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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Advogado


ID
2751187
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

De acordo com o texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Achei díficil a questão, porque o texto expressa sim que a cultura manifestada em determinada sociedade influencia a arte (como no caso dos homens nas cavernas e da Grécia antiga). Esforçando-me para compreender o gabarito, acredito que a passagem que compara os extremos das artes representadas, por um lado, nas pinturas rupestres e, por outro, nas figuras humanas da Grécia antiga, justificam a alternativa B. 

     

    "Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza."

     

    Ou seja a arte,em razão de seus limites amplos, incorpora (e não é moldada/fixada) diferentes estéticas presentes em diferentes sociedades, de diferentes épocas. 

    -------------------------

    E por que a D está errada?

    "d) A arte sempre tem como objetivo despertar nas pessoas a busca pelos ideais de beleza, mesmo que isso seja feito por meio daquilo que não é belo."

    despertar nas pessoas a busca pelos ideais de beleza: essa foi característica citada fazendo referência à arte da Grécia antiga.

    "(...) o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente. O corpo Uesteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas.

    [Repare que as ocorrências do advérbio 'sempre' estão associadas ao 'corpo', e não aos ideias de beleza]

  • Quem conseguir acertar as questões de compreensão e interpretação desta banca com certeza são capazes de responder a qualquer outra.

  • Bem surpreso com o gabarito também.

    Até mesmo por consider o próprio título como um resumo do exposto no texto: "As anatomias do belo".

    Ao longo do mesmo pudemos perceber esse contrate de opiniões como formadores da arte.

    Enfim, brigar com banca após gabarito é como brigar com faca afiada, e sempre veremos isso em interpretação de textos.

  • PESSOAL VAMOS INDICAR ESSA QUESTÃO PRA COMENTÁRIO.....ESSE GABARITO NÃO PODE ESTAR CERTO

  • O parágrafo 1 responde. A arte não é SÓ pinturas rupestres, nem SÓ estética grega, ou seja, ela tem limites amplos o bastante para não se prender a um tempo determinado da história.


    GABARITO B

  • Meio ambígua a letra B, mas ok. A arte, de forma geral, não se restringe a um só povo em uma só época, prova disso é que existem diferentes formas de arte, como: arte grega, arte rupestre, arte como forma de protesto.


    Ao mesmo tempo, o erro da letra C é dizer que a arte não interfere na realidade. Ora, a arte como forma de protesto serve justamente pra isso, mudar a realidade. É o caso rapaz que recebe um tiro citado no texto.


    Gab B

  • GABARITO: B

    A) A arte é feita para ser admirada de forma contemplativa, sem interação dos espectadores. Por isso no momento do tiro (e em outros da arte), as pessoas não interromperam o atirador.

    B) Os limites da arte são amplos o bastante para que ela não seja moldada por uma determinada estética presente em uma sociedade em uma determinada época.

    C) Mesmo que nasça daquilo que não é belo ou do que choca, a arte impõe a seu espectador uma atitude que conforma o olhar do público, sem interferir na realidade.

    D)A arte sempre tem como objetivo despertar nas pessoas a busca pelos ideais de beleza, mesmo que isso seja feito por meio daquilo que não é belo.

  • Marquei letra D. Fiquei na dúvida entre B e D. Não sei porque a letra D está errada.

  • a) A arte é feita para ser admirada de forma contemplativa, sem interação dos espectadores. Por isso no momento do tiro (e em outros da arte), as pessoas não interromperam o atirador.

    Erro: "Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio."

    b) Os limites da arte são amplos o bastante para que ela não seja moldada por uma determinada estética presente em uma sociedade em uma determinada época.

    Justificativa: "Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente." "[...] não existiam pretensões estéticas [...]"

    c) Mesmo que nasça daquilo que não é belo ou do que choca, a arte impõe a seu espectador uma atitude que conforma o olhar do público, sem interferir na realidade.

    Erro: "[...] questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas."

    d) A arte sempre tem como objetivo despertar nas pessoas a busca pelos ideais de beleza, mesmo que isso seja feito por meio daquilo que não é belo.

    Erro: "Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente."


ID
2751190
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.

I. A vida e a arte, algumas vezes, possuem limites sutis que as separam.
II. A arte pode ser utilizada como crítica.
III. A cultura de uma sociedade, de modo geral, influencia a arte.

Estão corretas, de acordo com o texto, as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Todas estão corretas, gab. D.

     

    I. A vida e a arte, algumas vezes, possuem limites sutis que as separam.

    ("Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas.)

    II. A arte pode ser utilizada como crítica.

    ("Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norteamericanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã")

    III. A cultura de uma sociedade, de modo geral, influencia a arte.

    (Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. [...]. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, ...).

  • A questão será resolvida com a relação da palavra "sutil" com "limites entre vida e a arte".

  • I - A justificativa está no primeiro parágrafo. Tanto os homens das pinturas rupestres quanto os gregos – alegadamente – representavam sua vida na arte e, por isso, o limite para eles era sutil. A vida dos gregos era voltada às preocupações estéticas e assim também era sua arte. Ao mesmo tempo, a vida dos cavernosos era a caça, a qual eles também representavam nas pinturas.

  • Não entendi como os limites entre a arte e a vida foram considerados como "sutis" no texto.


ID
2751193
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua.”

Em relação a essa frase, analise as afirmativas a seguir.

I. A conjunção utilizada nesse trecho indica que o que é dito na segunda oração é uma ressalva do que é dito na primeira.
II. O advérbio e a locução adverbial presentes na frase conferem a ela um aspecto comparativo.
III. Os sujeitos das orações são compostos.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GAB. A

     

    I. A conjunção utilizada nesse trecho indica que o que é dito na segunda oração é uma ressalva do que é dito na primeira. (conjunção mas: ideia de ressalva, adversidade, oposição, contraste) 

    II. O advérbio e a locução adverbial presentes na frase conferem a ela um aspecto comparativo. (naquela época vs hoje: loc adv e adv que expressam relação de tempo). 

    III. Os sujeitos das orações são compostos. (sujeito simples)

  • Primeira oração: não existiam pretensões estéticas- pretensões  (sujeito simples) não existiam.

    Segunda oração: hoje (nós - sujeito simples, oculto ) somos capazes de ver equilibrio.... 

  • SUJ COMPOSTO POSSUI DOIS NÚCLEOS

  • Moisés, então a frase "Os professores vieram para a aula", seria um caso de sujeito composto ao invés de simples?


    Sinceramente, ao meu ver o gabarito teria apenas os itens I e II como corretos.

  • Matheus de Melo, o Moisés está certo. Os sujeitos compostos possuem mais de um núcleo. Mas você vê claramente, porque há a presença de mais de uma palavra. Na frase que você sugeriu, por exemplo, o núcleo é apenas "professores" (logo, sujeito simples).


    Sujeito composto - é representado por mais de um núcleo, como vimos acima. Lembre-se que o sujeito sempre está ligado à ação praticada:


    a) Ana e Leo gostam um do outro. (núcleos: Ana e Leo)

    b) As novelas e propagandas não acrescentam nada à vida. (núcleos: novelas e propagandas)

    c) Eu e ele não queremos você chorando mais! (núcleos: eu e ele)

    d) As uvas, os morangos e os mamões estão maduros demais! (núcleos: uvas, morangos e mamões)

  • Questão mal formulada:

    Deveria ter a alternativa de apenas a letra a) estar correta.

    Vejamos:

    Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua.

    II - O advérbio e a locução adverbial presentes na frase conferem a ela um aspecto comparativo. 

    Naquela época: em (preposição) + A (artigo) + época (substantivo) = locução adverbial de tempo.

    NÃO = advérbio de negação.

    Hoje = advérbio de tempo.

    III - Os sujeitos das orações são compostos.

    Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua.

    Vamos identificar os verbos:

    Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua.

    O que não existe?

    Pretensões estéticas (sujeito simples)

    Pretensões = núcleo do sujeito (substantivo).

    Estéticas = adjunto adnominal (adjetivo).


ID
2751196
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais.”

A palavra destacada indica que as imagens são:

Alternativas
Comentários
  • Arte rupestre é o conjunto das representações gráficas (desenhos e pinturas, principalmente) feitas pelos seres humanos pré-históricos nas rochas. Estima-se que os mais antigos registros da arte rupestre datem de 40 mil anos a.C, durante o período Paleolítico Superior.

    Fonte: https://www.significados.com.br/arte-rupestre/

  • Significado de Rupestre

    adjetivoQue cresce nos rochedos: arbustos rupestres.Gravado na rocha: inscrições rupestres.Arte rupestre, desenhos e pinturas das cavernas pré-históricas.Túmulo rupestre, túmulo cavado numa rocha.

     

    FONTE: https://www.dicio.com.br/rupestre/

  • no meu ponto de vista deveria ser antigas e gravadas em pedras

    só gravadas em pedras não parece correto

  • LETRA C = gravadas em pedras

  • Eric, se foram gravadas em pedras é por que são antigas.


ID
2751199
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente”

Em relação ao uso da estrutura “seja...seja...”, analise as afirmativas a seguir.

I. Em contextos como esse, podem aparecer sem estar separadas por vírgula.
II. Nesse contexto, indica ideias incompatíveis entre si, isto é, se uma delas acontece, a outra, necessariamente, não.
III. Nesse caso, pode ser substituída por estruturas similares como “quer...quer” ou “ora...ora”.

De acordo com o trecho e com a norma padrão, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Orações Alternativas - use a vírgula para separar as alternativas: ou, ou... ou, ora...ora, já...já, quer...quer, seja... seja: Façam mais gols, ouperderemos o jogo.


    ●   O professor ora brinca, ora fala sério.


    FONTE: https://www.recantodasletras.com.br/gramatica/111732

  • As alternativas sempre vêm em pares, exceto no caso de OU que pode dir sozinho.

    Fonte: Professor Carlos Zambeli

  • Só não entendi o item II "Nesse contexto, indica ideias incompatíveis entre si, isto é, se uma delas acontece, a outra, necessariamente, não."

    Esse (necessariamente) ficou mto pesado na justificativa. Não entendi!

    Se alguém puder me ajudar a compreender... =)

  • Alane Sousa creio que o item II esteja correto porque ou a representação do corpo na arte está a serviço do padrão de beleza, ou está quebrando esses padrões radicalmente, não dá pra acontecer as duas coisas ao mesmo tempo.

  • Alane, pelo que eu entendi, uma mesma obra de arte não pode estar a serviço do padrão de beleza e desconstruí-lo ao mesmo tempo.

  • Alane, creio que independente do contexto usar conjunções alternativas nem sempre as duas orações serão verdadeiras


ID
2751202
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.”

A respeito da pontuação utilizada nesse trecho, analise as afirmativas a seguir.

I. Os travessões utilizados podem ser substituídos por parênteses.
II. As vírgulas que separam o advérbio superlativo podem ser suprimidas.
III. O dois-pontos foi utilizado para indicar uma enumeração explicativa.

De acordo com o trecho e com a norma padrão, estão corretas as afirmativas:

Alternativas

ID
2751205
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Embora seja predominantemente um artigo de opinião, há ocorrência de outros gêneros no texto.

Esse recurso é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • intergenericidade, também conhecida como intertextualidade intergêneros, mistura diferentes gêneros com o propósito de melhorar a comunicação oral .

  • Os gêneros textuais são classificados conforme as características comuns que os textos apresentam em relação à linguagem e ao conteúdo.Existem muitos gêneros textuais, os quais promovem uma interação entre os interlocutores (emissor e receptor) de determinado discurso. São exemplos resenha crítica jornalística, publicidade, receita de bolo, menu do restaurante, bilhete ou lista de supermercado.É importante considerar seu contexto, função e finalidade, pois o gênero textual pode conter mais de um tipo textual. Isso, por exemplo, quer dizer que uma receita de bolo apresenta a lista de ingredientes necessários (texto descritivo) e o modo de preparo (texto injuntivo).

     

    Sobre alguns gêneros de textos:

    Artigo de opinião é um tipo de texto dissertativo-argumentativo em que o autor tem a finalidade de apresentar determinado tema e seu ponto de vista, e por isso recebe esse nome.

    Notícia é qualquer tipo de informação que apresenta um acontecimento novo e recente ou que divulga uma novidade sobre uma situação já existente.

    Editorial é um tipo de texto utilizado na imprensa, especialmente em jornais e revistas, que tem por objetivo informar, mas sem obrigação de ser neutro, indiferente.

    Artigo científico é o trabalho acadêmico que apresenta resultados sucintos de uma pesquisa realizada de acordo com o método científico aceito por uma comunidade de pesquisadores.

     

  • NÃO CONFUNDIR TIPO TEXTUAL (que se relaciona com intertextualidade) COM GÊNERO TEXTUAL (que se relaciona com intergenericidade)

     

    Texto Narrativo: apresentam ações de personagens no tempo e no espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. Alguns exemplos de gêneros textuais narrativos: Romance, Novela, Crônica, Contos de Fada, Fábula, Lendas. (Obs.: nas narrativas normalmente é possível notar a presença dos verbos no pretérito perfeito)

    Texto Descritivo: se ocupam de relatar e expor determinada pessoa, objeto, lugar, acontecimento. Dessa forma, são textos repletos de adjetivos, os quais descrevem ou apresentam imagens a partir das percepções sensoriais do locutor (emissor). São exemplos de gêneros textuais descritivos: Diário, Relatos (viagens, históricos, etc.), Biografia e autobiografia, Notícia, Currículo, Lista de compras, Cardápio, Anúncios de classificados. (Obs.: descrições no passdo podem se confundir com a narrativa, neste caso a descrição trará os verbos no pretérito imperfeito - ideia de estado ou ação que se prolonga).

    Texto Dissertativo-Argumentativo: são aqueles encarregados de expor um tema ou assunto por meio de argumentações. São marcados pela defesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir o leitor. Sua estrutura textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese (desenvolvimento), nova tese (conclusão). Exemplos de gêneros textuais dissertativos: Editorial Jornalístico, Carta de opinião, Resenha, Artigo, Ensaio, Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado. 

    Texto Expositivo: possuem a função de expor determinada ideia, por meio de recursos como: definição, conceituação, informação, descrição e comparação. Alguns exemplos de gêneros textuais expositivos: Seminários, Palestras, Conferências, Entrevistas, Trabalhos acadêmicos, Enciclopédia, Verbetes de dicionários. 

    Texto Injuntivo: também chamado de texto instrucional, é aquele que indica uma ordem, de modo que o locutor (emissor) objetiva orientar e persuadir o interlocutor (receptor). Por isso, apresentam, na maioria dos casos, verbos no imperativo. Alguns exemplos de gêneros textuais injuntivos: Propaganda, Receita culinária, Bula de remédio, Manual de instruções, Regulamento, Textos prescritivos. 

     

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/generos-textuais/ 

  • Encontre o gêneros textuais (DNDEI - DescriçãoNarraçãoDissertaçãoExposiçãoInjução) presentes em cada parágrafo e descobrirá a INTERGENERICIDADE. 

    1º parágrafo: Expositivo

    2º parágrafo: Dissertativo

    3º parágrafo: Narrativo

    4º parágrafo: Descritivo

  • A - Intertextualidade entende-se a criação de um texto a partir de outro pré-existente. A intertextualidade pode apresentar funções diferentes, as quais dependem muito dos textos/contextos em que ela é inserida, ou seja, dependendo da situação.

    B - A paráfrase pretende esclarecer as várias dimensões de uma mensagem. Para tal, faz uma espécie de imitação do discurso original, ainda que recorrendo a uma linguagem diferente.Exemplo: “A irrupção de Febo deixou a nossa morada iluminada” é uma expressão que pode dar origem a uma paráfrase como “A saída do Sol iluminou a nossa ”.

    C- INTERGENERICIDADE - DNDEI - Descrição Narração Dissertação Exposição Injução

    D - Metáfora é uma figura de linguagem que produz sentidos figurados por meio de comparações. Também é um recurso expressivo. Amor é fogo que arde sem se ver. — Vi sorrir o amor que tu me deste

  • Intergenericidade: hibridização do gênero dos textos. Por exemplo, publicidade e tirinhas.

    No caso do enunciado, temos um texto de opinião e dentro dele um texto narrativo.

    Intertextualidade: criação de um texto a partir de outro já existente.

  • RESPOSTA: C) INTERGENERECIDADE


ID
2751208
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.

I. A relação corpo / arte foi e continua sendo polêmica na história cultural humana.
II. A arte se desloca tranquila e fluidamente na expressão do que é ou não belo em sua concepção por meio do corpo humano.
III. A estética da arte pode advir até de si mesma.

Estão corretas, de acordo com o texto, as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GAB. B

    Senteça II está incorreta: "Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano"

  • A setença  II está incorreta:II. A arte se desloca tranquila e fluidamente na expressão do que é ou não belo em sua concepção por meio do corpo humano.

    " Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte".

  • Segundo a autora, a arte se desloca de maneira até mesmo truculenta entre violência e harmonia, mas não de maneira tranquila. Incorreto o item II.

  • "Entre a violência de um e a harmonia de outro" [...] "variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte".

    Se a arte trafegasse fluída e tranquila não haveria nenhuma discussão, nenhuma polêmica.

  • valeu Rogério


ID
2751211
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Assinale a alternativa em que a ideia entre colchetes não está presente no respectivo trecho.

Alternativas
Comentários
  •  a) “[...] mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua.” [INTERPRETAÇÃO: entendimento, compreensão das pinturas rupestres.]

     b) “[...] a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano.” [PERSPECTIVA: forma ou aparência sob a qual algo (no caso, a beleza) se apresenta.]

     c) “O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época [...]” [ATEMPORALIDADE: mesmo que intemporalidade, o que não é afetado pelo tempo? o fato de que o corpo sempre esteve presente na arte]

     d) “Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio.” [ROTINA: ideia de dia a dia. Suponho que o melhor termo aqui seria: Previsibilidade, como característica daquilo que se pode prever; esperável]

  • Valeu Pamela


ID
2751214
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento.”

Assinale a alternativa que indica a forma verbal resultante da transposição desse trecho para a voz passiva.

Alternativas
Comentários
  • Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento - Voz Ativa


    O atirador a qualquer momento poderia ser interrompido pelos espectadores - Voz passiva

  • Voz passiva = verbo "ser" + participio + agente

    O atirador a qualquer momento PODIA ser interrompido.

    Gabarito letra c.

  • Voz passiva

    Marca principal da voz passiva analítica: verbo ser/estar/ficar + particípio. Ex.: A opinião é generalizada.

    Marca principal da voz passiva sintética: presença do pronome apassivador se. Ex.: Generaliza-se a opinião. 

  • A voz passiva analítica sempre terá o acréscimo do verbo SER

  • Voz passiva SEMPRE tem 2 verbos

  • interromper o atirador (ativa)

    o atirador podia ser interrompido (passiva)


ID
2751217
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Analise os excertos a seguir.

I. “[...] uma sociedade otimista [...]”
II. “[...] uma revolução filosófica [...]”
III. “Nas pinturas rupestres [...]”

São adjetivos considerados de relação os que aparecem nos excertos:

Alternativas
Comentários
  • Por definição, um adjetivo de relação é aquele que

    a) tem valor semântico objetivo, ou seja, não expressa subjetividade ou ponto de vista;

    b) é derivado por sufixação de um substantivo;

    c) vem colocado após o substantivo;

    d) não varia em grau superlativo, ou seja, não pode ser intensificado.


    Para a FGV, o que mais costuma pesar em questões assim é a sua capacidade de interpretar se um adjetivo tem valor semântico objetivo (adjetivo de relação/classificador) ou subjetivo (adjetivo qualificador/modalizador).


    http://materiais.portuguescompestana.com.br/voce-sabe-o-que-e-um-adjetivo-de-relacao/

  • Qual é o substantivo que dá origem à palavra "rupestre"? Rupes???

  • Outras classificações para Adjetivos:

    Simples # Compostos: Visão social # Visão socioeconômica

    Primitivo # Derivado: sorriso amarelo # sorriso amarelado

    Restrito # Explicativo: carro azul (poderia ser outra cor, expressa sentido não inerente) # O homem, mortal, age como se fosse imortal (obrigatório uso de vírgula, pois informa característica inerente, própria do ser. Do contrário seria: O homem mortal age ... (dá a entender que existe outro homem, o não mortal). 

    Pátrio/Gentílico: polaco, latino-americano (nome menor na frente), anglo-francês (mesmo tamanho, então ordem alfabética)

    Relacional: é aquele que é derivado de um substantivo por derivação sufixal, tem valor semântico objetivo, vem normalmente depois de um substantivo e não varia em grau. "O vinho chileno (subst.: do Chile) é ótimo "A plataforma petrolífera (subst.: de petróleo)  foi fechada.

     

    Fonte: A Gramática (Pestana)

  • uma sociedade otimista , como assim não é adjetivo ?/?

    otimista não está caracterizando a sociedade ?

  • A banca FGV tem adotado esse tipo de classificação em suas provas recentes.

    Cuidado.

  • Nayanne Guterres, é um adjetivo, mas não de relação. Adjetivo de relação não cabe subjetividade. "Otimista" é uma interpretação do autor.

  • Mas "otimista" não caracteriza "sociedade"? Não é uma sociedade qq. É uma "otimista".

  • rupestre=rocha

  • Adjetivo de relação: valor semântico objetivo, derivado por sufixação de um substantivo, colocado após substantivos, não pode ser intensificado.

    I. “[...] uma sociedade muito otimista [...]” = pode ser intensificado

    II. “[...] uma revolução muito filosófica [...]” =  não pode ser intensificado

    III. “Nas pinturas muito rupestres [...]”= não pode ser intensificado 

  • Ótimo, após substantivo, aspecto subjetivo

    filosófica, após substantivo, derivação sufixal

    rupestre, após substantivo, aspecto objetivo


    Explicação - Adjetivo de relação:


    - aspecto objetivo, não há marca de subjetividade, não há juízo de valor;

    - colocado após o substantivo, nunca será colocado antes do substantivo;

    - é derivado de um substantivo, derivação por sufixação;

    - não admite variação de grau, não se pode por exemplo colocar o "íssimo".


    Exemplos:


    1 - presidente americano (vem do substantivo america), presidente americaníssimo?????????????  

    2 - casa paterna (vem do substantivo pai), casa paterníssima??????????????

    3 - plataforma pretolífera (vem de petróleo), petroliferíssima???????

    4 - recurso mundial (vem de mundo), mundialíssimo????????


    https://www.youtube.com/watch?v=Vz8LJPUOVvE

  • O Adjetivo Relacional (ou de relação) é aquele que:

    a) é derivado de um substantivo por derivação sufixal;

    b) tem valor semântico objetivo;

    c) vem normalmente depois de um substantivo

    c) não varia em grau (intensidade)

    Obs: Rupestre tem origem na palavra "rocha".

  • Iria morrer sem saber essa miséria.

  • Gabarito: C

  • ADJETIVO

    I- QUALIDADE: Adjetivo com valor SUBJETIVO Isto é, indica uma OPINIÃO . Suco gostoso Sujeito desprezível

     

    II- CARACTERÍSTICA: Adjetivo com valor OBJETIVO Isto é, indica um FATO Povo brasileiro Indicadores sociais Problemas gástricos Pintura antiga Parede descascada Pele manchada

    III- RELAÇÃO I- Tem aspecto objetivo, ou seja, não é opinativo Futebol brasileiro, Projeto mundial, Leite materno II- Vem após o substantivo III- Deriva (sufixal) de um substantivo IV- Ñ admite variação de grau BIZU PRA RESOLVER QUESTÕES DESSE TIPO: Colocar "muito" na frase, se ñ couber então é de RELAÇÃO Artista famoso Artista "muito" famoso Coube, Roupa importada Roupa "muito" importada Ñ coube

    IV- ORIGEM: Indica de onde veio Presunto francês

    V- UNIFORME: NÃO muda de forma p/ indicar gêneros diferentes Inteligente Elegante Simples 

    Estou comercializando meus mapas mentais! São materiais feitos com os melhores materiais do Estratégia + lei seca + 29 mil questões resolvidas.

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    Dou consultoria de estuda focada no concurso que estão estudando.

  • Atenção ao seguinte ponto: UM ADJETIVO DE RELAÇÃO NÃO EXPRESSA SUBJETIVIDADE.

    "Juntos vamos mais longe!"


ID
2751220
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.


As anatomias do belo


Ainda polêmico, o corpo livre sempre foi um dos elementos centrais para a produção artística, seja a serviço de padrões de beleza, seja para quebrá-los radicalmente


O corpo sempre esteve presente na arte, durante muito tempo por meio de representações que dizem bastante sobre a cultura de cada época e, também, sobre a maneira como enxergamos cada uma delas. Nas pinturas rupestres, por exemplo, as imagens ilustravam basicamente homens em lutas com animais. Eram quase dicas de sobrevivência. Naquela época, não existiam pretensões estéticas, mas hoje somos capazes de ver equilíbrio nos traços duros de uma realidade crua. Também aprendemos a apreciar as figuras humanas angulosas da Grécia antiga, reflexos de uma sociedade otimista, voltada para uma revolução filosófica e, aí sim, em busca de ideais de beleza.

Entre a violência de um e a harmonia de outro, a história da arte foi construindo o que seria a percepção da beleza através do corpo humano. Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa: variações entre esses dois extremos estão no centro da discussão, atualíssima, de como o corpo pode expressar – ou não – o belo na arte.

Ato 1: No dia 19 de novembro de 1971, o artista norte-americano Chris Burden entrou na pequena galeria F Space, em Santa Ana, Califórnia, e se posicionou em frente a uma parede. A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo, fazendo escorrer uma única gota de sangue. Um vermelho singelo e poético. Belo. Mas a bala acabou entrando na pele. No registro da performance, filmada em Super 8, vemos um Chris Burden assustado sair de cena.

Shoot era uma crítica aos tiroteios a que os norte-americanos assistiam diariamente na TV durante a Guerra do Vietnã. Mas foi além e garantiu ao artista um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida, e questionam a repulsa ou a atração que situações extremas causam nas pessoas. Os espectadores podiam interromper o atirador a qualquer momento. Mas, como viria a acontecer outras vezes na arte, testemunharam tudo em silêncio. A possibilidade do sangue derramado se impôs como outro tipo de estética – a de uma beleza que nasce do terrível.


KATO, Gisele. Bravo. Disponível em: <http://bravo.vc/seasons/ s03e02/>. Acesso em: 28 nov. 2017 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.

I. No trecho “[...] que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os motoristas trafegam rapidamente, é transitivo indireto.
II. No trecho “[...] um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os cientistas exploram sobre os limites do universo, é transitivo direto.
III. No trecho “[...] seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção.”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em O cavalo disparou campo afora, é transitivo indireto.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GAB B, MAS TODAVIA PORÉM:

    I. No trecho “[...] que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os motoristas trafegam rapidamente, é transitivo indireto.  O verbo trafegar só será VTI quando (MESMO QUE EM DESUSO) 

    verbo transitivo indireto e intransitivo[Antigo] Fazer negócios; comercializar, negociar: os mercadores trafegavam mercadorias; seu negócio era trafegar.​

     

    https://www.dicio.com.br/trafegar/

    vti 

     Fazer negócio ou comércio; praticar tráfego; comerciar, negociar: O fazendeiro trafega com as cidades vizinhas. Meu tio vive de trafegar.

    verbo transitivo indireto e intransitivo[Antigo] Fazer negócios; comercializar, negociar: os mercadores trafegavam mercadorias; seu negócio era trafegar.

     

    http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=TRAFEGAR

    III. No trecho “[...] seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção.”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em O cavalo disparou campo afora, é transitivo indireto. CORRETO: 

    verbo transitivo indireto POR EXT Sair apressadamente: “[…] à proporção que cada mulher ou cada homem recebia o pão, disparava para casa com este abraçado contra o peito” (AA1). “Ouvi um grito de susto, a luz caiu e entrevi o vulto dum homem que saía disparando” (EV).

  • Alguem poderia explicar?

    Indiquem para comentário, nao entendi nada.

  • Não concordo com o gabarito.

    a) Trafegar não está seguido de objeto indireto, e sim de adjunto adverbial. Logo o verbo é intransitivo.

    b) Explorar está seguido de um objeto direto, logo o verbo é VTD.

    c) Disparar está seguido de adjunto adverbial. VI

    Espero que os professores comentem essa questão.

  • I. "Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega". Caso esta oração fosse finalizada desta forma não haveria sentido. Sendo assim, o verbo TRAFEGA necessita de complemento que, no caso, seria: entre a barbárie e a civilização. O termo que completa o verbo neste caso é OBJETO INDIRETO por ser iniciado com preposição. Logo: CORRETO

     

    II. No trecho “[...] um lugar de destaque entre aqueles que exploram (VTD) os limites entre a arte e a vida [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os cientistas exploram (VTD) sobre os limites do universo, é transitivo direto. O equívoco ocorre quando é afirmado que o verbo admite outras transitividades e no exemplo citado o verbo apresenta a mesma transitividade. Logo: ERRADO

     

    III. "A uma distância de cerca de quatro metros, seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção. O plano era que o tiro pegasse de raspão o seu braço esquerdo"Caso fosse retirado "em sua direção", a oração não faria sentido lógico, sendo necessário um complemento. Quem dispara, dispara alguma coisa em alguém ou em algum lugar. Pela análise da frase, pode-se inferir que foi disparada um bala do rifle (mencionado anteriormente) e aonde foi disparada (em sua direção) tem função de OBJETO INDIRETO por ser iniciado por preposição. Logo: CORRETO

  • acho que fui vitima de uma pegadinha! kkkk mano quando eu acho que to dominando o assunto levo um tapao!

  • Faltou atenção , pqp 

    ponto de graça!

  • Caraca! Achava q "sobre" tb era preposição. rsrsrrsrsrsrssrrsrs

  • LETRA B

    II. No trecho “[...] um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os cientistas exploram sobre os limites do universo, é transitivo direto. - A presença preposição quebra a explicação apresentada, fora que eu acho que essa regência do Verbo Explorar nem existe.

  • Na assertiva III, para "em sua direção" ser considerado OI, o verbo tem que ter um OD, pois "dispara ALGO (OD) EM DIREÇÃO (OI)". Desta forma, o verbo é VTDI e não VTI.


    Se alguém tiver uma explicação para me auxiliar, agradeço.

  • OFICIAL DE FA, acho que é o seguinte:

    Verbo "disparou". Quem disparou? Ele, retoma "Seu assistente" - sujeito. Disparou o quê? "Um rifle calibre 22" - objeto direto. .

  • Na frase, "o cavalo disparou campo a fora", é transitivo direto ou indireto?

  • Os motoristas trafegam rapidamente, é transitivo indireto por que e transitivo indireto, se n tem preposição?

  • II. No trecho “[...] um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites (OD) entre a arte e a vida (OI)

    Julguei o item II errado por considerá-lo como VTDI

    Mas pelos comentários ninguém considerou assim, Fica a dúvida

  • As questões de português dessa banca são sofríveis.

  • Até agora procurando entender essas transitividades...

    Solicitemos comentário ao professor!

  • Gab: B. Até baixar a prova e gabarito pós recurso eu fiz e a B continua certa. Pra mim, ela só seria certa se o comando da questão pedisse a incorreta. Mas paciência, vai que a gramática pedida fosse de meados do séc passado e o cara não soubesse nada de regência. kkk

  • A Banca tentou boicotar a interpretação do enunciado nos fazendo acreditar que a classificação quanto a regência dos verbos referia-se a 2ª frase.

    Eu compreendi da seguinte maneira:

    I- No trecho “[...] que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa [...]”, o verbo destacado é transitivo indireto. Embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os motoristas trafegam rapidamente (ITEM CORRETO)

    1ª Frase (resgatei toda a frase no texto para facilitar o entendimento):

    Trata-se de um conceito largo mesmo, que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa

    Nesse contexto trafega é VTI.

    Entre a barbárie e a civilização: Objeto Indireto

    2ª Frase:

    Os motoristas trafegam rapidamente

    trafegam: VI

    rapidamente: Adj. adv. de modo

    II- um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida [...]”, o verbo destacado é transitivo direto. Embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os cientistas exploram sobre os limites do universo. (ITEM ERRADO)

    O erro desse item está em dizer que o verbo explorar admite diferentes transitividades.

    Quando na verdade explorar é exclusivamente VTD.

    Obs: Na 2ª frase o correto seria: Os cientistas exploram os limites do universo. ( a preposição sobre foi empregada inadequadamente)

    III- seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção.”, o verbo destacado é transitivo indireto. Embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em O cavalo disparou campo afora, . (ITEM CORRETO)

    Aqui o verbo disparar admite diferentes transitividades

    1ª Frase

    Disparou em sua direção

    Disparou: VTI

    Em sua direção: Objeto Indireto

    2ª Frase

    O cavalo disparou campo afora

    Disparou: VI

    Campo afora: Adj. adv de lugar

    Fiz várias pesquisas e cheguei a essas conclusões. Caso alguém verifique algum erro, fique a vontade para corrigir.

  • O erro da II é mencionar que no exemplo apresenta uma diferente transitividade, quando, no entanto, as duas orações são VTD, não apresentam uma transitividade diferente.

  • Até agora to procurando as preposições, nunca vi OBI sem preposições...

  • Comentário do professor.

  • I. No trecho “[...] que trafega entre a barbárie e a civilização com uma facilidade enganosa [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os motoristas trafegam rapidamente, é transitivo indireto.

    1. TI: trafegar (de...) (a, para...); trafegar por, em ... Int: trafegar. Andar no tráfego; transitar; passar; andar: Trafegam carros (de norte) (a sul). Trafegam de uma zona para outra. Trafegam veículos pelas (ou nas) estradas ou rodovias. “Esta linha de ônibus trafega pela zona sul" (Aurélio). //

    2. TD: trafegá-lo. Percorrer apressadamente; transitar ou passar por (estradas, terras, montes, etc.). — Cf. traficar

    ______________________________________________________________________

    II. No trecho “[...] um lugar de destaque entre aqueles que exploram os limites entre a arte e a vida [...]”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em Os cientistas exploram sobre os limites do universo, é transitivo direto.

     

    1.TD: explorá-lo. Ir ao descobrimento de; percorrer observando, procurando, pesquisando, estudando: Explorar um a região, um terreno

     

    Justificativa: ERRADA- Apesar dos vários sentidos do verbo ‘‘explorar’’, Luft atribui apenas uma transitividade ao verbo. Ou seja, a construção '' exploram sobre'' não existe na língua culta.

    ______________________________________________________________________

    III. No trecho “[...] seu assistente empunhou um rifle calibre 22 e disparou em sua direção.”, o verbo destacado, embora admita diferentes transitividades, dependendo do contexto, como em O cavalo disparou campo afora, é transitivo indireto.

     

    Verbo: Disparar

     

    1. TDI: dispará-lo (de...) (a, contra...)', disparar-lhe algo: (Da janela) disparou um a pedra ao cão. Disparou-lhe um a pedra. Disparar setas (ao alvo).

    2.TD: dispará-lo. Fazer fogo com (arma), desfechar, descarregar (pistola, revólver, fuzil, etc.). Dar (tiros).

    3. TDp ou (m. us.) Int: disparar(-se) (OBS.).

    TI: disparar em ... Descarregar-se: "A pistola disparou nele" (Jucá). D e repente o revólver disparou. — OBS. A forma pronominal é hoje desusada.

    4. TI: disparar contra... Fazer fogo, descarregar arma: "Parecia querer disparar contra mim

    5. Int ou TI: disparar (para, por...). Fugir desabaladamente, correr, desembestar: ‘’O cavalo disparou (pelo) campo afora.’’

     

    Fonte: Dicionário prático de regência verbal, Celso Luft.


ID
2751223
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as frases a seguir.

I. O rapaz foi bem educado pelos avós.
II. Demorou, mas o trabalho ficou benfeito.
III. Bem comportada, a criança mereceu elogios.

Estão corretas as formações com o advérbio “bem” que constam em:

Alternativas
Comentários
  • benfeito?

  • As três opções existem na língua portuguesa e estão corretas

    Bem-feito é um adjetivo, sinônimo de caprichado.

    Exemplo: O trabalho ficou bem-feito.

    Bem feito é uma interjeição indicativa de uma satisfação maldosa.

    Exemplo: Se deu mal? Bem feito!

    Benfeito é um substantivo, sinônimo de benfeitoria. 

    Exemplo: O benfeito irá melhorar o aspecto do edifício.

  • Se alguém puder explicar por que a III não está correta, eu agradeço.

  • Tambem Não entendi o porquê da III está errada Wagner.

     

  • Em palavras compostas iniciadas pelo advérbio "bem" ou "mal", em que a segunda palavra seja iniciada por qualquer vogal ou a letra "h".

    Exemplos: bem-humorado; bem-amado; mal-afortunado; mal-estar.

    As palavras compostas que perderam o hífen acabaram virando uma única palavra, como benfeito ou benfeitor.

    Atenção! Algumas palavras que se iniciam com o advérbio "bem", quando se mantém a noção de composição não se aglutina com o segundo elemento, mantendo o hífen, como nos casos: bem-criado; bem-nascido; bem-visto.

     

    Fonte: https://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/entenda-as-mudancas-do-novo-acordo-ortografico-hifen/

  • No caso o item III está errado por ter falta o hífen que agora é obrigatório nessa expressões que não se juntaram, como no caso de benfeito ou benfeitor.

  • Entendi nada, indiquem para comentário pessoal. 

  • Benfeito não seria um substantivo? Na frase não está correto...

     

  • Eu aprendi que a forma adverbio bem vai ter hifen

  • I. O rapaz foi bem educado pelos avós. Com a ideia de passividade não usa hífen, o que temos é o advérbio “bem” modificando a forma verbal “educada”. 

    II. Demorou, mas o trabalho ficou benfeito (substantivo, benfeitoria) 

    III. Bem comportada, a criança mereceu elogios. Bem-comportada, a ...


  • Não concordo com o gabarito.


    Tudo bem, muitos erraram por não saber que houve a mudança nos compostos que levam a palavra "bem" (bem-vindo; bem-estar; bem-comportado(a);...), porém "benfeito" não consigo ver ,nem por decreto, como advérbio. Papel é de substântivo tendo como sinônimos "benfeitor, benfeitoria" Até ,por um período, foi aceito como ambos (substântivo e adjetivo), posteriormente sendo atualizado (conforme artigo abaixo) e voltando a ser aceito unicamente como substântivo.


    Bem feito, bem-feito e benfeito (atualizado)


    Segundo o novo acordo ortográfico, "bem" se agrega com hífen a palavras que com ele formam uma unidade semântica (adjetivo ou substantivo composto): bem-aventurado, bem-criado, bem-humorado, bem-educado, bem-nascido, bem-sucedido, bem-vindo, bem-visto (estimado).


    O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) da Academia Brasileira de Letras, em sua quinta edição, publicada logo depois do início da vigência do novo acordo, registrava "benfeito", valendo tanto para o substantivo como para o adjetivo.


    No entanto, a Academia Brasileira de Letras voltou atrás e ressuscitou a forma "bem-feito", que é adjetivo. 


    Agora "benfeito" é apenas substantivo, o mesmo que "benefício", "benfeitoria": "O benfeito da prefeitura ajudou a comunidade". 


    Em resumo:


    "Benfeito" = substantivo: "O benfeito dele foi de grande valor para o país".


    "Bem-feito" = adjetivo: "Achei o serviço muito bem-feito".


    "bem feito" = quando "bem" é advérbio e não está agregado a "feito": "O serviço foi [bem] feito por Mariana"; e quando é uma expressão interjetiva: "Ele escorregou na gramática. Bem feito!


    http://www.portuguesnarede.com/2013/10/bem-feito-bem-feito-e-benfeito.html

  • ERREI 500 VEZES ESSA QUESTÃO AFF

  • Questão tosca que merecia anulação. Sem mais.

  • Sacanagem! Rsrsrs

    Acho que só a banca consegue enxergar "benfeito" como adverbio.

    https://duvidas.dicio.com.br/bem-feito-bem-feito-e-benfeito/


  • se alguém acertou foi no chute.

  • benfeito junto é substantivo... viajou a banca...

  • QUE DOIDEIRA. A QUESTÃO TINHA QUE SER ANULADA!

    Bem-feito é um adjetivo, sinônimo de caprichado.

    Exemplo: O trabalho ficou bem-feito.

    Bem feito é uma interjeição indicativa de uma satisfação maldosa.

    Exemplo: Se deu mal? Bem feito!

    Benfeito é um substantivo, sinônimo de benfeitoria. 

    Exemplo: O benfeito irá melhorar o aspecto do edifício.

    FONTE:https://duvidas.dicio.com.br/bem-feito-bem-feito-e-benfeito/

    A assertiva II TEM NADA A VER!

  • Sugiro a leitura do Decreto que aprovou o Acordo Ortográfico, disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6583.htm, pois ele prevê "benfeito".

  • Seria uma regra simples se o acordo não referisse que o advérbio bem pode ser autônomo, devendo ser hifenizado, mesmo quando a segunda palavra começa com outras consoantes, como bem-vindo, bem-mandado, bem-criado, bem-disposto,…

    Essa é a possível razão para a ambiguidade na escrita das palavras bem-feito e benfeito.

  • Questão mal feita é assim, vc acaba induzindo o candidato a achar que o certo está errado, achava que benfeito estava errado e que bem comportado merece um hífen, mas não tinha só a opção I. Aí quebra nós.

  • Eu errei, mas pesquisei no novo acordo ortográfico:

    4º)Emprega-se o hífen nos compostos com os advérbios  bem  e  mal , quando estes formam com o elemento que se lhes segue uma unidade sintagmática e semântica e tal elemento começa por vogal ou  h . No entanto, o advérbio  bem , ao contrário do  mal , pode não se aglutinar com palavras começadas por consoante. Eis alguns exemplos das várias situações:  bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado mal-afortunado, mal-estar, mal-humorado bem-criado  (cf.  malcriado ),  bem-ditoso  (cf.  malditoso ),  bem-falante  (cf.  malfalante ),  bem-mandado  (cf.  malmandado ),  bem-nascido  (cf.  malnascido ),  bem-soante  (cf.  malsoante ),  bem-visto  (cf.  malvisto). 

    I. O rapaz foi bem educado pelos avós. ---> Nesta frase, a unidade semântica independe da palavra "bem", ou seja, é inaplicável o hífen.

    II. Demorou, mas o trabalho ficou benfeito. --> Benfeito é um substantivo que significa "benfeitoria", "benefício". No entanto, também não entendi sua aplicabilidade semântica na frase.Para a banca, benfeito é um substantivo.

    III. Bem comportada, a criança mereceu elogios. ---> Repare que o sentido semântico no qual a criança recebeu elogios envolve toda a unidade sintagmática "bem comportada", neste caso, possui hífen.

    Questão bem esquisita.

  • Eu gosto muito de ler comentários tipo do Gleivan Oliviera pq percebo q são manés q nunca poderão me tirar a vaga; estão sempre justificando sua incapacidade botando culpa na questão; muito bem, continuem assim, terei mais chances de conseguir minha vaga. Agora, vejam o comentário da Adriana Barilon, essa sim me preocupa, pois ela foi buscar a informação, apesar do erro ela cresceu com a questão; é esse tipo de concorrente q eu temo. Os outros? Os outros são insignificantes. Só reclamando, quando irão melhorar?

  • Em muitos compostos, o advérbio bem aparece aglutinado com o segundo elemento, quer este tenha ou não vida à parte: benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerença, etc.  Decreto 6.583 - acordo ortográfico. Eu aprendi com o professor Felipe Lucas que o prefixo bem só não terá hífen quando o segundo elemento for um derivado de fazer ou querer.

  • Salve, galera!

    Desde 2013, a banca FGV começou a inovar em suas provas, trabalhando mais semântica e interpretação que regras gramaticais. Dentre essas novidades, surgiu uma parada chamada “adjetivo de relação” (tal assunto pode ser encontrado em duas gramáticas consagradas: na do Celso Cunha & Lindley Cintra e na do José C. Azeredo). Ainda não sabe o que é isso? Cuidado, pois pode cair na sua próxima prova, uma vez que virou modinha a banca trabalhar isso.

    Leia a questão abaixo despretensiosamente:

    FGV – SMF (PREF. NITERÓI/RJ) – CONTADOR – 2015

    – Há uma série de adjetivos em língua portuguesa, chamados adjetivos de relação, que se caracterizam, entre outras marcas, por não poderem receber variação de grau. O adjetivo abaixo que está nesse caso é:

    (A) economia mundial;

    (B) longo ciclo;

    (C) expansão acelerada;

    (D) nova paisagem;

    (E) baixas taxas.

    E aí, entendeu alguma coisa? Não?! Calma…

    Por definição, um adjetivo de relação é aquele que a) tem valor semântico objetivo, ou seja, não expressa subjetividade ou ponto de vista; b) é derivado por sufixação de um substantivo; c) vem colocado após o substantivo; d) não varia em grau superlativo, ou seja, não pode ser intensificado. Para a FGV, o que mais costuma pesar em questões assim é a sua capacidade de interpretar se um adjetivo tem valor semântico objetivo (adjetivo de relação/classificador) ou subjetivo (adjetivo qualificador/modalizador).

    Exemplos:

    – vinho do Chile: vinho chileno

    – energia do núcleo: energia nuclear

    – roteiro de Carnaval: roteiro carnavalesco

    Note que não se pode (em condições normais de temperatura e pressão, ou seja, em linguagem denotativa) variá-lo em grau: “vinho muito chileno/chileníssimo”(?), “energia muito nuclear/nuclearíssima”(?), “roteiro muito carnavalesco/carnavalesquíssimo”(?).

    Voltemos à questão da banca! O gabarito é a letra A, pois o adjetivo “mundial” preenche todos os requisitos dum adjetivo de relação, a saber: tem valor semântico objetivo (mundial = relativo ao mundo), não varia em grau (não cabe “muito mundial”) e é derivado por sufixação de um substantivo (mundo + al = mundial). Note que os demais adjetivos das demais opções não são adjetivos de relação, pois não preenchem os requisitos para isso.

    Pronto! Agora você sabe o que é um adjetivo de relação e não vai mais errar questões disso na FGV.

    Site: Português do professor Fernando Pestana.

  • benfeito = benfeitoria

  • Errei.

    Para não assisnates Gab. A

  • Essa foi a mais assassina que já vi kkkkk


ID
2751226
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as frases a seguir.

I. O morador poderá ter direito à terra por meio da usucapião.
II. Aquele era o melhor estratagema para prender o bandido.
III. A mulher tinha muita dó dos pobres, por isso dava-lhes sua comida.

De acordo com a norma padrão, estão corretas as frases:

Alternativas
Comentários
  • A) Quem tem direito, tem direito A algo, portanto haverá crase

    B) apreender não pode ser usado com relação a pessoas. Dessa forma, prender está CERTO

    C) Conjunção é caso atrativo. Caso não esteja errado o correto seria :

    A mulher tinha muita dó dos pobres, por isso lhes dava sua comida.



  • Complementando o comentário do Alfartano Alexsander: acredito que esta questão se refere ao uso correto dos gêneros das palavras.


    I - usucapião pode ser substantivo feminino ou masculino, portanto, a usucapião está correto.

    II - estratagema é substantivo masculino, portanto, correto.

    III - muita dó. Dó é substantivo masculino, portanto, incorreto.

  • Significado de estratagema:

    [termo militar] Manobra ou plano em que são estudados os objetivos para serem colocados em prática


    https://www.dicio.com.br/estratagema/

  • O comentário da Bianca Machado está certinho. 

  • A questão A não deveria está errada?? por não se usar crase antes da palavra "terra" com sentindo de solo?

  • Nem li as outras. Fui por eliminação e ERREI. Achei que "terra" tinha que estar determinada para ter quela crase. rsrsrs

    Não desite! Te puxa! vale um emprego! Já dizia o grande Zambeli.

  • é substantivo masculino.

    Assim, é fácil responder por eliminação.

  •  (do latim: dolus) é um substantivo masculino (o ) apesar de ser amplamente usado como feminino (a ) erroneamente


    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3_(sentimento)

  • Pra mim a palavra terra nesse sentido não deveria ter a crase.

  • Alguém me explica essa crase na palavra terra, está correto?

  • Acho que este link explica bem a crase em "a terra":

    https://www.recantodasletras.com.br/gramatica/2253925

    Parece a mesma situação do exemplo: "O agricultor tem apego à terra".

    Na questão, penso que terra está com o sentido de terreno.

  • Interessante! A usucapião ou o usucapião.... ambos estão certos

  • GABARITO A

    Pessoal, exatamente isso, NÃO HAVERÁ crase antes de TERRA quando significar solo, chão firme E NÃO ESTIVER ESPECIFICADA. A questão pecou nessa alternativa. Se a TERRA estivesse especificada (terra dos indígenas, terra da vovó, terra das abóboras ...) HAVERIA SIM a crase.

    bons estudos

  • Significado de Estratagema

    substantivo masculino[Militar] Especialidade militar que se baseia em planejar ações de guerra.Manobra ou plano em que são estudados os objetivos para serem colocados em prática.[Por Extensão] Qualquer ação ardilosa; armadilha.

     

    Fonte: https://www.dicio.com.br/estratagema/

  • Que banquinha... recomendo amigos:

    https://www.youtube.com/watch?v=30Ep5XB6PEw

    Sucesso!

    #Nãodesista!

  •  O morador poderá ter direito à terra por meio da usucapião. (ele está especificando a terra! não é qualquer terra!É a terra que ele habita, a terra que ele reside e que por direito a terá por meio do/da usucapião.

    Ex: Os astronautas voltaram à Terra (nesse exemplo também não detalha a terra da vovó, terra do papai, terra da mamãe, como vi em alguns comentários, mas específica pela letra Maiúscula "T" que está falando do planeta Terra)

    Ex: Os marinheiros voltaram a terra. (eles podem ter voltados em qualquer canto, na terra da Europa, na terra da América do Sul...

     O morador poderá ter direito à terra por meio da usucapião (como o primeiro exemplo, não é qualquer terra, é a terra dele)

  • Gaba: A

    O terceiro comentário mais bem votado, o do colega de nome "Sonhos Custam Sacrifícios", está errado.

    Não é toda conjunção que atrai próclise, mas apenas as conjunções Subordinativas.

    A conjunção "por isso" é coordenativa conclusiva e o emprego do pronome oblíquo está correto.

     III. (...), por isso dava-lhes sua comida.

    O erro dessa alternativa III está apenas na palavra , pois ela é masculina. Vejamos o que encontrei nos sítios:

    ~> "Porém “dó”, que vem do latim dolus, é uma palavra masculina! Isso mesmo, pessoal! Mas, por que muitos a empregam no feminino? Provavelmente, porque associam o significado de “dó” ao significado de “pena”, que é uma palavra feminina! Mas, vale repetir, a palavra “dó” é masculina! Portanto: Sinto um dó quando vejo um cão abandonado!"

    Veja outros exemplos:

    Tenho muito dó daquela criança!

    Senti um dó imenso quando o vi naquele estado!

    Não sinto dó nenhum dele! Bem feito!

    (fonte: https://blogs.uai.com.br/paraentenderoportugues/2017/08/12/uma-do-ou-um-do/)

  • Gabarito letra A: I e II, apenas.

    I. O morador poderá ter direito à terra por meio da usucapião. (CERTA)

    Usucapião - substantivo feminino

    II. Aquele era o melhor estratagema para prender o bandido. (CERTA)

    Estratagema - substantivo masculino

    III. A mulher tinha muita dó dos pobres, por isso dava-lhes sua comida. (ERRADA)

    A mulher tinha muito dó dos pobres.

    Concordando com dó (substantivo masculino)

  • Respondendo as perguntas relativas á crase, o uso dela é obrigatório pela regência do substantivo "direito" sendo portanto complemento nominal.

    Quem tem direito : tem direito A algo ou A alguma coisa / CN

    Banquinha do demon

  • I. O morador poderá ter direito à terra por meio da usucapião -> CORRETO. Apesar de, por via de regra, a palavra "terra" quando vem sem especificação não admitir o uso da crase, nesse caso, é cabível seu uso, pois ela traz consigo o sentido de um "imóvel, um bem material", e não no sentido de terra/chão firme sem especificação.

    II. Aquele era o melhor estratagema para prender o bandido -> CORRETO.

    III. A mulher tinha muita dó dos pobres, por isso dava-lhes sua comida -> ERRADO. A palavra dó é masculina! Portanto, deveria ser "a mulher tinha muito dó dos pobres (...)"

  • Lembrar dos casos de próclise, Só é obrigatória em conjunções subordinativas. nesse caso, está certo:

    ...por isso dava-lhes sua comida.

    por isso é conjunção conclusiva, admite ênclise.


ID
2751229
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que as palavras dos pares a seguir são formadas pelo mesmo processo de formação de palavras.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar o porquê de a B ser a correta? Para mim, desmatar era de formação do prefixo DES + o verbo MATAR, e a palavra entristecer era formado pelo prefixo EN + radical TRIST + sufixo ECER?


    Podem me explicar por que o meu pensamento está incorreto?

  • Samuel Reis,

     

    Parassintética (ou parassíntese): consiste no acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo ao radical. (*Obs.: se um deles for retirado da palavra, fará falta para o significado).

    Ex.: entristecer – en/trist/ecer, amanhecer – a/manh/ecer, avermelhado – a/vermelh/ado.

    Desmatar (retirar mato de algum lugar)  des/mat/ar

     

    Também errei essa questão por causa da palavra desmatar.

    Espero ter ajudado.

     

    Na Luta !!!     ;-)

     

  • Não há gabarito, raramente bancas pequenas formulam boas questões sobre o tema "formação de palavras".

    a)Desaparecer / desabamento 
    (des+aparecer  /  desabar+mento)
    b)Desmatar / entristecer
    (palavra primitiva  /  en+triste+cer) 
    c)Equidade / felicidade
    (palavra primitiva  /  feliz+dade)
    d)Abalo / badalado
    (palavra primitiva  /  badalar+ado)

  • A letra correta é a B e a justificativa está respondida por Ayra.

  • Sem gabarito

     

    A palavra desgraçado pode ser um particípio passado do verbo desgraçar ou adjectivo e, de acordo com a gramática tradicional, é formada por sufixação: verbo desgraçar + sufixo -ado.1

    O verbo desmatar pertence à 1.ª conjugação e é formado por prefixação: prefixo des- + verbo matar.

    O substantivo submarino é derivado do latim sub- + marinus (marinho).

    O  substantivo simples cadáver deriva do latim cadaver, com o significado de «corpo morto».

  • No português, os principais processos para formar palavras novas são dois: derivaçãocomposição.

    DERIVAÇÃO: é a formação de palavras a partir da anexação de afixos à palavra primitiva. O processo de derivação pode ser prefixal, sufixal, parassintético, regressivo e impróprio.
    Prefixal: desfazer, refazer
    Sufixal: alegremente, carinhoso.
    Parassintéticafaz-se pela anexação simultânea de prefixo e sufixo à palavra primitiva. Atenção: só acontece quando os dois morfemas (prefixo e sufixo) se unem ao radical simultaneamente. Exemplos: desalmado, entristecer. 

    [ETIM des- + mato + -ar  - Desmatar (retirar mato de algum lugar): não existe desmat, como não existe matar (repare não existe no mesmo sentido sentido empregado referente à mato). ETIM en- + triste + -ecer: não existe entriste, não existe tristecer]
    Regressiva: trabalho (do verbo trabalhar), choro (do verbo chorar).
    Imprópria: mudança de classe gramatical sem que a forma da primitiva seja alterada. infeliz faltou ao serviço hoje. (adjetivo torna-se substantivo). Não aceito um não como resposta. (advérbio torna-se substantivo, o artigo um substantiva o advérbio).

     

    COMPOSIÇÃO: forma palavras através da junção de dois ou mais radicais (bases). 
    Aglutinação: ocorre quando um dos radicais, ao se unirem, sofre alterações. Ex.: planalto (plano + alto), embora (em + boa + hora).
    Justaposição: ocorre quando os radicais, ao se unirem, não sofrem alterações. Exemplos: pé-de-galinha, passatempo, cachorro-quente, girassol.

    Outros processos 
    Hibridismo: formado por palavras de idiomas diferentes. Ex.: automóvel (auto= grego, móvel= latim), televisão (tele= grego, visão=latim).
    Onomatopeia: reprodução de determinados sons. Ex.: tique-taque, zunzum. 
    Redução ou Abreviação: forma novas palavras a partir da redução ou abreviação de palavras já existentes. Exemplos: pornô (pornográfico), moto (motocicleta), pneu (pneumático).
    Neologismo: É a criação de novas palavras para atender às necessidades dos falantes em contextos específicos.                                            Exemplo: Beltrano, não vai dar, deu zebra. (algo não deu certo). (Neologismo semântico - palavra já existe, mas ganha novo significado). Deletar (eliminar) (Neologismo Lexical - cria nova palavra, com novo conceito). A operação-desmonte é uma invenção política mentirosa (Neologismo sintático: resultados da organização de um novo vocábulo. Supõem a combinatória de elementos já existentes na língua como a derivação ou a composição.). 

     

    Fonte: https://www.infoescola.com/linguistica/neologismo/

  • Errei em pensar DES + MATAR kkk

    Mas vida que segue, DES + MATO + AR não esquecerei...

     

    "Certa vez Chuck Norris fez um teste num detector de mentiras. A máquina confessou tudo"

  • Ô assuntozinho chato! Tem mais pegadinhas do que questões!

    Ps: Fui de C.

    #TODODIAEULUTO

  • Entendi dessa forma:


    A) Desaparecer (Des + aparecer) - Derivação sufixal

    Desabamento (Desabar + mento) - Derivação prefixal


    B) Desmatar (Des + mata + r) - Parassíntese

    Entristecer (En + triste + r) - Parassíntese


    C) Equidade (Fiquei na dúvida, consultei o dicionário e vi que tem origem do latim Equitas) - Hibridismo

    Felicidade (Feliz + dade) - Derivação prefixal


    D) Abalo (Abalar) - Regressão

    Badalado (Badalar + do) - Derivação sufixal




    Avante, não sou cai cai !!!

  • Aaah tá! É desmatar de desmatamento. Pensei que a banca estivesse inventando palavras.

  • DESMATAR acabou me "matando". hahahha

  • Assinale a alternativa em que as palavras dos pares a seguir são formadas pelo mesmo processo de formação de palavras.


    RESPOSTA LETRA B) DESMATAR E ENTRISTECER.



    MATO >> MATA >> DESMATA >> DESMATAR



    TRISTE >> TRISTA >> ENTRISTECER



    Ambas as palavras são formadas por derivação parassintética. Importante destacar que na derivação parassintética os afixos só são tirados ou postos simultaneamente. Caso seja retirado somente um a palavra deixa de existir no mundo da língua portuguesa, passando a ser um morto de significado.


    Já na derivação prefixal-sufixal caso seja retirado um dos afixos a palavra continua a ser dotada de significado.


    @juniortelesoficial

  • Eu aceitei, mas fiquei com uma dúvida: "DESMATA" EXISTE UAI ! Então acredito que não é derivação parassintética.

    Ex: Pecuária desmata mais do que a agricultura.

    Alguém salva?!

  • Desmatar / entristecer

    mata

    des + mata + ar

    triste

    en + triste + cer

    Na derivação parassintética obrigatório ter junção do prefixo e do sufixo ao mesmo tempo ou a palavra perderá o significado

    desmatar

    matar - sem o prefixo

    desmata - sem o sufixo

  • LETRA "A"- ERRADA: desaparecer: PREFIXAL / desabamento: SUFIXAL

    LETRA "B"- CORRETA: desmatar: PARASSÍNTESE (desmata existe, mas matar não remete a mato) / entristecer: PARASSÍNTESE (entriste e tristecer não existem)

    LETRA "C"- ERRADA: equidade: HIBRIDISMO (Equi vem do latim Equitas) / felicidade: SUFIXAL 

    LETRA "D"- ERRADA: abalo: REGRESSIVA (abalar virou abalo) / badalado: SUFIXAL

  • Caracas, o povo só comenta que FCC, FGV e CESPE são bancas difíceis, mas se esquecem da FUNDEP.


ID
2751232
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O acento diferencial é utilizado para diferenciar palavras que, mesmo com significados diferentes, possuem escrita e pronúncia semelhantes.

Assinale a alternativa que indica uma palavra que pode ser acentuada por esse motivo.

Alternativas
Comentários
  •  “por” (preposição) e “pôr” (verbo).

    -Por amor, ele decidiu ficar.

    -Você pode pôr a almofada no sofá, por favor?

    -Devemos pôr os pingos nos is.

    -O bolo foi feito por mim.

  • é isso que o rapaz de cima falou


  • A distinção entre o substantivo PELO e a preposição contraída PELO não é mais feita pela acentuação mas sim pelo contexto em que as palavras ocorrem. 

  • O triste é que tanto nos casos de 'pela e pela' e, 'pôr e por', são exemplos de verbo + preposição, no primeiro não nos fazem diferenciá-los com o uso do acento, porém no segundo sim. Vai entender tal reforma  : /   

     

    Não se usa mais o acento que diferenciava os seguintes pares:

    1) Ela sempre para para assistir aos jogos do Cruzeiro. [verbo + preposição]

    *2) Ela pela as axilas só pela sexta-feira. [verbo + contração da preposição per/por + a]

    3) Os pelos eriçados do gato costumam passar pelo pé do dono. [substantivo + contração da preposição per/por + o]

    4) Os polos norte e sul são meras abstrações espaciais, por onde os polos não voão. [subst. polo norte/sul + subst. polo que é filhote de gavião]

    5) Pera é uma fruta gostosa. [pera como substantivo, e tem o pera como preposicão arcaica, ambas sem acento]

     

    Permanecem o acento diferencial: 

    1) Ontem ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode. [pretérito perfeito do indicativo + presente do indicativo, ambos variações do verbo poder]

    2) Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. [pôr é verbo, por é preposição]

    3) Ele tem duas lanchas x Eles têm duas lanchas. Ela vem de Minas Gerais x Elas vêm de Minas de Gerais. Ele mantém sua palavra x Eles mantêm sua palavra. Ou seja, permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como suas derivações (manter, deter, conter, convir, intervir, advir, etc). 

     

    Fonte: A Gramática. (Pestana) 

     

     

  • Macete para lembrar das palavras que, segundo o novo acordo ortográfico, preservaram o acento circunflexo:

     

    VEM, PODE PÔR A FÔRMA QUE TEM !

     

    ~> Vem(3º Singular) / Vêm(3º Plural)

    ~> Pode(Presente do Indicativo) / Pôde(Pretérito Perfeito)

    ~> Por(Preposição) / Pôr(Verbo)

    ~> Forma(Verbo) / Fôrma(Substantivo. ex: fôrma de bolo)

    ~> Tem(3º Singular) / Têm(3º Plural)

     

     

    Não desista. Faça a próxima !

  • Lembrando que PELO é uma palavra homógrafa (Palavras iguais que possuem dois sentidos diferentes) .

    Substantivo PELO, Ex: O pelo de seu cão está lindo

    Preposição PELO, Ex: Você foi pelo caminho mais difícil

  • Pôr/pode

  • Porque a letra C esta errada? Alguém

  • gabarito: A

  • De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, não existe mais acento diferencial entre pelo e pêlo.

    Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/pelo-ou-pelo/

  • valeu Pedro

  • acertei a questão por esse macete. kkkk


ID
2751235
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com a norma ABNT NBR ISO 9001:2015, a organização deve determinar e prover recursos necessários para assegurar resultados válidos e confiáveis quando a medição for usada para verificar a conformidade de produtos. Isto requer algum conhecimento de metrologia.

A esse respeito, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: Letra D

    O erro aleatório é uma medida da falta de repetitividade do instrumento e do operador, conhecida como erro de repetitividade e reprodutibilidade (R&R). Ele é verificado pela dispersão de resultados (medições) em torno de um valor médio, e medido em unidades de desvio-padrão. Por meio dessa análise, avalia-se a magnitude da dispersão do resultado de medição causada por erros de repetitividade e reprodutibilidade. Em seguida, deve-se comparar essa variação à variação total gerada pelo processo de produção em que o instrumento deve ser usado. A recomendação geral é que o erro do instrumento seja no máximo de 30% do erro (dispersão) do processo. Idealmente, essa relação deve ser de no máximo 10%.

    https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4656760/mod_resource/content/1/Clausula%207%20ISO9001%202015.pdf


ID
2751238
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As normas ABNT NBR ISO 9001 e 14001 sofreram alterações recentes, em 2015, incluindo mudanças em terminologia e em requisitos. As organizações tiveram ou estão tendo de se adaptar a essas mudanças.

No que diz respeito às alterações ABNT NBR ISO 9001:2015, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) Manter procedimentos, instruções, declarações e documentos gerais passou a ser “manter informação documentada”.
( ) Manter registros passou a ser “reter informação documentada”.
( ) Não há mais o requisito de definição de um único representante da direção.
( ) As organizações não podem mais decidir se um requisito da norma é ou não é aplicável.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    ( V ) Manter procedimentos, instruções, declarações e documentos gerais passou a ser “manter informação documentada”.

    ( V ) Manter registros passou a ser “reter informação documentada”.

    ( V ) Não há mais o requisito de definição de um único representante da direção.

    ( F ) As organizações não podem mais decidir se um requisito da norma é ou não é aplicável. 

    Segundo o item A5 Aplicabilidade da ABNT NBR ISO 9001:2015, uma organização pode analisar criticamente a aplicabilidade de requisitos.

    Esta Norma não se refere a “exclusões” em relação à aplicabilidade dos seus requisitos ao sistema de gestão da qualidade da organização. Todavia, uma organização pode analisar criticamente a aplicabilidade de requisitos devido ao porte ou complexidade da organização, ao modelo de gestão que ela adota, à variedade das atividades da organização e à natureza dos riscos e oportunidades que ela encontra.

    Os requisitos para aplicabilidade são abordados em 4.3, que definem condições sob as quais uma organização pode decidir que não é possível aplicar um requisito a qualquer dos processos dentro do escopo de seu sistema de gestão da qualidade. A organização pode somente decidir que um requisito não seja aplicável se sua decisão não for resultar em falha em alcançar conformidade de produtos e serviços.

  • Acertei somente pq sabia que a ultima era falsa.


ID
2751241
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As organizações podem estar dispostas a obter as certificações ambiental (ABNT NBR ISO 14001:2005), da qualidade (ABNT NBR ISO 9001:2015) e da segurança (BS OHSAS 18001:2007) ou, pelo menos, a manter sistemas de gestão para essas áreas. Nesse caso, haveria vantagens para as organizações em implantar um único sistema de gestão, integrando os processos para atender aos requisitos de duas ou três das normas.

São benefícios potenciais da integração, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GAB. D para os não assinantes.

  • Um sistema de gestão integrada nada mais é do que um ERP (Enterprise Resource Planning). Ele consiste em um  de uma empresa em um único sistema.

    Um sistema integrado possibilita a automação na empresa, informatizando processos e aumentando a segurança das operações. A agilidade de um sistema reduz o tempo ocupado por digitações de relatórios, impressões e retrabalhos por perda de informações.

    A integração dos sistemas geram diversas vantagens para a organização e vamos citar cinco delas aqui.

    1. Diminuição de retrabalhos e melhoria no controle dos processos; 2. Confiabilidade das informações; 3. Agilidade e otimização de processos; 4. Redução de custos e de erros e 5. Extinção de diversos programas

    Fonte: https://www.eosconsultores.com.br/sistema-de-gestao-integrada/ - Gabarito: Letra D


ID
2751244
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A ABNT NBR ISO 14004:2005 versão corrigida 2:2007 recomenda uma hierarquia de ações para a prevenção da poluição.

Numere as ações a seguir, considerando, potencialmente, 1 para a mais eficaz e 5 para a menos eficaz.

( ) Reutilização ou reciclagem interna
( ) Reutilização ou reciclagem externa
( ) Redução ou eliminação da fonte poluidora
( ) Recuperação e tratamento
( ) Mecanismo de controle

Assinale a sequência correta das ações.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Ações numeradas, considerando, potencialmente, 1 para a mais eficaz e 5 para a menos eficaz. Basta considerar que a norma recomenda que tal hierarquia de ações dê preferência à prevenção da poluição na fonte,

    ( 2 ) Reutilização ou reciclagem interna

    ( 3 ) Reutilização ou reciclagem externa

    ( 1 ) Redução ou eliminação da fonte poluidora

    ( 4 ) Recuperação e tratamento

    ( 5 ) Mecanismo de controle 

    Segundo o item 4.2 Política Amnbiental da ABNT NBR ISO 14004:2005 versão corrigida 2:2007

    Recomenda-se que a organização considere utilizar uma hierarquia de abordagens para a prevenção da poluição. Recomenda-se que tal hierarquia dê preferência à prevenção da poluição na fonte, podendo ser estruturada como a seguir:

    a) redução ou eliminação na fonte poluidora (incluindo-se projeto e desenvolvimento que levem em

    consideração aspectos ambientais, substituição de material, mudanças no processo, produto ou tecnologia

    e uso eficiente e conservação de energia e recursos materiais);

    b) reutilização interna ou reciclagem (reutilização ou reciclagem de materiais dentro do processo ou instalação);

    c) reutilização externa ou reciclagem (transferência de materiais para fora do local, para reutilização ou

    reciclagem);

    d) recuperação e tratamento (recuperação de córregos de águas residuais dentro ou fora do local, tratamento

    de emissões e liberações de resíduos dentro ou fora do local, para reduzir seus impactos ambientais);

    e) mecanismos de controle, tais como incineração ou disposição controlada, onde permitido. Contudo,

    recomenda-se que a organização utilize tais métodos somente após terem sido consideradas outras opções.

  • sabendo a NR 9, conseguiria acertar essa questão.


ID
2751247
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a NBR ISO 14001:2015 e sobre os objetivos ambientais, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) É obrigatório que os objetivos ambientais sejam estabelecidos pela alta direção por níveis: estratégico, tático e operacional.
( ) É obrigatório que cada aspecto ambiental considerado significativo pela organização tenha atrelado seu objetivo ambiental.
( ) É obrigatório que o objetivo ambiental seja mensurável.
( ) É obrigatório que seja mantida informação documentada sobre os objetivos ambientais.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Para as questões de acertos, deveriam ter comentários.

  • GAB: E.

    A Alta Direção pode estabelecer objetivos ambientais ao nível estratégico, tático ou operacional.

    O requisito para “levar em consideração aspectos ambientais significativos” não significa que um objetivo ambiental tenha que ser estabelecido para cada aspecto ambiental significativo, entretanto, estes têm alta prioridade no estabelecimento dos objetivos ambientais.

    Os objetivos ambientais devem ser:  a) coerentes com a política ambiental;  b) mensuráveis (se viável);  c) monitorados;  d) comunicados;  e) atualizados, como apropriado.

    A organização deve manter informação documentada sobre os objetivos ambientais.


ID
2751250
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre o nível de escolaridade que o auditor interno deve possuir para cumprir a sua função, em sistema de gestão integrado que atende, simultaneamente, as normas ABNT NBR ISO 9001:2015, ABNT NBR ISO 14001:2015 e BS OHSAS 18001:2007, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Auditor é o profissional que examina cuidadosamente com o objetivo de averiguar se as atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor estão de acordo com as disposições planejadas e ou estabelecidas previamente, se estas foram implementadas com eficácia e se estão adequadas à consecução dos objetivos.

    Atualmente, o auditor interno tem a função de avaliar os processos da organização, analisando os procedimentos para determinar quais são mais produtivos e adequados às áreas. Além disso, distribui-se em várias ramificações: auditoria de sistemas, auditoria de recursos humanos, auditoria da qualidade, auditoria de demonstrações financeiras, auditoria jurídica, auditoria contábil, auditoria tributária, auditoria operacional nas mais variadas atividades empresariais.

    Para trabalhar na área de auditoria Interna é preciso ter graduação em cursos superiores de Ciências Contábeis, Administração, Economia, Direito, Engenharia, Medicina, Enfermagem etc.

    Fonte: https://portaldeauditoria.com.br/auditoria-interna/Formacao-do-Auditor-Interno.asp

    Gabarito: Letra D

  • Para quem tiver curiosidade!

    A ABNT NBR ISO 9001:2015 é uma norma especifica de requisitos para um sistema de gestão da qualidade quando uma organização: a) necessita demonstrar sua capacidade para prover consistentemente produtos e serviços que atendam aos requisitos do cliente e aos requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis, e b) visa aumentar a satisfação do cliente por meio da aplicação eficaz do sistema, incluindo processos para melhoria do sistema e para a garantia da conformidade com os requisitos do cliente e com os requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis.

     A ABNT NBR ISO 14001 é uma norma aceita internacionalmente que define os requisitos para colocar um sistema da gestão ambiental em vigor. Ela ajuda a melhorar o desempenho das empresas por meio da utilização eficiente dos recursos e da redução da quantidade de resíduos, ganhando assim vantagem competitiva e a confiança das partes interessadas.

     BS OHSAS 18001:2007 - Cancelada em 04/05/2018  Substituída por: ISO 45001:2018 PT. Este Documento da série OHSAS de avaliação da Saúde e Segurança Ocupacional especifica os requisitos relativos a um sistema de gestão da saúde e segurança ocupacional (SSO), para permitir que uma organização controle os seus riscos para a SSO e melhore o seu desempenho da SSO. Este Documento não especifica os critérios de desempenho específicos da SSO, nem fornece especificações detalhadas para a concepção de um sistema de gestão.

     Fonte: https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=369809


ID
2751253
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Qualidade
Assuntos

A revisão mais recente da norma de sistemas de gestão da qualidade,ABNT NBR ISO 9001, em 2015 tornou mais evidente que a organização deve, para ser certificada, adotar uma mentalidade de riscos.

A respeito de como essa norma de sistema de gestão da qualidade lida com a mentalidade de riscos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    A organização é obrigada a adotar e a cumprir os requisitos da norma ABNT NBR ISO 31000:2009: Gestão de riscos – princípios e diretrizes. INCORRETA

    Segundo o item A.4 Mentalidade de Risco, da norma ABNT NBR ISO 9001:2015:

    Apesar de 6.1 especificar que a organização deve planejar ações para abordar riscos, não há requisito para métodos formais para gestão de riscos ou um processo de gestão de risco documentado. As organizações podem decidir desenvolver ou não uma metodologia de gestão de risco mais extensiva que o requerido por esta Norma, por exemplo, através da aplicação de outras diretrizes ou normas.


ID
2751256
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em acordo com a definição de “ação corretiva” da ABNT NBR ISO 9000:2015 e estendendo a sua aplicação às normas ABNT NBR ISO 9001:2015, ABNT NBR ISO 14001:2015 e BS OHSAS 18001:2007, analise as ações descritas a seguir.

I. A organização providencia reparo de produto fornecido por ela nas instalações do cliente.
II. A organização assegura a realização de cirurgia reparadora em empregado que durante a sua jornada de trabalho sofreu queimadura no rosto.
III. Aorganização promove alteração e treina pessoal na sua Instrução de Trabalho relativa a Registros, para evitar danos a eles como em ocorrência reportada em auditoria interna.
IV. A organização habilita novos auditores para minimizar a possibilidade de eventual comprometimento futuro do seu Plano de Auditoria decorrente do aumento previsto no escopo do sistema de gestão.
V. A organização indeniza as pessoas da comunidade afetadas por vazamento de material tóxico.

É(são) ação(ões) corretiva(s) a(s) que consta(m) em:

Alternativas
Comentários
  • Se tiver alguém que saiba explicar essa questão, porque não entendi nada.

     

  • Eu discordava do gabarito, mas lendo o conceito de "ação corretiva" na OHSAS 18.001:2007, item 3.4 (compatível com a ISO 9000:2015) percebi que realmente o gabarito é letra C.

    3.4 ação corretiva: ação para eliminar a causa de uma não-conformidade (3.11) detectada ou de outra situação indesejável.

    NOTA 1: Pode existir mais do que uma causa para a não-conformidade.

    NOTA 2: As ações corretivas têm lugar para evitar recorrências enquanto que as ações preventivas (3.18) têm como objectivo prevenir ocorrências.

    Item I --> o reparo do produto nas instalações do cliente não impede que ocorram novos erros de produção.

    Item II --> a cirurgia no empregado acidentado não impede que outros acidentes aconteçam.

    Item III --> foi evidenciada, pela auditoria interna, ocorrência de danos nos registros. Para evitar recorrência, houve treinamento de pessoal e alteração da Instrução de Trabalho. (GABARITO)

    Item IV --> "A organização habilita novos auditores para minimizar a possibilidade de eventual......" (PREVENTIVO);

    Item V --> a indenização à comunidade não elimina/reduz o risco de novos vazamentos.

  • Qual a diferença entre "evitar ocorrência" e "prevenir ocorrência"?


ID
2751259
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Há uma discussão no país sobre a ampliação da terceirização (subcontratação) e seu eventual impacto (potencial) sobre o sistema de gestão da segurança e saúde ocupacional (SSO).

Analise as afirmativas a seguir relativas a subcontratação e à BS OSHAS 18001:2007 e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) De acordo com a BS OSHAS 18001:2007, a organização deve implementar procedimento para consulta aos subcontratados quando existirem mudanças que possam afetar a sua SSO.
( ) De acordo com a BS OSHAS 18001:2007, a organização deve implementar procedimentos para identificação de perigos e riscos levando em consideração as atividades dos subcontratados que tenham acesso aos locais de trabalho da organização.
( ) De acordo com a BS OSHAS 18001:2007, a organização deve comunicar informação pertinente sobre requisitos legais da SSO também ao pessoal da subcontratada que trabalhe sob o controle da organização.
( ) De acordo com a BS OHSAS 18001:2007, a organização deve impedir que subcontratado conduza atividades de maior risco no ambiente de trabalho da organização.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Tanto subcontratados como visitantes, terão que ter essa atenção... se por acaso a banca colocasse VISISTANTE a questão continuaria correta.


    Identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de medidas de controle

    atividades de todas as pessoas que tenham acesso aos locais de trabalho

    (incluindo subcontratados e visitantes);


    Comunicação, participação e consulta

    comunicação com subcontratados e outros visitantes do local de trabalho;


    Os trabalhadores devem ser informados sobre os mecanismos de participação,

    incluindo quem é(são) o (os) seu(s) representante(s) em matérias de SST.

    consulta dos subcontratados quando existam alterações que possam afetar a

    sua SST.


    Controle operacional

    controles relacionados com subcontratados e outros visitantes no local de trabalho;




ID
2751262
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Analise o seguinte caso.

Uma empresa tem seu sistema de gestão da qualidade certificado conforme a ABNT NBR ISO 9001:2015. Em um determinado momento, ela recebeu uma reclamação de cliente sobre seu produto, que não apresentou a performance esperada no seu uso habitual. Na análise da reclamação, a organização descobriu que a performance insuficiente estava ligada a uma característica de qualidade não solicitada pelo cliente na negociação do contrato relativa ao produto reclamado.

A esse respeito, avalie as afirmativas a seguir.

I. Uma vez que a característica em questão não estava especificada em contrato, a empresa deveria considerar a reclamação como improcedente, mas pode considerar aceitar a devolução para manter as boas relações com o cliente.
II. Independentemente da característica em questão estar ou não especificada em contrato, a organização deve considerar a reclamação como procedente, pois cabe à empresa assegurar que todos os requisitos de produtos sejam identificados antes de se comprometer a fornecê-los.
III. Independentemente de a característica em questão estar ou não especificada em contrato, a organização deve considerar a reclamação como procedente, pois a empresa deve assegurar que o seu produto atenda ao uso especificado ou pretendido (no caso, uso habitual).
IV. Se a reclamação for classificada como procedente, a empresa é obrigada pela norma ABNT NBR ISO 9001:2015 a analisar a causa do problema e a tomar uma ação corretiva, independentemente de normas internas e de solicitação do cliente.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Com base na ABNT NBR ISO 10002, Gestão da qualidade – Satisfação do cliente – Diretrizes para o tratamento de reclamações nas organizações: provê orientação sobre os processos de tratamento de reclamações pelo reconhecimento e abordagem das necessidades e expectativas dos reclamantes, e solução de qualquer reclamação recebida. 

    I. Uma vez que a característica em questão não estava especificada em contrato, a empresa deveria considerar a reclamação como improcedente, mas pode considerar aceitar a devolução para manter as boas relações com o cliente. Errada

    II. Independentemente da característica em questão estar ou não especificada em contrato, a organização deve considerar a reclamação como procedente, pois cabe à empresa assegurar que todos os requisitos de produtos sejam identificados antes de se comprometer a fornecê-los. Correta

    III. Independentemente de a característica em questão estar ou não especificada em contrato, a organização deve considerar a reclamação como procedente, pois a empresa deve assegurar que o seu produto atenda ao uso especificado ou pretendido (no caso, uso habitual). Correta

    IV. Se a reclamação for classificada como procedente, a empresa é obrigada pela norma ABNT NBR ISO 9001:2015 a analisar a causa do problema e a tomar uma ação corretiva, independentemente de normas internas e de solicitação do cliente. Errada

  • Acredito que o erro da IV também está em dizer que a ISO 9001 obriga a empresa a analisar a causa do problema....


ID
2751277
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTION: Read the text and answer to the question.


Marie & Pierre Curie


Pierre & Marie Curie were both extraordinary scientists. They married in 1895 and were awarded the Nobel Prize in Physics in 1903 for their joint research on radiation. Read on for interesting facts, quotes and information about Marie & Pierre Curie.

Pierre Curie

• Pierre Curie was a French physicist who made many breakthrough discoveries in radioactivity, crystallography and magnetism.
• Some of his contributions to science include: The Curie Point – a temperature level where ferromagnetic substances lost their ferromagnetic behavior, Curie’s Law – the effect of temperature on paramagnetism, demonstrating the electric potential of crystals when compressed, designing an extremely accurate torsion balance for measuring magnetic coefficients and his combined work on radiation, isolating polonium and radium with his wife Marie Curie.

Marie Curie

• Marie Curie was a chemist and physicist famous for becoming the first person to be awarded two Nobel Prizes. She was brought up in Poland before eventually moving to France and obtaining French citizenship.
• After French physicist Henri Becquerel first discovered a strange source of energy coming from uranium (radioactivity), Marie Curie decided that this would make a good field for research. With the help of her husband and his vital electrometer, she made numerous scientific discoveries including showing that radiation did indeed come from the atom itself rather than an interaction between molecules.
• In 1911 Marie Curie was awarded another Nobel Prize, this time in Chemistry, for her discovery of radium and polonium and subsequent research.
• In 1932 Marie Curie founded the ‘Radium Institute’ in Warsaw, Poland. The name was changed after World War II to the ‘Maria Skłodowska-Curie Institute of Oncology’. The institute carries out specialized cancer research and treatment.
• Famous Marie Curie quotes include: “We must not forget that when radium was discovered no one knew that it would prove useful in hospitals. The work was one of pure science. And this is a proof that scientific work must not be considered from the point of view of the direct usefulness of it. It must be done for itself, for the beauty of science, and then there is always the chance that a scientific discovery may become, like the radium, a benefit for humanity.”

Available at: <http://www.sciencekids.co.nz/sciencefacts/ scientists/mariepierrecurie.html>.
Accessed on: Dec 7th, 2017.

Which investigation did Marie and Pierre Curie develop together?

Alternativas
Comentários
  • d-

    They married in 1895 and were awarded the Nobel Prize in Physics in 1903 for their joint research on radiation.

  • De acordo com o enunciado, devemos localizar a seguinte informação no texto:

    Which investigation did Marie and Pierre Curie develop together?

    Que investigação Marie e Pierre Curie desenvolveram juntos?

    A resposta pode ser encontrada na primeira frase do texto:

    Pierre & Marie Curie were both extraordinary scientists. They married in 1895 and were awarded the Nobel Prize in Physics in 1903 for their joint research on radiation

    Pierre e Marie Curie eram cientistas extraordinários. Eles se casaram em 1895 e receberam o Prêmio Nobel de Física em 1903 por suas pesquisas conjuntas sobre radiação

    Dessa forma:

    A) Incorreta - On cancer = no câncer

    B) Incorreta - On crystals = em cristais

    C) Incorreta - On electrometers = em eletrômeros

    D) Correta - On radiation = na radiação

    Gabarito: D


ID
2751280
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTION: Read the text and answer to the question.


Marie & Pierre Curie


Pierre & Marie Curie were both extraordinary scientists. They married in 1895 and were awarded the Nobel Prize in Physics in 1903 for their joint research on radiation. Read on for interesting facts, quotes and information about Marie & Pierre Curie.

Pierre Curie

• Pierre Curie was a French physicist who made many breakthrough discoveries in radioactivity, crystallography and magnetism.
• Some of his contributions to science include: The Curie Point – a temperature level where ferromagnetic substances lost their ferromagnetic behavior, Curie’s Law – the effect of temperature on paramagnetism, demonstrating the electric potential of crystals when compressed, designing an extremely accurate torsion balance for measuring magnetic coefficients and his combined work on radiation, isolating polonium and radium with his wife Marie Curie.

Marie Curie

• Marie Curie was a chemist and physicist famous for becoming the first person to be awarded two Nobel Prizes. She was brought up in Poland before eventually moving to France and obtaining French citizenship.
• After French physicist Henri Becquerel first discovered a strange source of energy coming from uranium (radioactivity), Marie Curie decided that this would make a good field for research. With the help of her husband and his vital electrometer, she made numerous scientific discoveries including showing that radiation did indeed come from the atom itself rather than an interaction between molecules.
• In 1911 Marie Curie was awarded another Nobel Prize, this time in Chemistry, for her discovery of radium and polonium and subsequent research.
• In 1932 Marie Curie founded the ‘Radium Institute’ in Warsaw, Poland. The name was changed after World War II to the ‘Maria Skłodowska-Curie Institute of Oncology’. The institute carries out specialized cancer research and treatment.
• Famous Marie Curie quotes include: “We must not forget that when radium was discovered no one knew that it would prove useful in hospitals. The work was one of pure science. And this is a proof that scientific work must not be considered from the point of view of the direct usefulness of it. It must be done for itself, for the beauty of science, and then there is always the chance that a scientific discovery may become, like the radium, a benefit for humanity.”

Available at: <http://www.sciencekids.co.nz/sciencefacts/ scientists/mariepierrecurie.html>.
Accessed on: Dec 7th, 2017.

Write true (T) or false (F), according to the text.


( ) Marie Curie claimed that people should do research that is useful for humankind.

( ) Marie and Pierre Curie were both originally French.

( ) The institution founded by Marie Curie develops cancer research.

( ) Pierre Curie achievements include The Curie Point and Curie’s Law.


The correct sequence is:

Alternativas
Comentários
  • a-

    The institution founded by Marie Curie develops cancer research.-  In 1932 Marie Curie founded the ‘Radium Institute’ in Warsaw, Poland. The name was changed after World War II to the ‘Maria Skłodowska-Curie Institute of Oncology’.

     

     Pierre Curie achievements include The Curie Point and Curie’s Law. Some of his contributions to science include: The Curie Point – a temperature level where ferromagnetic substances lost their ferromagnetic behavior, Curie’s Law – the effect of temperature on paramagnetism, demonstrating the electric potential of crystals when compressed, designing an extremely accurate torsion balance for measuring magnetic coefficients and his combined work on radiation, isolating polonium and radium with his wife Marie Curie.

  • Escreva verdadeiro (V) ou falso (F), de acordo com o texto.

    ( ) Marie Curie afirmou que as pessoas deveriam fazer pesquisas que fossem úteis para a humanidade.

    Falso. Marie afirmou que: o trabalho científico não deve ser considerado do ponto de vista da utilidade direta. Deve ser feito por si mesmo, pela beleza da ciência.

    ( ) Marie e Pierre Curie eram ambos de origem francesa.

    Falso. Pierre Curie foi um físico francês e Ela foi criada na Polônia

    ( ) A instituição fundada por Marie Curie desenvolve pesquisas sobre o câncer.

    Verdadeiro. O instituto realiza pesquisas e tratamentos especializados em câncer.

    ( ) As conquistas de Pierre Curie incluem The Curie Point e Curie's Law.

    Verdadeiro, Algumas de suas contribuições para a ciência incluem: O Ponto de Curie – um nível de temperatura onde as substâncias ferromagnéticas perderam seu comportamento ferromagnético, a Lei de Curie...

    A sequência correta é: F F T T

    Gabarito: A


ID
2751283
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the sentence from the text: she made numerous scientific discoveries including showing that radiation did indeed come from the atom itself rather than an interaction between molecules.

The expression rather than means:

Alternativas
Comentários
  • c-

    rather than- in lieu of, in place of, instead of


ID
2751286
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTION: Read the abstract and answer to the question.


 Abstract


Scientists know greenhouse gas emissions cause climate change, but what causes greenhouse gas emissions in the first place? We assessed how many greenhouse gases are released to support the lifestyles of people living in different parts of Europe – in other words, we figured out people’s carbon footprint. We found that different lifestyle choices resulted in very different carbon footprints. In general, people with higher incomes (_____ bought more things and traveled more) had much higher carbon footprints than people ______ lived more modestly.

Understanding how our purchases affect greenhouse gas emissions is an important step to designing policies and guidelines for cutting emissions and addressing climate change.


Available at: <http://www.sciencejournalforkids.org/ uploads/5/4/2/8/54289603/footprint_article.pdf>.

Accessed on: Dec 7th, 2017.

This abstract describes a study that investigated:

Alternativas
Comentários
  • a-

    but what causes greenhouse gas emissions in the first place?


ID
2751289
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTION: Read the abstract and answer to the question.


 Abstract


Scientists know greenhouse gas emissions cause climate change, but what causes greenhouse gas emissions in the first place? We assessed how many greenhouse gases are released to support the lifestyles of people living in different parts of Europe – in other words, we figured out people’s carbon footprint. We found that different lifestyle choices resulted in very different carbon footprints. In general, people with higher incomes (_____ bought more things and traveled more) had much higher carbon footprints than people ______ lived more modestly.

Understanding how our purchases affect greenhouse gas emissions is an important step to designing policies and guidelines for cutting emissions and addressing climate change.


Available at: <http://www.sciencejournalforkids.org/ uploads/5/4/2/8/54289603/footprint_article.pdf>.

Accessed on: Dec 7th, 2017.

The correct relative pronoun to complete the blanks in the sentence: people with higher incomes (_____ bought more things and traveled more) had much higher carbon footprints than people ______ lived more modestly is:

Alternativas
Comentários
  • O pronome relativo em questão está se referindo a “people” então não pode ser WHICH. E como logo depois do pronome temos um verbo conjugado só pôde-se usar o WHO por se tratar de sujeito
  • c-

    pronome relativos:

    who - pessoas

    that - coisas, animais etc

  • Na verdade, poderia ser usado WHO ou THAT.

    No entanto, usamos who em contextos mais formais e that é usado para contextos informais.

    Nesse caso, ao meu ver poderia admitir os dois pronomes relativos.

    De qualquer forma, só disponibilizaram como alternativa who, então esse é o nosso gabarito, pois:

    Quando o antecedente for pessoa e o pronome relativo exercer a função de sujeito do verbo, deve-se usar who ou that. Fonte: SóLinguaInglesa ( editado)

    Ex.:

    The man who / that talk to you everyday is my brother. ( o homem que fala com você todos os dias é meu irmão).

    Vamos!! É possivel, é so perseverar se esforçar e confiar em Deus!


ID
2751292
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

INSTRUCTION: Read the abstract and answer to the question.


 Abstract


Scientists know greenhouse gas emissions cause climate change, but what causes greenhouse gas emissions in the first place? We assessed how many greenhouse gases are released to support the lifestyles of people living in different parts of Europe – in other words, we figured out people’s carbon footprint. We found that different lifestyle choices resulted in very different carbon footprints. In general, people with higher incomes (_____ bought more things and traveled more) had much higher carbon footprints than people ______ lived more modestly.

Understanding how our purchases affect greenhouse gas emissions is an important step to designing policies and guidelines for cutting emissions and addressing climate change.


Available at: <http://www.sciencejournalforkids.org/ uploads/5/4/2/8/54289603/footprint_article.pdf>.

Accessed on: Dec 7th, 2017.

Read the sentence: In other words, we figured out people’s carbon footprint.

The verb figure out can be replaced by:

Alternativas

ID
3310936
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas acerca das discussões relativas ao Licenciamento Ambiental e ao Estudo Prévio de Impacto Ambiental e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.


( ) O licenciamento ambiental não é ato administrativo simples, mas sim um encadeamento de atos administrativos, o que lhe atribui a condição de procedimento administrativo. Além disso, a licença administrativa constitui ato vinculado, o que denuncia uma grande distinção em relação à licença ambiental, porquanto esta é, como regra, ato discricionário.

( ) É possível a outorga de licença ambiental ainda que o estudo prévio de impacto ambiental seja desfavorável.

( ) Em obras e atividades potencialmente causadoras de significativa degradação ambiental, a existência de um EIA/RIMA totalmente favorável condiciona a autoridade à outorga da licença ambiental, existindo, dessa feita, o direito de o empreendedor desenvolver sua atividade econômica.

( ) A licença de instalação, também chamada de licença de funcionamento, é uma das etapas do licenciamento ambiental e tem por finalidade autorizar a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta da licença prévia, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.


Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO N°237 DE 1997 DO CONAMA

    Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças:

    I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;

    II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantesda qual constituem motivo determinante;

    III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.

  • Vide Q1115794.

  • Gab C.

    ( V) O licenciamento ambiental não é ato administrativo simples, mas sim um encadeamento de atos administrativos, o que lhe atribui a condição de procedimento administrativo. Além disso, a licença administrativa constitui ato vinculado, o que denuncia uma grande distinção em relação à licença ambiental, porquanto esta é, como regra, ato discricionário.

    R: O licenciamento ambiental é um instrumento de caráter preventivo de tutela do meio ambiente. O licenciamento ambiental não é ato administrativo simples, mais sim um encadeamento de atos administrativos, lhe atribui à condição de procedimento administrativo. Além disso, importante frisar que a licença administrativa constitui ato vinculado, o que denuncia uma grande distinção em relação à licença ambiental, portanto esse é como regra ato discricionário. (FIORILLO PACHECO ANTONIO CELSO, 2009).

    ( V) É possível a outorga de licença ambiental ainda que o estudo prévio de impacto ambiental seja desfavorável.

    R – Para Fiorillo, é isso mesmo que ele defende. Baseia sua posição no entendimento de Érika Bechara: “a não-vinculatividade do Poder Público deve-se ao fato de que o EIA não oferece uma resposta objetiva e simples acerca dos prejuízos ambientais que uma determinada obra ou atividade possa causar. É um estudo amplo, que merece interpretação, em virtude de elencar os convenientes e inconvenientes do empreendimento, bem como ofertar as medidas cabíveis à mitigação dos impactos ambientais negativos e também medidas compensatórias. Não se trata de formalismo simplório, sem teor ou conteúdo do interpretativo”.

    (V) Em obras e atividades potencialmente causadoras de significativa degradação ambiental, a existência de um EIA/RIMA totalmente favorável condiciona a autoridade à outorga da licença ambiental, existindo, dessa feita, o direito de o empreendedor desenvolver sua atividade econômica.

    R: Doutrina de Fiorillo, ato discricionário. Não condiciona. Mas, aqui,é a única exceção para ele.

    Celso Antônio Pacheco Fiorillo, com relação à discricionariedade da licença ambiental, diz que a existência de um EIA/RIMA favorável condiciona a autoridade à outorga da licença ambiental, existindo, dessa feita, o direito do empreendedor desenvolver sua atividade econômica. Tem-se nessa hipótese o único caso de uma licença ambiental que vincula. De fato, se a defesa do meio ambiente é limitadora da livre iniciativa (art. 170, VI), e inexistem danos àquele, não haverá razão para que o empreendimento não seja desenvolvido (2009).

    (F) A licença de instalação, também chamada de licença de funcionamento, é uma das etapas do licenciamento ambiental e tem por finalidade autorizar a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta da licença prévia, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.

    R: Licença de operação, não de instalação.

  • A pronto, agora não sei de mais nada

  • Valha minha nossa senhora.

  • Fui pelo que seria Lógico e errei.
  • " É possível a outorga de licença ambiental ainda que o estudo prévio de impacto ambiental seja desfavorável"

    Para quem acha que um EIA/RIMA totalmente desfavorável embarga uma obra, da uma olhada num EIA/RIMA de Aterro Sanitário. Salvo exceções, lógico.

  • Questão muito boa. Mede bastante conhecimento. É aquele ponto que separa os aprovados dos reprovados.

  • É estranho que a primeira e a terceira assertivas estejam certas ao mesmo tempo.


ID
3310939
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

No que se refere às disposições da Lei Nº 12.651, de 25 de maio de 2012, também conhecida como novo Código Florestal e sua aplicação no Direito Ambiental, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    A) Reserva legal.

    B) Interesse Social.

    C) Utilidade pública, baixo impacto ambiental e interesse social.

  • Gabarito D

    Alternativa A se refere a Reserva Legal.

    B se refere a Interesse social

    C faltou interesse social

  • Resposta: alternativa d

     

    Art. 2°, § 2º As obrigações previstas nesta Lei têm natureza real e são transmitidas ao sucessor, de qualquer natureza, no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural.

     

    Art. 7°, § 1º Tendo ocorrido supressão de vegetação situada em Área de Preservação Permanente, o proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título é obrigado a promover a recomposição da vegetação, ressalvados os usos autorizados previstos nesta Lei.

    § 2º A obrigação prevista no § 1º tem natureza real e é transmitida ao sucessor no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural.

  • a) Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;

    Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;

    b) São de interesse social as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa, tais como prevenção, combate e controle do fogo, controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies nativas.

    c) A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental previstas nesta Lei.


ID
3310942
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir relativas à exploração mineral.


I. Conceitua-se “lavra” toda massa individualizada de substância mineral ou fóssil, aflorando à superfície ou existente no interior da terra e que tenha valor econômico. Trata-se, portanto, de depósito natural de uma ou mais substâncias úteis, inclusive os combustíveis naturais.

II. Considerando que o objetivo principal dos parques nacionais reside na preservação dos ecossistemas englobados contra quaisquer alterações que os desvirtuem, não se pode nem pesquisar nem explorar recursos minerais em suas áreas, como interdita está qualquer prospecção nas áreas dos parques nacionais, estaduais e municipais.

III. A União tem competência privativa para legislar sobre jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia. Entretanto, a União, os Estados e o Distrito Federal têm competência concorrente para legislar sobre meio ambiente e controle da poluição.

IV. Em razão da competência prevista na Constituição e da vinculação institucional do Departamento Nacional de Produção Mineral, a licença ambiental de lavra garimpeira será outorgada apenas pela União, tratando-se de ato administrativo complexo, porque depende da permissão de lavra garimpeira.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A!

    I. O conceito trazido pelo item I é o de jazida. Veja:

    DL nº 227/67, art. 4º Considera-se jazida toda massa individualizada de substância mineral ou fóssil, aflorando à superfície ou existente no interior da terra, e que tenha valor econômico; e mina, a jazida em lavra, ainda que suspensa.

    A lavra possui conceito diverso:

    DL nº 227/67, art. 36. Entende-se por lavra o conjunto de operações coordenadas objetivando o aproveitamento industrial da jazida, desde a extração das substâncias minerais úteis que contiver, até o beneficiamento das mesmas.

    II. Lei nº 9.985/00, Art. 11. O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. [...] § 3º A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas, bem como àquelas previstas em regulamento. [...] [não entendi o motivo de o item ter sido considerado certo]

    III. CF, art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: [...] XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; [...] Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao DF legislar concorrentemente sobre: [...] VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; [...]

    IV. Lei nº 7.805/89, art. 2º A permissão de lavra garimpeira em área urbana depende de assentimento da autoridade administrativa local, no Município de situação do jazimento mineral. Art. 3º A outorga da permissão de lavra garimpeira depende de prévio licenciamento ambiental concedido pelo órgão ambiental competente. Art. 4º A permissão de lavra garimpeira será outorgada pelo Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, que regulará, mediante portaria, o respectivo procedimento para habilitação.

    @caminho_juridico


ID
3310945
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

“Um acidente radioativo produz efeitos que variam segundo a dose, a duração e a distância da fonte radioativa. As irradiações podem causar lesões nas células e em especial alterações no DNA, ocorrendo mutações no patrimônio genético e risco de câncer. Numa forte irradiação, os mecanismos de reparação do DNA são afetados. A medula, responsável pela produção de glóbulos brancos e vermelhos, é parte mais sensível. Sua destruição deixa o organismo totalmente indefeso.”

(O Estado de São Paulo, 1 out.1999, p. A-14)


A notícia acima, citada por Paulo Affonso Leme Machado in Direito Ambiental Brasileiro, 21ª ed., refere-se ao acidente nuclear ocorrido em 30 de setembro de 1999 no Japão (cidade de Tokaimura). No Brasil, a Lei Nº 4.118, de 27 de agosto de 1962, dispõe, entre outras matérias, sobre a política nacional de energia nuclear.


Nos termos da referida Lei, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra "A": A questão traz a definição de Minério Nuclear.

    Art. 2º da Lei 4.118/62

    Mineral nuclear: É todo mineral que contenham em sua composição um ou mais elementos nucleares.

    Minério nuclear: É toda concentração natural de mineral nuclear na qual o elemento ou elementos nucleares ocorrem em proporção e condições tais que permitam sua exploração econômica.

  • Nunca vinem comiEu só ouço falar... rs

    INP = INDUSTRIAS NUCLEARES DO BRASIL

    Por isso essa questão tão específica...


ID
3310948
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dispõe o artigo 5.º, inciso LXXI da Constituição Federal:

“LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.”

De acordo com as disposições aplicáveis ao mandado de injunção, assinale a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D:

    Art. 105, inciso I, alínea "h", da Constituição Federal:

    "Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente: (...).

    h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal (...)".

  • letra C- Incorreta. a questão apresenta a definição da corrente NÃO CONCRETISTA- a decisão apenas decreta a mora do poder omisso, reconhecendo formalmente a sua inércia.

    A corrente CONCRETISTA PODE SER GERAL E INDIVIDUAL

    A corrente CONCRETISTA INDIVIDUAL pode ser de duas formas:

    a- Concretista individual intermediária:deferido o mandado de injunção, o judiciário primeiramente fixa um prazo para que o órgão competente elaborar aquela norma, após o término desse prazo caso a mora legislativa persista, o impetrante passa a ter aquele direito garantido.

    b-Concretista individual direta:a decisão concede o direito de plano, sem estipular um prazo para que a autoridade competente edite aquela norma regulamentadora, efeitos inter partes;

    CONCRETISTA GERAL:teoria concretista geral os efeitos da decisão produzem efeitos erga omnes, conferindo o direito até que o poder público edite a norma regulamentando aquela lei de eficácia limitada.

    FONTE:

    Quadro com base nas lições do Prof. Pedro Lenza. (Direito Constitucional Esquematizado, 13ª ed., Editora Saraiva

  • Depois do art. 105Ih, sobra o que pro STJ julgar em sede de MI?

    Bizarro.

  • Assertiva d

    Cabe ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar mandado de injunção quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, com exceção dos casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal.

  • Letra a:

    Lei no 13.300/2016

    Art. 3o São legitimados para o mandado de injunção, como impetrantes, as pessoas naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas referidos no art. 2o e, como impetrado, o Poder, o órgão ou a autoridade com atribuição para editar a norma regulamentadora.

  • Gabarito: Letra E!

  • Qual é o erro da Letra A?

  • Philipi Duprat

    Acredito que o erro da letra A tenha sido pelo fato de ter alardado demais as possibilidades de legitimação ativa para impetração de MI. Na verdade, são legitimados:

    Mandado de injunção individual: qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira;

    Mandado de injunção coletivo: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano; c) Ministério Público; d) Defensoria Pública;

  • A) legitimidade ativa é atribuída ao titular de um direito constitucionalmente assegurado, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, entes federativos ou órgãos públicos, titulares de um direito constitucionalmente assegurado, cujo exercício esteja inviabilizado pela ausência da norma regulamentadora. (incorreta - Art. 3º, Lei 13.300/06: São legitimados para o mandado de injunção, como impetrantes, as pessoas naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas referidos no art. 2º e, como impetrado, o Poder, o órgão ou a autoridade com atribuição para editar a norma regulamentadora.)

    B) Na hipótese de elaboração da norma regulamentadora ou de adoção da providência administrativa necessária após o ajuizamento do mandado de injunção, este deve ser remetido à casa legislativa responsável pela omissão, que providenciará parecer elucidativo acerca das providências adotadas e reencaminhará para julgamento do mérito pelo Superior Tribunal de Justiça. (incorreta - Art. 11, Lei 13.300/16: A norma regulamentadora superveniente produzirá efeitos ex nunc em relação aos beneficiados por decisão transitada em julgado, salvo se a aplicação da norma editada lhes for mais favorável. Parágrafo único. Estará prejudicada a impetração se a norma regulamentadora for editada antes da decisão, caso em que o processo será extinto sem resolução de mérito.)

    C) Quanto ao provimento jurisdicional a ser adotado, segundo a corrente concretista individual, com efeito inter partes, o Poder Judiciário deve apenas reconhecer formalmente a inércia legislativa e comunicar a omissão ao órgão competente para a elaboração da norma regulamentadora. (incorreta – resposta no comentário da Francine)

    D) Cabe ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar mandado de injunção quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, com exceção dos casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal. (correta - Art. 105, Constituição Federal: Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: (...) h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal).

  • A) legitimidade ativa é atribuída ao titular de um direito constitucionalmente assegurado, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, entes federativos ou órgãos públicos, titulares de um direito constitucionalmente assegurado, cujo exercício esteja inviabilizado pela ausência da norma regulamentadora. (incorreta - Art. 3º, Lei 13.300/06: São legitimados para o mandado de injunção, como impetrantes, as pessoas naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas referidos no art. 2º e, como impetrado, o Poder, o órgão ou a autoridade com atribuição para editar a norma regulamentadora.)

    B) Na hipótese de elaboração da norma regulamentadora ou de adoção da providência administrativa necessária após o ajuizamento do mandado de injunção, este deve ser remetido à casa legislativa responsável pela omissão, que providenciará parecer elucidativo acerca das providências adotadas e reencaminhará para julgamento do mérito pelo Superior Tribunal de Justiça. (incorreta - Art. 11, Lei 13.300/16: A norma regulamentadora superveniente produzirá efeitos ex nunc em relação aos beneficiados por decisão transitada em julgado, salvo se a aplicação da norma editada lhes for mais favorável. Parágrafo único. Estará prejudicada a impetração se a norma regulamentadora for editada antes da decisão, caso em que o processo será extinto sem resolução de mérito.)

    C) Quanto ao provimento jurisdicional a ser adotado, segundo a corrente concretista individual, com efeito inter partes, o Poder Judiciário deve apenas reconhecer formalmente a inércia legislativa e comunicar a omissão ao órgão competente para a elaboração da norma regulamentadora. (incorreta – resposta no comentário da Francine)

    D) Cabe ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar mandado de injunção quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, com exceção dos casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal. (correta - Art. 105, Constituição Federal: Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: (...) h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal).

  • FIQUEI NA DÚVIDA QUANTO A LETRA E, mas, na verdade, ela retrata ipsi literis o art. da CF/88 (sendo o gabarito).

    A dúvida surgiu porque li no livro de Guilherme de Barros, O Poder Público em Juízo (8ªed. na pg. 318/319) que, para o STF, a competência do STJ para julgar os Mandados de Injunção se restringe às hipóteses em que a autoridade competente para a elaboração da norma faltante é MINISTRO DE ESTADO, devendo, todas as demais, que envolver autoridade federal, serem decididas pela Justiça Federal.(vide QO no MI 571/ SP, julgado em 08/10/1998).

    Na pratica, segundo Guilherme de Barros, a competência do STJ estaria esvaziada, pois, a maioria dos casos seriam julgados ou pelo STF, ou pela Justiça Federal ou pelas Justiças Estaduais.

    Mas fica a DICA: se a pergunta for com base na CF... assinale a alternativa que reproduz o texto constitucional... Só quando falar em jurisprudência, pode-se adotar o posicionamento acima.:)

  • qual o erro da A? trocou pessoa natural por pessoa física? meu deus do céu...

  • Art 105, I, h cf/88

  • Exclui a A a partir do seguinte raciocínio: Legitimidade ATIVA não pode ser conferida a Órgãos Públicos (sem personalidade jurídica), embora possam (os órgãos públicos) serem "impetrados" (legitimidade Passiva).

    Fui por esse caminho....

  • letra C- Incorreta. a questão apresenta a definição da corrente NÃO CONCRETISTA- a decisão apenas decreta a mora do poder omisso, reconhecendo formalmente a sua inércia.

    A corrente CONCRETISTA PODE SER GERAL E INDIVIDUAL

    A corrente CONCRETISTA INDIVIDUAL pode ser de duas formas:

    a- Concretista individual intermediária:deferido o mandado de injunção, o judiciário primeiramente fixa um prazo para que o órgão competente elaborar aquela norma, após o término desse prazo caso a mora legislativa persista, o impetrante passa a ter aquele direito garantido.

    b-Concretista individual direta:a decisão concede o direito de plano, sem estipular um prazo para que a autoridade competente edite aquela norma regulamentadora, efeitos inter partes;

    CONCRETISTA GERAL:teoria concretista geral os efeitos da decisão produzem efeitos erga omnes, conferindo o direito até que o poder público edite a norma regulamentando aquela lei de eficácia limitada.

    FONTE:

    Quadro com base nas lições do Prof. Pedro Lenza. (Direito Constitucional Esquematizado, 13ª ed., Editora Saraiva

  • Vale lembrar:

    São legitimados para o mandado de injunção, como impetrantes, as pessoas naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos e, como impetrado, o Poder, o órgão ou a autoridade com atribuição para editar a norma regulamentadora.

  • A questão exige conhecimento acerca dos remédios constitucionais, em especial no que tange ao Mandado de Injunção. Analisemos as assertivas, para encontrar a correta:

     

    Alternativa “a”: está incorreta. Conforme Lei 13.300/06, art. 3º - São legitimados para o mandado de injunção, como impetrantes, as pessoas naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas referidos no art. 2º e, como impetrado, o Poder, o órgão ou a autoridade com atribuição para editar a norma regulamentadora.

     

    Alternativa “b”: está incorreta. Conforme Lei 13.300/06, art. 11. A norma regulamentadora superveniente produzirá efeitos ex nunc em relação aos beneficiados por decisão transitada em julgado, salvo se a aplicação da norma editada lhes for mais favorável. Parágrafo único. Estará prejudicada a impetração se a norma regulamentadora for editada antes da decisão, caso em que o processo será extinto sem resolução de mérito.

     

    Alternativa “c”: está incorreta. Seria assim caso a corrente fosse a “não concretista”. Na verdade, a posição “concretista individual” pode ser “direta” ou “intermediária”. Na posição concretista direta, a concessão da ordem no MI “concretiza” o direito diretamente, independentemente de atuação do órgão omisso, até que a norma constitucional venha a ser regulamentada. Por ser individual, a decisão vale apenas para o impetrante, pessoa natural ou jurídica. Na posição concretista intermediária, julgando procedente o mandado de injunção, o Judiciário fixa ao órgão omisso prazo para elaborar a norma regulamentadora. Findo o prazo e permanecendo a inércia, o direito passa a ser assegurado para o impetrante, pessoa natural ou jurídica (por ser individual).

     

    Alternativa “d”: está correta. Conforme art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: [...] h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal.

     

    Gabarito do professor: letra d.

     


ID
3310951
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando que o processo legislativo tem início quando alguém ou algum ente toma a iniciativa de apresentar uma proposta para criação de um novo direito, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ARTIGO 61 da CF: § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

          II - disponham sobre:

              a)  criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

          

  • a) É de iniciativa da Câmara dos Deputados a apresentação de projeto de lei visando a dispor sobre a organização administrativa do Tribunal de Contas da União, criação de cargos e remuneração de servidores, e fixação de subsídios dos membros da Corte.

    Art.61, § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:>

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria de civis, reforma e transferência de militares para a inatividade;

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;    

    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;        (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.  

    b) A sanção pode ser tácita ou expressa..

    Art.66, § 3º Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção.

    c) Nem todos os instrumentos de atos normativos primários se submetem a sanção e veto. Não há veto ou sanção na emenda à Constituição, em decretos legislativos, em resoluções, leis delegadas ou em leis resultantes da conversão, sem alterações, de medida provisória.

    d) Art.128, § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.

    Art. 96. Compete privativamente:

    I - aos tribunais:

    b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva;

    c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição;

    II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:

    b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver;

  • Pessoal, vamos tomar cuidado com os comentários, por favor!!!

    O gabarito é alternativa A, mas NÃO TEM NADA A VER COM A COMPETÊNCIA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA!!!!!

    PPPPPPPEEEEEEEEEEEEEEELLLLO AMOR DE DEUS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    O ART. 61,§1º CITADO PELOS COLEGAS SE TRATA DA COMPETÊNCIA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MAS ESSE DISPOSITIVO POSSUI SEU ÂMBITO DE INCIDÊNCIA LIMITADO AO EXECUTIVO!!

    OS TRIBUNAIS DE CONTAS NÃO PERTECEM A NENHUM DOS PODERES, ELE AUXILIA O LEGISLATIVO NO CONTROLE EXTERNO, SENDO VERDADEIRO ÓRGÃO AUTÔNOMO, GOZANDO, POIS, DE CAPACIDADE PARA INICIAR OS PROJETOS DE LEI QUE TRATEM DO SEUS SERVIDORES E SUA ESTRUTURA.

    Somente o colega jornalista concurseiro colocou a fundamentação correta.

    Esse é o posicionamento remansoso do STF. Conforme noticiado no site do Supremo:

    O relator da ADI, ministro Luiz Fux, observou que a Constituição Federal conferiu aos tribunais de contas prerrogativas da autonomia e do autogoverno, o que inclui a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organização e seu funcionamento. “O ultraje à prerrogativa de instaurar o processo legislativo privativo traduz vício jurídico de gravidade inquestionável, cuja ocorrência indubitavelmente reflete hipótese de inconstitucionalidade formal, apta a infirmar, de modo irremissível, a própria integridade do ato legislativo eventualmente concretizado”, argumentou o relator.

    ADI 4643

    Essa decisão também foi exposta no site do Dizer o Direito

    É inconstitucional lei estadual, de origem (iniciativa) parlamentar, que discipline a organização e o funcionamento do Tribunal de Contas estadual (TCE). Isso porque os Tribunais de Contas possuem reserva de iniciativa (competência privativa) para apresentar os projetos de lei que tenham por objetivo tratar sobre a sua organização ou o seu funcionamento (art. 96, II c/c arts. 73 e 75 da CF/88).

    Os Tribunais de Contas, conforme reconhecido pela CF/88 e pelo STF, gozam das prerrogativas da autonomia e do autogoverno, o que inclui, essencialmente, a iniciativa privativa para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organização e funcionamento.

    STF. Plenário. ADI 4643/RJ, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 15/5/2019 (Info 940).

  • GABARITO: LETRA A!

    COMPLEMENTANDO:

    Sobre a alternativa D:

    A Constituição Federal defere ao Ministério Público a iniciativa para propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, bem como a política remuneratória e os planos de carreira.

    CF/88, art. 127, § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. (Redação dada pela EC nº 19/98)


ID
3310954
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

São direitos reais, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ALTERNATIVA A

    Os Direitos reais estão elencados no art. 1.225 do Código Civil , LEI N.o 10.402, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.; onde não consta a posse

    Art. 1.225. São direitos reais:

    I – a propriedade;

    II – a superfície;

    III – as servidões;

    IV – o usufruto;

    V – o uso;

    VI – a habitação;

    VII – o direito do promitente comprador

    do imóvel;

    VIII – o penhor;

    IX – a hipoteca;

    X – a anticrese;

    XI – a concessão de uso especial para fins

    de moradia;

    XII – a concessão de direito real de uso; e

    XIII – a laje.

  • GABARITO LETRA 'A'

    A A propriedade, a posse, o usufruto e a laje. INCORRETA

    Art. 1.225 CC

    O erro da alternativa está em incluir a posse.

    Art. 1.225. São direitos reais:

    I – a propriedade;

    II – a superfície;

    III – as servidões;

    IV – o usufruto;

    V – o uso;

    VI – a habitação;

    VII – o direito do promitente comprador

    do imóvel;

    VIII – o penhor;

    IX – a hipoteca;

    X – a anticrese;

    XI – a concessão de uso especial para fins

    de moradia;

    XII – a concessão de direito real de uso; e

    XIII – a laje.

  • Posse não faz parte dos direitos reais listados no CC 2002. (resposta superficial)

    Ok, Alibabá. Porque resposta superficial? O que diabo é a posse então? A controvérsia é de séculos e enorme! Não temos tempo para entende-la. Salvo se estiver estudando para concurso de cartório ou magistratura estadual. Aí é interessante ler um artigo sobre para uma segunda fase.

    Continuando, para os outros mortais, entenda que a posse se tornou instituto autônomo com Savigny e sua teoria subjetiva. A evolução dessa teoria veio com seu discípulo, Jhering, com a teoria objetiva da posse, adotada pelo nosso CC2002.

    Além disso, um conceito simples para entender é esse aqui: a posse pode ser conceituada como o poder direto ou imediato que tem a pessoa de dispor fisicamente de um bem corpóreo. Agora se é um direito real, pessoal ou estado de fato? Deixa isso para os empolgados.

    Abraços,

    Alibabá.

  • Questão correta letra A, pois a posse não está incluso no rol taxativo do artigo 1.225 CC/02

  • Registro que grande parte da doutrina considera a posse um direito real, embora não conste do rol do art. 1.225 do CCB/2002. É o caso de Marco Aurélio Bezerra de Mello, no livro CC Comentado, Ed. Forense, 2020, p. 871.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Os direitos reais estão arrolados nos incisos do art. 1.225 do CC e, segundo doutrina majoritária, trata-se de um rol taxativo, embora haja doutrinadores que defendam ser possível a criação de outros direitos reais, desde que respeitados os limites legais, como Washington de Barros Monteiro.

    Vejamos a sua redação: “São direitos reais: I - a propriedade; II - a superfície; III - as servidões; IV - o usufruto; V - o uso; VI - a habitação; VII - o direito do promitente comprador do imóvel; VIII - o penhor; IX - a hipoteca; X - a anticrese; XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; XII - a concessão de direito real de uso; e XIII - a laje".

    A propriedade (inciso I), o usufruto (inciso IV) e a laje (inciso XIII) são direitos reais, mas não a posse, conceituada pela doutrina como “domínio fático que a pessoa exerce sobre a coisa" (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Direito das Coisas. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 4. p. 32-33). Incorreto;

    B) A concessão de direito real de uso (inciso XII), o direito do promitente comprador do imóvel (inciso VII), a hipoteca (inciso IX) e a anticrese (inciso X) são todos direitos reais. Correto;

    C) A superfície (inciso II), as servidões (inciso III), o uso (inciso V) e o usufruto (inciso IV) são direitos reais. Correto;

    D) A concessão de uso especial para fins de moradia (inciso XI), o penhor (inciso VIII), a habitação (inciso VI) e a propriedade (inciso I) são direitos reais. Correto.




    Resposta: A 
  • Questão féla!!

    Apenas faz o candidato decorar!

    Errado a letra A (posse não faz parte).

  • POSSE NÃO É DIREITO REAL

    POSSE NÃO É DIREITO REAL

    POSSE NÃO É DIREITO REAL

  • Posse não faz parte dos direitos reais listados no CC 2002.

    Posse não faz parte dos direitos reais listados no CC 2002.

    Posse não faz parte dos direitos reais listados no CC 2002.

  • Posse não é direito real.

  • DIREITOS REAIS (art. 1.225 CC)

    ➢    Art. 1.225. São direitos reais:

    ➢    I - a propriedade;

    ➢    II - a superfície;

    ➢    III - as servidões;

    ➢    IV - o usufruto;

    ➢    V - o uso;

    ➢    VI - a habitação;

    ➢    VII - o direito do promitente comprador do imóvel;

    ➢    VIII - o penhor;

    ➢    IX - a hipoteca;

    ➢    X - a anticrese.

    ➢    XI - a concessão de uso especial para fins de moradia;

    ➢    XII - a concessão de direito real de uso;

    ➢    XIII - a laje

    POSSE NÃO FAZ PARTE.

    GAB: A

  • Oi, pessoal. Gabarito: Letra "A". A questão pedia a alternativa que NÃO CONTIVESSE direito real. A posse não é considerada, pela maior parte da doutrina pátria, direito real.

    Sobre a natureza jurídica da posse, aliás, STOLZE (2020, p. 1533) esclarece:

    "Em nosso sentir, a posse é uma circunstância fática tutelada pelo Direito. Vale dizer, é um fato, do qual derivam efeitos de imensa importância jurídica e social. Outro argumento que reforça a tese que não reconhece à posse a natureza de 'direito real' é no sentido de que tais direitos, como sabemos, são caracterizados pelos [sic] 'legalidade' e 'tipicidade', vale dizer, todo direito real é sempre regulado e previsto em lei. E, como se pode notar, a 'posse' não é tratada junto aos direitos reais constantes no art. 1.225 [...]".

    Fonte: GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Manual de Direito Civil - Volume Único. São Paulo: Saraiva, 2017.

  • A posse é uma relação de FATO. A posse não é um direito real.

  • Art.1.225 Não elenca posse,pois posse não é um direito real!!!

    Letra de LEI a questão !!!

  • kkkkkkk parabens pra voce que tirou alternativa A porque viu que posse não era, mas não viu o exceto na questão. Segue assim mesmo, ta certinho


ID
3310957
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o atual regramento dado ao estatuto jurídico da empresa pública, sociedade de economia mista e de suas subsidiárias pela Lei Nº 13.303, de 30 de junho de 2016, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total.

    empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas.

    GAB: D

  • Art. 42. Na licitação e na contratação de obras e serviços por empresas públicas e sociedades de economia mista, serão observadas as seguintes definições:

    I - empreitada por preço unitário: contratação por preço certo de unidades determinadas;

    II - empreitada por preço global: contratação por preço certo e total;

    III - tarefa: contratação de mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de material;

  • Questão pede para assinalar a alternativa INCORRETA.

    Alternativa A está CORRETA, conforme disposto no Art. 4º da Lei 13.303/16 - Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.

    Alternativa B está CORRETA, conforme disposto no Art. 16. Sem prejuízo do disposto nesta Lei, o administrador de empresa pública e de sociedade de economia mista é submetido às normas previstas na .

    Parágrafo único. Consideram-se administradores da empresa pública e da sociedade de economia mista os membros do Conselho de Administração e da diretoria.

    Alternativa C - CORRETA - Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de economia mista:

    (...) IV - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional ou incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes;

    Alternativa D - INCORRETA (DEVENDO SER ASSINALADA)

    Art. 42. Na licitação e na contratação de obras e serviços por empresas públicas e sociedades de economia mista, serão observadas as seguintes definições:

    I - empreitada por preço unitário: contratação por preço certo de unidades determinadas;

    II - empreitada por preço global: contratação por preço certo e total;

  • Para responder a questão, é necessário o conhecimento acerca da Lei 13303/16 – Lei das Estatais.

    Vamos às alternativas (lembrando que é pedida a INCORRETA).

    Letra A: correta. Trata-se do conceito de sociedade de economia mista, como nos mostra o art. 4º, da Lei 13303/16: “Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta”.

    Letra B: correta. A alternativa reuniu o disposto no art. 16, parágrafo único, da Lei 13303/16 e um requisito para se tornar membro do Conselho de Administração e da diretoria, previsto no art. 17, II, da mesma lei. Vejamos: “Art. 16. (...) Parágrafo único. Consideram-se administradores da empresa pública e da sociedade de economia mista os membros do Conselho de Administração e da diretoria. (...) Art. 17. (...) II - ter formação acadêmica compatível com o cargo para o qual foi indicado”.

    Letra C: correta. Trata-se de uma hipótese de licitação dispensável prevista no art. 29, IV, da Lei 13303/16, como bem colocado na alternativa: “Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de economia mista: IV - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional ou incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes”.

    Letra D: incorreta. O conceito apresentado refere-se à empreitada por preço unitário, previsto no art. 42, I, da Lei 13303/16: "Art. 42 (...) I - empreitada por preço unitário: contratação por preço certo de unidades determinadas”. Já a empreitada por preço global ocorre quando a contratação se dá “por preço certo e total” (art. 42, II, da Lei 13303/16).

    Gabarito: Letra D (a INCORRETA).


ID
3310960
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto às regras aplicáveis aos cargos públicos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B - A reintegração é o retorno do servidor estável ao cargo do qual estava ilegalmente desligado. Não sendo possível voltar ao que dantes ocupava, irá para o seu sucedâneo ou equivalente, com integral reparação dos prejuízos que lhe advieram do ato ilegal que o atingira.

  • A) Nomeação = Forma de provimento de cargo público efetivo permanente no quadro da Instituição, através de ato formal. (se oficializa com a publicação do correspondente decreto ou portaria.)

    POSSE = é a oportunidade em que o servidor aceita as atribuições de cargo, assumindo o compromisso de bem servir.

  • Gabarito B.

    Segue trecho da lei 8.112/90:

    Seção IX

    Da Reintegração

    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

  • A Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultado de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as atividades

  • GABARITO: LETRA B

    Seção IX

    Da Reintegração

    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

     § 1  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

     § 2  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990. 

  • Alternativa B (segundo o art. 28 da Lei 8.112/90)

    O candidato pode confundir com a alternativa A pelo motivo (o servidor aceita as atribuições de cargo) essas atribuições serão no momento da POSSE e não da NOMEAÇÃO.

  • Comentando a letra C: Exoneração não é sanção!

  • Qual o erro da Letra C?

  • Caráter punitivo = Demissão

    Caráter não punitivo = exonerado

  • Aprende cabeção, reintegração paga tudo pro cara que foi demitido injustamente.

  • Vejamos cada opção, à procura da correta:

    a) Errado:

    Na realidade, a nomeação é o ato de provimento originário do cargo público, ao passo que o conceito esposado pela Banca vem a ser compatível com o ato de posse, conforme art. 13, caput, da Lei 8.112/90:

    "Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei."

    Assim sendo, ao subscrever o termo de posse, o servidor assume as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, tal como aduzido no conceito proposto pela Banca.

    b) Certo:

    De fato, a reintegração vem a ser forma de provimento derivado, que tem por premissa a anulação do ato de demissão do servidor público, o que pode ocorrer tanto na via administrativa, por meio de revisão do processo, quanto na esfera jurisdicional. Ademais, igualmente acertado sustentar que, acaso extinto o cargo que antes ocupava, será posto em disponibilidade até seu adequado aproveitamento em outro cargo de atribuições compatíveis, tudo nos termos do art. 28, caput e §1º, da Lei 8.112/90:

    "Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31."

    c) Errado:

    É equivocado sustentar que a exoneração possua natureza de sanção. Em verdade, trata-se apenas de uma das formas de vacância do cargo (Lei 8.112/90, art. 33, I), mas sem cunho de penalidade administrativa. Refira-se que as sanções genuinamente elencadas na Lei 8.112/90 são aquelas vazadas no rol do art. 127, litteris:

    "Art. 127.  São penalidades disciplinares:

    I - advertência;

    II - suspensão;

    III - demissão;

    IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    V - destituição de cargo em comissão;

    VI - destituição de função comissionada."

    Assim sendo, equivocada a presente alternativa.

    d) Errado:

    A definição indicada neste item vem a ser corresponde, em rigor, aos cargos em carreira, e não aos cargos em comissão, os quais se caracterizam, na realidade, por serem passíveis de livre nomeação e exoneração, a critério da autoridade competente, respeitados os princípios constitucionais da moralidade e da impessoalidade, principalmente (vedação ao nepotismo - Súmula Vinculante 13 do STF).


    Gabarito do professor: B


ID
3310963
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

“Mediante suas regras imperativas, o Direito do Trabalho busca democratizar a mais importante relação de poder existente no âmbito da dinâmica econômica, instituindo certo parâmetro de igualdade jurídica material nessa relação profundamente assimétrica. Atenua o poder empregatício e eleva as condições de vida e trabalho da pessoa humana trabalhadora no âmbito de sua relação de emprego.

Com isso, o Direito do Trabalho também realiza um importante papel de política pública de distribuição de renda no mundo da economia e da sociedade capitalista, diminuindo, em alguma medida, as tendências concentradoras de renda e de poder que são características do capitalismo.” (DELGADO, Maurício Godinho; DELGADO, Gabriela Neves. A reforma trabalhista no Brasil: com os comentários à Lei Nº 13.467/2017. São Paulo: LTR, 2017)

Baseando-se nas disposições atuais da Consolidação das Leis do Trabalho, Decreto-Lei Nº 5.452, de 1º de maio de 1943, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : C

    A : VERDADEIRO

    CLT. Art. 461. § 5. A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria.

    B : VERDADEIRO

    CLT. Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. § 1. A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% superior à da hora normal.

    C : FALSO

    CLT. Art. 461. § 4. O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial.

    D : VERDADEIRO

    CLT. Art. 61. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto. § 1. O excesso, nos casos deste artigo, pode ser exigido independentemente de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

  • Para fixar:

    RESUMO DA PRORROGAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO EM NECESSIDADE IMPERIOSA

    (Atualizado com a Reforma Trabalhista)

    -São os caso em que a prorrogação da jornada poderá exceder o limite legal ou convencionado.

    Tipos de necessidade imperiosa:

    1- força maior

    2- conclusão de serviços inadiáveis

    3- serviço cuja inexecução acarrete prejuízo manifesto

    Limites da Sobrejornada:

    Força maior--> Não há limite expressamente fixado na CLT.

    Conclusão de serviços inadiáveis e e serviço cuja inexecução acarrete prejuízo manifesto--> o trabalho não poderá exceder de 12 horas, desde que a lei não fixe expressamente outro limite.

    Atenção!!! Com a Reforma Trabalhista, no caso de prorrogação por necessidade imperiosa Não é mais necessário comunicar à autoridade competente.

    Em caso de erro, avisem-me no privado.

    Namastê

  • EQUIPARAÇÃO SALARIAL:

    REQUISITOS:

    1) Identidade de Função;

    2) Trabalho de Igual Valor;

    -Igual Produtividade

    -Mesma Perfeição Técnica

    -Com diferença de tempo:

    ->Na empresa: Não superior a 4 anos

    ->Na função: Não superior a 2 anos

    3) Mesmo empregador;

    4) Mesmo ESTABELECIMENTO empresarial;

    5) Sem distinção de:

    -Sexo (cabe multa de 50% do RGPS)

    -Etnia (cabe multa de 50% do RGPS)

    -Nacionalidade

    -Idade

    6) Contemporaneidade no serviço do equiparando e equiparado.

    Obs 1. Não cabe equiparação em cadeia (§ 5º).

    Obs 2. Readaptado não serve de paradigma de equiparação salarial.

    Obs 3. A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria.

  • Gabarito:"C"

    Complementando:

    PARADIGMA é o que servirá de exemplo,modelo.

    PARAGONADO é o que almeja ser comparado.

    CLT, art. 461. § 4. O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial.


ID
3310966
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Nos depósitos iniciais, a responsabilidade civil por danos radiológicos pessoais, patrimoniais e ambientais causados por rejeitos radioativos neles depositados será:

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    Conforme consta na Lei 10.308, Art. 19. Nos depósitos iniciais, a responsabilidade civil por danos radiológicos pessoais, patrimoniais e ambientais causados por rejeitos radioativos neles depositados, independente de culpa ou dolo, é do titular da autorização para operação daquela instalação.


ID
3310969
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Quanto à rescisão do contrato de trabalho, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    CLT

    Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo.

    § 4o O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado:

    I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme

    acordem as partes; ou

    II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado

    for analfabeto.

  • a) INCORRETA

    Art. 477, § 4° da CLT. O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado:

    I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou

    II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto.

    b) CORRETA

    Art. 477, § 6° da CLT. A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até 10 dias contados a partir do término do contrato.

    c) CORRETA

    Art. 477-A da CLT. As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam-se para todos os fins, não havendo necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho para sua efetivação.

    d) CORRETA

    Art. 484-A da CLT. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:

    I - por metade:

    a) o aviso prévio, se indenizado; e

    b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1° do art. 18 da Lei n° 8.036, de 11 de maio de 1990;

    II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas.

    § 1  A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei n° 8.036, de 11 de maio de 1990, limitada até 80% do valor dos depósitos.

  • Alternativa (in)correta: A

    Art. 477, §4 da CLT:

    § 4   O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado:  

    I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou  

    II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto.

    Ela está incorreta, pois nota-se que ao empregado analfabeto não é comportado a possibilidade de cheque visado como no inciso I.

  • Analfabeto não sabe escrever, logo não assina o cheque


ID
3310972
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir relativas aos princípios e normas aplicáveis ao orçamento público.


I. Atualmente, pode-se afirmar que o princípio da anualidade está ultrapassado, porque, ao lado do orçamento anual, há o plurianual, denominado “plano” na Constituição Federal, pelo que já não se pode tratar a anualidade como princípio.

II. O orçamento anual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

III. O princípio da exclusividade significa que todas as receitas e despesas devem estar previstas na lei orçamentária, o que inadmite exceção.

IV. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

V. Pelo princípio da unidade, todos os gastos e recursos do Estado devem ser reunidos ou agrupados em documento único.


Estão incorretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  •  Atualmente, pode-se afirmar que o princípio da anualidade está ultrapassado ?

  • Que forçação de gabarito tosco viu.

    O fato de haver um plano plurianual não retira o conteúdo do princípio da anualidade, pois, conforme o ilustre doutrinador José Afonso da Silva, citado por Kiyoshi Harada, in verbis:

    "O princípio da anualidade sobrevive e revive no sistema, com caráter dinâmico-operativo, porquanto o plano plurianual constitui regra sobre a realização das despesas de capital e das relativas aos programas de duração continuada, mas não é operativo por si, mas sim por meio do orçamento anual".

  • Anualidade ou Periodicidade

    O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano. A exceção se dá nos créditos especiais e extraordinário autorizados nos últimos quatro meses do exercício, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente.

    Este princípio tem origem na questão surgida na Idade Média sobre a anualidade do imposto. E aí se encontra a principal conseqüência positiva em relação a este princípio, pois dessa forma exige-se autorização periódica do Parlamento. No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, como sói acontecer na maioria dos países. Mas isso não é regra geral. Na Itália e na Suécia o exercício financeiro começa em 1/7 e termina em 30/6. Na Inglaterra, no Japão e na Alemanha o exercício financeiro vai de 1/4 a 31/3. Nos Estados Unidos começa em 1/10, prolongando-se até 30/9.

    O § 5º do art. 165 da CF 88 dá respaldo legal a este princípio quando dispõe que: "A lei orçamentária anual compreenderá:"

    O cumprimento deste princípio torna-se evidente nas ementas das Leis Orçamentárias, como por exemplo, a da Lei 10.837/2004: "Estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2004."

    Observe-se, finalmente, que a programação financeira, trimestral na Lei 4.320/64 e mensal nos Decretos de Contingenciamento, limitando a faculdade de os órgãos empenhar despesas, não mais ao montante das dotações anuais, pode ser entendido como um abandono parcial do princípio da anualidade.

    Retirado de: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

    Opinião: Talvez a questão tenha querido demonstrar que a ideia de períodos esteja muito mais em voga atualmente. Quando se pensa em períodos tudo fica então correto. PPA período de 4 anos. LOA período de 1 ano. Assim também como mostra essa matéria acima, retirada do site da Câmara, sugerindo que parece haver um abandono ao princípio da anualidade.

    Gab.: Letra A

  • Duvido alguém encontrar um doutrinador renomado de financeiro afirmar que o princípio da anualidade está ultrapassado. Examinador tirou isso da própria cachola.

  • Princípio da Anualidade ultrapassado ???? Oi ??

  • Ultrapassado é vc, examinador!

    Va estudar!

    #desabafo

  • Queria saber onde está escrito que o princípio da anualidade está ultrapassado. O examinador não estava bem não kkkkkkk

  • I, II, III ERRADOS. Sem GABARITO. Esqueçam o Examinador. Bola pra frente.

  • Só ler o livro do Harrison Leite (Manual de Direito Financeiro) que ele vai destrinchar o motivo pelo qual o princípio da anualidade NÃAAAAO está ultrapassado!

  • Muito estranho o princípio da Anualidade está ultrapassado. Não concordo com a banca

ID
3310975
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Quanto aos títulos de crédito, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Súmula 387 do STF: "a cambial emitida ou aceita com omissões, ou em branco, pode ser completada pelo credor de boa-fé antes da cobrança ou do protesto".

  • GAB - D.

    B - Nota promissória é um  em que seu criador assume a  direta e principal de pagar o valor correspondente no título. A nota promissória nada mais é do que uma promessa de pagamento, e para seu nascimento são necessárias duas partes: o emitente ou subscritor (devedor), criador da promissória no , e o beneficiário ou tomador, que é o  do título.

  • a) ERRADA: a questão inverteu os conceitos. Os títulos de crédito à ordem circulam mediante tradição com endosso (assinatura no verso ou anverso do título); já os títulos não à ordem circulam pela tradição com mera cessão civil de crédito.

    b) ERRADA: o correto seria LETRA DE CÂMBIO, e não NOTA PROMISSÓRIA.

    c) ERRADA: o cheque é uma ordem de pagamento à vista, mas não a prazo.

    d) CORRETA: conforme entendimento da Súmula 387 do STF: "a cambial emitida ou aceita com omissões, ou em branco, pode ser completada pelo credor de boa-fé antes da cobrança ou do protesto".

  • A questão tem por objeto tratar dos títulos de crédito.          
    Os títulos de crédito típicos (cheque, duplicata, letra de câmbio e nota promissória) encontram-se regulados em leis especiais, enquanto os títulos atípicos são regulados pelo Código Civil (arts. 887 a 926, CC).

     O Código Civil é aplicado de forma direta aos títulos atípicos; e, aos títulos típicos, somente quando houver omissão na lei especial. Sendo assim, se houver divergência entre o disposto em lei especial e o Código Civil, prevalecerá a lei especial (art. 903, CC).       


    Letra A) Alternativa Incorreta.  Os títulos identificam o nome do beneficiário. O título nominal poderá circular com “cláusula à ordem” (transferência por meio do endosso) ou com “cláusula não à ordem” (circulam pela cessão de crédito). A regra é que os títulos de crédito circulem com cláusula à ordem, mas, nada impede que o sacador impeça sua circulação por endosso, inserindo no título a cláusula não à ordem (exceto para as duplicatas que deverão circular, obrigatoriamente, com cláusula à ordem).      

    Letra B) Alternativa Incorreta. A nota promissória representa uma promessa de pagamento em que o subscritor se compromete a efetuar o pagamento a um determinado credor. Inicialmente, temos duas figuras: a) Promitente/emitente/subscritor; b) credor/ beneficiário do título. O subscritor da nota promissória assume o compromisso de efetuar o pagamento de determinada pessoa, sendo o devedor direto/principal pelo pagamento da nota promissória e, nos termos do art. 78, LUG, responderá da mesma forma que o aceitante na letra de Câmbio.  

    Letra C) Alternativa Incorreta. O cheque é uma ordem de pagamento à vista vencendo no momento em que é apresentado ao sacado, considerando-se não escrita qualquer menção em sentido contrário. Desta forma, ainda que o sacador tenha lançado no título uma data retroativa ou futura para pagamento (cheque pré-datado/pós-datado) o mesmo será pago no momento da sua apresentação ao sacado, desde que haja provisão de fundos disponíveis. 

    Letra D) Alternativa Correta. Nos termos da Súmula n°387 do STF, a cambial emitida ou aceita com omissões ou em branco poderá ser completada pelo credor de boa-fé, antes da cobrança ou do protesto.       

    Nesse sentido Inf. n°477 do STJ. “EXECUÇÃO. NOTA PROVISÓRIA EM BRANCO. É cediço que a cambial emitida ou aceita com omissões ou em branco pode ser completada pelo credor de boa-fé a cobrança ou o protesto (Súm. Nº 387 – STF). Sucede que, no caso, o credor propôs a execução de nota promissória da qual faltava o preenchimento da data da emissão e dos nomes da emitente, do beneficiário e da cidade onde foi sacada. Contudo, houve a extinção da execução em razão de sua desistência. Assim, não pode o credor, após o preenchimento dos claros, ajuizar nova execução, pois só resta a via ordinária Prec. citados: REsp.573.650–PR, DJ 25/04/2005, e EDcl no REsp. 1.158.175- RS, DJe 03/05/2011. REsp. 870.704 – SC, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 14/06/2011.”


    Gabarito do professor D


    Dica: O título de crédito para ter força executiva deverá preencher todos os requisitos formais. Os títulos possuem requisitos intrínsecos/subjetivos (agente capaz, objeto lícito, possível e determinável e forma prescrita em lei, previsto no art. 185, CC c/c art. 104, CC). E temos os requisitos extrínsecos/objetivos (indicados pela lei cambiária para formalizar a validade do título). Se o espaço constante no título não for suficiente para declaração cambial, permite-se que o título receba uma folha de alongamento.


ID
3310978
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

“É antiga a máxima jurídica segundo a qual o exercício de um direito não pode ficar pendente de forma indefinida no tempo. O titular deve exercê-lo dentro de um determinado prazo, pois o direito não socorre aqueles que dormem. Com fundamento na pacificação social, na certeza e na segurança da ordem jurídica, é que surge a matéria da prescrição e da decadência. Pode-se ainda afirmar que a prescrição e a decadência estão fundadas em uma espécie de boa-fé do próprio legislador ou do sistema jurídico.” (TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil: volume único. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2012, p. 258)


Com relação à essa temática, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

  • a) Suspensa a execução em favor de um dos credores solidários, esta suspensão só aproveitará aos demais se a obrigação for indivisível.

    CERTO - art. 201

    b) Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes do respectivo despacho inicial.

    Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva.

    c) Como regra geral, aplicam-se à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

    Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

    d) Prescreve em dois anos a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato.

    § 5o Em cinco anos:

    II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato;

  • suspensa a execução....

  • A questão aborda o tema prescriçãodecadência no Código Civil, devendo ser identificada a assertiva correta:

    A) A afirmativa está correta, nos termos do art. 201:

    "Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível".

    B) Nos termos do art. 200:

    "Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva".

    Logo, a afirmativa está incorreta.

    C) A assertiva está incorreta, já que, na verdade:

    "Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, NÃO se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

    D) Também está incorreta a assertiva, em consonância com o inciso II, do §5º, do art. 206, o qual prevê que a prescreve em 5 ANOS "a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato".

    Gabarito do professor: alternativa "A".
  • Em DOIS ANOS é só a prestação de alimentos.

  • se falar em:

    a) CREDORES e DEVEDORES normais= os atos de cada um é independente e não aproveitam os demais

    b) CREDORES e DEVEDORES SOLIDÁRIOS= os atos de cada um INTERFERE NOS DEMAIS,

    c) HERDEIRO de devedor solidário OU SUSPENSÃO da PRESCRIÇÃO: só aproveita os demais se a obrigação for INDIVISIVEL

    VEJA OS ARTIGOS QUE COMPROVAM

    CC, Art. 204. A interrupção da prescrição por um credor (normal) não aproveita aos outros; semelhantemente, a interrupção operada contra o co-devedor, ou seu herdeiro, não prejudica aos demais coobrigados.

    § 1 A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; assim como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus herdeiros.

    § 2 A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações e direitos indivisíveis.

    Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    PS: JÁ VI ESSA QUESTÃO SER COBRADA UMAS 5X

  • Banca ruim demais, ART 201 C.C: SUSPENSA A PRESCRIÇÃO, E NÃO A EXECUÇÃO

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    b) ERRADO: Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva.

    c) ERRADO: Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

    d) ERRADO: Art. 206, § 5o Em cinco anos: II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato;

  • B) Até a sentença definitiva.

    C) Como regra geral, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

    D) Profissional liberal: 5 anos.

  • Atenção : A interrupção da prescrição SEMPRE aproveita o credor solidário.

    A suspensão da prescrição somente aproveita ao credor solidário se a obrigação for indivisível.


ID
3310981
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

São ônus da parte que interpuser o Recurso de Revista, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Correta: Letra A

    Art. 896.

    § 1 -A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:   

    II - indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com a decisão regional;    

    CLT

  • questao decoreba do 896

  • A questão exige o conhecimento do recurso de revista, que é um recurso de natureza extraordinária utilizado em dissídios individuais, ou seja, só pode ser manejado com o objetivo de uniformizar a jurisprudência e para discussão de matérias de direito.

    Especificamente, o examinador cobra os deveres da parte quando da interposição do recurso, sob pena de não conhecimento, e pede que o candidato analise a alternativa incorreta, ou seja, que não é um dever da parte. Veja:

    Art. 896, §1º-A, CLT: sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:

    I. Indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista; (ALTERNATIVA C)

    II. Indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação jurisprudencial do TST que conflite com a decisão regional;

    III. Expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da CF, de súmula ou orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte; (ALTERNATIVA D)

    IV. Transcrever na peça recursal, no caso de suscitar preliminar de nulidade de julgado por negativa de prestação jurisdicional, o trecho dos embargos declaratórios em que foi pedido o pronunciamento do tribunal sobre questão veiculada no recurso ordinário e o trecho da decisão regional que rejeitou os embargos quanto ao pedido, para cotejo e verificação, de plano, da ocorrência da omissão. (ALTERNATIVA B)

    Como podemos observar no inciso II, a determinação é que o recorrente indique de forma explícita e fundamentada a contrariedade ao dispositivo de lei, não podendo essa indicação ser feita de forma implícita. Sendo assim, a alternativa A está incorreta.

    GABARITO: A

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre Recurso de Revista no âmbito do direito processual do trabalho, especialmente o previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

     

    A) É ônus da parte, indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com a decisão regional, nos termos do art. 896, § 1º, inciso II da CLT.

     

    B) A assertiva está de acordo com previsto no art. 896, § 1º, inciso IV da CLT.

     

    C) A assertiva está de acordo com previsto no art. 896, § 1º, inciso I da CLT.

     

    D) A assertiva está de acordo com previsto no art. 896, § 1º, inciso III da CLT.

     

    Gabarito do Professor: A


ID
3310984
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto à teoria geral dos contratos e os contratos em espécie, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 533. (...) II - é anulável a troca de valores desiguais entre ascendentes e descendentes, sem consentimento dos outros descendentes e do cônjuge do alienante.;

    B) Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório.

    C) Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.

    D) Art. 521. Na venda de coisa móvel, pode o vendedor reservar para si a propriedade, até que o preço esteja integralmente pago.

  • d) Na cláusula de venda com reserva de domínio, o devedor compra o bem de um terceiro, mas como não pode pagar o preço, aliena-o, transferindo a propriedade ao credor. = Errado! Na venda com reserva de domínio o vendedor RESERVA PARA SI A PROPRIEDADE até que o preço seja integralmente pago. Ou seja, o comprador compra o bem do CREDOR e não de terceiro, logo não há que se falar em alienação nem em transferência da propriedade para o credor, já que a propriedade permanece com o credor até que o devedor pague integralmente o preço.

  • A letra "D" traz, a pretexto de cuidar de venda com reserva de domínio [CC, Art. 521. Na venda de coisa móvel, pode o vendedor reservar para si a propriedade, até que o preço esteja integralmente pago.], cenário descritivo que muito se assemelha ao instituto da alienação fiduciária em garantia, que tem regência geral também no Código Civil, conforme alteração redacional trazida pela Lei n.º 13.043/2014 ao artigo 1.367 do diploma civilista, ex vi:: Art. 1.367A propriedade fiduciária em garantia de bens móveis ou imóveis sujeita-se às disposições do Capítulo I do Título X do Livro III da Parte Especial deste Código e, no que for específico, à legislação especial pertinente, não se equiparando, para quaisquer efeitos, à propriedade plena de que trata o art. 1.231 e, de outro lado, tem regência especial, no caso de bem móvel, pelo DL nº 911/69; no caso de bens imóveis, a Lei n.º 9.514/97, no caso de mercado financeiro e de capitais, na Lei n.º 4.728/65, com a redação incluída pela Lei n.º 10.931/2004.

  • Gabarito D

    Código Civil, Da Venda com Reserva de Domínio:

    Art. 521. Na venda de coisa móvel, pode o vendedor reservar para si a propriedade, até que o preço esteja integralmente pago.

  • Acredito que o item C também está errado. dando por certo, dois itens no gabarito.

    Por força da súmula 377 do STF, pode haver bens comuns do casado, apesar do regime de separação obrigatória de bens, ou seja, separação legal, fazendo assim, necessário a vênia conjugal.

    Por favor me corrijam se estiver errado.

  • Colega Jales Barreto.

    Trata-se de literalidade de lei do artigo 496, Parágrafo único, do Código Civil:

    "Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.

    Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da separação obrigatória. "

    No mais, também não foi informado na assertiva que haveria bens comuns.

    ----

    @ManejoDoDireito

  • Errado. Nessa forma de venda não há transferência de propriedade, o vendedor mantém a reserva da propriedade até o pagamento integral).

    A questão descreve a Alienação Fiduciária.

  • A questão exige conhecimento sobre algumas disposições do Código Civil relacionadas aos contratos, devendo ser assinalada a alternativa incorreta:

    A) Sobre os contratos de permuta, o art. 533 estabelece que:

    "Art. 533. Aplicam-se à troca as disposições referentes à compra e venda, com as seguintes modificações:
    I - salvo disposição em contrário, cada um dos contratantes pagará por metade as despesas com o instrumento da troca;
    II - é anulável a troca de valores desiguais entre ascendentes e descendentes, sem consentimento dos outros descendentes e do cônjuge do alienante".


    Portanto, a assertiva está correta, nos termos do inciso II.

    B) Os contratos comutativos são aqueles em que as partes, de antemão, conhecem o objeto.

    Por sua vez, os contratos aleatórios são justamente aqueles em que há "um elemento acidental, que torna a coisa ou o objeto incerto quanto à sua existência ou quantidade" (Flávio Tartuce, 2016, p. 599).

    O contrato de compra e venda pose assumir qualquer uma dessas formas.

    Por exemplo:

    --> venda de um veículo determinado - COMUTATIVO
    --> venda de safra futura de café - ALEATÓRIO

    Assim, a afirmativa está correta.

    C) A afirmativa está correta, em consonância com o art. 496:

    "Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
    Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da separação obrigatória"
    .

    D) A venda com reserva de domínio está disciplinada nos arts. 521 a 528.

    No art. 521 aprendemos que:

    "Art. 521. Na venda de coisa móvel, pode o vendedor reservar para si a propriedade, até que o preço esteja integralmente pago".

    Ou seja, a cláusula de reserva de domínio implica em que o vendedor permaneça como dono do bem móvel alienado até que o preço seja totalmente pago. 

    Diferentemente, a alienação fiduciária consiste em dar o bem adquirido como garantia do preço:

    "Art. 1.361. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor".

    Assim, observa-se que a assertiva está incorreta, já que descreve a alienação fiduciária e não a cláusula de reserva de domínio.

    Gabarito do professor: alternativa "D".
  • • Reserva de Domínio

    • cláusula no contrato de compra e venda a prazo
    • propriedade resolúvel em favor do vendedor
    • relação bilateral: comprador e vendedor
    • ação de busca e apreensão no art. 1.071 e ss. do C.C

    • Alienação Fiduciária

    • garantia real no contrato de mútuo
    • contrato de compra e venda a vista (entre as partes) e contrato de mútuo com garantia real (com o banco)
    • propriedade resolúvel em favor do banco
    • relação trilateral: comprador, vendedor e instituição financeira
    • ação de busca e apreensão no Decreto-lei 911/69


ID
3310987
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB
Assuntos

No que se refere ao Estatuto da Advocacia e à Ordem dos Advogados do Brasil, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA, são 10 dias e não 15.

    B) CORRETA.

    C) ERRADA, é o Conselho Seccional que edita seu próprio regimento interno e é também ele quem cria as Subseções e não o Conselho Federal.

    D) ERRADA, a proibição à submissão aos detectores de metais ou raio x é apenas para a gestante.

  • A) ART. 5º, §3°, EAOAB

    B)CORRETA- ART.10, §2°, EAOAB

    C)ART. 58, I, II, EAOAB

    D)ART.7°-A, I, a, EAOAB

  • Entrada sem submissão a detectores de metais de raios x e reserva de vagas de garagens dos fóruns são direito apenas da advogada GESTANTE.

    EAOAB, art 7º - A

  • A questão exige do aluno conhecimento acerca do mandato judicial, da inscrição suplementar, das atribuições do conselho seccional, bem como dos direitos da advogada, todos dispostos na Lei 8. 906/94 – Estatuto da OAB. Vamos analisar cada uma das alternativas:

    a) ERRADA. Na verdade, o advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo, de acordo com o art. 5º, §3º. O advogado pode renunciar ao mandato sempre que julgar conveniente, a renúncia deve ser feita sem menção do motivo que a determinou. O período de 10 dias é necessário para que o cliente tenha condições de tempo para prover à sua substituição, inclusive o advogado responde por qualquer prejuízo que causar ao cliente ou a terceiros, no período citado, por dolo ou culpa.

    b) CORRETA. O advogado pode eventualmente exercer sua advocacia fora da sede principal, sem necessidade de inscrever em outro conselho seccional, porém há um limite quantitativo que não pode ser ultrapassado, de até cinco causas por ano. Ultrapassando, poderá ser feita a inscrição suplementar.  Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano, de acordo com o art. 10, §2º do Estatuto da OAB.

    c) ERRADA. Na verdade, compete privativamente ao Conselho seccional editar seu regimento interno e resoluções, e criar as subseções.

    d) ERRADA, na verdade o direito de a entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios X é apenas da gestante, como se percebe do art. 7º-A, I, a do Estatuto: São direitos da advogada - gestante: a) entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios X.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B


  • Gabarito: Letra B

    A) § 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo. (ART. 5º, §3°, EAOAB).

    B)CORRETA - § 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano. (ART.10, §2°, EAOAB)

    C) Art. 58. Compete privativamente ao Conselho Seccional:

    I - editar seu regimento interno e resoluções;

    II - criar as Subseções e a Caixa de Assistência dos Advogados; (ART. 58, I, II, EAOAB).

    D) Art. 7-A. São direitos da advogada:

    I - gestante (apenas)

    a) entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios X; 

    b) reserva de vaga em garagens dos fóruns dos tribunais; 

    II - lactante, adotante ou que der à luz, acesso a creche, onde houver, ou a local adequado ao atendimento das necessidades do bebê;

    III - gestante, lactante, adotante ou que der à luz, preferência na ordem das sustentações orais e das audiências a serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição;

    IV - adotante ou que der à luz, suspensão de prazos processuais quando for a única patrona da causa, desde que haja notificação por escrito ao cliente.   (ART.7°-A, EAOAB)

  • Gabarito: Letra B

    A) § 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo. (ART. 5º, §3°, EAOAB).

    B)CORRETA - § 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano. (ART.10, §2°, EAOAB)

    C) Art. 58. Compete privativamente ao Conselho Seccional:

    I - editar seu regimento interno e resoluções;

    II - criar as Subseções e a Caixa de Assistência dos Advogados; (ART. 58, I, II, EAOAB).

    D) Art. 7-A. São direitos da advogada:

    I - gestante (apenas)

    a) entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios X; 

    b) reserva de vaga em garagens dos fóruns dos tribunais; 

    II - lactante, adotante ou que der à luz, acesso a creche, onde houver, ou a local adequado ao atendimento das necessidades do bebê;

    III - gestante, lactante, adotante ou que der à luz, preferência na ordem das sustentações orais e das audiências a serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição;

    IV - adotante ou que der à luz, suspensão de prazos processuais quando for a única patrona da causa, desde que haja notificação por escrito ao cliente.   (ART.7°-A, EAOAB)


ID
3310990
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Quanto à Audiência de Conciliação ou de Mediação prevista no Código de Processo Civil, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A (CORRETA). ART. 334, § 5o: O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.

    B (ERRADA). ART. 334, § 6o: Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes.

    C (ERRADA). ART. 334, § 10: A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir.

    D (ERRADA). ART. 334: Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.

  • Não confundir:

    - Citação do réu para a ACM com antecedência de 20 dias;

    - Manifestação do réu acerca do desinteresse na ACM, que deverá ser apresentada 10 dias antes da data marcada para a audiência).

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 334, § 5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.

    b) ERRADO: Art. 334, § 6º Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes.

    c) ERRADO: Art. 334, § 10. A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir.

    d) ERRADO: Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.

  • AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO

    30 DIAS PARA MARCAR A AUDIENCIA

    20 DIAS PARA CITAR O REU

    10 DIAS PARA DIZER QUE NAO QUER (reu nao tem interesse)

  • A questão exige do candidato o conhecimento das regras que regem a audiência de conciliação e de mediação constantes no art. 334 do CPC/15. Essa audiência foi introduzida pelo CPC/15 logo no início do processo - e antes da apresentação de defesa pelo réu, a fim de dar às partes a oportunidade de resolver o conflito de forma consensual. Localizada a questão, passamos à análise das alternativas:


    Alternativa A) 
    De fato, o desinteresse do réu na realização da audiência de conciliação deverá ser manifestado mediante petição com dez dias de antecedência da data designada, senão vejamos: "Art. 334, §5º, CPC/15. O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência". Afirmativa correta.


    Alternativa B)
     Em sentido diverso, dispõe o art. 334, §6º, do CPC/15: "Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes". Afirmativa incorreta.


    Alternativa C)
    Diversamente do que se afirma, dispõe o art. 334, §10, do CPC/15, que "a parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir". Afirmativa incorreta.


    Alternativa D) 
    A lei processual determina que a audiência de conciliação ou de mediação deve ser designada com pelo menos 30 (trinta) dias de antecedência (art. 334, caput, CPC/15) e não vinte dias. Afirmativa incorreta.


    Gabarito do professor: Letra A.
  • Quanto à Audiência de Conciliação ou de Mediação prevista no Código de Processo Civil, é correto afirmar que: O desinteresse do réu na realização da audiência deve ser materializado por meio de petição, apresentada com 10 dias de antecedência, contados da data da audiência.

  • Vale lembrar:

    . Antecedência mínima da data da audiência: 30 dias.

    . Citação do réu para comparecimento: 20 dias da audiência.

    . Petição de desinteresse do réu: 10 dias da audiência.

    . Se precisar de + de 1 sessão: 2 meses.

    . Intervalo mínimo entre uma audiência e outra: 20 minutos.

    . Multa não comparecimento injustificado: até 2% (ato atentatório à dignidade da justiça - revertido para União ou Estado).


ID
3310993
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
INB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre a liquidação de sentença prevista no Código de Processo Civil e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.


( ) Considerando a sua função expropriatória, a legitimidade ativa da liquidação é exclusiva do autor, que naturalmente terá tal interesse para que possa dar início ao cumprimento de sentença.

( ) A liquidação está limitada aos títulos executivos judiciais, já que o título executivo extrajudicial sempre deverá conter uma obrigação líquida.

( ) Na liquidação por arbitramento, o demandante indica expressamente em sua peça inaugural quais são os fatos que pretende provar como verdadeiros para chegar à fixação do quantum debeatur, de forma que a ausência de defesa do demandado configura sua revelia e a geração de presunção de que os fatos que o demandante pretendia provar são verdadeiros.

( ) A liquidação pode frustrar a execução, o que se verifica quando o resultado da liquidação impedir que o demandante execute o título executivo ilíquido que tem a seu favor.


Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • (F) Considerando a sua função expropriatória (1)...  legitimidade ativa da liquidação é exclusiva do autor (2).

    (1) Expropriação é o ato praticado pelo juiz a fim de transferir bem do devedor a outra pessoa. A finalidade da liquidação da sentença é fixar o quantum debeatur. (2) CPC Art. 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á à sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor.

    (V) A liquidação está limitada aos títulos executivos judiciais (1), já que o título executivo extrajudicial sempre deverá conter uma obrigação líquida (2).

    (1) A liquidação deve ser da obrigação contida na sentença (CAPÍTULO XIV DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA Art. 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida... (2) CPC Art. 783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível. 

    (F) ... de forma que a ausência de defesa do demandado configura sua revelia e a geração de presunção de que os fatos que o demandante pretendia provar são verdadeiros.

    "Registre-se que não há na liquidação de sentença os efeitos da revelia na hipótese de o demandado deixar de se manifestar, até porque não existem fatos que possam se presumir verdadeiros. Ademais, tendo advogado constituído nos autos, o demandado continuará a ser regularmente intimado. Na realidade, a intimação/citação tem como objetivo o convite ao demandado para que participe da prova, respeitando-se assim o princípio do contraditório." Manual de direito processual civil - Daniel Amorim Assumpção Neves – 2016.

  • Amigos, me permitam manifestar algumas considerações, que julgo importantes:

    Inicialmente, me parece que os comentários dos colegas parecem corretas para fins de justificar a "verdade" do primeiro item.

    Entretanto, com relação ao segundo item, ouso consignar opinião indicando que, dita assim, genericamente, a afirmativa se encontra equivocada, apesar de ter sido indicada como correta.

    A afirmativa é verdadeira, considerando títulos executivos extrajudiciais que corporificam obrigações de pagar quantia, porém, o mesmo não se aplica a obrigação de entregar coisa, fazer e não fazer.

    Explico:

    É possível que uma execução de título extrajudicial acabe necessitando do procedimento de liquidação.

    Um exemplo ilustra: Um execução de título extrajudicial consubstanciado na obrigação de entregar coisa certa. Acaso essa coisa certa se deteriore, não for entregue ou não for reclamada do poder de terceiro adquirente, será convertida em perdas e danos. Assim, se não houver, no título, o valor da coisa e sendo impossível sua avaliação, o exequente apresentará estimativa, sujeitando-a ao arbitramento judicial. Neste caso, serão apurados EM LIQUIDAÇÃO o valor da coisa e os prejuízos. Haverá um excepcional caso onde uma liquidação sucede a própria execução.

    Neste caso, haveria procedimento de liquidação aplicado a um título executivo extrajudicial.

    (Texto legal:

    Art. 809. O exequente tem direito a receber, além de perdas e danos, o valor da coisa, quando essa se deteriorar, não lhe for entregue, não for encontrada ou não for reclamada do poder de terceiro adquirente.

    § 1º Não constando do título o valor da coisa e sendo impossível sua avaliação, o exequente apresentará estimativa, sujeitando-a ao arbitramento judicial.

    § 2º Serão apurados em liquidação o valor da coisa e os prejuízos.)

    A terceira afirmativa se encontra errada, segundo creio, respeitosamente, não pelos fundamentos apresentados pelos colegas Roberto e I Have, mas simplesmente porque descreve, como sendo liquidação por arbitramento, a liquidação por procedimento comum, a qual, de fato, há necessidade de se provar fato novo.

    Na liquidação por arbitramento, a prova pendente tem natureza técnica, normalmente resolvida por perícia, e não fática.

    (Texto Legal: Art. 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á à sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor:

    I - por arbitramento, quando determinado pela sentença, convencionado pelas partes ou exigido pela natureza do objeto da liquidação;

    II - pelo procedimento comum, quando houver necessidade de alegar e provar fato novo.

    Art. 510. Na liquidação por arbitramento, o juiz intimará as partes para a apresentação de pareceres ou documentos elucidativos, no prazo que fixar, e, caso não possa decidir de plano, nomeará perito, observando-se, no que couber, o procedimento da prova pericial.).

    Se houver erro, por favor, avisem-me para que possa excluir ou editar o comentário e não induzir colegas em erro.

  • GABARITO: LETRA D

    LIVRO DANIEL ASSUMPÇÃO, 2020, PAG 843

    "[...] a liquidação está limitada às sentenças, ou mais genericamente aos títulos executivos judiciais. Todos os títulos judiciais poderão ser objeto de liquidação, inclusive a homologação de sentença estrangeira [...]

    Por outro lado, o título executivo extrajudicial tem necessariamente que conter uma obrigação líquida, porque caso contrário a ele faltará um elemento indispensável para ser título".

  • (v) A liquidação pode frustrar a execução, o que se verifica quando o resultado da liquidação impedir que o demandante execute o título executivo ilíquido que tem a seu favor.

    Na última afirmativa se encontra presente a teoria do dano zero ou sem resultado positivo que aquela em que se verifica que o liquidante não sofreu nenhum dano verificando assim que valor da liquidação é zero tornando inexistente o próprio an debeatur.

    É o que ocorre, por exemplo, quando a prova pericial, na liquidação por arbitramento, indica que o liquidante, credor de indenização por supostos prejuízos decorrentes de conduta praticada pelo réu, na verdade não sofreu dano algum, ou quando o autor alega que os reajustes no seu benefício previdenciário deveriam ser feitos de acordo com um determinado índice, distinto do utilizado pela autarquia previdenciária, e vê reconhecido o seu direito por sentença, que remete à posterior liquidação o cálculo das diferenças mensais, mas na liquidação se percebe que o índice preferido pelo autor/liquidante e cuja aplicação foi imposta por sentença é pior do que aquele até então utilizado pela autarquia revidenciária (Curso de direito processual civil: execução / Fredie Didier Jr., Leonardo Carneiro da Cunha, Paula Sarno Braga, Rafael Alexandria de Oliveira - 7. ed. rev., ampl. e atual. Salvador: Ed. JusPodivm, 2017).

  • QUANTO A PRIMEIRA ALTERNATIVA SER VERDADEIRA: O autor da demanda é realmente o único legitimidade ativo para figurar na fase de liquidação. A legitimidade ativa é a capacidade da parte de estar no polo ativo da demanda, que será exclusiva do autor!

    O réu (devedor) toda via pode solicitar o início da fase processual do cumprimento de sentença! Mas isso não se confunde com legitimidade.

    Bons estudos a todos!

  • A primeira está ERRADA, pois possui legitimidade para requerer a liquidação se sentença tanto o credor quanto o devedor, pois enquanto o credot tem direito de saber o quantum lhe é devido, o devedor tem o direito de saber quanto deve, para, inclusive, satisfazer a obrigação, caso queira.

    A segunda está correta, pois os títulos executivos extrajudiciais devem necessariamente ser líquidos para serem válidos.

    A terceira está ERRADA, pois a descrição do procedimento não se refere ao arbitramento, e sim à liquidação pelo procedimento comum.

    A última está correta, pois é o caso de a liquidação de sentença ter o seu fim anômalo, que pode se dar por algumas situações específicas, como, quando ocorre uma das hipóteses de extinção do art. 485 do CPC (decisão terminativa); quando ocorre a prescrição da pretensão punitiva; o magistrado não puder fixar o quantum debeatur por ausência ou insuficiência de provas; ou quando a liquidação for de valor "zero".