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Prova FUNCAB - 2014 - SUPEL-RO - Engenharia Civil


ID
1794604
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Notícia de jornal

       Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, trinta anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome. 
       Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto-Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome. 
       Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome. 
     O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome. 
      Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa – não é homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão.  
      Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome. 
     E o homem morre de fome. De 30 anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louve-se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades. As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome. 
    E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, um homem morreu de fome. 
     Morreu de fome.

Com relação à crônica de Fernando Sabino é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Até que foi fácil

  • letra A: errada. justificativa: "uma ambulância do Pronto-Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome."

    letra B: errada. justificativa: não é uma cena comum um homem morrer de fome, haja vista a repetição da expressão: "um homem morreu de fome".letra C: correta. letra D: errada. Justificativa: "O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome". a delegacia não é a responsável pela morte.letra E: resignação: ato ou efeito de resignar-se, ou seja, conformar-se sem opor; aceitar sem questionar. obviamente não foi essa a intenção do autor.
  • Letra C, denuncia a indiferença dos transeuntes que passam pelo homem deitado na calçada e nada fazem. (E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar...)



  • Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão. 


    A Letra C está correta, pois corresponde a uma ideia extraída do texto.
  • A alternativa C baseia-se numa compreensão objetiva de modo generalizado, uma vez que elenca elementos da crônica, tais como: “E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar”. “Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum.” e congrega os mesmos no conceito de indiferença.

  • Questao parece um pouco controversa se verificarmos como ponto de vista o fragmento do texto "Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto-Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome. Um homem que morreu de fome" fica subtendido nesse fragmento que nao foram todos os transeuntes que foram indiferentes. Logo a alternativa C esta errada. Porem a alterativa B parece a mais correta. 

    "Isso é so um ponto de vista a ser considerado..."
  • Questão de Compreensão tem que está no texto, ( Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa – não é homem (Denuncia a indiferença)  ...Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro (nada fazem) e sem perdão...) Letra C (Denuncia a indiferença... nada fazem...)

  • Passível de recurso. Ora, isto é uma cena comum nas grandes cidades: a falta de socorro, seja lá de quem for, é apenas uma omissão "natural" de quem se depara com uma situação dessas.

    A ideia central do texto, penso, é a crítica de um contexto ligado a vida urbana, e não apenas à indiferença dos transeuntes. Esta indiferença é somente parte da negligência social.

  • Concordo com o Luciano Costa. Devemos identificar se o texto está pedindo a Interpretação ou a Compreensão do texto.

    Compreensão: Está no texto. Ex: Segundo o texto/ O autor do texto diz que/ O autor justifica que/

    Interpretação: Está além do texto. Ex: Depreende-se/ Infere-se/ Conclui-se do texto que/


    Como não tinha entendido o enunciado da questão, eu errei, marcando a Alternativa E. Porém a correta é a C.
  • Trecho que justifica o gabarito.



    Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão.  

    Gaba: C


  • O que é transeunte: Pessoa transitando ou de passagem por algum lugar.

    a) se expressasse a sensatez eles teriam prestado socorro ao homem. Algumas partes do texto q confirmam isso, dando a entender como o autor está de cara com o motivo da morte do homem. 

    Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, trinta anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fomeMorreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto-Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome

    b)errado, depreende-se do texto q o assunto não é corriqueiro. Ex.:Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão.

    c)gabarito

    d)extrapolação

    e)é o contrário

  • a) Errada – Veja os trechos do texto que mostram como os órgãos públicos não cumprem o seu papel, não são sensatos:
    -”Morreu de fome em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas” - Que órgão público teria essa sensatez para deixar o defunto ali durante 72 horas ou permitir que pessoas morressem de fome?
    -”Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto-Socorro e uma radiopatrulha foram prestar auxílio ao homem.”
    -” Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome.” Aqui ele faz uma ironia clara quanto à insensatez dos órgãos públicos.
    -As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome.” Outra ironia quanto às ações dos órgãos públicos.
    - “E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, um homem morreu de fome.”

    B) Errada – Poderia até ser, mas a C está mais correta.

    C)Certa, pois várias passagens do texto demonstram a indiferença dos transeuntes, tais como:
    “Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua.”
    “Denuncia a indiferença dos transeuntes que passam pelo homem deitado na calçada e nada fazem.”
    “ E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar.”
    “ Depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro”.
    “ Louve-se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades.”

    d) Errada, pois mostra que o homem morreu de fome por descaso geral e não apontou um responsável único.

    e) Errada - ao contrário: o narrador mostra-se estarrecido usando a ironia boa parte do tempo para criticar a situação.

  • Quase chorrei com essa Crônica... Essa FUNCAB arruma cada TEXTO...

    Resumindo: A crônica narra fatos do dia a dia, acontecimentos cotidianos e atuais, de uma maneira diferente, ora com intenção crítica, ora com intenção poética, ou de ambas as maneiras.

  • Sempre achei que transeunte fosse uma pessoa que trasava muito.. :-)

ID
1794607
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Notícia de jornal

       Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, trinta anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome. 
       Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto-Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome. 
       Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome. 
     O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome. 
      Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa – não é homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão.  
      Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome. 
     E o homem morre de fome. De 30 anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louve-se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades. As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome. 
    E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, um homem morreu de fome. 
     Morreu de fome.

A gramática da língua portuguesa diz que Regência é a parte da Gramática que estuda a relação entre dois termos, verificando se um termo serve de complemento ao outro.

(A BAURRE, Maria Luiza & PONTARA, Marcela. Gramática – Texto: Análise e Construção de Sentido. São Paulo, Moderna, 2007.) 

A alternativa que contém exemplo de frase, formada a partir de ideias do texto, em que a regência atende corretamente a esse conceito é: 


Alternativas
Comentários
  • letra A: errada. acessível a. "O narrador tornou as ideias acessíveis às de todos".

    letra B: errada. desfavorável a. "Todos agiram de modo desfavorável à situação".

    letra C: errada. compaixão de, para com, por. "O narrador sentiu compaixão para com ele".

    letra D: correta. Preferir uma coisa a outra. 

    letra E: errada. certeza de. "O comissário de plantão tinha certeza de que não era o responsável pelo fato".

  • Pessoal, em algumas situações esta preposição "de" pode ser suprimida, certo? Este não é um caso?

  • Letra d ~

    Tiago,


    O "de" não poderia ter sido suprimido, pois quem tem certeza, tem certeza de algo.
  • Tiago, escute Godzilla, ele tem razão.

  • Que enunciado mais confuso.. aff
  • Na aula da professora Raphaela ela diz que quando o objeto indireto é oracional a preposição "de" pode ser suprimida, porém essa oração não é objeto indireto pq está completando o nome e não o verbo.

  • Valeu, Godzilla!

  • acessível a, desfavorável a, compaixão por, certeza de.


  • Letra D)

    Obs: "Preferir" é um verbo transitivo direto e indireto aceitando no objeto indireto somente a preposição "a". Pois quem prefere, prefere alguma coisa a outra. Ex: Todos preferem a banda Guns N Roses à banda Tesla.
  • a) O narrador tornou as ideias acessíveis a todos.

    b) Todos agiram de modo desfavorável à situação.

    c) O narrador sentiu compaixão por ele.

    d) Alguns passantes preferiam não olhar a tomar alguma iniciativa. Gabarito

    e)O comissário de plantão tinha certeza DE que não era o responsável pelo fato.

  • Li uma matéria sobre regência nominal e um dos substantivos que apresentava divergência entre os gramáticos era justamente o "certeza", e a regra diz que quando não há uma consonância, pode-se usar das duas formas. De forma que cabe recurso.

  • aff muito confuso

  • Amigos, existe um livro só de regências? Uma espécie de dicionário da regência. 

  • Colega HM, há sim. Um do Celso Pedro Luft, "Dicionário de Regência", e outro do Fernando Pestana, este em aplicativo para smartphones IOS e Android.

  • Valeu Alisson. Muito obrigado 

  • Para alguns gramáticos, é facultativo o uso de preposição antes de objeto indireto com verbo no infinitivo (1) ou de conjunção integrante após verbo (2)

     

    1 - Eu preciso (de) tomar água.

    2 - Eu preciso (de) que você tome água.

     

    Quando o regente que vem antes da conjunção integrante é um verbo, a preposição pode ser omitida (caso 2). 

     

    Agora, se o regente for um nome (alternativa E), há consenso de que a preposição é obrigatória. 

     

     

  • Explicação do professor serena e objetiva! Ótima explicação do professor

  • Acertei! Letra D pois o verbo PREFERIR exige dois complementos regidos pela preposição A

     

  • Segue as regências:

    a) Acessível a

    b) Desfavorável a

    c) Compaixão de

    d) Preferiaram alguma coisa a outra (bitransitivo) 

    e) Certeza de

  • Gabarito: D.

    Galera, quem tiver com muita dúvida sobre o assunto, sugiro assistir à aula da professora sobre regência (aqui mesmo no QC) é muito boa. :)


ID
1794610
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Notícia de jornal

       Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, trinta anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome. 
       Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto-Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome. 
       Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome. 
     O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome. 
      Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa – não é homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão.  
      Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome. 
     E o homem morre de fome. De 30 anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louve-se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades. As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome. 
    E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, um homem morreu de fome. 
     Morreu de fome.

Analise as afirmativas a seguir, a respeito do quarto parágrafo.

I. A preposição SEM, no contexto, é um elemento de composição de palavras que indica privação ou negação.

II. A palavra SENÃO estabelece ideia de condição.

III. A preposição DE que antecede a palavra fome, nas duas ocorrências, estabelece sentido de causa.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s): 

Alternativas
Comentários
  • Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa – não é homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão. 


    Não há o vocábulo "senão" no quarto parágrafo. Será por isso que o item II é equivocado?

  • se não: condição
    senão: "do contrário"


  • I- A preposição sem, tem relação com ausência, falta. Portanto, o item I está incorreto.

  • O vocábulo senão está no 3 parágrafo 

  • Por que o item III está incorreto?

  • Gustavo,


    A II está incorreta, pois senão não indica condição. Senão é uma conjunção adversativa

    Nada se sabe dele, senão que morreu de fome. >> (mas, do contrário) <<

    "Nada se sabe, mas sabem que morreu de fome" 

  • Godzilla, compreendo o que você diz. Porém, o enunciado da questão manda-nos avaliar os itens de acordo com o quarto parágrafo, e no referido elemento não há o vocábulo "senão". Eu acertei a questão considerando o item II equivocado pelo simples fato de não haver tal vocábulo no quarto parágrafo. Mas você me ajudou muito com este esclarecimento. Muito obrigado!!

  • O item II tá errado pq nem no texto está...

  • eu acertei fazendo pelo quinto parágrafo :'(

  • A palavra sem tem valor de preposição — indicando falta, carência — e não de elemento de composição como afirma a assertiva I. Se a mesma fosse elemento de composição viria seguida de hífen: sem-cerimônia.

    Pode-se expressar a causa por meio de um adjunto adverbial introduzido por preposição:

    Muitos homens morrem de fome por causa do egoísmo de alguns.

    A alternativa E está correta.


  • Acertei a questão pelo 3º parágrafo, confusa essa questão :/

  • BIZU:

    CONDIÇÃO: hipótese (se, conquanto que, salvo se, desde que, a menos que, anão ser que, caso,...)

    CONCESSÃO: ideia contrária (ainda que, apesar de que, embora, mesmo que, conquanto, se bem que, por mais que, posto que,...)

    CONFORMIDADE: conformidade de um fato com o outro (conforme,como, segundo, consoante,...)

    TEMPORAL: circunstância de tempo (quando, enquanto, assim que, logo que, todas as vezes que, desde que, depois que, sempre que,...)

    FONTE:GRAMÁTICA COMENTADA COM INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS- Adriana Figueiredo e Fernando Figueiredo, pág. 131, 132.

  • Gustavo, acho que o site qconcursos formatou o texto errado. Assim como você, eu também não encontrei o "senão" no quarto parágrafo. Só o encontrei no sexto parágrafo. Talvez no texto original o 4°, 5° e o 6° parágrafos estivessem todos juntos.

  • Gente, a questão não está confusa. O 4º parágrafo é esse:  


    >>O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome.


    Acho que vcs estão fazendo bullying com o 4º parágrafo somente porque ele só tem uma linha. Tadinho gente!!

  • Errei a questão porque pensei que o DE da expressão DE FOME, pensei separado, ele somente fosse uma Preposição, se a banca perguntasse a expressão DE FOME aí sim poderíamos sim mencionar um Adjunto Adverbial de Causa, mas olhando pela semântica neste contexto sim o DE pode expressar causa


  • Godzilla, kkkkkkkkkkk

  • Galera, primeiramente tem que identificar o parágrafo correto.

    Gabarito correto na minha visão.

  • Só não entendi o erro da primeira:

    "foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado"

    A alternativa (A) diz  - palavras que indica privação ou negação.

    Pra mim esta correto pois posso fazer a substituição de - sem ser identificado - por - não foi (sendo) identificado....

  • se = condicional  -------------   senão = adversativa
  • Acho que o pessoal esta se confundindo,o quarto parágrafo só tem uma linha.

     

  • Para aqueles que só querem ver o gabarito:

    LETRA E.

  • Qual o erro da I?

  • Caso houvesse alternativa "I e III" marcaria, pois também achei a letra "e" correta. Mais correta ainda a alternativa "a". Português dos nossos sonhos..... Ainda não achei qual o erro da alternativa "a". Caso alguém saiba enviar para email weverson1@hotmail.com. 

  • "senão" utilizada no 4º parágrafo equivale à "preposição acidental indicando exceção (pode ser substituído por afora, exceto, salvo, a não ser)".

    A Gramática Para Concursos Públicos - Fernando Pestana - 3ª edição.

  • Weverson Cavalcante, segundo o prof. Arenildo, não é elemento de composição de palavras porque ela não forma palavra com outro radical, mas o sentido indica ausência sim.

    Abçs

  • Parece que esse professsor não tem disposição para comentar os erros da questão. Só acho....

  • I. A preposição SEM, no contexto, é um elemento de composição de palavras que indica privação ou negação.

    De fato não está correto o que se afirma no acima, pois no contexto não há ocorrência de PRIVAÇÃO a algo nem negação de ALGO. O que ocorre é apenas a AUSÊNCIA de algo, que é a identificação (a falta de identificação).

  • O erro da assertiva I é dizer que "sem" é elemento de composição. Se não fosse isso, estaria correta.


ID
1794613
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Notícia de jornal

       Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, trinta anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome. 
       Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto-Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome. 
       Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome. 
     O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome. 
      Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa – não é homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão.  
      Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome. 
     E o homem morre de fome. De 30 anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louve-se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades. As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome. 
    E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, um homem morreu de fome. 
     Morreu de fome.

Em “Um homem de cor branca, trinta anos PRESUMÍVEIS [...]" (§ 1), / “Depois de INSISTENTES pedidos e comentários [...]" (§ 2) os elementos destacados podem ser substituídos, sem prejuízo para o sentido original do texto, por, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Prováveis e reiterados.

    Gab: B

  • PROVÁVEIS: comprováveis; demonstráveis; fundamentáveis; justificáveis.

    REITERADO: adj. Repetido; que foi alvo de reiteração, de repetição: a presidente já havia reiterado suas propostas.
  • Essa foi pra ninguém zerar português. 

    De graça.

  • a)pressupostos, insipientes.

    b)prováveis, reiterados.

    c)presuntivos, maçantes.

    d)diligentes, incômodos.

    e)presunçosos, insípidos.

    As opções "d" e "e" eliminam-se de cara, pois diligente = dedicado e presunçoso = vaidoso.

    Restando "a", "b" e "c", vamos para a segunda resposta. Insipiente = ignorante, maçante = entediante. Sobrou reiterado = repetido.

  • Gabarito B.

    Aqueles que leem com frequência dificilmente errariam a questão.


ID
1794616
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Notícia de jornal

       Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, trinta anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome. 
       Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto-Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome. 
       Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome. 
     O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome. 
      Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa – não é homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão.  
      Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome. 
     E o homem morre de fome. De 30 anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louve-se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades. As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome. 
    E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, um homem morreu de fome. 
     Morreu de fome.

Assinale a alternativa que apresenta a forma de reescrita do segmento “Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome." (§ 1) que gera problemas de sentido.

Alternativas
Comentários
  • Leio a notícia de que um homem morreu de fome no jornal. => Parece que ele morreu no jornal e não que a notícia foi dada pelo jornal.

  • Letra A, Leio a notícia de que um homem morreu de fome no jornal. 

    Esta versão em particular gera a ideia de que o homem morreu de fato no jornal, o que é obviamente incorreto.
  • O homem morreu de fome no jornal? Letra A

  • A letra ´correta é "a" visto que o na questão pede que identifique a alternativa que gera problemas de sentido. E a letra "a" é a unica que altera o sentido do texto


  • Alguém dá uma dica para entender as provas de português da FUNCAB?

  • Questão para o cargo na área de engenharia civil? é sério isso?

  • a)Leio a notícia de que um homem morreu de fome no jornal. A frase escrita dessa forma gera uma dupla interpretação de sentidos: 1. A pessoa que fala viu/olhou no jornal a noticia de que um homem havia morrido porque passava fome

                    2. A pessoa que fala viu/olhou a noticia de que um homem havia morrido porque passava fome em um determinado local: no jornal.


ID
1794619
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Notícia de jornal

       Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, trinta anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome. 
       Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto-Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome. 
       Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome. 
     O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome. 
      Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa – não é homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão.  
      Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome. 
     E o homem morre de fome. De 30 anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louve-se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades. As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome. 
    E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, um homem morreu de fome. 
     Morreu de fome.

A figura de linguagem presente em “Louve-se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades." (§ 7) é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D, ironia.




  • Metonímia

    A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido

    Ex:  Inventor pelo invento: Édson ilumina o mundo. (= As lâmpadas iluminam o mundo.)

    Sinestesia

    Consiste em mesclar, numa mesma expressão, as sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido.

    Exemplos:

    Um grito áspero revelava tudo o que sentia. (grito = auditivo; áspero = tátil)
    No silêncio negro do seu quarto, aguardava os acontecimentos. (silêncio = auditivo; negro = visual)

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil4.php

  • LETRA "D"

    Ironia : Consiste em dizer o contrário do que se pretende ou em satirizar, questionar certo tipo de pensamento com a intenção de ridicularizá-lo, ou ainda em  ressaltar algum aspecto passível de crítica.

  • Estas questões de português estão tudo marcadas como interpretação de texto quando na verdade não são quem será quem as classificam?

  • morrer de fome é hiperbole

  • Seria hipérbole caso fosse exagero, porém nesse caso foi no sentido literal, ou seja, ele realmente morreu de fome.

  • O fragmento da frase ...que jamais morrerão de fome... deixa explícito o tom irônico. 

    Gabarito : Letra D 

  • Galera, sinceramente, não consegui vi ironia no período.

  • D) ironia, lendo o texto percebo que o autor fez uma crítica velada, sarcasmo aos comerciantes, que poderiam ter ajudado o homem e não o fizeram, preferiram insistir em pedir ajuda às autoridades.. ora bolas de alimento ao homem faminto se quer realmente ajudar alguém em uma situação crítica... 

  • a)ERRADA-

    Comparação/símile - é uma comparação explícita e terá obrigatóriamente conector.

    ex: ela é gorda como uma porca

    b)ERRADA

    Sinestesia- é a mistura de sentidos

    ex: sua voz aveludada ( tato/ audição)

    c)ERRADA

    Prosopopeia- dar vida a seres inanimados; é a pesonificação.

    ex: A Amazônia chora o desmatamento

    d) CORRETA

    Ironia- falar algo com sentido contrário ao que se diz

    E)ERRADA

    Metomínia- substituição de um termo por outro relacionado

    ex: vivo do suor (trabalho)do meu rosto

  • Não concordo com o gabarito, pois, ironia é aquilo que se diz mas que, contextualmente, quer-se dizer o contrário. Quando se afirma o contrário do que se pensa.
     

    Pra mim, esse é um caso de hipérbole, quando se usa o exagero. No caso: "morrer de fome".

  • Rodrigo, não pode ser hiperbole porque "morrer de fome" não é exagero, afinal no texto o homem realmente morreu de fome .

  • Eu acho que a maioria sabe os conceitos das figuras. O problema  adivinhar o que essas bancas malucas estão querendo!!

  • Morrer de fome não é hipérbole, contudo, depende do contexto. Até mesmo se a pessoa ficar sem alimentar vai morrer por falta de alimento, de fome. 

  • É só ler o texto, o homem morreu literalmente de fome, e o texto tem um tom ironico em toda a sua extenção.

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    FONTE: RITA SILVA QC


ID
1794622
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Notícia de jornal

       Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, trinta anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome. 
       Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto-Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome. 
       Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome. 
     O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome. 
      Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa – não é homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão.  
      Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome. 
     E o homem morre de fome. De 30 anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louve-se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades. As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome. 
    E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, um homem morreu de fome. 
     Morreu de fome.

Em uma das alternativas a seguir, o termo destacado do primeiro parágrafo funciona como objeto direto da oração a qual pertence.Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • Leio no jornal a notícia. 

    quem lê, lê algo = O.D quem lê, lê a notícia....Resposta = B
  • Para ficar mais simples de responder esta questão quando lemos dessa maneira:

    Eu (suj. oculto) leio (VTDI) a notícia (OD) no jornal (OI).

  • E para simplificar mais ainda, notem que a letra B é a única opção que não possui preposição.

  • Questão B:o sujeito é facilmente identificado pela desinência número-pessoal do verbo em questão LER (LEIO no texto), portanto, trata-se de um sujeito oculto.(Eu) "leio no jornal a notícia...". Agora o verbo ler é bitransitivo (transitivo direto e indireto). Quem lê, lê algo em alguma coisa. Bons estudos!

  • As demais nem chegam a ser objeto

  • "Morrer" é intransitivo, não tem objeto direto nem indireto. Da pra responder analizando apenas a transitividade do verbo

  •  

     

    a) Morreu (VI) “de fome" (Adj. Adv. de Modo)

     

    b) Leio (VTD) no jornal (Adj. Adv. de Lugar) “a notícia" (Obj. Direto) (GABARITO)

     

    c) “sem socorros" (Adj. Adv. de Modo)

     

    d) “em pleno centro da cidade" (Adj. Adv. de Lugar)

     

    e) “Um homem de cor branca" (Sujeito)

  • no jornal, definitivamente, é adj. adv. e não complemento indireto.

  • Objeto direto NÃO tem preposição. Já dava para excluir a A; C; D


    Resposta) B

  • a) Morreu (VTC) “de fome" (Adj. Adv. de Modo)

    b) Leio (VTD e VTC) no jornal (Adj. Adv. de Lugar) “a notícia" (Obj. Direto)

    c) “sem socorros" (Adj. Adv. de Modo)

    d) “em pleno centro da cidade" (Adj. Adv. de Lugar)

    e) “Um homem de cor branca" (Sujeito)

    ATENÇÃO PARA OS VERBOS TRANSITIVOS CIRCUNTANCIAIS!!! ESSES ESTÃO ACOMPANHADOS DE ADJUNTO ADVERBIAL. 


  •      Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome

     verbo intransitivo não admite objeto direto

  • Leio no jornal a notícia

    Quem leu? (EU)

    O que leu? a notícia.  A onde leu? no jornal.  Obs.   LOGO A noticia é  OD e no Jornal é OI

     

    GABARITO:B

  • O trecho ''leio no jornal a notícia'' poderia ser reajustado na seguinte ordenação:

     

    ''Leio a notícia no jornal.''

     

    Assim vemos com mais clareza que ''a notícia'' é objeto direto e que ''no jornal'' é adjunto adverbial de lugar.

     

    Gabarito B

  • GABARITO B

     

    " Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. "

     

    Quem lê, LÊ alguma coisa (a notícia) em algum lugar (no jornal).

                                            Objeto DIRETO                      Objeto INDIRETO

     

    Como a questão pediu o OBJETO DIRETO, logo será "a notícia".


ID
1794625
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Notícia de jornal

       Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, trinta anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome. 
       Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto-Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome. 
       Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome. 
     O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome. 
      Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa – não é homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão.  
      Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome. 
     E o homem morre de fome. De 30 anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louve-se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades. As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome. 
    E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, um homem morreu de fome. 
     Morreu de fome.

Ao se transpor a frase “Louve-se a insistência dos comerciantes [...]" (§ 7) para a voz passiva analítica, como ficaria a forma verbal?

Alternativas
Comentários
  • Letra E, seja louvada. Seja Louvada a insistência dos comerciantes.


    ->Lembrando, a frase passiva analítica é gerada utilizando o verbo SER + particípio do verbo principal em questão. É diferente da voz passiva sintética, que se faz na terceira pessoa e se acrescenta o pronome SE.


    Ex.: O palhaço será maquiado. (frase passiva analítica)

    Ex.: Abriram-se as portas do manicômio. (frase passiva sintética)



  • Que seja louvada (presente do subjuntivo)

  • Gabarito: E


    Na transposição de uma voz para outra, deve-se manter o mesmo tempo verbal.

  • Louve -> presente do subjuntivo. Que ele louve. 
    Ao utilizar o verbo SER para a transposição, ele deve estar no mesmo tempo do verbo LOUVAR
    Seja -> presente do subjuntivo. Que ele seja.
    Gabarito: LETRA E)
  • Essa eu errei por falta de atenção.

  • Line Mon, valeu pela dica, nota 10..

  • "Que seja louvada a insistência dos comerciantes".

  • Corrijam-me se eu estiver equivocado, mas é interessante argumentarmos nesse tipo de questão.

    Se a oração estivesse assim escrita: Louva-se a insistência dos comerciantes

    O verbo estaria no presente do indicativo (ação certa, real) e a alternativa correta seria "é louvada" = A insistência dos comerciantes é louvada.

    Eu errei a questão pois não me atentei que o verbo estava no presente do subjuntivo (Louve-se)

  • frase: Louve-se a insistência dos comerciantes

    (que eu louve) está no presente do subjuntivo, portanto na transformaçao o verbo "ser" tem que seguir com esse modo verbal; seja


ID
1794628
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Notícia de jornal

       Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, trinta anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome. 
       Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto-Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome. 
       Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome. 
     O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome. 
      Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa – não é homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão.  
      Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome. 
     E o homem morre de fome. De 30 anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louve-se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades. As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome. 
    E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, um homem morreu de fome. 
     Morreu de fome.

Em “Leio no jornal a notícia DE QUE UM HOMEM MORREU DE FOME." (§ 1), a oração destacada é subordinada substantiva:

Alternativas
Comentários
  • Letra C, completiva nominal.

    Lembrando, a completiva nominal possui a função de completar um nome, sendo que este é pertencente à oração principal. Note a existência de preposição.

    Ex.: Nós temos medo do escuro.

  • fuciona como complemento de notícia, logo, é completiva nominal.


  • Um adendo aos demais comentários aqui descritos;Assim como o objeto indireto, o complemento nominal também traz obrigatoriamente uma preposição, a diferença é que ele complementa um nome, enquanto o objeto indireto complementa, um verbo.

    Ex.: Tenho raiva do professor Um erro clássico pode acontecer, a confusão do complemento nominal com o objeto indireto.Analise errada!Ex.: Tenho raiva do professor      VTDI  /    OD    /     OILembre-se de que a pergunta que se faz ao verbo é "Quem  tem tem algo!" e não "Quem  tem raiva de!" - porque daí sim  a confusão e o erro são certeiros.Atenção!!!O CN só complementa um substantivo abstrato, que é aquele que depende de outro ser para existir;O CN pode aparecer tanto no sujeito quanto no predicado. Muitas vezes se confunde com agente da passiva;
    O CN aparece com qualquer tipo de verbo, de ligação, intransitivo, transitivo direto, transitivo indireto;

    FONTE:  Adriano Paciello, Alfacon

  • leio - verbo

    no jornal - adjunto adverbial
    a notícia - objeto direto.
    Leio a notícia no jornal.
    Para ter o sentido completo, é necessário especificar a notícia com um complemento nominal.

    Complemento nominal, é um adjetivo simples e composto, referente a substantivo, adjetivo e advérbio, que completa o sentido de um nome. Complemento nominal é a parte paciente, podendo ser representada. Exemplo: "João ficou à disposição…" à disposição de quem? Por exemplo da empregada. ..

    Então, leio a notícia... que notícia? a de que um homem morreu de fome( parte paciente)


    http://pt.wikipedia.org/wiki/Complemento_nominal
  • Resumindo de tal forma que até uma criança possa entender, Subjetiva não pode ser por está explicando o ocorrido, também não pode ser objeto direto pois está com preposição. sabendo que objeto indireto pede preposição e um verbo para tal se nota a ausência do mesmo, ficando então com o complemento nominal: quem morre, morre DE alguma coisa..


  • 1° Passo: localizar o verbo -------> Leio

    2° Passo: o verbo declara q ação? -----> ler uma notícia

    3° Passo: A oração destacada, está ligada ao lado do verbo ou ao lado de um nome (substantivo) ---> ao substantivo "notícia" portanto, Complemento Nominal

  • Netero, você acertou a resposta, mas teu raciocínio não reflete o acerto. Quem morre, morre de alguma coisa sim, mas a causa da morte é complemento verbal, não nominal. No caso, a oração inteira "DE QUE UM HOMEM MORREU DE FOME" é complemento nominal de "notícia". Dessa forma, temos sentido na oração "Leio no jornal a notícia.." quando perguntamos "Que notícia?". Daí vem o complemento "DE QUE UM HOMEM MORREU DE FOME" que complementa o substantivo "notícia".

  • Complemento nominal é o termo que complementa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, pode referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição.

    Exemplos:

    "Marcos tem orgulho de lívia"

    - Orgulho de quem?

    - De lívia (Complemento nominal);

    "Faz tempo que não tenho notícia de Márcio "

    - Notícia de quem?

    - De Márcio. (Complemento nominal);

    "Sou favorável a sua promoção"

    - Favorável a quê?

    - A sua promoção. (Complemento nominal);

    "Estou certo de que você está doente"

    - Certo de quê?

    - De que você está doente. (Complemento nominal);

    Fonte: Wikipédia.

  • Para nunca mais errar.!

    Avistou  essa estrutura nome+preposição+que completiva nominal. 


  • Questão perfeita. puramente análise . 

  • Essa é para não zera a prova.

     

  • não sei pq o pessoal marcou a opção "A"  objetiva indireta,visto que o termo "DE QUE UM HOMEM MORREU DE FOME" completa o sentido de um substantivo abstrato "noticia". Pessoas,objeto é para verbos 

  • "Leio no jornal a notícia DE QUE UM HOMEM MORREU DE FOME"

    De que um homem morreu de fome, remete a que palavra?

    a notícia, isso significa que está completando o substantivo (nome), complemento nominal. Sem o complemento a frase fica inacabada... com sentimento de que falta algo.

     

  • Se eu tiver PREPOSIÇÃO + QUE, ou vai ser OBJETA INDIRETA OU COMPLETIVA NOMINAL.

    Objetiva Indireta > Completa um VERBO

    C.N > Completa um NOME

    Notícia é nome, então, só pode ser C.N.

  • completiva nomina


ID
1794631
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Notícia de jornal

       Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, trinta anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome. 
       Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto-Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome. 
       Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome. 
     O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele, senão que morreu de fome. 
      Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa – não é homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão.  
      Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome. 
     E o homem morre de fome. De 30 anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louve-se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades. As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome. 
    E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, um homem morreu de fome. 
     Morreu de fome.

Em “Um homem QUE morreu de fome." (§ 3), a classe gramatical do termo destacado é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 



    "Um homem que (o qual) morreu de fome"
  • Letra A, pronome relativo.

    Pronome relativo,como o nome sugere, é aquele que estabelece uma relação entre duas orações.

    Ex.:

    Não assistimos o seriado. O seriado estreou ontem.

    Não assistimos o seriado que estreou ontem.  (pronome relativo)

  • Barbara Pais, algumas provas de nível superior são mais fáceis porque a concorrência é muito baixa.

  • Interessante é que o QUE pode assumir todas as formas 


    COMO PRONOME RELATIVO : Ache o livro que estava procurando.


    COMO CONJUNÇÃO INTEGRANTE : Sei que se estudar muito passo.


    COMO PRONOME INDEFINIDO : Sei que caminho seguirás.


    COMO SUBSTANTIVO : Eis, meu quê de satisfação.





    Na questão : Gabarito 'A" 

  • Se der pra substituir por "o qual, a qual, os quais, as quais", é pronome relativo

  • Classe gramatical é como está classificada a palavra na frase. Às vezes, ficamos pensando muito, ao passo que a questão pede algo simples. A classe gramatical de QUE : Pronome , que é subdividido em pronome relativo. 

    Outros exemplos de pronomes : pessoais, demonstrativos, etc. 

    Avante! 


ID
1794634
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows XP, quando um ícone possui uma pequena seta na sua extremidade inferior esquerda, ele é considerado um(a):

Alternativas
Comentários
  • Letra A.


    A propósito, é possível criar um atalho de maneira relativamente rápida se pressionarmos CTRL+SHIFT enquanto arrastamos o arquivo em questão.

  • Quem diabos em 2016 ainda usa XP? mesmo a microsoft já descontinuou esse SO.

  • nunca tinha observado... bom pra aprender !!!!

     

  • Até no Windows 7, 8 e 10 os atalhos possuem uma seta nos icones.

  • Questão de Nível Superior? kkkk...


ID
1794637
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows XP, o Windows Explorer possui sua interface dividida em duas partes. São elas:

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    As Bibliotecas estão no Windows 7, logo as letras B e C não seriam respostas.
  • Painel de Navegação é a "árvore de diretórios" que fica do lado esquerdo da janela. Ao lado direito desse painel está o painel de conteúdo, onde aparecem os ícones dos arquivos presentes em discos.

    _____________________________________________________________

    Além dessa divisão, existem outras na mesma janela: 
    * Barra de Títulos
    * Barra de Menus
    * Barra de Ferramentas
    * Barra de Rolagem
    _____________________________________________________________


    **** O Painel de Navegação também pode ser chamado de Painel de Tarefas.
  • A Letra E vem a ser a correta. Lembrando que podemos abrir o Win Explorer rapidamente ao pressionarmos WinKey+E.

  • Esperando eles cobrarem o Windows 98, também.

  • Em pleno 2016 cobrando windows XP..... pelo amor de Deus , né ? 

  • na boa galera vamos estudar mais e reclamar menos!!!! O que pra você não é útil, pode ser para outra pessoa.

  • A Banca cobra aquilo que a instituição pede.

  • Vou fazer um concruso dia 20/11/2016 e as provas de informática pedem XP, Word 2003, Excel 2003. Não vejo nada de espantoso! 

    Reclame menos, apenas estude!

  • 2018, ainda estão cobrando xp. AHahahah...

     

  • Simplificada hein, vou até esperar sair filme

  • Simplificada hein, vou até esperar sair filme

  • Painel de Navegação é a "árvore de diretórios" que fica do lado esquerdo da janela. Ao lado direito desse painel está o painel de conteúdo, onde aparecem os ícones dos arquivos presentes em discos.

    _____________________________________________________________

    Além dessa divisão, existem outras na mesma janela: 

    * Barra de Títulos

    * Barra de Menus

    * Barra de Ferramentas

    * Barra de Rolagem

    _____________________________________________________________

    **** O Painel de Navegação também pode ser chamado de Painel de Tarefas.


ID
1794640
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Word 2007, são exemplos de grupos localizados na faixa de opções “página inicial":

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Área de Transferência, Fonte, Parágrafo, Estilos e Edição. São estes os 5 grupos existentes na guia Início (2007) e Página Inicial (2010 e superiores)
  • a) Errado - layout da página (faixa de opções) e inserir (faixa de opções).

    b) Errado - negrito (ícone do grupo fonte na Página Inicial) e layout da página (faixa de opções).

    c) Correto - área de transferência (grupo da Página Inicial) e parágrafo (grupo da Página Inicial).

    d) Errado - fonte (grupo da Página Inicial) e referências (faixa de opções).

    e) Errado - revisão (faixa de opções) e estilo (grupo da Página Inicial).


  • nao entendi alguem pode tirar minha duvida

  • A questão quer saber quais dois itens têm na guia inicio, ou seja, na primeira guia.

     

    Gabarito: C

  • GABARITO ITEM C

     

    BIZU:'' APEEF ''

    Area de transf.

    PARÁGRAFO

    ESTILO

    EDIÇÃO

    FONTE

     

  • GABARITO: C

    INÍCIO: ÁREA DE TRANSFERENCIA, FONTE, PARÁGRAFO, ESTILO E EDIÇÃO.

  • a) layout da página e inserir.

    b) negrito e layout da página.

    c) área de transferência e parágrafo.

    d) fonte e referências.

    e) revisão e estilo.

  • ALT + C = GUIA INÍCIO!

    GRUPO ÁREA DE TRANSFERÊNCIA  E GRUPO PARÁGRAFO

  • PÁGINA INICIAL:

    ÁREA DE TRNASFERÊNCIA -> RECORTAR / COPIAR/ COLAR/ COLAR ESPECIAL ( COLAR COM VÍNCULO, COLAR IMAGEM, COLAR TEXTO NÃO FORMATADO )/ PINCEL ( CTRL+ SHIFT+ V OU CTRL + SHIFT+ C ).

    FONTE -> CALIBRI 11/ NEGRITO/ITÁLICO/SUBLINHADO/ COR DA FONTE / AUMENTAR FONTE/ DIMINUIR FONTE/ MAIÚSCULA E MINÚSCULAS/ LIMPAR FORMATAÇÃO/ EFEITOS DE TEXTO / REALCE / SOBRESCRITO/ SUBSCRITO.

    PARÁGRAFO -> TABULAÇÃO/ ALINHAMENTO/ QUEBRA DE LINHA E DE PÁGINAS/ NÍVEL DE TÓPICO/ RECUOS/ ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS.

    ESTILO -> FONTE/ PARÁGRAFO/ TABULAÇÃO/ IDIOMA/ QUADRO/ BORDA/ NÚMEROS/ TECLA DE ATALHO/EFEITO DE TEXTO.

    EDIÇÃO -> LOCALIZAR/ SUBSTITUIR/ SELECIONAR TUDO/ IR PARA ( UMA PÁGINA, UM PARÁGRAFO E UMA FIGURA)



    GABARITO: C

  • Os grupos disponíveis na guia Início do Word 2007 são:

    Área de transferência;

    Fonte;

    Estilo;

    Edição;

    Parágrafo.

  • Lembrando que a área de transferência do Word suporta até 24 itens


ID
1794643
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Excel 2007, os intervalos são muito utilizados nas fórmulas. Em uma planilha, o intervalo representado pela Diagonal (D5:F10) contém:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    D5 até F10, são 3 colunas (D, E, F)  e 6 linhas (5, 6, 7, 8, 9, 10). 3 vezes 6 = 18
  • Gabarito letra E

            REPRESENTAÇÃO 

               D         E           F


    1....... -           -            -

    2....... -           -            -


    3....... -           -            -


    4....... -           -            -


    5....... X          X          X


    6....... X          X          X


    7....... X          X          X


    8....... X          X          X


    9....... X          X          X


    10..... X          X          X

  • E onde fica a avaliação quanto ao conhecimento sobre o funcionamento da referida planilha de cálculo? É cada uma!

  • Nunca vi uma questão tão idiota quanto essa, feito por uma banca!

  • Gente, cuidado com os comentários. Não siga o primeiro comentário que aparece abaixo. Sempre olhe o maior número de comentários possíveis, pois, alguns colegas podem - sem má fé, creio eu - dar a explicaçao ou gabarito incorreto.

  • MATRIX 3X6

     

  • Isso é matemática!!!

  • D, E, F = 3

    5,6,7,8,9,10=6

    6X3=18

  • RESPOSTA: D - DEZOITO CÉLULAS.

    FUNÇÕES NO EXCEL:

    OS DOIS PONTOS (:) INDICAM INTERVALO. INDICAM QUE ESTÁ SENDO REFERENCIADO DE TAL CÉLULA ATÉ OUTRA TAL CÉLULA.

    - D 5 ATÉ A CÉLULA F 10

    O PONTO E A VÍRGULA (;) SEPARAM OS  ARGUMENTOS DAS FUNÇÕES, INDICANDO QUE ESTÁ SENDO REFERENCIADO SOMENTE ESSA E AQUELA CÉLULA, OU SEJA DUAS CÉLULAS.

    CASO FOSSE D 5 ; F10 HAVERIA REFERÊNCIA SOMENTE A DUAS CÉLULAS.

     

  • E eu cai igual um pato, essas bancas são f*da ficar cobrando isso

  • Entre D e F temos 3 colunas, e de 5 a 10 temos 6 linhas (e não cinco, preste atenção! 5,6,7,8,9,10) 6 x 3 = 18 células

  • desenhei a tabela e acertei, me julguem! hahaha

  • Gabarito: D

    Segue um BIZU para NUNCA MAIS ERRAR questões deste tipo: http://sketchtoy.com/69000344

  • Só desenha e já eras.


ID
1794646
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um endereço de correio eletrônico contém duas partes separadas pelo símbolo @. A parte posterior a este símbolo identifica o(a):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 



    domínio do servidor de correio.

    Ex: Fulanodetal@hotmail.com 
  • URL é o endereço do site (servidor), ou seja, é aquele que tem no começo http://www.
    Por exemplo: Qual a URL do questões de concursos?
    https://www.qconcursos.com/

    PROTOCOLO://  MAQUINA / CAMINHO / RECURSO

    PROTOCOLO: pode ser HTTP, HTTPS, FTP...
    MAQUINA : é o servidor
    CAMINHO: local

    Alternativa B

    Avante!

  • @gmail.com

    @hotmail.com

    e etc. 

  • @ siginifica "DENTRO DE"

    maria@hotmail.com   = maria-(@dentro de)-( hotmail, Empresa Microsoft )   (.com =comercial)   a empresa é dos EUA)
    maria@gmail.com    =   maria(@ dentro de)- gmail, Empresa Google)  ( .com = comercial)    a empresa é dos EUA)
    maria@uol.com.br   =  maria(@ dentro de) - (uol- Empresa UOL) .com ( comercial)   (. br= a Empresa é do Brasil)
    obs: nos EUA não tem final EUA , morre no .COM
  • E a parte anterior? Tem alguma indentificação? Desde já agradeço a quem puder me responder

  • Ivony Barreto a parte anterior se refere ao usuário -> usuário@domínio

  • USUÁRIO@DOMINIO


ID
1794649
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No período colonial, o vale do Guaporé começou a ser explorado pelos bandeirantes no ciclo do(a):

Alternativas
Comentários
  • 21 – CICLOS ECONÔMICOS E CICLOS MIGRATÓRIOS - O processo de ocupação humana e colonização das terras formadoras do estado de Rondônia, está diretamente vinculado ao funcionamento de ciclos econômicos e da consequente atração de contingentes migracionais, inseridos nos ciclos migratórios. O primeiro ciclo atuar decisivamente no povoamento deste lado amazônico foi o Ciclo do Ouro No Vale do Guaporé, no século XVIII. Em seguida, ocorreram os dois ciclos da borracha, 1º e o 2º, o Ciclo Ferroviário, o Ciclo Telegráfico, o Ciclo da Cassiterita, o Ciclo da BR 364, o da Colonização Agrícola, o do Ouro no Vale do Madeira e o Ciclo das Usinas do Madeira.

     

    – CICLO DO OURO NO VALE DO GUAPORÉ, 1730-1790 – Seu início ocorreu a partir da descoberta das minas de ouro ao longo dos rios Cuiabá e Coxipó-Mirim, nos anos 1718 e 1723, pelos bandeirantes luso-brasileiros Pascoal Moreira Cabral e Miguel Subtil, respectivamente. A partir desses eventos, o foco da política portuguesa para a Amazônia foi alterado e a região onde surgiria a cidade de Cuiabá se tornaria na porção mais populosa da Capitania de São Paulo, com a intensa penetração de contingentes migratórios destinados à exploração aurífera e ao comércio que se formava nas áreas de garimpo.

     

  • ouro.

  • Períodos históricos e econômicos:

    1º Período: Colonial séc XVI

    - Múltiplas riquezas da região exploradas por Navegantes, Bandeirantes e Aventureiros.

    - Ciclo do Ouro No Vale do Guaporé, no século XVIII (1730 - 1790)

    2º Período: Colonização do Vale do Guaporé

    3º Período: 1º Ciclo da Borracha

    4º Período: 2ª Guerra Mundial (2º Ciclo da Borracha)

    5º Período: Abertura da BR-029 (atual BR-364)

  • Gab: D - Ouro

    1734: Descoberta de ouro nos afluentes do Rio Guaporé.

    Na região do atual Mato Grosso, na época Capitania de São Paulo.

    1754 a 1758: Governador da Capitania do Mato Grosso (Rolim de Moura), preocupado com os desvios de ouro do Vale do Guaporé, solicita ao Juiz de Fora Teotônio da Silva Gusmão a fundação de uma feitoria na Cachoeira do Salto Grande do Rio Madeira, que ficou denominada de Nossa Senhora da Boa Viagem do Salto Grande (hoje é a Cachoeira de Teotônio).

    1801: ouro deixou de ser encontrado com facilidade nos afluentes do Rio Guaporé. Isso causou um progressivo abandono da região, levando o Governo a transferir a Capital para a cidade de Cuiabá (antes era Vila Bela da Santíssima Trindade).

    Nesse mesmo período, nas proximidades dos limites atuais de Rondônia, negros egressos da escravidão em Vila Bela da Santíssima Trindade fixam núcleos isolados de povoação, principalmente nos afluentes do Rio Cabixi.


ID
1794652
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Lei Complementar nº 041, de 22 de dezembro de 1981, criou o Estado de Rondônia em substituição ao Território Federal de mesmo nome. De acordo com o texto da lei, a representatividade política desse novo estado seria formada por eleições gerais somente em 1982. Não obstante, Rondônia tornou-se o único estado brasileiro a não ter governador e vice-governado eleitos no ano previsto. O motivo pelo qual foi estabelecido em lei que a formação da elite política estadual rondoniense somente se daria em 15 de novembro de 1982 e o porquê de não ter havido eleições para os cargos de governador e vice-governador nesse ano, respectivamente, são:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B. 

     

     

  • Em 17 de agosto de 1981, foi encaminhado pelo presidente da República, João Batista Figueiredo, ao Congresso Nacional, o Projeto de Lei Complementar número 221, que foi aprovado em primeira discussão em 16 de dezembro do mesmo ano e já em 22 de dezembro foi aprovada a Lei Complementar número 41, que criava o Estado de Rondônia. A instalação do Estado deu-se em 4 de janeiro de 1982, sendo nomeado, então, o coronel Jorge Teixeira como seu primeiro governador. A posse do governo deu-se no mesmo dia e dentre seus principais atos destacam-se a estruturação do judiciário e a criação do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.

    http://www.tudorondonia.com/noticias/a-criacao-do-estado-de-rondonia-marco-antonio-domingues-teixeira-e-dante-ribeiro-da-fonseca-,39.shtml

  • Para acompanhar o pleito nas demais unidades federadas / a lei que criou o estado previa nomeação presidencial para esses cargos.

  • Lei Complementar nº 041, de 22 de dezembro de 1981 - Art. 5º - Para o período que se encerrará com o do mandato dos Governadores dos demais Estados, eleitos a 15 de novembro de 1982, o Presidente da República nomeará o Governador do Estado de Rondônia, no prazo de 90 (noventa) dias da vigência desta Lei e na forma do disposto no art. 4º da Lei Complementar nº 20, de 1º de julho de 1974 .

    Lei Complementar nº 20, de 1º de julho de 1974 . Art. 4º - Durante o prazo estabelecido na Lei Complementar, nos termos do art. 3º, item II, o Presidente da República nomeará o Governador do novo Estado, depois de aprovada a escolha pelo Senado Federal, dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de reputação ilibada.

    § 1º - O Governador nomeado na forma do caput deste artigo será demissível ad nutum; e, em casos de impedimento, o Presidente da República designar-lhe-á substituto.

    § 2º - O Governador tomará posse perante o Ministro de Estado da Justiça.

    Art. 5º - Até o início da vigência da Constituição do Estado, o Presidente da República, mediante decreto-lei, fixará a remuneração do Governador e disporá sobre o respectivo pagamento.       


ID
1794655
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Decreto-lei nº 5.812 (13 de setembro de 1943) criou o Território Federal do Guaporé, com partes desmembradas do(s) seguinte(s) estado(s):

Alternativas
Comentários
  • letra E
    Art. 1º São criados, com partes desmembradas dos Estados do Pará, do Amazonas, de Mato Grosso, do Paraná e de Santa Catarina, os Territórios Federais do Amapá, do Rio Branco, do Guaporé, de Ponta Porã e do Iguassú

  • Guaporé atual Rondônia. Por sinal o nome Mato Grosso originalmente se refere a uma região no noroeste do estado e do atual estado de Rondônia.

     

  • Porque o nome de Mato Grosso?
    Quem nos dá tal resposta é José Gonçalves da Fonseca, em seu trabalho escrito por volta de 1780, Notícia da Situação de Mato Grosso e Cuiabá, publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro de 1866, que assim nos explica a denominação Mato Grosso.

                                                          [...] se determinaram atravessar a cordilheira das Gerais de oriente para poente;

                                                         e como estas montanhas são escalvadas, logo que baixaram a planície da parte oposta

                                                         aos campos dos Parecis (que só tem algumas ilhas de arbustos agrestes), toparam com

                                                         matos virgens de arvoredo muito elevado e corpulento que entrando a penetrá-lo o foram

                                                         apelidando Mato Grosso: e este é o nome que ainda conserva todo aquele distrito.

    Dessa forma, ainda em 1754, vinte anos após descobertas as Minas do Mato Grosso, pela primeira vez o historico dessas minas foi relatado num documento oficial, onde foi alocado o termo Mato Grosso, e identificado o local onde as mesmas se achavam. Todavia, o historico da Câmara de Vila Bela não menciona porque os irmãos Paes de Barros batizaram aquelas minas com o nome de Mato Grosso.

     

    A Rainha D. Mariana Vitória, ao nomear Dom Antonio Rolim de Moura Tavares como Primeiro Capitão General, em Carta Patente de 25 de setembro de 1748,
    assim se expressa em as suas famosas Instruções, que lhe determinariam as orientações para a administração da Capitania, em especial os tratos com a fronteira do reino espanhol. Assim nos dá o documento:

                             [...] fui servido criar uma Capitania Geral com o nome de Mato Grosso

                             [...]

                             1° - [...] atendendo que no Mato Grosso se querer muita vigilância por causa

                             da vizinhança que tem, houve por bem determinar que a cabeça do governo

                             se pusesse no mesmo distrito do Mato Grosso [...];

                             2° - Por ter entendido que no Mato Grosso é a chave e o propugnáculo do sertão do Brasil [...].

    E a partir daí, da Carta Patente e das Instruções da Rainha, o governo colonial mais longínquo, mais ao oriente em terras portuguesas na América, passou a se chamar de Capitania de Mato Grosso, tanto nos documentos oficiais como no trato diário por sua própria população. Logo se assimilou o nome institucional Mato Grosso em desfavor do nome Cuiabá. A vigilância e proteção da fronteira oeste eram mais importantes que as combalidas minas cuiabanas. A prioridade era Mato Grosso e não Cuiabá.

  • Criado pelo Presidente Getulio Vargas no dia 13 de setembro de 1943 através do Decreto nº 5.812, sua área territorial foi composta por parte dos estados do Amazonas e do Mato Grosso. 

  • DECRETO-LEI Nº 5.812, DE 13 DE SETEMBRO DE 1943. Cria os Territórios Federais do Amapá, do Rio Branco, do Guaporé, de Ponta Porã e do Iguassú.

  • Antiga Guaporé, hoje Rondônia.

    Am e Mato Grosso.

  • Questão muito boa.

  • Durante a Segunda Guerra Mundial, o Decreto-lei nº 5.812 (13 de setembro de 1943) criou o Território Federal do Guaporé, com partes desmembradas dos seguintes estados do Amazonas e Mato Grosso. A partir de 1956, essa região seria conhecida como Território Federal de Rondônia. Este é o antigo nome, portanto, do atual estado de Rondônia.

    Resposta: E

  • Art. 1º São criados, com partes desmembradas dos Estados do Pará, do Amazonas, de Mato Grosso, do Paraná e de Santa Catarina, os Territórios Federais do Amapá, do Rio Branco, do Guaporé, de Ponta Porã e do Iguassú.

    Durante a Segunda Guerra Mundial, o Decreto-lei nº 5.812 (13 de setembro de 1943) criou o Território Federal do Guaporé, com partes desmembradas dos seguintes estados do Amazonas e Mato Grosso. A partir de 1956, essa região seria conhecida como Território Federal de Rondônia. Este é o antigo nome, portanto, do atual estado de Rondônia.

    A CONSTANTE REPETIÇÃO LEVA A CONVICÇÃO!


ID
1794658
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A criação do Estado de Rondônia, em 1981, deu-se por:

Alternativas
Comentários
  • A criação do estado de Rondônia deu-se por elevação, tendo em vista não haver ocorrido processo de desmembramento ou fusão territorial, haja vista o novo Estado ter sido criado em cima de uma unidade não federada,o Território Federal de Rondônia. Na época, o Território era constituído por treze municípios, sendo que Porto Velho e Guajará-Mirim foram criados no início do século XX, quando o espaço físico que forma Rondônia era dividido entre os estados do Mato Grosso e do Amazonas

  • Deu-se por elevação.
  • Elevação. .

  • Criação por Elevação.

    Instalação por Decreto-Lei.

  • Lei Complementar 41, de 22 de Dezembro de 1981, elevou

    o Território Federl de Rondônia à categoria  de Estado.

    Sendo instalado o estado em 4 de 1982.

     

    Fonte: A nossa Geografia. prof. José de arimatéia Dantas. 

  • Lei Complementar 41, de 22 de Dezembro de 1981, elevou

    Território Federal de Rondônia à categoria de Estado.

    Sendo instalado o estado em 4 de janeiro de 1982.

     

    Fonte: A nossa Geografia. prof. José de arimatéia Dantas. 


    Gabarito Letra "C"


ID
1794661
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

São alguns municípios criados do desmembramento do antes gigantesco Porto Velho:

Alternativas
Comentários
  • Gigante mesmo. Ariquemes e Cacoal. 

  • A primeira divisão territorial para criação de municípios foi durante os ciclos da agricultura e o da cassiterita, por meio da LC 6.448, de 11/10/1977: ARIQUEMES, JI-PARANÁ, CACOAL, PIMENTA BUENO E VILHENA. (PVH E GUAJARÁ já existiam).

    .

    A segunda divisão territorial foi por meio da LC 6921, de 16/06/1981: JARU, OURO PRETO D'OESTE, PRESIDENTE MÉDICI, ESPIGÃO D'OESTES, COLORADO E COSTA MARQUES.

     

  • Nossa ou pergunta mal formulada. Sem nexo. So podia ser da Funcab.

  • sem nexo essa questão

  • Ariquemes e Cacoal.

  • Complementando o comentário da Adriele Marques 

    Os últimos municípios criados, em 1995, foram:

    Buritis

    Chumpinguaia

    Pimentas do Oeste

    São Francisco do Guaporé

     

     

  • A primeira divisão territorial para criação de municípios foi durante os ciclos da agricultura e o da cassiterita, por meio da LC 6.448, de 11/10/1977: ARIQUEMES, JI-PARANÁ, CACOAL, PIMENTA BUENO E VILHENA. (PVH E GUAJARÁ já existiam).

    .

    A segunda divisão territorial foi por meio da LC 6921, de 16/06/1981: JARU, OURO PRETO D'OESTE, PRESIDENTE MÉDICI, ESPIGÃO D'OESTES, COLORADO E COSTA MARQUES.



    Ariquemes e Cacoal


    Gabarito letra C


ID
1794664
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em Rondônia, é onde se localiza a maior altitude do estado e constitui-se no principal divisor de águas entre as sub-bacias hidrográficas que o banham:

Alternativas
Comentários
  • gabarito: alternativa C

    Em nosso estado nao ocorrrem muitas elevações e depressões, com cerca de 800 metros a Serra dos Pacaás Novos é o que possui a maior altitude.

  • O ponto mais elevado do estado de rondônia está na cota 1.126m e fica na Serra dos Pacaás.

  • Serra dos Pacaás-Novos.

  • Pico do Tracuá

  • letra C

     

     Pico mais alto de Rondônia com cerca de 1.126 metros---> Pico do Tracoá.


ID
1794667
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O início do povoamento daquele que seria o futuro Estado de Rondônia se deu efetivamente a partir de 1907, depois da assinatura do Tratado de Petrópolis, no qual o governo brasileiro se comprometia a construir uma estrada de ferro que ligasse a fronteira boliviana do rio Mamoré com um determinado trecho do rio Madeira, onde, atualmente se localizam respectivamente os municípios de ______________. A necessidade da construção reportava-se a questões de ______________ importantes para a economia boliviana.

As lacunas no texto acima são corretamente preenchidas por: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa A.

     

  • Tratado de Petrópolis, firmado em 17 de novembro de 1903 na cidade brasileira Petrópolis, que formalizou a incorporação do Acre ao território brasileiro. Com esse acordo, o Brasil pagou à Bolívia a quantia de 2 milhões de libras esterlinas e indenizou o Bolivian Syndicate em 110 mil libras esterlinas pela rescisão do contrato de arrendamento, firmado em 1901 com o governo boliviano.[1] [2] Em contrapartida, cedia algumas terras no Amazonas e comprometia-se a construir a Estrada de Ferro (Madeira-Mamoré no trecho entre as cidades de Guajará Miri e Porto  Velho, pois a navegabilidade pelo rio era muito dicifil havia muitos trechos encachoeirados)  para escoar a produção boliviana pelo rio Amazonas

  • Para Superar o trecho encachoeirados, letra A.

  • Guajará-Mirim e Porto Velho / navegabilidade


ID
1794670
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Estado de Rondônia é dividido geograficamente em duas mesorregiões: Madeira-Guaporé e Leste Rondoniense. Pertence à mesorregião Leste Rondoniense o seguinte município:

Alternativas
Comentários
  • O Estado de Rondônia é uma Megarregião (52 municípios), dividido em 2 mesorregião: MADEIRA-GUAPORÉ e LESTE-RONDONIENSE.

    .

    Madeira-guaporé  se subdivide em MICRORREGIÃO PORTO VELHO (PVH, NOVA-MAMORÉ, CANDEIAS, ITAPUÃ, BURITIS, CAMPO NOVO DE RONDONIA E CUJUBIM) e MICRORREGIÃO GUAJARÁ-MIRIM (COSTA MARQUES E SÃO FRANCISCO).

    .

    Já a mesorregião Leste-Rondoniense se subdivide em MICRORREGIÃO ARIQUEMES (ARIQUEMES, RIO CRESPO, ALTO PARAÍSO, MONTE NEGRO, CACAULÂNDIA, MACHADINHO D'OESTE, VALE DO ANARÍ), MICRORREGIÃO JÍ-PARANÁ ( JI-PARANA, THEOBROMA, GOV. JORGE TEIXEIRA, VALE DO PARAISO, NOVA UNIÃO, MIRANTE DA SERRA, OURO PRETO, TEIXERÓPOLIS, URUPA E PRES. MÉDICI), MICRORREGIÃO ALVORADA, MICRORREGIÃO CACOAL, MICRORREGIÃO VILHENA E DO COLORADO D'OESTE. 

     

     

  • Vilhena

  • As Mesoregiões abrangem as Microregiões

    2 Mesoregiões    e    8 Microregiões:

    Mesoregião Madeira-Guaporé: Microregião de Guajará-Mirim e de Porto Velho.

    Mesoregião Leste Rondoniense: Microregião de Alvorada d'Oeste, Ariquemes, Cacoal, Colorado do Oeste, Ji-Paraná e Vilhena.

     

     

     

  • Leste Rondoniense:Vilhena.


    Gabarito letra C

  • Decora o mais fácil!!

    Mesorregião MADEIRA-GUAPORÉ: Porto Velho, Guajará, Costa Marques e Nova Mamoré.

    .

    .

    O restante é tudo tudo do LESTE-RODONIENSE!!!


ID
1794673
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Para a viabilização da colonização em Rondônia, o aparelho estatal brasileiro cria e implanta o Programa de Polos Agropecuários e Agrominerais da Amazônia – POLAMAZÔNIA, no início da década de 1970, voltado a grandes empreendimentos. Para tanto, conta com a estrutura do INCRA, desenvolve uma série de projetos integrados de colonização – PICs (com módulo rural de até 100 ha, destinado a agricultura), projetos de assentamentos dirigidos – PADs (superior a 100 ha, destinado a pecuária) e projetos de assentamentos – PAs (com áreas menores que 100 ha).

Alguns dos problemas verificados na execução do POLAMAZÔNIA foram: 

Alternativas
Comentários
  • GAB. Letra E

     

  • Gabarito e)  intensificação de queimadas e desmatamentos e de conflitos por terra.

    O Programa Polamazônia de 1974 a 1980

    A rápida expansão de desmatamento por queimada em projetos de fazendas de gado causou danos irreparáveis aos ecossistemas, como erosão, perda de nutrientes por escoamento, encrostamento da superfície e distúrbios no balanço de águas. Além disso, a especulação de terra causou sérios problemas e conflitos violentos entre as populações indígenas e posseiros. 

    Fonte: Scielo

  • intensificação de queimadas e desmatamentos e de conflitos por terra.


ID
1794676
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atualmente, habitam a maior área indígena em Rondônia. Entraram em conflito armado, revidando as violências de que foram vítimas por parte dos construtores da ferrovia Madeira-Mamoré e dos seringueiros, no início do século XX. Atendem também pelo nome Wari. Consituem o grupo indígena mais numerosos do estado de Rondônia, segundo fontes oficiais. No momento, estão sob violência muito mais agressiva: a dominação ideológica descaracterizando-os e despojando-os dos seus valores culturais atávicos de nação. O enunciado faz referência à etnia:

Alternativas
Comentários
  • GAB. Letra D

     

  • Gaviões

    Ocupam uma reserva com área de 160.000 há já demarcada, suas aldeias situam-se às margens dos Igarapés Lourdes e Homônios, afluentes da margem direita do rio Ji-Paraná, próximo a cidade de Ji-Paraná.

     Em contato com o branco a mais de 40 anos, em transações comerciais e de trabalho com os seringalistas e admissão de missionários religiosos estrangeiros em suas aldeias. Atualmente mantêm contato com a população da cidade de Ji-Paraná, onde se abastecem no comércio local.

     

    Uru-Eu-Wau-Wau

     Grupo arredio em fase de contato com a FUNAI, habitam os municípios de Ariquemes e Guajará-Mirim. São provavelmente do grupo tupi.  

     

    Karitianas

    Ocupam uma reserva de 57.000 há próxima a cidade de Porto Velho. Seu contato com os brancos ocorreu a partir da Segunda metade do século XIX quando a região foi penetrada pelos seringueiros.

     

    Pakaás Novos

    Atualmente a maior área indígena em Rondônia, habitam no Município de Guajará-Mirim as reservas de Ribeirão (48.000 há) na margem do rio Ribeirão; Lage (110 há) na margem do rio Lages; Pacaás Novos (21.800 há) na margem esquerda do rio Pacaás Novos e  rio Negro-Ocaia (104.000 há) na margem do rio do mesmo nome, afluente do rio Pacaás Novos. Estes vivem sob o controle da FUNAI. Há um grupo sob o controle da diocese de Guajará Mirim, localizado em Sagarana, na margem do rio Guaporé.

             Os Pakaás Novos entram em conflito armado, revidando as violências de que foram vítimas por parte dos construtores da ferrovia Madeira-Mamoré e dos seringueiros, no início do século XX. Atualmente, estão sob a violência muito mais agressiva, a dominação ideológica descaracterizando-os e despojando-os  dos seus valores culturais atávicos de nação. Violência praticada pelas missões religiosas nacionais e estrangeiras de várias matizes e credos.

     

    Cinta Larga

    Ocupam a área do Projeto Indígena do Roosevelt com 190.000 há, parte integrante da reserva do Parque Indígena do Aripuanã, localizada em terras dos Estados de Rondônia e Mato Grosso

     

    Fonte:http://www.geocities.ws/rondonianaweb/indigenas_ro.htm

  • BANCA DIFERENTE PORÉM A MESMA QUESTÃO, APLICADA EM ANOS DIFERENTES.

     

    Q588238

  • Os Wari' são muitas vezes designados como Pakaa Nova, por terem sido avistados pela primeira vez no rio homônimo, afluente da margem direita do Mamoré, no estado de Rondônia. Mas é como Wari', palavra que em sua língua significa "gente", "nós", que gostam de ser chamados, e é dessa forma que são conhecidos pelos não-indígenas que mantêm com eles um convívio mais estreito. Vivem hoje aldeados em torno de sete Postos da Funai administrados pela Ajudância de Guajará-Mirim, Rondônia, e na Terra Indígena Sagarana, na confluência dos rios Mamoré e Guaporé, administrada pela Diocese de Guajará-Mirim.

    FONTE: https://pib.socioambiental.org/pt/povo/wari

  • Pakaás-Novos.

  • Gaviões - Ji-Paraná

    Uru-eu-wau-wau - Ariquemes e Guajará-Mirim

    Karitiana - Próximo a Porto Velho

    Pakaás Novos - Guajará-Mirim (maior área indígena do Estado)

    Cinta Larga - Reserva Roosevelt


  • Gabarito "D"



    Gaviões - Ji-Paraná

    Uru-eu-wau-wau - Ariquemes e Guajará-Mirim

    Karitiana - Próximo a Porto Velho

    Pakaás Novos - Guajará-Mirim (maior área indígena do Estado)

    Cinta Larga - Reserva Roosevelt


ID
1794679
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do tema “Direitos e Garantias Fundamentais", assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 



    (a) CF/88, Art. 5° LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

    (b) CF/88, Art. 5°  XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis;

    (c) CF/88, Art. 5° Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical. 

    (d) CF/88, Art. 5° XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

    (e) CF/88, Art. 5° XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;
  • Crimes            | Inafiancaveis | Imprescritíveis | Insucetíveis |
    RACISMO       |        x             |             x          |                     |
    AGA               |        x             |             x          |                     |
    TORTURA      |        x             |                         |          x         |
    TERRORISMO|        x             |                         |          x         |
    TRÁFICO +HD|        x             |                         |          x         |

    se começa com t não é imprescritivel
    TTT - É INAFIANCÁVEL E INSUCETÍVEL

  • Complementando os comentários aqui descritos...
    Crimes imprescritíveis --> Racismo, Ação de grupos armados ;

    +
    Crimes insuscetíveis de graça e anistia --> Tráfico, terrorismo, tortura, crimes hediondos;
    =
    Crimes inafiançáveis -> Racismo, ação de grupos armados, tráfico, terrorismo, tortura, crimes hediondos.  
  • Gabarito: E.


    São inafiançáveis e imprescritíveis

    ----> Racismo

    ----> Ação de grupos armados, milícias ...

    São inafiançáveis e insuscetíveis de graça, induto ou anistia

    ---> Hediondos

    ---> Tráfico, terrorismo e tortura

  • A) crime político ou de opinião, extradição NÃO!

    B) trabalhos forçados, JAMAIS haverá.

    C) obrigatório, EM REGRA, somente o alistamento eleitoral e o voto; e o cumprimento das obrigações militares. NINGUÉM será obrigado a associar-se ou a dissociar-se, seja de associação, entidade, cooperativa ou qualquer outra coisa que o valha.

    D) juízo ou tribunal de exceção, NUNQUINHA, nem nos crimes de guerra.

    Todas estas monstruosidades da criatividade perversa da maldade humana existiram no século XX em muitos países. Destacam-se: o nazifascismo alemão, os fascismos italiano, espanhol, português e o brasileiro de 1937-1945 sob o Estado Novo de Getúlio Vargas e até mesmo a França. O livro Papillon retrata atrocidades cometidas nesse país na primeira metade do século passado, a saber: penas de banimento, penas cruéis, trabalhos forçados, tortura, degredo e, é claro, a pena de morte. E o pior que isso tudo era institucionalizado!

    E ainda hoje aceitamos que tais crimes sejam corroborados pelas constituições de muitos países como Rússia, China, Cuba, Coreia do Norte, países Africanos, e até mesmo os Estados Unidos, que, com muita cara de pau, posam de guardiões da paz e da justiça mundial.

    FINALMENTE  - o gabarito: alternativa ( E)

    Como muito do estudo de Direito Constitucional requer boa capacidade de memorização ( em português claro, DECOREBA), segue o BIZU para decorar o seguinte: racismo, ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático; tortura, terrorismo, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e os crimes hediondos (sendo, neste último, responsáveis não só os executores, mas também os mandantes e os que, podendo evitar, nada fizerem neste sentido). Todos são INAFIANÇÁVEIS, sendo que:

    1. IMPINA RAÇÃO: IMPrescritíveis e INAfiançáveis o RAcismo e a aÇÃO de grupos armados são;

    2. INSINA 3TH: INSuscetíveis de graça ou anistia e INAfiançáveis a tortura, o tráfico e o terrorismo, bem como os crimes hediondos.

    3. Racismo..............Reclusão (e não, detenção).

  •  Gabarito letra e 
    Art. 5° XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    Racismo - Reclusão 
  • Inafiançáveis e imprescritíveis

    RAÇÃO = Racismo + Ação de grupos armados


    São inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia:

    TTTeCh = Tráfico de drogas, Tortura, Terrorismo  e Crimes hediondos

    Gab: E

  • Li a letra B que fala sobre trabalhos forçados e lembrei de um assunto que vem ganhando força: cuidado com o jargão "não existem direitos fundamentais absolutos", pois já se considera a proibição de pena tortura, terrorismo e racismo como fatos que não admitem relatividade.
    Já pensou, estou entediado e vou ali torturar alguém por que tenho direito à felicidade (sei que ainda é apenas projeto). Loucura, loucura!

  • Crimes:

    Inafiançáveis: todos.

    Imprescritíveis - R AÇÃO: Racismo e AÇÃO de grupos armados civis ou militares.

    Insuscetibilidade de Graça e Anistia: T T T H - Tortura, Terrorismo, Tráfico, Hediondos

  • Quem dera a "b" fosse verdade...

  • Só uma dúvida, cabe liberdade provisória sem fiança no Crime de Racismo ??

  • Bizu para a vida:

     

    RAGA -> IMPINA = RAcismo e Grupos Armados = IMPrescritíveis e INAfiançáveis.

     

    3TH - INSINA = Terrorismo, Tráfico ilícilito de entorpecentes e Tortura, Hediondos = INSucetíveis de graça ou anistia e INAfiançáveis.

     

    Abraço e bons estudos.

  •                                                          CRIMES IMPRESCRITÍVEIS:      R - A

     

    -     Racismo


    -     Ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    ...........................

     

    CRIMES INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA:           C  -   T  T  T

     

    -    Crimes Hediondos


    -     Tortura

    -     Tráfico Ilícito


    -     Terrorismo

     

    ATENÇÃO: SÓ LEMBAR QUE O CRIME DE TRÁFICO, TORTURA , TERRORISMO e HEDIONDOS PRESCREVEM !!

     

     

    ATENÇÃO:  NÃO CONFUNDIR COM INJÚRIA RACIAL

     

     

    VIDE   Q773156       Q424367      Q530903    Q509519

     

     

    MP/RO. Promotor de Justiça. 2008. CESPE

     Nos crimes de injúria preconceituosa, a finalidade do agente, ao fazer uso de elementos ligados a raça, cor, etnia, origem e outros, é atingir a HONRA SUBJETIVA da vítima.

    Enquanto que no crime de racismo há manifestação de sentimento em relação  ato de uma raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, NÃO HAVENDO uma VÍTIMA DETERMINADA.

     

    Q305408

    Aeromoça afirmou: "Amanhã vou acordar jovem, bonita, orgulhosa, rica e sendo uma poderosa americana, e você vai acordar como safada, depravada, repulsiva, canalha e miserável brasileira."

    Assim, essa aeromoça:  praticou o crime de racismo, preceituado na L e i nº 7 . 7 1 6/1989.

     

    VIDE   Q415112       Q409257

     

     Responde pela prática do crime de injúria racial, disposto no § 3º do artigo 140 do Código Penal Brasileiro e não pelo artigo 20 da Lei n. 7.716/89 (Discriminação Racial) pessoa que OFENDE UMA SÓ PESSOA, chamando-lhe de macaco e negro sujo.

     

                                                                     INJÚRIA DISCRIMINATÓRIA

     

    -      O bem jurídico tutelado é a honra subjetiva da pessoa

    -     O dolo do agente é ofender a pessoa, emitindo conceitos depreciativos, qualidades negativas em direção à pessoa  da vítima

    -         Há um sujeito passivo determinado.

     

                                                                                  LEI  7.716, ART. 20

     

    -     O bem jurídico tutelado é a da pessoa  humana   e   o direito à igualdade

     

    -     O dolo do agente é fazer a distinção da  pessoa justamente em razão de sua  raça, cor, etnia, religião o u procedência nacional, sem emitir qualquer conceito depreciativo

     

    -        NÃO HÁ UM SUJEITO passivo determinado

     

    A primeira diferença reside no bem jurídico tutelado, que, enquanto no Código Penal é a honra subjetiva da pessoa na lei especial é dignidade da pessoa humana e o direito à igualdade.

    A segunda diferença reside no dolo do agente, uma vez q u e no crime de injúria, o d o l o d o agente é ofender a pessoa, e m iti ndo conceitos depreciativos, q u a l i d ades negativas em d i reção à pessoa d a víti ma, ao passo q ue, no crime previsto na lei, o dolo do agente é fazer a d i stinção da pessoa j usta mente e m razão d e sua raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, s e m emiti r q u a l q u e r conceito depreciativo.

     

  • GABARITO: E

    Art. 5°. XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

  • GABARITO: LETRA E

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    FONTE: CF 1988


ID
1794682
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição que NÃO possui um processo legislativo de alteração mais dificultoso do que o processo legislativo de alteração das normas infraconstitucionais denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 


    (a) Analítica --> Examina e regulamenta todos os assuntos que entenda relevantes à formação, destinação e funcionamento do Estado.
    (b) Flexível --> Pode ser livremente modificada segundo o mesmo processo estabelecido para as leis ordinárias.
    (c) Outorgada --> impostas, sem povo, ato unilateral vontade
    (d) Promulgada --> com povo; representação direta – plebiscito ou referendo – representação indireta – “assembléia constituinte”
    (e) Dogmática --> Escritas – dogmas ou ideais da época; ortodoxas (uma ideologia) ou ecléticas (várias)
  • Letra (b)


    Rígidas são as constituições que somente são alteráveis por meio de procedimentos especiais, mais complexos e difíceis do que aqueles próprios à atividade comum do Poder Legislativo. A Constituição flexível, de seu lado, equipara-se, no que tange ao rito de sua reforma, às leis comuns.

  • Corroborando

    1)  Quanto à estabilidade


    a)  Imutáveis - Seu texto não pode ser modificado.


    b)  Rígidas - Modificadas por procedimento mais dificultoso que aqueles pelos quais se modificam as demais leis. Sempre escritas.


    c)  Semirrígidas - Para algumas normas o processo legislativo de alteração é mais dificultoso que o ordinário, para outras não.


    d)  Flexíveis - Podem ser modificadas pelo procedimento legislativo ordinário, ou seja, pelo mesmo processo legislativo usado para modificar as leis comuns.



  • Classificação das Constituições:


    a) analítica ==> Classificação quanto à extensão ==> Possui conteúdo extenso, matérias que não apenas a organização do Estado. Contêm normas apenas formalmente Constitucionais. 


    b) flexível ==> Classificação quanto à estabilidade ==> Pode ser modificado pelo procedimento legislativo ordinário. Ou seja, pelo mesmo processo legislativo usado para modificar as leis comuns.


    c) outorgada ==> Classificação quanto à origem ==> São as constituições impostas sem a participação do povo. 


    d) promulgada ==> Classificação quanto à origem ==> São as constituições que nascem com a participação popular, nascem através de um processo democrático.


    e) dogmática ==> Classificação quanto ao modo de elaboração  ==> São escritas. São elaboradas por órgão constituído para esta finalidade em um determinado momento. 

    GABARITO: Letra b 
    Trata-se do critério de estabilidade da constituição, neste caso, a flexível, como bem disse a assertiva  é a constituição que NÃO possui um processo legislativo de alteração mais dificultoso do que o processo legislativo de alteração das normas infraconstitucionais 

  • 1.Quanto ao CONTEÚDO

    Material: possui apenas conteúdo constitucional.

    Formal*: além de possuir matéria constitucional, possui outros assuntos, não importa o seu conteúdo, mas a forma através da qual foi aprovada (ex.: art. 242, § 2º, CRFB/88 que trata do Colégio Pedro II no Rio de Janeiro).

    2.Quanto à FORMA

    Escrita*: documento solene.

    Não escrita (costumeira): decorre dos costumes da sociedade (tradição). Ex. Inglaterra.

    3.Quanto ao MODO DE ELABORAÇÃO

    Dogmática*: fruto de um trabalho legislativo específico. Reflete os dogmas de um momento específico da história. Todas as Constituições brasileiras foram dogmáticas, inclusive a de 1988.

    Histórica: fruto de uma lenta evolução histórica. Ex.: Inglaterra.

    4.Quanto à ORIGEM

    Promulgada*: democrática, feita pelos representantes do povo. Constituições brasileiras de 1891, 1934, 1946 e 1988.

    Outorgada: imposta ao povo pelo governante. Constituições brasileiras de 1824 (Dom Pedro I), 1937 (Getúlio Vargas), 1967 (militares), Emenda Constitucional 1 de 1969.

    Cesarista (bonapatista): feita pelo governante e submetida à apreciação do povo mediante referendo.

    Pactuada (dualista): fruto do acordo entre duas forças políticas de um país. Ex.: magna carta de 1215.

    5.Quanto à EXTENSÃO

    Sintética: resumida, concisa, trata apenas dos temas principais. Ex.: Constituição dos Estados Unidos de 1787.

    Analítica*: prolixa, repetitiva, entra em detalhes de várias instituições.

    6.Quanto à FUNÇÃO (José Joaquim Gomes Canotilho)

    Garantia: limita-se a fixar os direitos e garantias fundamentais (carta declaratória de direitos).

    Dirigente*: além de prever os direitos fundamentais, fixa metas estatais (direção). Ex.: art. 3º, CRFB/88 (objetivos da República).

    7.Quanto à IDEOLOGIA

    Ortodoxa: fixa uma única ideologia estatal. Ex.: China, ex-URSS.

    Eclética*: permite a coexistência de ideologias diversas. Ex.: art. 1º, CRFB/88 (tem como fundamento da República o pluralismo político).

    Também chamada de compromissória (Canotilho).

    8.Quanto à SISTEMATIZAÇÃO

    Unitária (codificada): formada por um único documento.

    Variada*: formada por mais de um documento.

     No Brasil alguns tratados internacionais sobre direitos humanos têm natureza de norma constitucional, conforme previsto no art. 5º, § 3º, CRFB/88 (a partir da Emenda Constitucional 45 de 2004).

     Bloco de constitucionalidade (parâmetro ou paradigma no controle de constitucionalidade). A constituição não se limita ao texto constitucional, mas também aos princípios dela decorrentes e os tratados internacionais sobre direitos humanos.


  • Fonte: http://www.artedodireito.com.br/2016/02/classificacao-das-constituicoes-resumo.html 

  • a - extensão;
    b - alterabilidade; (gabarito).
    c - origem;
    d - origem;
    e - elaboração.

  • Alexandre de Morais cria uma nova categoria que é a "super-rígida". 

  • ...

    b)flexível.

     

     

     

    LETRA B – ERRADO -  Segundo o professor Pedro Lenza (in Direito constitucional esquematizado. 20 Ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2016. P. 149):

     

     

    Flexíveis são aquelas Constituições que não possuem um processo legislativo de alteração mais dificultoso do que o processo legislativo de alteração das normas infraconstitucionais. Vale dizer, a dificuldade em alterar a Constituição é a mesma encontrada para alterar uma lei que não é constitucional.

     

     

    Nesse sentido, do ponto de vista formal, devemos observar que, em se tratando de Constituição flexível, não existe hierarquia entre Constituição e lei infraconstitucional, ou seja, uma lei infraconstitucional posterior altera texto constitucional se assim expressamente o declarar, quando for com ele incompatível, ou quando regular inteiramente a matéria de que tratava a Constituição.” (Grifamos)

     

  • GABARITO: B

    Flexível: possui o mesmo procedimento de alteração das demais leis (é a constituição fácil de ser alterada).

  • GABARITO B

    Complementando...

    A Constituição Federal de 1988 é classificada como RÍGIDA, pois possui um processo bem mais dificultoso para alteração de seu texto do que as leis ordinárias.


ID
1794685
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Consoante a Constituição Federal de 1988, é privativo de brasileiro nato o cargo de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 



    CF/88


    Art. 12°,  § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

  • Gab B Bravo

    MP3.COM (processo Mnemônico)

    CF/88Art. 12°,  § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa


  • Gabarito:letra B


    e tem mais:  alguns integrantes do Conselho da República


    Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:


    VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.


    Bons Estudos!


  • São também privativos de brasileiro NATO os cargos de presidente do CNJ e de presidente do TSE, já que necessariamente será um ministro do STF que ocupará estes cargos e, como já colocado pelos colegas, sabe-se que todos os ministros do STF devem ser brasileiros natos.

  • Gabarito: B

    1. Cargos privativos de brasileiros natos:

    o   Presidente

    o   Vice-Presidente

    o   Presidenta da Câmara dos Deputados

    o   Presidente do Senado

    o   Ministro do STF

    o   Oficial das Forças Armadas

    o   Diplomata

    o   Ministro da Defesa

     

    2.  Funções privativas dos brasileiros natos

    o   Brasileiro nato possui 06 assentos reservados no Conselho da República (art. 89, CF88)

     

  • CF/88Art. 12°,  § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

     

     

    só lembrar: MP3.COM

    #RumoPosse

  • Isaias de Cha Grande

    CF/88Art. 12°,  § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

     

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Artigo 12, § 3º, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa".

    Informação complementar:

    As principais diferenças entre brasileiros natos e naturalizados são as seguintes: a) há cargos que podem ser exercidos apenas por brasileiros natos (artigo 12, § 3º, da CRFB/88); b) apenas brasileiros natos podem integrar como cidadãos o Conselho da República (artigo 89, VII, da CRFB/88); c) somente brasileiros natos e brasileiros naturalizados há mais de dez anos podem ser proprietários de empresa jornalística e de radiodifusão sonora (artigo 222 da CRFB/88); d) brasileiro naturalizado pode perder sua nacionalidade por sentença judicial se comprovado que praticou atividade nociva ao interesse nacional (art. 12, § 4º, da CRFB/88); e) brasileiro nato não será extraditado, mas o naturalizado poderá ser extraditado por crime comum praticado antes da naturalização ou se comprovado, a qualquer tempo, o envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins (art. 5º, LI, da CRFB/88).

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. O cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal é privativo de brasileiro nato, não o de juiz do trabalho.

    Alternativa B - CORRETA! O cargo de Oficial das Forças Armadas é privativo de brasileiro nato.

    Alternativa C - Incorreta. O cargo de deputado estadual não é privativo de brasileiro nato.

    Alternativa D - Incorreta. O cargo de Presidente da Câmara dos Deputados é privativo de brasileiro nato, não de deputado federal.

    Alternativa E - Incorreta. Os cargos de Presidente e Vice-presidente da República são privativos de brasileiro nato, não o de prefeito.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
1794688
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o tema Poder Executivo, é correto afirmar que, no âmbito federal, ele é exercido:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 


    CF/88
    Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.
  • Essa foi por exclusão mesmo. STF e Presidente da câmara é judiciari.

    Governador não é do ambito federal
    sobrou entre Ministro e Conselheiro. 
    Mas pela CF fica mais facil respoder rss
  • Você quis dizer, Gabarito Letra D.


  • Gabarito: letra D


    O Sistema de Governo adotado pela CRFB88 é o Presidencialista onde a figura do presidente chefia:


    a) ESTADO - representa o chefe de estado perante a comunidade internacional; declara guerra e celebra a paz, por exemplo.


    b) GOVERNO FEDERAL - representa o chefe do governo, direcionando as políticas públicas prioritárias e consolidando sua governabilidade em meio a trama política.


    c) ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL- administra a prestação dos serviços públicos, bem como regulamenta as questões sobre cargos, orgãos e entidades.



    Bons Estudos!

  • TA DE BRINCADEIRA UMA QUESTAO DESSA!!

  • GABARITO - LETRA D

     

    Constituição Federal

     

    Art. 76 - O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estados.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • GABARITO ITEM D

     

    CF

    Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.

  • AUXILIADO PELOS M. DE ESTADOS

  • 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.

  • pelo Presidente da República, com o auxílio dos Ministros de Estado.

    GABARITO = D

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • #PMSC

  • A letra ‘d’ deve ser assinalada, pois está de pleno acordo com o art. 76, da CF/88.

    Gabarito: D

  • No âmbito federal é exercido pelo Presidente da República, com o auxílio dos ministros de estado, que são nomeados e/ ou demitidos livremente pelo PR. É bom lembrar que o poder executivo é uno/ monocrático, pois é exercido exclusivamente pelo Presidente, tendo em vista que no Brasil adotamos o presidencialismo como sistema de governo, caracterizado por ter a chefia de estado e de governo nas mãos de uma única pessoa, no caso, do PR.

  • Questões desse tipo nunca caem nas provas que eu faço.


ID
1794691
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, é proibida a realização de qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, aos menores de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    CF/88 
    Art. 5° XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;


    Pessoal reescreva a pergunta de outra forma: De acordo com a Constituição Federal de 1988, é proibida a realização de qualquer trabalho, aos menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz. 
  • Na minha opinião é letra A também

  • O gabarito correto é a letra C mesmo.


    Menores de 18 anos ------> Só não podem trabalhar em serviço noturno, perigoso ou insalubre.


    Menores de 16 anos --------> Não podem trabalhar em qualquer trabalho, com EXCEÇÃO de aprendiz a partir dos 14 anos.


    Reparem que o enunciado "pergunta" sobre a proibição para realização de qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz. Portanto, o gabarito correto é a letra C.


  • A correta seria a letra a 

  • cabe atentar que ele se refere a menor que e não maior que o que seria 16 e não 14 como algumas dúvidas..

    CF/88 Art. 5° XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;


  • GABARITO CDIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAISCF/88 Art. 7° XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

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    seu comentário...
  • Questão mal elaborada, pois de acordo com o enunciado uma criança com 10 anos, por exemplo, já pode trabalhar como aprendiz, pois diz menores de 16 e ponto. 

  • Geziane, está escrito de acordo com a CF88, então é literalidade. 16 anos

  • Questão mal elaborada.  a  questão está falando dos menores aprendizes . no art. 7 xxxiii = "..... salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos."  

  • Reformulando para facilitar o entendimento:

    Salvo na condição de aprendiz, é proibida a realização de qualquer trabalho aos menores de 16 anos.

    Menores de 18 = Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre;

    Menores de 16 = Proibição de qualquer trabalho

    A partir de 14 = Permitido apenas na condição de aprendiz

  • Pessoal, respeito quem pensou que a questão está mau elabora, porém o que está faltando é vcs saberem o que exatamente esta sendo perguntado, uma simples interpretação de texto. Desculpe qualquer coisa e um ótimo estudo pessoal!

  • A questão pode até estar mal elaborada, mas não há outra opção a marcar senão a letra c).

    Art. 5° XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

    talvez o mais correto fosse uma resposta com algo do tipo " menores de 16 salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos".
    Mas como não tem, marca-se a menos pior.
  • Pessoas,

    Já que ninguém falou... Não é questão mal elaborada, é indução a erro mesmo. Claro que no texto da lei está uma vírgula que condiciona o trabalho aos menores de quatorze anos. E como a questão não especificou as outras idades, só poderia ser esta. Uma resposta generalizada. Apenas omitiu informação.

    Dica: "salvo na condição de aprendiz"

  • Generalizou, pois menores de 16 inclui os de 12, 13 anos, não acham?

  • Não sei se foi mal formulada. Na verdade, essa regra serve para os que têm idade entre 14 e 16 anos

    "Menores de 16" inclui também aqueles que têm idade inferior a 14 anos - o que vai contra a determinação da Constituição.

    É claro que dá para acertar usando o bom senso, mas é que é um tipo de pegadinha totalmente desnecessário, e que não acrescenta em nada.

  • Será que o texto das questões de concursos, depois de formuladas são corrigidas de acordo com a língua portuguesa por um especialista da área?

    A quantidade de questões mal redigidas com duplas interpretações q tenho encontrado, muitas vezes induzem ao erro o candidato que é bom em língua portuguesa. Absurdo!

  • Questão mal elaborada, pois cobrou a literalidade de dispositivo específico da CF, em que se é evidente que "menores de 16 anos" não é o mesmo que "a partir de 14 anos".

    Como apontou o colega Gi Tavares, a Banca pecou pelo erro da GENERALIZAÇÃO.

    Mas é claro, vendo pelo lado da alternativa MENOS ERRADA, é a "c".

  • menor infeliz, hoo quer dizer menor aprendiz pode ser a partir de 14 anos não kkkkkkk

  • Nessa questão eu percedi que tinha uma especie de pegadinha, cuidado temos que ser mais espertos que as bancas.

  • Gente eu penso assim

    de 14 a 16 = somente aprendiz (claro, com  proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre) ; 17 anos = proíbe trabalho noturno, perigoso ou insalubre  ; 18 em diante = qualquer trabalho 
  • resolver exercícios vc GERALMENTE APRENDE;mas tem horas q serve p/ PERDER TEMPO E CONHECIMENTO;está questão 

    na cespe errado;então opção 2 perdeu tempo e conhecimento as vezes assimilando algo errado;em prova de múltipla escolha;a única q vc aprenderia nesta questão é rebolar conforme a música;escolhe a + correta ou a - errada 
  • QUESTÃO SUPER MAL ELABORADA!

    Se eu citar 2 anos de idade, também faz parte aos menores de 16 anos como diz o gabarito.

    Seria melhor pedir "a partir de........." Aí sim: 14 anos

    CF ART 7 INC XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

  • acertei a questao por eliminação, contudo, já  passou da hora de criarem um orgão que fiscalize as bancas, que fazem o que querem...

  • Poderia marcar a letra A, pois trata-se de um menor. Um menor cuja idade é 14 anos. E o pior é que a banca não fez isso, mas poderia ter usado esse golpe baixo...

  • Questão maldosa ... :(

  • a menores de 16 e a partir dos 14

  • Pela banca, uma criança de 3 anos pode ser aprendiz, não é?

  • Segue a dica:

    14 a 16 anos - Aprendiz

    16 a 18 anos - pode trabalhar; exceção: noturno, perigoso ou insalubre

    Apartir dos 18 anos -  qualquer trabalho lícito 

  • é só ler o artigo 

    Art. 5° XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; 

    Logo é menor de 16 e maior de 14.
    Se a resposta fosse 14, então poderia trabalhar de 0-14 anos ?

  • Gabarito C

     

    A CF88 em seu art. 227, §3º, I dizia que: "O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos: Idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho nos termos do art. 7, XXXIII, CF88".

    Todavia, este artigo foi alterado pela Emenda Constitucional n. 20. Tal Emenda especificou em dezesseis anos a idade mínima para admissão ao trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.

  • Muito mal elaborada!

  • Cai na pegadinha por causa da leitura apressada!

  • Está certo, a banca usou um aposto. Eu errei, mas depois ví que foi falta de atenção minha.

  •  

     

    14 -----------------16--------------------18

    |        aprendiz       |     não pode       |

    |                            |     noturno         |    

    |                            |     perigoso        |

    |                            |     insalubre       |

  • Muita gente colocou a alternativa A, mas os menores de 14 anos não podem trabalhar de maneira nenhuma (em tese).

  • Questão pegadinha.

     

  • Polêmica!

  • PEGADINHA

    !


ID
1794694
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Presumir o conhecimento dos interessados em relação aos atos da Administração Pública, desencadear o decurso dos prazos de interposição de recursos, marcar o início dos prazos de decadência e prescrição e impedir a alegação de ignorância em relação ao comportamento da Administração Pública.

Tais resultados podem ser tomados como decorrência imediata do princípio da: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D


    Palavras chaves para se chegar a resposta, em negrito. 


    Presumir o conhecimento dos interessados em relação aos atos da Administração Pública, desencadear o decurso dos prazos de interposição de recursos, marcar o início dos prazos de decadência e prescrição e impedir a alegação de ignorância em relação ao comportamento da Administração Pública.


  • É este mais um vetor da Administração Pública, e diz respeito à obrigação de dar publicidade, levar ao conhecimento de todos os seus atos, contratos ou instrumentos jurídicos como um todo. Isso dá transparência e confere a possibilidade de qualquer pessoa questionar e controlar toda a atividade administrativa que deve representar o interesse público, por isso não se justifica, de regra, o sigilo.

    Com a publicação, presume-se o conhecimento dos interessados em relação aos atos praticados e inicia-se o prazo para interposição de recurso, e também os prazos de decadência e prescrição.

    https://www.algosobre.com.br/direito-administrativo/principio-da-publicidade.html
  • Vamos lá como cheguei a resposta:
    Antes de tudo, como Debora jjá disse, ao analisar o enunciado, destaco algumas palavras como:
    "Presumir o conhecimento dos interessados em relação aos atos da Adm. Pub."
    "desencadear - prazos de interposição de recurso, prazos de decadência e prescirção e comportamento da Adm. Publ"

    Tendo destacados estas palavras vamos ver o que cada princípio se refere:

    a) - ERRADA - Principio da moralidade: Se refere ao conjunto de regras de conduta quanto aos parões éticos, mas objetivos, que são assimilados e difundidos entre todos. 

    b) - ERRADA - Principio da Indisponibilidade:  "Serão observados critérios de atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial  de poderes ou competências, salvo autorização em lei" (Lei 9.784/99, parágrafo único, II).

     O que não condiz com o que destacamos. não confundir com o principio da legalidade que é exatamente o oposto.

     O princípio da legalidade surge como um desdobramento do princípio da indisponibilidade do interesse público. Segundo tal princípio, o administrador não pode fazer o que bem entender na busca do interesse público, isto é, deve agir segundo a lei, só podendo fazer aquilo que a lei expressamente autoriza e no silêncio da lei, está proibido de agir.  Há uma relação de subordinação à lei. Já o particular pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe e o que silencia a respeito. Portanto, tem uma maior liberdade do que o administrador. Há uma relação de não contrariedade à lei.

    c) - ERRADA - Princípio da autotutela: "A  Administração Pública deve anular seus próprios atos , quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos" (Lei 9.784/99, art. 53).

    D) - certa- Publicidade - A administração pública encontra-se obrigada a publicar seus atos para que o público deles tenham conhecimento, e, conseqüentemente, contestá-los. Por exemplo: o ato de nomeação de um candidato aprovado em concurso público, deverá ser  publicado  não somente para que o nomeado possa tomar conhecimento, mas para que os demais candidatos possam contestar(questionar administrativamente ou judicialmente, no caso da nomeação não obedecer rigorosamente a ordem de classificação.

    E) - ERRADA - Continuidade - visa não prejudicar o atendimento à população, uma vez que os serviços essenciais não podem ser interrompidos.

  • CF art. 5º; XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

  • Nem os comentarios me satisfazem, a resposta fica apenas por alusão, existe algum autor que falou algo parecido com o enunciado ?

  • Legal como o pessoal faz uma análise fracionada da questão pegando as partes que condizem e ignorando todo resto .. questão mal feita e cabou, a D que não é mesmo!

  • Pode espremer o quanto quiser mas não tem como marcar D nessa questão. Pior questão sobre princípios da administração que já vi na vida.

  • Incrível como alguns usam esse espaço só para reclamar das questões elaboradas pelas respectivas bancas. Para estes, sugiro que estudem mais e sigam os exemplos dos colegas que acrescentaram conhecimento ao invés de lamentos.

  • "impedir a alegação de ignorância em relação ao comportamento da Administração Pública"


    Só por esse trecho já dá pra marcar o princípio da publicidade sem pensar duas vezes.

  • "impedir a alegação de ignorância em relação ao comportamento da Administração Pública"

    Só por esse trecho já dá pra marcar o princípio da publicidade sem pensar duas vezes. Eu tbm fui por essa linha de raciocínio.

  • O dever de dar publicidade, ou seja, de levar o conhecimento do ato ou da atividade administrativa a terceiros, a fim de facilitar o controle e conferir possibilidade de execução, constitui o quarto vetor da Administração Pública.
    A atuação transparente do Poder Público exige a publicação, ainda que meramente interna, de toda forma de manifestação administrativa, constituindo esse princípio requisito de eficácia dos atos administrativos. A publicidade está intimamente relacionada ao controle da Administração, visto que, conhecendo seus atos, contratos, negócios, pode o particular cogitar de impugná-los interna ou externamente.
    A publicidade pode ser interna (obrigatória sempre) ou externa (obrigatória para os atos concluídos, fases de procedimentos, atos em
    formação, atas de julgamento, contratos etc.). Direto Administrativo Parte I (Márcio Fernando Elias Rosa)

  • Nota-se que os conceitos do enunciado se desdobram claramente no principio da publicidade, pois este é aquele que visa dar amplo conhecimento dos atos administrativos que norteiam a administração

  • Quando questão chama isso aqui: Presumir o conhecimento dos interessados em relação aos atos da Administração Pública.....Ai ja era...

  • Que bom existirem concurseiros como a Alana Araújo.

    Grata pela publicação de sua interpretação, de grande ajuda.
  • Princípio da Publicidade


    Conceito:


    A Administração tem o dever de manter plena transparência de todos os seus comportamentos, inclusive de oferecer informações que estejam armazenadas em seus bancos de dados, quando sejam solicitadas, em razão dos interesses que ela representa quando atua.

     

    “Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado” (art. 5º, XXXIII da CF). O prazo para que as informações sejam prestadas é de 15 dias (Lei 9051/95).


    “A lei disciplinará as formas de participação do usuário na Administração direta e indireta, regulando especialmente o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII” (art. 37, §3º, II da CF).

    http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Administrativo/Princ_pios_da_Administra__o_P_blica.htm

  • parabéns Alana Araújo pela didática utilizada para responder esta questão! 

  • Objetivos da publicidade:

    1) exteriorizar a vontade da Administração Pública divulgando seu conteúdo para conhecimento público;

    2) tornar exigível o conteúdo do ato;

    3) desencadear a produção de efeitos do ato administrativo;

    4) permitir o controle de legalidade do comportamento.

     

    Quanto ao número 03 uma observação se faz necessária. A natureza jurídica da publicação dos atos é de uma condição de eficácia, segundo a doutrina majoritária (Hely Lopes), ou seja, o ato existe, mas se não houver publicação não irá irradiar efeitos. Contudo, corrente minoritária defendida por Celso Antônio Bandeira de Mello entende que se trata de elemento de existência, ou seja, sem a publicação o ato sequer ingressa no mundo jurídico.

  • Princípio da Publicidade: A atuação administrativa não pode ser secreta, deve ser transparente, para verificar se realmente a conduta do administrador está em busca do interesse público.

    Gabarito letra D:

    Presumir o conhecimento dos interessados em relação aos atos da Administração Pública, desencadear o decurso dos prazos de interposição de recursos, marcar o início dos prazos de decadência e prescrição e impedir a alegação de ignorância em relação ao comportamento da Administração Pública

  • Presumir o conhecimento dos interessados em relação aos atos da Administração Pública...

    GB D

    PMGO

  • Art 5.CF

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo

    seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

    PUBLICIDADE

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:         

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    Impessoalidade

    A Administração deve atuar de forma a servir a todos, independente de preferências ou aversões partidárias ou pessoais. Encontra-se diretamente relacionado ao princípio da impessoalidade a ideia de igualdade/isonomia. Assim, por exemplo, os concursos públicos representam uma forma de que todos tenham a mesma possibilidade (igualdade formal) de conquistar um cargo público, independentemente de favoritismos e/ou nepotismo. No entanto, o princípio da impessoalidade também se encontra diretamente ligado à ideia de finalidade das ações organizacionais, ou seja, as ações da Administração Pública devem atingir o seu fim legal, a coletividade, não sendo utilizada como forma de beneficiar determinados indivíduos ou grupos apenas.

    Moralidade

    Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    Publicidade

    Segundo o princípio da publicidade, os atos públicos devem, como requisito de sua eficácia, ter divulgação oficial, com as exceções previstas em lei (segurança nacional, certas investigações policiais, processos cíveis em segredo de justiça etc.). Quando os atos e contratos tornam-se públicos, há uma maior facilidade de controle pelos interessados e pelo povo de uma maneira geral, e este controle faz referência tanto aos aspectos de legalidade quanto de moralidade.

    Eficiência

    O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado, através da otimização dos meios para atingir o fim público colimado.

    Assim:

    D. CERTO. Publicidade.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.


ID
1794697
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O condicionamento do uso, gozo e disposição da propriedade, bem como do exercício da liberdade individual, justificados pelo benefício do interesse público ou social, exteriorizam a atuação de um dos poderes da Administração Pública.

A afirmação refere-se ao Poder: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 



    Poder de Polícia é o poder de que dispõe a administração pública para, na forma da lei, condicionar ou restringir o uso de bens, o exercício de direito e a prática de atividades privadas, visando a proteger os interesses gerais da coletividade. 


    FONTE: Direito Administrativo Descomplicado 23° edição
  • Letra (b)


    A questão pediu o conceito legal de polícia administrativa dado pelo art. 78 do Código Tributário Nacional, pode-se conceituar essa atribuição como sendo a que dispõe a Administração Pública para condicionar o uso, o gozo e a disposição da propriedade e restringir o exercício da liberdade dos administrados no interesse público ou social.

  • Sem tomar como base a CF que descreve explicitamente parte do enunciado, podemos destacar as palavras importantes do enunciado e chegar na resposta.

     - Condicionarmento de uso, gozo e disposições da propriedade;

     - exercício da liberdade individual

     - benefícios do interesse público ou social.

    Agora relacionando estas palavras destacadas com os conceitos da Administração Pública das respostas:

    a - errada - vinculante: É aquele em que o administrador se encontra inteiramente preso ao enunciado da lei que estabelece previamente um único comportamento possível a ser adotado em situações concretas, não existindo um espaço para juízo de conveniência e oportunidade.

    (não tem muito a ver com exercício da liberdade individual ne?)

    b - certa - MEIRELLES conceitua: "Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado". Poder de polícia é o mecanismo de frenagem de que dispõe a Administração Pública para conter os abusos do direito individual.

    c - errada - centralizador:as atividades administrativas são prestadas diretamente pelos entes políticos, sem a possibilidade de uma delegação.Ex.: serviço de segurança pública, serviço judiciário. Não tem muito a ver com nossas palavras destacas tb :,)

    d  - errada - regulamentar -  é o poder dos Chefes de Executivo de explicar, de detalhar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei. É um poder inerente e privativo do Chefe do Executivo. É, em razão disto, indelegável a qualquer subordinado.

    e- errada - disciplinar: de punir internamente as infrações funcionais dos servidores, o poder disciplinar é exercido no âmbito dos órgãos e serviços da Administração. É considerado como supremacia especial do Estado.

  • No Direito Brasileiro, encontra-se o conceito legal de Poder de Polícia no art. 78 do Código Tributário Nacional, assim redigido:

    “Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”. 

  • PODE DE POLÍCIA: Faculdade que o poder público tem restringir e de estabelecer regras restritivas e condicionadoras do exercício de direitos e garantias individuais, tendo em vista o interesse público.

    -

    Características importantes: auto-executoriedade(salvo multas), coercibilidade, discricionariedade. 

    -

    Atuação se dá atravéz de expedição de normas limitadores e sancionadoras de conduta e/ou fiscalização das atividades e bens sujeitos ao controle da administração pública. 

  • O Estado usa o poder de polícia para restringir o conteúdo de determinados direitos e condutas individuais em favor do
    interesse geral, ou seja, do interesse público.

  • PODER DE POLICIA:  Apenas Limita OU disciplina direito, é aplicada a qualquer pessoas externa da Administração publica.

  • PODER DE POLÍCIA


    Hely Lopes Meirelles, Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades, e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado. Importante detacar que não se admite a delegação do poder de polícia a pessoas da iniciativa privada, ainda que se trate de uma delegatária de serviço público.


    Art. 78 do CTN -  Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

  • AMIGOS PRECISO DE AJUDA (DÚVIDA):

    O PODER DE POLICIA PODE SER DELEGADO?

     

  • Cara Valquíria, o poder de polícia possui como atributos a discricionariedade, a autoexecutoriedade, a coercibilidade e a INDELEGABILIDADE, ou seja, não é passível de delegação. O Estado pode apenas contratar e delegar atribuições relacionadas aos atos materiais relativos às atividades tipicamente de polícia, como por exemplo contratar uma empresa para fotografar carros em alta velocidade numa rodovia. Quem fotografa é a empresa, mas quem aplicará a multa será o DETRAN.

  • GABARITO C)

    Em regra, não se admite delegação do poder de polícia a paticulares. Contudo, o STJ admite a delegação das atividades de fiscalização para SEM e EP prestadoras de serviços públicos (aula Ivan Lucas)

    Recentemente respondi uma questão que citava como correto "inexiste vedação constitucional para que particulares possam execer atividades fiscalizatórias."

    Exemplo: fiscalização em aeronaves.

  • GABARITO: B

    Conceito: trata-se de atividade estatal que limita o exercício dos direitos individuais em prol do interesse coletivo.

    Conceito legal (artigo 78, do Código Tributário Nacional):

    “Art. 78. Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

    Fato gerador de Taxa: artigo 145, II, da Constituição Federal; e artigo 77, do CTN.

    O Poder de Polícia reparte-se entre o Legislativo e Executivo, com base no princípio da legalidade, que impede que a Administração imponha obrigações ou proibições sem lei que as preveja, trata-se, portanto, de limites de atuação.

    Conceito em sentido amplo: Atividade do Estado em condicionar a liberdade e a propriedade conforme os interesses coletivos.

    Conceito em sentido restrito: são intervenções, geral ou abstrata, como os regulamentos, na forma concreta e específica. Ex. autorização de licenças, injunções.

    Áreas de atuação do Poder de Polícia:

    i) Preventiva: tem por escopo impedir ações antissociais.

    ii) Repressiva: punição aos infratores da lei penal.

    A Polícia Administrativa atua conforme os órgãos de fiscalização atribuídos pela lei, como na área de:

    - Saúde

    - Educação

    - Trabalho

    - Previdência

    - Assistência social.

    A Polícia Administrativa atua na forma:

    i) Preventiva (pelas polícias, civil e militar): proibindo porte de arma ou direção de veículo automotor.

    ii) Repressiva: apreende arma usada indevidamente ou licença do motorista infrator; aplicando multa.

    A Polícia Judiciária atua na forma:

    i) Preventiva: evitando que o infrator volte a incidir na mesma infração, conforme o interesse geral.

    ii) Repressiva: punindo o infrator da lei penal.

    Meios de Atuação

    1. Atos Normativos

    - Promovidos pela lei, em que cria limites administrativos ao exercício dos direitos e das atividades individuais, estabelecendo normas gerais e abstratas às pessoas indistintamente, em idêntica situação.

    - Disciplina a aplicação da lei aos casos concretos. Ex. Poder Executivo, quando baixa Decretos, Resoluções, Portarias, Instruções.

    2. Atos Administrativos e operações materiais.

    -Medidas preventivas: Objetiva adequar o comportamento individual à lei.

    Como: fiscalização, vistoria, ordem, notificação, autorização, licença.

    -Medidas repressivas: Tem por finalidade coagir o infrator ao cumprimento da lei.

    Como: dissolução de reunião, apreensão de mercadorias deterioradas, internação de pessoas com doença contagiosa.

    Fonte: https://drluizfernandopereira.jusbrasil.com.br/artigos/111870316/poder-de-policia-no-direito-administrativo-brasileiro-breve-nocoes

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do Poder de Polícia. Vejamos detalhadamente:

    Poder de Polícia: tem como escopo regular a vida social, limitando liberdades do indivíduo em prol do coletivo, ou seja, pode-se conceituar o poder de polícia como o responsável por limitar a liberdade e a propriedade particular em prol da coletividade. Há, inclusive, um conceito legal:

    “Art. 78, CTN. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.”

    Porém, por que a conceituação se encontra no Código Tributário Nacional? Porque o exercício do poder de polícia pode resultar na cobrança de taxas, uma espécie de tributo.

    E quais são os atributos do poder de polícia?

    Discricionariedade: é a regra, porém nem todos os atos de polícia apresentaram essa característica. Assim, por exemplo, durante a produção de uma lei, haverá discricionariedade para que o Estado possa analisar quais limitações serão mais convenientes e oportunas. E, depois da produção legislativa, o administrador poderá, com respeito ao princípio da legalidade, agir em busca da melhor atuação atingir o interesse público. No entanto, no caso da licença para dirigir, caso o particular seja aprovado em todas as etapas, deverá o Poder Público conceder a licença, sendo um ato de polícia estritamente vinculado.

    Coercibilidade: por conta deste atributo, o ato de polícia se impõe ao particular independentemente da vontade dele.

    Autoexecutoriedade: através deste atributo, poderá a Administração Pública, independentemente de autorização judicial prévia, promover a execução de seus atos, desde que já haja uma prévia autorização legislativa ou se tratar de um caso de urgência.

    Desta forma:

    A. ERRADO. Vinculante.

    Poder vinculado é aquele que ocorre nos casos em que a lei atribui determinada competência definindo cada aspecto da atuação a ser adotada pela Administração Pública, não havendo para o agente público margem de liberdade.

    B. CERTO. De polícia.

    Explicação supra.

    C. ERRADO. Centralizador.

    Não há tal poder.

    D. ERRADO. Regulamentar.

    Poder regulamentar é aquele detido pelos chefes do Poder Executivo para regulamentar a lei por decreto (decreto regulamentar). Este decreto tem como objetivo detalhar a lei, não podendo, porém, ir contra ou mesmo além dela. Além disso, o regulamento igualmente não pode invadir competência e dispor sobre matéria exclusiva de lei, fato geralmente apontado na Constituição Federal (matéria de reserva legal). No Ordenamento Jurídico brasileiro não é possível a figura do regulamento autônomo, sobre assunto ainda não previsto em lei. Uma vez que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (art. 5º, II, da CF).

    E. ERRADO. Disciplinar.

    Poder disciplinar é o poder que confere à Administração a possibilidade de punição do servidor infrator e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. Apesar de existir certa discricionariedade na aplicação das sanções, o poder disciplinar mostra-se obrigatório, sendo que se uma autoridade administrativa superior mostrar-se inerte pode vir a estar atuando de forma criminosa (condescendência criminosa, art. 320 do CP). As penas disciplinares devem estar previstas em lei (art. 127, lei 8112/90).

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
1794700
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ante o fenômeno da descentralização administrativa, a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica é denominada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 


    As entidades da administração indireta são dotadas de personalidade jurídica de direito público ou privado.
    Autarquias --> personalidade jurídica de direito publico

    Fundações Autárquicas --> personalidade jurídica de direito público
    Fundações --> personalidade jurídica de direito privado 
    Sociedade de Economia Mista --> personalidade jurídica de direito privado
    Empresa Pública --> personalidade jurídica de direito privado
  • Órgão - e a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta. NÃO POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA


    Entidade - unidade de atuação dotada de personalidade jurídica

  • A descentralização quando ocorre da inicio a formacao de duas pessoas 

  • Gab. E



    Desc Oncentração = Órgão -> Não possui personalidade jurídica - L9784/99 - Art. 1º §2º  I



    Desc Entralização = Entidade -> Possui personalidade jurídica - L9784/99 - Art. 1º §2º II

  • Relembrando

    Para que possibilite a descentralização, se faz necessário ser pessoa jurídica, pois a descentralização seria como uma "divisão de responsabilidades" de forma a não possuir hierarquias entre as mesmas, como de todas as listadas, somente entidades é pj fica com minha resposta.

    Lembrando que Órgão realiza a desconcetração e não a descentralização e autoridades são pessoas físicas. Já excluimos a opção A e B sem mesmo pensar sobre elas.

  • adm direta    -- distribuição de competencia interna -- concentração -- união, estados, df e municipios são orgãos

    adm indireta -- distribuição de competencia externa -- descentralização - autarquias, fundações, emp pub e soc de econ mista são pessoas

    um ex que um professor deu uma vez, é engraçado mais ajuda a não esquecer, imagina que vc esteja apaixonado por uma garota, imagina que a garota te fez um mal, vc pode processar a garota, porque ela é uma pessoa, logo ela tem capacidade processual, porém, agora imagina que vc quer namora- lá e o coração dela diz que não quer vc, nesse caso vc não pode processar o coração dela, pq esse é um orgão e não tem capacidade processual


  • Sério! Estudo tanto para a FUNCAB fazer uma pergunta dessas? 

  • A respeito do comentario do danilo almeida 

    "adm direta    -- distribuição de competencia interna -- concentração -- união, estados, df e municipios são orgãos"

    União, Estados, Municipios e DF não são orgãos!!! São pessoas jurídicas de direito público, entes ou pessoas politicas. Orgãos publicos não possuem personalidade jurídica.

    Orgãos públicos são frutos da desconcentração administrativa. (direta e indireta).

    Ex. Presidência da República, Câmara dos Deputados, Senado Federal e Tribunais

  • A desconcentração trata da criação de orgãos, enquanto a descentralização de entidades.....

  • DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA = DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇOS = DELEGAÇÃO LEGAL 

     

    - É o que ocorre na criação das entidades da ADMINISTRAÇÃO INDIRETA. Implica a transferência à entidade da titularidade e da execução do serviço descentralizado.

     

    - A outorga pressupõe obrigatoriamente a edição de uma lei que institua a entidade ou autoriza a sua criação.

     

    ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: 

    - AUTARQUIA (exemplo: UFRN)

    - EMPRESA PÚBLICA (exemplo CAIXA ECONÔMICA FEDERAL)

    - SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA (exemplo: PETROBRAS)

    - FUNDAÇÃO PÚBLICA (exemplo: ENAP)

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • Existem 3 formas de descentralização administrativa:

    1.       Descentralização territorial ou geográfica.

    2.       Descentralização técnica, funcional ou por serviços (outorga)

    3.       Descentralização por colaboração ou Delegação.

     

    Descentralização territorial

     

    O Estado cria uma pessoa jurídica de direito publico, a ela atribui capacidade administrativa genérica, ou seja,pode fazer tudo o que estado faria no exercício da função administrativa, como exercicio de poder de policia, porém o Estado restringe a atuação dessa pessoa jurídica a umterritório.

     

    Descentralização por outorga

    O estado cria uma pessoa jurídica de Direito Publico ou Privado e atribui a ela capacidade administrativa especifica (só pode fazer o que a lei determina), ou seja, a pessoa criada pode desempenhar tão somente a atividade que ensejo a sua criação, tendo ela a titularidade e a execução da atividade.

     

    Descentralização por colaboração ou delegação.

    O Estado não cria ninguém, apenas transfere para alguém que já existe apenas a execução da atividade administrativa. Essa transferência se dá por contrato administrativo ou ato administrativo unilateral. 

  • Há outorga quando o Estado cria uma ENTIDADE e a ela transfere , por lei, determinado serviço público ou de utilidade pública. (Hely Lopes, pg. 345).

  • Descentralização - cria entes ou entidades

    Desconcentração - cria órgãos

  • A questão indicada está relacionada com a organização administrativa.

    José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 356), pontua que “Descentralização é o fato administrativo que traduz a transferência da execução de atividade estatal a determinada pessoa, integrante ou não da Administração. Dentre essas atividades inserem-se os serviços públicos. Desse modo podem-se considerar dois tipos de serviços quanto à figura de quem os presta – os serviços centralizados (os prestados em execução direta pelo Estado) e os serviços descentralizados (prestados por outras pessoas)”. Assim, ante o fenômeno da descentralização administrativa, a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica é denominada entidade. A definição de “entidade” é estabelecida no art. 1º, §2º, inciso II, da Lei 9.784/99, in verbis: “a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica”.

    DICA: fixe bem a diferença básica entre órgão e entidade, nos termos da Lei 9.784/1999:

    Entidade: a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica.

    Órgão: a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da Administração indireta.

    A premissa que sempre deve estar bem guardada é a de que, em suma, a diferença básica entre órgão e entidade é que esta possui personalidade jurídica própria e aquele não. Com essa informação, é possível resolver corretamente uma vasta gama de questões que, equivocadamente, mencionam que os órgãos são dotados de personalidade jurídica.  

    GABARITO: E.

    Referência:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 356.  

  • Simpes e objetivo, boa!


ID
1794703
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos administrativos complexos são aqueles que resultam da manifestação de vontade de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    Ato Administrativo Complexo é o que necessita, para sua formação, da manifestação de vontade de dois ou mais diferentes órgãos ou autoridades. Significa que o ato não pode ser considerado perfeito (completo, concluído, formado) com a manifestação de um só órgão ou autoridade. 

    FONTE: Direito Administrativo Descomplicado 23° edição
  • Acredito que a letra "b" seja a definição de ato administrativo composto, alguém confirma?


  • Letra "A" e "D" são atos simples.

    Letra B ato composto.

    Letra C ato complexo.

    E a letra E?

  • Atos simples são os que decorrem da manifestação de vontade de um único órgão que pode ser simples ou colegiado.
    Ex: nomeação de ministro pelo Presidente da República
    1 ato + 1 órgao (1 vontade)

    este são a letra A e D

    Atos complexos São aqueles resultantes de conjugação de vontade de mais de um órgão, que se fundem para formar um ato único.

    Ex.: decreto emanado pelo chefe do executivo e referendo pelo Min. do Estado.

    vontade de A e B (Presidente e Ministro) resulta em 1 só ato.

    Sec. Fazenda + Sec Adm.= ato -> resolução conjunto

    Nossa resposta letra C

    Atos Compostos: São os que resultam da vontade de um único órgão mas, para se tornar eficaz, depende da verificação por parte do outro. Assim há dois ato, um principal e um acessório. O acessório pode ser pressuposto ou complementardo principal.

    Ex: Ato que dependem de homologação, visto, aprovação, Nomeação do Presidente do Banco central pelo Presidente e aprovação do Sen. Fed..

    Quanto a Letra E o cara da banca devia estar fumado!

  • METÁFORA DA PORTA COM FECHADURAS. Imagine uma porta a ser aberta pela administração. No ato simples, a porta tem uma fechadura e a chave está na mão do agente. No ato complexo, a porta tem duas fechaduras e cada chave está na mão de um agente diferente. No ato composto, a porta só tem uma fechadura na mão do agente. Ele destranca, mas há outra pessoa atrás da porta dificultando a passagem.(anônimo) MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO, MAZZA.

  • cabe lembrar a expressão "efeito prodrômico" do ato administrativo que ocorre nos atos compostos e complexos quando surge a obrigação de manifestação de uma segunda autoridade. Somente depois de cumprida essa formalidade aí sim o ato concluirá seu ciclo de formação. 

  • Devemos guardar as seguintes expressões:

    "Mesmo se o órgão for colegiado, o ato é simples"  - ato simples

    Apareceu na prova "condições de exequibilidade" - ato composto

    As duas vontade se fundem na prática de ato uno - ato complexo


    Manual de Direito Administrativo - Alexandre Mazza

  • Ato simples: tem origem na manifestação de um único órgão (singular ou colegiado).

    Ato complexo: surge da declaração de dois ou mais órgãos cujas vontades homogêneas se fundem para formar um único ato, com o mesmo objetivo e finalidade.

    Ato composto: decorre da declaração de dois ou mais órgãos. A vontade de um órgão é apenas instrumento de formalização do ato principal, normalmente, para este se tornar exequível.

    Fonte: Marcus Vinicius Bittencourt - 2010


    GABARITO: c

  • A questão é fácil

    O único problema que encontrei foi na economia com as vírgulas.

  • Formação de vontade

    Atos simples: são os que decorrem da manifestação de vontade de um único órgão que pode ser simples ou colegiado.
    1 ato + 1 órgão (1 vontade)

    Atos complexos: São aqueles resultantes da conjugação de vontade de dois ou mais órgãos, que se fundem para formar um ato único. = Ato Principal + Ato Principal

    Atos Compostos: São os que resultam da vontade de um único órgão, mas, para se tornar eficaz, depende da verificação por parte do outro. Assim há dois atos, um principal e um acessório. O acessório pode ser pressuposto ou complementar o principal.

    Ato principal + Ato acessório

  • Muito cuidado com alguns comentários, têm uns que não ajudam e até atrapalham pois estão com definição trocada nas classificações.

  • Ato complexo

    Um ato administrativo

    Forma-se pela conjugação de 2 ou mais vontades

    Manifestadas por órgãos diversos


    Ato composto

    Um ato administrativo

    Forma-se com a vontade de um único órgão

    Mas precisa da manifestação de outro órgão para ter exequibilidade


    Procedimento administrativo

    Seqüência de atos administrativo geralmente praticados por um único órgão


    Fonte: LFG

  • Acredito que o Erro da E esta no negrito:

    mais de um órgão ou agente, sendo a manifestação dos demais elemento de conferência do qual não depende a validade, eficácia e exequibilidade do ato praticado pelo órgão principal.

  • Ato complexo = São atos que para sua manifeztação é nescessario duas ou mais vontades. 

  • Gabarito: C

     

    A ato administativo COMPLEXO é o que necessita, para sua formação, da manifestação de vontade de dois ou mais diferentes órgãos ou autoridades. Significa que o ato não pode ser considerado perfeito (completo, concluído) com a menifestação de um só órgão ou autoridade.

     

    Fonte: Resumo de Direito Administrativo - Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo, Pag. 139

  • o   Simples: são aqueles para se aperfeiçoa depende de uma única manifestação de vontade. Ex.: permissão de uso, licença para construir.

    o   Compostos: são aqueles que depende de mais de uma manifestação de vontade dentro de um mesmo órgão, depende de sua ratificação de uma instituição superior. 

    o   Complexos: são aqueles que para se aperfeiçoa depende de mais de uma manifestação de vontade produzido em órgão diferente.

  • GABARITO - LETRA C

     

    Vale lembrar

     

    Atos compostos: a vontade do 2º é condição de exequibilidade.

    Atos complexos: a decisão do 2º é condição de existência.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  •  atos simples, complexos e compostos:

     

    Atos simples: são aqueles que decorrem da manifestação de vontade de um único órgão público. Não importa se o órgão é unipessoal ou colegiado, vale dizer, se é integrado por uma ou por várias pessoas. Basta que o ato emane do mesmo órgão público para que se tenha a prática de um ato simples.

     

    Exemplos: expedição de licença para dirigir; nomeação e exoneração de servidores públicos ocupantes de cargo em comissão; decisão administrativa prolatada por um dado Conselho (nesse último caso, o ato classifica-se como simples, pois emana de um único órgão, embora se trate de órgão colegiado).

     

    Atos complexos: são aqueles que resultam da conjugação de vontades de órgãos diferentes, de modo que o ato não pode ser tido como perfeito apenas com a manifestação de um dos órgãos.

     

    Exemplo: portarias e resoluções conjuntas, expedidas pela Receita Federal e pela Procuradoria da Fazenda Nacional.

     

    Atos compostos: são aqueles que resultam da manifestação de vontade de um único órgão, mas, para a produção de seus efeitos, dependem da prática de outro ato, por parte de um segundo órgão público, cuja função é meramente instrumental. Note-se que aqui, ao contrário dos atos complexos, existem dois atos distintos, sendo um principal e outro apenas acessório, instrumental.

     

    O ato tido como acessório, que pode ser prévio ou praticado a posteriori, em regra assumirá a forma de aprovação, homologação, autorização, visto, ratificação, etc.

     

    Exemplo: nomeação de dirigentes de algumas autarquias, pelo Poder Executivo (Presidente da República), submetidas a prévia aprovação pelo Poder Legislativo (Senado Federal), conforme art. 52, inciso III, “d” e “f”, da CF/88.

  • Só lembrar de SEXO

    2 PESSOAS = 1 BB Ato

  • Ato complexo é o ato administrativo formado pela manifestação de vontade de órgãos diversos, enquanto que procedimento administrativo é uma seqüência de atos administrativos, geralmente praticados pelo mesmo órgão.

    Gab C

  • COLABORANDO

    Ato comple("SEXO"), digo: COMPLEXO ==> No mínimo, 2 ÓRGÃOS.

    Bons estudos.


ID
1794706
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os agentes públicos cujos cargos são providos por nomeação política, sem concurso público, com atribuições de direção, chefia e assessoramento e que são passíveis de exoneração imotivada são os:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 


    CF/88 
    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
  • Os particulares em colaboração, também conhecidos como agentes honoríficos, são aqueles que exercem, transitoriamente, a função pública e não ocupam cargos ou empregos públicos. Ex.: jurados, mesários em eleições empregados das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, notários e registradores, particulares requisitados para o serviço militar etc.


    Rafaek oliveira. CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO. 
  • acrescentando...

    De acordo com a disposição constitucional expressa no inciso II, do art. 37, os cargos comissionados são declarados de livre nomeação e exoneração, ou seja, a autoridade competente para nomear poderá também exonerar os ocupantes de tais cargos através de ato discricionário. Todavia, a Emenda Constitucional nº 19/98, introduziu, como regra, que os cargos comissionados deverão ser preenchidos por servidores de carreira, isto é, concursados (efetivos), nos casos, condições e percentuais mínimos exigidos por lei.

    Em relação aos cargos em comissão e funções de confiança, o inciso V, do art. 37 da Carta Constitucional traz a seguinte redação:

    V – as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira, nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    É de grande valia destacar que o cargo público possui conceito estabelecido pelo art. 3º, da Lei nº 8.112/90, senão veja-se:



  • Tanto os cargos comissionados como as funções de confiança são destinados a direção, chefia e assessoramento, diferenciado-se basicamente pelo fato de a função de confiança ser ocupada por funcionário efetivo e estável( com vínculo com o serviço público).

  • http://www.solucaopublica.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=87:efetividade-cargos-comissionados-e-funcoes-de-%20confianca&Itemid=21

     

    Nesse site vocês podem encontrar informações importantes.

     

    LETRA A

  • alô você..............

  • Apenas para acrescentar !

    Os ocupantes de cargo em comissão são considerados servidores públicos.

  • GABARITO: A

    Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 


ID
1794709
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme a Lei nº 8.666/1993, a licitação é um procedimento administrativo e destina-se à observância de princípios constitucionais e próprios e, em relação à Administração Pública, a selecionar a proposta que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Letra de lei:

    lei 8666/93

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 

  • É claro que a Lei de Licitações, em seu art. 3°, traz claramente a própria finalidade de um processo de licitação pública, mas é imprescindível destacar que a questão "e" poderia gerar algum tipo de dúvida. E por quê? Já que o art. 3° da Lei n° 8.666/1993, afirma que a Administração Pública intenta a proposta mais vantajosa, poder-se-ia afirmar que isto equivale a uma proposta que tenha o preço mais baixo, entretanto, isto é um erro crucial. Muita das vezes, a proposta que apresenta um menor preço não atende às condições de aceitabilidade previstas no Projeto Básico ou Termo de Referência. Destarte, mediante justificativa, pode-se desqualificar uma suposta proposta que apresente o preço mais baixo, e que apresenta condições inapropriadas para a Administração Pública, e classificar uma segunda que apresente um preço maior que aquela, mas a qualidade do serviço, obra etc, esteja em conformidade com o que prevê o Projeto Básico ou Termo de Referência.

  • Mais vantajosa a quem? Cadê o interesse público?

  • sim, mas vantajosa! a questão é puramente decora e cola do artigo 3. só isso. =s

  • Faltou a complementação do interesse público, mas a resta apenas essa resposta!

     

  • Tá de brincadeira a FUNCAB. Pessoal se mata estudando essa lei - para a banca - entregar uma questão dessa. Questão que até quem leu esta lei uma semana antes da prova responderia certo.

     

    Art 3º. 

    A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da
    isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do
    desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade
    com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da
    publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do
    julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

  • Questão capciosa que depende da interpretação das palavras: mais vantajosa implica preço, técnica, interesse público etc. tudo implícito.

  • Letra C

  • Gabarito: C.

    A proposta que seja mais vantajosa.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das modalidades de licitação.

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 3º, Lei 8.666/93. A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

    Desta forma:

    C. CERTO. Seja mais vantajosa.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.

  • FINALIDADES DA LICITAÇÃO:

    > seleção da proposta mais vantajosa;

    > atender ao princípio da isonomia;

    > promover o desenvolvimento nacional sustentável

    Professor Antonio Daud - Estratégia


ID
1794712
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São princípios exclusivos da licitação pública:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Letra de lei:

    lei 8666/93

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosapara a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 

  • A questão pede apenas os princípios exclusivos da Licitação. Sendo assim, legalidade, impessoalidade, publicidade, moralidade e eficiência não podem estar presentes, visto fazerem parte de princípios da Administração Pública lato sensu.


    "Se você for começar vá até o fim, caso contrário nem comece."

  • a - errada - não possui eficiência

    b - errada - não possui adjuncação compulsória

    c - errada - não possui adjuncação compulsória

    d - certa

    e - errada não possui competitividade

    Princípios(art. 3° da Lei):

    ·         Isonomia

    ·         Legalidade                                

    ·         Impessoalidade                    ( Princípios gerais da administração pública)

    ·         Moralidade                             

    ·         Publicidade

    ·         Probidade administrativa

    ·         Vinculação ao instrumento convocatório     ( Princípios específicos  da licitação)

    ·         Julgamento objetivo                                         

    para fins de estudo: A adjudicação compulsória é a transferência obrigatória (compulsória) de um bem móvel ou imóvel, ou seja, quando o vendedor e o comprador de um imóvel celebram um compromisso de venda e compra com pagamento parcelado, ambas as partes se comprometem, após a quitação do débito, a passar a escritura definitiva.

  • Alguém pode me explicar onde entra a competitividade?

    legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

  • adjudicação compulsória? ????????

  • Abjudicação compulsória significa que a Adm. Púb. deve entregar o objeto da licitação ao vencedor. Mas cuidado, pois a adm não é obrigada a contratar. Entretanto, caso o faça deverá ser com o vencedor.

    Com relação a competitividade, como um dos objetivos da licitação é alcançara a proposta mais vantajosa para a Adm. este princípio é uma das formas mais efetivas para alcançá-la. Tão importante para o processo licitatório que frustrar o caráter competitivo é considerado crime pela lei 8.666.

  • É o artigo 3 da lei de licitações. A pegadinha entre as letras B e D é que a publicidade também é princípio da licitação mas não é exclusivo dela (também faz parte dos princípios da Administração Pública). 


  • Enunciado: São princípios exclusivos da licitação pública: ->

    adjudicação compulsória - É um princípio Implícito. Ou seja, não está no rol taxativo da 8666/93. Esta questão caberia recurso ?

  • Principios exclusivos quer dizer que estes princípios possuem somente para licitação publica; os demais princípios são principios comuns que também não deverão de serem observados.

  • Senhores com a devida vênia, a questão merece ser anulada. A empresa vencedora só tem o direito de não ser preterida, e só tem mera expectativa de direito em contratação com a administração pública. Ao Estado cabe definir o interesse publico e decidir se vai contratar ou não, portanto, não há que se falar em adjudicação compulsória, andou mal a banca.

  • Abjudicação compulsória é piada

  • Vamos entender o enunciado? 

    Princípios exclusivos da licitação publica = Apenas à licitação pertencem esses princípios: Vinculação ao Edital, Adjudicação compulsória, Julgamento objetivo e competitividade. 

  • São os seguintes os princípios arrolados:
    a) legalidade;
    b) impessoalidade;
    c) moralidade;
    d) igualdade;
    e) publicidade;
    f) probidade administrativa;
    g) vinculação ao instrumento convocatório;
    h) julgamento objetivo.
    e tambem competitividade.

  • Art. 81 da Lei 8666:

    " a recusa injustificada do adjudicatárioem assinar o contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalenta, dentro do prazo estabelecido pela administração, caracteriza o decrumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-o às penalidades legalente estabelecidas" = leia-se adjudicação compulsória.

  • QUESTÃO SEM FUNDAMENTO, pois são  PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS ou RECONHECIDOS DA LICITAÇÃO:

    *** NÃO expressos no Art. 3 da lei 8666:

    "SAPECA"

    ·        S -  IGILO DAS PROPOSTAS

    ·        A   -MPLA DEFESA

    ·        P  - ROCEDIMENTO FORMAL

    ·        E   - FICIÊNCIA

    ·        C - OMPETITIVIDADE

    ·        A   - DJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA

  • De acordo com o art 3º os principios expressos são:

    LEGALIDADE

    IMPESSOALIDADE

    MORALIDADE

    PUBLICIDADE

    PROBIDADE ADMINISTRATIVA

    IGUALDADE

    VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATORIO

    JULGAMENTOS OBJETIVO

    Já os ímplicitos:

    COMPETITIVIDADE

    PROCEDIMENTO FORMAL

    SIGILO DAS PROPOSTAS

    ADJUDICAÇÃO COMPULSORIA

  • Putz... Questao bem elaborada! Quem não lê o enunciado com cuidado se perde na resposta...

  • Questão genial. *Palmas*

  • Gabarito Letra D

     

    São princípios exclusivos da licitação pública:

     

    a) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. ERRADA

     

    b) publicidade, competitividade, vinculação ao edital e adjudicação compulsória. ERRADA

     

    c) legalidade, publicidade, vinculação ao edital e adjudicação compulsória. ERRADA

     

    d) vinculação ao edital, adjudicação compulsória, julgamento objetivo e competitividade.  GABARITO

     

    e) isonomia, impessoalidade, competitividade, julgamento objetivo e vinculação ao edital. ERRADA

  • Princípios Exclusivos da Licitação Pública.

     

    Embora sejam aplicáveis às licitações muitos princípios jurídicos comuns a outras áreas do Direito Administrativo (tais como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, razoabilidade, entre outros), existem alguns princípios utilizados de forma mais específica, nas licitações, sendo expressamente indicados pela Lei de Licitações.

     

    --- > Competitividade;

     

    --- > Vinculação ao Edital;

     

    --- > Julgamento Objetivo;

     

    --- > Obrigatoriedade de Licitar; e

     

    --- > Adjucação Compulsória

     

    (Fonte: Editora Juspodivm. Pag. 37. Licitações Públicas. Ronny Charles Lopes Torres)

  • Gabarito Letra D


    Competitividade

     

    Vinculação ao Edital;

     

    Julgamento Objetivo;

     

    Obrigatoriedade de Licitar;

     

    Adjudicação Compulsória

     


ID
1794715
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No regime de contratações para a Administração Pública, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe o motivo de ter sido anulada?

  • Acredito que a anulação se deve em virtude de não haver erro na opção "A", bem como na letra "C".

  • Acredito que a resposta correta é a letra "C", mas dependendo da interpretaçao, a alternativa "A" tbem fica correta. Esta tratou da regra, e, via de regra é isso mesmo, é obrigatória a licitação nos casos expressos na Lei nº 8.666/1993, porém existem exceções...

     


ID
1794718
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • As hipóteses de licitação dispensada estão descritas taxativamente no art. 24 da Lei nº 8.666/93.

  • Gab. E


    a) CORRETO - L8.666/93 - Art. 24  V - "quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração,· mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas".

    Trata-se da situação denominada pela doutrina de licitação deserta, que são hipóteses nas quais o Poder Público divulga regularmente o edital para realização do procedimento licitatório, todavia, nenhum interessado comparece para participação no procedimento caracterizando total desinteresse e justificando a contratação direta.

    b) CORRETO - L8.666//93 - Art. 48 § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a Administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.

    A licitação fracassada ocorre sempre que os licitantes comparecem à realização do procedimento licitatório (acudirem), todavia, todos os participantes são inabilitados, por não se adequarem às normas legais, ou são todos desclassificados, em suas propostas. Normalmente, a  licitação fracassada enseja a necessidade de uma nova licitação.




    c/d) CORRETO


    Dispensada            Viável, porém proibida.                                   Taxativo                              Alienação de bens

                                                                                                                                                (saída de bens da administração)



                                                                                                                                                      Artista consagrado

    Inexigível                Impossibilidade jurídica de competição.     Exemplificativo             Fornecedor exclusivo

                                                                                                                                                      Serviços especializados



    Dispensável           Viável, porém facultada.                                       Taxativo                           Demais hipóteses

                                                                                                                                                (aquisições de bens e de serviços)

     



    e) ERRADO - Apesar de ser um ato discricionário da Administração, as hipóteses de licitações dispensáveis compõem um ROL TAXATIVO.




    Manual de D.A - Mateus Carvalho.
  • Licitação dispensada é o mesmo que licitação proibida?????? confesso que não entendi. Isso esta certo? grato!

  • Exatamente isso, Tiago M, licitação dispensada é o mesmo que licitação proibida. Vejamos o que dizem alguns professores:


    Mazza:  A própria Lei n. 8.666/93 distingue casos de licitação “dispensável” (art. 24, caput) e de licitação “dispensada” (art. 17). Naqueles, a Administração decide discricionariamente se a melhor solução é licitar ou contratar diretamente; nestes, a realização da licitação está de antemão excluída, dispensada, ou seja, proibida.

    Mateus Carvalho: O Art. 17 da 8.666/93 estabelece um rol de licitação dispensada. Nesses casos, o administrador público

    não pode emitir qualquer juízo de valor, sendo imperativa a contratação direta por determinação legal. Trata-se de dispensa definida legalmente como ato vinculado, portanto, dá-se o nome de licitação proibida.

  • Obrigado, Elvis FCC! entendi !

  • A Administração Pública só pode fazer aquilo que a lei autoriza.


    Logo, para a licitação ser dispensável, deve ser TAXATIVAMENTE previsto em lei.


    Nos atos discricionários, apesar de o agente ter a liberdade de escolher a melhor opção de acordo com a conveniência e oportunidade, ainda assim, estará condicionado a observar a legalidade de seu ato amparando-o na lei( 8666/93).


    Letra E.

  • D i s p e n s a = T a x a t i v o = 8 letras

    I n e x i g i b i l i d a d e = E x e m p l i f i c a t i v o = 15 letras
  • Pegadinha do malandro. :O

  • Obrigado Fernanda Sá!

  • Licitação dispensável o rol é taxativo

    Licitação inexigível o rol é exemplificativo.



  • Com outras palavras:


    - Fracassada: ninguém apresentou nenhuma proposta que preste.

    - Deserta: ninguém tá nem aí para a administração.

    - Inexigível: não tem como haver uma competição perfeita

    - Dispensada: nem que queira poderá realizar licitação

    - Dispensável: falcultada, formada pelo sulfixo "ável", que geralmente é responsável por dar a faculdade a alguém.


  • interessante dizer que o Prof Mateus Carvalho, em aula atualizada de 2016, disse que "caiu por terra o conceito de Licitação dispensada ser vinculada e sinônimo de proibida. Pois os artigos 17 e 24 da Lei 8.666/93, ambos, trazem hipóteses de discricionário e vinculado".

    Alguém teria o livro dele atualizado para comentar mais profundamente a questão...?

  • DISPENSA DE LICITAÇÃO É ROL EXAUSTIVO.

    INXIGIBILIDADE: ROL EXEMPLIFICATIVO.

  • Colega katarini Gadelha, tenho a última edição do livro do prof. Matheus Carvalho, e ele faz distinção entre as duas modalidades sim, colocando a licitação dispensada como sendo imperativa a contratação direta por determinação legal (vinculada); e a licitação dispensável como uma atuação discricionária da ADM Pública.

    Na letra D – segundo o livro do prof. Matheus Carvalho caracteriza uma forma imperativa a contratação direta, sendo definida legalmente como vinculada – tornando a questão correta.

    Porém na letra E – Tendo a licitação dispensável como de rol taxativo, não admitido qualquer ampliação analógica – tornando a questão errada.

    Espero que ajudado e também é sempre bom dar uma olhada com mais profundidade.

    Concurso Público tá sendo uma verdadeira loteria...

     

     


ID
1794721
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São modalidades de licitação:

Alternativas
Comentários
  • registros de preços??? ahhh vai pra porra...

  • ....??? Consulta??? RDP???

  • b????????? como assim


  • Tambem estou sem saber ....apesar de ter acertado a questao.


  • Gabarito letra B

    Fiquei na dúvida entre B e E. 

    Não sabia dessa modalidade regime diferenciado de contratações. E outra, a modalidade é consulta e/ou consulta de preços? Conheço consulta somente. 

    Só conhecia essas: concorrência, pregão, leilão, concurso, consulta, tomada de preços e convite. 

  • Consulta é um modalidade de licitação exclusivo das agências reguladoras. Ela surgiu junto com o pregão, mas posteriormente outras leis ampliaram as hipóteses de utilização do pregão e a consulta permaneceu apenas para essas agências.


  • " regime diferenciado de contratações ", PEGADINHA da FUNCAB , precisa ter " bola de cristal " para acertar a questão.

  •  Sistema de registro de preços ---> É um subsistema do SIASG que permite o registro dos preços praticados nas compras por Registro de Preços, de bens e serviços, no âmbito da Administração Pública Federal.

    Por meio de licitação, nas modalidades de Pregão e Concorrência do tipo menor preço.


    http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/servicos-faq/perguntas-e-respostas-sisrp#P1

    Registro de preço modalidade de licitação ?

  • Consulta?


  • Galera, essa questão não tem pegadinha, na verdade a Funcab é cheia dessas artimanhas, em juntar uma lei que completa a outra. Vejamos:

    8666 - Concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão

    10520 - Pregão

    12.462 - Regime diferenciado de contratações.


    Todas são modalidades de licitação.


  • Se liga galera! Questão muito boa, atual e capciosa. 

    Vejam só: As  modalidades de licitação referem-se aos procedimentos e formalidades que deverão ser observados pela Administração Pública em cada licitação.

    As modalidades de licitação podem ser enumeradas da seguinte forma: a) concorrência; b) tomada de preços; c) convite; d) concurso; e) leilão; f) pregão (presencial e eletrônico);  g) consulta e; h) RDC.

    As cinco modalidades inicialmente citadas (concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão) estão previstas no art. 22 da Lei 8.666/1993. O pregão, por sua vez, é regulado pela Lei 10.520/2002. 

    A consulta é a modalidade prevista no art. 37 da Lei 9.986/2000 para licitações realizadas por agências reguladoras. 

    Por fim, o RDC foi instituído pela Lei nº 12.462, de 2011, com o escopo de conferir agilidade e eficácia às contratações relacionadas à infraestrutura para os eventos que o Brasil organizará nos próximos anos, a exemplo das Olimpíadas de 2016. Posteriormente, tal regime de contratação foi estendido às ações integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e, mais recentemente, foi aplicado às contratações para a realização de obras e serviços de engenharia relacionadas aos sistemas públicos de ensino, por força da Lei nº 12.722, de 2012.


    Procurem estudar por livros atualizados e acompanhem a atualização legislativa pra não perderem ponto na prova por errar questões tolas.

    Espero ter ajudado.


  • Já ia esquecendo...  Comentário de Pedro Lagos foi o melhor de todos. Rsrsrsrs

  • É bom seguir o edital..se estiver escrito 8666 somente cabe recurso.


  • pois me desculpem os colegas...mas nas apostilas e livros eu não lembro do professor citar Regime Diferenciado de Contratações como MODALIDADE  de licitação.   Já vi o professor falar que CONSULTA era modalidade sim. mas RDC  eles nunca falaram.

  • Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) foi instituído pela Lei nº 12.462/2011.

  • RDC não é modalidade, meu Deus. Não vejo gabarito para essa questão.
    RDC, como o nome diz, é um Regime de contratação, assim como a 8.666 também é.

    RDC: Regime diferencial.
    8.666: Regime comum.

  • - RDC (Regime Diferenciado de Contratação) - foi bastante utilizado nas obras da Copa do Mundo de 2014.

    - Consulta: é utilizada pelas Ag. Reguladoras.

     - Decreto 7892/13 - Registro de Preços. É um procedimento e não uma modalidade de licitação.

  • Aula do Alexandre Mazza, final do ano passado (2015), curso carreiras jurídicas do LFG: "CUIDADO: O RDC NÃO É MODALIDADE DE LICITAÇÃO, MAS SIM UM SISTEMA COMPLETO DE LICITAÇÃO E DE CONTRATAÇÃO!"

    Com base nisso, respondi a letra e), pensando eu que talvez o "consulta de preço" fosse sinônimo de "tomada de preço"...

    As vezes, o conhecimento mais aprofundado atrapalha na resolução de questões... Isso é triste...



  • Andrey Oliveira. Vc poderia me indicar em qual livro atualizado esta essa modalidade? 

    att, Obrigada!
  • VAI PRA PORRA É POUCO PEDRO LAGOS! MAS CONCORDO COM VOCÊ! KKKKKKKKKKKK

  • A gente até tenta ser racional e sério  nesse mundo,mas fica difícil.... 

  • Meu primeiro pensamento ao ler o enunciado foi "Questão molezinha". Depois quando cheguei na letra E foi "Essa questão com certeza foi anulada" rsrs

  • Gente esta questão deveria ser anulada nunca ouvir falar em modalidade de consulta alguém conhece o respaldo legal? pedir explicação do profefessor

  • Consulta

    É a modalidade de licitação em que ao menos cinco pessoas, físicas ou jurídicas, de elevada qualificação, serão chamadas a apresentar propostas para fornecimento de bens ou serviços não comuns.

    - See more at: http://www.ans.gov.br/aans/licitacoes/11-a-ans/licitacoes/170-modalidades-de-licitacao#sthash.QNv2nv4E.dpuf

    LEI No 9.986, DE 18 DE JULHO DE 2000.
    Dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências Reguladoras e dá outras providências.

    Art. 37. A aquisição de bens e a contratação de serviços pelas Agências Reguladoras poderá se dar nas modalidades de consulta e pregão, observado o disposto nos arts. 55 a 58 da Lei no 9.472, de 1997, e nos termos de regulamento próprio.

    Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às contratações referentes a obras e serviços de engenharia, cujos procedimentos deverão observar as normas gerais de licitação e contratação para a Administração Pública.


    LEI Nº 9.472, DE 16 DE JULHO DE 1997.
    Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995.


    Art. 54. A contratação de obras e serviços de engenharia civil está sujeita ao procedimento das licitações previsto em lei geral para a Administração Pública.

    Parágrafo único. Para os casos não previstos no caput, a Agência poderá utilizar procedimentos próprios de contratação, nas modalidades de consulta e pregão.

    Art. 56. A disputa pelo fornecimento de bens e serviços comuns poderá ser feita em licitação na modalidade de pregão, restrita aos previamente cadastrados, que serão chamados a formular lances em sessão pública.

    Parágrafo único. Encerrada a etapa competitiva, a Comissão examinará a melhor oferta quanto ao objeto, forma e valor.

    Art. 57. Nas seguintes hipóteses, o pregão será aberto a quaisquer interessados, independentemente de cadastramento, verificando-se a um só tempo, após a etapa competitiva, a qualificação subjetiva e a aceitabilidade da proposta:

    I - para a contratação de bens e serviços comuns de alto valor, na forma do regulamento;

    II - quando o número de cadastrados na classe for inferior a cinco;

    III - para o registro de preços, que terá validade por até dois anos;

    IV - quando o Conselho Diretor assim o decidir.

    Art. 58. A licitação na modalidade de CONSULTA tem por objeto o fornecimento de bens e serviços não compreendidos nos arts. 56 e 57.

    Parágrafo único. A decisão ponderará o custo e o benefício de cada proposta, considerando a qualificação do proponente.

  • se aprofundar o estudo Keila descobrira estas particularidades

  • Todas são modalidades de Licitação quem não memorizou se ferrou!!vou da uma dica!Imagina Uma corrente,nessa corrente está ligando uma tomada,nessa tomada tem um preço,nesse preço tem um convite,que tem um simbolo da Policia FEDERAL,é um convite pra um "concurso",nesse concurso vai ter Um "LEILÂO"de que de que???Uma Caixa de "PREGO" kkkkkkk fechou!!!!
  • Keila, consulta é modalidade de licitação tipica das Agências Reguladoras. Tem previsão legal na lei da Agências Reguladoras.

  • Felipe Pereira, essa foi a pior tentativa de memorização que já vi, nada ver com nada...kkk

  • Regime Diferenciado de Contratação surge no cenário nacional para os jogos olimpicos e para copa do mundo,  a pratica da nova modalidade foi tão boa que está sendo estendida para outras finalidades,como saúde, educação, pac 2, etc.

  • RDC (Lei nº 12.462), Consulta (Modalidade exclusiva para Agências Reguladoras)  e Pregão (Lei 10.520/02) são as 3 modalidades que não estão previstas na lei 8.666/93 que contempla somente as modalidades Convite -CV, Tomada de Preços - TP, Concorrência Pública - CP, Leilão e Concurso. Adm. Jamil Manasfi - Esp. MBA em Licitações e Contratos.

  • GAB - > B 

  • Na vida do concurseiro tudo é sistematização:

    As modalidades de licitação podem ser enumeradas da seguinte forma:

    Prevista art. 22, Lei 8.666

    a) concorrência;

    b) tomada de preços;

    c) convite;

    d) concurso;

    e) leilão;

     

     

    f) pregão (presencial e eletrônico);  Lei 10.520

    g) consulta e; art. 37, Lei 9.986 (Para as agências reguladoras)

    h) RDC. Lei 12.462/11

  • Consulta

    É a modalidade de licitação em que ao menos cinco pessoas, físicas ou jurídicas, de elevada qualificação, serão chamadas a apresentar propostas para fornecimento de bens ou serviços não comuns. Exclusiva das agências reguladoras. Lei 9.472/97. Não possui prazo para a entrega dos envelopes e é aberta a quaisquer interessados.

  • Além das modalidades expressamente previstas na Lei 8.666/1993, existe o pregão, regulamentado pela Lei 10.520/2002, e a consulta, aplicável às agências reguladoras, conforme a Lei 9.472/1997

  • A) concorrência, tomada de preços, registro de preços, convite, concurso e leilão.

    B) regime diferenciado de contratações, concorrência, tomada de preços, convite, consulta, concurso, leilão e pregão.

    C) regime diferenciado de contratações, concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão eletrônico, oferta pública e pregão.

    D) concorrência, técnica e preço, convite, concurso, pregão e leilão.

    E) pregão, concorrência, consulta de preços, convite, concurso e leilão.


ID
1794724
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos administrativos estão sujeitos à anulação ou revogação. Em um processo de licitação, pratica-se uma sequência de atos administrativos que deve guardar certos requisitos gerais. Nesse sentido, é a SÚMULA 473 do STF: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

Em uma licitação da qual participavam três empresas, duas delas foram inabilitadas e a terceira foi desclassificada por vício formal em sua proposta de preços. Nessa situação, a Administração: 

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    L8666


    Art. 48. Serão desclassificadas:

    II - propostas com valor global superior ao limite estabelecido ou com preços manifestamente inexeqüiveis, assim considerados aqueles que não venham a ter demonstrada sua viabilidade através de documentação que comprove que os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e que os coeficientes de produtividade são compatíveis com a execução do objeto do contrato, condições estas necessariamente especificadas no ato convocatório da licitação.


    Obs. A duas primeiras empresas foram desabilitadas, tendo a terceira, logrando sucesso e passado para a fase de julgamento. Nesse instante, podemos concluir que a fase de habilitação está completa, consumada, logo, se a administração pretender a contratação direta, deve garantir a correção da documentação, contudo, sabendo que a fase de habilitação já está consumada, deve convocar apenas a terceira empresa, concedendo-a um novo prazo para que os vícios sejam sanados.

  • Item Correto: Letra C

    Art. 48, §3• Lei 8666/1993

    § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.


    Não confundir com a licitação Deserta que ocorre quando não aparece nenhum interessado para "competir" na licitação.

  • Acho que nessa questão não fica claro que a fase de habilitação já foi consumada, temos casos em que há a inversão das fases habilitação e julgamento, como por exemplo nas concessões.



  • Essa situação acorreu com a própria FUNCAB quando concorreu pra ser a instituição responsável para realizar o concurso pra Polícia Civil do Pará 2015/2016.rsrsrs


    Em uma licitação da qual participavam três empresas, duas delas foram inabilitadas e a terceira foi desclassificada por vício formal em sua proposta de preços. 


    A FUNCAB foi desclassificada na fase de capacidade técnica, salvo melhor juízo. E o que o Estado fez? Concedeu um  novo prazo para que a terceira (FUNCAB) empresa sane os vícios de sua proposta, não sendo necessário aplicar o benefício às outras empresas inabilitadas.

    Rsrsrs uma dessa não cai na minha prova.


  • vamos pedir comentários do professor

  • O vício de forma é sanável.


  • Eu achei que deixando e dar prazo para as empresas desclassificadas estaria ferindo o princípio da isonomia. Mas pelos comentários não está não, está na lei. 

  • Por que as empresas inabilitadas não poderão ter novo prazo?

  • Lembrando que ha ressalva para EPP e ME.

  • De acordo com a letra fria da lei pode até ser viável, mas desrespeitaria alguns princípios (isonomia, eficiência, proposta mais vantajosa).

    Desrespeitando principios não vejo como possivel essa abertura de prazo.

    Até porque poderia o estado, fracassada a licitação, contratar diretamente, é possiblidade legal.

    Vejam por está ótica: se a proposta foi desclassificada por conter preço inexequível, e o estado abre prazo para sanar esse vicio, é óbvio que o licitante vai alterar o valor para o mais alto possível, dentro do teto da licitação, pois não existe mais concorrente.

    Analisem inclusive que o comando da questão traz a sumula 473, e, no caso da alternativa certa, não houve nenhuma revogação/anulação de ato. Alguém pode até argumentar que só está ali para atrapalhar. Ora, discordo, se está no enunciado um artigo/sumula/lei, ele é paradigma para as alternativas sim.

    Pra mim, essas questões com grande carga de subjetividade extrapolam o caráter objetivo da seleção.

  • Carolina Carvalho, A Administração pública só poderia abrir prazo para as inabilitadas casos todas tivessem sido inabilitadas. A habilitação ocorre previamente ao julgamento das propostas (exceto na modalidade pregão) e, portanto, as duas empresas inabilitadas já haviam sido desclassificadas restando somente uma que apresenta um vício sanável. Veja o texto da lei 8.666.

    Art. 43. A licitação será processada e julgada com observância dos seguintes procedimentos:

    I - abertura dos envelopes contendo a documentação relativa à habilitação dos concorrentes, e sua apreciação ;

    II - devolução dos envelopes fechados aos concorrentes inabilitados, contendo as respectivas propostas, desde que não tenha havido recurso ou após sua denegação ;

    Art. 48 § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis


  • Lembrando, para complementar o/a colega "Flávio Bruna", que quando o licitante é inabilitado ele sequer tem seu envelope de propostas aberto.  A Administração devolverá lacrados os envelopes contendo as propostas comerciais dos concorrentes inabilitados. Se aceitássemos que a Administração chamasse novamente estes estar-se-ia maculando a isonomia e até mesmo afrontando a regra de que não se pode apresentar novos documentos que já deveriam ter sido juntados originariamente, em momento oportuno.

    Portanto, gabarito: C

    PS: a Administração poderá fixar novo prazo de 8 dias úteis (ou 3 dias no caso de convite).

  • Lembrando que nos atos administrativos FOCO = a forma e a Competência são sanáveis. por isso tem como  a Administração dar um novo prazo para a empresa. sanar o vício 

  • Muitos estudantes confudem licitação deserta com licitação fracassada. A primeira acontece quando a licitação é convocada e não aparecem interessados. Nesse caso, torna-se dispensável a licitação e a Administração pode contratar diretamente, contanto que motivadamente demonstre existir prejuízo na realização de uma nova licitação, e desde que sejam mantidas as condições constantes no instrumento convocatório.
    Já a licitação fracassada ocorre quando aparecem intessados, mas nenhum é selecionado, em decorrência de inabilitação ou de desclassificação das propostas. A licitação fracassada, em regra, não é hipótese de licitação dispensável. Nas situações em que se observa esse tipo de licitação, aplica-se o disposto no artigo 48, § 3º, da lei 8.666/93: “Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.
    Há uma situação na qual a licitação fracassada pode resultar em licitação dispensável: quando todos os licitantes forem desclassificados porque suas propostas continham preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional ou incompatíveis com os fixados pelo órgãos oficiais competentes. Nessas situações, se for dado pela Administração o prazo de oito dias úteis para os licitantes reformularem os preços e as novas propostas desses licitantes continuarem com preços inadequados, resultará hipótese de licitação dispensável.
    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado – Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

    site: http://alexandreadministrativo.blogspot.com.br/2012/03/diferenca-entre-licitacao-deserta-e.html


ID
1794727
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na forma do art. 39 da Lei de Licitações, sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto do valor para obras / serviços de engenharia na modalidade Concorrência (art. 23, inciso I, alínea “c", da Lei nº 8.666/1993), o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 39. Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital, e divulgada, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à qual terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os interessados.

  • é possível acertar pela lógica, já que o valor 100 vezes maior do que um milhão e quinhentos mil reais exige pelo menos um debate... 

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 39.  Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital, e divulgada, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à qual terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os interessados.

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 VEZES O LIMITE PREVISTO NO ART. 23, INCISO I, ALÍNEA "C" DESTA Lei, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma AUDIENCIA PUBLICA concedida pela autoridade  responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital, e divulgada, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à qual terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os interessados.

  • Audiência Pública - p licitacoes simultaneas e sucessivas q passem 100x o valor da concorrencia em obras e serviços de eng

    realiza 15 dias antes no minimo

    divulga 10 dias antes no minimo

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993. Vejamos:

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Desta forma:

    “Art. 39, Lei 8.666/93. Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital, e divulgada, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à qual terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os interessados.”

    Assim:

    B. CERTO. Audiência Pública.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
1794730
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o sistema de registro de preços, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Decreto: N°7892/13
    Gabarito:A

    Art. 7º  A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado. 
    § 1º  O julgamento por técnica e preço, na modalidade concorrência, poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade. (Redação dada pelo Decreto nº 8.250, de 2.014)
  • Por favor, alguém sabe explicar a Letra C?

  • Item por item:

    A) Item correto, conforme Decreto 7892/13 (ATENÇÃO! Os decretos 3931/01 e 4342/02 foram revogados!): "Art. 7º  A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado."B) Item incorreto. O RP não é modalidade de licitação. Registro de preços é "procedimento administrativo que a Administração pode adotar para compras, obras ou serviços rotineiros (conforme previsão nos decretos). É a regra para aquisição de bens de uso frequente." (Fernanda Marinela)C) Item incorreto pois o art. 15 §3º inciso III da lei 8666/93 menciona apenas que o registro de preços terá "validade do registro não superior a um ano.". É bom mencionar ainda que o decreto 7982/13 menciona a possibilidade de prorrogação, mas não faz nenhuma especificação a  respeito como disposto no item C, eis a disposição do art. 12 do mencionado decreto: "Art. 12.  O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, incluídas eventuais prorrogações, conforme o inciso III do § 3º do art. 15 da Lei nº 8.666, de 1993."D) Item incorreto, pois nem a lei 8666/93 nem o decreto 7892/13 prevê a possibilidade de RP para obras. Aliás, note o que dispõe o decreto: "Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração."

    E) Item incorreto  pois o registro de preços não necessita de lei específica para ser aplicado. A sua previsão é genérica e determinada pela própria lei 8666/93.
  • Tiago Vicente a C esta errada porque repare o que diz a lei:


    Art. 12"O prazo de validade da ata de registro de precos nao sera superior a doze meses, incluidas eventuais prorrogacoes" ou seja, as prorrogacoes ocorrem dentro dos 12 meses

  • "licitação" é uma MODALIDADE?!?!?!?!?!

    Isso é muito sério?!?!

    caraca, que redação porca.

  • Não, Priscila Araripe... A assertiva diz: "utiliza as modalidades de licitação, concorrência e pregão". A meu ver não deveria ter sido utilizada a vírgula antes de concorrência e pregão, mas a ideia da assertiva era essa, falar que as modalidades de licitação utilizadas pelo sistema de registro de preços são a concorrência e o pregão... ; )

  • registro de PREÇO ---> PREgão e COncorrência.

  • Síntese:

     

    Registro de Preço: Concorrência, do tipo menor preço, ou pregão. (art. 7º caput)

    * Excepcionalmente pode ser do tipo técnica e preço, na modalidade concorrência. (art 7º, § 1º)

     

    Gostei do comentário da Chiara. Ótimo bizu.

  • Por que a D está errada?

  • Eduarda a D está errada porque fala de obras, e o sistema de registro de preços só pode ser utilizado para compras e serviços.

  •  a) CORRETO

     

     b) NÃO É MODALIDADE DE LICITAÇÃO

     

     c) A VALIDADE SERÁ DE  NOMÁXIMO 12 MESES (JÁ INCLUÍDAS AS PRORROGAÇÕES)

     

     d) SÓ SERA USADO PARA OS CASOS DE: contratações frequentes / entregas parceladas; programas de governo; para atender a mais de 1 órgão ou entidade; quando não for possível fixar previamente a quantidade. 

     

     e) NÃO TEM ESSA NECESSIDADE

     

  • Banca fraquíssima. Diversas questões mal elaboradas. LICITAÇÃO NÃO É UMA MODALIDADE. Português errado. Anulável.

  • Art. 16. A existência de preços registrados não obriga a administração a contratarfacultando-se a realização de licitação específica para a aquisição pretendida, assegurada preferência ao fornecedor registrado em igualdade de condições.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    O decreto 7.7892/13 regulamenta o SRP que estabelece o conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações futuras.

    Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada:

    >>> Na modalidade de CONCORRÊNCIAsendo do tipo menor preço, ou

    >>> Na modalidade PREGÃOsendo precedida de ampla pesquisa de mercado.

    §1º O julgamento por técnica e preço, na modalidade concorrência, poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 12 O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, já incluídas eventuais prorrogações;

    §1º É vedado efetuar acréscimos quantitativos fixados pela ata de registro de preços

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - Quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - Quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - Quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - Quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.


ID
1794733
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública aparece com uma série de prerrogativas que garantem sua supremacia sobre o particular. Tais peculiaridades constituem as chamadas cláusulas exorbitantes explícitas ou implícitas em todo contrato administrativo. Nesse sentido, NÃO se refere(m) às cláusulas exorbitantes, a(s) que estabeleça(m):

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Administração Pública aparece com uma série de prerrogativas que garantem sua supremacia sobre o particular.
    Tais peculiaridades constituem as chamadas CLÁUSULAS EXORBITANTES, explícitas ou implícitas, em todo contrato administrativo.

    CLÁUSULAS EXORBITANTES - jamais seriam possíveis no Direito Privado


    1. Exigência de Garantia
    2. Alteração ou Rescisão Unilateral por parte da Administração;
    3. Fiscalização;
    4. Retomada do Objeto;
    5. Aplicação de Penalidades e Anulação
    6. Equilíbrio Econômico e Financeiro;
    7. Impossibilidade do Particular Invocar a Exceção do Contrato não Cumprido;

  • A doutrina moderna vem entendendo que a exceção de contrato não cumprido É SIM APLICÁVEL AOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS. O art. 78, XV, Lei 8.666/93 diz que ainda que a Administração não pague o serviço, a contratada terá que prestá-lo. Contudo, a contratada terá que prestar o serviço pelo prazo de 90 dias, apenas. Se, dentro de 90 dias, o Estado não pagar o contratado, a empresa pode cortar o serviço. Portanto, a exceptio non adimplenti contractus é aplicada, no âmbito dos contratos administrativos, ainda que de forma diferenciada. Não configura, portanto, cláusula exorbitante.

  • Equilíbrio Econômico e Financeiro é cláusula exorbitante? Não creio...

  • Acompanho o raciocínio do colega Mozart, uma vez que ao se falar em "cláusulas exorbitantes" relacionamos com prerrogativa da administração, e no caso do equilíbrio econômico-financeiro não se vislumbra vantagem da administração em relação ao particular. A rigor, equilíbrio econômico-financeiro, seria uma cláusula de segurança contratual para ambas as partes, conforme se extrai do art. 58, §1° da lei 8.666/90 que transcreverei ao final do comentário.

     

    Contudo, acredito que pode ter ocorrido uma possível impropriedade técnica do legislador, pelo fato da cláusula econômico-financeira integrar o art. 58, o qual elenca as prerrogativas da administração, sendo então classificada como prerrogativa da administração para aqueles que fazem uma interpretação isolada da norma.

     

    "Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

     

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

    § 1o As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

    § 2o Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.

     

  • Equilíbrio econômico e financeiro é claúsula exorbitante???

  • As cláusulas exorbitantes estão previstas no artigo 58 da lei 8666/93:

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

    § 1o As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

    § 2o Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.

  • Equilibrio economico financeiro não é clausula exorbitatne.

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

    § 1o As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

    § 2o Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.

    Ora, se a lei prevê que as clausulas econômico financeiras não podem ser alteradas sem previa concordância do contratado, é óbvio que não são exorbitantes.
  • O contratado pode SUSPENDER o serviço após o atraso da administração de 90 dias!!! Mas não pode CANCELAR/RESCINDIR o contrato, pois essa só com DECISÃO JUDICIAL....


    Ex nunc.

  • Aos que também não entenderam o erro da letra D, por gentileza, solicitem comentário do professor!!

  • Garantia do Equilíbrio Econômico: 
     É
    uma garantia constitucional de presunção da margem de lucro, pois no momento em que o contrato é assinado, existe um equilíbrio entre o custo (custo que o contrato teve) e o beneficio (remuneração). Qualquer aumento do custo obriga o aumento da remuneração, pois o Estado não existe para ter lucro.

    Situações que autorizam o aumento da remuneração: fato do principie, fato da administração e circunstancias imprevisíveis. 

  • A alternativa "e" consubstancia, sim, uma cláusula exorbitante, na medida em que a exceção do contrato não cumprido no âmbito administrativo é diferenciado, só sendo possível após noventa dias do inadimplemento da Administração. Se não fosse uma prerrogativa, não haveria esse prazo diferenciado a favor da Administração Pública.

  • Referente a cláusula exorbitante do equilíbrio econômico-financeiro, Matheus Carvalho em seu livro Manual de Direito Administrstivo diz o seguinte:

    "Para manutenção do equilíbrio econômico-financeiro, se faz possível a revisão de preços pactuados e de prazos previamente estabelecidos, sempre para garantir a boa execução da atividade contratada com o particular. De todo modo, não poderá ser alterada a margem de lucro contratada com o particular. Ou seja, o particular tem a garantia de que não terá prejuízo, nem redução no lucro inicialmente previsto quando da celebração do acordo."

    Ainda referente ao livro exemplifica da seguinte forma:

    Em determinado contrato para construção de estradas, no qual o particular tem a responsabilidade de construir mil quilômetros, caso a Administração resolva suprimir o contrato em 20%, para que somente sejam construídos oitocentos quilômetros, o valor a ser pago será reduzido proporcionalmente para que o particular receba o mesmo montante que estava previamente acordado, considerando o valor por quilômetros.

     

  • Banca horrível, sem nenhuma técnica! A exceção do contrato não cumprido é POSSÍVEL, mas de forma limitada/mitigada. Quanto ao equilíbrio econômico-financeiro, não se trata de cláusula exorbitante na qual a Administração se funda na supremacia interesse público, é pois, em verdade uma garantia do particular inerentes aos NJ de direito privado, aplicada às licitações e seus contratos. 

    HÁ DUAS ALTERNATIVAS CORRETAS - QUE N TRADUZEM CLÁUSULAS EXORBITANTES.

    Na jusitificação do gabarito a FUNCAB não se manifestou sobre o equilíbrio econômico-financeiro do contrato. Ou não souberam fazer o recurso, ou a banca é MALANDA mesmo.

    E a questão é de 2014, e não de 2016 conforme consta no qconcursos.

  • Exigência é cláusula necessária. Fiscalização é cláusula exorbintante.

  • Gabarito "E" o certo é impossibilidade.


ID
1794736
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) foi instituído pela Lei nº 12.462/2011, sendo aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização de certos eventos e situações específicas. Em qual das opções abaixo NÃO se aplicam as normas do RDC?

Alternativas
Comentários
  • A utilização do RDC é exclusiva para licitações e contratos vinculados à Copa do Mundo, à Copa das Confederações (201 3) e aos Jogos Olímpicos, bem como para construção e melhoria de aeroportos distantes até 350 km das cidades-sede, conforme previsto logo no art. 1 º da Lei:

    “Art. 1 º É instituído o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização:

    I – dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 201 6, constantes da Carteira de Projetos Olímpicos a ser definida pela Autoridade Pública Olímpica (APO); e 

    II – da Copa das Confederações da Federação Internacional de Futebol Associação – Fifa 201 3 e da Copa do Mundo Fifa 201 4, definidos pelo Grupo Executivo – Gecopa 2014 do Comitê Gestor instituído para definir, aprovar e supervisionar as ações previstas no Plano Estratégico das Ações do Governo Brasileiro para a realização da Copa do Mundo Fifa 201 4 – CGCOPA 2014, restringindo-se, no caso de obras públicas, às constantes da matriz de responsabilidades celebrada entre a União, Estados, Distrito Federal e Municípios;

    III – de obras de infraestrutura e de contratação de serviços para os aeroportos das capitais dos Estados da Federação distantes até 350 km (trezentos e cinquenta quilômetros) das cidades sedes dos mundiais referidos nos incisos I e II;

    IV – das ações integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

    V – das obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS.”

  • Quis confundir com públicos de ensino, pesquisa, ciência e tecnologia; (2015)

  • Ou tentaram jogar os candidatos pra cá:
    VIII - das obras e serviços de engenharia, relacionadas a melhorias na mobilidade urbana ou ampliação de infraestrutura logística; e  (Incluído pela Lei nº 13.190, de 2015)

  • A letra  E  , não se encontra prevista no artigo 1 da lei 12.462 de 2011. 

  • Aplicam-se as normas do RDC:

    .Jogos Olímpicos e Paraolímpicos 2016
    .Copa das Confederações 2013 e Copa do Mundo 2014
    .Obras de infraestrutura e de contratação de serviços para os aeroportos das capitais dos Estados da Federação distantes até 350 km
    .Ações integrantes do PAC
    .Obras e Serviços de Engenharia no SUS
    .Obras e Serviços de Engenharia em Estabelecimentos Penais e Unidades de Atendimento Sócio-Educativo
    .Obras e Serviços de Engenharia relacionadas a melhorias na mobilidade urbana ou ampliação de infraestrutura logística
    .Ações no âmbito da Segurança Pública
    .Ações em órgãos e entidades dedicados à ciência, à tecnologia e à inovação
    .Os contratos de locação a que se refere o art. 47-A, inserido pela Lei 13.190 de 2015. Vejamos: Art. 47-A.  A administração pública poderá firmar contratos de locação de bens móveis e imóveis, nos quais o locador realiza prévia aquisição, construção ou reforma substancial, com ou sem aparelhamento de bens, por si mesmo ou por terceiros, do bem especificado pela administração.  (Incluído pela Lei nº 13.190, de 2015)

  • Lembrar que o §3 do art. 1 é uma extensão dos incisos, não esquecer dele!

     

    § 3o  Além das hipóteses previstas no caput, o RDC também é aplicável às licitações e aos contratos necessários à realização de obras e serviços de engenharia no âmbito dos sistemas públicos de ensino e de pesquisa, ciência e tecnologia


ID
1794739
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A ferramenta contábil que demonstra a receita e a despesa orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécie, provenientes do exercício anterior e os que se transferem para o exercício seguinte, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Lei 4320

    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte

    bons estudos

  • Art. 102. O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.

    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

    Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

    I - O Ativo Financeiro;

    II - O Ativo Permanente;

    III - O Passivo Financeiro;

    IV - O Passivo Permanente;

    V - O Saldo Patrimonial;

    VI - As Contas de Compensação.

    § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de autorização orçamentária.

    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

    § 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.

  • Gabarito B



    Art. 102. O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.

    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

    Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

    I - O Ativo Financeiro;

    II - O Ativo Permanente;

    III - O Passivo Financeiro;

    IV - O Passivo Permanente;

    V - O Saldo Patrimonial;

    VI - As Contas de Compensação.

    § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de autorização orçamentária.

    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

    § 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.


ID
1794742
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo a classificação orçamentária das receitas públicas por categoria econômica no Brasil, as receitas provenientes da arrecadação de impostos são classificadas como receitas:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a lei 4.320 de 1964, as receitas podem ser classificadas segundo a categoria econômica em: Receitas Correntes e Receitas de Capital. As receitas tributárias (impostos, taxas e contribuições de melhoria) são Receitas Correntes.

    Lei 4.320/64:

    "Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. "

  • Gabarito: d)correntes.


  • RECEITAS CORRENTES:                                                                  RECEITAS DE CAPITAL

                                                                                                    

    MACETE => TRIBUTA COM P A  I  S                                                  MACETE => OPERA ALI AMOR

    Receita Tributária                                                                                   Operações de Crédito

    Receita de Contribuição                                                                         Alienação de Bens

    Receita Patrimonial                                                                                Amortização de Empréstimos

    Receita Agropecuária                                                                             Transferência de Capital

    Receita Industrial                                                                                    Outras Receitas de Capital

    Receita de Serviços                                                                       

    Transferências Correntes

    Outras Despesas Correntes

  • GABARITO - D

    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.        (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.         (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.         (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

    § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária. (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

    § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:         (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

    RECEITAS CORRENTES

    RECEITA TRIBUTÁRIA

    Impostos.

    Taxas.

    Contribuições de Melhoria.

    RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES

    RECEITA PATRIMONIAL

    RECEITA AGROPECUÁRIA

    RECEITA INDUSTRIAL

    RECEITA DE SERVIÇOS

    TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

    OUTRAS RECEITAS CORRENTES

    RECEITAS DE CAPITAL

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    ALIENAÇÃO DE BENS

    AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

    TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

  • Letra D


ID
1794745
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O princípio do orçamento público que define que todas as receitas e todas as despesas devem constar da Lei Orçamentária, não podendo haver omissão, é o princípio denominado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. Não confundir com Unidade que significa que o orçamento é único. Não podendo ter um orçamento para o legislativo, outro o judiciário e outro para o executivo.

  • Gabarito: A Princípio da Universalidade. Trata-se de um princípio clássico, onde todas as despesas e todas as receitas devem ser incluídas na lei orçamentária. Este princípio está previsto nos art. 2o e 6o da Lei 4320/64 => Art. 2o. A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anualidade e Art. 6o. Todas a receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. 
    Os princípios orçamentários pode ser agrupados em 1) Clássicos (ou tradicionais) e 2) Complementares.Segundo Sanches (2004 p 277) os princípios Clássicos seriam : Anualidade ou Periodicidade, Clareza, Especificação ou Discriminação, Exclusividade, Não-Vinculação ou Não-Afetação de Receitas, Prévia Autorização ou Legalidade, Publicidade, Unidade e Universalidade.

    2) Princípios Complementares: Equilíbrio, Exatidão, Flexibilidade, Programação e Regionalização
  • Gabarito Letra A

    a) universalidade. todas as receitas e todas as despesas devem constar na LOA

    b) unidade. o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação (princípio da unidade não significa a existência de um único documento)

    c) legalidade.o orçamento é objeto de lei de iniciativa do Poder executivo.

    d) equilíbrio. visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão das receitas na lei orçamentária anual

    e) especificidade. receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos


    bons estudos
  • Princípio da Universalidade = Universo = tudoo

  • Princípio da Universalidade 


ID
1794748
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O ciclo orçamentário tem início com a elaboração do Plano Plurianual (PPA), cuja responsabilidade de elaboração é do:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C


    E privativo do poder  executivo a elaboração do PPA, LDO, LOA

  • Segundo a CF/88, o poder Executivo tem iniciativa para elaborar: PPA, LDO e LOA.


    "CF/88 - Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais."

  • Discordando do gabarito ou considerando mal elaborada a pergunta, O Executivo apenas tem a iniciativa e elabora o projeto de lei. O Poder Legislativo discute, vota e aprova,  Então a elaboração da Lei do PPA e dos demais instrumentos orçamentários (LDO e LOA) fica mesmo a cargo do Poder Legislativo..

  • Concordo com a Dani.

    questão mal formulada.
    Banca amadora.

  • Temos no Brasil um orçamento misto: o poder executivo elabora e executa o orçamento, o poder legislativo vota e controla. 

    Retirado do comentário de um colega:  “Se você não traçou um plano para você mesmo, é possível que você caia no plano de outra pessoa. E adivinha o que ele planejou para você? Não muito”

  • Concordo com a Dani.

    banca ruim

     

  • Questão deveria ser anulada pois a elaboração (SALVO EXCEÇÃO  DOS INVESTIMENTOS DAS ESTATAIS) é atribuição da Secretaria de Orçamento Federal (SOF) coordena, planeja a elaboração da proposta  orçamentária para o ano seguinte, em conjunto com os ministérios e os órgãos orçamentários dos Poderes Legislativo e Judiciário, e do MPU. ou seja é um orgão da administração direta, pois é vinculada ao Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão. Entendo que a alternativa D poderia ser considerada correta.

  • GABARITO ITEM C

     

    CF Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

  • Letra C

  • GABARITO: LETRA C

    Em matéria orçamentária compete ao poder executivo elaborar e executar, e ao poder legislativo aprovar e fiscalizar.


ID
1794751
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento que se caracteriza por ser um instrumento de operacionalização das ações governamentais, em consonância com os planos e diretrizes formuladas no planejamento, é o:

Alternativas
Comentários
  • Orçamento-programa

    "Um sistema em que se presta particular atenção às coisas que um governo realiza mais do que às coisas que adquire. É um plano de trabalho no qual são detalhados os programas e despesas que se pretende realizar durante o exercício financeiro, evidenciando a política econômica do governo."
    Fonte: ANS - Técnico Administrativo 2ª edição - Degrau Cultural
  • complementando...

    Orçamento-Programa: definição prévia de objetivos e metas a serem alcançadas com os recursos

    disponibilizados (interligação com o sistema de planejamento central). Introduzido na legislação

    brasileira com a Lei 4.320/64, mas somente tornado efetivo após a Constituição de 1988.

    Fonte: Gustavo Muzy, Alfacon

  • 1- Orçamento tradicional (ou clássico) - Demonstra uma despreocupação do gestor público com o atendimento das necessidades da população, pois considera apenas as necessidades financeiras das unidades organizacionais. Assim, nesta espécie de orçamento não há preocupação com a realização dos programas de trabalho do governo. É uma peça meramente contábil – financeira –, sem nenhuma espécie de planejamento das ações do governo.


    2- Orçamento de desempenho (ou por realizações) - Enfatiza o resultado dos gastos e não apenas o gasto em si. O gestor começa a se preocupar com os benefícios dos diversos gastos e não apenas com seu objeto. Nesse modelo orçamentário inexiste um instrumento central de planejamento das ações do governo vinculado à peça orçamentária. Apresenta, assim, uma deficiência, que é a desvinculação entre planejamento e orçamento. A ênfase reside no desempenho organizacional. Caracteriza-se pela apresentação de dois quesitos: o

    objeto de gasto (secundário) e um programa de trabalho contendo as ações desenvolvidas.


    3- Orçamento de base zero (ou por estratégia) -  Requer que todas as atividades e operações sejam identificadas e classificadas em ordem de importância por meio de uma análise sistemática para que os pacotes de decisão sejam preparados. São confrontados os novos programas pretendidos com os programas em execução, sua continuidade e suas alterações. Isso faz com que os gerentes de todos os níveis avaliem melhor as prioridades, aumentando a participação dos gerentes de todos os níveis no planejamento das atividades e na elaboração dos orçamentos.

    4-  Orçamento-programa - É um instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, com estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados e previsão dos custos relacionados. 

    Por meio do orçamento-programa, tem-se o estabelecimento de objetivos e a quantificação de metas.


    5- Orçamento participativoObjetiva a participação real da população no processo de elaboração e a alocação dos recursos públicos de forma eficiente e eficaz segundo as demandas sociais. Dessa forma, democratiza-se a relação Estado e Sociedade. Em um orçamento como o participativo, são feitas várias reuniões em diversas regiões para se chegar a uma conclusão. Há uma perda da flexibilidade. Ocorre

    uma maior rigidez na programação dos investimentos, pois se tem uma decisão compartilhada com a comunidade, ao contrário da decisão monopolizada pelo Executivo no processo tradicional. Não há perda da participação do Legislativo e nem diretamente de legitimidade.

    Há um aperfeiçoamento da etapa que se desenvolveria apenas no Executivo.


    Referencia: CURSO ON-LINE - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA. TEORIA E SIMULADOS - ANALISTA E TÉCNICO ADMINISTRATIVO - MPU. PROFESSOR: SÉRGIO MENDES. Ponto dos Concursos.

  • Dica: Relacionou alguma técnica orçamentária com "Planejamento" = Orçamento Programa

    Gabarito "B"

     

  • Gabarito B

    Orçamento Programa = Vínculo entre ORÇAMENTO e PLANEJAMENTO

  • GAB: B

     

    ORÇAMENTO PROGRAMA (MODERNO):

    - INTEGRAÇÃO ENTRE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

    - VISA OBJETIVOS E METAS

    - CONSIDERAM-SE AS ANÁLISES DAS ALTERNATIVAS DISPONÍVEIS E TODOS OS CUSTOS

    - ÊNFASE NOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E DE PLANEJAMENTO

    - CLASSIFICAÇÕES PRINCIPAIS: FUNCIONAL E PROGRAMÁTICA

    - ULTILIZAÇÃO DE INDICADORES P/ ACOMPANHAMENTO E AFERIÇÃO DOS RESULTADOS

  • Orçamento-programa - É um instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, com estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados e previsão dos custos relacionados. 

    Por meio do orçamento-programa, tem-se o estabelecimento de objetivos e a quantificação de metas.



ID
1794754
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, os orçamentos fiscais, da seguridade social e de investimentos das empresas estatais devem estar compreendidos na seguinte lei:

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra A


    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:


    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;


    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;


    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.


  • A LOA é dividida em três peças:

    I – Orçamento fiscal: inclui as receitas e despesas dos três Poderes, seus fundos, órgãos e entidades da

    Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

    II – Orçamento de investimento das empresas estatais: empresas em que a União, direta ou indiretamente,

    detenha a maioria do capital social com direito a voto.

    III – Orçamento da seguridade social: abrange todas as entidades e órgãos vinculados à seguridade

    social, da Administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos

    pelo Poder Público.


    Fonte: Gustavo Muzy, Alfacon


  • Complementando...

    (Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente Administrativo) No Brasil, a LOA é, de fato, composta por três orçamentos: o fiscal, o da seguridade social e o de investimento das empresas estatais. C

     

    (Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: PREVIC Prova: Técnico Administrativo) A Lei Orçamentária Anual é de competência do Poder Executivo e compreende os orçamentos fiscais, da seguridade social e de investimentos das estatais. O orçamento de investimento das empresas compreende aquelas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. C

     

    (Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: ANAC Prova: Analista Administrativo - Área 2) A LOA, que tem caráter impositivo, é composta pelos orçamentos fiscal, de investimentos e da seguridade social. E* o orçamento é autorizativo, e não impositivo.

     

    (Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: Agente Técnico de Inteligência - Área de ContabilidadeA lei orçamentária anual compreende três orçamentos: o fiscal, o de investimentos e o da seguridade social. C

  • GABARITO ITEM A

     

    LOA TEM ---> ''FIS''

     

    FISCAL

    INVESTIMENTO

    SEGURIDADE SOCIAL

  • LOA:

     

    - Orçamento fiscal (função de reduzir desigualdades inter-regionais)

     

    - Orçamento de investimento das empresas (função de reduzir desigualdades inter-regionais)

     

    - Orçamento da seguridade social

  • LOA – Lei Orçamentária Anual

    A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    Os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

    O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

    É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive daqueles que compõem os próprios orçamentos fiscal, de investimentos das estatais e da seguridade social.

    A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social..


ID
1794757
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os créditos adicionais destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica são classificados como créditos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E


    Créditos Adicionais - são as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais classificam-se em:


    Suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária


    Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e imprevistas, como em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.


    Os créditos especiais se destinam a financiar programas novos, que não possuem dotação específica no orçamento em vigor, sua vigência acompanha a do orçamento em vigor, exceto se abertos nos últimos quatro meses do ano, caso em que serão reabertos no orçamento do próximo ano no limite dos seus saldos remanescentes.



  • Lei 4320/64

    Art.41, II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica
  • Gravei assim:

    Créditos Adicionais:

    Crédito Especiais =  que não possuem dotação Específica no orçamento em vigor


    Creditos SeplementaRES = já existe na LOA, mas nao tem REcurso Suficiente

    Sobra o Creditos Extraordinário: os que não são comum/ordinário: servem para atender situações urgentes e imprevisíveis como guerra, calamidade pública ou perturbação da paz.

    OBS: Os especiais e extraordinários demandam a abertura de um novo programa de trabalho após a aprovação da LOA
  • Se houvesse uma alternativa com a opção "especiais e extraordinários" seria a correta, tem bancas que cobram dessa forma.

  • GABARITO: LETRA E

    Dos Créditos Adicionais

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    FONTE:  LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.  

  • § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:               (Veto rejeitado no DOU, de  5.5.1964) I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;              (Veto rejeitado no DOU, de  5.5.1964) II - os provenientes de excesso de arrecadação;             (Veto rejeitado no DOU, de  5.5.1964) III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;                 (Veto rejeitado no DOU, de  5.5.1964) IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.                 (Veto rejeitado no DOU, de  5.5.1964)

ID
1794760
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder determinados percentuais da receita corrente líquida. Para os Estados esse limite é de:

Alternativas
Comentários
  • Gab D Delta

    LRF

    Art. 19.Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinqüenta por cento);

     II - Estados: 60% (sessenta por cento);

     III - Municípios: 60% (sessenta por cento).


  • Pessoal, 

    Aqui vai uma dica bem fácil do prof. Fabio Furtado.

    União: até 50% da RCL; U N I Ã O => 5 letras = 50%

    Outros (E, DF e M): até 60% da RCL.  O U T R O S => 6 Letras = 60%

    Espero ter ajudado.


  • despesa total pessoal -> não pode exceder percentuais receita CORRENTE LÍQUIDA

    - União: (50%)

    - Estados: (60%)

    - Municípios: (60%)

  • Art. 19.Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinqüenta por cento);

     II - Estados: 60% (sessenta por cento);

     III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

    Caput art. 169, CF: Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

  • ESTADOS E DF 60%

    3,0%para o poder legislativo e tribunal de contas 

    6,0%para poder judiciario 

    49%para poder executivo

    2,0%para o MP dos Estados

    OBJS: Nos Estados em que houver tribunal de contas do municipio o percentual de 3,0% e acrescido em 0,4% totalizando 3,4%.

    P.LEGISLATIVO 3,0% + 0,4% = 3,4% 

    P.EXECUTIVO 49% - 0,4% = 48,6%

  • UNIAO  - 50 %

     

    ESTADOS E MUNICIPIOS - 60%

     

     

    ESFERA FEDERAL:

    2,5%  - PARA O LEGISLATIVO (INCLUÍDO O TCU)

    6% - PARA O JUDICIÁRIO

    40,9% - PARA O EXECUTIVO

    6 % - PARA O MPU

     

     

    ESFERA ESTADUAL

    3% - PARA O LEGISLATIVO (INCLUÍDO O TCE)

    6% - PARA O JUDICIÁRIO

    49% - PARA O EXECUTIVO

    2 % - PARA O MPE

     

     

    NA ESFERA MUNICIPAL

    6% - PARA O LEGISLATIVO (INCLUÍDO O TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO, QUANDO HOUVER)

    54% - PARA O EXECUTIVO

     

  • Apenas corrigindo a nossa colega Chiara:

    Na esfera FEDERAL, para o MPU é 0,6% e NÃO 6.


ID
1794763
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências, para o cálculo da receita corrente líquida contribuirá, entre outras, a seguinte receita:

Alternativas
Comentários
  • R:B

    A)  Operação de crédito – RECEITA DE CAPITAL

    B)  CERTA

    C)  Alienação de bens móveis e imóveis.  – RECEITA DE CAPITAL

    D)  Amortização de empréstimos concedidos.  – RECEITA DE CAPITAL

    E)  Transferência de capital.  – RECEITA DE CAPITAL

    RECEITA CORRENTE = TRIBUTA COM P A I S

    RECEITA DE CAPITAL = OPERA ALI AMOR

  • Fundamentando:

    Art. 2oPara os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

    ...

     IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos: ...

  • RECEITAS CORRENTES                                        RECEITAS DE CAPITAL

    Receita Tributária                                                   Operações de Crédito

    Receita de Contribuições                                        Alienação de Bens

    Receita Patrimonial                                                Amortização de Empréstimos  

    Receita Agropecuária                                            Transferências de Capital

    Receita Industrial                                                   Outras Receitas de Capital

    Receita de Serviços

    Transferências Correntes

    Outras Receitas Correntes


  • Peguei pelo conceito da 4320. Mas, confirme citado pelos colegas, aparece na 101.
  • Não sabia mas fui pela lógica a única que não é receita de capital.

  • Correntes = Tributa con pais.

    Capital = Opera ali, amor.

  •                            

    Receita Corrente                                                              Receita de Capital

                                                     

    TRIBUTA - Tributárias                                                       OPERA - Operações de Crédito

     

    CONContribuições                                                           ALI - Alienações de Bens

     

    P - Patrimoniais                                                               AMOR - Amortização de Empréstimo 

     

    AAgropecuárias                                                              Transferência de Capital

                                                                                             Outras receitas de Capital

    IIndustriais

     

    SServiços

     

    Transferências Correntes

    Outras receitas correntes

     

    Gabarito : B

  • A RECEITA CORRENTE LÍQUIDA CORRESPONDE AO SOMATÓRIO DAS RECEITAS:

     

    - TRIBUTÁRIAS

    - DE CONTRIBUIÇÕES

    - PATRIMONIAIS

    - INDUSTRIAIS

    - AGROPECUÁRIAS

    - DE SERVIÇOS

    - TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

    - OUTRAS RECEITAS TAMBÉM CORRENTES

  • GAB:B
    RECEITAS CORRENTES: TRIBUTA CON PAIS TRANSOU

    TRIBUTÁrias
    CONtribuições
    Patrimoniais
    Agropecuária
    Industriais
    Serviços
    TRANSferencias correntes
    OUtras receitas correntes


    RECEITAS DE CAPITAL: OPERA ALI AMOR TRANSOU
    OPERAção de Crédito
    ALIenação
    AMORtização
    TRANsferências de capital
    OUtras receitas de capital


ID
1794766
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências, com relação ao Anexo de Metas Fiscais, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA E

    A) § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    B e C) § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.


    D e E) § 2o O Anexo conterá, ainda:

    I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

    II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

     IV - avaliação da situação financeira e atuarial:


     a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;


     b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;


    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado

  • Bastava saber que:

    - Anexo de Riscos Fiscais contém avaliação de riscos

    - Anexo de Metas Fiscais estabelece metas anuais

    - Os 2 integram a LDO


    Por eliminação,

    Gabarito: E

  •  Anexo de Riscos Fiscais: “Art. 4º ... § 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem”.

    Anexo de Metas Fiscais : Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitasdespesas,resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes” (art. 4º, § 1º).

     

  • C) Estabele o EQUILÍBRIO entre receitas e despesas.

  • Dicas para esta questão:

     

    1. Passivo contigente é obrigação incerta e futura, ou seja, está relacionado a risco. Integra o Anexo de Riscos Fiscais.

    2. Tanto a AMF como ARF integram a LDO. Suas metas são anuais.

     

  • ERROS:
     

     a) deve conter uma avaliação dos passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. (ISSO É NO ANEXO DE RISCOS FISCAIS, QUE INTEGRA A PRÓPRIA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS)

     b) integra o Plano Plurianual. (INTEGRA O PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS)

     c) estabelece metas mensais de receita e despesa. (METAS ANUAIS)

     d) integra a Lei Orçamentária Anual e destina-se a comprovar, por metodologia de cálculo consagrada, o alcance dos resultados planejados. (INTEGRA O PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS)

    Dá um trabalho do capeta decorar esses anexos da LDO...mas vale a pena!


ID
1794769
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Segundo a norma ABNT NBR 5626:1998 (Instalação predial de água fria) as tubulações devem ser submetidas a ensaio para verificação da estanqueidade durante o processo de sua montagem. Se em um projeto é prevista, em determinada seção da tubulação, pressão em condições estáticas de 20 mca, o valor da pressão mínima do ensaio de estanquidade nessa seção, em mca, deve ser:

Alternativas
Comentários
  • 6.3.3.3 O valor da pressão de ensaio, em cada seção da tubulação, deve ser no mínimo 1,5 vez o valor da pressão prevista em projeto. 20 mca x 1,5 = 30 mca

  • NBR 5626 - Instalação Predial de Água Fria

    6.3.3 Ensaio de estanqueidade das tubulações
    6.3.3.3 O ensaio de estanqueidade deve ser realizado de modo a submeter as tubulações a uma pressão hidráulica superior àquela que se verificará durante o uso. O valor da pressão de ensaio, em cada seção da tubulação, deve ser no mínimo 1,5 vez o valor da pressão prevista em projeto para ocorrer nessa mesma seção em condições estáticas (sem escoamento).

    Dessa forma 20 mca * 1,5 = 30 mca

  • PRESSÃO DE ENSAIO DEVE SER >= 1,5 X PRESSÃO DE PROJETO! 

    LOGO -> P=1,5*20= 30 mca

  • O ensaio de estanqueidade deve ser realizado de modo a submeter as tubulações a uma pressão hidráulica superior àquela que se verificará durante o uso.

     

    O valor da pressão de ensaio, em cada seção da tubulação, deve ser no mínimo 1,5 vez o valor da pressão prevista em projeto para ocorrer nessa mesma seção em condi- ções estáticas (sem escoamento)

  • Lembrando que a pressão mínima para o ensaio, segundo o item 6.3.3.4, é 100 kPa (10 mca), então caso o cálculo resulte menor que esse valor, o mínimo deve ser adotado.

     

  • de acordo com a nova NBR

    7.3.1 Ensaio de estanqueidade das tubulações

    7.3.1.1 O ensaio de estanqueidade deve ser realizado de modo a submeter cada seção da tubulação a uma pressão mínima de 600 kPa (60 mca) ou 1,5 vez a máxima pressão de trabalho, o que for menor

    7.3.1.2 O sistema é considerado estanque caso não sejam detectados vazamentos ou queda de pressão manométrica por um período mínimo de 1 h após a estabilização da pressão.

    7.3.1.3 O ensaio de estanqueidade em tubulações do sistema predial de água quente deve ser realizado com água com temperatura mínima de 80 °C, antes da aplicação de eventual isolamento térmico ou acústico ou antes de serem recobertas.

    ABNT NBR 5626:2020 Sistemas prediais de água fria e água quente — Projeto, execução, operação e manutenção


ID
1794772
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No projeto de instalações elétricas prediais de baixa tensão de uma edificação, foi definido que uma determinada cozinha terá 5 pontos de tomada. Segundo a norma ABNT NBR 5410:2004 - Errata 1:2008 (Instalações elétricas de baixa-tensão) as potências desses pontos de tomadas devem ser:

Alternativas
Comentários
  • 600 VA para as 3 primeiras e 100 VA para as restantes

  • Segundo a NBR 5410:2004: "em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até três pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, considerando-se cada um desses ambientes separadamente. Quando o total de tomadas no conjunto desses ambientes for superior a seis pontos, admite-se que o critério de atribuição de potências seja de no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até dois pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, sempre considerando cada um dos ambientes separadamente".

  • LETRA E

  • Se, nessa questão, o total de tomadas fosse superior a 6 - 7, por exemplo - a resposta correta seria:

    2 de 600 VA e 5 de 100VA, observe:

    9.5.2.2.2 Potências atribuíveis aos pontos de tomada

    A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função dos equipamentos que ele poderá vir a alimentar e não deve ser inferior aos seguintes valores mínimos:

    a) em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até três pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, considerando-se cada um desses ambientes separadamente. Quando o total de tomadas no conjunto desses ambientes for superior a seis pontos, admite-se que o critério de atribuição de potências seja de no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até dois pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, sempre considerando cada um dos ambientes separadamente;

    b) nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de tomada.

    - - - - - - - -

    E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê ~ Marcos 9:23.

    @ocivilengenheiro


ID
1794775
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Segundo a nomenclatura da norma ABNT NBR 6122:2010 (Projeto e execução de fundações), dentre os tipos de estacas (elemento de fundação profunda) abaixo, aquela que é classificada como pré-moldada é a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C. As estacas Mega sai que usam pre-moldados, as demais são moldadas in loco.

  • Estaca mega ou de reação é um tipo de estaca pré-moldada utilizada para reforço de fundações já existente e em lugares onde não é permitido vibrações. 

  • Considera-se a estaca Mega um tipo de elemento para fundações profundas?


  • porém ela não é considerada profunda.. ou estou enganada? aconteceu isso numa prova minha tb

  • Fundações rasas: Radiê, blocos e sapatas

    Fundações profundas: Estacas (in-loco/pré-moldadas) e tubulões

  • Segundo o material do Estratégia: se é Estaca, logo é profunda.

  • Eu não achei nenhuma informação dessa fundação na NBR 6122! Alguém pode me ajudar??

  • ESTACAS MEGA ->

    São peças pré-moldadas;

    Cravadas com uso de macacos hidráulicos

     São elementos de concreto pré-moldado que são cravados por prensagem através de macaco hidráulico. São utilizados como reforços de fundações ou substituições de fundações já existentes, usando como reação a própria estrutura.

    Vantagens: São indicadas para recuperação de patologias sem o uso de demolições.

    Desvantagens: Tem alto custo e longo tempo de cravação.

     

    fonte: http://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-estacas-para-fundacao/

  •  Estacas mega: São elementos de concreto pré-moldado que são cravados por prensagem através de macaco hidráulico. São utilizados como reforços de fundações ou substituições de fundações já existentes, usando como reação a própria estrutura.

    Vantagens: São indicadas para recuperação de patologias sem o uso de demolições.

    Desvantagens: Tem alto custo e longo tempo de cravação.

     

    Estacas de concreto moldadas in loco

    Como o próprio nome já diz, são estacas que são produzidas no mesmo local em que serão aplicadas. São executadas enchendo-se de concreto, perfurações previamente executadas no terreno, através de escavações ou cravações. Podem ser: Estacas tipo broca, Estacas tipo Franki, Estacas tipo Strauss, Estacas Hélice Contínua, Estacas tipo Raiz.


ID
1794778
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo com a norma ABNT NBR 8160:1999 (Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução) a caixa em que se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija elevação mecânica, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • 3.5 caixa coletora: Caixa onde se reúnem os efluentes

    líquidos, cuja disposição exija elevação mecânica.

  • NBR 8160/99

    Caixa coletora: Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija elevação mecânica.

  • a) caixa de inspeção: Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou direção das tubulações.

    b) caixa coletora: Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija elevação mecânica.

    c) caixa de passagem: Caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de esgoto sanitário.

    d) caixa sifonada: Caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação secundária de esgoto.

    e)  Extravasora é utilizada na saída da caixa d´água conhecida como ‘ladrão’. Possui a função de evitar a entrada de poeira, sujeiras, insetos. É um produto que vem sendo muito procurado e recomendado para evitar a proliferação do mosquito transmissor da da Dengue (Aedes Aegypti). Seu mecanismo de funcionamento é simples, ao ser instalado na ponta do cano do ladrão da caixa d´água, ele mantem-se tampado e, em caso de transbordamento da caixa d´água, com a força a pressão da água ele é aberto, liberando a saída da água.


ID
1794781
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Conforme a norma ABNT NBR 13860:1997 (Glossário de termos relacionados com a segurança contra incêndio) o fogo em materiais combustíveis sólidos, que queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos, como, por exemplo, em madeiras, pertence à classe:

Alternativas
Comentários
  • 4.212 Fogo classe A: Fogo em materiais combustíveis sólidos, que queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos. 

    4.213 Fogo classe B: Fogo em líquidos e gases infl amáveis ou combustíveis sólidos, que se liquefazem por ação do calor e queima somente em superfície. 

    4.214 Fogo classe C: Fogo em equipamentos de instalações elétricas energizadas. 

    4.215 Fogo classe D: Fogo em metais pirofóricos

  • NBR 13860:1997

    CLASSE A - MATERIAIS SÓLIDOS COMBUSTÍVEIS

    CLASSE B - MATERIAIS LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS

    CLASSE C - EQUIPAMENTOS ENERGIZADOS

    CLASSE D - METAIS PESADOS

  • Só para acrescentar, segundo a NR 23 (Proteção Contra Incêndio):

     

    Tipos de Extintores:

    - ESPUMA: Usado nos fogos de Classe A e B;

    - DIÓXIDO DE CARBONO (CO2): Usado, preferencialmente, nos fogos de Classes B e C. Na Classe A, é usado somente no início do incêndio;

    - QUÍMICO SECO: Usado em fogos de Classe B e C;

    - QUÍMICO SECO ESPECIAL: Usado em fogos de Classe D (Será um pó químico especial para cada material);

    - ÁGUA PRESSURIZADA (ou Água-Gás): Usado em fogos de Classe A.

     

    Bons Estudos! =)


ID
1794784
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Foram realizados ensaios para determinação da consistência do concreto pelo abatimento do tronco de cone, de acordo com a norma ABNT NBR NM 67:1998 (Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone), em 5 amostras de concreto, obtendo-se os seguintes abatimentos :

                                Amostra         Abatimento (mm)

                                     1                           25

                                     2                           50

                                     3                           15

                                     4                           20

                                     5                           10 

A amostra de concreto com maior consistência é a: 


Alternativas
Comentários
  • Mais consistente o que possui o menor abatimento! 

  • Quem é consistente fica pouco abatido

  • São inversamente proporcionais, quanto maior o abatimento, menos consistente!

    Quanto mais consistente, menor o abatimento!

    Também chamado de Slump, o teste do cone tem como função principal avaliar a consistência do concreto.

  • É a propriedade pela qual a argamassa tende a resistir à deformação. Diz respeito também a capacidade da argamassa manter essa tedência ao longo do tempo de aplicação.
     


ID
1794787
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Segundo o engenheiro Paulo Roberto Vilela Dias em seu livro “Novo Conceito de BDI – Obras e Serviços de Engenharia", dentre as parcelas abaixo de custo de uma obra, assinale aquela que deve ser incluída no cálculo do BDI.

Alternativas
Comentários
  • BDI:


    -despesas indiretas da administração;

    -custos financeiros;

    -taxas;

    -impostos;

    -carga tributária;

    -lucro;

    -margem de incerteza.
  • BDI 

    IMPOSTOS; CUSTOS INDIRETOS; ADMINISTRAÇÃO CENTRAL; LUCRO; RISCOS; MARGEM DE INCERTEZA; CUSTOS FINANCEIROS; LUCRO!

  • faça a pergunta:

    O QUE NÃO ESTÁ FISICAMENTE NA OBRA?

    RESPOSTA: BDI

  • As prinicipais parcela que incluem o BDI:

    -despesas financeiras;

    -administração CENTRAL;

    -beneficios e lucro;

    -riscos, immprevisto e seguros;

    -tributos

     Obs.: Antes da contratante me pagar (eu ,contratada) ,tenho custos financeiros chamado de capital de giro,  os quais o BDI deve ser incidido sobre eles.

    O item b), d), e) são custos indiretos.

    Custos indiretos nao fazem parte do cálculo do BDI.

  • EB ☕ , muitas empresas elabora seus projetos em escritórios externos. Não concordo com sua teoria.

  • Custos financeiros existem quando o construtor banca parte da obra de forma a fazer um empréstimo ao contratante, o custo financeiro nada mais é do que uma porcentagem retribuída por esse empréstimo, é o valor corrigido, logo é um custo indireto e deve compor o BDI, não obrigatoriamente, apenas se ocorrer essa forma de "empréstimo/execução"


ID
1794793
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Na avaliação de um determinado bem, o engenheiro, utilizando-se da nomenclatura da norma ABNT NBR 14653-1:2001 – Errata 1:2005 (Avaliação de bens – Parte 1: Procedimento gerais), classificou determinada benfeitoria como útil. Isso significa que essa benfeitoria:

Alternativas
Comentários
  • Resumidamente, podemos concluir que:

    Necessárias: para conservação do bem ou para evitar que se deteriorem.

    Exemplos: conserto de parede rachada, telhado com goteiras, infiltração

    Úteisaumentam ou facilitam o uso do bem. 

    Exemplos: Piscina do clube, garagem coberta, grades protetoras na janela.

    Voluptuárias: deixa mais bonito e agradável o imóvel. 

    Exemplos: Estátua ou fonte no jardim, torneira dourada, obras de jardinagem.

  • Benfeitorias necessárias ->  para conservação do bem ou para evitar que se deteriorem.

     

    Benfeitorias Úteisaumentam ou facilitam o uso do bem

     

    Benfeitorias Voluptuárias: deixa mais bonito e agradável o imóvel. 

     

    Do comentário do  0z3m1r R. 

    22 de Janeiro de 2016, às 07h06.

     

    Vá e vença, que por vencido não os conheça!

  • GABARITO: LETRA C


    ABNT NBR 14653-1:2001 Avaliação de bens

    Parte 1: Procedimentos gerais

    ...

    3.7 benfeitoria: Resultado de obra ou serviço realizado num bem e que não pode ser retirado sem destruição, fratura ou dano.

    3.7.1 benfeitoria necessária: Benfeitoria é indispensável para conservar o bem ou evitar a sua deterioração.

    3.7.2 benfeitoria útil: Benfeitoria que aumenta ou facilita o seu uso, embora dispensável.

    3.7.3 benfeitoria voluptuária: Benfeitoria que visa simples deleite ou recreio, sem aumentar o uso normal do bem.


    "Fiat voluntas tua"


ID
1794796
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

De acordo a norma ABNT NBR 9575:2010 (Impermeabilização - Seleção e projeto) as impermeabilizações são classificadas segundo o material constituinte principal da camada impermeável, nos seguintes tipos:

Alternativas
Comentários
  • Segundo NBR 9575, são três tipos de classificação segundo material constituinte de impermeabilização:

    a) cimentícios - argamassa com aditivo impermeabilizante; argamassa modificada com polímero;  argamassa polimerica; cimento modificado com polímero. 

    b) asfalticos -  membrana de asfalto modificado sem adiçáo de polimero; membrana de asfalto elastomerico;  membrana de emulsão asfáltica;  membrana de asfalto elastomerico, em solução;  manta asfaltica. 

    c) poliméricos - membrana elastomerica de policloropreno e polietileno clorossulfonado; membrana elastomérica de poliisobutileno isopreno (I.l.R), em solução;  membrana elastomérica de estireno-butadieno-estireno (S.B.S.); membrana elastomérica de estireno-butadieno-eçtireno-ruber (S.B.R.);  membrana de poliuretano;  membrana de poliuveia;  membrana de poliuretano modificado com asfalto; membrana de polimero acrílico com ou sem cimento;  membrana acrilica para impermeabilizaçáo; 

    Letra a)

  • De acordo coma NBR 9575 as impermeabilizações são classificadas de acordo com o material  principal da camada impermeável em:

     

    -> Cimentícios;

    -> Asfálticos e

    -> Poliméricos.

     

    Cimentícios ->  argamassa com aditivo impermeabilizante; argamassa modificada com polímero;  argamassa polimerica; cimento modificado com polímero. 

     

    Asfálticos ->  membrana de asfalto modificado sem adiçáo de polimero; membrana de asfalto elastomerico;  membrana de emulsão asfáltica;  membrana de asfalto elastomerico, em solução;  manta asfaltica. 

     

    Poliméricos -> membrana elastomerica de policloropreno e polietileno clorossulfonado; membrana elastomérica de poliisobutileno isopreno (I.l.R), em solução;  membrana elastomérica de estireno-butadieno-estireno (S.B.S.);  membrana de poliuretano;  membrana de poliuveia;  membrana de poliuretano modificado com asfalto; membrana de polimero acrílico com ou sem cimento;  membrana acrilica para impermeabilizaçáo; 

     

     

     

                                                                                                  Vá e vença, que por vencido não os conheça.

     


ID
1794808
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considere as seguintes informações para responder à questão.

Para planejamento da execução de 2000 m² de chapisco das paredes e tetos de uma determinada obra utilizou-se as seguintes composições de custo de preço unitário:

• Chapisco traço 1:3 (cimento e areia média),espessura 0,5 cm, preparo mecânico da argamassa – m² 

                 Descrição                Unidade    Quantidade

           Argamassa traço 1:3          m3           0,005

                 Pedreiro                      hora             0,1

                 Servente                      hora             0,1


•Argamassa traço 1:3 (cimento e areia média),preparo mecânico – m³

                  Descrição           Unidade      Quantidade

                 Areia média              m3               1,3

                    Cimento                 Kg                475

                    Servente               hora                18

                    Betoneira               hora                1


Preços coletados dos insumos: 

Areia média – R$ 60,00 / m³

Cimento – R$ 0,60 / kg

Betoneira – R$ 2,00 / hora

Pedreiro – R$12,00 / hora (com encargos sociais)

Servente – R$10,00 / hora (com encargos sociais) 

O número estimado de sacos de cimento, com 50 kg cada, necessário para a execução desse chapisco é:

Alternativas
Comentários
  • Traço chapisco=argamassa

    1 m³ argamassa = 475 kg de cimento = 1 m³ de chapisco

    Preciso de 0,005 x 2000 = 10 m³ de chapisco = 10 x 475 = 4750 kg de cimento = 95 sacos de cimento.



ID
1794811
Banca
FUNCAB
Órgão
SUPEL-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considere as seguintes informações para responder à questão.

Para planejamento da execução de 2000 m² de chapisco das paredes e tetos de uma determinada obra utilizou-se as seguintes composições de custo de preço unitário:

• Chapisco traço 1:3 (cimento e areia média),espessura 0,5 cm, preparo mecânico da argamassa – m² 

                 Descrição                Unidade    Quantidade

           Argamassa traço 1:3          m3           0,005

                 Pedreiro                      hora             0,1

                 Servente                      hora             0,1


•Argamassa traço 1:3 (cimento e areia média),preparo mecânico – m³

                  Descrição           Unidade      Quantidade

                 Areia média              m3               1,3

                    Cimento                 Kg                475

                    Servente               hora                18

                    Betoneira               hora                1


Preços coletados dos insumos: 

Areia média – R$ 60,00 / m³

Cimento – R$ 0,60 / kg

Betoneira – R$ 2,00 / hora

Pedreiro – R$12,00 / hora (com encargos sociais)

Servente – R$10,00 / hora (com encargos sociais) 

O custo estimado para execução desse chapisco é:

Alternativas
Comentários
  • Temos 2000m²* 0,005m = 10m³ de chapisco a serem produzidos; Para a aplicação do chapisco, será utilizado 0,1h de pedreiro para cada m² de chapisco aplicado, sendo assim 2000*0,1= 200 h de pedreiro, 2000*0,1 = 200 h de servente. Para a produção da argamassa, usaremos= 1,3*10 = 13m³ de areia; 475kg*10 = 4750 kg de cimento; 18h*10 = 180h de servente; 1h*10 = 10h de betoneira. Então teremos (Areia 13m³*60,00 = R$ 780,00)+(Cimento 4750kg*0,60 = R$2850,00)+ (pedreiro 200h*12,00 = R$ 2400,00)+ (Servente p/ 180h de preparo e 200h de aplicação 380*10,00 = R$ 3800,00)+ (betoneira 10h* 2,00 = R$ 20,00). Assim teremos 780+2850+2400+3800+20 = R$ 9850,00 Letra D.
  • Preço 1m³ Argamassa

    Areia=1,3*60=78

    Cimento=475*0,6=285

    Servente=18*10=180

    Betoneira=1*2=2

    -------------------------

    R$545

    Preço 1m² Chapisco

    Argamassa=0,005*545=2,725

    Pedreiro=0,1*12=1,2

    Servente=0,1*10=1

    ------------------------------

    R$4,925

    P/2000m² ---> R$ 9850