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Prova FCC - 2019 - AFAP - Analista de Fomento - Crédito


ID
2906065
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             [Vocação de professor]


      Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino. “A quem os deuses odeiam, fazem-no pedagogo”, diz o antigo provérbio; assim, pois, dando minhas aulas há tantos anos, talvez esteja expiando algum crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior. Apesar disso, não tenho maiores queixas de um ofício que, mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados.

      Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia de tesouros! Mas, como não sou ficcionista, utilizo-me desse cabedal apenas para observação e reflexão; às vezes o aproveito nalgum monólogo inócuo, como este.

(Adaptado de: RÓNAI, Paulo. Como aprendi o Português e outras aventuras. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014, p. 109)

Na condição de professor por vocação e destino, o autor se vê como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO = Letra B

     

     

    (A) um velho pedagogo odiado pelos deuses, que está se redimindo dos defeitos que demonstrou na condução de sua carreira profissional.

    1º ERRO: o autor não se vê como velho, pois possui “a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados”.

    2º ERRO: A remissão não é decorrente dos defeitos que demonstrou na condução de sua carreira profissional. Mas sim de “algum crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior”.

     

    (B) alguém que está envelhecendo na benfazeja companhia de jovens cujo universo, além de tudo, poderia propiciar-lhe farta matéria para a arte da ficção.

    CERTO. “mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados”.

    “Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia de tesouros!”

     

    (C) um escritor a quem o destino brindou com o talento da boa pedagogia, fazendo justiça a quem os deuses prezam pelo exercício dessa qualidade.

    ERRADO. Os deuses NÃO prezam pelo exercício da pedagogia. Pelo contrário: “A quem os deuses odeiam, fazem-no pedagogo”, diz o antigo provérbio;  

     

     

     

    (D) um profissional dividido, uma vez que a pedagogia e a arte literária constituem um campo de disputas inconciliáveis entre ficção e ensino.

    ERRADO. Pelo contrário. Ele consegue conciliar as duas atividades: “O Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino”.

     

    (E) alguém a quem foi reservado tanto o privilégio da criação literária como o gosto pela avaliação crítica dos resultados dessa criação.

    ERRADO. A criação literária não é vista como um privilégio, mas como algo secundário. Ademais, não se expressa no texto esse “gosto” pela avaliação crítica dos resultados dessa criação.

  • Letra B

    Benfazeja é o feminino de benfazejo. O mesmo que: caridosa, benévola, benigna, caritativa, generosa.

    Benfazeja - Dicio, Dicionário Online de Português

  • Ler o enunciado e as questões antes do texto faz toda a diferença. Técnica que aprendi ainda criança, com meus professores de 1º grau. 

  • A certei por eliminação, mas a Letra B foi a alternativa mais realista dentro do contexto do texto !!!

  • Correção ao vivo profª Adriana Figueiredo https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • A resposta pode ser encontrada no final do primeiro parágrafo e início do segundo.

    GABA "b"

  • A) um velho pedagogo odiado pelos deuses, que está se redimindo dos defeitos que demonstrou na condução de sua carreira profissional.

    ERRADO. O AUTOR MENCIONA QUE TALVEZ ESTEJA PAGANDO POR OUTRAS VIDAS

    B) alguém que está envelhecendo na benfazeja companhia de jovens cujo universo, além de tudo, poderia propiciar-lhe farta matéria para a arte da ficção.

    CORRETA. O AUTOR DIZ QUE SE SENTE BEM ENVELHECENDO NA COMPANHIA DE JOVENS, POIS, DESSA MANEIRA, DÁ A IMPRESSÃO DE ENVELHECER MAIS DEVAGAR, OU SEJA, ELE ENVELHECE (REALIDADE), MAS TEM A IMPRESSÃO DE SER MENOS RAPIDAMENTE.

    ALÉM DISSO, O AUTOR MENCIONA QUE, FOSSE FICCIONISTA, TERIA FARTO MATERIAL EM RAZÃO DA CONVIVÊNCIA COM JOVENS.

    C) um escritor a quem o destino brindou com o talento da boa pedagogia, fazendo justiça a quem os deuses prezam pelo exercício dessa qualidade.

    ERRADO, NÃO FAZ JUSTIÇA, POIS OS DEUSES, SEGUNDO O AUTOR, DERAM UM FARDO A ELE.

    D) um profissional dividido, uma vez que a pedagogia e a arte literária constituem um campo de disputas inconciliáveis entre ficção e ensino.

    ERRADO. NÃO SÃO INCONCILIÁVEIS.

    E) alguém a quem foi reservado tanto o privilégio da criação literária como o gosto pela avaliação crítica dos resultados dessa criação.

    ERRADO, ELE SOMENTE UTILIZA A PROFISSÃO DE PROFESSOR NA LITERATURA PARA REFLEXÕES E, ÀS VEZES, ALGUM MONÓLOGO INÓCUO. PORTANTO, NÃO HÁ AVALIAÇÃO CRÍTICA. ESSE NÃO É O ESCOPO DO AUTOR.

  • Questão desse nível,requer muito esforço temporal pelo aluno para resondê-la.


ID
2906068
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             [Vocação de professor]


      Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino. “A quem os deuses odeiam, fazem-no pedagogo”, diz o antigo provérbio; assim, pois, dando minhas aulas há tantos anos, talvez esteja expiando algum crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior. Apesar disso, não tenho maiores queixas de um ofício que, mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados.

      Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia de tesouros! Mas, como não sou ficcionista, utilizo-me desse cabedal apenas para observação e reflexão; às vezes o aproveito nalgum monólogo inócuo, como este.

(Adaptado de: RÓNAI, Paulo. Como aprendi o Português e outras aventuras. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014, p. 109)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • "LANÇAR MÃO"

    • Servir-se ou valer-se de algo ou alguém, utilizar algo ou alguém para fins próprios.

    • Exemplo: "Lançou mão do prestígio que tinha com o diretor para defender suas ideias."

  • Não foi fácil, mas foi bonito o acerto

  • Correção ao vivo profª Adriana Figueiredo https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • GABARITO: E

  • ahahaha. Quem leu lanço mão como deixar de lado, dá uma curtida.

  • Não confundir "lançar mão" com ''abrir mão".

  • A) fazem-no pedagogo (1° parágrafo) = incentivam-no a ser um educador.

    ERRADO. Fazer = forjar, formar

    B) expiando algum crime que ignoro (1° parágrafo) = focalizando algum deslize insuspeito.

    ERRADO. Expiando = "pagando", se redimindo.

    C) cometido porventura (1° parágrafo) = desempenhado afortunadamente.

    ERRADO. Porventura = eventualidade, hipoteticamente

    D) fornecer material copioso (2° parágrafo) = implementar objetiva medida.

    ERRADO. Copioso = em abundância, numeroso, longo.

    E) utilizo-me desse cabedal (2° parágrafo) = lanço mão dessa riqueza.

    CERTO. Cabedal = posses, patrimônio, dinheiro, bens, riqueza.

    .

    * Lembrando que o significado das palavras é contextual e, portanto, os sinônimos apresentados servem apenas para esse sentido específico da questão.

  • Lançar mão:

    1. Servir-se de; servir-se; auferir proveito; utilizando; ser útil; com vantagem; partido de; tornar útil; tirar proveito. Servir-se ou valer-se de algo ou alguém, utilizar algo ou alguém para fins próprios.

    2. Abrir mão de algo.

  • Espiar com "s" signfica ver ou observar secretamente. Por exemplo:

    Ricardo estava espiando o que seus irmãos faziam na sala.

    Expiar com "x" significa sofrer, padecer, pagar por erros cometidos anteriormente. Por exemplo:

    Devemos expiá-lo para que não cometa mais as injustiças que cometeu conosco.

  • Cabedal = posses materiais ou recursos financeiros; bens, riquezas.

    Lançar mão = utilizar-se de algo

    Abrir mão = dispensar algo ou alguma coisa

  • passível total de recurso.

  • 10ª vez que erro essa questão...

    Expiar = pagar por algum erro

    Insuspeito= imparcial, confiável

    Porventura = por acaso

    Afortunadamente = felizmente

    Copioso = abundante, farto

    Cabedal = patrimônio, riqueza

    Lançar mão = usar

  • É PACABÁ DE LASCAR! CABEDAL NUNCA OUVI NEM FALAR....

  • Cabedal ? Nunca nem vi rs...


ID
2906071
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             [Vocação de professor]


      Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino. “A quem os deuses odeiam, fazem-no pedagogo”, diz o antigo provérbio; assim, pois, dando minhas aulas há tantos anos, talvez esteja expiando algum crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior. Apesar disso, não tenho maiores queixas de um ofício que, mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados.

      Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia de tesouros! Mas, como não sou ficcionista, utilizo-me desse cabedal apenas para observação e reflexão; às vezes o aproveito nalgum monólogo inócuo, como este.

(Adaptado de: RÓNAI, Paulo. Como aprendi o Português e outras aventuras. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014, p. 109)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Essa me pegou só porque no texto e na resposta A, as profissões estão em posições invertidas !!!

  • A) CORRETA.

    B) ERRADA.1) O verbo ter deveria estar sem o circunflexo, já que concorda com o sujeito simples profissão => A profissão tem vantagens. 2) Deveria ter sido utilizado o "por que", que sempre pode acompanhar as palavras "razão" ou "motivo" e possui valor de "pelo (a) qual, por qual". O "por quê" está sempre situado antes de uma pausa na fala ou escrita. FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-39572054

    C) ERRADA. "Haveria" aqui não possui o valor de "existir" e, portanto, deveria estar no plural para concordar com o sujeito "tentações".

    D) ERRADA. "Venha" deveria estar no plural para concordar com o sujeito "observações".

    E) ERRADA. A conjunção adversativa contudo está deslocada. Portanto, deveria estar entre vírgulas.

    Galera, foram os erros que identifiquei. Se eu tiver me equivocado, por favor me avisem.

    [Frase bonita e motivacional de concurseiro nesse espaço]

  • a) Correto;

    b) Incorreto. Correções: "tem", "por que" e "falta";

    c) Incorreto. Correções: "tão somente" e "haveriam";

    d) Incorreto. Correção: "venham";

    e) Incorreto. Correção: "contudo" deveria está virgulado.

    Letra A

  • Gabarito letra a).

     

    REESCREVENDO AS ALTERNATIVAS DE MODO CORRETO E TAMBÉM EM ORDEM DIRETA:

     

     

    a) Gabarito.

     

    * Cabe destacar que o "lhe" utilizado nesta alternativa ocorre pelo fato de o verbo "decorrer" exigir a preposição "a" (decorre a alguém) e estar retomando a expressão "o autor do texto". Portanto, em vez de se escrever "decorrem a ele" ou "decorrem ao autor", utiliza-se a expressão "lhe decorrem" para se evitar repetições e ter uma escrita mais adequada à norma culta.

     

    ** DICA: RESOLVER A Q840506.

     

     

    b) A profissão de escritor como de pedagogo tanto tem vantagens, razão por que sente-se o escritor como uma criatura a quem não falta o dote dos privilégios.

     

    * O verbo "ter" deve ser escrito sem acento circunflêxo, já que possui um sujeito no singular ("a profissão").

     

    ** Deve ser utilizado "por que" separado e sem acento circunflexo, já que pode ser substituído por "por qual" e não está encerrando uma frase.

     

    *** O sujeito do verbo "faltar" é "o dote dos privilégios". Logo, por possuir um sujeito no singular, o verbo também fica no singular.

     

     

    c) Fosse o autor do texto tão-somente um professor, as tentações de promover suas experiências pedagógicas as de um criador de literatura não haveriam de passar por sua cabeça .

     

    * O verbo "haver", neste caso, não possui sentido de "existir", sendo que está exercendo a função de verbo auxiliar de uma locução verbal ("haver de passar"). Quando isso ocorre, o verbo "haver", dependendo do verbo principal, terá um sujeito e deverá concordar com este. Na alternativa "c", por o sujeito estar no plural ("as tentações"), o verbo "haver" também deve ser deslocado para o plural.

     

     

    d) Não deixa de ser irônico, no primeiro parágrafo, que as observações feitas sobre o desprezo dos deuses venham a atingir uma classe nobre como a dos pedagogos.

     

    * O verbo "deixar" e o predicativo do sujeito "irônico" devem ser deslocados para o singular e para a forma masculina para concordar com o seu sujeito oracional ("que as observações..."). Basta ler da seguinte forma: "Isso não deixa de ser irônico".

     

    ** O verbo "vir" deve ser deslocado para o plural para concordar com o seu sujeito plural ("as observações").

     

     

    e) O autor admite ser possível que, por eventuais pecados seus, possa ser expiado por conta deles, exercendo, contudo, um magistério que não conta com o respeito dos deuses. 

     

    * Devem ser utilizadas vírgulas para isolar a expressão "contudo", por se tratar de uma oração coordenada adversativa deslocada.

     

     

    Fontes:

     

    https://www.bbc.com/portuguese/brasil-39572054

     

    http://escreverbem.com.br/como-flexionar-o-verbo-haver-2/

     

    http://redeglobo.globo.com/sp/tvtribuna/camera-educacao/platb/2013/09/11/dificuldade-com-virgula-uma-virgula/

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Alternativa A: O texto deixa claro, antes de analisar os erros das demais: "Outra vantagem da minha profissão principal (primeira) é fornecer material copioso para a profissão acessória (segunda)"

  • Discordo!!! Techo do texto: "Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória"

    Na LETRA A. , GABARITO, diz : 

     a) No exercício da dupla função de professor e escritor, o autor do texto avalia que as vantagens que lhe decorrem da primeira PODERIAM ser úteis para a segunda. 

     

    Se eu disser: Eu sou alguém...... é muito diferente de dizer : Eu poderia ser alguém. O autor não usa de dúvida. ele afirma. 

  • Oi Alisson batista ferreira, cuidado com esse tipo de questão da FCC. O enunciado diz:

    Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

    Ou seja, esquece do texto e procura os erros das alternativas. O comentário livre não requer relação com os sentidos do texto.

    A FCC sempre coloca questões desse tipo.

  • Interpretação de texto galera. Nem precisa procurar erros, isso só faz perder tempo de prova. Vai direito na questão certa.

  • Wesley, a questão não pede interpretação de texto, e sim o julgamento da redação do item. Está até em negrito o enunciado.

  • Correção ao vivo profª Adriana Figueiredo https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • Olá, muito bom o comentário do André, porém, creio que faltou acrescentar que a alternativa C requer crase no trecho em destaque, cuja frase reescrita, de forma correta, seria a seguinte:

     

    C) Fosse o autor do texto tão-somente um professor, não haveriam de passar por sua cabeça as tentações de promover suas experiências pedagógicas às de um criador de literatura.

     

    Abs e fuuuuui.

  • GABARITO: A

  • Complementando..

    Letra C:

    (...)

    7) Como o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa é a palavra oficial sobre a matéria, conclui-se que, após o Acordo Ortográfico, a grafia correta da expressão só pode ser tão somente.

    Fonte: https://www.migalhas.com.br/Gramatigalhas/10,MI128828,101048-Tao+somente+Taosomente+ou+Taossomente

  • na alternativa A, não deveria ser "dupla função de escritor e DE professor" ?

  • Esse '' expiar'' conhecia não kkkkkkkk

    Espiar com "s" signfica ver ou observar secretamente.

    Por exemplo:

    Ricardo estava espiando o que seus irmãos faziam na sala.

    Expiar com "x" significa sofrer, padecer, pagar por erros cometidos anteriormente.

    Por exemplo:

    Devemos expiá-lo para que não cometa mais as injustiças que cometeu conosco.


ID
2906074
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             [Vocação de professor]


      Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino. “A quem os deuses odeiam, fazem-no pedagogo”, diz o antigo provérbio; assim, pois, dando minhas aulas há tantos anos, talvez esteja expiando algum crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior. Apesar disso, não tenho maiores queixas de um ofício que, mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados.

      Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia de tesouros! Mas, como não sou ficcionista, utilizo-me desse cabedal apenas para observação e reflexão; às vezes o aproveito nalgum monólogo inócuo, como este.

(Adaptado de: RÓNAI, Paulo. Como aprendi o Português e outras aventuras. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014, p. 109)

Há emprego de voz passiva e adequada articulação entre tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    l CORRELAÇÃO DE MODO E TEMPO VERBAIS

    Ø Se eu pudeSSE, eu faRIA;

    Ø Se eu pudeR, eu faREI;

    Ø Caso eu POSSA, eu faREI.

    l VOZ PASSIVA:

    Ø Voz Passiva Analítica => Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Ex: A casa foi construída por mim;

    Voz Passiva Sintética => A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE. Ex: Construiu-se a casa.

    Portanto:

    Caso foSSE dada ao professor a oportunidade da criação literária, proveitoso material é que não lhe faltaRIA.

    Fosse dada = Verbo ser + particípio

  • fosse 

    faltaria

     

    pretérito imperfeito do subjuntivo e futuro do pretérito do indicativo é igual a geografia e história: andam de mãos dadas.

  • MACETE

    Se pudeSSE, eu faRIA

    Esse macete salva galeraaaaa

    Concurso passa quem acerta mais, e lá vamos nós

  • caso desse ao professor a oportunidade → caso fosse dado ao professor a oportunidade

     

    VPA = SER + PARTICÍPIO (COM VERBO VTD OU VTDI)

     

    verbo ser = flexionado no mesmo tempo/modo do verbo principal da voz ativa

     

    verbo no particípio = flexiona em gênero e número para concordar com o sujeito passivo

  • Caso fosse dada ao professor a oportunidade da criação literária, proveitoso material é que não lhe faltaria.

    (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo)                                 (Futuro do Pretérito do Indicativo)

    - Circunstância de condição 

  • Não havendo estendido aos deuses outra pena, o autor teria de amargar a condição de pedagogo. E (não cabe o uso do lhe)

    Se quisesse ... o escritor poderia ... E

    Caso fosse... não lhe faltaria (como explicado pelos colegas, o macete é lembrar "se eu pudesse, eu faria) C

    Uma vez que lhe coubesse ... o autor teria sabido .... E

    Havendo desprezado (= caso houvesse desprezado)... ao professor caberia ... E

  • A FCC AMA a correlação verbal entre o futuro do pretérito (faltaria) e pretérito imperfeito do subjuntivo (fosse). Em toda prova produzida por ela cai uma questão exigindo específicamente essa correlação verbal. 

  • Não sei como, mas acertei

  • Só não entendi direito pq a D ta errada...alguém poderia me explicar?

  • A D esta com tempos verbais diferentes.

  • Galera, não esqueçamos de tirar a partícula expressiva da frase (é que) para compreendê-la melhor.

  • SS + RIA: "fosse" ... "faltaria"

  • Eliza o erro da letra D:

    Uma vez que lhe coubesse (pretérito imperfeito do modo subjuntivo) aproveitar melhor a companhia dos jovens, o autor terá (modo indicativo - futuro do presente) sabido convertê-la em ficção. Deveria ser usado o futuro do pretérito do modo indicativo: teria.

  • Mas alguém entrou aqui pra ver a transposição dessa frase para a voz ativa? achei tão confusa...

  • Eliza - letra D:

    Errado: Uma vez que lhe coubesse aproveitar melhor a companhia dos jovens, o autor terá sabido convertê-la em ficção.

    Certo: Uma vez que lhe coubeSSE aproveitar melhor a companhia dos jovens, o autor terIA sabido convertê-la em ficção.

  • A questão não pede somente a voz passiva, ela também quer a adequação com os tempos e modos verbais.

    Letra C

  • Gabarito: Letra C

    Voz passiva analítica (a ação verbal pela perspectiva de quem sobre a ação).

    Caso fosse dada ao professor a oportunidade...

    Verbo ser (fosse) + participo (dada).

    Pelo contexto, dá para perceber que a oportunidade é dada ao professor. Não é o professor quem dá a oportunidade. Então, o professor é o paciente da ação verbal.

    O a gente da ação (aquele quem dá a oportunidade) não está expresso, isso dificulta visualizar a voz passiva.

    Outro detalhe que não é comum nos materiais sobre voz passiva é o fato de o verbo ser (fosse) estar no subjuntivo. Normalmente, nos exemplos de voz passiva, o verbo ser está no indicativo.

  • GABARITO: C

  • Duplinha que dá certo : SSE e RIA

  • A quem se interessar... correção da Professora Adriana Figueiredo:

     

    https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • A) Não lhe havendo estendido os deuses outra pena, o autor teria de amargar a condição de pedagogo.

    Não tem voz passiva

    Correlação verbal adequada, visto que o verbo havendo, por estar na forma nominal, é coringa semântico.

    B) Se quisesse se valer de sua condição de professor, o escritor poderá ter aproveitado seu convívio com os jovens.

    Não tem voz passiva - o "se" tem mera função prenominal, e o "ter aproveitado" configura voz ativa (passiva= ser + particípio)

    Não tem correlação verbal - o correto seria o verbo "poderia"

    C) Caso fosse dada ao professor a oportunidade da criação literária, proveitoso material é que não lhe faltaria.

    Correta, como já exposto pelos colegas - tem voz passiva e adequada correlação verbal.

    D) Uma vez que lhe coubesse aproveitar melhor a companhia dos jovens, o autor terá sabido convertê-la em ficção.

    Não tem voz passiva - "terá sabido" = voz ativa (voz passiva = ser + particípio)

    Não tem correlação verbal - o correto seria o verbo "teria"

    E) Havendo desprezado o ódio dos deuses, ao professor coubera redimir-se de algum modo no exercício desse ofício.

    Não tem voz passiva

    Tem correlação verbal adequada, visto o coringa semântico utilizado no início da frase.

    Informações extraídas da aula mencionada pela colega Tati Braga (https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc) - a partir do min. 60:00 (1h)

  • estou percebendo q a FCC esta cobrando 2 ou mais assuntos em uma mesma questao. senhorrrrrr

  • OI: ao professor

    OD: a oportunidade

    Sujeito: proveitoso material

    Fosse dada -> passado

    Faltaria -> passado

  • Como ficaria na voz ativa? Caso foSSE dada ao professor a oportunidade da criação literária, proveitoso material é que não lhe faltaRIA.

  • A) Não lhe havendo estendido os deuses outra pena, o autor teria de amargar a condição de pedagogo.

    Haver não é auxiliar de voz passiva.

    B) Se quisesse se valer de sua condição de professor, o escritor poderá ter aproveitado seu convívio com os jovens.

    O correto seria "poderia".

    C) Caso fosse dada ao professor a oportunidade da criação literária, proveitoso material é que não lhe faltaria.

    D) Uma vez que lhe coubesse aproveitar melhor a companhia dos jovens, o autor terá sabido convertê-la em ficção.

    E) Havendo desprezado o ódio dos deuses, ao professor coubera redimir-se, de algum modo, no exercício desse ofício.

  • Neste caso o verbo é transitivo direto e indireto, cabendo voz passiva.
  • letra e) ao professor caberia..

  • letra e) ao professor caberia..

  • A) A questão pede voz passiva + adequação. Letra A não presenta voz passiva, embora esteja adequada.

    LETRA E tb não tem voz passiva, por isso tb não pode ser o gabarito.

    "Ao professor" é sujeito preposicionado?

  • Verbo Auxiliar Ter (indicando Posse) + Participio

    Verbo Auxiliar Haver (Sentido Existir) + Participio

    Caracteriza Voz ATIVA

  • Caso fosse ( pretérito imperfeito do subjuntivo) dada ao professor a oportunidade da criação literária, proveitoso material é que não lhe faltaria. ( futuro do pretérito do indicativo).

    Futuro do pretérito do indicativo sempre faz correlação verbal com pretérito imperfeito do subjuntivo.

    E pretérito imperfeito do subjuntivo faz correlação com futuro do pretérito do indicativo ou pretérito imperfeito do indicativo.

  • ´Pra quem falou da letra E. Tem voz reflexiva. "Ao professor coubera redimir-se"

  • GABARITO C

    Estamos, no caso, procurando VOZ PASSIVA ANALÍTICA.

    Procure a oração que contenha: Locução Verbal (ser/estar + particípio(ADO,EDO,IDO))

    A Não lhe havendo estendido os deuses outra pena, o autor teria de amargar a condição de pedagogo

    A frase não contém Voz Passiva.

    B Se quisesse se valer de sua condição de professor, o escritor poderá ter aproveitado seu convívio com os jovens.

    Se quisesse se valer de sua condição, o escritor PODERIA*

    C Caso fosse dada ao professor a oportunidade da criação literária, proveitoso material é que não lhe faltaria.

    CORRETA

    Voz PASSIVA ANALÍTICA.

    Fosse dada = Locução Verbal (Verbo ''ser'' = Fosse + Particípio ''verbos terminados em ''ado/edo/ido'' = Dada)

    Transpondo a frase: Caso se desse a oportunidade de criação literária ao professor

    D Uma vez que lhe coubesse aproveitar melhor a companhia dos jovens, o autor terá sabido convertê-la em ficção.

    Teria sabido*

    E Havendo desprezado o ódio dos deuses, ao professor coubera redimir-se de algum modo no exercício desse ofício.

    A frase não contém Voz Passiva.

  • A escrita ficaria melhor se em vez de caso se utilizasse se.


ID
2906077
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             [Vocação de professor]


      Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino. “A quem os deuses odeiam, fazem-no pedagogo”, diz o antigo provérbio; assim, pois, dando minhas aulas há tantos anos, talvez esteja expiando algum crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior. Apesar disso, não tenho maiores queixas de um ofício que, mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados.

      Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia de tesouros! Mas, como não sou ficcionista, utilizo-me desse cabedal apenas para observação e reflexão; às vezes o aproveito nalgum monólogo inócuo, como este.

(Adaptado de: RÓNAI, Paulo. Como aprendi o Português e outras aventuras. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014, p. 109)

Para integrar adequadamente a frase dada, o verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma

Alternativas
Comentários
  • a) Singular. "Bem pode caber [...] o exercício";

    b) Singular. "Não chega aos ouvidos [...] qualquer reclamação";

    c) Plural. "Castigos que lhe ocorrem";

    d) Correto;

    e) Singular. "O fato de haver".

    Letra D

  • questão mais do mau formulada

  • Não entendi, qual o sujeito da letra D pra ficar no singular? Achei que concordava com "talentos" (Depois percebi que talentos está preposicionado, mas não saquei ainda).

  • Na letra D, é sujeito oracional.

    Desenvolver cabe a ele..

    No caso de sujeito oracional, o verbo da oração principal ficará sempre na terceira pessoa do singular.

  • Questão super mal elaborada! Aff!

  • Gabarito: D

    A) do plural em Bem (poder) caber ao professor o exercício dos dotes de um talentoso escritor.

    Bem pode caber ao professor o exercício dos dotes de um talentoso escritor.

    > O verbo concorda com o sujeito.

    > Para achar o sujeito, faça a pergunta ao verbo/locução verbal.

    > O que pode caber ao professor? O exercício dos dotes de um talentoso escritor (sujeito).

    > Núcleo do sujeito: exercício (singular).

    > Portanto, o verbo deve ficar no singular.

    B) do plural em Não (chegar) aos seus ouvidos de professor qualquer recriminação por parte dos jovens alunos

    Não chega aos seus ouvidos de professor qualquer recriminação por parte dos jovens alunos.

    > Mesma regra. O que não chega aos seus ouvidos de professor? Qualquer recriminação por parte dos jovens alunos (sujeito).

    > Núcleo do sujeito: recriminação (singular)

    > Portanto, o verbo deve ficar no singular.

    C) do singular em De todos os castigos que lhe (ocorrer) nenhum poderia ser o da carreira de pedagogo.

    De todos os castigos que lhe ocorreram nenhum poderia ser o da carreira de pedagogo.

    > Sujeito: "De todos os castigos"

    > Núcleo do sujeito: castigos (não está acompanhado de preposição)

    > Portanto, o verbo ocorrer deve ficar no plural

    D) CORRETO. Do singular em Dos talentos que lhe (caber) desenvolver, o de professor foi o mais bem-sucedido.

    Dos talentos que lhe cabe desenvolver, o de professor foi o mais bem-sucedido.

    > Ordem direta: O (talento) de professor foi o mais bem-sucedido dos talentos que lhe cabe desenvolver.

    > Sujeito: o talento de professor

    > Verbo de ligação: foi

    > Predicativo do sujeito: o mais bem-sucedido dos talentos

    > Oração subordinada adjetiva: que lhe cabe desenvolver.

    > Neste caso, a questão pede a concordância dentro da oração subordinada adjetiva, portanto, o sujeito será o "que" e consequentemente o verbo "caber" permanecerá no singular.

    E) do singular ou do plural, indiferentemente, em O fato de (haver) tantas profissões permite boas escolhas.

    O fato de haver tantas profissões permite boas escolhas.

    > O verbo haver no sentido de existir é impessoal e, portanto, sempre deve ficar no singular.

    Qualquer erro, me informe.

  • Fernanda mto obrigado pela sua dedicação.

    Eu praticamente acertei por exclusão, pq as outras fora de cogitação.

    Mas como eu faria a pergunta ao verbo na letra D?

    O que lhe cabe? Sujeito - Desenvolver?

    ou não que estranho.....

  • A- PODE (singular)
    B- CHEGA (singular)
    C- OCORREM (plural)
    D- CABE (singular) GABARITO
    E- HAVER (só singular e não cabe plural aqui)

  • Vamos indicar ao comentário do professor !!

  • Nao entendi nem o comando da questão

  • Quando o núcleo do sujeito for uma forma verbal de infinitivo, o verbo obrigatoriamente deve estar no singular.

  • Azul = Sujeito

    .

    A) do plural (singular) em Bem (poder) caber ao professor o exercício dos dotes de um talentoso escritor.

    -O que pode caber ao professor? -> exercício

    -Bem pode caber ao professor o exercício...

    .

    B) do plural (singular) em Não (chegar) aos seus ouvidos de professor qualquer recriminação por parte dos jovens alunos.

    -O que não chega aos seus ouvidos? -> qualquer recriminação.

    -Não chega aos seus ouvidos de professor qualquer recriminação...

    .

    C) do singular (plural) em De todos os castigos que lhe (ocorrer) nenhum poderia ser o da carreira de pedagogo.

    -O que lhe ocorre? -> todos os castigos

    -De todos os castigos que lhe ocorrem ...

    .

    D) do singular em Dos talentos que lhe (caber) desenvolver, o de professor foi o mais bem-sucedido. (Gabarito)

    .

    E) do singular ou do plural, indiferentemente, em O fato de (haver) tantas profissões permite boas escolhas.

    -Haver no sentido de existir = Impessoal, deve ficar no singular.

    .

    Qualquer erro me avisem, por favor

  • Na D não é sujeito oracional, pois o sujeito é QUE.

    Sempre que houver um substantivo seguido por um pronome relativo QUE, o sujeito será QUE, pois estará retomando o substantivo. E o verbo sempre concorda com o sujeito.

    ''Dos talentos, '' que '' . O que, retoma dos talentos, e o caber concorda com QUE. '''lhe cabe''.

    Quanto ao comando da questão, que a FCC adora.

    ''Para integrar adequadamente a frase dada, o verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma'''.

    Sem maiores dificuldades, pede pra adequar o verbo na frase, ou seja, com o sujeito. E a frente da frase tem o modo que ficará, singular ou plural.

  • A primeira coisa a ser feita é encontrar o sujeito das respectivas orações, pois o verbo, via de regra (com raras exceções) concorda com ele. Outra dica importante é colocar as orações na ordem direta, pois isso facilita a análise sintática. Vejamos:

     

    a) "O exercício pode caber ao professor ... " (o verbo deve ficar no singular, pois o núcleo do sujeito "exercício" está no singular);

    b) "Qualquer recriminação não chega ... " (o verbo deve ficar no singular, pois o núcleo do sujeito "recriminação" está no singular);

    c) "De todos os cartigos que lhe ocorreram ... " (o verbo deve ficar no plural, pois o núcleo do sujeito "castigos" está no plural); 

    d) "Dos talentos que lhe cabe desenvolver ... " (o verbo deve ficar sempre na 3ª pessoa do singular nos casos de sujeito oracional);

    e) "O fato de haver tantas profissões ... " (o verbo deve ficar no singular, pois, nesse caso, é impessoal e, portanto, invariável);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Letra D.

    Sujeito oracional.

  • Aos 1560 colegas que erraram: Vão à explicação da colega Fernanda Evangelista.

  • erros todas assim

  • D - Sujeito oracional, verbo no singular.

  •  a) E. O que cabe ao professor? O exercício dos dotes de um talentoso escritor [sujeito]. Note que o sujeito está no singular, logo o verbo deve estar também. Correto, na ordem direta da oração: O exercício ... bem cabe ao professor.

    b) E. O que não chegou ao seus ouvidos de professor? Qualquer recriminação por parte dos jovens adultos [sujeito]. Sujeito no singular implica verbo no singular. Correto: Qualquer recriminação .. não chega aos seus ...

    c) E. O que não poderia ser o da carreira de pedagogo? Os castigos (núcleo do sujeito). O verbo deve estar no plural, porque o núcleo do sujeito está no plural. 

    d) C. Sujeito oracional [pode substituir todo ele por 'isso']. Todas as vezes que temos sujeito oracional, o verbo fica na 3ª pessoa do singular. 

    e) E. O verbo 'haver' está no sentido de 'existir' e todas as vezes que isso ocorre temos um caso de oração sem sujeito, devendo o verbo ser flexionado no singular. Portanto o erro da assertiva é afirmar que é indiferente, sendo o correto apenas o singular. 

  • Que doidera, não entendi nadaaa!

  • Correção ao vivo profª Adriana Figueiredo https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • "d) C. Sujeito oracional [pode substituir todo ele por 'isso']. Todas as vezes que temos sujeito oracional, o verbo fica na 3ª pessoa do singular. "

    Como assim posso trocar por "isso"? Alguém pode reescrever a frase por favor, eu nao entendi

  • GABARITO: D

  • ESSE BRUNO AGUIAR SE ACHO ESPERTO....POBRE TOLO...

  • Se colocarem cada alternativa como continuação do comando da questão, entenderão o que está sendo pedido. Aff  =/

  • Bruno Aguiar mais humildade, conheci muito cara igual vc que a vida da um jeito de derrubar, então baixa a bola!

  • Escreve errado e diz que vai ser aprovado.

  • Eu não consigo entender a diferença entre a letra C e a D

  • https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc em +- 1:10;

    "Dos talentos que lhe cabe desenvolver..."

    que = talentos; lhe= a ele;

    Logo: Talentos a ele cabe desenvolver; ou seja, Desenvolver talentos cabe a ele.

    Cabe o que? DESENVOLVER, sujeito oracional;

    Cabe a quem? a ele (lhe), objeto indireto;

    Sujeito oracional, verbo sempre no singular!

  • A) do plural em Bem (poder) caber ao professor o exercício dos dotes de um talentoso escritor.

    O exercício dos dotes de um talentoso escritor bem pode caber ao professor.

    B) do plural em Não (chegar) aos seus ouvidos de professor qualquer recriminação por parte dos jovens alunos.

    Qualquer recriminação por parte dos jovens alunos não chega aos seus ouvidos de professor.

    C) do singular em De todos os castigos que lhe (ocorrer) nenhum poderia ser o da carreira de pedagogo.

    De todos os castigos que lhe ocorrerem nenhum poderia ser o da carreira de pedagogo.

    QUE = pronome relativo que pode ser substituído por 'os quais'

    D) do singular em Dos talentos que lhe (caber) desenvolver, o de professor foi o mais bem-sucedido.

    O talento de professor foi o mais bem-sucedido dos talentos que lhe cabe desenvolver.

    E) do singular ou do plural, indiferentemente, em O fato de (haver) tantas profissões permite boas escolhas.

    Haver = existir (impessoal)

  • Dos talentos que lhe (caber) desenvolver.

    Dos talentos os quais cabe a ele desenvolver.

    ISSO cabe a ele desenvolver.

  • A FCC sempre inverte a ordem da frase para dificultar a identificação do sujeito da frase. A dica é sempre colocar a frase na ordem direta.

    Desenvolver talentos cabe a ele. (Sujeito oracional o verbo permanece no singular.)

  • Até que enfim eu vi uma da FCC explicitada sem estar confusa.

  • Deu no no cérebro , mas acertamos
  • Tô pegando o jeito dessas questões, no começo errava a grande maioria. Ainda erro, mas a evolução tá vindo kkkkkk


ID
2906080
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Beleza e propaganda]


      A crescente padronização do ideal de beleza feminina foi um dos efeitos imprevistos da popularização da fotografia, das revistas de grande circulação e do cinema a partir do início do século XX. Não é à toa que esse movimento coincide com a decolagem e vertiginosa ascensão da indústria da beleza (hoje um mercado com receita global acima de 200 bilhões de dólares). Como vender “a esperança dentro de um pote?"

      As estratégias variam ao infinito, porém a mais diabólica e (possivelmente) eficaz dentre todas - verdadeira premissa oculta do marketing da beleza - foi explicitada com brutal franqueza, em 1953, pelo então presidente da megavarejista de cosméticos americana Allied Stores: “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm".

      O atiçar cirúrgico da insegurança estética e a exploração metódica das hesitações femininas no universo da beleza abrem as portas ao infinito. Os números e lucros do setor reluzem, mas quem estimará a soma de todo o mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 104-105)

O autor do texto se posiciona claramente contra

Alternativas
Comentários
  • Sem comentários...

  • (D)

    a disseminação de padrões de beleza inatingíveis que atendem a um ávido interesse econômico e acarretam infelizes obsessões às mulheres.

    “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm".

    Os números e lucros do setor reluzem, mas quem estimará a soma de todo o mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?

    Bons estudos.

  • Por que esse sitezinho não paga professores para comentar as questões? Geral indo pro Tec Concursos.

  • Eu só não vou pro Tec pelo preço. Se eles tivessem uma assinatura anual, eu já tava lá

  • LETRA D

    O autor se posiciona contra:

    a) os efeitos nocivos da propaganda, quando se vale de recursos das artes tradicionais para vender produtos de grande significação social. (Entendi, aqui, que o autor era contra a propaganda nociva somente quando ela se utilizava de recursos das artes tradicionais.)

    b) as teses idealistas acerca do que seja o belo, que propagam modelos estéticos ligados a um passado clássico que hoje não guardam qualquer sentido. (O texto nada diz sobre modelos estéticos passados que não mais fazem sentido nos dias de hoje. Pelo contrário. É dito no texto que "A crescente padronização do ideal de beleza feminina foi um dos efeitos imprevistos... a partir do início do século XX", ou seja, começou-se há mais de um século e perdura até os dias de hoje.)

    c) a exploração comercial de produtos ligados à estética feminina, como os cosméticos, que ele julga perverter o padrão ideal de beleza. (Essa poderia causar certa dúvida. No entanto, lendo com atenção, observamos que o autor não é contra os cosméticos, mas sim contra a obsessão pelo ideal de beleza, que é incentivado pelas indústrias de beleza no geral. O trecho "O atiçar cirúrgico da insegurança estética" também pode indicar cirurgias plásticas como forma de alcançar o inalcançável: a beleza ideal.)

    d) GABARITO (Como vender “a esperança dentro de um pote?" Não há como vender esperança. Em outras palavras, o padrão de beleza ideal é inalcançável. "mas quem estimará a soma de todo o mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?" Interesse econômico que causa danos seríssimos às mulheres.)

    e) a reprodução de modelos de beleza que levam as mulheres a encontrar em si mesmas uma fonte de prazer sem qualquer relevância social. (Essa dispensa comentários. Mulheres encontrando fonte de prazer? Mesmo que não tenha relevância social, o que se fala é o oposto de fonte de prazer. A infelicidade das mulheres é que gera o lucro)

    Qualquer erro, por favor, me comuniquem via mensagem. Não costumo acompanhar comentários.

  • Só acertei pelo ávido! 

    ávido

    adjetivo. que deseja com ardor.

    falou isto e interesse econômico das empresas de beleza...

     

     

    aposto vc tá ávido ai por um a nomeação, ne filhão?!

     

     

  • Correção ao vivo profª Adriana Figueiredo https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • Gab D

    a FCC não vai vencer

  • A) os efeitos nocivos da propaganda, quando se vale de recursos das artes tradicionais para vender produtos de grande significação social.

    ERRADO. O autor se insurge contra a estratégia da indústria/marketing da beleza de "fazer as mulheres infelizes com o que têm".

    .

    B) as teses idealistas acerca do que seja o belo, que propagam modelos estéticos ligados a um passado clássico que hoje não guardam qualquer sentido.

    ERRADO. O autor apenas comenta que "a crescente padronização do ideal de beleza feminina foi um dos efeitos imprevistos da popularização da fotografia". Não menciona "passado clássico".

    .

    C) a exploração comercial de produtos ligados à estética feminina, como os cosméticos, que ele julga perverter o padrão ideal de beleza.

    ERRADO. O autor não fala, em nenhum momento, sobre perverter o padrão ideal de beleza.

    .

    D) a disseminação de padrões de beleza inatingíveis que atendem a um ávido interesse econômico e acarretam infelizes obsessões às mulheres.

    CERTO. "Os números e lucros do setor reluzem, mas quem estimará a soma de todo o mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?"

    .

    E) a reprodução de modelos de beleza que levam as mulheres a encontrar em si mesmas uma fonte de prazer sem qualquer relevância social.

    ERRADO. O objetivo da indústria/marketing da beleza é fazer "as mulheres infelizes com o que têm".

  • Tecconcurso é bom? Dizem que tem mais comentários.

  • Errado!Em momento algum fala no texto que será inatigiveil a questão da mulher atingir o padrao da beleza.Aletra C está muito mais correta.

  • Letra A – ERRADA – A redação do item é falha, pois afirma, genericamente, que o autor se opõe à forma com que são feitas as propagandas de produtos de grande significação social. O foco do autor, no entanto, é mais restrito: está limitado aos produtos de beleza femininos.

    Letra B – ERRADA – O autor se contrapõe não a padrões do passado, mas sim a padrões do presente, disseminados pela indústria da beleza.

    Letra C – ERRADA – O autor não afirma que o padrão de beleza está sendo pervertido pelos produtos cosméticos. Sua crítica está no fato de que os ideais de beleza propagados pela mídia são inatingíveis e geram malefícios para as mulheres.

    Letra D – CERTA – Exatamente! O autor critica o comportamento da indústria da beleza, responsável por criar padrões estéticos inatingíveis, que acabam abalando psicologicamente as mulheres.

    Letra E – ERRADA – A disseminação de padrões inatingíveis de beleza traz não prazer, mas sim sofrimento para as mulheres.

    Resposta: D

  • José Maria | Direção Concursos

    23/12/2019 às 14:48

    Letra A – ERRADA – A redação do item é falha, pois afirma, genericamente, que o autor se opõe à forma com que são feitas as propagandas de produtos de grande significação social. O foco do autor, no entanto, é mais restrito: está limitado aos produtos de beleza femininos.

    Letra B – ERRADA – O autor se contrapõe não a padrões do passado, mas sim a padrões do presente, disseminados pela indústria da beleza.

    Letra C – ERRADA – O autor não afirma que o padrão de beleza está sendo pervertido pelos produtos cosméticos. Sua crítica está no fato de que os ideais de beleza propagados pela mídia são inatingíveis e geram malefícios para as mulheres.

    Letra D – CERTA – Exatamente! O autor critica o comportamento da indústria da beleza, responsável por criar padrões estéticos inatingíveis, que acabam abalando psicologicamente as mulheres.

    Letra E – ERRADA – A disseminação de padrões inatingíveis de beleza traz não prazer, mas sim sofrimento para as mulheres.

    Resposta: D


ID
2906083
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Beleza e propaganda]


      A crescente padronização do ideal de beleza feminina foi um dos efeitos imprevistos da popularização da fotografia, das revistas de grande circulação e do cinema a partir do início do século XX. Não é à toa que esse movimento coincide com a decolagem e vertiginosa ascensão da indústria da beleza (hoje um mercado com receita global acima de 200 bilhões de dólares). Como vender “a esperança dentro de um pote?"

      As estratégias variam ao infinito, porém a mais diabólica e (possivelmente) eficaz dentre todas - verdadeira premissa oculta do marketing da beleza - foi explicitada com brutal franqueza, em 1953, pelo então presidente da megavarejista de cosméticos americana Allied Stores: “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm".

      O atiçar cirúrgico da insegurança estética e a exploração metódica das hesitações femininas no universo da beleza abrem as portas ao infinito. Os números e lucros do setor reluzem, mas quem estimará a soma de todo o mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 104-105)

A estratégia exposta com brutal franqueza pelo presidente da Allied Stores (2° parágrafo) consiste em admitir que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    Indução a um sentimento de insuficiência e de mal-estar nas mulheres é o método próprio da indústria da beleza.

    =

    “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm".

    Jesus: meu único Senhor e Salvador!

  • a indução a um sentimento de insuficiência e de mal-estar nas mulheres é o método próprio da indústria da beleza.

    Não se pode generalizar que este comportamento é de toda a indústria, pois o presidente da empresa não representa todo o segmento, mas apenas sua empresa.

  • Na verdade, a indústria da Beleza tem despertado este sentimento nas mulheres, uma busca incessante por se parecer com alguém que se faz perceber ser perfeita.

    Triste realidade, mas os homens não ficam de fora, estão confundindo o "cuidar de si" com o excesso de cuidado. :/

  • A - a indução a um sentimento de insuficiência e de mal-estar nas mulheres é o método próprio da indústria da beleza.

    Correto

    ..

    B - os insistentes gastos das mulheres com produtos de beleza dão origem aos altos investimentos desse setor industrial.

    Errado - Isso não foi mencionado no parágrafo em análise.

    ..

    C - um mau negócio seria provocar nas mulheres alguma obsessão por um ideal de beleza que não têm como atingir.

    Errado -Na verdade seria um bom negócio, pois as empresas de beleza venderiam mais e mais.

    ..

    D - um bom negócio implica sempre uma satisfação objetiva dos anseios dos clientes, despertados por um produto.

    Errado -Entendo que estaria para algo mais subjetivo, afinal cada mulher tem um padrão de beleza ou satisfação a ser atendida. Se fosse objetivo, ela estaria satisfeita mais rapidamente, e não constantemente buscando um padrão de beleza, as vezes, inatingível.

    ..

    E - a ansiedade feminina deve ser canalizada para os produtos que efetivamente possam satisfazer a mulher de imediato.

    Errado -O objetivo é deixa-las insatisfeitas com o que têm, assim, estarão constantemente em busca de algo que as satisfaça.

    Foi assim que interpretei.

    Espero ter ajudado.

    Sorte a todos!

  • Correção ao vivo profª Adriana Figueiredo https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • GABARITO A

     

    “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm". Ou seja, o marketing da empresa tem o objetivo de fazer com que as mulheres desejem e comprem mais produtos de beleza, na infinita busca a um padrão de beleza. 

     

    Deixa as mulheres infelizes mostrando que o que elas têm não serve, mas sim o que a empresa tem para vender.

  • Sobre a fala do CEO da empresa: que FDP ! Agora abriu meus olhos críticos! Sobre esse lance!

  • Questão que toca na consciência , amei

  • Ótimo texto para refletirmos.. A fcc sempre traz esses textos maravilhosos.

    s2


ID
2906086
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Beleza e propaganda]


      A crescente padronização do ideal de beleza feminina foi um dos efeitos imprevistos da popularização da fotografia, das revistas de grande circulação e do cinema a partir do início do século XX. Não é à toa que esse movimento coincide com a decolagem e vertiginosa ascensão da indústria da beleza (hoje um mercado com receita global acima de 200 bilhões de dólares). Como vender “a esperança dentro de um pote?"

      As estratégias variam ao infinito, porém a mais diabólica e (possivelmente) eficaz dentre todas - verdadeira premissa oculta do marketing da beleza - foi explicitada com brutal franqueza, em 1953, pelo então presidente da megavarejista de cosméticos americana Allied Stores: “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm".

      O atiçar cirúrgico da insegurança estética e a exploração metódica das hesitações femininas no universo da beleza abrem as portas ao infinito. Os números e lucros do setor reluzem, mas quem estimará a soma de todo o mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 104-105)

O autor do texto explora com alguma frequência expressões com clara oposição de sentido, tal como ocorre entre

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Expressões com evidente oposição de sentido são: premissa oculta e brutal franqueza. A primeira tenta encobrir o marketing da indústria da beleza, já a segunda escancara a fala contundente do presidente da Allied Stores: "O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm".

    Bons estudos.

  • PREMISSA OCULTA = se é oculta não esta explicita
    BRUTAL FRANQUEZA = franqueza explicita
    veja a oposição 

  • para não esquecer o significado de ascensão. ... lembre-se do filme "300 a ascensão do império" ( 300 que fizeram mais que muitos..ou seja elevaram seu pequeno exercito a um patamar inatingível pelo outro)

  • Pessoal, minha interpretação foi....

    A - crescente padronização e popularização da fotografia.

    Errado - Ambas têm sentido de algo "comum".

    ..

    B - coincide com a decolagem e vertiginosa ascensão.

    Errado - Ambas têm sentido de "subida"

    ..

    C - premissa oculta e brutal franqueza.

    Correto - oculto = escondido

    franqueza = exposto, explícito, claro.

    ..

    D - variam ao infinito e a mais diabólica.

    Errado - não há termo oposto ou semelhante. Pelo menos, eu não consegui identificar.

    infinito = algo sem término

    diabólico = algo "do mal".

    Um não tem nada haver com o outro.... Sem sentido.

    ..

    E - insegurança estética e hesitações femininas.

    Errado - Ambas têm sentido de "receio".

    Espero ter ajudado.

    Sorte a todos!

  • Correção ao vivo profª Adriana Figueiredo https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • Gabarito: C.

    ...verdadeira premissa oculta do marketing da beleza - foi explicitada com brutal franqueza,...

    É necessário recorrer ao texto para encontrar a resposta. Analisar apenas as alternativas ,sem ir ao texto, não é o melhor caminho.

  • A) crescente padronização e popularização da fotografia.

    O que se populariza também cresce.

    B) coincide com a decolagem e vertiginosa ascensão.

    Decolagem e ascensão tem haver com subida.

    C) premissa oculta e brutal franqueza.

    Daquilo que tem franqueza esperamos revelação.

    D) variam ao infinito e a mais diabólica.

    Infinito e mais diabólica passam a ideia de intensidade.

    E) insegurança estética e hesitações femininas.

    Hesitação também passa a ideia de insegurança.

  • Engraçado é a FCC colocar como "CLARA OPOSIÇÃO" kkkk.

    Falar que tem sentido de oposição blz, mas não vamos exagerar né.

  • Como uma premissa oculta pode ser brutalmente franca? por isso letra C.


ID
2906089
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Beleza e propaganda]


      A crescente padronização do ideal de beleza feminina foi um dos efeitos imprevistos da popularização da fotografia, das revistas de grande circulação e do cinema a partir do início do século XX. Não é à toa que esse movimento coincide com a decolagem e vertiginosa ascensão da indústria da beleza (hoje um mercado com receita global acima de 200 bilhões de dólares). Como vender “a esperança dentro de um pote?"

      As estratégias variam ao infinito, porém a mais diabólica e (possivelmente) eficaz dentre todas - verdadeira premissa oculta do marketing da beleza - foi explicitada com brutal franqueza, em 1953, pelo então presidente da megavarejista de cosméticos americana Allied Stores: “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm".

      O atiçar cirúrgico da insegurança estética e a exploração metódica das hesitações femininas no universo da beleza abrem as portas ao infinito. Os números e lucros do setor reluzem, mas quem estimará a soma de todo o mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 104-105)

Uma nova redação na qual se mantêm a correção, a clareza e o sentido da frase A exploração metódica das hesitações femininas abre as portas ao infinito apresenta-se na seguinte versão:

Alternativas
Comentários
  • Na letra E, seria "abrem"? não marquei D, porque pensei que fosse "explorada" o correto.

  • Ramon também tinha pensado da mesma forma que você mas depois percebi que a letra E está correta, pois abre está concordando com “a exploração” (quem abre, abre algo, no caso a exploração), se fosse “as explorações” aí sim a regência ficaria como “abrem”.

    Se tiver algum erro, me avisem!

  • Havendo incorreções que não assestei, aditem ao meu comentário, por gentileza.

    a) Incorreto. Correção: "abram";

    b) Incorreto. Correção: "haja";

    c) Incorreto. Correção: "visam a";

    d) Incorreto. Correção: "exploradas";

    e) Correto.

    Letra E

  • creio que o pronome relativo que está retornando portas.

  • Sobre a letra c: Não há crase antes de verbo.

    Sobre a letra a, essa vírgula também não está correta. Não é permitida a vírgula entre sujeito, verbo e complemento.

    Sobre a letra d: As portas são exploradas...

    Gente, a FCC só colocou esse enunciado e essas frases para confundir vcs. Ao resolver essas questões, esquece esse lance de sentido, clareza, primeiro veja os erros gramaticais e só depois analise o sentido. Vc vai perceber que quase todas questões se resolve com base na gramática.

  • Letra E:  a exploração sistemática das inseguranças femininas abre as portas para o infinito.

  • Continuo discordando dos colegas quanto a "E". Vocês estão mudando as palavras da frase para dar sentido a ela. Não estão apenas trocando a ordem.

    Percebam a frase original: "São portas para o infinito as que abre a exploração sistemática das inseguranças femininas."

    Mudando a ordem: a exploração sistemática das inseguranças femininas abre (...) e ai? O "são portas" foi pra onde?

    Sem inventar palavras, a mudança de ordem fica assim: "A exploração sistemática das inseguranças femininas são as portas para o infinito. Vão me dizer que isso está correto? Por favor, amigos, não se adequem a banca por ego...

    A correta construção da frase, em minha opinião, seria: "São portas para o infinito as (aquelas) que abrem a exploração sistemática das inseguranças femininas.

    Do jeito como os colegas escrevem: "a exploração sistemática das inseguranças femininas abre as portas para o infinito." realmente está correto, mas não é isso que está na alternativa.

    Mudando as palavras, meu amigo, eu corrijo todas as alternativas.

  • Ramon pensei o mesmo que você

    Não seria:    Abrem ?

     

    Na letra e

  • Indiquem para comentários...

  • Na letra E o abre se refere a exploração e não as portas.

  • Pessoal, a frase está na ordem indireta. Colocando na ordem direta ficaria assim:

    A exploração sistemática das inseguranças femininas abre portas para o infinito.

    Nesse caso, o sujeito do verbo "abre" é "a exploração" (o que abre portas? a exploração) Portanto, o verbo deve concordar com o sujeito e ficar no singular.

    A FCC AMA inverter a ordem das frases para confundir o candidato. Logo, é importante tentar colocar na ordem direta (sujeito + verbo + complemento) para facilitar a compreensão e clareza do texto.

    Espero ter ajudado. Qualquer equívoco me informem!

  • Discordo do gabarito.

    Entendi assim: 

    São portas para o infinito as que (aquelas que/as quais/portas para o infinito) abrem a exploração sistemática das inseguranças femininas.

  • Pra mim, todas estão incorretas.

  • Senhores, errei a questão, contudo entendi logo depois.

    São portas para o infinito as que abre a exploração sistemática das inseguranças femininas.

    São portas para o infinito aquelas que a EXPLORAÇÃO SISTEMÁTICA abre...

    Creio que a redação está correta.

    Equivoquei-me?

  • Giselle, concordo com vc, se pensar que o pronome relativo "que" retoma "portas", "abre" deveria estar no plural.

    Pra mim, a única explicação plausível é a do Jean Rodrigues!

  • GABARITO: E

    "A exploração metódica das hesitações femininas abre as portas ao infinito."

    A

    Uma vez que se abra, as portas da exploração metódica tornam-se infinitas ao que há de hesitante nas mulheres.

    B

    Conquanto hajam hesitações femininas, a exploração metódica destas portas podem ser infinitas.

    C

    Os titubeios femininos visam à abrir as portas ao infinito para sua exploração metódica.

    D

    Abrem-se infinitamente as portas das dúvidas femininas quando explorado com método.

    E

    São portas para o infinito as que abre a exploração sistemática das inseguranças femininas.

    ------------------------------------------------------------------------------

    Galera, vou explicar como eu sempre resolvo esse tipo de questão da FCC sem "queimar os miolos" e sempre dá certo:

    1- Para não haver prejuízo de sentido, o gabarito apenas inverterá a ordem da afirmação.

    2- As alternativas "incorretas" apresentarão conjunções, conforme destacadas acima, de forma a restringir, condicionar, [etc...] a afirmação, alterando assim o sentido. Basta identificar estas palavras e seguir por eliminação.

    3- Para confirmar, a que restar(o gabarito) será apenas a mesma afirmação na ordem inversa.

    Espero ter ajudado.

    BONS ESTUDOS!

  • SUJEITO POSPOSTO AO VERBO DO *ARALHO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Não façam como eu, nunca resolvam esse tipo de questão sem, antes de qualquer coisa, identificar o sujeito.

  • GABARITO: E

  • Será que o examinador que bolou essa questão esdrúxula teria a mesma condescendência se ela fosse escrita em alguma redação? Fica meu humilde questionamento...

  • Acho que o examinador usou tóxicos. Estou até tonta com essa questão! :(

  • Tive que identificar o sujeito da frase pra poder resolver essa questão

  • Bem, vi que alguns estão na dúvida quanto a correção da letra E. Vou ver se acerto no meu comentário rsrsrs

    E) "São portas para o infinito as que abre a exploração sistemática das inseguranças femininas."

    Para começar, é importante identificar que há duas orações cada um com seu sujeito + verbo + complemento(se verbo exigir). Pois bem, a primeira oração é esta: "São portas para o infinito" e o sujeito do verbo ser é o "portas", haja vista que a outra parte da estrutura está preposicionada e esta não pode ser sujeito.

    Bem, já na segunda oração segue a seguinte ordem: a exploração sistemática das inseguranças feministas (SUJEITO) + abre (verbo) e o "as que" funcionando como complemento do verbo abre.

    Bem, se alguém discordar do que eu disse, por favor, gostaria de saber para poder corrigir.

  • Se você pensar no "que" como uma virgula, terá maior facilidade em compreender esse tipo de questão.

  • ATENÇÃO AO ENUNCIADO. TEM GENTE TROCANDO O SENTIDO DA FRASE.

    A QUESTÃO PEDE QUAL FICARIA CORRETA E MANTERIA O SENTIDO. VEJAMOS:

    "Uma nova redação na qual se mantêm a correção, a clareza e o sentido da frase A exploração metódica das hesitações femininas abre as portas ao infinito apresenta-se na seguinte versão."

    AS PORTAS NÃO ABREM A EXPLORAÇÃO, É A EXPLORAÇÃO QUE ABRE AS PORTAS.

    Muda totalmente o sentido: em uma frase o sujeito pratica, em outra ele sofre.

    Ademais, perfeitamente poderíamos marcar por exclusão:

    a) Uma vez que se abra, (VÍRGULA BIZARRA) as portas da exploração metódica tornam-se infinitas ao que há de hesitante nas mulheres.

    b) Conquanto hajam (HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL) hesitações femininas, a exploração metódica destas portas podem ser infinitas.

    c) Os titubeios femininos visam à (QUE MALDITA CRASE É ESSA ANTES DO VERBO?!) abrir as portas ao infinito para sua exploração metódica.

    d) Abrem-se infinitamente as portas das dúvidas femininas quando explorado (EXPLORADAS AS PORTAS) com método.

  • E pensar que a chave da resposta estava no próprio enunciado... (-_-,)

  • A) Uma vez que se abra, as portas da exploração metódica tornam-se infinitas ao que há de hesitante nas mulheres.

    Abram as portas.

    As portas não se tornam infinitas pelo sentido do texto.

    B) Conquanto hajam hesitações femininas, a exploração metódica destas portas podem ser infinitas.

    Haver no sentido de existir: sempre no singular.

    O que pode ser infinito é a exploração metódicas das hesitações femininas.

    C) Os titubeios femininos visam à abrir as portas ao infinito para sua exploração metódica.

    Crase = preposição + "a" como artigo definido

    D) Abrem-se infinitamente as portas das dúvidas femininas quando explorado com método.

    VTD + se = voz passiva sintética

    Não existem termos masculinos na frase para serem retomados por "explorado".

    E) São portas para o infinito as que abre a exploração sistemática das inseguranças femininas.

  • Excluí a alternativa B) por conta do plural incorreto.

    B) Conquanto hajam hesitações femininas, a exploração metódica destas portas podem ser infinitas.

    A exploração metódica PODE ser INFINITA.

  • Essa E é quela que se o cara tá na dúvida entre ela e outra, jamais a marcaria de tão '' errada'' que parece!

  • Concordo com o Gabriel Alcântara. FCC forçou a barra com esse gabarito. Questão digna de anulação.

  • Quem em sã consciência escreveria uma frase dessas tal como disposta na letra E? Aliás, letra "E de Esdrúxula"! Por isso Paulo Guedes tem razão. Não basta concurso público. Tem que avaliar o servidor público no exercício da função.

  • Comentário da Prof. Adriana Figueiredo:

    https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

    1:42:53

  • GABARITO: E

    a) Uma vez que se abra, as portas da exploração metódica tornam-se infinitas ao que há de hesitante nas mulheres. → Errado. Quem se abre? As portas → O correto é: "Uma vez que se abram (...)"

    .

    b) Conquanto hajam hesitações femininas, a exploração metódica destas portas podem ser infinitas.

    → Errado. Verbo haver (hajam) no sentido de existir, não varia. → O correto é: "Conquanto haja hesitações femininas (...)"

    .

    c) Os titubeios femininos visam à abrir as portas ao infinito para sua exploração metódica. → Errado. Não há crase antes de verbo (abrir)

    .

    d) Abrem-se infinitamente as portas das dúvidas femininas quando explorado com método. → Errado. Quem é explorado com método? As portas. Logo o correto é: " (...) as portas das dúvidas femininas quando exploradas com método.

    .

    e) São portas para o infinito as que abre a exploração sistemática das inseguranças femininas. → Correto. Ordem direta da frase: a exploração sistemática das inseguranças femininas abre portas para o infinito.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • acertei, mas que redação horrível.

ID
2906092
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Beleza e propaganda]


      A crescente padronização do ideal de beleza feminina foi um dos efeitos imprevistos da popularização da fotografia, das revistas de grande circulação e do cinema a partir do início do século XX. Não é à toa que esse movimento coincide com a decolagem e vertiginosa ascensão da indústria da beleza (hoje um mercado com receita global acima de 200 bilhões de dólares). Como vender “a esperança dentro de um pote?"

      As estratégias variam ao infinito, porém a mais diabólica e (possivelmente) eficaz dentre todas - verdadeira premissa oculta do marketing da beleza - foi explicitada com brutal franqueza, em 1953, pelo então presidente da megavarejista de cosméticos americana Allied Stores: “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm".

      O atiçar cirúrgico da insegurança estética e a exploração metódica das hesitações femininas no universo da beleza abrem as portas ao infinito. Os números e lucros do setor reluzem, mas quem estimará a soma de todo o mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 104-105)

É plenamente regular o emprego das formas sublinhadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Incorreto. Correção: "comparam-se";

    b) Correto. Associa-se algo a alguma coisa. A regência e concordância estão corretas;

    c) Incorreto. Correção: "aproxima-se";

    d) Incorreto. Correção: "equiparar com". Obs.: admite também a preposição "a" (equiparar a);

    e) Incorreto. Correção: "estabeleceram-se".

    Letra B

  • O "se" é particula apassivadora quando:

    Verbo VTD ou VTDI + sujeito paciente

    Neste caso, o verbo concorda com o sujeito paciente

    Associam-se os atrativos

    Os atrativos sao associados

  • Enunciado queria saber se vc sabe identificar regras gramaticais.. É isso.

    Na primeira parte, tem que saber se o verbo está concordando com o sujeito da frase, ou seja, basicamente concordância verbal. Na segunda parte, tem que saber sobre preposição, regência nominal e verbal e artigo.

    Sobre a letra E, não há crase antes de artigo indefinido..

  • AINDA NÃO ENTENDI O QUE O ENUNCIADO QUERIA. PTTS

  • Fui pelas regras de regência:

    a) compara-se a/com

    b) associar-se a/com

    c) aproximar-se a/de

    d) equiparar-se a/com

    e) estabelecer-se com

  • Não existe crase antes do artigo indefinido uma. ATENÇÃO!!!

  • Associam-se os atrativos, pois os atrativos são associados.

  • Jose victor, a questão é sobre Regência nominal e verbal..

  • não esqueça de verificar a concordância com o sujeito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • a) Compara-se os atrativos dos cosméticos para com a “esperança dentro de um pote”.

    *O verbo comparar rege a preposição com ou a , ex: 1)compara-se uma coisa com outra» ou «compara-se uma coisa a outra» colocando para com a na frase deixa a questão errada.

    b)Associam-se os atrativos dos cosméticos à “esperança dentro de um pote”. Correto .

    *sujeito indeterminado + partícula "se"+ verbo transitivo direito e indireto = partícula apassivadora(voz passiva). Lembrando que quando se trata de partícula apassivadora , o verbo deve concordar sempre com o sujeito

    c)Aproximam-se o que há de atrativo nos cosméticos diante da “esperança dentro de um pote”.

    Aqui tenho dúvidas, pois pode ser uma oração sem sujeito , ficando o verbo no singular (aproxima-se)e a palavra "diante" deveria dar lugar ao "a" ou "de"

    d)Podem equiparar-se a atração dos cosméticos como uma “esperança dentro de um pote”.

    equiparar "a" ou "com" e não "como uma"

    e)Estabeleceu-se no texto os nexos dos cosméticos à uma “esperança dentro de um pote”.

    Partícula apassivadora, verbo (estabeleceram-se) deveria concordar com o sujeito (nexos) e crase indevida (diante de pronome indefinido).

  • Não sei

  • Correção ao vivo profª Adriana Figueiredo https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • Minha análise das alternativas é a seguinte:

     

    a) Compara-se os atrativos dos cosméticos para com a “esperança dentro de um pote”. ERRADA (Comparam-se/os atrativos...com a esperança...)

     b) Associam-se os atrativos dos cosméticos à “esperança dentro de um pote”. CORRETA.

     c) Aproximam-se o que há de atrativo nos cosméticos diante da “esperança dentro de um pote”. ERRADA (Aproxima-se/da esperança)

     d) Podem equiparar-se a atração dos cosméticos como uma “esperança dentro de um pote”. ERRADA (Pode equiparar-se a atração...a uma esperança...)

     e) Estabeleceu-se no texto os nexos dos cosméticos à uma “esperança dentro de um pote”. ERRADA (Estabeleceram-se/os nexos...com uma esperança...)

     

    Abs e fuuuuui.

  • A) Compara-se os atrativos dos cosméticos para com a “esperança dentro de um pote”.

    O correto seria: compara-se....com....

    B) Associam-se os atrativos dos cosméticos à “esperança dentro de um pote”.

    C) Aproximam-se o que há de atrativo nos cosméticos diante da “esperança dentro de um pote”.

    O correto seria: aproxima-se...de...

    D) Podem equiparar-se a atração dos cosméticos como uma “esperança dentro de um pote”.

    O correto seria: equipara-se...com....

    E) Estabeleceu-se no texto os nexos dos cosméticos à uma “esperança dentro de um pote”.

    Nesse caso, tem-se a voz passiva, de maneira que o verbo deveria concordar com "os nexos dos cosméticos" que funciona como sujeito. Além disso, não cabe crase (artigo indefinido não faz crase com preposição).


ID
2906098
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em 2017 quando o movimento #MeToo foi formalmente lançado, as notícias se sucediam a toda velocidade, e carreiras inteiras desmoronavam. Pouco a pouco, 12 meses depois, os detalhes escabrosos foram dando lugar à reflexão. Agora, esse movimento (# MeToo) começa a ser o que sempre desejou. Um diálogo de todos como sociedade. Uma enorme mudança cultural.

(Texto adaptado. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/ 10/04/actualidad/1538678547_217451.html)


O movimento # MeToo

Alternativas
Comentários
  • movimento Me Too (ou movimento #MeToo), com uma grande variedade de nomes alternativos locais e internacionais, é um movimento contra o assédio sexual e a agressão sexual. O movimento começou a se espalhar viralmente em outubro de 2017 como uma hashtag nas mídias sociais, na tentativa de demonstrar a prevalência generalizada de agressão sexual e assédio, especialmente no local de trabalho.(Origem: Wikipédia)

  • Gabarito: D

     

     

    Apesar de ter tido bastante repercussão no ano de 2017, foi ainda em 1996 que a expressão #MeToo foi pensada pela primeira vez. Foi a ativista Tarana Burke, que luta pelo empoderamento das jovens mulheres negras, que iniciou o movimento. 

    Depois de escutar o relato de uma criança que sofria abusos sexuais do padastro, Tarana Burke não teve coragem de dizer para ela: Eu também. Esse remorso corroeu a americana, que somente anos depois teve a força para falar ao mundo: me too, ou seja, "eu também". A ideia de propagar o movimento foi criar empatia entre as vítimas de assédio sexual. 

     

    Fonte: www.estudopratico.com.br/metoo

  • essa temática sinaliza um texto motivador do próximo TRT

     

  • ganhou uma maior repercução, quando uma mulher denuciou o jogador cristiano ronaldo 

  • ''incentivar às mulheres'' CRASE QC!

  • Não tem crase, Guilherme

  •  

     

    Apesar de ter tido bastante repercussão no ano de 2017, foi ainda em 1996 que a expressão #MeToo foi pensada pela primeira vez. Foi a ativista Tarana Burke, que luta pelo empoderamento das jovens mulheres negras, que iniciou o movimento. 

    Depois de escutar o relato de uma criança que sofria abusos sexuais do padastro, Tarana Burke não teve coragem de dizer para ela: Eu também. Esse remorso corroeu a americana, que somente anos depois teve a força para falar ao mundo: me too, ou seja, "eu também". A ideia de propagar o movimento foi criar empatia entre as vítimas de assédio sexual. 

     

    Fonte: www.estudopratico.com.br/metoo

  • E isso memo - Evandro

  • D

     

    # MeToo:  Mais 500 mil mulheres expõem o tamanho do abuso e do assédio no mundo

     

     

    JUNTAS SOMOS MAIS FORTES :)

  • O movimento #metoo, que numa tradução livre para o português significa “eu também”, surgiu nos Estados Unidos e tinha a intenção de incentivar mulheres que foram vítimas de crimes sexuais a contarem a experiência pela qual tinham passado.

    Gabarito D


ID
2906101
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A partir dos anos de 2015 e 2016, as agências Standard & Poor's, Fitch e Moody's passaram a ser citadas inúmeras vezes pela mídia brasileira, geralmente acompanhada de preocupações do governo federal e da sociedade como um todo.


Em 2018, as agências continuam atuando no Brasil e mantendo as preocupações devido

Alternativas
Comentários
  • https://g1.globo.com/economia/noticia/fitch-rebaixa-a-nota-do-brasil.ghtml

  • Gabarito: A

     

     

    A agência internacional de risco Fitch rebaixou a nota de crédito soberano do Brasil de "BB" para "BB -". Com isso, o país ficou ainda mais longe do selo de país bom pagador de sua dívida. O rating (classificação) do Brasil foi colocado agora 3 degraus abaixo do grau de investimento, mesma classificação dada pela Standard&Poor's, que anteriormente também anunciou o rebaixamento do rating do país.

     

    "O rebaixamento do Brasil reflete persistentes e grandes déficits fiscais, a alta crescente da dívida pública e o fracasso em reformas legislativas que melhorariam o desempenho estrutural das finanças públicas", destacou a Fitch no comunicado.

     

     

    Fonte: G1 Economia.

  • Gab A

    Moody's Investors Service é uma das três maiores agências de classificação de risco de crédito, ao lado da Standard & Poor's e da Fitch Ratings

  • Standard & Poor's (S&P) é uma divisão do grupo McGraw-Hill que publica análises e pesquisas sobre bolsas de valores e títulos. É uma das três maiores agências de classificação de risco, ao lado da Moody's e da Fitch Ratings.

    A agência internacional de risco Fitch rebaixou a nota de crédito soberano do Brasil de "BB" para "BB -". Com isso, o país ficou ainda mais longe do selo de país bom pagador de sua dívida. O rating (classificação) do Brasil foi colocado agora 3 degraus abaixo do grau de investimento, mesma classificação dada pela Standard&Poor's, que anteriormente também anunciou o rebaixamento do rating do país.

     

    "O rebaixamento do Brasil reflete persistentes e grandes déficits fiscais, a alta crescente da dívida pública e o fracasso em reformas legislativas que melhorariam o desempenho estrutural das finanças públicas", destacou a Fitch no comunicado.

     

     

  • O gabarito "A" diverge da resposta comentada pelo do professor Marcelo Saraiva, que respondeu "D".

  • Segundo o Professor Marcelo, o gabarito correto é a letra D.

  • Segundo o Professor Marcelo, o gabarito correto é a letra D.

  • Duvidas quanto ao gabarito, pois diverge do dado pelo professor - sendo a letra D.

  • Não entendi nada o professor fala que é D. E quando marquei deu errada

  • Para a resposta considerei que as empresas citadas publicam análises e pesquisas sobre bolsas de valores e títulos e que a situação econômica do Brasil não é das melhores há muito.

  • Também entendo que o gabarito é A

  • Que mico! Até eu acertei essa e a resposta do professor está nada a ver. Viajou total!

  • No período 2015 - 2016 o Brasil caiu da classificação de Grau de investimento para Grau de especulação.

    Ao ver na questão já daria pra interligar as empresas de classificação econômica com a Letra A ou num cenário de respostas surpreendentes a Letra C.

    GAB A

  • Dentre outras atividades, as agências Standard & Poor's, Fitch e Moody's trabalham com a análise de risco de países e grandes empresas. Neste sentido, essas agências dão notas para os países, numa classificação que indica quais deles são melhores ou piores pagadores.

    Gabarito: A


ID
2906104
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No âmbito das relações internacionais, o Acordo de Paris é

Alternativas
Comentários
  • Acordo de Paris: ocorreu em 2015

  • (C)

    Em 2015, os países signatários da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima fecharam o Acordo de Paris, pacto em que se comprometem a fazer sua parte para manter o aumento da temperatura média do Planeta entre 1.5ºC e 2ºC. Para isso, cada nação tem sua meta específica, a NDC. A do Brasil é reduzir em 37% as emissões até 2025, com indicativo de cortar 43% até 2030 – ambos em comparação a 2005. 

    Em 2018, os membros da Convenção do Clima deram mais um passo com a definição de diversas regras para a implementação do Acordo de Paris, aprovadas na COP 24 (Katowice, Polônia). Realizada entre 2 e 15 de dezembro deste ano, a COP 24 foi a 24ª Conferência das Partes dos países signatários da Convenção, que se reúnem anualmente, na COP, para estabelecer acordos internacionais da área climática.

    Fonte: http://www.mma.gov.br/informma/item/15344-países-aprovam-regras-para-concretizar-acordo-climático.html

  • Impressionante como a FCC faz você ter dúvidas sobre algo batido e que não há o que ter dúvidas.

  • A FCC é mestre nisso. Sempre deixam 2 questões parecidas.

  • GAB C Na 21ª Conferência das Partes (COP21) da UNFCCC, em Paris, foi adotado um novo acordo com o objetivo central de fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do [[[CLIMA]]] e de reforçar a capacidade dos países para lidar com os impactos decorrentes dessas mudanças. O Acordo de Paris foi aprovado pelos 195 países. https://www.google.com/search?q=acordo+de+paris+fala+de+clima&oq=acordo+de+paris+fala+de+clima&aqs=chrome..69i57.6850j0j4&client=ms-android-alcatel&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8 Avante!
  • O Acordo de Paris ocorreu em dezembro de 2015.

    Em Junho de 2017 Donald Trump retirou os EUA do acordo.

  • GAB.: C

    COP 21 (2015) ACORDO DE PARIS.

    1) Todos os países estão obrigados a reduzir a emissão de gases estufa

    2) Cada país definirá seu próprio percentual de redução 

    3) A meta e manter o aquecimento global em 1,5 ºC

    4) A cada 5 anos haverá uma nova reunião 

    Obs.: Em 2017 Trump retira os E.U.A. do acordo de Paris. 

  • Alerta de pegadinha!

  • Alerta de pegadinha!

  • Acordo de Paris é um tratado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC), que rege medidas de redução de emissão de gases estufa a partir de 2020, a fim de conter o aquecimento global abaixo de 2 ºC, preferencialmente em 1,5 ºC, e reforçar a capacidade dos países de responder ao desafio, num contexto de desenvolvimento sustentável. O acordo foi negociado em Paris durante a COP21, e aprovado em 12 de dezembro de 2015

    O objetivo da convenção está descrito no artigo 2º, "o reforço da implementação" da CQNUMC:[4]

    "(a) Assegurar que o aumento da temperatura média global fique abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais e prosseguir os esforços para limitar o aumento da temperatura a até 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, reconhecendo que isto vai reduzir significativamente os riscos e impactos das alterações climáticas;

    (b) Aumentar a capacidade de adaptação aos impactos adversos das alterações climáticas e promover a resiliência do clima e o baixo desenvolvimento de emissões de gases do efeito estufa, de maneira que não ameace a produção de alimentos;

    (c) Criar fluxo financeiros consistentes na direção de promover baixas emissões de gases de efeito estufa e o desenvolvimento resistente ao clima."

    O Acordo de Paris ocorreu em dezembro de 2015.

     

    Em Junho de 2017 Donald Trump retirou os EUA do acord

  • Marcelo Saraiva, Professor de Atualidades: sem enrolação e vai direto ao ponto ao comentar as questões.

    Parabéns ao Profe e ao QC!

  • Letra C

    O principal objetivo do Acordo de Paris é reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A liberação do dióxido de carbono e outros gases produzidos por meio da queima de combustíveis fósseis, contribui para o aumento da temperatura do planeta.

    A ideia é manter o aumento da temperatura do planeta abaixo dos 2ºC, comparada à temperatura média da era pré-industrial.

  • Como já conversamos várias vezes durante o nosso curso, o Acordo de Paris relaciona-se com a adoção de medidas que contribuam para a redução de emissão de dióxido de carbono em nosso planeta.

    Observe que o único item que coloca este tema como centro da questão é a alternativa C, a nossa resposta.

    A letra E, que poderia causar alguma confusão, fala genericamente que o assunto principal é a proteção do equilíbrio ecológico do planeta.

    Gabarito C


ID
2906107
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Tendo em vista as normas do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Lei Nº 8.078/1990

    A) O fornecedor do produto só será responsabilizado pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos se estes não tiverem patrimônio próprio para arcar com os danos que tenham causado.

    Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.

    B) A garantia contratual do produto é facultativa e pode ser conferida aumentando ou diminuindo o prazo da garantia legal, mediante termo escrito em língua portuguesa ou em espanhol se o produto for importado de país pertencente ao MERCOSUL.

    Art. 50. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito.

           Parágrafo único. O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada em que consiste a mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo ser-lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso do produto em linguagem didática, com ilustrações.

    C) As cláusulas do contrato podem transferir a responsabilidade pela qualidade do produto a terceiros, desde que tenham endereço conhecido e se encontrem no exercício regular de suas atividades.

    Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

    III - transfiram responsabilidades a terceiros;

    D) O consumidor pode desistir do produto em trinta dias a contar de seu recebimento, sempre que sua aquisição tenha ocorrido virtualmente ou por telefone.

    Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

    E) Os produtos colocados no mercado de consumo não deverão acarretar riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os que forem considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

    Art. 8° Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

  • A) FALSO. Ele é solidariamente responsável pelos atos dos prepostos/representantes. Art. 34 do CDC.

    B) FALSO. Não pode ser diminuindo a garantia legal” (arts. 24, 25 e 51, inciso I); e também não pode ser “em espanhol”, mas só em língua portuguesa (art. 31).

    C) FALSO. A responsabilidade do fornecedor, dada pela lei, não pode ser “transferida” a outras pessoas. O CDC é uma norma de ordem pública (diz o seu art. 1º), ou seja, não é possível atenuar as garantias legais. É claramente abusiva a cláusula que limita a responsabilidade ou a transfere a terceiros (diz o art. 51, inciso III).

    D) FALSO. A “desistência imotivada”, também chamada “direito de arrependimento”, só pode ser exercida até em 7 dias. Art. 49.

    E) VERDADEIRO. Facas cortam, skates provocam joelhos ralados, etc. Mas tudo isso é “normal e previsível”. Art. 8º.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.

    b) ERRADO: Art. 50. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito.

    c) ERRADO: Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: III - transfiram responsabilidades a terceiros;

    d) ERRADO: Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

    e) CERTO: Art. 8° Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

  • Para aqueles que falam que "qualquer hipótese" e concurso não combinam...


ID
2906110
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação às empresas públicas e às sociedades de economia mista, considere:


I. A empresa pública poderá lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações.

II . A sociedade de economia mista poderá solucionar, mediante arbitragem, as divergências entre acionistas e a sociedade, ou entre acionistas controladores e acionistas minoritários, nos termos previstos em seu estatuto social.

III . A empresa pública e a sociedade de economia mista adotarão regras de estruturas e práticas de gestão de riscos e controle interno que abranjam, entre outros aspectos, auditoria interna e Comitê de Auditoria Estatutário.

IV. A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista é livre, devendo apenas ser dada ciência à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

    LEI 13.303/2016

     

     

    Item "I") Art. 11.  A empresa pública não poderá: 

     

    I - lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações; 

     

    II - emitir partes beneficiárias. 

     

     

    Item "II") Art. 12, Parágrafo único.  A sociedade de economia mista poderá solucionar, mediante arbitragem, as divergências entre acionistas e a sociedade, ou entre acionistas controladores e acionistas minoritários, nos termos previstos em seu estatuto social. 

     

     

    Item "III") Art. 9° A empresa pública e a sociedade de economia mista adotarão regras de estruturas e práticas de gestão de riscos e controle interno que abranjam:

     

    I - ação dos administradores e empregados, por meio da implementação cotidiana de práticas de controle interno; 

     

    II - área responsável pela verificação de cumprimento de obrigações e de gestão de riscos; 

     

    III - auditoria interna e Comitê de Auditoria Estatutário. 

     

     

    Item "IV") Art. 2°, § 1° A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista dependerá de prévia autorização legal que indique, de forma clara, relevante interesse coletivo ou imperativo de segurança nacional, nos termos do caput do art. 173 da Constituição Federal.

     

    * Logo, a constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista não é livre, já que depende de prévia autorização legal.

     

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13303.htm

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • I. A empresa pública poderá lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações.

    Errada - Vide Lei 13.303/16. lembrando que a EP tem capital 100% Público.

    ..

    II . A sociedade de economia mista poderá solucionar, mediante arbitragem, as divergências entre acionistas e a sociedade, ou entre acionistas controladores e acionistas minoritários, nos termos previstos em seu estatuto social.

    Correta - Conforme Lei 13.303 Art 12, ela tem esta autonomia.

    ..

    III . A empresa pública e a sociedade de economia mista adotarão regras de estruturas e práticas de gestão de riscos e controle interno que abranjam, entre outros aspectos, auditoria interna e Comitê de Auditoria Estatutário.

    Correta - Toda a ADM pública tem instrumentos de controle interno, sempre. Lembrando que o controle externo será feito pelo Legislativo com auxílio do TCU.

    ..

    IV. A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista é livre, devendo apenas ser dada ciência à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

    Errada - A EP poderá ter qualquer forma de organização, já a S.E.M poderá ser apenas S/A.

    Além disso, conforme Art 37, XIX da CF, lei específica AUTORIZA a criação da EP , da SA e de Fundações. Após a autorização, seguem os trâmites legais para formalização.

    Espero ter ajudado!

    Sorte a todos!

  • i empresa publica = CAPITAL 100% PUBLICO...SE FOSSE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA PODE 49% PRIVADO
    51 PUBLICO

    IV = NAO É LIVRE A CONSTITUICAO .. XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Só acertei por exclusão da I e da IV...

    os outros itens nunca nem vi!

  • Se eu não entendi a questão, pior foi entender o professor de Geografia e História explicando Direito Administrativo....!!!

  • Não entendi a I, se alguém puder explicar. Se a EP pode ser constituída por qualquer forma de organização, inclusive S/A, por que essa assertiva estaria errada? Debêntures ou outros títulos mobiliários conversíveis em ações não estão presentes nessa forma de organização S/A?

  • Adelfi 98, acredito que não possa ser conversível em ações visto que ela é 100% pública.

  • Debêntures é um título de dívida em que seu investimento é um empréstimo para determinada empresa que não seja uma instituição financeira ou uma instituição de crédito imobiliário. Assim o investidor se torna um credor da empresa em questão e recebe juros fixos ou variáveis ao final do período pactuado.

  • Errei a questão por causa do item "I" e creio ser pelo seguinte motivo:

    As Empresas Públicas podem assumir qualquer forma societária e seus sócios são formados por pessoas jurídicas integrantes do Estado, ou seja, a totalidade das ações societárias ou cotas devem pertencer ao ente público.

    Talvez a este fato a Empresa Publica não possa lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações que podem ser negociados na Bovespa e mercado de bolsa ou balção, pois qualquer pessoa física ou jurídica pode ser investidor.

    Qualquer erro me chamem in box ;)

  • A resolucao pelo professor está errada, ele diz na ultima assertiva que empresa publica precisa de lei a criando, o que está incorreto, pois de entidades da administração indireta só o que a lei cria são autarquias. Empresas publicas devem ser apenas autorizadas, carecendo de registro posterior para de fato existirem.

  • Cuidado aí quem comentou que o que a lei cria são somente as autarquias. Pelo entendimento majoritário, as fundações públicas de direito público também são criadas por lei, tal qual como as autarquias. São as chamadas Autarquias Fundacionais.
  • EM RELAÇÃO AO ITEM I:

    LEI Nº 13.303, DE 30 DE JUNHO DE 2016.

    Dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Art. 11. A empresa pública não poderá:

    I - lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações;

    II - emitir partes beneficiárias.

  • EM RELAÇÃO AO ITEM I:

    LEI Nº 13.303, DE 30 DE JUNHO DE 2016.

    Dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Art. 11. A empresa pública não poderá:

    I - lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações;

    II - emitir partes beneficiárias.

  • I - Na empresa pública, o capital é 100% público. Não há que se falar em ações.

    IV - Sociedade de economia mista só pode ser constituída por meio de sociedade anônima.

  • Que explicação do professor foi essa meu povo? Aí até eu corrijo: "essa alternativa está certa...já essa outra está errada" Poxa cadê as explicações plausíveis? Mais respeito com o concurseiro! Tá todo mundo precisando trabalhar, mas pra explicar tem que saber...

  • Na dúvida entre as assertivas e o comentário do prof não te ajudou mt? Pule para os comentários do André Aguiar e da Paula Bizama que são mais esclarecedores.

    bons estudos

  • Mas peraí... porque diabos colocaram um professor de atualidades, história e geografia para corrigir questão de Direito Administrativo???

  • Fala sério esse professor comentando a questão é uma tristeza. Só lê as alternativas e comenta: pode ou não pode. Se fosse para comentar a questão assim eu mesmo faria. =/

  • I. A empresa pública poderá lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações.

    ERRADA! Art. 11, Lei 13.303 - A empresa pública não poderá:

    I - lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações;

    II . A sociedade de economia mista poderá solucionar, mediante arbitragem, as divergências entre acionistas e a sociedade, ou entre acionistas controladores e acionistas minoritários, nos termos previstos em seu estatuto social.

    CORRETA! Art. 12, Parágrafo único. A sociedade de economia mista poderá solucionar, mediante arbitragem, as divergências entre acionistas e a sociedade, ou entre acionistas controladores e acionistas minoritários, nos termos previstos em seu estatuto social. 

     

    III . A empresa pública e a sociedade de economia mista adotarão regras de estruturas e práticas de gestão de riscos e controle interno que abranjam, entre outros aspectos, auditoria interna e Comitê de Auditoria Estatutário.

    CORRETA! Art. 9º A empresa pública e a sociedade de economia mista adotarão regras de estruturas e práticas de gestão de riscos e controle interno que abranjam:

    I - ação dos administradores e empregados, por meio da implementação cotidiana de práticas de controle interno;

    II - área responsável pela verificação de cumprimento de obrigações e de gestão de riscos;

    III - auditoria interna e Comitê de Auditoria Estatutário.

    IV. A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista é livre, devendo apenas ser dada ciência à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

    ERRADA! Art. 2º A exploração de atividade econômica pelo Estado será exercida por meio de empresa pública, de sociedade de economia mista e de suas subsidiárias.

    § 1º A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista dependerá de prévia autorização legal que indique, de forma clara, relevante interesse coletivo ou imperativo de segurança nacional, nos termos do caput do art. 173 da Constituição Federal.

  • O professor comentando é a maior tristeza que já me aconteceu na vida. hahaha

  • Nossa, como que Qconcursos coloca um professor com formação de história e de geografia para comentar uma questão de Direito Administrativo (houve um equívoco enorme). Não é à toa que referido professor não conseguiu trazer os fundamentos jurídico, demonstrando o por quê das alternativa estarem erradas e/ou falsas.

    Era mais fácil pegar o gabarito e fazer sozinha a questão. Por favor, coloquem um professor da área, qual seja, de Direito Administrativo.

  • IV A constituição é autorizada por lei e no caso da economia mista só na forma de S.A

  • Empresas Estatais - atividades econômicas ou serviço. Em que:

    ·     EP tem capital 100% público, admite qualquer forma jurídica e é dividida por cotas. EP não poderá: I - lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações; II - emitir partes beneficiárias. 

    ·     SEM tem capital misto, admite somente S.A. e é dividida em ações

    Em regra, a tais entes não se aplicam as prerrogativas extensíveis à Fazenda Pública. Entretanto, é importante seja ressaltado que há exceções, a exemplo do que se dá com a ECT, que, segundo o STF, submete-se ao regime de precatórios, como se nota no RE 220.906/DF. 

  • A lei 13303, em seu artigo 11, proíbe às empresas públicas o lançamento de debêntures e outros títulos/valores mobiliários conversíveis em ações. Proíbe-as, também, de emitir partes beneficiárias.

    No art. 12, parágrafo único, confere-se à sociedade de economia mista a solução, por meio da arbitragem e conforme previsão do estatuto social, de divergências entre:

    • Acionistas x sociedade.
    • Acionistas controladores x minoritários.

    Art. 2º, §1º: A constituição de empresa pública e sociedade de economia mista depende de autorização legal PRÉVIA, que deverá indicar RELEVANTE interesse coletivo OU imperativo de segurança nacional, na forma do art. 173 CF.

    Art. 173 da CF: Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    Assunto correlato:

    (Consultor Legislativo/BH-2018-Consulplan): A criação de subsidiárias das empresas públicas e sociedades de economia mista depende de autorização legislativa. (art. 2º, §2º, Lei 13.303).

  • Voce sabe o que é debenture ? Eu também não. PAS

  • Sobre a I:

    As debêntures não conversíveis ou simples são aquelas que não podem ser convertidas em ações. Em outras palavras, quem compra um desses títulos receberá a rentabilidade do investimento direto na sua conta do banco ou da corretora de valores.

    Portanto, só não pode lançar debêntures conversíveis em ações, podendo lançar debêntures não conversíveis.

    Fonte: material do Eduardo Belisário.

  • Por isso a importância de fazer muitas questões.


ID
2906113
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Quanto à proteção ao consumidor nas práticas comerciais, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Artigo 30. CDC

    Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.

  • ERRO DAS DEMAIS ALTERNATIVAS

    A)  Art. 32, parágrafo único. Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo, na forma da lei.

    C)    Art. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal.

    D) Art. 37, § 2. É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança

    E)   Art. 38. O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina

  •  Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado

  • Esse Estudante Solidário deveria criar um insta motivacional e parar de encher o saco aqui! 

  • lembrando que o art. 38 do CDC (o ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina) é inversão do ônus da prova do tipo ope legis.

  • Sobre a letra D:

     Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

            § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

            § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.

  • Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto; cessadas a fabricação ou a importação, cessará de imediato também a oferta de componentes e peças. - Artigo 32, caput e parágrafo único, CDC.

    Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. - CORRETO - Artigo 30, CDC

    A publicidade deve ser veiculada com linguagem clara e objetiva, podendo, porém, ser redigida e entendida como notícia jornalística. - Artigo 36, CDC.

    É enganosa dentre outras, a publicidade que incite à violência, que seja discriminatória ou que explore o medo ou a superstição. - Artigo 37, parágrafo 1º, CDC

    O ônus da prova da veracidade e da correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem questioná-la, por ser fato constitutivo de seu direito. - Artigo 38, CDC

  • andrea rahd

    art. 32, parágrafo único CDC: Não cessará de imediato, e sim em período razoável de tempo, na forma da lei.

  • GABARITO B.

  • o professor do QC se equivocou ao comentar o gabarito da questão na alternativa d) que diz "É enganosa dentre outras, a publicidade que incite à violência, que seja discriminatória ou que explore o medo ou a superstição."

    Quando na verdade o erro da questão está em confundir o candidato, na diferença do art. 37 sobre o que é ser publicidade enganosa ou abusiva...

    a alternativa está errada, pois trata da propaganda abusiva!

  • A) FALSO. A questão fica falsa no trecho cessará de imediato também a oferta de componentes e peças. Produtos “fora de linha” ainda devem ter assistência técnica. O art.32, parágrafo único, do CDC diz que isso deve ocorrer “por período razoável de tempo”.

    B) VERDADEIRO. Art. 30 do CDC.

    C) FALSO. Deve ser claramente uma publicidade, “de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal”. Art. 36, caput.

    D) FALSO. É “abusiva”, e não simplesmente enganosa. Em termos simples, é “enganosa” a publicidade que não traz a verdade sobre o que é e para que serve um produto/serviço; e é “abusiva” a publicidade que “atinge o consumidor” (incitando a violência, explorando o medo, explorando a superstição, etc.). Os conceitos técnicos estão no art. 37 do CDC.

    E) FALSO. Cabe a quem “as patrocina” (à empresa de refrigerantes, à clínica estética, à construtora, à loja de brinquedos, etc.). Art. 38.

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 32. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto. Parágrafo único. Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo, na forma da lei.

    b) CERTO: Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.

    c) ERRADO: Art. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal.

    d) ERRADO: Art. 37, § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.

    e) ERRADO: Art. 38. O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina.


ID
2906116
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Considere as seguintes assertivas:


I. Dependem de autorização do Banco Central do Brasil a constituição e o financiamento de agências de fomento sob controle acionário de Unidade da Federação cujo objeto social é financiar capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federação onde tenham sede.

II . As agências de fomento devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital aberto, consoante a lei respectiva.

III . As agências de fomento podem ser transformadas em qualquer outro tipo de instituição, desde que autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

IV. O Banco Central do Brasil autorizará a constituição de uma única agência de fomento por Unidade da Federação.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GAB D Errei por não saber que era só 1a por ente da federa =/ AF dependem de autorização do Banco Central do Brasil ... sendo que cada Unidade só pode constituir 1 (uma) agência. Segue o fluxo.. Avante!
  • GABARITO D -

    Agência de fomento é a instituição com o objetivo principal de financiar capital fixo e de giro para empreendimentos previstos em programas de desenvolvimento, na unidade da Federação onde estiver sediada.

    Tbm são conhecidas por como Factorings, ao firmarem contrato pelo qual um comerciante ou industrial cede, total ou parcialmente, a uma instituição financeira créditos de vendas feitas a terceiros, em troca do pagamento de certa comissão, assumindo a instituição o risco do não recebimento dos créditos.

    O factoring pode ser a) convencional ou b) a) Convencional (Trata-se da gestão financeira e de negócios da empresa-)

    No mais, sempre será exigivel autorização para funcionamente de qualquer instituição financeira ou equiparada (que é o caso do factoring), que é proveniente do do Bacen. Sua denominação deve sempre conter 'AGENCIAD E FOMENTO''

    Importante ainda informar que só pode pro S.A de capital fechado, e só é pssisvel constituição de uma única agência de fomento por Unidade da Federação, isto é, são controladas pelos governos estaduai

    Elas são responsáveis por oferecer crédito de forma mais barata para micro, pequenos e médio empreendedores.

    http://produtosbancarios.com.br/agencia-de-fomento-af/

  • I. Dependem de autorização do Banco Central do Brasil a constituição e o financiamento de agências de fomento sob controle acionário de Unidade da Federação cujo objeto social é financiar capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federação onde tenham sede.

    Correto - Vide RESOLUÇÃO Nº 2828 do BACEN, Art 1o.

    ..

    II . As agências de fomento devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital aberto, consoante a lei respectiva.

    Errado, Conforme Res.Nº 2828, Bacen, Art. 1º § 2º "As agências de fomento devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, nos termos da Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976."

    ..

    III . As agências de fomento podem ser transformadas em qualquer outro tipo de instituição, desde que autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

    Errada, Na mesma Res, no Art 1o. § 6º "As agências de fomento não podem ser transformadas em qualquer outro tipo de instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil."

    ..

    IV. O Banco Central do Brasil autorizará a constituição de uma única agência de fomento por Unidade da Federação.

    Correto  Conforme a mesma Res, no Art 1o. § 7º

    Gabarito I e IV - D

    Espero ter ajudado!

    Sorte a todos!

  • PARA OS LEIGOS COMO EU

    Os estados e o Distrito Federal podem constituir agências para fomentar projetos regionais. 
     

    Veja se seu estado possui agência de fomento

    AcesseEncontre uma instituição

    Agência de fomento é a instituição com o objetivo principal de financiar capital fixo e de giro para empreendimentos previstos em programas de desenvolvimento, na unidade da Federação onde estiver sediada.

    Entre os potenciais beneficiários do financiamento (operações ativas) estão projetos de infraestrutura, profissionais liberais e micro e pequenas empresas. Indústria, comércio, agronegócio, turismo e informática são exemplos de áreas que podem ser fomentadas.

    A agência de fomento pode inclusive abrir linhas de crédito para municípios de seu estado, voltadas para projetos de interesse da população. Excepcionalmente, quando o empreendimento visar benefícios de interesse comum, as agências de fomento podem prestar assistência a programas e projetos desenvolvidos em estado limítrofe à sua área de atuação.

    A agência fomento deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado. Cada estado e o Distrito Federal podem constituir uma única agência, que ficará sob o controle do ente federativo onde tenha sede. A expressão Agência de Fomento, acrescida da indicação da Unidade da Federação controladora, deve constar obrigatoriamente da denominação social da instituição. A supervisão de suas atividades é feita pelo Banco Central.

  • Consoante resolução 2828,no item I, o correto seria "...dependem de autorização do Banco Central do Brasil a constituição e o funcionamento de agências de fomento sob controle acionário de Unidade da Federação, cujo objeto social é financiar capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federação onde tenham sede."E não financiamento, mas tudo bem.


ID
2906119
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As agências de fomento

Alternativas
Comentários
  • Atividades permitidas às agências de fomento

    • financiamento para o desenvolvimento de empreendimentos de natureza profissional, comercial ou industrial, de pequeno porte, inclusive a pessoas físicas;

    • financiamento de capitais fixo e de giro associados a projetos; 

    • operações de crédito rural; 

    • cessão de créditos; 

    • prestação de garantias em operações compatíveis com o objeto social;

    • prestação de serviços de consultoria e de agente financeiro; 

    • prestação de serviços de administrador de fundos de desenvolvimento; 

    • operações específicas de câmbio;

    • aplicação de disponibilidades de caixa em títulos públicos federais, ou em cotas de fundos de investimento cujas carteiras estejam representadas exclusivamente por títulos públicos federais, desde que assim conste nos regulamentos dos fundos; 

    • aquisição de créditos oriundos de operações compatíveis com o objeto social;

    • participação societária em sociedades empresárias não integrantes do sistema financeiro;

    • swap para proteção de posições próprias; 

    • operações de arrendamento mercantil;

    • integralização de cotas de fundos que tenham participação da União:

    • aplicação em operações de microfinanças (DIM).

  • GABARITO LETRA "E".

     

    COMPLEMENTANDO...

     

    Agência de fomento é a instituição com o objetivo principal de financiar capital fixo e de giro para empreendimentos previstos em programas de desenvolvimento, na unidade da Federação onde estiver sediada.

     

    Entre os potenciais beneficiários do financiamento (operações ativas) estão projetos de infraestrutura, profissionais liberais e micro e pequenas empresas. Indústria, comércio, agronegócio, turismo e informática são exemplos de áreas que podem ser fomentadas.

     

    A agência de fomento pode inclusive abrir linhas de crédito para municípios de seu estado, voltadas para projetos de interesse da população. Excepcionalmente, quando o empreendimento visar benefícios de interesse comum, as agências de fomento podem prestar assistência a programas e projetos desenvolvidos em estado limítrofe à sua área de atuação.

     

    A agência fomento deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado. Cada estado e o Distrito Federal podem constituir uma única agência, que ficará sob o controle do ente federativo onde tenha sede. A expressão Agência de Fomento, acrescida da indicação da Unidade da Federação controladora, deve constar obrigatoriamente da denominação social da instituição. A supervisão de suas atividades é feita pelo Banco Central.​

     

    Além de recursos próprios, essas instituições só podem, em operações passivas, empregar recursos provenientes de fundos e programas oficiais; orçamentos federal, estaduais e municipais; organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento; e captação de depósitos interfinanceiros vinculados a operações de microfinanças (DIM). É vedada a captação de recursos junto do público.

     

    Ademais, essas instituições devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mínimo, a 10% do valor de suas obrigações, a ser integralmente aplicado em títulos públicos federais.

     

    FONTE:https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/agenciafomento

  • Onde está o embasamento legal desta questao? Alguém?

  • A questão exige do candidato conhecimentos específicos sobre intervenção do Estado no domínio econômico, em especial, sobre as agências de fomento.
    Pode-se entender agência de fomento como a instituição, constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, que tem o objetivo principal de financiar capital fixo e de giro para empreendimentos previstos em programas de desenvolvimento, na unidade da Federação onde estiver sediada, supervisionada, continuamente, pelo Banco Central.
    O marco inicial das agência de fomento foi com o processo de reestruturação da área bancária brasileira, no âmbito do Programa de Incentivo à Redução da Presença do Setor Público na Atividade Financeira (PROES). 
    Um dos principais marcos legais foi a edição da Medida Provisória nº. 1.514, de 07 de agosto de 1996, cujo objetivo era o a instituição de mecanismos de incentivo à redução da presença do setor público estadual na atividade financeira bancária, e uma dessas medidas era a transformação de instituições financeiras em agências de fomento.
    Outro diploma normativo importante, inclusive para fins desta questão é a Resolução nº. 2.828/2001, do Banco Central, que dispõe sobre a constituição e o funcionamento de agências de fomento.
    Diante dos exposto, vamos a análise das alternativas:

    A) ERRADA - o art. 3º, inciso IV, da resolução nº. 2.828/2001, disciplina a possibilidade da agência de fomento atuar como administradora de fundo de desenvolvimento, desde que esteja dentro do ente da Federação em que a agência foi constituída.
    B) ERRADA - segundo o art. 3º, inciso III, da resolução nº. 2.828/2001 é possível a prestação desses serviços.
    C) ERRADA - de fato as agências de fomento podem ter participação societária, no entanto, não podem investir em instituições do mercado financeiro e além disso devem cumprir todos os requisitos do art. 3º, inciso VIII, da resolução nº. 2.828/2001, e suas alíneas.
    D) ERRADA - por força do art. 6 da resolução nº. 2.828/2001, as agências de fomento devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mínimo a 10% do valor de suas obrigações e não de 30%.
    E) CORRETA*** - essa alternativa foi considerada correta pela banca. No entanto, há um equívoco que deveria levar a anulação da questão. 
    O artigo 2º da resolução nº. 2.828/2001 até 2009, trazia que as agências de fomento poderiam empregar em suas atividades, além dos  recursos próprios, aqueles provenientes de: I - fundos constitucionais; II- orçamentos federal, estaduais e municipais; e III- organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento. Ou seja, trazia exatamente o que está contido na "alternativa E". 
    Contudo, com a resolução 3.757, de 1º de julho de 2009, a redação foi alterada, e passou a ficar da seguinte forma:
    Art. 2º As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios, os provenientes de:  
    I - fundos e programas oficiais; 
    II - orçamentos federal, estaduais e municipais; 
    III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento;  
    IV - captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM). 

    Diante disso, após a modificação em 2009, não é correto o que se afirma na alternativa E, pois não são apenas aquelas as fontes de recursos para que a agência de fomento pode empregar em suas atividades, existe também os recursos provenientes da captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM), que foi o inciso IV acrescentado pela resolução de 2009. Por isso, não há resposta correta!

    GABARITO DA BANCA: Letra E
    GABARITO DO PROFESSOR:  Não há resposta correta - Questão deveria ser anulada.
  • A agência de fomento é uma instituição governamental, criada pelos Estados e/ou Distrito Federal, com o objetivo de oferecer assistência financeira a empreendimentos e profissionais liberais.

    Através do financiamento do capital fixo ou de giro, a agência de fomento possibilita o crescimento e expansão dos negócios empresariais da região, em especial de microempreendedores e agricultores familiares.

    As agências de fomento são registradas como sociedades anônimas de capital fechado, seguindo todas as diretrizes da Lei 6.404/76.

    Financiam projetos e empreendimentos em diversas áreas (comércio, indústria, tecnologia etc.), podendo inclusive oferecer linhas de crédito aos municípios, para a execução de projetos de infraestrutura e interesse coletivo.

    Para a sua regularização, é obrigatório que a identificação “agência de fomento” conste no nome social da instituição.

    Já a supervisão de suas atividades é feita diretamente pelo Banco Central.

    Sob a perspectiva dos financiamentos, a agência de fomento também possui características específicas:

  • Questão com erro, pois segue redação antiga da RESOLUÇÃO Nº 2828 do Banco Central.

    Na redação antiga seria a E, mas não é rsrs

    Antiga

    Art. 2º As agências de fomento somente podem praticar operações com recursos próprios e de repasses originários de: I - fundos constitucionais; II - orçamentos federal, estaduais e municipais; III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento.

    "Nova" de 2009

    Art. 2º As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios, os provenientes de: I - fundos e programas oficiais; II - orçamentos federal, estaduais e municipais; III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento; IV - captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM).

  • Questão com erro, pois segue redação antiga da RESOLUÇÃO Nº 2828 do Banco Central.

    Antiga

    Art. 2º As agências de fomento somente podem praticar operações com recursos próprios e de repasses originários de: I - fundos constitucionais; II - orçamentos federal, estaduais e municipais; III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento.

    "Nova" de 2009.

    Art. 2º As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios, os provenientes de: I - fundos e programas oficiais; II - orçamentos federal, estaduais e municipais; III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento; IV - captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM).

  • GABARITO LETRA E

     

    RESOLUÇÃO BACEN Nº 2828/2001 (DISPÕE SOBRE A CONSTITUIÇÃO E O FUNCIONAMENTO DE AGÊNCIAS DE FOMENTO)

     

    ARTIGO 2º As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios, os provenientes de:

     

    I - fundos e programas oficiais;

    II - orçamentos federal, estaduais e municipais;

    III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento;

    IV - captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM).

     

    ===============================================================================

     

    RESOLUÇÃO BACEN Nº 3757/2009 (ALTERA A RESOLUÇÃO Nº 2.828, DE 30 DE MARÇO DE 2001, QUE DISPÕE SOBRE A CONSTITUIÇÃO E O FUNCIONAMENTO DE AGÊNCIAS DE FOMENTO)

     

    ARTIGO 2º As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios, os provenientes de:

     

    I - fundos e programas oficiais;

    II - orçamentos federal, estaduais e municipais;

    III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento;

    IV - captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM).

  • fui ver se a resolução estava no edital ....

  • A) ERRADO. Esta é a função típica das agencias de FOMENTO.

     

    B) ERRADO. Essa é uma das atividades das agencias.

    Art. 3º As agências de fomento podem realizar, na Unidade da Federação onde tenham sede, as seguintes operações e atividades, observada a regulamentação aplicável em cada caso: (Redação dada pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.)

    III - prestação de serviços de consultoria e de agente financeiro; (Redação dada pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.)

    C) VIII - participação societária, direta ou indireta, inclusive por meio de fundos de investimento, em sociedades empresárias não integrantes do sistema financeiro, organizadas sob Resolução nº 2.828, de 30 de março de 2001 3 a forma de sociedade limitada, cujo capital esteja totalmente integralizado, ou de sociedade anônima, desde que se trate de operação compatível com seu objeto social e que sejam observadas as seguintes condições: (Redação dada pela Resolução nº 4.023, de 27/11/2011.)

    a) não se configure a condição de sócio ou acionista controlador; (Redação dada pela Resolução nº 4.023, de 27/11/2011.)

    b) a sociedade não seja controlada, direta ou indiretamente, por Unidade da Federação; (Redação dada pela Resolução nº 4.023, de 27/11/2011.)

    c) a Unidade da Federação não tenha influência significativa na sociedade; ou (Redação dada pela Resolução nº 4.023, de 27/11/2011.)

     

    D) ERRADO Art. 6º As agências de fomento devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mínimo, a 10% (dez por cento) do valor de suas obrigações, a ser integralmente aplicado em títulos públicos federais.

    E) Correta.

    Art. 2º As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios, os provenientes de: (Redação dada pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.) I - fundos e programas oficiais; (Redação dada pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.) II - orçamentos federal, estaduais e municipais; (Redação dada pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.) III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento; (Redação dada pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.) IV - captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM). (Incluído pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.)

    https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/downloadNormativo.asp?arquivo=/Lists/Normativos/Attachments/47158/Res_2828_v8_L.pdf

  • RESOLUÇÃO No 2828 BANCO CENTRAL DO BRASIL

    Dispõe sobre a constituição e o funcionamento de agências de fomento.

    Art. 2o As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios, os provenientes de:

    I - fundos e programas oficiais;

    II - orçamentos federal, estaduais e municipais;

    III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento;

    IV - captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças

    (DIM).


ID
2906122
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Quanto à aplicação e ao procedimento criminal da lei que estabelece os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • lei 7.492/86 - Lei do Colarinho Branco

    DOS CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    DA APLICAÇÃO E DO PROCEDIMENTO CRIMINAL

    Art. 25. São penalmente responsáveis, nos termos desta Lei, o controlador e os administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores, gerentes (Vetado). §1o. Equiparam-se aos administradores de instituição financeira (Vetado) o interventor, o liqüidante ou o síndico. § 2o. Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de 1 (um) a 2/3 (dois terços).

  • A questão aborda a Lei 7.492/1986 (Define os crimes contra o sistema financeiro nacional, e dá outras providências), todos os artigos citados abaixo são dessa lei:

    a)Quando a denúncia não for intentada no prazo legal, o prejudicado poderá representar perante o Corregedor Geral da Justiça Federal para que determine ao órgão ministerial as providências cabíveis. (ERRADO)

    Art. 27. Quando a denúncia não for intentada no prazo legal, o ofendido poderá representar ao Procurador-Geral da República, para que este a ofereça, designe outro órgão do Ministério Público para oferecê-la ou determine o arquivamento das peças de informação recebidas.

    b) A ação penal, nesses crimes, será promovida pelo Ministério Público Federal ou Estadual, perante a Justiça Federal ou Estadual, de acordo com o tipo penal no caso concreto (ERRADO)

    Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

    c) Quando tais crimes forem cometidos em quadrilha ou coautoria, o coautor ou partícipe que, através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa, terá sua pena reduzida de um a dois terços. (CORRETO)

    Art. 25, § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços.

    d) Nos crimes apenados com reclusão, contra o Sistema Financeiro Nacional, o réu poderá prestar fiança e apelar em liberdade, desde que primário e de bons antecedentes, estando ou não configurada situação justificadora de prisão preventiva. (ERRADO)

    Art. 31. Nos crimes previstos nesta lei e punidos com pena de reclusão, o réu não poderá prestar fiança, nem apelar antes de ser recolhido à prisão, ainda que primário e de bons antecedentes, se estiver configurada situação que autoriza a prisão preventiva.

    e)O órgão do Ministério Público poderá requerer ao juiz da causa que requisite quaisquer informações, documentos ou diligências para subsidiar as provas dos crimes investigados, sendo defeso fazê-lo diretamente. (ERRADO)

    Art. 29. O órgão do Ministério Público Federal, sempre que julgar necessário, poderá requisitar, a qualquer autoridade, informação, documento ou diligência, relativa à prova dos crimes previstos nesta lei.

  • Isso não é atualidades.

  • lETRA C

    Lei 7492/86

    rt. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

            Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto no art. 268 do Código de Processo Penal, aprovado pelo , será admitida a assistência da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, quando o crime tiver sido praticado no âmbito de atividade sujeita à disciplina e à fiscalização dessa Autarquia, e do Banco Central do Brasil quando, fora daquela hipótese, houver sido cometido na órbita de atividade sujeita à sua disciplina e fiscalização.

            Art. 27. Quando a denúncia não for intentada no prazo legal, o ofendido poderá representar ao Procurador-Geral da República, para que este a ofereça, designe outro órgão do Ministério Público para oferecê-la ou determine o arquivamento das peças de informação recebidas.

            Art. 28. Quando, no exercício de suas atribuições legais, o Banco Central do Brasil ou a Comissão de Valores Mobiliários - CVM, verificar a ocorrência de crime previsto nesta lei, disso deverá informar ao Ministério Público Federal, enviando-lhe os documentos necessários à comprovação do fato.

            Parágrafo único. A conduta de que trata este artigo será observada pelo interventor, liqüidante ou síndico que, no curso de intervenção, liqüidação extrajudicial ou falência, verificar a ocorrência de crime de que trata esta lei.

  • Amigos, ficam algumas observações concernentes a crimes contra o sistema financeiro, também chamados de crimes de colarinho branco.

    1.   Pessoa natural pode ser equiparada a instituição financeira. No entanto, o agiota e o factoring (quem troca cheque) não se equiparam.

    2.   A competência é SEMPRE da Justiça Federal.

    3.   A ação penal é atribuição do Ministério Público Federal.

    4.   Existe previsão especifica a respeito de Delação Premiada na lei de crimes contra o sistema financeiro, cuja fração de redução de pena é de 1/3 a 2/3

    5.   Os crimes previstos na lei em comento são INAFIANCAVEIS. No entanto, cabível a liberdade provisória se não estiverem presentes os requisitos que autorizam a preventiva.

    6.   A distinção entre gestão fraudulenta e temerária é que a primeira envolve fraude (apresenta informações falsas, usa documentos falsos) e a na última, o banco é mal administrado por gerir de forma arriscada (Ex.: faz muitos financiamentos a quem não provou lastro, etc ...)

    7.   A gestão temerária exige dolo (inclusive eventual) mas não há modalidade culposa por falta de previsão. 

    Nada vem do nada.

    Instagram @marcusviniciusmgomes

  • Desde quando isso é atualidades?

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 27. Quando a denúncia não for intentada no prazo legal, o ofendido poderá representar ao Procurador-Geral da República, para que este a ofereça, designe outro órgão do Ministério Público para oferecê-la ou determine o arquivamento das peças de informação recebidas.

    b) ERRADO: Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

    c) CERTO: Art. 25, § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços.

    d) ERRADO: Art. 31. Nos crimes previstos nesta lei e punidos com pena de reclusão, o réu não poderá prestar fiança, nem apelar antes de ser recolhido à prisão, ainda que primário e de bons antecedentes, se estiver configurada situação que autoriza a prisão preventiva.

    e) ERRADO: Art. 29. O órgão do Ministério Público Federal, sempre que julgar necessário, poderá requisitar, a qualquer autoridade, informação, documento ou diligência, relativa à prova dos crimes previstos nesta lei.

  • Para fins de conhecimento, a doutrina entende que o artigo 27 da Lei 7.492 representa o instituto da AÇÃO PENAL PÚBLICA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA. Leia bem, não se trata de PRIVADA subsidiária da PÚBLICA, e sim PÚBLICA subsidiária da PÚBLICA. Isso porque na inércia do parquet o particular não adquire a legitimidade para propositura da ação, mas apenas poderá representar o PGR para que ele (1) Ofereça; (2) Designe outro órgão ou; (3) peça o arquivamento.

    Curiosidade é que parte da doutrina entende que este dispositivo não foi recepcionado pela CF de 1988 uma vez que ela, em seu art. 5º, LIX, prevê expressamente a legitimidade do particular no caso de inércia do órgão ministerial.

  • a) INCORRETA. Nesse caso, o ofendido poderá representar perante o Procurador-Geral da República para que determine ao órgão ministerial as providências cabíveis. 

    Art. 27. Quando a denúncia não for intentada no prazo legal, o ofendido poderá representar ao Procurador-Geral da República, para que este a ofereça, designe outro órgão do Ministério Público para oferecê-la ou determine o arquivamento das peças de informação recebidas.

    b) INCORRETA. Os crimes da Lei nº 7.492/86 são de ação penal promovida exclusivamente pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal:

    Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

    c) CORRETA. Por meio da delação premiada, o agente poderá ver a sua pena reduzida de um a dois terços:

    Art. 25, § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços.

    d) INCORRETA. A assertiva “peca” ao dizer que, nos crimes punidos com reclusão, o réu poderá prestar fiança e apelar em liberdade se estiver presente situação justificadora de prisão preventiva, o que não é verdade.

    Art. 31. Nos crimes previstos nesta lei e punidos com pena de reclusão, o réu não poderá prestar fiança, nem apelar antes de ser recolhido à prisão, ainda que primário e de bons antecedentes, se estiver configurada situação que autoriza a prisão preventiva.

    e) INCORRETA. O órgão do Ministério Público poderá requisitar DIRETAMENTE as informações, documentos ou diligências, não sendo necessário requerimento ao juiz da causa.  

    Art. 29. O órgão do Ministério Público Federal, sempre que julgar necessário, poderá requisitar, a qualquer autoridade, informação, documento ou diligência, relativa à prova dos crimes previstos nesta lei.

    Resposta: C

  • GABARITO LETRA C

    LEI Nº 7492/1986 (DEFINE OS CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

    ARTIGO 25. São penalmente responsáveis, nos termos desta lei, o controlador e os administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores, gerentes (Vetado).

    § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços. 

  • artigo 25, parágrafo segunda da lei 7492==="nos crimes previstos nesta lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituoso terá a sua pena reduzida de 1 a 2-3".


ID
2910343
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Suponha que a Agência de Fomento do Amapá, objetivando aprimorar a gestão de projetos sob sua responsabilidade, tenha adotado a metodologia de gerenciamento de projetos conhecida como Critical Path Method - CPM (método do caminho crítico), o que nos permite concluir que

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

     

    a)serão identificadas as atividades da sequência lógico-evolutiva de cada projeto que não podem sofrer atrasos, integrantes do denominado caminho crítico, sob pena de comprometer o prazo de conclusão do projeto. 

    ---------------------------------------------------------

    b)haverá uma análise probabilística para a conclusão do projeto, sopesando as diferentes variáveis do cenário interno e externo que impactam o cronograma de execução, gerando um resultado estatístico. 

       haverá uma análise do caminho crítico consubstanciado na sequencia de atividade que representa o caminho mais longo (crítico) do projeto 

    >>>esse item caracteriza o PERT

    ---------------------------------------------------------

    c)todas as ações relacionadas, direta ou indiretamente, com a execução do projeto devem ser monitoradas, pois, se quaisquer delas sofrer atraso, o projeto não será concluído no prazo estabelecido. 

      todas as ações relacionadas, direta ou indiretamente, com a execução do projeto devem ser monitoradas, pois, se quaisquer delas sofrer atraso, representará o caminho mais longo (crítico) e o projeto não será concluído no prazo estabelecido. 

    ---------------------------------------------------------

     

    d)o cronograma não será o foco de atenção na execução do projeto, mas, sim, a qualidade do produto ou serviço final dele resultante.

       o cronograma   será o foco de atenção na execução do projeto, observado também a qualidade do produto ou serviço final dele resultante.

    ---------------------------------------------------------

    e)o foco do monitoramento de cada projeto será o gerenciamento de riscos, com a adoção de uma matriz de probabilidades denominada caminho crítico.

        o foco do monitoramento de cada projeto será o gerenciamento de riscos, com a adoção de uma matriz de probabilidades denominadO PERT.

    ---------------------------------------------------------

    CPM>   é DETERMINISTA: vai te dar uma data específica de quando o projeto vai terminar.

    PERT> é PROBABILÍSTICOvai te dar alguns cenários (otimista, pessimista e realista) em relação ao tempo de conclusão do projeto

     

    VEJA A Q969284 DESSE ANO

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • CPM (Critical Path Method) – todas as atividades com tempo estimado. Caminho crítico é o mais longo. Valores determinísticos.

  • Método do caminho crítico (CPM) / Critical Path Method (CPM). Um método usado para estimar a duração mínima do projeto e determinar o grau de flexibilidade nos caminhos lógicos da rede dentro do modelo do cronograma.

  • Com relação à alternativa D)

    A matriz para gerenciamento de riscos é a Matriz Probabilidade x Impacto.


ID
2910346
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Uma das metodologias consagradas para gestão de recursos humanos nas organizações é a gestão por competências, a qual apresenta, como etapa necessária, o mapeamento de competências,

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

    Gestão por competências? vá direto no item que tenha "lacunas".

    ---------------------------------------------------------

    Ano: 2019Banca: FCCÓrgão: Prefeitura de Recife - PEProva: Analista de Gestão AdministrativaQ969224

    Um dos aspectos centrais da aplicação da metodologia de gestão de pessoas por competências consiste em

     a)identificar a lacuna existente entre as competências disponíveis na organização e aquelas demandadas para o desempenho dos cargos nela existentes.

     b)mapear as competências existentes em outras organizações de excelência que atuem no mesmo mercado, aplicando-as internamente.

     c)definir as competências de primeiro e segundo graus que cada colaborador deve desenvolver, atuando apenas sobre as primeiras. 

     d)estabelecer um ranqueamento dos profissionais mais competentes da organização, com promoções e desligamentos automáticos a partir da posição ocupada.

     e)suprir os gaps (defasagens) de conhecimento dos colaboradores a partir da valorização e reconhecimento de outras competências comportamentais. 

    ---------------------------------------------------------

    Ano: 2018Banca: CS-UFGÓrgão: SANEAGO - GOProva: Administrador

    No âmbito da gestão por competências, o Processo de Mapeamento de Competências consiste em 

    a)realizar o inventário das competências internas já disponíveis na organização, a fim de identificar a lacuna entre as necessárias e as já existentes. 

    ---------------------------------------------------------

    Não desista.

     

  • A gestão por competências trabalha no binômio: Necessidades disponíveis X Necessidades almejadas.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • O diagnóstico intrínseco, ou também conhecido por Mapeamento de Competências, pode ser entendido como uma orientação para análise interna das competências existentes entre os profissionais que integram à organização e àquelas (lacunas de competências) que faltam dentre as necessidades delineadas pela empresa, assim como a quantidade e a qualidade de insumos (competências) necessários ao atendimento da capacidade operacional e da expectativa de resultados. Vale considerar que sem essas competências, dificilmente, a empresa terá a capacidade de alcançar seus objetivos estratégicos.

  • Mapeamento de Competências: permite identificar o gap (ou lacuna) entre as competências existentes na organização e aquelas necessárias para o exercício dos postos de trabalho correspondentes.

  • GAB B

    Identificar as competências que tenho atualmente na organização e levantar as que preciso para atingir determinado objetivo.

  • Gestão por competência exemplificada nos meus estudos.

    1º- Preciso de estratégia

    --> Qual minha missão? Passar na PRF.

    --> Qual banca preciso focar? Quantas horas por dia estudar?...

    2º Vou Mapear minhas competências

    --> Sou bom em português, direitos.. péssimo em física, raciocínio lógico.

    OPA... Tenho um GAP ai nos meus estudos, ou seja, algo que preciso melhorar e dar uma focada maior.

    3º Desenvolver

    --> Vou pegar meu GAP e estudar baseado no que tenho mais dificuldade, treinar e aperfeiçoar.

    4º Avaliação

    --> Estou conseguindo estudar 8 horas por dia?

    --> O que eu planejei está condizente com a prática?

  • O mapeamento de competências basicamente visa identificar os gaps (ou lacunas) de competências na organização através da identificação das competências necessárias para que a mesma atinja seus objetivos estratégicos e da análise das competências já existentes na organização, de forma que esses gaps sejam reduzidos ou eliminados.

    Administração Geral, RENNO

  • Faz-se o mapeamento e identifica-se os gaps.

  • Rodion, obrigada pelo exemplo :)))

  • Gabarito B

    Mapeamento de competências

    O passo inicial desse processo consiste em identificar as competências necessárias à consecução dos objetivos da organização, depois realiza-se a coleta de dados com pessoas chaves da organização, para que tais dados sejam cotejados com a análise documental. Visa a identificar o gap ou lacuna de competências, isto é, a diferença entre as competências necessárias pra concretizar a estratégia formulada e as competências internas já disponíveis na organização.

    Questões relacionadas Q970113/Q969276/Q969224/Q1257881

  • GAB B

    ETAPAS DA GESTÃO POR COMPETENCIAS:

    1. Conhecer os Objetivos Estratégicos: Missão, Visão, Valores;
    2. Mapeamento de Competências: Um dos objetivos do mapeamento de competências é identificar o gap, ou lacuna, de competências, ou seja, identificar a discrepância entre as competências necessárias para concretizar a estratégia corporativa e as competências internas existentes na organização;
    3. Identificação da Lacuna de competências (GAP): Discrepância entre competências essenciais x existenciais;
    4. Gerenciamento de Lacuna: Seleção por competências/Treinamento por competências/Avaliação por competência.
    5. Plano de Desenvolvimento por competências: Processo contínuo de Desenvolvimento de competências.

    FONTE: MEUS RESUMOS


ID
2910349
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere que um gestor público, ao assumir a coordenação de determinada equipe de trabalho, tenha se defrontado com problema que, de acordo com o que apontou a equipe, representa uma situação recorrente na organização, podendo ser solucionado a partir da adoção de condutas constantes de um protocolo de atuação já estabelecido. A decisão do gestor pautada pela aplicação de tal protocolo pode ser considerada, de acordo com classificação doutrinária corrente, como uma decisão do tipo

Alternativas
Comentários
  • leu "recorrente" vá direto no item que inicia com "Programada"

    Gabarito = letra E

     

    TEORIA

    TIPOS DE DECISÃO:

    DECISÕES PROGRAMADAS E DAS DECISÕES NÃO PROGRAMADAS

    DECISÕES PROGRAMADAS: são decisões rotineiras, ou seja, sobre assuntos que já foram analisados antes e que, desta forma, já existe uma resposta “padrão”.

    DECISÕES NÃO PROGRAMADAS: são comuns quando o problema é novo, ou pouco frequente, e o gestor deve analisar os dados à sua disposição (muitas vezes incompletos) para que possa tomar uma decisão.

     

     

    Ano: 2019

    Banca: FCC

    Órgão: Prefeitura de Recife - PE

    Prova: Analista de Gestão Administrativa

    Suponha que um gestor que tenha acabado de assumir função de direção de um hospital municipal tenha se defrontado com a ocorrência de atraso na entrega de medicamentos pelo fornecedor responsável. Foi informado pelo seus subordinados que se trata de um problema recorrente, para o qual já existe, inclusive, um protocolo de atuação, com a utilização de estoque reserva e providências subsequentes para regularização do fornecimento. Nesse sentido, referido gestor tomou as decisões necessárias seguindo o referido protocolo. Do ponto de vista do processo decisório, pode-se dizer que o mesmo envolveu decisões que a literatura denomina

     a)preditivas, atuando sobre a cadeia de ações geradora do problema

     b)não-programadas, assim consideradas as decisões que precisam ser tomadas de forma imediata.

     c)reativas, que são aquelas mais apropriadas para problemas ordinários e recorrentes.

     d)interativas, com o enfrentamento das causas dos problemas.

     e)programadas, pois se valeu do acervo de soluções disponível na organização. 

     

     

    FCC ALESE ANALISTA 2018 Q886464

    A literatura especializada aponta diferentes tipos de decisões e diferentes modelos do processo de tomada de decisão. Entre as classificações correntes para esses temas, podem ser apontados, exemplificativamente,

    d)decisões programadas, que fazem parte do acervo de soluções da instituição, e processos decisórios consultivos, em que os envolvidos opinam e o líder toma a decisão.

     

    FCC DETRAN-MA ASSISTENTE 2018 Q876001

    No que concerne aos tipos de decisões, aquelas denominadas “programadas” são passíveis de aplicação 

    a) em situações já enfrentadas anteriormente, já que fazem parte do acervo de soluções da organização para eventos que se apresentam sempre de maneira semelhante.

  • Uma decisão tomada em uma situação recorrente sobre a qual já existe protocolo de atuação é uma decisão programada.

    Gabarito: E

  • LETRA E

    Tipos de Decisões:

    Quanto à familiaridade:

    Decisões Programadas = Resolvem problemas que já foram enfrentados anteriormente pela organização, lida com a rotina, são impessoais, não exige diagnóstico, rápida e de baixo custo.

    Não Programadas = Resolvem problemas novos, caracteriza-se pelo risco e incerteza, exige diagnóstico, análise e geração de custo de ação original, elas têm que atender todas as etapas do processo.

    Fonte: Prof: Rafael Barbosa.

  • LETRA E

    Tipos de Decisões:

    Quanto à familiaridade:

    Decisões Programadas = Resolvem problemas que já foram enfrentados anteriormente pela organização, lida com a rotina, são impessoais, não exige diagnóstico, rápida e de baixo custo.

    Não Programadas = Resolvem problemas novos, caracteriza-se pelo risco e incerteza, exige diagnóstico, análise e geração de custo de ação original, elas têm que atender todas as etapas do processo.

    Fonte: Prof: Rafael Barbosa.

  • LETRA E

    Tipos de Decisões:

    Quanto à familiaridade:

    Decisões Programadas = Resolvem problemas que já foram enfrentados anteriormente pela organização, lida com a rotina, são impessoais, não exige diagnóstico, rápida e de baixo custo.

    Não Programadas = Resolvem problemas novos, caracteriza-se pelo risco e incerteza, exige diagnóstico, análise e geração de custo de ação original, elas têm que atender todas as etapas do processo.

    Fonte: Prof: Rafael Barbosa.

  • LETRA E

    Tipos de Decisões:

    Quanto à familiaridade:

    Decisões Programadas = Resolvem problemas que já foram enfrentados anteriormente pela organização, lida com a rotina, são impessoais, não exige diagnóstico, rápida e de baixo custo.

    Não Programadas = Resolvem problemas novos, caracteriza-se pelo risco e incerteza, exige diagnóstico, análise e geração de custo de ação original, elas têm que atender todas as etapas do processo.

    Fonte: Prof: Rafael Barbosa.

  • GAB. E

    "Considere que um gestor público, ao assumir a coordenação de determinada equipe de trabalho, tenha se defrontado com problema que, de acordo com o que apontou a equipe, representa uma situação recorrente na organização, podendo ser solucionado a partir da adoção de condutas constantes de um protocolo de atuação já estabelecido."


ID
2910352
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que concerne ao comportamento humano no trabalho, a motivação é, sem dúvida, um dos principais aspectos que têm merecido estudos, com a apresentação de diferentes teorias. Uma das clássicas abordagens sobre o fenômeno da motivação foi proposta por Abraham Maslow, denominada Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, segundo a qual

Alternativas
Comentários
  • quanto ao gabarito Letra D, pensei  automaticamente em questioná-lo, tendo em vista que a necessidade anterior a "autorealização" é a de "estima". Contudo, logo contive meu impeto nativo de concurseiro que briga com à banca e me recordei das aulas de RL com o Professor Arthur, sobre aquelas questões de orientação espacial, a exemplo daquelas em que os sujeitos são distribuídos aleatoriamente em filas. Quando a questão cita "imediatamente anterior", é que, de fato, está junto. Quanto ao gabarito, o item não diz que a necessidade de "segurança" é imediatamente anterior a de "autorealização". Logo, descarto a possibilidade dessa deficiência e corrorobo o gabarito.  

     

    Em contraponto a teoria de Maslow, temos a de Alderfer, veja meu comentário na Q969278. FCC cobrou esse ano. Geralmente ela menciona Maslow em algum item. Saber diferenciar é vital.

  • Concordo com o Hallyson TRT

    Apenas complementando

    ➥Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow.

    Maslow apresentou uma teoria da motivação segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, em uma hierarquia de importância e de influenciação. Essa hierarquia de necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide. Na base da pirâmide estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e, no topo, as mais elevadas (as necessidades de autorrealização).

    Somente quando um nível inferior de necessidades está satisfeito é que o nível imediatamente mais elevado surge no comportamento da pessoa. Em outros termos, quando uma necessidade é satisfeita, ela deixa de ser motivadora de comportamento, dando oportunidade para que um nível mais elevado de necessidade possa se manifestar.

    De acordo com Maslow da base para o topo:

    As necessidades fisiológicas constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie: alimentação, sono, repouso, abrigo etc.

    As necessidades de segurança constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, preservação do emprego, moradia.

    As necessidades sociais incluem a de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade.

    A necessidade de estima envolve a auto-apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, de responsabilidade, de prestígio e de consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo.

    As necessidades de autorrealização são as mais elevadas. Cada pessoa quer realizar o próprio potencial e autodesenvolver-se continuamente, buscando autonomia, liberdade, crescimento pessoal e profissional.

    ✿ Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração – Tiradentes Online

  • Gabarito D.

  • A) O alinhamento de objetivos organizacionais foge do escopo da teoria.

    B) As necessidades humanas, para a teoria, são genéricas, e não individualizadas.

    C) As necessidades fisiológicas e de segurança formam a base da pirâmide (demonstra que o indivíduo gasta mais tempo e energia para satisfazê-las). Para o autor, alguns indivíduos não experimentam a necessidade de autorrealização, por exemplo.

    E) Foge do escopo da teoria.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • A teoria da hierarquia das necessidades de Maslow apresentou a motivação segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, em um certo grau de importância e de influência à pessoa. Essa hierarquia de necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide. Na base da pirâmide estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e, no topo, as mais elevadas (as necessidades de autorrealização). Somente, quando o nível inferior é alcançado das necessidades é que se considera satisfeito e, logo, surgirá o próximo nível como objetivo no comportamento da pessoa. Em outros termos, quando uma necessidade é satisfeita, ela deixa de ser a motivadora desse comportamento e, onde abre certa margem de oportunidade para que o nível superior da pirâmide das necessidades possa se manifestar,

  • Gab. D

    A busca para satisfazer as necessidades determina o comportamento do indivíduo. Desse modo, para que ele avance uma etapa, a anterior deve ser suprida antes.

     

    Pense....

    Como o indivíduo vai se sentir motivado a atingir as necessidades mais elevadas se ele passa fome, sede, etc. ou seja; ainda não tem as suas necessidades fisiológicas supridas? 

  • TEORIAS MOTIVACIONAIS

    TEORIAS DE CONTEÚDO 

    MASLOW

    Pirâmide de Maslow

    Necessidades humanas em 5 categorias de baixo pra cima : 

    1- fisiológicas (primária)

    2- segurança  (primária)

    3- sociais (secundária)

    casar, participar de um grupo.

    4- estima  (secundária)

    valorização, reconhecimento profissional e social (ser visto como uma boa esposa)

    Fatores individuais internos: orgulho, amor próprio, autonomia e realização

    Fatores externos como status, reconhecimento e atenção

    5- autorealização  (secundária)

    estudo, conhecimento.

    realização potencial do indivíduo.

     

    *  É mais fácil atendar as necessidades da base do que do topo.

    Menos pessoas conseguem atender as necessidades do topo. 

    *  Hierarquia ~> As pessoas começam pela base - topo (5-1)

    . As necessidades básicas manifestam-se em primeiro lugar, e as pessoas procuram satisfaze-las antes de se preocupar com as de nível mais elevado.

    Para alcançar uma nova etapa, a anterior deve estar satisfeita.

    Uma necessidade de uma categoria qualquer precisa ser atendida antes que a necessidade de uma categoria seguinte se manifeste.  Uma vez atendida, a necessidade perde sua força motivadora, e a pessoa passa a sser motivada pela ordem seguintes das necessidades.

    Hoje em dia não exite hierarquia, depende da prioridade de cada um.

    Eu primeiro quero ter indepêndencia financeira (autorealização) para depois casar (sociais)

    *  A satisfação das necessidades primárias motivavam o indíviduo para o trabalho.

    Hoje em dia não, a satisfação das necessidas primárias não motivam o índividuo para o trabalho, apenas não desmotiva. Se eu não tenho as necessidades primárias, fico frustada. 

    *  Os 4 primeiros níveis(exceto autorrealização) podem ser satisfeitos com aspectos extrínsecos (externos) ao ser humano, e não apenas por sua vontade. 

    *  A necessidade de autorealização nunca é saciada, ou seja, quanto mais se sacia, mais a necessidade aumenta.

    *  A necessidade fisiológica já nasce com o indivíduo, as outras se adiquerem com o tempo.

    *  O indivíduo será motivado pelas necessidades que se apresentam mais importantes para ele.

  • A famosa hierarquia de necessidades de Maslow, proposta pelo psicólogo americano Abraham H. Maslow, baseia-se na ideia de que cada ser humano esforça-se muito para satisfazer suas necessidades pessoais e profissionais. É um esquema que apresenta uma divisão hierárquica em que as necessidades consideradas de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto

    Gab-D

  • Autorrealização

    Trabalho criativo e desafiante

    Diversidade de tarefas e autonomia

    Participação nas decisões

    Estima

    Responsabilidade por resultados

    Reconhecimento e orgulho

    Oportunidades de promoções

    Sociais

    Amizade dos colegas

    Espírito de equipe

    Gestor amigável

    Segurança

    Condições seguras de trabalho

    Remuneração e benefícios

    Estabilidade no emprego

    Fisiológicas

    Intervalos de descanso

    Conforto físico

    Horário de trabalho flexível

    GABARITO LETRA D

  • Ou PARCIALMENTE satisfeita.

  • GAB:D

    Eu acertei, todavia, essa assertiva D é totalmente equivocada.

  • Necessidades Básicas: fisiológicas e segurança.

    Necessidades Psicológicas: sociais e estima.

    Necessidades Auto-Realização: realização pessoal.

    OBS: lembrando que as de Segurança são buscadas mesmo as fisiológicas estando relativamente satisfeitas.

  • Maslow define um conjunto de cinco necessidades descritas na pirâmide em ordem hierárquica:

    5 - Necessidades de auto-realização: em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser.

    4 - Necessidades de estima: que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;

    3 - Necessidades sociais: de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube;

    2 - Necessidades de segurança: sentir-se seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável, um plano de saúde ou um seguro de vida;

    1 - Necessidades fisiológicas (básicas): fome, a sede, o sono, o sexo, o abrigo.

    ATENÇÃO! Teorias Tradicionais

    Maslow – Hierarquia das Necessidades Humanas

    Herzberg – Teoria Bifatorial ou dois fatores

    McGregor – Teoria X e Y

    Fonte: Meus resumos + comentários dos colegas Qc.

  • Alternativa A. Errado. A teoria da hierarquia das necessidades não se preocupa em detalhar o papel do líder na definição de objetivos. Trata-se de uma teoria de conteúdo da motivação, ou seja, preocupa-se em dar uma explicação para “O QUE” motiva os indivíduos.

    Alternativa B. Errado. A teoria da hierarquia das necessidades apresenta uma sequência genérica de necessidades. Não admite variações para cada indivíduo.

    Alternativa C. Errado. As necessidades de subsistência referem-se às necessidades relacionadas à sobrevivência (fome, sede, etc).

    Alternativa D. Certo. A alternativa descreve corretamente a ideia de hierarquia presente na teoria de Maslow. Uma necessidade superior só motivará o indivíduo, caso as necessidades básicas sejam suprimidas.

    Alternativa E. Errado. A teoria de Maslow não adota essa perspectiva matemática da motivação.

    Gabarito: D

  • Gabarito: D

    A questão exige conhecimentos sobre a Teoria da Motivação de Maslow - Hierarquia das Necessidades Humanas

    De acordo com o autor, essas necessidades são classificadas hierarquicamente em 5 níveis, como em uma pirâmide.

    Para Maslow as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas para, só depois, buscar atender as seguintes.

    Na base estão as necessidades fisiológicas: comida, descanso, saúde;

    Em seguida estão as necessidades de segurança: estabilidade laboral e proteção contra perigos;

    As necessidades sociais ou de pertencimento: referem-se ao sentimento de ser incluído em um grupo, ter família e amigos;

    Necessidades de estima: reconhecimento profissional e pessoal;

    No topo da pirâmide estão as necessidades de autorrealização: desenvolvimento de habilidades e aprendizado.

    @adm.semduvida


ID
2910355
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Suponha que, atuando como Analista junto à Agência de Fomento do Amapá, tenha-lhe sido conferida a incumbência de avaliar a saúde financeira de determinada empresa com vistas ao enquadramento nos critérios estabelecidos para acesso a determinada linha de crédito em condições diferenciadas. Um dos principais requisitos fixados para o referido enquadramento é a existência de um fluxo de caixa futuro compatível com a cobertura das parcelas do financiamento. Em tal análise, a avaliação do indicador conhecido como Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization (EBITDA) ou Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (LAJIDA)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "D"

    O EBITDA visa justamente avaliar a capacidade de geração de caixa pela empresa, já que expurga (elimina) alguns itens meramente contábeis, sem impacto no caixa (depreciação, amortização) e outros itens financeiros (juros e tributação).

    Abaixo excerto sobre o tema:

    "O EBITDA consiste num poderoso indicador de desempenho financeiro, posto que reflete o potencial de geração de recursos decorrentes das atividades operacionais da empresa. Engloba todos os componentes operacionais e desta forma compreender grande parte da receita auferida e despesas incorridas. 

    Quando falamos em parte por que o EBITDA leva em conta o desempenho operacional e deixa de lado o chamado resultado financeiro. Portanto, o EBITDA mensura o potencial operacional de caixa que o ativo operacional de uma empresa é capaz de gerar, não sendo levado em consideração o custo de eventual capital tomado emprestado, e nem computadas as despesas e receitas financeiras, os eventos extraordinários e o ganhos ou perdas não operacionais, as despesas com depreciação, amortização e exaustão."

    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/a-importancia-do-ebitda-nas-organizacoes/33184/

  • Gabarito: Letra D.

    Comentário:

    Sabemos que o EBITDA é um indicador que revela o potencial da empresa para a geração de caixa operacional, não levando em consideração o custo de eventual capital tomado emprestado, e nem computadas as despesas e receitas financeiras, os eventos extraordinários e os ganhos ou perdas não operacionais, as despesas com depreciação, amortização e exaustão. 

    Assim, como é uma medida potencial de geração de caixa, afigura-se relevante para fins de verificação da existência de um fluxo de caixa futuro compatível com a cobertura das parcelas do financiamento, apesar de não dar a certeza absoluta desse fluxo futuro.


ID
2910358
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Suponha que os dirigentes da Agência de Fomento do Amapá - AFAP objetivem a implementação de planejamento estratégico para a atuação de longo prazo da entidade. A primeira abordagem adotada para a construção desse planejamento foi a definição da missão e da visão da AFAP, o que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = Letra B

     

     

    FCC TRT 21ª REGIÃO (RN) TJAA 2017 Q855972

    Os conceitos de missão e visão de uma organização, comumente utilizados na etapa de diagnóstico institucional em diferentes metodologias de planejamento estratégico e de gestão, correspondem, respectivamente,

    e)à razão de existir da organização, contemplando sua essência e seus propósitos;

    ao futuro almejado pela organização, contemplando a forma como pretende ser reconhecida.

     

     

    Veja a Q969193 FCC COBROU ESSE ASSUNTO ESSE ANO

  • O planejamento estratégico de uma organização define: Missão, Visão e Valores;

    Missão: razão de ser; propósito; o papel; o porquê.

    Visão: visão de futuro; desejo de ser; temporal.

    Valores: cultura; conjunto de princípios; filosofias.

  • GABARITO: "B".

    As organizações não existem a esmo. Todas elas têm uma missão a cumprir. Missão significa uma incumbência que se recebe, a razão de existência de uma organização. A missão funciona como o propósito orientador para as atividades de uma organização e para aglutinar os esforços dos seus membros.

    (CARRANZA, 2018)

    ---

    Bons estudos!

  • MISSÃO:

    >Razão da existência/ Propósito da empresa

    >Contribuição para sociedade

    >Natureza do negócio

    >Atemporal

    VISÃO:

    >Onde deseja chegar/ Visão de futuro/ Sonho/ Ápice

    >Realista

    >Temporal

    Valores: Padrões orientadores de condutas

    Algumas definições de valores:

    >“Uma crença que orienta julgamentos e ações por meio de objetivos específicos e imediatos” (Rokeach).

    >“Desejáveis… metas… que operam como princípios que orientam a vida de uma pessoa” (Schwartz).

    >“Princípios que guiam a vida da organização” (Tamayo e Mendes).

    OBJETIVOS (+Abrangente) E METAS (+Detalhado)

    OBJETIVOS E METAS TEM QUE SER:

    >Reais

    >Desafiadores

    >Hierárquicos

    >Com prazos determinados

    >Específicos

  • A questão falou em visão... falou em futuro.

  • Missão: razão de ser; propósito.

    Visão: visão de futuro; desejo de ser.

    Valores: cultura; conjunto de princípios.

  • Missão: Objetivo maior; razão de ser. Por que a empresa existe?

    Visão de futuro: O que a empresa almeja ser num futuro próximo; desejo. Trabalharemos em busca de que?

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • O planejamento ESTRATÉGICO ocorre em LONGO PRAZO.

    Para implementação desse planejamento amplo, existem algumas fases, as quais variam a ordem de acordo com determinados doutrinadores.

    São elas:

    DEFINIR MISSÃO, VISÃO E VALORES

    ESTABELECER OBJETIVOS E METAS

    ANALISAR A SITUAÇÃO ATUAL (DIAGNÓSTICO)

    ESTABELECER ESTRATÉGIAS (PROGNÓSTICO)

    IMPLEMENTAR E EXECUTAR

    AVALIAR RESULTADOS

    Dessa forma, a definição da missão e da visão da AFAP " corresponde à identificação da razão de ser da entidade e da forma como pretende ser reconhecida no futuro, ambas premissas relevantes para a construção do planejamento estratégico." (Gabarito C)

  • O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO TEM COMO PRINCIPAIS FASES:

    A definição do NEGÓCIO,MISSÃO, VISÃO E VALORES DA ORGANIZAÇÃO, o diagnóstico estratégico (composto da análise interna e externa da organização), a formulação da estratégia, a implantação dela e o controle de todo o processo. Ou seja, a organização deve primeiro analisar quais suas razões de existir, seus valores e como ela quer impactar a sociedade (missão, visão, negócios). Após isso, a organização deve decidir aonde quer chegar, ou seja, qual é o "destino" desejado (visão) e qual é a situação atual (diagnóstico estratégico). A estratégia então é o "caminho" escolhido para que a organização possa chegar nesse "destino desejado" pela visão estratégica.

    GABA "b"

  • Missão significa uma incumbência que se recebe, a razão de existência de uma organização. A missão funciona como o propósito orientador para as atividades de uma organização e para aglutinar os esforços dos seus membros. Enquanto a missão define o credo da organização, a visão define o que a organização pretende ser no futuro. A visão funciona como o projeto do que a organização gostaria de ser, ou seja, define os objetivos organizacionais mais relevantes.

    Gabarito: B

  • MISSÃO : o que SOU.

    VISÃO: o que quero SER.

    VALORES: qualidade.

    Fonte: GIO CARRANZA.

  • GABARITO B

    No vídeo, há a resolução da questão.

    Assistir a partir de 03:21:33

    https://www.youtube.com/watch?v=7CshwH6VBWI

    fonte: 1ª Overdose de Questões TRF3 - Estratégia Concursos - Prof. Rodrigo Rennó

  • Alternativa A. Errado. As metas são desdobramentos dos objetivos organizacionais. São específicas e, assim, são formuladas após a definição da missão e da visão da organização.

    Alternativa B. Certo. Identificação da razão de ser da entidade = missão. Forma como pretende ser reconhecida no futuro = visão.

    Alternativa C. Errado. No planejamento estratégico são considerados os ambientes internos e externos. Não existe uma priorização de uma análise interna em relação à externa. Além disso, a alternativa em nada se relaciona com os conhecimentos de missão e visão.

    Alternativa D. Errado. As forças e fraquezas são identificas, de fato, na análise interna da organização. Contudo, as variáveis exógenas (externas), tais como oportunidades e ameaças também são consideradas no planejamento estratégico. Além disso, a alternativa em nada se relaciona com os conceitos de missão e visão.

    Alternativa E. Errado. Missão é a razão de ser da organização e visão é como a organização se projeta no futuro.

    Gabarito: B

  • GABARITO: LETRA B

     Missão: É a razão de existir da organização. A missão é tida como o detalhamento da razão de ser da empresa, ou seja, é o porquê da empresa. Na missão, tem-se acentuado o que a empresa produz, sua previsão de conquistas futuras e como espera ser reconhecida pelos clientes e demais stakeholders.

    Visão: A visão pode ser percebida como a direção desejada, o caminho que se pretende percorrer, uma proposta do que a empresa deseja ser a médio e longo prazo e, ainda, de como ela espera ser vista por todos.

  • Gabarito - B

    Missão:

    Razão de ser

    "Por que a Organização existe?"

    Contribuição para a sociedade;

    Indica os impactos causados na sociedade;

    É permanente (atemportal).

    Visão:

    Visão de futuro;

    Nível máximo;

    Realista;

    "O que eu quero ser?";

    "Sonhos" que se pretende tornar realidade;

    Consenso dos membros da organização sobre o futuro que se deseja;

    É temporário.

    Valores:

    Princípios básicos;

    Crenças;

    Base para a tomada de decisões;

    Indica como os membros devem se comportar;

    Negócio:

    Representa o "ramo de atividades";

    Atividades principais da organização em um momento específico;

    "O que a organização faz?".

    Resumos de Giovanna e do Estrátegia.

  • Gabartio: B

    A questão cobra conhecimentos sobre Missão e Visão.

    A missão corresponde a razão de ser da organização, ao passo em que a visão representa como ela gostaria de ser vista no futuro.

    @adm.semduvida


ID
2910361
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Ao se analisar a estrutura e o orçamento de capital de uma empresa,

Alternativas
Comentários
  • A) a taxa mínima de atratividade é utilizada para apurar o custo do capital de terceiros.

    Errado, a taxa minima de atratividade representa o minimo que o investidor quer ganhar ou o maximo que uma pessoa quer pagar por um financiamento.

    B) é desconsiderado o benefício tributário sobre os juros pagos ao capital de terceiros.

    Claro que devemos considerar o benefício tributário que iremos auferir quando utilizamos o capital de terceiros, chamamos o assunto/conceito que trata disso de Grau de Alavancagem Financeira.

    C) capitais próprios e de terceiros necessariamente apresentam o mesmo custo.

    Não necessariamente, aliás, na maioria das vezes o capital próprio acaba por inferir em um custo tributário maior, visto que as despesas financeiras decorrentes da utilização do capital de terceiros acabam por trazer uma economia tributária em relação a utilização de capital próprio.

    D) apura-se a agregação de valor pelo uso de capital de terceiros, que ocorre quando o retorno resultante desse capital é superado pelo seu custo.

    A agregação de valor pelo uso de capital de terceiros ocorre quando o retorno resultante do capital é superior ao seu custo. (Essa aqui é óbvia!)

    E) Considera-se o retorno exigido pelo acionista.

    Por eliminação, essa é a correta. Embora seja óbvia, não devemos deixar de analisar as outras afirmativas.

  • Então, na letra D não é o contrário???

    Como está: "quando o retorno é superado pelo seu custo". (custo maior que retorno)

    Como seria correto: "quando o retorno superar o seu custo". (retorno maior que custo).

    No comentário do paulo está certo, mas está diferente do que aparece escrito na alternativa.

    Na letra E eu considerei errado por conta do "exigido". Tem que se levar em conta o retorno requisitado pelo acionista, não exigido.

    Alguém com expertise no assunto?

  • ÓBVIO, óbvio...maioria errou a questão, inclusive eu. O que salta aos olhos de tão claro assim na questão?

  • Vamos às alternativas:

    a) a taxa mínima de atratividade é utilizada para apurar o custo do capital de terceiros.

    Item ERRADO. Sabemos que a taxa mínima de atratividade (vimos nas aulas do Prof. Arthur Lima) equivale ao o custo de oportunidade das várias fontes de capital (próprias e de terceiros), ponderado pela participação relativa de cada uma delas na estrutura de financiamento. Essa taxa de oportunidade requerida é obtida de forma a remunerar adequadamente a expectativa de retorno definida pelos diversos proprietários de capital.

    b) é desconsiderado o benefício tributário sobre os juros pagos ao capital de terceiros.

    Item ERRADO. Vimos na aula de hoje que o benefício tributário das dívidas com terceiros é uma das maiores vantagens que oferece essa fonte de capital, e como tal não deve ser desconsiderada em seu cáclulo.

    c) capitais próprios e de terceiros necessariamente apresentam o mesmo custo.

    Item ERRADO. Um dos grandes desafios das finanças corporativas é estimar com um razoável grau de confiabilidade o custo do capital próprio, que contém maior grau de subjetividade que o custo do capital de terceiros, mais facilmente obtido por ser fixo e muitas vezes previsível.

    d) apura-se a agregação de valor pelo uso de capital de terceiros, que ocorre quando o retorno resultante desse capital é superado pelo seu custo.

    Item ERRADO. Na verdade, ao se analisar a estrutura e o orçamento de capital de uma empresa, apura-se a agregação de valor pelo uso de capital de terceiros, que ocorre quando o retorno resultante desse capital supera seu custo. O erro da questão está na inversão dos fatores. Retorno deve ser maior que o custo para haver agregação de valor.

    Todavia, para sermos estritamente corretos, na análise completa, apura-se a agregação de valor pela combinação do uso de capitais próprios e de terceiros, e tal agregação e valor ocorre quando o retorno resultante do investimento financiado com essa combinação de capital supera seu custo.

    e) considera-se o retorno exigido pelo acionista.

    Item CERTO. O conceito de custo de capital, essencial na análise da estrutura e orçamento de capital de um empresa, está intimamente ligado ao retorno exigido pelo acionista. Em verdade, o retorno exigido pelo acionista é o chamado custo de oportunidade do capital próprio. O custo de capital leva em consideração esse custo do capital próprio e o custo do capital de terceiros.

    Gabarito: letra E.

  • Estou igual ao Kiko do Chaves: " Essa é muita fácil. Faz uma outra mais difícil.....


ID
2910364
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Ao analisar projetos de investimento, deve-se considerar que

Alternativas
Comentários
  • A) Correto. Payback Simples utiliza o fluxo de caixa sem descontá-lo para se ter uma ideia do tempo de retorno do projeto, sem considerar os recebimentos ou valores residuais após o atingimento do payback.

    B) Errado. A TIR é a taxa que faz com que o VPL seja igual a zero.

    C) Errado. Payback Simples utiliza o fluxo de caixa sem descontá-lo para se ter uma ideia do tempo de retorno do projeto, sem considerar os recebimentos ou valores residuais após o atingimento do payback.

    D) Errado. A taxa exigida pelo investidor é a TMA (Taxa Mínima de Atratividade).

    E) Errado. No cálculo do VPL o fluxo de caixa futuro é descontado a valor presente utilizando uma taxa de referência que é considerada o custo de capital (taxa de captação de recursos com terceiros).

  • A questão cobra conhecimento teórico de princípios fundamentais de finanças.

    Assim, vamos fazer uma revisão dos conceitos de valor presente líquido, tempo de retorno de investimento, taxa interna de retorno e de taxa mínima de atratividade.

    - Valor presente líquido (VPL): é o valor presente dos fluxos futuros de caixa de um investimento, menos o custo inicial do investimento. Dessa forma, se o VPL for positivo, vale a pena fazer o investimento. Se for negativo, o investimento deve ser rejeitado. O VPL usa todos os fluxos de caixa de um investimento.

    - Tempo de retorno do investimento (payback): é o tempo necessário para recuperar o custo de um investimento. Ou seja, ele indica o período de recuperação do investimento, o prazo no qual os rendimentos acumulados tornam-se iguais ao valor que foi investido inicialmente.

    - Taxa interna de retorno (TIR): é um indicador que, quando aplicado ao fluxo de caixa, torna os valores de retorno iguais às despesas trazidas a valor presente.

    - Taxa Mínima de Atratividade (TMA): é um indicador que expressa a remuneração mínima que um investimento precisa oferecer para que ele valha a pena economicamente.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Certa. O Payback utiliza o fluxo de caixa sem descontá-lo para se ter uma ideia do tempo de retorno do projeto.

    B) Errada. A taxa interna de retorno é a taxa que faz com que o valor presente líquido seja igual a zero.

    C) Errada. O Payback utiliza o fluxo de caixa sem descontá-lo para se ter uma ideia do tempo de retorno do projeto.

    D) Errada. A taxa exigida pelo investidor para o investimento é denominada Taxa Mínima de Atratividade (TMA).

    E) Errada. O cálculo do valor presente líquido leva em conta o custo requerido do capital investido.


    Fontes:

    ROSS, Westerfield; JAFFE. Livro Administração financeira. Atlas, 2009.

    Site Suno.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2910367
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A taxa anual equivalente a 3,5% ao mês, a juros compostos, e a taxa mensal equivalente a 54% ao ano, a juros simples, são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • 54% a.a. / 12 m = 4,5% a.m. em juros simples.

    Como todas as alternativas são diferentes, já temos a resposta.

    Resposta: E

  • Ainda bem que não precisa elevar 3,5% a 12 p/ descobrir essa resposta. Basta ir pelo juros simples dividindo 54 por 12. Já que 4,5 só está em uma alternativa já encontramos o gabarito sem ficar se matando com um monte de multiplicação...

  • (1+i)=(1+0,035)^12

    (1+i)= (1,035)^12

    (1+i)= 1,5110686573

    i= 51,11%

    Outra taxa:

    54/12= 4,5%

  • QUESTÃO ESTRANHA. NAO EXISTE TAXA DE JUROS SIMPLES EQUIVALENTE MAS SIM TAXA PROPORCIONAL

  • Paulo, quando falamos de juros simples, podemos dizer que taxa de juros proporcionais são também taxa de juros equivalentes! Não há nenhum erro de nomenclatura.

  • Dados da questão:

    Juros compostos:

    icm = 3,5% a.m. = 0,035

    Juros simples:

    isa = 54% a.a. = 0,54

    Sabemos que 1 ano equivale a 12 meses, assim podemos calcular a taxa correspondente pela seguinte fórmula:

    ica = [(1+icm)^n] – 1

    ica = (1 + 0,035)^12-1

    ica = (1,035)^12 - 1

    ica = 1,511 -1

    ica = 0,511 = 51,1% a.a.

    Juros simples:

    ism = isa/12

    ism = 0,54/12

    ism = 0,045 = 4,50% a.m.

    Gabarito: Letra “E”.


  • Questao toda graciosa , elevando algo a 12 . Eu heim
  • nao perde-se tempo no composto, faça a regra de tres simples na simples e acha-se 4,50%, e mata a questão


ID
2910370
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A atuação da Administração pública direta e indireta está sujeita a diversas formas e dimensões de controle, exercidas por distintos atores, tanto do âmbito público, quanto da iniciativa privada, sendo comum a todas as atuações

Alternativas
Comentários
  • a)a finalidade de proteção do patrimônio público, o que confere aos órgãos externos, tais como Tribunal de Contas, Poder Judiciário e Ministério Público, a possibilidade de anulação e revogação de atos administrativos que representem prejuízo ao erário.

     

     b)o controle formal, que diz respeito à observância de requisitos e procedimentos legalmente previstos, tanto no que diz respeito a atos discricionários, quanto vinculados. 

     

     c)a possibilidade de exercerem controle material sobre os atos praticados pela Administração pública, o que envolve análise de conveniência, oportunidade, bem como de eficiência dos resultados. 

     

     d)o exercício de controle a posteriori dos atos praticados pelos agentes públicos, sendo permitido apenas ao Poder Judiciário a verificação de legalidade no exercício do controle prévio à prática de atos e contratos administrativos.

     

     e)o controle à semelhança do poder de tutela exercido pela Administração Central em relação aos entes que integram a Administração pública indireta, cingindo-se a aspectos finalísticos e de resultado, para garantir o atendimento do interesse público. 

  • Não importa se o ato administrativo é vinculado ou discricionário, ele deve observar as formalidades legais que lhes submete o ordenamento jurídico.

    Discricionariedade não pressupõe arbitrariedade ou ausência de limitação estatal.

  • Atentem ao comando da questão, que pede algo comum a todos os controles contra Adm. direta e indireta, inclusive os provenientes da iniciativa privada, ou seja, do cidadão comum.

    O exemplo mais comum de controle externo popular é o previsto no artigo 31, §3º, da Constituição Federal, que determina que as contas dos Municípios fiquem, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte para o exame e apreciação, podendo questionar-lhes a legitimidade nos termos da lei. 

    Pareceu, para mim, meio forçado dizer que é comum a todos o controle formal, mas de certa forma isso pode ser feito de maneira indireta, por meio de, por exemplo, ação popular, denúncia ao TCU, mandado de segurança...

    Gabarito: b)

  • A - a finalidade de proteção do patrimônio público, o que confere aos órgãos externos, tais como Tribunal de Contas, Poder Judiciário e Ministério Público, a possibilidade de anulação e revogação de atos administrativos que representem prejuízo ao erário.

    Errada - 1o órgãos são entidades da adm direta. A nomenclatura "Órgãos externos" não é adequada para Tribunal de Contas, MP (função essencial à Justiça, com autonomia AFO - Adm, Funcional e Orçamentária), e Poder Judiciário. Quem realiza o controle externo é sim o Legislativo auxiliado pelo TC. O controle interno é realizado pelos 3 poderes, sendo exercido dentro de cada poder. Ao encontrarem qualquer irregularidade, deverão informar ao TCU.

    2o Quem anula atos administrativos ? => Judiciário e a Própria Adm. Quem revoga? Somente a Adm.

    B - o controle formal, que diz respeito à observância de requisitos e procedimentos legalmente previstos, tanto no que diz respeito a atos discricionários, quanto vinculados.

    Gabarito!

    C - a possibilidade de exercerem controle material sobre os atos praticados pela Administração pública, o que envolve análise de conveniência, oportunidade, bem como de eficiência dos resultados.

    Errada - tal análise se dá pela ADM (ato discricionário que poderá revogado por tais critérios), e não pela iniciativa privada, como mencionado no enunciado da questão.

    D - o exercício de controle a posteriori dos atos praticados pelos agentes públicos, sendo permitido apenas ao Poder Judiciário a verificação de legalidade no exercício do controle prévio à prática de atos e contratos administrativos.

    Errada -Tanto a ADM como o Judiciário poderão anular atos administrativos.

    E - o controle à semelhança do poder de tutela exercido pela Administração Central em relação aos entes que integram a Administração pública indireta, cingindo-se a aspectos finalísticos e de resultado, para garantir o atendimento do interesse público.

    Errada - O poder de tutuela é exercido pela União na Adm Indireta. Não há hierarquia nesse caso, e sim um controle finalístico. Tal poder não pode ser exercido pela iniciativa privada (enunciado da questão).

    Espero ter ajudado!

    Sorte a todos!

  • É o princípio da estrita legalidade, tipicidade e/ou reserva legal... 

    b) o controle formal, que diz respeito à observância de requisitos e procedimentos legalmente previstos, tanto no que diz respeito a atos discricionários, quanto vinculados. 

     

    ​é formal porque a mera inobservâcia (DA LEI) já autoriza  (comum a todas as atuações) o controle social, juridiscional...

  • Gabarito letra B

    O controle formal, que diz respeito à observância de requisitos e procedimentos legalmente previstos, tanto no que diz respeito a atos discricionários, quanto vinculados.

    -> Tanto a Administração Direta quanto a Indireta submetem-se ao dever de observância a princípios explícitos e implícitos, à legalidade, formalidades essenciais, competência exigida pela lei, entre outros.

    -> O controle é dos atos discricionários também. Um exemplo é a economicidade, uma análise de mérito que deve ser observada pela Administração quando faz o uso dos recursos públicos. O principal órgão controlador neste viés é o Tribunal de Contas respectivo.

  • Gente, a alternativa E está errada poque ela afirma que todos os tipos de controle possuem aspectos finalísticos e de resultado. Vejam que a palavra cingindo-se estar no sentido de cercando-se.

  • Muito boa a questão.

    Gabarito B

  • A questão indicada está relacionada com o controle da Administração Pública.

    • Controle da Administração Pública:

    Controle administrativo;
    - Controle legislativo;  
    - Controle judicial. 

    • Classificação do Controle de Juridicidade:

    - Critério da Competência: controle interno e controle externo - Parlamentar Judiciário;
    - Critério de Finalidade: Controle de juridicidade objetiva e Controle de juridicidade subjetiva; 
    - Critério da Forma: Controle direto e controle indireto;
    - Critério do Motivo: Controle de ofício e controle provocado;
    - Critério do Objeto: Controle de fiscalização e controle de correção - anulação e e sanação. 

    A) ERRADA, uma vez que o controle externo é realizado pelo Congresso Nacional com  o auxílio do Tribunal de Contas da União. Segundo Mazza (2018), o controle interno é "realizado por um Poder sobre seus próprios órgãos e agentes". 
    Em se tratando da anulação, cabe informar que "é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício" (CARVALHO, 2015). A Administração Pública pode anular seus atos de ofício ou mediante provocação  - em razão do princípio da autotutela. Além disso, o Poder Judiciário pode anular os atos administrativos com vícios de ilegalidade, desde que seja provocado.
    Súmula nº 473 A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. 
    B) CERTA, tendo em vista que o controle formal pressupõe que o agente público, antes de iniciar seus atos, certifique-se por meio de procedimentos legais e formais, de que o referido ato está de acordo com as exigências estabelecidas. 
    C) ERRADA, uma vez que a análise das razões de mérito - conveniência e oportunidade - é feita pela Administração Pública. Segundo Matheus Carvalho (2015), "somente a Administração pode revogar os atos por ela praticados, no exercício da autotutela". Dessa forma, não cabe à iniciativa privada esse tipo de poder. 
    D) ERRADA, conforme indicado por Mazza (2018), o controle posterior "conhecido também como controle a posteriori, é realizado após a prática do ato controlado. Exemplo: ação popular proposta visando anular ato lesivo ao patrimônio público". Segundo Meirelles (2016), "controle prévio ou preventivo - é o que antecede a conclusão ou operatividade do ato, como requisito para a sua eficácia. Exemplo: a liquidação da despesa, para oportuno pagamento, a autorização do Senado Federal para a União, os Estados-membro, ou o Município contrair empréstimo externo".
    E) ERRADA, tendo em vista que o controle da administração deriva do poder-dever de autotutela que a Administração tem sobre os seus próprios atos e agentes (MEIRELLES, 2016). O referido poder não pode ser exercido pela iniciativa privada.

    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
    MEIRELLES, Hely Lopes de.; BURLE FILHO, José Emmanuel. Direito Administrativo Brasileiro. 42 ed. São Paulo: Malheiros, 2016. 
    MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Curso de Direito Administrativo. 16 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. 

    Gabarito: B
  • GAB: B

    O que a questão pede é o denominador comum para todas as formas de controle sobre atos da Administração pública (devemos lembrar dos controles prévio e a posteriori e de que os 3 Poderes em algum momento podem exercê-lo). O que todos apresentam em comum é a formalidade do controle, no sentido de que os requisitos e procedimentos devem obediência à lei.

  • Objetivo do controle: É garantir que a administração pública atue em conformidade com a legislação vigente e, assim, cumpra a sua missão de realizar o objetivo maior do Estado: promover o bem comum da coletividade.

    Portanto, o principal controle exercido sobre a administração pública é o controle de legalidade. A atividade administrativa deve sempre estar em conformidade com a lei.

    Ressalte-se que não só aspectos como a legalidade e a legitimidade são objetos de controle sobre a atuação administrativa, mas também são verificadas a condutas funcional dos agentes públicos e o respeito aos direitos dos administrados. Numa visão ampla o controle verificará também aspectos de: eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, ampliação de subvenções, renúncia de receitas, adequação e alcance dos objetivos e metas e a sustentabilidade das ações.

    GABA ''b''.

  • ERRO DA LETRA D

    o exercício de controle a posteriori dos atos praticados pelos agentes públicos, sendo permitido apenas ao Poder Judiciário a verificação de legalidade no exercício do controle prévio à prática de atos e contratos administrativos.

    *LEGISLATIVO e TCU TB CONTROLAM LEGALIDADE.

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • Atenção ao enunciado = pública+privada.

  • Alguém pode me informar o erro da letra E???

  • QUANTO AO ALCANCE

    Quando o controle é exercido por um ente que não integra a mesma estrutura organizacional do órgão fiscalizado é dito controle externo.

    Por outro lado, quando o controle é exercido por órgão pertencente à mesma estrutura organizacional da unidade controlada, é dito controle interno.

    QUANTO AO ÓRGÃO

    Administrativo ou Interno: é o controle que a Administração exerce sobre seus próprios atos (tutela ou autotutela).

    Legislativo ou Parlamentar: é o controle exercido diretamente pelo órgão legislativo (Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas ou Congresso Nacional) ou pelos Tribunais de Contas que lhes prestam auxílio.

    Judicial: realizado pelos juízes e tribunais do Poder Judiciário, por intermédio de ações próprias da função jurisdicional, a exemplo do mandado de segurança e da ação popular.

    QUANTO AO MOMENTO

    Controle prévio (a priori): é o controle exercido antes da conduta administrativa se efetivar. Possui caráter preventivo, orientador, e visa evitar a ocorrência de irregularidades.

    Controle concomitante (pari passu): efetuado no momento em que a conduta administrativa está sendo praticada. Também possui caráter preventivo, pois permite coibir irregularidades tempestivamente.

    Controle posterior (a posteriori): efetuado após o ato administrativo ter sido praticado. Possui caráter corretivo e, eventualmente, sancionador. É a forma mais utilizada de controle.

    QUANTO à NATUREZA

    Controle de legalidade: verifica se a conduta do gestor guarda consonância com as normas aplicáveis, de qualquer espécie - leis, regimentos, resoluções, portarias etc.

    O controle da legalidade pode ser interno ou externo, no primeiro caso se exercido pelos órgãos da própria Administração que praticou o ato (poder de autotutela) e no segundo se feito pelo Poder Judiciário, no exercício da função jurisdicional, ou pelo Poder Legislativo, nas situações previstas na Constituição Federal.

    Controle de mérito: é o controle que se consuma pela verificação da conveniência e oportunidade da conduta administrativa.


ID
2910373
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A celebração de contrato administrativo entre empresa particular e a Administração pública permite a incidência do poder

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c).

    Pelo fato de ter havido a criação de um vínculo específico entre o particular e a Administração Pública, por meio do contrato administrativo, ocorrerá a incidência do poder disciplinar no que tange aos atos praticados pela contratada para a execução do objeto contratual, incluindo a aplicação de penalidades. Por isso, a alternativa "a" está errada e a alternativa "c" é o gabarito em tela.

    Logo, nos assuntos inerentes ao contrato administrativo, como a aplicação de uma multa decorrente da má execução do contrato, a Administração Pública se utilizará de seu poder disciplinar.

    * DICA: RESOLVER A Q602026.

    As demais alternativas ("b", "d" e "e") não guardam relação com a celebração de contrato administrativo entre a empresa particular e a Administração pública, já que, neste caso, não há hierarquia e nem diz respeito ao poder normativo ou regulatório.

    Cabe destacar que, no que concerne aos atos praticados durante a vigência do contrato administrativo que não envolvam o objeto deste em si, ou seja, atos estranhos ao contrato administrativo, haverá a incidência do poder de polícia da Administração Pública, já que, neste caso, os atos produzidos não dizem respeito ao vínculo específico formado pelo celebração do contrato administrativo.

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  • Para complemento:

    Poder disciplinar também se aplica aos Particulares sujeitos à disciplina interna da administração:

    - Particulares contratados pela adm para executar obras, serviços e fornecimentos;

    - Entidades paraestatais (3º setor);

    - Alunos de instituições públicas; detentos em um estabelecimento penal (recorrente em provas)

    - Delegatórios de serviço público (concessionários, permissionários, autorizados).

  • Poder disciplinar alcança os servidores e as pessoas juridicamente vinculadas à Administração.

  • GABARITO LETRA C - PODER DISCIPLINAR

    Somente as pessoas que possuem algum vínculo jurídico com a Administração Pública são alcançadas pelo Poder Disciplinar.

    Assim, o Poder Disciplinar possibilita a Administração Pública:

    a) punir internamente as infrações funcionais de seus servidores; e

    b) punir infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligados mediante algum vínculo jurídico específico.

    Ex.: Punição pela Administração de um particular que com ela tenha celebrado um contrato administrativo e descumpra as obrigações contratuais que assumiu.

    Quando a administração aplica uma sanção disciplinar a um agente público: Tal atuação decorre imediatamente do poder disciplinar e mediatamente do poder hierárquico.

    Quando a administração pública aplica uma sanção administrativa a alguém que descumpriu um contrato administrativo: Há o exercício do poder disciplinar, mas não existe liame hierárquico

    FONTE: RESUMO DE DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO - 11º Edição - PG 196

  • No caso, o poder hierárquico atinge somente os internos e o disciplinar atinge qualquer um vinculado à administração pública por meio de vínculos?

  • Pensem assim:

    Poder hierárquico: nos contratos funcionais com os servidores públicos.

    Poder disciplinar: incluí os contratos funcionais com particulares.

    Pode de polícia: em qualquer relação, mesmo que não contratual, que envolva interesse público.

  • Não consegui ver o erro da letra A. Por que o poder de polícia não pode agir frente aos atos praticados pela contratada?

  • Poder disciplinar: punitivo, vínculo Estado x Particular, há discricionariedade. É decorrente da hierarquia.

  • SE LIGA PARA NÃO ERRAR MAIS.

    HERÁRQUICO - TEMOS SUBORDINADOS COM RELAÇÃO FUNCIONAL

                             -OCORRE DENTRO DA ADM

                             -NÃO ALCANÇA EXTERNOS

    DISCIPLINAR - ADM VAI APLICAR PENALIDADE SEJA PARA AGENTES OU PARTICULARES

                           - SE PARTICULAR, DEVE HAVER O VINCULO JURÍDICO(DIFERENCIA DO PODER DE POLICIA)

    POLICIA - DIRECIONADOS P/ OS PARTICULARES EM GERAL

                    - NÃO PRECISA TER O VÍNCULO JURÍDICO

    REGULAMENTAR/ NORMATIVO - REGULAMENTAR A LEI P/ DAR FIEL EXECUÇÃO DENTRO DA LEGAIDADE. EX: DECRETOS

    COM SABEDORIA E PACIÊNCIA CHEGAREMOS LÁ.

  • Luiz, acredito que a C está correta, porque a questão deixa explícito a existência de uma ligação contratual-permitindo aplicação de sanção por parte do Poder Disciplinar- enquanto o Poder de Polícia não necessita.

  • Também não entendi o erro da A. Se por exemplo, uma prefeitura contratar uma empresa pra fazer serviço de transporte coletivo, e seus ônibus transitarem em desacordo com as leis de trânsito, incidirá o poder de polícia em relação a esses atos, que no caso foram praticados para a execução do objeto contratual, o que poderá acarretar em penalidades(multa de trânsito).

  • Questão Polêmica. Estou indignada, mas serena....

  • A - A empresa contratada apresenta um vínculo especial com a administração, logo não pode incidir poder de polícia, pois este incide sobre particulares, com vínculo geral.

    B - O poder normativo é um poder GERAL conferido à Administração Pública para expedir atos normativos gerais e abstratos de efeito erga omnes, facilitando a compreensão do texto legal. Ex: Regulamentos, deliberações, instruções normativas.

    OBS: CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR COM O PODER REGULAMENTAR. Alguns autores o definem como sinônimo de Poder Normativo. Entretanto cabe ressaltar que Regulamento é uma espécie de ato normativo privativo do chefe do executivo, expedido por meio de um Decreto.

    C - Questão correta. O poder disciplinar atinge aqueles que possuem algum vínculo especial com administração e tem por característica principal a aplicação de sanções.

    D - Poder que a Administração tem para escalonar e distribuir funções de seus órgãos e agentes internamente, ou seja, sempre dentro de uma mesma pessoa jurídica, e não entre contratante/contratada.

    E - Poder regulatório/regulamentar: como explicitado no item b, poder regulamentar é ato privativo do chefe do executivo, via decreto, podendo inovar no ordenamento jurídico e sendo as únicas duas hipóteses previstas no Art. 84, VI, "a e b" da CF/88

  • A CELEBRAÇÂO do contrato PERMITE...

    Poder de policia não decorre da celebração do contrato.

    Poder disciplinar, sim, decorre do contrato.

  • Complementando.

    Contrato entre administração e concessionárias:

    Regra → PODER DISCIPLINAR

    Exceção → PODER DE POLÍCIA quando se referir a questões externas ao contrato.

    _______________________________________________________________________________

    A FCC considerou correta a seguinte alternativa na Q937720:

    C) (GABARITO) Uma concessionária de serviço público regularmente contratada por um estado da federação sujeita-se ao poder de polícia exercido pelo ente federado que figura como poder concedente, em relação aos atos externos ao contrato, dissociados desta avença, esta que traz as regras e condições para reger a relação de delegação de serviço público.

  • Erga Omnes, poder de polícia é sempre geral. Usando seu exemplo, qualquer um que desrespeitar uma regra de trânsito vai levar a multa. Serve pra mim, pra você, a Vale, o Papa e um terceirizado que presta serviço público. Poder de Polícia = sempre geral.

    No enunciado a questão pede o poder derivado de um contrato administrativo, por isso o de polícia não serve. O normativo também é geral, o hierárquico é auto-explicativo (não há hierarquia em contratos, apesar da existência de cláusulas exorbitantes) e o regulamentar é para "decreto autônomo".

    Melhorou?

  • Gab B

    Poder disciplinar = aplica sanção aos agentes públicos ou aos PARTICULARES que tenham VÍNCULO JURÍDICO específico com administração pública

  • Os poderes normativos e de polícia possuem uma amplitude geral, ou seja, são aplicados a todos os administrados.

    No caso da questão, há um vínculo jurídico entre o contratado e a administração pública, onde é plenamente possível a aplicação do poder disciplinar.

  • A questão indicada está relacionada com os Poderes da Administração. 

    • Poderes da Administração:

    - Poder Normativo: "é o poder de editar normas gerais, atos administrativos gerais e abstratos. Não é o poder de edição de lei, não é o poder legislativo, mas sim poder de editar ato administrativo limitado pela lei" (CARVALHO, 2015).

    - Poder Disciplinar: "poder de aplicar sanções, penalidades. Entretanto, não é qualquer sanção" (CARVALHO, 2015).

    - Poder de Polícia: "decorre da supremacia geral da administração pública" (CARVALHO, 2015).

    - Poder Hierárquico: "poder que a Administração tem de se estruturar internamente" (CARVALHO, 2015).

    A) ERRADO, já que na situação narrada verifica-se o poder disciplinar. Segundo Matheus Carvalho (2015), "o Poder Disciplinar consiste em um sistema punitivo interno e por isso não se pode confundir com o sistema punitivo exercido pela justiça penal muito menos com o exercício do Poder de Polícia. As pessoas que são atingidas por esse Poder possuem uma sujeição especial, um vínculo com a Administração Pública".
    B) ERRADO, tendo em vista que "o poder normativo se traduz no poder conferido à Administração Pública de expedir normas gerais, ou seja, atos administrativos gerais e abstratos com efeitos erga omnes" (CARVALHO, 2015).
    C) CERTO, conforme delimitado por Amorim (2017), "diante do poder disciplinar da Administração Pública entende-se que a apuração para a aplicação de sanção nos casos de infração administrativa é um poder-dever e não uma discricionariedade".  
    Acórdão TCU nº 754/2015 - Plenário (BRASIL, 2015j) "os gestores das áreas responsáveis por conduzir licitações devem autuar processo administrativo com vistas à penalização das empresas que praticarem, injustificadamente, na licitação, na contratação ou na execução contratual, ato tipificado no art. 7º, da Lei nº 10.520/2002, sob pena de responsabilização". 
    D) ERRADO, uma vez que o poder hierárquico é interno e não se aplica a particulares (MAZZA, 2013).
    E) ERRADO, tendo em vista que a competência regulamentar é ato privativo do Chefe do Poder Executivo (art. 84, IV, CF/88) (MAZZA, 2013). 

    Referências:

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e Contratos Administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017. 
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: C
  • Eu sei que não existe "poder regulatório", mas a letra E não deixa de estar certa né

  • O poder disciplinar não decorre do poder hierárquico? E poder hierárquico não é apenas interno? Não entendi :(

  • Hayla Pinangé,

    O poder disciplinar quando aplicado a servidores públicos e empregados públicos apresenta as seguintes caraterísiticas:

    * É um poder INTERNO;

    *Apresesenta relação hierárquica entre autoridade competente para aplicar a punição e o agente punido;

    * Ex: Aplicação de demissão a ocupante de cargo efetivo, aplicação de advertência a ocupante de cargo em comissão ....

    O poder disciplinar quando aplicado aos particulares vinculados à administração pública  apresenta as seguintes caraterísiticas:

    * É um poder EXTERNO

    * Não manifesta relação hierárquica entre autoridade competente para aplicar a punição e o particular punido;

    EX: Aplicação de penalidades às concessionárias, permissionárias e autorizatárias ......

    Fonte: Focus concursos

     

  • A celebração de contrato administrativo entre empresa particular e a Administração pública permite a incidência do pode disciplinar. Note que se o contrato fosse contrato civil, quando a administração atual em igualdade com o particular não atuará o Poder Disciplinar. Nesse caso valeria as regras do Direito Civil.

    Corrijam-me caso eu esteja errado.

  • PODER DISCIPLINAR: faculdade de punir ...

    a) Agentes públicos

    b) Particulares com vínculo com o Poder Público...

    Esse vínculo pode ser INSTITUCIONAL (aluno de escola pública)

    CONTRATUAL ( concessionária de serviço público)

    OBS: PARTICULAR SEM VÍNCULO = poder de polícia.

  • Não entendi por que não é a LETRA D.

  • A resposta é letra “C”.

     

    São clássicas as questões distintivas entre poder de polícia e poder disciplinar.

     

    E aí? Qual deles incide sobre os particulares? Responda: AMBOS incidem ou podem incidir.

     

    A diferença é o pressuposto e alcance. No de polícia, a incidência é só sobre os particulares com vínculo geral, é o caso dos motoristas fiscalizados na lei seca.

     

    Já o disciplinar não alcança qualquer particular, só o que tiver um vínculo especial com a Administração. É o caso das empresas contratadas.

     

    Então, há ou não vínculo especial? Sim, logo, a incidência é do poder disciplinar, alternativa “C”.

  • É bom lembrar que, embora existam as cláusulas exorbitantes - na qual a administração age em posição de superioridade em relação a contratada -, os contratos administrativos são bilaterais, ou seja, o contrato não é imposto de maneira unilateral ao particular; na verdade, o que ocorre é um acordo de vontade entre as partes, nos quais a formação do vínculo entre o polo contratante e o polo contratado fica dependente de um CONSENSO entre eles.

  • C) O poder disciplinar vincula os subordinados e os particulares com vínculos com a administração pública. Ex: contrato administrativo.

  • “O Poder Disciplinar trata da atribuição pública de aplicação de sanções àqueles que estejam sujeitos à disciplina do ente estatal. Com efeito, é o poder de aplicar sanções e penalidades, apurando infrações dos servidores ou outros que são submetidos à disciplina da Administração, ou seja, a todos aqueles que tenham vínculo de natureza especial com o Estado, como é o exemplo daqueles particulares que celebram contratos com o Poder Público”.

    Dessa forma, como houve celebração de contrato entre o particular e a Administração pública, há a incidência do poder disciplinar.

    Fonte: Matheus Carvalho – Manual de Direito Administrativo – 4ed.

  • Aonde se aplica o P. disciplinar ?

    *Servidores públicos

    *uma empresa particular que tenha firmado algum contrato administrativo; (GAB)

    *o aluno de uma rede pública de ensino

    *um detento que tenha cometido infração disciplinar durante o regime de execução da pena

  • Poder Hierárquico só ocorre dentro de um só ente.
  • Do poder hierárquico são decorrentes certas faculdades implícitas ao superior, tais como dar ordens e fiscalizar o seu cumprimento, delegar e avocar atribuições e rever atos dos inferiores.

    Poder disciplinar: É o poder atribuído a Administração Pública para aplicar sanções administrativas aos seus agentes pela prática de infrações de caráter funcional.

  • GABARITO: C

    Poder disciplinar é poder que tem a Administração de apurar infrações administrativas e impor as respectivas penalidades aos seus agentes públicos e demais pessoas submetidas à disciplina administrativa.

  • Obs.: A questão deve ser marcada de acordo com o enuciado.

    a) de polícia em relação aos atos praticados pela contratada para a execução do objeto contratual, incluindo a aplicação de penalidades. 

    O pode de polícia incide sobre todo mundo, portanto o fato do contrato entre partes não altera esse poder.

     

    b) normativo, diante da necessidade de aditamento do contrato para estabelecimento de alterações de ordem qualitativa.

    O poder regulamentar se divide em dois :

    1- regulamentar: explica e complementa a lei.

    2- autonômo: art 84

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;(Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

     

    c) disciplinar em relação à contratada, tendo em vista que essa atuação abrange relações jurídicas que excedem o vínculo funcional, tal como vínculo contratual.

    GABARITO- Nesse sentido o fato da contratação faz incidir poder disciplinar. 

     

    d) hierárquico, tendo em vista que esta prerrogativa confere posição de supremacia do poder público contratante em relação à contratada, admitindo inclusive alterações unilaterais do contrato. 

    Esse ocorre dentro de uma mesma pessoa jurídica.

     

     e) regulatório, tendo em vista que o vínculo contratual entre a Administração pública e o particular admite alterações unilaterais por parte do contratante sempre que o interesse público assim recomendar, independentemente de concordância do contratado.

  • Quando houver contratado pela Adm na questão da FCC (o que está sendo frequente), lembre-se de que: o poder de polícia é aplicado pelo Poder Público aos atos externos ao contrato. Nos atos relacionados ao contrato, há o poder disciplinar!

    Dê um treino e veja a diferença: Q937720

  • DISCIPLINAR -> INTRANEUS

    POLÍCIA -> EXTRANEUS

  • O poder disciplinar é o poder-dever de punir internamente as infrações funcionais dos servidores

    e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. aplica somente aos servidores públicos ou aos particulares que estejam ligados por algum vínculo jurídico específico à Administração. 

    Gabarito C


ID
2910376
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A prestação de serviços públicos pela iniciativa privada é medida

Alternativas
Comentários
  • Ocorre a possibilidade de prestação de serviços públicos por meio de delegação de atribuições a particulares, mediante concessão e permissão, previstas nos arts. 21, XI e XII, 25, § 2º, 175 e 223, da Constituição Federal. O Estado, como apontado, mesmo quando repassa para um particular apenas a execução de um serviço público, mantém a disponibilidade do serviço, desde o exercício do controle e da fiscalização até a própria fixação de tarifas a serem cobradas dos usuários. Essa atividade consiste em manifestação da função regulatória executada pelo Poder Público. Há, portanto, nas hipóteses de transferência de competências públicas a operadores privados, uma atividade regulatória normativa efetuada pelo Estado, ao estabelecer normas jurídicas aos delegatários na realização de atividades de caráter econômico, e sua conseqüente fiscalização. Há uma transformação no papel do Estado: “em lugar de protagonista na execução dos serviços, suas funções passam a ser as de planejamento, regulamentação e fiscalização das empresas concessionárias”

  • Não altera a titularidade. Transfere os poderes EXECUTÓRIOS! (cai bastante)

  • Na parceria público-privada existem dois tipos de contratos de concessão, na

    modalidade patrocinada ou Administrativa.  Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987/95, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. Taxa + dinheiro da ADM                                   

  • A - obrigatória nos casos de serviços públicos que permitam o regime de lucratividade, para garantir competição e vantajosidade para o usuário.

    Errado - Não há obrigatoriedade da iniciativa privada em prestar serviços públicos, cuja definição é: Toda atividade material que a lei atribui ao Estado para que exerça diretamente ou por meio de seus delegados, com objetivo de satisfazer as necessidades coletivas, sob regime jurídico total ou parcialmente público.

    B - passível de ser implementada mediante descentralização da Administração, outorgando-se a titularidade e a execução sob regime de parceria público-privada.

    Errado Na Descentralização por outorga legal ou serviço, é a transferida a titularidade/execução para as autarquias, fundações públicas, EP e SEM. Não é cabível a outorga de titularidade e execução nas PPPs.

    C - que não altera a titularidade do serviço, mas permite a exploração da execução, inclusive de forma lucrativa em determinados setores, devendo ser preservada a competitividade no certame de seleção e a modicidade tarifária, em benefício dos administrados.

    Correto - Lembrando que tal delegação à iniciativa privada poderá ser formalizada via Concessão (PJ ou Consórcio), Permissão (PF ou PJ) ou Autorização (PF ou PJ). Sempre respeitando os princípios do serviço público:

    ·        Regularidade

    ·        Continuidade

    ·        Eficiência

    ·        Segurança

    ·        Atualidade

    ·        Generalidade – igualdade entre usuários

    ·        Cortesia

    ·        Modicidade das tarifas – acessível (tarifas/taxas e impostos)

    D - adotada pelo poder público quando celebra contrato de concessão comum ou de concessão patrocinada, ainda que esses modelos possam contar com aporte do poder concedente para execução das obras.

    Errado, Conforme A Lei 11.079/04, em seu § 3 "Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a , quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.". Isto é nas PPP´s há essa obrigatoriedade.

    E - que pode ser viabilizada em contraponto à prestação direta, excluídos os serviços públicos de caráter essencial, que são obrigatoriamente responsabilidade do titular do serviço público em questão.

    Errado - Não há essa exclusão mencionada na CF, Vide Art. 175. " Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá sobre: I – o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão; II – os direitos dos usuários; III – política tarifária; IV – a obrigação de manter serviço adequado."

    Espero ter ajudado!

    Sorte a todos!

  • Gabarito: C

    O erro da letra E consiste na exclusão da possibilidade dos serviços públicos de caráter essencial serem prestados pela iniciativa privada.

    Embora não seja a regra, nada impede que isto aconteça. Como exemplo pode ser citada a coleta de lixo, serviço considerado essencial, feita em muitos municípios por empresas privadas, que passam a ter a titularidade da sua execução, mas não a titularidade do serviço, que continua com o ente público, como ensina Celso Bandeira.

     

    Fonte: MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 31. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2014.

    https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/85/edicao-1/formas-de-prestacao-de-servicos-publicos

  • ''Errado Na Descentralização por outorga legal ou serviço, é a transferida a titularidade/execução para as autarquias, fundações públicas, EP e SEM. Não é cabível a outorga de titularidade e execução nas PPPs.''

    Há um equívoco em seu comentário, Paula Bizama, as pessoas jurídicas de direito privado (empresas públicas e sociedades de economia mista) não recebem a titularidade do serviço público, pois são justamente de direito privado, mesmo na descentralização por outorga, somente atuam na execução do serviço público, a titularidade permanece com a administração direta.

    Luiz Flávio Gomes: Empresas Públicas e Sociedades de economia mista são Pessoas Jurídicas de Direito Privado com regime jurídico muito mais público do que privado, sem, contudo, passarem a ser titulares do serviço prestado, pois recebem somente, pela descentralização, a execução do serviço. Outra finalidade está na exploração da atividade econômica, o que será em caráter excepcional, pois de acordo com a Constituição Federal o Estado não poderá prestar qualquer atividade econômica, mas somente poderá intervir quando houver:

    - relevante interesse coletivo ou

    - imperativos da segurança nacional.

  • Sanem-me uma dúvida, guerreiros, um exemplo de concessão patrocinada seriam os pedágios ?

  • Letra (c)

    Na Outorga, é transferida a titularidade e a execução do serviço público à pessoa jurídica diversa do Estado, ao passo que, na Delegação, apenas a execução é transferida, permanecendo com o Estado a titularidade do serviço.

  • Gab C

    Erro da letra D:

    concessão comum = não tem aporte(contraprestação) $$$ pelo poder concedente pago ao privado.

  • A questão indicada está relacionada com a prestação de serviços públicos.

    • Serviços Públicos:

    Conforme indicado por Mazza (2013), no "campo dos serviços públicos é próprio do Estado, somente se admitindo a prestação de serviços públicos por particulares quando houver expressa delegação estatal, como ocorre nas concessões e permissões". 
    Segundo Medauar (2018), a "Constituição pátria considera como serviços públicos, por exemplo: o transporte coletivo (art.30, V); serviços telefônicos, telegráficos (art.21, XI); energia elétrica (art.21, XII, b)". 
    Serviço público em sentido amplo: "toda atividade que o Estado exerce para cumprir os seus fins" (Mário Masagão apud Di Pietro, 2018). No referido conceito é incluída a atividade judiciária e administrativa. 
    - Serviço público em sentido restrito: "restritos são os conceitos que confinam o serviço público entre as atividades exercidas pela Administração Pública, com exclusão das funções legislativa e jurisdicional;e, além disso, o consideram como uma das atividades administrativas, perfeitamente distante do poder de polícia do Estado" (DI PIETRO, 2018). 
    A) ERRADO, uma vez que o campo dos serviços públicos é próprio do Estado, somente é admitida a prestação por particulares quando houver delegação - concessões e permissões. 

    B) ERRADO, pois a outorga ocorre a entidades da Administração Indireta. Não é cabível a outorga as Parcerias Público-Privadas.

    C) CERTO, de acordo com Di Pietro (2018), "a delegação de serviços públicos a concessionárias e a outorga a entidades da Administração Indireta são duas modalidades diversas de descentralização de atividades de que o Poder Público é titular. Não existe hipótese em que a titularidade de determinado serviço público seja originariamente de entidade da Administração Indireta". 
    D) ERRADO, tendo em vista que a "Art.2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. §3º Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado". 
    E) ERRADO, com base no art. 175, da CF/88, "Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos". 
    Referências:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
    MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 21 ed. Belo Horizonte: Fórum, 2017.

    Gabarito: C
  • Rafael Tizo

    Contrato de concessão patrocinada - art. 2º, §1º, Lei 11.079/04

    . A remuneração nesse contrato ocorrerá por duas formas: pela tarifa paga pelo usuário e por uma contraprestação paga pela própria Administração Pública, ou seja, a tarifa paga pelo usuário + a contraprestação paga pela adm pública, juntos, remuneram o parceiro privado.

    Ex.:Rodovia privatizada.

  • GABARITO : C

    Tenho em meus resumos que a descentralização pode ser por outorga ou por delegação. Na outorga, o poder público cria uma pessoa jurídica e transfere a titularidade e o serviço(é por lei). Já na delegação, a Administração transfere, por meio de contrato, somente a prestação do serviço e mantém a titularidade.

    Abraços e bons estudos a todos!

  • serviços descentralizados – prestados por terceiros (forma indireta, atravé de outorgaerviço ), para os quais o Poder Público transferiu a titularidade e o exercício (por lei - a pessoas jurídicas de direito público criadas pelo Estado)

    - Delega a titularidade e o exercício 

  • TÁ AÍ UMA BANCA DE RESPEITO!

  • A concessão comum pode ter aporte financeiro sim. O que diferencia ela da patrocinada é o compartilhamento dos riscos do contrato e as garantias oriundas disso.

ID
2910379
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Durante a execução de um contrato administrativo celebrado entre determinado órgão da Administração pública e uma empresa prestadora de serviços, foi apurada insuficiência do atendimento do objeto contratado, pois a contratada não estava dando atendimento a todas as unidades abrangidas pelo contrato. Diante de tal cenário, com base no disposto na Lei no 8.666/1993, a Administração pública

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = Letra D

    Art. 77.  A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as conseqüências contratuais e as previstas em lei ou regulamento. 

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato: 

    I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos; 

    Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser
    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior; 

    ---------------------------------------------------------

    a) ERRADO: a multa não é de imediato aplicada. Antes dela DEVE ter regular processo administrativo para apurar a infração.

    Art. 86. § 2º A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do respectivo contratado.

    ---------------------------------------------------------

    b) ERRADO: A garantia será acionada APÓS a execução do contrato. Outro erro: a escolha é procedimento FORMAL de seleção. Só falta agora o chefe da repartição ir tomar uma cachaça com o dono da concessionária e no barzin acordar o contrato.   

    ---------------------------------------------------------

    c) ERRADO: Se a Administração Pública encampar, deverá pagar previamente a indenização.

    Lei nº 8.987/95,  Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

    ---------------------------------------------------------

    e) ERRADO. A Administração Pública não precisa aguardar a reincidência de infração. Ela pode, imediato e unilateralmente extinguir o contrato.

  • A palavra deve (Obrigação) da D deixa todas as alternativas incorretas...

  • Questão passível de anulação. Não é necessário, no sentido de DEVER, a anulação do contrato se há a possibilidade de multa, conforme Art. 86. § 2º da LL.

  • DEVE!!?? A Adminsitração rescide se quiser.

  • Para sanar as dúvidas dos colegas, a aplicação da multa é discricionária:

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração PODERÁ, garantia prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    II- multa (...)

    Mas, quanto à rescisão, a legislação não oferece margem discricionária.

    Art. 77. A inexecução total ou parcial do contrato ENSEJA a sua rescisão, com as consequências contratuais e as previstas em lei ou regulamento.

    O art. 77 dá uma relação de causa e consequência. Se teve inexecução total ou parcial, terá rescisão. Não é uma escolha.

    -----

    Thiago

  • Questão muito esquisita. Sempre pensei que era faculdade da administração rescindir ou não. Não sei se a doutrina pensa assim. 

  • Execelente questão!

  • No meu entender, o verbo "deve" utilizado na assertiva dada como o gabarito não a torna incorreta. Por que? Porque a própria assertiva traz o termo restritivo entre vírgulas ("demonstrada a ocorrência de situação que autorize tal medida"), tornando a questão correta.

     

    Assim, demonstrada a ocorrência de situação que autorize tal medida, a Administração deve rescindir unilateralmente o contrato.

  • Somente os incisos XIII, XIV, XV, XVI do art. 78 são por acordo

    XIII > supressão além do percentual de 25% do contrato

    XIV > suspensão da execução por ordem da administração por mais de 120 dias consecutivos ou não

    XV > quando há atraso no pagamento por mais de 90 dias

    XVI > quando a administração não libera o local da obra ou serviço

    O resto (que não for por acordo) é rescisão unilateral.

  • Gab D

    a) primeiramente não, tem que respeitar prévia defesa. Art. 87,II

    b) nada em favor da contratante.

    c) encampação não cabe na situação.

    d) gabarito art.77

    e) não precisa aguardar nova hipótese de extinção.

  • Embora o colega Thiago defenda que o termo "enseja" inserido no art. 77 indique a obrigatoriedade de rescisão do contrato, é bom que se diga que o verbo ensejar é sinônimo de "possibilitar". E possibilidade não é dever.

    Pensar dessa forma tornaria inócuo o art. 77 e, por via de consequência, a própria lei 8.666, uma vez que uma de suas finalidades é a busca pela economicidade, sem olvidar que ela mesmo empregou mecanismos sancionatórios para impelir a contratada a cumprir suas obrigações contratuais sem, contudo, desnaturar o acordo, se, é claro, for conveniente e oportuno ao interesse público.

    Acredito, inclusive, que o art. 79 seja esclarecedor nesse sentido:

    Art. 79.  A rescisão do contrato PODERÁ ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação;

    No meu entender, com base na lei 8.666 e nas regras da língua portuguesa, a alternativa correta é a letra "E".

  • Ocorre, caro colega Kaio Mota, que a última parte da letra E está INCORRETA (..., caso em que será necessário aguardar nova hipótese para extinção do contrato), uma vez que a Administração não precisa aguardar NOVA HIPÓTESE para extinção do contrato, podendo extingui-lo mesmo por conveniência e oportunidade.

  • A questão indicada está relacionada com os Contratos Administrativos.

    • Contratos administrativos: "são aqueles que a Administração celebra sob o regime público com todas as prerrogativas inerentes à condição de Estado. São regidos pela Lei nº 8.666/93, que estipula suas normas legais" (CARVALHO, 2015).
    • Cláusulas exorbitantes:

    - Alteração unilateral do contrato: "para adequar as disposições contratuais ao interesse público, o Estado pode modificar a avença independentemente do consentimento da outra parte" (CARVALHO, 2015).
    - Rescisão unilateral do contrato: "é prerrogativa dada ao ente público contratante de pôr fim à avença, independentemente de consentimento do particular e sem depender de decisão judicial" (CARVALHO, 2015). 
    A rescisão unilateral pode ocorrer em razão do inadimplemento do particular ou por interesse público devidamente justificado. 

    Em se tratando do particular inadimplente, cabe ao respectivo indenizar à Administração Pública pelos danos causados em razão do inadimplemento. 

    Nos casos de rescisão por interesse público, cabe à Administração indenizar o particular se houver dano, assim como, indenizar os investimentos não amortizados do contratado, tendo em vista a extinção antecipada do acordo. 
    • Nos Contratos de concessão de serviços públicos - Lei nº 8.987: a rescisão unilateral acontece por inadimplemento do particular - caducidade - e por motivo de interesse público - encampação.

    A) ERRADO, já que é possível rescindir o contrato unilateralmente, nos casos de inadimplemento do particular. 

    B) ERRADO, tendo em vista que cabe a rescisão unilateral do contrato, nos casos de inadimplemento do particular. 

    C) ERRADO, uma vez que a encampação é por motivo de interesse público e ocorre no contrato de concessão de serviço público. 

    D) CERTO, com base no art. 58, II, da Lei nº 8.666/93, "Art. 58 O regime jurídico dos contratos administrativos instituídos por esta lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I, do art. 79, desta Lei" e "Art. 79 A rescisão do contrato poderá ser: I - determinado por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior". 
    E) ERRADO, tendo em vista que já é possível realizar a rescisão unilateral do contrato por inadimplemento do particular, com base no art. 58, II, da Lei nº 8.666/93 e no art. 79, II, da Lei nº 8.666/93. 
    Referência:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.

    Gabarito: D
  • Errei feio essa

  • A insuficiência do atendimento do objeto contratado, visto que a contratada não estava dando atendimento a todas as unidades abrangidas pelo contrato ---> Hipótese de rescisão unilateral do art.79, I

    1) A partir da inexecução total ---> Recisão

    2) Se essa inexecução se deu com culpa ---> PODERÁ, nos termos do art.87, a Adm. aplicar ao contratado as seguintes sanções: Advertência, multa, suspensão temporária de participação em licitação por até 2 anos ou declaração de inidoneidade.

  • Esse DEVE está muito perigoso na alternativa D. Acertei por eliminação, pois todas as outras possuem erros mais destacados. Mas eu acredito que o correto seria PODE RESCINDIR, pois é uma prerrogativa da Adm. Pública, não uma obrigação. Ela também poderia optar por aplicação de multa ou outras sanções e permitir que a contratada restabeleça o cumprimento integral dos termos do contrato.

    Se eu estiver errado por favor me corrijam.

  • Eu tô impactada com as questões de Administrativo da FCC... Vai na frente, Pai.

  • deve?!

  • É uma questão de interpretação. Acho que a correta é a letra E, pois é claro que necessariamente deva ser aguardada uma nova razão para uma rescisão futura, pois se assim não fosse, bastaria rescindir agora. Portanto: Existem duas opções a escolher:

                    1- Rescindir agora com as razões já evidenciadas ,  ou

                    2 - Aplicaçar  sanções agora e aguardar nova hipótese mais grave que resulte em rescisão.  Ex: Reincidência do erro, abandono total, etc....

       Quando se escolhe a letra "D" interpreta-se como se essa ( rescisão unilateral) fosse a única alternativa.

  • Usar "mesma" na função endofórica é um erro crasso, ainda mais por uma banca que te come na redação por um pingo fora do i. Agora, usar com uma crase junto ainda.... AHHAHAHAHAHHA literalmente que M..ERD@

  • A minha dúvida é: mesmo a rescisão se dando por inadimplemento do particular, a Administração deve pagar pelo que já foi feito?

  • Questão interessante e contextualizada sobre a gestão de contratos. Um situação relativamente comum na prática: contratado não está observando todas as disposições contratuais. Nesse caso, não temos uma única alternativa, mas um leque de opções que podem ser adotadas pela Administração, vejamos algumas:

    -Notificação do contratado para que cumpra todos os requisitos contratuais

    -Instauração de processo de aplicação de sanções cumulado ou não com a rescisão unilateral do contrato

    Vamos analisar cada uma das alternativas:

    Alternativa A. Errado. Não existe uma sequência a ser observada quanto a aplicação das sanções. Não é necessário, por exemplo, aplicar multa antes de rescindir o contrato. É possível rescindir o contrato administrativo a partir do primeiro descumprimento contratual. Na prática, é feita uma ponderação sobre a oportunidade e conveniência de rescindir o contrato, avalia-se o histórico daquele fornecedor, a essencialidade do objeto do contrato, dentre outros aspectos.

    Alternativa B. Errado. Tudo errado. Não existe essa sucessão administrativa. Caso o contrato seja rescindido, deve-se realizar novo procedimento licitatório para contratar uma nova empresa.

    Alternativa C. Errado. A ocupação provisória (encampação) é uma possibilidade, contudo, ela não afasta o dever de a Administração remunerar os serviços prestados pelo contratado.

    Alternativa D. Correto. A alternativa apresenta uma ação legalmente correta: rescisão do contrato + aplicação de eventuais sanções administrativas + pagamento pelos serviços executados pela contratada.

    Alternativa E. Errado. A rescisão do contrato é uma decorrência da inexecução contratual não se confunde com as penalidades (advertência, multa, suspensão temporária do direito de licitar e declaração de inidoneidade). Nesse sentido, a Administração pode optar por rescindir o contrato e ainda aplicar sanções administrativas pelo descumprimento.

    Gabarito: D

  • AMIGAS CONCURSEIRAS, segundo o STJ, sim. Ainda que haja rescisão unilateral da ADM (inclusive com aplicação de sanção) a contratada DEVE receber por aquilo que já executou, sob pena de enriquecimento sem causa da ADM.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

     

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

     

    ==========================================================================

     

    ARTIGO 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

     

    I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;

     

    ARTIGO 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

     

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação;

  • A adm deve pagar o contratado mesmo que o contrato tenha sido rescindido por inadimplemento dele?

  • Por eliminação até vai....

    O problema é a palavra "deve", enquanto o art. 79 fala em "poderá"

  • Enseja = Gera oportunidade para... Possibilita...

    FCC inventando moda para prejudicar candidato.

  • É obrigatorio rescindir???????????????

    wtf


ID
2910382
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A aquisição de bens, pela Administração pública, que demande periódica reposição, para garantir o adequado estoque e sua qualidade

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    LEI DO PREGÃO:

    Art. 11.  As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.

     

    DECRETO Nº 7.892/2013 (REGISTRO DE PREÇO)

    Art 7°. A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão...

    Art. 8º  O órgão gerenciador poderá dividir a quantidade total do item em lotes, quando técnica e economicamente viável, para possibilitar maior competitividade, observada a quantidade mínima, o prazo e o local de entrega ou de prestação dos serviços.

  • Sistema de Registro de Preços pode ocorrer na modalidade concorrência ou pregão (art. 7º, da Lei nº 7.892)

  • Lei 10520/2002 / Lei do Pregão

    Art. 11.  As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.

     

    DECRETO Nº 7.892/2013 (REGISTRO DE PREÇO)

    Art 7°. A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão...

    Art. 8º  O órgão gerenciador poderá dividir a quantidade total do item em lotes, quando técnica e economicamente viável, para possibilitar maior competitividade, observada a quantidade mínima, o prazo e o local de entrega ou de prestação dos serviços.

  • GABARITO: D

     

     

    Art. 3 O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

     

     

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

     

     

    Art. 7 A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da , ou na modalidade de pregão, nos termos da , e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

     

     

     

     

    É o famoso PRECO= PREgão e COncorrência

     

     

     

     

  • é faculdade

  • A periodicidade de entrega tem que constar no edital e não no contrato, eu acho.

  • Sistema de Registro de Preço só pode ser adotado mediante:

    Pregão e Concorrência.

    É realizado para contratações:

    Futuras, Frequentes.

    *É assinada uma ata de registro de preço, onde o valor estipulado pelo licitante é válido por 12 meses (improrrogável).

    *O SRP não obriga à administração contratar.

  • Correta D: Pode ser feita sob o sistema de registro de preços, que pode ser contratado mediante realização de pregão, permitindo que o contrato seja efetivamente firmado quando os bens se mostrarem necessários.

    As compras, sempre que possível serão processadas através do SRP, na modalidade Concorrência ou Pregão, sempre do tipo menor preço, com validade de registro de 01 ano.

    A existência de registro NÃO OBRIGA a administração a firmar contrato, podendo realizar novas licitações, mas o fornecedor registrado é obrigado a fornecer quando for demandado, e a quantidade total pode ser dividida em tantas parcelas quantas necessárias.

  • A questão indicada está relacionada com as Licitações.

    • Modalidades Licitatórias:

    - Concorrência (Lei nº 8.666 de 1993):  "modalidade muito garantidora da competição, sem limite de ingresso, com o procedimento amplo, abarcando todas as fases, desde a análise de documentação até a escolha das propostas. Qualquer pessoa pode participar da concorrência. (...) é obrigatória para contratações de valores mais altos" (CARVALHO, 2015)
    - Tomada de preços (Lei nº 8.666 de 1993): "participam da competição apenas os licitantes que forem cadastrados no órgão ou aqueles que se cadastrarem até 3 (três) dias antes da data marcada para a abertura dos envelopes, contendo as propostas dos licitantes" (CARVALHO, 2015)

    - Convite (Lei nº 8.666 de 1993); "é a modalidade mais restrita de todas as previstas na lei de licitações. Participarão do certame apenas os convidados, cadastrados ou não, sendo no mínimo 3 (três) convidados, salvo comprovada restrição de mercado, quando então pode se realizar o convite com apenas 2 (dois) convidados" (CARVALHO, 2015).
    - Concurso (Lei nº 8.666 de 1993); "é a modalidade licitatória que serve para escolha de trabalho técnico, artístico e científico por parte da administração pública" (CARVALHO, 2015).
    - Leilão (Lei nº 8.666 de 1993); "serve para alienação de bens pelo poder público" (CARVALHO, 2015).

    - Pregão (Lei nº 10.520 de 2002): "modalidade licitatória definida para aquisição de bens e serviços comuns" (CARVALHO, 2015).

    • Sistema de Registro de Preços:

    Conforme indicado por Amorim (2017), "o Sistema de Registro de Preços (SRP) é um conjunto de procedimentos formais com o objetivo de registrar preços para contratações futuras. Encontra previsão legal no art. 15 da Lei nº 8.666/1993 e no art. 11 da Lei nº 10.520/2002 (atualmente, regulamentado no âmbito da Administração Pública Federal pelo Decreto nº 7.892/2013)". 

    A) ERRADO, tendo em vista que a modalidade mais garantidora de competição é a concorrência. No caso em questão, objetiva-se a reposição periódica de bens, o que significa a adoção do sistema de registro de preços, que pode ser utilizado tanto no pregão quanto na concorrência. 

    B) ERRADO, em se tratando de reposição periódica utiliza-se o sistema de registro de preços. 

    C) ERRADO, uma vez que não se trata de alienação - leilão - e sim, de reposição periódica de bens, o que por sua vez, é feito pelo sistema de registro de preços, na modalidade de pregão. 

    D) CERTO, por tratar-se de reposição periódica. Segundo Amorim (2017), o registro de preços "não se trata de nova modalidade de licitação, mas de um instrumento auxiliar das licitações e contratações, para a aquisição de bens e a contratação de serviços mediante a adoção das modalidades de concorrência e pregão". No caso em questão deve ser usada a modalidade licitatória pregão, uma vez que objetiva-se adquirir bens. 
    E) ERRADO, pois o sistema de registro de preços deve ser utilizado na modalidade de concorrência ou pregão. 

    Referências:

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e Contratos Administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017. 
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 

    Gabarito: D
  • Na prova acertei essa poha. Aqui errei :#

  • qual o erro da letra E

  • PREGÃO X REGISTRO DE PREÇO

    objeto comum - pregão

    reposição de itens com regularidade - registro de preço

  • A colega Diana Marques,

    veja que na parte final da assertiva E, menciona obrigação de leilão. Ta errado pois descabe tal modalidade, de acordo com o art. 22, § 5 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19 (aqueles adquiridos por dação em pagamento ou em virtude de execução judicial), a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 

    bons estudos

  • sistema de registro de "PRECO" PREgão COncorrencia

  • DIANA o erro da letra é é dizer "não sejam de natureza comum"

  • se vai contratar só quando necessário...

    o estoque não é pra se resguardar justamente disso?

  • →A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

    →O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

  • REGISTRO DE PREÇO- PODE SER NA MODALIDADE PREGÃO E CONCORRÊNCIA

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 15. As compras, sempre que possível, deverão:  

     

    I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;

    II - ser processadas através de sistema de registro de preços;

    III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado;

    IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade;

    V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública.

     

    ==============================================================================

     

    LEI Nº 10520/2002 (INSTITUI, NO ÂMBITO DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, NOS TERMOS DO ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 11.  As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.


ID
2910385
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A formalização de termo de colaboração entre a Administração pública e uma organização da sociedade civil, para que esta prossiga com o desenvolvimento de trabalho social de acolhimento de desabrigados, bem como de recolocação dessas pessoas no mercado de trabalho, mediante prévia capacitação e treinamento,

Alternativas
Comentários
  • Termo de colaboração formaliza parceria proposta pela administração pública, envolvendo transferência de recursos financeiros.

    Termo de fomento formaliza parceria proposta pela organização da sociedade civil, envolvendo transferência de recursos financeiros.

    Acordo de cooperação é a única parceria regulada por esta Lei que não envolve transferência de recursos financeiros, não importando quem fez a propostaRessalte-se, a Lei fala em recursos financeiros e não em qualquer outra espécie de recursos (por exemplo, doação de bens públicos).

    chamamento público (apenas para abordar todos os termos da Lei trazidos na questão)é, para as parcerias reguladas por esta Lei, o equivalente ao que é a licitação para os contratos administrativos. Isto é, trata-se de processo competitivo onde a administração pública irá selecionar a melhor proposta, com base naquilo que for estabelecido pelo instrumento de chamamento. (fonte jus brasil)

  • a) deve, em regra, ser precedida de chamamento público, além do preenchimento de requisitos formais pela organização da sociedade civil, em observância à transparência.

    Resposta: Lei 13.019/2014, Art. 24. Exceto nas hipóteses previstas nesta Lei, a celebração de termo de colaboração ou de fomento será precedida de chamamento público voltado a selecionar organizações da sociedade civil que tornem mais eficaz a execução do objeto

    b) demanda todas as providências, requisitos e procedimento previstos na Lei nº 8.666/1993.

    Resposta: Art. 84.  Não se aplica às parcerias regidas por esta Lei o disposto na Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993.

    c) demanda sempre prévio procedimento de seleção, observada a isonomia e legalidade, na forma prevista na Lei nº 13.019/2017.

    Resposta: Art. 24. Exceto nas hipóteses previstas nesta Lei, a celebração de termo de colaboração ou de fomento será precedida de chamamento público voltado a selecionar organizações da sociedade civil que tornem mais eficaz a execução do objeto

    d) exige a elaboração e apresentação de plano de trabalho pela organização da sociedade civil, esta que ficará integralmente responsável pela execução do mesmo, vedada ingerência ou participação do poder público.

    Resposta:

    Art. 42. As parcerias serão formalizadas mediante a celebração de termo de colaboração, de termo de fomento ou de acordo de cooperação, conforme o caso, que terá como cláusulas essenciais:

    XV - o livre acesso dos agentes da administração pública, do controle interno e do Tribunal de Contas correspondente aos processos, aos documentos e às informações relacionadas a termos de colaboração ou a termos de fomento, bem como aos locais de execução do respectivo objeto;

    e) pode ser feita diretamente pelo Chefe do Executivo, desde que não surja interferência com as autoridades formalmente competentes, sob pena de ser necessária prévia autorização legislativa

    Resposta: A lei em momento algum exige autorização legislativa para formalização dos termos de colaboração, fomento ouacordo de cooperação.

  • Gabarito A

    Em regra o Termo de Colaboração e o Termo de Fomento são precedidas de chamamento público. Porém, lembrar que se envolverem recursos decorrentes de emendas parlamentares a LOA, NÃO haverá chamamento público. (Art. 29 da Lei 13019/14)

     


ID
2910388
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A prática de ato de improbidade por servidor público, comprovadamente auxiliado por particular de seu círculo de amizades,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Não se exige conduta dolosa para todos atos de impobidade, visto que os atos de improbidade que cause prejuízo ao erário pode ser  qq ação ou omissão DOLOSA ou CULPOSA... ( ART  10, LIA) 

    Lembrando que o particular só sera responsabilizado se atuar em conjunto com o agente publico (informativo 535, stj) . É chamado de ato de improbidade impróprio.

  • Atos de Improbidade

    Exigem DOLO: Enriquecimento ilícito, concessão indevida de benefício financeiro ou tributário, atentam contra os princípios.

    Pode ser com Dolo ou Culpa: causam lesão ao erário.

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

  • Gabarito: E

    A. ERRADA. Há previsão de condutas dolosas e culposas na Lei 8.429.

    B. ERRADA. Não há preferência. "Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano".

    "A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça orienta-se no sentido de que, "nos casos de improbidade administrativa, a responsabilidade é solidária até, ao menos, a instrução final do feito em que se poderá delimitar a quota de responsabilidade de cada agente para o ressarcimento" (STJ, MC 15.207/RJ, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, DJe de 10/02/2012)"

    C. ERRADA. Mesmo na hipótese de não existir dolo, se houver culpa, podem ser aplicadas outras sanções além do perdimento de bens materiais, conforme  Art. 12. "II - na hipótese do art. 10 (prejuízo ao erário), ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos";

    D. ERRADA. "Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano".

    E. CORRETA. Conforme comentário da letra A e previsão do Art. 3° da Lei 8.429: "As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta".

  • como assim não exige comprovação de conduta dolosa para todas as modalidades?????

     

    Então esquece tudo que aprendi, POIS:

     

    Prejuízo ao erário: DOLO ou CULPA

    Enriquecimento ilícito: DOLO

    Contra os princípios da administração pública: DOLO

    Aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário: DOLO

     

    Questões:

     

    (Q946101)Pedro Neto, servidor público federal, recebeu vantagem econômica para tolerar a prática do narcotráfico em seu local de exercício profissional. Em razão do ocorrido e da gravidade do fato, o Ministério Público ingressou com a respectiva ação de improbidade administrativa contra o citado servidor. Nos termos da Lei n°. 8.429/1992, constitui requisito imprescindível à caracterização do citado ato ímprobo, dentre outros: 

     

    b)conduta dolosa. (GABARITO)

     

    (Q919825)FCC 2018 - Marcia estagiava no gabinete do desembargador de determinado Tribunal. Auxiliava o assessor na inclusão dos votos nos processos e no sistema de acompanhamento de processos, razão pela qual recebia aqueles documentos antes de se tornarem públicos. Passado certo tempo desde o início do estágio, passou a adulterar algumas decisões a pedido de interessados, recebendo, para tanto, remuneração significativa. A conduta de Marcia

     

    d)tipifica ato de improbidade, na modalidade que gera enriquecimento ilícito, considerando-se demonstrada a conduta dolosa. (GABARITO)

     

     

  • Questão sem resposta na minha opinião. A redação da letra E está muito confusa e ambígua.

  • Lidemar França, o prejuízo ao erário é DOLO 'ou' CULPA. Você não precisa provar que houve dolo, apenas provando que houve culpa já basta. Logo, tá certo, não se precisa provar dolo em todas as modalidades. Se fosse DOLO 'e' CULPA, aí sim, precisaríamos provar dolo em todos. Por isso existe português nas provas, a conjunção "ou" e "e" mudam completamente o sentido do texto.

  • Não exige comprovação de conduta dolosa (pode ser  só culposa no caso de prejuizo ao erário) para todas as modalidades de ato de improbidade. 

    oK, mas lendo corrido parece afirmar que não se exige dolo para todas as modalidades de improbidade administrativa.

  • Yu-Ri-Oh! Pinheiro, vamos analisar comigo:

    Se você diz: "Estudo todos os dias da semama."

    Porém, sabe-se que você não estuda na quarta-feira, logo sua afirmação inteira está incorreta.

    Da mesma forma, a FCC afirma: "não exige comprovação de conduta dolosa para todas as modalidades de ato de improbidade."

    No entanto, é sabido que precisa sim comprovar DOLO em três modalidades. Portanto, a meu ver, essa afirmativa está no mínimo ambígua!

    Abraços...

  • Leio, leio, leio e só consigo entender que ele ta dizendo que  só precisa de dolo para todas as modalidades de improbidade,  deve ta na hora de parar um pouco kkk

  • Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • -> Na lei de improbidade exige comprovação de DOLO em todas as modalidades?

    Nãoooooo. Prejuízo ao erário pode ter apenas culpa. É a única modalidade que admite DOLO ou CULPA.

  • GABARITO: E.

    Não se precisa provar dolo em todas as modalidades. 

  • Há 4 tipos de improbidade administrativa:

    1.      Enriquecimento ilícito: Dolo

    2.       Que causem prejuízos ao erário: Por dolo ou culpa,

    3.      Decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário Dolo

    4.      Que atentem contra princípios da adm pública Dolo

    Isto é nos casos de prejuízo ao erário, caso da questão, OU dolo, Ou culpa. Se dolo, ok, se culpa, também ok.

    Vejam a assertiva:

    "não exige comprovação de conduta dolosa para todas as modalidades de ato de improbidade e permite a extensão das disposições legais àqueles que não se enquadrem no conceito de agente público, mas de alguma forma se beneficiem da conduta. "

    Não exige para todas, pois há uma que poderá ser por CULPA.

    A banca fez uma pegadinha com raciocínio lógico (tabela verdade), para pegar a gente! Se essa questão esteve no final da prova, pegou a galera que já estava cansada....

    Sorte a todos!

  • Na minha opnião, típica pergunta que não mede conhecimento. Está explicito que o examinador apelou mais para a parte de interpretação de texto do que para o conhecimento da lei! Tudo isso afim de eliminar candidato.

  • Eu também achei o enunciado da letra E ambíguo, porém por eliminação marquei-o, pelo sentido de que tem modalidade em que não é obrigatória a demonstração de dolo (prejuízo ao erário).

  • Vamos lá...

    a confusão da galera foi que existem duas interpretações possíveis na assertiva E:

    1) A assertiva diz que todas as modalidades não exigem a comprovação de dolo ("para todas as modalidades de ato de improbidade não se exige comprovação de conduta dolosa). Logo, está incorreta, pois apenas as hipóteses de prejuízo ao erário se satisfazem com a culpa.

    2) Não exige a comprovação de conduta dolosa para todas, ou seja, nem todas exigem o dolo. Logo, estaria correta, afinal as hipóteses de prejuízo ao erário não exigem dolo.

    Ao meu ver as duas interpretações são corretas e por isso a questão deveria ser anulada.

  •    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • A redação dessa letra E está péssima.

  • FCC tá cada dia pior! 

  • Pessoal, a dificuldade da maioria é no português, não no direito!

    A letra E está correta, a confusão é na interpretação do texto.

  • D)

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

       I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; 

     

  • GABA: E

    [não exige comprovação de conduta dolosa para TODAS as modalidades de ato de improbidade] CERTO, já que existe a modalidade dolosa (enriquecimento e princípios) e a modalidade culposa ou dolosa (prejuízo ao erário) [e permite a extensão das disposições legais àqueles que não se enquadrem no conceito de agente público, mas de alguma forma se beneficiem da conduta.] CERTINHO TBM.

  • A questão indicada está relacionada com a improbidade administrativa. 

    Constituição Federal de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    §4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 
    Segundo Di Pietro (2018), "o ato de improbidade administrativa, para acarretar a aplicação das medidas sancionatórias previstas no art. 37, §4º, da Constituição, exige a presença de determinados elementos:
    a) sujeito passivo: uma das entidades mencionados no artigo 1º da Lei nº 8.429;
    b) sujeito ativo: o agente público ou terceiro que induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta (arts. 1º e 3º);
    c) ocorrência do ato danoso descrito na lei, causador de enriquecimento ilícito para o sujeito ativo, 
    prejuízo para o erário, atentado contra os princípios da Administração Pública ou concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário; o enquadramento do ato pode dar-se isoladamente, em uma das quatro hipóteses, ou, cumulativamente, em duas, três ou quatro;
    d) elemento subjetivo: dolo ou culpa".

    • Espécies de Improbidade Administrativa:

    - Lei nº 8.429 de 1992: Art. 9º, 10, 10 - A e 11:

    Art. 9º Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito.
    Art. 10 Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário.
    Art. 10 - Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes da Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário. 
    Art. 11 - Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública.

    • Dos Agentes:

    Sujeito ativo:  Art. 2º, da Lei nº 8.429 de 1992. 
    Sujeito passivo:  Art. 1º, da Lei nº 8.429 de 1992. 

    A) ERRADO, tendo em vista que "os atos de improbidade que causam dano ao erário (art.10º) podem ser sancionados a título de dolo ou culpa, sendo os demais atos de improbidade sancionados somente se comprovada a má-fé do agente, ou seja, a atuação dolosa" (CARVALHO, 2015).
    B) ERRADO, (STJ, REsp nº 931135/RO, Rel. Min. Eliana Calmon, 2ª Turma, DJ de 27.02.2009) Administrativo. Improbidade Administrativa. Terceiro não ocupante de cargo público. Concurso para a prática de ato descrito no art. 9º da Lei nº 8.429/92. Condenação. Possibilidade. Incidência dos arts. 1º e 3º da Lei nº 8.429/92. 
    1. Os arts. 1º e 3º da Lei nº 8.429/92 são expressos ao preservarem a responsabilização de todos, agentes públicos ou não, que induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma, direta ou indireta. 2. A expressão 'no que couber' prevista no art. 3º, deve ser entendida apenas como forma de restringir as sanções aplicáveis, que devem ser compatíveis com as condições pessoais do agente, não tendo o condão de afastar a responsabilidade de terceiro que concorre para ilícito praticado por agente público. 
    C) ERRADO, tendo em vista que há outras sanções na hipótese que não existe dolo. Nos casos de culpa - art. 10, da Lei nº 8.429 de 1992, as penalidades encontram-se dispostas no art. 12, "II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo cinco anos".  
    D) ERRADO, de acordo com o art. 21, da Lei nº 8.429 de 1992, "A aplicação das sanções prevista nesta lei independe: da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento", combinado com o art. 3º, da Lei nº 8.429 de 1992, "as disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta". 
    E) CERTO, com base no REsp 1.192.056-DF, STJ, Rel. originário Min. Teori Albino Zavascki, Rel. para o acórdão Min. Benedito Gonçalves, julgado em 17/04/2012."Segundo iterativa jurisprudência desta Corte, para que seja reconhecida a tipificação da conduta do agente como incurso nas previsões da LIA é necessária a demonstração do elemento subjetivo, consubstanciado pelo dolo para os tipos previstos no art. 9º - enriquecimento ilícito - e 11 - violação dos princípios da Administração Pública-, e ao menos, pela culpa nas hipóteses do art. 10 - prejuízo ao erário". Art. 3º, Lei nº 8.429 de 1992,  "As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta". 
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    STJ

    Gabarito: E
  • DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA AJUIZADA APENAS EM FACE DE PARTICULAR. Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. De início, ressalta-se que os particulares estão sujeitos aos ditames da Lei 8.429/1992 (LIA), não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do ato de improbidade restrito aos agentes públicos. Entretanto, analisando-se o art. 3º da LIA, observa-se que o particular será incurso nas sanções decorrentes do ato ímprobo nas seguintes circunstâncias: a) induzir, ou seja, incutir no agente público o estado mental tendente à prática do ilícito; b) concorrer juntamente com o agente público para a prática do ato; e c) quando se beneficiar, direta ou indiretamente do ato ilícito praticado pelo agente público. Diante disso, é inviável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente contra o particular. Precedentes citados: REsp 896.044-PA, Segunda Turma, DJe 19/4/2011; REsp 1.181.300-PA, Segunda Turma, DJe 24/9/2010. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014.

  • Eu achei ambígua. O português faz com que só tenha uma interpretação mesmo?

  • gente, como não anulou isso? tem duas interpretações possíveis na E! absurdo!

  • é só nao procurar chife na cabeça de cavalo q vc acerta.. Letra E toda bonitaa...

  • Errei por não saber interpretar kkkk

  • Acredito que várias pessoas tenham se confundido quanto à interpretação da alternativa "e".

    O que a banca quer dizer neste trecho "não exige comprovação de conduta dolosa para todas as modalidades de ato de improbidade" é que não são todos os atos de improbidade que exigem a conduta dolosa porque o dano ao erário pode ser por conduta culposa.

  • afff entendi como se não precisasse comprovar o dolo em nenhuma das modalidades

  • O comentário do Renan Dias foi pontual. A interpretação pesa demais nessa questão, havendo mais de uma interpretação plausível para a alternativa E. Deveria ter sido anulada...

  • Dava pra acertar por eliminação. Mas de fato, a redação da letra E é passível de dupla interpretação. Ao meu ver deveria ser anulada.

  • Lidemar França, acho que fizestes uma pequena confusão (já faz tanto tempo que já deve ter percebido). Você mesmo disse que no caso de Prejuízo ao Erário exige-se dolo ou culpa.

    Ou seja, há uma modalidade que não exige conduta dolosa, pois a simples culpa já configura o ato de improbidade :)

  • OU = OPÇÃO. UM OU OUTRO. A OPÇÃO/ESCOLHA DE UM EXCLUI A OUTRA. DOLO OU CULPA.

    A MODALIDADE LESÃO/PREJUÍZO AO ERÁRIO TEM A PREVISÃO LEGAL DE MERA CULPA COMO FORMA DE RESPONSABILIZAÇÃO AO AGENTE PÚBLICO PELO ATO DE IMPROBIDADE (DOLO OU CULPA), DIFERENTEMENTE DAS OUTRAS MODALIDADES QUE EXIGEM SOMENTE O DOLO.

    PORTANTO, "não exige comprovação de conduta dolosa para todas as modalidades de ato de improbidade", ESTÁ CORRETO, NOS EXATOS TERMOS DA LETRA E.

    não há exigência de comprovação de dolo pra todas modalidades, tendo em vista que pra uma das modalidades (lesão), pode haver dolo MAS BASTA HAVER CULPA PARA A CONFIGURAÇÃO DO ATO IMPROBO E RESPONSABILIZAÇÃO DO AGENTE PÚBLICO!!!!!!!!

  • interpretação de texto faz parte da prova, inclusive nas questões das matérias específicas de direito. isso está em todo edital.
  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)   


     
    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    ====================================================

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (DOLO)

     

    ====================================================

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (DOLO OU CULPA)

     

    ====================================================

     

    ARTIGO 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. (DOLO)

     

    ====================================================

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: (DOLO)

  • GAB. E) Não exige comprovação de conduta dolosa para todas as modalidades de ato de improbidade e permite a extensão das disposições legais àqueles que não se enquadrem no conceito de agente público, mas de alguma forma se beneficiem da conduta.

    > Ao contrário do que muita gente falou, ao meu ver, o gabarati esta perfeito. Não há erro de redação somente a nossa interpretação falha.

    > Não exige comprovação de conduta dolosa para todas as modalidades = pelo menos uma modalidade não exige

    > Como muita gente já viu em RLM, negação de TODO é ALGUM NÃO

  • Valeu, Interpretação.

  • não exige comprovação de conduta dolosa para TODAS as modalidades de ato de improbidadeCERTOjá que existe a modalidade dolosa (enriquecimento e princípios) e a modalidade culposa ou dolosa (prejuízo ao erário) [e permite a extensão das disposições legais àqueles que não se enquadrem no conceito de agente público, mas de alguma forma se beneficiem da conduta .

  • Questão típica de redação mal feita pela banca que não teve nada de intencional, foi apenas mal feita mesmo

  • Galera colocando pelo em ovo..

    "Não se exige dolo em todas as modalidades de improbidade.." = CERTO

    Pensa o contrário e perceberá:

    Se exige dolo em todas modalidades? Não, pq lesão ao erário dispensa o dolo

    Logo, não se exige dolo em todas? Sim, não é exigido dolo em todas

    Vamoa estudar português também, galera!

  • Gabarito: E

    Principais Regras da Lei de Improbidade com base nas questões que já respondi:

    Denunciação Caluniosa: Todos aqueles que querem denunciar o agente público por achar que ele está comentando ato de improbidade, a estas pessoas terão: Detenção de 6 a 10 meses e multa.

    Sujeito Ativo: Aquele que pratica ou vai responder pelo ato de improbidade. São eles: Agente público (até o estagiário responde – basta você ter um pedacinho do seu dedo dentro da administração pública), os herdeiros até o limite da herança e o particular (Lembre-se, o particular sozinho não responde, ele tem que ter coagido alguém do serviço público ou ter um mínimo de vínculo com a administração)

    Atos de Improbidade: Art 9 (Enriquecimento Ilícito), Art 10 (Dano ao Erário) e Art 11 (Ferir os princípios da administração pública). Lembre-se, todos eles podem ser dolosos, exceto o dano ao erário que pode ser doloso ou culposo. Em relação aos artigos, não decorem, pois, as bancas colocam exemplos do dia a dia para vocês interpretarem. Geralmente os casos são: Art 9 (Você usar/utilizar/perceber vantagem econômica), Art 10 (Fraudes em licitações, vender imóvel abaixo do valor de mercado ou alugar acima do valor e permitir outra pessoa que se enriqueça ilicitamente) e Art 11 (Fraudes em concursos públicos, falta de prestação de contas, desrespeito a lei de acessibilidade etc).

    Penas dos Atos de Improbidade: Existe um joguinho que eu sempre faço e vocês podem encontrar na internet, ou se preferir, eu posso encaminhar (basta falar comigo no privado no perfil). Mas os principais que vocês devem lembrar são: Suspensão dos Direitos Públicos (8 a 10, 5 a 8 e 3 a 5 para cada artigo 9,10 e 11) e Multas (Até 3x, Até 2x e Até 100x), que são os mais cobrados.

    Declaração de Bens: Deve ser mantida atualizada. Declara-se tudo, exceto utensílios domésticos, como talheres. A não declaração ou falsa declaração implica em demissão a bem do serviço público (Não é exoneração).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Questão esdrúxula e vaga. Colocou a inexigência de dolo como uma regra geral para todas as modalidades


ID
2910391
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o disposto na Lei Estadual n2 66/1993, bem como considerando as normas constitucionais aplicáveis aos servidores públicos,

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA C

    A administração pública, irá investir o servidor em outro cargo com deveres, atribuições e responsabilidades de seu novo cargo compatíveis com a LIMITAÇÃO FÍSICA e/ou MENTAL.

  • Gab: letra C

    Art.21- Readaptação é a investidura do servidor em outro cargo mais compatível com a sua capacidade física e mental, revelando-se, comprovadamente inapto para o exercício das atribuições, deveres e responsabilidade inerentes ao cargo que vinha ocupando, sem causa que justifique a sua demissão ou exoneração, podendo efetivar-se ex-officio ou a pedido.

  • Cara, beleza que deu pra marcar a mais condizente com a letra da lei, mas essa alternativa D me deixou na dúvida, porque tem súmula vinculante versando sobre a dispensabilidade de defesa técnica no âmbito administrativo, e essa alternativa dá a entender que realmente não é indispensável a presença de um advogado em caso de processo administrativo disciplinar. Alguém consegue visualizar o erro?

    Súmula Vinculante 5: "A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição."

  • Letra da lei.art 21 066

  • Monique Matias de Sousa, o enunciado pede a resolução em relação ao Estatuto dos Servidores e a CF88, não abre para o entendimento do Judiciário. Essa é a unica razão que faz a alternativa A ser o gabarito.(apesar de a letra dê no caso concreto está correta também)

  • Monique Matias de Sousa, creio que o erro da "D)" está em dizer "cargo ou emprego público estável ", não existe estabilidade para o empregado público, só para o servidor público efetivo

  • Sobre a letra d

    Empregado publico não tem estabilidade.

    E quando a alternativa fala "...ainda que não seja indispensável..." é o mesmo que dizer "é dispensável" .

  • A demissão de Servidor e, ou empregado publico,e obrigatório o processo administrativo disciplinar (PAD).

  • EMPREGO PÚBLICO é uma relação funcional de trabalho , independente de estar nas pessoas jurídicas de Direito Público ou Direito Privado em qualquer qualquer ordem política, federal , estadual ou distrital. Submete-se ao princípio da UNICIDADE NORMATIVA (CLT) e CF art 7ª.

  • A. Nomeação - prévia habilitação em concurso público - art. 8º, Lei 0066/93

    B. Promoção - Por ato do Chefe do Poder Executivo serão baixados, em regulamento, os critérios que orientarão a avaliação de desempenho e o processo de promoção, obedecidas as diretrizes estabelecidas em Lei. - art. 7º, §2º, Lei 0066/93.

    C. GABARITO - art. 21, Lei 0066/93.

    D. Empregado público não tem estabilidade

    E. Estágio probatório: 24 meses - art. 37. Prazo de validade de concurso: até 2 anos - art. 28

  • A) a nomeação de agentes públicos para o exercício em cargo efetivo, emprego público ou função depende de prévia realização de concurso público de provas, ainda que admitida variação no nível de complexidade do certame.

    > ERRADO. Função pública não exige prévia realização de concurso, função pública é de livre nomeação e livre exoneração

    B) a promoção de servidor público titular de cargo efetivo exige prévia realização de concurso público de provas ou de provas e títulos, considerando que aquele passará a ocupar novo cargo público, ainda que dentro da mesma carreira.

    > ERRADO. Art. 11, lei 066. Promoção é a passagem do servidor estável de uma classe para a imediatamente superior àquela que ocupa na respectiva carreira, obedecidos os critérios de avaliação de desempenho, qualificação profissional e cumprimento de adequado interstício.

    C)a alteração das condições pessoais de servidor titular de cargo efetivo, em razão, por exemplo, de acometimento de doença, permite a aplicação do instituto da readaptação para investidura em cargo compatível com as aptidões atuais do mesmo.

    >Gabarito

    D) a demissão de servidor público ocupante de cargo ou emprego público estável depende da instauração de processo administrativo disciplinar, com observância do contraditório e ampla defesa, ainda que não seja indispensável a presença de advogado para defesa técnica.

    > ERRADO. Empregados públicos não tem estabilidade, pois são regidos pela CLT

    E) o estágio probatório é de dois anos, e o prazo de validade para os concursos públicos é de três anos, prorrogáveis uma única vez por igual período.

    > ERRADO. Art. 28, lei 066. O concurso público terá validade até dois anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

  • Só achei o estranho terem cobrado na AFAP que uma empresa S/A de cujo regime Celetista. mas tudo bem!

  • Condições pessoais? Não seria condições físicas?


ID
2910394
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No tocante à personalidade jurídica das sociedades,

Alternativas
Comentários
  • Sum 227 do STJ: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.

     

    Os direitos da personalidade são “imanentes”  à pessoa humana, podendo ser em certas situações extensíveis às pessoas jurídicas, mas nunca aqueles direitos cuja própria existência esteja direta e indissociavelmente ligada à personalidade humana.

    No tocante à honra, a pessoa jurídica não é titular de “honra subjetiva” , mas apenas titular de honra “objetiva”.

    Aqueles danos que podem ser causados exclusivamente à honra subjetiva “não”  podem ser experimentados pela pessoa jurídica, tais como, angústia, dor, sofrimento, abalos psíquicos, dignidade, humilhação, autoestima, desestabilidade emocional, desconforto etc.

    Isto porque, a pessoa jurídica “não” é titular de corpo ou psiquismo, não sendo capaz, portanto, de experimentar dor ou emoção (sofrimento físico ou sofrimento psíquico ou emocional).

    Em se tratando de pessoa jurídica, o “dano moral”  sempre será “objetivo”  e nunca subjetivo, haja vista, como dito, não ser ela titular de honra subjetiva, e apenas e tão somente de honra objetiva.

     

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2017-jan-09/direito-civil-atual-dano-moral-pessoa-juridica-existe-forma-objetiva

  • Súmula 227 do STJ : "A pessoa jurídica pode sofrer dano moral."

    Código Civil Art. 52. "Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade."

    A Pessoa Jurídica de direito privado sofre o dano moral pela violação de uma determinada modalidade do direito de personalidade chamada honra objetiva.

    O que é honra objetiva?

    É o sentimento que as outras pessoas têm em relação a uma terceira pessoa.

    A Pessoa Jurídica de Direito Público pode sofrer dano moral?

    Atenção: A pessoa jurídica de direito público não tem direito à indenização por danos morais relacionados à violação da honra ou imagem. Resp 1.258.389/PB do STJ

    Fonte: PDF do Gran Cursos Online.

  • GABARITO A

    Acrescendo pessoal: Informativo 534 do Superior Tribunal de Justiça (REsp 1.258.389-PB, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 17/12/2013): A pessoa jurídica de direito público não tem direito à indenização por danos morais relacionados à violação da honra ou da imagem.

    bons estudos

  • Alguma explicação para alguém disponibilizar o número do celular em todos os comentários que faz aqui? Seria, por acaso, um professor tentando arregimentar alunos?

  • Mande uma mensagem via Whatsapp para ele e pergunte, simples assim Ari. 

  • GABARITO:A

     

    Na clássica lição de Walter Moraes, na situação da honra, não sendo a pessoa jurídica titular de “honra subjetiva” , mas sendo titular de honra “objetiva” . Trata-se de “honra objetiva”  da pessoa jurídica, que é distinta da honra subjetiva dos indivíduos que a compõem. 


    Aqueles danos que podem ser causados exclusivamente à honra subjetiva “não”  podem ser experimentados pela pessoa jurídica, tais como, angústia, dor, sofrimento, abalos psíquicos, dignidade, humilhação, autoestima, desestabilidade emocional, desconforto etc. [GABARITO]


    Isto porque, a pessoa jurídica “não” é titular de corpo ou psiquismo, não sendo capaz, portanto, de experimentar dor ou emoção (= sofrimento físico ou sofrimento psíquico ou emocional). “Essa” distinção entre honra subjetivae honra objetiva para fins de indenizabilidade de dano moral da pessoa jurídica já foi feita em paradigmático acórdão do Superior Tribunal de Justiça, da relatoria do ministro Ruy Rosado de Aguiar.


    Deste modo, a verdadeira quaestio iuris não é saber “se”  a pessoa jurídica pode experimentar dano moral, o que já é matéria, inclusive, sumulada (STJ 227: “A pessoa jurídica pode sofrer dano moral”), mas, sim, “quando e como”  a ela pode sofrer dano moral.


    E, em se tratando de pessoa jurídica, o “dano moral”  sempre será “objetivo”  e nunca subjetivo, haja vista, como dito, não ser ela titular de honra subjetiva, e apenas e tão somente de honra objetiva.


    Essa é a razão pela a qual a doutrina proclama que, nessa temática, “indeniza-se o dano moral em função do atentado à honra objetiva da pessoa jurídica”, pois a pessoa jurídica apenas e tão somente pode ser atingida em sua honra objetiva (seu bom nome, reputação ou imagem), é dizer, somente pode sofrer abalo ao conceito público que projeta na sociedade, uma vez que ela “não” possui honra subjetiva.


    Portanto, para caracterização de dano moral à pessoa jurídica, faz-se necessária a comprovação dos danos que sofreu em sua imagem e em seu bom nome comercial, que se consubstanciam em atributos “externos” ao sujeito, e, por isso, dependentes de prova específica a seu respeito.

  • Débora Oliveira, no caso colocado por ti,trata-se de Pessoa Jurídica de Direito Público, município de João Pessoa, creio que diante da natureza jurídica da PJ, o STJ não admitira.

    A pessoa jurídica de direito público não tem direito à indenização por danos morais relacionados

    à violação da honra ou da imagem.

    Não é possível pessoa jurídica de direito público pleitear, contra particular, indenização por dano

    moral relacionado à violação da honra ou da imagem.

    STJ. 4a Turma. REsp 1.258.389-PB, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 17/12/2013.

    No caso concreto, o Município de João Pessoa pretendia receber indenização da Rádio e Televisão Paraibana

    Ltda., sob a alegação de que a empresa teria atingido, ilicitamente, sua honra e imagem.

    Segundo alegou o Município, os apresentadores da referida rede de Rádio e Televisão teriam feito diversos

    comentários que denegriram a imagem da cidade. Entre os comentários mencionados na ação estava o de

    que a Secretaria de Educação e o seu Secretário praticavam maus-tratos contra alunos da rede pública.

    Ao analisar o recurso do Município, o Min. Luis Felipe Salomão ressaltou que o STJ admite apenas que pessoas

    jurídicas de direito privado possam sofrer dano moral, especialmente nos casos em que houver um descrédito

    da empresa no mercado pela divulgação de informações desabonadoras de sua imagem.

    Não se pode admitir, contudo, o reconhecimento de que o Município pleiteie indenização por dano moral

    contra o particular, considerando que isso seria uma completa subversão da essência dos direitos

    fundamentais.

    No caso concreto, o Ministro entendeu que a pretensão do Município representava uma ameaça à imprensa

    livre e independente.

    Fonte: Dizer o Direito.

  • GAB: A

     

    De acordo com o nosso direito positivo, é assentado firmemente que a pessoa jurídica pode sofrer dano moral (Súmula 227, STJ). Ademais, o próprio CC, em seu artigo 52, admite que a pessoa jurídica possa ser titular de certos direitos da personalidade compatíveis com a sua estrutura, a exemplo da imagem e da honra objetiva.

  • Exige-se do candidato conhecimento sobre a personalidade jurídica e, especialmente, dos direitos da personalidade, de modo a identificar qual alternativa está correta.

    Antes de passarmos à análise das alternativas a fim de identificar aquela que traz uma premissa verdadeira, importante trazer a tona os esclarecimentos introdutórios traçados sobre o assunto pelos professores Cristiano Chaves de Farias, Nelson Rosenlvad e Felipe Braga Netto:

    "Lembremos que, historicamente, o próprio termo (e o próprio conceito) de pessoa era restrito, inicialmente, aos seres humanos (embora não a todos, lamentavelmente). Só depois, aos poucos, foi ampliado para abranger certas organizações humanas, as pessoas jurídicas. O mesmo acontece, de certo modo, com os direitos da personalidade em relação às pessoas jurídicas. Não há razão para não reconhecer essa aplicação como possível - não, é verdade, de modo integral, mas de modo restrito e atento às especificidades. (...)". (2019, p. 246).

    Assim:

    a) Conforme art. 52 do Código Civil, "aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade".
    Também está pacífico na jurisprudência que "a pessoa jurídica pode sofrer dano moral" (Súm. 227, do STJ).
    Por fim, tal como ensinam os já citados juristas, "temos, portanto, na hipótese, induvidosamente direito da personalidade, embora a honra em questão seja a honra objetiva"(2019, p 247).
    Nesse sentido, a alternativa traz uma premissa verdadeira!

    b)
    Conforme visto acima, embora os direitos da personalidade da pessoa jurídica sejam parciais, isto é, emoldurados às suas especificidades, está claro que elas podem sofrer danos morais (Súm. 227, do STJ), portanto, a assertiva é falsa!

    c) Também já está claro que às pessoas jurídicas aplicam-se os direitos da personalidade, no que couber, razão pela qual a assertiva é falsa!

    d)  Em conformidade com o que já foi dito, a proteção da personalidade das pessoas jurídicas não é integral, mas de modo restrito e acorde com suas especificidades, logo assertiva falsa!

    e)
    O próprio Cogido Civil vigente deixa claro que cabe às pessoas jurídicas a proteção dos direitos da personalidade (art. 52), portanto, outra assertiva falsa!

    Gabarito do professor: letra "a".
  • Em frente e não desistir ...
  • Sum 227 do STJ: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.

    Importante.

    Segundo o STJ, a pessoa jurídica pode sofrer dano moral, desde que haja ofensa à sua honra objetiva, ou seja, ao conceito de que goza no meio social (REsp1298689/RS, j em 09/04/2013)

    A pessoa jurídica de Direito Público não tem direito à indenização por danos morais relacionados à violação da honra e da imagem. Não é possível pessoa jurídica de direito público, pleitear, contra particular, indenização por dano moral relacionado à violação da honra ou da imagem. (STJ REsp 1.258.389-PB, j. em 17/12/2013),

    GAB: A

    Fonte: Súmulas do STF e do STJ. Márcio Cavalcante. 2018

  • A PJ tem proteção dos direitos da personalidade;

    Isso inclui que a PJ pode sofrer dano moral;

    Sendo protegida, apenas, sua honra objetiva

  • SÚMULA 37

    São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo

    fato.

    DANO MATERIAL = QUEBRA ALGO DA EMPRESA...

    SÚMULA 277

    A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.

  • As pessoas jurídicas tem direitos da personalidade que lhe são compatíveis art. 52, do cc/02, tais como; honra objetiva, propriedade industrial, imagem, nome, etc. A ofensa a tais direitos pode implicar em responsabilidade civil dos danos morais. Súmula n. 227 do STJ (revisão final oab. Coordenação Henrique Correia, ed. Juspodivum, salvador.2018)

  • Gab A

    Pessoa jurídica = pode sofrer dano moral objetivo-extrapotrimonial/nome ,mas NÃO tem direito à reparação dano moral subjetivo-sentimentos

  • CABE DANO MORAL PARA A PESSOA JURÍDICA.

    OS DIREITOS DA PERSONALIDADE NÃO SÃO EXCLUSIVOS DA PESSOA HUMANA

    SÚMULA 227 DO STJ, E ART. 52 DO CC

    EM VERDADE O DANO MORAL DA PESSOA JURÍDICA ATINGE A SUA HONRA OBJETIVA, QUE É A REPERCUSSÃO SOCIAL DA HONRA, POIS A EMPRESA TEM UMA REPUTAÇÃO PERANTE A COLETIVIDADE, NÃO SE PODE IMAGINAR QUE O DANO MORAL DA PESSOA JURÍDICA ATINJA A SUA HONRA SUBJETIVA, QUE É A AUTOESTIMA.

  • Complementando as respostas dadas...

    * A pessoa jurídica “não” é titular de corpo ou psiquismo, não sendo capaz, portanto, de experimentar dor ou emoção (= sofrimento físico ou sofrimento psíquico ou emocional). Portanto, não possui honra subjetiva.

    STJ 227: “A pessoa jurídica pode sofrer dano moral”.

    Em se tratando de pessoa jurídica, o “dano moral” sempre será “objetivo”,

    pois a pessoa jurídica apenas e tão somente pode ser atingida em sua honra objetiva (seu bom nome, reputação ou imagem), ou seja, somente pode sofrer abalo ao conceito público que projeta na sociedade.

    (resposta baseada no site

    Bons estudos e que Deus os oriente sempre em todas as coisas!

  • A título de complementação:

    No final de 2013, o STJ enfrentou o seguinte questionamento:

    É possível que um ente público seja indenizado por dano moral sob a alegação de que sua honra ou imagem foram violadas?

    A 4ª Turma do STJ entendeu que NÃO (REsp 1.258.389-PB, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 17/12/2013. Não divulgado em Informativo).

    No caso concreto, o município de João Pessoa pretendia receber indenização da Rádio e Televisão Paraibana Ltda., sob a alegação de que a empresa teria atingido, ilicitamente, sua honra e imagem.

    Segundo alegou o município, os apresentadores da referida rede de Rádio e Televisão teriam feito diversos comentários que denegriram a imagem da cidade. Entre os comentários mencionados na petição inicial estava o de que a Secretaria de Educação e o seu secretário praticavam maus-tratos contra alunos da rede pública.

    Ao analisar o recurso do Município, o Min. Luis Felipe Salomão ressaltou que o STJ admite apenas que pessoas jurídicas de direito PRIVADO possam sofrer dano moral, especialmente nos casos em que houver um descrédito da empresa no mercado pela divulgação de informações desabonadoras de sua imagem.

    Para o STJ, contudo, não se pode admitir o reconhecimento de que o Município pleiteie indenização por dano moral contra o particular, considerando que isso seria uma completa subversão da essência dos direitos fundamentais. Seria o Poder Público se valendo de uma garantia do cidadão contra o próprio cidadão.

    Fonte: Dizer o Direito

  • Gabarito - Letra A.

    CC/02

    Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.

    Súmula 227 do STJ: "A pessoa jurídica pode sofrer dano moral”.

    Informativo 534 do STJ: A pessoa jurídica de direito público não tem direito à indenização por danos morais relacionados à violação da honra ou da imagem.

  • Acrescentando:

    Pessoa jurídica não pode sofrer dano moral in re ipsa, ou seja, aquele presumido pela lei, o qual não depende de comprovação efetiva do dano sofrido, mas tão somente do nexo causal e da conduta do agente lesionador do patrimônio jurídico alheio.

    STJ, REsp 1.637.629/ PE: Pessoa jurídica não pode sofrer dano moral in re ipsa.

  • GABARITO: LETRA A

    A doutrina constuma distinguir honra objetiva honra subjetiva; a primeira é a imagem (reputação social) que as pessoas fazem do indivíduo; a segunda é o conceito que o próprio sujeito tem de si.

     

    Todavia, uma tal diferenciação carece de fundamento, quer porque a lei não faz distinção no particular, quer porque a honra compreende tanto o sentimento objetivo quanto o subjetivo sobre a dignidade. Além disso, o que se quer realmente proteger penalmente é a pretensão de respeito à honra, inerente à própria personalidade, razão pela qual a separação resulta artificial e desnecessária.

    EX: A calúnia e a difamação atingem a honra objetiva. A injúria atinge à honra subjetiva.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.

     

    ==========================================================================

     

    SÚMULA Nº 227 -STJ

     

    A PESSOA JURÍDICA PODE SOFRER DANO MORAL.

  • Gabarito: letra A.

    Fundamentos:

    1. Atributo da elasticidade dos direitos da personalidade, também conhecido como “tutela de empréstimo”. Pessoas jurídicas não possuem direitos da personalidade. Eles foram feitos pelo homem e para o homem! MAS, a proteção que decorre dos direitos da personalidade pode ser estendida às pessoas jurídicas. É o que diz o artigo. A expressão “no que couber” diz respeito àquilo que a falta de estrutura biopsicológica (da PJ) permita exercer. Assim, a PJ pode ter a proteção que decorra do nome, da imagem etc., mas, não pode ter a proteção da integridade física ou psíquica, afinal, não tem estrutura biopsicológica.

    2. Súmula 227 do STJ: “a pessoa jurídica pode sofrer dano moral”.

  • PESSOAS JURÍDICAS

    1) aplica-se a elas a proteção dos direitos da personalidade

    2) possui honra objetiva, mas não subjetiva

    3) possui direito à reparação de danos materiais e morais

    GAB: A.

  • JURISPRUDÊNCIA ATUALIZADA EM 2020:

    Permite dano moral à pessoa jurídica de direito público em casos de forte agressão. Doutrina: "dano institucional" (Gustavo Topedino) e "dano social" (Antônio Junqueira de Azevedo).

    Pessoa jurídica de direito público tem direito à indenização por danos morais relacionados à violação da honra ou da imagem, quando a credibilidade institucional for fortemente agredida e o dano reflexo sobre os demais jurisdicionados em geral for evidente.

    STJ. 2ª Turma. REsp 1.722.423-RJ, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 24/11/2020 (Info 684).

    Buscador do DOD

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Pessoa jurídica de direito público tem direito à indenização por danos morais relacionados à violação da honra ou da imagem, quando a credibilidade institucional for fortemente agredida e o dano reflexo sobre os demais jurisdicionados em geral for evidente. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 24/08/2021

  • ATUALIZAÇÃO DO ENTENDIMENTO:

    Caso Jorgina de Freitas vs INSS

    'Pessoa Jurídica de Direito Público tem direito à indenização por

    danos morais relacionados à violação da honra ou da imagem, quando a credibilidade institucional for fortemente agredida e o dano reflexo sobre os demais jurisdicionados em geral for evidente". REsp 1.722.423-RJ, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, por unanimidade, julgado em 24/11/2020, DJe 18/12/2020 (Info 684).


ID
2910397
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Em relação aos contratos bancários, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Fundamento do erro da letra E:

    Lei 10931/04:

    Art. 28. A Cédula de Crédito Bancário é título executivo extrajudicial e representa dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível, seja pela soma nela indicada, seja pelo saldo devedor demonstrado em planilha de cálculo, ou nos extratos da conta corrente, elaborados conforme previsto no § 2o.

  • GABARITO: LETRA B

    De acordo com Ricardo Negrão:

    No desconto - O cliente transfere ao banco título de sua emissão ou de terceiro, ainda não exigível, recebendo determinada quantia que corresponde à antecipação de seu crédito, deduzidos juros e comissões remuneratórios da operação.

    (Manual de Direito Comercial e de empresarial - Vol. 2 - títulos de crédito e contratos, 3ª ed., 2012, p.366)

  • O DESCONTO BANCÁRIO também é uma modalidade contratual muito utilizada na prática.

    Consiste, basicamente, na ANTECIPAÇÃO DE PAGAMENTO AO CLIENTE, que em troca cede ao banco um determinado crédito, ainda que não vencido, CONTRA ELE MESMO ou contra TERCEIRO.

    Esse crédito cedido geralmente é documentado por meio de um TÍTULO DE CRÉDITO, por exemplo, e O CLIENTE ASSUME PERANTE O BANCO A RESPONSABILIDADE PELO SEU PAGAMENTO.

    Em síntese: o banco adianta ao cliente um determinado valor em dinheiro, e o cliente cede ao banco um título de crédito não vencido.

  • Comentários da professora:

    Em relação aos contratos bancários, é correto afirmar:

    No contrato de desconto bancário, o descontante não se obriga pela solvabilidade dos títulos cedidos.

    F.

    Endossa-se título ao banco e se recebe antecipadamente.

    Nos TCs, o endossante responde, em regra, pela solvência do devedor. No contrato de factoring, contrato sui generis, segue-se as regras da cessão de crédito, em que o cedente, em regra, não responde pela solvência do devedor.

    No desconto bancário, o cliente transfere ao banco um título, de sua emissão ou de terceiro, ainda não exigível, recebendo determinada quantia que corresponde à antecipação de seu crédito, deduzidos juros e comissões remuneratórios da operação.

    V.

    No contrato de depósito bancário em conta corrente, o depositante transfere a titularidade da importância depositada e assume a qualidade de credor da instituição financeira, tornando-se seu mutuante.

    F. O final está errado. Segue-se as regras do depósito bancário. Não há mútuo. O Banco realiza guarda do dinheiro.

    Quanto à movimentação, os depósitos bancários serão sempre à vista, permitindo-se a livre movimentação pelo depositante, isto é, seu saque parcial ou total a qualquer tempo.

    F. Não necessariamente o depósito será à vista, pois se pode fazer depósito de um cheque bloqueado.

    Os contratos de abertura de crédito podem ser instrumentalizados em Cédulas de Crédito Bancário, títulos despidos de executividade mas de liquidez que prescinde de seu vencimento, configurando promessa de pagamento de soma de dinheiro.

    F. Dois erros, pois tem executividade e tem liquidez. O título é executivo extrajudicial.

    A Lei 10.931/2004, no seu art. 28, dispõe que a Cédula é título executivo extrajudicial.

  • CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO: banco põe quantia de dinheiro à disposição do cliente, que pode ou não se utilizar dos recursos. Em geral, contrata-se que o cliente somente irá pagar juros e encargos se e quando lançar mão do crédito aberto. Associada a contrato de depósito, costuma-se designar a abertura de crédito pelo nome de "cheque especial". Contrato consensual e bilateral.

    FACTORING (faturização): contrato que empresário (faturizado) cede a instituição de factoring (faturizadora), total/parcialmente, títulos de créditos recebidos com a atividade empresária para que a factoring antecipe os pagamentos a prazo ou faça apenas a administração desses créditos. Não precisa ser um banco. Faturizadora assume os riscos da insolvência. Há 2 modalidades de faturização:

    a)   quando a faturizadora garante o pagamento das faturas antecipando o valor ao faturizado (conventional factoring); compreende 3 elementos:

    a.    serviços de administração do crédito, seguro e financiamento

    b)   quando a faturizadora paga o valor das faturas ao faturizado apenas no vencimento (maturity factoring).

    a.    Compreende apenas a prestação de serviços de administração do crédito e o seguro

    MÚTUO BANCÁRIO: o banco empresta ao cliente certa quantia de dinheiro. Contrato real e somente se aperfeiçoa com a entrega do dinheiro objeto do empréstimo, pelo banco mutuante ao cliente mutuário. Antes disso, inexiste contrato e, consequentemente, nenhuma obrigação se pode imputar ao banco, se ele, mesmo após concluídas as tratativas com o cliente, não lhe entregar o dinheiro.

    DESCONTO BANCÁRIO: contrato bancário que consiste na antecipação de pagamento ao cliente, que em troca cede ao banco determinado crédito, ainda que não vencido, contra ele mesmo ou contra terceiro. Como o banco adianta ao cliente determinado valor em dinheiro, e o cliente cede ao banco título de crédito não vencido, não há qualquer impedimento ao endosso, que é inerente à essência dos títulos de crédito.

  • Alguém poderá me elucidar por que razão a alínea "a" está errada? Eu aprendi que é o cliente (descontário) quem se responsabiliza pela solvabilidade, não o banco (descontante).


ID
2910400
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Em relação à responsabilidade dos sócios e dos administradores na falência da sociedade, é certo que

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.101 de 2005:

    A) Art. 81, § 2o As sociedades falidas serão representadas na falência por seus administradores ou liquidantes, os quais terão os mesmos direitos e, sob as mesmas penas, ficarão sujeitos às obrigações que cabem ao falido.

    B) Art. 82. A responsabilidade pessoal dos sócios de responsabilidade limitada, dos controladores e dos administradores da sociedade falida, estabelecida nas respectivas leis, será apurada no próprio juízo da falência, independentemente da realização do ativo e da prova da sua
    insuficiência para cobrir o passivo, observado o procedimento ordinário previsto no Código de Processo Civil.

    C) Art. 81. A decisão que decreta a falência da sociedade com sócios ilimitadamente responsáveis também acarreta a falência destes, que ficam sujeitos aos mesmos efeitos jurídicos produzidos em relação à sociedade falida e, por isso, deverão ser citados para apresentar contestação, se assim o desejarem. (GABARITO)

    D) Art. 82, § 1o Prescreverá em 2 (dois) anos, contados do trânsito em julgado da sentença de encerramento da falência, a ação de responsabilização prevista no caput deste artigo. (2 anos, não 5)

    E) Art. 82, § 2o O juiz poderá, de ofício ou mediante requerimento das partes interessadas, ordenar a indisponibilidade de bens particulares dos réus, em quantidade compatível com o dano provocado, até o julgamento da ação de responsabilização.

  • LETRA C - Art. 81. A decisão que decreta a falência da sociedade com sócios ilimitadamente responsáveis também acarreta a falência destes, que ficam sujeitos aos mesmos efeitos jurídicos produzidos em relação à sociedade falida e, por isso, deverão ser citados para apresentar contestação, se assim o desejarem. 

  • A - as sociedades falidas serão representadas na falência por seus administradores ou liquidantes, os quais terão os mesmos direitos, mas não estão sujeitos às mesmas obrigações que cabem ao falido, por serem personalíssimas. 

    Incorreta.

    Art. 81, § 2o As sociedades falidas serão representadas na falência por seus administradores ou liquidantes, os quais terão os mesmos direitos e, sob as mesmas penas, ficarão sujeitos às obrigações que cabem ao falido.

    B - a responsabilidade pessoal dos sócios de responsabilidade limitada, dos controladores e dos administradores da sociedade falida será apurada nos próprios autos da falência, após realização do ativo e da prova da sua insuficiência para cobrir o passivo.

    Incorreta. Na verdade a apuração da responsabilidade INDEPENDE realização do ativo e da prova da sua insuficiência para cobrir o passivo.

    Art. 82. A responsabilidade pessoal dos sócios de responsabilidade limitada, dos controladores e dos administradores da sociedade falida, estabelecida nas respectivas leis, será apurada no próprio juízo da falência, independentemente da realização do ativo e da prova da sua insuficiência para cobrir o passivo, observado o procedimento ordinário previsto no Código de Processo Civil.

    C - a decisão que decreta a falência da sociedade com sócios ilimitadamente responsáveis também acarreta a falência destes, que ficam sujeitos aos mesmos efeitos jurídicos produzidos em relação à sociedade falida e, por isso, deverão ser citados para apresentar contestação, se assim o desejarem.

    Correta.

    Art. 81. A decisão que decreta a falência da sociedade com sócios ilimitadamente responsáveis também acarreta a falência destes, que ficam sujeitos aos mesmos efeitos jurídicos produzidos em relação à sociedade falida e, por isso, deverão ser citados para apresentar contestação, se assim o desejarem.

    D - a ação de responsabilidade pessoal dos sócios de responsabilidade limitada, dos controladores e dos administradores da sociedade falida prescreverá em cinco anos, contados da data do trânsito em julgado da sentença de encerramento da falência.

    Incorreta. O prazo é de DOIS anos.

    Art. 82, § 1o Prescreverá em 2 (dois) anos, contados do trânsito em julgado da sentença de encerramento da falência, a ação de responsabilização prevista no caput deste artigo.

    E - o juiz poderá, na ação de responsabilidade pessoal dos sócios, administradores e controladores da sociedade falida, ordenar a indisponibilidade e sequestro de seus bens particulares, desde que e somente se formulado requerimento expresso por parte dos credores.

    Incorreta. O juiz pode decretar de ofício.

    Art. 82, § 2o O juiz poderá, de ofício ou mediante requerimento das partes interessadas, ordenar a indisponibilidade de bens particulares dos réus, em quantidade compatível com o dano provocado, até o julgamento da ação de responsabilização.

     

     

     

  • RESPONSABILIDADE ILIMITADA DOS SÓCIOS:

    ·        Sociedade em Comum (arts. 986 e 990 do Código Civil);

    ·        Sociedade em Conta de Participação (art. 991);

    ·        Sociedade em Nome Coletivo (art. 1.039);

    ·        Sociedade em Comandita Simples (art 1.045);

    ·        Sociedade em Comandita por Ações (arts. 1.090 e 1.091).

  • Lei de Falências:

    Art. 81. A decisão que decreta a falência da sociedade com sócios ilimitadamente responsáveis também acarreta a falência destes, que ficam sujeitos aos mesmos efeitos jurídicos produzidos em relação à sociedade falida e, por isso, deverão ser citados para apresentar contestação, se assim o desejarem.

    § 1º O disposto no caput deste artigo aplica-se ao sócio que tenha se retirado voluntariamente ou que tenha sido excluído da sociedade, há menos de 2 (dois) anos, quanto às dívidas existentes na data do arquivamento da alteração do contrato, no caso de não terem sido solvidas até a data da decretação da falência.

    § 2º As sociedades falidas serão representadas na falência por seus administradores ou liquidantes, os quais terão os mesmos direitos e, sob as mesmas penas, ficarão sujeitos às obrigações que cabem ao falido.

    Art. 82. A responsabilidade pessoal dos sócios de responsabilidade limitada, dos controladores e dos administradores da sociedade falida, estabelecida nas respectivas leis, será apurada no próprio juízo da falência, independentemente da realização do ativo e da prova da sua insuficiência para cobrir o passivo, observado o procedimento ordinário previsto no Código de Processo Civil.

    § 1º Prescreverá em 2 (dois) anos, contados do trânsito em julgado da sentença de encerramento da falência, a ação de responsabilização prevista no caput deste artigo.

    § 2º O juiz poderá, de ofício ou mediante requerimento das partes interessadas, ordenar a indisponibilidade de bens particulares dos réus, em quantidade compatível com o dano provocado, até o julgamento da ação de responsabilização.

  • GABARITO LETRA C

    LEI Nº 11101/2005 (REGULA A RECUPERAÇÃO JUDICIAL, A EXTRAJUDICIAL E A FALÊNCIA DO EMPRESÁRIO E DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA)

    ARTIGO 81. A decisão que decreta a falência da sociedade com sócios ilimitadamente responsáveis também acarreta a falência destes, que ficam sujeitos aos mesmos efeitos jurídicos produzidos em relação à sociedade falida e, por isso, deverão ser citados para apresentar contestação, se assim o desejarem.


ID
2910403
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um objetivo contracionista, tudo mais constante, pode ser alcançado por meio de uma política

Alternativas
Comentários
  • por ser contracionista, o Estado procurará poupar gastos,criar e recolher mais impostos,aumentar os juros de empréstimos.

  • O redesconto se trata de um empréstimo do Bacen para bancos comerciais.

    Tipicamente esses empréstimos detém um caráter punitivo, por isso são cobradas altas taxas.

    Isto serve para punir as instituições que ficam com falta de recursos.

    Durante a política fiscal contracionista o Banco Central eleva a taxa exigida pelo redesconto. Dessa forma se reduz o risco que as instituições financeiras estão dispostas a correr.

    Pois, se precisarem acessar o mercado do redesconto, isto pode trazer um grande prejuízo ao seu balanço financeiro.

    Fonte: Suno Research em https://www.sunoresearch.com.br/artigos/politica-monetaria-contracionista/

  • A política fiscal será vista na próxima aula, mas já podíamos “matar” a questão apenas com o aprendizado até aqui.

    Uma política contracionista é aquela que reduz a demanda agregada da economia.

    No caso da política monetária, ela é contracionista se contrair a oferta de moeda.

    Isso pode ser obtido através do aumento da taxa de redesconto.

    Ao aumentar esta taxa, o BC aumenta a taxa de juros que ele cobra pelos empréstimos de assistência à liquidez que ele faz aos bancos.

    Isso faz com que os bancos ajam de forma mais cautelosa - formem mais reservas, por exemplo - porque pagarão mais caro se precisarem recorrer ao redesconto.

    Resposta: C

  • Fala pessoal! Tudo beleza? 

    Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre o modelo IS/LM. 

    Bom, as políticas econômicas são as escolhas que o governo faz em relação aos instrumentos de que dispõe para incentivar ou desincentivar a Economia. As políticas mais conhecidas são a monetária e a fiscal.

    A política monetária é viabilizada pelos instrumentos de compulsório, redesconto e mercado aberto.

    Ao realizar uma política monetária expansionista, o governo aumenta o produto e reduz os juros. Se a política monetária for contracionista, ocorre redução do produto e aumento dos juros.

    Já a política fiscal é realizada por meio dos impostos ou dos gastos públicos.

    Ao realizar uma política fiscal expansionista, o governo aumenta o produto e aumenta os juros. Se a política fiscal for contracionista, ocorre redução do produto e redução dos juros.

    Vamos às alternativas:

    A) Incorreta. Se o governo reduzir o compulsório, ele pratica uma política monetária expansionista.

    B) Incorreta. Se o governo aumentar o gasto público, ele pratica uma política fiscal expansionista.

    C) Correta. Se o governo aumenta o redesconto, há prática de uma política monetária contracionista, o que contrai o produto.

    D) Incorreta. Se o governo reduz os impostos, ele pratica uma política fiscal expansionista.

    E) Incorreta. Se o governo facilitar os empréstimos, ele incentiva os investimentos, o que acarreta expansão do produto.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2910406
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As receitas públicas são classificadas em

Alternativas
Comentários
  • Classificação das receitas públicas

    1.º DÍGITO: CATEGORIA ECONÔMICA DA RECEITA

    1. Receitas Correntes;

    2. Receitas de Capital;

    7. Receitas Correntes Intraorçamentárias;

    8. Receitas de Capital Intraorçamentárias.

    2.º DÍGITO: ORIGEM

    1. Receitas Correntes;

    2. Receitas de Capital;

    3.º DÍGITO: ESPÉCIE

    4.º AO 7.º DÍGITO: DESDOBRAMENTOS P/ IDENTIFICAÇÃO DE PECULIARIDADES DA RECEITA

    São destinados a desdobramentos com a finalidade de identificar peculiaridades de cada receita, caso seja necessário. Tais dígitos podem ou não ser utilizados conforme a necessidade de especificação do recurso.

    8.º DÍGITO: TIPO

    O tipo tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza, sendo:

    Tipo 0: natureza de receita não valorizável ou agregadora;

    Tipo 1: arrecadação Principal da receita;

    Tipo 2: Multas e Juros de Mora da respectiva receita;

    Tipo 3: Dívida Ativa da respectiva receita;

    Tipo 4: Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita.

  • Letra A

  • De acordo com a Lei nº 4.320/1964:

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.
    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. 
    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.
    Gabarito: Item A.
  • Coé - DD (dd) - T

    Categoria

    Origem

    Espécie

    Desdobramento (4 dígitos) e

    Tipo.


ID
2910409
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, cabe à Lei de Diretrizes Orçamentárias dispor ou conter

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Da Lei de Diretrizes Orçamentárias

            Art. 4 A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no  e:

            I - disporá também sobre:

            a) equilíbrio entre receitas e despesas;

            b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9 e no inciso II do § 1 do art. 31;

            c)  (VETADO)

            d)  (VETADO)

            e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

            f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

            II -  (VETADO)

            III -  (VETADO)

            § 1 Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

            § 2 O Anexo conterá, ainda:

            I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

           II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

            III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

            IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

            a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

            b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

            V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

            § 3 A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

            § 4 A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subseqüente.

  • Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • Talvez sj desnecessário o comentário, a banca quis fazer uma pegadinha. A letra B e C são respectivamente art 165, 9 II e III. Lembrando q a banca pediu a LRF e não a CF. Abc.

  • Marcelo, além disso, o enunciado da questão pede uma competência da LDO, e esses incisos da CF que vc mencionou se referem a competências da LC. 

  • Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, cabe à Lei de Diretrizes Orçamentárias dispor ou conter 

    a) diretrizes, objetivos e metas da Administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    CF/88. art. 165. § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    b) normas de gestão financeira e patrimonial da Administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

    CF/88. art. 165. § 9º Cabe à lei complementar: II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

    c) critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório.

    CF/88. art. 165. § 9º Cabe à lei complementar: III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto nos §§ 11 e 12 do art. 166.          (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 100, de 2019)

    d) reserva de contingência, medidas de compensação a renúncias de receita e créditos cuja finalidade seja imprecisa.

    LC 101/00. Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    II - será acompanhado do documento a que se refere o § 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    § 4o É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.

    e) formas de limitação de empenho, meta anual de resultado primário e avaliação da situação atuarial do Regime Próprio de Previdência Social.

    LC 101/00. Art. 4 A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no e:

    I - disporá também sobre: b) critérios e forma de limitação de empenho, (...);

    § 2 O Anexo conterá, ainda: II - demonstrativo das metas anuais, (...);

    IV - avaliação da situação financeira e atuarial: a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

    GAB. LETRA “E”

  • Letra A: diz respeito ao PLANO PLURIANUAL (art. 165, parágrafo primeiro, da CF).

    Letra B: cabe à LEI COMPLEMENTAR (art. 165, parágrafo 9º, inciso II, da CF).

    Letra C: cabe à LEI COMPLEMENTAR (art. 165, parágrafo 9º, inciso III, da CF).

    Letra D: § 4o É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada (do artigo 5º, da LC 101/2000).

    Letra E: cabe à LDO (art. 4º, I, b, da LC 101/2000)

  • GABARITO: E - " não valeria a pena perder muito tempo" - "bonitinho mas muito caro"

  • Rapaz, essa foi pesadíssima!

  • Após a realização do concurso, a redação do art. 165, §2º da CF/88, que trata dos aspectos constitucionais da Lei de Diretrizes Orçamentárias, foi alterada pela Emenda Constitucional n. 109/2021, contudo, sem alterar o gabarito.
    Ainda que o enunciado direcione a análise da LDO sob o enfoque da Lei de Responsabilidade Fiscal, vale a pena conhecer o novo texto:
    CF, Art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.   (Redação dada pela EC nº 109/2021)

    De forma esquematizada:




    Analisemos as alternativas:

    A) ERRADO. As diretrizes, objetivos e metas da Administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada serão estabelecidas no plano plurianual – PPA.
    CF, Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.


    B) e C) ERRADO
    . Os temas indicados em ambas as alternativas serão objeto de Lei Complementar:

    CF, Art. 165, § 9º Cabe à lei complementar:

    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
    III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto nos §§ 11 e 12 do art. 166.

    D) ERRADO. São dois os erros da alternativa. A reserva de contingência e as medidas de compensação a renúncias de receita são objeto da Lei Orçamentária Anual – LOA. Além disso, mesmo na LOA, são vedados os créditos cuja finalidade seja imprecisa.

    LRF, Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o;
    II - será acompanhado do documento a que se refere o § 6ºdo art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;
    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:
    a) (VETADO)
    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.
    (...)
    § 4º É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.


    E) CERTO
    . A alternativa está de acordo com o art. 4º da LRF:

    LRF, Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:
    I - disporá também sobre:
    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;
    § 2º O Anexo conterá, ainda:
    II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;
    IV - avaliação da situação financeira e atuarial:
    a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

    Gabarito do Professor
    : E
  • A. diretrizes, objetivos e metas da Administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    (ERRADO) PPA (art. 165, §1º, CF).

    B. normas de gestão financeira e patrimonial da Administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

    (ERRADO) Lei Complementar Federal específica (art. 165, §9º, II, CF).

    C. critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório.

    (ERRADO) Lei Complementar Federal específica (art. 165, §9º, III, CF).

    D. reserva de contingência, medidas de compensação a renúncias de receita e créditos cuja finalidade seja imprecisa.

    (ERRADO) LOA (art. 5º, III, LRF).

    E. formas de limitação de empenho, meta anual de resultado primário e avaliação da situação atuarial do Regime Próprio de Previdência Social.

    (CERTO) LDO (art. 4º, I, b, LRF).


ID
2910412
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das questões habitualmente referidas no contexto das finanças públicas é a chamada Lei de Wagner. Formulada de forma simples [significa que] a procura por bens e serviços fornecidos pelo Estado é elástica em relação ao rendimento. Isso implicaria que a despesa pública poderia ser tratada como um resultado, ou um fator endógeno, e não, por exemplo, uma causa do crescimento do rendimento nacional.

(Adaptado de: PEREIRA, Paulo Trigo; AFONSO, António; ARCANJO, Manuela; SANTOS, José Carlos Gomes. Economia e Finanças Públicas. 5.ed. revisada e atualizada. Lisboa: Escolar, 2016. p. 175/176)


Dito de outra forma, os autores expressam que

Alternativas
Comentários
  • A Lei de Wagner, da autoria de A. Wagner, economista alemão que viveu entre 1835 e 1917, e por este designada como “lei da extensão crescente da actividade pública ou do Estado”, defende que a proporção relativa da actividade pública na economia aumenta com o grau de industrialização. Segundo Wagner, esta relação, que pode ser medida pelo peso das despesas públicas no rendimento nacional, a crescente complexidade da vida económica e dos problemas associados à organização social obrigam a uma cada vez maior intervenção do Estado, seja ao nível da regulação e regulamentação, seja ao nível da administração, educação, ação social, seja mesmo através da criação de empresas públicas. Tal verifica-se porque numa situação ‘normal’ o surgimento de um Estado Social é a consequência da evolução do  livre e de mercado pois a população tem tendência a exigir cada vez mais e melhores serviços sociais.

    LETRA D

  • MODELOS DE GASTOS PÚBLICOS

    MODELOS MACROECONÔMICOS DE GASTOS PÚBLICOS

    LEI DE WAGNER

    ◙ Segundo a "lei" de Wagner, a participação do Estado no PIB aumenta à medida que a renda da sociedade cresce;

    ◙ A lei traz em si a ideia de que as famílias possam buscar mais serviços públicos com o crescimento da renda, de forma que justamente os países desenvolvidos têm MAIOR procura por bens e serviços públicos;

    ◙ Segundo o economista alemão Adolph Heinrich Gotthelf Wagner, que dá nome à "lei", a participação do setor público na economia tenderia a crescer ao longo do tempo basicamente por três razôes:

    Razão I: relacionada ao crescimento das funções administrativas e de segurança que acompanham o processo de industrialização, inclusive o próprio crescimento do número de bens públicos em decorrência de maior atividade da vida urbana;

    Razão II: devido ao crescimento das necessidades relacionadas à promoção de bem-estar social (Educação e Saúde), cuja demanda deveria aumentar com o crescimento econômico do país;

    Razão III: face ao desenvolvimento de condições para criação dos monopólios, em virtude de modificações tecnológicas e da crescente necessidade de vultos investimentos para a expansão de alguns setores industriais, cujos efeitos teriam que ser reduzidos por meio de maior intervenção direta ou indireta do governo no processo produtivo;

    ==================

    Fonte:

    Paulo Roberto Ferreira, TEC;

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Lei de Wagner. 

    A Lei de Wagner é uma lei econômica, que estabelece que quando uma economia cresce, o gasto governamental cresce proporcionalmente mais. 

    Assim, se a economia cresce 25% ao longo de 10 anos, por exemplo, pela Lei de Wagner o gasto governamental cresceria, no mesmo período, mais do que 25%. 

    Segundo o enunciado da questão, a demanda por bens e serviços pelo Estado (que é atendida pelo gasto governamental) é elástica em relação ao rendimento. Ou seja, quanto maior o rendimento da economia, maior a demanda por bens e serviços pelo Estado, o que implica maior gasto governamental. 

    Portanto, quanto maior o rendimento, maior o gasto público. A única alternativa que reflete essa situação é a letra D, sendo o nosso gabarito. 

    Vamos às alternativas.

    A) Incorreta. A lei de Wagner estabelece uma relação entre crescimento econômico e gasto público. Mas não há indicação que a dívida pública causaria o crescimento. Inclusive, o enunciado expressamente coloca que o gasto público NÃO seria a causa do crescimento.

    B) Incorreta. O enunciado coloca a demanda por serviços públicos como função do rendimento. Ou seja, aumenta o rendimento das famílias, aumenta o gasto público. Por esta lógica, havendo aumento do rendimento, teríamos aumento da procura por serviços públicos pelas famílias. 

    C) Incorreta. Países desenvolvidos tem maior renda, razão pela qual a sua demanda por bens e serviços, segundo a lei de Wagner, é maior.

    D) Correta. 

    E) Incorreta. O enunciado expressamente coloca o gasto público como fato endógeno, isto é, um fator importante que precisa ser analisado para que consigamos entender porque o gasto público aumenta quando há crescimento econômico.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2910415
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

As emendas à Lei Orçamentária feitas após a sua aprovação e dotadas de efeitos financeiros constituem créditos, que são classificados em

Alternativas
Comentários
  • Lei n. 4.320/64

    Dos Créditos Adicionais

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    CF/88

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    (...)

    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

  • GAB B art. 41 lei 4320

  • Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    E a 'b' nao condiz... pois os extraordinarios: Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

    logo, nao se dispoe da autorização por lei quanto aos extraordinários.

  • Letra b tem erro de português

  • Lei n. 4.320/64 - Dos Créditos Adicionais

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • Tem só um porém aí!! "Estes últimos"... remete tanto a suplementares quanto aos extraordinários... Mas né.. marca-se a menos errada!

    Uma ressalva à inteligência da questão:

    #DICA.

    As emendas à Lei Orçamentária feitas após a sua aprovação e dotadas de efeitos financeiros constituem créditos, que são classificados em

    1. Emendas durante aprovação da LOA - Emendas parlamentares = são de execução obrigatória nos limites constitucionais.
    2. Emendas posteriores à aprovação da LOA - Emendas executivas = desdobram-se em créditos suplementares, especiais e extraordinários.
  • As emendas à Lei Orçamentária feitas após a sua aprovação e dotadas de efeitos financeiros constituem CRÉDITOS ADICIONAIS. A questão busca justamente saber quais são os tipos de créditos adicionais.

    Primeiramente, vamos compreender os conceitos de créditos adicionais, suplementares, especiais e extraordinários.

    Os créditos adicionais se referem às autorizações de despesas não previstas no orçamento ou que tiveram dotação abaixo do necessário, podendo ser de três tipos:
    (i) Suplementares: como o nome sugere, são os créditos orçamentários que suplementam algum crédito já existente. Com outras palavras, são os créditos adicionais que buscam reforçar alguma dotação orçamentária que se mostrou insuficiente.
    (ii) Especiais: são os créditos adicionais que tem a função de atender despesas que não tinham nenhuma dotação orçamentária.
    (iii) Extraordinários: são os créditos adicionais utilizados para suprir despesas urgentes e imprevistas decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

     

    Vamos analisar as alternativas.

    A) ERRADO. Realmente, os créditos adicionais são classificados em suplementares, especiais e extraordinários. No entanto, os créditos especiais NÃO são destinados a despesas de guerra. EM tais casos, abre-se crédito extraordinário.


    B) CORRETO. Realmente, os créditos adicionais são classificados em suplementares, especiais e extraordinários e estes últimos podem ter sua abertura autorizada na própria Lei Orçamentária segundo o art. 165, § 8º, da Constituição Federal:
    Art. 165, § 8º: “A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de CRÉDITOS SUPLEMENTARES e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei".

    C) ERRADO. Os créditos adicionais são classificados em suplementares, especiais e extraordinários.

    D) ERRADO. Os créditos adicionais são classificados em suplementares, especiais e EXTRAORDINÁRIOS.

    E) ERRADO. Os créditos adicionais são classificados em suplementares, especiais e extraordinários.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".
  • Em 02/06/21 às 16:36, você respondeu a opção B.

    Você acertou!

    Em 30/06/20 às 11:32, você respondeu a opção D.

    !Você errou!

    Em 21/04/19 às 20:02, você respondeu a opção B

    O importante é nunca desistir! Persistam nos seus sonhos......uma dia vcs passam dessa fase ruim de concurseiro

  • Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária, devendo ser autorizados por lei e abertos por decreto do poder executivo. Sua abertura também depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que a justifique6 . Isso porque é vedada a abertura de crédito suplementar sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondente. Tal espécie de crédito incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação orçamentária que deva reforçar. Os créditos suplementares terão vigência limitada ao exercício em que forem autorizados. A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos suplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessidade de submissão do crédito ao Poder Legislativo. 

    São autorizados por lei (podendo ser a própria LOA ou outra lei especial), porém são abertos por decreto do Poder Executivo. Na União, para os casos em que haja necessidade de outra lei específica, são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

    Lembrem-se, o crédito suplementar é uma exceção ao princípio da exclusividade. Dessa forma, sua autorização pode estar contida na LOA !

    Sergio Mendes - Estratégia

    Gabarito: Letra B


ID
2910418
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma situação passível de consideração na análise dos tipos de bens é a figura do “carona”. Ele

Alternativas
Comentários
  • A noção de "Caroneiro" ou "Free Riders" está atrelada àqueles que fazem uso do respectivo bem sem fazer a devida compensação pelo uso do mesmo, acarretando, conforme aponta a letra C, uma oferta ineficiente.

  • Em economia existe o comportamento free rider (carona) 

    Esse comportamento acontece quando um ou mais agentes econômicos usufruem de um determinado benefício proveniente de um bem, sem que tenha havido uma contribuição para a obtenção de tal. 

    Vamos supor uma agência fictícia especializada na produção de informações sobre papéis negociados na Bolsa de Valores. Supondo que o investidor A seja cliente dessa agência e pague uma quantidade x de unidades monetárias para ter conhecimento das ações que, segundo a empresa, apresentam as maiores possibilidades de ganho, um investidor B pode obter o mesmo benefício ao repetir as compras de A, sem que para isso tenha incorrido no custo de x unidades monetárias.

  • Gabarito letra c.

    Caronas são consumidores ou produtores que não pagam por um bem não exclusivo na expectativa de que outros o façam. No caso dos bens públicos, a presença de caronas torna difícil ou até mesmo impossível que os mercados ofertem os produtos eficientemente.

  • a) Errado. A figura do “carona” desestimula a produção de bens públicos porque essas pessoas conseguem consumir sem pagar por isso, o que reduz o incentivo a ofertar bens.

    b) Se os bens são exclusivos, não há preocupação com a figura do carona simplesmente porque ele precisa pagar pelo bem. Ou seja, não consegue “pegar carona” no consumo de outro.

    c) Correto. Dificulta porque prejudica a mensuração do consumo e do pagamento pelo consumo.

    d) Há diversas formas de se lidar com o problema dos "caronas", ainda que não seja totalmente eficiente. Uma delas é simplesmente com a oferta do bem por parte do governo, financiada por tributos e do qual todos podem usufruir e todos financiam.

    e) Errado! Os bens privados são classificados como excludentes. Logo, o problema do carona não aparece.

    Resposta: C

  • GABA c)

    Crie uma empresa de transporte de passageiros (intuito de lucro) e dê muitas caronas. Verá a grande ineficiência e prejuízo! rsrs

    " Os caronas estão loucos para ver o mundo acabar em barranco, para morrerem encostados. " Gravou? Estudar para concurso é assim, quanto mais esdrúxulo o exemplo, melhor para fixar.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Bens Públicos. 

    Os bens públicos são considerados falhas de mercado, porque apresentam as características de não rivalidade e não exclusão. 

    A não rivalidade implica que se um indivíduo consumir um bem público, outro indivíduo não será prejudicado. Assim, se eu consumir mais segurança jurídica, por exemplo, isso não prejudica o consumo de segurança jurídica de outra pessoa. 

    Já a não exclusão significa que é impossível excluir do consumo do bem público quem não pagou por ele. Afinal, mesmo um sonegador de impostos ainda assim aproveita das ruas asfaltadas proporcionadas pelo Estado. Ou seja, o sonegador não paga seus tributos, mas ainda assim se beneficia da atuação estatal. 

    Esta última característica é um exemplo do "carona" (free rider), ou seja, uma pessoa que não arca com o ônus de um bem público, mas se beneficia dele. 

    A existência do carona faz com que o mercado privado não se interesse em ofertar bens públicos, já que os caronas causariam prejuízo ao mercado privado. 

    Assim, o carona dificulta a oferta de bens pelo mercado. 

    Vamos aos itens!

    A) Incorreta. Ao contrário, a figura do carona DESESTIMULA a produção de bens públicos. 

    B) Incorreta. O carona existe quando os bens são NÃO EXCLUSIVOS.

    C) Correta. 

    D) Incorreta. É passível, sim, de solução, a exemplo de uma fiscalização mais intensa. 

    E) Incorreta. É uma característica dos bens públicos. 


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2910421
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um exemplo de materialização da função estabilizadora do governo é dada

Alternativas
Comentários
  • Letra C:

    Caso algum evento, como por exemplo uma crise, leve à queda do produto, o governo pode usar a política monetária (ou fiscal) para elevar o produto e estabilizar, desta forma, a economia.

  • O governo possui três funções básicas: alocativa, distributiva e estabilizadora.

    Alocativa: prover produtos, alocar recursos

    Distributiva: dividir a riqueza, distribuir, reduzir desigualdades

    Estabilizadora: Manter a economia nos trilhos

  • a) Errado! Aqui teríamos a função alocativa.

    b) Errado também! Aqui teríamos a função distributiva.

    c) Correto! Via de regra, a política monetária não atua sobre questões alocativas ou distributivas. O que ela faz é aquecer (se expansionista) ou desaquecer (se contracionista) a atividade econômica, objetivo da função estabilizadora.

    d) Errado! Produção ou regulação da oferta de bens é função alocativa.

    e) Impostos progressivos são os que são proporcionalmente maiores para quem tem renda maior. Eles tornam a carga tributária mais pesada para quem tem maior renda, ou seja, é uma atuação na função distributiva.

    Resposta: C

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Funções de Governo. 


    Segundo a teoria de Musgrave, existem três funções governamentais: a alocativa (combater falhas de mercado e melhor a alocação de recursos na economia), a distributiva (melhorar a igualdade na distribuição de renda) e a estabilizadora (uso de políticas econômicas - fiscal, monetária e cambial - para promover o desenvolvimento econômico, controlar a inflação e reduzir o desemprego).


    Dito isso, vamos às alternativas:


    A) Errada! Aqui teríamos a função alocativa, pois o provimento de bens semi públicos (meritórios) faz parte do ajustamento de alocação de recursos da economia.


    B) Errada também! Aqui teríamos a função distributiva.


    C) Correta! Via de regra, a política monetária não atua sobre questões alocativas ou distributivas. O que ela faz é aquecer (se expansionista) ou desaquecer (se contracionista) a atividade econômica, objetivo da função estabilizadora.


    D) Errada! Produção ou regulação da oferta de bens públicos é função alocativa.


    E) Errada. Impostos progressivos são os que são proporcionalmente maiores para quem tem renda maior. Eles tornam a carga tributária mais pesada para quem tem maior renda, ou seja, é uma atuação na função distributiva.



    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
2910424
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise das necessidades de financiamento do setor público pode deixar de considerar a informação do cálculo do resultado operacional se

Alternativas
Comentários
  • Letra A:

    Resultado operacional = Resultado nominal - variações cambiais - variação inflacionária.

    Foi muito usado no período antes do plano real em que o Brasil tinha uma alta dívida externa e inflação descontrolada.

  • Complementando o comentário, o Banco Central do Brasil terminou a série do Resultado Operacional em 2009 cuja justificativa foi a estabilidade monetária (estabilidade de preços).

  • É exatamente a alternativa A!

              Nos anos de hiperinflação no Brasil, o resultado operacional era a principal estatística fiscal.

              Imagine como a inflação de trocentos por cento ao ano distorcia o resultado nominal.

              Dado que o resultado operacional tira o efeito da correção monetária sobre a dívida, então ele se torna irrelevante como informação se os efeitos da inflação puderem ser desprezados.

     Resposta: A

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês?

    Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Déficit Público!

    Existem três formas de mensuração do Déficit Público: Déficit Primário, Déficit Operacional e Déficit Nominal. 

    O déficit primário leva em consideração apenas as receitas e despesas não financeiras do governo. Ou seja, o cálculo do déficit primário exclui os juros pagos/recebidos e a correção monetária e cambial. 

    Já o déficit operacional inclui as receitas não financeiras do governo MAIS a correção monetária e cambial. Ou seja, ficam de fora do déficit operacional apenas os juros (que neste caso, serão juros reais). 

    O déficit nominal é tudo: considera todas as receitas e despesas do governo. Ou seja, além das receitas e despesas não financeiras, inclui a correção monetária e cambial e também os juros pagos/recebidos. 

    As medidas de déficit primário/nominal são comuns em todo o mundo, mas o conceito de déficit operacional é brasileiro. Este conceito foi criado em uma época em que a inflação no Brasil estava muito alta, o que causava uma "miopia" no conceito de déficit primário/nominal. Isso porque como a correção monetária representava uma alta parte da despesa pública, não fazia sentido analisar apenas o déficit primário. 

    Então, foi criado o conceito de déficit operacional, para incorporar a correção monetária/cambial na conta e poder dar uma visão melhor sobre a situação fiscal do país. 

    Ou seja, o déficit operacional é uma medida utilizada para tempos de alta inflação. No entanto, se estivermos em um período de baixa inflação, o déficit operacional perde importância, pois o déficit primário consegue exprimir com maior segurança a posição fiscal. 

    Isso ocorre porque se a inflação é baixa, a correção monetária/cambial também será baixa e o resultado do déficit operacional será muito parecido com o déficit primário. Assim sendo, melhor usar a métrica de referência com mais aceitação, que é o déficit primário. 

    Se os juros mudassem, isso impactaria na relação entre déficit primário e déficit nominal, mas não no déficit operacional. 

    Vamos às alternativas. 

    A) Correta. Como explicado acima. 

    B) Incorreta. Neste caso, o país teria um menor déficit nominal (esta medida é a única que leva em consideração os juros). 

    C) Incorreta. Se o sistema financeiro não for capaz de absorver a dívida, ninguém emprestará dinheiro ao governo. Isso pode implicar um maior aumento dos juros pelo governo (para atrair emprestadores para o governo), o que impacta no déficit nominal.

    D) Incorreta. Se o resultado primário for maior que o nominal, isso significa que o país recebe juros em vez de pagar, mas isso não impacta o resultado operacional. 

    E) Incorreta. Juros impactam o resultado nominal. 


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Gab. A

    O Manual do BC realmente “pula” o conceito de resultado operacional. Isto se deve à atual conjuntura econômica do Brasil, onde, em virtude dos baixos índices inflacionários, o déficit operacional perdeu sua relevância. A própria LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), em diversas passagens, faz referência somente aos resultados nominal e primário, ignorando o resultado operacional. No entanto, para provas de concursos, é claro, você deve saber os três conceitos. 

    • Resultado operacional variação da DFL – correção monetária da dívida*

    *Essa correção monetária da dívida também é chamada de imposto inflacionário, tendo em vista representar exatamente o impacto negativo que a inflação tem sobre a moeda. Assim, Resultado operacional = variação da DFL – imposto inflacionário.

    Prof. Celso Natale


ID
2910430
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101/2000) estabelece comando alinhado com o art. 167, III, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, no sentido de que, para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, o montante previsto para as receitas de operações de crédito 

Alternativas
Comentários
  • Conhecida como "A Regra de Ouro", está prevista na CF e na LRF. Na CF, art. 167, III, está disposto que: São vedadas a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta Ou seja, as operações de crédito não podem exceder as despesas de capital, evitando, assim, operações de crédito para cobrir despesas correntes, exceto se aprovado pelo Legislativo, por maioria absoluta, mediante créditos suplementares ou especiais, e com finalidade precisa. Essa é a regra constitucional.

  • CF88 Art. 167. São vedados:

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    Gabarito: B

  • Só pode fazer empréstimo (operação de crédito) se for utilizar o montante em investimento (despesa de capital), pois somente uma despesa de investimento pode trazer retorno para pagar/amortizar o empréstimo. 

  • Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta (regra de ouro);

  • Na LRF a regra de ouro consta no art. 12, §2º.

  • Gabarito: letra B.

    CF, Art. 167- São vedados: III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    LC 101/00: Art. 12, § 2 O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.  

  • A título de acréscimo,

    STF- Decisão: Em continuidade de julgamento, após o voto do Ministro Luiz Fux, que acompanhava o Relator para julgar procedente a ação direta no que se refere ao art. 9º, § 3º, da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), o julgamento, quanto a esse dispositivo, foi suspenso por empate na votação. Em seguida, o Tribunal, por unanimidade, julgou improcedente o pedido formulado na ação direta no que se refere aos arts. 7º, caput, e § 1º; 18, § 1º; 26, § 1º; 28, § 2º; 29, inc. I, e § 2º; 39; 59, § 1º, inc. IV; e art. 68, caput. Por unanimidade, julgou parcialmente procedente a ação em relação ao art. 12, § 2º, da Lei de Responsabilidade Fiscal, conferindo interpretação conforme ao dispositivo para o fim de explicitar que a proibição não abrange operações de crédito autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo, por maioria absoluta,(...)

    (ADI 2238 MC, Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO, Tribunal Pleno, julgado em 09/08/2007, DJe-172 DIVULG 11-09-2008 PUBLIC 12-09-2008 EMENT VOL-02332-01 PP-00024 RTJ VOL-00207-03 PP-00950)

  • Regra de ouro.

  • Operação de crédito é receita de capital --> receita de capital custeia despesa de capital (lei 4320/64). Basta fazer essa análise para matar a questão.

  • Pra acertar a questão, o aluno precisa conhecer a chamada “regra de ouro" do direito financeiro.

    A regra de ouro veda que sejam realizadas operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital. Em outras palavras, só é permitido o endividamento para realização de despesas de capital (contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital), e não para as despesas correntes (gastos relacionados a manutenção e funcionamento dos órgãos).

    Os dispositivos legais correlatos são:

    CF, Art. 167. São vedados:
    (...) III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    LRF, Art. 12, § 2º O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.

    DICA EXTRA: Perceba que o art. 167, III, da CF traz uma importante exceção à regra de ouro: a possibilidade de endividamento para despesas autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta - contudo, essa exceção não foi objeto da questão.

    GABARITO DO PROFESSOR: B