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Prova INCAB - 2019 - PM-SC - Soldado da Polícia Militar


ID
3081280
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A solidão é a grande ameaça


      Quando eu era jovem, eu nunca tive o conceito de “redes”. Eu tinha o conceito de laços humanos, de comunidades, esse tipo de coisa, mas não redes. Qual é a diferença entre comunidade e rede? A comunidade precede você. Você nasce numa comunidade. Por outro lado, temos a rede.

      O que é uma rede? Ao contrário da comunidade, a rede é a que é feita e mantida viva por duas atividades diferentes. Uma é conectar e a outra é desconectar. E eu acho que a atratividade do novo tipo de amizade, o tipo de amizade do Facebook, como eu a chamo, está exatamente aí. Que é tão fácil de desconectar.

      É fácil conectar, fazer amigos. Mas o maior atrativo é a facilidade de se desconectar. Imagine que estamos falando não de amigos on-line, conexões on-line, compartilhamento on-line, mas sim de conexões off-line, conexões de verdade, frente a frente, corpo a corpo, olho no olho. Neste caso, romper relações é sempre um evento muito traumático. Você tem que encontrar desculpas, você tem que se explicar, você tem que mentir com frequência e, mesmo assim, você não se sente seguro, porque seu parceiro diz que você não tem direitos, que você é um porco etc. É difícil. Na internet, é tão fácil, você só pressiona delete e pronto. Em vez de 500 amigos, você terá 499, mas isso será apenas temporário, porque amanhã você terá outros 500, e isso corrói muito os laços humanos.

      Os laços humanos são uma mistura de bênção e maldição.

      Bênção porque é realmente muito prazeroso, é muito satisfatório ter outro parceiro em quem confiar e fazer algo por ele ou ela. É um tipo de experiência indisponível para a amizade no Facebook; então, é uma bênção... E eu acho que muito jovem não tem nem mesmo consciência do que eles realmente perderam, porque eles nunca vivenciaram esse tipo de situação.

      Por outro lado, há a maldição, pois quando você entra no laço, você espera ficar lá para sempre. Você jura, você faz um juramento: até que a morte nos separe, para sempre. O que isso significa? Significa que você empenha o seu futuro. Talvez amanhã, ou no mês que vem, ou no ano que vem, haja novas oportunidades. Agora você não consegue prevê-las, porque você ficará preso aos seus antigos compromissos, às suas antigas obrigações.

      Então, trata-se de uma situação muito ambivalente e, consequentemente, de um fenômeno curioso dessa pessoa solitária numa multidão de solitários. Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo.

ZIGMUNT BAUMAN. Fronteiras.com/artigos/zygmunt-bauman-la-solidao-e-a-grande-ameaça. (Adaptado) 

A gramática de uma língua é necessariamente um sistema de unidades e de regras combinadas em construções de extensão variável. Nesse viés, e considerando a classe dos pronomes pessoais, identifique a alternativa em que há um pronome pessoal oblíquo.

Alternativas
Comentários
  • Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pronome “você” é de tratamento.

               A alternativa (B) está errada, pois a relação “uma …e …outra” ocorre com os pronomes indefinidos “Uma” e “outra”.

               A alternativa (C) está errada, pois o pronome “(n)este” é demonstrativo.

               A alternativa (D) está errada, pois o pronome “outro” é indefinido.

               A alternativa (E) é a correta, pois “ele” e “ela” são pronomes pessoais oblíquos, visto que são objetos indiretos do verbo transitivo direto e indireto “fazer”; “outro” e “algo” são pronomes indefinidos e “quem” é pronome relativo.

    Gabarito: E

    Fonte: Estratégia concursos

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-portugues-pm-sc-2019/

  • GABARITO: LETRA E

    → “é muito satisfatório ter outro parceiro em quem confiar e fazer algo por ele ou ela”.

    >>> temos dois pronomes pessoais do caso reto, representando o masculino e o feminino.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Pessoais oblíquos do caso reto? annn tá brincando é kkkk aí quebra fi

  • todo pronome de caso reto acompanhado por preposição e que NÃO faz papel de sujeito

    SEMPRE SERA PRONOME DE CASO OBLIQUO

  • Ele e ela são pronomes oblíquos tônicos, neste caso.

  • Pronome Oblíquo Tônico:

    ˃ 1ª pessoa do singular (eu): mim, comigo

    ˃ 2ª pessoa do singular (tu): ti, contigo

    ˃ 3ª pessoa do singular (ele, ela): ele, ela

    ˃ 1ª pessoa do plural (nós): nós, conosco

    ˃ 2ª pessoa do plural (vós): vós, convosco

    ˃ 3ª pessoa do plural (eles, elas): eles, elas

    As preposições essenciais introduzem sempre pronomes pessoais do caso oblíquo e nunca

    pronome do caso reto

    Nesse caso o "Ele" e "Ela" são pronomes oblíquo tônico.

    FONTE: ALFACOM

  • OBSERVAÇÃO A FAZER NESSE TIPO DE QUESTÃO

    Ele e ela que são pronomes pessoais do caso reto, ou serão sujeitos ou predicativos do sujeito

    Ele e ela quando objetos ou complemento nominal serão oblíquos.

    GABARITO E

  • Pronome pessoal do caso oblíquo

    Átono: não são precedidos de preposição.

    Tônico: são sempre precedidos por preposições e exercem a função de objeto indireto da oração. Possuem acentuação tônica forte.

    Sucesso bons estudos não desista !

  • pronomes pessoais do caso reto quando antecedidos por preposição e não desempenhando papel de sujeito serão pronomes oblíquos.


ID
3081283
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A solidão é a grande ameaça


      Quando eu era jovem, eu nunca tive o conceito de “redes”. Eu tinha o conceito de laços humanos, de comunidades, esse tipo de coisa, mas não redes. Qual é a diferença entre comunidade e rede? A comunidade precede você. Você nasce numa comunidade. Por outro lado, temos a rede.

      O que é uma rede? Ao contrário da comunidade, a rede é a que é feita e mantida viva por duas atividades diferentes. Uma é conectar e a outra é desconectar. E eu acho que a atratividade do novo tipo de amizade, o tipo de amizade do Facebook, como eu a chamo, está exatamente aí. Que é tão fácil de desconectar.

      É fácil conectar, fazer amigos. Mas o maior atrativo é a facilidade de se desconectar. Imagine que estamos falando não de amigos on-line, conexões on-line, compartilhamento on-line, mas sim de conexões off-line, conexões de verdade, frente a frente, corpo a corpo, olho no olho. Neste caso, romper relações é sempre um evento muito traumático. Você tem que encontrar desculpas, você tem que se explicar, você tem que mentir com frequência e, mesmo assim, você não se sente seguro, porque seu parceiro diz que você não tem direitos, que você é um porco etc. É difícil. Na internet, é tão fácil, você só pressiona delete e pronto. Em vez de 500 amigos, você terá 499, mas isso será apenas temporário, porque amanhã você terá outros 500, e isso corrói muito os laços humanos.

      Os laços humanos são uma mistura de bênção e maldição.

      Bênção porque é realmente muito prazeroso, é muito satisfatório ter outro parceiro em quem confiar e fazer algo por ele ou ela. É um tipo de experiência indisponível para a amizade no Facebook; então, é uma bênção... E eu acho que muito jovem não tem nem mesmo consciência do que eles realmente perderam, porque eles nunca vivenciaram esse tipo de situação.

      Por outro lado, há a maldição, pois quando você entra no laço, você espera ficar lá para sempre. Você jura, você faz um juramento: até que a morte nos separe, para sempre. O que isso significa? Significa que você empenha o seu futuro. Talvez amanhã, ou no mês que vem, ou no ano que vem, haja novas oportunidades. Agora você não consegue prevê-las, porque você ficará preso aos seus antigos compromissos, às suas antigas obrigações.

      Então, trata-se de uma situação muito ambivalente e, consequentemente, de um fenômeno curioso dessa pessoa solitária numa multidão de solitários. Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo.

ZIGMUNT BAUMAN. Fronteiras.com/artigos/zygmunt-bauman-la-solidao-e-a-grande-ameaça. (Adaptado) 

Sobre os elementos destacados do fragmento “Eu tinha o conceito de laços humanos, de comunidades, esse tipo de coisa, mas não redes.”, leia as afirmativas.


I. O segmento O CONCEITO constitui objeto indireto do verbo significativo anteriormente expresso.

II. A palavra ESSE retoma, anaforicamente, o verbo da oração anterior.

III. A expressão DE LAÇOS HUMANOS completa, por meio de um sintagma preposicionado, o sentido do substantivo que o antecede.

IV. A conjunção MAS expressa basicamente uma relação de contraste entre ideias, contribuindo para os efeitos de sentido.


Está correto o que se afirma apenas em: 

Alternativas
Comentários
  • Comentário: A afirmativa I está errada, pois o termo “o conceito” é objeto direto do verbo transitivo direto “tinha”.

               A afirmativa II está errada, pois o pronome demonstrativo “esse” retoma anaforicamente a expressão “o conceito de laços humanos, de comunidades”.

               A afirmativa III está correta, pois o termo que completa sentido de nome é o complemento nominal. O termo preposicionado “de laços humanos” liga-se ao substantivo abstrato “conceito”. Note que tal substantivo foi gerado do verbo “conceituar”. Como o termo preposicionado “de laços humanos” tem valor paciente, temos certeza de que tal expressão é o complemento nominal. Assim, realmente sabemos que “de laços humanos” completa o sentido do substantivo “conceito”.

               A afirmativa IV está correta, pois a conjunção “mas” é coordenativa adversativa. Assim, expressa uma ideia de oposição, contraste.

               Como as afirmativas III e IV estão corretas, devemos marcar a alternativa (C).

  • GABARITO: LETRA C

    → “Eu tinha o conceito de laços humanos, de comunidades, esse tipo de coisa, mas não redes.”

    I. O segmento O CONCEITO constitui objeto indireto do verbo significativo anteriormente expresso. → incorreto: o objeto indireto equivale a um complemento preposicionado e o referido tema não é constituído por uma preposição, sendo um objeto direto do verbo "constituir" (constitui alguma coisa, pede um complemento sem preposição, um objeto direto).

    II. A palavra ESSE retoma, anaforicamente, o verbo da oração anterior. → incorreto, visto que não retoma um verbo e sim um substantivo, um nome: conceito de laços humanos, de comunidades.

    III. A expressão DE LAÇOS HUMANOS completa, por meio de um sintagma preposicionado, o sentido do substantivo que o antecede. → correto, o referido termo é um complemento nominal: conceito DE alguma coisa (observa-se que o substantivo é um termo regente, ele rege o uso de uma preposição).

    IV. A conjunção MAS expressa basicamente uma relação de contraste entre ideias, contribuindo para os efeitos de sentido. → correto, temos uma conjunção coordenativa adversativa, expressa, a depender do contexto, teor semântico de adversidade, contraposição, oposição, ressalva, contraste, quebra de expectativa.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • I. Objeto direto é o termo que se liga ao verbo sem preposição.

    III. DE LAÇOS HUMANOS .

    Termo que se liga a substantivos concretos por meio de preposição = complemento nominal.

    IV. Adversativas : MAS , porém, contudo, todavia.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • É importante saber sobre a busca anafórica e catafórica dos pronomes, mas o erro da afirmação (II) é dizer que ele retoma o verbo.

  • É correto dizer que 'esse tipo de coisa' é um aposto resumitivo?


ID
3081286
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A solidão é a grande ameaça


      Quando eu era jovem, eu nunca tive o conceito de “redes”. Eu tinha o conceito de laços humanos, de comunidades, esse tipo de coisa, mas não redes. Qual é a diferença entre comunidade e rede? A comunidade precede você. Você nasce numa comunidade. Por outro lado, temos a rede.

      O que é uma rede? Ao contrário da comunidade, a rede é a que é feita e mantida viva por duas atividades diferentes. Uma é conectar e a outra é desconectar. E eu acho que a atratividade do novo tipo de amizade, o tipo de amizade do Facebook, como eu a chamo, está exatamente aí. Que é tão fácil de desconectar.

      É fácil conectar, fazer amigos. Mas o maior atrativo é a facilidade de se desconectar. Imagine que estamos falando não de amigos on-line, conexões on-line, compartilhamento on-line, mas sim de conexões off-line, conexões de verdade, frente a frente, corpo a corpo, olho no olho. Neste caso, romper relações é sempre um evento muito traumático. Você tem que encontrar desculpas, você tem que se explicar, você tem que mentir com frequência e, mesmo assim, você não se sente seguro, porque seu parceiro diz que você não tem direitos, que você é um porco etc. É difícil. Na internet, é tão fácil, você só pressiona delete e pronto. Em vez de 500 amigos, você terá 499, mas isso será apenas temporário, porque amanhã você terá outros 500, e isso corrói muito os laços humanos.

      Os laços humanos são uma mistura de bênção e maldição.

      Bênção porque é realmente muito prazeroso, é muito satisfatório ter outro parceiro em quem confiar e fazer algo por ele ou ela. É um tipo de experiência indisponível para a amizade no Facebook; então, é uma bênção... E eu acho que muito jovem não tem nem mesmo consciência do que eles realmente perderam, porque eles nunca vivenciaram esse tipo de situação.

      Por outro lado, há a maldição, pois quando você entra no laço, você espera ficar lá para sempre. Você jura, você faz um juramento: até que a morte nos separe, para sempre. O que isso significa? Significa que você empenha o seu futuro. Talvez amanhã, ou no mês que vem, ou no ano que vem, haja novas oportunidades. Agora você não consegue prevê-las, porque você ficará preso aos seus antigos compromissos, às suas antigas obrigações.

      Então, trata-se de uma situação muito ambivalente e, consequentemente, de um fenômeno curioso dessa pessoa solitária numa multidão de solitários. Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo.

ZIGMUNT BAUMAN. Fronteiras.com/artigos/zygmunt-bauman-la-solidao-e-a-grande-ameaça. (Adaptado) 

O desenvolvimento do tema é atravessado pela experiência tanto coletiva quanto particular do autor. Essa característica coletiva, no texto de Bauman, é irrefutável em:

Alternativas
Comentários
  • GABRITO: LETRA D

    → “Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo.”

    → temos essa característica de "coletividade" através do uso da primeira pessoa do plural, sendo que o verbo está no presente do indicativo "nós todos estamos...", ou seja, o autor utiliza de uma marca de vivência que inclui ele mesmo e também o leitor, juntamente com o âmbito de coletividade da sociedade.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Errei só essa de port e até agora tô procurando entender o meu entendimento na hora da prova pra ter marcado letra A

    Kkkkkkkkkkk....

    Força!!

  • Irrefutável: incontestável


ID
3081289
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A solidão é a grande ameaça


      Quando eu era jovem, eu nunca tive o conceito de “redes”. Eu tinha o conceito de laços humanos, de comunidades, esse tipo de coisa, mas não redes. Qual é a diferença entre comunidade e rede? A comunidade precede você. Você nasce numa comunidade. Por outro lado, temos a rede.

      O que é uma rede? Ao contrário da comunidade, a rede é a que é feita e mantida viva por duas atividades diferentes. Uma é conectar e a outra é desconectar. E eu acho que a atratividade do novo tipo de amizade, o tipo de amizade do Facebook, como eu a chamo, está exatamente aí. Que é tão fácil de desconectar.

      É fácil conectar, fazer amigos. Mas o maior atrativo é a facilidade de se desconectar. Imagine que estamos falando não de amigos on-line, conexões on-line, compartilhamento on-line, mas sim de conexões off-line, conexões de verdade, frente a frente, corpo a corpo, olho no olho. Neste caso, romper relações é sempre um evento muito traumático. Você tem que encontrar desculpas, você tem que se explicar, você tem que mentir com frequência e, mesmo assim, você não se sente seguro, porque seu parceiro diz que você não tem direitos, que você é um porco etc. É difícil. Na internet, é tão fácil, você só pressiona delete e pronto. Em vez de 500 amigos, você terá 499, mas isso será apenas temporário, porque amanhã você terá outros 500, e isso corrói muito os laços humanos.

      Os laços humanos são uma mistura de bênção e maldição.

      Bênção porque é realmente muito prazeroso, é muito satisfatório ter outro parceiro em quem confiar e fazer algo por ele ou ela. É um tipo de experiência indisponível para a amizade no Facebook; então, é uma bênção... E eu acho que muito jovem não tem nem mesmo consciência do que eles realmente perderam, porque eles nunca vivenciaram esse tipo de situação.

      Por outro lado, há a maldição, pois quando você entra no laço, você espera ficar lá para sempre. Você jura, você faz um juramento: até que a morte nos separe, para sempre. O que isso significa? Significa que você empenha o seu futuro. Talvez amanhã, ou no mês que vem, ou no ano que vem, haja novas oportunidades. Agora você não consegue prevê-las, porque você ficará preso aos seus antigos compromissos, às suas antigas obrigações.

      Então, trata-se de uma situação muito ambivalente e, consequentemente, de um fenômeno curioso dessa pessoa solitária numa multidão de solitários. Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo.

ZIGMUNT BAUMAN. Fronteiras.com/artigos/zygmunt-bauman-la-solidao-e-a-grande-ameaça. (Adaptado) 

As relações lexicais veiculadas no texto estabelecem sentidos variados e contribuem para a progressão sintático-semântica entre os vocábulos. Dessa forma, ao registrar o vocábulo TEM várias vezes em “Você tem que encontrar desculpas, você tem que se explicar, você tem que mentir com frequência e, mesmo assim, você não se sente seguro, porque seu parceiro diz que você não tem direitos, que você é um porco etc.”, o autor:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → Neste caso, romper relações é sempre um evento muito traumático. Você tem que encontrar desculpas, você tem que se explicar, você tem que mentir com frequência e, mesmo assim, você não se sente seguro, porque seu parceiro diz que você não tem direitos, que você é um porco etc. 

    A) garante as necessárias retomadas a fim de se quebrar levemente a continuidade semântica do texto. → não temos uma quebra de continuidade semântica, ao contrário, temos um encadeamento de ações que fornecem a estrutura semântica.

    B) impõe simples sequência das ideias , responsável pelas ligações linguísticas morfológicas isentas de valor semântico. → não há isenção de valor semântico, o sentido está todo perpassado em relações reais, uma comparação que o autor faz entre "redes sociais" e vivências reais, que possuem contato físico.

    C) estabelece progressão do tema, ligando sintaticamente todas as ideias e levando um sentido único e incoerente sobre o medo. → é um sentido coerente e não sobre o medo e sim sobre as relações humanas.

    D) cria fortes efeitos semânticos de um envolvimento entre o escritor, personagem e leitor. → incorreto, é um envolvimento entre personagens criados pelo autor.

    E) intensifica a ideia veiculada, contribuindo para o sentido e dando maior destaque ao assunto abordado no parágrafo. → correto, há uma intensificação acerca dos atos que se dão mediante um contato humano e suas possíveis consequências, apresenta uma abordagem do porquê das pessoas usarem tanto as redes sociais.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • LETRA E

    Tem que ler cada alternativa com muita calma, porque o examinador quer brincar de palavras bonitas no anunciado, que apesar de existirem na língua portuguesa, é evidente que o objetivo é confundir o candidato, e as vezes vence-lo pela cansaço. Não caia no jogo do examinador, faça ele cair no seu.


ID
3081292
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A solidão é a grande ameaça


      Quando eu era jovem, eu nunca tive o conceito de “redes”. Eu tinha o conceito de laços humanos, de comunidades, esse tipo de coisa, mas não redes. Qual é a diferença entre comunidade e rede? A comunidade precede você. Você nasce numa comunidade. Por outro lado, temos a rede.

      O que é uma rede? Ao contrário da comunidade, a rede é a que é feita e mantida viva por duas atividades diferentes. Uma é conectar e a outra é desconectar. E eu acho que a atratividade do novo tipo de amizade, o tipo de amizade do Facebook, como eu a chamo, está exatamente aí. Que é tão fácil de desconectar.

      É fácil conectar, fazer amigos. Mas o maior atrativo é a facilidade de se desconectar. Imagine que estamos falando não de amigos on-line, conexões on-line, compartilhamento on-line, mas sim de conexões off-line, conexões de verdade, frente a frente, corpo a corpo, olho no olho. Neste caso, romper relações é sempre um evento muito traumático. Você tem que encontrar desculpas, você tem que se explicar, você tem que mentir com frequência e, mesmo assim, você não se sente seguro, porque seu parceiro diz que você não tem direitos, que você é um porco etc. É difícil. Na internet, é tão fácil, você só pressiona delete e pronto. Em vez de 500 amigos, você terá 499, mas isso será apenas temporário, porque amanhã você terá outros 500, e isso corrói muito os laços humanos.

      Os laços humanos são uma mistura de bênção e maldição.

      Bênção porque é realmente muito prazeroso, é muito satisfatório ter outro parceiro em quem confiar e fazer algo por ele ou ela. É um tipo de experiência indisponível para a amizade no Facebook; então, é uma bênção... E eu acho que muito jovem não tem nem mesmo consciência do que eles realmente perderam, porque eles nunca vivenciaram esse tipo de situação.

      Por outro lado, há a maldição, pois quando você entra no laço, você espera ficar lá para sempre. Você jura, você faz um juramento: até que a morte nos separe, para sempre. O que isso significa? Significa que você empenha o seu futuro. Talvez amanhã, ou no mês que vem, ou no ano que vem, haja novas oportunidades. Agora você não consegue prevê-las, porque você ficará preso aos seus antigos compromissos, às suas antigas obrigações.

      Então, trata-se de uma situação muito ambivalente e, consequentemente, de um fenômeno curioso dessa pessoa solitária numa multidão de solitários. Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo.

ZIGMUNT BAUMAN. Fronteiras.com/artigos/zygmunt-bauman-la-solidao-e-a-grande-ameaça. (Adaptado) 

Sobre a oração destacada em “eu acho que muito jovem não tem nem mesmo consciência do QUE ELES REALMENTE PERDERAM...” é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    →  “eu acho que muito jovem não tem nem mesmo consciência do QUE ELES REALMENTE PERDERAM...”

    >>> pode haver uma confusão devido ao substantivo "consciência" (que pede um complemento nominal: consciência DE alguma coisa), mas fiquem atentos ao "do" (pronome demonstrativo, equivale a "daquilo": consciência DE+AQUILO: daquilo);

    >>> do/daquilo QUE ELES REALMENTE PERDERAM (o "que" é um pronome relativo que retoma o pronome "daquilo", pode ser substituído por "o qual", temos uma oração subordinada adjetiva restritiva, sem pontuação, restringe o pronome "daquilo").

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • "O" trocado por aquilo será pronome relativo (do = daquilo), se do "QUE" vier seguido esse "QUE" é pronome relativo, caracterizando uma oração adjetiva.

  • Comentário: O substantivo “consciência” rege a preposição “de”, por isso a palavra “do”, contração da preposição “de” com o pronome demonstrativo “o”, é o complemento nominal.

               Tal termo está sendo caracterizado pela oração subordinada adjetiva restritiva “que eles realmente perderam”. Para ficar mais claro, vamos desdobrar o pronome demonstrativo “o” para “aquilo” e “que” por “o qual”:

    eu acho que muito jovem não tem nem mesmo consciência daquilo o qual eles realmente perderam...”

               Assim, entendemos que “que eles realmente perderam” tem valor adjetivo e restringe o pronome “o”, o qual é parte de um conjunto.

  • Essa questão é para ser de nível de oficial.
  • Só isso importa!!

    ''Parabéns! Você acertou!''

  • Esse examinador tem que ser estudado pela nasa KKKKKKKKKKK


ID
3081295
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A solidão é a grande ameaça


      Quando eu era jovem, eu nunca tive o conceito de “redes”. Eu tinha o conceito de laços humanos, de comunidades, esse tipo de coisa, mas não redes. Qual é a diferença entre comunidade e rede? A comunidade precede você. Você nasce numa comunidade. Por outro lado, temos a rede.

      O que é uma rede? Ao contrário da comunidade, a rede é a que é feita e mantida viva por duas atividades diferentes. Uma é conectar e a outra é desconectar. E eu acho que a atratividade do novo tipo de amizade, o tipo de amizade do Facebook, como eu a chamo, está exatamente aí. Que é tão fácil de desconectar.

      É fácil conectar, fazer amigos. Mas o maior atrativo é a facilidade de se desconectar. Imagine que estamos falando não de amigos on-line, conexões on-line, compartilhamento on-line, mas sim de conexões off-line, conexões de verdade, frente a frente, corpo a corpo, olho no olho. Neste caso, romper relações é sempre um evento muito traumático. Você tem que encontrar desculpas, você tem que se explicar, você tem que mentir com frequência e, mesmo assim, você não se sente seguro, porque seu parceiro diz que você não tem direitos, que você é um porco etc. É difícil. Na internet, é tão fácil, você só pressiona delete e pronto. Em vez de 500 amigos, você terá 499, mas isso será apenas temporário, porque amanhã você terá outros 500, e isso corrói muito os laços humanos.

      Os laços humanos são uma mistura de bênção e maldição.

      Bênção porque é realmente muito prazeroso, é muito satisfatório ter outro parceiro em quem confiar e fazer algo por ele ou ela. É um tipo de experiência indisponível para a amizade no Facebook; então, é uma bênção... E eu acho que muito jovem não tem nem mesmo consciência do que eles realmente perderam, porque eles nunca vivenciaram esse tipo de situação.

      Por outro lado, há a maldição, pois quando você entra no laço, você espera ficar lá para sempre. Você jura, você faz um juramento: até que a morte nos separe, para sempre. O que isso significa? Significa que você empenha o seu futuro. Talvez amanhã, ou no mês que vem, ou no ano que vem, haja novas oportunidades. Agora você não consegue prevê-las, porque você ficará preso aos seus antigos compromissos, às suas antigas obrigações.

      Então, trata-se de uma situação muito ambivalente e, consequentemente, de um fenômeno curioso dessa pessoa solitária numa multidão de solitários. Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo.

ZIGMUNT BAUMAN. Fronteiras.com/artigos/zygmunt-bauman-la-solidao-e-a-grande-ameaça. (Adaptado) 

Para introduzir o trecho “POR OUTRO LADO, há a maldição, pois quando você entra no laço.”, mantendo a coerência, poder-se-ia substituir a expressão destacada por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → A comunidade precede você. Você nasce numa comunidade. Por outro lado, temos a rede. → temos uma ideia opositiva, uma ressalva, é o que procuramos:

    A) Destarte. → conjunção coordenativa conclusiva, dessarte/destarte, não é o que queremos.

    B) Em síntese. → traz uma ideia resumitiva, uma síntese, não é o que queremos.

    C) Além disso. → traz uma adição de ideias, novas ideias, não há valor opositivo.

    D) Em contrapartida. → correto, temos o teor semântico opositivo, um valor contrário, uma ressalva, equivale a: por outro lado, em alternativa, em compensação, de outro lado...

    E) Outrossim. → traz uma ideia de igualdade, ideias semelhantes, equivale a igualmente, da mesma maneira, não é o que queremos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3081298
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A solidão é a grande ameaça


      Quando eu era jovem, eu nunca tive o conceito de “redes”. Eu tinha o conceito de laços humanos, de comunidades, esse tipo de coisa, mas não redes. Qual é a diferença entre comunidade e rede? A comunidade precede você. Você nasce numa comunidade. Por outro lado, temos a rede.

      O que é uma rede? Ao contrário da comunidade, a rede é a que é feita e mantida viva por duas atividades diferentes. Uma é conectar e a outra é desconectar. E eu acho que a atratividade do novo tipo de amizade, o tipo de amizade do Facebook, como eu a chamo, está exatamente aí. Que é tão fácil de desconectar.

      É fácil conectar, fazer amigos. Mas o maior atrativo é a facilidade de se desconectar. Imagine que estamos falando não de amigos on-line, conexões on-line, compartilhamento on-line, mas sim de conexões off-line, conexões de verdade, frente a frente, corpo a corpo, olho no olho. Neste caso, romper relações é sempre um evento muito traumático. Você tem que encontrar desculpas, você tem que se explicar, você tem que mentir com frequência e, mesmo assim, você não se sente seguro, porque seu parceiro diz que você não tem direitos, que você é um porco etc. É difícil. Na internet, é tão fácil, você só pressiona delete e pronto. Em vez de 500 amigos, você terá 499, mas isso será apenas temporário, porque amanhã você terá outros 500, e isso corrói muito os laços humanos.

      Os laços humanos são uma mistura de bênção e maldição.

      Bênção porque é realmente muito prazeroso, é muito satisfatório ter outro parceiro em quem confiar e fazer algo por ele ou ela. É um tipo de experiência indisponível para a amizade no Facebook; então, é uma bênção... E eu acho que muito jovem não tem nem mesmo consciência do que eles realmente perderam, porque eles nunca vivenciaram esse tipo de situação.

      Por outro lado, há a maldição, pois quando você entra no laço, você espera ficar lá para sempre. Você jura, você faz um juramento: até que a morte nos separe, para sempre. O que isso significa? Significa que você empenha o seu futuro. Talvez amanhã, ou no mês que vem, ou no ano que vem, haja novas oportunidades. Agora você não consegue prevê-las, porque você ficará preso aos seus antigos compromissos, às suas antigas obrigações.

      Então, trata-se de uma situação muito ambivalente e, consequentemente, de um fenômeno curioso dessa pessoa solitária numa multidão de solitários. Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo.

ZIGMUNT BAUMAN. Fronteiras.com/artigos/zygmunt-bauman-la-solidao-e-a-grande-ameaça. (Adaptado) 

Em “Neste caso, romper RELAÇÕES é sempre um evento muito traumático.”, substituindo a palavra destacada por um pronome oblíquo, sem deixar de respeitar as normas de colocação e uso do pronome e mantendo o sentido original, estaria correta a seguinte construção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → “Neste caso, romper RELAÇÕES é sempre um evento muito traumático.” → temos um verbo transitivo direto, quem rompe, rompe alguma coisa (complemento sem preposição, um objeto direto), o "lhe(s)" equivale a um objeto indireto, adjunto adnominal, complemento nominal (termo preposicionado), não pode ser usado como objeto direto, exemplo do uso do "lhe": Dar-lhe-ei a vida (dar algo "a vida" a alguém "lhe → a ele/ela", objeto indireto), logo todas alternativas com o "lhes" são eliminadas:

    A) Neste caso, romper-lhes é sempre um evento muito traumático.

    B) Neste caso, rompê-las é sempre um evento muito traumático. → a vírgula faz o pronome ir para logo depois do verbo, fator de ênclise, verbos terminados em -r, -s e -z (essas letras são eliminadas) e fazem o pronome oblíquo a ser usado: -lo(s), -la(s).

    C) Neste caso, romper-nas é sempre um evento muito traumático. → Os pronomes oblíquos (-no, -nos, -na, -nas) são usados em terminações com ditongos nasais.

    D) Neste caso, as romper é sempre um evento muito traumático.

    E) Neste caso, lhes romper é sempre um evento muito traumático.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Algumas informações são importantes para a resolução da questão:

    I) Os , as , Los, las, nos , nas = OD

    Lhes ( OI)

    II) quando os verbos terminam em R, S, z =los , las .

    III) após vírgulas usa-se ênclise.

  • REGRA DAS RaZõeS: verbos terminados em "R, Z ou S" deverão ser substituídos por LO/LA/LOS/LAS

    Ex: Fiz = Fi-lo / Ler = Lê-la

  • Neste caso, romper o que? As relações...

    Logo, rompê-las é sempre um evento muito traumático.


ID
3081301
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A solidão é a grande ameaça


      Quando eu era jovem, eu nunca tive o conceito de “redes”. Eu tinha o conceito de laços humanos, de comunidades, esse tipo de coisa, mas não redes. Qual é a diferença entre comunidade e rede? A comunidade precede você. Você nasce numa comunidade. Por outro lado, temos a rede.

      O que é uma rede? Ao contrário da comunidade, a rede é a que é feita e mantida viva por duas atividades diferentes. Uma é conectar e a outra é desconectar. E eu acho que a atratividade do novo tipo de amizade, o tipo de amizade do Facebook, como eu a chamo, está exatamente aí. Que é tão fácil de desconectar.

      É fácil conectar, fazer amigos. Mas o maior atrativo é a facilidade de se desconectar. Imagine que estamos falando não de amigos on-line, conexões on-line, compartilhamento on-line, mas sim de conexões off-line, conexões de verdade, frente a frente, corpo a corpo, olho no olho. Neste caso, romper relações é sempre um evento muito traumático. Você tem que encontrar desculpas, você tem que se explicar, você tem que mentir com frequência e, mesmo assim, você não se sente seguro, porque seu parceiro diz que você não tem direitos, que você é um porco etc. É difícil. Na internet, é tão fácil, você só pressiona delete e pronto. Em vez de 500 amigos, você terá 499, mas isso será apenas temporário, porque amanhã você terá outros 500, e isso corrói muito os laços humanos.

      Os laços humanos são uma mistura de bênção e maldição.

      Bênção porque é realmente muito prazeroso, é muito satisfatório ter outro parceiro em quem confiar e fazer algo por ele ou ela. É um tipo de experiência indisponível para a amizade no Facebook; então, é uma bênção... E eu acho que muito jovem não tem nem mesmo consciência do que eles realmente perderam, porque eles nunca vivenciaram esse tipo de situação.

      Por outro lado, há a maldição, pois quando você entra no laço, você espera ficar lá para sempre. Você jura, você faz um juramento: até que a morte nos separe, para sempre. O que isso significa? Significa que você empenha o seu futuro. Talvez amanhã, ou no mês que vem, ou no ano que vem, haja novas oportunidades. Agora você não consegue prevê-las, porque você ficará preso aos seus antigos compromissos, às suas antigas obrigações.

      Então, trata-se de uma situação muito ambivalente e, consequentemente, de um fenômeno curioso dessa pessoa solitária numa multidão de solitários. Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo.

ZIGMUNT BAUMAN. Fronteiras.com/artigos/zygmunt-bauman-la-solidao-e-a-grande-ameaça. (Adaptado) 

Tendo em vista o fragmento “Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo.”, analise as afirmativas a seguir.


I. AO MESMO TEMPO é uma expressão adverbial que, contrariamente à ideia de invariabilidade dos advérbios e locuções adverbiais, flexiona em número.

II. O lugar sintático do sujeito, na oração que forma o período em análise, está vazio, mas sua existência continua assinalada na flexão verbal.

III. A expressão NUMA SOLIDÃO possui concordância inadequada em relação ao elemento a que se refere.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • NÓS Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo.

    I. AO MESMO TEMPO é uma expressão adverbial que, contrariamente à ideia de invariabilidade dos advérbios e locuções adverbiais, flexiona em número. Coloque em sua cabeça, advérbios Não Flexionam

    II. O lugar sintático do sujeito, na oração que forma o período em análise, está vazio, mas sua existência continua assinalada na flexão verbal. -Sujeito Oculto "nós"

    III. A expressão NUMA SOLIDÃO possui concordância inadequada em relação ao elemento a que se refere. - Errado, Concorda plenamente com Estamos todos.

  • D)

    (NÓS) O lugar sintático do sujeito, na oração que forma o período em análise, está vazio, mas sua existência continua assinalada na flexão verbal.

  • Essa estava fácil, porém a falta de atenção que me fez errar a questão.

    GABARITO LETRA D

  • NUMA = em uma

    contração da preposição EM com o artigo indefinido UMA

    frase desenvolvida-> estamos todos em uma solidão ... (correto)

  • TODOS ESTAMOS? Não há concordância. Logo, seria "todos ESTÃO".

    Como o sujeito não pode ser "todos", o sujeito será oculto (nós), concordando com o verbo "estamos".

    "Nós estamos"

  • Na culpa inconsciente não existe a vontade e não sei aceita o resultado.

    Assim, são elementos do crime culposo:

    a) Conduta humana voluntária . A voluntariedade está relacionada à ação, e não ao resultado.

    Ao sair do carro, e deixar a criança sozinha, há uma conduta errônea e de forma voluntária. Ele saiu pq teve que sair, sabia que por mais que fosse pouco o tempo, qualquer coisa poderia acontecer dentro do carro.

    b) Violação de um dever de cuidado objetivo . O agente atua em desacordo com o que é esperado pela lei e pela sociedade. São formas de violação do dever de cuidado, ou mais conhecidas como modalidades de culpa, a imprudência, a negligência e a imperícia.

    O cuidado objetivo nesse caso seria sair com a criança em seu colo, evitando qualquer tipo de " acidente ", uma vez que esta criança não responderá a nenhum tipo de crime por ser inimputável.

    c) Resultado naturalístico . Não haverá crime culposo se, mesmo havendo falta de cuidado por parte do agente, não ocorrer o resultado lesivo a um bem jurídico tutelado. Assim, em regra, todo crime culposo é um crime material.

    Houve um resultado naturalístico ? Sim. Houve.

    d) Nexo causal . Vínculo fático que liga o efeito ( morte ) à causa ( criança sozinha dentro de um carro, mesmo com o freio de mão puxado. Crianças tem movimento. São curiosas. )

    e) Previsibilidade . É a possibilidade de conhecer o perigo. Na culpa consciente, mais do que a previsibilidade, o agente tem a previsão (efetivo conhecimento do perigo).

    Na culpa consciente tem previsão. Na culpa inconsciente não tem previsão, porém previsibilidade pode ter.

    f) Tipicidade . , Art.  - Diz-se o crime: Parágrafo unico - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.

    Lembrando que o dolo é regra...a culpa é exceção.

    Fonte:

    Curso Intensivo I da Rede de Ensino LFG Professor Rogério Sanches


ID
3081304
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A solidão é a grande ameaça


      Quando eu era jovem, eu nunca tive o conceito de “redes”. Eu tinha o conceito de laços humanos, de comunidades, esse tipo de coisa, mas não redes. Qual é a diferença entre comunidade e rede? A comunidade precede você. Você nasce numa comunidade. Por outro lado, temos a rede.

      O que é uma rede? Ao contrário da comunidade, a rede é a que é feita e mantida viva por duas atividades diferentes. Uma é conectar e a outra é desconectar. E eu acho que a atratividade do novo tipo de amizade, o tipo de amizade do Facebook, como eu a chamo, está exatamente aí. Que é tão fácil de desconectar.

      É fácil conectar, fazer amigos. Mas o maior atrativo é a facilidade de se desconectar. Imagine que estamos falando não de amigos on-line, conexões on-line, compartilhamento on-line, mas sim de conexões off-line, conexões de verdade, frente a frente, corpo a corpo, olho no olho. Neste caso, romper relações é sempre um evento muito traumático. Você tem que encontrar desculpas, você tem que se explicar, você tem que mentir com frequência e, mesmo assim, você não se sente seguro, porque seu parceiro diz que você não tem direitos, que você é um porco etc. É difícil. Na internet, é tão fácil, você só pressiona delete e pronto. Em vez de 500 amigos, você terá 499, mas isso será apenas temporário, porque amanhã você terá outros 500, e isso corrói muito os laços humanos.

      Os laços humanos são uma mistura de bênção e maldição.

      Bênção porque é realmente muito prazeroso, é muito satisfatório ter outro parceiro em quem confiar e fazer algo por ele ou ela. É um tipo de experiência indisponível para a amizade no Facebook; então, é uma bênção... E eu acho que muito jovem não tem nem mesmo consciência do que eles realmente perderam, porque eles nunca vivenciaram esse tipo de situação.

      Por outro lado, há a maldição, pois quando você entra no laço, você espera ficar lá para sempre. Você jura, você faz um juramento: até que a morte nos separe, para sempre. O que isso significa? Significa que você empenha o seu futuro. Talvez amanhã, ou no mês que vem, ou no ano que vem, haja novas oportunidades. Agora você não consegue prevê-las, porque você ficará preso aos seus antigos compromissos, às suas antigas obrigações.

      Então, trata-se de uma situação muito ambivalente e, consequentemente, de um fenômeno curioso dessa pessoa solitária numa multidão de solitários. Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo.

ZIGMUNT BAUMAN. Fronteiras.com/artigos/zygmunt-bauman-la-solidao-e-a-grande-ameaça. (Adaptado) 

A passagem do texto em que há um “princípio onipresente da linguagem” que nomeia um conceito de um dado domínio de conhecimento pelo emprego de uma palavra usual em outro domínio, presente na linguagem figurada, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → uma questão com uma pergunta complexa, matei ela através dessa parte "que nomeia um conceito de um dado domínio de conhecimento pelo emprego de uma palavra usual em outro domínio", temos a definição de uma metáfora, nomeação de algo, caracterização de algo sem o uso de conectivos através de características de mundos distintos, contextos variados:

    >>> “Os laços humanos são uma mistura de bênção e maldição.” → temos uma nomeação, uma comparação sem o uso de conectivos, marcando algo de universos distintos, sendo assim temos uma figura de linguagem, a metáfora.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Essa é aquela questão que você não sabe nem pra onde correr.

  • Tinha que ser INCAB né...
  • A questão é razoavelmente fácil, porém a banca utiliza uma linguagem rebuscada que tende a confundir o examinando.

    GABARITO: Alternativa A

  • A pergunta pode ser complexa , mas a ideia é simplória: em qual dos períodos encontramos uma linguagem conotativa ou figurada?

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • A questão pediu um exemplo de figura de linguagem.

  • Gabarito, A

    No fim das contas, a banca encheu de linguiça tão somente para perguntar em qual das assertivas existe o emprego de linguagem figurada/conotativa.

  • Cara, tem que ter muito saco com essa INCAB...

  • laços humanos > laço significa nó, no sentido literal. Mas é utilizado em um sentido figurado.

    Gabarito A

  • Sentido denotativo

    sentido real, literal , dicionário e padrão da linguagem

    Sentido conotativo

    sentido figurado da linguagem

  • Rede que eu conhece é aquela de se deitar kkkkkk

  • Essa banca aí é tenso, fica usando uns anunciados parecendo que está filosofando KKKKKKKKKKKKKKK

    Tipo: De acordo com as palavras oblonguinais do sufrágio universal diversalistico da língua moderna portuguesa, marque a opção que transeda o sentido gramatical oblongo da palavra"

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK


ID
3081307
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                          A solidão é a grande ameaça


      Quando eu era jovem, eu nunca tive o conceito de “redes”. Eu tinha o conceito de laços humanos, de comunidades, esse tipo de coisa, mas não redes. Qual é a diferença entre comunidade e rede? A comunidade precede você. Você nasce numa comunidade. Por outro lado, temos a rede.

      O que é uma rede? Ao contrário da comunidade, a rede é a que é feita e mantida viva por duas atividades diferentes. Uma é conectar e a outra é desconectar. E eu acho que a atratividade do novo tipo de amizade, o tipo de amizade do Facebook, como eu a chamo, está exatamente aí. Que é tão fácil de desconectar.

      É fácil conectar, fazer amigos. Mas o maior atrativo é a facilidade de se desconectar. Imagine que estamos falando não de amigos on-line, conexões on-line, compartilhamento on-line, mas sim de conexões off-line, conexões de verdade, frente a frente, corpo a corpo, olho no olho. Neste caso, romper relações é sempre um evento muito traumático. Você tem que encontrar desculpas, você tem que se explicar, você tem que mentir com frequência e, mesmo assim, você não se sente seguro, porque seu parceiro diz que você não tem direitos, que você é um porco etc. É difícil. Na internet, é tão fácil, você só pressiona delete e pronto. Em vez de 500 amigos, você terá 499, mas isso será apenas temporário, porque amanhã você terá outros 500, e isso corrói muito os laços humanos.

      Os laços humanos são uma mistura de bênção e maldição.

      Bênção porque é realmente muito prazeroso, é muito satisfatório ter outro parceiro em quem confiar e fazer algo por ele ou ela. É um tipo de experiência indisponível para a amizade no Facebook; então, é uma bênção... E eu acho que muito jovem não tem nem mesmo consciência do que eles realmente perderam, porque eles nunca vivenciaram esse tipo de situação.

      Por outro lado, há a maldição, pois quando você entra no laço, você espera ficar lá para sempre. Você jura, você faz um juramento: até que a morte nos separe, para sempre. O que isso significa? Significa que você empenha o seu futuro. Talvez amanhã, ou no mês que vem, ou no ano que vem, haja novas oportunidades. Agora você não consegue prevê-las, porque você ficará preso aos seus antigos compromissos, às suas antigas obrigações.

      Então, trata-se de uma situação muito ambivalente e, consequentemente, de um fenômeno curioso dessa pessoa solitária numa multidão de solitários. Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo.

ZIGMUNT BAUMAN. Fronteiras.com/artigos/zygmunt-bauman-la-solidao-e-a-grande-ameaça. (Adaptado) 

A exemplo do elemento em destaque em “eu acho que muito jovem não tem nem mesmo consciência (d)O que eles realmente perderam”, assinale a alternativa em que o termo destacado mantém igual valor morfossemântico-sintático e constitui elemento essencial ao processo de referenciação, estabelecendo a continuidade focal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → a questão faz um rodeio em sua pergunta, ela quer qual termo em destaque equivale a um pronome e retoma algum termo, faz um processo de referenciação a algo:

    A) “Mas o maior atrativo é A facilidade de se desconectar.” → somente artigo, não retoma nenhum termo, apenas acompanha um substantivo.

    B) “a rede é A que é feita e mantida viva por duas atividades diferentes.” → temos um pronome demonstrativo, equivale a "aquela", retoma o substantivo rede, fazendo-lhe referência.

    C) “Significa que você empenha O seu futuro.” → somente artigo, não retoma nenhum termo, apenas acompanha um pronome possessivo "seu".

    D) “Uma é conectar e A outra é desconectar.” → somente artigo, não retoma nenhum termo, apenas acompanha um pronome indefinido "outra".

    E) “Eu tinha O conceito de laços humanos, de comunidades, esse tipo de coisa...” → somente artigo, não retoma nenhum termo, apenas acompanha um substantivo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • A formulação dessa questão foi péssima.

  • A questão é fácil, basta entendê-la, todavia, é quase impossível de chegar a um entendimento.

    Gabarito B

  • Eu já vi banca ruim, mas essa aí viu kkkkkkkk

  • GABARITO LETRA B

    A questão fala de encontrar o conectivo que faz "referenciação" ou seja, retomada ao termo anterior, literalmente uma breve explicação ou referencia do termo anterior, logo a letra B é a mais conivente.

  • Questões como está, com enunciado grande, tem por objetivo cansar mentalmente o candidato, e com a mente cansada, faze-lo errar mais facilmente.

    Quando for assim, já vão para o final e marque o que se pede, não precisa ler essas historinhas que o examinador fica criando não.


ID
3081310
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando a configuração padrão do mouse, o duplo-clique no botão esquerdo sobre um arquivo no Windows Explorer:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → temos o botão "direito" que abre um diverso rol de opções sobre o quê realizar com o arquivo;

    → o botão "esquerdo", ao clicar duas vezes, abre o arquivo com aquele programa que já está pré-configurado para abri-lo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Meu Deus é cada opção sem pé nem cabeça que realmente só quem for analfabeto virtual ira perder questões como essa.

  • Esse tipo de questão é daquelas que já da pra dizer se o candidato é doído ou não.

  • Oremos para que caia assim no concurso.

  • A função de dois cliques esquerdos em um mouse diferente do esquerdo que abre diversas opções, é responsável para abrir determinado aplicativo, que no caso seria o Windows Explorer.

  • Mamão com açúcar.

  • Nem todo mundo tem condição de ter lep top computador. Humildade galera ninguém nasce sabendo.

  • Agora entendi o porquê meu amigo passou na PM-SC.

    GAB. D

  • Eu fiz essa prova, estava fácil na parte de informática ( até eu gabaritei kkk), porem no resto, foi pedreira total, sem contar vários assuntos fora de edital.

  • PARABÉNS GUERREIROS!!! Bora pra cimaaa!!!

  • kk.. uma pergunta assim para a prova de soldado é sacanagem, não é possível que alguém consiga errar

  • O Windows Explorer é o gerenciador de arquivos e pastas do Windows.

    Através dele o usuário poderá gerenciar as informações que estão gravadas em discos de armazenamento locais e remotos.

    Com o mouse, que é um periférico de entrada, a interação com o dispositivo poderá ser realizada com cliques, seleções e movimentações.

    Botão principal do mouse será o botão esquerdo, quando estiver na configuração padrão.

    Confira na sequência:

    - 1 clique no botão principal do mouse = selecionar o item.
    - 2 cliques rápidos no botão principal = executar o atalho ou programa, ou abrir a pasta, ou carregar o arquivo com o programa associado para sua abertura.
    - 2 cliques pausados no botão principal = renomear o item.
    - 1 clique no botão secundário do mouse = exibir menu de contexto.

    Usando o mouse, vamos conferir as ações para realizar o que foi sugerido em cada alternativa da questão:

    A) Imprime o arquivo. Clique com o botão direito, e no menu de contexto escolher Imprimir (quando disponível).

    B) Cria um atalho no Desktop. Clique com o botão direito, e no menu de contexto escolher "Enviar para", "Área de Trabalho (criar atalho)".

    C) Move o arquivo para a Nuvem. Se houverem programas de armazenamento na nuvem instalados no computador, deverá clicar no item com o botão direito e escolher "Mover para OneDrive" ou "Mover para Google Drive".

    D) Abre o arquivo no aplicativo associado.

    Ao efetuar duplo clique em um arquivo:

    - se for um atalho ou executável, ele será executado.
    - se for um formato reconhecido, ele será aberto pelo programa instalado no computador.
    - se não for um formato reconhecido, será aberta uma caixa de diálogo para escolha de um programa ou instalação de um aplicativo para que ele possa se tornar um formato reconhecido.

    E) Apaga o arquivo. Clique no botão direito, e no menu de contexto escolher "Excluir".


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Gab. "D" Abre o arquivo.

    Mantivemos "perseverantes"...

  • Nem todo mundo tem condição de ter lep top computador. Humildade galera ninguém nasce sabendo.


ID
3081313
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A ferramenta utilizada para realizar a busca de informações na Internet é o:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → O famoso "google";

    → Google é uma empresa que atua online e tem como objetivo organizar toda a informação mundial e torná-la de fácil acesso, sendo um mecanismo de busca das mais diversas informações possível. O significado de Google tem a ver com um número gigantesco, assim como é a quantidade de informação existente.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Duvidosa, o Explorer pode sim fazer buscas, Cespe inclusive já cobrou esse entendimento.

    Temerária.

  • Seria mais correto utilizar o termo "MOTOR DE BUSCA"

  • Leo, a questão fala Windows Explorer (gerenciador de arquivos) e não Internet Explorer.

  • PMPR chegando

  • "Tama" que é de graça.

  • A Internet é a rede mundial de computadores, que armazena informações em servidores e disponibilizam acesso para os clientes.

    Os clientes precisarão utilizar dispositivos conectados na rede mundial com programas capazes de interpretar os códigos das páginas web.

    Para buscar informações na Internet, o usuário poderá utilizar a ferramenta Google Buscas, da empresa Google.

    Ou o Microsoft Bing, que é para buscas na Internet e está disponível no site do Bing.

    Vamos ver as alternativas:

    A) Gerenciador de Tarefas. Ferramenta do sistema operacional Windows para verificar os aplicativos e processos em execução.

    B) Google. Resposta correta.

    C) Microsoft Outlook. Ferramenta do pacote de aplicativos do Microsoft Office para envio e recebimento de correio eletrônico.

    D) Windows Explorer. Ferramenta do sistema operacional Windows para o gerenciamento de arquivos e pastas.

    E) Microsoft Office Powerpoint. Ferramenta do pacote de aplicativos Microsoft Office para edição de apresentações de slides.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Gabarito "B"

    Mantivemos "perseverantes"...

  • Gabarito : B


ID
3081316
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Office Excel, a função =SOMA(A5:A7) retornará o somatório da(s):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → função =SOMA(A5:A7)

    → os "dois pontos" marcam o "intervalo", ou seja, soma A5+A6+A7.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Apenas complementando o colega...

    : → significa “até”

    ; → significa “e” 

    Bons estudos!!

  • aprendi agr essa bagaça bora bora

  • Não deveria ter colocado e
  • Nas planilhas de cálculos, as funções são palavras reservadas para serem usadas em fórmulas, para obtenção de resultados com os valores informados nos argumentos.

    =SOMA(A5:A7)

    As fórmulas e funções iniciam o sinal de igual. Sem ele, o Excel entende que é apenas um texto e não calcula nada.

    =SOMA(A5:A7)

    A palavra SOMA é para acionar a função que calcula o somatório dos valores numéricos informados no argumento.

    =SOMA(A5:A7)

    Intervalo de células. Dois pontos significa ATÉ, portanto somará de A5 até A7, incluindo o valor em A6.

    Vamos ver as alternativas:

    A) linhas 5, 6 e 7.  Usar a fórmula =SOMA(5:7).

    B) linhas 5 e 7. Não podemos somar linhas não adjacentes na planilha.

    C) coluna A. Usar a fórmula =SOMA(A:A).

    D) células A5 e A7. Usar a fórmula =SOMA(A5;A7).

    E) células A5, A6 e A7. Resposta correta.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Gabarito "E"

    Mantivemos "perseverantes"...

  • → função =SOMA(A5:A7)

    → os "dois pontos" marcam o "intervalo", ou seja, soma A5+A6+A7.

  • : → significa “até”

    ; → significa “e” 


ID
3081319
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre o uso de teclas de atalho no aplicativo Microsoft Office, é correto afirmar que a tecla:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → a resposta foi entregue:

    >>> DEL apaga o conteúdo da célula selecionada. >>> del é DELete (deletar, excluir, apagar aquilo que é selecionado).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • E) DEL apaga o conteúdo da célula selecionada.

  • A- Backspace: Exclui um caractere à esquerda na Barra de Fórmulas.

    Além disso, limpa o conteúdo da célula ativa. No modo de edição de célula, exclui o caractere à esquerda do ponto de inserção.

    B- Tab: Move uma célula para a direita em uma planilha.

    Move entre células desbloqueadas em uma planilha protegida.

    Move para a próxima opção ou grupo de opções em uma caixa de diálogo.

    Shift+Tab move para a célula anterior em uma planilha ou para a opção anterior em uma caixa de diálogo.

    Ctrl+Tab alterna para a próxima guia na caixa de diálogo.

    Ctrl+Shift+Tab alterna para a guia anterior em uma caixa de diálogo.

    C- Alt: Mostra as Dicas de Tecla (novos atalhos) na Faixa de Opções.

    Por exemplo, Alt, W, P alterna a planilha para o modo de exibição Layout da Página.

    Alt, W, L alterna a planilha para o modo de exibição Normal.

    Alt, W, I alterna a planilha para o modo de exibição Visualização da Quebra de Página.

    D- Esc: Cancela uma entrada na célula ou na Barra de Fórmulas.

    Fecha um menu ou um submenu, uma caixa de diálogo ou uma janela de mensagens aberta.

    Também fecha o modo de exibição de tela inteira quando esse modo está aplicado e retorna ao modo de exibição de tela normal para exibir novamente a Faixa de Opções e a barra de status.

    E- Delete: Remove o conteúdo (dados e fórmulas) das células selecionadas sem afetar o formato da célula ou os comentários.

    No modo edição de célula, exclui o caractere à direita do ponto de inserção.]

    https://support.office.com/pt-br/article/atalhos-de-teclado-no-excel-para-windows-1798d9d5-842a-42b8-9c99-9b7213f0040f#PickTab=Office_2010

  • questão muito fácil!!!!resposta de letra "E"

  • questão mamão com açúcar

  • Gabarito "E"

    Mantivemos "perseverantes"...


ID
3081322
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na organização de um computador, é considerado um dispositivo de saída um(a):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) impressora padrão. → correto, o papel sai com determinado dado que foi enviado para que seja impresso (dispositivo de saída).

    B) Scanner comum. → dispositivo de entrada (a imagem é escaneada e "entra" dentro do computador).

    C) CPU. → é uma unidade central de controle de processamentos de dados, não é considerado um periférico.

    D) teclado. → dispositivo de entrada (temos comandos entrando, sendo enviados).

    E) mouse. → dispositivo de entrada (temos comandos entrando, sendo enviados).

    Periféricos de Entrada: São aqueles que fazem a informação entrar na CPU, ou seja, tem “mão única” do usuário para a CPU. São eles: Teclado, Mouse, Câmera, Microfone, Scanner, etc.

    Periféricos de Saída: São os dispositivos que permitem que a informação saia da CPU para o usuário. Exemplos: Monitor, impressora, Caixas de Som, Plotter, Data Show (Projetor), entre outros.

    Periféricos mistos (Entrada e Saída): São periféricos de “mão dupla”, ora a informação entra na CPU, ora ela sai. Podemos citar: Disquete, Disco Rígido, Modem, Placa de Rede, e as Memórias (RAM e CACHE). Nestes dispositivos, a CPU tem o direito de LER (entrada) e GRAVAR (saída).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • duvido cair essas questoes assim em uma prova so. mas cai uma pra nao zerar e as outras matando kkkk

  • as questões aqui são tranquilas,no dia da prova tem que saber a parte da interpretação também e é cada texto

  • gabarito A

    COMO É POSSÍVEL CAIR QUESTÕES DESSE NÍVEL??

  • prova da PMSC em informática estava bem tranquilo

  • AVANTE PMPR!

  • Os computadores pessoais seguem os princípios da arquitetura de von Neumann, onde os dados são coletados em dispositivos de entrada, armazenados temporariamente em memórias, processados pelo processador e tem os resultados apresentados em dispositivos de saída ou armazenados permanentemente na memória.

    São dispositivos de saída os periféricos que apresentam o resultado do processamento, como o monitor de vídeo comum, a impressora, as caixas de som, os projetores multimídia, entre outros.

    Vamos ver as alternativas:

    A) Impressora padrão. Resposta correta.

    B) Scanner comum. Periférico de entrada, para digitalização de informações.

    C) CPU. Central Processor Unit, em português Unidade Central de Processamento, é o processador do computador.

    D) Teclado. Periférico de entrada de dados, para digitação de textos e comandos.

    E) Mouse. Periférico de entrada de dados, para seleção e comandos.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Galera tirando sarro do nível das questões... O que adianta, prova veio totalmente desbalanceada... Direito Constitucional várias jurisprudências e até doutrina, português totalmente subjetivo (quase gabaritei português bem dizer), não esquecemos dos escândalos dessa prova, várias denúncias e estudantes comprovando que nas questões a respostas estavam embutida; o que a banca falou?? Erro da gráfica, erros que diziam qual era a resposta, pois no meio do texto da questão tinha uma letra perdida (ex: compreiD) que era a resposta da questão. Não podemos esquecer das redações que não foram corrigidas e dada a mesma explicação a várias pessoas.... Essa prova nem deveria ter dado prosseguimento.

  • ► Dispositivos de entrada (comunicação do usuário com o computador): TecladoMouse, Microfone, Joystick, Tela Touch, Web Cam, Scanner...

    ► Dispositivos de saída (comunicação do computador para o utilizador): Monitor, Impressora, Caixa de Som, Indicadores, Leds...

  • Gabarito "A"

    Mantivemos "perseverantes"...


ID
3081325
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre o uso de janelas no sistema operacional Windows, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → no canto superior de uma janela temos a possibilidade de minimizar, maximizar ou fechar a janela que está aberta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • A alternativa "E" está correta pois não tem a palavra "APENAS". Estivesse escrito: é possível minimizar apenas uma janela. Estaria errado.

  • tão facil que dá medo;

  • Letra E..Acabei de fazer essa função aqui no meu PC...! Rsrs

  • Pra não zerar a prova.

  • No Windows, os programas e documentos são exibidos em regiões delimitadas da tela, chamadas de janelas.

    As janelas possuem 4 formas de operação:

    - Tela inteira, ou maximizada.
    - Formato de janela, ou restaurada.
    - Formato de ícone na Barra de Tarefas, ou minimizada (alternativa E).
    - Oculta, executando em segundo plano, na Área de Notificações.

    Vamos ver as outras alternativas:

    A) As janelas poderão ser movidas, quando estiverem no formato de janela, segurando a barra de título e arrastando para o novo local.

    B) O tamanho da janela poderá ser alterado, quando estiverem no formato de janela, apontando para a borda e arrastando para o novo tamanho.

    C) Ela é uma região para exibição de um programa ou documento. O disco de armazenamento de dados é um repositório de arquivos, organizados em pastas e subpastas.

    D) O sistema operacional é multi-tarefas e permite a execução de vários programas (janelas) ao mesmo tempo.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Gabarito "E"

    Mantivemos "perseverantes"...

  • GABARITO: LETRA E

    → no canto superior de uma janela temos a possibilidade de minimizar, maximizar ou fechar a janela que está aberta.


ID
3081328
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ação de salvar um novo documento no Microsoft Office Word, é imprescindível:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → definir a pasta na qual o documento será gravado.

    → ao salvar um documento no Word é necessário definir qual será o local de destino em que esse arquivo ficará gravado.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • essa questão é frágil, uma vez que é possível salvar o documento na área de trabalho, o que não necessariamente é uma "pasta".

    EM CASO DE INCORREÇÃO, BASTA ME ALERTAR.

  • "imprescindível", essa palavra virou moda entre as bancas, tatue no cérebro essa estrovenga.

  • Não custa lembrar que é possível , neste modo, é possível salvar em PDF.

    SUCESSO, bons estudos não desista!

  • Imprescindível = indispensável

  • GABARITO A

    NÃO PRECISA NE ESTUDAR PARA GABARITAR AS QUESTÕES DE INORMÁTICA DA PM SC

  • Os arquivos abertos nos programas estão armazenados temporariamente na memória RAM.

    Ao desligar o dispositivo, as informações na memória RAM serão apagadas. Para evitar a perda de informações, devemos "Salvar" o que estiver em edição.

    Para gravar as informações, precisamos definir um nome e o local para o arquivo que armazenará os dados.

    Portanto, para salvar um documento é imprescindível:

    A) Definir a pasta na qual o documento será gravado (Resposta correta).

    B) A data e hora do computador serão atribuídos ao arquivo que está sendo salvo.

    C) O tamanho do arquivo será a soma de seu conteúdo com as informações de controle.

    D) Para criar uma senha de proteção, poderemos fazê-lo separadamente, por outras opções do Word ou por programas específicos. Atribuir senha não é imprescindível para a gravação do arquivo.

    E) Não é imprescindível se conectar à Internet. O arquivo poderá ser gravado localmente, em um dispositivo sem acesso à Internet.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Gabarito "A"

    Mantivemos "perseverantes"...

  • Imprescindível = indispensável


ID
3081331
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para utilizar um serviço de armazenamento em nuvem, é necessário(a) o(a):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → O armazenamento em nuvem é uma tecnologia que permite guardar dados na internet através de um servidor online sempre disponível. Nele, o usuário pode armazenar arquivos, documentos e outras informações sem precisar de um HD no seu computador.

    → Para acessar esses arquivos armazenados em nuvem, o usuário precisa apenas de uma conexão estável com a internet. É com ela que acontece o gerenciamento e a edição de arquivos e pastas guardados no servidor online.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • ACESSO À INTERNET .

  • muito obrigado

  • Gabarito - B

    Para que se utilizem recursos da computação em nuvem, é necessário que haja conexão com a Internet;

    • Internet caiu, nuvem sumiu!!!

  • O armazenamento de dados poderá ser realizado de forma local ou remota.

    O armazenamento de dados em discos de armazenamento permanente, poderá ser local quando é realizado em discos rígidos conectados no computador, ou pendrives conectados em portas USB, ou em discos de estado sólido (SSD).

    O armazenamento remoto poderá ser realizado na rede interna da empresa ou na Internet.

    Para utilizar o serviço de armazenamento em nuvem (na Internet), são necessários:

    - Acesso a Internet (alternativa B).
    - Conta em um serviço online.
    - Espaço disponível na conta do serviço online.

    Vamos conferir o erro das outras alternativas:

    A) A ativação de compartilhamento no Windows Explorer é destinada aos dados da rede local, não para Internet.

    C) A utilização de um modem só é necessária na conexão de Internet via provedor de acesso.

    D) O Gerenciador de Tarefas do Windows não está relacionado com o armazenamento remoto de dados.

    E) O aplicativo Active Directory é usado em servidores de rede, para configuração de perfis de acesso, usuários e computadores.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Gabarito "B"

    Mantivemos "perseverantes"...

  • É interessante analisarmos que em nenhum momento a questão fala especificamente sobre armazenamento em nuvem no Windows, sendo assim, o Windows Explorer e o Active Directory, sendo ferramentas windows, podem ser excluídos das alternativas.

  • ↳ Para que se utilizem recursos da computação em nuvem, é necessário que haja conexão com a Internet;

    • Internet caiu, nuvem sumiu!!!


ID
3081334
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando os conjuntos a seguir, determine o número de elementos do conjunto. P(A) - P(B), onde P(A) é o conjunto das partes do conjunto A e, P(B) é o conjunto das partes do conjunto B.


A = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

e

B = {1, 3, 5, 7, 9 }

Alternativas
Comentários
  • Como P(A) e P(B) são os conjuntos das partes dos conjuntos A e B, então P(A) e P(B) são:

    P(A) = 26 = 64

    P(B) = 25 = 32, porem em P(B) existem 23 = 8 subconjuntos que são iguais a subconjuntos de A (os subconjuntos que são formados pelos elementos 1, 3, 5).

    Como a questão está pedindo o “número de elementos” de P(A) – P(B), para essa operação (a diferença relaciona os elementos EXCLUSIVOS), fica:

    Fazendo P(A) – P(B) = 64 – 8 (que são iguais) = 56

  • Fiz diferente, os naturais do conjunto A são: 2,4,6 e do conjunto B são: 7,9, somando tudo dá 28. Sendo assim multiplica por 2 por que são dois conjuntos A,B e dá o resultado que é 56 letra E.

  • Fiz diferente, os naturais do conjunto A são: 2,4,6 e do conjunto B são: 7,9, somando tudo dá 28. Sendo assim multiplica por 2 por que são dois conjuntos A,B e dá o resultado que é 56 letra E.

  • conjunto das partes= A SUBCONJUNTOS onde a formuna seria N=2* (*)> representa o numero de ELEMENTOS do conjunto

    vamos la!

    conjunto das partes do conjunto (A) N=2⁶ O QUE SERIA IGUAL A 64

    conjunto das partes do conjunto (B) N= O QUE SERIA IGUAL A 34

    O EXERCÍCIO PEDE P(A) - P(B) OU SEJA QUERO O CONJUNTO DAS PARTES DE A MENOS O DE B

    TRADUZINDO! QUERO SOMENTE O (A) E O QUE FOR IGUAL A (B) EU NAO QUERO,

    COMO PODEMOS PERCEBER EXISTE ELEMENTOS EM COMUM NOS 2 CONJUNTOS

    {1,3,5} COMO EU QUERO P(A) MENOS O P(B) QUE SAO {1,3,5} FAÇO UM SUBCONJUNTO APENAS DESSES ELEMENTOS E NAO DE TUDO

    FICARIA ASSIM

    P(A) =64 - P(B)= 8 ( POIS 2³ E IGUA A 8)

    64 - 8 = 56

  • É só montar o diagrama de Venn.

  • Cuidado!

    Ao calcular o número de elementos do conjunto B, não se esqueça que P(A) - P(B), portanto, é somente os elementos de B que estão presentes em A.

  • Galera, conjunto das partes é você fazer todos os sub conjuntos possíveis com o conjunto maior.

    A forma de achar o conjunto das partes é 2^n

    Por exemplo, o conjunto das partes de P(A) = {1, 2, 3, 4, 5, 6} é 2^6 = 64

    A questão pede a subtração do conjunto das partes de P(A) menos a intersecção de P(A) - P(B)

    Ficaria assim: P(A) = {1, 2, 3, 4, 5, 6} --> 2^6 = 64

    P(A) ∩ P(B) = {1, 3, 5} --> 2^3 = 8

    64 - 8 = 56

  • https://www.youtube.com/watch?v=0VEHOS8gHqk

    min: 15


ID
3081337
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Sejam dois conjuntos não vazios A e B. Considerando verdadeira a afirmativa “nenhum elemento de A é elemento de B”, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3081340
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ao se considerar verdadeira a proposição “toda uva tem semente”, assinale a alternativa logicamente correta.

Alternativas
Comentários
  • ?

  • "Toda uva tem semente"

    Eu posso assimilar que "Se é uva, então tem semente"

    Adotando isso como verdade, eu terei:

    a) A proposição “nenhuma uva tem semente” é necessariamente verdadeira. Errado, pois ela é necessariamente falsa

    b) A proposição “alguma uva tem semente” é verdadeira ou falsa

    c)A proposição “alguma uva tem semente” é necessariamente verdadeira. Sim. Se toda uva tem semente, é claro que alguma uva tem semente

    d) A proposição “alguma uva não tem semente” é verdadeira ou falsa.Todas têm semente!

    e)A proposição “alguma uva não tem semente” é necessariamente verdadeira.

  • Não entendi a explicação!

  • não entendi, alguém poderia me ajudar á sanar essa dúvida?

  • Não entendi '-' a negação do todo não seria "Alguma + não" !?

  • Ana Cecilia a questao nao pede a negacao....

  • Estão inventando métodos novos para avaliar as questões .... Complicado!!!

  • Fala galerinha, quando analisamos por conjuntos temos o conjunto das uvas representado por A contido no conjuto das sementes representado por B, logo podemos deduzir que todas as uvas tem sementes e ha alguma uva que tem sementes sendo verdadeira. nehuma premissa pode ser falxa e verdadeira ao mesmo tempo, ou ela é falsa ou verdadeira.

    alternativa correta letra c.

  • A questão não se trata de negação , refere-se a equivalência ..

    levando em consideração NECESSARIAMENTE

    Ao se considerar verdadeira a proposição “toda uva tem semente”

    o comando da questão afirma a veracidade da informação , então não tem como ser falsa ..

    querendo então a equivalência .

    Espero ter ajudado !

  • INCAB sendo INCAB! x/

  • Nessas horas que precisamos do professor e não tem, complicado!

  • GABARITO C

    FUI PELA TÉCNICA DE CHUTE

    BELO GOL

  • qual o erro da letra e mesmo ?

  • "Alguma uva não tem semente" é a negação da preposição "toda uva tem semente". Portanto, ela é necessariamente falsa.


ID
3081346
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabendo que das três afirmações a seguir, exatamente duas são verdadeiras, assinale a alternativa logicamente correta.


I. Se a prova final de matemática ocorreu em dezembro, então Aline fez a prova.

II. Se Aline não fez a prova, então a prova final de matemática não ocorreu em dezembro.

III. Aline não gosta de matemática.

Alternativas
Comentários
  • plmdd

  • exelente comentario! Estudar ate passar

  • I. Se a prova final de matemática ocorreu em dezembro, então Aline fez a prova.

    II. Se Aline não fez a prova, então a prova final de matemática não ocorreu em dezembro.

    III. Aline não gosta de matemática.

    RESOLVI ASSIM:

    NOTA-SE QUE A TERCEIRA FRASE NÃO POSSUI LIGAÇÃO COM AS DUAS PRIMEIRAS, LOGO, JÁ POSSÍVEL VERIFICAR NA RELAÇÃO ENTRE AS DUAS SE HÁ ERRO.

    NO CONDICIONAL SÓ É F QUANDO: (V --->F = F) LOGO,

    Se a prova final de matemática ocorreu em dezembro, então Aline fez a prova.

    V V = V

    Se Aline não fez a prova, então a prova final de matemática não ocorreu em dezembro.

    F F = V

    COMO O ENUNCIADO DIZ QUE APENAS UMA É FALSA, APENAS A TERCEIRA É FALSA.

    GABARITO: E

    Aline gosta de matemática, NEGAÇÃO DA TERCEIRA.

  • I - Se a prova final de matemática ocorreu em dezembro, então Aline fez a prova equivale a proposção IISe Aline não fez a prova, então a prova final de matemática não ocorreu em dezembro.

    Nesse caso, temos em tela a figura da CONTRAPOSITIVA: A --> B = ~B --> ~A

    Logo, se uma estiver Verdadeira, a outra também estará. Se uma estiver falsa, a outra também estará.

    Porém o enunciado me disse que duas proposições são verdadeiras e uma é falsa. Ou seja, as duas devem ser verdadeiras e a III deve ser falsa.

    Então: "Aline não gosta de matemática" é falso. Sendo assim, Aline gosta de matemática.

    Gabarito: E de "estuda que passa"

  • I. Se a prova final de matemática ocorreu em dezembro, então Aline fez a prova.

    V -> V = V

    II. Se Aline não fez a prova, então a prova final de matemática não ocorreu em dezembro.

    F -> F = V

    III. Aline não gosta de matemática. = F (Se e falsa a proposição Aline não gosta de matemática, logo Aline gosta de matemática.)

  • Resolvi essa questão nesse vídeo aqui:

    https://youtu.be/SRnh9ZEXuvE

    Se inscreva no canal PROFESSOR EM CASA no YouTube e tire suas dúvidas comigo! =D

  • Questão muito boa! Errei, mas aprendi com ela. A banca está de parabéns!

  • Sabendo que das três afirmações a seguir, exatamente duas são verdadeiras, assinale a alternativa logicamente correta.

    I. Se a prova final de matemática ocorreu em dezembro, então Aline fez a prova.

    II. Se Aline não fez a prova, então a prova final de matemática não ocorreu em dezembro.

    III. Aline não gosta de matemática.

    SÍMBOLO DO "SE... ENTÃO" = -->

    I- Se a prova final de matemática ocorreu em dezembro, então Aline fez a prova =

    PF --> A

    Pf (prova final em dezembro) --> A ( Aline fez a prova)

    II- Se Aline não fez a prova, então a prova final de matemática não ocorreu em dezembro =

    ~A --> ~PF

    ~A (Aline não fez a prova) --> ~PF ( a prova final de matemática não ocorreu em dezembro)

    Observe que I e II são a mesma coisa, na I ocorre a afirmação e na segunda ocorre a negação da mesma frase. Logo, I e II são verdadeiras, sendo a III falsa. Se a III é falsa, então Aline gosta de matemática.

    Lembrando das equivalências lógicas para o SE... ENTÃO ( -->)

    A) Voltar negando (é o que ocorre na sentença II da questão)

    B) Usando o OU (V) negar a primeira e manter a segunda (~A ou B)

  • https://youtu.be/SRnh9ZEXuvE

    respondendo a questao, pula o video para 14 min


ID
3081349
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A proposição composta que possui valor lógico verdadeiro, independentemente da verdade das proposições que a compõem, é chamada de tautologia. Assinale a alternativa que representa corretamente uma tautologia.

Alternativas
Comentários
  • Para saber se uma proposição composta condicional é uma tautologia, eu devo tentar transformá-la em Falsa. Se eu não conseguir de forma alguma, é uma tautologia.

    Nesse caso, a única forma para que a condicional seja falsa é a "Vera Fisher" V --> F = F

    Se o carro é branco (CB), então o carro é branco ou a moto é veloz (CB V MV)

    CB --> (CB V MV) = F

    Para que eu consiga tornar a proposição composta em falsa, CB deve ser Verdadeiro e o restante deve ser Falso (Vera Fisher). No entanto, se eu adotar CB como verdadeiro na primeira proposição, ela deverá ser Verdadeira na segunda (Princípio da Identidade), e, contudo, eu sei que, para a disunção (ou) ser verdadeira, basta que um elemento seja verdade. TENDO: V --> V = V

    Logo, é impossível transformar isso em Falso. Ou seja é uma tautologia. GABARITO: A

    Fonte: minha cabeça.

    Abraços. Espero ter ajudado!

  • Não entendi foi nada, nunca vi esse tipo de questão.

  • TAUTOLOGIA= SEMPRE VERDADEIRO

    CONTRADIÇÃO= SEMPRE FALSO

    CONTINGÊNCIA= AS VEZES VERDADEIROS E AS VEZES FALSOS

    Vai dá um valor logico a proposição V e F

    Gabarito: A

    Carro Branco(CB): V Moto(M):V

    CB -----> CB v M

    V -----> V v V

    V v V

    V

    Carro Branco(CB): V Moto(M):F

    CB -----> CB v M

    V -----> V v F

    V v F

    V

    Carro Branco(CB): F Moto(M):F

    CB -----> CB v M

    F -----> F v F

    V v F

    V

    Carro Branco(CB): F Moto(M):V

    CB -----> CB v M

    F -----> F v V

    V v V

    V

    OBS. Como todas as Possibilidades foram Verdadeiras é TAUTOLOGIA, e a resposta foi a letra A ficou mais fácil, mas se fosse a letra E teria que ir fazendo ate chegar na resposta.

    Espero ter ajudado

  • Fiz assim

    A - carro branco

    B - moto veloz

    A | B | A A ⅴ B

    v | v | v → v v = V

    v | f | v → vv = V

    f | v | f → fv = V

    f | f | f → fv = V

    QUANDO TODO RESULTADO DA TABELA DER VERDADEIRO, TEMOS UMA TAUTOLOGIA.

    Só pra concluir: é importante conhecer bem os operadores lógicos , pois, sem eles, não há como resolver uma questão dessas.

  • TAUTOLOGIA= SEMPRE VERDADEIRO

    CONTRADIÇÃO= SEMPRE FALSO

    CONTINGÊNCIA= AS VEZES VERDADEIROS E AS VEZES FALSOS

    Vai dá um valor logico a proposição V e F

    Gabarito: A

    Carro Branco(CB): V Moto(M):V

    CB -----> CB v M

    V -----> V v V

    V v V

    V

    Carro Branco(CB): V Moto(M):F

    CB -----> CB v M

    V -----> V v F

    V v F

    V

    Carro Branco(CB): F Moto(M):F

    CB -----> CB v M

    F -----> F v F

    V v F

    V

    Carro Branco(CB): F Moto(M):V

    CB -----> CB v M

    F -----> F v V

    V v V

    V

    OBS. Como todas as Possibilidades foram Verdadeiras é TAUTOLOGIA, e a resposta foi a letra A ficou mais fácil, mas se fosse a letra E teria que ir fazendo ate chegar na resposta.

    Espero ter ajudado

  • P condicional Q = na condicional se então só da F QUANDO VAI FUGIR ENTÃO DA V NO e TUDO V da V TAUTOLOGIA E QUANDO TODAS DÃO VERDADE (V) LETRA A

  • Resolvi essa questão nesse vídeo aqui:

    https://youtu.be/iNthGqc6VHM

    Se inscreva no canal PROFESSOR EM CASA no YouTube e tire suas dúvidas comigo! =D


ID
3081352
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando a proposição “se Pedro nadar, então ficará em forma”, assinale a alternativa logicamente correta.

Alternativas
Comentários
  • A proposição em que estiver o "se" será a condição suficiente. Um macete é ligar os dois "S"

    Nem sempre ficará assim: Se condição suficiente, então condição necessária

    A proposição composta pode ter a estrutura: "Pedro irá ao parque se fizer sol"

    Logo, nesse caso, eu tenho: Fazer sol é condição suficiente para Pedro ir ao Parque

    OBS. IMPORTANTE: Na representação da condicional, a proposição da esquerda será sempre a suficiente: A -->B

  • A ---> B

    C.Suf C.Nec

  • Faça uma seta indo e outra voltando.

    Seta da esquerda para direita é suficiente

    Da direita para esquerda é necessária..

    Prof. Renato oliveira

  • Para mim é mais fácil gravar: o ''S'' do SE --------------SUFICIENTE, E O ''ENTÃO''----------''N'' DE NECESSÁRIO.

  • PMSC 2022 !!!!

  • SILVA NUNES


ID
3081355
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a alternativa que contém uma proposição equivalente à sentença “se Paulo é brasileiro, então João é espanhol”.

Alternativas
Comentários
  • Nega a primeira e mantém a segunda.

    GABARITO. D

  • NEUMA = NEGA A PRIMEIRA ( troca o SE... ENTÃO pelo OU) E MANTÉM A SEGUNDA.

  • NEOUMA

    Nega a primeira, mantém a segunda e troco pelo OU.

  • Na Equivalência Condicional (Se, Então)

    P-->Q = ~Q ---> ~P = Contra Positiva

    P-->Q = ~P v Q = Troca o "se então" pelo "ou" e Nega a 1º

  • EQUIVALÊNCIA SE ENTÃO

    SE ~ B --> ~A ( troca a ordem e nega td )

    ~A OU B ( nega a primeira coloca o OU e repete a segunda )

    FALAR A MESMA COISA

    VC FAZ O TESTE P VER QUAL DAR CERTO

  • Resolvi essa questão nesse vídeo aqui:

    https://youtu.be/vFk6zrW8smE

    Se inscreva no canal PROFESSOR EM CASA no YouTube e tire suas dúvidas comigo! =D

  • Equivalência lógica é PENE

    Permanece a primeira e nega a segunda.

    Gabarito: D

  • #DICA negação do É troca pelo OU

    Negação do OU é só lembra do Neymar

    Ney- de nega a primeira

    Mar- mantém a segunda

    Mais dica de equivalência método MPP

  • NEGA OU MANTÉM

    NEYMAR

    ENTRA EM CAMPO

    NEGA OU MANTÉM

    O SE É EXCLUIDO

    SE PAULO É BRASILEIRO, ENTÃO JOÃO É ESPANHOL

    PAULO É BRASILEIRO OU JOÃO É ESPANHOL

    FÓRMULA DE BOLO BISONHADA

  • A dica não é a do NEYMAR e sim NEYMA(SEM O R NO FIM).

  • MANÉ = MANTEM A PRIMEIRA E NEGA A SEGUNDA

  • Duas maneiras de se resolver a EQUIVALÊNCIA do Se, então.

    Nega tudo, inverta a ordem e mantenha o Se, então.

    Nega a primeira parte, troca o Se, então pelo OU e mantenha a segunda parte. "(NEYMA)"

    P = Paulo é brasileiro

    Q = João é espanhol

    Aplicando a primeira regra da equivalência do Se, então:

    P→Q = ~Q→~P

    >>Se João NÃO é espanhol, então Paulo NÃO é brasileiro

    Aplicando a segunda regra da equivalência do Se, então.

    P→Q = ~PvQ

    >>Paulo NÃO é brasileiro OU João é espanhol.

    Gab. D

  • Se então + ou = neymar?

  • PMSC 2022


ID
3081358
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que diz respeito à Constituição do Estado de Santa Catarina, especificamente no Capítulo IV (Da Administração Pública), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • #PMSC GABARITO E

  • a) (errado) Dependem de lei especifica a criação de (autarquias) / e autorização para E.P, S.E.M e suas subsidiárias.

    b) (errado) Os atos administrativos são públicos, salvo quando a (A LEI), no interesse da Administração, impuser sigilo.

    c) (errado) A Administração Pública é obrigada a fornecer a qualquer interessado certidão ou cópia autenticada de contratos e convênios administrativos, no prazo máximo de quinze dias corridos. São 30 dias.

    d) MUNICÍPIO Deixa a questão errada!

    e) (CERTO) Na troca do controle acionário da Companhia, dependerá obrigatoriamente de autorização legislativa com posterior consulta popular, sob forma de referendo.

  • CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA DE 1989 - Art. 13. (...) § 5º A alienação superior a quarenta e nove por cento das ações ordinárias da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento S.A. – Casan, que implique na troca do controle acionário da Companhia, dependerá obrigatoriamente de autorização legislativa com posterior consulta popular, sob forma de referendo.

    Gab: E

    #PMSC2022


ID
3081361
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os direitos sociais, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A paz não é um direito social.

  • Letra D

    Segundo Canotilho[1] "efeito cliquet” dos direitos humanos significa que os direitos não podem retroagir, só podendo avançar na proteção dos indivíduos. Significa que é inconstitucional qualquer medida tendente a revogar os direitos sociais já regulamentados, sem a criação de outros meios alternativos capazes de compensar a anulação desses benefícios".

    “O princípio da proibição do retrocesso impede, em tema de direitos fundamentais de caráter social, que sejam desconstituídas as conquistas já alcançadas pelo cidadão ou pela formação social em que ele vive. - A cláusula que veda o retrocesso em matéria de direitos a prestações positivas do Estado (como o direito à educação, o direito à saúde ou o direito à segurança pública, v.g.) traduz, no processo de efetivação desses direitos fundamentais individuais ou coletivos, obstáculo a que os níveis de concretização de tais prerrogativas, uma vez atingidos, venham a ser ulteriormente reduzidos ou suprimidos pelo Estado. […] Em conseqüência desse princípio, o Estado, após haver reconhecido os direitos prestacionais, assume o dever não só de torná-los efetivos, mas, também, se obriga, sob pena de transgressão ao texto constitucional, a preservá-los, abstendo-se de frustrar - mediante supressão total ou parcial - os direitos sociais já concretizados.

    https://juridicocerto.com/p/carlaadvogada/artigos/principio-da-vedacao-do-retrocesso-efeito-cliquet-436

  • A) Em virtude do princípio da reserva do possível e separação de poderes, não deve o Poder Judiciário determinar a construção de creche pelos municípios.(ERRADA)

    STF mantém condenação de município à criar vagas em creches e pré-escolas para crianças de zero a cinco anos em unidade próximas de suas residências, afastando, em definitivo, a tese da suposta impossibilidade de intervenção do Poder Judiciário na seara da administração, que sucumbe diante da clareza do texto constitucional relativo à obrigatoriedade da oferta de educação infantil para todas as crianças.(STF. 2ª T. ARE nº 639337 AgR/SP. Rel. Min. Celso de Mello. J. em 23/08/2011). Fonte: http://www.crianca.mppr.mp.br/pagina-318.html

    B) São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, a moradia, a paz, a previdência social, a propriedade, a assistência aos desamparados.(ERRADA)

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.   

    C) É facultativa a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.(ERRADA)

    Art. 8, VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    D) Suponhamos que Lei X ab-rogue a Lei nº 8.080/1990 (lei do SUS). Neste caso, se a Lei X não criar outros meios alternativos capazes de mitigar os prejuízos decorrentes de sua supressão, haverá inconstitucionalidade da lei nova, com base no princípio da vedação ao retrocesso (efeito cliquet).(GABARITO)

    E) Entende-se por direitos sociais as liberdades públicas que tutelam os menos favorecidos, proporcionando condições de vida mais decentes e condignas com o primado da igualdade real, sendo prestações negativas, de primeira geração.

    Direitos Sociais são prestações positivas e de segunda geração.

  • DIREITOS SOCIAIS-

    EDU MORA LA

    SAU TRALHALHA ALI

    ASSIS PRO SEG PRESO no TRANSito

    ( EDUcação, MORAdia, LAzer, SAÚde, TRABALHo, ALImentação, ASSIStencia aos desamparados, PROteção á maternidade, SEGurança, PREvidencia SOcial, TRANSporte).

  • RAIO VERMELHO E IMORTAL, VAI CAÇAR O QUE FAZER!!!!!CARA NÃO CONTRIBUI EM NADA

  • O termo “cliquet” é de origem francesa, sendo utilizado pelos alpinistas como a ação que só permite a este subir, não podendo recuar em seu trajeto. É empregado nos direitos humanos no sentido de que as prerrogativas concedidas aos indivíduos não podem retroagir, somente avançar. Em nosso País, esse efeito é denominado como princípio da vedação do retrocesso social, porque os direitos humanos somente podem evoluir, sendo proibida qualquer norma ou política de eliminação ou redução destes, sem que haja a substituição por outra que conceda garantias no mesmo valor.

    Conforme Ingo Sarlet, o princípio da proibição do retrocesso social, refere-se a “toda e qualquer forma de proteção de direitos fundamentais em face de medidas do poder público, com destaque para o legislador e administrador, que tenham por escopo a supressão ou mesmo restrição de direitos fundamentais (sejam eles sociais ou não)”. Para melhor compreensão do tema, faz-se necessária uma breve explanação sobre os direitos fundamentais.

    Os direitos fundamentais são considerados essenciais para todo ser humano. Eles compõem um núcleo inviolável de prerrogativas dos indivíduos que estão sujeitos a determinada ordem jurídica. Esses direitos constam em todas as constituições democráticas, como, por exemplo, o direito à vida, à intimidade, à inviolabilidade de domicílio, à propriedade, à igualdade em face da lei, etc.

  • Nível elevado para prova de soldado.

  • Banca e questão ridículas.

  • EU SABIA QUE A PAZ NÃO ERA UMDIREITO SOCIAL, E MAQUEI A LETRA B. VAI SER B#RRO ASSIM LONGE

  • que tiro foi esse...

    tô me recuperando até agora do baque em ter passado batido na leitura e não ter percebido a paz bem ali. :(

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca dos direitos sociais

    2) Base constitucional

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    3) Base jurisprudencial

    STF mantém condenação de município à criar vagas em creches e pré-escolas para crianças de zero a cinco anos em unidade próximas de suas residências, afastando, em definitivo, a tese da suposta impossibilidade de intervenção do Poder Judiciário na seara da administração, que sucumbe diante da clareza do texto constitucional relativo à obrigatoriedade da oferta de educação infantil para todas as crianças.(STF. 2ª T. ARE nº 639337 AgR/SP. Rel. Min. Celso de Mello. J. em 23/08/2011).

    4) Base doutrinária (Pedro Lenza)

    Em um primeiro momento, partindo dos lemas da Revolução Francesa – liberdade, igualdade e fraternidade, anunciavam-se os direitos de 1ª, 2ª e 3ª dimensão e que iriam evoluir segundo a doutrina para uma quarta e quinta dimensão.

    Os direitos humanos de 1ª dimensão dizem respeito às liberdades públicas e aos direitos políticos, ou seja, direitos civis e políticos a traduzir o valor liberdade.

    Os direitos humanos de 2ª dimensão foram inspirados pela Revolução industrial europeia e evidenciam os direitos sociais, culturais e econômicos, correspondendo aos direitos de igualdade.

    Os direitos humanos de 3ª dimensão são direitos transindividuais, isto é, direitos que vão além dos interesses dos indivíduos; pois são concernentes à proteção do gênero humano, com altíssimo teor de humanismo e universalidade.

    Os direitos de 4ª dimensão decorrem da globalização dos direitos fundamentais e estão relacionados aos direitos à democracia, informação e pluralismo.

    Os direitos de 5ª dimensão estão relacionados com o direito à paz. (LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. São Paulo: Saraiva – 2016, p. 1155 – 1159).

    5) Exame das assertivas e identificação da resposta

    a. INCORRETA. Conforme a jurisprudência pátria, o Poder Judiciário pode determinar a construção de creche pelos municípios, considerando a teoria do mínimo existencial. Não havendo, pois, violação a separação dos poderes, nesse caso.

    b. INCORRETA. À luz do art. 6º da Constituição Federal, são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Assim, a paz e a propriedade não são direitos sociais.

    c. INCORRETA. Conforme art. 8º, VI, da CF/88, é obrigatória (e não facultativa) a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.

    d. CORRETA. Conforme o doutrinador Ingo Sarlet, o princípio da proibição do retrocesso social, refere-se a “toda e qualquer forma de proteção de direitos fundamentais em face de medidas do poder público, com destaque para o legislador e administrador, que tenham por escopo a supressão ou mesmo restrição de direitos fundamentais (sejam eles sociais ou não)". Assim, entende-se que os direitos humanos só podem evoluir, sendo, pois, proibida qualquer norma que vise eliminar ou reduzir os aludidos direitos, sem que haja a sua substituição por outra norma que conceda as mesmas garantias. Destarte, se a Lei X ab-rogar a Lei dos SUS e não criar meios alternativos para mitigar os prejuízos decorrentes dessa supressão, há inconstitucionalidade dessa Lei X, considerando o princípio da vedação ao retrocesso.

    e. INCORRETA. Os direitos humanos de 2ª dimensão foram inspirados pela Revolução industrial europeia e evidenciam os direitos sociais, culturais e econômicos, correspondendo aos direitos de igualdade. São verdadeiras liberdades positivas. Nesse sentido, os direitos sociais são prestações positivas, de segunda geração.

    Resposta: D.

  • Item D correto.

    Questão difícil. A banca usa a obra de J. J. Gomes Canotilho pra fazer questões. Ela exigia 2 coisas:

    1 - Saber que os Direitos Sociais representam direitos de 2ª Geração (Igualdade) Canotilho se inspirou em Hans Kelsen.

    2 - Na visão de Canotilho é inconstitucional qualquer medida tendente a revogar os Direitos Sociais já regulamentados, sem a criação de outros meios alternativos capazes de compensar a anulação desses benefícios. Aliás, foi a "Constituição, Dirigente e Vinculação do Legislador" obra de Canotilho que inspirou a CF/88, então já viu né? Canotilho Chama esse princípio da Vedação do Retrocesso, ou seja copia e cola da doutrina.

    Como o CESPE só usa a Doutrina de José Afonso da Silva, os professores dos cursinhos ensinam isso aí pra tudo.

  • - Teoria da reserva do possível: teoria adotada pelos entes políticos que fala que deve haver recursos econômicos possíveis para garantir os direitos sociais, ou seja, se não tem recursos econômicos não tem como garantir tal direito social. É aceita desde que demonstrada no plano concreto a real impossibilidade financeira de implementação daquele direito social.

    - Teoria do mínimo existencial: são direitos mínimos para o cidadão ter uma vida digna. STF fala que direitos relacionados a saúde, educação e acesso ao poder judiciário devem ser implementados a qualquer custo. A esses direitos não pode invocar a teoria da reserva do economicamente possível. 

    - Teoria da vedação do retrocesso social: teoria do clique, efeito cliquet. Uma dimensão posterior não pode anular direitos garantidos por uma dimensão anterior. Os direitos sociais que foram conquistados por uma sociedade não podem retroceder, essa sociedade não pode suprimir esses direitos adquiridos. O termo “cliquet” é de origem francesa, sendo utilizado pelos alpinistas como a ação que só permite a este subir, não podendo recuar em seu trajeto. É empregado nos direitos humanos no sentido de que as prerrogativas concedidas aos indivíduos não podem retroagir, somente avançar. Sendo proibida qualquer norma ou política de eliminação ou redução destes, sem que haja a substituição por outra que conceda garantias no mesmo valor.

  • prova pra soldado num nível mto alto. As que fiz aqui, acertei por eliminação.

  • A) Em virtude do princípio da reserva do possível e separação de poderes, não deve o Poder Judiciário determinar a construção de creche pelos municípios.(ERRADA)

    STF mantém condenação de município à criar vagas em creches e pré-escolas para crianças de zero a cinco anos em unidade próximas de suas residências, afastando, em definitivo, a tese da suposta impossibilidade de intervenção do Poder Judiciário na seara da administração, que sucumbe diante da clareza do texto constitucional relativo à obrigatoriedade da oferta de educação infantil para todas as crianças.(STF. 2ª T. ARE nº 639337 AgR/SP. Rel. Min. Celso de Mello. J. em 23/08/2011). Fonte: http://www.crianca.mppr.mp.br/pagina-318.html

    B) São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, a moradia, a paz, a previdência social, a propriedade, a assistência aos desamparados.(ERRADA)

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.   

    C) É facultativa a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.(ERRADA)

    Art. 8, VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    D) Suponhamos que Lei X ab-rogue a Lei nº 8.080/1990 (lei do SUS). Neste caso, se a Lei X não criar outros meios alternativos capazes de mitigar os prejuízos decorrentes de sua supressão, haverá inconstitucionalidade da lei nova, com base no princípio da vedação ao retrocesso (efeito cliquet).(GABARITO)

    E) Entende-se por direitos sociais as liberdades públicas que tutelam os menos favorecidos, proporcionando condições de vida mais decentes e condignas com o primado da igualdade real, sendo prestações negativas, de primeira geração.

    Direitos Sociais são prestações positivas e de segunda geração.

  • GABARITO - D

    Muito "rica" essa questão!

    A) Em virtude do princípio da reserva do possível e separação de poderes, não deve o Poder Judiciário determinar a construção de creche pelos municípios.

    Estado e Coisas Inconstitucionais

    refere-se à possibilidade da Corte Constitucional do país condenar o próprio Estado a implantar políticas públicas em casos de extrema gravidade estrutural.

    Reserva do Possível : os direitos sociais assegurados na Constituição devem, sim, ser efetivados pelo Poder Público, mas na medida exata em que isso seja possível. 

    Estado faz na medida de seus recursos

    Mínimo existencial: tem como ideia central a garantia aos cidadãos de uma parcela básica de direitos que representa o mínimo vital.

    ______________________________________________________

    B) São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, a moradia, a paz, a previdência social, a propriedade, a assistência aos desamparados.

    Propriedade é direito individual

    Moradia é direito social

    _________________________________________________________

    C) É facultativa a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.

    Obrigatória

    ________________________________________________

    D) Suponhamos que Lei X ab-rogue a Lei nº 8.080/1990 (lei do SUS). Neste caso, se a Lei X não criar outros meios alternativos capazes de mitigar os prejuízos decorrentes de sua supressão, haverá inconstitucionalidade da lei nova, com base no princípio da vedação ao retrocesso (efeito cliquet).

    Efeito cliquet

    só é permitida a subida no percurso. Trata-se da ideia de vedação de retrocesso em relação aos direitos já conquistados

    ________________________________________________

    E) Direito sociais - 2ª Geração - Positivos

    Direitos Individuais - 1ª Geração - Negativos

  • Alternativa "D".

    Mantivemos "perseverantes"... só quem passou sabe...

  • Reserva do possível = o estado faz o que pode. 

  • Os Direitos Sociais são direitos de segunda geração( positivo )


ID
3081364
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que concerne à Constituição do Estado de Santa Catarina, mormente a seção III (Dos militares estaduais), assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A)O militar, enquanto em efetivo serviço, não pode estar filiado a partidos políticos. (CORRETA)

    O militar, enquanto em efetivo serviço, não pode estar filiado a partidos políticos.

    B) Ao militar são permitidas a sindicalização e a greve. (INCORRETA)

    Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve.

    C) O prazo de validade do concurso público é de até 1 (um) ano, prorrogável por mais 1 (um) ano. (INCORRETA)

    o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez por igual período;

    D) O militar em atividade que aceitar cargo público civil permanente será posto em disponibilidade. (INCORRETA)

    O militar em atividade que aceitar cargo público civil permanente será transferido para a reserva.

    E )As patentes dos oficiais são conferidas pelo Comandante. (INCORRETA)

    As patentes dos oficiais são conferidas pelo Governador do Estado.

    GABARITO: A

  • GABARITO LETRA A

    É VEDADA A FILIAÇÃO PARTIDÁRIA DO MILITAR EM QUANTO EM EFETIVO SERVIÇO

  • Seção III

    Dos Militares Estaduais

    Art. 31. (...) § 8º O militar, enquanto em efetivo serviço, não pode estar filiado a partidos políticos.

    Gab: A

    #PMSC2022


ID
3081367
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos de nacionalidade, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A - CORRETA. Conforme o STF, a naturalização de português (art. 12, II, a) constitui ato unilateral e discricionário por parte do Estado, de modo que, ainda que presentes todos os requisitos, poderá ser negada a concessão de naturalização. (RECURSO ORD. E M MANDADO DE SEGURANÇA 27.840 DISTRITO FEDERAL)

    B - INCORRETA. Ao contrário da hipótese prevista na alternativa (a), o caso aqui é de naturalização extraordinária, cuja concessão, conforme Bernardo Gonçalves (2019), possui natureza vinculada, não podendo o Brasil negá-la quando

    preenchidos os requisitos.

    C - INCORRETA. Os cargos de Senador e Deputado não são privativos de brasileiro nato.

    D - INCORRETA. Percebe-se que a funcionária estava a serviço de empresa privada, e não a serviço de SEU PRÓPRIO PAÍS. Estar a serviço de uma empresa localizada em determinado país não quer dizer que esteja trabalhando para sua nação. Seu filho só não seria brasileiro nato se ela estivesse aqui trabalhando para seu próprio país, o que, na hipótese, não ocorreu.

    E - INCORRETA. Não há respaldo para o que se afirma na questão.

  • A - CORRETAConforme o STF, a naturalização de português (art. 12, II, a) constitui ato unilateral e discricionário por parte do Estado, de modo que, ainda que presentes todos os requisitos, poderá ser negada a concessão de naturalização. (RECURSO ORD. E M MANDADO DE SEGURANÇA 27.840 DISTRITO FEDERAL)

  • Questao cabe recurso! Para ser Brasileiro nato, teria que estar a servico do seu pais

    D - INCORRETA. Percebe-se que a funcionária estava a serviço de empresa privada, e não a serviço de SEU PRÓPRIO PAÍS. Estar a serviço de uma empresa localizada em determinado país não quer dizer que esteja trabalhando para sua nação. Seu filho só não seria brasileiro nato se ela estivesse aqui trabalhando para seu próprio país, o que, na hipótese, não ocorreu.

  • D parece esta correta a mulher não está a serviço do seu país...

  • sobre a questão D

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    FUNCIONÁRIA DA AIR FRANCE NÃO ESTA A SERVIÇO DO SEU PAÍS, LOGO O FILHO DELA SERÁ BRASILEIRO NATO

  • Questão nível superior. Os novos soldados da PM de Santa Catarina serão, em tese, de elevado nível intelectual.

  • Se fosse uma banca séria, anularia.

  • A - CORRETA. Conforme o STF, a naturalização de português (art. 12, II, a) constitui ato unilateral e discricionário por parte do Estado, de modo que, ainda que presentes todos os requisitos, poderá ser negada a concessão de naturalização. (RECURSO ORD. E M MANDADO DE SEGURANÇA 27.840 DISTRITO FEDERAL)

  • NATURALIZADOS (Nacionalidade Adquirida/Secundária/2º GRAU). É um processo administrativo que termina com a deliberação do Ministro da Justiça (não tem etapa judicial). O Estado deverá ter interesse na naturalização, não sendo um ato vinculado.

    1 - Naturalização ORDINÁRIA Língua Portuguesa: 1 ano ininterrupto + idoneidade moral. Não se exige a comprovação de condenação penal. A concessão dessa naturalização é discricionária, mesmo que cumprido os requisitos legais. Não possuem direito subjetivo a naturalização.

    Obs: Portugal, Angola, Moçambique, Timor Leste, Cabo Verde, São Tomé, Príncipe.

    2 - Naturalização EXTRAORDINÁRIA/QUINZENÁRIA - Outros países: residentes há mais de 15 anos ininterruptos (quinzenária), sem condenação penal (pode ter civil) e requer nacionalidade. Por possuir requisitos mais difíceis, preenchidos esses o indivíduo tem direito subjetivo a naturalização. Saídas meramente temporárias não excluem o direito a naturalização.

    *Não perderá a nacionalidade do brasileiro que adquirir outra nacionalidade em caso de reconhecimento da originária + imposição da naturalização (Neymar)

    Obs: o brasileiro naturalizado somente poderá ter acesso à radio e televisão após 10 anos.

  • Questão muito boa, parabéns a banca!

  • que questão medíocre. além de tudo, o candidato tem que saber agora quais empresas internacionais são públicas ou privadas ??!!!

  • A letra D esta incorreta

    LEONARDO E TIAGO a questão diz que não sera brasileiro nato, sendo que esta errado, a genitora não estava a serviço do país estrangeiro, logo a criança sera brasileira nato ( jus solis).

    Vejamos o que diz o artigo 12, I, a da CF:

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • Quanto à alternativa "E"

    A competência é da JUSTIÇA FEDERAL. Conforme dispõe o Artigo 109, alínea X da CF:

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar

    X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização

  • Direito objetivo

    O direito objetivo é considerado um NORMA DE AGIR (NORMA AGENDI) que visa regular as relações na sociedade.

    É o conjunto de normas que o estado mantém em vigor. Constitui uma entidade objetiva frente aos sujeitos de direitos, que se regem segundo ele. Sendo assim, é o conjunto de normas que obrigam a pessoa a ter um comportamento condizente com a ordem social. Ou seja, através das normas, determina-se a conduta que os membros da sociedade devem seguir.

    DIREITO SUBJETIVO

    Designa a faculdade da pessoa de agir dentro das regras do direito (FACULTAS AGENDI). É o poder que as pessoas têm de fazer valer seus direitos individuais. Nasce da vontade individual.

    É a faculdade de alguém fazer ou deixar fazer alguma coisa, de acordo com a norma.

    Os direitos subjetivos revelam poder e dever. Poder de cobrar e dever de pagar uma dívida.

    Por exemplo: licença à maternidade, sendo esse direito objetivo. É preciso provar esse direito subjetivo, ou seja, provar a gravidez. É aquele que pode ser exigido pelo seu titular.

    De acordo com a doutrina, p0de ser dividido em:

    Ou seja, segundo parte da doutrina o direito subjetivo refere-se tanto a potencialidade do exercicio de um direito como tambem ao proprio exercicio do direito.

  • Os presidentes do senado e da câmara que deverão ser brasileiros natos.

  • Conforme o STF, a naturalização de português (art. 12, II, a) constitui ato unilateral e discricionário por parte do Estado, de modo que, ainda que presentes todos os requisitos, poderá ser negada a concessão de naturalização. (RECURSO ORD. E M MANDADO DE SEGURANÇA 27.840 DISTRITO FEDERAL)

  • Alguém pode me informar o que tem de errado na letra C?

    Art. 12. São brasileiros:

      § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

        I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

        II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

        III - de Presidente do Senado Federal;

        IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

  • GABARITO LETRA A

  • Murillo Lemes: o erro está em falar que é privativo de brasileiro nato os cargos de deputados e senadores, mas o art 12 paragrafo terceiro fala que é nato os cargos de PRESIDENTE da camara e do senado

  • Artigo 12, § 3º, CF. São privativos de brasileiro nato os cargos : I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas; VII - de Ministro de Estado da Defesa.

  • Art. 12. São brasileiros: (ECR no 3/94, EC no 23/99 e EC no 54/2007)

    I – natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que

    qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    II – naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos

    originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano

    ininterrupto e idoneidade moral;

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca do direito de nacionalidade na Constituição Federal.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;   

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa. (Incluído pela EC nº 23/99)

    3) Dicas adicionais

    Principais distinções entre brasileiros:

    1) extradição: brasileiro nato nunca será extraditado; naturalizado só será extraditado por crime comum praticado antes da naturalização ou por tráfico de drogas, a qualquer tempo; estrangeiro só não será extraditado por crime político ou de opinião – art. 5º, LI e LII, da CF/88;

    2) cargos privativos de brasileiros natos – art. 12, §3º da CF/88;

    3) função de cidadão do Conselho da República: exclusiva de brasileiro nato – art. 89, VII, da CF/88; e

    4) propriedade de empresa jornalística: privativa de brasileiro nato ou naturalizado há mais de 10 anos – art. 222 da CF/88

    4) Exame das assertivas e identificação da resposta

    a. CORRETA. Consoante art. 12, II, a, da Constituição Federal, são brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. Todavia, não se trata de direito subjetivo do originário de países lusófonos. Na verdade, ainda que presentes todos os requisitos, a naturalização pode ser negada. É, pois, ato discricionário e político.

    b. INCORRETA. Nos termos do art. 12, II, b, da Constituição Federal, são brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. Nesse caso, trata-se da naturalização extraordinária que possui natureza vinculada. Não podendo, pois, ser negada a naturalização.

    c. INCORRETA. Consoante art. 12, §3º, da Constituição Federal, são privativos de brasileiro nato os cargos: a) de Presidente e Vice-Presidente da República; b) de Presidente da Câmara dos Deputados; c) de Presidente do Senado Federal; d) de Ministro do Supremo Tribunal Federal; e) da carreira diplomática; f) de oficial das Forças Armadas; e g) de Ministro de Estado da Defesa. Assim, os cargos de deputados e senadores não são privativos de brasileiro nato.

    d. INCORRETA. À luz do art. 12, I, a, da Constituição Federal, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país. No caso da questão, a funcionária não estava a serviço do seu país, mas de uma empresa privada (Air France). Logo, seu filho é brasileiro nato.

    e. INCORRETA. Conforme art. 12, I, c, da Constituição Federal, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Assim, Filho(a) de brasileiro nascido no exterior tem duas possibilidades (E NÃO APENAS UMA) de obter a nacionalidade brasileira: ser registrado em repartição brasileira competente ou venha a residir no Brasil e opte depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Ressalte-se, ademais, que as causas referentes à nacionalidade são de competência da Justiça Federal, nos termos do art. 109, X, da CF/88.

    Resposta: LETRA A.

  • Em 1994, todas as companhias aéreas estatais francesas (Air FranceAir Inter, Air Charter e UTA) foram unidas, criando-se o grupo Air France. Em fevereiro de 1999, o governo francês privatizou parcialmente a empresa. Em 2000, juntou-se à aliança Skyteam, uma aliança de companhias aéreas, como membro fundador.

  • Tomar bastante cuidado com essa letra C para ela não ser entendida como certa... O erro está nos detalhes.

    1. Cargos privativos de brasileiros natos: MP3.COM

    M -----> Ministros do STF

    P3 -----> Presidente da república e seu vice

    I--------> Presidente do senado federal

    I--------> Presidente da câmara dos deputados

    • .

    C ------> Carreira diplomática

    O ------> Oficial das forças armadas

    M -----> Ministros de estado da defesa

    +

    6 ------> Seis cidadãos que compõe o conselho da república

    1. Resposta correta, é a letra A
  • Não fala se a funcionária da Ari France é brasileira, se é estrangeira... aí o cara vai fazer o concurso e tem que ficar brincando de mãe diná, levando bola de cristal, cartas de tarô, dentre os materiais para fazer a prova, porque o examinador não foi especifico nas assertivas.

  • ESTRANGEIRO DE QUALQUER NACIONALIDADE

    • Pelo menos 15 anos ininterruptos no Brasil
    • Sem condenação penal
    • Requisição por parte do agente

    PORTUGUESES

    • Residência permanente no Brasil
    • Manifestação da vontade do agente
    • Aceitação do Ministro da Justiça

    PAÍSES QUE FALAM A LÍNGUA PORTUGUESA

    • Mais de 1 ano de residência no Brasil
    • Idoneidade moral
    • Existência de tratado de reciprocidade

  • Essa INCAB é pah acabar!
  • Alternativa "A".

    Mantivemos "perseverantes"... só quem passou sabe...

  • A serviço da AIR FRANCE e não da FRANÇA, pegadinha do malandrooooo

  • PMSC !!!!!!!!!!!

  • Vi muitos colegas fazendo confusão quanto a alternativa D. A questão está pedindo a opção correta, logo, a alternativa "D" não está correta. Vejamos:

    "D - Funcionária da Air France teve seu filho no Brasil, enquanto estava a trabalho pela companhia aérea. Nesse caso, seu filho não será brasileiro nato".

    A alternativa está afirmando que a criança não será brasileiro nato, o que está errado.

    Dito isto, vejamos o preconiza a CF no seu Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    Logo, a criança será brasileiro nato, mesmo que de pais estrangeiros, que não estejam a serviço do seu país.


ID
3081370
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise o caso concreto a seguir e marque a alternativa correta.

Governador do Estado X cometeu o crime de feminicídio durante o exercício do seu mandato. Nesse caso:

Alternativas
Comentários
  •  imunidade material relativa ???

  • Existem dois tipos de imunidades: a imunidade material e a formal. A imunidade material diz respeito à liberdade que o parlamentar possui de se expressar por meio de suas opiniões, palavras e votos, estando prevista no artigo 53 da Constituição Federal. A imunidade em questão abrange a responsabilidade penal, civil, disciplinar ou política do parlamentar. Ressalta-se, que essa imunidade não alcança os crimes praticados pelo parlamentar fora do mandato ou de suas opiniões, palavras e votos, como no caso de corrupção ou ofensas eleitorais produzidas durante o período da campanha eleitoral.

    A imunidade formal é analisada sob dois ângulos: a processual e a prisional. A imunidade processual, após a Emenda Constitucional nº 35/01, consiste na viabilidade de a Casa da qual o parlamentar faça parte sustar, em qualquer fase antes da decisão final do Poder Judiciário, o prosseguimento da ação penal, intentada contra o parlamentar por crimes cometidos após a diplomação. Já a imunidade prisional consta no artigo 53, parágrafo 2º da Constituição Federal, que dispõe: “Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão”.

  • Trata-se da chamada IRRESPONSABILIDADE PENAL RELATIVA do Presidente da República: essa tal irresponsabilidade é relativa, pq o Presidente não poderá ser preso nem processado por atos estranhos ao exercício da sua função enquanto for Presidente. Veja:

    Artigo 86, § 4º, da CF: "O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções".

    Isso significa que em caso de infrações PENAIS cometidas antes do mandato, ou durante, mas sem relação com as funções presidenciais, o presidente não será processado (apenas enquanto estiver como presidente). A ação penal ficará suspensa (suspensão da persecutio criminis) e apenas quando o seu mandato acabar é que ele responderá pelo referido crime.

    Ex.: Presidente se envolve em uma briga de trânsito e atira e mata o outro motorista --> PR não será preso nem mesmo em flagrante! Pq o crime não tem nada a ver com a função de Presidente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Destaca-se, no entanto, que a imunidade relativa aplica-se apenas a infrações penais. Logo, pode o Presidente ser responsabilizado por infrações CIVIS, POLÍTICAS, ADMINISTRATIVAS, FISCAIS e TRIBUTÁRIAS, independentemente de relação com as funções presidenciais.apenas responderá pelos crimes praticados e que estejam ligados ao

  • A previsão constitucional do art. 86, § 4º, da Constituição da República se destina expressamente ao chefe do Poder Executivo da União, não autorizando, por sua natureza restritiva, qualquer interpretação que amplie sua incidência a outras autoridades, nomeadamente do Poder Legislativo.

    [, rel. min. Teori Zavascki, j. 3-3-2016, P, DJE de 12-5-2016.]

  • o que que tem haver com imunidade material? pqp

  • SEMPRE BOM ACRESCENTAR...

    SOBRE O PRESIDENTE:

    Na verdade, temos o seguinte: o Presidente da República poderá praticar uma infração comum em conexão com o exercício do mandato (isto é, na condição de Presidente da República) ou poderá praticar uma infração comum estranha ao exercício do mandato (isto é, na condição de cidadão comum, sem nenhuma relação/conexão com o exercício da Presidência da República).

    Por exemplo: "Matar alguém" é um crime comum (homicídio), previsto no Código Penal (art. 121). Ora, o Presidente da República poderá "matar alguém" na condição de Presidente da República (durante uma discussão com o Presidente do Senado Federal, no Palácio do Planalto, sobre o exagero na editar de medidas provisórias, ele resolve matar esse último!), ou "matar alguém" na condição de cidadão comum, num ato estranho ao exercício de suas funções (numa briga por causa de discussão sobre uma partida de futebol, na sua chácara particular, durante o gozo de férias, ele acaba matando o vizinho, com uma leve machadada!). Certo? Entendido, direitinho?

    Essa distinção é importantíssima para o fim de concurso, pelo seguinte:

    a) pela prática de infração comum conexa ao exercício do mandato - o Presidente da República responderá, na vigência do mandato, perante o STF, após autorização da Câmara dos Deputados (CF, art. 86, caput);

    b) pela prática de infração comum estranha ao exercício do mandato - o Presidente da República, na vigência do mandato, não responderá por ela perante o STF; ele só responderá por tal ato estranho ao exercício de suas funções após a expiração do mandato, e já perante a Justiça Comum, por não mais gozar de foro especial por prerrogativa de função (CF, art. 86, § 4º).

  • Questão estranha.

    Até onde sei, a prisão está relacionada à imunidade FORMAL (e não relativa, conforme descrito na assertiva dada como correta).

    a Imunidade material refere-se a opiniões, palavras e votos (art. 53, CF) e garantida aos Parlamentares (e não ao Chefe do Poder Executivo). Podendo ser:

    Absoluta: quando as manifestações do pensamento do congressista forem externadas dentro da Casa Legislativa a qual estiver vinculado;

    Relativa: quando forem externadas fora da Casa Legislativa.

  • TÉCNICA DE CHUTE

    BELO GOL

    GABARITO LETRA B

  • Questão sem pé nem cabeça, não concordo com a alternativa correta.

  • Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabidade.

    §§1º e 2º (...)

    § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

    § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

     

    PERGUNTA: TAIS DISPOSIÇÕES SE ESTENDEM AOS GOVERNADORES ?

    Os Estados-membros não podem reproduzir em suas próprias constituições o conteúdo normativo dos preceitos inscritos no art. 86, §§ 3º e 4º, da Carta Federal, pois as prerrogativas contempladas nesses preceitos da Lei Fundamental – por serem unicamente compatíveis com a condição institucional de chefe de Estado – são apenas extensíveis ao presidente da República.

    [ADI 978, rel. p/ o ac. min. Celso de Mello, j. 19-10-1995, P, DJ de 24-11-1995.]

     

    A previsão constitucional do art. 86, § 4º, da Constituição da República se destina expressamente ao chefe do Poder Executivo da União, não autorizando, por sua natureza restritiva, qualquer interpretação que amplie sua incidência a outras autoridades, nomeadamente do Poder Legislativo.

    [Inq 3.983, rel. min. Teori Zavascki, j. 3-3-2016, P, DJE de 12-5-2016.]

     

    A imunidade do chefe de Estado à persecução penal deriva de cláusula constitucional exorbitante do direito comum e, por traduzir consequência derrogatória do postulado republicano, só pode ser outorgada pela própria CF. 

    [ADI 1.021, rel. min. Celso de Mello, j. 19-10-1995, P, DJ de 24-11-1995.]

     

    Orientação desta Corte, no que concerne ao art. 86, §§ 3º e 4º, da Constituição, na ADI 1.028, de referência à imunidade à prisão cautelar como prerrogativa exclusiva do presidente da República, insuscetível de estender-se aos governadores dos Estados, que institucionalmente não a possuem.

    [ADI 1.634 MC, rel. min. Néri da Silveira, j. 17-9-1997, P, DJ de 8-9-2000.]

  • questão demanda conhecimento acerca da responsabilidade penal do governador. 

    Primeiramente, é importante fazer a distinção das modalidades de imunidades existentes para os deputados federais e senadores e da previsão de Responsabilidade do Presidente da República.
     

    Quanto à primeira hipótese ( deputados federais e senadores), a imunidade pode ser de dois modos: a formal, que abrange a restrição da prisão, a qual só será efetivada nos casos de flagrante de crime inafiançável, sendo que em 24 horas a Casa Legislativa pertinente decidirá sobre a prisão; e a imunidade material, que é a que permite a livre expressão, sendo que os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    De outro lado, o art. 86§ 4º,  da CRFB dispõe sobre a irresponsabilidade do Presidente da República, isto é, na vigência de seu mandato, não poderá ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. 

    Assim, nota-se que são institutos diferentes. O Presidente da República não possui uma imunidade penal, apenas mas imunidade temporária à persecução penal.  Nesse sentido:
    "O que o art. 86, § 4º, confere ao presidente da República não é imunidade penal, mas imunidade temporária à persecução penal: nele não se prescreve que o presidente é irresponsável por crimes não funcionais praticados no curso do mandato, mas apenas que, por tais crimes, não poderá ser responsabilizado, enquanto não cesse a investidura na presidência. [HC 83.154, rel. min. Sepúlveda Pertence, j. 11-9-2003, P, DJ de 21-11-2003.]"
    Esclarecida tal diferença de institutos, destaca-se a decisão do STF que determinou que tal prerrogativa é exclusiva do Presidente da República:
    "A previsão constitucional do art. 86, § 4º, da Constituição da República se destina expressamente ao chefe do Poder Executivo da União, não autorizando, por sua natureza restritiva, qualquer interpretação que amplie sua incidência a outras autoridades, nomeadamente do Poder Legislativo. [Inq 3.983, rel. min. Teori Zavascki, j. 3-3-2016, P, DJE de 12-5-2016.]"

     Passemos aos itens.  

    A alternativa "A" está errada, pois conforme explicado, não há extensão dessa “imunidade" presidencial ao chefe do poder executivo estatal.  

    A alternativa "B" está correta, embora tenha sido utilizado um termo desconexo com o caso, uma vez que a imunidade material não tem nada a ver com prisão. Mas, mesmo assim, ela também não é extensível ao Governador.  

    A alternativa "C" está errada, pois a constituição estadual não tem competência para prever a postergação da ação penal e também não seria o caso de imunidade material.  
    alternativa "D" está errada, pois o governador responderá no curso do mandato normalmente.   

    A alternativa "E" está errada, pois poderá ser decretada a prisão cautelar, caso haja necessidade. 

    Gabarito: Letra B.

  • Alternativa "B".

    Mantivemos "perseverantes"... só quem passou sabe...

  • Umas das piores provas já elaboradas revistas aqui no QCONCURSOS. É a quarta questão que o texto é desconexo e a reposta mais desconexa ainda. Fui olhar o edital e percebi que quase toda prova de constitucional foi em cima de ADI do STF... Depois, crendo que essa prova tinha sido anulada, descobri que haviam mais outros erros... Absurdo.

  • Ela não era Governadora, mas posso citar como exemplo. Lembrem-se da Deputada Federal Flordelis...


ID
3081373
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os direitos e garantias fundamentais, a opção correta é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A: Emenda constitucional que pretenda acabar com o direito de voto para pessoas entre 16 (dezesseis) e 18 (dezoito) anos é inconstitucional, visto que a universalidade do voto é cláusula pétrea.

    Complementando...

    STF considera que o sistema de voto impresso é inconstitucional

    Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade proposta pela Procuradoria-Geral da República contra o artigo 5º da Lei 12.034/2009. Tal norma restabelece o sistema de voto impresso a partir das eleições de 2014, inclusive. A requerente alega que a impressão conterá número de identificação associado à assinatura digital do eleitor, o que permitiria sua individualização.  

    O Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, julgou procedente a ação para declarar a inconstitucionalidade do artigo 5º da Lei 12034/2009. O Tribunal decidiu que a versão impressa viola a garantia constitucional do segredo do voto, já que seria possível identificar o eleitor. Afirmou-se que a garantia da inviolabilidade do voto impõe a impessoalidade como forma de assegurar a liberdade de manifestação e evitar qualquer tipo de coação sobre o eleitor. Acrescentou-se que a manutenção da urna em aberto não se harmoniza com as normas constitucionais de garantia do eleitor, pois coloca em risco a segurança do sistema eleitoral, ao possibilitar fraudes.

    O Tribunal também fundamentou a decisão no princípio da proibição do retrocesso, o qual impede o retrocesso de direitos conquistados, como o da democracia representativa, para dar lugar a modelo superado que colocava o processo eleitoral em risco.

    Assinalou-se que a votação eletrônica, que vem sendo aperfeiçoada desde 1996, detém rigoroso sistema de segurança e possui meios eficazes de recontagem e auditoria, viabilizando a impessoalidade e a inviolabilidade do voto. A votação impressa, ao contrário, viola a garantia do voto secreto, é lenta, possibilita fraudes, cópias, trocas e inserção de votos, exige urnas preparadas para a guarda, demanda transporte específico e não há garantia de eficiência do resultado incólume do sistema. Ademais, o voto impresso dificulta a recontagem e a auditoria, pois a simples perda de um pedaço de papel poderá causar inconsistências que podem justificar a anulação de urnas e a impugnação de seções eleitorais.

    Por fim, o Tribunal afirmou que estudos constataram o custo relativamente mais alto do voto impresso por eleitor. Portanto, o restabelecimento desse sistema violaria os princípios da economicidade e da eficiência administrativa.

  • O voto obrigatório NÃO é cláusula pétrea.

  • Sobre a C:

    No mesmo sentido: STF. ADI 4.275, rel. min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. min. Edson Fachin, P, j. 1º-3-2018, Informativo 892.

    106. (...) O nome como um atributo da personalidade, constitui uma expressão da individualidade e visa afirmar a identidade de uma pessoa perante a sociedade e as ações contra o Estado. Com ele, procura-se conseguir que cada pessoa tenha um sinal distintivo e singular frente às demais, com o qual pode ser identificado e reconhecido. É um direito fundamental inerente a todas as pessoas pelo simples fato de sua existência. Além disso, este Tribunal indicou que o direito ao nome (reconhecido no art. 18 da Convenção e também em vários instrumentos internacionais) constitui um elemento básico e indispensável da identidade de cada pessoa, sem o qual ela não pode ser reconhecida pela sociedade nem registrada perante o Estado. (...) 113. Por sua vez, a falta de correspondência entre a identidade sexual e de gênero que uma pessoa assume e a que aparece registrada em seus documentos de identidade implica negar-lhe uma dimensão constitutiva de sua autonomia pessoal – do direito de viver como se queira –, o que, por sua vez, pode transformar-se em objeto de repúdio e discriminação dos demais – violação do direito de viver sem humilhações – e dificultar-lhe as oportunidades de trabalho que lhe permitam ter acesso às condições materiais necessárias a uma existência digna. (...) 115. (...) Isso significa que os Estados devem respeitar e garantir a toda pessoa a possibilidade de registrar ou de mudar, retificar ou adequar seu nome e os demais componentes essenciais de sua identidade, como a imagem, ou a referência ao sexo ou gênero, sem interferência das autoridades públicas ou de terceiros. [Corte IDH. OC 24/2017, Parecer consultivo sobre identidade de gênero, igualdade e não discriminação entre casais do mesmo sexo, de 24-11-2017, solicitado pela República de Costa Rica. Tradução livre.]

  • A/D) A limitação material prevista no Art. 60 § 4º da CF, se refere ao sufrágio universal (direito ao voto de todos os cidadãos) e não quanto a sua obrigatoriedade. Ou seja, todos devem possuir o direito ao voto quando presentes os requisitos, contudo, a sua OBRIGATORIEDADE pode ser objeto de emenda constitucional e se tornar facultativo.

    B) STF considera que o sistema de voto impresso é inconstitucional. O Tribunal afirmou que estudos constataram o custo relativamente mais alto do voto impresso por eleitor. Portanto, o restabelecimento desse sistema violaria os princípios da economicidade e da eficiência administrativa. ADI 5.889 

    C) O direito ao nome é um Direito de Personalidade, sendo assim, é absoluto,indisponível, exclusivo, imprescritível e obrigatório. A CF na qual ficaram consagradas as garantias de ordem pessoal, a proteção aos direito da personalidade conseguiu destaque. O Art. 5º da CF enumera uma longa série de direitos e garantias individuais. São direitos privados fundamentais, que devem ser respeitados como conteúdo mínimo para permitir a existência e a convivência dos seres humanos.

    E) O direito ao meio ambiente, por ser um direito fundamental da pessoa humana, é imprescritível e irrevogável, constituindo-se em cláusula pétrea do sistema constitucional brasileiro, sendo inconstitucional qualquer alteração normativa que tenda a suprimir ou enfraquecer esse direito. Demais disso, por força da cláusula aberta do Art. 5º, parágrafo 2º, da CF, os pactos, tratados e convenções relativas ao meio ambiente aprovadas pelo Brasil, desde que mais favoráveis, integram imediatamente o sistema constitucional dos direitos humanos fundamentais.

  • GABARITO A !

  • acabar com o voto é inconstitucional.

    acabar com a obrigatoriedade do voto não é inconstitucional pq não fere cláusula pétra

  • Gabarito: A.

    Acabar com direito ao voto de cidadãos entre 16 e 18 anos seria um retrocesso social, uma vez que esses hoje gozam da faculdade de votar. Portanto, pelo princípio da vedação ao retrocesso bem como pela proteção constitucional às cláusulas pétreas, não se pode falar em abolir tal direito, sob pena de inconstitucionalidade.

  • Art. 60 CF.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • O VOTO OBRGATÓRIO NÃO É CLÁUSULA PÉTRA

  • A questão versa sobre direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal.  

    É possível encontrar outros direitos e garantias fundamentais de forma dispersa pelo texto constitucional. Somado a isso, o artigo 5º, §2º, do texto constitucional menciona que os direitos e garantias expressos não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios adotados pela própria Constituição ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    Passemos a analisar as alternativas.


    A alternativa "A" está correta, pois conforme o disposto no art. 
    14, § 1º, II, “c", da CRFB, o voto será facultativo para os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Assim, trata-se de um direito trazidos aos jovens, ou seja, um direito e garantia fundamental que não pode ser abolido (artigo 60, §4o, IV, da CRFB) por emenda. É a chamada vedação ao retrocesso dos direitos.   
    alternativa "B" está incorreta, pois o Plenário do STF decidiu, em junho de 2018, em confirmação de liminar deferida, que o voto impresso não encontra respaldo constitucional.  artigo 59-A da Lei 9.504/97, incluído pela minirreforma eleitoral de 2015, tentou implementar que cada voto eletrônico feito contasse com registro impresso, depositado de forma automática e sem contato manual do eleitor em local previamente lacrado. 
    A alternativa "C" está incorreta, pois o nome é sim considerado um direito fundamental. O STF determinou tal posicionamento ao decidir que transgênero pode alterar seu prenome e gênero no registro civil mesmo sem fazer cirurgia de transgenitalização e mesmo sem autorização judicial.  

    106. (...) O nome como um atributo da personalidade, constitui uma expressão da individualidade e visa afirmar a identidade de uma pessoa perante a sociedade e as ações contra o Estado. Com ele, procura-se conseguir que cada pessoa tenha um sinal distintivo e singular frente às demais, com o qual pode ser identificado e reconhecido. É um direito fundamental inerente a todas as pessoas pelo simples fato de sua existência. Além disso, este Tribunal indicou que o direito ao nome (reconhecido no art. 18 da Convenção e também em vários instrumentos internacionais) constitui um elemento básico e indispensável da identidade de cada pessoa, sem o qual ela não pode ser reconhecida pela sociedade nem registrada perante o Estado. (...) 113. Por sua vez, a falta de correspondência entre a identidade sexual e de gênero que uma pessoa assume e a que aparece registrada em seus documentos de identidade implica negar-lhe uma dimensão constitutiva de sua autonomia pessoal do direito de viver como se queira , o que, por sua vez, pode transformar-se em objeto de repúdio e discriminação dos demais violação do direito de viver sem humilhações e dificultar-lhe as oportunidades de trabalho que lhe permitam ter acesso às condições materiais necessárias a uma existência digna. (...) 115. (...) Isso significa que os Estados devem respeitar e garantir a toda pessoa a possibilidade de registrar ou de mudar, retificar ou adequar seu nome e os demais componentes essenciais de sua identidade, como a imagem, ou a referência ao sexo ou gênero, sem interferência das autoridades públicas ou de terceiros. [Corte IDH. OC 24/2017Parecer consultivo sobre identidade de gênero, igualdade e não discriminação entre casais do mesmo sexo, de 24-11-2017, solicitado pela República de Costa Rica. Tradução livre.Disponível em: http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/jurisprudenciaIn... 
    A alternativa "D" está incorreta, pois o voto obrigatório não é uma cláusula pétrea. O artigo 60, § 4º do texto constitucional é garantista, no sentido de permitir o voto a todos, mas não sua obrigatoriedade, ou seja, todos devem possuir o direito ao voto quando presentes os requisitos, mas não há impossibilidade de ser implementada a faculdade do seu exercício.  

    A alternativa "E" está incorreta, pois o rol do artigo 60 da CRFB não é taxativo, uma vez que direitos e garantias fundamentais encontram-se esparsadas no texto constitucional.  O direito de se ter um meio ambiente ecologicamente é um direito não só apenas previsto como um ordenamento constitucional, como também um compromisso assumido pelo Brasil em diversos pactos, convenções e tratados internacionais. Pois ser um direito intergeracional, é inerente que não pode ser diminuído em seu âmbito de proteção.  

    Gabarito: Letra A.
  • P U D S

    Periódico

    Universal

    Direto

    Secreto

  • voto será facultativo para os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Assim, trata-se de um direito trazidos aos jovens, ou seja, um direito e garantia fundamental que não pode ser abolido por emenda. É a chamada vedação ao retrocesso dos direitos.

    o nome é considerado um direito fundamental.

     O direito de se ter um meio ambiente ecologicamente é um direito não só apenas previsto como um ordenamento constitucional, como também um compromisso assumido pelo Brasil em diversos pactos, convenções e tratados internacionais.

  • Vedação ao retrocesso dos direitos.   Gab:A

  • As Clausulas pétreas da nossa Carta Magna são --> Vo.Se.Fo.Di

    Voto direto, secreto, universal e periódico;

    Separação dos Poderes;

    Forma federativa de Estado;

    Direitos e garantias individuais.

  • As Clausulas pétreas da nossa Carta Magna são --> Vo.Se.Fo.Di

    Voto direto, secreto, universal e periódico;

    Separação dos Poderes;

    Forma federativa de Estado;

    Direitos e garantias individuais.


ID
3081376
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É correto afirmar, acerca do Poder Judiciário que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.               

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;             

    V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração

  • Art. 93.VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

    Alternativa "Nula". tinha ido na "A"

    Mantivemos "perseverantes"... só quem passou sabe...


ID
3081379
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Caio, escritor, resolveu produzir biografia de Tício, ator famoso. Para tanto, não solicitou autorização prévia do referido ator. Analisando as informações acima e com base no entendimento do STF, está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • STF afasta exigência prévia de autorização para biografias

    Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4815 e declarou inexigível a autorização prévia para a publicação de biografias.

    A ministra Cármen Lúcia destacou que a Constituição prevê, nos casos de violação da privacidade, da intimidade, da honra e da imagem, a reparação indenizatória, e proíbe “toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”. Assim, uma regra infraconstitucional (o Código Civil) não pode abolir o direito de expressão e criação de obras literárias. “Não é proibindo, recolhendo obras ou impedindo sua circulação, calando-se a palavra e amordaçando a história que se consegue cumprir a Constituição”, afirmou. “A norma infraconstitucional não pode amesquinhar preceitos constitucionais, impondo restrições ao exercício de liberdades”.

    FONTE:http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=293336

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    A) Em julgamento da Ação Direto de Inconstitucionalidade nº 4815/DF, o STF entendeu ser “INEXIGÍVEL O CONSENTIMENTO DE PESSOA BIOGRAFADA relativamente a obras biográficas literárias ou audiovisuais, sendo por igual DESNECESSÁRIA A AUTORIZAÇÃO DE PESSOAS RETRATADAS COMO COADJUVANTES OU DE FAMILIARES, em caso de pessoas falecidas ou ausentes".

    Com isso, deu-se interpretação conforme à Constituição aos artigos 20 e 21 do CC, sem redução de texto, em consonância com a liberdade de pensamento e de expressão, de criação artística, de produção científica, de liberdade de informação e de proibição de censura. Incorreto;

    B) Conforme a Relatora Ministra Carmem Lucia, a CONSTITUIÇÃO PREVÊ, nos casos de violação da privacidade, da intimidade, da honra e da imagem, a REPARAÇÃO INDENIZATÓRIA, e, por outro lado, proíbe “toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística". Incorreto;

    C) Uma das características dos direitos fundamentais é a relatividade, ou seja, todos os direitos fundamentais são RELATIVOS e não absolutos, isso porque o exercício de um, muitas vezes, gera conflito com outros. Nessa situação, ou seja, na hipótese de haver conflito entre os direitos fundamentais, o julgador deverá compatibilizá-los, através do princípio da proporcionalidade. Incorreto;

    D) Pelo contrário. O STF optou por prestigiar a liberdade de pensamento e de expressão. Incorreto;

    E) Em harmonia com as explicações anteriores. A ADIN nº 4815/DF foi proposta pela Associação Nacional de Editores de Livros, para que pudessem ser publicados livros sem haver a necessidade do consentimento da pessoa biografada, tendo prevalecido, no julgamento, a liberdade de expressão, pois, do contrário, caracterizar-se-ia verdadeira censura.

    Ressalte-se que o entendimento do STJ se coaduna com o da Suprema Corte, tendo editado, inclusive, a Súmula 403 do STJ, garantindo a indenização: “Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais". Correto.




    Resposta: E 
  •  Com o entendimento firmado pelo STF através da ADI 4815, fica inexigível a autorização para publicação de biografias..

    No entanto, a biografia encontrará limites nas proteções a personalidade, seguindo o entendimento do STF, o limite de um direito fundamental de liberdade a manifestação do autor aos moldes do art. 5º, Inc. IV, da Constituição Federal, que diz: "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;" e por outro lado o limite contra as agressões a personalidade que constam no Inc. V do mesmo artigo, mas se manifestam precisamente na temática no art. 20 do Código Civil, que diz: "Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.".

  • Para que seja publicada uma biografia NÃO é necessária autorização prévia do indivíduo biografado, das demais pessoas retratadas, nem de seus familiares. Essa autorização prévia seria uma forma de censura, não sendo compatível com a liberdade de expressão consagrada pela CF/88. As exatas palavras do STF foram as seguintes:

    “É inexigível o consentimento de pessoa biografada relativamente a obras biográficas literárias ou audiovisuais, sendo por igual desnecessária a autorização de pessoas retratadas como coadjuvantes ou de familiares, em caso de pessoas falecidas ou ausentes”.

    Caso o biografado ou qualquer outra pessoa retratada na biografia entenda que seus direitos foram violados pela publicação, terá direito à reparação, que poderá ser feita não apenas por meio de indenização pecuniária, como também por outras formas, tais como a publicação de ressalva, de nova edição com correção, de direito de resposta etc.

    STF. Plenário. ADI 4815/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 10/6/2015 (Info 789).

    .

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Biografias: não é necessária autorização prévia do biografado. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 22/09/2020

  • LEMBREM-SE: NÃO EXISTE DIREITO ABSOLUTO.

  • Alternativa "E"

    Mantivemos "perseverantes"... só quem passou sabe..

  • '' Noções de direito constitucional ''

    Aí vem a banca: '' com base no entendimento do STF ''

  • Nem conheço Tício

  • Liberdade de expressão não é absoluta!


ID
3081382
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em ação criminosa fraudulenta praticada no exterior, o patrimônio de uma autarquia brasileira, vinculada à União, é lesionado, dando-se o resultado igualmente no estrangeiro. As evidências colhidas apontam, ainda, que o resultado sequer deveria ter ocorrido no Brasil. Nessa hipótese, a lei penal brasileira:

Alternativas
Comentários
  • Extraterritorialidade INCONDICIONADA está prevista no Art. 7º, inciso I do CP.

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro

    I - os crimes: [...]

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público. [Gab. E]

    OBS: A alínea "b" do inciso I do Art. 7º está relacionado ao Princípio da Proteção / Defesa Real - O Estado projeta a sua lei além do território a fim de punir o autor de infrações. (expressão de soberania).

  • Tipos de extraterritorialidade

    Incondicionada: Não há qualquer condicionante. São aquelas baseadas no :

    -Princípio da defesa ou proteção (aplicação da lei brasileira a qualquer crime praticado no estrangeiro que ofenda um bem juridico nacional que pode ser

    A) Contra a vida ou liberdade do Presidente

    B) Contra a fé pública ou patrimônio do ente federado ( Empresa pública, S.E.M , , Autarquia e Fundação Pública )

    Resposta letra c pois o Banco do Brasil é sociedade de economia mista)

    C) Contra a Administração Pública, por quem está a seu serviço

    -Crime de Genocídio: quando o agente é brasileiro ou domiciliado no Brasil

  • A conduta delitiva praticada no estrangeiro contra bem jurídico (patrimônio ou fé pública) da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público atrai a jurisdição penal brasileira, vale dizer, aplica-se a lei brasileira em virtude da extraterritorialidade. No caso descrito no enunciado da questão, tem-se por base legal o artigo 7º, inciso, I, alínea "b", do Código Penal, que é um corolário do princípio real, da defesa ou da proteção. Vale notar, que nos casos previstos no inciso I do artigo 7º do Código Penal, a lei brasileira é aplicável de modo incondicionado, uma vez que não depende da ocorrência de nenhuma condição para que incida, bastando a existência do crime nas circunstâncias legalmente previstas. Os casos que exigem a ocorrência de determinadas condições para a aplicação da extraterritorialidade estão listados nos incisos do § 2º do artigo 7º do Código Penal. 
    Ante o que foi exposto no parágrafo anterior, forçoso é entendimento de que a alternativa verdadeira é a constante do item (E). 
    Gabarito do professor: (E)
     

     
  • E) pode ser aplicada , em virtude da extraterritorialidade incondicionada.

    A extraterritorialidade incondicionada está prevista no artigo 7º, §1º, do Código Penal, alcançando os crimes descritos no art. 7º, inc. I. Nesses casos, a lei brasileira, para ser aplicada, não dependendo do preenchimento de nenhum requisito.

    Art. 7º, CP: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro

     I - os crimes:

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;  

  • (EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA)

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República (Princípio Real – relacionado a bem de caráter público) – * as bancas costumas colocar chefes de Estado

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público e Sociedade de Economia Mista - (Princípio Real)

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; (Princípio da Justiça Penal/Cosmopolita)

    Obs: responderá ao crime mesmo que já tenha cumprido em outro país (não gera o bis in idem). A pena neste caso será computada se idêntica e diminuída se diferente.

    .

    .

    .

    (EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA)

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;

    b) praticados por brasileiro ou contra brasileiros

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados (se a embarcação for pública será o princípio da territorialidade)

    Obs: caso já tenha cumprido, não poderá responder no país (vedação ao bis in idem)

    Obs: O Brasil adota a Teoria da Coluna Atmosférica (linhas imaginárias perpendiculares) quanto ao Espaço Aéreo.

  •  Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes:

    (EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA)

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República (Princípio Real)

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público e Sociedade de Economia Mista - (Princípio Real)

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; (Princípio da Justiça Penal/Cosmopolita)

    .

    PS: o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.

    .

    (EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA)

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;

    b) praticados por brasileiro ou contra brasileiros

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privadaquando em território estrangeiro e aí não sejam julgados (se a embarcação for pública será o princípio da territorialidade)

    .

    PS: A aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

    a) entrar o agente no território nacional;

    b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;

    c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

    e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. 

    .

    Pena cumprida no estrangeiro - Famoso CIDA

    Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

  • Para complementar sobre a extraterritorialidade HIPER CONDICIONADA: É possível ainda aplicar a lei penal brasileira se A) não ter sido pedida ou ter sido negada a sua extradição; B) ter havido requisição do Ministro da Justiça
  • os crimes do ART. 7o, I são extraterritorialidade incondicionada; os crimes do ART. 7o, II são condicionadas a TODAS (a até e)
  •  Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes:

    (EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA)

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República (Princípio Real)

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público e Sociedade de Economia Mista - (Princípio Real)

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; (Princípio da Justiça Penal/Cosmopolita)

    .

    PS: o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.

    .

    (EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA)

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;

    b) praticados por brasileiro ou contra brasileiros

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privadaquando em território estrangeiro e aí não sejam julgados (se a embarcação for pública será o princípio da territorialidade)

    .

    PS: A aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

    a) entrar o agente no território nacional;

    b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;

    c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

    e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. 

    .

    Pena cumprida no estrangeiro - Famoso CIDA

    Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

  • GABARITO LETRA E

  • incondicionada (não depende de nenhuma condição)

    condicionada (depende do concurso de uma série de condições)

    GAB)E

  • Eu acertei, mas confesso que não entendi nada da redação dessa questão.

  • Também seria certo dizer:

    Nessa hipótese, Aplicar-se-á a lei brasileira em nome do princípio da Defesa real ou proteção.

    ( x ) certo () errado

  • pode ser aplicada, em virtude da extraterritorialidade condicionada. - I - os crimes: (Extraterritorialidade INCONDICIONADA) b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;

    pode ser aplicada, em virtude da extraterritorialidade hipercondicionada. - § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro CONTRA brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:

    a) não foi pedida ou foi negada a extradição;

    b) houve requisição do Ministro da Justiça.

    não pode ser aplicada. DEVE,  ''ação criminosa fraudulenta praticada no exterior, o patrimônio de uma autarquia brasileira''

    pode ser aplicada, em virtude do princípio da territorialidade. EXTERIOR

    pode ser aplicada, em virtude da extraterritorialidade incondicionada. ✔️✔️✔️✔️✔️

    Responder

    Parabéns! Você acertou!

  • #OTÁVIO PMMINAS

  • Alternativa "E"

    Mantivemos "perseverantes"... só quem passou sabe..

  • DOCE DOCE! PMGO 2022

  • (EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA)

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República (Princípio Real – relacionado a bem de caráter público) – * as bancas costumas colocar chefes de Estado

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público e Sociedade de Economia Mista - (Princípio Real)

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; (Princípio da Justiça Penal/Cosmopolita)

    Obs: responderá ao crime mesmo que já tenha cumprido em outro país (não gera o bis in idem). A pena neste caso será computada se idêntica e diminuída se diferente.

    .

    .

    .

    (EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA)

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;

    b) praticados por brasileiro ou contra brasileiros

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privadaquando em território estrangeiro e aí não sejam julgados (se a embarcação for pública será o princípio da territorialidade)

    Obs: caso já tenha cumprido, não poderá responder no país (vedação ao bis in idem)

    Obs: O Brasil adota a Teoria da Coluna Atmosférica (linhas imaginárias perpendiculares) quanto ao Espaço Aéreo.

  • não ha requisitos.

  • #PMSC

  • Pessoal, denunciem esse comentário da amanda santos.

    Ela ganha 30 reais a cada venda.

    Os Mapas Mentais são ótimos, mas eles custam R$97 e não R$127.

    Link com o preço real dos Mapas Mentais:

    https://abre.ai/d3vf


ID
3081385
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Se “A”, usando uma arma de brinquedo, constrange B mediante grave ameaça, ordenando-o a sacar dinheiro de sua conta-corrente em um caixa eletrônico para posterior entrega a “A”, fato que efetivamente ocorre, é correto falar que “A” comete crime(s) de:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Extorsão

           Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:

           Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

           § 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até metade.

           § 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no § 3º do artigo anterior.                     

    § 3 Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e essa condição é necessária para a obtenção da vantagem econômica, a pena é de reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, além da multa; se resulta lesão corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no art. 159, §§ 2 e 3, respectivamente.                  

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm#art361

  • GAB : A

    Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Item (A) - A conduta descrita no enunciado da questão subsume-se de modo perfeito ao tipo penal do artigo 158 do Código Penal, que prevê o crime de extorsão, senão vejamos: "Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa". É importante notar que, a conduta tipificada como extorsão é semelhante à tipificada como crime de roubo no artigo 157 do mesmo diploma legal. No caso narrado, está bem claro que a vítima, sob grave ameaça, sacou e entregou o dinheiro para o réu. Não houve por parte do agente a subtração ("tomada") do dinheiro. Prevalece na doutrina que, nos casos em que - como o descrito no enunciado da questão - a vítima entrega a coisa, fica caracterizado o crime de extorsão. Segundo a lição de jurista Reinhart Maurach, citado por Álvaro Mayrink da Costa: " A distinção objetiva entre o roubo e a extorsão, como ensina Maurach, é que 'quem rouba toma' e 'quem extorsiona recebe o que violentamente se lhe entrega'". 
    O STJ vem entendendo da mesma forma, como ilustrado no decidido no REsp 1386/RJ, senão vejamos: "o roubo caracteriza-se pela subtração da coisa alheia móvel, mediante grave ameaça ou violência à pessoa. A extorsão, pela obtenção de indevida vantagem econômica através de constrangimento, mediante violência ou grave ameaça. Na hipótese dos autos, a vítima, sob coação, entregou os objetos que portava. Não houve subtração, mas entrega (traditio), que caracteriza a extorsão na lição de Frank, no sentido de que, o'ladrão subtrai, o extorsionário faz com que se lhe entregue'. (...)"
    Sendo assim, a alternativa contida neste item é verdadeira. 

    Item (B) - O crime de constrangimento ilegal encontra-se previsto no artigo 146 do Código Penal, que tipifica a seguinte conduta: "Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda". Embora a conduta descrita no enunciado da questão se subsuma ao tipo penal atinente ao crime de constrangimento ilegal, aplica-se ao caso o princípio da especialidade, uma vez que a conduta descrita comporta a elementar do tipo que se encontra prevista no artigo 158 do Código Penal, mas não no artigo 146 do Código Penal, consubstanciada na obtenção de vantagem indevida pelo agente após o constrangimento da vítima mediante grave ameaça. Sendo assim, a alternativa contida neste item é falsa. 

    Item (C) - O tipo penal do crime de estelionato, constante do artigo 171 do Código Penal, tem a seguinte redação: "obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento". A conduta narrada no enunciado da questão, com toda a evidência, não se subsume ao tipo penal do crime de estelionato. Não se faz menção a nenhum tipo de conduta fraudulenta e sim à grave ameaça. A alternativa contida neste é, portanto, falsa.

    Item (D) - Não se trata de crime de furto, uma vez que o agente não subtraiu o dinheiro que, deveras, foi-lhe entregue pela vítima em virtude da grave ameaça que sofreu. Também não está configurado tão-somente o crime de ameaça, uma vez que, mediante grave ameaça, houve obtenção de vantagem indevida pelo agente com a entrega do dinheiro pela vítima. A conduta se subsume, como verificado na análise do item (A), ao crime de extorsão. Diante disso, a alternativa contida neste item é falsa.

    Item (E) - Não se trata de crime de roubo, uma vez que a vantagem indevida foi obtida mediante o emprego de grave ameaça e não se deu pela subtração do dinheiro pelo agente e sim pela entrega do numerário pela vítima. Assim, embora as espécies delitivas sejam semelhantes, o enquadramento típico é o de crime de extorsão, conforme mais profundamente analisado nas considerações atinentes ao item (A). Sedo assim, a alternativa constante deste item é falsa.

    Gabarito do professor: (A)


  • Àqueles que ficaram na dúvida em relação à alternativa "roubo". No caso concreto acima, não pode ser considerado porque, ainda que o infrator tenha agido em violência ou grave ameaça, A "entrega" (involuntariamente e mediante constrangimento), o dinheiro. No caso do roubo, o infrator deveria subtrair a importância de forma forçosa, por exemplo.

  • Percebam que os dois tipos penais abrangem o verbo constranger mediante violência e grave ameaça e a finalidade do delito é obter para si ou para outrem vantagem indevida. Contudo existe uma sutil diferença entre os crimes, vamos lá.

    No crime de extorsão, a vítima entrega ao agente o bem jurídico.

    No roubo, o agente subtrai a coisa mediante violência.

    Perceba que a diferença encontra-se no fato de a extorsão exigir a participação ativa da vítima fazendo alguma coisa, tolerando que se faça ou deixando de fazer algo em virtude da ameaça ou violência sofrida.

    Enquanto que, no roubo o agente atua sem a participação da vítima; na extorsão o ofendido colabora ativamente com o autor da infração penal

    Exemplos:

    No roubo: O agente para roubar um carro aponta um revólver para a vítima e a manda sair do carro.

    Na extorsão: O agente aponta o revólver para a vítima e a manda assinar folhas em branco do seu talonário de cheques.

  • EXTORSÃO: Constranger alguém mediante violência ou grave ameaça (ex: Ligar falando que está com o filho). Crime formal (não é necessário que ele obtenha a vantagem – o recebimento é mero exaurimento). [Poderá haver o sequestro relâmpago caso haja a restrição da liberdade]. Depende de uma ação da vítima (ação de fazer) ou deixar de fazer. Se estiver presente os requisitos da extorsão, mas a vantagem visada for devida configura o crime de exercício arbitrário das próprias razões. Não é preciso que a vítima esteja próxima (Exigir que se deposite um dinheiro). A Colaboração da vítima é imprescindível (fato esse que o diferencia do Roubo – Ex: Mediante Violência exigir que a vítima saque $)

    Obs: a extorsão não prevê a forma de violência que diminua a capacidade da vítima (exclusivo para o crime de roubo)

    Obs: Se o agente empregar fraude e grave ameaça o crime será o de extorsão (Telefona e diz que sequestrou parente). Caso o próprio filho também participe da farsa, ele também irá responder (não há escusa absolutória nos crimes com violência ou grave ameaça)

  • Roubo

           Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

           Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

    .

    Extorsão

           Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:

           Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

    .

    Estelionato

            Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

           Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

  • Fiquem atentos ao verbo!

    Roubo: Subtrair

    Extorsão: Constranger

  • ´´A´´ certa pm ba 2020

  • De maneira mais objetiva possível:

    Na extorsão a participação da vítima é imprescindível = se o agente mata o sujeito passivo antes do saque não tem como ter acesso ao seu alvo.

    No Roubo a participação da vitima é perfeitamente dispensável= se o criminoso almeja roubar um aparelho telefônico e a vitima se recusa a entregá-lo = se a mata , pode ter acesso a rés.

    No mais não esquecer:

    A jurisprudência desta Corte Superior e do Supremo Tribunal Federal é firme em assinalar que se configuram os crimes de roubo e extorsão, em concurso material, se o agente, após subtrair, mediante emprego de violência ou grave ameaça, bens da vítima, a constrange a entregar o cartão bancário e a respectiva senha, para sacar dinheiro de sua conta corrente” (STJ – AgRg no AREsp 323.029/DF, j. 01/09/2016). (Sanches)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Percebam que os dois tipos penais abrangem o verbo constranger mediante violência e grave ameaça e a finalidade do delito é obter para si ou para outrem vantagem indevida. Contudo existe uma sutil diferença entre os crimes, vamos lá.

    No crime de extorsão, a vítima entrega ao agente o bem jurídico.

    No roubo, o agente subtrai a coisa mediante violência.

    Perceba que a diferença encontra-se no fato de a extorsão exigir a participação ativa da vítima fazendo alguma coisa, tolerando que se faça ou deixando de fazer algo em virtude da ameaça ou violência sofrida.

    Enquanto que, no roubo o agente atua sem a participação da vítima; na extorsão o ofendido colabora ativamente com o autor da infração penal.

  • Lembrando que a diferença entre roubo e extorsão nada mais é que na extorsão a contribuição da vítima é elementar do tipo, ou seja, se a vítima não fizer o que o ofensor manda não tem como o delito se consumar. Caso contrário a famosa frase "passa a carteira" seria extorsão e não roubo.

  • Vale lembrar que:

    SÚMULA N. 96 O crime de extorsão consuma-se independentemente da obtenção da vantagem indevida.

  • GABARITO LETRA A

    REPAREM NO VER VERBO ´´´CONSTRAGER´´ NO CRIME DE EXTORSÃO A PARTICIPAÇÃO DA VÍTIMA É INDISPENSÁVEL

  • Roubo: Subtrair

    Extorsão: Constranger

  • Outra diferença:

    Extorsão x constrangimento ilegal

    No constrangimento ilegal não há finalidade de obter uma vantagem econômica indevida.

  • #PMGO 2021

  • Vale lembrar que a extorsão se consuma mesmo sem a obtenção da vantagem indevida Sum 96 STJ

    Aqui o comportamento da vitima é diferente do roubo.

    Pois a vitima tem um comportamento ativo, ela é coagida.

    Pode responder pelo crime de roubo e extorsão

    Ex: do cartao de credito.

  • É só ficar atento que, no caso de Extorsão, a violência ou a grave ameaça é condição necessária para forçar a vítima a colaborar com o intento criminoso, o que não se faz necessário para o crime de roubo.

  • Analisando a contribuição do colega PapaMike Concurseiro, é verdade o que disse, uma vez que o roubo não exige uma atitude da vítima, a extorsão sim.

    Já na contribuição do colega Matheus Oliveira, o constrangimento ilegal não há finalidade de obter uma vantagem econômica indevida. Porém o roubo sim. E a extorsão, pode ou não haver finalidade de obter uma vantagem econômica indevida, no entanto, exige um comportamento da vítima

  • quem rouba toma

    quem extorque recebe

  • Para quem leu o verbo "Constranger" e marcou a alternativa "B", isto é, que o crime praticado era o de "Constrangimento ilegal", fica a dica:

    Constrangimento ilegal

           Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

     Extorsão

    Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:

           Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

    -CONCLUSÃO:

    Para diferenciar os dois, leve em conta que caso tenha "objetivo econômico", o crime será de "Extorsão".

    Bons estudos!

  • Roubo: Subtrair

    Extorsão: Constranger

    #PMBA 2023

  • Alternativa "A"

    Mantivemos "perseverantes"... só quem passou sabe..

  • Se “A”, usando uma arma de brinquedo, constrange B mediante grave ameaça, ordenando-o a sacar dinheiro de sua conta-corrente em um caixa eletrônico para posterior entrega a “A”, fato que efetivamente ocorre!

    Mas se ele "Constrangeu", e deu certo, ou seja, ele subtraiu o dinheiro da vítima...

    Deveria ser "Roubo", né não?

  • Extorsão=Constranger alguém ,mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer , tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:

    pena reclusão de 04 a 10 anos e multa.

    (...)

  • Roubo: Subtrair

    Extorsão: Constranger

  • Extorsão: precisa da vitima para obter a vantagem

    Roubo: toma para si

    #PMMINAS

    "PERTENCEREI"

    DEUS CAPACITA OS ESCOLHIDOS.

  •  

    ➡️Roubo: Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência. É crime material, ou seja, precisa da inversão da posse do bem, ainda que recuperado a coisa depois de perseguição. Não incide o princípio da insignificância, pois é praticado com violência ou grave ameaça à pessoa.

     

    ➡️Extorsão: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa. O comportamento da vítima aqui é imprescindível, ou seja, o agente não conseguirá a indevida vantagem econômico se a vítima não realizar a conduta.


ID
3081388
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O crime de injúria por preconceito:

Alternativas
Comentários
  • O crime de injúria por preconceito está tipificado no art. 140, §3º do CP. Vejamos:

    Art. 140 (…) § 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:       (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

    Pena – reclusão de um a três anos e multa.       (Incluído pela Lei nº 9.459, de 1997)

    Como se vê, não se trata de infração de menor potencial ofensivo (pois a pena máxima ultrapassa dois anos), estando correta a letra B.

    FONTE: ESTRATÉGIA

  • é crime de ação penal pública condicionada a representação..

  • Me corrijam se estiver errado, mas segundo o CPP ação penal nos crimes de injúria é privada.

  • Gab B 

    A injúria é crime contra a honra que ofende a honra subjetiva.

    Procede mediante queixa, salvo §2. 

    CP

    § 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência...

    Masson, 2018:

    A conduta de desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo, caracteriza o crime tipificado pelo art. 96, § 1.º, da Lei 10.741/2003 – Estatuto do Idoso, punida com reclusão, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e multa.

    Destarte, quando o comportamento do agente não se enquadrar no art. 140, § 3.º, do Código Penal, restará a figura subsidiária definida pelo art. 96, § 1.º, do Estatuto do Idoso.

    No presente caso admite-se a suspensão condicional do processo desde que ausente a majorante. 

    Quanto ao efeito de menor potencial, esse não pode exceder 2 anos por isso a B está correta. 

     Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.  

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Item (A) - Para que fique configurado o crime de injúria, basta a atribuição de uma qualidade negativa à vítima, de modo a arranhar o conceito que ela faz de si mesma, o que a doutrina denomina de honra subjetiva. Não se trata, portanto, de imputação de fato determinado à vítima. Sendo assim, a assertiva contida no presente item está errada. 
    Item (B) - A denominada injúria por preconceito é uma forma qualificada do crime de injúria, prevista no artigo 140, § 3º, do Código Penal, cuja pena cominada é de um a três anos de reclusão. Com toda a evidência, não se trata de crime de menor potencial ofensivo ante o que estabelece o artigo 61 da Lei nº 9.099/1995: "Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa". Logo, a alternativa constante deste item é verdadeira.
    Item (C) - A ofensa deve ser irrogada à pessoa determinada, um vez que o tipo penal visa proteger a dignidade da pessoa (respeitabilidade, amor-próprio ou o decoro), ou seja, a honra subjetiva do indivíduo vítima da injúria. Sendo assim, a assertiva contida neste item está equivocada.
    Item (D) - A forma qualificada de injúria,  denominada como injúria por preconceito, abarca também os casos em que a ofensa se dá em razão da condição de pessoa idosa. Neste sentido, vejamos o que dispõe o § 3º do artigo 140, que trata da matéria: "Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: Pena - reclusão de um a três anos e multa". Sendo assim, a alternativa contida neste item é falsa.
    Item (E) - Nos termos do artigo 145 do Código Penal, no que tange aos crimes contra a honra, a ação penal é de natureza privada (queixa), com exceção do crime previsto no artigo 140, § 2º, do Código Penal, senão vejamos:
    " Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal".
    Sendo assim, a assertiva contida neste item está errada.
    Gabarito do professor: (B)

  • B) não se enquadra no conceito de infração de menor potencial ofensivo.

    Art. 140, CP: Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:

    § 3 Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:     

    Pena - reclusão de um a três anos e multa.

    A injúria por preconceito não se trata de infração de menor potencial ofensivo (pois a pena máxima ultrapassa dois anos).

    A) pressupõe a imputação de fato determinado.

    Na injúria, a conduta é de ofender (insultar), por ação (palavras ofensivas) ou omissão (ignorar cumprimento), pessoa determinada, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro. Ao contrário da calúnia e da difamação, não há, em regra, imputação de fatos, mas emissão de conceitos negativos sobre a vítima.

    C) exige que a ofensa seja voltada a pessoas indeterminadas.

    Nas denúncias de crimes contra a honra, deve ficar clara a intenção de macular a honra alheia de pessoas determinadas. Sem o dolo especifico e sem a individualização da vítima, não se pode falar em injúria.

    D) não ocorre quando a ofensa se dá em razão da condição de pessoa idosa.

    Art. 140,§ 3, CP: Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:  

    Errada porque a utilização de elementos referentes à condição de pessoa idosa também configura tal forma qualificada. 

    E) é crime de ação penal pública incondicionada.

    Art. 145 - Parágrafo único, CP: Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do § 3 do art. 140 deste Código.

    É crime de ação penal pública condicionada.

  •  § 3 Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:        

           Pena - reclusão de um a três anos e multa.

  • OBS: No comentário do professor esta que e Ação Penal privada, MAS, é AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO!

  • A) Calúnia + difamação = exigem a imputação de um fato

    na injúria = qualidade negativa.

    B)Menor potencial ofensivo:odas as contravenções e os crimes cujo pena máxima não ultrapasse dois anos.

    Médio potencial ofensivo: aquelas que admitem suspensão condicional do processo, pois têm pena mínima igual ou inferior a um ano, mas são julgados pela Justiça Comum

    Máximo potencial ofensivo: pena mínima é superior a um ano, não sendo cabível a suspensão condicional do processo. 

    C) Não confunda injúria x racismo! neste a ofensa atinge pessoas indeterminadas.

    D)  § 3 Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: 

    e) é crime de ação penal pública condicionada á representação.

  • Olá @diego de souza melo segue a fundamentação em que dispõe o porquê da injúria preconceituosa ser de ação penal pública condicionada:

    Art. 140, § 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:

            Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do § 3o do art. 140 deste Código.

    Assim, será de ação penal pública condicionada os casos em que decorra de injúria contra o funcionário público e a injúria preconceituosa.

  • Macete para o § 3 da Injúria:

    O RAn COR de ET (origem, raça, cor, etnia)

    Religião

    Deficiente/Idoso

  • A única que é de ação penal publica incondicionada é a INJURIA REAL, segue o paragrafo:

    art. 140..

    § 2- se a injúria consiste em VIOLÊNCIA ou VIAS DE FATO, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem AVILTANTES.

    PENA; 3 meses a 1 ano.

  • GABARITO B

  • unico crime crontra hora que nao e de menor potecial ofensivo INJURIA

  • Contribuindo >

    Calúnia -----Imputação de FATO definido como Crime (Fato deve ser falso)

    sendo contravenção= DIFAMAÇÃO

    Tutela a honra objetiva = consumação quando 3º´s tomam conhecimento.

    Admite retratação.

    Cuidado> Um fato é um dia , horário, lugar , modo.. não podemos dizer que quem chama alguém de ladrão comete calúnia, pois na verdade isso não é um fato.

    Difamação ------Imputação de FATO-----OFENSIVO À REPUTAÇÃO. (Pode ser falso ou verdadeiro)

    Exemplo: Acusar a colega de faculdade de todos os dias após a aula vender o corpo nas esquinas em determinado horário.

    Consumação: 3º´s tomam conhecimento.

    Admite retratação.

    Tutela-se a honra objetiva (aquilo que 3º pensam de uma pessoa)

    Injúria

    Atribuição de uma qualidade negativa que atinge a honra subjetiva de uma pessoa

    (Subjetiva)

    dignidade e o decoro.

    Não admite retração.

  • CALÚNIA - CRIME

    INJÚRIA - DIGNIDADE

    DIFAMAÇÃO - REPUTAÇÃO

  • Esquema:

    Calúnia -----Imputação de FATO definido como Crime (Fato deve ser falso)

    sendo contravenção= DIFAMAÇÃO

    Tutela a honra objetiva = consumação quando 3º´s tomam conhecimento.

    Admite retratação.

    Cuidado> Um fato é um dia , horário, lugar , modo.. não podemos dizer que quem chama alguém de ladrão comete calúnia, pois na verdade isso não é um fato.

    Difamação ------Imputação de FATO-----OFENSIVO À REPUTAÇÃO. (Pode ser falso ou verdadeiro)

    Exemplo: Acusar a colega de faculdade de todos os dias após a aula vender o corpo nas esquinas em determinado horário.

    Consumação: 3º´s tomam conhecimento.

    Admite retratação.

    Tutela-se a honra objetiva (aquilo que 3º pensam de uma pessoa)

    Injúria

    Atribuição de uma qualidade negativa que atinge a honra subjetiva de uma pessoa

    (Subjetiva)

    dignidade e o decoro.

    Não admite retração.

  • Sobre a letra d)

    Não incide a causa de aumento de pena prevista no artigo 141, IV  Ao crime de INJÚRIA!

     

    IV – contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, exceto no caso de injúria.       

  • Alternativa "B"

    Mantivemos "perseverantes"... só quem passou sabe..

  • Essa questão tem até um quê de raciocínio lógico.. kk
  • O crime de injúria por preconceito está tipificado no art. 140, §3º do CP. Vejamos:

    Art. 140 (…) § 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:       (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

    Pena – reclusão de um a três anos e multa.       (Incluído pela Lei nº 9.459, de 1997)

    Como se vê, não se trata de infração de menor potencial ofensivo (pois a pena máxima ultrapassa dois anos), estando correta a letra B.

  • Desatualizada.


ID
3081391
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O crime de lesão corporal tem a pena aumentada quando praticado contra policiais militares no exercício da função, entre outras hipóteses (art. 129, § 12, CP). Para a incidência da majorante:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    CP  Lesão corporal

           Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 12. Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente descrito nos   e  ,  integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição, a pena é aumentada de um a dois terços.  

    OBS: o código penal não faz qualquer referência condicional em relação ao parágrafo para que haja o aumento de pena.

  • Rumo a PMBA !!!

  •  a pena é aumentada de um a dois terços.  

  • Gab A

    Hediondo - 8072

    I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos 142 e 144 da CF, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;   

    Obs: O filho adotivo não entra, decisões dos tribunais, quando fala em parente consanguíneo até terceiro grau.

    CP - Crime majorando e não fala sobre a natureza.

    § 12. Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente descrito nos 142 e 144 da CF integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição, a pena é aumentada de um a dois terços.

  • cuidado para não confundir

    na lei de crimes hediondos afirma que tem que ser de natureza gravíssima para considerar hediondo lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos  

    no ART 129 do CP não específica a natureza do delito § 12. Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente descrito nos  e ,  integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição, a pena é aumentada de um a dois terços.  

  • A hipótese de lesão corporal majorada em razão de sua prática contra policiais militares no exercício da função, foi introduzida no § 12 do Código Penal pela Lei nº 13.142/2015. O referido dispositivo legal tem a seguinte redação:
    "Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição, a pena é aumentada de um a dois terços". 
    A majorante introduzida pela lei tem como intuito tratar de forma gravosa a lesão corporal infligida pelo agente contra vítima que esteja exercendo função estatal relativa à repressão de crimes ou outra ligada à segurança pública. Com efeito, o agente deve estar ciente dessa situação para que se lhe imponha uma coerção penal mais gravosa. Sendo assim, é oportuno trazer as considerações de Rogério Greco em seu Curso de Direito Penal, Volume 2, parte especial, quanto ao tema: 
    "Ao contrário do que ocorreu com o delito de homicídio, em que o mencionado diploma legal criou uma qualificadora, aqui, em sede de lesões corporais, determinou um aumento de pena, variando entre um a dois terços, aplicando-se a todas as modalidades de lesões corporais culposas, vale dizer, leve, grave e gravíssima, não sendo compatível majorante na hipótese de lesão corporal de natureza culposa."
    Com efeito, basta que a lesão corporal seja dolosa e que se apresentem as circunstâncias objetivas do artigo 129, § 12, do Código Penal, para que incida a causa de aumento de pena.
    A alternativa verdadeira, portanto, é a constante do item (A).
    Gabarito do professor: (A)

  • Vale ressaltar que no Homicídio NÃO é majorante.

    #PMBA2019

  • A) basta que a lesão seja dolosa, independentemente da extensão do resultado.

    Atenção:

    O §12 do art. 129, CP: não faz distinção entre lesão leve, grave, gravíssima ou seguida de morte para fins de aplicação da majorante:

    Art. 129 (…) § 12, CP: Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição

    Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge,companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição,a pena é aumentada de um a dois terços. 

    Não confundir com:

    Art. 1, I-A da Lei de crimes hediondos (L.8072/90): Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos 142 e 144 CF , integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição; 

    OBS: A lesão culposa não autoriza a aplicação da majorante pois tal majorante pressupõe ação dolosa, já que o crime tem que ser praticado contra o agente no exercício da função ou em razão dela ou seu parente em razão do parentesco com o agente.

  • Atentar contra agentes de segurança pública e parentes até o 3º:

    Homicídio - circunstância qualificadora (1ª fase da dosimetria)

    Lesão Corporal - circunstância de aumento de pena de 1/3 a 2/3 (3ª fase da dosimetria)

    Obs: afim de dar maior proteção aos agentes de segurança pune-se a conduta independentemente do tipo de lesão sofrida (leve, grave ou gravíssima)

  • Atentar contra agentes de segurança pública e parentes até o 3º:

    Homicídio - qualifica o crime

    .

    Lesão Corporal - aumenta a pena em 1/3

    OBS: basta que a lesão seja dolosa , independentemente da extensão do resultado.

  • Para fins de prova:

    I. Aplicação da lei 8.072/90;

    Precisa ser gravíssima ou seguida de morte.

    II. Para incidência da majorante:

    Não importa se é grave, gravíssima ou seguida de morte.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Muito boa essa questão, excelente teste para os estudos!

    Pois pode confundir com a lei de crimes hediondos, alem do art da Lesão corporal ser um art extenso.

  • Para incidência da majorante do §12º é letra A.

    Entretanto, se o examinador quisesse as modalidades que caracterizariam o crime em hediondo, seria letra E.

    FORÇA E HONRA! BRASIL!

  • Um ano depois, caindo na mesma "pegadinha". KKKKK

  • Acredito que o examinador tentou confundir a alternativa E com a hipótese de crime hediondo, já que a lesão corporal dolosa de natureza gravíssima e a lesão corporal seguida de morte, quando praticadas contra policiais configura crime hediondo com o pacote anticrime.

  • Fique atento com esta pegadinha:

    No Chamado Homicídio funcional é suficiente que o homicídio seja praticado contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição

    TRATA-SE DE CRIME HEDIONDO

    Na Lesão funcional não temos crime Hediondo, mas causa de aumento de pena:

    Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente descrito nos   e 144,  integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição, a pena é aumentada de um a dois terços.

    LESÃO HEDIONDA:

    Lei 8.072/90

    I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos   , integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;   

  • Caí na pegadinha!

  • Alternativa "A"

    Mantivemos "perseverantes"... só quem passou sabe..

  • Diferença importante:

    Lesão Hedionda - gravíssima (art. 129, § 2 ) e lesão corporal seguida de morte;

    II) Contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal , integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição.

    Lesão Majorada -

    I) Dolosa;

    II) contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal , integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;

    III) Majora de 1/3 até 2/3.

    Homicídio funcional -

    I) Doloso

    II) contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal , integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;

    Não alcança o filho adotivo ( Doutrina)

  • Lesão funcional: praticada contra autoridades no exerc. de função ou em decorrência dela ou contra seu (...) independente de sua gravidade.

    Lesão funcional como hedionda: gravíssima ou seguida de morte.

    #PMMINAS


ID
3081394
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Se uma mulher mata o próprio filho, logo após o parto, sob a influência do estado puerperal, responde pelo crime de infanticídio (art. 123 do CP) e não pelo crime de homicídio (art. 121, CP). Isso se deve, no concurso aparente de normas, à aplicação do princípio da:

Alternativas
Comentários
  • princípio da especialidade revela que a norma especial afasta a incidência da norma geral. Lex specialis derogat legi generali. A norma se diz especial quando contiver os elementos de outra (geral) e acrescentar pormenores. Não há leis ou disposições especiais ou gerais, em termos absolutos.

    GABARITO. D

  • A- Conceito de consunção:“é o princípio segundo o qual um fato mais amplo e mais grave consome, isto é, absorve, outros fatos menos amplos e graves, que funcionam como fase normal de preparação ou execução ou como mero exaurimento. Costuma-se dizer: “o peixão (fato mais abrangente) engole os peixinhos (fatos que integram aquele como sua parte). “ Ex: Súmula 17 do STJ: Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido.

    https://juliodeandradeneto.jusbrasil.com.br/artigos/378230496/principio-da-consuncao

    B- Parte da Doutrina sustenta a existência de um princípio na resolução do conflito aparente entre normas, denominado princípio da Alternatividade. Ele pode ser aplicado no caso dos chamados crimes plurinucleares, quando o crime apresenta vários verbos, tendo a título de exemplificação o artigo caput, da Lei n. /2006, a qual descreve dezoito condutas criminosas ligadas às drogas ilícitas. O conflito se daria ao verificar-se a prática de mais de uma modalidade do crime prevista em lei.

    https://camillebarroso.jusbrasil.com.br/artigos/324029942/o-principio-da-alternatividade-no-conflito-aparente-entre-normas

    C- Fragmentariedade: O direito penal só deve se ocupar com ofensas realmente graves aos bens jurídicos protegidos. Tem-se, aqui, como variante, a intervenção mínima, que nasce o princípio da insignificância desenvolvido por Claus Roxin. Entende-se que devem ser tidas como atípicas as ofensas mínimas ao bem jurídico. Não há tipicidade material. Há, apenas, tipicidade formal.

    https://rodrigocastello.jusbrasil.com.br/artigos/121936751/principio-da-fragmentariedade-no-direito-penal

    E-  Princípio da Subsidiariedade: subdivide se em expresso e tácito. A subsidiariedade expressa determina a aplicação da lei que engloba o maior número de fatos típicos de maneira complexa, relegando à outra lei fatos específicos, nessas hipóteses, via de regra, a lei já estipula que não se aplica ao fato, se o mesmo foi utilizado para cometimento de outro crime, por exemplo, o caso da punição pelo artigo 15 da Lei 11.343 (disparo de arma de fogo) o qual ressalva que “...salvo se o disparo foi feito para praticar outro crime”, ou seja, trata de tipo subsidiário, cabendo o enquadramento se não ocorrer crime mais grave. A subsidiariedade implícita ou tácita ocorre quando um delito menos amplo integra a descrição típica de mais amplo, por exemplo, o furto é subsidiário ao crime de roubo. Assim, comprovado o fato principal, afasta se o subsidiário, conforme dito, comprovado o roubo, afasta se o furto. Ao contrário, não comprovado o principal pune se pelo crime subsidiário.

    https://www.conjur.com.br/2009-ago-01/principios-direito-penal-extinguem-conflito-aparente-entre-normas

  • CONFLITO APARENTE DE NORMAS (SECA).

    S = Subsidiariedade.

    E = Especialidade.

    C = Consunção.

    A = Alternatividade.

    1) P. DA ESPECIALIDADE: (Lex specialis derogat generali) A NORMA ESPECIAL PREVALECE SOBRE A GERAL.

    2) P. DA SUBSIDIARIEDADE: (Lex primaria derogat subsidiariae) do COMETIMENTO DE UMA CONDUTA INICIAL FAZ SURGIR UMA INCRIMINADORA QUE, PELA GRAVIDADE DA ATUAÇÃO DO AGENTE, PASSA A CONFIGURAR UM OUTRO CRIME. 

    3) P. DA CONSUNÇÃO: denominado também PRINCÍPIO DA ABSORÇÃO, A NORMA DEFINIDORA DE UM CRIME CONSTITUI MEIO NECESSÁRIO PARA PREPARAÇÃO OU EXECUÇÃO DE UM OUTRO DELITO.

    4) P. DA ALTERNATIVIDADE: a norma descreve várias formas de realização da figura típica, onde a ação de uma ou de todas configura crime. São os chamados TIPOS ALTERNATIVOS, que descrevem crimes de ação múltipla. 

    R E S U M O:

    Consunção: o crime meio é absolvido pelo crime fim.

    Alternatividade: a figura típica possui vários VERBOS.

    Subsidiariedade: famoso SOLDADO DE RESERVA.

    Especialidade: a lei ESPECIAL afasta a aplicação da regra GERAL.

    Por fim, características para explicitar os três princípios expostos:

    PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO - os dois peixes são crimes cometidos por um determinado agente. O peixe maior é o crime-fim, e este absorve o crime-meio, representado pelo peixe menor.

    PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE - o crime mais gravoso, que neste caso é representado pela letra B, prepondera em relação ao crime subsidiário. Neste caso, o agente responderá pela norma mais ampla.

    PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE - a peça de cor vermelha refere-se à norma especial. Esta prepondera em relação às normas gerais, representadas pelas peças de cor branca.

  • O conflito aparente de normas se apresenta quando há dúvida quanto a qual norma será aplicada a determinado fato delitivo. É apenas um conflito aparente, uma vez que só uma norma pode ser aplicada a cada fato. De acordo com a doutrina e a jurisprudência, há três princípios que se prestam para a solução deste aparente conflito: 
    1 - o princípio da especialidade, segundo o qual a norma especial predomina sobre a norma geral;
    2 - o princípio da subsidiariedade, segundo o qual a norma primária prevalece sobre a subsidiária, que apenas se aplica quando a norma primária, que é mais abrangente e abarca um fato mais grave, não é aplicável ao caso concreto e;
    3 - o princípio da consunção, segundo o qual a norma que abarca um fato mais amplo e mais grave consome, isto é, absorve a norma que tipifica outros fatos menos amplos e graves, que funcionam como fase normal de preparação, de execução, ou como mero exaurimento. 
    Com efeito, o tipo penal que prevê o crime de infanticídio é uma norma especial em relação ao tipo penal do crime de homicídio. No caso do primeiro, há elementares específicas no tipo penal em comparação ao segundo caso, notadamente as condições do nascente (morte durante o parto) ou recém-nascido (morte logo após o parto) do sujeito passivo, que também há de ser filho do agente. Há também outra peculiaridade atinente ao crime de infanticídio, qual seja, a influência do estado puerperal no agente. Sendo assim, presentes as elementares citadas, o agente responde pelo delito de infanticídio em decorrência da aplicação do princípio da especialidade.
    Gabarito do professor: (D)


  • D) especialidade

    O princípio da especialidade utilizado para sanar conflitos aparentes de normas penais rege o seguinte: "O tipo penal especifico prevalece sobre tipo penal genérico".

    Ou seja, diante de dois tipos penais, um específico e um genérico e ambos são aparentemente adequados para o caso concreto, pela regra da especialidade: prevalecerá o tipo penal específico!

    OBS: O que o faz específico é o fato de sua descrição conter todos os elementos do tipo penal genérico somados a termos que o especializam.

    Conforme a questão: O tipo de homicídio dispõe: Matar alguém (artigo 121 do Código Penal). O infanticídio, por seu turno, é: Matar, sob influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após (artigo 123 do Código Penal).

    O confronto dessas normas demonstra que o infanticídio envolve os elementos essenciais do homicídio e adiciona outros dados:

     a) o sujeito ativo é a mãe;

     b) o sujeito passivo, o próprio filho;

    c) a influência do estado puerperal;

    d) a circunstância temporal, durante o parto ou logo após. 

    Sendo assim, na questão aplica-se o principio da especialidade.

  • O conflito aparente de normas penais é resolvido pela S.E.C.A

    Subsidiariedade

    Especialidade

    Consunção

    Alternatividade

    1º Não esquecer os requisitos:  (1) unidade de fato; (2) pluralidade de leis penais; e (3) vigência simultânea de todas elas. 

    Especialidade: Lei especial é a que contém todos os dados típicos de uma lei geral, e também outros, denominados especializantes. A primeira prevê o crime genérico, ao passo que a última traz em seu bojo o crime específico. Exemplo: O crime de infanticídio, previsto no art. 123 do Código Penal.

    Não esquecer que não necessariamente o tipo especial prevê uma conduta mais gravosa que o geral.

    Sucesso, Bons estudos, Não desista!

  • PRINCÍPIOS DO CÓDIGO PENAL

    ADEQUAÇÃO SOCIAL - Conduta tolerada pela SOCIEDADE.

    ALTERNATIVIDADE - vários verbos - ação MÚLTIPLA do agente.

    ABSORÇÃO/CONSUNÇÃO - analisa o FATO, a CONDUTA - um fato ABSORVE o outro.

    CONTINUIDADE NORMATIVO-TÍPICA - o crime CONTINUA mas com OUTRA LEI.

    CULPABILIDADE - aplica-se a pena pelo FATO e não pelo autor.

    ESPECIALIDADE - a Lei ESPECIAL PREVALECE sobre a geral.

    ⇒ EXCLUSIVA PROTEÇÃO DE BENS JURÍDICOS - única forma de INTERFERIR na liberdade do cidadão.

    FRAGMENTARIEDADE - atentados contra o bem jurídico EXTREMAMENTE RELEVANTE.

    INSIGNIFICÂNCIA/BAGATELA - condutas INCAPAZES de lesar o bem jurídico.

    INTERVENÇÃO MÍNIMASOMENTE aplica-se a Lei em ÚLTIMA INSTÂNCIA.

    LEGALIDADELeis incriminadoras somente em SENTIDO ESTRITO.

    LESIVIDADE - somente patrimônio de TERCEIROS e não o próprio.

    OFENSIVIDADE - LESIONAR ou COLOCAR em perigo um bem jurídico penalmente tutelado.

    SUBSIDIARIEDADEanalisa o TIPO PENAL - aqui o crime MAIS GRAVE PRELAVECE.

    RESERVA LEGAL - ninguém é OBRIGADO A NADA senão EM VIRTUDE DE LEI.

    RESPONSABILIDADE PESSOAL DO AGENTE - a pena NÃO PODE PASSAR DA PESSOA do condenado.

    ______________

    #BORAVENCER

  • Alternativa "D"

    Mantivemos "perseverantes"... só quem passou sabe..

  • PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE - (Lex specialis derogat generali)

    A lei especial prevalece sobre a geral.

    @PMMINAS

  • Em caso de conflito aparente de normas, aplica-se a norma especial e assim, afasta a norma geral. Nesse caso, o elemento que caracteriza o Princípio da Especialidade é o art. 123 do CP (INFANTICÍDIO).

    Gabarito - D


ID
3081397
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A Lei nº 13.330/2016 alterou a disciplina dos crimes patrimoniais. Sobre essas modificações, é correto afirmar que a lei criou:

Alternativas
Comentários
  • A lei 13.330/2016 alterou o Código para tipificar, de forma mais gravosa, os crimes de furto e de receptação de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes. Acrescentou ao art. 155 o §6º que qualifica o furto de semovente e incluiu o art. 180-A, crime autônomo de receptação de animal. Tipificações in verbis:

    FURTO:

    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: [...]

    § 6  A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração.         

    Receptação de animal

    Art. 180-A. Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito ou vender, com a finalidade de produção ou de comercialização, semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes, que deve saber ser produto de crime:          

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.         

  • No Crime de Furto existe apenas um aumento de Pena.

    Art. 155

     § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

    O resto é qualificadora

    Já no Crime de Roubo existe apenas as qualificadoras:

    Art. 157

    § 3º Se da violência resulta:

    I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;                

    II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.        

    O resto é aumento de Pena.

    Por esse motivo a resposta é a Letra B.

  • LETRA B.

    Uma forma qualificada de furto, que tem como objeto material os semoventes domesticáveis de produção, e o crime autônomo de receptação de animal.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    Item (A) - A Lei nº 13.330/2016 introduziu o crime de receptação animal, que é um delito autônomo tipificado no artigo 180 – A, do Código Penal. A receptação qualificada, por sua vez, consta do artigo 180, § 1º, do Código Penal, que foi inserido pela Lei nº 9.429/2996 e  não trata de semoventes domesticáveis. 
    Por outro lado, não existe o crime de roubo qualificado cujo objeto material sejam os semoventes domesticáveis de produção, mas sim o crime de furto qualificado, incluído pela Lei nº 13.330/2016.
    Logo a assertiva contida neste item está equivocada.
    Item (B) - Conforme afirmado na análise do item (A), a Lei nº 13.330/2016 introduziu o crime de receptação animal, que é um delito autônomo tipificado no artigo 180 –A, do Código Penal, que tem a seguinte redação: “adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito ou vender, com a finalidade de produção ou de comercialização, semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes, que deve saber ser produto de crime".
    A mesma lei inseriu uma nova modalidade de furto qualificado que consta do § 6º do artigo 155, do Código Penal, e que tem a seguinte redação: "a pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração". Não há qualificação de crime de roubo que tenha como objeto material os semoventes domesticáveis de produção.
    Diante dessas considerações, vê-se que a alternativa constante deste item está correta.
    Item (C) - A Lei nº 13.330/2016 inseriu uma nova modalidade de furto qualificado que consta do § 6º, do artigo 155, do Código Penal, e que tem a seguinte redação: "a pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração". Não há a qualificação de crime de roubo que tenha como objeto material os semoventes domesticáveis de produção.
    A mesma lei inseriu o crime de receptação animal, que é um delito autônomo tipificado no artigo 180 –A, do Código Penal.  A receptação qualificada, por sua vez, consta do artigo 180, § 1º, do Código Penal, foi inserida pela Lei nº 9.429/2996 e não tem como objeto material os semoventes domesticáveis de produção.
    Sendo assim, a assertiva contida neste item é falsa.
    Item (D) - A Lei nº 13.330/2016 inseriu uma nova modalidade de furto qualificado que consta do § 6º ,do artigo 155, do Código Penal, e que tem a seguinte redação: "a pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração". Também introduziu o crime de receptação animal, que é um delito autônomo tipificado no artigo 180 –A, do Código Penal, que tem a seguinte redação: “adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito ou vender, com a finalidade de produção ou de comercialização, semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes, que deve saber ser produto de crime".
    Com efeito, a assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (E) - A Lei nº 13.330/2016 inseriu uma nova modalidade de furto qualificado que consta do § 6º, do artigo 155, do Código Penal, e que tem a seguinte redação: "a pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração". Não há a qualificação de crime de roubo que tenha como objeto material os semoventes domesticáveis de produção. 
    Por isso, a assertiva contida neste item é falsa.
    Gabarito do professor: (B)


  • O fundamental é se ligar que o tipo " Receptação de animais" é autônomo (180-A)

    Tome nota : É um crime de alto potencial ofensivo, pois a pena mínima é superior a 1 ano.

  • #PMMINAS

    "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    B

     Furto qualificado

        

       § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

           I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

           II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

           III - com emprego de chave falsa;

           IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

                  

            § 6  A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração.         

     

     Receptação de animal

    Art. 180-A. Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito ou vender, com a finalidade de produção ou de comercialização, semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes, que deve saber ser produto de crime: 

             

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.  

  • no crime de roubo não fala de semovente domesticável de produção.

    diferente do crime de furto que a subtração de semovente domesticável de produção o qualifica.

  • Alternativa "B"

    Mantivemos "perseverantes"... só quem passou sabe..

  • gb B)

    O que é um semovente Domesticável de produção?

    Semovente domesticável de produção é o animal que foi domesticado ou que pode ser domesticado para ser utilizado como rebanho e/ou produção. Em regra, incluem-se neste conceito os bovinos, ovinos, suínos, caprinos etc. O legislador, contudo, não fez restrições.

    ART 180 CP\1940

  • Receptação de ANIMAL

    semovente domesticável, mesmo abatido ou dividido em partes, que deve saber ser produto de crime.

    Furto qualificado

    Rompimento, abuso de confiança, mediante fraude, escalada ou destreza; chave falsa;

     2+ pessoas. DISPOSITIVO ELETRÔNICO OU INFORMÁTICO, substâncias explosivas  

    semovente domesticável(mesmo abatido) 

    veículo automotor transportado para outro estado

    USAR EXPLOSIVO> hediondo

  • Furto de semoventes, e o crime de receptação de animal.

    #PMMINAS


ID
3081400
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Eleonora, por não possuir condições financeiras para garantir a subsistência de seu filho recém-nascido, decide abandoná-lo em uma instituição pública destinada ao acolhimento de crianças sem lar. Assim, fingindo visitar a instituição, deixa seu bebê em um dos berços ali existentes, saindo do local de forma apressada. Poucos minutos depois, uma funcionária da instituição percebe o recém-nascido dormindo no berço, passando a dedicar-lhe os cuidados necessários. Considerando unicamente as informações contidas no enunciado, é correto afirmar que Eleonora:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C.

    STJ diz que o crime do ART 133 do CP é de perigo concreto, e exige a comprovação do risco à vida ou à saúde da vítima. Sendo assim, não haverá crime já que ela abandonou a criança em um acolhimento de crianças sem lar e minutos depois a criança já foi socorrida.

  • BRABO!

  • Valeu Alysson Martins, esclareceu minhas dúvidas.
  • BRABO DEMAIS
  • B) Praticou crime de abandono de recém-nascido, delito de perigo concreto: Quanto ao tipo objetivo, tem-se que as condutas descritas pela Lei são expor ou abandonar recém-nascido, devendo-se considerar que, neste sentido, a ação ou omissão deve caracterizar perigo concreto, de forma que a vítima seja comprovadamente submetida a risco de saúde ou de morte

    GABARITO: C

    D) Abandono de incapaz, delito de perigo abstrato: do artigo 133 do CP, na prática, pode se mostrar um crime de perigo iminente, já que, ainda que a pessoa sob cuidado não fique em perigo imediatamente, pode ficar depois de algum tempo sem cuidado

    E) Praticou crime de abandono de incapaz, delito de perigo concreto: A conduta é abandonar, que significa deixar ao desamparo, sem condições de defender-se. É preciso deixar a pessoa em situação que, especificamente, não pode defender-se. Tratando-se de crime de perigo concreto, é necessário que o abandono gere uma situação de perigo real.

  • O abandono de incapaz (art. 133 do CP) apresenta a conduta de abandonar, que significa deixar sem amparo, sem condições de defesa. É necessário deixar a pessoa em uma situação que ela não consegue se defender.

    Tratando-se de crime de perigo concreto, é necessário que o abandono gere uma situação de perigo real. Caso uma mãe abandone um bebê na frente de uma casa, onde a criança é rapidamente acolhida, não existe o crime porque o bebê não foi exposto a perigo ou a situação de perigo.

    A materialidade do delito, que é de perigo concreto, reside no ato de afastar-se da vítima, colocando-lhe em risco a vida ou a saúde. "A ação consiste — ensina Custódio da Silveira — em abandonar, quer dizer, afastar-se da vítima, de modo a deixá-la indefesa e em situação perigosa, ainda que por breve instante"( Direito penal: crimes contra a pessoa, 2ª ed. São Paulo: RT, 1973, p. 183).

  • Primeiramente nota-se que não há crime tipificado no artigo 134 do CP, pois o delito ora em análise apresenta, como núcleo do tipo, os verbos Expor ou Abandonar recém-nascido, porém tal conduta DEVE vir acompanhada de uma intenção do agente de Ocultar sua Própria Desonra. Observa-se que o crime admite a tentativa, e a consumação se dá com a efetiva exposição do recém-nascido...

    Rogério Greco (2007, p. 170) estabelece a definição de elementares do tipo, afirmando que “são dados essenciais à figura típica, sem os quais ocorre uma atipicidade absoluta ou uma atipicidade relativa”, esclarecendo ainda que “diz-se relativa a atipicidade quando, pela ausência de uma elementar, ocorre a desclassificação do fato para uma outra figura tipica

    Gabarito letra C, pois também não tipifica o artigo 133 do CP, classificado de perigo concreto, ou seja basta a efetiva exposição ao perigo, sabe-se que o Bem Jurídico Tutelado no crime de Abandono de Incapaz é a Incolumidade física e a saúde , nota-se que não existe o tal perigo.

    Esse crime admite a tentativa, e a consumação se dá com a efetiva exposição do recém-nascido

  • A conduta descrita no enunciado da questão, numa primeira vista, enquadra-se no tipo previsto no artigo 133, do Código Penal (crime de abandono de incapaz), que tem a seguinte redação: "abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono". Não se trata de crime de expor ou abandonar recém-nascido, pois, nas circunstâncias narradas, não há menção do especial fim de agir consistente na ocultação de "desonra própria". 
    De acordo com Cleber Masson, em seu livro Direito Penal, volume 2: 
    "O núcleo do tipo é “abandonar", que traz a ideia de desamparar, descuidar. O abandono é físico, no sentido de deixar o incapaz sozinho, sem a devida assistência. Não se confunde com o abandono material, que se encaixa na figura típica prevista no art. 244 do Código Penal. Trata-se de crime de forma livre. Pode ser praticado por ação (exemplo: levar a vítima a um local distante e perigoso e ali abandoná-la) e também por omissão (exemplo: deixar o ofendido só, abandonando-o no lar em que conviviam). O abandono deve ser real: depende de separação física, distanciamento entre o responsável e o incapaz. Em qualquer caso (ação ou omissão), há de ser provado o perigo efetivo para a vítima em decorrência da conduta criminosa. O crime é de perigo concreto."
    O enunciado narra que Eleonora deixou seu filho recém-nascido em "uma instituição pública destinada ao acolhimento de crianças sem lar", por não ter "condições financeiras para garantir a subsistência de seu filho recém-nascido". Logo, não há que supor que o recém-nascido foi exposto a efetivo perigo em decorrência da conduta criminosa, pois o local em que foi deixado era apropriado para acolher recém-nascidos em situação de desamparo. Sem a exposição a perigo não se configura o crime.
    Diante dessas configurações, conclui-se que a alternativa correta é a que consta da alternativa (C).
    Gabarito do professor: (C)

  • O enunciado narra que Eleonora deixou seu filho recém-nascido em "uma instituição pública destinada ao acolhimento de crianças sem lar", por não ter "condições financeiras para garantir a subsistência de seu filho recém-nascido". Logo, não há que supor que o recém-nascido foi exposto a efetivo perigo em decorrência da conduta criminosa, pois o local em que foi deixado era apropriado para acolher recém-nascidos em situação de desamparo. Sem a exposição a perigo não se configura o crime.

    Diante dessas configurações, conclui-se que a alternativa correta é a que consta da alternativa (C).

  • GABARITO - C

    No 133 é necessário que o abandono gere uma situação de perigo real e concreta.

    Segundo Rogério Sanches (2019) " O crime se consuma no momento do abandono, desde que resulte perigo concreto. O crime é instantâneo de efeitos permanentes, pois se consuma em um momento determinado, mas seus efeitos se arrastam no tempo, persistindo enquanto o incapaz não for devidamente assistido."

    ----------------------------------------------

    DETALHES:

    ESSE CRIME SOMENTE ADMITE TENTATIVA NA MODALIDADE COMISSIVA.

    É UM CRIME PRÓPRIO

    CAUSAS DE AUMENTO DE PENA:

    § 3º - As penas cominadas neste artigo aumentam-se de um terço:

     I - se o abandono ocorre em lugar ermo;

     II - se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima.

     III – se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos

    Bons estudos!

  • EXCELENTES COMENTÁRIOS.. SÓ ACRESCENTANDO...

    O CRIME DE Exposição ou abandono de recém-nascido está tipificado no artigo 134 do cp e exige O DOLO ESPECÍFICO DE OCULTAR DESONRA PRÓPRIA..O QUE NÃO FOI MENCIONADO NA QUESTÃO.

  •  O crime se consuma no momento do abandono, desde que resulte perigo concreto. O crime é instantâneo de efeitos permanentes, pois se consuma em um momento determinado, mas seus efeitos se arrastam no tempo, persistindo enquanto o incapaz não for devidamente assistido."

  • Alternativa "C"

    Mantivemos "perseverantes"... só quem passou sabe..

  • Abandono de recém nascido deve ter ligação com desonra própria.

    Abandono de incapaz deve gerar perigo concreto, o que não foi o caso do enunciado.

    Não cometeu crime.

    #PMMINAS


ID
3081403
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal

Cícero, por ciúme, mantém sua companheira Diana em cárcere privado (art. 148, § 1º, I, do CP), crime que tem pena de reclusão, de dois a cinco 4518anos. Durante a privação da liberdade da vítima, sobrevém modificação legislativa, que cria o crime de sequestro e cárcere privado doméstico ou familiar (art. 148-D). Esse crime repete a estrutura típica do art. 148 do CP, mas exige que entre vítima e autor exista uma das relações previstas no art. 129, § 9º, do CP. Além disso, prevê sanção penal de três a oito anos de reclusão. Posteriormente à entrada em vigor do novo tipo penal, Diana é libertada pela polícia e Cícero, preso em flagrante delito. Dois dias depois, surge nova alteração legislativa, reduzindo a pena do art. 148-A para três a seis anos de reclusão. Considerando que o art. 148-A é fictício, servindo unicamente ao enunciado da presente questão e considerando a posição do STF, é correto falar que a última alteração legislativa:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa correta acredito que seja a D, pois pelo princípio da "novatio legis in mellius" a última alteração legislativa beneficia o réu.

    Retroatividade da lei penal mais benéfica, consoante ao Art. 2 Par Único: A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.


ID
3081406
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O inquérito policial é constituído por um conjunto de atos praticados com o objetivo de apurar a autoria e a materialidade de uma infração penal. Segundo os dispositivos legais que tratam do inquérito policial no Código de Processo Penal, é possível afirmar que, entre as suas principais características, se inclui a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

    A) Escrito

    B) O correto seria Discricionariedade

    C) Não é característica

    D) CORRETA

    E) Sigiloso.Exceção: Súmula Vinculante 14

  • GAB: D

    A - oralidade.

    Art. 9º, CPP - Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.

    B - arbitrariedade.

    Discricionariedade na condução

    Autoridade policial pode conduzir o IP da maneira que entender mais frutífera, sem um padrão pré-estabelecido – não se confunde com arbitrariedade

    C - informalidade.

    em regra, todos os atos deverão ser escritos - Art. 9o Todas as peças do IP serão, num só processado,reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade

    D - dispensabilidade.

    IP é DISPENSÁVEL, ou seja, não é obrigatório – caso em que o titular da AP já tem as informações necessárias ao oferecimento da mesma

    E - publicidade

    IP é SEMPRE sigiloso a terceiros alheios à investigação, sendo seu acesso liberado ao ofendido, ao indiciado e seus advogados, podendo haver sigilo quanto a esses em certos casos

  • Letra D

    2 CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL

    2.1.Inquisitividade

    A primeira característica que se destaca no inquérito policial é a inquisitividade. Isso significa que, ao contrário da ação penal, esse procedimento não se subordina aos princípios do contraditório e da ampla defesa. Pelo contrário, a autoridade policial conduz as investigações de forma unilateral com base na discricionariedade, sem a definição de um rito pré-estabelecido e sem a necessidade de participação do investigado.

    2.2.Sigilo

    A segunda característica é o sigilo, que impede o livre acesso aos autos do inquérito. Esse sigilo tem como escopo assegurar a efetividade das investigações, bem como resguardar a honra dos investigados. Essa característica está clara no art. 20 do Código de Processo Penal, que dispõe que “A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.”

    2.3.Indisponibilidade

    A indisponibilidade está relacionada ao fato de que, uma vez instaurado o inquérito, a autoridade policial não poderá dele dispor, ou seja, promover o seu arquivamento. Essa característica está no art. 17 do Código de Processo Penal, que estabelece que “A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.”.

    2.4.Dispensabilidade

    Como visto anteriormente, o inquérito não poderá ser arquivado diretamente pela autoridade policial (indisponibilidade). Essa característica não se confunde com a dispensabilidade.

    A justa causa é o suporte probatório mínimo sobre autoria e materialidade delitiva. Como a função precípua do inquérito policial é oferecer substrato para a ação penal, ele será dispensável se o MP já possuir esses elementos.

    2.5.Escrito

    O art. 9º do CPP determina que: “Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.”

    2.6.Oficiosidade

    Essa característica está prevista no art. 5º, I, do CPP, que dispõe que o inquérito policial será instaurado de ofício nos crimes de ação penal pública incondicionada:

    “Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

     I - de ofício;

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.”

     2.7.Unidirecional

    Essa característica significa que o inquérito policial possui a única finalidade de apuração de autoria e materialidade delitiva, não sendo cabível que a autoridade policial emita juízo de valor sobre a investigação. O direcionamento do inquérito é o Ministério Público, que é o seu destinatário imediato e a quem compete valorar os fatos apurados.

    Fonte: https://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/42055/as-principais-caracteristicas-do-inquerito-policial

  • Cumpre destacar que Arbitrariedade não se confunde com Discricionariedade, uma vez que aquela diz respeito a ausência de adoção de parâmetros legais na condução do IP/IPM, enquanto essa diz respeito a possibilidade do Delegado/Encarregado de conduzir da forma que achar mais conveniente e oportuno o inquérito.

  • D) dispensabilidade

    A única alternativa correta, que traz em seu bojo uma das características do IP: dispensabilidade.

    Trata-se de instrumento dispensável, quando o Ministério Público, na hipótese de ação penal pública, já contar com informações suficientes para a sua propositura. É o que extrai do art.  ,  .

    Art. 27 - Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção .

  • Ou se vc preferir :IDOSO

    Inquisitivo: as atividades persecutórias concentram-se nas mãos de uma única autoridade, a qual pode e deve agir de ofício para esclarecer o crime de sua autoria.

    Dispensável: O IP servirá de base para denúncia ou queixa. Não é indispensável para a propositura da ação penal. Art. 12 CP.

    Oficialidadea condução das investigações compete somente aos órgãos públicos oficiais. Não podendo ficar sob a responsabilidade de particulares.

    Sigiloso: A autoridade policial assegurará no inquérito o sigilo que reconhecer necessário para a elucidação dos fatos ou o exigido pelo interesse social (CPP, art. 20). Porém, não se estende o sigilo ao ilustre representante do Ministério Público ao Magistrado, nem ao advogado, no entanto o advogado não terá acesso às diligências ainda em andamento na qual ainda não foram concluídas.

    Oficiosidade: a autoridade policial pode (deve) iniciar o inquérito policial de ofício, ou seja, não há a necessidade de provocação de terceiros para o início das investigações.

  • O Inquérito Policial é um procedimento administrativo, preparatório da ação penal e presidido pelo Delegado de Polícia, que visa apurar as infrações penais e sua autoria, conforme previsto no artigo 4º e seguintes do Código de Processo Penal Brasileiro.


    O Inquérito Policial possui características, como: 1) OFICIOSIDADE: a autoridade policial deverá atuar de ofício; 2) DISCRICIONARIEDADE: diz respeito as condução da investigação e as diligências determinas pelo Delegado de Policia; 3) ESCRITO: as peças do Inquérito Policial serão reduzidas a termo  e juntadas no caderno investigatório; 4) SIGILOSO, com atenção ao acesso do advogado as peças já produzidas e documentadas, conforme súmula vinculante 14 do STF; 5) AUTORITARIEDADE: presidido pelo Delegado de Polícia que é autoridade Pública; 6) INDISPONIBILIDADE, a Autoridade Policial não poderá mandar arquivar os autos do Inquérito Policial; 7) INQUISITIVO, não há neste momento o contraditório.


    A) INCORRETA: uma das características do inquérito policial é ser ESCRITO, devendo as peças serem reduzidas a termo  e juntadas no caderno investigatório.


    B) INCORRETA: não há espaço para ações arbitrárias, que significa agir sem seguir regras. O inquérito policial é discricionário no que diz respeito as condução da investigação e as diligências determinadas pelo Delegado de Policia.


    C) INCORRETA: O inquérito policial é um procedimento administrativo, preparatório da ação penal, e deve seguir as regras previstas no Código de Processo Penal e demais cominações legais aplicáveis ao caso concreto.


    D) CORRETA: o inquérito policial é dispensável para a promoção da ação penal desde que a denúncia esteja minimamente consubstanciada nos elementos exigidos em lei.


    E) INCORRETA: ao contrário da presente alternativa, o inquérito policial é SIGILOSO, mas tenha atenção ao acesso do advogado as peças já produzidas e documentadas, conforme súmula vinculante 14 do STF.


    Resposta: D


    DICA: A ação penal privada subsidiária da pública poderá ser interposta no caso de omissão do Ministério Público e não em caso de este ter se manifestado pelo arquivamento do Inquérito Policial.


  • Não confunda a oralidade. Quando se tratar de IP não há o que se falar em ser oral, ele deve ser escrito de acordo com art.9.cpp. Entretanto, quando o examinador tratar sobre princípios haverá sim a oralidade. Só ficar atento para não confundir e já era.

    Outra coisa importante é o SIGILO, porque vcs podem observar que existe o SIGILO como característica do IP. Mas, não ha o que se falar em SIGILO quando o assunto for princípios do CPP.

  • Essa deu o que falar no concurso da PMSC.

  • Mimemônico S.E.I D.O.I.D.Ã.O
  • ATENÇÃO: O inquérito policial não tem como característica a publicidade, mas, tem como característica ser sigiloso. O examinador poderá tentar levar o candidato ao erro, colocando que o I.P tem característica da publicidade, para que o candidato confunda com a AÇÃO PENAL QUE VIA DE REGRA TEM NATUREZA PÚBLICA, EM QUE TODOS TEM ACESSO, SALVO OS CASOS DE SIGILO.

  • O IP É IDOSO

    Escrito

    Inquisitivo

    Dispensável

    Oficial

    Sigiloso

    Oficioso

    Gabarito D)

  • O INQUÉRITO POLICIAL NÃO É INDISPENSÁVEL

  • O IP É IDOSO

    Escrito

    Inquisitivo

    Dispensável

    Oficial

    Sigiloso

    Oficioso

  • dispensável.....vendo que o crime já estava evidente as circunstâncias da morte não precisa instaurar o inquérito policial.

  • SÃO CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL

    SEI DOIDÃO

    Sigiloso

    Escrito

    Inquisitivo

    Dispensável

    Oficial

    Indisponível

    Discricionário

    Administrativo

    Oficioso


ID
3081409
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do inquérito policial, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    No curso de um inquérito policial por crime de extorsão mediante sequestro, pode a autoridade policial requerer diretamente a órgãos públicos ou empresas da iniciativa privada dados e informações cadastrais de vítimas ou suspeitos, independente de autorização judicial.

    Art. 13-A. Nos crimes previstos nos ,  e , no  e no , e no , o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.                      

  • A - No curso do inquérito policial, o ofendido ou seu representante legal, bem como o indiciado, poderão requerer diligências à autoridade policial, desde que não envolvam afastamento de sigilo bancário ou fiscal dos investigados, pois nesse caso, as diligências deverão ser solicitadas diretamente à autoridade judicial competente.

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    B - Arquivado o inquérito policial por determinação da autoridade judiciária, por insuficiência de conteúdo probatório mínimo para suporte de denúncia pelo órgão do Ministério Público, a autoridade policial não poderá realizar novas pesquisas em busca de novas provas.

    Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    D - Nos crimes de ação pública, quando o requerimento feito pelo advogado do ofendido para instauração de inquérito policial é negado, por meio de despacho fundamentado da autoridade policial competente, não cabe recurso ao Chefe de Polícia.

    Art. 5 § 2   Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

    E - Concluído o inquérito policial e constatados indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva, a autoridade policial deverá confeccionar minucioso relatório para envio imediato ao órgão do Ministério Público, que intentará a ação penal ou, caso contrário, poderá requisitar novas diligências de aspecto imprescindível para oferecimento da denúncia.

    Responder

    Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    § 1  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.

    § 2  No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

    § 3  Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.

    GAB: C

  • A (ERRADO) CPP Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    B (ERRADO) Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    Súmula 524 STF Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.

    D (ERRADO) Art. 5  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

     II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    § 2   Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

    E (ERRADO) § 1   A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2731

  • Eu consideraria a assertiva C como incorreta pela questão do verbo, já que o Art. 13-A, do CPP, coloca 'requisitar', verbo imperativo, de órgãos públicos e/ou privados informações cadastrais. Requerer é pedir. As provas cobram muito a literalidade da lei.

  • Letra - C.

    Questão duvidosa por diversos aspectos.

  • Questão duvidosa, pois na linguagem processual requerer e requisitar não são sinônimas

  • Gaba: C

    O erro da E) após o relatório será enviado para o JUIZ COMPETENTE, e não para o MP.

    Art. 10. § 1  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.

  • Relevante pontuar que a banca, na mesma prova, mais especificamente na questão Q1027139, requereu do candidato o conhecimento técnico da diferença entre REQUERIMENTO e REQUISIÇÃO. Considerou lá, inclusive, uma alternativa, no caso a letra "E", errada por trocarem os verbos.

    Já aqui, não fez qualquer diferenciação entre os verbos, considerando-os como produtores de efeitos processuais idênticos, o que processualmente é um erro técnico.

  • Após finalizar o Inquérito Policial:

    Autoridade Policial --> Juiz --> MP

  • Após finalizar o Inquérito Policial:

    Autoridade Policial --> Juiz --> MP

  • Destinatários do I. P.

    1) Destinatário Direto ou Imediato: o titular da ação penal (no caso da ação pública é o MP, e na ação privada é o particular).

    2) Destinatário Indireto ou Mediato: é o juiz, pois no Inquérito Policial, encontra os elementos necessários para que possa receber ou rejeitar a peça inicial, bem como para decretar eventuais medidas cautelares.

  • Esquema para prova:

    Crimes: 148, 149, 158, 159 , 239 (E.C.A)

    Autoridade policial ou MP podem requisitar ( Pode ser empresas públicas ou particulares)

    Dados ou informações cadastrais de vítimas ou suspeitos

    I. Não precisa de autorização judicial

    II. Disponibilização em 24 h.

    Tráfico de pessoas

    Autoridade policial ou MP podem requisitar ( Pode ser empresas públicas ou particulares)

    Sinais ou informações

    Disponibilização IMEDIATA

    Precisa de autorização judicial

    Deve ter IP instaurado em 72 h antes.

    deverá ser fornecido pela prestadora de telefonia móvel celular por período não superior a 30 (trinta) dias

    pode ser renovado 1 x = período ou superior tendo ordem judicial

  • O Inquérito Policial é um procedimento administrativo, preparatório da ação penal e presidido pelo Delegado de Polícia, que visa apurar as infrações penais e sua autoria, conforme previsto no artigo 4º e seguintes do Código de Processo Penal Brasileiro.


    O Inquérito Policial possui características, como: 1) OFICIOSIDADE: a autoridade policial deverá atuar de ofício; 2) DISCRICIONARIEDADE: diz respeito as condução da investigação e as diligências determinadas pelo Delegado de Policia; 3) ESCRITO: as peças do Inquérito Policial serão reduzidas a termo e juntadas no caderno investigatório; 4) SIGILOSO, com atenção ao acesso do advogado as peças já produzidas e documentadas, conforme súmula vinculante 14 do STF; 5) AUTORITARIEDADE: presidido pelo Delegado de Polícia que é autoridade Pública; 6) INDISPONIBILIDADE, a Autoridade Policial não poderá mandar arquivar os autos do Inquérito Policial; 7) INQUISITIVO, não há neste momento o contraditório.


    Na presente questão se faz necessário o conhecimento com relação as características do inquérito policial, como a discricionariedade citada acima e o disposto no artigo 14 do Código de Processo Penal: “O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade".


    Outra matéria cobrada e que merece destaque é a possibilidade de a autoridade policial realizar pesquisas mesmo após o arquivamento do inquérito policial, artigo 18 do Código de Processo Penal e súmula 524 do STF: “Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas".


    Aqui é importante a distinção entre a denúncia e o desarquivamento do inquérito policial, pois este último é realizado mediante a notícia de novas provas, nesse sentido o julgado do HC 94869 do STF: “Com efeito, a Súmula 524 desta Suprema Corte estabelece que, "arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas". A situação sob análise não é, como visto, a de oferecimento de denúncia após o desarquivamento de inquérito, mas de reabertura de inquérito. Para que ocorra o desarquivamento de inquérito, basta que haja notícia de novas provas, nos termos do art. 18 do Código de Processo Penal, enquanto não se extinguir a punibilidade pela prescrição".


    A) INCORRETA: Uma das características do inquérito policial é a discricionariedade na condução das investigações e na determinação das diligências. Assim, o ofendido ou seu representante legal, e o indiciado, poderão requerer a realização de diligência, que pode ou não ser deferida, pela Autoridade Policial, a sua realização, artigo 14 do Código de Processo Penal.

    Com relação as diligências que envolvam afastamento de sigilo bancário ou fiscal, como a condução das investigações fica a cargo do Delegado de Polícia, as diligências deverão ser requeridas a este, que entendo ser a mesma cabível para a apuração dos fatos, irá representar junto a autoridade judicial.


    B) INCORRETA: após o arquivamento do inquérito policial a autoridade policial poderá realizar outras pesquisas se de outras provas tiver notícia, artigo 18 do Código de Processo Penal.


    C) CORRETA: a presente alternativa traz a previsão do artigo 13-A do Código Penal que prevê que diante da prática dos crimes do referido artigo, sequestro e cárcere privado; redução a condição análoga à de escravo; tráfico de pessoas; extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima; extorsão mediante sequestro; promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais; “o membro do ministério público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos".


    D) INCORRETA: a previsão do recurso ao Chefe de Polícia quando houver indeferimento do requerimento de abertura de inquérito policial está no artigo 5º, §2º, do Código de Processo Penal.


    E) INCORRETA: após a conclusão do inquérito policial, com ou sem indícios de autoria e materialidade delitiva, a autoridade policial confeccionará minucioso relatório do que tiver sido apurado, artigo 10, §1º, do Código de Processo Penal.


    Resposta: C


    DICA: Atenção com relação ao cargo para o qual está prestando o certame, faça a leitura da legislação correspondente e que organiza a carreira.

  • O Significado de questões maliciosas foi atualizado com sucesso!

    Complementando alternativa C [CORRETA]

    não só o crime de extorsão mediante restrição da liberdade da vítima como:

    -Trafico de pessoas

    -Redução a condição análoga a de escravo

    -Sequestro e carcere privado

    -Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro

    (...) pode a autoridade policial requerer diretamente a órgãos públicos ou empresas da iniciativa privada dados e informações cadastrais de vítimas ou suspeitos, independente de autorização judicial.

  • No curso de um inquérito policial por crime de extorsão mediante sequestro, pode a autoridade policial requerer diretamente a órgãos públicos ou empresas da iniciativa privada dados e informações cadastrais de vítimas ou suspeitos, independente de autorização judicial.

  • Acrescentando..

    E) Concluído o inquérito policial e constatados indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva, a autoridade policial deverá confeccionar minucioso relatório para envio imediato ao órgão do Ministério Público, que intentará a ação penal ou, caso contrário, poderá requisitar novas diligências de aspecto imprescindível para oferecimento da denúncia. ( ERRADO )

    Além do que os colegas já citaram:

    Realmente, envia-se ao Juiz.

    II) O relatório no âmbito do CPP é objetivo

    III) O MP somente pode requerer a devolução do inquérito à autoridade policial para novas diligências imprescindíveis

    ao oferecimento da denúncia.

      Art. 16.  O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

  • E) O Inquérito vai para o JUIZ e não para o MP!

  • A correta é a letra C. Porém nesta alternativa C está escrito: "...pode a autoridade policial REQUERER diretamente a órgãos públicos...".

    Requerer é sinônimo de pedir e no caput do Art 13-A do CPP está escrito REQUISITAR, que é exigir e não pedir ou solicitar. Esta questão deveria ser anulada pois no processo penal, há grande diferença nestas palavras.

  • Art. 13.B- § 4º Não havendo manifestação judicial no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade competente requisitará às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso, com imediata comunicação ao juiz. 

    Bons estudos!

  • Há controvérsias.

    1º A autoridade policial REQUISITA os dados e informações cadastrais;

    2º O destinatário IMEDIATO do IP é o Ministério Público.

    "Seu destinatário imediato é o Ministério Público (nos crimes de ação penal pública) ou o ofendido (nos crimes de ação penal privada), que com ele formam a sua opinio delicti para a propositura da denúncia ou queixa. Por outro lado, o inquérito tem como destinatário mediato o Juiz, que nele também pode encontrar fundamentos para julgar."

    https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/101/Inquerito-policial

    Nesta toada, conforme os dizeres de Everton Mendes Tenório:

    O inquérito policial tem como destinatário imediato o Ministério Público, titular da ação penal pública, e o ofendido, titular da ação penal privada. O juiz figura como destinatário mediato, haja vista que se utilizará dos elementos contidos no inquérito para o recebimento da peça inicial, bem como para a formação de seu convencimento quanto à necessidade de decretação de medidas cautelares. (TENORIO, 2014)”

    https://jea007.jusbrasil.com.br/artigos/700764295/a-investigacao-criminal-com-o-advento-da-lei-n-13245-2016

    Essa questão deveria ser ANULADA.

  • Artigo 10

    1°A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará os autos ao juiz competente.

  • Complexo, uma vez que a de forma IMEDIATA é ao Ministério Público e de forma MEDIATA ao JUIZ... As questões dessa prova misturaram lei seca com entendimento, fica bem complicado de entender o que ela quer em cada questão, uma vez que as assertivas estão em lei seca (mudando apenas pequenas letras ou invertendo) ou também em jurisprudência/doutrina mudando o contexto de cada questão. No momento que ele usa o termo "IMEDIATO" eu já considerei certo, pois logo a seguir foi abolido o texto "SECO" da lei e acabou misturando com outro artigo.

    Ai você dirá: "mas ele copiou o texto de lei"

    e eu rebato: "por que então ele não deu continuidade logo após?"

  • Art. 13-A. Nos crimes previstos nos ,  e , no  e no , e no , o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos. NÃO PRECISA DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL       

    .

    Art. 13-B. Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar, mediante autorização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso. PRECISA SIM DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL       

    PMGO2022

  • Questao complicada: C fala em requerer, que é pedir, e nao REQUISITAR, como traz a lei. Noutro giro, um dos destinatários do Inquérito, segundo a doutrina, é sim o MP, em que pese passe pela mao do juiz... Terrível.

  • A alternativa correta é a letra A, porém, nessa alternativa está escrito "requerer". Requerer é solicitar algo e na letra fria da lei está escrito "requisitar", que é exigir algo, não necessitando solicitar nada a ninguém. Requisição é a ideia de obrigação. Requerimento é a ideia de solicitar algo que poderá ser atendido ou não. Parece bobo mas o próprio CPP impõe essa diferença e portanto devemos prestar atenção ao ler. Se fosse concurso jurídico essa questão seria anulada.

  • Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148 (Sequestro e Cárcere Privado), 149 (Redução a Condição Análoga à de Escravo) e 149-A (Tráfico de Pessoas), no § 3º do art. 158 (Extorsão com Restrição da Liberdade da Vítima) e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848 (Extorsão Mediante Sequestro), de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069 (Envio de Criança ou Adolescente ao Exterior), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.


ID
3081412
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em se tratando de infração que deixa vestígios, de acordo com a disciplina prevista no Código de Processo Penal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Art158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

  • Letra E traz alteração de 2018 no CPP:

    Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva:  

    I - violência doméstica e familiar contra mulher;   

    II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.   

  • Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. Esta é a exata previsão do art. 158 do CPP:

    Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Por fim, as letras B e E estão erradas, pois o art. 158, § único prevê duas situações nas quais se deve dar prioridade no caso de exame de corpo de delito:

    Art. 158. (…)

    Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva: (Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

    I – violência doméstica e familiar contra mulher;  (Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

    II – violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.  (Incluído dada pela Lei nº 13.721, de 2018)

    GABARITO: Letra C

  • A) A confissão não pode ser considerada a rainha das provas, pois poder ser considerada meio de prova direto ou indireto (Nucci), mas em ambos os casos deve ser confrontada com as demais provas do processo.

    B) A lista de prioridade envolve:

    I - violência doméstica e familiar contra mulher;   

    II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.

    C) Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    D) A confissão não pode suprir o exame de corpo de delito.

    E) Idem: B)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito: Letra C.

    A) a confissão do acusado é a rainha das provas, ou seja, dispensa a produção de qualquer outra prova durante a fase judicial. ERRADA.

    Justificativa: A confissão não detém valor absoluto, devendo o juiz aplicar ao caso concreto no artigo 197 do CPP: O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e esta existe compatibilidade ou concordância. A confissão deverá ser de forma livre e espontânea, não constituindo prova plena da culpabilidade do acusado, ou seja, afasta a tese de que a ''confissão é a rainha das provas''.

    B) deve ser dada a prioridade na realização do exame de corpo de delito quando o crime sob investigação envolva o patrimônio da vítima. ERRADA.

    Justificativa: O artigo 158 do CPP, em seu parágrafo único, afirma que ''dar-se-à prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se trata de crime que envolva : I - violência doméstica e familiar contra mulher; II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.''

    C) Art. 158 do CPP. CORRETA.

    D) é dispensável a realização do exame de corpo de delito quando o acusado confessa a prática do crime ao ser interrogado em juízo. ERRADA.

    Justificativa: De acordo com o artigo 158 do CPP,  ''quando a infração deixar vestígios, será INdispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.''

    E) não há previsão legal para qualquer prioridade na realização do exame de corpo de delito. ERRADA.

    Justificativa: Parágrafo único do artigo 158 do CPP.

  • A presente questão visa verificar o conhecimento do candidato no que tange a matéria de provas, prevista no Título VII do Código de Processo Penal.


    A prova visa a retratar fatos e a dinâmica destes, ocorridos no passado, é uma reconstrução histórica que servirá para o convencimento do magistrado.


    A questão requer conhecimento sobre o sistema vigente no Código de Processo Penal com relação à apreciação da prova, que é o do livre convencimento motivado, conforme artigo 155 do Código de Processo Penal, o juiz está livre para apreciação das provas, desde que o faça de forma motivada. O Juiz sequer fica adstrito ao laudo pericial, podendo rejeitá-lo no todo ou em parte, artigo 182 do Código de Processo Penal. No sistema tarifado de apreciação de provas é que há uma hierarquia entre estas e a lei determina o valor de cada prova.


    Outra matéria cobrada na presente questão é com relação a alteração promovida pela lei 13.721/2018, que estabeleceu prioridade para a realização de exame de corpo de delito quando o caso envolver: a) violência doméstica e familiar contra mulher e; b) violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.


    A) INCORRETA: o sistema vigente no Código de Processo Penal com relação a apreciação da prova é o do livre convencimento motivado e não o sistema tarifado de provas, conforme artigo 155 do Código de Processo Penal, o juiz está livre para apreciação das provas, desde que o faça de forma motivada. O Juiz sequer fica adstrito ao laudo pericial, podendo rejeitá-lo no todo ou em parte, artigo 182 do Código de Processo Penal.


    B) INCORRETA: a realização do exame de corpo de delito, direto ou indireto, será indispensável sempre que a infração deixar vestígios (artigo 158 do Código de Processo Penal) e não apenas quando investigação envolver o patrimônio da vítima, conforme narra a presente alternativa.


    C) CORRETA: A presente alternativa traz a previsão expressa do artigo 158 do Código de Processo Penal, vejamos: “Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado".


    D) INCORRETA: sempre que o crime deixar vestígios será necessário a realização do exame de corpo de delito direto ou indireto, não sendo possível supri-lo com a confissão do acusado, artigo 158 do Código de Processo Penal.


    E) INCORRETA: A lei 13.721 de 2018 inclui o parágrafo único no artigo 158 do Código de Processo Penal com a prioridade para a realização de exame de corpo de delito em crimes que envolvam: a) violência doméstica e familiar contra mulher e b) violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.


    Resposta: C


    DICA: É preciso ter conhecimento da teoria, mas é fundamental ler a lei e TREINAR, por isso, depois de cada exercício vá ao Código e leia onde está prevista a matéria tratada na questão e principalmente os artigos destacados pelo professor.

  • COMPLEMENTANDO...

    Crime Transeunte ou Delito Transeunte é aquele que não deixa vestígios.

    Crime Não Transeunte ou Delito Não Transeunte é aquele que deixa vestígios.

    Possível forma de cobrança:

    Quando se tratar de Crime Não Transeunte, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. (CERTO)

    Imagine o que Deus vai fazer quando notar que você nem dorme estudando...

  • Sistema processual inquisitório

    Confissão - Rainha das provas

    Sistema processual acusatório

    Confissão - Tem que ser valorada

    livre convencimento motivado ou sistema persuasão racional

    EXAME DE CORPO DE DELITO

    Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Prioridade na realização do exame de corpo delito

    Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva:  

    I - violência doméstica e familiar contra mulher

    II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência. 

    Crime não-transeunte

    Deixa vestígios

    Crime transeunte

    Não deixa vestígios

  • PMSC 2022!!!!


ID
3081415
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O artigo 14 do Código de Processo Penal dispõe que “o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade”. Considerando o teor do referido dispositivo legal, está correta a seguinte afirmação:.

Alternativas
Comentários
  • a forma de conduzir as investigações e discricionariedade da polícia e não uma coisa que seja motivado pelo desejo de quem quer que seja

  • Letra E

    OBS: Está de negrito as partes erradas.

    A) A Autoridade Policial não pode ouvir, no curso da investigação policial, as testemunhas indicadas pelo ofendido.

    -> Pode ouvir sim, mas não significa que irá atender.

    B) Os depoimentos colhidos durante a investigação policial apenas deverão ser considerados pelo Ministério Público se favoráveis ao oferecimento da denúncia.

    -> Os depoimentos podem ser colhidos durante toda a fase da persecução penal.

    C) Não cabe à Autoridade Policial examinar a necessidade das oitivas das testemunhas indicadas pelo ofendido durante a investigação policial, sendo obrigatórias as suas oitivas.

    -> Cabe ao Delegado examinar o pedido do ofendido para diligências, mas não significa que irá atender.

    D) No curso da investigação policial, a vítima pode determinar que a Autoridade Policial proceda às oitivas das testemunhas que lhe sejam indicadas.

    -> Determinar soa como imperatividade do ofendido em relação ao pedido, sendo que não é obrigatório o Delegado aceitar.

    E) O mencionado dispositivo legal confere à Autoridade Policial a discricionariedade necessária para verificar se as diligências requeridas pelo ofendido ou pelo indiciado prejudicarão o curso das investigações, permitindo, assim, o seu indeferimento.

    R: O Delegado tem a discricionariedade, podendo aceitar ou não ao pedido de diligências feitas pelo ofendido.

    "Muitas das verdades que temos dependem de nosso ponto de vista." - Yoda

  • Princípio da Discricionariedade na fase pré-processual: poderá o delegado conduzir o IP da maneira que melhor lhe convier. Assim pode o delegado indeferir atos da defesa (salvo o exame de corpo de delito, desde que seja oportuno). Não existe uma regra específica para sua feitura.

    GAB: "E"

  • Essa questão foi pura interpretação de texto!!!!

  • Mas não esqueça:

    SENDO EXAME DE CORPO DE DELITO, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM DISCRICIONARIEDADE:

    Art. 184.  Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.

  • O Inquérito Policial é um procedimento administrativo, preparatório da ação penal e presidido pelo Delegado de Polícia, que visa apurar as infrações penais e sua autoria, conforme previsto no artigo 4º e seguintes do Código de Processo Penal Brasileiro.


    O Inquérito Policial possui características, como: 1) OFICIOSIDADE: a autoridade policial deverá atuar de ofício; 2) DISCRICIONARIEDADE: diz respeito as condução da investigação e as diligências determinadas pelo Delegado de Policia; 3) ESCRITO: as peças do Inquérito Policial serão reduzidas a termo e juntadas no caderno investigatório; 4) SIGILOSO: com atenção ao acesso do advogado as peças já produzidas e documentadas, conforme súmula vinculante 14 do STF; 5) AUTORITARIEDADE: presidido pelo Delegado de Polícia que é autoridade Pública; 6) INDISPONIBILIDADE: a Autoridade Policial não poderá mandar arquivar os autos do Inquérito Policial; 7) INQUISITIVO: não há neste momento o contraditório.


    Na presente questão se faz necessário o conhecimento com relação as características do inquérito policial, como a discricionariedade citada acima e o disposto no artigo 14 do Código de Processo Penal: “O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade".

     
    A) INCORRETA: Tanto o ofendido ou seu representante legal, como o indiciado, poderão requerer a realização de diligências no curso do inquérito policial, como a oitiva de testemunhas, que terão ou não deferida sua realização a juízo do Delegado de Polícia, artigo 14 do Código de Processo Penal.


    B) INCORRETA: os depoimentos e demais diligências serão considerados como um todo para o Ministério Público (titular da ação penal) analisar se há base para o oferecimento da denúncia, se há a necessidade da realização de outras diligências (artigo 16 do CPP) ou se será caso de arquivamento.


    C) INCORRETA: O inquérito policial é discricionário no que diz respeito as condução da investigação e as diligências determinadas pelo Delegado de Policia, sendo que as oitivas serão realizadas a juízo da Autoridade Policial, vejamos o artigo 14 do Código de Processo Penal: “O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade".


    D) INCORRETA: No curso do inquérito policial a vítima poderá REQUERER a oitiva de testemunhas e estas oitivas terão deferidas ou não sua realização pela Autoridade Policial responsável pela condução da investigação.


    E) CORRETA: Uma das características do inquérito policial é ser discricionário no que diz respeito as condução da investigação e as diligências determinadas pelo Delegado de Policia, conforme o artigo 14 do Código de Processo Penal, o que permite com que a Autoridade Policial indefira diligências requeridas que possam prejudicar as investigações, conforme previsto na presente alternativa.


    Resposta: E


    DICA: Leia sempre mais de uma vez o enunciado das questões, a partir da segunda leitura os detalhes que não haviam sido percebidos anteriormente começam a aparecer.

  • EVOLUINDOO

  • Significado de discricionariedade :  é a liberdade de ação administrativa, dentro dos limites permitidos em lei, ou seja, a lei deixa certa margem de liberdade de decisão diante do caso concreto, de tal modo que a autoridade poderá optar por uma dentre várias soluções possíveis, todas, porém, válidas perante o direito.

  • Ficar atento a "A JUIZO DA AUTORIDADE"

    LETRA E: O mencionado dispositivo legal confere à Autoridade Policial a discricionariedade necessária para verificar se as diligências requeridas pelo ofendido ou pelo indiciado prejudicarão o curso das investigações, permitindo, assim, o seu indeferimento.

    Discricionariedade nesse caso é exatamente a autoridade para decidir entre permitir ou indeferir (JUIZO DA AUTORIDADE).

  • O IP tem como caracteristica a discricionariedade.

    ''Os homens aprontam os cavalos para a batalha, mas quem dá a vitória é Deus, o SENHOR.''


ID
3081418
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O artigo 31 do Código de Processo Penal dispõe o seguinte: “No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer a queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão”. Com base no mencionado dispositivo, é possível afirmar corretamente:

Alternativas
Comentários
  • “sucessão processual” na ação penal privada, que ocorrerá em caso de COMPROVADA morte ou declaração judicial de ausência (quando se declara, por decisão judicial, que determinada pessoa está ausente, em razão de seu desaparecimento).

    Por fim, há uma ordem de preferência entre os legitimados, que é a ordem estabelecida no próprio art. 31 (cônjuge, ascendente, descendente e irmão, NESTA ORDEM).

  • Fiquei em dúvida, porque se haverá a representação para a denúncia ou queixa, em tese, o processo ainda não se iniciou.

     

  • Gab B

    copiando a resposta do Diego:

    “sucessão processual” na ação penal privada, que ocorrerá em caso de COMPROVADA morte ou declaração judicial de ausência (quando se declara, por decisão judicial, que determinada pessoa está ausente, em razão de seu desaparecimento).

    Por fim, há uma ordem de preferência entre os legitimados, que é a ordem estabelecida no próprio art. 31 (cônjuge, ascendente, descendente e irmão, NESTA ORDEM).

  • FAMOSO

    C. A. D. I.

  • ART. 36 CPP: Se comparecer mais de uma pessoa com o direito de queixa, terá preferência o cônjuge, e, em seguida, o parente mais próximo na ordem de enumeração constante do artigo 31, podendo, entretanto, qualquer delas prosseguir na ação, caso o querelante desista da instância ou a abandone.

  • a comprovação da morte se dar na lei civil com certificado de óbito. A prova testemunhal não supre a alegação de morte deve haver o certificado
  • Gostaria de entender o item D. Até pesquisei bastante sobre o caso, mas continuo achando o item correto e quase redundante. Digo isso porque a declaração de ausência enseja uma intervenção judicial e isso está no código civil.

  • Copiar a resposta do colega é inútil, só ocupa espaço.

    Resumo sobre a sucessão processual: 1) morte, (respeito a ordem preferencial dos legitimados); 2) ausência declarada judicialmente, (respeito a ordem preferencial dos legitimados); 3) incapacidade civil superveniente, (respeito a ordem preferencial dos legitimados); 4) desistência ou abandono (qualquer um dos legitimados).

    A) Contra o dispositivo legal.

    B) Gabarito.

    C) Conforme o resumo do CPP, figura-se ordem exceto na desistência ou abandono.

    D) Se Ação já foi intentada não há que se falar em morte como causa extintiva, visto que, não se julga o morte mas quem contra ele cometeu o o crime, pois o Direito Penal é do Fato e não do Autor ou Vítima. Ainda, quando a ação penal é pública, continua existindo o crime também, depende-se da representação E especificamente o art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

  • As ações penais podem classificadas como públicas, que têm como titular o Ministério Público, as quais podem ser públicas incondicionadas e públicas condicionadas, conforme previsto no parágrafo primeiro do artigo 100 do Código Penal.


    Nas ações penais públicas condicionadas a titularidade continua a ser do Ministério Público, mas este para atuar depende da manifestação/autorização da vítima, sendo a representação uma condição de procedibilidade.


    O prazo para representação é de 6 (seis) meses, contado a partir da data em que a vítima vem a saber quem é o autor do crime, conforme artigo 38 do Código de Processo Penal e a retratação da representação pode ser feita até o oferecimento da denúncia.


    A presente questão trata da sucessão processual, que ocorre quando há a troca da parte, outra pessoa assume, fazendo parte na relação processual. O artigo 31 do Código de Processo Penal traz que: “No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão" (nesta ordem, conforme artigo 36 do CPP).


    Outra matéria cobrada e que merece destaque é que na ação penal privada PROPRIAMENTE DITA a morte do ofendido não leva a extinção da ação penal, tendo em vista a possibilidade de sucessão processual do artigo 31 do Código de Processo Penal. Mas atenção, na ação penal privada personalíssima, no caso de falecimento do ofendido, será extinta a punibilidade.

     
    A) INCORRETA: para a sucessão processual prevista no artigo 31 do Código de Processo Penal se faz necessária a comprovação da morte ou a declaração judicial de ausência.


    B) CORRETA: A sucessão processual ocorre quando há a troca da parte, outra pessoa assume, fazendo parte na relação processual, como ocorre no caso no do artigo 31 do Código de Processo Penal. Já a substituição processual ocorre quando alguém age em nome próprio na defesa de direito de outrem.


    C) INCORRETA: A preferência será do cônjuge e em seguida do parente mais próximo na ordem de numeração do artigo 31 do CPP (cônjuge, ascendente, descendente ou irmão), vejamos o artigo 36 do CPP: “Se comparecer mais de uma pessoa com direito de queixa, terá preferência o cônjuge, e, em seguida, o parente mais próximo na ordem de enumeração constante do art. 31 (cônjuge, ascendente, descendente ou irmão), podendo, entretanto, qualquer delas prosseguir na ação, caso o querelante desista da instância ou a abandone".


    D) INCORRETA: Em caso de morte ou de declaração de ausência do ofendido há ensejo da chamada sucessão processual, com o direito de representar passando ao cônjuge; ascendente; descendente ou irmão.


    E) INCORRETA: Na ação penal privada a morte do ofendido não leva a extinção da ação penal, tendo em vista a possibilidade de sucessão processual do artigo 31 do Código de Processo Penal. Quando o ofendido falecer e não houver a sucessão no prazo de 60 (sessenta) dias se considerará perempta a ação penal, artigo 60, II, do Código de Processo Penal.


    Resposta: B


    DICA: A representação não exige formalidade e poderá ser oferecida, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, ao Juiz, ao Ministério Público ou a Autoridade Policial.




  • “sucessão processual” CADI é sucesso

  • Autor: José Márcio Almeida, Delegado de Polícia Civil-MG, Especialista em Políticas e Gestão em Segurança Pública - Secretaria Nacional de Segurança Pública e Academia de Polícia Civil-MG. , de Direito Processual Penal

     

    A) INCORRETA: para a sucessão processual prevista no artigo 31 do Código de Processo Penal se faz necessária a comprovação da morte ou a declaração judicial de ausência.

    meu complemento>atestado de óbito no caso de morte. tem que provar!!! C} INCORRETA:sem haver qualquer ordem de preferência entre eles.????? CLARO QUE TEM UMA >>>ORDEM!!!!“sucessão processual” CADI=art. 31 (Cônjuge, Ascendente, Descendente ou Irmão),

  • Sobre a letra e)

    Tipos:

    1. Comum ou propriamente dita: aquela cuja titularidade é da vítima ou de seu representante legal (cônjuge, ascendente, descendente, irmão), quando a vítima for incapaz.

    2. Personalíssima: a titularidade é exclusiva da vítima. Desse modo, se a vítima morrer, extingue-se a punibilidade do ofensor.

    3. Subsidiária: é modalidade subsidiária da ação penal pública. Isto é: embora a ação penal seja pública, cuja titularidade é do Ministério Público, caso este, tento os elementos para oferecer a denúncia, não o faça – inércia injustificada -, poderá a vítima tomar a titularidade da ação penal pública, ingressando com uma queixa.

  • OU SUCESSÃO POR MORTE.

    Gab. Alternativa B.

  • Gabarito B

    PMGO estralando no sangue.

  • Essa letra C Pegou pesado kkkk

  • No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. 

    Art. 24 § 1º. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. 

    morte ou ausência - CADI - rol taxativo e sucessivo


ID
3081421
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em se tratando de ação penal, de acordo como princípio da indisponibilidade, é correto afirmar o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Indisponibilidade = não ter DISPONÍVEL a possibilidade de desistir da ação pena.

  • A famosa banca lixo. Lamento pra quem for fazer prova com essa banca, porque na da PMSC defecaram na prova.

  • Alguém poderia me dizer qual o erro da letra D ?

  • GAB : C

    Após oferecer a denúncia em juízo, o Ministério Público não pode desistir da ação penal.

    Art. 42.  O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • Marcos a letra D não esta errada, porem não se refere ao principio citado na questao. esse principio da letra D é o da disponibilidade, que é a capacidade de desistir da ação

  • A) O oferecimento da queixa-crime independe da investigação. [ERRADA]

    B) A queixa-crime é uma ação penal privada intentada pelo ofendido ou representante legal, NÃO podendo o MP oferecer. (O Estado tem o direito de punir, mas outorga o direito de ação à vítima por meio de queixa-crime). [ERRADA]

    C) INDISPONIBILIDADE: Art. 42, CPP: O MP não poderá desistir da ação penal. [CORRETA]

    D) A representação será irretratável, depois de OFERECIDA a denúnica. Art. 36 CPP. [ERRADA]

    E) OBRIGATORIEDADE OU COMPULSORIEDADE: Se houver prova da materialidade e indícios razoáveis de autoria ou participação, o MP está OBRIGADO a oferecer a ação penal. Exceção: A transação penal (art. 76 da Lei n.º 9.099/95), instituto jurídico de justiça consensual, relativizou o Princípio da obrigatoriedade (o MP tem a prova da materialidade e os indícios de autoria, mas propõe a transação), razão pela qual, passou a ser reconhecido como obrigatoriedade mitigada ou discricionariedade regrada. [ERRADA]

  • Depois de invocado a justiça,ela atribuira as sansões cabíveis a denuncia, não podendo ignorala

  • O princípio da indisponibilidade da ação penal está afeto à ação penal de inciativa pública incondicionada, ou seja, aquela em que o titular da pretensão penal é exclusivamente o Ministério Público, independentemente de representação do ofendido. Nessa hipótese, o parquet não só está obrigado a denunciar (quando entender presente a justa causa) ou pedir o arquivamento da ação penal (quando reputar ausente a justa causa) como também, uma vez iniciado o processo criminal, não pode dele desistir. Vale dizer, não pode dispor da ação penal.
    Não se aplica aos casos de ação penal de iniciativa pública condicionada à representação e aos de ação penal de iniciativa privada. O referido princípio encontra-se positivado no artigo 42 do Código de Processo Penal que tem a seguinte redação: "O Ministério Público não poderá desistir da ação penal".
    É também um consectário desse princípio a regra do artigo 576 do Código de Processo Penal que veda a desistência do recurso, senão vejamos: "O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto".
    Por fim, há de se salientar, que no caso de ação penal de iniciativa pública incondicionada, presentes as condições da ação (prática de fato aparentemente criminoso; punibilidade concreta ou justa causa), o Ministério Público está obrigado a apresentar a denúncia ou pedir o arquivamento do inquérito (artigo 28 do CPP) diante do princípio da obrigatoriedade. 
    Ante essas considerações, a alternativa verdadeira é a constante do item (C) da questão.
    Gabarito do professor: (C)
  • C) Após oferecer a denúncia em juízo, o Ministério Público não pode desistir da ação penal.

    De acordo com o princípio da indisponibilidade, após oferecer a denúncia em juízo, o ministério público não pode desistir da ação penal. Esta previsão está contida no art. 42 do CPP:

    Art. 42. O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

  • GABARITO: LETRA C

    Sobre a letra D: como disse a colega Francisca: está correta, mas não corresponde ao comando da questão.

    Segundo o STF: A desistência da ação penal privada (queixa-crime) pode ocorrer a qualquer momento, até o trânsito em julgado.

  • PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE (Ação Pública)

    C) Após oferecer a denúncia em juízo, o Ministério Público não pode desistir da ação penal.

    PRINCÍPIO DA DISPONIBILIDADE (Ação privada)

    D) A vítima, mesmo após o oferecimento da queixa-crime, pode desistir do processo criminal.

  • A)  Art. 41, CPP:  A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

     

    B)  Art. 30 e 31, CPP:  Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

     

    C)  Princípio da indisopnibilidade do Ministério Público Art. 42, CPP: O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

    D)  Está correto, nos termos dos artigos 51 ao 60, do CPP, porém, não obedece o comando da questão, já que esta delimita ao princípio da indisponibilidade e o perdão e perempção se referem ao princípio da disponibilidade.

     

     

    E)  Princípio da obrigatoriedade do Ministério Público. Art. 16, CPP:  O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

  • Não cai no TJ SP ESCREVENTE

  • Art. 42, CPP: O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

    Gabarito : C


ID
3081424
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação às provas no processo penal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (C)

    C) - No que diz respeito à prova testemunhal, o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, poderão se eximir da obrigação de depor, exceto quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

    CPP - Art. 206.  A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

    bons estudos

  • E) Quando a infração penal deixa vestígios, torna-se indispensável a realização de exame de corpo de delito, em caráter direto ou indireto. Em caso de lesões corporais, sendo as informações prestadas no primeiro laudo consideradas insuficientes, a autoridade policial, de ofício, ou por requisição do órgão do Ministério Público, do ofendido, do acusado ou de seu defensor, poderá proceder a realização de exame complementar.

    Art. 168 do CPP:  Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.

    Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

  • a) ERRADA: Item errado, pois a confissão não tem valor superior em relação às demais provas dos autos, eis que se adota, como regra, o sistema da persuasão racional, sendo o Juiz livre para valorar a prova produzida em contraditório judicial.

    b) ERRADA: Item errado, pois também devem ser mencionados os motivos e os fins da diligência, na forma do art. 243, II do CPP.

    c) CORRETA: Item correto, pois esta é a exata previsão do art. 206 do CP, que trata das pessoas DISPENSADAS de depor:

    Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

    d) ERRADA: Item errado, pois as provas derivadas das ilícitas são também inadmissíveis, EXCETO quando comprovadamente obtidas por uma fonte independente ou quando seriam inevitavelmente descobertas. Estas exceções estão previstas no art. 157, §1º do CPP:

    Art. 157 (…) § 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.                 (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

    e) ERRADA: Item errado, pois o art. 168 do CPP usa a expressão “REQUERIMENTO” e não “REQUISIÇÃO”. De fato, soaria estranho falar em “requisição” do acusado, do ofendido, etc.:

    Art. 168. Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.

    GABARITO: Letra C

  • Essa prova está mais para o nível de oficial.

  • C.A.D.I

    conjuge

    ascendente

    descendente

    irmão

  • tipo de questão porca, que muda uma palavra, sendo que a ideia geral está correta.

    Lixo.

  • Parabéns para INCAB!!

    Quanto uma examinadora faz uma questão confusa e mal elaborada criticamos. Quando faz uma questão bem elabora, com linguagem sem nó devemos apreciar. Essa questão serve como modelo de revisão.

    Gabarito letra C

  • Complemento.

    A) Tópicos importantes No DEL 3689/41 (CPP) Sobre a confissão>

    A confissão não é mais considerada a rainha das provas.

    Não supre o exame de corpo de delito

     para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

    O silêncio não importa em confissão.

    Natureza jurídica: Confissão judicial = Meio de prova direto

    Extrajudicial = Meio de prova indireto (Nucci)

    B) CARACTERÍSTICAS DOS MANDADO:

    indicar, o mais precisamente possível, a casa

    o nome do respectivo proprietário ou morador;

    o nome da pessoa que terá de sofrê-la

     mencionar o motivo e os fins da diligência;

     ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer expedir.

    C) Não custa lembrar que essa galera não presta o compromisso e que existem pessoas que são proibidas de depor em virtude de Oficio ou Ministério.

    D) São exceções a teoria da árvore envenenada :

    Nexo atenuado

    Fonte independente

    E) O primeiro exame " esteja incompleto"

    Não esquecer:

    Infrações transeuntes: Não deixam vestígios

    Não transeuntes: Deixam vestígios

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • As questões da PM a maioria são copiadas das carreiras tribunais e administrativas

  • A presente questão visa verificar o conhecimento do candidato no que tange a matéria de provas, prevista no Título VII do Código de Processo Penal.


    A prova visa a retratar fatos e a dinâmica destes, ocorridos no passado, é uma reconstrução histórica que servirá para o convencimento do magistrado.


    A questão requer conhecimento sobre o sistema vigente no Código de Processo Penal com relação à apreciação da prova, que é o do livre convencimento motivado, conforme artigo 155 do Código de Processo Penal, o juiz está livre para apreciação das provas, desde que o faça de forma motivada. O Juiz sequer fica adstrito ao laudo pericial, podendo rejeitá-lo no todo ou em parte, artigo 182 do Código de Processo Penal. No sistema tarifado de apreciação de provas é que há uma hierarquia entre estas e a lei determina o valor de cada prova.


    Outra matéria tratada na questão diz respeito ao alcance da prova ilícita, segundo o artigo 157 do Código de Processo Penal, as provas ilícitas e as derivadas destas (teoria dos frutos da árvore envenenada) devem ser desentranhadas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre uma e outra ou quando puderem ser obtidas por fonte independente.


    A teoria dos frutos da árvore envenenada sofre limitações, como:


    a)     PROVA ABSOLUTAMENTE INDEPENDENTE, ausência de nexo de causalidade com a prova ilícita;

    b)    DESCOBERTA INEVITÁVEL, como o próprio nome diz, os fatos seriam apurados de qualquer forma por meios válidos;

    c)     CONTAMINAÇÃO EXPURGADA OU CONEXÃO ATENUADA: o vínculo com a prova ilícita é tão tênue que não há de ser considerado;

    d)    BOA-FÉ: os responsáveis pela colheita da prova agiram de boa-fé e sem a intenção de infringir a lei.

    Há também uma questão referente aos requisitos formais do mandado de busca e apreensão previstos no artigo 243 do Código de Processo Penal, vejamos estes:


    1) indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;
    2) mencionar o motivo e os fins da diligência

    3) ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer expedir.


    A) INCORRETA: o sistema vigente no Código de Processo Penal com relação a apreciação das provas é o do livre convencimento motivado, conforme artigo 155 do Código de Processo Penal, o juiz está livre para apreciação das provas, desde que o faça de forma motivada. O Código de Processo Penal não adota o sistema tarifado de provas, neste é que há hierarquia entre as provas.


    B) INCORRETA: O Código de Processo Penal traz em seu artigo 243 traz as formalidades do mandado de busca, dentre estas, este realmente deverá indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o expedir E MENCIONAR O MOTIVO E OS FINS DA DILIGÊNCIA.


    C) CORRETA: A presente alternativa está de acordo com o previsto no artigo 206 do Código de Processo Penal. Atenção com relação as pessoas descritas, pois quando ouvidas, não prestam compromisso legal (artigo 203 do CPP), conforme previsto no artigo 208 do Código de Processo Penal.


    D) INCORRETA: Segundo o artigo 157 do Código de Processo Penal, são consideradas ilícitas as provas obtidas em violação as normas constitucionais ou legais. Já no que tange ao alcance da prova ilícita, as provas ilícitas e as derivadas destas (teoria dos frutos da árvore envenenada), devem ser desentranhadas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre uma e outra ou quando puderem ser obtidas por fonte independente.


    E) INCORRETA: Realmente quando a infração deixar vestígios será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, artigo 158 do Código de Processo Penal. Já no caso de lesões corporais, se o primeiro exame estiver incompleto, será realizado exame complementar por DETERMINAÇÃO da autoridade policial ou judiciária, DE OFÍCIO, ou a REQUERIMENTO do Ministério Público, do ofendido, do acusado ou de seu defensor.


    Resposta: C


    DICA: Sempre faça um resumo da matéria e dos detalhes importantes de cada questão, pois será importante para ler antes dos certames.      

    • Bizu 1

    No Titulo "Das Provas" (Que vai do Art. 155 ao 250).

    O nome Ministério Público aparece atrelado a REQUERIMENTO em 2 casos, como no Art. 168, que são as LESÕES CORPORAIS com exame INCOMPLETO.

    Art. 168.  Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.

    No art. 238 CPP

    Art. 238.  Os documentos originais, juntos a processo findo, quando não exista motivo relevante que justifique a sua conservação nos autos, poderão, mediante requerimento, e ouvido o Ministério Público, ser entregues à parte que os produziu, ficando traslado nos autos.

    • Bizu 2

    NÃO HÁ, a palavra REQUISIÇÃO no Titulo "Das Provas", sendo assim, não caiam em pegadinhas quando estiverem resolvendo questões sobre esse assunto.

    • Bizu 3

    Se você abrir o CPP e dar um CNTRL + F, vai perceber que a palavra REQUISIÇÃO aparece muito pouco, se for pra chutar, chute REQUERIMENTO. Recomendo decorar todos os Artigos que a palavra requisição apareça no CPP, assim você fica imune a esses tipos de pegadinhas...

    Os que eu anotei são:

    Art. 5º. II 

    Art. 13. II 

    Art. 13-A. Parágrafo único.  

    Art. 24. 

    Art. 289. § 2o 

    Art. 299. 

    Art. 789.  § 1o  

    Se tiverem outros me avisem por favor, abraços a todos e bons estudos.

  • Tipica questão que nao mede o conhecimento sobre o assunto e sim a atenção do concurseiro.

  • PMSC 2022!!!!!

  • A) NÃO HÁ HIERÁQUIA ENTRE AS PROVAS.

    B) DEVE-SE MENCCIONAR O MOTIVO E A FINALIDADE DA DILIGÊNCIA SIM.

    C) No que diz respeito à prova testemunhal, o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, poderão se eximir da obrigação de depor, exceto quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

    D) EXCCEÇÃO PARA O NÃO DESENTRANHAMENTO DAS PROVAS DERIVADAS DA ILÍCITAS

    salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre uma e outra ou quando puderem ser obtidas por fonte independente.

  • Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância. 

    Art. 243. O mandado de busca deverá: 

    I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem; 

    II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

    Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias. 

    Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.

    § 1º São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.

    Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    Art. 168. Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor. 


ID
3081427
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Imediatamente após dois criminosos promoverem a subtração, mediante grave ameaça, de um veículo automotor, as equipes policiais em patrulhamento na região recebem, via rádio, a comunicação da ocorrência com as características do veículo subtraído. A equipe policial do setor Alfa avista o referido veículo, inicia perseguição, mas não consegue alcançá-lo, informando os fatos via rádio e indicando a direção seguida pelo veículo suspeito. Logo depois, a equipe policial do setor Delta, em cerco realizado em uma das principais vias de outro ponto da cidade, conseguiu abordar o citado veículo com dois suspeitos, os quais são prontamente reconhecidos pela vítima que se encontrava no local. Conspirando a situação hipotética, assinale a alternativa correta acerca da captura dos suspeitos.

Alternativas
Comentários
  • O flagrante presumido ocorre quando o sujeito é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração. Nota-se que o suspeito não é perseguido, mas localizado, ainda que casualmente.

    Fundamentação:

    Artigo 302, IV, do Código de Processo Penal

    Além disso, consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.

    Fundamentação:

    Súmula 582-STJ

    Gab: B

  • LETRA - B.

    O flagrante presumido ocorre quando o sujeito é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração. Nota-se que o suspeito não é perseguido, mas localizado, ainda que casualmente.

  • Eu fiquei na dúvida entra a "B" e a "D" e por descuido acabei errando
  • Questão passível de anulação por causa do trecho no enunciado que diz: "...os quais são prontamente reconhecidos pela vítima que se encontrava no local."

    A assertiva diz:  "com presunção de serem eles os autores da infração penal."

  • o Art 302 diz logo após e a questão E afirma logo depois . Fui na E e errei :/

  • Roubo majorado pelo concurso de agentes podendo prender em flagrante delito na modalidade PRESUMIDO. GABA B

  • Gabarito: B

    Código de Processo Penal

    Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal;

    II - acaba de cometê-la;

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

  • Complemento..

    A)

    Não se trata de flagrante próprio, pois o indivíduo é encontrado logo depois ...

    B) Embora a questão cite perseguição temos uma situação em que o agente é encontrado após o cometimento da infração penal.

    C) Não existe o computo deste prazo citado, além de que não se trata de modalidade de flagrante próprio.

    D) Na mesma lógica, não é modalidade de flagrante próprio.

    E) Embora citado um caso de perseguição, os indivíduos são encontrados logo depois;

     Logo depois, a equipe policial do setor Delta, em cerco realizado em uma das principais vias de outro ponto da cidade, conseguiu abordar o citado veículo com dois suspeitos, os quais são prontamente reconhecidos pela vítima que se encontrava no local. Conspirando a situação hipotética, assinale a alternativa correta acerca da captura dos suspeitos.

  • Art. 302 do CPP

    I - Flagrante Próprio

    II - Flagrante Próprio

    III - Flagrante Impróprio (ou quase flagrante) = palavra chave: Logo Após + perseguido

    IV - Flagrante Presumido (ou ficto) = palavra chave: Logo Depois + encontrado

  • Gabarito B, pois se trata de um flagrante impróprio.

    Art 302, CPP. considera-se em flagrante delito quem:

    lll-é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

  • Essa questão parece ser fácil, mas não é. Exige-se interpretação pra não ir logo de cara no inciso III.

  • Gabarito Letra B

    Prisão em Flagrante:

    I - Flagrante Facultativo = Qualquer do povo poderá;

    II - Flagrante Obrigatório = Autoridade Policial e Agente... deverão;

    III - Flagrante Próprio = Está cometendo ou acaba de cometê-lo;

    IV - Flagrante Impróprio = Logo após;

    V - Flagrante Presumido = Logo depois.

    BIZU:

    FDP = Flagrante Depois - Presumido

    FAI = Flagrante após - Impróprio

    #CFO2020PMMG

  • O Código de Processo Penal traz em seu artigo 304 e seguintes as formalidades e procedimentos para a lavratura da prisão em flagrante, como a apresentação do preso a autoridade competente, a oitiva do condutor, das testemunhas, da vítima e o interrogatório do conduzido.


    O artigo 302 do Código de Processo Penal traz as hipóteses em que se considera em flagrante delito, vejamos: 1) FLAGRANTE PRÓPRIO: quem está cometendo a infração penal ou acabou de cometê-la; 2) FLAGRANTE IMPRÓPRIO: quando o agente é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; 3) FLAGRANTE PRESUMIDO: o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.


    Já o artigo 301 do CPP traz a hipótese de flagrante FACULTATIVO, onde qualquer do povo PODERÁ realizar a prisão em flagrante e de flagrante OBRIGATÓRIO, no qual as autoridades policiais DEVERÃO realizar a prisão de quem esteja em situação de flagrante.


    A) INCORRETA: O artigo 302, I, do Código de Processo Penal traz uma das hipóteses de flagrante próprio, ou seja, aquele que está cometendo a infração penal, o que não é o presente no caso hipotético. Outra questão é que os suspeitos foram encontrados logo após com o produto do crime de ROUBO e não de receptação (“Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte"), como diz a alternativa.


    B) CORRETA: O caso hipotético traz uma hipótese de FLAGRANTE PRESUMIDO, onde o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração, pelo narrado no caso hipotético, do crime de roubo (“Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência"), artigo 302, IV, do Código de Processo Penal.


    C) INCORRETA: Primeiramente não se trata de uma das hipóteses de flagrante próprio prevista no artigo 302, II, do Código de Processo Penal, mas da hipótese de flagrante presumido do crime de roubo, artigo 302, IV, do Código de Processo Penal. O prazo de 24 (vinte e quatro) horas é comumente citado no meio popular, mas não encontra abrigo no CPP, pois a prisão poderá ser realizada enquanto houver perseguição, exigindo apenas a continuidade da ação, artigo 302, III, do Código de Processo Penal.


    D) INCORRETA: O caso hipotético se amolda ao artigo 302, IV, flagrante presumido de crime de roubo, pois os autores não foram capturados quando acabaram de cometer o crime (artigo 302, II, do CPP – citado na alternativa), mas foram abordados após o cometimento do crime com o objeto da infração penal.


    E) INCORRETA: A alternativa trata do FLAGRANTE IMPRÓPRIO, quando o agente é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração. No caso concreto os autores foram perseguidos, mas não foram localizados, sendo abordados por outra equipe que não a responsável pela perseguição, com o produto do crime de ROUBO, ou seja, hipótese de FLAGRANTE PRESUMIDO, onde o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.


    Resposta: B

    DICA: tenha atenção com relação as demais hipóteses em que a doutrina classifica a prisão em flagrante, como: 1) ESPERADO: em que a autoridade policial se antecipa, aguarda e realiza a prisão quando os atos executórios são iniciados; 2) PREPARADO: quando o agente teria sido induzido a prática da infração penal, SÚMULA 145 do STF (“não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação"); e 3) FORJADO: realizado para incriminar um inocente e no qual quem prática ato ilícito é aquele que forja a ação.


  • Galera! olha o bizu mais fácil pra distinguir isso daí:

    Só associar vogal com vogal e consoante com consoante, se liga:

    Flagrante impróprio: logo após

    Flagrante presumido: logo depois

    Bons estudos, galera!

  • Essa questão é muito parecida com a da prova da PRF 2019....

    Uma barreira montada acreditando estar na rota de fuga do criminoso caracteriza o flagrante presumido/ficto, visto que o indivíduo é encontrado, logo depois, com armas/ papéis/ objetos que façam presumir ser ele o autor da infração...

    Patrulha em busca do indivíduo --> caracteriza o flagrante impróprio --> perseguido

    Barreira montada --> caracteriza o flagrante presumido/ficto

  • Questão excelente!!!

  • Questão deixa margem para dúvida.

    Vou expor o meu ponto de vista:

    Qual a diferença entre o Flagrante Impróprio e o Presumido?

    O Impróprio (Logo após) a perseguição não pode ser interrompida, mesmo que perda de vista. A questão informa que apenas não conseguiu alcançar.

    O Ficto (presumido - logo depois) esse sim não tem necessariamente uma perseguição, basta um curto lapso temporal.

    Ao meu ver, caberia sim o flagrante impróprio ou quase-flagrante, não houve cessação/interrupção da perseguição.

    Qualquer dúvida entrar em contato.

  • Atenção no enunciado: Logo após X logo depois.

    Logo após = art. 302, III = flagrante impróprio

    Logo depois = art. 302, IV = flagrante presumido/ficto/assimilado

    DESISTIR JAMAIS!

  • Questão igual a da PRF 2019

  • tambem pode ser a alternativa E, haja vista que em momento algum houve a cessação da busca pelos indivíduos. no entanto a captura foi sim realizada após a perseguição pela equipe alfa.

  • falar em ( perseguição ) = flagrante impróprio

    falar que ( foi pego logo depois ) com as caractêristicas do crime = flagrante presumido/ ficto.

  • Art. 244 CPPM.  Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo o crime 

    (FLAGRANTE PRÓPRIO , PERFEITO , REAL OU VERDADEIRO

    (Certeza visual do crime)

    II - acaba de cometê-lo

    (FLAGRANTE PRÓPRIO , PERFEITO , REAL OU VERDADEIRO

    (Certeza visual do crime)

    III - é perseguido, logo após, o fato delituoso em situação que faça acreditar ser ele o seu autor 

    (FLAGRANTE IMPRÓPRIO - IMPERFEITO - IRREAL OU QUASE FLAGRANTE) (Perseguição ininterrupta)

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, objetos, material ou papéis que façam presumir a sua participação no fato delituoso. 

    (FLAGRANTE PRESUMIDO OU FICTO)


ID
3081430
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Após uma partida de futebol jogada a título de confraternização no 12º Batalhão da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina (PMSA) entre integrantes deste e militares de um quartel do Exército Brasileiro (EE), praças da PMSC e do EB ingeriram bebidas alcoólicas no churrasco de confraternização. Não houve, contudo, autorização para o consumo desse tipo de bebida naquele evento. Nesse caso, o procedimento correto a ser adotado pelo Comandante do 12º Batalhão da Polícia Militar é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe onde está no regulamento ser crime ingerir bebida alcoólica dentro do batalhão em confraternização, ou a necessidade de autorização para?

  • Segundo estabelece o art. 11 do Regulamento Disciplinar dos Policiais Militares de Santa Catarina (Decreto nº 12.112/80), mais precisamente o seu parágrafo único: Art. 11 – (...)

    Parágrafo único - No caso de ocorrência disciplinar envolvendo militares (FA) e policiais-militares, a autoridade policial-militar competente deverá tomar as medidas disciplinares referentes aos elementos a ela subordinados, informando o escalão superior sobre a ocorrência, as medidas, tomadas e o que foi por ela apurado, dando ciência também do fato ao Comandante Militar interessado.

    Gabarito: A


ID
3081433
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

As punições disciplinares a que estão sujeitos os policiais militares, segundo a classificação resultante do julgamento da transgressão, são as seguintes, em ordem de gravidade crescente:

Alternativas
Comentários
  • Lei 12112/80

    Art. 22 - As punições disciplinares a que estão sujeitos os policiais-militares, segundo a classificação resultante do julgamento da transgressão, são as seguintes, em ordem de gravidade crescente:

     

    1 ) advertência;

    2) repreensão;

    3) detenção,

    4) prisão e prisão em separado;

    5) licenciamento e exclusão a bem da disciplina.

  • RDPMAL

    1 ) advertência;

    2) repreensão;

    3) detenção,

    4) prisão e prisão em separado;

    5) licenciamento e exclusão a bem da disciplina.

    3 e 4 estão excluidas.... questão desataliazada PMAL

  • DECRETO No. 12.112, de 16 de setembro de 1980 (RDPMSC)

    Art. 22 - As punições disciplinares a que estão sujeitos os policiais-militares, segundo a classificação resultante do julgamento da transgressão, são as seguintes, em ordem de gravidade crescente:

     

    1 ) advertência;

    2) repreensão;

    3) detenção,

    4) prisão e prisão em separado;

    5) licenciamento e exclusão a bem da disciplina.


ID
3081436
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca dos Conselhos de Justificação e de Disciplina do Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Santa Catarina, estabeleça a correta correspondência da coluna I com a coluna II.


Coluna I

1. Conselho de Justificação

2. Conselho de Disciplina


Coluna II

( ) Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar julgar, em última instância, os processos oriundos deste Conselho.

( ) O Oficial, ao ser submetido a este Conselho, poderá ser afastado do exercício de suas funções automaticamente ou a critério do Comandante Geral da Polícia Militar, conforme estabelecido em Lei peculiar.

( ) O Aspirante-a-Oficial Polícial Militar, bem como as praças com estabilidade assegurada, presumivelmente incapazes de permanecerem com policiais militares da ativa, serão submetidos a este Conselho, na forma da legislação peculiar.

( ) Compete ao Tribunal de Justiça do Estado julgar os processos deste Conselho na forma estabelecida em lei peculiar.

( ) Conselho ao qual poderá submetida a praça da reserva remunerada ou reformada.


A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO = OFICIAIS

    CONSELHO DE DISCIPLINA = PRAÇAS ESPECIAIS ( ASPIRANTE) E PRAÇAS COM ESTABILIDADE ( 10 ANOS).

  • Amigos, no estatuto

    PRAÇA se liga, em regra, ao COMANDANTE

    OFICIAL, em regra, ao GOVERNADOR


ID
3081439
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Durante uma operação, o soldado policial militar João, ficou com paradeiro ignorado por mais de oito dias. Nesse caso, é correto afirmar que o militar, segundo o Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Santa Catarina, será considerado:

Alternativas
Comentários
  • Art. 98. É considerado desaparecido, o policial-militar que no desempenho de qualquer serviço, em viagem, em operações policiais-militares ou em caso de calamidade pública, tiver paradeiro ignorado por mais de 8 (oito) dias.

  • Amigos, macete:

    1) A - Primeira Letra - Primeiro Prazo = 24 horas = AUSENTE

    2) D - Próxima letra - próximo prazo = 8 dias = DESAPARECIDO

    3) E - Última letra - ultimo prazo = 30 dias = EXTRAVIADO

    DESERTOR? Estatuto faz remissão ao CPM, ou seja, estatuto não tem o prazo de deserção.

    Ignorado? Complemento nominal quando se fala em paradeiros.

  • Art. 98. É considerado desaparecido, o policial-militar que no desempenho de qualquer serviço, em viagem, em operações policiais-militares ou em caso de calamidade pública, tiver paradeiro ignorado por mais de 8 (oito) dias.

    Parágrafo único. A situação de desaparecido só será considerada quando não houver indício de deserção.

  •  Paradeiro ignorado por mais de oito dias - DESAPARECIDO.

  • 24h Ausente >>>>>+ 8 Dias Ausente, se não for caso de Deserção, >>>>>>30 Dias Extraviado.


ID
3081442
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Soldado Policial Militar, João, foi acusado de uma transgressão disciplinar. Instaurado o processo administrativo disciplinar (PAB), alegou em sua defesa que realmente realizou a conduta que consta na peça acusatória, entretanto alega que a conduta foi em obediência a Sargento Policial Militar, Maria, que era chefe da seção em que o Soldado Policial Militar, João, trabalhava. O comandante do Soldado Policial Militar, João, deve:

Alternativas
Comentários
  • Segundo trazido pelo art. 16 do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar de Santa Catariana:

    Art. 16 - São causas de justificação:

    1 ) ter sido cometida a transgressão na prática de ação meritória, no interesse do serviço ou da ordem pública;

    2) ter sido cometida a transgressão em legítima defesa, própria ou de outrem;

    3) ter sido cometida a transgressão em obediência à ordem superior;

    4) ter sido cometida a transgressão pelo uso imperativo de meios violentos a fim de compelir o subordinado a cumprir rigorosamente o seu dever, no caso de perigo, necessidade urgente, calamidade pública, manutenção da ordem e da disciplina;

    5) ter havido motivo de força maior, plenamente comprovado e justificado;

    6) nos casos de ignorância, plenamente comprovada, desde que não atende contra os sentimentos normais de patriotismo, humanidade e probidade.

    Parágrafo único - Não haverá punição quando for reconhecida qualquer causa de justificação. Logo, justificar a transgressão, pois o Soldado Policial Militar, João, apresentou causa de justificação, prevista no Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina.

    Gabarito: E 


ID
3081445
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca da Lei Complementar nº 587/2013, a qual dispõe sobre o ingresso nas carreiras das instituições militares do Estado de Santa Catarina.

Alternativas
Comentários
  • Não sei nem qual o erro das outras... GAB: D

  • LETRA A: Art. 20. O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    Parágrafo único. O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital.

    LETRA B: Art. 2  São requisitos para o ingresso nas carreiras das instituições militares:

    VI - ter a idade mínima de 18 (dezoito) anos completos até a data da inclusão;

    LETRA C: Art. 6º O ingresso no estado efetivo para o sexo feminino será, dentre as vagas autorizadas, no mínimo, de 10% (dez por cento) para os Quadros de Oficiais e de 10% (dez por cento) para os Quadros de Praças das respectivas instituições militares. (NR) ( ).

    LETRA D: Art. 2  São requisitos para o ingresso nas carreiras das instituições militares:

    § 2  São vedadas tatuagens, pinturas ou marcas que representem símbolos ou inscrições alusivas a ideologias contrárias às instituições democráticas ou que incitem à violência ou qualquer forma de preconceito ou discriminação.

    LETRA E : Art. 5º O edital de concurso público elaborado pela respectiva instituição militar definirá, dentre as vagas autorizadas, a quantidade para ingresso por certame, garantindo percentual mínimo de 10% (dez por cento) de vagas para o sexo feminino. ( ).

  • Questão desatualizada..

  • desatualizada!

  • Lembre que não foi nada revogado, a questão pede pra responder de acordo com a LC

  • Letra "E" ---> Engraçado, mas a não há diferença semântica entre "PODERÁ DEFINIR" e "DEFINIRÁ" nesse contexto ( todas estão no futuro do presente), uma vez que ele poderá definir 10% ou mais e também definirá 10% ou mais ... Única diferença aqui é gramatical onde o autor da questão criou uma locução verbal ao invés de uma conjugação verbal única... É igual falar: Ele comprará = Ele irá comprar... Em sentindo não muda nada, só fica mais prolixo. Eu sei, cobraram texto de lei, mas a questão foi mal elaborada... Ficar mudando palavrinhas do texto de lei a banca está cobrando atenção (então que não façam o psicológico) e não conhecimento do estudante. É muito mais honroso fazer uma questão fácil e dar essa questão do que tentar fazer essa cagada ai de cima, por isso a banca fechou.

    P.S:. Só de lembrar a repercussão que deu essa prova, já dá até um cansaço. Questões que tinham erro de impressão e continham as repostas das alternativas (provavelmente para algumas pessoas específicas saberem as respostas, pessoas usando celular, aqueles relógios watch, fiscais lembrando os alunos de colocarem título, etc...

  • Para esclarecer a quem interessar: a "D" não está desatualizada, continua em vigor esse texto, não confundir a parte que fala de tatuagens expostas, que foi revogada.

    No tocante a letra "E", o erro não é apenas a substituição de uma palavra, nesse contexto a palavra não tem o mesmo significado. O edital, não pode "calar", sobre a definição de vagas femininas, logo, a expressão "poderá definir" está errada. O edital é obrigado a definir, pois a lei deixou aberto a quantidade de vagas femininas em no mínimo 10%. Sendo assim o edital, quando aberto, "definirá" o percentual a ser aplicado àquele certame.

  • DE ACORDO COM A LEI 587


ID
3081448
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Dentre os períodos de afastamento total dos serviços a que os policiais militares têm direito, assinale a que está corretamente indicado a seguir.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO (E)- RUMO PMBA 2019

  • Art. 66 Os policiais-militares têm direito, ainda, aos seguintes períodos de afastamento total do serviço, por motivo de :

    I – núpcias: 8 (oito) dias;

    II – luto: 8 (oito) dias;

    III – instalação: até 10 (dez) dias;

    IV – trânsito: até 30 (trinta) dias.

  • Um bizu....

    Núpcias e Luto = 8 DIAS

    É a mesma coisa, NÚPCIAS acaba com a vida do mesmo jeito... = LUTO

  • Amigos, macete:

    1) Morte e Casamento são infinitos: 8 dias = 8 deitado

    2) Instalação: I0 dias - 1 como I de instalçao

    3) Transito: Trinta dias - T de Trinta

  • luto é infinito!

  • casar e morrer é igual 8 dias. trânsito TRainta instalação 10.

ID
3081451
Banca
INCAB
Órgão
PM-SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O ato de exclusão a bem da disciplina será aplicada “ex-offício” ao Aspirante-a-Oficial ou às Praças com estabilidade assegurada. É competente para a prática de tal ato o:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO (D)- RUMO PMBA 2019

  • Lei 6218/83 (Estatuto)

    Art. 128. É da competência do Comandante-Geral da Polícia Militar o ato de exclusão a bem da disciplina do Aspirante-a-Oficial, bem como das praças com estabilidade assegurada.

    Art. 127. A exclusão a bem da disciplina será aplicada “ex-offício” ao Aspirante-a-Oficial ou às Praças com estabilidade assegurada, nos seguintes casos:

    I – Quando houver pronunciamento do Conselho Permanente de Justiça, por haverem sido condenados por sentença passado em julgado, com pena restrita de liberdade individual superior a 02 (dois) anos, ou, nos crimes previstos na legislação especial, concernente à Segurança Nacional, com pena de qualquer tempo de duração:

    II – Quando houver pronunciamento do Conselho Permanente de Justiça, por haverem perdido a nacionalidade;

    III – Quando forem julgados pelo Conselho de Disciplina e considerados culpados.

    Parágrafo único. O Aspirante-a-Oficial ou a praça com estabilidade assegurada que houver sido excluído a bem da disciplina só poderá readquirir a situação policial-militar anterior:

    I – por outra sentença do Conselho de Justiça e nas condições nela estabelecidas, se a exclusão for conseqüência de sentença daquele conselho;

    II – por decisão do Comandante Geral da Polícia Militar, se a exclusão for conseqüência de ter sido culpado em Conselho de Disciplina.

  • Amigos,

    As praças estão diretamente ligadas ao COMANDANTE

    Os oficiais ao GOVERNADOR

    Com isso em mente, a resposta única é a D