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Prova FUNCAB - 2014 - SEPLAG-MG - Gestão Pública


ID
1256008
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


Considerado o ponto de vista expresso no início do parágrafo, o enunciado:

“Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam.” (§ 8) poderia, sem prejuízo da coerência argumentativa, ser introduzido por:

Alternativas

ID
1343344
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

A regra que obsta o emprego do acento grave no “a" de: “dirigimo-nos A Vossa Senhoria" é a mesma que orienta o autor a não usá-lo em:

Alternativas
Comentários
  • Diante de pronome a crase passa fome...

  •  Gabarito Letra B, já que no comando da questão foi usado o pronome de tratamento ''vossa senhoria'' e na alternativa ''B'' foi usado o ''nós'', que é pronome do caso reto.


ID
1343371
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A ARSAE - MG goza de autonomia administrativa, técnica, financeira e patrimonial, e seus dirigentes exercem mandato com estabilidade parcial. Essas são características típicas de agências reguladoras que, como a ARSAE -MG , têm a natureza de:

Alternativas
Comentários
  • Agências Reguladoras: 

    Entidades administrativas com alto grau de especialização técnica, integrantes da estrutura formal da Administração Pública, instituída sob a forma de autarquias de regime especial, com a função de regular um setor específico de atividade econômica, ou de intervir de forma geral sobre relações jurídicas decorrentes dessas atividades, que devem atuar com a maior independência possível perante o Poder Executivo e com imparcialidade em relação às partes interessadas (Estado, setores regulados e sociedade).

    Autonomia Administrativa Reforçada

    - Estabilidade parcial dos dirigentes (Autonomia Orgânica) → Art. 52, III, f, CF/88 e Art. 5º da Lei 9986/00; Mandato fixo dos diretores.

    - Autonomia Funcional (Independência Política) → Simples vinculação ao poder central, ou seja, sem hierarquia.

    - Autonomia Financeira → Receita própria; Cobrança dos agentes regulados; 


ID
1373677
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

A argumenta ção desenvolvida no texto está orientada no sentido de persuadir o leitor a concluir que:

Alternativas
Comentários
  • E Kepler e Isaac Newton foram astrólogos. 


ID
1373680
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

A proposição cujo conteúdo o autor quer que se interprete, não como certo ou possível, mas como obrigatório encontra-se na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • A - ERRADA: ...pode ser muito mais... >>> possibilidade

    B - CERTA: as provas sendo irrefutáveis, os cientistas devem estar dispostos a mudar de opinião >>> necessariamente

    C - ERRADA: (ou deveria ser) >>> afasta a obrigatoriedade da proposição

    D - ERRADA: idem ao item A

    E - ????

  • Qual é o erro da E?

  • E - Modelo democrático... ou não? me expliquem...

  • Segundo o autor ela pode, ou seja, não é uma verdade inquestionável, é uma mera possibilidade.


  • Alguém pode copiar a letra "E", por gentileza? Também não apareceu para mim :(

  • Galerinha a questão não tem letra (e), conforme o link a seguir (questão nº 02)


    http://www.cursoradix.com.br/media/download/s09_p_comunica_o_social.pdf


    Bons estudos
  • Questão desse tipo tem que observar o  verbo.

  • Gabarito: B.

    Não tinha entendido o que a banca queria, mas vi o comentário do professor e esclareceu. Quem não entendeu, sugiro que vejam também.


ID
1373683
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

No desenvolvimento da argumentação, o autor faz concessão a ponto de vista divergente daquele que defende em:

Alternativas

ID
1373686
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

Constitui evidente equívoco de leitura supor que o pronome em destaque se refere à passagem do texto indicada em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta é a letra B. Pois "seu dogmatismo" se refere à ciência, e não a astrologia.


ID
1373689
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

Altera-se fundamentalmente o sentido de: “Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência." (§ 1), com a substituição da forma verbal VEM por:

Alternativas
Comentários
  • C como resposta explicações, por favor!!!!

  • "Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência" = "A rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência"

    Há relação de causa e consequência.
    "A rotulação" é o resultado/ consequência."O desconhecimento" é a causa. 
    Portanto, " A rotulação vem" não pode ser trocado por "A rotulação é a causa"
  • Troca ela por ciência e veja se mantem o sentido..

    gab:C


ID
1373692
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

A instrução de reescrita que, uma vez observada, altera o sentido de: “Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.” (§ 1) encontra-se proposta em:

Alternativas
Comentários
  • “Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.” ( a raiz está no sentido de origem, começo, início) Logo, se substituirmos pela forma literal "o produto" ( a frase fica no sentido de resultado). 

    Observem:

    “Talvez esteja aqui o produto (o resultado) de tanta confusão e desentendimento.” E isso vai de encontro ao sentido do texto.


  • eu acertei, mas a D também mudaria o sentido, ou não?

  • GABARITO: letra A.


    Eu errei marcando a letra D. Mas ao analisar além do trecho exposto na pergunta da questão, tem-se: 

    "Ela [a ciência] vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui [em tal desconhecimento] a raiz de tanta confusão e desentendimento". Realmente não muda o sentido da oração.

    Bons estudos!!!

  • A letra B também altera o sentido da frase. Fiquei na dúvida entre as duas alternativas (A e B), e chutei errado. Se você disser "Encontra-se aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento."  também está alterando o sentido da frase, não? Mudando uma suposição do autor, para uma certeza.

  • Deh, a alternativa não diz para retirar o "talvez", somente o "esteja" ficando assim: encontra-se talvez aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

    Bons estudos

  • Concordo com a Daniele Galvão !!

    Inclusive reforço que a alternativa "A" altera o sentido, justamente, pois raiz (= origem) e não o produto (=resultado)

  • Acabei escorregando na casca de banana. 

    Fui pela "metafísica" da questão e me ferrei! 

    Coloquei alternativa (b), pois entendi que fosse

    para apagar o "esteja" e iniciar com "Encontra-se" no 

    lugar do "Talvez". 

    Portanto, alterntiva certa (A)

    A raiz = origem

    Produto = Resultado

  • Alguém saberia me dizer o erro da alternativa "C" ?

  • messias a alternativa C não altera o sentido da oração ....ela está correta ... o enuciado quer saber a alternativa que  altera o sentido ou seja a errada....

  • Verdade, Ednelson. olhando rapidamente, nem tinha percebido o enunciado. Mas obrigado! 

  • Ola Messias! talvez consiga te ajudar. Veja a frase: Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

    Veja se colocar o: Porventura no local de talvez como fica o sentido da frase!!!! as duas situações estão duvidando  entretanto nenhuma afirma coisa alguma.
    observe também, que a questão deseja a que altera o sentido e não é o caso da letra C. espero ter ajudado na minha simples explicação e o senhor nos guie.
  • Funcab malandra, aqui não JOÃO KLEBER! uhehuehuhuehuehue

    Raiz = FONTE;

    Produto = RESULTADO;

    Gabarito letra A! vem PMSC.


ID
1373695
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

A instrução de reescrita que, uma vez seguida, compromete o padrão culto da língua observado em:

“Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é.”(§ 4)

encontra-se na alternativa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    "Aonde" é advérbio utilizado para fazer referência a lugares, assim como "onde". A diferença entre eles é que "aonde" é empregado quando estiver relacionado a verbos que pedem tal preposição e a orações que sugerem movimento.

     

    Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fundamentos/como-saber-quando-correto-usar-onde-aonde-496241.shtml

  • Isso é certo?! Então, tá!

    Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, visto como ela não é.”(§ 4)
  • Explicando a letra E:

    Substituir a conjunção “pois” pela locução conjuntiva “visto como”

    CORRETO:  “Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é.

    O "pois" neste período, exerce função de conjunção subordinada adverbial causal, podendo ser substituída pela locução conjuntiva "visto como", sem alteração de sentido nem erro gramatical.

  • Muito Estranho ser a letra c, por isso prefiro fazer exercícios de bancas como cespe e fcc para garantir um pouco mais.

    Onde e sua variação aonde tem sentido de LUGAR, repensentando, respectivamente,estática e dinâmica. É errado utilizá-lo em outros sentidos.

     

    http://www.portugues.com.br/gramatica/usos-onde-aonde.html

     

    https://www.youtube.com/watch?v=ydf_Q8jRSxE&list=PLq-zvnmS2GTwksz2JkAUdLYZKhAIVRubc&index=83

     

     

  • Comentando alternativa A:




    "Não ser ela ciência" é estranho, mas está certo. 

    É apenas a ordem inversa. O pronome pessoal "ela" não deixa de ser sujeito por estar posposto ao verbo.

  • não esqueçam que o enunciado pede a mudança que compromete o trecho, que torna "incorreto", daí a letra C

  • Entendo que a opção B também está incorreta. Ora, o que a astronomia não é, é ciência (feminino) então ela deveria ser substituída pelo pronome demonstrativo "a" e não "o".

    Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não a(ciência) é.

  • ...compromete o padrão culto da língua...

    C) ERRADÍSSIMA!

    Questão bost4 assim nem vale a pena se estressar pois certamente seria anulada!

    -> “Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não O é.”(§ 4)

    -> “Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não A é.”(§ 4)


ID
1373698
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

O sinal de dois-pontos empregado em: “A ciência pode ser a presenada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo'' (§ 6) anuncia:

Alternativas
Comentários
  • Dois-pontos geralmente são empregados para indicar uma explicação. Nesta questão, o referido sinal foi usado para explicar o que seria "um modelo de democracia".

  • Gabarito: B

    "A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia, POIS não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo";


ID
1373701
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

A alternativa em que ambos os termos constituídos de preposição + substantivo podem ser substituídos no texto por adjetivos semanticamente equivalentes é:

Alternativas
Comentários
  • uma possível equivalência do adjetivo é: preceitos (substantivo) científicos (adj) e modelo (substantivo) democrático (adj)

  • Da Ciência = Científica

    De Democracia = Democratica
    Locução adjetiva é quando tem uma preposição junto com um substantivo e, juntos, qualificam um substantivo (prep. + substantivo/ ex: Bênção de Deus = Bênção divina) 
  • Preceitos científicos.

    Modelo democrático.

  • Preceitos científicos e modelo democrático. Resposta letra B.

  • nao compreendi essa assertiva

  • Vitor, a questão pede para transformar as combinações de preposições + substantivos em destaque por adjetivos correspondentes. 

    Sendo assim: 

    a) formas DE CONHECIMENTO (§ 3) - rotulação DO CIENTISTA(§ 1)

      b) preceitos DA CIÊNCIA (§ 1) = científicos - modelo DE DEMOCRACIA(§ 6) = democráticos

      c) rotulação DO CIENTISTA (§ 1) - preceitos DA CIÊNCIA(§ 1)= científicos

      d) modelo DE DEMOCRACIA (§ 6)= democráticos - donos DA VERDADE (§ 6 )

    Logo, não podemos substituir por um único adjetivo as combinações DE CONHECIMENTO, DO CIENTISTA e DA VERDADE.

    Espero ter ajudado. Bons estudos!


  • Ótima explicação, Larissa Moarais!

  • Letra B: Preceito da ciência = preceito cientifico / Modelo de democracia = modelo democratico

  • eu não tinha entendido o que a questão pedia, mas através dos comentários lidos deu tudo certo!!

  • Preceitos científicos. Modelos democráticos.

    Rumo à PMSC

    A Cristo toda glória


ID
1373704
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

Há evidente equívoco na determinação do valor significativo do sufixo (em destaque) da seguinte palavra empregada no primeiro parágrafo do texto:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Alguém explica?


  • Não entendei apergunta.

  • Também não entendi. Se alguém souber, por favor explica!

  • -ista 
    (latim -istado grego -istes)

    sufixo

    Sufixo formador de .adjetivos e substantivos que exprimem a noção de adepto (ex.: liberalista), ocupação ou ofício (ex.: acordeonista, jornalista), proveniência ou relação (ex.: sulista).
    Logo, letra A correta: cientISTA - ocupação

    re·gu·la·men·ta·ção 

    (regulamentar + -ção)

    substantivo feminino

    1. .Ato de regulamentar.

    2. .Redação e publicação de regras ou regulamentos.
    Letra b correta. RegulamentaÇÃO - Ato

    -idade 

    (sufixo latino -itas, -itatis)

    sufixo

    Exprime a noção de qualidade ou condição, geralmente para formar substantivos .abstratos (ex.: normalidade).
    Letra c correta - OportunIDADE - qualidade

    -is·mo 

    (substantivação de -ismo)

    substantivo masculino

    [Informal]  Qualquer doutrina, movimento ou teoria que não se quer especificar (ex.: o autor diz que a culpa não é do neoliberalismo nem de qualquer outro ismo; não se trata apenas de uma questão de ismos).
    Letra d correta - DogmatISMO - doutrina 

    Até agora estou procurando esse tão evidente equívoco do qual o enunciado falou...

    Fontes:

    "-ista", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/-ista [consultado em 18-02-2015].

    "regulamentação", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/regulamenta%C3%A7%C3%A3o [consultado em 18-02-2015].

    "-idade", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/-idade [consultado em 18-02-2015].

    "-ismo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/-ismo [consultado em 18-02-2015].




  • Entendi não...

  • Parece aquele vestido invisível que, somente, poucas pessoas conseguem enxergar. 

  • deve ser anulada


  • Acredito que a questão está correta, eu errei, mas acho que está correto.

    Segundo o dicionário Aurélio
    Dogmatismo é: Substantivo masculino. 1.Atitude arrogante de afirmação ou negação. 2.Filos. Crença, ger. ingênua e não crítica, nas verdades e princípios racionais.

    Portanto Dogmatismo é uma atitude e não uma doutrina ou sistema. Difere então de socialismo ou liberalismo que é uma doutrina.

  • a) cientISTA/profissão, ocupação {correto. Ex.: pianista, ciclista, artista....}b) regulamentaÇÃO / ato ou resultado de ato {correto.Ação/ato de regulamentar}c) oportunIDADE /qualidade ou estado {correto. Estado oportuno}d) dogmatISM O /doutrina ou sistema {erradoDogmatismo é usado (no texto) com o sentido pejorativo (de afirmar ou crer em algo como verdadeiro e indiscutível) e não no sentido de conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso. Foi isso que causou confusão, já que dogmatismo tem origem em dogma que originalmente faz parte da doutrina da Igreja Católica.

    Obs.: dependendo do sentido do texto dogmatismo poderá se referir a uma doutrina.


  • resposta C - Oportunidade não tem a ver com (Qualidade ou estado). 

  • Por Zeus alguém entendeu o gabarito ????????


  • "-ismo" é sufixo formador de palavras que indicam doutrinas, princípios, teorias e sistemas (filosóficos, religiosos, etc.) além das que indicam praticas esportivas (ex. ciclismo). Acho que a banca considerou que o significado de dogmatismo não se encaixa em nenhum desses. Seria um pressuposto filosófico, não uma filosofia, por exemplo.

  • O sufixo “ismo” vem do grego e indica uma ideologia, um sistema a ser seguido, algo consolidado como regra ou, que se acredita ser uma regra. Ex: positivismo, cristianismo, helenismo, jornalismo e etc., O "ismo", designa um conjunto de crenças ou doutrinas de um determinado grupo, ex: escolar, religioso, filosófico, teatral, político e musical.

     

    fonte: http://mimiseven.blogspot.com.br/2011/06/sufixo-ismo-e-dade.html

     

    vai entender..... ;/

  • Meus caros, Dres e Dras, há questões que eu não perco o meu tempo apreciando, pois não vai em hipótese nenhuma nós levar a nada.


ID
1373707
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

É inaceitável, na língua padrão, por constituir ERRO de regência, a substituição do complemento verbal por pronome átono proposta em :

Alternativas
Comentários
  • A - CERTA: o pronome indefinido "todos" atrai o complemento "a" (uma opinião)

    B - CERTA: "conhecer" = VTD >>> "conhecer" + "eles" (o mundo e as pessoas) = conhecê-los

    C - CERTA: "dar" = VTDI >>> OD: "lugar"/ OI: "eles"(artes, mitos e as religiões) >>> não(atrativa) + dar + lugar + eles(atraída) = não lhes dar lugar

    D - ERRADA: "definir" = VTD >>> definir + ela(a astrologia) = defini-la

  • GABARITO D


    Regrinha bem básica para resolvermos essas questões rapidinho: 


    1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram.

    exs.: Chame-o agora.

        Deixei-a mais tranquila.

    2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las.

    exs.: (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.

        (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

    3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.

    exs.: Chamem-no agora. 

         Põe-na sobre a mesa.



    DICA: * o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas = OBJETO DIRETO

    *lhe = OBJETO INDIRETO


    bons estudos

  • "definir" é um VTD e, portanto, exige como complemento verbal um objeto direto. O pronome "lhe" exerce, unicamente, função sintática de objeto indireto. Logo, "lhe" não pode aparecer como complemento do verbo "definir". O correto seria: " ... será necessário defini-la." 

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D


ID
1373710
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

Ao reescrever-se o verbo em destaque na voz passiva pronominal , comete -se ERRO de concordância verbal

Alternativas
Comentários
  • alguem pode explicar melhor..? obgdo!

  • Quem refina, refina alguma coisa! VTD..logo, no caso da letra "a", o verbo vai para o plural pois "SÃO refinadAS". Ficaria : Refinam-se. As letras "b" e "d" seguem o mesmo raciocínio, porém estão no singular.

    Lembrando: VTI ligado ao pronome "se" sempre é 3ªp.s. (não admite plural)...

     ...VTD vai sempre variar de singular ou plural dependendo da oração.


ID
1373713
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

O termo oracional em destaque que funciona como objeto direto encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me ajudar com esta questão? Obrigada. 

  • pronome sua é objeto direito sempre será.

  • RESPOSTA : d) “ [...] que caracteriza A SUA ATITUDE COM RELAÇÃO AOS PRÓPRIOS COLEGAS.” (§ 6)

    Caracteriza, algo, O QUÊ? "SUA ATITUDE(...)"   (OBJETO DIRETO DO VERBO CARACTERIZA)

    Comentários:

    a) ERRADA - A CIÊNCIA = sujeito ( faça a substituição: "(...) sobre como A CIÊNCIA FUNCIONA") ;

    b) ERRADA - A ROTULAÇÃO DO CIENTISTA COMO UM SUJEITO INFLEXÍVEL, BITOLADO [...] = sujeito (  faça a substituição: "A ROTULAÇÃO  [...] preocupa-me ”) ; 

    c) ERRADA - MUITO MAIS ASTRÓLOGOS = sujeito (  faça a substituição: "MUITO MAIS ASTRÓLOGOS do que astrônomos" por ELES = ELES existem)

  • Letra D-que caracteriza A SUA ATITUDE COM RELAÇÃO AOS PRÓPRIOS COLEGAS.

    obs: A Sua refere-se ao objeto direto

  • Não entendi essa questão. :(

  • Qual o termo que funciona como objeto direto?



    a) “Ela vem justamente do desconhecimento sobre com o funciona A CIÊNCIA .” (§ 1)

    - Funcionar é verbo intransitivo, ou seja não exige complemento. 

    - O termo "A CIÊNCIA" é sujeito do verbo funcionar: "(...)como a ciência funciona."



    b) “ Preocupa -m e [ . . . ] A ROTULAÇÃO DO CIENTISTA COMO UM SUJEITO INFLEXÍVEL, BITOLADO [...]” (§ 1 )

    - O termo "A ROTULAÇÃO DO CIENTISTA COMO UM SUJEITO INFLEXÍVEL, BITOLADO [...]" é sujeito do verbo preocupa.  



    c) “ [...] existem MUITO MAIS ASTRÓLOGOS do que astrônomos.” (§ 7 )

    Existem é verbo intransitivo, ou seja, não necessita de complemento.



    d) “ [...] que caracteriza A SUA ATITUDE COM RELAÇÃO AOS PRÓPRIOS COLEGAS.” (§ 6)

    Caracteriza (o que?) é verbo transitivo direto, exige complemento objeto direto.



    Letra d) Correta

    Bons estudos! ;)


ID
1373716
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ex-dirigente de Agência Reguladora, a partir de sua exoneração ou término de seu mandato, fica impedido para o exercício de atividades ou de prestar qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência pelo período de :

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. 


    Aguns autores consideram que o regime especial das agências seria composto ainda de uma terceira característica jurídica diferencial: a quarentena. Quarentena é o período de 4 meses, contado da exoneração ou do término do mandato, durante­ o qual o ex­-dirigente fica impedido para o exercício de atividades ou de prestar qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência (art. 8º da Lei n. 9.986/2000), sob pena de incorrer na prática do crime de advocacia administrativa.

    Durante o período de quarentena, o ex­-dirigente ficará vinculado à agência, fazendo jus à remuneração compensatória equivalente à do cargo de direção que exerceu e aos benefícios a ele inerentes (art. 8º, § 2º, da Lei n. 9.986/2000).

    3.8.3.2.1.1 Características da quarentena brasileira

    O regime jurídico da quarentena nas agências reguladoras brasileiras é marcado pelas seguintes características:

    a) temporária: embora a legislação específica possa estabelecer prazo diverso, a regra geral é que a quarentena tem duração de quatro meses. Em todos os casos, porém, trata-se de impedimento temporário, nunca definitivo;

    b) remunerada: no Direito Brasileiro o ex-dirigente continua recebendo sua remuneração durante o período da quarentena;

    c) setorial: a proibição imposta pela quarentena restringe-se ao mercado específico regulado pela agência na qual o ex-dirigente trabalhava. Nada impede, porém, que um ex-dirigente da Agência Nacional de Águas, logo após deixar suas funções, seja imediatamente contratado por empresa de telecomunicações ou energia elétrica, por exemplo;

    d) tem a finalidade de evitar a “captura”: o objetivo primordial da quarentena é prevenir a contratação, por empresas privadas, de ex-agentes públicos para defesa de interesses contrários ao interesse público. Tal prática é conhecida como “captura”, prática bastante comum em muitos mercados regulados.


    Consulta bibliográfica: MAZZA (2014: pág. 219)

  • Varia de agência para agência

  • Quarentena: os dirigentes são nomeados pelo Presidente da República com aprovação do Senado. Segundo a característica da quarentena, após cumprirem o mandato, ficam, em regra, 4 meses afastados da função (o prazo pode mudar de agência para agência) e proibidos de atuar no mercado regulado pela Agência, embora recebam normalmente. Tal postura visa evitar fenômeno da captura.

  • A banca tem que mencionar de que Agencia Reguladora esta sendo a questão,  LEI No 9.961/2000 que trata da criação da ANS fornece outro prazo

    Art. 9Até doze meses após deixar o cargo, é vedado a ex-dirigente da ANS:

    I - representar qualquer pessoa ou interesse perante a Agência, excetuando-se os interesses próprios relacionados a contrato particular de assistência à saúde suplementar, na condição de contratante ou consumidor;

    II - deter participação, exercer cargo ou função em organização sujeita à regulação da ANS.


    O prazo correspondente a quatro meses diz respeito ao tempo que o dirigente tem no cargo para conseguir as prerrogativas de desligamento

    Art. 8Após os primeiros quatro meses de exercício, os dirigentes da ANS somente perderão o mandato em virtude de:

    I - condenação penal transitada em julgado;

    II - condenação em processo administrativo, a ser instaurado pelo Ministro de Estado da Saúde, assegurados o contraditório e a ampla defesa;

    III - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; e

    IV - descumprimento injustificado de objetivos e metas acordados no contrato de gestão de que trata o Capítulo III desta Lei.




  • O fenômeno da captura das agências reguladoras ocorre quando há distorção do interesse público em favor do interesse privado, motivada pela enorme pressão do poder econômico das empresas reguladas e de grupos de interesses.

    Dessa forma, quando algumas agências reguladoras se afastam dos preceitos constitucionais, dos princípios relativos à defesa do consumidor, para atender interesses de agentes e grupos econômicos em detrimento dos cidadãos que utilizam ou necessitam dos serviços públicos configura-se o fenômeno da captura

  • Apesar de a questao falar em 4 meses (gabarito oficial), tem que se ter em mente que o prazo da chamada ``quarentena`` será estipulado na lei específica de cada agencia reguladora. Como a questao nao citou nenhuma agencia em especial, vamos pelo prazo geral que é de 4 meses. OBS: Na ANS a quarentena é de 12 meses.

  • 4 Meses.....A famosa quarentena...

  • No período de 6 (seis) meses, contado da data da dispensa, exoneração, destituição, demissão ou aposentadoria, salvo quando expressamente autorizado, conforme o caso, pela Comissão de Ética Pública ou pela Controladoria-Geral da União:

    a) prestar, direta ou indiretamente, qualquer tipo de serviço a pessoa física ou jurídica com quem tenha estabelecido relacionamento relevante em razão do exercício do cargo ou emprego;

    Ainda em relação ao item II, o prazo geral antes era de 4 meses (art. 8º da Lei 9.986/2000); atualmente esse prazo é de 6 meses, conforme art. 6º, II, da Lei 12.813/13 e parecer 18/2014 da AGU.

  • Não tá desatualizado?

  • a questao está desatualizada


ID
1373719
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Levando em conta o conteúdo obrigatório dos contratos de concessão de serviços públicos, a única cláusula, dentre as apresentadas nas alterativas, que NÃO se caracteriza como essencial é aquela que estabeleça:

Alternativas
Comentários
  • Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:

      I - ao objeto, à área e ao prazo da concessão;

      II - ao modo, forma e condições de prestação do serviço;

      III - aos critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

      IV - ao preço do serviço e aos critérios e procedimentos para o reajuste e a revisão das tarifas;

    V - aos direitos, garantias e obrigações do poder concedente e da concessionária, inclusive os relacionados às previsíveis necessidades de futura alteração e expansão do serviço e conseqüente modernização, aperfeiçoamento e ampliação dos equipamentos e das instalações;

      VI - aos direitos e deveres dos usuários para obtenção e utilização do serviço;

      VII - à forma de fiscalização das instalações, dos equipamentos, dos métodos e práticas de execução do serviço, bem como a indicação dos órgãos competentes para exercê-la;

      VIII - às penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita a concessionária e sua forma de aplicação;

      IX - aos casos de extinção da concessão;

      X - aos bens reversíveis;

      XI - aos critérios para o cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas à concessionária, quando for o caso;

      XII - às condições para prorrogação do contrato;

      XIII - à obrigatoriedade, forma e periodicidade da prestação de contas da concessionária ao poder concedente;

      XIV - à exigência da publicação de demonstrações financeiras periódicas da concessionária; e

      XV - ao foro e ao modo amigável de solução das divergências contratuais.

  • Gabarito letra D. Pois ela não consta no artigo 23 da Lei 8.987/95.

  • lei 8987

    Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:

            I - ao objeto, à área e ao prazo da concessão;

            II - ao modo, forma e condições de prestação do serviço;

            III - aos critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

            IV - ao preço do serviço e aos critérios e procedimentos para o reajuste e a revisão das tarifas;

            V - aos direitos, garantias e obrigações do poder concedente e da concessionária, inclusive os relacionados às previsíveis necessidades de futura alteração e expansão do serviço e conseqüente modernização, aperfeiçoamento e ampliação dos equipamentos e das instalações;

            VI - aos direitos e deveres dos usuários para obtenção e utilização do serviço;

            VII - à forma de fiscalização das instalações, dos equipamentos, dos métodos e práticas de execução do serviço, bem como a indicação dos órgãos competentes para exercê-la;

            VIII - às penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita a concessionária e sua forma de aplicação;

            IX - aos casos de extinção da concessão;

            X - aos bens reversíveis;

            XI - aos critérios para o cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas à concessionária, quando for o caso;

            XII - às condições para prorrogação do contrato;

            XIII - à obrigatoriedade, forma e periodicidade da prestação de contas da concessionária ao poder concedente;

            XIV - à exigência da publicação de demonstrações financeiras periódicas da concessionária; e

            XV - ao foro e ao modo amigável de solução das divergências contratuais.


ID
1373722
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei n° 18.309/2009, rege a prestação e a utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Estado de Minas Gerais o seguinte princípio ou diretriz:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa ''B''

    Art. 2º, Lei n° 18.309/2009 - A prestação e a utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário obedecerão aos seguintes princípios e diretrizes:

    I - prioridade para o atendimento das funções essenciais relacionadas com a saúde pública;

    II - ampliação do acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda aos serviços;

    III - atendimento das necessidades da população e promoção de seu bem-estar;

    IV - preservação da saúde pública e do meio ambiente, especialmente dos recursos hídricos;

    V - viabilização do desenvolvimento social e econômico;

    VI - estímulo ao uso racional dos recursos disponíveis;

    VII - garantia da modicidade das tarifas e do equilíbrio econômico-financeiro do ajuste das tarifas;

    VIII - eficiência e sustentabilidade econômica;

    (Inciso acrescentado pelo art. 33 da Lei nº 20.822, de 30/7/2013.)

    IX - manutenção em condições adequadas, pelo usuário, dos equipamentos dos serviços instalados no domicílio ou estabelecimento;

    (Inciso renumerado pelo art. 33 da Lei nº 20.822, de 30/7/2013.)

    X - controle, pelo usuário, do desperdício na utilização da água;

    (Inciso renumerado pelo art. 33 da Lei nº 20.822, de 30/7/2013.)

    XI - observância, pelo usuário, dos padrões permitidos para lançamento de dejetos na rede coletora;

    (Inciso renumerado pelo art. 33 da Lei nº 20.822, de 30/7/2013.)

    XII - responsabilização do usuário por danos causados ao sistema de saneamento básico e aos recursos hídricos.

    (Inciso renumerado pelo art. 33 da Lei nº 20.822, de 30/7/2013.)


ID
1373725
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo a Lei n° 869 /1952 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas Gerais), o “aproveitamento” se dá quando:

Alternativas
Comentários
  • Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.


  • letra b)aproveitamento. o funcionário, anteriormente em disponibilidade, pode reingressar no servico publico. CORRETA

    letra c) significa REVERSÃO. ERRADA
    letra d) o funcionário fica estável. ERRADA

  • Gab B

     

    Formas de Provimento:

     

     - Nomeação

     

    - Promoção: Elevação na carreira. 

     

    - Reintegração: Retorno do servidor que teve sua demissão invalidada por sentença judicial

     

    - Reversão: Retorno do servidor aposentado

     

    - Aproveitamento:  Retorno do servidor em disponibilidade

  • CAPÍTULO IX

    Do Aproveitamento

    Art. 57 - Aproveitamento é o reingresso no serviço público do funcionário em disponibilidade.

    →Saiu do banco (onde estava disponivel) e entrou em campo.

  • A) O funcionário demitido, em razão de decisão judicial passada em julgado, reingressa no serviço público com ressarcimento dos prejuízos decorrentes do afastamento. (Readimição).

    B) Ocorre o reingresso no serviço público do funcionário em disponibilidade. (Correto).

    C) O aposentado reingressa no serviço público, após verificação, em processo, de que não subsistem os motivos determinantes da aposentadoria (Reversão).

    D) Concluído o estágio probatório do funcionário, após o período legal exigido de três anos. (2 anos)

  • Constituição federal nos dias atuais, diz ser 3 anos o estágio probatório.

  • Gab B

    Formas de Provimento: 

     - Nomeação

     - Promoção: Elevação na carreira. 

    - Readmissão: - Retorno do demitido

     - Reintegração: Retorno do servidor que teve sua demissão invalidada por sentença judicial

     - Reversão: Retorno do servidor aposentado - à pedido do servidor ou ex-oficio

     - Aproveitamento: Retorno do servidor em disponibilidade

  • Art. 57 – Aproveitamento é o reingresso no serviço público do funcionário em disponibilidade.

    -Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, mas o Senhor é que dá a vitória.

  • ERRADO!

    A) o funcionário demitido, em razão de decisão judicial passada em julgado, reingressa no serviço público com ressarcimento dos prejuízos decorrentes do afastamento.

    Art. 50 – A reintegração, que decorrerá de decisão administrativa ou sentença judiciária passada em julgado, é o ato pelo qual o funcionário demitido reingressa no serviço público, com ressarcimento dos prejuízos decorrentes do afastamento.

    CORRETO!

    B) ocorre o reingresso no serviço público do funcionário em disponibilidade.

    Art. 57 – Aproveitamento é o reingresso no serviço público do funcionário em disponibilidade.

    ERRADO!

    C) o aposentado reingressa no serviço público, após verificação, em processo, de que não subsistem os motivos determinantes da aposentadoria

    Art. 54 – Reversão é o ato pelo qual o aposentado reingresse no serviço público, após verificação, em processo, de que não subsistem os motivos determinantes da aposentadoria.

    ERRADO!

    D) concluído o estágio probatório do funcionário, após o período legal exigido de três anos.

    Art. 23 – Estágio probatório é o período de dois anos de efetivo exercício do funcionário nomeado em virtude de concurso, e de cinco anos para os demais casos.

    A CF/88 determina no art. 41 que:

    "são estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público."

  • Gab. B

    Art. 57 – Aproveitamento é o reingresso no serviço público do funcionário em disponibilidade.

  • GABARITO B

  • Art. 57 – Aproveitamento é o reingresso no serviço público do funcionário em disponibilidade.

  • Gab. B

    Art. 57 – Aproveitamento é o reingresso no serviço público do funcionário em disponibilidade.

  • MACETE= APROVEITA QUEM ESTA DISPONIVEL

    GAB.B

  • Essa pra mim acertar foi na base da lógica e dedução.
  • Vale lembrar:

    ESTABILIDADE

    CF: 3 anos

    Lei nº 869/52: 2 anos

  • Rei reve pan

    reintegração

    Reversão

    Promoção

    Aproveitamento

    Nomeação

  • A- Caracteriza a REINTEGRAÇÃO

    C- REVERSÃO

    D- Estágio probatório

    --------------

    APROVEITAMENTO - DISPONIBILIDADE


ID
1373728
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as condutas que caracterizam ato de improbidade administrativa, da classe dos atos atentatórios aos princípios da Administração Pública (art. 11 da Lei Federal n° 8.429/1992), está o ato de:

Alternativas
Comentários
  • a) Causa prejuízo ao erário.

    b)  Causa prejuízo ao erário.

    c) Causa prejuízo ao erário.

    d) Fere os princípios.

  • é o único que só fere os princípios


  • Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

     Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

      II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

      III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa).

    A- Incorreta. Trata-se de ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário, conforme o art. 10, VIII da Lei 8.429/92.

    B- Incorreta. Trata-se de ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário, conforme o art.10, IV da Lei 8.429/92.

    C- Incorreta. Trata-se de ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário, conforme o art. 10, XV da Lei 8.429/92.

    D- Correta. Dispõe o art. 11, III da Lei 8.429/92: ”Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: [...] III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo.”


ID
1373731
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a Lei Federal n° 11.445/2007, integram os serviços públicos de saneamento básico os seguintes serviços

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - 

    I - saneamento básico: conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de:

    a) abastecimento de água potável;

    b) esgotamento sanitário;

    c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;

    d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.

  • Saneamento básico: conjunto de serviços, infra - estruturas e inatalações operacionais de:

    a - abastecimento de água potável;

    b - esgotamento sanitário;

    c - limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;

    d - drenagem e manejo de águas pluviais urbanas

  • Letra D é a correta

  • Alternativa D

    A resposta se encontra na Lei 11.445/2007, art. 29, incisos I, II e III.

     

    "Art. 29. Os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada,
    sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços:
    I - de abastecimento de água e esgotamento sanitário: preferencialmente na forma de tarifas e outros preços
    públicos, que poderão ser estabelecidos para cada um dos serviços ou para ambos conjuntamente;
    II - de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos: taxas ou tarifas e outros preços públicos, em
    conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades;
    III - de manejo de águas pluviais urbanas: na forma de tributos, inclusive taxas, em conformidade com o regime
    de prestação do serviço ou de suas atividades."

  • De forma simplificada: água, esgoto, lixo e drenagem

  • Onde tiver:

    1) manejo de resíduos de responsabilidade do gerador;

    2) recursos hídricos;

    3) limpeza de vias em zona rural

    ...está errado.


ID
1373734
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A unidade de referência para o planejamento da Política Federal de Saneamento Básico é o(a):

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: B


    Lei 11.445/2007

    Art. 48.  A União, no estabelecimento de sua política de saneamento básico, observará as seguintes diretrizes:

    (...)

    X - adoção da bacia hidrográfica como unidade de referência para o planejamento de suas ações;



ID
1373737
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Sobre os serviços públicos de saneamento básico, é correto arfirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.445/2007

    Art 29

    § 2o  Poderão ser adotados subsídios tarifários e não tarifários para os usuários e localidades que não tenham capacidade de pagamento ou escala econômica suficiente para cobrir o custo integral dos serviços.

  • a) "Art. 29. Os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômico-financeira ASSEGURADA, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços"

    b) " Art 29 § 2o  Poderão ser adotados subsídios tarifários e não tarifários para os usuários e localidades que não tenham capacidade de pagamento ou escala econômica suficiente para cobrir o custo integral dos serviços."

    c) art 29, III de manejo de águas pluviais urbanas: na forma de tributos, inclusive taxas, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades

    d) art 29, I  "de abastecimento de água e esgotamento sanitário: preferencialmente na forma de tarifas e outros preços públicos, que poderão ser estabelecidos para cada um dos serviços ou para ambos conjuntamente;"


ID
1373740
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre os membros da Diretoria Colegiada da ARSAE - MG, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
1373743
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a alternativa que contém a negação da afirmação “Se fizer sol, eu vou trabalhar de bicicleta” .

Alternativas
Comentários
  • A negação de p->q = p e ~q. 

    Dessa forma temos:

    Se fizer sol = p

    , eu vou trabalhar de bicicleta = q 

    Então a negação de "Se fizer sol, eu vou trabalhar de bicicleta" é = 

    Se fizer sol e eu não vou trabalhar de bicicleta

    Letra C


  •   verafich  e megar  v e f


  • Reescrevendo a proposição “Se fizer sol, eu vou trabalhar de bicicleta", temos:

    “Se fizer sol, então eu vou trabalhar de bicicleta"
                É sabido que a negação de uma Condicional PàQ é igual a P ^ ~Q, assim, a proposição do enunciado ficará:

    Faz sol e não vou trabalhar de bicicleta.


    Resposta: Alternativa C.

  • NEGAÇÃO

    ~(P->Q) => P ^ ~Q



  • Considere a proposição (P => Q).

    Suas equivalentes são: 
    (~Q => ~P) 
    (~P ou Q)

    Sua negativa é: 
    (P e ~Q)

  • Repete a primeira proposição.

    Nega a segunda proposição.

    Troca o conectivo "se... então" por "e"

  • P>Q <> P ^ ~Q

  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Se fizer sol, eu vou trabalhar de bicicleta? 

    ? Temos a condicional "se", para negá-la usamos a regra do MANÉ: mantemos a primeira (fez sol), usamos o conectivo "e" e negamos a segunda proposição (não vou trabalhar de bicicleta).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1373746
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a alternativa que contém a afirmação logicamente equivalente a “É incorreto que, se Marcos está na praia, então Maria está na escola" .

Alternativas
Comentários
  • Gente, só lembrar das duas formas de equivalência da proposição condicional

    p->q pode ser:

    1 - ~q -> ~p

    2- ~p ou q

    Considere que:

    p=É incorreto que, se Marcos está na praia

    q=então Maria está na escola

    Então,  caso 2 -  ~p ou q como equivalência da frase do enunciado, ou seja, 

    É incorreto que Marcos não está na praia ou Maria está na escola.

    Letra C


  • Eita questão sacana, o "é incorreto" está dentro da proposição, fui perceber só depois, porque se estivesse fora teria que negar tudo e só depois marcar a sua equivalência. 

    Portanto não tenho que negar nada, só aplicar a regrinha da equivalência do se... então:

    Negar tudo e cruzar (mantendo o se então).

     E se não der certo, trocar o" se... então" pelo " ou" negando a primeira e mantendo a segunda, que é o caso, ou seja: alternativa: C


  • É sabido que uma das equivalências da Condicional pàq é ~p v q, sendo assim, podemos reescrever a proposição do enunciado como:

    É incorreto que Marcos não está na praia ou Maria está na escola.

    Obs.: A palavra “incorreto" não faz parte da Condicional, logo ela não muda na proposição.


    Resposta: Alternativa C.


  • RESOLVI ASSIM: 


    ~ (MP -> ME)   =>   “É incorreto que, se Marcos está na praia, então Maria está na escola"

    MP ^~ME (NEGAÇÃO DE MP -> ME)


    (~) MP ^~ME =>  ~MP v ME (É INCORRETO QUE MARCOS NÃO VAI A PRAIA OU MARIA ESTA NA ESCOLA )


  • Nego o primeiro OU Afirmo o Segundo

  • a

    É correto que Marcos está na praia ou Maria está na escola. - FALSO => O Correto seria: 

    É correto que Marcos está na praia E Maria NÃO está na escola.

    b

    É incorreto que Marcos não está na praia ou Maria não está na escola. 

    - FALSO => O Correto seria: É incorreto que Marcos não está na praia ou Maria ESTÁ na escola. 
    c

    É incorreto que Marcos não está na praia ou Maria está na escola. - CORRETO

    d

    É incorreto que Marcos está na praia ou Maria não está na escola. - FALSO => O Correto seria: É CORRETO que Marcos está na praia E Maria não está na escola

  • Não entendi. Se você está negando "é incorreto", não deveria ser correto? Alguém me explica?

  • A questão pede a proposição equivalente de ~(A => B)

    (~) = É incorreto que 
    (A) = Marcos está na praia 
    (B) = Maria está na escola

    ~(A => B) é equivalente às duas proposições seguintes: 
    ~(~A ou B) 
    Não é verdade que se Marcos não está na praia, Maria não está na escola 
    (A e ~B) 
    É verdade que Marcos está na praia e Maria não está na escola

    Portanto, qualquer uma dessas duas proposições é equivalente a ~(A => B)

  • marcos está na praia = p

    maria está na escola = q


    isolando o "é incorreto que" foi dado: p -> q


    p -> q é equivalente a ~q -> ~p e também é equivalente a ~p v q

    ~p v q = marcos não está na praia ou maria está na escola


    devolvendo o "é incorreto que", temos que

    É incorreto que Marcos não está na praia ou Maria está na escola.


    Gabarito: C

  • Em negação de preposições condicionadas, REGRA DO MANE - mantem o primeiro e nega o segundo. 

  • Nega a primeira proposição.

    Mantém a segunda proposição.

    Troca o " se...então" por "ou"

  • Vamo gravar um vídeo, galera do QC. 
    Que isso!?!?!?

  • Vou explica de maneira simples porque o Professor nem soube do que ele mesmo estava falando

    É incorreto que, se Marcos está na praia, então Maria está na escola" . -> aqui esta pendindo a negação de

    ~(MP -> ME) = MP ^ ~ME

    Partindo para as alternativas você não encontra resultado atente-se nas alternativas

    estão com : É CONRRETO QUE; É INCORRETO QUE.

    Agora pegue a sua resposta MP ^ ~ME

    e a Negue para compará com as demais das alternativas ficará assim

    ~(MP ^ ~ME) = ~MP v ME

    É incorreto que Marcos não está na praia ou Maria está na escola

    Quando a banca fala É INCORRETO ela que que você negue fazendo muitas questoes dela você vai pegar a manha

    Eu estou indo para PM-SC


ID
1373749
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a afirmação “É incorreto dizer que todos os moradores de Salvador não gostam de carnaval” . A condição necessária e suficiente para que essa afirmação seja verdadeira é que seja verdadeira uma das proposições abaixo. Assinale a alternativa que contém essa proposição.

Alternativas
Comentários
  • Se pelo menos um morador de Salvador gosta de carnaval, invalida a proposição do enunciado acima.

  • Rafael, mais ele não quer invalidar “É incorreto dizer que todos os moradores de Salvador não gostam de carnaval”.

    ele quer torna-la verdade.

    se a) Pelo menos um morador de Salvador gosta de carnaval. for correto, torna aquela proposição errada, pois esta é a negação daquela, assim, se esta estiver certa, aquela estará errada.


    ????????

  • Pelo menos um morador de Salvador gosta de Carnaval é condição necessária e suficienete para tornar a afirmação verdadeira, visto que,  se pelo menos um morador gosta como é que todos não gostam? Ficaria contraditório. Então é incorreto afirmara que todos os moradores tanana tanana tanana... 

    Gabarito A

  • Lembremos dos diagramas quantificadores e suas negações

    Algum A é B * Negando* --- > Nem todo A é B

    Algum A não é B * Negando* ---> Algum A é B

    Todo A é B *Negando* --> Existe pelo menos, ou algum, que  são B 

    Nenhum A é B ---> Pelo menos algum A não é B

  • Não consigo enteder isso. O que o diagrama quer dizer com contrária,  contraditória ou subalternas?  Tudo isso é sinônimo de negação?  O que seria uma equivalência? 

  • Não decoro tabela alguma, aprendi a entender a logica, assim não dar pra errar, vejamos se nego uma proposição negativa eu automaticamente estou afirmando uma proposição positiva

    ou seja 

    se digo é “É incorreto dizer que todos os moradores de Salvador não gostam de carnaval” 

    Como vou afirmar isso? mesmo que dizer : 

    Não é verdade que todos os moradores não gostam de carnaval, 

    então o que posso deduzir que deste total de todos, pelo menos um gosta de carnaval.






  • Letra A

    Existem negação com a palavra TODO, A palavra Todos e Nenhum são universal


    Alguma e alguns são palavras particulares, ou seja, ela particulariza a palavra


    Toda negação universal não pode ser outra afirmação universal, ou seja, tem que ser palavras particulares


    Ex: Todo homens são honesto → negação, algum homem não é honesto

    Nenhum homem é bonito → algum homem é bonito


    Todo A é B = Algum A não é B

    Ex: Todo policial é honesto = algum policial não é honesto.


    Algum A é B = Nenhum A é B

    Ex: Alguma ave é mamífera = Nenhuma ave é mamífera


  •  

    Eu jamais posso negar TODO e NENHUM que são quantificadores universais, usando os mesmo quantificadores universais.  Ou seja, terei que mudar para os existenciais que são EXISTE, PELO MENOS UM, ALGUM.

    Para aqueles que não conceguiram entender. Assitam esse vídeo, excelente explicação https://www.youtube.com/watch?v=oLffg2DR9Kc


ID
1373752
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a alternativa que contém a sentença logicamente equivalente a “Não é verdade que Carla é morena e Luiza é magra''.

Alternativas
Comentários
  • Gente resolvi assim.  
    Bem, a equivalência nesse caso é a negação de "Não é verdade que Carla é morena e Luiza é magra'', ou seja, ~x(p e q) que é = à (~p ou ~q). Portanto, 

    "É verdade que Carla  não é morena ou Luiza não é magra." 

    Letra D. Agora lembre-se de que a negação de Não é verdade que é = à  é verdade que. 

  • Essa eu fiz em 2 segundos kk

  • A alternativa correta é letra D.


    É verdade que Carla NÃO é morena ou Luíza NÃO é magra.

  • Concordo com Fco Herton, porém, a alternativa correta é a letra D. Não consegui entender a ideia dessa questão!!!

  • Isso não seria a negação?

  • pra mim isso e negação!!!


  • pra mim é negação isso ae

  • Para encontrarmos a equivalência da proposição “Não é verdade que Carla é morena e Luiza é magra'', basta fazermos a sua negação. Reescrevendo a proposição, temos:

    A ^ B, negando: ~ (A ^ B) = ~A v ~B = É verdade que Carla não é morena ou Luíza não é magra.


    Resposta: Alternativa D.


  • BASTA NEGAR:


    ~(CM ^LM)

    = ~CM v ~LM    -> "É verdade que Carla não é morena ou Luiza não é magra."

  •  “Não é verdade que Carla é morena e Luiza é magra'' é EQUIVALENTE A:    
    = " É VERDADE QUE CARLA NÃO É MORENA OU LUIZA NÃO É MAGRA" =  "É VERDADE QUE SE CARLA É MORENA ENTÃO LUIZA NÃO É MAGRA."

    LETRA D corretíssima :-)
  • p= Carla é morena
    q= Luiza é magra
    p^q= Carla é morena e Luiza é magra.

    ~(p^q)= Não é verdade que Carla é morena e Luiza é magra. (PS: esse "não é verdade" engloba Carla e Luiza!)
    ~p v~q = É verdade que Carla não é morena ou Luiza não é magra.
    Construindo a tabela-verdade, fazemos a equivalência da negação das proposições: ~(p^q) é equivalente a ~p v ~q
    O resultado da tabela verdade será FVVV!
     

  • A expressão "Não é verdade que" serve para negar tudo o que vier à sua frente. Assim, para encontrarmos a equivalência da proposição “Não é verdade que Carla é morena e Luíza é magra'', basta fazermos a sua negação. Reescrevendo a proposição, temos:

    Não é verdade que (A e B) = 
    A negação de (A e B) = 
    ~(A e B) = 
    ~A ou ~B = 
    É verdade que Carla não é morena ou Luíza não é magra.

  • Vamos avisar a esse professor do QC que comenta as questões, para ele comentar em linguagem de estudante!

  • Uma das leis de Morgan

  • Questao confusa...

    "Não é verdade que Carla é morena e Luiza é magra" significa

     ~ (A ^ B)  onde o "nao é verdade -> ~ "  esta na frente negando tudo "Carla é morena e Luiza é magra"

    Entao primeiramente vc troca o "nao é verdade" por "é verdade"   e depois faz a negacao do (A ^ B)


    ~ (A ^ B) = ~A v ~B 

    ~A v ~B ------> É verdade que Carla não é morena ou Luiza não é magra.

  • Equivalente a negação... Funcab danadinha...

    Gabarito: D

    É só trocar o e pelo ou e negar: Carla é morena e Luiza é magra. Negando fica: Carla não é morena ou Luiza não é magra.

  • carla é morena = p

    luiza é magra = q


    dado: ~(p ^ q) = Não é verdade que Carla é morena e Luiza é magra


    ~(p ^ q) equivale a ~p v ~q (É verdade que Carla não é morena ou Luiza não é magra.)


    Gabarito: D

  • luiza é magra = q

    dado: ~(p ^ q) = Não é verdade que Carla é morena e Luiza é magra

    ~(p ^ q) equivale a ~p v ~q (É verdade que Carla não é morena ou Luiza não é magra.)

    Para transformar uma preposição "dijuntiva ou" em uma condicional devemos negar qualquer uma das premissas, assim:

    Está certo: P > ~Q ( É verdade que se carla for morena, então luiza não é magra) - Alternativa D.

    Tbem seria outra equivalência dizer: ~P >Q ( é verdade que se carla não for morena, então luiza é magra)

  • ok, resposta do gabarito está certa. mas por que a alternativa A está errada? desde ja agradeço a ajuda!

     

  • Eita banca marvada. Seguinte

    A proposição proposta  é de valor P /\ Q logo será V/F/F/F

    a ultima proposição é de valor ~ ( ~P \/ ~ Q ) que possui valor ~ ( F/V/V/V ) logo  ( V/F/F/F ) 

  • Equivalência é igual a negação da negação, então fica o seguinte:

    Proposição original = ~(P ^ Q) = ~P ^ ~Q

    A negação da original = ~ (~P ^ ~Q) = P V Q

    Negação da negação =  ~ (P V Q) = ~P V ~Q (Clara não é morena ou Luiza não é magra) 


ID
1373755
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a alternativa que contém a sentença logicamente equivalente a dizer que é verdadeira a afirmação “Pelo menos um engenheiro não é professor''.

Alternativas
Comentários
  • Bom resolvi assim:  A expressão "Pelo menos um não é " equivale a "Algum não é" a equivalência desta expressão é "Todos são"

    Alternativa A) Todos os engenheiros são professores;

  • Tem-se as seguintes regras:

    Todo A é B ------- Algum A não é B

    Algum A é B ------ Nenhum A é B

    Trazendo estes conceitos para o exercício em questão, temos a primeira regra: Pelo menos um engenheiro não é professor.

    Todos engenheiros são professores ----- Pelo menos um (ou algum) engenheiro não é professor.

    Alternativa A

  • É sabido que ao negarmos o quantificador “Pelo menos" o mesmo passa a ser “Todos", e vice – versa, sendo assim dizer que a afirmação “Todos os engenheiros são professores" é falsa, é o mesmo que escrevermos:

    Pelo menos um engenheiro é professor.


    Resposta: Alternativa A.

  • Alguém pode explicar o erro da B?

  • A negação de ALGUM ... NÃO é TODO ...

    A negação de (Algum engenheiro não é professor) é (Todo engenheiro é professor).

  • A negação de "Todo A é B" é "Algum A não é B".


    Todo A é B- negando >Algum A não é B.

    Nenhum A é B - negando> Algum A é B.


    Falar que é falsa uma negação,  é logicamente falar que a proposição é uma equivalência


  • https://www.youtube.com/watch?v=oLffg2DR9Kc

  • Galera olha só aprendi esse macetinho é infalivél (TAN) (ANA)

    T ----- A

    A ---- N

    N ---- A

    Espero que ajude!!

    O QUE NOS QUEREMOS? PASSA EM CONCURSO!

    É QUANTO QUEREMOS? É IRRELEVANTE!

  • Falar que é falsa uma negação, é logicamente falar que a proposição é uma equivalência


ID
1373758
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a alternativa que contém a negação da afirmação “Se como muito, passo mal” .

Alternativas
Comentários
  • Gente, não confundir a NEGAÇÃO com equivalência. Lembre-se de que,  duas são as formas de equivalência da proposição condicional.

    p->q pode ser:

    1 - ~q -> ~p

    2- ~p ou q

    E para a  NEGAÇÃO de p->q é = à  (p e ~q). 

    Portanto, como resposta para a proposição enunciada temos isso: "Como muito e não passo mal."

    Letra, B. 

  • Negação da condicional: copia a primeira E nega a segunda (P ^ ~Q)!

  • Negação da condicional: copia a primeira E nega a segunda (P ^ ~Q)!

  • A afirmação “Se como muito, passo mal" é uma proposição Bicondicional, é sabido que a negação da mesma, segue a uma regra mais conhecida como a “regra do MANÉ", ou seja, mantemos a primeira proposição simples, trocamos o conectivo “à" pela conjunção “e", e por último, negamos a segunda proposição simples. Logo:

    ~(pàq) = p ^ ~q

    Assim a negação da afirmação ficara como:

    Como muito e não passo mal.


    Resposta: Alternativa B.

  • MACETE:

    Mantém o primeiro, nega o segundo.

  • Essa proposição resume minha vida! a negação é claro.

  • Regra do MANE: Mantém a primeira E nega a segunda.

  • Método TELLES

  • Colocou na fórmula, questão ganha.

    P>Q <> P ^ ~Q

  • Mané é Mané e Neymar é Neymar. kkk


ID
1373761
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a alternativa que contém a classificação correta para a proposição “Ao lançar-se uma moeda para cima, a face coroa cairá virada para cima ou não cairá virada para cima''

Alternativas
Comentários
  • TAUTOLOGIA = resultado lógico é tudo V

    - afirmação OU negação da afirmação(vice-versa) = TAUTOLOGIA

  • Prezados colegas ,


    P -> Q v ~ R .


    Ao meu ver seria passivel de anulaçao,

    Devido que seria uma CONTINGÊNCIA .

  • Explicado de forma simples por Joseph

  • P: cairá para cima.

    ~p: não cairá para cima.


    P     Q     P v ~P

    V     F         V

    F     V          V

     Tudo verdadeira então é uma Tautologia.

  • Bizuu

    P V ~P = Tautologia

    Afirmação OU negação da afirmação..


  • comentários excelentes...

     

  • A  -->  (B  v  ~B)



    A   -->  

    V

    V

    F

    F



    (B  v  

    V

    F

    V

    F



    ~B) 

    F

    V

    F

    V



    Resolvendo-se primeiro o que está entre parenteses, temos:

    V

    V

    V

    V



    Agora, resolvendo-se a proposição A com esse resultado obtido das proposições entre parenteses, temos:

    V

    V

    V

    V


    Certo. Tautologia.

  • P~P   PV~P

    VF      V

    FV      V

  • “Ao lançar-se uma moeda para cima (P), a face coroa cairá virada para cima (Q) ou não cairá virada para cima (~Q)''

    P = Ao lançar-se uma moeda para cima
    Q = A face coroa cairá virada para cima
    ~Q = A face coroa não cairá virada para cima

    P → (Q v ~Q)

    P  Q  ~Q      (Q v ~Q)      P → (Q v ~Q)
    V  V     F            V                       V
    V  F     V            V                       V
    F  V     F            V                       V
    F  F     V            V                       V

  • Alguém sabe me esclarecer melhor e explicar todas as opções? eu agradeço

  • Quando todos os resultados possíveis de uma proposição composta forem verdadeiros, estamos diante de uma tautologia. Para isso, precisamos "desenhar" a tabela verdade e verificar todas as possibilidades. Na questão apresentada, todas as possibilidades de resultado são verdadeiras.  

    A tabela-verdade Se... Então (->) só admite resultado falso quando a segunda proposição é falsa e a primeira é verdadeira. A segunda proposição Q v ~Q será sempre verdadeira. Logo, todas as opções serão sempre verdadeiras.

    Se todos os resultados forem falsos, teremos uma contradição.

    Se os resultados forem falsos e verdadeiros, não importando a proporção entre eles, aí teremos uma contingência.

  • Pessoal, se montarmos a tabela-verdade não vai ser tudo verdadeiro, não. No resultado teremos V-V-V-V-F-F-V-V. Então, será uma contingência, porque para se montar essa tabela, como sabemos a quantidade de linhas? Devemos ver quantas proposições simples existem na questão. E, nesse caso, são três. Então é 2³=8.

    O que estou achando é que a funcab desprezou a 1ª proposição e só considerou as outras duas. Se for assim, realmente temos uma tautologia, porque na disjunção inclusiva, se uma é verdadeira basta para que toda a proposição seja verdade.

  • Tautologia 
    É toda proposição composta cujo resultado é todo verdadeiro. 

    Exemplo: Renato é vascaíno ou Renato não é vascaíno. 


    BIZU


    AFIRMAÇÃO ou NEGAÇÃO DA AFIRMAÇÃO (VICE-VERSA) ⇒ TAUTOLOGIA

  • Contradição 


    É toda proposição composta cujo resultado é todo falso. 


    Exemplo: Marcos Antônio é flamenguista e Marcos Antônio não é flamenguista. 


    BIZU 


    AFIRMAÇÃO e NEGAÇÃO DA AFIRMAÇÃO (VICE-VERSA) ⇒ CONTRADIÇÃO

  • Contingência 


    São proposições cujo os resultados não são todos verdadeiro nem todos falsos. 

    Exemplo: Renato é vascaíno ou Marcos Antônio é flamenguista.

  • Aqui, devemos apenas fazer uma análise da proposição. De fato, se jogarmos uma moeda não viciada pra cima, a mesma sempre vai cair com uma ou a outra face voltada pra cima, logo, podemos crer que a proposição dada é uma tautologia, pois a mesma sempre será verdade de uma forma ou outra.
     


    Resposta: Alternativa B.
  • Essa é simples:

     

    Só há 2 proposições

     

    P = Ao lançar-se uma moeda para cima a face coroa cairá virada para CIMA.

    ~P = Ao lançar-se uma moeda para cima a face coroa cairá virada para BAIXO.
     

     

    TABELA VERDADE

    _______________________________

    P             ~P                  P      V      ~P

     

    V               F                          V

    V               F                          V

    F               V                          V

    F               V                          V

    _______________________________

     

    Ou seja, é uma tautologia, pois no OU (V) só será falso se ambas forem falsas, o que não ocorreu.

     

     

     

  • Uma proposição e a sua negação ligadas pelo conectivo OU -> sempre será uma Tautologia.

    Gabarito: B

  • Se tivesse princípio da identidade, juro que teria marcado. hehe

  • Se tivesse princípio da identidade, juro que teria marcado. hehe

  • Grande professor do Qconcursos, RENATO OLIVEIRA, muito obrigado mestre!


ID
1373764
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a alternativa que contém a sentença logicamente equivalente a “Maria é solteira, então Carlos é corredor''.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, com "se ->então" verdadeiras só basta voltar negando ( "A->B" fica "¬B->¬A").

    No caso, “Maria é solteira, então Carlos é corredor''.  


    Após voltar negando fica; Carlos não é corredor ¬B, então -> Maria não é solteira ¬A .

  • complementando o comentario do colega:

    se não achar essa opção, voce nega a da frente e troca o SE ENTÃO pelo OU repetindo a segunda proposição.

    foco, força e fé....

    “Maria é solteira, então Carlos é corredor''

    ficaria assim:

    "Maria não é solteira OU Carlos é corredor.

  • Letra B

    Devemos prestar atenção nesta equivalência, pois ela tem duas formas, se não der numa vai dar certo na outra.


    p → q = ~q →~p (chamada de contra-positiva troca de posição e nega as proposições 

    Se  Carlos não é corredor então maria não é solteira então 


    p → q = ~p v q (dupla negação) nega o antecedente ou mantém o consequente  

    Maria não é solteira ou Carlos é corredor




  • “Maria é solteira, então Carlos é corredor''

    Inverte e nega tudo.

    Mantém o conectivo "se...então"

    P1: Maria é solteira

    P2:  Carlos é corredor

    ¬P2 se então ¬P1

    Se Carlos não é corredor, então Maria não é solteira.

  • Resolvi da seguinte forma: P>Q <> ~Q > ~P


ID
1373767
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabendo que “Se Olívia não trabalha, Rita não come” , assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • deve-se  primeiro fazer a equivalência de p->q, onde ficará : ~q -> ~p..... ou seja, se Rita comer, então Olívia trabalha. 

    Na Condicional a primeira proposição é chamada de SUFICIENTE e a segunda de NECESSÁRIA , logo , Olívia trabalhar é condição necessária para Rita comer

  • Obrigado pela explicação, Guilherme Cardozo. Muito bem explicado.

  • CUIDADO!

    está na contra positiva.

    isso é clássico.

  • Para decorarmos, então... S -> N.

    Se eu estudar bastante, eu passarei no concurso.

    eu estudar bastante = suficiente.

    eu passarei no concurso = necessário.

  • Não consegui entender porque a alternativa B está incorreta. Alguém me explica?

  • Se Olívia não trabalha, Rita não come

                   ~P      →        ~Q

                    Q→P (equivalente)

    Rita comer é condição suficiente para Olívia trabalhar. OU

    Olívia trabalhar é condição necessária para Ritar comer. 

    Gabarito D.


  • Pessoal, TCR: Teorema Contra-recíproco

    NEGAR TUDO E INVERTER
    NEGANDO: SE OLIVIA TRABALHA, RITA COME
    INVERTENDO: RITA COME, OLIVIA TRABALHA
                                SUFICIENTE     NECESSÁRIA 
    Logo: Olivia trabalhar é condição necessária para Rita comer.
  • Alguém pode me explicar o erro da letra B?

  • A letra B estaria certa se fosse suficiente e não necessária, pois a primeira ordem é suficiente e a segunda é necessária.


    tem que fazer a equivalente primeiro.. p->q = ~q -> ~p      

    ( Se rita come, então olivia trabalha), logo a olívia trabalhar é condiçao necessária para rita comer ou rita comer é condição sufuciente para olivia trabalhar( seria uma alternativa)

    ai voce ve que a letra E está verdadeira

  • Gabarito D

    P1: Olivia não trabalha

    P2: Rita não come

    P1 é condição suficiente para P2

    P2 é condição necessária para P1

    Logo: Olívia trabalhar é condição necessária para Rita comer.

     

  • QUESTÃO MUITO BEM ELABORADA

     

    Procurei entre as respostas e não encontrei, fiquei sem entender e acabei errando, mas, olhando o comentário do Guilherme Cardozo, pude entender onde errei.

     

    1º PASSO: Achar a equivalente:

    Equivalência da condicional:   P→Q...............1ª OPÇÃO.........NEGA A 1ª, ENTÃO NEGA A 2ª (invertendo as posições) ........~P→~Q

                                                      ................2ª OPÇÃO.........NEGA A 1ª OU MANTÉM A 2ª ..........~P V Q

     

     

    2º PASSO: verifcar a condição :  

    Na condicional, a primieira é SUFICIENTE(para acontecer a segunda)  e a segunda é NECESSÁRIA(para que a primeira exista). 

     

    ASSSIM:    P→Q   ................P é condição SUFICIENTE para Q

                              ................Q é condição NECESSÁRIA para P

     

    ________________________________________________________________________

     

    Voltando à questão:

     

    ENUNCIADO:  “Se Olívia não trabalha, Rita não come”          (~Q→~P)

    EQUIVALENTE: "Se Rita come, Olívia trabalha"                     (P→Q)

     

    Olívia trabalhar é condição necessária para Rita comer.

     

    ________________________________________________________________________

    Gabarito letra D

     

     

     

  • Errei mas entendi vendo os comentários, questão top....

    Se não prestasse atenção a questão te levava ao erro, a princípio jurava que a D não tinha como ser a correta... porém ao analisar a equivalente de:  “Se Olívia não trabalha, Rita não come”, temos:

    p->q

    ~q->~p

    -> Se Rita come então Olivia trabalha.

    Logo sabemos que P é condição suficiente para Q e Q é condição necessário para P. Portanto Olivia trabalhar é condição necessária para Rita comer.

  • Questão bem interessante, na hora da prova essa questão é das que fica para a segunda passada.

    Trabalhar com a proposição da maneira que está não vai encontrar a resposta nas alternativas, tem que fazer a EQUIVALENCIA para encontrar a resposta correta

    ~OT -> ~RC

    ~OT SUF ~RC

    ~RC NEC ~OT

    Não tem nenhuma dessas opções nas alternativas então você parte para a segunda opção

    FACA A EQUIVALENCIA

    ~OT -> ~RC <-> RC -> OT

    OT NEC RC

    RC SUF OT

  • questãozinha.. rsrsrs

    Depois de saber quem é a condição suficiente e a necessária, basta achar a equivalência.. bingo!

    :OOO

  • Boa questão espero uma dessas na prova. Pmsc

ID
1373770
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a alternativa que contém a sentença logicamente equivalente a “José é porteiro ou João não é sindico''.

Alternativas
Comentários
  • Equivalência do "OU" (v): P v Q: ~P-->Q ("José não é porteiro, então João não é sindico")

                                                      : ~Q-->P ("Se João é síndico, então José é porteiro") => LETRA D

  • Por que não é a letra A ?

  • Pv~Q equivale a: ~P --> ~ Q (nega a primeira troca por condicional e mantém a segunda) que equivale a Q --> P nega voltando (contrapositiva)

  • Não entedi nada

  • JOJ PORT v JOA Ñ SIND => ~JOJ PORT -> JOA Ñ SIND

    (~) ~JOJ PORT-> JOA Ñ SIND = JOA SIND -> JOJ PORT

  • Na dúvida eu fiz a tabela verdade

    P-José é porteiro

    ~Q-João não é sindico

    p   ~q    p v ~q

    v    f         v

    v    v        v

    f    f          f

    f    v         v

    Testando a letra D

    q p   q--->p

    v v     v

    f v      v

    v f      f

    f f      v

    Percebam que o resultado das duas tabelas são equivalentes,logo alt.D

  • NAO ENTENDI

  •  “José é porteiro ou João não é sindico'' contém as seguintes sentenças logicamente equivalentes: 

    Sabendo que p -> q = ~p v q, considere  “José é porteiro '' como ~P e  “João não é sindico'' como Q.  
    Sendo assim temos a equivalência: " SE JOSÉ NÃO É PORTEIRO ENTÃO JOÃO NÃO É SÍNDICO" ; porém a FUNCAB não nos deu esta opção, então vamos buscar outra solução!   
    Sabemos também que P -> Q = ~Q -> ~P, ou seja, temos: " SE JOÃO É SÍNDICO ENTÃO JOSÉ É PORTEIRO", não esquecer que inicialmente consideramos “José é porteiro '' como ~P.     
    Portanto LETRA D.
  •  Sabemos que as equivalências de uma condicional do tipo p --> q são ~p v q e ~q --> ~p. Ou seja:

      p --> q = ~p v q = ~q --> ~p

      Assim:

     ~p = José é porteiro

      q = João não é síndico


     “José é porteiro ou João não é sindico'' = ~p v q = p --> q = Se José não é porteiro, então João não é 

      síndico. = ~q --> ~p = Se João é síndico, então José é porteiro.


    Resposta: Alternativa D.

  • pra mim a frase teria que ter ficado assim: Se José não é porteiro, então João não é sindico.

  • Pensei que fosse a letra A, já que a equivalência na disjunção inclusiva é P v Q= ~P-->Q.

    Alguém poderia me ajudar, se possível.

  • Otima explicação Ludmila!

  • Macete do professor Renato como uma questao desse tipo

    1º Utiliza Se ......entao (nega (frente) repete (atras) sem o "OU" mantendo o Se....entao

    Se Jose nao é porteiro entao Joao nao é  sindico

    2º depois nega e inverte 

    Se Joao e sindico entao  Jose e porteiro

  • A equivalência do OU é:  

                                                      A ou B    =  SE não A, ENTÃO B

    José é porteiro ou João não é sindico = se José não é porteiro, então João não é sindico, mas não tem essa opção nas alternativas, então eu faço de novo a EQUIVALÊNCIA,ou seja, vou fazendo a equivalência até eu achar minha resposta, A equivalência de se José não é porteiro, então João não é sindico = Se João é síndico, então José é porteiro(alternativa D).


  • Duas formas Simples! Use A ou B, P ou Q Tanto Faz!!!
    1ª Forma:
    A ou B =
    Não A e Não B (Troca o conectivo 'ou' pelo 'e' e nega as duas preposições)
    Resolvendo a questão; Não A e Não B = José não é porteiro e João é síndico. Como não ocorre essa opção vamos para a segunda forma!
    2ª Forma:
    A ou B
    = se Não B, então A (inverte as preposições, nega B e troca o conectivo 'ou' pelo '-->' se, então) é o caso dessa questão!
    Resolvendo a questão; José é porteiro ou João não é síndico -> se Não B, então A = se João é síndico, então José é porteiro
    Alternativa D.

  • Sejam:

    josé é porteiro = p

    joão é síndico = q


    Dado na questão: p v ~q (José é porteiro ou João não é sindico)


    p v ~q equivale a ~q v p

    ~q v p equivale a q -> p (se joão é síndico então josé é porteiro)


    Gabarito: D

  • P ou Q,

    na questão seria: Jose é porteiro ou João não é sindico...

    1º passo: fazer equivalente: ~P -> q ( Se Jose não é porteiro então João não é sindico )

    2 º passo : fazer a equivalente novamente pois não há resposta : ~q -> p ( se joão é sindico, então josé é porteiro)


    letra D

  • As vezes logica é melhor responder antes de ver as opções esse caso aí temos que :

    Fazer a equivalência da primeira proposição e depois

    Fazer a equivalência da proposição encontrada na primeira equivalência.

  • Enunciado: “José é porteiro ou João não é sindico''. [P v (¬Q)] -> Equivalência = Nego a 1ª e mantenho a 2ª, troca por se,então.

    "Se José não é porteiro, então João não é sindico". [(¬P) -> (¬Q)]

    Não há alternativa dessa forma, terei de fazer a equivalência do SE, ENTÃO, = inverter a ordem e negar as proposições, mantendo o conectivo (REverteNEGA = Contrapositiva).

    "Se João é sindico, então José é porteiro". (Q -> P) GABA.: D

  • Tem uns caras que viajam nas respostas. as vezes fazem uma questão simples parecer bem mais complicada. muito cuidado!

  • Deve-se, nesta questão, fazer a equivalência da equivalência.


ID
1373773
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Para o bom desempenho de suas atividades, as organizações necessitam que as pessoas tenham certas competências gerenciais. As competências que são usadas para planejar e definir estratégias são conhecidas como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

    Conforme Resende (2000,p.73) as competências intelectuais, “são as competências necessárias para reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo de trabalho, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos”. Dessa forma se desenvolve aptidões intelectuais que correspondem ao nível de equilíbrio e adequação com que o indivíduo interage com o meio em que se encontra inserido. 

    Como a questão menciona definição de estratégias, logo está no planejamento estratégico ter competência intelectual (é o "cabeça da organização"), pensei dessa forma.


  • Competência interpessoal: De acordo com Resende (2000)a “ competência interpessoal é a habilidade de lidar eficazmente com relação interpessoais, de lidar com outras pessoas de forma adequada às necessidades de cada uma e à exigência da situação”


    Competência intrapessoal:  refere-se à capacidade do indivíduo de conhecer a si mesmo, controlar suas emoções, administrar seus sentimentos, projetos, podendo assim construir um modelo de si mesmo e atualizar esse modelo a favor de si na tomada de decisões. 
    Competência técnica:  Segundo Chiavenato (2000) competência técnica “(...) consiste em utilizar conhecimento, métodos, técnicas e equipamentos necessários para o desenvolvimento de tarefas especificas, por meio da experiência e educação. É muito importante para o nível operacional”
    Competência Intelectual: Conforme Resende (2000,p.73) as competências intelectuais, “são as competências necessárias para reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo de trabalho, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos”. 

    FONTE: LUZ, RP COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS AOS GESTORES DE UNIDADES PRISIONAIS NO ESTADO DE SANTA CATARINA, 2013
  • Entenda-se competência intelectual como competência conceitual.


ID
1373776
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação à Teoria da Burocracia, assinale a alternativa que apresenta uma de suas características:

Alternativas
Comentários
  • Questão ordinária. Aqui o examinador testou o conhecimento do candidato sobre características e disfunções. Não são a mesma coisa? Não, meu caro (a). E acredite: as bancas sempre exploram isso. 


    Continuando, as características principais da Burocracia são:

    Ø Formalidade – a autoridade deriva de um conjunto de normas e leis, expressamente escritas e detalhadas. O poder do chefe é restrito aos objetivos propostos pela organização e somente é exercido no ambiente de trabalho – não na vida privada. As comunicações internas e externas também são todas padronizadas e formais.

    Ø Impessoalidade – Os direitos e deveres são estabelecidos em normas. As regras são aplicadas de forma igual a todos, conforme seu cargo em função na organização. Segundo Weber, a Burocracia deve evitar lidar com elementos humanos, como a raiva, o ódio, o amor, ou seja, as emoções e as irracionalidades. As pessoas devem ser promovidas por mérito, e não por ligações afetivas. O poder é ligado não às pessoas, mas aos cargos – só se tem o poder em decorrência de estar ocupando um cargo.

    Ø Profissionalização – As organizações são comandadas por especialistas, remunerados em dinheiro (e não em honrarias, títulos de nobreza, sinecuras, prebendas etc.), contratados pelo seu mérito e seu conhecimento (e não por alguma relação afetiva ou emocional).

    O modelo burocrático se caracterizou pela meritocracia na forma de contratação e promoção dos empregados. No setor público, temos o exemplo dos concursos públicos.

    As principais disfunções da Burocracia são:

    Ø Dificuldade de resposta às mudanças no meio externo – visão excessivamente voltada para as questões internas (sistema fechado, ou seja, autorreferente, com a preocupação não nas necessidades dos clientes, mas nas necessidades internas da própria burocracia).

    Ø Rigidez e apreço extremo às regras – o controle é sobre procedimentos e não sobre resultados, levando a falta de criatividade e ineficiências.

    Ø Perda da visão global da organização – a divisão de trabalho pode levar a que os funcionários não tenham mais a compreensão da importância de seu trabalho nem quais são as necessidades dos clientes.

    Ø Lentidão no processo decisório – hierarquia, formalidade e falta de confiança nos funcionários levam a uma demora na tomada de decisões importantes.

    Ø Excessiva formalização – em um ambiente de mudanças rápidas não se consegue padronizar e formalizar todos os procedimentos e tarefas, gerando uma dificuldade da organização de se adaptar a novas demandas. A formalização também dificulta o fluxo de informações dentro da empresa


    Consulta bibliográfica: Andrade e Amboni, 2011 / Rennó, 2013 / 


  • Rotinas e procedimentos

  • me pergunto pq a letra D estaria errada.

  • Bruna, a letra D, como citou a Vanessa, é uma disfunção da Burocracia e não uma característica. As bancas costumam misturar isso nas respostas das questões.

  • tem 3 opções corretas. Exibição de autoridade também é uma característica. Temos, inclusive, a chamada autoridade burocrática. 

  • Questão danada....

  • As principais características da Teoria burocrática são:

    - Administração feita por especialistas (não há patrimonialismo);

    - Os membros da organização são profissionais;

    - O funcionamento da organização é completamente previsível;

    - Rotinas e procedimentos padronizados;

    - Competência técnica valorizada (meritocracia).


    Lembrando que as outras alternativas da questão se referem as DISFUNÇÕES da burocracia, ou seja, consequências que não foram planejadas!!!


    Vamos lá! São disfunções da burocracia:

    - Internalização das regras e apego aos regulamentos;

    - Excesso de formalismo e de papelório;

    - Resistência às mudanças;

    - Despersonalização dos relacionamentos;

    - Categorização como base do processo decisório;

    - Superconformidade às rotinas e procedimentos;

    - Exibição de sinais de autoridade;

    - Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público;

  • LETRA A.

    A administração pública burocrática surge como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. Os controles administrativos implantados visam evitar a corrupção e o nepotismo. A forma de controle é sempre à priori , ou seja, controle dos procedimentos, das rotinas que devem nortear a realização das tarefas.

  • Pegadinha do malandro!

  • BUROCRACIA - CARACTERÍSTICAS

     

    1.        Caráter legal das normas e regulamentos.

    2.        Caráter formal das comunicações.

    3.        Caráter racional e divisão do trabalho.

    4.        Impessoalidade nas relações.

    5.        Hierarquia de autoridade.

    6.        Rotinas e procedimentos padronizados.

    7.        Competência técnica e meritocracia.

    8.        Especialização da administração.

    9.        Profissionalização dos participantes.

    10.    Completa previsibilidade do funcionamento.

  • Gabarito: A 

     

    As outras são disfunções da burocracia.

  •  d) excesso de formalismo
     

    É só pensarmos de forma racional.
    Para a burocracia, o certo, o melhor, o ideal é que a organização tenha muito formalismo, que seja rígida. Para Max Weber, a grande quantidade de formalismo seria algo bom, e seria o que faria com que a organização se tornasse mais eficiente. Desse modo, não podemos falar em "EXCESSO de formalismo". A grande quantidade de formalismo é algo bom, para Weber.

  • a) rotina e procedimentos. (uma das caracteristicas da burocracia são rotinas e procedimentos padronizados.) CORRETA

     

     

    b) categorização do relacionamento (aqui está misturado, pois dentre as disfunções da burocracia existem a categorização das decisões e a despersonalização do relacionamento.) ERRADA

     

     

    c) exibição de sinais de autoridade. (exibição de sinais de autoridade é uma disfunção da burocracia, cuidado.) ERRADA

     

     

    d) excesso de formalismo (faz parte das disfunções da burocracia que foram definidas por Robert K. Merton.) ERRADA

     

     

    ad astra et ultra.


ID
1373779
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponde a um dos critérios básicos de avaliação de desempenho que está relacionado ao atingimento de um objetivo prosposto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    A eficácia (indicador de quantidade ou qualidade) demonstra o alcance dos objetivos e metas estabelecidos para determinado período de tempo. Perceba que para a eficácia o que interessa é alcançar o objetivo, independentemente dos custos incorridos. Exemplo: se, na mesma campanha citada, a meta de vacinação é imunizar 100.000 crianças e este número foi alcançado ou superado, a campanha foi eficaz. Indicadores de eficácia podem ser definidos a partir da Carta de Serviços do órgão;


    Consulta: Guia de Elaboração de Indicadores do Gespública — http://www.gespublica.gov.br/biblioteca/pasta.2010-12-08.2954571235/Guia%20-%20Indicadores%20%28versao%20preliminar%20Dez%2009%29.pdf

  • A) A competitividade é a característica ou capacidade de qualquer organização em lograr cumprir a sua missão, com mais êxito que outras organizações competidoras. Baseia-se na capacidade de satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes ou cidadãos aos quais serve, no seu mercado objectivo, de acordo com a sua missão específica, para a qual foi criada.

     

    B) Segundo Peter Drucker, eficiência é fazer certo um processo qualquer.  Já segundo Leandre Vieira, ser eficiente é fazer mais com menos. Complementando essas idéias, podemos dizer: eficiência é o meio de fazer certo um processo correto de boa qualidade, em curto prazo, com o menor numero de erros.

     

    C) Já a eficácia seria ligada ao objetivo em si, seria a relação entre os resultados almejados e os previstos, e também o processo de atingimento das metas propostas, aproveitando as oportunidades oferecidas.

     

    D) Produtividade é o resultado daquilo que é produtivo, ou seja, do que se produz, do que é rentável.  É a relação entre os meios, recursos utilizados e a produção final. É o resultado da capacidade de produzir, de gerar um produto, fruto do trabalho, associado à técnica e ao capital empregado.

     

    Gabarito: letra C

     

    Canal voltado para concurso no youtub: https://www.youtube.com/channel/UCR1gvh_qu35xzI1lMyVqxXw

     

     


ID
1373782
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral

A função a dministrativa que se refere ao relacionamento interpessoal do administrador com seus subordinados é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. 

    Segundo CHIAVENATO (2009) — A direção é a função administrativa que se refere ao relacionamento interpessoal do administrador com os seus subordinados. Para que o planejamento e organização possam ser eficazes, eles precisam ser complementados pela orientação e apoio às pessoas, através de uma adequada comunicação, liderança e motivação. Para dirigir as pessoas, o administrador precisa saber comunicar, liderar e motivar. Enquanto as outras funções administrativas - planejamento, organização e controle - são impessoais, a direção constitui uni processo interpessoal que define as relações entre indivíduos. A direção está relacionada diretamente com a atuação sobre as pessoas da organização. Por essa razão, constitui uma das mais complexas funções da administração. Alguns autores preferem substituir a palavra direção por liderança ou influenciação. Outros ainda preferem o coaching. 

    A direção é uma função administrativa que se distribui por todos os níveis hierárquicos das organizações. No nível institucional, denomina-se direção, no nível intermediário é chamada de gerência e no nível operacional recebe o nome de supervisão de primeira linha. Assim, quando falamos de direção, queremos dizer que no nível institucional o presidente e os diretores dirigem pessoas, no nível intermediário os gerentes dirigem pessoas e no nível operacional os supervisores dirigem pessoas. Cada qual dentro de sua área de competência. Contudo, o processo é exatamente o mesmo para todos: lidar com as pessoas subordinadas através da comunicação, liderança e motivação. 

  • Boa explicação Vanessa.


ID
1373785
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Qual é o planejamento que envolve toda a organização e tem como horizonte de tempo o longo prazo?

Alternativas
Comentários
  • É o planejamento mais amplo, abrangendo toda a organização. Apresenta as seguintes características:

     é projetado no longo prazo, tendo seus efeitos e consequências estendidos a vários anos pela frente;

     envolve a empresa como uma totalidade, abrangendo todos os recursos e áreas de atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos

    em nível organizacional; e

     é definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e corresponde ao plano maior ao qual todos estão subordinados.

    Em síntese, o planejamento estratégico abrange a organização como um todo, está orientado para o longo prazo e apresenta objetivos amplos e genéricos. 


    Consulta bibliográfica>: Chiavenato, 2011, p. 162.


ID
1373788
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A matriz Ansoff classifica as estratégias empresariais em quatro categorias. Aquela que corresponde a uma estratégia de explorar novos mercados com novos produtos é coonhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    As estratégias possíveis são as seguintes:29

    Ø Penetração de mercado – Nesses casos em que a empresa já dispõe dos produtos e os mercados já estão sendo atendidos, ela deve buscar ampliar a sua presença e ganhar “espaço” (participação de mercado, ou market-share) diante dos seus concorrentes.

    Ø Desenvolvimento de mercado – Essa estratégia ocorre quando tentamos utilizar produtos existentes em novos mercados. Desse modo, buscamos ganhar mercado em mercados ainda não explorados pela empresa.

    Ø Desenvolvimento de produtos – Nessa situação, a empresa busca lançar novos produtos para vender aos clientes atuais e mercados em que ela já atua. A ideia é inovar e atender a demandas novas dos clientes que a companhia já tem.

    Ø Diversificação – Essa é a estratégia mais arriscada, pois a empresa lançará um produto novo em um mercado que ainda não está presente.

    Essa ferramenta auxilia o gestor na formulação estratégica, de modo a facilitar a visualização das alternativas possíveis de ação.


    Consulta bibliográfica: Decourt, Neves e Baldner, 2012.

  • Gabarito A


    Mercados Existentes & Produtos Existentes - PENETRAÇÃO DE MERCADO

    Mercados Existentes & Produtos Novos - DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS

    Mercados Novos & Produtos Existentes - DESENVOLVIMENTO DE MERCADO

    Mercados Novos & Produtos Novos - DIVERSIFICAÇÃO
  • Na Matriz Ansoff quando temos tudo novo (produto novo em mercado novo) = diversificação.

  • Gabarito: A

    Alternativa A. Certo. Diversificação = novo produto e novo mercado.

    Alternativa B. Errado. Desenvolvimento de mercado = produto existente e novo mercado.

    Alternativa C. Errado. Penetração no mercado = produto existente e mercado existente.

    Alternativa D. Errado. Desenvolvimento de produto = novo produto e mercado existente.

  • A matriz Ansoff propõe quatro estratégias, vamos relembrá-las por meio da análise das alternativas:

    Alternativa A. Certo. Diversificação = novo produto e novo mercado.

    Alternativa B. Errado. Desenvolvimento de mercado = produto existente e novo mercado.

    Alternativa C. Errado. Penetração no mercado = produto existente e mercado existente.

    Alternativa D. Errado. Desenvolvimento de produto = novo produto e mercado existente.

    Gabarito: A

  • A questão em exame pede que tenhamos conhecimentos sobre a Matriz Ansoff. A alternativa correta é que contém a estratégia que corresponde a uma estratégia de explorar novos mercados com novos produtos.

    A Matriz Ansoff, ou Matriz Produto/Mercado, trata-se de um modelo usado para determinar oportunidades de crescimento de unidades de negócio. Possui duas dimensões: produtos e mercados. Sobre essas duas dimensões, quatro estratégias podem ser formadas (DIAS, 2004):

    • Penetração de mercado: refere-se a investimentos em produtos existentes no mercado em que a empresa atua, ou já existente. Aqui, há produto existente e mercado existente.

    • Desenvolvimento de mercado: refere-se à distribuição dos produtos existentes em mercados dos quais a empresa ainda não atua. Aqui, há o produto já existente, mas o mercado é novo.

    • Desenvolvimento de produtos: refere-se ao lançamento de um novo produto no mercado em que a empresa já atua. Aqui, há produto novo e mercado existente.

    • Diversificação: refere-se ao lançamento de novos produtos em mercados em que a empresa não atua. A estratégia de diversificação é aplicada quando os negócios existentes estão em fase de maturidade. É a estratégia adotada para quando tanto o mercado quanto o produto são novos.

    Verificando as estratégias acima, concluímos que a que explora novos mercados com produtos novos é chamada de estratégia de diversificação.

    Logo, concluímos que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fonte:

    DIAS, S. R. Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2004

  • Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: METRÔ-SP Prova: FCC - 2010 - METRÔ-SP - Analista - Administração Na matriz estratégica de Ansoff, a estratégia resultante da relação do produto corrente com uma nova missão é ::: A desenvolvimento de produtos. *B desenvolvimento de mercados.* C penetração de mercados. D diversificação. E nicho de mercado.

    Ano: 2018 Banca: FUNRIO Órgão: AL-RR Prova: FUNRIO - 2018 - AL-RR - Administrador Na matriz de Ansoff, a estratégia de explorar novos mercados com novos produtos, se denomina ::: A penetração de mercado. B desenvolvimento de mercado. C desenvolvimento de produtos. *D diversificação.*

    Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: SEPLAG-MG Prova: FUNCAB - 2014 - SEPLAG-MG - Gestão Pública A matriz Ansoff classifica as estratégias empresariais em quatro categorias. Aquela que corresponde a uma estratégia de explorar novos mercados com novos produtos é coonhecida como ::: *A diversificação.* B desenvolvimento de mercado. C penetração no mercado D desenvolvimento de produto.

    Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: NC-UFPR - 2017 - ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível Superior Jr - Administração São estratégias que estão de acordo com a Matriz de Ansoff, EXCETO ::: A penetração. B desenvolvimento de produto. C desenvolvimento de mercado. *D combate à concorrência.* E diversificação.

    Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: METRÔ-SP Prova: FCC - 2008 - METRÔ-SP - Analista Treinee - Administração de Empresas Na matriz produto/mercado (ou matriz de Ansoff), as estratégias: I. de crescimento pela venda de uma maior quantidade dos produtos existentes para os clientes existentes; II. de crescimento pelo atendimento a novos clientes por meio da oferta de novos produtos.

    Estas são, respectivamente, estratégias com foco em ::: A penetração de mercado e desenvolvimento de mercado. B desenvolvimento de produto e diversificação. C desenvolvimento de mercado e desenvolvimento de produto. *D penetração no mercado e diversificação.* E diversificação e desenvolvimento de mercado.


ID
1373791
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Das etapas que compõem o processo decisório, aquela que corresponde ao primeiro estágio em que se toma conhecimento da existência de algum impasse é cconhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A. Segundo Chiavenato, os estágios do processo de  tomada de decisões são, normalmente:

    1 - Identificação e Diagnóstico do Problema

    2 - Elaboração de Soluções Alternativas

    3 - Avaliação de Alternativas

    4 - Fazer a escolha da melhor Alternativa

    5 - Implementar a decisão

    6 - Avaliação das decisões


    Fonte: facebook.com/admfederal

  • - LETRA A -


    Para Maximiano,


    1. Identificação do problema ou oportunidade

    2. Diagnóstico

    3. Geração de alternativas

    4. Escolha de uma alternativa

    5. Avaliação da decisão



    Avante!


ID
1373794
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A ferramenta que é usada para tomada de decisão, ajudando a organizar o raciocínio, apontando as alternativas e mostrando suas vantagens e desvantagens é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • A árvore de decisões é uma ferramenta de representação gráfica. Consiste em representar um tronco e, para cada alternativa de decisão, é desenhado um galho da árvore. É uma ferramenta que, visualmente, ajuda a organizar o raciocínio a respeito de uma decisão. 

  • LETRA B! Diagrama de árvore de decisões: Esta ferramenta busca detalhar e desdobrar cada decisão possível,de forma a que possamos analisar todas as possibilidades e seus impactos.
    De acordo com Sobral, este diagrama permite a visualização gráfica das alternativas, na qual cada uma delas é representada como um ramo de uma árvore.

    A) análise do campo de forças não se refere a tabelas de decisões, e sim a de forças.

    D) serve para diagnóstico do problema.

  • Lembrando que o desenho da árvore resume a complexidade do problema, MAS NÃO APONTA QUAL DECISÃO TOMAR. A decisão, portanto, continua sendo uma ação humana, que envolve a escolha pessoal de uma alternativa.


ID
1373797
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Dentre as fases do ciclo de vida de um projeto, qual a que revela quando a ideia é transformada na representação do produto que deverá ser fornecido ao final do projeto?

Alternativas
Comentários
  • "A concepção do conceito do produto: Análise de especificações, compilação de variações de soluções e sua avaliação. Ao seu final, espera-se que o conceito do produto esteja formado. Não se deve esperar, entretanto, soluções de projeto neste momento. Por estranho que pareça, o importante nesta fase não é “desenhar” ou “buscar uma solução”a priori, mas entender as necessidades e oportunidades que vão gerar o produto, quais suas funções seus possíveis usuários, seus concorrentes e características do mercado. Nesta fase, é necessário um amplo “reconhecimento do ambiente” no qual será desenvolvido o projeto e onde será fabricado, vendido, utilizado e descartado o futuro produto."


ID
1373800
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação aos modelos de evolução administrativa do Estado brasileiro , aquele que tem com a característica a terceirização de atividades auxiliares e de apoio é o :

Alternativas
Comentários
  • De acordo com as lições do Caderno Mare nº 1:


    • orientação da ação do Estado para o cidadão-usuário ou cidadão-cliente;

    • ênfase no controle dos resultados através dos contratos de gestão;

    • fortalecimento e aumento da autonomia da burocracia estatal, organizada em carreiras de Estado, e valorização do seu trabalho técnico e político de participar, juntamente com os políticos e a sociedade, da formulação e gestão das políticas públicas;

    • separação entre as secretarias formuladoras de políticas públicas, de caráter centralizado, e as unidades descentralizadas, executoras dessas mesmas políticas;

    • distinção de dois tipos de unidades descentralizadas: as Agências Executivas, que realizam atividades exclusivas de Estado, por definição monopolistas, e os serviços sociais e científicos de caráter competitivo, em que o poder de Estado não está envolvido;

    • transferência para o setor público não estatal dos serviços sociais e científicos competitivos;

    • adoção cumulativa dos mecanismos de controle social direto para controlar as unidades descentralizadas: do contrato de gestão em que os indicadores de desempenho sejam claramente definidos e os resultados medidos; e da formação de quase mercados em que ocorre a competição administrada;

    • terceirização das atividades auxiliares ou de apoio, que passam a ser licitadas competitivamente no mercado.

    Certamente é importante destacar quais são as características da administração gerencial, porém mais importante ainda é compará-las com as características da administração burocrática, colocando-as lado a lado, e analisando suas diferenças.


    Gabarito D.

  • Modelo Gerencial = descentralização ( delegação )


ID
1373803
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considerando as ferramentas de diagnóstico utilizadas na Administração Pública, assinale aquela que tem como objetivo identificar as causas que possam estar contribuindo para a existência de determinado problema;

Alternativas
Comentários
  • De acordo com PALUDO (2013): 

    Criado pelo químico japonês Kaoru Ishikawa, e também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama Espinha de Peixe, esse diagrama expressa, de modo simples e fácil, a série de causas e efeitos de um processo ou um problema. O diagrama é uma forma sequencial e ordenada para se descrever ou separar todas as fases e partes de um problema.

    Parte-se dos efeitos dos problemas para a identificação das causas que o provocaram, colocando-as em grau de importância da esquerda para a direita. Toda a equipe deve participar na identificação das causas, como forma de garantir que todas as causas potenciais sejam consideradas.

    Para Idalberto Chiavenato (2004) a principal utilização dessa ferramenta é para “identificar as causas que geram os efeitos”. “A metodologia se baseia em quatro categorias de problemas situados na parte operacional de produção, os chamados 4M, a saber: método, mão de obra, material e máquina”. Há autores que mencionam “5M;6M” (todos relacionados mais à produção), mas esse diagrama pode ser utilizado para, a partir dos efeitos, identificar as causas de qualquer tipo de problema. “Pode ser utilizado também com outros propósitos, por permitir estruturar qualquer sistema que resulte em uma resposta (uni ou multivariada) de forma gráfica e sintética” (Qualidade Total, USP).

    Atenção → O diagrama pode ser utilizado para identificar as causas de qualquer problema. O nome “espinha de peixe” vem da semelhança do desenho gráfico com um peixe.


    1. Brainstorming é um método criado nos Estados Unidos, pelo publicitário Alex Osborn, usado para testar e explorar a capacidade criativa de indivíduos ou grupos, principalmente nas áreas de relações humanas, dinâmicas de grupo e publicidade e propaganda.

    diagrama de Pareto é um gráfico de colunas que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas, procurando levar a cabo o princípio de Pareto (80% das consequências advêm de 20% das causas), isto é, há muitos problemas sem importância diante de outros mais graves.[1] Sua maior utilidade é a de permitir uma fácil visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes, possibilitando a concentração de esforços sobre os mesmos. É uma das sete ferramentas da qualidade.


    Benchmarking[nota 1] consiste no processo de busca das melhores práticas numa determinada indústria e que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e através do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar a forma como realiza a mesma ou uma função semelhante. O processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking e as cargas usadas são chamadas de benchmarks.



  • GABARITO: D

  • A questão em análise exige que tenhamos conhecimentos obre algumas ferramentas de gestão administrativa. Para responder corretamente, precisamos marcar a alternativa que traz a ferramenta que busca identificar as causas que podem estar contribuindo para a existência de determinado problema. Vamos à analise das alternativas.

    A - incorreta. Brainstorming ou tempestade de ideias é uma técnica usada para incentivar a geração de ideias, alternativas, sem qualquer análise crítica. Pode ser aplicado de duas formas:

    • Brainstorming estruturado: as pessoas do grupo sugerem uma ideia em cada sequência ou aguardam até a próxima rodada, se não surgir nenhuma ideia;
    • Brainstorming não-estrutrado: os integrantes do grupo expõem suas ideias conforme elas surgem.

    B - incorreta. O Diagrama de Pareto, ou método da Curva ABC, é uma ferramenta utilizada para destacar a importância das variáveis consideradas mais importantes em oposição com aqueles assuntos de menor relevância.

    Utiliza como pilar, a regra 80/20, reconhecida como maiorias triviais, minorias essenciais (trivial many/vital few), que ordena e agrupa causas e problemas, de modo que 80% dos problemas possuem apenas 20% de causas, uma pequena quantidade de situações concentram a maior parte dos desafios e problemas que a ser enfrentados.

    C - incorreta. Benchmarking é uma técnica que consiste em fazer comparações e procurar imitar as organizações, concorrentes ou não, do mesmo ramo de negócios ou de outros, que tenham práticas exemplares de administração. É a busca das melhores práticas da administração, como forma de ganhar vantagens competitivas.

    D - correta. Diagrama de Ishikawa, também conhecido como gráfico espinha de peixe, representa a relação entre um efeito e sua causa. Sua aplicação é vantajosa por demonstrar graficamente todos os fatores que contribuem para o problema.

    É um método que representa graficamente a relação entre um efeito e sua(s) causas. Apresenta seis possíveis causas para o problema, são elas:

    • Mão de obra; 
    • Métodos; 
    • Máquina; 
    • Material; 
    • Meio Ambiente e; 
    • Medida.

    Após analisar as alternativas apresentadas, concluímos que a letra "D" é a correta.

    GABARITO: D


ID
1373806
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na coluna I constam alguns Princípios da Administração Pública . Estabeleça a correta correspondência com as características da coluna II.

Coluna I

1.Eficiência
2.Publicidade
3. Impessoalidade

Coluna II

( ) Divulgação oficial dos atos públicos
( ) Melhor desempenho dos agentes públicos
( ) Exigência de transparência
( ) Vedação à promoção pessoal

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Questão facilmente respondida se formos direto no último item: () Vedação à promoção pessoal está associada à impessoalidade.

  • A questão em apreço exige que tenhamos conhecimentos sobre os princípios constitucionais que regem a administração pública. No caso desta questão, devemos relacionar as duas colunas, marcando a alternativa que apresenta a sequência correta ao fim.

    Os princípios abordados nesta questão consistem no seguinte:

    • Princípio da Publicidade Indica que os atos da Administração devem merecer a mais ampla divulgação. Refere-se à necessidade de publicação oficial dos atos da administração, de modo a permitir que a população tenha acesso ao que se passa na Administração Pública e possa exercer controle sobre ela. Respeitando, em caráter de exceção, os casos de sigilo previstos em lei.

    • Princípio da Impessoalidade objetiva a igualdade de tratamento que a Administração deve dispensar aos administrados que se encontrem em situação idêntica. A impessoalidade é uma norma jurídica de obediência obrigatória a em toda a administração pública, seja direta ou indireta, em qualquer dos poderes. Segundo Alexandre de Moraes (2015), esse princípio faz com que o administrador público seja um executor do ato, que serve de veículo de manifestação da vontade do estatal. Sendo, portanto, as realizações administrativo-governamentais atribuídas à entidade pública, em nome da qual atuou.

    • Eficiência: impõe à Administração Pública o dever de buscar, sempre, a melhor relação custo x benefícios, evitando os desperdícios de trabalho, tempo e recursos financeiros.

    Dessa forma, podemos concluir que:

    • 2.Publicidade: Divulgação oficial dos atos públicos
    • 1.Eficiência: Melhor desempenho dos agentes públicos
    • 2.Publicidade: Exigência de transparência
    • 3. Impessoalidade: Vedação à promoção pessoal

    Logo, a alternativa "A" é a que apresenta a sequência correta.

    GABARITO: A

    Fontes:

    BRASIL. Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988

    PALUDO, A. Administração Pública. Salvador: Juspodivm, 2020.


ID
1373809
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que contém uma característica comum de uma autarquia.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

     I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    Consulta bibliográfica: Decreto-lei 200 de 1967

  • Personalidade jurídica de direito PÚBLICO. 

  • GABARITO: LETRA B

    Autarquias são pessoas jurídicas de direito público interno, pertencentes à Administração Pública Indireta, criadas por lei específica para o exercício de atividades típicas da Administração Pública.

    Algumas das autarquias mais importantes do Brasil são: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Banco Central – Bacen, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra e todas as universidades públicas, como a USP e a UFRJ.

    Na maioria das vezes, o nome “instituto” designa entidades públicas com natureza autárquica. O conceito legislativo de autarquia é apresentado pelo art. 5º, I, do Decreto-Lei n. 200/67: serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  


ID
1373812
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao poder de polícia, a fase que corresponde à aplicação de medida repressiva ao particular infrator, quando constatada a violação de uma ordem de polícia, está corretamente apontada na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • V. Sanções de Polícia

    Sanção administrativa é o ato punitivo que o ordenamento jurídico prevê como resultado de uma infração administrativa, suscetível de ser aplicado por órgãos da Administração.[261] A infração administrativa, por sua vez, configura-se como o comportamento típico, antijurídico e reprovável idôneo a ensejar a aplicação de sanção administrativa, no desempenho de função administrativa.[262]

    Se a sanção resulta do exercício do poder de polícia, qualificar-se-á como sanção de polícia.[263] O primeiro aspecto a ser considerado no tocante às sanções de polícia consiste na necessária observância do princípio da legalidade. Significa dizer que somente a lei pode instituir tais sanções com a indicação das condutas que possam constituir infrações administrativas. Atos administrativos servem apenas como meio de possibilitar a execução da norma legal sancionatória, mas não podem, por si mesmos, dar origem a apenações.[264]

    As sanções espelham a atividade repressiva decorrente do poder de polícia. Estão elas difundidas nas diversas leis que disciplinam atividades sujeitas a esse poder. As mais comuns são a multa, a inutilização de bens privados, a interdição de atividade, o embargo de obra, a cassação de patentes, a proibição de fabricar produtos etc. São sanções, na verdade, todos os atos que representam a punição aplicada pela Administração pela transgressão de normas de polícia.

    Gabarito C.

    Consulta: José dos Santos Carvalho Filho (24 ª edição - 2011)

  • GABARITO: LETRA C

    Ciclo de polícia:

    Diogo de Figueiredo Moreira Neto, por exemplo, sustenta a legitimidade da delegação de algumas atividades a partir de uma perspectiva funcional. Para o autor, o exercício do poder de polícia pode ser compreendido por meio de quatro ciclos de polícia: uma espécie de divisão da função de polícia em fases ou atividades, por assim dizer.

    O primeiro ciclo é representado pela ordem de polícia, que nada mais é do que o comando normativo que, previamente, determinará eventual restrição, limitação, condicionamento ou disciplina da liberdade e da propriedade dos particulares. Já o segundo diz respeito ao consentimento de polícia: o ato administrativo que permite o exercício de certa atividade ou o uso de uma propriedade, por exemplo. O terceiro é a fiscalização administrativa, que se consubstancia na verificação se as ordens de polícia estão sendo cumpridas. Por fim, e em quarto lugar, sanção de polícia: atividade na qual, após a confirmação da existência de afronta à ordem de polícia, são aplicadas aos infratores as penalidades previstas no ordenamento.

    Com base nessa diferenciação funcional, Diogo de Figueiredo Moreira Neto sustenta que não seria possível delegar (i) a ordem de polícia, tampouco (iv) a sanção de polícia, pois existiria uma reserva estatal quanto à elaboração de leis e regulamentos, bem como quanto ao uso coercitivo da força. Noutro giro, (ii) o consentimento de polícia e (iii) a atividade fiscalizatória poderiam ser delegados, sem vícios de inconstitucionalidade.

    FONTE: https://www.conjur.com.br/2019-ago-31/constitucional-delegacao-poder-policia-particulares

  • Correta, C

    Considerando que o poder de polícia é parcialmente delegável, alguns autores nacionais divide a atividade em quatro ciclos: 1°- ordem de polícia, 2°- consentimento de polícia, 3°- fiscalização de polícia e - sanção de polícia:

    A ordem de polícia decorre do atributo da imperatividade, impondo restrições aos particulares, dentro dos limites da lei, independentemente de sua concordância;

    O consentimento de polícia está presente nas hipóteses em que a lei autoriza o exercício de determinada atividade condicionada à aceitabilidade estatal. Pode se manifestar por meio de autorizações e licenças;

    A fiscalização decorre da possibilidade conferida ao ente estatal de controlar as atividades submetidas ao poder de polícia, com o intuito de verificar seu cumprimento, podendo, para tanto, se valer de inspeções, análise de documentos, entre outras formas e, por fim;

    A sanção da atividade de polícia administrativa pode ensejar a aplicação de penalidades, notadamente, nas situações em que se verifica o descumprimento das normas impostas pelo poder público, justificando a culminação de sanções, como multas e embargos de obras, por exemplo.

    "É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996)."


ID
1373815
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que aponta uma característica que um bem público possui e signi fica a impossibilidade de ser adquirido por usucapião.

Alternativas
Comentários
  • f) seus bens são públicos (art. 98 do Código Civil): os bens pertencentes às autarquias são revestidos dos atributos da impenhorabilidade, inalienabilidade e imprescritibilidade


    PEGADINHA 


    O atributo da impenhorabilidade decorre do fato de que os bens públicos não podem ser objeto de constrição judicial. A impenhorabilidade é uma decorrência lógica da inalienabilidade na medida em que, por ser insuscetível a alienação, a penhora sobre bem público constitui medida inútil. Importante destacar, também, que a impenhorabilidade dos bens públicos é a justificativa para existência da execução especial contra a Fazenda Pública e da ordem dos precatórios (art. 100 da CF). Como os bens do Estado não podem ser penhorados, é impossível aplicar à cobrança de créditos contra a Fazenda o sistema convencional de execução baseado na constrição judicial de bens do devedor. A impenhorabilidade é extensiva, também, aos bens de empresas públicas, sociedades de economia mista e concessionários afetados à prestação de serviços públicos.


    Quanto à imprescritibilidade, seu significado é que os bens públicos não estão submetidos à possibilidade de prescrição aquisitiva ou, em uma palavra, os bens públicos não se sujeitam a usucapião (arts. 183, § 3º, 191, parágrafo único, da Constituição, e 102 do CC). Segundo a corrente majoritária, a imprescritibilidade é atributo de todas as espécies de bens públicos, incluindo os dominicais. Exceção a essa regra vem prevista no art. 2º da Lei n. 6.969/81, que admite usucapião especial sobre terras devolutas localizadas na área rural.


    Consulta bibliográfica: MAZZA (2014: PÁG. 878)


ID
1373818
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O princípio do equilíbrio estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Consoante os preceitos da doutrina de PALUDO (2013):  Este princípio está consagrado no art. 4o, inciso I, alínea a, da LRF que determina que a LDO disporá sobre o equilíbrio entre receita e despesa. Ele estabelece que a despesa fixada não pode ser superior à receita prevista, ou seja, deve ser igual à receita prevista. A finalidade deste princípio é deter o crescimento desordenado dos gastos governamentais e impedir o déficit orçamentário.

    Praticamente em todos os anos esse princípio é apenas formalmente atendido nas LOAs, visto que o “equilíbrio” é mantido com as operações de crédito nele contidas e autorizadas – que são na verdade empréstimos que escondem o déficit existente.

    ATENÇÃO 1  O princípio do equilíbrio orçamentário é aferido pelo total das despesas e receitas, e não por categorias econômicas correntes ou de capital.

    ATENÇÃO 2  O princípio do equilíbrio é aferido no momento da aprovação do orçamento – e não durante sua execução. Durante a execução o equilíbrio será perseguido, mas não será exato porque a execução comporta variações envolvendo receitas e despesas.

    Os déficits não são sempre um mal. De acordo com a teoria keynesiana, a utilização de déficits orçamentários é recomendada para solucionar crises econômicas. Gastando mais, os governos ajudam suas economias a superar a crise. Esse gasto excessivo (déficit) é compensado posteriormente em momentos de crescimento econômico.

  • a) o orçamento deverá ser claro e compreensível para qualquer cidadão. - Princípio da Clareza ou Objetividade;

    b) para cada exercício financeiro deverá haver somente um único orçamento. - Princípio da Unidade;

    c) o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o período. - Princípio do Equilíbrio;

    d) a lei orçamentária deverá conter somente matéria de natureza orçamentária. - Princípio da Exclusividade.


ID
1373821
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Como são chamados os créditos adicionais que se destinam a reforçar a dotação orçamentária para atingir as metas inicialmente previstas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. 


    De acordo com a Lei Ordinária recepcionada como LC pelo ordenamento jurídico vigente (Lei 4.320/1964) — 


     Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

     Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

      I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

     II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

      III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

     Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

     Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.  

  • Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

     Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

      I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

     II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

      III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

     Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

     Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será 

  •  suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

  • Quem malha toma suplemento pra quê? Fortalecerrrrr


ID
1373824
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As receitas cujas origens dos ingressos provêm da arrecadação de impostos, taxas e contribuições de melhorias são chamadas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. 


    Segundo PALUDO (2013) — Receita tributária: São os ingressos provenientes da arrecadação de impostos, taxas e contribuições de melhoria.32 Dessa forma, é uma receita privativa das entidades investidas do poder de tributar: União, estados, Distrito Federal e municípios.

    De acordo com a Lei no 4.320/1964, art. 9o:

    Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de Direito Público, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da Constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades.

    No entanto, a STN prefere utilizar o conceito do Código Tributário Nacional, art. 3o, que define tributo como “toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”, e define suas espécies da seguinte forma:

    a) Imposto – conforme art. 16 do CTN, imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

    Portanto, por esse pagamento, o contribuinte não recebe nenhuma contraprestação direta ou imediata, ou seja, o Estado não fica vinculado a nenhuma contraprestação para o contribuinte que pagou o referido imposto.

    b) Taxa – de acordo com o art. 77 do CTN, as taxas cobradas pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal ou pelos municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do Poder de Polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    Portanto, as taxas estão vinculadas a um fato gerador atrelado a alguma contraprestação estatal. A taxa tem como característica, na materialidade do seu fato gerador, a atuação estatal diretamente referida ao contribuinte, em forma de contraprestação de serviços. Assim, o Estado presta um serviço ao contribuinte e este fica com a obrigação de pagar. A taxa está sujeita ao princípio constitucional da reserva legal.

    c) Contribuição de Melhoria – segundo o art. 81 do CTN, a contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal ou pelos municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.



ID
1373827
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

É considerado estágio da despesa pública:

Alternativas
Comentários
  • O empenho corresponde ao primeiro estágio da despesa e consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico. O empenho é o principal instrumento da Administração para o acompanhamento e controle da execução do orçamento. Ele é assinado pelo ordenador da despesa e pelo gestor financeiro.

    ATENÇÃO 1  Não existe possibilidade de realização de despesa sem prévio empenho. O empenho precede a realização da despesa e não poderá ultrapassar o limite de crédito disponível.

    ATENÇÃO 2  Não confundir “empenho da despesa” com “Nota de Empenho”. Veja a diferença:

    Empenho da despesa, conforme a Lei no 4.320/1964, art. 58, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Portanto, o “empenho da despesa” é uma autorização da autoridade competente para a realização da despesa. O Estado, representado pelo ordenador da despesa, ordena, através de sua assinatura, a realização de uma despesa, gerando a assunção de uma obrigação.

    ATENÇÃO  Essa afirmativa de que o empenho “cria a obrigação” somente é válida se for extração literal do texto da lei – pois não é no empenho, mas no estágio da liquidação que a obrigação é criada.

    Nota de Empenho, conforme consta na Lei no 4.320/1964, art. 60, § 1o, em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da Nota de Empenho. A “Nota de Empenho” corresponde a um documento emitido e impresso no SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, que somente pode ocorrer após o “empenho da despesa”.


    Consulta bibliográfica: PALUDO (2013)

  •  FIXAÇÃO

    EMPENHO

    LIQUIDAÇÃO

    PAGAMENTO

  • ESTÁGIOS DA DESPESA

     

    Empenho (1° estágio) -> Liquidação (2° estágio) -> Pagamento (3° estágio)

     

  • Letra A

    Empenho: ato emanado da autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

  • Receitas               x               Despesas

    Previsão                                Fixação
    Lançamento                          Empenho
    Arrecadação                          Liquidação
    Recolhimento                        Pagamento

  • GABARITO: LETRA A

    Da Despesa

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.  

    FONTE: LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  •  FIXAÇÃO

    EMPENHO

    LIQUIDAÇÃO

    PAGAMENTO


ID
1373830
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponde ao tipo de licitação que é usado nos casos de alienação de bens.

Alternativas
Comentários
  • A assertiva explorou o conhecimento e a diferenciação de Modalidades e Tipos de Licitação. 


    TIPOS DE LICITAÇÃO:  Dá­-se o nome tipos de licitação para os diferentes critérios para julgamento das propostas. O art. 45 da Lei n. 8.666/93 prevê a existência de quatro tipos de licitação:

    a) menor preço: quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    b) melhor técnica: tipo de licitação utilizado exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual. Os procedimentos adotados para determi­na­ção da melhor proposta são os seguintes (art. 46, § 1º, da Lei n. 8.666/93): 1) se­rão abertos os envelopes contendo as propostas técnicas exclusivamente dos licitantes previamente qualificados e feitas, então, a avaliação e a classificação dessas pro­pos­tas de acordo com os critérios pertinentes e adequados ao objeto licitado; 2) uma vez classificadas as propostas técnicas, passa­-se à abertura das propostas de pre­ço dos licitantes que tenham atingido a valorização mínima estabelecida no ins­trumento convocatório, iniciando a negociação, com a proponente melhor classi­fi­cada, das condições estabelecidas, tendo como referência o limite representado pe­la proposta de menor preço entre os licitantes que obtiveram a valorização mínima;­

    c) técnica e preço: utilizado exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual. O procedimento desse tipo de licitação está definido no art. 46, § 2º, da Lei n. 8.666/93: 1) serão abertos os envelopes contendo as propostas técnicas exclusivamente dos licitantes previamente qualificados e feitas, então, a avaliação e a classificação dessas propostas de acordo com os critérios pertinentes e adequados ao objeto licitado; 2) serão feitas a avaliação e a valorização das propostas de preços; 3) a classificação dos proponentes far­-se­-á de acordo com a média ponderada das valorizações das propostas técnicas e de preço, de acordo com os pesos preestabelecidos no instrumento convocatório;

    d) maior lance ou oferta: critério utilizado exclusivamente para a modalidade leilão.

    Para contratação de bens e serviços de informática, a Lei n. 8.666/93 determina a utilização obrigatória do tipo de licitação técnica e preço, permitindo o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo (art. 45, § 4º).



    Consulta bibliográfica: MAZZA (2014; 4ª EDIÇÃO — 515)

  • Art. 22. São modalidades de licitação:

    I- concorrência;

    II- tomada de preços;

    III- convite;

    IV- concurso;

    V-leilão.


    Tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienção de bens ou concessão de direito real de uso.


  • GABARITO: LETRA  A

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    Art. 45. § 1o  Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:                 

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso. 

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.666 de 1993 e os dispositivos desta inerentes aos tipos de licitação previstos em tal lei.

    Dispõe o § 1º, do artigo 45, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

    § 1º Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso."

    Nesse sentido, conforme o caput, do artigo 46, da citada lei, "os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4º do artigo anterior."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os dispositivos elencados acima, percebe-se que o tipo de licitação que é usado nos casos de alienação de bens é a de maior lance ou oferta, nos termos do inciso IV, do § 1º, do artigo 45, da lei 8.666 de 1993, elencado acima. Por fim, cabe frisar que leilão e concorrência são modalidades de licitação, nos termos do artigo 22, da citada lei.

    Gabarito: letra "a".


ID
1373833
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei Federal n° 8.666/1993, o prazo para a Administração julgar e responderão pedido de impugnação do edital de licitação é de até:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra A, com fundamento na Lei 8.666/93, art. 41, § 1º:


    Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.

    § 1o Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1o do art. 113.


  • Depende de quem está impugnando também né.. ¬¬


ID
1373836
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O pregão é uma modalidade de licitação que tem como características a:

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor;

  • Complementando o comentário da colega.

    O pregão é uma modalidade de licitação que tem como características a:

    d - exigência de garantia das propostas. (FALSO!)


    * Lei 10.520/02

    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, SALVO os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.


  • Lei 10.520/2002. Art. 4º, XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor.

  • Complementando...

     

    A) ERRADA. Em ordem, o pregão realiza-se com as seguintes fases: convocação (publicação); classificação; habilitação; adjudicação e homologação;
     

    B) CORRETA. Art.4, XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor;
     

    C) ERRADA. O pregão será processado pelo julgamento do tipo menor preço.
     

    D) ERRADA. Conforme o Art. 5º, é vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

  • O pregão pode ser adotado para os mesmos tipos de compras e contratações realizadas por meio das modalidades concorrência, tomada de preços e convite.

     

    Podem ser adquiridos por meio de pregão os bens e serviços comuns, cujos padrões de desempenho e qualidade sejam objetivamente definidos por edital, por meio de especificações de uso corrente no mercado, qualquer que seja o valor das aquisições. 

     

    A disputa pelo fornecimento (dos bens e serviços comuns) é feita em Sessão Pública, na forma presencial por meio de Propostas EscritasLances Verbais ou sem estar presente Por Via Eletrônica, para classificação e habilitação do licitante com a proposta de menor preço (Tipo de Licitação do Pregão).

     

    Fases do Pregão:

     

    --- > Publicação do Edital;

    --- > Classificação e Julgamento das Propostas;

    --- > Habilitação dos Participantes;

    --- > Homologação;

    --- > Adjudicação.

     

    Portanto, somente que vencer o Pregão será habilitado.

     

    No Pregão, existe apenas uma fase recursal (que requer a presença do licitante) e o prazo para Interpor Recurso (presencial e eletrônico) é imediatamente após a declaração do vencedor do certame.

     

    Uma vez consignada em ata a manifestação, ao recorrente deverá ser concedido o prazo de 3 (três) dias para que, se desejar, apresente por escrito as razões de recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar as contrarrazões (impugnações aos recursos) em igual número de dias, que começam a fluir a partir do término do prazo do recorrente, sem a necessidade de sua intimação.

     

    Bens e serviços comuns são aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. Trata-se, portanto, de bens e serviços geralmente oferecidos por diversos fornecedores e facilmente comparáveis entre si, de modo a permitir a decisão de compra com base no menor preço.

     

    A especificação de quais bens e serviços se enquadram nessa tipificação é objeto do Anexo II ao Decreto n.º 3.555, de 8 de agosto de 2000, que regulamenta o pregão (veja item 4: “Legislação do Pregão”). Abrange 34 itens dentre os quais bens de consumo, bens permanentes, serviços de apoio administrativo, de assinaturas, de assistência, de atividades auxiliares e inúmeros outros.

     

    Incluem-se nesta categoria:

     

    --- > as peças de reposição de equipamentos,

    --- > mobiliário padronizado,

    --- > combustíveis, 

    --- > material de escritório e

    --- > serviços, tais como limpeza, vigilância, conservação, locação e manutenção de equipamentos,

    --- > agenciamento de viagem,

    --- > vale-refeição,

    --- > bens e serviços de informática,

    --- > bens e serviços de transporte e

    --- > serviços de seguro saúde.

  • O examinador deseja obter a alternativa CORRETA sobre o pregão, modalidade de licitação prevista na lei 10.520/02.

    A) INCORRETA. No pregão, a classificação das propostas é realizada primeiro para, a seguir, ocorrer a habilitação. Vejamos art. 4º, XIII da lei 10.520/02: Art. 4º. A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: [...] X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital” [...]

    XIII - a habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do edital quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira;”

    B) CORRETA. É A RESPOSTA. De acordo com o art. 4º, XVII da lei 10.520/02. “A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: [...] XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor”.

    C) INCORRETA. No pregão, o tipo de licitação aplicável sempre é o menor preço (não técnica e preço), nos termos do art. 4º, X da lei 10.520/02: “Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: [...] X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital”.

    D) INCORRETA. Conforme o art. 5º da Lei 10.520/02: É vedada a exigência de: I - garantia de proposta”. Com efeito, a administração Pública não pode exigir garantia de proposta de nenhum interessado em participar do pregão porque isso poderia comprometer a celeridade do processo e diminuir o número de participantes que, por motivos financeiros, por exemplo, não teriam condições de apresentar a proposta, fazendo com que o Poder Público eventualmente deixasse de receber propostas mais vantajosas.

    GABARITO: “B”


ID
1373839
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Não definido

Os contratos administrativos podem ser alterados unilateralmente pela Administração, quando:

Alternativas

ID
1373842
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O recrutamento interno é o preenchimento das vagas e oportunidades, feito pelos funcionários da própria organização e possui como vantagem, dentre outras:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com as lições de RENNO (2013):  As pessoas não nascem associadas a uma organização. Assim sendo, existe a necessidade de que “algo” as atraia para uma empresa em particular. As organizações precisam comunicar para o público externo que existe uma necessidade de pessoal e atrair pessoas que tenham o perfil desejado para a vaga. 

    Essa atividade inclui, naturalmente, a comunicação e a atração das pessoas. Dessa maneira, quanto mais pessoas com um perfil desejado sejam atraídas para o processo seletivo, melhor desempenho teve o recrutamento.

    De acordo com Marras,9 são três os principais fatores que afetam as necessidades de recrutamento de uma organização: o turnover (rotatividade de funcionários), o aumento de quadro planejado e o aumento de quadro circunstancial (como a contratação de vendedores temporários no Natal, por exemplo). Dentro do recrutamento, temos duas possibilidades de foco: o recrutamento interno e o recrutamento externo. O recrutamento interno ocorre quando a empresa busca atrair pessoas que já trabalham na empresa. Portanto, as pessoas são transferidas ou promovidas para cargos mais elevados.  Já o recrutamento externo ocorre quando a empresa busca atrair pessoas de fora dela. Ou seja, busca atrair pessoas no mercado de trabalho em geral. 


    1) Motiva os funcionários.

    2) Não requer socialização dos “novos” funcionários.

    3) Custa menos e é mais rápida.

    4) Seleção fica mais fácil, pois as pessoas já são conhecidas.

    5) Incentiva a fidelidade.

    6) Funciona melhor em uma situação de estabilidade.

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimento sobre o recrutamento interno. A alternativa a ser marcada deve apresentar uma vantagem desse tipo de recrutamento.

    Do ponto de vista de aplicação, segundo Chiavenato (2014), o recrutamento interno é aquele que busca preencher as vagas com aquelas pessoas que já trabalham na organização. Para essa visão, os colaboradores internos são preferíveis, eles já conhecem como as coisas funcionam. Tendo como vantagens:

    • Aproveita melhor o potencial humano da organização.
    • Motiva e encoraja o desenvolvimento profissional dos atuais funcionários.
    • incentiva a permanência e a fidelidade dos funcionários à organização.
    • Ideal para situações de estabilidade e pouca mudança ambiental.
    • Não requer socialização organizacional de novos membros.

    Já entre as suas desvantagens, temos:

    • Pode bloquear a entrada de novas ideias, experiências e expectativas.
    • Facilita o conservantismo e favorece a rotina atual.
    • Mantém quase inalterado o atual patrimônio humano da organização.
    • Funciona como um sistema fechado de reciclagem contínua.
    • Ideal para empresas mais burocratizadas e mecanísticas.
    • Mantém e conserva a cultura organizacional existente.

    Agora vamos às alternativas.

    A - incorreta. O recrutamento externo que promove a renovação da cultura organizacional.

    B - correta. A motivação dos funcionários é uma das vantagens do recrutamento interno.

    C - incorreta. A possibilidade de entrada de novas ideias e modo de pensar se dá por meio do recrutamento externo.

    D - incorreta. O aumento do capital humano e intelectual ocorre graças ao recrutamento externo.

    Após analisarmos as alternativas, concluímos que a letra "B" é a correta. As demais alternativas apresentam desvantagens do recrutamento interno.

    GABARITO: B

    Fonte: CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas, o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Barueri, SP: Manole, 2014.


ID
1373845
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Assinale a alternativa que aponta um tipo de avaliação de desempenho em que o funcionário é avaliado por todas as áreas e pessoas que mantém contato dentro da organização.

Alternativas
Comentários
  • 360 graus ou circular

    A avaliação 360 graus é uma forma contemporânea de avaliação que está diretamente ligada à visão estratégica, em que a preocupação é com o desempenho e o atendimento das necessidades dos stakeholders (agentes relacionados com a organização).

    Nesse método, o avaliado recebe feedbacks (retornos) de todas as pessoas com quem se relaciona e, nesse caso, o critério para escolha dos avaliadores é a proximidade com o avaliado.

     CUIDADO!

    A autoavaliação é inerente ao processo de avaliação 360 graus. Dessa forma, todas as avaliações baseadas nesse método devem apresentar a autoavaliação como componente do processo.

    Esse método tem como vantagem a redução do efeito Halo, a facilidade de compreensão do processo e a possibilidade de obtenção de diversas perspectivas sobre o desempenho do avaliado.

    Como desvantagem, pode apresentar problemas de autoridade, uma vez que várias pessoas avaliam um funcionário, exige investimento em tecnologia e treinamento para funcionar e o retorno pode intimidar e provocar ressentimentos no avaliado. Outro ponto delicado está no fato de que, para implementação da avaliação 360 graus, é necessário que os envolvidos no processo apresentem bastante maturidade.


    Fonte: RIBAS & SALIM (2013)