SóProvas



Prova FGV - 2013 - MPE-MS - Técnico Administrativo


ID
1358905
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

No final do primeiro parágrafo, o autor do texto fala de "uma impropriedade" gritante dos locutores que é a de chamar "arena" a um campo de futebol. Tal emprego é uma impropriedade porque

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    2ª linha: para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena".


  • Por que a letra (B) está errada? 

    (B) o campo de futebol não é local de lutas de gladiadores.

  • a) "(....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos  nossos campos de futebol, como fazem hoje."


ID
1358908
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

No primeiro parágrafo do texto há um segmento entre travessões. O emprego desses travessões se justifica porque, entre eles, há uma

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    O autor expressa a lamentação com a ausência do Latim, como disciplina, nos dias atuais.

  • Errei, pois pensei se tratar de aposto explicativo.

  • Alternativa C

    - no tempo em que existia em nossas (o autor se incluí no texto expressando sua opinião) escolas essa disciplina...

  • no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa

    GAB. C


ID
1358911
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

No primeiro parágrafo, o autor do texto diz que é "curioso" o emprego do vocábulo "arena" feito por alguns locutores esportivos e declara que emprega esse termo por educação. Caso não quisesse ser educado, o termo empregado poderia ser:

Alternativas
Comentários
  • dificil entender o que eles estao querendo na questao.

  • Marquei como inadequado porque em diversas vezes o texto refere-se a "impropriedade", "impróprio"...
    Não consegui me conformar com o gabarito... com certeza erraria na prova!

  • Caso não quisesse ser educado...

    http://www.priberam.pt/

    educado = que tem um alto nível de instrução e conhecimento

    ignorante = que não tem instrução

  • Bom, na minha opinião de leigo, mas que vem estudando há muito tempo, a correta seria a letra A, porque: "ignorante" desrespeita a concordância. Vejamos:

    "...é ignorante (...) como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamamno de "arena", numa impropriedade gritante." Não faz sentido.

    "...é inadequado (...) como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamamno de "arena", numa impropriedade gritante." Faz, no mínimo, muito mais sentido que ignorante.

    Enfim, esta é minha opinião.

  • ué , se ele está querendo ser educado, para não falar uma palavra pior, seria a palavra ignorante( que é mais ofensiva) mesmo.

  • Mais uma mancada dessa Banca. A resposta seria sem dúvida a letra A, até porque, após a palavra "curioso", o autor do texto explica: "para usar um termo educado". Se tivesse usado a alternativa do gabarito, nao estaria sendo educado, e sim, irônico. Vejam: "E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é IGNORANTE, para usar um termo educado...rsrs Nao faz o menor sentido. 

  • Ignorante teria erro gramtica.

    Deveria ser ignorancia

    FGV os maiores jihadistas da lingua portugeusa,

  • "E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso...". Ué, se qualquer pessoa sabe disso, então os comentaristas esportivos não estão usando o termo por ignorância. Fiquei entre inadequado e cômico. Este segundo, por causa de outros elementos do texto que sugerem humor, como "verde-verdinho" e a FGV tem dessas coisas. Mas ok. Bola pra frente, que um dia a gente entende.

  • Mas o enunciado da questão não pede a substituição do termo empregado, "curioso"? A substituição por 'ignorante' pode até ser aceitável no contexto, mas ficaria muito mal estruturada essa frase. Vejamos: " é ignorante como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante."

    Eu geralmente defendo que todo gabarito tem fundamento, mas esse daí forçou. Vamos pedir comentários dos professores!!

  • Ignorante é o conhecimento desses organizadores da FGV.

  • reler o comando (e entender o sentido) deixou bem claro...  

    Sucesso, estudantes!

  • Muito confuso... 

  • A banca já sabia que vocês marcariam a letra A, pois o texto fala sobre essa inadequação do uso de algumas palavras, quando na verdade o comandado pede que se utilize uma frase em que o autor não seja educado. Na alternativa A, o autor continuaria sendo educado, caso ele utilizasse o inadequado. As demais alternativas extrapolam. Foco no enunciado, pessoal!


ID
1358914
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

"Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim 'arena'".

O comentário correto sobre um dos componentes desse segmento do texto é

Alternativas
Comentários
  • a) Que se refere a tempo

    b)  Essa se refere a algo no passado, para indicar o momento presente o certo seria "esta"

    c) Tem por antecedente "disciplina"

    d) Não indica algo repentino

    e) Gabarito

  • "arena"  faz parte de outro idioma?

  • Arena faz parte de outro idioma?? B está errada ??

  • De acordo com o Prof. Zambelli da casa do concurseiro, os pronomes demonstrativos - Esse, Essa, Isso, fazem referência a um PASSADO BREVE. Por isso, considero a B errada.

  • A palavra "arena", na acepção em que está empregada no texto, é estrangeira.

  • Pessoal,

    O pronome "essa" está sendo usado para retomar um termo antecedente: Latim. Não tem a ver, portanto, com o tempo em que a frase ocorre.


    Vejamos a seguinte explicação:

    Pelo nome parecem ser complicados, mas usar os pronomes anafóricos e catafóricos é mais fácil do que se imagina.

    O pronome anafórico se refere a algo que já foi dito.

    Passar em um concurso e comprar um carro. Esses são os meus objetivos de 2010.

    Viu? “Esses” se refere ao que está no período anterior.

    O pronome catafórico indica algo que será mencionado.

    Estes são os meus objetivos de 2010: passar em um concurso e comprar um carro.

    Percebeu a diferença? “Estes” se refere ao que está no final do período.


    Fonte: http://www.alo.com.br/blogs/?IdBlog=24&IdPost=3292


    Bons Estudos! ^^

  • a) o pronome relativo "que" - sublinhado no segmento - tem por antecedente o substantivo "Latim".

    Não.  O pronome relativo "que" faz referência ao termo "tempo".

    b) a forma do demonstrativo "essa" se justifica porque o autor se refere a algo que ocorre no momento presente.

    Item incorreto. O demonstrativo "essa", quanto à posição temporal, ou faz referência  ao tempo futuro ou ao passado relativamente próximo ao falante.

    c) o pronome relativo "cuja" tem por antecedente o substantivo "escolas".

    Item errado, pois cuja, no frase, refere-se ao termo "disciplina". Porque a ausência é da disciplina e não das escolas. 

    d) o substantivo "desastre" indica que o fato citado ocorreu repentinamente.

    Não. 

    Resposta correta é a letra "e".

  • Olha galera vou ver a explicação de vcs aqui pq o professor explica de uma maneira muito sucinta 


  • Excelente explicação a do Gabriel Monteiro.

  • Na letra "B" essa tem carater anafórico. Por isso, "essa disciplina"se refere a um termo anterior que é LATIM

  • esse professor não explica pora nenhuma!!!!!!!!!!

  • Esse professor expliocou oq mesmo.

  • Ele dá a resposta no texto, praticamente.  "...para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim 'arena'".

  • Qconcursos, por favor, contratem o Jean Aquino, professor de português do Cejuris, o cara é muittttoooo bom no que ele faz. Fica essa dica ai!!

  • Questão muito tranquila para ser da banca FGV. gabarito letra E
  • Nem precisa ler o texto para responder!
  • E✓,pois se refere a uma palavra em latim.


ID
1358917
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

Ao usar a expressão "verde-verdinho", no primeiro parágrafo, para indicar a cor do gramado do campo de futebol, o autor do texto acumulou dois valores:

Alternativas
Comentários
  • Alguém para iluminar a minha mente?

  • Em "verdinho", há uma ideia de intensidade (ou seja, muito verde) e de afetividade gerada pelo sufixo "-inho". Vale destacar que a ideia de dimensão (verde grande) e a de quantidade (muitos verdes) não se encaixam no contexto. Tb não há a ideia de tom pejorativo (deboche, crítica, ironia) em "verdinho" - Fabiano Sales

    Discordo de não haver uma ironia em verdinho...por isso achei que seria a letra E... maaaass acho que a explicação é essa ai
  • Alessandra vou lhe dar um exemplo:

    Quando chamamos nossos filhos pelo diminutivo é uma forma de afeto(Carinho) e não em sentido de reduzir o tamanho.

  • Escolhi por eliminação, pq "verdinho" passa a idéia de afetividade. Nenhuma outra opção tem definição semelhante para "verdinho".

  • Letra A.  Basta saber um pouco sobre prefixos e sufixos para acertar esta questão.

    Por vezes, em uma mesma palavra, coexistem mais de uma ocorrência dos sufixos:

     

    http://www.filologia.org.br/anais/anais%20III%20CNLF%2055.html

    Lexias

    Valores Semânticos

    É ilha pequena... ilhinhazinhapequena

    diminutivo/afetivo

    Esse é um passarinhozinhoque canta aí

    diminutivo/afetivo

    É uma tábua purinhazinha

    intensidade/afetivo

    Aquele limo fininhozinho que junta na pedra

    intensidade/afetivo

    Nós fazemos um saquinhozinho de câmara de pneu

    diminutivo/pejorativo

    Bota o bambuzinhozinhomais ou menos aqui

    diminutivo/pejorativo


ID
1358920
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

O segundo parágrafo do texto fala do imperador romano Nero, que acabou louco e incendiando Roma. Sua presença no texto, porém, tem a finalidade textual de

Alternativas
Comentários
  • O parágrafo mostra com a presença de Nero que o termo citado pelos comentaristas são Inadequados.

    Parte do texto "pelo menos o termo era totalmente APROPRIADO"

    Gabarito B

  • Achei que era para situar historicamente o termo. Marquei letra C, errei.


ID
1358923
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

"Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena".

O segmento sublinhado nos diz que Nero

Alternativas
Comentários
  • Fiquei em dúvida entre A e E.Alguém para iluminar minha mente?

  • Também fiquei em dúvida. Cliquem em "Indicar para comentário"!

  • Imagine a seguinte situação:

    andando pela rua e nos deparamos com um homem atropelado e todo ferido no chão.

    Quando de repente chega um cidadão e começa a rir.

    Qual será o seu pensamento?

    Resposta: Louco (A)

  • Alternativa A.

    A oração sublinhada traz o termo 'latente' que alude a algo que já existe mas ainda não se manifestou. A oração fala ainda em 'loucura final', e recorrendo a História percebe-se que esse último ato de loucura (por isso final) de Nero foi o de planejar o próprio assassinato. Ele havia sido considerado inimigo público, foi caçado e encurralado e, sem coragem de se suicidar, pediu a seu secretário Epafrodito, para assassiná-lo a facadas. Ou seja, ele dava tão pouco valor à vida que além de pedir para ser assassinado, ele escolheu um meio doloroso que lhe causaria muito sofrimento.

    Note que em momento algum a frase afirma que todas as pessoas o consideravam louco. Inclusive o emprego de 'todos' mostra uma generalização, sem fundamento. Generalização geralmente leva à falácias. Isso não é encontrado no texto. O texto apresenta um fato: Nero dava boas gargalhadas quando via os cristãos lutando contra os leões na arena; e, algo que, ao meu ver, seria um comentário do autor: "num comportamento que já trazia latente a sua loucura final".

  • Interpretação da FGV não se pode olhar só o termo em si, mas olhar o que está à volta ou até mesmo voltar ao texto se necessário. O que é dar boas gargalhadas ao ver cristãos lutando contra leões? É rir diante da morte, que no caso é o comportamento dele que a parte sublinhada alude.

  • Gabarito A


    Latente: adj. Que não se manifesta; que não está aparente; oculto.

    P.ext. Cuja existência foi reprimida; que se mantém escondido ou disfarçado: paixão latente.
    Que está presente de maneira contida e invisível, mas que pode vir à tona.

    http://www.dicio.com.br/latente/

  • Também fiquei entre as duas, e optei pela E. Bem difícil. 

  • tomar *********


ID
1358926
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

O artigo do jornalista Marcos de Castro utiliza muitas vezes a linguagem coloquial.

Assinale a alternativa em que não há exemplo desse tipo de linguagem.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    A linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagem formal não estão registradas ou tem outro significado.

  • Na letra [E] há coloquialismo também! Visto que crime é termo técnico, de definição regulada por lei. Seu uso no dia a dia é coloquialismo. Informalidade. Por óbvio, não existe crime, na técnica da palavra, contra o idioma.

    e) "...mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma"

    Sujeito é tão feio que comete crime contra a beleza.

    Essa música é um crime contra o bom gosto.

    Esse perna de pau comete crime contra o futebol.

  • Dizer que é um crime contra o idioma isso é uma figura de linguagem, e uma figura de linguagem não foge, necessariamente, da linguagem formal.

  • Essa banca me cansa.

  • As pessoas não entendem que cada banca pede de uma maneira a questão, ao invés de tentar entender como interpretar o que a banca quer, fica tentando mostrar que esta certo (a).

    Simplesmente fui por eliminação, ou seja, à menas errada.

    Se acham que a banca é ruim , estudem para outra, o fórum é para debatermos possíveis duvidas, analisarmos o que a banca pede e como cai na prova.

    Mesmo eu acertando, eu leio os comentários para ver o que é proveitoso, mais só vejo pessoas reclamando.

    OBS: ENTÃO MUDEM DE BANCA!!!


ID
1358929
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

Assinale a alternativa em que as duas ocorrências do termo sublinhado não possuem o mesmo significado.

Alternativas
Comentários
  • Escreva s

    n preposição 

    1expressa um limite posterior de tempo

    Ex.:

    2expressa um limite espacial, o término de uma distância ou de uma superfície

    Ex.:

    n advérbio (1275) 

    3também, inclusive, mesmo, ainda

    Ex.: <é ladrão, traficante e a. assassino>

    4no máximo

    Ex.: ponha a. cinco folhas para ferver

    eu comentário...

    Dei uma pesquisada mas ainda estou boiando.

  • E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário... = E, se qualquer pessoa sabe disso mesmo que por um instinto primário... (indica inclusão)

    "Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu"

  • a) causa

    b) finalidade

    c) Gabarito. Na primeira ocorrência, o termo “até” exprime valor de inclusão. Entretanto, na segunda, esse elemento expressa matiz semântico de “limite”.

    d) comparação

    e) oposição

    Comentário do Prof. Fabiano Sales.


ID
1358932
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

"...mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma". No caso de nosso texto, o "crime" cometido contra o idioma é o de

Alternativas
Comentários
  •  d) usar-se um vocábulo cujo significado fica incoerente num novo contexto.

  • O trecho do texto em que ratifica o gabarito :  " para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena"... E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante."

    Gabarito letra D: usar-se um vocábulo cujo significado fica incoerente num novo contexto

  • no paragrafo primeiro ela fala que em latim arena significa areia e no terceiro paragrafo fala da utilização exuberante de ''arena'' como campo

    e o enunciado pede '' ...mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma". No caso de nosso texto, o "crime" cometido contra o idioma é o de ''

    logo alternativa correta ''d''


ID
1358935
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

Em todas as alternativas abaixo há a presença de um substantivo + um adjetivo (ou vice-versa). Assinale a alternativa em que o adjetivo mostra uma opinião do autor do texto.

Alternativas
Comentários
  • E gramado verde-verdinho não é uma opinião?? Não entendi!!

  • pedir ajuda dos universitários ou melhor dos professores. aiai

  • Acho que é porque verde-verdinho não é substantivo + adjetivo ,como o enunciado pede.

  • FGV me matando desde 2015 hauhauahauhau

  • No texto está "bom Alves". Na questão está "bom Aires"

  • Estou ficando cego igual o bom Alves ou na alternativa está escrito "Aires"? kkkkkkkk

  • Questão sobre modalizador semântico. Na superfície textual, adjetivos e advérbios podem ser empregados para exprimir o ponto de vista do autor, ou seja, uma opinião, um juízo de valor. É o que ocorre na assertiva (E), em que o adjetivo “bom” qualifica “Aires”, segundo o subjetivismo do autor. Nas demais opções, os adjetivos têm valor descritivo, ou seja, não expressam opinião.

    Comentário do Prof. Fabiano Sales.
  • fgv fgv....haja fé com vc!

  • Tá escrito Bom Alves no texto, a questão deveria ter sido anulada ou é problema no site?

  • Bom Alves(Bom Aires) classifica uma opinião do autor.

    Um sentimento próprio.
    Gabarito:E
  • Bom Aires ????? Não existe em lugar algum isso no texto, portanto nao pode ser opiniao do autor.

    Bom Alves seria outra coisa.

  • "O bom Alves era cego". Erro de digitação na alternativa, galera. Mas nem tinha como errar essa.

  • o adjetivo anteposto ao substantivo, em regra, marca o caráter opinativo.

  • Gabarito E

     

    Letra A, B, C temos substantivo + adjetivo.

     

    Letra D velho (adjetivo / substantivo) linguista (adjetivo / substantivo)

    Velho neste caso é substantivo. Então temos Substantivo + Adjetivo.

     

    Letra E bom (adjetivo / substantivo) Aires (substantivo)

    Bom neste caso é adjetivo de opinião.  Então temos Adjetivo + Substantivo.

    Bom não poderia ser substantivo, porque teríamos Substantivo + Substantivo.

  • Gabarito: E

     

    O adjetivo pode expressar:

    1. Qualidade: diz respeito a opinião de uma pessoa (adjetivo qualificador). Nem todas as pessoas podem ter a mesma opnião sobre algo ou alguém. Ex. dizer que algo ou alguém é belo, ruim, capaz etc. é expressar uma qualidade. Para mim uma pessoa pode ser bela e para outra pessoa feia (opiniões diferentes).

    2. Característica: objetivo, não depende de opinião. Ex. azul, largo, simétrico etc.

    3. Origem: ex. brasileiro, alemão, sino-nipônico

     

    Fonte: aula do Prof. Pablo Jamilk - Focus Concursos

  • Gabarito E

    Opinião é subjetiva - o que é bom/bonito para uma pessoa pode ser ruim a outra.

    A língua portuguesa sempre vai ser a mesma;

    B gramado verde sempre vai ser verde;

    C espetáculos esportivos sempre um espetáculo;

    D velho linguista sempre vai ser velha;

    E bom Aires - já o ar pode estar bom para um assim como para outros não(exemplo de alguns lugares que possui ar rarefeito: para o povo da região é bom, mas para outras, teriam dificuldade de respirar).

  • poxa profe, Aires é nome proprio, substantivo proprio, trata-se de um indivívuo.

  • Segundo a gramática de Celso Cunha, os adjetivos podem possuir valor subjetivo ou objetivo , conforme a posição do mesmo.

    Adjetivo + Substantivo = valor subjetivo

    Substantivo + Adjetivo = valor objetivo

    Nesta questão, restam-nos as alterativas D e E

    Velho Linguista > Adjetivo que denota delimitação explicativa

    Bom Alves > Adjetivo que denota opinião

    LETRA E

    APMBB


ID
1358938
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

O texto lido pode ser adequadamente classificado como

Alternativas
Comentários
  • O texto argumentativo objetiva persuasão. Para convencer o leitor de seu ponto, o texto precisa de clareza e objetividade. A estrutura de introdução, desenvolvimento e conclusão é o padrão para as redações no vestibular.


  • Um texto argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do autor. O texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revistas.

  • Tal texto é dissertativo.

    Apresenta 3 parágrafos: introdução, argumentação e conclusão.

    Para persuadir o leitor da ideia central que é "a palavra arena é usada de forma totalmente errada pelos locutores"

    ele traz dados, faz a etimologia linguística, traz o construção histórica, traz pensadores renomados e também direciona o leitor a uma lógica.


ID
1358941
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

O título dado ao artigo é "A nova praga". Assinale a alternativa que indica a razão do título.

Alternativas
Comentários
  • "O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade."

  • O título do livro representa a origem do título do artigo, e não sua razão. Razão essa que está claramente descrita na letra C.


    Discordo totalmente da banca, o que, diga-se de passagem, não muda em nada o fato do gabarito ser letra A.
    :/
  • FGV segue um raciocínio totalmente diverso do senso-comum. Tenso.

  • Questão completamente ERRADA. Em nenhum momento o texto diz que o título da dissertação se deve ao "nome do livro" do Aires, muito menos revela que esse tal livro do Aires "defendia a língua portuguesa de algumas “pragas”". Alternativa correta, FORÇANDO A BARRA, poderia ser a letra "c". Digo forçando a barra porque ela diz se tratar de "O aparecimento de um novo vocábulo mal empregado pela mídia, que se espalha como uma praga entre os usuários da língua.", e como sabemos "arena" não é um vocábulo novo. 


    Questão absurda, que deveria ter sido anulada. Porém estamos sujeito a arbitrariedade das bancas, que chega a este ridículo. Pra mim caberia até ação de indenização por dano moral se alguém fosse reprovado por causa desta alternativa em razão da perda de uma chance.

  • É!! Acredito que o velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho deve estar se revirando no túmulo vendo a FGV fazendo esse tipo de questão.

    Na minha opinião, a assertiva é a alternativa C.

  • Penso o seguinte sobre essa questão:

    Com o enunciado:  Assinale a alternativa que indica a razão do título  -  Gabarito letra C

    Se o enunciado fosse:  Assinale a alternativa que indica a origem do título. - Gabarito letra A


  • tmbm questao mal formulado letra C  correta

  • a falta de atenção pode nos derrotar,o texto é bem claro quando o autor diz que "peço emprestado ao velho linguista o titulo deste artigo.

  • A FGV é a gangster do idioma portugues. Q que é isso !!!

  • FGV é complicada. Penso que a alternativa A expresse a origem do título, mas, mudando a razão, o autor poderia escolher qualquer outro nome de livro para usar em seu título. Marquei C e, se fosse em prova, marcaria C e ainda sairia contente da vida da sala. 

  • Vamos indicar para comentário de professor

  • A resposta é dada na ultima frase do texo; O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Alves era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

  • letra E (descartada, o texto não diz que era amigo do autor)

    letra D (descartada, o texto diz que até Nero sabia usar corretamente a palavra.)

    letra C (descartada, o texto diz que arena é um termo antigo, e não novo)

    letra B (descartada, o autor não levanta bandeira alguma de que os comentaristas e locutores devem combater alguma coisa. Ele apenas os critica pelo uso inadequado e também critica como a inadequação do uso de palavras está virando comum, como a tal peste negra que matou 50 mil pessoas - praga comum no século XIV)

    Letra A (restou. E essa banca tem que ser resolvida assim: por exclusão)

  • O comentário da Ana Carvalho é que matou a questão! Isso mesmo, garota! Estava injuriada com a falta de sentido da opção A, e foi você quem percebeu o porquê. Tá certa! Gabarito: Letra A. E não adianta reclamar da banca.

  • Gabarito A


    Terceiro parágrafo, linha 12: 

    O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo,....

  • Não pode ser letra A, pois ele só pegou emprestado o título do livro e não: "defendia a língua portuguesa de algumas "pragas"", como a citada no texto. Em momento algum diz o conteúdo do livro, e, apesar do título, não é garantia que ele defendia "essas pragas". Extrapolou.

  • Bom, embora tenha marcado letra C, entendo o porquê de o gabarito ser letra A, levando em consideração a psicose a que se inflige o examinador.

    Para quem leu o livro A Nova Praga, de Aires da Mata, é fácil identificar, como diz a letra A, que esse livro defendia a língua portuguesa de algumas “pragas”. INTERTEXTUALIDADE. Mas o texto não permite depreender-se essa propriedade do Livro Nova Praga.

  • Melhor comentário lidia,de inicio marquei a c,mais analisando melhor os minímos detalhes realmente a palavra ´´arena´´não é um vocábulo novo e sim antigo, já que cita o exemplo da arena do coliseum do tempo do imperador romano nero...

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Quando extrapolamos o sentido do texto: errado. FGV? Além de o fazer, ainda, considera como correto . #Querovêoprofessorjustificar.

  • Fiquei tbm muito na duvida entre A e C

    O texto explicita que o referido autor é um conhecido filólogo, então pode-se inferir que o livro dele seja sobre a língua portuguesa.

    Do outro lado o que traz erro irrefutável na alternativa C é o fato que Arena é tudo fora que um vocábulo "novo".

    Questão meio antipática mas ao final correta.


ID
1358944
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

O bom Aires via (....) como ninguém os crimes cometidos contra o idioma".

Assinale que apresenta a forma de reescrever-se essa mesma frase que altera o seu sentido original.

Alternativas
Comentários
  • Pelo amor de Deus!!

    Uma explicacao, por favor!

  • Gabarito b) Como  todos,  o  bom  Aires  via  mais  os  crimes  cometidos contra  o  idioma.

    Ele via como ninguém e não como todos.

  • Como todos - deixa a questão equivocada (B)
  • Colega Wesnei, tenhamos calma! O texto informa que o bom Aires via, como ninguém vê, os crimes cometidos. O enunciado da questão, em apertada síntese, solicita a alternativa que permuta o sentido da frase acima. Então, nada melhor que dizer que o bom Aires vê como todos, realizando a mutação do sentido original. Ou seja, da exceção para a generalidade.


ID
1358947
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

Abaixo estão cinco frases retiradas do artigo original, do qual retiramos o fragmento que foi utilizado nessa prova. Nesse artigo original, o autor empregou algumas vezes palavras do jargão gramatical ou linguístico.

Nas frases a seguir ocorre a presença determos “técnicos" do estudo de língua, à exceção de uma . Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • A)Léxico

    B)Substantivo

    C)Semântica

    D)Verbo e Sílabas

    E)? Não exista termo técnico

    Gabarito (E)

  • A) léxico;

    B) étimo (etimologia);

    C) semântica;

    D) reiteração sonora;

    E) correta

  • Na verdade os termos técnicos também poderiam estar empregados de forma errada, em desacordo com a língua portuguesa. Justamente ocorrido na letra E, numa comparação com '' ninguém ''. Ver como ninguém é não ver!  

    Que mérito existe em ver como ninguém?


  • Cobrar termo técnico de língua em prova de nível médio, essa banca deveria ser proibida de organizar concursos.


ID
1358950
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

Assinale a alternativa em que a substituição do termo sublinhado foi feita de forma adequada.

Alternativas
Comentários
  • estranho, eu até marcaria a letra "d" mas o "no" deve concordar com a palavra na frente e que não aconteceria se houvesse "tumba".

  • Eu respondi por ser o significado mais próximo, no caso a D.

  • Sinônimo de tumba: azarado, jazigo, mausoléu, sepulcro, sepultura e túmulo

  • Quis marcar a alternativa D, mas com o nosso colega Fábio F. tb achei muito esquisito o "no".

  • putz, errei pq achei que não poderia haver modificações na estrutura da oração.  

  • Não marquei a letra "C" porque a comédia também faz parte do teatro e não só o drama. Não é a melhor opção, tendo em vista a "D".

  • Nao pode ser a D de jeito nenhum.

    Fica concordancia inadequeda "no tumba".

    Se isso é adequado entao banca de ladroes tambem é.

  • Em questão de substituição de vocábulo na FGV, geralmente podemos trocar os artigos o/a.

  • Essa foi de tremer os olhos.

  • Na dúvida entre C e D, esclui o C pq nas lutas das arenas romanas os gladiadores morriam mesmo, não se tratava de drama no sentido teatral, mas sim aterrorizante, grotesco, terrível... ademais, mesmo que para o imperador louco fosse um teatro, para ele, era uma comédia e não um drama... por isso, sobrou D...

  • Gabarito D


    Tumba

    1- pedra que marca um túmulo, ou construção com essa finalidade.
    2- sepultura; túmulo.

    http://www.dicionarioinformal.com.br/tumba/

  • Questão passível de anulação. A questão pede um termo que possa ser ADEQUADAMENTE substituído.

    Ora, como "tumba" pode ser o termo adequado se o mesmo um substantivo feminino e o termo determinante (artigo "O") determina um termo masculino ?

     

    “...deve estar se revirando no TUMBA" ?

     

    QUESTÃO PODRE, PODRE, PODRE.

  • Concordo com a Kelly. Aposto que muitos erraram essa questão por causa disso. Vou fazer prova da FGV nesse domingo e ficarei atento a essas questões, qualquer coisa eu entro com recurso.

  • Só se for no "tumba" dessa FGV.

  • Não havia percebido o : " no tumba"...

    Deve ter sido alvo de recursos. Pode ter sido anulada.

  • Que lixo de banca, sério. Como que  “..no tumba” fica correto, sem nexo

  • Gabarito D

    Dentre os patos feios escolhi o mais bonito.

  • Qual erro da C, gente

  • No tumba... sei, me poupe!

  • A minha falta de atenção, que às vezes tanto me prejudica nas questões, acabou me ajudando. Não me atentei ao artigo "nO" "nA" apenas busquei a substituição mais adequada.

  • No tumba? além disso túmulo e tumba não são coisas diferfentes?

  • Essa banca quebra as pernas, já não é de hoje.


ID
1358953
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

Nas frases a seguir foram sublinhadas preposições.

Assinale a alternativa que indica a preposição que não foi solicitada pela regência de nenhum termo anterior.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar?

  • Não entendi.

  • boiando. peçam comentários do professor.

  • Gabarito: Letra B


    Resolvi da seguinte maneira:


    Alternativa A: “Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim". 


    O verbo assistir no sentido de ver é transitivo indireto, portanto exige a preposição e a regência do verbo solicita a preposição a.


    Alternativa B: “...no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina". 


    Se existe, existe. Esse verbo é intransitivo. Ex.: "Eu existo". Não precisa de complementos, logo, a regência não exige preposição.


    Alternativa C:  “...é rigorosamente impróprio chamar de“a aturar...". “arena" nossos campos". 


    O verbo chamar pode ser transitivo direto. Ex.: Chamei você várias vezes. Mas, no caso da questão é transitivo direto e indireto. Chamar alguém de algo, a regência do verbo solicita a preposição.



    Alternativa D: “E nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar...". 


    O verbo obrigar rege a preposição a quando significa, por exemplo: forçar alguém a fazer alguma coisa, impor algo, como é o caso desta alternativa.


    Alternativa E: “...se referirem à arena daqui..." 


    Quem se refere, se refere a algo. Também exige preposição.


    A única alternativa que a regência não solicita a preposição é a alternativa B

  • Essa questão eu resolvi observando se existia algum verbo antes da crase ou preposição, que exigia a mesma.

    A) quem "assiste", assiste algo, portanto, há crase.

    B) Resposta correta. Não há verbo antes de "em"

    C) Quem "chama", chama alguém "de"

    D) Quem é "obrigado" é obrigado "a alguma coisa"

    E) Quem se "refere", se refere a algo.


    Portanto, a alternativa B é a única alternativa que a preposição NÃO foi solicitada por nenhuma regência.


  • Questão: indique a preposição que não foi solicitada pela regência de nenhum TERMO ANTERIOR. 
    Na alternativa B, nenhum termo exige a presença da preposição “em”, que está colocada antes do pronome relativo “que”, pois ele retoma uma palavra de valor temporal. (justificativa de Prof Fabiano Sales)


  • Glauco Santos

    *************** C U I D A D O ! **************

    Não é somente verbo que rege preposição!

  • a exigência do termo "em" ocorre do verbo existir que se encontra catafórico a preposição.

     

    quando existe pronome relativo, o "que" neste caso", a preposição irá antecedê-lo.


ID
1358956
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

Assinale a alternativa em que o elemento sublinhado representa o paciente (complemento nominal) e não o agente (adjunto adnominal).

Alternativas
Comentários
  • Até outro curso informa que essa questão deveria ser anulada.

    Não há como diferenciar CN de ADN

    Não ha agente nem paciente nos termos apresentados

    CN - Valor passivo, substantivo abstrato 

    ADN - Valor agente ou possessivo, substantivo concreto.

    Nada se aplica ao caso pois todos seriam ADN


  • Concordo, não tem como analisar esses termos soltos, precisa de uma frase.

  • vamos solicitar comentário do professor

  • Tem que ler o texto associado a questão.

  • vamos solicitar comentário do professor (2).

  • Alguém pode explicar essa questão?

  • O futebol é comentado pelos comentaristas. Não vejo dificuldade toda nessa questão, sério. Nem acho que deva ser anulada. Gente, reclamar não ajuda. Hasta La Vitoria!

  • Ué, o complemento nominal não tem que vir ligado com um substantivo abstrato?

  • Adjunto Adnominal - pratica a ação expressa pelo substantivo abstrato

    Complemento Nominal - recebe a ação expressa pelo substantivo abstrato

    Os comentaristas recebem as "informações" do futebol.

    Alternativa B.

    Bom estudo!

  • Pois é Lorena Duarte, também concordo. Entendo que comentaristas é um substantivo concreto e, neste caso, a assertiva B seria adj. adnominal.

  • Já solicitei comentários do professor, vamos pessoal!

  • Complemento Nominal, como o próprio nome diz, completa o significado de um nome; ao passo que o adjunto é apenas um termo acessório, não é necessário para dar sentido ao nome .

    Para não ter essa dificuldade, o estudante tem de ficar atento às diferenças entre o complemento nominal e o adjunto adnominal. 
    PRIMEIRA DIFERENÇA: o complemento nominal se liga a substantivos abstratos, a adjetivos e a advérbios; o adjunto se liga a substantivos, que podem ser abstratos ou concretos. 
    SEGUNDA DIFERENÇA: o complemento nominal tem sentido passivo, ou seja, recebe a ação expressa pelo nome a que se liga; o adjunto tem sentido ativo, isto é, ele pratica a ação expressa pelo substantivo modificado por ele. 
    TERCEIRA DIFERENÇA: o complemento não expressa ideia de posse; o adjunto frequentemente indica posse. - See more at: http://www.portuguesnarede.com/2011/03/complemento-nominal-x-adjunto-adnominal.html#sthash.HWa1OVBp.dpuf

  • Esta prova não foi aplicada na Prova de Técnico administrativo. Não há esta questão. Há uma outra questão relacionada nesse mesmo assunto, mas com textos diferentes

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/mpms_tecnico_ii_tipo_02.pdf questão 12

  • Bem, as únicas opções que dão para transformar o substantivo em verbo é a alternativa B e D

    Em B temos: Comentaristas de futebol = O futebol é comentado (ESTRANHO)

    Em D temos: Transmissões de nossa Televisões: Nossa televisões transmitem. 

    Uma coisa certa: em D, Nossas televisões transmitem, televisões é agente, pratica a ação. Então não é essa a resposta. Sobra: LETRA B

  • Nenhuma resposta. Questão deveria ser anulada.

  • Questão magnífica, alto nível.

    "Futebol é comentado pelos comentaristas".

    Notem que o agente é "comentaristas". Nesse caso o termo "de futebol" é sim um CN.

  • a) Quando consegue-se substituir a locução adjetiva por um adjetivo, a ideia agente estará presente. Logo, a aula latina é um adjunto adnominal. Alternativa incorreta. 
    b) O futebol está sendo comentando, logo, ele é paciente e, portanto, complemento nominal. Alternativa correta. 
    c) Campos é um substantivo concreto, logo, ele será um sempre um adjunto adnominal. Alternativa incorreta. 
    d) A televisão transmite, logo, ela é agente, portanto, adjunto adnominal. Alternativa incorreta. 
    e) Étimo = origem, logo, é a origem dele (= do substantivo). E sempre que houver a ideia de posse é adjunto adnominal. Alternativa incorreta.

  • Se utilizarmos o mesmo raciocínio da letra A : Aula de latim = Aula Latina, temos também para a letra B: Comentaristas de futebol = Comentaristas futebolísticos, logo para realmente acertar esta questão temos que utilizar a lógica do Complemento Nominal onde : Os comentaristas recebem as "informações" do futebol.

  • Comentaristas não é um substantivo concreto?????  campos é, e comentaristas não???

  •  


    a) Aula de Latim  (substantivo abstrato)

     

    b)Comentaristas de futebol.  (substantivo abstrato)

     

    c)Campos de futebol.  (substantivo concreto)

     

    d)Transmissões de nossa televisão. (substantivo abstrato)

     

    e)Étimo de nosso substantivo  (substantivo abstrato)
    Mas a dica do dia é: quando a questão pedir para diferenciar adj. adn. de compl. nom. não busquem saber se o termo a que se referem é substantivo abstrato ou concreto, isso em regra dá erro. Basta analisar a questão da natureza, ativa ou passiva, na maioria das vezes dá certo, por isso, "especializem-se" nisso e nunca mais errarão.

     

  • Substantivo abstrato, é referente a algo em que só existe enquanto alguém a produz tal coisa.
    Comentaristas só existem enquanto rola o jogo, diferentemente do campo que sempre estará lá.

    Porém, tanto o adjunto adnominal e complemento nominal se relacionam com substantivo abstrato.

  • Comentaristas, para mim, é concreto. Errei.

  • Acertei a questão , mais mesmo assim vamos esclarecer uma coisa. Mesmo o CN sendo ligado a substantivo concreto ( Comentarista ) , ninguém notou seu valor passivo não ?

  • O segredo é tentar voltar com a frase:

    a) Aula de Latim  (substantivo abstrato) - Não tem como voltar.
    b)Comentaristas de futebol.  (substantivo abstrato) - O futebol é comentado.(Ele sofre a ação, logo ele é paciente e todo termo paciente é CN.
    c)Campos de futebol.  (substantivo concreto) - Não tem como voltar
    d)Transmissões de nossa televisão. (substantivo abstrato) - Nossa televisão transmite (Porém a televisão transmite, logo ele é agente).
    e)Étimo de nosso substantivo  (substantivo abstrato) - Não tem como voltar.
    OBS: Todo termo que estiver ligado a um substantivo concreto, teremos um Adjunto Adnominal.
    Se um termo estiver ligado a um substantivo Abstrato, ele poderá ser:
    Agente = Adjunto Adnominal ou
    Paciente = Complemento Nominal, é o caso da alternativa B.
    Esse é meu entendimento, espero ter ajudado.
  • futebol foi comentado

  • Bem, as únicas opções que dão para transformar o substantivo em verbo é a alternativa B e D

    Em B temos: Comentaristas de futebol = O futebol é comentado (ESTRANHO)

    Em D temos: Transmissões de nossa Televisões: Nossa televisões transmitem. 

    Uma coisa certa: em D, Nossas televisões transmitem, televisões é agente, pratica a ação. Então não é essa a resposta. Sobra: LETRA B

  • B) o nosso futebol é comentado pelos comentaristas (FUTEBOL sofrendo ação) (Paciente) (Complemento Nominal) (PCN)

    C) Nossa televisão transmite ... (TELEVISÃO praticando ação) (Agente) Adjunto Adnominal (AAA)

  • Televisão não transmite nada.

    "Nossa televisao transmite" errado.

    "Nossa televisao é transmitida" ... de alguma estacao de TV.


    Televisão é apenas receptor.

    Questão furado, banca de ladrões.


  • Vamos adiante tesouro, não dê bola para essa questão gentalha.

  • Não tem jeito é preciso decorar isso.

    CN (complementa adjetivo, advérbio e substantivo abstrato, geralmente, a polêmica é sobre o que é ou não abstrato. Abstrato é aquilo que eu não posso imaginar, criar ou pegar.)

    ADN (está próximo a um substantivo concreto ou abstrato, geralmente, é confundido com CN porque ambos podem se referir a um substantivo abstrato. Logo, é preciso saber quem está complementando o substantivo abstrato e quem é apenas um termo adereço, dispensável)

    No desempate:

    CN vai complementar o substantivo abstrato. E esse complemento funciona como paciente. Se funcionar como agente, será ADN.

    PORÉM, a banca não cobrou isso.

    Itens:

    A) aula de Latim (aula - substantivo feminino, concreto)

    B) comentaristas de futebol (comentarista - adjetivo)

    C) campos de futebol (campos - substantivo masculino, concreto)

    D) Transmissões de nossa televisão (transmissão - substantivo feminino, abstrato)

    E) Étimo de nosso substantivo (étimo - substantivo masculino, abstrato)

  •  gabarito: letra b. 

    Assinale a alternativa em que o elemento sublinhado representa o paciente (complemento nominal) - e não o agente (adjunto adnominal).

    CN- Nunca se refere a substantivo concreto, apenas a substantivo abstrato (sentido de paciente, sofre a ação) 

    ADJ ADN- refere-se tanto a substantivo concreto quanto abstrato  (sentido de agente, pratica a ação) 

    substantivo Abstrato - sentimento - ação (decorre de verbo) - qualidade- estado . 

    a)Aula  (s. concreto) de Latim - ADJ ADN 

     b) Comentaristas (deriva do verbo comentar - ação) de futebol. o futebol é comentado por alguém - logo será paciente.  CN 

     c) Campos (s. concreto)  de futebol. ADJ ADN. 

     d) Transmissões (s. abstrato- deriva do verbo transmitir- ação)  de nossa televisão. A televisão que transmite _ agente não é paciente. ADJ ADN . 

     e) Étimo (s concreto) de nosso substantivo  ADJ ADN 

  • COMENTARISTA NÃO É  CONCRETO.

     

    SÓ SERA CONCRETO SE NÃO DEPENDER DE NADA PARA EXISTIR.

     

    COMENTARISTA SÓ EXISTE POIS ALGUÉM COMENTA.

    DEUS É CONCRETO, POIS NÃO DEPENDE DE NADA PARA EXISTIR MESMO SEM VC TOCÁ-LO 

  • Gente, alguém viu a explicação do professor? Ele disse que em "aula de latim" cabe a ideia de posse, de aula DELE, DO LATIM. Ou que poderia substituir por "aula latina". Que sentido isso faz? Aula de inglês seria AULA DO INGLÊS? Imagino um inglês dando aula e não uma disciplina. Isso é inaceitável!

  • Comentarista é abstrato aonde? O galvão bueno é bem concreto, vc pode pegar, abraçar, beijar ele se quiser

     

    "Comentarista so existe quando acontece o jogo, já o campo sempre tá lá" Como assim? O galvão bueno entra num bueiro e só aparece magicamente na hora dos jogos? kkkk

  • As opções possíveis são b & d.
    b) Comentaristas de futebol.

    d) Transmissões de nossa televisão.

    usando o método de passar para a voz passiva (CN é passivo enquanto AA é ativo), temos:

    d) Transmissões de nossa televisão - nossa televisão é transmitida (até é possível, se a tv estiver aparecendo na transmissão. Mas semanticamente não é o caso.)

    b) Comentaristas de futebol - futebol é comentado. correto

  • LETRA B.

    ENTENDI "COMENTARISTA" COMO SENDO ADJETIVO; PORTANTO, COMPLEMENTO NOMINAL.

  • "Comentarista" é substantivo abstrato??? Não conisgo engolir isso.

  • Comentaristas de Futebol é uma Locução adjetiva logo Complemento nominal

  • TORCER PRA NENHUM COMENTARISTA DE PROFISSÃO TER FEITO ESSA QUESTÃO...

     

    POIS A BANCA REBAIXOU ELES A UM MERO "ESTADO". EU NAO SOU UM COMENTARISTA, EU ESTOU UM COMENTARISTA! HAHAHA!

     

    JOGADOR DE FUTEBOL É SUBSTANTIVO CONCRETO NÉ, BANCA? 

     

    FALA SERIO!!!

  • Cheguei a conclusão que a questão não está nem aí para AA ou CN. Ela quer saber quem é agente e paciente.. só isso. Contou uma historinha para enganar os bestas(nós).

     

  • Diferenças entre complemento nominal e adj. adnominal (quando ambos vem acompanhados de preposição):

    C. nominal

    - o termo que se liga a ele pode ser adverbio, adjetivo ou substantivo abstrato (NUNCA CONCRETO)

    - nao tem ideia de posso

    - tem sentido PASSIVO

    Adjunto Adnominal

    - se liga a substantivo abstrato ou concreto

    -tem ideia de posse

    - tem sentido passivo

    * nao ficou claro pra mim qual a classe gramatical de comentarista, entao resolvi a questao pelas outras caracteristicas (de futebol é paciente).

     

  • Vou tentar apagar essa questão da minha humilde cabeça.

    Porque esta foi dose. comentarista é um substantivo abstrato. Foi demaaaaaaaaaaaaaaaaaaais.

     

  • COMENTARISTA É SUBSTANTIVO CONCRETO ATÉ QUE ALGUÉM ME CONVENÇA DO CONTRÁRIO!!!!!!!!! Pra mim, não tem resposta esta questão, ainda que o professor tenha afirmado que a alternativa B seja a correta!!!!! Se fosse "comentários de futebol" aí sim, seria CN e a alternativa estaria correta!

  • Essa foi bizarra mesmo, comentarista na minha ignorância é substantivo concreto.

  • Entendi que o futebol não comenta, ele é comentado, por isso passivo.
  • Pessoal, comentarista é adjetivo e não subst. abstrato.

    Esqueminha:

    CN: completa subst. abstrato, ADJETIVO ou advérbio. (paciente)

    AA: refere-se a subst. abstrato ou concreto. (agente)

    Nesse caso : O futebol é comentado.(paciente)

    FGV ama colocar adjetivo pq a gente pensa logo em subst. concreto e pensa q é AA. Já errei várias assim tb. :/

    Vê tb questão Q588195

    Obs: A fonte do esqueminha é da gramática da prof. Flávia Rita

  • Cara, comentarista é um adjetivo.
    Para um termo ser complemento nominal ele tem que ser qualquer um dos abaixos (desde que preposicionados):

    - Advérbio;
    - Adjetivo;
    - Substantivo Abstrato

    Ex.: O uso de remedios é prejudicial á saúde.
    observe que PREJUDICIAL é um adjetivo e "á saúde" é o seu complemento nominal.

    Fonte: Flávia Rita.

  • Concordo que essa questão deveria ter sido anulada. Como ninguém entrou com recurso contra ela na época? Eu hein...

  • Quer dizer que o latim está dando aulas?

  • Gente...comentárista não é substantivo concreto?

  • FGV passou muito dos limites , mas muito mesmo 

     

    Mas isso a gente sabe que é normal dela colocar uma questão errada pra ninguem gabaritar sua disciplina em concurso grande 

  • Alexandre Soares forçou a barra tentando defender esse lixo de banca ... 

    Se fosse 

    COMENTÁRIOS de Futebol, eu concordaria com ele 

  • Adjunto adnominal se relaciona com substantivo concreto ou abstrato, na dúvida? indicará Posse! E sem preposição.

    Complemento nominal é quando o termo for precedido de: Advérbio/adjetivo ou Substantivo Abstrato além de termo PACIENTE. COM PREPOSIÇÃO

  • comentarista não é substantivo concreto e sim cognato (derivado) do verbo "comentar", logo, abstrato.

    Comentaristas de futebol ( futebol é comentado) CN

  • Comentarista, ADJETIVO.

    Adjetivo é toda palavra que se refere a um substantivo indicando-lhe um atributo.

    O garoto é um comentarista.

    Obs: Dependendo do contexto a classificação pode mudar. Substantivo X Adjetivo.

  • Comentarista é substantivo abstrato?! Essa pra mim é nova.

  • Engraçado que a banca ainda foi boazinha ao dar o macete de agente e paciente, mas errei assim mesmo kkkk Vida que segue

  • Marquei A, alguém pode explicar por que está errada ?

  • Complemento nominal

    É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo.

    Assim, pode referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição.

    Adjunto adnominal é o termo acessório da oração que tem a função de caracterizar ou determinar um substantivo. Isso pode ser feito através de artigos, adjetivos e outros elementos que desempenhem a função adjetiva.

    O único termo que pode ser entendido como adjetivo é comentaristas, portanto o termo sublinhado: de futebol, é complento nominal.

  • Gleivan, a A vc não consegue colocar na voz passiva

  • Sinceramente, a letra B tb não se encaixa, pois comentarista não é substantivo abstrato.

  • RESPOSTA DO PABLO JAMILK: EM TODAS AS EXPRESSÕES, HÁ SUBSTANTIVO CONCRETO. NA LETRA B, NO ENTANTO, O SUBSTANTIVO COMENTARISTAS É PREVENIENTE DE UM ADJETIVO E O TERMO FUTEBOL TEM UMA NATUREZA PASSIVA EM RELAÇÃO AO COMENTÁRIO. SE FIZÉSSEMOS UMA TRANSFORMAÇÃO NA ESTRUTURA DA FRASE, O RESULTADO SERIA: O FUTEBOL É COMENTADO. ISSO NÃO SE NOTA EM NENHUMA DAS OUTRAS SENTENÇAS.

  • Até o Saci é substantivo abstrato, só o comentarista que não é.

    Para quem não assiste futebol (como deve ser o caso do elaborador) o comentarista é um ser-humano, tem como tocar, olhar, conversar,imaginar ele.

  • Jurava que COMENTARISTA era substantivo concreto, portanto errei a questão.

  • Em 29/12/20 às 09:33, você respondeu a opção B. Você acertou!

    Em 21/12/20 às 23:20, você respondeu a opção E.Você errou!

    Em 15/12/20 às 14:00, você respondeu a opção E.Você errou!

  • Para mim, Transmissão é substantivo abstrato.

  • Transmissão é sim substantivo abstrato. A dúvida entre adjunto adnominal x complemento nominal se dá justamente aí. Substantivos concretos, ao contrário dos abstratos, não dão essa dúvida porque se tratam sempre de adjunto adnominal.

    Assim, localizado um substantivo abstrato, devemos ver se há valor passivo ou ativo: as televisões transmitem ou são transmitidas? Elas transmitem, obviamente. Valor ativo, nesse caso.

  • Comentaristas é substantivo concreto, não? Esse é o tipo de questão que pra vc nenhuma alternativa é correta.

  • (eles) são o quê? Comentaristas. Comentaristas, então, não é substantivo e sim adjetivo.

  • Alguém poderia explicar essa questão com uma fonte diferente e confiável?

  • FUTEBOL NÃO COMENTA, ELE É COMENTADO.

  • Comentaristas de futebol pode até ter uma noção de passividade, porém é um substantivo concreto, pois caracteriza um ser, poderia ser o motorista do ônibus, o fato de o ônibus ser um termo paciente, o qual sofre a ação, não significa necessariamente que será um complemento nominal, deve-se analisar primeiro a origem da classe gramatical ou o papel que exerce dentro da frase, para assim poder classificar como adjunto adnominal ou complemento nominal.

    Destaca-se que: Adjunto adnominal se liga apenas a substantivos (concretos e abstratos), já o complemento a advérbios, adjetivos e substantivos (apenas abstrato). E é nesse ponto onde a banca vai explorar, quando for substantivo abstrato, porém foi infeliz em destacar um substantivo concreto que mesmo possuindo ideia passiva não descaracteriza sua função de adjunto adnominal.

    @veia.policial

    Questão sem gabarito

  • Ele é COMENTARISTA de futebol . Perceba que comentarista é um termo ADJETIVO.

  • Essa questao foi não foi anulada??
  • Engraçado que tem uma prof no YouTube que diz que a FGV coloca substantivos nas alternativas. Tem uma questão deles onde aparece a opção £

    A) Salvadora da Pátria. Salvadora pode ser entendido como adjetivo, mas a questão entendia como substantivo abstrato.

    KKKKKKKKK ai ai

  • O futebol sofre a ação de ser comentado pelos comentaristas, logo é CN


ID
1358959
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

“...mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma". Dando-se a forma oracional ao adjetivo sublinhado na frase acima, sua forma adequada seria

Alternativas
Comentários
  • Letra A. fiquei em dúvida, pois pensei que "cometido" era verbo no particípio, mas como a FGV está dizendo que é adjetivo, quem sou eu para refutar. Quanto a questão, o enunciado pede forma oracional, logo, deduzimos daí que terá um verbo na frase, pois toda oração tem verbo. Dito isso, analisemos: Temos que buscar uma alternativa em que o verbo tenha correlação com o verbo "via" da oração principal(está no pretérito  imperfeito do indicativo). Assim, entre as alternativas, a única que tem o verbo no preterito imperfeito é a A. A alternativa D pode gerar dúvida, visto que "tinham" também está no pretérito imperfeito do indicativo. Entretanto, a questão pede para que o adjetivo "cometido" seja ganhe forma oracional, ou seja, que ele vire verbo. Na D o adjetivo ficou do mesmo jeito e não podemos dizer que "tinham cometido" é locução verbal.

    Espero ter ajudado!

  • Pedro Vicente valeu cara obrigado pela explicação!

  • Ótima explicação, Pedro!

  • Gabarito A

     

    Oração Desenvolvida NÃO usa infinitivo, gerúndio, particípio. Então descartamos as letras C, D, E.

     

    que se cometem = presente do indicativo NÃO tem correlação verbal com via = Pretérito imperfeito do indicativo.  Então descartamos a letra B.

     

    via / que se cometiam = pretérito imperfeito do indicativo HÁ correlação verbal. Letra A.

     

     

  • ...Dando-se a forma oracional ao "adjetivo sublinhado". Então é ele que deve ser oracionado('transformado' em verbo). Dessa forma, sobram A e B.

    Como deve concordar com o tempo do verbo ver('via'), sobra a A ('via-cometiam')


ID
1358962
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  A Nova Praga

    Não é preciso ter assistido nem à primeira aula de Latim - no tempo em que existia em nossas escolas essa disciplina, cuja ausência foi um desastre para o aprendizado da Língua Portuguesa - para saber que o étimo de nosso substantivo areia é o latim "arena". E, se qualquer pessoa sabe disso até por um instinto primário, é curioso, para usar um termo educado, como nossos locutores e comentaristas de futebol, debruçados sobre um gramado verde-verdinho, chamam-no de "arena", numa impropriedade gritante.

    Nero dava boas gargalhadas, num comportamento que já trazia latente a sua loucura final, quando via os cristãos lutando contra os leões na arena. Nesse caso, se havia rictus de loucura na face do imperador, pelo menos o termo era totalmente apropriado: o chão da luta dramática entre homem e fera era de areia. Está aí para prová-lo até hoje o Coliseu.

    (....) Mas - ora bolas! - , se o chão é de relva verdejante, é rigorosamente impróprio chamar de "arena" nossos campos de futebol, como fazem hoje. O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste, e nem será exagero dizer que, neste caso, o equívoco vem sendo tão contagioso como a peste negra que, em números redondos, matou 50 milhões de pessoas na Europa e na Índia no século XIV. E os nossos pobres ouvidos têm sido obrigados a aturar os nossos profissionais que transmitem espetáculos esportivos se referirem à arena daqui, à arena de lá, à arena não sei de onde. Assim, já são dezenas de arenas por esse Brasilzão. O velho linguista e filólogo mineiro Aires da Mata Machado Filho (1909-1985), a cujo livro mais conhecido peço emprestado O título deste pequeno artigo, deve estar se revirando no túmulo diante da violência de tal impropriedade. O bom Aires era cego, ou quase isso, mas via como ninguém os crimes cometidos contra o idioma.

                                                                      (Marcos de Castro. www.observatoriodaimprensa.com.br)

A peste negra é citada no texto como elemento

Alternativas
Comentários
  • Metáfora é a comparação de palavras em que um termo substitui outro. É uma comparação abreviada em que o verbo não está expresso, mas subentendido. Por exemplo, dizer que um amigo "está forte como um touro". Obviamente que ele não se parece fisicamente com o animal, mas está tão forte que faz lembrar um touro, comparando a força entre o animal e o indivíduo.

  • E não é ironia ???

  • Gabarito C

     

    Vanessa, não poderia ser ironia. Vou tentar explicar o pouco que sei.

     

    "O diabo é que erros infelizmente costumam se espalhar como uma peste,..."

    Ele faz uma comparação entre erros e peste, mas os termos não possuem relação alguma, pois possuem significados distintos.

     

     

    Metáfora consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude da circunstância de que o nosso espírito as associa e depreende entre elas certas semelhanças. Tem um caráter subjetivo e momentâneo.

    Ex. Eu carrego o mundo nos meus ombros. É ALGO SUBJETIVO, não tem como alguém carregar o mundo.

     

    Ironia consiste em dizer o contrário do que se pretende ou em satirizar, questionar certo tipo de pensamento com a intenção de ridicularizá-lo, ou ainda em  ressaltar algum aspecto passível de crítica.

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil2.php

     


    Se estiver equivocada, corrijam-me.

     

  • Entendo que metáfora e diferente de comparação, pois não usa termos tais (como, tal qual) nesse caso seria uma comparação mesmo. Me ferrei.


ID
1358965
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Certo dia de um ano não bissexto, João afirmou: “O número de dias deste ano que já passaram é a terça parte do número de dias deste ano que ainda está por vir". Sabe-se que janeiro tem 31 dias, fevereiro tem 28 dias, março tem 31 dias e que abril tem 30 dias.

O dia em que João fez essa declaração foi:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode ajudar nessa questão??


  • Os dias que passaram (não conta o dia que em que a pessoa disse) é a terça parte dos que virão. Ou seja, o que passou equivale a um terço do que virá. 

    365 dividido por 4 = 91, sobra um. Se passaram 91 dias e ainda virão 273.

    Logo, a pessoa disse a frase no dia 92 do ano: dia 2 de abril.

  • Fiz o seguinte raciocínio:

    O número de dias que já passaram é Y/3, ou seja a terça parte do número de dias que ainda está por vir Y. 
    Assim, Y/3 + Y = 365  (dias do ano não bissexto)4Y = 1095, Y= 273, com resto 3. 
    Então, temos 273 + 3 (resto) = 276, dividimos por 3 (terça da parte do ano, para descobrir os dias que já passaram). 
    276:3= 92 dias, fazendo as contas chegamos ao dia 02 de abril.
  • X+Y=365 (ano não bissexto, se fosse bissexto, seriam 366). X= dias passados e Y dias que não passaram.X=1/3.Y
    Substituindo: 1/3Y+Y=365
    4/3Y=365
    Y=273,75

    Logo, X:
    365-273,75=91,25

    91,25-31(janeiro) = 60,25-28 (fevereiro) = 32,25-31 (março) = 1,25 - 1 (1º dia de abril) = 0,25, ou seja: às 6 horas do dia 2 de abril.  (1 inteiro são 24h, logo 0,25 são 6h)

  • Respondir da seguinte forma:

    O número de dias deste ano que já passaram ( X ) é a terça parte do número de dias deste ano que ainda está por vir" ( 3X ). Sabe-se que janeiro tem 31 dias, fevereiro tem 28 dias, março tem 31 dias e que abril tem 30 dias. sendo assim:

    X+3X= 365dias  ----> 4x=365 dias ----> 91 dias e sobrou 1, justamente o dia que ele falou, vejamos:

    91 + 1 (dia que ele falou) + 91+91+91 = 365 dias

    92 dias do ano será 02/04 - do ano não bissexto

  • Item C correto.

    “O número de dias deste ano que já passaram é a terça parte do número de dias deste ano que ainda está por vir"

    Essa pessoa dividiu o ano em 4 partes, e já se foram 1/4 do ano.

    365/4 = 91,25 dias.

    Passaram 91 dias e agora já está passando 0,25 do dia 92. Isso quer dizer que são 92 dias.

    Jan 31 + fev 28 + mar 31 = 90. mais dois dias de abril = 92.

    02 de abril.


ID
1358968
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sobre cinco números reais n, o,p, q, r sabe-se que:

n ≤ o ≤ p ≤ q ≤ r
p = 15
• a média aritmética deles é igual a 13.

O menor valor possível da diferença r - n é:

Alternativas
Comentários
  • Para o valor r - n ser a menor possível "q", "r " e "p" tem de ter o mesmo valor 15. Do mesmo modo os valores de "n" e "o" tem que ser os mesmo, porém aí temos limitação da média (13), então n + o + p(15) + q(15) + r(15) = 13*5(número de elementos); se n = o então 2n + 45 = 65 => n = 20/2 => n = 10. Se r = 15 e n = 10 => r - n = 5  

  • \leq  Esse símbolo representa "Menor ou igual a"
    Dados:
    n ≤ o ≤ p ≤ q ≤ r
    = 15 
    a média aritmética deles é igual a 13
    Divida p = 15 pelo número de elementos que são 5.
    15 \div 5 = 5.
    Porque isso ???
    A média aritmética 13 não precisa ser usada, se temos um valor explicito p=15.
    Porque p=15 sendo que p=15≤ q ≤ r , sendo então p=15 o elemento que nos temos para realizar a função.
  • Nossa... errei porque achei que o "o" era um zero...kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Para fazer a diferença entre r (maior número) e n (menor número), é necessário entender que, se a questão pede o menor valor possível da diferença, r não pode ser maior do que 15, em "consideração" aos valores MÍNIMOS que podem ser assumidos por q. P é 15, Q é maior ou igual a 15. Se a questão pede o mínimo, então, q não vai ser maior do que p!!

    Logo, r não vai ser também maior do que q, justamente por causa da solicitação da questão: O menor valor possível da diferença.

    No caso de o, ele não pode ser igual a 15, porque o enunciado diz que ele é menor do que p, ser igual a 15 é atribuir o valor máximo de o. Logo, ele é menor do que p. E se ele não pode ser menor, logo, pelo enunciado, ele é igual a n.

    Aí, fica assim:

    p=q=r=15

    o=n

    (n+o+p+q+r)/5 = 13

    (2o+45)/5=13

    2o+45=65

    2o=20

    o=10

    Portanto,

    n=10.

    A questão pede r-n, ou seja, 15-10=05

  • Gabarito A


    Fiz a seguinte suposição:

    n= 10

    o= 10

    p= 15

    q= 15

    r= 15


    N + O + P + Q + R = 10 + 10 + 15 + 15 + 15 = 65


    MÉDIA = 65/5 = 13


    R -  N = 15 - 10 = 5

  • Resposta A

    -------------------------------

    • n ≤ o ≤ p ≤ q ≤ r
    • = 15 

    • n ≤ o ≤ 15 ≤ q ≤ r            .: média 13 (soma total = 65)
    • n ≤ o ≤ 15 ≤ 1515        .:colocamos 15, para que a diferença seja a menor possível entre "r - n"

    • n ≤ o ≤ 15 ≤ 1515       .: média 13 (soma total = 65) faltam 20

    • 10 1015 ≤ 1515       .: média 13 (soma total = 65) faltam 20

     

    #MPEAL


ID
1358971
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um professor de São Paulo foi dar uma palestra para alunos de uma escola de Campo Grande, MS. Em certo momento, o professor diz:

"Eu não conheço nenhum de vocês, mas tenho certeza que existem pelo menos 5 alunos nesta sala que fazem aniversário no mesmo mês".

O número mínimo de alunos que havia na sala era:

Alternativas
Comentários
  • Se o ano tem 12 meses e a possibilidade seria de pelo menos 5 fazerem aniversario no mesmo mês, a logica é que 12 X 5 = 60, resposta! Mas o enunciado quer o mínimo de alunos na sala, então resposta certa letra D. 

  • Com 49 pessoas é certeza que pelo menos 5 fazem no mesmo mes!


  • 1- J F M A M J J A S O N D =12

    2- J F M A M J J A S O N D=12

    3-J F M A M J J A S O N D=12

    4-J F M A M J J A S O N D=12

    5- J=1

    12+12+12+12+1=49

  • Façamos o seguinte, se tiver dois grupos A e B, quantos indivíduos teríamos, no total, que ter no mínimo para garantir que pelo menos um dos grupos tem 2 indivíduos?

    Resposta 3, certo? 2 em A e 1 em B; ou, 1 em A e 2 em B.


    O mesmo raciocínio aplica-se para a questão. Temos 12 meses,iríamos preenchendo cada mês com 1 aluno.Quando,em cada mês,tivesse 4 alunos teríamos um total de (12x4 = 48 alunos).Então,com toda certeza, o próximo aluno que seria colocado em qualquer mês do ano,formaria 5 alunos nesse mês.

    44 alunos distribuídos ao longo dos 12 meses e 5 alunos para um único mês.

    Portanto,48+ 1 = 49 era o número mínimo de alunos que havia na sala.

  • Gabarito D


    12 (meses) x 5 (alunos) = 60 alunos

    Se ele quisesse o total.


    60 - 11 (meses) = 49 alunos

    Se ele quer somente 1 mês, contamos por onze meses e não 12.

  • (n-1)x12+1=

    5-1 x 12 +1=

    4x12+1=

    48+1=49

    Princípio da Casa dos Pombos

     

  • ( N - 1) x 12+1

    ( 5 - 1) x 12+1

    4 × 12+1

    49


ID
1358977
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na sequência x, y, z, 0, 1, 2, 3, 6, 11,... cada termo, a partir do 4° termo, é a soma dos três termos imediatamente anteriores a ele.

O valor de x é:

Alternativas
Comentários
  • x+y+z=0

    z+0+1=2

    z=1

    y+1+0=1

    y= 0

    x+0+1=0

    x= -1

  • x + y + z = 0 (I)

    y + z = 1 (II)

    Substituindo (II) em (I):

    x + 1 = 0

    Logo, x = -1

  • Eu sinceramente não entendi, pois como não sabemos o valor de nenhum, não faz sentido atribuir esses valores, já que se colocar o valor de 1 ao Y e Z o X poderia levar o valor de -2. Se eu entendi errado pfvr me expliquem

  • finalmente entedi essa questão. Vamos lá:

    a questão diz "a partir do 4° termo, é a soma dos três termos imediatamente anteriores a ele.", ou seja,

    X+Y+Z é igual a 0, o mesmo com Y+Z+0 é igual a 1. Agora vou organizar melhor isso:

    X+Y+Z=0

    Y+Z+0=1

    Z+0+1=2

    0+1+2=3

    e assim por diante. Entenda que nesses casos, devemos encontrar o valor de cada letra, mas o X será o ultimo, vocÊ vai já entender. Vamos começar de baixo para cima:

    i) Z+0+1=2

    Z=2-0-1

    Z=1

    ii) Y+Z+0=1

    Y=1-1-0

    Y=0 (lembre que eu troquei o Z pelo 1)

    iii) agora vamos para o X, já que temos o valor do Z e do Y, mas n esqueça de trocar os valores:

    X+Y+Z=0

    X=0-0-1

    X= -1

    ITEM C


ID
1358983
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os três amigos: Avelino, Benedito e Clementino trabalham juntos e estão sempre fazendo brincadeiras. Certo dia, a supervisora entra na sala onde eles trabalham e faz a seguinte pergunta: "Que dia do mês é hoje?"

Avelino diz: "Hoje não é dia 14".
Benedito diz: "Ontem foi dia 12".
Clementino diz: "Amanhã será dia 15".

Sabe-se que um deles mentiu e que os outros disseram a verdade.

O dia em que essa situação ocorreu foi dia:

Alternativas
Comentários
  • Partindo da premissa de que o que A está dizendo é mentira, B também estaria mentindo e C dizendo a verdade. Logo, sabendo que somente um deles mentiu, não tem como estar correto.

    Contudo, partindo da premissa de que A está dizendo a verdade, B poderia ou não estar dizendo a verdade e C estaria mentindo, mas como não há mais nenhuma opção, B só poderia estar falando a verdade. 

    Portanto, o dia em que ocorreu a situação foi no dia 13.  

  • Em questões como esta devemos começar sempre pelas opções que se opõem.  Se uma for verdadeira a outra necessariamente terá que ser falsa.  Nesta questão Avelino e Clementino se opõem.  

    Avelino diz que hoje não é dia 14

    Clementino diz que amanhã será dia 15.

    Não é possível as 2 afirmações serem verdadeiras ou as 2 afirmação serem falsas.

  • Fiz assim:

    Se Avelino diz que hoje não é dia 14, amanhã não poderá ser dia 15. Logo, alguém está mentindo. Portanto, Benedito diz a verdade, então amanhã é dia 13.
  • Resposta: C 


    Se Clementino está falando a verdade, os outros dois estão mentindo, pois se amanhã será dia 15, hoje só pode ser 14 e ontem, necessariamente, deveria ser 12; entretanto, como só há um mentiroso, este só pode ser Clementino, pois se ontem foi dia 12, hoje, realmente, não é 14, mas 13, de modo que amanhã é que será 14. 



    Bons estudos!
  • Vitor Castro, você se confundiu. Amanhã não será dia 13. No dia do FATO OCORRIDO que foi dia 13. Amanhã seria dia 14.

     

    ASSERTIVA:

    Avelino diz: "Hoje não é dia 14". 
    Benedito diz: "Ontem foi dia 12".
    Clementino diz: "Amanhã será dia 15".  

     

    Vamos lá:

     

    Se apenas um mente, você já percebe de cara que Avelino e Clementino se contrariam, pois um diz que "hoje não é dia 14" e o outro diz que "amanhã será dia 15". Logo, Benedito diz a VERDADE. Se ontem foi dia 12, hoje (dia do fato ocorrido) será dia 13. Logo amanhã será dia 14, então quem mente será Clementino, visto que amanhã não será dia 15, conforme ele afirma.

  • Questão igual à Q502969 - só mudam os personagens!!

  • Ainda dizem que FGV não repete questões....

  • Vejam como as questões da FGV se repetem:

    Q502969. Maria mantém um livro de anotações e, quando escreve, identifica o dia do mês através de uma “situação de lógica”.

    Certo dia, Maria escreveu no seu livro quatro frases:

    ontem foi dia 12;

    hoje não é dia 14;

    amanhã será dia 15;

    das frases anteriores uma delas é falsa e as outras são verdadeiras.

    Maria escreveu essas frases no dia:

    A) 11;

    B) 12;

    C) 13; GABARITO

    D) 14;

    E) 15.

  • Façam uma linha do tempo e vá riscando as possibilidades. Pronto.


ID
1358986
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere verdadeiras as seguintes afirmações:

• Se vou ao clube, então não almoço em casa.
• Todo domingo vou ao clube.

Pode-se concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Fiz pela regra do corte. Cortei 'se vou ao clube' da primeira, e 'vou ao clube' da segunda. Sobrou "Todo domingo, não almoço em casa".Ou seja, "Se almoço em casa então não é domingo. Letra B.

  • ENCADEAMENTO LÓGICO

    P1:
    se Vou ao Clube, então não Almoço em Casa   =   V.C.  --->  ~A.C.                      
    P2: Todo domingo vou ao clube  =  se é Domingo, então Vou ao Clube   =   D  --->  V.C.                    


                                                                                 CONCEITO:
                              V.C.  --->  ~A.C.                          Encadeamento, tendo a 1º parte da premissa condicional é 
                                D    --->    V.C.                           igual a 2ª parte da outra premissa condiciona ou vice-versa



                     D  --->  V.C.  --->  ~A.C.                       /                        A.C  --->  V.C. ---> ~D            (inverte e nega encadeada)

    Se é domingo, então não almoço em casa      /       Se almoço em casa, então não é domingo        (As duas formas estão corretas)

                                                                                                                   GABARITO ''B''





    Seguindo o encadeamento, temos mais possibilidades de gabarito:


                             D  --->  V.C.  --->  ~A.C.                      /                      ~V.C.  --->  ~D                     (inverte e nega encadeada)

                       Se é domingo, então vou ao clube      /      Se não vou ao clube, então não é domingo




                          D  --->  V.C.  ---> ~A.C.                     /                    A.C. ---> ~V.C.              (inverte e nega encadeada)

    Se vou ao clube, então não almoço em casa      /      Se almoço em casa, então não vou ao clube




                       D  --->  V.C.  ---> ~A.C.                     /                      A.C. ---> ~D               (inverte e nega encadeada)

    Se é domingo, então não almoço em casa      /      Se almoço em casa, então não é domingo 
  • Uma dica: 

    A expressão "todo" e "quem" equivale à condicional, então é possível reescrever a frase usando este conectivo lógico "Se... Então".

    Ex:

    Todo domingo vou ao clube = Se é domingo, então vou ao clube.

    Toda mulher é feliz = Se é mulher, então é feliz.

    Quem estuda, passa = Se estuda, então passa.

    Quem faz dieta, emagrece = Se faz dieta, então emagrece.

  • Essa resposta da Andressa funciona sempre? Porque é muito mais simples que o encadeamento que o Pedro fez!

  • Questão ja bem batida. 

     

  • Gente, será que esta certo esse raciocinio?

    Entendam que usei o "-----" para representar as setas do "se então", ok ?

     

    vou clube ---- nao almoco

    é domingo ---- vou ao clube

     

    Cortei "vou ao clube"  com "vou ao clube"

    Sobrou :

     

                             nao almoco

    é domingo 

     

    Se não almoço, então é domingo. 

    Como não achei nenhuma resposta assim nas alternativas, fiz a "equivalência"..

    Se não almoço (P), então é domingo (Q)

    P ---------Q

    A equivalência do "Se P então Q"  é  negar o Q e negar o P, conforme abaixo:

     

    P-------------------Q

    nao Q ---------nao P  

     

    Agora substituindo na frase (fazendo a equivalencia)

    Se não almoço (P), então é domingo (Q)

    Se não é domingo, então almoço em casa. 

     

     

  • Trata-se de um Silogismo Hipotético:

    BIZU do "CORTE" - corta a proposição igual e a mesma não aparecerá na resposta.

    OBS: TODO = Se então

    Reescrevendo:

    • Se vou ao clube, então não almoço em casa.

    • Se é domingo, então vou ao clube.

    "Cortamos" a proposição repetida e eliminamos as alternativas A, C, D e E. Sobrando apenas a LETRA B como resposta.

    Bons estudos!

    INSTAGRAM / FACE: @prof.rlm.kaka

    Youtube: Prof. Kaká

  • Gabarito:B

    Corta as repetidas e depois faz as equivalências!

  • • Se vou ao clube, então não almoço em casa.

    • Se e domingo então vou ao clube.

    Corta "vou ao clube"

    Sobra --> Se e Domingo então não almoço em casa.

    Equivalência com o "Se então" e volta negando

    Se almoço em casa então não é domingo

    Gab : B

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Eduardo Mocellin

    Vamos resolver essa questão pelo método da transitividade do condicional

    Sejam as proposições: 

    • v: "Vou ao clube." 
    • a: "Almoço em casa." 
    • d: "É domingo." 

    Note que "todo domingo vou ao clube" pode ser entendido como a condicional "se é domingo, então vou ao clube". Logo, podemos descrever as afirmações do seguinte modo: 

    • Afirmação I: v →~ a 
    • Afirmação II: d → v 

    Ao concatenarmos a afirmação II com a afirmação I, obtemos a conclusão d →~ a. Veja: 

    • Afirmação II: d → v 
    • Afirmação I: v →~ a 
    • Conclusão: d →~ a 

    Portanto, uma conclusão correta é:  

    • d →~ a: "Se [é domingo], então [não almoço em casa]." 

    Note que não temos essa conclusão nas alternativas. Utilizando a equivalência contrapositiva, temos: 

    • d →~ a ≡  ~ ( ~ a) →~ d 

    A dupla negação de uma proposição corresponde à proposição original. Ficamos com: 

    • d →~ a ≡ a →~ d 

    Note que a conclusão a →~ d corresponde à alternativa B. 

    • a →~ d: "Se [almoço em casa], então [não é domingo]." 


ID
1358989
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No interior do Estado existe uma tribo indígena com uma característica diferente. Para qualquer pessoa de fora da comunidade, todos dizem a verdade, mas respondem a cada pergunta apenas com sim ou não.

Rodolfo, o médico sanitarista responsável pelo programa de vacinação das comunidades indígenas, visitou a aldeia e reuniu todos os 64 homens dessa tribo. Ele precisava saber quem era o chefe para combinar a forma de executar o programa de vacinação, mas todos os índios pareciam ter a mesma aparência. Ele então fez perguntas a alguns índios com o objetivo de descobrir o chefe da tribo.

O menor número de perguntas que Rodolfo precisou fazer, sem depender da sorte e para ter a certeza de ter encontrado o chefe da tribo foi:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia ajudar na resolução da questão? Obrigada.

  • Sempre que perguntar em menor
    número de vezes você deve pensar em dividir em dois grupos.

    1º - ao meio 32 a 32 e pergunta a um dos
    grupos se o chefe está entre eles. Se SIM continua desse grupo se NÃO continua
    do outro.

    2º - restaram 32 ao meio de novo 16 a 16 e pergunta a um dos
    grupos se o chefe está entre eles. Se SIM continua desse grupo se NÃO continua
    do outro.

    3º - restaram 16 ao meio de
    novo 8 a 8 e pergunta a um dos grupos se o chefe está entre eles. Se
    SIM continua desse grupo se NÃO continua do outro.

    4º - restaram 8 ao meio de
    novo 4 a 4 e pergunta a um dos grupos se o chefe está entre eles. Se
    SIM continua desse grupo se NÃO continua do outro.

    5º - restaram 4 ao meio de
    novo 2 a 2 e pergunta a um dos grupos se o chefe está entre eles. Se
    SIM continua desse grupo se NÃO continua do outro.

    6º - restaram 2 pergunta
    a um deles se ele é o chefe. BINGO!!!!!

  • Só fatorar o 64 

  • Dúvida: Não é o número de perguntas que a questão quer saber, e não o número de índios perguntados. Sendo assim faço 2 perguntas a um índio e elimino dois de uma vez, e satisfaço a questão que pede o nº mínimo de perguntas para se ter certeza da resposta.

    1ª - Você é o chefe? Se responder SIM encerra. Se NÃO...

    2ª - Ele é o chefe? para outro índio.

    Quando chegar a dupla em que um deles for o chefe, só precisarei dessas duas perguntas.

  • bastam duas peguntas a um índio qualquer, na primeira você pergunta se ele é o chefe; se ele disser que sim, vc já achou. Se ele disser que não, pergunta se ele pode apontar quem é o chefe, ele vai dizer que sim e mostrar quem é.


ID
1358992
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Três amigos chamados Carlos, Francisco e Tiago possuem profissões diferentes: um é motorista, outro é eletricista e outro é mecânico. Também torcem por times diferentes: um torce pelo Aquidauanense, outro pelo Chapadão e outro pelo Maracajú.

Considere as seguintes afirmações:

• O motorista torce pelo Maracajú.
• Tiago torce pelo Aquidauanense.
• Quem torce pelo Chapadão não é o Carlos nem é mecânico.

Pode-se concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Resolvi seguindo o que diz o enunciado na ordem desta questão. Depois de errar por precipitação.

    3 amigos :  Carlos          Motorista    (O motorista torce pelo Maracajú)   Maracajú 

                       Francisco    Eletricista    (Quem torce pelo chapadão não é Carlos nem é mecânico) Chapadão

                       Tiago           Mecânico    (Tiago torce pelo Aquidauanence) Aquidauanence

    Resposta letra C

  • Gabarito C


    1ª premissa: O motorista torce pelo Maracajú.

                             Aqu  Cha   Mar

    Carlos                F       F       V

    Francisco                             F

    Thiago                                F

    Motorista           F        F       V

    Eletricista                            F

    Mecânico                            F

    Podemos dizer que Carlos é motorista e torce pelo Maracajú.


    2ª premissa: Tiago torce pelo Aquidauanense. 

                            Aqu  Cha   Mar

    Carlos                F       F       V

    Francisco           F       V       F

    Thiago               V       F        F

    Motorista           F        F       V

    Eletricista                              F

    Mecânico                              F

    Podemos dizer que Thiago torce pelo Aquidauense e Francisco pelo Chapadão.


    3ª premissa: Quem torce pelo Chapadão não é o Carlos nem é mecânico. 

                            Aqu  Cha   Mar

    Carlos                F       F       V

    Francisco           F       V       F

    Thiago               V       F        F

    Motorista           F        F       V

    Eletricista          F        V        F

    Mecânico          V        F        F

    Podemos dizer que quem torce pelo Chapadão, que é o Francisco, é eletricista.le


    Arrumando a bagunça: 

    Carlos >>>> motorista >> Maracajú

    Francisco >> eletricista >> Chapadão

    Thiago >>>> mecânico >> Aquidauense

  • C

    Carlos  = motorista = Maracajú

    Francisco  = eletricista =  Chapadão

    Thiago = mecânico = Aquidauense

     


ID
1358995
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

As alternativas a seguir apresentam alguns aspectos recentes da economia brasileira, à exceção de uma. Assinale-a

Alternativas

ID
1358998
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Após o enfrentamento de dois meses entre navios filipinos e chineses, é cada vez mais do lado japonês e das Ilhas Senkaku/Diaoyu que surgem as rivalidades. Em outubro de 2012, a Marinha chinesa se aproximou das costas em disputas, enquanto um porta-aviões dos EUA fazia uma demonstração de força no Mar da China Meridional".

                                                                      (Le Monde Diplomatique Brasil, 05 de novembro de 2012).

Sobre as disputas de soberania no Mar da China, analise as afirmativas a seguir.

I. A China, enviando navios de guerra para as áreas em disputa, dá uma demonstração de que está se preparando para desempenhar o papel de potência global.

II. A aquisição das ilhas Senkaku/Diaoyu pelo Japão provocou fortes reações de Pequim, além de manifestações populares que reavivaram o sentimento anti-japonês na China.

III. A ascensão dos nacionalismos e o aumento dos orçamentos militares, tanto em Pequim como em Tóquio, agravam o risco de uma espiral belicosa no Mar da China.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.


ID
1359007
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

"Foi o maior escândalo do primeiro governo Lula, derrubou ministros, tirou o mandato de deputados, acarretou a denúncia de 40 pessoas por crimes relacionados à corrupção pelo Ministério Público".

O texto faz referência:

Alternativas

ID
1359010
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A telenovela Avenida Brasil foi um dos maiores fenômenos de audiência da TV brasileira dos últimos anos. O último capítulo praticamente parou o Brasil, fazendo com que ruas de grandes metrópoles ficassem desertas.

Assinale a alternativa que apresenta fatores socioculturais que explicam o sucesso desta telenovela.

Alternativas
Comentários
  • Que questão é esta pelo amor de Deus? Noveleiro na FGV?

  • * ALTERNATIVA CERTA: "c".

    ---

    * JUSTIFICATIVA: " Eu analiso o sucesso da novela 'Avenida Brasil' a partir de um conjunto de características relacionadas com a própria transformação do modo de fazer televisão no mundo e, particularmente, no Brasil. Essa mudança está intimamente relacionada às novas tecnologias de informação e comunicação (principalmente com o desenvolvimento da internet), que provocaram, por sua vez, uma mudança no espectador. Explico: o conteúdo oferecido na internet, por exemplo, é mais fragmentado, permitindo que o espectador construa seu próprio fluxo. De certa forma, em minha opinião, a televisão vem tentando construir esse tipo de narrativa mais fragmentada e mais rítmica, particularmente nas telenovelas – gênero em que é possível experimentar inúmeros usos. Se, antes, o telespectador era levado a esperar os acontecimentos se desdobrarem em capítulos e mais capítulos, hoje a narrativa oferecida ao público se realiza a partir de episódios pontuais, mas decisivos no desenrolar da trama – e é aí que atrai o público, justo porque os fatos se revelam enquanto novidade a cada capítulo".
    AUTORA: Renata Rezende, professora-adjunta do Departamento de Comunicação da Universidade do Espírito Santo (Ufes), doutora em Comunicação e mestre em Comunicação e Imagem pela UFF.

    ---

    * FONTE: "http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/06/noticias/a_gazeta/caderno_2_ag/1286740-novela-ganha-agilidade.html".

    ---

    Bons estudos.

  • Agora eu tenho que parar de estudar pra assistir novela. vsf. o elaborador com certeza é um lacrador global.
  • Só pode ser brincadeira... ué ué ué


ID
1359016
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No ano de 2012, o Brasil melhorou sensivelmente a sua posição no Índice de Desigualdade de Gênero (IDG), passando do 82° para o 62° lugar no ranking de 135 países analisados, segundo os dados do Fórum Econômico Mundial. O resultado refletiu melhorias na educação primária e no percentual de mulheres em cargos ministeriais (empoderamento), tendo este último indicador melhorado a partir do governo da presidente Dilma Rousseff, o que resultou no aumento da pontuação geral do país.

O IDG reflete desigualdades de gênero com base na avaliação da

Alternativas

ID
1359022
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O documento final da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, também conhecida como Rio +20, foi intitulado simbolicamente “O futuro que queremos".

Sobre essa conferência e seus resultados, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa "b":

    "Na Rio + 20 foram reafirmados todos os princípios da declaração do Rio (Eco/92) sobre meio ambiente e desenvolvimento (elaborada na ECO/92), inclusive o princípio da responsabilidade comum, mas diferenciada, segundo a qual cabe aos países desenvolvidos maior responsabilidade na busca internacional do desenvolvimento sustentável, tendo em vista as pressões que suas sociedades exercem sobre o meio ambiente"

    (THOMÉ, Romeu. Manual de Direito Ambiental. 10 ed. Salvador: Juspodivm, 2020, p. 47).


ID
1359025
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta somente princípios institucionais do Ministério Público.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Art. 127. § 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional

    Considerações sobre o MP
    Objetivos do MP

    - Defesa da ordem jurídica
    - Defesa do regime democrático
    - Defesa dos interesses sociais
    - Defesa dos direitos individuais indisponíveis.

    Princípios Institucionais

    - Unidade
    - Indivisibilidade
    - Independência Funcional

    Autonomia

    - Funcional
    - Administrativa

    bons estudos

  • LEI COMPLEMENTAR N° 72 DE 18 DE JANEIRO DE 1994.

    Art. 1°, §1: São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência. 

  • RESOLUÇÃO:

    São princípios institucionais do Ministério Público: a unidade, a indivisibilidade e a independência funcionalü. Portanto, a resposta correta é a letra “B”.

    Resposta: B


ID
1359028
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

No aspecto disciplinar, a atividade funcional dos membros do Ministério Público não está sujeita

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    LC106/03 - Art. 24 - A Corregedoria-Geral do Ministério Público é o órgão orientador e fiscalizador das atividades funcionais e da conduta dos membros do Ministério Público, incumbindo-lhe, entre outras atribuições:
    I - realizar correições e inspeções nas Promotorias de Justiça;
    II - realizar inspeções nas Procuradorias de Justiça, remetendo relatório reservado ao Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça;

    III - acompanhar o estágio confirmatório dos membros do Ministério Público;
    IV - receber e analisar relatórios dos órgãos e membros do Ministério Público, na forma estabelecida em Resolução do Procurador-Geral de Justiça;
    V - apresentar ao Procurador-Geral de Justiça, na primeira quinzena de fevereiro de cada ano, relatório com dados estatísticos sobre as atividades das Procuradorias de Justiça e Promotorias de Justiça, relativas ao ano anterior;
    VI - remeter aos demais órgãos de Administração Superior do Ministério Público informações necessárias ao desempenho das atribuições destes; 
    VII - fazer recomendações, sem caráter vinculativo, a órgão de execução ou a membro do Ministério Público;
    VIII - manter assentamentos funcionais atualizados de cada um dos membros da Instituição, para os fins do inciso IV do artigo seguinte; 
    IX – administrar o processo de admissão de estagiários, na forma do art. 49, acompanhando-lhes o desempenho e aproveitamento.


    L8625/93 - Art. 17. A Corregedoria-Geral do Ministério Público é o órgão orientador e fiscalizador das atividades funcionais e da conduta dos membros do Ministério Público, incumbindo-lhe, dentre outras atribuições:

    I - realizar correições e inspeções;

    II - realizar inspeções nas Procuradorias de Justiça, remetendo relatório reservado ao Colégio de Procuradores de Justiça;

    III - propor ao Conselho Superior do Ministério Público, na forma da Lei Orgânica, o não vitaliciamento de membro do Ministério Público;

    IV - fazer recomendações, sem caráter vinculativo, a órgão de execução;

    V - instaurar, de ofício ou por provocação dos demais órgãos da Administração Superior do Ministério Público, processo disciplinar contra membro da instituição, presidindo-o e aplicando as sanções administrativas cabíveis, na forma da Lei Orgânica;

    VI - encaminhar ao Procurador-Geral de Justiça os processos administrativos disciplinares que, na forma da Lei Orgânica, incumba a este decidir;

    VII - remeter aos demais órgãos da Administração Superior do Ministério Público informações necessárias ao desempenho de suas atribuições;

    VIII - apresentar ao Procurador-Geral de Justiça, na primeira quinzena de fevereiro, relatório com dados estatísticos sobre as atividades das Procuradorias e Promotorias de Justiça, relativas ao ano anterior

  • Por competência do Conselho Nacional do Ministério Público pode ocorrer a avocação de processos disciplinares em curso, no cumprimento dos DEVERES FUNCIONAIS e não atividade funcional, conforme está previsto na CF art. 130-A, §2, inciso III.

  • Avocação decorre do poder hierárquico funcional , resposta errada, pois no MP hierarquia só administrativa (Independência funcional)!

  • LEI COMPLEMENTAR 72 DE 18 DE JANEIRO DE 1994

    Art. 164: A atividade funcional dos membros do Ministério Público está sujeita à:

    I - inspeção permanente

    II - visita de inspeção 

    III - correição ordinária 

    IV - correição extraordinária. 


ID
1359031
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

São órgãos auxiliares do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


    Lei Orgânica Nacional do Ministério Público 

    L8625/93 - Art. 8º São órgãos auxiliares do Ministério Público, além de outros criados pela Lei Orgânica:

    I - os Centros de Apoio Operacional;

    II - a Comissão de Concurso;

    III - o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional;

    IV - os órgãos de apoio administrativo;

    V - os estagiários.


  • Gabarito C, mas a legislação que responde é a Lei Complementar Estadual do MS n.º 72/1994, com a redação da LC 145/2010:

    Art. 5º São órgãos do Ministério Público:

    IV - Auxiliares

    a) a Secretaria do Gabinete do Procurador-Geral de Justiça; 

    b) a Secretaria-Geral da Procuradoria-Geral de Justiça; 

    c) as Procuradorias-Gerais Adjuntas de Justiça;

    d) a Ouvidoria do Ministério Público; 

    e) os Centros de Apoio Operacional; 

    f) a Comissão de Concurso; 

    g) o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional; 

    h) as Coordenadorias das Procuradorias de Justiça; 

    i) os Supervisores das Promotorias de Justiça; 

    j) as Centrais de Inquéritos; 

    k) os Órgãos de Apoio Técnico, Administrativo e de Assessoramento; 

    l) os estagiários.


    As demais opções incluíam órgãos de Execução ou da Administração Superior:

    Art. 5º São órgãos do Ministério Público:

    I - de Administração Superior: 

    a) a Procuradoria-Geral de Justiça; 

    b) o Colégio de Procuradores de Justiça; (a)

    c) o Conselho Superior do Ministério Público;

    d) a Corregedoria-Geral do Ministério Público; 

    II - de Administração: 

    a) as Procuradorias de Justiça; 

    b) as Promotorias de Justiça; 

    III - de Execução: 

    a) o Procurador-Geral de Justiça; 

    b) o Conselho Superior do Ministério Público; 

    c) os Procuradores de Justiça; 

    d) os Promotores de Justiça;

    e) os Promotores de Justiça Auxiliares; (b, e) 

    f) os Promotores de Justiça Substitutos; 

    g) os Grupos Especializados de Atuação Funcional: (d)


  • LEI COMPLEMENTAR 72 DE 18 DE JANEIRO DE 1994

     

    Art. 5, IV:  São órgãos do Ministério Público, AUXILIARES:

    a) a Secretaria do Gabinete do Procurador-Geral de Justiça; 

    b) a Secretaria-Geral da Procuradoria-Geral de Justiça; 

    c) as Procuradorias-Gerais Adjuntas de Justiça;

    d) a Ouvidoria do Ministério Público; 

    e) os Centros de Apoio Operacional; 

    f) a Comissão de Concurso; 

    g) o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional; 

    h) as Coordenadorias das Procuradorias de Justiça; 

    i) os Supervisores das Promotorias de Justiça; 

    j) as Centrais de Inquéritos; 

    k) os Órgãos de Apoio Técnico, Administrativo e de Assessoramento; 

    l) os estagiários.


ID
1359034
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Em relação aos órgãos da Administração Superior do Ministério Público Estadual, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    L8625/93 - Art. 10. Compete ao Procurador-Geral de Justiça:

    I - exercer a chefia do Ministério Público, representando-o judicial e extrajudicialmente; (LETRA A)

    III - submeter ao Colégio de Procuradores de Justiça as propostas de criação e extinção de cargos e serviços auxiliares e de orçamento anual; (LETRA E)

    X - dirimir conflitos de atribuições entre membros do Ministério Público, designando quem deva oficiar no feito; (LETRA B)


    Art. 12. O Colégio de Procuradores de Justiça é composto por todos os Procuradores de Justiça, competindo-lhe:

    XI - rever, mediante requerimento de legítimo interessado, nos termos da Lei Orgânica, decisão de arquivamento de inquérito policial ou peças de informações determinada pelo Procurador-Geral de Justiça, nos casos de sua atribuição originária; (LETRA D)


    Art. 17. A Corregedoria-Geral do Ministério Público é o órgão orientador e fiscalizador das atividades funcionais e da conduta dos membros do Ministério Público, incumbindo-lhe, dentre outras atribuições:

    V - instaurar, de ofício ou por provocação dos demais órgãos da Administração Superior do Ministério Público, processo disciplinar contra membro da instituição, presidindo-o e aplicando as sanções administrativas cabíveis, na forma da Lei Orgânica; (LETRA C)


  • Podemos descartar as "pessoas", eliminamos a Letra A, B, C.


    Procurador Geral do Estado e Corregedor Geral não é órgão da Administração Superior. O que temos é Procuradoria e Corregedoria.


    L8625/93 - Art. 30. Cabe ao Conselho Superior do Ministério Público rever o arquivamento de inquérito civil, na forma da lei. (Letra D)

  • Gabarito Letra E.

    LC Estadual do MS n.º 72/94, com a redação da LC 145/2010:

    Art. 9º Ao Colégio de Procuradores de Justiça, órgão da Administração Superior do Ministério Público, composto por todos os Procuradores de Justiça em exercício e presidido pelo Procurador-Geral de Justiça, compete:

    II - propor ao Procurador-Geral de Justiça a criação de cargos e serviços auxiliares, modificações desta Lei Orgânica e providências relacionadas ao desempenho das funções institucionais;

  • Excluindo as outras opções, com fulcro na LC do MS n.º 72/94:

    Letra A - incorreta - Art. 7º Compete ao Procurador-Geral de Justiça: I - exercer a chefia do Ministério Público, representando-o judicial e extrajudicialmente; 
    Letra B - incorreta - Art. 7º Compete ao Procurador-Geral de Justiça:XV - dirimir conflitos de atribuições entre membros do Ministério Público, designando quem deva oficiar no feito;  
    Letra C - incorreta - Art. 18. Ao Corregedor-Geral do Ministério Público compete: XVIII - instaurar, de ofício ou por provocação dos demais órgãos de Administração Superior do Ministério Público, sindicância ou processo disciplinar contra membro da Instituição, presidindo-o na forma desta Lei; 
    Letra D - incorreta - Art. 32. Cabe ao Conselho Superior do Ministério Público rever o arquivamento de inquérito civil, na forma regimental.
  • A - (FALSO) 

    O Ministério Público é representado judicialmente pelo Procurador Geral do Estado e extrajudicialmente pelo Procurador Geral de Justiça. 

    R: Compete ao Procurador Geral de Justiça. --> 

    Art. 7° da Lei Complementar 72 de 18 de Janeiro de 1994: 

    Compete ao Procurador-Geral de Justiça: I - exercer a chefia do Ministério Público, representando-o judicial e extrajudicialmente; 

     

    B - (FALSO)

    O conflito de atribuições entre membros de um mesmo Ministério Público é dirimido pelo Corregedor Geral, com recurso ao Procurador Geral de Justiça.

    R: Compete ao Procurador Geral de Justiça. --> 

    Art. 7° da Lei Complementar 72 de 18 de Janeiro de 1994: 

    Compete ao Procurador-Geral de Justiça: XV - dirimir conflitos de atribuições entre membros do Ministério Público, designando quem deva oficiar no feito; 

     

    C - (FALSO) 

    A instauração de processo disciplinar em face de membros e servidores ativos cabe ao Corregedor Geral.

    R: contra membro da instituição. -->

    Art. 18 da Lei Complementar 72 de 18 de Janeiro de 1994: 

    Ao Corregedor-Geral do Ministério Público compete: XVIII - instaurar, de ofício ou por provocação dos demais órgãos de Administração Superior do Ministério Público, sindicância ou processo disciplinar contra membro da Instituição, presidindo-o na forma desta Lei

     

    D - (FALSO) 

    Ao Conselho Superior do Ministério Público cabe o julgamento de recurso contra decisão de arquivamento de inquérito policial determinada pelo Procurador Geral de Justiça, nos casos de sua atribuição originária.

    R: arquivamento de inquérito CIVIL. -->

    Art. 32 da Lei Complementar 72 de 18 de Janeiro de 1994: Cabe ao Conselho Superior do Ministério Público rever o arquivamento de inquérito civil, na forma regimental.

     

    E - VERDADEIRO

    Art.9, II da Lei Complementar 72 de 18 de Janeiro de 1994: Ao Colégio de Procuradores de Justiça compete: II - propor ao Procurador Geral de Justiça a criação de cargos e serviços auxiliares, modificações desta Lei Orgânica e providências relacionadas ao desempenho das funções institucionais. 

     

     


ID
1359037
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

São órgãos de Administração Superior do Ministério Público

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: a
    (lei 8.625/93): art 4 §1º São órgãos da administração superior do Ministério Público:

    I - a Procuradoria-Geral de Justiça ;

    II - o Colégio de Procuradores de Justiça;

    III - o Conselho Superior do Ministério Público;

    IV - a Corregedoria-Geral do Ministério Público.


    § 2º - São órgãos de administração do Ministério Público:

    I - as Procuradorias de Justiça;

    II - as Promotorias de Justiça.


    § 3º - São órgãos de execução do Ministério Público:

    I - o Procurador-Geral de Justiça;

    II - o Colégio de Procuradores de Justiça;

    III - o Conselho Superior do Ministério Público;

    IV - os Procuradores de Justiça;

    V - os Promotores de Justiça.


    § 4º - São órgãos auxiliares do Ministério Público:

    I - os Centros de Apoio Operacional;

    II - a Comissão de Concurso;

    III - o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional;

    IV - os Órgãos de Apoio Técnico, Administrativo e de Assessoramento;

    V - os Estagiários.



  • Gabarito A


    LC106/03 - Art. 4.º - São órgãos da Administração Superior do Ministério Público:
    I - a Procuradoria-Geral de Justiça;
    II - o Colégio de Procuradores de Justiça;
    III - o Conselho Superior do Ministério Público;
    IV - a Corregedoria-Geral do Ministério Público.

    Art. 5.º - São também órgãos de administração do Ministério Público:
    I - as Procuradorias de Justiça;
    II - as Promotorias de Justiça.


    Art. 6.º - São órgãos de execução do Ministério Público:

    I - o Procurador-Geral de Justiça;
    II – o Colégio de Procuradores de Justiça;
    III - o Conselho Superior do Ministério Público;
    IV - os Procuradores de Justiça;
    V - os Promotores de Justiça;
    *VI – os Grupos Especializados de Atuação Funcional.
    *Parágrafo único - Os órgãos de execução referidos no inciso VI serão providos por tempo certo e disciplinados em resolução do Procurador-Geral de Justiça, aprovada pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça.
    *Acrescentados pela Lei Complementar nº 113/2006.


    Art. 7.º - São órgãos auxiliares do Ministério Público:
    I - os Centros de Apoio Operacional;
    II – os Centros Regionais de Apoio Administrativo e Institucional;
    III - a Comissão de Concurso;
    *IV – o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional; * Nova redação dada pela Lei Complementar 159/2014. 
    V - os órgãos de apoio administrativo;
    VI - os estagiários.

  • Gabarito A, mas lembrando que a questão foi do MP MS, com legislação própria: LC 72/94 com nova redação da LC 145/2010.
    Art. 5º São órgãos do Ministério Público: 
     I - de Administração Superior: 
    a) a Procuradoria-Geral de Justiça; 
    b) o Colégio de Procuradores de Justiça; 
    c) o Conselho Superior do Ministério Público; 
    d) a Corregedoria-Geral do Ministério Público; 
  • Gabarito letra A

    Art 5º São órgãos da ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

    I - Procuradoria Geral de Justiça;

    II - Colégio de Procuradores de Justiça;

    III - o Conselho Superior do Ministério Público

    IV - a Corregedoria-Geral do Ministério Público

    FGV A BANCA ANIMAL!!!1

  • LETRA A CORRETA

    LEI 8.625

    Art. 5º São órgãos da Administração Superior do Ministério Público:

    I - a Procuradoria-Geral de Justiça;

    II - o Colégio de Procuradores de Justiça;

    III - o Conselho Superior do Ministério Público;

    IV - a Corregedoria-Geral do Ministério Público.


ID
1359040
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Compete ao Colégio de Procuradores de Justiça, entre outras atribuições,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    L8625/93 - Art. 10. Compete ao Procurador-Geral de Justiça:

    VI - prover os cargos iniciais da carreira e dos serviços auxiliares, bem como nos casos de remoção, promoção, convocação e demais formas de provimento derivado; (LETRA C)


    Art. 12. O Colégio de Procuradores de Justiça é composto por todos os Procuradores de Justiça, competindo-lhe:

    I - opinar, por solicitação do Procurador-Geral de Justiça ou de um quarto de seus integrantes, sobre matéria relativa à autonomia do Ministério Público, bem como sobre outras de interesse institucional; (LETRA A)

    IV - propor ao Poder Legislativo a destituição do Procurador-Geral de Justiça, pelo voto de dois terços de seus membros e por iniciativa da maioria absoluta de seus integrantes em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo, assegurada ampla defesa; (LETRA B)

    V - eleger o Corregedor-Geral do Ministério Público; (LETRA B)

    VI - destituir o Corregedor-Geral do Ministério Público, pelo voto de dois terços de seus membros, em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo, por representação do Procurador-Geral de Justiça ou da maioria de seus integrantes, assegurada ampla defesa; (LETRA B)

    XII - elaborar seu regimento interno; (LETRA D)



    Res. do CNMP 09/06 - Art. 10. O Ministério Público da União e dos Estados publicarão, no Diário Oficial respectivo, até o dia 15 de janeiro de cada ano, os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos de seus servidores, em cumprimento ao disposto no § 6º do art. 39 da Constituição Federal. (LETRA E)

  • LC 72/94:

    Art. 9º Ao Colégio de Procuradores de Justiça, órgão da Administração Superior do Ministério Público, composto por todos os Procuradores de Justiça em exercício e presidido pelo Procurador-Geral de Justiça, compete:

    I - opinar, por solicitação do Procurador-Geral de Justiça ou de um quarto de seus integrantes, sobre matéria relativa à autonomia do Ministério Público, bem como sobre outras de interesse institucional; (Letra A - Errada)

    IV - propor ao Poder Legislativo a destituição do Procurador-Geral de Justiça, na forma prevista no § 13 do art. 6º desta Lei; (Letra B - parcialmente certa)

    V - eleger e destituir o Corregedor-Geral do Ministério Público, o Corregedor-Geral Substituto e o Ouvidor do Ministério Público, na forma prevista nesta Lei; (Letra B - parcialmente certa)

    VII - julgar recurso, nos termos do regimento interno, contra decisão:

    i) proferida pelo Conselho Superior do Ministério Público nas hipóteses de opção, reintegração, reversão, disponibilidade e aproveitamento de membros do Ministério Público; (Letra C - Errada)

    XII - conceder férias, licenças e afastamentos ao Procurador-Geral de Justiça e ao Corregedor-Geral do Ministério Público e seu substituto; (Letra D - Correta - Gabarito)

    Art. 7º Compete ao Procurador-Geral de Justiça: 

    XXVIII - fazer publicar, anualmente, até o dia 15 de janeiro, os valores do subsídio dos membros do Ministério Público e da remuneração dos cargos de seus servidores; (Letra E - errada)

  • a)opinar, a requerimento de qualquer de seus integrantes, sobre matéria de interesse institucional. (errado)  opinar, por solicitação do Procurador-Geral de Justiça ou de um quarto (1/4) de seus integrantes, sobre matéria relativa à autonomia do Ministério Público, bem como sobre outras de interesse institucional;

    b) eleger e destituir, conforme o caso, o Procurador Geral de Justiça e o Corregedor Geral do Ministério Público. (errado- Não pode destituir e sim PROPOR A DESTITUIÇÃO DO PGJ) propor ao Poder Legislativo a destituição do Procurador-Geral de Justiça, pelo voto de dois terços (2/3) de seus membros e por iniciativa da maioria absoluta de seus integrantes, em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão dos deveres do cargo, observando-se o procedimento para tanto estabelecido no seu regimento interno e assegurada ampla defesa

    c) decidir originariamente acerca de hipóteses de opção, reintegração, reversão, disponibilidade e aproveitamento de membros do Ministério Público.(Errado- Competência PGJ LOMP)

    d) conceder férias, licenças e afastamentos ao Procurador Geral de Justiça e ao Corregedor Geral do Ministério Público e seu substituto. GABARITO.

    e) fazer publicar, anualmente, até o dia 15 de janeiro, os valores do subsídio dos membros do Ministério Público e da remuneração dos cargos de seus servidores. COMPETENCIA PGJ


ID
1359043
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta uma das prerrogativas dos membros do Ministério Público.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    Lei 8625/93.

    "Art. 40. Constituem prerrogativas dos membros do Ministério Público, além de outras previstas na Lei Orgânica:
    III - ser preso somente por ordem judicial escrita, salvo em flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará, no prazo máximo de vinte e quatro horas, a comunicação e a apresentação do membro do Ministério Público ao Procurador-Geral de Justiça;"

  • (lei 8.625/93)Art. 40. Constituem prerrogativas dos membros do Ministério Público, além de outras previstas na Lei Orgânica:

    I - ser ouvido, como testemunha ou ofendido, em qualquer processo ou inquérito, em dia, hora e local previamente ajustados com o Juiz ou a autoridade competente;

    II - estar sujeito a intimação ou convocação para comparecimento, somente se expedida pela autoridade judiciária ou por órgão da Administração Superior do Ministério Público competente, ressalvadas as hipóteses constitucionais;

    III - ser preso somente por ordem judicial escrita, salvo em flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará, no prazo máximo de vinte e quatro horas, a comunicação e a apresentação do membro do Ministério Público ao Procurador-Geral de Justiça;

    IV - ser processado e julgado originariamente pelo Tribunal de Justiça de seu Estado, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada exceção de ordem constitucional;

    V - ser custodiado ou recolhido à prisão domiciliar ou à sala especial de Estado Maior, por ordem e à disposição do Tribunal competente, quando sujeito a prisão antes do julgamento final;

    VI - ter assegurado o direito de acesso, retificação e complementação dos dados e informações relativos à sua pessoa, existentes nos órgãos da instituição, na forma da Lei Orgânica.

  • Gabarito E


    L8625/93 - Art. 40. Constituem prerrogativas dos membros do Ministério Público, além de outras previstas na Lei Orgânica:

    I - ser ouvido, como testemunha ou ofendido, em qualquer processo ou inquérito, em dia, hora e local previamente ajustados com o Juiz ou a autoridade competente; (letra A)


    II - estar sujeito a intimação ou convocação para comparecimento, somente se expedida pela autoridade judiciária ou por órgão da Administração Superior do Ministério Público competente, ressalvadas as hipóteses constitucionais; (letra B)


    III - ser preso somente por ordem judicial escrita, salvo em flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará, no prazo máximo de vinte e quatro horas, a comunicação e a apresentação do membro do Ministério Público ao Procurador-Geral de Justiça; (letra E)


    IV - ser processado e julgado originariamente pelo Tribunal de Justiça de seu Estado, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada exceção de ordem constitucional; (letra C)


    V - ser custodiado ou recolhido à prisão domiciliar ou à sala especial de Estado Maior, por ordem e à disposição do Tribunal competente, quando sujeito a prisão antes do julgamento final; (letra D)




    LC 106/03 - Art. 81 - Constituem prerrogativas dos membros do Ministério Público, além de outras previstas nas Constituições Federal e Estadual, nesta e em outras leis:

    I - ser ouvido, como testemunha ou ofendido, em qualquer processo, procedimento ou inquérito, em dia, hora e local previamente ajustados com o juiz ou a autoridade competente; (letra A)


    II - não estar sujeito a intimação ou convocação para comparecimento, exceto se expedida pela autoridade judiciária ou por Órgão Superior competente do Ministério Público, ressalvadas as hipóteses constitucionais; (letra B)


    III - não ser preso ou detido senão por ordem escrita do Tribunal competente, salvo em flagrante delito de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará imediata comunicação e apresentação do membro do Ministério Público ao Procurador-Geral de Justiça, sob pena de responsabilidade e relaxamento da prisão; (letra E)


    V - ser processado e julgado originariamente pelo Tribunal de Justiça deste Estado, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; (letra C)


    VI - ser custodiado ou recolhido a prisão domiciliar ou sala especial de Estado Maior, por ordem e à disposição do Tribunal competente, quando sujeito a prisão antes do julgamento final; (letra D)

  • LC 72/94 (Institui a Lei Orgânica do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul)

    Art. 104. Constituem prerrogativas dos membros do Ministério Público, além de outras previstas em lei:

    I - ser ouvido, como testemunha ou ofendido, em qualquer processo ou inquérito, em dia, hora e local previamente ajustados com o juiz ou a autoridade competente;

    II - estar sujeito à intimação ou convocação para comparecimento, somente se expedida pela autoridade judiciária ou por órgão da Administração Superior do Ministério Público competente, ressalvadas as hipóteses constitucionais;

    III - ser preso somente por ordem judicial escrita, salvo em flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará, no prazo máximo de 24 horas, a comunicação e a apresentação do membro do Ministério Público ao Procurador-Geral de Justiça; (GABARITO ALT. "E")

    IV - ser processado e julgado originariamente pelo Tribunal de Justiça, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a exceção de ordem constitucional;

    V - ser custodiado ou recolhido à prisão domiciliar ou à sala especial de Estado Maior, por ordem e à disposição do Tribunal competente, quando sujeito à prisão antes do julgamento final;

  • LETRA E CORRETA

    LEI 8.625

    Art. 40. Constituem prerrogativas dos membros do Ministério Público, além de outras previstas na Lei Orgânica:

    I - ser ouvido, como testemunha ou ofendido, em qualquer processo ou inquérito, em dia, hora e local previamente ajustados com o Juiz ou a autoridade competente;

    II - estar sujeito a intimação ou convocação para comparecimento, somente se expedida pela autoridade judiciária ou por órgão da Administração Superior do Ministério Público competente, ressalvadas as hipóteses constitucionais;

    III - ser preso somente por ordem judicial escrita, salvo em flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará, no prazo máximo de vinte e quatro horas, a comunicação e a apresentação do membro do Ministério Público ao Procurador-Geral de Justiça;


ID
1359046
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

É proibido aos servidores públicos do estado do Mato Grosso do Sul

Alternativas
Comentários
  • Para mim essa questão deveria ser anulada tendo em vista que a C e E estão corretas.


    TÍTULO VI - DO REGIME DISCIPLINAR CAPÍTULO I - DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES E DAS RESPONSABILIDADES

    Seção I - Dos Deveres

    Art. 218. São deveres do funcionário:

    X - participar de diretoria, gerência, administração, conselho técnico ou administrativo, de empresas industriais, comerciais ou ainda, de sociedade civil prestadora de serviços;

    XIX - ter domicílio eleitoral fora do Estado de Mato Grosso do Sul.


ID
1359049
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

As penas disciplinares listadas a seguir são aplicáveis aos servidores, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Art. 174 São penas disciplinares:

    I- advertência;

    II- repreensão;

    III- suspensão;

    IV- multa;

    V- demissão;

    VI- cassação de aposentadoria ou disponibilidade.


ID
1359052
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Com base na legislação estadual que dispõe sobre o estatuto dos servidores públicos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Formas de Provimento Servidor Público - Artigo 8º da lei 8.112

    Promoção: é a elevação de um Servidor de uma classe para outra dentro de uma mesma carreira. Com isso, houve a vacância de um cargo inferior e conseqüentemente o provimento do cargo superior.
    Carreira: é o agrupamento de classes de cargos de uma mesma atividade

    Readaptação: é a passagem do Servidor para outro cargo compatível com a deficiência física que ele venha a apresentar.

    Reversão: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor aposentado por invalidez quando insubsistentes os motivos da aposentadoria – pode acontecer para o mesmo cargo se ele ainda estiver vago ou para um outro semelhante.
    • Se não houver cargo vago, o Servidor que reverter ficará como EXCEDENTE.

    Aproveitamento: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor que se encontrava em disponibilidade e foi aproveitado – deve realizar-se em cargo semelhante àquele anteriormente ocupado.
    • A Administração deve realizar o aproveitamento de forma prioritária, antes mesmo de realizar concurso para aquele cargo.

    Reintegração: é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor que fora demitido, quando a demissão for anulada administrativamente ou judicialmente, voltando para o mesmo cargo que ocupava anteriormente.
    • Dá-se com o ressarcimento de todas as vantagens que o servidor deixou de receber durante o período em que esteve afastado.

    Recondução: é o retorno ao cargo anteriormente ocupado, do servidor que não logrou êxito no estágio probatório de outro cargo para o qual foi nomeado decorrente de outro concurso.
     


ID
1359055
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação aos Direito e Garantias Individuais, analise as afirmativas a seguir.

I. Os direitos e garantias individuais previstos no Art. 5° da Constituição da República Federativa do Brasil têm aplicação aos brasileiros e aos estrangeiros.

II. Os direitos fundamentais sociais, como o direito à saúde, não possuem força normativa e, por essa razão, não podem ser sindicados na via judicial.

III. Os direitos fundamentais encontram-se taxativamente previstos na Constituição da República Federativa do Brasil.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • A assertiva Iestá correta e conforme o art. 5º, caput, da Constituição Federal: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

    A assertiva II está incorreta, pois os direitos fundamentais sociais possuem força normativa e podem ser reivindicados na esfera judicial.

    O direito à saúde é direito fundamental, dotado de eficácia e aplicabilidade imediatas e neste sentido, já decidiu o Superior Tribunal de Justiça:

    DIREITO CONSTITUCIONAL. LEGITIMIDADE PASSIVA DA UNIÃO. MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. LEGITIMIDADE ATIVA. DIREITO À SAÚDE. SISTEMA ÚNICO DA SAÚDE - SUS. EFICÁCIA IMEDIATA. PRESTAÇÃO POSITIVA DE FORNECIMENTO DE MEDICAÇÃO. FORÇA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO. PROPORCIONALIDADE.

    A Constituição Federal, com precisão, erige a saúde como um direito de todos e dever do Estado (art. 196). Daí a seguinte conclusão: é obrigação do Estado, no sentido genérico (União, Estados e Municípios) assegurar às pessoas desprovidas de recursos financeiros o acesso à medicação necessária para a cura de suas mazelas, em especial as vítimas mais graves. (Ag 1208623, Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, data da publicação: 04/03/2013). (grifo nosso).

    O professor Luis Roberto Barroso ensina que a partir de 1988, e mais notadamente nos últimos cinco ou dez anos, a Constituição passou a desfrutar já não apenas de supremacia formal que sempre teve, mas também de uma supremacia material, potencializada pela normatividade dos seus princípios. Com grande ímpeto, exibindo força normativa sem precedente, a Constituição ingressou na paisagem jurídica do país e no discurso dos operadores jurídicos. (Neoconstitucionalismo e Constitucionalização do Direito - O triunfo tardio do Direito Constitucional no Brasil).

    A assertiva III está incorreta porque os direitos fundamentais não se encontram taxativamente previsto na Constituição, conforme o art. 5º, § 2º da Constituição Federal: Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.


  • Bom, discordo que a assertiva I esteja correta, pois ela generaliza os estrangeiros, sendo que a constituição é bem clara em afirmar "...estrangeiros residentes no País...".

    Alguém concorda?

  • Aparentemente os estrangeiros não residentes no país foram excluídos (não é verdade), o artigo não fala "somente, apenas", não há qualquer elemento de restrição, então podemos dizer que apesar de os estrangeiros não residente no país não terem sido referidos, eles são titulares de direitos fundamentais no país. Também não foram referidas as pessoas jurídicas, ela também têm direitos fundamentais, mas nem todos os direitos fundamentais porque são incompatíveis.

  • Apesar de eu ter acertado a questão, por falta de opção no gabarito, no meu entendimento todas as assertivas estão erradas, visto que somente o cidadão brasileiro tem legitimidade para propor a Ação Popular, que é uma garantia fundamental...

  • Mitchell M, discordo de você. Você diz que "não há qualquer elemento de restrição". Ora, se a constituição diz "garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.", entende-se que esses direitos não são garantidos aos estrangeiros que não residem no país. Por lógica deduzimos que um estrangeiro em trânsito no país tem assegurado o seu direito à vida, por exemplo, mas que a Constituição faz a restrição, isso faz.


    Bons estudos e muito foco pessoal.

  • Eu discordo do seu comentário Juliano pq não é assim que as bancas abordam! Mas ok!

  • bruno andrade, eu não posso afirmar muito sobre como as bancas abordam pois eu não tenho tanta prática assim de concursos. Mas o meu discurso era sobre a CF ter, ou não, restrição. E isso é inegável, ela tem! Você discorda disso?

    Quer dizer então que se eu afirmo que gosto de maçãs e laranjas maduras, você põe em dúvida o fato de eu gostar, ou não, de laranjas verdes, por eu não as ter citado? Uma afirmação exclui a outra!

    Bons estudos e muito foco pessoal!

  • Quer dizer então que o estrangeiro residente no Japão tem direitos e Garantias Individuais previstos no art. 5º? 

    Discordo do gabarito. A Constituição é clara: estrangeiros residentes. 

    Alguém sabe informar se a resposta permaneceu essa? 


  • O Art. 5, de maneira expressa, afirma que a CF tem aplicação aos ESTRANGEIROS RESIDENTES NO PAÍS. Logo, não é aplicável a todos os estrangeiros. Então, na minha humilde opinião, esta questão deveria ser anulada.

  • Elieser, já está pacificado que tantos o estrangeiros residentes como os de passagem, estão incluídos no art 5! Espero ter ajudado

  • Alex está correto, STJ e STF já se manifestaram nesse sentido. Ademais, a própria doutrina já pacificou esse entendimento também, basta pegar livros mais atuais que observarão isso.

  • Decisão do Ministro Celso de Mello reconhecendo o direito de estrangeiro não-residente de impetrar habeas-corpus, afastando a interpretação literal do caput do artigo 5, da CF/88. Eis um pequeno trecho:

    “o fato de o paciente ostentar a condição jurídica de estrangeiro e de não possuir domicílio no Brasil não lhe inibe, só por si, o acesso aos instrumentos processuais de tutela da liberdade nem lhe subtrai, por tais razões, o direito de ver respeitadas, pelo Poder Público, as prerrogativas de ordem jurídica e as garantias de índole constitucional que o ordenamento positivo brasileiro confere e assegura a qualquer pessoa que sofra persecução penal instaurada pelo Estado” (STF, HC 94016 MC/SP, rel. Min. Celso de Mello, j. 7/4/2008).

    http://direitosfundamentais.net/2008/04/29/titularidade-de-direitos-fundamentais-por-estrangeiros-nao-residentes-no-pais/

  • No meu entendimento a questao I está errada, pois ela so fala em estrangeiros(generalizando). Mas na constituiçao esta bem claro especificando quais estrangeiros sao esses! Caso na questao viesse dizendo " Segundo entendimento do STF...."  poderiamos considerar a Questao I como correta. Então, eu creio que so poderemos considerar a questao 1 como correta qndo vier expressamente redigida na CF/88

  • Quem considera a I errada acaba de autorizar a morte sem punição a todos os estrangeiros que estão passeando pelo Brasil!

  • O art 5º preve aos brasileiros e estrangeiros que viva no brasil!!!

     

  • Antes de marcar, eu considerei a primeira alternativa errada pq só o que me passou pela cabeça é que os direitos serão vigorados apenas aos estrangeiros residentes no País. Mas se eu tivesse pensado mais um pouquinho eu chegaria na mesma conclusão que Gabriel Rosso. ;P

  • Bom, a questão geraria problema se existisse uma alternativa contendo "Todas estão incorretas". Como não há, é o caso de marcar a menos errada. 

  • Caso a questão refira-se estritamente a CF/88 realmente o correto seria os estrangeiros residentes no país. No entanto, a doutrina entende que a redação mais adequada seria qualquer pessoa que estiver no território nacional.

  • minha dúvida em relação a I foi:  então se aplica todo o artigo 5º ao estrangeiros?? cada um dos incisos?? sei lá. nunca pensei assim. rsrs.  vamos perdir comentários do professor por favor.

  • O que dá a entender da primeira alternativa é que TODOS os direitos se aplicam à estrangeiros, sendo que não é bem assim. Somente alguns. Além de saber o conteúdo, temos que viajar para dentro da cabeça dos elaboradores da banca.

    Fui na fé e acertei a questão.

  • Aquele que faz a prova tem que adivinhar o que a banca quer, não é possível, está claro que a assertativa I está incorreta pelo fato de estar sendo generalizado para todos os estrangeiros, sendo que na Constituição fica bem claro que os direitos previstos no artigo 5º são APENAS para os estrangeiros RESIDENTES no país, não a todos. Se uma questão dessa mesma forma fosse formulada pela CESPE com toda a certeza a I estaria incorreta. As bancas acabam que ferrando com o candidato por coisas tão idiotas. 

  • Não sabia que os direitos e garantias da constituição da RFB alcançam todas as pessoas do mundo. vivendo e aprendendo kkkkkkkk haaaa FGV


  • Pessoal, realmente, o texto do art. 5º fala que garante-se aos brasileiros e estrangeiros RESIDENTES os direitos citados. NO ENTANTO, se analisarmos com mais cuidado perceberemos que o texto não limita. E na prática, os estrangeiros que estão apenas de passagem pelo nosso país têm direito à saúde, à segurança, etc.


    A ideia da banca é realmente confundir nossa cabeça já que temos essa definição de limite internalizada.


    Penso que a ideia da banca seja simplesmente essa: "Quando eu afirmo que João e Maria podem comer bala, eu digo apenas o que eles podem fazer. Se Marcos não foi citado, isso não quer dizer que ele não pode comer a bala, também."


    Espero ter ajudado um pouquinho. Sabemos que não é fácil, mas com paciência e bom ânimo a nossa hora chegará!

  • Desculpe, mas tenho que discordar. Nunca que a afirmativa I está correta. A ação popular, por exemplo, só pode ser exercida por cidadão, um estrangeiro não possui este direito. A afirmativa generaliza, dizendo que todos os direitos previstos no art. 5º são extensíveis aos estrangeiros. O que vale é o que está escrito, gabarito absurdo.

  • A Doutrina e o STF vêm acrescentando, mediante interpretação sistemática, os ESTRANGEIROS NÃO RESIDENTES (Turistas), os Apátridas e as PJ's.

  • Amigo Bernardo Pimentel, dá uma olhada nesse texto. Se o estrangeiro naturalizar-se ele poderá votar e tb impetrar Ação Popular. Espero poder ajudar. Abs.

    O Artigo 14, § 2º da Constituição Federal veda o alistamento eleitoral de estrangeiros e, durante o período de serviço militar obrigatório, dos conscritos.

    De fato a Constituição não permite o voto do estrangeiro, porém não podemos perder de vista que é possível ao estrangeiro tornar-se brasileiro, e então votar. Como isso funciona? Desde que requeira, o estrangeiro residente na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal pode naturalizar-se brasileiro. Caso o estrangeiro seja originário de país de língua portuguesa, para sua naturalização, será exigida apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.

    Firmado o entendimento de que o estrangeiro não pode votar, devemos observar que existe uma exceção a essa regra. O Artigo 12, § 1º da Carta da Republica, estabelece que aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na própria Constituição.

    Desta forma o cidadão Português, com residência habitual no Brasil, que deseja adquirir igualdade de direitos e deveres como o brasileiro, pode requerer ao Ministério da Justiça, o qual a reconhecerá por decisão do Ministro da Justiça, mediante Portaria.

    Ressalte-se que, neste caso, não se trata de processo de naturalização, porque adquirida a igualdade/gozo de direitos, o cidadão português mantém a nacionalidade portuguesa.


    fonte: http://tre-ro.jusbrasil.com.br/noticias/2550818/o-estrangeiro-pode-votar-no-brasil

  • Alguém por favor poderia comentar o erro do item III. Os direitos fundamentais encontram-se taxativamente previstos na Constituição da República Federativa do Brasil.  Qual o erro dessa alternativa?

  • Débora Ribeiro, os direitos fundamentais encontram-se exemplificativamente previstos na Constituição da RFB e não de forma taxativa, como afirma a questão. Ou seja, existe um rol de direitos e garantias ainda maior, espalhado ao longo do texto da Constituição da República, e não apenas no art. 5º

    Art. 5º, §  2º - § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais de que a República Federativa do Brasil seja parte ".



  • Ok Mateus, obrigada!

  • Galera, a REGRA é que se aplica sim a brasileiro e estrangeiros, sejam eles residentes ou não!
    Sem mistério. Se a banca fosse tratar de exceções ela teria que especificar.

    O amigo da Ação Popular, sim realmente a Ação Popular é restrita a brasileiros. Mas e o Habeas Corpus? E o Direito de privacidade? E o direito de Reunião? Eles não são assegurados ao estrangeiro também????
    Pois então não há que se falar que a I está errada, Os direito e garantias fundamentais ART 5º CF são SIM de aplicação a brasileiro e estrangeiros.

    Espero ter ajudado !
    #foco

  • Galera, em relação a I:
    Em relação à CF: brasileiros 
    Em relação ao STF: brasileiros e estrangeiros 

  • Eduardo  creio q essa separação  q vc fez entre STF e constituição  não  exista, vez que a própria constituição  menciona os estrangeiros como também  titulares.

  • Exatamente, Daniele! O caput do art. 5o menciona estrangeiros residentes no país... Logo, de forma geral, estes tbm são destinatários dos direitos e garantias fundamentais, a despeito não gozarem da integralidade desses direitos e garantias. Portanto, assertiva correta apenas a I.
  • ...estrangeiros residentes no país Ou ...estrangeiros em transito no país
  • Gente, ajude quem não pode pagar. Coloquem o gabarito, por favor.

  • Gabarito E - somente a afirmativa I está correta.

    I) CERTA - Os direitos e garantias do art. 5° têm, em regra, aplicação aos brasileiros e aos estrangeiros.

    II) ERRADA - Os direitos fundamentais sociais possuem sim força normativa e podem ser sindicados na via judicial. 

    Definição de direitos sociais: são direitos a prestações positivas a serem proporcionadas pelo Estado, direta ou indiretamente, que vêm enunciadas em normas constitucionais cuja finalidade é possibilitar melhores condições de vida aos mais fracos, em prol da "igualização" de situações sociais desiguais.

    III) ERRADA - Os direitos fundamentais são previstos de forma exemplificativa na CF.

  • N há motivo para tanta discussão em relação a assertiva I, ela apenas estah incompleta. ``...estrangeiros residentes no país``.

  • para FGV o incompleto esta correto.

  • Nossa ...

    "estrangeiros residentes ou de passagem(segundo o STF)"

    A menos errada é a "E"

  • Gabarito E

    For non-subscribes

  • Não concordo com o alternativa 1, a CF diz que o estrangeiro residente no País

  • A assertiva II está incorreta, pois os direitos fundamentais sociais possuem força normativa e podem ser reivindicados na esfera judicial.

    O direito à saúde é direito fundamental, dotado de eficácia e aplicabilidade imediatas e neste sentido, já decidiu o Superior Tribunal de Justiça:

  • para FGV o ERRO está nas alternativas COMPLETAMENTE ERRONIAS

  • estrangeiros residentes no paÍs , fgv ... marque sempre a menos errada, PMCE TO CHEGANDO

  • #PMCE#

  • Direitos humanos são normas internacionais. Direitos fundamentais: aplicação no âmbito do território nacional. No item l da referida questão, deu a entender que os direitos fundamentais são aplicados aos estrangeiros de forma geral. O certo é o certo o errado é o errado. Não existe essa de menos errado. Pra mim cabe anulação.

  • como diz um professor de minha disciplina; faz o simples e confia!

    galera viaja na questão sem necessidade.

  • "...e estrangeiros residentes no País..."

    A questão não especifica!

  • EXEMPLIFICATIVO .......CF

    #EuSerieAprovado .......

  • por nao completar.. estrangeiro RESIDENTE NO PAÍS eu achei que a l estava errada

  • "...estrangeiros residentes no país." Em outra situação, a banca cobraria a mesma questão e a consideraria errada. Não se trata de incluir ou não os que estão de passagem. A redação da questão I simplesmente significa que os estrangeiros têm direitos fundamentais no Brasil, o que é uma falácia, já que se aplica aos estrangeiros, residentes ou de passagem. Uma aberração. Querer juatificar é dar crédito à banca por ter acertado, mas logo alí ela cobra de novo e considera errado. E só você se f***.

ID
1359058
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao controle de constitucionalidade no direito brasileiro, analise as afirmativas a seguir.

I. A perda de representação no Congresso Nacional após a propositura da ADIn caracteriza a superveniente falta de legitimidade ativa do partido político.

II. Não se admite a propositura de ADIn tendo por objeto um Decreto editado pelo Chefe do Poder Executivo.

III. O efeito vinculante proferido em sede de ações de controle abstrato de constitucionalidade não alcança os órgãos do Poder Legislativo.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Resposta,  todas estariam INCORRETAS, COMO NÃO TEM POR ISSO FOI ANULADAS.

    A assertiva I) está incorreta.

    Justificativa:  O Supremo Tribunal Federal tinha julgados anteriores a 2004 no mesmo sentido da assertiva, mas em 2004 um julgamento alterou esse entendimento e foi decidido que, a aferição ocorre na data em que foi proposta a ação, e que a perda de representação após a propositura da ação não afeta a legitimidade ativa do partido.  

     

    FUNDAMENTAÇÃO:  Agravo Regimental em Ação Direta de Inconstitucionalidade. 2. Partido político. 3.Legitimidade ativa. Aferição no momento da sua propositura. 4. Perda superveniente de representação parlamentar. Não desqualificação para permanecer no pólo ativo da relação processual. 5. Objetividade e indisponibilidade da ação. 6. Agravo providoADI 2618 AgR-AgR / PR – PARANÁRelator(a):  Min. CARLOS VELLOSO, Julgamento:  12/08/2004. (grifo nosso).

    A assertiva II)  está incorreta, pois é possível a propositura de ADIn tendo por objeto um Decreto editado pelo Chefe do Poder Executivo. Neste sentido, já decidiu o Supremo Tribunal Federal:

     

    FUNDAMENTAÇAO DA II)

     1. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. Condição. Objeto. Decreto que cria cargos públicos remunerados e estabelece as respectivas denominações, competências e remunerações. Execução de lei inconstitucional. Caráter residual de decreto autônomo. Possibilidade jurídica do pedido. Precedentes. É admissível controle concentrado de constitucionalidade de decreto que, dando execução a lei inconstitucional, crie cargos públicos remunerados e estabeleça as respectivas denominações, competências, atribuições e remunerações. 2. INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Art. 5° da Lei n° 1.124/2000, do Estado do Tocantins. Administração pública. Criação de cargos e funções. Fixação de atribuições e remuneração dos servidores. Efeitos jurídicos delegados a decretos do Chefe do Executivo. Aumento de despesas. Inadmissibilidade. Necessidade de lei em sentido formal, de iniciativa privativa daquele. Ofensa aos arts. 61, § 1°, inc. II, "a", e 84, inc. VI, "a", da CF. Precedentes. Ações julgadas procedentes. São inconstitucionais a lei que autorize o Chefe do Poder Executivo a dispor, mediante decreto, sobre criação de cargos públicos remunerados, bem como os decretos que lhe dêem execução. ADI 3232 / TO - TOCANTINS , Relator(a):  Min. CEZAR PELUSO, Julgamento:  14/08/2008. (grifo nosso).

     

    A assertiva III está incorreta, pois o efeito vinculante resultante do julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, dos processos de fiscalização abstrata, não se aplica nem se estende à atividade legislativa, neste sentido, o Supremo Tribunal Federal já decidiu:

    FUNDAMENTAÇÃO:

    RECLAMAÇÃO. PRETENDIDA SUBMISSÃO DO PODER LEGISLATIVO AO EFEITO VINCULANTE QUE RESULTA DO JULGAMENTO, PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, DOS PROCESSOS DE FISCALIZAÇÃO ABSTRATA DE CONSTITUCIONALIDADE

     

  • Não entendi porque todas foram consideradas incorretas. Ao meu ver, a afirmativa III está correta:

    Rcl 5442 MC/PE*

    EMENTA: RECLAMAÇÃO. PRETENDIDA SUBMISSÃO DO PODER LEGISLATIVO AO EFEITO VINCULANTE QUE RESULTA DO JULGAMENTO, PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, DOS PROCESSOS DE FISCALIZAÇÃO ABSTRATA DE CONSTITUCIONALIDADE. INADMISSIBILIDADE. CONSEQÜENTE POSSIBILIDADE DE O LEGISLADOR EDITAR LEI DE CONTEÚDO IDÊNTICO AO DE OUTRO DIPLOMA LEGISLATIVO DECLARADO INCONSTITUCIONAL, EM SEDE DE CONTROLE ABSTRATO, PELA SUPREMA CORTE. INVIABILIDADE DE UTILIZAÇÃO, NESSE CONTEXTO, DO INSTRUMENTO PROCESSUAL DA RECLAMAÇÃO COMO SUCEDÂNEO DE RECURSOS E AÇÕES JUDICIAIS EM GERAL. RECLAMAÇÃO NÃO CONHECIDA.

    - O efeito vinculante e a eficácia contra todos ("erga omnes"), que qualificam os julgamentos que o Supremo Tribunal Federal profere em sede de controle normativo abstrato, incidem, unicamente, sobre os demais órgãos do Poder Judiciário e os do Poder Executivo, não se estendendo, porém, em tema de produção normativa, ao legislador, que pode, em conseqüência, dispor, em novo ato legislativo, sobre a mesma matéria versada em legislação anteriormente declarada inconstitucional pelo Supremo, ainda que no âmbito de processo de fiscalização concentrada de constitucionalidade, sem que tal conduta importe em desrespeito à autoridade das decisões do STF. Doutrina. Precedentes. Inadequação, em tal contexto, da utilização do instrumento processual da reclamação.
     

    Assim, entendo que a afirmação que "o efeito vinculante proferido em sede de ações de controle abstrato de constitucionalidade não alcança os órgãos do Poder Legislativo" está correta. 

    Alguém sabe se deixei passar algum detalhe? Gostaria de entender a questão.

  • A meu ver o alternativa III está errada pois o efeito vinculante das ações de controle abstrato não alcança o Poder Legislativo apenas em sua função legiferante. Nas funções administrativas ou jurisdicionais o poder legislativo deve se submeter ao efeito vinculante da decisão proferida pelo judiciário em controle abstrato.

  • I - A aferição da legitimidade dá-se no momento da propositura da ação. CORRETA.

    II - Os regulamentos e decretos regulamentares editados pelo poder executivo, em regra, também não podem ser objetos de ação direta de inconstitucionalidade. Estes são atos normativos secundários, sem autonomia jurídica, cujo fundamento de validade decorre da lei, não diretamente da Constituição. Assim, são submetidas a controle de legalidade, não de constitucionalidade. Exceção diz respeito ao decreto autônomo quando invade matéria reservada à lei, ferindo o princípio da reserva legal. CORRETA (gabarito oficial deu como errada, mas somente se admite ADI em Decreto Autônomo - Norma Constitucional Originária).

    III - A decisão em ADI não vincula o Poder Legislativo em sua atividade legiferante, em nome do Princípio da Separação dos Poderes. CORRETA.

     

    O gabarito da banca era D.

    Creio que foi anulada porque o gabarito correto é B ou pela confusão da proposição II.


ID
1359061
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Estado X editou lei, de iniciativa parlamentar, concedendo gratuidade aos portadores de deficiência e aos idosos, com mais de 65 anos, em todos os estacionamentos situados no território do Estado.

Com relação ao caso descrito, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA. LEI ESTADUAL4.049/2002. ESTACIONAMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOS. GRATUIDADE AOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA E AOS MAIORES DE SESSENTA E CINCO ANOS. VIOLAÇÃO AO ART.22,I, DACONSTITUIÇÃO. INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO PARA LEGISLAR SOBRE DIREITO CIVIL. AGRAVO IMPROVIDO. I -A Lei estadual4.049/2002, ao prever a gratuidade de todos os estacionamentos situados no Estado do Rio de Janeiro aos portadores de deficiência e aos maiores de sessenta e cinco anos, proprietários de automóveis, violou o art.22,I, daConstituição Federal. Verifica-se, no caso, a inconstitucionalidade formal da mencionada lei, pois a competência para legislar sobre direito civil é privativa da União. Precedentes. II -Agravo regimental improvido. AI 742679 RJ, relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgamento: 27/09/2011. 

  • Casos de estacionamento elencam no direito civil. Logo, compete à União legislar privatimente sobre direiro civil. 


    GAB LETRA D

  • direito civil- direito de propriedade.

  • A alternativa “D” está correta. É de competência privativa da União legislar sobre direito civil, nos termos do art. 22, inciso Ida Constituição Federal.

  • o difícil dessas questões de competência é saber de que direito está se tratando...pq se ñ temos certeza se é comércio, civil...fica difícil dizer de quem é a competência.,=/

  • ana, a dica pra civil é: se envolver pessoa privada é civil.

    O Direito Civil trata dos direitos dos civis, pessoas comuns, não pessoas que são agentes públicos em qualidade de servidores, nesse caso vão ser norteados pelo direito administrativo.

    Até os agentes públicos na qualidades de Civis serão norteados pelas leis do direito civil.

    Se um agente público cometer um crime, responderá administrativamente e civilmente.

  • Boa tarde,

     

    Nesse caso, estamos tratando diretamente do direito civil que, por sua vez, é de competência privativa da União legislar, portanto a lei é inconstituiconal

     

    Bons estudos

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

     

    Portanto:

     

    A lei é inconstitucional, pois o Estado invadiu competência legislativa da União. Gabarito (D).

     

    Bons Estudos

  • se é competência privativa não pode ser delegada aos estados??

  • Questão idêntica: Q609527

    "É inconstitucional lei estadual que estabelece regras para a cobrança em estacionamentno de veículos".

    STF. Plenário. ADI 4862/PR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 18/8/2016 (Info 835).

  • "Art 24- competencia concorrente

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;"

    Alguem pode me explicar porque a letra A está errada?

  • Letra D - Versar sobre estacionamento é direito civil (Competência da União). Se o Estado invade competência da União, há vício formal na fase de iniciativa, ou seja, quem deveria iniciar a lei seria o Congresso Nacional, portanto, INCONSTITUCIONAL.

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    Só quem é aluno do Felipe granjeiro vai lembrar da música al al al al al

    PMCE!

  • Afeta a vida de pessoas (Civis) competência privativa da União, ou seja, se torna inconstitucional a Lei Estadual.

    . Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (Competência legislativa – privativa - delegável)

    Comercial

    Aeronáutica

    Penal

    Agrário

    Cível

    Especial

    Trabalho

    Eleitoral

    Processual

    Marítimo 

  • GABARITO:D

    CF/88

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;


ID
1359064
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base na disciplina constitucional acerca da Organização Político-Administrativa da República Federativa do Brasil, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • D

    (...)

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    ...

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

    (...).

  • Letra A- CF Art 18 § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.


    Letra B e E-  CF Art 18 § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.


    Letra C e D- CF Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.


  • Só para acrescentar quanto à alternativa E:

    A expressão “população diretamente interessada” constante do § 3º do artigo 18 da Constituição (“Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar”) deve ser entendida como a população tanto da área desmembrada do Estado-membro como a da área remanescente. Essa foi a conclusão do Plenário ao julgar improcedente pedido formulado em ação direta de inconstitucionalidade, ajuizada pela Mesa da Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, contra a primeira parte do artigo 7º da Lei nº 9.709/1998 


    Fonte: http://www2.stf.jus.br/portalStfInternacional/cms/destaquesNewsletter.php?sigla=newsletterPortalInternacionalJurisprudencia&idConteudo=193663

  • a) errado

    A Constituição, em seu artigo 18 §3, nos diz que os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    b)errado

    Conforme art. 18 §4, A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos [...]

    c)errado

    O artigo 19 já se inicia: "É vedado à União, aos Estados, Ao Distrito federal e aos Municípios:

    I-estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.

    d)certo

    É uma transcrição do nosso maravilhoso texto constitucional: É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

    e) errado

    Conforme trecho do texto constitucional: "e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos..."

  • VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS

    CF88 - Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    II - recusar fé aos documentos públicos;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

  • Só eu acho esse inciso uma afronta ao princípio da isonomia material?

  • Tem questão que a gente já se familiarizou tanto com os artigos que fica fácil de responder.

  • BIZU!!

    CF/88 - Art. 19. É VEDADO AOS ENTES FEDERATIVOS:

    • ... ''Igrejas'';
    • ... ''Documentos públicos'';
    • ... ''Distinções entre brasileiros''.
  • LETRA D.

    É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

    RUMO PMCE 2021

  • A questão comenta a respeito da Organização Político‐Administrativa da República Federativa do Brasil.

    d) CORRETA – De fato, nos termos do art.19, III da Constituição Federal, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    II - recusar fé aos documentos públicos;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

    Tal vedação decorre do próprio princípio da isonomia, previsto no art. 5º,caput da Constituição Federal.

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • Gabarito D

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

    A: errada. É possível o desmembramento de um Estado da federação.

    > Desmembramento, criação, incorporação ou fusão do Estado (Art. 18, § 3º):

    •  Consulta prévia, por plebiscito, às populações diretamente interessadas;
    •   Edição de lei complementar pelo CN.

    B: errada. O desmembramento de Municípios depende de lei estadual.

    C: errada. Segundo o art. 19, I,

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    E: errada. Deverão ser consultadas as populações diretamente envolvidas, o que engloba tanto a população do território a ser desmembrado quanto a população do território remanescente.


ID
1359067
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a afirmativa que relaciona atividades classificadas como receita corrente patrimonial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. 

    Demais origens

    Receita patrimonial: é o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. Por exemplo, temos as receitas de arrendamentos, como o que acontece quando se arrenda os terrenos da União, em que o Poder Público concede à outra parte o gozo temporário de um terreno mediante retribuição. Tal retribuição se torna receita patrimonial. Outros exemplos: aluguéis, foros e laudêmios, taxas de ocupação de imóveis, juros de títulos de renda, dividendos, participações, bônus de  assinatura de contrato de concessão, remuneração de depósitos bancários, remuneração de depósitos especiais e remuneração de saldos de recursos não desembolsados. 


    Fonte: Sérgio Mendes

  • a) Receita de Serviços

    b)Correta


    c) Impostos e taxas são tributos e, porntanto, compõem a Receita Tributária

    d) Receita Industrial (venda de produto de extração mineral)  e Outras Receitas Correntes.

    e) Superávit financeiro sequer é receita, e alienação de bens é receita de capital.
  • Letra B.

     

    a) Errada. São receitas correntes de serviços: a prestação de serviço com transporte, serviço de armazenagem,

    serviço de comunicação.

    b) Correta. Aluguel ativo de equipamentos, dividendos recebidos e laudêmios recebidos são receitas correntes

    patrimoniais.

    c) Errada. São receitas correntes de Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria: imposto sobre propriedade, imposto

    sobre serviço e taxa de coleta.

    d) Errada. Venda de produto de extração mineral é receita corrente industrial; juros ativos (recebidos) são receitas

    correntes de serviços (se oriunda de serviços financeiros); e transferências patrimoniais não são diretamente classificadas

    como receitas.e) Errada. Superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial do ano anterior é apenas uma apuração

    contábil; cobrança de dívida ativa é “identificada pelo Tipo (8º dígito)”; e alienação de bens móveis é receita de capital de
    alienação de bens.

     

     

     

    Resposta: Letra B

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Receitas correntes patrimoniais

    Taxa de ocupação

    foro

    laudemio

    multa de transferencia

    alienação

    divida ativa da União( DAU)

    juros e multas

    locação

    arrendamento

  • Resposta: Letra B.


ID
1359070
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O primeiro desdobramento da categoria econômica de despesa, que é definida como “as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis", denomina-se

Alternativas
Comentários
  • D.  Segundo o art. 12, a despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: 


    DESPESAS CORRENTES:

     Despesas de custeio: as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

     Transferências correntes: as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.


  • d.

    Despesas de custeio: as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

  • A Lei 4.320/64, em seu art. 12, estabeleceu que as despesas correntes se dividem em:

    Despesas de Custeio; e

    Transferências Correntes.

    Então, vejamos:

    Art. 12, § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de

    serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e

    adaptação de bens imóveis.

    Atenção para o seguinte detalhe: em questões que cobram o conceito da Lei 4.320/64, nem

    sempre uma obra será considerada despesa de capital. Obras de conservação e de adaptação

    (pequenas reformas, por exemplo) são classificadas como despesas correntes de custeio.

    Gabarito: D


ID
1359073
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O tipo de relatório exigido pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei Complementar n. 101/00, com vistas a evidenciar a execução orçamentária por meio do acompanhamento de seus resultados bimestrais durante um exercício financeiro, é denominado.

Alternativas
Comentários
  • Art. 52    § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:

      I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as:

      a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada;

      b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo;


  • Gab A

    RREO. 

    Nada de Balanço Orçamentário.

  • Relatorio resumido de execucao orcamentaria (RREO) - Bimestral

    Relatorio de gestao fiscal (RGF) - Quadrimestral

  • Macete:

    Relatorio Resumido de Execucao Orcamentaria (RREO) - tem 2R (Bi de Bimestral)

    Relatorio de Gestao Fiscal (RGF) - Tem F de Four - quatro  (Quadrimestral)

    Sigamos firmes na luta!


ID
1359076
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

“...associa-se a competência não a um conjunto de qualificações do indivíduo, mas sim às realizações da pessoa em determinado contexto, ou seja, aquilo que ela produz ou realiza no trabalho" (Dutra, 2004).

As combinações sinérgicas de conhecimentos, habilidades e atitudes, expressas pelo desempenho profissional dentro de determinado contexto organizacional e que agregam valor às pessoas e às organizações, referem-se à competência

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    CHIAVENATO DIZ:  Daí a gestão por competências: um programa sistematizado e desenvolvido no sentido de definir perfis profissionais que proporcionem maior produtividade e adequação ao negócio, identificando os pontos de excelência e os pontos de carência, suprindo lacunas e agregando conhecimento, tendo por base certos critérios objetivamente mensuráveis. Na verdade, a gestão por competências procura substituir o tradicional levantamento de necessidades e carências de treinamento por uma visão das necessidades futuras do negócio e de como as pessoas poderão agregar valor à empresa. Isso representa uma colossal mudança na abordagem: a troca da visão do presente ou do passado pela visão do futuro e a correção das carências atuais pela preparação do destino da organização.

  • O conhecimento tem relação com a formação acadêmica, o conhecimento teórico. A habilidade está ligada ao prático, a vivência e ao domínio do conhecimento. Já a atitude representa as emoções, os valores e sentimentos das pessoas, isto é, o comportamento humano.

  • LETRA C

     

    Para Brandão e Guimarães (2001, p. 10) é possível classificar as competências humanas como aquelas relacionadas ao indivíduo ou à equipe de trabalho e as competências organizacionais as que dizem respeito à organização como um todo.

  • Resposta . Letra C- as combinações sinérgicas citadas são relativas à competência humana.

  • Ah-rá! Falou em “conhecimentos, habilidades e atitudes” você já pode atribuir ao conceito de competências INDIVIDUAIS ou HUMANAS, ok?

    Gabarito: C

  • a) Organizacional -> É mais do que a soma das competências individuais, pois se refere à harmonização de múltiplos recursos, como os técnicos, humanos e organizacionais (a estrutura da organização).

    -> Assim, o conceito de competência organizacional é mais AMPLO do que o apresentado na questão.

    b) Funcional -> São competências de cada área ou departamento da organização, também pode ser considerado uma subdivisão/desdobramento das competências organizacionais.

    -> a questão fala que "conhecimentos, habilidades e atitudes, expressas pelo desempenho profissional", ou seja, se refere ao indivíduo e não ao departamento.

    c) Humana -> Correta

    Na gestão por competências as competências individuais (pessoais, humanas, profissionais) são especialmente importantes, já que são a base para o desenvolvimento das demais. Elas são constituídas por CONHECIMENTOS, HABILIDADES e ATITUDES (CHA)"

    d) Gerencial -> são aquelas relativas à FUNÇÃO DE GERENCIAMENTO das organizações.

    (Trata-se da competência de gerenciar os recursos, também pode ser considerado uma subdivisão das competências organizacionais)

    e) Situacional -> Não encontrei o correspondente exato no meu resumo, mas considerando as teorias que costumam ser cobradas, essa competência deve se referir à capacidade dinâmica das organizações, ou seja conseguir adaptar as competências ao contexto em que a organização se insere (tendo em vista as rápidas mudanças e tal..).

    Fonte: Meus Resumos

    Bons Estudos ;)

  • Vamos analisar as alternativas:

    Alternativa A. Errado. As competências organizacionais são as competências relacionadas com a vida íntima da organização. Correspondem ao modus vivendi da organização, à sua cultura corporativa, à sua estrutura e organização para realizar o trabalho organizacional. As competências organizacionais se referem ao aparato interno por meio do qual a organização se articula e integra para poder funcionar.

    Alternativa B. Errado. As competências funcionais são competências necessárias para um grupo de indivíduos (indivíduos que trabalho em um mesmo departamento, por exemplo).

    Alternativa C. Certo. As competências humanas ou pessoais são as competências que cada indivíduo aprende e desenvolve em suas atividades pessoais na organização.

    Alternativa D. Errado. As competências gerenciais estão relacionadas às atividades de gestão, tais como: coordenação de pessoas, liderança, competências interpessoais.

    Alternativa E. Errado. A alternativa deve estar se referindo as competências necessárias para liderança situacional.

    Gabarito: C

  • GAB: C

    Competências humanas: resultam do capital humano da organização e consistem de qualidades mais imediatas e visíveis – incluindo atitudes e habilidades – que são necessárias para alcançar resultados críticos do negócio. São as competências que conduzem aos resultados intermediários que promovem o alcance dos resultados finais.

    Gestão de pessoas : o novo papel dos recursos humanos nas organizações / Idalberto Chiavenato. -- 4. ed. -- Barueri, SP : Manole, 2014.


ID
1359079
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A técnica de avaliação de desempenho refere-se ao monitoramento de fatores com os quais os gestores podem equilibrar as necessidades individuais dos trabalhadores de forma a obter os melhores resultados para a organização e as pessoas.

Com relação aos objetivos de um processo de avaliação do desempenho, analise as afirmativas a seguir.

I. Identificar hiatos entre o padrão de excelência e a performance apresentada pelos colaboradores.

II. Orientar a elaboração do plano de treinamento e desenvolvimento.

III. Conciliar o interesse da empresa em relação aos interesses dos empregados.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Dúvida a quem souber, o ítem III - III. Conciliar o interesse da empresa em relação aos interesses dos empregados. Essa não se refere à Avaliação Participativa por Objetivos? Logo, por que estaria errada? Alguém me dá um help!

  • Vê R

    A A avaliação participativa por objetivos (AAPO) tem 6 fases, a primeira delas é:
    "1. Formulação de objetivos em consenso: trata-se do primeiro passo para a realização da avaliação participativa por objetivos. Os objetivos a serem atingidos pelo funcionário não são impostos de cima para baixo, mas sim negociados entre gerente e funcionário. Perceba como esta ideia traz em si conceitos modernos de motivação, como os da Teoria de Fixação de Objetivos e os da Autoeficácia." 
    Prof. Carlos Xavier
    Ou seja, decidir em conjunto objetivos não quer dizer conciliação entre o interesse da empresa e interesses dos empregados.
  • Obrigada, Fernanda!

  • Gab: B

     

  • AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA POR OBJETIVOS 

    Nesse sistema se adota uma técnica de intenso relacionamento e de visão pró-ativa. A avaliação participativa por objetivos é democrática, participativa, envolvente e motivadora. A avaliação do desempenho segue em seis etapas: 
    - Formulação dos objetivos consensuais; 
    - Comprometimento pessoal quanto ao alcance dos objetivos conjuntamente formulados; 
    - Negociação com o gerente sobre a alocação dos recursos e meios necessários para o alcance dos objetivos; 
    - Desempenho; 
    - Constante monitoração dos resultados e comparação com os objetivos formulados; 
    - Retroação intensiva e contínua avaliação conjunta. 
    Na moderna concepção, a avaliação do desempenho começa pela apreciação focalizada no futuro, ou seja, está orientada para o planejamento do desempenho futuro. O ciclo da avaliação participativa por objetivos consiste em definir objetivos e responsabilidades, desenvolver padrões de desempenho, avaliar o desempenho e redefinir objetivos. É importante que haja um mecanismo de motivação das pessoas através de recompensas materiais e simbólicas. 

     

    Fonte: http://www.administradores.com.br/mobile/artigos/carreira/avaliacao-do-desempenho-por-competencias/23428/

  • Letra B.

     

    Comentário:


    Questão interpretativa. Vejamos cada item:


    I) Certo. A avaliação de desempenho serve para ver a diferença entre o desempenho ideal e o real.
    II) Certo. A avaliação de desempenho serve como base para um plano de treinamento e desenvolvimento de pessoal.
    III) Errado. A avaliação de desempenho não tem nenhuma relação com qualquer eventual tentativa de conciliação de interesses.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • gente, não tá perguntando sobre a avaliação por objetivos, mas sobre quais os objetivos de um processo de avaliação. nesse sentido fiquei confuso quanto à assertiva III.

  • GAB:B

    Típica questão interpretativa, segundo este conceito a avaliação de desempenho não visa o "equilibrio organizacional". Realmente não conheço nenhuma doutrina que relacione diretamente a AV à satisfação do empregado, mas vejo que indiretamente podemos sim relacioná-las. Enfim, Gestão de pessoas para concursos, em um nível médio exigido, nunca iremos gabaritar, devido a grande quantidade de teóricos que divergem, e as questões que nunca os citam.

  • Não é Conciliar o interesse da empresa em relação aos dos empregados.

    > mas sim, OS EMPREGADOS/COLABORADORES CONCILIAREM SEUS INTERESSES AOS DA EMPRESA/0rganização !

  • Letra B.

     

    Comentário:


    Questão interpretativa. Vejamos cada item:


    I) Certo. A avaliação de desempenho serve para ver a diferença entre o desempenho ideal e o real.
    II) Certo. A avaliação de desempenho serve como base para um plano de treinamento e desenvolvimento de pessoal.
    III) Errado. A avaliação de desempenho não tem nenhuma relação com qualquer eventual tentativa de conciliação de interesses.

    Resposta de Juli 

  • Eu também achei que a III não tinha muito a ver, mas acho que a própria banca "forçou" que ela se tornasse uma opção correta pelo enunciado da questão:

    "A técnica de avaliação de desempenho refere-se ao monitoramento de fatores com os quais os gestores podem equilibrar as necessidades individuais dos trabalhadores de forma a obter os melhores resultados para a organização e as pessoas."

     

    E, pensando bem, isso não é totalmente impossível, vamos dizer que dois funcionários (A e B) de um setor realizam 2 atividades (X e Y). A está melhor na atividade X e afirma que gosta de realizar esta atividade e tem total interesse em se desenvolver mais nela, ao passo que não gosta da atividade Y, já com B ocorre exatamente o inverso. O gerente, a partir da avaliação de desempenho + feedback dos seus funcionários, poderia direcionar o funcionario A para realizar só a atividade X e B só para Y. Isso provavelmente traria melhor resultado para a empresa nas duas atividades baseado no próprio desempenho que os funcionários vinham apresentando e também nos seus interesses de se desenvolverem ainda mais em cada uma delas. Ou seja, o gerente teria conciliado os interesses da empresa (melhor resultado nas duas atividades) com a dos empregados (de realizarem e se desenvolverem em apenas uma atividade cada um). É um exemplo bem simples com apenas 2 funcionários e 2 atividades, mas que pode ser extrapolado, acho que bons gestores fazem sim ajustes (na medida do possível) para conciliar os interesses da empresa aos dos funcionários baseado na avaliação de desempenho.

     

    Enfim, acho que a FGV usou algo que poderia ser considerado possível e ainda deu dicas dessa possibilidade no próprio comando da questão, exatamente para confundir o candidato.

     

     

  • 25_05_2019 errei

    Gab b

  • Acertei a questão, mas a banca foi maldosa com um enunciado desse.


ID
1359082
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

A área de material vem sofrendo influências de diversos fatores e aspectos com foco nos clientes e nos custos decorrentes de manter estocados produtos acabados.

Assinale a alternativa que define a função principal da administração de estoques.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. De acordo com DIAS (2010) — " A função da Administração de Estoques é maximizar o efeito lubrificante do feedback de vendas e o ajuste do planejamento e programação da produção. Deve minimizar o capital investido em estoques, pois ele é de alto custo, e aumenta de acordo com o custo financeiro. Sem estoque é impossível uma empresa trabalhar, pois ele é o amortecedor entre os vários estágios da produção até a venda final do produto".


  • [.......Uma das mais importantes funções da administração de materiais está relacionada com o controle de níveis de estoques. Lógica e racionalidade podem ser aplicadas com sucesso nas ações de resolução de problemas que afetam os estoques. É notório que todas as organizações devem preocupar-se com o controle de estoques, visto que desempenham e afetam

    de maneira bem definida o resultado da empresa.

    (POZO, 2001, p.32)


    ..........."A função principal da Administração de Materiais é maximizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa, e com grande efeito dentro dos estoques, procurando manter um volume de itens para atender à demanda de mercado, bem como suas variações, buscando a minimização dos investimentos nesse setor. (POZO, 2001, p.33)"


ID
1359085
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

A classificação de materiais consiste na codificação ou no estabelecimento de grupos ou famílias de produtos usados na organização, a partir de alguns critérios.

A respeito da classificação de materiais, avalie os critérios a seguir.

I. Utilidade, natureza e função ou aplicação.

II. Utilidade, natureza e periculosidade.

III. Natureza, periculosidade e normas técnicas.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Aula 1B2 - Livro Hamilton Pozo Cap.1 pag.27

    ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

  • Letra C

     

    (Ano: 2013 Banca: FGV Órgão: AL-MA Prova: Assistente Legislativo) A  classificação  de  materiais  consiste  na  codificação  ou  estabelecimento de grupos ou  famílias de materiais em uso nas  organizações, de acordo com 

     a) sua natureza, sua especificação e sua normatização. 

     b) sua natureza, sua padronização e sua função ou aplicação. 

     c) sua natureza, sua especificação e sua padronização. 

     d) sua utilidade, sua natureza e sua função ou aplicação. 

     e) sua utilidade, sua natureza e sua padronização. 

  • Ai você estuda pelo material da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) , no qual faz o enquadramento da PERICULOSIDADE como sendo critério da classificação de materiais (página 30) e vai lá e erra a questão. 

     

    Gestão de Materiais / Renato Ribeiro Fenili; revisor Ciro Campos Christo Fernandes. -- Brasília: ENAP, 2015. Pag 30
     

  • Não só pela ENAP, Gibran. Pelo Gran Cursos Online, periculosidade é sim critério de classificação de materiais.

  • Como assim errado o da PERICULOSIDADE ?

     

    ;/


ID
1359088
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da Responsabilidade Civil do Estado, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito da questão foi dada como a Letra D, do qual eu discordo, entenda:

    "Tão logo tenha ciência do evento danoso deve o administrador apurar as responsabilidades. Configurada a responsabilidade civil do agente, é dever do administrador promover a ação regressiva contra o agente responsável. Nenhuma margem de discricionariedade lhe cabe, em face da indisponibilidade do interesse público, e do princípio da moralidade administrativa". (Fonte: www.agu.gov.br/page/download/index/id/892353)

    Ou seja: em razão do Princípio da Indisponibilidade do Interesse publico, a propositura da ação regressiva, quando cabível, é um dever imposto á administração, e não uma simples faculdade.

    bons estudos

  • Renato, seu questionamento quanto à alternativa 'D" é pertinente, pois, de fato, é um dever do agente público responsável, promover a ação regressiva. Com a alternativa fala em poder, isso causa alguma confusão.

    Contudo, a alternativa 'C' está incorreta, eis que não basta a comprovação do ato e do evento danoso para configurar a responsabilidade civil do Estado, havendo um terceiro requisito, qual seja, o nexo causal entre o ato e o evento danoso, sendo, portanto, três pressupostos que devem estar presentes e não apenas dois, como afirma a alternativa 'C'.

    Existem autores que apontam ainda um quarto pressuposto, sendo a ausência de uma causa excludente da responsabilidade. Esse quarto pressuposto, entretanto, ainda não é muito cobrado nesses concursos.

    Abraços.

  • Em tese estamos diante de 5 alternativas erradas. Contudo, sempre temos que enfrentar as questões de alguma forma, pois elas podem não ser anuladas e precisamos encontrar a resposta que a banca examinadora quer. 


    Como se trata de FGV, temos que analisar a menos errada, ou a ambígua por assim dizer, aquela que pode estar certa ou pode estar errada. 


    Assim, a letra C está claramente errada, pois fala expressamente em "só" aqueles dois requisitos, o que não da margem a interpretação de estar meio certo, estando completamente errada.


    Já a letra D, quando fala em poder, como em outras questões da banca também consideradas corretas, talvez eles queiram deixar implícito a ideia de poder-dever que vige no Direito Administrativo, ou simplesmente ignorem a linguagem jurídica correta. De qualquer forma, sendo isso ou não, ela é a unica questão ambígua e a menos errada de todas, já que é inequívoco o erro nas outras alternativas.


    Por técnica de concurso, letra D.

  • Também não concordo com o gabarito. O Estado "deve" agir. mais uma jurisprudencia da STFgv....

  • O colega Gabriel já alcançou a maturidade que eu desejo nos estudos para sucesso em concurso. Parabéns.

  • Luan Félix, o erro da alternativa ''E" consiste em dizer que "O Estado responde por quaisquer danos causados por seus agentes públicos contra terceiros". A palavra "quaisquer" torna a assertiva incorreta, tendo em vista que há excludentes da responsabilidade do Estado, tais como: força maior, culpa exclusiva de terceiro ou culpa exclusiva da vítima. 

    Bons estudos! 
  • Gabarito (contestável) D

    O "pode agir" pegou mal (o mais correto seria "deve agir")...E há que se lembrar que o Estado só pode impetrar ação regressiva contra  agente público após pagar a indenização, e não somente após a condenação (Diógenes Gasparini).

    Letra C

     "só há necessidade de se comprovar o ato e o evento danoso"...Entendo que o Estado não possa ser responsabilizado apenas por ATO, mas também por OMISSÃO (deixa de agir quando deveria fazê-lo).

    Letra E

    Art. 37, § 6º CF - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, NESSA QUALIDADE, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Ou seja, um agente público pode causar danos a terceiros não estando no exercício de seu cargo, emprego ou função (imagine um funcionário público de folga passeando de carro com a família e batendo na traseira de outro veículo...). Neste caso, não há que se falar em responsabilidade do Estado.

  • GABARITO D.  Deixo meu parecer, resumidamente, por via de duvidas aos que começaram agora:


    letra A: deliberadamente errada.

    letra B: estaria certa no entendimento atual pela sumula do STJ no final de 2013.

    letra C: a restrição 'só' torna a questão errada.

    letra D: correta. (não achei contestável , ao meu ver, correta, o Estado pode sim.)

    letra E: o Estado responde a todos os atos praticados pelos seus agentes a terceiros desde que NESSA QUALIDADE. Não basta ser agente publico, deve estar nessa qualidade. (ex: um agente publico de uma empresa concessionaria de serviço de transporte publico, em seu dia de folga, atropela um pedestre com seu carro particular... esdrúxulo o Estado se responsabilizar por isso)

    Espero ter ajudado.




  • Letra B hj estaria certa.

    INFO 532, STJ:
    Na hipótese de dano causado a particular por agente público no exercício de sua função, a vítima tem a possibilidade de ajuizar a ação de indenização diretamente contra o agente, contra o Estado ou contra ambos.
    Obs: existe precedente do STF em sentido contrário. 
    STJ. 4ª Turma. REsp 1.325.862-PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 5/9/2013.

  • Letra C: faltou o nexo de causalidade.

  • Nossa, faltou mesmo a causalidade na C. Fui ler rápido achando que já estava sabendo e quase errei, rs.

  • GABARITO: Letra D

    O verbo "Poder" está empregado no sentido de Possibilidade! 
    Existe a possibilidade de ação regressiva ? R: SIM! 
    Então a afirmativa está certa.  Poderia ter sido escrito "deve" ? R:SIM, mas não foi! 

    A expressão colocada não interfere no contexto da afirmativa, apenas expressa que é POSSÍVEL a ação regressiva contra o agente causador do dano. :)

  • Creio que o erro das alternativas C e E está na seara da interpretação; multas e interdições de estabelecimentos comerciais, por exemplos, são "eventos danosos", porém não há que se falar em ressarcimento do Estado para o Administrado, o que incorreria numa incongruência absurda.

  • Na Administração Pública o Poder é um Dever, questão está correta

    Alternativa (D)

  • Se o Renato discorda, eu também!

  • RESPONSABILIDADE OBJETIVA: O ESTADO tem direito de regresso contra dolo do agente público.


ID
1359091
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando os institutos da concessão, permissão e autorização de serviços públicos, analise os itens a seguir.

I. A outorga de Licença é um ato discricionário da Administração Pública que confere ao interessado o consentimento para desempenho de certa atividade.

II. Autorização é o ato por meio do qual o Poder Público faculta ao particular o exercício de atividade com interesse predominante do Estado.

III. A concessão de serviço público, após a Constituição Federal de 1988, passou a ser mero ato administrativo, de caráter precário.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    I - Licença é um ato administrativo negocial vinculado que é conferido ao destinatário que cumprir as condições estabelecidas na lei

    II - Na autorização predomina o interesse do particular, razão pela qual é precário (Revogável a qualquer tempo), é um ato administrativo negocial unilateral e discricionário que faculta ao particular exercer alguma atividade, uso de bem público ou exploração de serviço público.

    III - A concessão é um ato administrativo negocial, e não um MERO ato administrativo ( =ato enunciativo)

    Bons estudos

  • Gente,  cuidado !!!!Permissão: é o ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular a execução de serviços de interesse coletivo, ou o uso especial de bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas condições estabelecidas pela Administração. 
    Não se confunde com a concessão, nem com a autorização. A concessão é contrato administrativo bilateral; a autorização é ato administrativo unilateral. Pela concessão contrata-se um serviço de utilidade pública; pela autorização consente-se numa atividade ou situação de interesse exclusivo ou predominante do particular; pela permissão faculta-se a realização de uma atividade de interesse concorrente do permitente, do permissionário e do público. 

    Fonte:  Prof. Alírio de Oliveira Ramos, UNICERTO.
  • Renato gostaria de agradecer a sua presença em grande parte dos comentários, são sempre de grande valia. 

  • Acho que o nosso amigo Renato que gentilmente nos deixou um comentário, se equivocou ao dizer que na Autorização predomina o interesse do particular. Nesse caso predomina o interesse da Administração (poder concedente), por isso o ato é precário, ou seja, revogável a qualquer tempo.

  • Mayanne,

    Autorização é ato discricionário, precário e unilateral, na qual predomina o interesse do particular e não há direito de indenização. Já a Permissão, é compatível com o interesse público, revogável ou modificável pelo Administrador, sem recurso pelo permissionário.

    Espero ter elucidado. :)

  • Mayanne Nascimento


    O comentário do Renato está correto. Há duas coisas distintas na autorização.
    UNILATERALIDADE = A unilateralidade significa que a MANIFESTAÇÃO DE VONTADE é da administração - e apenas dela (a qual emana o ato Administrativo).
    INTERESSE = Este sim é do Administrado.

    Muita gente se pergunta por que a Autorização é UNILATERAL e não BILATERAL. A resposta é pela diferença acima exposta.

    Por isso a autorização é revogável a qualquer tempo, porque a manifestação de vontade para a manutenção (ou não) do ato administrativo é tão-somente da Administração, não há o que o particular fazer.

    FONTE: Professora Fernanda Marinela

    valewwwww
  • Marcus Vinicius,

    Entendido a parte do "interesse da autorização, que é do particular". Obrigada!

     Mas, é por isso que o ato é precário? Creio que não.

    Não entendi a parte que ele afirma que o interesse do particular é a razão para que o ato seja precário. 

    Agradeço se me esclarecer. =)

  • no curso do estratégia diz que autorização é ato discricionário e tem a exceção que é autorização de serviços de telecomunicação que é ato VINCULADO.

  • Mayanne Nascimento


    O Ato Precário é aquele que pode ser desfeito a qualquer tempo pela Administração Pública sem trazer qualquer ônus indenizatório. Ou seja, independe da vontade do autorizado, sendo este ato, por tal motivo, unilateral e discricionário.

    A autorização, ao contrário do que afirma a questão, é o meio pelo qual o Poder Público faculta ao particular o uso do bem público no seu próprio interesse.

    Segundo Di Pietro, a autorização designa um ato unilateral e discricionário pelo qual a Administração faculta ao particular o desempenho de atividade material ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seriam legalmente proibidos. Trata-se de autorização como ato praticado no exercício do poder de polícia.


  • A concessão é um ATO administrativo negocial???

  • I. ERRADO -  LICENÇA É ATO ADMINISTRATIVO UNILATERAL, VINCULADO E DEFINITIVO DE ESPÉCIE NEGOCIAL, POIS É PRATICADO CONTENDO UMA DECLARAÇÃO DE VONTADE DO PODER PÚBLICO COINCIDENTE COM A PRETENSÃO DO PARTICULAR. LOGO, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM OUTORGA, POIS NÃO É CONTRATO. 

    II. ERRADO - AUTORIZAÇÃO É ATO PRECÁRIO E DISCRICIONÁRIA DE ESPÉCIE NEGOCIAL, POIS É PRATICADO CONTENDO UMA DECLARAÇÃO DE VONTADE DO PODER PÚBLICO COINCIDENTE COM A PRETENSÃO DO PARTICULAR.

    III. ERRADO - CONCESSÃO SE SERVIÇO PÚBLICO É CONTRATO ADMINISTRATIVO (BILATERAL)




    GABARITO ''E''
  • A Licença é ato adm UNILATERAL e VINCULADO pelo qual a administração faculta à aquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.


    A Autorização designa o ato UNILATERAL E DISCRICIONÁRIOS pelo qual a adm faculta aos particular o desempenho de atividade material ou prática de ato, que sem esse consentimento, seria proibido

  • Todas as alternativas estão erradas.

    Vamos memorizar através de exemplos, certo?

    I - A outorga de Licença é um ato discricionário da Administração Pública que confere ao interessado o consentimento para desempenho de certa atividade. (ERRADO). O referido ato administrativo é UNILATERAL, DECLARATÓRIO e VINCULADO, liberando o desempenho de atividades, que em principio eram vedada pela lei, a todos aqueles que preencham os requisitos legais.

    "A construção da barragem de Mariana-MG, deu-se mediante LICENÇA". 

    II - Autorização é o ato por meio do qual o Poder Público faculta ao particular o exercício de atividade com interesse predominante do Estado. (ERRADO). A Autorização é ato administrativo UNILATERAL, DISCRICIONÁRIO e PRECÁRIO, pois predomina o interesse do particular, em que a administração faculta a realização de um serviço, atividade material ou uso de bens públicos ou particulares.

    "É impressionante o numero de taxistas que conseguem AUTORIZAÇÃO para exploração do serviço na cidade do Rio de Janeiro". (Sim, de fato é mesmo. Não falta taxi! Rs...)

    III - A concessão de serviço público, após a Constituição Federal de 1988, passou a ser mero ato administrativo, de caráter precário. (ERRADO). A Concessão é um ato administrativo negocial, e não apenas mero ato administrativo.

    A concessão existe sempre que forem criados direitos em favor de pessoas físicas ou jurídicas, por um ato da administração. Nela, se verifica, sempre, a incumbência de um serviço público a uma pessoa de direito privado, que em seu nome o exerça. 

    São conhecidas duas espécies: Obras públicas (A Administração Pública pode realizar suas obras pela execução direta, por empreitada, ou por concessão). Serviço público. (A gestão de um serviço público pelo particular pode ser realizada sem qualquer obra pública, ou porque já existente aquele ou porque o serviço não depende de nenhuma obra).



  • Eu tive a mesma dúvida da Mayanne. 

    Agradecendo os sempre ótimos comentários do colega Renato, porém fiquei em dúvida sobre a afirmação de que "predomina o interesse do particular" na autorização. Sem dúvida ele não citou isso a esmo, deve ser embasado em alguma teoria de qualidade. Não li teoria sobre isso, mas me parece, dentro dos princípios administrativos basilares, que a finalidade mediata de todo ato administrativo é o interesse público. Daí minha dúvida se cabe dizer que predomina o interesse particular em qualquer ato administrativo que se preze. 

    Dúvida irrelevante pra questão, apenas curiosidade...

  • Gabarito E


    L8987/95

    Art. 4o A concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será formalizada mediante contrato, que deverá observar os termos desta Lei, das normas pertinentes e do edital de licitação. (Item III)

  • A concessão não é mero ato administrativo, é um contrato administrativo.

  • Que audácia da mayanne dizer que o Renato errou! kkkk. Ele tá certo ao dizer que na autorização

    predomina o interesse do particular.

  • João Souto, 

    Não é audácia não meu "fi...". Foi dúvida mesmo, já esclarecida pelos colegas.

    Abraços!

     

  • A autorização é um ato negocial lembre-se de que esse tipo de ato dispensa a imperatividade, e a autorização em si, é caracterizada por uma predominância do interesse do particular que solicita, o ato, todavia, também existe interesse público na prática. 

     

    Lembre-se também que a revogação desse ato não gera direito de indenização ao particular, a menos que  a autorização tenha sido concedida por prazo certo, o que pode haver o direito de indenização para o particular.

  • Nunca vi uma questão desse tipo: "se todos estiverem incorretos" kkkkkk Dar até medo de marcar hahaha

  • Liceça é um Ato Vinculado 》 pessoal, manda mais alguns exemplos de ato vinculado?

  • André outros exemplos de atos vinculados são: a ADMISSÃO, CONCESSÃO, HOMOLOGAÇÃO. Além da LICENÇA.
  • complementando....

    quem tem caráter precário é a permissão e não a concessão.

  • Afinal, Autorização é ato Declaratório ou Negocial?

  • NEGOCIAL.

  • Delícia acertar esse tipo de questão! =)

  • Gabarito E

    AUTORIZAÇÃO

    § Ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação.

    § Interesse predominantemente privado.

    PERMISSÃO

    § É formalizada por contrato de adesão 

    § Ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade).

    § Interesse predominantemente público.

    CONCESSÃO

    § É formalizada por contrato administrativo

    § Contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar

  • Autorização do camelô para a venda dos seus produtos é de interesse privado.

  • Como é bom acertar esse tipo de questão.

  • Maravilhas, questão fácil, até iniciante acerta!

  • Nossa, como o Michel é inteligente!!

  • Nossa, como o Michel é inteligente!!
  • Nossa, como o Michel é inteligente!!

  • RENATO, CONCESSÃO NÃO SERIA CONTRATO ADMINISTRATIVO?

  • Nossa, como o migatte no gokui é inteligente!!

  • I. A outorga de Licença é um ato discricionário da Administração Pública que confere ao interessado o consentimento para desempenho de certa atividade.

    R: Ato administrativo negocial.

    II. Autorização é o ato por meio do qual o Poder Público faculta ao particular o exercício de atividade com interesse predominante do Estado.

    R: Na autorização predomina o interesse do particular, é revogável a qualquer tempo, ato unilateral e discricionário, faculta ao particular exercer alguma atividade, uso de bem público ou exploração de serviço público.

    III. A concessão de serviço público, após a Constituição Federal de 1988, passou a ser mero ato administrativo, de caráter precário.

    R: A concessão é um ato administrativo Negocial.

    Portanto, todos os itens estão incorretos.

    GAB E


ID
1359094
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos temas revogação e anulação dos atos administrativos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: A anulação retroage para atingir fatos passados, desconstituindo-os (Efeito Ex-tunc), a revogação mantém os atos passados, incide somente nos atos depois da declaração da revogação (Efeito Ex- nunc)

    B) Se a revogação estiver eivada de vicios LEGAIS, será cabível a anulação.

    C) Essa assertiva apresenta dois erros:
    1 - a Administração tem o poder-dever de anular atos ilegais, o Judiciário só pode fazê-los se provocado, nunca de ofício (Princípio da inércia do judiciário).
    2 - A revogação é para atos inoportunos e inconvenientes, a anulação é para desconstituir atos ilegais

    D) São atos insuscetíveis de revogação:
    Ato enunciativo (CAPA)
    Ato consumado (Ato que ja produziu todos os seus efeitos)
    Ato que lei a declare irrevogaveis
    Direito adquirido (Decai em 5 anos, salvo comprovada má-fé)
    Atos vinculados
    Meros atos administrativo (também chamado de atos enunciativos)
    Atos integrantes do processo administrativo

    E) qualquer ato está sujeito a ser anulado, caso incorra em ilegalidade e desde que não decaia no prazo para anulá-lo (5 anos no termos do Art. 54 9784)

    bons estudos


  • a) Os efeitos da anulação retroagem à data do ato
    CORRETO:
    REVOGAÇÃO produz efeito ex nunc(proativos), ou seja, somente a partir da revogação. Conserva os efeitos já produzidos
    ANULAÇÃO Produz efeitos ex tunc (retroativos)

    b)A revogação não pode ser anulada.

    ERRADO: O judiciário pode analizar conforme a proporcionalidade e razoabilidade

    c) O Judiciário têm o dever de revogar os atos administrativos ilegais
    ERRADO: O judiciário apena anula. Revogar é prerrogativa da administração pública

    d) Um ato administrativo que já exauriu seus efeitos pode ser revogado.
    ERRADO: Não se revoga atos que já produziram efeitos

    e)  Somente os atos administrativos vinculados podem ser anulados.
    ERRADO: podem ser anulados os atos discricionários tb por conter vício de legalidade
  • anulacao possui efeitos ex-tunc, ou seja retroage desde o inicio do ato

    a revogacao possui efeitos ex - nunc, o ato é valido porem só cessam os direitos a partir da revogacao

  • RESUMO – RPC –

    ATO ADMINISTRATIVO

    Conceito:

    1.       Manifestação vontade unilateral

    2.       Fim imediato impor, adquirir, modificar..

    3.       Aos administrados e a si própria

     

    Fato Administrativo-> atividade material + produção  de efeitos no mundo jurídico

    Fato da Administração-> atividade material s/ produção de efeitos no mundo jurídico

    Requisitos ou Elementos:

    Con                  Con      - CONVALIDADO

                  D    D              -  DESCRICIONÁRIO

    V      V   V    V    V        -  VINCULADO

    Con-Fi-O-Mo-Fo    *Mérito do ato administrativo

    Competência

    -Sujeito (putativos-boa fé->válidos) - (usurpador->inexistente)

    -Delimitação das atribuições

    -intrasferível-irrenunciável-imodificável-imprescritível-improrrogável - avocação e delegação

    Finalidade

    -resultado mediato do ato administrativo (amplo- interesse público) – (estrito- finalidade especifica da prática)

    Motivo

    -causa imediata do ato administrativo

    -Motivação: necessidade de motivar por escrito

    Móvel: intenção do agente em praticar o ato (subjetivo)

    Forma

    Como o ato se exterioriza (estrito); conjunto de formalidades (amplo)

    Objeto

    Efeito jurídico – prático, conteúdo - imediato (conteúdo)

     

     

    DESFAZIMENTO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

    REVOGAÇÃO

    Mérito (conveniência e oportunidade)

    Efeitos Ex nunc (nunca retroage)

    São atos irrevogáveis: (vinculados, exauriram seus efeitos, atos enunciativos, fazem parte de um procedimento)

    ANULAÇÃO

    Ilegalidade (vícios)

    Efeitos ex tunc (sempre retroage)

    Pela administração ou Judiciário (apenas se provocado)

    EXTINÇÃO NATURAL - cumpriu seus efeitos ou fluiu o tempo

    EXTINÇÃO SUBJETIVA (desaparecimento do sujeito) e OBJETIVA (desaparecimento do objeto)

    RETIRADA

    - Cassação -> descumprimento pelo particular

    - Caducidade-> sobreveio norma jurídica(lei) torna ato ilegal *(caducidade – legalidade -> lei – norma jurídica)

    - Derrubada ou Contraposição-> sobreveio ato... (contraposição –> ação –> ato)

    RENÚNCIA -> beneficiário abre mão.

     

    CONVALIDAÇÃO

    Efeitos ex tunk (sempre retroage), tornando legais os atos passados e futuros.

    Poderá haver a convalidação do ato em seu todo ou em sua parte.

    Ato administrativo que supre vício de outro ato (competência e forma) – atos anuláveis.

    Competência -> Ratificação (autoridade que deveria ter feito); Confirmação (outra autoridade que não era competente)

    Forma -> Conversão ou Reforma (edita um ato de outra forma)

    ->Sanatória (ato de particular)

    NÃO SÃO CONVALIDÁVEIS: (os atos que gerarem prejuízo a administração ou terceiro; impugnados administrativamente ou judicialmente ou estiverem prescritos (5 anos STF) – sanatória extroversa)

  • rapidão:

    Anulação = ex tunc = bate na testa = pra trás = retroage

    Revogação = ex nuc = bate na nuca = pra frente = não retroage


ID
1359097
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública é exercida por todos aqueles que atuam em nome do povo e cujas ações têm consequências para os indivíduos e grupos sociais.

As Consultorias Jurídicas de um Ministério fazem parte da Administração Pública

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Um Ministério faz parte da Administração Direta do Poder Executivo.
    Com essa premissa tiramos as letras A, B, E (pois estes são PODERES DA UNIÃO Art. 2 CF)

    Segundo o DL 200, fazem parte da Administração Pública indireta: Fundação, Autarquia, Sociedades de economia Mista e Empresa Pública, como a Consultoria Jurídica não se encaixa a nenhum deles portanto a letra correta é a Letra D

    Importante ressaltar, ainda, que a "Consultoria Jurídica" de um Ministério é um órgão, e é criado utilizando-se do fenômeno da DESCONCENTRAÇÃO.

    Desconcentração: É a repartição de competências dentro da própria pessoa jurídica, cria órgãos.

    bons estudos

    • Consultorias Jurídicas de um Ministério é um órgão, sendo assim faz parte da administração direta.

    DESCONCENTRAÇÃO >>>> CRIA ÓRGÃOS

    GABARITO LETRA D


ID
1359100
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

"A estrutura de uma organização pode ser definida como a soma total das maneiras pelas quais o trabalho é dividido em tarefas distintas e depois como a coordenação dessas tarefas é realizada."

Assinale a alternativa que indica os tipos de estrutura.

Alternativas
Comentários
  • letra B. Estruturas Tradicionais. 

  • As estruturas descrevem os grupos de indivíduos de acordo com sua posição na instituição, as linhas de comunicação e as cadeias de comando, e as
    diversas ligações entre chefes e subordinados, em vista de melhor coordenar as atividades.

    Estrutura Linear
    Este tipo de estrutura é baseado nas organizações militares antigas e apresenta como característica principal a unidade de comando. Ou seja, nesta estrutura a autoridade estaria localizada em torno de um chefe.

    Estrutura Funcional
    A estrutura funcional é o tipo de estrutura que mais é utilizada na atualidade. Esta estrutura é baseada no conceito de especialização.

    Estrutura Divisional
    A estrutura funcional não é fácil de ser gerenciada quando a organização fica muito grande, com presença em diversos mercados e países distintos.
    Na estrutura divisional, a empresa desmembra sua estrutura em divisões, agregando os recursos e pessoas de acordo com os produtos, clientes e/ou mercados que são considerados importantes.

    Estrutura Matricial.
    Estas estruturas são um modelo híbrido, que conjuga duas estruturas em uma só. Normalmente, é um somatório de uma estrutura funcional com
    outra estrutura horizontal, temporária, focada em projetos.

    Estrutura em Rede

    Para enfrentar esta realidade, as organizações perceberam que necessitavam de ajuda, de parcerias. A antiga ideia de uma organização
    que “fazia de tudo” (ou verticalizada) ficou para trás. Como ninguém é “bom em tudo”, devemos nos aliar a diferentes parceiros, dependendo da
    necessidade do momento.

  • Gab: b

    ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS 

    - Estrutura Linear: É a forma estrutural mais simples e antiga. Tem sua origem em antigos exércitos. Possui formato piramidal, pois possui linhas diretas e únicas de responsabilidade entre superior e subordinados.

    - Estrutura Funcional: Aplica o princípio funcional ou princípio da especialização das funções: separa, distingue e especializa. O modelo desenvolve o princípio da especialização diante da necessidade de decompor as funções para torná-las mais fáceis. Na estrutura funcional, cada subordinado reporta-se a diversos superiores simultaneamente, porém, cada superior responde apenas pelas suas especialidades, não interferindo nas especialidades dos demais.

    - Estrutura Linha-Staff: É o resultado da combinação dos tipos de organização linear e funcional, com o predomínio da estrutura linear, a fim de reunir as vantagens destes dois tipos e reduzir as desvantagens. Apesar de seguir as características básicas da estrutura linear, diferencia-se dela no que diz respeito à presença de órgãos de apoio junto aos gerentes de linha (staff). As atividades de linha estão diretamente ligadas aos objetivos básicos da organização, enquanto as atividades de staff estão ligadas indiretamente.

    LEMBRETE:

    Tipos de Departamentalização

     Por Clientes

     Por Função

     Geográfica ou Territorial

     Por Processos

     Por Projetos

     Por Produtos ou Serviços

     Matricial

  • Organização linear, organização funcional e organização linha-staff.

    A organização linear é considerada como o mais simples e o mais antigo dos tipos organizacionais. Sua estrutura organizacional se baseia na ideia da unidade de comando, em que cada superior tem autoridade única e absoluta sobre seus subordinados.

    Já a organização funcional aplica o princípio da especialização das funções, ou seja, esse princípio reflete a ideia da descentralização, bem como no desempenho das finalidades específicas.

    Por fim, a organização do tipo linha-staff é construída a partir da soma entre organização linear e organização funcional. 

    Gab. B


ID
1359103
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Analise o fragmento a seguir.

"... é indicada para circunstâncias estáveis e de pouca mudança e que requeiram desempenho constante de tarefas rotineiras. ... reflete um dos mais altos níveis de auto orientação e de introversão administrativa, demonstrando a preocupação da empresa com a sua própria estrutura interna."

O fragmento corresponde à aplicação da departamentalização por

Alternativas
Comentários
  • LETRA C, 

    Vale lembrar que a departamentalização por função é a departamentalização mais conhecida como FUNCIONAL. 


    A departamentalização por funções da empresa tem como vantagens a especialização de tarefas, visando um uso de recursos especializados mais concentrados, levando a uma satisfação dos funcionários maior. Porém uma grande concentração de recursos e especialização do trabalho afeta a visão de conjunto na organização. Quando cada unidade da empresa ocorre em regiões diferentes, há o surgimento de um tipo geográfico de departamentalização, em que cada unidade ou região pode ter um gestor e este se reporta ao nível hierárquico geral (matriz da empresa), isto permite usar os diferenciais das diferentes regiões como vantagens competitivas em relação aos concorrentes. Este tipo de departamentalização pode dificultar a coordenação de pessoal devido às diferentes áreas de atuaçãO. A departamentalização por clientes consiste em separá-los por grupos semelhantes e portanto mantendo o foco ideal para cada tipo de cliente. É vantajoso no que tange ao reconhecimento e atendimento aos grupos, podendo haver uma vantagem mercadológica frente a estes.  Departamentalização por processos, ocorre na divisão das atividades segundo o processo produtivo, como na administração pública, gerando uma especialização maior dos recursos alocados e comunicação das informações técnicas maior também. A departamentalização por produtos e serviços ocorre geralmente na indústria de bens de consumo, pois gera uma facilidade maior para a criação de novos produtos, além de facilitar a coordenação dos resultados individuais dos produtos e serviços da empresa.  Por último, tem-se a departamentalização por projetos, que consiste na atribuição das atividades frente aos projetos existentes nas organizações, como cada projeto é de grande conhecimento de seu gestor, esta prática permite um melhor cumprimento das metas e prazos.

  • alguém sabe por que nao pode ser a letra E?

  • Gab: C.

     

    Departamentalização Fucional:

     

    A estrutura funcional é indicada para circunstâncias estáveis e de pouca mudança e que requeiram desempenho constante de tarefas rotineiras. É aconselhada para empresas que tenham poucas linhas de produtos ou de serviços e que permaneçam inalteradas por longo tempo. Ela reflete um dos mais altos níveis de auto-orientação e de introversão administrativa, demonstrando a preocupação da empresa com a sua própria estrutura interna.

     

    >> Característica:

    Agrupamento por atividades ou funções principais. Divisão do trabalho interna por especialidade.

    Auto-orientação, Introversão.

     

    >> Vantagens:

    Maior utilização de pessoas especializadas erecursos. Adequada para atividade continuada, rotineira e estabelecida a longo prazo.

     

    >> Desvantagens:

    Pequena cooperação interdepartamental.

    Contra-indicada para circunstâncias ambientais imprevisfveis e mutáveis.

    @adm.mapeada

    Mapeando os principais temas de Administração abordados em Concursos Públicos.

    Sigam e aproveitem!

     

  • gabarito: "C"

     

    A estrutura funcional é indicada para circunstâncias estáveis e de pouca mudança e que requeiram desempenho constante de tarefas rotineiras. É aconselhada para empresas que tenham poucas linhas de produtos ou de serviços e que permaneçam inalteradas por longo tempo. Ela reflete um dos mais altos níveis de auto-orientação e de introversão administrativa, demonstrando a preocupação da empresa com a sua própria estrutura interna.(chiavenato, TGA)

     

    outra questao ajuda:

     

    O modelo de departamentalização funcional é indicado para grandes empresas, que apresentam pequena diversificação tecnológica ou de produtos, vendas ou distribuição pelos mesmos tipos de canais, execução de operações em uma área geográfica bem delimitada e ambiente externo estável.

     

    Ano: 2013Banca: CESPEÓrgão: UNIPAMPAProva: Assistente de Administração

  • Falou em tarefa rotineira, marca funcional.

  • Gab.C.

    Departamentalização funcional = Tarefas rotineiras.

  • Gabarito: C


ID
1359106
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A Gestão Pública deve atuar dentro dos princípios constitucionais, o que a auxilia na busca da excelência, segundo os parâmetros da Reforma do Estado.

Assinale a alternativa que apresenta os princípios que devem ser adotados pelo gestor público para alcançar o nível de excelência.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA "A"

    Art. 37, CF

    "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:"

    Para ajudar na memorização, lembrar da palavra LIMPE:

    L egalidade;

    I mpessoalidade;

    M oralidade;

    P ublicidade e;

    E ficiência.

    BONS ESTUDOS!

  • L egalidade;

    I mpessoalidade;

    M oralidade;

    P ublicidade e;

    E ficiência.

  • Princípios Constitucionais. LIMPE Letra: A
  • Foi para não zerar a prova !

  • A famosa frase: LIMPE ( LEGALIDADE,I MPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE, EFICIÊNCIA)


ID
1359109
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre o crime de peculato, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Existe a previsão da modalidade culposa no Art. 312 §2" Peculato culposo - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem"

    B) Para a configuração de de "Peculato" é necessário que o sujeito ativo se valha da sua qualidade de funcionário público (Art. 327) para a prática do crime, no caso em questão o crime praticado foi o de "Furto", pois, embora o sujeito ativo seja funcionário público, esse fato não foi determinante para a prática do ato (ele poderia roubar o celular sendo ou não funcionário público)

    C) O erro está em "apenas", uma vez que, se o particular concorrer no delito com o funcionário público, conhecendo a qualidade dele, o particular praticará também o crime de peculato (nesse caso ocorre as circunstâncias elementares do crime comunicam-se "Art. 30")

    D) Pode ser bem particular ou público MÓVEL, desde que esteja em posse do funcionário público em razão do cargo que ele ocupa.

    E) CERTO: nos termos do Art. 312 §3

    Peculato

      Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

      Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

      § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

      § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

      Pena - detenção, de três meses a um ano.

      § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.


    Tipos de Peculatos:
    Peculato Apropriação ou Desvio (Art. 312): Tem a posse do bem
    Peculato Furto (Art. 312 §1): Não tem a posse do bem
    Peculato Culposo (Art 312 §2): pessoa que concorre culposamente para a o crime de outrem
    Peculato Estelionato (Art. 313): Apropriar-se do bem mediante erro de outrem

    Bons estudos

  • Texto de lei.

  • há uma leve diferença entre responder por um crime e poder praticar um crime.Ademais, as circunstâncias ou características pessoais podem ser comunicáveis se forem elementares do crime.

  • Errei só por falta de atenção, pois na hora lembrei que o ÚNICO crime culposo contra a Adm. Pública é o peculato!

  • Peculato

           Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

           § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

           Peculato culposo

           § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

           § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

           Peculato mediante erro de outrem

           Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • O crime de peculato pode ser praticado na modalidade culposa. A reparação do dano, desde que anterior à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade do agente. Se posterior a esse momento, haverá redução de metade da pena imposta.

  • GABARITO: E

    PECULATO CULPOSO

    1. Reparação do dano antes da sentença irrecorrível: Extingue a punibilidade
    2. Reparação do dano após a sentença: Reduz pela metade a pena
  • No peculato culposo, o agente é negligente ou imprudente em sua conduta, o que facilita para que outra pessoa, de forma dolosa, pratique um crime, como a subtração de um bem público. Trata-se de ação culposa em ação dolosa alheia.


ID
1359112
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O funcionário público que solicita, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida pratica o crime de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa

    Demais alternativas:
    A) Concussão: Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida
    B) Extorsão: Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa
    D) Corrupção ativa: . 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício
    E) Prevaricação: Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal

    Bons estudos

  • Mnemônico pra diferenciar CONCUSSÃO de CORRUPÇÃO PASSIVA:
    COM CÚ - SÓ SE EXIGIR.
    CORRUPÇÃO PASSIVA: SOLICITAR, RECEBER OU ACEITAR PROMESSA

  • corrupção passiva > quem pratica é o FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    corrupção ativa > quem pratica é o PARTICULAR

  • GAB: C) corrupção passiva. Já percebi que a FGV adora a corrupção passiva. 

            

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funciona

     

    _____________________________________________________________________________________________________________

    Corrupção Passiva: é o agente pedi, como já foi dito pelo comentário da Raiani. O problema é que pode confudi esse tipo de questão por isso é bom fazer comentário para fixar o assunto. 

     

     

    LEMBRE-SE

    Passivo é o que deixa comer.  

    Ativo é o que quer comer.

  • isso dá uma pegadinha das boas

     

  • VAMOS QUE VAMOS!
  • Gab. C

     

    Corrupção passiva  →  Solicitar/Receber

    Corrupção ativa  →  Oferecer/Prometer

    Peculato  →  Apropriar-se do bem, em função do cargo

    Concussão  →  Exigir

    Extorsão  →  Violência grave ou ameaça

    Condescência  →  Não cabuetar criminoso

    Prevaricação  →  Retardar ou deixar de fazer, ato de OFÍCIO.

  • CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA – “SSOLICITAR OU RESSEBER

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADACEDE A PEDIDO OU INFLUÊNCIA DE OUTREM

    EXCESSO DE EXAÇÃO – GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO

    PREVARICAÇÃORETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA“VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    FAVORECIMENTO REALAUXÍLIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    PECULATOAPROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    CONCUSSÃO EXIGIR PRA SI OU PARA OUTREM

    ADVOCACIA ADM PATROCINAR

    CORRUPÇÃO ATIVAOFERECER OU PROMETER VANTAGEM

    TRÁFICO DE INFLUÊNCIAA PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIOINFLUIR EM ALGUÉM DA JUSTIÇA

    CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSADEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA

  • Corrupção ativa: oferecer, prometer

     

    Corrupção passiva: solicitar, receber, aceitar

     

    Concussão: exigir

     

    Prevaricaçao: retardar ou deixar de praticar ato de ofício,  visando satisfazer interesse pessoal.

     

    Peculato: apropriar-se, desviá-lo

  • Gabarito C.

    Solicitar vantagem indevida, ainda que fora da função = Corrupção Passiva.

    corrupção passiva > quem pratica é o FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    corrupção ativa > quem pratica é o PARTICULAR

  • Corrupção passiva → Solicitar / Receber

    Corrupção ativa → Oferecer / Prometer

    Peculato → Apropriar-se do bem, em função do cargo

    Concussão → Exigir

    Extorsão → Violência grave ou ameaça

    Condescendência Criminosa → Não caguetar o criminoso

    Prevaricação → Retardar ou deixar de fazer, ato de OFÍCIO.

  • GABARITO: C

    1. Corrupção ativa (particular): Oferece; promete vantagem indevida.
    2. Corrupção passiva (servidor): Solicitar; receber; aceitar vantagem ou promessa de vantagem.