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Prova IDECAN - 2014 - EBSERH - Advogado


ID
1658704
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O fumo em lugares fechados 
Incrível como esse tema ainda gera discussões acaloradas. Como é possível considerar a proibição de fumar, nos lugares em que outras pessoas respiram, uma afronta à liberdade individual?
As evidências científicas de que o fumante passivo também fuma são tantas e tão contundentes, que os defensores do direito de encher de fumaça bares, restaurantes e demais espaços públicos só podem fazê-lo por duas razões: ignorância ou interesse financeiro. Sinceramente, não consigo imaginar terceira alternativa.
Vamos começar pela ignorância. Num país de baixos níveis de escolaridade como o nosso, nem todos têm acesso a conhecimentos básicos. A fumaça expelida dos pulmões fumantes contém, em média, um sétimo das substâncias voláteis e particuladas do total inalado. Já aquela liberada a partir da ponta acesa contém substâncias tóxicas em concentrações bem maiores: três vezes mais nicotina, três a oito vezes mais monóxido de carbono, 47 vezes mais amônia, quatro vezes mais benzopireno e 52 vezes mais DNPB (estes dois, cancerígenos potentes). 
Por serem de tamanho menor, as partículas que se desprendem da ponta acesa, produzidas durante 96% do tempo em que um cigarro é consumido, penetram com mais facilidade nos alvéolos pulmonares.
Depois de uma manhã de trabalho num escritório em que várias pessoas fumam, a concentração de nicotina no sangue de um abstêmio pode atingir os níveis de quem tivesse fumado três a cinco cigarros. Empregados de bares e restaurantes, que passam seis horas em ambientes carregados de fumaça, chegam a ter concentrações sanguíneas de nicotina equivalentes a de quem fumou cinco ou mais cigarros.
Mulheres gestantes expostas à poluição do fumo, em casa ou no trabalho, apresentam nicotina não apenas na corrente sanguínea, mas no líquido amniótico e no cordão umbilical do bebê.
[...]
Agora, vamos ao interesse pessoal dos que entendem que proibir a poluição ambiental causada pelo fumo é uma interferência do Estado na liberdade individual. Se ainda não foi inventado um método de exaustão capaz de impedir que a fumaça se dissemine pelo ambiente inteiro, esses senhores defendem o indefensável. Liberdade para através de uma ação individual causar mal à coletividade? Não sejamos ridículos.
Os sindicatos dos empregados de bares e restaurantes, que sempre se levantaram contra a proibição, alegando risco de desemprego (fato que não ocorreu em nenhuma cidade do mundo), que medidas tomaram até hoje para proteger seus associados da poluição ambiental em que trabalham? Alguma vez lutaram para que eles recebessem adicional de insalubridade? Para que tivessem um plano de saúde decente?
Não é função do Estado proteger o cidadão do mal que ele causa a si mesmo. Mas é dever, sim, defendê-lo do mal que terceiros possam fazer contra ele.
(Dráuzio Varella. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/tabagismo/o-fumo-em-lugares-fechados-3/. Adaptado.)

Considerando as estratégias discursivas escolhidas pelo autor, é correto afirmar que o texto tem por principal objetivo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Acredito que poderia haver dúvida entre a Letra E e a B (explicar, através de dados científicos, os malefícios do tabaco), no entanto esta restringiu o item tornando-o errado.


ID
1658707
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O fumo em lugares fechados 
Incrível como esse tema ainda gera discussões acaloradas. Como é possível considerar a proibição de fumar, nos lugares em que outras pessoas respiram, uma afronta à liberdade individual?
As evidências científicas de que o fumante passivo também fuma são tantas e tão contundentes, que os defensores do direito de encher de fumaça bares, restaurantes e demais espaços públicos só podem fazê-lo por duas razões: ignorância ou interesse financeiro. Sinceramente, não consigo imaginar terceira alternativa.
Vamos começar pela ignorância. Num país de baixos níveis de escolaridade como o nosso, nem todos têm acesso a conhecimentos básicos. A fumaça expelida dos pulmões fumantes contém, em média, um sétimo das substâncias voláteis e particuladas do total inalado. Já aquela liberada a partir da ponta acesa contém substâncias tóxicas em concentrações bem maiores: três vezes mais nicotina, três a oito vezes mais monóxido de carbono, 47 vezes mais amônia, quatro vezes mais benzopireno e 52 vezes mais DNPB (estes dois, cancerígenos potentes). 
Por serem de tamanho menor, as partículas que se desprendem da ponta acesa, produzidas durante 96% do tempo em que um cigarro é consumido, penetram com mais facilidade nos alvéolos pulmonares.
Depois de uma manhã de trabalho num escritório em que várias pessoas fumam, a concentração de nicotina no sangue de um abstêmio pode atingir os níveis de quem tivesse fumado três a cinco cigarros. Empregados de bares e restaurantes, que passam seis horas em ambientes carregados de fumaça, chegam a ter concentrações sanguíneas de nicotina equivalentes a de quem fumou cinco ou mais cigarros.
Mulheres gestantes expostas à poluição do fumo, em casa ou no trabalho, apresentam nicotina não apenas na corrente sanguínea, mas no líquido amniótico e no cordão umbilical do bebê.
[...]
Agora, vamos ao interesse pessoal dos que entendem que proibir a poluição ambiental causada pelo fumo é uma interferência do Estado na liberdade individual. Se ainda não foi inventado um método de exaustão capaz de impedir que a fumaça se dissemine pelo ambiente inteiro, esses senhores defendem o indefensável. Liberdade para através de uma ação individual causar mal à coletividade? Não sejamos ridículos.
Os sindicatos dos empregados de bares e restaurantes, que sempre se levantaram contra a proibição, alegando risco de desemprego (fato que não ocorreu em nenhuma cidade do mundo), que medidas tomaram até hoje para proteger seus associados da poluição ambiental em que trabalham? Alguma vez lutaram para que eles recebessem adicional de insalubridade? Para que tivessem um plano de saúde decente?
Não é função do Estado proteger o cidadão do mal que ele causa a si mesmo. Mas é dever, sim, defendê-lo do mal que terceiros possam fazer contra ele.
(Dráuzio Varella. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/tabagismo/o-fumo-em-lugares-fechados-3/. Adaptado.)

De acordo com as ideias apresentadas no texto, é correto afirmar que o autor mostra-se, em relação à liberdade individual,

Alternativas
Comentários
  • Colegas, alguém sabe explicar o porquê?

  • Ele é favorável à liberdade individual , desde que não prejudique a coletividade 

  • Não é função do Estado proteger o cidadão do mal que ele causa a si mesmo (aqui ele se mostra favorável a liberdade individual). Mas é dever, sim, defendê-lo do mal que terceiros possam fazer contra ele (aqui ele não contradiz o primeiro pensamento, mas mostra que é favorável a liberdade individual desde que não prejudique a coletividade).


ID
1658710
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O fumo em lugares fechados 
Incrível como esse tema ainda gera discussões acaloradas. Como é possível considerar a proibição de fumar, nos lugares em que outras pessoas respiram, uma afronta à liberdade individual?
As evidências científicas de que o fumante passivo também fuma são tantas e tão contundentes, que os defensores do direito de encher de fumaça bares, restaurantes e demais espaços públicos só podem fazê-lo por duas razões: ignorância ou interesse financeiro. Sinceramente, não consigo imaginar terceira alternativa.
Vamos começar pela ignorância. Num país de baixos níveis de escolaridade como o nosso, nem todos têm acesso a conhecimentos básicos. A fumaça expelida dos pulmões fumantes contém, em média, um sétimo das substâncias voláteis e particuladas do total inalado. Já aquela liberada a partir da ponta acesa contém substâncias tóxicas em concentrações bem maiores: três vezes mais nicotina, três a oito vezes mais monóxido de carbono, 47 vezes mais amônia, quatro vezes mais benzopireno e 52 vezes mais DNPB (estes dois, cancerígenos potentes). 
Por serem de tamanho menor, as partículas que se desprendem da ponta acesa, produzidas durante 96% do tempo em que um cigarro é consumido, penetram com mais facilidade nos alvéolos pulmonares.
Depois de uma manhã de trabalho num escritório em que várias pessoas fumam, a concentração de nicotina no sangue de um abstêmio pode atingir os níveis de quem tivesse fumado três a cinco cigarros. Empregados de bares e restaurantes, que passam seis horas em ambientes carregados de fumaça, chegam a ter concentrações sanguíneas de nicotina equivalentes a de quem fumou cinco ou mais cigarros.
Mulheres gestantes expostas à poluição do fumo, em casa ou no trabalho, apresentam nicotina não apenas na corrente sanguínea, mas no líquido amniótico e no cordão umbilical do bebê.
[...]
Agora, vamos ao interesse pessoal dos que entendem que proibir a poluição ambiental causada pelo fumo é uma interferência do Estado na liberdade individual. Se ainda não foi inventado um método de exaustão capaz de impedir que a fumaça se dissemine pelo ambiente inteiro, esses senhores defendem o indefensável. Liberdade para através de uma ação individual causar mal à coletividade? Não sejamos ridículos.
Os sindicatos dos empregados de bares e restaurantes, que sempre se levantaram contra a proibição, alegando risco de desemprego (fato que não ocorreu em nenhuma cidade do mundo), que medidas tomaram até hoje para proteger seus associados da poluição ambiental em que trabalham? Alguma vez lutaram para que eles recebessem adicional de insalubridade? Para que tivessem um plano de saúde decente?
Não é função do Estado proteger o cidadão do mal que ele causa a si mesmo. Mas é dever, sim, defendê-lo do mal que terceiros possam fazer contra ele.
(Dráuzio Varella. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/tabagismo/o-fumo-em-lugares-fechados-3/. Adaptado.)

Em “[...] esses senhores defendem o indefensável." (7º§), o pronome de tratamento indica, do ponto de vista do discurso do autor na defesa de suas ideias,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A:

    Etimologia:

    A palavra ironia é derivada do latim ironia, que por sua vez tem origem no grego eironeia, que quer dizer “perguntar fingindo não saber a resposta”, mas também pode significar “disfarce”, “dissimulação”.

    Descrição:

    A ironia é a figura de linguagem que consiste no emprego de uma palavra ou expressão de forma que ela tenha um sentido diferente do habitual e produza um humor sutil. Para que a ironia funcione, esse jogo com as palavras deve ser feito com elegância, de uma maneira que não deixe transparecer imediatamente a intenção. A ironia deve estimular o raciocínio, deve fazer o leitor (ou ouvinte) considerar os diversos sentidos possíveis que uma determinada palavra ou expressão pode ter, até encontrar aquele que se encaixa na mensagem produzindo um significado inusitado.

    Frequentemente, esse jogo é feito utilizando-se uma palavra quando na verdade se quer dizer o oposto dela, mas vale lembrar que nem só de oposições se constroem as ironias. Às vezes, o sentido real do que se diz não é exatamente o oposto, mas é diferente, e isso basta para tornar a sentença irônica.

     

    Fonte para consulta: http://www.figurasdelinguagem.com/ironia/

  • blza, mas a questão não falou em aprovação. Cespe é uma desgraça

  • GABARITO - A

    Não se trata de algo respeitoso, Mas de IRONIA

    vejamos:

    "Os defensores do direito de encher de fumaça bares, restaurantes e demais espaços públicos só podem fazê-lo por duas razões: ignorância ou interesse financeiro. Sinceramente, não consigo imaginar terceira alternativa."

    " Agora, vamos ao interesse pessoal dos que entendem que proibir a poluição ambiental causada pelo fumo é uma interferência do Estado na liberdade individual. Se ainda não foi inventado um método de exaustão capaz de impedir que a fumaça se dissemine pelo ambiente inteiro, esses senhores defendem o indefensável. Liberdade para através de uma ação individual causar mal à coletividade? Não sejamos ridículos."


ID
1658713
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O fumo em lugares fechados 
Incrível como esse tema ainda gera discussões acaloradas. Como é possível considerar a proibição de fumar, nos lugares em que outras pessoas respiram, uma afronta à liberdade individual?
As evidências científicas de que o fumante passivo também fuma são tantas e tão contundentes, que os defensores do direito de encher de fumaça bares, restaurantes e demais espaços públicos só podem fazê-lo por duas razões: ignorância ou interesse financeiro. Sinceramente, não consigo imaginar terceira alternativa.
Vamos começar pela ignorância. Num país de baixos níveis de escolaridade como o nosso, nem todos têm acesso a conhecimentos básicos. A fumaça expelida dos pulmões fumantes contém, em média, um sétimo das substâncias voláteis e particuladas do total inalado. Já aquela liberada a partir da ponta acesa contém substâncias tóxicas em concentrações bem maiores: três vezes mais nicotina, três a oito vezes mais monóxido de carbono, 47 vezes mais amônia, quatro vezes mais benzopireno e 52 vezes mais DNPB (estes dois, cancerígenos potentes). 
Por serem de tamanho menor, as partículas que se desprendem da ponta acesa, produzidas durante 96% do tempo em que um cigarro é consumido, penetram com mais facilidade nos alvéolos pulmonares.
Depois de uma manhã de trabalho num escritório em que várias pessoas fumam, a concentração de nicotina no sangue de um abstêmio pode atingir os níveis de quem tivesse fumado três a cinco cigarros. Empregados de bares e restaurantes, que passam seis horas em ambientes carregados de fumaça, chegam a ter concentrações sanguíneas de nicotina equivalentes a de quem fumou cinco ou mais cigarros.
Mulheres gestantes expostas à poluição do fumo, em casa ou no trabalho, apresentam nicotina não apenas na corrente sanguínea, mas no líquido amniótico e no cordão umbilical do bebê.
[...]
Agora, vamos ao interesse pessoal dos que entendem que proibir a poluição ambiental causada pelo fumo é uma interferência do Estado na liberdade individual. Se ainda não foi inventado um método de exaustão capaz de impedir que a fumaça se dissemine pelo ambiente inteiro, esses senhores defendem o indefensável. Liberdade para através de uma ação individual causar mal à coletividade? Não sejamos ridículos.
Os sindicatos dos empregados de bares e restaurantes, que sempre se levantaram contra a proibição, alegando risco de desemprego (fato que não ocorreu em nenhuma cidade do mundo), que medidas tomaram até hoje para proteger seus associados da poluição ambiental em que trabalham? Alguma vez lutaram para que eles recebessem adicional de insalubridade? Para que tivessem um plano de saúde decente?
Não é função do Estado proteger o cidadão do mal que ele causa a si mesmo. Mas é dever, sim, defendê-lo do mal que terceiros possam fazer contra ele.
(Dráuzio Varella. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/tabagismo/o-fumo-em-lugares-fechados-3/. Adaptado.)

Assim como em “[...] uma afronta à liberdade individual?" (1º§), o uso do sinal indicativo de crase também é obrigatório em:

Alternativas
Comentários
  • a) Não vendemos à prazo. 

    Nunca ocorre crase antes de masculino (palavra masculina)

    b) Os marujos não desceram à terra.A palavra terra, no sentido de chão firme, tomada em oposição a mar ou ar, se não vier determinada, não aceita o artigo e não ocorre a crase.

    c) Refiro-me à sua matrícula no curso.Uso facultativo da crase, antes de pronomes possessivos femininos.

    d) Não me refiro à secretária experiente. 

    Haverá crase sempre que:

    I.o termo antecedente exija a preposição a;

    II.o termo conseqüente aceite o artigo a.

     e) Fui à casa, mas regressei em pouco tempo.A palavra casa, no sentido de lar, residência própria da pessoa, se não vier determinada por um adjunto adnominal não aceita o artigo, portanto não ocorre a crase.

    Portanto, gab. D

    Fonte: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/crase-regras

  • Letra D, verbo referir exige preposição.

  • Já reparei que a IDECAN adora uma resposta que seja igualzinha ao enunciado. Vejamos:

    "[..] uma afronta à liberdade individual?" quem afronta, afronta a alguma coisa... nesse caso foi uma palavra feminina( liberdade) sendo adjetivada (individual)

     

    "Não me refiro à secretária experiente." quem se refere, refere a alguma coisa... idêntico ao exemplo (VTI), secretária (palavra feminina) idem e adjetivada também (experiente).

     

    o essencial é invisível aos olhos...

  • Me refiro a algum coisa.
  • Letra D, verbo referir exige preposição.

    Não me refiro à secretária experiente.

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     

  • A questão é sobre crase e quer saber em qual das alternativas abaixo o uso do sinal indicativo de crase é obrigatório. Vejamos: 

     .

    A) Não vendemos à prazo.

    Errado. A crase aqui é proibida, pois não se usa crase antes de palavra masculina (o prazo).

    • NUNCA ocorre crase diante de palavras masculinas. Ex.: Assisto a filme de comédia.

     .

    B) Os marujos não desceram à terra.

    Errado. A crase aqui é proibida, pois não devemos usar crase antes de "terra", no sentido de "chão firme". No entanto, caso "terra" esteja especificado, haverá crase. Ex.:Os heróis chegaram à terra do petróleo.

    • NUNCA ocorre crase diante da palavra “casa” (no sentido de “lar, moradia”) e “terra” (no sentido de “chão firme”), uma vez que essas palavras não admitem a anteposição do artigo “a”. Ex.: Voltamos a casa. Os marinheiros desceram a terra.

     .

    C) Refiro-me à sua matrícula no curso.

    Errado. A crase antes do pronome possessivo "sua" é facultativa.

    • Antes de pronome possessivo. Ex.: Entregue os livros a minha irmã. (ou: à minha irmã). Dirija-se a sua sala. (ou: à sua sala)

     .

    D) Não me refiro à secretária experiente.

    Certo. Aqui a crase é obrigatória, pois ocorre a fusão da preposição "a" exigida pelo verbo "referir" (não me refiro A algo) + o artigo feminino "a" de "A secretária": A + A = À.

     .

    E) Fui à casa, mas regressei em pouco tempo.

    Errado. A crase aqui é proibida, pois não devemos usar crase antes de "casa", no sentido de "lar, moradia". No entanto, caso "casa" esteja especificado, haverá crase. Ex.: Retornamos rápido à casa de seu amigo.

     .

    Gabarito: Letra D


ID
1658716
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O fumo em lugares fechados 
Incrível como esse tema ainda gera discussões acaloradas. Como é possível considerar a proibição de fumar, nos lugares em que outras pessoas respiram, uma afronta à liberdade individual?
As evidências científicas de que o fumante passivo também fuma são tantas e tão contundentes, que os defensores do direito de encher de fumaça bares, restaurantes e demais espaços públicos só podem fazê-lo por duas razões: ignorância ou interesse financeiro. Sinceramente, não consigo imaginar terceira alternativa.
Vamos começar pela ignorância. Num país de baixos níveis de escolaridade como o nosso, nem todos têm acesso a conhecimentos básicos. A fumaça expelida dos pulmões fumantes contém, em média, um sétimo das substâncias voláteis e particuladas do total inalado. Já aquela liberada a partir da ponta acesa contém substâncias tóxicas em concentrações bem maiores: três vezes mais nicotina, três a oito vezes mais monóxido de carbono, 47 vezes mais amônia, quatro vezes mais benzopireno e 52 vezes mais DNPB (estes dois, cancerígenos potentes). 
Por serem de tamanho menor, as partículas que se desprendem da ponta acesa, produzidas durante 96% do tempo em que um cigarro é consumido, penetram com mais facilidade nos alvéolos pulmonares.
Depois de uma manhã de trabalho num escritório em que várias pessoas fumam, a concentração de nicotina no sangue de um abstêmio pode atingir os níveis de quem tivesse fumado três a cinco cigarros. Empregados de bares e restaurantes, que passam seis horas em ambientes carregados de fumaça, chegam a ter concentrações sanguíneas de nicotina equivalentes a de quem fumou cinco ou mais cigarros.
Mulheres gestantes expostas à poluição do fumo, em casa ou no trabalho, apresentam nicotina não apenas na corrente sanguínea, mas no líquido amniótico e no cordão umbilical do bebê.
[...]
Agora, vamos ao interesse pessoal dos que entendem que proibir a poluição ambiental causada pelo fumo é uma interferência do Estado na liberdade individual. Se ainda não foi inventado um método de exaustão capaz de impedir que a fumaça se dissemine pelo ambiente inteiro, esses senhores defendem o indefensável. Liberdade para através de uma ação individual causar mal à coletividade? Não sejamos ridículos.
Os sindicatos dos empregados de bares e restaurantes, que sempre se levantaram contra a proibição, alegando risco de desemprego (fato que não ocorreu em nenhuma cidade do mundo), que medidas tomaram até hoje para proteger seus associados da poluição ambiental em que trabalham? Alguma vez lutaram para que eles recebessem adicional de insalubridade? Para que tivessem um plano de saúde decente?
Não é função do Estado proteger o cidadão do mal que ele causa a si mesmo. Mas é dever, sim, defendê-lo do mal que terceiros possam fazer contra ele.
(Dráuzio Varella. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/tabagismo/o-fumo-em-lugares-fechados-3/. Adaptado.)

Considerando que alguns elementos são indispensáveis para que a coesão e a coerência textuais sejam mantidas, em relação ao trecho “Mas é dever, sim, defendê-lo do mal que terceiros possam fazer contra ele." (9º§), é correto afirmar acerca dos termos destacados que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Referente comum " o cidadão"
  • Dos termos destacados ? Só a palavra ele está destacada 

  • a) têm UM referente em comum.

    O artigo utilizado na alternativa me trouxe a ideia de que teriam outros referentes e não só o referente "cidadão". Me parece que a banca pecou em utilizar o artigo UM, já que para a questão ficar clara deveria ter como alternativa " têm O referente em comum". Alguém poderia esclarecer?

  • Boa.

    Tanto defendê-lo como ele são elementos anafóricos que retomam cidadão.

  • Boa.

    Tanto defendê-lo como ele são elementos anafóricos que retomam cidadão.


ID
1658719
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fumo em lugares fechados será vetado no Brasil
Ministério da Saúde regulamenta regras da Lei Antifumo; fumódromo está proibido.
O Ministério da Saúde anunciou ontem, em função das comemorações do “Dia Mundial sem Tabaco”, as regras do decreto que vai regulamentar a Lei Antifumo, aprovada em 2011. As novas normas preveem a proibição do fumo em locais fechados e de uso coletivo em todo o país, extinguindo, inclusive, os fumódromos. Além disso, veta toda e qualquer propaganda comercial, até mesmo nos pontos de venda. Nesses locais, só será possível a exposição dos produtos acompanhada por mensagens sobre perigos do fumo. O decreto da presidente Dilma Rousseff deverá ser publicado amanhã no Diário Oficial e entrará em vigor 180 dias depois.
O consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos ligados ao fumo está proibido em locais de uso coletivo públicos e privados. Isso inclui hall e corredores de condomínios, restaurantes, clubes e até pontos de ônibus, não importa se o ambiente é apenas parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou toldo. Em bares e restaurantes, o fumo só será permitido caso haja ambientes totalmente livres, como mesas na calçada. O consumo continuará livre em vias públicas, residências e áreas ao ar livre. As embalagens deverão ter, em 100% da face posterior e em uma de suas laterais, avisos sobre os danos provocados pelo tabaco. Em 2016, o mesmo deverá ser feito também em 30% da face frontal dos maços.
O Ministério da Saúde informou que os fumantes não serão alvo de fiscalização. Isso recairá sobre os estabelecimentos comerciais. Caso não cumpram a lei, eles podem ser advertidos, multados, interditados ou até ter a autorização para funcionamento cancelada. As multas vão de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. A fiscalização ficará a cargo dos órgãos de vigilância sanitária de estados e municípios. Os responsáveis pelos estabelecimentos poderão, inclusive, chamar a polícia quando o cliente se recusar a apagar o cigarro.
Até hoje, não havia definição sobre o conceito de local coletivo fechado, onde o fumo é proibido. Além disso, atualmente ainda são permitidas a existência de fumódromos e a propaganda nos pontos de venda. A regulamentação iguala as normas para todo o Brasil, e extingue as variações no caso dos estados que possuem suas próprias legislações.
No Rio, por exemplo, já existe uma lei rigorosa em vigor desde 2009, muito semelhante à estabelecida pelo governo federal. Há algumas diferenças, como os valores de multas, por exemplo. No estado, elas variam de R$ 3.933 a R$ 38 mil.
– A Lei Antifumo é um grande avanço. O decreto é fundamental para que possamos continuar enfrentando o tabaco como problema de saúde pública – disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro, acrescentando que o propósito não é criminalizar o fumante nem tornar sua vida um inferno. – O tabaco faz mal. Mas é uma droga legal e as pessoas têm direito de usar.
(O Globo, 01 de junho de 2014.)

Acerca da construção linguística do título do texto, é correto afirmar que é um exemplo de

Alternativas
Comentários
  • Uma explicação simples sobre as vozes dos verbos:


    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf72.php


    Me ajudou e espero que ajude mais alguém.

  • LETRA B  -   Verbo SER + particípio do verbo principal

    Vozes do Verbo

    Dá-se o nome de voz à forma assumida pelo verbo para indicar se o sujeito gramatical é agente ou paciente da ação. São três as vozes verbais:

    a) Ativa: quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação expressa pelo verbo.

    Por exemplo:

    Elefezo trabalho.
    sujeito agenteaçãoobjeto (paciente)

    b) Passiva: quando o sujeito é paciente, recebendo a ação expressa pelo verbo.

    Por exemplo:

    O trabalhofoi feitopor ele.
    sujeito pacienteaçãoagente da passiva

    c) Reflexiva: quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente, isto é, pratica e recebe a ação.

    Por exemplo: O menino feriu-se.


  • Gabarito: "B"

    Voz Passiva

    Fumo em lugares fechados                    será vetado                        no Brasil.

          sujeito paciente                      verbo na voz passiva (ação)         Agente da passiva

     

    Voz Ativa

                      O Brasil                              vetará        fumo em lugares fechados.

    sujeito agente (agente da ação)              ação                   objeto (paciente)

     

    Não pode ser "a" por está citando "agente da ação" porque "agente da ação" é o sujeito agente e está na Voz Ativa.

  • Cláudio Costa;

    "no Brasil" não se trata de agente da passiva. O agente, neste caso, está omisso.

    O Brasil não causou nada,
    Foi alguém que causou o veto do fumo em lugares fechados, NO BRASIL. 

    Adj. adv. de lugar.
     

     

  • GABARITO: LETRA B

    Leiam dessa forma: Fumo em lugares fechados será vetado no Brasil.

    O fumo será vetado, ou seja, na frase ele sofrerá uma ação.

    A) ERRADA. O DESTAQUE É PARA O SUJEITO PACIENTE.

    B) CORRETA.

    C) ERRADA. É VOZ PASSIVA ANALÍTICA.

    D) ERRADA. É VOZ PASSIVA ANALÍTICA.

    E) ERRADA. É VOZ PASSIVA ANALÍTICA E O DESTAQUE É PARA O SUJEITO PACIENTE(FUMO).

    Jesus: meu único Senhor e Salvador!

  • GABARITO - B

    Voz passiva analítica -  Verbo auxiliar " ser" + Principal no particípio

    Voz passiva sintética -  VTD OU VTDI + SE

    Um detalhe: Na voz passiva sintética o Objeto direto vira sujeito paciente.


ID
1658722
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fumo em lugares fechados será vetado no Brasil
Ministério da Saúde regulamenta regras da Lei Antifumo; fumódromo está proibido.
O Ministério da Saúde anunciou ontem, em função das comemorações do “Dia Mundial sem Tabaco”, as regras do decreto que vai regulamentar a Lei Antifumo, aprovada em 2011. As novas normas preveem a proibição do fumo em locais fechados e de uso coletivo em todo o país, extinguindo, inclusive, os fumódromos. Além disso, veta toda e qualquer propaganda comercial, até mesmo nos pontos de venda. Nesses locais, só será possível a exposição dos produtos acompanhada por mensagens sobre perigos do fumo. O decreto da presidente Dilma Rousseff deverá ser publicado amanhã no Diário Oficial e entrará em vigor 180 dias depois.
O consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos ligados ao fumo está proibido em locais de uso coletivo públicos e privados. Isso inclui hall e corredores de condomínios, restaurantes, clubes e até pontos de ônibus, não importa se o ambiente é apenas parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou toldo. Em bares e restaurantes, o fumo só será permitido caso haja ambientes totalmente livres, como mesas na calçada. O consumo continuará livre em vias públicas, residências e áreas ao ar livre. As embalagens deverão ter, em 100% da face posterior e em uma de suas laterais, avisos sobre os danos provocados pelo tabaco. Em 2016, o mesmo deverá ser feito também em 30% da face frontal dos maços.
O Ministério da Saúde informou que os fumantes não serão alvo de fiscalização. Isso recairá sobre os estabelecimentos comerciais. Caso não cumpram a lei, eles podem ser advertidos, multados, interditados ou até ter a autorização para funcionamento cancelada. As multas vão de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. A fiscalização ficará a cargo dos órgãos de vigilância sanitária de estados e municípios. Os responsáveis pelos estabelecimentos poderão, inclusive, chamar a polícia quando o cliente se recusar a apagar o cigarro.
Até hoje, não havia definição sobre o conceito de local coletivo fechado, onde o fumo é proibido. Além disso, atualmente ainda são permitidas a existência de fumódromos e a propaganda nos pontos de venda. A regulamentação iguala as normas para todo o Brasil, e extingue as variações no caso dos estados que possuem suas próprias legislações.
No Rio, por exemplo, já existe uma lei rigorosa em vigor desde 2009, muito semelhante à estabelecida pelo governo federal. Há algumas diferenças, como os valores de multas, por exemplo. No estado, elas variam de R$ 3.933 a R$ 38 mil.
– A Lei Antifumo é um grande avanço. O decreto é fundamental para que possamos continuar enfrentando o tabaco como problema de saúde pública – disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro, acrescentando que o propósito não é criminalizar o fumante nem tornar sua vida um inferno. – O tabaco faz mal. Mas é uma droga legal e as pessoas têm direito de usar.
(O Globo, 01 de junho de 2014.)

De acordo com as ideias e informações do texto, analise as afirmativas.
I. Dentre as ações que serão colocadas em prática, de acordo com a Lei Antifumo, estão a proibição de qualquer tipo de propaganda do fumo, assim como de seus perigos.
II. A autonomia dos estados diante da Lei Antifumo permanece no sentido de que as adaptações deverão ser feitas desde que tenham por objetivo combater o fumo.
III. O decreto que regulamenta a Lei Antifumo contribui para que os prejuízos causados à saúde pelo tabaco sejam vistos e combatidos como problema de saúde pública.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Colegas, acho que a maior dúvida nessa questão é sobre a assertiva II.

    No entanto, ao vermos o trecho do texto "A regulamentação iguala as normas para todo o Brasil, e extingue as variações no caso dos estados que possuem suas próprias legislações.", percebemos que  a autonomia dos Estados não será mantida, pois extingue as leis estaduais com a vigência do referido decreto.


    Gabarito: C


  • LETRA C

    I. Dentre as ações que serão colocadas em prática, de acordo com a Lei Antifumo, estão a proibição de qualquer tipo de propaganda do fumo, assim como de seus perigos.= ERRADA, POIS PODE EXPOR COM OS SEUS PERIGOS (1º paragráfo)

    II. A autonomia dos estados diante da Lei Antifumo permanece no sentido de que as adaptações deverão ser feitas desde que tenham por objetivo combater o fumo. = ERRADA, POIS SEGUNDO A REGULAMENTAÇÃO DESTA LEI EXTINGUIU (4º parag.)

    III. O decreto que regulamenta a Lei Antifumo contribui para que os prejuízos causados à saúde pelo tabaco sejam vistos e combatidos como problema de saúde pública. = correta


  • De acordo com as ideias e informações do texto:

    ITEM ll A autonomia dos estados diante da Lei Antifumo permanece no sentido de que as adaptações deverão ser feitas desde que tenham por objetivo combater o fumo.

    TEXTO: A regulamentação iguala as normas para todo o Brasil, e extingue as variações no caso dos estados que possuem suas próprias legislações.

    Acredito que o erro está em dizer que os Estados terão autonomia, visto que terão que se adaptar as lei federal. Portanto, o erro está nessa única palavra: AUTONOMIA.


ID
1658725
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fumo em lugares fechados será vetado no Brasil
Ministério da Saúde regulamenta regras da Lei Antifumo; fumódromo está proibido.
O Ministério da Saúde anunciou ontem, em função das comemorações do “Dia Mundial sem Tabaco”, as regras do decreto que vai regulamentar a Lei Antifumo, aprovada em 2011. As novas normas preveem a proibição do fumo em locais fechados e de uso coletivo em todo o país, extinguindo, inclusive, os fumódromos. Além disso, veta toda e qualquer propaganda comercial, até mesmo nos pontos de venda. Nesses locais, só será possível a exposição dos produtos acompanhada por mensagens sobre perigos do fumo. O decreto da presidente Dilma Rousseff deverá ser publicado amanhã no Diário Oficial e entrará em vigor 180 dias depois.
O consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos ligados ao fumo está proibido em locais de uso coletivo públicos e privados. Isso inclui hall e corredores de condomínios, restaurantes, clubes e até pontos de ônibus, não importa se o ambiente é apenas parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou toldo. Em bares e restaurantes, o fumo só será permitido caso haja ambientes totalmente livres, como mesas na calçada. O consumo continuará livre em vias públicas, residências e áreas ao ar livre. As embalagens deverão ter, em 100% da face posterior e em uma de suas laterais, avisos sobre os danos provocados pelo tabaco. Em 2016, o mesmo deverá ser feito também em 30% da face frontal dos maços.
O Ministério da Saúde informou que os fumantes não serão alvo de fiscalização. Isso recairá sobre os estabelecimentos comerciais. Caso não cumpram a lei, eles podem ser advertidos, multados, interditados ou até ter a autorização para funcionamento cancelada. As multas vão de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. A fiscalização ficará a cargo dos órgãos de vigilância sanitária de estados e municípios. Os responsáveis pelos estabelecimentos poderão, inclusive, chamar a polícia quando o cliente se recusar a apagar o cigarro.
Até hoje, não havia definição sobre o conceito de local coletivo fechado, onde o fumo é proibido. Além disso, atualmente ainda são permitidas a existência de fumódromos e a propaganda nos pontos de venda. A regulamentação iguala as normas para todo o Brasil, e extingue as variações no caso dos estados que possuem suas próprias legislações.
No Rio, por exemplo, já existe uma lei rigorosa em vigor desde 2009, muito semelhante à estabelecida pelo governo federal. Há algumas diferenças, como os valores de multas, por exemplo. No estado, elas variam de R$ 3.933 a R$ 38 mil.
– A Lei Antifumo é um grande avanço. O decreto é fundamental para que possamos continuar enfrentando o tabaco como problema de saúde pública – disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro, acrescentando que o propósito não é criminalizar o fumante nem tornar sua vida um inferno. – O tabaco faz mal. Mas é uma droga legal e as pessoas têm direito de usar.
(O Globo, 01 de junho de 2014.)

O trecho “Além disso, veta toda e qualquer propaganda comercial, até mesmo nos pontos de venda." (1º§) tem garantida a correção gramatical e preservado o sentido original na reescrita:

Alternativas
Comentários
  • Sinônimo de além disso

    1 ademais, de mais a mais, além do que, além do mais, além disto, além de tudo, além de que, para mais, inda, ora, mais, ainda, fora, também, depois, outrossim, aliás,demais, e depois.

  • gente essa banca é pior que A CESPE....

    VAMOS QUE VAMOS.

    FÉ SEMPRE!!!

  • A letra B é a resposta correta.

    Galera, neste tipo de questão deve-se atentar para o tempo verbal e o sentido da oração.

    Veja: "além disso" está para "ademais" por serem sinônimos.

    veta (3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo: ele/ela veta) tem como correspondente a expressão proíbe (3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo: ele/ela proíbe) ambos tem o mesmo sentido: o de impedir alguma coisa. E este impedimento é agora e não depois (futuro).

    É o que se observa das demais orações em que se utiliza da expressão "será" (3ª pessoa do singular do Futuro do Presente do Indicativo).

    Desta forma, a única oração em que se terá garantida a correção gramatical e preservado o sentido original na reescrita é a alternativa B.

    Para não passar em branco, "até mesmo" tem a mesma função de "inclusive" (denota a inclusão de algo).

    “Além disso, veta toda e qualquer propaganda comercial, até mesmo nos pontos de venda." é = Ademais, proíbe toda e qualquer propaganda comercial, inclusive nos pontos de venda.


ID
1658728
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fumo em lugares fechados será vetado no Brasil
Ministério da Saúde regulamenta regras da Lei Antifumo; fumódromo está proibido.
O Ministério da Saúde anunciou ontem, em função das comemorações do “Dia Mundial sem Tabaco”, as regras do decreto que vai regulamentar a Lei Antifumo, aprovada em 2011. As novas normas preveem a proibição do fumo em locais fechados e de uso coletivo em todo o país, extinguindo, inclusive, os fumódromos. Além disso, veta toda e qualquer propaganda comercial, até mesmo nos pontos de venda. Nesses locais, só será possível a exposição dos produtos acompanhada por mensagens sobre perigos do fumo. O decreto da presidente Dilma Rousseff deverá ser publicado amanhã no Diário Oficial e entrará em vigor 180 dias depois.
O consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos ligados ao fumo está proibido em locais de uso coletivo públicos e privados. Isso inclui hall e corredores de condomínios, restaurantes, clubes e até pontos de ônibus, não importa se o ambiente é apenas parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou toldo. Em bares e restaurantes, o fumo só será permitido caso haja ambientes totalmente livres, como mesas na calçada. O consumo continuará livre em vias públicas, residências e áreas ao ar livre. As embalagens deverão ter, em 100% da face posterior e em uma de suas laterais, avisos sobre os danos provocados pelo tabaco. Em 2016, o mesmo deverá ser feito também em 30% da face frontal dos maços.
O Ministério da Saúde informou que os fumantes não serão alvo de fiscalização. Isso recairá sobre os estabelecimentos comerciais. Caso não cumpram a lei, eles podem ser advertidos, multados, interditados ou até ter a autorização para funcionamento cancelada. As multas vão de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. A fiscalização ficará a cargo dos órgãos de vigilância sanitária de estados e municípios. Os responsáveis pelos estabelecimentos poderão, inclusive, chamar a polícia quando o cliente se recusar a apagar o cigarro.
Até hoje, não havia definição sobre o conceito de local coletivo fechado, onde o fumo é proibido. Além disso, atualmente ainda são permitidas a existência de fumódromos e a propaganda nos pontos de venda. A regulamentação iguala as normas para todo o Brasil, e extingue as variações no caso dos estados que possuem suas próprias legislações.
No Rio, por exemplo, já existe uma lei rigorosa em vigor desde 2009, muito semelhante à estabelecida pelo governo federal. Há algumas diferenças, como os valores de multas, por exemplo. No estado, elas variam de R$ 3.933 a R$ 38 mil.
– A Lei Antifumo é um grande avanço. O decreto é fundamental para que possamos continuar enfrentando o tabaco como problema de saúde pública – disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro, acrescentando que o propósito não é criminalizar o fumante nem tornar sua vida um inferno. – O tabaco faz mal. Mas é uma droga legal e as pessoas têm direito de usar.
(O Globo, 01 de junho de 2014.)

I. “[...] que possuem suas próprias legislações." (4º§)
II. “[...] que o propósito não é criminalizar o fumante [...]" (5º§)
Nos dois trechos em destaque, o termo “que" introduz as orações. Acerca desses trechos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica o porquê do gabarito ser a letra "A"?

  • JUSTIFICATIVA DA BANCA

     

    I - “A regulamentação iguala as normas para todo o Brasil, e extingue as variações no caso dos estados que possuem suas próprias legislações.” II - “O decreto é fundamental para que possamos continuar enfrentando o tabaco como problema de saúde pública – disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro, acrescentando que o propósito não é criminalizar o fumante nem tornar sua vida um inferno.”

     

    O trecho I restringe o sentido do antecedente. A oração em destaque no trecho I é adjetiva restritiva, dado o sentido e a ausência da vírgula antecedendo o pronome relativo "que". Quando a oração subordinada particulariza um antecedente, delimitando-o, é denominada oração subordinada adjetiva restritiva. Ela não se separa da oração principal por vírgula e é indispensável para o sentido da frase.

    No trecho II, iniciado pela conjunção QUE, ocorre uma forma impessoal, demonstrada pelo emprego do infinitivo impessoal “CRIMINALIZAR”.

  • Por eliminação é possível se chegar a alternativa A, tendo em vista que o ITEM I claramente estava restringindo, já se elimina quase todas as outras alternativas. Porém, a banca ao afirmar que o item II tem um caráter impessoal exclusivamente pelo uso do verbo CRIMINALIZAR ,data vênia, é forçar muito a barra. Poderia ter cobrado se o QUE era conjunção ou pronome.

  • Só por eliminação mesmo, porque não dá pra engolir essa justificativa do item II sobre impessoalização.

  • "No trecho II, iniciado pela conjunção QUE, ocorre uma forma impessoal, demonstrada pelo emprego do infinitivo impessoal “CRIMINALIZAR”."

     

    Mas o que tem a ver? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Gente, encontrei esta explicação aqui:

    O infinitivo impessoal é usado:

    1. Quando apresenta uma ideia vaga, genérica, sem se referir a um sujeito determinado;

    Ex: Querer é poder / Fumar prejudica a saúde. / É proibido colar cartazes neste muro.

    2. Quando tiver o valor de Imperativo;

    Ex: Soldados, marchar! (= Marchai!)

    3. Quando é regido de preposição e funciona como complemento de um substantivo, adjetivo ou verbo da oração anterior;

    Ex: Eles não têm o direito de gritar assim.  / Eu os convenci a aceitar.

  • eu ficaria com a última alternativa, onde o primeiro é PR e o segundo CI
  • QUANTO MAIS ESTUDO MENOS EU SEI DE PORTUGUÊS


ID
1658731
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fumo em lugares fechados será vetado no Brasil
Ministério da Saúde regulamenta regras da Lei Antifumo; fumódromo está proibido.
O Ministério da Saúde anunciou ontem, em função das comemorações do “Dia Mundial sem Tabaco”, as regras do decreto que vai regulamentar a Lei Antifumo, aprovada em 2011. As novas normas preveem a proibição do fumo em locais fechados e de uso coletivo em todo o país, extinguindo, inclusive, os fumódromos. Além disso, veta toda e qualquer propaganda comercial, até mesmo nos pontos de venda. Nesses locais, só será possível a exposição dos produtos acompanhada por mensagens sobre perigos do fumo. O decreto da presidente Dilma Rousseff deverá ser publicado amanhã no Diário Oficial e entrará em vigor 180 dias depois.
O consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos ligados ao fumo está proibido em locais de uso coletivo públicos e privados. Isso inclui hall e corredores de condomínios, restaurantes, clubes e até pontos de ônibus, não importa se o ambiente é apenas parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou toldo. Em bares e restaurantes, o fumo só será permitido caso haja ambientes totalmente livres, como mesas na calçada. O consumo continuará livre em vias públicas, residências e áreas ao ar livre. As embalagens deverão ter, em 100% da face posterior e em uma de suas laterais, avisos sobre os danos provocados pelo tabaco. Em 2016, o mesmo deverá ser feito também em 30% da face frontal dos maços.
O Ministério da Saúde informou que os fumantes não serão alvo de fiscalização. Isso recairá sobre os estabelecimentos comerciais. Caso não cumpram a lei, eles podem ser advertidos, multados, interditados ou até ter a autorização para funcionamento cancelada. As multas vão de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. A fiscalização ficará a cargo dos órgãos de vigilância sanitária de estados e municípios. Os responsáveis pelos estabelecimentos poderão, inclusive, chamar a polícia quando o cliente se recusar a apagar o cigarro.
Até hoje, não havia definição sobre o conceito de local coletivo fechado, onde o fumo é proibido. Além disso, atualmente ainda são permitidas a existência de fumódromos e a propaganda nos pontos de venda. A regulamentação iguala as normas para todo o Brasil, e extingue as variações no caso dos estados que possuem suas próprias legislações.
No Rio, por exemplo, já existe uma lei rigorosa em vigor desde 2009, muito semelhante à estabelecida pelo governo federal. Há algumas diferenças, como os valores de multas, por exemplo. No estado, elas variam de R$ 3.933 a R$ 38 mil.
– A Lei Antifumo é um grande avanço. O decreto é fundamental para que possamos continuar enfrentando o tabaco como problema de saúde pública – disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro, acrescentando que o propósito não é criminalizar o fumante nem tornar sua vida um inferno. – O tabaco faz mal. Mas é uma droga legal e as pessoas têm direito de usar.
(O Globo, 01 de junho de 2014.)

Apesar do texto apresentado possuir predominantemente uma linguagem denotativa, é possível identificar conotação em

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

     

    Denotação: sentido próprio ou literal; quando apresenta seu significado original, independentemente do contexto frásico em que aparece. 

    Conotação: sentido figurado; sujeitos diferentes interpretações, dependendo do contexto frásico em que aparece.

  • Denotativo  = Dicionário

     

  • Letra "B"

    “[...] não é criminalizar o fumante nem tornar sua vida um inferno." (5º§)

    "Inferno" está colocado no sentido figurado (Conotativo)

     

  • Denotação => Dicionário => Sentido Real, Literal


    Conotação => Criativo => Sentido Figurado


    Bons estudos !

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    DENOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido realdicionarizado das palavras.

    De maneira geral, o sentido denotativo é utilizado na produção de textos que tenham função referencial

    CONOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso.

    De maneira geral, é possível encontrarmos o uso da linguagem conotativa nos gêneros discursivos textuais primários, ou seja, nos diálogos informais do cotidiano.

    FONTE: https://portugues.uol.com.br/redacao/denotacao-conotacao.html


ID
1658737
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um turista, ao chegar a uma determinada cidade, pretende escolher 5 atrações turísticas para visitar. Considere que dentre as 9 atrações disponíveis para visitação, 4 sejam gratuitas e as demais, pagas. De quantas maneiras esse turista poderá fazer a escolha das atrações, sendo que pelo menos 2 delas devam ser gratuitas?

Alternativas
Comentários
  • Algum filho de Deus, inteligente, por favor me ensine a fazer essa.

  • Ele vai em 5 atrações e dentre essas as possibilidades são: 4 são GRATUITAS e 5 PAGAS (demais)

    A questão diz que PELO MENOS duas delas deve ser gratuitas. Vejamos Todas as possibilidades:

    2 gratuitas e 3 pagas

    3 gratuitas e 2 pagas

    4 gratuitas e 1 pagas

    Agora calcular todas as possibilidades, para isso utilizaremos a COMBINAÇÃO entre as gratuitas e a COMBINAÇÃO entre as pagas.

    C4,2 (dentre 4 gratuitas eu escolhi 2) * C5,3 (dentre 5 pagas eu escolhi 3) = 6*10 = 60

    C4,3 (dentre 4 gratuitas eu escolhi 3) * C5,2 (dentre 5 pagas eu escolhi 2) = 4*10 = 40

    C4,4 (dentre 4 gratuitas eu escolhi 4) * C5,1 (dentre 5 pagas eu escolhi 1) = 1*5 = 5

    Por fim, somar as 3 possibilidades:

    2 gratuitas e 3 pagas = 60

    3 gratuitas e 2 pagas = 40

    4 gratuitas e 1 pagas = 5

    Total = 105

    Espero ter sido claro. Bons estudos!


  • Não entendo o 5!/2! ter como resultado 10... alguém poderia me ajudar?

  • Ótimas aulas. Parabéns QC e professor! ;) Acho q agora aprendo de vdd rs

  • Professor Renato, vc é showwww! Adorei as aulas! Obrigada! :) ;) 

  • Pra quem quiser um vídeo com a explicação da questão.. Professor PH

    http://beijonopapaienamamae.blogspot.com.br/2014_07_01_archive.html

  • Professor PH responde essa questão aqui >> https://www.youtube.com/watch?v=Y2_NrSVtR-8

  • Acabei de assistir uma aula do curso do CERS, e tipo, o cara é phoda! (Profº Jairo Texeira). Da maneira que ele explicou como se faz esse tipo de análise combinatória, eu tentarei explicar.

    São 5 atrações que o turista quer conhecer, e a exigência é que são pelo menos 2 gratuitas.

    Para facilitar a compreensão, o melhor que se tem a fazer é separar em conjunto dos Gratuitos (que são 4) dos Pagos (que são 5).

    Infelizmente, não dá pra desenhar um conjunto.


    Gratuitos(4)    x     Pagos(5)

             2             x          3

             3             x          2

             4             x          1


    E agora começa a brincadeira:


    C2,4  (escolhi 2 de 4)     X     C3,5  (escolhi 3 de 5) : 4 x 3 /2 x1 = 6     X     5 x 4 x 3 /3 x 2 x1 = 10  ->  60

    C3,4*     X     C2,5** : 4     X    10 ->  40

    C4,4***  X     C1,5**** : 1   X    5 ->   5


    No final deve-se somar os três resultados: 60 + 40 + 5 = 105


    * Quando o primeiro número for antecedente ao segundo, só repetir o segundo.

    *** Quando for números iguais, o resultado será 1.

    **** Quando o primeiro número for 1, o resultado será o segundo número.


    ** Este será mais complicado de explicar:

    C2,5   e   C3,5, na realidade, quando você soma os primeiros números da combinação o resultado da 5.

    Então o resultado de cada será igual.

    (Eu realmente não sei explicar esse macete).


    Bons estudos galera!



  • a melhor opção numa questão como essa é separar a quantidade de opções que o camarada tem, nessa questão ele teria 3 opções já qe se fala em "pelo menos 2 gratuitas":

    1ª opção: 2 gratuitas + 3 pagas

    2ª opção: 3 gratuitas + 2 pagas

    3ª opção: 4 gratuitas (nº máximo de gratuitas) + 1 paga

  • rapaz fiquei confuso também alguém pode explicar de novo por favor.


  • Gente cliquem no site que Fred Monteiro comentou. Realmente a explicação é boa.

  • Um outro modo seria encontrar o total e subtrair o que não se deseja.

    Total= C9,5= 126

    O que nao se quer?

    1 opção : todas pagas =C5,5 = 1

    2 opção: 1 gratuita e 4 pagas = C4,1 x C5,4 = 4x5= 20

    Total - o que não se quer

    126 - 1 - 20= 105

  • Cópia do comentário da colega Aline Queiroga:

    C2,4  (escolhi 2 de 4)     X     C3,5  (escolhi 3 de 5) : 4 x 3 /2 x1 = 6     X     5 x 4 x 3 /3 x 2 x1 = 10  ->  60

    C3,4    X    C2,5 : 4     X    10 ->  40

    C4,4 X  C1,5: 1   X    5 ->   5

    60+40+5= 105

    Gabarito letra A

  • Boa noite,

    Solução em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=zzXv8BNnNrI&list=PLPtPo9qYgRovoszyBh5bokfj6aCNEKOsO&index=1

    Solicite apostila gratuita com esta e outras questões da banca IDECAN pelo email: sidlinsmatematica@gmail.com

    Bns estudos!

  • Ele é obrigado a ter 2 atrações gratuitas na escolha dele, porém ele pode ter 3 gratuitas, ou até 4 gratuitas.

    Dessa forma teremos:

    1ª opção: 2 gratuitas + 3 pagas

    2ª opção: 3 gratuitas + 2 pagas

    3ª opção: 4 gratuitas (nº máximo de gratuitas) + 1 paga

    C4,2 (dentre 4 gratuitas eu escolhi 2) * C5,3 (dentre 5 pagas eu escolhi 3) = 6*10 = 60

    C4,3 (dentre 4 gratuitas eu escolhi 3) * C5,2 (dentre 5 pagas eu escolhi 2) = 4*10 = 40

    C4,4 (dentre 4 gratuitas eu escolhi 4) * C5,1 (dentre 5 pagas eu escolhi 1) = 1*5 = 5

    Ao final soma 60+40+5 = 105


ID
1658740
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O segundo, o quarto e o sexto termos de uma progressão aritmética são, espectivamente: 2a + 5, 6a + 3 e 9a + 7. Sobre essa sequência, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Essa questão não tem solução. A única coisa que dá pra encontrar é o primeiro termo que vale 6. A razão será 2a-1, desconsiderando o sexto termo que não se encaixa na sequência. Fora isso não é possível encontrar mais nada.

  • r =  razão

    (2a +5)+2r=6a+3 (o 4º termo é igual ao segundo mais duas razões)

    temos r=4a -2 (1)

    (2a +5)+4r=9a+7 (o 6º termo é igual ao segundo mais quatro razões)

    temos r=(7a+2)/4 (2)

    igualando (1) e (2) chega-se a a=11/9 , assim pode-se encontrar r e testar cada alternativa


  • ENUNCIADO: O segundo, o quarto e o sexto termos de uma progressão aritmética são, respectivamente: 2a + 5, 6a + 3 e 9a + 7:

    1º - Encontraremos o valor de "a" da seguinte forma:

    Já que não temos a razão da P.A tem-se a igualdade -> a4 - a2 = a6 - a4 (perceba que temos 2x o valor da razão em ambos os lados)

    (6a+3) - (2a+5) = (9a+7) - (6a+3)   ---> Resolvendo... a= 6

    2º - Agora é só substituir "a" por 6 para encontrarmos a razão e os TERMOS:

    a2 = 2a+5 --->  a2=17        a4 = 6a+3a --->     a4 = 39         

    3º - RAZÃO: a4-a2 = 22          2 x razão = 22                           razão = 11

  • a razão é 9 
    a é 5
    a progressão é 15,24,33,42... o sexto termo dá problemas e é aqui o erro da questão porque pela razão daria 51 e pela formula 9a+7 seria 52 etc... Resposta do GABARITO OFICIAL letra a.

    PENSE
    2a + 5 + 2 (vezes) 9= 6a + 3
    6a + 3 = 2a+5+18
    4a=20    a=5
  • o 5º termo é realmente 50. A razão que encontrei descobrindo "a" foi 11 com: a = 6. Segue abaixo a resolução que descobri.

    1 passo: dividi a sequencia em duas: S1: a1 a3 a5;      S2: a2 a4 a6

    2 passo: descobrir a razão da sequencia S2: a4 - a2;     (6a+3) - (2a+5) que é igual a (4a-2)
    3 Passo: fazer a PA da S2 descobrindo o (a3) que é o (a6):
                    a3= 2a + 5 + (3 - 1).(4a -2) ---------> a3=  2a + 5 +8a - 4 ---------> a3= 10a + 1
    4 passo: se a3 = 10a + 1, podemos igualar com o a3 da Sequencia 2 que é a3= 9a +7, então temos:
                    10a + 1 = 9a + 7 ----->  a= 6
    5 passo: se a = 6, então:
                   a2= 2a +5 ------> a2= 2.6+5 ------> a2= 17
                   a4= 6a +3 -----> a4= 6.6=3 -------> a4=39
                   a6= 9a +7 -----> a6= 9.6+7 -------> a6=61
    6 passo: descobrimos a razão "22" da sequencia 2 no qual voltando para a seguencia do enunciado temos que dividir por dois, ou seja, a razão será 11. Sendo assim, o a5= a6 - 11------> a5= 60 - 11 --------> a5= 50  Letra "C" a resposta correta!

    Espero ter ajudado!
    Bons Estudos!
    Estudante Angélica Arantes

  • a4=a2+2r

    6a+3=2a+5+2r

    6a+3-2a-5=2r

    4a-2=2r

    r=2a-1
    a6=a4+2r

    9a+7=6a+3+2r

    9a+7-6a-3=2r

    3a+4=2r

    r=(3a+4)/2 Igualando o resultados de r:

    2a-1=(3a+4)/2

    4a-2=3a+4

    a=6Já podemos descartar a alternativa a e b! 

    Encontrando a1:

    a2=a1+r

    2a+5=a1+2a-1

    a1=6
    Com isso, descartamos a alternativa d! Agora temos que testar as alternativas restantes:

    Encontrando a5:

    a5=a4+r

    a5=6a+3+2a-1

    a5=8a+2 (Substituindo o valor de a)

    a5=8*6+2

    a5=50

    LETRA C


  • basta calcular o termo médio .


    a4 = ( a2 + a6 ) / 2

    6a + 3 = (2a + 5) + (9a + 7)

                                  2


    12a + 6 = 11a + 12

    a = 6

  • Parabéns raissa cerqueira . consegui entender com o seu raciocínio !!!

  • O ENUNCIADO INFORMA QUE É UMA PA, SENDO UMA PA EXISTE UMA RAZÃO ENTRE OS TERMOS, ENTÃO VAMOS USA-LA:

    ELE NOS INFORMOU QUE O 2º TERMO É 2a+5; o 4º 6a+3 e o 6º 9a+7

    para chegarmos ao 4º termo a partir do segundo é preciso somar ao segundo a razão duas vezes : 2a + 5 + 2R= 6a +3 (1ª equ.)

    para chegar ao 6 º termo a partir do segundo é preciso somar ao segundo a razão 4 vezes: 2a +5 + 4R = 9a +7 (2ª equa)

    Ao simplificar a primeira equação achamos que R = 2a -1, pegando esse valor e substituindo da 2ª equeação achamos o valor de a=6, substituindo na primeira equação R=11

  • Mariana Alves, obrigada pela explicação.

     

  •  Felipe Franca, ótimo comentário!!!!Muito obrigado!!

    Que Deus abençoe você!!!

     

     

    Bons estudos a todos!!!!

  • Adilson Barbosa, você está totalmente equivocado, pois a partir do momento que você acha o "a", o resto é mais fácil de achar.

    Ex: sabendo que o "a" vale 6, determine o a2?

            a2= 2.a+5

            a2= 2.6+5 

           a2= 12+5

           a2= 17

     

    Entendeu mano???

    Espero que tenha entendido. 

    -----------------------------------------------------------------

    OBS: A razão você acha de boa, porque você já sabe o "a" e tem como achar qualquer termo a partir dele.

    -----------------------------------------------------------------

    Bons Estudos!!!!

  • Errei por falta de atenção!

    vamos la! Analise que no enunciado ele diz “SEGUNDO, QUARTO e SEXTO TERMO”

    conforme os comentarios encontra-se o a=6 e a razao=22.

    3,4,6,8,10... ( a sequencia desses termos encontrados, esta em razão 22. E então, qual a sequência do termo 4 para o termo 5?

    so analisar! Se termo 4 para o termo 6 é 22 entao; termo 4 para o 5 é EXATAMENTE 11 a sua metade.

    espero ter ajudado.


ID
1658746
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Mário começou a praticar um novo jogo que adquiriu para seu vídeo-game. Considere que a cada partida ele conseguiu melhorar sua pontuação, equivalendo sempre a 15 pontos a menos que o dobro marcado na partida anterior. Se na quinta partida ele marcou 3.791 pontos, então, a soma dos algarismos da quantidade de pontos adquiridos na primeira partida foi igual a

Alternativas
Comentários
  • 5º x= 3791

    4º x= (3791+15)/2 = 1903  
    3º x=(1903+15)/2 = 959   
    2º x=(959+15)/2=487  
    1º x=(487+15)/2=251  
    onde:2+5+1= 8  letra d.
  • Outra forma de se resolver:

    "Vamos chamar de x o que ele conseguiu na primeira partida:

    1ª - x
    2ª - 2x - 15
    3ª - 2(2x-15) - 15 = 4x  - 30 - 15 = 4x - 45
    4ª - 2(4x - 45) - 15 = 8x - 90 - 15 = 8x - 105 
    5ª - 2 (8x - 105) - 15 = 16x - 210 - 15 = 16x - 225
    Sabemos que na quinta ele marcou 3791, então:
    16x - 225 = 3791
    16x = 4016
    x = 251
    Como na primeira partida ele marcou x, basta somar os algarismos de x:
    2 + 5 + 1 = 8 ===> Letra D"


    Autor: Armando Vieira

    Fonte: http://pir2.forumeiros.com/t101691-pontuacao-de-um-jogo

  • Mírlei Moura usou o princípio da regressão ou reversão...
  • Que questão mais safada!


ID
1658749
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Conselho Consultivo é o órgão permanente da EBSERH que tem a finalidade de oferecer consultoria e apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração, além de avaliar e fazer sugestões em relação ao papel social da EBSERH, de acordo com seus objetivos específicos na sociedade. Diante do exposto, analise.
I. Os membros do Conselho Consultivo serão indicados, trimestralmente, pelos respectivos órgãos ou entidades, e designados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo sua investidura feita mediante registro na ata da primeira reunião de que participarem.
II. A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo não será remunerada e será considerada como função socialmente relevante, assegurada a indenização das despesas com locomoção, estadia e alimentação necessárias ao desempenho da função.
III. O Conselho Consultivo reunir-se-á extraordinariamente pelo menos uma vez por ano e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo presidente, por sua iniciativa ou por solicitação do Conselho de Administração, ou a pedido de um terço dos seus membros.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     

    Decreto nº 7.661, de 28 de dezembro de 2011

    I: Art. 23 § 1o  Os membros do Conselho Consultivo serão indicados bienalmente pelos respectivos órgãos e entidades e designados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo sua investidura feita mediante registro na ata da primeira reunião de que participarem. 

    II: Art. 23 § 2o  A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo não será remunerada e será considerada como função relevante, assegurado o reembolso das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função. 

    III: Art. 25.  O Conselho Consultivo reunir-se-á ordinariamente pelo menos uma vez por ano e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo presidente, por sua iniciativa ou por solicitação do Conselho de Administração, ou a pedido de um terço dos seus membros.


ID
1658752
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Conselho Fiscal, como órgão permanente da EBSERH, é composto por três membros efetivos e respectivos suplentes, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação. Compete ao Conselho Fiscal, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    Decreto nº 7.661, de 28 de dezembro de 2011.

    Art. 24.  Compete ao Conselho Consultivo:

    I - opinar sobre as linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias da EBSERH, orientando o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva no cumprimento de suas atribuições;


ID
1658755
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) é empresa pública dotada de personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio. Diante do exposto, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

    Art. 11.  Fica a EBSERH, para fins de sua implantação, autorizada a contratar, mediante processo seletivo simplificado, pessoal técnico e administrativo por tempo determinado. 

    § 1o  Os contratos temporários de emprego de que trata o caput somente poderão ser celebrados durante os 2 (dois) anos subsequentes à constituição da EBSERH e, quando destinados ao cumprimento de contrato celebrado nos termos do art. 6o, nos primeiros 180 (cento e oitenta) dias de vigência dele. 

    § 2o  Os contratos temporários de emprego de que trata o caput poderão ser prorrogados uma única vez, desde que a soma dos 2 (dois) períodos não ultrapasse 5 (cinco) anos. 

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 11. Fica a EBSERH, para fins de sua implantação, autorizada a contratar, mediante processo seletivo simplificado, pessoal técnico e administrativo por tempo determinado.

    § 1º Os contratos temporários de emprego de que trata o caput somente poderão ser celebrados durante os 2 (dois) anos subsequentes à constituição da EBSERH e, quando destinados ao cumprimento de contrato celebrado nos termos do art. 6º , nos primeiros 180 (cento e oitenta) dias de vigência dele.

    § 2º Os contratos temporários de emprego de que trata o caput poderão ser prorrogados uma única vez, desde que a soma dos 2 (dois) períodos não ultrapasse 5 (cinco) anos.

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1658758
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A EBSERH será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação. O Presidente e Diretores da EBSERH serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     

    DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.

    § 2o  O Presidente e Diretores da EBSERH serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - idoneidade moral e reputação ilibada;

    II - notórios conhecimentos na área de gestão, da atenção hospitalar e do ensino em saúde; e

    III - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior. 

     

     

  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO VI

    DA DIRETORIA

    § 2º O Presidente e Diretores da EBSERH serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - idoneidade moral e reputação ilibada;

    II - notórios conhecimentos na área de gestão, da atenção hospitalar e do ensino em saúde; e

    III - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

    DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1658761
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sem prejuízo de outras que possam ser criadas, são comissões da EBSERH a Comissão de Ética e a Comissão de Controle Interno. Com base na afirmativa anterior, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     

    Regimento Interno (3ª Revisão) EBSERH

    a) § 1º Os membros da Comissão serão designados pelo Presidente para mandatos não coincidentes de três anos.

     

    b) Artigo 29. As demais comissões enumeradas no caput do artigo 22 serão nomeadas pelo Presidente da Ebserh e terão seus regulamentos aprovados por ato próprio.

     

    c) Artigo 33. Ao Presidente da Ebserh compete:

    XVIII - instituir a Comissão de Controle Interno da Ebserh e designar seus membros; (não especifica a quantidade)

     

    d) § 2º A atuação no âmbito da Comissão de Ética não enseja qualquer remuneração para seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos são considerados prestação de relevante serviço público.

     

    e) § 3º A Comissão de Ética da Ebserh será administrativamente vinculada à Presidência, que proverá o apoio técnico e material para suas atividades, após aprovação do seu plano de trabalho, nos termos do § 1º do art. 7º do Decreto 6.029, de 1º de fevereiro de 2007.


ID
1658764
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

São implicações organizativas do Sistema Único de Saúde, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • "Os princípios do SUS são divididos em dois grupos: doutrinários e organizativos. Os primeiros são mais conceituais, ou seja, são a base ideológica que representa os valores que defendemos em um sistema que deve garantir o direito à saúde. O segundo grupo embasa efetivamente a maneira como o sistema se organiza, por isso recebem esse nome."

    I)Doutrinários

    * Universalidade / Equidade / Integralidade

    II)Organizativos

    * Regionalização/ Hierarquização/ Descentralização/ Controle Social

     

    Fonte: Lei 8080 esquematizada, profª Adriano de Oliveira (Estratégia concursos), pg. 24/25


ID
1658767
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Municípios limítrofes querem se organizar como “regiões de saúde", porém não apresentam serviços de vigilância em saúde. Dessa forma, é correto afirmar que os municípios

Alternativas
Comentários
  • Art. 5o  Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:

    I - atenção primária;

    II - urgência e emergência;

    III - atenção psicossocial;

    IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e

    V - vigilância em saúde. 

  • "é correto afirmar que os municípios não podem ser instituídos pelo estado ?" que enunciado mais louco. Teve recurso?  o enunciado da questão está errado por que a resposta que a banca deu como correta não completa a pergunta.

  • que enunciado é esse? devia ser anulado. Para ser instituída região necessita da vigilância em saúde, caso contrário não é Região de Saúde.

  • GABARITO A

    Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:

    I - atenção primária;

    II - urgência e emergência;

    III - atenção psicossocial;

    IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e

    V - vigilância em saúde.

  • Pensei que só eu havia achado essa questão mal elaborada, mas pelos comentários vi que não.

    Com certeza essa questão caberia recurso!

  • Caberia recurso. Mal elaborada a pergunta.

  • Caberia recurso, mas vamos pensar.Se sabemos que para ser instituída precisa ter os serviços de "vigilância em saúde".Logo, essa região não poderia ser instituida. Unica opção que vai de encontro é a opção A.


ID
1658770
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

À direção nacional do Sistema Único de Saúde, compete participar na formulação de políticas de:
I. saneamento básico;
II. controle das agressões ambientais;
III. controle das condições dos ambientes de trabalho.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)

Alternativas
Comentários
  • LEI 8080/90

     

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    II - participar na formulação e na implementação das políticas:

    a) de controle das agressões ao meio ambiente;

    b) de saneamento básico; e

    c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;

     

    LETRA A


ID
1658773
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

“Determinantes sociais são fatores que impactam diretamente na incidência de diversas doenças. Doenças crônicas e infecciosas são ligadas a esse fator de forma veemente."
Sobre os fatores sociais que são considerados determinantes de doenças, analise.
I. Renda.
II. Educação.
III. Desenvolvimento infantil.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)

Alternativas
Comentários
  • A questão fala do lucro líquido apurado, e não do lucro realizado.

  • Lucas, o comentário do Júlio Cesar está correto.

    A conta Lucro a Realizar será utilizada para guardar o excedente do LLE - Lucro Líquido do Exercício.

    Atenção!

  • A parcela que ultrapassar PODERÁ ser lançada na conta reserva de lucros a realizar. Muito cuidado com isso.


ID
1658776
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

“Determinantes sociais são fatores que impactam diretamente na incidência de diversas doenças. Doenças crônicas e infecciosas são ligadas a esse fator de forma veemente."

É considerada doença associada com maior relevância à determinação social implicada à falta de saneamento básico:


Alternativas
Comentários
  • MOLEZA

  • Jamais se esqueça que a Ascaridíase é:

    • DTA = doença transmitida por água e alimentos contaminados com Ascaris lumbricoides
    • DTN = doença tropical negligenciada


ID
1658779
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São princípios constitucionais da Administração Pública, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    LIMPE

  • Meu comentário é totalmente desnecessário....mas é um desabafo...uma questão dessa para Advogado???

  • No meu concurso nunca cairia uma questão dessas, kkkk. 

    O famoso LIMPE

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

  • Assertiva: D

    Princípios Constitucionais> MACETE: LIMPE

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência


  • Questão pra um advogado? ta ótimo.

  • Prova pra advogado?? Ah.. essas bancas pequenas... rs

  • Quem erra uma questão dessa não merece a vaga. ;)

  • Se vc errou essa só te digo uma coisa: tome vergonha na sua cara.

  • LETRA D - Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

  • VIROU CELULAR KKK

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 37, caput da Constituição Federal:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:    

    Portanto, o único princípio que não consta no rol do transcrito dispositivo legal é o da letra “D” (portabilidade), sendo essa a resposta.

    GABARITO: “D”

  • Princípios Implícitos--> P R I M C E S A

    Presunção de legitimidade

    Razoabilidade

    Indisponibilidade do Interesse Público

    Motivação

    Continuação do serviço público

    Supremacia do Interesse público

    Autotutela

    Princípios Explícitos--> L I M P E

    LEGALIDADE

    IMPESSOALIDADE

    MORALIDADE

    PUBLICIDADE

    EFICIÊNCIA

  • Maioria dos que falam: "fácil, meu deus uma questão dessa para advogado, ...". Não passam em nada e não vão passar por quê pode reparar que em sua grande maioria já desistiram.

    Precisamos de mais humildade!

  • Essa foi para não zerar kk


ID
1658782
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Abordando o tema “Defesa do Estado e das Instituições Democráticas", marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O Estado de Defesa, previsto no art. 136 da atual Constituição Federal, tem características mais amplas e precisas do que as medidas de emergência, quanto ao poder de iniciativa, aos órgãos de consulta, finalidade, alcance, duração e controle.
( ) O Estado de Defesa consiste na instauração de uma legalidade extraordinária, por tempo indeterminado, mediante decreto do Presidente da República, ouvidos o Conselho da República ou o Conselho de Defesa Nacional, para preservar a ordem pública ou a paz social ameaçadas por calamidades de grandes proporções na natureza.
( ) A audiência dos Conselhos da República e Defesa Nacional são de cunho consultivo do Presidente da República, pois não torna o ato vinculado.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • O Estado de Defesa consiste na instauração de uma legalidade extraordinária, por tempo indeterminado, mediante decreto do Presidente da República, ouvidos o Conselho da República ou o Conselho de Defesa Nacional, para preservar a ordem pública ou a paz social ameaçadas por calamidades de grandes proporções na natureza

    ERRADA. Art. 132, § 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.


    A audiência dos Conselhos da República e Defesa Nacional são de cunho consultivo do Presidente da República, pois não torna o ato vinculado.

    CERTO. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, que pronuncia-se, sem efeito vinculante, sobre intervenção federal, estado de defesa, estado de sítio e questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas. Dentre os integrantes do Conselho da República, estão 6 cidadãos brasileiros natos, com mais de 35 anos. Desses, 2 são nomeados pelo Presidente da República, 2 são eleitos pela Câmara dos Deputados e 2 eleitos pelo Senado Federal.


    O Conselho de Defesa Nacional também é órgão superior de consulta do Presidente, mas nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático. Suas manifestações também não possuem efeito vinculante, mas simplesmente opinativo.


  • ITEM II - (E) De acorco com VICENTE PAULO E MARCELO ALEXANDRINO o estado de SÍTIO estabelece uma legalidade constitucional EXTRAORDINÁRIA

  • Uma dica para quem se interessar e que me ajuda a decorar as funções do Estado de Defesa: 

    Estado de DEFESA: DEFESA do estado democrático e Soberania Nacional. 

  • Dieymis Gaiotto.... Dieymis Gaiotto...

    Comentários caricatos, grotescos e de nenhuma contribuição como estes devem ser evitados, especialmente pela afronta indireta que você consegue desferir aos muitos capacitados colegas que erraram a questão!

    .

    .

    .

     Quantos anos?!

  • Dieymis Gaiotto, mais maturidade. Comentário medíocre o seu.

  •  C)   

     

  • Discordo do colega Wagner andrade,


    O Estado de Defesa também é um momento de legalidade extraordinária, assim como o Estado de Sítio. O erro da assertiva não é esse, mas sim falar que é por tempo indeterminado, quando na verdade é 30+30 dias.

  •  O Estado de Defesa consiste na instauração de uma legalidade extraordinária, por tempo indeterminado, mediante decreto do Presidente da República, ouvidos o Conselho da República ou o Conselho de Defesa Nacional, para preservar a ordem pública ou a paz social ameaçadas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    FALSO - CF 88. Art. 136. $1. O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração ...

    $2. O tempo de duração do estado de defesa não será superior a 30 dias...


    A audiência dos Conselhos da República e Defesa Nacional são de cunho consultivo do Presidente da República, pois não torna o ato vinculado. 

    VERDADEIRO - CF 88. Art. 136. O Presidente da República pode ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional ...

  • Uma dica que serve pra mim galera.

    Comecem a fazer a questão pela última alternativa! Ajuda bastante na eliminação

    Portanto

    A audiência dos Conselhos da República e Defesa Nacional são de cunho consultivo do Presidente da República, pois não torna o ato vinculado - Correto.

    a oitiva não determina nada ok? Cabe ao PR manter e ao CN acatar.

    Sabemos que a última alternativa é verdadeira. Já elimino as questões A, B, D

    Vamos analisar a penúltima

     Estado de Defesa consiste na instauração de uma legalidade extraordinária, por tempo indeterminado, mediante decreto do Presidente da República, ouvidos o Conselho da República ou o Conselho de Defesa Nacional, para preservar a ordem pública ou a paz social ameaçadas por calamidades de grandes proporções na natureza. 

    Estado de defesa: Prazo de 30 dias , prorrogáveis por + 30, desde que fundamentada.

    Portanto última alternativa Verdadeira e penúltima alternativas Falsa -

    Eliminei letra E.

    Sobrou C, nem li a letra A

    Marquei e fui feliz!

    #Proxpera.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre defesa do Estado e das instituições democráticas. 

    (V) As medidas de emergência são decretas pelo governador quando declara que há Estado de Emergência. Dessa forma, considerando que o Estado de Defesa é decretado pelo Presidente da República para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza, possível afirmar que é mais amplo e tem características mais precisas.

    (F) O Estado de Defesa possui prazo determinado. Art. 136, § 2º, CRFB/88: "O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação".

    (V) Os Conselhos da República e Defesa Nacional são órgãos de consulta, de modo que o Presidente da República não é obrigado a proceder de acordo com o que aconselham. Se as opiniões dos referidos Conselhos fossem vinculantes, não seria competência do Presidente decidir sobre o Estado de Defesa, mas sim daqueles. Art. 89, CRFB/88: "O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam: (...)". Art. 91, CRFB/88: "O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos: (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (V-F-V).

  • Acrescento:

    ESTADO DE DEFSA

    • 30 DIAS + 30(única vez)

    ESTADO DE SÍTIO

    • comoção grave de repercussão nacional ----> 30 dias + 30 dias + 30 dias (...) pode prorrogar, mas é de 30 em 30.
    • declaração de guerra ou resposta....----> poderá ser decretador por todo o tempo que perdurar a guerra.

  • Estado de Defesa, o Estado de Sítio e a Intervenção Federal representam medidas extraordinárias previstas pela Constituição Federal, buscando restabelecer ou garantir a continuidade da normalidade constitucional ameaçada. Dessa forma, esses instrumentos são estados de exceção, que devem ocorrer apenas quando estritamente necessários e por um prazo temporal determinado.

    Previsto no artigo 136 da CF/88, o Estado de Defesa busca “preservar ou prontamente restabelecer a ordem pública ou a paz social”. Nesse sentido, a Constituição prevê duas hipóteses de ameaça:

    1. Grave e iminente instabilidade institucional
    2. Calamidades de grandes proporções na natureza

    O Estado de Sítio, previsto no art. 137 da Constituição Federal, pode ser acionado em três hipóteses, com aplicações diferentes:

    • Comoção grave de repercussão nacional (inciso I, primeira parte);
    • Fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o Estado de Defesa (inciso I, parte final);
    • Declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira (inciso II).

    Da mesma forma que no Estado de Defesa, o Estado de Sítio é decretado pelo Presidente da República, após ouvir os Conselhos da República e o Conselho da Defesa. Outra similaridade diz respeito à necessidade de relatar suas justificativas ao Congresso Nacional, que deve decidir por maioria absoluta, entretanto, uma diferença significativa reside no fato de que, no Estado de Sítio, a Constituição menciona a necessidade de autorização do Congresso. Dessa forma, o Congresso é consultado antes da decretação do Estado de Sítio, podendo impedir sua entrada em vigor.

    https://www.politize.com.br/estado-de-defesa-estado-de-sitio-intervencao-federal/


ID
1658785
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto à organização do Estado, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Mormente, pondera-se sobre a competência concorrente, quando procura-se evidenciar que esta competência caracteriza-se pela possibilidade da mesma matéria ser partilhada entre a União, os Estados-membros e o Distrito Federal, havendo, contudo, uma relação de subordinação relativamente à atuação de cada um. E que esta atuação encontra-se prevista nos §§ 1º, 2º, 3º e 4º do dispositivo, por meio dos quais a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais; os Estados-membros poderão suplementar a norma geral da união para atender às suas peculiaridades; inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena; a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.


    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12447&revista_caderno=9

  • Letra B. Mas o restante da resposta do Tiago Costa está OK.

  • Gab b)

     

    a) Art. 27, §  1º  Será  de  quatro  anos  o  mandato  dos  Deputados  Estaduais,  aplicando­  sê­lhes  as  regras  desta Constituição  sobre  sistema  eleitoral,  inviolabilidade,  imunidades,  remuneração,  perda  de  mandato,  licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.

     

    b) Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    §  1º  No  âmbito  da  legislação  concorrente,  a  competência  da  União  limitar­se­á  a  estabelecer  normas gerais.
    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
    §  3º  Inexistindo  lei  federal  sobre  normas  gerais,  os  Estados  exercerão  a  competência  legislativa  plena, ara atender a suas peculiaridades.
    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

     

    c) Art. 18, § 3º Os Estados podem incorporar­se entre si, subdividir­se ou desmembrar­se para se anexarem a outros,ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada,
    através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

     

    d) §  4º  A  criação,  a  incorporação,  a  fusão  e  o  desmembramento  de  Municípios,  far­se­ão  por  lei  estadual, dentro  do  período  determinado  por  Lei  Complementar  Federal,  e  dependerão  de  consulta  prévia,  mediante plebiscito,  às  populações  dos  Municípios  envolvidos,  após  divulgação  dos  Estudos  de  Viabilidade  Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

    Lembrando que segundo o STF : A expressão “população diretamente interessada” constante do § 3º do art. 18 da deve ser entendida como a população tanto da área desmembrada do Estado-membro como a da área remanescente ADI 2650/DF, rel. Min. Dias Toffoli, 24.8.2011. (ADI-2650)

     

    Bons Estudos!!!!

  • SUSPENDE.

  • gab. b

    complemento a resposta de Thamires Toledo e) CORRETA art. 18 § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.  

  • RUMO A GLORIOSA PMGO!!!

    2019

  • O 24, §4º, é tipo oxigênio: tem que estar no sangue...

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.   

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.   

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.  

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

    FONTE: CF 1988

  • GABARITO B

    A superveniência de lei federal sobre normas gerais não suspende a eficácia da lei estadual, mesmo que estipular em contrário, uma vez que as constituições estaduais possuem as estipulações válidas no âmbito estadual, garantindo, pois, a eficácia em seu âmbito.

    TEXTO DE LEI DA CF/88

    CF ART. 23 - § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre organização do Estado. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A– Correta - É o que dispõe o art. 27, § 1º, CRFB/88: "Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas".

    B– Incorreta - A superveniência de lei federal suspende a eficácia da lei estadual em relação ao que com ela for incompatível. Art. 24, § 4º, CRFB/88: "A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário".

    C– Correta - É o que dispõe o art. 18, § 3º, CRFB/88: "Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar".

    D– Correta - É o que dispõe o art. 19, CRFB/88: "É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público; (...)".

    E– Correta - É o que dispõe o art. 18, § 4º, CRFB/88: " A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (já que a questão pede a incorreta).


ID
1658788
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a organização do Estado, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A União, os Estados e o Distrito Federal possuem competência concorrente para legislar sobre as matérias descritas no art. 24 da Constituição da República. Poderá, entretanto, ser delegada pela União aos Estados-membros e Distrito Federal a competência para legislar a respeito das matérias ali elencadas.
( ) Compete à União estabelecer normas gerais sobre as matérias do art. 24 da Constituição Federal. Esta competência não exclui a competência suplementar dos Estados e Distrito Federal.
( ) A competência suplementar cabe aos Estados e Distrito Federal, para estabelecer normas específicas sobre as matérias do art. 24 da Constituição Federal.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • O erro do 1º item está em dizer que a União pode delegar a competência para legislar sobre as matérias constantes no Art. 24, sendo que o artigo inteiro já trata de matérias legislativas concorrentes entre a União, Estados e o DF.

  • Acredito que o erro do item 1 é porque os Estados membros só podem  legislar sobre as matérias do art. 24 limitadas a sua competência territorial.

  • Art 24.

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  •  "Poderá, entretanto, ser delegada pela União aos Estados-membros e Distrito Federal a competência para legislar a respeito das matérias ali elencadas." ERRADO

    Art. 24. 
    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
  • Letra "C"
    art. 24 [...]

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.


  • A União, os Estados e o Distrito Federal possuem competência concorrente para legislar sobre as matérias descritas no art. 24 da Constituição da República. Poderá, entretanto, ser delegada pela União aos Estados-membros e Distrito Federal a competência para legislar a respeito das matérias ali elencadas. - Não há necessidade de delegar, pois não exclui a competencia suplemetar dos Estados.
    art. 24
    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
    E cabe sim delegação por lei complementar no art. 22, p.u
  • Letra C) FVV

    Para entender o erro da primeira alternativa de forma simples:

     A competência que pode ser delegada pela União aos Estados e DF (através de Lei Complementar) é a COMPETÊNCIA PRIVATIVA. Uma vez que a competência CONCORRENTE, a qual a questão se refere, já é de competência tanto da União quanto dos Estados e DF.

    Aparato constitucional: Artigo 22 (versa sobre competência privativa da União), parágrafo único: "Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo".

  • Gab c)

    Complementando os demais comentários:

    Há requisitos para que a União delegue a competência privativa prevista no art. 22 da Constituição:

     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...)

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

     

    a- Requisito formal: Delegação medianate LC
    b- Requisito material: questões específicas
    c- Requisito implícito: deve abranger TODOS os Estados

     

    Bons estudos

  • SÓ NA PRIVATIVA DELEGA.PONTOS ESPECÍFICO.

  • Outra dica boa da 1: competencia nao se delega e sim capacidade

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre organização do Estado. 

    (F) De fato, União, Estados e DF possuem competência concorrente para legislar sobre as matérias descritas no art. 24 da Constituição da República. Justamente por essa razão, não faz sentido a segunda frase. Ela se refere, na verdade, à competência privativa legislativa da União, que pode ser delegada aos Estados-membros e Distrito Federal. Art. 22, CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre: (...) Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo". Art. 24, CRFB/88: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...)".

    (V) É o que dispõe o art. 24, CRFB/88: "(...) § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. (...)".

    (V) É o que dispõe o art. 24, § 2º, CRFB/88: "A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (F-V-V).

  • Competência privativa: se é privada, é minha, então posso "vender" (delegar)

    Competência concorrente (não privativa): se não é privada, não posso "vender" (delegar)


ID
1658791
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Teoria dos Freios e Contrapesos (“Checks and Balances"), oriunda dos Estados Unidos da América, justifica a independência e harmonia entre os três órgãos do Poder de Soberania do Estado, sendo estes o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, cada qual com atribuições próprias e impróprias. Diante do exposto, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Poder Executivo: sua função típica é administrar e executar as leis, mas exerce, como funções atípicas, a jurisdição (ex: quando profere decisões nos processos administrativos) e a legislação (ex: quando elabora Medidas Provisórias ou Leis Delegadas).

    Poder Legislativo: sua função típica é legislar e fiscalizar, mas exerce, como funções atípicas, a jurisdição (ex: quando o Senado Federal julga autoridades por crime de responsabilidade - CF, art. 52, I e II e parágrafo único) e a administração (ex: quando atua enquanto administração pública, realiza licitações etc.).

    Poder Judiciário: sua função típica é a jurisdição, ou seja, dizer o direito. No entanto, esse Poder exerce, como funções atípicas, a legislação (ex: quando elabora os Regimentos Internos dos Tribunais) e a administração (ex: quando atua enquanto administração pública, realiza licitações etc.).

  • Dizer que os Poderes Executivo e Judiciário exercem atividade secundária é uma atecnia.

  • d) Ao Poder Executivo, administrar a coisa pública mediante atos normativos e legislar mediante leis delegadas e medidas provisórias é atribuição própria (IMPRÓPRIA), enquanto julgar infrações em processo administrativo é atribuição imprópria.

    Imprópria ou atípica do Poder Executivo:

    * Editar medidas provisórias ou editar leis delegadas, nas atividades, em tese, típicas do PL;

    *Julgar no chamado processo "contencioso administrativo" (PJ).

  • quem também não viu a palavra legislar e errou????


  • PODER LEGISLATIVO

    função típica

    legislar e fiscalizar

    função atípica

    administrar (organização de suas casas)

    julgar (julgar os crimes de responsabilidade do presidente da república)

    PODER EXECUTIVO

    função típica

    administrar

    função atípica

    legislar (edita medidas provisórias)

    julgar (processo administrativo disciplinar)

    PODER JUDICIÁRIO

    função típica

    julgar (jurisdicional)

    função atípica

    legislar (elaboração de regime interno)

    administrar (organização dos tribunais)

  • Gabarito: D

    • COMENTÁRIO DO MATHEUS MARTINS

    PODER LEGISLATIVO

    • função típica: legislar e fiscalizar
    • função atípica: administrar (organização de suas casas) E julgar (julgar os crimes de responsabilidade do presidente da república)

    PODER EXECUTIVO

    • função típica: administrar
    • função atípica: legislar (edita medidas provisórias) E julgar (processo administrativo disciplinar)

    PODER JUDICIÁRIO

    • função típica: julgar (jurisdicional)
    • função atípica: legislar (elaboração de regime interno) E administrar (organização dos tribunais)
  • Alguém explica a alternativa E?


ID
1658794
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Constituem atos de improbidade administrativa, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a) Certo, pois no Art. 10, VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente;


    b) Certo, pois no Art. 10 IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;


    c) Errado, pois no Art. 10, V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;


    d) Certo, pois no Art.10 VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;


    e) Certo, pois no Art. 10 VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;

  • A letra C diz que a aquisição de bem ou serviço por preço inferior é ato de improbidade. Não faz sentido porque comprar algo por preço menor que o de mercado seria muito bom para a administração (baita economia $$$).

  • Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

            VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;

            VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

            VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;        

            IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

  • Gab. C

     

    O cara tem que receber uma medalha por isso... Na ADM. PUB. comprar, locar ou permutar, com preços abaixo do valor de mercado!!! Esse é o top mesmo!

  • Gab. C


    alIenação -> não pode preço Inferior (Art. 10, IV)


    aquiSição -> não pode preço Superior (Art. 10, V)

  • Gabarito C.

    No entanto, salta aos olhos como algo errado, pois logo se vê informações sobre valores!

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

  • Tá é enriquecendo a ADM, por que será ilícito? lkkkkkkk

  • questão que dá pra ser resolvida por dedução!

    Basta saber que improbidade administrativa é tudo aqui que foge do LIMPE.

    itens a, b, d, e falam de ilegalidade

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.429 e os atos de improbidade administrativa.

    Ressalta-se que a questão deseja saber a alternativa incorreta, devido à expressão "exceto" constante no enunciado da questão.

    Dispõem os incisos V, VI, VII VIII, IX, do artigo 10, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;

    VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;"

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os dispositivos elencados acima, conclui-se que somente o contido na alternativa "c" se encontra incorreta, por o descrito nesta não constituir um ato de improbidade administrativa. Cabe destacar que a expressão correta é "superior", e não "inferior", conforme afirmado por tal alternativa.

    Gabarito: letra "c".


ID
1658797
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre a sentença e a coisa julgada, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O processo de conhecimento busca composição da lide, que se verifica pela sentença de mérito, correspondente à matéria de fundo sobre a qual deve recair o julgamento final e definitivo, este que produz a extinção do processo.
( ) Sentença é resolução de mérito, apenas e tão somente quando analisa as questões de fundo por ato intelectivo do juiz, ou resolução formal terminativa, quando acolhidos os óbices processuais previstos no art. 267 do CPC.
( ) A coisa julgada formal é pressuposto lógico da coisa julgada substancial. Porém não são os efeitos da sentença que se tornam imutáveis, mas, sim, a fixação da norma reguladora do caso concreto que se torna imutável e indiscutível quando da formação da coisa julgada.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Questão maluca, o examinador que faz uma questão dessa usou do seu conhecimento internalizado para fazê-la, o que a tornou extremamente subjetiva...


ID
1658800
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“A Constituição – também conhecida por Lei Maior, Carta Magna, Lei Fundamental, entre outras denominações – é representada por um conjunto de normas e de princípios jurídicos a que todos devem submeter-se, inclusive o próprio Poder Público. Em outras palavras, a Constituição é quem determina as regras do jogo a que todos devem seguir. A expressão 'Estado de Direito', muito utilizada no linguajar jurídico, significa, em síntese, essa submissão obrigatória de todos aos ditames das normas jurídicas."
(José Carlos de Oliveira Robaldo. Disponível em: http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?tory=20070725162216644.)
No que se refere ao princípio da supremacia da Constituição, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) As Constituições podem se apresentar de forma rígida ou flexível. Em relação às Constituições rígidas, os critérios para a alteração do seu texto são diversos dos adotados para a criação das normas ordinárias, enquanto que em relação às Constituições flexíveis não há essa distinção.
( ) A hierarquia formal entre as normas constitucionais e infraconstitucionais só acontece em relação às Constituições escritas flexíveis: para uma norma ter validade, há que ser produzida em concordância com os ditames ou prescrições da Constituição.
( ) A compatibilização constitucional das normas no nosso país se dá em face do princípio da supremacia da Lei Fundamental, quando necessário, pela via do controle de constitucionalidade, pois nossa Constituição é escrita e flexível.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Verdadeiro, pois as Constituições podem se apresentar de forma rígida ou flexível. A diferença entre elas está na forma de alteração do seu texto.


    Falso, pois a chamada hierarquia formal entre as normas constitucionais e infraconstitucionais só acontece em relação às Constituições escritas rígidas: para uma norma ter validade, há que ser produzida em concordância com os ditames ou prescrições da Constituição.


    Falso, pois a compatibilização constitucional das normas no nosso país se dá, em face do princípio da supremacia da Lei Fundamental, quando necessário, pela via do controle de constitucionalidade, pois nossa Constituição é escrita e rígida.

  • A letra a é verdadeira? E as constituições semi-rígidas?

  • Achei um absurdo porque a afirmação de que só podem ser rígidas ou flexíveis está incompleta!!!

    Alguns autores consideram quanto à classificação de estabilidade a super-rígida e também as semi-rígidas...

    Bizarro

  • EM RELAÇÃO À DÚVIDA GERADA PELA ALTERNATIVA a: " As Constituições podem se apresentar de forma rígida ou flexível. ", ENTENDO COMO CORRETA.

     

    FICARIA ERRADA SE O EXAMINADOR ESCREVESSE: As Constituições podem se apresentar APENAS de forma rígida ou flexível.

     

    A QUESTÃO LISTOU DUAS CARACTERÍSTICAS RELATIVAS À FORMA DAS CONSTITUIÇÕES, MAS NÃO DISSE QUE SÓ EXISTEM ESSAS.

     

    BOA SORTE A TODOS!

     

     

     
  • A primeira assertiva está com a redação truncada. Errei por não conseguir interpretá-la.

  • Achei que o erro da A fosse dizer que a alteração da constituição rígida é diverso da lei infraconstitucional. Pois não é que seja diverso, mas sim mais dificultoso.

  • Questão confusa. Afirma que a rigidez constitucional decorre do fato de que para a reforma do texto constitucional, esta se daria por meios diversos ao que seria estipulado em relação ao ordenamento infraconstitucional. No entanto, para uma constituição ser classificada com rígida, não basta que o seu processo de emenda seja apenas diverso ao praticado em relação ao direito ordinário. É necessário, de fato, que o processo de mudança seja mais rigoroso, elemento este que não foi citado pela banca!

  • Resposta: alternativa "C".

    V, F, F

  • (V) As Constituições podem se apresentar de forma rígida ou flexível. Em relação às Constituições rígidas, os critérios para a alteração do seu texto são diversos dos adotados para a criação das normas ordinárias, enquanto que em relação às Constituições flexíveis não há essa distinção.

    É verdade, pois as CF flexível não demonstra maiores obstáculos para se modificar o texto legal.

    ( F) A hierarquia formal entre as normas constitucionais e infraconstitucionais só acontece em relação às Constituições escritas flexíveis: para uma norma ter validade, há que ser produzida em concordância com os ditames ou prescrições da Constituição.

    (F ) A compatibilização constitucional das normas no nosso país se dá em face do princípio da supremacia da Lei Fundamental, quando necessário, pela via do controle de constitucionalidade, pois nossa Constituição é escrita e flexível.

    o que Garante a supremacia da CF é sua rigidez. os métodos de controle têm fundamento na rigidez.

  • Só eu achei confusa a redação da primeira assertiva. Parece que o examinador elaborou às pressas.


ID
1658803
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito do poder constituinte, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O poder constituinte é um poder de fato. Encontra-se vinculado à realidade concreta da vida social em determinação espaço territorial. Nesse ângulo, o poder de fato equivale ao poder político.
( ) As normas produzidas pelo poder constituinte compõem um texto normativo, que se coloca em posição de superioridade em relação às demais normas do ordenamento jurídico de um país.
( ) O Estado brasileiro assumidamente reconhece os direitos fundamentais e seus instrumentos de garantia como forma de impedir que uma revisão, ou mesmo uma alteração, através de emenda constitucional, suprima um direito eleito pelo constituinte como essencial à existência daquela sociedade. É o que se convencionou chamar de “cláusula pétrea".
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Verdadeiro, pois de acordo com a primeira tese o poder constituinte é um poder de fato. Encontra-se vinculado à realidade concreta da vida social em determinação espaço territorial. Sob este enfoque, dizer que é um poder de fato equivale a dizer que um poder político. Assim sendo, se não há Estado, não há Direito, não sofrendo poder constituinte derivado qualquer limitação de direito.


    Verdadeiro, pois as normas produzidas pelo poder constituinte compõem um texto normativo, localizado em posição de superioridade, em relação as demais normas d ordenamento jurídico de um pais.


    Verdadeiro, pois como fonte limitadora deste poder reformador, Estado brasileiro assumidamente reconhece os direitos fundamentais e seus instrumentos de garantia, como o Status das clausulas Pétreas, como forma de impedir que uma revisão, ou mesmo uma alteração, através de emenda constitucional, suprima um direito eleito pelo constituinte como essencial à existência daquela sociedade.


    BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo. Malheiros. 2004.

  • São denominadas "cláusulas pétreas" pela doutrina jurídica especializada os dispositivos elencados no parágrafo 4º do artigo 60 da Carta Magna. Assim está disposto:

    " Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
    ...§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
    I - a forma federativa de Estado;
    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
    III - a separação dos Poderes;
    IV - os direitos e garantias individuais. "


    Ex nunc. 


    Lute!!!!

  • Vamos avaliar cada uma das afirmativas:

    (V) O pensamento juspositivista considera o Poder Constituinte Originário como um poder político (extrajurídico) e um poder de fato, que não integra o mundo jurídico nem possui natureza jurídica, pois anterior ao Direito. Além disso, nasce das relações político-sociais e tem fundamento na vida em sociedade.

    (V) O Poder Constituinte Originário é o responsável pela elaboração da Constituição, que é justamente a norma superior a todas as demais, o documento que inicia o ordenamento jurídico de um Estado.

    (V) De acordo com o art. 60, §4º, CF/88, o constituinte elegeu algumas matérias que não podem ser objeto de PEC que as restrinja, dentre as quais estão os direitos e garantias individuais. Este é o núcleo intangível do documento constitucional, cuja essência deve ser preservada.

    Logo, nosso gabarito é a letra ‘e’, pois as três afirmativas são verdadeiras. 

  • gabarito (E)

    (V) O poder constituinte é um poder de fato. Encontra-se vinculado à realidade concreta da vida social em determinação espaço territorial. Nesse ângulo, o poder de fato equivale ao poder político.

    De acordo com a primeira tese o poder constituinte é um poder de fatoEncontra-se vinculado à realidade concreta da vida social em determinação espaço territorial. ... Assim sendo, se não há Estado, não há Direito, não sofrendo poder constituinte derivado qualquer limitação de direito.

    (V) As normas produzidas pelo poder constituinte compõem um texto normativo, que se coloca em posição de superioridade em relação às demais normas do ordenamento jurídico de um país.

    As normas produzidas pelo poder constituinte compõem um texto normativo, localizado em posição de superioridade, em relação às demais normas do ordenamento jurídico de um país. ... O poder reformador seria derivado do poder constituinte originário, sendo usado nas alterações do texto constitucional ou sua reforma.

    (V) O Estado brasileiro assumidamente reconhece os direitos fundamentais e seus instrumentos de garantia como forma de impedir que uma revisão, ou mesmo uma alteração, através de emenda constitucional, suprima um direito eleito pelo constituinte como essencial à existência daquela sociedade.

    Como fonte limitadora deste poder reformador, Estado brasileiro assumidamente reconhece os direitos fundamentais e seus instrumentos de garantia, como o Status das “clausulas Pétreas”, como forma de impedir que uma revisão, ou mesmo uma alteração, através de emenda constitucional, suprima um direito eleito pelo constituinte como essencial à existência daquela sociedade. O que se quer vedar ao revisor da constituição é a alteração da substância e não a redação dos dispositivos referentes aos direitos fundamentais.

  • CARACTERÍSTICAS do Poder Constituinte Originário.

    - Soberano - Autônomo - Inicial - Independente Incondicionado - Fático.

  • Ao meu ver, a primeira só poderia ser (V), se ele tivesse dito na visão positivista. Pois, para os jus naturalistas o poder constituinte é um poder de direito.

  • As emendas PODEM alterar as clausulas pétreas DESDE QUE não afete seu núcleo essencial, este que deve ser imutável.

  • Passível de recurso!!

    De acordo com Fernandi Lassale, a constituição é o somatório de fatores reais da sociedade em uma comunidade, ou seja, reflexo da sociedade. Nesse sentido, segundo o pensamento de Lassale, configura o conceito sociológico.

    Conceito politico, como afirma o enunciado, a constituição decorre da vontade politica, são normas materialmente constitucionais, seguindo do entendimento de Carl Schmitt..


ID
1658806
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto às fontes do direito administrativo, relacione adequadamente as colunas.
1. Lei.                            
2. Doutrina.                    
3. Jurisprudência.          
4. Costume.                 

 ( ) Formado(a) pelo portfólio teórico de princípios que se aplicam ao direito administrativo.
 ( ) Fonte primária do direito administrativo.
 ( ) A deficiência da legislação a confirma como fonte do direito administrativo.
 ( ) Reiteração de decisões similares sobre o mesmo tema, que orienta o sentido das discussões e suas decisões.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Gab. B



    No Direito Administrativo, somente a lei constitui fonte primária na medida em que as demais fontes (secundárias) estão a ela subordinadas. Doutrina, jurisprudência e costumes são fontes secundárias.


    A lei é o único veículo habilitado para criar diretamente deveres e proibições, obrigações de fazer ou não fazer, no Direito Administrativo. Esse é o sentido da regra estabelecida no art. 5º, II, da Constituição Federal: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Por lei deve -se entender aqui qualquer veículo normativo que expresse a vontade popular: Constituição Federal, emendas constitucionais, Constituições Estaduais, Leis Orgânicas, leis ordinárias, leis complementares, leis delegadas, decretos legislativos, resoluções e medidas provisórias. Somente tais veículos normativos criam originariamente normas jurídicas, constituindo as únicas fontes diretas do Direito Administrativo.



    A doutrina não cria diretamente a norma, mas esclarece o sentido e o alcance das regras jurídicas conduzindo o modo como os operadores do direito devem compreender as determinações legais. Especialmente quando o conteúdo da lei é obscuro, uma nova interpretação apresentada por estudiosos renomados tem um impacto social similar ao da criação de outra norma.



    A jurisprudência, entendida como reiteradas decisões dos tribunais sobre determinado tema, não tem a força cogente de uma norma criada pelo legislador, mas influência decisivamente a maneira como as regras passam a ser entendidas e aplicadas.



    Os costumes são práticas reiteradas da autoridade administrativa capazes de estabelecer padrões obrigatórios de comportamento. Ao serem repetidos constantemente, criam o hábito de os administrados esperarem aquele modo de agir, causando incerteza e instabilidade social sua repentina alteração



    Mazza
  • Relaxa aí "concurseira posse", procure ser mais humilde. Se pra você a questão tem um grau baixo de dificuldade, para outros não.

     

     

    À medida que você estuda por corolário tudo vai ficando mais fácil, mas isso não é motivo para menospezar alguém ou uma banca de concursos.

     

     

    Faça um favor e apague este comentário.

     

     

    Até!

  • MM, desculpe-me, mas vc fez uma interpretação do comentário da colega muito além do que ela colocou. Concordo com a Concurseira posse; para o cargo de Advogado, foi até um desrespeito. O advogado que errar essa questão deverá dar baixa na OAB. 

  • Vamos ao centro da questão, estamos diante das FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO.

     

    Sabemos que existem FONTES PRIMÁRIAS (DIRETAS) e FONTES SECUNDÁRIAS (INDIRETAS).

     

    A Lei (sentido amplo) é a fonte primária e direta do Direito Administrativo; secundárias, por outro lado, sempre foram listadas a 'doutrina', a 'jurisprudência' e os 'costumes'.

     

    Hodiernamente, após a EC 45/2004, a 'JURISPRUDÊNCIA', quando com caráter VINCULANTE, passou a ser também listada como FONTE PRIMÁRIA OU DIRETA do Direito Administrativo.

     

    Assim, alterada restou a tradicional classificação quanto às fontes do Direito Administrativo.

    (Lições de Matheus Carvalho).

     

    Avante.

  • 1. Lei.                            ( 2) Formado(a) pelo portfólio teórico de princípios que se aplicam ao direito administrativo.

    2. Doutrina.                    (1 ) Fonte primária do direito administrativo.

    3. Jurisprudência.          ( 4) A deficiência da legislação a confirma como fonte do direito administrativo.

    4. Costume.                   ( 3) Reiteração de decisões similares sobre o mesmo tema, que orienta o sentido das discussões e suas decisões.

  • 5- Doutrina -  Bando de bestas que dificultam o direito e o limitam a uma pequena parcela da sociedade (coitado do povão com esses caras).

     

    Gab. B

  • Até que eu gostei da Questão.

    Se não estiver enganado, o n. 4, Costume, refere-se a modalidade praeter legem. 

  •      ( Doutrina. ) Formado(a) pelo portfólio teórico de princípios que se aplicam ao direito administrativo.

                  

      ( Lei ) Fonte primária do direito administrativo.


         (Costume.  ) A deficiência da legislação a confirma como fonte do direito administrativo.


        (Jurisprudência.) Reiteração de decisões similares sobre o mesmo tema, que orienta o sentido das discussões e suas decisões.



  • Falaram grego, bem que poderiam ser mais objetivos, tenho mais o que fazer.

    (DoutrinaFormado(a) pelo portfólio teórico de princípios que se aplicam ao direito administrativo.

    (Lei) Fonte primária do direito administrativo.

    (Costume) A deficiência da legislação a confirma como fonte do direito administrativo.

    (Jurisprudência) Reiteração de decisões similares sobre o mesmo tema, que orienta o sentido das discussões e suas decisões.


ID
1658809
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere às funções essenciais à justiça, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a) Certo, pois no Art. 128 da CF.88 em seu § 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.


    b) Ao meu ver essa alternativa é um pouco confusa, pois se formos de encontro com a literalidade da Carta Magna, a assertiva encontra-se incorreta, pois foi revogado o (Art. 134. A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV.), todavia, se formos de encontro em "partes" do texto literal em vigor (Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º) A alternativa fica correta.


    c) Errado, pois no Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.


    d) Certo, pois no Art. 127 § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.


    e) Certo, pois no Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

  • ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

     

     

    Representação judicial e extrajudicial da União = ExecutivoLegislativo e Judiciário.

     

    Consultoria e assessoramento jurídico = somente do Executivo

     

     

     

     

     

    Assinado: Chiara Laíssy - Futura Auditora Fiscal do Trabalho

     

     

     

     

                                                 "Continue no seu objetivo, continue direcionado, continue com fome!" 

  • INCORRETAAAAAAAA, INCORRETAAAAAAA

  • Tiago Costa, essa prova é 2014, justamente no ano da EC. 80/14, que revogou esse art. e essa questão deve ter sido elaborada antes disso. De qualquer forma, mesmo não sendo literal, as informações estão corretas de acordo com o novo artigo, o 134 da CF/88.

  • GABARITO LETRA C

    CF/88

    A) Art. 128 § 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

    B) Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.  

    C) Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo. (GABARITO)

    D) Art.127 § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

    E)Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre funções essenciais à Justiça. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Correta. É o que dispõe o art. 128, § 4º, CRFB/88: "Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva".

    Alternativa B – Correta. É o que dispõe o art. 134, CRFB/88: "A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal".

    Alternativa C - Incorreta! A consultoria e o assessoramento competem à AGU. Art. 131, CRFB/88: "A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo".

    Alternativa D - Correta. É o que dispõe o art. 127, § 2º, CRFB/88: "Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento".

    Alternativa E - Correta. É o que dispõe o art. 132, CRFB/88: "Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a incorreta).

  • A alternativa incorreta é a assertiva ‘c’, pois as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo competem à Advocacia-Geral da União, nos ditames do art. 131 da Constituição Federal. Quanto às demais alternativas, vejamos:

    - Letra ‘a’: correta, conforme art. 128, §4º, CF/88;

    - Letra ‘b’: correta, de acordo com o art. 134, CF/88;

    - Letra ‘d’: correta, em harmonia com o art. 127, §2º, CF/88;

    - Letra ‘e’: correta, em consonância com o art. 132, CF/88.

  • A consultoria e o assessoramento competem à AGU.


ID
1658812
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São princípios da ordem econômica, conforme a Constituição da República, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência 

    digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
    I ­ soberania nacional;
    II ­ propriedade privada;
    III ­ função social da propriedade;
    IV ­ livre concorrência;
    V ­ defesa do consumidor;
    VI defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos  produtos  e  serviços 

     e  de  seus  processos  de  elaboração  e  prestação; 
    VII ­ redução das desigualdades regionais e sociais;
    VIII ­ busca do pleno emprego;
    IX  tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e 

    administração no País. 

    Parágrafo  único.  É  assegurado  a  todos  o  livre  exercício  de  qualquer  atividade  econômica,independentemente de autorização 

    de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

     

    Bons estudos.

  • Resposta letra B

    PC CE


ID
1658815
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos poderes da administração púbica, relacione adequadamente as colunas.
1. Poder vinculado. 
2. Poder de polícia. 
3. Poder disciplinar. 
4. Poder regulamentar. 
5. Poder hierárquico. 
6. Poder discricionário.
( ) No exercício desse poder são: dadas ordens; delegados poderes; fiscalizados atos e condutas; e, avocadas responsabilidades e decisões. 
( ) A lei prescreve se, quando e como a administração deve agir, determinando os elementos e requisitos necessários. 
( ) Conferido aos Chefes dos Poderes Executivos para expedição de decretos e regulamentos para que complementem e explicitem a lei, objetivando sua fiel execução. 
( ) Permite à administração pública aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e pessoas ligadas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. 
( ) Administração Pública tem a faculdade de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais a bem do interesse público. 
( ) Atos praticados com observância do princípio da conveniência, oportunidade e conteúdo, dentro de limites estabelecidos em lei.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Luiz Henrique barraqueiro. hahaha =P
  • ( 5) No exercício desse poder são: dadas ordens; delegados poderes; fiscalizados atos e condutas; e, avocadas responsabilidades e decisões. 

    ( 1) A lei prescreve se, quando e como a administração deve agir, determinando os elementos e requisitos necessários. 

    ( 4) Conferido aos Chefes dos Poderes Executivos para expedição de decretos e regulamentos para que complementem e explicitem a lei, objetivando sua fiel execução. 

    ( 3) Permite à administração pública aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e pessoas ligadas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. 

    ( 2) Administração Pública tem a faculdade de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais a bem do interesse público. 

    ( 6) Atos praticados com observância do princípio da conveniência, oportunidade e conteúdo, dentro de limites estabelecidos em lei.

    Alternativa C é o nosso gabarito, diria Rennó.

  • Letra C,   Errei por  pouco.


  • não é necessário saber todos!!!!!!!!!!!!!!

    No que se refere aos poderes da administração púbica, relacione adequadamente as colunas.

     1. Poder vinculado.

     2. Poder de polícia. 

    3. Poder disciplinar. 

    4. Poder regulamentar. 

    5. Poder hierárquico.

     6. Poder discricionário.

    ( ) No exercício desse poder são: dadas ordens; delegados poderes; fiscalizados atos e condutas; e, avocadas responsabilidades e decisões. 

    ( ) A lei prescreve se, quando e como a administração deve agir, determinando os elementos e requisitos necessários. 

    ( ) Conferido aos Chefes dos Poderes Executivos para expedição de decretos e regulamentos para que complementem e explicitem a lei, objetivando sua fiel execução.

     ( 3) Permite à administração pública aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e pessoas ligadas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. DISCIPLINAR

    (2) Administração Pública tem a faculdade de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais a bem do interesse público.  (poder de polícia - CTN)

    ( 6) Atos praticados com observância do princípio da conveniência, oportunidade e conteúdo, dentro de limites estabelecidos em lei. DISCRICIONÁRIO

    A sequência está correta em

    C5, 1, 4, 3, 2, 6. (É A RESPOSTA)

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos Poderes da Administração. Vejamos cada uma das alternativas:

    Poder de autotutela:

    A Administração Pública pode corrigir seus atos, revogando os inoportunos ou irregulares e anulando os ilegais, com respeito aos direitos adquiridos e indenizando os prejudicados, quando for o caso. (Súmula 346 do STF - A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos). (Súmula 473 do STF - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.)

    Poder regulamentar:

    Poder regulamentar é aquele detido pelos chefes do Poder Executivo para regulamentar a lei por decreto (decreto regulamentar). Este decreto tem como objetivo detalhar a lei, não podendo, porém, ir contra ou mesmo além dela. Além disso, o regulamento igualmente não pode invadir competência e dispor sobre matéria exclusiva de lei, fato geralmente apontado na Constituição Federal (matéria de reserva legal). No Ordenamento Jurídico brasileiro não é possível a figura do regulamento autônomo, sobre assunto ainda não previsto em lei. Uma vez que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (art. 5º, II, da CF).

    Poder de Polícia:

    Poder de polícia é aquele que tem como escopo regular a vida social, limitando liberdades do indivíduo em prol do coletivo, ou seja, pode-se conceituar o poder de polícia como o responsável por limitar a liberdade e a propriedade particular em prol da coletividade. Há, inclusive, um conceito legal:

    Art. 78, CTN. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Poder disciplinar:

    Poder disciplinar é o poder que confere à Administração a possibilidade de punição do servidor infrator e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. Apesar de existir certa discricionariedade na aplicação das sanções, o poder disciplinar mostra-se obrigatório, sendo que se uma autoridade administrativa superior se mostrar inerte pode vir a estar atuando de forma criminosa (condescendência criminosa, art. 320 do CP). As penas disciplinares devem estar previstas em lei (art. 127, lei 8112/90).

    Poder hierárquico:

    Poder hierárquico é aquele que se compõe de graus ou escalões na esfera interna da administração, em uma relação de ascendência e subordinação entre órgãos ou agentes, com o fim de distribuir funções, fiscalizar, rever e corrigir atos.

    O instituto da avocação ocorrerá quando o superior hierárquico tomar para si, excepcionalmente e em razão de motivos relevantes devidamente justificados, as atribuições de um subordinado. Só podendo existir se houver uma relação de superioridade e subordinação. Ou seja, a avocação necessariamente é vertical, uma vez que somente poderá ocorrer quando o superior chamar para si função de um subordinado. E essa avocação terá sempre caráter excepcional e temporário.

    Poder discricionário:

    Oferece determinada margem de liberdade ao administrador permitindo que este analise, no caso concreto, dentre duas ou mais alternativas, a que se apresenta mais conveniente e oportuna, dentro dos limites legais da razoabilidade e da proporcionalidade.

    Poder vinculado:

    É aquele que ocorre nos casos em que a lei atribui determinada competência definindo cada aspecto da atuação a ser adotada pela Administração Pública, não havendo para o agente público margem de liberdade.

    Desta forma:

    C. CERTO. 5, 1, 4, 3, 2, 6.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
1658818
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto às sanções administrativas previstas na Lei nº 8.666/93, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
(  ) A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela administração, caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-o às penalidades legalmente estabelecidas.
( ) Os agentes administrativos que praticarem atos em desacordo com os preceitos da Lei ou visando a frustrar os objetivos da licitação sujeitam-se às sanções nela previstas e também nos regulamentos próprios, sem prejuízo das responsabilidades civil e criminal que seu ato ensejar.
( ) Equipara-se a servidor público, para os fins da Lei, quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, assim consideradas, além das fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, as demais entidades sob controle, direto ou indireto, do Poder Público.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Art. 81. A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela Administração, caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-o às penalidades legalmente estabelecidas.


    Art. 82. Os agentes administrativos que praticarem atos em desacordo com os preceitos desta Lei ou visando a frustrar os objetivos da licitação sujeitam-se às sanções previstas nesta Lei e nos regulamentos próprios, sem prejuízo das responsabilidades civil e criminal que seu ato ensejar.


    Art. 84 § 1o Equipara-se a servidor público, para os fins desta Lei, quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, assim consideradas, além das fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, as demais entidades sob controle, direto ou indireto, do Poder Público

  • Rapaz, nem precisa comentar com toda essa explanação do Tiago! Parabéns, irmão.

  • GABARITO: E

    I - VERDADEIRO: Art. 81. A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela Administração, caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-o às penalidades legalmente estabelecidas.

    II - VERDADEIRO: Art. 82. Os agentes administrativos que praticarem atos em desacordo com os preceitos desta Lei ou visando a frustrar os objetivos da licitação sujeitam-se às sanções previstas nesta Lei e nos regulamentos próprios, sem prejuízo das responsabilidades civil e criminal que seu ato ensejar.

    III - VERDADEIRO: Art. 84. § 1o Equipara-se a servidor público, para os fins desta Lei, quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, assim consideradas, além das fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, as demais entidades sob controle, direto ou indireto, do Poder Público.

  • Equipara-se a servidor público, para os fins desta Lei, quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, assim consideradas, além das fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, as demais entidades sob controle, direto ou indireto, do Poder Público.

    § 2 o A pena imposta será acrescida da terça parte, quando os autores dos crimes previstos nesta Lei forem ocupantes de CARGO EM COMISSÃO OU DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA em órgão da Administração direta, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista, fundação pública, ou outra entidade controlada direta ou indiretamente pelo Poder Público.

    GABARITO: E

    I - VERDADEIRO: Art. 81. A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela Administração, caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-o às penalidades legalmente estabelecidas.

    II - VERDADEIRO: Art. 82. Os agentes administrativos que praticarem atos em desacordo com os preceitos desta Lei ou visando a frustrar os objetivos da licitação sujeitam-se às sanções previstas nesta Lei e nos regulamentos próprios, sem prejuízo das responsabilidades civil e criminal que seu ato ensejar.

    III - VERDADEIRO: Art. 84. § 1o Equipara-se a servidor público, para os fins desta Lei, quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, assim consideradas, além das fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, as demais entidades sob controle, direto ou indireto, do Poder Público.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.666 de 1993 e os dispositivos desta relativos às sanções administrativas e à tutela judicial (Capítulo IV).

    Analisando os itens

    Item I) Este item está correto, pois, conforme o caput, do artigo 81, da citada lei, "a recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela Administração, caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-o às penalidades legalmente estabelecidas."

    Item II) Este item está correto, pois, conforme o artigo 82, da citada lei, "os agentes administrativos que praticarem atos em desacordo com os preceitos desta Lei ou visando a frustrar os objetivos da licitação sujeitam-se às sanções previstas nesta Lei e nos regulamentos próprios, sem prejuízo das responsabilidades civil e criminal que seu ato ensejar."

    Item III) Este item está correto, pois, conforme o § 1º, do artigo 84, da citada lei, "equipara-se a servidor público, para os fins desta Lei, quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, assim consideradas, além das fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, as demais entidades sob controle, direto ou indireto, do Poder Público."

    Gabarito: letra "e".


ID
1658821
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à Lei de Licitação, é INCORRETO afirmar que as compras, sempre que possível, deverão

Alternativas
Comentários
  • a) Certo, pois no Art. 15 II - ser processadas através de sistema de registro de preços;


    b) Certo, pois no Art. 15 V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública.


    c) Errado, pois no Art. 15 III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado;


    d) Certo, pois no Art. 15 IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade;


    e) Certo, pois no Art. 15 I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;

  • ASSERTIVA C - INCORRETA
    c) Art. 15 III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado; (à conveniencia da administração)


  • Interesse público.... always !!!!

  • c) submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado.

  • Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:    

     

    I - atender ao princípio da PADRONIZAÇÃO, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;

    II - ser processadas através de Sistema de Registro de Preços;

    III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do SETOR PRIVADO;

    IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade;

    V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública.

  • GAB: C 

     

    ESSA BANCA É BEM MALDOSA......

     

    Lei 8.666, Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:   

    III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do SETOR PRIVADO;

     

  • Balizar-se... Administração PúBlica

    Submeter-se... Setor privado

  • Examinemos alternativa por alternativa, à procura da INCORRETA, no tocante as compras no contexto da Lei nº 8.666/93:

    A) “ser processadas através de sistema de registro de preços”.

    Por ser o que determina o art. 15, II, da Lei nº 8.666/93, CORRETA essa alternativa.

    B) “balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública”.

    É o que determina o art. 15, V, da Lei nº 8.666/93. Assim sendo, CORRETA essa alternativa.

    C) “submeter-se às condições de aquisição e pagamento que estejam vinculadas à conveniência da administração”.

    Acerca das compras, o Estatuto Geral das Licitações assim dispõe: “Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: (...) III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado”. Logo, INCORRETO sustentar que as compras deverão submeter-se às condições de aquisição e pagamento que estejam vinculadas à conveniência da administração.

    D) “ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade”.

    Conforme o que determina o art. 15, IV, da Lei nº 8.666/93, CORRETA essa afirmação.

    E) “atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas”.

    Alternativa CORRETA, sendo transcrição literal do art. 15, I, da Lei nº 8.666/93.

    GABARITO: C.

  • Marquei a primeira alternativa que encontrei correta.


ID
1658824
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Observadas as normas contidas na Lei nº 8.666/93, quanto aos contratos, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a) Certo, pois no Art. 54 § 2o Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta.


    b) Certo, pois no Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.


    c) Certo, pois no Art. 61. Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus representantes, a finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade, a sujeição dos contratantes às normas desta Lei e às cláusulas contratuais.


    d) Errado, pois no Art. 55 § 2o Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual, salvo o disposto no § 6o do art. 32 desta Lei. (erro da alternativa é falar em qualquer caso)


    e) Certo, pois no Art. 55

    VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;

    XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;

    II - o regime de execução ou a forma de fornecimento; 

  • Comentário do Tiago Costa está perfeito. Em vista disso, somente para acrescentar reforço ao nosso conhecimento, segue:


    Art. 42. Nas concorrências de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes.


    § 1o Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em moeda estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante brasileiro.


    § 2o O pagamento feito ao licitante brasileiro eventualmente contratado em virtude da licitação de que trata o parágrafo anterior será efetuado em moeda brasileira, à taxa de câmbio vigente no dia útil imediatamente anterior à data do efetivo pagamento. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


    § 3o As garantias de pagamento ao licitante brasileiro serão equivalentes àquelas oferecidas ao licitante estrangeiro.


    § 4o Para fins de julgamento da licitação, as propostas apresentadas por licitantes estrangeiros serão acrescidas dos gravames consequentes dos mesmos tributos que oneram exclusivamente os licitantes brasileiros quanto à operação final de venda.


    § 5o Para a realização de obras, prestação de serviços ou aquisição de bens com recursos provenientes de financiamento ou doação oriundos de agência oficial de cooperação estrangeira ou organismo financeiro multilateral de que o Brasil seja parte, poderão ser admitidas, na respectiva licitação, as condições decorrentes de acordos, protocolos, convenções ou tratados internacionais aprovados pelo Congresso Nacional, bem como as normas e procedimentos daquelas entidades, inclusive quanto ao critério de seleção da proposta mais vantajosa para a administração, o qual poderá contemplar, além do preço, outros fatores de avaliação, desde que por elas exigidos para a obtenção do financiamento ou da doação, e que também não conflitem com o princípio do julgamento objetivo e sejam objeto de despacho motivado do órgão executor do contrato, despacho esse ratificado pela autoridade imediatamente superior. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


    § 6o As cotações de todos os licitantes serão para entrega no mesmo local de destino.


  • Gab D, INCORRETA.

     

    Art. 54. , § 2o  Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual, salvo o disposto no § 6o do art. 32 desta Lei.

     

     

  • Examinemos cada alternativa, acerca das normas contidas na Lei nº 8.666/93, quanto aos contratos, à procura da única INCORRETA:

    A) “Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta”.

    Por ser o que determina o art. 54, §2º, da Lei nº 8.666/93, CORRETA essa alternativa.

    B) “A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente, impedindo os efeitos jurídicos que ele produziria, além de desconstituir os já produzidos”.

    É o que determina o art. 59, da Lei nº 8.666/93. Assim sendo, CORRETA essa alternativa.

    C) “Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus representantes, a finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade, a sujeição dos contratantes às normas da lei e às cláusulas contratuais”.

    Conforme o que determina o art. 61, da Lei nº 8.666/93, CORRETA essa afirmação.

    D) “Em contratos celebrados pela administração pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá constar necessariamente, e em qualquer caso, cláusula que declare competente o foro da sede da administração para dirimir qualquer questão contratual”.

    O §2º, art. 55, da Lei nº 8.666/93, assim preceitua: “Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual, salvo o disposto no §6º do art. 32 desta Lei”. Note que é afirmado “em qualquer caso”, contudo, essa afirmação não considera a ressalva relacionada às licitações internacionais. De tal modo, INCORRETA essa opção.

    E) “Dentre outras, são cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam os direitos e as responsabilidades das partes, as que prevejam penalidades cabíveis e os valores das multas, a de vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor e sobre regime de execução ou a forma de fornecimento”.

    Essa alternativa está inteiramente CORRETA, tendo apoio normativo no art. 55 e incisos da Lei nº 8.666/93.

    GABARITO: D.


ID
1658827
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

São exemplos de incapacidade relativa, à luz do código Civil Brasileiro, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:  

    I - os menores de dezesseis anos;      

    II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; 

    III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.  

  • Questão desatualizada por força da Lei 13.146/15 que passou a dar a seguinte redação ao artigo 3º do CC: "São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos."


ID
1658830
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto ao negócio jurídico, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A declaração negocial poderá ser manifestada de forma expressa, tácita ou presumida. A forma expressa é manifestada de forma escrita e no vernáculo convencionado entre as partes.
( ) A possibilidade física do objeto é uma das condições relevantes para seu reconhecimento como tal. A impossibilidade do objeto, portanto, impede a convalidação do negócio celebrado.
( ) Para o direito civil, a ilicitude do ato está ligada à ideia de reparação civil, tendo como elementos de reparação ação ou omissão do agente, a culpa (art. 186 CC – responsabilidade subjetiva e art. 927 – responsabilidade objetiva) ou o dolo.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Algum professor poderia comentar a questão, pois, não consigo entender porque a afirmativa  "A possibilidade física do objeto é uma das condições relevantes para seu reconhecimento como tal. A impossibilidade do objeto, portanto, impede a convalidação do negócio celebrado." foi dada como falsa.


  • Objeto possível – as prestações previstas no negócio jurídico podem ser realizadas ou não.

    Impossibilidade física – quando o objeto do contrato não pode ser apropriado ou quando a prestação não pode ser cumprida por alguma razão.

    Impossibilidade jurídica – própria vedação legal da sua realização.

    A impossibilidade deve ser absoluta, isto é, atingir a todos e somente esta anula o negócio.

  • Gab c)

     

    I-    A declaração negocial poderá ser manifestada de forma expressa, tácita ou presumida. A forma expressa, é a maneira mais tradicional em que a declaração negocial é conhecida no universo dos negócios jurídicos, vez que manifestada explicitada de forma escrita e no vernáculo convencionado entre as partes.

                A declaração tácita é identificada pela conduta do agente. Pela análise da conduta, deduze-se a intenção negocial dos agentes de forma que a partir desta análise, extrai-se a expressão da declaração negocial.

                Na forma presumida, existe uma similitude muito grande com a forma tácita acima explicada, diferencia-se a primeira desta última, diante da peculiaridade da lei indicar a supressão da vontade declara, sem a necessidade de identificação expressa da declaração. É o que ocorre quando incidente os efeitos do previsto nos artigos 322, 323 e 324 ao tratar da presunção de pagamento.

    http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=2799

     

    II- Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

     

    III-  Para o Direito Civil, a ilicitude do ato está ligada a ideia de reparação civil, tendo como elementos de reparação ação ou omissão do agente, a culpa (art. 186 CC – responsabilidade subjetiva e art. 927 – responsabilidade objetiva) ou o dolo.

    http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=2799

     

    Bons Estudos!!!!

  • Acho estranho mencionar elementos de reparação e não falar de nexo. Pra mim está incorreta a assertiva III.

  • Olá amanda, a redação da questão não é das melhores, mas a opção cobrou o conteúdo do art. 106 do Código Civil, que assim preceitua: "Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado". Nos termos do artigo, a impossibilidade inicial do objeto não impede a realização do negócio jurídico, por isso a assertiva estaria errada, já que a impossibilidade do objeto não impossibilita a convalidação do negócio, principalmente quando essa impossibilidade deixar de existir até o cumprimento da obrigação.

    Aproveito o ensejo para esclarecer também a afirmativa III, que tomou por base a literalidade do art. 927 do Código Civil, que diz: "Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo". Nos moldes do artigo, a ilicitude estria de fato vinculada à esfera da reparação do dano, uma vez que o ilícito tem como consequência do ato a obrigação de reparar.

    Espero ter ajudado. Sigamos com foco, força e fé!! Nossa vez chegará!

     

  • A banca não mensionou se é impossibilidade inicial, portanto ela cai no Art. 166

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;

     

  • ( ) A questão versa sobre os elementos do negócio jurídico e a vontade ou o consentimento livre é um deles, podendo ser expresso, tácito ou presumido. A vontade expressa pode se dar através da palavra (falada ou escrita) e de gestos (sinais ou mímicas). Exemplo: celebração de contratos verbais ou escritos. A tácita decorre de um comportamento do agente, que implique na concordância, sendo admitida desde que a lei não exija a forma expressa. Exemplo: aceitação da herança, que se infere da prática de atos próprios da qualidade de herdeiro (art. 1.805 do CC). A presumida é a declaração não realizada expressamente, mas deduzida pelo legislador através de certos comportamentos do agente. Exemplo: aceitação da herança quando o herdeiro for notificado a se pronunciar sobre ela em prazo não maior de trinta dias e não o fizer (art. 1.807 do CC).

    A manifestação presumida não se confunde com a forma tácita de manifestação de vontade, porque aquela é estabelecida pela lei, enquanto esta é deduzida do comportamento do agente pelo destinatário.  Verdadeiro;

    ( ) O objeto lícito, possível e determinado/determinável (art. 104, II do CC) é outro requisito de validade do negócio jurídico. Assim, é nulo o negócio jurídico quando “for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto" (art. 166, II do CC). O objeto ilícito é aquele que atenta contra a lei, a moral ou contra os bons costumes.

    A impossibilidade pode ser física ou jurídica. A impossibilidade física decorre das leis físicas ou naturais e, para ensejar a nulidade do negócio jurídico, deve ser absoluta, de forma que alcance a todos, indistintamente. Exemplo: colocar toda a água dos oceanos em um copo d'água. A impossibilidade relativa atinge, somente, o devedor, não constituindo óbice ao negócio jurídico.

    A impossibilidade jurídica ocorre quando o ordenamento jurídico proíbe, expressamente, negócios a respeito de determinado bem. Exemplo: negociação de herança de pessoa viva (art. 426 do CC).

    O objeto do negócio jurídico não pode ser indeterminado, mas deve ser determinado ou suscetível de determinação no momento da execução.

    Voltando à assertiva, a possibilidade física do objeto é uma das condições relevantes para seu reconhecimento como tal. Não é possível doar um imóvel situado em Plutão, haja vista a impossibilidade do objeto. Acontece que se a IMPOSSIBILIDADE do objeto for RELATIVA, haverá, sim, a possibilidade de convalidação do negócio celebrado. Falso;

    ( ) O ato ilícito tem previsão no art. 186 do CC. Vejamos: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito". É possível extrair os seguintes elementos da responsabilidade civil: a) conduta humana (positiva ou negativa); b) dano ou prejuízo; c) nexo de causalidade. É, portanto, fonte da obrigação de indenizar ou ressarcir o prejuízo causado. Verdadeiro.

    GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Parte Geral. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. v. 1.

    A sequência está correta em

    C) V, F, V.

    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
1658833
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Relacione adequadamente as menções às respectivas características.
1. Obrigação de dar coisa certa.        
2. Obrigação de dar coisa incerta.       
3. Obrigação de não fazer.      
( ) O objeto da prestação é coisa única e preciosa, salvo acordo com o credor.
( ) Sua violação resolve em perdas e danos.
( ) Objeto sujeito à determinação futura; pode-se convencionar que a escolha será feita pelo credor ou por terceiro.  
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

  • Letra B.

    1. Obrigação de dar coisa certa. 

     

    Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.

    Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.

    2 .Obrigação de dar coisa incerta. 

    Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.

    3. Obrigação de não fazer.    

    Art. 251. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos.

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    ( )  A questão exige que o candidato conheça a classificação das obrigações.  Se o devedor se compromete a entregar ao credor o imóvel localizado em determinada rua e número, estaremos diante da obrigação de dar coisa certa, hipótese em que o bem estará determinado, individualizado, sendo possível distingui-lo de qualquer outra coisa. Esta espécie de obrigação está disciplinada nos arts. 233 e seguintes do CC. Número 1;

     
    ( )  Diz o legislador, no art. 251 do CC, que “praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos". Estamos diante da obrigação de não fazer, que consiste na omissão do devedor em realizar determinado ato e pode decorrer da lei (servidão, relação de vizinhança), da vontade das partes ou de uma sentença. Exemplo: se em razão de um contrato de franquia, o fraqueado se obriga a não introduzir na loja produtos que não sejam os do franqueador, há uma obrigação negativa. A satisfação das perdas e danos visa a recomposição da situação patrimonial da parte lesada pelo inadimplemento. Por tal razão, deverão ser proporcionais ao prejuízo efetivamente sofrido. Número 3;


    ( )  Enquanto a coisa certa é
    individualizada, determinada, a coisa incerta refere-se à obrigação que tenha um objeto indeterminado, indicando- se, apenas, o seu gênero e quantidade, mas não a sua qualidade. Exemplo: obrigação de entregar dez sacas de café. A obrigação de dar coisa incerta está disciplinada nos arts. 243 e seguintes do CC, dispondo o legislador, no art. 244, que “nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor". Número 2.

     
    GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Teoria Geral das Obrigações. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. v. 2, p.

     



    A sequência está correta em


    B) 1, 3, 2.





    Gabarito do Professor: LETRA B



ID
1658836
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Considerando a doutrina dominante, os Princípios possuem três funções dentro do ordenamento jurídico: informativa, interpretativa e normativa. Na função informativa, os princípios orientam o legislador na formação da lei, evitando colisão com os princípios constituídos. Na função interpretativa, servem para compreensão dos significados e sentidos das normas. A função normativa também é voltada ao operador do direito que aplica os princípios do direito aos casos concretos que lhe são apresentados. Quanto aos princípios gerais do direito processual, relacione adequadamente as colunas.
1. Princípio da isonomia.            
2. Princípio do contraditório.           
3. Princípio da motivação das decisões.           
4. Princípio da inafastabilidade de jurisdição.           

( ) A todo ato produzido pela acusação caberá igual direito da defesa de a ele se opor ou de dar-lhe a versão que melhor lhe apresente.
( ) A lei não impede a apreciação, pelo Poder Judiciário, de lesão ou ameaça a direito.
( ) No campo processual, especificamente na área trabalhista, demandante e demandado possuem os mesmos direitos e obrigações processuais (direito de recorrer, dever de provar o que alega, dever de não alterar a verdade dos fatos etc.).
( ) Impede decisões arbitrárias, determinando a apresentação dos fundamentos da sentença. 

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    (2) De acordo com o artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal, "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes". Assim, o princípio do contraditório é um corolário do princípio do devido processo legal, e significa que todo acusado terá o direito de resposta contra a acusação que lhe foi feita, utilizando, para tanto, todos os meios de defesa admitidos em direito.


    (4) Art. 5º XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito,logo, neste importante dispositivo constitucional encontra-se plasmado o denominado princípio da inafastabilidade da jurisdição


    (1) No Art. 5º da Carta Magna está elencado o Princípio da Isonomia, onde prega que todos, homens e mulheres, possuem igualdade em direitos e obrigações. No campo processual, especificamente na área trabalhista, demandante e demandado possuem os mesmos direitos e obrigações processuais (direito de recorrer da sentença que lhe for desfavorável, dever de provar o que alega – ônus da prova, dever em não alterar a verdade dos fatos, entre outros).


    (3) O princípio da motivação das decisões judiciais está previsto em nossa Lei Maior como uma garantia constitucional, além do CPC e está expresso no artigo 93, IX da Constituição Federal que: IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas (...) o interesse público à informação;

  • (Principio do contraditorio)A todo ato produzido pela acusação caberá igual direito da defesa de a ele se opor ou de dar-lhe a versão que melhor lhe apresente. 


    ( Principio da Inafastabilidade) A lei não impede a apreciação, pelo Poder Judiciário, de lesão ou ameaça a direito. 


    ( Principio  da Isonomia) No campo processual, especificamente na área trabalhista, demandante e demandado possuem os mesmos direitos e obrigações processuais (direito de recorrer, dever de provar o que alega, dever de não alterar a verdade dos fatos etc.). 


    (Principio Motivacao nas decisoes) Impede decisões arbitrárias, determinando a apresentação dos fundamentos da sentença. 

  • nao tem como errar

    a letra D era a unica que tinha o 4 no segundo parenteses que estava correto


ID
1658839
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No que se refere à jurisdição, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    A existência de uma lide, portanto, não corresponde, necessariamente, à necessidade de uma manifestação estatal para sua resolução. Por outras palavras, a lide continua a ser característica exclusiva da jurisdição desde que, efetivamente, consideremos também como atividade jurisdicional aquela exercida por particulares com a chancela do Estado, tal como ocorre na arbitragem.



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/2059/lide-caracteristica-exclusiva-da-jurisdicao#ixzz3mO1tU9sb

  • Desde quando a lei rege toda a realidade? rsrs

  • Concordo com a Ghuiara. O ordenamento jurídico é dotado de completude, não a lei!

  • Letra A errada, pois não necessariamente a jurisdição estatal que vai resolver a lide, como por exemplo a arbitragem. Porém essa letra C para mim também está incorreta.


ID
1658842
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre partes e procuradores, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    O "habeas corpus" é um remédio constitucional cabível sempre que alguém tiver sofrendo constrangimento ilegal no seu direito de ir e vir, ou quando estiver na iminência de sofrer tal constrangimento. Preceitua o art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal que, "conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder".

    O "habeas corpus" pode ser impetrado por qualquer pessoa, quer tenha ou não capacidade postulatória. Não há necessidade do beneficiário outorgar procuração a quem redigir o remédio. 


  • nem li o resto HC pode ser impetrado por qualquer cidadão capaz e sequer exige forma.

  • O habeas corpus pode ser utilizado por qualquer pessoa física que se encontre em alguma das situações descritas acima. Embora muitas pessoas acreditem que seja obrigatório possuir um advogado, não é necessário possuir um para entrar com essa ação. Qualquer pessoa, independente de ser ou possuir advogado, pode usar o habeas corpus.

    É fundamental compreender que o habeas corpus é um direito garantido a todos os cidadãos na Constituição Federal e, por isso, todas as pessoas podem utilizar essa ação. Além disso, ele está intimamente ligado ao direito de liberdade das pessoas e é uma forma de proteção da liberdade garantida a todos.

  • Gabarito : A

    O "habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa, quer tenha ou não capacidade postulatória. Não há necessidade do beneficiário outorgar procuração a quem redigir o remédio. Até mesmo o Ministério Público ou qualquer pessoa jurídica podem impetrá-lo.


ID
1658845
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Acerca da intervenção de terceiros, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
(  ) Os terceiros que intervêm na lide originária nela são partes. São pessoas que se vinculam à relação processual já constituída. São sujeitos de uma outra relação de direito material que se liga intimamente àquela já constituída, ou seja, se igualam aos que já estavam litigando quando de sua intervenção.
( ) No procedimento sumário não são admissíveis a intervenção de terceiros, salvo assistência, o recurso de terceiro e a intervenção fundada em contrato de seguro, que pode ser a denunciação da lide ou o chamamento ao processo em causas de seguro.
(  ) A assistência tem cabimento em qualquer tipo de procedimento e em qualquer grau de jurisdição, sendo que o assistente recebe o processo no estado em que ele se encontra, não lhe deferindo rediscutir provas e matérias preclusas.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C 

    I - FALSA. Terceiro no processo é aquele que não é parte, ou seja, não é titular do direito discutido ou não tem autorização legal para litigar em benefício de outrem, e que por alguma razão jurídica intervém na lide. Ademais, apenas o interesse jurídico possibilita o ingresso de alguém em processo alheio. O ingresso do terceiro pressupõe sua relação jurídica com apenas umas das partes.

    Desse modo, os terceiros que intervêm não são partes na relação processual originária. São pessoas estranhas à relação processual de direito material deduzida em juízo e estranhas à relação processual já constituída. São sujeitos de uma outra relação de direito material que se liga intimamente àquela já constituída, ou seja, são os que não são partes no processo pendente.

    II - VERDADEIRA. Art. 280, CPC. No procedimento sumário não são admissíveis a ação declaratória incidental e a intervenção de terceiros, salvo a assistência, o recurso de terceiro prejudicado e a intervenção fundada em contrato de seguro.

    III - VERDADEIRA. A assistência tem cabimento em todos os tipos de processo (conhecimento, cautelar e execução, o último se fundado em título extrajudicial ou nos processos incidentais – embargos e liquidação). É permitida a qualquer tempo e em todos os graus de jurisdição. O assistente recebe o processo no estado em que este se encontra (CPC, art. 50, parágrafo único).


ID
1658848
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as considerações a respeito da ação de improbidade administrativa, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A nulidade é uma decorrência lógica e jurídica da improbidade administrativa. A improbidade é um vício invencível do ato administrativo e, portanto, determinante de sua nulificação. A Constituição e a lei agregam-lhe outras pesadas sanções, aplicáveis ao responsável por sua prática com instrumento processual específico para sua persecução em juízo.
( ) Apesar de a improbidade, em geral, estar ligada a um ato administrativo formal, se mostra impossível sua autonomia em relação àquele, pois o processo de improbidade administrativa somente pode ter por objeto a invalidação de qualquer ato administrativo.
( ) Pode haver situações em que a improbidade seja apenas conexa ao ato administrativo, mas não lhe seja determinante, situação na qual não se justifica sua nulificação.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "D"

    A esse respeito, cabe dizer, em primeiro lugar, que a nulidade é uma decorrência lógica e jurídica da improbidade administrativa. Afinal, a improbidade é um vício invencível do ato administrativo e, portanto, determinante de sua nulificação.[2] Tal a gravidade desse vício que a Constituição e a lei agregam-lhe outras pesadas sanções, aplicáveis ao responsável por sua prática, criando, também, um instrumental processual específico para sua persecução em juízo

    Assim, não obstante a improbidade, em geral, esteja ligada a um ato administrativo formal, como um contrato superfaturado ou a nomeação de servidores sem concurso, é possível sua autonomia em relação àquele, situação em que o processo de improbidade administrativa não terá por objeto a invalidação de qualquer ato administrativo.

    Há de se ter cautela, no entanto, porque pode haver situações em que a improbidade seja apenas conexa ao ato administrativo, mas não lhe seja determinante, situação na qual não se justifica sua nulificação. Suponha-se, exemplificativamente, que um agente público exija uma vantagem indevida por informações relativas a um procedimento licitatório, sem, contudo, chegar a afetar o certame, em razão da não habilitação de quem pagou ou por se tratar de informações disponíveis para todos os concorrentes. No caso, a improbidade, não obstante conexa, não deu causa ao ato administrativo, não acarretando sua nulidade.

    http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Congresso%20PatPublico/Teses/TESE01-Carlos%20Salles-Congresso%20MP-2010-Final.doc

  • Valeu, mário

    O elaborador da questão sabe usar o CTRL C - CTRL V  

  • Uma linguagem mais elaborada voltada para o Direito, é tanto que a prova foi para advogado, mas com a base literal da lei. Muito boa essa questão.

  • O texto da questão foi extraído de qual fonte?


  • Se a primeira foi verdadeira e a terceira também, há contradição:

    A improbidade é um vício invencível do ato administrativo e, portanto, determinante de sua nulificação Pode haver situações em que a improbidade seja apenas conexa ao ato administrativo, mas não lhe seja determinante, situação na qual não se justifica sua nulificação
  • Alternativa "D". Veja a resposta da IDECAN ao recurso interposto contra o gabarito da questão.


    Questão: 49

    Recurso Improcedente. Ratifica-se a opção divulgada no gabarito preliminar.

    Quanto à primeira assertiva:

    2. Improbidade e nulidade do ato administrativo

    Um ponto a ser considerado é a nulidade do ato administrativo como objeto do processo de improbidade

    administrativa. A esse respeito, cabe dizer, em primeiro lugar, que a nulidade é uma decorrência lógica e jurídica da

    improbidade administrativa. Afinal, a improbidade é um vício invencível do ato administrativo e, portanto, determinante de sua nulificação.  A esse respeito, recorra-se, na jurisprudência do STJ, aos seguintes julgados nos quais a matéria é tratada: Resp 749.988/SP, Relator Luiz Fux, 1ª Turma, j. 08.08.2006; Resp 904.626/SP, Relator Min. Francisco Falcão, 1ª Turma, j. 20.03.2007; e Resp 686.999, Relatora Min. Eliana Calmon, 2ª Turma, j. 20.04.2006. Tal a gravidade desse vício que a Constituição e a lei agregam-lhe outras pesadas sanções, aplicáveis ao

    responsável por sua prática, criando, também, um instrumental processual específico para sua persecução em juízo.

    [...]

    Denota-se que a resposta divulgada está correta.


    Para ver a resposta na integra de todas as assertivas, basta acessar o arquivo da IDECAN: http://www.ebserh.gov.br/documents/15792/130908/decisao_recurso_gabarito_hupaa_ufal_admin.pdf/3f3b00d0-bf8e-42cc-9170-ed1f97f6c3f6

  • Nunca nem vi... pula, próxima

  • Oi, inglês ?

  • Passada... Jesus na misericórdia

  • Pesada questão.

    Alguns atos administrativos são conexos com atos de improbidade, mas quando não são determinantes para estes, não merecem ser anulado, em razão da segurança jurídica.

  • Claramente questões copiadas de algum entendimento jurisprudencial.

    1. pula essa.
  • Pegou pesado agora , ou 8 ou 80 essa banca kk

  • A prova foi para advogado, está justificado o nível ...

  • Eu nem entendi a questão =/


ID
1658851
Banca
IDECAN
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre o mandado de segurança, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a) Certo, pois no Art. 20.  Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus.


    b) Certo, pois no Art. 4o  Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada.


    c) Certo, pois no Art. 10.  A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração.


    d) Errado, pois no Art. 25. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé.


    e) Certo, pois no Art. 17.  Nas decisões proferidas em mandado de segurança e nos respectivos recursos, quando não publicado, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data do julgamento, o acórdão será substituído pelas respectivas notas taquigráficas, independentemente de revisão.


    L12016