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Prova FGV - 2013 - CONDER - Administrador


ID
1090843
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Sobre o título dado à crônica - Tecnologia - é correto observar que

Alternativas
Comentários
  • (A)  O texto não faz nenhuma menção, a não ser ao computador.  (Correto)

    (B) O autor não expõe nenhum ponto de vista, negativo ou positivo.

    (C) Não cita nenhum outro aparelho.

    (D) Considerar essa alternativa seria extrapolação.

    (E) O texto não menciona nenhuma contribuição ciêntifica.

  • A D seria uma contradição e não uma extrapolação, como disse nosso colega Fagner.

    E ele cita sim outro aparelho, a máquina de escrever. Mas, eu acertei a questão, embora tenha ficado em dúvida entre a A e a E, depois pensei bem e achei que o termo "ciencia" não tinha muito a ver. 

  • Não concordo com o gabarito.

    A comparação que é feita entre Mercedes e carroça denota ideia de superioridade tecnológica em relação ao automóvel. Portanto, o autor não se restringe ao uso do computador.

  • Essa questão não deveria está no campo, interpretação de texto?!

  • O texto ainda aborda a secretária eletrônica como exemplo de nova tecnologia. Discordo do gabarito.

  • Português na FGV já é uma droga, pior ainda é o fato de ora ou outra ser obrigado a ler os texto do Luís Fernando Chatíssimo.

  • Como quase sempre na FGV, vamos marcar a menos errada!

  • gente essa questão não é simplesmente. a palavra exclusivamente deixa a gente ficar na dúvida....mas o texto inteiro foi sim sobre o computador.


ID
1090846
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Nas alternativas a seguir, à exceção de uma, o autor humaniza o computador. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    a) o computador olha na cara

    b) o computador manda

    c) o computador ignora você

    d) o computador diz que sabe

    e) nós não teremos cumplicidade com o computador.


ID
1090849
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Com ele é olho no olho ou tela no olho". Em termos de construção textual, vemos que, nesse pequeno fragmento, o cronista

Alternativas
Comentários
  • Bom, não sei se estou certa, mas entendi que ele se refere a uma expressão figurada "olho por olho, dente por dente", e a reescreve.


  • Português tem muitas facetas. Entendi da seguinte forma:

    "...olho no olho..." => Neste caso ele personificou o computador pois este não tem olho. Em seguida ele reparou esta expressão figurada com: "...tela no olho...".


ID
1090852
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

No final do texto, o cronista escreve: "...cheguei em casa e bati na minha máquina".

O humor desse segmento deriva

Alternativas
Comentários
  • Polissemia

    Polissemia é a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar mais de um significado nos múltiplos contextos em que aparece.

    Veja alguns exemplos de palavras polissêmicas:

    cabo
    (posto militar, acidente geográfico, cabo da vassoura, da faca)
    banco (instituição comercial financeira, assento)
    manga (parte da roupa, fruta).

    Deste modo, a palavra "bater" no dicionário português possui diversos significados.


  • quem marcou a letra C vai ser enquadrado na maria da penha rsrsrsrs

  • LETRA D o que tem de errado? 

    do emprego do possessivo "minha" em relação à máquina.

  • Ué, tem de errado que não tem nada de humor em empregar o possessivo 'minha'.

    A máquina é dele mesmo.

    Vamos na fé. 

  • BATER poderia então ser literalmente bater na maquina ou escrever um texto na maquina?

  • Exato, Felipe. No tempo das máquinas de escrever, bater/ datilografar era o mesmo que digitar atualmente.


ID
1090855
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

A norma culta é respeitada nas frases a seguir, à exceção de uma.
Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em (à) casa e bati na (à) minha máquina.

  • Cheguei à casa

  • Quem chega, chega “a” algum lugar

  • Colegas, sobre o verbo BATER, cuidado, vejam:

    bater - transitivodireto quando significa dar pancada em alguma coisa, ou vencer alguém:“bater pregos” ; “ela bateu o irmão no jogo”; transitivoindireto quando significa dar pancadas em alguém: “o pai bateu no filho”.

    Note-se a diferença entre:

    “bater à porta” - alguém batepara se anunciar e

    “bater na porta”-  alguém dá pancadas na porta, não paraanuncia-se, mas por outra razão qualquer. 

    Desta forma entendo que a parte ...", cheguei em casa e bati na minha máquina. " está de acordo com a norma culta!

  • Depois de muito refletir sobre a questão, cheguei a seguinte conclusão: o erro está na falta de vírgula separando a oração intercalada. Vejam:


    Quando saí da redação do jornal (1), depois de (eu) usar o computador pela primeira vez (2), cheguei em casa e bati na minha máquina. 


    Em 1, tem-se oração subordinada adverbial temporal iniciando o período; ela deve vir separada por vírgula da principal. 


    Em 2, há uma oração intercalada entre a subordinada e a principal. A intercalada deve estar entre vírgulas. 


    Em 3, é a oração principal. 

  • Não há problema em ele chegar em casa e espancar a máquinha dele, heheh, o problema está em "em casa". 

    1- Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição “a” e não pela preposição “em”.

  • Tenho que discordar do colega Alisson.

    O erro da frase está justamente na preposição "em" de "cheguei em casa". 

    A vírgula não caberia entre "jornal" e "depois", pois a oração "...depois de usar o computador..." está explicando em qual das muitas vezes que o autor saiu da redação e foi para casar bater na máquina. Se tivesse a vírgula, o sentido mudaria, pois significaria que o autor só saiu uma vez da redação do jornal, a vez que usou o computador pela primeira vez.


    Para completar, como outros colegas já esclareceram:

    Ir a, chegar a, voltar a..  - verbos que indicam movimentação exigem a preposição a.

  • cheguei a casa...

    http://escreverbem.com.br/cheguei-em-ou-a/
  • Ir a, chegar a, voltar a..  - verbos que indicam movimentação exigem a preposição "a"

  • Na c) a forma comparativa "mais inteligente" não exige o complemento ''do que''?

  • Mais um detalhe: chegar em/de - indica o meio de transporte que utilizou pra chegar

  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    O problema de regência se encontra na alternativa (A), pois o verbo “chegar” rege a preposição “a”, e não “em”. Assim,

    a construção correta é:
    “Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei a casa e bati na minha máquina”.

    Você verá adiante que a palavra “casa”, sem nenhuma caracterização, não admite crase. Além disso, a expressão “bati na

    maquina” transmite a ideia de dar pancadas, golpes em alguma coisa ou alguém. Essa interpretação tem coerência na frase.

    As demais frases não apresentam dificuldades na regência e estão corretas.

     

     

    Gabarito: A

     

    Prof. Décio Terror

  •  

    Gabarito letra A.

     

     

    "Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina".

     

    Quem vai, vai a...   Quem chega, chega a...

     

    Lembrando que o "a" recebe o acento grave nos casos em que o substantivo "casa" for especificado, delimitado. Exemplo:

    Fui a casa.

    Fui à casa de João.

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    "Outra coisa: ele é mais inteligente que você".

     

    Quando há o estabelecimento de uma comparação, como no enunciado acima, o uso do "mais que" ou "mais do que" é facultativo. De maneira que ambas as construções são "agasalhadas", como diria o professor Arenildo, pela gramática.

  • Concordo com Alisson Abreu, o erro considerado pela FGV foi o emprego incorreto da vírgula, o que, aliás, a banca adora.

    Mas eu discordo do gabarito, porque a letra B não respeita a norma culta ao iniciar a frase com gerúndio.

    Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha”.

  • "Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

    Não tem nenhum = não é um redundância?

    O correto não seria: "Sabe muito mais coisa e não tem pudor em dizer que sabe"? ou "Sabe muito mais coisa e nenhum pudor em dizer que sabe?"

  • Coisa, na letra d, não era pra está no plural?


ID
1090858
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Leia o trecho a seguir.

"Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele".

Assinale a alternativa que apresenta o fragmento coerente com o trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • letra c:

    "Sei que nunca seremos íntimos"... ---------------->..."vamos lá, seu desprezível pré- eletrônico"..."mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo".

  • Questão estranha e sem sentido. Aff!

  • Significado de Desprezível

    adj.m. e adj.f. Que não merece consideração; digno de desprezo; abjeto, vil ou vergonhoso: comportamento desprezível.
    pl. desprezíveis.
    (Etm. desprezo + ível)


    Significado de Rebaixar

    v.t. Tornar mais baixo.
    Fig. Depreciar: rebaixar os méritos de alguém.
    Menoscabar, humilhar: rebaixar uma pessoa.
    v.pr. Aviltar-se, humilhar-se.


  • "Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que PENSEI sobre ele". 

    Eu deduzi que a questão pediu o que ele havia pensado, e, ñ dito. Se estiver enganada, favor me avisem...
    c
    "Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré- eletrônico, mostre o que você sabe fazer".
  • Não entendi esta questão... Alguém poderia explicá-la???

    Obrigada! ;)

  • Acertei por causa da palavra "desprezível " , pois no trecho ele diz quer ele não ia querer se rebaixar 

  • FGV possui questões que temos de adivinhar. 


  • No trecho destacado e na opção "c", o autor passa a ideia de que as máquinas (computadores, neste caso) desprezam os usuários. Sendo assim, seria incoerente se a frase disse-se "ele gostaria de ser meu amigo, pois não me despreza".

  • Não entendi. Você também não. Mas o importante é ter paz no coração.

  • Na minha humilde opinião estão também corretas as letras A  e B.

  • "Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ELE NÃO IA QUERER SE REBAIXAR A SER MEU AMIGO, mas retiro tudo o que pensei sobre ele".

    ELE NÃO IA QUERER SE REBAIXAR A SER MEU AMIGO ( na minha opinião o X da questão está nessa parte, pois dá a entender que o computador se acha superior ao autor, por isso a frase coerente com esse trecho é a letra C "Parece estar dizendo: vamos lá, SEU DESPREZÍVEL PRÉ-ELETRÔNICO, mostre o que sabe fazer". só alguem que se sente superior, normalmente, tem coragem de se expressar dessa maneira a outra pessoa.

    Essa é a conclusão que cheguei para conseguir resolver a questão.

       

     


ID
1090861
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Assinale a alternativa em que os dois termos sublinhados possuem o mesmo valor semântico e gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Letra a) O primeiro mais é intensidade, o segundo mais é quantidade.

  • B) Está subentendido, nas suas relações com o computador, que (Conjunção integrante) você jamais aproveitará metade das coisas que (Pronome relativo)ele tem para oferecer".

    C) "A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo (ratificar)ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo (concessão) nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria 'bip' em público".

     e) "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a (preposição) inserir entre uma linha e outra a (artigo) palavra que faltou na hora, e que nele fo i substituída por um botão...".

  • Alguém poderia me dizer qual a classificação gramatical dos "mesmo" na alternativa "C"?

  • Felipe, o "primeiro mesmo" é Substantivo, pois está precedido de artigo. Já o "segundo mesmo" é uma conjunção subordinativa concessiva. 

    Espero tê-lo ajudado!!!

  • a) adjetivo / advérbio; b) conjunção / pronome; c) adjetivo / conjunção; d) conjunção / conjunção (correta)e) pronome / artigo
  • Conjunção? Não seria preposição? 

    "teremos" no caso seria VTDI, quem tem, tem algo com alguém: Teremos a mesma confortável cumplicidade COM ele.

    "tínhamos" tb seria VTDI: Tínhamos a mesma cumplicidade COM a velha máquina.

    Alguém pode corrigir?

  • Qual o erro da letra A? 

  • a) Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

     

    Outra coisa: ele é mais inteligente que você.

    O "mais" é advérbio porque está intensificando o adjetivo "inteligente";

     

    Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

    O "mais" é pronome indefinido porque ele se refere à COISA, que é substantivo.

     

    #DICA:

    Quando "mais" se refere ao substantivo é pronome indefinido. E o "mais" quando se refere a advérbio, adjetivo e verbo é advérbio.

     

    B) "Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer".
                                                                                                  Pronome relativo                                           Pronome relativo

    Ambos são pronomes relativos, porém os valores semânticos são diferentes. O primeiro se refere ao computador e o segundo se refere à metade das coisas.

     

    C) "A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria 'bip' em público".
    O primeiro "mesmo" é um um adjetivo e possui valor de igual: "... o idêntico ar". O segundo "mesmo" é uma conjunção concessiva, exprime valor contrário da oração principal.

     

    D) "Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina".
    Ambos são preposição e possuem o valor de companhia. Basta substituir "está certo, jamais teremos na companhia dele a mesma companhia confortável cumplicidade que tínhamos com a companhia da velha máquina".

     

    E) "Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele fo i substituída por um botão...".
    Primeiro "a" é preposição, porque vem antes do verbo "inserir". Já o segundo "a" é um artigo porque acompanha o substantivo "palavra".

     

     

    Espero ter ajudado, bons estudos.

     

    OBS.: Pessoal, cuidado em comentar questões de maneira errada, porque isso prejudica ao invés de ajudar as pessoas.

     

    Fonte: Professora Elis Junqueira.

     

     

  • Eu vejo o mais da letra A se referindo a muito tbm. ''muito mais''

    Adverbio modifica advérbio tbm,então nao entendi pq está errada.

    Letra C : o artigo na frente de mesmo o substantivaria ,então vejo o mesmo como substantivo

  • "Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

    MAIS QUE - CONJUNÇÃO COMPARATIVA.

    MAIS COISA - PRONOME INDEFINIDO.


ID
1090864
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Assinale a alternativa em que a troca de posição dos elementos altera seu significado.

Alternativas
Comentários
  • “A ordem dos fatores não altera o produto.”
    Isso pode ser verdade na matemática, mas não na língua portuguesa.
    Vamos provar. Começaremos mostrando uma característica do adjetivo.
    Essa palavra, cuja função é qualificar, geralmente fica depois do substantivo modificado por ela: casa  bonita, cidade maravilhosa, mulher charmosa.
    “Bonita”, “maravilhosa” e “charmosa” são adjetivos e estão na ordem natural, depois do substantivo.
    E se a ordem for alterada – bonita casa, maravilhosa cidade, charmosa mulher –, mudará alguma coisa?
    Mudará sim, a frase ficará mais forte, ou seja, a ideia será expressa de modo mais enfático.
    A ênfase não é o único resultado da alteração da ordem de um adjetivo.

    O sentido é outro componente da história: “amigo velho” é um amigo idoso, “velho amigo” é uma amizade antiga, “oficial alto” é um militar de estatura alta, “alto oficial” é um militar importante, “mulher pobre” é uma mulher de poucas posses, “pobre mulher” é uma mulher digna de pena.
    A mudança de sentido causada pela ordem não é exclusiva dos adjetivos.
    Com as conjunções adversativas, ocorre algo parecido: “O carro  é caro, mas é bonito” é diferente de “O carro é bonito, mas é caro”.
    No primeiro caso, prevalece a ideia de que o carro é bonito, logo a pessoa deve comprá-lo; no segundo, é mais forte a ideia de que o carro é caro, logo a pessoa não deve comprá-lo.
    Isso ocorre porque o trecho iniciado pela conjunção adversativa é sempre mais forte opinativamente que o anterior.
    Com esses casos, provamos que na língua portuguesa, algumas vezes, a ordem dos fatores altera sim o produto.

    http://www.portuguesnarede.com/2010/03/o-sentido-das-frases-ordem-pode-alterar.html

  • Gabarito B.

    Máquina velha - máquina usada.

    Velha máquina - máquina de longa data.

  • Ainda não me Convenceu! 

  • Máquina velha - máquina usada.

    Velha máquina - máquina de longa data.


ID
1090867
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina".

Assinale a alternativa inadequada em relação a um componente desse segmento do texto.

Alternativas
Comentários
  • Letrinhas realmente refere-se a "letras pequenas" e não um sentido depreciativo.


    Letra B.

  • Compreendi a resposta, mais o "isto'' não se refere a algo dito posteriormente?

  • o isto e afins podem retomar coisas ditas anteriormente, desde que estejam próximos do pronome demonstrativo.

    ex:

    João e Paulo cursam faculdade. Aquele, engenharia; este, informática

  • A resposta pode ser também a letra A!!!

    ESSE, ESSA, ISSO: Retoma tudo que ja foi dito, sem apontar se é primeiro ou ultimo, tanto que em conclusões de redação é sugerido que use Por isso, dito isso... Retoma tudo que ja foi dito anteriormente (anafórico);


    OBS: Este é usado para retomar algo que ja foi dito e apontando  o mais proximo (anaforico), mas também pode ser usado para anunciar o que vem (cataforico), mas não é o caso!

  • Irenio, atenção! A questão pede a "alternativa inadequada". Na A, como dissestes, dito isto = um termo já referido, portanto é uma alternativa correta.

  • a) A expressão "Dito isto" se refere a algo dito anteriormente. CERTO

    Eles pedem a ERRADA

    Assinale a alternativa inadequada em relação a um componente desse segmento do texto.

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    A alternativa (A) está correta, pois é simples depreender que o autor se referiu a algo anterior com a expressão “Dito isto”.

     

    A alternativa (B) é a inadequada, pois “letrinhas” não tem tom depreciativo, mas se refere à valorização que a digitação tem

    tido com o computador em relação à antiga máquina de escrever. Por isso, o autor afirma que dificilmente alguém voltará à

    máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça.

     

    A alternativa (C) está correta, pois há contraste, oposição, na comparação da modernidade e praticidade em relação ao

    instrumento antigo e ultrapassado.

     

    A alternativa (D) está correta, pois “Está certo” mostra que o cronista concorda, ele se convenceu quanto à afirmação

    anterior.

     

    A alternativa (E) está correta, pois “teremos” está flexionado no tempo futuro do presente do indicativo e “tínhamos” está

    flexionado no tempo pretérito imperfeito do indicativo.

     

     

     

     

     

    Gabarito: B

     

     

    Prof. Décio Terror

  • Entendi foi nada...


ID
1090870
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...".

Assinale a alternativa em que a substituição da forma reduzida sublinhada foi feita de forma adequada.

Alternativas
Comentários
  • Presente do Subjuntivo: Acompanhado das conjunções que, embora ou talvez, transmite ideia de um fato possível, considerado altamente provável.

    Ex.: Que eu seja aprovado no TRT.

    Na 1ª Conjugação (ar), troca-se o a pelo e. Ex.: Cantar -> Que eu cante;

    Na 2ª Conjugação (er), troca-se o e pela a. Ex.: Vender -> Que eu venda;

    Na 3ª Conjugação (ir), troca-se o i pela a. Ex.: Partir -> Que eu parta;

  • Nesta questão basta observar a grafia das palavras que já se eliminam várias alternativas!

    "Sinto falta do papel e da fiel bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 

    F a) que se insera. - a palavra "insera" não existe

    F b) que se inserte. - tá errado!

     c) que se insira.

    F d) que se enserisse. - "enserisse" não existe

     F e) que se insertasse. - "insertasse" não existe

    Por eliminação se percebe que a alternativa correta é a letra C!

  • "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 


    "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta para que se insira entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 
    Quem está pronta, está pronta para alguma coisa. Pede a preposição para. Com isso podemos conjugar facilmente o verbo inserir.
  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    Esta questão trabalha dois temas: a transformação da oração reduzida de infinitivo em desenvolvida e a flexão verbal.
    As flexões “insera”, “inserte”, “enserisse” e “insertasse” não existem. Assim, a alternativa correta é a (C).
    A oração “a inserir entre uma linha e outra a palavra” é subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo:

    sempre pronta a isso.

    Note que o verbo “Sinto” encontra-se no tempo presente do indicativo, o qual sugere que o tempo verbal da próxima oração

    esteja também no tempo presente. Porém, como há uma oração subordinada substantiva, é natural que o modo verbal seja

    o subjuntivo. Por esse motivo, confirma-se a alternativa como a (C) correta, pois “insira” é o tempo presente do subjuntivo,

    o qual combina com o tempo presente do indicativo “Sinto”.

     

     

    Gabarito: C

     

     

    Prof. Décio Terror


ID
1090873
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo".

Com esse segmento o autor mostra que ele

Alternativas
Comentários
  • "Além de ser mais rápido" - acho que deve ser por isso que considerou a C como correta. Me corrijam se estiver errado.

  • Acertei a questão por adotar o raciocínio da banca, porém, acredito que o trecho "mas acho que estou sucumbindo"" se refere a uma sensação de nostalgia que está tomando o escritor. Ou seja, ele está sucumbindo a vontade de voltar a usar máquina de escrever.

  • Apesar de o autor sentir saudades d papel e da bip, ele está começando a sucumbir às vantagens do computador.


ID
1090876
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Sinto falta do papel e da fiel Bic"

Nesse segmento, o cronista emprega o nome de uma marca em lugar de "caneta esferográfica", caracterizando uma figura de linguagem denominada

Alternativas
Comentários
  • Metonímia consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles.

  • Vejamos:

    Metáfora é a comparação de palavras em que um termo substitui outro. É uma comparação abreviada em que o verbo não está expresso, mas subentendido. Por exemplo, dizer que um amigo "está forte como um touro". Obviamente que ele não se parece fisicamente com o animal, mas está tão forte que faz lembrar um touro, comparando a força entre o animal e o indivíduo.

    Hipérboleé umafigura de linguagem, classificada como figura de pensamento, que consiste emexagerar uma ideiacom finalidade expressiva.É um exagero intencional na expressão.

    Por exemplo:

    Estou morrendo de sede.(em vez de estou com muita sede)

    O eufemismo é muitas vezes utilizado com um sentido pejorativo e inadequado, geralmente em frases que se referem à morte. Frases como "Ir para a terra dos pés juntos", "Comer capim pela raiz", "Vestir o paletó de madeira", são eufemismos e são indelicadas ao mesmo tempo.

    Metonímiaé asubstituição de uma palavra por outra, quando entre ambasexiste uma relação de proximidadede sentidos que permite essa troca. Ex.: O estádio aplaudiu o jogador.

    Metonímia é uma figura de linguagem que surge da necessidade do falante ou escritordar mais ênfase à comunicação.

    Antíteseé umafigura de linguagemcaracterizada pelaapresentação de palavras de sentidos opostos.

    A palavra antítese tem origem no termo gregoantithesis, que significa resistência ou oposição. Por esse motivo, a antítese (que também é uma figura de pensamento) consiste nacontraposição de conceitos, palavras ou objetos distintos.


  • a) Metáfora: Desvio da significação própria de uma palavra. 

    b) Hipérbole: Afirmação exagerada.

    c) Eufemismo: Atenua uma expressão chocante.

    d) Metonímia: Usar uma palavra por outra, com a qual se acha relacionada.

    e) Antítese: Aproximação de palavras de sentido oposto. 

  • Letra D metonímia, uso de uma palavra ou expressão em lugar de outra que tenha relação.

  • É a substituição "da marca" pelo um todo...Tipo: Irei de chevetão dá àquele rolé com as minas...rsrsrs


ID
1090879
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

As alternativas a seguir servem de exemplos da intromissão da língua falada na língua escrita, à exceção de uma.

Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Creio que seria porque na letra (b) temos a expressão "pobrezinha"; na letra (c) "juro que é sincero"; na letra (d) "esta certo" e na letra (e) "outra coisa". Todas estas expressões são características da língua falada. Na opção (a) não há este tipo de expressão, ele apenas descreve o que fez ao sair da redação.

  • questão muito subjetiva, acho q a letra A tb é uma intromissão da língua falada, pois se seguir o argumento que o colega expôs aqui poderia dizer q na letra A "bati na minha máquina" é uma intromissão da língua falada. Mais uma pérola da FGV.

  • Não entendi essa questão.

  • Na língua culta, o adjunto adverbial de lugar do verbo "Chegar" é regido da preposição a:

    • Chegamos (e não em) Belo Horizonte pela manhã.
    • A noiva chegou à (e não na) igreja às 19 horas.

    Entretanto, na linguagem coloquial, admite-se a preposição em:

    • Chegaremos em Belo Horizonte na próxima semana.
    • As pessoas chegaram em casa assustadas.

    Obs.: Os verbos "Ir" e "Vir" têm a mesma regência de chegar.

    • Nós iremos à praia amanhã.
    • Eles vieram à cidade fazer compras.

    Mais informações sobre esse assunto acesse os cursos gratuitos:

    Regência Verbal - Entenda

    Regência Verbal - Exemplos (verbos de A a G)

    Regência Verbal - Exemplos (verbos de I a Z)

    Fonte: jurisway.org.br


  •  Complementando a explicacao anterior:

    Colegas concurseiros vejam o erro explicito de Regência Verbal na alternativa A em negrito:

    a) "Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina".


  • R. VERBAL:

    CHEGAR - Nosso time nunca chegou (a) uma posição decente na tabela. - na prova língua culta!!!!!!

    quem chega, chega a algum lugar!!!!!! Eu chego a casa, daqui a cinco minutos.!!!!!! - culto!!!!

                                                                   Eu chego em casa ------> coloquial!!!!!

  • Sinceramente não faz sentido! Na questão 9 da mesma prova, já corrigimos o "em casa" pois não é a norma culta. Nessa questão essa mesma expressão é exemplo claro de uso na LÍNGUA FALADA ("cheguei em casa")!!!! E outra, quando na língua falada usa-se a expressão: "querendo agradá-lo"???

  • Marquei C e errei.   Alguém pode me explicar o erro dela?

  • Caros colegas concurseiros, obviamente podemos perceber que há um erro (preposição) na alternativa A. O texto da questão é: As alternativas a seguir servem de exemplos da intromissão da língua falada na língua escritaà exceção de uma. A meu ver, a opção A, seria um exemplo da língua falada, ou seja, não seria uma exceção. 

    Mais alguém pensou dessa forma?

  • Qconcursos, coloque comentário do professor nesta questão, porque, pelo visto, a dúvida com relação a ela é unânime ;)

  • A melhor resposta  foi a da Lucia Cagido. Assim, por eliminação, chegamos ao gabarito da questão. Valeu!!!

  • As alternativas a seguir servem de exemplos da intromissão da língua falada na língua escritaà exceção de uma.

    pelo que eu tinha endido no enunciado todas são ao estilo da língua falada exceto uma, no caso era para marcar a que não tivesse nada de lingua falada extivesse na norma culta

  • Creio q a Lucia Cagido entendeu o que a questão pediu

  • A Lucia Cagido "matou a charada", a intenção do elaborador. O que não quer dizer que podemos concordar com esse gabarito. Ou seja, passível de recurso por vários motivos já comentados pelos colegas. Não foi anulada?

  • gente por favor peçam comentários dessa quesqtão.


ID
1090882
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria 'bip' em público". Com esse segmento do texto, o autor quer referir-se a uma característica da máquina, que é a de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    ... não denunciar erros publicamente.


    Há algumas máquinas que apitam quando dá erro. Entendo que esta seria a justificativa da questão.

  • Pode se perceber voltando ao texto:

    "Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

    [...]


    E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.



  • É uma droga mesmo. Afirmam isso como se o computador só emite som em casos de erro.

    É lógico que ele critica o fato de o computador fazer barulho e a máquina não.

  • a FGV é FODA

  • A máquina não denuncia nem em público e nem em forma alguma. Ela aceita o que vc fizer

  • qual maquina de escrever denuncia os erros em secreto?


ID
1090885
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer".

Sobre os elementos desse segmento, assinale a alternativa que indica um comentário inadequado.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

    Seu: na linguagem corrente, tratamento de respeito ou cortesia equivalente a Sr. (Seu Juca; seu Maneco).

    fonte: dicionário aulete digital

  • Não entendi muito bem esta questão. Até acho que a D esteja errada, mas por que a B está certa? o "vamos lá " na frase destacada soou muito mais como um desafio do que um incentivo à mudança.


ID
1090888
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"O jornal russo 'Izvestia' informou nesta quinta-feira que o Serviço Federal de Proteção do país comprou 20 máquinas de escrever para evitar que informações sigilosas vazem por meios eletrônicos. Segundo o diário, a medida fo i tomada após a revelação do esquema de espionagem dos Estados Unidos, em junho".

Nesse caso, a informação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    A vantagem é a possibilidade de evitar que informações sigilosas vazem por meios eletrônicos.


ID
1090891
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele".

Esse segmento do texto tem a função de

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida entre A e a C, no entanto, percebi que estaria extrapolando caso optasse pela alternativa A, já que não dá pra deduzir a partir do texto que os dois autores mencionados são da literatura moderna.


ID
1090894
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele".

Nesse segmento, cinco termos estabelecem a coesão textual.

Assinale a alternativa em que a referência coesiva é adequada.

Alternativas
Comentários
  • a)o Termo gente se refere a  Millôr Fernandes e Fernando Sabino.(correta)

    b)o pronome relativo que se refere  Millôr Fernandes e Fernando Sabino. 

    c) sua se refere à vida profissional de  Millôr Fernandes e Fernando Sabino,

    d)acho que ele é o dele contido no final da frase  , se refere ao mesmo antecedente "antes dele, depois dele" dele=computador

    e)não entendi .



    c) sua se refere à vida profissional de  Millôr Fernandes e Fernando Sabino,

  • "Como" é catafórico e não Anafórico, se refere a algo que vem depois e não antes.

  • Letra e

    Todos os termos coesivos se referem a termos anteriormente expressos. ERRADO

    porque o termo gente nao esta se referindo a algo dito anteriormente e sim, trata-se de um elemento catafórico. Logo, os termos SUA, QUE, DELE, estao se referindo a algo dito anteriormente.

  • a) "Gente" se refere a termos futuros da progressão textual.-> CORRETO, se refere à Fernando Sabino e Millôr Fernandes;


    b) O pronome relativo "que" se refere a Fernando Sabino.-> ERRADO, o pronome relativo "que" se refere à Fernando Sabino E Millôr Fernandes;


    c) O possessivo "sua" se refere a "Fernando Sabino".-> ERRADO, "sua" se refere à vida profissional de Fernando Sabino E Millôr Fernandes;


    d) Os dois pronomes "ele" não se referem ao mesmo antecedente.->ERRADO, os dois pronomes "ele" se referem ao mesmo antecedente, que é o COMPUTADOR;


    e) Todos os termos coesivos de referem a termos anteriormente expressos.-> ERRADO. À exemplo do termo "gente", o termo "sua" também se refere à termo "a posteriori" expresso, qual seja, a vida profissional de Fernando Sabino e Millôr Fernandes.


    =)


ID
1090897
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

A crônica de Veríssimo pode ser definida como

Alternativas
Comentários
  • Questão muito subjetia..na minha opinião.

  • O texto fala das diferenças entre a máquina de escrever e o computador, ou seja, o choque entre velhos e novos hábitos.Há alguns trechos do texto em que podemos perceber essa diferença:


    "Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho."

    "A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda."

    "A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento."

    "E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público."
  • Subjetiva d+. Nem o próprio autor da crônica acertaria.

  • Errei porque considerei que a crônica se refere mais aos equipamentos do que aos hábitos.. trata da relação dele com os equipamentos, ficou difícil associar a hábitos, porque o autor fala muito do nosso comportamento diante da máquina, e como fala de si mesmo, as vezes inlcuindo o leitor, considerei a letra A mais correta. Mas não foi como pensei.

  • crônica não é narrativa??????


ID
1090903
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Nove amigos vão marcar um encontro.

Três deles moram em Feira de Santana e os outros seis moram em Salvador e todos irão ao encontro, individualmente, em seus próprios carros.

Eles desejam escolher um local E para o encontro de modo que a média aritmética das distâncias percorridas por cada um deles desde o local onde moram até o local do encontro seja a menor possível.

Despreze as distâncias percorridas dentro de cada uma das duas cidades e represente por D a distância rodoviária, em quilômetros, entre Salvador e Feira de Santana.

O local do encontro deve ser

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar, por favor?


  • Leia com calma a questão.

    O exercício pede conhecimento de média aritmética ponderada (lembra-se dos pesos)

    Feira de Santana = FS;
    Salvador S
    E = menor média aritmética entre as distâncias percorridas.
    D = Distância entre as cidades.
    Observando os pesos, chamarei D de 6KM.

    Letra A - Gabarito


    FS andam 6KM e S andam 0KM:
    3fs + 6s / 3+6 = 3.6+6.0/3+6 >> 18+0/ 9 = 2km. (esta é a menor média)

    As demais são incorretas:


    Letra B
    FS andam 0KM e S andam 6KM:
    3.0+6.6/3+6 >> 0+36/9 >> 4KM

    Letra C 

    FS e S andam 3KM:

    3.3+6.3/3+6 = 9+18/9 >> 27/9>> 3KM

    Letra D:

    FS andam 4KM; S andam 2KM

    3.4+6.2/3+6 >> 12+12/9 >> 24/9 >> 2,7KM

    Letra E:

    3.2+6.4/3+6 >> 12+12/9 >>  24/9 >> 2.7KM











  • Letra E:

    3.2+6.4/3+6 >> 12+12/9 >>  24/9 >> 2.7KM

    Não entendi a conta nessa letra, como 3.2 deu 12?

    Fazendo como se desse 6, o resultado tbm é 2. Alguém explica?
  • Minha resolução (difere da do colega, mas cheguei à resposta):

    Bahia

    FS(3)-------------------D------------------------S(6)

    Vamos supor que D seja igual a 1, para facilitar os cálculos.

    Distância total é a distância que todos os amigos percorreram somadas.

    Média aritmética é a distância total dividida por 2.

    a) 6S percorrem 0 e 3FS percorrem 1 -> distância total = 3 -> média = 1,5

    b) 6S percorrem 1 e 3FS percorrem 0 -> distância total = 6 -> média = 3

    c) 6S percorrem 0,5 e 3FS percorrem 0,5 -> distância total = 3 + 1,5 = 4,5 -> média = 2,25

    d) 6S percorrem 0,333... e 3FS percorrem 0,666... -> distância total = 2 + 2 = 4 -> média = 2

    e) 6S percorrem 0,666... e 3FS percorrem 0,333... -> distância total = 4 + 1 = 5 -> média = 2,5

     

    A menor média corresponde à letra "a" (ponto de encontro em Salvador). Logo, ela é o gabarito.


  • Ricardo seu meio de fazer é o mais prático, mas se vc supuser que D = 3 fica mais fácil que aí não vai ter número quebrado nas alternativas E e D

  • distancia de FS a salvador irei chamar de D , X =  (Distancia de FS ao ponto de encontro / D )  

    logo a média = (3.X + 9.(1-X)) / 12. 

    média = (3X+ 9 - 9X)/12 .... (9-6X)/12 

    logo a menor média possível é quanto maior for o X,o Maior valor possivel de X é 1, assim a distancia de FS ao ponto de encontro tem que ser D. 

    assim o melhor ponto de encontro é a cidade de Salvador.

  • Distância = 10 x 3 (quantidade mínima de pessoas se locomovendo até salvador) = 30 



  • Vamos ter que calcular a média ponderada nessa questão. Vamos supor que a distância entre Salvador e Feira de Santana (ponto D) seja de 110 km. Analisando então cada alternativa:

    A)

     
    Logo, 3 pessoas vão saí de FS até Salvador, enquanto que as 6 pessoas que moram em Salvador terão deslocamento zero, assim:

    Mp = (3 x 140 + 6 x 0) / (3 + 6) ≈ 46,7


    B) 



    Logo, 6 pessoas vão saí de Salvador até FS, enquanto que as 3 pessoas que moram em FS terão deslocamento zero, assim:

    Mp = (3 x 0 + 6 x 140) / (3 + 6) ≈ 93,3

    C)  


    Logo, 6 e 3 pessoas vão saí de Salvador e de FS respectivamente até a metade do caminho, assim:

    Mp = (3 x 70 + 6 x 70) / (3 + 6) = 70

    D)
    Se D = 140Km então D/3 ≈ 47Km, logo:
    Mp = (3 x 47 + 6 x 47) / (3 + 6) = 47

    E)  
    O mesmo cálculo da alternativa (D). Mp = 47

    Assim, o encontro de modo que a média aritmética das distâncias percorridas por cada um deles desde o local onde moram até o local do encontro seja a menor possível, terá que ser em Salvador.

    Resposta: Alternativa A.

  • Gabarito A

    Fiz assim:

    Dos 9 amigos

    3 moram em Feira de Santana = FS

    6 moram em Salvador = SA

    Eles desejam escolher um local E para o encontro 3FS________E________6SA

    D a distância rodoviária, em quilômetros, entre Salvador e Feira de Santana FS_______________SA

    Deseja saber a média aritmética das distâncias percorridas por cada um deles desde o local onde moram até o local do encontro seja a menor possível.

    Irei atribuir a E o valor 1, e D o valor 1.

    Para Feira de Santana

    3 FS - D (Distância) = E (Ponto de Encontro)

    3 FS = E + D

    3 FS = 1 +1

    3 FS = 2

    FS = 2/3

    FS = 0,6

    Para Salvador

    6 SA - D = E

    6 SA = E + D

    6 SA = 1+1

    6 SA = 2

    SA = 2/6

    SA = 0,3

    Então temos que SA = 0,3 e FS=0,6, ou seja SA menor que FS.

  • O erro dessa questão: quem tem 11 amigos diferentes?

  • Minha resolução:

    Chamarei a distância entre Feira de Santana e E de FE e entre Salvador e E de SE.

    A média é: M = 6SE + 3FE / 9 = 2SE + FE / 3

    SE = D - FE, substituindo esse termo na equação da média fica:

    2(D - FE) + FE / 3 = 2D - FE/3. Logo, quanto maior a distância FE (entre Feira de Santana e o ponto E), menor a média. A menor média possível seria com o maior FE possível, o que significa o ponto E estar em Salvador.

    Fazendo a mesma coisa mas ao invés de substituir o SE, substituindo o FE:

    (só pra garantir)

    FE = D - SE, substituindo na equação da média fica:

    M = 2SE + (D - SE)/ 3 = SE + D / 3. Logo, a menor média é com o menor SE possível, a menor distância entre Salvador e o ponto E, ou seja, SE = 0.


ID
1090906
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Solange afirmou: "Se é domingo e fa z sol então eu vou à praia".

O cenário para o qual a afirmativa de Solange é falsa é

Alternativas
Comentários
  • D = domingo
    S = sol
    P = vai à praia

    (D e S --> P )  =  F

         V   --> F     =  F

    sendo:

    D = V ; S = V ; D e S = V ; P = F

    já que P = F, então ela não foi à praia. Logo, alternativa d)

  • Deve-se usar sempre os conectivos lógicos para esse tipo de questão para não errar!!

    P -> Q   << >> não-P V Q (P então Q, equivale a negação de P "ou" Q) 
    P -> Q  << >>  não-Q -> não-P (lei do contra-recíproco, para o condicional você inverte as posições de P e Q, e troca os sinais)

    não( P -> Q)  << >>  P e não-Q, [a negação de (P então Q) "e" nega o segundo]
    Essa última resolve a questão porque você repete o primeiro (é domingo e faz sol), "e" nega o segundo (Solange não foi a praia)

    Espero que ajude, pelo menos àqueles que já tem noções de operadores lógicos.

  • 1º PROPOSIÇÃO (COMPOSTA, 2 VERBOS):  É DOMINGO E FAZ SOL

    2º PROPOSIÇÃO (SIMPLES, 1 VERBO): VOU À PRAIA

     Trata-se de se então e sua negação é manter a 1º proposição e negar a 2º  e troca o "se então" por "e" entre as 2 proposições

    1º PROPOSIÇÃO (COMPOSTA, 2 VERBOS):  É DOMINGO E FAZ SOL (não se altera)

    2º PROPOSIÇÃO (SIMPLES, 1 VERBO): VOU À PRAIA (nega)  NÃO vou a praia 

     então fica assim:

    é domingo e faz sol               E              NÃO vou a praia  (letra d)

  • Bem simples. Se a proposição P ^ Q -> T é falsa é porque ela tem valor V -> F (em uma condicional FALSA os valores serão V -> F, ou Vera Fischer)

    Assim, P ^ Q (domingo e faz sol) tem valor V e Solange vai à praia é F (resultando em Solange não vai à praia).


  • A regra de negação de condicional é manter o primeiro E negar a segunda. Pois, V--->F é F.


    ~(P e Q ---> R)     =    P e Q e ~R

    P: Domingo

    Q: Sol

    R: Praia


  • Andava preocupado com a prova de raciocínio lógico da FGV, mas, pelo visto, não preciso me preocupar...

  • Seja mais humilde, Juliano.

    Vamos na fé.

  • Negação do Se... Então, repete a primeira, nega a segunda e põe o E!


ID
1090909
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Marcelo fez uma compra com cartão de crédito e não conseguiu pagá-la na data de vencimento, quando recebeu a fatura correspondente. Pagou apenas no mês seguinte com juros de 10% sobre o valor da compra.

Sabendo que Marcelo pagou R$ 258,50, o valor da compra foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.


    Minha resposta levou ao raciocínio do valor 232, 65. Alguém?

  • faz a regra de tres sendo o 258,50 --- 110%, ai vai dar certo.

  • Na primeira vez que fiz deu exatamente o valor da letra "b". Fiz pela propriedade... Vou fazer pela regra de três. muito obrigado!

  • Pessoal,

    Para resolver a questão basta pensar no seguinte:

    O produto valia 100% e foi adicionado 10% por conta dos juros, logo:

    100%+10% = 110%

    E o valor pago foi de; 258,50

    Agora é só montar a regra de três

    258,50 - 110%
      x  - 100%
    x = 235

    Letra C

  • Tive certeza quando estava fazendo que a resposta seria a letra b), visto que na questão ele quer saber o valor sem os juros, logo, 258,9 * 0,9 (10% - 100) = 232,65.

    Mas neste modo que fiz, seria um desconto, já que os mesmos 10% de acréscimo não são os mesmos 10% de decréscimo para chegar no mesmo valor. Falta de atenção minha na questão..

  • Letra C.


    Outra forma de resolver é a seguinte:

    O produto valia um valor X. porém como ele atrasou, ele teve que pagar 10% de X como juros. Como o valor pago foi 258,5, então fica:

    X + 10%. X = 258,5

    X + 0,1 . X = 258,5

    1.1 X = 258,5

    X = 235, logo o valor da compra foi R$ 235,00

  • Como se trata de Juros Simples, a fórmula é M=C.(1+i.n), onde:  


    M = Montante = 258,5 

    C = Capital inicial (não a banda :p) = ?

    i = taxa de juros = 10% a.m. = 0,1

    n = número de meses em que incidiram juros = 1 

    . = símbolo para a multiplicação


    Agora, é só jogar esses valores na fórmula e voilà:  

    258,5=C.(1+0,1.1) 

    258,5=C.(1.0,1) 

    258,5=C.1,1

    C.1,1=258,5

    C=258,5/1,1 (para facilitar a conta na hora da prova, multiplica tudo por 10, eliminando a vírgula = 2585/11) 

    C = 235 = R$ 235 foi o valor da compra. 

     

    Gabarito: C.  


    [ ]s

  • Mais simples, regra de 3: 


    x ------------ 100  
      

    258,5 --------- 110    
     
     


     
    110x=25850 
     

      x= 235
  • n é mais simples faze 10% do valor de cada alternativa e dps somar pra ver se bate? fiz assim, começando pelos numeros inteiros, e de cara foi a c

  • sem regra de 3 ... sem formula nenhuma

    10%  nada mais é que 1,1 ( o famoso 100% + 10%)

     

    258,5 / 1,1 = 235

  • Temos:

    M = C x (1 + j)

    258,50 = C x (1 + 10%)

    258,50 = C x 1,10

    C = 235 reais

    Obs.: veja que você poderia usar juros simples ou compostos, pois estamos trabalhando com t = 1 período.

    Resposta: C


ID
1090912
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O número de maneiras diferentes de se colocar as letras da sigla CONDER em fila, de modo que a fila comece por uma vogal, é

Alternativas
Comentários
  • Esta questão escamoteou minha borracha.


    Pessoal, isso foi o que eu achei; claro que tiver errado, por gentileza, me avisem.


    Os traços correspondem as filas


    ___ 2 possibilidades de vogas

    ___ 2 possibilidades de vogais

    ___ 5

    ___4

    ___3

    ___1


    Letra A

  • Boa questão: 

    Permutação

    2 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 240  letra "A"

  • Começando com a letra E 

    P5=5!  

    5.4.3.2.1=120

    Começando com a letra O

    p5=5!

    5.4.3.2.1=120

    120+120=240 

  • eu acertei essa questão , mas na minha cabeça eu a vi como arranjo


  • Sempre faço um desenho para ficar mais claro, facilita!


    Se não houvesse restrição, seria permutação de 6. Contudo, há restrição de uma vogal no início da palavra. Sendo assim, a

    letra não entra nos cálculos.


    Começando com a Letra E



    E _ _ _ _ _


    5! = 120 possibilidades


    O _ _ _ _ _


    5! = 120 possibilidades



    120 + 120 = 240 possibilidades

  • é uma questão de anagramas

    https://www.youtube.com/watch?v=nJl3G7-9mt8

    CONDER = 6! = 720

    Iniciando com vogal temos 2 possibilidades : 2!

    O_ _ _ _ _

    E_ _ _ _ _

    2! * 5! = 240
  • 2. 5 .4.3.2.1

    2 posibilidades de vogal, na primeira. Na segunda pode 5, pois 1 ja foi na primeira e vai tirando até a ultima letra 4 3 2 1

  • A maneira de resolver essa questao pode ser baseada na permutacao circular:

    Vocë fixa um elemento e fatora os demais, como temos dois elementos voce fixa um e depois fixa o outro.

     Fixa "O'' =  5!  =120

    Fixa o "E"= 5!=120       

     

    Soma 120(possibilidade de O vir primeiro)+120(possibilidade de E vir primeiro)=  240- Resposta é a Letra A

  • O comentário de Luciano Fracasso está correto, já o de JIVVAGO COSTA é necessário rever!

  • 2! * 5! = 240

  • O[ ][ ][ ][ ][ ] + E[ ][ ][ ][ ][ ]

    1!x5! = 120   + 1!x5! = 120 = 240

    LETRA A


ID
1090915
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Duas urnas contêm cinco bolas cada uma. Uma delas contém duas bolas brancas e três pretas e a outra contém três bolas brancas e duas pretas.

Retiram-se, aleatoriamente, uma bola de cada urna.

A probabilidade de uma das duas bolas retiradas ser branca e a outra ser preta é de

Alternativas
Comentários
  • Duas urnas contêm cinco bolas cada uma.

     Uma delas contém duas bolas brancas e três pretas

    e a outra contém três bolas brancas e duas pretas.

    Retiram-se, aleatoriamente, uma bola de cada urna.

    A probabilidade de uma das duas bolas retiradas ser branca e a outra ser preta é de

    2/5*2/5= 4/25

    3/5* 3/5=9/25

    =13/25


  • Como há duas urnas, então há duas situações distintas a ser analisado


    SITUAÇÃO UM: A retirada das bolas vai iniciar-se pela primeira Urna(2 brancas e 3 pretas)  , então temos:

    Primeira bola (de cor branca) retirado da primeira urna  E segunda bola ( de cor preta) retirado da segunda urna

     2 bolas brancas/ 5 bolas                            x                        2 bolas pretas/ 5 bolas

    = 4/25


    SITUAÇÃO DOIS: A retirada das bolas vai iniciar-se pela segunda Urna(3 brancas e 2 pretas) , então temos:

    Primeira bola (de cor branca) retirado da segunda urna  E segunda bola ( de cor preta) retirado da primeira urna

     3 bolas brancas/ 5 bolas                        x                        3 bolas pretas/ 5 bolas

    = 9/25


    Resultado final: Situação um OU situação dois = 4/ 25  +   9/25 = 13/25 (letra E)

  • Urna 1) 2 bolas brancas e 3 pretas

    Urna 2) 3 bolas pretas e 2 brancas

    A probabilidade de sair uma bola branca e uma preta seria:

    Bola branca (urna 1) e bola preta (urna 2)
    ...........2/5.............*........2/5..............=4/25

    ou

    Bola preta (urna 1) e bola branca (urna 2) 
    .......3/5...............*...........3/5.............=9/25

    Portanto, a probabilidade será:
    4/25 + 9/25 = 13/25


    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=351526

  • ev. ind. princ. aditivo e multiplicativo

  • GABARITO (E), faz-se calculando a probabilidade de sair 2 bolas da mesma cor

    urna 1 pra branca= 2/5; urna 2 pra branca=3/5, logo 6/25

    urna 1 pra preta=2/5, urna 2 preta 3/5, logo 6/25,

    soma-se 6/25 + 6/25= 12/25 isso pras bolas serem da mesma cor, pra ser de cor diferente então é 13/25

  • Espaço amostral é de 5 bolas em cada urna.

    URNA 1:  2 bolas brancas e 3 bolas pretas



    URNA 2: 3 bolas brancas e 2 bolas pretas


    A probabilidade de uma das duas bolas retiradas ser branca e a outra ser preta é de


    P1 = Tirar uma bola BRANCA da urna 1 e uma bola PRETA da urna 2

    2/5 * 2/5 = 4/25

    ou

    P2 = Tirar uma bola PRETA da urna 1 e uma BRANCA da urna 2

    3/5 * 3/5 = 9/25



    P = P1 + P2

    P = 4/25 + 9/25 

    P = 13/25
  • Não entendo a logica dessas retiradas. Alguém explica?

  • Emerson, espero que isso possa te ajudar a compreender.

    urna X: 2B e 3P

    urna Y: 3B e 2P

    O enunciado pede a probabilidade de, depois de retirar uma bola de cada urna, uma bola ser branca e a outra preta.

    Para uma bola ser branca e a outra preta, veja se você concorda comigo:

    1º caso: pode-se retirar uma branca da urna X e uma preta da urna Y

    OU

    2º caso: pode-se retirar uma preta da urna X e uma branca da urna Y

    Nesses dois casos, uma bola é branca e a outra é preta.

    Portanto, devemos somar as probabilidade de cada caso:

    1º caso: 2/5 (bolas brancas da X/total de bolas da X) * 2/5 (bolas pretas da Y/total de bolas da Y) = 4/25

    1º caso: 3/5 (bolas pretas da X/total de bolas da X) * 3/5 (bolas brancas da Y/total de bolas da Y) = 9/25

    4/25 + 9/25 = 13/25

    Às vezes, escrevendo na linha por aqui fica meio esquisito, mas espero que você consiga entender.

    Vamos na fé.

     

  • 2 BOLAS BRANCAS

    3 BOLAS PRETAS

    3 BOLAS BRANCAS

    2 BOLAS PRETAS

    P E B

    3/5 X 3/5 9/25

    OU

    B E P  

    2/5 X 2/5= 4/25

    (9/25)+(4/25)= 13

    13/25


ID
1090918
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um jogo de tabuleiro, há 80 peças das quais 35 são verdes e as demais são amarelas. As peças são todas triangulares ou quadrangulares. Entre as peças verdes, 17 são triangulares e, entre as peças amarelas, a quantidade de peças quadrangulares é o dobro da quantidade de peças triangulares.

A quantidade total de peças quadrangulares é

Alternativas
Comentários
  • Gaba E

    80 peças, sendo 35 verdes e 45 amarelas.

    das 35 verdes, temos 17 triangulares e 18 quadradas

    das 45 amarelas, faremos uma equação:
    Peças quadrangulares é o dobro das triangulares:
    2x+x=45 -> 3x=45 x= 15

    das 45 amarelas, temos 15 triangulares e 30 quadradas.

    Temos 48 quadradas ao total, sendo 18 das verdes e 30 das amarelas.

  • 35 Verdes: 17 triangulares > 18 retangulares



    45 Amarelas: retangulares é o dobro das triangulares, ou seja, 



    45/3 = 15 ( se é o dobro, tem-se 30 retangulares e 15 triangulares)



    Total de 48 peças retangulares.

  • Total = 80 peças

    35 Verdes = se 17 são triangulares, logo 18 são quadrangulares (35-17=18)

    45 Amarelas (80 total - 35 verdes =40 amarelas) = triangulares diz que é um certo número e as quadrangulares são o dobro. 
    Só pensar em um número, somado com seu dobro seja 45. 
    Logo = 15 são triangulares e 30 são quadrangulares (dobro de 15 é 30).
     Desta forma, 18 quadrangulares verdes + 30 quadrangulares amarelas = 48.
    gabarito : E - 48
  • 1º) 80 peças = 35 são verdes e as demais são amarelas. 

    Por isso, 45 são amarelas. 

    2º) Dessas 35 peças verdes e 45 peças amarelas, 17 das verdes são triangulares, certo? Assim, 18 verdes são quadrangulares.

    3º) Amarelas -> "a quantidade de peças quadrangulares é o dobro da quantidade de peças triangulares", a partir dessa afirmativa pensei o seguinte: 15 são triangulares e dobro, 30, são quadrangulares. 30 + 15 = 45. 

    Por fim, 30 + 18 = 48. 

    Gabarito: e



  • A melhor forma de resolver esse tipo de questão é pela tabela de quantidades, separando cores e tipos.

    Vamos na fé.

  • Alguém poderia resolver na forma de conjuntos??? Sei que é pela tabela de qtdes, mas queria ver na forma de conjuntos

  • Peças Triangulares: T | Peças Quadrangulares: Q | Peças Verdes: v | Peças Amarelas: a

                 Tv = 17 

                /  

       35 VERDES -- Qv = 18

      /

    80 PEÇAS

      \

       45 AMARELAS -- Ta = 15

                 \  

                   Qa = 30 

    Qv + Qa = 18 +30 = 48

    LETRA E


ID
1090921
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sequência infinita de pontos no plano cartesiano
(0,0), (0,1), (2,1), (2,-2), (-2,-2), (-2,3), (4,3), (4,-4),(-4,-4),(-4,5), ...
obtida a partir da origem e obedecendo sempre o seguinte padrão de movimentos: uma unidade no sentido norte, duas unidades no sentido leste, três unidades no sentido sul, quatro unidades no sentido oeste, cinco unidades no sentido norte, e assim sucessivamente aumentando uma unidade em cada deslocamento e girando no sentido horário (norte, leste, sul, oeste, norte, ...).

O 2013° ponto dessa sequência é

Alternativas
Comentários
  • (0,0) --> 4 movimentos --> (-2,-2) --> 4 movimentos --> (-4,-4) --> 4 movimentos --> (-6,-6) --> 4 movimentos --> (-8,-8) --> ...

    Ou seja, em termos de posição dos pares, temos a correspondência:

    (0,0) --- primeiro par [1]
    (-2-2) --- quinto par [5]
    (-4,-4) --- nono par [9]
    (-6,-6) --- decimo terceiro par [13]
    .
    .
    .

    Precisamos verificar se o numero 2013 faz parte da sequencia 1, 5, 9, 13, ...:

    2013 = 1 + 4*(n - 1)
    n = 504

    Como n é inteiro, conclui-se que faz parte.

    Portanto, o 2013º ponto da sequência é da forma (m,m), sendo m o 504º termos da sequência 0, -2, -4, -6, -8..., que é:

    m = 0 + (-2)*(504 -1)
    m = -1006

    Portanto, o o 2013º ponto é (-1006, -1006).

  • é uma sequência de 4 números: (0,0), (0,1), (2,1), (2,-2) > a partir daqui a sequência se repete. Desta forma temos 4 PAs dentros desta sequência. Assim:

    2013/4= 503 (resto 1). Temos o ciclo repetido 503 vezes, como o reto é 1, queremos saber o valor da PA de oeste, já sabemos que os números são iguais, então dá para descartar as opções a ,c, d .

    A razão (r) é igual a -2 em ambos os lados. Pois a sequência oeste é: (0,0), (-2,-2), (-4,-4),...-2-0=0
    Para sabermos qual o 504º da sequência do oeste. Temos:an=a1+ (n-1)*ra504=0+(504-1)*-2a504=503* -2a504= - 1006
  • Apenas precisa descobrir onde estará o ponto 2013 no plano cartesiano sabendo que há 4 posições. Descobre-se que ambos valores serão negativos e teremos nossa resposta.

  • O jeito mais rápido e fácil é o modo como o Felipe Franca fez.

  • Cada sequência tem 2 algarismos.: (0,0), (0,1)....

    Sendo assim, basta dividir 2013/2 = 1006

  • questão importante, é uma questão de sequência lógica, fácil com aparência de difícil

  • Gente da para "fazer" facilmente só olhando os sinais

    Se você montar essa tabela aqui:

    Norte: 1

    Leste: 2

    Sul: 3

    Oeste:4

    Você percebe que sempre o sul/oeste vão ser maiores que o norte/leste. E eles andam no sentido negativo do plano cartesiano.

    Só com isso, vc mata que os valores de x e y são negativos.

    Único item com tudo negativo é a B.


ID
1090924
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma pesquisa de mercado para o lançamento de uma nova marca de sucos, setenta pessoas foram entrevistadas e deviam responder se gostavam dos sabores graviola e açaí. Trinta pessoas responderam que gostavam do sabor graviola e cinquenta pessoas responderam que gostavam do sabor açaí.

Sobre as setenta pessoas entrevistadas, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • Alguém me explica o gabarito dessa questão!


  • Concurseiro do senhor, eu também estou surpresa com esse gabarito.


    Uma vez que 70 pessoas foram entrevistadas. 


    30 (Graviola)

    50 (açaí). 


    Bem, somando os valores totalizam 80.


    70 - 50 = 20

    70 - 30 = 40


    70  - 60 (pessoas que gostam dos dois) = 10


    Amigos, baita dúvida, se puderem ajudar... Serei eternamente agradecida.


    Abraços.

    Força.

  • Pelo que pude entender, depois que também errei a questão é que:

    Entre as 50 pessoas que gostam de açaí - 30 também gostam de graviola.
    Então fica:
    - 30 pessoas gostam dos dois sabores
    - 20 pessoas gostam de apenas açaí
    - 30 pessoas gostam de graviola
    - 20 não gostam de nenhuma ou não responderam 
    Em nenhum momento no texto fala que é apenas um sabor. Maldade de leitura de texto!!!!
  • Analisa o diagrama supondo que: 30 gostam de graviola e açai. Com isso fecha o nr da graviola.

    então para fechar os 50 que gostam de açaí faltam só 20. Portanto precisa-se apenas de 50 pessoas que gostam das frutas para concluir que 30 graviola e 50 açaí. Então no máximo 20 não precisam gostar de nenhuma... ficam de fora...

  • Pessoal, o raciocínio é o seguinte:


    O maior número possível de pessoas que não gostam de nenhum dos sabores é a situação em que todos que gostam de graviola também gostam de açaí, ou seja, os que gostam de graviola são subconjunto dos que gostam de açaí.


    Neste caso: 50 gostam de açaí e, pela nossa suposição, desses 50, 30 também gostam de graviola. Como o universo da pesquisa foi 70 pessoas, o máximo de pessoas que não gostam de açaí ou graviola é 20.


    Para confirmarmos, basta arbitrarmos um número maior que 20. Por exemplo (vamos usar 25): se 50 pessoas já responderam que gostam de açaí e eu supor que 25 não gostam de nenhum sabor, o universo pesquisado teria que ser, no mínimo, 75 pessoas - visto que não existe intersecção entre esses dois conjuntos (gostar de açaí e não gostar de nenhum sabor).

  • Resolvi da seguinte forma: qual o maior número de pessoas que podem gostar de açaí e graviola? O maior número é 30, pois assim colocaríamos graviola dentro de açaí (conjunto também é imagem né? então a maior - no sentido de tamanho mesmo - interseção é um grupo dentro do outro). Com isso, já eliminamos as letras "c", "d", e "e" e, por consequência, nos damos conta de que vinte pessoas, no máximo não gostam dos dois. Isso porque se eu aumentar o espaço de pessoas que não gostam de açaí e gostam de graviola, eu terei que, necessariamente diminuir o  espaço de pessoas que não gostam de nenhum dos dois.

  • Gijuizzzzzzzzzzzzz amado, essas bancas veem que todas as bancas cobram diagrama de venn dai querem cobrar também, só que não tem capacidade de criar questões válidas, corretas. Essa questão pela lógica pela técnica do diagrama de venn também poderia ser correta a letra C, resolvendo de acordo com o básico de conhecimento em relação a diagramas lógicos. Pois bem a questão informa que 70 foram entrevistados, 30 gostam do sabor de graviola e 50 de açaí. Como o valor total é 70. A quantidade de 30 + 50 = 80 logo a diferença é de 10 que é a interseção dos que gostam de açaí e graviola. Exatamente a letra C gostam dos dois sabores.


  • Concurseira Estudando , vc cometeu um erro. Há vários diagramas possíveis, para as informações dadas. Vou me ater aos q aparecem 10, 20 e 30 q são mencionados nas opções. Desses, somente um possui resposta, com as opções fornecidas. Vou te colocar os dados, monte os respectivos diagramas e vc entenderá a questão.

    1º Pessoas q gostam de:                                                               
    só graviola = 20                                                                                            
    só açaí = 40                                                                                                        
    interseção: gostam de graviola E açaí = 10       
    não gostam de nenhum dos dois = 0               

    2º pessoas q gostam de:
    só graviola = 10
    só açaí = 30
    interseção: gostam de graviola E açaí = 20
    não gostam de nenhum dos dois = 10

    3º pessoas q gostam de:
    só graviola = 0
    só açaí = 20
    interseção: gostam de graviola E açaí = 30 (aqui na verdade há uma relação de inclusão, graviola é um subconjunto de açaí).
    não gostam de nenhum dos dois = 20

    Se vc montou os diagramas de forma correta é só analisar as opções... a única q atende e resolve o problema é a letra A.
    Espero ter ajudado.
  • Concurseira Estudando, analise esse fato: imagina que o conjunto A seja do pessoal que gosta de graviola e o conjunto B do pessoal que gosta de Açaí... e se o conjunto A estivesse contido no conjunto B (todos que gostam de graviola gostassem também de Açaí) então a letra C cai por terra ok? Pegando esse gancho a união do conjunto A com o conjunto B teriam as 50 pessoas, restando no máximo 20 pessoas que não gostariam de nenhum dos dois sucos, logo a resposta correta é a Letra A.

  • O que eu entendi para chegar na letra A: é que em NENHUM momento do texto ele diz que um grupo de pessoa diz que GOSTA DOS DOIS SABORES... Nós que deduzimos isso, porque fomos pelo raciocínio básico! 
    ou seja, 
    do total de 70 pessoas entrevistadas 50 gostam, de pelo menos um tipo de suco! Dentro dessas 50 pessoas, 30 gostam dos dois tipos. Sobram então 20 pessoas que não gostam de nenhum deles!

    Conta:

    (Açaí + Graviola) 50 + 20 (não gostam de nenhum sabor) = 70 entrevistado!

  • Que loucura essa questão -_-

  • De acordo com o enunciado, não existe nenhuma intercepção entre os dois grupos, mas isso não significa que dos 50 entrevistados que gostam de Açaí, não gostam de graviola. Uma vez que ao fazermos a soma de 50 + 30 = 80, ou seja, obrigatoriamente tem que existir um público que goste dos dois ao mesmo tempo. Fazendo o diagrama de Venn adequado:


    Logo, no máximo vinte não gostam de graviola nem de açaí. Resposta correta letra A.








  • Não entendi essa questão :/, queria entender a lógica de ser a A.

  • Gente, essa questão é muito simples. Se 50 pessoas gostam de açai e 30 gostam de graviola, o máximo que pode ter de interseção entre açai e graviola é 30. Nesse caso,fica 30 açai E graviola, e 20 só açai (50-30), totalizando 50. Como são 70 pessoas entrevistadas, o máximo de pessoas que podem não gostar de nenhum dos dois é 20 (70 - 50). Acho que ficou confuso, mas com essas informações façam os conjuntos pra ficar mais claro.

  • Gostam de ambos os sucos: x ; Só gostam de graviola: 30 - x ; Só gostam de açaí: 50 - x ; Não gostam de nenhum: y ; Total: 70.

    Como as quantidades de elementos dos conjuntos não podem ser negativas, então x>=0, 30-x>=0, 50-x>=0 e y>=0. Assim, percebe-se que 0<=x<=30 e y>=0.

    Além disso, analisando os conjuntos, temos que x + (30-x) + (50-x) + y = 70. Resumindo a equação, y = x - 10.

    Substituindo os limites de x na equação (0 e 30), temos que y estaria entre -10 (x=0) e 20 (x=30). Como y>=0, o ponto x=0 e y=-10 não é válido. Substituindo y=0 na equação, conclui-se que o limite mínimo de x seria 10. Caso a explicação utilizando as equações não tenha sido suficiente, traçar o gráfico da equação y = x - 10 e analisar o comportamento da função.

    Assim, a única alternativa que se enquadra nas condições (10 a 30 pessoas gostam de ambos e 0 a 20 pessoas não gostam de nenhum) é a letra A.

  • Analisando de um jeito bem simples...

    30 gostam de graviola                                                               

    50 gostam de acaí                                                      .

    Supondo que todas as 30 pessoas que gostaram de Graviola também gostaram de Acaí, neste caso soh restaria 20 pessoas que gostaram exclusivamente do Acaí(pois o exercício fala que 50 gostaram de Acaí).

    .

    Sendo assim totalizaria pelo menos 50 pessoas que gostaram de pelo menos uma das frutas ou seja no máximo 20 pessoas não gostaram de nenhuma.

  • E porque não se usa a intercessão normal? Nada haver essa questão.

  • Eu achei a alternativa C, porem vi 16 comentários na questão, ai já maldei a questão e fiz de novo, e realmente é letra A pela explicação da colega raquel, mas sem sombra de duvidas, na prova eu erraria. ¬¬

  • Essa questão só parece ser bunitinha.. quando na verdade é o cao ! Aff

  • Eu ERREI. Mas, analisando a questão, será necessário estabelecer um PARÂMETRO para não incorrermos mais neste tipo de erro a partir de agora.
    Vamos daqui para frente entender que: se o enunciado NÃO INDICAR INTERSEÇÃO, então entenderemos que seja uma UNIÃO, quando teremos que um menor conjunto(G) estará contido dentro do maior conjunto(A), ou seja, TODO G é A.
    Colocando os valores nesta ordem de prioridade:


    G = 30
    SOMENTE A=20 ***** Com isto deixando o total de A = 50

    Conjunto dos que não gostam nem de Açaí e nem de Graviola = 20. Este valor fica fora do diagrama.


    TOTAL DE ENTREVISTADOS = SOMENTE A + G + Entrevistados que não gostam dos nem de Açaí e nem de Graviola = 70

    TOTAL DE ENTREVISTADOS = 20 + 30 + 20 = 70


  • Rapaaz que loucura essa questão!! Eu seguir a lógica dos oitenta entrevistados mas depois é a A a correta?? La ele ...

  • Achei a explicação num vídeo no youtube:  https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s

  • Entrevistados = 70


    Gostam de graviola = 30

    Gostam de açaí = 50

    70 - 30 = 40

    70 - 50 = 20

    40+20 = 60

    Gostam de graviola ou açaí = 80

    80 - 60 = 20

    Letra (A) 
  • O enunciado tem que falar ou isso, ou aquilo, ou os dois.

    Se não falar é por que não existe nenhuma intercepção entre os grupos.

  • Questão EXTREMAMENTE mal formulada.

  • Explicação passo a passo com o Cid Moreira:

    https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s

  • FGV né gente......é assim......precisamos ir além para resolver as questões da banca! E, realmente, está correto o raciocínio proposto.

  • A questão não está mal formulada. Ela apenas exige um raciocínio não muito usual para esse tipo de questão.
    Temos que a soma dos que gostam de graviola (30) e dos que gostam de açaí (50), que é 80, ultrapassa o número de entrevistados (70). Logo, CERTAMENTE, existe um conjunto intersecção. Chamemos ele de x. O valor mínimo de x é 10, pois então 20 gostarão apenas de graviola, 40 gostarão apenas de açaí e 10 gostarão dos dois sabores, dando a soma o valor exato de entrevistados (70). Percebe agora que, caso x fosse 11, haveria 1 pessoa que não gostaria de nenhum dos dois sabores. O mesmo raciocínio pode ser feito de 12 para 2, 13 para 3, 14 para 4,... Em determinado momento, o x chega ao seu valor máximo, que é 30. Por quê? Por que a intersecção de graviola com açaí jamais poderá ser maior do que o próprio conjunto graviola (no máximo pode ser igual). Assim, se x for igual a 30, o número de pessoas que não gostam de nenhum sabor será 20. GABARITO: A 

  • Li todos os comentários e não entendi. Daí eu vi o vídeo e entendi. Vejam o vídeo no youtube. https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s
  • é o tipo de questão que temos que fazer analisando as opções disponíveis no enunciado.

    considerando: açai = A e graviola = G


    como 30+50 = 80 > 70, certamente existe um número de pessoas que responderam gostar de A e de G (intersecção)


    mínimo de pessoas que não gostam de A e nem de G = 0 (posso considerar que todas gostam de alguma fruta)

    nº mínimo de pessoas que  gostam de A e de G = 10 

    sendo: B a intersecção de G e A,   Z+B+C = 70

    B+C = 30 pessoas gostam G

    Z+B= 50 pessoas gostam de A

    substituindo  eu chego aos seguintes resultados: B = 10; Z= 40, C= 20, D (pessoas que não gostam de nenhuma)= 0

    máximo de pessoas que não gostam de A e nem de G = 20 (se eu considerar que todos que comem graviola também comem açai, eu fico com 30 na intersecção, 20 que comem apenas açai (50-30=20), e me sobram 20 (70-50=20)

    máximo de pessoas que gostam de A e  de G = 30 (pois as pessoas que responderam gostar de G são 30)





  • A ideia é considerar os máximos e mínimos que os conjuntos podem obter.

    Na leta A- realmente o máximo é 20, podemos ver isso se considerarmos o caso em que G é subconjunto de A, assim veremos que apenas 50 pessoas gostam de pelo menos um sabor, ou seja, das 70 eu terei no maximo 20 que não gosta de nenhum. Ainda nesse ponto de vista, dá pra perceber que o numero máximo de pessoas que gostam das duas frutas é 30, pois G é subconjunto de A e G tem 30 elementos o que quer dizer que a intesecção de A com G é igual ao conjunto G. Isso torna a alternativa C Incorreta. Se no maximo 30 gostam dos dois sabores, então o caso em que no mínimo 30 gostam dos dois sabores(Letra D) não existe, Mais especificamente o minimo seria 5.  na letra E entende-se de mesmo modo que a letra C. 

    A letra B Está Errada pois o valor mínimo seria 0. para entender isso basta considerar o caso em que a intersecção é 10. vc verá que todos os entrevistados gostam de pelo menos um sabor.

  • Algúem que assistiu o vídeo do youtube  ( https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s),

    o prof. mostrou 2 formas possíveis de resolver a questão, então, parece que a questão tem 2 gabaritos. Se houver intersecção, 10 pessoas gostam dos 2, (letra c); se um conjunto for subconjunto de outro, então 20 pessoas não gostam de nenhum, (letra a). 


    Alguém poderia me esclarecer por que a letra a está mais correta que a letra c?

  • bom dia 

    a " dica " ( pelo que entendi ) é : 

    SE NÃO AFIRMAR QUE HÁ AMBOS ( GOSTO DE A E B ) É QUESTÃO DO TIPO - TODO A É B . QUE PODE TER ' SOBRA ' . o NEM A E NEM B .
  • Juliana,  o máximo que pode gostar dos 2 sabores é 30. Conjunto Graviola contido no conjunto açaí

  • Olhem a resolução desse professor: https://acasadasquestoes.com.br/simulados/resolver/q39133/teoria-dos-conjuntos-3-matematica-basica-1#.VuwsttIrLIU

  • TOTAL ~~> 70

    AÇAÍ ~~> 50

    GRAVIOLA ~~-> 30

    Perceba que, como a soma de graviola e de açaí ultrapassou 70, é porque necessariamente exitem algumas pessoas que gostam dos dois sabores.

    Mas a grande  reflexão que a questão exige: Também podem existir pessoas que não gostam de nenhum dos sabores!

     

    Então a situação fica estruturada desta maneira:

    X : Gostam dos dois sabores

    50 : Gostam de Açaí. Então 50 - X : Gostam SÓ de açaí.

    30 : Gostam de Graviola. Então 30 - X : Gostam SÓ de graviola

    Y :  Pessoas (se existirem) que NÃO gostam de nenhum dos sabores.

     

    Somando tudo, tem que bater com o universo da amostra: 70:

    X + (30 - X) + (50 - X) + Y = 70

    80 - X + Y = 70

    X = 10 + Y

     

    Agora perceba também que são exatamente, como disse o enunciado, 30 pessoas que gostam de graviola. Ora  se trinta gostam de graviola, independentemente de gostar só dela ou dela e do açaí também, então não tem como que 31 pessoas gostem dos dois, pois aí passaria dos trinta!

    Também sabemos que 10 + Y = X. Ora, como X não pode ser mais de 30, temos a seguinte inequação:

    10 + Y < = 30 (lê-se dez x mais y menor ou igual a 30)

    Y < = 20

     

    Pronto, Y pode ser no menor ou igual a 20, ou seja, máximo 20! Se Y for maior que 20, então X será maior que 30. Já que X não pode ser maior que trinta então está correta a letra A.

     

    Espero ter ajudado.

  • O que adianta o professor comentar a questão apenas escrevendo? Pra quem não entende, não adianta escrever, escrever.. Matéria como essas devem ser explicadas com vídeos!

    Fica a dica Qc!

  • Acredito que as palavras-chaves dessa questão são MÁXIMO e MÍNIMO que estão presentes nas alternativas, quando se pretende analisar o máximo e o mínimo deve se utilizar essa metodologia "Diagrama de Venn aninhado", porque através dela vc poderá concluir o valor máximo de um conjunto e inferir o valor que não pode ser mínimo. Portanto, não acho que ela seja mal formulada.

  • Gente, essa questão não tem mistério.

    Não podemos afirmar que no máximo 10 gostam dos 2 sabores, já que ele diz que 30 gostam de graviola e 50 de açai, então o máximo de pessoas que gostam dos 2 sabores são 30, pois em nenhum momento o texto afima que as pessoas só gostam de graviola, ou só de açai, podem muito bem gostar dos 2.

  • Excelente resolução Timóteo Sampaio

     

  • O choro é livre, a questão é boa. Como  50 + 30 > 70, é óbvio que tem intersecção. A banca não é obrigada a afirmar isso.

    Pensem comigo: NO MÁXIMO 30 pessoas gostam de  GRAVIOLA E AÇAI. Nesse caso nenhuma pessoa gosta só de graviola, 20 só AÇAI e 20 NENHUM DOS SABORES.

    Desenhando fica mais claro.

     

  • Vejam o comentário do Márcio Bueno - Li todos os comentários e não entendi. Daí eu vi o vídeo e entendi. Vejam o vídeo no youtube.https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s

    Só consegui entender com a explicação do vídeo.

    Bons estudos!!!

  • O segredo desse tipo de questão é não confundir com as questões tradicionais de Conjuntos (diagrama de venn).

    Nas questões tradicionais de Conjuntos (diagrama de venn), o enunciado diz que todos gostam de alguma coisa ou então diz a quantidade de pessoas que não gostam de nenhuma das duas coisas. Se nesta questão ele falasse isso, a resposta seria letra c) (no máximo) EXATAMENTE dez gostam dos dois sabores.


    Mas, a questão não fala nada sobre os que não gostam de nenhum dos dois. Então temos que verificar as possibilidades de máximo e mínimo !!!!!!!!!!!!!


    Ou seja, tem que analisar os conjuntos disjuntos (sem interseção) E também quando um está completamente dentro do outro (um contido no outro)!!!!!


    Obs: No caso desta questão, repare que é impossível o conjunto ficar disjunto (sem interseção), pois necessariamente teremos que ter uma interseção de no MÍNIMO 10 (80-70) !!!!!!!!!!!

  • Li todos os comentários dessa questão - inclusive, bem elaborada -, muitos deles equivocados, mas todos plausíveis, já que não é uma questão tão usual (demorei entendê-la também). É necessário inferirmos dados do enunciado e "testar" possibilidades, incluindo aí o máximo e mínimo de interseção. Não irei adentrar na resolução, uma vez que Gabriel Prola e Timoteo Sampaio fizeram isso com muita exatidão. Deixarei o link de um problema semelhante a esse, com um nível ainda maior, para que nos acostumemos:

    https://www.youtube.com/watch?v=PGYDViDqoCc

  • Essa questão cobra um conhecimento a mais do que um simples diagrama de Ven, pois ele fala em máximo e mínimo, além de ele não informar quantos não gostam de nenhum dos dois sabores.

    A alternativa C que causou maior confusão está errada.

    Perceba que a intersecção pode ser 30, fazendo dessa forma que a área das pessoas que afirmaram gostar APENAS de graviola, seja zero.

    As pessoas que passaram são normais como todos nós! Não desistam, um dia chegaremos lá também!

  • A vida não tá fácil pra ninguém kkkkk coitado dos jornalistas

  • Esta questão é simples quando ele dá o valor de 80 e depois dá o valor total de 70 notamos que o 80 não é proporcional, mas é ele que vai dar a resposta, foi isso que a banca quis nós dizer então é só focar no 70 vamos lá.

    30 graviola

    50 açaí

    então focando no 70 pegamos o valor maior que é o açaí 50 menos o valor da graviola 30:

    50 - 30 = 20

    é só logica.

  • Paula BI, também cheguei a alternativa "C" com o raciocínio básico de diagramas. Só que a questão vai um pouco mais além de conhecimento básico em diagramas de Venn. Envolve raciocínio lógico e matemático. Também recomendo o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s, como também foi recomendado por outros colegas aqui.

  • Aíííí pai, que essa na prova é uma casca de banana linda


ID
1090927
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Juliano e Mário começaram recentemente suas coleções de selos. Se Juliano der 11 de seus selos para Mário, a quantidade de selos de Mário passará a ser o triplo da quantidade de selos de Juliano. Por outro lado, se Mário der 14 de seus selos para Juliano, a quantidade de selos de Juliano passará a ser o dobro da quantidade de selos de Mário.

Juliano e Mário têm juntos

Alternativas
Comentários
  • Questão sapeca:


    Resolução (ou quase):


    1) 11 x 3  = 33 

    2) 14 x 2 = 28 


    Alguém encontrou resposta?


  • 1)  M+11=3(J-11) 

           Isolando M, temos  >> M=3(J-11)-11

    2)  J+14=2(M-14)

    Substituindo M na segunda equação temos:

    J+14=2{[3(J-11)-11]-14}

    Resolvendo temos que J=26

    Substituindo J por 26 na primeira equação temos que M=34.

    M+J=34+26=60 (letra c)

  • Alternativa correta "c". ( 60 selos). 

    Juliano tem 26 selos e Mario 34. 

    Resolvendo para chegar nesse resultado:
    Se Juliano der 11 selos, então ficará com 15 (26-11=15) e Mario com 45 (34 + 11= 45). E 45 é o triplo de 15.(15 x 3 = 45). 

    Se Mario der 14 selos,então ficará com 20 (34 - 14=20).Por outro lado Juliano ficará com 40 (26 + 14 = 40). E 40 é o dobro dos selos de Mário. 

    https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20141027082733AApyaJJ


ID
1090930
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação lógica da sentença "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo" é

Alternativas
Comentários
  • Não entendi?

    a) F ^ F -> F, será V

    b) V ^ V -> F, será F, por acaso esta não seria uma negação também?

    c) V ^ V ^ F, negação 

    Se puderem me enviar uma resposta?


    Obrigado!

  • Para quem estiver precisando de umas aulinhas, recomendo o vídeo desse cara do link a baixo. O nome dele é M Jailton.

    .


    https://www.youtube.com/watch?v=ixc5sD_gzCE

  • Primeiramente teremos que converter a frase para símbolos:

    Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo

    (A ^ B) --> C

    A frase desejada é a negação lógica desta sentença. Portanto:

    ¬ ( (A ^ B) --> C)

    Dentro do parênteses, podemos aplicar a regra de substituição intitulada implicação material, convertendo a implicação entre A, B e C em ou:

    ¬ ( ¬ (A ^ B) v C)

    Finalmente, podemos aplicar o De Morgan, retirando a negação principal:

    (A ^ B) ^ ¬ C

    Assim podemos afirmar que: 

    c) Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo.

  • pessoal, por que não é a letra "E"?

    É caso da regra da distributiva, não é?

    ~[(Co^~Ex) ---: ~Eng]

    ~Co V Ex ^ ~ Eng

    NO MEU GAB DEU LETRA "E".


  • @Aldo

    "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo"
    pode ser traduzido por:
    p: como demias
    q: nao faco exec
    r: engordo

    (p e q) -> r

    como a negacao de se.. entao.. fica: P ^  ¬Q

    logo a negação da preposição em questão fica:

    (P e Q)  ^ ¬R

  • Augusto webd,

    Eu acertei a questão. Fiz como você disse, a minha duvida no item foi se eu alteraria a proposição entre parênteses também, entende? Se eu sairia da conjunção para a disjunção aplicando a lei de Morgan e faria a condicional depois. 

    Neste caso eu tenho que manter a proposição entre parênteses e realizar apenas a alteração do conectivo principal? Abs,

  • Errei por falta de atenção do enunciado.... em vez de procurar  a negação fui procurar a equivalencia por está fazendo uma sequencia de questoes de equivalencia. Temos que ter muita atençao nos detalhes.

  • p = como de mais

    q = faço exercícios

    r = engordo

    (p  ^ ~p) ---> r

    ~((p ^ ~p) ---> r)

    (p ^ ~p)  ^ ~r

    "Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo."

    resposta: C




  • Sabemos que a proposição "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo" é uma condicional, separando-a:

    A = como demais e não faço exercícios físicos

    B = engordo

    A negação da condicional se dá da seguinte maneira, mantemos a primeira e negamos a segunda, ou seja, aplicamos a regra do MANE:

    A à B ßà ~(A à B) = A ^ ~B = Como demais e não faço exercícios e não engordo.

    Letra C.

  • Alguém pode me explicar o porquê de não ser a letra E? Ou melhor, o porquê de não se transformar a parte inicial da frase: como demais e não faço exercícios para ---> não como demais ou faço exercícios..?

  • Gabriel Rosso, 

    O "Se..., então" tem prioridade. Para negar o "se..., então", devemos excluir o SE, repetir a primeira parte e negar a segunda parte. 

  • pessoal explicou, mas eu não consegui entender a parte que deveria ser trocada pelo (ou) e não foi.

    para mim seria assim: Não como demais ou faço exercício e engordo.
  • se... então... São conectivos! Assim como (e, ou, ou...ou..., se e somente se). Então quando se faz uma negação não são usados novamente.


    a negação de uma condicional:

    1° - repete a 1° proposição

    2° - nega-se a 2° proposição

    3° - usa-se o concectivo ``E´´


    Pergunta: "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo"                           (Não se usa os conectivos)

                                  1° Proposeição                                            2°Proposição



    Resposta: "Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo."

                       1°Proposição (repetida, sem conectivo)            2°Proposição negada

  • Em 2013 a FGV tava meio sem criatividade...ver questão Q417146

  • Pessoal, 

    na questão, primeiramente, deve-se levar em conta que o conectivo usado é o "Se... então". 

    Depois disso, dividimos a frase em duas partes (que podemos chamar de p e q, respectivamente), ficando assim:


    Primeira parte (p): Se como demais e não faço exercícios físicos

    Segunda parte (q): então engordo.


    Por fim, a negação do conectivo Condicional:

    ~(p -> q)  <=>  (p ^ ~q)        O famoso MANÉ (MAntém a primeira E NEga a segunda) resultando em:


    Como demais e não faço exercícios físicos E não engordo.


    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • É bem a quinta questão da FGV que resolvo cobrando negação de condicional. Não esqueçam: MANTÉM A 1º E (^) NEGA A SEGUNDA.

  • CARACA, ESTOU CONFUNDINDO NEGAÇÃO E EQUIVALÊNCIA TODA HORA...

  • "Se como demais e não faço exercícios / então engordo."

                        

    1) Troca o "se...então" por "e"

    2) Mantém a primeira -> como demais e não faço exercícios

    3) Nega a segunda -> não engordo


    Como demais e não faço exercícios e não engordo.



  • Há basicamente 2 possíveis respostas para a solicitação de negação do exercício, sendo que a prova cede 1 dessas alternativas, letra (C). Vamos lá...

    Assumimos que: p = como de mais; q = faço exercícios; r = engordo. Logo, na questão temos a seguinte conjuntura: (p ^ ~q) -> r


    1° (mais convencional): ~((p ^ ~q) -> r) temos então: (~p v q)  -> r . NÃO EXISTE ESSA OPÇÃO NA PROVA. 


    2° : ~((p ^ ~q) -> r) temos então: (p ^ ~q)  -> ~r   "Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo" resposta: C

  • Negação Lógica da Sentença:

    Se como bem e não faço exercícios físicos então engordo

    p = Como bem e não faço exercícios físicos

    q = engordo

    Fazendo equivalência do Se ...Então:

    p => q  ó ~p v q

    Negação da equivalência:

    ~( p => q)  ó ~(~p v q )

      ó ~(~p) ^ (~q )

      ó p ^ (~q )

    Como bem e não faço exercícios físicos e não engordo – letra c

    Sempre em frente!

  • Na Negação do Condicional, usa-se o bizu do MARIDO PEGADOR: Mantém a 1ª Nega a 2ª

    Como demais e não faço exercícios ( mantém a 1ª) E NÃO ENGORDO ( Nega a 2ª)..

    GABA C

  • A famosa regra do marido traido não muito didática, porém funcional: Mantenho a 1ª E nego a segunda até a morte.

  • na negação composta, quando o conectivo é o "se, então" (chamado de condicional e tem como símbolo a seta para a direita ->), tem que trocar o conectivo "e" (chamado de disjunção e tem como símbolo o circunflexo ^ ) e negar o final da frase.

    Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo (tira o se, então) 

    Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo (nega a segunda frase) 

    Regra do marido traidor - mantém a primeira e nega a segunda (machismo do caraleo isso) 

    Obs. o primeiro "e" não é um conectivo. 

     

  • Pow mas esse E aí também é muita sacanagem né? Como perceber que isso é parte do substantivo e não um conectivo... Questão 99% lógica mas 1% é português!
  • Parem de pensar em Português. Esqueçam advérbios, artigos ou qualquer outra coisa relativa a Português! Se insistirem nisso, vão errar sempre.

    A negação de p-->q é mantém a primeira e nega a segunda. Ou seja: p ^~q

  • NEGAÇÃO DO SE, ENTÃO - REGRA DO MANE: MANTÉM A PRIMEIRA E NEGA A SEGUNDA

  • Por que a b está errada ?

  • Bárbara, a preposição "SE" em uma negação não pode se repetir.

  • Alguém sabe me dizer como faz para sabe se esse "e" de (como demais e não faço exercícios físicos) é um conectivo ou uma conjunção?

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Caso você goste do meu conteúdo, se inscreve no meu canal, ativa o sininho e indica para os amigos. O link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da banca FGV.

    https://youtu.be/zIYNUu2t_zE


ID
1090933
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A expressão "Organizações Não Governamentais" (ONGs) foi formulada pela primeira vez no Art. 71 da Carta Constitucional da ONU, em 1945. No Brasil, as ONGs ampliaram sua atuação nas últimas décadas do século XX.

Sobre os agentes, os fins e o setor social ao qual pertencem as ONGs, analise as afirmativas a seguir.

I. São entidades privadas que perseguem fins públicos como a defesa de direitos humanos, do meio ambiente e de políticas sociais. Pertencem ao Terceiro Setor,

II. São autarquias e sociedades de economia mista comprometidas com a eliminação de situações de exclusão e desigualdade. Compõem o Primeiro Setor.

III. São associações de voluntários que atuam em entidades privadas, com projetos voltados para defesa de causas humanitárias ou de seus membros. Fazem parte do Segundo Setor

Assinale:

Alternativas

ID
1090936
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Os erros gramaticais, em letreiros, cartazes e diálogos de telenovelas, têm provocado uma polêmica sobre se existe certo e errado em relação ao uso da língua.

A esse respeito, leia a posição de dois intelectuais brasileiros:

"Os critérios que decidem se é certo ou errado empregar uma construção derivam do campo em que se está e do gênero [textual], e não de um manual que lista erros e acertos independentemente de fatores sociais e históricos (...). Manter a língua intocada é imobilismo intelectual, por um lado, e, por outro, um duro golpe nos milhões de cidadãos que tiveram azar de não ter acesso ao português de antigamente". (Sírio Possenti) "Quanto maior fo r nosso domínio [da língua], maior e mais diversificada será nossa capacidade de expressão, de comunicação e de interação social. O falante deve ser capaz de dominar tanto quanto possível as regras de uso de sua língua,(... ) embora ninguém o consiga totalmente, para poder fazer suas escolhas quanto à melhor maneira de se comunicar nas diferentes situações em que se encontra". (Danilo Marcondes)

Com base nos trechos selecionados, assinale a alternativa que indica corretamente a posição desses autores sobre o uso da língua.

Alternativas

ID
1090939
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A biotecnologia diz respeito a um amplo conjunto de tecnologias que possuem em comum o fato de utilizar organismos vivos ou parte deles, como moléculas ou células.

Assinale a alternativa que indica corretamente avanços no campo da biotecnologia ocorridos na última década.

Alternativas
Comentários
  • Vida artificial” é um termo ainda muito forte. O que James Craig Venter e sua equipe fizeram foi criar uma linhagem especial de microrganismo. Digamos que estejamos bem próximos de criar novas espécies. Espécies escravas de microrganismos para alguns ou espécies de microrganismos “domesticados” para outros. A questão ética e filosófica de manipulação do material genético é complexa. Por que não podemos manipular o material genético? Por questões principalmente de segurança biológica? Por questões éticas, filosóficas e políticas ainda não completamente respondidas?


    Estes questionamentos tornaram-se mais presente a partir do surgimento da tecnologia do DNA recombinante, depois vieram as plantas transgênicas, a clonagem de mamíferos, o projeto Genoma Humano, as terapias com células-tronco, a reprodução assistida e a manipulação de células germinativas e de embriões e assim por diante. Novas descobertas virão, previsíveis e imprevisíveis.  


    O mais surpreendente ainda: áreas de confluência dessas novas tecnologias surgirão da noite para o dia causando uma revolução no nosso cotidiano. Considerando que as novas tecnologias da genética envolvem questões econômicas, filosóficas, de biosegurança, do direito internacional, etc., devemos caminhar para um consenso internacional nos próximos anos. A sociedade como um todo ainda está, digamos assim, aturdida com as descobertas recentes e antes mesmo que consiga discutir aspectos éticos e legais de uma nova tecnologia surge outra mais complexa e de maior impacto.


    Para alguns religiosos, “só Deus pode criar a Vida” e o “Homem não deve brincar de Deus”, mas para outros a resposta está no Livro do Gênesis (1:26-27), na mesma passagem que foi usada no passado contra a Evolução: “Façamos o Homem à nossa imagem, conforme a nossa Semelhança”... Interpretações religiosas à parte, no meu entendimento, seguindo os protocolos já estabelecidos de biossegurança, o problema ético principal será a finalidade e os limites de uso destas novas tecnologias. A criação da vida artificial no sentido estrito recebeu um grande alento, mas ainda é uma proposta ambiciosa.


    Henrique Gil


ID
1090942
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em agosto de 2013, a transferência do senador boliviano Roger Pinto Molina para o Brasil desencadeou um incidente diplomático entre o Brasil e a Bolívia.

Assinale a alternativa que indica corretamente um aspecto desta crise.

Alternativas

ID
1090945
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Há mais de dois anos, está em curso uma guerra civil na Síria na qual os insurgentes se opõem ao regime ditatorial de Bashar al- Assad.

Com relação ao posicionamento internacional a respeito desta crise, analise as afirmativas a seguir.

I. O Irã, o Iraque e a Rússia apoiam o Partido Baath sírio, liderado pela família al-Assad, fornecendo guerrilheiros, armamentos e combustível.

II. Uma possível intervenção norte-americana no conflito fortaleceria seus aliados regionais: Turquia, Jordânia e Israel.

III. As forças rebeldes são apoiadas, em nível regional, pelo grupo libanês do Hezbollah, e pelos Estados sunitas da Turquia, Arábia Saudita e Qatar.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • O apoio não é explícito.

    http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_02_22/russia-apoia-resolucao-humanitaria-da-onu-sobre-a-siria-1852/ 


    Questão estranha.

  • O erro da questão está na afirmativa III, ao dizer que o grupo libanês do Hezbollah apóia as forças rebeldes.

    Na verdade, o Hezbollah libanês apóia o governo de Bashar al-Assad, junto com Irã, Iraque e Rússia.

    Gabarito D

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/guerra-na-siria/


ID
1090948
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A computação em nuvem tem sido considerada uma nova fronteira da era digital. Nuvem é uma metáfora para a Internet e seus serviços, como o acesso a informações e programas e o armazenamento de arquivos.

Sobre essa tendência recente, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a afirmativa falsa.

(...) Esta tecnologia suscita problemas internacionais de tipo econômico e político, quando dados públicos são armazenados em arquivos privados, em países diversos daqueles dos usuários da nuvem.

(... ) Os sistemas de computação em nuvem podem aumentar a "dívida digital" entre países ricos e pobres, caso o acesso ao conhecimento não seja livremente garantido a todos.

(... ) A computação em nuvem torna o usuário dependente de investimentos crescentes em recursos de hardware e software, que devem ser adquiridos junto ao servidor contratado.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Letra D. A questão está baseada no esboço do Marco Civil da Internet no Brasil, quando as acusações de espionagem por parte da NSA dispararam a cláusula, posteriormente removida para que houvesse acordo, sobre a instalação de datacenter no país.

    Neste sentido, o item I é verdadeiro, porque existia esta preocupação acerca do local físico do datacenter que armazena a nuvem. Havia até a exigência de que eles fossem aqui e não nos EUA.

    O item II está correto, porque se pensarmos que informação é poder, onde estiver a informação, ali estará o poder. E poder chama dinheiro.

    O item III está errado mesmo. Com a computação nas nuvens o usuário não precisa atualizar seu computador a cada 6 meses. Basta melhorar sua conexão de acesso a Internet.


ID
1090954
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O saneamento básico é fundamental para elevar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e é uma das pré-condições para evitar doenças causadas pelo contato ou ingestão de água contaminada.

Assinale a alternativa que indica as doenças relacionadas à ausência de saneamento básico.

Alternativas

ID
1090960
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

"A Câmara dos Deputados aprovou no dia 27 de agosto de 2013, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que obriga o Executivo federal a liberar recursos para despesas inseridas no Orçamento da União através de emendas parlamentares individuais".

(Apud http ://g1.globo.com/politica/noticia/2013/08)

O trecho da notícia refere-se à discussão e à aprovação

Alternativas
Comentários
  • LDO ou Orçamento Impositivo? Eis a questão!


    http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/12/dilma-sanciona-ldo-de-2014-sem-veto-ao-orcamento-impositivo.html

  • A questão fala de Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Aprovação de LDO, OP, e LOA não tem nada a ver com PEC.

  • Em 2015, resultou na Emenda Constitucional 86/2015:


    texto da emenda: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc86.htm


    pequeno artigo: http://www.concurseirofiscal.com.br/fala-professor/592/emenda_constitucional_86_orcamento_impositivo


  • * FONTE Alternativa: "http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/08/camara-aprova-em-segundo-turno-pec-do-orcamento-impositivo.html".

  • Não tinha ideia do que a Câmara dos Deputados aprovou no dia 27 de agosto de 2013. Mas segui a deixa do próprio enunciado:

    "...Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que obriga o Executivo federal a liberar recursos para despesas inseridas no Orçamento da União através de emendas parlamentares individuais".

    Sendo assim, tudo relacionado ao orçamento impositivo. Alternativa D


ID
1090963
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A CONDER tem por finalidade executar as obras e ações inerentes às políticas de desenvolvimento urbano e habitacional no Estado da Bahia.

Sobre as competências da CONDER, analise as afirmativas a seguir.

I. Executar obras e serviços de implantação, qualificação e conservação de equipamentos necessários à convivência comunitária.

II. Desenvolver e implementar projetos e obras voltados à solução da destinação final de resíduos sólidos urbanos.

III. Promover condições adequadas de habitabilidade, por meio de intervenções em áreas precárias, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população.

Assinale:

Alternativas

ID
1090966
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com seu Estatuto, a CONDER é estruturada pelos órgãos listados a seguir, à exceção de um.

Assinale-o.

Alternativas

ID
1090969
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa que indica a natureza jurídica da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia - CONDER.

Alternativas

ID
1090972
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre a Assembleia Geral, órgão superior de deliberação da CONDER, analise as afirmativas a seguir.

I. A cada ação ordinária nominativa corresponderão dois votos nas deliberações da Assembleia Geral.

II. A Assembleia Geral será presidida pelo representante do acionista controlador.

III. As deliberações da Assembleia Geral constarão de Ata, lavrada em livro próprio e assinada pelos Membros da Mesa e pelos acionistas presentes, de forma circunstanciada ou sumária, conforme previsto na Lei Federal n. 6.404/76.

Assinale:

Alternativas

ID
1090975
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a afirmativa que indica o órgão que define a destinação dos lucros da CONDER.

Alternativas

ID
1090978
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Os diretores da CONDER devem zelar pela boa condução das suas finalidades institucionais. Nesse sentido, todos os atos que impliquem em responsabilidade financeira para a CONDER deverão ser firmados

Alternativas

ID
1090981
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O exercício social da CONDER, que é o período de tempo entre o levantamento de dois balanços patrimoniais, corresponderá

Alternativas

ID
1090984
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Os recursos financeiros da CONDER são classificados como próprios ou de terceiros. As alternativas a seguir apresentam recursos financeiros próprios da CONDER, à exceção de uma.

Assinale-a.

Alternativas

ID
1090987
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Na forma do seu Estatuto, sobre as atribuições do Diretor- Presidente da CONDER, analise as afirmativas a seguir.

I. Representar a CONDER, ativa e passivamente, em Juízo ou fora dele.

II. Autorizar aquisição, permuta ou alienação de bens móveis, observada a legislação em vigor.

III. Designar pessoal para o exercício das funções comissionadas.

Assinale:

Alternativas

ID
1090990
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A moralidade pública implica transparência dos gestores de entidades que lidem com os interesses públicos.

Nesse sentido, na forma do Estatuto da CONDER, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
1341634
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação às características da abordagem sistêmica da administração, analise as afirmativas a seguir.

I. Totalidade a visão do conjunto deve prevalecer sobre a visão analítica.

II. Propósito a organização como sistema, tem objetivo a alcançar.

III. Integração a organização deve ter uma visão burocrática para atingir seus objetivos.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Um sistema é um conjunto de elementos interdependentes e interagentes; um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado e cujo resultado (output) é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem independentemente.

    Características dos Sistemas

    1 - Propósito ou objetivo: todo sistema tem um ou alguns propósitos ou objetivos.

    2 - Globalismo ou Totalidade: todo sistema tem uma natureza orgânica, pela qual uma ação que produza mudança em uma das unidades do sistema, com muita probabilidade deverá produzir mudanças em todas as outras unidades deste.

    https://docs.google.com/document/d/1CFr3RNDBrgswTI01rlmkl5pLjwyY-HZ6mlWii_X5qJM/preview?pli=1
  • Da definição de Bertalanffy,5 segundo a qual o sistema é um conjunto de unidades reciprocamente relacionadas, decorrem dois conceitos: o de propósito (ou objetivo) e o de globalismo (ou totalidade). Esses dois conceitos retratam duas características básicas do sistema.


    a. Propósito ou objetivo: Todo sistema tem um ou alguns propósitos ou objetivos. As unidades ou elementos (ou objetos), bem como os relacionamentos, definem um arranjo que visa sempre um objetivo ou finalidade a alcançar.


    b. Globalismo ou totalidade: Todo sistema tem uma natureza orgânica, pela qual uma ação que produza mudança em uma das unidades do sistema deverá produzir mudanças em todas as suas outras unidades. Em outros termos, qualquer estimulação em qualquer unidade do sistema afetará todas as unidades devido ao relacionamento existente entre elas. O efeito total dessas mudanças ou alterações proporcionará um ajustamento de todo o sistema.

     

    Chiavenato, Introdução à TGA, p. 475

  • Questão sobre a abordagem sistêmica. Para responder essa questão precisamos saber o conceito de sistema:

    Sistema é um conjunto de elementos interdependentes que interagem de forma dinâmica para atingir um objetivo, operando sobre entradas e fornecendo saídas.

    Esse conceito retrata duas características básicas de um sistema: Propósito (todo sistema tem um ou mais propósito) e totalidade/globalismo (uma ação que produzir mudança em uma unidade de um sistema refletirá mudanças em todas as outras unidades).

    As afirmativas I e II conceituam corretamente as características de propósito e totalidade.

    A afirmativa III está errada. A visão burocrática da organização não faz parte dos objetivos da teoria dos sistemas.

    Portanto, alternativa A está correta.

    GABARITO: A


ID
1341637
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A estratégia que abrange as questões relacionadas aos negócios, nos quais se decide competir, determinando a diversificação das unidades de negócio da organização é denominada

Alternativas
Comentários
  • De maneira geral a definição do termo estratégia corporativa é simples, não encontra muitas variações. A estratégia corporativa existe quando a corporação tem várias unidades de negócios e refere-se à estratégia do grupo como um todo e não às estratégias específicas de cada unidade de negócio.

  • A estratégia corporativa constitui-se da definição do mercado em que a empresa irá atuar, como enuncia Ellen E. Chaffee em “Três modelos de estratégia”. É organizada em termos do portfólio de negócios da organização e procura responder à questão: Em qual negócio ou conjunto de negócio devemos participar? Isso leva a decisões que coordenem as receitas e os fluxos de recursos através do portfólio corporativo. Essas decisões são relacionadas à adição de novos negócios; ao modo de entrar em novos negócios; à eliminação de negócios existentes; ao modo de saída desses negócios; e á gestão efetiva e manutenção dos negócios da organização (atribuição da missão, relação com stakeholders, alocação de recursos, entre outros).

     

    http://www.administradores.com.br/artigos/academico/estrategia-corporativa-de-negocios-e-funcional/70405/

  • Níveis de Decisão Estratégica

    O estabelecimento das estratégias pode ser desdobrado em 5 níveis de tomada de decisão:

    Estratégia Corporativa: definida pela alta administração e abrange os objetivos de todos os negócios da empresa. Decide onde competir, em qual negócio irá atuar.

    Estratégia Gerencial/De Ramo: é definida por cada unidade de negócio e decide como competir e atuar no mercado específico.

    Estratégia Funcional: aplica-se às funções da empresa, às áreas organizacionais ou departamentos como marketing, finanças, RH, entre outros. Envolve o que fazer e a forma de atuação para implantar os objetivos.

    Estratégia Operacional: estabelece diretrizes específicas sobre como conduzir as atividades do dia-a-dia.

    Estratégia Social: faz o alinhamento das questões éticas e sociais da organização com as questões de negócio.

    Fonte: Adm Geral e Pública - Elisabete Moreira, p. 307

  • estratégia corporativa= várias unidades de negócios e refere-se à estratégia do grupo como um todo e não às estratégias específicas de cada unidade de negócio


ID
1341640
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma organização cria programas para assegurar a saúde e o bem estar dos seus funcionários ou define ações e programas para ajudá-los. Com essas práticas a organização visa

Alternativas
Comentários
  • Tudo que a organização faz voltado para o funcionário é, na verdade, pensando no reflexo que tal ação vai gerar para a empresa, e não para o trabalhador em si (os meios para seus fins). Então, nesse caso, ele vai ter a melhoria de saúde (meio), mas o objetivo é que, com essa melhoria, o funcionário possa aumentar sua produtividade (fim). 


ID
1341643
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Escola do Planejamento preconiza a formação da estratégia como um processo formal que segue um conjunto específico de etapas que devem ser observadas rigorosamente.

Com relação às premissas da Escola do Planejamento, analise as afirmativas a seguir.

I. As estratégias são o resultado de um processo de planejamento formal.

II. As estratégias devem ser implantadas com a atenção detalhada a objetivos, orçamentos, programas e planos operacionais.

III. As estratégias são genéricas, comuns às organizações e identificam posições específicas no mercado.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa III está incorreta por propor "estratégias genéricas". Cabe salientar que nenhuma escola estratégica, dentre elas se inclui a escola do planejamento, visualiza a estratégia como um todo. Neste sentido, as soluções são apresentadas de acordo com as suas premissas e não de forma genérica como dispõe a alternativa.

  • Complementado o que  alda pereira comentou

     

    III Refere-se a Escola de Posicionamento (Porter)

     

  • O que me fez descartar a III foi saber que os objetivos/estrategias  de um planejamento devem ser mensuravei e especifico. e nao genericos. Me corrijam se eu "viajei". 

     

  • Você viajou sim, Maria Batista, pois, embora não se aplique à escola do planejamento, a premissa III aplica-se à escola do posicionamento, portanto, não se deve dizer que estratégias genéricas são incompatíveis com planejamento estratégico. Para ser mais específico, as estratégias genéricas seriam: liderança em custos, diferenciação e foco. 

  • Escola de Planejamento


    A formação da estratégia é vista como um processo formal, sustentado por técnicas, programas, planos. É feito um estudo formal para "pensar a estratégia". Deriva da escola de Design, mas é mais elaborada, com planos mais complexos e controles específicos.

    Exemplo: As atividades de controle desenvolvidas pelo setor de Planejamento e Controle de Produção (PCP) de uma empresa. A partir de uma análise delas é possível verificar os pontos a melhorar na empresa, como por exemplo, melhorar a programação da produção de um setor químico com produção em bateladas.

  • 26_05_2019 errei

    Gab D

  • Gabarito C

    para aumentar o conhecimento

    A escola do planejamento.

    O autor mais conhecido desta linha é Ansoff. Esta escola se baseou na escola do design, mas com algumas distinções. A primeira é em relação ao processo formal.Nesta escola, o planejamento é "tocado" por toda uma equipe de planejadores, especializados, que buscam estruturar todos os dados possíveis de forma a montar a estratégia da organização. Assim, acaba a simplicidade. O planejamento se torna um processo elaborado e detalhado, com diversos passos a serem cumpridos e checklists (listas de verificação) a serem marcados. A responsabilidade pelo planejamento em teoria - continua com o executivo máximo. Mas, como o processo é extremamente complexo na prática quem monta a estratégia acaba sendo a equipe de planejadores — o executivo apenas aprova ou não! 

    Já a escola do posicionamento apareceu com força através da publicação do livro de Michael Porter

    Estratégia Competitiva. Para esta escola, o importante não é somente o processo de formulação estratégica, mas a estratégia em si.Ou seja, existiriam somente algumas estratégias válidas em um mercado competitivo (chamadas de estratégias genéricas custo, diferenciação e foco). Uma organização deveria escolher uma estratégia de modo que ocupasse um posicionamento que pudesse ser defendido de seus concorrentes.Assim, cada organização deveria escolher a estratégia que melhor se adapte as suas capacidades utilizando-se a própria análise SWOT e o modelo das cinco forças competitivas

    fonte: material estratégia concursos - Prof. Rodrigo Rennó

  • Gabarito: D

  • A III, ao citar as estratégias genéricas, refere-se à Escola do Posicionamento.


ID
1341646
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Relacione os componentes do planejamento estratégico com suas respectivas características.

1 – Negócio
2 – Visão
3 – Missão
4 – Valores

( ) Princípios de orientação perenes e essenciais;
( ) Imagem projetada para longo prazo apoiada por todos os colaboradores;
( ) Foca o entendimento das necessidades dos clientes e dos benefícios que eles buscam para atender suas necessidades e desejos;
( ) O propósito da existência da organização.

Assinale a alternativa que apresenta sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    Vejamos cada item:

     

    Negócio é o ramo de atuação da organização, com foco em como ela atende aos clientes.

    Visão é como a organização se vê no futuro.

    Missão é a razão de existir da organização.

    Valores são as razões que existem por trás dos comportamentos das pessoas, tendo elevado grau de estabilidade.

    Com essas breves definições em mente, percebe-se que a ordem correta dos itens é 4, 2,1,3.

     

     

    GABARITO: E.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Só olhar a 3 (missão), a mais fácil, e a única alternativa que tem ela como última afirmação é a E

  • FGV, sendo irreconhecivelmente generosa! Até dá para desconfiar...Sabendo a "3", Missão, todo o resto vai de roldão.

    Questão do tipo: "Alguma estão me aprontando...".

    Letra E aos menos desconfiados.

  • Gabarito: E

    Missão: O propósito da existência da organização.

  • GABARITO: LETRA E

    COMPLEMENTANDO:

    OBJETIVOS: Estado desejado.

    METAS: Desdobramento (quantificação) do objetivo.

    PLANOS: Detalhes das ações para atingimento dos objetivos.

    MISSÃO: Função maior. Razão de existir da empresa.

    VISÃO: Futuro. É o lugar que se quer chegar. Destino desejado e desafiador.

    NEGÓCIO: Define o raio de atuação e atividades em um período. Escopo.

    VALORES: Conjunto de princípios e crenças. Definem o comportamento.

    FONTE: QC


ID
1341649
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Leia o fragmento a seguir:

“A _____ organizacional busca o encontro entre o investimento social, práticas e comportamentos éticos responsáveis, indispensáveis para o conceito de cidadania, de _____ empresarial e de responsabilidade social _____.” Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • efetividade – ética – corporativa  Letra C

  • Eficiência: desempenho

    Eficácia: resultado

    Efetividade: impacto

  • Qual a diferença entre as letras B e E??


  • Denis Veloso não tem diferença entre as questões , visto que ambas estão incorretas não influenciam em nada.. serve para eliminar duas assertivas.


ID
1341652
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação aos objetivos do planejamento, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • letra A. Resultados subjetivos??? não.


  • LETRA A

     

    Planejamento

     

    - Ambiente mutável

    - orientado para o futuro
    - é um processo de construção de consenso (busca o melhor resultado para todos dentro da organização

    - é compreensivo (envolve a organização como um todo)

    - busca resultados objetivos.

  •  

    O que "Define  a  alocação  de  recursos  para  garantir  sua  melhor  utilização" não seria a organização? 

  • Indiquem para comentário. Estou achando que é a alternativa CORRETA e não a INCORRETA.

  • Creio que a letra A é a incorreta, pq fala de resultados subjetivos! Qdo o correto seria RESULTADOS OBJETIVOS.

  • Essa é pra pegar que leu rápido... putz.

  • Mesmo assim a "C" também está incorreta, isso define uma das características da organização.

  • A organização aloca os recursos, porém quem define é o planejamento.

  • 26_05_2019 errei

    Gab A

  • Gabarito: a

    --

    "Alocar recursos" é diferente de definir como esses recursos serão alocados. O primeiro é a movimentação propriamente dita; o segundo, como os recursos serão movimentados ( pensa-se antes de alocar os recursos ).

  • Quanto ao item C de casca de banana, sabemos que é a Organização que aloca, distribui os recursos de acordo com o que foi estabelecido no Planejamento. Porém, atentem para o que diz o item: “define a alocação de recursos”. quem define a alocação é o planejamento e quem aloca os recursos é a organização.

     

  • Em 05/10/19 às 19:26, você respondeu a opção C.

    Em 03/10/19 às 20:22, você respondeu a opção C.

  • Gabarito: a

  • Avaliando a letra A, fácil de acertar quando se lê o termo "subjetivo".

    Gabarito: A

  • Avaliando a letra A, fácil de acertar quando se lê o termo "subjetivo".

    Gabarito: A

  • Não entendi pq a letra C está errada

  • Muito bem explicado Claúdio BUrgos

  • Galera, eu entendi assim! O fato de planejar gera beneficios para um todo de uma empresa, a unica coisa "negativa", podendo assim dizer, seria hierarquizar objetivos para resultados subjetivos. Ora! Se o objetivo é o progresso da empresa como um todo, por que esperar resultados subjetivos (relacionado ao singular, apenas um interesse)?

    Por eliminação cheguei na A

  • casca de banana maledeta.

  • letra A: Hierarquiza os objetivos para atingir resultados subjetivos.

    letra C: Define a alocação de recursos para garantir sua melhor utilização. (Alocar recursos é organização)

    Somente define a alocação de recursos e não a coloca em prática (somente definindo é planejamento)


ID
1341655
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Correlacione os princípios constitucionais da Administração Pública com os conceitos listados a seguir.

1. Moralidade
2. Impessoalidade
3. Publicidade

( ) A sociedade deve ser informada sobre as fontes de recursos e as aplicações nos diversos investimentos e gastos previamente aprovados em lei orçamentária anual.
( ) O gestor público deve pautar suas ações em valores éticos sobre os quais se impõe limitações ao exercício do poder estatal.
( ) Os atos administrativos devem ser orientados exclusivamente para uma finalidade pública, sem deixar-se contaminar por interesses individuais.

Assinale a alternativa que apresenta a relação correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • - A sociedade deve ser informada sobre as fontes de recursos e as aplicações nos diversos investimentos e gastos previamente aprovados em lei orçamentária anual [a prestação de contas à sociedade está relacionada com o princípio da publicidade]

    - O gestor público deve pautar suas ações em valores éticos sobre os quais se impõe limitações ao exercício do poder estatal [ter uma conduta ética significa agir de acordo com o princípio da moralidade]

    - Os atos administrativos devem ser orientados exclusivamente para uma finalidade pública, sem deixar-se contaminar por interesses individuais [agir de modo a alcançar estritamente o fim público tem a ver com o princípio da impessoalidade]

    GABARITO: E

  • Moralidade = ética ,ações conservadoras .


ID
1341658
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos atos que constituem improbidade administrativa, analise as afirmativas a seguir.

I. Causa lesão ao erário utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição da entidade pública.

II. Importa em enriquecimento ilícito ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.

III. Atenta contra os princípios da administração pública negar publicidade aos atos oficiais.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADO. Enriquecimento ilícito.

    II - ERRADO. Causa prejuízo ao erário.

    III - CERTO.

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública qualquer ação ou omissão

    que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições.

     

    Embora a lei mencione expressamente apenas os princípios da honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade, constitui ato de

     improbidade a violação a qualquer princípio da Administração Pública, como eficiência, motivação, publicidade, interesse público,

    razoabilidade etc.

     

    Enquadra-se nessa categoria, por exemplo, o agente público que, notadamente (incisos do art. 11):
     Praticar ato visando fim proibido em lei ou diverso daquele previsto na regra de competência;
     Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;
     Revelar informação sigilosa de que tem ciência em razão das suas atribuições;
     Negar publicidade aos atos oficiais;
     Frustrar a licitude de concurso público;
     Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;
     Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou

    econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
     Descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública

    com entidades privadas.
     Deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.

     

    Prof. Erick Alves

  • GABARITO C

    I - ERRADO. Enriquecimento ilícito (art. 9º, IV). É importante se atentar para o verbo UTILIZAR, que caracteriza enriquecimento ilícito. Se o verbo for PERMITIR, caracterizará prejuízo ao erário (art. 10, XIII)

    II - ERRADO. Causa prejuízo ao erário (art. 10, IX)

    III - CERTO. (art. 11, IV)


ID
1341661
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No orçamento público brasileiro as despesas são especificadas de acordo com a classificação funcional programática, como pagamento de energia e salários de pessoal ativo, e devem ser previamente aprovadas na lei orçamentária anual no seguinte desdobramento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Com base na portaria 42/1999: 


    Art. 2o Para os efeitos da presente Portaria, entendem-se por: 

    a) Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização  dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual; 

    b) Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa,  envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;

    c) Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das  quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

    d) Operações Especiais, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de  governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

  • Classificação programática:

    Ações são operações da qual resultam produtos (bens ou serviços) que contribuem para atender ao objetivo de um programa.

    Ademais, as ações dividem-se em:

    Projeto: conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação governamental,

    Atividade: conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo,

    Operação Especial: Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

    GABARITO B.


ID
1341664
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma empresa de economia mista que gera suas receitas com a exploração econômica de seu próprio objeto social sem a origem de recursos da administração direta, deve integrar a lei orçamentária anual por meio do

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. Segundo Sérgio Mendes (Estratégia Concursos):  O Manual Técnico de Orçamento determina o papel dos agentes no processo de elaboração do orçamento, individualizando as atribuições da Secretaria de Orçamento Federal (SOF), dos órgãos setoriais e das unidades orçamentárias.  A SOF tem entre suas atribuições principais a coordenação, a consolidação e a elaboração da proposta orçamentária da União, compreendendo os orçamentos  fiscal e da seguridade social. O orçamento de investimentos cabe ao  Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), órgão de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado do Planejamento, sendo ligado diretamente à Secretaria-Executiva. Assim, o DEST é responsável pela elaboração do Programa de Dispêndios Globais

  • Lembrando que:


    EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE: Empresas controladas que recebam do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.
    EMPRESA ESTATAL INDEPENDENTE: Aquelas com capacidade de financiar suas atividades de forma que não necessitem receber recursos da União para cobertura de Despesas de Pessoal, de Custeio ou de Capital.
    * Os recursos para EMPRESAS DEPENDENTES integram o ORÇAMENTO FISCAL.
    * Os recursos para EMPRESA INDEPENDENTES integram o ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO EM EMPRESAS ESTATAIS.
  • Recomendo ler: http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/administra%C3%A7%C3%A3o-financeira-e-or%C3%A7ament%C3%A1ria/116314-estatal-independente


ID
1341667
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Quanto à política urbana definida na Constituição Federal de 1988, analise as afirmativas a seguir.

I. A política de desenvolvimento urbano é executada pelas esferas federal, estadual e municipal com objetivo de ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais e garantir o bem estar da população assistida.

II. O plano diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

III. As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização, podendo ou não ser em dinheiro.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra B


    I.  A  política  de  desenvolvimento  urbano  é  executada  pelas  esferas federal, estadual e municipal com objetivo de ordenar  o pleno desenvolvimento das funções sociais e garantir o bem  estar da população assistida. (ERRADO)

    Art. 182 CF/88. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.


    II.  O  plano  diretor  é  o  instrumento  básico  da  política  de  desenvolvimento e de expansão urbana. (CERTO)

    Art. 182 § 1º CF/88- O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.


    III.  As  desapropriações  de  imóveis  urbanos  serão  feitas  com  prévia e justa indenização, podendo ou não ser em dinheiro. (ERRADO) 

    Art. 182 § 3º CF/88 - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

  • Só achei estranho demais o item III, porque pode ser pago mediante títulos da dívida pública quando o imóvel não estiver edificado, subutilizado ou não utilizado. Nesse caso, a emissão será previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

    Art. 182

    § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,      sob pena, sucessivamente, de:

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

  • Renata Meira,

     

    Mas a questão fala de "imóveis" urbanos, abarcado no §3°  do art. 182, conforme comentou  o Tiago Weber.

     

    O que o § 4° diz é desapropriação de solo urbano não ocupado, sem imóvel constituído, pelo que entendi.

     

    Me corrijam se estiver enganado.

  • Acredito que o gabarito tenha considerado a literalidade do texto constitucional isoladamente, apenas.

     

    Creio que o fato do imóvel estar edificado não constitui obice a implementacao da desapropriacao sancao, afinal, a obra pode ser irregular e não passivel de regularização, o que desatende a função social da propriedade urbana.

     

    Deus acima de todas as coisas.

  • "III.  As  desapropriações  de  imóveis  urbanos  serão  feitas  com  prévia e justa indenização, podendo ou não ser em dinheiro. " 
    A alternativa afirma que as desapropriações serão feitas com prévia e justa indenização, podendo ser ou não ser em dinheiro, no entanto, a CF também prevê a desapropriação sem pagamento de indenizações em caso de propriedades rurais e urbanas onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo:

    "Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º."

  • III. As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização, podendo ou não ser em dinheiro. 

    Art. 182 CF: § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.


ID
1341670
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na aplicação da gestão de resultados na produção de serviços públicos é relevante utilizar avaliações de indicadores que podem se apresentar de forma quantitativa e ou qualitativa.

Com base nessa afirmativa, analise a seguinte situação:

“Determinada empresa de economia mista encerrou o exercício financeiro aplicando apenas 80% de seus recursos previamente aprovados sem deixar de cumprir integralmente suas metas e, após pesquisa realizada com a sociedade assistida, verificou-se que todos ficaram satisfeitos com o resultado alcançado na ação realizada”.

Diante da situação apresentada é possível afirmar que a entidade alcançou

Alternativas
Comentários
  • Letra A 

    A empresa em questão atingiu todos os elementos, pois:

    EFICÁCIA- ATINGIU TODAS AS METAS.

    EFETIVIDADE- SUAS ACÇÕES TIVERAM IMPACTOS POSITIVOS PARA AS PESSOAS DESTINATÁRIAS DA AÇÃO.

    EFICIÊNCIA- QUANTO AOS PROCESSOS, ELA FOI EFICIENTE, VISTO TER OTIMIZADO OS RECURSOS E NÃO GASTANDO A TOTALIDADE DA PREVISÃO.


  • “Determinada  empresa  de  economia mista  encerrou  o  exercício  financeiro  aplicando  apenas  80%  de  seus  recursos  (EFICIÊNCIA) previamente  aprovados  sem  deixar  de  cumprir  integralmente  suas  metas  (EFICÁCIA) e,  após  pesquisa  realizada  com  a  sociedade  assistida,  verificou-se que todos ficaram satisfeitos com o resultado (EFETIVIDADE) alcançado na ação  realizada”. 


ID
1341673
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Quanto às convergências e diferenças entre a gestão pública e a gestão privada, analise as afirmativas a seguir.

I. Na Administração Pública, o principio da legalidade deve ser plenamente atendido, tendo em vista que ao gestor público é permitido fazer o que a lei autoriza. Na Administração Privada, é permitido fazer o que a lei não proíbe.

II. O orçamento público é obrigatório para todas as entidades públicas da administração direta, enquanto na administração indireta entende-se que é facultativo, apesar da recomendação dos tribunais de contas para que as fundações, autarquias e empresas de economia mista elaborem seus orçamentos para inclusão na lei orçamentária anual consolidada.

III. Tanto na Administração Pública quanto na Administração Privada, o orçamento é flexível e busca atender de forma dinâmica às necessidades apontadas durante o ano corrente, podendo, quando necessário, sofrer alterações desde que não anulem investimentos e gastos previamente definidos.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.  Segundo PALUDO: " O  princípio da legalidade está contido na Constituição Federal de 1988 e é um princípio basilar do Estado Democrático de Direito. Por esse princípio, a Administração Pública, em toda sua atividade, prende-se aos mandamentos da lei, deles não podendo se afastar, sob pena de o ato ser declarado inválido e o seu autor ser responsabilizado pelos danos ou prejuízos causados. Assim, toda ação estatal deve ser regulada por lei, caso contrário, será injurídica e expõe-se à anulação.

    O administrador público somente pode fazer aquilo que a lei permite ou autoriza, e nos limites dessa autorização. A legalidade da ação não está resumida na ausência de oposição à lei, mas pressupõe autorização dela como condição de sua ação, uma vez que o sistema legal constitui fundamento jurídico de toda ação administrativa."

  • I - Certo

    II - O erro está em afirmar que o orçamento público não é obrigatório para as entidades da Adm indireta. 

    III - o erro está em afirmar que o orçamento é flexível. Ademais os gastos e investimentos podem sim ser realocados.  

  • GABARITO: A

     

    PRINCÍPIO DA LEGALIDADE= DIFERENTE PARA O ADM E  O PARTICULAR.

     

    ADM- SUBORDINADO A VONTADE DA LEI

    PARTICULAR- AUTONOMIA DA VONTADE

  • a)

     

     

    ATIVIDADE:

    - GESTÃO PRIVADA: livre (tudo que a lei não proíbe);

    - GESTÃO PÚBLICA limitada (tudo que a lei permite).

     

    Administração Pública - Diferenças e convergências entre gestão pública e privada: https://www.youtube.com/watch?v=F2sWfMG0w90&index=64&t=0s&list=PLF9TpBlPpq0w-mIKjRMLy5KycAfjzOeev

     

     

  •  

    Discordo do colega Patrick Rosa. Acredito que o erro da altenativa III está no finalzinho da questão, foi esse o entendimento que me levou a classificá-la como errada:

    III.  Tanto  na  Administração  Pública  quanto  na  Administração  Privada,  o  orçamento  é  flexível  e  busca  atender  de  forma  dinâmica às necessidades apontadas durante o ano corrente,  podendo,  quando  necessário,  sofrer  alterações  desde  que  não anulem investimentos e gastos previamente definidos. 

     

    De acordo com Augustinho Paludo o Orçamento é:

    "dinâmicos e flexíveis para se ajustarem às
    conjunturas econômicas, sociais e políticas, tornando-se, assim, efetivos
    instrumentos de realização dos objetivos nacionais estabelecidos no PPA e
    implementados nos orçamentos-programas anuais." 

    Fonte: Augustinho Paludo 7ª edição.

     

  • Excelente acréscimo, parabéns...........


ID
1341676
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a afirmativa que indica o aspecto orçamentário que se refere ao fluxo equilibrado entre a receita arrecadada e a despesa executada.

Alternativas
Comentários
  • Alguém se arrisca?

  • Errei, pensei que fosse a letra B - Aspecto Orçamentário Tributário pq associei a "receita arrecadada".

  • Olá, guerreiros.

    Eu entendi da seguinte forma: quando a questão fala em "fluxo  equilibrado"  entre  a  receita  arrecadada  e  a  despesa executada, ela se refere a entrada e saída de recursos dos cofres públicos, ou seja, ingressos e desembolsos. Quando falamos em fluxo de caixa, em entrada e saída de dinheiro, podemos nos referir a fluxo financeiro. Essa palavra, "financeiro", pressupõe ingressos e desembolsos. Tanto é que na contabilidade pública o fluxo de ingressos e desembolsos da administração são demonstrados no "Balanço Financeiro".

  • Aspectos do Orçamento Público � 


    - Jurídico - O STF nos recursos extraordinários 34.581, 75.908 e na ADI 2.100, decidiu considerar a lei orçamentária lei formal de efeito concreto. No Brasil o orçamento é uma lei ordinária (aprovada por maioria simples), de caráter autorizativo e temporária (vigência limitada). � 


    - Financeiro - Sob este aspecto o orçamento público é caracterizado pelo controle do fluxo monetário decorrente da entrada de receita e saídas de despesas. � 


    - Econômico - O orçamento publico tem um papel importante na regulação econômica do pais, uma vez que o Governo é obrigado a atender as necessidades econômicas e sociais da coletividade e redistribuir a renda nacional, com o objetivo de elevar o nível econômico da população. � 


    - Político - Este aspecto diz respeito as características dos planos e programas governamentais do grupo ou partido que detém o poder.


    Fonte: http://www.crc-ce.org.br/crcnovo/files/Apostila_Execucao_Orcamentaria_Financeira_Contabil.pdf 

  • ASPECTOS DO ORÇAMENTO - RESUMO

     

    De acordo com Giacomoni, principal referência doutrinária das bancas, o orçamento público possui distintas naturezas (ou aspectos), quais sejam:

     

    Política →  É a parte do orçamento que reflete o plano do governo, retrata a característica do grupo partidário com maior poder. Por exemplo: se um partido acredita mais em investimentos, mas outro, detentor da maioria do parlamento, prefere uma alocação maior em benefícios sociais, o orçamento privilegiará a característica de preferência deste último. Isso porque todos os instrumentos de planejamento – PPA; LDO e LOA (orçamento propriamente dito) são aprovados pelo Poder Legislativo.

     

    Econômica → É o aspecto que reflete a intervenção do Estado na economia, buscando racionalizar o gasto em busca dos melhores resultados para a sociedade.

     

    Administrativa →  Se o orçamento está diretamente ligado ao planejamento, ele é um importante aliado e instrumento da administração na prestação de serviços à sociedade.

     

    Financeiro → Como o orçamento é aprovado, em regra, prevendo todas as receitas e fixando todas as despesas, é possível avaliar a situação do fluxo monetário, isto é, entrada de receitas e realização de despesas do governo. Isso evidencia a execução do orçamento.

     

    Contábil → Assim como no aspecto financeiro, é possível se fazer uma previsão (antecipar) do resultado no campo contábil também, trazendo previsibilidade e servindo como instrumento de gestão, também, para o trato do patrimônio público.
     


ID
1341679
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com os estilos de liderança, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, as características da tomada de decisão, da programação e da divisão do trabalho no estilo de liderança liberal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Segundo CHIAVENATO (2010) 


    Tomada de decisões

    Apenas o líder decide e fixa as diretrizes, sem nenhuma participação do grupo.

    As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, que é estimulado e orientado pelo líder.

    Total liberdade ao grupo para tomar decisões, com mínima intervenção do líder.

    Programação dos trabalhos

    O líder dá as ordens e determina providências para a execução de tarefas, sem explicá-las ao grupo.

    O líder aconselha e dá orientação para que o grupo esboce objetivos e ações. As tarefas ganham perspectivas com os debates.

    Participação limitada do líder. Informações e orientações são dadas, desde que solicitadas em grupo.

    Divisão de trabalho

    O líder determina a tarefa a cada um e qual o companheiro de trabalho.

    O grupo decide sobre a divisão das tarefas e cada membro tem liberdade para escolher os colegas.

    A divisão das tarefas e a escolha dos colegas são do grupo. Não há participação do líder.

  • a) Sem  qualquer  participação  do  grupo (Autocratica)  –  o  líder  determina  providências para a execução das tarefas  (Autocratica)  – o  líder determina  qual tarefa cada um deverá executar.  (Autocratica)

     

    b) As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo (Democratica) – as tarefas  ganham  novos  contornos  com  os  debates  (Democratica) –  a  divisão  das  tarefas fica a critério do grupo.  (Democratica)

     

    c) Participação  mínima  do  líder  na  tomada  de  decisão (Liberal)  –  a  participação do líder no debate é limitada  (Liberal) – tanto a divisão do  trabalho  quanto  a  escolha  dos  colegas  ficam  por  conta  do  grupo.  (Liberal)

     

    d) Participação mínima do  líder na  tomada de decisão  (Liberal) – o  líder  determina  providências  para  a  execução  das  tarefas  (Autocratica) –  a  divisão das tarefas fica a critério do grupo. (Liberal)

     

    e) Participação mínima do  líder na  tomada de decisão  (Liberal)  – o  líder  determina providências para a execução das tarefas  (Autocratica) – o  líder  determina qual tarefa cada um deverá executar. (Autocratica)

  • O líder liberal traça diretrizes, e espera resultado, o modo de fazer a tarefa e como é ordenado é decidido pelo grupo, com interferencia minima do líder, que só intervém quando solicitado

  • Comentário:

    O estilo de liderança liberal é retratado pela total liberdade do grupo na tomada de decisão, sem ou com participação mínima do líder. Assim, a divisão das tarefas e a escolha dos colegas de trabalho ficam por conta dos próprios subordinados. Logo, a alternativa que retrata essa realidade é a letra c).

    Gabarito: C


ID
1341682
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao modelo da expectância de motivação, analise as afirmativas a seguir.

I. Está baseado em objetivos gradativos, ou seja, em caminhos e objetivos (path-goal).

II. Parte da ideia de que a motivação é um processo que orienta opções de comportamento.

III. Está baseado na hipótese de que a motivação é um processo governado por escolhas.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Victor Vroom definiu alguns pressupostos sobre os comportamentos dos indivíduos nas organizações. São eles:

     

    ● O Comportamento é motivado por uma combinação de fatores do indivíduo e do ambiente;

     

    ● Os indivíduos tomam decisões sobre seu comportamento na organização;

     

    ● Os indivíduos têm necessidades, desejos e objetivos diferentes;

     

    ● Os indivíduos decidem entre alternativas de comportamentos baseados em suas expectativas de quando um determinado comportamento levará a um resultado desejado.

     

    Partindo desse pressupostos, Vroom descreveu três relações importantes que explicam o processo motivacional:

    a)  Valência ( relação entre recompensa e metas pessoas; grau de atração) [...];

    b)  Instrumentalidade ( relação entre desempenho e recompensa ou compensação( [...];

    c)  Expectativa, expectância ou probalidade subjetiva (relação entre esforço e desempenho) [...];

     

    Conclusão opinativa:

    Portanto, entendo que o item "III" não seja uma hipótese governado por escolhas, mas sim, orientado por resultados: as pessoas fazem coisas esperando algo em troca.

     

    FONTE:  DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas – Coleção Concursos Públicos. 1º edição. Salvador: JusPODIVM, 2016. pág 212 e 213.

     

    [Gab. D]

     

    bons estudos

     

     

  • Indiquem para cometário.

  • LETRA D
     

    Encontrei a resposta desta questão no livro do Chiavenato, pg. 538, "Teoria Geral da Administração"

    I.  Está baseado em objetivos gradativos, ou seja, em caminhos  e objetivos (path-goal).  (Correto, é baseado em objetivos gradativos para o alcance do objetivo final)

    II.  Parte da ideia de que a motivação é um processo que orienta  opções de comportamento. (Correto, a motivação é um processo governado escolhas por comportamentos).

    III.  Está baseado na hipótese de que a motivação é um processo  governado por escolha (Errado, a motivação é um processo governado escolhas POR COMPORTAMENTOS).

     

    Espero ter ajudado, bons estudos.

  • 1. Relação esforço-desempenho (Expectância): trata-se da crença do funcionário de que seu esforço gerará o desempenho esperado e que esse resultado será percebido pela organização em sua avaliação de desempenho;

    2. Relação desempenho-recompensa (Instrumentalidade): trata-se da crença de que ao atingir os objetivos fixados para si, o funcionário receberá recompensas da organização, como remuneração variável, bônus, folgas, etc.;

    3. Relação recompensa-metas pessoais (Valência): trata-se do grau em que as recompensas que o funcionário recebe da organização servem para que ele possa atingir suas próprias metas pessoais.

    Gabarito: D

  • De acordo com a teoria da expetância ou expectativa, a motivação seria o resultado de uma espécie de equação composta por três variáveis básicas: Expectância, Instrumentalidade e Valência.

    Expectância: corresponde à crença de que o esforço levará ao desempenho desejado.

    Instrumentalidade: corresponde à crença de que o desempenho está relacionado com as recompensas desejadas.

    Valência: valor/importância atribuída a uma recompensa específica.

    Esses três fatores determinam a motivação do indivíduo para produzir em quaisquer circunstâncias em que se encontre.

    Vamos analisar as afirmativas.

    I. Certo. Quando a pessoa deseja alcançar um objetivo individual (resultado final) ela o busca por meio do alcance de vários resultados intermediários que funcionam como

    objetivos gradativos (path-goal) para o alcance do objetivo final.

    II. Certo. O modelo parte da hipótese de que a motivação é um processo que orienta opções de comportamento (resultados intermediários) para alcançar um determinado resultado final.

    III. Errado. O modelo parte da hipótese de que a motivação é um processo que orienta opções de comportamento (resultados intermediários) para alcançar um determinado resultado final.

    Portanto, alternativa D está correta.

    GABARITO: D


ID
1341685
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O clima organizacional, em termos de eficiência, é estabelecido por determinantes, como as variáveis de entrada, as dependentes e as do resultado final.

Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, um exemplo de cada um dos tipos.

Alternativas
Comentários

  • O clima organizacional depende das condições econômicas da empresa, da estrutura organizacional, da cultura organizacional, das oportunidades de participação pessoal, do significado do trabalho, da escolha da equipe, do preparo e treinamento da equipe, do estilo de liderança, da avaliação e remuneração da equipe etc. 
    Tais fatores determinantes do clima organizacional (variáveis de entrada do sistema) influenciam a motivação das pessoas, provocando diferentes níveis de satisfação, de produtividade e de estímulos (variáveis dependentes), que produzem o resultado final, em termos de eficiência. 


    Fonte: Chiavenato - Administração Geral e Pública
  • ENTRADA                                                       PROCESSAMENTO                                               SAIDA

    Varíaveis de Entrada------------------------------------>variaveis dependentes--------------->resultados

    estrutura, cultura, escolha da equipe,                     motivação e clima                          dependem das variáveis dependentes

    condições financeiras, remuneração,

    liderança, T&D, avaliação...

     

    vamos a questão:

    a )Cultura organizacional – Empreendedorismo – Desafios.

    b) Construção  de  equipe  –  Motivação  das  pessoas  –  Competitividade. 

    c) Desafios  –  Nível  de  satisfação  –  O  melhor  lugar  para  trabalhar. 

    d) Estilo  de  liderança  –  Incentivos  e  recompensas  –  Reconhecimento. 

    e) Camaradagem – Orgulho – Qualidade.

  • GABA. B

    O conceito de clima organizacional representa o quadro mais amplo da influência ambiental sobre a motivação. O clima organizacional é a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional que é percebida ou experimentada pelos participantes da organização e que influencia o seu comportamento. O ambiente organizacional apresenta certas propriedades que podem provocar motivação para determinados comportamentos.

    Assim, as dimensões do clima organizacional são:

    1. Estrutura organizacional: pode impor limites ou liberdade de ação para as pessoas, por meio de ordem, restrições e limitações impostas na situação de trabalho, como regras, regulamentos, procedimentos, autoridade, especialização, etc. Quanto mais liberdade, melhor o clima organizacional.

    2. Responsabilidade: pode coibir ou incentivar o comportamento das pessoas por meio de dependência do superior, negação da iniciativa pessoal, restrição quanto a decisões pessoais, etc. Quanto mais incentivo, melhor o clima organizacional.

    3. Riscos: a situação de trabalho pode ser essencialmente protetora para evitar riscos ou pode ser impulsionadora no sentido de assumir desafios novos e diferentes. Quanto mais impulsionadora, melhor o clima organizacional.

    4. Recompensas: a organização pode enfatizar críticas e punições ou pode estimular recompensas e incentivos pelo alcance de resultados, deixando o método de trabalho a critério de cada pessoa. Quanto mais estímulo a recompensas e incentivos, melhor o clima organizacional.

    5. Calor e apoio: a organização pode manter um clima frio e negativo de trabalho ou pode criar calor humano, boa camaradagem e apoio à iniciativa pessoal e grupal. Quanto mais calorosa, melhor o clima organizacional.

    6. Conflito: a organização pode estabelecer regras e procedimentos para evitar choques de opiniões ou pode incentivar diferentes pontos de vista e administrar os conflitos decorrentes por meio da confrontação. Quanto mais incentivo a diferentes pontos de vista, melhor o clima organizacional.

    Fonte: Chiavenato - Introdução a teoria geral da adm. pág. 529


ID
1341688
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Quando o administrador impõe, de cima para baixo, um esquema de trabalho, que controla o comportamento dos subordinados, está adotando o estilo de administração traçado na

Alternativas
Comentários
  • "Reflete um estilo de administração duro, rígido e autocrático, que muito se aproxima do estilo da Administração Científica:

    »» Faz as pessoas trabalharem dentro de padrões previamente planejados e organizados pela direção;

    »» Visa ao alcance dos objetivos da organização;

    »» Acredita que as pessoas são motivadas exclusivamente por incentivos econômicos, e utiliza da remuneração como recompensa ou punição;

    »» As pessoas são meros recursos de produção.


    A Teoria X força as pessoas a fazerem o que a empresa espera delas, independente de suas opiniões ou objetivos pessoais. Quando o Administrador impõe de cima para baixo um esquema de trabalho e controla o comportamento dos subordinados, ele está agindo de acordo com a Teoria X."

  • A teoria X acredita que as pessoas são naturalmente preguiçosas e por isso tem que implantar modelos de gestão de cima para baixo.

  • Os princípios básicos da Teoria X são:

    centralização

    Um indivíduo comum, em situações comuns, evitará sempre que possível o trabalho;

    Alguns indivíduos só trabalham sob forte pressão. Eles precisam ser forçados, controlados e às vezes ameaçados com punições severas para que se esforcem em cumprir os objetivos estabelecidos pela organização;

    O ser humano ordinário é preguiçoso e prefere ser dirigido, evita as responsabilidades, tem ambições e, acima de tudo, deseja sua própria segurança.

     

     

    Os princípios básicos da Teoria Y são:

    descentralização

    O esforço físico e mental empregado no trabalho é tão natural quanto o empregado em momentos de lazer;

    O atingimento dos objetivos da organização está ligado às recompensas associadas e não ao controle rígido e às punições;

    O indivíduo comum não só aceita a responsabilidade do trabalho, como também as procura.

    Os indivíduos são criativos e inventivos, buscam sempre a solução para os problemas da empresa;

    Os trabalhadores tem a capacidade de se auto-gerirem nas tarefas que visam atingir objetivos pessoais e estratégicos da organização. Sem a necessidade de ameaças ou punições;

  • Gabarito: D

  • Comentário:

    Povo lindo, a questão nos descreve uma situação de controle rígido sobre as ações dos subordinados. Isso nos dá dicas de que ele quer nos mostrar características da Teoria X, vista com maiores detalhes na aula sobre motivação. Nesta teoria, McGregor descreve que o homem tem aversão ao trabalho, laborando apenas pela retribuição financeira. Odeia assumir responsabilidades e evita o trabalho, tendo que ser controlado rigidamente pelo chefe. Portanto, resposta letra d).

    Gabarito: D

  • De acordo com o enunciado, o administrador impõe esquemas de trabalho para controlar o comportamento dos subordinados. Vamos analisar as alternativas.

    Alternativa A. Errado. As teorias de decisão procuram explicar e prever como as pessoas realmente tomam decisões, portanto, errado.

    Alternativa B. Errado. A Teoria da eficácia gerencial (teoria 3D) de Willian Reddin caracteriza-se por propor um framework delimitando os quatro estilos básicos de atuação do administrador: integrado, dedicado, separado e relacionado. Esses estilos descrevem posturas distintas em relação a duas dimensões: orientação para tarefas e orientação para relacionamento.

    Alternativa C. Errado. Na Teoria Y, percebe-se o indivíduo de maneira positiva, ou seja, como uma pessoa disposta a assumir responsabilidades e a se autocontrolar.

    Alternativa D. Certo. De acordo com a Teoria X, as pessoas têm aversão ao trabalho e precisam ser coagidos, controlados e ameaçados para que possam se esforçar e produzir. Além disso, o ser humano prefere ser dirigido, não gosta de assumir responsabilidades, não tem ambição e privilegia a segurança.

    Alternativa E. Errado. A teoria estruturalista faz parte das teorias da administração e não tem relação com os objetivos das teorias motivacionais.

    GABARITO: D


ID
1341691
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Os administradores devem constantemente monitorar, medir e avaliar o desempenho humano. A satisfação individual funciona como um reforço positivo para um novo desempenho.

O gestor, para atender a esses objetivos deve se preocupar com as seguintes medidas, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas

ID
1341694
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação aos Sistemas de Informações Gerenciais, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) São organizados e integrados pela geração, processamento e controle de dados o que acelera a tomada de decisão.

( ) Disponibilizam apenas as informações arrumadas de maneira inelegível, proporcionando a integração com a comunicação.

( ) Envolvem toda a organização bem como os funcionários que proporcionam entradas de dados e recuperam suas saídas.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
1341697
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A dimensão da qualidade (Garvin, 1998) que se refere à possibilidade de mau funcionamento de um produto ou de falha em um determinado período, é denominada

Alternativas
Comentários
  • Gestão da Qualidade- Tópicos Avançados. autor: Otavio J. Oliveira.

    Garvin procura decompor em oito dimensões ou categorias sendo:

    1º desempenho: características operacionais básicas dos produtos.

    2º característica: são os adereços dos produtos, características secundarias que suplementam seu funcionamento básico.

    3º confiabilidade: probabilidade de mau funcionamento ou de falhas.

    4º conformidade: grau em que os projetos e as características estão de acordo com os padrões estabelecidos.

    5º durabilidade: vida útil do produto.

    6º atendimento: rapidez, eficiência e facilidade dos serviços associados.

    7º estética: subjetivo de análise, aparência do produto.

    8º qualidade percebida: são as medidas indiretas que os clientes utilizam para avaliar o produto, é subjetivo.

    Que Deus de sabedoria à todos.

  • Tá, esse tal de Garvin é um ser superior inigualável. Para ele DURABILIDADE e vida útil do produto, CONFIABILIDADE é a probabilidade de mau funcionamento ou de falhas no produto... beleza.

    Agora eu sou obrigado a saber o que cada autor pensa ou deixa de pensar para responder uma questão que envolve administração geral? Sinceramente, pra mim DURABILIDADE e CONFIABILIDADE, dentro da pergunta chegam a mesma resultado lógico. Que Disciplinazinha essa pra ter respostas genéricas... sei não viu!

  • Letra C.

     

     

    Comentário:

     

    A confiabilidade é o atributo ligado à possibilidade de mau funcionamento de um produto no tempo. Quanto menor

    essa possibilidade, mais confiável o produto.

     

     

    GABARITO: C.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Prezados, gabarito letra C: Vejamos definições: DIMENSÕES DA QUALIDADE

    Seguindo a linha de raciocínio de Garvin (2002, p. 54), a qualidade pode ser dividida em oito dimensões ou categorias.

    1. Desempenho: trata das características básicas de um produto ou serviço. Nesta dimensão está a capacidade do produto de ser eficaz e eficiente, ou seja, efetivo.

    2. Características: são a especificação do produto ou serviço conforme definido por quem o fornece. Existem também as características secundárias, que suplementam o funcionamento do produto e, embora não sejam sempre descritas, têm o poder de alterar as percepção do cliente com relação ao produto ou serviço.

    3. Confiabilidade: reflete a probabilidade de mau funcionamento do produto, como tempo de falha, possibilidade de defeitos, etc. . Deste ponto de vista, quanto maior for o índice de confiabilidade de um produto ou serviço, menor a possibilidade de frustrar a expectativa do cliente.

    4. Conformidade: eflete o grau em que um projeto e as características de um produto ou serviço estão de acordo com padrões pré-estabelecidos, com sua especificação.

    5. Durabilidade: Tecnicamente, podemos definir durabilidade como o tempo pelo qual um produto mantém suas características e perfeito funcionamento, em condições normais de uso. 

    6. Atendimento: é a mais empírica das dimensões da Qualidade, e tem grande poder de afetar a percepção do cliente. Rapidez no atendimento, cortesia e facilidade de ter um problema solucionado encantam o cliente, pois eles não se preocupam somente com a possibilidade de terem problemas com um produto ou serviço, mas também com a eficiência do fornecedor em sanar esses eventuais problemas.

    7. Estética: outra dimensão bastante empírica, está diretamenterelacionada ao ponto de vista do cliente ou do público alvo. É a aparência de um produto, o sentimento ou sensação que ele provoca, a imagem

    8. Qualidade percebida: é a dimensão mais ligada à “reputação” de um fornecedor. Acreditamos que quem produz algo de qualidade reconhecida, seja capaz de manter esse nível em outros produtos ou serviços. Está diretamente relacionada com a confiabilidade.

    Bons estudos.


ID
1341700
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A reengenharia pretende reduzir a enorme distância entre a velocidade das mudanças ambientais e o andar vagaroso das organizações.

Reduzir a organização ao essencial é um conceito atribuído

Alternativas
Comentários
  • 1. Fundamental. Busca reduzir a organização ao essencial e fundamental.

    2. Radical. Impõe uma renovação radical, desconsiderando as estruturas e os procedimentos atuais para inventar novas maneiras de fazer o trabalho.

    3. Drástica. A reengenharia joga fora tudo o que existe atualmente na empresa e busca sua substituição por algo inteiramente novo.

    4. Processos. A reengenharia reorienta o foco para os processos e não mais para as tarefas ou serviços, nem para pessoas ou para a estrutura organizacional.


ID
1341703
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Com relação a projetos, analise as afirmativas a seguir.

I. Um projeto bem-sucedido é aquele que atende às expectativas dos stakeholders.

II. Os projetos devem ser constantes e repetitivos.

III. Os resultados dos projetos podem ser avaliados em termos de utilidade e da variabilidade.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    Vejamos cada um dos itens isoladamente:

     

    I - certo. Projetos buscam atender às expectativas dos stakeholders sobre os seus resultados.

     

    II - errado. Projetos são, necessariamente, inovadores, não podendo ser constante e repetitivo.

     

    III - errado. Os resultados dos projetos são avaliados em relação às entregas que são feitas às partes interessadas. Não

    se pode falar em utilidade e variabilidade, já que o resultado do projeto é uma entrega específica e não repetitiva.

     

    Assim, apenas o item I está correto.

     

     

    GABARITO: A.

    Prof. Carlos Xavier

  • A -ÁS EXPECTATIVAS DOS STAKEHODERS? NÃO SERIA DOS CLIENTES?

     

  • Não entendi a II, pois os stakeholders não necessariamente querem o sucesso do projeto (os que são afetados negativamente pelo sucesso deste)... concordo com Denise, acredito que deveria ser CLIENTES!

  • stakeholders = partes interessadas, pondendo elas serem (clientes ou concorrentes).

  • Alternativa correta: A. 

     

    I - CORRETA: sim, tem que atender às expectativas dos stakeholders. Nem sempre é possível, caso eles tenham interesses conflitantes, mas deve-se fazer o possível para agradar a todos. 

     

    II - ERRADA: as operações devem ser constantes e repetitivas; 

     

    III - CORRETA: os resultados podem ser avaliados em termos de utilidade e garantia (isso vem do ITIL). 

  • Segundo o PMBOK, para que um projeto seja bem-sucedido, a equipe do projeto deve: 

    • Selecionar os processos apropriados necessários para cumprir os objetivos do projeto;

    • Usar uma abordagem definida que possa ser adotada para atender aos requisitos;

    • Cumprir os requisitos para atender às necessidades e expectativas das partes interessadas e

    • Obter um equilíbrio entre as demandas concorrentes de escopo, tempo, custo, qualidade, recursos e riscos, para gerar o produto, o serviço ou o resultado especificado.

    Resposta: A


ID
1341706
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, uma característica, uma vantagem e uma desvantagem da departamentalização geográfica ou territorial.

Alternativas
Comentários
  • A departamentalização territorial, regional ou por localização requer diferenciação e agrupamento das atividades de acordo com a localização onde o trabalho será desempenhado ou uma área de mercado a ser servida pela empresa. É utilizada geralmente por empresas que cobrem grandes áreas geográficas e cujos mercados são extensos.

    É altamente atrativa para empresas de larga-escala e cujas atividades estejam física ou geograficamente dispersas. As empresas multinacionais utilizam esta estratégia para as suas operações fora do país onde estão sediadas. É mais indicada para a área de produção e de vendas.

    Vantagens
    • Quando as circunstâncias externas indicam que o sucesso da organização depende particularmente do seu ajustamento às condições e necessidades locais e regionais;
    • Permite fixar a responsabilidade de lucro e do desempenho no comportamento local ou regional;
    • Permite encorajar os executivos a pensar em termos de sucesso de território;
    Indicada para firmas de varejo;
    • O delineamento da organização pode acompanhar adequadamente as variações de condições e características locais.

    Desvantagens
    • O enfoque territorial pode deixar sem segundo plano a coordenação tanto dos aspectos de planejamento, execução ou controle como um todo, em face do grau de liberdade e autonomia nas regiões;
    • A preocupação estritamente territorial concentra-se mais nos aspectos mercadológicos e de produção e quase não requer especialização.

    A preocupação estritamente territorial é uma característica típica da área mercadológica e de área de produção ou operações. O agrupamento territorial aumenta sobremaneira o problema do controle ao nível institucional da empresa. É aplicável quando a empresa pretende dar efetiva cobertura a um mercado de consumidores ou usuários ou a um mercado de fornecedores de recursos de produção.
    Fonte:
    http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/29135/departamentalizacao-geografica#ixzz3erjby8HT

  • ALTERNATIVA B)

     

    A departamentalização geográfica busca atuar conforme o mercado local, a demanda daquela região. É aí que a especialização fica prejudicada. Não há grandes trocas de informações e conhecimento entre os diversos escritórios de uma empresa, por exemplo. Deixa-se de investir no profissional para se focar na organização da instituição.

     

    Fonte: Prof. Bruno Davantel

  • TABELA DAS CARACTERÍSTICAS, VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS DIFERENTES TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO DO LIVRO DE CHIAVENATO (P.222/TGA/7ª ED)

  • Gab b.

    a-    Funcional

    b-    Geográfica

    c-    Produto ou serviço

    d-    Clientela

    e - Processo 

  • Gabarito: b

    Fonte: minhas anotações FGV

    --

    Vantagens da departamentalização geográfica:

    - adaptação a condições ambientais;                           

    - maior autonomia decisória para os departamentos;

    - aproximação da realidade dos mercados atendidos;         

    - adequada para avaliação de firmas de varejo;

    - permite a fixação de responsabilidade de lucro e desempenho;

    Desvantagens da departamentalização geográfica:

    - duplicidade de esforços e recursos, o que gera maiores investimentos e custos operacionais;

    - enfraquecimento da especialização;

  • DESVANTAGENS DA DEPARTAMENTALIZAÇÃO GEOGRÁFICA:

    --> Dificulta o controle efetuado pelo nível estratégico;

    --> Duplicação de instalações físicas e pessoas;

    --> Desequilíbrio no processo produtivo;

    --> Dificuldade de coordenação.

  • Auto-orientação, introversão – adequada para a atividade continuada – pequena cooperação interdepartamental.(Funcional)

    Orientação para o mercado – adequada para a avaliação de firmas de varejo – enfraquecimento da especialização.(Geografica)

    Orientação para resultados – maior flexibilidade – enfatiza a coordenação em função da especialização.(Produto)

    Orientação extroversiva – predisposição para satisfazer as demandas – sacrifica a produtividade, lucratividade e a eficiência.(Cliente)

    Ênfase na tecnologia utilizada – melhor arranjo físico e disposição racional de recursos – falta de flexibilidade e adaptação à mudança.(processo)

  • Chupa FGV, sua ....


ID
1341709
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Quanto aos fundamentos da contabilidade aplicados ao setor público, analise as afirmativas as seguir.

I. O campo de aplicação compreende todas as entidades do setor público, tanto da administração direta quanto indireta, bem como entidades que recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem recursos públicos, na execução de suas atividades, no tocante aos aspectos contábeis da prestação de contas.

II. A função social deve refletir, sistematicamente, o ciclo da Administração Pública para evidenciar informações necessárias à tomada de decisões, à prestação de contas e à instrumentalização do controle social.

III. O objeto da Lei n. 4.320/64 é o orçamento público o que não atende plenamente à essência contábil que representa o estudo do patrimônio.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964

    Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro

    para elaboração e controle dos orçamentos e

    balanços da União, dos Estados, dos Municípios

    e do Distrito Federal.

    Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei;

    DISPOSIÇÃO PRELIMINAR:

    Art. 1º Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e contrôle

    dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, de

    acôrdo com o disposto no art. 5º, inciso XV, letra b, da Constituição Federal.

    *ACHO QUE ELA NÃO ATENDE COMPLETAMENTE OU PLENAMENTE À ESSÊNCIA CONTÁBIL, POIS TEM ELABORAÇÃO E CONTROLE DOS ORÇAMENTOS TAMBÉM.


ID
1341712
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, exemplos de receitas orçamentárias e extraorçamentárias.

Alternativas

ID
1341715
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo a Lei n. 4.320/64, as receitas e as despesas orçamentárias são tratadas como executadas nos estágios

Alternativas
Comentários
  • A questão é simples, tendo em vista que se trata da aplicação da lei 4.320/64, artigo 35: RECEITA ARRECADADA (Regime Caixa) e DESPESA EMPENHADA (Regime Competência).Portanto, são fielmente executadas com a Arrecadação e o Empenho respectiamente.

  • Na forma prevista na Lei Federal nº 4.320/64, os estágios da despesa orçamentária são o empenho, a liquidação e o pagamento.

    Não compreendo o porquê da alternativa "C" estar errada !
    Alguém também entendeu isso ?
    abs.
  • Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

  • Se alguém conseguir explicar como que na fase de empenho as despesas consideran-se EXECUTADAS, eu agradeço.

     

    Encontrei a seguinte explicação aqui:

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/contabilidade-p%C3%BAblica/77198-despesa-empenhada-n%C3%A3o-seria-o-mesmo-q-despesa-realizada-ou-executada

    No momento que empenhamos uma dotação (ou um crédito disponível) no decorrer do exercício financeiro, NÃO estamos realizando ou executando uma despesa. O empenho deve anteceder à despesa, veja o que diz o art. 60 da 4320/64:

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem PRÉVIO empenho.

    Veja o empenho é prévio, a despesa ocorre na liquidação, na segunda fase da execução da despesa. 


ID
1341718
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As classes de eventos a serem utilizadas para registro no Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), de uma liquidação de despesa sem pronto pagamento são

Alternativas
Comentários
  • Nossa, quem acerta uma questão dessa ? Só se for no chute mesmo.....

  • Miserere...

  • 51XXXX para liquidar e 52XXXX para incorporar, se fosse despesa de pronto pagamento (despesa pequenas de consumo imediato) só 51XXXX para liquidar...

  • Celso de Mello não é aquele ator da globo?

  • C

    51 e 52.

  • Classe TIpo Sequencial

    XX

    10 - Previsão da receita

    20 - Dotação da despesa

    30 - Movimentação de créditos

    40 - Empenho

    5X - Liquidações e retenções

    etc...

    Bons estudos


ID
1341721
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Quanto ao atual plano de contas utilizado na Administração Pública, analise as afirmativas a seguir.

I. O ativo é representado pela classe de contas 1 e se divide em 1.1 Circulante e 1.2 Não Circulante em atendimento à ordem decrescente de realização de recursos.

II. As contas que influenciam o resultado patrimonial são as das classes 3 e 4, sendo respectivamente variações patrimoniais aumentativa e diminutiva.

III. Tanto as mutações ativas quanto as interferências passivas são registradas em contas das classes 3 e 4 e alteram o resultado patrimonial quando são caracterizadas como receitas e despesas efetivas.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Erro da alternativa II

    Variacoes patrimoniais diminutivas - classe 3

    Variacoes patrimoniais aumentativas- classe 4

  • LETRA A - somente a afirmativa I estiver correta.