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Prova VUNESP - 2019 - Câmara de Serrana - SP - Analista Legislativo


ID
2924731
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Por que temos filhos?


      A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.

      Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.

      Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.

      Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.

      Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.

      E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.

      E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

Considere as frases:


• No plano biológico, a reprodução é um imperativo...

• A paternidade também encerra dimensões culturais...

• ... do ponto de vista estritamente econômico...


As expressões destacadas nas frases têm como sinônimos adequados ao contexto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Imperativo: que impõe, que obriga;

    Encerrar: por em lugar fechado, conter, guardar;

    Estritamente: de maneira exata, precisa

  • Questões de sinônimos cada vez mais difíceis.

  • Puts!, Essa foi difícil.

  • Cara, mas foi só eu que achou esses sinônimos estranhos demais?

    Procurei a menos estranha dentre as possíveis...

  • imperativo é ordem

    faça isso (imperativo)

    .... só aí já matou

  • Encerra=contém foi q me pegou...

  • Imperativo = Imperador , só manda = ordem

  • Imperativo = Imperador , só manda = ordem

  • a bem da verdade o que salvou essa questão foi mesmo a palavra imperativo que significa ordem e imposição kkkk

  • GABARITO A

    Antônimos são palavras que tem o significado oposto ao de outra palavra.

    Sinônimo é a palavra que tem significado idêntico ou muito semelhante ao de outra.

  • A ideia de “imperativo” está associada a ordem, imposição, mandamento.

    Já o verbo “encerrar” está associada à ideia de “conter”, “possuir”.

    Por fim, o vocábulo “estritamente” está associado à ideia de “especificamente”, “precisamente”.

    Resposta: A


ID
2924737
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Por que temos filhos?


      A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.

      Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.

      Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.

      Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.

      Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.

      E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.

      E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

O termo “até”, em destaque nas frases: “... instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.” / “Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico.” expressa circunstância de

Alternativas
Comentários
  • Na primeira frase denota INCLUSÃO, já na segunda TEMPO.

  • (A)

    ... instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.(Ou seja, inclusão da democrâcia)

    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico.(Claramente a preposição até demostra tempo)


    #QC, FAVOR MANTER A VERSÃO ANTIGA DO SITE#
     

  • GABARITO A

    “... instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.”

    PREVIDÊNCIA + DEMOCRACIA REPRESENTATIVA = INCLUSÃO

    ____________________________________________________________

    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico.”

    SOMENTE ATÉ O COMEÇO DO SÉCULO 19 = TEMPO

    bons estudos

  • a preposição exige uma leitura contextualizada, para a sua identificação.

  • Gabarito A

    até democracia = inclusão

    Até o começo do século= tempo

    respectivamente= "na devida ordem".

  • VUNESP, TE AMO!!!!!!!!!!!! ( depois de resolver questões da fcc)

  • No primeiro caso, o sentido é de: instituições como previdência e inclusive democracia. Então, temos sentido de inclusão. No segundo, temos ideia de limite temporal.

    Gabarito letra A.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Na primeira frase temos uma palavra denotativa de inclusão

    Na segunda frase tempos uma preposição que indica tempo

  • Gabarito A

    O termo “até”, em destaque nas frases:

    “... instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.”

    Com a leitura já entende que a primeira é inclusão

    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico.” expressa circunstância de:

    Indica um tempo

    VAI DAR CERTO

    ESTUDAR ATÉ A POSSE!!!

  • GABARITO: LETRA A

    ? ?... instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.? ? temos uma palavra denotativa de inclusão, a qual equivale a "inclusive".

    ? ?Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico.? ? indica uma delimitação temporal, até aquele tempo (começo do século 19).

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  • O Palmeiras não tem Copinha e nem Mundial

  • GAB. A

    inclusão e de tempo, respectivamente.

  • GABARITO A

    “... instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.”

    PREVIDÊNCIA + DEMOCRACIA REPRESENTATIVA = INCLUSÃO

    ____________________________________________________________

    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico.”

    SOMENTE ATÉ O COMEÇO DO SÉCULO 19 = TEMPO

    bons estudos

  • Vim do futuro pra dizer que isso caiu na PF 2021.


ID
2924740
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Por que temos filhos?


      A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.

      Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.

      Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.

      Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.

      Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.

      E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.

      E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o pronome que substitui a expressão destacada está em conformidade com a norma-padrão de uso e de colocação dos pronomes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. / A pergunta do título lhes comporta. >>> Comporta alguma coisa, logo não pode ser usado o pronome "lhe", o qual substitui um objeto indireto, no caso da assertiva o termo em destaque é um objeto direto. >>>A pergunta do título comporta os comporta.

    B) A paternidade também encerra dimensões culturais... / A paternidade também encerra-lhes...>>> Encerra alguma coisa, logo não pode ser usado o pronome "lhe", o qual substitui um objeto indireto, no caso da assertiva o termo em destaque é um objeto direto. >>>A paternidade também as encerra.

    C)... demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. / ... demoram muito até começar a trazer-nas. >>> Quem traz, traz alguma coisa. Verbos terminados em: r,s,z --- cortam-se essas letras e usa-se: lo(s), la(s) >>> demoram muito até começar a traze-los

    D) Para assegurar a sustentabilidade... / Para lhe assegurar... >>> Quem assegura, assegura alguma coisa, logo não pode ser usado o pronome "lhe", o qual substitui um objeto indireto, no caso da assertiva o termo em destaque é um objeto direto. >>> Para assegura-lá ou a assegurar.

    E)... ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento... / ... ficaria muito difícil mantê-las... >>> Manter alguma coisa.

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  • GABARITO E

    Pessoal, vamos lá:

    O pronome LHE somente pode ser usado para OBJETO INDIRETO. Se não houver OBJETO INDIRETO não terá o LHE na frase. Isso já da pra eliminar muitas alternativas.

    ___________________________________________________

    Agora vamos verificar as terminações dos verbos e saber qual pronome será usado, bem simples:

    1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram.

    exs.: Chame-o agora.

        Deixei-a mais tranquila.

    2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las.

    exs.: (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.

        (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

    3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.

    exs.: Chamem-no agora. 

         Põe-na sobre a mesa.

    bons estudos

  • LETRA E

    VTD -> usamos = o,a,os,as - obs: Verbos terminados e R,S,Z - usamos = lo, la, los, las OU se terminados em SOM NASAL - usamos = no, na, nos, nas

    VTDI -> se o verbo pedir a preposição "A" usamos = lhe

  • Rapaz, acredito que nem a letra E estaria correta por conta do advérbio de intensidade "muito", o qual é palavra atrativa da próclise. Estou certo?

  • Alguém comenta a alternativa B ?

    Indiquem para comentário!

  • B) A paternidade também AS encerra.

  • Oi, Kauê Gonçalves Coresma!

    O pronome "lhe" não pode ser usado para substituir objeto direto.

    Por isso está errada a substituição, já que "vários níveis de resposta" está funcionando como tal.

    O pronome correto seria ''as''.

    Espero ter te ajudado. =)

  • Não entendi ...e o muito na letra e ?

  • B. A paternidade também encerra (o que? VTD) dimensões culturais (OD - POA :AS) = A paternidade também as encerra.

    Na próclise o advérbio é uma palavra atrativa para o pronome oblíquo átono (POA). Também é uma palavra denotativa que se assemelha ao advérbio e traz a ideia de inclusão assim como : até, inclusive, também...

    fonte.mini gramática. Ernani Terra página 176.

  • Andressa, a ênclise, no caso, se justifica pelo fato do verbo aparecer no infinitivo não flexionado; o que configura um dos casos de colocação facultativa.

  • A, B e C são objetos diretos, infere erro substituir o pronome lhe, pois tal pronome é objeto indireto.

     

    Verbos terminados em (R, S ou Z), corta a terminação é acrescenta: lo(s), la(s). Na frase o correto é traze-los.

  • GAB: E

    Após infinitivo estará correto o uso do pronome oblíquo átono, mesmo aparecendo palavra atrativa antes do verbo.

    ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento... / ... ficaria muito difícil mantê-las...

  • Correções:

    A) ERRADO. A pergunta do título comporta (os) vários níveis de resposta. / A pergunta do título os comporta ou comporta-os.

    B) ERRADO. A paternidade também encerra (as) dimensões culturais... / A paternidade também as encerra

    C) ERRADO demoram muito até começar a trazer (as) contribuições econômicas./ demoram muito até começar a trazê-las.

    D) ERRADO. Para assegurar sustentabilidade... / Para assegurá-la.

    E) GABARITO. ... ficaria muito difícil manter (as) taxas positivas de crescimento... / ... ficaria muito difícil mantê-las...

    Gabarito ( E )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Gabarito: E)... ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento... / ... ficaria muito difícil mantê-las...

    manter -> VTD, não pede preposição, exige Objeto Direto (taxas positivas de crescimento).

    Terminações verbais com R, S ou Z: Passam a ser lo, la, los, las.

    entreter + eles --> entretê-los

    fazer + ele --> fazê-lo

    amar + ela --> amá-la

    buscar + elas --> buscá-las

    -Bons estudos, amigos.

  •  mantê-las...

  • gab. E

  • GABARITO E

    USO DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS

    1.  Os pronomes metenos, vos e se são empregados como objetos direto ou indireto

    Exemplos: Eles me respeitam. (respeitar alguém - objeto direto) ou Entregaram-te o documento ontem. (entregar a alguém - objeto indireto).

    2.  Os pronomes oaos e as são empregados como objetos diretos. 

    Exemplo: Fechou-a e saiu. (fechou algo - objeto direto).

    3.  Os pronomes lhe e lhes são empregados como objetos indiretos. 

    Exemplo: Devolverei se estas coisas pertencerem-lhes. (pertencer a alguém - objeto indireto)

  • GABARITO: LETRA E

    1) -lo(s) / la(s)

    *Quando estiverem ligados a verbos terminados em R, S, Z - verbos RiSo(liberdade "poética" aqui para escrever risos com z)

    2) -no(s) / na(s)

    *Quando ligados a verbos "fanhos", ou seja, com terminação -am ; -em ; -ão; -õe

    FONTE: QC

  • Primeiramente, devemos nos lembrar de que o chamado objeto direto pode ser substituído pelos pronomes “o”, “a”, “os”, “as”. Já o objeto indireto pode ser substituído por “lhe”, “lhes”.

    A alternativa (A) está errada, pois o verbo “comporta” não exigiu preposição. Assim, o termo “vários níveis de resposta” é o objeto direto e pode ser substituído por “os”, e não “lhes”.

    A alternativa (B) está errada, pois o verbo “encerra” não exigiu preposição. Assim, o termo “dimensões culturais” é o objeto direto e pode ser substituído por “as”, e não “lhes”.

    A alternativa (C) está errada. É certo que o verbo “trazer” não exigiu preposição. Assim, o termo “contribuições econômicas” é o objeto direto e pode ser substituído por “as”. Porém, tal verbo termina em “r”. Por isso, devemos excluir essa letra e acrescentar no pronome a letra “l”: trazê-las.

    A alternativa (D) está errada, pois o verbo “assegurar” não exigiu preposição. Assim, o termo “a sustentabilidade” é o objeto direto e pode ser substituído por “a”, e não “lhe”. Como tal verbo termina em “r”, devemos excluir essa letra e acrescentar no pronome a letra “l”: assegurá-la (ou a assegurar).

    A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “manter” não exigiu preposição. Assim, o termo “taxas positivas de crescimento” é o objeto direto e pode ser substituído por “as”. Como tal verbo termina em “r”, devemos excluir essa letra e acrescentar no pronome a letra “l”: mantê-las.

    Gabarito: E

  • GAB. E

    ... ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento... / ... ficaria muito difícil mantê-las...


ID
2924749
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Por que temos filhos?


      A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.

      Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.

      Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.

      Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.

      Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.

      E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.

      E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

Com a substituição do verbo destacado na frase “ ... são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.”, a redação atende a norma-padrão de regência verbal em:

Alternativas
Comentários
  • constatar- VTD (tomar conhecimento, perceber).

    Logo não exige complemento.

  • GABARITO: LETRA B

    A... assegurando o brutal aumento de produtividade à que percebemos nos últimos 200 anos. >>> Quem percebe, percebe alguma coisa.

    B... assegurando o brutal aumento de produtividade que constatamos nos últimos 200 anos. >>> Quem constata, constata alguma coisa. >>> Sem preposição.

    C... assegurando o brutal aumento de produtividade de que verificamos nos últimos 200 anos.>>> Quem verifica, verifica alguma coisa. >>> Sem preposição.

    D... assegurando o brutal aumento de produtividade em que presenciamos nos últimos 200 anos. >>> Quem presencia, presencia alguma coisa. >>> Sem preposição.

    E... assegurando o brutal aumento de produtividade com que acompanhamos nos últimos 200 anos. >>> Quem acompanha, acompanha alguma coisa. >>> Sem preposição.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Nenhuma delas possui preposição devido a transitividade do verbo. Logo só sobra a letra B.

  • Acabamos de ler um texto que segue a linha de raciocínio de Thanos.

  • GABARITO: LETRA B.

  • Letra B.

    Deus é Soberano !!!

  • Indiquem para comentário!

  • Pensei assim:

    Nos últimos 200 anos, constatamos QUE o brutal ....

  • constatar algo

  • Outro erro da A, não há crase na frente de pronome relativo.

  • Nenhuma das alternativas possui preposição devido a transitividade do verbo. Logo só sobra a letra B.

    #AVANTE!!!

  • Arthur Carvalho, fui uma ótima aluna, porém estou aprendendo muito com você. Obrigada


ID
2924758
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O valor que o consumidor paga no botijão de gás de cozinha de 13 kg é constituído de três partes: uma é o valor cobrado pela Petrobras para fornecer o gás; a segunda corresponde ao valor dos impostos que o governo cobra ao longo de todo o processo e a terceira é o valor das taxas de distribuição e de venda final.


Considere, por exemplo, que, no final de novembro de 2018, um botijão custava R$ 70,00. Desse valor, R$ 23,10 era o valor cobrado pela Petrobras, R$ 13,30 era o valor dos impostos do governo e o restante era o valor da taxa de distribuição e de venda.


O gráfico que ilustra corretamente o percentual dos valores que compõem o preço do exemplo em questão é

Alternativas
Comentários
  • Se deve descobrir a porcentagem em cima de cada parte do valor do butijão:

    R$70 equivale a 100%

    Logo,

    1ª parte) Valor cobrado pela Petrobras: R$23,10

    23,10 / 70 = 0,330 x 100 = 33%

    2ª parte) Valor dos impostos que o governo cobra: R$13,30

    13,30 / 70 = 0,190 x 100 = 19%

    3ª parte) Taxas de distribuição e venda final: R$33,60

    33,60 / 70 = 0,480 x 100 = 48%

    Considerando que cada retângulo menor ilustrado na figura corresponda a 10% (pois o retângulo completo possui 10 retângulos menores dentro dele), fazendo a análise de cada alternativa, pode-se concluir que a resposta correta é a letra C.

  • fiz por regra de três equivalendo 70 (valor total do botijão) a 10 que é o número total de pedaços do gráfico

    ex.:

    70,00__10

    33,60__x e assim por diante, no que vai resultar em:

    4,8 distribuidora de vendas

    1,9 impostos

    3,3 petrobrás

  • Gabarito: C

     

     

    23,10 (Petrobrás) + 13,30 (Impostos) + x = 70,00

    36,40 + x = 70,00

    x = 70,00 - 36,40

    x = 33, 60 (Distribuidoras e venda)

     

    -O gráfico é dividido em 10 quadradinhos:

    70,00 ----> 10

     x ---------> 33,60

    x = 4,8

     

    -A única opção em que aparece as distribuidoras e venda quase 5 quadradinhos é a alternativa C.

     

  • na verdade não precisa fazer muitas contas é só observar que os dois valores que a questão deu como valor petrobras e impostos passam pouquinho da metade do valor total as figuras estão em 10 partes logo juntas ocupariam 5 e bem pouco da 6 parte

  • fiz a soma dos valores: 23,10+13,30 = 36,40

    descobri o percentual : 36,40 /70,00= 0,52 , ou seja , 52%

    depois so encontrar na barra a representação do total dos dois valores ( 52%).


ID
2924770
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Especialistas em segurança no trânsito apontam que a distância mínima D, em metros, necessária para que dois motoristas de habilidade média, conduzindo veículos que percorram, em sentidos opostos, uma mesma faixa de tráfego, possam evitar o choque frontal, recorrendo aos freios, pode ser obtida, de modo simplificado, pelo seguinte cálculo:


D = 2 • (0,5 • V + 0,01 • V2)


Na expressão indicada, V corresponde à velocidade máxima permitida, em km/h, que cada um dos veículos pode manter, no referido trecho, com V positivo.


A distância mínima de 300 m, necessária para evitar o choque frontal, está associada a uma velocidade V igual a

Alternativas
Comentários
  • Especialistas em segurança no trânsito apontam que a distância mínima D, em metros.  V corresponde à velocidade máxima permitida, em km/h.

    = 2 • (0,5 • V + 0,01 • )

    300 = 2*0,5V + 2*0,01V²

    300 = 1V + 0,02V²

    0,02V² + 1V - 300 = 0

    Δ = 1² - 4* 0,02*(-300)

    Δ= 1+24

    Δ = 25

    x = - 1 ± 5 / 2* 0,02

    x = -1 ± 5 / 0,04

    x¹= 4 / 0,04 = 100 km/h

    x²= -6 / 0,04 = - 150 km/h

  • D = 2 • (0,5 • V + 0,01 • V ²)

    D= 300

    300 = 2 • (0,5 • V + 0,01 • V²)

    300 / 2 = 0,5 • V + 0,01 • V²

    150 = 0,5 • V + 0,01 • V²

    0,01V² + 0,5V - 150 = 0

    Logo, se resolve a equação do 2º grau encontrada através de Bháskara:

    0,01V² + 0,5V - 150 = 0

    Δ = b² - 4·a·c

    Δ = (0,5)² - 4· (0,01) · (-150)

    Δ = (0,5)² + 6

    Δ = 6,25.

    V = – b ± √Δ / 2·a

    V = – 0,5 ± √6,25 / 2 · 0,01

    Portanto,

    V ' =  – 0,5 + √6,25 / 2 · 0,01 = 100km/h.

    V '' =  – 0,5 - √6,25 / 2 · 0,01 = - 150km/h.

         

    Resposta certa: letra C.

  • A resposta não seria 100m/s ? Se a distância foi dada em metros, se fosse em Km/h, a resposta seria 360Km/h.

  • Errei pq transformei 300m em 0.3km...não lí o enunciado direito. Errando e aprendendo...rs

  • a minha dica é multiplicar toda equação por 100 pra nao trabalhar com virgulas... eu particularmente prefiro... entao a equação fica assiim:

    30000= 100 V + 2V ²

    divido por 2 para simplificar mais ainda

    15000 = 50 V + V ²

    logo,

    V ² + 50 V - 15000 = 0

    agora sim resolvo báscara.

    x= - 150 X= 100

    resposta = 100

  • D = 2 * (0,5 * V + 0,01 * ²)

    D= 300

    300 = 2 * (0,5 * V + 0,01 * V²)

    300 / 2 = 0,5 * V + 0,01 * 

    150 = 0,5 * V + 0,01 * 

    0,01V² + 0,5V - 150 = 0

    https://www.youtube.com/watch?v=OSBPPi3Zk08&t=76s

    ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

    IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

    COM BHASKARA PERDEMOS TEMPO DEMAIS

    DEPOIS E SO DEDUZIR..

    X1=100

    X2=- 150 

         

    GABARITO LETRA C


ID
2924797
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Têm-se os seguintes recursos para aplicar na edição de um texto.


I - Formatação em negrito

II - Localizar e substituir

III - Alterar a fonte de letra


Considerando os aplicativos Bloco de Notas e WordPad, em um computador com Microsoft Windows 7, em sua configuração original, assinale a alternativa que indica corretamente onde cada recurso, de I a III, pode ser aplicado.

Alternativas
Comentários
  • O Bloco de Notas é um editor de texto SIMPLES, admite a formatação para alterar o tipo de Fonte, Quebra automática de linha, já no EDITAR você pode localizar, substituir, ir para..., hora/data e selecionar tudo.

    O Wordpad é um editor médio de texto, geralmente já vem instalado no Windows, mas é muito básico. Permite alterar a Fonte, inserir imagem, objeto, desenhos do paint, cor do texto e de realce do texto, entre outros... Enfim é bem mais básico que um Word da Microsoft.

    Pelos motivos supracitados

    I - Formatação em negrito (Word)

    II - Localizar e substituir (Ambos)

    III - Alterar a fonte de letra (Ambos)

    Gabarito: B

  • No meu windows 10 tem ele com o negrito.

  • o meu w10 tbm tem negrito nos dois aps

  • o meu w10 tbm tem negrito nos dois aps

  • o meu w10 tbm tem negrito nos dois aps

  • Deve ser anulada essa questão, pois não especificou o SO.

  • o meu w10 tbm tem negrito nos dois aps, apesar de tudo, n é uma questão fácil de se fazer não em ...

  • Está escrito na questão que o sistema operacional utilizado é Windows 7.

  • Do W7 para o W10 o software do bloco de notas deve ter sido alterado, por isso no W10 ele tem o recurso de negritar na opção fonte -> estilo da fonte. Questão bem chata de responder porque ambos tem todos esses recursos.

  • Fiz essa prova, e a VUNESP alterou o gabarito de B para A

  • No Windows 7 tem opção de negrito sim no bloco de notas, essa questão deve ser anulada ou alterado o gabarito.

  • qual a questão considerada?

  • Pra mim seria assim: I - wordpad, apenas; II - ambos; III - wordpad, apenas.

    Trata-se do W7, nele o bloco de notas é um editor de texto simples, sem formatação.

    Vamos aguardar o comentário do professor.

  • A questão diz explicitamente "computador COM windows 7" quem chora não mama.

  • A altena A é correta pois no bloco de notas tem a opção Negrito.

  • O notepad permite sim alterar a fonte, mesmo que seja somente para todo o documento.

    OWordpad pad permite para todo o documento ou um trecho desse.

    Neste caso, a alterativa A está correta.

  • Realmente, não tem negrito no Bloco de Notas.

  • Ambos conseguem ambas...

    O grande problema, ao meu ver, é:

    Bloco de notas: formatação --> fonte --> Negrito (Todo o documento fica negrito)

    WordPad: você consegue por apenas partes do documento em negrito.

    Mas querendo ou não, há formatação em negrito.

  • Há diferenças para o Bloco de Notas e o Word Pad no Win 7 em relação ao 10?

  • GENTE

    Vão em BLOCO DE NOTAS (windows 7) digitem um texto, selecione, clique em formatar e em seguida FONTE.

    Lá haverá a opção para negrito tanto como tamanho e tipos de letras também .

    VAMOQUEVAMO.

  • Esclarecendo

    No bloco de notas do windows 7 não tem como colocar em negrito apenas uma frase, mas tem como colocar negrito o texto inteiro.

    Formatar > fonte > Estilo da fonte > Semicondensado Negrito Oblíquo (exemplo de fonte em negrito)

    Isso colocará se Texto todo em negrito.

    Gabarito: A

  • cuidado como Apenas

  • lembrando que no bloco de notas não é possível alterar a cor da fonte, já no wordpad há essa possibilidade

  • Questoa absurda demais,no windows 7 nao tem formatação em negrito pro bloco de notas.

  • claro que tem Roney 

     

    ps Questão top 

  • Alô VOCÊEEE que não tbm não usa o bloco de notas ===DDDDD

  • Gabarito A.

    Complementando: Funções Bloco de Notas

    Arquivo: Novo>Nova Janela>Abrir>Salvar>Salvar Como>Configurar Pagina (Tamanho, origem, retrato, paisagem, Margens, Rodapé e Cabeçalho)>Imprimir>Sair.

    Editar: Desfazer>Recortar>Buscar Bing,Localizar proximo/anterior, Substituir, Ir para>Selecionar tudo> Hora/Data

    Formatar: Quebra automatica de linha>Fonte

    Exibir: Zoom> Barra de Status.

    Ajuda: Exibir ajuda>Enviar comentários> Sobre o bloco de notas.

    Localizar e Substituir: CRTL+F

  • àOPÇÕES DO BLOCO DE NOTAS:

    - ARQUIVO (novo, abrir, salvar, imprimir, sair)

    - EDITAR (desfazer- ctrl+z / recortar- ctrl+x / copiar- ctrl+c / colar ctrl+v / excluir- del / localizar- ctrl+f / localizar próxima- f3/ substituir- ctrl+h / ctrl+g / selecionar tudo- ctrl+a / hora,data- f5)

    - FORMATAR (quebra de linha, fonte)

    -EXIBIR (barra de status)

    -AJUDA

  • No Bloco de Notas:

     

    Formatação em negrito (Menu Formatar, comando Fonte)

     

    Localizar e substituir (Menu Editar, Localizar... Substituir...)

    Observação: São comandos separados e podem ser acessados pelas combinações de teclas Ctrl + F, para Localizar e Ctrl + H, para Substituir.

     

    Alteração da fonte de letra (Menu Formatar, comando Fonte)

     

     

    No WordPad:

     

    Formatação em negrito (Guia Início, grupo Fonte, comando Negrito).

     

    Localizar e substituir (Guia Início, grupo Editando, comando Localizar e comando Substituir).

    Observação: São comandos separados e podem ser acessados pelas combinações de teclas Ctrl + F, para Localizar e Ctrl + U, para Substituir (o atalho é diferente do Bloco de Notas).

     

    Alteração da fonte de letra (Guia Início, grupo Fonte, caixa Família de Fontes)

     

    Então conclui se que para Formatação em negrito, Localizar e substituir e Alterar a fonte de letra são recursos existentes nos dois acessórios (Bloco de Notas e WordPad)

     

    Gabarito letra A

  • No Bloco de Notas é possível aplicar os três efeitos mencionados:

     

    Negrito: basta escolher uma fonte que suporte o efeito negrito

    Localizar e Substituir: basta utilizar os respectivos comandos do menu Editar

    Alterar a fonte de letra: basta usar o comando Fonte do menu Formatar e escolher a fonte a ser usada

    No Wordpad também é possível aplicar os três efeitos mencionados:

     

    Negrito: basta selecionar o trecho no qual este efeito deve ser aplicado e usar a ferramenta Negrito

    Localizar e Substituir: basta utilizar as respectivas ferramentas do grupo Editando, da guia Home

    Alterar a fonte de letra: basta usar a ferramenta Família de Fontes, do grupo Fonte, da guia Home

    Assim sendo, A RESPOSTA É A LETRA A.


ID
2924806
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando uma apresentação com 10 slides no Microsoft PowerPoint 201 0, em sua configuração padrão, sendo que o slide ativo é o slide 10 e ele está oculto, assim como o slide 1 também está oculto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • F5: Iniciar uma apresentação desde o começo

    Shift+F5: Iniciar uma apresentação pelo slide atual

    Segundo a questão, temos 10 slides e o 1º e 10º estão ocultos, com isso se apertarmos o F5 o slide irá iniciar no 2º.

  • Nossa, demorei para perceber um erro da Alternativa A: o SLIDE 11 não existe -_-

  • Há o slide 11 creio que seja só uma pegadinha.

  • GABARITO: E

    Como o slide 1 está oculto, ao apertar F5 (iniciar a apresentação a partir do primeiro slide), a apresentação será iniciada pelo próximo slide que não esteja oculto, que, no caso, é o slide 2.

    No entanto, se utilizarmos o atalho Shift + F5 (iniciar a apresentação a partir do slide atual), a apresentação será iniciada pelo slide ativo (slide 10), mesmo que ele esteja oculto.

  • SHIFT F5 => ATUAL

  • só tem 10 slides como começa no 11?

  • F5 DO COMEÇO, o primeiro que não está oculto

    SHIFT F5 DO ATUAL ainda que esteja oculto, mas ele pula os próximos ocultos.

    A melhor maneira de não esquecer é praticando um pouquinho no PowerPoint

  • Nem sei sobre esse assunto,mas pensei assim:Se o slide 1 e 10 estão ocultos é bem provavel que a apresentação começara pelo 2.

  • Shift + F5 vai mostrar o slide ativo (10).

    F5 vai começar do início da apresentação (slide 2, pois o slide 1 está oculto).

  • F5: inicia do começo a apresentação

    Shift+F5:  inicia no slide atual


ID
2924812
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Conforme a Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (Decreto-Lei n° 4.657/1942), a lei começa a vigorar em todo o país

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    LINDB, DL nº4.657

    Art. 1 Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

  • Princípio da vigência sincrônica.

  • E nos Estados estrangeiros são 3 meses depois de publicada a lei.

  • GABARITO: letra D

    • No Brasil: 45 dias depois de oficialmente publicada

    • Nos Estados estrangeiros, quando a norma for admitida: 3 meses (atenção: não se confunde com 90 dias!)

    → Vacatio legis é uma expressão latina que significa “vacância da lei”, é o prazo legal que a lei demora para entrar em vigor, ou seja, o período que decorre entre o dia de sua publicação até sua vigência, devendo seu cumprimento ser obrigatório a partir dessa data

    → Princípio da vigência sincrônica refere-se que a obrigatoriedade da lei é simultânea, porque entra em vigor a um só tempo em todo o país, ou seja, quarenta e cinco dias após sua publicação, não havendo data estipulada para sua entrada em vigor.

    Está previsto no ordenamento jurídico pátrio com previsão expressa no artigo 1º da LINDB que dispõe:

    Art. 1º. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada .

  • A presente questão versa sobre a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, no tocante à vigência das leis.

    Conforme previsão do artigo 1º da LINDB, a regra geral é de que a lei começa a vigorar em todo o país 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada. Desta forma, a vigência de uma nova norma acarretará a revogação das normas antecedentes e que dispunham sobre o mesmo objeto, assegurando o caráter da irretroatividade. 

    Aqueles fatos já consumados, julgados ou aperfeiçoados anteriormente deverão ser respeitados pela nova lei, sendo este um direito fundamental de todos, previsto expressamente na Constituição Federal. 

    Art. 5º. XXXVI da CF. a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

    Além da previsão pela Carta Magna, a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro tratou de reforçar tal entendimento, ressaltando que o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada serão preservados diante da nova lei em vigor. 

    Art. 6º da LINDB. A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

    Neste sentido, considerando que a lei começa a vigorar em todo o país 45 dias depois de oficialmente publicada, salvo disposição contrária, tem-se que a alternativa correta é a letra D.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA D.
  • GABARITO:D

     

    DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942

     

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. [GABARITO]

     

    § 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.  (Vide Lei nº 1.991, de 1953)        (Vide Lei nº 2.145, de 1953)       (Vide Lei nº 2.410, de 1955)      (Vide Lei nº 2.770, de 1956)    (Vide Lei nº 3.244, de 1957)      (Vide Lei nº 4.966, de 1966)      (Vide Decreto-Lei nº 333, de 1967)         (Vide Lei nº 2.807, de 1956)             (Vide Lei nº 4.820, de 1965)

     

    § 2o              (Revogado pela Lei nº 12.036, de 2009).

     

    § 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

     

    § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

  • Vi a dica aqui no QC:

    Estados ESTRangeiros --> 3 meses --> Na questão vai ter a palavra "Estados ESTRangeiros", daí é só colocar o "TR" antes do "ES" e assim lembrará que são TRÊS meses.

    Art. 1§ 1 Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.  

  • RESOLUÇÃO:

    Em regra, a lei começa a vigorar no país em 45 dias depois da publicação oficial, salvo se outro prazo foi estabelecido pela lei (LINDB, Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.)

    Resposta: D

  • Q854945    PRINCÍPIO DA VIGÊNCIA SINCRÔNICA = PRINCÍPIO DO PRAZO ÚNICO)

    Determinada lei passou pelo seu regular processo legislativo, vindo a ser sancionada e publicada, mas em seu texto não constou a data em que ela entraria em vigor. Nessa situação hipotética, a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-Lei n° 4.657/1942) estabelece que a referida lei começa a vigorar, respectivamente, em todo o país e nos Estados estrangeiros, quando admitida

    quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada e três meses depois de oficialmente publicada.

    Quando a lei for omissa:

    a) No território nacional:      45 dias depois de oficialmente publicada.

    b) Estados estrangeiros: Em se tratando de aplicação extraterritorial da lei brasileira, 3 meses após oficialmente publicada.

     

    EXTERIOR: 03 MESES

    BRASIL: SE A LEI NOVA NÃO DIZ NADA = 45 DIAS

     

    NOVA PUBLICAÇÃO: Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

     

    INTERESSANTE:

    Q833970

    Determinada lei, composta por 200 (duzentos) artigos, tratando de assuntos ligados ao direito civil, contemplou a seguinte disposição em sua parte final: Art. 200. Esta Lei entra em vigor:

     

    I. a partir de 1° de janeiro de 2018, em relação aos arts. 1° a 50 ;

    II. 30 (trinta) dias após a sua publicação, em relação aos arts. 51 a 100;

    III. no 1° (primeiro) dia do 6° (sexto) mês subsequente ao de sua publicação, em relação aos arts. 101 a 130.

    todas as disposições de vacatio são válidas e os artigos não expressamente mencionados começarão a vigorar no país 45 (quarenta e cinco) dias após a oficial publicação da lei.

    MEDIDA PROVISÓRIA vigora imediatamente após publicada pelo presidente, NÃO tem VACATIO.

    O simples desuso não acarreta a revogação de uma Lei. Uma Lei vigente pode passar anos sem ser usada, mas sempre estará a disposição da sociedade.


ID
2924815
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa que está em consonância com o disposto na Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    LINDB, DL nº4.657

    Art. 2º, § 3  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • Gabarito: Alternativa C

    LINDB - Decreto-Lei nº 4.657/42

    a) Errado. Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    b) Errado. Art. 2º, §1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    c) Correto. Art. 2º, §3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. O dispositivo afasta a possibilidade da lei revogada anteriormente repristinar, ou seja, voltar a valer no caso de perda de vigência da norma que a revogou. Excepcionalmente, o efeito repristinatório ocorre nas seguintes situações: (i) quando houver previsão na própria norma jurídica, ou seja, quando a lei revogadora expressamente determinar que a lei anterior volte a viger; ou (ii) quando decorrer da declaração de inconstitucionalidade de lei, ou quando for concedida, em sede de Ação Direta de Inconstitucionalidade, a suspensão cautelar da eficácia da norma impugnada, conforme previsto no artigo 11, §2º, da Lei nº 9.868/99.

    d) Errado. Art. 2º, §2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    e) Errado. Art. 1º, §4º As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    Bons estudos!

  • Gabarito C

    LINDB - Decreto Lei nº 4.657

    Art. 2º, § 3  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Obs.: O mais importante é o "salvo em disposição em contrário", vez que quem já tem um conhecimento mínimo sobre a matéria vai direto para "regra", porém esquecesse de observar que há exceção a ser levada em conta.

    No caso, darei a situação hipotética seguinte para ilustrar a exceção: imagine que a lei geral da COPA do Mundo de 2018 (lei 12.663/2012) tenha revogado um artigo do código civil que impossibilitava da FIFA realizar suas transações.

    Após o término da copa do Mundo, a lei perdia sua vigência e os efeitos do CC para com a Fifa estariam restabelecidos, com expressa menção de que essas disposições revogadas conflitantes com a lei geral da copa voltariam a viger, após o período da Copa do Mundo.

    Acho que me fiz entender.

    Bons estudos!!

  • Gabarito: C

    Princípio da Repristinação.

    LINDB, art. 2º, § 3.  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • A presente questão aborda temas relacionados à Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, requerendo a alternativa correta dentre as apresentadas. Vejamos:


    A) INCORRETA. Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor por, no máximo, 1 (um) ano.

    Não se tratando de leis cuja vigência é temporária, ou seja, que possui um tempo inicial e final, as leis não possuem um prazo para sua vigência, vigorando até que outra venha e a revogue.


    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.        


    B) INCORRETA.  A lei posterior não revoga a anterior quando, simplesmente, regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    Ainda com relação à revogação das leis, temos que, nos casos de expressa declaração de que a nova lei revogará a antiga; quando a nova for incompatível com a anterior ou quando a nova regular inteiramente a matéria de que tratava lei anterior, haverá revogação da lei antiga pela posterior. 

    § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.


    C) CORRETA. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    O fato de a sua lei revogadora ter perdido a vigência não faz com que a lei revogada volte a viger. Todavia, existe a exceção do efeito repristinatório, que revoga a lei anterior ao mesmo tempo que restabelece, expressamente, a primeira lei que já havia sido revogada.  

    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.


    D) INCORRETA.  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga a lei anterior.

    Conforme dito acima, a lei nova revoga a lei anterior caso a primeira regule inteiramente a matéria de que tratava lei anterior, e não se houver apenas disposições gerais ou especiais a par das já existentes. 

    § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.


    E) INCORRETA. As correções a texto de lei já em vigor não são consideradas lei nova.

    As correções a texto de lei já em vigor são sim consideradas lei nova. Assim, no caso de a lei já estar em vigor, a republicação com o intuito de corrigir erros formais na publicação implica a existência de uma nova lei, que revogará a anterior.  
    4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA C.
  • Noutra questão a banca considerou (e não anulou) como correta a afirmação de que o ordenamento jurídico não admite repristinação, porém acredito que a Vunesp tenha alterado seu entendimento.

  • GABARITO: letra C

    -

    Resumindo...

    Trata-se do instituto da Repristinação.

    Como regra, em nosso ordenamento jurídico, a revogação de um ato que revogava ato anterior não restaura o primeiro ato revogado, assim, só será possível se for EXPRESSAMENTE autorizado.

    Portanto, NÃO há repristinação AUTOMÁTICA; NÃO há repristinação TÁCITA.

    Lembrando, ainda, que a revogação produzirá efeito ex nunc, isto é, NÃO DEVE RETROAGIR, a revogação vai operar dali em diante, respeitando os efeitos já produzidos pelo ato anterior, desse modo, seu efeitos são extintos a partir do ato revogatório, respeitando o direito adquirido.

  • GABARITO:C

     

    DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942

     

    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.        


    § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.


    § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

     

    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. [GABARITO]

     

  • REPRISTINAÇÃO: É um fenômeno legislativo no qual há a entrada novamente em vigor de uma norma efetivamente revogada, pela revogação da norma que a revogou. Contudo, a repristinação deve ser expressa dada a dicção do artigo 2º, § 3º da LINDB.

    EFEITO REPRISTINATÓRIO/ REPRISTINAÇÃO OBLÍQUA OU INDIRETA: É a reentrada em vigor de norma aparentemente revogada, ocorrendo quando uma norma que a revogou é declarada inconstitucional. STF: “A declaração de inconstitucionalidade em tese encerra um juízo de exclusão, que, fundado numa competência de rejeição deferida ao Supremo Tribunal Federal, consiste em remover do ordenamento positivo a manifestação estatal inválida e desconforme ao modelo plasmado na Carta Política, com todas as consequências daí decorrentes, inclusive a plena restauração de eficácia das leis e das normas afetadas pelo ato declarado inconstitucional”

  • RESOLUÇÃO:

    a) Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor por, no máximo, 1 (um) ano. – INCORRETA: não se destinando à vigência temporária, a lei irá vigorar até que seja revogada ou modificada por outra (LINDB, Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.)

    b) A lei posterior não revoga a anterior quando, simplesmente, regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. – INCORRETA: a revogação tácita ocorre, por exemplo, quando a lei posterior regular inteiramente a matéria tratada na lei anterior (LINDB, Art. 2º, § 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.).

    c) Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. – CORRETA: de fato, a repristinação não é regra, mas exceção, e depende de menção expressa em lei (LINDB, art.2º § 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.)

    d) A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga a lei anterior. – INCORRETA: a lei nova não revoga a anterior, quando estabelece disposições (especiais ou gerais) a par das já existentes (LINDB, Art. 2º, § 2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.).

    e) As correções a texto de lei já em vigor não são consideradas lei nova. – INCORRETA: as correções a lei já em vigor é lei nova e, portanto, sujeita-se a prazo de vacância (LINDB, art.1º, §4º As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova).

    Resposta: C

  • § 3 SALVO DISPOSIÇÃO EM CONTRÁRIO, a lei revogada NÃO se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Suponha que a Lei “X” estava em pleno vigor, mas foi revogada pela Lei “Y”. Todavia, esta, depois de algum tempo, veio a perder a sua vigência. Segundo o disposto no Decreto-Lei n° 4.657/1942, nessa hipótese, é correto afirmar que a Lei “X”

    não será restaurada, automaticamente, salvo disposição em contrário.

    A questão trata do fenômeno a que se denomina de repristinação, que ocorre quando a norma revogada volta a valer no caso de revogação da sua norma revogadora. Exemplo: a norma A é revogada pela norma B e, posteriormente, vem a norma C e revoga a norma B. Então, a norma A volta a valer. Acontece que o nosso ordenamento jurídico não admite o efeito repristinatório automático, salvo quando houver previsão na própria norma jurídica ou, ainda, quando a lei revogadora, no caso a norma B, for declarada inconstitucional. É o que se extrai da leitura do § 3º do art. 2º da LINDB: “Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência".

    Portanto, a lei revogada não será automaticamente restaurada, no caso de a lei que a tiver revogado perder a vigência.

    Foi publicada a Lei “A”, em 01/03/2019, que revogava a Lei “X”, tendo entrado em vigência no dia da sua publicação. Contudo, foi publicada, em 01/05/2019, a Lei “B”, uma lei ampla, que tratou de vários assuntos, regulou inteiramente os assuntos tratados pela Lei “A”, bem como restaurou a vigência da Lei “X”. A Lei “B” também entrou em vigência na mesma data em que foi publicada. A Lei “B” não dispôs expressamente sobre eventual revogação da Lei “A”. Acerca da situação retratada, é possível afirmar que

    a Lei “X” foi repristinada e voltará a ter vigência a partir da publicação da Lei “B”.

     

  • Letra C. No Brasil, a represtinação só aceita de FORMA EXPRESSA


ID
2924818
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo a Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito na seguinte situação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    LINDB, DL nº4.657

    Art. 4 Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

  • Mapas Mentais em Blocos para responder brincando esse tipo de questão:

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    bons estudos!

  • GABARITO E

    Art. 4 Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    Aprofundando um pouco:

    A norma não consegue disciplinar toda e qualquer situação jurídico, sobretudo em tempos de alto dinamismo nas relações sociais. Para o ordenamento jurídico, contudo, não se revelar omissoestabeleceram-se mecanismos de integração da norma, que servirão para que o aplicador do direito possa colmatar as lacunas existentes. Para a doutrina a Analogia, Costumes e Princípios Gerais do Direito (ACP) são fontes de integração estabelecidas em ordem preferencial e taxativa. Caso inexista lacuna normativa o juiz realizará a SUBSUNÇÃO dos fatos à norma existente.

    Analogia: pode ser utilizada quando, na ausência da norma o operador do direito lança mão de norma similar, distinta, que possa servir como paradigma para elucidar a situação lacunosa. É diferente da interpretação extensiva: essa pode ser tratado como a hipótese em que EXISTE NORMA PARA REGULAR O CASO CONCRETO, mas que, para ser aplicada, deverá ser interpretada de modo a ampliar o seu sentido, alcançando fatos que, a priori, não seriam tutelados pela norma. Também difere da interpretação analógica, método no qual a própria norma permite tal margem de interpretação ao operador do direito quando prevê situações similares, permitindo que o juiz interprete se outra situação similar poderá ou não ser tutelada pela norma originária.

    ATENÇÃO: existem duas espécies de analogia: a) legal, em que se busca outra norma específica para tutelar determinada situação e b) iuris, ou jurídica, na qual deve se socorrer a um conjunto de regras e princípios para poder realizar com êxito a analogia.

    Costumes: são as práticas que, por estarem amplamente difundidas no seio social de uma comunidade, vistas como obrigatórias, passam a apresentar características de norma jurídica, revelando-se, pois, como fonte do direito. Pode ser secundum legem, no qual a própria lei indica que o costume irá ser aplicado, praeter legem, quando ele servirá para preencher o vazio normativo e contra legem, quando o costume é incompatível com o texto legal. Esse, segundo a maior parcela da doutrina, não é admitido pelo direito.

    Princípios Gerais do Direito: valores que se revelam intrínsecos aos princípios jurídicos, que estruturam todas as regras jurídicas, como a dignidade humana ou a boa-fé.

    ATENÇÃO! Equidade: só poderá ser utilizada quando a lei expressamente previr tal possibilidade. Tal regra não se encontra prevista na LINDB, mas, sim, no Código de Processo Civil: Art. 140: O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico. Parágrafo único: O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    A) Diz o legislador, no art. 2º da LINDB, que “não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue". Estamos diante do Princípio da Continuidade da Lei, ou seja, no momento em que ela entra em vigor, terá eficácia contínua, até que surja outra lei que a modifique ou a revogue. Cuida-se da regra, mas temos a exceção, que é justamente a lei temporária, que se classifica em: lei temporária propriamente dita, que possui um termo inicial e um termo final, ou seja, a lei já “nasce" sabendo quando irá “morrer"; e lei excepcional, sendo criada para vigorar em determinadas situações excepcionais, tais como guerra, calamidade. Incorreta;

    B) Dispõe o art. 14 da LINDB que “não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência". Por conta da proibição ao “non liquet", o juiz não pode deixar de julgar o caso concreto alegando a falta ou desconhecimento da lei, ainda que se trate de norma estrangeira. Nesta situação, deverá determinar à parte interessada a prova do texto legal e da vigência do direito alienígena. Caso não seja provado, deverá decidir com base no direito vigente no lugar (FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Parte Geral e LINDB. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 1. p. 115). Incorreta;

    C) Não há menção à lei injusta pela LINDB; contudo, lá em Direito Constitucional, aprendemos que o juiz pode afastar a aplicação da lei quando entender pela sua inconstitucionalidade, por meio do controle difuso. Incorreta;

    D) Também não há respaldo legal. Incorreta;

    E) Em harmonia com o art. 4º da LINDB, que “quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito". Trata-se da proibição ao “non liquet", ou seja, não pode o juiz deixar de julgar por não saber como decidir. Caso a lei seja omissa, deverá se socorrer dessas fontes secundárias.

    A lei é considerada fonte formal, direta ou imediata primária, enquanto a analogia, os costumes e os princípios gerais são considerados fontes formais, diretas ou imediatas secundárias.

    Princípios gerais do direito são regramentos básicos, que auxiliam o aplicador do direito na busca da justiça. Exemplos: socialidade, operabilidade, função social.

    Denomina-se analogia quando estivermos diante de um caso concreto e não haja lei, de maneira que o legislador irá se socorrer de uma norma próxima ou de um conjunto de normas próximas. Exemplo: art. 499 do CC, que se aplica, também aos companheiros.

    Costume é a prática reiterada de atos lícitos com relevância jurídica. Exemplo: cheque pós-datado no comércio. Sabe-se que o cheque é um título de crédito e uma ordem de pagamento à vista, mas vamos pensar em uma pessoa que não tenha cartão de crédito e queira comprar uma roupa. Como ela não dispõe de meios para realizar o pagamento à vista, o vendedor sugere que ela emita três cheques, parcelando a compra e se compromete a descontar cada título no dia dez de cada mês subsequente.

    Doutrina moderna rechaça a ideia de que seja que estabelecida uma ordem preferencial e taxativa, pois temos outras fontes: doutrina e jurisprudência, bem como a equidade. No mais, ela não considera princípios como fontes secundárias. Desde a CRFB de 1988, tem-se as regras, cujas espécies são normas jurídicas e princípios, sendo o principio também considerado como fonte primária, ao lado das regras.Incorreta.


    (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1)






    Resposta: E 
  • RESOLUÇÃO:

    Os métodos de integração do Direito devem ser aplicados quando a lei é omissa. Confira: LINDB, Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    Resposta: E

  • Complementando...

    Os métodos de integração estão elencados na lei em ordem alfabética (há questões que cobram essa ordem):

    ANALOGIA

    COSTUMES

    PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO

  • artigo 4o da LINDB, quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

  • ANA CO PRIL É OMISSA

    O juiz decidirá com base na analogia, costumes e princípios gerais do direito quando a lei for OMISSA.

  • Analogia, costumes e os princípios gerais do direitos são formas de integração da lei, ou seja, há uma lacuna normativa para aqueles casos. Não se confunde analogia com interpretação analógica, que é um método de interpretação, ou seja, a lei existe, mas é feita uma interpretação dela.


ID
2924821
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Conforme a Lei Complementar no 95/1998, a lei será estruturada em três partes básicas:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: B

    LC 95

    Art. 3º A lei será estruturada em três partes básicas:

    I - parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o enunciado do objeto e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas;

    II - parte normativa, compreendendo o texto das normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada;

    III - parte final, compreendendo as disposições pertinentes às medidas necessárias à implementação das normas de conteúdo substantivo, às disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação, quando couber.

  • Art. 3 A lei

    será estruturada em

     três

    partes básicas:

    I –

    parte preliminar,

    compreendendo

    a epígrafe,

    a ementa,

    o preâmbulo,

    o enunciado do objeto

    e

    a indicação

    do âmbito de aplicação

     das disposições normativas;

    II –

     parte normativa,

     compreendendo

    o texto das normas

    de

    conteúdo substantivo

    relacionadas com

    a matéria regulada;

    III –

    parte final,

     compreendendo

    as disposições pertinentes

     às medidas necessárias

    à

     implementação das

    normas de

     conteúdo substantivo,

     às disposições transitórias,

     se for o caso,

    a cláusula de vigência

    e

    a cláusula de revogação,

    quando couber.

    ***********

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ID
2924824
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos da Lei Complementar n° 95/1998, a integração de todas as leis pertinentes à determinada matéria, em um único diploma legal, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    Lei Complementar n° 95/1998 Art 13 § 1º A consolidação consistirá na integração de todas as leis pertinentes a determinada matéria num único diploma legal, revogando-se formalmente as leis incorporadas à consolidação, sem modificação do alcance nem interrupção da força normativa dos dispositivos consolidados.  

    ---------------------------------------------------------

  • Acertei por causa da CLT

  • art. 13

    § 1 A consolidação

    consistirá na

     integração

     de

    todas as leis

    pertinentes a determinada matéria

    num único

    diploma legal,

    revogando-se

     formalmente

     as leis incorporadas à consolidação,

     sem modificação do alcance

    nem

     interrupção da força normativa

    dos dispositivos consolidados.

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  • Lembrei da CLT


ID
2924827
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Personalidade de direito público: capacidade de autoadministração, porém sob o controle finalístico; atribuições tipicamente públicas, como a prestação de serviço público ou a atividade de polícia administrativa; e patrimônio próprio, sujeito à fiscalização do Estado. Estas são características das

Alternativas
Comentários
  • AUTARQUIA: Personalidade de direito público: capacidade de autoadministração, porém sob o controle finalístico; atribuições tipicamente públicas, como a prestação de serviço público ou a atividade de polícia administrativa; e patrimônio próprio, sujeito à fiscalização do Estado.

    Grifei as palavras chaves que mais costumam cair nas provas.

  • Autarquia é criada por lei específica e será, necessariamente, de direito público, pertencendo a administração indireta; assim, terá capacidade de autoadministração específica e sofrerá o controle finalístico por parte dos integrantes da administração direta

  • Só as entidades de direito público podem exercer o poder de polícia. Na administração indireta, só as autarquias possuem personalidade jurídica de direito público. Lembre-se de que autarquia é o gênero, que comporta algumas espécies: autarquia propriamente dita, agência reguladora, agência executiva, autarquia fundacional.

  • A autarquia é um exemplo de descentralização por outorga

    em que por meio de lei específica é transferida a titularidade e execução de um serviço público a uma pessoa jurídica de direito público, não custa nada lembrar que o poder de polícia neste caso classifica-se como originário( Matheus.C.)

    Além disso existem algumas observações bem interessantes sobre a autarquia, particularmente a agência reguladora, goza de parcela de poder normativo que se expressa por meio de resoluções, exemplo corriqueiro aqui no ceará ; resoluções da ARCE sobre a exploração de gás canalizado.

    Não esquecer também que as fundações públicas de direito público

    submetem-se aos mesmos regimes da autarquia.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO:D
     


    Nos dizeres de Hely Lopes Meirelles (2002, p.325) “São entes autônomos, mas não são autonomias”. Inconfundível é autonomia com autarquia: aquela legisla para si; esta administra-se a si própria, segundo as leis editadas pela entidade que a criou. Em verdade, há capacidade de auto administração, com diferenças acentuadas das pessoas jurídicas públicas políticas, como a União e os Estados, na medida em que estas têm o poder de criar o próprio direito dentro de um âmbito de ação fixado pela Constituição Federal.


    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 28ªed. São Paulo, pág.333

     


    DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967

     

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:


    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. [GABARITO]


    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.             (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)


    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.             (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)


    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.             (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)


    § 1º No caso do inciso III, quando a atividade fôr submetida a regime de monopólio estatal, a maioria acionária caberá apenas à União, em caráter permanente.


    § 2º O Poder Executivo enquadrará as entidades da Administração Indireta existentes nas categorias constantes dêste artigo.


    § 3º As entidades de que trata o inciso IV deste artigo adquirem personalidade jurídica com a inscrição da escritura pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, não se lhes aplicando as demais disposições do Código Civil concernentes às fundações.             (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

  • Copie da colega Paloma:

    Fundação Pública: Em regra, são pessoas jurídicas de direito PRIVADOsem fins lucrativos.

    Sua criação é AUTORIZADA por lei.

    Excepcionalmente, ela poderá vir a ser CRIADA por lei e será uma pessoa jurídica de direito PÚBLICO.

    Quando isso acontecer, o nome empregado para essa entidade será FUNDAÇÃO AUTÁRQUICA ou AUTARQUIA

    FUNDACIONAL, que nada mais é do que uma espécie de Autarquia.

    Autarquias: pessoa jurídica de direito PÚBLICOCRIADA por lei

    Sociedade Economia Mista: pessoa jurídica de direito PRIVADOAUTORIZADA por lei. Capital Misto.

    Empresas Públicas: pessoa jurídica de direito PRIVADOAUTORIZADA por lei. Capital 100% público.

  • A respeito da organização da Administração Pública:

    a) INCORRETA. Fundações públicas são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, autorizadas por lei. 

    b) INCORRETA. SEM são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por lei para exploração de atividade econômica.

    c) INCORRETA. EP são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por lei para exploração de atividade econômica, com capital exclusivamente público.

    d) CORRETA. Autarquias são pessoas jurídicas de direito público, com personalidade, patrimônio e e receita próprios, criadas por lei para exercerem atividades típicas da Administração Pública.

    e) INCORRETA. Permissionárias são pessoas físicas ou jurídicas a quem foi delegado o exercício de serviço público.

    Gabarito do professor: letra D.
  • Sobre a letra A: Fundações Públicas de direito público, criadas por lei, como a própria definição sugere, são Pessoas Jurídicas de Direito Público (Fundações autárquicas ou autarquias fundacionais). Logo, nem sempre as Fundações Públicas serão de direito privado.
  • QUESTÃO DADA GAB LETRA D TJRJ 2020

  • GABARITO: LETRA D

    CARACTERÍSTICAS DA AUTARQUIA

    1) São pessoas jurídicas de direito público ;

    2) Compõe a administração pública indireta, logo, descentralizada;

    3) São criadas e extintas por lei específica;

    4) nunca exercem atividade econômica;

    5) São imunes a impostos;

    6) seus bens são públicos;

    7) praticam atos administrativos;

    8) celebram contratos administrativos;

    9) o regime de contratação é estatutário;

    10) possuem as prerrogativas especiais da fazenda pública;

    11) responsabilidade objetiva e direta

    12) Devem realizar licitação;

    13) Possuem patrimônio e receita própria;

    14) Possuem autonomia.

    15) Não existe hierarquia com a pessoa jurídica que a instituiu.

    FONTE: QC

  • Gabarito D

    Só por ser de Direito público já elimina três alternativas.

  • Autarquias: (auto) + (arquia = comando, governo): autogoverno, auto comando, autoadministração

    Bons estudos, pessoal!

  • GABARITO: LETRA D

    Autarquias

  • Gabarito: D

    Principais Regras de Organização da Administração com base nas questões que já respondi:

    ·       Desconcentração/Descentralização: Ambos os conceitos podem ser aplicados a entes e entidades; A desconcentração consiste na repartição de competências de maneira interna (dentro da mesma “pessoa”), enquanto a descentralização é para outra “pessoa”; Existe desconcentração na descentralização.

    ·       Administração Direta/Ente/Órgãos: Criados por desconcentração; Entre eles existem hierarquia; Executam as atividades de maneira centralizadas; Não são Pessoas Jurídicas; Não possuem patrimônio próprio.

    ·       Administração Indireta/Entidade: Criados por descentralização; Entre eles existem vinculação e não hierarquia; São Pessoas Jurídicas; Possuem patrimônio próprio; Não entram em falência; Sofrem controle legal, judicial e administrativo; A administração direta não possui hierarquia sobre a indireta (vice-versa), exceto controle finalístico (poder de tutela).

    ·       Quais as principais entidades? Autarquias, Fundações Públicas (direito público e direito privado), Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista.

    ·       Autarquia: PJ de direito público; Atividades típicas do estado; 100% do capital público; criado por lei sem registro em cartório; Responsabilidade objetiva. Exemplos: IBAMA; IBCMBIO.

    ·       Fundação Pública: PJ de direito público; Atividades com cunho social; 100% do capital público; Autorizada por lei especifica, registro em cartório e lei complementar define área de atuação; responsabilidade objetiva. Exemplos: IBGE, FUNASA.

    ·       Empresa Pública: Pj de direito privado; Atividades econômicas e prestação de serviço público; 100% do capital público; autorizado por lei especifica e com registro em cartório; Criada em qualquer modalidade. Exemplos: Banco Caixa, Correios.

    ·       Sociedade de Economia Mista: Pj de direito privado; Atividades econômicas e prestação de serviço público; Pelo menos 50% do capital público e 50% privado (capital misto); autorizado por lei especifica e com registro em cartório; Criada na modalidade sociedade anônima (S.A). Exemplos: Petrobras, Eletrobras. 

    ·       Sistema “S”: Serviços de apoio ao governo; Não fazem licitação; Não fazem concurso; São PJ de direito privado. Exemplos: SESI, SEBRAE.

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ID
2924830
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É um exemplo de entidade da administração pública indireta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra "E".

    • ADMINISTRAÇÃO DIRETA: é o conjunto de órgãos que integram as pessoas políticas do Estado (União, Estados, DF e Municípios), aos quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada, de atividades administrativas.

    • ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: é o conjunto de pessoas jurídicas (desprovidas de autonomia política) que, vinculadas à administração direta, têm competência para o exercício, de forma descentralizada, de atividades administrativas. São as Autarquias, Empresas Estatais (empresas públicas E sociedades de economia mista) e fundações públicas - art. 4º, II, do Decreto-lei 200/1967.

    Ministérios, Secretarias, Defensorias e Procuradorias são órgãos (sem personalidade jurídica). Não são consideradas administração indireta!

    Fonte: PP Concursos (Extensivo PGE e PGM).

  • Todos os outros são: ÓRGÃOS PÚBLICOS

  • As demais alternativas (A, B, C e D) compõem a administração direta dos respectivos entes federativos.

  • GABARITO:E

     

    DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967

     

    Art. 4° A Administração Federal compreende:


    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.


    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

     

    a) Autarquias;

     

    b) Emprêsas Públicas; [GABARITO]

     

    c) Sociedades de Economia Mista.

     

    d) fundações públicas.             (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

     

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

     

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.


    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. [GABARITO]             (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)


    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.             (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

     

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.             (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

     

    § 1º No caso do inciso III, quando a atividade fôr submetida a regime de monopólio estatal, a maioria acionária caberá apenas à União, em caráter permanente.

     

    § 2º O Poder Executivo enquadrará as entidades da Administração Indireta existentes nas categorias constantes dêste artigo.

     

    § 3º As entidades de que trata o inciso IV deste artigo adquirem personalidade jurídica com a inscrição da escritura pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, não se lhes aplicando as demais disposições do Código Civil concernentes às fundações.             (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

  • 1) DIRETA - DESCONCENTRAÇÃO - ÓRGÃO PÚBLICO = SEM PERSONALIDADE JURÍDICA.

    Quando se fala em órgão público: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA.

    2) INDIRETA - DESCENTRALIZAÇÃO - ENTIDADE PÚBLICA = COM PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA.

    Quando se fala em entidade pública: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA.

  • Quanto à organização da Administração Pública, especificamente sobre a administração pública indireta:

    Na Administração pública indireta ocorre a descentralização administrativa, em que são criadas entidades com personalidade jurídica própria para o exercício de atividades administrativas. É constituída por: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    Das alternativas apresentadas, somente a letra E se refere a uma entidade da Administração pública indireta. 

    Gabarito do professor: letra E.

  • Quanto à organização da Administração Pública, especificamente sobre a administração pública indireta:

    Na Administração pública indireta ocorre a descentralização administrativa, em que são criadas entidades com personalidade jurídica própria para o exercício de atividades administrativas. É constituída por: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    Das alternativas apresentadas, somente a letra E se refere a uma entidade da Administração pública indireta. 

    Gabarito do professor: letra E.

  • Ainda existe esse tipo de questão!

  • ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: é o conjunto de pessoas jurídicas (desprovidas de autonomia política) que, vinculadas à administração direta, têm competência para o exercício, de forma descentralizada, de atividades administrativas. São as Autarquias, Empresas Estatais (empresas públicas E sociedades de economia mista) e fundações públicas.

    gb e

    pmgo

  • Quanto à organização da Administração Pública, especificamente sobre a administração pública indireta:

    Na Administração pública indireta ocorre a descentralização administrativa, em que são criadas entidades com personalidade jurídica própria para o exercício de atividades administrativas. É constituída por: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

  • Entidades da administração pública indireta:

    F A S E

    Fundação Pública

    Autarquias

    Sociedade de economia mista

    Empresas públicas

  • E

    Empresa Pública. TJRJ 2020 AVANTE

  • GABARITO: LETRA E

    Administração direta é formada pelos órgãos subordinados diretamente às pessoas políticas. No âmbito federal, por exemplo, integram a Administração direta a Presidência da República, os Ministérios, os órgãos subordinados aos ministérios (exemplo: Secretaria da Receita Federal, Polícia Federal, etc.), a Câmara dos Deputados e seus órgãos administrativos, o STF, demais tribunais do Judiciário, etc. Nos municípios, são exemplos de órgãos da Administração direta a prefeitura municipal, as secretarias municipais e as câmaras municipais. Enfim, os órgãos que integram as pessoas políticas (isto é, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios), independentemente do Poder, fazem parte da Administração direta ou centralizada.

    Por outro lado, a Administração indireta ou descentralizada é formada pelas entidades administrativas, ou seja, pelas autarquias, fundações públicasempresas públicas e sociedades de economia mista.

    FONTE: QC

  • GABARITO: LETRA E

    Demais alternativas são órgãos da Adm. Pública Direta.

  • Gabarito: E

    Principais Regras de Organização da Administração com base nas questões que já respondi:

    ·       Desconcentração/Descentralização: Ambos os conceitos podem ser aplicados a entes e entidades; A desconcentração consiste na repartição de competências de maneira interna (dentro da mesma “pessoa”), enquanto a descentralização é para outra “pessoa”; Existe desconcentração na descentralização.

    ·       Administração Direta/Ente/Órgãos: Criados por desconcentração; Entre eles existem hierarquia; Executam as atividades de maneira centralizadas; Não são Pessoas Jurídicas; Não possuem patrimônio próprio.

    ·       Administração Indireta/Entidade: Criados por descentralização; Entre eles existem vinculação e não hierarquia; São Pessoas Jurídicas; Possuem patrimônio próprio; Não entram em falência; Sofrem controle legal, judicial e administrativo; A administração direta não possui hierarquia sobre a indireta (vice-versa), exceto controle finalístico (poder de tutela).

    ·       Quais as principais entidades? Autarquias, Fundações Públicas (direito público e direito privado), Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista.

    ·       Autarquia: PJ de direito público; Atividades típicas do estado; 100% do capital público; criado por lei sem registro em cartório; Responsabilidade objetiva. Exemplos: IBAMA; IBCMBIO.

    ·       Fundação Pública: PJ de direito público; Atividades com cunho social; 100% do capital público; Autorizada por lei especifica, registro em cartório e lei complementar define área de atuação; responsabilidade objetiva. Exemplos: IBGE, FUNASA.

    ·       Empresa Pública: Pj de direito privado; Atividades econômicas e prestação de serviço público; 100% do capital público; autorizado por lei especifica e com registro em cartório; Criada em qualquer modalidade. Exemplos: Banco Caixa, Correios.

    ·       Sociedade de Economia Mista: Pj de direito privado; Atividades econômicas e prestação de serviço público; Pelo menos 50% do capital público e 50% privado (capital misto); autorizado por lei especifica e com registro em cartório; Criada na modalidade sociedade anônima (S.A). Exemplos: Petrobras, Eletrobras. 

    ·       Sistema “S”: Serviços de apoio ao governo; Não fazem licitação; Não fazem concurso; São PJ de direito privado. Exemplos: SESI, SEBRAE.

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ID
2924833
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o direito brasileiro, o concessionário presta o serviço público por sua conta e risco e, em caso de causar dano ao usuário,

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    No Brasil, a delegação de serviços está regulamentada pela Lei 8.987/95, na qual fica expresso que essas empresas prestam o serviço por sua conta e risco, e em caso de danos assumem a responsabilidade objetiva de repará-los.

    A responsabilização do Estado também pode ser subsidiária, e pode surgir quando é comprovado que a concessionária não tem como arcar com a reparação devida. Nesses casos, o poder público assume a obrigação principal de indenizar ou reparar o dano.

    ---------------------------------------------------------

  • OBJETIVA DA CONCESSIONARIA DE REPARAR O DANO E SUBSIDIARIA DO ESTADO EM CASO DA CONCESSIONARIA NÃO ARCAR COM A REPARAÇÃO DEVIDA.

  • Para não errar mais esta bagaça:

    Concessionário de serviço público que presta serviço público:

    Responsabilidade objetiva com base na teoria do risco adm.

    Neste caso a responsabilidade da administração é subsidiária.

    Abrange tanto usuários quanto não.

    Empresas exploradoras de atividades econômicas: Responsabilidade subjetiva.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • STJ:

    12) A despeito de situações fáticas variadas no tocante ao descumprimento do dever de segurança e vigilância contínua das vias férreas, a responsabilização da concessionária é uma constante, passível de ser elidida tão somente quando cabalmente comprovada a culpa exclusiva da vítima. (Tese julgada sob o rito do art. 543-C do CPC/73 - Tema 517)

    Acórdãos ,Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA,Julgado em 24/11/2015,DJE 01/12/2015

    13) No caso de atropelamento de pedestre em via férrea, configura-se a concorrência de causas, impondo a redução da indenização por dano moral pela metade, quando: (i) a concessionária do transporte ferroviário descumpre o dever de cercar e fiscalizar os limites da linha férrea, mormente em locais urbanos e populosos, adotando conduta negligente no tocante às necessárias práticas de cuidado e vigilância tendentes a evitar a ocorrência de sinistros; e (ii) a vítima adota conduta imprudente, atravessando a via férrea em local inapropriado. (Tese julgada sob o rito do art. 543-C do CPC/73 - Tema 518)

    Acórdãos ,Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, Julgado em 15/03/2016,DJE 06/04/2016

  • Em se tratando de uma pessoa jurídica prestadora de serviços públicos, incide a norma do art. 37, §6º, da CRFB/88, que estabelece o princípio da responsabilidade subjetiva do Estado, extensível às pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos.

    No ponto, é ler:

    "§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Por outro lado, o poder concedente, isto é, o ente federativo que transfere a execução do serviço ao particular, também pode ser responsabilizado, desde que a concessionária/permissionária do serviço não ostente patrimônio suficiente para arcar com a eventual indenização que lhe for imposta. Trata-se, pois, de responsabilidade subsidiária.

    Em conclusão, é correto dizer que a concessionária responde de forma objetiva, ao passo que o poder concedente de forma subsidiária.

    Firmadas estas premissas, em vistas das alternativas propostas pela Banca, a única correta encontra-se na letra "c".


    Gabarito do professor: C

  • Lei 8.987, Art. 25. Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade.

    Manual de direito administrativo / José dos Santos Carvalho Filho. – 32. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2018.

    Ao executar o serviço, o concessionário assume todos os riscos do empreendimento. Por esse motivo, cabe-lhe responsabilidade civil e administrativa pelos prejuízos que causar ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros.

    (...) Não obstante, se, apesar disso, o concessionário não tiver meios efetivos para reparar os prejuízos causados, pode o lesado dirigir-se ao concedente, que sempre terá responsabilidade subsidiária pelo fato de ser o concessionário um agente seu. Insolvente o concessionário, passa a não mais existir aquele a quem o concedente atribuiu a responsabilidade primária. Sendo assim, a relação jurídica indenizatória se fixará diretamente entre o lesado e o Poder Público, de modo a ser a este atribuída a responsabilidade civil subsidiária.

  • gab c! A concessionária responde de forma objetiva normalmente, igual a adm pública, entretanto, o ente tem responsabilidade subsidiária

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


ID
2924836
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às agências reguladoras, o mandato dos seus Conselheiros e dos seus Diretores

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    De acordo com a lei nº 9.986 de 2000 em seu artigo 6º, o mandato dos Conselheiros e dos Diretores terá o prazo fixado na lei de criação de cada Agência.

  • Questão desatualizada

    Lei 9986 - Modificada pela 13.848/19

    Art. 6º O mandato dos membros do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada das agências reguladoras será de 5 (cinco) anos, vedada a recondução, ressalvada a hipótese do § 7º do art. 5º. 

  • Art. 6º O mandato dos membros do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada das agências reguladoras será de 5 (cinco) anos, vedada a recondução, ressalvada a hipótese do § 7º do art. 5º.       

  • Ao tempo em que realizado o concurso público no qual a presente questão foi formulada, vigorava a redação do art. 6º da Lei 9.986/2000, nos seguintes termos:

    "Art. 6º. O mandato dos Conselheiros e dos Diretores terá o prazo fixado na lei de criação de cada Agência."

    Por tal razão, a resposta desta questão consistiu na opção "a".

    Entretanto, referida norma foi modificada, recentemente, pela Lei 13.848/2019, passando a ter a seguinte redação:

    "Art. 6º O mandato dos membros do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada das agências reguladoras será de 5 (cinco) anos, vedada a recondução, ressalvada a hipótese do § 7º do art. 5º."

    De tal maneira, à luz da previsão legal atual, é de se concluir que esta questão não teria resposta correta.

    Gabarito: Questão desatualizada


ID
2924839
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que contempla um princípio constitucional implícito relacionado à Administração Pública.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

    CF 88 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

    Se não tá aí, então é implícito

  • Princípios implícitos da Administração Pública

    "CHÁ EM PARIS"

    Continuidade

    Hierarquia

    Autotutela

    em

    Presunção de legitimidade

    Autoexecutoriedade

    Razoabilidade

    Isonomia

    Supremacia do interesse público

  • Cuidado com a classificação:

    Podem a depender da doutrina receber outros nomes:

    Por exemplo: José dos Santos C.F.

    Classifica os princípios elencados no art. 37 como expressos

    e os que não estão nele como reconhecidos é interessante notar que a lei 9.784/99 traz em seu Bojo alguns princípios.

    Art. 2  A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito Letra B

     

                                                                           Principios explicitos: L.I.M.P.E

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte

     

     

                                                                         PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS

    1°Supremacia do poder público sobre o privado.

    2° indisponibilidade do interesse público.

    3° presunção de legitimidade ou de veracidade,

    4° motivação, 

    razoabilidade e proporcionalidade,

    6°contraditório e ampla defesa,

     7° autotutela,

    8°Tutela.

    9° segurança jurídica, 

    10° continuidade do serviço publico,

    11° especialidade,

    12° hierarquia,

    13° precaução.

    14°sindicabilidade.   

  • GABARITO:B

     

    Ao analisar os diversos princípios vitais para a garantia da ordem pública, depara-se com o princípio da razoabilidade, o qual é definido por Antonio José Calhau de Resende da seguinte forma:

     

    “A razoabilidade é um conceito jurídico indeterminado, elástico e variável no tempo e no espaço. Consiste em agir com bom senso, prudência, moderação, tomar atitudes adequadas e coerentes, levando-se em conta a relação de proporcionalidade entre os meios empregados e a finalidade a ser alcançada, bem como as circunstâncias que envolvem a pratica do ato”. [GABARITO]

     

    Neste prisma, constata-se que a administração pública, ao exercer suas funções, deve primar pela razoabilidade de seus atos a fim de legitimar as suas condutas, fazendo com que o princípio seja utilizado como vetor para justificar a emanação e o grau de intervenção administrativa imposto pela esfera administrativa ao destinatário, como bem assevera José Roberto Oliveira Pimenta.

     

    A importância do princípio da razoabilidade no direito administrativo mostra-se ainda mais evidente quando se põe em pauta a face sancionadora que este exerce frente aos administrados, em que diversas vezes ocorre por meio de dispositivos abertos e abstratos, utilizando da discricionariedade para tanto.

     

    Desta forma, esta competência discricionária vem sendo utilizada, no desempenho da função pública, como forma de melhor atender as conveniências da administração e as necessidades coletivas. Serve como um poder instrumental, o qual consiste na liberdade de ação dentro de critérios estabelecidos pelo legislador.
     


    RESENDE, Antonio José Calhau. O princípio da Razoabilidade dos Atos do Poder Público. Revista do Legislativo. Abril, 2009.


    OLIVEIRA, José Roberto Pimenta. Os Princípios da Razoabilidade e da Proporcionalidade no Direito Administrativo Brasileiro. 1ª Ed., São Paulo. Malheiros Editores, 2006, p. 473.

  • Como muito bem falado pelos amigos acima, um jeito de matar caso desse branco, era pensar no L.I.M.P.E e notar que o unico que não faz parte é a RAZOABILIDADE logo acharia a resposta também...apenas para tentar ajudar...

  • Princípios Administrativos:

    Explícitos - LIMPE (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência)

    Implícitos - Razoabilidade, Proporcionalidade, Autotutela, Tutela etc

  • A respeito dos princípios constitucionais administrativos:

    Dispõe o art. 37, "caput", da Constituição Federal de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (...).

    O princípio da razoabilidade não está explícito na CF, é um princípio constitucionais, mas implícito. Por este princípio, as leis devem ser aplicadas de forma proporcional e adequada a cada situação jurídica apresentada.

    Gabarito do professor: letra B.
  • A razoabilidade é um princípio implícito na CF/88, mas explícito na legislação infraconstitucional (9.784/99). Atente para este detalhe.

  • Implícito temos: Supremacia do interesse público, indisponibilidade do interesse público, motivação, proporcionalidade, autotutela, razoabilidade.

    Deus no comando sempre.

  • ?A razoabilidade é um conceito jurídico indeterminado, elástico e variável no tempo e no espaço. Consiste em agir com bom senso, prudência, moderação, tomar atitudes adequadas e coerentes, levando-se em conta a relação de proporcionalidade entre os meios empregados e a finalidade a ser alcançada, bem como as circunstâncias que envolvem a pratica do ato.

    gb b

    #pmgo

  • O PRINCÍPIO DE RAZOABILIDADE NÃO SE ENCONTRA EXPRESSO NO TEXTO CONSTITUCIONAL - IMPLÍCITO.

  • Vejo que é uma forma de como se interpreta a questão.

    Os princípios expressos/ explícitos da Adm. Pública = LIMPE.

    Principio Implícito:

    É somente ir por exclusão que restara Razoabilidade

    Agora que começamos não podemos parar!

  • GABARITO: LETRA B

    O princípio da razoabilidade é consequência do devido processo legal, e se reflete no bom senso das atividades administrativas.

    Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, enuncia-se com esse princípio (razoabilidade) que a Administração, ao atuar no exercício de discrição, terá de obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas e respeitosa das finalidades que presidiram a outorga da competência exercida. Segundo o mesmo autor, os atos que violem o princípio da razoabilidade devem ser invalidados, autorizando o controle judicial desses atos.

  • Princípios Expressos "LIMPE" Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Eficiência Os demais são princípios implícitos.
  • GABARITO: LETRA B

    Demais princípios são expressos no artigo 37 da CF.

  • PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS DA ADM PÚBLICA: PRIMCESA

     

    P- proporcionalidade

    R-razoabilidade

    I- indisponibilidade do Interesse público

    M- Motivação

    C- Continuidade do serviço público

    E- especialidade

    S- supremacia do interesse público

    A- autotulela

  • Gab b! O princípio da Razoabilidade protege que atos discricionários sejam abusivos.


ID
2924842
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma das justificativas jurídicas para a contratação direta emergencial, sem licitação, pela Administração Pública, é

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra E

     

    "Existem determinados princípios que são inerentes ao regime jurídico dos serviços públicos: o da continuidade do serviço público, o da mutabilidade do regime jurídico e o da igualdade dos usuários." (Di Pietro)

     

    - Continuidade do serviço público: por atender a necessidades essenciais da coletividade, o serviço público não pode parar. Consequências: prazos rigorosos nos contratos; inaplicabilidade da exceptio non adimpleti contractus contra a Administração etc.

     

    Mutabilidade do regime jurídico: são possíveis mudanças para adaptação ao interesse público; inexiste o direito adquirido à manutenção de determinado regime jurídico.

     

    Igualdade dos usuários perante os serviços públicos, desde que satisfeitas as condições legais.

     

    Princípios do art. 6º, §1º, da Lei nº 8.987/95: continuidade, regularidade, atualidade, segurança, eficiência, cortesia na sua prestação, generalidade (universalidade) e modicidade das tarifas 

     

  • Princípio da Continuidade do Serviço Público, .

    Conforme doutrinador Celso Ribeiro Bastos, temos que:

    "O serviço público deve ser prestado de maneira continua, o que significa dizer que não é passível de interrupção. Isto ocorre pela própria importância de que o serviço público se reveste, o que implica ser colocado à disposição do usuário com qualidade e regularidade, assim como com eficiência e oportunidade"... "Essa continuidade afigura-se em alguns casos de maneira absoluta, quer dizer, sem qualquer abrandamento, como ocorre com serviços que atendem necessidades permanentes, como é o caso de fornecimento de água, gás, eletricidade. Diante, pois, da recusa de um serviço público, ou do seu fornecimento, ou mesmo da cessação indevida deste, pode o usuário utilizar-se das ações judiciais cabíveis, até as de rito mais célere, como o mandado de segurança e a própria ação cominatória"".

  • A chave da questão é a questão do caráter emergente da contratação:

    Art. 24.  É dispensável a licitação:   

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

    Em complementação, vale a pena ter em mente o Acórdão nº 1876/2007 do TCU:

    TCU: “RECURSOS DE RECONSIDERAÇÃO EM PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. QUESTÕES RELACIONADAS A LICITAÇÕES E CONTRATOS. DISPENSAS FUNDAMENTADAS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA. PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO APRESENTADO PELO ADMINISTRADOR. NÃO-PROVIMENTO DO RECURSO APRESENTADO PELA EMPRESA.

    1. A situação prevista no art. 24, VI, da Lei nº 8.666/93 não distingue a emergência real, resultante do imprevisível, daquela resultante da incúria ou inércia administrativa, sendo cabível, em ambas as hipóteses, a contratação direta, desde que devidamente caracterizada a urgência de atendimento a situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares.

    2. A incúria ou inércia administrativa caracteriza-se em relação ao comportamento individual de determinado agente público, não sendo possível falar-se da existência de tais situações de forma genérica, sem individualização de culpas”.

    (Acórdão 1876/2007-Plenário,  nº 008.403/1999-6, Rel. Aroldo Sedraz, 14.09.2997).

  • Art. 24 É dispensável a licitação:

    IV- nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento de situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos.

  • Acerca das licitações:

    A lei 8666/1993 prevê algumas hipóteses de dispensa de licitação, dentre as quais se destaca os casos de emergência (art. 24, IV). Isto em observância ao princípio da continuidade do serviço público, que não pode ser interrompido, devendo ser prestado com eficiência e regularidade. Em caso de emergência, a dispensa da licitação facilita o processo para que o serviço não deixe de ser prestado ou que sua prestação seja postergada.

    Gabarito do professor: letra E


ID
2924845
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O princípio da segurança jurídica tem por escopo dar maior estabilidade às situações jurídicas. Nesse sentido, assinale a alternativa que contempla o instituto jurídico relacionado diretamente a esse princípio.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA E)

    ---------------------------------------------------------

    CF 88 Art. 5. XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;​

     

    ---------------------------------------------------------

  • O princípio da segurança jurídica tem por escopo dar maior estabilidade às situações jurídicas. Nesse sentido, assinale a alternativa que contempla o instituto jurídico relacionado diretamente a esse princípio.

    A) Dignidade humana.

    B) Habeas corpus.

    C) Sigilo da correspondência.

    D) Direito de greve.

    E) Coisa julgada.

    A coisa julgada deve ser entendida não como um efeito da sentença, mas como uma especial qualidade que imuniza os efeitos substanciais desta visando garantir a estabilidade da tutela jurisdicional. Em virtude da ausência de qualquer distinção em nível constitucional, a proteção dada pela Lei Maior engloba a coisa julgada material e formal, não se estendendo, todavia, à denominada coisa julgada administrativa (STF - RE 144.996). A coisa julgada formal produz apenas efeitos endoprocessuais, tornando a sentença insusceptível de reexame e imutável dentro do mesmo processo. É pressuposto da coisa julgada material, que torna imutáveis os efeitos produzidos pela sentença no mesmo ou em qualquer outro processo (CINTRA et alii, 1995).

    Fonte: fl. 95, CF para concursos, Marcelo Novelino e Dirley da Cunha Júnior, 10 ed., editora Juspodivm.

    GAB. LETRA "E"

  • Guedes concurseiro kkk

  • GABARITO:E
     

    O princípio da segurança jurídica é considerado como um dos mais importantes no que se refere à atividade humana. A esse respeito Valim (2010, p 28).


    O princípio da segurança jurídica ou da estabilidade das relações jurídicas impede a desconstituição injustificada de atos ou situações jurídicas, mesmo que tenha ocorrido alguma inconformidade com o texto legal durante sua constituição. Muitas vezes o desfazimento do ato ou da situação jurídica por ele criada pode ser mais prejudicial do que sua manutenção, especialmente quanto a repercussões na ordem social. Por isso, não há razão para invalidar ato que tenha atingido sua finalidade, sem causar dano algum, seja ao interesse público, seja os direitos de terceiros.


                Assim, a importância da segurança jurídica visa proteger as expectativas do cidadão, ou seja, o gestor público deve valer-se de práticas passadas e dos precedentes da administração pública, que possibilitou e criou expectativas nos cidadãos, onde a administração pública irá buscar alternativas para que os atos e processos sobre seu poder seja tomado através de decisões específicas, consistentes, possibilitando segurança e boa fé.


    O Estado é instrumento da sociedade e sua existência só tem sentido se estiver a serviço de todos e de cada um. Por isso, justifica-se a confiança que legitimamente os membros da sociedade nele depositam, não se admitindo que os agentes públicos possam desempenhar suas funções traindo essa confiança (MOREIRA NETO, 2006, p. 285).

           


    COISA JULGADA

     

    A coisa julgada está relacionada com a sentença judicial, sendo a mesma irrecorrível, ou seja, não admite mais a interposição de qualquer recurso, tornado esta, assim, imutável.


    A imutabilidade acima mencionada apenas se refere à possibilidade do juízo competente, a pedido da parte interessada, dar novo provimento judicial.


    Tem como objetivo dar segurança jurídica às decisões judiciais e evitar que os conflitos se perpetuem no tempo.

     

    A origem da coisa julgada é atribuída ao direito romano, a chamada "res judicata". A justificativa de tal instituto à época é muito semelhante à justificativa atual: pacificação social e segurança jurídica.

     

    Uma das finalidades da coisa julgada é imprimir segurança aos julgados, evitando que litígios idênticos sejam novamente ajuizados, o que geraria desordem e discussões infindáveis.


    A coisa julgada é uma garantia constitucional e encontra amparo no artigo 5º inciso XXXVI da Constituição da República Federativa do Brasil, conhecida também como Carta Magna, a saber: “A Lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.”
     

    MELLO, Celso Antônio Bandeira De. Curso de Direito Administrativo. 18. ed. São Paulo: Malheiros, 2008.

     

    MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Mutações do direito público. Rio de Janeiro: Renovar, 2006.

     

    VALIM, Rafael Ramires Araújo. O princípio da segurança jurídica no direito administrativo brasileiro. São Paulo: Malheiros. 2010.

     

  • A coisa julgada é um valor que busca prestigiar a segurança jurídica, estabilizando as relações. A partir do momento em que a decisão transita em julgado não cabem mais recursos, mas, pelo prazo decadencial de dois anos, será possível o ajuizamento da ação rescisória. Ultrapassado esse período, estaremos diante da coisa soberanamente julgada.

    Seja como for, lembre-se sempre daquela máxima segundo a qual “não há direito absoluto”. Ela é importante para recordarmos a possibilidade da relativização da coisa julgada – e também da soberanamente julgada. 

    Como exemplo disso, registro que, para o STF, mesmo já tendo se passado longos anos desde o trânsito em julgado da decisão, seria possível o ajuizamento de nova ação de investigação de paternidade, visto que, dentro da ponderação de interesses, no caso concreto poderia preponderar a busca pela ancestralidade, intimamente ligada à dignidade da pessoa humana. Com efeito, a coisa julgada estabelecida em ações de investigação de paternidade deve ser relativizada nos casos em que, no processo, não houve a realização de exame de DNA e, portanto, não foi possível ter-se certeza sobre o vínculo genético (STF. Plenário. RE 363889, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 02/06/2011. Repercussão geral).

    O STJ entendeu, contudo, que essa relativização da coisa julgada não se aplica às hipóteses em que o magistrado reconheceu o vínculo pelo fato de o investigado (ou seus herdeiros) terem se recusado a comparecer ao laboratório para a coleta do material biológico. STJ. 3a Turma. REsp 1.562.239/MS, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 09/05/2017 (Info 604).

  • CF 88 Art. 5. XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;​

  • Gabarito:E!

    COISA JULGADA: a coisa julgada está relacionada com a sentença judicial, sendo a mesma irrecorrível, ou seja, não admite mais a interposição de qualquer recurso, tornado esta, assim, imutável, estabilizada!

    "Jamais haverá vitória sem luta".

    "Scientia potentia est!"

    #TJCE

  • O art. 502, do CPC/15, define coisa julgada como a "autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso".

    A partir do momento em que a coisa julgada é formada, a questão submetida ao conhecimento do juízo não mais poderá ser modificada, podendo as partes envolvidas e os terceiros interessados ficarem seguros quanto ao posicionamento do órgão jurisdicional a respeito  da questão jurídica, bem como quanto ao alcance da mesma. Por isso, podemos afirmar que ela está diretamente relacionada com o princípio da segurança jurídica.

    Gabarito do professor: Letra E.





  • "Guedes concurseiro" é duma ironia... hahahahaha

  • Letra E

  • O princípio da segurança jurídica tem por escopo dar maior estabilidade às situações jurídicas. Nesse sentido, a Coisa julgada que contempla o instituto jurídico relacionado diretamente a esse princípio.


ID
2924848
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São dois atributos do ato administrativo:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA D)

    ---------------------------------------------------------

    ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS   -    PATI

    Presunção de Letimidade / Veracidade  →  Atos de acordo com a LEI / VERDADE.

    Autoexecutoriedade  →  Execução dos atos independentemente de autorização prévia do poder judiciário.

    Tipicidade  →  Figuras definidas por lei.

    Imperatividade  →  Atos são impostos independentemente de concordância.

    ---------------------------------------------------------

     

  • PATI

  • Dica para decorar os atributos: A PATI tem muitos "atributos"

    P - presunção de legitimidade

    A - auto executoriedade

    T - tipicidade

    I - imperatividade

    Atenção: somente "as consoantes" (Presunção de legitimidade e Tipicidade) estão presentes em todos os atos administrativos

  • GABARITO:D
     

     

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE - é a qualidade, que reveste tais atos, de se presumirem verdadeiros e conformes ao Direito, até prova em contrário. Milita em favor deles uma presunção juris tantum de legitimidade.

     

    IMPERATIVIDADE - é a qualidade pela qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independemente de sua concordância - decorre do "poder extroverso" que permite ao Poder Público editar provimentos que vão além da esfera jurídica do sujeito emitente, ou seja, que interferem na esfera jurídica de outras pessoas, constituindo-as unilateralmente em obrigações.

     

    EXIGIBILIDADE - é a qualidade em virtude da qual o Estado, no exercício da função administrativa, pode exigir de terceiros o cumprimento, a observância, das obrigações que impôs. Não se confunde com a simples imperatividade, pois, através dela, apenas se constitui uma dada situação, se impõe uma obrigação.

     

    EXECUTORIEDADE - é a qualidade pela qual o Poder Público pode compelir materialmente o administrado, sem precisão de buscar previamente as vias judiciais, ao cumprimento da obrigação que impôs e exigiu.

     

    A executoriedade não se confunde com a exigibilidade, pois esta não garante, por si só, a possibilidade de coação material, de execução do ato. Assim, há atos dotados de exigibilidade, mas que não possuem executoriedade. Ex.: intimação para que o administrado construa calçada defronte de sua casa ou terreno não apenas impõe esta obrigação, mas é exigível porque, se o particular desatender ao mandamento, pode ser multado sem que a Administração necessite ir ao Judiciário para que lhe seja atribuído ou reconhecido o direito de multar - EXECUÇÃO DE OFICIO.

     

    Direito Administrativo, MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, Ed. Atlas, 2001.

     

    Curso de Direito Administrativo, CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELLO, Ed Revista dos Tribunais, 1986.

     

    Direito Administrativo Brasileiro, HELY LOPES MEIRELLES, Ed. Revista dos Tribunais, 1991.

     

     
    (FCC – 2012 – TRF – 5ª REGIÃO – Analista Judiciário – Execução de Mandados)

     

    Constitui atributo dos atos administrativos:

     

    a) Presunção de legitimidade, o que afasta possibilidade de apreciação judicial, salvo para os atos vinculados.

     

    b) Autoexecutoriedade, que autoriza a Administração a colocar o ato em execução, empregando meios diretos e indiretos de coerção, na forma prevista em lei.

     

    c) Exigibilidade, que autoriza a Administração a utilizar meios coercitivos para o seu cumprimento nos termos da lei, sempre com a intervenção do Poder Judiciário.

     

    d) Tipicidade, que impede a Administração de praticar atos de natureza discricionária.

     

    e) Presunção de veracidade, que afasta a possibilidade de revogação, salvo por vício de legalidade.

     

     

  • Em relação aos atributos do ato administrativo:

    São cinco os atributos do administrativo:
    - presunção de legitimidade: desde que se prove o contrário, presume-se que o ato seja verdadeiro.

    - imperatividade: o ato é imposto pela Administração, a exemplo dos atos normativos. Nem todo ato administrativo possui imperatividade, como os atos negociais.

    - Autoexecutoriedade: o ato pode ser executado pela própria Administração, sem necessidade de prévia autorização judicial.

    - Tipicidade: o ato administrativo deve estar em consonância com o estabelecido em lei.

    Assim, analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. Normatividade não é atributo.
    b) INCORRETA. Nenhum é atributo.
    c) INCORRETA. Discricionariedade não é atributo.
    d) CORRETA. 

    Gabarito do professor: letra D.

  • ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS -  PATI

    Presunção de Legitimidade / Veracidade → Atos de acordo com a LEI / VERDADE.

    Autoexecutoriedade → Execução dos atos independentemente de autorização prévia do poder judiciário.

    Tipicidade → Figuras definidas por lei.

    Imperatividade → Atos são impostos independentemente de concordância.

  • Examinador foi querido na questão, para complicar um pouquinho poderia ter colocado dois requisitos no meio.

  • GB D

    PMGOOOO

  • GB D

    PMGOOOO

  • autoexecutoriedade:

    engloba:

    exigibilidade: coação estatal (condicionamentos)

    executoriedade: ação estatal

  • ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

    Presunção de legitimidade e veracidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

  • ATRIBUTOS DO ATO DE FORMA BEM RESUMIDA:

    Presunção de Veracidade os atos nascem verídicos (verdadeiros) -> Presunção de Legitimidade , os atos nascem de acordo com a lei. Tais atos têm Presunção RELATIVA, pois admite-se prova em contrário, sendo o ônus da prova do próprio administrado -> ESTÁ PRESENTE EM TODOS OS ATOS.

    Autoexecutoriedade -> A execução do ato NÃO NECESSITA de ORDEM JUDICIAL -> NÃO ESTÁ PRESENTE EM TODOS OS ATOS.

    Tipicidade -> forma típica estabelecida em lei -> PRESENTE EM TODOS OS ATOS.

    Imperatividade -> A administração pública pode IMPOR obrigações, independentemente da anuência do administrado.

  • Gabarito para não assinantes (eu!): letra D

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2015, p. 244): a diferença, nas duas hipóteses [EXIGIBILIDADE e EXECUTORIEDADE],ESTÁ APENAS NO MEIO COERCITIVO; no caso da EXIGIBILIDADE, a Administração se utiliza de MEIOS INDIRETOS DE COERÇÃO, como a multa ou outras penalidades administrativas impostas em caso de descumprimento do ato. Na EXECUTORIEDADE, a Administração emprega MEIOS DIRETOS DE COERÇÃO, COMPELINDO MATERIALMENTE O ADMINISTRADO A FAZER ALGUMA COISA, utilizando-se inclusive de força

    Mazza 2014, pág 215: A autoexecutoriedade difere da exigibilidade à medida que esta aplica uma punição ao particular (exemplo: multa de trânsito), mas não desconstitui materialmente a irregularidade (o carro continua parado no local proibido), representando uma coerção indireta, enquanto a autoexecutoriedade, além de punir, desfaz concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta.

    Meirelles 2016, pág 184: Previsão na Lei 9.784/99: Art. 45.Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado. A autoexecutoriedade consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração, INDEPENDENTEMENTE DE ORDEM JUDICIAL, de modo a tomar possível obter, por coação absoluta, a própria prestação exigida do administrado, ou, na sua impossibilidade, outra equivalente. Não poderia a Administração bem desempenhar sua missão de autodefesa dos interesses sociais se, a todo momento, encontrando natural resistência do particular, tivesse que recorrer ao Judiciário para remover a oposição individual à atuação pública.

    Mazza 2014, pág 216: EXEMPLOS DE AUTOEXECUTORIEDADE:

    Guinchamento de carro parado em lugar proibido;

    Fechamento de restaurante pela vigilância sanitária;

    Apreensão de mercadorias contrabandeadas;

    Dispersão de passeata imoral;

    Demolição de construção irregular em área de manancial;

    Requisição de escada particular para combater incêndio;

    Interdição de estabelecimento commercial irregular;

    Confisco de medicamentos necessários para a população, em situação de calamidade pública.

    PLUS EXTRA: DP-PE CESPE DEFENSOR 2018: Cobrança de multa imposta em sede de poder de polícia É EXEMPLO DE ATO ADMINISTRATIVO AUTOEXECUTÓRIO. (INCORRETA)

  • ATRIBUTOS DO ATO ADM

    Presunção de legitimidade

    Auto executoriedade

    IMperatividade

    da

    Coercibilidade

    Exigibilidade

    Tipicidade

  • Atributos OU características

    Presunção de Legitimidade e Veracidade;

    Autoexecutoriedade;

    Tipicidade;

    Imperatividade;

    GAB = D

  • GABARITO: LETRA D

    Em relação aos atributos do ato administrativo:

    São cinco os atributos do administrativo:

    - presunção de legitimidade: desde que se prove o contrário, presume-se que o ato seja verdadeiro.

    - imperatividade: o ato é imposto pela Administração, a exemplo dos atos normativos. Nem todo ato administrativo possui imperatividade, como os atos negociais.

    - Autoexecutoriedade: o ato pode ser executado pela própria Administração, sem necessidade de prévia autorização judicial.

    - Tipicidade: o ato administrativo deve estar em consonância com o estabelecido em lei.

    FONTE: Patrícia Riani, Assistente Legislativa na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Especialista em Direito Público e Direito Constitucional Aplicado., de Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Internacional Público, Legislação Federal, Direito Ambiental, Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei no 13.146 de 2015

  • Gabarito letra "d".

    Atributos do Ato Administrativo (PATI): existe uma menina chamada PATI, e ela é cheia de atributos:
    Presunção de legitimidade e veracidade
    Autoexecutoriedade
    Tipicidade
    Imperatividade

    IMPERATIVIDADE
    A imperatividade é o atributo do ato administrativo que impõe a coercibilidade para seu cumprimento ou execução. Esse atributo não está presente em todos os atos, visto que alguns deles (v.g., os atos enunciativos, os negociais) o dispensam.
    FONTE: MEIRELLES, Hely Lopes, et. al. Direito administrativo brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2016.

    AUTOEXECUTORIEDADE
    É um atributo pelo qual o ato administrativo pode ser executado pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. Só é possível quando expressamente prevista em lei (em matéria de contratos, por exemplo, ou polícia administrativa), ou também quando se trata de medida urgente a evitar prejuízo para interesse público.
    É dividida em exigibilidade e autoexecutoriedade.
    Exigibilidade: a Administração se utiliza de meios indiretos de coerção, sempre previstos em lei, como a multa.
    > Executoriedade: a Administração emprega meios diretos de coerção, utilizando inclusive a força, podendo ser utilizados sem previsão legal.

  • Lembrando que essa Presunção de Veracidade é relativa (iuris tantum)

  • (Gab:D)

    São atributos :

    P A T I E

    Presunção de Legitimidade e Veracidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

    Exigibilidade

    ____________________________________________________________________________

    Presunção de Legitimidade: 

    Os atos são verdadeiros até a prova em contrário.

    I) Presunção relativa

    II) Alegações de direito

    Presunção de veracidade:

    Até a prova em contrário os atos são considerados verdadeiros.

    I) Presunção relativa

    II) Alegações de Fato

    ________________________________________________________________________________________________________

    Autoexecutoriedade (ou simplesmente executoriedade): 

    Capacidade de pôr em execução imediatamente o ato independente da concordância ou anuência do poder judiciário.

    Obs: Nasce da supremacia do Interesse público

    Exemplo:  O poder público municipal, com as formalidades legais, utilizando sua prerrogativa de direito público que, calcada na lei, lhe autoriza a restringir o uso e o gozo da propriedade privada em favor do interesse da coletividade, determinou a demolição da obra.

    _____________________________________________________________________________

    Tipicidade (tem a ver o que esta descrito na lei):

     determina que o ato deve corresponder a uma das figuras definidas previamente pela lei.

    _____________________________________________________________________________

    Imperatividade (tem a ver com a forma de agir):

     Capacidade de impor obrigações ao particular independente de sua concordância.

    Exemplo: determinada rua é definida pelo Poder Público como mão única. Pouco importa se o cidadão irá se queixar de fazer o retorno para ir ate sua casa nessa rua.

    _____________________________________________________________________________

    Exigibilidade (tem a ver com obrigações): 

    é a qualidade em virtude da qual o Estado, no exercício da função administrativa, pode exigir de terceiros o cumprimento, a observância, das obrigações que impôs.

    Exemplo: as regras do município dizem que construções de muro seguirão o alinhamento da rua - todos aqueles que inventarem de construir casas / prédios etc deverão seguir isso. Aqui temos o aspecto da obrigação. Caso a obrigação não seja atendida, poderá resultar em multa. 

    Fonte:QC

  • Atributos é PATI

    Presunção de legitimidade e veracidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

    LETRA D

  • ATRIBUTOS (PATI)


ID
2924851
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do controle judicial dos atos administrativos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    Na maioria dos casos, tal controle, por ser de legalidade ou legitimidade, é feito a posteriori, tendo em vista que o seu objetivo é a correção de defeitos, a declaração de sua nulidade, ou, ainda, a concessão de eficácia.

    Todavia, nem sempre o controle do Poder Judiciário será posterior à edição do ato. Cite-se como exemplo o mandado de segurança preventivo, a ação civil pública e a ação popular, cujo ajuizamento muitas vezes precede a edição do ato maculado de vício.
     

    FUNIVERSA/SEPLAG-DF/2010/Q227681

    a) O controle judicial poderá ser exercido antes ou após a edição do ato administrativo maculado de vício. CORRETO

    ---------------------------------------------------------

    A = ERRADO: O Poder Judiciário não tem competência para realizar o controle do mérito do ato, ele só pode questionar quanto a legalidade do ato.

    B = ERRADO: O Judiciário não pode revogar ato administrativo, apenas anulá-lo.

    D = ERRADO: 1º erro: por motivos de conveniência ou oportunidade se revoga, não se invalida; 2º erro: O Judiciário não pode revogar ato administrativo, apenas anulá-lo.

    E = ERRADO: O Poder Judiciário atua para anular dos atos ilegais.

    ---------------------------------------------------------

  • O " muitas vezes " que me deixou cabreiro

  • O controle de mérito é restrito (o judiciário não pode fazê-lo)

    O controle administrativo compreende legalidade e mérito

    O controle judicial só compreende a legalidade , não custa nada lembrar que o controle judicial necessita de provocação

    (Não pode ser feito de oficio)

    e o controle legislativo compreende legalidade (art.49,V) e mérito (art.84, XIV)

    além de compreender o âmbito político/ Financeiro.

    Sucesso, Bons estudos, nãodesista!

  • GAB C

     

    O controle preventivo pode ser por meio da ação popular. 

    A ação popular é uma garantia fundamental, que atua de modo repressivo ou preventivo, no âmbito dos atos administrativos, para proteger os interesses da comunidade. Trata-se de “um dos remédios de Direito Processual que a Constituição assegura a todos os cidadãos”.

     

    Neste tom, José Afonso da Silva precisou o conceito de ação popular:

    A ação popular constitucional brasileira é um instituto processual civil, outorgado a qualquer cidadão como garantia político-constitucional (ou remédio constitucional), para a defesa do interesse da coletividade, mediante a provocação do controle jurisdicional corretivo de atos lesivos do patrimônio público, da moralidade administrativa, do meio ambiente e do patrimônio histórico e cultural.

  • A) O controle exercido pelo Poder Judiciário será sempre um controle de legalidade ou legitimidade do ato administrativo. Os magistrados, no exercício da função jurisdicional, não apreciam o mérito do ato administrativo, ou seja, não analisam a conveniência e a oportunidade da prática do ato.

    B, D e E) Como se trata de um controle de legalidade ou de legitimidade, sempre que o ato contiver algum vício, a decisão judicial será pela anulação do ato administrativo viciado. Vale salientar que não cabe no exercício da função jurisdicional a revogação do ato administrativo, já que esta pressupõe a análise do mérito do ato.

    Fonte: Alexandre, Ricardo Direito administrativo esquematizado/ Ricardo Alexandre, João de Deus. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  • GABARITO:C

     

    Na lição de Hely Lopes MEIRELLES "ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria" (Direito Administrativo Brasileiro; p. 133; 21ª Edição).

     

    Maria Sylvia Zanella DI PIETRO define ato administrativo como a "declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário" (Direito Administrativo; pág. 162; 10ª Edição).

     

    No Brasil, ao contrário da maioria dos países europeus, conforme bem salienta Celso Antonio Bandeira de MELLO, (Curso de direito administrativo. 24. ed. São Paulo: Malheiros, 2007. p. 116), vige a unidade da jurisdição. Nesse contexto, nenhuma lesão ou ameaça de lesão deve pode ser excluída da apreciação do Poder Judiciário, conforme preceitua o art. 5º, XXXV da Constituição.


    Na lição de Celso Antonio Bandeira de MELLO, o Poder Judiciário, neste mister, tanto anulará os atos inválidos, como imporá à Administração os comportamentos a que esteja de direito obrigada, como proferirá e imporá as condenações pecuniárias cabíveis.


    Seguindo as lições de CRETELLA JÚNIOR: "Obedecendo ao princípio da legalidade, é necessário, pois, que todo o aparelhamento do Estado, localizado nos órgãos dos três Poderes, lhe controle os atos, efetivamente, na prática, mediante uma série de mecanismos, de ‘freios e contrapesos’, que se reduzem, na realidade, a três tipos de controles: o controle administrativo (ou autocontrole), o controle legislativo e o controle jurisdicional. Dos três, o mais eficiente é o controle jurisdicional dos atos da Administração, mediante uma série de ações utilizadas pelo interessado, na ‘via judicial’. Desse modo a Administração é submetida à ordem judicial." (CRETELLA JÚNIOR, J. Controle Jurisdicional do Ato Administrativo, Rio de Janeiro: Forense, 1998, p. 329.)
     

  • A = ERRADO: O Poder Judiciário não tem competência para realizar o controle do mérito do ato, ele só pode questionar quanto a legalidade do ato.

    B = ERRADO: O Judiciário não pode revogar ato administrativo, apenas anulá-lo.

    D = ERRADO: 1º erro: por motivos de conveniência ou oportunidade se revoga, não se invalida; 2º erro: O Judiciário não pode revogar ato administrativo, apenas anulá-lo.

    E = ERRADO: O Poder Judiciário atua para anular dos atos ilegais.

    ---------------------------------------------------------

  • O controle judicial em regra é REPRESSIVO. O examinar busca induzir o candidato ao erro quando coloca que "muitas vezes" o controle judicial precede a edição do ato.

    Subentende-se, nesse caso, que ele quis afirmar a regra seria o controle judicial preventivo.

    LAMENTÁVEL. Segue o jogo.

  • Típica questão respondida por eliminação. GABARITO LETRA C

    Segue o jogo.

  • Por exclusão vai fácil. Agora se for filosofar sobre a assertiva, acaba pirando e desmarcando. kkk

  • C) O mandado de segurança preventivo é uma forma de controle prévio do poder judiciário.

  • Quanto ao controle da Administração, especificamente em relação ao controle judicial:

    a) INCORRETA. O controle judicial analisa apenas a legalidade do ato, não adentra em seu mérito.

    b) INCORRETA. A revogação de ato só pode ser realizada pela própria Administração, quando esta o julgar inconveniente ou inoportuno. O controle judicial incide apenas no ato que deve ser anulado pela Administração e esta não o fez.

    c) CORRETA. Em regra, o controle judicial é repressivo, mas há situações que pode ser preventivo, como em mandados de segurança e ação popular.

    d) INCORRETA. O controle judicial não incide em atos discricionários, estes, caso sejam considerados inconvenientes ou inoportunos, poderão ser revogados pela própria Administração.

    e ) INCORRETA. Atos legais são revogados, quando inconvenientes ou inoportunos, somente pela Administração. O controle judicial atua para a anulação dos atos ilegais.

    Gabarito do professor: letra C.
  • que viagem

  • C

  • Nenhuma das alternativas está correta.

    Não dá para passar pano para a letra C.

    A regra não é fazer controle preventivo do ato administrativo, ou, se assim fosseo, o Poder Judiciário, que já não tem pouca coisa para fazer, passaria 90% do tempo apreciando as bobagens que prefeitos e governadores fazem no dia a dia.

    Próxima.

  • c) CORRETO, situações nas quais o poder judiciário pode preceder um ato inválido: ação civil pública, ação popular, mandado de segurança preventivo... Ação popular pode atacar a possibilidade de que determinado ato afete patrimônio público..

  • c) CORRETO, situações nas quais o poder judiciário pode preceder um ato inválido: ação civil pública, ação popular, mandado de segurança preventivo... Ação popular pode atacar a possibilidade de que determinado ato afete patrimônio público..

  • Já vi tantas vezes a palavra "revogar" sendo utilizada equivocadamente pelas bancas para se referir a atos vinculados, que pensei que essa questão era mais um exemplo.

  • isso dai vai lá pra controle de constitucionalidade. o controle judicial em regra é repressivo, ou seja, analisado após o ato.

  • O poder judiciário NÃO revoga, pois não pode adentrar no mérito administrativo, mas pode ANULAR os atos administrativos.

  • Todavia, nem sempre o controle do Poder Judiciário será posterior à edição do ato. Cite-se como exemplo o mandado de segurança preventivo, a ação civil pública e a ação popular, cujo ajuizamento muitas vezes precede a edição do ato maculado de vício.

  • GABARITO - LETRA C - "muitas vezes precede a edição do ato maculado de vício"

    O controle judicial pode ocorrer A PRIORI, ou seja, antes da edição do ato maculado de vício. Exemplo: MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO.

  • fui por eliminação, sempre esqueço do mandado de segurança preventivo

  • A alternativa B está errada também, por conta da impossibilidade de REVOGAR um ato nulo, visto que apenas o ato legal, mas inconveniente ou inoportuno pode ser revogado.

    Assim o controle jurisdicional não pode ser exercido quando a Administração pudesse revogar, mas sim anular.

  • "Muitas vezes" ele forçou demais.

    A regra é o controle judicial ser posterior (e o que mais acontece).

    A exceção é Controle Prévio (Súmulas Vinculantes e MS Preventivo).

    Questão enganosa.


ID
2924854
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O dispositivo constitucional que assegura que ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente, aplicável ao processo administrativo, é representado pelo princípio

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

     

    Ano: 2017

    Banca: CESPE

    Órgão: TRE-TO

    Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

     

    O art. 5.º da CF estabelece que “não haverá juízo ou tribunal de exceção” (inciso XXXVII) e “ninguém será sentenciado senão pela autoridade competente” (inciso LIII). Essas disposições constitucionais expressam o princípio

     a)da independência judicial.

     b)do contraditório.

     c)do juiz natural.

     d)do promotor natural.

     e)da competência legal.

  • CF, Art 5º -

    (...)

    XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

    LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

    O princípio do juiz natural, está estabelecido no art. 5º, incs. XXXVII e LIII, da Constituição, tem como conteúdo não apenas a prévia individualização do órgão investido de poder jurisdicional que decidirá a causa (vedação aos tribunais de exceção), mas, também, a garantia de justiça material, isto é, a independência e a imparcialidade dos juízes.

  • Como garantia constitucional (artigo 5º, incisos XXXVII e LIII[9]), o princípio do juiz natural preleciona a utilização de regras objetivas de competência jurisdicional para garantir independência e a imparcialidade do órgão julgador.

  • LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

    O princípio do juiz natural, está estabelecido no art. 5º, incs. XXXVII e LIII, da Constituição, tem como conteúdo não apenas a prévia individualização do órgão investido de poder jurisdicional que decidirá a causa (vedação aos tribunais de exceção), mas, também, a garantia de justiça material, isto é, a independência e a imparcialidade dos juízes.

  • Minha contribuição no que for útil:

    a) Juiz Natural

    CF, Art 5º -

    (...)

    XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

    LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

    O princípio do juiz natural, está estabelecido no art. 5º, incs. XXXVII e LIII, da Constituição, tem como conteúdo não apenas a prévia individualização do órgão investido de poder jurisdicional que decidirá a causa (vedação aos tribunais de exceção), mas, também, a garantia de justiça material, isto é, a independência e a imparcialidade dos juízes.

    B) do amplo acesso ao Poder Judiciário./ D) da inafastabilidade da jurisdição.

    CF, art. 5º, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

    C) da dignidade humana.

    CF/88: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    III - a dignidade da pessoa humana;

    CPC/15: Art. 8º Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.

    E) da legitimidade.

    CPC/15: Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

  • ERRO DA LETRA "D":

    O sistema constitucional prevê o princípio da inafastabilidade da jurisdição (ou princípio da inafastabilidade da apreciação jurisdicional) disposto no art. 5º inciso XXXV, o qual determina que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

    CF/88. Art. 5º. XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

  • GABARITO: A

    Art. 5º. XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

    LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

  • GABARITO:A

     

    O princípio do juiz natural foi mencionado expressamente, pela primeira vez, na França, através da Lei 24/08/1790, que determinou no seu artigo 17 do título II que: “A ordem constitucional das jurisdições não pode ser perturbada, nem os jurisdicionados subtraídos de seus juízes naturais, por meio de qualquer comissão, nem mediante outras atribuições ou evocações, salvo nos casos determinados pela lei”.

     

    Juiz natural é aquele com competência fixada em lei para processar e julgar a controvérsia levada ao Poder Judiciário. Previsto em nossas Constituições desde 1824 (artigo 179, inciso XII), ainda que nem sempre com as mesmas palavras, ele está explícito na Carta Magna de 1988, que proíbe “juízo ou tribunal de exceção” (artigo 5º, inciso XXXVII). Luis Roberto Barroso, invocando precedente do Supremo Tribunal Federal1, sobre ele assim falou: [GABARITO]

     

    “O postulado do juiz natural, por encerrar uma expressiva garantia da ordem constitucional, limita, de modo subordinante, os poderes do Estado — que fica, assim, impossibilitado de instituir juízos ad hoc ou de criar tribunais de exceção —, ao mesmo tempo em que assegura ao acusado o direito ao processo perante autoridade competente abstratamente designada na forma da lei anterior, vedados em consequência, os juízos ex post facto”. 


    BARROSO, Luis Roberto. Constituição da República Federativa do Brasil Anotada. São Paulo: Saraiva, 1998,p. 35, subtítulo 60.
     

  • É o juiz competente de acordo com as regras gerais e abstratas previamente estabelecidas, isto é, a determinação do juízo competente para a causa deve ser feita com base em critérios impessoais, objetivos e pré-estabelecidos. Trata-se, pois, de garantia fundamental não prevista expressamente, que resulta da conjugação de dois dispositivos constitucionais: proibição de juízo ou tribunal de exceção (aquele designado ou criado, por deliberação legislativa ou não, para julgar determinado caso) e que determina que ninguém será processado senão pela autoridade competente. É uma das principais garantias decorrentes da cláusula do devido processo legal. Substancialmente, a garantia do juiz natural consiste na exigência da imparcialidade e da independência dos magistrados. Não basta o juízo competente, objetivamente capaz, é necessário que seja imparcial, subjetivamente capaz.

    .

    Fundamentação: Artigo 5º, incisos XXXVII e LIII, da Constituição Federal

  • contribuindo

    Súmula 704 STF

    Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por continência ou conexão do processo do corréu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados.

  • Ninguém, absolutamente ninguém:

    Eu: letra E.

  • Letra A

  • A questão diz respeito ao disposto no art. 5º, LIII, CF/88 – referindo-se ao princípio do juiz natural. Portanto, podemos assinalar a alternativa ‘a’ como sendo nosso gabarito.

    Gabarito: A

  • Quer dizer que no processo administrativo também tem o juiz natural?

    Se o enunciado parasse em competente. (ponto), a questão faria sentido.

    Mas me fala pra que colocar "aplicável ao processo administrativo,"?

    A menção do art. 5º da CF/88 pelo colegas foi uníssono (o que explica o enunciado até competente), mas ninguém explicou a questão do processo administrativo.

    Meu raciocínio foi simples: no processo administrativo regras devem ser seguidas; o administrador somente realiza aquilo que a lei determina (legalidade); da decisão do processo administrativo cabe verificação pelo judiciário de alguns pressupostos (dentre eles a legalidade); será o juiz que ira exarar a palavra final (juiz natural), mas para chegar aqui passamos por dois pontos de legalidade.

    Alguém pode me ajudar?

  • - princípio do JUIZ NATURAL: assegura que ninguém pode ser privado do julgamento por juiz independente e imparcial, indicado pelas normas constitucionais e legais, proibidos os juízos/tribunais de exceção (artigo 5º, inciso XXXVII, da CF/1988);

     De acordo com norma presente no art. 286, inciso II do Código de Processo Civil (CPC), que trata da prevenção do juízo, devem ser distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza

    “quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda”. Essa regra objetiva dar efetividade ao princípio do JUIZ NATURAL.

    - princípio da INÉRCIA: em regra, as partes têm que tomar a iniciativa de pleitear a tutela jurisdicional.

    Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

    restauração de autos do art. 712, arrecadação dos bens da HERANÇA JACENTE do art. 738, etc.).

    -   O PRINCÍPIO DA ADSTRIÇÃO está direcionado para o juiz, orientando-o a julgar o processo na medida do que lhe for pedido, de forma a evitar que qualquer excesso ou omissão sua torne a decisão viciada por pronunciamento citraextra ou ultra petita.

    -  PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL:   cabe ao juiz dar continuidade ao procedimento, em cada uma de suas etapas, até a conclusão.

    Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

    -  PRINCÍPIO DA NÃO TAXATIVIDADE: O princípio do processo civil coletivo mencionado preza pela observação e conhecimento do conteúdo e não somente da forma, já que essa não deve aniquilar aquela.

     

    - PRINCÍPIO DA  VEDAÇÃO DA DECISÃO SURPRESA: Artigos 9º e 10 do CPC

    Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, AINDA QUE SE TRATE de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    REGRA GERAL: Prescrição e decadencia não serão reconhecidas sem antes dar as partes a oportunidade de manifestar-se.

    EXCEÇÃO A REGRA: improcedência liminar do pedido.

  • Alternativa correta : Letra A

    Princípio do JUIZ NATURAL: assegura que ninguém pode ser privado do julgamento por juiz independente e imparcial, indicado pelas normas constitucionais e legais, proibidos os juízos/tribunais de exceção (artigo 5º, inciso XXXVII, da CF/1988)

  • JUIZ NATURAL

    -->Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente

    -->IMPOSSIBILIDADE DE ESCOLHER O JUIZO DA CAUSA - VEDAÇÃO AOS CHAMADOS TRIBUNAIS DE EXCEÇÃO

    GABA LETRA C

     

  • e também aplicável ao processo administrativo?

  • O dispositivo constitucional que assegura que ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente, aplicável ao processo administrativo, é representado pelo princípio do juiz natural.

  • LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

    O princípio do juiz natural, está estabelecido no art. 5º, incs. XXXVII e LIII, da Constituição, tem como conteúdo não apenas a prévia individualização do órgão investido de poder jurisdicional que decidirá a causa (vedação aos tribunais de exceção), mas, também, a garantia de justiça material, isto é, a independência e a imparcialidade dos juízes.


ID
2924857
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei de Improbidade Administrativa (Lei n° 8.429/1992), quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    Lei n° 8.429/1992 Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    ---------------------------------------------------------

     

  • Art 7º c/c Art 16 da LIA > Decretação da Indisponibilidade dos Bens

    ADM MP ou Procuradoria JUIZ

     

    Autoridade ADM ou Comissão ADM Processante

    representa ao MP ou à PROCURADORIA do órgão

    para requerê-la AO JUÍZO competente                             

  • Medidas aplicáveis na Lia (8.429)

    Indisponibilidade de Bens

    lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito

    autoridade administrativa responsável pelo inquérito representa ao MP , vide art.7º

    Sequestros de Bens:

    Fundados indícios

    Comissão representa ao MP ou procuradoria Geral do órgão, art.16

    Afastamento das atividades:

    Indispensável  à instrução processual.

    autoridade judicial ou administrativa 

    sem prejuízo da remuneração

     Parágrafo único, art.20

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO:A

     

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

     

     

    Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

     

            Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. [GABARITO]

     

            Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

     

            Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. 

  • Antes do PAD: A autoridade, responsável pelo inquérito, representa ao MP, para indisponibilidade dos bens do indiciado. Art. 7º e 22 da LIA.

    Depois do PAD: A comissão processante, responsável pelo PAD, representará ao MP ou à Procuradoria do órgão para que requeira ao juízo a decretação do sequestro dos bens do indiciado. Art. 16 da LIA.

    GABARITO: A

  • A respeito da improbidade administrativa, de acordo com as disposições da Lei 8.429/1992:

    A questão trata da letra da lei. Nos termos do art. 7º da citada lei:

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Gabarito do professor: letra A.
  • Lembrando que indisponibilidade de bens (sequestro) é de reserva jurisdicional , ou seja a autoridade representa ao MP para requer ao poder judiciário para que decrete a medida para que se caso prove o ato de improbidade tenha bens para arcar com a condenação .

    FORÇA E HONRA

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 7º Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.  

  • Assertiva A

    Artigo 7°. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • Pela redação do artigo, dá a entender que é o próprio MP que torna indisponível os bens do indiciado, sendo que tal atribuição se sujeita à reserva jurisdicional.

  • Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Observando também:

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

  • TJ-PA 2014

    Nos termos do que estabelece a Lei de Improbidade Administrativa (Lei n.º 8.429/92), quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao

    B) Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Câmara de Valinhos - SP 2017

    Nos termos da Lei Federal nº 8.429/92, quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito:

    A) representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • LETRA A

    Art. 7° Quando o ato de improbidade CAUSAR:

    - LESÃO ao patrimônio público ou

    - Ensejar ENRIQUECIMENTO ILÍCITO,

    Caberá a AUTORIDADE ADMINISTRATIVA responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Parágrafo único. A INDISPONIBILIDADE a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

  • Gabarito: A

    Principais Regras da Lei de Improbidade com base nas questões que já respondi:

    Denunciação Caluniosa: Todos aqueles que querem denunciar o agente público por achar que ele está comentando ato de improbidade, a estas pessoas terão: Detenção de 6 a 10 meses e multa.

    Sujeito Ativo: Aquele que pratica ou vai responder pelo ato de improbidade. São eles: Agente público (até o estagiário responde – basta você ter um pedacinho do seu dedo dentro da administração pública), os herdeiros até o limite da herança e o particular (Lembre-se, o particular sozinho não responde, ele tem que ter coagido alguém do serviço público ou ter um mínimo de vínculo com a administração)

    Atos de Improbidade: Art 9 (Enriquecimento Ilícito), Art 10 (Dano ao Erário) e Art 11 (Ferir os princípios da administração pública). Lembre-se, todos eles podem ser dolosos, exceto o dano ao erário que pode ser doloso ou culposo. Em relação aos artigos, não decorem, pois, as bancas colocam exemplos do dia a dia para vocês interpretarem. Geralmente os casos são: Art 9 (Você usar/utilizar/perceber vantagem econômica), Art 10 (Fraudes em licitações, vender imóvel abaixo do valor de mercado ou alugar acima do valor e permitir outra pessoa que se enriqueça ilicitamente) e Art 11 (Fraudes em concursos públicos, falta de prestação de contas, desrespeito a lei de acessibilidade etc).

    Penas dos Atos de Improbidade: Existe um joguinho que eu sempre faço e vocês podem encontrar na internet, ou se preferir, eu posso encaminhar (basta falar comigo no privado no perfil). Mas os principais que vocês devem lembrar são: Suspensão dos Direitos Públicos (8 a 10, 5 a 8 e 3 a 5 para cada artigo 9,10 e 11) e Multas (Até 3x, Até 2x e Até 100x), que são os mais cobrados.

    Declaração de Bens: Deve ser mantida atualizada. Declara-se tudo, exceto utensílios domésticos, como talheres. A não declaração ou falsa declaração implica em demissão a bem do serviço público (Não é exoneração).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Indisponibilidade dos bens

    • Quando da ação ou omissão ,dolosa ou culposa resultar lesão ao patrimônio publico(art10°) dar- se-a o INTEGRAL ressarcimento do dano
    • Enriquecimento ilícito(art9): perderá o agente ou 3° beneficiário os bens ou valores acrescidos a seu patrimônio.
    • A indisponibilidade de bens não pode ser equiparada a SANÇÃO.
    • Para a indisponibilidade de bens do indiciado nos casos de lesão ao patrimônio público ou enriquecimento ilícito deve a:

    Autoridade adm➔ Representar para o MP ➔Juiz

    Autoridade adm e MP não podem decretar indisponibilidade


ID
2924860
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A atribuição para representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade, é conferida, expressamente, pela Lei de Improbidade Administrativa (Lei n° 8.429/1992),

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

    Lei n° 8.429/1992 Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    ---------------------------------------------------------

  • Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade

    EXCELENTE MACETE DO MEU AMIGO CASSIANO  :

    rePreSentar - qualquer PeSsoa - > autoridade competente e MP

               

      Ação Principal - >  Pessoa jurídica interessada ou MP

  • GABARITO:B

     

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

     

    Do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial


            Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. [GABARITO]

     

            § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

     

            § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

     

            § 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos que, em se tratando de servidores federais, será processada na forma prevista nos arts. 148 a 182 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e, em se tratando de servidor militar, de acordo com os respectivos regulamentos disciplinares.

  •      Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

  •      Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

     

  • A respeito da improbidade administrativa, de acordo com a Lei 8.429/1992:

    Quanto à parte da lei que trata do procedimento administrativo e do processo judicial, o art. 14 dispõe que:

    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    Gabarito do professor: letra B.

  • Errei por causa da crase " À" . É sempre bom ficar atento.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

  • GABARITO: LETRA B

    CAPÍTULO V

    Do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial

    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.  

  • Sempre erro essa Joça!

    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade

    EXCELENTE MACETE DO MEU AMIGO CASSIANO :

    rePreSentar - qualquer PeSsoa - > autoridade competente e MP

               

      Ação Principal - >  Pessoa jurídica interessada ou MP

  • De fato, qualquer pessoa pode representar. Mas, para propor a ação, somente o MP e a Pessoa Jurídica possuem legitimidade.

  • Art. 14. QUALQUER PESSOA poderá representar à AUTORIDADE ADMINISTRATIVA competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    GABARITO -> [B]

  • A questão versa sobre os artigos 14 e 17 da Lei 8.429/92.

    Art. 14 - Qualquer pessoa pode representar.

    Art. 17 - Para propor ação de improbidade administrativa somente pessoa jurídica interessa OU MP.

    _____________________________________________________________________________

    REPRESENTAÇÃO --------> qualquer pessoa

    PROPOSTA ------> MP ou PJ interessada

    _____________________________________________________________________________

    Representação à autoridade competente para investigar suposto ato de improbidade: qualquer pessoa (art. 14, LIA);

    Propositura da ação judicial principal: Ministério Público ou a pessoa jurídica interessada (art. 17, LIA).

    ______________________________________________________________________________

    De fato, qualquer pessoa pode representar (art. 14). Mas, para propor a ação, somente o MP e a Pessoa Jurídica possuem legitimidade (art. 17 da LIA).

    _____________________________________________________________________________

    EXCELENTE MACETE DO MEU AMIGO CASSIANO:

    rePreSentar - qualquer PeSsoa - > autoridade competente e MP

               

    Ação Principal - >  Pessoa jurídica interessada ou MP

     

     

  • Comentários sobre o artigo 14 da Lei 8.429/1992 

    - Qualquer pessoa = inclusive estrangeiro.

    - Qualquer pessoa É DIFERENTE de qualquer cidadão. Se tiver qualquer cidadão a alternativa é errada.

    - É de qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. Essa representação será escrita ou reduzida a atermo e assinada, devendo a qualificação do representante as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de tenha conhecimento. 

    - NÃO PODERÁ SER ANÔNIMA. 

    - De fato, qualquer pessoa pode representar (art. 14). Mas, para propor a ação, somente o MP e a Pessoa Jurídica possuem legitimidade (art. 17).

    EXTRA:

    EXCELENTE MACETE DO MEU AMIGO CASSIANO :

    rePreSentar - qualquer PeSsoa - > autoridade competente e MP (ART. 14 DA LEI 8.429/92)

               

    Ação Principal - >  Pessoa jurídica interessada ou MP (ART. 17 DA LEI 8.429/92)

  • A questão versa sobre o artigo 14. Porém, revisando o artigo 17:

    Comentários sobre o artigo 17:

    - A ação principal que o artigo 17 fala é a ação de improbidade administrativa.

    - Já caiu assim: VUNESP. 2019. ERRADO. D) A legitimidade para a propositura da ação de improbidade administrativa é reservada exclusivamente ao Ministério Público por possuir esse órgão a função constitucional de defender a ordem jurídica. ERRADO. Proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada (Art. 17). 

    - A ação de improbidade pode ser proposta pela pessoa jurídica lesada ou pelo Ministério Público. 

    - Somente o Ministério Público e a pessoa jurídica interessada possuem legitimidade para propor AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

     

    - A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de 30 dias da efetivação da medida cautelar. 

    - ERRADO. O Ministério Público ou qualquer cidadão no gozo de seus direitos políticos pode ingressar com ação de improbidade administrativa. ERRADO.

    - Eventualmente, se for aplicado a Lei anticorrupção (Lei 12.846/2013), não irá ser afetado a processo que é previsto na LIA. - Art. 30, I, da Lei anticorrupção. 

    - Portanto, a LIA não prevê acordo de leniência. A lei que prevê acordo de leniência é a Lei anticorrupção (art. 16 e 17 da Lei 12.846/2013).  

    - Ademais, também se considera pessoa jurídica interessada o ente tributante que figurar no polo ativo da obrigação tributária do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, prevista na Lei Complementar 116/2003 (art. 17, § 13º). Assim, se um prefeito, por exemplo, conceder um benefício tributário que enseja uma alíquota abaixo de 2% para uma empresa, posteriormente o município será a pessoa jurídica interessada para mover a ação de improbidade administrativa contra o ato.

    - Caso exista medida cautelar, a ação principal, que terá rito ordinário, deverá ser movida em até 30 dias a contar da efetivação da medida (art. 17, caput). A expressão "rito ordinário" apenas significa que a ação de improbidade irá seguir os trâmites normais de uma ação civil.

    - REPRESENTAÇÃO --------> qualquer pessoa

    PROPOSTA ------> MP ou PJ interessada

    - Propositura da ação judicial principal: Ministério Público ou a pessoa jurídica interessada (art. 17, LIA).

    - VUNESP. A ação principal de improbidade administrativa pode ser proposta. D) CORRETO. Pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada. CORRETO. A ação pode ser proposta pelo MP ou PJ interessada. Já a representação pode ser qualquer pessoa. 

    - De fato, qualquer pessoa pode representar (art. 14). Mas, para propor a ação, somente o MP e a Pessoa Jurídica possuem legitimidade (art. 17 da LIA).

    - EXCELENTE MACETE:

    rePreSentar - qualquer PeSsoa - > autoridade competente e MP

               

    Ação Principal - >  Pessoa jurídica interessada ou MP

  • UM RESUMINHO AI PRA NÃO CONFUNDIR:

    REPRESENTAR A AUTORIDADE ADM PARA INSTAURAR INSVESTIGAÇÃO DE IMPROBIDADE ADM ====>> QUALQUER PESSOA

    PROPOSITURA DA AÇÃO PENAL ===>> MP OU PJ INTERESSADA

    DAR CONHECIMENTO AO MP E TC SOBRE DA EXISTÊNCIA DE PROCEDIMENTO ADM PARA APURAR IMPROBIDADE ===>> COMISSÃO PROCESSANTE (ART 15)

    REPRESENTAR MP OU A PROCURADORIA DO ORGÃO PARA QUE REQUEIRA AO JUIZO COMPETENTE A DECRETÇÃO DO SEQUESTRO DE BENS ===>>> COMISSÃO PROCESSANTE (ART 16)

  • Gabarito: B

    Principais Regras da Lei de Improbidade com base nas questões que já respondi:

    Denunciação Caluniosa: Todos aqueles que querem denunciar o agente público por achar que ele está comentando ato de improbidade, a estas pessoas terão: Detenção de 6 a 10 meses e multa.

    Sujeito Ativo: Aquele que pratica ou vai responder pelo ato de improbidade. São eles: Agente público (até o estagiário responde – basta você ter um pedacinho do seu dedo dentro da administração pública), os herdeiros até o limite da herança e o particular (Lembre-se, o particular sozinho não responde, ele tem que ter coagido alguém do serviço público ou ter um mínimo de vínculo com a administração)

    Atos de Improbidade: Art 9 (Enriquecimento Ilícito), Art 10 (Dano ao Erário) e Art 11 (Ferir os princípios da administração pública). Lembre-se, todos eles podem ser dolosos, exceto o dano ao erário que pode ser doloso ou culposo. Em relação aos artigos, não decorem, pois, as bancas colocam exemplos do dia a dia para vocês interpretarem. Geralmente os casos são: Art 9 (Você usar/utilizar/perceber vantagem econômica), Art 10 (Fraudes em licitações, vender imóvel abaixo do valor de mercado ou alugar acima do valor e permitir outra pessoa que se enriqueça ilicitamente) e Art 11 (Fraudes em concursos públicos, falta de prestação de contas, desrespeito a lei de acessibilidade etc).

    Penas dos Atos de Improbidade: Existe um joguinho que eu sempre faço e vocês podem encontrar na internet, ou se preferir, eu posso encaminhar (basta falar comigo no privado no perfil). Mas os principais que vocês devem lembrar são: Suspensão dos Direitos Públicos (8 a 10, 5 a 8 e 3 a 5 para cada artigo 9,10 e 11) e Multas (Até 3x, Até 2x e Até 100x), que são os mais cobrados.

    Declaração de Bens: Deve ser mantida atualizada. Declara-se tudo, exceto utensílios domésticos, como talheres. A não declaração ou falsa declaração implica em demissão a bem do serviço público (Não é exoneração).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

    Qualquer pessoa pode representar a autoridade adm para que instaure investigação do ato;

    A representação escrita ou reduzida a termo e assinada deve conter a qualificação do representante ,as informações do fato e a autoria e as provas que tiver conhecimento;

    PROCESSO JUDICIAL

    Ação Principal Rito ordinário

    Proposto pelo MP ou

    pela pessoa jurídica interessada

  • Art. 14. QUALQUER PESSOA poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

    § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

    § 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos que, em se tratando de servidores federais, será processada na forma prevista nos arts. 148 a 182 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e, em se tratando de servidor militar, de acordo com os respectivos regulamentos disciplinares.

  • REPRESENTAÇÃO: QUALQUER PESSOA.

    AJUIZAR A AÇÃO: MP OU PESSOA JURÍDICA INTERESSADA.


ID
2924863
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, poderá ter direito à fiança aquele que cometer, dentre outros, o crime

Alternativas
Comentários
  • São inafiançáveis o racismo, a tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo, os crimes definidos como hediondos e as ações de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (art. 5º, XLII, XLIII e XLIV, da Constituição Federal.

  • Crimes inafiançáveis:

    Racismo

    Ações de grupos armados...

    Ra/ga

    Tortura, Tráfico, Terrorismo. (Não diga que esses são Hediondos, pois são equiparados.), H

    3TH

    Crimes imprescritíveis:

    Ra-ga

    Crimes insuscetíveis de graça, anistia, indulto:

    T-T-T-H

    Observação por força constitucional no XLIII tem-se que : graça, anistia.

    já por força da lei; 8.072/90, lei dos crimes hediondos no art.2º, I - anistia, graça e indulto;

    por força também constitucional tem-se que:

    a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

    já na lei 9455/97, lei dos crimes de tortura, art. 1º,§ 2º ,tem-se que:Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos. ou seja, penalidade diversa..

    não custa nada revisar que a competência para concessão de anistia está prevista no art. 48 da CRFB, ou seja, nobre, é pelo congresso nacional com a sanção presidencial já a concessão de indultos é feita pelo presidente da república prevista no art.84 , só pra finalizar veja que segundo o entendimento dos tribunais superiores

    a pratica de falta grave não interrompe a concessão de indultos e a cumutação de penas previstos na lei 7.210/84

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • São inafiançáveis:

    *racismo

    *terrorismo

    *trafico ilícito de entorpecentes e drogas afins

    *tortura

    *hediondos

    Imprescritíveis:

    *racismo

    *ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o estado democrático

    Insuscetíveis de graça ou anistia:

    *terrorismo

    *trafico de entorpecentes e drogas afins

    *tortura

    *hediondos

  • GABARITO:E

     

     

    Prevista no Código de Processo Penal (CPP), a fiança paga por uma pessoa acusada criminalmente é uma caução que serve para eventual pagamento de multa, de indenização e de despesas processuais no caso de condenação judicial transitada em julgado.


    A Constituição Federal, no entanto, listou alguns delitos, considerados diferenciados pela gravidade e aos quais não cabem alguns institutos capazes de beneficiar o réu: são os crimes inafiançáveis. 

     

    Quem comete crimes hediondos; de racismo; tortura; tráfico de drogas; terrorismo, participa de ações de grupos armados – civis ou militares – contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (conforme previsão da Lei da Segurança Nacional – Lei n. 7.170/83) não poderá pagar fiança para responder ao processo em liberdade. Também não terá direito o acusado que, em investigação anterior, tiver descumprido compromissos assumidos com as autoridades para se manter em liberdade. [

  • Sâo:

    1.IMPRESCRITÍVEIS --> R.AÇÃO --> Racismo e AÇÃO de grupos armados

    2.INSUSCETÍVEIS de graça, anistia e indulto --> 3TH --> Terrorismo, Tráfico de drogas, Tortura e crimes Hediondos

    3.INAFIANÇÁVEIS --> TODOS (Racismo, Ação de grupos armados, Tráfico de drogas, Tortura, Terrorismo e crimes Hediondos)

  • GB E

    PMGOOO

  • GB E

    PMGOOO

  • RESUMO:

    1.IMPRESCRITÍVEIS --> R.AÇÃO --> Racismo e AÇÃO de grupos armados

    2.INSUSCETÍVEIS de graça, anistia e indulto --> 3TH --> Terrorismo, Tráfico de drogas, Tortura e crimes Hediondos

    3.INAFIANÇÁVEIS --> TODOS (Racismo, Ação de grupos armados, Tráfico de drogas, Tortura, Terrorismo e crimes Hediondos)

  • Assertiva e

    culposo contra a vida.

  • Gabarito Alternativa (E)

    RESUMO

    RACISMO --------------------------------------------------3TCH --------------------------------------AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS

    INAFIANÇÁVEL ------------------------------------ INAFIANÇÁVEL --------------------------------- INAFIANÇÁVEL

    IMPRESCRITÍVEL ------------------------ INSUSCETÍVEL GRAÇA/ANISTIA ------------------ IMPRESCRITÍVEL

    PENA RECLUSÃO

    .

    .

    .

    OBS:. 3TCH: Terrorismo. Tráfico ilícito de entorpecentes, Tortura e Crimes Hediondos

  • GABARITO: E.

    CRIMES

    • Inafiançáveis = todos! (RGA + H3T)
    • Imprescritíveis = (RGA) Racismo + ação de Grupos Armados, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
    • Insuscetíveis de graça ou anistia = (H3T) Hediondo, Tortura, Tráfico e Terrorismo
  • Superrr parecida com uma questão do TJ/SP 21


ID
2924866
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal assegura que, além dos atos necessários ao exercício da cidadania, na forma da lei, são gratuitas as seguintes ações:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

    CF 88 Art. 5. LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. 

    ---------------------------------------------------------

     

    H: GRATUITO

    M: PAGO

    A: GRATUITO, salvo má fé

  • Habeas Corpus: direito de locomoção.

    Habeas Data: direito de informação pessoal.

    Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    Mandado de injunção: omissão legislativa.

    Ação Popular: ato lesivo.

     

      O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

  • Era só lembrar que os H´s são gratuitos

  • Somando aos colegas:

    da via administrativa gratuitos:

    Direito de certidão

    Direito de Petição

    Não necessitam de advogado.

    Da via judicial gratuitos:

    Habeas corpus

    Habeas Data

    Ação popular, salvo má- fé.

    Não necessitam de advogado: Habeas Corpus.

    Sucesso, Bons estudos, nãodesista!

  • Os Habeas são gratuitos. Os Mandados são pagos.

  • Gabarito''B''.

    LXXVIIsão gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO:B

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS


    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:


    I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

     

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

     

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
     

    LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.  (Regulamento) [GABARITO]

  • GRATUIDADE – Observações

    1) Direito de Petição - Incondicionada (independe do pagamento de taxas)

    2) Direito de Certidão – Incondicionada (independe do pagamento de taxas)

    3) Ação Popular - Condicionada à boa-fé do autor

    4) Assistência jurídica integral - Condicionada à comprovação de insuficiência de recursos.

    5) Certidão de Nascimento - Condicionada à comprovação de pobreza, na forma da lei

    6) Certidão de Óbito - Condicionada à comprovação de pobreza, na forma da lei

    7) Habeas Corpus - Incondicionada

    8) Habeas Data - Incondicionada

    9) Atos necessários ao exerc. da cidadania - Gratuitos na forma da lei

  • GB B

    PMGOO

  • GABARITO B

    Habeas Corpus: direito de locomoção.  

    Habeas Data: direito de informação pessoal.  

    Mandado de segurança: direito líquido e certo.  

    Mandado de injunção: omissão legislativa.  

    Ação Popular: ato lesivo.   

     

    ·       O que tem H é gratuito

    ·       O que tem M não é gratuito.

    ·       O que tem A é gratuitosalvo má-fé.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 5º LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    FONTE: CF 1988  

  • Assertiva b

    habeas corpus e habeas data.

  • Remédios Constitucionais

    MNEMÔNICO Remédios gratuitos : 

    HA! HA! essa é POPULAR

    Habeas Corpus.

    Habeas Datas.

    Ação Popular.

    - Habeas Corpusdireito de locomoção.

    - Habeas Data: direito de informação pessoal.

    - Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    - Mandado de injunção: omissão legislativa.

    - Ação Popular: ato lesivo.

    Fonte: QC

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "B"

    Complementando;

    Segundo o art. 5º, LXXVII da Constituição Federal : são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.


ID
2924869
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Aquele nascido na República Federativa do Brasil, mas de pais estrangeiros que não estejam a serviço de seu país, é considerado pela Constituição Brasileira como

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    CF 88 Art. 12. São brasileiros:I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

     

    ---------------------------------------------------------

     

  • IUS SOLI

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DA NACIONALIDADE


    Art. 12. São brasileiros:

     

    I - natos:

     

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; [GABARITO]

     

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;


    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

     

    II - naturalizados:

     

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

     

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

  • Gabarito''C''.

    Art. 12. São brasileiros:

            I - natos:

                a)  os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • IUS SOLI

  • O estrangeiro está a serviço de seu país? Não. Será brasileiro nato.

  • CF 88 Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

     

  • 12. São brasileiros:I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

     

    GB C

    PMGO

  • 12. São brasileiros:I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

     

    GB C

    PMGO

  • O examinador ao elaborar esta questão teve a intenção de saber se você estudou e guardou o conteúdo do artigo 12, I, alínea “a”, da CF/88, reproduzido a seguir: “São brasileiros: natos: os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país”. Desta forma, é fundamental o conhecimento do mencionado dispositivo para a resolução da questão.

    Resposta: Letra C

  • GABARITO: LETRA C

    CAPÍTULO III

    DA NACIONALIDADE

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    FONTE: CF 1988

  • Gab c

    acertei

  • Brasileiro nato pelo critério IUS SOLI

  • Pela incidência do critério territorial (“ius soli”), aquele que nasce em território nacional é brasileiro nato, ainda que seja filho de ambos os pais estrangeiros, desde que nenhum deles esteja na República Federativa do Brasil à serviço do seu país de origem.

    Portanto, nessa questão vamos assinalar como resposta a letra ‘c’.

    Gabarito: C

  • GABARITO: C

    Com base no princípio IUS SOLI:

    CF 88 Art. 12. São brasileiros:I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • VUNESP. 2019. Aquele nascido na República Federativa do Brasil, mas de pais estrangeiros que não estejam a serviço de seu país, é considerado pela Constituição Brasileira como:

     

    C) brasileiro nato. CORRETO. Art. 12, I, a, CF – São brasileiros natos.

    __________________________________________

    ERRADO. a) ̶e̶s̶t̶r̶a̶n̶g̶e̶i̶r̶o̶.̶ ̶ERRADO. Ele seria considerado estrangeiro se os pais estivessem nascido em seu pais, mas não estão.

    __________________________________________

    ERRADO. b) ̶b̶r̶a̶s̶i̶l̶e̶i̶r̶o̶ ̶n̶a̶t̶u̶r̶a̶l̶i̶z̶a̶d̶o̶. ERRADO. Ele será considerado brasileiro nato. Art. 12, I, “a”, CF.

    __________________________________________

    ERRADO. d) ̶b̶r̶a̶s̶i̶l̶e̶i̶r̶o̶ ̶n̶a̶t̶u̶r̶a̶l̶i̶z̶a̶d̶o̶,̶ ̶s̶e̶ ̶o̶ ̶p̶a̶í̶s̶ ̶d̶o̶s̶ ̶s̶e̶u̶s̶ ̶g̶e̶n̶i̶t̶o̶r̶e̶s̶ ̶t̶i̶v̶e̶r̶ ̶a̶c̶o̶r̶d̶o̶ ̶d̶e̶ ̶r̶e̶c̶i̶p̶r̶o̶c̶i̶d̶a̶d̶e̶. ERRADO. Não existe previsão.

    __________________________________________

    ERRADO. e) ̶a̶p̶á̶t̶r̶i̶d̶a̶.̶ ̶ERRADO. Não existe previsão.


ID
2924872
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos moldes da Carta Magna brasileira, a cassação de direitos políticos

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    CF 88 Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de [...]

  • VUNESP copiando o CESPE, adora misturar suspensão com cassação.

  • Cassação= é vedada 

    Suspensão= é permitida

  • Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  • GABARITO: A

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

  • GABARITO:A

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DOS DIREITOS POLÍTICOS

     

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: [GABARITO]


    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;


    II - incapacidade civil absoluta;

     

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;


    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

     

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  • Gabarito''A''.

     a cassação de direitos políticos==>é vedada.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • questão capciosa

  • Perda e Suspensão dos Direitos Políticos (rol taxativo):

    Art. 15. É VEDADA a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    Perda dos Direitos Políticos

    Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII

    Suspensão dos Direitos Políticos

    condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    Incapacidade civil ABSOLUTA;

    Improbidade administrativa,

    GAB - A

  • Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  • Vedadaaaaaaaaa....................

  • Vedada a cassação

    Permitida a perda e suspensão nos casos:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

    Lembrando que na opção I, o cancelamento da naturalização irá se dar quando: Ela for cancelada por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao Interesse social.

  • O examinador ao elaborar esta questão teve a intenção de saber se você tem o conhecimento de que a cassação de direitos políticos é vedada. Os direitos políticos podem ser perdidos ou suspensos, conforme o previsto no art. 15, caput, e incisos, da CF/88.

    Resposta: Letra A

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

    FONTE: CF 1988

  • Gab a

    acertei

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos(...).

  • GAB. A)

    é vedada.

  • CARACA!!

  • cassaçÃO nÃO cassaçÃO nÃOcassaçÃO nÃO
  • Principais Dicas de Direitos Políticos:

    Gabarito:A

    • Democracia Indireta
    • Alistamento eleitoral obrigatório para >18 anos e facultativo para >70 anos, analfabetos e entre 16 e 18 anos.
    • Inalistável (não consegue votar - ativa) e inelegível (não consegue ser votado - passivo). São aqueles: estrangeiros e os conscritos, enquanto estes são os estrangeiros, conscritos e analfabetos.
    • Condições de elegibilidade, entre elas: alistamento eleitoral, filiação partidária, nacionalidade brasileira e idade para os cargos (lembrar do telefone - 3530-2118 - ver artigo).
    • Artigo 7 - Inelegibilidade reflexa
    • Militar não pode se candidatar. Exceção: <10 anos de serviço tem que se afastar para poder e >10 anos de serviço militar deve ser agregado por autoridade competente e se ganhar, será passado para a inatividade.
    • Anuidade Eleitoral. Ex: As leis são aplicadas anualmente, isto é, se surgir uma lei em setembro e tiver eleições em outubro, esta não será aplicada, apenas começara a valer a partir do próximo ano.
    • Nunca é permitido a cassação de direitos políticos. Apenas perda e suspensão.
    • Adoram misturar os temas: nacionalidade e direitos políticos.

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Quarta vez que cai na Vunesp:

    Art. 15, CF:

    A Constituição Federal estabelece sobre a cassação de direitos políticos que E) é vedada a sua aplicação. CORRETO. Quarta vez que cai. Q322905 / Q746151 / Q1161388 / Q974955.


ID
2924875
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo o texto constitucional, os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA D)

    ---------------------------------------------------------

    CF 88 Art. 17. § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

  • GABARITO:D
     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


    DOS PARTIDOS POLÍTICOS

     

    Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: Regulamento

     

    I - caráter nacional;

     

    II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

     

    III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;


    IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.


    § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.      (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

     

    § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. [GABARITO]

     

    § 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente:        (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

     

    I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou     (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

     

    II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

     

    § 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

     

    § 5º Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos no § 3º deste artigo é assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.     (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

  • Lembrando que na data de hoje, 26/6, foi divulgado que o TRE/PA constituiu a comissão para o próximo concurso. Eita saudade de estudar pra TRE! :D

  • Registro de Partido Politico = Cartório

    Registro do Partido Politico para que ele garanta a sua capacidade politica = TSE

  • Art. 17. § 2º - Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    GAB - D

  • Lembrando que primeiramente eles irão dar início a abertura do CNPJ junto ao cartório de registros. Após isso registrar-se-ão no TSE

  • TSE

  • Gabarito D

    Registro dos seus estatutos: TSE

    Prestação de Contas: Justiça Eleitoral

  • Partido Político: Personalidade de Direito Privado - Código Civil art. 44

    Adquire personalidade jurídica no registro em cartório de registro de títulos e documentos

    Adquire capacidade política com o registro do estatuto no TSE

  • Gab d

    acertei

  • § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

    OBSERVAÇÃO:

    Os partidos políticos tem natureza jurídica de direito privado.

  • De acordo com a CF 88 Art. 17. § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

  • CF, art. 17, §2º

    Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no TSE.

    O partido político é pessoa jurídica de direito privado, logo, adquire personalidade jurídica como as empresas privadas, isto é, através do seu registro no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas.

    Ou seja, os partido políticos adquirem personalidade jurídica de direito privado mediante registro em cartório, e só depois registrarão seus estatutos no TSE.

  • GABARITO D

    Vi algumas questões que trocam os órgãos de registro para induzir o candidato em erro. Gente, não cabe ao TRE, visto que os partidos, como previsto na própria CF, têm que ser de âmbito nacional. Portanto, entende-se que o responsável pelo registro do estatuto APÓS o registro no cartório, é o Tribunal Superior Eleitoral.

    Para fins legais:

    CRFB/88 Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:

    (...)

    § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

  • Dica prof TGB:

    Aquisição de:

    1) personalidade: registro cartório (lei civil)

    2) capacidade política: registro do ESTatuto --> EST (Inverte a ordem) ==> TSE

  • De acordo com o que estabelece o § 2º do art. 17, CF/88, os estatutos deverão ser registrados perante o TSE. Por isso nossa resposta está na letra ‘d’. 

    Gabarito: D

  • Segundo o texto constitucional, os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

  • GABARITO: D

    CRFB/88 Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:

    § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

  • TSE: TRAGA SEU ESTATUTO, para ajudar a memorizar.


ID
2924878
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No processo legislativo federal, segundo a Constituição da República, a matéria reservada à lei complementar

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ITEM C = CERTO: CF 88 Art. 68 § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:

    ---------------------------------------------------------

    A = ERRADO: Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

    B = ERRADO: Art. 65. Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.

    D = ERRADO: Tal disposição é concernente aos Decretos Autônomos

    E = ERRADO: Art. 62 § 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados. 

     

     

     

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
     

    Das Leis


    Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.

     

    § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre: [GABARITO]


    I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;


    II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;

     

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

     

    § 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.

     

    § 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.


    Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

  • A matéria reservada à lei complementar não será objeto de delegação.

    GABARITO: C.

  • Letra C - Correta

    Matéria reservada de lei complementar não pode ser objeto de lei delegada ou medida provisória.

    É só lembrar que uma lei complementar para ser aprovada é mais complicada do que uma lei ordinária, logo tem mais restrições.

  • § 1º Não serão

    objeto de delegação

    os atos de

     competência exclusiva

     do Congresso Nacional,

     os de

    competência privativa

    da Câmara dos Deputados

     ou

    do Senado Federal,

    a matéria reservada à

     lei complementar,

     nem

     a legislação sobre:

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  • Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.

    §1. Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:

    I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros

    II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

  • No processo legislativo federal, segundo a Constituição da República, a matéria reservada à lei complementar não será objeto de delegação

  • Matéria reservada de lei complementar não pode ser objeto de lei delegada ou medida provisória.

    É só lembrar que uma lei complementar para ser aprovada é mais complicada do que uma lei ordinária, logo tem mais restrições.


ID
2924881
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O deputado federal que não queira participar de votação de projeto de lei, que considere inconstitucional por violar o devido processo legislativo,

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    Informativo 711, STF (parafraseando): O sistema constitucional pátrio não autoriza o controle de constitucionalidade prévio de atos normativos, salvo quanto à proposta de emenda à Constituição manifestamente ofensiva a cláusula pétrea (inconstitucionalidade material da PEC) e projeto de lei ou de emenda em cuja tramitação se verifique manifesta afronta a cláusula constitucional que disciplina o correspondente processo legislativo (inconstitucionalidade formal de PEC ou PL). A justificativa para excepcionar a regra é que o vício de inconstitucionalidade formal está diretamente relacionado aos aspectos formais e procedimentais da atuação legislativa. Nessas circunstâncias, a impetração de segurança é admissível porque busca corrigir vício efetivamente concretizado, antes e independentemente da final aprovação da norma

  • É um direito líquido e certo (devido processo legislativo). A ação é preventiva - o que afasta a possibilidade de controle de constitucionalidade. Mandado de Segurança Preventivo, pois o ato ainda não foi consumado.

  • · O STF admite a legitimidade do parlamentar – e somente do parlamentar – para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de lei ou emenda constitucional incompatíveis com disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo.

    Precedentes do STF:

    MS 20.257/DF, min. Moreira Alves (leading case) (RTJ 99/1031);

    MS 20.452/DF, min. Aldir Passarinho (RTJ 116/47); MS 21.642/DF, min. Celso de Mello (RDA 191/200); MS 24.645/DF, min. Celso de Mello, DJ de 15-9-2003;

    MS 24.593/DF, min. Maurício Corrêa, DJ de 8-8-2003; MS 24.576/DF, min. Ellen Gracie, DJ de 12-9-2003; MS 24.356/DF, min. Carlos Velloso, DJ de 12-9-2003.

    MS 24.667 AgR, rel. min. Carlos Velloso, j. 4-12-2003, P, DJ de 23-4-2004.] = MS 32.033, rel. p/ o ac. min. Teori Zavascki, j. 20-6-2013, P, DJE de 18-2-2014

  • Veja o seguinte:

    1º o MS será cabível caso o projeto esteja violando as regras previstas nos arts. 59 a 69 da CF/88 (disposições constitucionais que tratam sobre o processo legislativo).

    2º sendo repetitivo, mas incisivo:

    Somente o parlamentar tem legitimidade ativa para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de leis e emendas constitucionais que não se compatibilizam com o processo legislativo constitucional. (MS 24642, Rel. Min. Carlos Velloso, Tribunal Pleno, julgado em 18/02/2004).

    veja a cobrança em provas:

    (PGE/SP 2012) O Supremo Tribunal Federal admite a legitimidade de parlamentar e de Partido Político para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados, durante o processo de discussão e votação de proposta de emenda constitucional, incompatíveis com as disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo. (   e  )

    Fonte: Dizer o direito.

    Sucesso, Bons estudos, Não desista!

  • Veja o seguinte:

    1º o MS será cabível caso o projeto esteja violando as regras previstas nos arts. 59 a 69 da CF/88 (disposições constitucionais que tratam sobre o processo legislativo).

    2º sendo repetitivo, mas incisivo:

    Somente o parlamentar tem legitimidade ativa para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de leis e emendas constitucionais que não se compatibilizam com o processo legislativo constitucional. (MS 24642, Rel. Min. Carlos Velloso, Tribunal Pleno, julgado em 18/02/2004).

    veja a cobrança em provas:

    (PGE/SP 2012) O Supremo Tribunal Federal admite a legitimidade de parlamentar e de Partido Político para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados, durante o processo de discussão e votação de proposta de emenda constitucional, incompatíveis com as disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo. (   e  )

    Fonte: Dizer o direito.

    · O STF admite a legitimidade do parlamentar – e somente do parlamentar – para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de lei ou emenda constitucional incompatíveis com disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo.

    Precedentes do STF:

    MS 20.257/DF, min. Moreira Alves (leading case) (RTJ 99/1031);

    MS 20.452/DF, min. Aldir Passarinho (RTJ 116/47); MS 21.642/DF, min. Celso de Mello (RDA 191/200); MS 24.645/DF, min. Celso de Mello, DJ de 15-9-2003;

    MS 24.593/DF, min. Maurício Corrêa, DJ de 8-8-2003; MS 24.576/DF, min. Ellen Gracie, DJ de 12-9-2003; MS 24.356/DF, min. Carlos Velloso, DJ de 12-9-2003.

    MS 24.667 AgR, rel. min. Carlos Velloso, j. 4-12-2003, P, DJ de 23-4-2004.] = MS 32.033, rel. p/ o ac. min. Teori Zavascki, j. 20-6-2013, P, DJE de 18-2-2014

  • É uma espécie de CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE exercida pelo Poder Judiciário, de maneira PREVENTIVA (excepcionalidade).

  • Resposta: B

    Informativo 711, STF (parafraseando): O sistema constitucional pátrio não autoriza o controle de constitucionalidade prévio de atos normativos, salvo quanto à proposta de emenda à Constituição manifestamente ofensiva a cláusula pétrea (inconstitucionalidade material da PEC) e projeto de lei ou de emenda em cuja tramitação se verifique manifesta afronta a cláusula constitucional que disciplina o correspondente processo legislativo (inconstitucionalidade formal de PEC ou PL). A justificativa para excepcionar a regra é que o vício de inconstitucionalidade formal está diretamente relacionado aos aspectos formais e procedimentais da atuação legislativa. Nessas circunstâncias, a impetração de segurança é admissível porque busca corrigir vício efetivamente concretizado, antes e independentemente da final aprovação da norma


ID
2924884
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São exemplos de pessoas que possuem inelegibilidade absoluta os

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    A inelegibilidade absoluta está relacionada a características pessoais, atingindo todos os cargos eletivos e não podendo ser afastada por meio da desincompatibilização. Por seu caráter excepcional, apenas a própria Constituição pode prever tais hipóteses, como faz em relação aos inalistáveis (estrangeiros e conscritos) e aos analfabetos.

    CF/88, Art. 14, 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2632629/os-casos-de-inelegibilidade-previstos-na-constituicao-federal-constituem-numerus-clausus-denise-cristina-mantovani-cera

  • Os analfabetos são alistáveis, mas inelegíveis (Capacidade passiva em termos de direitos político)

    Os estrangeiros são Inalistáveis e inelegíveis

    Os conscritos são inalistáveis durante tal período e inelegíveis

    os militares são alistáveis (respeitando as regras constitucionais e políticas) e elegíveis.

    Conscritos(serviço militar obrigatório.)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO:D

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DOS DIREITOS POLÍTICOS

     

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    I - plebiscito;

     

    II - referendo;

     

    III - iniciativa popular.

     

    § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. [GABARITO]

     

    § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)

     

    § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

     

    § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
     

     

    A inelegibilidade consiste na falta de capacidade eleitoral passiva. A capacidade eleitoral passiva consiste no direito de pleitear, mediante eleição, certos mandatos políticos.

     

    De acordo com sua natureza, a inelegibilidade pode ser classificada como absoluta ou relativa.

     

    A inelegibilidade absoluta está relacionada a características pessoais, atingindo todos os cargos eletivos e não podendo, ser afastada por meio da desincompatibilização. Por seu caráter excepcional, apenas a própria Constituição pode rever tais hipóteses , como o faz em relação aos inalistáveis (estrangeiros e conscritos) e aos analfabetos, de acordo com o artigo 14, 4º, ex vi : CF/88, Art. 14, 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. [GABARITO]

     

    As inelegibilidades relativas em razão do cargo ou em razão do parentesco estão relacionadas à chefia do Poder Executivo, podendo ser afastadas mediante desincompatibilização (Artigo 14, 6º a 8º). Além de tais hipóteses, a Constituição impõe restrições aos militares (artigo 14, 8º) e determina a criação, por lei complementar, de outros casos de inelegibilidade visando à proteção da probidade administrativa, da moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e da normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta (art. 14, 9º). O artigo 1º da LC 64/1990 estabelece as outras hipóteses de inelegibilidade. 

     

    NOVELINO, Marcelo. Direito Constitucional . São Paulo: Método, 2009, 3º ed., p. 506/508.

     

  • GABARITO D

    Pode gravar assim:

    ANALFABETO NUNCA* PODERÁ SER PREFEITO,VEREADOR, PRESIDENTE...

    ANALFABETO PODE VOTAR SE ELE QUISER, É FACULTADO E NÃO UMA OBRIGAÇÃO.

    *Daí o termo absoluta no comando da questão , nunca é nunca mesmo ou seja algo absoluto.

    Simples e direto, bons estudos.

  • INELEGIBILIDADES:

    A) ABSOLUTASimpedem a candidatura e, consequentemente, o exercício de qualquer cargo político. Estão relacionadas a características pessoais do indivíduo. Foram taxativamente previstas pela Constituição.

    a.1.) inalistáveis – são os estrangeiros e os conscritos, durante o período militar obrigatório.

    a.2.) analfabetos – apesar de poderem votar (voto facultativo).

    B) RELATIVASNÃO estão vinculadas à condição pessoal do indivíduo. NÃO resultam em impedimento categórico ao exercício de qualquer cargo. O indivíduo não poderá candidatar a determinados cargos, mas poderá concorrer a outros.

    b.1.) inelegibilidade relativa por motivos funcionais – os chefes do Poder Executivo poderão ser reeleitos para um único período subsequente

    b.2.) inelegibilidade reflexa (art. 14, §7º, da CR/88) – resulta do fato de que uma pessoa, ao ocupar um cargo de chefe do Poder Executivo, afeta a elegibilidade de terceiros.

    Quem são inelegíveis? Os parentes.

    Onde eles são inelegíveis? No território de jurisdição do titular.

    Quais parentes são inelegíveis? O cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção.

    AGORA PRESTEM ATENÇÃO:

    PARENTES DE QUEM? do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito.

    OBS.: O fato de alguém ser titular de cargo do Poder Legislativo NÃO traz qualquer implicação à elegibilidade de terceiros.

    b.3.) condição de militar

    O militar alistável é elegível atendidas as seguintes condições:

    I – se contar menos de dez anos de serviço deverá afastar-se da atividade;

    II – se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

    b.4.) outras inelegibilidades estabelecidas em lei complementar.

  • inelegibilidade absoluta está relacionada a características pessoais, atingindo todos os cargos eletivos e não podendo ser afastada por meio da desincompatibilização.

    CF/88, Art. 14, 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

  • O examinador ao elaborar esta questão teve a intenção de saber se você estudou e guardou o conteúdo do artigo 14, § 4º, da CF/88, reproduzido a seguir: “São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.” Desta forma, é fundamental o conhecimento do mencionado dispositivo para a resolução da questão.

    Resposta: Letra D

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 14. § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

    FONTE: CF 1988

  • Gab d

    acertei

  • INELEGIBILIDADES ABSOLUTAS: São regras que impedem a candidatura e, consequentemente, o exercício de qualquer cargo político. Estão relacionadas a características pessoais do indivíduo. As inelegibilidades absolutas foram taxativamente previstas pela Constituição Federal, ou seja, não podem ser criadas novas inelegibilidades absolutas pela legislação infraconstitucional. 

    São inelegíveis:

    OS INALISTÁVEIS

    OS ANALFABETOS. Veja que os analfabetos, apesar de poderem votar (voto facultativo), não podem ser votados.

    OS ESTRANGEIROS

    OS CONSCRITOS, DURANTE O PERÍODO DO SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO. 

  • Correta, D

    Inexigibilidade Absoluta:

    - implica inelegibilidade para qualquer cargo político.

    -Os inalistáveis (estrangeiros e conscritos) e os analfabetos estão impedidos de se candidatar a qualquer cargo eletivo.

    - os inalistáveis são aqueles que não podem votar, nem ser votados, sendo eles:

    I – estrangeiros;

    II – conscritos;

    III – são privados dos direitos políticos definitivamente ou temporariamente;

    IV – absolutamente incapazes.

    Fonte: meu resumo do Livro de Direito Constitucional do autor Éden Napoli

  • GABRITO D

    CF/88, Art. 14, 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos

  • Inelegibilidade Absoluta, só a constituição a constituição pode prever.inalistaveis e os analfabetos.
  • Principais Dicas de Direitos Políticos:

    Gabarito:D

    • Democracia Indireta
    • Alistamento eleitoral obrigatório para >18 anos e facultativo para >70 anos, analfabetos e entre 16 e 18 anos.
    • Inalistável (não consegue votar - ativa) e inelegível (não consegue ser votado - passivo). São aqueles: estrangeiros e os conscritos, enquanto estes são os estrangeiros, conscritos e analfabetos.
    • Condições de elegibilidade, entre elas: alistamento eleitoral, filiação partidária, nacionalidade brasileira e idade para os cargos (lembrar do telefone - 3530-2118 - ver artigo).
    • Artigo 7 - Inelegibilidade reflexa
    • Militar não pode se candidatar. Exceção: <10 anos de serviço tem que se afastar para poder e >10 anos de serviço militar deve ser agregado por autoridade competente e se ganhar, será passado para a inatividade.
    • Anuidade Eleitoral. Ex: As leis são aplicadas anualmente, isto é, se surgir uma lei em setembro e tiver eleições em outubro, esta não será aplicada, apenas começara a valer a partir do próximo ano.
    • Nunca é permitido a cassação de direitos políticos. Apenas perda e suspensão.
    • Adoram misturar os temas: nacionalidade e direitos políticos.

     

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  • VUNESP. 2019. São exemplos de pessoas que possuem inelegibilidade absoluta os

    Comentário do qconcurso:

    Lembrando que a inelegibilidade absoluta abrange as características pessoais que vai atingir todos os cargos não podendo ser afastada pela desincompatibilização. Ao contrário da inelegibilidade relativa  que em razão do cargo ou do parentesco, ela está relacionada a chefia do poder executivo que pode haver a desincompatibilização.

     

    Com relação a inelegibilidade absoluta, nós temos expresso na Constituição Federal: §4º do art. 14 que diz que são inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

     

    Lembrando que os inalistáveis (estrangeiros e os conscritos).

     

    Os analfabetos podem votar, mas não podem ser votados.   

    Fim do comentário do qconcurso.

    ____________________________________________________________

    ERRADO. A) militares ERRADO. - §8º do art.14, CF que fiz que os militares alistáveis são elegíveis desde que acontecidas algumas condições: se o militar contar com menos de 10 anos de serviço ele deverá se afastar da sua atividade e se contar com mais de 10 anos de serviço ele vai ser agregado pela autoridade superior e se eleito passará automaticamente no ato da diplomação para elegibilidade (então aqui ele não tem inelegibilidade absoluta). 

     

    ______________________________________________________________

    ERRADO. B) menores de 21 anos de idade. ERRADO. – Não existe inelegibilidade absoluta. Só para os menores de 16 anos.

     

    ________________________________________________________________

    ERRADO. C) membros do Poder Executivo. ERRADO. – Não existe hipótese de inelegibilidade absoluta.

     

    ________________________________________________________________

    CORRETO. D) analfabetos. CORRETO.

     

    A inelegibilidade absoluta está relacionada a características pessoais, atingindo todos os cargos eletivos e não podendo ser afastada por meio da desincompatibilização. Por seu caráter excepcional, apenas a própria Constituição pode prever tais hipóteses, como faz em relação aos inalistáveis (estrangeiros e conscritos) e aos analfabetos.

     

    Art. 14, §4º, CF.

     

    Os analfabetos são alistáveis, mas inelegíveis (capacidade passiva em termos de direitos políticos).

     

    ________________________________________________________________

    ERRADO. E) sucessores de titulares de mandatos eletivos. ERRADO. Também não tem essa hipótese como inelegibilidade absoluta.

     

  • LISTA DE SIGNIFICADOS - DIREITO ELEITORAL - Art. 14 da CF.

    Significados em direito eleitoral - Direito Constitucional

    INELEGÍVEIS = Os inelegíveis é o mesmo que dizer "aquele que não pode ser eleito em eleições"? SIM, CORRETO.

    INALISTÁVEIS = Que não podem ter título de eleitor.

    DESINCOMPATIBILIZAÇÃO = renunciar (desincompatibilização) É o ato pelo qual o candidato se desvencilha da inelegibilidade a tempo de concorrer à eleição. Em algumas hipóteses, a desincompatibilização só se dará com o afastamento definitivo da situação funcional em que se ache o candidato, o cônjuge ou parente. Em outros casos, basta o licenciamento (autoridades policiais, agentes administrativos, entre outros)". Art. 14, §6, CF. 

    CONSCRITOS = Homens que prestam serviço militar obrigatório aos 18 anos.

    Conscritos = Aqueles que prestam o serviço militar obrigatórios (aqueles homens que completam 18 anos).

     o verbete "conscrito" designa o conjunto de cidadãos brasileiros que, no ano que completam dezoito anos, participam do processo de seleção para o Serviço Militar.

    Porém, não serão todos os conscritos que estarão impedidos de votar, mas tão somente aqueles que estiverem efetivamente prestando o Servido Militar obrigatório. Ou seja, apenas aqueles conscritos selecionados para prestar o Serviço Militar, servindo na Marinha do Brasil, no Exército Brasileiro ou na Força Aérea Brasileira.

    Conscritos são os rapazes de dezoito anos obrigados a servir o exercito Eles não podem votar, mas os militares da ativa, concursados de carreira ou temporarios voluntarios, podem votar normalmente

    Diplomação = A partir do momento que se assume o mandato eletivo.

    ___________________________

  • inelegibilidade absoluta está relacionada a características pessoais, atingindo todos os cargos eletivos e não podendo, ser afastada por meio da desincompatibilização.

     Os casos de inelegibilidade absoluta estão previstos no artigo 1º, inciso I da lei complementar 64/90, que são:

    • os inalistáveis (estrangeiros e militares em serviço obrigatório);
    • os analfabetos;

    entre outros...


ID
2924887
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito da fiscalização dos Municípios.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    CF/88 - art. 31, § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

    Lembrando que os tribunais que já existiam antes da edição da Constituição de 1988, como o do município de São Paulo e o do Rio de Janeiro, puderam permanecer em funcionamento. Após a promulgação da Constituição de 1988, no entanto, não foi mais possível criar cortes de contas municipais.

  • Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • CRFB, Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. LETRA C

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. LETRA A

    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. LETRAS B e D

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.LETRA E

  • GABARITO:E

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
     

     

    Dos Municípios

     

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

     

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

     

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.


    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

     

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. [GABARITO]

  • Essa é pra lacrar!

  • É vedado aos municípios, mas em relação aos estados

    É permitido, contudo, que os Estados-membros, mediante autônoma deliberação, instituam órgão estadual denominado conselho ou tribunal de contas dos municípios, incumbido de auxiliar as Câmaras Municipais no exercício de seu poder de controle externo. (ADI nº 687)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • LETRA-E

    COM CAFÉ NO SANGUE O BICHO PEGA.

    VEM PCDF.

  • Lembrando que:

    É vedado ao Município criar novo Conselho, Tribunal ou órgão de contas municipais; mas poderá manter os já existentes.

    Existe uma diferença entre Tribunal de Contas Municipal ou do Município - esse é órgão municipal, e a CF veda a criação de novo - e Tribunal de Contas dos municípios, que se trata de órgão estadual, não existe obstáculo constitucional à sua criação.

  • De acordo com a CF/88 Art. 31, § 3º - As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    Posteriormente, a LRF, no seu artigo 49 caput, ampliou o prazo de 60 dias previsto na CF/88 para todo o exercício para as contas municipais.

    LC 101 Art. 49 - As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.


ID
2924890
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com as súmulas vinculantes do Supremo Tribunal Federal sobre os vencimentos e subsídios dos agentes públicos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GAB.: A

    B - SV 15 - . O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo

    C - SV 39 -Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.

    D - RREE 220.713, 220.048, 228.083, 237.362 e 227.036 - “- Esta Corte tem entendido que o direito ao vale-alimentação ou auxílio-alimentação não se estende aos inativos por força do § 4º do artigo 40 da Constituição Federa

    E - SV 37 - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia

  • Essa questão está caindo toda hora... Correção Monetária - É só lembrar a casa da Moeda (UNIÃO)

  • LETRA A

    SÚMULA VINCULANTE 42. É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.

  • D) SV nº 55 - "O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos."

  • GABARITO:A

     

    Súmula Vinculante 42


    É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária. [GABARITO]

     


    Precedente Representativo

     

    De se ver, pois, que o entendimento prevalecente no Supremo Tribunal Federal é no sentido de que o reajuste automático de vencimentos de servidores públicos, tomando-se como base a variação de indexadores de atualização monetária, como o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), desrespeita a autonomia dos Estados-membros e a vedação constitucional de vinculação, para efeito de remuneração de servidores públicos, nos termos dos arts. 25 e 37, XIII, da Constituição da República, respectivamente.

    [ADI 285, voto da rel. min. Cármen Lúcia, P, j. 4-2-2010, DJE 50 de 19-3-2010, republicação no DJE 96 de 28-5-2010.]

     

    Jurisprudência selecionada


    ● Vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária


    O recurso não merece acolhida. A decisão preferida pelo Tribunal de origem está alinhada com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), consolidada na Súmula Vinculante 42, no sentido de ser inconstitucional a lei que estabeleça a vinculação de reajuste de vencimentos de servidores públicos a índices federais de correção monetária.


    [ARE 1.184.971, rel. min. Roberto Barroso, dec. monocrática, j. 20-2-2019, DJE 39 de 26-2-2019.]

  • Fundamento da Súmula Vinculante 39 - Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.

    A regra é que a PC é regida por lei estadual e mantida com recursos oriundos dos cofres públicos estaduais. Entretanto, com o DF vislumbramos uma diferenciação. A nossa CF/88 por uma decisão política, decidiu que a PC, a PM e o CBM do Distrito Federal deveriam ser organizados e mantidos não pelo DF, mas sim pela UNIÃO (art. 21, XIV, CF).

    Logo, se quem organiza e mantém a PC do DF é a União, por logicidade financeira quem irá legislar também será a UNIÃO. Noutras palavras, seria incongruente o DF legislar sobre a remuneração dos agentes da PC/DF se quem faz o pagamento é a União, como diria o Min. Carlos Ayres Britto: Se fosse permitido que o DF legislasse sobre os vencimentos dos membros da PC do DF estaria sendo admitido que o Governo do DF fizesse "cortesia com o chapéu alheio" porque quem vai arcar com as despesas é a União."

    Importante: Ainda que a PC/DF seja mantida pela UNIÃO, ela é SUBORDINADA ao Governador do DF.

  • Já devo tá muito cansada, pois li na alternativa A "Constitucional".

  • A) Correta - Súmula Vinculante 42

    b) Errada - súmula vinculante 15 - "Não incide"

    c) Errada - Súmula Vinculante 39 - Competência da União, pois ela que mantém as policiais civis, militares, corpo de bombeiros e agora com a EC 104 a policia penal - Do Distrito Federal, contudo os servidores são subordinados ao Governador do DF.

    d) Errada - Súmula Vinculante 55 - "Não se estende"

    e) Errada - Súmula Vinculante 37 - Não cabe ao judiciário, aumentar vencimentos sob o argumento da isonomia


ID
2924893
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Leia o texto.

__________,


Apresentamos a __________o programa Saúde para a População, certos de que se trata de uma ação inovadora em políticas de saúde pública, sobretudo no que diz respeito à prevenção de doenças crônicas que tanto afetam os cidadãos em geral. Esperamos que esse programa se torne uma referência em medicina, em consonância com as demandas do século XXI.

_______________________,

Machado de Alencar (nome fictício)

Secretário de Saúde


As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • PRONOME DE TRATAMENTO

    Vossa Excelência: Presidente; Ministro; Governador; Embaixador; Secretário de Estado; Deputado; Prefeito; Juiz; Senador; General; Almirante; Brigadeiro e Presidente da Câmara dos Vereadores.

    Vossa Senhoria: Qualquer outra autoridade.

    FECHOS

    Respeitosamente: Autoridades superiores

    Atenciosamente: Mesmo nível ou inferior.

  • Secretário para um Prefeito - Respeitosamente

    Senhor Prefeito

    Só isso ai já resolveria a questão

  • GABARITO: A

     

    Já daria para eliminar as alternativas b, c, d devido às palavras "caro", "ilustríssimo" e "estimado"

     

    Eliminaríamos a alternativa "e" pelo fecho, pois:

     

    RESPEITOSAMENTEpara superiores! SUPERIOR tem que ter RESPEITO. :)))

     

    ATENCIOSAMENTE: Para mesma hierarquia ou inferior. INFERIORVocê nem dá ATENÇÃO! rsrs

     

     

     

    Machado de Alencar é Secretário de Saúde, portanto deve RESPEITAR o prefeito!

     

  • A)

     

    Introdução
    A redação das comunicações oficiais deve, antes de tudo, seguir os preceitos explicitados no
    Capítulo I, “Aspectos gerais da redação oficial”. Além disso, há características específicas de cada tipo
    de expediente, que serão tratadas em detalhe neste capítulo. Antes de passarmos à sua análise,
    vejamos outros aspectos comuns a quase todas as modalidades de comunicação oficial.
    4.1 Pronomes de tratamento
    Tradicionalmente, o emprego dos pronomes de tratamento adota a segunda pessoa do
    plural, de maneira indireta, para referenciar atributos da pessoa à qual se dirige. Na redação
    oficial, é necessário atenção para o uso dos pronomes de tratamento em três momentos distintos:
    no endereçamento, no vocativo e no corpo do texto. No vocativo, o autor dirige-se ao destinatário
    no início do documento. No corpo do texto, pode-se empregar os pronomes de tratamento em
    sua forma abreviada ou por extenso. O endereçamento é o texto utilizado no envelope que
    contém a correspondência oficial.

     

    Fonte: Manual de Redação Oficial da Presidência da República.  

    #NÃOPASSARÃO

  • O enunciado nos pede que identifiquemos o correto preenchimento das lacunas. Analisemos.   A primeira contém um vocativo.   Devemos eliminar as alternativas(B), (C) e (D), pois contêm formas - "Caro", "Ilustríssimo" e "Estimado" - que ferem a objetividade das correspondências oficiais.  Como se trata do Chefe do Poder Executivo Municipal, o tratamento adequado é "Vossa Excelência", conforme está na alternativa (A), e não "Vossa Senhoria" como está na (E). 
     
    Portanto, a resposta só pode ser a alternativa (A).

    Quanto ao fecho, como o emissor é hierarquicamente inferior ao destinatário, o adequado é "Respeitosamente".   Está dito.
  • Desatualizada segundo o decreto nº 9.758, de 11 de abril de 2019.

  • Káryta Lima

    O decreto  o decreto nº 9.758, de 11 de abril de 2019 é para o âmbito federal

    Dispõe sobre a forma de tratamento e de endereçamento nas comunicações com agentes públicos da administração pública federal.

         O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea "a", da Constituição,

         DECRETA:

    Objeto e âmbito de aplicação

         Art. 1º Este Decreto dispõe sobre a forma de tratamento empregada na comunicação, oral ou escrita, com agentes públicos da administração pública federal direta e indireta, e sobre a forma de endereçamento de comunicações escritas a eles dirigidas. 

         § 1º O disposto neste Decreto aplica-se às cerimônias das quais o agente público federal participe.

         § 2º Aplica-se o disposto neste Decreto:

         I - aos servidores públicos ocupantes de cargo efetivo;

         II - aos militares das Forças Armadas ou das forças auxiliares;

         III - aos empregados públicos;

         IV - ao pessoal temporário;

         V - aos empregados, aos conselheiros, aos diretores e aos presidentes de empresas públicas e sociedades de economia mista;

         VI - aos empregados terceirizados que exercem atividades diretamente para os entes da administração pública federal;

         VII - aos ocupantes de cargos em comissão e de funções de confiança;

         VIII - às autoridades públicas de qualquer nível hierárquico, incluídos os Ministros de Estado; e

         IX - ao Vice-Presidente e ao Presidente da República.

         

  • Esta desatualizado segundo esse secreto??? Como ficaria entao??

  • Ficaria: Senhor Prefeito

    Apresentamos ao senhor...

    Respeitosamente.

    Lembrando que esse decreto pode não cair na sua prova, fique atento ao edital. Também não cai só pra concursos do âmbito federal, vou fazer uma prova municipal que está cobrando.

    Gab oficial: A

  • Discordo do gabarito, pois o novo manual de redação oficial da republica alterado em 2019 traz Vossa Excelência para altos cargos do Estado, o restante é Vossa Senhoria.


ID
2924896
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, os textos oficiais “por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, requerem o uso do padrão culto da língua”. Tal preceito está corretamente preservado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    A) Encaminhamos a Vossa Senhoria todos os documentos relativos ao processo, para vossa análise das principais questões ali presente. FALTA CONCISÃO

    B)A maioria dos documentos encaminhados já foram protocoladas(os), na semana passada, mas ainda existem alguns que fogem a essa condição.

    C)Em relação às cópias anexas, cumpre frisar que se trata de uma amostra representativa, adequada para esse primeiro momento de análise.

    D) Todos os documentos solicitados foram encaminhados, embora tenham faltado dois que seriam básicos para consolidar o relatório do departamento.

    E) Por haverem questões ainda controversas quanto aos documentos, deixamos eles sob os cuidados dos advogados do setor para que sejam melhor analisados.

  • Complementando:

    O erro da assertiva A não é relacionado à concisão mas sim à concordância.

    SEGUNDO O MANUAL OFICIAL:

    Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiaridades quanto às concordâncias verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala), levam a concordância para a terceira pessoa. Os pronomes Vossa Excelência ou Vossa Senhoria são utilizados para se comunicar diretamente com o receptor.

    Exemplo:

    Vossa Senhoria designará o assessor.

    Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa.

    Exemplo:

    Vossa Senhoria designará seu substituto. (E não “Vossa Senhoria designará vosso substituto”)

    bons estudos

  • Fiquei com duvida nessa palavra "frisar", porem esta correto.

  • A) Errado. ''Para vossa análise ...'' no caso a concordância deveria ter sido feita na 3ªPessoa , ou seja '' sua análise ...'' , pois pronomes de tratamento levam a concordância para a 3ªPessoa .

    B) Errado. Erro no uso do padrão culto , pois '' encaminhado'' deveria concordar com seu referente '' documentos''

    C) Correto

    D) Errado. Erro de concordância de '' tenha faltado'' com seu sujeito '' dois que seriam ...''

    E) Errado. Erro de concordância do verbo ''haver'' , que no sentido de existir é impessoal , ficando na 3ªPessoa do singular

  • O enunciado pede que se identifique a alternativa que respeita as recomendações da redação oficial.  Vamos analisar as principais falhas de cada alternativa.  Na (A), por exemplo, há erro de concordância nominal, pois o termo "presente" deveria estar no plural para concordar com "questões"; na (B), erro similar, pois o termo "encaminhado" deveria estar no feminino, concordando com "maioria", ou no masculino plural, concordando com "documentos";

    na (C), não há erro, constituindo, portanto, a nossa resposta;

    na (D), erro de concordância  verbal, pois, no lugar de "tenha", teria de estar "tenham", a fim de concordar com o numeral "dois"; na (E), o verbo "haverem" está indevidamente flexionado no plural, pois tal verbo, com o sentido de "existir", é impessoal e não pluraliza.
  • Os comentários dos alunos dão de 1000 a zero nos comentários do Professor Arenildo. 

    Comentário do Professor - O enunciado pede que se identifique a alternativa que respeita as recomendações da redação oficial.  Vamos analisar as principais falhas de cada alternativa.  Na (A), por exemplo, há erro de concordância nominal, pois o termo "presente" deveria estar no plural para concordar com "questões".......

     

    Professor nem percebeu outro erro grossei na A que foi o uso do vosso: Encaminhamos a Vossa Senhoria todos os documentos relativos ao processo, para vossa análise

  • Complementando os excelentes comentários dos colegas.

    Sobre a alternativa C, o verbo "tratar" está corretamente conjugado. Vejam a explicação abaixo:

    Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/trata-se-ou-tratam-se/

    Com o sentido de ser, dizer respeito ou consistir em alguma coisa, a forma correta é trata-se.

    Quando há uma indeterminação do sujeito, o correto é que o verbo seja conjugado na 3.ª pessoa do singular, independentemente de o objeto indireto estar no singular ou no plural:

    "Trata-se de assuntos constrangedores."

    "Trata-se de confusões de pessoas desocupadas."

    "Não se trata de esconder a verdade. Trata-se de questões pessoais."

    Na construção "trata-se de", o verbo tratar atua como verbo transitivo indireto, com regência da preposição de, e a partícula se atua como um índice de indeterminação do sujeito.

    Uma vez que a concordância verbal é feita com base no sujeito, é indiferente que o complemento indireto venha no singular ou no plural. Havendo um sujeito indeterminado, a concordância verbal é sempre feita com a 3.ª pessoa do singular.

  • pensei q tinha uma virgula após o frisar


ID
2924899
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial

Considere as seguintes informações:


• ... modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes.

• Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público.

• Sua característica principal é a agilidade. A sua tramitação em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos.

• Quanto a sua forma, segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.

(Manual de Redação da Presidência da República http://www4.planalto.gov.br.

Adaptado)


As informações apresentadas referem-se

Alternativas
Comentários
  • "modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão ( MEmorando, mesmo órgão ) ..."

  • Gabarito E

    http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf

    página 27 do Manual:

    Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando.

    Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício. A distinção básica anterior entre os três era:

    a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;

    b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades;

    e c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    Atenção: Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses.

    Acredito que o gabarito deveria ser LETRA C , certo?

  • Houve uma mudança no manual

  • Na verdade é o memorando mesmo, pois o ofício é mais de órgão para órgão.

  • A resposta é mesmo a letra E, porque a última versão do Manual (de 2018) apesar de ter abolido as formas anteriores, quais sejam memorando e aviso, continua a mencioná-los, por isso temos que memorizar todos os três conceitos.

    ”a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia; 

    b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; 

    c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.”

  • Pensei no mesmo que o colega Davi.

    O examinador deve ter lido o manual desatualizado. Kkkk

  • Se o manual aboliu a distinção a banca nao pode cobrar mais nada que use o termo 'memorando' ou 'aviso'.

  • o Edital foi publicado em momento anterior ao novo Manual, portanto ele pode cobrar o antigo.
  • Respondendo Silvia Dias:

    O novo manual consta o Memorando, MAS Só fala que o memorando era expedido em unidade do mesmo órgão, ele não consta que é rápido e tals. Portanto, a resposta seria a letra C. Mas devemos levar em conta que o edital dessa prova foi publicado antes da mudança do manual.

  • A questão pede que identifiquemos a correta correlação "descrições do documento" e "documento em si".  Vamos lá, então.   A primeira descrição fala de comunicação intraórgão, o que já nos remete à ideia de um memorando.   E essa relação é corroborada nas demais alternativas: o caráter administrativo é uma de suas vertentes; a agilidade é característica sua; segue o chamado padrão ofício.

    Sem dúvida, a resposta é a alternativa (E).
  • só vê questões com assuntos desatualizados. (O MEMORANDO E O AVISO FORAM ABOLIDOS).

  • Gabarito Letra E.

    Refere-se ao memorando.

  • Questao desatualizada

  • Questao desatualizada


ID
3160879
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Por que temos filhos?

    A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
    Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
    Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar- -se um bem público.
    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
    E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

Segundo o texto,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "D"

    "Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público.

    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores."

  • Qual o erro da letra E? Fiquei em dúvida entre as letras D e E.

  • (D)

    "Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público."

    (A),(B),(C)------> Nada haver com o texto.

    (E)Não há no texto esse questionamento.


    #QC, FAVOR MANTER A VERSÃO ANTIGA DO SITE#

  • Tem esse trecho para confirmar a E, MINHA HUMILDE OPINIÃO ! Está no texto tb

    "Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar-se um bem público."

  • hoje em dia as bancas trazem duas alternativas corretas, complicado.

  • com duas alternativas fica difícil...o trecho abaixo fica explícito a alternativa E

    "... E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população."

  • Teo Monteiro sobre a questão E.

    O erro da letra E é dizer que os filhos trazem bens econômicos para a sociedade, quando na verdade é para a família.

    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais. 

  • Creio que a letra E esteja errada devido a esse trecho:

     E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.

  • Para a sociedade os benefícios econômicos não são questionados, mas, sim, para os pais.

  • ERRO DA E:

    O que vem sendo questionada é a alteração de valores dos filhos, os benefícios econômicos para a sociedade estão sendo colocados em evidência.

  •   alternaiva D

    economicamente, a geração de crianças é atualmente vista como um bem público, já que elas beneficiam a sociedade de diferentes maneiras.

    A resposta da questão se encontra nesse trecho do texto.

       E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.

  • QC  FAVOR  MANTER A VERSÃO ANTIGA  DO SITE

  • Tbm concordo que a E não é errada!

    É preciso ter disciplina pois nem sempre estaremos motivados.

  • Acredito que o erro da alternativa D seja o fato de dizer que as crianças trazem prejuízos econômicos à sociedade.; conforme o trecho:

    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. (...)

    O prejuízo, seria, no máximo para os pais, de acordo com o trecho:  

    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.

  • O erro da E está em dizer que vem sendo questionado o beneficio econômico dos filhos para a sociedade. Na verdade, têm-se questionado o beneficio econômico para a familia.

  • @Teo Monteiro, o erro da letra "e" está em dizer que a mentalidade proposta no texto vem sendo questionada. Em nenhum momento no texto há esse questionamento por parte do autor.

  • Assertiva D

    economicamente, a geração de crianças é atualmente vista como um bem público, já que elas beneficiam a sociedade de diferentes maneiras.

  • gabarito D atenção ao texto


ID
3160882
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Por que temos filhos?

    A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
    Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
    Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar- -se um bem público.
    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
    E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

A frase “E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos.” refere-se à seguinte informação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "D"

    O dilema apontado na frase "E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos” diz respeito a duas situações de difícil escolha.

    A primeira situação é retomada pelo pronome anafórico "isso", que retoma uma informação que foi anteriormente informada, a ideia de "quanto mais gente melhor". A segunda situação é apontada no mesma frase e é: precisar estabilizar ou até reduzir a população.

  •  Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.

  • um adendo:

    uma forma de resolver, eficazmente, esse dilema é mudando o modo de produção! :)


ID
3160885
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Por que temos filhos?

    A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
    Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
    Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar- -se um bem público.
    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
    E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

Conforme opinião do autor, constitui um dos mais importantes dilemas da atualidade

Alternativas
Comentários
  •  E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.

  •  

    B

    a necessidade de contenção do aumento populacional, visando atenuar a exploração dos recursos naturais, e as consequências econômicas dessa medida.

     E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população.

    Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.

  • Assertiva B

    a necessidade de contenção do aumento populacional, visando atenuar a exploração dos recursos naturais, e as consequências econômicas dessa medida.


ID
3160891
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Por que temos filhos?

    A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
    Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
    Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar- -se um bem público.
    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
    E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

A frase do quarto parágrafo “Hoje, contudo, crianças ficaram caras.” estabelece, em relação ao que é enunciado no parágrafo anterior, relação com sentido de

Alternativas
Comentários
  • "Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais. Hoje, contudo (porém, entretanto, no entanto, todavia), crianças ficaram caras."

    É estabelecido uma relação com sentido de CONTRASTE.

  • GABARITO: LETRA C

    Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais. Hoje, contudo, crianças ficaram caras.

    ? Conjunção coordenativa adversativa ? responsável por contrastar ideias apresentadas anteriormente ou causar uma relação de adversidade entre os períodos.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO C

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    bons estudos

  • nunca ouvi falar de contraste gente como assim

  • Adversativas: introduz quebra de expectativa, contraste, oposição, ressalva

  • GABARITO C

    Adversativas, indicam essencialmente uma ideia de adversidade, oposição, contraste; também ressalva, quebra de expectativa, compensação,RESTRIÇÃO: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, ao passo que, no entanto, não obstante, apesar disso, em todo caso...

  • LETRA C

    CONSTASTE É A IDEIA QUE TRÁS AS CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS

    Conjunções adversativas são conjunções coordenativas que expressam oposição.

    As conjunções coordenativas adversativas ligam duas orações em que a segunda oração expressa o contraste da ideia iniciada na primeira oração.

    As principais conjunções adversativas são mas, porém e contudo. Apesar disso, existem diversas outras conjunções adversativas.

    ________________________________________________

    CONJUNÇÕES CAUSAL

     Causaisintroduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc. Por exemplo:

    Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios. >> POR CAUSA DISSO

    Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

    ________________________________________________________________________

     Finalidade

    As orações subordinadas adverbiais finais indicam a intenção, a finalidade daquilo que se declara na oração principal.

    Principal conjunção subordinativa final: A FIM DE QUE

    Outras conjunções finais: que, porque (= para que) e a locução conjuntiva para que.

    Por Exemplo:

    Aproximei-me dela a fim de que ficássemos amigos.

    Felipe abriu a porta do carro para que sua namorada entrasse.

    _________________________________________________________________________

    h) Proporção

    As orações subordinadas adverbiais proporcionais exprimem ideia de proporção, ou seja, um fato simultâneo ao expresso na oração principal.

    Principal locução conjuntiva subordinativa proporcional: À PROPORÇÃO QUE

    Outras locuções conjuntivas proporcionais:  à medida queao passo que. Há ainda as estruturas: quanto maior... (maior), quanto maior... (menor), quanto menor... (maior), quanto menor... (menor), quanto mais... (mais), quanto mais... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (menos).

    Exemplos:

    À proporção que estudávamos, acertávamos mais questões.

    Visito meus amigos à medida que eles me convidam.

    Quanto maior for a altura, maior será o tombo.

    Lembre-se:

    À medida que é uma conjunção que expressa ideia de proporção; portanto, pode ser substituída por "à proporção que".

    Na medida em que exprime uma ideia de causa e equivale a "tendo em vista que" e só nesse sentido deve ser usada.

    Por Exemplo:

    Na medida em que não há provas contra esse homem, ele deve ser solto.

    Atenção: não use as formas “à medida em que” ou “na medida que”.


ID
3160900
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Por que temos filhos?

    A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
    Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
    Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar- -se um bem público.
    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
    E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em cuja redação há emprego de palavra ou expressão em sentido figurado.

Alternativas
Comentários
  • e) Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico...

  • GABARITO: LETRA E

    Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico...

    Lembrando: linguagem figurada --- COnotativa --- COnto de fadas

    linguagem sentido próprio --- DEnotativa --- DIcionário.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABARITO: E

    Conotativo é o sentido que damos a uma palavra em função de seu contexto, que não corresponde ao seu significado literal. (Sentido Figurado)

    Denotativo Quando se refere ao seu significado mais objetivo e comum, aquele imediatamente reconhecido e muitas vezes associado ao primeiro significado que aparece nos dicionários(sentido real).

  • "suicídio econômico"

    Alguém sabe que figura de linguagem é essa?

  • Denotativo -> Dicionário, sentido literal, objetivo, referencial da coisa.

    Conotativo -> Sentido figurado, subjetivo, polissemia (vários sentidos).

  • Camaradas,

    Sentido figurado = Conotação. Eu tenho como suicidar a economia? Eu consigo esfaquear, dar um tiro nela? Impossível, ela não existe! Logo, Letra E

    Vejo vocês na posse! Não desistam!

  • GB E

    PMGO

  • gb e

    pmgooooooo<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<

  • gb e

    pmgooooooo<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<


ID
3160903
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Por que temos filhos?

    A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. No plano biológico, a reprodução é um imperativo, fazendo parte de várias das definições de vida. Mas a biologia é só parte da história. A paternidade também encerra dimensões culturais, econômicas e emocionais.
    Inspirado em “Anti-Pluralism”, de William Galston, arrisco algumas reflexões sobre a matéria.
    Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico. Ajudavam desde cedo com o trabalho doméstico, colaborando para o bem-estar da família, e ainda faziam as vezes de plano de aposentadoria para os pais.
    Hoje, contudo, crianças ficaram caras. E, para piorar, elas demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. Como observa Galston, no espaço de dois séculos, a criação de filhos deixou de ser um bem privado para tornar- -se um bem público.
    Embora a paternidade possa trazer recompensas emocionais, do ponto de vista estritamente econômico, ela favorece a sociedade como um todo, enquanto a maior parte dos custos recai sobre os genitores.
    E por que crianças beneficiam a sociedade? A crer na análise de economistas como Julian Simon, riqueza são pessoas. Quanto mais gente, melhor, já que são indivíduos que têm ideias (além de consumir produtos) e são as novas ideias que vêm assegurando o brutal aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.
    E isso nos coloca diante de um dos grandes dilemas dos tempos modernos. Para assegurar a sustentabilidade da exploração dos recursos naturais do planeta, precisaríamos estabilizar ou até reduzir a população. Só que fazê-lo é uma espécie de suicídio econômico, já que ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento, sem as quais instituições como previdência e até democracia representativa podem entrar em colapso.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 18.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a reescrita da frase do texto atende à norma-padrão de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Crianças, por demorarem muito a contribuir economicamente com os pais, ficaram caras.

    Oração intercalada separa por vírgulas, está correto.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABARITO C

    Pessoal, lembrar que NUNCA se separa SUJEITO do seu PREDICADO.

    bons estudos

  • Oração separada por vírgulas de forma perfeita!

    Gabarito: C

  • GABARITO: LETRA C.

    Crianças, por ficarem muito caras, demoram a contribuir economicamente com os pais.

    Oração separada por vírgulas 

  • é um adjunto adverbial longo que esta sendo separado?

  • se alguem puder comentar o motivo que as outras estao erradas

  • se alguem puder comentar o motivo que as outras estao erradas

  • A alternativa C está correta.

    Separa intercalação de ORAÇÃO PRINCIPAL, ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL REDUZIDA DE INFINITIVO, ORAÇÃO PRINCIPAL.

    Devemos nos atentar para o fato de que algumas orações podem ser reduzidas (de infinitivo, gerúndio e particípio). Neste caso podemos trocar o "POR" por outro nexo causal, por exemplo, "tendo em vista que, já que, visto que", etc. Vejamos:

    Crianças, tendo em vista que demoram muito a contribuir economicamente com os pais, ficaram caras.

    Espero ter ajudado!

    Qualquer equívoco no comentário, corrijam-me.

  • SEM USO DE VÍRGULA LEMBRAR DE: SUJEITO +.VERBO + OBJETO/COMPLEMENTO

    NESSA QUESTÃO TEMOS QUE INVERTER AS FRASES PARA DESCOBRIR O S+V+.COMPL/OBJETO


ID
3160918
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pesquisa feita no Brasil mostrou os carros que mais desvalorizam ao longo de um ano. Para tanto, a pesquisa levou em consideração o preço do carro zero quilômetro e o preço do carro exatamente um ano após a retirada da concessionária, de acordo com um site especializado em revenda. Dado que o primeiro colocado nessa pesquisa desvalorizou 19,8% e seu preço com um ano de uso era igual a R$ 88.220,00, a desvalorização desse carro com um ano de uso foi igual a

Alternativas
Comentários
  • Regra de três

    88.220,00----------80,20

    X             --------100

    88.220,00*100/80,20

    110.000,00-88.220,00= 21.780,00

    Gabarito E

  • Quando terminasse a conta já teriam apagado as luzes da sala kkkk

  • 88220 ---------- 80,2%

    x ---------- 19,8%

    x = 21780

  • 80,2% - 88.220

    19,8% -- x

    80,2x = 1746756

    x = 1746756 / 80,2 = 21780

  • JULIANA SILVA, olhando bem, não tem que fazer muita conta difícil. Fazer a regra de 3 com 19,8 vai ficar muito complicado. A banca quer que vc ache um caminho mais fácil. Então a regra de 3 com 100%, a conta fica mais clara.

    88220 --------- 80,2%

    x---------------- 100%

    x = 8822000/80,2

    Para não trabalhar com vírgula, joga ela pra direita, mas no numerador vc tmb deve andar pra direita e ficaria:

    x = 88220000/802 ---> esquece os 4 zeros do numerador e faz a conta de divisão

    x = 8822/802 ---> Dá pra fazer de cabeça!! Dá 11. Acrescenta os 4 zeros e vc acha os 100% --> 110.000

    Agora é só achar os 19,8% fazendo a subtração: 110.000 - 88.220 = 21.780

    Achei menos complicado fazer assim, mas tem outras formas.

  • Tb tem outra forma de fazer, porém menos rápido mas fica a critério de escolha do candidato. Fiz este para quem tem mais dificuldade com regra de três

    Preço Inicial = X

    Desvalorização = 19,8%

    Preço Final = 88.220

    X-(X*0,198) = 88220

    0,198X- X = 88220

    0,802X = 88220

    X = 88220 / 0,802

    X= 110.000

    Agora faz a diferença

    110.000 - 88220

    21780

    gabarito letra E

  • Gente, alguém poderia esclarecer, como vcs encontraram o número 80,2%? Estou tentando e não estou conseguindo chegar a esse número...Obrigada!

  • Cilene Nicacio 80,2 = 100%-19,8% que corresponde a redução que fala na questão. Quando estiver diminuindo, vc faz 100% - . Quando aumentar, você faz 100%+ o valor do aumento.

  • Gabarito: E) R$ 21.780,00.

    100% - 80,2% = 19,8%

    80,2% ----> R$88.220,00

    19,8% ----> X

    X = R$21.780,00

  • Fiz assim:

    R$ 88.220 = x - 19,8%x

    R$ 88220 = 0,802x

    x = R$ 88220/0,802

    x = R$ 110.000

    110.000 - 88220 = 21780R$

  • Alguém indica professor bom de matemática?

  • Gabarito:E

    Principais Regras:

    • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
    • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

    25 - 100%

    10 - X

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
3160924
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um vendedor retornou ao escritório às 13h00, após visitar 8 clientes. Ele se comprometeu a enviar 3 orçamentos de pedidos para cada cliente até as 18h00 do mesmo dia. Para cumprir o acordado, ele terá, em média, que produzir e enviar cada orçamento em, no máximo,

Alternativas
Comentários
  • 5h=300 minutos

    8 orçamentos *3 cópias

    300/24=12 minutos

    resta 12

    60/12=  50% do minuto

    =30 segundos.

    Gabarito A 12 minutos e 30 segundos

     

     

     

  • Eu pensei assim:

    13h às 18h = 5 horas.

    5 horas em minutos é: 5x60min = 300 minutos

    300 min / 24 orçamentos (porque são 8 clientes 3 orçamentos CADA) = 12 minutos com resto 5 (12x24 = 288 min faltam 12 minutos)

    12 minutos em segundos é: 12x60 segundos = 720 segundos divide 24 orçamentos = 30 segundos

    12 Minutos e 30 segundos

    Gabarito: A

  • O tempo das 13h até 18hs é de 5 horas

    8 clientes sendo 3 orçamentos de cada = 8*3 = 24 orçamentos para entregar nestas 5 horas

    transforme as horas em minutos para facilitar o calculo e encontrar os minutos e depois segundos

    5h = 60min x 5 = 300 minutos

    agora divide a quantidade total de orçamentos pelo total de minutos que tem para entregar os orçamentos.

    24/300 = 12,5 minutos

    como não existe 12,5 minutos, deve transformar o 0,5 em segundos

    1 minuto - 60 segundos

    0,5 minutos - x

    x = 0,5*60

    x = 30 segundos

    portanto cada orçamento deverá ser produzido em 12 minutos e 30 segundos

    GABARITO LETRA A

  • Cuidado com as pegadinhas que envolvem unidades de tempo, observe que 12,5 minutos não são 12 minutos e 50 segundos, mas sim 12 minutos (inteiros) + 0,5 ( ou seja, metade) de 1 minuto, que seria 30 segundos.

    "Cada um tem seu tempo"


ID
3160930
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Tadeu pretende instalar em sua residência um painel fotovoltaico para produção de sua própria energia. O resultado será uma economia mensal de 2/3 na sua conta de energia elétrica. O investimento de Tadeu para aquisição do painel será de R$15.000,00 e, baseado no valor médio mensal da conta de energia elétrica, estima-se que depois de 50 meses a economia acumulada na conta de energia elétrica será igual ao valor pago pelo equipamento.

Segundo essa estimativa de retorno, o valor médio da conta mensal de energia elétrica da casa de Tadeu antes da compra do painel é igual a

Alternativas
Comentários
  • 15000/50= 300

    Regra de três

    300=2 então x= 3

    900/2=450

  • 2/3*50=15000

    2*50/3=15000

    100/3=15000

    3*15000/100= 450

  • 30 minutos depois.... e até agora não entendi rs

  • pra quem não entendeu:

    Em 50 meses ele conseguiu tirar o valor do investimento com a economia feita na conta de luz, logo

    15.000,00 / 50 meses = 300,00 por mês (economia)

    esses 300,00 equivale a 2/3 do valor da conta (que vai ser nosso x) - informação do enunciado. Assim,

    2/3.X = 300,00

    2X = 900,00

    X= 450,00

  • esse cara gasta energia em

  • em 50 meses ele tera pago o investimento de 15000

    logo.... 50 X = 15000 (50 x o valor pago por mes é igual a 15000)

    x= 300

    300 é a economia mensal dele....

    e essa economia é 2/3 do valor gasto antes

    300 = 2/3 x

    x= 450

  • X = valor total da conta

    2/3 de X = economia acumulada

    15.000 = valor do equipamento

    Em 50 meses a economia acumulada na conta de energia elétrica será igual ao valor pago pelo equipamento:

    50 * 2/3 de X = 15.000

    X = 450

    Gabarito: D

    Bons estudos... 

  • Quem não sabe fazer, vai por eliminação mesmo galera

  • 15000 é o valor da economia, então 15000=2/3

    15000/2*3 isso dá 22500

    22500/50(meses)

    =450

  • 15000=2/3X*50

  • 15 000/50=300

    sabendo que esse 300 equivale a uma economia de dois terços, é só dividir por dois, 300/2= 150, agora só pegar 150 e multiplicar por 3, 150×3=450.


ID
3160939
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Serrana, no que diz respeito aos seus bens, pode-se afirmar como correto que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B.

    Tá na CF/88.

    Art. 20.

    § 1º É assegurada, nos termos da lei, à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração.   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 102, de 2019)       (Produção de efeito)


ID
3160942
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica do Município de Serrana disciplina que não será admitido aumento de despesa prevista nos projetos

Alternativas

ID
3160945
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Regimento Interno da Câmara Municipal de Serrana estabelece que à Mesa compete, dentre outras atribuições previstas na Lei Orgânica do Município, a direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Câmara, especialmente, quanto aos trabalhos legislativos,

Alternativas

ID
3160948
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com relação às Comissões, conforme disciplinado no Regimento Interno da Câmara Municipal de Serrana, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3160951
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Serrana - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Aos servidores que agirem de acordo com os requisitos estabelecidos no Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Serrana, serão deferidas gratificações. Em relação a elas, assinale a alternativa correta.

Alternativas