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Prova FCC - 2017 - TST - Analista Judiciário – Contabilidade


ID
2560996
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Ponto de vista


      “Assim é (se lhe parece)” é a tradução em português do título de uma peça do dramaturgo italiano Luigi Pirandello. Sobre este escritor disse o ator Rubens Caribé: “Para ele, não existe uma só verdade, mas diferentes pontos de vista. Não existe um só homem, mas diversas máscaras que vestimos no dia a dia, desde a hora em que acordamos até a hora em que dormimos. Portanto, não existe uma verdade absoluta”.

      O título tem sua malícia: a afirmação taxativa (“assim é”) é logo relativizada pela expressão entre parênteses (“se lhe parece”), do que resulta a insinuação de que podemos estar muito enganados quando julgamos conhecer efetivamente alguma coisa. O suposto “fato” pode ser apenas uma “opinião”. A visão de um objeto implica uma perspectiva para ele. Pirandello acredita, de fato, que a chamada “realidade das coisas” é sempre bastante condicionada pelo ponto de vista a partir do qual vemos o mundo. E vai ainda mais longe: mesmo dentro de cada um de nós, nenhum olhar se consolida para sempre, uma vez que nossos diferentes interesses podem mudar nossa visão de um mesmo objeto. Nossa identidade de indivíduos não é sólida como pode parecer: precisamos, ao longo da vida, de máscaras que encobrem nossas reais necessidades. Viria daí, em boa parte, o prestígio do teatro: vemos encenadas no palco, como expressão de um “fingimento” artístico trabalhado por atores, nossas emoções secretas, nossos desejos encobertos... e verdadeiros.

    Uma discussão de verdade, na qual os interessados pretendam refletir e argumentar, deve sempre levar em conta esse relativismo do “parece que é”. Aceitar que nossa visão pode estar sendo prejudicada pelo interesse de ver o que nos convém é o primeiro passo para aceitar a possibilidade de nosso contendor estar certo. A flexibilidade dos diferentes pontos de vista torna qualquer “verdade” mais complexa do que aparenta, e melhor faríamos se atentássemos antes para o que está implicado em nossa visão do que para o fato consumado em que transformamos o que está sob nossa vista. É o melhor modo de nos aproximarmos do que somos, em vez de nos contentarmos com o que parecemos ser.

                                                                                           (SOUZA, Petrônio. Juvenal de, inédito

O título da peça de Luigi Pirandello “Assim é (se lhe parece)” já traz em si mesmo uma convicção do autor: a de que

Alternativas
Comentários
  • Não consegui chegar a resposta dessa questão, se alguém puder comentar, agradeço :)

  • Expero que eu possa contribuir, mas acredito que a resposta da alternativa "D" esteja no 1 paragrafo do texto:

    ...Assim é (se lhe parece)"... "Para ele, não existe uma só verdade, mas diferentes pontos de vista. 

     

    Me corrijam se eu estiver errada, por favor!

  • Gabarito D

    o próprio título do texto já diz "ponto de vista" tudo depende da maneira como vemos as coisas

  • FUNDAMENTO: (2ª parágrafo, dividi-o em duas partes pra facilitar o entendimento)

     

     

    1)O título tem sua malícia: a afirmação taxativa (“assim é”) é logo relativizada pela expressão entre parênteses (“se lhe parece”), do que resulta a insinuação de que podemos estar muito enganados quando julgamos conhecer efetivamente alguma coisa.

     

    2)O suposto “fato” pode ser apenas uma “opinião”. A visão de um objeto implica uma perspectiva para ele. Pirandello acredita, de fato, que a chamada “realidade das coisas” é sempre bastante condicionada pelo ponto de vista a partir do qual vemos o mundo.

     

     

    ASSERTIVA:

     

    d) a visão que temos das coisas faz-nos acreditar que a verdade delas corresponde inteiramente ao que aparentam ✔️

     

     

     

    ERROS DAS DEMAIS:

     

    A) A PALAVRA ABSOLUTA TORNA A ASSERTIVA FALSA  ❌

    B) A PALAVRA ABSOLUTA TORNA A ASSERTIVA FALSA ❌

    C) A PALAVRA NÃO TORNA A ASSERTIVA FALSA ❌

    E) IDEIA CONTRÁRIA A DO TEXTO, É O CONTRÁRIO DE FALSEAR ❌

     

     

     

    UMA OBSERVAÇÃO, QUE NÃO CHEGA A SER NEM UMA DICA. CARA NAS QUESTÕES DE INTERPRETAÇAÕ DA FCC, QUASE SEMPRE DA PRA RESOLVER PELO MEIO TERMO, NEM 8 NEM 80. TEM ALTERNATIVAS QUE EXTRAPOLAM MUITO O TEXTO. TEM ALTERNATIVAS QUE ESTÃO AQUÉM DO QUE O TEXTO QUER PASSAR. E POR FIM, EXISTEM AS CONTRADITÓRIAS

     

     

    GABARITO D

  • A parte do texto  que extrai a conclusão da intepretação foi: 

     

    "...do que resulta a insinuação de que podemos estar muito enganados quando julgamos conhecer efetivamente alguma coisa. O suposto “fato” pode ser apenas uma “opinião”. A visão de um objeto implica uma perspectiva para ele. Pirandello acredita, de fato, que a chamada “realidade das coisas” é sempre bastante condicionada pelo ponto de vista a partir do qual vemos o mundo."

  • "O ponto de vista cria o objeto", Ferdinand de Saussure.


ID
2560999
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Ponto de vista


      “Assim é (se lhe parece)” é a tradução em português do título de uma peça do dramaturgo italiano Luigi Pirandello. Sobre este escritor disse o ator Rubens Caribé: “Para ele, não existe uma só verdade, mas diferentes pontos de vista. Não existe um só homem, mas diversas máscaras que vestimos no dia a dia, desde a hora em que acordamos até a hora em que dormimos. Portanto, não existe uma verdade absoluta”.

      O título tem sua malícia: a afirmação taxativa (“assim é”) é logo relativizada pela expressão entre parênteses (“se lhe parece”), do que resulta a insinuação de que podemos estar muito enganados quando julgamos conhecer efetivamente alguma coisa. O suposto “fato” pode ser apenas uma “opinião”. A visão de um objeto implica uma perspectiva para ele. Pirandello acredita, de fato, que a chamada “realidade das coisas” é sempre bastante condicionada pelo ponto de vista a partir do qual vemos o mundo. E vai ainda mais longe: mesmo dentro de cada um de nós, nenhum olhar se consolida para sempre, uma vez que nossos diferentes interesses podem mudar nossa visão de um mesmo objeto. Nossa identidade de indivíduos não é sólida como pode parecer: precisamos, ao longo da vida, de máscaras que encobrem nossas reais necessidades. Viria daí, em boa parte, o prestígio do teatro: vemos encenadas no palco, como expressão de um “fingimento” artístico trabalhado por atores, nossas emoções secretas, nossos desejos encobertos... e verdadeiros.

    Uma discussão de verdade, na qual os interessados pretendam refletir e argumentar, deve sempre levar em conta esse relativismo do “parece que é”. Aceitar que nossa visão pode estar sendo prejudicada pelo interesse de ver o que nos convém é o primeiro passo para aceitar a possibilidade de nosso contendor estar certo. A flexibilidade dos diferentes pontos de vista torna qualquer “verdade” mais complexa do que aparenta, e melhor faríamos se atentássemos antes para o que está implicado em nossa visão do que para o fato consumado em que transformamos o que está sob nossa vista. É o melhor modo de nos aproximarmos do que somos, em vez de nos contentarmos com o que parecemos ser.

                                                                                           (SOUZA, Petrônio. Juvenal de, inédito

O ator Rubens Caribé (1° parágrafo) considera que, para Luigi Pirandello,

Alternativas
Comentários
  • Não existe um só homem, mas diversas máscaras que vestimos no dia a dia, desde a hora em que acordamos até a hora em que dormimos.

  • Gabarito B

    Rubens Caribé considera que para Luigi Pirandello não existe uma verdade absoluta, pois cada um tem uma maneira de olhar para as coisas mudando assim suas perspectivas 

  • b)

    cada um de nós expressa cotidianamente uma série diversificada de verdades, implicadas numa contínua mudança de perspectivas.  

  • COMPLEMENTANDO..

     

     

    FUNDAMENTO: (1ª parágrafo)

     

    Sobre este escritor disse o ator Rubens Caribé: “Para ele, não existe uma só verdade, mas diferentes pontos de vista. Não existe um só homem, mas diversas máscaras que vestimos no dia a dia, desde a hora em que acordamos até a hora em que dormimos. Portanto, não existe uma verdade absoluta”.

     

     

    ASSERTIVA:

     

    b) cada um de nós expressa cotidianamente uma série diversificada de verdades, implicadas numa contínua mudança de perspectivas.  ✔️

     

     

     

    GABARITO B

  • Simples: estão incorretas as assertivas que fazem prevalacer a ideia de uma verdade absoluta. 


ID
2561002
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Ponto de vista


      “Assim é (se lhe parece)” é a tradução em português do título de uma peça do dramaturgo italiano Luigi Pirandello. Sobre este escritor disse o ator Rubens Caribé: “Para ele, não existe uma só verdade, mas diferentes pontos de vista. Não existe um só homem, mas diversas máscaras que vestimos no dia a dia, desde a hora em que acordamos até a hora em que dormimos. Portanto, não existe uma verdade absoluta”.

      O título tem sua malícia: a afirmação taxativa (“assim é”) é logo relativizada pela expressão entre parênteses (“se lhe parece”), do que resulta a insinuação de que podemos estar muito enganados quando julgamos conhecer efetivamente alguma coisa. O suposto “fato” pode ser apenas uma “opinião”. A visão de um objeto implica uma perspectiva para ele. Pirandello acredita, de fato, que a chamada “realidade das coisas” é sempre bastante condicionada pelo ponto de vista a partir do qual vemos o mundo. E vai ainda mais longe: mesmo dentro de cada um de nós, nenhum olhar se consolida para sempre, uma vez que nossos diferentes interesses podem mudar nossa visão de um mesmo objeto. Nossa identidade de indivíduos não é sólida como pode parecer: precisamos, ao longo da vida, de máscaras que encobrem nossas reais necessidades. Viria daí, em boa parte, o prestígio do teatro: vemos encenadas no palco, como expressão de um “fingimento” artístico trabalhado por atores, nossas emoções secretas, nossos desejos encobertos... e verdadeiros.

    Uma discussão de verdade, na qual os interessados pretendam refletir e argumentar, deve sempre levar em conta esse relativismo do “parece que é”. Aceitar que nossa visão pode estar sendo prejudicada pelo interesse de ver o que nos convém é o primeiro passo para aceitar a possibilidade de nosso contendor estar certo. A flexibilidade dos diferentes pontos de vista torna qualquer “verdade” mais complexa do que aparenta, e melhor faríamos se atentássemos antes para o que está implicado em nossa visão do que para o fato consumado em que transformamos o que está sob nossa vista. É o melhor modo de nos aproximarmos do que somos, em vez de nos contentarmos com o que parecemos ser.

                                                                                           (SOUZA, Petrônio. Juvenal de, inédito

Costumamos aceitar o prestígio do teatro (2° parágrafo) porque, na atividade teatral,

Alternativas
Comentários
  • Marquei a letra e...

  • gabarito letra C

    como expressão de um fingimento artistico trabalhado por atores, nossas emoções secretas,nossos desejos encobertos...e verdadeiros

  •  c)

    a representação artística permite-nos reconhecer a verdade de nossos sentimentos mais ocultos. 

     

    Viria daí, em boa parte, o prestígio do teatro: vemos encenadas no palco, como expressão de um “fingimento” artístico trabalhado por atores, nossas emoções secretas, nossos desejos encobertos... e verdadeiros.​

  • COMPARANDO:

     

    1) FUNDAMENTO: (final do 2ª parágrafo)

     

    Viria daí, em boa parte, o prestígio do teatro: vemos encenadas no palco, como expressão de um “fingimento” artístico trabalhado por atores, nossas emoções secretas, nossos desejos encobertos e verdadeiros.

     

     

    2) ASSERTIVA:

     

    c) a representação artística permite-nos reconhecer a verdade de nossos sentimentos mais ocultos. ✔️

     

     

    GABARITO C

  •   texto

      “Assim é (se lhe parece)” é a tradução em português do título de uma peça do dramaturgo italiano Luigi Pirandello. Sobre este escritor disse o ator Rubens Caribé: “Para ele, não existe uma só verdade, mas diferentes pontos de vista. TESE: Não existe um só homem, mas diversas máscaras que vestimos no dia a dia, desde a hora em que acordamos até a hora em que dormimos. Portanto, não existe uma verdade absoluta”.

          O título tem sua malícia: a afirmação taxativa (“assim é”) é logo relativizada pela expressão entre parênteses (“se lhe parece”), do que resulta a insinuação de que podemos estar muito enganados quando julgamos conhecer efetivamente alguma coisa. O suposto “fato” pode ser apenas uma “opinião”. A visão de um objeto implica uma perspectiva para ele. Pirandello acredita, de fato, que a chamada “realidade das coisas” é sempre bastante condicionada pelo ponto de vista a partir do qual vemos o mundo. E vai ainda mais longe: mesmo dentro de cada um de nós, nenhum olhar se consolida para sempre, uma vez que nossos diferentes interesses podem mudar nossa visão de um mesmo objeto. Nossa identidade de indivíduos não é sólida como pode parecer: precisamos, ao longo da vida, de máscaras que encobrem nossas reais necessidades. Viria daí, em boa parte, o prestígio do teatro: vemos encenadas no palco, como expressão de um “fingimento” artístico trabalhado por atores, nossas emoções secretas, nossos desejos encobertos... e verdadeiros.

        Uma discussão de verdade, na qual os interessados pretendam refletir e argumentar, deve sempre levar em conta esse relativismo do “parece que é”. Aceitar que nossa visão pode estar sendo prejudicada pelo interesse de ver o que nos convém é o primeiro passo para aceitar a possibilidade de nosso contendor estar certo. A flexibilidade dos diferentes pontos de vista torna qualquer “verdade” mais complexa do que aparenta, e melhor faríamos se atentássemos antes para o que está implicado em nossa visão do que para o fato consumado em que transformamos o que está sob nossa vista. É o melhor.

     

     

    ASSIM CHEGUEI A ESSA RESPOSTA. DESSA MANEIRA.

     

     

     

    RESUMINDO: quando seu pai cita um exemplo de uma pessoa que ta perdida no mundo, isso serve de reflexão, para nos estudar pra concurso "ate passar". CONCURSEIROS DE PE, COM A MAO AO AUTO. AMÉM IRMÃO!

  • Letra (c)

     

    Nossa identidade de indivíduos não é sólida como pode parecer: precisamos, ao longo da vida, de máscaras que encobrem nossas reais necessidades. Viria daí, em boa parte, o prestígio do teatro: vemos encenadas no palco, como expressão de um “fingimento” artístico trabalhado por atores, nossas emoções secretas, nossos desejos encobertos... e verdadeiros.

  • Qual seria o erro da letra "e"? Alguém poderia, por favor, me ajudar? Obrigada!

  • Natália, o texto não trata de emoções secretas que são representadas pelo fingimento. O autor do texto defende que a visão de determinada coisa pode mudar com o tempo e de acordo com o interesse. Por isso, o autor escreve: "E vai ainda mais longe: mesmo dentro de cada um de nós, nenhum olhar se consolida para sempre, uma vez que nossos diferentes interesses podem mudar nossa visão de um mesmo objeto. Nossa identidade de indivíduos não é sólida como pode parecer: precisamos, ao longo da vida, de máscaras que encobrem nossas reais necessidades."


ID
2561005
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Ponto de vista


      “Assim é (se lhe parece)” é a tradução em português do título de uma peça do dramaturgo italiano Luigi Pirandello. Sobre este escritor disse o ator Rubens Caribé: “Para ele, não existe uma só verdade, mas diferentes pontos de vista. Não existe um só homem, mas diversas máscaras que vestimos no dia a dia, desde a hora em que acordamos até a hora em que dormimos. Portanto, não existe uma verdade absoluta”.

      O título tem sua malícia: a afirmação taxativa (“assim é”) é logo relativizada pela expressão entre parênteses (“se lhe parece”), do que resulta a insinuação de que podemos estar muito enganados quando julgamos conhecer efetivamente alguma coisa. O suposto “fato” pode ser apenas uma “opinião”. A visão de um objeto implica uma perspectiva para ele. Pirandello acredita, de fato, que a chamada “realidade das coisas” é sempre bastante condicionada pelo ponto de vista a partir do qual vemos o mundo. E vai ainda mais longe: mesmo dentro de cada um de nós, nenhum olhar se consolida para sempre, uma vez que nossos diferentes interesses podem mudar nossa visão de um mesmo objeto. Nossa identidade de indivíduos não é sólida como pode parecer: precisamos, ao longo da vida, de máscaras que encobrem nossas reais necessidades. Viria daí, em boa parte, o prestígio do teatro: vemos encenadas no palco, como expressão de um “fingimento” artístico trabalhado por atores, nossas emoções secretas, nossos desejos encobertos... e verdadeiros.

    Uma discussão de verdade, na qual os interessados pretendam refletir e argumentar, deve sempre levar em conta esse relativismo do “parece que é”. Aceitar que nossa visão pode estar sendo prejudicada pelo interesse de ver o que nos convém é o primeiro passo para aceitar a possibilidade de nosso contendor estar certo. A flexibilidade dos diferentes pontos de vista torna qualquer “verdade” mais complexa do que aparenta, e melhor faríamos se atentássemos antes para o que está implicado em nossa visão do que para o fato consumado em que transformamos o que está sob nossa vista. É o melhor modo de nos aproximarmos do que somos, em vez de nos contentarmos com o que parecemos ser.

                                                                                           (SOUZA, Petrônio. Juvenal de, inédito

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • gabarito E 

    flexibilidade = maleabilidade 

    diferentes = diversas

    pontos de vista = perspectivas 

    mole essa questão as outras alternativas não tem nada a ver

  • maleável é flexível

     

  • Complementando:

     

    (1) Coleguinhas, vou marcar as palavras que acho q não se equivalem.. Qualquer erro, avisem-me...

     

    (2) Algumas assertivas tem mais de um erro, mas marcarei apenas os principais, se quiserem complementar, apoio...

     

     

    a) a afirmação taxativa [...] é logo relativizada (2° parágrafo) // a assertiva inconteste é imediatamente impugnada ❌ 

     

    b) do que resulta a insinuação (2° parágrafo) // de onde provém a evidência ❌ 

     

    c) implica uma perspectiva (2° parágrafo) // atesta uma hipótese  ❌ 

     

    d) levar em conta esse relativismo (3° parágrafo) // debitar a essa hesitação ❌ 

     

    e) flexibilidade dos diferentes pontos de vista (3° parágrafo) // maleabilidade das diversas perspectivas  ( bateu bem direitinho ) ✔️

     

     

    GABARITO E


ID
2561008
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Ponto de vista


      “Assim é (se lhe parece)” é a tradução em português do título de uma peça do dramaturgo italiano Luigi Pirandello. Sobre este escritor disse o ator Rubens Caribé: “Para ele, não existe uma só verdade, mas diferentes pontos de vista. Não existe um só homem, mas diversas máscaras que vestimos no dia a dia, desde a hora em que acordamos até a hora em que dormimos. Portanto, não existe uma verdade absoluta”.

      O título tem sua malícia: a afirmação taxativa (“assim é”) é logo relativizada pela expressão entre parênteses (“se lhe parece”), do que resulta a insinuação de que podemos estar muito enganados quando julgamos conhecer efetivamente alguma coisa. O suposto “fato” pode ser apenas uma “opinião”. A visão de um objeto implica uma perspectiva para ele. Pirandello acredita, de fato, que a chamada “realidade das coisas” é sempre bastante condicionada pelo ponto de vista a partir do qual vemos o mundo. E vai ainda mais longe: mesmo dentro de cada um de nós, nenhum olhar se consolida para sempre, uma vez que nossos diferentes interesses podem mudar nossa visão de um mesmo objeto. Nossa identidade de indivíduos não é sólida como pode parecer: precisamos, ao longo da vida, de máscaras que encobrem nossas reais necessidades. Viria daí, em boa parte, o prestígio do teatro: vemos encenadas no palco, como expressão de um “fingimento” artístico trabalhado por atores, nossas emoções secretas, nossos desejos encobertos... e verdadeiros.

    Uma discussão de verdade, na qual os interessados pretendam refletir e argumentar, deve sempre levar em conta esse relativismo do “parece que é”. Aceitar que nossa visão pode estar sendo prejudicada pelo interesse de ver o que nos convém é o primeiro passo para aceitar a possibilidade de nosso contendor estar certo. A flexibilidade dos diferentes pontos de vista torna qualquer “verdade” mais complexa do que aparenta, e melhor faríamos se atentássemos antes para o que está implicado em nossa visão do que para o fato consumado em que transformamos o que está sob nossa vista. É o melhor modo de nos aproximarmos do que somos, em vez de nos contentarmos com o que parecemos ser.

                                                                                           (SOUZA, Petrônio. Juvenal de, inédito

Uma discussão de verdade, na qual os interessados pretendam refletir e argumentar, deve sempre levar em conta esse relativismo. (3° parágrafo)


Uma nova redação da frase acima considera a adequada articulação entre tempos e modos verbais substituindo-se os segmentos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Aos colegas que utilizam outra plataforma para resolver as questões (que não o google chrome), e não conseguem ver os elementos sublinhados, são eles:

    - ...pretendam refletir e argumentar...

    - ...deve sempre levar...

    Bons estudos!

  • futuro do pretérito do indicativo e pretérito imperfeito do subjuntivo

  • gabarito D 

    como a fcc adora cobrar essa correlação entre pret.perfeito do subjuntivo + fut,pret.do indicativo

  • Cara, se você não sabe nada de correlação verbal, aqui vai a dica: aprenda a correlação clássica: FUT. DO PRETÉRITO DO INDICATIVO + PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO. 

     

    Em TODAS as provas da FCC cai essa correlação verbal!!!!!!!

  • se eu tivesse estudado, teria passado

     

    if i had studied, i would have passed.

     

    no ingles é o verbo no passado + would

     

    no portugues,  FUT. DO PRETÉRITO DO INDICATIVO +++++++ PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO. 

  • COMPLEMENTANDO:

     

    1) MUITO VERDADE O COMENTÁRIO DO ALLAN SILVA

     

    2) PRIMEIRA COISA QUE PROCUREI FORAM AS TERMINAÇÕES   -SSE  /  -IA

     

    3) PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO + FUTURO DO PRETÉRITO

     

    4) NÃO SÓ NA FCC, COMO NO CESPE, É DE LONGE, A CORRELAÇÃO QUE MAIS CAI

     

    5) PRA FIXAR:

     

    6) SE ESSA RUA SE ESSA RUA FOSSE MINHA... EU MANDAVA EU MANDAVA LADRILHAR ( NUNCA MAIS FALE ASSIM) ❌   

     

    7) SE ESSA RUA SE ESSA RUA FOSSE MINHA... EU MANDARIA EU MANDARIA LADRILHAR (AGORA SIM TÁ CERTO) ✔️   

     

    8) LIÇENÇA POÉTICA A PARTE, É CLARO KKKKKKK 

     

     

    GABARITO D

  • Porque não é a "B" ? A ordem SSE - IA é rígida ?

  • Edison, pretendiam está no pretérito imperfeito 

    pretenderiam é  futuro do pretérito 

     

    ex: se eu fosse à festa, eu iria de vestido (certo)

    eu iria de vestido, se eu fosse à festa (certo tb) 

     

    Não se pode falar: se eu fosse à festa, eu ia de vestido (errado) pois “ia” é pretérito imperfeito e nessa situação o correto é futuro do pretérito 

  • Deem uma olhada em correlação verbal >>>

    https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/portugues/correlacao-verbal.htm

     

  • Comentário da Ana Barros esclarecedor.

  • Se observarmos bem, a maioria dos verbos estão no infinitivo: 

    "Uma discussão de verdade, na qual os interessados pretendam refletir e argumentar, deve sempre levar em conta esse relativismo

    d) houvessem pretendido refletir e argumentar − deveria ter levado sempre .

     

     

  • 2015

    Os tempos e modos verbais estão adequadamente correlacionados na completude da frase: Se lêssemos os jornais e revistas de hoje com espírito crítico apurado pela dúvida,

     a) muitos dos mais notórios preconceitos em que incorremos acabarão sendo evitados.

     b) evita-se a precipitação de julgamento com que estamos respondemos aos fatos.

     c) haveremos de compreender o quanto fôssemos injustos em nossas avaliações precipitadas.

     d) mais complexos acabariam por se revelar aqueles fatos que julgávamos tão cristalinos.

     e) as interpretações que vimos dando aos fatos acabarão sendo outras, mais justas.

  • Houvessem - Pretérito imperfeito do subjuntivo

    Deveria - Futuro do pretérito do indicativo

    Gabarito: D

  • Famoso SSE+ RIA... com isso ,quase sempre mato esse tipo de questão.Tendo em vista que é um assunto bem chatinho, temos que usar macetes pra facilitar!

  • A dúvida do pessoal deve ter sido gerada tb devido ao verbo haver no sentido de existir ser impessoal, na hora que fiz a questão não me atentei a este detalhe, mas agora corrigindo a questão me liguei nisto , então este houvessem não está no sentido de existir.

  • Lá vem FCC com SSE + RIA ( quem vai fazer provas da FCC , tem que estar afiado nesse aspecto )

ID
2561011
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está plenamente clara e correta a redação deste livre comentário:

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra A

    o erro da b é de correlação entre tempos e modos

    o erro da letra c o verbo destituir está grafado errado o correto seria destitui pois é  verbo terminado em UIR ,para os verbos terminados em UAR como por exemplo EFETUAR o correto é efetuE 

    o erro da letra d é o mesmo da c o verbo atribuI está grafdo errado 

    o erro da letra e está no  cujo que deve estar entre dois substantivos

     se estiver errado por favor me corrijam...bons estudos

  • Na alternativa E, acredito que a forma correta seria DE CUJO.

  •  a) Embora imaginemos conhecer a sólida verdade de cada coisa, o fato é que esse nosso conhecimento se relativiza por estar preso a uma única perspectiva. CORRETA

     b) Não fossem por outras razões, acredita-se que as máscaras da personalidade visam á proteção das verdades que em nossa atuação cotidiana se oculta.  

     c) Como acredita Pirandello, não existem fatos senão opiniões, razão pela qual se destitui todo conhecimento de uma verdade absoluta ou mesmo incontestável.  

     d) Ao sermos adeptos do relativismo, passa-se a considerar que a verdade relativa das coisas atribui a mais alguém a possibilidade de estarem com a razão. 

     e) Ao passo que nos imaginamos como seres íntegros, a verdade é que nos dividimos em máscaras, cujo poder não nos conseguimos nunca libertar. 

  • galera, o verbo visar é transitivo indireto.

     

     

  • O erro da B, pra mim, é que deveria ser: "Não FOSSE por...acredita-se...".

     

    Acho que a outra parte está correta, Renata Chiabai, porque:  as mascaras (sujeito) VISAM. 

  • GABARITO: A

     

    b) Quem visa, visa a algo. Sendo "proteção" palavra feminina, então cabe crase. A+A = Visam à proteção.

    Tá em dúvida? Faz aquele esqueminha de trocar por palavra masculina. Visam ao boi, visam ao sol e etc.

     

    c) Para nunca mais esquecer: SENÃO= DO CONTRÁRIO; e SE NÃO= CASO NÃO.

    O correto é "destitui", não "destitue". 

     

    d) O correto é "atribui", não "atribue".

     

    e) "a cujo poder não nos conseguimos nunca libertar." Quem se liberta, se liberta de algo.

     

     

    Bons estudos.

  • ERROS:

     

     

     b)Não fossem por outras razões, acredita-se que as máscaras da personalidade visam a proteção das verdades que em nossa atuação cotidiana se oculta.  ❌

     

    1) CORRELAÇÃO VERBAL ESTÁ ERRADA

     

     

    c)Como acredita Pirandello, não existem fatos se não opiniões, razão pela qual se destitue todo conhecimento de uma verdade absoluta ou mesmo incontestável.  ❌

     

    1) DESTITUE TÁ ERRADO

     

     

    d)Ao sermos adeptos do relativismo, passa-se a considerar que a verdade relativa das coisas atribue a mais alguém a possibilidade de estarem com a razão. ❌

     

    1) ATRIBUE TÁ ERRADO

     

     

     e)Ao passo que nos imaginamos como seres íntegros, a verdade é que nos dividimos em máscaras, a cujo poder não nos conseguimos nunca libertar. ❌

     

    1) A REGÊNCIA ESTÁ SENDO DETERMINADA PELO VERBO LIBERTAR. REGE A PREPOSUIÇÃO ''DE''. NÃO CONSEGUIMOS NOS LIBERTAR DE/DO/DA..

     

     

    GAB A

  • b) Na b há erro também na palavra oculta, a qual deveria estar no plural, porque retoma verdades.
    - visam a proteção das verdades que (as quais) em nossa atuação cotidiana se ocultam.

    c) Paralelismo sintático também.
    Ao sermos adeptos do relativismo, passamos a considerar que a verdade relativa das coisas atribue a mais alguém a possibilidade de estarem com a razão.

  • Tenho uma dúvida. 

    Não haveria necessidade da colocação de vírgulas para isolar o adj. adverbial deslocado (grande extensão)?

     

    b) Não fossem por outras razões, acredita-se que as máscaras da personalidade visam a proteção das verdades que, em nossa atuação cotidiana, se oculta.  

     

  • b)

    Não fossem por outras razões, acredita-se que as máscaras da personalidade visam a proteção das verdades que em nossa atuação cotidiana se oculta (m).

    O erro da B não seria esse? as verdadeS que se ocultaM?   

  • Visar no sentido de ter em vista é transitivo indireto. Assim, faltou a crase. Deveria ser: "...visam à proteção das verdades...".

  • Se [por acaso] não = separado

  • Visar no sentido de '' objetivo'' é craseado. Isso é muito cobrado pela FCC!


ID
2561014
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Respeitam-se as normas de concordância nessa adequada transposição de uma forma verbal ativa para uma forma verbal passiva:

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva não cabe onde há preposição

     

  • Complementando o comentário do colega Guimarães.
    Per, para a, ante, até com, contra, de, desde, em por, perante, após, entre, atrás, sob, sem, sobre, trás.

  • Só se transpõe para a voz passiva oração que possua verbo com transitividade direta. Assim, eliminamos as alternativas (A) e (D), pois “participam” e “corresponde” são verbos transitivos indiretos.

     

    A alternativa (B) está errada, pois o verbo “haveriam” não pode se flexionar por estar no sentido de existir e não possuir sujeito.
    A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “prestigiem” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador” e o termo não preposicionado é o sujeito paciente, o qual força o verbo ao plural.
    A alternativa (E) está errada, pois a voz passiva seria “Muitas verdades são expressas por uma máscara”.

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/portugues-tst-2017-provas-comentadas/

  • TEM QUE TER CUIDADO POIS A FCC GOSTA DE ALTERAR AS ORDENS DAS COISAS..  

     

    e)

    Muitas verdades expressa uma máscara = Expressa-se numa máscara muitas verdades.

    uma mascara expressa muitas verdades === muitas verdades sao expressas numa mascara (passiva analítica ) ou ExpressaMMMMMMMMMMMM-se numa máscara muitas verdades. (PASSIVA SINTÉTICA)

     

  •  a)

    Da visão de um objeto participam perspectivas = As perspectivas têm participação na visão de um objeto.  --> TRANSITIVO INDIRETO

     b)

    O livro teria traduções em várias línguas = Em várias línguas haveriam traduções do livro. 

     c)

    É bom prestigiar encenações teatrais = É bom que se prestigiem encenações teatrais. 

     d)

    Sua visão não corresponde aos fatos = Os fatos não são correspondidos em sua visão.  --- TRANSITIVO INDIRETO

     e)

    Muitas verdades expressa uma máscara = Expressa-se numa máscara muitas verdades.  

  •  

    1) PRIMEIRO DE TUDO --> SÓ É VOZ PASSIVA SE FOR VTD / VTDI, TENHA ISSO EM MENTE.

     

     

    ERROS:

     

    a) Da visão de um objeto participam perspectivas = As perspectivas têm participação na visão.. (NUNCA FOI VOZ PASV... VB TER)

     

     

    b) O livro teria traduções em várias línguas = Em várias línguas haveriam traduções do livro. ( IMPESSOAL, 3ª PS)

     

     

    d) Sua visão não corresponde aos fatos = Os fatos não são correspondidos...  (NUNCA FOI VOZ PASSIVA... VTI...CORRESPONDE A..)

     

     

    e) Muitas verdades expressa uma máscara = Expressa-se numa máscara muitas verdades.  (PA...EXPRESSAM-SE MUITA VERDADES)

     

     

  • GAB: C

    .

    .

    Verbos transitivos diretos são verbos que necessitam de um objeto direto para completar o seu sentido. Sem esse complemento, apresentam um sentido incompleto. 

     

    Os verbos transitivos diretos não necessitam de preposição para estabelecer regência verbal com o objeto direto.

     

    O objeto direto responde principalmente às perguntas o quê? e quem?, indicando assim o elemento que sofre a ação verbal

     

    Exemplo: Marina ama (O QUÊ?) xadrez.
                     VTD                                OD

    ______________________________________________________________________________________________________________________

     

    Os verbos transitivos diretos e indiretos são aqueles que exigem dois complementos, um dos quais sem e outro com preposição obrigatória.

     

    Exemplo: Carlos ofereceu chocolates à Milena.

     

    Carlos ofereceu. Carlos ofereceu O QUÊ ? Carlos ofereceu chocolates. Chocolates é um complemento sem preposição, logo, direto.

    Continuando, Carlos ofereceu chocolates A QUEM? à Milena. À Milena é um complemento, por sua vez, com preposição, logo, indireto.

  • Porque a letra C está correta,já que possui VERBO DE LIGACAO(É) e este não sendo passível de voz passiva??

  • Verbo de ligação não admite voz passiva.

     

    Verbo (VTD/VTDI) + SER ou ESTAR + Particípio

  • Aquela questão que deixa 15 mil candidatos pra trás...

  • Segundo "Fernando Pestana" pag.368 de seu livro

    Com verbos de ligação,VTI 99%99 ou intransitivos, não ha passagem! ou seja temos 0,01% da chance kkkkkkkkkkkkk

    Vamos ao caso:

    Verbo Ser + particípio/infinitivo.

  • Alguém poderia explicar o gabarito dessa questão, por favor ?

  • GAB C

     

    NÃO admitem trasposições para voz passiva

     

    - VTI ( exceto obedecer e desobedecer)

    - VI

    - Verbos de ligação ( ser, estar, ficar, continuar, voltar, andar, parecer, permanecer...)

    - Verbos impessoais 

     

  • Comentário: Só se transpõe para a voz passiva oração que possua verbo com transitividade direta. Assim, eliminamos as alternativas (A) e (D), pois “participam” e “corresponde” são verbos transitivos indiretos.

    A alternativa (B) está errada, pois o verbo “haveriam” não pode se flexionar por estar no sentido de existir e não possuir sujeito.

    A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “prestigiem” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador” e o termo não preposicionado é o sujeito paciente, o qual força o verbo ao plural.

    A alternativa (E) está errada, pois a voz passiva seria “Muitas verdades são expressas por uma máscara”.

    Gabarito: C

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/portugues-tst-2017-provas-comentadas/

  • Em 08/03/2018, às 08:18:35, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 24/01/2018, às 19:54:58, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 15/01/2018, às 15:04:27, você respondeu a opção D.Errada!

     

    Dificuldade imensa para transpor para a voz passiva. Oh tristeza... 

  • Que questão sacanaaaaaaaaa

  • ATENÇÃO! Na alternativa E, o erro não é só de concordância, como muitos disseram. Há erro também no acréscimo da preposição "em", que altera o sentido da oração e a transitividade do verbo.

  • IZABELA TO NO SEU BARCO! KKKK

    Em 19/04/2018, às 20:23:20, você respondeu a opção D. Errada!

    Em 30/03/2018, às 18:30:30, você respondeu a opção B. Errada!

  • Há informações, nos comentários, corretas sobre os erros da A), B), D) e E), então, vou explicar o porquê de a alternatica C) estar correta.

     

     

     

     

     

    ______Or. Princip.________                     ____________Suj. Oracional___________

     

          É                       bom                                prestigiar encenações teatrais.  

     

    Verb. Lig.             Pred. Suj.                Or. Sub. Subst. Subjetiva Reduzida de Infinitivo

     

     

     

     

     

    Desenvolvendo a oração reduzida...

     

     

     

     

                                      _______________________Or. Sub. Subst. Subj.________________________

     

         É bom                       que                   se                prestigiem                encenações teatrais.   

     

    Or. Principal             Conj. Integ.             PA                     VTD                          Sujeito Paciente

     

     

     

     

     

     

    (...) se prestigiem encenações teatrais.         Voz passiva sintética   /   Futuro do Subjuntivo

     

     

     

     

     

     

    Note que a resposta da questão é apenas o desenvolvimento da oração subjetiva que estava reduzida de infinitivo.

  • O mais legal é que eu soube reconhecer a oração reduzida de infinitivo e soube desenvolvê-la e classificá-la. Não soube, porém, passar para a voz passiva. Vou ali me jogar contra a parede e já volto.

  • quanto a letra E

    e) Muitas verdades expressa uma máscara = Expressa-se numa máscara muitas verdades. 

    Expressar é VTD portanto pode ser passado para voz passiva, todavia, quem expressa? "muitas verdades", ou seja, ele é o sujeito. Portanto, tem que concordar, devendo ser EXPRESSAM-SE numa mascara muitas verdades...

    Corrijam se este pobre ministro estiver enganado!!!!

  • gabarito letra C 

    voz passiva analítica - verbo ser mais o paricípio 

    Voz passiva sintética - Verbo + se + sujeito paciente 

    aceita voz passiva VTD e VTDI

    se estivesse assim: Prestigiem-se encenações teatrais ( seria mais fácil )

    como o "que" atrae o pronome para antes do verbo confundiu: é Bom que se prestigiem  encenações teatrais

    caso falei algo errado me corrijam

     

     

  • Respeitam-se as normas de concordância nessa adequada transposição de uma forma verbal ativa para uma forma verbal passiva: 

     a)Da visão de um objeto participam perspectivas = As perspectivas têm participação na visão de um objeto. 

     b)O livro teria traduções em várias línguas = Em várias línguas haveriam traduções do livro. 

     c)É bom prestigiar encenações teatrais = É bom que se prestigiem encenações teatrais. 

     d)Sua visão não corresponde aos fatos = Os fatos não são correspondidos em sua visão. 

     e)Muitas verdades expressa uma máscara = Expressa-se numa máscara muitas verdades.  

     

    Dicas facilitadoras PARA RECONHER A VOZ PASSIVA:

    1º mandamento: Buscarás nas alternativas o verbo SER + PARTICÍPIO (voz passiva Analítica)

    2º mandamento: Buscarás nas alternativas a Particula SE (voz passiva sintética)

    3º mandamEnto: Verificará a transividade verbal (VTD ou VTDI)

    Voltemos a a questão:

    Diante dessas informações teríamos 3 alternativas:

    c)É bom prestigiar encenações teatrais = É bom que se prestigiem encenações teatrais. 

    Prestigiar é VTD , VTDI (somente estes 2 admitem a voz passiva)? 

                                                                                                                                QUEM/que, VERBO,VERBO ALGO/ ALGUÉM 

    PARA DESCOBRIR A TRANSITIVIDADE FAÇA A SEGUINTE PERGUNTA: quem, prestigia, prestigia ALGO (NÃO PEDIU PREPOSIÇÃO, TRANSITO É DIRETO)

     d)Sua visão não corresponde aos fatos = Os fatos não são correspondidos em sua visão. 

    pergunte ao verbo: QUEM/que, VERBO,VERBO ALGO/ ALGUÉM 

                                 o que corresponde, corresponde A algo ( pediu preposição, o transito NÃO FOI DIRETO). Portanto Verbo VTI NÃO ACEITA TRANSPOSIÇÃO PARA VOZ PASSIVA

     e)Muitas verdades expressa uma máscara = Expressa-se numa máscara muitas verdades. 

     pergunte ao verbo: QUEM/que, VERBO,VERBO ALGO/ Alguém.      quem expressa, expressa ALGO (transito direto)

    QUAL O ERRO?  1º se  IDENTIFICA o sujeito e o objeto direto p/ depois realizar a transposição:

                                                  sujeito                                OD  

    frase na ordem direta:       um mascará expressa muitas verdades

                                              Expressam-se muitas verdades

     

    fonte:

    https://www.conjugacao.com.br/voz-passiva-e-conversao-da-voz-ativa-na-voz-passiva/

    Conversão da voz ativa na voz passiva sintética

    O objeto direto passa a ser o sujeito da passiva.

    O sujeito passa a ser a partícula apassivadora se.

    O verbo transitivo mantém-se.

    Não há agente da passiva.

    Voz ativa: A professora repreendeu o aluno.

    Processo de conversão:
    O objeto direto passa para sujeito da passiva (o aluno).
    O sujeito (a professora) passa para partícula apassivadora (se).
    O verbo transitivo mantém-se (repreender).
    Não há agente da passiva.

    Voz passiva sintética: Repreendeu-se o aluno. 
     

  • Para a c estar correta não teria que estar assim: É bom que encenações sejam prestigiadas? 

    Cadê o particípio? Não entendi. :(

  • Se fosse só você, Karine Borba.

  • Sempre observem a transitividade do verbo, eu vivo errando essa questão :(

  • A transformação de voz ativa em passiva ocorre se houver verbo de ação + objeto direto.

    prestigiar + encenações teatrais.

    Gab "C"

  • Eu marquei a letra D com tanta fé kkkk

  • Nesse tipo de questão, tem que começar analisando o que seja mais fácil pra vc! No meu caso é concordância, com isso já eliminei duas alternativas, aí fui para a análise da voz passiva...marquei a D e mandei o examinnador se fud*, e errei rsrsrsrsr

  • ...OUTRO DETALHE IMPORTANTE: NA TRANSPOSIÇÃO DA VOZ PASSIVA ANALÍTICA P| SINTÉTICA( COM AGENTE DA PASSIVA EXPLÍCITO), ESTE NÃO DEVER SER EXPLICITADO. ANTIGAMENTE ERA ACEITO, MAS HOJE NÃO. CEGALLA COMENTADO PELO PROFESSOR PESTANA EM A GRÁMATICA, 4ª ED.


ID
2561017
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os termos sublinhados são exemplos de uma mesma função sintática na oração:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    a) O título vale-se da malícia de levantar uma suspeita no leitor. 

    Errada. O primeiro termo destacado: sujeito. Segundo termo destacado: objeto direto

     

     

    b) Há fatos supostos que são apenas opiniões. 

    Errada. Termos destacados com função sintáticas diferentes.

     

     

    c) As verdades são mais complexas do que sua aparência. 

    Errada. O primeiro termo destacado: sujeito. Segundo termo destacado: predicativo do sujeito

     

     

    d) Nosso ponto de vista condiciona nossa opinião. 

    Errada.O primeiro termo destacado: sujeito. Segundo termo destacado: núcleo do objeto direto

     

     

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ/videos
     

  • A alternativa (E) é a correta, pois “máscaras” e “nós” são sujeitos em suas respectivas orações.
    Na alternativa (A), “título” é sujeito e “suspeita” é objeto direto.
    Na alternativa (B), “fatos” é objeto direto e “opiniões” é predicativo.
    Na alternativa (C), “verdades” é sujeito e “complexas” é predicativo.
    Na alternativa (D), “ponto de vista” é sujeito e “opinião” é objeto direto.

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/portugues-tst-2017-provas-comentadas/

     

    Predicativo é o termo que confere ao sujeito ou ao objeto uma qualidade, uma característica. Existem dois tipos de predicativo: o PREDICATIVO DO SUJEITO e o PREDICATIVO DO OBJETO.
    PREDICATIVO DO SUJEITO: termo que caracteriza o sujeito da oração.
    Ex: Ela entrou em casa apressada.
    PREDICATIVO DO OBJETO: termo que caracteriza o objeto direto da oração.
    Ex: Ela viu um homem apressado.

     

    Dependendo do contexto, alguns verbos não têm em si uma significação definida, ou seja, não são verbos significativos, são apenas verbos de ligação. Por terem um significado apenas gramatical, necessitam de um complemento especial que atribua o principal significado do predicado. Este complemento é o predicativo. O predicativo exprime um estado ou qualidade atribuídos ao sujeito ou ao objeto.
    Alguns destes verbos são: SER, ESTAR, FICAR, TORNAR-SE, CONTINUAR, PARECER, etc.
    Vários verbos significativos podem também assumir valor de verbos de ligação, como é o caso dos já referidos estar, ficar, andar, permanecer, continuar, parecer, vir.
    https://www.infoescola.com/portugues/predicativo/

  • Se estivesse sublinhado seria ótimo.
  • 1)ORDEM INVERSA/HIPERBÁTO = Cumprem as máscaras um papel que nós lhes delegamos. 

     

    2) ORDEM DIRETA = (1) AS MÁSCARAS CUMPREM UM PAPEL  QUE  (2) NÓS LHES DELEGAMOS

     

    3) VEJA DUAS ORAÇÕES BEM DISTINTAS:

     

    4) NA PRIMEIRA O SUJEITO É ''MÁSCARAS''

     

    5) NA SEGUNDA O SUJEITO É ''NÓS''

     

     

     

    GAB E

  • LETRA E - Cumprem as máscaras um papel que nós lhes delegamos.

     

     

    Se colocar na ordem direta fica um pouc mais fácil de visualizar. Vejam:

            "As máscaras cumprem um papel que nós lhes delegamos" 

     

    Ambos termos grifados exercem a função de sujeito.  

     

     

     

    ANÁLISE COMPLETA DO PERÍODO

     

    As máscaras = Sujeito do verbo cumprem

    Um papel = OD

    Que = Pronome relativo que retoma o termo "um papel", exercendo também uma função sintática de OD do verbo "delegamos"

    Nós = Sujeito do verbo delegamos

    Delegamos = Verbo transito direto e indireto

    Lhes = OI do verbo delegamos

     

     

  • Letra (e)

     

    O verbo está em consonância com os elementos (máscaras e nós)

  • "Os termos sublinhados são exemplos de uma mesma função sintática na oração: "

    Não sei se pra vocês também é assim....mas com MUITA frequência os termos não aparecem sublinhados...

    Aí tenho que adivinhar as palavras ou ver os comentários. 

     

  • Pra mim também não aparecem quais termos estao sublinhados. Fica difícil responder.
  • Normalmente não aparecem os termos sublinhados apenas quando se usa pelo Aplicativo do celular. Sacanagem com quem usa este formato.

  • Só consigo ver os termo sublinhados pelo Chrome...

     

  • Toda questão esse mimimi de sublinhado, reclamem com o site, aqui é para comentar a questão.

  • Questão tranquila!

    Cumprem as máscaras:   Quem cumpre? as máscaras cumprem. sujeito: mascaras/   nós lhes delegamos: Nós exerce função sintática de sujeito.

  • "Cumprem as máscaras um papel / que nós lhes delegamos."

     

    máscaras: núcleo do sujeito da oração principal;

    nós: núcleo do sujeito da oração subordinada adjetiva restritiva;

     

    Nas demais assertivas, os termos sublinhados exercem funções sintáticas distintas. Vejamos:

     

    a) título: núcleo do sujeito / suspeita: núcleo do objeto direto;

    b) fatos: núcleo do objeto direto (haver com sentido de existir não tem sujeito) / opiniões: núcleo do predicativo do sujeito;

    c) verdades: núcleo do sujeito / complexas: núcleo do predicativo do sujeito;

    d) ponto de vista: núcleo do sujeito / opinião: núcleo do objeto direto;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E


ID
2561020
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo, onde o filósofo francês Voltaire (1694-1778) reflete sobre a aplicação de penas pela justiça, considerando os valores daquela época.  


      Ouso convidar-vos, senhores, a buscar para os cidadãos aquilo que Luís XVI encontrou para os soldados. Pergunto-vos se não seria possível diminuir o número de delitos tornando os castigos mais vergonhosos e menos cruéis. Não observais que os países onde a rotina da lei ostenta os mais horrendos espetáculos são aqueles onde os crimes se multiplicam? Não estais convencidos de que o amor à honra e o temor à vergonha são melhores moralistas que os carrascos? Os países onde a virtude é premiada não serão mais bem policiados que aqueles onde não se faz outra coisa senão procurar pretextos para derramar o sangue e herdar os bens dos condenados?

(Voltaire, O preço da justiça. Trad. de Ivone Castilho Benedetti. São Paulo, Martins Fontes, 2001, p. 105-106)

A proposta de Voltaire baseia-se na convicção de que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    "Pergunto-vos se não seria possível diminuir o número de delitos tornando os castigos mais vergonhosos e menos cruéis."

  • FUNDAMENTO:

     

    Não observais que os países onde a rotina da lei ostenta os mais horrendos espetáculos são aqueles onde os crimes se multiplicam? Não estais convencidos de que o amor à honra e o temor à vergonha são melhores moralistas que os carrascos

     

     

     

    ASSERTIVA:

     

    b) uma punição que faz o condenado envergonhar-se costuma ser mais eficaz do que a imposta por meio de castigos físicos. ✔️

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • galera, que nem o pessoal falou ai em cima. A resposta da questão encontra-se no excerto do texto onde se fala que: temor à vergonha são melhores moralistas que os carrascos? 

  • Letra (b)

     

    Ouso convidar-vos, senhores, a buscar para os cidadãos aquilo que Luís XVI encontrou para os soldados. Pergunto-vos se não seria possível diminuir o número de delitos tornando os castigos mais vergonhosos e menos cruéis. Não observais que os países onde a rotina da lei ostenta os mais horrendos espetáculos são aqueles onde os crimes se multiplicam? Não estais convencidos de que o amor à honra e o temor à vergonha são melhores moralistas que os carrascos? Os países onde a virtude é premiada não serão mais bem policiados que aqueles onde não se faz outra coisa senão procurar pretextos para derramar o sangue e herdar os bens dos condenados?


ID
2561023
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo, onde o filósofo francês Voltaire (1694-1778) reflete sobre a aplicação de penas pela justiça, considerando os valores daquela época.  


      Ouso convidar-vos, senhores, a buscar para os cidadãos aquilo que Luís XVI encontrou para os soldados. Pergunto-vos se não seria possível diminuir o número de delitos tornando os castigos mais vergonhosos e menos cruéis. Não observais que os países onde a rotina da lei ostenta os mais horrendos espetáculos são aqueles onde os crimes se multiplicam? Não estais convencidos de que o amor à honra e o temor à vergonha são melhores moralistas que os carrascos? Os países onde a virtude é premiada não serão mais bem policiados que aqueles onde não se faz outra coisa senão procurar pretextos para derramar o sangue e herdar os bens dos condenados?

(Voltaire, O preço da justiça. Trad. de Ivone Castilho Benedetti. São Paulo, Martins Fontes, 2001, p. 105-106)

Voltaire lembra aos seus leitores que

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas

     

    b) inexiste relação entre o sentimento de honra e a eficácia de uma pena. 

    Não há inferência no texto sobre isso.

     

     

    c) os carrascos moralistas costumam encarregar-se das penas mais cruéis. 

    Eles se encarregam também penas menos cruéis também.

     

     

    d) a prática de virtudes ocorre mais onde os hábitos sociais são menos policiados. 

    Não encontramos nenhum relato no texto sobre a afirmativa acima

     

     

    e) o sangue do condenado não deve converter-se em exemplo para os seus herdeiros. 

    Não é isso que o autor passa isso para os leitores

  • FUNDAMENTO:

     

    Não observais que os países onde a rotina da lei ostenta os mais horrendos espetáculos são aqueles onde os crimes se multiplicam? (2ª e 3ª linhas)

     

     

    ASSSERTIVA:

     

     a) os crimes  fazem aumentar onde a punição cruel torna-se rotina jurídica ✔️

     

     

     

    GABARITO LETRA A

  • galera, eu consegui acertar a questao, considerando o seguinte excerto do texto, o qual grifo de vermelho.

     

       Ouso convidar-vos, senhores, a buscar para os cidadãos aquilo que Luís XVI encontrou para os soldados. Pergunto-vos se não seria possível diminuir o número de delitos tornando os castigos mais vergonhosos e menos cruéis. Não observais que os países onde a rotina da lei ostenta os mais horrendos espetáculos são aqueles onde os crimes se multiplicam? Não estais convencidos de que o amor à honra e o temor à vergonha são melhores moralistas que os carrascos? Os países onde a virtude é premiada não serão mais bem policiados que aqueles onde não se faz outra coisa senão procurar pretextos para derramar o sangue e herdar os bens dos condenados?

  • Só mudar a ordem da frase: "os crimes só fazem aumentar onde a punição cruel torna-se rotina jurídica."

    Onde a punição cruel torna-se rotina jurídica, os crimes só fazem aumentar.

  • Pessoal como no texto diz: "Não observais que os países onde a rotina da lei ostenta os mais horrendos espetáculos são aqueles onde os crimes se multiplicam?"

    Gabarito : a

    Bons Estudos

  • Nossa, parece até que está falando da situação prisional do Brasil em 2018...

  • Puna o meliante o fazendo passar vergonha rsrsrsrs... só mude de casa depois, porque ele voltará pra te matar!


ID
2561026
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo, onde o filósofo francês Voltaire (1694-1778) reflete sobre a aplicação de penas pela justiça, considerando os valores daquela época.  


      Ouso convidar-vos, senhores, a buscar para os cidadãos aquilo que Luís XVI encontrou para os soldados. Pergunto-vos se não seria possível diminuir o número de delitos tornando os castigos mais vergonhosos e menos cruéis. Não observais que os países onde a rotina da lei ostenta os mais horrendos espetáculos são aqueles onde os crimes se multiplicam? Não estais convencidos de que o amor à honra e o temor à vergonha são melhores moralistas que os carrascos? Os países onde a virtude é premiada não serão mais bem policiados que aqueles onde não se faz outra coisa senão procurar pretextos para derramar o sangue e herdar os bens dos condenados?

(Voltaire, O preço da justiça. Trad. de Ivone Castilho Benedetti. São Paulo, Martins Fontes, 2001, p. 105-106)

Transpondo coerentemente para o discurso indireto o início do texto, obtém-se a seguinte formulação: Voltaire ousou convidar-nos

Alternativas
Comentários
  • Discurso direto: Uso da primeira pessoa do discurso, verbo no presente do indicativo, verbo no pretérito perfeito, futuro do presente,  modo imperativo,  adjuntos adverbiais: aqui, cá, aí, ontem, amanhã.

    Discurso indireto: Terceira pessoa, emprego do pretérito imperfeito do indicativo, pretérito mais que perfeito, futuro do pretérito, pretérito imperfeito do subjuntivo, adjuntos adverbiais: ali, lá, o dia anterior; o dia seguinte.

    Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/tiposdiscurso.html

  • ERROS

     

    PELA SEMÂNTICA PODE-SE PERCEBER O ERRO DE ALGUMAS ASSERTIVAS

     

     

    PASSSAGEM:

     

     Ouso convidar-vos, senhores, a buscar para os cidadãos aquilo que Luís XVI encontrou para os soldados.

     

     

    a) para que levássemos os cidadãos a buscarem aquilo que Luís XVI encontrou para os soldados.

     

     b)para que aquilo que Luís XVI vier a encontrar nos soldados fosse buscado entre os cidadãos.

     

     d)a que encontrássemos para os cidadãos o que Luís XVI já buscara para seus soldados.

     

     e)para que viéssemos a encontrar nos cidadãos o que Luís XVI buscara para os seus soldado

     

     

    FUNDAMENTO:

     

    a) O correto é ''buscar para os cidadãos'', e não levar eles próprios a buscarem

     

    b) ''vier a encontrar'' não, pois Luiz já encontrou a tal virtude nos soldados

     

    d) ''já buscara'' não, pois Luiz já encontrou a tal virtude nos soldados, correto seria ''encotrara ''

     

    e) ''buscara'' não, pois Luiz já encontrou a tal virtude nos soldados, o correto seria ''encontrara''

     

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • GABARITO:C
     

    discurso direto é caracterizado por ser uma transcrição exata da fala das personagens, sem participação do narrador.


    discurso indireto é caracterizado por ser uma intervenção do narrador no discurso ao utilizar as suas próprias palavras para reproduzir as falas das personagens.


    Exemplo de discurso direto:

     

    A aluna afirmou:

    - Preciso estudar muito para o teste.


    Exemplo de discurso indireto:


    A aluna afirmara que precisava estudar muito para o teste.
     

    Passagem do discurso direto para discurso indireto


    Mudança das pessoas do discurso:


    A 1.ª pessoa no discurso direto passa para a 3.ª pessoa no discurso indireto.

     

    Os pronomes eu, me, mim, comigo no discurso direto passas para ele, ela, se, si, consigo, o, a, lhe no discurso indireto.


    Os pronomes nós, nos, conosco no discurso direto passam para eles, elas, os, as, lhes no discurso indireto.


    Os pronomes meu, meus, minha, minhas, nosso, nossos, nossa, nossas no discurso direto passam para seu, seus, sua e suas no discurso indireto.


    Mudança de tempos verbais:

     

    Presente do indicativo no discurso direto passa para pretérito imperfeito do indicativo no discurso indireto.

     

    Pretérito perfeito do indicativo no discurso direto passa para pretérito mais-que-perfeito do indicativo no discurso indireto.

     

    Futuro do presente do indicativo no discurso direto passa para futuro do pretérito do indicativo no discurso indireto.


    Presente do subjuntivo no discurso direto passa para pretérito imperfeito do subjuntivo no discurso indireto.

     

    Futuro do subjuntivo no discurso direto passa para pretérito imperfeito do subjuntivo no discurso indireto.


    Imperativo no discurso direto passa para pretérito imperfeito do subjuntivo no discurso indireto.
     


    Mudança na pontuação das frases:


    Frases interrogativas, exclamativas e imperativas no discurso direto passam para frases declarativas no discurso indireto.


    Mudança dos advérbios e adjuntos adverbiais:


    Ontem no discurso direto passa para no dia anterior no discurso indireto.

     

    Hoje e agora no discurso direto passam para naquele dia e naquele momento no discurso indireto.


    Amanhã no discurso direto passa para no dia seguinte no discurso indireto.


    Aqui, aí, cá no discurso direto passam para ali e lá no discurso indireto.


    Este, esta e isto no discurso direto passam para aquele, aquela, aquilo no discurso indireto.

  • Errei. Acabei marcando a E.

    No entanto, verifiquei o meu erro e nao mais errarei.

     

  • Realmente. Pra acertar essa questao, faz-se necessário que olhemos para a frase como ela é e proceder aos ajustes nessários. Somente isso. 

     

  • Muito produtivo o comentário de Oliver Queen !! Parabéns ... 

  • GABARITO: C

     

    Na passagem do discurso direto para o indireto, a forma verbal encontrou, no pretérito perfeito, passa para o pretérito mais que perfeito na forma verbal encontrara.

  • Lembre-se, nesse tipo de questão, de dar um ''passo atrás'' no verbo...


ID
2561029
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está plenamente adequada a pontuação do seguinte período.

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    a) Tendo em vista, uma melhor distribuição da justiça, Voltaire considera rever critérios de punição baseado na ideia de que, o sentimento da honra, quando esta é ofendida torna-se mais intenso, do que a sensação provocada pelo castigo físico.

    Vígulas empregadas incorretamente.

     

     

    b) Tendo em vista uma melhor distribuição da justiça, Voltaire considera rever critérios de punição, baseado na ideia de que, o sentimento da honra quando esta é ofendida, torna-se mais intenso do que a sensação, provocada pelo castigo físico. 

    Vígula empregada incorretamente. Antes da conjunção quando , deveria ter uma vírgula isolando o adjunto adverbial de tempo.

     

     

    c) Tendo em vista uma melhor distribuição da justiça, Voltaire considera: rever critérios de punição baseado na ideia de que o sentimento da honra, quando esta é ofendida torna-se mais intenso, do que a sensação provocada pelo castigo físico. 

    Os dois pontos estão corretamente empregados pois estão dando uma ideia de explicação.

    Após "intenso" não há necessidade da vírgula. Caso  estivesse uma vírgula entre "ofendida" e "torna-se" e a vírgula em vermelho fosse retirada, a pontuação estaria correta.

     

     

     

     

    e) Tendo em vista, uma melhor distribuição da justiça, Voltaire considera rever critérios de punição baseado na ideia, de que o sentimento da honra, quando esta é ofendida, torna-se mais intenso, do que a sensação provocada pelo castigo físico.  

    Vírgulas empregadas incorretamente

     

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ/videos

  • OBS: SINAIS ERRADOS ESTÃO MARCADOS DE AZULL

     

    ERROS:

     

    a) Tendo em vista, uma melhor distribuição da justiça, Voltaire considera rever critérios de punição baseado na ideia de que, o sentimento da honra, quando esta é ofendida torna-se mais intenso, do que a sensação provocada pelo castigo físico. (TODA UMA ORAÇÃO ESTÁ INTERCALADA, NÃO SÓ AQUELA PARTE)

     

    b) Tendo em vista uma melhor distribuição da justiça, Voltaire considera rever critérios de punição, baseado na ideia de que, o sentimento da honra quando esta é ofendida, torna-se mais intenso do que a sensação, provocada pelo castigo físico. (SEPARA SUJ DO VERBO)

     

    c) Tendo em vista uma melhor distribuição da justiça, Voltaire considera: rever critérios de punição baseado na ideia de que o sentimento da honra, quando esta é ofendida torna-se mais intenso, do que a sensação provocada pelo castigo físico. (USO ERRADO DOS DOIS PONTOS)

     

    d) Tendo em vista uma melhor distribuição da justiça, Voltaire considera rever critérios de punição, baseado na ideia de que o sentimento da honra, quando esta é ofendida, torna-se mais intenso do que a sensação provocada pelo castigo físico. 

     

    e) Tendo em vista, uma melhor distribuição da justiça, Voltaire considera rever critérios de punição baseado na ideia, de que o sentimento da honra, quando esta é ofendida, torna-se mais intenso, do que a sensação provocada pelo castigo físico. (TODA UMA ORAÇÃO ESTÁ INTERCALADA, NÃO SÓ AQUELA PARTE)

     

     

    GAB D

  • Pessoal, a palavra “baseado” concorda com qual termo ?


ID
2561032
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Do autor para o leitor


      Quando falo de pessoa a pessoa, quer dizer, da pessoa-autor que sou à pessoa-leitor que o leitor é, tudo o que faço é depositar nele a inquietação para definir as mudanças que ele imagine necessárias. Porque não estou nada seguro de que estejamos, leitor e autor, de acordo. Escrevo para compreender, e desejaria que o leitor fizesse o mesmo, que lesse para compreender. Compreender o quê? Não para compreender algo na linha em que estou pensando. Ele tem os seus próprios motivos e razões para compreender algo, mas esse algo é ele que determina. Quando alguém está em uma leitura e levanta o olhar como se estivesse a aprender, mostra que está envolvido com o que alguém escreveu: “Isto é meu, isto tem a ver comigo.”

(SARAMAGO, José. As palavras de Saramago. S. Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 327) 

Infere-se da leitura do texto que José Saramago acredita que entre o autor e o leitor

Alternativas
Comentários
  • FUNDAMENTO:

     

    1) Porque não estou nada seguro de que estejamos, leitor e autor, de acordo. (2ª linha)

     

    2)  Não para compreender algo na linha em que estou pensando. Ele tem os seus próprios motivos e razões para compreender algo, mas esse algo é ele que determina. Quando alguém está em uma leitura e levanta o olhar como se estivesse a aprender, mostra que está envolvido com o que alguém escreveu: “Isto é meu, isto tem a ver comigo.” (3ª,4ª e 5ª linha)

     

     

    ASSERTIVA:

     

    b) as possíveis diferenças de perspectiva não eliminam a possibilidade de partilharem uma mesma questão. ✔️

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • Galera, fazer questoes é vc brincar de achar o erro. Vc tem quatro assertivas erradas e uma certa. Sua missão é achar esses quatro erros. Que loko ne.

    Na dada questao, vamos tirando as alternativas mais óbvias e deixando as mais difíceis no final. Geralmente, vc consegue tirar 3 erradas na cara. As duas no final vc vai acertar se vc tiver paciencia e tentar achar o erro mais implícito.

    Que louco.

    Somos máquinas de resolver questoes. Nós, quando chutamos, acertamos tudo. Nós somos imas para resolver questões. Nós acertamos tudo. Nós passamos nos melhores concursos.

     

    Na questao em tela, eu cheguei à resposta pelo seguinte excerto em vermelho:

     

    Do autor para o leitor

     

          Quando falo de pessoa a pessoa, quer dizer, da pessoa-autor que sou à pessoa-leitor que o leitor é, tudo o que faço é depositar nele a inquietação para definir as mudanças que ele imagine necessárias. Porque não estou nada seguro de que estejamos, leitor e autor, de acordo. Escrevo para compreender, e desejaria que o leitor fizesse o mesmo, que lesse para compreender. Compreender o quê? Não para compreender algo na linha em que estou pensando. Ele tem os seus próprios motivos e razões para compreender algo, mas esse algo é ele que determina. Quando alguém está em uma leitura e levanta o olhar como se estivesse a aprender, mostra que está envolvido com o que alguém escreveu: “Isto é meu, isto tem a ver comigo.”

    (SARAMAGO, José. As palavras de Saramago. S. Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 327) 

  • Parece obvio o que o Bruno escreveu, mas não é tanto assim não. Só quem fez mais de umas 20, 30 mil questões como nós entende o que ele quis dizer. É bem louco pensar que somos maquinas de fazer resolver questões, mas é isso mesmo!!

  • Concordo Bruno.

    E complementando, existem duas formas de responder questões: encontrando a certa ou as erradas. Mas até quando acho a certa, costumo verificar as demais e pontuar os erros.


ID
2561035
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Do autor para o leitor


      Quando falo de pessoa a pessoa, quer dizer, da pessoa-autor que sou à pessoa-leitor que o leitor é, tudo o que faço é depositar nele a inquietação para definir as mudanças que ele imagine necessárias. Porque não estou nada seguro de que estejamos, leitor e autor, de acordo. Escrevo para compreender, e desejaria que o leitor fizesse o mesmo, que lesse para compreender. Compreender o quê? Não para compreender algo na linha em que estou pensando. Ele tem os seus próprios motivos e razões para compreender algo, mas esse algo é ele que determina. Quando alguém está em uma leitura e levanta o olhar como se estivesse a aprender, mostra que está envolvido com o que alguém escreveu: “Isto é meu, isto tem a ver comigo.”

(SARAMAGO, José. As palavras de Saramago. S. Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 327) 

No primeiro período do texto,

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    a) a oração para definir as mudanças exprime uma consequência

    Errada. A tal oração exprime ideia de finalidade

     

    b) a oração que ele imagine necessárias exerce a função de sujeito da oração anterior. 

    Errada. A oração é subortinativa adjetiva restritiva.

     

     

    c) o termo inquietação é complemento nominal de nele.  

    Errada. O termo destacado é objeto direto

     

     

    d) a última oração exprime uma finalidade

    Errada. A última oração não nos dá ideia de finalidade.

     

     

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ/videos

  • nossa. marquei a D. E Até agora nao sei o porque dela estar errada 

     

      Quando falo de pessoa a pessoa, quer dizer, da pessoa-autor que sou à pessoa-leitor que o leitor é, tudo o que faço é depositar nele a inquietação para definir as mudanças que ele imagine necessárias. 

     

    isso nao expressa ideia de finalidade?????

  • BRUNO TRT,

     

    Na primeira vez que fiz esta questão, também tinha marcado D, mas depois acho que percebi por que não é.

     

    A última oração é "que ele imagine necessárias", oração subordinada adjetiva restritiva. Sendo assim, não há valor de finalidade.

     

    Se for isso mesmo, foi um pega dos bons.

  • GABARITO E

     

    PERÍODO - até o ponto.

    "Quando falo de pessoa a pessoa, quer dizer, da pessoa-autor que sou à pessoa-leitor que o leitor é, tudo o que faço é depositar nele a inquietação para definir as mudanças que ele imagine necessárias. "

     

    ORAÇÃO -> verbo

    Quando falo de pessoa a pessoa, quer dizer, da pessoa-autor que sou à pessoa-leitor que o leitor é, tudo o que faço é depositar nele a inquietação para definir as mudanças que ele imagine necessárias. ( a parte grifada tem 2 orações.)

    Uma ideia de finalidade:  Para definir ...(com objetivo de, a fim de...)

    ....mudanças Que ( AS QUAIS) ele imagine necessárias

    Esse "que" tem função de Sujeito e retoma mudanças.

     

  • parece questão para diplomacia.

     

     

  • Ninguém consegue explicar a correção da letra E. Seria complemento de que verbo?

  • Reitero o comentário da Supergirl Concurseira.

  • Que peguinha o erro da letra D! Marquei ela e depois percebi que a última oração é "que ele imagine necessárias", sem finalidade. =/

    .

    Acredito que o verbo a que se refere a expressão da letra E (à pessoa-leitor) é o verbo "falar": 

    "Quando falo de pessoa a pessoa, quer dizer, da pessoa-autor que sou à pessoa-leitor..."

    .

    --->Então "à pessoa-leitor" seria complemento verbal (objeto indireto) do verbo "falar" (falo).

    .

    Não  sei se estou certa mas foi a única conclusão que consegui chegar dessa questão...

    .

    Aqui nesse site temos algumas transitividades para o verbo Falar:

    https://www.conjugacao.com.br/regencia-do-verbo-falar/

     

     

     

  • Na letra E há verbo elíptico complementando à pessoa leitor

     

    Quando falo de pessoa a pessoa, quer dizer, [FALO] da pessoa-autor que sou à pessoa-leitor

     

  • Primeiro errei porque entendi que "pessoa-leitor" seria predicativo no oração de "que o leitor é" -> o leitor é pessoa-leitor

    No entanto o termo é "à pessoa-leitor", logo acredito que este termo seria complemento verbal de "Quando falo...à pessoa leitor".

    Concordam? 

     

  • Na questão, o verbo "falo" é transitivo indireto: "Falo à pessoa-leitor".

    à pessoa-leitor --> Complemento verbal.(OI)


ID
2561038
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Do autor para o leitor


      Quando falo de pessoa a pessoa, quer dizer, da pessoa-autor que sou à pessoa-leitor que o leitor é, tudo o que faço é depositar nele a inquietação para definir as mudanças que ele imagine necessárias. Porque não estou nada seguro de que estejamos, leitor e autor, de acordo. Escrevo para compreender, e desejaria que o leitor fizesse o mesmo, que lesse para compreender. Compreender o quê? Não para compreender algo na linha em que estou pensando. Ele tem os seus próprios motivos e razões para compreender algo, mas esse algo é ele que determina. Quando alguém está em uma leitura e levanta o olhar como se estivesse a aprender, mostra que está envolvido com o que alguém escreveu: “Isto é meu, isto tem a ver comigo.”

(SARAMAGO, José. As palavras de Saramago. S. Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 327) 

Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     

    Em muitas das questões da FCC, ajuda colocar a frase em ordem direta. Em todas as frases da questão há termos que estão invertidos.

     

    LETRA A: nesse caso, o subjuntivo do verbo CONVIR é CONVIEREM.

     

    Frase correta: Se lhes convierem, autor e leitor podem compartilhar uma mesma opinião.

    Emprego do LHE: está correto, pois o verbo é transitivo indireto e o lhe substitui o objeto indireto.

    Frase na ordem direta:  Autor e leitor podem compartilhar uma mesma opinião se lhes convierem

     

    -------------

     

    LETRA B:  este "a" antes do "que" não deve existir.

    Frase correta: O valor que se atribui um leitor a um autor pode não ser o mais justo.

    Frase na ordem direta:  O valor que um leitor atribui a um autor pode não ser o mais justo.

     

    ------------

     

    LETRA C: só usamos "onde" nas referências de lugar.

    Frase correta: O motivo por que (ou pelo qual) pode haver identificação entre autor e leitor nem sempre é claro.

    Frase na ordem direta: Nem sempre é claro o motivo pelo qual pode haver identificação entre autor e leitor

     

    ------------

     

    LETRA D: empregaram a preposição errada.

    Frase correta: Caso se dispusessem a ter mais tolerância, autor e leitor concordariam com isso.

    Frase na ordem direta: Autor e leitor concordariam com isso caso se dispusessem a ter mais tolerância.

     

    ------------

     

    LETRA Egabarito. O verbo está no pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

    Frase na ordem direta:  Ele se propusera a ponderar melhor sobre as opiniões daquele autor.

     

    _______________________

    Observação - uso da vírgula: 

     

     Orações subordinadas adverbiais DESLOCADAS: vírgula obrigatória. Ex.: Mesmo chorando, obedeceu aos pais. 

     

     Orações subordinadas adverbiais em ordem normal: facultativa. Ex.: Educai as crianças (,) para que não seja preciso punir os adultos.

  •  a)

    Se lhes convirem, autor e leitor podem compartilhar uma mesma opinião. convierem.

     b)

    O valor a que se atribui um leitor a um autor pode não ser o mais justo. o valor QUE se atribui...

     c)

    O motivo por onde pode haver identificação entre autor e leitor nem sempre é claro. por que 

     d)

    Caso se dispusessem de ter mais tolerância, autor e leitor concordariam com isso.  quando vc dispoê, vc dispõe a fazer algo..

     e)

    Propusera-se ele a ponderar melhor sobre as opiniões daquele autor.  = correto. ele tinha proposto a ponderar.

     

    lembrar que propusera é o pretérito mais-que-perfeito na forma simples, sendo sinônimo de TINHA PROPOSTO.

  • Muito preciso o comentário da Laura Carvalho!

  • Toda vez que ver o verbo '' convir'' pense duas vezes antes de marcar kkkkkkkkkkkkkk...sempre tem uma pegadinha na conjugação!

  • Pra quem tá com preguiça de descer , cometário da Laura:

    Gabarito: E

     

    Em muitas das questões da FCC, ajuda colocar a frase em ordem direta. Em todas as frases da questão há termos que estão invertidos.

     

    LETRA A: nesse caso, o subjuntivo do verbo CONVIR é CONVIEREM.

     

    Frase correta: Se lhes convierem, autor e leitor podem compartilhar uma mesma opinião.

    Emprego do LHE: está correto, pois o verbo é transitivo indireto e o lhe substitui o objeto indireto.

    Frase na ordem direta:  Autor e leitor podem compartilhar uma mesma opinião se lhes convierem

     

    -------------

     

    LETRA B:  este "a" antes do "que" não deve existir.

    Frase correta: O valor que se atribui um leitor a um autor pode não ser o mais justo.

    Frase na ordem direta:  O valor que um leitor atribui a um autor pode não ser o mais justo.

     

    ------------

     

    LETRA C: só usamos "onde" nas referências de lugar.

    Frase correta: O motivo por que (ou pelo qual) pode haver identificação entre autor e leitor nem sempre é claro.

    Frase na ordem direta: Nem sempre é claro o motivo pelo qual pode haver identificação entre autor e leitor

     

    ------------

     

    LETRA D: empregaram a preposição errada.

    Frase correta: Caso se dispusessem a ter mais tolerância, autor e leitor concordariam com isso.

    Frase na ordem direta: Autor e leitor concordariam com isso caso se dispusessem a ter mais tolerância.

     

    ------------

     

    LETRA Egabarito. O verbo está no pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

    Frase na ordem direta:  Ele se propusera a ponderar melhor sobre as opiniões daquele autor.

     

    _______________________

    Observação - uso da vírgula: 

     

     Orações subordinadas adverbiais DESLOCADAS: vírgula obrigatória. Ex.: Mesmo chorando, obedeceu aos pais. 

     

     Orações subordinadas adverbiais em ordem normal: facultativa. Ex.: Educai as crianças (,) para que não seja preciso punir os adultos.

    Gostei

    (102)

    Respostas

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ID
2561041
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Do autor para o leitor


      Quando falo de pessoa a pessoa, quer dizer, da pessoa-autor que sou à pessoa-leitor que o leitor é, tudo o que faço é depositar nele a inquietação para definir as mudanças que ele imagine necessárias. Porque não estou nada seguro de que estejamos, leitor e autor, de acordo. Escrevo para compreender, e desejaria que o leitor fizesse o mesmo, que lesse para compreender. Compreender o quê? Não para compreender algo na linha em que estou pensando. Ele tem os seus próprios motivos e razões para compreender algo, mas esse algo é ele que determina. Quando alguém está em uma leitura e levanta o olhar como se estivesse a aprender, mostra que está envolvido com o que alguém escreveu: “Isto é meu, isto tem a ver comigo.”

(SARAMAGO, José. As palavras de Saramago. S. Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 327) 

Considere as seguintes orações:


I. Saramago aborda a relação entre autor e escritor.

II. A relação entre autor e escritor pode ser problemática.

III. Autor e escritor podem ter opiniões bastante distintas.


As afirmações acima articulam-se com clareza, coerência e correção no período:

Alternativas
Comentários
  • DIRETO AO PONTO

     

    ERROS:

     

     a) Ainda quando seja problemática para Saramago, a relação entre autor e escritor haveriam de expressar opiniões bem distintas. ❌

     

    1) VERBO HAVER CONCORDA COM RELAÇÃO (E NÃO ESTÁ NO SENTIDO DE EXISTIT, COMO VC PENSOU)

     

     

     

     

     b) Ao abordar a relação entre autor e escritor, cujos podem emitir opiniões diversas, Saramago considera que a mesma pode ser problemática. ❌

     

    1) O PRONOME RELATIVO CUJO ESTÁ MAL EMPREGADO. DEVE ESTAR ENTRE SUBSTANTIVOS, INDICANDO POSSE

     

    2) A VÍRGULA DEPOIS DE ESCRITOR ESTÁ ERRADA, POIS SEPARA O SUJEITO DO VERBO

     

     

     

     

     d) Assim como podem haver opiniões distintas, a relação entre autor e escritor será problemática na medida que Saramago a aborda. ❌

     

    1) VB HAVER, AQUI, ESTÁ NO SENTIDO DE EXISITR. DEVE FICAR NA 3ªPS, JUNTO COM O AUXILIAR QUE O ACOMPANHA

     

     

     

     

     e) As opiniões distintas entre autor e escritor, tal como Saramago as aborda, não deixa de ser igualmente uma relação problemática.  ❌

     

    1) PRIMEIRO ERRO É DE COERÊNCIA. O ITEM III FALA QUE OS CARAS PODE TER OPINIÕES DIFERENTES. JÁ COMECA ERRADA, DIZENDO QUE ELES TEM.

     

    2) AS OPINIÕES NÃO DEIXAMMMM, FALTOU UM ''M''

     

     

     

    GABARITO C

  • GRANDE OLIVER QUEEN.

  • Não se usa o cujo antes de verbo.

  • na letra C nota-se uma relação de posse. opiniões cujas. 

    as demais não atendem ao solicitado.

    portanto, letra C.

    foco TRTEIROS!!

    abraços.

     

     

  • Bora Danilo, arrocha que TRT SP está perto.

  • letra d) Não existe "na medida que"

    Existe:

    Na medida em que = causa

    À medida que = proporcionalidade

  • Dedicando nos estudos
  • Dica: Neste tipo de questão elimine , primeiramente, os erros de português, depois dê atenção ao que realmente o enunciado pede! Com isso, já dava pra liminar A, B, D e E!

    Abraços


ID
2561044
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Conforme preceitua a Lei n° 13.146/2015, deve-se assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação. Trata-se de dever do Estado,

Alternativas
Comentários
  • LEI 13146: 

    Art. 27.  A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.

    Parágrafo único.  É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação


    GAB LETRA B

  • Complementando:

     

     

    Atente bem para a diferença grotesca entre dois artigos confundíveis, ambos do estatuto da pcd:

     

     

     

    (Art. 8)  É dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e à maternidade, à alimentação, à habitação, à educação, à profissionalização, ao trabalho, à previdência social, à habilitação e à reabilitação, ao transporte, à acessibilidade, à cultura, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à informação, à comunicação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, entre outros decorrentes da Constituição Federal, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo e das leis e de outras normas que garantam seu bem-estar pessoal, social e econômico.

     

     

     

    (Art. 27) A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.

     

    Parágrafo único.  É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação

     

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • RESUMÃO DOS DEVERES:

     

    ESTADO, SOCIEDADE, FAMÍLIA:   EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS

    ESTADO, FAMÍLIA, COMUNIDADE ESCOLAR E SOCIEDADE: ASSEGURAR EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

  • melhores comentários são do oliver queen.

  • Para gravar melhor:

    Falou em educação de qualidade, inclui-se a comunidade escolar. EDUCAÇÃO = ESCOLA.

    Demais direitos, retira a escola. DEMAIS DIREITOS = Estado, família e sociedade.

    GABARITO: LETRA B

  • LEMBRANDO !!

     

    SE O CANDIDATO NÃO SOUBESSE COM EXATIDÃO QUEM SÃO AS PESSOAS QUE TEM O DEVER DE GARANTIR O DIREITO A EDUCÃO MAS SOUBESSE, APENAS, QUE ESSE DEVER É QUATRIPARTIDE ELE MATARIA A QUESTÃO.

     

    DEVER DE EFETIVAR OS DIREITOS: TRIPARTIDE (ESTADO, FAMÍLIA E SOCIEDADE)

    DEVER DE GARANTIR O DIREITO À EDUCAÇÃO: (ESTADO, FAMÍLIA E SOCIEDADE + COMUNIDADE ESCOLAR)

  • Art. 27

    Parágrafo único.  É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.

  • Apenas entregando o erro das demais alternativas. É dever de todos, não apenas de alguns.

  • Art. 27 da Lei nº 13.146/2015: A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.

     

    Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.

  • Gab - B

     

    Art. 27.  A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.

     

    Parágrafo único.  É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.

     

    FACES

     

    FAMÍLIA

     

    COMUNIDADE ESCOLAR

     

    ESTADO

     

    SOCIEDADE

  • Esse Estudante Solidário é chato, viu?

  • E essa alternativa A ai?

    APENAS 

    ahahhaha

  • Se você tiver dúvidas na hora da prova, tente pensar no que é mais benéfico e no que faz mais sentido para a pessoa com deficiência. Note que a letra B é a mais completa. Mas, como você aprendeu, o motivo de estar certa é o parágrafo único do artigo 27. Veja que o dever de assegurar educação de qualidade é do Estado, da família e da comunidade, protegendo a pessoa com deficiência de toda forma de violência, negligência e discriminação.

     

    Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.

    Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.

    RESPOSTA: B

  • Na dúvida, marque como "dever de todos".

    ps: o Estudante Solidário continua chato...

  • Senhoras e Senhores, trago alguns deveres e seus respectivos vigilantes:

    É dever de todos = comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de violação.

    X

    Os juízes e os tribunais tiverem conhecimento = devem remeter peças ao Ministério Público para as providências cabíveis.

    X

    É dever do Estado, da sociedade e da família assegurar = a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e à maternidade, à alimentação, à habitação, à educação, à profissionalização, ao trabalho, à previdência social, à habilitação e à reabilitação, ao transporte, à acessibilidade, à cultura, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à informação, à comunicação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, entre outros decorrentes da Constituição Federal, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo e das leis e de outras normas que garantam seu bem-estar pessoal, social e econômico.

    X

    Suspeita ou de confirmação de violência = objeto de notificação compulsória à autoridade policial e ao Ministério Público, além dos Conselhos dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

    X

    Dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade = assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.

    To the moon and back

  • Conforme preceitua a Lei n° 13.146/2015, deve-se assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação. Trata-se de dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade.

  • Enquanto mais amplo for os direitos para as PCDs, mais chance de ser a resposta correta!


ID
2561047
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Considere:


I. Disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação.

II. Dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, independentemente de prévia solicitação, sendo necessária, no entanto, a comprovação da necessidade.

III. Adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa.


Nos termos da Lei n° 13.146/2015, nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas, dentre outras, as medidas corretas descritas em  

Alternativas
Comentários
  • LEI 13.146
    Art. 30.
    ITEM I - II - disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação; (CORRETO)

     

    ITEM II - V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade; (ERRADO)

     

    ITEM III - VI - adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa; (CORRETO)

  • gabarito C.

     

  • Sei que não tem nada a ver com a questão em tela , mas quero dizer que logo logo a FCC cobra esse inciso  : 

    ART 30 - 

     IV - disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previamente solicitados e escolhidos pelo candidato com deficiência;

     

    MARQUEI EM NEGRITO OS TERMOS QUE A FCC PODE MODIFICAR PRA TENTAR TE PEGAR .. FIQUE ATENTO..

     

    BONS ESTUDOS PESSOAL ! 

  • Pow, a faculdade não é Deus pra saber de tudo não. Como que ela ia dar mais tempor pro cara fazer, sendo que há milhares de candidatos fazendo a prova. Com efeito, na hora da inscrição, o deficiente há de falar que precisa de mais tempo e tals; geralmente, há um lugar específico pra o deficiente preencher. Logo, precisa-se do requerimento do deficiente.

     

    II. Dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, independentemente de prévia solicitação, sendo necessária, no entanto, a comprovação da necessidade.

  • Art. 30 da Lei nº 13.146/2015: Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas:

     

    II - disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação;

     

    V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade;

     

    VI - adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa;

     

  • gabarito C

    Art. 30.  Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas:

    I - atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das Instituições de Ensino Superior (IES) e nos serviços;

    II - disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação;

    III - disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato com deficiência;

    IV - disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previamente solicitados e escolhidos pelo candidato com deficiência;

    V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade;

    VI - adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa;

    VII - tradução completa do edital e de suas retificações em Libras.

  • I. Disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação.

    II. Dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, independentemente de prévia solicitação, sendo necessária, no entanto, a comprovação da necessidade. (mediante prévia solicitação)

    III. Adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa.

     

    Gabarito: Letra C

  • GABARITO: C

     

    CORRETA: I. Disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação. [Art. 30.  Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas: II - disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação;]

     

    INCORRETA: II. Dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, independentemente de prévia solicitação, sendo necessária, no entanto, a comprovação da necessidade. [Art. 30.  Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas: V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade;]

     

    CORRETA: III. Adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa. [Art. 30.  Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas: VI - adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa;]

  • Art 30, II, V, VI. 

  • Art. 30

  • O artigo 30 trata dos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas. E elenca quais as medidas que devem ser adotadas. Trazendo para a resolução da questão, vejamos os incisos pertinentes:

    Item 1) II - disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação. Logo, o item 1 está CORRETO.

     Item 2) - V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade;

    Em negrito, o que justifica o erro da assertiva 2. Bem, vamos pensar. Faz sentido que a pessoa com deficiência avise ao órgão selecionador sobre sua necessidade e a comprove, afinal, estamos falando de uma seleção.

    Item 3) VI - adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa.  Logo, o item 3 está correto, pois é idêntico ao inciso 6 do art. 30


ID
2561050
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Joaquim, de 30 anos de idade, é pessoa com deficiência, em situação de dependência, não dispondo de condições de autossustentabilidade e com vínculo familiar fragilizado. Nos termos da Lei n° 13.146/2015, Joaquim

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 

     

    LEI 13.146 

     

    Art. 31.  A pessoa com deficiência tem direito à moradia digna, no seio da família natural ou substituta, com seu cônjuge ou companheiro ou desacompanhada, ou em moradia para a vida independente da pessoa com deficiência, ou, ainda, em residência inclusiva.

    § 1o  O poder público adotará programas e ações estratégicas para apoiar a criação e a manutenção de moradia para a vida independente da pessoa com deficiência.

    § 2o  A proteção integral na modalidade de residência inclusiva será prestada no âmbito do Suas à pessoa com deficiência em situação de dependência que não disponha de condições de autossustentabilidade, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.

  • LEI 13.146 Art. 3º X - residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos;

     

    Art. 31. § 2º A proteção integral na modalidade de residência inclusiva será prestada no âmbito do Suas à pessoa com deficiência em situação de dependência que não disponha de condições de autossustentabilidade, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.


    GAB LETRA E

  • Conforme a Lei 13.146/2015:

     

    Art. 3o Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

     

    X - residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social
    (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio
    psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência,
    em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares
    fragilizados ou rompidos;

     

    Art. 31. A pessoa com deficiência tem direito à moradia digna, no seio da família natural ou substituta, com seu
    cônjuge ou companheiro ou desacompanhada, ou em moradia para a vida independente da pessoa com deficiência, ou,
    ainda, em residência inclusiva

     

    § 2o A proteção integral na modalidade de residência inclusiva será prestada no âmbito do Suas à pessoa com
    deficiência em situação de dependência que não disponha de condições de autossustentabilidade, com vínculos
    familiares fragilizados ou rompidos.

  • a) A lei não impõe idade limite para o direito à moradia

    b)  Sistema Único de Assistência Social e não de Previdência.

    d) O vínculo familiar pode ser fragilizado ou rompido. 

     

  • Atenção para não confundirem!!

    É assegurado à pessoa com deficiência o direito à moradia digna que pode ser:

    Moradia para a vida independente: Moradia com estruturas adequadas capazes de proporcionar serviços de apoio coletivos e individualizados que respeitem e ampliem o grau de autonomia de jovens e adultos com deficiência. O poder público adotará programas e ações estratégicas para apoiar a criação e a manutenção de moradia para a vida independente da pessoa com deficiência.

    Residencia inclusiva: A Proteção integral na modalidade de residência inclusivaserá prestada no âmbito do SUAS à pessoa com deficiência que não disponha de condições de autossustentabilidade, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.

    Prioridade para aquisição de moradia própria: prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria em programas habitacionais públicos ou subsidiados com recursos públicos. Essa prioridade é válida apenas 1 vez. Reserva de no mínimo 3% das unidades habitacionais para pessoa com deficiência. Garantia de acessibilidade nas áreas de uso comum e nas unidade habitacionais do piso terreo e de acessibilidade ou adaptação nos demais pisos em se tratando de edificação multifamiliar.

     

  • Decorei assim:

    residência inclUSiva = SUAS

  •  

     Bizu que venho usando (com bastante cautela) e tem sido úteis ao fazer questões de Acessibilidade:

     

     

    O objetivo da lei é dar direitos em igualdade para a pessoa com deficiência, então questões que restrinjam têm quase sempre estado erradas. Da mesma forma, questões que concedem direitos amplos geralmente estão certas.

     

     

    GABARITO LETRA E

  • Lei 13.146 Art. 3º X - Residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.

  • GABARITO: "E"

     

    Residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos;

     

    Moradia para a vida independente da pessoa com deficiência: moradia com estruturas adequadas capazes de proporcionar serviços de apoio coletivos e individualizados que respeitem e ampliem o grau de autonomia de jovens e adultos com deficiência; 

     

    RESUMO:

    - Inclusiva = fragilizado, sem condições de autossustentabilidade, dependente

    - Independente = ampliar a autonomia

  • PREVIDÊNCIA concede benefícios , não moradia!

  • Posso estar enganada, mas até onde eu sei não existe Sistema Único de Previdência Social.

  • Art. 3º da Lei nº 13.146/2015: Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

     

    X - residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos;

     

    As residências inclusivas são Unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do SUAS localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.

     

    Art. 31 da Lei nº 13.146/2015: § 2º A proteção integral na modalidade de residência inclusiva será prestada no âmbito do Suas à pessoa com deficiência em situação de dependência que não disponha de condições de autossustentabilidade, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.

  • Gab - E

     

    § 2o  A proteção integral na modalidade de residência inclusiva será prestada no âmbito do Suas à pessoa com deficiência em situação de dependência que não disponha de condições de autossustentabilidade, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.

  • Art. 31.  A pessoa com deficiência tem direito à moradia digna, no seio da família natural ou substituta, com seu cônjuge ou companheiro ou desacompanhada, ou em moradia para a vida independente da pessoa com deficiência, ou, ainda, em residência inclusiva.

     

    § 1o  O poder público adotará programas e ações estratégicas para apoiar a criação e a manutenção de moradia para a vida independente da pessoa com deficiência.

     

    § 2o  A proteção integral na modalidade de residência inclusiva será prestada no âmbito do Suas à pessoa com deficiência em situação de dependência que não disponha de condições de autossustentabilidade, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.

     

    ----

     

    Suas: Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social 

  • RESIDÊNCIAS INCLUSIVASSUAS: pessoa com deficiência em situação de dependência

  • Gabarito: E.

    Lei 13.146/15 

    Art 2º X - residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidadecom vínculos familiares fragilizados ou rompidos;

  • No estatuto das pessoas com deficiência, ao ver o "não tem direito" pode logo cortar pois está errado!

  • Gabarito - Letra E.

    Residência Inclusiva SUAS - áreas residenciais da comunidade - jovens e adultos - apoio psicossocial - não disponham condições autossustentabilidade - vínculos familiares fragilizados ou rompido. 

    Moradia para Vida Independente → apoio coletivo e individualizado - respeitem e ampliem o grau de autonomia- jovens e adultos. 

  • GABARITO: E.

     

    Residências inclusivas

     

    ➡ unidades de oferta Suas 

    ➡ áreas residenciais

    ➡ apoio psicossocial p/ atend. das necessidades da pessoa acolhida

    ➡ jovens e adultos c/ deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e c/ vínculos familiares fragilizados ou rompidos

  • Resolução:

    Mais uma vez é exigido o conhecimento de Residência Inclusiva (lá do artigo 3). E, como sempre, eles tentam te confundir o termo SUAS com Previdência Social.

    Note que a letra B estaria correta se não fosse pelo uso de “Previdência Social).

    Suas é o Sistema Único de Assistência Social. Note que você encontra a resposta no artigo 3º, X.  A unidade de oferta de residências inclusivas se dará para jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.

    Artigo 3º, X - residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompido.

    Gabarito: E

  • Aquele momento na prova que você esquece se na lei está "fragilizado E rompido" ou "fragilizado OU rompido" KK

  • Joaquim, de 30 anos de idade, é pessoa com deficiência, em situação de dependência, não dispondo de condições de autossustentabilidade e com vínculo familiar fragilizado. Nos termos da Lei n° 13.146/2015, Joaquim tem direito à proteção integral na modalidade de residência inclusiva.


ID
2561053
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Nos termos da Lei n° 13.146/2015, a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa com deficiência é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

     

    Lei 13.146 

     

    Art. 42.  A pessoa com deficiência tem direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, sendo-lhe garantido o acesso:

    I - a bens culturais em formato acessível;

    II - a programas de televisão, cinema, teatro e outras atividades culturais e desportivas em formato acessível; e

    III - a monumentos e locais de importância cultural e a espaços que ofereçam serviços ou eventos culturais e esportivos.

    § 1o  É vedada a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa com deficiência, sob qualquer argumento, inclusive sob a alegação de proteção dos direitos de propriedade intelectual.

  • Q791921

     

    A acessibilidade deve ser entendida não só como direito, mas também como princípio e garantia para o PLENO EXERCÍCIO de demais direitos.

     

  • Lei 13.146/2015:

     

    § 1o É vedada a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa com deficiência, sob qualquer
    argumento
    , inclusive sob a alegação de proteção dos direitos de propriedade intelectual

  • L13.146 

     

    Art. 42 [...] § 1º  É vedada a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa com deficiência, SOB QUALQUER ARGUMENTO, inclusive sob a alegação de proteção dos direitos de propriedade intelectual.

     

    GAB. D

  • Garantir no papel é facil! Papel aceita tudo...

  • § 1o  É vedada a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa com deficiência, sob qualquer argumento, inclusive sob a alegação de proteção dos direitos de propriedade intelectual.

  • QUE COISA INCRÍVEL!

    Nunca tive tanta satisfação de errar uma questão.

    Essa lei é linda!

  • Digo o mesmo, ANA COSTA!

  • Em 15/05/2018, às 21:45:59, você respondeu a opção A. (Errada!) ¬¬'

    Em 18/01/2018, às 00:48:48, você respondeu a opção D.

  • CHOCADAAAA! DECORA QUE DÓI MENOS!

    L13.146 

    Art. 42 [...] § 1º  É vedada a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa com deficiência, SOB QUALQUER ARGUMENTO, inclusive sob a alegação de proteção dos direitos de propriedade intelectual.

  • Brasilis,  o país da piada pronta! hahahahahahahhaha

     

  • Lei 13.146/2015:

     

    § 1o É vedada a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa com deficiência, sob qualquer
    argumento
    , inclusive sob a alegação de proteção dos direitos de propriedade intelectual.

  • A TENTACAO DE MARCAR AS OUTRAS, MAS...

     

    NAO PODE

     

    NAO PODE 

     

    NAO PODE

     

    SOB QUALQUER ARGUMENTOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

  • Art. 42 da Lei nº 13.146/2015:

     

    § 1º É vedada a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa com deficiência, sob qualquer argumento, inclusive sob a alegação de proteção dos direitos de propriedade intelectual

  • Era só observar a palavra RECUSA no enunciado.

     

  • Gab - D

     

    § 1o  É vedada a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa com deficiência, sob qualquer argumento, inclusive sob a alegação de proteção dos direitos de propriedade intelectual.

  • ESSA LEI É MAIS LINDA QUE OS DEZ MANDAMENTOS!

  • Tá bom então.

     

    Papel é o povo em período eleitoral: aceita tudo.

  • Esse é um ponto da lei que eu discordo. Tenho dificuldade em aceitar que uma propriedade intelectual possa ser alterada para atender à determinada lei - seja a lei que for! Por esse discordância, já errei a questão duas vezes, rs. Agora não erro mais. :)

    Bons estudos!

    Instagram: @el_arabe_trt

  • Tem que oferecer a obra intelectual em formato acessível à Pessoa com Deficiência.

    Gabarito, D.

  • Deve haver oferta de obra intelectual para a pessoa com deficiência. E nem mesmo os direitos de propriedade intelectual podem negar este direito.

    Art. 42, § 1º É vedada a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa com deficiência, sob qualquer argumento, inclusive sob a alegação de proteção dos direitos de propriedade intelectual.

    Gabarito: D

  • § 1o É VEDADA a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa com

    deficiência, sob qualquer argumento, inclusive sob a alegação de proteção dos direitos de

    propriedade intelectual.

  • É vedada. SEM RESSALVA.

  • Nos termos da Lei n° 13.146/2015, a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa com deficiência é vedada, sob qualquer argumento.

  • não sei nem o que é uma obra intelectual


ID
2561056
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Conforme preceitua a Lei n° 13.146/2015, os veículos de transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo, as instalações, as estações, os portos e os terminais em operação no País devem ser acessíveis, de forma a garantir o seu uso por todas as pessoas. A propósito do tema, considere:


I. Os veículos e as estruturas de que trata o enunciado devem dispor de sistema de comunicação acessível, destinado apenas a disponibilizar informações sobre os pontos principais do itinerário.

II. São asseguradas à pessoa com deficiência, prioridade e segurança nos procedimentos de embarque e de desembarque nos veículos de transporte coletivo, de acordo com as normas técnicas.

III. Para colocação do símbolo internacional de acesso nos veículos, as empresas de transporte coletivo de passageiros dependem da certificação de acessibilidade emitida pelo gestor público responsável pela prestação do serviço.


A propósito do tema, está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 

     

    Lei 13.146

     

    Art. 48.  Os veículos de transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo, as instalações, as estações, os portos e os terminais em operação no País devem ser acessíveis, de forma a garantir o seu uso por todas as pessoas.

     

     

    I. Os veículos e as estruturas de que trata o enunciado devem dispor de sistema de comunicação acessível, destinado apenas a disponibilizar informações sobre os pontos principais do itinerário. ERRADA 

    § 1o  Os veículos e as estruturas de que trata o caput deste artigo devem dispor de sistema de comunicação acessível que disponibilize informações sobre todos os pontos do itinerário.

     

    II. São asseguradas à pessoa com deficiência, prioridade e segurança nos procedimentos de embarque e de desembarque nos veículos de transporte coletivo, de acordo com as normas técnicas. CERTA 

    § 2o  São asseguradas à pessoa com deficiência prioridade e segurança nos procedimentos de embarque e de desembarque nos veículos de transporte coletivo, de acordo com as normas técnicas.

     

    III. Para colocação do símbolo internacional de acesso nos veículos, as empresas de transporte coletivo de passageiros dependem da certificação de acessibilidade emitida pelo gestor público responsável pela prestação do serviço. CERTA

    § 3o  Para colocação do símbolo internacional de acesso nos veículos, as empresas de transporte coletivo de passageiros dependem da certificação de acessibilidade emitida pelo gestor público responsável pela prestação do serviço.

  • LEI 13.146

    ITEM I - Art. 48 § 1o  Os veículos e as estruturas de que trata o caput deste artigo devem dispor de sistema de comunicação acessível que disponibilize informações sobre todos os pontos do itinerário. (ERRADO)

     

    ITEM II  - Art. 48  § 2o  São asseguradas à pessoa com deficiência prioridade e segurança nos procedimentos de embarque e de desembarque nos veículos de transporte coletivo, de acordo com as normas técnicas. (CORRETO)

     

    ITEM III - Art. 46 § 3o  Para colocação do símbolo internacional de acesso nos veículos, as empresas de transporte coletivo de passageiros dependem da certificação de acessibilidade emitida pelo gestor público responsável pela prestação do serviço. (CORRETO)


    GAB LETRA A

  • Complementando..

     

     

    Atendimento prioritário: Art. 1

    ·         pessoas com deficiência;

    ·         idosos com idade igual ou superior a 60 anos;

    ·         gestantes;

    ·         lactantes; 

    ·         pessoas com criança de colo;

    ·         obesos.

    Reserva de assento / transporte coletivo / Devidamente identificadoArt 3

    ·         Idosos

    ·         Gestantes

    ·         Lactantes

    ·        Pessoas portadoras de deficiência

    ·         Pessoas acompanhadas com criança de colo

     

     

     

    GABARITO LETRA A

  • Gabarito letra A.

     

    Para colocação do símbolo internacional de acesso nos veículos, as empresas de transporte coletivo de passageiros dependem da CERTIFICAÇÃO de acessibilidade emitida pelo gestor público responsável pela prestação do serviço.

     

    Atenção aos detalhes: não é autorização, mas CERTIFICAÇÃO, apenas.

     

     

    Créditos à colega "Daniele.", questão Q855923.

  • observar que o obeso nao tem reserva de assento nao.

  • Pessoal, é importante fazer uma abservação em relação ao OBESO nos diferentes diplomas em que ele é tratado. Se a questão fizer referência à lei 13146/15 (ESTATUTO), o OBESO está, sim, incluído nas garantias ao direito ao transporte e mobilidade, por estar inserido no conceito de pessoa com mobilidade reduzida. De outro modo, se a questão tratar de aspecto referente à reserva de assentos nas empresas públicas transporte e concessionárias de transporte coletivo, que consta no art. 3° da lei 1048/00, o OBESO não se inclui por ausência do seu nome no respectivo dispositivo legal.

  • Gab: A

     

    Identificado o erro da I ficava mais fácil de analisar as outras alternativas, uma vez que ele está nas letras - B, C e E.

  • Art. 48 da Lei nº 13.146/2015: Os veículos de transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo, as instalações, as estações, os portos e os terminais em operação no País devem ser acessíveis, de forma a garantir o seu uso por todas as pessoas.

     

    § 1º Os veículos e as estruturas de que trata o caput deste artigo devem dispor de sistema de comunicação acessível que disponibilize informações sobre todos os pontos do itinerário.

     

    § 2º São asseguradas à pessoa com deficiência prioridade e segurança nos procedimentos de embarque e de desembarque nos veículos de transporte coletivo, de acordo com as normas técnicas.

     

    Art. 46 da Lei nº 13.146/2015: § 3º Para colocação do símbolo internacional de acesso nos veículos, as empresas de transporte coletivo de passageiros dependem da certificação de acessibilidade emitida pelo gestor público responsável pela prestação do serviço.

  • Gab - A

     

    Lei 13146

     

    Art. 48 Os veículos de transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo, as instalações, as estações, os portos e os terminais em operação no País devem ser acessíveis, de forma a garantir o seu uso por todas as pessoas.

     

    §  Os veículos e as estruturas de que trata o caput deste artigo devem dispor de sistema de comunicação acessível que disponibilize informações sobre todos os pontos do itinerário.

     

     

  • Atenção na diferença:

    "Art. 46. § 3o  Para colocação do símbolo internacional de acesso nos veículos, as empresas de transporte coletivo de passageiros dependem da certificação de acessibilidade emitida pelo gestor público responsável pela prestação do serviço.

    Art. 47. § 2o  Os veículos estacionados nas vagas reservadas devem exibir, em local de ampla visibilidade, a credencial de beneficiário, a ser confeccionada e fornecida pelos órgãos de trânsito, que disciplinarão suas características e condições de uso."

     

    "Transporte Coletivo -> Certificação -> Gestor Público responsável 

    Veículos estacionados nas vagas reservadas -> Credencial -> Órgãos de Trânsito"

    Trechos citados por colegas do QC.

  • Resolução: 

    Os itens II e III são cópias dos § 2º e § 3º do artigo 48. O item I refere-se ao § 1º e está errado, pois o sistema de comunicação deve trazer informações sobre todos os pontos do itinerário. Imagine que você é deficiente visual e mora em um bairro pequeno. Como esse não seria um “ponto principal” da malha ferroviária, você não seria avisado pelo sistema sonoro sobre o seu ponto de chegada. 

    § 1º Os veículos e as estruturas de que trata o caput deste artigo devem dispor de sistema de comunicação acessível que disponibilize informações sobre todos os pontos do itinerário.

    § 2º São asseguradas à pessoa com deficiência prioridade e segurança nos procedimentos de embarque e de desembarque nos veículos de transporte coletivo, de acordo com as normas técnicas.

    § 3º Para colocação do símbolo internacional de acesso nos veículos, as empresas de transporte coletivo de passageiros dependem da certificação de acessibilidade emitida pelo gestor público responsável pela prestação do serviço.

    Gabarito: A 

  • Ronaldo Fonseca | Direção Concursos

    Resolução: 

    Os itens II e III são cópias dos § 2º e § 3º do artigo 48. O item I refere-se ao § 1º e está errado, pois o sistema de comunicação deve trazer informações sobre todos os pontos do itinerário. Imagine que você é deficiente visual e mora em um bairro pequeno. Como esse não seria um “ponto principal” da malha ferroviária, você não seria avisado pelo sistema sonoro sobre o seu ponto de chegada. 

    § 1º Os veículos e as estruturas de que trata o caput deste artigo devem dispor de sistema de comunicação acessível que disponibilize informações sobre todos os pontos do itinerário.

    § 2º São asseguradas à pessoa com deficiência prioridade e segurança nos procedimentos de embarque e de desembarque nos veículos de transporte coletivo, de acordo com as normas técnicas.

    § 3º Para colocação do símbolo internacional de acesso nos veículos, as empresas de transporte coletivo de passageiros dependem da certificação de acessibilidade emitida pelo gestor público responsável pela prestação do serviço.

    Gabarito: A 


ID
2561059
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Robson apresenta perda auditiva bilateral, parcial, de quarenta e cinco decibéis (dB), aferida por audiograma nas frequências de 500 Hz, 1.000 Hz, 2.000 Hz e 3.000 Hz. Já Reinaldo possui acuidade visual inferior a 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica. Nos termos do Decreto n° 5.296/2004, Robson

Alternativas
Comentários
  • Desenhando:

    O que deficiência auditiva?

    I - É a Perda Bilateral (total ou parcial);

    II - De 41 ou + decibéis (dB);

    III - Aferida por audiograma nas frequências de:

    500Hz

    1.000Hz

    2.000Hz

    3.000Hz;

    O que é deficiência visual?

    I – Cegueira:

    A acuidade visual é = ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica;

    II - baixa visão:

    É a acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica;

    III – os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o;

    IV – a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;

     

    Nada como uma questão após a outra !!!

  • E eu que sempre lia essar parte do decreto e jurava que nunca cairia.

    Sinal que todo cuidado é pouco na leitura dessas leis e decretos dos deficientes. 

    #avante

  • Deficiência auditiva: >= 41 dB, aferida por programa nas frequências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000HZ e 3.000HZ

    Deficiência visual: acuidade visual:

    <= 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica: cegueira

    entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica: baixa visão

    somatória da medida do campo visual em ambos os olhos <= 60º

     

  • Rapaz! Daqui há pouco já estamos prontos para ser peritos haha!

  • Decreto 5.296

     

    Art. 5o  Os órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional, as empresas prestadoras de serviços públicos e as instituições financeiras deverão dispensar atendimento prioritário às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

    § 1o Considera-se, para os efeitos deste Decreto:

    I - pessoa portadora de deficiência, além daquelas previstas na Lei no 10.690, de 16 de junho de 2003, a que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de atividade e se enquadra nas seguintes categorias:

    a) deficiência física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções;

    b) deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz;

    c) deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;

    d) deficiência mental: funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como:

    1. comunicação;

    2. cuidado pessoal;

    3. habilidades sociais;

    4. utilização dos recursos da comunidade;

    5. saúde e segurança;

    6. habilidades acadêmicas;

    7. lazer; e

    8. trabalho;

    e) deficiência múltipla - associação de duas ou mais deficiências; e

    II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

    § 2o  O disposto no caput aplica-se, ainda, às pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos, gestantes, lactantes e pessoas com criança de colo.

    § 3o  O acesso prioritário às edificações e serviços das instituições financeiras deve seguir os preceitos estabelecidos neste Decreto e nas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, no que não conflitarem com a Lei no 7.102, de 20 de junho de 1983, observando, ainda, a Resolução do Conselho Monetário Nacional no 2.878, de 26 de julho de 2001.

  • questão decoreba!!! típica fcc

  • Deficiência auditiva:

     

    Perda BILATERAL, parcial ou total, de 41 (quarenta e um) decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz;

     

    Deficiência visual:

     

    Cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica;

         (1)                                                                            (1)

     

    Baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; 

      (1)      (2)                                                      (1)      (2)

  • MEU VEY, UMA QUESTÃO DESSAS EM PROVA PARA QUEM APRENDEU E SABE RESPONDER VALE MAIS QUE OURO.

  • complementando:

     

    SEGUNDO STJ:

    Súmula 552-STJ: O portador de surdez unilateral não se qualifica como pessoa com deficiência para o fim de disputar as vagas reservadas em concursos públicos.

    STJ. Corte Especial. Aprovada em 04/11/2015.

     

    SEGUNDO TST:

    Surdez unilateral basta para participar de concurso como deficiente

    http://www.conjur.com.br/2016-nov-28/surdez-unilateral-basta-participar-concurso-deficiente

  • Macete pra deficiência auditiva:

     

    Perda Bi - PT - 41(+)db - Freq -> 500, 1000, 2000, 3000 Hz.

     

    Repita 10 vezes e você vai torcer pra que algum dia isso saia da sua cabeça.

     

    Cegueira -> acuidade ≤ 0,05 -> melhor: olho e correção óptica;

     

    baixa visão -> acuidade 0,3 - 0,05 -> melhor: olho e correção óptica

  • que lixo pedir isso em prova para ganhar menos de R$10.000

    a gente tem que sujeitar a cada coisa.

     

  • O dia que eu li isso no material, tive a ilusão que nunca cairia... Pois ai está. Essa matéria começou fácil mais o grau e dificuldade só aumenta a cada prova.
  • goooooooool, que chute lindo! kkk

  • Covardia define a FCC nessas questões de PcD...Affff

  • Se eu estivesse estudando há alguns anos, talvez eu lesse a lei inteira. Mas como não dá tempo..kkk

  • algumas súmulas do STJ sobre o assunto: 

    552 - O portador de surdez unilateral não se qualifica como pessoa com deficiência para o fim de disputar as vagas reservadas em concursos públicos

    337 - O portador de visão monocular tem direito de concorrer, em concurso público, às vagas reservadas aos deficientes

     

  • Art. 5º do Decreto nº 5.296/2004:

     

    b) deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz;

     

     

    1) é a perda bilateral (total ou parcial);

     

    2) de 41 ou + decibéis (dB);

     

    3) aferida por audiograma nas frequências de:

     

    - 500Hz;

     

    - 1.000Hz;

     

    - 2.000Hz;

     

    - 3.000Hz;

     

    c) deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;

     

     

    Tipos de deficiência visual:

     

    1) cegueira: a acuidade visual é = ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica;

     

    2) baixa visão: É a acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica;

     

    3) os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o;

     

    4) a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores.

  • Uma hora vai!

    Em 05/07/2018, às 11:38:22, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 14/06/2018, às 15:06:42, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 07/06/2018, às 15:18:42, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 31/05/2018, às 20:08:49, você respondeu a opção B.Errada!

  • realmente estou na M . para ter que decorar isso.

    quanta bobagem temos que estudar para concurso publico, mas pedir isso aí é eu assinar meu atestado de humilhação.

     

  • Gab - A

     

    b) deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz;

     

    c) deficiência visualcegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;

     

    ITENS COM MUITAS INFORMAÇÕES.

     

  • Sempre erro essa bendita porque confundo o 0,3 com 0,03. Uma besteira!!!

     

    Acuidade visual MENOR que 0,0CINCO (0,05) no melhor olho = CEGUEIRA.

    Acuidade visual de 0,0cinco (0,05) até 0,trinta (0,30) no melhor olho = baixa visão 

     

    Ou seja, considerando essa escala, quem tiver uma acuidade visual acima de 0,30 tem uma visão normal.

  • Comentários:

     

    Este esquema resolve o problema de Róbson: ele é portador de deficiência visual:

     

     

     

    Note que a perda de Róbson é bilateral, parcial (poderia ser total) de 41 ou mais decibéis, aferida por audiograma nas frequências de 500 Hz, 1.000 Hz, 2.000Hz e 3.000 Hz. Não há discussão: é deficiência auditiva.

     

    Já Reinaldo, possui acuidade visual inferior a 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica. E esta é a definição de cegueira, de acordo com o Decreto 5.296/04.

     

     

    Art. 5° § 1o Considera-se, para os efeitos deste Decreto:

     

    c) deficiência visual: 

     

    cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica;

     

    a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; 

     

    os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores.

     

     

    Gabarito: A

  • GABARITO: A

     

     

    ROBSON:

    - Perda auditiva: bilateral e parcial

    - Decibéis: 45 dB

    - Perda auditiva aferida por audiograma nas frequências: 500 Hz, 1.000 Hz, 2.000 Hz e 3.000 Hz

     

    | Decreto: 5.296, de 2 de Dezembro de 2004

    | Capítulo II - Do Atendimento Prioritário

    | Artigo 5

    | Alínea b

         "deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por
    audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz"

     

    Portanto, segundo o Decreto, Robson apresenta deficiência auditiva.

     

     

     

    REINALDO:

    - Acuidade visual inferior a: 0,05 no melhor olho (com a melhor correção óptica)

     

    | Decreto: 5.296, de 2 de Dezembro de 2004

    | Capítulo II - Do Atendimento Prioritário

    | Artigo 5

    | Alínea c

         "deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;"

     

    Portanto, segundo o Decreto, Reinaldo apresenta deficiência visual, qual seja, cegueira.

  • Robson apresenta perda auditiva bilateral, parcial, de quarenta e cinco decibéis (dB), aferida por audiograma nas frequências de 500 Hz, 1.000 Hz, 2.000 Hz e 3.000 Hz. Já Reinaldo possui acuidade visual inferior a 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica. Nos termos do Decreto n° 5.296/2004, Robson apresenta deficiência auditiva e Reinaldo apresenta deficiência visual, qual seja, cegueira.


ID
2561062
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Gilberto, de 16 anos, é pessoa com deficiência. Gilberto procurou determinada escola particular para a realização de matrícula, e, para sua surpresa, foi cobrado montante adicional pela funcionária Josefa, em razão de sua deficiência, para que pudesse, assim, ingressar no citado estabelecimento de ensino. Nos termos da Lei n° 7.853/1989, o ato de Josefa

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 

     

    Lei 7.853

     

    Art. 8o  Constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa:

     

    I -  recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, em razão de sua deficiência

     

    § 1o  Se o crime for praticado contra pessoa com deficiência menor de 18 (dezoito) anos, a pena é agravada em 1/3 (um terço).

  • Art. 8o  Constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa:

    I - recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, em razão de sua deficiência;

    II - obstar inscrição em concurso público ou acesso de alguém a qualquer cargo ou emprego público, em razão de sua deficiência;

    III - negar ou obstar emprego, trabalho ou promoção à pessoa em razão de sua deficiência; 

    IV - recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar e ambulatorial à pessoa com deficiência; 

    V - deixar de cumprir, retardar ou frustrar execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei; 

    VI - recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil pública objeto desta Lei, quando requisitados.

    § 1o  Se o crime for praticado contra pessoa com deficiência menor de 18 (dezoito) anos, a pena é agravada em 1/3 (um terço). 

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7853.htm

  • ALGUMAS MÁXIMAS DESSA PARTE DA MATÉRIA:

     

     

    (1) TODOS OS CRIMES DO EPCD E DA 7853 SÃO PUNIDOS COM RECLUSÃO E MULTA 

     

    EXCETO:

     

    Art. 91.  Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:

     

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

     

    Parágrafo único.  Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido por tutor ou curador

     

     

     

    (2) TODOS OS AGRAVOS SÃO DE 1/3, NÃO EXISTE FRAÇÃO DIFERENTE

     

     

    (3) SUJEITO PASSIVO SEMPRE VAI SER A PESSOA COM DEFICIÊNCIA 

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • gabarito Letra B

     

    Art. 8o  Constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa:                                                                                                                                                                 

    I - recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, em razão de sua deficiência;     

    § 1o  Se o crime for praticado contra pessoa com deficiência menor de 18 (dezoito) anos, a pena é agravada em 1/3 (um terço).

     

    Com base na lei 7853, fica nítido que ela cometeu crime quando cobrou valor com excesso pelo fato do indivíduo ser deficiente físico e para piorar a situação dela o rapaizinho é menor de 18 anos, ou seja, agravando a pena da senhorita Josefa rsrs.

                                                                    

  • DOS CRIMES E DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS - PRA LER ANTES DA PROVA

     

    Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

    Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se a vítima encontrar-se sob cuidado e responsabilidade do agente.

    Se qualquer dos crimes previstos acima é cometido por intermédio de meios de comunicação social ou de publicação de qualquer natureza:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Na hipótese do disposto acima, o juiz poderá determinar, ouvido o Ministério Público ou a pedido deste, ainda antes do inquérito policial, sob pena de desobediência:

    I - recolhimento ou busca e apreensão dos exemplares do material discriminatório;

    II - interdição das respectivas mensagens ou páginas de informação na internet.

    Na hipótese do disposto acima, constitui efeito da condenação, após o trânsito em julgado da decisão, a destruição do material apreendido.

     

    Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro rendimento de pessoa com deficiência:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido:

    I - por tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial; ou

    II - por aquele que se apropriou em razão de ofício ou de profissão.

     

    Abandonar pessoa com deficiência em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento ou congêneres:

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa.

    Na mesma pena incorre quem não prover as necessidades básicas de pessoa com deficiência quando obrigado por lei ou mandado.

     

    Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido por tutor ou curador.

  • Constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa:

    I - recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, em razão de sua deficiência;

    II - obstar inscrição em concurso público ou acesso de alguém a qualquer cargo ou emprego público, em razão de sua deficiência;

    III - negar ou obstar emprego, trabalho ou promoção à pessoa em razão de sua deficiência;

    IV - recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar e ambulatorial à pessoa com deficiência;

    V - deixar de cumprir, retardar ou frustrar execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

    VI - recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil pública objeto desta Lei, quando requisitados.

    Se o crime for praticado contra pessoa com deficiência menor de 18 (dezoito) anos, a pena é agravada em 1/3 (um terço).

    A pena pela adoção deliberada de critérios subjetivos para indeferimento de inscrição, de aprovação e de cumprimento de estágio probatório em concursos públicos não exclui a responsabilidade patrimonial pessoal do administrador público pelos danos causados.

    Incorre nas mesmas penas quem impede ou dificulta o ingresso de pessoa com deficiência em planos privados de assistência à saúde, inclusive com cobrança de valores diferenciados. (

    Se o crime for praticado em atendimento de urgência e emergência, a pena é agravada em 1/3 (um terço).

     

    Atenção para dicas dos colegas aqui do QC:

     

    Todos os crimes da Lei 7853 e da Lei 13.146 (estatuto da pessoa com deficiência) são punidos com uma pena de RECLUSÃO, exceto o crime de reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência, o qual é punido com a pena de detenção. Além disso todos os delitos são acrescidos da pena de multa.

     

    TODOS OS CRIMES DO EPCD E DA 7853 SÃO PUNIDOS COM RECLUSÃO E MULTA

    EXCETO:

    Art. 91.  Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido por tutor ou curador

    TODOS OS AGRAVOS SÃO DE 1/3, NÃO EXISTE FRAÇÃO DIFERENTE

    SUJEITO PASSIVO SEMPRE VAI SER A PESSOA COM DEFICIÊNCIA

  •  

    DETENÇAO

    Todos os crimes da lei 7853 e da lei 13.146 (estatuto da pessoa com deficiênci   são punidos com uma pena de RECLUSÃO, exceto o crime de reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência ( TIPO PEGAR O CARTAO DE BUSAO DO VEYO PRA ANDAR DE BUSAO DE GRAÇA RSRS) , o qual é punido com a pena de detenção. Além disso todos os delitos são acrescidos da pena de multa.

     

  • Só complementando os comentários, por ter visto questão com essa informação, o sujeito passivo desses crimes é somente a pessoa com deficiência.

    Teve uma questão, não me lembro a banca, que colocou: familiares e as pessoas com deficiência em um dos itens errado.

    Bons estudos.

  • § 1o  Se o crime for praticado contra pessoa com deficiência menor de 18 (dezoito) anos, a pena é agravada em 1/3 (um terço).

    A PCD vítima da questão é menor de 18 anos, portanto, incide a pena Agravada.

    CUIDADO - TODOS OS CRIMES CONTRA A PCD SÃO PUNÍVEIS COM RECLUSÃO + MULTA, EXCETO:

     

    Art. 91.  Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

     

  • RECOMENDO ATEÇÃO !!

     

    AS PENAS VIA DE REGRA SERÃO RECLUSÃO E MULTA, OU SEJA, É UMA MAIS A OUTRA.

    ISSO É TOTALMENTE DIFERENTE DE RECLUSÃO OU MULTA QUE DÁ A IDEIA DE EXCLUSÃO, UMA COISA OU OUTRA.

     

    VEJA QUE ATÉ NA EXCEÇÃO À PENA DE RECLUSÃO, UTILIZAÇÃO OU RETENÇÃO DE CARTÃO MAGNETICO, QUE SERÁ APENADA COM DETENÇÃO. TAMBÉM SERÁ A PENA (DETENÇÃO) + MULTA.

  • pra memorizar:

     

    Crime (2-5 anos)

    CRIAR OBSTÁCULO EM ESCOLA, TRABALHO, CONCURSO, INTERNAÇÃO, ORDEM JUDICIAL, INQUÉRITO E PLANO DE SAÚDE.

    AGRAVA 1/3 (-18/URGÊNCIA/EMERGÊNCIA).

     

    O que adianta ser nomeado e perder a alma? Estude seu vade para a posse, mas salvação é na Bíblia, Leia. 

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.............cada uma aqui!! PELAMOR!

  • Pessoal  esse tipo de questão costuma cair bastante!!!

     

     

    Estudemmm

  • Observações iniciais:

     

    1) Todos os crimes têm multa;

     

    2) Todos são reclusão, exceto o cartão magnético que é DETENÇÃO;

     

    3) Todas as agravantes são de 1/3.

     

    4) A Lei nº 7.853/1989 tem apenas uma hipótese que é de 2 a 5 anos (+ reclusão + multa) (hipóteses no art. 8º).

     

     

    Crimes da Lei nº 13.146/2015:

     

    1) Praticar, induzir, incitar a discriminação: 1 a 3 anos.

     

    - aumentada em 1/3 se vítima estiver sob cuidado e responsabilidade do agente.

     

    - pena muda para 2 anos a 5 anos de reclusão e multa se for cometida por intermédio de meios de comunicação social ou de publicação de qualquer natureza.

     

    2) Apropiar dos bens, rendimentos, pensões, etc: 1 a 4 anos.

     

    - aumentada em 1/3 se for cometido por tutor, curador e etc. ou se cometido por aquele que se apropriou em razão do ofício/profissão.

     

    3) Abandonar a PCD em hospitais, casas de saúde, etc: 6 meses a 3 anos

     

    - na mesma pena incorre quem não prover necessidades básicas quando obrigado por lei ou mandado.

     

    4) Cartão magnético: 6 meses a 2 anos

     

    - aumentada em 1/3 se cometido por tutor ou curador.

     

     

    Crimes da Lei nº 7.853/1989:

     

     

    Hipóteses do artigo 8º da Lei nº 7.853/1989: 2 a 5 anos

     

    I - recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, em razão de sua deficiência;

     

    II - obstar inscrição em concurso público ou acesso de alguém a qualquer cargo ou emprego público, em razão de sua deficiência;

     

    III - negar ou obstar emprego, trabalho ou promoção à pessoa em razão de sua deficiência;

     

    IV - recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar e ambulatorial à pessoa com deficiência;

     

    V - deixar de cumprir, retardar ou frustrar execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

     

    VI - recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil pública objeto desta Lei, quando requisitados.

     

    - agravada em 1/3 se praticado contra menor de 18 anos.

     

    - agravada em 1/3 se praticado em atendimento de urgência e emergência.

     

    - Incorre nas mesmas penas quem impede ou dificulta o ingresso de pessoa com deficiência em planos privados de assistência à saúde, inclusive com cobrança de valores diferenciados.

  • PENA SERÁ AGRAVADA EM 1/3 E COM RECLUSÃO DE 2 A 5 ANOS + MULTA.

     

    * SE PRATICADO CONTRA MENOR DE 18 ANOS.

     

    * SE PRATICADO EM ATENDIMENTO DE URGÊNCIA OU DE EMERGÊNCIA

     

  • GAB - B

     

    Art. 8o  Constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa:

     

    I - recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, em razão de sua deficiência; 

     

     

    § 1o  Se o crime for praticado contra pessoa com deficiência menor de 18 (dezoito) anos, a pena é agravada em 1/3 (um terço). 

  • DICAS SOBRE OS CRIMES E INFRAÇÕES NA LEI DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

     

    >>> Todos os crimes têm MULTA;

     

    >>> Todos são de pena de RECLUSÃO, exceto o crime de reter cartão magnético ou documento, que possui pena de DETENÇÃO de 06 meses a 02 anos;

     

    >>> Todos os agravantes são de 1/3.

  • Gabarito B

    Lei n° 7.853/1989

    Art. 8  Constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa:                      

    I - recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, em razão de sua deficiência;         

    (...)

    § 1  Se o crime for praticado contra pessoa com deficiência menor de 18 (dezoito) anos, a pena é agravada em 1/3 (um terço).                      

  • Objetivamente: não se pode cobrar taxa adicional de pessoa com deficiência, em razão de sua deficiência! Outra: o Gilberto é menor de idade, logo, a pena será acrescida de 1/3. Só com isso já eliminamos as opções A, C.

    Mais detalhes: isso é crime de Reclusão (só no caso de cartão magnético há detenção - guarde isso).

    Assim, já eliminamos a D e E.

    Sobra o gabarito: B

    Lei 7.853/89 (incluído pela lei 13.146)

    Art. 8 o  Constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa:

    I - recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, em razão de sua deficiência;

    § 1o Se o crime for praticado contra pessoa com deficiência menor de 18 (dezoito) anos, a pena é agravada em 1/3 (um terço).  


ID
2561065
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os Ministros do Tribunal Superior do Trabalho − TST,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:

     

    I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94;

     

    II - os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.

     

     

    COMPLEMENTO

     

     

    NÚMERO DE MEMBROS DOS TRIBUNAIS

     

    STF ("somos time de futebol") = 11

     

    STJ ("somos todos jesus") = No mínimo, 33

     

    TST ("trinta sem três") = 27

     

    STM ("são todas moças de 15 anos") = 15

     

    TSE = No mínimo, 7

     

    TRE = 7

     

    TRT = No mínimo, 7

     

    TRF = No mínimo, 7

     

     

    * Todo tribunal tem uma frase pra nos ajudar a decorar, quando não tiver, é porque o número de membros é 7 ou, no mínimo, 7;

     

    ** O Tribunal de Justiça não tem o seu número de membros fixados constitucionalmente, vai depender de cada Estado.

     

    Fonte: http://www.nota11.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/apostilas/1/Resumo_Constituicao_v10_EC88.pdf

     

     

    Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

     

    Quatro são os tribunais que atendem à regra do quinto constitucional:

     

    a) Tribunais de Justiça;

     

    b) Tribunais Regionais Federais;

     

    c) Tribunais Regionais do Trabalho;

     

    d) Tribunal Superior do Trabalho.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • galera, peguei esse comentário do andré em uma outra questao:

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     Mp- carreira.

    Adv- +10 anos de efetiva atividade profissional.

     

    Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. (QUINTO CONSTITUCIONAL)

     

    INDICADOS PELA OAB OU MP, CONFORME O CASO

     

     

    Quatro são os tribunais que atendem à regra do quinto constitucional:

     

    a) Tribunais de Justiça (CF, Art. 94);

     

    b) Tribunais Regionais Federais (CF, Art. 94);

     

    c) Tribunais Regionais do Trabalho (CF, Art. 115, I);

     

    d) Tribunal Superior do Trabalho (CF, Art. 111-A, I).

     

     

    Art. 104, Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:

     

    I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice (NÃO EH SEXTUPLA NA FILHO DA PUTA.... NO CASO DO TJ INDICANDO UM DESEMBARGADOR PRO STJ TEM QUE SER EM LISTA TRIPLICE) elaborada pelo próprio Tribunal; (TERÇO CONSTITUCIONAL)

     

    II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94 (NESSE CASO, VAI SER . (TERÇO CONSTITUCIONAL)

     

    ART 94- > ELES VAO SER INDICADOS EM LISTA SEXTUPLA PELA OAB OU MP.

    RECEBIDAS A LISTA SEXTUPLA, O TRIBUNAL VAI ENVIAR EM 20 DIAS AO PRESIDENTE NOS 20 DIAS QUE RECEBER ESSA LISTA, PRA NOMEAÇÃO.

     

    * O STJ obedece ao terço constitucional.

     

    ** Para não confundir: STJ -> "SOMOS TODOS JESUS" -> 33 membros -> "1/3" (terço) constitucional ("tudo 3")

     

     

    *** Não há quinto e nem terço constitucional no STF.

     

    **** NÃO HÁ O QUINTO CONSTITUCIONAL E NEM O TERÇO CONSTITUCIONAL NOS TRIBUNAIS ELEITORAIS E NÃO HÁ MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NOS TRIBUNAIS ELEITORAIS.

  • quem acha que o oliver queen e o andre são irmaos de primeiro grau do RENATO . da um curtir aqui!

     

    kk

     

    segue: brunootrt

     

    la tem dicas de estudo tudo de graça kkkk

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKK QUE NADA BRUNÃO. A INTENÇÃO É SEMPRE AJUDAR CARA

     

     

    COMPLEMENTANDO:

     

     

    RELATIVAMENTE A JT

     

    >> OS JUÍZES DOS TRT'S TEM DOIS DIFERENCIAIS PRINCIPAIS, QUANTO AOS MEMBROS DO TST:

     

    1) A IDADE MÍNIMA, QUE É DE 30 ANOS

     

    2) O JUIZ DO TRT, NO QUINTO CONSTITUCIONAL,  NÃO PASSA PELA SABATINA E APROVAÇÃO DO SENADO FEDERAL

     

     

    GAB B

  • ótimos comentarios, continuem assim!

    Abraço!
    Renato

  • Gabarito letra B

    TST- Art. 111-A, CF

    27 Ministros

    + de 35 anos

    - de 65 anos

    Nomeados pelo PR

    Aprovação de MAIORIA ABSOLUTA do SENADO FEDERAL.


    TRT-  Art. 115, CF/88
    7 Juízes

    + de 30 anos

    - de 65 anos

    Nomeados pelo PR.

  • Artigo 111 e 115 da CF, sempre aparece por aqui.

  • Gabarito: Alternativa B

     

    Nos termos do artigo 111-A da CF:

     

    Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:            

    I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94;        

    II os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.          

    [...]

  • A FCC aplicando questão desse nível para analista, nem quero ver para Juiz.

  • Uma modificação que fiz e uso, pois errava direto isso.  

    #####
    TSE, TRT, TRF são No mínimo, 7, mas só o TRE é 7 Real e Exato

       

    Vamos com tudo!!! \o/
     

  • Os únicos órgãos do Poder Judiciário que exigem idade mínima de 30 anos para Ministros é o TRF e TRT

  • Órgãos que necessitam da aprovação por maioria absoluta do Senado: STF, CNJ (exceto o Presidente), STJ e TST.

    Órgãos que necessitam da aprovação por maioria simples do Senado: STM.

  • Comentários objetivos item a item:

    a) O TST possui 27 ministros (número fixo);

    b) Ministros são aprovados pela maioria absoluta Senado Federal. (CORRETO)

     c) Devem possuir mais de 35 anos e menos de 65 anos (Os membros dos TRTs é que devem possuir mais de 30 anos)

     d) São nomeados pelo Presidente da República

     e) Devem possuir mais de 35 anos e menos de 65 anos. 

  • Qual o erro da Letra D?

  • Gláucia, sao nomeados pelo Presidente da República. Errei porque li rápido e marque a D também. Eita!

  • A – Errada. O número correto da composição do TST é de 27 ministros.

    Art. 111-A, CF. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: …

    B – Correta. Os ministros do TST são nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.

    Art. 111-A, CF. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: …

    C – Errada. Poderão ser nomeados Ministros do TST os que tiverem mais de 35 anos e menos de 65 anos.

    Art. 111-A, CF. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: …

    D – Errada. Os Ministros do TST não são nomeados pelo Presidente do Tribunal, mas sim pelo Presidente da República.

    Art. 111-A, CF. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: …

    E – Errada. Poderão ser nomeados Ministros do TST os que tiverem mais de 35 anos e menos de 65 anos.

    Art. 111-A, CF. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: …

    Gabarito: B


ID
2561068
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

A antiguidade dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho − TST, para efeitos legais e regimentais, é regulada por determinados critérios previamente previstos no Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho de forma sucessiva. Neste caso, quando houver empate nestes critérios estipulados sucessivamente, o critério de desempate será

Alternativas

ID
2561071
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

Prevê o Regimento Interno que “caberá ação rescisória dos acórdãos prolatados pelo Tribunal, no prazo e nas hipóteses previstas na legislação processual aplicável, observadas, para o julgamento, as regras alusivas à competência dos Órgãos judicantes da Corte”. A ação rescisória

Alternativas
Comentários
  • O depósito prévio para o ajuizamento de Ação Rescisória na Justiça do Trabalho continua a ser de 20%, pois diante de norma especial (art.836 da CLT), não deve prevalecer o percentual de 5% sobre o valor da causa previsto no artigo 968, inciso II, do Código de Processo Civil de 2015. 

    http://www.tst.jus.br/noticia-destaque/-/asset_publisher/NGo1/content/id/24363373


ID
2561074
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

Com relação à substituição de Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, considere:


I. Nas ausências temporárias, por período superior a trinta dias, e nos afastamentos definitivos, os Ministros serão substituídos por Desembargador do Trabalho, escolhido pelo Órgão Especial, mediante escrutínio secreto e pelo voto da maioria absoluta dos seus membros.

II. O Desembargador do Trabalho convocado para substituir Ministro do Tribunal Superior do Trabalho atuará acumulando as funções, e não de forma exclusiva em Turma da Corte.

III. Excepcionalmente, poderá o Tribunal Superior do Trabalho convocar Desembargadores do Trabalho para atuarem, temporariamente, em suas Turmas.

IV. O Presidente do Tribunal Superior do Trabalho poderá, em caso de urgência, e quando inviável a imediata reunião do Órgão Especial, ad referendum deste, convocar Desembargador do Trabalho, para a substituição de Ministro afastado.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas

ID
2561077
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

De acordo com o regimento interno do TST, “o Ministro que, por dois anos consecutivos, afastar-se, ao todo, por seis meses ou mais, para tratamento de saúde, ao requerer nova licença para igual fim, dentro de dois anos, deverá submeter-se a exame por junta médica para verificação de invalidez, na Coordenadoria de Saúde do Tribunal”. Neste caso, a junta médica competente para esse exame será indicada pelo

Alternativas

ID
2561080
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

Com relação à distribuição dos processos no Tribunal Superior do Trabalho,

Alternativas
Comentários
  • a) Errado. Art. 92-A. O Ministro recém-empossado receberá os processos vinculados à cadeira que ocupará, inclusive os agravos, agravos regimentais e embargos de declaração

    b) Errado. Art. 89, Parágrafo único. Não haverá distribuição de processos aos Ministros nos sessenta dias que antecederem a jubilação compulsória, nem a partir da data da apresentação do pedido de aposentadoria ao Órgão Especial

    c) Errado. Art. 90. No período correspondente às férias dos Ministros, não haverá distribuição de processos, exceto os de dissídio coletivo, mandado de segurança, ações cautelares e habeas corpus. 

    d) Correta. Art. 89. Os processos de competência do Tribunal serão distribuídos por classe, observada a competência e composição dos órgãos judicantes, assim como a ordem cronológica do seu ingresso na Corte, concorrendo ao sorteio todos os Ministros, excetuados os membros da direção

    e) Errado. Art. 92-A, § 2º Na composição do saldo total de processos que caberá ao Ministro recém-empossado, observar-se-á, sempre que possível, a proporção de 2/5 de recurso de revista e 3/5 de agravo de instrumento.

    Força nos estudos!


ID
2561083
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

Aprovar e emendar o Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho e julgar os Incidentes de Uniformização de Jurisprudência são atos de competência do

Alternativas

ID
2561086
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A invalidação de um contrato administrativo pode acarretar distintas consequências em relação às partes da relação jurídica, tais como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

     

    _______

     

    REGRA:  Art 49 - § 1o (L 8.666) A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar

     

    EXCEÇÃO:  Art. 59 - Parágrafo único (L8.666). A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • Não entendo por que não é a letra B...

  •  b)

    impossibilidade de indenização do contratado quando este der causa ou concorrer com a Administração pública para a invalidação do contrato. 

     

    acho que está errada por conta deste final, que não tem na lei.

    Mas pra mim não condiz com o art. 59, só ficaria certo se tivesse invertido:

     d)

    remuneração pelos serviços já executados, ressalvada a impossibilidade de indenização do contratado nos casos em que este agir com má-fé e der causa à invalidação do instrumento.

     

  • se liga. 

     

    ESSE ARTIGO 49 CAIU NO TST AJAA. VAMO DECORAR SÁPORRA.

  • ARTIGOSPEGUINHAS

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    § 1o  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 3o  No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa.

    § 4o  O disposto neste artigo e seus parágrafos aplica-se aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade de licitação.

    Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • a) dever da Administração pública indenizar o contratado por investimentos feitos e lucros cessantes sempre que houver invalidação contratual. (ERRADA - o erro da alternativa está no "sempre", pois haverá casos de invalidação contratual que não ensejarão o dever de indenizar pela Administração).

     

     b) impossibilidade de indenização do contratado quando este der causa ou concorrer com a Administração pública para a invalidação do contrato. (ERRADA - o erro da assertiva reside em impedir a indenização do contratado também quando a Administração concorra para a invalidade contratual, o que vai de encontro ao que prevê o parágrafo único do art. 59 da Lei nº. 8.666, quando dispõe "A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa").

     

     c) a obrigatoriedade da reversibilidade fática e financeira dos efeitos do contrato, independentemente de seu objeto. (ERRADA - a depender do objeto, não será possível à Administração reverter fática e economicamente ao status quo ante. Ex.: contrato para aquisição urgente de medicamentos para o SUS, quando a invalidação ocorre após a entrega do objeto do contrato, no caso, dos medicamentos aos hospitais públicos e destes aos pacientes).

     

     d) a impossibilidade de indenização do contratado nos casos em que este agir com má-fé e der causa à invalidação do instrumento, ressalvada remuneração pelos serviços já executados. (CORRETA - acredito que a dúvida pertinente dos colegas quanto à correção da afirmativa pode ser sanada da seguinte forma: é fato que o parágrafo único do art. 59 da Lei n. 8.666 desonera a Administração do dever de indenizar nos casos em que não lhe é imputável. mas, observe-se que a redação do parágrafo único fala em duas situações: 1) indenizar o contratado pelo que houver executado até o momento em que declarada a invalidade contratual; e 2) indenizar o contratado por outros prejuízos regularmente comprovados. logo após expor essas duas hipóteses, a dicção legal traz a ressalva "contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa". penso eu, humildemente, que tal ressalva se direciona aos prejuízos que porventura comprove ter sofrido o contratado e que não poderão ser indenizados caso ele (o próprio contratado) tenha dado causa à invalidade ou esteja de má fé. entretanto, nada obsta a que faça jus à indenização quanto aos serviços/obras, por exemplo, que tiver executado ATÉ o instante em que declarada a invalidade contratual, sob pena de enriquecimento sem causa da Administração.

     

    e) dever de indenização do contratado, sob pena de enriquecimento ilícito, independentemente da natureza do objeto e da reversibilidade dos efeitos gerados pelo contrato. (ERRADA - a alternativa generaliza, pois nem sempre haverá o dever de indenizar o contratado).

  • Complementando:

     

     

    A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA É OBRIGADA A PAGAR O CONTRATO PELOS SERVIÇOS PRESTADOS.

     

    QUAL O MOTIVO???

     

    FUNDAMENTO ESTÁ NA TEORIA DO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.. A ADM ESTARIA RECEBENDO, SEM CONTRAPRESTAR NADA

     

     

     

    FORMAS DE EXTINÇÃO CONTRATUAL NA LLC:

     

     

    “Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:

     

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

     

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

     

    III - judicial, nos termos da legislação;

     

    IV - (Vetado)

     

     

    § 1º A rescisão administrativa ou amigável deverá ser precedida de autorização escrita e fundamentada da autoridade competente. (...)”

     

     

    GABARITO LETRA D

  • O contratado tem direito a indenização caso a nulidade do contrato for imputável apenas à Administração. Tal direito não lhe é devido caso ele tenha contribuido com a ilegalidade.

    Entretanto, os serviços já prestados devem ser quitados pela Administração. 

    LETRA D

  • Da leitura do paragrafo unico do art 59, sinceramente, a interpretaçao que me vem é outra. 

     

    A nulidade nao exonera o dever de indenizar o contratado pelo que ja foi executado, contanto que a nulidade nao lhe seja imputavel, ou seja, caso o contratado tenha dado causa à nulidade, nao faz jus à indenizaçao, nem mesmo daquilo que ja foi executado. 

     

    A alternativa apontada como correta, ao contrario, afirma que a remuneraçao pelo que ja foi executado sera devida, mesmo quando o contratado der causa à nulidade ou agir de ma fé. 

     

    Na minha opiniao, errada! 

  • A minha dúvida é:

    Mesmo que ele tenha contribuído para a ilegalidade, ele será indenizado pelo o que já tenha executado?

  • Outro dia vi um comentário aqui no QC que a FCC estaria com os mesmos avaliadores do CESPE, também estou começando a acreditar nisso. Se você reparar nas questões FCC 2017/2016 vai ver como elas estão ficando parecidas com as questões CESPE. 

  • Alternativa D:

     

    A indenização é devida ao particular pelos serviços já executados, mesmo que tenha ele dado causa à nulidade, de modo a se evitar o locupletamento sem causa da Adminstração Pública. Nesse sentido:

     

    "(...) salvo conluio com a Administração na ilegalidade, até nos casos em que tenha havido má-fé não sendo possível repor o status quo ante, em nome do princípio que veda o enriquecimento sem causa, terá que ser acobertado pelas despesas que fez em seu proveito" (BANDEIA DE MELLO, Celso Antonio. Curso de Direito Administrativo).

  • Gabarito > D

    LEI 8.666/93

    Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • ME DIGAM ONDE ESTA, NA LEI, ESSE PAPO DE "MA-FE".... nao tem

    ou seja, nao importa se o contratado agiu com ma-fe ou nao! Se ele deu causa 'a invalidade, ele nao tera direito a ser indenizado, mesmo que ele esteja de boa-fe

    para mim... gabarito errado. Mas do que importa... isso eh JURISPRUDENCIA DE BANCA

    LEI 8.666/93

    Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • Sinceramente, essa prova do TST tava muito estranha.

  • Gabarito: letra D.

     

    Caroline Sarmento, sua dúvida é muito pertinente. Considerando que a Administração Pública deve basear suas ações na estrita observância das leis, não seria razoável que lograsse benefícios de um contrato sem a adequada contrapartida. Portanto, sim, ainda que o contratado tenha contribuído para a ocorrência da ilegalidade que gerou a anulação, deverá ser ressarcido por aquilo que já tiver sido executado, sob pena de enriquecimento ilícito da Administração (fato inaceitável tratando-se da Administração Pública).

     

    Entenda que o fato de o contratado ser ressarcido não implica que sairá "ileso financeiramente", tendo em vista que a Administração poderá aplicar multas e outras penalidades em razão da ilegalidade praticada.

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Lei 8.666/93 - Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

     

    Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

     

    Erros, avisem-me por favor.

  • Problema foi na parte de "má fé" não consegui ver literalidade com o artigo 49 da lei 8666.

     

  • Eu errei por observar RESSALVADA REMUNERAÇÃO PELOS SERVIÇOS JÁ EXECUTADOS... 

    Eu achei a letra B mais precisa se for observar o que diz o STJ. 

    Quanto ao dever de indenizar, o STJ entende que, ainda que o contrato realizado com a Administração Pública seja nulo, por ausência de prévia licitação, o ente público não poderá deixar de efetuar o pagamento pelos serviços prestados ou pelos prejuízos decorrentes da administração, desde que comprovados, ressalvada a hipótese de má-fé ou de ter o contratado concorrido para a nulidade. (Precedentes: AgRg no AREsp 5.219/SE, DJe 2/6/2011; REsp 928.315/MA, DJ de 29.6.2007.)

  • Gabarito: letra D

    Acredito que a pegadinha esteja na palavra "REMUNERAÇÃO". Ou seja, os serviços já prestados devem ser pagos. Na situação descrita, a INDENIZAÇÃO do contratado  é que não será possível. 

     

     

  • Camila, você sanou minha duvida:

    O contratado tem direito a indenização caso a nulidade do contrato for imputável apenas à Administração. Tal direito não lhe é devido caso ele tenha contribuido com a ilegalidade.

    Entretanto, os serviços já prestados devem ser quitados pela Administração. 

    LETRA D

  • promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa -> LEIA-SE MÁ FÉ (conceito amplo e subjetivo).

    Porém, a letra D é a mais correta.

  • Lei 8666, art. 59, PU A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável (a nulidade), promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

     

    Segundo esse dispositivo a indenização pelos serviços prestados só é cabível quando o contratado não é responsavél pela nulidade, o que não é o caso da alternativa D. 

     

    d) a impossibilidade de indenização do contratatado nos casos em que este agir de má-fé e der causa à invalidação do instrumento, ressalvada remuneração pelos serviços já executados

     

    Porém, a banca adotou o posicionamento de Celso Antônio Bandeira de Mello (Curso de Direito Administrativo, 26ª ed. 2009) que criminosamente entende que é melhor o contratado ser indenizado pelos serviços prestados, mesmo que tenha agido dolosamente contra a Administração Pública, do que conviver com a ideia de enriquecimento "sem causa" do Estado (lesado). Ou seja, somos roubados 2 vezes para não ficarmos com fama de oportunistas. È mole?

     

    Pois bem, segue trecho do Livro Manual do Direito Administrativo do Matheus Carvalho, 4ª ed. 2017, pg 569:

     

    "Importante ressaltar que a presença da boa-fé do contratado é indispensável para que ele faça jus ao pagamento de indenização, caso contrário, estaria se aproveitando da própria torpeza, situação não admitida em direito. Se o particular celebrou o contrato de má-fé, ou contribuiu para a nulidade apresentada pelo acordo, atuou em desconformidade ao princípio da moralidade, não devendo ser ressarcido de valores públicos.

     

    Entretanto, não obstante a impossibilidade de ser indenizado por prejuízos, a doutrina vem-se firmando no sentido de que, mesmo estando de má-fé, caso tenha sido feita a prestação do serviço à Administração Pública e, diante da impossibilidade de se devolver os serviços prestados, com o retorno do status quo ante, o Poder Público deverá pagar pelos serviços prestados e pelas despesas realizadas e revertidas em proveito do ente estatal, sob pena de configurar-se enriquecimento sem causa do Estado. 

     

    Nesse sentido, Celso Antonio Bandera de Mello aduz que "salvo conluio com a Administração na ilegalidade, até nos casos em que tenha havido má fé, não sendo possível repor o status quo ante, em nome do princípio que veda o enriquecimento sem causa, terá que ser acobertado pelas despesas que fez em seu proveito.".

     

     

    Se não pode vencê-los, junte-se a eles! 

     

     

     

  • QUESTÃO NULA!!!

    Se for reconhecida a nulidade do contrato administrativo por ausência de prévia licitação, a Administração Pública, em regra, tem o dever de indenizar os serviços prestados pelo contratado.

    No entanto, a Administração Pública não terá o dever de indenizar os serviços prestados pelo contratado na hipótese em que este tenha agido de má-fé ou concorrido para a nulidade do contrato.

    STJ. 2ª Turma. AgRg no REsp 1.394.161-SC, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 8/10/2013 (Info 529).

  • Indenização e remuneração são conceitos diferentes. Indenizar é dar uma compensação financeira por eventuais prejuízos (dano emergente e lucro cessante). Remunerar é pagar por um serviço prestado.

    A Administração Pública não vai indenizar aquele que agiu de má-fé e deu causa à invalidade do contrato, mas se ele efetivamente prestou o serviço deve haver a remuneração, sob pena de enriquecimento ilícito do próprio Estado. O não pagamento seria uma espécie de sanção não prevista em lei.

  • não consigo concordar com o gabarito dessa questão

  • Determinado município contratou, sem procedimento licitatório e com comprovada má-fé do contratado, um escritório de advocacia. De acordo com o STJ, o contrato é nulo, contudo o ente público fica obrigado a pagar pelos serviços prestados (CESPE/18/STJ) - gabarito: ERRADO.

    Justificativa: "segundo a jurisprudência desta Corte, embora o contrato administrativo cuja nulidade tenha sido declarada não produz efeitos, a teor do art. 59 da Lei 8.666/93, não está desonerada a Administração de indenizar o contratado pelos serviços prestados ou pelos prejuízos decorrentes da administração, desde que comprovados, ressalvada a hipótese de má-fé ou de ter o contratado concorrido para a nulidade" (REsp 928.315, STJ).

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

     

    § 1o  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

     

    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

     

    =============================================================================

     

    ARTIGO 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

     

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, "ainda que o contrato realizado com a Administração Pública seja nulo, por ausência de prévia licitação, o ente público não poderá deixar de efetuar o pagamento pelos serviços prestados ou pelos prejuízos decorrentes da administração, desde que comprovados, ressalvada a hipótese de má-fé ou de ter o contratado concorrido para a nulidade" (AgRg noAg 1056922/RS, Relator Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJ de 11 de março de 2009). 

    Dessa forma, mesmo que o contrato seja nulo, o particular contratado deve ser remunerado pelos serviços prestados de BOA-FÉ, caso contrário, estaria se admitindo o enriquecimento sem causa do ente público. Observe que a presença da boa-fé do contratado é indispensável para que ele faça jus ao pagamento do indenização.

    Nesse sentido, o art. 59, parágrafo único, da Lei 8.666/93 dispõe que "A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa".

    Gabarito do Professor: D

    -------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.p.575.576.

  • A última parte da letra D, logo após a vírgula, tida como gabarito, não está em contradição com a parte inicial?


ID
2561089
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em uma determinada diligência, um oficial de justiça certificou fatos inverídicos, atestando não ter localizado, para citação, os réus de uma determinada ação. Posteriormente o Ministério Público apurou que referido servidor público recebeu vantagem em pecúnia para essa conduta, que foi repetida pelo menos duas vezes, retardando o trâmite do processo. Em razão disso

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    L8429

     

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

     

    Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.

  • Embora tenha concorrido também para ferir os princípios da adm pública e causado prejuízo ao erário, o caso de enriquecimento ilícito é mais grave, e por isso deve ser o crime a ser imputado. 

    Do mais grave para o menos grave.

    1 enriquecimento ilícito 

    1(A)- Decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário

    2 prejuízo ao erario (ESTADO)

    3 Que atentem contra os princípios da adm pública.

     

    ​FOCO!

     

  • GALERA,  nao sei o porquê que a FCC gosta tanto de cobrar essa tabela.

     

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO ------> dolo

    PREJUÍZO AO ERÁRIO -------------> dolo ou culpa

    ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS------> dolo 

  • Em uma determinada diligência, um oficial de justiça certificou fatos inverídicos, atestando não ter localizado, para citação, os réus de uma determinada ação. Posteriormente o Ministério Público apurou que referido servidor público recebeu vantagem em pecúnia para essa conduta, que foi repetida pelo menos duas vezes, retardando o trâmite do processo.

    A situação pode ser enquadrada nesse inciso do enriquecimento ilícito:

      X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

     

  • Complementando:

     

    Tabela de penalidades da LIA

     

     

                                        Enriquecimento Ilícito                    Prejuízo ao erário                          Lesão aos princípios 

                                                         

    Suspenção dos                      8 - 10 anos                             5 - 8 anos                                  3 - 5 anos 

    Direitos Políticos

     

     

    Perda dos bens                         Deve                                       Pode                                          Pode 

    Ilícitos 

     

     

    Multa civil                                  3 X                                           2X                                             100X 

                                     (valor do enriquecimento)       (valor da lesão causada)        (remuneração percebida pelo agente)

     

     

    Proibição de                            10 anos                                     5 anos                                        3 anos 

    Contratar  

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • AÇÃO CIVIL PÚBLICA    X     AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR IMPROBIDADE

    UMA DAS PRINCIPAIS DIFERENÇAS.....

    ACP - O ROL DE LEGITIMADOS ATIVOS É MAIS AMPLO;

    ACP IMPROBIDADE - MINISTÉRIO PÚBLICO E O ENTE LESADO;

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    OUTRO PONTO MUITO COBRADO É O FATO DO CIDADÃO SER OU NÃO LEGITIMADO.

    ELE NÃO É LEGITIMADO, MAS PODE FAZER A DENÚNCIA AO PARQUET, A FIM DE QUE ESTE IMPETRE A AÇÃO. 

  • 1-          ENRIQUECIMENTO    ILÍCITO:   

     

    Q846488     em troca de recebimento de vantagem econômica   PARA MIM  !!!

     

              

     ♫ ♩ ♫  CANTE:    SÓ DOLO, SÓ DOLO   ESPECÍFICO   ♪ ♫

     

    -   INDEPENDENTE DE DANO,     SALVO nos casos de ressarcimento.

     

                   VIDE   -   Q583505

     

                   *****     Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato,   USAR CARRO

     

                                   ACEITAR EMPREGO, comissão ou exercer atividade de consultoria

     

    ATENÇÃO:     NO  ENRIQUECIMENTO  ILÍCITO  NÃO PRECISA HAVER DANO    Art.  12  c/c Art. 9º   SALVO nos casos de ressarcimento integral do ano, quando houver. 

     

            2-    PREJUÍZO AO ERÁRIO     (EXIGE O DANO)      LESÃO   =   DANO AO ERÁRIO

     

                 IMPRESCÍNDIVEL a ocorrência do DANO  STJ:   inexistiu prejuízo ao erário  =   INEXISTIU DANO

     

        DOLO ou CULPA       =      LOGO, DOLO   é DISPENSÁVEL /   PRESCINDE DE DOLO

     

                      VIDE   Q755740  EXIGE O DANO     ***   Não confundir Dolo com DANO

                                                                         

              -     Tudo que eu FACILITO para alguém, FACILITAR, PERMITE, EMPRESTOU  =  Prejuízo ao Erário

                     

                     ***        FRUSTAR     ou       DISPENSAR LICITAÇÃO

                                     CONCEDER benefício administrativo              

                 ****     Ordenar ou permitir a realização de despesas NÃO AUTORIZADAS EM LEI ou regulamento

     

    2.1    SÓ DOLOSO. NÃO TEM CULPA.   GUERRA FISCAL  ISS menores que  2%        Art. 10-A.  Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.  

     Na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

    -  NÃO HÁ RESSARCIMENTO INTEGRAL DO DANO (ISS indevido)

     

    3-         LESÃO AOS PRINCÍPIOS:         

     

               ♩ ♫   CANTE:   SÓ DOLO,   SÓ DOLO  GENÉRICO  ♪ ♫ ♩

                    -             INDEPENDENTE DE DANO ou LESÃO

     

                    -             NÃO HÁ PERDA DOS BENS ou VALORES ACRESCIDOS ILICITAMENTE

     

                  -            DEIXAR DE PRESTAR CONTAS;  deixar de cumprir a exigência de requisitos

     

    -           RETARDAR ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.

     

                   

                -   DEIXAR DE CUMPRIR A EXIGÊNCIA DE REQUISITOS DE ACESSIBILIDADE PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO  

                   -        DEIXAR DE PRATICAR ATO DE OFÍCIO

     

                    -     FRUSTAR CONCURSO PÚBLICO      

     

                -   REVELAR SEGREDO  

     

    Q698638  Q836641

     

    Nos termos da Lei nº 8.429/92, somente os atos praticados em prejuízo ao erário são passíveis de punição na forma culposa (NÃO CABE TENTATIVA AQUI); os demais devem dar-se dolosamente para que se configure a improbidade (nesses, cabe a tentativa).

  • Enriquecimento IlicitoDOLO

    Prejuízo ao ErárioDOLO OU CULPA

    Principios da Adm. Pública: DOLO

     

  • Só para acrescentar mais uma modalidade de improbidade  ao comentário da Raissa:

     

    A concessão ou aplicação indevida de benefício tributário ou financeiro também exige DOLO

  • Observe o Art. 9º, inciso x, da Lei 8429-92. Errei por não ter prestado atenção. Acabei me prendendo à flexão verbal "retardando".

  • Art. 9- Enriquecimento Ilícito: Dolo

    Art. 10- Lesão ao erário: Culpa ou Dolo

    Art. 10 A - Conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário à lei:  Dolo

    Art. 11- Atenta contra os princípios da Administração Pública: Dolo

  • Observa no enunciado a afirmação que o Servidor Público "recebeu vantagem em pecúnia". O que configura enriqueimento ilícito, que tem como característica o Dolo. Portanto, resposta D.

  • + é requisito subjetivo o dolo? nao seria objetivo? pois so existe enriquecimento com dolo

  • Se ele recebeu vantagem pecuniária, não seria enriquecimento?
  • Os atos de improbidade administrativa podem ser de 4 modalidades:

     

     

    *Atos que geram enriquecimento ilícito : Só admitem conduta dolosa;

     

    *Atos que geram prejuízo ao erário: Admitem conduta dolosa ou culposa;

     

    *Atos que atentam contra os princípios da Administraçao: Só admitem conduta dolosa;

     

    *Conceder benefícios fiscais ou financeiros sem observância da legislação pertinente: Só admitem conduta dolosa.

     

     

     

    Vlw

  • Núbia Regne;

     

    Na alternativa "D" está textualmente afirmando que o Ministério público pode ajuizar ação de improbidade por ato que gera enriquecimento ilícito.

     

    Qual a dúvida?

     

    Abraços e boa sorte!

     

     

  • Eu tb entendia que o dolo era objetivo, porém a letra D é a que tem a redação menos ruim.


    Indiquei para comentário, façam o mesmo.

  • Dolo é requisito objetivo. Deveria ser anulada essa questão.

  • Existem temas no Direito que quando se não vai tão a fundo nos estudos se acerta mais... :)

  • Nos termos do art. 9º, constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1˚, e notadamente, entre outros, receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.

    GABARITO: D

  • Gravem uma coisa: Toda vez que vc ver um ato que causou prejuízo ao erário e teve enriquecimento ilícito do agente, responderá pelo mais grave, ou seja, ENRIQUECIMENTO ILÍCITO!

    Houve um erro ao falar que dolo é subjetivo! Mas nada que afete a resposta correta , por eliminação!

    Mas creio que talvez isso poderia já invalidar a questão!

  • enriquecimento ilícito................... Quando eu enriqueço............OMISSÃO/AÇÃO/DOLOSO...... Tenho que comprovar a conduta

    prejuízo ao erário.........................Quando terceiros enriquece..........OMISSÃO/AÇÃO/DOLOSO/CULPOSO(Atenção somente no prejuízo ao erário que se ver modalidade Culposa)................ Não tenho que comprovar a conduta

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (DOLO)

     

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

  • A conduta do servidor descrita no enunciado da questão configura ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito, nos termos do art. 9, X, da Lei 8.429/92. Vejamos:

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: (...)
    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

    Ressalte-se que é inadmissível a responsabilidade objetiva na aplicação da Lei 8.429/92, exigindo- se a presença de dolo nos casos dos arts. 9º e 11 (que coíbem o enriquecimento ilícito e o atentado aos princípios administrativos, respectivamente) e ao menos de culpa nos termos do art. 10, que censura os atos de improbidade por dano ao Erário.

    Portanto, no caso em tela, o Ministério público pode ajuizar ação de improbidade por ato que gera enriquecimento ilícito, estando demonstrado o dolo, requisito subjetivo de configuração dessa modalidade de ato ímprobo. 

    Gabarito do Professor: D


ID
2561092
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n° 8.112/1990, o ingresso no serviço público dá-se mediante concurso público e a investidura no cargo público ocorre com a posse. Dessa forma, considerando as formas de provimento de cargo público, a posse

Alternativas
Comentários
  • Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

    §1°  A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

    §3°  A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

    §4°  Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação

    §5°  No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.

    §6°  Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no §1° deste artigo.

    Art. 14.  A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.

    Parágrafo único.  Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.

     

    Posse -> sem efeito

    Exercício -> exonerado

  • Por quê a "A" está errada?

    Todas as formas de provimento são derivadas da nomeação (forma originária).

  • Por quê a "A" está errada?

    Todas as formas de provimento são derivadas da nomeação (forma originária).

     

    RESPONDENDO: nem todas as formas de provimento são derivadas da posse, a exemplo da promoção.

  • Organizando os conceitos apresentados pelos colegas: 1) posse NÃO é forma se provimento, portanto não se pode falar que qualquer forma de provimento seja DERIVADA da posse. 2) A ÚNICA forma de prov originaria é a NOMEAÇÃO. 3) A POSSE se dá APENAS pela NOMEAÇÃO. 4) após NENHUMA outra forma de provimento (inclua-se a esta exceção a Promoção) ocorre a posse.
  • FUNDAMENTO:

     

    8112

     

    Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

     

    §4°  Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação

     

     

    GABARITO LETRA  E

  • LEI 8.112/90

    ERRO DA A:
    Art.13. §4° Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

    ERRO DA B:
    Não é imediatamente após a publicação do ato de provimento(nomeação). Tem prazo, e de 30 dias.

    Art.13. §1° A posse ocorrerá no prazo de 30 dias contados da publicação do ato de provimento.
     §6° Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no §1° deste artigo.

    ERRO DA C:
    Mesma explicação da B.
    Lembrando que se o prazo de 30 dias não for cumprido, o ato de provimento torna-se sem efeito. Então é ERRADO afirmar que o ato será revogado.

    ERRO DA D:
    A alternativa fala que a posse será sucedida de inspeção médica, ou seja, inspeção após a posse.
    Porém a inspeção médica ocorre ANTES da posse, e não depois. Tb o texto legal não fala em revogação.
    Art.14. A posse em cargo público dependerá de prévia(anterior) inspeção médica oficial.
    Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.

     

     

  • Só há nomeação, há posse!

     

    Qualquer erro, me mandem mensagem. Abraço!

  • Prazo para tomar posse = 30 dias (torna o ato sem efeito)

    prazo para entrar em exercício = 15 dias (será exonerado)

  • GABARITO: "E"

     

    Posse:

    - pela assinatura do termo em que constam as atribuições, deveres, responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo.

     

    - não pode ser alterada unilateralmente por qualquer das partes, salvo ato de ofício previsto em lei.

     

    - Prazo = 30 dias da publicação do ato de provimento (nomeação)

     

    - Pode ser feita por meio de Procuração Específica.

     

    - APENAS nos casos de provimento por NOMEAÇÃO

     

    - Apresentar no ato da posse declaração:

    a) de bens e valores de seu patrimônio;

    b) de exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.

     

    - Posse não ocorre no prazo de 30 dias = ato de nomeação é tornado SEM EFEITO.

     

    - Necessária prévia inspeção médica (deve estar apto física e mentalmente)

     

    OBS:

    Suspensão de 15 dias = recusa a ser submetido a inspeção médica, cessando os efeitos com o cumprimento da determinação.

     

    Convertida em multa na base de 50% = conveniência para o serviço público

    Pessoal,

    Ano passado fui aprovado no concurso do TRT-RJ em 42. Estou apenas aguardando minha convocação, mas quero começar um projeto pessoal pra ajudar mais pessoas a terem a felicidade que tenho agora. Criei uma conta no Instagram pra postar o que considero mais relevante pra levar pra prova ( @augustotrt )

    Atualmente estou fazendo posts sobre Direito do Trabalho.

    Pretendo postar todos os dias alguma coisa.

    Bons estudos!

  • Deu até medo de marcar.

  • Lei 8112

     

     

    Da Posse e do Exercício

     

     

            Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que NÃO poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

     

            § 1o  A posse ocorrerá no prazo de 30 (TRINTA) dias contados da publicação do ato de provimento. 

           

            § 3o  A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

     

            § 4o  Só haverá POSSE nos casos de provimento de cargo por NOMEAÇÃO. 

     

            § 5o  No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.

     

            § 6o  Será tornado SEM EFEITO o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1o deste artigo.

     

            Art. 14.  A posse em cargo público dependerá de PRÉVIA inspeção médica oficial.

     

            Parágrafo único.  Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.

  • POSSE--> PROVIMENTO ORIGINÁRIO (NOMEAÇÃO) EM CARGO EFETIVO

    ATO DE DESIGNAÇÃO--> PROVIMENTO DERIVADO EM CARGO DE COMISSÃO.

  • a) ERRADO. Provimento é o preenchimento do cargo, a posse é sua investidura. Dentre as opções de provimento (nomeação, promoção, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração, recondução), a promoção não necessita da posse. 

     

    b) ERRADO. Concurso – aprovação – provimento – posse – exercício – estágio probatório – confirmação – estabilidade – saída do cargo. Entre a posse e o seu exercício: 15 dias, salvo função de confiança que se dará no mesmo dia da posse.

     

    c) ERRADO. Entre a nomeação e a posse: 30 dias, salvo as excessões decorrentes de licenças e afastamentos. 

     

    d) ERRADO. Se o servidor não estiver apto mental ou fisicamente para investidura do cargo, esta será tornada sem efeito por servidor inapto. 

     

    e) GABARITO. A nomeação é a forma de entrância no cargo/emprego público. 

     

  •   Art. 13.   § 4o  Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.    

  • a

    ERRADO. só há posse em ato de provimento originário, no caso na nomeação. 

    b

    ERRADO. Posse deve ocorrer no prazo de 30 dias após a nomeação, caso contrário o provimento será sem efeito

    c

    ERRADO. Deve ocorrer dentro de 30 dias

    d

    ERRADO. Não será sucedido, mas sim PRECEDIDA de inspeção médica a fim de verificar os requisitos essenciais da aptidão física e mental

    e

    CORRETO. Só há posse no provimento primário da nomeação

  • Complementando:

    As formas de provimento derivado dispensam a posse.

    L8112/90, art. 8º São formas de provimento de cargo público:
    I - nomeação; (originário)
    II - promoção; (derivado)
    [...]
    V - readaptação; (derivado)
    VI - reversão; (derivado)
    VII - aproveitamento; (derivado)
    VIII - reintegração; (derivado)
    IX - recondução. (derivado)

  • VERMELHO: erros destacados

    AZUL: comentários suscintos sobre os erros. 

     

    (A) é requisito essencial para todas as formas de provimento de cargo público. 

    art. 13, §4º: haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação


     
    (B) deve se dar imediatamente após a publicação do ato de provimento no cargo público, sob pena de ser considerada desistência. 

     art. 13, § 1º A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.


     
    (C) deve ocorrer no prazo de 5 dias úteis contados da publicação do ato de provimento, sob pena de revogação do ato de provimento no cargo

    público. 

     art. 13, § 1º A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.


     
    (D) será sucedida de inspeção médica que, se não for favorável, ocasionará a anulação do ato de provimento. 

    2 erros. Primeiro que ocorre a inspeção médica e posteriormente a posse. Segundo, que na minha interpretação há erro conceitual, pois só se anula um ato no caso de ilegalidade. Um ex-futuro servidor (kkkkk) ser reprovado nos exames médicos não caracteriza ilegalidade.

     

     
    (E) só tem lugar quando o provimento se dá por meio de nomeação. (GABARITO)

    art. 13, §4º: haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação

     
     

  • Art. 13 da Lei nº 8.112/90:

     

    § 4º Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

     

    § 1º A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

     

    Art. 14 da Lei nº 8.112/90:A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.

     

    Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.

  • Gabarito E - ( Hoje acertei )

    Art. 13 da Lei nº 8.112/90:

     

    § 4º Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

     

    § 1º A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.(30 dias)

     

    Art. 14 da Lei nº 8.112/90:A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.

     

    Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.

     

    Em 11/07/2018, às 06:15:17, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 25/05/2018, às 18:34:54, você respondeu a opção D.Errada

  • Art.8º São formas de provimento de cargo público:
    I - nomeação; Única forma originária de provimento. Cria-se o vínculo com a administração pública, via de regra por concurso público (Súmula vinculante 43).Cargo organizado em carreira: possibilidade de promoção. Possui estabilidade ≠ de efetividade.
    II - promoção; Tempo de serviço público não suspende e começa a ser contado pelo novo cargo a partir da publicação do provimento.
    V - readaptação; Provimento do servidor em cargo compatível com a diminuição da sua capacidade física ou mental. Se não houver vagas → excedente situação excepcional. NÃO está vinculado mas recebe por seu exercício até ter cargo vago.
    OBS:Readaptação e promoção também são formas de vacância
    VI - reversão; Quando cessa causa de aposentadoria por invalidez → Retorno de ofício (exames periódicos determinados pela administração) ou a requerimento, desde que preenchido os seguintes requisitos:Tenha solicitado a reversão + A aposentadoria tenha sido voluntária + Estável quando na atividade+ A aposentadoria tenha ocorrido nos 5 anos anteriores a solicitação +Haja cargo vago.
    OBS: Se a aposentadoria é compulsória ou seja com 75 anos não há possibilidade de retorno.
    VII - aproveitamento; Retorno de servidor que encontrava em disponibilidade, pois não há interesse público em manter essa situação, em cargo com atribuições e vencimentos compatíveis com o anterior. Súmula 22, STF: O estágio probatório não protege o funcionário contra a extinção do cargo.
    VIII - reintegração; Retorno do servidor estável pelo fato de demissão ilegal ter sido anulada pelo judiciário ou pela administração pública. Voltar para o cargo antes ocupado + indenização por tudo que deixou de receber. Eventual ocupante: Se estável - vai ser reconduzido a cargo anterior sem indenização ou vai entrar em disponibilidade (Não presta serviço, mas ganha) ou ainda poderá ser aproveitado em outro cargo. Se não estável perde o vínculo com a administração.
    OBS: servidor em estágio probatório demitido de forma ilegal, voltará ao cargo com todos os direitos e vantagens, porém tal retorno não pode ser denominado de reintegração.
    IX - recondução. Servidor estável volta para o cargo antes ocupado, por: ser reprovado em estágio probatório em outro cargo OU a pedido (STF): o servidor tem o prazo do estágio probatório para pedir recondução OU cedeu lugar a reintegrado. (não faz juz a indenização).
    OBS:Remoção e redistribuição NÃO são formas de provimento derivado e sim deslocamento.
    OBS: Ascensão funcional (mudar de cargo. Ex: de técnico passa a ser analista) e Transferência (exercia o cargo irregularmente e requer a continuação no cargo) não constituem formas de provimento derivado, pois há necessidade de concurso público.
    OBS: Prazo entre 10 e 30 dias para quando jé é empossado e posteriormente deslocado, não é mais posse originária.

     

  •                                    30 dias                                   15 dias

    Nomeação                                     Posse                                   Exercício

    Provimento originário                Termo de posse                    Efetivo desempenho

                                                          Investidura

                                                        Torna-se servidor

                       Provimento sem efeito                            Exonerado

     

    prazos improrrogáveis ≠ de mudança de início do prazo

     

     

    Qualquer erro, me retifiquem.

        

     

  • A POSSE, pode ser obtida por PROCURAÇÃO ESPECIAL dada a outra pessoa, para que tome POSSE POR VOCÊ.

  • ESQUEMA

    POSSE

    - assinatura do respectivo termo c/ atribuições, deveres, etc, só alterado por atos de ofício previstos em lei.

    - 30D da publicação do ato de provimento(nomeação) ou tornará sem efeito.

    - pode posse por procuração específica.

    - Só há posse nos casos de provimento de cargo por nomeação

    - Na posse, apresenta decl de bens e valores de seu patrimônio e declaração quanto ao exercício/não de outro cargo, emprego ou função púb.

    - Posse depende de prévia inspeção médica oficial. Só pode se for julgado apto física e mentalmente p/ cargo.

     

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

     

    § 4o  Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.      

  • A questão aborda a posse, exigindo conhecimento do disposto na Lei 8.112/90. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa A: Errada. Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação (art. 13, § 4o, da Lei 8.112/90).

    Alternativa B: Errada. A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento (art. 13, § 1o, da Lei 8.112/90).
     
    Alternativa C: Errada. Conforme mencionado acima, a posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.
     
    Alternativa D: Errada. A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial (art. 14, caput, da Lei 8.112/90).

    Alternativa E: Correta. A assertiva está em consonância com o disposto no art. 13, § 4o, da Lei 8.112/90.

    Gabarito do Professor: E
  • NOMEAÇÃO => PRAZO DE VALIDADE DO CONCURSO (art. 10, caput)

    POSSE =====> 30 DIAS IMPRORROGÁVEIS (art. 13, § 1°)

    # NOMEAÇÃO SEM EFEITO SE NÃO TOMOU POSSE (art. 13, § 6 °)

    EXERCÍCIO => 15 DIAS IMPRORROGÁVEIS (art. 15, § 1°)

    # SERVIDOR EXONERADO SE NÃO ENTROU EM EXERCÍCIO (art. 15, § 2°)


ID
2561095
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos atos administrativos vinculados e discricionários, a motivação dos atos administrativos é inafastável

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    As palavras de Maria Sylvia Zanella Di Pietro:

     

    Entendemos que a motivação é, em regra, necessária, seja para os atos vinculados, seja para os atos discricionários, pois constitui garantia de legalidade que tanto diz respeito ao interessado como à própria Administração Pública; a motivação é que permite a verificação, a qualquer momento, da legalidade do ato, até mesmo pelos demais Poderes do Estado.

     

    Ensina a Profa. Maria Sylvia Zanella Di Pietro, (2011), “que motivo é o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento para o a existência no plano jurídico do Ato Administrativo e que a motivação é a exposição dos motivos, sendo, pois, a demonstração escrita de que os pressupostos de fato realmente existiram”.

  • Apenas complementando:

     

    STJ: Quando se trata de ato administrativo VINCULADO, a ausência de motivação é vício que pode ser CONVALIDADO, com a motivação posterior à prática do ato. 

    Q764199

  • Gabarito letra b).

     

     

    a) Nos atos vinculados, não há a presença do mérito. O mérito somente existe nos atos administrativos discricionários - liberdade para apreciação oportunidade ou conveniência.

     

    "O mérito do ato administrativo consubstancia-se, portanto, na valoração dos motivos e na escolha do objeto do ato, feitas pela Administração incumbida de sua prática, quando autorizada a decidir sobre a conveniência, oportunidade e justiça do ato a realizar. Daí a exata afirmativa de Seabra Fagundes de que ‘o merecimento é aspecto pertinente apenas aos atos administrativos praticados no exercício de competência discricionária”. Fonte: Meirelles, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo. Malheiros, 2003.

     

     

    b) A motivação é a declaração escrita do motivo (apontamento das razões de fato e de direito) que determinou a prática do ato. É obrigatória em todos os atos vinculados, e sua exigência é regra geral nos atos atos discricionários. A motivação faz parte do elemento forma do ato administrativo. O princípio da motivação exige que a Administração Pública indique os fundamentos de fato e de direito de sua decisões. A sua obrigatoriedade se justifica em qualquer tipo de ato, porque se trata de formalidade necessária para permitir o controle da legalidade dos atos administrativos (DI PIETRO, 2001,p. 82).

     

     

    c) Nos atos vinculados, não há a presença da conveniência e oportunidade (mérito administrativo). Essa análise de mérito somente ocorre nos atos administrativos discricionários. A atividade da administração é vinculada quando a lei estabelece uma única e especifica conduta para solucionar determinado caso concreto. A atividade da administração é discricionária quando, diante de um caso concreto, a administração tem a possibilidade de, dentro dos limites e condições estabelecidas pela lei, decidir qual será a melhor solução para aquele caso concreto.

     


    d) A letra "d" está relacionada ao motivo do ato administrativo, e não à sua motivação. Motivo ou causa é a situação de direito ou de fato que determina ou autoriza a realização do ato administrativo. O motivo é a situação de fato ou de direito que serve de fundamento para a prática do ato. Já que a questão quer a assertiva que se relaciona com a motivação do ato administrativo, então a letra "d" não pode ser o gabarito, visto que esta explica o conceito do motivo do ato administrativo.

     

     

    e) O controle de legalidade pode ocasionar a anulação do ato administrativo, e não sua revogação. A anulação envolve um ato ilegal, ao passo que a revogação envolve um ato legal, porém inconveniente e inoportuno para a Administração Pública.

     

     

    * DICA: RESOLVER A Q826012 E A Q831154.

     

     

    Fontes:

     

    https://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=26520

     

    https://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/auditor-fiscal-do-trabalho-2009/direito-administrativo-merito-do-ato-administrativo.html

     

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/6569f1ac-de

     

    https://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=1483

  • GABARITO:B

     

    Motivo ou causa é a situação de direito ou de fato que determina ou autoriza a realização do ato administrativo. O motivo é a situação de fato ou de direito que serve de fundamento para a prática do ato. A situação de direito é aquela, descrita na lei, enquanto que a situação de fato corresponde ao conjunto de circunstâncias que levam a Administração a praticar o ato.


    Exemplificando: na concessão de licença paternidade, o motivo será sempre o nascimento do filho do servidor; na punição do servidor, o motivo é a infração por ele cometida; no tombamento, é o valor histórico do bem etc.


    O motivo é elemento obrigatório do ato administrativo, essencial, ou seja, o ato administrativo sem motivo, isto é, sem estar investido dos pressupostos de fato e de direito que justificam sua prática, é totalmente nulo.


    A motivação, por sua vez, vem a ser a exposição dos motivos que determinam a prática do ato, a exteriorização dos motivos que levaram a Administração a praticar o ato. É a demonstração , por escrito, de que os pressupostos autorizadores da prática do ato realmente aconteceram. [GABARITO]


    Referência:


    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito Administrativo. 3ª edição. Impetus. 2002.

  • Entendo ser esse tipo de questão, ao menos com a redação proposta, é passível de anulação. Exemplificaremos a posição a seguir:

    "Neste sentido, a doutrina diverge acerca da obrigatoriedade de motivação estar presente em todos os atos administrativos, configurando-se um princípio inerente à atuação estatal. José dos Santos Carvalho Filho, em entendimento minoritário entre os estudiosos da matéria dispõe que a motivação não é obrigatória em todos os casos, não obstante seja aconselhável ao administrador público fundamentar as razões que embasaram seus atos. 

    Como argumento de sua posição, o autor estabelece que o texto constitucional não inseriu a motivação como princípio inerente à atuação administrativa e, nas hipóteses em que a motivação é indispensável, a Carta Magna se manifesta neste sentido. Sendo assim, o art. 93, X, da Constituição da República exige a motivação para as decisões administrativas proferidas pelos tribunais, não estendendo esta norma às demais condutas da Administração, aplicando-se, apenas, àquelas decisões proferidas no âmbito do Poder Judiciário, quando do exercício da função administrativa, de forma atípica.

    A doutrina majoritária, por sua vez, embasada no art. 50 da lei 9.784/99, se posiciona no sentido de que a motivação é obrigatória a todos os atos administrativos, configurando um princípio implícito na Constituição Federal.  [...]

    Ainda em relação ao dever de motivação dos atos administrativos, alguns doutrinadores defendem a obrigatoriedade de motivação somente para os atos administrativos vinculados, haja vista a necessidade de demonstrar que o agente estatal observou os parâmetros previamente definidos em lei, que condicionam a regularidade da conduta praticada. Por sua vez, os atos discricionários não teriam esta necessidade de motivação em decorrência da liberdade conferida ao administrador público de definir a atuação. [...]

    Sendo assim, Maria Sylvia Zanella di Pietro, estabelece que 'entendemos que a motivação é, em regra, necessária, seja para os atos vinculados, seja para os atos discricionários, pois constitui garantia de legalidade, que tanto diz respeito ao interessado como à própria Administraçdo Pública; a motivação é que permite a verificação, a qualquer momento, da legalidade do ato, até  mesmo pelos demais Poderes do Estado'."(CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. Ed. 4. Editora JusPodivm: Savador. 2017. p. 269-271)

    Nesse viés, infere-se das alternativas da questão que nenhuma delas apresenta resposta correta satisfatória. Logo, deveria ter sido anulada. Contudo, no melhor dos cenários, e, em uma tentativa desesperada de se manter a questão válida, a alternativa menos errada, a meu ver é da constante da letra "D".

    APESAR DISSO, PERSISTÊNCIA PESSOAL, POIS A BANCA NÃO ANULOU A QUESTÃO.    

     

  • 3.3.13 MOTIVAÇÃO (Direito Administrativo - Maria Sylvia Zanella Di Pietro - 27ª Edição (2014), p. 82ss)


    O princípio da motivação exige que a Administração Pública indique os fundamentos de fato e de direito de suas decisões. Ele está consagrado pela doutrina e pela jurisprudência, não havendo mais espaço para as velhas doutrinas que
    discutiam se a sua obrigatoriedade alcançava só os atos vinculados ou só os atos
    discricionários, ou se estava presente em ambas as categorias. A sua obrigatoriedade se justifica em qualquer tipo de ato, porque se trata de formalidade necessária para permitir o controle de legalidade dos atos administrativos.


    Na Constituição Federal, a exigência de motivação consta expressamente apenas para as decisões administrativas dos Tribunais e do Ministério Público (arts. 93 e 129, § 4º, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 45/2004),
    não havendo menção a ela no artigo 37, que trata da Administração Pública,
    provavelmente pelo fato de ela já ser amplamente reconhecida pela doutrina e

    jurisprudência. Na Constituição Paulista, o artigo 111 inclui expressamente a
    motivação entre os princípios da Administração Pública.

    Na Lei nº 9.784/99, o princípio da motivação é previsto no artigo 2º, caput,
    havendo, no parágrafo único, inciso VII, exigência de "indicação dos pressupostos
    de fato e de direito que determinarem a decisão
    ".

     

    Além disso, o artigo 50 estabelece a obrigatoriedade de motivação, com indicação dos fatos e fundamentos jurídicos,
    quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
    III - decidam processos administrativos d e concurso ou seleção
    pública;
    I - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
    V
    - decidam recursos administrativos;
    VI - decorram de exame de ofício;
    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato
    administrativo.

     

    Como se verifica pelo dispositivo, as hipóteses em que a motivação é obrigatória, em regra, dizem respeito a atos que, de alguma forma, afetam direitos ou interesses individuais, o que está a demonstrar que a preocupação foi muito mais
    com os destinatários dos atos administrativos do que com o interesse da própria
    .
    Administração. No entanto, tem-se que considerar a enumeração contida no
    dispositivo
    como o mínimo a ser necessariamente observado, o que não exclui a
    mesma exigência em outras hipóteses em que a motivação é fundamental para
    fins de controle da legalidade dos atos administrativos.
    Além disso, há que se
    lembrar que a exigência de motivação consta de outras leis esparsas, como ocorre,
    exemplificativamente, na Lei nº 8.666/93, sobre licitações e contratos.

     

     

     

  • Típica questão de que o valor da virgula tem importância na resolução. Stay Strong. 

  • O problema da letra C, a meu ver, está no português. O uso da vírgula fez com que o trecho que vem depois dela (para que se verifique se os motivos de conveniência e oportunidade são aderentes ao que está prescrito na lei) seja explicativo (e não restritivo), se referindo, assim, aos atos discricionários E vinculados. Porém, como já é de conhecimento de todos, a análise de conveniência e oportunidade ocorre apenas nos discricionários

     

    Discordo do colega Gustavo Menezes, pois o ato discricionário deve sim estar aderente ao que está prescrito em lei (senão seria ilegal). O que ocorre é que, nesses atos, diferentemente dos vinculados, o administrador possui certa margem para atuação. 

     

  • Marina, acho que você confundiu a conjunção subordinada adverbial final (para que) com o pronome relativo da oração subordinada adjetiva (que).

    A c) está errada  por inferir que motivos de conveniência e oportunidade se refiram tanto a atos discricionários quanto vinculados. Uma vez que conveniência e oportunidade é característica dos atos discricionários.

    Para a resolução dessa questão é necessário que se saiba, basicamente, a diferença entre motivo e motivação.

    A letra B é a correta pois diz que a motivação (exposição das razões que levaram à pratica do ato) é necessária para se verificar se de fato houve motivo.

     

     

  • Muitas bancas não são claras em suas perguntas, dificultando nossa compreensão
  • Significado de Inafastável

    [Jurídico] Que não se pode prescindir, renunciar: direito inafastável.

     não se pode dispensar a motivação tanto de atos vinculados como de atos discricionários. - Perfeito o comentário do colega que diz "

    b) A motivação é a declaração escrita do motivo (apontamento das razões de fato e de direito) que determinou a prática do ato. É obrigatória em todos os atos vinculados, e sua exigência é regra geral nos atos atos discricionários. A motivação faz parte do elemento forma do ato administrativo. O princípio da motivação exige que a Administração Pública indique os fundamentos de fato e de direito de sua decisões. A sua obrigatoriedade se justifica em qualquer tipo de ato, porque se trata de formalidade necessária para permitir o controle da legalidade dos atos administrativos (DI PIETRO, 2001,p. 82)."
     

  • Resumindo: 

    A motivação dos Atos Administrativos é INAFASTÁVEL tanto nos Atos Vinculdos, quando nos Atos Discricionários. 

  • Comentário de quem não entende "bulufas".

                   

      Se o ato é vinculado, ele não precisa de justificativa - ele é vinculado, é obrigatória a prática daquele ato. Não se pode escolher se vai fazer ou não. Seguindo essa esdrúxula linha de raciocínio, descartei as opções para atos vinculados; Restando-me duas alternativas além da "B".

                   

      A letra "D" se mostrou muito coerente em suas afirmações - A expressão “pressuposto fático “ foi o que dificultou o entendimento. O que poderia levar um candidato mais desatento a interpretar como “o motivo que levou ao fato”, quando na verdade significa “o fato que levou ao ato” ou “o fato propriamente dito” ao invés de ser o motivo. Ou seja diz que deveria verificar se os fatos preenchem os requisitos legais, específicos para aquele fato, o qual determinaria a edição daquele ato.

                   

    No que diz respeito à letra “E”, o examinador fez uma espécie de “trocadilho” entre controle de legalidade e revogação. No controle de legalidade o responsável tem que anular o ato e não revogar, como induz a hipótese da banca.

  • hahahah estudar muito pra concurso acaba deixando a gente meio zureta mesmo.

     

     

    A) ERRADA - Não se verifica mérito em ato vinculado. Se é vinculado, tem que obedecer a lei.

    B) CORRETA - Se o ato administrativo é discricionário, o motivo de sua prática tem que ser justificável de modo claro e dentro do que a lei permite.

    C) INCORRETA - Como dito na letra A, Convenicência e Oportunidade (ambos relativos ao mérito) valem só para atos discricionários.

    D) INCORRETA - Se o requisito legal é específico e determina, fala-se de ato vinculado, não discricionário.

    E) INCORRETA - Vicio de motivo não comporta revogação ou convalidação, portanto o ato DEVE ser anulado.

  • Questão impugnável, ao meu ver. Vejamos:

    Completando o enunciado com a assertiva B, temos que "a motivação é inafastável nos atos administrativos discrionários (...)"

    Nem me interessa ler o resto. Ao afirmar assim, sem fazer nenhuma ressalva, o erro da questão é nítido, ao meu ver. Basta lembrar da nomeação e exoneração para cargo de confiança, ato discricionário que NÃO EXIGE MOTIVAÇÃO. Portanto, a motivação é sim "afastável" nos atos discricionários, em algumas hipóteses (a bem da verdade, são poucas).

    COMENTÁRIO NÃO RELACIONADO À QUESTÃO:

     

    O que te fará ser aprovado em concurso público:
    (     )  Se incomodar com os comentários irrelevantes de outros colegas;

    (     ) Focar sua energia e atenção nos bons comentários, absorvendo o máximo possível de conteúdo.

     

    A escolha é de vocês. Parece simples, mas determina quem vai permanecer concurseiro e quem virá pro lado de cá.

    Força nos estudos sempre :)

  • Gabaito: letra b

    A doutrina majoritária, por sua vez, embasada no art. 50 da lei 9.784/99, se posiciona no sentido de que a motivação é obrigatória a todos os atos administrativos, configurando um princípio implícito na Constituição Federal.

    Ainda em relação ao dever de motivação dos atos administrativos, alguns doutrinadores defendem a obrigatoriedade de motivação somente para os atos administrativos vinculados, haja vista a necessidade de demonstrar que o agente estatal observou os parâmetros previamente definidos em lei, que condicionam a regularidade da conduta praticada. Por sua vez, os atos discricionários não teriam esta necessidade de motivação em decorrência da liberdade conferida ao administrador público de definir a atuação.

    Este entendimento não deve prosperar, sendo a motivação obrigatória em ambas as situações. É certo que a motivação no ato vinculado se resume à apresentação do dispositivo legal que determinava a atuação do Estado, enquanto nos atos discricionários, há uma necessidade de se detalhar as razões que justificaram a conduta pública.

    Fonte: Manual de direito administrativo/Matheus Carvalho- 3. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: JusPODIVM, 2016.

     
  • Bruno TRT, o que andas fumando?

    Cara, modere um pouco esses seus comentários. Que p**@ é essa de "milionário", "passei em 2019", "tudo que toco vira ouro"???

    O QC não é o espaço apropriado para esses seus mantras malucos não. Só  faz poluir o espaço aqui dos comentários. 

  • Obrigada João Alberto. Você verbalizou o que a mim e a tantos outros deu preguiça de comentar. Que Deus nos livre dessa alienação desesperadora do Bruno TRT. Gente... vamos ter calma e paciência que a nomeação vem. Só fazer por onde.

     

    Desejo saúde mental a todos vocês (antes de mais nada)!

  • Sobre a letra B, existe um ato discricionário que não necessita ser motivado, que é a exoneração de cargo em comissão, não sei se estou enganado, nesse caso a motivação estaria afastada pois a autoridade pode editar o ato sem motivo, alguém me ajuda!!!

  • 1ª vez que vejo tratar a motivação como obrigatória aos atos discricionários. 

    Colegas, meu entendimento sempre foi pautado da seguinte forma:

    - MOTIVO é obrigatório no ato discricionário.

    - MOTIVAÇÃO é obrigatório no ato vinculado.

    Motivo -  é elemento obrigatório do ato administrativo, ou seja, o ato administrativo sem motivo ou com motivo falso, isto é, sem estar investido dos pressupostos de fato e de direito que justificam sua prática, é totalmente nulo.

    Motivo = pressuposto de fato + pressuposto jurídico.

     

    A motivação, - é a exposição dos motivos que determinam a prática do ato, a exteriorização dos motivos que levaram a Administração a praticar o ato. É a demonstração por escrito, de que os pressupostos autorizadores da prática do ato realmente aconteceram. 

     

    Seguindo a linha da teoria dos motivos determinantes, a Adm. Púb. não é obrigada a dar motivos, mas se o fizer, eles devem ter veracidade, do contrário serão nulos. Se a mesma não é obrigada a motivar, uma vez que esse requisito é discricionário ao mérito da Adm. Pública, como poderia a a assertiva afirmar que são inafastáveis de tais atos? Não é congruente com a doutrina majoritária. 

    Reitarando o pensamento, faço uso do art. 50, lei 9784/99:

    Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

     

    A conjunção QUANDO indica condição. A legislação é bastante clara em quais situações a motivação é vinculada e esse rol é taxativo.

     

    Enfim... Coisas da FCC, massss que vou anotar no caderninho dos aprovados, porque se quero passar, pouco me importa se não está de acordo com o entendimento majoritário, só preciso acertar a posição da banca. 

  • Essa questão é controversa, já que Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo dizem qie "é certo que os atos vinculados devem sempre ser motivados por escrito, e o motivo apontado como justificador e determinante de sua prática deve ser exatamente aquele previsto na lei... Já os atos discricionários podem, ou não, ser motivados por escrito, mas a doutrina enfatiza que a regra é a obrigatoiedade de motivação."

  • Letra B. Sem palestra, sem exibição de ego.

  • Tive alguma dificuldade em achar um erro convincente na letra D. Analisei e me parece que este detalhe deixa a afirmativa incorreta:

     

    D) nos atos discricionários, para que se verifique se os pressupostos fáticos preenchem os requisitos legais específicos que determinam a edição daqueles. 

     

    Ora, se temos um ato discricionário, a lei não determina sua edição, ela possibilita, o que a administração o fará analisando o mérito administrativo

     

     

  • 'Rapaz, o meu entendimento é o mesmo da Gabarito Vitória. Vou anotar aqui para não errar, ainda mais que faço praticamente só FCC, porém acredito que eles forçaram a barra aí. 

     

    Agora, se encarar a letra B realmente como 100% correta, acredito que a leitura deva ser feita da seguinte maneira: 

    "a motivação dos atos administrativos é inafastável nos atos administrativos discricionários, quando deva ser demonstrada a existência do motivo que justifica a edição do ato, bem como sua legalidade."

     

    Continuo achando uma forçada de barra legal, mas é aquela coisa: temos que jogar o jogo, e quem define as regras é a FCC, não a gente. 

  • Para a FCC, como regra, a motivação dos atos discricionários é obrigatória!

  • Gabarito: B

     

    A motivação está presente no elemento forma, que é um elemento vinculado tanto nos atos vinculados, como nos discricionários, por isso deve estar presente, de modo geral, em todos os atos. A motivação é a exteriorização do motivo, que é o pressuposto de fato e de direito que fundamenta o ato, por outro lado, de forma excepcional, pode ser dispensada, como acontece na demissão ad nuntum, nesse caso, a motivação será facultativa. Porém, no caso de haver a motivação para esses casos dispensáveis, a administração fica vinculada à motivação dada e, caso a motivação não seja condizente com a verdade, caberá ação do poder judiciário. 

    A- Incorreto. O erro está em afirmar que nos atos vinculados serão analisados o mérito. Na verdade, o mérito do ato é analisado em atos discricionários, pois os atos vinculados devem ser de acordo com a lei. 

    B- Correto

    C- Incorreto. O erro ...para que se verifique se os motivos de conveniência e oportunidade são aderentes ao que está prescrito na lei. (Como dito antes, o que está na lei é vinculado e não discricionário).

    D- Incorreto. Os pressupostos fáticos dos atos discricionários são de acordo com a conveniência e oportunidade. 

    E- Incorreto. O controle de legalidade é exercido nos atos vinculados. 

     

    Pessoal, esse comentário foi baseado na leitura dos outros comentários, se eu estiver errado em algum entendimento aí citado, por gentileza, me avisem, para que eu aprenda com meus erros. Obrigado e bons estudos. 

  • O motivo está baseado nos pressupostos fáticos. Quando o indivíduo motiva o ato, isso é motivação, então ele está se vinculando a motivação, assim(como diz a questão), é inafastável essa motivação(mérito-conveniência e oportunidade). Por isso tudo, ja sabemos que é um ato discricionário, assim, ficamos entre a "c, d e "e"", mas a letra "e" fala em ilegalidade do ato, assim o ato deveria ser anulado e não revogado. Portanto letra "b e d". Desempatando(explicando a letra e) os pressupostos fáticos estão no motivo(elemento do ato) e não na motivação, assim, LETRA "B" é a correta.

  • § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9784.htm

     

    Até porque, o motivo revela se o Administrador valeu-se de motivo falso ou inexistente, ensejando a sua imediata intervenção por via da invalidação (anulação) do ato pelo Judiciário, por exemplo.  

     

    Resposta: Letra B. 

  • Vamos simplificar. O fato é que a FCC adora a Di Pietro e, por conta disso, o que ela diz é regra.

    O resto dos doutrinadores que se danem. Ou seja, vai prestar concurso nessa banca? Compre e estude pelo livro dela.

    Ponto final.

  • segue trecho do livro da DI PIETRO (ed de 2017)

    Discute-se se a motivação é ou não obrigatória. Para alguns, ela é obrigatória quando se trata de ato vinculado, pois, nesse caso, a Administração deve demonstrar que o ato está em conformidade com os motivos indicados na lei; para outros, ela somente é obrigatória no caso dos atos discricionários, porque nestes é que se faz mais necessária a motivação, pois, sem ela, não se teria meios de conhecer e controlar a legitimidade dos motivos que levaram a Administração a praticar o ato.

    AGORA, ELA DÁ O POSICIONAMENTO DELA:

    Entendemos que a motivação é, em regra, necessária, seja para os atos vinculados, seja para os atos discricionários, pois constitui garantia de legalidade, que tanto diz respeito ao interessado como à própria Adm; a motivação é que permite a verificação da legalidade do ato (A QUESTÃO FALA EM DEMONSTRAÇÃO DA EXISTÊNCIA  DA SUA LEGALIDADE), até mesmo pelos demais Poderes do Estado...

     

  • Desculpem-me por não acrescentar nada, mas eu acho que pra FCC "Maria Zanella" é uma mulher e "di Pietro" é um homem.

  • Banca desgraçada

  • Vejo muitas pessoas batendo cabeça com as questões da FCC..

    Erramos pois estamos acostumados a ler COMPILADORES, mas a FCC segue a DOUTRINADORA Di Pietro. Entendam isso.

     

  • Sempre soube que ato discricionário independe de motivação, claro que, mesmo não sendo vinculado, tem que se limitar à lei; e pela teoria dos motivos determinantes, se eu declarei um determinado motivo, minha posição deve ser fiel a ele. 

    Tenho que adivinhar que a FCC seguiu uma determinda doutrina...

    Mais uma vez, marque a menos errada... ou acerte por eliminação, porque todas as outras são absurdas!

  • Prezados, todos os atos tem que ser motivados, sendo discricionários ou não tem que ser motivado!

    Errei, pq já fui eliminando as que diziam que era só em um tipo.

    Marquei a C e acho que está errada, pois da forma como foi escrita, também está dizendo que para os atos vinculados tem que verificar se os motivos de conveniência e oportunidade são aderentes ao que está prescrito na lei.

    Daí quem quiser se apronfundar tem muitos comentários bons feitos pelos colegas...

    Bons estudos!

  • Todos os atos devem ser motivados entre aspas. Essa é a regra máxima para fins de transparência. A alternativa b (correta) valeu-se de tal regra.  Assim, nós administrados podemos checar quais motivos levaram a Administração atual a construir 1 hospital em um terreno que o jormal local aponta como produto de desapropriação de propriedade do primo do prefeito. 

     

    Igualmente, o Ministério Público pode cair matando caso as suspeitas de favorecimento se confirmem mediante provas robustas. O motivo sendo falso poderá levar a anulação do ato administrativo (construção de hospital) por parte do Judiciário. Normalmente, decoramos que o motivo e o objeto não podem ser substituídos pelo que melhor decidir o magistrado. Contudo, nesse caso, não seria substituição de um por outro, mas sim a anulação mesmo, dado que o motivo apresentado pela Administração Pública, quer seja ampliação dos serviços de atendimento à saúde, são falsos - o que ela quer, na verdade, é engordar as contas do primo com dinheiro público. 

     

    Mas voltando ao que foi dito sobre "todos os atos devem ser motivados", essa é a regra-mor. Contudo, existem exceções como no caso da demissão ad nutum, como nos cargos de comissão. A autoridade manda embora e contrata sem motivar. 

     

    Considerando que a questão priorizou a regra-mor, a resposta é mesmo a letra B. 

  • Questão porreta. Pra cima dessa banca; desistir jamais será uma opção!

     

    Em 02/07/2018, às 05:15:14, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 20/05/2018, às 12:25:25, você respondeu a opção D.Errada!

  • No meu ponto de vista, consegui enchergar essa questão da seguinte forma:

    Quando um agente comente um ato ilegal que esta devidamente prescrito em lei, não ha necessidade de fundamenta-lo, pois sua atitude se molda perfeitamente com o que diz na lei (ato vinculado, portanto) agora, se o mesmo agente comente um ato ilegal que da a adm pública o direito discricionario de puni-lo sobre este ato (puni-lo de 2 ou mais formas diferentes), obrigatoriamente deve a adm. pública justificar por qual razao optou por aplicar determinada atitude. Veja se não faz sentido.Pelo menos eu entendi dessa forma. Errei mas aprendi. 

    GABARITO B  

  • Excelente texto contendo diferença entre motivo e motivação, e também a razão de motivar atos discricionários. gostei bastante. bons estudos. ;D

    http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI27218,11049-A+necessidade+de+motivacao+dos+atos+administrativos+discricionarios

  • Questão interessante. Bom o comentário do "Gilmar Mendes"

  • Quem tiver com dúvidas, vá direto para o comentário do nobre Alexandre S. 

  • kd o comentário do bruno trt? fiquei curiouso

  • Alguns conceitos importantes:

     

    O motivo é um dos elementos do ato administrativo, e permite ao administrador conhecer da natureza do ato: se discrionário ou vinculado. Note que o motivo nada mais é do que a situação fática que faz nascer a necessidade da edição do ato - e o justifica, se obedecidos os limites legais fixados em lei. Se a situação de fato não dá margem à análise de convenicência ou oportunidade, teremos o ato vinculado; se abre espaço para a ponderação do administrador, teremos o ato discricionário. Assim, o motivo é dicricionário se a lei não o definir (deixando esta atuação para o administrador de forma expressa) ou se utilizar expressões vagas (demandando a atividade interpretativa do administrador).

     

    Noutro norte, a motivação é a descrição do motivo, ou seja, é a exteriorização por escrito das razões que levaram à pratica do ato, portanto, ela não é obrigatória para todo o tipo de ato administrativo. O momento para que seja expressada é antes (quando o motivo é aliunde ou per relationem) ou concomitantemente à edição do ato administrativo (quando o motivo é contextual). De certa forma, é possível concluir que a motivação alberga o motivo, ao passo que versa sobre ele. A motivação só é origatória se expressa em lei. Logo, teremos atos que dispensam a motivação, tais como a nomeação ou exoneração de agentes para cargos comissionados. 

     

    Por fim, motivo e motivação não se confundem com móvel. Móvel é a percepção interna, psicológica e subjetiva do administrador, ou seja, é a sua intenção pessoal. O conceito de móvel é importantíssimo na hora de identificarmos possível desvio de finalidade do ato.

     

     

  • . A motivação é obrigatória? SIM, e deve ocorrer antes ou durante a prática do ato. José dos Santos tem posição minoritária, em que defende que a motivação é facultativa, sendo obrigatória em algumas situações. Ele afirma que o art. 93, CF diz que os atos administrativos do poder Judiciário devem ser motivados. Se o nosso constituinte diz que os atos administrativos do Judiciário devem ser motivados, é porque os atos de outros poderes não precisam ser. Art. 50 da Lei 9784/99 diz que a motivação é obrigatória nos seguintes atos... e traz uma lista. Já a maioria dos autores assevera que a motivação é obrigatória como regra, para tanto, se fundamentam no art. 1º CF – direito à cidadania e poder emana do povo. É justo que o titular do poder tenha consciência do que os seus representantes estão praticando? Claro. Além disso, na forma do art. 5ª, XXXV, a motivação é necessária para que possa ocorrer o controle judicial. Art. 5ª, XXXIII – motivação é garantia de informação; art. 93, X, CF - atos administrativos do Judiciário foram enfatizados por ser função atípica; e, art. 50, Lei 9784/99 – o rol é amplo, de forma que abarca tudo, sendo, portanto, regra.

  • Ainda procurando o comentário do bruno, TRT.....Bruno, Bruno..... se apresente!!!!

  • Vejamos cada uma das opções propostas pela Banca:

    a) Errado:

    Atos vinculados não possuem mérito administrativo, porquanto neles a lei fixa de forma maximamente objetiva cada um de seus elementos, sem espaço para juízos de conveniência e oportunidade. Assim sendo, a presente assertiva constitui uma contradição em seus próprios termos.

    b) Certo:

    De fato, o elemento motivo é um dos que admitem a discricionariedade administrativa. Assim sendo, é necessário que a Administração exponha as razões fáticas e de direito que a levaram à prática do ato, em ordem a que se possa aferir a efetiva existência, bem como a idoneidade do motivo invocado, à luz da denominada teoria dos motivos determinantes, que condiciona a própria legalidade do ato.

    c) Errado:

    Outra vez, em se tratando de atos vinculados, não há que se falar em conveniência e oportunidade, de maneira que a simples menção a estes aspectos, associando-os aos atos vinculados, torna equivocada este opção.

    d) Errado:

    Ao se referir a "requisitos legais específicos que determinam a edição daqueles", a Banca está abordando, na verdade, atos vinculados, na medida em que, neste caso, não há espaço de atuação para o administrador eleger, legitimamente, dentro de balizas legais, a providência mais adequada, no caso concreto. Logo, a Banca se valeu da característica de atos vinculados para falar de atos discricionários, o que torna incorreta esta alternativa.

    e) Errado:

    A identificação do mérito administrativo possibilita, na realidade, o controle de mérito do ato administrativo, que pode resultar, de fato, em sua revogação, desde que o ato tenha deixado de atender ao interesse público. O equívoco, aqui, portanto, consiste em associar a identificação do mérito a um controle de legalidade, via revogação, o que não é acertado. Mesmo porque referido controle (de legalidade) resulta ou na anulação ou na convalidação do ato, nunca em sua revogação.


    Gabarito do professor: B
  • Quanto ao Poder Executivo, o elemento nuclear de sua função típica é o juízo de conveniência e

    oportunidade feito sempre que se tornar necessária a tomada de decisão a respeito do melhor caminho

    para defesa do interesse público. Em outras palavras, o núcleo da função típica do Poder Executivo é a

    análise do mérito dos atos discricionários. Mérito do ato discricionário é o juízo de conveniência e oportunidade quanto à sua prática. Assim, tomando como exemplo de ato discricionário o decreto expropriatório (ato que inicia a desapropriação), é inadmissível que alguém interfira nas decisões sobre quando, como, para que e qual imóvel o prefeito vai desapropriar.

    Essas decisões constituem o mérito do decreto expropriatório, cuja análise representa o

    núcleo da independência que o Executivo tem em relação aos demais Poderes.

    Para Hely Lopes Meirelles, o mérito é a margem de liberdade existente nos requisitos do MOTIVO

    e do OBJETO.

    DICA: NUNCA o Judiciário pode ingressar na análise do mérito dos atos discricionários (motivo e objeto), sendo-lhe autorizado apenas controlar aspectos da legalidade da conduta.

  • O comentário mais coerente sobre o erro da alternativa D é do Márcio Vaz Paiva.

  • ATENÇÃO: EM REGRA, O MOTIVO É SEMPRE OBRIGATÓRIO, MAS A MOTIVAÇÃO, NÃO!

    Ademais, importa destacar que a MOTIVAÇÃO (declaração escrita dos motivos da pratica do

    ato), quando obrigatória, INTEGRA A FORMA DO ATO ADMINISTRATIVO. Sua ausência acarreta a

    nulidade do ato por VÍCIO DE FORMA, e não por vício de motivo.

    ###

    vicio de motivo= desvio de finalidade: ATO NULO

    À propósito: DECRETO 9.830/2019 (que regulamenta art. 20 da LINDB)

    Motivação = contextualização dos fatos + exposição dos fundamentos de mérito e jurídicos

    Segundo o art. 2º do Decreto, a decisão será motivada com:

    • a contextualização dos fatos (explicação das circunstâncias fáticas que envolvem a situação) e

    • com a indicação dos fundamentos de mérito e jurídicos.

    Subsunção entre os fatos e os fundamentos que embasaram a decisão

    A motivação da decisão conterá os seus fundamentos e apresentará uma argumentação que demonstre que há harmonia entre as normas invocadas e os fatos que estavam em julgamento:

    Decreto nº 9.830/2019

    Art. 2º (...)

    § 1º A motivação da decisão conterá os seus fundamentos e apresentará a congruência entre as normas e os fatos que a embasaram, de forma argumentativa.

    § 2º A motivação indicará as normas, a interpretação jurídica, a jurisprudência ou a doutrina que a embasaram.

  • ATENÇÃO: EM REGRA, O MOTIVO É SEMPRE OBRIGATÓRIO, MAS A MOTIVAÇÃO, NÃO!

    Ademais, importa destacar que a MOTIVAÇÃO (declaração escrita dos motivos da pratica do

    ato), quando obrigatória, INTEGRA A FORMA DO ATO ADMINISTRATIVO. Sua ausência acarreta a

    nulidade do ato por VÍCIO DE FORMA, e não por vício de motivo.

    ###

    vicio de motivo= desvio de finalidade: ATO NULO

    À propósito: DECRETO 9.830/2019 (que regulamenta art. 20 da LINDB)

    Motivação = contextualização dos fatos + exposição dos fundamentos de mérito e jurídicos

    Segundo o art. 2º do Decreto, a decisão será motivada com:

    • a contextualização dos fatos (explicação das circunstâncias fáticas que envolvem a situação) e

    • com a indicação dos fundamentos de mérito e jurídicos.

    Subsunção entre os fatos e os fundamentos que embasaram a decisão

    A motivação da decisão conterá os seus fundamentos e apresentará uma argumentação que demonstre que há harmonia entre as normas invocadas e os fatos que estavam em julgamento:

    Decreto nº 9.830/2019

    Art. 2º (...)

    § 1º A motivação da decisão conterá os seus fundamentos e apresentará a congruência entre as normas e os fatos que a embasaram, de forma argumentativa.

    § 2º A motivação indicará as normas, a interpretação jurídica, a jurisprudência ou a doutrina que a embasaram.

  • Motivação:

    1- atos vinculados - obrigatória

    2-atos discricionários- facultativo ..... porém se o gestor motivou seu ato quando a lei não o obrigou, estará vinculando a motivação.

  • Motivação:

    1- atos vinculados - obrigatória

    2-atos discricionários- facultativo ..... porém se o gestor motivou seu ato quando a lei não o obrigou, estará vinculando a motivação.

  • Gabarito: B

    Motivo é a razão de fato e de direito que justifica o ato.

    Motivação é a exteriorização do motivo, por exemplo, escrito.

    Motivo é obrigatório, motivação, não.

    Motivação não é elemento (CON FI FOR MO OB), é princípio, que está ligada à forma.

  • alternativa D trata de MOTIVO, pois trata-se de fato + lei = para que haja motivo, é necessário que haja subsunção.

    já a questão fala de MOTIVAÇÃO.

  • O controle de legalidade no elemento motivo dos atos vinculados é possível mesmo que sem motivação, de modo que apenas um único motivo autoriza a prática do ato. Se este mostrar-se falso ou inexistente o ato será nulo (teoria dos motivos determinantes).

    Quanto aos atos discricionários diversos pressupostos fáticos e de direito (motivo) podem autorizar a edição do ato e, portanto, para controle de legalidade do ato (adequação a lei, existência e veracidade, por exemplo) o motivo deverá ser exposto (motivação).

    Cuidado, alguns atos ainda que discricionários não necessitam de motivação. Por exemplo, nomeação e exoneração de servidores ocupantes de cargo em comissão. Contudo, ainda nestes casos, a Administração vincula-se aos motivos expostos.

  • MAS NOS ATOS DISCRICIONÁRIOS A MOTIVAÇÃO NÃO É DISPENSÁVEL????????????

  • Como é que colocam essa questão numa prova que a matéria ali mencionada tem 5 posições e nenhuma majoritária??????? é ir por eliminação pq tem umas opções bem erradas quantos aos conceitos básicos de ato.

  • MOTIVAÇÃO x MOTIVO

    # MOTIVAÇÃO = EXPOSIÇÃO DO MOTIVOS, OBRIGATÓRIA EM ATOS DISCRICIONÁRIOS E VINCULADOS - EM REGRA

    # MOTIVO = PRESSUPOSTO DE FATO E DE DIREITO, TODOS OS ATOS TÊM.

    ATO VINCULADO x ATO DISCRICIONÁRIO

    # ATO VINCULADO = NÃO TEM CONTROLE DE MÉRITO E TEM CONTROLE DE LEGALIDADE

    # ATO DISCRICIONÁRIO = TEM CONTROLE DE MÉRITO E TEM CONTROLE DE LEGALIDADE.

  • Como a banca FCC segue majoritariamente a doutrinadora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, colaciono abaixo o entendimento dela quanto à motivação nos atos discricionários e vinculados:

    "Discute-se se a motivação é ou não obrigatória. Para alguns, ela é obrigatória quando se trata de ato vinculado, pois, nesse caso, a Administração deve demonstrar que o ato está em conformidade com os motivos indicados na lei; para outros, ela somente é obrigatória no caso dos atos discricionários, porque nestes é que se faz mais necessária a motivação, pois, sem ela, não se teria meios de conhecer e controlar a legitimidade dos motivos que levaram a Administração a praticar o ato.

    Entendemos que a motivação é, em regra, necessária seja para os atos vinculados, seja para os atos discricionários, pois constitui garantia de legalidade, que tanto diz respeito ao interessado como à própria Administração Pública; a motivação é que permite a verificação, a qualquer momento, da legalidade do ato, até mesmo pelos demais Poderes do Estado." (2016, p.253).

    Bons estudos.

  • Obrigatoriedade da motivação – não é elemento do ato, mas principio

    Segundo a maioria dos doutrinadores, a motivação é obrigatória. A Lei nº 9.784/99 estabeleceu que a motivação é um princípio: tanto os atos vinculados como os discricionários devem ser motivados. Para essa corrente, tanto o ato administrativo discricionário quanto o vinculado dependem de motivação. Entretanto, os atos vinculados têm uma motivação implícita, bastando a simples menção ao dispositivo da Lei, que conta com a motivação. Nos atos discricionários, pode-se ou não ter motivação por escrito, mas mais do que nunca se exige a motivação, porque os atos dependem de um juízo de valor (conveniência e oportunidade), em atenção à transparência. Na EC/45, houve uma alteração, afirmando que as decisões administrativas dos tribunais serão fundamentadas, artigo 93, X: as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pela maioria absoluta de seus membros

    A Lei 13.655/2018 alterou a LINDB, e trouxe o princípio do consequencialismo jurídico. Segundo o mesmo, o administrador não pode decidir com base em conceitos jurídicos abstratos sem considerar as consequências práticas da decisão. Tal consideração deve obrigatoriamente estar na motivação:


ID
2561098
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O procedimento de licitação regido pela Lei n° 8.666/1993 depende do preenchimento de requisitos formais para sua instauração, processamento e conclusão. No processo administrativo no qual tramita o procedimento de licitação devem estar formalizadas as providências e exigências legais obrigatórias, tais como,

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    L8666

     

    Art. Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:

     

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

  • Gabarito letra a).

     

    LEI 8.666/93

     

     

    Art. 7°, § 2° As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

     

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório; (LETRA "A")

     

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

     

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma; (LETRA "A") + (ERRO DA LETRA "C")

     

    * A Lei não exige a efetiva disponibilidade financeira (fato da Administração ter o recurso disponível ou liberado), mas, tão somente, que haja previsão destes recursos na lei orçamentária.

     

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.

     

     

    Art. 6° Para os fins desta Lei, considera-se:

     

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos. (LETRA "A")

     

     

    Art. 38, Parágrafo único. As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração. (ERRO DA LETRA "E")

     

     

    * As exigências contidas nas letras "b" e "d" não possuem previsão na lei 8.666 de 1993. Por isso, não são providências e exigências legais obrigatórias. Logo, elas também estão incorretas.

     

     

    Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/05/05231959/Lei-8666-93-atualizada-e-esquematizada_nova1.pdf

     

     

     

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  • A assertiva correta consta no caput do art. 38 da lei de licitações.  O PROCEDIMENTO da LICITAÇÃO será INICIADO com a ABERTURA de PROCESSO ADMINISTRATIVO, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a AUTORIZAÇÃO RESPECTIVA, a indicação SUCINTA de seu objeto e do RECURSO PRÓPRIO para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente:

  • ERROS:

     

    a) para a abertura da licitação, breve descrição do objeto da contratação, com motivação para tanto e indicação dos recursos para fazer frente à despesa pretendida. 

     

    >> GABARITO

     

     

     b) previamente à abertura, comprovação de que não se trata de hipótese de dispensa ou inexigibilidade de licitação, analisando os dispositivos legais individualmente. 

     

    >> NA VERDADE QUANDO SE TRATA DE DISP/INEXG. HÁ COMPROVAÇÃO DE QUE SE TRATA DESSE ESTILO DE LICITAÇÃO (COMPROVAÇÃO POSTITIVA). QUANDO NÃO HÁ DISP/INEXG. NÃO PRECISA PROVAR ESSE FATO.

     

     

     c) antes ou durante a publicação do edital, comprovação da existência de recursos orçamentários e financeiros no exercício da abertura do procedimento para fazer frente à integralidade da despesa do contrato, ainda que a execução atinja exercícios futuros. 

     

    >>O ERRO ESTÁ NO ''DURANTE''

     

     

     d) aprovação do edital pelo Tribunal de Contas antes da efetiva publicação do certame para o mercado quando se inicia o prazo para apresentação das propostas, a fim de que possa ser analisada a legalidade do mesmo. 

     

    >> NÃO HÁ ESSA APROVAÇÃO PELO TC PARA INICIAR O PRAZO P/ APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS

     

     

     e) análise das minutas de edital e contrato pela assessoria jurídica da Administração pública após a publicação do certame, possibilitando que o prazo de propostas possa transcorrer em paralelo ao controle interno, como medida de economia processual. 

     

    >> ANTES DA PÚB DO CERTAME

     

     

     

    GABARITO A

  • Resposta: Letra A)

     

    Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:

     

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

     

    a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

     

    b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;

     

    c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

     

    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

     

    e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;

     

    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;

     

    Art. 7o  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

     

    § 2o  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

     

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

     

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

     

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

     

    Bons estudos!

  • Gabarito A.

    Essa questão é ótima como pegadinha para aqueles que lembram vagamente do texto da lei 8.666 e tendem a confundir o previsto no Artigo 38 que trata do início do processo administrativo para o procedimento da licitação, o qual diz expressamente "(...) INDICAÇÃO SUCINTA DE SEU OBJETO E DO RECURSO PRÓPRIO PARA A DESPESA", isto é, breve descrição, versus o contido no Artigo 40 que faz referência ao edital da licitação, que deverá conter "I - objeto da licitação, em DESCRIÇÃO sucinta e clara", ou seja, minunciosa!

    É COMO DIZ O PROFESSOR  RICARDO ALEXADRE: Ha aqueles concurseiros músicos, que ao lêem a questão dizem: "- Deve estar erra porque não me soa bem aos ouvidos".

    Toda atenção é pouca. Bons Estudos!

  • Motivação expressa para simples abertura de licitação? Onde está na lei?

  • Tbm não achei essa motivação no artigo 38 

  • Débora e Diego,

     

    Vejam o caput do Art. 38

     

    Art. 38.  O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente:

     

    Uma vez que o processo Licitatório é Vinculado... Não se pode realizar um ato vinculado sem a devida Motivação...

    Sabemos que a Motivação sempre está contida na Forma de todos os Atos Administrativos VINCULADOS... e a forma do ato licitatório é o PAD (devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva).

     

    A questão não disse que a motivação está de maneira expressa na lei... mas disse (...) breve descrição do objeto da contratação, com motivação para tanto (...)

     

    Ora, se a Forma do Ato Vinculado contém obrigatoriamente MOTIVAÇÃO... então... a Motivação da licitação SEMPRE estará no PAD que dá orígem a seu procedimento.

  • André Aguiar, obrigada pelas contribuições.

    Mais um excenlente comentário.

  • Esse BREVE ai me derrubou, pensei projeto basico não tem nada de basico kkkk é sempre mega complexo logo não é breve kkkkk

  • Esse BREVE ai me derrubou, pensei projeto basico não tem nada de basico kkkk é sempre mega complexo logo não é breve kkkkk

  • Art. 113 - Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do sistema de controle interno poderão solicitar para exame, até o dia útil imediatamente anterior à data de recebimento das propostas, cópia de edital de licitação já publicado, obrigando-se os órgãos ou entidades da Administração interessada à adoção de medidas corretivas pertinentes que, em função desse exame, lhes forem determinadas.      

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:

     

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

     

    ===================================================================================

     

    ARTIGO 7o  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

     

    I - projeto básico;

    II - projeto executivo;

    III - execução das obras e serviços.

     

    § 2o  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

     

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

    II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.

  • A questão exige conhecimento do teor do artigo 38 da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 38.  O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente:

    I - edital ou convite e respectivos anexos, quando for o caso;

    II - comprovante das publicações do edital resumido, na forma do art. 21 desta Lei, ou da entrega do convite;

    III - ato de designação da comissão de licitação, do leiloeiro administrativo ou oficial, ou do responsável pelo  convite;

    IV - original das propostas e dos documentos que as instruírem;

    V - atas, relatórios e deliberações da Comissão Julgadora;

    VI - pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a licitação, dispensa ou inexigibilidade;

    VII - atos de adjudicação do objeto da licitação e da sua homologação;

    VIII - recursos eventualmente apresentados pelos licitantes e respectivas manifestações e decisões;

    IX - despacho de anulação ou de revogação da licitação, quando for o caso, fundamentado circunstanciadamente;

    X - termo de contrato ou instrumento equivalente, conforme o caso;

    XI - outros comprovantes de publicações;

    XII - demais documentos relativos à licitação.

    Parágrafo único.  As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração.       


    A partir da leitura do dispositivo legal transcrito acima, verifica-se que a alternativa A está correta.

    Gabarito do Professor: A
  • a) o procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, conforme previsão do art. 38 – CORRETA;

    b) o que a lei prevê é que, ao procedimento administrativo, serão juntados oportunamente (e não anteriormente) pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a licitação, dispensa ou inexigibilidade (art. 38, VI) – ERRADA;

    c) na verdade, as obras e os serviços somente poderão ser licitados quando houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma (art. 7º, §2º, III) – ERRADA;

    d) o Tribunal de Contas não precisa aprovar previamente o edital, apesar de possuir competência para o controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos pela Lei 8.666/93– ERRADA;

    e) as minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente (e não após) examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração (art. 38, parágrafo único) – ERRADA.

    Estratégia.


ID
2561101
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n° 10.520/2002, o licitante que realizar a oferta mais baixa no procedimento de leilão poderá disputar com os licitantes que tiverem oferecido valor até 10% superior, de forma a que aqueles e estes ofertem novos lances verbais e sucessivos. Para além dessa hipótese, a disputa entre licitantes também poderá ocorrer

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    L10520

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

     

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

     

  • PEGANDO O BÁSICO DO PREGÃO DÁ PRA DESENROLAR .. (ATENÇÃO ITEM 7)

     

     

     RESUMO PREGÃO

     

    1) MODALIDADE = MENOR PREÇO 

     

    2) OBJETO = BENS E SERVIÇOS COMUNS, OBJETIVAMENTE DESCRITOS

     

    3) APRESENTAÇÃO PROPOSTAS = Ñ INFERIOR A 8 DIAS, DA PUBLICAÇÃO DO AVISO

     

    4) FASES = INVERTIDAS (INCHA HINSTRUM. CONVOCATÓRIO -> CLASSIFICAÇÃO -> HABILITAÇÃO -> ADJUDICAÇÃO -> HOMOL.)

     

    5) SISTEMA REGISTRO DE PREÇO = ADMITE O PREGÃO

     

    6) PROPOSTAS = PROPOSTA MAIS BEM CLASSIFICADA E AS ATÉ 10% SUPERIOR, FARÃO LANCES VERBAIS E SUCESSIVO 

     

    7) Ñ HAVENDO PELO MENOS 3 PROPOSTAS NA FORMA DO ITEM 6 = AS 3 MELHORES PROP. FARÃO LANCES VERBAIS E SUCESSIVOS

     

    8) RECURSO = MANIFESTAÇÃO IMEDIATA E MOTIVADAMENTE EM 03 DIAS, E IGUAL PROCESS P/ CONTRARAZÃO

     

    9) CATEGORIAS DE PREGÃO = PRESENCIAL OU ELETRÔNICO (ESTE ÚLTIMO COM PARTICIPAÇÃO DE BOLSA DE MERCADORIAS )

     

    10) PRAZO DE VALIDADE DAS PROPOSTAS SE Ñ HOUVER FIXADO OUTRO NO EDITAL = 60 DIAS

     

     

     

    GAB C

     

  • A questão já começou errada aqui: "o licitante que realizar a oferta mais baixa no procedimento de LEILÃO".

  • Resposta da "B"

     

    Lei 10520 - art. 4º XVI comentado:

    Se a oferta não for aceitável (desclassificado) ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias (inabilitado) o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor (ou seja: não há oportunidade de disputa/lances)

  • QUESTÃO RECORRENTE DA BANCA FCC:

     

    Q613520

     

    No curso do pregão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até dez por cento superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor:

     

    R:    Três ofertas nas condições narradas poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de três, oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos.

     


    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

     

     

     

    quando não houver, no mínimo, 3 propostas na situação descrita na questão, os licitantes que tiverem oferecido as melhores propostas, até o número de 3, serão chamados a oferecer novos lances, sucessivamente, até definição do vencedor. 

     

     

     

    FCC - Em uma licitação na modalidade pregão, instaurada para a contratação de serviços de limpeza, iniciada a sessão pública para o recebimento das propostas, quatro licitantes apresentaram oferta, com os seguintes valores: R$ 10.000,00; R$ 10.500,00; R$ 11.000,00 e R$ 12.000,00. Diante desse cenário, de acordo com as disposições da Lei nº 10.520/2002, a providência subsequente a ser adotada pelo pregoeiro consiste em

     

    abrir a possibilidade dos demais licitantes fazerem novos lances sucessivos, até a proclamação do vencedor. 

     

     

    FCC No curso da sessão de determinado pregão, a empresa ZZ apresentou oferta no valor de R$ 300.000,00, sendo considerada a oferta de valor mais baixo. Três empresas ofertaram valores superiores à empresa ZZ, entre elas, a empresa YY, que apresentou oferta no valor de R$ 315.000,00. Nos termos da Lei no 10.520/2002, a empresa YY 

     

    poderá fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor. 

     

     

  • Conforme a Lei 10.520, em seu art. 4º.

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

     

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

     

    Bons estudos!

  • art4.: 

    VIII - NO curso da sessão o autor da oferta de valor mais baixo e das ofertas com preços até 10% superiores àquela(de valor mais baixo) poderão fazer novos lances VERBAIS E SUCESSIVOS, ATE APROCLAMAÇÃO DO VENCEDOR;

     

    IX - Não havendo pelo menos 3 ofertas nas condições anterior, poderão os autores DAS MELHORES PROPOSTAS, até o máximo de três, oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer qeu sejam os preços oferecidos.

  • A questão fala de Leilão, mas se refere ao procedimento do pregão.

  • O erra da questão está no enunciado, kkk "Leilão"

  • Oliver Queen, sempre dando os melhores comentários.

     

  • peguei nos meus resumos do word

     

    PREGÃO (L10520)

    - Destinado a bens e serviços comuns (padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital)
    - Não há limite de valor
    - Adota o tipo "menor preço"
    - Edital deve ser publicado com antecedência mínima de
    8 dias úteis
    - Há inversão da ordem procedimental
                -- Julgamento das propostas vem antes da habilitação, restrito ao licitante que ofertar o menor preço
                -- Após abertura, o autor da oferta mais baixa e os das ofertas com preços
     até 10% superiores àquela, poderão fazer novos lances verbais e sucessivos.
    - Recursos: 3 dias
    - Homologação posterior à adjudicação
    !!!Obs!!! L10520 faculta o uso do pregão. D3555/00 prioriza o seu uso no âmbito federal

  • word>

    Art. 18. Até dois dias úteis antes da data fixada para abertura da sessão pública, qualquer pessoa poderá impugnar o ato convocatório do pregão, na forma eletrônica.

     

    §1o Caberá ao pregoeiro, auxiliado pelo setor responsável pela elaboração do edital, decidir sobre a impugnação no prazo de até vinte e quatro horas.

     

    NÃO CONFUNDIR COM A LEI 8666

     

    Lei 8666

     

    Art. 41.  § 1o  Qualquer s(5)idadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1o do art. 113.

     

    § 2o  Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a administração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão, as falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso

     

    8666 Dica -> cidadão5, julgamento em 3 dias

    Licitante -> segundo dia util

     

    Pre-gão -> duas rsrs dois dias antes da abertura, julgamento em 24 horas.

  • Inc. VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;
     
    Exemplo: empresas participantes e respectivos preços - “X” - 
    R$ 100; “Y” - R$ 101; “Z” - R$ 103; “W” - R$ 110; “H” - R$ 115; “I” - R$120; “J” - R$ 125. Sobre a menor proposta percentual de 10% (100*1,10 = R$ 110), logo, participam da próxima fase: R$ 100, R$101, R$ 103, e R$ 110. 
     
    Continua a lei:

     
    Inc. IX -
     não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivosquaisquer que sejam os preços oferecidos
     
    Exemplo: empresas participantes e respectivos preços - “X” - R$ 100; “Y” - R$ 101; “H” - R$ 115; “I” - R$ 120; “J” - R$ 125. Sobre amenor proposta percentual de 10% (100*1,10 = R$ 110), logo, participariam da próxima fase: R$ 100 e R$ 101. Mas, como devem existir três na próxima faseapesar de R$ 115,00 ultrapassar o limite legal de 10%, fica franqueada sua participação.

     

    CRÉDITO: Cyonil Borges (Tec concursos)

  • VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

     

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10520.htm

     

    Resposta: Letra D. 

  • Não confundir --> Lances Verbais na Lei 11.079 (P.P.P)

    Art. 12. O certame para a contratação de parcerias público-privadas obedecerá ao procedimento previsto na legislação vigente sobre licitações e contratos administrativos e também ao ao seguinte:

    III – o edital definirá a forma de apresentação das propostas econômicas, admitindo-se:

    b) propostas escritas, seguidas de lances em viva voz;

     

    § 1o Na hipótese da alínea b do inciso III do caput deste artigo:

    I - os lances em viva voz serão sempre oferecidos na ordem inversa da classificação das propostas escritas, sendo vedado ao edital limitar a quantidade de lances;

    II – o edital poderá restringir a apresentação de lances em viva voz aos licitantes cuja proposta escrita for no máximo 20% (vinte por cento) maior que o valor da melhor proposta.

  • Gabarito D

    Gente vamos colocar o gabarito antes de explicações e adjacentes, 

    Referência Lei 10.520/2002

    Art 4

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

     

     

    Os cães ladram... mas a caravana não para

    Nunca desista dos seus sonhos

     

  • Gente, calma... vários estão dando o gabarito como D, mas no sistema está C..

  • GABARITO: LETRA C

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

     

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

  • Gabarito letra C

     

    Agora a nova modinha da FCC é usar nos enunciados " Para além " e " em havendo ".

  • Não entendi! É leilão ou pregão? Alguém me explica?

  • Não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

     

    Letra C. 

     

    Simples desse jeito!

  • Leilão não, pregão. Gab c

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10520/2002 (INSTITUI, NO ÂMBITO DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, NOS TERMOS DO ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

     

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

  • A questão exige conhecimento do art. 4º, incisos VIII e IX, da Lei 10.520/02. Vejamos:

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:(...)

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor; 

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

    Gabarito do Professor: C




ID
2561107
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa adquiriu à vista, em 30/11/2016, mercadorias pelo valor total de R$ 10.000.000,00, sendo que neste valor estavam incluídos os seguintes impostos:


− R$ 1.000.000,00 de impostos não recuperáveis.

− R$ 1.200.000,00 de impostos que são compensados com os impostos incidentes no momento da venda das mercadorias.


No mês de dezembro de 2016 a empresa vendeu 80% das mercadorias que foram adquiridas em 30/11/2016 pelo valor bruto de R$ 9.400.000,00, sendo que os impostos incidentes sobre estas vendas totalizaram R$ 940.000,00. O valor das despesas com frete para a entrega das vendas efetuadas foi R$ 60.000,00. Sabendo-se que não havia saldo de estoque de mercadorias antes da compra de 30/11/2016, o Resultado Bruto com Mercadorias apurado pela empresa no ano de 2016, exclusivamente relacionado com as vendas aqui apresentadas, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Basta diminuir do Valor bruto os impostos incidentes e o percentual vendido em relação ao valor dos estoques, que é R$ 7.040.00,00.

    No momento da compra, fica:

    D - Estoques 8.800 (Já que os impostos não recuperáveis fazem parte do custo)

    D - Impostos a recuperar 1.200

    C - Cx/BCOS 10.000

    Como 80% de 8.800 é 7.040, ficaríamos com

    9.400.000 - 940.000 - 7.040.000 = 1.420.000

    Letra C

  • Custo das Mercadorias Vendidas:

    10.000.000 - 1.200.000 = 8.800.000 (impostos não recuperáveis fazem parte do custo)

    80% de 8.800.000 = 7.040

    -------------------------------------------------------------------------------------

    DRE

    Faturamento Bruto...... 9.400.000

    Rec.Brut.Vendas

    (-) Impostos s/ vendas...... (940.000)

    Rec.Líq

    (-) CMV = 7.040.000

    Lucro Bruto........ 1.420.000

     

    Alternativa C de Cerveja e Churrasco após a aprovação!

    ;)

  • CMV = EI +Compras líquidas - EF                                    

    CMV = 7.040.000

    VENDAS LÍQUIDAS = 9.400.000 - 940.000 = 8.460.000

    RCM = VENDAS  LÍQUIDAS - CMV

    RCM = 8.460.000 - 7.040.000

    RCM = 1.420.000

     
  • so uma complementação: o valor de 1.200.000  pode confundir por falar que vai ser compensado e tal. Vale frisar que a compensação será feita na hora de apurar o quantum de imposto será recolhido ao Estado e não na apuração do lucro bruto do ex

  • Pq o frete nao entrou no cálculo?
  • Vinícius Silva, o frete somente entrará no cálculo do Lucro Líquido. Esse resultado com mercadorias é equivalente ao lucro bruto.

    Estrutura da DRE:

    Faturamento bruto (venda bruta + IPI sobre faturamento)

    (-) IPI sobre faturamento bruto

    = Vendas brutas/Receita bruta de vendas/Receita operacional bruta

    ( - ) Deduções da receita bruta

         Devoluções e cancelamento de vendas

         Abatimentos sobre vendas

         Descontos incondicionais concedidos/descontos comerciais Impostos e contribuições sobre vendas e serviços (ICMS, ISS, PIS, COFINS)

         Ajuste a valor presente sobre clientes

    = Vendas líquidas/Receita líquida de vendas/Receita operacional líquida

    (-) Custo da mercadoria vendida (CMV = Est. Inicial + Compras líg. - Est. Final)

    = Lucro bruto/Resultado operacional bruto/Resultado com mercadorias

    ( -) Despesas operacionais  (TODAS AS DESPESAS)

         DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO/EXAUSTÃO MANUTENÇÃO

         Com vendas

         Administrativas

         Gerais

         Financeiras líquidas (despesas financeiras – receitas financeiras)

         Outras despesas operacionais

          (+) Outras receitas operacionais

    = Resultado operacional líquido/Lucro ou prejuízo operacional líquido

    (-) Outras despesas (antigas despesas não operacionais)

    (+) Outras receitas (antigas receitas não operacionais)

     = Resultado antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)

    (-) Despesa com provisão para Imposto de Renda e CSLL

    = Resultado após o Imposto de Renda e CSLL e antes das participações

    (-) Participações estatutárias sobre o lucro (DEA PbF)

    Debenturistas

    Empregados

    Administradores

    Partes beneficiárias

    Fundo de assistência/previdência a empregados

    = Lucro ou prejuízo líquido do exercício

     

    As vezes a questão pede o Lucro Líquido antes das despesas/receitas financeiras... ficar atento ao comando da questão.

  • Comentários do professor

     · 

    Resolução e comentários:

    (1) Apuração do Valor dos Estoques adquiridos:

    (+) Mercadoria adquiridas ............................ $ 10.000.000

    (-) Impostos recuperáveis s/Compras ......... ($ 1.200.000) 

    (=) Valor do Estoque Líquido ......................... $ 8.800.000

    (2) Apuração do Custo da Mercadoria Vendidas (CMV): 

    CMV = [($ 8.800.000 x 80%)] = $ 7.040.000

    (3) Elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício

    Receita Bruta de Vendas .................................. $ 9.400.000 

    (-) Impostos sobre vendas ................................. ($ 940.000) 

    Receita Líquida de Vendas ............................... $ 8.460.000 

    (-) Custo das Mercadorias Vendidas ............... ($ 7.040.000) 

    (=) Resultado Bruto com Mercadorias .............. $ 1.420.000

    Cabe lembrar que Frete para a entrega das mercadorias vendidas constitui-se em uma Despesa, de Vendas, não afetando o Resultado Bruto com Mercadorias (RCM).

    Isso posto, a alternativa correta é "c",

  • Vinicius, o valor do frete não entrou no cálculo porque é o frete de venda. Na DRE ele entra como despesa.

    O valor do frete que entra no CMV é o pago na hora da compra.

  • Inicialmente vamos calcular o custo de aquisição das mercadorias.

                Preço dos Produtos            10.000.000

    ( – )    Tributos Recuperáveis            (1.200.000)

    ( = )    Custo de Aquisição           8.800.000

    A partir do custo de aquisição vamos calcular o valor do lucro bruto apurado pela venda de 80% das mercadorias.

                Receita de Vendas            9.400.000

    ( – )    Impostos sobre Vendas            (940.000)

    ( = )    Receita Líquida            8.460.000

    ( – )    CMV            (7.040.000)      →  80% x R$ 7.040.000

    ( = )    Lucro Bruto           1.420.000

    Assim, correta a alternativa C.

  • Os valores do frete não deveria incidir sobre o valor do estoque?


ID
2561110
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Só Rodovias S.A. ganhou a concessão para administrar uma rodovia federal e pagou pelo direito de exploração da atividade o valor de R$ 90.000.000,00. O prazo da concessão é 30 anos e, no final do prazo do contrato, o governo reassume a administração da rodovia. A concessão iniciou-se em 01/01/2015 e no final de 2016 a Só Rodovias S.A. identificou que o valor em uso da concessão havia sofrido uma grande redução, pois a quantidade de usuários da rodovia estava bem abaixo do que havia sido projetado quando a concessão foi adquirida. Em 31/12/2016 a empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável (teste de impairment) e o valor em uso calculado para a concessão foi R$75.000.000,00.


Na demonstração do resultado do ano de 2016 a empresa deveria

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Valor da concessão:  90.000.000

    Prazo: 30 anos.

    Amortização anual: 90.000.000 / 30 anos = 3.000.000 ao ano

    Amortização acumulada no final de 2016:  3.000.000 x 2 anos (2015 e 2016) = 6.000.000

    Valor contábil: 90.000.000 -  6.000.000 =  84.000.000 V

    alor recuperável: 75.000.000

    Perda por recuperabilidade: 84.000.000 - 75.000.000 = $9.000.000

     

  • Na minha opinião, o valor da amortização deveria ser calculado com base no novo valor do ativo, ou seja, sobre os R$ 75.000,00.

  • GABARITO: E

     

    Mister Potter, a partir do exercício 2017 a amortização será calculada sobre o valor de $75.000.000,00.

     

    Como restam 28 anos de concessão, o cálculo a ser feito é $75.000.000/28 o que dará uma amortização anual aproximada de $2.678.571,43. Isto, claro, se não ocorrer uma nova avaliação da recuperabilidade do ativo intangível.

     

    Bons estudos, guerreiro (a) !

  • Valor pago pelo direito da Concessão foi de $90.000.000;

    Pazo de 30 anos;

    A amortização ficaria da seguinte forma: $90.000.000 30 anos = $3.000.000 ao ano;

    Como ja se passaram 2 anos (2015 e 2016): 3.000.000 x 2 anos = $6.000.000

    Valor pago pelo direito da concessão $90.000.000 $75.000.000 (Valor Recuperavel) = $15.000.000

    Perda de Desvalorização = $15.000.000 - $6.000.000(valor de amortização acumulada de dois anos que ja se passaram)                       Perda de Desvalorização = $9.000.000,00

     

     

  • 90.000.000 / 30 = 3.000.000 por ano

    2 anos = 6.000.000

    90.000.000

    (6.000.000)

    84.000.000 - 75.000.000 = 9.000.000 --> perda por desvalorização

     

    Letra E

  • Meu Deus, será que vocês estão enxengando uma coisa que eu não estou?

    Se se passaram 2 anos, significa que a despesa de amortização será de R$ 6.000.000,00 e não R$ 3.000.000,00 como todos vocês evidenciaram. O que será que passou?

    Na minha opinião, não tem resposta certa. No cálculo de vocês utilizaram os R$ 6.000.000,00 como redução da perda, como a despesa de amortização foi somente de 3milhões?

    Afff, assim não dá!

  • ele pede referente a demonstração do resultado do ano de 2016, portanto conta só os $3000 daquele ano na resposta (regime de competência)


  • A questão queria saber o que vai para a Demonstração do Resultado no ano de 2016.

    Por conta disso, o correto é a despesa de amortização de 3.000.0000.

    Acredito que, se tivesse pedido informação sobre o Balanço Patrimonial e a conta Amortização Acumulda, teríamos os 6.000.000 total da amortização de 2 anos.

    GABARITO E

  • A questão queria saber o que vai para a Demonstração do Resultado no ano de 2016.

    Por conta disso, o correto é a despesa de amortização de 3.000.0000.

    Acredito que, se tivesse pedido informação sobre o Balanço Patrimonial e a conta Amortização Acumulda, teríamos os 6.000.000 total da amortização de 2 anos.

    GABARITO E

  • Inicialmente vamos calcular o valor da amortização anual do item.

    Com isso, o valor contábil do intangível em tela será de:

                Custo            R$ 90.000.000

    ( – )    Amortização Acumulada             (R$ 6.000.000)

    ( = )    Valor Contábil           R$ 84.000.000

    Segundo o enunciado, a empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável em 31/12/2016 e concluiu que o valor em uso calculado para a concessão foi R$ 75.000.000. Este é o valor recuperável, pois não há informações a respeito do valor justo líquido de despesas de venda.

    Como o valor contábil (R$ 84 milhões) é superior ao valor recuperável (R$ 75 milhões), a entidade deverá reconhecer uma perda por desvalorização no valor de R$ 9 milhões, de acordo com o seguinte lançamento.

    D – Perda por Desvalorização            R$ 9 milhões            (Resultado)

    C – Perda por Desvalorização Acumulada            R$ 9 milhões            (Retificadora do Ativo)

    Com isso, correta a alternativa E.


ID
2561113
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma máquina foi adquirida em 30/06/2013 pelo valor de R$ 17.700.000,00, o qual foi pago após 18 meses da data da aquisição. A taxa de juros implícita na compra foi 0,924% ao mês que corresponde a 18% no prazo concedido pelo vendedor da máquina. A empresa definiu a vida útil da máquina em 10 anos de utilização e calcula a despesa de depreciação em função do tempo decorrido. No início do prazo de utilização da máquina a empresa identificou que o valor residual estimado para sua venda no final da vida útil seria R$ 3.000.000,00. No início do ano de 2016 a empresa identificou que o valor residual no final da vida útil foi reduzido para R$ 1.500.000,00. Sabendo-se que não houve necessidade de redução do valor contábil da máquina e que a vida útil da mesma para fins fiscais é definida em 8 anos, o valor contábil evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2016 para esta máquina foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Valor de custo da máquina a ser contabilizado na sua aquisição

    PV = 17.700.000 / 1,18

    PV = 15.000.000

     

    Valor depreciável em 30/06/13 = 15.000.000 - 3.000.000 = 12.000.000

    Valor da depreciação = 12.000.000 / 10 anos = 1.200.000 / ano

     

    Depreciação acumulada até início de 2016 (quando houve redução do valor residual) = 1.200.000 * 2,5 anos = 3.000.000

     

    Base para cálculo da depreciação a partir de 2016 = 15.000.000 - 3.000.000 - 1.500.000 = 10.500.000

    Depreciação a partir de 2016 = 10.500.000 / 7,5 = 1.400.000 / ano

     

    Valor contábil no final de 2016 = 15.000.000 - 3.000.000 - 1.400.000 = 10.600.000

  • Fiquei com uma dúvida nessa questão. Sempre devo utilizar a depreciação que a empresa define?

     

    Informação para confundir: "vida útil da mesma para fins fiscais é definida em 8 anos"

     

    Informação útil: "A empresa definiu a vida útil da máquina em 10 anos de utilização"

  • Respondendo aos colegas: 

    A depreciação contabilizada deve ser,conforme a Lei das S/A, o valor que corresponder ao desgaste efetivo pelo uso ou perda de utilidade dos bens físicos, inclusive por ação da natureza ou obsolescência, e não aqueles estabelecidos pela legislação fiscal; contudo é prática usual, visando simplificar o trabalho, a adoção das taxas anuais de depreciação estabelecidos pelo fisco. (Fonte: manual de práticas contábeis - Ed Atlas)

    Portanto, nesse tipo de questão, leve em consideração o tempo de uso previsto pela empresa, e não a do fisco.

     

    Quanto a mensuração do custo de um ativo imobilizado, ele é equivalente ao preço a vista na data do reconhecimento, isto é, deve ser ajustado a valor presente se adquirido em um prazo que excede os normais de crédito, no caso da questão, como foi pago só após decorridos 18 meses de sua aquisição e efetivo funcionamento, seu valor deve ser ajustado a essa data.

     

    Espero ter ajudado!

     

     

  • Caro, Caralhovaldo I,
    O valor contábil do ativo é o Valor Presente (VPL).
    Portanto, é preciso descapitalizar os 17,7MI c/juros de 18% entre o período da compra e do pagto.
    A = N / (1 + i)^n
    A = 17,7 / 1,8 = 15MI 

  • não entendo pq dividiu por 7,5 se o prazo nova é de 8 anos definido no inicio do ano. alguem?

     

  • Prezada Chirleide. Leia o comentário da colega Bruna Amora e do colega Nicolas Milheiro. Em poucas palavras, a FCC costuma jogar a vida útil estabelecida pelo fisco só para tentar confundir o candidato. O que vale para empresa é o que ela estipular. A legislação fiscal, nesse caso, só seria utilizada se não houvesse vida útil definida pela empresa.

    Fora isso, a divisão por 7,5 anos se dá pelo fato de o bem ter 10 anos e ter sido depreciado apenas por 2,5 anos até a mudança nas estimativas, que seguem apresentadas na questão.

    Bons estudos.

  • isso que eu chamo de questão dificil!! 

  • Muito boa essa questão, envolve vários conceitos

  • Não entendi porque foi calculado apenas dois anos de depreciação se a empresa adquiriu em meados de 2013 e não foi dito quando a máquina entrou em funcionamento. Ao meu entender, a primeira depreciação seria de 2,5 anos e não dois anos. alguém pode me ajudadar?

  • jose belo mas a primeira depreciação é sim de 2,5 anos, 600.000 emm 2013, 1.200.000 em 2014 e 1.200.000 em 2015

  • VIDA UTIL = 10 ANOS

    PASSARAM-SE 2,5 ANOS

    NOVA VIDA UTIL = 10 - 2,5 = 7,5

    A INFORMAÇÃO " vida útil da mesma para fins fiscais é definida em 8 anos" É IRRELEVANTE PARA RESOLUÇÃO DA QUESTÃO. 

     

  • Quando há revisão da vida útil e/ou do valor residual temos que dividir a resolução da questão em duas partes!

    Inicialmente vamos calcular o custo de aquisição da máquina, que deve corresponder ao valor pago à vista pelo equipamento. Segundo o enunciado a entidade pagou R$ 17.700.000 após 18 meses da aquisição e que a taxa de juros deste período é de 18%. Com isso, o valor presente deste valor será de R$ 15 milhões, conforme demonstrado abaixo.

    Vamos analisar, enfim, o valor da despesa de depreciação do item.

    Antes da Revisão

    Antes de ocorrer a revisão a despesa de depreciação anual do item era a seguinte:

    Desta forma, em 31/12/2015 o valor contábil da máquina, adquirida em 30/06/2013, será de:

                Custo            R$ 15.000.000

    ( – )    Depreciação Acumulada            (R$ 3.000.000)           →  ref. a 2,5 anos

    ( = )    Valor Contábil           R$ 12.000.000

    Após da Revisão

    Vamos, agora, analisar como será o valor da depreciação anual a partir de 01/01/2016, quando houve revisão do valor residual do item.

    Assim, em 31/12/2016 o valor contábil da máquina será de:

               Custo            R$ 15.000.000

    ( – )    Depreciação Acumulada            (R$ 4.400.000)           →  ref. a 3,5 anos

    ( = )    Valor Contábil           R$ 10.600.000

    Com isso, correta a alternativa D.

  • Não entendi porqu


ID
2561116
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um empréstimo no valor de R$ 5.000.000,00 foi obtido à taxa de juros compostos de 1,4% ao mês para ser liquidado em uma única parcela no final de 15 meses. A data de obtenção do empréstimo foi 01/12/2016 e nesta mesma data a empresa pagou despesas relacionadas com o contrato (custos de transação) no valor de R$ 300.000,00. Sabendo-se que a taxa de custo efetivo da operação era 1,82% ao mês, o valor evidenciado na demonstração do resultado de 2016, correspondente exclusivamente ao empréstimo obtido foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Emprestimo - Custo de transação = 5.000.000 - 300.000 = 4.700.000

    Multiplica o valor pela Taxa Efetiva e acha o Juros do mês.

    4.700.000 x 1,82%= 85.540,00( letra A)

  • 2017 - FCC - TST

    ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA CONTABILIDADE

    https://rankings.olhonavaga.com.br/ranking?id=20128

  • Dúvida: O custo de transação não é uma despesa que deve amortizada durante o prazo (15 meses) do contrato atendendo ao regime de competência? Como deve ser contabilizado este custo de transação no valor de R$ 300.000,00? Não deveria ser contabilizado no resultado 1/15 (R$ 20.000,00) por mês?

  • CPC 20 (R1):

    "5. (...)Custos de empréstimos são juros e outros custos que a entidade incorre em conexão com o empréstimo de recursos.

    (...)6. Custos de empréstimos incluem: (a) encargos financeiros calculados com base no método da taxa efetiva de juros como descrito nos Pronunciamentos Técnicos CPC 08 - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários e CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração; (b) (eliminada); (c) (eliminada); (d) encargos financeiros relativos aos arrendamentos mercantis financeiros reconhecidos de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil; e (e) variações cambiais decorrentes de empréstimos em moeda estrangeira, na extensão em que elas sejam consideradas como ajuste, para mais ou para menos, do custo dos juros." 

  • A questão dispõe que as despesas relacionadas com o contrato foram pagas na data da concessão da operação de crédito. Assim, o lançamento é:

    Empréstimo                                                   R$5.000.000,00

    (-) Custo da transação                                  R$300.000,00

    (=) Empréstimo líquido                              R$4.700.000,00

    (x) Taxa de juros efetiva                              1,82%

    (=) Juros do mês dezembro de 2016       R$85.540,00.

     

     

    https://voceconcursado.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-contabilidade-geral-da-prova-de-aj-especialidade-contabilidade-do-tst/

     

  • Custos de Transação são aqueles incorridos e diretamente atribuíveis às atividades necessárias exclusivamente à consecução das citadas transações. Eles são, por natureza, gastos incrementais, já que não existiriam ou teriam sido evitados se essas transações não ocorressem. Ex: (a) gastos com elaboração de prospectos e relatórios;

    (b) remuneração de serviços de terceiros (advogados, contadores, auditores, consultores, profissionais de bancos de investimentos, corretores);

    (c) gastos com publicidade;

    (d) taxas e comissões;

    (e) custos de transferência;

    (f)) custos de registro e outros. 
    Cabe lembrar que os Custos de Transação não incluem ágios ou deságios na emissão dos títulos e valores mobiliários, despesas financeiras, custos internos administrativos ou custos de carregamento.
    Diante disso, a resolução se dá da seguinte forma:

    Valor do Empréstimo Obtido .......... $ 5.000.000
    (-) Custos da Transação ................... ($ 300.000)
    (=): Valor Líquido recebido ............ $ 4.700.000
    (x) Taxa Efetiva apurada ....................... 1,82%
    (=) Juros Passivos (Dez/2016) .............. $ 85.540

    Isso posto, a alternativa correta é "a".

    (https://www.facebook.com/contabilidadeeconcursos/posts/1516984268390887)

  • Gente do céu, pq não usa a taxa de 1,4? Alguém me ajuda rs.

  • Renata, grave que, nesse tipo de questão que pede o valor apurado no Resultado, você irá sempre usar a taxa do Custo efetivo da transação.

    Além disso, não se usa o 1,4% porque a questão diz que o empréstimo será pago em uma única parcela ao final do período. Então, pelo regime de competência, esses juros compostos de 1,4% só serão apropriados ao final do período.

     

    Se eu falei besteira, alguém me corrija, por favor.

  • Só quer o juros de um mês.

    Base de Cálculo será  5.000 - 300 = 4.700

    Logo: 4.700 X 1.82% = 85.54.

  • 5.000.000 --> valor do empréstimo

    (300.000) --> custos na transação

    = 4.700.000 x 1,82% (multiplique pela taxa efetiva)

    = 85.540

  • O valor evidenciado na demonstração do resultado do exercício refere-se ao valor dos encargos financeiros, que são calculados da seguinte forma:

    Encargos Financeiros = Valor de Captação Líquido × Taxa Efetiva

    O Valor de Captação Líquido (VCL) é dado pelo valor do empréstimo, de R$ 5 milhões, deduzido dos custos de transação envolvidos, de R$ 300.000. Assim:

    VCL = 5.000.000 - 300.000 = R$ 4.700.000

    Assim:

    Encargos Financeiros = Valor de Captação Líquido × Taxa Efetiva

    Encargos Financeiros = 4.700.000 × 1,82% = R$ 85.540

    Assim, correta a alternativa A.


ID
2561119
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/01/2016, o valor registrado no Patrimônio Líquido da empresa Refrigerantes Adocicados S.A. era R$ 90.000.000,00. Nesta data, a empresa Todas Bebidas S.A. adquiriu 70% das ações com direito a voto da Refrigerantes Adocicados S.A. e passou a controlá-la. O preço pago pela aquisição foi R$ 65.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Refrigerantes Adocicados S.A. era, nesta mesma data, R$ 100.000.000,00. A diferença entre o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis e o Patrimônio Líquido registrado da empresa Refrigerantes Adocicados S.A. é decorrente da avaliação a valor justo de um terreno registrado no Balanço Patrimonial da empresa.


Sabendo-se que no ano de 2016 a empresa Refrigerantes Adocicados S.A. apurou lucro líquido de R$ 10.000.000,00, o efeito total evidenciado no resultado de 2016 da empresa Todas Bebidas S.A., decorrente exclusivamente da aquisição da participação societária foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Comentário: Vamos analisar o valor pago, o valor dos ativos líquidos e do PL.

    Valor pago (1)                                                      65.000.000,00

    Valor dos ativos líquidos (70% x 100.000.000) (2)    70.000.000,00

    Valor do PL (70%x90.000.000) (3)                           63.000.000,00

    Mais Valia -> (2) – (3) = 70.000.000 – 63.000.000 = 7.000.000 (BP)

    Ganho na compra vantajosa -> (2) – (1) = 70.000.000 – 65.000.000 = 5.000.000 (DRE)

    Lançamento:

    D – Investimento                                           70.000.000

    D – Mais valia                                              7.000.000

    D – PL                                                         63.000.000

    C – Caixa                                                    65.000.000

    C – Ganho compra vantajosa                          5.000.000

    Lucro de 2016 (10.000.000 x 70%) = 7.000.000 (DRE)

    Efeito total no resultado = 7.000.000 + 5.000.000 = 12.000.000

     

    https://voceconcursado.com.br/blog/comentarios-as-questoes-de-contabilidade-geral-da-prova-de-aj-especialidade-contabilidade-do-tst/

  • Gabarito B

     

    Valor Patrimonial = 63.000.000 (90*0,7)

    Valor Pago = 65.000.000

    Valor Justo = 70.000.000 (100*0,7)

     

    Ágio+Valia = Justo - Patrim = 70 - 63 = 7.000.000 (BP)

    Ganho por Compra Vantajosa = Justo - Pago = 70 - 65 = 5.000.000 (DRE)

     

    Lançamentos

    D - Investimentos --------------- 63.000.000

    D - Ágio+Valia ------------------- 7.000.000

    C - Compra Vantajosa --------- 5.000.000

    C - CX ----------------------------- 65.000.000

     

    Lucro reflexo = 10.000.000 * 0,7 = 7.000.000

     

    Efeito total = Compra Vantajosa + Lucro = 5.000.000 + 7.000.000 = 12.000.000

     

     

    Porem eu acho que a questão poderia ter sido um pouco mais clara, quando ela pede "decorrente exclusivamente da aquisição da participação societária" ela torna a resposta d) 5.000.000 correta, uma vez que os 5mi apareceram na aquisição e os outros 7mi ocorreram nas operações da investida.

  • Galera, “ganho por compra vantajosa” seria o valor do Goodwill (VP-VJ) invertido, é correta essa análise?
  • Questão resolvida pela Receita de Bolo da FCC !!!

    Valor pago > Vr Justo: Goodwill

    Valor pago < Vr Justo: Compra vantajosa

  • Correção:

     

    Resultado "decorrente exclusivamente da aquisição da participação societária" = R$ 5.000,00 [Gabarito D]

    Resultado total decorrente da participação societária (Aquisição + Método de Equivalência Patrimonial) = R$ 12.000,00 [Gabarito B]

     

    * Não é comum esse nível de arbitrariedade em uma questão da FCC. O Cespe tem mais tradição em gabaritos bizarros assim. 

  • As bancas e suas arbitrariedades.

    A meu ver, a alternativa correta deveria ser "d", porém, a banca considerou 5.000.000 + 7.000.000 = 12.000.000.

    In casu, a banca utilizou o entendimento abaixo:

     

    D - Investimento --- 70.000.000

    C - Compra vantajosa --- 5.000.000 

    C - Caixa --- 65.000.000

     

    Assim, soma-se o valor do LLE + a compra vantajosa (7.000.000 + 5.000.000 = 12.000.000)

     

    Letra B

  • Valor pago > Vr Justo: Goodwill

    Valor pago < Vr Justo: Compra vantajosa

  • Na boa. Alguem me corrige ai e me manda uma msgem avisando por favor. Porque ta impossivel entender os criterios que cada banca escolhe. Assim aprendi: Vai pra resultado = ganho/perdas pelo MEP (+7.000) + ganho/perda na aquisiçao (+5.000 pela compra vantajosa - 7.000 pela amortizaçao do agio do terreno) = +7000 - 2000 = + 5000 e esse e o efeito final na DRE Se computassemos apenas ganho/perda na aquisiçao = -2000 Entao de onde vem a magica dos 12.000?
  • O enunciado diz que a investidora adquiriu 70% do Patrimônio Líquido da investida, pagando R$ 65 milhões.

    Vamos comparar, com o auxílio da tabela abaixo, o valor de compra com o valor contábil e o valor justo da empresa Refrigerantes S.A..

     Através do PL e do PL conseguimos calcular o “ágio mais-valia”:

    Ágio Mais-Valia = PLVALOR JUSTO – PLCONTÁBIL

    Ágio Mais-Valia = R$ 70 milhões – R$ 63 milhões = R$ 7 milhões

    Através do valor pago e do PL calcularemos o Goodwill.

    Goodwill = Valor Pago – PLVALOR JUSTO

    Goodwill = R$ 65 milhões – R$ 70 milhões = (R$ 5 milhões)

    O goodwill negativo é apropriado como receita diretamente no resultado (chamado de ganho por compra mais vantajosa).

    Portanto, a entidade realizará o seguinte lançamento contábil na data da aquisição:

    D – Investimentos em Controladas            R$ 70.000.000       (ANC – Investimentos)

    C – Caixa            R$ 65.000.000       (Ativo Circulante)

    C – Ganho por Compra Mais Vantajosa   R$ 5.000.000         (Resultado)

    Além disso, o enunciado informa que houve a apuração, pela investida, de lucro no valor de R$ 10 milhões. Como este investimento é avaliado, pela investidora, pelo método de equivalência patrimonial temos que:

    Assim, a investidora realizará o seguinte lançamento contábil:

    D – Investimentos em Controladas        R$ 7.000.000         (ANC – Investimentos)

    C – Resultado de Equiv. Patrimonial      R$ 7.000.000          (Resultado)

    Conclui-se, portanto, que o efeito total evidenciado no resultado de 2016 da empresa investidora foi de R$ 12 milhões, dos quais R$ 5 milhões se referem ao ganho por compra mais vantajosa e R$ 7 milhões pelo resultado de equivalência patrimonial.

  • A escrituração da aquisição é a seguinte

    D - Investimentos controlada _______________________ 63.000.000 (ativo ñ circulante - investimento)

    D - Investimentos controlada (Mais-valia) ________________  7.000.000 (ativo ñ circulante - intangível)

    C - Ganho compra vantajosa ___________________________________  5.000.000 (resultado - receita)

    C - Caixa/Banco _______________________________________________ 65.000.000 (ativo circulante)

    A escrituração pelo resultado da controlada é a seguinte

    D - Investimento controlada _________________________ 7.000.000 (ativo ñ circulante - investimento)

    C - Resultado Positivo Equivalência Patrimonial ____________________ 7.000.000 (resultado - receita)

    Há um ganho tanto com o lucro quanto com o deságio na aquisição, os dois impactam o resultado, totalizando 12.000.000. A redação da pergunta final não é das mais bem elaboradas.

  • Esta banca dá cada uma canelada em contabilidade.

    Valor decorrente exclusivamente da aquisição da participação societária é R$ 5.000,00 de compra vantajosa.

    Não tem essa de reconhecimento do ganho pelo MEP na aquisição da participação, apuração do ganho é na hora do lucro.

  • #Verdepois

  • Resposta Letra B

    Refrigerantes Adocicados S.A. 100%

    Valor Contábil 90.000.000

    Valor Justo 100.000.000

    Todas Bebidas S.A. 70%

    Valor Contábil 63.000.000

    Valor Justo 70.000.000

    diferença = ágio mais valia = 7.000.000

    Goodwill = valor pago - valor justo = 65 M - 70 M = (5.000.000)

    Goodwill foi negativo então coloco como receita direto no resultado (ganho por compra mais vantajosa)

    D - Investimento ---------------------------------- 70.000.000 (ANC-Investimentos)

    C - Ganho por compra mais vantajosa --- 5.000.000 (Resultado)

    C - Caixa --------------------------------------------- 65.000.000 (AC)

    Resultado de equivalência patrimonial (REP) = 10.000.000 x 70% = 7.000.000

    Efeito total no resultado = REP + ganho por compra mais vantajosa = 7.000.000 + 5.000.000 = 12.000.000

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    Excelente  questão!  

    Veja  que  ela  solicita  “o  efeito  total  evidenciado  no  resultado  de  2016  da empresa Todas Bebidas S.A.”! É muito importante em questões do CPC 18 que você identifique o que está sendo solicitado! A depender do que está sendo pedido, você efetua o cálculo.  

    Quando a questão solicita o efeito total no resultado, você já liga o alerta, pois além do Resultado com  MEP  (ganho  ou  perda)  você  precisa  identificar  se  houve  ganho  por  compra  vantajosa, representado  pela  diferença  positiva  entre  o  valor  justo  dos  ativos  e  passivos  da entidade adquirida e o valor  pago  (ou  valores  a  pagar)  e  o montante  líquido  proporcional  adquirido

    Compra Vantajosa = Valor Justo do Investimento – Valor Pago no Investimento (ou Custo de Aquisição) 

    Sendo, Valor Justo do Investimento = % × PL (Valor Justo da Investida) 

    Assim, temos: 

    • Compra Vantajosa = (70% x 100.000.000,00) – 65.000.000,00 = 5.000.000,00 (ganho) 

    Agora, vamos identificar o resultado com MEP: 

    • Resultado MEP = 70% x 10.000.000,00 = 7.000.000,00 (ganho) 

    Logo, houve um efeito positivo no resultado de 12.000.000,00. 

  • Enunciado ambíguo, uma vez que menciona "decorrente exclusivamente da aquisição da participação societária". Esse trecho dá a entender que é para considerar somente o deságio de R$ 5.000.000,00.


ID
2561125
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Enfeites de Natal S.A. realizou, em 31/12/2015, as seguintes vendas de mercadorias:


− Vendas à vista no valor de R$ 1.500.000,00.

− Vendas a prazo no valor de R$ 1.650.000,00, para ser recebido em 31/12/2016.


Na data da venda, a taxa de juros que estava sendo praticada pela empresa nas vendas a prazo era 10% ao ano.


A empresa deveria reconhecer, exclusivamente em relação às vendas efetuadas em 31/12/2015, receita de vendas no valor, em R$, de

Alternativas
Comentários
  • a venda a prazo deve ser ajustada ao valor presente

    VP = VF / (1 + i)^n 

    n = tempo

    VP = 1.650.000 / (1 + 0,10)^1 

    VP = 1.500.000

     

    sendo assim, em 2015 é reconhecido 1.500.000 (venda à vista) + 1.500.000 (venda a prazo ajustado ao valor presente) = 3.000.000

    a diferença de 1.650.000 - 1.500.000 = 150.000 é reconhecida em 2016 como receita financeira

  • Gabarito E

     

    Lançamento das Vendas à vista

    D - CX ------------------------1.500.000

    C - Rec Vendas --------- 1.5000.000

     

     

    Vendas a prazo

     

    Primeiro vamos trazer a valor presente

    1.650.000/1,1 = 1.500.000

    Ou seja, Receita de Vendas = 1.500.000(em 2015) e Receita Financeira a Transcorrer = 150.000(em 2016)

     

    Apesar de não ser importante para resposnder a questão, eu tenho duas opções de lançamento, não sei se as duas estão certas, ou uma está mais certa que a outra, se alguém puder opinar eu agradeço.

     

    Lançamento opção 1

    D - Clientes --------------------------------- 1.650.000

    C - Rec Vendas ---------------------------- 1.500.000

    C - Rec Financeiras a transcorrer ------ 150.000

     

    Lançamento opção 2

    D - Clientes --------------------------------- 1.650.000

    D - AVP Vendas ---------------------------- 150.000

    C - Vendas --------------------------------- 1.650.000

    C - Rec Financeiras a apropriar -------- 150.000

  • Protesto!

    No momento da venda deve ser feito ajuste a valor presente. Dessa forma, o Resultado consistirá no valor presente da venda, ou seja, R$3.000.000 (R$1,5 mi à vista + R$1,5 mi referente a venda à prazo ajustada pelo valor presente). 

     

    Os R$150.000 dizem respeito a "Juros Ativos a Transcorrer" (conta patrimonial) e será realizado mês a mês no ano de 2016.

     

    Desse modo, a questão não possui resposta correta, pois solicita informar o saldo da conta "Receita de Vendas" (conta de resultado), que é simplesmente R$3.000.000.

  • Venda à vista (dindin no caixa - resultado 2015) 1.500.000

     

    Vendas à prazo - (O Ajuste ao valor Presente tem como objetivo separar o "efeito financeiro" das receitas de vendas), logo:

    1.650.000 / 1.10 = 1.500.000 (receita de vendas - regime competência - resultado 2015) e 

    150.000 de receita financeira no resultado de 2016.

     

    Fé, Foco e Força

     

     

  • O Ajuste a Valor Presente, previsto no CPC 12, tem como objetivo separar o efeito meramente financeiro das receitas de vendas. Na venda realizada à vista, podemos reconhecer como Receita de Vendas o valor das Vendas, isto é, R$ 1.500.000.

     

    Por sua vez, no caso das vendas de longo prazo, o valor reconhecido como receita de vendas de 2015 é o valor presente, isto é:

    Valor Presente = 1.650.000,00 1,10 = 1.500.000,00

     

    A diferença entre o valor a prazo e à vista, isto é, R$ 150.000, será classificada em conta retificadora, Ajuste a valor presente de clientes, e em 2016, a empresa irá reconhecer a receita financeira da operação, vejamos:

    Contabilização no momento da venda:

    D – Bancos R$ 1.500.000

    D – Clientes R$ 1.650,00

    C – AVP Clientes R$ 150.000,00

    C – Receita de Vendas R$ 3.000.000,00

     

    Portanto, a empresa irá reconhecer 3.000.000,00 no resultado do ano de 2015 e Receita Financeira no valor de R$ 150.000,00 no resultado do ano de 2016.

     

    Fonte: GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO

    Prova resolvida

  • Quando a Fundação Carlos Chagas explora este tipo de questão devemos calcular o valor da Receita Líquida de vendas, trazendo o valor das vendas a prazo ao seu valor presente. Assim:

    Valor Presente = R$ 1.650.000,00 / 1,1 = R$ 1.500.000

    Com isso, o valor da Receita Líquida de vendas evidenciado em 31/12/2015 será de:

               Receita Bruta            R$ 3.150.000    →  venda à vista + a prazo

    ( – )   AVP de Vendas           (R$ 150.000)

    ( = )   Receita Líquida            R$ 3.000.000

    Interessante notar que a diferença entre o preço praticado à vista e a prazo é apropriado, em contrapartida do AVP de Vendas, à conta AVP de Clientes. Assim, em 31/12/2015 a conta Clientes será apresentada da seguinte maneira:

               Clientes            R$ 1.650.000               (Ativo)

    ( – )   AVP de Clientes           (R$ 150.000)            (Retificadora do Ativo)

     Com o passar do tempo a entidade vai realizando baixas parciais na conta AVP de Clientes, tendo como contrapartida uma conta de Receita Financeira. Por exemplo, considerando a taxa anual de10%, ao longo de 2016 a entidade reconhecerá a seguinte Receita Financeira:

    Receita Financeira = R$ 1.500.000 × 10% = R$ 150.000

    O lançamento da receita financeira será o seguinte:

               D – Ajuste a Valor Presente de Clientes           R$ 150.000,00           (Retificadora do Ativo)

               C – Receita Financeira            R$ 150.000,00           (Resultado)

    Assim, correta a alternativa E.


ID
2561134
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em dezembro de 2016, uma determinada entidade pública decidiu adotar o modelo de reavaliação, pela primeira vez, para uma classe de ativo intangível. No momento da reavaliação, constatou-se que o valor bruto contábil de um dos ativos que estava sendo reavaliado era R$ 736.000,00 e a amortização acumulada total referente a tal ativo era R$ 245.000,00. Após análise, verificou-se que o valor reavaliado desse ativo intangível era R$ 410.000,00. Assim sendo, de acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público e sabendo que a entidade não tem um sistema de controle patrimonial adaptado para o registro da reserva de reavaliação, para o registro contábil da reavaliação na data em que esta foi realizada, foi necessário um

Alternativas
Comentários
  • Segundo o MCASP, nos casos em que não há um sistema de controle patrimonial adaptado para o registro da reserva de reavaliação, as entidades poderão, facultativamente, reconhecer os aumentos ou diminui- ções relativas à reavaliação de seus ativos no resultado patrimonial do período.

    Assim, se o valor contábil de uma classe do ativo diminuir em virtude de reavaliação, essa diminuição deve ser reconhecida no resultado do período.

    Efetuando os cálculos, temos:

    Valor Bruto Contábil 736.000,00

    (-) Amortização Acumulada (245.000,00)

    (=) Valor Contábil Líquido 491.000,00

     

    Valor reavaliado = 410.000,00

    Logo, verifica-se que houve uma diminuição do ativo em R$ 81.000,00.

    Na data da reavaliação temos o seguinte registro:

    D – Amortização Acumulada ... 245.000,00

    D – VPD – Reavaliação (resultado) ... 81.000,00

    C – Ativo Intangível ... 326.000,00

    Veja que nesse registro efetuamos a baixa da amortização acumulada, reconhecemos a VPD no resultado decorrente da reavaliação e baixamos o valor correspondente do ativo intangível que agora passa a figurar com o valor reavaliado (736.000,00 – 326.000 = 410.000,00).

    Gabarito: D

    Fonte: Estratégia

     

  • Errei pois me confundi já que questão não fala nada sobre o crédito

  • MCASP 7ª EDIÇÃO

    7.1.2.  Reavaliação do Ativo Intangível
    Após  o  seu  reconhecimento  inicial,  um  ativo  intangível  pode  ser  apresentado  pelo  seu  valor 
    reavaliado,  correspondente  ao  seu  valor  justo  à  data  da  reavaliação  menos  qualquer  amortização 
    acumulada. O valor justo deve ser apurado em relação a um mercado ativo.
    O método de reavaliação não permite:
    a.  A  reavaliação de ativos intangíveis que não tenham sido previamente reconhecidos como 
    ativos;
    b.  O reconhecimento inicial de ativos intangíveis a valores diferentes do custo.
    Se um ativo intangível for reavaliado, a amortização acumulada na data da reavaliação deve ser 
    eliminada  contra  o  valor  contábil  bruto  do  ativo,  atualizando-se  o  valor  líquido  pelo  seu  valor 
    reavaliado.
    Caso  um  item  de  uma  classe  de  ativo  intangível  não  possa  ser  reavaliado  porque  não  existe 
    mercado ativo para ele, este item deverá ser mensurado pelo custo menos a amortização acumulada e 
    a perda por irrecuperabilidade.

     

     

  • Questão capirota

  • Ao meu ver, a resposta aparentemente n tem logica, Porque a conta credora no ativo deveria ser o valor total ( 245 + 81) e nao somente a depreciaçao, pq desta feita n batem o debito e o credito. A resposta n ta condizente.

  • A FCC deveria, pelo menos, ter realizado o lançamento completo nas alternativas. Jogação pura. 

  • MCASP 2019

    Quando um item do ativo imobilizado é reavaliado, a depreciação acumulada na data da reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o seu valor líquido pelo valor reavaliado.

    Se o valor contábil da classe do ativo aumentar em virtude da reavaliação, esse aumento deve ser creditado diretamente à conta de reserva de reavaliação. Entretanto, o aumento deve ser reconhecido no resultado do período quando se tratar da reversão de decréscimo por reavaliação da classe do ativo anteriormente reconhecido no resultado.

    Se o valor contábil de uma classe do ativo diminuir em virtude da reavaliação, essa diminuição deve ser reconhecida no resultado do período. Porém, se houver saldo de reserva de reavaliação, a diminuição do ativo deve ser debitada diretamente à reserva de reavaliação até o limite de qualquer saldo existente na reserva de reavaliação referente àquela classe de ativo.

  • Esta questão trata sobre mensuração de ativos e escrituração contábil.

    A escrituração contábil da amortização acumulada deve se dar como um débito na conta de amortização acumulada na classe do Ativo (retificadora) no valor de R$ 245.000,00 (conta 1.2.4.8.x.xx.xx). Vejamos (MCASP, 8ª ed., pág. 200):

    D 3.3.3.2.1.XX.XX Amortização - Consolidação
    C 1.2.4.8.1.XX.XX (-) Amortização Acumulada – Consolidação (P)

    Já o lançamento referente à reavaliação se dá no valor da diferença entre o valor contábil líquido de amortização acumulada e o valor de reavaliação, ou seja:

    Valor Contábil Bruto = R$ 736.000,00
    Valor Contábil Líquido = R$ 736.000,00 - R$ 245.000,00 = 491.000,00
    Lançamento referente à reavaliação = R$ 491.000,00 - R$ 410.000,00 = R$ 81.000,00

    Vejamos agora o lançamento contábil correspondente:

    D 3.6.1.2.x.xx.xx – Reavaliação de Imobilizado R$ 81.000,00 (o que impacta o resultado do período)
    C 1.2.4.x.x.xx.xx – Intagível R$ 81.000,00

    Portanto, foi necessário um débito de R$ 245.000,00 na conta de amortização acumulada no ativo e um débito de R$ 81.000,00 no resultado do período, o que corresponde à alternativa D.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2561137
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Determinada entidade pública apresentou em 31/12/2016 o valor total de R$ 905.000,00 registrado na conta contábil 4.5.1.1.2.03.00. Assim, o código de tal conta contábil indica que o saldo desta

Alternativas
Comentários
  • NBCT 16.7 

     

    3. Consolidação das Demonstrações Contábeis: o processo que ocorre pela soma ou pela agregação de saldos ou grupos de contas, excluídas as transações entre entidades incluídas na consolidação, formando uma unidade contábil consolidada.

     

    O PCASP é dividido em 8 classes,sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações.

     

    A classe 4 é referente as informações de Naturaza Patrimonial, mais precisamente refere-se a VPA

  • 2017 - FCC - TST

    ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA CONTABILIDADE

    https://rankings.olhonavaga.com.br/ranking?id=20128

  • Gabarito "B"

     

     

    Questão difícil, que envolve o conhecimento do código da conta e seus níveis no PCASP, senão vejamos:

     

    4.5.1.1.2.03.00

     

    4 - "Variações Patrimoniais Aumentativas"

    4.5 - "Transferências Recebidas"

    4.5.1.1.2 - "INTRA OFSS Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do OFSS do mesmo ente.

     

    Classes das Contas do PCAS

     

    Patrimoniais

    1 - Ativo

    2- Passivo

    3 - VDP

    4 - VPA

     

    Orçamentárias

    5 - Controle da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    6 - Controle da Execução do Planejamento e Orçamento

     

    Controle

    7 - Controles Devedores

    8 - Controles Credores

     

     

    Fontes: Estratégia Concuros e PCASP

  • O processo de consolidação do ente deverá incluir as contas cujo 5º nível apresenta os dígitos 1 (Consolidação), 3, 4 e 5 (Inter OFSS), e excluir as que apresentam o dígito 2 (Intra OFSS).

     

     O processo de consolidação nacional deverá incluir as contas cujo 5º nível apresenta o dígito 1 (Consolidação), e excluir as que apresentam os dígitos 2 (Intra OFSS), 3, 4 e 5 (Inter OFSS).

  • Dica de ouro: 

     

    Esse mecanismo consiste na utilização do 5° nível somente nas clases 1- ativo, 2- passivo , 3- vpd e 4 - vpa

    (as contas de natureza patrimonial)  para a identificação dos saldos recíprocos. 

  • Estrutura do Código da Conta Contábil:

     

    1º Nível - Classe (1 dígito)

    2º Nível - Grupo (1 dígito)

    3º Nível - Subgrupo (1 dígito)

    4º Nível - Título (1 dígito)

    5º Nível - Subtítulo (1 dígito)

    6º Nível - Item (2 dígitos)

    7º Nível - Subitem (2 dígitos)

     

    Fonte: MCASP

  • só pelo conhecimento das contas patrimoniais, orçamentárias e controle e sabendo que VPD e VPA são zeradas responderia a questão


ID
2561140
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em uma situação hipotética, no exercício financeiro de 2016, uma entidade pública recebeu uma transferência intragovernamental no valor de R$ 600.000,00 para cobrir despesas correntes. Assim, de acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em 31/12/2016, tal transferência foi classificada na Demonstração dos Fluxos de Caixa da entidade pública como ingresso nos fluxos de caixa das atividades

Alternativas
Comentários
  • A Demonstração dos Fluxos de Caixa é composta por:
    a. Quadro Principal;
    b. Quadro de Receitas Derivadas e Originárias;
    c. Quadro de Transferências Recebidas e Concedidas;
    d. Quadro de Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função;
    e. Quadro de Juros e Encargos da Dívida.

    O quadro das transferências recebidas e concedidas demonstrará as transferências Intergovernamentais e Intragovernamentais. 

    • Transferências Intergovernamentais  Compreendem as transferências de recursos entre entes da Federação distintos.
    • Transferências Intragovernamentais  Compreendem as transferências de recursos no âmbito de um mesmo ente da Federação.

  • Enquanto as transferências correntes estão no fluxo de caixa operacional, as transferências de capital recebidas estão nas de financiamento. 

  • Pessoal, para resolver questões desse tipo, basta lembrar das definições dos tipos de atividade e a nossa dica para classificar as transações:

    O recebimento de transferências governamentais para cobrir despesas correntes são transferências correntes. Assim, são ingressos de fluxos de atividade operacionais. Além disso, o quadro da DFC que relaciona tais transferências é o Quadro de Transferências Recebidas e Concedidas, que relaciona as transferências inter e intragovernamentais e outras transferências recebidas e concedidas.

              Assim, está certa a alternativa E).

    Gabarito: LETRA E


ID
2561143
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 08/08/2016, um processo judicial foi instaurado contra determinada entidade pública, sendo que o departamento jurídico classificou como provável a probabilidade de saída de recursos para liquidar a obrigação, cujo valor foi estimado em R$ 80.000,00. Em 16/05/2017, após decisão judicial referente ao processo instaurado em 08/08/2016, tal entidade pública ficou obrigada a liquidar a obrigação em 22/09/2017, entretanto, o valor total a ser pago foi fixado em R$ 70.000,00. Assim, em 16/05/2017, a decisão judicial provocou

Alternativas
Comentários
  • Em 08/08/2016 ocorreu o lançamento da provisão, tendo em vista que a obrigação se tornou provável. 

    D- VPD 80.000

    C- Passivo permanente- Provisões 80.000

    No entanto, em 16/05/17 a decisão judicial fixou o valor a ser pago em R$ 70.000- fazendo com que a entidade tenha que reverter em R$ 10.000 do saldo do Passivo Permanente e reconheça uma VPA de mesmo valor. 

    Bons estudos!

  • Como saber que essa Provisão era Passivo permanente???

     

  • Pois é.. achei que fosse financeiro, alguém explica?

  • Lei nº 4.320/64. 

     

    Art. 105. [...]

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamento independa de autorização orçamentária.
    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

  • Complementando a resposta do colega I. Pereira.

     

    "Os passivos que dependam de autorização orçamentária para amortização ou resgate integram o passivo permanente. Após o empenho, considera-se efetivada a autorização orçamentária, e os passivos passam a integrar o passivo financeiro. Também integram o passivo financeiro os passivos que não são submetidos ao processo de execução orçamentária, a exemplo das cauções." (MCASP 7ª edição - Parte IV - Página 350).

     

    Dessa forma, todo passivo tem atributo PERMANENTE enquanto não houver a execução orçamentária, no caso, o empenho da despesa.

     

  • acredito que nao é financeiro pq em momento algum a questão afirma que o desembolso já tinha autorização para ser paga (empenho).

  • NBC TSP 03

     

    22. A provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem obrigação presente (formalizada ou não) decorrente de evento passado;

    (b) for provável que seja necessária a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços para que a obrigação seja liquidada; e

    (c) uma estimativa confiável possa ser realizada acerca do valor da obrigação.

  • LETRA "B"

    Trata-se de exigência do disposto na NBC TSP 03. Em 08/08/2016 houve a contabilização de uma provisão, aumentando o passivo permanente da entidade em R$ 80.000,00. No entanto, como em 16/05/2017 a decisão judicial fixou o valor a ser pago em R$ 70.000,00, a entidade deverá nesta data reverter o valor da provisão pela diferença de R$ 10.000,00. Assim, haverá uma redução no passivo permanente da entidade pública, no valor de R$ 10.000,00, e o reconhecimento de uma VPA neste mesmo valor. (GILMAR POSSATI - ESTRATÉGIA CONCURSOS)

    08/08/16                                                                       16/05/17

    D- VPD de constituição de provisões - 80.000            D - Provisões 10.000 -Baixa da provisão

    C- Provisões -  80.000     (P)                                        C - VPA (Reversão da provisão) - 10.000

  • Ainda que haja um passivo reconhecido (decisão judicial), ele só será pago após a autorização orçamentária. Só após a autorização ele será um passivo financeiro.

  •  

    Provisão não tem empenho, é uma vpd, uma despesa provisionada , logo é um passivo permanente.

     

    Exemplo:

     

    Constituição de Provisão para Repartição Tributária

     

    Natureza da informação: patrimonial

     

    D 3.5.2.1.x.xx.xx Distribuição Constitucional ou Legal de Receitas (P) 250   VPD

    C 2.1.7.5.x.xx.xx Provisão para Repartição de Créditos (P) 250

     

  • 08/08/16   

    D - VPD de constituição de provisões - 80.000       

    C - Provisões - 80.000   (P)   

    16/05/17

    D - Provisões 10.000 - Baixa da provisão (P)   

    C - VPA (Reversão da provisão) - 10.000

    "Os passivos que dependam de autorização orçamentária para amortização ou resgate integram o passivo permanente. Após o empenho, considera-se efetivada a autorização orçamentária, e os passivos passam a integrar o passivo financeiro. Também integram o passivo financeiro os passivos que não são submetidos ao processo de execução orçamentária, a exemplo das cauções." (MCASP 7ª edição - Parte IV - Página 350).

    Dessa forma, todo passivo tem atributo PERMANENTE enquanto não houver a execução orçamentária, no caso, o empenho da despesa.

    Art. 105. [...]

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamento independa de autorização orçamentária.

    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

  • Esta questão versa sobre provisões, que são disciplinadas no MCASP e na NBC TSP 03. Sobre o assunto, vejamos o seguinte resumo esquemático:


    Fonte: elaboração própria baseada no MCASP.

    Em 08/08/2016, houve o reconhecimento de uma provisão, da seguinte forma:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.9.7.x.x.xx.xx VPD de Constituição de Provisões                   R$ 80.000,00
    C 2.x.7.x.x.xx.xx Provisões (P)                                                     R$ 80.000,00

    Note que há o reconhecimento de um passivo permanente em contrapartida a uma VPD.

    Posteriormente, no dia 16/05/2017, a decisão reduziu o valor da obrigação de R$ 80.000,00 para R$ 70.000,00. Esse lançamento se deu da seguinte forma:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.x.7.x.x.xx.xx Provisões (P)                                                    R$ 10.000,00
    C 4.6.4.x.x.xx.xx Ganhos com desincorporação de Passivos     R$ 10.000,00

    Note que houve uma redução do passivo permanente em R$ 10.000,00, dando origem a uma VPA de mesmo valor em contrapartida, o que corresponde à alternativa B.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2561146
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Após análise realizada pelo contador de uma entidade pública, concluiu-se que a base de mensuração que reflete de modo mais adequado o valor de um determinado ativo implica a mensuração do bem a valor de saída. Tal base, independente da técnica de atribuição de valor escolhida, fornece um valor não observável em mercado aberto, ativo e organizado. Além disso, a base de mensuração se caracteriza como uma medida específica para tal entidade pública. Assim sendo, de acordo com as determinações da NBC TSP Estrutura Conceitual − Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público, uma possível base de mensuração para o ativo corresponde ao

Alternativas
Comentários
  •  NBC TSP Estrutura Conceitual 

    1.1         As seguintes bases de mensuração para os ativos são identificadas e discutidas à luz da informação que fornecem sobre o custo de serviços prestados, a capacidade operacional e a capacidade financeira da entidade, além da extensão na qual fornecem informação que satisfaça as características qualitativas:

    a)      custo histórico (Entrada, geralmente observável no mercado, específica para a entidade);

    b)      custo de reposição ou substituição (Entrada, observável no mercado, específica para a entidade);

    c)      valor em uso (Saída, Não observável no mercado, Específica para a entidade).

    d)     valor de mercado (Entrada e saída, observável no mercado, não específica para a entidade);

    e)     preço líquido de venda (Saída, observável no mercado, específica para a entidade);

    Gab. C

  • QUE PROVA DIFICIL :(

  • Após análise realizada pelo contador de uma entidade pública, concluiu-se que a base de mensuração que reflete de modo mais adequado o valor de um determinado ativo implica a mensuração do bem a valor de saída. Tal base, independente da técnica de atribuição de valor escolhida, fornece um valor não observável em mercado aberto, ativo e organizado. Além disso, a base de mensuração se caracteriza como uma medida específica para tal entidade pública. Assim sendo, de acordo com as determinações da NBC TSP Estrutura Conceitual − Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público, uma possível base de mensuração para o ativo corresponde ao

    Esses dois trechos destacados define a questão:

    Letra C

  • VALOR EM USO:

     

    - valor de saída

     

    - valor não observável 

     

    - base mensurável- medida específica

  • falou que é valor de saída , especifica da entidade , falou em valor de uso

  • Para o ATIVO, o valor de entrada reflete o custo da compra, o de saída, o quanto a entidade ganha com a transação ou ganha utilizando o bem.

    Já a classificação em observável ou não, diz respeito à possibilidade da entidade de ver o mercado, exemplo: Preço líquido de venda a entidade OBSERVA o valor recebido na transação, mas no valor em uso NÃO.

    Por último, as medidas classificadas em ESPECÍFICAS, quer dizer que o valor do ativo é ESPECÍFICO para aquela entidade. Exemplo: Valor em uso, o benefício econômico é ESPECÍFICO para a entidade.

    Sendo assim, o valor em uso é:

    Valor de saída, pois é o benefício que a entidade ganha utilizando o bem.

    Não observável, pois a entidade não consegue observar um valor a receber, apenas a capacidade de gerar benefício econômico caso fosse utilizado.

    Específico para a entidade, pois, nas condições atuais, pertence a entidade o ativo. Não é algo que pode ser comprado por outro ente distinto.

  • Pessoal, para resolver esta questão precisamos nos lembrar da nossa tabela de bases de mensuração de ativos:

    Note que na situação narrada no texto da questão é necessária uma base de mensuração valor de saída, que fornece um valor não observável em mercado aberto, ativo e organizado, independente da técnica de atribuição de valor escolhida.

    Por ser uma base de mensuração valor de saída podemos descartar o custo históricoo custo de reposição ou substituição. Por ser uma base de mensuração que fornece valor não observável podemos descartar o valor de mercado (quando o mercado é aberto, ativo e organizado) e o preço líquido de venda. Por fim, por fornecer um valor não observável em mercado aberto, ativo e organizado, independente da técnica de atribuição de valor escolhida, podemos descartar o valor de mercado (em mercado inativo). 

    Ou seja, a descrição remete ao valor em uso. Logo, a alternativa certa é a letra C).

    Gabarito: LETRA C

  • Davi Marinho, muito cuidado pois "valor de saída" e "específico para a entidade" podem ser VALOR DE USO e PREÇO LÍQUIDO DE VENDA.

    A diferença está no "não observável no mercado aberto" (vr de uso).

  • Essa questão versa sobre definição das bases de mensuração de ativo.

    Vamos relembrá-las:


    Fonte: elaboração própria baseada no MCASP.

    Note que na situação narrada no texto da questão é necessária uma base de mensuração a valor de saída, que fornece um valor não observável em mercado aberto, ativo e organizado, independente da técnica de atribuição de valor escolhida.

    Por ser uma base de mensuração valor de saída podemos descartar o custo históricoo custo de reposição ou substituição. Por ser uma base de mensuração que fornece valor não observável podemos descartar o valor de mercado (quando o mercado é aberto, ativo e organizado) e o preço líquido de venda. Por fim, por fornecer um valor não observável em mercado aberto, ativo e organizado, independente da técnica de atribuição de valor escolhida, podemos descartar o valor de mercado (em mercado inativo).

    Ou seja, a descrição remete ao valor em uso. Logo, a alternativa certa é a letra C.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • C

    valor em uso


ID
2561149
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 01/12/2015, o ordenador de despesa de uma determinada entidade pública empenhou despesas no valor total de R$ 70.000,00 referentes à aquisição de um software, não integrante de hardware, para o uso interno por tempo indefinido por tal entidade. Em 29/12/2015, o software foi disponibilizado pelo fornecedor e a entidade começou a utilizá-lo, sendo que, nesta mesma data, os seguintes valores foram observados referentes à aquisição:
− Preço de compra do software: R$ 66.000,00.
− Desconto obtido na compra do software: R$ 2.000,00.
− Custos com testes para a verificação se o software estava funcionando adequadamente: R$ 4.000,00. 
A liquidação das despesas aconteceu em 04/01/2016 e, em 01/02/2016, o valor total devido foi pago.
Em 01/03/2016, o software foi transferido para um novo local de uso, com gastos de transferência no valor de R$ 4.800,00 e, nesta mesma data, foi estabelecido o compromisso para a venda de tal software pelo valor total de R$ 20.000,00 a ser concretizada em 29/02/2020. O compromisso para a venda do software foi estabelecido por meio de acordo contratual, sendo que a entidade não possui a possibilidade de não vender o software. Além disso, a entidade pretende utilizar o ativo até a data da venda, 29/02/2020. Sabe-se que nenhuma perda por redução ao valor recuperável foi reconhecida para o software

Com base nessas informações e de acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o reconhecimento inicial do software no Balanço Patrimonial da entidade foi realizado em  

Alternativas
Comentários
  • 2017 - FCC - TST

    ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA CONTABILIDADE

    https://rankings.olhonavaga.com.br/ranking?id=20128

  • Gabarito "C"

     

    O ativo intangível deve ser reconhecido no momento em que a entidade iniciar sua utilização ou quando estiver em condições para uso. Assim, a data de reconhecimento é 29/12/2015.

     

    Segundo o Segundo o CPC 04, o custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:


    (a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e


    (b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

     

    Assim, temos os seguinte valores para o software:

     

    66.000,00 - Preço de Compra

    +4.000,00 - Custos de Testes

    -2.000,00 - Descontos

    ---------------

    68.000,00 - Custo Inicial (Reconhecimento)

     

  • Conforme o MCAPS: 

    O reconhecimento inicial de um ativo intangível pode ocorrer de três formas:
    a. Aquisição separada;
    b. Geração interna; e
    c. Aquisição por meio de transações sem contraprestação.
    6.3.1. Aquisição Separada
    Normalmente, o preço que a entidade paga para adquirir separadamente um ativo intangível
    reflete sua expectativa sobre a probabilidade de os benefícios econômicos futuros ou serviços
    potenciais esperados, incorporados no ativo, fluírem a seu favor.
    O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:
    a. Seu preço de compra, acrescido de impostos não recuperáveis sobre a compra, após deduzidos
    os descontos comerciais
    e abatimentos; e
    b. Qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.
    São exemplos de custos diretamente atribuíveis:
    a. Custos de pessoal incorridos diretamente para que o ativo fique em condições operacionais (de
    uso ou funcionamento);
    b. Honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições
    operacionais; e
    c. Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente.
     

  • Só achei estranho a entidade começar a utilizar o software (29/12/2015) ANTES da sua entrega (liquidação - 04/01/2016). Por isso marquei o item D.

    Se alguém puder tirar essa dúvida agradeço. Me chama.


ID
2561152
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 01/12/2015, o ordenador de despesa de uma determinada entidade pública empenhou despesas no valor total de R$ 70.000,00 referentes à aquisição de um software, não integrante de hardware, para o uso interno por tempo indefinido por tal entidade. Em 29/12/2015, o software foi disponibilizado pelo fornecedor e a entidade começou a utilizá-lo, sendo que, nesta mesma data, os seguintes valores foram observados referentes à aquisição:
− Preço de compra do software: R$ 66.000,00.
− Desconto obtido na compra do software: R$ 2.000,00.
− Custos com testes para a verificação se o software estava funcionando adequadamente: R$ 4.000,00. 
A liquidação das despesas aconteceu em 04/01/2016 e, em 01/02/2016, o valor total devido foi pago.
Em 01/03/2016, o software foi transferido para um novo local de uso, com gastos de transferência no valor de R$ 4.800,00 e, nesta mesma data, foi estabelecido o compromisso para a venda de tal software pelo valor total de R$ 20.000,00 a ser concretizada em 29/02/2020. O compromisso para a venda do software foi estabelecido por meio de acordo contratual, sendo que a entidade não possui a possibilidade de não vender o software. Além disso, a entidade pretende utilizar o ativo até a data da venda, 29/02/2020. Sabe-se que nenhuma perda por redução ao valor recuperável foi reconhecida para o software

Com base nessas informações e de acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a redução no resultado patrimonial referente ao exercício financeiro de 2016 foi, em reais, 

Alternativas
Comentários
  • Valor software: 7,000.000,00 - 20.000 (residual) = 50.000,00

    Depreciação de 50 meses.

    Depreciação mensal = 1000,00 *10 = 10.000,00

    Despesas com transferencia  de local = 4.800,00

    Resultado patrimonial = 14.800,00

  • 2017 - FCC - TST

    ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA CONTABILIDADE

    https://rankings.olhonavaga.com.br/ranking?id=20128

  • Como não houve nenhuma perda por redução ao valor recuperável reconhecida, a redução no resultado patrimonial será obtida pelo reconhecimento da VPD com amortização no exercício de 2016 e pelo valor dos gastos com transferência no valor de R$ 4.800,00.

    Assim, temos: Valor Contábil 68.000,00 (-) Valor Residual (20.000,00) (=) Valor amortizável 48.000,00 Vida útil = 4 anos (2016 a 2020)  48 meses Amortização Anual = 48.000/48 meses  1.000/mês Amortização (2016) = 10 meses (mar a dez) x 1.000,00 = 10.000,00 Total VPD 2016 = 10.000,00 + 4.800,00 = 14.800,00

     

    Fonte: Gilmar Possati, Estratégia

  • Túlio Félix, por que para você achar a depreciação mensal você multiplicou por 10? Que período é esse de 10 meses que você pegou (de quanto a quanto)?

  • O período de 50 meses é de 01/01/2016 a 29/02/2020 e o de 10 meses é o periodo compreendido entre 01/03/2016 a 31/12/2016 :)

  • Corrigindo um pequeno equivoco do nosso amigo TÚLIO FELIX.

    Valor software: 70.000,00 - 20.000 (residual) = 50.000,00

    Depreciação de 50 meses.

    Depreciação mensal = 1000,00 *10 = 10.000,00

    Despesas com transferência  de local = 4.800,00

    Resultado patrimonial = 14.800,00

  • Essa questão foi muito mal feita...

  • Janeiro e fevereiro de 2016 não houve nenhuma amortização? Mas não estava em uso desde 29/12/2015???

  • Questão confusa, não entendi porque considerar a depreciação somente de março a dezembro/2016. Sendo que estava em uso desde 29/12/2015. Tudo bem, a questão pergunta somente a redução no resultado patrimonial de 2016, mas mesmo assim não compreendo porquê de 10 meses. Alguém explica?

  • Caros colegas: Concurseira F e Contador concurseiro.

    Entendi que só iniciou a amortização em 01/03/2016 porque antes disso a vida útil do ativo intangível era indefinida, portanto, não poderia sofrer amortização. Espero ter contribuído.

    Bons estudos!!

  • Não entendi o valor residual de R$ 20.000,00.  :(

     

  • Colegas, a vida útil do software anteriormente a 01/03/2016 era indefinida, motivo pelo qual o mesmo não foi amortizado. Já a partir de 01/03/2016 firmou-se um comprimisso de venda:

     

        R$ 68.0000,00  (valor software)

    (-) R$ 20.000,00  (valor residual que se refere ao compromisso de venda, ou seja, valor que a empresa auferirá na venda no ano de 2020)

    (=) R$ 48.000,00  (valor amortizável de 01/03/2016 a 29/02/2020, ou seja, 4 anos)

     

    R$ 48.000, 00/ 4 anos = R$ 12.000 / ano ou R$ 1.000 / mês

     

    De 01/03 a 31/12/2016 temos 10 meses, logo R$ 10.000,00 que somados aos R$ 4.800,00 gastos na transferência do software perfaz os R$ 14.800,00.

     

    GABARITO D

     

  • Acredito que o Marcel esteja correto. Acho q quem considerou o valor do software 70.000 e acertou deu sorte. Foi acaso! Por sorte a amortização referente a 2 meses (2.000) dava o mesmo resultado da diferença entre 70.000 e 68.000. Enfim, sugiro ignorar os comentários q consideraram o valor do software 70.000.


    Segundo o Segundo o CPC 04, o custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui

    (a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.

  • Aos amigos e futuros aprovados que ficaram com dúvida a respeito dos 10 meses.


    01/03/2016 a 31/03/2016 >>>>> 01º Mês

    01/04/2016 a 30/04/2016 >>>>> 02º Mês

    01/05/2016 a 31/05/2016 >>>>> 03º Mês

    01/06/2016 a 30/06/2016 >>>>> 04º Mês

    01/07/2016 a 31/07/2016 >>>>> 05º Mês

    01/08/2016 a 31/08/2016 >>>>> 06º Mês

    01/09/2016 a 30/09/2016 >>>>> 07º Mês

    01/10/2016 a 31/10/2016 >>>>> 08º Mês

    01/11/2016 a 30/11/2016 >>>>> 09º Mês

    01/12/2016 a 31/12/2016 >>>>> 10º Mês


    DICA: Começou no dia PRIMEIRO? Conte a partir do mês de origem.

    Começou no ÚLTIMO dia? Conte a partir do mês seguinte.

  • Considerei que em 01/03/2016 o valor contábil do software passou a ser R$72.800 (68.000 a 4.800)?

    Sendo assim, 72.800 - 20.000 (vr residual) = 52.800.

    52.800/4 anos = 13.200 ao ano.

    13.200/12 meses = 1.100 ao mês.

    1.100 x 10 meses = 11.000 (alternativa E).

    Por que o valor contábil do bem não passou a ser 72.800 em 01/03/2016????

    Agradeço a ajuda.


ID
2561155
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

           Em 01/12/2015, o ordenador de despesa de uma determinada entidade pública empenhou despesas no valor total de R$ 70.000,00 referentes à aquisição de um software, não integrante de hardware, para o uso interno por tempo indefinido por tal entidade. Em 29/12/2015, o software foi disponibilizado pelo fornecedor e a entidade começou a utilizá-lo, sendo que, nesta mesma data, os seguintes valores foram observados referentes à aquisição: − Preço de compra do software: R$ 66.000,00. − Desconto obtido na compra do software: R$ 2.000,00. − Custos com testes para a verificação se o software estava funcionando adequadamente: R$ 4.000,00. A liquidação das despesas aconteceu em 04/01/2016 e, em 01/02/2016, o valor total devido foi pago. Em 01/03/2016, o software foi transferido para um novo local de uso, com gastos de transferência no valor de R$ 4.800,00 e, nesta mesma data, foi estabelecido o compromisso para a venda de tal software pelo valor total de R$ 20.000,00 a ser concretizada em 29/02/2020. O compromisso para a venda do software foi estabelecido por meio de acordo contratual, sendo que a entidade não possui a possibilidade de não vender o software. Além disso, a entidade pretende utilizar o ativo até a data da venda, 29/02/2020. Sabe-se que nenhuma perda por redução ao valor recuperável foi reconhecida para o software. 

O valor de R$ 70.000,00, empenhado pelo ordenador de despesa de tal entidade pública em 01/12/2015, foi registrado, de acordo com a tabela de eventos para o registro no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI, com o uso da classe dos eventos 

Alternativas
Comentários
  • Tabela de Eventos do SIAFI

    40.0.000 - Eventos de Empenho

    Plano de Contas Aplicado a Setor Público

    D - 6.2.2.1.1 - Crédito Disponível

    C - 6.2.2.1.3 - Crédito Empenhado a Líquidar

    Gab. A

     

  • Plano de Contas Aplicado a Setor Público é composto por 8 classes:

     

    Classes do PCASP:

    1 - Ativo

    2 - Passivo

    3 - Variação Patrimonial Diminutiva

    4 - Variação Patrimonial Aumentativa

    5 - Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    6 - Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    7 - Controles Devedores

    8 - Controles Credores

     

    O empenho da despesa é observado na classe 6 - Controles da Execução do Planejamento e Orçamento 

    D - 6.2.2.1.1 - Crédito Disponível

    C - 6.2.2.1.3 - Crédito Empenhado a Líquidar

  • 2 - CLASSE DOS EVENTOS NO SIAFI
                   10.0.000    -  PREVISAO DA RECEITA. 
                   20.0.000    -  DOTACAO DA DESPESA 
                   30.0.000    -  MOVIMENTACAO DE CREDITO. 
                   40.0.000    -  EMPENHO DA DESPESA. 
                   50.0.000    -  APROPRIACOES DE RETENCOES, LIQUIDACOES E OUTROS. 
                   51.0.000    -  APROPRIACOES DE DESPESAS. 
                   52.0.000    -  RETENCOES DE OBRIGACOES. 
                   53.0.000    -  LIQUIDACOES DE OBRIGACOES. 
                   54.0.000    -  REGISTROS DIVERSOS. 
                   55.0.000    -  APROPRIACOES DE DIREITOS. 
                   56.0.000    -  LIQUIDACOES DE DIREITOS. 
                   60.0.000    -  RESTOS A PAGAR. 
                   61.0.000    -  LIQUIDACAO DE RESTOS A PAGAR. 
                   70.0.000    -  TRANSFERENCIAS FINANCEIRAS. 
                   80.0.000    -  RECEITA.

  • agora pergunto; pra que TODO este texto ?? pelo amor né...


ID
2561164
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A NBC PI 01 determina que o contador, na função de auditor interno, deve manter o seu nível de competência profissional pelo conhecimento atualizado das Normas Brasileiras de Contabilidade, das técnicas contábeis, especialmente na área de auditoria, da legislação inerente à profissão, dos conceitos e técnicas administrativas e da legislação aplicável à entidade. Todavia, essa mesma norma estabelece que a amplitude do trabalho do auditor interno e sua responsabilidade estão limitadas

Alternativas
Comentários
  • NBC PI 01

    3.3.2 – A amplitude do trabalho do auditor interno e sua responsabilidade estão limitadas à
    sua área de atuação

  • 2017 - FCC - TST

    ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA CONTABILIDADE

    https://rankings.olhonavaga.com.br/ranking?id=20128

  • Bom dia, é NBC TI

     
  • A NBC PI 01 não foi revogada?

  • É comum, em auditoria, cobrar dispositivos de normas revogadas. Por isso, nada de querer “brigar” com a banca quanto a essa prática. Além disso, muitos dispositivos de normas revogadas encontram-se reproduzidos literalmente nos livros dos melhores doutrinadores da área de auditoria, dependendo da edição da obra.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho para comentar esta questão sobre Auditoria Interna no setor privado, segundo as normas do CFC, especificamente a NBC PI 01. 

    Pois bem, segundo o item 3.3 da referida norma:
    3.3.1 – O auditor interno deve ter o máximo de cuidado, imparcialidade e zelo na realização dos trabalhos e na exposição das conclusões.
    3.3.2 – A amplitude do trabalho do auditor interno e sua responsabilidade estão limitadas à sua área de atuação.
    3.3.3 – A utilização da equipe técnica supõe razoável segurança de que o trabalho venha a ser executado por pessoas com capacitação profissional e treinamento, requeridas nas circunstâncias. 3.3.4 – Cabe também ao auditor interno, quando solicitado, prestar assessoria ao Conselho Fiscal ou órgãos equivalentes.

    Portanto, correta a alternativa C.

    Gabarito do professor: Letra C.

ID
2561167
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se baseia sua opinião, devendo ser suficiente, que é a medida da quantidade dessas evidências. Nos termos da NBC TA 200, essa quantidade pode ser afetada

Alternativas
Comentários
  • 42. Suficiência é a medida da quantidade da evidência. Adequação é a medida da qualidade da
    evidência; isto é, a sua relevância e a sua confiabilidade. A quantidade de evidência
    necessária é afetada pelo risco da informação sobre o objeto conter distorções relevantes

    (quanto maior o risco, maior o nível de evidência que, provavelmente, será exigido) e também
    pela qualidade de tal evidência (quanto mais elevada a qualidade, menor o nível de evidência
    que será exigido). Assim sendo, a suficiência e a adequação de evidência estão interrelacionadas.
    Entretanto, a simples obtenção de mais evidência pode não compensar a sua
    inadequação ou falta de qualidade.

  • 13.

    (b)Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações. Para fins das NBCs TA:


    (i) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade de tal evidência;


    (ii) a adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria; isto é, sua relevância e confiabilidade no fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor.

  • Tem questões da FCC que eu quero chorar. (tipo essa)

  • A questão não é difícil, basta analisar pela lógica.

     

    O que pode afetar a quantidade de evidências de uma auditoria? A avaliação do auditor sobre os riscos de distorção! Ou seja, se ele achar que a amostra é confiável, vai ser exigido menos evidências, ja se ele acha pouco confiável, maior será a quantidade necessária para se obter o resultado esperado.

     

    Foco, Força e Fe.

  • Letra (a)

     

    O Auditor:


    -> executa procedimentos;
    -> para conseguir evidências;
    -> que possibilitem obter conclusões;
    -> para fundamentar sua opinião.

     

    Finalidade da evidência - Devem ser obtidos suficientes elementos para sustentar a emissão de sua opinião, permitindo chegar a um grau razoável de convencimento da realidade dos fatos e situações observadas, para fundamentar seu trabalho. A validade do seu trabalho depende diretamente da qualidade das evidências. Evidência é considerada satisfatória quando reúne as características de suficiência, adequação e pertinência. (Prof. Marcelo Seco)

  • Gab: A

    Suficiência:  quantidade da evidência de auditoria (afetada pela avaliação do auditor)

    Adequação: qualidade da evidência de auditoria (conclusões se baseiam na opinião do auditor)

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre evidências de auditoria. 

    Evidências são as informações que o auditor utiliza para fundamentar suas conclusões em que se baseia a opinião do auditor. As evidências precisam ser suficientes (quantidade de evidência) e adequadas (qualidade da evidência).

    Segundo a NBC TA 200:
    (i) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade de tal evidência;
    (ii) a adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria; isto é, sua relevância e confiabilidade no fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor.

    Portanto, nossa resposta é a letra A.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • Questão aborda detalhes de uma das características da evidência de auditoria - a suficiência.

    Segundo a NBC TA 200(R1):

    13. [...]

    (b) Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações.

    Para fins das NBCs TA:

    (i) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade de tal evidência;

    (ii) a adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria; isto é, sua relevância e confiabilidade no fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor. [grifo nosso]

    Dessa forma, a quantidade necessária de evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção, ou seja, quanto mais elevados os riscos avaliados, maior a probabilidade de que seja necessária mais evidência de auditoria.

    Gab A

    Estratégia Concursos

  • A estrutura das demonstrações não poderia afetar? tendo em vista a possibilidade de ocorrer um risco inerente, o que consequentemente aumentaria o risco de distorção relevante que afeta a quantidade da evidência.


ID
2561170
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um auditor independente, durante os trabalhos de auditoria, julgou necessário NÃO atender um requisito relevante de uma norma. Nesse caso, nos termos da NBC TA 230, ele deve

Alternativas
Comentários
  • Não atendimento de exigência relevante
    12. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor julgar necessário não atender um requisito relevante de uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e as razões para o não atendimento.

  • 2017 - FCC - TST

    ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA CONTABILIDADE

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  • Lembrando que, excepcionalmente, quando o Auditor trabalhar, por exemplo, com Consultória, não é obrigado a atender as exigências das normas.

  • O item trata dos fatores que devem ser levados em consideração na preparação da documentação de auditoria quanto à forma, ao conteúdo e à extensão dessa documentação, segundo a NBC TA 230(R1). Veja:

    Forma, conteúdo e extensão da documentação de auditoria

     

    A2. A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de fatores como:

     

    (a) tamanho e complexidade da entidade;

     

    (b) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados;

     

    (c) riscos identificados de distorção relevante;

     

    (d) importância da evidência de auditoria obtida;

     

    (e) natureza e extensão das exceções identificadas;

     

    (f) necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente determinável a partir da documentação do trabalho executado ou da evidência de auditoria obtida;

     

    (g) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas.

  • LETRA E

  • Questão literal da norma. Vimos que se, em circunstâncias excepcionais, o auditor julgar necessário não atender um requisito relevante de uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e as razões para o não atendimento. Portanto, correta a letra E.

    Gabarito: alternativa E.

  • Primeiro vamos entender o porquê de um auditor resolver não cumprir o objetivo de uma norma. 

    Observe: 

    Se a entidade auditada, por exemplo, não dispõe de auditoria interna, o auditor não teria como cumprir a NBC TA 610 que trata da utilização dos trabalhos de auditoria interna já que é inaplicável. O auditor não teria como avaliar a auditoria interna do cliente já que ela é inexistente, logo não poderia considerar que existe uma auditoria interna que monitora os controles internos, por exemplo. Não poderia considerar utilizar trabalhos da auditoria interna como evidência já que inexistente. Este não é um rol exaustivo.

    Em termos normativos fica mais claro:

    12. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor julgar necessário não atender um requisito relevante de uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e as razões para o não atendimento.

    Resposta: E


ID
2561173
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A NBC TA 240 dita que o auditor deve aceitar os registros e documentos como legítimos, a não ser que existam razões para crer o contrário. A postura do auditor para reconhecer a possibilidade de existir uma distorção relevante decorrente de fraude é denominada

Alternativas
Comentários
  • Ceticismo profissional
    12. Nos termos da NBC TA 200, item 15, o auditor deve manter postura de ceticismo profissional
    durante a auditoria, reconhecendo a possibilidade de existir distorção relevante decorrente de
    fraud
    e, não obstante a experiência passada do auditor em relação à honestidade e integridade
    da administração e dos responsáveis pela governança da entidade.

  • 2017 - FCC - TST

    ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA CONTABILIDADE

    https://rankings.olhonavaga.com.br/ranking?id=20128

  • Complementando o comentário da Bruna Ramos:

    NBCTA 200

    Item 13-Definições:

    (l) Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria.

    Ceticismo profissional

    A20. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a:

     evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas;

     informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria;  condições que possam indicar possível fraude;

     circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas NBCs TA. A21. A manutenção do ceticismo profissional ao longo de toda a auditoria é necessária, por exemplo, para que o auditor reduza os riscos de:

     ignorar circunstâncias não usuais;

     generalização excessiva ao tirar conclusões das observações de auditoria;

     uso inadequado de premissas ao determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria e ao avaliar os resultados destes. 14

    A22. O ceticismo profissional é necessário para a avaliação crítica das evidências de auditoria. Isso inclui questionar evidências de auditoria contraditórias e a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações e outras informações obtidas junto à administração e aos responsáveis pela governança. Também inclui a consideração da suficiência e adequação das evidências de auditoria obtidas considerando as circunstâncias, por exemplo, no caso de existência de fatores de risco de fraude e um documento individual, de natureza suscetível de fraude, for a única evidência que corrobore um valor relevante da demonstração contábil.

    A23. O auditor pode aceitar registros e documentos como genuínos, a menos que tenha razão para crer no contrário. Contudo, exige-se que o auditor considere a confiabilidade das informações a serem usadas como evidências de auditoria (NBC TA 500 – Evidência de Auditoria, itens 7 a 9)...

  • Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria

  • LETRA B

  • NBC TA 240, item 13.

  • Vamos ligar nosso sensor aranha? O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstancias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis. Gravem bem esse conceito. 

     

    Gabarito: alternativa B.

  • Gab. Letra B

    NBC TA 240:

    Ceticismo profissional

    12. Nos termos da NBC TA 200, item 15, o auditor deve manter postura de ceticismo profissional durante a auditoria, reconhecendo a possibilidade de existir distorção relevante decorrente de fraude, não obstante a experiência passada do auditor em relação à honestidade e integridade da administração e dos responsáveis pela governança da entidade (ver itens A7 a A8).

    13. A não ser que existam razões para crer o contrário, o auditor deve aceitar os registros e os documentos como legítimos. Caso as condições identificadas durante e auditoria levem o auditor a acreditar que um documento pode não ser autêntico ou que os termos no documento foram modificados sem que o fato fosse revelado ao auditor, este deve investigar o caso (ver item A9).

    14. Quando as respostas às indagações junto à administração ou aos responsáveis pela governança são inconsistentes, o auditor deve investigar as inconsistências.

  • Ceticismo profissional: postura do auditor para reconhecer a possibilidade de existir uma distorção relevante decorrente de fraude.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna,

    Ceticismo  profissional  é  a  postura  que  inclui  uma  mente  questionadora  e  alerta  para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria. 

    Somente  com  a  definição  acima,  presente  na  NBC  TA  200  (R1),  chegamos  facilmente  ao gabarito.  Vejam  ainda  o  que  diz  a  NBC  TA  240  (trata  da  responsabilidade  do  auditor  em relação à fraude):  

    • 12.  Nos  termos  da  NBC  TA  200,  o  auditor  deve  manter  postura  de  ceticismo  profissional durante a auditoria, reconhecendo a possibilidade de existir distorção relevante decorrente de  fraude,  não  obstante  a  experiência  passada  do  auditor  em  relação  à  honestidade  e integridade da administração e dos responsáveis pela governança da entidade. 


ID
2561176
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Considere:


I. abordagem sobre a extensão dos trabalhos.

II. alcance ilimitado dos procedimentos de auditoria.

III. relatório parcial no caso de irregularidades que necessitam providências imediatas.

IV. imparcialidade.

V. confidencialidade do seu conteúdo.


Nos termos da NBC TI 01, é característica do relatório de auditoria o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - 12.3.2 – O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:
    a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;

     

    II- d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria

    III - 12.3.4 – A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na
    hipótese de constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem
    providências imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final
    dos exames

    IV - 12.3.1 – O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus
    trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a
    expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas
    pela administração da entidade

    V - 12.3.3 – O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho
    ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo.

  • 2017 - FCC - TST

    ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA CONTABILIDADE

    https://rankings.olhonavaga.com.br/ranking?id=20128

  • QUAL   É  A  RESPOSTA   MINHA  FILHA   RSRRSRRSRS

     

  • Resposta: D de Dedicação

  • Segundo a NBC TI 01, o relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade (IV), de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade, e deve abordar o objetivo e a extensão dos trabalhos (I). Deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial (III), devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo (V).

    O item II está incorreto, pois os procedimentos de auditoria não são ilimitados, mas limitados.


    Prof. Claudenir Brito

  • Relatório Auditoria Interna

    12.3.1 – O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade.

    12.3.2 – O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:

    a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;

    b) a metodologia adotada;

    c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;

    d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;

    e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas;

    f) os riscos associados aos fatos constatados; e

    g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados.

    12.3.3 – O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo.

    12.3.4 – A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem providências imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos exames.

    gabarito: D

  • A palavra "ilimitado" (Item II) entregou a resposta da questão. Sendo a auditoria um procedimento LIMITADA a única resposta sem o item II é a alternativa D.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre a NBC TI 01.

    A NBC TI 01 é a norma do Conselho Federal de Contabilidade voltada para os trabalhos da auditoria interna.

    Segundo a referida norma, o Relatório de Auditoria Interna é tratado no item 12.3:

    "12.3.1 – O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade.

    12.3.2 – O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:

    a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;
    b) a metodologia adotada;
    c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;
    d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;
    e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas;
    f) os riscos associados aos fatos constatados; e
    g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados.

    12.3.3 – O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo.

    12.3.4 – A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades/irregularidades / ilegalidades que necessitem providências imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos exames, considerando o disposto no item 12.1.3.1."

    Vamos aos itens!

    I - Correto. Requisito previsto no item 12.3.2, alínea "a".

    II - Incorreto. O que o relatório precisa reportar são eventuais LIMITAÇÕES aos procedimentos de auditoria (item 12.3.2, alínea "d"). Exemplos de limitações de auditoria ocorrem quando o auditor não tem acesso a um documento ou sistema que ele precisa avaliar. Nestes casos, a análise do auditor fica prejudicada, razão pela qual representa uma limitação à auditoria.

    III - Correto. Requisito previsto pelo item 12.3.4.

    IV - Correto. Requisito previsto pelo item 12.3.1.

    V - Correto. Requisito previsto pelo item 12.3.3.

    Assim, corretos os itens I, III, IV e V.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2561179
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O relatório de gestão referente ao exercício financeiro de 2016 de uma determinada entidade pública indica que o valor de R$ 1.350.000,00, classificado no grupo de natureza da despesa 4, teve a execução da dotação orçamentária efetuada por descentralização de créditos por meio de provisão concedida. Assim, a descentralização de crédito orçamentário no valor de R$ 1.350.000,00, do grupo de natureza da despesa

Alternativas
Comentários
  • Classificação quanto ao GRUPO de natureza das despesas.

     

    Despesas correntes >> 1. Pessoal e Encargos Sociais.
                                          2. Juros e Encargos da dívida.
                                          3. Outras despesas correntes
    Despesas de capital >> 4. Investimentos.
                                         
      5. Inversões Financeiras.
                                          6. Amortização de Dívida. 
     

    Fonte: Administração Financeira e Orçamentária, Augustinho Paludo. 

     

    Gab: B

                            

  • Autorização Orçamentária

    Interna (provisão) – Entre unidades gestoras de um mesmo órgão.

    Externa (destaque) – Entre unidades gestoras de órgãos ou entidades ded estrutura diferente.

     

    Parte Financeira:

    Sub-Repasse – Transferência de $$ entre unidades orçamentárias de um mesmo órgão.

    Cota– liberação de $$ do órgão central para os órgãos setoriais

    Repasse – Transferência de $$ entre unidades orçamentárias de diferentes órgãos.

  • A título de complementação das respostas dos colegas.

     

    GND = Grupo de Natureza de Despesa, segundo a Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001.
    Definição de GND, segundo a mesma portaria: 
    “§ 2º do art.3º: Entende-se por grupos de natureza de despesa (GND) a agregação de elementos de despesa que apresentam as mesmas características quanto ao objeto de gasto.”

     

    GND1: Pessoal e Encargos Sociais (PES)
    GND2: Juros e Encargos da Dívida (JED)
    GND3: Outras Despesas Correntes (ODC)
    GND4: Investimentos (INV), a que alude o texto da questão.
    GND5: Inversões Financeiras (IF)
    GND6: Amortização da Dívida (AD).

  • 2017 - FCC - TST

    ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA CONTABILIDADE

    https://rankings.olhonavaga.com.br/ranking?id=20128

  • GND - Desp correntes

    1: Pessoal e Encargos Sociais  2: Juros e Encargos da Dívida  3: Outras Despesas Correntes 

    GND - Desp. de capital
    4: Investimentos 5: Inversões Financeiras 6: Amortização da Dívida

    Falou em provIsão, lembre-se da palavra Interno (mesmo órgão)

  • Descentralização de créditos

     

    Provisão: A descentralização interna de créditos  é a realizada entre Unidades Gestoras de um mesmo Órgão ou Entidade integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, respeitada, fielmente, a classificação funcional e por programas.

     

    Destaque: A descentralização externa de créditos é a efetivada entre Unidades Gestoras de Órgãos ou Entidades de estrutura diferente, respeitada, fielmente, a classificação funcional e por programas.

     

     

    Grupo Natureza da despesa - Classificação da despesa agregando elementos de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de gasto.

     

    Despesas correntes

     

    1: Pessoal e Encargos Sociais 

    2: Juros e Encargos da Dívida 

    3: Outras Despesas Correntes 

     

    Despesas de capital


    4: Investimentos 

    5: Inversões Financeiras

    6: Amortização da Dívida

    9: Reserva de contingência

     

     

  • GABARITO:B



    Unidades Executoras
    (UE): são aquelas que efetivamente realizam o gasto, ou seja, executam a despesa orçamentária.


    SOF/MPOG (Secretaria de Orçamento Federal): corresponde ao órgão central do sistema de orçamento, vinculado ao Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão.


    Descentralização Orçamentária: movimentação da autorização de despesa da unidade orçamentária para a unidade administrativa. Pode ser Provisão (se interna) ou Destaque (se externa)

     

     Provisão ou descentralização interna de créditos: quando envolve unidades gestoras de um mesmo órgão, ministério ou entidade integrante dos orçamentos fiscal e da seguridade social. [GABARITO] 


    Destaque ou descentralização externa de créditos: quando envolve unidades gestoras de órgãos, ministérios ou entidades de estruturas administrativas diferentes (de um órgão para outro)


    Descentralização Financeira: movimentação de recursos financeiros do órgão arrecadador (Ministério da Fazenda, na União, Secretarias da Fazenda ou de Finanças, nos Estados e Municípios) aos demais órgãos na estrutura organizacional do mesmo ente da federação (intra-governamental).
     

    Na linguagem contábil, podem ser de dois tipos (Repasse e Sub-Repasse).


     Cota: é a primeira fase da descentralização das disponibilidades financeiras, consiste na transferência do órgão central de programação financeira para os órgãos setoriais do sistema. Essa movimentação está condicionada, entre outras coisas, à efetiva arrecadação de recursos financeiros pelo Tesouro Nacional e ao montante de compromissos financeiros assumidos pelos órgãos.


    Repasse: importância financeira que a unidade orçamentária transfere a outro Ministério (ou Secretaria de Estado ou de Município) ou órgão. É a descentralização das disponibilidades financeiras vinculadas ao orçamento, recebidas anteriormente sob a forma de cota da STN/MF, sendo de competência dos órgãos setoriais de programação financeira, que as transfere para outro órgão ou ministério.


     Sub-Repasse: importância financeira que a unidade orçamentária transfere a outra unidade orçamentária ou administrativa do mesmo Ministério (ou Secretaria de Estado o Município) ou órgão. Corresponde à descentralização de disponibilidades financeiras vinculadas ao orçamento, realizada pelos órgãos setoriais de programação financeira, para unidade orçamentária (UO) ou unidade administrativa (UA) a eles vinculadas, ou seja, que faça parte da sua própria estrutura.



    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.


    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:


    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. [GABARITO]

  • Resumo da Descentralização.

    Descentralização: Crédito Orçamentário. (MPDG e SOF).

    Dotação, Provisão (interna), Destaque (externa).

    Descentralização: Recurso Financeiro. (STN e Órgãos Setoriais de Programação Financeira).

    Cota, Sub-repasse (interna), Repasse (externa).

    Interna: é realizada entre Unidades Gestoras de Um Mesmo Órgão ou Entidade integrante do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, respeitada, fielmente, a classificação funcional e por programas.

    Externa: é realizada entre Unidades Gestoras de Órgãos ou Entidades de Estrutura Diferente, respeitada, fielmente, a classificação funcional e por programas.

     

    Grupo de Natureza de Despesa: é um agregador de elementos de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de gasto.

    Grupos de Natureza de Despesa:

    1. Pessoal e Encargos Sociais.

    2. Juros e Encargos da Dívida.

    3. Outras Despesas Correntes.

    4. Investimentos.

    5. Inversões Financeiras.

    6. Amortização da Dívida.

    9. Reserva de Contingência.

  • Categoria Econômica

     

    3. Despesas Correntes

    4. Despesas de Capital

     

    Grupo da Natureza

     

    3.1. Pessoal e Encargos Sociais.

    3.2. Juros e Encargos da Dívida.

    3.3. Outras Despesas Correntes.

    4.4. Investimentos.

    4.5. Inversões Financeiras.

    4.6. Amortização da Dívida.

     

    9. Reserva de Contingência.

     

    Modalidade de Aplicação

     

    20. Tranferências à União

    30.Tranferências àos Estados/DF

    40.Tranferências àos Municípios

    90. Aplicação Direta

     

    Elemento da Despesa

     

    30. Material de Consumo

    51. Obras e Instalações

    52. Material Permanente

    92. Despesas de exercícios anteriores

     

    Decoreba necessária...

     

  • Letra B

    No grupo de Despesa temos:

    1. Pessoal e Encargos 
    2. Juros da Dívida 
    3. Outras Despesas Correntes 
    4. Investimentos 
    5. Inversões Financeiras 
    6. Amortização da Dívida 

    Macetes: 


    Despesas Correntes-PessoaJuraram Outra vez! 


    Despesas de Capital-Investiram no inverno, amor!

    Bons estudos ! Persista sempre !!!

    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/t%C3%A9cnicas-de-prepara%C3%A7%C3%A3o/6648-mnem%C3%94nicos
    Obs.: Alguns mnemônicos deste link estão defasados...
     

     

    LEI 4.320

    Art. 12

    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

     

     § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

     

    4.2.4. Classificação da Despesa Orçamentária por Natureza MCASP 7° EDIÇÃO

    A classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, compõe-se de:


    a. Categoria Econômica
    b. Grupo de Natureza da Despesa
    c. Elemento de Despesa

     

    Categoria Econômica

    3 Despesas Correntes
    4 Despesas de Capital

     

    4.2.4.3. Grupo de Natureza da Despesa (GND)


    É um agregador de elementos de despesa orçamentária com as mesmas características quanto aoobjeto de gasto, conforme discriminado a seguir:

     


    Grupo de Natureza da Despesa


    1 Pessoal e Encargos Sociais
    Juros e Encargos da Dívida
    Outras Despesas Correntes
    4 Investimentos
    5 Inversões Financeiras
    6 Amortização da Dívida

     

    A questão pediu o código da categoria econômica, logo o dígito é 4 ( despesas de capital) com nomenclatura investimentos.

     

    DECOREM OS DÍGITOS DO GRUPO DE NATUREZA ! 

    Fonte: colega ♚Concurseira Arretada!♚ 

  • Classificaram essa questão no assunto errado

  • GABARITO: LETRA B.

    Os instrumentos para descentralização orçamentária são o destaque e a provisão.

     A provisão é utilizada para a descentralização interna de créditos orçamentários (dentro do mesmo órgão).

     Já o destaque é utilizado para a descentralização externa de créditos orçamentários (de um órgão para outro).

     Assim, com a informação que a execução foi efetuada por provisão, podemos concluir que a despesa foi executada entre unidades gestoras do mesmo órgão.

     Já o Grupo de Natureza de Despesa (GND) é um agregador de despesas com as mesmas características. Existem 6 grupos:

    1.                   Pessoal e Encargos Sociais

    2.                   Juros e Encargos da Dívida

    3.                   Outras Despesas Correntes

    4.                   Investimentos

    5.                   Inversões financeiras

    6.                   Amortização da Dívida

    Assim, a despesa GND 4 pertence ao grupo de investimentos.

    Fonte: Professor Felipe Rios - Tec

  • classificaram a questão como receita sendo que se trata de despesa

  • dEstaque - Externo ProvIsao - Interno
  • DOTAÇÃO: quando a descentralização ocorrer da unidade central de programação orçamentária para órgãos setoriais contemplados diretamente no orçamento.

    DESTAQUE: quando a descentralização ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente. Tem-se uma descentralização externa.

    PROVISÃO: quando a descentralização envolver unidades gestoras de um mesmo órgão. Tem-se a descentralização interna.


  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata de DESPESA ORÇAMENTÁRIA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) e, também, a Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001 (Port. 163/2001).


    De acordo com o item 4.2.4.1. Estrutura da Natureza da Despesa Orçamentária, da pág. 72 do MCASP: “De acordo com o art. 5º da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001, a estrutura da natureza da despesa a ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo será “c.g.mm.ee.dd", onde:

    a. “c" representa a categoria econômica;

    b. “g" o grupo de natureza da despesa;

    c. “mm" a modalidade de aplicação;

    d. “ee" o elemento de despesa; e

    e. “dd" o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa".      


    Observe o item 4.2.4.2. Categoria Econômica, da pág. 72 do MCASP: “A despesa orçamentária, assim como a receita orçamentária, é classificada em duas categorias econômicas, com os seguintes códigos:

     3 – Despesas Correntes

     4 – Despesas de Capital".


    De acordo com o item 4.2.4.1. Estrutura da Natureza da Despesa Orçamentária, da pág. 72 do MCASP e do item 4.2.4.3. Grupo de Natureza da Despesa (GND), da pág. 73 do MCASP: “É um agregador de elementos de despesa orçamentária com as mesmas características quanto ao objeto de gasto, conforme discriminado a seguir:

    Grupo de Natureza da Despesa

    1 Pessoal e Encargos Sociais

    2 Juros e Encargos da Dívida

    3 Outras Despesas Correntes

    4 Investimentos

    5 Inversões Financeiras

    6 Amortização da Dívida".


    Utilizando o código “c.g.mm.ee.dd", o SEGUNDO dígito da classificação da despesa, quanto à estrutura da natureza, refere-se ao grupo de natureza da despesa. O número 4 trata dos INVESTIMENTOS. Então, somente as alternativas B e C poderiam ser a resposta.


    Finalizando a questão, é necessário o conhecimento do assunto DESCENTRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS, que está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP).


    Observe o item 4.4.1.2, pág. 97, do MCASP:

    “As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.


    As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois:

    a. Não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais); e

    b. Não alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais.


    Quando envolver unidades gestoras de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de destaque.


    Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a estrutura programática. Portanto, a única diferença é que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade".


    A questão informa que a execução da dotação orçamentária foi realizada por descentralização de créditos por meio de provisão concedida. Nesse caso, uma descentralização interna, proveniente de unidades gestoras de um mesmo órgão.


    Portanto, a despesa orçamentária é classificada no grupo de natureza de despesa INVESTIMENTOS, realizada entre unidades gestoras de um mesmo órgão (provisão). A alternativa C encontra-se incorreta, pois a despesa NÃO foi efetuada entre unidades gestoras integrantes de diferentes órgãos. Com isso a alternativa B é o nosso gabarito.



    Gabarito do Professor: Letra B.

  • ✅Letra B.

    Sabendo que a questão versa sobre DESCENTRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS MEDIANTE PROVISÃO.

    A provIsão é INTERNA, ou seja, a descentralização de créditos ocorre na mesma estrutura organizacional.

    Obs: A partir dessa informação, já eliminamos as alternativas A,C e E.

    Para saber se é investimento ou inversão, vamos lá... A questão fala do grupo da natureza da despesa 4.

    A divisão é feita assim:

    Grupo da despesa:

    1 - Pessoal e encargos sociais.

    2 - Juros e encargos da dívida.

    3 - Outras despesas correntes.

    4 - Investimento. Aqui é o caso da questão.

    5 - Inversões financeiras.

    6 - Amortizações da dívida.

    Obs: O 1, 2 e 3 são despesas correntes.

    Obs: O 4,5 e 6 são despesas de capital.

    Erros? Só avisar!!! Bons estudos!!! DESEJO GARRA E CONSTÂNCIA NO TREINO.


ID
2561182
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em janeiro de 2016, determinada entidade pública contratou serviços de terceiros − pessoa jurídica, com vigência contratual até 30/11/2016, para ampliação do estacionamento localizado no edifício-sede de tal entidade, sendo que a ampliação aumentou os benefícios econômicos do ativo. Ao término do mês de novembro de 2016, verificou-se que a ampliação não tinha sido concluída e, em conformidade com as regras contratuais, o prestador de serviços finalizou a ampliação do estacionamento em dezembro de 2016. Em 31/12/2016, o valor devido ao credor, referente aos serviços prestados em dezembro de 2016, foi classificado como Restos a Pagar não Processados em Liquidação, mas, em seguida, teve a sua inscrição cancelada pelo ordenador de despesa. Em janeiro de 2017, um novo empenho foi emitido para o pagamento referente ao serviço prestado em dezembro de 2016, cuja despesa deve ser classificada no elemento de despesa

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Lei 4.320/64

     

    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida* e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

     

    *De acordo com o MCASP 7a edição, Restos a Pagar com prescrição interrompida correspondem a Restos a Pagar cancelados antes da prescrição da dívda.

     

    "Quanto à classificação orçamentária por natureza da despesa, a DEA corresponde a elemento de despesa próprio usado no orçamento do exercício corrente para despesas que pertencem ao exercício anterior: 92 – Despesas de Exercícios Anteriores." (MCASP 7a edição)

     

    Já em relação ao aumento do ativo, a ampliação do estacionamento deve ser reconhecido de acordo com o Princípio da Competência, ou seja, em 2016 (momento em que a amplicação do estacionamento foi concluída).

  • 2017 - FCC - TST

    ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA CONTABILIDADE

    https://rankings.olhonavaga.com.br/ranking?id=20128

  • GABARITO D

     

    11.2. REGISTROS PATRIMONIAIS DECORRENTES DAS DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DE
    EXERCÍCIOS ANTERIORES (DEA)

    b. Restos a Pagar Não Processados em Liquidação
    Tendo em vista que os restos a pagar não processados em liquidação pressupõem que tenha
    ocorrido o reconhecimento do passivo correspondente, nesta situação, no exercício corrente (no qual
    será executada a DEA), não haverá necessidade de registro patrimonial, uma vez que a VPD ou a
    incorporação do ativo já foi reconhecida no exercício anterior.

    fonte: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) – 7ª Edição

  • 11.2.2. Restos a Pagar com prescrição interrompida 
     
    O Decreto nº 93.872/1986 dispõe que restos a pagar com prescrição interrompida são as despesas cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda esteja vigente o direito do credor. Essa situação poderá ocorrer nos seguintes casos: 
     
     
    b. Restos a Pagar Não Processados em Liquidação
     
    Tendo em vista que os restos a pagar não processados em liquidação pressupõem que tenha ocorrido o reconhecimento do passivo correspondente, nesta situação, no exercício corrente (no qual será executada a DEA), não haverá necessidade de registro patrimonial, uma vez que a VPD ou a incorporação do ativo já foi reconhecida no exercício anterior

    MCASP 7°

  • Categoria Econômica

     

    3. Despesas Correntes

    4. Despesas de Capital

     

    Grupo da Natureza

     

    3.1. Pessoal e Encargos Sociais.

    3.2. Juros e Encargos da Dívida.

    3.3. Outras Despesas Correntes.

    4.4. Investimentos.

    4.5. Inversões Financeiras.

    4.6. Amortização da Dívida.

     

    9. Reserva de Contingência.

     

    Modalidade de Aplicação

     

    20. Tranferências à União

    30.Tranferências àos Estados/DF

    40.Tranferências àos Municípios

    90. Aplicação Direta

     

    Elemento da Despesa

     

    30. Material de Consumo

    51. Obras e Instalações

    52. Material Permanente

    92. Despesas de exercícios anteriores

     

    Decoreba necessária...

  • NOVIDADE MCASP 7 edição

    Se empenhou, ENTREGOU, mas não liquidou é não Processados EM LIQUIDAÇÃO

    Se empenhou, NÃO ENTREGOU e não liquidou é não Processados A LIQUIDAR

    4.4.2.2. Em Liquidação

    O PCASP incluiu a fase da execução da despesa “em liquidação”, que busca o registro contábil no patrimônio de acordo com a ocorrência do fato gerador, não do empenho. Essa regra possibilita a separação entre os empenhos não liquidados que possuem fato gerador dos que não possuem, evitando assim a dupla contagem para fins de apuração do passivo financeiro. Quanto aos demais lançamentos no sistema orçamentário e de controle, permanecem conforme a Lei nº 4.320/1964. 


  • DEA: 1) Despesas Canceladas

    2) Não houve empenho

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão sobre a contabilização das Despesas de Exercícios Anteriores (DEA), um dos incidentes na execução da despesa pública.

    A execução completa (ou normal) da despesa pública orçamentária, em regra, passa pelos estágios do empenho, liquidação e pagamento, dentro do exercício financeiro.  Entretanto, existem incidentes que fogem a essa regra, como os Restos a Pagar (RAP), o regime de adiantamento (ex.: suprimento de fundos) e as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).

    Conforme Paludo¹, DEA são aquelas despesas cujas obrigações se referem a exercícios findos, que não foram sequer empenhadas, ou tiveram seus empenhos cancelados – indevidamente ou por falta de saldo financeiro para a sua inscrição em Restos a Pagar. Podem se referir a um ou vários exercícios concomitantemente.

    O decreto 93.872/1986, em seu art. 22, regulamenta o instituto e prevê três situações excepcionais em que se pode usar DEA:
    a) despesas que não se tenham processado na época própria, aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;
    b) restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;
    c) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.


    Atenção! Repare a situação "b" reflete exatamente o caso concreto da questão.

    Até agora estamos falando de DEA sob o ângulo do Direito Financeiro e AFO, mas sob o prisma da contabilidade orçamentária, quanto à classificação orçamentária por natureza da despesa, a DEA corresponde a elemento de despesa próprio usado no orçamento do exercício corrente para despesas que pertencem ao exercício anterior: 92 – Despesas de Exercícios Anteriores, conforme MCASP.

    De outro lado, sob a ótica patrimonial, reconhecemos o ativo em função de seu fato gerador, independentemente da execução orçamentária. De acordo com as informações da questão, o prestador de serviços finalizou a ampliação do estacionamento (fato gerador) em dezembro de 2016. Por isso, em 31/12/2016, o valor devido ao credor, referente aos serviços prestados em dezembro de 2016, foi classificado como Restos a Pagar não Processados em Liquidação.

    Dica! Conforme o MCASP, as despesas empenhadas e ainda não liquidadas, para efeito do adequado tratamento contábil, são divididas entre “a liquidar" e “em liquidação". Essa distinção depende da correta identificação da ocorrência do fato gerador da obrigação a ser reconhecida. As despesas empenhadas a liquidar são aquelas cujo prazo para cumprimento da obrigação, assumida pelo credor (contratado), encontra-se vigente, ou seja, ainda não ocorreu o fato gerador da obrigação patrimonial para o ente, estando pendente de entrega do material ou do serviço adquirido. As despesas empenhadas em liquidação são aquelas em que houve o adimplemento da obrigação pelo credor (contratado), caracterizado pela entrega do material ou prestação do serviço, estando na fase de verificação do direito adquirido, ou seja, tem-se a ocorrência do fato gerador da obrigação patrimonial, todavia, ainda não se deu a devida liquidação (por isso “em liquidação").

    Feita toda a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, em janeiro de 2017 a despesa deve ser classificada como DEA, que possui elemento próprio (92), pois se refere ao exercício de 2016.

    Atenção! Ainda que fosse referente ao mesmo exercício, a despesa deveria ser classificada com o elemento (51 – Obras e Instalações) e não (39 – Serviços de Terceiros, pois refere-se a ampliação do estacionamento, conforme MCASP:
    4.6.1.3. Obras e Instalações X Serviços de Terceiros
    Serão considerados serviços de terceiros as despesas com:
    a. Reparos, consertos, revisões, pinturas, reformas e adaptações de bens imóveis sem que ocorra a ampliação do imóvel;
    b. Reparos em instalações elétricas e hidráulicas;
    c. Reparos, recuperações e adaptações de biombos, carpetes, divisórias e lambris; e
    d. Manutenção de elevadores, limpeza de fossa e afins.

    Quando a despesa ocasionar a ampliação relevante do potencial de geração de benefícios econômicos futuros do imóvel, tal despesa deverá ser considerada como obras e instalações, portanto, despesas com investimento.


    B) Errado, como vimos, a despesa deve ser classificada no elemento de despesa 92 – Despesa de Exercícios Anteriores, não 39 – Serviços de Terceiros.   

    C) Errado, a despesa deve ser classificada no elemento próprio de despesa 92 – Despesa de Exercícios Anteriores.

    D) Certo, a despesa deve ser classificada no elemento próprio de despesa 92, sendo que o reconhecimento do ativo (estacionamento) no BP da entidade deve ser feito em função do fato gerador ocorrido em dezembro de 2016.

    E) Errado, o reconhecimento do ativo deve ser feito em função do fato gerador (ampliação do estacionamento) ocorrido em dezembro de 2016, não em janeiro de 2017.  


    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7ª. ed. rev. e atual. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

     
    Gabarito do Professor: Letra D.
  • LETRA D

    A) Errado, em janeiro de 2017 a despesa deve ser classificada como DEA, que possui elemento próprio (92), pois se refere ao exercício de 2016.

    Atenção! Ainda que fosse referente ao mesmo exercício, a despesa deveria ser classificada com o elemento (51 – Obras e Instalações) e não (39 – Serviços de Terceiros, pois refere-se a ampliação do estacionamento, conforme MCASP:

    4.6.1.3. Obras e Instalações X Serviços de Terceiros

    Serão considerados serviços de terceiros as despesas com:

    a. Reparos, consertos, revisões, pinturas, reformas e adaptações de bens imóveis sem que ocorra a ampliação do imóvel;

    b. Reparos em instalações elétricas e hidráulicas;

    c. Reparos, recuperações e adaptações de biombos, carpetes, divisórias e lambris; e

    d. Manutenção de elevadores, limpeza de fossa e afins.

    Quando a despesa ocasionar a ampliação relevante do potencial de geração de benefícios econômicos futuros do imóvel, tal despesa deverá ser considerada como obras e instalações, portanto, despesas com investimento.

    B) Errado, como vimos, a despesa deve ser classificada no elemento de despesa 92 – Despesa de Exercícios Anteriores, não 39 – Serviços de Terceiros.  

    C) Errado, a despesa deve ser classificada no elemento próprio de despesa 92 – Despesa de Exercícios Anteriores.

    D) Certo, a despesa deve ser classificada no elemento próprio de despesa 92, sendo que o reconhecimento do ativo (estacionamento) no BP da entidade deve ser feito em função do fato gerador ocorrido em dezembro de 2016.

    E) Errado, o reconhecimento do ativo deve ser feito em função do fato gerador (ampliação do estacionamento) ocorrido em dezembro de 2016, não em janeiro de 2017.  

    Fonte:Prof.QC


ID
2561185
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um suprimento de fundos foi concedido a um servidor de determinada entidade pública, sendo que o empenho, a liquidação e o pagamento ao suprido foram realizados no mês de março de 2017. Porém, em decorrência de imprevistos que ocasionaram a não utilização do valor total concedido, tal servidor da entidade procedeu à devolução total do valor em 19/04/2017. Assim, em 19/04/2017, o registro contábil da devolução do valor concedido por meio do suprimento de fundos originou um

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    e. Devolução de valores não aplicados (mesmo exercício da concessão):

    Natureza da informação: patrimonial
    D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes em Moeda Nacional (F)
    C 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P) 

     

    FONTE: MCASP 7a edição

  • se a banca colocasse :" o registro contabil na conta ..."tal".. aí teríamos como saber se seria debito ou credito atravésda natureza das contas. Mas da forma que colocaram poderia até ser passiva de anulação. 

    "o registro contábil da devolução do valor concedido por meio do suprimento de fundos originou um " TODO registro gera no mínimo um débito e um crédito  

  • Momento da concessão

     

    Crédito no Ativo financeiro (Caixa)

    Débito no ativo permanente (Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros)

     

    Momento do uso do recurso pelo suprido

     

    Crédito no ativo permanente (Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros)

    Débito em Variação Patrimonial Diminutiva

     

    Não uso e devolução do dinheiro

     

    Débito Ativo Financeiro (Caixa)

    Crédito Ativo Permanente (Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros)

     

    Resumo: Débito no ativo financeiro com a devolução do dinheiro e crédito no ativo permanente com a cancelamento do adiantamento.. já no resultado patrimonial, nada mudará ja que o fato é permutativo.

  • Adiantamento (SUPRIMENTO DE FUNDOS) constitui despesa orçamentária.  Apesar disso,  NÃO representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concessão, NÃO ocorre redução no patrimônio líquido.

    e. Devolução de valores não aplicados (mesmo exercício da concessão): 
     
    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes em Moeda Nacional (F)

    C 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P) 

     

    MCASP 7°

     

     

  • letra c

    Ativo Permanente: Compreende  os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.
     

    O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para
    futura prestação de contas.
    Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder
    o recurso ao suprido é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho,
    liquidação e pagamento
    . Apesar disso, não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no
    momento da concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido
    . Na liquidação da despesa
    orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de
    um ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto a ser efetuado pelo
    suprido, ou a devolução do numerário adiantado.
     

     

    O suprimento de fundos deve ser utilizado nos seguintes casos:
    a. Para atender a despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam
    pronto pagamento;
    b. Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento;
    e
    c. Para atender a despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso,
    não ultrapassar limite estabelecido em ato normativo próprio.


    Não se concederá suprimento de fundos:
    a. A responsável por dois suprimentos;
    b. A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando
    não houver na repartição outro servidor;
    c. A servidor declarado em alcance, ou seja, aquele que não prestou contas no prazo
    regulamentar ou o que teve suas contas recusadas ou impugnadas em virtude de desvio,
    desfalque, falta ou má aplicação de dinheiro, bens ou valores;

     

    FONTE: MCASP 7a edição

  • Essa questão versa sobre suprimento de fundos e sobre seu registro contábil.

    O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento.

    Note que as alternativas versam apenas sobre a natureza da informação patrimonial. Sendo assim, os registros contábeis da devolução de valores não aplicados no mesmo exercício da concessão (que é o caso da questão) são da seguinte forma:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.1.1.1.xx.xx    Caixa e Equivalentes em Moeda Nacional (F)
    C 1.1.3.1.x.xx.xx    Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)

    Ou seja, por meio de um débito no ativo financeiro e um crédito no ativo permanente. Logo, está certa a alternativa C).


    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
2561188
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As seguintes informações foram extraídas do sistema de contabilidade de uma determinada entidade pública referentes a operações ocorridas no mês de novembro de 2016:


− Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00. O material adquirido foi entregue e a despesa liquidada em 21/12/2016. O valor total da despesa empenhada foi pago em 10/01/2017.

− Empenho de despesa referente à aquisição de um prédio no valor de R$ 3.000.000,00, cuja despesa pelo valor total empenhado foi liquidada e paga em 23/12/2016. O prédio pertencia a terceiros, mas já era utilizado como sede de tal entidade desde 2013.

− Pagamento de despesa referente à aquisição de um terreno onde será construído o estacionamento do edifício-sede de tal entidade pública no valor de R$ 500.000,00.

− Empenho de despesa referente à aquisição de um veículo novo no valor de R$ 70.000,00. O veículo foi entregue e a despesa liquidada em 13/01/2017. O valor total empenhado foi pago em 20/01/2017.

− Liquidação de despesa referente a serviços de terceiros

– pessoa física no valor de R$ 3.500,00, cujo pagamento ocorreu em 16/01/2017.

− Empenho de despesa referente a horas extras realizadas por servidores de tal entidade pública no valor de R$ 5.000,00, cuja liquidação ocorreu em 12/12/2016 e pagamento em 23/01/2017.

− Pagamento de despesa referente aos proventos da aposentaria dos servidores de tal entidade pública no valor de R$ 50.000,00.  

Com base nessas informações tomadas em conjunto, as despesas orçamentárias totais com pessoal e encargos sociais e investimentos que impactaram o resultado de execução orçamentária, conforme Lei n° 4.320/1964, de tal entidade pública no mês de novembro de 2016 foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • O parâmetro indicado pelo examinador foi o "resultado de execução orçamentária, conforme Lei nº 4.320/1964". 

     

    De acordo o artigo 35 da referida lei, o resultado da execução orçamentária é o confronto entre receitas arrecadadas (realizadas) e despesas empenhadas (realizadas). 

     

    Assim, são consideradas apenas as despesas empenhadas (realizadas) para as transações indicadas na questão. O examinador solicita as despesas classificadas em GND1 e GND4.

     

    1) Para Pessoal e Encargos Sociais (GND1):
    i. Empenho de despesa referente a horas extras realizadas por servidores de tal entidade pública no valor de R$ 5.000,00.

     

    2) Para Investimentos (GND4):
    ii. Empenho de despesa referente à aquisição de um veículo novo no valor de R$ 70.000,00.

     

    Resposta: R$ 5.000,00 (GND1) e R$ 70.000,00 (GND4).

    Gabarito: letra A.

     

    Abaixo é indicada a classificação das demais despesas empenhadas segundo a ótica da natureza da despesa:

     

    - Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00. (GND3 – Outras Despesas Correntes)

     

    - Empenho de despesa referente à aquisição de um prédio no valor de R$ 3.000.000,00, cuja despesa pelo valor total empenhado foi liquidada e paga em 23/12/2016. O prédio pertencia a terceiros, mas já era utilizado como sede de tal entidade desde 2013. (GND5 – Inversões Financeiras, uma vez que se trata de aquisição de imóveis pela ótica da Lei nº 4.320/1964. A alternativa B, posta espertamente pelo examinador, considera o valor do prédio já em uso como GND4, para tentar pegar os mais desavisados).

     

    Obs: GND = Grupo de Natureza de Despesa, segundo a Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001.
    Definição de GND, segundo a mesma portaria: 
    “§ 2º do art.3º: Entende-se por grupos de natureza de despesa (GND) a agregação de elementos de despesa que apresentam as mesmas características quanto ao objeto de gasto.”
    GND1: Pessoal e Encargos Sociais (PES)
    GND2: Juros e Encargos da Dívida (JED)
    GND3: Outras Despesas Correntes (ODC)
    GND4: Investimentos (INV)
    GND5: Inversões Financeiras (IF)
    GND6: Amortização da Dívida (AD).

  • Para contribuir, trago um resumo da explicação do Professor Jair Cândido da Silva em seu livro “A lei 4.320/64 Comentada”:

    O que difere, basicamente, investimentos de inversões financeiras é que investimentos se relacionam com produção de bens de capital novos e inversões se relacionam com a circulação de bens de capital usados.

    É um conceito econômico: investimento é estímulo à produção; inversão não traz estímulo à produção, mas à circulação de bens já produzidos.

    Assim, lemos na Lei 4.320/64:

    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para:

    1) o planejamento e a execução de obras, inclusive, as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas = veja que o foco é planejar e realizar a construção, a obra;

    2) bem como para os programas especiais de trabalho = não existe mais esse título;

    3) aquisição de instalações, equipamentos e material permanente  = todos meios de produção

    4) constituição ou aumento do capital de empresas que NÃO sejam de caráter comercial ou financeiro = ou seja, de empresas industriais, produtoras.

     

    “Assim, o aumento do capital de uma empresa que produz bens representa um investimento, isto porque há uma previsão do aumento da produção de bens, em razão da expansão das atividades da empresa. Já as empresas comerciais que não produzem, e sim repassam o que é produzido, e as financeiras, que trabalham com recursos de terceiros, intermediando recursos, representam uma inversão financeira”.

     

    § 5º - Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas à:

    I - aquisição de imóveis ou de bens de capitalem utilização = ou seja, foram produzidos numa etapa anterior; agora, só estão circulando.

    II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    “A aquisição de títulos de empresas já constituídas, desde que não haja aumento de capital, não significa expansão dos negócios, pois o que se está adquirindo é o que já está em operação. Em outras palavras, não constitui aumento, tampouco, a expansão da produção de bens da empresa, pois esta continuará operando com o patrimônio já existente.”

     

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

    “No que se refere à produção de bens, o aumento de capital das empresas que se apoiam em capital não produtivo é nulo. Aquelas que se dedicam a objetivos comerciais são simples intermediárias de mercadorias, porquanto as outras procuram alcançar seus objetivos ao intermediar recursos de terceiros. Portanto, também sem nenhum objetivo de crescimento na oferta de bens novos à população”.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos.

  • A questão se refere ao impacto de execução orçamentária,ou seja,o que foi empenhado. Eliminando o pagamento e liquidação.

    − Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00. O material adquirido foi entregue e a despesa liquidada em 21/12/2016. O valor total da despesa empenhada foi pago em 10/01/2017. MATERIAL DE CONSUMO NÃO TEM NADA A VER COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS E INVESTIMENTO.

    − Empenho de despesa referente à aquisição de um prédio no valor de R$ 3.000.000,00, cuja despesa pelo valor total empenhado foi liquidada e paga em 23/12/2016. O prédio pertencia a terceiros, mas já era utilizado como sede de tal entidade desde 2013. NA QUESTÃO FALA QUE O EMPENHO TEM QUE SER NO MÊS DE NOVEMBRO. AQUI O EMPENHO FOI EM DEZEMBRO E POR ISSO NÃO CONTA.

    − Empenho de despesa referente à aquisição de um veículo novo no valor de R$ 70.000,00. O veículo foi entregue e a despesa liquidada em 13/01/2017. O valor total empenhado foi pago em 20/01/2017. AQUISIÇÃO DE VEÍCULO NOVO FAZ PARTE DE INVESTIMENTO.

    − Empenho de despesa referente a horas extras realizadas por servidores de tal entidade pública no valor de R$ 5.000,00, cuja liquidação ocorreu em 12/12/2016 e pagamento em 23/01/2017. HORAS EXTRAS FAZ PARTE DE PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS.

    QUESTÃO LETRA A 

    5.000,00 e 70.000,00

     

  • Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00. O material adquirido foi entregue e a despesa liquidada em 21/12/2016. O valor total da despesa empenhada foi pago em 10/01/2017. (não configura como despesa com pessoal, encargos sociais ou investimentos. Pode-se eliminar este item)

    Empenho de despesa referente à aquisição de um prédio no valor de R$ 3.000.000,00, cuja despesa pelo valor total empenhado foi liquidada e paga em 23/12/2016. O prédio pertencia a terceiros, mas já era utilizado como sede de tal entidade desde 2013(não configura como despesa com pessoal, encargos sociais ou investimentos, mas sim, como inversão financeira. Pode-se eliminar este item)

    − Pagamento de despesa referente à aquisição de um terreno onde será construído o estacionamento do edifício-sede de tal entidade pública no valor de R$ 500.000,00. (trata-se de um investimento, porém, como não foi apresentada a data de realização da despesa, não se pode inferir que houve impacto orçamentário na entidade no mês de novembro de 2016. Pode-se eliminar este item)

    Empenho de despesa referente à aquisição de um veículo novo no valor de R$ 70.000,00. O veículo foi entregue e a despesa liquidada em 13/01/2017. O valor total empenhado foi pago em 20/01/2017. (trata-se da aquisição de material permanente, cuja duração é superior a 2 anos. Material permanente está no grupo de natureza denominado INVESTIMENTOS e, conforme os dados da questão, gerou o impacto orçamentário. Assim, este item deve ser considerado)

    − Liquidação de despesa referente a serviços de terceiros (este item não traz dados suficientes para a análise, como valores ou datas de liquidação ou pagamento. Assim, pode ser eliminado de imediato)

    – pessoa física no valor de R$ 3.500,00, cujo pagamento ocorreu em 16/01/2017. (pagamento para pessoa física é entendido como pagamento efetuado em razão de serviços de terceiros. A questão quer saber sobre despesa de pessoal. Este item pode ser eliminado)

    Empenho de despesa referente a horas extras realizadas por servidores de tal entidade pública no valor de R$ 5.000,00, cuja liquidação ocorreu em 12/12/2016 e pagamento em 23/01/2017. (trata-se de despesa de pessoal que gerou impacto orçamentário para a referida entidade. Este item deve ser considerado)

    − Pagamento de despesa referente aos proventos da aposentaria dos servidores de tal entidade pública no valor de R$ 50.000,00.(Embora se configure como despesa com pessoal, este item não apresenta dado suficiente para inferirmos que houve impacto orçamentário no mês de novembro de 2016. Pode-se eliminar este item).

    RESPOSTA: LETRA "A": 5.000,00 E 70.000,00  

  • Em questão de múltipla escolha você tem que saber resolvê-la por partes.

    Nessa aqui, especificamente, não se precisa de grandes conhecimentos, mas de atenção. 

     

    Quem estuda a matéria já sabe claramente a diferença entre investimentos e inversões financeiras. É possível, desta forma, eliminar as letras B, C e E, pois para dar esse resultado vultuoso é necessário que a segunda informação se refira a investimentos. Contudo, é sabido que se um prédio já está em utilização pelo órgão e ele o adquire, está realizando apenas uma operação de inversão financeira. 

     

    Ok. Sobram a letra A e a letra D. O primeiro valor, então, só pode ser 5.000 ou 58.000, correto? Para chegar no valor de 58.000, a última informação precisa estar correta. Todavia, ela se refere a um pagamento. Ora, não fala nada sobre o empenho e quando o mesmo foi realizado. Além disso, não se trata de um tipo de despesa pedida, pois pagamento de despesa referente aos proventos da aposentaria dos servidores trata-se de transferências correntes, de acordo com a Lei 4.320.

     

    Acredito que esse tipo de colaboração fica mais didática e interessante do que apenas jogar a letra da lei. Na prova, o importante é saber encontrar caminhos para respondê-la. 

    Fala pessoal, no intuito de ajudar os colegas, eu criei um insta só com questões de Adm. Geral e Pública para compartilhar um pouco da minha experiência na área.

    @bizuadm

    Caso alguém ache será de alguma valia, será bem-vindo. Um grande abraço.

    (Caso discorde de algum comentário, discutiremos e aprenderemos juntos)

  • Um detalhe muito simples e importante quando se fala em DESPESA:

    Lei 4320, Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:


    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.
     

     

    https://www.youtube.com/watch?v=L-rnvZBYtS0

    Para quem ainda está com dúvida, Prof Giovanni Pacceli é ótimo comentando as questões da prova do TST

  • Ótimos comtenários dos colegas, só gostaria de chamar a atenção para algo que vi no comentário do Beto e que pode trazer confusão para alguns. Acredito que ele se baseou ou no MCASP ou na portaria interministerial da STN, o problema é que há divergência destas com a Lei 4320 em alguns pontos, como por exemplo na classificação da despesa com material de consumo. Enquanto o MCASP e a portaria falam que material de consumo é classificado em "outras despesas correntes" a Lei 4320 fala que é uma despesa de custeio. 

    Portanto, é muito oportuno o direcionamento desses conceitos baseado no que o seu edital está cobrando. Se só faz menção a Lei 4320, assim como é o caso dessa questão, tenha cuidado com questões, materiais ou comentários que adotam outra abordagem, pois além de fazer uma confusão grande. é possível que erros sejam cometidos por mero equívoco da fonte adequada para a prova que será feita.

  • − Empenho de despesa referente à aquisição de um prédio no valor de R$ 3.000.000,00, cuja despesa pelo valor total empenhado foi liquidada e paga em 23/12/2016. O prédio pertencia a terceiros, mas já era utilizado como sede de tal entidade desde 2013.

    Como o prédio já estava em utilização, trata-se de uma INVERSÃO FINANCEIRA.

  • As despesas com terceiros - pessoa física entram em "outras despesas". Só seria “despesa de pessoal” se fosse pessoal terceirizado em substituição a servidor público.

    -INVESTIMENTOS: DOTAÇÕES P/ PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DE OBRAS, AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS, MATERIAL, EQUIPAMENTOS.

    -INVERSÕES FINANCEIRAS: AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS, BENS JÁ EM UTILIZAÇÃO, AQUISIÇÃO DE TÍTULOS --> NÃO GERA AUMENTO DE CAPITAL.

  • Dos dados apresentados, o que interessa é somente as despesas com pessoal e encargo; e investimentos empenhadas em 2016.

    Logo: Alternativa A é o gabarito

    Lei 4320-64 Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

  • Caro estudante focado, aqui não é o lugar adequado para postar mensagens positivas. Quem esá aqui tem o unico propósito de estrudar e aprender. Por favor nos economize de suas palavras. Obrigada por sua compreensão.

  • GABARITO: LETRA A

     

    Empenho de despesa referente a horas extras realizadas por servidores de tal entidade pública no valor de R$ 5.000,00, cuja liquidação ocorreu em 12/12/2016 e pagamento em 23/01/2017. (Encargos sociais)

     

    Empenho de despesa referente à aquisição de um veículo novo no valor de R$ 70.000,00. O veículo foi entregue e a despesa liquidada em 13/01/2017. O valor total empenhado foi pago em 20/01/2017. (Investimentos)

  • Olha só: a chave para resolver essa questão é ler com muito cuidado! E saber exatamente o que ela está pedindo.

    Ela está pedindo duas coisas:

    1. as despesas orçamentárias totais com pessoal e encargos sociais que impactaram o resultado de execução orçamentária, conforme Lei n° 4.320/1964, de tal entidade pública no mês de novembro de 2016; e 

    2. as despesas orçamentárias de investimentos que impactaram o resultado de execução orçamentária, conforme Lei n° 4.320/1964, de tal entidade pública no mês de novembro de 2016;

    A primeira informação importante aqui é o período: novembro de 2016. Lembre-se sempre que a questão quer saber do impacto no resultado de execução orçamentária no mês de novembro de 2016. E, de acordo com a Lei 4.320/64:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: (...)

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

    Isso significa que orçamentariamente, considera-se realizada a despesa que foi empenhada. Ou seja, no âmbito orçamentário, se quisermos verificar o impacto no resultado de execução orçamentária em determinado período, nós temos que verificar os empenhos que foram feitos naquele período.

    Por isso, nessa questão, nós temos que procurar por empenhos que foram feitos no mês de novembro de 2016. Esse é um dos pontos mais importantes da questão!

    Repare que o enunciado da questão é claro ao dizer que as operações que ocorreram no mês de novembro de 2016 (“As seguintes informações foram extraídas do sistema de contabilidade de uma determinada entidade pública referentes a operações ocorridas no mês de novembro de 2016"). Sendo assim, nós vamos descartar tudo que não seja empenho em novembro de 2016. Não importa quando foi feita a liquidação ou o pagamento. Nós queremos saber é do empenho: o empenho foi em novembro de 2016? Se sim, entra no cálculo. 

    Beleza. Agora vamos falar sobre as despesas com pessoal. De acordo com o artigo 18 da LRF:

    Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

    Repare que horas extras e proventos de aposentadoria são considerados na despesa total com pessoal. 

    Agora vamos para os investimentos. De acordo com o Manual Técnico de Orçamento (MTO) 2021, investimentos são “despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.".

    Pois bem. Com isso acho que estamos prontos para analisar cada uma das operações apresentadas pela questão:

    − Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00. O material adquirido foi entregue e a despesa liquidada em 21/12/2016. O valor total da despesa empenhada foi pago em 10/01/2017. Opa! Empenho! Aqui temos impacto no resultado de execução orçamentária em novembro de 2016. Mas é aquisição de material de consumo, portanto não é despesa com pessoal e encargos sociais, e nem é investimento. Portanto, vamos descartar essa operação. 

    − Empenho de despesa referente à aquisição de um prédio no valor de R$ 3.000.000,00, cuja despesa pelo valor total empenhado foi liquidada e paga em 23/12/2016. O prédio pertencia a terceiros, mas já era utilizado como sede de tal entidade desde 2013. Mais um empenho, mas é referente à aquisição de um prédio que pertencia a terceiros, já em utilização. Por isso, ele é classificado como inversão financeira, já que o MTO 2021 define inversões financeiras como “Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização", dentre outras. Portanto, vamos descartar essa operação.

    − Pagamento de despesa referente à aquisição de um terreno onde será construído o estacionamento do edifício-sede de tal entidade pública no valor de R$ 500.000,00. Pagamento? Já descartei. Só quero saber de empenhos!

    − Empenho de despesa referente à aquisição de um veículo novo no valor de R$ 70.000,00. O veículo foi entregue e a despesa liquidada em 13/01/2017. O valor total empenhado foi pago em 20/01/2017. Opa! Empenho! Aqui sim temos um investimento, pois trata-se de uma aquisição de equipamentos e material permanente, novo! Esse aqui entra para a conta. Anota aí R$ 70.000,00 de investimentos.

    − Liquidação de despesa referente a serviços de terceiros – pessoa física no valor de R$ 3.500,00, cujo pagamento ocorreu em 16/01/2017. Liquidação. Já sabe, né? Descarta. Só queremos empenhos.

    − Empenho de despesa referente a horas extras realizadas por servidores de tal entidade pública no valor de R$ 5.000,00, cuja liquidação ocorreu em 12/12/2016 e pagamento em 23/01/2017. Empenho de horas extras, que são consideradas na despesa total com pessoal. Então pode anotar: R$ 5.000,00 de despesa total com pessoal.

    − Pagamento de despesa referente aos proventos da aposentaria dos servidores de tal entidade pública no valor de R$ 50.000,00. Pagamento? Descartado! Vale ressaltar que o empenho não aconteceu em novembro de 2016, pois se tivesse acontecido, a questão iria dizer, já que essas operações ocorreram no mês de novembro de 2016. Isto é: se o empenho tivesse sido em novembro de 2016, a questão iria dizer: “Empenho e pagamento de despesa referente aos proventos da aposentaria dos servidores de tal entidade pública no valor de R$ 50.000,00". Entendeu? 

    No final das contas, tivemos somente R$ 5.000,00 para as despesas orçamentárias totais com pessoal e encargos sociais e R$ 70.000,00 para as despesas orçamentárias de investimentos. R$ 5.000,00 e R$ 70.000,00. Portanto, a alternativa A é o gabarito da questão.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Deve ser considerada despesa nas informações que constem a palavra "empenho". Depois, só classificar.

    GAB A


ID
2561191
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As seguintes informações foram extraídas do sistema de contabilidade de uma determinada entidade pública referentes a operações ocorridas no mês de novembro de 2016:


− Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00. O material adquirido foi entregue e a despesa liquidada em 21/12/2016. O valor total da despesa empenhada foi pago em 10/01/2017.

− Empenho de despesa referente à aquisição de um prédio no valor de R$ 3.000.000,00, cuja despesa pelo valor total empenhado foi liquidada e paga em 23/12/2016. O prédio pertencia a terceiros, mas já era utilizado como sede de tal entidade desde 2013.

− Pagamento de despesa referente à aquisição de um terreno onde será construído o estacionamento do edifício-sede de tal entidade pública no valor de R$ 500.000,00.

− Empenho de despesa referente à aquisição de um veículo novo no valor de R$ 70.000,00. O veículo foi entregue e a despesa liquidada em 13/01/2017. O valor total empenhado foi pago em 20/01/2017.

− Liquidação de despesa referente a serviços de terceiros

– pessoa física no valor de R$ 3.500,00, cujo pagamento ocorreu em 16/01/2017.

− Empenho de despesa referente a horas extras realizadas por servidores de tal entidade pública no valor de R$ 5.000,00, cuja liquidação ocorreu em 12/12/2016 e pagamento em 23/01/2017.

− Pagamento de despesa referente aos proventos da aposentaria dos servidores de tal entidade pública no valor de R$ 50.000,00.  

Com base nessas informações tomadas em conjunto, os restos a pagar processados e não processados de tal entidade pública inscritos em 31/12/2016 foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • A questão pede RAPs processados e RAPs não processados, todos inscritos em 31/12/2016.

    Não custa lembrar:

    RAPs processados: despesas empenhadas, liquidadas e não pagas.

    RAP não processados: despesas empenhadas, não liquidadas e não pagas.

     

    I) Contabilização do montante dos RAPs processados

    1.R$ 30.000,00 = Despesa material de consumo. Empenhada em 2016. Liquidada em 21/12/2016

    2.R$ 3.500,00 = Despesa Serviços de terceiros. Liquidada em 2016.

    3.R$ 5.000,00 = Despesa Horas extras realizadas por servidores. Empenhada em 2016. Liquidada em 12/12/2016.

    Total de RAPs processados (1+2+3) = R$ 38.500,00

     

    II) Contabilização do montante dos RAPs não processados

    1. (+) R$ 70.000,00. Despesa aquisição de um veículo novo. Empenhada em 2016. Liquidada em 13/01/2017.

    Total de RAPs não processados (1) = R$ 70.000,00

     

    Gabarito: letra E.

  • Resolver a Q855119

  • RAP PROCESSADOS: Despesa empenhada e liquidada até 31/12/ano.

    RAP NÃO PROCESSADOS: Despesa empenhada, mas não liquidada até 31/12/ano.

     

    * Lembrar que todo resto a pagar será pago somente no exercício financeiro seguinte, portanto, o que vai diferenciar a classificação é se ele foi liquidado naquele exercício ou não, porque empenhado, todos terão sido (tanto o PROCESSADO, quanto o NÃO PROCESSADO!).

     

    Operações ocorridas no mês 11/2016:

    Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00. O material adquirido foi entregue e a despesa liquidada em 21/12/2016. O valor total da despesa empenhada foi pago em 10/01/2017. Empenhada e liquidada até 31/12/2016: RAP PROCESSADOS.

    − Empenho de despesa referente à aquisição de um prédio no valor de R$ 3.000.000,00, cuja despesa pelo valor total empenhado foi liquidada e paga em 23/12/2016. O prédio pertencia a terceiros, mas já era utilizado como sede de tal entidade desde 2013. (Em 2016 só ocorreu a liquidação e o pagamento, portanto, o empenho já havia ocorrido, a inscrição em RAP também).

    Pagamento de despesa referente à aquisição de um terreno onde será construído o estacionamento do edifício-sede de tal entidade pública no valor de R$ 500.000,00. (Em novembro ocorreu o pagamento da despesa, então subtende-se que o empenho e liquidação já ocorreram anteriormente a 2016).

    Empenho de despesa referente à aquisição de um veículo novo no valor de R$ 70.000,00. O veículo foi entregue e a despesa liquidada em 13/01/2017. O valor total empenhado foi pago em 20/01/2017. Empenhada até 31/12/2016: RAP NÃO PROCESSADOS.

    Liquidação de despesa referente a serviços de terceiros – pessoa física no valor de R$ 3.500,00, cujo pagamento ocorreu em 16/01/2017. Empenhada e liquidada até 31/12/2016: RP PROCESSADOS. 

    Empenho de despesa referente a horas extras realizadas por servidores de tal entidade pública no valor de R$ 5.000,00, cuja liquidação ocorreu em 12/12/2016 e pagamento em 23/01/2017. Empenhada e liquidada até 31/12/2016: RP PROCESSADOS.

    Pagamento de despesa referente aos proventos da aposentaria dos servidores de tal entidade pública no valor de R$ 50.000,00. (Em 11/2016 só ocorreu o pagamento, então por certo o empenho e a liquidação ocorreram antes).

     

    RAP PROCESSADO: 30 mil + 3,5 mil + 5 mil = 38.500,00

    RAP NÃO PROCESSADO: 70.000,00

     

    Gabarito: E

    QUALQUER ERRO, ME AVISEM!

     

  • Típica questão da FCC.

  • https://www.youtube.com/watch?v=uGYtMx6qPds 

    link de aula em mapa mental sobre despesas a pagar. 

    Não subestime esse assunto!!!

    Se vai começar AFO do zero como eu comecei, assista todo o base mapeada que vale a pena!

  • Restos a pagar processados - tudo que foi liquidado (reconhecido) até 31/12

    - material de consumo no valor de R$ 30.000,00 liquidada em 21/12/2016

    - pessoa física no valor de R$ 3.500,00, cujo pagamento ocorreu em 16/01/2017. (se o pagamento ocorreu em janeiro de 2017, foi liquidado em 2016)

    - horas extras realizadas por servidores de tal entidade pública no valor de R$ 5.000,00, cuja liquidação ocorreu em 12/12/2016

     

    Restos a pagar não processados - tudo que não foi liquidado até 31/12

    veículo novo no valor de R$ 70.000,00. despesa liquidada em 13/01/2017

     

  • Alguém diz pra mim que essas questões longas pra somar são mais pra contabilidade que já dando uma dor em mim :@

  • Fcc perigosa, inverteu os valores nas letras b e e. 

  • RESTOS A PAGAR (ATÉ 31/12)

    (não pagos)

     

    -> Processadas -----------> EMPENHADAS + LIQUIDADAS

     

    -> Não processadas ------> EMPRENHADAS + NÃO LIQUIDADAS

     

     

    CÁLCULO

     

    R.P processado = liquidadas - valor pago

    R.P não processado = empenhado - liquidado 

  • Questões assim basta saber e identificar quando foi liquidada a despesa, pois o que caracteriza RAP processado ou NÃO PROCESSADO é quando será feita a liquidação. Se foi feita no mesmo ano do empenho e o pagamento no posterior = PROCESSADO; se o empenho foi feito no ano passado e a liquidação/recebimento no ano posterior, pouco importa o pagamento, = NÃO PROCESSADO.

    Daí só fazer os calculos: 

    RAP PROCESSADO: 30 mil + 3,5 mil + 5 mil = 38.500,00

    RAP NÃO PROCESSADO: 70.000,00

     

    GAB LETRA E

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata de RESTOS A PAGAR. Esse assunto se encontra no contexto da DESPESA PÚBLICA. Está disciplinada na Lei nº 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de Direito Financeiro, e no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP).


    Os Restos a Pagar (RP) estão dispostos no art. 36 da Lei nº 4.320/64, como segue:


    “Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas".

    É importante ter conhecimento de quais são os estágios da execução da despesa, pois a banca costuma “misturar" o entendimento desses estágios. Conforme item 4.4.2, pág. 98, do MCASP, a execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, na forma prevista na Lei nº 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento. Nessa ordem.


    Observe o item 4.7, da pág. 121 do MCASP:


    4.7. RESTOS A PAGAR

    São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação)".


    Entende-se que restos a pagar não processados (RPNP) são despesas que foram empenhadas, mas não foram liquidadas e não pagas no exercício.


    Os restos a pagar processados (RPP) são despesas que foram empenhadas e liquidadas, mas não foram pagas no exercício.


    Análise de cada transação ocorrida no mês de novembro de 2016:


    − Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00. O material adquirido foi entregue e a despesa liquidada em 21/12/2016. O valor total da despesa empenhada foi pago em 10/01/2017.

    Análise: Despesa foi empenhada em novembro e liquidada em dezembro de 2016, sendo paga somente em 2017. Portanto, essa despesa foi inscrita em RPP (R$ 30.000,00).


    − Empenho de despesa referente à aquisição de um prédio no valor de R$ 3.000.000,00, cuja despesa pelo valor total empenhado foi liquidada e paga em 23/12/2016. O prédio pertencia a terceiros, mas já era utilizado como sede de tal entidade desde 2013.

    Análise: Despesa foi empenhada em novembro, liquidada e paga em dezembro de 2016. Portanto, essa despesa percorreu todos os estágios da despesa e NÃO foi inscrita em RP.


    − Pagamento de despesa referente à aquisição de um terreno onde será construído o estacionamento do edifício-sede de tal entidade pública no valor de R$ 500.000,00.

    Análise: Despesa foi empenhada e liquidada, sendo paga em dezembro de 2016. Portanto, essa despesa percorreu todos os estágios da despesa e NÃO foi inscrita em RP.


    − Empenho de despesa referente à aquisição de um veículo novo no valor de R$ 70.000,00. O veículo foi entregue e a despesa liquidada em 13/01/2017. O valor total empenhado foi pago em 20/01/2017.

    Análise: Despesa foi empenhada em novembro de 2016, sendo liquidada e paga somente em 2017. Portanto, essa despesa foi inscrita em RPNP (R$ 70.000,00).


    − Liquidação de despesa referente a serviços de terceiros – pessoa física no valor de R$ 3.500,00, cujo pagamento ocorreu em 16/01/2017.

    Análise: Despesa foi empenhada, sendo liquidada em novembro de 2016. O pagamento somente ocorreu em 2017. Portanto, essa despesa foi inscrita em RPP (R$ 3.500,00).


    − Empenho de despesa referente a horas extras realizadas por servidores de tal entidade pública no valor de R$ 5.000,00, cuja liquidação ocorreu em 12/12/2016 e pagamento em 23/01/2017.

    Análise: Despesa foi empenhada em novembro e liquidada em dezembro de 2016, sendo paga somente em 2017. Portanto, essa despesa foi inscrita em RPP (R$ 5.000,00).


    − Pagamento de despesa referente aos proventos da aposentaria dos servidores de tal entidade pública no valor de R$ 50.000,00.  

    Análise: Despesa foi empenhada e liquidada, sendo paga em novembro de 2016. Portanto, essa despesa percorreu todos os estágios da despesa e NÃO foi inscrita em RP.


    Cálculo RP:

    Total RPNP = 70.000,00

    Total RPP = 30.000,00 + 3.500,00 + 5.000,00 = 38.500,00

    Total RP = 108.500,00



    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
2561194
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um empréstimo foi obtido para ser liquidado em 10 parcelas mensais de R$ 2.000,00, vencendo-se a primeira parcela um mês após a data da obtenção. A taxa de juros negociada com a instituição financeira foi 2% ao mês no regime de capitalização composta. Se, após o pagamento da oitava parcela, o devedor decidir liquidar o saldo devedor do empréstimo nesta mesma data, o valor que deverá ser pago, desprezando-se os centavos, é, em reais,

Alternativas
Comentários
  • 2017 - FCC - TST

    ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA CONTABILIDADE

    https://rankings.olhonavaga.com.br/ranking?id=20128

  • Gabarito "B"

     

    Basta ajustar as parcelas a valor presente:

     

    Parcela 9 - 2.000/1,02 = 1.960,07 (Antecipação de juros de 2%)

    Parcela 10 - 2.000/1,0404 = 1.922,34 (Antecipação de juros compostos de 2% a.m por 2 meses)

     

    1.960,07+1.922,34 = 3.882,41 (Gabarito B 3.883,00)

  • Precisamos atualizar a parcela 10 e 9, no valor de R$ 2.000 cada, para o mês oito, matematicamente: 2.000/(1+0,02) + 2.000/(1+0,02)^2 2.000/(1,02) + 2.000/(1,02)^2 2.000/1,02 + 2.000/1,0404 1960,78 + 1922,34 3883,12 O valor que deverá ser pago, desprezando-se os centavos, é, em reais, 3.883.

    Gabarito: Letra "B".


  • fiz pela fórmula do desconto comercial e cheguei em 4161.60, depois fi pelo desconto real e cheguei em 3844,67.....qual fórmula usa?? a do juros composto tbm vai ficar em 4161.60...

  • devemos analisar que a questão diz que após o pgamento da oitava parcela iremos quitar o emrestimo, sendo assim estamos no 8º mês e falta a 9ª e 10ª parcelas. dessa forma para antecipar essas duas parcelas devemos ter em mente a fórmula do Valor presente Líquido:

    VPL = VF/(1+i)^t

    onde:

    vpl--> valor presente líquido

    VF----> valr futuro

    i---> taxa

    t----> tempo

    devemos lembrar que realizaremos a quitação após pagar a 8ª parcela, assim anteciparemos a 9ª parcela em 1 mês e a décima em 2 meses, ficando assim:

    VPL=2000/(1+0,02)^1 + 2000/(1+0,02)^2

    VPL= 2000/(1,02)^1 + 2000/(1,02)^2

    VPL= 2000/1,02 + 2000/1,0404

    VPL= 1960,78 + 1922,33

    VPL = 3883,11 

    A BANCA ARREDONDOU VPL= 3883,00

     

     

  • Estamos no oitavo mês. Faltando dois meses para pagmento. Logo traz as duas parcelas a VP.

    Logo:

    9 parc: 2000/(1+0,02)^1 = 1.960,78

    10 parc: 2000/(1+0,02)^2 = 1.922,34
     

     

  • Queremos antecipar as duas últimas prestações.

     

    A 9ª prestação será antecipada em 1 mês. Seu valor atual fica:

     

    2.0001,022.0001,02

     

    Basta dividir por (1+i)(1+i), em que ii é a taxa de juros.

     

    A 10ª prestação será antecipada em 2 meses. Seu valor atual fica:

     

    2.0001,0222.0001,022

     

    Agora dividimos por (1+i)2(1+i)2, pois são 2 períodos de antecipação.

     

    Agora basta somar as duas quantias:

     

    2.0001,02+2.0001,0222.0001,02+2.0001,022

     

    Esta conta é meio chata de fazer na mão. Então podemos aproximar.

     

    Acima estamos usando o desconto racional composto, que é aquele que guarda correspondência com os juros compostos.

     

    Se usássemos o desconto comercial simples, tanto os 2% de desconto da primeira prestação, quanto os 2%+2%=4%2%+2%=4% de desconto da segunda prestação, todos eles incidiriam sobre o valor cheio (R$ 2.000,00).

     

    Teríamos um desconto total de 2%+4%=6%2%+4%=6% de R$ 2.000,00.

     

    0,06×2.000=1200,06×2.000=120

     

    O valor a ser pago seria dado pela soma das duas prestações (R$ 2.000,00 + R$ 2.000,00), menos o desconto.

     

    2.000+2.000−120=3.8802.000+2.000−120=3.880

     

    O valor a ser pago seria de R$ 3.880,00.

     

    Contudo, como estamos na prática usando o desconto racional composto, que é um desconto por dentro, o valor do desconto é sempre menor, ou seja, é inferior a R$ 120,00. Então o valor a ser pago será um pouco maior que R$ 3.880,00.

     

    Resposta: B

     

    Outra opção é fazer a conta exata:

     

     

    2.0001,02+2.0001,022=3.883,12

     

    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/matematica-financeira-tst

  • Observando o caso sob a ótica de quem pega o empréstimo, vemos que ele assume uma dívida a ser liquidada em 10 pagamentos iguais de 2000 reais. Mas, após o pagamento da 8ª parcela, o devedor decide pagar a 9ª e a 10ª antecipadamente. O valor presente dessas duas parcelas será:

    VP = 2.000 / (1,02) 1 + 2.000 / (1,02) 2

    VP = 2.000 / 1,02 + 2.000 / 1,0404

    VP = 3.883,12 reais

    Resposta: B

  • Questão de taxa interna de retorno

ID
2561197
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um investidor aplicou R$ 10.000,00 em títulos que remuneram à taxa de juros compostos de 10% ao ano e o prazo para resgate da aplicação foi de 2 anos. Sabendo-se que a inflação no prazo total da aplicação foi 15%, a taxa real de remuneração obtida pelo investidor no prazo total da aplicação foi

Alternativas
Comentários
  •  

    Faparente (dois anos) = (Faparente (um ano))²

    Faparente(dois anos) = (1,1)²

    Faparente(dois anos) = 1,21

     

    Faparente = Freal x Finflação

    1,21 = Freal x 1,15 (questao fala que a inflação foi de 15% durante todo o prazo, entao de 2 anos)

    Freal = 1,21/1,15

    Freal = 1,05217

    taxa real de dois anos = (1,05217 - 1) X 100 = 5,22%

  • M= 10.000.(1+0,10)^2  =  12.100

    J= 12.000-10.000  =   2.100

    JN= 2.100/10.000  =  0,21

    I= 15/100  = 0,15

    JR= ((1+JN) / (1+I) -1) x100 = ((1,21 / 1,15 ) -1) x 100 =  5,22

     

  • É só fazer a taxa do investimento, que é capitalizada anulamente em 10%

    Dividida pela taxa de inflação do período 

     

    10% ao ano, durante 2 anos = 1,1 x 1,1 = 1,21

     

    Taxa real de rendimento = Taxa nominal/ taxa de inflação do período, menos o principal  => 1,21/1,15 - 1 = 1,0522 -1 = 5,22%

                                               

     

  • por que -1??

     

  • Pra achar a taxa real, temos que fazer a razão entre a taxa nominal + 1 e a taxa de inflação + 1.

    m = C * (1 + i)^t

    m1 = 10000 * 1,1^2 = 12100; Taxa nominal = 2100/10000 = 0,21 (21%);

    m2 = 10000 * 1,15 = 11500; Taxa de inflação = 1500/10000 = 0,15 (15%);

    Taxa real = 1,21/1,15 = 1,0522 => 0,0522 = 5,22% (Letra C)

     

     

  • A velha fórmula da RIA !!

    (1+R) x (1+I) = (1+A)

     

  • Dados da questão:

    C = 10 000,00

    Taxa nominal - in = 10% a a = 0,1

    Taxa de inflação do período - I = 15%

    n = 2 anos

    Taxa real - r = ?

    Dado que capitalizamos o valor investido a uma taxa nominal de 10% ao ano e a duração da aplicação é por um prazo de 2 anos, então: taxa nominal do período = (1,1*1,1) -1= 0,21.

    Substituindo os dados na identidade de taxa real de juros, temos:

    (1+in) = (1+r)*(1+I)

    (1+0,21) = (1+r)*(1+0,15)

    (1+r) = 1,21/1,15

    (1+r)  = 1,052174

    r  = 0,052174 = 5,2174%

    Procedendo os respectivos arredondamento, temos que: 5,22%

     

    Gabarito: Letra “C”.


  • Essa é simples não precisa de formula

    o Rendimento é 10%
    Apos 1 ano fica 100 * (1+10/100) = 110
    Apos 2 ano fica 110 * (1+ 10/100) = 121

    No final a aplicação redeu 21%
    Mas a inflação no período de 2 anos foi de 15%

    Então a taxa real foi de 121/115 = 1.05217391304 = 5.217391304 % = 5.22 %

  • Temos inflação de i = 15% no período completo. Neste mesmo período de 2 anos, tivemos juros de 10% ao ano, o que equivale a (1,10)² – 1 = 0,21 = 21% no período. Portanto, a taxa real foi:

    (1 + j) = (1 + j)² / (1 + i)

    (1 + j) = 1,21 / 1,15

    (1 + j) = 1,0522

    j = 0,0522 = 5,22%

    Resposta: C

  • #Respondi errado!!!


ID
2561200
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma empresa obteve um empréstimo no valor de R$ 100.000,00 para ser liquidado em uma única parcela no final do prazo de 2 meses. A taxa de juros compostos negociada foi 3% ao mês e a empresa deve pagar, adicionalmente, na data da obtenção do empréstimo, uma taxa de cadastro no valor de R$ 1.000,00. Na data do vencimento do empréstimo a empresa deve pagar, junto com o valor que pagará à instituição financeira, um imposto no valor de R$ 530,00. O custo efetivo total para a empresa no prazo do empréstimo, foi

Alternativas
Comentários
  • Na data do empréstimo, EFETIVAMENTE entrou no caixa caixa da empresa + 99.000 (100.000 - 1.000) (ou seja, dos 100 mil houve redução de 1mil reais referentes a taxa de cadastro).

    ENTÃO NA "DATA ZERO" = + 99.000

     

    A empresa pega R$ 100.000,00 emprestados. Sobre este montante, paga 3% de juros compostos, após 2 meses. O montante fica:

    M=100.000*(1,03)^2

    M=100.000*1,0609 = 106.090

    Na "DATA 2" (2 meses depois), a empresa vai ter que desembolsar 106.090 + 530 (imposto), num total de 106.620.

    ENTÃO NA "DATA 2" = -106.620.

     

    Assim, na prática, a empresa recebeu +R$ 99.000,00 e, dois meses depois, teve que desembolsar R$ 106.620,00.

    A taxa efetiva é aquela, para o período, transforma um capital de 99 mil reais em 106.620:

    106.620=99.000×(1+i)

    (1+i) = 106.620/99.000

    (1+i) = 1,076969

    i = 7,6969 %

     

    GABARITO: A

     

    BONS ESTUDOS!

     

    FONTE: https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/matematica-financeira-tst

  • Cheguei em 7,62 marquei achando que estava abalando

  • Janaina,

     

    teu erro foi considerar os R$1000,00 de cadastro ao final do período, dividistes 107.620/100.000 = (1,0762 -1) x 100 = 7,62%. e deveria ser 106.620/99.000 = 7,70%

    É um pequeno detalhe que muda tudo... Mas estas no caminho certo! Continua firme no propósito!

     

     

  • Só eu entendi que a empresa emprestou R$ 100.000 e pagou mais R$ 1000 de cadastro?

  • A questão informa que o empréstimo de R$ 100 000,00 será feito pelo regime de juros compostos, a 3% ao mês. Vamos calcular o montante ao fim de 2 meses:

    M=100 000×(1+3%)²

    M=100 000x(1,03)²

    M=100 000 x 1,0609

    M= 106 090 reais

    Além dos juros, o banco cobra uma taxa de cadastro de R$ 1 000,00 na data do empréstimo. Portanto, a empresa efetivamente receberá 100 000 – 1 000 = 99 000.

    No vencimento do empréstimo, deve ser pago ainda um imposto de R$530,00. Portanto, a empresa deve desembolsar:

    Valor a ser pago (N) = 106 090 + 530 = 106 620

                   Agora, basta jogar na fórmula os valores efetivamente recebidos e pagos para achar a taxa efetiva:

    Resposta: A

  • Fiz a mesma coisa que vc Sabrina , quem está começando se enrola muito nisso . São várias questões assim , mas vamos pegar a prática
  • O custo efetivo total (CET) é como se fosse o juros simples de 1 período.


ID
2561203
Banca
FCC
Órgão
TST
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma pessoa tem uma dívida a ser cumprida que é composta das seguintes parcelas:


− Uma parcela de R$ 2.000,00 que vence daqui a um mês.

− Uma parcela de R$ 3.000,00 que vence daqui a 2 meses.

− Uma parcela de R$ 4.000,00 que vence daqui a 3 meses.


A taxa de juros compostos que está sendo cobrada é 4% ao mês. Se a pessoa decidir liquidar integralmente o empréstimo na data de vencimento da parcela de R$ 2.000,00, o valor total que deve ser pago nesta data, desprezando-se os centavos, é em reais,

Alternativas
Comentários
  • Como a decisão é liquidar integralmente a dívida no T1, ou seja, na data de vencimento da parcela de R$ 2.000, é necessário trazer os valores do T2 (R$ 3.000) e T3 (R$ 4.000) para o T1 somando ao valor da primeira parcela (R$ 2.000).

    Valor a pagar = 2.000 + 3.000/(1,04) + 4.000/(1,04)^2 = 8.582,84 (arredondando R$ 8.583).

  • Questão tranquila de raciocionar, o problema é dividir 4000 por 1,0816 na hora da prova...

  • se eu pagar a primeira parcela(2000) na data de vencimento, eu não vou pagá-la com o juros de 2%?? estranho

  • se foi pago depois de um mês n deveria pagar juros do primeiro mes? ou seja, 2000/1,04 + 3000/1,04^2 + 4000/1,04^3???? me respondam pf

  • A parcela é de R$ 2000,00 e ja está com os juros inclusos por isso não abate 4%

     

  • A taxa de juros compostos que está sendo cobrada é 4% ao mês. Se a pessoa decidir liquidar integralmente o empréstimo na data de vencimento da parcela de R$ 2.000,00, o valor total que deve ser pago nesta data, desprezando-se os centavos, é em reais,

    Uma parcela de R$ 2.000,00 que vence daqui a um mês.(vence depois de um mes, gerando o juros)

    − Uma parcela de R$ 3.000,00 que vence daqui a 2 meses.

    − Uma parcela de R$ 4.000,00 que vence daqui a 3 meses.

    A questao fala data do vencimento, e o vencimento da primeira parcela "é daqui um mes" ... desta forma eu errei pois pensei assim:
    2000+4%+3000(pois inicia o vencimento da primeira data para ser paga, por isso nao gera juros) + 4000 -4%

    Errei, mas interpretei dessa forma... Aprendendo como pensa FCC

  •  "Se a pessoa decidir liquidar integralmente o empréstimo na data de vencimento da parcela de R$ 2.000,00 " isso quer dizer que temos que transportar os valores para data 1 ?

  • Hoje. n = 0

    − Uma parcela de R$ 2.000,00 que vence daqui a um mês.  n = 1

    − Uma parcela de R$ 3.000,00 que vence daqui a 2 meses. n = 2 

    − Uma parcela de R$ 4.000,00 que vence daqui a 3 meses. n = 3

    juros compostos = 4% ao mês. Se a pessoa decidir liquidar integralmente o empréstimo na data de vencimento da parcela de R$ 2.000,00, o valor total que deve ser pago nesta data, desprezando-se os centavos, é em reais. Liquidar em n = 1.

                2000     3000         4000

                                             |

                              |             |

    _______|_______|________|

    0           1             2              3

    Temos que descontar o juros de 1 mês de 3000 e de 2 meses de 4000 para levar ambos valores para n = 1.

    Logo, o valor a ser pago em n = 1 será:

    Vp = 2000 + 30004000     =  2000 + 2884,61 + 3698,22 = 8582,83 (gab. A)

                          1,04    1,0816

    Problema é dividir 4000 por 1,0816 na hora da prova. E se simplificar e divir por 1,08 acha 5588 (letra D).

            

  • Dados da questão:

    i = 4% a.m. = 0,04

    P1 = 2.000,00

    P2 = 3.000,00

    P3 = 4.000,00

    Fazendo todos os pagamentos na data da primeira parcela, podemos calcular o valor total deste, atualizando as duas prestações seguintes, usando a expressão:

    VF = P1 + P2/(1 +i)^1 + P3/(1 + i)^2

    VF = 2.000 + 3.000/(1 + 0,04)^1 + 4.000/(1 + 0,04)^2

    VF = 2.000 + 3.000/(1,04)^1 + 4.000/(1,04)^2

    VF = 2.000 + 2.884,62 + 3.698,22

    VF = 8.582,84 Aproximadamente R$ 8.583,00

    Gabarito: Letra “A".


  • Na hora da prova, para não ter que dividir por 1,04^2, tragam para a data da parcela de 3000.

    Assim, a parcela de 2000 fica 2000 x 1,04.

    A parcela de 3000 fica 3000 mesmo.

    E a parcela de 4000 fica 4000/1,04.

    Resolvendo

    x = 2000 + 3000/1,04 + 4000/1,04^2

    Agora multiplica tudo por 1,04. Para levar uma parcela para a frente

    1,04x = 2000 x 1,04 + 3000 + 4000/1,04.

    1,04x = 2080 + 3000 + 4000/1,04

    1,04x = 5926 (Desconsiderando os centavos)

    x = 5926/1,04

    x = 8582 (Desconsiderando os centavos).

    Em fator desses centavos, arrendondamos 1 para cima. (O valor feito considerando os centavos dá: 8582,84)

    Resposta A. 8583.

    Acredite, dividir por 1,04 será bem mais fácil que dividir por 1,0816.

  • O valor atual das prestações é calculado dividindo a parcela a ser paga por . Como a taxa de juros compostos é a mesma para todas as prestações, teremos:

    Valor Atual = + +

    Valor Atual = 2000 + 2885 + 3698

    Valor Atual = 8583

    Resposta: A