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Prova FUNRIO - 2018 - AL-RR - Assessor Técnico Legislativo


ID
2724670
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

No texto, a autora discorre sobre a incompreensão entre médicos e seus pacientes.


Com relação às ideias defendidas a respeito do tema, é CORRETO inferir que

Alternativas
Comentários
  • "O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente."

    -

    Gabarito: D

  • A) Linha 1 e 2  a medicina atual se fundamenta QUASE QUE  exclusivamente ENTRE (70-90%) com base na história do paciente.

     

    B) Linha 7 No processo de criação de anamneses médicas objetivas...além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento; e linha 3 Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.


    C) Linha 9  prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico.

     

    D) GABARITO, Linha 12.  Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

     

     

    "Em briga de saci qualquer chute é uma voadora."  So para descontrair...

  • "Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam.

     

    GABARITO: D

  • Pura inferência. Inferir a idéia central do texto. 

  • Gabarito Letra D!

    Apenas referência do texto!

  • Se pode inferir = oq o examinador quiser


ID
2724673
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

Segundo a autora, a incompreensão médico-paciente dificulta a realização de hipóteses diagnósticas, por parte do médico, e o entendimento, por parte do paciente, da doença de que precisa se tratar.


Essa dificuldade de comunicação interpessoal, na medicina, deve-se à

Alternativas
Comentários
  • "Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende"

    -

    Gabarito: C

  • A) Errada pois Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa. 1° pargrafo. 

     

    B) Errada porque em nenhum momento no texto é feito algum comentario a formação tecnica dos medicos no sentido de que ela e efeciente ou deficiente. 

     

    C) Gabarito

     

    D) Errada, em nenhum momento no texto e informado sobre a capacidade ou falta de capacidade de narrativa por parte do paciente. A menção feita e sobre a dificuldade imposta para a criação da narrativa.  2° paragrafo

     

     

     

  • Alternativa correta: C. 

     

    Complementando:

    O erro da letra A é que o texto do 1º parágrafo não fala de "narrativas imprecisas" dos pacientes. Talvez estivesse correto se fossem narrativas desnecessárias, mas imprecisas não. Isso deixa o item errado. 

     

  • "O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente."

     

    GABARITO: C


ID
2724676
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

No enunciado Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes, a figura de linguagem empregada tem o propósito de enfatizar a tese defendida no texto de que a linguagem excessivamente técnica dificulta a comunicação entre os profissionais de saúde e os pacientes.


Essa figura de linguagem é a

Alternativas
Comentários
  • "Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes."

     

    Nesse trecho, exagera-se a incompreensão entre os médicos e os pacientes. Esse aspecto de exagero, de grandeza é característica intrinseca à figura de linguagem denominada "hipérbole."

     

    Letra B

  • "Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes"

    -

    A utilização do termo "ABISMO", demonstra uma relação de ênfase, uma relação de exagero, o que está de acordo com a figura de linguagem HIPÉRBOLE.

    -

    Gabarito: B

  • Breve explicação sobre as figuras de linguagem cobradas na questao ♞

     

    A) ironia:

    Consiste em dizer-se o contrário do que se quer. É figura muito importante para a interpretação de textos.

    "As suas notas estão ótimas: zero em matemática, zero em português!"

     

    B) hipérbole (GABARITO)

    Consiste em exagerar as coisas, extrapolando a realidade

    "Estava quase estourando de tanto rir" ou "Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes"

     

    C) metonímia 

    Também chamada de sinédoque, consiste no uso de uma palavra no lugar de outra que tem com ela alguma proximidade de sentido

    O autor pela obra: Nas horas vagas, leio Machado de Assis

    A causa pelo efeito, e vice -versa: Nossos cabelos brancos inspiram confiança

    A parte pelo todo: Chegaram as pernas mais lindas da cidade

    O indivíduo pela espécie: Ele estuda para se tornar um grande Einstein. 

    Entre outros. 

     

    D) sinestesia 

    Mistura de sensações (audição, visão, tato, olfato e paladar) em uma única expressão.

    Despertou-me um som colorido, (audição e visão)

    Era uma beleza fria. (visão e tato)

     

    "Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre" charles chaplin ♞

     

     

  • Ironia

     

    É a utilização proposital de termos que manifestam o sentido oposto do seu significado.

     

    Ex: Era o que faltava para encerrar o meu dia maravilhosamente bem.

     

    Hipérbole

     

    É uma figura de linguagem que dá um exagero intencional ao contexto.

     

    Ex: Estou morrendo de sede.

     

    Metonímia

     

    É o uso da parte pelo todo. Ocorre quando o autor substitui uma palavra por outra próxima.

     

    Ex: Eu adoro ler Maurício de Souza.

     

    Sinestesia

     

    É uma figura de linguagem muito utilizada em livros e poesias em geral. A sinestesia é o jogo da mistura das sensações. Quando na mesma oração o autor realiza o cruzamento de diferentes sentidos humanos.​

     

    Ex: Ela sentiu o sabor frio da derrota.

     

    Fonte: https://www.figuradelinguagem.com/

     

  • hipérbole

    Consiste em exagerar as coisas, extrapolando a realidade

    Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes

     

  • Pessoal, recentemente lancei um livro que ensina de forma lúdica as figuras de linguagem e utilizei o gênero narrativo no qual cada personagem corresponde a uma figura de linguagem, são animais (porco pleonasmo, pato perífrase, macaca metáfora, iguana ironia, minhoca metonímia, etc). Há citações de poesias, estudo etimológico, atividades. Elaborei pensando nos concurseiros também, pois os conteúdos dos editais são imensos e precisamos aprender e fixar muita coisa. Quem se interessar este é o link: https://editoracrv.com.br/produtos/detalhes/33088-detalhes 

    Obrigada

  • GABARITO B

     

     

    FIGURAS DE LINGUAGEM

    METÁFORA: Comparação implícita

    SÍMILE: Comparação explícita

    ANTÍTESE: oposição lógica

    PARADOXO: oposição não lógica

    HIPÉRBOLE: exagero

    EUFEMISMO: suavização

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes

    ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

    IRONIA: sarcasmo

    GRADAÇÃO: ascensão

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido:

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa

    SINÉDOQUE: subs. do todo pela parte

    SINESTESIA: mistura de sentidos

    PROSOPOPEIA: personificação de coisas

    PARONOMÉSIA: trocadilho

    APÓSTROFE: vocativo

    SILEPSE: concordância com a ideia

    PERÍFRASE: caracterizar por fatos

    ANÁFORA: repetição

    ANACOLUTO: interrupção 

  • Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes=HIPERBOLE=EXAGERO.

    EX:O VASCO IRÁ GANHAR TUDO ESTE ANO...KKKKK

  • Gab. B 

    Abismo


ID
2724679
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

Entre as palavras sublinhadas nas frases, assinale aquela cujo valor sintático e morfológico se assemelha à indicada no seguinte enunciado do texto: Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4, que tipo de terapia receberam.

Alternativas
Comentários
  • "Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4, que tipo de terapia receberam. "

    Observa-se um adjunto adverbial antecipado.

    -

    "Na medicina, a incerteza está presente todo o tempo."

    Também observa-se um adjunto adverbial antecipado.

    -

    Gabarito: A

     

  • Alta e medicina: 

    valor sintático: adjuntos adverbiais

    morfologia: substantivos

  • A questão quer que você encontre um substantivo que faça parte de um adjunto adverbial, que está na letra a).

     

    Na c), atual é um adjetivo.

    Na d), acredito que seja um substantivo em um complemento nominal.

  • Obrigado, R.N, estava com dúvida justamente nisso.

  • Mas por que "Na narrativa do paciente" não é um adjunto adverbial? Caso seja, por que então a palavra narrativa, morfologicamente, não assume função de substantivo??

  • A questão quer o núcleo do adjunto adverbial, ou seja, a palavra de valor substantivo de tal função sintática.

  • Eu acredito que...

    a. Correta. Como alta são núcleos o adjunto adverbial e morfologicamente são substantivos.

    b. É o núcleo do sujeito e substantivo.

    c. Está no adjunto adverbial, mas não é núcleo e o termo é um adjetivo.

    d. É um adjunto adnominal e um substantivo.

     

    Concordam?

  • Como conseguiram adivinhar as palavras grafadas de cada opção? Pq pra mim não aparece e estou no computador 

  • Aos colegas que não conseguem ver as palavras sublinhadas, sugiro que troquem de navegador. Comigo deu certo quando passei a usar o Firefox.

  • Vamos todos pedir Comentário do Professor!

  • Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4, que tipo de terapia receberam.

    Valor morfológico: substantivo

    Valor sintático: adjunto adverbial

     

    A - Na medicina, a incerteza está presente todo o tempo. (CORRETA)

    Valor morfológico: substantivo

    Valor sintático: adjunto adverbial

     

    B - O declínio das doenças infecciosas é resultado do acesso a antibióticos. 

    Valor morfológico: substantivo

    Valor sintático: sujeito

     

    C - A escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual.

    Valor morfológico: adjetivo

    Valor sintático: adjunto adverbial

     

    D - Na narrativa do paciente, encontra-se o sentido de seu processo de adoecimento.

    Valor morfológico: substantivo

    Valor sintático: complemento nominal


ID
2724682
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

Considerando o sentido do adjetivo crônico, torna-se possível definir doenças crônicas como aquelas que

Alternativas
Comentários
  • crônico

    adjetivo

    1.

    que concerne ao tempo.

    2.

    MEDICINA

    de longa duração, que dura muito tempo (diz-se de doença).

    -

    Gabarito: D

  • Hipertensão, diabetes... são doenças crônicas,sem cura e de tratamento continuado.Usemos essa analogia para resolver a questão.

    Letra:D.

  • Significado de Crônico

    adjetivo

    De desenvolvimento lento; de longa duração.O que se repete infinitamente; permanente.

    [Medicina] Diz-se da doença que dura muito, que permanece por um longo período na vida do paciente: doença crônica.

    [Medicina] Que possui essa doença de longa duração: paciente crônico.

    Relacionado com o tempo; tendo em conta o tempo: análise crônica da obra.

    [Popular] Que não paga ou demora para pagar suas contas



    Gabarito: D


ID
2724685
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

A transformação dos dois períodos indicados a seguir em um único período pode ser realizada com mudanças na redação.


Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar.


Assinale a alteração que mantém a correção gramatical e o sentido pretendido pela autora do texto.

Alternativas
Comentários
  • A leitura do trecho possibilita-nos entender que "a distância" referida diz respeito à "incompreensão".  Para uma nova e correta redação, é necessário que haja um termo que remeta à "incompreensão". A única frase cuja palavra alude anaforicamente à "incompreensão" é a da alternativa A.

     

    Letra A 

  • a) Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes cuja distância parece aumentar.

    O pronome relativo CUJO é usado quando se indica posse (a distância pertence aos médicos e pacientes,). A concordância é feita a partir da palavra seguinte, no caso, CUJA está concordando com DISTÂNCIA em gênero e número.

    MACETE: O 'CU'JO APONTA PARA TRÁS CONCORDANDO COM O DA FRENTE.

     

     

    b) Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes, contudo a distância parece aumentar.

    Mudança de sentido. O CONTUDO tem sentido de contraste. É uma conjunção adversativa.

     

     

    c) Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes onde a distância parece aumentar.

    Na língua culta, escrita ou falada, “onde” deve ser limitado aos casos em que há indicação de LUGAR FÍSICO, ESPACIAL

     

     

     d) Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes, ainda que a distância pareça aumentar.

    Mudança de sentido. A conjunção AINDA QUE introduz uma oração que tem ideia contrária da oração principal. É uma conjunção concessiva.

     

     

    O IGNORANTE AFIRMA, O SÁBIO DUVIDA E O SENSATO REFLETE.
    Aristóteles


ID
2724688
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

No fragmento Em relação à incompreensão médico-paciente, observa-se a ocorrência da crase, marcada pelo emprego do acento grave.


Nos exemplos a seguir, o único em que deveria ser empregado o acento grave é

Alternativas
Comentários
  • a) Não pode marcar a crase. O termo "dificuldades" não está determinado, de modo que se injustifica o acento grave. Se houvesse determinação, aí seria válido: "Há muitos problemas ligados a + as dificuldades de comunicação = Há muitos problemas ligados às dificuldades de comunicação";

     

    b) Deve marcar a crase. A regência do adjetivo "prejudicial" é feita com a preposição "a". O que é prejudicial é prejudicial "a" alguma coisa ou "a" alguém. Portanto: "Alguns medicamentos foram prejudiciais a + aquele paciente = Alguns medicamentos foram prejudicais àquele paciente";

     

    c) Não pode marcar a crase. A transitividade do verbo "assistir", no sentido de "prestar ajuda", conforme ocorre na alternativa, é transitiva direta;

     

    d) Não pode marcar a crase. É sabido que entre palavras repetidas fica terminantemente proibida a marcação do fenômeno crásico.

     

    Letra B

  • O enunciado ficou confuso pra mim.
  • a

    Há muitos problemas ligados a dificuldades de comunicação.(não usa crase quando o "a" no singular estiver diante de palavra feminina no plural) ERRADA

    b

    Alguns medicamentos foram prejudiciais àquele paciente.(A palavra "prejudicial" pede complemento- prejudicial- a que?, observe que é uma pergunta com a preposição "a" e a resposta é um pronome demostrativo "àquele", pronome esse que nos faz ter a certeza que esse "a" recebe o acento grave,pois os unicos pronomes demostrativo que recebem acento grave são: aquele,aquela,aquilo) . CORRETA

    C

    As enfermeiras assistem com dedicação as pacientes.( O verbo assistir nessa construção está exercendo o função de verbo transitivo direto"assistir- quem?" e a resposta "as pacientes" que é um objeto direto,sem preposição,motivo esse que não aceita acento grave) ERRADA

    d

    Pacientes e médicos frente a frente devem manter um diálogo cuidadoso. (Não usa o acento grave entre palavra repetidas ) ERRADA

     

    FOCO,FÉ E AÇÃO

  • (...) foram prejudiciais a + aquele paciente.

    = àquele.

  • Ao meu ver, sem crase na letra C, apesar de sabermos o significado da frase, causa ambiguidade do ponto de vista sintático. Objeto direto nesses casos é preposicionado.

  • "Assistir" no sentido de dar assistência podera ser facultativo. Logo a alternativa C, mesmo com o não acento grave, está corretíssimo. 

    Ex:.

    Assiti às enfermeiras    ou

    Assisti as enfermeiras ou ainda

    Assisti aos enfermeiros e

    Assisti os enfermeiros

  • a) Há muitos problemas ligados a dificuldades de comunicação. [Só seria possível se colocasse o artigo no plural]

    b) Alguns medicamentos foram prejudiciais àquele paciente. 

    c) As enfermeiras assistem com dedicação as pacientes [Assistir com sentido de dar assistência em VTD]

    d) Pacientes e médicos frente a frente devem manter um diálogo cuidadoso. [Entre palavras repetidas não usa crase]

  • Para + aquele

    Paciente é substantivo uniformes q tem sua classificação(flexão) de genero conforme o determina o artigo.

    para=aquele paciente(feminino) = àquele paciente.

  • A questão estava tão fácil que parecia pegadinha rsrsr, a banca pede a unica que deveria ter acento grave e coloca o acento somente na correta, aí você pensa, mesmo sabendo que seria esta a correta, isso só pode ser pegadinha 

  • Reportando Matheus, e aliás essa questão é fácil, se você não viu isso, não desrespeite os colegas, apenas estude mais 

  • Questão facil:

    Alguns medicamentos foram prejudiciais àquele paciente. 

    Prejudiciais pede o artigo: A

    A + Aquele: Àquele

  • GABARITO B

     

    Quando não usar crase?

     

    Não ocorre crase:

     

    Antes de substantivos masculinos:

    Gosto de andar a pé.

    Este passeio será feito a cavalo.

    Será estipulado um tipo de pagamento a prazo.

    Escreve a lápis, assim podemos apagar o que for preciso.

     

    Antes de verbos:

    Não sei se ela chegou a falar sobre esse assunto.

    Meu filho está aprendendo a cantar essa música na escola.

    O arquiteto está começando renovar essa casa.

    Meu irmão se dispôs a ajudar no que fosse necessário.

     

    Antes da maior parte dos pronomes:

    Desejamos a todos um bom fim de semana.

    Você já pediu ajuda a alguém?

    Dei todos os meus carrinhos a ele.

    Refiro-me a quem nunca esteve presente nas reuniões.

    Nota: Antes de alguns pronomes pode ocorrer crase.

    Não entregamos o trabalho à mesma professora.

    Eu pedi a fatura à própria gerente do estabelecimento.

    Solicitei à senhora que não fizesse mais reclamações.

    Esta é a reportagem à qual me referi.

     

    Em expressões com palavras repetidas, mesmo que essas palavras sejam femininas:

    Estamos estudando as expressões mais usadas pelos falantes no dia a dia.

    Gota a gota, minha paciência foi enchendo!

    Preciso conversar com você face a face.

    Por favor, permaneçam lado a lado.

     

    Antes de palavras femininas no plural antecedidas pela preposição a:

    Este artigo se refere a pessoas que estão desempregadas.

    A polêmica foi relativa a mulheres defensoras da emancipação feminina.

    As bolsas de estudo foram concedidas a alunas estrangeiras.

    Nota: Caso se especifique os substantivos femininos através da utilização do artigo definido as, ocorre crase, dada a contração desse artigo com a preposição a: a + as = às.

    Este artigo se refere às pessoas que estão desempregadas.

    A polêmica foi relativa às mulheres defensoras da emancipação feminina.

    As bolsas de estudo foram concedidas às alunas estrangeiras.

     

    Antes de um numeral (exceto horas, conforme acima mencionado):

    O número de concorrentes chegou a quinhentos e vinte e sete.

    O hotel fica a dois quilômetros daqui.

    O motorista conduzia 180 km/h.

  • Dica Simples; crasear / quem vem ANTES pede A

                                          quem vem DEPOIS é NOME FEMININO

                                                                   ou

                                           AQUELE/AQUELA

  •  

    Alguns medicamentos foram prejudiciais àquele paciente. 

    Gab.: B

  • Por que a quest]ao foi anulada????

  • Houve erro de digitação, por isso foi anulada. Não deveria ter nenhuma alternativa com "crase".


ID
2724691
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas...


Nesse período acima, o verbo “ser” encontra-se flexionado no singular, pois

Alternativas
Comentários
  • Encontra-se no singular o verbo "ser" a fim de concordar com seu sujeito:

     

    "O registro técnico [...] é insuficiente..." 

     

    Letra C

  • o que é insuficiente? : o registro técnico.

  • O verbo SER admite dupla concordância.
    Ora com o seu sujeito, ora com o seu predicativo. Ex.: Na vida tudo é flores OU Na vida tudo são flores.

    P.S: Eu não seria radical a ponto de marcar a concordância com o predicativo, mas ela também é possível.

  • Se procurarmos aplicar as regras elaboradas, realmente se veicularia a ideia do complemento do predicado, no entanto, como o colega Marcos Castilho explanou, pergunte ao verbo, que a resposta virás !

    Avante.

  • Pela regra poderia concordar ora com sujeito ora com predicativo do sujeito.

    Entre as duas opções de resposta, marquei com predicativo e errei.... :/

  • Pergunte para o verbo: quem é suficiente?

  • VERBO SER

    Concorda com o sujeito ou predicado quando aquele é formado por substantivo, pronomes indefinidos ou demonstrativo

    Porém quando se remete a gente concorda com o termo

    Ex.: A administração somos nós/ Os palhaços são alegres

     

    Sujeito é expressão de sentido coletivo- concorda com o substantivo

    A maioria são rapazes / A maior parte dessa multidão são mendigos 

     

    Sujeito no plural sem determinantes

    Questões ecológicas é o tema do encontro.

     

    Sujeito pronomes interrogativos -que ou quem

    Que eram aqueles gritos? / Quem eram aqueles garotos?

     

    Sujeito pronome demonstrativo "o"

    Eleições diretas é o que o povo quer

     

    Peculiaridades:

    É uma hora/ São duas horas,

    Hoje são quinze de janeiro/ hoje é dia 15 de janeiro,

    É perto das 10h, São perto das 10h,

    Seis anos é muito,

    Dez metros é muito,

    Duas horas é demais,

    Três quilos é suficiente

  • Olha mas também esta concordando com o predicativo já que ele esta no singular também... questãozinha em

  • Sim, concorda com o sujeito mass também com o predicativo em.. sei não, para mim tem duas respostas certas .. af


ID
2724694
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

Sobre a sintaxe do período Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes, é CORRETO afirmar que o termo abismo de mútua incompreensão é um

Alternativas
Comentários
  • O verbo "haver" é impessoal no sentido de existir, conforme aparece na questão. Contudo, frisemos sempre que tal verbo tem objeto direto, o qual, comumente, é denominado pelas bancas de "complemento verbal".

     

    Letra B

  • Ver Haver impessoal é VTD !

  • Gabarito B

     

     

     

    Gabarito A não pode ser, porque complemento nominal se liga à substantivos abstratos, adjetivos e advérbios; e o complemento nominal é necessariamente preposicionado  OBS:(no caso da questão a frase "abismo de mútua incompreensão" está se lingando a um verbo, que é o verbo haver)

     

    Gabarito C não pode ser, porque Adjunto adnominal é o termo que acompanha substantivos concretos e abstratos para atribuir-lhes
    características, qualidade ou estado.
    Os adjuntos adnominais têm função adjetiva, ou seja, modificam termo substantivo. Funcionam como adjetivos. OBS: (mesma observação da alternativa A)

     

    Gabarito D também não pode ser, porque adjunto adverbial é a função sintática do termo que se refere ao verbo para trazer uma ideia de circunstância, como tempo, modo, causa, lugar, motivo, oposição, etc.

    Ex: Ele morreu por amor. (adjunto adverbial de motivo)
                           Hoje (adjunto adverbial de tempo)
                           de dor (adjunto adverbial de causa).

     

     

    Então, a única alternativa que sobra é a letra B, conforme o comentário do nosso colega Sr. Shelking.

     

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Parece haver um abismo de mútuo incompreensão entre médicos e seus pacientes. ( objeto direto)

  • Verbo "haver", com sentido de "existir", é impessoal e, portanto, não tem sujeito. Nesse caso, esse verbo projeta um complemento.

    Logo, a expressão "um abismo de mútua incompreensão" é complemento do verbo "haver".

    GABARITO: ITEM B.


ID
2724697
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO


      Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história completa.

      O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-relação que possa auxiliar a criação de narrativas que facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente que dê sentido ao seu processo de adoecimento.

      O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa duração.

      Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais e os pacientes. A condição clínica do paciente é interpretada e referida a ele em uma linguagem que muitas vezes ele não entende. Na alta hospitalar, menos de 1/3 entendem de que doença eles foram tratados e menos de 1/4 que tipo de terapia receberam. 

Ana Luisa Rocha Mallet. Literatura e medicina: uma experiência de ensino. Rio de Janeiro: Livros Ilimitados, 2014, pp. 18-19 (Adaptado)

Considerando-se que o texto é do tipo argumentativo, é natural que nele se adotem recursos linguísticos com a intenção, por exemplo, de que o seu autor não assuma explicitamente uma posição, modalizando, assim, o seu discurso através do emprego de determinadas palavras.


No primeiro parágrafo do texto, observamos um exemplo claro desse procedimento, evidenciado no emprego do verbo

Alternativas
Comentários
  • Ao utilizar o verbo "parecer", o autor manifesta não uma colocação categórica, mas sim vaga, imprecisa, não assumindo de fato um posicionamento.

     

    Letra D

  •                                                                                              #PENSANDO

     

     

    Primeiro destaquemos a palavra de maior relevância no enunciado. Observe:

     

    Considerando-se que o texto é do tipo argumentativo, é natural que nele se adotem recursos linguísticos com a intenção, por exemplo, de que o seu autor não assuma explicitamente uma posição, modalizando, assim, o seu discurso através do emprego de determinadas palavras.

     

    As locuções modalizadas são quando temos dois verbos e o auxiliar imprime variações de sentido ao verbo principal. 

     

    É o que ocorre com o verbo parecer ao denotar falta de certeza, imprecisão, hesitação, no primeiro trecho do paragráfo, observe novamente para constatação do fato:

     

    Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus pacientes. Essa distância parece aumentar.

     

     

    Simples desse jeito! 

     

    Letra D.

  • Este texto é argumentativo ou explicativo?


ID
2724700
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) poderá reunir-se em outro edifício ou em ponto diverso do território estadual na hipótese de um/a

Alternativas
Comentários
  • Parágrafo único. Havendo motivo relevante, ou de força maior, a Assembleia Legislativa poderá, por deliberação da Mesa, ad referendum da maioria absoluta dos Deputados, reunir-se em outro edifício ou em ponto diverso do território estadual.

    GAB: B

  • Manoel, acho q vc se equivocou. O parágrafo único está correto, porém o gabarito é a letra A.

  • Gabarito letra A! O amigo Messias fez o comentário certo, mas se equivocou no gabarito!


ID
2724703
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A direção dos trabalhos na primeira sessão preparatória no primeiro ano de cada legislatura em que se reunirão os candidatos diplomados deputados estaduais caberá ao

Alternativas
Comentários
  • A resposta do Gabarito Preliminar diz que a questão correta é a Letra C, todavia, segundo o §1º do Art. 3º do regimento interno da Assembleia Legislativa de Roraima, a questão correta é a Letra A.

    A saber:

    Art. 3º No primeiro ano de cada Legislatura, às 10 (dez) horas do dia 1º de janeiro, os candidatos diplomados Deputados Estaduais reunir-se-ão em primeira Sessão Preparatória.

    §1º Assumirá a direção dos trabalhos o último Presidente, se reeleito Deputado, e, na sua falta, o Deputado mais idoso dentre os de maior número de legislatura, ou o mais idoso dentre os eleitos.

  • §1º Assumirá a direção dos trabalhos o último Presidente, se reeleito Deputado, e, na sua falta, o Deputado mais idoso dentre os de maior número de legislatura, ou o mais idoso dentre os eleitos.

  • GABARITO ALTERADO PARA LETRA A.

     

    RECURSO:

     

    Fundamentação:

     

    No Art 3º, §1º do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima diz: "Assumirá a direção dos trabalhos o último presidente, se reeleito deputado, e, na sua falta, o Deputado mais idoso dentre os de maior número de legislatura, ou o mais idoso dentre os eleitos". exatamente como consta na alternativa "A" da questão. Com base no exposto, solicito aos senhores examinadores a alteração do gabarito de "B" para "A" como a alternativa correta.

     

    Espaço reservado à FUNRIO

     

    Espaço reservado à Coordenação do Concurso:

     

    ( X ) Deferido ( ) Indeferido

     

    DEUS NO COMANDO SEMPRE...


ID
2724706
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A eleição da mesa da assembleia, para mandato de dois anos, é realizada a partir da

Alternativas
Comentários
  • Art. 7º A eleição da Mesa da Assembleia, para mandato de dois anos, é realizada a partir da posse dos Deputados, e para o terceiro ano de cada Legislatura será realizada na última Sessão Ordinária, com a posse em 1º de janeiro do ano subsequente.

    GAB: B


ID
2724709
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A composição da mesa se dará, tanto quanto possível, observando a representação dos partidos com assento na assembleia pela sua

Alternativas
Comentários
  • Art. 58 CF/88
    § 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa.

    Gabarito: Letra C.

  • Art. 7º RI- ALERR

    §3º A composição da Mesa observará, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos com assento na Assembleia.

    Gab.: Letra C.


ID
2724712
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A mesa diretora da Assembleia é composta por 01 presidente, além de

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa é composta por 01 (um) Presidente, 03 (três) Vice-Presidentes, 04 (quatro) Secretários e 01 (um) Corregedor-Geral, à qual incumbe a direção dos trabalhos e a supervisão dos serviços administrativos da Casa, e, em caso de atividade Parlamentar, quando em desacordo com os princípios da Legalidade, Moralidade, da Ética e do Decoro.

    GAB: D


ID
2724715
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

O prazo inicial para funcionamento das Comissões Especiais não poderá ultrapassar a seguinte quantidade de dias:

Alternativas
Comentários
  • §1º O prazo para funcionamento das Comissões Especiais não poderá ser superior a 60 (sessenta) dias, podendo o Presidente da Comissão, solicitar prorrogação por igual período, devendo comunicar o fato ao Plenário, através do Presidente da Assembleia 48 (quarenta e oito) horas antes da extinção do prazo original.

    GAB: C


ID
2724718
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Além de outros poderes previstos em lei e no Regimento, os membros da ALE-RR, mediante deliberação do Plenário, constituirão Comissão Parlamentar de Inquérito para apuração de fato determinado e por prazo certo.

Essa Comissão terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciais a requerimento mínimo de

Alternativas
Comentários
  • Art. 45. A Assembleia Legislativa, a requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros, mediante deliberação do Plenário, constituirá Comissão Parlamentar de Inquérito para apuração de fato determinado e por prazo certo, a qual terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos em lei e neste Regimento.

    GAB: A


ID
2724721
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Analise estas afirmações.


I. Os membros da mesa da Assembleia podem ser indicados líderes de bancada.

II. As funções do membro da mesa cessarão pela renúncia.

III. O titular de qualquer cargo da mesa diretora poderá solicitar licença apenas para tratamento de saúde.


Então, está plenamente CORRETA a seguinte alternativa: 

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno da ALE-RR

     

    Art. 16. Os membros da Mesa da Assembléia não poderão ser indicados Líderes de Bancada ou de Bloco Parlamentar.

     

    Art. 17. A Mesa Diretora reunir-se-á quinzenalmente em dia e hora prefixados e extraordinariamente, sempre que convocada pelo Presidente ou por 3 (três) de seus membros efetivos, a fim de deliberar, por maioria de votos, sobre assuntos de sua competência.

     

    §1º As funções dos membros da Mesa cessarão:

    I - com a eleição da nova Mesa; 

    II - pela renúncia; e

    III - por morte.

  •  

    Regimento Interno da ALE-RR

    Art. 17-A Os titulares de quaisquer dos cargos da Mesa Diretora poderão, mediante requerimento do interessado, solicitar licença da respectiva função, pelos seguintes motivos: (Incluído pela Resolução nº 017, de 2016)

    I – Licença para tratamento de saúde;

    II – Licença por interesse particular;


ID
2724724
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Joana D'Arc, membro efetivo de 4 comissões permanentes, terá sua candidatura a mais 4 comissões permanentes.


Sua candidatura será

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno da ALE-RR

    Art. 34. As Comissões Permanentes são constituídas de cinco membros efetivos.
    §1º. (Revogado pela resolução nº 03, de 1997).
    §2º É vedado aos Deputados serem membros efetivos em mais de seis Comissões, ressalvadas às temporárias. (Redação dada pela Resolução Legislativa nº 005, de 2017)


ID
2724727
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A iniciativa do projeto de lei caberá nos termos da Constituição do Estado e do Regulamento interno, EXCETO pelo/s

Alternativas
Comentários
  • Constituição do Estado de Roraima

    Art. 39. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de 1/3 (um terço), no mínimo, dos membros da Assembleia Legislativa; (Redação dada pela Emenda Constitucional n° 17, de 2006).
    II - do Governador do Estado;
    III - de mais da metade das Câmaras Municipais do Estado, manifestando-se cada uma delas pela maioria relativa de seus membros, e;
    IV - de cidadão, mediante iniciativa popular assinada por, no mínimo, 5% (cinco por cento) dos eleitores do Estado;

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 41. A iniciativa das Leis Complementares e Ordinárias cabe a qualquer membro ou comissão da Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Presidente do Tribunal de Justiça, ao Presidente do Tribunal de Contas, ao Procurador-Geral de Contas, ao Procurador-Geral de Justiça, ao Defensor Público-Geral e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos no art. 61 da Constituição da República e nesta Constituição.

  • o interessante é que somente para o cargo de taquígrafo esta questão foi anulada !!!

    ???

  • Náyad Suzane Lima de Oliveira a questão foi anulada porque no edital pra taquigrafo não pedia Constituição Estadual do Estado de Roraima e essa questão se trata da mesma.

  • Art. 173. A iniciativa dos projetos de lei caberá, nos termos da Constituição do Estado e deste Regimento:
    I - aos Deputados, individual ou coletivamente;
    II - às Comissões;
    III - à Mesa Diretora;
    IV - ao Governador do Estado;
    IV - ao Presidente do Tribunal de Justiça;
    V - ao Procurador-Geral de Justiça;
    VI - ao Presidente do Tribunal de Contas; e
    VII - aos cidadãos.

  • Se tivesse lido o edital, saberia o que tinha sido cobrado! Kkkk

  • Art. 173. A iniciativa dos projetos de lei caberá, nos termos da Constituição do Estado e deste Regimento:

    I - aos Deputados, individual ou coletivamente;

    II - às Comissões;

    III - à Mesa Diretora;

    IV - ao Governador do Estado;

    IV - ao Presidente do Tribunal de Justiça;

    V - ao Procurador-Geral de Justiça;

    VI - ao Presidente do Tribunal de Contas; e

    VII - aos cidadãos.


ID
2727850
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Constituição Federal, no Artigo 37, preceitua que a Administração Pública obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Também existem princípios que por nortearem a atividade administrativa, informam e fundamentam o Direito Administrativo. Um princípio do Direito Administrativo estabelece que a Administração Pública esteja obrigada a policiar, em relação ao mérito e à legalidade, os atos administrativos que pratica, cabendo assim retirar do ordenamento jurídico os atos inconvenientes e inoportunos e os ilegítimos.

Trata-se do princípio da

Alternativas
Comentários
  • art. 53 da Lei 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.''

     

    A autotutela envolve dois aspectos da atuação administrativa:

     

    a) legalidade: em relação ao qual a Administração procede, de ofício ou por provocação, a anulação de atos ilegais; e

     

    b) mérito: em que reexamina atos anteriores quanto à conveniência e oportunidade de sua manutenção ou desfazimento (revogação).

  • De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso ocorre pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos.

    Nesse sentido, dispõe a Súmula 346, do Supremo Tribunal Federal: "a administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos". No mesmo rumo é a Súmula 473, também da Suprema Corte, "a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

  • GABARITO:A

     

    O Princípio da Autotutela, um dos mais importantes na admnistrção pública, vem enunciado na Súmula 473- STF e no Art. 37 da Constituição Federal. Estipulando que:


    “a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”


    Pela autotutela, a administração pública tem o poder e dever de rever seus próprios ato, ou seja, corrigi-los, anulando os ilegais e revogando os inconvenientes e inoportunos ao ordenamento jurídico, respeitando sempre o direito adquirido. [GABARITO]

     

    Este princípio, pode ser aplicado aos chamados atos vinculados, como também pode ser aplicado aos atos discricionários. Com relação aos atos vinculados, cabe à estes atos serem anulados, sempre que em sua essência tiver algum vício impedindo sua manutenção no ordenamento jurídico, devendo ser respeitado um prazo decadencial de 5 anos contados a partir da prática de tal ato administrativa, previsto na Lei 9784-99 no seu Art. 54. Já os atos discricionários, são aqueles que devem ser revogados pela administração pública, pois estes devem ser mantidos no ordenamento jurídico.


    Quando falamos de autotutela, estamos falando de um dos princípios informadores, assim como por exemplo, a auti- executoriedade, motivação, entre outros. Quando um ato ilegal, for anulado, podemos dizer que tem efeito ex- tunc, ou seja, seus efeitos são retroativos à época da origem dos fatos à ele relacionados. Já quando um ato legal é revogado, dizemos que tem efeito ex- nunc, significando que seus efeitos nao vão retroagir, valendo somente a partir da data da decisão tomada.

  • Gabarito Letra A

     

    A administração pública ela é regida pelos princípios explícitos: LIMPE ( Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência). e os implícitos ao qual a questão está falando sobre o principio da AUTOTUTELA.

     

    PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS

    Supremacia do poder público sobre o privado.

    indisponibilidade do interesse publico,

    presunção de legitimidade ou de veracidade,

    motivação

    razoabilidade e proporcionalidade,

    contraditório e ampla defesa,

     7° autotutela,

    Tutela.

    segurança jurídica

    10° continuidade do serviço publico,

    11° especialidade,

    12° hierarquia,

    13° precaução.

    14°sindicabilidade.   

     

    AUTO TUTELA:

     

    *O poder de autotutela administrativa está consagrado na seguinte sumula do STF

    *Súmula do STF 473: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.  

     

    * o princípio da autotutela possibilita à Administração Pública controlar seus próprios atos, apreciando-os sob dois aspectos, quais sejam:

     I) Legalidade: em que a Administração pode, de ofício ou provocada, anular os seus atos ilegais.

    II)Mérito, em que a Administração reexamina um ato legítimo quanto à conveniência e oportunidade, podendo mantê-lo ou revogá-lo.

     

    * O controle de legalidade efetuado pela Administração sobre seus próprios atos não exclui a possibilidade de apreciação desses mesmos atos pelo Poder Judiciário.

     

     

  • Estranho esse termo "retirar do ordenamento jurídico".

    Para mim o ordenamento jurídico é o que está previsto em lei constitucional, ou em leis ordinárias esparças, imagino que a Administração pública não possa anular ou retirá-las por si só pelo princípio da autotutela.

    Quem puder comentar sobre o assunto fico agradecido.

  • A administração Pública poderá rever de ofício seus próprios atos, revogando os inconvenientes e inoportunos e anulando os ilegais. Logo, não é só o judiciário que poderá anular os atos ilegais.

    Lembrando que o judiciário não poderá analisar o mérito de um ato, porém, caso esteja, de forma atípica, atuando como administração - ex : um órgão do judiciário promovendo uma licitação para a compra de novos computadores e móveis para escritório -, poderá analisar o mérito dos seus próprios atos.

  • GABARITO: A

    PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA:   

    SÚMULA 473 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    SÚMULA 346 do STF: A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. 

     

     

     Retirar o ato do ordenamento jurídico consiste em extinguir o referido ato administrativo, evitando que o mesmo continue a produzir efeitos na ordem jurídica. Nesse sentido, a própria Administração extingue o ato ou por motivo de Legalidade (anuLação) ou por motivos de conveniência e oportunidade (REVOGAÇÃO).    

     

    OBS:  anuLação  ----> iLegalidade ------> Administração Pública e Poder Judiciário ---> efeitos EX TUNC (tudo)

                revogação -----> Mérito Administrativo ------> Somente a Administração----.> efeitos ex Nunc ( Nunca retroge..efeitos prospectivos...para frente)

     

    *DICA VALIOSA: Mas Thiago.....surgiu outra dúvida......Se o ato que a Administração Pública pretender anular for favorável para os administrados/particulares? Há prazo para a referida anulação ou ficamos ao bel prazer do Estado? Existe mais um princípio relacionado à anulação dos atos administrativos?

    Resposta: Sim qconcurseiros..existe prazo para anulação. De acordo com o art.54 da Lei nº 9.784/99, "O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé". Percebam que nesse caso há nítida aplicação de outro famoso princípio da Administração Pública que é o Princípio da Segurança Jurídica.

    #Avante

     

     

     

  • Revoga os incovenientes e inoportunos, anula os ilegais.

  • Conforme livro de Direito Administrativo Esquematizado, " O princípio da Autotutela pode ser traduzido pela obrigação conferida à administração Pública de controlar os atos que edita, de modo a retirar do ordenamento jurídico aqueles que se revelarem ilegítimos ou inoportunos."

  • Além do 37, CRFB, trouxe a Lei 9.784/99, §2º, outros princípios, sendo: legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. 

  • Autotutela

     

    Palavra-chave:revisão

    Corrige erro de ofício (independentemente de provocação) ou quando é provocada

    A Adm tem 5 anos para anular os atos, SALVO MÁ-FÉ

    O PODER JUDICIÁRIO só pode anular ATOS ILEGAIS

     

    Anula> atos ilegais/eivados de vícios de legalidade

    Revoga> incovenientes e inoportunos.

  • Letra A


    *poder de autotutela administrativa está consagrado na seguinte sumula do STF

    *Súmula do STF 473: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.  

     

    * princípio da autotutela possibilita à Administração Pública controlar seus próprios atos, apreciando-os sob dois aspectos, quais sejam:

     I) Legalidade: em que a Administração pode, de ofício ou provocada, anular os seus atos ilegais.

    II)Méritoem que a Administração reexamina um ato legítimo quanto à conveniência e oportunidade, podendo mantê-lo ou revogá-lo.

  • GABARITO: LETRA A

    princípio da autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso ocorre pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos.

    Direito Net.

  • GABARITO: LETRA A

    Princípio da autotutela:

    O princípio da autotutela consagra o controle interno que a Administração Pú​blica exerce sobre seus próprios atos. Como con​sequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato.

    Está consagrado no art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. O dispositivo enfatiza a natureza vinculada do ato anulatório (“deve anular”) e discricionária do ato revocatório (“pode revogá-los”).

    O princípio da autotutela é decorrência da supremacia do interesse público e encontra-se consagrado em duas súmulas do Supremo Tribunal Federal:

    a) Súmula 346: “A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”.

    b) Súmula 473: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.

  • A questão exige conhecimento dos princípios que regem a atuação da Administração Pública.

    DICA: Os princípios mais cobrados estão expressos no art. 37, caput, da Constituição Federal de 1988 (CF/88): "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência e, também ao seguinte (...)". MNEMÔNICO LIMPE”.

    Vamos às alternativas.

    Letra A: correta. O princípio da autotutela reflete exatamente o que o comando trouxe, estando consagrado na Súmula 437, do Supremo Tribunal Federal (STF): “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial". No mesmo sentido, a Súmula 346, também do STF e o art. 53, da Lei 9784/99.

    Letra B: incorreta. O princípio da indisponibilidade do interesse público nos diz que ao agente público é vedado abrir mão (ou dispor) do interesse público. Em outras palavras, ele (enquanto “representante do Estado”) não pode deixar de atuar, quando o interesse da sociedade assim exigir. Juntamente com o princípio da supremacia do interesse público, são considerados pela doutrina como os dois princípios basilares do Direito Administrativo.

    Letra C: incorreta. O princípio da eficiência indica que a Administração Pública deve buscar o aperfeiçoamento na prestação dos seus serviços, bem como apresentar os melhores resultados, com o mínimo de gasto (dinheiro, tempo, recurso) possível. Devemos lembrar que o princípio da eficiência foi incluído na CF/88 por meio da Emenda Constitucional nº 19/1998 (esse detalhe também cai em provas).

    Letra D: incorreta. O princípio da impessoalidade (também associado ao termo "finalidade" ou “isonomia”) traduz-se na ideia de que a atuação do agente público deve buscar o interesse coletivo (e não interesse particular), sem qualquer discriminação gratuita ou promoção pessoal (art. 37, §1º, da CF/88).

    Gabarito: Letra A.

  • A Banca se refere, no enunciado da questão, ao princípio em vista do qual a Administração está autorizada a rever seus próprios atos, seja sob aspectos de conveniência e oportunidade, seja sob o prisma da legitimidade do ato. Dito de outro modo, poderá revogar ou anular atos que não mais atendam ao interesse público ou que tenham sido produzidos com vícios de legalidade, respectivamente.

    Trata-se do princípio da autotutela, que tem sede legal no art. 53 da Lei 9.784/99:

    "Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos."

    Cite-se, ainda, no mesmo sentido, a Súmula 473 do STF:

    "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

    Logo, está correta apenas a letra A.


    Gabarito do professor: A


ID
2727853
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atributos são prerrogativas conferidas à Administração Pública, das quais os particulares normalmente não desfrutam, para que possam alcançar os seus fins no exercício da função administrativa.
Com base nessa afirmativa, o atributo do ato administrativo que diz respeito à qualidade que certos atos administrativos têm para constituir situações de observância obrigatória, em relação aos seus destinatários, independente da respectiva concordância ou aquiescência, é considerado

Alternativas
Comentários
  • a) Presunção de legitimidade é a presunção de que os atos administrativos são válidos, isto é, de acordo com a lei até que se prove o contrário. Trata-se de uma presunção relativa.

     

    b) Exigibilidade é o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu cumprimento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato administrativo.

     

    c) Auto-executoriedade é o poder que os atos administrativos têm de serem executados pela própria Administração independentemente de qualquer solicitação ao Poder Judiciário. É algo que vai além da imperatividade e da exigibilidade.

     

    d) Imperatividade é o poder que os atos administrativos possuem de impor obrigações unilateralmente aos administrados, independentemente da concordância destes.

     

     

     

  •  IMPERATIVIDADE

    A imperatividade tem como sinônimo a coercibilidade, sendo o atributo do ato administrativo que impõe a obrigatória submissão ao ato praticado de todos que se encontrem em seu círculo de incidência.

    Celso Antônio Bandeira de Mello[14] diz que imperatividade “é a qualidade pela qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância.”

    Segundo José dos Santos Carvalho Filho[15], imperatividade é sinônimo de coercibilidade nos seguintes termos:

    Imperatividade, ou coercibilidade, significa que os atos administrativos são cogentes, obrigando a todos quantos se encontrem em seu círculo de incidência (ainda que o objetivo a ser por ele alcançado contrarie interesses privados), na verdade, o único alvo da Administração Pública é o interesse público.

  • GABARITO:E

     

      IMPERATIVIDADE


    A imperatividade tem como sinônimo a coercibilidade, sendo o atributo do ato administrativo que impõe a obrigatória submissão ao ato praticado de todos que se encontrem em seu círculo de incidência. [GABARITO]

     

    Celso Antônio Bandeira de Mello diz que imperatividade “é a qualidade pela qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância.”


    Segundo José dos Santos Carvalho Filho, imperatividade é sinônimo de coercibilidade nos seguintes termos:


    Imperatividade, ou coercibilidade, significa que os atos administrativos são cogentes, obrigando a todos quantos se encontrem em seu círculo de incidência (ainda que o objetivo a ser por ele alcançado contrarie interesses privados), na verdade, o único alvo da Administração Pública é o interesse público.


    O fundamento da imperatividade é extraído do princípio da supremacia do interesse público, que embora implícito no texto constitucional, está expressamente previsto no artigo 2º, caput, da Lei nº. 9.784/99, e especificado no parágrafo único, com a exigência de “atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competência, salvo autorização em lei” (inciso II).


    Ademais, em decorrência do regime democrático e do sistema representativo, toda atuação do Estado deve ser pautada pelo interesse público, sendo lógico que a atuação estatal se sobreponha aos interesses privados na medida que deve prevalecer o interesse público.
     

    Assim como a autoexecutoriedade, a imperatividade não existe em todos os atos administrativos, mas somente nos atos que impõem obrigações, estando ausente nos “atos de consentimento (permissões, autorizações), em que ao lado do interesse público de todo ato há também o interesse privado”. 
    .

    A imperatividade, como decorrência do princípio da supremacia do interesse público, tem incidência direta nos atos em que a Administração manifesta seu poder de império, por meio do que se denomina poder extroverso. 

  • eu marquei a letra A..

     

  • Gabarito Letra D

     

    Falou em impor algo ao particular independentemente do seu consentimento. Logo será imperatividade.

     

    *Imperatividade;

     

    *imposição de restrições e obrigações ao administrado sem necessidade de sua concordância.

    -->Decorre do poder extroverso (poder de impor obrigações a terceiros, de modo unilateral). 

    --> Está presente, apenas nos atos que impõem obrigações ou restrições.

    -->Não está presente nos atos enunciativos (certidão, parecer) e nos atos que conferem direito (Ex; licença ou autorização de bem público).

    -->Principio da supremacia do interesse público sobre o privado.

    --> Conforme ensina Maria Sylvia Di PietroA imperatividade não existe em todos os atos administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações ou restrições.

  • Gabarito letra D


    Para complementar


    Imperatividade, ou coercibilidade, significa que os atos administrativos são cogentes, obrigando a todos quantos se encontrarem em seu círculo de incidência (ainda que o objetivo a ser por ele alcançado contrarie interesses privados), na verdade, o único alvo da Administração Pública é o interesse público.

  • GABARITO: D

    Pessoal, prestar atenção:

     

    REQUISITOS: Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto.   Lembrar: COM-FI-FOR-M-OB

     

    ATRIBUTOS: Presunção de Legitimidade, Autoexecutoriedade, Tipicidade e Imperatividade. Lembrar: P-A-T-I

  • LETRA D CORRETA 

     

    São atributos dos atos administrativos: (PATI)

    Presunção de legitimidade: Todo ato presume-se legal até que prove o contrário, possui presunção relativa, está presente em todos os atos e gera para o particular a inversão do ônus da prova (cabe ao particular provar que o ato é ilegal e não a administração provar que está dentro da lei)

    Autoexecutoriedade: Os atos administrativos podem ser postos em prática independentemente de manifestação do Poder Judiciário

    Tipicidade: O ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas à produção de efeitos. só está presente em atos unilaterais.

    Imperatividade: A administração Pública impõe atos administrativos aos administrados independentemente da sua concordância

  • Conforme livro de Direito Administrativo de Alexandre Mazza, "O atributo da imperatividade significa que o ato administrativo pode criar unilateralmente obrigações aos particulares, independente da anuencia destes."

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa certa. Para respondê-la, exige-se do aluno conhecimento acerca dos atributos dos atos administrativos. Vejamos:

    Atributos do ato administrativo: (Mnemônico: lembrar da PATI)

    Presunção de legitimidade: (presente em todos os atos) com exceção de prova em contrário, presumem-se legítimos os atos da administração e verdadeiros os fatos por ela alegados (presunção relativa ou juris tantum).

    Autoexecutoriedade: (não presente em todos os atos, apenas quando houver urgência ou previsão legal) a administração pode executar diretamente seus atos e fazer cumprir determinações, sem precisar recorrer ao Poder Judiciário, podendo, inclusive, valer-se do uso de força, caso necessário.

    Tipicidade: (presente em todos os atos) criação da doutrinadora Maria Sylvia Zanella di Pietro que afirma: “o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei”. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21. Ed. São Paulo: Atlas, 2008).

    Imperatividade: (não presente em todos os atos) o que permite que a Administração Pública possa impor unilateralmente as suas determinações válidas, desde que legais.

    Dito isso:

    A. ERRADO. Presunção de legitimidade.

    B. ERRADO. Exigibilidade.

    C. ERRADO. Autoexecutoriedade.

    D. CERTO. Imperatividade.

    Gabarito: ALTERNATIVA D.

  • O conceito exposto pela Banca, no enunciado da questão, em tudo se afina com o atributo dos atos administrativos denominado como imperatividade. É em razão desta característica, portanto, que a Administração pode, unilateralmente, instituir obrigações, com base na lei, em relação aos particulares, aos quais corresponde o dever de cumprimento, independentemente de prévia concordância dos mesmos. Não se trata de atributo existente em todos os atos administrativos, mas, sim, tão somente naqueles em que a Administração se faz presente por meio de seu poder de coerção (atos de império).

    Desta forma, aponta-se como acertada apenas a letra D.


    Gabarito do professor: D


ID
2727856
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As pessoas físicas que prestam serviços à Administração Pública por vontade própria, por compulsão, ou com a sua concordância, exercem, portanto, função pública, ainda que, algumas vezes, esse exercício seja esporádico.
Essas pessoas são uma espécie de agentes públicos considerados

Alternativas
Comentários
  • Lei 8429

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

     

     

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: Analista Legislativo

     

    Acerca da organização administrativa e dos agentes públicos, julgue os itens seguintes. 

    Os agentes particulares colaboradores, como, por exemplo, os concessionários e permissionários de serviços públicos, embora atuem em funções públicas delegadas pelo Estado, não são agentes públicos, ante a ausência de vínculo estatutário, celetista ou eletivo com a administração. ERRADO

  • Agentes delegados: particulares que recebem a incumbência de exercer determnada atividade, obra ou serviço público e o fazem em nome próprio, por sua conta e risco, sob a permanente fiscalização do poder delegante. São colaboradores do Poder Público (descentralização por colaboração).

    ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo: descomplicado. 22ed. Editora MÉTODO - 2014.

  • Letra b

     

  • Correta, B

    Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, “Servidor público em sentido amplo, são as pessoas físicas que prestam serviços ao Estado e às entidades da Administração Indireta, com vínculo empregatício e mediante remuneração paga pelos cofres públicos”.

    Compreendem:

    1
    . Os servidores estatutários, sujeitos ao regime estatutário e ocupantes de cargos públicos efetivos;


    2. Os empregados públicos, contratados sob o regime da legislação trabalhista e ocupantes de emprego público;


    3. Os servidores temporários, contratados por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público (art. 37, IX, da Constituição); eles exercem função, sem estarem vinculados a cargo ou emprego público. Seu regime previdenciário é o Regime Geral de Previdência Social, assim como os servidores ocupantes exclusivamente dos cargos em comissão e os servidores ocupantes de emprego público.

    Complementando:

    Segundo a maioria, os Agentes Públicos são divididos em:


    - Agentes Políticos -> Nessa categoria estão incluídos os chefes do Poder Executivo federal, estadual e municipal, bem como seus auxiliares diretos (Ministros e Secretários de Governo) e os membros do Poder Legislativo (Senadores, Deputados e Vereadores).


    - Agentes Administrativos -> Servidores públicos (Estatutários); Empregados Públicos (Celetistas) e Temporários (que exercem função pública);


    - Particulares em colaboração com o poder público (Agentes honoríficos; Agentes delegados e Agentes Credenciados)

    - Militares

  • Da definição esposada no enunciado da questão, percebe-se que a Banca está se referindo à espécie de agentes públicos denominada como particulares em colaboração com o Poder Público, os quais, de fato, caracterizam-se por exercerem função pública, ainda que sem remuneração e em caráter transitório, sem ocuparem formalmente cargos ou empregos. Aí se inserem os mesários eleitorais, os jurados convocados para atuar em tribunais de júri, os convocados para prestação de serviço militar obrigatório. Os exemplos citados são casos de colaboradores por compulsão, ou seja, por ato impositivo estatal.

    De outra banda, existe outra parcela de agentes colaboradores que atuam de modo espontâneo. É o caso dos gestores de negócios, isto é, particulares que, em situações emergenciais, e na ausência dos agentes públicos competentes, atuam de modo transitório em prol do interesse público, como nas hipóteses de desastres naturais como enchentes, incêndios e epidemias.

    À luz das considerações acima expostas, resta evidente que a única opção correta repousa na letra B.


    Gabarito do professor: B


ID
2727859
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme preceitua a Constituição Federal, no Artigo 41, §3º, extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável

Alternativas
Comentários
  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • LETRA C CORRETA 

    CF/88

    ART 41 § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (

  • Gente, fiz o concurso de nível médio e não estava tão fácil igual a esta para procurador e assessor. Caramba! 

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, fé na missão!

  • É só lembrar

    disPonibilidade - ProPorcionalidade

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 41.  § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. 

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre servidor público.

    A– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa C.

    B– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa C.

    C- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 41, § 3º: "Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo". 

    D- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa C.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


ID
2727862
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos está regulamentado pela Lei federal Nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. No caso da concessão de serviço público, está ordenado explicitamente que o respectivo contrato será celebrado por prazo determinado. Portanto, esse tipo de serviço público não pode ser pactuado sem prazo ou por prazo indeterminado.
Destas situações elencadas, a afirmativa CORRETA é a que, segundo a referida norma,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "a"

    Lei federal nº 8.987 de 1995

    Art. 2º II: concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

  • "A" GABARITO

    A lei em questão, qual seja, 8987/95, não menciona um prazo, apenas exige que seja o contrato por prazo determinado, conforme segue:

    Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    II - concessão de serviço público: a delegação... prazo determinado

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção.... prazo determinado;

    Como complementação dos estudos, a lei 8.666/93, fala de prazo, conforme segue:

    Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;           

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração.                  


ID
2727865
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Por conceito, os Bens públicos são todos aqueles que, de qualquer natureza e a qualquer título, pertencem às pessoas jurídicas de direito público, sejam elas federativas, como a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, sejam da Administração descentralizada, como as autarquias, nelas incluindo-se as fundações de direito público e as associações públicas.
No âmbito da classificação, os bens públicos que são de uso comum do povo, de uso especial e os dominicais são reconhecidos quanto ao critério da

Alternativas
Comentários
  • Quanto a destinação: Os bens publicos classificam-se em bens de uso comum do povo, de uso especial e os dominicais.

     

    Quanto a titularidade: Os bens publicos, quanto a natureza da pessoa titular, podem ser federais estaduais, distritais ou municipais, conforme pertençam, respectivamente, a União, aos estados, ao distrito federal, aos municipios ou as suas autarquias ou fundações de direito publico. 

     

    Quanto a disponibilidade: Classificam-se em bens indisponiveis por natureza; bens patrimoniais indisponiveis e bens patrimoniais disponiveis.

     

     

     

    Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

  • GABARITO: LETRA B

  • GABARITO:B


    Segundo o Código Civil, em seu artigo 99, são bens públicos:


    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. (CC, art. 99).


    Bens Públicos são aqueles que pertencem às pessoas jurídicas de direito público interno, à administração direta ou indireta. Enfim, são os que pertencem a uma entidade de direito público, como bens pertencentes à União, ao Estado, aos Municípios.


    Quanto à destinação, classificam em bens de uso comum ao povo, bens de uso especial e bens dominicais. Previstos no artigo 99, incisos I, II, III do C.C. Bens de uso do povo são aqueles que se destinam à utilização geral pelos membros da coletividade, ou seja, podem ser empregados sem restrição, de modo gratuito ou onerosamente, por todos, sem necessidade de qualquer permissão especial, como ruas, praças, jardins, praias, estradas, etc. [GABARITO]


    Bens de uso especial são aqueles que visam à execução dos serviços administrativos e ao público em geral e que constituem o aparelhamento material da administração, ou seja, são os utilizados pelo poder público, constituindo imóveis aplicados ao serviço ou estabelecimento público, destinados às instalações da Administração e serviços públicos, como escolas públicas, hospitais, os quartéis e os veículos oficiais.


    Os bens públicos dominicais são aqueles que não são de uso comum do povo nem de uso especial, constituindo o patrimônio das pessoas de direito público como objetos de direito pessoal ou real, como os bens móveis inservíveis e a dívida ativa. Assim, bens dominicais são os que compõem o patrimônio público, abrangem os bens móveis ou imóveis, como títulos da dívida pública, estradas de ferro, rios navegáveis, sítios arqueológicos, terrenos de marinha e acrescidos, terras devolutas, ilhas formadas em mares territoriais, etc.


    Assim, a Constituição Federal enumerou os bens públicos que pertencem à União, como os bens públicos de uso comum, pois de livre acesso e utilização de todos; os bens públicos de uso especial, uma vez que sua destinação direciona-se à administração federal e funcionamento do governo e, por fim, os bens públicos dominicais ou dominiais, possíveis de alienação, pois se trata de bens públicos cuja natureza jurídica assemelha-se aos bens privados.
     

  • A) Quanto a sua destinação


    I) Bens de uso comum do povo: Bens que a Administração mantém para o uso normal da população, de uso livre, gratuito ou mediante a cobrança de taxas (para uso anormal ou privativo), sendo denominado por alguns doutrinadores de bens do domínio público.


    II) Bens de uso especial: Bens usados para a prestação de serviço público pela Administração ou conservados pelo Poder Público com finalidade pública. São os bens que compõem o aparelho estatal.
    - Bens de uso especial indireto: O ente público NÃO utiliza os bens diretamente, mas conserva os mesmos com a intenção de garantir proteção a determinado bem jurídico no interesse da coletividade, a exemplo das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios e as terras públicas utilizadas para a proteção do meio ambiente.


    III) Bens Dominicais ou dominiais: Bens SEM qualquer destinação pública, podendo, diferente dos demais, ser alienados, respeitadas as condições do art. 17 da Lei 8666/93.
    - José Cretella Júnior: entende que os bens dominiais são todos os bens componentes do domínio público.
    - Nem toda terra devoluta é bem dominial, pois se a área for destinada à proteção do meio ambiente, será um bem de uso especial, por exemplo.
    - JSCF: Há discussão doutrinária sobre a utilização dos termos “bens dominicais” e “bens dominiais”.
    Enquanto alguns autores afirmam a fungibilidade das expressões, outros sustentam que os bens dominiais é gênero que compreende todos os bens do domínio do Estado (bens de uso comum, de uso especial e os dominicais).


    * BENS AFETADOS: Bens de uso comum do povo e uso especial (Bens que possuem determinada destinação
    pública);
    * BENS DESAFETADOS: Bens dominicais, que NÃO possuem qualquer utilização no interesse coletivo.

     

  • LETRA B CORRETA 

     

    1) Quanto à titularidade, os bens públicos se dividem em federais, estaduais, distritais, territoriais ou municipais, de acordo com o nível federativo da pessoa jurídica a que pertençam.

     

    2) Quanto à disponibilidade, os bens públicos podem ser classificados em:

         a) bens indisponíveis por natureza: aqueles que, devido à sua intrínseca condição não patrimonial, são insuscetíveis a alienação ou oneração. Os bens indisponíveis por natureza são necessariamente bens de uso comum do povo, destinados a uma utilização universal e difusa. São naturalmente inalienáveis. É o caso do meio ambiente, dos mares e do ar;

         b) bens patrimoniais indisponíveis: são aqueles dotados de uma natureza patrimonial, mas, por pertencerem às categorias de bens de uso comum do povo ou de uso especial, permanecem legalmente inalienáveis enquanto mantiverem tal condição. Por isso, são naturalmente passíveis de alienação, mas legalmente inalienáveis. Exemplos: ruas, praças, estradas e demais logradouros públicos;

         c) bens patrimoniais disponíveis: são legalmente passíveis de alienação. É o caso dos bens dominiais, como as terras devolutas.

         

    3) Quanto à destinação, os bens públicos podem ser de três tipos: de uso comum do povo, de uso especial e dominicais.

  • Complementando o André quanto ao uso das Terras Devolutas: Nos termos do art. 225, § 5º da Constituição Federal “são indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais”.

     

  •  

     Quanto à destinação

  •  Quanto à destinação

  • Bens públicos (gênero)

    Classificação 

    •Titularidade

    •Destinação

    •Disponibilidade

    Características

    Inalienabilidade

    •Impenhorabilidade

    •Imprescritibilidade (usucapião)

    •Não onerabilidade

    Espécies:

    Bens públicos de uso comum do povo

    •Uso ilimitado 

    •Acesso irrestrito 

    •Pode ser de uso gratuito ou retribuído 

    •Destinação pública (afetação)

    •Inalienáveis

    •Imprescritíveis (usucapião )

    •Impenhoráveis

    •Praias, lagoas, praças , ruas , avenidas , rios e etc

    Bens públicos de uso especial 

    Uso limitado

    •Acesso restrito (regras)

    •Destinação pública específica 

    (afetação)

    •Inalienáveis 

    •Imprescritíveis (usucapião )

    •Impenhoráveis 

    •Onde a administração exerce suas atividades funcionais 

    •Destinado ao uso pelo próprio poder público para a prestação de seus serviços

    •Fórum, prédios das repartições públicas, departamentos e etc 

    Bens públicos de uso dominicais ou de domínio nacional 

    •Constituem patrimônio das pessoas jurídicas de direito público interno , como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    •Não possui destinação (desafetação)

    Alienáveis 

    •Imprescritíveis (usucapião )

    •Impenhoráveis 

    •Prédios , terrenos e lotes desativados e etc

    Observação

    •Apenas os bens públicos de uso dominicais podem ser alienados.

    •Os bens públicos não estão sujeito a usucapião.

    •Nenhuma espécie de bens públicos pode sofrer usucapião.

    Afetação e Desafetação 

    Afetação

    •Ocorre quando os bens públicos possui uma destinação determinada

    Desafetação

    •Ocorre quando os bens públicos não possui uma destinação

  • A distinção que se estabelece entre os bens públicos, que os separa em bens de uso comum do povo, de uso especial e dominicais, leva em conta a afetação pública ou destinação dada a cada uma dessas espécies.

    Sob esse critérios, os bens de uso comum do povo são aqueles destinados ao uso da coletividade em geral, como os rios, mares, ruas, praças, estradas e praias. Já os bens de uso especial destinam-se a serviços públicos e administrativos, como os edifícios em que estão instaladas as repartições públicas, as viaturas policiais e dos corpos de bombeiros, equipamentos que guarnecem as unidades administrativas, dentre outros. Por fim, os bens dominicais são os que não possuem, no momento, qualquer destinação pública, de modo que não estão afetados, podendo ser utilizados para geração de renda.

    Firmadas as premissas teóricas acima, está correta apenas a letra B.


    Gabarito do professor: B


ID
2727868
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Artigo 24, §1º, da Lei de Acesso à Informação (Lei federal Nº 12.527, de 18 de novembro de 2011), conforme classificação prevista como reservada, terá como prazo máximo de restrição de acesso à informação, o seguinte número de anos:

Alternativas
Comentários
  • Art. 24, § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

     

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos;

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

     

    (...)

    § 3º Alternativamente aos prazos previstos no § 1º, poderá ser estabelecida como termo final de restrição de acesso a ocorrência de determinado evento, desde que este ocorra antes do transcurso do prazo máximo de classificação.

  • Letra (a)

     

    Ultra((ss)2s)cret5

    Secre15

    Reservad5


ID
2727871
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei federal Nº8.429/1992 caracteriza os atos de improbidade administrativa. Dos atos de improbidade relacionados a seguir, o único que NÃO caracteriza ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública é

Alternativas
Comentários
  •         Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

           

             II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

         

            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

            

            VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.        

                  

  • GABARITO: C

     

     

    Ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento = ATO DE IMPROBIDADE NA MODALIDADE PREJUÍZO AO ERÁRIO

  • gabarito Letra C

     

    A Lei federal Nº8.429/1992 caracteriza os atos de improbidade administrativa. Dos atos de improbidade relacionados a seguir, o único que NÃO caracteriza ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública é

     

    a) Art. 11. II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício. [ Atentam Contra os Princípios da Administração Pública]

     

    b)Art. 11. VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.  [ Atentam Contra os Princípios da Administração Pública]

     

    c) ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento. GABARITO

     

    d) Art. 11. VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.[ Atentam Contra os Princípios da Administração Pública]

  • LEI 8.429 Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.        

    ATENÇÃO:

    Ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento = ATO DE IMPROBIDADE NA MODALIDADE PREJUÍZO AO ERÁRIO (ART. 10, INCISO IX)

  • MNEMÔNICO que aprendi aqui com outro coleguinha QC:

    a expressão "permitir" está, em regra, associada ao art. 10 da LIA (que fala dos atos de improbidade q causam prejuízo ao erário)

            PE                 =                 PE

       (permitir)                       (Prejuiízo ao Erário

    BINGO: O gabarito da questão tem a palavrinha mágica "permitir"...

     

    só tem uma hipótese em que a expressão não estará associada a prejuízo ao erário..:

    revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    nesse caso, trata-se de ato de improbidade que viola princípios..

     

    outra no mesmo sentido: Q766392

  • GABARITO:C

     

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

     

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário


            Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:


            I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;


            II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
     

            IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento; [GABARITO - LETRA C]



    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública


            Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:


            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;


            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; [LETRA A]


            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;


            IV - negar publicidade aos atos oficiais;


            V - frustrar a licitude de concurso público;


            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo; [LETRA B]


            VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.


            VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.  [LETRA D]


    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.         


    X - transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos do parágrafo único do art. 24 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.               


     

  •  Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

     I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

     III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

     IV - negar publicidade aos atos oficiais;

    V - frustrar a licitude de concurso público;

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação

    X - transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos do parágrafo único do art. 24 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.             

     

    GABARITO: C

  •  RESPOSTA: LETRA C

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;  (LETRA A)

            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

            IV - negar publicidade aos atos oficiais;

            V - frustrar a licitude de concurso público;

            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo; (LETRA B)

            VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

            VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.           (Redação dada pela Lei nº 13.019, de 2014)      (Vigência) (LETRA D)

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.         (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)       (Vigência)

    X - transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos do parágrafo único do art. 24 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.               (Incluído pela Lei nº 13.650, de 2018)

  • ENRIQUECIMENTO ILÍCITO   FALOU EM = VANTAGEM  ECONÔMICA

     APURI ATU

    ADQUIRIR - PERCEBER - USAR - RECEBER - INCORPORAR -  ACEITAR - UTILIZAR

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    QUE CAUSAM PREJUÍZO AO ERÁRIO    FALOU EM = FACILITAR - CONCORRER - PERMITIR

     FRALD COM CPF

    FACILITAR - REALIZAR - AGIR - LIBERAR - DOAR - CONCEDER - ORDENAR - CELEBRAR - PERMITIR - FRUSTRAR

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    aRREPEND   PF 

    PRATICAR - RETARDAR - REVELAR - NEGAR - FRUSTRAR - DEIXAR - PERMITIR

     

  • É mais facil decorar a letra da lei do que esses mnemônicos rsrs

  • Basta entender a essência sem decorar, é prejuízo ao erário

  • Boa noite!

    Algumas considerações;

    >>>PREJUÍZO AO ERÁRIO

    >Permitir

    >Facilitar

    >Liberar

    >Celebrar

    >Doar

    >>>ATENTA CONTRA PRINCÍPIOS

    >Retardar

    >Deixar de prestar contas

    >Torturar preso delegacia

    >Quebra sigilo

    >Deixar de cumprir requisitos acessibilidade

    Força,guerreiro!

  • a) retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.

    ERRADO. É ato que atenta contra princípios da Administração na medida em que fere a eficiência do serviço público

     

     

    b) deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo. 

    ERRADO. É ato que atenta contra princípios da Administração na medida em que o servidor está agindo de má-fé e atacando a moralidade administrativa

     

    d) descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.

    ERRADO. É ato que atenta contra princípios da Administração na medida em que "descumprir norma" atenta contra o princípio da legalidade.

     

    GAB: Alternativa C

  • GABARITO:C.

    Ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento = ATO DE IMPROBIDADE NA MODALIDADE PREJUÍZO AO ERÁRIO

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

  • A questão requer conhecimento geral acerca da Lei nº 8429/92 – Lei de Improbidade Administrativa (LIA), em especial das espécies de ato de improbidade administrativa.

    Vamos às alternativas.

    Letra A: incorreta. “Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício” é considerado ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, nos termos do art. 11, II, da LIA.

    Letra B: incorreta. “Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo” é considerado ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, nos termos do art. 11, VI, da LIA.

    Letra C: correta. “Ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento” é considerado ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário (e não que atenta contra os princípios da administração pública), nos termos do art. 10, IX, da LIA.

    Letra D: incorreta. “Descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas” é considerado ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, nos termos do art. 11, VIII, da LIA.

    Gabarito: Letra C.


ID
2727874
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública necessita, para realizar suas aquisições de bens e contratações de serviços, utilizar a Lei de Licitações e Contratos administrativos (Lei federal Nº 8.666/93), norma reguladora que deve ser adotada no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Determinadas situações podem ser aplicadas pela Administração Pública, não necessitando realizar licitação.
À luz da referida Lei, as circunstâncias listadas a seguir são consideradas como dispensáveis à licitação, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • A alternativa B falou na hipotese de Inexigibilidade!

     

     

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • GABARITO:B

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:     


    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem; [LETRA A]

     

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;


    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;


    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento; [LETRA C]

     

    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;  [LETRA D]

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;


    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;


    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. [GABARITO - LETRA B]

                 


     

  • B = é caso de inexigibilidade de licitação! (Art. 25)

  • Questão mais batida que o carro do Homer Simpson.

  • LETRA B CORRETA 

     O CASO EM TELA TRATA DE INEXIGIBILIDADE 

  • Gabarito Letra B

     

    A questão que saber qual é a alternativa que não é dispensa de licitação.

     

    a) DISPENSA Art. 24.   III -  nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.

     

    b) INEXIGIBILIDADE Art. 25.  III -    para contratação de profissional de qualquer setor Artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

     

    c)DISPENSA Art. 24. VI -     quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento. 

     

    d) DISPENSA  Art. 24.   XIII -  na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    Observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações exceções.

    Na licitação dispensável, rol taxativo presente no art. 24 da Lei 8.666/93, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto (ato discricionário).

    A licitação dispensada, rol taxativo presente no art. 17 da Lei 8.666/93, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição (ato vinculado) da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação, rol exemplificativo presente no art. 25 da Lei 8.666/93, faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório. Tornando, assim, a licitação impossível.

    Agora:

    A. CERTO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:    

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.

    B. ERRADO.

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    C. CERTO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:    

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

    D. CERTO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:    

    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos.

    Gabarito: ALTERNATIVA B.


ID
2727877
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para que a Administração Pública realize suas contratações de serviços e a aquisição de bens, utilizando o Sistema de Registro de Preços (SRP), aplicando o Decreto Federal Nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013, assinale a modalidade de licitação permitida.

Alternativas
Comentários
  •  Art. 7º  A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

  • Para que a Administração Pública realize suas contratações de serviços e a aquisição de bens, utilizando o Sistema de Registro de Preços (SRP), aplicando o Decreto Federal Nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013, assinale a modalidade de licitação permitida.

     

    a) Concorrência ou Pregão. GABARITO

    _______________________________________________________________________________________________

    DECRETO Nº 7.892, DE 23 DE JANEIRO DE 2013

     

    Art. 7º  A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado. 

  • Gente, o comando da questão fala em licitação PARA AQUISIÇÃO DE BENS UTILIZANDO O REGISTRO DE PREÇO.... não é licitação PARA REGISTRO DE PREÇO....  é isso ou eu não entendi nada?

  • Sistema de Registro de Preços (SRP)

     

     

    É um mecanismo de registro formal de preços para contratações futuras.

     

     

    -> O SRP deverá ser adotado, preferencialmente, quando ocorrer as seguintes situações:

     

     

    a)      Pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

     

    b)      For conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade ou a programas de governo;

     

    c)       For mais propícia a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou regime de tarefa;

     

    d)      Não for possível, pela natureza do objeto, definir previamente o quantitativo a ser demandado pela administração.

     

     

     

     

     

     

    -> A seleção de licitantes será feita através das modalidades CONCORRÊNCIA ou PREGÃO, convocando-se os selecionados para assinar a “ata de registro de preços” que terá vigência de 12 meses.

     

     

     

    -> O SRP DISPENSA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. Isso é admitido porque o SRP não tem como objetivo imediato a contratação. Seu objetivo é o registro formal de preços, o qual pode produzir ou não, futuras contratações.

  • Gabarito: Letra A

     

    Sistema de Registro de Preços (SRP)

     

    Previsão Legal: Lei 8.666 e Decreto 7982

     

    Objetivo: Facilitar a Administração

                    Agilizar procedimentos de licitação

                    Escolha das melhores propostas: Concorrência e Pregão

     

    Palavras-chave: contratações frequentes

                                entregas parceladas

                                mais de um órgão

                                quantitativo indefinido

     

  • Esta aqui eu aprendi com mitos e amigos do QC

     

    Registro de PRECOs

     

    - Pregão 

    - Concorrência

     

    Bons estudos

  • Pessoal, para o MPU 2018, que cobra o Decreto 7.892/13 - Sistema de Registro de Preços, criei no meu perfil um caderno de questões exclusivo para essa lei. São várias questões de diversas bancas que, creio eu, podem ajudar a resolver as questões dessa matéria no dia da prova.

    Bons estudos!

  • LETRA A

     

    Galera, como não há um filtro específico do DECRETO Nº 7.892 (registro de preço) criei um caderno público e adicionei várias questões (JÁ TEM 109). Quem quiser ter acesso é só me seguir! 

     

  • →A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço ou técnica e preço nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

  • Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada:

    >>> Na modalidade de CONCORRÊNCIAsendo do tipo menor preço, ou

    >>> Na modalidade PREGÃOsendo precedida de ampla pesquisa de mercado.

    §1º O julgamento por técnica e preço, na modalidade concorrência, poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade.

  • A questão cobrou a literalidade do Art. 7º do Decreto nº 7.892/2013

    Ela quer saber quais as modalidades permitidas para a licitação do SRP:

    De acordo com o referido decreto:

    "Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da lei nº 8.666/1993 ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520/2002 e será precedida de ampla pesquisa de mercado".

    Portanto, o único item correto é a letra "a".

    GABARITO: LETRA A.


ID
2727880
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No processo histórico evolutivo das constituições brasileiras, o voto feminino foi previsto expressamente pela primeira vez na constituição de

Alternativas
Comentários
  • GAB.: C

     

    Conforme Pedro LENZA (2016)

     

    2.6.5. Constituição de 1934

     

    [...]

     

    - Declaração de direitos: nos termos do art. 108, constitucionaliza-se o VOTO FEMININO, com valor igual ao masculino, conforme já havia sido previsto no art. 2.º do Código Eleitoral de 1932 (Dec. n. 21.076, de 24.02.1932). Outra garantia foi a constitucionalização do voto secreto (também chamado de “voto australiano” por ter surgido, pela primeira vez, na Austrália, em 1856), que já havia sido assegurada pelo Código Eleitoral de 1932.

     

     

    HAIL IRMÃOS!

  • 1824: semirrígida

    1891: criou HC, federação(sem autonomia para os municípios), controle difuso, STF

    1934: justiça eleitoral, voto secreto, voto feminino, criou MS, adi interventiva(porém não ainda o controle abstrato)

    1937: extinguiu Justiça Federal de primeiro grau, extingiu MS

    1946: voltou MS, constitucionalizou MP, direito de greve

    1965: controle abstrato.

    1988: HD, MI, ordem econômica separada da ordem social

  • GABARITO:C

     

    Origens

     

    Império – Segundo Reinado

     

    A história do voto feminino no Brasil começa quando as mulheres passam a reivindicar mais direitos na esfera pública.


    A primeira vez que uma mulher votou no Brasil foi em 1880. A pioneira foi a dentista Isabel de Mattos Dillon, que aproveitou as introduções promovidas pela Lei Saraiva na legislação brasileira.


    Esta lei, de 1880, dizia que todo brasileiro possuidor de um título científico poderia votar. Por esta razão, Isabel Dillon usou esta brecha para exercer seu direito solicitando sua inclusão na lista de eleitores do Rio Grande do Sul.
     

    Código Eleitoral de 1932 & Constituição de 1934


    Com a elaboração do primeiro Código Eleitoral do Brasil, em 1932, houve a criação da Justiça Eleitoral, de eleições padronizadas e voto obrigatório, secreto e universal, incluindo as mulheres.


    Com isto, nas eleições legislativas de 1933, as brasileiras puderam votar e ser votadas pela primeira vez. Nestas eleições, também foi escolhida a primeira deputada federal do país, a médica paulista Carlota de Queirós.


    Incorporada à Constituição de 1934, o voto feminino era estendido às mulheres solteiras e viúvas que exerciam trabalhos remunerados. As mulheres casadas deveriam estar autorizadas pelos maridos para votar. No ano seguinte, o Código Eleitoral de 1935, precisou que era obrigatório o voto das mulheres que tinham atividades remuneradas. [GABARITO]


    Para aquelas que não recebiam salário, contudo, o voto era considerado facultativo. Esta situação seria modificada com o Código Eleitoral de 1965 que igualou o voto feminino ao masculino.

  • Iniciou em 1932

    Colocado na CF/1934

  • O 1º Código eleitoral foi instituído em 1932, por meio do Decreto Nº. 21076, com o objetivo precípuo de reformar a legislação eleitoral existente. Neste, foi adotado o voto secreto e permitido, por fim, o voto feminino. No entanto,  foi na Constituição de 1934 que se deu a constitucionalização do voto feminino, e com igual valor ao voto masculino.

  • 1934 - Era Vargas, onde além do voto feminino conquistado, ocorreu o maior fomento aos cassinos e às arte, e onde consolidou-se o maior número de leis trabalhistas. Foi um governo marcado pela valorização do trabalhador, tanto que, a voz do Brasil, era iniciada por Getúlio Vargas com o seguinte canal retórico: Trabalhadores do nosso Brasil...

  • eu tentei estabelecer algumas palavras-chaves para gravar o que é mais importante em cada Constituição Brasileira:

    1824: D. PEDRO, FAMILIA REAL NO BRASIL, poder MODERADOR, religião CATÓLICA., VOTO INDIRETO, (INFLUÊNCIA FRANÇA)

    1891: DIREITOS DE 1ª GERAÇÃO, LIBERALISMO, TRIPARTIÇÃO de poderes (acabou com poder moderador), VOTO DIRETO, ESTADO LAICO, (INFLUÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS)

    1930: GETULIO VARGAS, INFLUENCIA FACISTA, ALGUNS DIREITOS SOCIAIS de 2ª GERAÇÃO. OLIGARQUIAS e FRAUDES ELEITORAIS, VOTO INDIRETO, PARLAMENTO ENFRAQUECIDO.

    1934: INFLUENCIA CONSTITUIÇÃO WEIMAR, ALEMANHA, AMPLIOU OS DIREITOS SOCIAIS DE 2ª GERAÇÃO, em especial os direitos TRABALHISTAS.

    1937:A Constituição de 1937 foi conhecida como “POLACA” em razão da influência da Constituição Polonesa facista de 1935, Consolidação das Leis do Trabalho. JUSTIÇA ELEITORAL e os PARTIDOS FORAM EXTINTOS.

    1946: REDEMOCRATIZAÇÃO, O texto se inspirou nas ideias liberais da Constituição de 1891 e nas ideias sociais de 1934,mas por incrível que pareça veio junto a Instalação do regime parlamentarista em 1961.

    1964: GOLPE MILITAR. AI 5 (1968): DITADURA Garantiu uma série de prerrogativas ao chefe do poder executivo que garantiram um cenário de instabilidades constitucionais, dentre elas a suspensão da garantia do habeas corpus, esvaziamento de apreciação dos seus atos pelo Poder Judiciário, a decretação de recesso do CN, etc.

    1988: DEMOCRÁTICA, LIBERAL e REPUBLICANA. Declaração de DIreitos e Separação da ordem econômica e da ordem social.

     

  • LETRA C – CORRETA:


    Direitos fundamentais:


    • Introduziu o mandado de segurança e a ação popular.

     • Consagrou o escrutínio secreto e conferiu direitos políticos para as mulheres


    CREUB/1934, art. 108: “São eleitores os brasileiros de um e de outro sexo, maiores de 18 anos, que se alistarem na forma da lei”.



    FONTE: PROFESSOR DE DIREITO CONSTITUCIONAL MARCELO NOVELINO


  • 1934 - Voto feminino e voto secreto pela 1ª vez

  • Quanto ao voto das mulheres no Brasil, segundo o prof. Guilherme Peña de Moares, no Curso de Direito Constitucional, 8ª ed., pág. 69:

    1932 (Dec. 21.076/32) - voto facultativo das mulheres;

    1934 (art. 109 da CF/34) - voto obrigatório somente para mulheres com profissões públicas;

    e finalmente, em 1965 (Código Eleitoral) - voto obrigatório das mulheres, sem distinção de qualquer natureza.

    Assim,embora a primeira mulher a votar no Brasil (Celina Guimarães Viana) tenha sido em 1927, a primeira CF a prever o voto feminino foi a CF/34, e a obrigatoriedade do voto feminino só veio com o Código Eleitoral de 1965.

  • 1934 - Era vargas! Gab. C

  • Comentário que peguei aqui no QC:

    Bizu da professora Carla Patrícia, juíza do TJDFT e mestre em Direito Constitucional:

    Toda vez que uma questão tratar do advento de determinados direitos na história do constitucionalismo brasileiro e você não souber, chute a constituição de 1934.Quase todos os direitos que temos hoje surgiram pela primeira vez nessa constituição.

  • A questão exige conhecimento acerca das Constituições brasileiras. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Incorreta. é a primeira constituição brasileira (1824), que foi outorgada (=imposta). Sua forma de Governo era a monarquia. Não existia igualdade sequer voto entre todos os homens, que dirá voto feminino.

    b) Incorreta. é a primeira constituição  brasileira (1891) a adotar a forma republicana de Governo. Reforçou direitos individuais, mas ainda não previa o voto feminino.

    c) Correta. Foi a primeira constituição que se preocupou em enumerar direitos fundamentais sociais, tendo como inspiração a Constituição de Weimar, da Alemanha, de 1919. Procurava a igualdade formal e material entre indivíduos, de forma que previu o voto feminino pela primeira vez.

    d) Incorreta. Foi uma constituição outorgada e de inspiração facista, frequentemente chamada de “constituição polaca”.

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada ao constitucionalismo, em especial no que tange às conquistas típicas de cada Constituição brasileira. Sobre o assunto, é correto afirmar que o voto secreto e o voto feminino foram assentados, pela primeira vez, em base constitucional no país, pela Constituição Brasileira de 1934. Nesse sentido, conforme LENZA (2018), em 1932 Getúlio Vargas decretou o importante Código Eleitoral (Dec. n. 21.076, de24.02.1932), que instituiu a Justiça Eleitoral, trazendo, assim, garantias contra a política anterior, que “sepultou" a Primeira República, retirando a atribuição de proclamar os eleitos das assembleias políticas, e, ainda, adotou o voto feminino e o sufrágio universal, direto e secreto. Nos termos do art. 108, da Constituição de 1934, constitucionaliza-se o voto feminino, com valor igual ao masculino, conforme já havia sido previsto no art. 2.º do Código Eleitoral de 1932 (Dec. n. 21.076, de 24.02.1932).

     

    Referências:

    LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

     

    Gabarito do professor: letra c.


ID
2727883
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

NÃO se trata de um direito social, consagrado constitucionalmente, a/o

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a banca vá alterar o gabarito para "c", vamos ver! 

  • Banca ordinária!

    CAPÍTULO II
    DOS DIREITOS SOCIAIS

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdênciasocial, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015)

     

     

  • CAPÍTULO II
    DOS DIREITOS SOCIAIS

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdênciasocial, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015)


    "a proteção à maternidade e à infância" é um direito social sim, logo essa questão tem que ser anulada.

    O gabarito correto seria a letra "C", pois a "propriedade" é um direito individual Art.5º

  • GAB.: C

     

    TÍTULO II

    Dos Direitos e Garantias Fundamentais

    CAPÍTULO I

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

     

    CF/88, Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

     

    CAPÍTULO II

    DOS DIREITOS SOCIAIS

     

    CF/88, Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

     

    Propriedade --> DIREITO FUNDAMENTAL

    Alimentação, lazer e proteção à maternidade e à infância --> DIREITOS SOCIAIS

     

    Assim, claramente o gabarito está equivocado!

     

    HAIL IRMÃOS!

  • eiii, vc que clicou na alternativa "C" com tanta certeza, logo após diferenciar mentalmente propriedade  (direito individual de primeira geração) com moradia (direito social de segunda geração), e ficou impressionado com a resposta, entrou em desespero por achar que não sabe de mais nada, que vc é fraco....kkk 

    seja bem-vindo ao time amigo, agradeça ao qconcurso ou a banca por ter feito vc e sentir assim....kkkk

  • Ué??

  • Não entendi mais nada --' o que tem de errado na letra "C" ?

  • FUNRIO

  • Se não fosse letra de lei estaria louca atrás do erro.

  • Propriedade é direito e os e garantia fundamental. Moradia é direito social.
  • BIZU

     

    EDU MORA ALI, SAÚ TRABALHA , ASSIS PROSEG PRESO NO TRANSPORTE

  • propriedade é um direito INDIVIDUAL

  • PROpriedade - PRImeira geração. =)

  • Direitos fundamentais de primeira geração (direitos individuais): VLISP: vida; liberdade; igualdade; segurança; propriedade.

  • 1ª Geração = Propriedade (direitos e deveres indivuduais e coletivos)

     

    2ª Geração = Moradia (direitos sociais)

  • CUIDADO!

     

    Moradia = Direito Social

    Propriedade = Direito Individual

  • Edu Mora LáSaú Trabalha AliAssis ProsSegue Preso no Transito.

     

    Educação, Moradia, Lazer.   Saúde, Trabalho, Alimentação.   Assistência aos desamparados, Proteção à maternidade e à infância, saúde,  Previdência social, Transporte

  • Gabarito: C

     

     

     

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a
    segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
    Constituição.
     

    DILMASS SEM PTT

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a
    segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
    Constituição.

    art.5ª VI.LI.SE.PRO.

  • TTEMOS LAPIS DEMAIS

  • LETRA C.

    Bastava avaliar o que era mais relevante.

  • C) A propriedade é um direito individual.

  • "Consagrado constitucionalmente" força um pouco, pois a alimentação só entrou em voga em 2010 por meio de EC.

  • GABARITO: C

    Mnemônico: EDU MORA LÁ SAÚ TRABALHA ALÍ ASSIS PRO SEG PRESO 

    EDU – EDUCAÇÃO

    MORA – MORADIA

    – LAZER

    SAÚ – SAÚDE

    TRABALHA – TRABALHO

    ALÍ – ALIMENTAÇÃO

    ASSIS – ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PRO – PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    SEG – SEGURANÇA

    PRESO – PREVIDÊNCIA SOCIAL

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos sociais, nos termos do art. 6º da Constituição Federal. Assim, vejamos o que este dispõe:

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.            

    A questão pede a alternativa INCORRETA:

    a) CORRETO. Alimentação consta como direito social, nos termos do art. 6º da Constituição Federal.

    b) CORRETO. Lazer consta como direito social, nos termos do art. 6º da Constituição Federal.

    c) INCORRETO. Propriedade NÃO é direito social, é um direito FUNDAMENTAL (art. 5º, XXII, CF).

    d) CORRETO. Proteção à maternidade e à infância consta como direito social, nos termos do art. 6º da Constituição Federal.

    GABARITO: LETRA “C”

  • PROPRIEDADE é um direito individual e coletivo.
  • GABARITO: C

    ATENÇÃO!!!

    Moradia = Direito Social

    Propriedade = Direito Individual


ID
2727886
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das cláusulas pétreas da Constituição da República, assinale a afirmativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Cláusula pétrea. ... As cláusulas pétreas inseridas na Constituição do Brasil de 1988 estão dispostas em seu artigo 60, § 4º. São elas: a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; e os direitos e garantias individuais.

  • Somente a título de complmentação, válido mencionar que o voto obrigatório não é Cláusula Pétrea. Neste sentido, pode haver EC alterarando para voto facultativo. 

    Gabarito: B

  • Boa noite,guerreiros(as)!

    CLAÚSULAS PETRÉAS ( FODIVOSE)

    FORMA DE ESTADO

    DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS 

    VOTO SECRETO,DIRETO,UNIVERSAL

    SEPARAÇÃO DOS PODERES

    OBS:

    >>PODEM SOFRER LIMITAÇOES,MAS SER ABOLIDOS

    >>VOTO OBRIGATÓRIO NÃO É CLAÚSULA PÉTREA

  • Não entendi esse "cláusula pétrea de reforma".


  • Ao responder a questão eu ainda fiquei na dúvida entre a A e B, entretanto, optei pela B pq tinha certeza.

    mas essa A induz ao erro.

  • Erro da A: limita poder de reforma e de revisão

  • GAB.: "B"

    Para quem não entendeu, a resposta da Letra "A", quis dizer que:

    A forma "Federativa do Estado" foi incluída como clausula pétrea pelo "poder constituinte derivado reformador".

    O que não procede visto que foi pelo poder constituinte originário. Alem do mais, trata-se do núcleo duro da norma constitucional não sendo possível sua supressão por força da norma do Art. 60, §4º da CF.

  • 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I – a forma federativa de Estado;

    II – o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III – a separação dos Poderes;

    IV – os direitos e garantias individuais

    Gab B

  • A questão exige conhecimento acerca da reforma (emendas e revisão) e cláusulas pétreas da Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Incorreta. A forma federativa de Estado foi formulada pelo poder constituinte originário, e não pelo poder constituinte derivado reformador.

    b) Correta. A constituição prevê a impossibilidade de reforma quanto a alguns pontos, chamados de cláusulas pétreas. Uma delas é o voto direto, secreto, universal e periódico. (art. 60, §4°, II, CF)

    “Art. 60. [...] § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    [...] II - o voto direto, secreto, universal e periódico;”

    c) Incorreta. A constituição prevê a impossibilidade de reforma quanto a alguns pontos, chamados de cláusulas pétreas. Uma delas é a separação de poderes. (art. 60, §4°, III, CF)

    “Art. 60. [...] § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    [...] III - a separação dos Poderes;”

    O poder moderador existiu na constituição de 1824: era o quarto poder.

    d) Incorreta. O poder constituinte originário quem legitima as cláusulas pétreas.

  • A questão exige conhecimento acerca da classificação das normas constitucionais, em especial no que tange às denominadas cláusulas pétreas. Analisemos as alternativas, com base na CF/88:

     

    Alternativa “a": está incorreta. Na verdade, trata-se de uma cláusula pétrea instituída pelo poder constituinte originário, contida no art. 60, §4º, I da CF/88.

     

    Alternativa “b": está correta. Conforme art. 60, § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais.

     

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 60, § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais.

     

    Alternativa “c": está incorreta. A legitimidade das cláusulas pétreas é proveniente do poder constituinte originário, o qual decidiu instituir um núcleo intangível na CF/88.

     

    Gabarito do professor: letra b.

     


ID
2727889
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, o ensino religioso no Brasil é

Alternativas
Comentários
  • GAB.: A

     

    CF/88, Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

     

    § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

     

     

    HAIL!

  • Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

        § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

        § 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

  • LETRA A CORRETA 

    CF/88

    Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

    § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

  • Gente, fiz esse concurso e errei essa questão por.... sei lá o quê. Sério! Fui ler dentro do carro... quase não acreditei que marquei errado. Senhores, sejamos mais cautelosos ao ir tarados nas alternativas e bobiar por uma simples falta de atenção. Mas, segue o jogo.

     

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à aprovação!

  • GABARITO A

    A de matrícula facultativa nas escolas públicas de ensino fundamental.

    CF/88, Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. 

    § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativaconstituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental

    B de matrícula obrigatória, somente no ensino médio.

    (Facultativo em Ensino Fundamental e não Médio)

    C uma possibilidade inexistente, pois o Estado brasileiro é laico.

    (Errado. Isso não esta expresso na lei)

    D de matrícula facultativa na escola pública e privada.

    (Escolas Publicas de Ensino Fundamental)

  • GABARITO: Letra A

    ~> INFO 879-STF: O STF julgou improcedente a ADI (4439) e decidiu que o ensino religioso nas escolas públicas brasileiras pode ter natureza confessional, ou seja, pode sim ser vinculado a religiões específicas.

    A partir da conjugação do binômio Laicidade do Estado (art. 19, I) e Liberdade religiosa (art. 5º, VI), o Estado deverá assegurar o cumprimento do art. 210, § 1º da CF/88, autorizando na rede pública, em igualdade de condições o oferecimento de ensino confessional das diversas crenças, mediante requisitos formais previamente fixados pelo Ministério da Educação. Assim, deve ser permitido aos alunos, que expressa e voluntariamente se matricularem, o pleno exercício de seu direito subjetivo ao ensino religioso como disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, ministrada de acordo com os princípios de sua confissão religiosa, por integrantes da mesma, devidamente credenciados a partir de chamamento público e, preferencialmente, sem qualquer ônus para o Poder Público. 

    Dessa forma, o STF entendeu que a CF/88 não proíbe que sejam oferecidas aulas de uma religião específica, que ensine os dogmas ou valores daquela religião. Não há qualquer problema nisso, desde que se garanta oportunidade a todas as doutrinas religiosas.

    Art. 210, § 1º, da CF- O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.”

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre ensino religioso.

    A– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 210, § 1º: "O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental". Obs.: O STF, no julgamento da ADI 4439, entendeu que a Constituição não proíbe a oferta de aulas de religião específica que ensine os dogmas daquela religião, desde que sejam garantidas oportunidades para que todas as doutrinas religiosas possam fazer o mesmo.

    B– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa A.

    C- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa A.

    D- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa A.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


ID
2727892
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base no Art.5º da Constituição federal, analise os direitos relacionados a seguir.

I. É assegurado o direito de herança.
II. É assegurado o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.
III. É garantido o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem, aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas.
IV. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.

Logo, pode-se afirmar que a alternativa que contempla plenamente todos os itens CORRETOS é

Alternativas
Comentários
  • Art. 19 do ECA e não da CF. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.

  • Item IV está incorreto, no meu entendimento, pois ele não está elencado no rol do Art.5º da Constituição federal e sim, no ECA.

  • Todas as afirmativas são corretas, mas, a pergunta se restrige ao campo da CF, e não ao ECA. Ok!

    Se  a questão perguntase segundo o ECA e CF o gabarito poderia ser a letra D

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XXVIII -  são assegurados, nos termos da lei:

                a)  a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;

                b)  o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;

  • Com base no Art.5º da Constituição federal...

    ECA  

    IV. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.

  • GABARITO LETRA C

    A presente questão apresentou uma pegadinha com teste de atenção do candidato, uma vez que, a questão é com base no artigo 5º da CONSTITUIÇÃO FEDERAL, a afirmativa IV está correta, mas, é do âmbito do Estatuto da Criança e do Adolescente.

     

    Art. 5º, XXX, da CF/88. é garantido o direito de herança;

     

    Art. 5º, XXXIV, "a", da CF/88. o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

     

    Art. 5º, XXVIII, "b", da CF/88o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;

     

    Art. 19, do ECA.  É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. 

     

    “Volle est posse” 
    ​5555555
    212585212
    894 719 78 48

  • Fácil demais... e difícil também kkkk

  • SOMENTE DO Art. 5º

    XXX é garantido o direito de herança;

     

     XXXIV, "a" o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

     

     XXVIII, "b" o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;

  • Cararalh*****   O cara que elaborou essa questão ai... kkkkkkkkk   Que bixo escroto kkkkk ele criou essa questão rindo, tenho crtz kkkk

     

  • Qualquer dia, infelizmente, pedirão o número da página dos artigos. Uma questão dessa, pode fechar a banca.

  • tt

    SOMENTE DO Art. 5º

     

    XXX é garantido o direito de herança;

     

     XXXIV, "a" o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

     

     XXVIII, "b" o direito de""" fiscalização"" do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;

    Reportar abuso

  • SOMENTE DO Art. 5º

     

    XXX é garantido o direito de herança;

     

     XXXIV, "a" o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

     

     XXVIII, "b" o direito de'' fiscalização'' do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;

    Reportar abuso

  • Sacanagem FunRIO kkkkkkk

  • Examinador, o senhor é a mistura do mal com o atraso e pitadas de psicopatia

  • O ECA no final foi tenso!

  • Meu Deus

  • A ultima alternativa está errada pois misturou ECA com art. 5

    mas pega fácil quem está estudando ambas matérias... sinistro

  • euu to estudando ECA  e cai que nem patinho, decorar é preciso kk

  • IV - Não está no art. 5º da CF.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • ja estava tensa achando que era a unica que tinha caido. =D

  • kkkk os caras são ETs. Chega fui empolgado marcar e tomei um... x Você errou!
  • A questão exige do candidato o conhecimento sobre direitos e garantias fundamentais, previstos no artigo 5° da Constituição Federal, vejamos:

    a) CORRETA. Artigo 5°, XXX - é garantido o direito de herança.

    Além de garantir o direito de herança, o constituinte também deixou registrado que a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.

    b) CORRETA. Artigo 5°, XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

    Lembrando que para tutelar o direito de petição, o remédio constitucional adequado é o mandado de segurança.

    c) CORRETA. Artigo 5°, XXVIII, b - são assegurados, nos termos da lei o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas.

    d) ERRADA. Como enunciado exige que o direito esteja previsto no Artigo 5° da Constituição Federal, não há essa previsão no texto constitucional, mas apenas no ECA.

    Art. 19, ECA: É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.


    I, II e III corretas. Resposta correta: C


ID
2727895
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo em diversos aspectos, contudo nossa Constituição prega a igualdade formal no Art. 5º.
Sendo assim, a seguinte situação é um mecanismo legal de privilégio:

Alternativas
Comentários
  • O famigerado FORO PRIVILEGIADO

     

    gabarito D

  • A CF determina que todos são iguais perante a lei.Mas, também prevê uma espécie de exceção: (o foro especial por prerrogativa de função).Também conhecido como foro previlegiado, ele determina que ocupante de determinados cargos sejam jugados por instâncias específicas do Judiciário.

    Seu objetivo não é proteger um grupo de pessoas,mas sim um cargo específico.

    No foro especial existe uma correlação de dependência entre os cargos e o que está sendo julgado.

    Presidente e vise da republica, Ministros de estado, deputados federais, comandante das forças armadas e Ministro do Supremo:

    JUGADOS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL -STF;

    Governadores e desembargadores:

    SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA -STJ

    Prefeitos e Juízes Federais Quando envolver recursos federais:

    TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS.

    Prefeitos, Membros do Ministério Público e de tribunais de contas e os Deputados Estaduais:

    TRIBUNAIS DE JUSTIÇA.

    A pessoa perde o "previgio", assim que deixar o cargo que à vinculava ao foro.

  • Maldade do elaborador das provas, ele colocou a opção que todos gravam (TODOS SÃO IGUAIS PERANTEALEI............), logo  na alternativa (A), de proposito para nos induzir ao erro,cheguei a quase cair.

    CUIDADO COM QUESTÕES CAPCIOSAS!

    Examinador não alivia não!

  • examinador, você tem mãe?????

  • Examinador muito louco .

  • É um mecanismo legal de privilégio de fdp msm kkk

  • QUE BANCA RETARDADA! 

  • KKKK.....

  • GABARITO LETRA D

    Art. 53, § 1º, da CF/88 Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. 

     

    “Volle est posse” 
    ​5555555
    212585212
    894 719 78 48

  • me lasquei

  • Que questão rasa... Logo nas primeiras aulas de Direito Penal com o Rogério Sanches você aprende o equívoco em se falar em "privilégio"

     

                           PRIVILÉGIO                                         X                                         PRERROGATIVA                   

    . exceção da lei comum deduzida da situação                       . conjunto de precauções que rodeiam a função;

    de superioridade das pessoas q a desfrutam                            servem para o exercício da função

    . é subjetivo e anterior à lei                                                         . é objetiva e deriva da lei

    . tem essência pessoal                                                                  . anexo à qualidade do órgão

    . é poder frente à lei                                                                    . conduto para que a lei se cumpra

    . próprio das aristocracias das ordens sociais                        . aristocracias das instituições governamentais

  • Questão nada a ver.

  • Questão "rasa", mas com 52% de erro... Eu achei inteligente. Tem que ler com atenção. Tem gente que nem lê o enunciado e ja vai marcando alternativa...

  • Gabarito letra D


    é a única resposta que se trata de uma exceção na lei, ou seja, um privilégio ou desigualdade.

  • FunRIO, você é UM LIXO!!!

  • Não entendi as reclamações. A única situação que é um mecanismo legal de privilégio, conforme pede a questão, é a letra D.

    As outras alternativas não tem nada de privilégio, e sim a questão do "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza..."

  • Para mim é igualdade material
  • Eu acertei, mas vamos convir que privilégio é totalmente diferente de prerrogativa...
  • kkkk...só rindo mesmo.

  • Que absurdo essa banca!

    Na questão ela pergunta sobre o art 5º, e na resposta a banca diz que é sobre imunidades.

    Imunidades para os deputados não são direitos sociais...

    Ahhhh!

  • Se um dia eu for examinador vou saber fazer as questões, pq só eu sei o quanto eu fico irritado com esse tipo de cag4da... questão tranquila... tipico examinador que c* e b*nda dever ser a mesma coisa!

  • Se um dia eu for examinador vou saber fazer as questões, pq só eu sei o quanto eu fico irritado com esse tipo de cag4da... questão tranquila... típica de examinador tr0xa que acha que c* e b*nda é a mesma coisa!

  • gb d bola pra frente.

    pmgooo

  • gb d bola pra frente.

    pmgooo

  • entendi nada do q quis dizer. questão super mal elaborada sem entender o que que o examinador queria!

  • A partir da diplomação,serão julgados pelo STF

  • Foro por prerrogativa de função é privilégio? De onde tiraram isso?

  • Questão deveria ser anulada ou está, no mínimo, desatualizada. Privilégios são ligados à pessoa. No caso, trata-se de PRERROGATIVA de foro, ligada à função. Ideia ainda mais reforçada com atual posicionamento do STF acerca dos requisitos para a caracterização (quais sejam prática do crime durante o mandato ou função + crime vinculado à função).

  • Quem tá falando de migué q não é privilégio, poderiam explicar pq mts países decentes tem um número bastante reduzido de pessoas com foto privilegiado e o Brasil tem esse ruma de bonitões das tapiocas? Vão inventar juridiques pra acobertar pilantragens.
  • Olá, pessoal!

    A questão é bem simples e direta. Seu enunciado fala sobre a desigualdade no Brasil e pede para que se aponte a alternativa onde se destaca um mecanismo legal de privilégio, ou seja, uma situação onde uma determinada pessoa ou classe se destaca em relação as outras (desigualdade).

    As alternativas a), b) e c) tratam de igualdade (não existe uma pessoa ou classe diferente da outra).

    Portanto,  GABARITO LETRA D) uma vez que determinadas classes ( deputados e senadores), por serem julgados pelo STF, são diferentes dos demais (não há igualdade), em outras palavras, aqui se tem o privilégio destacado pelo enunciado.
  • Banca lixoooo

  • Foro por prerrogativa seria o termo correto, mas por eliminação só sobraria a alternativa D com o intuito de "privilégio".

  • Claro que é, é um privilégio de você ser julgado diretamente pelo Supremo, sem correr riscos de ter entendimentos que podem ser derrubados pelo mesmo. Vamos supor, vc é julgado em uma instancia ordinária, que tem determinado entendimento para o seu caso, aí conforme o processo avança, pode ser que chegue no STF e tudo muda diante de um novo entendimento, imagine a burocracia e desgaste até lá.....

  • no lugar de "Sendo assim", deveriam ter usado "Contudo", assim a questão ficaria melhor elaborada... mas essa não é a intenção deles, não é?!


ID
2727898
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O poder de julgamento de autoridades, pelo cometimento de crimes de responsabilidade, é uma das funções atípicas do senado federal.
Diante disto, em caso de condenação, é CERTO que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     CF

     Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

     I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

     II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

  • Atentar para o fato de que membros do congresso nacional não respondem por crime de responsabilidade, apenas por crimes comuns, quando serão julgados pelo STF.

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;

  • Quanto a alternativa B: ERRADA

     

    O afastamento do presidente da República é medida excepcional, e, no caso de crime comum, seu processamento e julgamento devem ser precedidos de autorização da Câmara dos Deputados (CF, arts. 51, I; e 86, caput e § 1º, I). Essa exigência foi expressamente prevista apenas para presidente da República, vice-presidente e ministros de Estado. Essa é uma decorrência das características e competências que moldam e constituem o cargo de presidente da República, mas que não se observam no cargo de governador. Diante disso, verifica-se a extensão indevida de uma previsão excepcional válida para o presidente da República, porém inexistente e inaplicável a governador. Sendo a exceção prevista de forma expressa, não pode ser transladada como se fosse regra ou como se estivesse cumprindo a suposta exigência de simetria para governador. As eventuais previsões em Constituições estaduais representam, a despeito de se fundamentarem em suposto respeito à CF, ofensa e usurpação das regras constitucionais.


    [ADI 5.540, rel. min. Edson Fachin, j. 3-5-2017, P, Informativo 863.]

  • Acho que o mais importante pra essa questão é prestar atenção para o fato de o enunciado falar em condenação, o que afasta a letra B, pois não cabe apenas afastamento de 180 dias para um crime tão grave. Outro detalhe e até mais importante é que os membros do Congresso, como falou o colega, não cometem crime de responsabilidade. 

  • ALT. "A"

     

    A - Correta.

     

    B - Errada. Os Governadores de Estado, importante destacar que estes se submetem a julgamento por um órgão especial, composto por cinco membros do Legislativo e de cinco Desembargadores, sob a presidência do Presidente do Tribunal de Justiça local, tendo em vista que diante da competência privativa da União para legislar sobre a definição e normas de processo e julgamento dos crimes de responsabilidade, não podem as Constituições Estaduais estabelecer normas a respeito do tema (STF, ADI 1628/SC).

     

    C - Errada. "Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: (…) b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República (…)"

     

    D - Errada. Os parlamentares estão sujeitos a um julgamento específico que pode resultar na perda do mandato, que é o processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar, realizado por seus pares na própria Casa Legislativa, conforme previsto no art. 55 da Constituição Federal: "Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador: II – cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar; (…) § 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa. Nesse sentido, ao discutir sobre o tema, o Supremo Tribunal Federal, na Pet 3.923, destacou ainda que o julgamento por crimes de responsabilidade é um dos “mecanismos de fiscalização postos à disposição do Legislativo para controlar os membros dos dois outros Poderes. Não se concebe a hipótese de impeachment exercido em detrimento de membro do Poder Legislativo."

     

    Bons estudos.


ID
2727901
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na inteligência do Art. 40 §3° da CRFB/88, in verbis, Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este Artigo e o Art. 201, na forma da lei.

Para cálculo dos proventos do servidor inativo será tomada como base a remuneração dos servidores ativos. Sendo assim, e segundo o entendimento sumulado pelo STF, somente serão EXCLUÍDAS, necessariamente, as/os

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

     

    "...jurisprudência firmada pelo Supremo Tribunal Federal no sentido de que não se incorporam aos proventos percebidos na inatividade verbas de caráter indenizatório."

     

     

     ( AI 586.615-AgR/PR, Rel. Min. Eros Grau) Confira-se, ainda, os seguintes precedentes: RE 274.954/RS, Rel. Min. Celso de Mello; RE 332.445/RS, Rel. Min. Moreira Alves; e AI 354898-AgR/RS, Rel. Min. Maurício Corrêa. Por fim, ressalta-se que o entendimento foi consolidado com a edição da Súmula 680/STF: "Súmula 680: O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos." Diante do exposto, com base no art. 557, § 1º-A, do CPC e no art. 21, § 2º, do RI/STF, dou parcial provimento ao recurso extraordinário para julgar improcedente o pedido formulado na presente ação, invertendo-se os ônus da sucumbência. Julgo prejudicado o agravo regimental. Publique-se. Brasília, 28 de setembro de 2015. Ministro Luís Roberto Barroso Relator

    (RE 415826 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, julgado em 28/09/2015, publicado em DJe-198 DIVULG 01/10/2015 PUBLIC 02/10/2015)

     

     

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000228565&base=baseMonocraticas

     

     

    Qualquer erro chama pv, para q eu possa consertar ou apagar meu comentário.

    BONS ESTUDOS!

  • INDENIZAÇÕES: NÃO INTEGRAM A REMUNERAÇÃO.

     

    ADICIONAIS E GRATIFICAÇÕES: INTEGRAM A REMUNERAÇÃO.


ID
2727904
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Um Deputado Federal, parlamentar com forte alinhamento com as forças armadas, apresentou a seus pares um projeto de lei, propondo o aumento de 50% na remuneração dos militares das forças armadas. O projeto de lei apresentava como justificava a constante utilização das forças armadas na segurança pública dos estados, fazendo com que os militares acabassem exercendo funções que iriam além de seu treinamento e preparo. O referido projeto foi submetido ao regular sistema bicameral, vindo a ser aprovado com facilidade em ambas as casas. Por fim, o projeto de lei, aprovado pelo congresso, foi sancionado pelo presidente da república.

Assinale a alternativa que responde corretamente ao questionamento de que a referida matéria está de alguma forma viciada.

Alternativas
Comentários
  • Art,84, Compete privativamente ao Presidente da República:

    II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;

    XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;

    #Seussonhossãomaioresqueosproblemas

     

     

  • STF: O VÍCIO DE INICIATIVA É INSANÁVEL E NÃO SE CONVALIDA COM A SANÇÃO PRESIDENCIAL.


    Nesse sentido: ADI 2.867 e ADI 1201-1 dentre outras


    E M E N T A: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - PROMOÇÃO DE PRAÇAS DA POLÍCIA MILITAR E DO CORPO DE BOMBEIROS - REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS - PROCESSO LEGISLATIVO - INSTAURAÇÃO DEPENDENTE DE INICIATIVA CONSTITUCIONALMENTE RESERVADA AO CHEFE DO PODER EXECUTIVO - DIPLOMA LEGISLATIVO ESTADUAL QUE RESULTOU DE INICIATIVA PARLAMENTAR - USURPAÇÃO DO PODER DE INICIATIVA - SANÇÃO TÁCITA DO PROJETO DE LEI - IRRELEVÂNCIA - INSUBSISTÊNCIA DA SÚMULA Nº 5/STF - INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL - EFICÁCIA REPRISTINATÓRIA DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE PROFERIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM SEDE DE CONTROLE NORMATIVO ABSTRATO - AÇÃO DIRETA JULGADA PROCEDENTE. OS PRINCÍPIOS QUE REGEM O PROCESSO LEGISLATIVO IMPÕEM-SE À OBSERVÂNCIA DOS ESTADOS-MEMBROS. - O modelo estruturador do processo legislativo, tal como delineado em seus aspectos fundamentais pela Constituição da República, impõe-se, enquanto padrão normativo de compulsório atendimento, à observância incondicional dos Estados-membros. Precedentes. - A usurpação do poder de instauração do processo legislativo em matéria constitucionalmente reservada à iniciativa de outros órgãos e agentes estatais configura transgressão ao texto da Constituição da República e gera, em conseqüência, a inconstitucionalidade formal da lei assim editada. Precedentes. A SANÇÃO DO PROJETO DE LEI NÃO CONVALIDA O VÍCIO DE INCONSTITUCIONALIDADE RESULTANTE DA USURPAÇÃO DO PODER DE INICIATIVA. - A ulterior aquiescência do Chefe do Poder Executivo, mediante sanção do projeto de lei, ainda quando dele seja a prerrogativa usurpada, não tem o condão de sanar o vício radical da inconstitucionalidade. (...)

  • Trata-se de inconstitucionalidade formal subjetiva, pois conforme artigo 61 CRF é iniciativa privativa do Presidente da República fixar ou modificar o efetivo das forças armadas e tal vicio de iniciativa não adequa-se a hipótese de convalidação.

  • Correto item "B".

     

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

     

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

     

    II - disponham sobre:

     

    f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, REMUNERAÇÃO, reforma e transferência para a reserva.

     

    Ademais, a sanção do chefe do Executivo NÃO tem o condão de suprir vício de iniciativa do projeto de lei.

     

    INSUBSISTÊNCIA da súmula 5 do STF... Por exemplo: [ADI 1197, rel. min. Celso de Mello, P, j. 18-5-2017, DJE 114 de 31-5-2017.]

  • atos de competência exclusiva não são passíveis de convalidação.

  • Um deputado federal com forte alinhamento com as forças armadas...

    Baseada em fatos reais rs

  • Olá, pessoal!

    A questão cobra do candidato, através de uma situação hipotética, conhecimento sobre competência legislativa no que se refere a remuneração de militares das forças armadas.

    Vejamos então o art. 61, § 1º, inciso II, alínea f):

    "§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:

    f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.".

    Atualmente entende o STF que a sanção não supre a vício de iniciativa do projeto de lei.




    Portanto, podemos concluir como GABARITO a letra B.


ID
2727907
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A sessão do Congresso Nacional em que Deputados e Senadores se reúnem para debater determinado assunto e, ao final, votam simultaneamente, mas cuja deliberação é tomada de forma separada, é conhecida como sessão

Alternativas
Comentários
  • GAB.: C

     

    CF/88, Art. 57, § 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em SESSÃO CONJUNTA para:

     

    I - inaugurar a sessão legislativa;

    II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas;

    III - receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;

    IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar.

     

    ---

     

    BICAMERAL é a forma de composição do Poder Legislativo da UNIÃO, composto pela Câmara dos Deputados (representantes do povo) e do Senado Federal (representantes dos estados). Diz-se bicameralismo federativo.

     

     

    HAIL IRMÃOS!

  • Tanto na sessão conjunta quanto na sessão unicameral, a reunião dos deputados e senadores ocorre em um mesmo instante. A diferença é que na sessão conjunta a votação é simultaneamente feita por casa e os votos são computados separadamente (maioria absoluta da Câmara = 257 deputados, e maioria absoluta do Senado = 41 senadores - Ex: art. 66, 4º, CF), e na sessão unicameral a votação é conjunta, ou seja, os votos de senadores e deputados são contados de forma igual, a atuação é como uma só casa (513 deputados + 81 senadores = 594 parlamentares, sendo a maioria absoluta 298 congressistas - Ex: art. 3º, ADCT).

     

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2013419/qual-a-diferenca-entre-sessao-conjunta-e-sessao-unicameral-denise-cristina-mantovani-cera

     

  •  

    GAB.: C

     

    CF/88, Art. 57, § 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em SESSÃO CONJUNTA para:

     

    I - inaugurar a sessão legislativa;

    II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas;

    III - receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;

    IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar.

     

    ---

     

    BICAMERAL é a forma de composição do Poder Legislativo da UNIÃO, composto pela Câmara dos Deputados (representantes do povo) e do Senado Federal (representantes dos estados). Diz-se bicameralismo federativo.

  • Sessão conjunta: discussões e votações juntas e contagem de votos se dá de forma separada.

     

    Sessão bicameral: discussões, votações e contagem de votos se dá de forma separada.

     

    Sessão unicameral: discussões, votações e contagem de votos se dá de forma conjunta.

  • Sessão conjunta -> votação é simultaneamente feita por casa e os votos são computados separadamente

     

    Sessão unicameral -> a votação é conjunta, ou seja, os votos de senadores e deputados são contados de forma igual, a atuação é como uma só casa.

     

    Bicameralismo -> é o nome que se dá à organização institucional do Parlamento em duas Casas, sendo o Senado a Casa que representa os estados federados, enquanto a Câmara representa o povo.

  • GABARITO: C

     Art. 57. § 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para:

    I - inaugurar a sessão legislativa;

    II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas;

    III - receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;

    IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre sessão conjunta.

    A– Incorreta - O Poder Legislativo é, no âmbito federal, é bicameral, ou seja, formado por duas casas legislativas, a saber, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. No entanto, o nome que se dá à sessão do enunciado é conjunta, conforme explicação da alternativa C.

    B– Incorreta - Na sessão unicameral, por sua vez, os votos dos senadores e deputados são contados como se fossem de uma só casa. Ex.: Art. 3º, ADCT: "A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral".

    C-  Correta - Na sessão conjunta, de forma diversa do que ocorre na sessão unicameral, a votação é feita ao mesmo tempo no Senado e na Câmara e os votos são computados separadamente (maioria absoluta de cada casa). Art. 57. § 3º, CRFB/88: "Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para: I - inaugurar a sessão legislativa; II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas; III - receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República; IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar". Art. 66, §4º, CRFB/88: "O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores".

    D- Incorreta - Sessões plenárias são as sessões que acontecem dentro de cada casa, nas quais os parlamentares se reúnem para discutir e votar os projetos depois de analisados pelas comissões.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


ID
2727910
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação ao tema Responsabilidade Tributária, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) finda a arrematação ocorrida em leilão, não pode o Fisco exigir qualquer diferença de crédito tributário do arrematante. (GABARITO) 

     

    Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

    Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço. 

     

     

    b) a pessoa natural ou jurídica que adquirir fundo de comércio de outra e continuar sua exploração fica pessoal e integralmente responsável pelos tributos devidos até a data da aquisição. 

     

    art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato: 

     

    I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

     

    II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão. 

     

     

    c) a responsabilidade dos sócios em matéria tributária será sempre pessoal nos casos em que a pessoa jurídica não tenha bens suficientes para o pagamento do crédito tributário.  

     

    a responsabilidade impressa no art. 135 do CTN só se configura se a Fazenda Pública demonstrar, de antemão, a prática de ato ilícito, abuso de direito ou atuação em desconformidade com os atos constitutivos da empresa, por parte de seus sócios ou administradores, sendo que o simples não pagamento do tributo não configura ato ilícito capaz de caracterizar esta responsabilidade.

    Por fim, os sócios não podem ser responsabilizados tributariamente com supedâneo no art. 124 do CTN porque, em regra, não possuem interesse jurídico no fato gerador tributário praticado pela sociedade, sendo que o interesse econômico não é suficiente para gerar responsabilidade. (http://www.fiscosoft.com.br/main_online_frame.php?page=/index.php?PID=240416&key=4888471)

     

     

    d) o Espólio será responsável tributário pelos fatos geradores ocorridos após a morte do de cujus

     

     

    Art. 131. São pessoalmente responsáveis: 

    III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

     

  • Apenas a título de complementação, na hipótese da assertiva D, o espólio é o contribuinte, e não o responsável tributário, pelos fatos geradores ocorridos após a morte do de cujus. 

  • A opção "A", por empregar o termo leilão, também está em desacordo com a legislação tributária, tendo em vista que leilão e hasta pública não se confundem. Desse modo, smj, entendo que a questão deveria ser anulada.

  • d)o Espólio será responsável tributário pelos fatos geradores ocorridos após a morte do de cujus.

     

    É necessário saber essa regra: Até a data da abertuda da sucessão o espólio é o responsável e o de cujus contribuinte.

     

    Até a abertura da partilha: O espólio atua como contribuinte e os sucessores como responsáveis.

     

    Após a partilha: Os sucessores aturam como contribuintes.

  • A meu ver a 'A' não está integralmente correta, porque não diferencia bem imóvel de móvel. O art. 130 do CTN é válido apenas para bens imóvei, salvo engano. 


  • Alternativa A: O art. 130, par. único, do CTN, prevê que, no caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço. Dessa forma, o arrematante adquire o bem livre de qualquer responsabilidade perante o Fisco. Alternativa correta.

     Alternativa B: A responsabilidade do adquirente poderá ser integral ou subsidiária, a depender do que ocorrerá com o alienante. Alternativa errada.

     Alternativa C: A responsabilidade dos sócios (que também exerçam a administração da pessoa jurídica) somente será pessoal em relação aos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos. Alternativa errada.

     Alternativa D: Em relação aos fatos geradores ocorridos após a morte do de cujus, o espólio será contribuinte, e não responsável. Alternativa errada

    Professor Fábio Dutra

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/ale-rr-questoes-direito-tributario-comentadas/

  • Letra A.

    há arrematação em hasta pública, na qual a sub-rogação ocorre sobre o respecvo preço (isto é, os débitos existentes devem ser quitados com o produto da arrematação, não se responsabilizando, o arrematante, pelos tributos anteriores à aquisição em hasta pública). Nesse úlmo caso, se o preço arrecadado na hasta pública não cobrir o débito tributário, o fisco não pode cobrar o saldo do alienante ou do arrematante, visto que se trata de sub-rogação real e não pessoal (nesse sendo: STJ, REsp 166975, j. 24.08.1999, 4 T)

  • art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato: 

     

    - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

     

    II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão. 

  • gab A - B só se o alienante não continuar atv comercial - C sócio-gerente - D- contribuinte

  • Colega Raul está correto, inclusive existem leilões particulares, que não eximem os adquirentes dos tributos pendentes sobre o bem adquirido.

  • A morte do 'de cujus'. Mataram o morto. kkkkk


ID
2727913
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca das limitações constitucionais ao poder de tributar, estabelecidas pela Constituição Federal, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) considerando a relevância de alguns cargos políticos, a concessão de benefícios fiscais não viola o princípio da isonomia tributária. 

     

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

       II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; (Princípio da isonomia ).  

     

    b) o princípio da irretroatividade pode ser excepcionado sempre que uma lei nova traga redução de um tributo, favorecendo o contribuinte. (GABARITO) 

     

    A regra geral, é que a lei tributária deve reger o futuro, sem se estender a fatos ou circunstâncias ocorridas anteriormente ao início de sua entrada em vigor.

    No caso de redução de tributos, fato que é benefico ao contribuinte não se exige que seja respeitado nenhum tipo de anterioridade, seja ela anual ou nonagesimal. 

     

    c) é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituírem impostos e taxas relacionados com seu patrimônio, renda e serviços. 

     

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre: (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 

     

    Abrange apenas impostos, não abrange taxas. (Há entendimento de tribunais superiores dizendo que abrange os demais tributos). 

     

    d) a União, enquanto pessoa jurídica de direito público interno, não pode conceder isenções heterônomas. 

     

    O instituto da isenção heterônoma encontra previsão no art. 151, III, da Constituição Federal de 1988. Trata-se de medida protetiva que visa assegurar o pacto federativo e evitar interferências indevidas por ente federativo no âmbito da competência tributária que não possui. Porém existe uma resalva no inciso I do mesmo artigo.

     

    Art. 151. É vedado à União: 

    III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

     

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;  

     

    Havendo algum equivoco por favor me avisem por inbox.

  • Na boa, não entendi o erro da questão "d". A união não pode conceder isenção heterônoma (art. 151, III, CF) e ela é pessoa jurídica de direito público interno (art. 41, I, CC).

     

  • Pessoal, acho a questão meio nebulosa.

    Na verdade, Alex, o teu fundamento quanto à alternativa D, com todo respeito, parece estar equivocado.

    Vou me ater apenas às alternativas B e D, pois são as que podem gerar controvérsias.

    A irretroatividade não se confunde com a anterioridade. Pelo princípio da irretroatividade tributária a lei só se aplica aos fatos ocorridos durante a sua vigência(tempus regit actum). A anterioridade tributária, por sua vez, determina que, mesmo após a publicação, o tributo só poderá ser cobrado no exercício seguinte  e/ou após 90 dias.

    Pois bem, certo é que retroatividade só se aplica aos fatos maléficos ao contribuinte, pois é uma garantia constitucional.

    Quanto às irretroatividade, discordo do gabarito da questão, pois acho que o examinador confundiu irretroatividade com anterioridade. O CTN é muito claro em suas palvras quanto à aplicação da lei tributária:

    Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 116.

    Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

    I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;

    II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:

    a) quando deixe de defini-lo como infração;

    b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;

    c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.

     

    Quanto à questão da isenção heterônoma, é possível sim que a União conceda, embora seja exceção à regra:

    ISS sobre serviço destinado ao exterior;

    ICMS sobre mercadoria ou serviço destinado ao exterior;

     

  • Não vejo como o gabarito pode estar correto. A União, enquanto pessoa jurídica de direito público interno, NÃO pode conceder isenções heterônomas, sob pena de desequilíbrio do pacto federativo. Diferente é o caso em que a União, enquanto representante do Estado Brasileiro na ordem externa, celebra tratados internacionais sobre matéria tributária, nos quais há a previsão de concessão de isenções. Nesse sentido:

    "O Supremo Tribunal Federal no julgamento do RE n. 229.096/RS (16/08/07) em que se discutia se seria ou não compatível com a Constituição de 1988 a isenção de ICMS prevista no Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT) para importação de mercadorias oriundas dos países signatários quando o similar nacional tem o mesmo benefício, decidiu que “o Estado Federal não deve ser confundido com a ordem parcial do que se denomina União”, já que “é o Estado Federal total (República Federativa) que mantém relações internacionais, e por isso pode estabelecer isenções de tributos não apenas federais mas também estaduais e municipais”, concluindo o STF que “é dado à União, compreendida como Estado Federal total, convencionar no plano internacional isenção de tributos locais”.

  • Concordo com o colega José Frota.

     

    O CTN é expresso quanto aos casos em que se pode aplicar retroativamente a lei nova (art. 106), e nenhum dos dispositivos dá margem à aplicação reduzida de tributo de forma retroativa. Se o tributo reduziu, que bom! Daqui pra frente você vai pagar reduzido... o que diz respeito aos tributos devidos no passado vai pagar conforme a legislação em vigor na época da ocorrência do fato gerador do tributo. Aliás, o artigo 144 do CTN ajuda na compreensão desse raciocínio:

     

    Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

  • GABARITO DEFINITIVO RETIFICADO. QUESTÃO ANULADA.

     

    POSSUI DUAS ALTERNATIVAS CORRETAS, 

     

     

    b) o princípio da irretroatividade pode ser excepcionado sempre que uma lei nova traga redução de um tributo, favorecendo o contribuinte. 

    ...

    d )a União, enquanto pessoa jurídica de direito público interno, não pode conceder isenções heterônomas.

     

     

    Fundamentação:

     

    Na CF/88, Art. 151, Inc. III, diz que "É vedado a União:(...) III- Instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios", tal vedação diz respeito a União enquanto pessoa jurídica de direito publico interno. Já no plano externo essa vedação comporta exceções, como nos casos de tratados internacionais. Diante do exposto, solicito aos senhores examinadores a alteração do gabarito de "B" para "D" como a alternativa correta.

     

    Espaço reservado à FUNRIO

     

    Espaço reservado à Coordenação do Concurso:

     

    ( X ) Deferido ( ) Indeferido

     

    JUTIFICATIVA BANCA: Assiste razão ao candidato

     

    DEUS NO COMANDO SEMPRE...

  • Isenções heterônimas= União não pode conceder isenções que não tem competência. Ponto!

    É só para deixar salvo aqui. kkkkk...

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à aprovação!

  • Alguns colegas estão confundindo as exceções ao princípio da anterioridade com o princípio da irretroatividade.



ID
2727916
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal reservou à Lei Complementar a definição de alguns temas em matéria tributária.
Assinale a alternativa que se encontra inserida nessa regra.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A: A CF/88 apenas reservou à definição de normas gerais relativas a fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes dos impostos discriminados no texto constitucional. Alternativa errada.

    Alternativa B: A instituição do ITR não foi reservada à lei complementar. Alternativa errada.

    Alternativa C: A definição de alíquotas mínimas do IPVA e do ICMS foi reservada ao Senado Federal, casa legislativa representante dos Estados da Federação. Alternativa errada.

    Alternativa D: Cabe à lei complementar a definição de regras gerais relativas a prescrição e decadência. Alternativa correta.

    Prof: fabio dutra.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/ale-rr-questoes-direito-tributario-comentadas/

  • Art. 146, CRFB. Cabe à lei complementar:

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

     

    Ampliando o conhecimento:

     

    SÚMULA VINCULANTE 8 São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-Lei nº 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei nº 8.212/1991, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário.

     

    É inconstitucional por que não foi por Lei Complementar.

  • GABARITO: D

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;


ID
2727919
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo entendimento do STF, dentro das atividades inerentes à segurança pública, encontram-se presentes a prevenção e o combate a incêndios, que devem ser prestadas exclusivamente pelo Poder Público.
Assim, a Corte passou a reconhecer que esse serviço

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    o plenário do STF aprovou a tese de julgamento do RE 643.247, com repercussão geral. O plenário aprovou a proposta feita pelo relator do caso, ministro Marco Aurélio. Confira:

     

    "A segurança pública, presentes a prevenção e o combate a incêndios, faz-se, no campo da atividade precípua, pela unidade da Federação e, porque serviço essencial, tem como a viabilizá-la a arrecadação de impostos, não cabendo ao Município a criação de taxa para tal fim."

     

    https://www.dizerodireito.com.br/2017/09/e-inconstitucional-taxa-de-combate.html

  • O Estado-membro poderia criar uma taxa de combate a incêndio?

    Esse não era o objeto principal da ação, mas o Min. Marco Aurélio (relator), durante os debates, sustentou que não.

     

    As atividades precípuas (principais) do Estado são viabilizadas mediante arrecadação de impostos. Por sua vez, a taxa decorre do exercício do poder de polícia ou da utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à disposição.

     

    Assim, as atividades de segurança pública, dentre elas a preservação e o combate a incêndios, devem ser sustentados por meio de impostos, de forma que nem mesmo o Estado poderia instituir validamente uma taxa para remunerar tais serviços.

    FONTE: DIZER O DIREITO

  • Pelo que eu entendi da decisão do STF, não cabe apenas ao Município a cobrança de taxa de incêndio...assim a questão seria passível de anulação ao afirmar que não cabe também aos Estados a cobrança.

    "A segurança pública, presentes a prevenção e o combate a incêndios, faz-se, no campo da atividade precípua, pela unidade da Federação e, porque serviço essencial, tem como a viabilizá-la a arrecadação de impostos, não cabendo ao Município a criação de taxa para tal fim."

    Alguém sabe o posicionamento final da banca?

  • Brasil Brasil, é inconstitucional a criação de taxas, tanto pelo Estado quanto pelo Município. Esse serviço é remunerado por meio de impostos.

  • Taxa (espécie de tributo) é contraprestação a serviço público específico e divisível.

    O combate a incêndio não preenche estes requisitos.

  • GAb C

    Declarado inconstitucional dispositivo de lei de Sergipe que instituiu taxa anual de segurança contra incêndio.

    Por maioria de votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade de dispositivo de lei do Estado de Sergipe que instituiu taxa anual de segurança contra incêndio.

    Segundo a ministra Carmem Lúcia, a segurança pública é dever do Estado e é fornecida de forma geral e indivisível para a garantia da ordem pública e para preservação da incolumidade das pessoas e do patrimônio. “Tratando-se de atividades específicas do Corpo de Bombeiros Militar, o combate a incêndio e a realização de salvamentos e resgates não podem ser custeados pela cobrança de taxas”, concluiu. Com esse fundamento, a relatora votou pela inconstitucionalidade da Taxa Anual de Segurança Contra Incêndio, prevista no inciso II do artigo 1º da lei sergipana.

    Fonte : STF

  • Já mudou...

    segue pequeno trecho do site do STF

    "Toffoli observou que, no julgamento do RE 643247, com repercussão geral, o Plenário considerou inconstitucional a cobrança da Taxa de Combate a Sinistros criada por lei municipal, ou seja, o precedente utilizado pelo TJ-MG para suspender a cobrança se limitou a analisar a competência do município para criar taxa para prevenção de combate a incêndios. Como a controvérsia se refere à criação da taxa por estado-membro, o presidente do STF verificou que a tese fixada no RE 643247 não se aplica à hipótese dos autos e considerou mais adequada a suspensão da determinação até que haja decisão final de mérito pelo TJ-MG. “A declaração de sua pronta inexigibilidade pode inviabilizar a prestação desse indispensável serviço público à população do estado de Minas Gerais”, concluiu."

  • Quanto custa o alvará do Corpo de Bombeiros?

    Para Projeto Técnico Simplificado o valor fixado é de R$ 111.71 (Até 750 m²), acima dessa área o valor será de 0,006 X UFESP por m².

    não é cobrado.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
2727922
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A alternativa que assegura ao contribuinte o direito de obter Certidão Positiva de Débito com Efeito de Negativa é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Complementando:

     

    Súmula 446/STJ. Declarado e não pago o débito tributário pelo contribuinte, é legítima a recusa de expedição de certidão negativa ou positiva com efeito de negativa.

  • Letra C

     

    CTN

    Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

  • A certidão positiva com efeito de negativa (CPEN) pode ser emitida em três situações: (1) crédito no prazo; (2) existência de penhora; e (3) crédito suspenso. O item C, portanto, é a resposta.

    Não existe previsão de a CPEN ser emitida enquanto não houver intimação sobre inscrição em dívida ativa (item A) nem após o encerramento do processo administrativo fiscal e antes da execução fiscal (item D). Se a liminar em mandado de segurança não tiver sido concedida, o crédito não estará suspenso (item B).

    Gabarito: C

  • Súmula 446/STJ. Declarado e não pago o débito tributário pelo contribuinte, é legítima a recusa de expedição (LETRA A) de certidão negativa ou positiva com efeito de negativa.

    Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão (positiva com efeitos de negativa) de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora (LETRA C), ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

    Também:

     Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

      I - moratória;

     II - o depósito do seu montante integral;

      III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

      IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.(LETRA B)

      V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;                

      VI – o parcelamento.                 

    MODERE COPAS ou MORDER LIMPAR

    Bons estudos!


ID
2727925
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o Princípio da Legalidade estrita quanto à instituição, majoração e redução de tributos, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Quanto à letra C, a previsão é , em verdade, redução e restabelecimento, ou seja, em caso de majoração,

    conforme propõe o item é necessário lei.

  • CF, Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

    XII - cabe à lei complementar:

    h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)  (Vide Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    § 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    § 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

  • c) a majoração das alíquotas CIDE-Combustível, na forma prevista na Constituição Federal, pode ocorrer por ato do executivo.


    O erro da c) está no fato que a CF prevê que a alteração por ato do poder executivo se restringe a DIMINUIÇÃO e RESTABELECIMENTO das alíquotas. No caso, a majoração precisa ser feita por lei.


    Note, que trata-de de uma situação diversa aos casos do II, IE, IOF e IPI, que poderão ter suas alíquotas majoradas ou reduzidas.

  • LETRA (A) - CORRETA: é constitucional a fixação de alíquotas do ICMS monofásico incidente sobre combustíveis através de convênio específico.

    A previsão quanto ao ICMS/combustíveis está no art. 155 § 4º, IV, c, da CF. 

    Assim, a sua redução e restabelecimento pode ocorrer através de convênio interestadual.

    Exemplo: se a alíquota da Cide/combustíveis era de 2,0% e o ato do Executivo reduziu para 0,5%, a única possibilidade de modificação posterior será restabelecer ao patamar inicial de 2,0%.

    LETRA (B) - ERRADO: a majoração e atualização do valor monetário da base de cálculo do IPTU somente pode ocorrer por meio de lei específica. 

    Artigo 97 do CTN § 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.

    LETRA (C) - ERRADO: a majoração das alíquotas CIDE-Combustível, na forma prevista na Constituição Federal, pode ocorrer por ato do executivo.

    Apenas pode reduzir e restabelecer ao patamar anterior no CIDE-Combustíveis e ICMS/Combustíveis, ao contrário do II, IE, IOF e IPI, em que o Poder executivo pode manobrar o percentual livremente, majorando e reduzindo à vontade.

    LETRA (D) - ERRADO: o aumento das alíquotas de PIS e COFINS pode ser feito por Portaria do Ministro da Fazenda.

    Apenas nas hipóteses de II e IE é que poderá ocorrer o aumento das alíquotas através de Portaria do Ministro da Fazenda.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Exceções à legalidade Tributária : II, IE, IOF, IPI, Cide/Combustíveis, ICMS/Combutíveis.

    Alexandre Mazza, página 247 e 248, Manual de Direito Tributário, 4.ª Edição, 2018.

  • LETRA (B) - ERRADO: a majoração e atualização do valor monetário da base de cálculo do IPTU somente pode ocorrer por meio de lei específica. 

    A majoração da base de cálculo do IPTU somente pode ocorrer por meio de lei específica. Certo

    Somente a lei pode estabelecer: II - a majoração de tributos, ou sua redução,[...] (Art 97 CTN)

    A atualização do valor monetário da base de cálculo do IPTU somente pode ocorrer por meio de lei específica. Errado

    Pela Súmula 160 STJ, entende-se que é permitido, ao município, atualizar o IPTU, mediante Decreto, em percentual não superior ao índice oficial de correção monetária.


ID
2727928
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Quanto ao tema receitas públicas, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Nos termos do art. 11, Lei Complementar 101/2000:


    Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

    Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.

  • Questão que aborda conceitos da LRF

     

    a) CORRETA. Art. 11, caput, da LRF. 

     

          Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

            Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.

     

     

    b) INCORRETA. O art. 14, §1º, da LRF, inclui como renúncia a concessão de crédito presumido. Assim, tal espécie deve obediência às exigências estabelecidas pela LRF. 

     

    Art. 14, § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

     

    c) INCORRETA. Art. 11, parágrafo único, da LRF. Somente quanto aos IMPOSTOS, tal exigência existe, ou seja, a transferência voluntária é vedada quando não houver a instituição, previsão e arrecadação de imposto de competência do ente. As demais espécies tributárias não sujeitam o ente a tal "penalidade". 

     

    d) INCORRETA. Sempre que houver renúncia de receita, deve-se considerar a estimativa do impacto de tal renúncia no exercício financeiro atual e nos dois seguintes, bem como atender à LDO e não afetar as metas de resultados fiscais ou estar acompanhada de medida de compensação. Nesse sentido, art. 14, da LRF. 

  • GABARITO: LETRA A

     

    Excelente questão! É preciso ter muita atenção com o texto do art. 11 da LC 101, especialmente o diposto no parágrafo único.


ID
2727931
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Diante da grave crise financeira e dos custos de se regularizar uma atividade empresarial, um casal decide ingressar no comércio de revenda de sapatos de forma irregular como forma de gerar uma renda extra para família.

Considerando essa situação, é possível afirmar que, de acordo com o Código Tributário Nacional,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    CTN. 

    Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

            I - da capacidade civil das pessoas naturais;

            II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

            III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

  • O CTN afirma que a capacidade tributária passiva independe de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. Ao contrário das pessoas físicas, que existem como tal desde o nascimento, possuindo o registro as pessoas jurídicas existem como tal somente a partir do registro dos seus atos constitutivos no órgão competente. Assim, antes da regular constituição, as unidades econômicas ou profissionais não podem, a rigor, serem denominadas de pessoas jurídicas. Tal situação, contudo, não livra a unidade do pagamento dos tributos inerentes ao exercício de suas atividades, como o ICMS (se comerciante), o IPI (se industrial), a COFINS e até mesmo o imposto de renda das pessoas jurídicas.

    Ricardo Alexandre.


ID
2727934
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um projeto de lei do Estado de Roraima, com a intenção de buscar a recuperação de receita tributária, prevê o cancelamento de multas já lançadas em decorrência do não pagamento do IPVA dos anos de 2015 a 2017, nos casos em que o contribuinte vier a realizar o pagamento do imposto até a data prevista no referido projeto.
Pode-se afirmar que será instituída uma espécie de

Alternativas
Comentários
  • Para o CTN remissão é hipótese de extinção do crédito tributário e refere-se a um perdão total ou parcial do crédito tributário (art. 156, IV do CTN), que somente pode ser concedida por lei da pessoa competente para o exercício da tributação.

    De acordo com o artigo 172 do CTN, a lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo: I - à situação econômica do sujeito passivo; II - ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo quanto à matéria de fato; III - à diminuta importância do crédito tributário; IV - a considerações de equidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso; V - a condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante.  

     

    Fonte: Migalhas

  • Na questão poderíamos ficar em dúvida entre REMISSÃO e INSENÇÃO. Mas como já está na fase de cobrança, quer dizer que o crédito já foi consituído. Logo, é caso de Remissão, caso o crédito não tenha sido consituído seria caso de Insenção.

  • Erro no gabarito fornecido pois eu não concordei com a resposta e entrei lá na FUNRIO e verifiquei que a resposta é ANISTIA - letra A

    A anistia é o perdão de multas e que pode ser concedido conforme art 181 CTN

    Art 181 CTN

    A anistia pode ser concedida :

    I - em caráter geral 

    II - limitadamente :

    a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo

    b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza.

    c) a determinada região do território da entidade tributante em função de condições a ela peculiares

    d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a conceder ou cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade administrativa =>> OBSERVE QUE É O CASO DA QUESTÃO EM CURSO

  • Gabarito: C

    ANISTIA X REMISSÃO

     

    Anistia: sempre se refere à multa/ forma de exclusão do crédito tributário/ impede o lançamento/ evita o nascimento do crédito.

    Remissão: referente à multa ou a tributo/ forma de extinção do crédito tributário/ o crédito tributário já nasceu.

    Prof. Ricardo Alexandre

     

  • GAB:C é mesmo a letra C pessoal, e não tem choro! 

    Acomapnhem um exemplo que encontrei no livro do Ricardo alexandre:

     

     

    "A título de exemplo, suponha-se que, em face de graves problemas de congestionamento no site da
    Receita Federal na última semana do prazo de entrega da declaração de imposto de renda, o Congresso
    Nacional edite lei perdoando da multa aplicável os contribuintes que entregaram suas declarações na
    semana subsequente ao término do prazo. "

     

    Na situação proposta, a lei estaria concedendo remissão ou anistia? A resposta depende de uma informação básica, qual seja a referente ao momento da concessão do benefício.


    Se a lei foi editada em momento anterior ao lançamento das multas, impedindo autoridades fiscais de fazê-lo==> estará concedendo anistia.

     

    Se a lei foi editada após as autuações, de forma a perdoar multas já lançadas===> trata-se de concessão de remissão.

     

    EXCLUSÃO DO CRÉDITO:somente pode se falar em exclusão antes da constituição do crédito (antes do lançamento).

    A questão falou em exclusão ANTES DO LANÇAMENTO:

    Se for tributo==> ISENÇÃO

    Se for penalidade==>ANISTIA
     

     

  • GAB. C. Excelente questão

     

    A resposta é REMISSÃO PARCIAL porque os créditos já foram lançados. A remissão pode dizer respeito tanto à multa quanto a tributo, e por se restringir àquela foi dada em caráter PARCIAL. Não poderia ser anistia porque esta é modalidade de exclusão do CT, ou seja, obstaculiza seu próprio nascimento, no entanto, a questão nos informa que o crédito já nasceu (já foi lançado e, portanto, existe), o que afasta a anistia. 

  • Não se trata de hipótese de isenção ou anistia (que são hipóteses de exclusão do crédito tributário) pois excluir o crédito tributário significa impedir sua constituição, logo, não obstante a ocorrência do fato gerador e o consequente nascimento da obrigação tributária, não pode haver lançamento (e a questão afirma expressamente que o lançamento já foi realizado).

    Desse modo, a alternativa correta é a remissão parcial, que pode abranger tanto valores referentes a tributos quanto valores referentes a multa, tratando-se de medida viável mesmo após a ocorrência do lançamento.

     

  • Conforme Ricardo Alexandre:

    Anistia: lei editada em momento anterior ao lançamento das multas, impedindo autoridades fiscais de fazê-lo

    Remissão: lei editada após as autuações, de forma a perdoar multas há lançadas.

    pg. 463, 10a. ed. 

     

    Resposta: C

  • C) Remissão parcial 

    1) CT em relação ao IPVA está vencido

    2) Incidiu multa sobre a mora do devedor

    3)  Anistia afasta a pena pecuniária antes de sua incidência 

    4) Isenção afasta a obrigação de pagar determinado imposto (tributo), e multa não é tributo.

  • Cara, isso depende da banca: concordo com todo mundo quanto ao fato de ser uma remissão. Creio que todo mundo leu a explicação super bacana que Ricardo Alexandre dá sobre esse tópico e todo mundo concorda que a questão trata de um caso de remissão. Mas..... um tempinho atrás resolvi uma questão parecida na FCC. A miserável me jogou na cara a resposta ANISTIA, justamente pelo fato de ser liberação do pagamento de MULTA. Pense num ódio que fiquei, justamente porque sabia que se tratava de remissão de multa (extinção de obrigação principal) e não de exclusão de um débito passível de ser lançado.  Por isso que quando a Carmem fala que tem erro de gabarito, não digo que ela esteja errada, e sim que DEPENDE DA BANCA !

     

  • Acredito que seja Anistia, vejam o que fala o CTN:

    Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:

    I - à situação econômica do sujeito passivo;

    II - ao erro ou ignorância excusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato;

    III - à diminuta importância do crédito tributário;

    IV - a considerações de equidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso;

    V - a condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante.

    Art. 181. A anistia pode ser concedida:

    I - em caráter geral;

    II - limitadamente:

    b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza;

    Ou seja, é mais provável ser anistia do que remissão.

  • O benefício da anistia somente pode ser concedido após o cometimento da infração e ANTES do lançamento da penalidade pecuniária, pois se o crédito tributário já está constituído a dispensa somente pode ser feita mediante remissão.

    Desse modo, se o Estado quer perdoar infrações cujas respectivas multas não foram lançadas, deverá editar uma lei concedendo anistia, o que impedirá o nascimento do crédito tributário. Se a multa já foi lançada, ou seja, já existindo o crédito, o perdão somente se dará com a remissão.

    MEMORIZAÇÃO:

    anistia se refere somente a MULTAS não lançada;

    remissão se refere tanto a MULTAS como TRIBUTOS já lançados.

    Por qual motivo a remissão foi parcial? No caso da questão acima, o perdão não recaiu sobre a dívida como um todo (tributos + penalidades pecuniárias), mas apenas sobre as multas já lançadas, ou seja, a remissão não incidiu sobre o tributo. Logo, persiste a obrigação dos contribuintes de pagar o imposto do IPVA dos anos devidos, desde que não prescritos.

  • a) Afirmativa incorreta. Segundo a concepção do CTN, a anistia apenas incide entre a obrigação tributária e o crédito tributário. A partir do momento em que o crédito foi constituído, só se poderia falar da remissão.

    b) Alternativa incorreta. A isenção exclui tributos, e não penalidades;

    c) Alternativa Correta. A remissão extingue o crédito tributário, seja ele proveniente da incidência de uma norma tributária impositiva ou de uma norma sancionatória. E é parcial porque os créditos já foram lançados.

    d) Alternativa incorreta. A moratória é uma hipótese de suspensão do crédito tributário


ID
2727937
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Supremo Tribunal Federal, recentemente, manifestou-se sobre a extensão do conceito de faturamento para fins de apuração da base de cálculo de PIS e COFINS, passando a compreender que não poderia estar inserido na base de cálculo o valor recolhido a título de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    3. O regime da não cumulatividade impõe concluir, conquanto se tenha a escrituração da parcela ainda a se compensar do ICMS, não se incluir todo ele na definição de faturamento aproveitado por este Supremo Tribunal Federal. O ICMS não compõe a base de cálculo para incidência do PIS e da COFINS. (RE 574.706/PR)

  • GABARITO B

     

    Inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS/Cofins é inconstitucional

     

    Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão nesta quarta-feira (15), decidiu que o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não integra a base de cálculo das contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Ao finalizar o julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 574706, com repercussão geral reconhecida, os ministros entenderam que o valor arrecadado a título de ICMS não se incorpora ao patrimônio do contribuinte e, dessa forma, não pode integrar a base de cálculo dessas contribuições, que são destinadas ao financiamento da seguridade social.

     

    Prevaleceu o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia, no sentido de que a arrecadação do ICMS não se enquadra entre as fontes de financiamento da seguridade social previstas nas Constituição, pois não representa faturamento ou receita, representando apenas ingresso de caixa ou trânsito contábil a ser totalmente repassado ao fisco estadual. A tese de repercussão geral fixada foi a de que “O ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e da Cofins”. O posicionamento do STF deverá ser seguido em mais de 10 mil processos sobrestados em outras instâncias.

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=338378

  • INFO 857 STF: O valor pago a título de ICMS não deve ser incluído na base cálculo do PIS/PASEP e COFINS.

  • Tema 69 da repercussão geral: O ICMS não compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da COFINS.

    Acórdão:

    O regime da não cumulatividade impõe concluir, conquanto se tenha a escrituração da parcela ainda a se compensar do ICMS, não se incluir todo ele na definição de faturamento aproveitado por este Supremo Tribunal Federal. O ICMS não compõe a base de cálculo para incidência do PIS e da COFINS. Se o art. 3º, § 2º, inc. I, in fine, da Lei n. 9.718/1998 excluiu da base de cálculo daquelas contribuições sociais o ICMS transferido integralmente para os Estados, deve ser enfatizado que não há como se excluir a transferência parcial decorrente do regime de não cumulatividade em determinado momento da dinâmica das operações.

    (RE 574706, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado em 15/03/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-223 DIVULG 29-09-2017 PUBLIC 02-10-2017)