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Prova CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista - Técnico em Material e Patrimônio - BÁSICOS


ID
731242
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com relação ao formato e à função da linguagem das comunicações
oficiais, julgue os itens que se seguem.

O aviso presta-se ao tratamento de assuntos oficiais entre os órgãos da administração pública, o ofício, por sua vez, entre esses órgãos ou entre os órgãos da administração e particulares, enquanto o memorando visa à comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

    O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

    Fonte: MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
  • Não concordo com o gabarito. Como a questão diz "O aviso presta-se ao tratamento de assuntos oficiais entre os órgãos da administração pública", não o torna exclusivo dos Ministros de Estado.
  • INFELIZMENTE, a banca manteve o gabarito, pois concordo com os colegas.  Questão 25
    .
    http://www.cespe.unb.br/concursos/CAMARA2012/arquivos/Gab_definitivo_CAMDEP12_CB1_01.PDF
  • Caros colegas, eu também fiquei na duvida ao resolver a questao justamente nesta parte da acertiva, pois ela nao fala claramente a funçao do aviso, qual seja a comunicação entre Ministros ou seja MINISTÉRIOS, mas pensando com mais calma chega-se a conclusao que MINISTÉRIOS, por sua vez, são nada menos que ÓRGAOS da administração publica.
    Dessa forma a CESPE fez mais uma vez um jogo de palavras, e a instituição trabalha com essa idéia que se não tiver algo errado na acertiva, ela está certa, mesmo que nao esteja completa.  Gabarito portanto = CERTO
  • Descordo
    Pois o aviso trata se de uma comunicaçao exclusiva entre ministro de estados para autoridades de mesma hieraquia, essa expresão não inclui somente Ministros de estados, mas tambem cargos de natureza especial.
    ex: MINISTRO EXPEDE AVISO TAMBÉM PARA  presidentes de agencias reguladoras, presidentes de autarquias, presidentes de fundações DE AMBITO FEDERAL  e todas elas SÃO ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA, PORTANTO NÃO SÃO ORGÃOS.

    E O MANUAL RESTRINGE SÓ NESSE ASPECTO. PQ MINISTRO DE ESTADOS PARA OURAS AUTORIDADES PODE EXPEDIR OFICIO.  E SE UM ANALISTA JUDICIARIO VIESSE A EXPEDIR, EXPEDIRIA PARA O MINISTRO DE ESTADO UM OFICIO.
    MINHAS SINGELAS CONSIDERAÇOES
  • é a sindrome da pegadinha, a gente fica procurando erros e acaba marcando errado... em uma questão que, vendo novamente, esta correta.
    Acho que a CESPE deixa 10% das questões dúbias.. aí na segunda-feira, depois da prova, ela decide se esta certo ou errado, rsrs
    triste mas... não são todos os que criam as questões que pensam assim: se não tiver nada de errado na questão, então esta certa.
    Muitas vezes a gente vê a msm situação, e a alternativa esta errada...
    tenho certeza que isso não é necessário...
  • Caros amigos,
    Entendo a inconformidade de vocês, pois fiquei na mesma dúvida no momento da resolução da questão. Porém, a questão nada mais queria que soubéssemos a diferença entre ambos. 

    ficando assim:

    aviso: Como a expedição deste Será feita somente por Ministros de Estado para autoridade de mesma hierarquia, conclui-se que somente poderá ser   feito por órgão público (sentido estrito)

    Ofício: Tem o mesmo sentido que do aviso, sendo porém, de uso mais expansivo e seu destinatário também poderá ser um particular.

    memorando: não temos dúvida quanto sua natureza, mas, destinado a comunicação interna.

  • Cometi o mesmo erro que o VItor, pois generalizaram o aviso.O texto induz o candidato a marcar errado devido a uma suposta atecnia da assertiva. Dentro de pouco tempo acertar uma questão da Cespe dependerá também de sorte ou imaginar até que ponto devemos ser especificos, adivinhando o que se passa na cabeça do elaborador da questão. Vergonhoso.
  • "mas pensando com mais calma chega-se a conclusao que MINISTÉRIOS, por sua vez, são nada menos que ÓRGAOS da administração publica."

    Mas do jeito que está escrito qualquer comunicação entre ministérios pode ser feita por aviso,o que não é verdade. Um diretor do orgão não pode utilizar o aviso, é exclusivo para ministros.

    esse gabarito tá errado, CESPE safadão jurisprudenciando mais uma vez.
  • Gabarito BIZONHO!

    O Manual da Presidência é claro: 


    3.3.1. Definição e Finalidade

            Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

    Logo, gabarito ERRADO, conforme as explicações dos colegas.

  • Mais um gabarito "sem noção" do CESPE, inventando coisas.
    Até entendo o pessoal tentando justificar o injustificável, a partir do gabarito da questão.
    Mas o CESPE simplesmente "cagou e andou" pro Manual e inventou o dele!

    AVISO É ENTRE MINISTROS! MINISTROS!!! MINISTROS!!!!!

    Começo a perceber que uma professora meio maluca tinha razão, que bons examinadores estavam saindo do CESPE por briga interna. Que cada dia que passa as provas do CESPE estão ficando piores.

    ABSURDO ESSE GABARITO!

    Abraço!
  • Genial!

    gabarito correto.

    ''presta-se'' = finalidade.

    o cespe (vide manual da presidência da república; conceito de: aviso) não vinculou (nem era obrigado a fazê-lo) quem (ministros) o expede.
  • Em que pese as notas ruins, o colega sadrak está correto. A questão trata da finalidade dos documentos oficiais descritos. Isso difere totalmente dos sujeitos que expedirão o documento. O finalidade do aviso (como já colacionado do MRPR acima em outros comentários) é o tratamento de assunto oficiais entre os órgãos da administração pública. Quem fará isso serão os Ministros.
    A questão não tenta em momento algum caracterizar os documentos por completo. Ser expedido entre Ministros é uma das características e que não está sendo cobrada no item. Data vênia, a questão foi mal interpretada por muitos.
  • EXTRA: Segue abaixou outra questão similar, dada como correta! Porem no item abaixo, o examinador esclareceu que o AVISO é expedido apenas por ministros de Estado.

    Texto associado à questão Ver texto associado à questão

    O ofício é um documento produzido para comunicação entre autoridades da administração pública de diferentes hierarquias e com particulares; o aviso é expedido apenas por ministros de Estado para autoridades de mesma hierarquia; e o memorando, documento oficial interno de um órgão, pode ser emitido para comunicação entre autoridades de diferentes hierarquias.

  • essa aih nem o gilmar mendes, que escreveu o manual de redaçao da republica, marcava "certo", ta de sacanagem, nao tem como acertar... quem estudou marca e erra e quem nao estudou corre o risco de acertar, deve ser pra distancia entre os concorrentes nao ficar mt grande na nota final....
    enfim....
    vamo q vamo...

  • Realmente o gabarito é CORRETO.

    Olhem o que eu achei a respeito: 

    Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial muito parecidas. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares. Como o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de estado, para autoridades de mesma hierarquia, será dada prioridade ao expediente denominado ofício, expedido para e pelas demais autoridades, incluindo membros e servidores do Ministério Público.

    Fonte: http://www.mpgo.mp.br/portal/system/resources/W1siZiIsIjIwMTMvMDQvMjIvMDlfNDlfNTNfNTA1X01hbnVhbF9kZV9SZWRhY2FvX2RvX01wLnBkZiJdXQ/Manual_de_Redacao_do_Mp.pdf

    Página 23. 


  • Em pleno sábado se deparar com uma questão desse tipo! 

    Eu (não sendo Ministro) poderia numa boa enviar um Aviso ?

  • Mais um gabarito de que nem o examinador sabe se é certo ou errado, e o candidato que se foda.

  • Esta questão gerou muita inquietação entre os candidatos e professores. O foco do problema tem a ver com o que foi dito sobre o aviso. Esse tipo de expediente é emitido exclusivamente por ministros de Estado para autoridade de mesma hierarquia. Mas isso não torna errado dizer que ele “presta-se ao tratamento de assuntos oficiais entre órgãos da administração publica”. Pode um ministro expedir um aviso para tratar de assunto que não tenha caráter oficial? Por exemplo, convidar outro ministro para seu aniversário de casamento? Não! Pode um ministro expedir um aviso para um órgão que não seja da administração pública? Por exemplo, para o dono de uma rede de supermercados? Não! Por isso a questão foi considerada certa. 

    ================================================

    Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

    O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

    Fonte Prof. Albert Iglésia  Ponto dos Concursos

  • Gabarito certo

     Como a Núbia falou os aviso são enviados por órgãos da ADM pública e quem representa esse órgãos são os ministros de estado.

  • Segundo o CESPE a Receita Federal pode enviar um AVISO para o Ministério da Fazenda.

    Vivendo e desaprendendo com o cespe.

  • AVISO é só para Ministros de Estado portanto gabarito errado.

     

  • Questão errada:  O aviso presta-se ao tratamento de assuntos oficiais entre os órgãos da administração pública,...
    Questão certa: O aviso presta-se ao tratamento de assuntos oficiais entre órgãos da administração pública,...

    Mas vai dizer isso pro CESPE, que um artigo determinador faz a diferença!
    Do jeito que o CESPE considerou certo, uma prefeitura pode enviar um AVISO pro Presidente do TST.

  • FEIA

  • CESPE sendo CESPE! ¬¬

  • as vezes não entendo meu deus

    Ano: 2012

    Banca: CESPE

    Órgão: PRF

    Prova: Agente Administrativo

       

    Aviso é o documento expedido por ministros de Estado a quaisquer autoridades da administração pública.

     

    gabarito: errado

     

    Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: MS

    Prova: Todos os Cargos

    Resolvi certo

    texto associado   

    Os avisos são expedientes oficiais emitidos por ministros de Estado para autoridades de mesma hierarquia

    gabarito: certo

     

    Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: ANTT

    Prova: Conhecimentos Básicos - Cargos 1,2,3,4,5,7 e 8

    (+ provas)

    Resolvi certo

    No que se refere a aspectos gerais das correspondências oficiais, julgue o item que se segue de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República (MRPR).


    Embora sejam modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas, ofício e aviso diferenciam-se pelo fato de que o aviso é expedido exclusivamente por ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, enquanto o ofício é expedido pelas demais autoridades. Ambos destinam-se ao tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da administração pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

     

    gabarito certo

  • PADRÃO OFÍCIO

     

    ---> aviso (quem avisa, Ministro é): utilizado de Ministro para outra autoridade de mesma hierarquia. Ou seja, de Ministro para Ministro.

     

    ---> ofício: expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

     

    ---> memorando: O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

  • questão desatualizada

  • Aviso e memorando não existem mais. Viraram tudo OFÍCIO!


ID
731245
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com relação ao formato e à função da linguagem das comunicações
oficiais, julgue os itens que se seguem.

Para se comunicar oficialmente com os representantes do Poder Legislativo, o expediente mais adequado a ser usado pelo chefe do Poder Executivo é a mensagem.

Alternativas
Comentários
  • Mensagem:
    É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública; expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação.


     

    Exemplo de Mensagem

    wpeD.jpg (30035 bytes)

                                                                                                                     (297 x 210mm)



    As mensagens contêm:

            a) a indicação do tipo de expediente e de seu número, horizontalmente, no início da margem esquerda:

            Mensagem no

            b) vocativo, de acordo com o pronome de tratamento e o cargo do destinatário, horizontalmente, no início da margem esquerda;

            Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Federal,

            c) o texto, iniciando a 2 cm do vocativo;

            d) o local e a data, verticalmente a 2 cm do final do texto, e horizontalmente fazendo coincidir seu final com a margem direita.

            A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da República, não traz identificação de seu signatário.

  • Esta questão foi gabaritada pelo CESPE como CERTO.

    Todavia acho que é passível de recurso ou pelo menos discussão.

    Segundo o manual Mensagem é:

    "O instrumento de comunicação oficial entre os chefes dos Poderes Públicos"

    Pra mim, representantes do poder legislativo (deputado ou senador) não é necessariamente o Chefe do Legislativo.

    Quando fiz essa questão, confesso que acertei na sorte porque não pensei muito. Se eu tivesse lido com calma teria "errado" segundo os olhos do CESPE.
  • Concordo com você Victor, em nenhum momento o enunciado fala entre comunicação entre os CHEFES dos poderes, como você bem disse,os membros do Legislativo não se enquadram nesse quisito. Vamos esperar o gabarito definitivo. Quem souber primeiro poste aqui por gentileza. E provinha mal elaborada essa viu.
  • Colegas fui conferir o gabarito definitivo e a banca manteve como certo.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/CAMARA2012/arquivos/Gab_definitivo_CAMDEP12_CB2_01.PDF
  • GENTE É UMA VERGONHA O CESPE  FAZ O QUE QUER. A GENTE QUE SE MATA DE ESTUDAR  TENQUE SE DEPARAR COM ESSAS ATROCIDADES.
    SE COMUNICAR COM OS REPRESENTANDES TA GENERALIZANDO
    ESSE TIPO DE CORRESPONDECIA ´SÓ NO AMBITO FEDERAL AONDE SÓ

    Presidente da Republica
    Presidente do Congresso Nacional
    Presidente do Supremo Tribunal Federal
    podem usa lá nas comunicaçoes entre eles.
    portanto a Exelentissima Senhora Presidenta Dilma Ruseff poderia emitir essa mensagem para qualquer um desses e vice versa.

    É BRINCAR COM O TEMPO,O DINHEIRO INVESTIDO POR TODOS NÓS EM BUSCA DE CONHECIMENTOS.

    E se eles nao querem candidatos atiradores nós tb nao querem  examinadores incompetentes
  • imagino que não sejam incompetentes... mas fazem de propósito... pra critério de desempate... não vejo outro motivo...

    me recuso a acreditar que uma pessoa - que dizem renomada e bem paga - fica criando questões dúbias para sacanear

  • Incopetentes e fraudulentos sim pq uma banca que se julga renomada mantem varios gabritos errados mesmo com varios recursos contra.Respeito sua opiniao luiz mais num pais corrupto devemos não confiar em ninguem, por que como diz o filme tropa de elite :    O SISTEMA É F...
  • Mensagem:
         "É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública; expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação". 
    Exatamente conforme o site:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

    Então podemos perceber que é certo o chefe do poder executivo enviar mensagens ao poder legislativo - independente de ser o chefe.

  • Pegadinha maliciosa. Os representantes do Poder Legislativo são os presidentes das respectivas casas legislativas. Os demais deputados e senadores são apenas membros. Um parlamentar qualquer (membro) não pode falar em nome da Câmara ou do Senado Federal, mas o seu presidente (representante) pode.
  • Regimento Interno da CD
    Art. 16. O Presidente é o representante da Câmara quando ela se
    pronuncia coletivamente e o supervisor dos seus trabalhos
    e da sua ordem, nos termos deste Regimento.

    Tão falando muita picuinha, a questão é correta, deviam ter estudado mais.
  •   Se a comunicação for dirigida a um representate  das Casas ( presidentes), o ideal será uma Mensagem_ com assuntos referentes ao PPA do governo, por exemplo.

    Porém, se a comunicação for dirigida a um membro das Casas, poderá ser um Ofício.
  • questão supimpa!!!!! representante = presidente, nunca mais esqueço.
  • que arrogância Davi Sales...
  • tecnicamente ta incorreta, uma das funções típcas do legislativo é a representatividade e apesar de deputados representarem o povo e senadores representarem os Estados, não é correto afirmar que eles não são representantes do Poder Legislativo.. Apesar disso a banca claramente adota o entendimento que representante do Legislativo é só o Presidente....
    É melhor não discutir, fazer uma nota no rodapé e fazer a próxima questão que se ganha mais tempo, a verdade é q não passa quem sabe mais, é quem sabe marcar o X no lugar certo e entender as atrocidades dessa banca é quase uma matéria da prova...

  • Questão correta, outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - ANAC - Técnico AdministrativoDisciplina: Redação Oficial | Assuntos: Mensagem; 

    Mensagem é o instrumento de comunicação oficial utilizado entre os chefes dos PoderesExecutivo, Legislativo e Judiciário.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2012 - PC-AL - Escrivão de Polícia

    Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Redação Oficial; 

    A mensagem é o instrumento de comunicação oficial entre os chefes dos poderes públicos e pode ter como finalidade o encaminhamento de projeto de lei ordinária.

    GABARITO: CERTA.


  • concordando ou não, representate= presidente. pronto.

  • Representantes do poder legislativo: Presidentes
    Membros: Deputados, senadores.
     

    Marquei errado porque pensei que a questão generalizou, mas como vimos, representate é diferente de membro.

    Fonte: comentário do PC

  • Correto.

    Pois se é atraves da mensagem que conversam sobre asuntos orçamentários.

     

    Muitos acham que deveria ser o oficio por serem poderes diferentes,mas baseado no q escrevi no primeiro paragrafo não.

  • representantes do Poder Legislativo - podem ser deputados também, logo a questão está errada.

  • PADRÃO OFÍCIO

     

    ---> aviso (quem avisa, Ministro é): utilizado de Ministro para outra autoridade de mesma hierarquia. Ou seja, de Ministro para Ministro.

     

    ---> ofício: expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

     

    ---> memorando: O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

     

    ----------------------------------------------------------------------------------

     

    De outro modo, a mensagem é um instrumento de comunicação entre os Chefes de Poder.


ID
731248
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com relação ao formato e à função da linguagem das comunicações
oficiais, julgue os itens que se seguem.

A escolha dos pronomes de tratamento adequados a determinado expediente é estabelecida pela relação de proximidade existente entre o remetente e o destinatário. Nesse sentido, fica a cargo de quem expede a correspondência a análise da necessidade de tratamento formal ou informal.

Alternativas
Comentários
  •  

    A escolha dos pronomes não é estabelecida pela relação de proximidade...


    Emprego dos Pronomes de Tratamento

            Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. São de uso consagrado:

            Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

    a) do Poder Executivo;

    Presidente da República;

    Vice-Presidente da República;

    Ministros de Estado;

    Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;

    Oficiais-Generais das Forças Armadas;

    Embaixadores;

    Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;

    Secretários de Estado dos Governos Estaduais;

    Prefeitos Municipais.

    b) do Poder Legislativo:

    Deputados Federais e Senadores;

    Ministro do Tribunal de Contas da União;

    Deputados Estaduais e Distritais;

    Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;

    Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

    c) do Poder Judiciário:

    Ministros dos Tribunais Superiores;

    Membros de Tribunais;

    Juízes;

    Auditores da Justiça Militar.

  • O tratamento SEMPRE deve ser FORMAL
  • O pronome de tratamento é uma marca de fomalidade no tratamento com interlocutores do serviço público. Deve-se utilizar o pronome de tratamento adequado ao cargo a quem for dirigida a comunicação.

    Bons estudos!
  • Assertiva INCORRETA
    A escolha do pronome pessoal de tratamento deve, além do já mencionado pelos colegas acima, obedecer a hierarquia entre os diferentes cargos.
    Abrss a todos e bons estudos.

  • Tal discricionaridade feriria os principios do documento oficial, pois é exigido, além de clareza e publicidade, zelo por uma relação harmonica e cortez.
  • Errado, não existe tratamento INFORMAL nas correspondências oficiais.

    Abraços
  • Sempre formalidade.

     

  • ERRADO.

    O tratamento deve ser sempre formal, não fica a cargo do remetente escolher a forma de tratamento.

    VOSSA EXCELÊNCIA:

    Membros de Tribunais; Juízes; Auditores da Justiça Militar.



  • FORMAL:

    Boa tarde, meu caro amigo.

    INFORMAL:

    slv, fml. tá mec por aí?

    .

    QUAL SERÁ QUE EU ESCOLHO?


ID
731251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca de conceitos e características do
sistema operacional Windows 7.

O Controle de Conta de Usuário do Windows 7 disponibiliza quatro níveis de controle ao usuário que acessa o sistema por meio de uma conta de usuário padrão.

Alternativas
Comentários
  • Errado. O usuário padrão é restrito, e assim, não possui os privilégios de administrador. São dois níveis: usuário padrão ou administrador.
  • errado- nem há 4 níveis de controle e nem há acesso ao sistema por meio de uma conta de usuário padrão. Essa função é do administrador.
  • Existem sim 4 níveis de controle, mas esses níveis sãorestritos ao administrador e não ao usuário padão como afirma a questão.

    Sempre notificar

    Você será notificado antes que os programas façam alterações no computador ou nas configurações do Windows que exijam as permissões de um administrador.

    Essa é a configuração mais segura.

    Notificar-me somente quando programas tentarem fazer alterações no meu computador

    Você será notificado antes que os programas façam alterações no computador que exijam as permissões de um administrador.

     

    Notificar-me somente quando programas tentarem fazer alterações no meu computador (não esmaecer minha área de trabalho)

    Você será notificado antes que os programas façam alterações no computador que exijam as permissões de um administrador.

    Essa configuração é igual a "Notificar-me somente quando programas tentarem fazer alterações no meu computador", mas você não será notificado na área de trabalho protegida.

    Nunca notificar

    Você não será notificado antes que qualquer alteração seja feita no computador. Se você tiver feito logon como administrador, os programas poderão fazer alterações no computador sem o seu conhecimento.

    Essa é a configuração menos segura.

    OBSERVAÇÃO: O quadro não está completo, pois não caberia aqui pelo excesso de caracteres. Para visualizá-lo por completo: Painel de Controle-> Contas de usuário->Alterar configurações de controle de conta de usuário-> Saiba mais sobre controle..
  • Controle da Conta de Usuário (UAC) é um recurso do Windows que pode ajudar a impedir alterações não autorizadas no seu computador. O UAC possibilita esse recurso solicitando uma permissão ou a senha‌ do administrador antes de executar ações que poderiam afetar o funcionamento do computador ou alterar as configurações que afetem outros usuários. Quando você essa receber uma mensagem do UAC, leia com atenção e depois veja se o nome da ação ou programa prestes a começar realmente corresponde ao desejado. Verificando essas ações antes que comecem, o UAC pode ajudar a impedir que softwares mal-intencionados (malware) e spyware sejam instalados ou alterem o seu computador sem permissão.*

     http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-vista/What-is-User-Account-Control
  • Questão
    O Controle de Conta de Usuário do Windows 7 disponibiliza quatro níveis de controle ao usuário que acessa o sistema por meio de uma conta de usuário padrão.
    FORMA CORRETA:
    O Controle de Conta de Usuário do Windows 7 disponibiliza quatro níveis de controle ao usuário que acessa o sistema por meio da conta Administrador

    Há somente 4 níves sim
  • Quando você fazer logon no Windows com uma conta padrão, pode fazer praticamente tudo o que faria com uma conta administrador, porém se desejar fazer algo que afete os demais usuários, como instalar um software ou alterar as configurações de segurança, o Windows pode solicitar que você forneça uma senha de conta administrador.
    E o Controle de Conta de Usuário (UAC) é uma configuração de segurança do computador.

    Fonte: Ajuda e Suporte do Windows

  • O CONTROLE DE CONTA DO USUÁRIO (UAC) pode ser acessado pelo PAINEL DE CONTROLE - CENTRAL DE AÇÕES DO WINDOWS que gerencia as configurações do FIREWALL, WINDOWS UPDATE, CONFIGURAÇÔES DE SOFTWARE ANTISPYWARE, A SEGURANÇA DA INTERNET E AS CONFIGURAÇÕES DE CONTROLE DE CONTA DO USUÁRIO.
    CONTROLE DE CONTA DO USUÁRIO (UAC) - Pode ajudar a impedir alterações não autorizadas no computador solicitando permissão antes de executar ações capazes de afetar potencialmente a operação do computador que alterem configurações as quais afetem outros usuários. O usuário comum tem acesso restrito ao controle de conta pois este é livre em seus 4 níveis somente ao administrador.
    Fonte - Patrícia Lima Quintão - P.C.
  •  

    Controle de Conta de Usuário

    Imagem do Controle de Conta de Usuário
    No Windows 7, é possível determinar com que frequência o UAC notifica você sobre alterações feitas no computador.

    O UAC (Controle de Conta de Usuário) ajuda a defender o computador de hackers e software mal-intencionado. Sempre que um programa tenta fazer uma grande alteração no computador, o UAC avisa a você e pede sua permissão.
    [...] Se tiver privilégios de administrador no computador, você também poderá ajustar as configurações de notificação do UAC no Painel de Controle.

    Fonte: <http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows7/products/features/user-account-control>. Acesso em 15 out. 2012.

     
  • O Controle de Conta de Usuário (UAC) do Windows 7 disponibiliza quatro níveis

    de controle ao usuário que acessa o sistema por meio da conta de

    Administrador (com acesso privilegiado ao sistema).

    Os quatro níveis de controle são:

    • Sempre notificar,

    • Notificar-me somente quando programas tentarem fazer alterações no meu

    computador,

    • Notificar-me somente quando programas tentarem fazer alterações no meu

    computador (não esmaecer minha área de trabalho),

    • Nunca notificar.

    Gabarito: item errado.  Fonte: Patricia Quintão. 


  • ERRADO.
    O Controle de Conta de Usuário (UAC) do Windows 7 disponibiliza quatro níveis de controle ao usuário que acessa o sistema por meio da conta de Administrador (com acesso privilegiado ao sistema).
    Os quatro níveis de controle são:
    • Sempre notificar,
    • Notificar-me somente quando programas tentarem fazer alterações no meu computador,
    • Notificar-me somente quando programas tentarem fazer alterações no meu computador (não esmaecer minha área de trabalho),
    • Nunca notificar.

  • Errado. O Controle de Conta de Usuário do Windows 7 disponibiliza quatro níveis de controle ao usuário que acessa o sistema por meio de uma conta de usuário ADMINISTRADOR.

    O usuário padrão e o convidado não tem acesso ao Controle de Conta de Usuário, exceto com privilégio de Administrador (Senha).
  • VEJA OUTRA QUESTÃO:

    CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados -O Controle de Conta de Usuário do Windows 7 disponibiliza quatro níveis de controle ao usuário que acessa o sistema por meio de uma conta de usuário padrão.

    Errado. Para controlar a conta de usuário no Windows 7 o usuário precisa ter permissão de administrador , e não de usuário padrão.

    Não obstante, os níveis são 3 , contas padrão , contras Administrador e contas Convidado.

  • Existem 3 TIPOS de contas: Administradorpadrão e convidado. (dá uma olhada no seu painel de controle :-)

    E em relação aos NÍVEIS, são 4. (vc encontra acessando: Painel de Controle -> Contas de Usuário -> Alterar configurações de Controle de Conta de Usuário)

    Porém esses níveis só podem ser acessador pelo administrador

  • windows 10 mudou - Há três tipos de contas. Cada tipo dá um nível diferente de controle sobre o computador:

    As contas de administrador fornecem a maioria dos controles em um computador e devem ser usadas com moderação. Você provavelmente criou este tipo de conta quando começou a usar o computador.

    As contas padrão se destinam ao uso diário. Se estiver configurando contas para outras pessoas no seu computador, convém fornecer a elas contas padrão.

    As Contas da criança são úteis para os pais que querem monitorar ou estabelecer limites sobre o uso do computador de seus filhos, com as configurações de Proteção para a Família em Windows. Para obter mais informações sobre Proteção para a Família, consulte Configurações de Proteção para a Família.


ID
731254
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca de conceitos e características do
sistema operacional Windows 7.

Em geral, há, no sistema operacional Windows, uma pasta de sistema denominada Arquivos de Programas, na qual estão contidos os arquivos necessários para o funcionamento de alguns programas instalados pelo usuário. Apagar ou mover esses arquivos pode prejudicar o funcionamento desses programas instalados.

Alternativas
Comentários
  • Certo.
    Não devemos remover itens deste local (Program Files), porque poderá causar instabilidade no sistema operacional. A remoção correta é realizada no Painel de Controle, Programas e Recursos, escolher o item, clicar em Remover.

  • Os programas é composto por diversos arquivos dependentes e registros no sistema, caso altere ou remova alguns destes arquivos podem prejudicar o seu funcionamento.
  • O caminha da pasta também pode ser cobrado nas provas onde o nome aprece em inglês:

    C:\Program Files


    Remover arquivos desta pasta pode danificar os programas instalados no computado, questão correta.


    bons estudos.

  • Correto- arquivos não parte do sist. oper. vão para Arquivos de Programas. Essa pasta recebe todos os arquivos de programas instalados, assim como binary files necessários para seu funcionamento.
  • Apagar evidentemente compromete o funcionamento do programa; mas mover não altera necessariamente a funcionalidade do arquivo.
  • Apagar sei que altera o funcionamento, mas mover acho que não prejudicaria.

    Alguém pode me ajudar?



    Bons Estudos!
  • Mover as pastas de dentro de Arquivos de Programas (Program Files) para outro local pode afetar o funcionamento do aplicativo, quando este aplicativo possui chaves de registro adicionadas, como o Microsoft Office. As chaves do registro (hives) não seriam atualizadas com a sua movimentação.

    Quer experimentar? Crie um ponto de restauração do Windows.
    Arraste uma pasta de dentro de Arquivos de Programas para outro local. Tente executar o programa.
    Volte o ponto de restauração anterior.
  • Tentem remover programas da Adobe pelo Painel de Controle e lhes darei um chocolate de presente caso obtenham êxito. Claro que é uma exceção...
  • CORRETO!

    "A pasta Arquivos de Programas é, por padrão, a que contém todos os aplicativos instalados no sistema, como Word, Excel, Internet Explorer, etc. Quando um programa é instalado, geralmente ele pergunta o local de instalação e mostra esta pasta como padrão. Se o usuário desejar, poderá modificar o local de instalação neste momento. Ao deletar arquivos dessa pasta, ou realizar mudanças em sua localização, os programas de computador a eles relacionados podem ser (e provavelmente serão) afetados." (PATRÍCIA QUINTÃO)

  • A pasta "arquivos de programas" geralmente contêm os arquivos executáveis,razão pela qual a exclusão de itens desse local poderá afetar o funcionamento de outros aplicativos.




    Fonte: Patrícia Quinhão - Ponto dos concursos

  • Comentários:


    Correto.

     

    A pasta Arquivos de Programas é uma pasta especial do Windows
    destinada a armazenar arquivos de programas instalados no sistema. Uma
    vez que estes arquivos podem ser necessários a determinados programas,
    apagá-los poderá causar problemas no funcionamento dos programas. E
    observe que existem arquivos que são compartilhados por mais de um
    programa.
    A pasta “Arquivos de Programas” é criada pelo Windows durante o
    processo de instalação do sistema, sendo o local padrão para armazenamento dos programas instalados no computador. Não é obrigatório instalar os programas nesta pasta, nem que nela só existam apenas programas ou somente os programas executáveis. Na verdade toda – ou quase toda – a estrutura de arquivos de um aplicativo pode ser instalada nesta pasta. Note que existem arquivos que são instalados em
    outros locais, bem como não há impedimento em instalar os aplicativos em outras pastas.

     

    GABARITO: C.

     

    Prof: Alexandre Lênin

     

  • É a pasta onde são instalados os programas, qualquer alteração (apagar ou mover) pode alterar o funcionamento do programa.

  • Tal qual está a Pasta *System 32* do Windows!


ID
731257
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de aplicativos do Microsoft Office 2010 e do BrOffice, julgue o item seguinte.

Com o objetivo de criar trilhas sonoras em eslaides, o PowerPoint permite a inclusão de áudio em apresentações e, a partir da versão 2010, podem ser utilizados arquivos de áudio no formato MP3. Porém, essas trilhas sonoras, quando aplicadas, deverão abranger toda a apresentação, não sendo permitido restringir a aplicação a apenas uma parte dela.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Identifiquei dois motivos. O PowerPoint aceita o formato MP3 desde as versões 2002 (XP). E ele permite que a música seja reproduzida no slide atual, em uma série de slides ou em toda a apresentação, bastando Personalizar a animação (objeto som).
  • errado- trilhas sonoras podem ou não abranger toda a apresentação, sendo permitido restringir a aplicação a apenas uma parte dela.
  • A Cespe assassinou a lingua portuguesa    "eslaides" 
    Rui Barbosa deve ter se revirado no caixão   kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Concurseiro que estuda muito termina assim   "louco"


    Bons Estudos
  • Ao comentário acima vale uma ressalva,

    A escrita esta correta - ESLAIDE!
    Slide - escrita em inglês!!!!

    É cada comentário viu....rsrsrs
  • kkkkkkkkkkkkk.....nós estuda, mas tb se divertimos...kkkkkkkkkkkk
  • Apesar da questão referir-se a informática, não posso deixar de dar minha opinião sobre o comentário do colega Raphael, o CESPE não assassinou a língua portuguesa ao escrever eslaides no texto, a isso chama-se aportuguesamento, que é livre no Brasil, qundo depararem com palavras estrangeiras é correto em português escrevê-las como se pronúncia. EX: xou; xopingué.
    Dica: apesar de ser livre no Brasil e considerado correto o aportuguesamento eu não ousaria escrever assim em redações para concursos. porém o CESPE está utilizando este recurso com frequência, fiquem atentos.
  • Para quem não sabe, o pauerpointe é um sofitiuéri de apresentação. Faz parte do pacote maicrossófiti ófici, da empresa Maicrosófiti. Compatível com sistema Uíndous. Errei alguma coisa?

  • Apesar do comentário do irônico logo abaixo, vou tentar ser mais claro nesta questão:
    Não há regras explícitas para o aportuguesamento de palavras estrangeiras. Existe é um processo cujas fases correspondem a «um conjunto específico de fenómenos fonéticos, morfológicos, semânticos e gráficos» (M.ª Helena Mira Mateus e Fernanda Bacelar do Nascimento (org.), A Língua Portuguesa em Mudança, Lisboa, Editorial Caminho, 2005, pág. 38). Deve, portanto, falar-se de graus de integração dos estrangeirismos no léxico português.

    Além disso, é difícil generalizar e afirmar que o aportuguesamento de penalty e revolver como pênalti (penálti ou grande penalidade em Portugal) e revólver foi rápido em comparação com o que se passa com download, delivery e marketing: em primeiro lugar, seria preciso acompanhar o processo de integração de cada anglicismo para depois passar a comparações, em segundo lugar, pênalti e revólver são anglicismos bastante mais antigos na linguagem corrente e é natural que a sua integração no léxico português seja maior do que a de download, delivery e marketing. Reconheça-se, contudo, que a maior exposição dos falantes de português às variedades do inglês pode traduzir-se contemporaneamente no aportuguesamento mais lento de tais vocábulos.
    Vejam um exemplo similar na questão Q70467, onde a palavra staff foi escrita com a grafia estafe.

    Caso o Futuro Analista da Câmara não tenha entendido, no próximo comentário eu desenho para você.
  • Pessoal, para quem não sabe, existe o site http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23, onde existe o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) , no qual todas as palavras existentes da lingua portuguesa constam neste vocabulário oficial. A Cespe, ou qualquer outra organizadora não saem criando palavras sozinhas, creio que antes ela consultam para ver se tais palavras existem oficalmente, haja vista, diga-se de passagem, são organizadoras de renome e que primam por profissionais competentes. Exemplo de eslaide abaixo:
  • Quando houver NEGAÇÃO, RESTRIÇÃO OU MENOSPREZO, há uma grande chance da questão está errada.

  • Errado.


    1- MP3 ja podia ser usada antes do PPT 2010 

    2-Pode-se selecionar várias combinações de músicas por slide

  • Prezados,

    Ao adicionarmos um áudio podemos configurar que ele seja interrompido ao clicar, após o slide atual ou após X slides, portanto podemos restringir a aplicação de áudio a apenas parte da apresentação.

    Portanto a questão está errada.

  • É OBVIO QUE AS COISAS EVOLUEM,ENTÃO ACHAR QUE COLOCAR SOM APENAS NUM SLIDE NÃO TORNAM UM APLICATIVO TÃO FUNCINAL E FICA FÁCIL DEFINIR QUAL É A QUESTÃO É A CERTA.

     

  • 9 comentários sobre português e nada sobre informática... Segue comentário de fato pertinente à questão:

    Correção em azul:

    Com o objetivo de criar trilhas sonoras em eslaides, o PowerPoint permite a inclusão de áudio em apresentações e, partir da versão 2002, podem ser utilizados arquivos de áudio no formato MP3. Essas trilhas sonoras, quando aplicadas, poderão abranger toda a apresentação, uma parte dela ou apenas 1 slide.

  • GABARITO: E

  • Slide (ou eslaide), a escrita está correta.

  • Com o objetivo de criar trilhas sonoras em eslaides, o PowerPoint permite a inclusão de áudio em apresentações e, a partir da versão 2010, podem ser utilizados arquivos de áudio no formato MP3. Porém, essas trilhas sonoras, quando aplicadas, deverão abranger toda a apresentação, não sendo permitido restringir a aplicação a apenas uma parte dela.


ID
731260
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de aplicativos do Microsoft Office 2010 e do BrOffice, julgue o item seguinte.

Na planilha eletrônica Calc, do BrOffice, é possível, por meio da tecnologia Tabela Dinâmica, ou Assistente de Dados, importar dados que estejam em bancos de dados.

Alternativas
Comentários
  • Questão Dificil, eu deixaria em branco! agora não deixarei mais!!

    Função na qual o usuário comum dificilmente iria utilizar!

    questão correta!
  • No BrOffice 3.3 no menu "Dados", existe a opção " Assistente de dados "  que permite,  importar dados que estejam em bancos de dados.
  • O Assistente de dados (também conhecido por Tabela dinâmica) permite que você combine, compare e analise grandes quantidades de dados. Com ele, é possível ver resumos diferentes dos dados de origem e exibir os detalhes para certas áreas de interesse e ainda criar relatórios.

    Uma tabela que foi criada com o Assistente de dados é uma tabela interativa. Os dados podem ser organizados, reorganizados ou resumidos de acordo com diferentes pontos de vista.



    Será aberta uma janela para seleção da origem dos dados que irá compor a tabela dinâmica, com quadro opções para seleção. Seleção atual – Para selecionar dados que estão no próprio arquivo em algumas da planilhas. Intervalo nomeado – O Calc tem uma funcionalidade para deixar alguns intervalos definidos para ajudar no desenvolvimento do trabalho, desta forma, ao registrar um intervalo você não precisa ficar selecionando ele, pode simplesmente buscar os dados de forma direta chamado pelo nome criado. Para registrar intervalos, selecione o intervalo que gostaria de definir, vá em Dados – Definir intervalo, insira o nome e clique em Ok. Quando criar uma tabela dinâmica o nome ficará disponível para seleciona-lo. Fontes de dados registrada no LibreOffice – caso você tenha criado uma banco de dados no Base e registrado ele no momento da sua criação, será criar uma tabela dinâmica a partir de uma tabela ou consulta registrada no banco de dados. Fontes / Interface externa – essa foi a funcionalidade que não encontrei muitas informações sobre como utilizar ao pesquisar o assunto, consegui “pescar” algumas informações que possibilitou ter uma ideia. Esta opção refere-se a conexão OLAP, para poder utilizar é necessário que o usuário tenha registrado previamente a conexão. + DETALHES: http://camilaoliveira.net/?p=621
  • Imagem de uma Tabela Dinâmica pronta, depois de monta-la vc pode trabar com ela de várias maneiras, exibir ou ocultar ítens por exemplo, pois se trata de uma tabela interativa.
  • A tabela dinâmica é uma ferramenta que usamos para reorganizar dados dinamicamente, permitindo destacar diferentes aspectos deles, sem criar novas planilhas. É uma forma interativa de resumir e apresentar dados de uma longa lista de valores.

  • Complementando:


    eu não sabia que era possível IMPORTAR dados, através da Tabela Dinâmica, de uma fonte externa (outro arquivo). MAS, realmente é possível.
    No MS Office 2010, segue-se:


    Inserir/TabelaDinâmica/TabelaDinâmica/ (nesse ponto, ou escolhemos  "Selecionar uma tabela ou um intervalo", ou "Usar uma fonte de dados externos.")


    Eu desconhecia essa última opção..... mas tá valendo: errar aqui pra acertar na prova!


    Bons estudos!

  • 99% das vezes que uma questão vem com a expressão "é possível" ela está correta.

    Pude perceber isso de tanto responder questões de informática do Cespe.
  • GABARITO: CERTO

     

    "Seja por meio do menu Arquivo, opção Assistentes, clicar em Fontes de dados de endereço... ou por meio do menu Dados, opção Tabela Dinâmica."(Prof. Victor Dalton)

  • Por meio do menu Arquivo, opção Assistentes, clicar em Fontes de dados de endereço... ou por meio do menu Dados, opção Tabela Dinâmica. 

    Importando de outras fontes de dados.

  • Gab CERTO

    Aprendi hoje o que é tabela dinâmica

    https://youtu.be/IFTJbEVYnO8

  • Certo. A tabela dinâmica (anteriormente chamada de Assistente de dados) permite combinar, comparar e analisar grandes volumes de dados. Você pode ver diferentes resumos dos dados de origem, exibir detalhes das áreas de interesse e criar relatórios. Uma tabela criada como tabela dinâmica é interativa. Os dados podem ser arrumados, rearrumados ou resumidos de acordo com vários pontos de vista. Além disso, podemos importar dados de outras fontes.

    Fonte: Prof. Fabrício de Melo


ID
731263
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de aplicativos do Microsoft Office 2010 e do BrOffice, julgue o item seguinte.

O usuário que deseja copiar um gráfico gerado no Excel para um documento em edição no Word poderá usar a área de transferência em conjunto com o recurso Colar Especial. Caso o usuário selecione a opção Imagem desse recurso, o gráfico será copiado para o texto sem possibilidade de edição.

Alternativas
Comentários
  • Errado. E pegadinha da CESPE na interpretação da questão.
    Quando copiamos e colamos (via Colar Especial), o objeto na forma de Figura/Imagem não será mais editado pelo Excel, mas poderá ser editado pelo Paint, ou qualquer outro aplicativo de edição associado.
  • Transpor: Quem nunca teve pegar uma tabela enorme em que os dados estavam todos em uma linha e teve que jogar em outra tabela que foi montada pensando em dados em coluna? Pois é… O Colar Especial/Transpor faz exatamente isso. Converte colunas em linhas e vice versa.

    Valores: O Excel é bem espertinho. Quando uma célula contém uma fórmula e você a copia colando em outro lugar, ele cola a fórmula alterada para calcular com os valores no destino e não os valores originais da primeira fórmula. Mas às vezes você não quer isso! Às vezes o que te interessa é o resultado da fórmula! O Colar Especial/Valores faz exatamente isso. Cola o resultado das fórmulas e não as fórmulas em si. Além disso ele ignora formatação e outras coisas…

    Operações (Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão): Essas opções são geniais! Você pode colar um valor em cima do outro sem apagar os dados que já estavam lá, mas somando os dados que estavam lá com os dados que você está colando agora!!!! Também dá pra subtrair, multiplicar e dividir… Basta selecionar a opção que você quer.

    Colar Vínculo: Esse botão também é muito bom! Às vezes você quer que uma célula tenha o mesmo valor de outra, mas que o valor da segunda seja alterado sempre que se alterar o valor da primeira. O Colar Especial/Colar Vínculo é o que você precisava. Quando são poucos os valores, não custa nada fazer o clássico “=A1″ por exemplo. Mas se você tem uma quantidade enorme de dados, o Colar Vínculo é uma opção muito boa.

  • Caso o usuário selecione a opção Imagem desse recurso, o gráfico será copiado para o texto sem possibilidade de edição. errado- é possível editar o gráfico. Para tanto, usa-se uma ferramenta de manipulação de imagens ou implementação semelhante do winword
  • Desculpem a ignorância ...
    Mas a que tipo de edição o CESPE quis perguntar? No meu ponto de vista a questão está bem subjetiva ...
    Se fala da edição de tamanho da imagem, girar imagem, etc ... ok, realmente poderá editar.
    Agora se fala da edição dos objetos do gráfico... entendo que não podemos editar se for colado como imagem...
    Alguém concorda?
    Acho que o CESPE deveria mudar o estilo de prova de objetiva para subjetiva (discursiva), ia ser muito mais justo com quem estuda.

  • Se for selecionado "COLAR ESPECIAL" como imagem não é possível  editar os valores do grafico mesmo não, mas é possível gira-lo, amplia-lo, estica-lo.. Achei  muito maliciosa e mal elaborada essa questão.. pq dar a entender que está falando apenas dos dados mesmo!
  • ERRADA
    Ao colar o gráfico como imagem, a mesma poderá ser editada pelo word, o que não não há possibilidade de alterar no word são os dados do gráfico - que são editados somente no Excel enquanto gráfico, já a  imagem sim, poderá ser editada.

    No Word 2007 há uma interação entre o Word e o Excel na criação de gráficos, quando se cria um gráfico automaticamente abre a janela do excel para edição dos dados.
    Neste caso, os dados do Gráfico podem ser editado pois não se trata de uma imagem de um gráfico, + sim de um gráfico que está sendo criado no word.


  • Excelente questão! Essa sim é para peneirar msm! 
  • Concordo com os colegas acima, questão mau elaborada, pois a questão é bem clara no final "o gráfico (e não imagem)será copiado para o texto sem possibilidade de edição"  ou seja, esta se referindo aos dados neles contidos, e isto não pode ser modificado. 
    O correto seria para que esta questão esteja totalmente correta: a imagem
     será copiado para o texto sem possibilidade de edição.

    Bom estudos.
  • Questão mal elaborada! O certo seria ser anulada.
  • Conselho aos colegas menos adaptados a questões do Cespe. Atenhamo-nos à parte da questão que menciona o seguinte: "sem possibilidade de edição". Ora, o que é Edição? Resposta: Toda e qualquer mudança quanto ao tamanho, inserção de dados, blá, blá blá... envolvendo um documento, arquivo, imagem, etc. Pensando assim, o candidato dificilmente errará a questão, afinal pouco nos interessaria programas que NÃO nos proporcionassem o privilégio de mudarmos arquivos, imagens, gráficos provinientes de programas do mesmo pacote. Portanto, seja qual for essa mudança(tamanho, cor, dados, nhe, nhe.. nhenhenhe)  no final, é tudo Edição e sendo assim está ERRADA a questão.

    Valeu aí, Galera!
  • Olha a esperteza aí, eu pensei que era edição dos dados, não do tamanho, cor entre outras coisas. 
  • ERRADA A QUESTÃO!!!


    PARA OS CAROS COLEGAS QUE SE PREUCUPAM EM QUERER ANULAR E DIZER QUE ESTA ERRADA E SÓ FAZER O QUE A QUESTÃO PEDE NOS PRÓPRIOS PROGRAMAS , QUE IRÃO VER QUE DA PRA EDITAR O GRAFICI TRANSPOSTADO COM IMAGEM NO WORD, COMO DISSE O COLEGA ACIMA , " EDIÇÃO NÃO É SÓ DE DADOS É QUALQUER ALTERAÇÃO QUE SE POSSA FAZER NO GRAFICO"

    SORTE A TODOS
  • O gráfico não poderá ser editado neste caso. A imagem copiada, sim.
    E se fosse uma imagem de uma tabela? Poderíamos dizer que seria possível editar a tabela colada no word?
    Acho que esse tipo de questão ninguém acerta porque sabe, mas porque chuta ou desconfia e chuta.
    Tipo de questão pra banca derrubar mesmo os candidatos que estão preparados...
  • osny,


    a questão fala claramente de um grafico e não de uma planilha, então isso é uma questão de interpretação e não de ficar imaginando e se.... atente-se ao que a questão pede e não aos varios outros tipos de imagem que possam ser colados, o que foi pedido foi uma imagem de um grafico e esse sim pode ser editado




    fé e força
  • O "Colar Especial" é bastante interessante quando queremos estabelecer o comportamento daquele fragmento que estamos colando no documento. Ao selecionar "colar como imagem", em tese, os dados do gráfico realmente não poderiam ser alterados, mas o peguinha da questão é: No Office de 2007 em diante, ao colar um gráfico como imagem, o texto pode ser editado, o que torna a questão incorreta.


    Fonte: Professor Rodrigo Coutinho

  • Testei no office 2016, e não consegui editar o texto do gráfico colado como figura no word, como alguns disseram ser possível

  • Acredito que o Prof. Nishimura é que resolveu de forma objetiva. É possível editar com qquer editor de imagem (Paint) o gráfico. Claro que isto sugere uma pegadinha horrível da Banca!

  • Um colega disse que a questão é pra "peneirar", rs. Minha cara, esse tipo de questão atrapalha quem estuda. Claramente ela refere-se à edição do GRÁFICO. Pense comigo: PODEMOS EDITAR UMA IMAGEM COLADA NO WORD? Claro que sim!

     

    Mas se você colar UM GRÁFICO COMO IMAGEM, você PODE EDITAR O GRÁFICO? Dados do Gráfico? NÃO! Somente aspectos de tamanho, posição, etc, o que faz com que você esteja editando A IMAGEM, e NÃO O GRÁFICO.

     

    Não se trata de PENEIRAR. Trata-se de uma questão de DUPLA INTERPRETAÇÃO, e o examinador pode mudar o gabarito a seu critério. Típica questão pro CESPE dizer "NINGUÉM TIRA 100".

     

    Provavelmente você ia rodar também.

  • Editar o conteúdo do gráfico não é possível

    Agora a figura é sim editável. 

     

    Questão horrível que dá margem a dupla interpretação e que possivelmente eu deixaria em branco.

  • Em 03/01/2018, às 15:49:27, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 01/01/2018, às 12:34:31, você respondeu a opção E.Certa!

     

    AJUDAAAA, DEUSSSS.

  • ERRADA.

    Polêmica! Essa é a típica questão que o CESPE gosta de fazer pegadinhas, faz mal feita, e não anula. Quando se copia um gráfico do Excel para o Word, o Colar Especial oferece cinco opções de colagem, da esquerda para a direita:

     

    Usar Tema de Destino e Inserir Pasta de Trabalho - Cola o gráfico como um Objeto Gráfico, mantendo a formatação do Word. Desta forma, os valores do gráfico podem ser editados.

     

    Manter Formatação Original e Inserir Pasta de Trabalho - Análogo ao primeiro, mas traz a formatação do Excel.


    Usar Tema de Destino e Vincular Dados - Cola o gráfico como um Objeto Gráfico, vinculando os valores do gráfico ao arquivo do Excel de onde veio o gráfico. Quando o gráfico é modificado e salvo no Excel, automaticamente os valores mudam no Word. Recurso bastante interessante.


    Manter Formatação Original e Vincular Dados - Idem ao acima, mas mantendo a formatação original oriunda do Excel.


    Colar Como Imagem - Cola o gráfico como uma imagem. A imagem poderá ser manipulada como qualquer outra dentro do Word, mas, para
    fins de manipulação, ela não é mais um objeto gráfico, apenas uma imagem.

     

    O que, a meu ver, é motivo de anulação da questão, é o fato da assertiva dizer que " ... o gráfico será copiado para o texto sem possibilidade de edição." É uma pegadinha boba, e sem finalidade. A imagem pode ser editada? PODE. Mas o gráfico, na qualidade de gráfico, não pode mais ser modificado, pois virou imagem. Claro que a edição da imagem pode modificar valores do gráfico, etc. Coisas do CESPE. De qualquer forma, o gabarito da banca é Errado.

    Prof Victor Dalton 

  • O que me da medo é que a CESPE realmente não sabe informática, como da vez que disseram que uma linguagem de programação é um software.

  • A redação dessa questão é totalmente ambígua. Ela não deixa explícito se o que não pode se editado é o gráfico ou a imagem. Deveria ter sido anulada! Agora o candidato tem que adivinhar na hora da prova?

    É claro que se o gráfico for colado como imagem, os dados do gráfico não poderão ser alterados. Porém, a imagem poderá ser editada, pois o Word possui ferramentas de edição de imagem.


    Gab. ERRADO, mas fica aqui minha indignação!

  • Polêmica! Essa é a típica questão que o CESPE gosta de fazer pegadinhas, faz mal feita, e não anula. Quando se copia um gráfico do Excel para o Word, o Colar Especial oferece cinco opções de colagem, da esquerda para a direita:

    Usar Tema de Destino e Inserir Pasta de Trabalho – Cola o gráfico como um Objeto Gráfico, mantendo a formatação do Word. Desta forma, os valores do gráfico podem ser editados.

    Manter Formatação Original e Inserir Pasta de Trabalho – Análogo ao primeiro, mas traz a formatação do Excel.

    Usar Tema de Destino e Vincular Dados – Cola o gráfico como um Objeto Gráfico, vinculando os valores do gráfico ao arquivo do Excel de onde veio o gráfico. Quando o gráfico é modificado e salvo no Excel, automaticamente os valores mudam no Word. Recurso bastante interessante.

    Manter Formatação Original e Vincular Dados – Idem ao acima, mas mantendo a formatação original oriunda do Excel.

    Colar Como Imagem – Cola o gráfico como uma imagem. A imagem poderá ser manipulada como qualquer outra dentro do Word, mas, para fins de manipulação, ela não é mais um objeto gráfico, apenas uma imagem.

    O que, a meu ver, é motivo de anulação da questão, é o fato da assertiva dizer que “...o gráfico será copiado para o texto sem possibilidade de edição.” É uma pegadinha boba, e sem finalidade. A imagem pode ser editada? PODE. Mas o gráfico, na qualidade de gráfico, não pode mais ser modificado, pois virou imagem. Claro que a edição da imagem pode modificar valores do gráfico, etc. Coisas do CESPE. De qualquer forma, o gabarito da banca é errado.

  • Polêmica! Essa é a típica questão que o CESPE gosta de fazer pegadinhas, faz mal feita, e não anula. Quando se copia um gráfico do Excel para o Word, o Colar Especial oferece cinco opções de colagem, da esquerda para a direita: Usar Tema de Destino e Inserir Pasta de Trabalho – Cola o gráfico como um Objeto Gráfico, mantendo a formatação do Word. Desta forma, os valores do gráfico podem ser editados. Manter Formatação Original e Inserir Pasta de Trabalho – Análogo ao primeiro, mas traz a formatação do Excel. Usar Tema de Destino e Vincular Dados – Cola o gráfico como um Objeto Gráfico, vinculando os valores do gráfico ao arquivo do Excel de onde veio o gráfico. Quando o gráfico é modificado e salvo no Excel, automaticamente os valores mudam no Word. Recurso bastante interessante. Manter Formatação Original e Vincular Dados – Idem ao acima, mas mantendo a formatação original oriunda do Excel. Colar Como Imagem – Cola o gráfico como uma imagem. A imagem poderá ser manipulada como qualquer outra dentro do Word, mas, para fins de manipulação, ela não é mais um objeto gráfico, apenas uma imagem. O que, a meu ver, é motivo de anulação da questão, é o fato da assertiva dizer que “...o gráfico será copiado para o texto sem possibilidade de edição.” É uma pegadinha boba, e sem finalidade. A imagem pode ser editada? PODE. Mas o gráfico, na qualidade de gráfico, não pode mais ser modificado, pois virou imagem. Claro que a edição da imagem pode modificar valores do gráfico, etc. Coisas do CESPE. De qualquer forma, o gabarito da banca é errado.
  • Polêmica! Essa é a típica questão que o CESPE gosta de fazer pegadinhas, faz mal feita, e não anula. Quando se copia um gráfico do Excel para o Word, o Colar Especial oferece cinco opções de colagem, da esquerda para a direita: Usar Tema de Destino e Inserir Pasta de Trabalho – Cola o gráfico como um Objeto Gráfico, mantendo a formatação do Word. Desta forma, os valores do gráfico podem ser editados. Manter Formatação Original e Inserir Pasta de Trabalho – Análogo ao primeiro, mas traz a formatação do Excel. Usar Tema de Destino e Vincular Dados – Cola o gráfico como um Objeto Gráfico, vinculando os valores do gráfico ao arquivo do Excel de onde veio o gráfico. Quando o gráfico é modificado e salvo no Excel, automaticamente os valores mudam no Word. Recurso bastante interessante. Manter Formatação Original e Vincular Dados – Idem ao acima, mas mantendo a formatação original oriunda do Excel. Colar Como Imagem – Cola o gráfico como uma imagem. A imagem poderá ser manipulada como qualquer outra dentro do Word, mas, para fins de manipulação, ela não é mais um objeto gráfico, apenas uma imagem. O que, a meu ver, é motivo de anulação da questão, é o fato da assertiva dizer que “...o gráfico será copiado para o texto sem possibilidade de edição.” É uma pegadinha boba, e sem finalidade. A imagem pode ser editada? PODE. Mas o gráfico, na qualidade de gráfico, não pode mais ser modificado, pois virou imagem. Claro que a edição da imagem pode modificar valores do gráfico, etc. Coisas do CESPE. De qualquer forma, o gabarito da banca é errado.
  • Polêmica! Essa é a típica questão que o CESPE gosta de fazer pegadinhas, faz mal feita, e não anula. Quando se copia um gráfico do Excel para o Word, o Colar Especial oferece cinco opções de colagem, da esquerda para a direita: Usar Tema de Destino e Inserir Pasta de Trabalho – Cola o gráfico como um Objeto Gráfico, mantendo a formatação do Word. Desta forma, os valores do gráfico podem ser editados. Manter Formatação Original e Inserir Pasta de Trabalho – Análogo ao primeiro, mas traz a formatação do Excel. Usar Tema de Destino e Vincular Dados – Cola o gráfico como um Objeto Gráfico, vinculando os valores do gráfico ao arquivo do Excel de onde veio o gráfico. Quando o gráfico é modificado e salvo no Excel, automaticamente os valores mudam no Word. Recurso bastante interessante. Manter Formatação Original e Vincular Dados – Idem ao acima, mas mantendo a formatação original oriunda do Excel. Colar Como Imagem – Cola o gráfico como uma imagem. A imagem poderá ser manipulada como qualquer outra dentro do Word, mas, para fins de manipulação, ela não é mais um objeto gráfico, apenas uma imagem. O que, a meu ver, é motivo de anulação da questão, é o fato da assertiva dizer que “...o gráfico será copiado para o texto sem possibilidade de edição.” É uma pegadinha boba, e sem finalidade. A imagem pode ser editada? PODE. Mas o gráfico, na qualidade de gráfico, não pode mais ser modificado, pois virou imagem. Claro que a edição da imagem pode modificar valores do gráfico, etc. Coisas do CESPE. De qualquer forma, o gabarito da banca é errado.
  • Polêmica! Essa é a típica questão que o CESPE gosta de fazer pegadinhas, faz mal feita, e não anula. Quando se copia um gráfico do Excel para o Word, o Colar Especial oferece cinco opções de colagem, da esquerda para a direita: Usar Tema de Destino e Inserir Pasta de Trabalho – Cola o gráfico como um Objeto Gráfico, mantendo a formatação do Word. Desta forma, os valores do gráfico podem ser editados. Manter Formatação Original e Inserir Pasta de Trabalho – Análogo ao primeiro, mas traz a formatação do Excel. Usar Tema de Destino e Vincular Dados – Cola o gráfico como um Objeto Gráfico, vinculando os valores do gráfico ao arquivo do Excel de onde veio o gráfico. Quando o gráfico é modificado e salvo no Excel, automaticamente os valores mudam no Word. Recurso bastante interessante. Manter Formatação Original e Vincular Dados – Idem ao acima, mas mantendo a formatação original oriunda do Excel. Colar Como Imagem – Cola o gráfico como uma imagem. A imagem poderá ser manipulada como qualquer outra dentro do Word, mas, para fins de manipulação, ela não é mais um objeto gráfico, apenas uma imagem. O que, a meu ver, é motivo de anulação da questão, é o fato da assertiva dizer que “...o gráfico será copiado para o texto sem possibilidade de edição.” É uma pegadinha boba, e sem finalidade. A imagem pode ser editada? PODE. Mas o gráfico, na qualidade de gráfico, não pode mais ser modificado, pois virou imagem. Claro que a edição da imagem pode modificar valores do gráfico, etc. Coisas do CESPE. De qualquer forma, o gabarito da banca é errado.
  • Pode editar sim

  • É o tipo de questão que penaliza quem conhece as funcionalidades em questão. Ao copiar o gráfico como imagem e colar (como imagem) os dados do gráfico não poderão ser alterados (a base, os valores), mas é claro que poderemos aumentar o tamnaho, colocar efetios, bordas, etc.

    Gab: Errado.


ID
731266
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito da Internet, julgue os itens que se seguem, relativos a
ferramentas de acesso e serviços disponibilizados nessa rede.

Em cloud computing, cabe ao usuário do serviço se responsabilizar pelas tarefas de armazenamento, atualização e backup da aplicação disponibilizada na nuvem.

Alternativas
Comentários
  • Errado.
    É exatamente o contrário. O usuário só precisa acessar, sendo que o armazenamento, atualizações, cópias de segurança, e outros procedimentos, são de responsabilidade do datacenter onde estão armazenados.

  • ERRADO

    O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade. [1]

    O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas x ou de armazenar dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet - daí a alusão à nuvem.[2] O uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas.[3]

    Num sistema operacional disponível na Internet, a partir de qualquer computador e em qualquer lugar, pode-se ter acesso a informações, arquivos e programas num sistema único, independente de plataforma. O requisito mínimo é um computador compatível com os recursos disponíveis na Internet. O PC torna-se apenas um chip ligado à Internet — a "grande nuvem" de computadores — sendo necessários somente os dispositivos de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor).

  • Resumindo, o cloud computing é um "computador virtual" onde não precisamos nos preocupar com absolutamente nada.

    questão errada.

  • O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade.
  • Um exemplo prático de Claud computing : Google Docs, onde você pode criar documentos sem precisar instalar qualquer software em seu computador, apenas usando a internet.


    "Google Docs, é um pacote de aplicativos do Google baseado em AJAX. Funciona totalmente on-line diretamente no browser. Os aplicativos são compatíveis com o OpenOffice.org/BrOffice.org, KOffice e Microsoft Office, e atualmente compõe-se de um processador de texto, um editor de apresentações, um editor de planilhas e um editor de formulários ."
    fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Google_Docs
  • Gabarito: Errado

    Na Computação  nas  Nuvens (Cloud  Computing) é possível  utilizarmos,  em qualquer lugar e independente de plataforma, as mais variadas aplicações por  meio  da  Internet  com  a  mesma  facilidade  de  tê-las  instaladas  em nossos próprios computadores e utilizar, também o poder computacional ou recursos de hardware dos servidores de rede onde estão hospedadas estas aplicações.
  • Questão passível de anulação. A computação na núvem é um conceito mas não significa que todo o gerenciamento do datacenter seja de responsabilidade da contratada. Por ex, posso contratar um Cloud e a hospedagem apenas dispobiniliza o serviço, ficando por minha conta realizar o backup, armazenamento e atualização do cloud, enquanto cliente e dono do cloud. Questão extremamente subjetiva pois, na prática, o uso do Cloud é diferente do conceito da questão.
  • Em cloud computing O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas x ou de armazenar dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet - daí a alusão à nuvem. O uso desse modelo é mais viável do que o uso de unidades físicas.
  • Embora a novidade venha ganhando espaço, ainda é cedo para dizer se dará certo ou não. Os arquivos são guardados na web e os programas colocados na nuvem computacional - e não nos computadores em si - são gratuitos e acessíveis de qualquer lugar. Mas a ideia de que 'tudo é de todos e ninguém é de ninguém' nem sempre é algo bem visto.

    Sete princípios de segurança em uma rede em nuvem   :

    • Acesso privilegiado de usuários - A sensibilidade de informações confidenciais nas empresas obriga um controle de acesso dos usuários e informação bem específica de quem terá privilégio de admistrador, para então esse administrador controle os acessos
    • Compliance com regulamentação - As empresas são responsáveis pela segurança, integridade e a confidencialidade de seus próprios dados. Os fornecedores de cloud computing devem estar preparados para auditorias externas e certificações de segurança.
    • Localização dos dados - A empresa que usa cloud provavelmente não sabe exatamente onde os dados estão armazenados, talvez nem o país onde as informações estão guardadas. O fornecedor deve estar disposto a se comprometer a armazenar e a processar dados em jurisdições específicas, assumindo um compromisso em contrato de obedecer os requerimentos de privacidade que o país de origem da empresa pede.
    • Segregação dos dados - Geralmente uma empresa divide um ambiente com dados de diversos clientes. Procure entender o que é feito para a separação de dados, que tipo de criptografia é segura o suficiente para o funcionamento correto da aplicação.
    • Recuperação dos dados - O fornecedor em cloud deve saber onde estão os dados da empresa e o que acontece para recuperação de dados em caso de catástrofe. Qualquer aplicação que não replica os dados e a infra-estrutra em diversas localidades está vulnerál a falha completa. Importante ter um plano de recuperação completa e um tempo estimado para tal.
    • Apoio à investigação - A auditabilidade de atividades ilegais pode se tornar impossível em cloud computing uma vez que há uma variação de servidores conforme o tempo ondes estão localizados os acessos e os dados dos usuários. Importante obter um compromisso contratual com a empresa fornecedora do serviço e uma evidência de sucesso no passado para esse tipo de investigação.
    • Viabilidade em longo prazo - No mundo ideal, o seu fornecedor de cloud computing jamais vai falir ou ser adquirido por uma empresa maior. A empresa precisa garantir que os seus dados estarão disponíveis caso o fornecedor de cloud computing deixe de existir ou seja migrado para uma empresa maior. Importante haver um plano de recuperação de dados e o formato para que possa ser utilizado em uma aplicação substituta.
  • resposta: ERRADA.

    Uma das características e vantagens do CLOUD COMPUTING é: 
    • Atualizações dos softwares feitas de forma automática, sem necessidade de intervenção do usuário.
    FONTE: Apostila VESTCON (parte de Informática) - Autor: Marcelo Andrade.
  • Eu achei essa questão muito subjetiva, pois a responsabilidade pelo backup por exemplo, não é totalmente da empresa que hospeda os arquivos. Por exemplo eu posso apagar algum arquivo por engano (no google docs por exemplo)  e não mais conseguir recuperá-lo, pois o erro foi meu, não da empresa que hospeda. Cabe a mim ter um backup desse arquivo em um outro lugar.
  • O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade.

    O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas x ou de armazenar dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet - daí a alusão à nuvem. O uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas

  • Errado
    O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet.
    Com a cloud computing, muitos aplicativos, assim como arquivos e outros dados relacionados, não precisam mais estar instalados ou armazenados no computador do usuário ou em um servidor próximo. Este conteúdo passa a ficar disponível nas nuvens, isto é, na internet. Ao fornecedor da aplicação cabe todas as tarefas de 
    desenvolvimentoarmazenamentomanutençãoatualizaçãobackupescalonamento, etc. O usuário não precisa se preocupar com nenhum destes aspectos, apenas com acessar e utilizar.
    Deus nos ilumine.
  • Questão Errada.

    A responsabilidade, como regra, é da empresa prestadora do serviço nas nuvens.
    O Cespe tem dessas coisas, pega um texto correto e muda algo para tornar o item incorreto. Nessa questão não foi diferente.
    Ele retirou a expressão "empresa prestadora do serviço de computação nas nuvens" e colocou "usuário".
    Cabe ao usuário usufruir dos serviços prestados.
  • Gabarito: questão ERRADA.

    Contudo, a melhor resposta seria depende. Por que? Depende de qual tipo de armazenamento nas nuvens está sendo usado. O primeiro comentário, do senhor Fernando, considerou somente um tipo de armazenamento: o SaaS (Software as a Service). Neste, o usuário de fato tem tudo pronto, só precisa usar o sistema. Um exemplo de SaaS seria o Gmail.

    Na realidade existem três tipos de armazenamento nas nuvens: SaaS, PaaS (Platform as a Service) e IaaS (Infrastructure as a Service). O link a seguir apresenta uma figura que ilustra bem os 3 tipos.

    http://www.celframe.com/blogs/wp-content/uploads/iaas-paas-saas.jpg

    No IaaS, a empresa que gerencia o software que está nas nuvens é responsável por instalá-lo nos servidores da empresa contratada (por exemplo, da Amazon); é responsável por administrar um possível banco de dados que irá guardar os clientes; é responsável por atualizar o software (por exemplo, caso encontrem uma falha de segurança); e também precisa fazer backup dos arquivos, sobretudo do banco de dados.

    No meu entendimento, caberia recurso para esta questão. O meu seria neste sentido.

    Abraços. =)
  • Errado.

     

    Pessoal, um serviço disponibilizado em nuvem envolve pelo menos três papéis: um provedor (responsável pela produção e entrega do serviço), um usuário (que se beneficia diretamente com a entrega do serviço) e um cliente (que define a relação de funcionalidade, nível de serviço e investimento).

     

    De fato, o usuário é aquele que apenas se beneficia do serviço.

     

    "A Computação na Nuvem (Cloud Computing), cada vez mais utilizada em todo o mundo, é uma tecnologia que nos permite hospedar, executar e compartilhar conteúdos a partir da Internet, sem que seja necessário ter instalado no computador softwares específicos para isso. Assim, ela retira do usuário a necessidade de se preocupar com as tarefas de armazenamento, atualização e backup das aplicações disponibilizadas na nuvem, uma vez que essas aplicações ficam sob a responsabilidade da empresa que provê o serviço de computação na nuvem de forma a facilitar a vida do usuário."

  • Gabarito: ERRADO

    Cloud Computing # Cloud Storage

    Cloud Computing  - Computação na nuvem, processamento de informações. Ex.: Google Docs, Office 365..

    Cloud Storage - Armazenamento na nuvem, compartilhar arquivos, forma de backup. Ex.: DropBox, OneDrive, 4Shared.

  • A Computação na Nuvem (Cloud Computing), cada vez mais utilizada em todo o mundo, é uma tecnologia que nos permite hospedar, executar e compartilhar conteúdos a partir da Internet, sem que seja necessário ter instalado no computador softwares específicos para isso. Assim, ela retira do usuário a necessidade de se preocupar com as tarefas de armazenamento, atualização e backup das aplicações disponibilizadas na nuvem, uma vez que essas aplicações ficam sob a responsabilidade da empresa que provê o serviço de computação na nuvem de forma a facilitar a vida do usuário. 

     

    Fonte: Patrícia Lima Quintão 

    Gabarito: E

  • No Cloud Computing quem realiza as tarefas de armazenamento, atualização e backup é o SERVIDOR (ou DATACENTER) e não o usuário.

    Gab.: Errado.

  • Gab Errada

     

    Não cabe ao usuário, uma vez que ele transfere essa responsabilidades para a empresa que fornece o serviço de Nuvem. 

  • ERRADO

    Atualizações automáticas nos sistemas

    Em um sistema tradicional, a criação de novas funcionalidades e a resolução de problemas faz com que seja necessário manter uma equipe de TI responsável por lidar com essas questões. 

    No entanto, em um software na nuvem, isso não é uma exigência, já que as atualizações são automáticas e as manutenções são realizadas nos servidores constantemente. Vale lembrar que a responsável por essas questões é a empresa fornecedora de tecnologia. 

    Os servidores e sistemas que você adota também são empregados por outras companhias e, assim, uma atualização beneficia a todo um grupo de usuários. Torna-se viável, portanto, manter uma equipe inteira focada em gerar upgrades e mantê-los.

    Fonte: Artsoft Sistemas

    Bons estudos...

  • Errado

    É exatamente o contrário. O usuário só precisa acessar, sendo que o armazenamento, atualizações, cópias de segurança, e outros procedimentos, são de responsabilidade do datacenter onde estão armazenados.

  • Gab E

    Do meu colega aqui no qc

    cloud computing (computação nas nuvens)

    Ao fornecedor da aplicação cabe todas as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento, etc.

     O usuário não precisa se preocupar com nenhum desses aspectos, apenas em acessar e utilizar.

  • Do usuário não, daquele que presta o serviço .

    Gab. E

  • No Cloud Computing quem realiza as tarefas de armazenamento, atualização e backup é o SERVIDOR (ou DATACENTER) e não o usuário.

  • Autosserviço sob demanda. Uma das características essenciais da computação em nuvem.

  • A computação em nuvem foi uma das melhores coisas que já inventaram. Basta ter Internet para ter todas as funcionalidades nas mãos.

  • Atualização automática

  • AI NÃO PAI

    QUEM SE RESPONSABILIZA É O SERVIDOR

    #BORA VENCER

    DOMINGO = SEGUNDA

  • A responsabilidade de processamento e armazenamento fica por conta do servidor que oferece a infraestrutura de hardware. (IaaS)

  • ERRADO

    são de responsabilidade do datacenter onde estão armazenados.

    vlw!

  • Errado

    É exatamente o contrário. O usuário só precisa acessar, sendo que o armazenamento, atualizações, cópias de segurança, e outros procedimentos, são de responsabilidade do datacenter onde estão armazenado.

    Do colega Gustavo :)

    vem domingoooo!

  • Errado.

    É exatamente o contrário. O usuário só precisa acessar, sendo que o armazenamento, atualizações, cópias de segurança, e outros procedimentos, são de responsabilidade do datacenter onde estão armazenados.


ID
731269
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito da Internet, julgue os itens que se seguem, relativos a
ferramentas de acesso e serviços disponibilizados nessa rede.

No Internet Explorer 8, é possível configurar várias páginas como home pages, de maneira que elas sejam abertas automaticamente quando ele for iniciado.

Alternativas
Comentários
  • Certo.
    Em Ferramentas, Opções de Internet, na primeira guia, podemos incluir diversos endereços de Internet. Cada endereço será aberto em uma guia quando o navegador for inicializado.


  • Olá pessoal,
    Esta é uma das novidades trazidas pelo IE 8. Quando através do menu Ferramentas, Opções de Internet pode ser configurado uma página com vários guias.  

    Bons estudos.
  • Errei essa questão, pois eu pensei que era apenas 1 home page. No entanto podem ser em vários guias de home page. 

  • Página inicial (home) e de inicialização (Chrome)

    Essas duas páginas não são as mesmas, a menos que você as defina assim.  

     

    > A página de inicialização é aquela exibida quando o usuário inicia o Chrome no computadorPodemos cadastrar várias páginas.

    > Sua página inicial é aquela que você acessa quando clica em Página inicial (ícone da casinha). O ícone só aparece se estiver habilitada alguma coisa como página inicial. Só pode cadastrar uma página como Home.

     

     

    >>>  No IE, a página inicial e de inicialização são as mesmas. Você pode cadastrar várias páginas como Home Pages. Quando abrir o navegador ou clicar no ícone de “home”, todas as páginas ali cadastradas serão abertas.

  • ►Página inicial◄

    A Página inicial é a pagina aberta por padrão na inicialização de um navegador. Pode-se configurar mais de uma página como Página Inicial (Chrome retirou essa possibilidade).

    But in the end It doesn't even matter.

  • Gabarito: certo

    obs:

    Google Chrome e EDGE página inicial e home page são diferentes.

    Firefox e I.E são a mesma coisa, pagina inicial e home page.


ID
731272
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca de procedimentos e conceitos
de segurança da informação.

Para garantir que os computadores de uma rede local não sofram ataques vindos da Internet, é necessária a instalação de firewalls em todos os computadores dessa rede.

Alternativas
Comentários
  • . A vantagem do uso de firewalls em redes, é que somente um computador pode atuar como firewall, não sendo necessário instalá-lo em cada máquina conectada.
  • Além disso, firewall NÃO garante que os computadores não sofrerão ataques.
  • A assertiva está errada, pois:

    Firewall pode ser definidido como uma barreira de proteção, que controla o tráfego de dados entre seu computador e a Internet (ou entre a rede onde seu computador está instalado e a Internet). Seu objetivo é permitir somente a transmissão e a recepção de dados autorizados. Existem firewalls baseados na combinação de hardware e software e firewalls baseados somente em software. Este último é o tipo recomendado ao uso doméstico e também é o mais comum.

    Explicando de maneira mais precisa, o firewall é um mecanismo que atua como “defesa” de um computador ou de uma rede, controlando o acesso ao sistema por meio de regras e a filtragem de dados. A vantagem do uso de firewalls em redes, é que somente um computador pode atuar como firewall, não sendo necessário instalá-lo em cada máquina conectada.


    http://net.portalmie.com/2010/08/09/o-que-e-um-firewall/
  • Assertiva incorreta, visto que há dois erros:
    1 - A instalação de firewalls não evita que a rede de computadores seja atacada, apenas pode, de certa, forma proteger mas não evitar.
    2 - Quando se tem uma rede se faz necessária a instalação em apenas um computador, e não em todos como afirmado.
  • O firewall é um mecanismo que atua como “defesa” de um computador ou de uma rede, permitindo controlar o acesso ao sistema por meio de regras e a filtragem de dados. A vantagem do uso de firewalls em redes é que somente um computador pode atuar como firewall, não sendo necessário instalá-lo em cada máquina conectada.

    Item ERRADO. 

    Fonte: Profa Patricia Lima Quintão. 

  • O uso de firewall em todas as maquinas vai depender de uma coisa, se há servidor de internet ou não, havendo, pode-se instalar e configurar o firewall apenas neste, caso contrario, é recomendável que todas as máquinas possuam seu firewall configurado.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Nada disso. O firewall é eficiente se instalado em um ponto único de entrada da rede.
    Em poucas palavras, podemos dizer que o firewall é um sistema para controlar o acesso às redes de computadores, e foi desenvolvido para evitar acessos não autorizados em uma rede local ou rede privada de uma corporação. A norma internacional sobre o tema (RFC 2828) define o termo firewall como sendo uma ligação entre redes de computadores que restringem o tráfego de comunicação de dados entre a parte da rede que está “dentro” ou “antes” do firewall, protegendo-a assim das ameaças da rede de computadores que está “fora” ou depois do firewall.
    Esse mecanismo de proteção geralmente é utilizado para proteger uma rede menor (como os computadores de uma empresa) de uma rede maior (como a Internet). O firewall funciona como sendo uma ligação entre redes de computadores que restringem o tráfego de comunicação de dados entre a parte da rede que está “dentro” ou “antes” do firewall, protegendo-a assim das ameaças da rede de computadores que está “fora” ou depois do firewall.

     

    Prof. Lênin e Júnior - Estratégia Concursos

  • Complemento

     

    "Para proteger uma rede de computadores de ataques oriundos da Internet, basta a instalação de um firewall no computador que realiza o Proxy da rede, ou seja, o computador que centraliza o acesso externo da rede." (Prof. Victor Dalton)

  • Comentários

    O firewall é um mecanismo que atua como “defesa” de um computador ou de uma rede, permitindo controlar o acesso ao sistema por meio de regras e a filtragem de dados. A vantagem do uso de firewalls em redes é que somente um computador pode atuar como firewall, não sendo necessário instalá-lo em cada máquina conectada.

    Gabarito: item errado.

     

     Profª.: Patrícia Quintão, Ponto dos Concursos.

  • "Somente um computador pode atuar como firewall, não sendo necessário instalá-lo em cada máquina conectada." Quem respondeu isto esta errado, pois posso ter mais de um firewall na rede (fazendo camadas de firewall, para uma melhor segurança);  Também posso habilidar o firewall em cada maquina existente sim, caso não tenha um firewall centralizado, pois não é obrigatório um firewall centralizado; E por ultimo o firewall evita sim varios tipos de ataques provinientes da Internet. Portando esta questão é CORRETA.

  • Para proteger uma rede de computadores de ataques oriundos da Internet, basta a instalação de um firewall no computador que realiza o Proxy da rede, ou seja, o computador que centraliza o acesso externo da rede.
  • Para proteger uma rede de computadores de ataques oriundos da Internet, basta a instalação de um firewall no computador que realiza o Proxy da rede, ou seja, o computador que centraliza o acesso externo da rede.
  • Para proteger uma rede de computadores de ataques oriundos da Internet, basta a instalação de um firewall no computador que realiza o Proxy da rede, ou seja, o computador que centraliza o acesso externo da rede.
  • Para proteger uma rede de computadores de ataques oriundos da Internet, basta a instalação de um firewall no computador que realiza o Proxy da rede, ou seja, o computador que centraliza o acesso externo da rede.
  • Vários comentários divergentes... Mas pelo que eu conversei com o Prof. Deodato, nesse caso, seria necessário instalar o FIREWALL da REDE, e não dos computadores.

  • Gab: ERRADO

    A instalação não é "em todos os computadores dessa rede", mas sim em um único ponto da rede.

    William Stallings e Lawrie Brown:

    "Um firewall define um único ponto de estrangulamento que tenta manter usuários não autorizados fora da rede protegida, proíbe que serviços potencialmente vulneráveis entrem ou saiam da rede e provê proteção contra vários tipos de ataques de falsificação de IP e ataques de roteamento. A utilização de um único ponto de estrangulamento simplifica o gerenciamento da segurança porque as funcionalidades de segurança ficam consolidadas em um único sistema ou conjunto de sistemas."

  • Um firewall de rede já ajuda!

  • ESSA EMPRESA TÁ CHEIA DA GRANA EM, PRA MANTER VÁRIOS FIREWALLS.

    ERRADO!

  • Errado. Não há como garantir...seguem ouros meios de segurança:

    Lista de Ferramentas e Programas de Proteção

    AntiAdware Evita exibição de Propagandas.

    AntiSpam Filtra e-mails Ñ desejados.

    AntiSpyware Detecta e Remove Adwares e Spywares.

    Antivírus Detecta e Remove Ameaças, em geral.

    Backup Garante a Disponibilidade do conteúdo.

    Firewall Filtra Pacotes que Entram e Sai da Rede.

    Firewall Pessoal Protege um PC contra acessos Ñ autorizados.

    IDS Identifica Ameaças, Alerta o Usuário, Sem Intervir.

    IPS Identifica Ameaças, Age para Impedi-las.

    Lacre Garante a Confidencialidade das Informações.

    UTM Conjunto de Ferramentas, Faz Tudo na segurança.

    [...]

    ______________

    #BORAVENCER

  • Não há como garantir que um computador não sofra ataques.

    GABARITO: ERRADO


ID
731275
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca de procedimentos e conceitos
de segurança da informação.

Ao se realizar um procedimento de backup de um conjunto arquivos e pastas selecionados, é possível que o conjunto de arquivos e pastas gerado por esse procedimento ocupe menos espaço de memória que aquele ocupado pelo conjunto de arquivos e pastas de que se fez o backup.

Alternativas
Comentários
  • O backup pode ser compactado e os arquivos originais podem estar fragmentados, ocupando, assim, mais espaço de memória.
  • Caro Junior,

    voce quis dizer ao final de sua colocação:
    ... ocupando MENOS espaços de memória.
  • Certo
    É possivel que o conjunto de arquivos e pastas gerado por esse procedimento ocupe MENOS espaço de memória que aquele ocupado pelo conjunto de arquivos e pastas de que se fez o backup.
    O procedimento a que se refere a questão chama-se backup Incremental.
  • Alguns programas que realizam o backup de um determinado conjunto de
    arquivos e pastas podem oferecer a possibilidade de se realizar a
    compactação dos dados originais com a finalidade de se reduzir o espaço
    ocupado na mídia de destino.
    Portanto, assertiva correta
  • Isso é relativo. Mesmo com compactação um backup não sofre atualização se os arquivos da pasta original forem excluídos. Nesse caso o backup ficará relativamente maior que o conjunto de dados, e dependendo da quantidade de arquivos excluídos, a compatação não vai garantir que o tamanho do conjunto de backup ficará menor que o conjunto original. 

  • Alguns programas que realizam o backup de um determinado conjunto de arquivos e pastas podem oferecer a possibilidade de se realizar a compactação dos dados originais com a finalidade de se reduzir o espaço ocupado na mídia de destino.

    Gabarito: item correto

     

    Patrícia Quintão, Ponto dos Concursos

  • Memória? Não seria espaco fisico não ?

  • Ao se realizar um procedimento de backup de um conjunto arquivos e pastas selecionados, é possível que o conjunto de arquivos e pastas gerado por esse procedimento ocupe menos espaço de memória que aquele ocupado pelo conjunto de arquivos e pastas de que se fez o backup.

     

    Núcleo da questão: É possível que o backup ocupe menos espaço? Sim, é possível.

    Como isso seria possível: Compressão de dados, Deduplicação (Desduplicação) de dados...

     

    Sobre a memória, o enunciado não especificou qual o tipo, que seria a memória secundária, mas isso não invalida a questão, levando em consideração a maioria de questões do cespe.

  • O backup pode empregar algum método de compressão, diminuindo o espaço em disco ocupado originalmente.
  • O backup pode empregar algum método de compressão, diminuindo o espaço em disco ocupado originalmente.
  • O backup pode empregar algum método de compressão, diminuindo o espaço em disco ocupado originalmente.
  • O backup pode empregar algum método de compressão, diminuindo o espaço em disco ocupado originalmente.
  • não está se referindo a compactação, e sim a backup incremental, pois nesse backup é copiado arquivos novos ou alterados e são selecionados para que não sejam copiados no próximo backup incrementa. É por isso que ocupa menos espaço de memória ( redundância: pois só é copiado o que é novo ou foi alterado)

  • ITEM CERTO. Sim, é possível. Em primeiro lugar é comum usar técnicas de compactação de dados para que o backup ocupe menos espaço do que aquele utilizado pelos arquivos separadamente. Mas, ainda que este ponto seja controverso nesta questão, pois a mesma não citou nada a respeito, o processo de backup geralmente realiza a desfragmentação dos arquivos, gravando-os de forma sequencial e aproveitando ao máximo o espaço disponível no sistema do disco.

    Além disso, o backup pode ser realizado em fita magnética, aliás, uma das formas mais tradicionais de realização de backups profissionais. Nas fitas, os dados são gravados sequencialmente e com técnicas que permitem a economia de espaço.

    É comum que o Windows, especialmente a versão 7, use uma técnica de compactação de dados para reduzir o espaço necessário para armazenamento do backup

  • Na minha visão o item esta certo, mas a questão foi muito mal formulada! deixa muita margem de interpretação.

  • gab c

    Refere-se a compactação de dados para realização da cópia.

    Deduplicação ou desduplicação: Segundo Manoel Veras (2009,p.254),"A deduplicação de dados é uma nova tecnologia para gerenciar o crescimento de dados e fornecer proteção de dados. Para eliminar dados redundantes do storage, essa técnica de backup salva uma única cópia de dados idênticos e substitui todas as outras por indicadores que apontam para essa cópia

    ps. memória = espaço físico da mídia a ser usada para gravação do backup.

  • E tem a possibilidade de que os arquivos tenham sido deletados de forma proposital, a ao fazer o novo Backup a quantidade de dados será menor.

  • SÓ PENSAR NO INCREMENTAL


ID
731278
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca de procedimentos e conceitos
de segurança da informação.

Os worms, assim como os vírus, infectam computadores, mas, diferentemente dos vírus, eles não precisam de um programa hospedeiro para se propagar.

Alternativas
Comentários
  • ´Enquanto um vírus infecta um programa e necessita deste programa hospedeiro para se propagar, o Worm é um programa completo e não precisa de outro para se propagar.
  • Um Worm (verme, em português), em computação, é um programa auto-replicante, semelhante a um vírus. Enquanto um vírus infecta um programa e necessita deste programa hospedeiro para se propagar, o Worm é um programa completo e não precisa de outro para se propagar.

    Um worm pode ser projetado para tomar ações maliciosas após infestar um sistema, além de se auto-replicar, pode deletar arquivos em um sistema ou enviar documentos por email.

    A partir disso, o worm pode tornar o computador infectado vulnerável a outros ataques e provocar danos apenas com o tráfego de rede gerado pela sua reprodução – o Mydoom, por exemplo, causou uma lentidão generalizada na Internet no pico de seu ataque.

  • Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente através de redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.
    Diferente do vírus, o worm não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e não necessita ser explicitamente executado para se propagar.
    Sua propagação se dá através da exploração de vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados em computadores.
    Ex.: Ele contamina Msn e Outlook e fica replicando mensagens.
  • Tantos os Worms como os vírus são considerados como malwares (softwares
    maliciosos que infectam computadores), no entanto, diferentemente do vírus,
    o Worm não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e
    não necessita ser explicitamente executado para se propagar.


  • O worm não embute cópias de si em outros programas nem 'necessita' ser explicitamente executado. Não NECESSITA, mas pode ser tanto executado em segundo plano (indiretamente), por uma ação condicionante (inserção de uma mídia removível), como diretamente, pela execução da cópia.
    Cartilha CERT - Códigos maliciosos (Malware) - página 25.

  • CERTO.

    Tantos os Worms como os vírus são considerados como malwares (softwares maliciosos que infectam computadores), no entanto, diferentemente do vírus, o Worm não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e não necessita ser explicitamente executado para se propagar.

  • GABARITO: CERTO

     

    Corretíssimo. A grande diferença entre os worms (vermes) e os vírus é justamente que aquele não precisa de um programa para se propagar.
    O termo Worms (vermes) refere-se a programas parecidos com vírus, mas que na verdade são capazes de se propagarem automaticamente através de redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador (observe que os worms apenas se copiam, não infectam outros arquivos, eles mesmos são os arquivos!!). Além disso, geralmente utilizam as redes de comunicação para infectar outros computadores (via e mails, Web, FTP, redes das empresas etc).
    Diferentemente do vírus, o worm não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e não necessita ser explicitamente executado para se propagar. Sua propagação se dá através da exploração de vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados em computadores.
    Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos. Degradam sensivelmente o desempenho de redes e podem lotar o disco rígido de computadores, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar. Além disso, podem gerar grandes transtornos para aqueles que estão recebendo tais cópias.
    Difíceis de serem detectados, muitas vezes os worms realizam uma série de atividades, incluindo sua propagação, sem que o usuário tenha
    conhecimento. Embora alguns programas antivírus permitam detectar a presença de worms e até mesmo evitar que eles se propaguem. Isto nem sempre é possível.

     

    Prof. Lênin e Júnior - Estratégia Concursos

  • CESPE - 2011 - AL-CE

    Worms são programas que se espalham em uma rede, criam cópias funcionais de si mesmo e infectam outros computadores. CERTO

    CESPE - 2013 - PCDF

    Os vírus, ao se propagarem, inserem cópias de seu próprio código em outros programas, enquanto os worms se propagam pelas redes, explorando, geralmente, alguma vulnerabilidade de outros softwares. CERTO

    CESPE - 2012 - ANAC

    Um firewall pessoal é uma opção de ferramenta preventiva contra worms. CERTO

  • Tantos os Worms como os vírus são considerados como malwares (softwares maliciosos que infectam computadores), no entanto, diferentemente do vírus, o Worm não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e não necessita ser explicitamente executado para se propagar.

    Gabarito: item correto.

     

    Fonte: Profª.: Patrícia Quintão, Ponto dos Concursos.

  • Worm

     

    Diferentemente do vírus, este malware não se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     

    Virus

     

    É comum pessoas chamarem de vírus todo e qualquer programa com fins maliciosos, mas o termo malware é a denominação mais adequada. Vírus é um programa ou parte de um programa, normalmente malicioso, que se propaga inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos.

     

     Para que possa se tornar ativo e dar continuidade ao processo de infecção, o vírus depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro, ou seja, para que o computador ou o dispositivo seja infectado é preciso que um programa, já infectado, seja nele executado.

     

    Os meios de propagação de vírus mais comuns são os e-mails e as mídias removíveis, principalmente os pen-drives. Mas também existem vírus de macro, que tentam infectar arquivos do Microsoft Office, por exemplo, vírus escritos em linguagem de script, dentre outros.

     

    Alguns vírus procuram permanecer ocultos, infectando arquivos do disco e executando uma série de atividades sem o conhecimento do usuário. Há outros que permanecem inativos durante certos períodos, entrando em atividade apenas em datas específicas.

     

    Obs.: Atualmente os vírus conseguem infectar telefones celulares, e tablets. O primeiro vírus de celular conhecido surgiu em 2004. Esses vírus de celular se espalham através do acesso do celular à internet, anexos MMS, SMS e bluetooth.

     

  • Worms se reproduzem sem a necessidade de um programa hospedeiro, de modo que a sentença está correta.

    Para Fixar

    Vírus - Programa ou parte de um programa de computador

    Worm - Programa

    Vírus - Propaga-se inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos

    Worm - Propaga - se automaticamente pelas redes, enviando copias de si mesmo de computador para computador

    Vírus - Depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro para ser ativado

    Worm - Execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores

  • Worms se reproduzem sem a necessidade de um programa hospedeiro, de modo que a sentença está correta.
  • Worms se reproduzem sem a necessidade de um programa hospedeiro, de modo que a sentença está correta.
  • ELES MESMOS SÃO OS PROGRAMAS !!

  • Worms se reproduzem sem a necessidade de um programa hospedeiro, de modo que a sentença está correta.

    PARA FIXAR!!

    Vírus - Programa ou parte de um programa de computador.

    Worm - Programa.

    Vírus - Propaga-se inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos.

    Worm - Propaga-se automaticamente pelas redes, enviando copias de si mesmo de computador para computador.

    Vírus - Depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro para ser ativado.

    Worm - Execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

  • Os worms não precisam de hospedeiros para se propagar. Tampouco da execução de programas para se instalarem

  • Para Fixar

    Vírus - Programa ou parte de um programa de computador

    Worm - Programa

    Vírus - Propaga-se inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos

    Worm - Propaga - se automaticamente pelas redes, enviando copias de si mesmo de computador para computador

    Vírus - Depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro para ser ativado

    Worm - Execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores

  • Worms se reproduzem sem a necessidade de um programa hospedeiro, de modo que a sentença está correta.

    Para Fixar

    Vírus - Programa ou parte de um programa de computador

    Worm - Programa

    Vírus - Propaga-se inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos

    Worm - Propaga - se automaticamente pelas redes, enviando copias de si mesmo de computador para computador

    Vírus - Depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro para ser ativado

    Worm - Execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores

    Victor Dalton | Direção Concursos


ID
731281
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as disposições constitucionais relativas ao processo
legislativo, julgue os itens subsequentes.

São de iniciativa privativa do presidente da República as leis que disponham sobre normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos estados, do Distrito Federal e dos territórios.

Alternativas
Comentários
  • Certo. Lei seca:
    Art. 61, CF - São de iniciativa privativa do Presidente da República as lei que:
    II - disponham sobre:
    c) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como nornas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
    Bons estudos.
  • No caso, a Lei que estabelece normas gerais para organização do Ministério Público é a 8.625/1993, cabendo, facultativamente, aos Procuradores-Gerais de Justiça de cada unidade federativa propor, mediante lei complementar estadual, normas específicas para organização do Ministério Público no âmbito de suas atribuições.
  •           Acredito que um meio de responder a questão sem necessidade de memorizar o artigo da CF aplicável ao caso, é lembrar que a União tem primazia para a edição de normas gerais (CF, art. 24, § 1º). Se a questão pergunta sobre normas gerais para a organização do MP e da DP, então podem ser utilizados os conceitos de normas gerais e alguma noção de competência concorrente (no caso a não-cumulativa).
              Mas o fato é importante é conseguir dominar o conteúdo da CF e responder com mais segurança a questão, aplicando o artigo próprio à resolução da questão. (art. 61, §1º, II, "d").
  • iniciativa de leis que disponham sobre Direito Administrativo é comum, vale dizer, podem ser propostas pelo Poder Executivo ou Poder Legislativo. Contudo, o art. 61, § 1º, da CF, estabelece caso de iniciativa exclusiva do Presidente da República.

     

    § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.(Incluída pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

  • São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos erritórios;

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;

    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.(Incluída pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
  • Algum macete para as iniciativas privativas do Presidente ??
     

  • Acho extremamente temerário dizer que o MP e a Defensoria Pública são "órgãos do Executivo". O STF já disse inúmeras vezes que não são.
    Os dois possuem autonomia. São órgãos autônomos, portanto.
    O MP possue autonomia e independência funcional. Não está vinculado, portanto, ao Executivo.
    O Presidente da República não manda no MP. Não há nenhuma escala hierárquica entre eles.
  • LEI DE ORGANIZAÇÃO DO MPU: O art. 128, § 5.º também faculta a iniciativa ao Procurador Geral da República. Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo explicam que a iniciativa é concorrente entre o Presidente da República e o Procurador Geral da República (com a possibilidade dos Estados membros também obedecerem essa legitimação concorrente).

    LEI DE ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS, DF E TERRITÓRIOS: iniciativa privativa do presidente.
  • Amigos, alguém saberia dizer se este dispositivo foi revogado pela E.C.69/12, passando a iniciativa sobre a Defensoria Pública do DF para o Governador do DF?
  • Resposta ao colega Dimitri.
    Não. A respeito da E.C.69/12, esta modificou apenas alguns incisos dos artigos 21, 22 e 48.
  • A resposta está correta e pode ser encontrada no art. 61, § 1º,II, "d", para melhor entendimento, a referida alínea deve ser divida em duas partes, vejamos:

    "organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;"

    na primeira parte, o constituinte não refere-se apenas a normas gerais no âmbito do MPU e da DPU, entretanto,
    a segunda parte o restringe a normas gerais porque se trata de MP estadual e DP estadual.

    Conclusão:
    *MP estadual e DP estadual - são de iniciativa privativa do presidente leis que disponham sobre normas gerais dessas instituições, ao passo que
    *MPU e DPU - são de iniciativa privativa do presidente, podendo legislar sobre normas gerais ou específicas.
  • Discordo do posicionamento do colega André Felipe.

    A CF de 1988 em consonância com o sistema de freios e contrapesos, instituiu o MP como órgão autônomo e independente, não subordinado a qualquer um dos Poderes da República, consistindo em autêntico fiscal da nossa Federação. Tudo isso com o intuito de conferi ao MP a imparcialidade para plena defesa do regime democrático e dos direitos e garatias constitucionais. Não permitindo, desse modo, qualquer ingerência dos demais Poderes do Estado. Esse foi o intuito do constituinte de 1988 em destacá-lo em Capítulo autonômo.

    Bons estudos e até ..
  • iniciativa de leis que disponham sobre Direito Administrativo é comum, vale dizer, podem ser propostas pelo Poder Executivo ou Poder Legislativo. Contudo, o art. 61, § 1º, da CF, estabelece caso de iniciativa exclusiva do Presidente da República.


     



    § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:



    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;



    II - disponham sobre:



    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;



    b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;

  • Sobre a EC 19/2012:

    Ela não alterou a iniciativa do PR quanto às NORMAS GERAIS, mas alterou a competência de manter a Defensoria Pública do DF. Agora, compete ao próprio DF manter e organizar (normas específicas) sua própria Defensoria (que, antes da EC69, era como seu poder judiciário, organizado e mantido pela União).
  • Vou tentar resumir o que foi falado nos comentários, mas de maneira clivada.
    Há uma aparente contradição na CF ao estabelecer a competência privativa do PR para iniciativa de Lei sobre organização do MP e também dar a mesma competência para o PGR, no Art. 128, § 5º.
    Veja:
    § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
    II - disponham sobre:
    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
    Art. 128, § 5º
    § 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
    A doutrina tem concordado de que se trata na verdade de uma competência concorrente.
    Contudo, se cair o texto seco da CF também está certo, conforme é fácil verificar neste item.
  • DISCORDO DO GABARITO, Apesar de essa matéria (art. 61, § 1.º, II, “d”) ter sido definida como hipótese de competência privativa do
    Presidente da República, o constituinte originário de 1988 estabeleceu exceção a essa regra, no art. 128,
    § 5.º, em que atribuiu competência concorrente também ao Procurador -Geral da República para dispor
    sobre a organização do Ministério Público da União. PEDRO LENZA DIREITO CONSTITUCIONAL ESQUEMATIZADO 16ª EDIÇÃO PAG 547 
  • Pessoal do Questao de concurso
    essa opçao de OCULTAR comentários deveria estar no começo dos mesmos e nao no final.
    fica a sugestão. 
    Abrs!
  • certa


    artigo 6 paragrafo 1, inciso II, alinea "d" cf
  • Eu tb Thiannetan de Sousa Silva . O MP não é órgão do Poder Executivo!
  • Essa questão está desatualizada em virtude da EC n 69 de 2012 que alterou o inciso XII, Art. 21.

    "Art. 21. XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios";

    Após a emenda,  deixou de ser competência da União 
    organizar e manter a Defensoria Pública dos Estados e do DF. 
  • Olá!

    A questão não está desatualizada, cuidado para não confundir UNIÃO com PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

    A EC 69/2012 realmente modificou o inciso XIII do artigo 21 da CF, sendo atribuição exclusiva da União organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do DF e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios.

    Isto não afetou a competência do Presidente da República para ter iniciativa privativa de leis que disponham sobre a organização do MP e da Defensoria Pública, bem como normas gerais para a organização do MP e da Defensoria Pública dos Estados, do DF e dos Territórios.

    Bons Estudos :)
  • NÃO CONFUNDIR!!   Competencia exclusiva da UNIÃO:   Art. 21 XIII - Organizar e manter o PODER JUDICIÁRIO E MP do DF e TERRITÓRIOS; e a DEFENSORIA PUBLICA dos TERRITÓRIOS (EC 69/2012)   COM AS COMPETÊNCIAS DAS LEIS DE INICIATIVA PRIVATIVAS DO P.R:   Art. 61 II - disponham sobre: d) Organização do MP e da Defensoria Pública da União, bem como as normas gerais para a organização do MP, Defensoria Publica dos Estados, DF e Territórios.
  • Creio que a questão esteja incorreta, pelo fato de o enunciado questionar acerca das disposições constitucionais, ou seja, o que está expresso no texo constitucional, letra de lei. 

    "Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

            (...)


             II - disponham sobre:

             (...)


           d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério    Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

    Porém, caso a questão versasse sobre o entendimento do STF, a assertiva estaria incorreta, uma vez que a Suprema Corte adota a posição de que a competência para apresentar projeto de lei sobre organização 
    do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios é CONCORRENTE entre o Presidente da República e os respectivos Procuradores-Gerais, por força dos artigos 61, §1º, II, "d" c/c 128, §5º, todos da CRFB.
     

  • O colega acima falou uma inverdade, ao falar de um suposto entedimento do STF.

    A EC 69 não muda em nada a resposta da questão.

    Iniciativa de Lei

    MPU - normas gerais/específicas = competência do Presidente e/ou PGR (lei complementar)
    MPU - criação de cargos e afins = competência privativa do PGR
    MPE - normas gerais = competência privativa do Presidente (lei ordinária federal)
    MPE - normas específicas = competência do  PGJ (lei complementar estadual)

    DPU - normas gerais/específicas = competência do Presidente (lei complementar)
    DPE - normas gerais = competência do Presidente (lei complementar)
    DPE - normas específicas = competência do Governador (lei complementar estadual)


    Questão: normas GERAIS dos MPE/DPE competência privativa do Presidente. Simples assim.
  • Na minha opinião essa questão continua correta. Texto literal da CF/88.

  • A questão NÃO está desatualizada, pois o artigo que fala sobre a competência privativa do Presidente da República em elaborar leis sobre a organização da Defensoria PUblica do DF não foi atingida pela emenda Constitucional  69/2012, a qual modificou somente a competência da União de manter e organizar a Defensória Pública do Df.

    Art. 21. Compete à União:

    XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios (artigo modificado pela EC 69/2012)



    § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;


  • Se a Lei federal é de normas gerais para a organização do MP dos
    Estados e DFT, a iniciativa é privativa do Presidente da República
    (CF, art. 61, § 1o, II, “d”).
    Gabarito: Certo.

  • Art. 61, §1º, II, 'd' - CF      

  • A questão não está desatualizada?

    Fiz a questão Q301022, que diz 

    As leis que disponham sobre a organização da DPU são de iniciativa privativa do presidente da República, de modo que o projeto de lei em questão seria inconstitucional por vício formal subjetivo. GABARITO C, DESATUALIZADA

    Anotei então com base nos comentários da referida questão o seguinte:

    A competência para tratar da organização da DPU não mais é privativa do Presidente da República. Infere-se que a Defensoria Pública Geral da União tem iniciativa legislativa para tratar da matéria organizacional da DPU. (nova atualização)

    Não seria essa questão o mesmo caso?
    Obrigado


ID
731284
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as disposições constitucionais relativas ao processo
legislativo, julgue os itens subsequentes.

Não comporta exceções a seguinte regra constitucional, considerada autoaplicável: medida provisória que institua ou majore imposto só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia do exercício em que foi editada.

Alternativas
Comentários
  • Errado. 
    Art. 62, CF - Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
    §2° Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos artigos 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercíciofinanceiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.
    _________ 
    Os incisos citados no 153 referem-se aos impostos utilizados como instrumento de manutenção e controle da economia - e que não obedecem, nessa razão, a regra disposta na assertiva. São eles o II, IE, IPI e IOF.
    Já o 154, inciso segundo, trata do Imposto Extraordinário de guerra, de competência de instituição da União em iminência de guerra ou declarada guerra externa. Tampouco observará a regra, porquanto imaginado ao reclade de circunstâncias de extrema excepcionalidade.
    E bons estudos!
  • Art. 62, CF - Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

    errado-
  • As exceções previstas no art. 62, par. 2° são impostos extrafiscais (para regular o mercado) e obedecem ao princípio da noventena.

    ;)
  • Prezada Joana, das exceções mencionadas no art. 62, apenas o IPI se submete à noventena (anterioridade nonagesimal), conforme dispõe o art. 150, par. 1o., ambos da CF.


    SMJ.
  • Caramba, não entendi porque a questão esta errada. Alguém pode ajudar????
  • Essa é a regra atinente ao princípio da Anterioridade Tributária. E a questão está errada pq o mesmo comporta exceções. O colega do primeiro comentário fez um comentário muito bom acerca disso e das exceções.




    Bons estudos.
  • Caros colegas, para não ser repetitivo, haja vista que os comentários já postados, com maestria, esclarecem a questão, posto tão-somente, a quem interessar, esse esquema acerca da MEDIDA PROVISÓRIA: 

  • Ao Pedro Augusto Boehs, saiba que me ajuda muito com seus comentarios! 

    obrigada! =)

  • O item está incorreto, pois a Constituição prevê no art. 62 as seguintes exceções: imposto sobre importação de produtos estrangeiros; imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; produtos industrializados; operações de crédito, câmbio e seguros, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; e impostos extraordinários na iminência ou no caso de guerra externa, compreendidos ou não em sua competência tributária. Fonte: Constituição Federal (arts. 62, 153 e 154).
  • CF/88

    Art. 62 - § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

    Onde não cabe a regra:
    Art. 153 - Compete à União instituir impostos sobre:
    I - importação de produtos estrangeiros;
    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
    IV - produtos industrializados;
    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    Art. 154. A União poderá instituir:
    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação
  • O art. 62, §2º da Constituição Federal admite a adoção demedida provisória que implique em instituição ou majoração de impostos,estabelecendo duas ressalvas:

    a)  A medida provisória só produziráefeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até oúltimo dia daquele em que foi editada, em razão do princípio da anterioridadetributária (art. 150, inciso III, alínea “c”);

    b)  Tratando-sede impostos sobreimportação, exportação, produtos industrializados, operações financeiras eimpostos extraordinários, a medida provisória produzirá efeitos no mesmoexercício financeiro (art. 150, §1º, primeira parte).

    Este dispositivocomporta uma exceção ao princípio da estrita legalidade tributária, o qualestabelece que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípiosexigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça (art. 150, inciso I).

    Portanto, o art. 62, §2º comparta exceções: nos impostos sobre importação, exportação, produtos industrializados, operações financeiras e impostos extraordinários a medida provisória produzirá efeitos no mesmo exercício financeiro em que foi editada. Logo, a assertiva está errada.

  • Questão errada, outra ajuda a responde, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - AGU - Advogado da União Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Processo Legislativo; Espécies Normativas: Medida Provisória, Lei Delegada, Decreto Legislativo e Resolução; 

     A CF admite a edição de medida provisória que institua ou majore impostos, desde que seja respeitado o princípio da anterioridade tributária.

    GABARITO: CERTA.

  • (REGRA) A medida provisória que institua ou majore imposto só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia do exercício em que foi editada.

     

    O erro está no "não comporta exceções", pois se a MP versar sobre impostos referentes à importação, exportação, produtos industrializados, operações financeiras e impostos extraodinários, estes irão produzir efeitos no mesmo exercício financeiro. 

  • Art. 62 - § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

    Onde não cabe a regra:
    Art. 153 - Compete à União instituir impostos sobre:
    I - importação de produtos estrangeiros;
    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
    IV - produtos industrializados;
    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;


ID
731287
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as disposições constitucionais relativas ao processo
legislativo, julgue os itens subsequentes.

O processo legislativo compreende a elaboração de emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas e medidas provisórias. Os decretos legislativos e as resoluções — que tratam de matérias de competência privativa do Senado Federal e da Câmara dos Deputados — são considerados atos internos do Poder Legislativo, que não necessitam de sanção presidencial e, portanto, não compõem o processo legislativo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

  • Assertiva ERRADA

    CF, art. 59: O processo Legislativo compreende a elaboração de:
    I - emendas à Constituição;
    II - lei complementares;
    III - leis ordinárias;
    IV - leis delegadas;
    V - medidas provisórias;
    VI - decretos legislativos
    VII - resoluções.

    Decreto Legislativo: É ato destinado a disciplinar a competência exclusiva do Congresso Nacional – Art. 49, CF. Não há sanção ou veto presidencial.
    Resolução: É o ato destinado a disciplinar a competência privativa da Câmara (art. 51, CF – Ex: Regimento Interno) ou do Senado Federal (Art. 52, CF - Ex: Regimento Interno)
  • Macete :
    Processo Legislativo = 3 LEIS e 1 DREM
    LEIS COMPLEMENTARES
    LEIS ORDINÁRIAS
    LEIS DELEGADAS
    DECRETOS LEGISLATIVOS
    RESOLUÇÕES
    EMENDAS CONSTITUCIONAIS
    MEDIDAS PROVISÓRIAS
    Portanto, o processo legislativo compreende SIM os decretos legislativos e as resoluções.
  • Decreto legislativo trata de competência do Congresso Nacional, diciplinada no artigo 49 da CFRB.

    Resoluções são emitidas por qualquer uma das suas casas no exercício de sua repectiva casa. Assim temos: Resolução do Senado ou Resolução da Câmara dos Deputados.

    Realmente não se necessita de sanção do Chefe do Executivo. Todavia, faz parte do processo legislativo. Como nos diz claramente o artigo 59 da CF/88 colacionado acima pelos colegas.
  • Segundo o art. 59 da CF:
    O processo legislativo compreende a elaboração de:
    I - emendas à Constituição;
    .
    .
    .
    VI - decretos legislativos;
    VII - resoluções.
    Ou seja, os decretos legislativos e as resoluções compõem sim, o processo legislativo.
    Deus nos abençoe.



  • Caros colegas, é importante observarmos que os decretos legislativos cabem nas matérias exclusivas ao CN e tão somente a este, mas as resoluções, que são utilizadas para materializar as competencias privativas da CD e SF, são também utilizadas pelo CN. Ex: A delegação atribuída pelo CN ao Presidente da República para elabaração de leis delegadas terá a forma de resolução(art. 68 §2º)
  • Considerando as disposições constitucionais relativas ao processo
    legislativo, julgue os itens subsequentes.
    O processo legislativo compreende a elaboração de emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas e medidas provisórias. Os decretos legislativos e as resoluções — que tratam de matérias de competência privativa do Senado Federal e da Câmara dos Deputados — são considerados atos internos do Poder Legislativo, que não necessitam de sanção presidencial e, portanto, não compõem o processo legislativo.

    Falso. Pois, os decretos e as resoluções são espécies normativas previstas, respectivamente, no art. 59, VI e VII da CF/88, que observão regras procedimentais para sua elaboração. As fases dessas espécies normativas são:

     

    • INICIATIVA: Congresso Nacional no caso dos decretos, art. 49 e 62 § 3°, da CF/88; Câmara dos Deputados (art. 51) e Senado Federal (art. 52) no caso das resoluções, além de alguns competências do CN fixadas em poucas hipóteses constitucionais, regimentalmente; 
    • CONSTITUTIVA PARLAMENTAR: (discução e votação) Deflagrado o processo legislativo, ocorrerá a discussão no CN ou no SF ou na CD, conforme a espécie normativa, e, havendo aprovação do projeto (maioria simples- art. 47), passa-se, imediatamente, a sua publicação;
    • COMPLEMENTAR: (promulgação e publicação).  A promulgação do decreto legislativo é realizada pelo Presidente do Senado Federal, que determinará a sua publicação. A promulgação da resolução será realizada pelo Presidente da Casa (CD ou SF) e, no caso de resolução do Congresso, pelo Presidente do Senado Federal. Os mencionados Presidentes determinarão a publicação.
    OBS. Nessas duas espécies normativas não ocorre a deliberação executiva (veto ou sanção) do Presidente da República, pela prórpia natureza do ato, pois versam sobre matérias de competências exclusivas ou privativas - CN ou SF ou CD -,  conferindo subjetividade aos arts. 49, 51 e 52 da CF/88, bem como em virtude de expressão previsão constitucional (art. 48, caput). 
  • Entenda: Todos fazem parte do processo legislativo, porém os Decretos Legislativos e Resoluções, por tratarem de materia de interesse interno do legislativo não precisam de sanção presidencial.

  • decreto legislativo (e excepcionalmente, a resolução) é espécie normativa do CN, no exercício de sua competência exclusiva, sem sanção presidencial. A resolução é espécie normativa para o exercício das competências privativas das casas (SF e CD), sem sanção do Pres. da República. A espécie normativa que recebe sanção presidencial é a lei (ordinária, complementar ou delegada). 


  • ... Os decretos legislativos e as resoluções(...)são considerados atos internos do Poder Legislativo, que não necessitam de sanção presidencial e, portanto, não compõem o processo legislativo.

    O fato de não precisar de sanção presidencial não desqualifica compor o processo legislativo. A EC também não tem sanção nem por isso está fora do processo legislativo.


    Grato aos que compartilham seus conhecimentos.

  • Complementando...

    1° erro: dizer que os decretos legislativos têm como objetivo tratar sobre matéria de competência das Casas Legislativas. O Decreto Legislativo é um ato do Congresso Nacional para tratar de matérias de sua competência exclusiva, dispensando, assim, a sanção presidencial.

     

    2° erro: dizer que os decretos e as resoluções não compõem o processo legislativo. O processo legislativo, conforme MAVP, compreende o conjunto de atos realizados pelos órgãos competentes na produção das leis e outras espécies normativas indicadas diretamente pela Constituição Federal. Compreende, assim, as seguintes espécies: Medidas Provisórias; Emendas à Constituição; Lei complementar; Lei ordinária; Lei delegada; Decreto Legislativo e, por fim, as Resoluções. 


     

    ERRADA

  • Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

  • Resposta: Errado.

     

    Comentário: Os decretos legislativos e resoluções de fato dispensam a sanção presidencial.

     

    Veja: CF/88. Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção (ou veto) do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49 (Competência Exclusiva do Congresso Nacional, transmitida através de Decretos Legislativos ou de Resoluções do Congresso Nacional), 51 (Competência privativa da Câmara dos Deputados, transmitida através de Resoluções) e 52 (Competência privativa ao Senado Federal, transmitida através de Resoluções), dispor sobre todas as matérias de competência da União, [listagem exemplificativa --- > ] especialmente sobre: ....

     

    No entanto, sua elaboração é feita pelo processo legislativo, com iniciativa, discussão, votação, promulgação e publicação, este dois últimos atos realizados pelos respectivos presidentes das Casas parlamentares.

  • de fato, Resoluções e Decretos Legislativos não carecem de sansão presidencial. MAS, fazem parte do processo legislativo.
  • Gab: ERRADO

    Art. 59 - CF/88. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - Emendas à Constituição

    II - Leis Complementares;

    III - Leis Ordinárias;

    IV - Leis Delegadas;

    V - Medidas Provisórias;

    VI - Decretos Legislativos;

    VII - Resoluções.

  • Decretos Legislativos são de competência EXCLUSIVA do Congresso Nacional...

    Decretos Legislativos e Resoluções compõem o processo legislativo.


ID
731290
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nos preceitos da Constituição Federal de 1988 (CF)
acerca dos princípios fundamentais e dos direitos políticos, julgue
os itens a seguir.

O ordenamento jurídico-constitucional brasileiro considera inelegíveis, em regra, os estrangeiros e os militares; estes, contudo, se contarem com mais de dez anos de serviço, podem se eleger, atendidas determinadas condições.

Alternativas
Comentários
  • Errado
    Art. 14, CF - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: (...)
    §2° Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do seviço militar obrigatório, os conscritos.
    §8° O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
    I- se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
    II- se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
    _____________

    O estrangeiro, de fato, não poderá eleger-se, eis não preencher o primeiro requisito (condição) para a elegibilidade - a nacionalidade brasileira. Percebam que, uma vez naturalizado e presentes as demais condições previstas, poderá o estrangeiro concorrer a cargo eletivo; ressalvados, ainda assim, os casos defesos mesmo ao naturalizado.
    Em relação aos militares, contrario sensu à proposta da assertiva, como regra, poderão eleger-se. Ocorre que, durante o serviço militar obrigatório, aquele realizado a casa dos 18 anos - chamados os soldados, nesse período, de conscritos -, ser-lhes-á proibida a atividade política em razão, exatamente, da natureza essencial e indispensável do serviço prestado, isto é, a formação da reserva nacional.    
    Bons estudos!

  • Errado.

    Constituição Federal, artigo 14:


    § 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.


    § 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

  • São inelegíveis, os inalistáveis.

    Os inalistáveis são:
         - Quem não pode ser eleitor (isto é, votar) também não pode ser votado:
                a)      estrangeiros;
                b)      conscritos durante o serviço militar obrigatório;
         - Analfabetos.

    De acordo com sua natureza, a inelegibilidade pode ser:
         - Absoluta:está relacionada com as características pessoais, atingindo todos os cargos eletivos e não podendo ser afastada por meio da desincompatibilização. (Art. 14, § 4º, CF)
         - Relativa:o impedimento eleitoral ocorre em razão do cargo eletivo ocupado ou, em razão do parentesco, podendo ser afastada através do instituto da desincompatibilização. (Art. 14, § 6º, CF).


  • Marum,

    Seu comentário diz que os analfabetos são inalistáveis. ERRADO.

    Os inalistáveis são:  LEIA-SE INELEGÍVEIS, art. 14, $4, CF/88

         - Quem não pode ser eleitor (isto é, votar) também não pode ser votado:

                a)      estrangeiros;

                b)      conscritos durante o serviço militar obrigatório;

         - Analfabetos.


    Os analfabetos podem votar, são alistáveis FACULTATIVAMENTE, mas não podem ser votados, são inelegíveis.

    art. 14, CF/88:

    § 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    § 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

  • Pessoal, no meu entender a questão está certa. 

    Vejamos. 

    O ordenamento jurídico-constitucional brasileiro considera inelegíveis, em regra, os estrangeiros e os militares - 

    É verdade, pois em regra são inelegíveis. 

    - estes, contudo, se contarem com mais de dez anos de serviço, podem se eleger, atendidas determinadas condições. 

    Sim. Podem sim. Esta parte da questão está correta, apesar de que, eles podem se eleger antes deste período - mas não há como negar que com 10 anos podem se eleger, o que está correto.

    Hehe, estou puxando muito a defesa, talvez?

    Abraços
  • Acho que o unico erro da questão foi desconsiderar que militares com menos de 10 anos de serviço PODEM se alistar e se eleger, desde que se afaste da atividade.

    § 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

  • O colega acima está correto. A questão diz que, em regra, o militar é inelegível; abrindo exceção para o militar com mais de dez anos de serviço. Dessa forma, a questão diz que o militar com menos dez anos de serviço é, em regra, inelegível, o que é obviamente errado.

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    § 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

    Espero ter ajudado.

  • Os militares são elegíveis tanto com MAIS DE 10 ANOS quanto com MENOS DE 10 ANOS.Sendo que, com menos de 10 anos ele terá que se afastar das atividades.
    A questão ficou incompleta por não constar o detalhe dos MENOS DE 10 ANOS.
  • Questão ERRADA.

    A questão pergunta EM REGRA, e , EM REGRA, os militares são elegíveis.
    COM EXCEÇÃO dos conscritos durante o serviço militar obrigatório.
    Quanto a ter mais o menos de 10 anos de serviço só serve para as consequencias de serem eleitos, nada tem haver com elegibilidade.

    Não há o que se questionar quanto a isso.
  • Senhores, o ponto "X" da questão é a seguinte.
    os militares inalistáves (logo inelegíves) são apenas os que prestam serviço militar obrigatório. São os chamados conscritos. Apenas esses militares, por deterem essa condição especial são inalistáveis. Os demais são alistáveis desde que preencham os requisitos acima transcritos por nossos colegas.
    Assim, em regra eles são elegíveis, desde que alistáveis.
    Por derradeiro, quem são ineligíveis são os estrangeiros, os analfabetos e os militares conscritos (apenas esses).

  • Ratificando o exposto pelo nobre colega, o erro da questão está em dizer que a regra é que os militares são inelegíveis, posto que são somente inelegiveis os militares que estiverem no período de serviço obrigatório (chamados de Conscritos) conforme art. 14 , § 2º da CF
  • A questão está errada, galera. O erro consiste em dizer que os militares, em regra, são inelegiveis. São inelegiveis os analfabetos e os inalistáveis mas, quais são esses inalistáveis? De acordo com a CF, são inalistáveis os ESTRANGEIROS E OS CONSCRITOS. Só pra finalizar, como já dito pelos colegas, os militares são alistaveis tanto com mais de 10 anos de exercício quanto com menos de 10 anos.



    Bons estudos e vamos rumo à aprovação!
  • Pode ser besteira minha, ou até mesmo uma desculpa, mas acho que a questão é pura interpretação de texto.
    Acho também que o erro pode estar no uso do CONTUDO na questão. Contudo, estaria restringindo o sentido da questão?
    Se alguém souber explicar, favor mandar recado no meu perfil.
    Obrigado.
  • Pessoal questão aparentemente fácil, porém com muitos erros que nos levam a errar.


    Senhores, percebam.
    Para a questão ficar correta necessita do texto abaixo:

    O ordenamento jurídico-constitucional brasileiro considera em regra inelegíveis os estrangeiros e  elegíveis os militares; estes, contudo, - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;- se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. (quem é inelegível é o conscrito, neste caso exceção do rol dos militares e não regra).


    Espero ter contribuido.




  • Esta questão não está clara!

    Segundo o Art. 14 § 40 da nossa Constituição:

    - São INELEGÍVEIS os inalistáveis e os analfabetos.

    - Já o mesmo art, no § 80 diz o seguinte: 

    - O militar alístável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

    Pelo que eu entendi, o militar pode a qualquer momento se candidatar, para isso é só ele, no caso de ter menos de dez anos de serviço se afastar ou se já tiver mais de dez anos, caso eleito passará para a inatividade.

    Será que estou errada?

  • Assertiva errada.

    Ela afirma que os militares poderão se eleger se (condição) possuirem mais de 10 anos de serviço. Sabe-se que isso não é verdade: os militares com menos de 10 anos de serviço também podem se eleger, menos os conscritos (os que cumprem o período de serviço militar obrigatório).

  • Na minha humilde opinião a questão está correta e acredito que o gabarito deve ter mudado.


    Questão : O ordenamento jurídico-constitucional brasileiro considera inelegíveis, em regra, os estrangeiros e os militares; estes, contudo, se contarem com mais de dez anos de serviço, podem se eleger, atendidas determinadas condições.



    Conforme dispõe a CF/88:

    § 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e,   se eleito  , passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.



    Para mim a questão está CORRETA...Conforme versa a questão~"estes ( os militares)  , contudo, se contarem com mais de dez anos de serviço, podem se eleger, atendidas determinadas condições".

    Os militares podem se eleger e entrarão para a inatividade no ato da diplomação. Devem ser indicados em convenção partidária para poder concorrer ao pleito ( desde que tenham 10 anos de serviço)..O que conta com menos de 10 anos já não será mais militar, pois deverá afastar-se..

    Vale lembrar que o militar estável é o único que disputa o pleito sem ter FILIAÇÃO PARTIDÁRIA ( até porque é proibido ao militar estar filiado a partido político) , porém precisa ser indicado em convenção partidária..

    Conforme nos ensina Professora Raquel Tinoco ( Direito Eleitoral)

  • São absolutamente inelegíveis (inigibilidade absoluta) os estrangeiros (salvo o português equiparado a brasileiro - art 12, s 1º), os conscritos (que está em serviço militar obrigatório) e os analfabetos (CF, art. 14, S 2º e 4º).
  • ACHO Q O ERRO DA QUESTAO ESTA EM GENERALIZAR OS MILITARES COMO UM TODO ALEGANDO QUE ELES  SAO INELEGIVEIS E Q SÓ OS QUE CONTAM COM MAIS DE 10 ANOS PODEM SE ELEGER. SENDO Q NAO SÓ ESSES, MAS OS COM MENOS DE 10 ANOS TB

    POR QUE A CONJUNÇAO "CONTUDO" ELA É ADVERSATIVA A ORAÇAO ANTERIOR SE OPOE POIS A PRIMEIRA AFIRMA QUE ELES SAO INELEGIVEIS MAS A CONJUNÇAO ABRE BRECHA PARA UMA EXCEÇAO QUE SERIA ESSA Q A QUESTAO APRESENTOU. POIS ISSO A TORNA ERRADA POIS NAO É SÓ ESSA EXCEÇAO MAIS A OUTRA TB.
  • O ordenamento jurídico-constitucional brasileiro considera inelegíveis, em regra, os estrangeiros e os militares; estes, contudo, se contarem com mais de dez anos de serviço, podem se eleger, atendidas determinadas condições.


    O erro é que a CESPE generalizou a parte da questão sobre os militares, pois estes podem se eleger sem a obrigatoriedade de 10 anos de serviço.


    adm. Júlio

  • art. 14. parag. 4º São inelegíveis os Inalistáveis e os analfabetos
    Inalistáveis:
    parag. 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e durante o período de serviço militar obrigatário os conscritos.(recrutas)
    Blz, os etrangeiros são realmente inelegíveis por serem inalistáveis. 
    Quanto aos militares, estes não são inelegíveis. Ocorre que a constituição estabelece quanto ao exercício das atividades militares.
    parag 8º I- Se contar menos de 10 anos de serviço deve afastar-se da atividade.
    II- Se contar mais de 10 anos de serviço será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente no ato da diplomação para a inatividade;
    Portanto para o militar a a elegibilidade estará garantida, porém há um marco temporal de 10 anos que irá importar em restrições quanto ao exercício de suas atividades militares.
    Este não se confunde com o conscrito que realmente é inalistável e portanto inelegível
  • Galera seguinte, a CESPE é o tipo de banca que prova que B é diferente de b.

    Serviço militar obrigatorio =  aquele soldado de 18 anos, prestando serviço militar temporario, ELE NÃO É DEFINITIVO.  A obrigação dele é defender o BRASIL, não pode ficar pensando em eleição.  Imagine os soldados do serviço militar  elegiveis,  o Brasil entra em guerra e quem vai nos defender??


    Militar = É de carreira, Policial, Bombeiros, - Quem nunca viu um Capitão, bombeiro, ou Tenente candidato a Deputado ou a qq coisa!!!
  • Apesar de a princípio entender que a resposta seria "Certo", analisei a assertiva novamente e concordo com um colega acima que mencionou que o erro da questão está na expressão "EM REGRA".
    Os estrangeiros, em regra, são inelegíveis (já que inalistáveis), quanto a isso não há dúvida.
    Os militares, por sua vez, EM REGRA, são ELEGÍVEIS - ATENDIDAS AS CONDIÇÕES. Assim é o texto constitucional (Art. 14, § 8º: "o militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:").
    Acho que muitos de nós fixamos nossa atenção ao final da assertiva (aquela parte que menciona que podem se eleger, observadas as condições), e não demos importância à expressão EM REGRA que tava perdida ali no meio... Por mais que me doa (eu errei a questão, rs), tenho que concordar: pelo texto da CF, EM REGRA, os militares SÃO elegíveis.
  • O ordenamento jurídico-constitucional brasileiro considera inelegíveis, em regra, os estrangeiros e os militares; estes, contudo, se contarem com mais de dez anos de serviço, podem se eleger, atendidas determinadas condições.

    Esse termo abre condições, e torna a questão certa.
  • A primeira parte da questão está perfeitamente correta. O erro está na segunda parte no momento em que estabelece que os militares não serão inelegíveis caso disponham de mais de 10 anos de serviço. Quando a questão utiliza a partícula "se" estabelece uma relação de condição-restrição, segunda a qual eles serão elegíveis se possuírem mais de dez anos de serviço o que, conforme estabelece o texto constitucional, está errado, pois aquele militar que conta com menos de 10 anos de serviço também poderá perfeitamente ser eleito.
  • O ordenamento jurídico-constitucional brasileiro considera inelegíveis, em regra, os estrangeiros e os militares; estes, contudo, se contarem com mais de dez anos de serviço, podem se eleger, atendidas determinadas condições.

    Quando o § 2º diz que não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. Essa referência a militares é em relação aos que estão entre 17 e 18 anos e vão servir às forças armadas... nada tem a ver com militares.

    § 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: Em regra então ele É Elegível ...

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.


    Ao meu ver o erro está quando se afirma que EM REGRA o militar é inelegíel sendo que em regra é elegível!


     

  • http://mapasconcursos.blogspot.com.br/

  • http://mapasconcursos.blogspot.com.br/

  • Atenção pessoal,  a questão trata-se de inelegibilidade e não de inalistabilidade, visto que isso pode confudir, precisa-se de atenção! Portanto a quetão esta errada, porque deveria prever os analfabetos e os menores de 18 anos.
  • gente...não existe regra para estrangeiro se candidatar..........já o naturalizado pode se candidatar a certos cargos, já que uma vez na condição de naturalizado exclui sua condição de estrangeiro
  • Errei a questão, mas marquei na intuição sem a analisá-la como deveria.

    Apenas para enriquecer os comentários, o erro da questão está em dizer que os militares são inelegíveis em REGRA.
    Importante lembrar, que o art. 14, § 8º, caput, afirma a regra, ou seja, pura interpretação de texto (gramática), portanto o militar é elegível como regra.
    A exceção está quanto aos conscritos.
    Mas talvez, penso que seja a grande dúvida de muitos, é que as condições do § 8º é relacionada à situação interna (corporativa) do militar que decide se eleger a algum cargo político, como disse um colega acima, estabelcendo um lapso temporal de 10 anos como referência para definir sua situação na corporação militar.

    O cespe, talvez quis confundir, como de praxe os candidatos, por isso há várias interpretações dessa questão.

    Esse foi o meu entendimento, depois de ler todos os comentários.

  • ERREI A QUESTÃO! CONCORDO COM O PESSOAL!! MAL ELABORADA!!

    FICA DIFÍCIL!!
  • Militares são gênero, cuja espécie são os conscritos. Somente estes últimos são inelegíveis.
  • Essa questão vc ja mata, quando ele diz que, em regra, os militares são inelegíveis....
  • Péssima redação.
    Segundo a resposta do Cespe, gabarito ERRADO, então os militares com mais de 10 anos não podem se eleger..ABSURDO

    Não ficou em nenhum momento claro no enunciado que a questão afirmava que esta era a única forma de militares se elegerem. Somente assim justificaria-se este gabarito.
  • Concordo com os colegas que acharam a questão mal elaborada porque?

    "O ordenamento jurídico-constitucional brasileiro considera inelegíveis, em regra, os estrangeiros e os militares; estes, contudo, se contarem com mais de dez anos de serviço, podem se eleger, atendidas determinadas condições. "

    1º ponto, em nem um momento a questão restringiu (SÓ, APENAS...)
    O Estrangeiros e os militares são inelegiveis e também os analfabetos! (não vejo restrição)
    Os militares > 10 de serviço podem se eleger - serão agregados- e tambés os militares < 10 poderão se eleger, esté último será afastado (Não vejo restrição).

    Questão passível de recurso!!!!!
    Mas essa é a banca CESPE, precisamos aprender como ela trabalha!

    Fé e força! (Alfartanos!!!!)



  • Galera vamos parar de forçar a barra, a questão é clara e não está mal elaborada não. O problema é que nós concurseiros sempre erramos por um detalhe, por desatenção e pelas forças do mal (kkk), e ai como de costume queremos recurso em tudo e esse não é o caso. Existem questões absurdas concordo, mas essa não;

    Observem que a questão é clara,  qual é a regra? Que são inelegíveis os estrageiros e os conscritos, os militares são inelegíveis? é claro que não apenas os que prestam o serviço obrigatório, logo eles são a exceção é simples assim.

    Vamos em frente!!!
  • ERRO DA QUESTÃO:
     
    Ao afirmar que se contarem com mais de dez anos de serviço, podem se eleger, atendidas determinadas condições, a questão se torna FALSA, pois para o militar com mais de dez anos de serviço, primeiramente ele será agregado pela autoridade superior - o que foi omisso na informação - para só então, sendo eleito, passará automaticamente à inatividade que ocorrerá no ato da diplomação.
     
  • O ordenamento jurídico-constitucional brasileiro considera inelegíveis, em regra, os estrangeiros e os militares; estes, contudo, se contarem com mais de dez anos de serviço, podem se eleger, atendidas determinadas condições.
    ERRADO
    Galera, não viaja. A questão não está mal formulada, a única coisa que está mal formulada é a interpretação de alguns. Vamos entender a questão: O art. 14, § 4° da CF/88 diz que são INELEGÍVEIS os inalistáveis (estrangeiros e CONSCRITOS) e os analfabetos. E a questão fala: são inelegíveis, EM REGRA, ... e os MILITARES, ela falou no sentido geral abarcando todos os militares, tais como sargento, major, cabo, tenente, conscritos e etc. Sabemos que militar é um gênero do qual temos os CONSCRITOS como espécie (aqueles que prestam serviço militar obrigatório, geralmente, de um ano). Então, falar que um militar é inelegível seria incompatível com a CF, pois ela mesma fala que o MILITAR ALISTÁVEL pode concorrer a cargo eletivo art. 14, § 8 da CF/88. A inelegibilidade é APENAS para os conscritos E NÃO PARA TODOS OS MILITARES.
  • Gabarito: Errado

    Os militares são elegíveis e não inelegíveis como dita a questão!!! 

    vlw

  • GABARITO: ERRADO


    São inelegíveis os estrangeiros e os CONSCRITOS (e não os militares).

  • Inelegíveis: Estrangeiros, Conscritos e os Analfabetos.

  • Questão interessante!!! No meu ponto de vista o único erro da questão é que refere-se que EM REGRA ESTRANGEIROS são Inelegíveis. Minha interpretação: Quando falamos em regra, subtende-se existir uma exceção correto?? Mas para estrangeiro não há essa exceção, ele é INELEGÍVEL e ponto final. Pode-se trazer a hipótese de uma possível naturalização, entretanto não serve, porquanto nesse caso ele não será mais estrangeiro e sim brasileiro naturalizado.

  • Pessoal, li muitos comentários errados, vamos nos atentar e SIMPLIFICAR.
    o comentário do Marcio Canuto é perfeito, simples e direto....
    "Inelegíveis: Estrangeiros, Conscritos e os Analfabetos"

    Reforçando, os únicos militares inelegíveis são os Conscritos.....

  • Os militares não são inelegíveis. Entenda-se por estes os da ativa e de carreira. Quando se diz conscritos, são os militares do serviço obrigatório, aquele realizados quando o homem completa 18 anos. Estes sim são inelegíveis. 


  • Militares a caráter amplo, incluem todos. Mas a inelegibilidade só atende aos conscritoe, ou seja, recrutas e todos os que exercerm o serviserviço militar obrigatório. 


    Gab errado

  • "... se contarem com mais de dez anos de serviço, podem se eleger, atendidas determinadas condições." ERRADO! Pois caso o Militar tenha menos de 10 anos poderá, também, se eleger basta que seja alistável e desde que se afaste, vejamos:

    § 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;


     

  • C U I D A D O....

    GABARITO "ERRADO"



    CONSCRITO É DIFERENTE DE MILITAR, AQUELE É QUANDO ESTÁ NO SERVIÇO MILITAR OBRIGATORIO.

    INELEGÍVEIS

    >  INALISTÁVEIS : estrangeiros OU conscritos ( serviço militar obrigatório)
    > ANALFABETOS

    Então, militar pode se eleger simmmm..quem não pode é conscrito.


    SE O MILITAR TIVER

    > - 10 ANOS --> afastado da atividade

    > + 10 ANOS --> poderá ser inativado
  • Apenas os militares (conscritos) aqueles que prestam o serviço militar não podem votar durante o período em que estiverem no mesmo, não obstante, os militares (engajados) "efetivos" esses sim podem concorrer as eleições e votar, tomando cuidado com a regra de mais de 10 anos de serviço ou menos de 10 anos contida no art 14, §8, I e II da CRFB/88 . 
  • Existe exceção pro estrangeiro? Na minha opinião, esse é o erro da questão, e o "e regra" tá se referindo ao estrangeiro e ao militar. Se consideramos correto dizer que em regra o estrangeiro é inelegível, quer dizer que há exceção, o que não é verdade. 

  • Pessoal... essa foi uma questão mista português e  constitucional! "esse", "este" e "aquele", na questão que fala este  se refere ao termo um pouco mais distante (estrangeiro) e não aos militares!

  • Brother, acho quem tem gente usando algo antes de começar a resolver as questões.

  • Errado


    Art. 14 da CF: São inelegíveis:


    Assim, são inelegíveis: os estrangeiros, os conscritos (durante o serviço militar obrigatório) e os analfabetos.


  • LEMBRANDO QUE NÃO SÃO TODOS OS ESTRANGEIROS QUE SÃO INELEGÍVEIS, VISTO QUE OS PORTUGUESES EQUIPARADOS PODEM.


    FOnte : Curso de Direito COnstitucional, pg. 614, Bernado Gonçalves Fernandes

    GABARITO "ERRADO"
  • Os estrangeiros realmente são inelegíveis e inalistáveis. Quanto aos militares, deve-se observar que apenas os conscritos não podem ser eleitos. Já os demais militares podem ser eleitos independentemente do tempo de serviço. A diferença é:

    Menos de 10 anos de serviço: afastamento definitivo das atividades;

    Mais de 10 anos: agregado (espécie de licença) pela autoridade superior e, se eleito, fica inativo (inatividade temporária e automática a partir do momento da diplomação).

  • O erro esta em falar que são inelegíveis os estrangeiros e os militares, já que na verdade são inelegíveis os ESTRANGEIROS E OS CONSCRITOS.

    Porém, vi colegas mencionando que o "ESTE" se refere ao estrangeiro, sendo que na verdade a referência é para o MILITAR, conforme regra:
    Vai-se retomar a informação já posta no texto, mas a retomada se fará a dois termos antecedentes. Usa-se: este(s), esta(s), isto (para o termo mais próximo) e aquele(s), aquela(s) e aquilo (para o termo mais distante). 
    Fonte: http://jcconcursos.uol.com.br/portal/noticia/concursos/artigo-dicas-concursos-damasio-43838.html
  • Os militares são elegíveis, a exceção é o conscrito que é inelegível 

  • Gabarito: E

    Quando a questão citar militar inelegível,  esta errado. 

    Inelegíveis são os conscritos,  que ainda não são militares mas que pleiteam o militarismo.

  • Militares ficou muito amplo, serão apenas os conscritos que são os convocados para serviço militar obrigatório.


  • Somente os militares elegíveis. Gabarito Errado.

  • Regra geral, são inalistáveis os estrangeiros e os conscritos, são inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

  • Os militares podem sim ser elegíveis. O erro da questão está em afirmar que é "contudo" somente após dez anos, sendo que antes disso ele pode sim se eleger, porém será afastado da atividade.

     

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

     

    Falou em INELEGÍVEIS (art. 14, § 4º), falou em inalistáveis  (art. 14, § 2º - estrangeiros - exceto os portugueses, se houver reciprocidade -  e conscritos) e os analfabetos 

     

    Os militares, desde que não estejam no serviço obrigatório (conscritos), são elegíveis.

     

     

    * GABARITO: ERRADO.

     

     

    Abçs.

     

  •         O militar alistável é elegível. A constituição impede que os inalistáveis sejam eleitos. Entre os inalistáveis encontra-se os CONSTCRITOS, ou seja, os que, pelo período legal, estão à disposição das forças armadas, cumprindo o serviço militar obrigatório. Os demais militares são alistáveis e podem, portanto votar. Assim sendo, possuem também capacidade eleitoral passiva.

  • GENERALIZAÇÃO 

     

    Não são todos militares! 

     

    FOCO FORÇA E FÉ

  • " De fato, a nacionalidade brasileira é condição de elegibilidade. No entanto, o militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
    se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade (art. 14, §§ 4° e 8°, da CF). "

  • são os conscritos e não todos militares como diz a questão.

    Além disso, como regra constitucional, temos que os analfabetos são inelegíveis, assim como os inalistáveis.

     

    É o Cespe cobrando letra da lei.

  • GABARITO ERRADO

     

    CF, ART. 14

    § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade

     

    ______________________________________

     

    O que queremos? Passar no concurso.

    E quando queremos? É irrelevante.

     

  • ERRADO: O ordenamento jurídico-constitucional brasileiro considera inelegíveis, em regra, os estrangeiros e os militares; estes, contudo, se contarem com mais de dez anos de serviço, podem se eleger, atendidas determinadas condições.

     

    CERTO: O ordenamento jurídico-constitucional brasileiro considera inelegíveis, em regra, os estrangeiros e os CONSCRITOS; estes, contudo, se contarem com mais de dez anos de serviço, podem se eleger, atendidas determinadas condições.

  • Estrangeiros e CONSCRITOS

  • E o bolsonaro?

  • Errado!

     Art 14 § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

  • Inelegíveis: inalistáveis(estrangeiros e conscritos) e os analfabetos.

  • ERRADO. São inelegíveis apenas os conscritos, pessoa que presta serviço militar obrigatório, e não os militares como um todo ( Art. 14, § 2°, CF). 

  • A assertiva está falsa. Conforme preceitua o 14, § 4º, CF/88, são inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. O militar que não está conscrito é alistável e elegível. Devemos, no entanto, verificar se ele tem mais ou menos de 10 anos de serviço. Se o militar tiver menos de 10 anos de serviço, ele deverá se afastar da atividade militar (pedir exoneração) para disputar a eleição. Por outro lado, se o militar tiver mais de 10 anos de serviço, ele ficará afastado pela autoridade superior durante todo período de campanha. Sendo eleito, logo que for diplomado ele passará para a inatividade (aposentadoria por tempo de serviço).

  • ERRADO.

    Não é qualquer militar assim de forma geral.

    CF: Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante(...)

    § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

  • Conscrito é um gênero de militar. A questão generaliza ao afirmar que os militares são inelegíveis, portanto, gabarito errado.

  • Militares não são inelegíveis.

    para não esquecer, inelegíveis são os que se alistam( badécos )

    os oficiais não entram nessa regra.

  • INALISTÁVEL > ESTRANG. E CONSCRITOS (SERV. MIL. OBRIG. INICIAL)

    INELEGÍVEL > ANALF. E INALISTÁVEL

  • Tomar cuidado pra não confundir militar com conscrito

  • ERRADO.

    Em regra, os militares são elegíveis. Os conscritos é que são a exceção.

    O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    • se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
    • se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
  • Estrangeiros não são elegíveis.

    Militares, no entanto, são, independentes do tempo de serviço. Há diferenças, no entanto, entre os elegíveis com mais de 10 ou com menos, no que concerne as condições para elegebilidade. Já o conscritos, aqueles a qual o serviço militar obrigatório é exercído, é proibido o direto a voto e a elegibilidade.

  • GABARITO: ERRADO!

    Quanto aos estrangeiros, é correto afirmar que são inelegíveis porque lhes falta preencher o requisito da nacionalidade brasileira (CF, art. 14, I).

    Todavia, o equívoco da questão se apresenta quando afirma que a regra é a inelegibilidade dos militares. Em verdade, a regra que vige em nosso ordenamento jurídico em relação aos militares é a de que são elegíveis, exceto quando estiverem na condição de conscrito (serviço militar obrigatório). É o que se extrai do art. 14, §2°, da CF.

  • Os militares podem eleger-se antes ou depois de se passado 10 anos, porém a questão se referiu aos conscritos.

  • Art.14

    [...]

    § 8º O MILITAR alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar MENOS de dez anos de serviço, DEVERÁ AFASTAR-SE DA ATIVIDADE;

    II - se contar MAIS de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomaçãopara a inatividade.

  • Pensem bem... Você sendo militar só não poderá se eleger, caso esteja prestando serviço militar obrigatório.

    Caso não esteja, pode se candidatar e se eleger, porém se vc não tiver 10 anos de serviço, terá que se afastar do cargo, mas se tiver mais de 10 anos, ficara inativo.

    Afastar= Perder o cargo

    Inativo= dar um "tempo" durante seu mandato, podendo retornar depois.

    Serviço militar obrigatório= Quando vc é chamado para o exercito ao fazer 18 anos por exemplo.

  • Militares com serviços obrigatórios.

    • Antes de 10 anos: deve afastar-se da atividade
    • Depois de 10 anos: após a diplomação vai para a inatividade

ID
731293
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nos preceitos da Constituição Federal de 1988 (CF)
acerca dos princípios fundamentais e dos direitos políticos, julgue
os itens a seguir.

Os princípios que regem o Brasil nas suas relações internacionais incluem a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade e a concessão de asilo político.

Alternativas
Comentários
  • Certo. Constituição Federal, Título I - Dos Princípios Fundamentais -, verbis:
    Art. 4°, CF - A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
    IX- cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
    X- concessão de asilo político.
    Bons estudos.
  • Assertiva CORRETA

    Apenas complementando a resposta anterior...

    Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade:
    Trata do Estado Constitucional Cooperativo. Essa cooperação ocorre nas mais vairadas áreas. Exs.: área policial - INTERPOL; área cultural - UNESCO; Daqui surge a cooperação jurídica internacional.

    Concessão de Asilo Político:
    Asilo é a proteção individual que o Estado dá a nacionais de outros Estados que estiverem a sofrer perseguições políticas.
    O asilado político não pode ser extraditado 9Art. 5º, LII, da CF).
    Não se deve confundir asilo com refúgio.

    Asilo Político X Refúgio:
    O asilo é concedido ao cidadão estrangeiro que se sente perseguido ou em situação de insegurança em seu país de origem. O refúgio possui o objetivo de proteger o cidadão estrangeiro que, por motivos religiosos, raciais ou políticos, estava passando por perigo de vida em seu país.
    O refúgio é praticado desde os tempos da Grécia Antiga, do Egito e Roma. Um estrangeiro, para pedir asilo ao Brasil, deve procurar a Polícia Federal e prestar declarações sobre o tipo de perseguição que tem sofrido.
    O processo é iniciado e encaminhado ao Ministro das Relações Exteriores. A decisão de conceder o asilo é conferida ao Ministro da Justiça.
    Aceito no país, o estrangeiro asilado é registrado junto à Polícia Federal e deve obedecer as leis brasileiras e do Direito Internacional.

    O pedido de refúgio também começa na Polícia Federal, onde o estrangeiro preenche um questionário e é, posteriormente,entrevistado pelo CONARE (Comitê Nacional para Refugiados), órgão vinculado ao Ministério da Justiça. Tanto o asilado quanto o refugiado recebem documento de identidade e carteira de trabalho, sendo protegido por direitos civis de um residente no país.

    O refúgio trata de fluxos maciços de populações deslocadas por razões de ameaças de vida ou liberdade. Já o asilo político é outorgado separadamente, caso a caso.

    Bons estudos!!!
  • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes

    princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e

    cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de

    nações.

  • A assertiva está Correta, segundo o fundamento do artigo 4° da CRFB

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I- independencia nacional 

            II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;



    “Carta rogatória – Órgão de origem – Legitimidade. Cumpre perquirir a legitimidade para expedição de carta rogatória, em processo penal, considerados os arts. 784 do CPP e 12, § 2º, da Lei de Introdução ao Código Civil, no que versam a expedição por autoridade estrangeira competente, não exigindo, até mesmo ante tratado de cooperação jurídica em matéria penal, que o órgão expedidor esteja integrado ao Judiciário.” (HC 91.002-ED, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 24-3-2009, Primeira Turma, DJE de 22-5-2009.

    “No plano da cooperação internacional, é possível a participação das autoridades estrangeiras, desde que não haja nenhuma interferência delas no curso das providências tomadas.” (HC 89.171, Rel. p/ o ac. Min. Menezes Direito, julgamento em 24-3-2009, Primeira Turma, DJE de 8-5-2009.)

    X - concessão de asilo político.



    “Carta rogatória – Órgão de origem – Legitimidade. Cumpre perquirir a legitimidade para expedição de carta rogatória, em processo penal, considerados os arts. 784 do CPP e 12, § 2º, da Lei de Introdução ao Código Civil, no que versam a expedição por autoridade estrangeira competente, não exigindo, até mesmo ante tratado de cooperação jurídica em matéria penal, que o órgão expedidor esteja integrado ao Judiciário.” (HC 91.002-ED, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 24-3-2009, Primeira Turma, DJE de 22-5-2009.

    “No plano da cooperação internacional, é possível a participação das autoridades estrangeiras, desde que não haja nenhuma interferência delas no curso das providências tomadas.” (HC 89.171, Rel. p/ o ac. Min. Menezes Direito, julgamento em 24-3-2009, Primeira Turma, DJE de 8-5-2009.)

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    Rumo ao Sucesso

  • Para melhor guardar os prícípios que regem o Brasil nas RELAÇÕES INTERNACIONAIS --> INPREAUTO NIDESORECOCO
  • Parece papo de louco, mas é o que me fez decorar.

    DE fesa da paz
    CO operação entre os povos para o progresso da humanidade
    RE púdio ao terrorismo e ao racismo
     
    AUTO determinação dos povos
     
    Prevalência dos direitos humanos
    Independência nacional
    Solução pacífica dos conflitos
    Concessão de asilo político
    Igualdade entre os Estados
    NÃO intervenção




  • São 10 os princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais conf dispõe o artigo 4º da CF.
    1. Independência nacional,
    2. Prevalência dos direitos humanos,
    3. Autodeterminação dos povos,
    4. Não-intervenção,
    5. Igualdade entre Estados,
    6. Defesa da paz,
    7. Solução pacífica dos conflitos,
    8. Repúdio ao terrorismo,
    9. Cooperação dos povos para o progresso da humanidade,
    10. Concessão de asilo politico.
  • PRINCÍPIOS  QUE  REGEM  AS RELAÇÕES  INTERNACIONAIS (art. 4º):   
    (in-pre-auto-não-igual-defe-so-re-co-co) 
    ? independência nacional;  
    ? prevalência  dos  direitos humanos;  
    ? autodeterminação dos povos;  
    ? não intervenção;  
    ? igualdade entre os Estados;  
    ? defesa da paz;  
    ? solução pacífica dos conflitos;  
    ? repúdio  ao  terrorismo  e  ao racismo;  
    ? cooperação  entre  os  povos para  o  progresso  da humanidade;  
    ? concessão de asilo político. 

    Fonte: 
    D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES - PROFESSOR: VÍTOR CRUZ
  • Complementando os comentários acima cito a razão pela qual este ordenamento faz constar tais princípios e, em consequência das funções que eles passam a exercer numa sociedade, surge a oportunidade de haver maior controle da política externa desenvolvida por seus administradores.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político. 
  •  A utodeterminação dos povos;
     CON cessão de asilo político;
     P revalência dos direitos humanos;
     R epúdio ao terrorismo e ao racismo;
     I gualdade entre os Estados;
     I N dependência nacional;
    NÃO-intervenção;
    Solução pacífica dos conflitos;
    DEfesa da paz;
    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    Amigo CONcurseiro PRIncipios INternacionais NÃO Se DEcora, Compreende-se!!!!
  • CERTO
  • Principios fundamentais - Decore auto piscinão - Socidivaplu - Conga erra pro = 90% das questões!

  • Beleza, rapaziada. Todo mundo percebeu que a galera tá ligada no comando ctrl+c e ctrl+v, informática é só 10. 

    Se o cara postou o texto constitucional relativo à questão, por favor, não faça o mesmo. Você poupa seu tempo e o scroll do meu mouse. Pelo amor de Deus, em TODAS as questões de princípios tem no mínimo 10 comentários assim.

    AWAY! 
  • Mais um mnemônico:

    Os princípios da RFB que a regem em suas relações internacionais são:

    ConDe PreSo Não ReInA Coopera Igual

    Concessão de asilo político

    Defesa da paz

    Prevalência dos direitos humanos

    Solução pacífica dos conflitos

    Não-intervenção

    Repúdio ao terrorismo e ao racismo

    Independência nacional

    Autoderminação dos povos

    Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    Igualdade entre os Estados

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.


    Força, foco e fé!

  • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
    I - independência nacional;
    II - prevalência dos direitos humanos;
    III - autodeterminação dos povos;
    IV - não-intervenção;
    V - igualdade entre os Estados;
    VI - defesa da paz;
    VII - solução pacífica dos conflitos;
    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
    X - concessão de asilo político.
    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • CF, art. 4º - Princípios regentes das relações internacionais da República Federativa do Brasil

    Mnemônico:D In A ReConPre Só Nao Coopere Igualdade (como se o Brasil estivesse ensinando a Dinamarca a ser egoísta, se referindo a essa como íntima)

    D– defesa da paz

    In– independência nacional

    A– autodeterminação dos povos

    Re– repúdio ao terrorismo e ao racismo

    Con– concessão de asilo político

    Pre– prevalência dos direitos humanos

    – solução pacífica dos conflitos

    Não– não intervenção

    Coopere– cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    Igualdade– igualdade entre os Estados

  • GABARITO: CERTO

    A explicação está nos outros comentários cheios de ctrl c + ctrl v

  • Com base nos preceitos da Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos princípios fundamentais e dos direitos políticos, é correto afirmar que: Os princípios que regem o Brasil nas suas relações internacionais incluem a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade e a concessão de asilo político.


ID
731296
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nos preceitos da Constituição Federal de 1988 (CF)
acerca dos princípios fundamentais e dos direitos políticos, julgue
os itens a seguir.

A CF consagra a prevalência da democracia representativa, fazendo apenas alusão à democracia direta, sem mencionar expressamente os meios pelos quais a soberania popular poderá ser diretamente exercida.

Alternativas
Comentários
  • Errado
    Art. 1°, CF - Parágrafo único. Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
    _________
    Em nosso modelo democrático prevalece, realmente, a democracia representativa (sufrágio universal). Ou seja, o povo, titular do poder ostentado pelo Estado, exerce esse poder através de representantes que, vez eleitos, exercem o poder político à voz daqueles. Contudo, remanesce em nosso ordenamento resquícios da representação direta ou participativa - são estes os institutos do plebiscito, do referendo e da iniciativa popular. Presentes, portanto, no bojo do texto contitucional, senão vejamos:
    Art. 14, CF - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
    I- plebiscito;
    II- referendo;
    III- iniciativa popular.
    Bons estudos.
  • Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

  • Regime Democrático
         a) Democracia Direta;
              - Plebiscito = à a consulta é prévia.
              - Referendo = à a consulta é feita depois.
              - Leis de Iniciativa Popular.

         b) Democracia Representativa;

         c) Democracia Semi-direta ou participativa.

    O sistema do Brasil é híbrido, pois nosso sistema é Democracia Semi-direta ou Participativa.
    Sufrágio = é o direito de votar e ser votado.
    Escrutínio = é a maneira pela qual o voto se realiza. No Brasil o voto é secreto.

    DIREITO DE SUFRÁGIO
    (Direitos Políticos Positivos)
    a) direito de votar: alistabilidade à capacidade eleitoral ativa
    b) direito de ser votado: elegibilidade àcapacidade eleitoral passiva


  • Macete:

    PRÉBISCITO - PRÉVIA  - CONSULTA PRÉVIA
    REFERENDEPOIS - CONSULTA DEPOIS (POSTERIOR)
    Macete besta, mas já me salvou na FCC...
  • Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
    I - plebiscito;
    II - referendo;
    III - iniciativa popular.
  • Pessoal, a nossa democracia é a semidireta ou também chamada de participativa.

    Um exemplo clássico dessa nossa democracia se dá por meio da Iniciativa Popular:

    A Iniciativa Popular é a instituição pela qual um grupo de pessoas pode propor um projeto de lei ou sugestão de reforma constitucional, para tal necessita de determinado número de assinaturas.
               
    A lei federal nº 9.709/98 regulamentou o art. 14, I, II e III da Constituição Federal, determinando que a iniciativa popular de lei federal consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados, subscrito por no mínimo um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles, devendo ser circunscrito a um só assunto.

    Bons estudos a todos.
  • Democracia representativa + elementos da democracia direta (plebiscito, referendo, iniciatica popular) = democracia semidireta (ou participativa).
  • Nosso regime político é democrático, em que prevalece a soberania popular, como se observa no parágrafo único do artigo 1º "todo poder emana do povo que o exerce por meio de representantes ou diretamente, nos termos desta Constituição". Ex plebiscito, referendo e a iniciativa popular.
  • O parágrafo único do artigo 1º da Carta da República permite concluir que em nosso Estado vigora a denominada democracia semidireta, ou participativa, na qual são conjugados o princípio representativo com os institutos da democracia direta (plebiscito, referendo, iniciativa popular).
  • I- plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular. 

  • Assertiva ERRADA.

    Erros: "democracia representativa" e "apenas alusão à democracia direta".

    CORRETO:

    - A democracia brasileira é participativa.

    - Democracia direta: Plebiscito, Referendo e Iniciativa Popular. (expressa na constituição)

    - Democracia Indireta: Sufrágio Universal (Voto) (expressa na constituição)

    Bons estudos a todos.
  • Questão toda errada!
    "A CF consagra a prevalência da democracia representativa, fazendo apenas alusão à democracia direta, sem mencionar expressamente os meios pelos quais a soberania popular poderá ser diretamente exercida. "

    A democracia no Brasil é participativa e semidireta
    e a CF menciona a Ação popular, remádio pelo qual se exerce a soberania popula!

    Abraços, amigos
  • No Brasil é adotada a democracia SEMI-DIRETA OU PARTICIPATIVA, ou seja, o poder é exercido ora pelo povo (plebiscito, referendo e iniciativa popular)ora por seus representantes (exercício indireto: voto, sufrágio universal).

    QUESTÃO ERRADA!!
  • exercício direto ---> exercido pelo povo nos casos de plebiscito, referendo e iniciativa popular.


    exercício indireto ---> exercido pelos representantes eleitos (agentes políticos)


    (DEMOCRACIA SEMI-DIRETA OU PARTICIPATIVA)
  • - indireta: via representantes
    - direta: iniciativa popular, plebiscito, referendo, etc.

    Se a democracia é exercida de forma direta ou indireta, é considerada semidireta.

  • ERRADO! Os meios são mencionados no art. 14 da CF, vejamos:

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

  • QUESTÃO ERRADA.


    Segue outra assertiva:

    Q350060 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Assistente em Administração

    A CF institui no Brasil um modelo de Estado democrático, em que o poder emana do povo e é exercido tanto por meio de uma democracia direta, quanto por intermédio de uma democracia representativa.

    CORRETA.

  • Gabarito: E

    A CF cita o plebiscito,  o referendo e a ação popular, além do voto direto e secreto, todos estes como meios de soberania popular sendo exercida.

  • Democracia brasileira é semidireta ou participativa = democracia direta + representativa.

    Direta - plebiscito, referendo, iniciativa popular

    Indireta - representantes eleitos

    Gabarito Errado.

  • Errada.

    Até quem não sabia o contúdo podia acerta essa questão, a própria assetiva se contradiz: ora a democracia consagrada é a representativa, ora apenas direta..

  • CF/1988

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

  • Congresso Nacional tem competência para AUTORIZAR referendo e CONVOCAR plebiscito

  • A CF faz menção ao plebiscito, referendo, iniciativa popular. 

  • Errado! Estão expressos no art 14 da CF.

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

     

  • Errado! Estão expressos no art 14 da CF.

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

  • A democracia indireta é exercida através da democracia representativa (representantes políticos - Deputados e Senadores) e não pela democracia direta como afirma a questão. A democracia direta é aquela exercida diretamente pelo povo: plebiscito, referendo e ação popular. 

     

    Outro erro é que a CF faz alusão expressa à democracia direta e à democracia indireta. 

  • Gabarito - Errado.

    Diretamente : ação popular, plebiscito e referendo.

  • ERRADO.

    Democracia representativa ou indireta é aquela na qual o povo outorga as funções de governo aos seus representantes, eleitos periodicamente, para gerir os negócios do Estado. Já na democracia direta, o povo exerce por si mesmo os poderes governamentais, elaborando diretamente as leis, administrando e julgando questões do Estado, conforme ensina Marcelo Alexandrino. A CF/88, por sua vez, menciona expressamente tanto a democracia direta quanto a democracia indireta. Assim, no art. 1º, parágrafo único, estabelece ambas as formas de democracia. Todavia, apenas no art. 14, I, II e III, menciona explicitamente os meios pelos quais se efetiva a democracia direta, quais sejam, plebiscito, referendo, iniciativa popular.

  • GABARITO= ERRADO

    É SÓ LEMBRAR DO VOTO

    AVANTE

  • GABARITO: ERRADO!

    No Brasil, a vontade política é exercida indiretamente pelo povo, visto que representado pelos parlamentares escolhidos. Todavia, o plebiscito, referendo e a ação popular sõa manifestações direta de vontade política.

  • Quando falamos em Democracia Representativa falamos da democracia INDIRETA. O Brasil adota a junção da democracia direta e indireta(representativa) que recebe o nome de democracia semidireta ou participativa. O item está errado pelo fato de dizer que a "CF consagra a prevalência da democracia representativa".


ID
731299
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao Poder Executivo, julgue os itens que se seguem.

O presidente da República só pode ser processado, pela prática de infrações penais comuns ou crimes de responsabilidade, após juízo de admissibilidade por dois terços dos membros da Câmara dos Deputados.

Alternativas
Comentários
  • Certo.
    Art. 51, CF - Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
    I- autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;
    _________
    Vê-se que, além da prerrogativa de foro, a conferir ao Presidente a possibilidade de ser julgado, quando da incorrência em crimes de responsabilidade, pelo Senado Federal, e, à prática de infrações comuns, pelo Supremo Tribunal Federal, imprescindível é, ainda, autorização prévia da Câmara dos Deputados, que deve autorizar a propositura da ação para que esta se formalize validamente. 
    Bons estudos!
  • Certo.

    Constituição Federal
    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

  •                                                      Responsabilização Crime de Responsabilidade
    ·         Natureza: Político-Administrativa
    ·         Processado e Julgado pelo SENADO FEDERAL
    ·         A acusação deve ser admitida por 2/3 dos membros da Câmara dos Deputados.
    Crime Comum
    ·         Natureza: Penal
    ·         Processado e Julgado pelo STF
    ·         A acusação deve ser admitida por 2/3 dos membros da Câmara dos Deputados.
  • "Os artigos 85 e 86 da Constituição dispõem sobre a responsabilidade do Presidente da República. Os crimes de responsabilidade, que são aqueles que caracterizam infração política, como por exemplo, atentar contra a Constituição, quem julga é o Senado Federal, nos moldes do artigo 52, inciso I. 

    Nos crimes comuns,  a responsabilidade para o julgamento é do Supremo Tribunal Federal, nos moldes do 102, inciso I. 

    Em ambos os caso, haverá juízo de admissibilidade realizado pela Câmara do Deputados, mediante a aprovação por dois terços de seus membros. 

    Se o Presidente for realmente processado, será suspenso do  cargo por 180 dias.  Advindo a condenação, no caso de crime comum, haverá a perda do mandato e suspensão dos direitos políticos. No caso de condenação por crime de responsabilidade haverá a perda do cargo e incapacidade para a função pública por oito anos.

    O afastamento do Presidente nos casos  instauração de processo para apuração de crime de responsabilidade é chamado impeachment. Essa expressão é de origem inglesa e significa impedimento, obstáculo, denúncia, acusação pública, ou destituição temporária".
    fonte: 
    http://resumaoconcursos.wordpress.com/

  • De forma objetiva: 
     JULGAMENTO DO PRESIDENTE E VICE:
     - CRIME COMUM: SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (ADMITIDA A ACUSAÇÃO POR 2/3 DA CÂMARA DOS DEPUTADOS).
     - CRIME DE RESPONSABILIDADE: SENADO FEDERAL


     

  • Agradeço ao colega Isaias pelo quadro, muito didático.
  • Só lembrando que a autorização pela CP por 2/3:

    -vincula o SF, no caso de crime de responsabilidade, ou seja, o SF é obrigado a instaurar o processo, caso a CD tenha admitido.

    -não vincula o STF, no caso de crime comum.

  • * Crimes de Responsabilidade: Autorização da CD para instauração do proc (2/3 dos membros) A CD FAZ JUIZO DE ADMISSIBILIDADE --> SENADO deve instaurar a ação (está vinculado à autorização da CD)

    * Crimes Comuns:Autorização da CD para instauração do proc. (2/3 dos membros) A CD FAZ JUIZO DE ADMISSIBILIDADE --> STF não está vinculado à autorização da CD - pode rejeitar a ação.

      
  • GABARITO: CERTO

    Aproveitando a oportunidade para deixar um quadro esquematizado para facilitar a resolução de questões referentes a competência da Cãmara.


    Uma forma simples de acertar SEMPRE questões relacionadas a competências privativas do Senado e da Câmara é observar a  frase: ( APEDE)

    1) art 51- Competência PRIVATIVA da Câmara:

    I -   A UTORIZAR -   JUIZO DE ADMISSIBILIDADE (2/3)
    II -  P ROCEDER  -   TOMADA DE CONTAS
    III - E LABORAR  -   REGIMENTO INTERNO
    IV - D DISPOR      -   ESTRUTURA ADM
    V -  E
     LEGER      -   COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DA REPÚBLICA (2 DOS 6 CIDADÃOS BRAS. NATOS).

    Sabendo todas as 5 competências privativas da Câmara fica mais fácil resolver quaisquer questões relacionadas ao assunto. Neste caso, a questão refere-se ao juízo de admissibilidade, conforme o Art. 51, I, CF ----- "Autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado."

     
  • Após a autorização da Câmara dos Deputados por 2/3 de seus membros [maioria qualificada], o presidente da república poderá ser processado e julgado:


    ---> pelo Senado Federal nos casos de crime de responsabilidade [vincula]


    ---> pelo STF nos casos de crime comum [não vincula]

  • Certo. Para se processar o Presidente da República, é necessária a autorização de 2/3 da Câmara dos Deputados, tanto nos crimes comuns (que serão julgados pelo STF) quanto nos crimes de responsabilidade (julgados pelo Senado Federal)


  • Acrescentando: " A admissão da acusação pela Câmara dos Deputados vincula o Senado Federal, obrigando-o a dar início ao procedimento para apuração do crime de responsabilidade, não sendo permitida ao Senado qualquer discricionariedade quanto à instauração ou não, do processo de impeachment." (Resumo de Dir. Constitucional Descomplicado, 9. ed. 2015)


    --



    Vamos deixar suor pelo caminho..

  • Para se processar o Presidente da República, é necessária a
    autorização de 2/3 da Câmara dos Deputados, tanto nos crimes
    comuns (que serão julgados pelo STF) quanto nos crimes de
    responsabilidade (julgados pelo Senado Federal)
    Gabarito: Certo.

  • RESUMO SOBRE RESPONSABILIZAÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

     

     (1) Infrações penais comuns:

          

                (a)  não relacionadas ao mandato: na vigência do mandato, o PR possui irresponsabilidade penal relativa, não podendo ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício da função. A prescrição do crime fica suspensa. Tal imunidade não impede a apuração, durante o mandato, da responsabilidade civil, administrativa, fiscal ou tributária.

     

                (b)  relacionadas ao mandato: o PR não é protegido não possui irresponsabilidade penal relativa. A denúncia, nos casos de ação penal pública, será ofertada pelo PGR e, nos crimes de ação privada, por oferta da queixa-crime pelo ofendido, ou de quem por lei detenha a competência. A CD admitirá a acusação por 2/3 de seus membros. Se o STF fizer o juízo de admissibilidade jurídico e receber a denúncia ou queixa, o PR ficará suspenso por 180 dias e o julgamento será realizado no STF. Se, decorrido o prazo, o julgamento for concluído, cessará o afastamento. Ex.: crime eleitoral.

     

    Enquanto não sobrevier sentença condenatória (não requer trânsito em julgado), o PR não estará sujeito a prisão, ainda que em flagrante de crime inafiançável.

     

     (2) Crimes de responsabilidade: atentam contra a CF e, especialmente, contra a existência da União; o livre exercício do PL, PJ, MP e Poderes constitucionais das unidades da Federação; o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;  a segurança interna do País; a probidade na administração; a lei orçamentária; o cumprimento das leis e das decisões judiciais. A acusação poderá ser formalizada por qualquer cidadão no pleno gozo dos direitos políticos. O STF reconhece ao Presidente da CD a competência para proceder ao exame liminar da idoneidade da denúncia popular. A CD admitirá a acusação por 2/3 de seus membros. Se o processo for instaurado pela maioria absoluta do SF, o PR ficará suspenso de suas funções por 180 dias. Se, decorrido o prazo, o julgamento for concluído, cessará o afastamento. O julgamento será realizado no SF e presidido pelo Presidente do STF. A sentença condenatória será mediante resolução do SF, proferida por 2/3 dos votos, levando o PR à perda do cargo e inabilitação para o exercício de qualquer função pública por 8 anos.

     

    (3) A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União.

     

    (4) Também podem sofrer impeachment: o Vice-Presidente da República; os Ministros de Estado, nos crimes conexos com aqueles praticados pelo PR; os Ministros do STF; os membros do CNJ e do CNMP; o PGR e o AGU, bem como Governadores e Prefeitos. A denúncia só pode ser recebida enquanto o denunciado não tiver, por qualquer motivo, deixado definitivamente o cargo.

     

    (5)  Conforme entendimento do STF, a imunidade formal relativa à prisão e a cláusula de irresponsabilidade penal relativa não se estendem aos Governadores e Prefeitos.

     

    GABARITO: CERTO

  • Em 2012 essa questão deveria ser difícil. Hj em dia é fácil.
  • Infelizmente tá certo

  • Nos dois casos: crime comum ou responsabilidade a admissibilidade passa pela CD.

    No caso de julgamento, é que importará a distinção.

  • Autorização da câmara dos deputados: 

    ->Só será processado e julgado após autorizado por 2/3 dos membros 

  • Com relação ao Poder Executivo, é correto afirmar que: O presidente da República só pode ser processado, pela prática de infrações penais comuns ou crimes de responsabilidade, após juízo de admissibilidade por dois terços dos membros da Câmara dos Deputados.

  • CÂMARA DOS DEPUTADOS -> AUTORIZA -> MEDIANTE AUTORIZAÇÃO DE DOIS TERÇOS DOS SEUS MEMBROS

    SENADO FEDERAL -> JULGA -> CRIMES DE RESPONSABILIDADE

    SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL -> JULGA -> CRIMES COMUM

  • CF/88, Art. 86.

    Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.


ID
731302
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao Poder Executivo, julgue os itens que se seguem.

No exercício do poder regulamentar, compete ao presidente da República dispor, mediante decreto, sobre a criação e a extinção de órgãos, funções e cargos públicos, quando tal ato não implicar aumento de despesa.

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa ERRADA - conforme Art. 84. da CF/88, não compete privativamente ao Presidente da República dispor, mediante decreto, sobre a criação ou extinção de órgãos públicos e nem de criação de funções ou cargos públicos. Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm.
  • Errada!
     Art 84 CF/88:  Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;(Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

  • a Extinção somente seria admitida se tais cargos fossem declarados vagos.
  • Pegadinha:

    Criação ou extinção de ORGÃOS públicos não pode ser feita pelo decreto presidencial, jamais!
  • A questão misturou as alíneas a e b do inciso VI do Artigo 84 da CF:

     
    "VI - dispor, mediante decreto, sobre:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;(Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)"

    http://resumaoconcursos.wordpress.com/2012/07/02/poder-executivo/
  • CESPE SURPREENDENDO NO NÍVEL DE MALDADE... Banca coração peludo...
  • A hipótese apresentada nada mais é do que a possibilidade de o Presidente da Republica editar Decreto Autonomo. O grande problema da questão é que o Decreto Autonomo não faz parte do exercicio do Poder Regulamentar, o qual tem por escopo a regulamentação de leis. Logo, o Decreto Autonomo  não faz parte do exercicio do poder regulamentar.   
  • Vale mencionar ainda que o art.84, VI, a, b, é um dos raros casos de exceção da legalidade.
  • A questão tenta confundir as funções do congresso nacional com as do presidente da república. O inc. X do art. 48 (atribuições do congresso) da CF fala sobre a criação de cargos públicos. O art. 84, VI, b (atribuições do presidente) da CF dispõe sobre a extinção dos cargos quando vagos e a alínea "a" do mesmo inciso dispõe sobre a criação de órgãos e cargos públicos. Se retirasse do texto a parte "funções e cargos públicos" a questão estaria correta.
  • Esse examinador não tem coração
  • È só lembrar que o Presidente tem o poder de dispor sobre decreto, em relaçao:

    a - a organização e funcionamento da Adm Federal, qdo nao implicar em aumento de despesa nem criação e extinção de Orgaos Publicos ( imagine que o Pr nao tem tanto poder para criar e extinguir ORGAOS PUBLICOS)

    b- mas que ele tem um certo poder para extinguir funçoes e cargos, qdo VAGOS ( que é algo completamente diferente, pois cargos e funções são bem menos importantes que extinguir um ORGAO inteiro)  
  • Quetão com pegadinha, que Luana, Felipe Garcia, Amanda e Gyzah esclarecem com destaque e precisão.
  • No exercício do poder regulamentar, compete ao presidente da República dispor, mediante decreto, sobre a criação e a extinção de órgãos, funções e cargos públicos, quando tal ato não implicar aumento de despesa.-errado:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;

    II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;

    III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;

    VI - dispor sobre a organização e o funcionamento da administração federal, na forma da lei;

  • VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

    IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;

    X - decretar e executar a intervenção federal;

    XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
  • CF/88 Art. 61. § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:
    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
    (...)
    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI

    O Presidente da República apenas inicia o processo de criação e extinção dos órgãos da administração pública, cabendo a decisão final ao Congresso Nacional. Em relação aos cargos e funções públicas o Presidente da República apenas pode extingui-los, mediante decreto, quando vagos, pois se estiverem ocupados será da mesma forma que os órgãos.

     Espero ter ajudado, Abração a todos

     

  • Criação de órgãos púbicos, funções e cargos se dá através de lei.

    O que pode o Presidente da República, por meio do seu Poder Regulamentar, dispor, mediante decretos autonônomos:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    Ademais, a criação e extinção de cargos públicos só poderá ocorrer mediante decreto quando forem VAGOS.

    Vi um comentário acima falando que não se tratava de Poder Regulamentar do Presidente da República, mas está incorreto esse argumento.

    A segunda hipótese de decreto autônomo corresponde à edição de um ato administrativo (extinção de cargos públicos quando vagos), visto que possui efeitos concretos e se limitará extinguir cargos ou funções.

    Já na hipótese do art. 81, VI, a, configura, sim, um ato NORMATIVO, mesmo que seja de efeitos internos. Logo, são decretos que não dependem de lei, sendo assim classifcados como atos primários. Por isso que há críticas na doutrina quanto à edição dos decretos autônomos, visto que o Poder Regulamentar tem que ser secundário, onde o ato primário tem que se dar sempre por meio de LEI.

    Força e fé nos estudos a todos.
  • Questão: No exercício do poder regulamentar, compete ao presidente da República dispor, mediante decreto, sobre a criação e a extinção de órgãos, funções e cargos públicos, quando tal ato não implicar aumento de despesa.

    Artigo 37
    VI - dispor, mediante decreto, sobre:
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
  • NENHUM cargo ou função pública será criado por decreto, o que pode haver é apenas a EXTINÇÃO por decreto, desde que este esteja VAGO
  • engraçado né quando a questão é facil choooooooooooooooooooooooooove comentário e cada um maior que outro, quando nessa questão uma palavra só (orgãos) invalida a assertativa.
    fui
  • Pois é cara, mas é bom destacar que esses pequenos peguinhas fazem uma diferença lá na frente.

    E aproveitando: o decreto autônomo, assim como a lei, retira seu fundamento de validade diretamente da CF. Não se confunde com decreto regulamentar.
  • GABARITO - ERRADO
    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    ...
    VI - dispor, mediante decreto, sobre:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;(Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
    Vi, basicamente três erros:
    1 - trata-se do que a doutrina chama de decreto autônomo, isto é, com base na própira Constituição, porque não necessita de lei, tão pouco vem a explicar lei para sua fiel execução, desta forma, não se trata, como já mencionado, de exercício de poder regulamentar.
    2 - mediante decreto não se cria ou extingue órgãos, apenas, conforme art. 84, VI da CF/88, poderá dispor sobre a organização e o funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa.
    3 - os cargos ou funções públicas sõ podem ser extintos quando vagos, art. 84, VI "b" da CF/88.
    Bons estudos!
  • Por lei é possível a criação e extinção de órgãos e cargos públicos.

    A regra é a lei por ser um assunto que afeta efetivamente o Orçamento futuro. Já o decreto servirá como um mecanismo para acelerar funções administrativas "sem impacto financeiro" e para necessidades mais imediatas (a lei é muito demorada, ainda mais no Brasil).


    Raciocinei desse jeito e nunca mais tive problemas nesse tipo de questão.
  • O presidente da república poderá, mediante decreto, extinguir CARGOS e FUNÇÕES públicas, quando estiverem vagos.

  • 1. Criação/ Extinção de órgão = Lei;
    2. Criação de Cargo = Lei;
    3. Extinção de Cargo (se vago) = Decreto.

  • RESUMO SOBRE DECRETOS AUTÔNOMOS

           

                    

    (1) É da competência privativa do Presidente da República. Entretanto, este poderá delegar tal atribuição aos Ministros de Estado, ao PGR ou ao AGU, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações;

                          

    (2) Podem dispor sobre (a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos (b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

                                     

    (3) Não se está diante de hipótese de edição de decreto regulamentar. Os decretos autônomos independem da edição de lei em sentido estrito, pois têm status de norma primária, haurindo sua competência diretamente da CF;

                                 

    (4) Um decreto autônomo pode revogar  lei pretérita que trate das respectivas matérias (o PR pode expedir um decreto autônomo extinguindo cargos públicos federais vagos até então previstos em lei em sentido estrito);

                                         

    (5) Por força do princípio da simetria, os decretos autônomos também podem ser expedidos pelos chefes do Executivo dos demais entes federativos (governadores e prefeitos).

                                            

                                            

    GABARITO: ERRADO

  • GABARITO ERRADO.

    Já foram feitos comentários esclarecedores abaixo, mas deixo aqui o meu para reforçar o estudo:

     

    Em minha opinião, foi uma questão bastante interessante; pois, procura o nivel de interpretação e conhecimento do candidato sobre o assunto. A banca tentou confundir, misturando os assuntos. 

     

    Resumindo:

    O decreto pode ser expedido para organização e funcionamento da Adm Federal, mas quando isso não implicar em aumento de despesas nem criação ou extinção de órgão públicos. Já a extinção de cargos e funções públicas somente quando VAGOS. Perceberam que uma coisa não tem nada a ver com a outra? A extinção de cargos e funções públicas não tem nada a ver com aumento de despesas. Além do mais, faltou o detalhe "quando vagos", pois da forma como foi colocada, fica a impressão que qualquer cargo e função pública podem ser extintos.

  • A assertiva apresentada é falsa. O Presidente, conforme disposição do art. 84, IV, alínea ‘b’, apenas a extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos, poderão ser dispostas mediante decreto.

  • Não integra o exercício do Poder Regulantar


ID
731305
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com as disposições da CF sobre o Poder Judiciário,
julgue os próximos itens.

Compete privativamente aos tribunais de justiça julgar os juízes estaduais e os do Distrito Federal, assim como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da justiça eleitoral.

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa CORRETA - conforme Art. 96, inciso III, da CF/88, "Compete privativamente aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral." FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm.
  • Quadro de Julgamento de Membros do Judiciário e do Ministério Público
     
    Autoridade Infração Órgão Julgador
    Membros do CNJ e do CNMP Comum
    Responsabilidade
    Dependerá do cargo de origem
    Senado Federal (Art. 52, II)
    Tribunais Superiores Comum
    Responsabilidade
    STF (Art. 102, I, c)
    Membros TRT e TRE Comum
    Responsabilidade
    STJ (Art. 105, I, a)
    Desembargadores Federais (TRF´s) Comum
    Responsabilidade
    STJ (Art. 105, I, a)
    Procurador-Geral de Justiça Comum
    Responsabilidade
    Responsabilidade c/ Governador
    TJ (Art. 96, III)
    Poder Legislativo (Art. 128, §4º)
    Depende de Const. Estadual
    Membros do MP Estadual Comum/responsabilidade
    Crimes Eleitorais
    TJ (Art. 96, III)
    TRE
    Tribunal de Justiça Militar/Juízes de Direito Comum/responsabilidade
    Crimes Eleitorais
    TJ (Art. 96, III)
    TRE
    Desembargadores Comum/eleitoral
    responsabilidade
    STJ (Art. 105, I, a)
    Subprocuradores Gerais da República Comum
    Responsabilidade
    STJ (Art. 105, I, a)
    Membros do MPU que atuem perante Tribunais Comum
    Responsabilidade
    STJ (Art. 105, I, a)
    Membros do MPU que atuem perante 1ª instância Comum/Responsabilidade
    Crimes Eleitorais
    TRF (Art. 108, I, a)
    TRE (Art. 108, I, a)



























    Fonte: Direito Constitucional
    Autor: Alexandre de Moraes
  • Excelente quadro! Difícil é decorá-lo.
  • Pessoal,
    Enviei o requerimento abaixo destacado à EQUIPE QC...
    Solicito a quem estiver de acordo e quiser colaborar, a enviar mensagem de apoio, pois quanto mais requerimentos, maior será a possibilidade de implementação da ferramenta...
    Lembro que a idéia original pertence ao usuário Valdir Faleiro, a qual considero relevante e pertinente no auxílio de nossos estudos...
    “Tendo em vista que muitos usuários têm dúvidas acerca das questões e comentários, e solicitam expressamente no campo 'comentários' auxílio daqueles usuários avançados que detem maior conhecimento acerca da matéria, e no sentido de facilitar essa comunicação entre o usuário solicitante da informação e o usuário que se dispõe a ajudar, sugiro que a equipe técnica crie uma ferramenta ao lado do perfil do usuário solicitante, com uma opção simples do tipo 'responderam a sua dúvida', de modo que o usuário solicitante receba imediatamente em seu perfil e no seu email cadastrado a resposta para a sua dúvida, deste modo, o site atenderá em tempo real e mais rapidamente às inúmeras dúvidas sobre as questões, com uma maior interatividade entre os usuários.”
  • O complicado é que muitas pessoas fazem comentarios desnecessarios e outros colam textos e mais textos... Ninguem aqui quer aprender! Todo mundo so quer marcar o certo no certo e o errado no errado e passar! As vezes perco mais tempo procurando o porque da questao estar errada do que entendendo mesmo a questao...
  • Os comentários me ajudam muito. Claro que tenho que filtrar os comentários desnecessários e os que repetem o que já foi dito só para aparecer. Não contribuo porque ainda sou concurseiro novato. Não tenho base.
  • No exercício do poder regulamentar, compete ao presidente da República dispor, mediante decreto, sobre a criação e a extinção de órgãos, funções e cargos públicos, quando tal ato não implicar aumento de despesa. -correto: quem julga os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios e membros do Ministério Público?Tribunais de Justiça. Crimes: Comuns e de responsabilidade. Exceção:Justiça Eleitoral

     http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm
  • De apoio com a ideia sugerida pelo colega OSMAR.

    Assino embaixo.

    Força e foco nos estudos.
  • Poderia ter uma ferramenta também para excluir comentários ruins, ou seja, 50 usuários classificam seu comentário como ruim, automaticamente ele seria excluido. Isso ia ajudar muito, pois há questões que o comentário é totalmente errado. O sujeito não sabe nem do que está falando mas mesmo assim faz questão de deixar uma baboseira para seus colegas. abs e força nos estudos!!
  • Pessoal, só um comentário:
    Tudo bem que a questão é o texto da CF, da maneira como lá está, mas em relação ao TJDFT: não é ele que julga os membros do MPDFT. MPDFT pertence ao MPU e daí que as únicas opções de julgadores são: 
    1) se o membro do MPDFT oficiar perante tribunal, então será julgado pelo STJ;
    2) se o membro do MPDFT oficiar perante a 1ª instância, será julgado pelo TRF.
    Dessa forma, o TJDFT é exceção à regra...
    Estou equivocada?
  • Concordo com vc aline, essa questão é texto de lei  está certa. porém, a colega tb  está certa em seu comentário, vejamos:
    pelo que eu estudei,vih isso no livro do gustavo barchet, são julgados pelo TJ: os membros do MPE, nos crimes comuns e de responsabilidade,agora os membros do MPU: ,que abrange MPDFT,  quando atuarem junto ao 1 grau de jurisdição,serão julgados nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competencia da justiça eleitroral pelo TRF competente ( cf, art.108, I, a) mas quando aturem junto a tribunais ( 2 grau de jurisdição serão julgados por crimes comuns e de responsabilidade, pelo STJ ( cf, art 105, I, a). Já para os ´MPE não há essa divisão, atuem seus membros em 1 e 2 grau serão julgados pelos respectivos TJ.
    Página 391, DIREITO CONSTITUCIONAL, questão comentadas cespe, Gustavo Barchet.
    quem tiver dúvida, coloquei os respectivos artigos para conferirem.


  • Lembrem-se que compete ao TRF julgar os membros do MPU

    Art. 108 CF:  Compete aos Tribunais Regionais Federais:
    I - processar e julgar, originariamente:
    a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; 

    E, ao STJ processar e julgar originariamente os membros do MPU que oficiem perante tribunais:

     
    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
    I - processar e julgar, originariamente:
    a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade,os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais; 
  • REGRA PARA JULGAR OS MEMBROS DO MPU
    a)      REGRA- quem julga os membros do MP são os Tribunais:
    ·         Se for membro do MP Estadual TJ
    ·         Se for membro do MP da União - TRF
    b)      EXCEÇÃO: 
    ·         Membro do MPU que oficie perante tribunal - STJ
  • RESPOSTA: CERTA



    Art. 96, CF/88. Compete privativamente:

    (...)

    III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

  • Importante distinguir. Em infrações penais comuns e crimes de responsabilidade:

    TJ julga: Membros do MP ESTADUAL (não são todos os membros do MP)

    TRF julga: Membros do MP da UNIÃO

  • A questão não fala de quais membros do MP se são membros do MPU ou MPE...

  • Certo


    Art. 96 Compete privativamente: 

    III aos Tribunais de Justiça julgar os Juízes Estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

  • Aos tribunais de Justiça julgar os juizes estaduais e do Distrito Federal e territórios, bem com os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da justiça Eleitoral.

  • Comentário da Ane TRT (Q470842)

     

    Quem julga membros do MP: 

     

    MPU (MPT, MPF, MPM, MPDFT):

    PGR: CC = STF julga / CR = Senado Federal julga

    Sub-procurador Geral (oficia perante tribunais superiores): CC e CR = STJ julga

    Procurador Regional (2ª instância): CC e CR = STJ julga

    Procurador (1ª instância): CC e CR = TRF julga

     

    MPEs:

    PGJ: CC e CR = TJ julga.

    Procurador da Justiça (2ª instância): CC e CR = TJ julga

    Promotor de Justiça (1ª instância): CC e CR = TJ julga

    Fonte: professor Aragonê Fernandes do Gran Cursos.

  • Art 96

    III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

    Gab c

  • Você tem que adivinhar que ele está falando do membros do MP estadual
  • De acordo com as disposições da CF sobre o Poder Judiciário, é correto afirmar que: Compete privativamente aos tribunais de justiça julgar os juízes estaduais e os do Distrito Federal, assim como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da justiça eleitoral.

  • CUIDADO PARA NAO CONFUNDIR

    MEMBROS DO MP QUE OFICIEM PERANTE TRIBUNAIS SAO JULGADOS PELO STJ

    MEMBROS DO MP (GENÉRICO) SÃO JULGADOS PELO TJ

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente:

    a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;


ID
731308
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com as disposições da CF sobre o Poder Judiciário,
julgue os próximos itens.

Pertence ao Supremo Tribunal Federal a iniciativa de propor ao Congresso Nacional a criação e a extinção de cargos em seu próprio âmbito e no âmbito dos tribunais superiores, bem como a fixação dos vencimentos de seus membros e dos juízes vinculados a esses tribunais.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Letra da lei:
    Art. 96, CF - Compete privativamente:
    II- ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no artigo 169:
    b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação dos subsídios de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver;
    Bons estudos!
  • A questão tenta induzir o candidato ao erro, fazendo ele pensar que o Supremo tem poder (ou hierarquia) sobre a administração dos cargos e vencimentos dos tribunais superiores (que também estão na esfera federal). Se, na questão tivesse o restante do inc. II do art. 96, versando sobre os tribunais de justiça proporem ao poder legislativo respectivo, certamente deixaria a questão mais fácil. 
  • Errei desta vez, mas acredito ter sido a última. Basta lembrar que cada tribunal tem deve criar ou extinguir seus cargos e suas respectivas remunerações.
  • Vale lembrar que a questão falou em vencimentos quando o correto é subsídios.
  • Pertence ao Supremo Tribunal Federal a iniciativa de propor ao Congresso Nacional a criação e a extinção de cargos em seu próprio âmbito e no âmbito dos tribunais superiores, bem como a fixação dos vencimentos de seus membros e dos juízes vinculados a esses tribunais.-errado:

    Supremo Tribunal Federal, Tribunais Superiores e Tribunais de Justiça propõem ao Poder Legislativo a criação e final de cargos e a remuneração dos seus serviços que lhes forem vinculados e determinação do salário de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, se existirem.
  • O STF e os TRIBUNAIS SUPERIORES são as cúpulas da justiça em âmbito federal.
    Os TRIBUNAIS de JUSTIÇA, por sua vez, são as cúpulas da Justiça Estadual.

    Então, a CF instituiu como competência privativa desses órgãos de cúpula as iniciativas de lei acerca de:
    a) criação/extinção de cargos ou de órgãos (tribunais inferiores);
    b) remuneração dos seus serviços auxiliares;
    c) fixação dos subsídios dos seus membros e dos desembargadores a eles vinculados (tribunais inferiores) e dos juízes a ele vinculados (1º grau).

    Então, por exemplo, se o TRT quer instituir um novo plano de cargos e salários para os seus servidores, deverá encaminhar sua proposta ao TST, pois só os tribunais de cúpula é que possuem a iniciativa de lei relativa a essa matéria. Só o TST pode encaminhar a proposta ao legislativo.

    Então:

    STF: iniciativa que diz respeito as SEUS MINISTROS;
    TRIBUNAIS SUPERIORES: iniciativa que diz respeito aos SEUS MINISTROS e aos DESEMBARGADORES (dos tribunais de 2º grau a ele vinculados)  e aos JUÍZES (de 1º grau a ele vinculados);
    TJ: iniciativa que diz respeito aos SEUS MEMBROS + JUÍZES DE DIREITO (de 1º grau a ele vinculados).
  • Galera ... a competência que o STF tem de sozinho mediante Lei Complementar é dispor sobre o Estatuto da Magistratura!!!

    Quando se trata de alteração do número de membros dos Tribunais inferiores,criação e extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhe forem vinculados,bem como a fixação de subsídio de seus membros e juízes a competência privativa é do STF e Tribunais Superiores de proporem ao Legislativo .
  • A única diferença e que trocou tribunal inferior por tribunal superior não tem muito o que fala desta questão.
  • Pessoal o colega alertou acima e avaliaram como regular mas a informação dele é mega importante!!!!! Já vi em mais de uma prova da CESPE trocarem a palavra SUBSÍDIO por VENCIMENTO e as vezes esse é o único erro da questão!!! CUIDADO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
  • Questão com diversos erros, senão vejamos:

    Pertence ao Supremo Tribunal Federal a iniciativa de propor ao Congresso Nacional a criação e a extinção de cargos em seu próprio âmbito e no âmbito dos tribunais superiores, bem como a fixação dos vencimentos de seus membros e dos juízes vinculados a esses tribunais. 

    1) âmbito dos tribunais inferiores enquanto a questão aborda como sendo superiores;
    2) se trata de subsídios e não vencimento;
    3) propor a extinção de cargos no âmbito dos tribunais superiores é competência deles próprios.

    Art. 96. Compete privativamente:Art. 96. Compete privativamente:Art. 96. Compete privativamente: 

    Art. 96. Compete privativamente:

    I - aos tribunais:

    II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:

    b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver

  • Cada tribunal dispõe de suas políticas internas.
  • Os tribunais superiores e os tribunais de justiça também possui essa competência em relação aos seus membros. Há a fixação dos subsídios, não dos vencimentos. Errada. 

  • Não existe hierarquia administrativa entre os tribunais. Cada tribunal é responsável pela criação de seus cargos e funções.

    Os tribunais possuem autonomia administrativa. Assim, por exemplo, não seria de bom senso que o STF influenciasse nos cargos do TST (ou que o TST dependesse da boa vontade do STF para a criação de algum cargo).

    O que existe entre os tribunais é uma espécie de hierarquia jurídica, onde o STF, por exemplo, pode reformar juridicamente um acórdão do STJ (ex.: reconhecer um Habeas Corpus e conceder o direito). No mais, são independentes.

  • A cada Tribunal Superior, além dos Tribunais de Justiça, pertence a

    iniciativa de propor a criação e extinção de cargos, no seu âmbito e no

    âmbito dos outros órgãos a eles subordinados (art. 96, II).

    Gabarito: Errado.

  • Foi uma boa questão!

  • Art. 96, CF - Compete privativamente:
    II- ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no artigo 169:
    b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação dos SUBSÍDIOS de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver;

  • Gabarito: ERRADO

    Negativo! Cada Tribunal por si! Quem é que aceita o vizinho se meter na sua casa e dizer como que você deve organizá-la, geri-la? Mesma lógica aqui!


ID
731311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da estrutura, do funcionamento e das atribuições do Poder
Legislativo, julgue os itens seguintes.

A apreciação de veto presidencial a projetos de lei deve ocorrer, obrigatoriamente, em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Alternativas
Comentários
  • Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)

    § 3º - Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para:

    IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar.

  • Certa.  O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.

  • Na sessão conjunta, as duas Casas Legislativas se reúnem simultaneamente para deliberar sobre matéria de competência do Congresso Nacional. Destaque-se que, na sessão conjunta, as Casas Legislativas irão deliberar separadamente, com contagem de votos dentro de cada Casa.

    Art. 57.

    § 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para:

    I - inaugurar a sessão legislativa;

    II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas;

    III - receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;

    IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar.

    Além dessas hipóteses do art. 57, § 3º, a Constituição também estabelece a necessidade de sessão conjunta para:

    a) Discussão e votação da lei orçamentária, conforme art. 166, CF/88.

    b) Delegar ao Presidente da República poderes para legislar. O Congresso irá, por meio de Resolução do Congresso Nacional, conceder ao Presidente a competência para editar lei delegada.

  • Galera, ressaltando que o §4 foi atualizado. E o voto não é mais em escrutínio secreto.

    Inclusive, acredita-se que o fim do voto secreto nas sessões parlamentares veio para reduzir a prática do corporativismo entre colegas de bancada.

     

  • Questão correta

    Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.

    (...)

    § 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para:

    I - inaugurar a sessão legislativa;

    II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas;

    III - receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;

    IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar. 

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

  • Pode marcar esse item como verdadeiro! Por força da previsão do art. 57, § 3º, IV, do texto constitucional, a atividade de conhecer do veto e sobre ele deliberar deverá ocorrer em sessão legislativa conjunta.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Nádia Carolina - Estratégia

    HIPÓTESES DE SESSÃO CONJUNTA (CF/88 - art. 166, art. 57, § 3º)

    • Elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas casas
    • Receber o compromisso do presidente e do vice-presidente da república
    • Conhecer do veto e sobre ele deliberar
    • Discutir e votar a lei orçamentária
    • Delegar ao presidente poderes para legislar


ID
731314
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da estrutura, do funcionamento e das atribuições do Poder
Legislativo, julgue os itens seguintes.

O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1.º de agosto a 15 de dezembro. Contudo, quando caírem em sábados, domingos ou feriados, as reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subsequente.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!

    Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)

    § 1º - As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.

  • ERRADO PELAS DATAS VEJAM:

    PERÍODO LEGISLATIVO (é dividido em dois):

        1º PERÍODO: 02/02 a 17/07;

        2º PERÍODO: 01/08 a 22/12.

  • DATAS DO PERÍODO LEGISLATIVO:

    1º PERÍODO: 02/02 a 17/07;

      2º PERÍODO: 01/08 a 22/12.


ID
731317
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da estrutura, do funcionamento e das atribuições do Poder
Legislativo, julgue os itens seguintes.

Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do presidente da República, dispor sobre a incorporação, a subdivisão ou o desmembramento de áreas de territórios ou estados, ouvidas as respectivas assembleias legislativas.

Alternativas
Comentários
  • De fato a questão encontra-se correta, pois de acordo com o inciso IV do art. 48 da Constituição Federal, temos:
    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:
    (...)
    VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas;
  • CERTO. Precisa da sanção presidencial, pois  as alterações nos Estados ou territórios depende de lei complementar, conforme art. 18, §3º e art. 48, VI.


  • De acordo com a CF/88:

    Art.18,§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas;

  • Art. 48, VI da CF/88: Incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de territórios ou estados, ouvidas as respectivas Assembleias Legislativas.


ID
731320
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos às comissões parlamentares de
inquérito (CPIs).

Criadas para a apuração de fato determinado e por prazo certo, as CPIs devem, por ocasião da redação de seu relatório final, promover a responsabilidade civil ou criminal daqueles que forem considerados comprovadamente infratores.

Alternativas
Comentários
  • Art. 58 O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores
  • Pelo exposto acima, pode concluir que a CPI tem competência apenas para investigar, não tendo, assim, para julgar e aplicar sanção!

    Espero ter ajudado!
  • Como já dito pelos colegas, CPI não julga e nem promove responsabilização.
    É pacífico na jurisprudência do STF que o relatório dessas comissões sequer configura indiciamento, conforme vemos a seguir:

    “É firme a jurisprudência deste STF no sentido de que a extinção da CPI prejudica o conhecimento do habeas corpus impetrado contra as eventuais ilegalidades de seu relatório final, notadamente por não mais existir legitimidade passiva do órgão impetrado. Precedentes. O encaminhamento do relatório final da CPI, com a qualificação das condutas imputáveis às autoridades detentoras de foro por prerrogativa de função, para que o Ministério Público ou as Corregedorias competentes promovam a responsabilidade civil, criminal ou administrativa, não constitui indiciamento (...).” (HC 95.277, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 19-12-2008, Plenário, DJE de 20-2-2009.) No mesmo sentido: HC 87.214-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 6-5-2010, Plenário, DJE de 28-5-2010. Vide: MS 25.459-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 4-2-2010, Plenário, DJE de 12-3-2010.
  • Ar. 58, § 3º da CF:

    (...) sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao MP, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    Quem promove a responsabilidade civil ou criminal é o MP!

    Abraço!
  • As conclusões, se constatada responsabilidade civil ou criminal de investigados, devem ser encaminhados ao MP, porque a CPI não tem poder para julgar, mas apenas para investigar fatos relacionados ao Poder Público
  • Vale fazer um comentário interessante para àqueles que prestam provas, sobretudo da banca CESPE.

    A CPI possui poderes de investigação implementado pela Carta Política. A referida investigação decorre da função típica do Poder Legislativo, que é a de fizcalização. A despeito de a CPI possuir esse poder de investigar, ela(CPI) não pode indiciar, consoante já decidui o Supremo, pois o indiciamento é exlcuiso da Autoridade Policial, não podendo sequer ser feito pelo Ministério Público.



  • ERRADO. Lembre-se de que a CPI não julga e nem processa ninguém (não promove a responsabilização). Ela simplesmente chega a conclusões e as encaminha para as autoridades competentes, se for o caso (art. 58, §3º).


  • Errado.

    Acrescentando que CPI não indicia (atribuição do delegado de polícia), nem denuncia (atribuição do MP).

    Questão similar

    Q81145

    Apesar de possuir amplos poderes investigatórios, CPI não pode indiciar juízes por fatos relativos à atividade tipicamente jurisdicional, que é absolutamente imune à investigação realizada por CPI. (CERTO)



  • Questão errada, outra ajuda a responder,vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - ANTAQ - Técnico Administrativo Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Poder Legislativo; Comissões Parlamentares e Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs); 

    As comissões parlamentares de inquérito são criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, devendo suas conclusões, se for o caso, ser encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    GABARITO: CERTA.

  • ta aí uma boa música para se decorar e cair para as questões ! ...A CPI tem prazo certo para apurar uma investigação, mas não tem poder de APLICAR SANSÃO, e só em flagrante pode decretar prisão.

  • Errado


    Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) é uma investigação conduzida pelo Poder Legislativo, que transforma a própria casa parlamentar em comissão para ouvir depoimentos e tomar informações diretamente, quase sempre atendendo aos reclamos do povo.

    Depois de concluir as investigações, a Comissão Parlamentar de Inquérito poderá encaminhar suas conclusões, se for o caso, ao Ministério Público, para que este promova a responsabilidade civil ou criminal dos acusados.

    Wikipédia

  • As únicas coisas que uma CPI faz é INVESTIGAR e comer pizza no final.

  • ERRADO

    CPI não tem competencia para indiciar.

  • RESUMO SOBRE COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO

     

    São criadas pela CD e pelo SF, em conjunto ou separadamente, para a apuração de fato determinado e por prazo certo (podem ser prorrogadas se não ultrapassarem a legislatura). Suas conclusões, se for o caso, devem ser encaminhadas ao MP, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. São criadas mediante requerimento de um terço de seus membros. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária e não pode ser embaraçada pela falta de indicação de membros pelos líderes partidários.

           

    (1) A CPI pode:

                             

       (a) Convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada;

       (b) Solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

       (c) Determinar a condução coercitiva de testemunha, no caso de recusa ao comparecimento;

       (d) Determinar as diligências, as perícias e os exames que entenderem necessários, bem como requisitar informações e buscar todos os meios de prova legalmente admitidos;

       (e) Determinar a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do investigado.

     

    (2) A CPI não pode:

     

       (a) Determinar qualquer espécie de prisão, ressalvada a prisão em flagrante;

       (b) Determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil;

       (c) Determinar de indisponibilidade de bens do investigado;

       (d) Determinar a busca e apreensão domiciliar de documentos ou de investigados;

       (e) Determinar a anulação de atos do Executivo;

       (f) Determinar a quebra de sigilo judicial;

       (g) Autorizar a interceptação das comunicações telefônicas (embora possa quebrar o sigilo telefônico);

       (h) Indiciar as pessoas investigadas.

                                                                                                                  

    OBS 1: É da competência originária do STF processar e julgar MS e HC impetrados contra CPIs constituídas no âmbito do CN ou de suas casas.

     

    OBS 2: A instituição de comissão parlamentar de inquérito com o objetivo de investigar denúncias de corrupção no âmbito de uma agência reguladora não viola o princípio da separação dos poderes.

     

    OBS 3: As CPIs, no exercício de sua competência constitucional e legal de ampla investigação, obterão as informações e documentos sigilosos de que necessitarem, diretamente das instituições  financeiras, ou por intermédio do BACEN ou da CVM, desde que tais solicitações sejam previamente aprovadas pelo Plenário da CD, do SF, ou do plenário de suas respectivas CPIs (LC 105/2001).

     

    OBS 4: Os trabalhos da CPI têm caráter meramente inquisitório, de preparação para a futura acusação, a cargo do MP, razão pela qual não é assegurado aos depoentes o direito ao contraditório na fase da investigação parlamentar.

                                               

    GABARITO: ERRADO

  • Gabarito: ERRADO

     

    Criadas para a apuração de fato determinado e por prazo certo, as CPIs devem, por ocasião da redação de seu relatório final, promover a responsabilidade civil ou criminal daqueles que forem considerados comprovadamente infratores.

     

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • Art. 58 O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores

  • O Ministério Público promove e não a própria CPI.

    ERRADO

  • (...) se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores"

  • (...) se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores"


ID
731323
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos às comissões parlamentares de
inquérito (CPIs).

As CPIs só poderão ser criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento da maioria absoluta dos deputados e(ou) senadores.

Alternativas
Comentários
  • A questão está errada, pois vai de encontro com a CF/ 88 e a lei Nº 1.579/ 52 que dispõe sobre as CPIs. Vejam que não é com esse quórum de maioria absoluta que são criadas as CPIs:
    CF/88:
    Art 53 - A Câmara dos Deputados e o Senado Federal criarão Comissões de inquérito sobre fato determinado, sempre que o requerer um terço dos seus membros.
    Parágrafo único - Na organização dessas Comissões se observará o critério estabelecido no parágrafo único do art. 40.
    Lei 1.579/52:
    Art. 1º. As Comissões Parlamentares de Inquérito, criadas na forma do art. 53 da Constituição Federal, terão ampla ação nas pesquisas destinadas a apurar os fatos determinados que deram origem à sua formação.
    Parágrafo único. A criação de Comissão Parlamentar de Inquérito dependerá de deliberação plenária, se não for determinada pelo terço da totalidade dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado.

  • TÍTULO
    Instalação de CPI e Direito Público Subjetivo das Minorias - 4
    PROCESSO
     
    MS - 26441
     
    ARTIGO
    Assim, tendo em conta que o Presidente da Câmara dos Deputados, depois de declarar formalmente criada a CPI, reafirmara estarem preenchidos todos os requisitos necessários à instauração do inquérito parlamentar em causa, considerou-se que o exame dos documentos produzidos com o mandado de segurança evidenciariam que o Ato da Presidência da Câmara dos Deputados invalidado, em sede recursal, deveria ser preservado, em caráter definitivo, pelo Supremo, em ordem a permitir a imediata instalação da CPI em questão. No ponto, reconheceu-se que o Presidente daquela Casa legislativa, ao praticar o Ato posteriormente desconstituído, agira de modo irrepreensível, eis que efetivamente preenchidas as exigências a que se refere o art. 58, § 3º, da CF: o requerimento fora subscrito pela minoria legislativa que indicara, de forma clara e precisa, um evento concreto que se ajustaria ao conceito de fato determinado e a omissão quanto à indicação do prazo de funcionamento da CPI teria sido suprida pela incidência automática do que prescrito no art. 35, § 3º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (“A Comissão... terá prazo de cento e vinte dias, prorrogável por até metade... para conclusão de seus trabalhos”). Writ concedido para invalidar a deliberação emanada do Plenário da Câmara dos Deputados, que, ao acolher o recurso deduzido pelo Líder do PT, desconstituíra o Ato da Presidência dessa Casa legislativa, e determinar a restauração definitiva da eficácia do mencionado Ato da Presidência da Câmara dos Deputados que reconhecera criada a CPI do sistema de controle do tráfego aéreo, devendo o Presidente dessa mencionada Casa providenciar a publicação do Ato em questão, nos termos e para os fins a que se refere o art. 35, § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, com a adoção das demais medidas complementares destinadas a viabilizar a efetiva instalação da CPI em causa. MS 26441/DF, rel. Min. Celso de Mello, 25.4.2007. (MS-26441) 
  • Prezados, 

    O fundamento é o art. 58, §3º da CF:

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

            § 1º - Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa.

            § 2º - às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

            I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa;

            II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

            III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;

            IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;

            V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

            VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.

            § 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • ERRADO. Art. 58,  § 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
  • O pedido de instauração de uma CPI no Congresso pode ser feito por um terço dos Senadores ou um terço dos Deputados Federais. No Senado, por exemplo, composto por 81 senadores, são necessárias 27 assinaturas. O STF já decidiu, em defesa das minorias parlamentares, no Mandado de Segurança n°. 26.441 que havendo este requerimento de 1/3 dos membros da casa legislativa e cumpridos os outros requisitos exigidos na legislação, a maioria não pode tentar obstar a instalação da CPI através de remessa da matéria para o julgamento no plenário.

    Quando uma CPI é composta em conjunto pelo Senado e pela Câmara, ela recebe o nome de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito. Mesmo nesse caso, contudo, ela é comumente chamada pelos meios de comunicação e pela sociedade brasileira em geral como CPI, ao invés de CPMI. Neste caso, além das 27 assinaturas dos senadores, também é necessário o apoio de 171 deputados, exatamente um terço dos membros da Câmara.

    A Constituição Federal exige que a CPI tenha por objeto de investigação um fato determinado, não existindo óbice (empecilho), todavia, que constatando a ocorrência de um novo fato relevante que deva ser investigado seja criada uma nova CPI ou que seja aditado o objeto da CPI já em curso acaso os fatos sejam conexos aos iniciais.

    Recolhidas as assinaturas mínimas necessárias, o pedido de abertura com a discriminação dos fatos a serem apurados é apresentado à mesa diretora, que o lê em plenário. Isto, no entanto, não é o bastante para ela funcionar. Ainda é preciso que os partidos que têm representatividade na Casa indiquem os membros para a comissão e, aí sim, é feita a sua instalação efetiva. Os trabalhos devem durar 120 dias, que podem ser, todavia, prorrogados tantas vezes quanto for necessário dentro da mesma legislatura. 

  • A fim de não se fazer confusão, é de bom alvitre apenas diferenciar: 

    Para se criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI -  é necessário requerimento de pelo menos 1/3 dos membros da repectiva casa Legislativa. Todavia, depois de criada a CPI, as deliberações desta que impliquem em restições de direitos, somente serão serão tomadas a partir da delibração da maioria absluta dos membros que compõem a CPI.
  • Engraçado que 1/3 de 513 = 171. Não serve pra nada, mas nunca mais ninguém esquecerá!!

    Segue o baile!

  • Vou ser curto e objetivo:


    Erro da questão é que a CESPE trocou 1/3 por MAIORIA ABSOLUTA (erro da questão)


    Pronto.

  • ART 58 3 CF - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    REQUISITOS PARA CRIAÇÃO DE CPI:

    *Mediante requerimento de 1/3 de MEMBROS DA CASA (em conjunto ou separadamente)

    *Para a apuração de fato determinado

    *Por prazo certo

  • Errado


    As CPIs serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros.

  • Complementando...

    São três os requisitos constitucionais indispensáveis para a criação de comissões parlamentares de inquérito: 1) requerimento de um terço dos membros da Casa Legislativa; 2) indicação de fato determinado a ser investigado; 3) fixação de prazo certo para a conclusão dos trabalhos.

    Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino

  • RESUMO SOBRE COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO

     

    São criadas pela CD e pelo SF, em conjunto ou separadamente, para a apuração de fato determinado e por prazo certo (podem ser prorrogadas se não ultrapassarem a legislatura). Suas conclusões, se for o caso, devem ser encaminhadas ao MP, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. São criadas mediante requerimento de um terço de seus membros. A garantia da instalação da CPI independe de deliberação plenária e não pode ser embaraçada pela falta de indicação de membros pelos líderes partidários.

           

    (1) A CPI pode:

                             

       (a) Convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada;

       (b) Solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

       (c) Determinar a condução coercitiva de testemunha, no caso de recusa ao comparecimento;

       (d) Determinar as diligências, as perícias e os exames que entenderem necessários, bem como requisitar informações e buscar todos os meios de prova legalmente admitidos;

       (e) Determinar a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do investigado.

     

    (2) A CPI não pode:

     

       (a) Determinar qualquer espécie de prisão, ressalvada a prisão em flagrante;

       (b) Determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil;

       (c) Determinar de indisponibilidade de bens do investigado;

       (d) Determinar a busca e apreensão domiciliar de documentos ou de investigados;

       (e) Determinar a anulação de atos do Executivo;

       (f) Determinar a quebra de sigilo judicial;

       (g) Autorizar a interceptação das comunicações telefônicas (embora possa quebrar o sigilo telefônico);

       (h) Indiciar as pessoas investigadas.

                                                                                                                  

    OBS 1: É da competência originária do STF processar e julgar MS e HC impetrados contra CPIs constituídas no âmbito do CN ou de suas casas.

     

    OBS 2: A instituição de comissão parlamentar de inquérito com o objetivo de investigar denúncias de corrupção no âmbito de uma agência reguladora não viola o princípio da separação dos poderes.

     

    OBS 3: As CPIs, no exercício de sua competência constitucional e legal de ampla investigação, obterão as informações e documentos sigilosos de que necessitarem, diretamente das instituições  financeiras, ou por intermédio do BACEN ou da CVM, desde que tais solicitações sejam previamente aprovadas pelo Plenário da CD, do SF, ou do plenário de suas respectivas CPIs (LC 105/2001).

     

    OBS 4: Os trabalhos da CPI têm caráter meramente inquisitório, de preparação para a futura acusação, a cargo do MP, razão pela qual não é assegurado aos depoentes o direito ao contraditório na fase da investigação parlamentar.

                                               

    GABARITO: ERRADO

  • Gabarito: ERRADO

     

    As CPIs só poderão ser criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento da maioria absoluta dos deputados e(ou) senadores.

     

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • Em âmbito federal, as CPIs serão criadas, em conjunto ou separadamente, pela CD ou SF, mediante requerimento apresentado por 1/3 dos seus membros (não pela maioria absoluta). Item falso, portanto. 

  • As CPIs serão criadas pela Câmara dos Deputados e Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros.

  • Em âmbito federal, as CPIs serão criadas, em conjunto ou separadamente, pela CD ou SF, mediante requerimento apresentado por 1/3 dos seus membros (não pela maioria absoluta). Item falso, portanto. 

    fonte: Nathalia Masson | Direção Concursos


ID
731326
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos princípios e poderes da administração pública, julgue os
itens subsequentes.

Em decorrência da aplicação do poder hierárquico, uma autoridade pública pode delegar atribuições que não lhe sejam privativas a subordinado.

Alternativas
Comentários
  • Certo.
    Avocação e delegação decorrem do Poder Hierárquico.
    Em regra, a delegação é possível. As exceções à delegação encontram-se no art. 13 da Lei 9.784/99:
    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
  • A competência tem alguns requisitos.
    1º) ela decorre da lei.


    2º) a competência é irrenunciável ou é inderrogável pela vontade da Administração ou de terceiros.

    3º) Ela é delegável, a não ser que se trate de competência outorgada com exclusividade para determinado órgão ou autoridade.

    Por exemplo, a Constituição Federal, no artigo 84, prevê as competências privativas do Presidente da República e, no parágrafo único, diz quais as competências que podem ser delegadas. São apenas quatro; todas as demais são indelegáveis.
  • Eu interpretei essa questão de outra forma.  Pensei que a autoridade só pudesse delegar competência que lhe fosse PRIVATIVA, pois como se delegará atribuição que não é dele?  E a questão dá a entender que competência privativa não pode ser delegada, o que não é verdade, pois o próprio Presidente pode delegar algumas de suas atribuições.       
  • Pra mim a questão está errada, pois é possível delegar competência PRIVATIVA. Como o colega comentou acima, não é possível delegar competências EXCLUSIVAS, porém estes são conceitos diferentes.
    Lembro da possibilidade constitucional de delegação de competência privativa do Presidente da República a Ministros de Estado com relação à extinção de cargos públicos quando vagos.
  • Vide Direito Administrativo Brasileiro, Hely Lopes Meirelles, 32ª Ed. pg. 122, em que é dito:
    Do poder hierárquico decorrem faculdades implícitas para o superior tais como a de dar ordens e fiscalizar o seu cumprimento, a de delegar e avocar atribuições e a de rever os atos dos inferiores.

  • Para mim o gabarito deveria ser ERRADO.

    As competências exclusivas não são delegáveis, por força do Art. 13 da Lei 9784 (NoREX), já as privativas o são. Quando a assertiva afirma "pode delegar atribuições que não lhe sejam privativas (delegáveis)", subentende-se: delegar as exclusivas (não delegáveis) ou outras.

    Dai, possivelmente, fazer uso de raciocínio lógico para justificar o gabarito C da questão, por exemplo [exclusivas v outras]=certo, com valores lógicos [F v V]=V, bom... é possível se  a questão estiver se referindo às competências materiais - exclusivas ou comuns - dos Art. 21 e 23 da CF/88 respectivamente. Seria muita malícia do examinador, não?


    O que não consigo entender é que o entendimento de competências exclusivas e privativas no direito adm. parece ser diferente do entendimento da CF. E a minha ignorância a respeito desse ponto pode tornar sem sentido o que falei acima. Portanto me desculpem se eu estiver falando besteira.

    "em decorrência da aplicação do poder hierárquico, uma autoridade pública pode delegar atribuições que não lhe sejam privativas a subordinado"


  • não aceito o gabarito da questão. até onde eu sei (me corrijam se estiver errado) uma competência q não é privativa (delegável) é exclusiva (não delegável), certo? questão fdp..

  • Como pode uma autoridade pública delegar atribuições que não lhe sejam privativas? Não entendi esta questão. 

    Alguém poderia explicar com base na lei ou doutrina?


  • Contesto também! só estará correta se no dicionário cespe privativa for igual a exclusiva!

  • realmente o cespe legisla

  • No dicionário o vocábulo privado é sinônimo de exclusivo. Penso que deveriam visar ao conhecimento da lei 9784/99, que expressamente faz referencias às competência exclusivas. Para quem estuda Constitucional, existem as competências exclusivas e privativas da União, logo interpretaram erroneamente.

  • Estou com o Jason!

  • A lei 9.784/1999 (arts.11 a 15) admite delegação de competência p/ órgãos não subordinados, ou seja, fora do âmbito do poder hierárquico.

  •    lei 9.784/1999 -    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

  • Até onde eu entendo " que não lhe sejam privativas " = Exclusivas. Se não é privativa para o cara , então é exclusiva. Se é exclusiva não pode ser delegada, pois materias de competência Exclusiva do órgão ou Autoridade não pode delegar. Cespe sendo Cespe...

  • Também discordo do gabarito. Indiquemos para comentário do professor!

  • mas galera, o "pode" em:  "pode delegar atribuições", deixou a questão ampla,

    dando a entender que tanto questões que não sejam privativas

    como questões que sejam privativas a subordinado poderão ser delegadas.

    Sendo Assim, na minha opinião, não caberia recurso!

  • É cópia do livro da Maria Sylvia Zanella di Pietro (p. 97, 27ª edição, 2014)

    "Da organização administrativa decorrem para a Administração Pública diversos poderes:

    6. o de delegar atribuições que não lhe sejam privativas.

  • Não há regra na legislação quanto a competência exclusiva e privativa. Em determinadas situações, tanto uma quanto a outra podem ser delegadas.

     

    Ex.: A competência privativa do MP para ajuízar ação penal pública não pode ser delegada. Já a competência privativa do Presidente, quanto aos decretos autônomos, pode ser delegada ao PGR, AGU e Ministros de Estado.

  • GABARITO: CERTO

      A delegação de competências é revogável a qualquer tempo. Ela confere ao delegado o mero exercício de uma competência. O agente delegante não pode renunciar as suas competências ou transferir a titularidade, pois estas decorrem sempre de lei.

  • resumindo e direto... tem as privativas e comuns que podem ser delegáveis e as exclusivas não delegáveis

  • Acerca dos princípios e poderes da administração pública, é correto afirmar que: Em decorrência da aplicação do poder hierárquico, uma autoridade pública pode delegar atribuições que não lhe sejam privativas a subordinado.

  • Em decorrência da aplicação do poder hierárquico, uma autoridade pública pode delegar atribuições que não lhe sejam privativas a subordinado.

    CORRETA (vejam que a questão não restringiu)

    A questão estaria errada se fosse coloado o "desde que"

    Em decorrência da aplicação do poder hierárquico, uma autoridade pública pode delegar atribuições desde que não lhe sejam privativas a subordinado.

    ERRADA (a questão restringiu)


ID
731329
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos princípios e poderes da administração pública, julgue os
itens subsequentes.

Por força do princípio da autotutela, é facultado à administração pública revogar contrato administrativo firmado com terceiro sem a realização de procedimento licitatório, em hipótese na qual o certame seja considerado indispensável.

Alternativas
Comentários
  • Errado.
    A administração pode revogar seus atos discricionários por conveniência e e oportunidade. Contudo, a assertiva trata de hipótese em que o ato foi ilegal. Portanto, a administração deve anular o contrato administrativo (ato administrativo) quando realizado sem licitação, em hipótese na qual o certame era indispensável.
  • Errada a resposta, pois na questão em comento a adm. tem por obrigação/dever de anular o certame.
  • GABARITO ERRADO.

    Sumula 437 STF: "A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL."

  • Meu amigo Silva,
    Porém, no caso da questão em referência, a administração cometeu um ato ILEGAL ao contratar terceiros sem o procedimento licítatório que seria obrigatório. Portanto, deve-se ANULAR o ato. 
  • Eu penso que o gabarito está errado, pois o ato não foi ilegal uma vez que está escrito na questão que nao foi feito processo licitatorio uma vez que era um caso de dispensa de licitação. então a administracao pode revogar o ato por motivo de conveniência e oportunidade.
  • Só pra ver se eu entendi... como a licitação era indispensável e houve contrato sem processo licitatório, o ato foi ilegal. Ou seja, o erro da questão está em REVOGAR, que deveria ser ANULAR. Essa troca seria suficiente pra tornar o item correto. Confere?
  • Confere, Luís!
  • a troca de REVOGAR por anular, e também o é FACULTADO por DEVE.
  • O gabarito está certo, vocês que acham que o gabarito está errado estão confundindo. A licitação era INDISPENSÁVEL, nesse caso, o contrato é ilegal. O correto é que Administração tem o DEVER de anular esse ato, inclusive baseado no Principio da Legalidade. Essa faculdade da Adm de revogar só se refere aos atos discricionarios, quando se tornarem inoportunos ou inconvenientes.
  • Então Fabiane

    O seu raciocínio esta corrente, com isso fica provado que o  gabarito está errado. Você está afimando no seu comentário que a questão é certa.
  • Acho que o erro está em dizer que há revogação, quando na verdade trata-se de rescisão contratual.

  • Autotutela - principio que transmite o poder que a administração tem para rever os seus prórpios atos.

    Licitação indispensável vincula todos os atos ao processo licitatório(lei 8.666), como proposto pela questão, é PODER-DEVER da administração ANULAR todos os seus atos ilegítimos, pois são atos eivados de vícios insanáveis, vícios de legalidade e nada legítimo fruirá deles (ENTENDIMENTO DO STF), portanto efeito EX TUNC, ou seja, retroage até o começo do contrato não atingindo terceiros de boa fé. 

    Deus é fiel!

  • Estaria correta a frase se estivesse assim: "Por força do princípio da autotutela, é obrigatório/dever da administração pública anular contrato administrativo firmado com terceiro sem a realização de procedimento licitatório, em hipótese na qual o certame seja considerado indispensável."

  • Ato ilegal = anulação e não revogacao

  • vamos lá, para aqueles que ainda ficaram com dúvida:

    QUESTÃO: Por força do princípio da autotutela, é facultado(ERRADO A REGRA É LICITAR)  

    à administração pública revogar( ERRADO, COMO É OBRIGADO A LICITAÇÃO, TORNOU O ATO ILEGAL,OU SEJA, DEVE ANULAR O ATO) 

     contrato administrativo firmado com terceiro sem a realização de procedimento licitatório (ERRADO, A REGRA É LICITAR) 

    , em hipótese na qual o certame seja considerado indispensável. 


    colocando a questão como certa

    Por força do princípio da autotutela, É OBRIGAÇÃO A administração pública ANULAR contrato administrativo firmado com terceiro sem a realização de procedimento licitatório, em hipótese na qual o certame seja considerado indispensável.

  • Errado


    A Administração Pública, ao constatar vício de ilegalidade como o caso em questão, deverá anular o contrato e não revogá-lo!

  • E não poderia simplesmente revogar algo legal, caso houvesse tido mesmo a licitação, pois o interesse público não permtiria, pois o certame foi considerado indispensável, tendo em vista o princípio da indisponibilidade do interesse público.

  • Questão meio complicada... Para entender melhor, você tem que inverter a ordem em que aparecem as informações.

    Em hipótese na qual o certame seja considerado indispensável, por força do princípio da autotutela, é facultado à administração pública revogar contrato administrativo firmado com terceiro sem a realização de procedimento licitatório.

    Acho que assim daria para entender mais fácil e mais pessoas acertariam. kkk

  • Questão errada.

     

    " ...em hipotese na qual  o certame era considerado indispensavel"

     

    Se era indispensavel e foi realizado sem licitar, entao o ato é ilegal.

     

    Atos ilegal é anulado !

     

  • Tem o DEVER de anular...

  • Não é que seja facultado e sim é obrigatório, uma vez que trata-se de um ato ilegal. E portanto, também não deve ser revogado e sim anulado.

  • ATO QUE "DEVERIA" E NÃO O FEZ = ATO ILEGAL = ANULAÇÃO E NÃO REVOGAÇÃO.

  • Firmar um contrato sem a licitação é ilegal, portanto deveria ser anulado.

  • Por força do princípio da autotutela, é facultado à administração pública revogar contrato administrativo firmado com terceiro sem a realização de procedimento licitatório, em hipótese na qual o certame seja considerado indispensável.

    Estaria correto se:

    Por força do princípio da autotutela, é dever da administração pública a anulação de contrato administrativo firmado com terceiro sem a realização de procedimento licitatório, em hipótese na qual o certame seja considerado indispensável.

  • Ilegal deve ser anulado!

  • Não é FACULTADO, MAS OBRIGATÓRIO.

    Atos ilegais serão anulados e não revogados

  • Até os casos de dispensa e inexigibilidade te processo licitatório, o que não existe é a licitação, (competição)

  • Por força do princípio da autotutela, é facultado à administração pública revogar contrato administrativo firmado com terceiro sem a realização de procedimento licitatório, em hipótese na qual o certame seja considerado indispensável.

    ERRADO, pois não é facultado revogar, mas sim obrigatório revogar!!! Pois não houve respeito à licitação, que, conforme a questão, no caso, era indispensável.


ID
731332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos atos administrativos, julgue os itens subsequentes.

O estabelecimento que obtenha do poder público licença para comercializar produtos farmacêuticos não poderá, com fundamento no mesmo ato, comercializar produtos alimentícios, visto que a licença para funcionamento de estabelecimento comercial constitui ato administrativo vinculado.

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa CORRETA - conforme, nos ensina Hely Lopes Meirelles, "Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como, por exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio."  Referências Compementares veja em: http://jus.com.br/revista/texto/12795/o-ato-da-licenca-administrativa.
  • Correta. A licença é um ato administrativo vinculado e, em princípio, definitivo. Uma vez atendidas as exigências legais pelo interessado, deve a Administração concedê-la, existindo direito subjetivo do particular à sua obtenção, uma vez que se trata de ato vinculado. Esse também o motivo de sua presunção de definitividade, pois, enquanto estiverem sendo cumpridas as condições da lei, não cabe a Administração manifestar-se quanto à oportunidade e conveniência  do ato para revogá-lo. São exemplos a concessão de um alvará para a realização de uma obra, para o funcionamento de um estabelecimento, a licença para o exercício de uma profissão, a licença para dirigir etc. 

    Fonte: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino
  • LICENÇA X AUTORIZAÇÃO

    (...) a diferença entre ambos reside no fato de que a autorização é um ato precário e discricionário, pelo qual a Administração Pública faculta ao administrado o uso privativo de bem público, o desempenho de atividade material ou a prática de determinado ato. 

    Com efeito, clara é a diferença entre os dois quanto aos elementos que integram o ato. Enquanto a licença é ato vinculado, a autorização é ato discricionário. A primeira tem um caráter de defitividade, enquanto a segunda é eminentemente precária, podendo ser revogada ad nutum. O administrado que preencher os requisitos legais tem efetivo direito subjetivo à concessão da licença, não podendo a ele ser a mesma negada; já quanto à autorização, não há uma geração de direito subjetivo: ainda que o administrado preencha todos os requisitos legais, não há uma obrigação de concessão. Segundo critérios de conveniência, oportunidade e utilidade, a Administração Pública concederá ou não a administração.

    Quanto aos efeitos da revogação, no caso da licença há a possibilidade de indenização. Já a autorização pode ser revogada a qualquer momento pelo Poder Público, sem com isso gerar para o administrado direito à indenização.

    Leia mais:  http://jus.com.br/revista/texto/12795/o-ato-da-licenca-administrativa
  • Segundo a doutrina, licença é o ato administrativo vinculado e definitivo que defere o exercício de uma atividade ao particular. Isso porque se o particular preenche todas as condições a licença não poderá ser negada pela Administração.
  • Eu não sabia muito bem essa questão, mas este artigo do CCB me ajudou:

    Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

    A finalidade tem que ser tachada, como a questão apresenta:Produtos farmacêuticos e , no momento que se passa a vender outros produtos, poderá ser desconsiderada a personalidade jurídica do ente farmacêutico(por desvio de finalidade), pelos meios privados e, consequentemente, anulada a sua licença, uma vez que o ato é vinculado.

    Afirmar que seria cabível a revogação não procederia, uma vez que somente atos discricionários podem ser revogados(aoportunidade e conveniência, salvo melhor juízo.

    Corrabora com o mesmo entendimento esta súmula do STF:

    STF Súmula nº 473 -
     

        A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.



    .

  • Item correto.

    Clique e amplie o mapa abaixo que caracteriza permissões, licenças, autorizações e concessões dentro da administração.

     

     
  • Licença-> ato administrativo vinculado e definitivo e unilateral o ente deve atender às exigências legais.  O poder público autoriza-o a exercer a atividade profissional designada após verificação de cumprimento de critérios obrigatórios dentro da lei estatal.
  • Segundo a doutrina, licença é o ato administrativo vinculado e definitivo que defere o exercício de uma atividade ao particular. Isso porque se o particular preenche todas as condições a licença não poderá ser negada pela Administração.

  • ATOS VINCULADOS - são aqueles nos quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização. As imposições legais absorvem quase por completo a liberdade do administrador, pois a ação, para ser válida, fica restrita aos pressupostos estabelecidos pela norma legal.

    A licença para funcionamento de farmácia ou drogaria constitui ato de natureza vinculada, sendo vedada a utilização das dependências desses estabelecimentos para fim diverso do previsto no licenciamento (Lei 5.991, arts. 21 e 55). Portanto, não há plausibilidade jurídica da utilização desses estabelecimentos para vender alimentos ou utilitários domésticos"
  • Essa questão foi mal contruída, deveria ser anulada. Vejamos:

    É cediço que a LICENÇA é ato VINCULADO. Porém...

    A questão afirma que: "O estabelecimento que obtenha do poder público licença para comercializar produtos farmacêuticos não poderá, com fundamento no mesmo ato, comercializar produtos alimentícios..." E explica o porquê disso: "visto que a licença para funcionamento de estabelecimento comercial constitui ato administrativo vinculado". 

    "Visto que" é conjução causal, tem valor de: porque, dado que, já que, uma vez que, etc. ou seja, a questão afirma que a causa de o estabelecimento não poder comercializar produtos alimentícios é o fato de a licença ser um ato vinculado. Isso é estranho! Ora nobres colegas, esse fato é indiferente quando o que estar em jogo é que o estabelecimento poderia ser utilizado para fins não autorizados. Ou será que se a licença fosse um ATO DISCRIOCIONÁRIO o estabelecimento poderia ser utilizado para outro fim que não o licenciado?? Creio que não.

    Indepedentemente na natureza do ato de licença, o estabalecimento não poderá comercializar produtos alimentícios sem licença.

    Se alguém tiver entedimento divergente, por gentileza se manifeste, colabore conosco.


  • Pessoal,
    Enviei o requerimento abaixo destacado à EQUIPE QC...
    Solicito a quem estiver de acordo e quiser colaborar, a enviar mensagem de apoio, pois quanto mais requerimentos, maior será a possibilidade de implementação da ferramenta...
    Lembro que a idéia original pertence ao usuário Valdir Faleiro, a qual considero relevante e pertinente no auxílio de nossos estudos...
    “Tendo em vista que muitos usuários têm dúvidas acerca das questões e comentários, e solicitam expressamente no campo 'comentários' auxílio daqueles usuários avançados que detem maior conhecimento acerca da matéria, e no sentido de facilitar essa comunicação entre o usuário solicitante da informação e o usuário que se dispõe a ajudar, sugiro que a equipe técnica crie uma ferramenta ao lado do perfil do usuário solicitante, com uma opção simples do tipo 'responderam a sua dúvida', de modo que o usuário solicitante receba imediatamente em seu perfil e no seu email cadastrado a resposta para a sua dúvida, deste modo, o site atenderá em tempo real e mais rapidamente às inúmeras dúvidas sobre as questões, com uma maior interatividade entre os usuários.”
  • Todo mundo explicou muito bem que a licença constitui-se em ato vinculado, mas a dúvida que tenho é se o poder público que concede licença para comercializar produtos farmacêuticos poderá conceder, com fundamento no mesmo ato,licença para comercializar produtos alimentícios.
    A julgar pelo que conheço do CESPE, deve haver algum entendimento jurisprudencial já firmado sobre o tema, objeto de certa celeuma nos tribunais.
    Alguém pode ajudar?
  • Pessoal, 
    não sou da área e estou com a mesma dúvida de Eduardo... Se alguém puder esclarecer agradeço!
  • Como já disse a colega Margareth Ferreira, o erro do item está relacionado à Lei 5.991/73, com os seus artigos 21 e 55 combinados. O STJ tem várias decisões de igual teor a esse respeito. Cito uma delas:

    Superior Tribunal de Justiça. 2ª Turma
    REsp 1182274 / SP
    16/12/2010

    ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. FÁRMACIA. DROGARIA. COMERCIALIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS E CORRELATOS. NATUREZA VINCULADA. VENDA DE PRODUTOS DIVERSOS. IMPOSSIBILIDADE. 1. As razões do recorrente consubstanciam-se na impossibilidade de comercialização de produtos diversos de medicamentos e seus correlatos em drogarias e farmácias. 2. Esta assertiva coaduna-se com a jurisprudência desta Corte, que já estabeleceu que "a licença para funcionamento de farmácia ou drogaria constitui ato de natureza vinculada, sendo vedada a utilização das dependências desses estabelecimentos para fim diverso do previsto no licenciamento (Lei 5.991, arts. 21 e 55). Portanto, não há plausibilidade jurídica da utilização desses estabelecimentos para vender alimentos ou utilitários domésticos.". 3. Recurso especial provido. Decisão Vistos, relatados e discutidos esses autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da SEGUNDA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas, o seguinte resultado de julgamento: "A Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros Cesar Asfor Rocha, Castro Meira, Humberto Martins (Presidente) e Herman Benjamin votaram com o Sr. Ministro Relator.
  • Eduardo e Mayana,
    O que a questão quis dizer é que se o estabelecimento obteve licença para comercializar produtos farmacêuticos, esse estabelecimento não poderá utilizar esta licença para para comercializar outros produtos que não sejam os farmacêuticos. Certo?
                 
    "O estabelecimento que obtenha do poder público licença para comercializar produtos farmacêuticos não poderá, com fundamento no mesmo ato, comercializar produtos alimentícios, visto que a licença para funcionamento de estabelecimento comercial constitui ato administrativo vinculado."
    Quando ele diz: "(...)com funfamento no mesmo ato,(...)." Ele quis dizer: com a mesma licença concedida para comercilizar os produtos farmacêuticos
    Espero ter ajudado.
  • Concordo plenamente com o Lourivaldo, pra quem já vem estudando há algum tempo, sabe que a licença é um ato vinculado e que um estabelecimento não poderá comercilizar produtos diversos dos quais obteve lincença para comercializar.

    no entanto, parece que o Cespe faz de propósito uma questão como essa, de uma redação equicocada, para derrubar candidatos preparados e favorecer os que depedem da sorte.
  • Então, a farmácia que vende barrinhas de cereal, refrigerante e etc...deve ter licença tanto para os medicamentos quanto para tais alimentos?
  • Lourival, eu raciocinei a questão partindo do pressuposto de que, se a licença para vender remédios é ato vinculado, o particular deve preencher os requisitos legais/administrativos PARA A VENDA DE REMÉDIOS. Uma vez preenchidos estes requisitos, a administração é obrigada a conceder a licença PARA VENDA DE REMÉDIOS.
    Por outro lado, para vender ALIMENTOS, os requisitos a serem observados pelo particular seriam outros. Assim, somente após o preenchimento destes outros requisitos, a administração estaria obrigada a lhe conceder a segunda licença, PARA A COMERCIALIZAÇÃO DE ALIMENTOS.
    Creio que ambas licenças são concedidas pela ANVISA. Alguém confirma?
  • Macete para nunca + esquecer:

    Lincença: AnuLação > L comum 

                   VincuLado

    AutoRização: Revogação > R comum 

                     DiscRicionário


    fonte: não e minha, peguei de um colaborador do Qc, Daniel Araujo.
  • Li todos os comentários acima e percebi que ninguém ainda disse o seguinte:
    Licença é ato administrativo vinculado e definitivo e unilateral
  • Na farmácia não tem produtos alimentícios? Acho que tem muitos. Então por quê?
  • O que deve prevalecer sobre a questão é o raciocínio jurídico. Embora seja comum presenciarmos em drogarias a venda de alimentos, não se pode julgar que ela não detém licença para a venda de ambos.

    A questão é: Licença é ato administrativo vinculado. Se foi concedida para a venda de produtos farmacêuticos, somente estes poderão ser comercializados. A afirmativa é clara ao informar que, sendo a licença apenas para remédios, tal ato não abarca alimentos. Portanto, a questão não serviu para derrubar os que se preparam e favorecer os que contam com a sorte. Empregando-se o raciocínio jurídico e não o senso comum, o entendimento da resposta fico claro e coerente. Responder a questão na perspectiva de que a licença informada serviria para os dois produtos porque vemos diariamente farmácias vendendo alimentos é chute e não raciocínio jurídico. Assim, questões como essa são para quem não tem conhecimento da matéria de forma a induzi-lo ao erro.

  • Certo


    De fato, a licença é um ato administrativo vinculado e definitivo, ou seja, uma vez consignado em lei o direito à atividade desejada pelo administrado, a licença, reconhecendo-lhe a possibilidade de exercício desse direito, não pode ser desfeita por ato posterior da Administração (a não ser em caso de anulação e cassação). Logicamente, se tal restrição é imposta à Administração, também o particular deve obedecer aos condicionamentos previstos em lei, de tal sorte que a inobservância pelo particular (por exemplo, comercializando produtos


    Prof. Erick Alveswww.estrategiaconcursos.com.br29 de 78


  • Vale ressaltar que Estados-membros podem legislar acerca do tema e aos Municípios de forma complementar diante de interesses locais, conforme decisão do STF. Entretanto, ainda sim necessitaria do ato de consentimento da Administração Pública para o exercício da atividade específica.

    ADI: venda de produtos de conveniência em farmácias e drogarias.

    O Tribunal explicitou que, ao autorizar a venda de artigos de conveniência por farmácias e drogarias, o legislador estadual nada dispusera sobre saúde, e sim acerca do comércio local. Ponderou que não se trataria de operações de venda interestadual, em relação às quais incumbiria à União a disciplina (CF, art. 22, VIII), e que inexistiria norma constitucional específica a respeito da regulação do comércio de artigos de conveniência. Desse modo, remanesceria a competência dos Estados-membros para legislar sobre o tema (CF, art. 25, § 1º), permitido aos Municípios disporem de forma complementar, caso imprescindível diante de particularidades e interesses locais, em observância a normas federais e estaduais. Rememorou que, por meio da Lei 5.991/1973, regulamentada pelo Decreto 74.170/1974, a União estabelecera normas gerais sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos. Entretanto, nada dispusera acerca da venda de bens de conveniência por farmácias e drogarias. Ao contrário do que afirmado na peça inicial, a disciplina federal não seria abrangente a ponto de ter excluído do legislador estadual margem política para editar atos dessa natureza e com esse conteúdo. Consignou que, apesar de ser privativo das farmácias e drogarias o comércio de drogas, medicamentos e de insumos farmacêuticos, não existiria proibição de esses estabelecimentos comercializarem outros produtos. Afirmou que, por meio da norma federal, procurara-se garantir a segurança da saúde do consumidor e, como diretriz essencial nesse campo, que esses produtos fossem vendidos apenas por estabelecimentos especializados, nos quais atuaria profissional habilitado — o farmacêutico. Contudo, isso não autorizaria interpretação no sentido de que a especialização necessária excluiria a possibilidade de farmácias e drogarias comercializarem bens diversos. Na realidade, esse entendimento implicaria situação inversa à alegada na ação direta — a de invasão de competência dos Estados-membros pela União, haja vista que norma com esse conteúdo, ao entrar em pormenores, viria a extrapolar o campo de normas gerais, princípios e questões fundamentais.
    ADI 4954/AC, rel. Min. Marco Aurélio, 20.8.2014. (ADI-4954)

  • Discordo de que o justificativa para o impedimento de comercializar outros produtos seja o fato de a lecença ser ato vinculado, Na minha opinião essa vinculação/discricionariedade se refere á atuação da Adm. apenas. Basta perceber que em um ato discricionário como a autorização, por exemplo, o administrado também deverá respeitar os limites da autorização, pois se assim não fosse, seguindo o raciocínio da questão, um comerciante que recebe autorização para colocar mesas e cadeiras na calçada em frente ao estabelecimento (autorização de uso de bem público) estaria livre para colocar nesta calçada além das cadeiras e mesas, um refrigerador, um balcão, um palco... já que essa autorização não é ato vinculado.

  • Quando vejo cometários revoltados com o Cesp eu n entendo a razão, sério. Vocês querem a vaga de bandeja? Vocês querem uma questão fácil para uma prova que é feita justamente para derrubar pessoas?

     

    Gente , pensa. Para se ter a LICENÇA você precisa preencher os requisitos da Lei. Será que os requisitos para abrir uma farmácia são os mesmo para abrir um Padaria? Lógico que não. Então a LICENÇA é ato adm VINCULADO, pois vincula o motivo, a razão que gerou a liberação daquela LICENÇA.O particular não poderá atuar fora dos limites impostos. Se isso ocorrer, a licença será cassada.

     

    O conceito de VINCULADO não se trata apenas do DIREITO da pessoa física ou jurídica que força a adm conceder a LICENÇA , mas também se trata da OBRIGAÇÃO da pessoa física ou jurídica de seguir os MOTIVOS e limites impostos por lei para se ter aquela LICENÇA. 

     

    Se eu tiro uma licença para dirigir carro, eu não posso dirigir caminhão com aquela licença; Se eu tiro para dirigir caminhão, eu não posso dirigir carro. Uma padaria e um restaurante precisam de alvarás para funcionamento totalmente diferente um do outro. O mesmo serve para a licença;

     

    É tão simples para tanto alarde e comentários complexos.

  • Gabarito: certo

    --

    Atos negociais:

    Licença: ato vinculado e definitivo;

    Autorização: discricionário e precário;

    Permissão: discricionário e precário.

  • Comentário:

    O quesito está correto. De fato, a licença é um ato administrativo vinculado e definitivo, ou seja, uma vez consignado em lei o direito à atividade desejada pelo administrado, a licença, reconhecendo-lhe a possibilidade de exercício desse direito, não pode ser desfeita por ato posterior da Administração (a não ser em caso de anulação e cassação). Logicamente, se tal restrição é imposta à Administração, também o particular deve obedecer aos condicionamentos previstos em lei, de tal sorte que a inobservância pelo particular (por exemplo, comercializando produtos alimentícios quando a licença era para produtos farmacêuticos) acarretará a cassação da licença.

    Gabarito: Certo

  • A reclamação quanto a questão não é sobre a licença ser vinculada ou discricionária. Vocês que acertaram a questão o fizeram pro sorte, e não por conhecimento. Não adianta tirar onda.

    A reclamação é quanto a seguinte parte "...com fundamento no mesmo ato (...), visto que a licença para funcionamento constitui ato vinculado.".

    O que tem a ver o ku com as calças? O fato da licença ser ato vinculado não tem NADA a ver com o fato do estabelecimento não poder comercializar outros produtos, e sim com o fato de ser licença para comerciar produtos farmacêuticos.

  • Questão muito interessante.

  • A título de aprofundamento, existem vários tipos de licença para estabelecimentos similares, e sobre cada tipo de licença existe uma tributação específica. Um bar e um restaurante vendem o mesmo tipo de produto (bebidas e alimentos), mas possuem licenças diferentes e pagam impostos diferentes.

    Por isso que, quando se requer uma licença para vender produtos farmacêuticos (licença de drogaria ou de farmácia, sendo que esta última pode vender medicamentos manipulados), não se pode vender alimentos com fundamento nesta mesma licença; pra vender ambos você precisaria de uma licença de "drugstore", que é o estabelecimento que vende remédios e produtos de conveniência - muita gente errou a questão por lembrar da Pacheco, Pague Menos, etc, que a gente chama de "farmácia" na linguagem popular mas que na verdade são "drugstores", estabelecimentos com um licenciamento diferenciado que os permite vender o que eles vendem

  • Meu cérebro sabotador: "E as balinhas de gengibre no caixa da farmácia?"

  • Mas a questão está mal redigida.

    A licença de qualquer forma não é ato vinculado? sim. porque a questão fala : visto que a licença para funcionamento de estabelecimento comercial constitui ato administrativo vinculado? como se a licença para comercializar produtos farmacêuticos não fosse?

  • GAB: CERTO

    Classificação dos Atos Administrativos

    • A licença, em relação à classificação quanto ao regramento, é considerada como sendo um ato vinculado, uma vez que Administração pratica sem margem de alguma liberdade de decisão, isto é, a lei determina expressamente as medidas.

    Espécies de Atos Administrativos

    • A licença, em relação à espécie de ato administrativo, é considera como sendo um ato negocial, mediante o qual a Administração concede o benefício ao particular caso verificado que ele atende aos requisitos da lei.

    LOGO: licença é ato vinculado e negocial, a farmácia (em questão) não poderia comercializar produtos alimentícios.


ID
731335
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos atos administrativos, julgue os itens subsequentes.

Considere que um servidor público federal tenha sido aposentado mediante portaria publicada no ano de 2008 e que, em 2010, o TCU tenha homologado o ato de aposentadoria. Nessa situação hipotética, esse ato caracteriza-se como complexo, visto que, para o seu aperfeiçoamento, é necessária a atuação do TCU e do órgão público a que estava vinculado o servidor.

Alternativas
Comentários
  • Ato complexo é o que necessita, para sua formação da manifestação da vontade de dois ou mais diferentes órgãos ou autoridades. significa que o ato não pode ser considerado perfeito (completo,concluído,formado) com a manifestação de um só órgão ou autoridade.
  • Correto. Ato administrativo complexo é o que necessita, para sua formação, da manifestação de vontade de dois ou mais diferentes ógãos. Significa que isoladamente nenhum dos órgãos é suficiente para dar existência ao ato. 

    2 Vontades (Órgão público do servidor + TCU) -> 1 ato (Aposentadoria). 
  • STJ -  AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL AgRg no RESP N.1259775 SC 

    Data de Publicação: 16/02/2012

    Relator(a): Ministro CASTRO MEIRA

    Julgamento: 07/02/2012

    Órgão Julgador: stj T2 - SEGUNDA TURMA

     

    Ementa: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA. REVISÃO DO ATO.DECADÊNCIA. 1. O ato de aposentadoria é complexo, não havendo que se cogitar dedecadência para a Administração revisar o benefício antes damanifestação do Tribunal de Contas. Precedentes do STF e do STJ. 2. Agravo regimental não provido.. Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao agravo r...

    Encontrado em: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA. REVISÃO DO ATO.DECADÊNCIA. 1. O ato de aposentadoria é complexo, não havendo que se cogitar dedecadência para a Administração revisar o benefício antes damanifestação do Tribunal de Contas

  • • Quanto a quantidade de atos

    1 ato único - ato complexo

    2 atos (principal e acessório) - ato composto



    • Quanto a vontades dos órgãos

    independentes - ato complexo

    dependentes (só ratifica) - ato composto 
  • OS ATOS ADMINISTRATIVOS, QUANTO À FORMAÇÃO DA VONTADE,
    CLASSIFICAM-SE EM:
    • ATO SIMPLES: é o que decorre da declaração de vontade de um único órgão, seja ele singular ou colegiado, ou seja, não importando se esse órgão se manifesta por uma única pessoa ou por várias pessoas. São exemplos a emissão de carteira de motorista (manifestação do DETRAN, por meio de seu  presidente) e a deliberação de um Conselho de Contribuintes (manifestação do Conselho, pela sua maioria).
    • ATO COMPLEXO: é o que resulta da manifestação de dois (ou mais) órgãospara a formação de um ato único. O decreto presidencial é um exemplo, uma vez que é assinado pelo Presidente da República e referendado pelo Ministro, contando assim com dois órgãos (Presidência e Ministério) que editam um único decreto.
    • ATO COMPOSTO: de acordo com Maria Sylvia Zanella Di Pietro: é o que resulta da manifestação de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que  edita o ato principal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois atos, um principal e outro acessório.
  • Pessoal, apenas tomem cuidado pois diferente do CESPE, que segue a orientação do STF/STF, outras bancas adotam o entendimento de alguns doutrinadores no sentido de ser a aposentadoria, nos termos em que narrada, um ATO COMPOSTO, e não complexo!!!!

    Temos que conhecer as bancas!!!
  • EnunciadoConsidere que um servidor público federal tenha sido aposentado mediante portaria publicada no ano de 2008 e que, em 2010, o TCU tenha homologado o ato de aposentadoria. Nessa situação hipotética, esse ato caracteriza-se como complexo, visto que, para o seu aperfeiçoamento, é necessária a atuação do TCU e do órgão público a que estava vinculado o servidor.
    Gabarito:
    CERTO.
    Justificativa: "
    Ato administrativo complexo é o que necessita, para sua formação, da manifestação de vontade de dois ou mais diferentes órgãos ou autoridades. Significa que o ato não pode ser considerado perfeito (completo, concluído, formado) com a manifestação de um só órgão ou autoridade. (...) O ato administrativo composto é aquele cujo conteúdo resulta da manifestação de um só órgão, mas a sua edição ou a produção de seus efeitos depende de um outro ato que o aprove. A função desse outro ato é meramente instrumental: autorizar a prática do ato principal, ou conferir eficácia a este. O ato acessório ou intrumental em nada altera o conteúdo do ato principal. (...) Conforme o caso, esse ato acessório recebe a denominação de aprovação, autorização, ratificação, visto, homologação, dentre outras. (...) É importante ressaltar que, enquanto no ato complexo temos um único ato, integrado por manifestações homogêneas de vontades de órgãos diversos, no ato composto existem dois atos, um principal e outro acessório ou instrumental. Este ato acessório tem por conteúdo a aprovação do ato principal, tão-somente: quando a aprovação é prévia, sua função é autorizar a prática do ato principal; quando posterior tem a função de conferir eficácia, exeqüibilidade ao ato principal.
    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo - 17ª ed. - Editora Método - pág. 418/419.
    Conclusão: Para não confundir ato complexo e ato composto, basta observar que enquanto no ato complexo há a manifestação de dois ou mais diferentes órgãos ou autoridades, no ato composto a manifestação parte tão-somente de um órgão. O enunciado do item em comento, em sua parte final, destacou essa diferença. 
  • Não obstante essa diferenciação apontada acima, entre atos complexos e atos compostos, para confundir o concurseiro, Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo, prosseguem afirmando que:
    "Para a Prof.ª Maria Sylvia Di Pietro, seriam exemplos de atos compostos as nomeações de autoridades ou dirigentes de entidades da administração sujeitas à aprovação prévia pelo Poder Legislativo. A autora cita como exemplo de ato composto a nomeação do Procurador-Geral da República, precedida de aprovação pelo Senado. O ato de nomeação seria o ato principal, editado pelo Presidente da República, e o ato de aprovação, que nesse caso é prévia, seria o ato acessório ou instrumental, praticado pelo Senado Federal. Nas palavras da eminente administrativista, "a nomeação é o ato principal, sendo a aprovação prévia o ato acessório, pressuposto do principal."
    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo - 17ª ed. - Editora Método - pág. 420.
    Conclusão: Apesar de destacada a diferença consistente na manifestação de dois ou mais órgãos, no caso do ato complexo e, de apenas um órgão, no caso do ato composto, observa-se que no caso de nomeações como as exemplificadas aqui, em que ocorre a necessária manifestação do Poder Legislativo e do Poder Executivo, tratam-se de ato composto.  

  • Certo, vez que é um ato complexo pois necessita da atuação de mais de um órgão para a realização de 1 ato.
  • Rapaz parece que nesse caso ai, VP e MA só fizeram complicar tudo. De acordo com o entendimento deles esse ato seria composto e não complexo, vejamos:

    "Não é a conjugação de idéias que dá existência ao ato composto. Seu conteúdo é formado pela manifestação de uma só vontade. Ocorre que se faz necessária uma outra manifestação para que o ato possa ser praticado ou para que possa produzir os efeitos que lhe são próprios. Esse outro ato pode ser posterior ou prévio ao principal. Conforme o caso, esse ato acessório recebe a denominação de aprovação, autorização, ratificação, visto, homologação, dentre outras."

    Mais adiante:


    "É importante ressaltar que, enquanto no ato complexo temos um único ato, integrado por manifestações homogêneas de vontades de órgãos diversosno ato composto existem dois atos, um principal e outro acessório ou instrumental."

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo - 20ª ed. - Editora Método - pág. 441.

    Para mim, no caso dado, existem dois atos: portaria publicada no ano de 2008 e homologação em 2010, portanto ato composto.
    E agora quem poderá nos ajudar?
  • Caros colegas,

    Tá sacramentado. No caso de nomeações apontadas em meu comentário acima, alvo de divergência doutrinária, haja vista que não há consenso se se trata de ato complexo ou composto, o posicionamento das bancas é que se trata de ato complexo e não ato composto. Para confirmar tal informação, segue os links abaixo para eventuais consultas:
    http://www.canaldosconcursos.com.br/artigos/gustavoknoplok_art.pdf
    http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/5178247/mandado-de-seguranca-ms-44396-sc-2003004439-6-tjsc
    http://www.forumconcurseiros.com/forum/archive/index.php/t-315662.html
    http://dc426.4shared.com/doc/Sgbnj03Z/preview.html
    http://www.voupassartambem.com/2012/01/administrativo-varios-temas.html

  • Nessa questão, a dúvida surge no caso de o ato ser complexo ou composto. Quando vemos a palavra "complexo" devemos confrontá-la com a palavra "simples". No caso, no ato simples, o ponto importante reside na singularidade de manifestação de vontade, ou seja, apenas uma. Dessa forma, se no ato simples temos apenas uma manifestação de vontade, por dedução lógica, o ato complexo vai ter mais de uma manifestação de vontade (o ato de um colegiado conta como apenas uma manifestação de vontade). O que define a simplicidade ou a complexidade do ato é apenas a quantidade de manifestações de vontades. (Direito Administrativo Descomplicado, pg 439 à 432 - 20ª Edição - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo).
  • Atos complexos são os realizados por mais de um órgão,
    cujas vontades se fundem, para a produção de um ato único. É
    exemplo a expedição de um decreto, que exige a manifestação conjunta
    do chefe do Poder Executivo e a referenda do ministro ou secretário de
    estado (art. 87, I, CF/88).
    Correta
  • Há excelentes comentários postados pelos colegas acima, entretanto foram avaliados por outros como meramente "regulares"... Registro aqui minha discordância com essas avaliações injustas e lamento a falta de recomnhecimento e gratidão de pessoas que, ao receberem ajuda de alguém, reagem com atitudes destrutivas.
  • Procedimento administrativo não é a mesma coisa que ato complexo.

    Ato complexo é formado pela manifestação de vontade de órgãos diversos, enquanto que procedimento administrativo é uma seqüência de atos administrativos, geralmente praticados pelo mesmo órgão.

    Ato administrativo composto é o ato que resulta da "vontade de um órgão, mas depende da verificação por parte de outro, para se tornar exeqüível. O ato composto só se forma com a união de vontades de órgãos diversos, ao passo que aquele é formado pela manifestação de vontade de um único órgão, sendo apenas ratificado por outra autoridade" (Meirelles, 2007, p. 173).

    Consoante MOREIRA, "O ato complexo é apenas um ato administrativo, formado por duas mais ou mais vontades independentes entre si. Ele somente existe depois da manifestação dessas vontades. O ato composto, ao contrário, é único, pois passa a existir com a realização do ato principal, mas somente adquire exeqüibilidade com a realização do ato acessório, cujo conteúdo é somente a aprovação do primeiro ato."
  • Correto.
    Concessão inicial de aposentadoria é um ato complexo ( 2 manifestações de vontade que ocorrem em órgãos diferentes).
    O ato complexo diferencia-se do composto, pois neste as 2 manifestações de vontade ocorrem dentro do mesmo órgão, mas estão em patamares de desigualdade, ou seja, a 1º manifestação de vontade é a principal e a 2ª a secundária enquanto naquele as manifestações de vontade ocorrem em órgãos distintos e estão no mesmo patamar de igualdade.
    Vale lembrar da súmula vinculante de nº3 que excepciona o contráditório e a ampla defesa nas concessões iniciais de aposentadoria/reforma/pensão justamente por essas serem um ato complexo (as manifestações de vontade do órgão e do TCU estão no mesmo patamar), e, assim, terão tanto o contraditório como a ampla defesa realizados no âmbito da Administração Pública.
    Sum. Vinc. 3.Nos processos perante o tribunal de contas da união asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.
  • Ato administrativo complexo é aquele que depende da manifestação de vontade de dois ou mais órgãos para que seja editado. Apesar de ser um único ato, é necessário que exista um consenso entre diferentes órgãos para que possa produzir os efeitos desejados.

    É possível citar como exemplos os atos normativos editados conjuntamente, por dois ou mais órgãos, tais como as Portarias Conjuntas editadas pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Receita Federal do Brasil (a exemplo da Portaria Conjunta nº 01, de 10 de março de 2009, que dispõe sobre parcelamento de débitos para com a Fazenda Nacional); editadas pelos órgãos do Poder Judiciário (a exemplo da Portaria Conjunta 01, de 07 de março de 2007, que regulamenta adicionais e gratificações no âmbito do Judiciário), entre outras.

    Nesse caso, deve ficar bem claro que existe uma manifestação conjunta de vontade de todos os órgãos envolvidos antes de o ato ser editado.

    Por outro lado, ato administrativo composto é aquele em que apenas um órgão manifesta a sua vontade, todavia, para que se torne exequível, é necessário que outro órgão também se manifeste com o objetivo de ratificar, aprovar, autorizar ou homologar o ato.

    Atenção: Lembre-se de que, no ato composto, o seu conteúdo é definido por apenas um órgão, mas, para que o ato produza os seus efeitos, é necessária a manifestação de outro ou outros órgãos.

    Como exemplo de ato composto, podemos citar a nomeação dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. Nesse caso, nas palavras da professora Maria Sylvia Zanela Di Pietro, teríamos um ato principal (nomeação efetuada pelo Presidente da República) e outro ato acessório ou secundário (aprovação do Senado Federal).

    Entendo que na questão em comento, trata-se de ato composto, uma vez que o orgão a que o servidor é ligado já decidiu pela aposentadoria e o TCU apenas homologou a decisão. Os orgão não tomaram a decisão em conjunto, o conteúdo foi definido por apenas um orgão e hove uma manifestação posterior por parte do TCU para homologar o ato.
  • Dá pra confundir com o ato composto por causa da palavra "aperfeiçoamento"!!! :(
  • A afirmativa, na minha humilde opinião, está incorreta. A homologação do TCU não é uma manifestação de vontade, mas uma ratificação da portaria publicada em 2008. A homologação não é uma manifestação de vontade, mas apenas uma espécie de aprovação. Como colacionado pelos colegas, a homologação da portaria enseja a classificação de ato composto. Ainda que exista jurisprudência nesse sentido, entendo ser uma atecnia utilizada pelo Poder Público para ter a chance de revisar o ato mesmo depois de publicada a portaria. Em outras palavras, essa é outra forma de tolher direito alheio já que o ato, na visão deles, é complexo e não terá se aperfeiçoado antes da homologação.
  • Mozart, você não está sozinho nessa.
    O Prof. Paulo Carmona, juiz do TJDFT com algumas obras em direito administrativo e urbanístico, costuma dizer em suas aulas que este ato não é complexo. Confira anotações de aula:

    O STF, ao enunciar a referida súmula (em referência à súmula vinculante nº3), fez a exceção falando que o ato é complexo, ou seja, a aposentadoria, reforma ou pensão só geraria efeito depois de confirmada pelo TCU. Todavia, segundo o professor, o ato não é complexo, porque a aposentadoria não depende da confirmação do TCU, ou seja, se o ato fosse complexo o servidor teria que aguardar na ativa a confirmação do TCU. Segundo o professor, esse entendimento referente à exceção foi dado porque se fôssemos aguardar o contraditório nesses casos, demoraria muito para que um sujeito  fosse aposentado.  

    É claro que, se tratando de prova objetiva, não faz sentido contrariar a banca. No entanto, em prova dissertativa ou oral, há aí um ponto de debate.
  • Cocordo plenamente com o comentário da Daniele.
    Todos esses conceitos só levam a crer que o caso em tela se trata de ato composto.
  • se o composto edita o ato principal, seria essa a resposta!
  • Quantidade de atos
    1 ato único >>> ato complexo
    2 atos (principal e acessório) >>> ato composto

    Vontades dos órgãos
    independentes >>> ato complexo
    dependentes (só ratifica) >>> ato composto
  •  DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA !!!

    Hely Lopes Meirelles segue linha de raciocínio diversa ao definir que no ato complexo ambos os órgãos manifestam suas vontades, enquanto que o ato composto “é o que resulta da vontade única de um órgão, mas depende da verificação por parte de outro, para se tornar exeqüível. Exemplo: Uma autorização que dependa do visto de uma autoridade superior. Em tal caso a autorização é o ato principal e o visto é o complementar que lhe dá exeqüibilidade. O ato complexo só se forma com a conjugação de vontades de órgãos diversos, ao passo que o ato composto é formado pela vontade única de um órgão, sendo apenas ratificado por outra autoridade”.

    Com isso, existe divergência entre estes autores, por exemplo, quanto à classificação do ato de nomeação do Procurador Geral da República (ou do Presidente do Banco Central e outros casos similares, dispostos na Constituição Federal, onde é necessária a prévia aprovação pelo Senado Federal para posterior nomeação pelo Presidente da República). Maria Sylvia Zanella Di Pietro defende expressamente em sua obra que este é um exemplo de ato composto, vez que a aprovação pelo Senado Federal é o ato acessório e a nomeação pelo Presidente da República é o ato principal, havendo, portanto, dois atos (e não um ato único).

  • Alegações rebatidas

    O ministro Dias Toffoli afastou, entre outras alegações, a de decadência do direito de rever a aposentadoria, após decorrido o lapso de cinco anos previsto no artigo 54 da Lei9.784/1999 (que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal). Para isso, ele se baseou em jurisprudência da Suprema Corte, no sentido de que a aposentadoria é ato complexo, e como tal, o ato do órgão concedente só se aperfeiçoa com o registro do Tribunal de Contas da União, de forma que o prazo decadencial só terá início a partir da publicação do registro da aposentadoria.
    http://stf.jusbrasil.com.br/noticias/3144466/mantida-decisao-que-veta-contagem-de-atividade-rural-sem-comprovacao-de-recolhimento

     

    Ementa

    ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA. ATO COMPLEXO. TCU. DANOS MORAIS. IMPOSSIBILIDADE. - Aposentadoria é ato administrativo complexo que somente se perfaz após o registro pelo TCU (art. 71III da Constituição Federal). - Dentro deste contexto, não configura danos morais, mas mero dissabor, o fato do demandante ter o cálculo de seu tempo de serviço com vistas à aposentadoria integral feito a menor e, por isso, não homologado pelo TCU. - Ademais, o retorno à atividade, na função de magistério, por oito meses, para cumprir o tempo que faltava para a aposentadoria integral, foi a opção escolhida pelo autor, pois lhe fora facultado, inclusive, a concessão de aposentadoria proporcional. Apelação provida.

    http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/607274/apelacao-civel-ac-418192-pb-20058200014927-1-trf5
  • ontem mesmo resolvi uma questão do CESPE que tratava o ato de aposentadoria como ato composto... e agora josé?
  • Pelo fato de o TCU ter apenas homologado, poderia considerar como um ato composto, porém não há o que se discutir segundo entendimento : 1. "O ato de aposentadoria é complexo, não havendo que se cogitar de decadência para a Administração revisar o benefício antes da manifestação do Tribunal de Contas. Precedentes do STF e do STJ"  
    O CESPE adota esse entendimento, é preciso tomar cuidado com as outras bancas que podem considerar o ato como composto.
  • Resumo: Ato complexo = A1 + A2 = A3

                 Ato composto = A1 + A2 = A1

  • Sempre me lasco nessas questões...

  •  Fiquei na dúvida ao responder, mais  como em outras questões quando comentava a respeito de aposentadoria, sempre vinha como Ato complexo. Então gabarito CERTO.

  • so pra lembrar..


    PORTARIO = ordinatorio

    tem um macete que fiz. SEMPRE ME LEMBRO DOS ORDINARIOS

    C = circular

    A

    I

    O

    Po=PORTARIA

    de

    l

    er

    MEMORANDO

    caio pode ler memorando


    e tambem tem ENUNCIATIVO (CAPA)

    CERTIDAO

    ATESTADO

    PARECER 

    APOSTILA

    errei pela pressa e falta de atencao""""

  • SEGUE O INFORMATIVO DO STJ



    DIREITO ADMINISTRATIVO. PRAZO DECADENCIAL PARA A ANULAÇÃO DE ATO DE APOSENTADORIA. TERMO A QUO.


    O termo inicial do prazo decadencial de cinco anos para que a Administração Pública anule ato administrativo referente à concessão de aposentadoria, previsto no art. 54 da Lei n. 9.784/1999, é a data da homologação da concessão pelo Tribunal de Contas. A concessão de aposentadoria tem natureza jurídica de ato administrativo complexo que somente se perfaz com a manifestação do Tribunal de Contas acerca da legalidade do ato.


     Precedentes citados: AgRg no REsp 1.284.915-SC, DJe 10/4/2012; REsp 1.264.053-RS, DJe 16/3/2012; AgRg no REsp 1.259.775-SC, DJe 16/2/2012, e AgRg no REsp 1.257.666-PR, DJe 5/9/2011. EREsp 1.240.168-SC, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgados em 7/11/2012.




    GABARITO CERTO

  • Certo


    Atos complexos são formados pela conjugação de vontades de mais de um órgão ou agente. A manifestação do último órgão ou agente é elemento de existência do ato complexo. Somente após ela, o ato torna-se perfeito, ingressando no mundo jurídico. Com a integração da vontade do último órgão ou agente, é que o ato passa a ser atacável pela via judicial ou administrativa.


    (Mazza)

  • GABARITO CERTO 



    (CESPE - MPOG - 2012) Acerca da classificação dos atos administrativos, julgue o item abaixo.


    Os atos administrativos classificam-se, quanto à formação da vontade administrativa, em atos simples, compostos e complexos, constituindo a aposentadoria de servidor público exemplo de ato administrativo complexo.

    GABARITO CERTO 
  • Marquei certo embora não concorde. Ato de homologação não é ato principal. O órgão que homologará a concessão de aposentadoria,não foi o que manifestou a vontade do ato , ele somente irá homologar,que no ver é ato complementar.

  • Macete Lucas Bulcão

     

    Ato SimplesPessoa solteira -> Manifestação de vontade de um único órgão, isto é, trata-se de vontade unitária. A pessoa solteira quer então ela faz. ♪☆\(^0^\)   

     

    Ato Complexo = Casados -> Necessita da conjugação de vontade de diferentes órgãos - Orgão sexual masculino + Orgão sexual Feminino - ou autoridades. Apesar da conjugação de vontade, trata-se de um único ato. Em um casamento nada é feito sem a conjugação de vontades. Casamento é algo complexo...   ¯\_(ツ)_/¯ ...

     

     

    Ato Composto =  Relacionamento homosexual -> É aquele produzido pela manifestação de vontade de apenas um órgão, mas que depende de outro ato que aprove para produzir efeitos. Isto é, existência de um único órgão e de dois atos: o principal – orgão sexual masculino - e o acessório – glúteos. Entenderam, né? ( ͡͡° ͜ʖ ͡°).

     

    Acessório (ಠ‿ಠ)┬──┬ ノ( ゜-゜ノ) Principal


  • Comentário:

     

    É complexo o ato editado por dois ou mais órgãos distintos.
    Esses dois órgãos realizam um ato único e só após a passagem pelo
    segundo órgão o ato é perfeito e passa a existir (ex: aposentadoria de
    servidor público – é realizada pelo órgão do qual o servidor faz parte e
    pelo Tribunal de Contas; nomeação de desembargador por meio de lista
    tríplice – o tribunal faz uma lista com 3 nomes e o Governador ou o
    Presidente da República escolhe um nome). Basta lembrar da regra do
    2 x 1.

     

    Gabarito: Certo

     

    Prof. Daniel Mesquita
     

  • Comentário:

    O item está correto. Segundo a jurisprudência do STF, o ato de aposentadoria de servidor público estatutário é um ato complexo. Isso porque, nos termos do art. 71, III da Constituição Federal, a legalidade dos atos de aposentadoria editados pela Administração deve ser apreciada, para fins de registro, pelo Tribunal de Contas. Assim, de acordo com o entendimento do STF, antes da manifestação do Tribunal de Contas para fins de registro, a formação do ato de aposentadoria ainda não está completa, ou seja, o ato ainda não é um ato perfeito, formado.

    Ressalte-se, contudo, que o servidor recebe os proventos desde o momento em que a aposentadoria é concedida pela Administração (antes do registro no Tribunal de Contas, portanto), ou seja, o ato produz efeitos antes de sua formação estar completa. Tal efeito é chamado de efeito prodrômico do ato, termo que abrange os efeitos que podem surgir em atos complexos ou compostos antes da conclusão dos respectivos ciclos de formação. O efeito prodrômico é considerado um efeito atípico do ato (o efeito típico da aposentadoria seria acarretar a vacância do cargo e passar o servidor para a inatividade, o qual só ocorre, de fato, quando o Tribunal de Contas concede o registro).

    Gabarito: Certo

  • GABARITO CERTO

    RESUMINHO DE ATOS

    ATO SIMPLES: Manifestação de vontade -- 1 órgão. ---- 1 ato.

    ATO COMPLEXO : Manifestação de vontade -- 2 ou + órgãos -- 1 ato

    Ex. aposentadoria.

    ATO COMPOSTO: Manifestação de vontade --1 órgão (principal)

    Aprovação -- outro órgão (acessório / instrumental)

    2 atos distintos.

    Ex. homologação .

  • ATO SIMPLES: Manifestação de vontade -- 1 órgão

    ATO COMPLEXO : Manifestação de vontade -- 2 ou + órgãos 

    ATO COMPOSTO: Manifestação de vontade --1 órgão (principal)

    Aprovação -- outro órgão (acessório / instrumental)

  • Nome: ATOS SIMPLES.

    Características: Unipessoal ou colegiado, depende da manifestação de um único órgão.

    Exemplos: Demissão de servidor Ministro de estado (ato singular), decisão do STF (colegiado), etc.

     

    Nome: ATOS COMPLEXOS.

    Para que serve:  conjugação de vontades autônomas para um único ato.

    Características: formado por 2 ou + manifestações de vontade autônomas, de órgãos diversos.

    Exemplos: Decreto presidencial que deve ser assinado pelos ministros de estado Fonte: Maria Sylvia Di Pietro, Aposentadoria de servidor que depende do Tribunal de contas e do órgão em qual trabalha, etc.

     

    Nome: ATOS COMPOSTOS.

    Para que serve: manifestação de 2 ou + órgãos em que são 2 atos um principal e outro acessórios.

    Características: ñ há conjugação de vontades autônomas, há apenas 1 vontade. Visando conferir eficácia e exequibilidade

                                                                                                                Exequibilidade = perfeição.

    Exemplos: Hely Lopes Meirelles dá como exemplo de ato composto a autorização que depende do visto de uma autoridade. Este último seria o ato instrumental, necessário para que o primeiro ganhe exequibilidade.   

  • GAB: CERTO

    Ato Complexo: são os que necessitam, para a sua formação, da manifestação de vontade de dois ou mais órgãos ou autoridades. Ex: o ato de concessão inicial de aposentadoria depende da manifestação de vontade do órgão de lotação do servidor (órgão federal, de acordo com a questão) e da manifestação de vontade do Tribunal de Contas.

  • Segundo a jurisprudência do STF, o ato de aposentadoria de servidor público estatutário é um ato complexo. Isso porque, nos termos do art. 71, III da Constituição Federal, a legalidade dos atos de aposentadoria editados pela Administração deve ser apreciada, para fins de registro, pelo Tribunal de Contas. Assim, de acordo com o entendimento do STF, antes da manifestação do Tribunal de Contas para fins de registro, a formação do ato de aposentadoria ainda não está completa, ou seja, o ato ainda não é um ato perfeito, formado.

    Ressalte-se, contudo, que o servidor recebe os proventos desde o momento em que a aposentadoria é concedida pela Administração (antes do registro no Tribunal de Contas, portanto), ou seja, o ato produz efeitos antes de sua formação estar completa. Tal efeito é chamado de efeito prodrômico do ato, termo que abrange os efeitos que podem surgir em atos complexos ou compostos antes da conclusão dos respectivos ciclos de formação. O efeito prodrômico é considerado um efeito atípico do ato (o efeito típico da aposentadoria seria acarretar a vacância do cargo e passar o servidor para a inatividade, o qual só ocorre, de fato, quando o Tribunal de Contas concede o registro).

    Gabarito: Certo

    Fonte: Professor Erick Alves, Direção Concursos.


ID
731338
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos atos administrativos, julgue os itens subsequentes.

Em decorrência da autoexecutoriedade, atributo dos atos administrativos, a administração pública pode, sem a necessidade de autorização judicial, interditar determinado estabelecimento comercial.

Alternativas
Comentários
  • ITEM CERTO


     
    Presunção de Legitimidade
    :  pode-se dizer que este é o núcleo dos Atributos, sendo que sem ele os outros atributos não existiriam. Consiste na característica onde a sociedade presume que o Ato Administrativo é legal e verdadeiro

    Imperatividade:  este atributo é resultante da prerrogativa que tem o Poder Público de impor obrigações a terceiros, através de atos unilaterais. Ou seja, sendo o Estado Imperativo, não depende da concordância de terceiros

    Autoexecutoriedade:  os Atos Administrativos por serem autoexecutáveis, têm a sua execução imediata, sendo que a Administração Pública não necessita de autorização do Poder Judiciário, para executar seus atos.


    Tipicidade: é um atributo nos quais os Atos Administrativos são figuras predeterminadas em lei (Ato típico), este atributo é corolário ao Princípio da Legalidade que não permite à Administração a pratica de atos inominados - NÃO é utilizdo EM CONTRATOS -.



  • A auto-executoriedade é um dos atributos do ato administrativo. A doutrina a divide em exegibilidade e executoriedade. Dizer que o ato administrativo é exigível é afirmar que a Administração Pública pode decidir independentemente de autorização do Poder Judiciário. Vale dizer que TODO ato administrativo possui exigibilidade. Em contrapartida, a executoriedade se revela como a possibilidade de o Poder Público executar o que decidiu por meios indiretos. Note-se que nem todo ato administrativo se reveste desse atributo, mas, somente aqueles que a lei determinar ou em situações consideradas urgentes. Para os estudiosos do tema, a auto-executoriedade, em seu sentido amplo, não importa na dispensa de formalidades. Entende-se que tal característica importa em exceção ao controle prévio pelo Poder Judiciário, mas, que em nada afeta as formalidades impostas à prática do ato, que devem ser sempre observadas.

  • Correto. A autoexecutoriedade consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração, independentemente de ordem judicial.
  • Princípios que limitam a discricionariedade (liberdade de escolha do administrador) na auto-executoriedade: 

    Princípio da razoabilidade: Administrador deve sempre se comportar dentro do que determina a razão.

    Princípio da proporcionalidade: Administrador deve sempre adotar os meios adequados para atingir os fins previstos na lei, ou seja, deve haver pertinência lógica entre o meio e o fim. A ofensa ao princípio da proporcionalidade também leva à ofensa do princípio da razoabilidade.

    Não há liberdade que não tenha limites e se ultrapassados estes gera abuso de poder, que é uma espécie de ilegalidade.
  • CORRETO.


    Só para acrescentar, um julgado do STJ:


    PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CAUTELAR. ART. 888, INCISO VIII, DO CPC. UTILIZADA PARA FINS INTERDIÇÃO DAS ATIVIDADES COMERCIAL. AUSÊNCIA DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. MEDIDA CAUTELAR DEPENDENTE DO PROCESSO PRINCIPAL.
    1. A pretensão da ora recorrente é impedir a atividade comercial da recorrida, porquanto inexiste licença de funcionamento para exercer atividade no local. Contudo valeu-se da medida provisional prevista no artigo 888, inciso VIII, do Código de Processo Civil, de caráter satisfativo, que só pode ser ordenada para a interdição ou demolição de prédio.
    2. Na hipótese dos autos, o impedimento da atividade comercial explorada, requer providência que supõe o exercício do poder cautelar geral do juiz, o que inequivocamente dependente de outra ação na qual se discuta a lide. Assim,  impossível a utilização da medida cautelar satisfativa (art. 888, VIII, do CPC) com a finalidade de interditar o estabelecimento ou impedir o exercício de atividade comercial. Não pode o  Poder Público buscar provimento judicial para ver cumprida missão que lhe cabe por dever de ofício (princípio da auto-executoriedade).
    3. Recurso especial não provido.
    (REsp 743.730/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/10/2009, DJe 04/11/2009)
  • EnunciadoEm decorrência da autoexecutoriedade, atributo dos atos administrativos, a administração pública pode, sem a necessidade de autorização judicial, interditar determinado estabelecimento comercial.
    Gabarito:
    CERTO.
    Justificativa: Atos-executório são os que podem ser materialmente implementados pela administração, diretamente, inclusive mediante o uso da força, se necessária, sem que a administração precise obter autorização judicial prévia.
    Fonte:
     Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo - 17ª ed. - Editora Método - pág. 456.
  • Segundo Flavia Cristina e José Aras no sei livro de Direito Administrativo 2º fase.
    A Autoexecutoriedade é o atributo do ato administrativo que permite que o mesmo seja executaado sem a necessidade de a administração se socorrer do Poder Judiciário. Ex.: dissoluçao de passeata;destruição de alimentos estragados.
    Para alguns autores, como o
    Prof. Celso Antônio Bandeira de Melo, este atributo apresenta dois aspecto
    a) exigibilidade: permite que o admistrador decida, sem a necessidade da anuência do judiciário. É o administrador tomando uma decisão. Aqui o administrador vai utilizar  meios indiretos de coerção, como, por exemplo a multa.
    b) executoriedade: é a possibilidade que tem o administrador de fazer cumprir as suas decisões e xeculta-las independentemente da anuência de outro Poder. Diferentemente da exigibilidade, na executoridade  o administrador vai utilizar meios diretos de coerção.
  • A autoexecutoridade demonstra que a administração tem o poder de executar seus próprios atos e decisões sem precisar consultar previamente o Poder Judiciário.
  • Imperatividade ou aauto executoriedade: capacidade da ADM fazer valer suas decisões sem auxilio ou anuencia do judiciário. Subdivide-se em dois conceitos:

    Exigibilidade: capacidade de impor sua vontade ao administrado, usando de meios indiretos de coerção, como a multa;

    Executoriedade: capacidade de proceder atos materiais a fim de executar suas determinações, ou seja, uso de meios diretos de coerção, como destruir construção ilegal. Neste casos, só será permitida a executoriedade quando houver autorização legal ou no caso de medidas urgentes, nas quais é impossivel aguardar o acionamento da Judiciário.
  • ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE: é a única característica presente em todos os atos administrativos. Assim, uma vez praticado o ato administrativo, ele se presume legitimo e, em principio, apto para produzir os efeitos que lhe são inerentes, cabendo então ao administrado a prova de eventual vicio do ato, caso pretenda ver afastada a sua aplicação , dessa maneira verificamos que o Estado, diante da presunção de legitimidade, não precisa comprovar a regularidade dos seus atos. Assim, mesmo quando eivado de vicios, o ato administrativo, até sua futura revogação ou anulação, tem eficácia plena desde o momento de sua edição, produzindo regularmente seus efeitos, podendo inclusive ser executado compulsoriamente.
    IMPERATIVIDADE: Pelo atributo da imperatividade do ato administrativo, temos a possibilidade de a administração publica, de maneira unilateral, criar obrigações para os administrados, ou então impor-lhes restrições. Nem todos os atos administrativos são revestidos de imperatividade, mas da mesma forma que ocorre relativamente à presunção de legitimidade, os atos acorbertados pela imperatividade podem, em principio, ser imediatamente impostos aos particulares a partir de sua edição.
    AUTOEXECUTORIEDADE: o ato administrativo possui força executória a partir de sua edição, isso ocorre porque as decisões administrativas trazem em si a força necessária para sua auto execução. Os atos autoexecutórios são aqueles que podem ser materialmente implementados pela administração, de maneira direta, inclusive mediante o uso de força, caso seja necessário, sem que a Administração Publica precise de uma autorização judicial prévia. A autoexecutoriedade dos atos administrativos fundamenta-se na natureza pública da atividade administrativa, em razão desta, atendendo o interesse publico, assim a faculdade de revestimento do ato administrativo pela caracteristica da autoexecução de seus próprios atosse manifesta principalmente pela supremacia do interesse coletivo sobre o particular.
    TIPICIDADE: visando a segurança juridica aos administrados, o atributo da tipicidade garante que o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente estabelecidas pelo ordenamento juridico vigente.

  • "A autoexecutoriedade jamais afasta a apreciação judicial do ato; apenas dispesa a administração de obter ordem judicial prévia para poder praticá-lo."  Isso ocorre porque alguns atos administrativos dependem de uma execução imediata para viabilizar o interesse público, não cabendo a apreciação judicial de imediato (Direito Administrativo Descomplicado, pg 479 - 20ª Edição - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo).
  • Certo
    De nada adiantaria a imperatividade do ato se o particular
    pudesse simplesmente se negar a observá-lo. Assim, em caso de óbice
    ao cumprimento espontâneo de um ato imperativo, a Administração
    tem a prerrogativa de forçar o administrado à execução da
    determinação, sem necessidade de prévia autorização judicial.
  • Correto:
    Imperatividade: atributo do Poder Público de impor obrigações a terceiros unilateralmente, livre de oposição.

    Autoexecutoriedade: execução imediata da Administração Pública independente do Poder Judiciário.

    Tipicidade: este atributo é resultado do princípio da legalidade que não permite à Administração a pratica de atos inominados.
  • Boa revisão Vinicius, valeu !!!!

    Só esclarecendo que, a tipicidade é criação da iliustríssima Di Pietro, não sendo encontrado no restante da doutrina !!!!

    Bons Estudos !!!
  • CERTO

    A Auto-executoriedade é o atributo que faz com que ALGUNS   atos administrativos possam ser executados sem a necessidade de uma ordem judicial prévia  , inclusive mediante o uso da força, se necessária.
    Essa possibilidade decorre da necessidade que algumas atuações administrativas têm de ser ágeis e imediatas visando preservar a coletividade. É esse atributo que permite que o agente, na defesa dos interesses da sociedade, aplique sanções, recolha alimentos impróprios para consumo, providencie a interdição de um estabelecimento comercial que infringiu normas sanitárias, etc - observando sempre os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade.



  • A auto-executoriedade é um dos atributos do ato administrativo. A doutrina a divide em exegibilidade e executoriedade. Dizer que o ato administrativo é exigível é afirmar que a Administração Pública pode decidir independentemente de autorização do Poder Judiciário. Vale dizer que TODO ato administrativo possui exigibilidade. Em contrapartida, a executoriedade se revela como a possibilidade de o Poder Público executar o que decidiu por meios indiretos. Note-se que nem todo ato administrativo se reveste desse atributo, mas, somente aqueles que a lei determinar ou em situações consideradas urgentes. Para os estudiosos do tema, a auto-executoriedade, em seu sentido amplo, não importa na dispensa de formalidades. Entende-se que tal característica importa em exceção ao controle prévio pelo Poder Judiciário, mas, que em nada afeta as formalidades impostas à prática do ato, que devem ser sempre observadas.

  •  A autoexecutoriedade: atos independem de controle prévio do Poder Judiciário.
      Subdivide-se em:
    -exigibilidade: poder de decidir sem a presença do judiciário. Presente em todos os atos administrativos. É meio de coerção indireta.
    -executoriedade: executar sem precisar do poder judiciário. Só está presente nas hipóteses previstas em lei ou em situaçõles de urgência. É meio de coerção direta.
  • Pessoal, não sei já foi falado aí em cima sobre a auto-executoriedade não estar presente em todos os atos administrativos. 

    Segue o esquema:

    • Presunção de Legitimidade/Veracidade: Presentes em todos os atos;

    • Tipicidade: Presente apenas nos atos unilaterais
                     - Segundo Professora Maria Sylvia di Pietro: "a tipicidade só existe com relação aos atos unilaterais; não existe nos contratos porque, com relação à eles, não há imposição de vontade da administração, qPessoal, não se já foi falado aí em cim sobre a auto-executoriedade não está presente em todos os atos administrativos. 
    • Imperatividade: NÃO está presente em todos os atos;
                     - Presente apenas naqueles atos que implicam obrigação para o administrado, ou que são a ele impostos, e deve ser por ele obedecidos, sem necessidade de seu consentimento, como é o caso dos atos punitivos de um modo geral. 

    • Autoexecutoriedade: NÃO está presente em todos os atos
                    - Genericamente, afirma-se que a autoexecutoriedade é qualidade própria dos atos inerentes ao exercício de atividades típicas.ue depende sempre da aceitação do articular; nada impede que as partes convencionem um contrato inominado, desde que atenda melhor ao interesse público e ao do particular". 
  • Certo

    A administração executa o ato independentemente de qualquer recurso ao Judiciário e, se for o caso, com o uso da força.

    Exemplo: a dissolução de uma passeata ou reunião, requisição de bens durante estado de calamidade pública, destruição de alimentos impróprios para consumo público, etc.


    Bons estudos! 
  • Caros colegas, segundo a questão:

    Em decorrência da autoexecutoriedade, atributo dos atos administrativos, a administração pública pode, sem a necessidade de autorização judicial, interditar determinado estabelecimento comercial.

    Conforme já citado pela Camila, embora a questao apresente o conceito de tal atributo, ela afirma que é atributo dos atos administrativos. No entanto, tal afirmação generaliza, o que no meu entender a torna completamente errada!

    A autoexecutoriedade existe em duas situações: uma quando a lei prevê e mesmo quando não prevista em situações de emergência evitando uma lesão maior ao interesse público.

    Sendo assim, se alguem tiver algo que esclareça....

    Bons Estudos a todos...
  • Como a maioria dos colegas citou doutrina, contribuo com um exemplo prático: uma empresa de fabricação de cigarros precisa de um registro especial junto à Receita Federal para poder funcionar (Lei nº 10.833, art. 40). Em inspeção de rotina, os fiscais vão até a fábrica e verificam que o respectivo registro foi cancelado em virtude do não pagamento de obrigações tributárias. Assim, conforme disposto no Art. 1º do Decreto-Lei nº 1.593/77, a fábrica pode ser fechada pelos fiscais imediatamente. Isso porque, em virtude da auto-executoriedade deste ato administrativo, prevista em lei, não é necessário o ajuizamento de ação judicial pela administração pública - Receita Federal/Fazenda Nacional -, pleiteando a suspensão das atividades da empresa.
    À empresa caberia o ajuizamento de um mandado de segurança ou ação cautelar... Dependeria da estratégia dos advogados.
  • Questão correta, outra ajudaria a responder, vejam:

    A autoexecutoriedade, um dos atributos do ato administrativo, dispensa a necessidade de a administração obter autorização judicial prévia para a prática do ato.

    GABARITO: CERTA.

  • Certo


    Por sua vez, a auto-executoriedade representa a possibilidade de execução imediata do ato administrativo, sem necessidade de prévia autorização judicial. Com base nesse atributo, a Administração Pública pode impor as medidas administrativas decorrentes do poder de polícia de forma direta e imediata, sem a necessidade de uma ordem judicial para tanto.


    Hely Lopes Meirelles destaca que:


    A auto-executoriedade, ou seja, a faculdade de a Administração decidir e executar diretamente sua decisão por seus próprios meios, sem intervenção do Judiciário, é outro atributo do poder de polícia. Com efeito, no uso desse poder, a Administração impõe diretamente as medidas ou sanções de polícia administrativa necessárias à contenção da atividade anti-social que ela visa obstar. Nem seria possível condicionar os atos de polícia a aprovação prévia de qualquer outro órgão ou Poder estranho à Administração. Se o particular se sentir agravado em seus direitos, sim, poderá reclamar, pela via adequada, ao Judiciário, que intervirá oportunamente para a correção de eventual ilegalidade administrativa ou fixação da indenização que for cabível. O que o princípio da auto-executoriedade autoriza é a prática do ato de polícia administrativa pela própria Administração, independentemente de mandado judicial (MEIRELLES, 2005, p. 136-137).


  • Gabarito Certo. Mas convenhamos, o CESPE poderia muito bem, por maldade, botar o gabarito como errado por causa da presença das vírgulas. (oração restritiva x explicativa).

  • Por que meu Deus, esse "atributo dos atos administrativos" entre vírgulas foi considerado como certo?!

     

    De verdade, eu tento nunca discordar da banca porque isso é burrice e só atrasa a aprovação, mesmo em algumas questões polêmicas tento pensar como ela pra acertar da próxima vez.

     

    Mas a galera que ta estudando português vai entender a minha revolta:

     

    Oração subordinada adjetiva explicativa – identifica que a afirmação refere-se à totalidade dos elementos do grupo. Em regra, na língua portuguesa, todos os termos explicativos são separados por vírgula.

    Aqui o que está sendo dito é que a autoexecutoriedade é uma característica inerente a todos os atos adm e não a um grupo específico deles.

    E ISSO NÃO É VERDADE.

     

    Mas fazer o que né.  Umas e outras a gente finge que não viu e passa batido.

  • Comentário:

    O quesito está correto. A autoexecutoriedade é a prerrogativa de que certos atos administrativos sejam executados imediata e diretamente pela própria Administração, independentemente de ordem ou autorização judicial. Permite-se até mesmo o uso da força física, se for necessária, mas sempre com meios adequados e proporcionais. A interdição de estabelecimento comercial é um típico exemplo de autoexecutoriedade.

    Gabarito: Certo

  • O quesito está correto. A autoexecutoriedade é a prerrogativa de que certos atos administrativos sejam executados imediata e diretamente pela própria Administração, independentemente de ordem ou autorização judicial. Permite-se até mesmo o uso da força física, se for necessária, mas sempre com meios adequados e proporcionais. A interdição de estabelecimento comercial é um típico exemplo de autoexecutoriedade.

    Prof. Erick Alves

  • Essa questão é passivel de anulação, visto que diz que a Autoexecutoriedade é um Atributo DOS atos administrativos, dando a entender que esse Atributo está presente em todos os Atos Administrativos( pois a questão se utiliza da expressão no Plural "atributo dos atos administrativos") quando, na verdade, SOMENTE os atributos da Presunção de Legitimidade e Tipicidade estão presentes em TODOS OS ATOS ADMINISTRATIVOS.

  • CERTO! ☕☠✔

    AUTOEXECUTORIEDADE

    É a junção da Exigibilidade + Executoriedade. Ou seja = Dispensa controle prévio do Poder Judiciário.

    Em suma, a autoexecutoriedade é atributo presente apenas nos atos considerados urgentes e nos quais exista previsão legal a respeito.

    # Mas ATENÇÃO! ☛ Se um ato administrativo for praticado e for ilegal, o particular pode provocar o Judiciário para anular o ato.

    [...]

    Questões Cespianas:

    1} As multas de trânsito, mesmo com a expressão do exercício do poder de polícia, não são dotadas de autoexecutoriedade, uma vez que devem passar pelo contraditório e pela ampla defesa.(CERTO)

    2} Em decorrência da autoexecutoriedade, atributo dos atos administrativos, a administração pública pode, sem a necessidade de autorização judicial, interditar determinado estabelecimento comercial.(CERTO)

    3} A autoexecutoriedade não existe em todos os atos administrativos, mas somente nos atos que impõem obrigações.(CERTO)

    [...]

    ____________

    Fontes: Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • GAB: CERTO

    Atributos do Ato Administrativo

    Autoexecutoriedade: refere-se à prerrogativa que a Administração possui para executar as suas próprias ações e medidas, isto é, autoexecutar as determinações da Administração. Trata-se de situações excepcionais, previstas em lei ou em casos de emergência.

  • Comentários: Questão correta. a autoexecutoriedade consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria administração, independentemente de ordem judicial.” A Autoexecutoriedade, envolve inclusive a capacidade da administração pública de fazer uso da força. ( meios ou métodos diretos de coação ).


ID
731341
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética acerca de agentes públicos, do processo administrativo
e do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, seguida
de uma assertiva a ser julgada.

Em um processo administrativo, a administração pública deixou de intimar Lucas, a parte interessada, para tomar ciência de sanção que lhe foi imposta; contudo, Lucas apresentou-se nos autos de forma espontânea. Nessa situação, configurou-se hipótese de nulidade, por ofensa ao princípio da ampla defesa e do contraditório, visto que o comparecimento de Lucas não supre a falta cometida pela administração.

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa ERRADA - conforme artigo 26 §5º, da Lei nº 9784/99 de Processo Administrativo, "As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade". Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9784.htm.
  • Errado. É a regra do §5º do art 26, segundo a qual as intimações que desatendam as prescrições legais são nulas, sendo suprida, entretanto, a falta ou nulidade pelo comparecimento do interessado. Essa regra, ao lado de consagrar o princípio da economia processual, é também consequência do denominado princípio da instrumentalidade das formas, segundo o qual as formas previstas para os atos processuais visam a assegurar que estes cumpram suas finalidades. Tendo sida cumprida a finalidade, mesmo que inobservada a forma prescrita, considera-se, em princípio, suprida a falta. 

    Fonte: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino
  • Trata-se do princípio da instrumentalidade das formas:  a existência do ato processual não é um fim em si mesmo, mas instrumento utilizado para se atingir determinada finalidade. Assim, ainda que com vício, se o ato atinge sua finalidade sem causar prejuízo às partes não se declara sua nulidade.
  • ERRADO.

    Vale lembrar da regra que temos em nosso ordenamento jurídico:


    "Só será declarada a nulidade que efetivamente cause prejuízo à parte".
  • Esse é o princípio da instrumentalidade das formas. Assim, as formalidades são apenas para assegurarem os fins do ato. A forma é mero instrumento, e se o ato foi suprido por outro meio que não o previsto na norma, cumprindo as suas finalidades, temos a falta suprida. (Direito Administrativo Descomplicado, pg 439 à 432 - 20ª Edição - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo). Não há o que se falar em ausência de ampla defesa ou de contraditório. No caso, se a parte interessada tiver (por algum motivo) vontade espontânea de suprir a falta? 
  • errado: artigo 26: As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.
  • Pessoal,
    Enviei o requerimento abaixo destacado à EQUIPE QC...
    Solicito a quem estiver de acordo e quiser colaborar, a enviar mensagem de apoio, pois quanto mais requerimentos, maior será a possibilidade de implementação da ferramenta...
    Lembro que a idéia original pertence ao usuário Valdir Faleiro, a qual considero relevante e pertinente no auxílio de nossos estudos...
    “Tendo em vista que muitos usuários têm dúvidas acerca das questões e comentários, e solicitam expressamente no campo 'comentários' auxílio daqueles usuários avançados que detem maior conhecimento acerca da matéria, e no sentido de facilitar essa comunicação entre o usuário solicitante da informação e o usuário que se dispõe a ajudar, sugiro que a equipe técnica crie uma ferramenta ao lado do perfil do usuário solicitante, com uma opção simples do tipo 'responderam a sua dúvida', de modo que o usuário solicitante receba imediatamente em seu perfil e no seu email cadastrado a resposta para a sua dúvida, deste modo, o site atenderá em tempo real e mais rapidamente às inúmeras dúvidas sobre as questões, com uma maior interatividade entre os usuários.”
  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.
    26 § 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.
  • Art 26

     § 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, MAS o comparecimento do administrado SUPRE sua falta ou irregularidade.

  • O comparecimento de Lucas supre a falta cometida pela administração.

  • A questão erra ao negar "não supre", uma outra questão ajuda a responder, vejam:

    Nos processos administrativos, as intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, no entanto o comparecimento do administrado supre sua falta ou sua irregularidade.

    GABARITO: CERTA.

  • Artigo 26,  § 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade. LEI 9784/99

  • Errado


    A regra do § 5° do art. 26 da Lei 9784/99 é clara," as intimações que desatendam as prescrições legais são nulas,sendo suprida,entretanto,a falta ou nulidade pelo comparecimento do interessado.


    O fundamento é o seguinte: se a finalidade do ato foi alcançada,mesmo que não tenha sido observada a forma prescrita,considera-se suprida a falta,sanada a irregularidade.

  • Errada.

    O comparecimento de Lucas supre o vício de forma.

  • Em um processo administrativo, a administração pública deixou de intimar Lucas, a parte interessada, para tomar ciência de sanção que lhe foi imposta; contudo, Lucas apresentou-se nos autos de forma espontânea. Nessa situação, configurou-se hipótese de nulidade, por ofensa ao princípio da ampla defesa e do contraditório, visto que o comparecimento de Lucas não supre a falta cometida pela administração.

  • RESPOSTA C

    Com base nas disposições da Lei n.º 8.429/1992 e da Lei n.º 9.784/1999, julgue o item a seguir. Nos processos administrativos, as intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, no entanto o comparecimento do administrado supre sua falta ou sua irregularidade. (CERTA)

    #sefazal #questão.respondendo.questões #ufal2019

  • Em várias leis do ordenamento jurídico brasileiro afirma que é assegurado ao acusado o direito de ampla defesa.


ID
731344
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética acerca de agentes públicos, do processo administrativo
e do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, seguida
de uma assertiva a ser julgada.

Laura foi contratada pelo poder público federal, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, sem ter sido submetida a prévio concurso público. Nessa situação, a contratação é válida, já que o concurso público não é indispensável para a investidura e para o exercício da função pública.

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa CORRETA - conforme estabelece artigo 1º da Lei LEI Nº 8.745, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1993, "Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, os órgãos da Administração Federal direta, as autarquias e as fundações públicas poderão efetuar contratação de pessoal por tempo determinado, nas condições e prazos previstos nesta Lei.". Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8745cons.htm#18.
  • item CERTO

    contrato temporário  (art. 37 IX da CF) - por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, sem ter sido submetida a prévio concurso público.

    No caso, a Administração poderá submeter os agentes temporários - a processo seletivo simplificado!!
  • Correto. A contratação temporária na esfera federal não é feita mediante concurso público, mas sim por meio de processo seletivo simplificado sujeito a ampla divulgação, inclusive através do Diário Oficial da União. É dispensado processo seletivo na hipótese de contratação para atender às necessidades decorrentes de calamidade pública.

    Fonte: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino
  • Lembrando que a Lei 8745/93 dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal.
  • Algum colega saberia dizer qual é o prazo máximo para essa contratação...
  • os prazos maximos para as contratacoes estao no art. 4 da lei 8745/93.
  • Para exercício de FUNÇÃO PÚBLICA o concurso público é mesmo DISPENSAVEL. Só há obrigatoriedade de realizar concurso público para investidura em CARGO público (estatutário) ou emprego público (celetista).
    Por exemplo as funções de confiança também são exemplos de função pública em que não há necessidade de realizar-se concurso público.

    "já que o concurso público não é indispensável para a investidura e para o exercício da função pública".

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

            II - a investidura em CARGO ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos,

  • QuestãoLaura foi contratada pelo poder público federal, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, sem ter sido submetida a prévio concurso público. Nessa situação, a contratação é válida, já que o concurso público não é indispensável para a investidura e para o exercício da função pública.
    Gabarito:
    Certo.
    Justificativa: O inciso IX do art. 37 da CF prevê uma outra forma de admissão de agentes públicos pela Administração Pública, diversa do provimento de cargos efetivos e empregos públicos mediante concurso público e diversa da nomeação para cargos em comissão. Trata-se da contratação por tempo determinado, para atender necessidade temporária de excepcional interesse público. É a seguinte a redação do citado dispositivo: IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necesidade temporária de excepcional interesse público. O pessoal admitido com base no inciso IX do art. 37 da CF não ocupa cargo público. Eles não estão sujeitos ao regime estatutário a que se submetem os servidores públicos titulares de cargos efetivos, nem ao regime estatutário aplicável aos servidores públicos ocupantes de cargos em comissão. (...) Podemos dizer que os servidores públicos contratados por tempo determinado exercem
    função pública remunerada temporária, tendo o seu vínculo funcional com a Administração Pùblica caráter jurídico-administrativo, e não trabalhista. Eles não têm um "contrato de trabalho" em sentido próprio; o contrato que firmam com a Administração é um contrato de direito público, que não descaracteriza a sua condição de agentes públicos estatutários. (...) Na esfera federal, a contratação por prazo determinado encontra-se disciplinada na Lei 8.745/93, restrgindo-se a sua aplicação aos órgãos da Administração Direta federal, às autarquias e às fundações públicas federais. 
    Fonte:
    Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo - 17ª Ed. - Editora Método - pág. 281/282.  
    Observação: O prazo de duração do contrato temporário encontra-se previsto no art. 4º da Lei 8.745/93, sendo a sua duração variável conforme a natureza do serviço e outras circunstâncias, todos especificados em referido artigo, entre 6 meses e 4 anos, podendo ainda haver prorrogação, conforme cada caso ali previsto.
  •  Apenas citando o artigo da L. no 8.745/93 que expressamente dispensa a realização de concurso:

    Art. 3º O recrutamento do pessoal a ser contratado, nos termos desta Lei, será feito mediante processo seletivo simplificado sujeito a ampla divulgação, inclusive através do Diário Oficial da União, prescindindo de concurso público
     
  • correto:
    Art 3-O recrutamento do pessoal a ser contratado, nos termos desta Lei, será feito mediante processo seletivo simplificado sujeito a ampla divulgação, inclusive através do Diário Oficial da União, prescindindo de concurso público.
  •  Segundo o Profº Hely Lopes Meirelles, esse tipo de agente público trata-se dos chamados agentes administrativos temporários, que são os contratados por tempo determinado para atender a necessecidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do art. 37, IX da CF/88. Desse modo, não se trata necessariamente de um cargo público e nem de um emprego público, mas apenas uma função pública remunerada, ou seja, apenas um contrato de direito público, e não tem natureza trabalhista.

    Bons estudos e até ...  

  • Entendo estar incorreta a questão por que ela menciona investidura. É sabido que não se faz necessário o concurso para firmar contratos com a administração  pública quando a necessidade é excepcional e temporária. Porém, o termo correto não é investidura tornando a afirmativa incorreta. Vejamos: De Plácido e Silva, em seu Vocabulário Jurídico, define investidura como derivado de investir do latim investire(revestir), sendo empregado como o ato jurídico por meio do qual se dá posse à pessoa para desempenho de cargo ou função, para que foi designada ou nomeada. Vejamos a afirmação: "Laura foi contratada pelo poder público federal, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, sem ter sido submetida a prévio concurso público. Nessa situação, a contratação é válida, já que o concurso público não é indispensável para a investidura e para o exercício da função pública." Percebe-se que existe uma afirmação no sentido de que o concurso é dispensável para a investidura, fato incorreto. O concurso público é indispensável para a investidura. Ele é dispensável para o contrato, mas para a investidura não.
  • Eu errei só por causa dessa palavrinha INVESTIDURA. Na minha opinião só há investidura em um cargo público após a nomeação, a investidura se dá com a posse, e para ter posse e nomeação tem que fazer concurso público. Como sempre essa banca é muito confusa 
  • Acho que a grande dúvida da questão está aqui: "o concurso público não é indispensável para a investidura e para o exercício da função pública".

    Para para a investidura num cargo ou emprego público você precisa passar em um concurso público. Logo o concurso público é indispensável para a investidura e para o exercício do cargo e do emprego público.

    Para a investidura em uma função pública (aquela em que se contrata alguém por prazo determinado para suprir necessidade temporária de excepcional interesse público. Ex.: numa situação de calamidade pública.) o concurso público não é indispensável para a investidura e para o exercício da função pública, ou seja, ele pode ser feito ou não.
  • Lei 8745 de 1993.

    Art. 3º O recrutamento do pessoal a ser contratado, nos termos desta Lei, será feito mediante processo seletivo simplificado sujeito a ampla divulgação, inclusive através do Diário Oficial da União, prescindindo de concurso público.
    § 1o  A contratação para atender às necessidades decorrentes de calamidade pública, de emergência ambiental e de emergências em saúde pública prescindirá de processo seletivo.

    O prazo de vigência contratual vai de 6 meses a 4 anos, conforme art. 4º. É admitido prorrogação conforme parágrafo único deste artigo.
    Se o edital do seu concurso pedir esta lei (8745/93) é imprescindível estudá-la por inteiro, caso contrário não.

    Força e fé.
    Sucesso!

  • Nobres colegas só haverá investidura em cargos com a posse, e esta só com a nomeação.
    Até agora que eu saiba só os cargos efetivos e os de carreira (como concurso) e os de livre nomeação e exoneração (Cargos Comissionados e Funções de Confiança) são NOMEADOS e consequentemente empossados e logicamente investidos.
    Lei 8112
    Art. 9o  A nomeação far-se-á:
            I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;
            II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.
    Art. 13, § 1o  A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.
    Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.
    Por isso, vejo uma lacuna nesta questão deixando-a sujeita a recurso.
    Deus nos ajude!
  • Laura foi contratada pelo poder público federal, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, sem ter sido submetida a prévio concurso público. È possível. Ok! Certo até aqui. Nessa situação, a contratação é válida, já que o concurso público não é indispensável para a investidura e para o exercício:
         (  x  ) Função Pública             (    ) Cargo Público

    Se o examinador tivesse colocado cargo, rapidamente chegariamos a conclusão que a alternativa estava errada porque sabemos que investidura em cargo público só é possível com concurso público. No entanto ele optou por colocar função, ou seja, livre nomeação e exoneração. A investidura em função pública é possível sem concurso público.

    Observe:
    (...)já que o concurso público não é indispensável, ( o que não é indispensavel, pode ser dispensado! )para a investidura e para o exercício da função pública.
     

  • Cargo: estatutários ( aurtarquias, fundações públicas, adm. direta)
    Emprego: celetistas ( soc. econ. mista, empresas públicas, fundações direito privado)
    Funções: temporários - dispensa concurso público
  • Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
    hipotética acerca de agentes públicos, do processo administrativo
    e do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, seguida
    de uma assertiva a ser julgada.
    Laura foi contratada pelo poder público federal, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, sem ter sido submetida a prévio concurso público. Nessa situação, a contratação é válida, já que o concurso público não é indispensável para a investidura e para o exercício da função pública.

    Questão correta, pois, a exigência de concurso público aplica-se à nomeação para cargos ou empregos de provimento efetivo. Não abrange a nomeação para cargos em comissão, os quais, por definição, são de livre nomeação e exoneração com base em critérios subjetivos da autoridade competente. Não se aplica, tampouco, à contratação por tempo determinado para atenter a necessidade temporária de excepcional interrese público, hipótese prevista no inciso IX do art. 37 da CF/88. 
  • A questão me confundiu quando ela falou em investidura!!!
  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista Judiciário - Taquigrafia Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; 

    Segundo a CF, a administração pública pode promover contratação de servidores públicos por tempo determinado, sem realização de concurso público, quando houver excepcional interesse público e para atender à necessidade temporária.

    GABARITO: CERTA.

  • Certo


    Para a contratação por necessidade temporária não é preciso submeter-se a prévio concurso público. Nessa situação, a contratação é válida, já que o concurso público não é indispensável para a investidura e para o exercício da função pública.

  • Percebam o NESSA SITUAÇÃO

  • No caso do servidor temporário é dispensado a realização de concurso público, pois são contratados para atender necessidade temporária de excepcional interesse público. Exercem função, sem vínculo a cargo ou emprego público.


    CERTO.
     



  • Perdi um tempão pra poder interpretar a parte do "não é indispensável". Parece que a cabeça parou de funcionar depois de ler isso kkk
  • Indispensável = que é obrigatório ou imprescindível!

    Então, 

    (...) Nessa situação, a contratação é válida, já que o concurso público não é OBRIGATÓRIO para a investidura e para o exercício da função pública.

    Logo está certa a questão.

     

  • HELP! Se investitura=Cargo publico, pq não precisa de concurso.....

  • para conseguir interpretar esse "não é indispensável" na hora da prova, só Deus viu?!

  • Essa CESPE é foda, o simples ela torna foda pra kct!

  • o é INdispensável = temos uma dupla negação e no caso de dupla negação a premissa torna-se uma afirmação = é dispensável

  • Questão de português:

    ... já que o concurso público não é indispensável para
    a investidura e para o exercício da função pública.

     

    Se tivesse sido escrita assim: ... já que o concurso público não é indispensável para
    a investidura e para o exercício de função pública. Estaria errada.

  • CESPE negou duas vezes, a questão está certa.

    NÃO é INdispensável => é dispensável.

  • CARA C É LOUCO.CESPE SENDO CESPE!!!ACHO QUE PERDI 2 MIN NESSA QUESTAO! LENDO E REELENDO ! KKKK

  • Agora, para OCUPAR cargo público é INDISPENSÁVEL!

    Gab CERTO

  • Lei 8745/93 - Dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público

    Art. 3o - O recrutamento do pessoal a ser contratado, nos termos desta Lei, será feito mediante processo seletivo simplificado sujeito a ampla divulgação, inclusive através do Diário Oficial da União, prescindindo de concurso público.

  • O jogo de palavras da CESPE é a pegadinha.

  • Com algumas dessas questões do CESPE, gosto de ler o período sem colocar a palavra "NÃO", ou seja, nesta assertiva, sem ela, ficaria "ERRADA"

    "Nessa situação, a contratação é válida, já que o concurso público é indispensável para a investidura e para o exercício da função pública."

    Para entrar na Função Pública, necessariamente é preciso Concurso Público? Lógico que NÃO!!

    E aos colocarmos a palavra NÃO, tudo isso se inverte, a assertiva nega que necessariamente é preciso a aprovação em Concurso Público para a Investidura em Função Pública, o que se configura "CORRETO".

    Agora meus amigos(as), MUITO CUIDADO!! . Se o Examinador tivesse trocado a Palavra "FUNÇÃO PÚBLICA", por "CARGO PÚBLICO", ai sim, mesmo com a frase " já que o concurso público não é indispensável para a investidura", A Assertiva estaria "ERRADA"!!

    Deus te Abençoe!

  • "não é indispensável" = é dispensável

  • ASSERTIVA:

    Laura foi contratada pelo poder público federal, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, sem ter sido submetida a prévio concurso público. Nessa situação, a contratação é válida, já que o concurso público não é indispensável para a investidura e para o exercício da função pública.

    GABARITO DA QUESTÃO:

    • Correto;

    JUSTIFICATIVA:

    > > > Servidor Público:

    • Necessita de aprovação em concurso público;
    • Exerce Cargo Público efetivo;
    • É Estatutário - Regido pela Lei 8.112/90;
    • Regime de Previdência: RPPS - Regime Próprio de Previdência Social;

    > > > Empregado Público:

    • Exerce Emprego Público;
    • Necessita de aprovação em concurso público;
    • é Celetista - Regido pela CLT;
    • Regime de Previdência: RGPS - Regime Geral de Previdência Social;

    > > > Função Pública:

    • NÃO necessita de aprovação em concurso público;
    • É de Livre Nomeação e Livre Exoneração ("Ad Nutum")
    • é exercida por Agente Público;
    • Por tempo determinado (é transitório);


ID
731347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à responsabilidade civil da administração, julgue os
próximos itens.

O fato de um detento morrer em estabelecimento prisional devido a negligência de agentes penitenciários configurará hipótese de responsabilização objetiva do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa CORRETA - pelo menos segundo entendimento do STJ em julgado ocorrido no ES, em 2008. Para mais detalhes veja: 1) http://stj.jusbrasil.com.br/noticias/169705/estado-e-condenado-a-pagar-indenizacao-por-morte-de-preso e 2) http://jus.com.br/revista/texto/11168/a-responsabilidade-extracontratual-do-estado-na-hipotese-de-suicidio-de-presos-sob-sua-custodia.
  • Prevalece no STF e no STJ que morte de detento no interior de carceragem por outro detento, é RESPONSABILIDADE OBJETIVA do Estado.

    RESPONSABILIDADE OBJETIVA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA
    - Conduta (comissiva)
    - Dano
    - Nexo causal
     
    - Conduta (omissiva)
    - Dano
    - Nexo causal
    - Dolo / Culpa

    Teoria do Risco Administrativo: é a regra atual no Brasil, disposta pelo supracitado art. 37, § 6º, da CF, conforme o qual o Estado responderá objetivamente pelos danos causados por seus agentes. É conhecida por teoria do risco, uma vez que aqui não é necessária a demonstração de culpa, assumindo o Estado o risco de se ver obrigado a indenizar terceiros pela simples atuação estatal, ao se presumir a responsabilidade pelo dano como sendo do Poder Público.

    Essa presunção de responsabilidade, no entanto, é relativa, ou juris tantum, significando dizer que é possível a comprovação em contrário, a cargo do Estado.

    Assim sendo, são causas excludentes ou atenuantes de responsabilidade do Estado a culpa total ou parcial do particular, além das hipóteses de caso fortuito ou força maior.
  • AGENTE PÚBLICO NÃO TEM RESPONSABILIDADE OBJETIVA !!
    Quem tem responsabilidade objetiva é o ESTADO...

  • CORRETO O GABARITO...
    Quando o Estado age como GARANTE a sua responsabilidade será OBJETIVA...
  • Questão correta. A responsabilidade do ESTADO é objetiva, conforme o Art. 37, § 6º, da CF: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    O Estado, no caso concreto, tem direito de regresso contra os agentes públicos.

    Na questão, os agentes respondem ainda por homícidio culposo, visto que violaram um dever de cuidado objetivo, que no caso, foi por negligência.

    O Código Penal assim dispõe em seu Art. 13:


    Relevância da omissão 

     § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    Abraços!

     


  • Confesso que fiquei com uma dúvida.

    Conforme inclusive apontado em tabela por um colega acima, entende-se que, em caso de OMISSÃO, a responsabilidade do Estado não é objetiva, mas subjetiva.

    Ora, negligência é modalidade de omissão (imperícia, imprudência e negligência). Então, pq, neste caso, a responsabilidade do Estado não é subjetiva??
  • Realmente, a doutrine divida a responsabilidade do Estado nas seguintes modalidades:
    1) ATOS COMISSIVOS - Responsabilidade objetiva (independe de culpa)
    2) ATOS OMISSIVOS - Responsabilidade subjetiva (averigua-se a culpa do serviço, isto é - falta, má prestação ou atraso do serviço)

    Na hipótese, a questão trata de conduta supostamente omissiva (por negligencia) dos agentes penitenciários, o que levaria à crença de que seria subjetiva a responsabilidade estatal pela morte do preso.
    Entretanto, STJ e STF entendem que nos casos em que o Estado é o criador do risco (ex: ao instalar a penitenciária), ostenta a figura de garante da incolumidade dos presos, o que transmuda a responsabilidade para objetiva.
    Assim, a questão trata justamente dessa situação, de criação do risco pelo Estado, pelo que a responsabilidade é objetiva, segundo os Tribunais Superiores, senão vejamos:
    O Supremo Tribunal Federal já decidiu “se o indivíduo estava sob a proteção do Estado, quando recolhido à prisão, daí resulta que a responsabilidade por sua morte, causada por outros presos, deve ser debitada ao Estado” (STF – 1ª T. j. 19.11.76 – RTJ 85/923).

    Espero ter colaborado e respondido a pergunta da colega Bruna






     

  • correto-
    a)teoria da culpa administrativa: a obrigação do Estado indenizar decorre da ausência objetiva do serviço público em si. Não se trata de culpa do agente público, mas de culpa especial do Poder Público, caracterizada pela falta de serviço público.

    b)teoria do risco administrativo: a  responsabilidade civil do Estado por atos comissivos ou omissivos de seus agentes, é de natureza objetiva, ou seja, dispensa a comprovação de culpa. "Para que se configure a responsabilidade objetiva do ente público, basta a prova da omissão e do fato danoso e que deste resulte o dano material ou moral". Em seu Relato o Min. José Delgado continua "A ré (Prefeitura/SP) só ficaria isenta da responsabilidade civil se demonstrasse - o que não foi feito - que o fato danoso aconteceu por culpa exlusiva da vítima". Portanto, basta tão só o ato lesivo e injusto imputável à Administração Pública. Não se indaga da culpa do Poder Público mesmo porque ela é inferida do ato lesivo da Administração. É fundamental, entretanto, que haja o nexo causal. "Deve haver nexo de causalidade, isto é, uma relação de causa e efeito entre a conduta do agente e o dano que se pretende reparar. Inexistindo o nexo causal, ainda que haja prejuízo sofrido pelo credor, não cabe cogitação de indenização". Lembrando que a dispensa de comprovação de culpa da Administração pelo administrado não quer dizer que aquela esteja proibida de comprovar a culpa total ou parcial da vítima, para excluir ou atenuar a indenização. Verificado o dolo ou a culpa do agente, cabe à fazenda pública acionar regressivamente para recuperar deste, tudo aquilo que despendeu com a indenização da vítima.

    c)Teoria do risco integral: a Administração responde pelo dano por terceiro, ainda que por culpa exclusiva deste, ou até mesmo de dolo. É a exacerbação da teoria do risco administrativo que conduz ao abuso e à iniqüidade social.
  • Resumindo: o Brasil adotou a Teoria do Risco Administrativo, com 4 exceções em que adota a Teoria do Risco Integral, mas não é a regra. Assim, o Estado responde integralmente nos casos de: Dano Nuclear (que não admite nenhuma espécie de excludente), Acidente de Trânsito (ex.: pagamento do seguro DPVAT à vítima de acidente de trânsito, independentemente de culpa), Custódia (o Estado é garantidor do que custodia, podendo ser pessoas ou coisas), Dano Ambiental (segundo o STJ, o Estado só responde integralmente se o dano decorrer de uma conduta comissiva do Estado).
  • Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Morte de detento sob custódia da Administração Pública. Responsabilidade objetiva do Estado. Art. 37, § 6º, da Constituição Federal. Missão do Estado de zelar pela integridade física do preso. Precedentes do STF. 3. Discussão acerca da existência de culpa do Estado. Necessidade do reexame do conjunto fático-probatório. Súmula 279. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.

    (ARE 662563 AgR, Relator(a):  Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 20/03/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-066 DIVULG 30-03-2012 PUBLIC 02-04-2012)
  • Item correto. Não terá sido a atuação de um agente público a causa do dano, e sim uma omissão do Estado, que não atuou diligentemente a fim de impedir a lesão sofrida pela pessoa que estava sob a sua tutela.
  • A jurisprudência dominante no STJ e no STF é de que nas omissões o Estado responde de forma subjetiva. Porém, quando o dano decorre de omissão de agente público em estabelecimento prisional, as decisões tanto do STJ como do STF convergem para a responsabilidade objetiva, aplicando-se novamente a regra. O Estado tem o dever de proteger aqueles que estão sob sua custódia, sendo objetiva sua responsabilidade nos casos de mortes de presos, inclusive por suicídio.

    Fonte: Direito Administrativo - Ponto dos Concursos - Prof. Armando Mercadante.
  • Questão tranquila.
    Fiquei apenas com um pouco de dúvida, pois na realidade, em estabelecimentos prisionais, configuraria um caso de custódia e portanto a responsabilidade seria baseada na teoria do risco integral.
  • Direito Administrativo Descomplicado - Página 763

    "Nessas situações, em que o Estado está na posição de garante, quando tem o dever legal de assegurar a integridade de pessoas ou coisas sob sua custódia, guarda ou proteção direta, responderá ele com base na teoria do risco administrativo, terá responsabilidade extracontratual objetiva pelo dano ocasionado pela sua omissão às pessoas ou coisas que estavam sob sua custódia ou sob sua guarda."
  • Uma situação específica é a que se refere à guarda de pessoas ou coisas pelo Estado. São exemplos a custódia de presos em penitenciárias, a guarda de crianças em escolas públicas, a manutenção de pacientes em hospitais do Estado e o armazenamento de explosivos em depósitos estatais. Nesses casos, qual seria a teoria dotada em caso de danos às pessoas ou coisas sob guarda?
    Para autores como Hely Lopes Meirelles e Celso Antônio Bandeira de Mello, a responsabilidade do Estado, neste caso, é objetiva (risco administrativo), pois é a própria Administração que permite ou estabelece a situação de guarda, gerando o risco. Também o STF entende que, nas situações em que o indivíduo esteja sob a custódia do Estado, como no caso de presos detidos nas penitenciárias, a responsabilidade do Estado é do tipo objetiva.

    Bons Estudos!

    Fonte: Ponto dos Concursos

  • Trata-se da TEORIA DO RISCO CRIADO, pois toda vez que o Estado criar a situação de risco, o dano ocorrido é de responsabilidade objetiva do Estado, inclusive, mesmo que não haja conduta do agente. Quando o Estado possui alguém ou coisa sob custódia, o Estado se torna garantidor, e a responsabilidade é objetiva ainda que seja por omissão.
  • CAMPANHAS:


    1 - VALORIZE A NOTA DO TEU AMIGO / CONCURSEIRO / COLEGA / CONCORRENTE - "Quando tenho um dólar e você um dólar, ao trocarmos ficamos apenas com um dólar. Quando tenho uma ideia e você outra, ao trocarmos teremos duas ideias" (desconhecido por mim).


    2 - DIGA NÃO A COMENTÁRIOS REPETIDOS E SEM NEXO
  • Trata-se de RELAÇÕES DE CUSTÓDIA, portanto, a responsabilidade é objetiva.

    A teoria da responsabilidade estatal foi basicamente desenvolvida para solucionar questões envolvendo prejuízos patrimoniais experimentados em relações extracontratuais ou de sujeição geral. No entanto, é comum nas provas de concursos públicos indagar -se sobre danos causados a pessoas e bens submetidos a relações de sujeição especial, conhecidas também como relações de custódia.

    Nessas vinculações diferenciadas, a responsabilidade do Estado é mais acentuada do que nas relações de sujeição geral, à medida que o ente público tem o dever de garantir a integridade das pessoas e bens custodiados. Por isso, a responsabilidade estatal é objetiva inclusive quanto a atos de terceiros.

    Os exemplos mais comuns são: o preso morto na cadeia por outro detento; a criança vítima de briga dentro de escola pública; bens privados danificados em galpão da Receita Federal.

  • Gente! negligência é Culpa como pode ser objetiva?
  • Só fiquem atentos quando o caso for de suicídio em hospital, pois não há responsabilidade do Estado.

    Ementa: ADMINISTRATIVO. SENTENÇA REGULARMENTE FUNDAMENTADA. AUSÊNCIA DE CERCEAMENTO DE DEFESA. RESPONSABILIDADE DO ESTADO. SUICIDIO EM HOSPITAL. INEXISTENCIA DE RELACAO CAUSAL ENTRE O EVENTO E A ATUACAO DO ENTE PÚBLICO.
    Decisão que aponta, de forma clara e precisa os fundamentos de fato e de direito não padece de nulidade por falta de fundamentos. Não procede o alegado cerceamento de defesa pela falta de oitiva da prova testemunhal, vez que, como ressaltado pelo juiz singular a ?ocorrência do suicídio nas dependências da ré era fato incontroverso sendo despiciendo, portanto, a oitiva de testemunhas Os agentes públicos do Hospital da UFF não tinham como prever o suicídio do paciente, evidenciando-se circunstância excludente da responsabilidade estatal, eis que o evento danoso foi ocasionado por fato exclusivo da vítima, quebrando o nexo de causalidade. Recurso de apelação improvido.


  • Teoria do risco criado ou suscitado

    É uma espécie do gênero da teoria objetiva, no qual não se aceita que o Estado apresente qualquer excludente de responsabilidade, pelo fato de já ter assumido uma situação potencialmente perigosa.

    Um exemplo seria a ocorrência de danos nucleares onde o Estado responde civilmente, não sendo necessário ao lesado nenhuma comprovação de culpa da Administração Pública para configuração da responsabilidade.
    Esta teoria não admite a alegação de excludente de responsabilidade. Caso ocorra um acidente nuclear provocado por qualquer pessoa, ainda sim o Estado será responsabilizado, pois ao optar por explorar essa atividade, ele assumiu a potencialidade do dano.

    Portanto, se ocorrer um acidente em uma  Usina Nuclear vindo a radioatividade a se espalhar por uma cidade próxima, causando danos a várias pessoas, o Estado será responsável pelo dano sendo desnecessário a comprovação do nexo causal entre o dano e o ato do Estado.
    Outro exemplo de risco criado ou suscitado seria o caso de fugitivo de presídio que causa danos a terceiros para facilitar a sua fuga.

    Arcará, pois, com a responsabilidade objetiva com base na teoria do risco criado, pois que assumiu aquela atividade potencialmente perigosa, que é a guarda de pessoas perigosas.

    http://estudodeadministrativo.blogspot.com.br/2012/03/teoria-do-risco-criado-ou-suscitado.html
  • A RESPONSABILIDADE DO ESTADO POR DANOS CAUSADOS POR SUA OMISSÃO PARA AQUELES QUE ESTÃO SOB SUA CUSTÓDIA ( COMO POR EXEMPLO, OS PRESOS) SERÁ PELA FORMA OBJETIVA.

  • Certo


    Nas situações de custódia, guarda ou proteção direta o Estado responde objetivamente pela sua omissão.

  • Danos que mesmo causados por omissão do Estado implicará na responsabilidade Objetiva:

    Danos causados aos presidiários;

    Danos causados aos usuários do sistema público de ensino; e

    Erro médico causado em hospital público.


  • CERTO.

     

    No caso em tela, ocorreu a omissão específica, pessoas sob a guarda ou a custódia do Estado (ex: presidiários, alunos ou hospitalizados).

     

    Omissão Específica: Responsabilidade Objetiva - Teoria Do Risco Adm.

    Omissão Genérica: Responsabilidade Subjetiva - Teoria Da Culpa Adm.

     

     

     

      Foco e fé

  •           É a respansabilidade objetiva do Estado, que paga o terceiro lesado, desde que ocorra o dano praticado por ação praticada pelo agente público, mesmo que o agente não agindo com dolo ou culpa.

  • CONDUTA             RESPONSABILIDADE
    Comissiva             Objetiva
    Omissiva               Subjetiva

     

    Exceção:
    Quando o dano decorre de omissão de agente público em estabelecimento prisional, as decisões tanto do STJ como do STF convergem para a responsabilidade objetiva, aplicando-se novamente a regra. O Estado tem o dever de proteger aqueles que estão sob sua custódia, sendo objetiva sua responsabilidade nos casos de mortes de presos, inclusive por suicídio.

  • Danilo B. - Dolo OU Culpa

  • RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. MORTE DE PRESO NO INTERIOR DO ESTABELECIMENTO PRISIONAL. (...) 4. O consagrado princípio da responsabilidade objetiva do Estado resulta da causalidade do ato comissivo ou omissivo e não só da culpa do agente. Omissão por parte dos agentes públicos na tomada de medidas que seriam exigíveis a fim de ser evitado o homicídio. 5. Recurso conhecido e provido para condenar o Estado do Rio de Janeiro a pagar pensão mensal à mãe da vítima, a ser fixada em execução de sentença. (RTJ 182/1107, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA).

  • Comentário:

    Na hipótese de danos sofridos por pessoas sujeitas à guarda do Estado, como os detentos, a jurisprudência reconhece que a responsabilidade do Estado é objetiva, ainda que o dano não tenha sido provocado por uma atuação direta de um agente público. Ou seja, trata-se de uma exceção à regra de que a omissão estatal acarreta responsabilidade subjetiva do Estado.

    Gabarito: Certo

  • Não entendi porque o termo "hipótese". Se foi comprovado a culpa (negligência) por parte do agente penitenciário, de fato é certeza da responsabilização objetiva do Estado. O termo Hipótese configura possibilidade, e não algo concreto/certo.

    Me corrijam se estiver errado, por gentileza.

  • DEVER DE CUSTÓDIA OU GARANTE PERANTE COISAS OU PESSOAS, ESTADO RESPONDERÁ OBJETIVAMENTE.

  • ·       REGRA> A responsabilidade do Estado é objetiva quando trata-se de condutas comissivas e subjetiva em condutas omissivas.

     EXCEÇÃO - A responsabilidade será objetiva quando houverem:

    ➥ Coisas ou pessoas sob a custódia do Estado.

    EX: Detentos que podem sofrer ou lesos ou até mesmo morrem em sistemas prisionais. Neste caso, a responsabilidade será objetiva. 

  • A CF/88 determina que o Estado se responsabiliza pela integridade física do preso sob sua custódia

    Art. 5º (...) XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

    Logo, o Poder Público poderá ser condenado a indenizar pelos danos que o preso venha a sofrer. Esta responsabilidade é objetiva.

  • Com relação à responsabilidade civil da administração,é correto afirmar que: O fato de um detento morrer em estabelecimento prisional devido a negligência de agentes penitenciários configurará hipótese de responsabilização objetiva do Estado.

  • Gabarito :Certo Responsabilidade Objetiva do Estado. E se tratando de morte de preso em estabelecimento prisional ,como o preso está sob a custódia do Estado ,a responsabilidade pelo dano é OBJETIVA.

    Art.37,§ 6º da CF O Estado tem o dever objetivo de zelar pela integridade física e moral do preso sob a sua custódia, atraindo, então, a responsabilidade civil objetiva ,em razão de sua conduta omissiva, motivo pelo qual é devida a indenização decorrente da morte do detento, ainda que em caso de suicídio.


ID
731350
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à responsabilidade civil da administração, julgue os
próximos itens.

As entidades de direito privado prestadoras de serviço público respondem objetivamente pelos prejuízos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros.

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa CORRETA - conforme artigo 37, § 6º, da CF/88 "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa." Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm.
  • Conforme muito bem observado pelo amigo abaixo, vale a pena completar o entendimento no caso se fosse a empresa pública de atividade economica, ela estará sujeita ao regime jurídico próprio das empresas privadas, incluisive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais e tributários. (inciso II, do parágrafo 1º do artigo 173 da Constituição Federal).
  • Um julgado do STF que também cai em concurso público e é bom sabermos:

    STF: As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público respondem objetivamente pelos danos causados pelos seus agentes a terceiros, sejam usuários ou não do serviço público prestado.
  • nesse caso se elas foram entidades de direito privado COM FINALIDADE ECONÔMICA elas terão responsabilidade subjetiva?
  • Amigo, se a entidade tiver personalidade jurídica de direito privado e exercer atividade econômica, nesse caso, haverá responsabilidade subjetiva.
  • § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
  • Pessoas Jurídicas de direito público e pessoas Jurídicas de direito privado que prestam serviço público (Atividade econômica não é serviço público), respondem objetivamente pelos atos de seus agentes, cabendo regresso contra eles.

    A união responde subjetivamente, caso a pessoa jurídica não tenha como pagar, por exemplo.


    A minha dúvida é se esse regresso é um dever ou uma faculdade.
  • A decomposição do art. 37, §6°, CF, revela quais os sujeitos que estão expostos à teoria da responsabilidade civil objetiva do Estado:
    "As PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO e as de DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa" (sem destaque no original). Portanto, responderão de forma objetiva, em regra, tanto as pessoas jurídicas de direito público com as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos.
    Observações:
    1) As empresas públicas e as sociedades de economia mista podem ser criadas tanto para a prestação de serviços públicos como para a exploração de atividades econômicas. Contudo, apenas as prestadoras de serviços públicos são abrangidas pela teoria da responsabilidade objetiva, o que demonstra que nem todas as entidades integrantes da administração indireta estão expostas à teoria em questão. Adote-se como exemplo de
    empresa pública exploradora de atividades econômicas a CEF e de sociedade de economia mista o Banco do Brasil. 
    2) Dentre as pessoas jurídicas de direito público integrantes da administração indireta pode-se incluir as agências reguladoras e as agências executivas, que possuem natureza jurídica de autarquia ou fundação, bem como as associações públicas, cuja natureza jurídica é de autarquia.
    3) Quanto às pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos, o comando normativo do art. 37, §6°, da CF, não exige que tais pessoas integrem a Administração Pública, daí justificar-se a presença das concessionárias e das permissionárias de serviços públicos. 

    Fonte: Direito Administrativo - Ponto dos Concursos - Prof. Armando Mercadante.
  • Lembrando que se forem prestadoras de atividades econômicas a responsabilidade será: SUBJETIVA.

    bons estudos!
  • RESPONSABILIDADE OBJETIVA DAS CONCESSIONÁRIAS

     

    Conforme o art. 37, § 6º, da CF, as empresas de direito privado que prestam serviços públicos respondem objetivamente por danos causados a terceiros, incluindo as concessionárias e permissionárias de serviços públicos.

     

    ATENÇÃO! O entendimento atual do STF é de que as prestadoras de serviços públicos têm responsabilidade objetiva em relação a usuários e a terceiros não usuários (RE nº 591.874).

  • Empresas Privadas prestando serviço público = responderá como se org público fosse, então terão resp OBJETIVA

  • Correto. 

    CF/88, art. 37, § 6º

    Responsabilidade civil objetiva, na modalidade risco administrativo. 

     

  • Comentário:

     A regra da responsabilidade civil objetiva, prevista no art. 37, §6º da CF, se estende às pessoas jurídicas prestadoras de serviços públicos, independentemente de a prestadora integrar ou não a Administração Pública, neste último caso, sendo uma concessionária, permissionária ou autorizada.

    Gabarito: Certo

  • Pessoa Jurídica de Direito Público: Responde Objetivamente

    Pesso Jurídica de Direito Privado (presta serviço público, independentemente de a prestadora integrar ou não a Administração Pública, neste último caso, sendo uma concessionária, permissionária ou autorizada.): Responde Objetivamente.

    Pessoa Jurídica de Direito Privado (Que não presta serviço pública ou desenvolve atividade $ $ $ $ ): Responde $ubjetivamente.

  • Com relação à responsabilidade civil da administração, é correto afirmar que: As entidades de direito privado prestadoras de serviço público respondem objetivamente pelos prejuízos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros.

  • QUESTÃO- Entidades de direito privado prestadoras de serviço público respondem objetivamente pelos prejuízos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros.

    Vamos lá:

    1. Art. art. 37, §6°, CF - AS PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO e as de DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS responderão (objetivamente) pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Objetivamente- por ação ou omissão, independentemente de culpa ou dolo da administração.

  • As entidades são criadas por descentralização, ou seja, são, no caso da questão, as sociedades de economia mista e empresas público que não exploram atividade econômica. Quando são prestadoras de serviço público, essas entidades respondem objetivamente pelos danos causados pelos agentes de sua quadro funcional


ID
731353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de improbidade administrativa, julgue os itens
subsequentes à luz da legislação aplicável.

Em caso de ato de improbidade, o ressarcimento do poder público só será cabível se o ato causar prejuízo ao erário ou ao patrimônio público.

Alternativas
Comentários
  • lei 8429
      Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 
            I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;
            II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;
            III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
    Conforme trazido acima a assertiva encontra-se correta porque o ressarcimento integral do dano somente ocorrerá se houver o próprio dano, caso contrário existiria enriquecimento sem causa por parte do Poder Público.
  • Discordo do gabarito.
    Entendo que o ressarcimento é cabível, também, nos casos de enriquecimento ilícito e nos atos que atentam contra os princípios da adm., uma vez que no texto legal diz que o responsável pelo ato de improbidade está sujeito às seguintes cominações: ressarcimento integral do dano, SE HOUVER (art. 12, I e III). Assim o ressarcimento NÃO será cabível SÓ no ato que causar prejuízo ao erário (art. 12, II - neste SEMPRE HAVERÁ esta cominação, nos demais HAVERÁ A POSSIBILIDADE). 
  • Lei nº 8.429 de 02 de Junho de 1992

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; (Redação dada pela Lei nº 12.120 , de 2009).

  • CERTO.

    Pessoal, muito simples e lógico, não precisa nem conhecer a Lei de Improbidade:

    Se não houver prejuízo ao erário ou ao patrimônio público, não tem o que ressarcir!!!

    Ressarcimento pressupõe prejuízo/gasto anterior!!!!
  • O ressarcimento do dano é diferente da pena de multa. Se não houver o que ressarcir não haverá ressarcimento.
    Já a multa é aplicada em todos os  casos variando, apenas a base de cáculo:
    1- enriquecimento ilícito - até 3 vezes o acréscimo patrimonial;
    2- atos que geram prejuízo -  até 2 vezes o dano;
    3- atos que atentam contra os princípios (dano à imagem da ADM)- até 100 vezes aremuneração do causador.
  • “É evidente que, no caso de o ato não causar qualquer dano ao patrimônio público econômico, não se há de cogitar ressarcimento ao erário, mas as demais sanções, tais como a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos, são plenamente aplicáveis, sem qualquer ressalva.”

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado
    Autores: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo
  • Não confundir como se caracteriza um ato de improbidade com a pena de ressarcimento ao erário!
    Para que se tenha a caracterização da improbidade administrativa é indiferente se houve ou não prejuízo ao erário, porém, para que haja ressarcimento é essencial a ocorrência de prejuízo/dano ao erário. 
  • Em caso de ato de improbidade, o ressarcimento do poder público só será cabível se o ato causar prejuízo ao erário ou ao patrimônio público.


    Pegadinha CESPE.

    Trata-se de uma Modalidade de improbidade (enriq ilic, dano a erár, e viol de princi)

    Porém,  a que deve ressarcir e a modalide dos atos que importam em dano ao erário.

    Obs: na modalide de enriquecimento ilicito pode haver ressarcimento quando ouver dano.


    Isso pode confundir a questão

    Quem foi apressado na interpretação da questão errou.

    Bons estudos. Lembre-se de Deus
  • É como disse o RAFAEL aí em cima, meu xará: não precisa nem conhecer a lei. Se não houve prejuízo ao erário ou ao patrimônio público, não há nem o que se ressarcir, como se poderá requerer indenização se não houve dano?

    Enfim é isso. 

    Abraços e vamos que vamos
  • Correto.
    Apesar de entendimento óbvio, já apontada há muito pela doutrina, a lei 12.120/09 completou o inciso I do art. 21 para incluir tal mandamento, senão vejamos:
    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

  • QuestãoEm caso de ato de improbidade, o ressarcimento do poder público só será cabível se o ato causar prejuízo ao erário ou ao patrimônio público.
    Gabarito: CERTO.
    Justificativa: De fato, o que extermina qualquer dúvida é justamente o que reza o artigo 21, inciso I, da Lei 8.429/92, já apontado nos esclarecedores comentários dos colegas:
    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:
    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;
    Ou seja, a aplicação das sanções (quaisquer que sejam, exceto a de ressarcimento) previstas na Lei 8.429/92 independem da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, não importa se houve dano ou não ao patrimônio público. A exceção: No entanto, a ressalva é de que a pena de ressarcimento só será aplicada se ocorrer dano ao patrimônio. Estaríamos diante de um enriquecimento sem causa por parte da  Administração Pública caso houvesse a aplicação de pena de ressarcimento por qualquer outro ato que não aquele que resultasse em dano ao patrimônio público.
    "È muito revelante enfatizar que a aplicação das sanções previstas na Lei 8.429/92, seja qual for o ato de improbidade administrativa praticado, independe da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público (em sentido econômico) e independe da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de conrtrole interno ou pelo tribunal ou conselho de contas (art.21). É evidente que, no caso de o ato não causar qualquer dano ao patrimônio público econômico, não se há de cogitar ressacimento ao erário, mas as demais sanções, tais como a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos, são plenamente aplicáveis sem qualquer ressalva."
    Justamente por ser uma questão simples é que as dúvidas e desconfianças surgem, sobretudo na hora da prova, afinal é CESPE e, desta banca examinadora, espera-se tudo, já que tem doutrina e jurisprudência própria.
    Fonte pesquisada: Direito Administrativo Descomplicado - 17ª ed. - Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo - Ed. Método - pág. 836.




  • ART. 9º - enriquecimento ilícito

    ART. 10 – dano ao erário

    ART. 11 – atentar contra os princípios

    Perda da função

    Perda da função

    Perda da função

    Perda dos bens

    Perda dos bens

    -

    Ressarcimento ao erário

    Ressarcimento ao erário

    Ressarcimento ao erário

    Suspensão dos direitos políticos (08 a 10 anos)

    Suspensão dos direitos políticos (05 a 08 anos)

    Suspensão dos direitos políticos (03 a 05 anos)

    Multa (até 3X o valor do enriquecimento ilícito)

    Multa (até 2X o valor do dano)

    Multa (até 100X o valor da remuneração do agente)

    Proibição de contratar com o Poder Público, receber incentivo, benefício, participar de licitação, por 10 anos.

    Proibição de contratar com o Poder Público, receber incentivo, benefício, participar de licitação, por 05 anos.

    Proibição de contratar com o Poder Público, receber incentivo, benefício, participar de licitação, por 03 anos.





  • Só será cabível se o ato causar prejuízo pois se fosse o contrário o Estado teria um enriquecimento ilícito.
  • Sim, haverá ressarcimento do poder público somente se houver prejuízo a ele, mas discordo da fundamentação dos colegas para chegar a esta conclusão. O artigo 5º, da Lei 8.429/199, diz que " ocorrendo (o gerúndio usado pelo legislador quer significar caso ocorra, dando idéia de que deve haver efetivo dano) lesão  ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressacimento do dano".
  • Assertiva correta. Mas quando o enunciado da questão se refere "o ressarcimento do poder público só será cabível". Tenho o entendimento que está havendo o ressarcimento DO PODER PÚBLICO (FORÇA, PODER, DIREITO DE AGIR), e não a devolução ao patrimônio público.
  • Correto,
    A  Lei 8429 explica bem essa questão no seu Art 5º Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano." as outras formas de improbidade não estão no artigo (contra os princípios e enriquecimento ilicito)
    É interessante destacar a presença de:
    Ação ou Omissão: Que dizer que Agente público tem a obrigação de Agir, sua omissão constitui infração penal.
    Dolosa ou Culposa: Não há a necessidade de se querer praticar a infração, basta que tenha agido com imperícia, negligência ou imprudência
    Do agente ou de terceiros: a própia lei 8429 já explica: Art 3º " As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta."
    Espero ter ajudado.

  • Lembrem dessa dica: Ressarcimento sem prejuízo = Enriquecimento ilícito
  • Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas...

            I - na hipótese do art. 9° (enriquecimento ilícito), perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver...

    Isso não ficou claro de maneira nenhuma para mim, e acredito que para alguns colegas também não!

    Ou seja, o ressarcimento não "só será cabível" no ato de prejuízo ao erário.

    Essa CESPE é muitas vezes imcompreensível!!!

  • A questão não está afirmando que o ressarcimento do dano só se dará no caso de atos de improbidade que se encaixam no artigo 10. 
    Ela afirmou que só haverá ressarcimento do dano, CASO HAJA DANO.

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento
    O que é óbvio. O quê ressarcir quando não houver dano algum? Nada, não há o que ressarcir.
    Portanto o ressarcimento só será cabível se o ato causar prejuízo ao erário ou ao patrimônio público.

  • Colegas,  reparem:

    A questão pode apresentar uma dupla interpretação:

    1- Em caso de ato de improbidade, o ressarcimento do poder público só será cabível se o ato causar prejuízo ao erário ou ao patrimônio público.

    Sob a 1º ótica,  não é o poder público que ressarce, na verdade, o poder público é ressarcido pelo administrado. Logo, a escrita correta seria: 

    Em caso de ato de improbidade, o ressarcimento ao poder público só será cabível se o ato causar prejuízo ao erário ou ao patrimônio público.

    E foi por esse motivo que marquei errada. Pois sabia a literalidade do artigo da lei 8429.

    Contudo, uma segunda interpretação também pode ser feita, e quem fez essa se deu bem pois era a que o cespe queria:

    2. O ressarcimento, a quantia pertence ao poder público, portanto o ressarcimento do poder público.

    Na minha opinião,  a questão é passível de anulação, devido a redação do item prejudicar o julgamento objetivo do item.


  • Realmente a questão fica prejudicada ao dizer "ressarcimento 'do' poder poder público", em vez de "'ao' poder público".

    Quanto a afirmação do colega acima de que "ressarcimento sem prejuízo = enriquecimento ilícito", não sei exatamente se é para meros fins de memorização. Contudo, em caso de enriquecimento ilícito, a perda dos bens ou valores acrescidos pelo agente público ou terceiro beneficiário de que trata o art. 6º da L8429 não tem natureza de ressarcimento, posto que este tem natureza indenizatória. A perda desse acréscimo em favor do Estado tem natureza de confisco.

    L8429. Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

  • E os casos de enriquecimento ilícito, não seriam uma das causas de ressarcimento ao Poder Público? 

  • Pessoal, como fazemos pra que um professor comente uma questão como essa?

  • Questão desatualizada. 

  • O gabarito considerou a questão correta. Entretanto, é possível que nos atos de improbidade previstos no art. 11, também é possível causar dano ao erário e, portanto, deverá haver o ressarcimento. Tanto é que o art. 12, da Lei de Improbidade estabelece que:


    III - na hipótese do art. 11 (atenta contra princípio), ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.


    Dessa forma a questão deve ser ALTERADA de Certa para Errada, tendo em vista que a expressão “apenas” tornou o item incorreto.



    FONTE: Prof. Gustavo Scatolino - http://gustavoscatolino.blogspot.com.br/2012/06/recurso-camara-2012-parte-geral.html

  • Também, assim como muitos, errei a questão. E, também, assim como todos, li diversos cometários, torcendo para encontrar ao menos um que pensou igual a mim. Caros(as), esse que exercício maravilhosos! aprendo mais assim. Pode ser maluquice, mas olha a conclusão que cheguei.

    Quando a banca diz: ...ressarcimento só SE o ato causar prejuízo ao erário... ela está focando no pronome "QUE" que aparece no caput do art. 10, observe que ele pode ser considerado como uma condicional na leitura, ou seja, SE for um ato que cause prejuízo ao erário então a improbidade desse tipo estará objetivamente configurada. Por outro lado, SE não for um ato que cause prejuízo ao erário, então o ato de improbidade poderá ser qualquer outro (enriquecimento ilícito e/ou contra os princípios) e não por prejuízo ao erário. Em suma, não havendo a configuração do ato então não há o que ressarcir.

    Entretanto, estamos falando da banco CESPE, nesse caso nem Freud explica.

  • Em caso de ato de improbidade, o ressarcimento do poder público só será cabível se o ato causar prejuízo ao erário ou ao patrimônio público. GABARITO CERTO.
    Eu errei está questão, e achava que estava errada. Pois no caso de enriquecimento ilicito deverá o agente do ato ressarcir o poder público, se houver dano. 
    Então a questão não está errada. Pois tanto no artigo 9, quanto no artigo 11, o ressarcimento é SE HOUVER dano, no artigo 10 é sempre.
    Então para que haja ressarcimento ao erario é necessário ter o prejuízo, se não há prejuízo o que o agente irá ressarcir? Por isso a questão está correta.

  • Nossa questão muito boa e simples. Porém, por estarmos acostumado com o CESPE, "criamos" uma pegadinha que não existe.

     

    Outra questão que ajuda: 

     

     

    CESPE-De acordo com a referida lei, a aplicação da pena de ressarcimento aos cofres
    públicos independe da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público.
    Gabarito ERRADO
     

  • Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:
    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento

  • A questão faz um verdadeiro jogo de palavras.

    A letra seca da LIA (Art. 21, I) remete o candidato ao seguinte raciocínio:  as sanções previstas nessa lei independem da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento.

    Por outro lado, invertendo-se o raciocínio e encontrando o verdadeiro sentido da expressão "salvo" contida na norma, conclui-se que o ressarcimento do poder público só será cabível se o ato causar prejuízo ao erário ou ao patrimônio público.

    Nessa senda, resta memorizar bem o conteúdo da norma e atentar se a questão remete o candidaro à regra geral ou à exceção.

  • Gabarito: Certo

    Errei a questão, mesmo sabendo a letra do artigo. Como alguns disseram: jogo de palavras da CESPE.

    A pergunta é: "Em caso de ato de improbidade, o ressarcimento do poder público só será cabível se o ato causar prejuízo ao erário ou ao patrimônio público."

    O raciocínio (inverter a condicional "se") e a pergunta a ser feita é a seguinte: Se o ato (de improbidade administrativa) causar prejuízo ao erário ou ao patrimônio público, o ressarcimento do (ao) poder público será cabível? Resposta: Sim.

    E se não causar prejuízo ao erário ou ao patrimônio público, ressarcimento "ao" poder público será cabível? Resposta: Não.

    Gabarito: Certo

     

  • CORRETO

    Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral RESSARCIMENTO do dano.

  • Entraria com recurso pela preposição "de" mais o artigo "o"
  • GABARITO: CERTO

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 5º Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

     

    ===========================================================

     

    ARTIGO 21. A aplicação das sanções previstas nesta Lei independe:

     

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento
     

  • Minha dúvida quanto a essa questão está relacionada ao "só será cabível" se o ato causar prejuízo ao erário ou ao patrimônio público. E nos casos de violação de princípios administrativos, previstos no artigo 11 da Lei 8429/92 em que não se verifica prejuízo, por exemplo o inciso IV - "negar publicidade aos atos oficiais"?

  • ordem de memorização >>> A _ ENR ILÍCITO B_ DANO ERARIO C _ CONTRA PRÍNC. ADM PUB

    sempre do maior para o menor.

    suspensão dos direitos políticos >>> 810 >>> 58 >>> 35

    MULTA >>> >>>>>>>>>>>>>>> 3x >>>> 2x >>> 100x

    PROIBIÇÃO DE CONTRATAR >>> 10 >>> 5 >>> 3

    essa lógica matematica está internalizada rs. não esqueci mais.

    810 - 58 - 35

    3 - 2 - 100

    10 - 5 - 3

  • CESPE JUSTIFICA QUE ATOS IMPROBIDADE QUE VIOLA PRINCIPIOS TAMBEM CAUSA DANO, CONFORME ACERTIVA A SEGUIR:

    ## VAI ENTENDER ESSA BANCA 4 ANOS DEPOIS OUTRO ENTENDIMENTO.##

    Ano: 2008 Banca:  Órgão:  Prova: 

    O Ministério Público propôs diversas ações de

    ressarcimento ao patrimônio público, pela prática de ato de

    improbidade administrativa praticado por prefeito municipal,

    durante a realização de uma licitação pública.

    Tendo por base a situação hipotética acima, julgue os itens a

    seguir.

    A hipótese em questão é indicativa de que a modalidade de improbidade praticada pelo prefeito tenha sido aquela prevista no capítulo dos atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário.

    Justificativa da banca:

     

    Alterado de Certo para Errado.

     

    A situação descrita é sucinta e não permite verificar se a hipótese amolda-se aos atos de improbidade caraterizados como enriquecimento ilícito, dano ao erário ou contra os princípios da Adm, sendo certo que estas três modalidades permitem o pedido de ressarcimento ao erário.

  • A respeito de improbidade administrativa, à luz da legislação aplicável, é correto afirmar que: Em caso de ato de improbidade, o ressarcimento do poder público só será cabível se o ato causar prejuízo ao erário ou ao patrimônio público.

  • Gabarito: Certo

    Lei 8.429/92

    Art. 21 A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

  • Ressarcimento DO poder público ou AO poder público. A preposição faz uma diferença tremenda.


ID
731356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de improbidade administrativa, julgue os itens
subsequentes à luz da legislação aplicável.

Se um agente público tiver percebido vantagem econômica para intermediar liberação de verba pública de qualquer natureza, ele terá praticado ato de improbidade administrativa que importará enriquecimento ilícito e, por essa razão, estará sujeito exclusivamente às sanções impostas na Lei de Improbidade Administrativa.

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa ERRADA - o agente público estará sujeito a outras sanções além das impostas na Lei de Improbidade. Assim determina o artigo 12 da Lei de Improbidade: "Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato". FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8429.htm
  • PENAS SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS MULTA CIVIL PROIBIÇÃO de contratar com a Adm. ou dela receber benefício
    Enriquecimento Ilícito 8 a 10anos Até3 vezes o valor acrescido 10anos
    Prejuízo ao erário 5 a 8anos Até2 vezes o valor do prejuízo 5 anos
    Atentar contra princípios 3 a 5anos Até100 vezes a sua remuneração 3 anos
  • A questão está quase toda correta mas esse trecho a deixou incorreta :

    estará sujeito exclusivamente às sanções impostas na Lei de Improbidade Administrativa.



  • A questão está incorreta, na parte in fine, por essa razão, NÃO (acréscimo de texto nosso) estará sujeito exclusivamente (grifo nosso) às sanções impostas na Lei de Improbidade Administrativa. 

    Em suma, não será de forma exclusiva as sanções a serem impostas ao agente, podendo ser penalizado criminal e civilmente, conforme expresso em lei.

    Fundamento Legal:

    Art. 12, da Lei de Improbidade Administrativa:

     Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).
  • Além das sanções civis decorrentes da Lei da Improbidade, o servidor poderá/deverá ser responsabilizado na esfera administrativa (demissão) e na esfera penal (processado pelo crime de corrupção passiva).

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

  • LEI 8.429/92

    Capítulo II
    Seção II

    Dos atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

    Art.10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimônial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art.1º desta lei, e notadamente:

    XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para sua aplicação irregular; 


  • Edgar Cadete Costa,
    Acho que houve um equívoco de sua parte na citação do ato de improbidade administrativa.  A questão fala em ato que constitui enriquecimento ilícito, logo a definição correta encontra-se no art. 9º, IX da Lei nº 8.429/1994:
    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:
    (...)

    IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza;"
  • As responsabilidades são aplicadas independente de outras sanções previstas em outras leis.
  • A questão vinha correta, mas erra ao falar que o agente estará sujeito exclusivamente às sanções impostas na Lei de Improbidade Administrativa.
    Vale frisar que um mesmo ato enquadrado na lei 8.429/92 pode corresponder tb a um crime e a uma infração disciplinar administrativa. Em tal cirscunstância, serão instaurados, em regra, processos concomitantes nas três esferas.
    Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo



  • Não é exclusiva a aplicação das sanções previstas na lei de improbidade. Caso em que poderão ser aplicadas, também, sanções civeis, penais e administrativas, serparada ou cumulativamente.
  • se retirar a palavra EXCLUSIVAMENTE, a questão continua errada, pois enriquecimento ilicito implica em INDISPONIBILIDADE DOS BENS, que não é uma sanção, e sim uma medida cautelar. 
  • Colega Rogério, a questão não está falando exclusivamente da Medida Cautelar, mas de todas cominações previstas nesta lei, como ressarcimento, proibição de contratar com a Administração Pública e enfim! Portanto, se retirarmos a palavra exclusivamente tornaria, sim, a questão correta...

    Abraços!
  • ERRADO.

    "EXCLUSIVAMENTE" TORNOU O ITEM INCORRETO, POIS O SERVIDOR PODERÁ RESDONDER EM OUTRAS ESFERAS TAMBÉM.
  • quando a cespe da exclusividade a alguma coisa, 99% da questão é ERRADO

  • Os atos de improbidade administrativa têm natureza civil mas não fazem parte da esfera cível, segundo a doutrina, a improbidade administrativa seria uma quarta esfera. Assim, o agente poderia responder nas esferas: civil, administrativa, penal e ainda por improbidade administrativa.

    Anotações da aula do Prof. Ivan Lucas (D. Adm)

  • Exclusivamente, não.

  • Errado. 
    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 
    Ou seja, há outras penalidades além das descritas na lei.

  • Na forma e gradação prevista em lei, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.. Finalzinho do inciso 4 do art 37 da CF

  • Errado


    A "pegadinha" é o termo EXCLUSIVAMENTE.


    L8429


    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:


    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;


    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;


    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.


    Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.


  • O TERCEIRO QUE INDUZIU O CONCORREU PARA A PRÁTICA DO ATO TAMBÉM RESPONDE JUNTO COM O AGENTE PÚBLICO.



    GABARITO ERRADO
  • ...sem prejuízo à ação penal cabível.

  • Tudo certo a não ser pela palavra EXCLUSIVAMENTE.

  • GABARITO: ERRADO

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza;

     

    ======================================================================

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

     

    I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;
     

  • se você entender que dentro da lia, permite a esfera civil, penal, e adm, entao essa questao nao ta errada, mas...

  • GABARITO ERRADO

    LEI 8429/92: Art. 12 - Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: [...]

    Ou seja, a depender do ato praticado, o agente ímprobo poderá ser punido nas três esferas, penal, administrativa e civil.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • Pode ser responsabilizados nas esferas: penal, cível e administrativa. Haja vista a independência das mesmas.


ID
731428
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos aos créditos da fazenda pública e
à dívida ativa.

A cobrança de atualização monetária, multa e juros de mora deve ser considerada no valor da receita da respectiva dívida ativa.

Alternativas
Comentários
  • Conforme o artigo 39 da lei 4.320.94 a Dívida ativa pode ser classificada em tributária e não tributária:

    Tributária – reúne os créditos relativos a tributos (impostos, taxas e contribuições de melhoria), inclusive multas sobre os tributos lançados e não arrecadados)

    Não tributárias -  Engloba os demais créditos, líquidos e certos, da fazenda.

    Gabarito Certo.

     
  • GABARITO : CORRETO 

    Conforme Lei 4320. ( ver  § 2º e  § 3º)

    Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979)

            § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título. (Incluído pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979)

            § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. (Incluído pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979)

            § 3º - O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da notificação ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários. (Incluído pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979)       

            § 4º - A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora e ao encargo de que tratam o art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1969, e o art. 3º do Decreto-lei nº 1.645, de 11 de dezembro de 1978(Incluído pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979)

  • correto:
    Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.
    § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.
            § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.
    § 3º - O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da notificação ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários.
    § 4º - A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora e ao encargo de que tratam o art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1969, e o art. 3º do Decreto-lei nº 1.645, de 11 de dezembro de 1978.
  • Apenas para complementar, pois o pessoal já colocou a lei que aborda o tema, Augustinho Paludo diz assim: "os créditos inscritos em dívida ativa são objeto de atualização monetária, juros e multas, previstos em contratos ou em normativos legais, que são incorporados ao valor original inscrito."
  • MUITO IMPORTANTE:
    DÍVIDA ATIVA
    INCRIÇÃO: Variação ativa extraorçamentária;
    RECEBIMENTO: Receita corrente não efetiva.
  • Lei 4320 de 1964
    § 4º - A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora e ao encargo de que tratam o art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1969, e o art. 3º do Decreto-lei nº 1.645, de 11 de dezembro de 1978.
    Portanto... CERTO
  • O COMENTÁRIO DO COLEGA ALEXANDRE MARQUES BENTO É MUITO IMPORTANTE, NÃO O DESPREZE. FACILMENTE A PROVA PODE AFIRMAR QUE A INSCRIÇÃO  DA DÍVIDA ATIVA É UMA RECEITA CORRENTE CLASSIFICADA COMO OUTRAS RECEITAS CORRENTES.

  • O valor inscrito em dívida ativa abrange inclusive atualização monetária, juros e multa de mora e demais encargos correspondentes devidos.

  • Lembre-Se de uma coisa quando não tiver certeza da questão: A União nunca sai perdendo, sempre ganha em cima do particular. RS! 

  • Certo.

     

    A Dívida Ativa compreende, além do valor principal, atualização monetária, juros, multa e demais encargos previstos.

     

     

    Resposta: Certa

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • CORRETA!!!!


    (CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos Deputados – 2012) A cobrança de atualização monetária, multa e juros de mora deve ser considerada no valor da receita da respectiva dívida ativa. C

    (CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos Deputados – 2012) Após apurada a sua liquidez e certeza, os créditos da fazenda pública exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento devem ser inscritos em registro próprio como dívida ativa. C


ID
731431
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos aos créditos da fazenda pública e
à dívida ativa.

Os créditos de natureza não tributária devem ser escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. Em relação aos créditos de natureza tributária, por sua vez, deve-se aguardar parecer da procuradoria da fazenda, para se efetuarem esses registros.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : ERRADO

    Conforme L 4320

    Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.735, de 20.12.1979)
  • Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exerc´cio em que forem arrecadados, nas respectivas rúblicas.
  • Princípio da Competência!

    Não???
  • Filipe..
    Depesas Publicas - Regime de Competencia.
    Receitas Publicas - Regime de Caixa
    Espero ter ajudado. 
    Cleonice
  • errado:

    Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

    No Direito tributário, crédito tributário representa o direito de crédito da Fazenda Pública, já devidamente apurado por procedimento administrativo denominado lançamento e, portanto, dotado de certeza, liquidez e exigibilidade, estabelecendo um vínculo jurídico que obriga o contribuinte ou responsável (sujeito passivo) ao Sujeito Ativo (Estado ou ente parafiscal) ao pagamento do tributo.
  • Olá galera...
    Complementando os estudos.
    O regime de contabilidade pública adotado pelo art. 35 da L.4320 diz respeito ao  REGIME MISTO  (regime de CAIXA para receita, e regime de COMPETENCIA para despesa). Contudo, apartir de 2009 isso mudou. De acordo com as Portarias Conjuntas, STN/SOF nº 03/2008 e STN/SOF nº 02/2009, apartir da execução orçamentária de 2009 adotou-se a aplicação na integralidade do REGIME DE COMPETENCIA tanto para receitas tanto para despesas.

    STN/SOF nº 03/2008: "Art. 6º  despesa e a receita serão reconhecidas por critério de competência patrimonial, visando conduzir a contabilidade do setor    público brasileiro aos padrões internacionais e ampliar a transparência sobre as contas públicas".

    STN/SOF nº 02/2009: "Art. 7º As variações patrimoniais serão reconhecidas peloregime de competência patrimonial, visando garantir o reconhecimento de todos os ativos e passivos das entidades que integram o setor público, conduzir a contabilidade  do setor público brasileiro aos padrões internacionais e ampliar a transparência sobre as contas públicas". 

    Bons estudos...

  • Em relação ao comentário da colega acima, é válido ressaltar que o regime coninua sendo misto no que se refere à receita orçamentária, como diz Augustinho Paludo:
    "sob a ótica contábil, aplica-se aos entes públicos o princípio da competência em sua integralidade, ou seja, tanto na despesa quanto na receita. Apenas se o assunto abordar exclusivamente receita orçamentária é que pode ser considerado "regime de caixa" para as receitas - qualquer outra afirmação deverá ser considerada regime de competência."
    Apenas sob o enfoque patrimonial é que a receita deve ser registrada no momento da ocorrência do fato gerador, sendo, portanto pelo regime de competência. Tanto é que o MTO 2012 afirma em sua página 27 o seguinte: "Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei no 4.320, de 1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas."
    Se eu tiver entendido errado ou alguém souber explicar isso melhor, por favor, manifeste-se! E, se puder, me avisa. =]
  • Nossa, alguém por favor poderia me ajudar?
    Não estou conseguindo visualizar o erro da questão...o texto da lei não está exatamente igual à questão?
  • Bom, Camila,
    O erro da questão está na ultima parte, quando diz "  Em relação aos créditos de natureza tributária, por sua vez, deve-se aguardar parecer da procuradoria da fazenda, para se efetuarem esses registros."

    Comparando-se com a Lei:

    Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

    Veja: Os créditos de natureza tributária não necessita aguardar parecer da procuradoria da fazenda para se efetuarem esses registos, tendo em vista que serão escriturados como receita do exercício em que form arrecadado, nas respectivas rúbricas orçamentárias, juntamente com as de natureza não tributária.

    Bom, foi o que eu consegui concluir a partir dos comentarios dos colegas, me corrijam se estiver errada.


    Vamo láaaa
  • ERRADO

    Cuidado para não confundir regime orçamentário com regime contábil:

    Regime orçamentário - receita: regime de caixa; despesa: regime de competência

    Regime  contábil - receita e despesa: regime de competência

    Sob o enfoque orçamentário, o registro da receita atende ao disposto no art. 35 da Lei no 4.320/1964, que determina o reconhecimento da receita sob a ótica de caixa: “Pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas.”

      Para a Lei no 4.320/1964, o fato gerador da receita ocorre no momento da arrecadação, quando o contribuinte comparece ao banco e efetua o pagamento da obrigação. A adoção do regime de caixa para as receitas orçamentárias tem como objetivo evitar que a execução das despesas ultrapasse a arrecadação efetiva.

     
       
       
       
        De acordo com o Manual de Receita Nacional, a contabilidade aplicada ao Setor Público, assim como qualquer outro ramo da ciência contábil, obedece aos princípios fundamentais de contabilidade.

      O referido manual afirma que o art. 35 da Lei no 4.320/1964 refere-se ao regime orçamentário e não ao regime contábil, pois a contabilidade é tratada em título específico, no qual determina-se que as variações patrimoniais devem ser evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária.

      Dessa forma, sob a ótica contábil, aplica-se aos entes públicos o princípio da competência em sua integralidade, ou seja, tanto na receita quanto na despesa.

    Não obstante esse posicionamento, o regime da receita, embasado na Lei no 4.320/1964, continua a exigir o regime de caixa para as receitas orçamentárias, vinculado ao momento da arrecadação.

  • Pessoal, creio que o erro não é tão complicado. Eu nem sabia, fui por indução.

    O trecho "Em relação aos créditos de natureza tributária, por sua vez, deve-se aguardar parecer da procuradoria da fazenda, para se efetuarem esses registros".

    Aguardar pra efetuar registro contábil? Acho que não eihn... Os registros contábeis são feitos no momento em que ocorre a receita ou despesa.

    Estou certo? Sou novato...

  • Acho que o problema dessa questão é que a banca puxou o assunto "dívida ativa" e tentou confundir a atribuição legal da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) nesse processo com o processo de registro contábil da dívida ativa.

    Segundo a Lei 4.320/1964, art. 39, parágrafo 5º: "A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional". 
    Com isso a banca misturou os conceitos e tentou confundir o candidato. Marrrrdito Cespe.
  • Errado.

     

    Comentário:

     

    Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício

    em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias (art. 39, caput, da Lei 4320/1964).

     

     

     

    Resposta: Errada

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • GABARITO: ERRADO

     

    (CESPE – Procurador – ALES – 2011) Os créditos da fazenda pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados nas respectivas rubricas orçamentárias como receita do exercício em que forem inscritos (ERRADOARRECADADOS.

  • ERRADA

    Conforme o art. 39, caput, da Lei 4320/1964, os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias .


ID
731434
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos aos créditos da fazenda pública e
à dívida ativa.

Após apurada a sua liquidez e certeza, os créditos da fazenda pública exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento devem ser inscritos em registro próprio como dívida ativa.

Alternativas
Comentários
  • Conforme o artigo 39 da lei 4.320.94 a Dívida ativa pode ser classificada em tributária e não tributária:

    Tributária – reúne os créditos relativos a tributos (impostos, taxas e contribuições de melhoria), inclusive multas sobre os tributos lançados e não arrecadados)

    Não tributárias -  Engloba os demais créditos, líquidos e certos, da fazenda.
  •  Art 1º - O art. 39 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, passa a vigorar com a seguinte redação:

    "Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

    § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.

  • § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.
  • Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

    § 1º - Os créditos exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.
  • Certo.

     

    Comentário:

     

    Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da

    legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita

    será escriturada a esse título (art. 39, § 1º, da Lei 4320/1964).

     

     

     

    Resposta: Certa

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Galera do QC

    ALGUMAS DICAS

    • O crédito da dívida ativa é cobrado por meio da emissão da certidão da dívida ativa da Fazenda Pública da União inscrita na forma da lei, valendo como título de execução, o que lhe garante liquidez. 

    • São os créditos da Fazenda Pública de natureza tributária (proveniente da obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais, atualizações monetárias, encargos e multas tributárias) ou não tributária (demais créditos da Fazenda Pública) exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento. 

    • A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas

    • É uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo contabilmente alocada no ativo

    • A dívida ativa não se confunde com a Dívida Pública (Passiva), a qual representa as obrigações do Ente Público para com terceiros, como seria o caso de dívida contraída mediante emissão de títulos.

    • Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias (art. 39, caput, da Lei 4320/1964)

ID
731446
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com o disposto na Lei n.º 4.320/1964, julgue os
seguintes itens, acerca de dotações atribuídas às unidades
orçamentárias.

Mesmo que seja considerada indispensável à movimentação de pessoal dentro dos quadros comuns às unidades interessadas, não é permitida a redistribuição de parcelas de dotação de pessoal de uma para outra unidade orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • LEI 4320

    Art. 66. As dotações atribuídas às diversas unidades orçamentárias poderão quando expressamente determinado na Lei de Orçamento ser movimentadas por órgãos centrais de administração geral.


            Parágrafo único. É permitida a redistribuição de parcelas das dotações de pessoal, de uma para outra unidade orçamentária, quando considerada indispensável à movimentação de pessoal dentro das tabelas ou quadros comuns às unidades interessadas, a que se realize em obediência à legislação específica.


  • Opcção: ERRADA

    Fundamentação para resposta:

    Lei nº 4320/64 - Art. 66. As dotações atribuídas às diversas unidades orçamentárias poderão quando expressamente determinado na Lei de Orçamento ser movimentadas por órgãos centrais de administração geral.

            Parágrafo único. É permitida a redistribuição de parcelas das dotações de pessoal, de uma para outra unidade orçamentária, quando considerada indispensável à movimentação de pessoal dentro das tabelas ou quadros comuns às unidades interessadas, a que se realize em obediência à legislação específica.

    André Trajano

     

  • errado:

    Art. 66. As dotações atribuídas às diversas unidades orçamentárias poderão quando expressamente determinado na Lei de Orçamento ser movimentadas por órgãos centrais de administração geral.
    Parágrafo único. É permitida a redistribuição de parcelas das dotações de pessoal, de uma para outra unidade orçamentária, quando considerada indispensável à movimentação de pessoal dentro das tabelas ou quadros comuns às unidades interessadas, a que se realize em obediência à legislação específica.
  • Lembrando que o que não pode é movimentação de dotações de outras naturezas (como saúde, esducação, ect) para pagamento de pessoal.
  • Gostaria muito que os membros o QC parassem para ler os comentário já existentes a fim de evitar a explícita redundância.

  • "Gostaria muito que os membros o QC parassem para ler os comentário já existentes a fim de evitar a explícita redundância." Acho que você quis dizer REPETIR os comentários já existentes.

  • Acho interessante repetir, pelo menos pra mim, funciona como forma de memorização. Recomendo o uso do botão “mais úteis”.
  • Art. 66. As dotações atribuídas às diversas unidades orçamentárias poderão quando expressamente determinado na Lei de Orçamento ser movimentadas por órgãos centrais de administração geral


ID
731449
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com o disposto na Lei n.º 4.320/1964, julgue os
seguintes itens, acerca de dotações atribuídas às unidades
orçamentárias.

As dotações consignadas no orçamento só poderão ser movimentadas por órgãos centrais de administração geral quando expressamente determinado na lei de orçamento.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : CORRETO

    Lei 4320

       Art. 66. As dotações atribuídas às diversas unidades orçamentárias poderão quando expressamente determinado na Lei de Orçamento ser movimentadas por órgãos centrais de administração geral.

    Em termos constitucionais, a lei orçamentária anual não seria o instrumento adequado para autorizar a movimentação prevista no normativo supra, uma vez que a Magna Carta proíbe que a LOA trate de assunto diverso da previsão da receita e fixação da despesa para o exercício, ou ainda da autorização para abertura de créditos adicionais suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita (art. 165, §8°). Esse dispositivo constitucional é denominado pela de Princípio da Exclusividade, com o qual o art. 66 da lei 4.320/64 não se alinha. O mais sensato seria que, ao invés de vir prevista na LOA, a autorização de movimentação fosse prevista em outro normativo, que trate especificamente de competências de órgãos da Administração Pública, por exemplo.

    Fonte : 
    http://tuliosales.wordpress.com/category/assunto/
  • correto:
    Art. 66. As dotações atribuídas às diversas unidades orçamentárias poderão ser movimentadas por órgãos centrais de administração geral quando expressamente determinado na Lei de Orçamento.
  • Correto pois é transcrição literal da Lei n.º 4.320/1964, e a questão pede de acordo com essa lei.

  • consignado :>> Declarado, escrito...  = Art. 66. As dotações atribuídas às diversas unidades orçamentárias poderão ser movimentadas por órgãos centrais de administração geral quando expressamente determinado na Lei de Orçamento.

  • Já vi muitas questões serem consideradas erradas por causa dessas palavrinhas "só ou somente"... "poderão ou deverão"  e nesse caso ficou uma pequena casquinha de banana, de qualquer forma, fiquem atentos a essas palavrinhas.

  • Em termos práticos, o que significa?


ID
731452
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o item abaixo, acerca dos pagamentos devidos pela fazenda
pública em virtude de sentença judicial.

Não é permitida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para esse fim.

Alternativas
Comentários
  • LEI 4320

    Art. 67. Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para êsse fim.
  • Acrescentando ao comentário da colega, artigo 100 da Constituição:

    Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.

  • correto:
    Art. 67. Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para esse fim.
  • Mas no caso, essa 'designação de casos ou pessoas' seria a especificação do porque? 

    Grata.
  • Suzana, Creio que essa "designação" se refere a vedação de privilégios e preferências por determinados casos e pessoas.

  • CERTO

    De acordo com o art. 10 da Lei de Responsabilidade Fiscal, a execução orçamentária e financeira identificará os beneficiários de pagamento de sentenças judiciais, por meio de sistema de contabilidade e administração financeira, para fins de observância da ordem cronológica determinada no art. 100 da CF.
  • Lei 4.320

    Art. 67. Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para esse fim.

ID
731455
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com o disposto na Lei n.º 4.320/1964, julgue os itens
que se seguem, a respeito do regime de adiantamento.

Poderá ser feito adiantamento a servidor responsável por outros dois adiantamentos, desde que esse servidor não esteja em alcance.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : ERRADO

    Lei 4320

    Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamento. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

  • Existem mais dois casos que não é permitido o regime de adiantamento:
    O servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver ba repartição outro servidor;
    Quando o responsável não tenha prestado as contas em tempo hábil.
  • Complemento... Segundo o Decreto 93872/86:

    Art . 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos (Lei nº 4.320/64, art. 68 e Decreto-lei nº 200/67, § 3º do art. 74):

    I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento; (Redação dada pelo Decreto nº 6.370, de 2008)

    Il - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e

    III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda.

    § 1º O suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do ordenador como despesa realizada; as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, constituirão anulação de despesa, ou receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício.

    § 2º O servidor que receber suprimento de fundos, na forma deste artigo, é obrigado a prestar contas de sua aplicação, procedendo-se, automaticamente, à tomada de contas se não o fizer no prazo assinalado pelo ordenador da despesa, sem prejuízo das providências administrativas para a apuração das responsabilidades e imposição, das penalidades cabíveis (Decreto-lei nº 200/67, parágrafo único do art. 81 e § 3º do art. 80).

    § 3º Não se concederá suprimento de fundos:

    a) a responsável por dois suprimentos;

    b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;

    c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e

    d) a servidor declarado em alcance.

    (...)

     


  • Poderá ser feito adiantamento a servidor responsável por outros dois adiantamentos, desde que esse servidor não esteja em alcance. ---> erradaaaaaaaaaa

    Pessoal, vamos por parte!
    O que é adiantamento ou suprimento de fundos?
    Resposta-->  O 
    adiantamento ou suprimento de fundos consiste na entrega de numerário a servidor para a realização de despesas precedida de empenho na dotação própria de despesa a realizar, que, por sua natureza ou urgência, não possa subordinar-se ao processo normal da execução orçamentária e financeira.
    Porém, existe vedação quanto a concessão de suprimentos de fundos, são elas:
    *responsável por dois suprimentos de fundos;
    * servidor que não esteja em efetivo exercício ou que seja responsável por dois suprimentos de fundos, que não tenha prestado contas de sua aplicação;
    *servidor declarado em alcance ou que esteja respondendo a inquérito administrativo.
    -------> O que é servidor em alcance? É aquele que não prestou contas do suprimento, dentro do prazo, ou que não teve suas contas aprovadas...



    Bons estudos!
    Pedi, e vós será acrescentado! Lucas (11,9).






  • Parabéns pelo comentário, Lorena!
  • Ademais, somente pode ser concedido suprimento de fundos a servidor público, nunca a terceirizado ou estagiário!
  • Pessoal, há mais uma hipótese que proíbe a concessão. Ela está disposta na Instrução Normativa 101 da STN. 
    Além daquelas já trazidas pelos colegas, nao pode receber suprimento de fundos o servidor que esteja respondendo a inquérito administrativo.


  • Só para acrescentar aos novatos, servidor em alcance é aquele que foi atingido pelas malhas do imposto de renda.
  • Item errado.

    Conforme Decreto nº 93.872/1986, que dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional

    Art. 45, § 2º O servidor que receber suprimento de fundos, na forma deste artigo, é obrigado a prestar contas de sua aplicação, procedendo-se, automaticamente, à tomada de contas se não o fizer no prazo assinalado pelo ordenador da despesa, sem prejuízo das providências administrativas para a apuração das responsabilidades e imposição, das penalidades cabíveis.

    § 3º Não se concederá suprimento de fundos:

    a) a responsável por dois suprimentos;

    b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;

    c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e

    d) a servidor declarado em alcance.

    Segundo manual de suprimento de fundo e cartão de pagamento da CGU, o Suprimento de Fundos somente pode ser concedido a servidor público ou ocupante de cargo em comissão em efetivo exercício no órgão, e que preencha as seguintes condições:

    a) não ser responsável por dois suprimentos de fundos em fase de aplicação e/ou de prestação de contas;

    b) não tenha a seu cargo a guarda do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor que reúna condições de receber o Suprimento de Fundos;

    c) não ser responsável por Suprimento de Fundos que, esgotado o prazo, esteja pendente de prestação de contas;

    d) não ter sido declarado em alcance, assim entendido aquele que tenha cometido apropriação indevida, extravio, desvio ou falta verificada na prestação de contas, de dinheiro ou valores confiados à sua guarda;

    e) não tenha tido prestação de contas da aplicação de suprimento fundos com despesas impugnadas pelo Ordenador de Despesas ou que esteja em processo de Tomada de Contas Especial;

    f) não se confunda com a pessoa do Ordenador de Despesas; e

    g) não seja o próprio demandante da aquisição/contratação de serviço, exceto em viagem a serviço.

  • Ou seja, estar em alcance é estar impugnado! Logo não pode receber adiantamento de suprimento de fundos.
  • Somente 02 Suprimentos de Fundos e pronto...

    Errada

    Bons estudos!

  • Servidor em alcance: não prestou contas no prazo regulamentar ou o que teve suas contas recusadas ou impugnadas em virtude de desvio, desfalque, falta ou má aplicação dos recursos recebidos.

    http://www.ccf.ufms.br/Supr.htm
  • Vedações para concessão de Suprimentos de Fundos


    I - para servidores responsáveis por 2 suprimentos, ou seja, não poderá ser concedido um terceiro suprimento de fundos ao mesmo servidor.


    II - a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor.


    III - o responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação.


    IV - a servidor declarado em alcance (tenha feito apropriação indevida) ou que esteja respondendo a inquérito administrativo.

  • Falando de modo claro, o que pode é no Máximo 2, se o servidor já possui os 2 não poderá receber outro.

     

    Outra questão somente para fixar: 

     

    CESPEERRADA: O servidor público poderá receber até cinco suprimentos de fundos simultaneamente, desde que esteja desenvolvendo em continuidade um mesmo projeto ou programa.

     

    Bons estudos

  • Não receberão suprimentos de fundo: 

    - Responsável com 2 suprimentos

    - Servidor que guarda ou utiliza o material.

    - Responsável que não tenha prestado contas dentro do prazo

    - Servidor declarado em alcance.

  • Cuidado!

    Peculiaridades: Aplicável a todos os entes, servidor responsável por 2(dois) adiantamentos, que já tiver prestado contas e a mesma tiver sido aprovada, pode receber um terceiro.

    Fonte: AFO - Giovanni Pacelli, capitulo 27, Suprimento de Fundos


ID
731458
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com o disposto na Lei n.º 4.320/1964, julgue os itens
que se seguem, a respeito do regime de adiantamento.

A despesa deve ser expressamente definida em lei e precedida de empenho na dotação própria.

Alternativas
Comentários
  • Segue os estágios das despesas:
    Fixação, empenho, liquidação e pagamento.
  • O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
  • Em resumo, correta a afirmativa
  • Correta a assertiva.

    Fundamentação legal encontramos na lei 4.320/64, em seu artigo 68, que diz:

    Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
  • O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

  • Mais uma vez, caso alguém ainda não tenha entendido:

    O regime de adiantamento é aplicável aos casos dedespesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

    :)
  • Colega Marcela, obrigado pelo comentário simples e objetivo, é dessa maneira que avançamos nossos conhecimentos jurígenos utilizando este sítio como ferramenta de estudos.
    Mas eu acho que na verdade, o regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
  • Segundo o entendimento do Procurador Geral da República (Jô Soares), o raciocínio segue da seguinte forma:
    O regime de adiantamento é aplicável aos casos de 
    despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

  • Pessoal, evitemos os comentários repetidos, pq eu uso um netbook e ele não tem a tecla caps lock, ou seja, a tecla que serve para rolar a tela, por isso tenho que teclar com os dedos para ir até o final, se bem que é sempre bom para fixar os conceitos.
    Senão vejamos: o regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
  • "A despesa deve ser expressamente definida em lei", daí temos uma generalização, pois como pode toda a despesa ser expressamente defida em lei? E as despesas com suprimentos de fundos? E as extraordinárias?? Estas devem ser abertas por medida provisória, o que não é lei, embora tenha força de lei no período de sua vigência até sua votação final pelo legislativo. E aí, como fica?
  • Até agora ninguem conseguiu definir com precisão a resposta que é:
    regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

    obrigado!!!
  • Olá pessoal,

    Vim explicar melhor o tal, repetido, artigo 68 da 4320, como pedido no comentário anterior.

    Como já falado o Suprimento de Fundos ou adiantamento segue um regime especial da execução, porém deve cumprir todos os estágios da despesa.

    Eles servem para atender a uma urgência e eventualidade e têm três tipos de situações com as quais eles poderão existir, como segue abaixo:

    1 - para atender a despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento;
    2 - quando a despesa deva ser feita em
    caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e
    3 - para atender despesas de
    pequeno vulto, assim entendidas aquelas culo valor, em cada casom nao ultrapassar limite estabelecido em portaria do Ministério da Fazenda.

    Caramba, vc vai me dizer, tanta regra - porém ainda não citei as vedações, que pedirei a leitura deste manual da CGU http://www.cgu.gov.br/publicacoes/suprimentofundos/arquivos/suprimentoscpgf.pdf - e não vai me dar exemplo algum?

    Opaaaaaaaaaaa!!!! Vamos ao exemplo:

    1 - Um referido servidor, responsável pela ordenação das despesas, está com o devido problema, uma de duas ambulâncias que atendem a demanda da cidade quebrou enquanto  estava levando um ferido ao hospital e a outra ambulância estava já na oficina para reparos. O chefe do setor das ambulancias, preocupado, pede a este ordenador adiantamento para contratar uma ambulância particular (serviço), para atender a tal urgência e eventualidade, alegando que o valor necessário é de acordo com o limite expresso pela portaria do MF nª 95.

    ENTÃO PERGUNTO, CABERIA CONCESSÃO DO SUPRIMENTO DE FUNDOS NESTA HIPÓTESE?

    R. Claro, sem problema algum! Lembrando que deverá contemplar todos os estágios da despesa, porém de forma especial.

    Fique com Deus
  • Art. 68 - O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedido de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

  • Gosto dos comentários do Canuto, pq eles smp são práticos e objetivos, diferentes de muitos aqui.

  • Obrigado Canuto !

ID
731503
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, responsável pela
direção dos trabalhos legislativos e pelos serviços administrativos
da Casa, compõe-se de Presidência — presidente, 1.º e 2.º
vice-presidentes — e de Secretaria — 1.º, 2.º, 3.º e 4.º secretários
e 1.º, 2.º, 3.º e 4.º suplentes —, devendo cada um desses cargos ser
ocupado por um deputado diferente, ou seja, um mesmo deputado
não pode ocupar mais de um desses cargos. Supondo que, por
ocasião da composição da Mesa Diretora, qualquer um dos 513
deputados possa assumir qualquer um dos cargos na Mesa, julgue
os itens a seguir.

O número correspondente à quantidade de maneiras diferentes de se compor a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados pode ser expresso por 513!/502!.

Alternativas
Comentários
  • Entendi que a ordem da composição (1 presidente, 2 vice-presidentes, 4 secretários e 4 suplentes) deve ser respeitada então utilizamos o Arranjo Simples, visto que não ocorre a repetição de qualquer elemento. Fórmula: AS(m,p) = m!/(m-p)!  A513,11 = 513!/(513-11)! 
    A513,11 = 513!/502!
    Não sei se o pensamento está correto... Se alguém puder me ajudar...
  • Pelo que sei a mesa é composta por 11 membros.

    Jeito simples  A 513 ,11 =    513!      =   513!
                                              (513-11)!       502!

    Perfeito é isso mesmo!!!! Arranjo simples  An,p    n!   
                                                                                 (n-p)!

  • Resolução supra perfeita!

    Só salpico outros 2 detalhes para enriquecer os comentários!

    Vale a fórmula do arranjo por 3 detalhes:
    - No exercício não foi permitida a reposição;
    - A Ordem É importante (lembrar o exemplo das bandeiras, dependendo das listras temos diferentes Estados); e
    - Não foram impostas restrições com os conjuntos apresentados.

    -> Caso a ordem não fosse importante, a resolução seria por Combinação.
    Cs(m,p) = m!/p!*(m-p)!
    -> Caso houvesse alguma restrição, o exercício seria resolvido unicamente pela Contagem dos elementos (PFC)

  • Nao entendi, pois pra mim nesse caso a ordem nao importa, logo seria resolvido pela forma da combinacao e nao do arranjo. Se alguem puder me explicar.
  • Então Fabiana...
    Na questão a ordem importa, pois compor a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados com o Deputado X ocupando o cargo de Presidente é diferente de compor a Mesa com esse mesmo deputado ocupando o cargo de 1º secretário, por exemplo...
    É como o caso da fila, que se alterar as posições das pessoas, teremos uma nova combinação...

    Uma forma de resolver sem usar fórmulas, é:
    Como são 11 cargos diferentes
    513 x 512 x 511 x 510 x 509 x 508 x 507 x 506 x 505 x 504 x 503 = 513! / 502!


    Espero ter ajudado... 
  • Eu fiz assim:         513!   
                             502! x 11!


    Por que não estão colocando o fatorial de 11?

  • É um arranjo. 


    Sendo assim, utiliza-se a fórmula:


    N!  /   (N - P) !


    Sendo que N = (Número total dos deputados) 513.


    Sendo P = total de cargos ocupados..


    (Presidência — presidente, 1.º e 2.º
    vice-presidentes — e de Secretaria — 1.º, 2.º, 3.º e 4.º secretários
    e 1.º, 2.º, 3.º e 4.º suplentes)


    1 - Presidente; 2 - vices; 4 secretários; 4 suplementes. total de cargos ocupados = 11


    Agora só jogar na fórmula..


    513! / (512 - 11) = 513! / 502!

  • Sem delongas:
    1. 513 deputados para 11 vagas;


    2. A ordem influencia no resultado, pois existem diferenças entre ser presidente, vices, secretários e suplentes, então tratasse de arranjo.

    Então,

    A 513 ,11 = 513! /(513-11)! = 513!/502!

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!


    → 513 deputados;

    → 11 vagas na mesa diretora;

    → A ordem importa porque o neguinho que ocupar qualquer uma das vagas não pode ocupar qualquer outra vaga;

    → Não há repetição;

    → Arranjo simples.

    (n, p) =     n!                A (513, 11) = 513! 
                    
     (n-p)!                                  502!


    *GABARITO: CERTO.


    Abçs.
  • É simples, basta decorar as fórmulas

    Tenho 513 deputados para 11 vagas distintas, quando temos distinção no menor número (513 para 11) então temos arranjo

    A =  n!/(n-m)! = 513!/(513-11)! = 513!/502!

  • Uma questão clara assim fico receosa, criando mil coisas na cabeça. E no final é só aquilo mesmo. kkkkkk

  • G-C

    Trata-se de um arranjo simples:

    > A ordem importa, pois tem funções específicas.

    > Escolher um subconjunto em um todo

    > Os elementos são distintos.

    A513,11 = 513! / ( 513 - 11 )! = 513!/502!


ID
731506
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, responsável pela
direção dos trabalhos legislativos e pelos serviços administrativos
da Casa, compõe-se de Presidência — presidente, 1.º e 2.º
vice-presidentes — e de Secretaria — 1.º, 2.º, 3.º e 4.º secretários
e 1.º, 2.º, 3.º e 4.º suplentes —, devendo cada um desses cargos ser
ocupado por um deputado diferente, ou seja, um mesmo deputado
não pode ocupar mais de um desses cargos. Supondo que, por
ocasião da composição da Mesa Diretora, qualquer um dos 513
deputados possa assumir qualquer um dos cargos na Mesa, julgue
os itens a seguir.

Sabendo-se que, entre os 513 deputados, 45 são do sexo feminino, então o número correspondente à quantidade de maneiras distintas de se compor a Mesa Diretora de forma que pelo menos um dos 11 cargos seja ocupado por deputada pode ser expresso por 45!/34!.

Alternativas
Comentários
  • Não tenho certeza da resposta, mas como pesquisei na net  e não achei vou postar o que eu acho pra ver tentar chegar a uma resposta.

    Então a minha resposta pra questão seria essa

    513!                                513!
    513!-45!( 45!-11!)   =   268!34!

    Espero ter ajudado!  
  • Sabendo que o total de deputados é 513 e que 45 são mulheres e que pelo menos um cargo é ocupado por uma mulher: C45,1 x C512,10, onde:

    C = Combinação
    45 = Qtd. de mulheres
    1 = Pelo menos uma mulher
    512 = Qtd. de deputados (513) menos a vaga ocupada pela mulher
    10 = Qtd. de vagas disponíveis para os demais, independente de sexo

    Cm,p = m! / p! x (m-p)!
    C45,1 = 45! / 1! x 44!
    C512,10 = 512! / 10! x 502!

    Como a composição se dá obrigatóriamente por uma mulher E demais membros, multipliquei o resultado das duas combinações:

    45! x 512! / 44! x 10! x 502!

    Por favor, me corrijam se o meu raciocínio estiver equivocado. Grata.
  • Pode fazer questão de Arranjo como Combinação !!?
  • Poderíamos resolver facilmente a questão com a fórmula de Arranjo, onde a ordem dos elementos é importante, porém é preciso ficar atento a frase " compor a Mesa Diretora de forma que pelo menos um dos 11 cargos seja ocupado por deputada" .
    Portanto:
                   n!
    An,k = ------------
               ( n - k )!

                      45!                             45!                         45!
    A 45,11 = ------------- + A 45,10 = ------------ + A 45,9 = ---------- + . . . . + 45
                      34!                             35!                         33!


    Logo, gabarito, errado.
  • Não precisa tudo isso.
    Se olharmos para a resposta sugerida pela assertiva, pode-se rapidamente desconfiar que foi feito um arranjo só com deputadas, ou seja, A(45,11), cujo resultado é 45!/34!. Se isso ocorre com todos os cargos sendo ocupados por mulheres, e a questão pede o número de maneiras distintas de compor a Mesa com pelo menos 1 deputada (isto é, com 11, 10, 9, 8... ou 1 mulher), já se deduz que a resposta é maior que 45!/34!.

    Abs.
  • Uma possível solução seria;
    - Fazer pelo PROCESSO REVERSO:

    1ª ETAPA: cálculo do arranjo sem restrições: Ou ainda, dos 513 deputados escolher 11:
    A 513,11 = 513!/(513-11)! => A 513,11 = 513!/502!

    2ª ETAPA: cálculo do arranjo sem mulheres: Ou ainda, dos (513-45) deputados escolher 11:
    A 468,11 = 468/(468-11)! => A 468,11 = 468!/457!

    SUBTRAINDO-SE OS RESULTADOS (TEREMOS PELOS MENOS UMA MULHER);
    (513!/502!) - (468!/457!) = [NAO PRECISA CALCULAR]
     
  • Bem pessoal,
    resolvi da seguinte forma:

    Temos 11 cadeiras e pelo menos uma deve ser ocupada por uma mulher. Então,  temos 45 opções para uma das cadeiras, pois, assim, estaremos garantindo uma mulher na mesa diretora. Para as outras 10 cadeiras, temos os outros 512 deputados restantes para ocupar, já que uma já foi ocupada por uma deputada. Montando a expressão, tem-se:

    45 x 512 x 511 x 510 x 509 x 508 x 507 x 506 x 505 x 504 x 503. O que dá:

    45 x 512! / 502!

    Bons estudos para todos!




  • São onze cargos a ocupar, como queremos 1 mulher ao menos em cada,
    Fixamos uma mulher na primeira cadeira, e escolhemos Arranjo para  10 elements entre os 512 restantes
    podemos escolher 1 em 45 logo com uma mulher na presidencia
    teremos as seguintes possibilidades :
    45. A(512,10)
    Com uma mulher na vice teremos as mesmas possibilidades
    ao final movendo o cargo teremos
    11* 45*A(512,10)
    karaka, parece bem diferente de 45!/34!., não é... xiii como ter certeza??

    bom desenvolvendo  A(512,10) = 512!/502!=
    45.512.511.510.....503  > 45.44.43......35 (se não estiver convencido o lado esquerdo é um produto de 10 elementos >500 vezes 45, e o lado direito 11 elementos >40 )
    portanto sem trabalho de fazer nenhuma conta pode ter certeza! resposta ERRADA!
    []s

  • Olá galera, me corrijam se eu estiver errada, mas eu pensei o seguinte:

     45!/ 34! é a mesa comporta somente de mulheres (mesa composta por 11 mulheres),  OBVIAMENTE A QUESTÃO ESTÁ ERRADA.

    Ora, está faltando somar a esse valor, os resultados da mesa composta por 1 mulher e 10 homens, 2 mulherer e 9 homens, assim por diante (...) . A questão quer saber o total de formas de compor a mesa com no minimo 1 mulher (a mesa pode ter de 1 (uma) a 11(onze) mulheres).
  • Oi Mirela,  sem dúvida você está certa, como você sabe a matéria ..identificou corretamente a resposta, a pergunta é porque perguntaram isto?
    1.pegar os marinheiros...de 1a. viagem
    2.fazer o concursando perder tempo! se você capta a essencia da questão ganha a questão e o tempo para usar em outras, infelizmento isto não acontece a todos, porque somos (sobre pressão) tomados pela dúvida!

    Enfim, se usou para responder rapidamente, parabéns!

    []s
  • galera imagina o seguinte:

    são 45 mulheres, logo se elas ocuparem os 11 cargos sera arranjo de 45 tomados 11 a 11 ,ou seja, A 45,11= 45!/34!, assim será as possibilidades total que esse comissão pode ser formada.

    agora a questão explica que não quer o total e sim o minimo, PELO MENOS UMA DELAS deverá ocupar um dos cargos assim teremos 45 mulheres tomadas a pelo menos 1 cargo, ou seja A 45,1= 45!/44!     essa será q auntidade de comissões que terá pelo menos uma mulher.

  • Nesses casos em que a questão pede "pelo menos um", a forma mais rápida de se resolver é primeiramente calcular todas a possibilidades existentes, depois calcular os casos em que não há nenhuma ocorrência do solicitado pela questão e depois diminuir um do outro. Teve um colega acima que fez assim.
    Nesta situação, como a ordem dos cargos não importa, somente a quantidade, trata-se de combinação.
    U = são todas possibilidades (é meu conjunto universo).
    A = são as possibilidades em que nenhuma mulher ocupa cargo de direção.
    B = é a resposta desejada.
    B = U - A
    B = C(513,11) - C(468,11)
    B =    513!       -       468!     
           11! 502!        11! 457!

    Para essa questão em especial, é preciso um pouquinho de malícia para visualizar que a resposta encontrada está bem longe daquela afirmada como correta.
  • Se existe um espaço amostral de 513 deputados para formar mesas de 11, as quais possuem cargos específicos (vice, 1º, 2º...), devemos utilizar ARRANJO, uma vez que a ordem importa. Numa questão da mesma prova, perguntava-se qual era o número de maneiras distintas que se podia formar a mesa. Achávamos o resultado com a fórmula: A513, 11 = 513! / 502!

    Porém, na questão em estudo, o que se pede é o número de possibilidades de formar uma mesa com uma mulher. Com isso, o número de participantes da mesa em estudo passará a ser 10, uma vez que a mulher precisa estar garantida. Com efeito, precisamos rever o espaço amostral dado ( 513 deputados ), pois a questão demanda o número de possibilidades para um grupo com uma mulher, sendo, os demais, homens.

    Resolução:

    Nosso novo espaço amostral: Número de homens - Número de mulheres = 513 - 45 = 468 homens ( n = 468 )
    Nosso novo P = 10 homens ( 11 - 1 mulher)

    A468,10 = 468! / 458!
  • Muita resposta errada. Há duas formas corretas: 1 - (513!/502!) - (468!/457!); 2ª: 11 * [A(512,10) + A(511,10) + A(510,10) ...+ A(468,10)]. A última é pauleira, então é mais fácil pensar no TUDO - SÓHOMENS

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     


    O raciocínio é muito simples.
    Ele quer saber de quantas formas diferentes as 45 mulheres podem compor 1 cargo entre 11 da mesa diretora. Esqueça os 11.
    Como não especificou qual cargo, a ordem não importa. Serve qualquer cargo.

    * Então, como é que fica?

       Combinação C(n,p) =       n!               C(45,1) =   45!            C(45,1) =  45! 

                                         p! (n-p)!                          1! 44!                            44!

     


    * GABARITO: ERRADO.


    Abçs.

  • O QC deveria comentar em vídeos essas questões de raciocínio lógico!!!

  • O QC deveria comentar em vídeos essas questões de raciocínio lógico!!!

  • ERRADO

     

    A45,1 x A512,10

  •  (...) compor a Mesa Diretora de forma que pelo menos um dos 11 cargos . p! ( n- p ) = 45-1=44 //// 45!/ 44!

  • GABARITO: ERRADO

    Praticamente não precisa de muito raciocínio. Suponha que queiramos montar a mesa somente com mulheres.

    Seria: Arranjo: 45!/(45-11)! = 45!/34!

    Ora. Se pra montar a mesa usando apenas mulheres já é 45!/34!, então montar com pelo menos 1 será BEM diferente desse valor. O que a banca forneceu foi o TOTAL, e não o parcal. Só aí já está errado.


ID
731509
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, responsável pela
direção dos trabalhos legislativos e pelos serviços administrativos
da Casa, compõe-se de Presidência — presidente, 1.º e 2.º
vice-presidentes — e de Secretaria — 1.º, 2.º, 3.º e 4.º secretários
e 1.º, 2.º, 3.º e 4.º suplentes —, devendo cada um desses cargos ser
ocupado por um deputado diferente, ou seja, um mesmo deputado
não pode ocupar mais de um desses cargos. Supondo que, por
ocasião da composição da Mesa Diretora, qualquer um dos 513
deputados possa assumir qualquer um dos cargos na Mesa, julgue
os itens a seguir.

Existem menos de 125.000.000 de maneiras diferentes de se escolher a Presidência da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

Alternativas
Comentários
  • É possível responder essa questão com um pouco de método intuitivo. 
    Em primeiro lugar, trata-se de arranjo, já que a posição ocupada por cada parlamentar vai alterar a contagem total final (a ordem importa; um mesmo grupo de 3 deputados ocupando posições diferentes na presidência não se conta apenas uma vez; não se trata, portanto, de combinação).
    Considerando que a Presidência é formada por 3 cargos (presidência, 1ª e 2ª vice-presidências) o resultado desse arranjo é o seguinte:                

    A = 513!/(513-3)!
       = 513!/510!
       = 513 x 512 x 511

    Agora vem a parte intuitiva: se multiplicamos 500 x 500 x 500 (basta multiplicar 5x5x5 e acrescentar os zeros...), o resultado é 125.000.000. Logo, não há como 513 x 512 x 511 ser inferior a 125.000.000.

    É claro que é possível encontrar o resultado resolvendo a multiplicação tal como foi encontrada incialmente, mas isso nos tiraria alguns preciosos minutos... 

    Item ERRADO
      
  • A = 513!/(513-3)!
       = 513!/510!
       = 513 x 512 x 511
       = 134.217.216 maneiras distintas
  • o vice faz parte da presidência,pois é alguem que pode se tornar presidente em exercício na falta do titular.
  • Prezado colega Maurício, com a devida vênia, note que é dito: "compõe-se de Presidência — presidente, 1.º e 2.º vice-presidentes".
    Assim sendo, são 3 vagas. Diante do exposto, não há que se falar na existência de somente uma vaga e de apenas 513 possibilidades de preenchê-la. Se assim fosse o gabarito da questão estaria CORRETO.

  • Para essa questão, não se faz necessário cálculo.

    Basta observar... 513*512*511 > 500*500*500 em que 500^3 = resposta dada.

  • São 3 cargos para a presidência :  PRESIDENTE, PRIMEIRO VICE  E  SEGUNDO VICE,LOGO TEREMOS :

    513 X 512 X 511= 134.217.216

  • Olá, com todo respeito discordo dos nobres colegas!

    A banca perguntou quantas são as maneiras diferentes de se compor a "PRESIDÊNCIA" da mesa diretora e não a mesa diretora toda.

    Quantos ocupam a presidência? 1 (um). Quantos deputados existem? 513. Logo, 1 (uma) vaga para 513.

    Reposta: 513 maneiras diferentes de se compor a PRESIDÊNCIA.

    Abraços!

    "Não há atalhos para caminhos que valem a pena".

  • O colega Elton se equivocou, pois, a questão realmente está incorreta!

    A mesa diretora é composta de 11 cargos!

    A presidência da mesa diretora é composta de 3 cargos (presidente, 1° vice presidente e 2° vice presidente).

  • Amo como o CESPE enche linguiça numa questão simples. SQN.

  • Fiz combinação :(


ID
731512
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma comissão parlamentar de inquérito, um lobista, ao
esclarecer que não teria recebido dinheiro de certo empresário para
pressionar pela aprovação de projeto de lei de interesse da empresa
deste, assim argumentou: “Não conheço esse empresário nem ouvi
falar de sua empresa. Se não conheço o empresário nem ouvi falar
de sua empresa, não forneci meus dados bancários a ele. Se não
forneci meus dados bancários a ele, ele não depositou dinheiro em
minha conta. Se ele não depositou dinheiro em minha conta, eu não
recebi dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei.
Logo, eu não ouvi falar dessa empresa nem recebi dinheiro para
pressionar pela votação desse projeto de lei”.

A partir da situação hipotética descrita acima, julgue os itens a
seguir.

A proposição “Se não forneci meus dados bancários a ele, ele não depositou dinheiro em minha conta” é logicamente equivalente a “Se esse empresário depositou dinheiro em minha conta, então eu forneci meus dados bancários a ele”.

Alternativas
Comentários
  • Correção:

    A proposição " Se não forneci meus dados bancários a ele, ele não depositou dinheiro em minha conta" é logicamente equivalente a "Se esse empresário depositou dinheiro em minha conta, então eu forneci meus dados bancários a ele".

    Podemos utilizar as seguintes regras de equivalência:

    1) p ---> q  <==> ~q ---> ~p
    2) p ---> q  <==> ~p   v   q

    Logo, CERTO, conforme regra 1.
  • A proposição “Se não forneci meus dados bancários a ele, ele não depositou dinheiro em minha conta” é logicamente equivalente a “Se esse empresário depositou dinheiro em minha conta, então eu forneci meus dados bancários a ele”. -correto: p->q = ~p->~q

    “Se não forneci meus dados bancários a ele,: p

    ele não depositou dinheiro em minha conta”: q

    “Se esse empresário depositou dinheiro em minha conta,: ~p

    então eu forneci meus dados bancários a ele”.~q

    Quando se nega condicional, ambas prop. vão são negadas.
  • Flávio, muito bom o seu comentário, embora não tenha entendido a regrinha citada. Por gentileza, vc poderia explicar essa regra, como funciona.
    Desde já agradeço.
  • O não é chamado de modificador lógico, porque, ao ser inserido ou retirado de uma proposição, muda seu valor lógico, ou seja, faz a negação da proposição. Representa-se a negação de uma proposição p, usando o sinal ~ ou ¬ antes de p, ou seja, a negação de p é indicada por ~ p ou ¬p e lê-se: não p.

    Exemplos:
    p: O sol é uma estrela.                                        ~ p: O sol não é uma estrela.
    s: Os pássaros são carnívoros.                        ~ s: Os pássaros não são carnívoros.
     Ou então:
    p: O sol não é uma estrela.                                ~ p: O sol é uma estrela.
    s: Os pássaros não são carnívoros.                ~ s: Os pássaros são carnívoros.
  • QUESTÃO CORRETA, POIS TRATE DE UMA EQUIVALENCIA LOGICA NA MODALIDADE CONTRAPOSITIVA:

    SE ~A ENTÃO ~B PARA SER EQUIVALENTE LOGO:
    SE A ENTÃO B




     

  • Certo
    É a regra do inverte e nega (só vale para a condicional)

    Ex.: A  => B equivale à ~B => ~A
           ~A  => ~B equivale à B => A

    “Se não forneci meus dados bancários a ele (~A) , ele não depositou dinheiro em minha conta  (~B) 
    “Se esse empresário depositou dinheiro em minha conta  (B) , então eu forneci meus dados bancários a ele(A)”.  
  • No caso do "se ---> então" podemos ter duas opções de resposta:
     1) Regra do inverte e troca: inverte-se as posições e troca-se os sinais: Se A então B  (A ---> B)
    logo, fica assim:  ~B ---> ~A
    2) Regra do OU: mantêm-se as posições e troca-se o sinal apenas da primeira: Se A então B (A--->B)
    logo, fica assim: ~A ou B
    No caso em questão foi usada a regra do inverte e troca: Se não forneci então ele não depositou (~A ---> B)
    Se ele depositou então eu forneci: B ---> A

    Bons estudos!

                                                                                                                   
  • Complementando os estudos:
    TABELA DE EQUIVALENCIAS
    P ^ Q Q ^ P
    P v Q Q v P
    P --> Q ~Q --> ~P
    ~P v Q
    P <--> Q P --> Q ^ Q --> P

    TABELA DE NEGAÇÕES
    P ^ Q ~P v ~Q
    P v Q ~P ^ ~Q
    P --> Q P ^ ~Q
    P <--> Q P _v_ Q 
    (_v_  sinal da dijunção exclusiva)
     
    ~(P<-->Q) =
    (P ^ ~Q) V (Q ^ ~P)
     
  • Certíssimo!

    Condicional: se então

    Se p então q  é equivalente  a:  Não q então não p (regra lógica da condicional)

    p= Não forneci meus dados bancários a ele;
    q= ele não depositou dinheiro em minha conta;

    portanto: Se (P) não forneci meus dados bancários a ele, (então) (q) ele não depositou dinheiro em minha conta. 
    È equivalente a: Não q: O empresário depositou dinheiro em minha conta, então (não P) eu forneci meus dados bancários a ele.

    Deus nos abençoe!
  • ENTÃO,
    CONSIDERANDO QUE "A" e  "B" SEJAM:

    A = FORNECI MEUS DADOS BANCÁRIOS;
    B = DEPOSITOU DINHEIRO EM MINHA CONTA.

    SABE-SE QUE:

    ¬ A  --> ¬ B É IGUAL À     B --> A, DESSA FORMA CHEGAMOS A CONCLUSÃO DA QUESTÃO.

    ESPERO QUE CONTRIBUA!

    ABRAÇO!
  • Façamos pelo método da tabela verdade para verificar se os elementos se equivalem. Na questão, há avaliação de duas proposições que iremos chamar de “A” e “B”.
     
    A – Forneci meus dados bancários a ele.
    B – Depositou dinheiro em minha conta.
     
    Logicamente, as negações serão..
     
    ¬ A – Não forneci meus dados bancários a ele
    ¬ B – Não depositou dinheiro em minha conta
     
    Daí, basta fazer a análise das possibilidades na tabela verdade e verificar se em todas as situações dos elementos são equivalentes, conhecendo, logicamente, a fórmula da proposição condicional. ( Já apontada pelos colegas acima
     
    Assim a assertiva pergunta se a proposição (¬A=>¬B) é equivalente a (B=>A)
     
    A B ¬A ¬B (¬A =>¬B) (B =>A) Resultado
    V V F F V V Igual
    V F F V V V Igual
    F V V F F F Igual
    F F V V V V Igual
     
    Observa-se que todos os elementos da tabela verdade são iguais independente dos valores atribuídos a “A” e “B”
  • REGRA DA EQUIVALENCIA:

    *PARA REESCREVER UMA CONDICIONAL COM OUTRA CONDICIONAL, DEVE-SE:

     - NEGAR AMBAS AS PARTES E INVERTER AS POSIÇÕES.

    P--> Q, LOGO:
    ~Q --> ~P

    QUESTÃO VERDADEIRA.
  • Oi pessoal, como percebi que ainda há pessoas que não entenderam o assunto (porque se tivessem não haveria tantos ruins e regulares), vou tentar explicar a questão com esse PAP.
    Vamos lá!!!
    PASSO 1: CONHECER A REGRA DA EQUIVALÊNCIA

    PASSO 2: RESOLVER A QUESTÃO
    Depois de conhecermos a regra aí fica fácil, fácil responder.
    Lembrando que, as regras de equivalências da condicional são 3. Fiquem atentos na hora de identificar qual é a que deve ser aplicada.
    Se não forneci meus dados bancários a ele, (então) ele não depositou dinheiro em minha conta
    1. Trocam-se os termos da condicional de posição
    Ele não depositou dinheiro em minha conta então não forneci meus dados bancários a ele
    2. Negam-se ambos os termos (Quem é negativo fica positivo; Quem é positivo fica negativo)

    Ele (empresário) depositou dinheiro em minha conta então forneci meus dados bancários a ele.
    RESPOSTA: CORRETO!!!!!!
    Bibliografia: Raciocínio Lógico Simplificado I - Sérgio Carvalho e Weber Campos
    Espero ter ajudado
    E quem entendeu, tasca 5 estrelas aí hehehehe
    Bons estudos
    =D

  • Aqui é o seguinte:
    Vc tem que considerar a proposição do Cespe como a condicional: P ----->Q
    Se vc sabe as equivalências ai fica fácil.
    Eq1: ~Q-->~P
    Eq2: ~PVQ
    A questão está lhe perguntando se dá para trocar com a equivalência 2.
    Veja que dá perfeitamente:
    Se não forneci meus dados bancários a ele, ele não depositou dinheiro em minha conta. (P---> Q)
    Se esse empresário depositou dinheiro em minha conta, então eu forneci meus dados bancários a ele. (~Q---> ~P)
    Gabarito: Correto
  • PARA QUEM QUISER GANHAR TEMPO NA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES SOBRE EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS, LEMBRE-SE:


    UM PROPOSIÇÃO  SERÁ EQUIVALENTE A OUTRA, SE SOMENTE SE, TIVER MESMA TABELA VERDADE.

    EX.:

    Se não forneci meus dados bancários a ele, ele não depositou dinheiro em minha conta” é logicamente equivalente a “Se esse empresário depositou dinheiro em minha conta, então eu forneci meus dados bancários a ele”.

    PRIMEIRA PROSOSIÇÃO:  Se não forneci meus dados bancários a ele, ele não depositou dinheiro em minha conta

    P -> Q

    REPRESENTADA POR P: NÃO FORNECI MEUS DADOS BANCÁRIOS 
                                           Q: NÃO DEPOSITEI DINHEIRO EM MINHA CONTA


    SEGUNDA PROPOSIÇÃO: Se esse empresário depositou dinheiro em minha conta, então eu forneci meus dados bancários a ele

    -Q -> -P

    REPRESENTADA POR -Q: DEPOSITEI DINHEIRO EM MINHA CONTA
                                           -P: FORNECI MEUS DADOS

    COMPARE A TABELE VERDADE DE CADA PROPOSIÇÃO E VERÁ QUE SÃO EQUIVALENTES, OU SEJA, CORRESPONDENTES.

    P  Q  -P  -Q         P -> Q              -Q ->-P

    V  V   F   F               V                         V
    V  F   F   V               F                         F 
    F  V   V   F               V                         V
    F  F   V   V               V                         V


    ASSIM, PROVAMOS QUE AS PROPOSIÇÕES TÊM MESMA TABELA VERDADE.






  • Certo

    ~b -> ~d   <--->  d -> b


    Fonte: Livro de logica matemática de Edgard de Alencar Filho
  • pessoal, quando temos ele, x, não são consideradas sentenças abertas( interrogacao)

  • Não sabia que poderia se substituir ELE por EMPRESÁRIO e mesmo assim ser uma equivalente a outra.


  • O pronome ELE no contexto do texto se referia ao empresário, por isso, questão correta.

  • Como temos um pequeno texto acima da questão, e um comando no enunciado dizendo para considerar a situação hipotética desse texto devemos considerar o pronome "ELE" como substituto de "empresário". Agora se fosse apenas a questão sem o texto, sem dúvida nem seria uma proposição...

  • um pouco confusa essa questão por colocar esse " empresário" ai.

    mas vai lá... equivalência do se..,então = P>Q ... ~Q>~P ou.. ~PvQ

  • Gab: CERTO

    A lógica usada para a resolução da questão é o chamado "Teorema Contrarrecíproco" (TCR), em que uma condicional (se, então) é equivalente a outra condicional, negando tudo e invertendo sua ordem.

    Ou seja, P --> Q ≡ ¬Q --> ¬P

    Tem que VOLTAR NEGANDO.

    Ex: Se é Goiano, é Brasileiro = G --> B

    A negação é: Se Ñ é Brasileiro, Ñ é Goiano = ~B --> ~G.

    Essa equivalência da Condicional se chama contrapositiva!

    Erros, mandem mensagem :)

  • Em uma comissão parlamentar de inquérito, um lobista, ao esclarecer que não teria recebido dinheiro de certo empresário (...) Se não forneci meus dados bancários a ele, ele não depositou dinheiro em minha conta. (...)

    A partir da situação hipotética descrita acima, julgue os itens a seguir.

    A proposição “Se não forneci meus dados bancários a ele(o empresário), ele(o empresário) não depositou dinheiro em minha conta” é logicamente equivalente a “Se esse empresário depositou dinheiro em minha conta, então eu forneci meus dados bancários a ele”.

    Se A então B <=> Se ~B então ~A

    Lembrando que negar não tem a ver com dizer que não, e sim, simplesmente expressar uma ideia contraria. Logo, "Fulano não é honesto" pode ser representado por A, enquanto " Fulano é honesto" por ~A ou vice versa.

  • Minha contribuição.

    Equivalência da condicional

    1° Caso: A -> B (é equivalente a) ~B -> ~A

    2° Caso: A -> B (é equivalente a) ~A v B

    3° Caso: passar a mesma ideia, utilizando palavras diferentes.

    Abraço!!!


ID
731515
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma comissão parlamentar de inquérito, um lobista, ao
esclarecer que não teria recebido dinheiro de certo empresário para
pressionar pela aprovação de projeto de lei de interesse da empresa
deste, assim argumentou: “Não conheço esse empresário nem ouvi
falar de sua empresa. Se não conheço o empresário nem ouvi falar
de sua empresa, não forneci meus dados bancários a ele. Se não
forneci meus dados bancários a ele, ele não depositou dinheiro em
minha conta. Se ele não depositou dinheiro em minha conta, eu não
recebi dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei.
Logo, eu não ouvi falar dessa empresa nem recebi dinheiro para
pressionar pela votação desse projeto de lei”.

A partir da situação hipotética descrita acima, julgue os itens a
seguir.

A negação da proposição “Não conheço esse empresário nem ouvi falar de sua empresa” pode ser expressa por “Conheço esse empresário e ouvi falar de sua empresa”.

Alternativas
Comentários
  • Negação certa: Conheço esse empresário OU ouvi falar de sua empresa.

    Negação com o conectivo "E" nega-se "A" e "B" e usa-se o OU como conectivo!
  • A negação da proposição “Não conheço esse empresário nem ouvi falar de sua empresa” pode ser expressa por “Conheço esse empresário e ouvi falar de sua empresa”. errado- ~p^~q <-> p\/q

    "Não conheço esse empresário nem ouvi falar de sua empresa” ~ OU conheço esse empresário OU ouvi falar de sua empresa”
  • A negação da proposição “Não conheço esse empresário nem ouvi falar de sua empresa” pode ser expressa por “Conheço esse empresário e ouvi falar de sua empresa”.
    Conectivo nem = e não
    Negação do conectivo e = Nega-se as proposições e troca-se o conectivo "e" por "ou"
    Negação correta: Conheço esse empresário ou não ouvi falar de sua empresa



  • A negação da proposição: "Não conheço esse empresário nem ouvi falar de sua empresa" é
       
                                                  Conheço esse empresário OU ouvi falar de sua empresa.
    A palavra "nem" dá ideia de adição : não conheço esse empresário e não ouvi falar de sua empresa. Sendo a negação para conectivos E, OU ( nega nega nega) negar a proposição três vezes ( a primeira antes do conectivo, a segunda negar o conectivo e a terceira o que vier após o conectivo)
    Espero que tenha ficado claro.













  • há uma lei de álgebra para as preposições,  chamada de Augustus morgan. que diz

    ~ ( p ^ q ) = ~p V ~q
    ~ ( p V q ) = ~p ^ ~q
  • Ficar sempre atento quando aparecer:
    NEM; MAS, ENTRETANTO  e outras expressões que para a língua portuguesa representam adversativas, no Raciocínio Lógico, essa expressões equivalem a ADIÇÃO.
    Ex: Não comprei verduras nem frutas = Não comprei verduras e não comprei frutas
          Comprei verduras, mas não comprei frutas = Comprei verduras e não comprei frutas
          Fui a Roma, entretanto não conheci o Vaticano = Fui a Roma e não conheci o Vaticano

    RESOLVENDO A QUESTÃO
    Negação de “Não conheço esse empresário nem (= e não) ouvi falar de sua empresa”
    Pode ser expressa por “Conheço esse empresário OU ouvi falar de sua empresa”

  • Questão referente às Primeiras Leis de Morgan:

    Representadas por:
    1. ~(p ^ q) = ~p v ~q cujo significado é:
    negar a simultaneidade de p e q é afirmar pelo menos não p ou não q.

    2. ~(p v q) = ~p ^ ~q cujo significado é:
    negar a ocorrência de pelo menos p ou q é afirmar nem p nem q
  • Lembrando: para negar uma proposíção, nunca, jamais, de maneira nenhuma será utilizado o mesmo conectivo. Se aparecer uma questão em que se pede a negação elimine as opções que apresentem o mesmo conectivo.
    Boa sorte!!!
  • Item Errado

    o "nem"  siginifica       (não + conjunção e)

    No caso dessa questão ficaria assim:

    ~C: Não conheço esse empresário
    ~E ouvi falar de sua empresa

    Na linguagem simbólica

    ~C ^ ~ E

    Negando     ~(~C ^ ~ E)
    seria :  C v E      REGRA DE MORGAN
    e naõ   c ^ e
  • negação de (p e q)       é     ~p ou ~q
    negação de (p ou q)     é     ~p e ~q
    negação de (p → q)     é      p e ~q
    negação de (p ↔ q)     é      [(p e ~q) ou (q e ~p)]
  • Dica pra hora da prova :

    Negação do "E" vira "OU"
  • fui na fome de responder e esqueci que tinha que trocar o conectivo "e" pelo "ou", quando corrigi e errei fui perceber isso após uma analise. Espero que na hora da prova nao me dê essas pressas toda pra responder.
  • De acordo com as Leis de Morgan, para negar uma frase composta por duas proposições simples com conectivo "e" devemos negar as duas proposições e trocar o conectivo "e" por "ou". A "pegadinha" é sempre feita com o uso da conjunção "nem", que significa "e não", mas por deixar o "e" implícito, induz ao erro, pois não se percebe a necessidade do uso do conectivo "ou" na negação. 
    A frase correta deveria ser: Conheço esse empresário ou ouvi falar de sua empresa.  
    Gabarito errado.


  • A proposição “Não conheço esse empresário nem ouvi falar de sua empresa” é uma conjunção, basta lembrar que a palavra “nem” equivale ao conectivo lógico “E”. Como a negação da conjunção é a disjunção, temos então que a negação da proposição “Não conheço esse empresário nem ouvi falar de sua empresa” será:

    Conheço esse empresário OU não ouvi falar de sua empresa. 

    Resposta: Errado.



  • Acho que esse comentário do professor está um pouquinho equivocado....

  • É verdade, o comentário do professor encontra-se equivocado.


    proposição “Não conheço esse empresário nem ouvi falar de sua empresa” (¬A^¬B)
    NEGAÇÃO DA PROPOSIÇÃO:  “Conheço esse empresário OU ouvi falar de sua empresa”. (AvB)
  • o comentário do professor está de fato equivocado! O correto é a resposta da Joana Medeiros.

  • Professor do QC,

    Nem equivale a e+ não

  • Quando o professor erra o comentário fica bem difícil!

  • Não conheço esse empresário nem (e não) ouvi falar de sua empresa.

    Negação: Conheço esse empresário ou ouvi falar de sua empresa.

     

    ERRADO

  • A proposição dada no enunciado significa “Não conheço esse empresário e não ouvi falar de sua empresa”.

    A negação desta proposição é “Conheço esse empresário ou ouvi falar de sua empresa”. O item está errado, pois foi utilizado o conectivo “e” na negação.

    Gabarito: Errado

  • Gab: ERRADO

    O certo seria:

    "Conheço esse empresário OU ouvi falar de sua empresa”.

    Negação de E é OU (o inverso também é verdade). Devemos fazer o esquema do NEGA, NEGA, NEGA.

    Antônio Geraldo - IMP.

  • NEM = E NÃO

    NEGAÇÃO DO E = OU

  • Minha contribuição.

    Negação

    A ^ B.............................~A v ~B

    A v B.............................~A ^ ~B

    A -> B...........................A ^ ~B

    Todo.............................(Algum / Existe um / Pelo menos um) + negar o resto

    Algum...........................Nenhum + repetir o resto

    Nenhum........................Algum + repetir o resto

    A <-> B..........................A v B

    A v B..............................A <-> B

    Abraço!!!

  • ERRADO

  • Gabarito: Errado.

    O uso de "nem", na proposição, possui sentido aditivo. Logo, não é possível realizar a negação usando o mesmo conectivo. Isso é válido para os demais conectivos também. Sabendo disso, você consegue matar alguns itens de maneira rápida.

    Bons estudos!

  • RESPSOTA E

    QUESTÕES SEMELHANTES

     2# ##A negação (E) da proposição “Os servidores públicos que atuam nesse setor padecem e os beneficiários dos serviços prestados por esse setor padecem.” é “Os servidores públicos que atuam nesse setor não padecem e os beneficiários dos serviços prestados por esse setor não padecem.”. (p ^ p) negação (~p v ~p) *** "Pedi a ele que pagasse meu curso de preparação, mas ele não pagou." >> negação >> "Não pedi a ele que pagasse meu curso de preparação ou ele pagou." (p ^ ~p) (~p v p) *** Proposição Q: “A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não apresentou os comprovantes de pagamento”. [...] A negação da proposição Q pode ser expressa por “A empresa não alegou ter pago suas obrigações previdenciárias ou apresentou os comprovantes de pagamento”. (p ^ ~p) (~p v p)

    #SEFAZ-AL

  • Negação

    A ^ B.............................~A v ~B

    A v B.............................~A ^ ~B

    A -> B...........................A ^ ~B

    Todo.............................(Algum / Existe um / Pelo menos um) + negar o resto

    Algum...........................Nenhum + repetir o resto

    Nenhum........................Algum + repetir o resto

    A <-> B..........................A v B

    v B..............................A <-> B


ID
731518
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma comissão parlamentar de inquérito, um lobista, ao
esclarecer que não teria recebido dinheiro de certo empresário para
pressionar pela aprovação de projeto de lei de interesse da empresa
deste, assim argumentou: “Não conheço esse empresário nem ouvi
falar de sua empresa. Se não conheço o empresário nem ouvi falar
de sua empresa, não forneci meus dados bancários a ele. Se não
forneci meus dados bancários a ele, ele não depositou dinheiro em
minha conta. Se ele não depositou dinheiro em minha conta, eu não
recebi dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei.
Logo, eu não ouvi falar dessa empresa nem recebi dinheiro para
pressionar pela votação desse projeto de lei”.

A partir da situação hipotética descrita acima, julgue os itens a
seguir.

Admitindo-se que a proposição “Eu não recebi dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei” seja verdadeira, também será verdadeira a proposição “Se ele não depositou dinheiro em minha conta, eu não recebi dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei”, mesmo que seja falsa a proposição “Ele não depositou dinheiro em minha conta”.

Alternativas
Comentários
  • Admitindo-se que a proposição:
     
    “Eu não recebi dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei” é V

    Também será verdadeira a proposição:

    Se ele não depositou dinheiro em minha conta --> eu não recebi dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei.

    Bem, como se trata de uma CONDICIONAL de CONSEQUENTE VERDADEIRO, conforme o enunciado, a proposição necessariamente será verdadeira dada a tabela verdade:

    *Considerando P= ele não depositou dinheiro em minha conta e
                                 Q= eu não recebi dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei
     
    P           Q       P --> Q                 
    V           V          V              Observe a linha 1 e 3 desta tabela, é o que diz o enunciado.
    V           F           F
    F           V           V
    F           F           V

    Portanto, independente de P ser V ou F a proposição será VERDADEIRA.
    CERTO!
  • A questão é simples: o examinador quer saber se temos domínio da tabela verdade. Na condicional (se...então...), quando o segundo elemento da proposição composta for VERDADEIRA, a proposição também será verdadeira, como mostra a tabela verdade.

    P     Q        P-->Q

    V      V            V

    V      F

    F      V             V

    F     F

    Então de acordo com a questão, a primeira proposição P "Ele não depositou dinheiro em minha conte" sendo falsa, e a segunda proposição Q “Eu não recebi dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei” verdadeira, então toda a proposiçãoserá VERDADEIRA.

    BONS ESTUDOS A TODOS!!
  • O segredo da questão é entender o que o examinador queria.
    Essa questao nao seria V só se a primeira fosse V e a segunda F.
    Como que ele informou que a segunda era V, entao tando faz a primeira se V ou F
  • P1: Não conheço esse empresário nem ouvi falar de sua empresa.
    P2: Se não conheço o empresário nem ouvi falar 
    de sua empresa, não forneci meus dados bancários a ele.
    P3: Se não
    forneci meus dados bancários a ele, ele não depositou dinheiro em minha conta.
    P4: Se ele não depositou dinheiro em minha conta, eu não 
    recebi dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei.
    C: eu não ouvi falar dessa empresa nem recebi dinheiro para pressionar pela votação desse projeto de lei

    A ANÁLISE FEITA LEVA EM CONSIDERAÇÃO SOMENTE A PREMISSA P4, o enunciado afirma que se a segunda parte da condicional for verdadeira, é garantida a verdade da premissa - CORRETÍSSIMO: Tabela da verdade do "se... então", na qual só será falsa a premissa na hipótese V -> F
  • Admitindo:
    P: ele não depositou dinheiro em minha conta
    Q: eu não recebi dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei.
    Se ele não depositou dinheiro em minha conta, eu não recebi dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei: P --> Q
    A condicional só será falsa se for de V para F, como a questão admite que a proposição Q é verdadeira, o valor de P pode ser V ou F que a proposição
    P -->Q será verdadeira.
    Questão CORRETA


  • o conseguente sendo verdadeiro, independente se o antecedente é verdadeiro ou falso a proposição composta será verdadeira.
  • Questão facil de matar. 
    Só precisamos saber a tabela verdade do "Se...então". Como já foi feita pelos colegas aí em cima não irei repeti-la
    Por tanto quando a pergunta informa que a proposição "Ele não depositou dinheiro em minha conta" é falsa, ai já sabemos que a a proposição é verdadeira.
    Trocando em "miúdos": se no "Se... então" a primeira for falsa a proposição composta será verdadeira.
  • Se na  tabela da verdade na linha estiver como verdade as premissas e tendo como conclusão verdadeira a argumentação é valida
  •   Certo, aplica-se a tabela verdade da condicional!!! 
  • Complementando os comentários dos colegas...

    A ÚNICA ocasião que a condicional é FALSA é:

    A Vera Fischer é Fantástica!
    é o
    V->F = F.
    Espero ter ajudado.

    Força e Perseverança!
  • RESPOSTA C

    Se ele não depositou dinheiro em minha conta, eu não recebi dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei”, se F então V = V

    [questão me longa só para atrapalhar]

    #SEFAZ-AL #TRE-AL

  • GAB C

    Vão direto para a questão..o texto é só pra cansar!

  • Minha contribuição.

    Tabela verdade da condicional:

    V -> V = V

    V -> F = F

    F -> V = V

    F -> F = V

    Abraço!!!