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Prova IBADE - 2018 - SEJUDH - MT - Agente de Segurança Socioeducativo - Feminino


ID
3496489
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PASTEL E A CRISE

Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-as-cem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

A crise, a que se refere tanto o título do texto quanto o primeiro parágrafo, pode ser interpretada, de acordo com a leitura do restante do texto, como sendo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação.

    → Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. 

    → Temos todos os indícios para inferir que se refere a uma crise política, apesar de ficarmos em dúvida com crise econômica, porém, a crise econômica apresenta cenário de preços altos, competitividade acirrada, desemprego, não temos isso presente no texto. Nós temos o indício de greve, discursos e diagnósticos, isso tudo indica que se refere a uma crise política.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • texto sensacional

  • Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

    Com esses excertos, há inferência de que o texto retrata o período militar (crise política).

    GAB:A

  • Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos. DISCURSOS TÊM TUDO A VER COM POLÍTICA.

  • Alternativa correta: A

    .

    .

    Demorei um pouco, mas me convenci que a A está correta mesmo.

    .

    "Num dia de greve geral,..."

    .

    Greve geral é a marca registrada de uma crise política. Uma greve em um setor apenas poderia ser entendida como uma crise econômica ou social, mas uma greve geral se desencadeia não por motivos econômicos, mas políticos. É preciso haver uma articulação que transcende os limites econômicos e invade a parte social. Ou seja, é preciso ter uma causa a se defender.

  • Pessoal que utiliza o gerador de simulados do QC, me ajudem a solicitar a melhora nesse sistema de simulado, não permitem a 'impressão' (ou salvar como PDF) mais de 20 questões, algo totalmente sem sentido.. dentre outros problemas com os simulados.

  • "Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga. Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional." Pra mim era crise econômica. Errei, mas superei....

  • "E sem nenhum incentivo do governo"...

  • Na minha opinião o texto gera ambiguidades quanto a uma crise política e uma crise econômica... mas não adianta nada, mesmo que eu esteja certo, o que vale é a opinião do avaliador kkkk


ID
3496492
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PASTEL E A CRISE

Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-as-cem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

Atendendo à recomendação do enunciador, o amigo, que não era chegado à leitura, “...mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.” (§ 2). Isto é, o amigo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    →  “...mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora." (§ 2)

    → Temos o uso de uma metonímia, troca do todo (autor → Proust) por sua obra; apresenta-se a ideia de que o amigo passou a ler sem limites, com muita vontade, quando retorna ao mundo real sente-se mal.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Pensei na seguinte relação:

    “...mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.” (§ 2)

    Logo, a alternativa correta deveria ter dois elementos:

    1) A relação do leitor com o livro;

    2) Como o leitor se sentia em contato com o mundo real.

    Reparem que nas outras alternativas só fala da leitura, mas não têm como o leitor se sente com relação ao mundo em que vive.

    Espero ter ajudado : )

  • Ibade sempre cobra interpretação de textos, além das horas de estudo, temos que complementar com boas leituras.

  • escafandro - essa palavra só me faz lembrar Chico Buarque


ID
3496495
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PASTEL E A CRISE

Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-as-cem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

A grafia do vocábulo sublinhado em "...e se sente mal quando vem à tona..." (§ 2) constitui um problema de ortografia, em razão da homonímia com o vocábulo mau.

Entre as frases abaixo, aquela em que o correto é grafar MAU, e não MAL, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D
    A) As crises fazem muito MAL às pessoas. → contrário de "bem" (mal).

    B) MAL completou a leitura recomendada, o aluno superou a depressão. → conjunção subordinativa temporal, equivale a "logo que".

    C) O cidadão sofria de um MAL incurável. → substantivo, usa-se "mal" quando equivale à doença, enfermidade.

    D) A falta de leitura torna o cidadão um MAU observador. → contrário de "bom", logo, usa-se "mau".

    E) Não há MAL que sempre dure. → substantivo, usa-se "mal" quando equivale a algo que é nocivo, prejudicial.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • mal = bem

    mau = bom

  • Gab: D

    Mal/bem >> São advérbios;

    Mau/Bom >> São adjetivos;

    >> A forma mais fácil de responder questões como essa é utilizando o antônimo de MAL/MAU para sabermos qual o mais adequado para a frase;

    >> A alternativa quer o "mau", logo, o adjetivo!

    A) ERRADA: As crises fazem muito bom? às pessoas >> aqui o "bom" não encaixa, logo, o correto é usarmos "mal";

    B) ERRADA: Bom ?completou a leitura recomendada o aluno superou a depressão >> Aqui o "bom" também não encaixa, o correto é usar "mal";

    C) ERRADA: O cidadão sofria de um bom? incurável >> Também não encaixa!

    D) CORRETA: A falta de leitura torna o cidadão um bom? observador. >> Aqui o antônimo encaixa perfeitamente, logo, é o adjetivo que procurávamos, trazendo uma qualidade para o substantivo "observador";

    E) ERRADA: Não há bom? que sempre dure

  • Assertiva D

    A falta de leitura torna o cidadão um ___Mau_____ observador.

  • mal = bem (pega o L e bota + dois traços fica um E de bem)

    mau = bom (pega o U e fecha a tampa e fica um O de bom)

    hehehe me julguem, aprendi assim :D

  • Pessoal que utiliza o gerador de simulados do QC, me ajudem a solicitar a melhora nesse sistema de simulado, não permitem a 'impressão' (ou salvar como PDF) mais de 20 questões, algo totalmente sem sentido.. dentre outros problemas com os simulados.

  • A questão é sobre o uso da forma culta da língua e quer que identifiquemos a forma correta de utilizar o mal e mau. Queremos encontrar a frase que utiliza "mau".

    O mal tem várias funções e pode ser trocado por várias outras, o mau pode ser trocado por bom. Após essa explicação, iremos analisar cada assertiva. Vejamos:

    a) Incorreta.

    As crises fazem muito bem/mal às pessoas.

    Quando puder trocar  por "bem", usa-se o "mal".

    b) Incorreta.

    Mal/quando completou a leitura recomendada o aluno superou a depressão.

    Quando puder trocar pela palavra "quando", usa-se o "mal'.

    c) Incorreta.

    O cidadão sofria de um mal/doença, tristeza, desgraça...incurável.

    Quando puder trocar por  palavras semanticamente parecidas como "doença, tristeza, desgraça", usa-se o "mal".

    d) Correta.

    A falta de leitura torna o cidadão um mau/ bom observador.

    Com igualdade de sentido com BOM, será usado MAU.

    e) Incorreta.

    Não há mal/bem que sempre dure.

    Mesmo motivo da letra A.

    GABARITO: D

  • Segundo as gramáticas:

    MAL >> só pode ser conjunção temporal, advérbio e substantivo

    MAU >> só pode ser adjetivo

    Cuidado com a troca por BEM ou BOM: nem sempre isso funciona

    Ex.: O mal/mau das pessoas é achar que tudo é fácil >> se fizermos a troca, caberá perfeitamente BOM, indicando que o correto seria MAU, porém o correto aqui é MAL, porque nesse caso trata-se de um substantivo e, conforme falei, MAU só pode ser adjetivo. Muita atenção!!!!


ID
3496498
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PASTEL E A CRISE

Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-as-cem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

“Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual.” (§3)

O segundo período acima transcrito tem com o primeiro uma relação semântica de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → “Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual.” (§3)

    → Observa-se que podemos encaixar uma conjunção coordenativa explicativa que trará uma justificativa, uma explicação acerca do motivo de Rubem Brada ser considerado como sábio: Verdadeiro sábio era o Rubem Braga, POIS tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual.

    Pois : antes do verbo :Explicativo

    Pois: depois do verbo : Conclusivo

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Macete p/ saber se é explicativo ou conclusivo: ''PAVÊ / PDVC''

    PAVE => Pois Antes do Verbo Explicativa

    PDVC => Pois Depois do Verbo Conclusiva

  • Resolvi imaginado um porque antes do termo.

    Verdadeiro sábio era o Rubem Braga (porque ) Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual.”

    Não desista!

  • Assertiva C

    relação semântica de explicação.

  • Pessoal que utiliza o gerador de simulados do QC, me ajudem a solicitar a melhora nesse sistema de simulado, não permitem a 'impressão' (ou salvar como PDF) mais de 20 questões, algo totalmente sem sentido.. dentre outros problemas com os simulados.


ID
3496501
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PASTEL E A CRISE

Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-as-cem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

O termo sublinhado em “Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença...” (§ 3) tem com o restante do período uma relação de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → “Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença...”

    → Temos uma ideia de concessão, vamos tentar usar a conjunção subordinativa adverbial concessiva "mesmo que", lembrando que o verbo "haver" está sendo empregado com sentido de "ocorrer": Mesmo que ocorresse algo, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • No segmento inexiste conjunção ou locução conjuntiva, de modo que não é mister apenas decorá-las: é preciso entender o sentido. Repila lições mecânicas que os levam a memorizar sistematicamente o conteúdo. Leiam, entendam, acima de tudo.

    Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença...” 

    O sentido acima presente é o de concessão, porque não importa o que haja: trar-se-á no coração uma medida de equilíbrio. As adversidades (insinuadas na construção) obstaculizam em vez de impedirem o ato.

    a) Incorreto. A ação se realiza sem haver condição que a delimite;

    b) Incorreto. A proporção sinaliza atos que ocorrem concomitantemente, o que não existe aqui;

    c) Incorreto. Inexiste causa para o ato;

    d) Correto. Conforme explicado no começo;

    e) Incorreto. Não se compara nada e carece a estrutura de elementos comparativos.

    Letra D

  • O sentido da concessão pode ser resumido como um obstáculo que não impede a concretização da ação. Como no exemplo:

    Fui À praia embora chovendo.

    Veja: trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença Houvesse o que houvesse.

    Sucesso !

  • ainda que houvesse o que houvesse,.....trazia....

  • Pessoal que utiliza o gerador de simulados do QC, me ajudem a solicitar a melhora nesse sistema de simulado, não permitem a 'impressão' (ou salvar como PDF) mais de 20 questões, algo totalmente sem sentido.. dentre outros problemas com os simulados.


ID
3496504
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PASTEL E A CRISE

Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-as-cem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

No período “Se o Rubem estivesse aí, lá íríamos nós atrás da deleitosa descoberta.” (§ 7), a correlação entre os tempos verbais foi feita corretamente, exprimindo uma modalidade verbal que pode ser entendida como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta.

    Temos a conjunção subordinativa condicional "se" marcando a hipótese para que algo possa vir a ocorrer, mas por que total impossibilidade? Porque Rubem Braga está morto. Pretérito imperfeito subjetivo (estivesse) + futuro pretérito indicativo ( iríamos). O futuro pretérito indicativo indica uma ação que deveria acontecer , mas não ocorreu devido algum obstáculo. Com isso, exprime uma modalidade verbal impossível de acontecer.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • Essa aqui merece uma atenção especial.

  • a) hipotética dúvida -> caso/ talvez o Rubem esteja..

    b) total impossibilidade -> se o Rubem estivesse..

    d) alguma possibilidade -> Se o Rubem estiver aí..

    GABARITO B.

  • Essa questão é bem rasteira: ela afirmam, no enunciado, que "a correlação entre os tempos verbais foi feita corretamente, exprimindo uma modalidade verbal que pode ser entendida como". A questão quer que o candidato diaga qual a ideia que pode ser exprimida por aquela modalidade verbal. Ao olharmos para a questão, percebemos, claramente, que os verbos da frase (Estar, Ir) estão, respectivamente, no Pretérito Imperfeito do modo Subjuntivo e Futuro do Pretérito do modo Indicativo. Em uma rápida pesquisa por sites sobre a Língua Portuguêsa, é possível se verificar as seguintes características para os aludidos modos e tempos verbais: Pretérito Imperfeito do modo Subjuntivo (apresenta o fato, a ação, mas de maneira incerta, imprecisa, duvidosa ou eventual. Este é o modo verbal exigido nas orações que dependem de outros verbos.), Futuro do Pretérito do modo Indicativo (expressa incerteza, surpresa e indignação, sendo utilizado para se referir a algo que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação no passado). Dessa forma, a alternativa B - dada como certa pela Banca - mostra-se imcompatível com as próprias definições dos tempos e modos referidos (eles não exprimem total impossibilidade), no meu entender.

  • O verbo estiver está no pretérito imperfeito do subjuntivo.

    Definição da Web ():

    "O pretérito imperfeito do subjuntivo se refere a um fato que pode ter ocorrido ou não e é expresso pelas desinências –sse, -sses, -ssemos, -sseis, -ssem. Frequentemente, ele remete aos desejos, vontades, imaginação ou sentimentos do falante"

    O fato que não ocorreu é a presença de Rubem. Logo, há total impossibilidade de "irmos atrás da deleitosa descoberta", pois isto só ocorreria com a condição (se) da presença de Rubem.

  • 81% de erro ,Deus pai.

    #MERDAHARVEY

  • Assertiva b

    total impossibilidade.

  • Meu amigo, se você marcou letra D, você está no caminho certo !! Segue o baile !

  • Assim como eu acho que geral não leu o texto. O primeiro comentário diz que o sujeito tava morto...

  • Se avaliássemos a questão sem o texto, a resposta seria a letra D, mas como está inserido uma interpretação de texto, pode-se avaliar que a alternativa traz uma total impossibilidade, pelo fato de o Ruben estar morto.

  • enunciado da questão: "exprimindo uma modalidade verbal que pode ser entendida como". a questão está pedindo gramática, não semântica.

    justificativa para não anulação totalmente arbitrária:

    O objetivo da questão é avaliar o conhecimento do candidato acerca da “compreensão” do uso das modalidades verbais. Os recursos apresentados não procedem. Confirme-se o gabarito oficial publicado.  

    em https://www.ibade.org.br/Cms_Data/Contents/SistemaConcursoIBADE/Media/SEJUDH2018/resposta_recurso/gabarito/SUPERIOR_S01_LINGUA_PORTUGUESA.pdf


ID
3496507
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PASTEL E A CRISE

Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-as-cem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

O vocábulo sublinhado no fragmento “Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso...” (§ 4) é formado por derivação sufixai.

Dos vocábulos abaixo, foi formado por derivação parassintética:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → enfrentar → A derivação parassintética ocorre pelo acréscimo, ao mesmo tempo, de um prefixo e um sufixo a um radical já existente; foi acrescentado o prefixo "en" + sufixo "ar" e nenhum dos dois podem ser tirados, pois faria com que uma palavra inexistente fosse formada (frentar ou enfrent).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Poxa, 4ª questão seguida de português que eu vejo um erro de digitação. Mais atenção quem está digitando.

  • Quanto as demais:

    A) Derivação sufixal => pessimismo

    B) Composição por justaposição => quando as palavras se unem sem perder nenhuma letra => roda + pé = rodapé

    C) Composição por justaposição => pé + direito = pé-direito(mesmo caso da B)

    D) Derivação sufixal => madrugador

    Recomendo esse slide resumido sobre formação de palavras:

    https://pt.slideshare.net/priaguiar54/formao-das-palavras-45421862

  • Gab: E

    Derivação parassintética:

    >> Acrescenta-se à palavra primitiva prefixo e sufixo.

    A) ERRADA: pessimismo >> Derivação sufixal;

    B) ERRADA: Rodapé >> Composição por justaposição;

    C) ERRADA: Pé-direito >> Composição por justaposição;

    D) ERRADA: madrugador >> Derivação sufixal;

    E) CORRETA: Enfrentar >> prefixo + sufixo >> derivação parassintética;

  • Exemplo > "Amanhecer" se tirar os afixos a palavra não existi.

  • A questão é sobre o assunto formação das palavras e quer que encontremos na alternativa uma palavra formada por derivação parassintética. Vejamos o conceito:

    Ocorre esse evento quando há acréscimo simultâneo de prefixo e de sufixo a uma palavra primitiva (substantivo ou adjetivo). Uma maneira clássica de perceber se a palavra sofreu derivação parassintética é retirar o prefixo ou o sufixo. Se alguma palavra sobrar com a retirada de um dos afixos e fizer sentido, existindo na língua portuguesa, mantendo o sentido do radical, aí não houve derivação parassintética.

    Antes vale lembrar que na palavra "borrascoso" houve derivação sufixal, pois houve um acréscimo para frente da palavra borrasca.

    Após vermos a teoria, podemos analisar cada assertiva. Analisemos:

    a) Incorreta.

    Pessimismo.

    Houve uma derivação sufixal da palavra péssimo.

    b) Incorreta.

    Rodapé.

    Na palavra rodapé houve uma composição por justaposição que é quando duas palavras que já existem se juntam de maneira justa sem que nenhuma delas perca elementos para formar uma outra. Roda+ pé= rodapé .

    c) Incorreta.

    Pé-direito.

    Temos a mesma ocorrência da alternativa anterior. Composição por justaposição.

    d) Incorreta.

    Madrugador.

    Temos um caso de derivação sufixal que é o caso que a palavra cresce para frente, ganhando um sufixo.

    e) Correta.

    Enfrentar.

    Nessa palavra se retirarmos o sufixo en ficará frentar e essa palavra não existe, se tiramos ar ficaria enfrent. Portanto é uma derivação parassintética.

    GABARITO: E

  • justificativa da IBADE: A derivação parassintética é aquela que se dá com o acréscimo, ao mesmo tempo, de um prefixo e de um sufixo à palavra primitiva. Esse processo dá origem principalmente a verbos, obtidos a partir de substantivos e adjetivos: enraivecer, esbagulhar, anoitecer, etc. 


ID
3496510
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PASTEL E A CRISE

Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-as-cem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

“Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão."


O trecho acima, extraído do quarto parágrafo, tem alta voltagem poética, por estar construído numa sequência de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → “Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.”

    → Temos uma encadeamento de uma linguagem metafórica, a metáfora é uma forma para você dar um sentido figurado a algo por meio de comparações sem o uso de conectivos, trata do emprego de uma palavra fora do seu sentido básico, recebendo nova significação, usada em uma comparação implícita entre seres de universos distintos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab: B

    “Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão."

    >> A metáfora consiste no uso de uma palavra ou expressão no lugar da outra, estabelecendo uma comparação subjetiva e momentânea.

  • A) Prosopopeia = figura pela qual o orador ou escritor empresta sentimentos humanos e palavras a seres inanimados, a animais, a mortos ou a ausentes; personificação, metagoge.

    C) Hipérbole = ênfase expressiva resultante do exagero da significação linguística; auxese, exageração (p.ex.: morrer de medo, estourar de rir ).

    D) Antíteses = é uma figura de linguagem caracterizada pela apresentação de palavras de sentidos opostos. A palavra antítese tem origem no termo grego antithesis, que significa resistência ou oposição.

    E) melon imias = ????

  • Pra mim isso é uma prosopopeia, e não uma metáfora. Não parece haver comparação nenhuma ali, ainda que indireta.

  • Assertiva b

    construído numa sequência de metáforas.

  • oxe , mas manter olhar fixo agora no horizonte,baixar olhar, é normal agora ?! isso é prosopopeia !!

  • Pessoal que utiliza o gerador de simulados do QC, me ajudem a solicitar a melhora nesse sistema de simulado, não permitem a 'impressão' (ou salvar como PDF) mais de 20 questões, algo totalmente sem sentido.. dentre outros problemas com os simulados.

  • Mesmo não fazendo diferença a minha humilde discordância e alguns colegas ainda achem "argumentos" para justificar o gabarito da banca, não vejo metáfora, mas sim prosopopeia.

    A metáfora estabelece uma palavra com significado de outra em vista de uma relação.

    A prosopopeia estabelece características humanas a seres inanimados (que está muito mais presente na afirmativa): andava (estava), se punha a par, mantinha o olhar, baixava o olhar.

  • Na dúvida, marque metáfora.

  • Essa caberia recurso!
  • eu marquei prosopopeia, e entraria com recurso

  • Que loucura, cara. Todo dia eu tenho que fazer algum comentário de ódio à IBADE/FUNCAB.


ID
3496513
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PASTEL E A CRISE

Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-as-cem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

A vírgula empregada no período “O bar estava aberto e o chope, esplêndido.” (§ 5) está de acordo com a seguinte norma de pontuação:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    →  “O bar estava aberto e o chope, esplêndido.” (§ 5)

    → A vírgula está correta e marca a zeugma do verbo "estava" (omissão de um termo já mencionado → e o chope estava esplêndido), lembrando que a elipse refere-se a um termo que não foi mencionado.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O autor recorreu a um subterfúgio linguístico cujo escopo é evitar a repetição enfadonha: o zeugma, que define a supressão de termo expresso, normalmente um verbo. Veja frase do enunciado reescrita e note a parte faltante:

    "O bar estava aberto e o chope estava esplêndido."

    Objetivando a riqueza textual e a parcimônia vocabular, é perfeitamente cabível evitar esse verbo:

    "O bar estava aberto e o chope, esplêndido."

    a) Correto. Conforme expresso, evitou-se a repetição de um termo;

    b) Incorreto. O verbo "estava" foi suprimido e por isso a vírgula;

    c) Incorreto. O objetivo, como já expresso, não foi enfatizar e sim economizar, evitar repetição;

    d) Incorreto. É incabível falar em vocativo. Inexiste termo solto na estrutura, característica dele;

    e) Incorreto. Não se marca pausa alguma mas supressão.

    Letra A

  • Um acréscimo.

    Usamos vírgulas quando omitimos verbos.

    Do lado , Um grade homem.

    Não esquecer que utilizamos ponto e vírgula em caso de conjunções subtendidas:

    Disse que viria; Não veio.

    Bons estudos!

  • Gab: A

    >> Usar a vírgula para omitir o verbo é uma estratégia de coesão que evita a repetição de um termo anteriormente citado.

     “O bar estava aberto e o chope, esplêndido.” >> Para evitar a repetição do verbo "estava", usou-se a vírgula para marcar sua omissão.

  • > Frase completa:

    "O bar estava aberto e o chope estava esplêndido."

    > Frase com a supressão verbal:

    "O bar estava aberto e o chope, esplêndido."

    > Objetivo da supressão: riqueza textual.

    > Percebe-se uma parcimônia vocabular (Parcimônia é a ação ou hábito de fazer economia, de poupar).

    a) Alternativa Correta. Evitou-se a repetição;

    b) Alternativa Incorreta. O motivo foi a supressão do verbo "estava".

    c) Alternativa Incorreta. Não existiu ênfase em nenhuma qualidade específica. 

    d) Alternativa Incorreta. Não há motivo para falar em vocativo, pois não existe termo solto na estrutura da frase.

    e) Alternativa Incorreta. Ao ler a frase mentalmente, no lugar da vírgula, a palavra "estava" aparece em nossa mente, mesmo que de uma forma mais fraca. 

  • Assertiva A

    indica a supressão de verbo.

  • dependendo de como se lê a frase, com a devida pausa, eu diria que pode sim ser uma ênfase...

  • Bom dia ! Indica supressão do verbo. Com isso o verbo estava não precisa ser repetido e continua sendo relacionado também com o " esplêndido".

  • GABARITO: LETRA A

    Importante saber quais são as finalidades da vírgula e quando são utilizadas.

    Usa-se vírgula para:

    Separar termos que possuem a mesma função sintática no período;

    Isolar o vocativo;

    Isolar um aposto explicativo;

    Isolar termos antecipados (complementos, adjuntos, predicativos);

    Separar expressões explicativas, conjunções e conectivos;

    Separar os nomes dos locais de datas;

    Isolar orações adjetivas explicativas;

    Separar termos de uma enumeração;

    Separar orações coordenadas;

    Omitir um termo;

    Separar termos de natureza adverbial deslocado na sentença.

    FONTE: QC

  • TEMOS A SUPRESSÃO DO VERBO "ESTAR", FORMANDO ASSIM UM ZEUGMA.

  • Famoso ZEUGMA.

  • Cuidado quem marcou a letra C achando que se tratava de um predicativo deslocado. Temos que "esplêndido" é uma qualidade atribuída ao chope. O predicativo está em sua posição original!

    O uso da vírgula se faz por "zeugma", ocultação do verbo de ligação "estava".

    Gabarito letra A!

  • O bar estava aberto e o chope estava esplêndido.

    A vírgula ocultou o verbo.


ID
3496516
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PASTEL E A CRISE

Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-as-cem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

Redigindo-se em um único período o trecho “Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo.” (§ 6), a redação adequada semanticamente é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → “Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo.” (§ 6) → observa-se que a conjunção "e" liga as frases trazendo um valor de contradição, porém, sem anular a ideia anterior, queremos esse mesmo valor, um valor concessivo:

    A) Tinha sido um perfeito programa cultural, apesar da falta de incentivo do governo. → conjunção subordinativa concessiva trazendo um valor de contrariedade sem anular a ideia anterior, está plenamente correto.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • "aoesar" é complicado, né... vamos ter mais atenção ao digitar as questões QC.

    Apesar dessa falta de atenção eu consegui decifrar...

    Gab: A

  • Assertiva A

    Tinha sido um perfeito programa cultural, apesar da falta de incentivo do governo.

  • Parabéns, grande Sherk !! Excelentes comentários e percebo que você não está aqui para ser "blogueiro de questões ", e sim para ajudar com seus conhecimentos ! Deus te abençoe !

  • Essas questões de português não fazem nenhum sentido pra mim, sempre vejo a possibilidade de ser mais de uma opção a correta.

  • Achei tão óbvia que errei kkkk


ID
3496519
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma urna contém 50 cartões numerados, sendo que os numerados de 1 a 20 são cartões de cor azul e os numerados de 21 a 50 são de cor vermelha. Um desses cartões foi sorteado ao acaso. A pessoa que realizou o sorteio mostrou que o cartão sorteado era azul, logo, a probabilidade de que o número que está nesse cartão seja um múltiplo de 3, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    O que são múltiplos?

    Todos os valores que, quando divididos por aquele número, resultam em uma divisão exata e sem resto.

    Foi retirado um cartão azul então, como temos 20 cartões azuis, teremos que encontrar os múltiplos de 3 entre os números 1 e 20:

    3,6,9,12,15,18 => 6 números

    O 1 não é múltiplo de 3! Primeiro porque o primeiro múltiplo de um número sempre será ele mesmo, segundo, pois 1 / 3 não daria uma divisão exata.

    probabilidade = casos favoráveis / casos possíveis

    casos favoráveis: ser múltiplo de 3 entre 1 e 20 = 6

    casos possíveis: número de cartões azuis = 20

    P = 6/20

    P = 0,3 ou 30%

  • GABARITO: LETRA D

    → Azul: 1 a 20 (= 20 números).

    → Múltiplo de 3, 6 possibilidades:

    1 x 3 = 3

    2 x 3 = 6

    3 x 3 = 9

    4 x 3 = 12

    5 x 3 = 15

    6 x 3 = 18

    → Logo, total de números múltiplos de 3 sobre os números totais (20): 6/20*5= 30/100, ou melhor, 30%.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Os múltiplos de um número são obtidos através da tabuada desse número. Aproveite a própria palavra para se lembrar da tabuada: múltiplos = multiplicação

    Veja o exemplo abaixo:

    Múltiplos de 2: 0*, 2, 4, 6, 8, ...

    * O zero é o múltiplo universal, ou seja, ele é múltiplo de todos os números.

    2 x 0 = 0;

    2 x 1 = 2;

    2 x 2 = 4;

    2 x 3 = 6;

    2 x 4 = 8;

    e assim, sucessivamente.

    Voltando à questão...

    A probabilidade é obtida quando dividimos "o que quero" pelo total. Veja:

    Probabilidade = quero / total

    Como foi sorteado um cartão da cor azul e existem 20 cartões azuis numerados de 1 a 20, então temos:

    Total: 20

    "Quero": múltiplos de 3

    Os múltiplos de 3 existentes entre 1 e 20 são 3, 6, 9, 12, 15 e 18. Portanto, existem 6 múltiplos de 3 neste intervalo.

    probabilidade = quero / total

    probabilidade = 6 / 20 --- dividindo numerador e denominador por 2, temos:

    probabilidade = 3 / 10 = 30%

    Gabarito do monitor: Letra D

  • Pessoal que utiliza o gerador de simulados do QC, me ajudem a solicitar a melhora nesse sistema de simulado, não permitem a 'impressão' (ou salvar como PDF) mais de 20 questões, algo totalmente sem sentido.. dentre outros problemas com os simulados.

  • total: 20 cartões azuis

    múltiplos de 3 até o número 20 = 3,6,9,12,15,18 --> 6 itens

    probabilidade: 6/20 x 100 = 30%

  • Por que foi ignorada a probalidade dele ser azul?

    Sorteio cartão azul e múltiplo de 3 = P(Azul e x3) = P(Azul)*P(Azul x3) = 20/50 * 6*20 ...

    Não consigo acompanhar essa matéria!

  • VOU TENTAR SER O MAIS DIDÁTICO POSSÍVEL PARA AQUELES QUE AINDA NÃO ENTENDERAM.

    primeiramente, vale salientar o que é múltiplo. Vá para o comentário da qColega SIMONE.

    posteriormente, vamos tirar aquilo que nos interessa na questão.

    A pessoa que realizou o sorteio mostrou que o cartão sorteado era azul, logo, a probabilidade de que o número que está nesse cartão seja um múltiplo de 3, é:

    1 ---------> 20 (azul)

    21 -------> 50 (vermelho)

    então já temos que a pessoa tirou um número dentro de 1 a 20. Aí ele pergunta qual é a probabilidade de ser múltiplo de 3.

    quais são os múltiplos de 3 do 1 ao 20?

    1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19 e 20.

    eu tenho 6 números múltiplos de 3, dentre 1 ao 20.

    dessa forma agora, basta saber que Probabilidade é

    P=Q/T

    P= PROBABILIDADE

    Q= QUANTIDADE

    T= TOTAL

    P=6/20

    SIMPLIFICANDO = 3/10

    3/10 = O,3 = 30%

    PARAMENTE-SE!


ID
3496522
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação lógica da proposição composta “Rio de Janeiro é cidade do Nordeste ou São Paulo é cidade do Sudeste", é:

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente vamos relembrar:

    A negação do ''ou'' se dá com o ''e'', negando as duas partes.

    A equivalência do ''ou'' se dá com o ''se...então'', usando a regra do NEMA, NEga a primeira parte, MAntém a segunda parte, trocando o ''ou'' pelo ''se...então''.

    Notem que equivalência e negação são coisas diferentes. A banca trouxe assertivas com o ''se...então'' apenas para confundir.

    Eliminamos C,D e E, pois C nega a proposição com o mesmo conectivo e D e E usaram o conectivo errado.

    De acordo com a regra da negação, a correta é a B:

    “Rio de Janeiro é cidade do Nordeste ou São Paulo é cidade do Sudeste"

    “Rio de Janeiro não é cidade do Nordeste E São Paulo não é cidade do Sudeste"

    GABARITO B, portanto.

  • Gabarito B

    definir verbos e conectivos para negar

    “Rio de Janeiro é cidade do Nordeste ou São Paulo é cidade do Sudeste",

    “Rio de Janeiro não é cidade do Nordeste e São Paulo não é cidade do Sudeste"

    .

    outra negação é fazer a equivalência do ou com o conectivo então

    "Se o Rio de Janeiro não é cidade do Nordeste, então São Paulo é cidade do Sudeste

    depois negar

    "Se São Paulo não é cidade do Sudeste então o Rio de Janeiro é cidade do Nordeste

  • Assertiva b

    Rio de Janeiro não é cidade do Nordeste e São Paulo não é cidade do Sudeste.

  • GABARITO: LETRA B

    → “Rio de Janeiro é cidade do Nordeste ou São Paulo é cidade do Sudeste”

    → Para fazer a negação do "ou" temos que negar tudo e usar o conectivo "e" (~p^~q): Rio de Janeiro NÃO é cidade do nordeste OU São Paulo NÃO é cidade do Sudeste.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES:

    CONJUNÇÃO: nega a primeira (troca E por OU) nega a segunda

     

    DISJUNÇÃO: nega a primeira (troca OU por E) nega a segunda

     

    DISJUNÇÃO EXCLUSIVA:  Transforma em Bicondicional    

    EX: Ou João é rico ou Pedro é Bonito.    

    NEGAÇÃO:   João é rico se e somente se Pedro é bonito

     

    CONDICIONAL:  repete-se a primeira parte (troca o conectivo por E) e nega-se a segunda parte

     

    BICONDICIONAL: Transforma em Disjunção exclusiva.

    FONTE: QC

  • Resolvendo passo a passo...

    Temos a proposição composta “Rio de Janeiro é cidade do Nordeste ou São Paulo é cidade do Sudeste”.

    O conectivo em destaque é conhecido como disjunção ou disjunção inclusiva.

    A negação de uma disjunção é obtida da forma seguinte:

    1º passo: Negam-se* as proposições simples que a compõe.

    * Lembro que a negação de uma proposição simples é realizada da forma seguinte:

    - A proposição simples não contém a palavra "não"

    Neste caso, devemos colocá-la antes do verbo.

    Exemplo:

    Proposição simples: João estuda

    Negação da proposição simples: João não estuda

    - A proposição simples contém a palavra "não"

    Neste caso, devemos retirá-la.

    Exemplo:

    Proposição simples: Maria não trabalha

    Negação da proposição simples: Maria trabalha

    Entendido isso, vamos ao 2º passo...

    2º passo: Troca-se a disjunção pela conjunção, isto é, troca-se o "ou" pelo "e".

    Voltando à questão...

    Proposição: “Rio de Janeiro é cidade do Nordeste ou São Paulo é cidade do Sudeste”.

    Negação da proposição: “Rio de Janeiro não é cidade do Nordeste e São Paulo não é cidade do Sudeste”.

    Gabarito do monitor: Letra B

  • Pessoal que utiliza o gerador de simulados do QC, me ajudem a solicitar a melhora nesse sistema de simulado, não permitem a 'impressão' (ou salvar como PDF) mais de 20 questões, algo totalmente sem sentido.. dentre outros problemas com os simulados.

  • "OU" se negar com "E", com isso ja eliminava a letra C,D,E. A correta e a letrab B, pois a questão diz para negar e a letra A esta afirmando, por isso esta errada.

    GABARITO: B

  • GAB. B

    Rio de Janeiro não é cidade do Nordeste e São Paulo não é cidade do Sudeste.

  • RESOLUÇÃO EM VÍDEO+200 QUESTÕES RESOLVIDAS

    https://youtu.be/MOY14GaDLt8

    CANAL PROFESSOR TIAGO GOMES


ID
3496525
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um estudante está resolvendo uma prova de múltipla escolha com 40 questões, de 4 opções cada uma, sendo apenas uma resposta correta para cada questão. A quantidade de formas distintas desse estudante responder toda a prova, marcando apenas uma opção para cada questão, e tirar nota ZERO, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

    A prova tem 40 questões e cada questão tem 4 alternativas. Lembre-se que das 4 alternativas, 3 estão erradas e 1 está certa, então em cada questão ele terá 3 possibilidades de erro e 1 de acerto. Então a potência correta será 3^40, pois são 3 possibilidades de erro por questão e 40 questões no total.

    3^40 é o mesmo que 3x3x3x3x3x 3x3x3x3x3x 3x3x3x3x3x 3x3x3x3x3x 3x3x3x3x3x 3x3x3x3x3x 3x3x3x3x3x 3x3x3x3x3.

    Quer dizer que na primeira questão ele tem 3 chances de errar, na segunda 3, na terceira 3, e assim sucessivamente até na 40ª questão.

  • Gabarito E

    Definir tamanho de uma tabela verdade:

    x^y.......................x = preposições y= linhas.............. o mesmo procedimento usamos para resolver essa questão

    3^40....................3 = escolhas erradas 40 = questões

  • GABARITO: LETRA E

    → Lembrando que queremos aquelas opções que farão com que ele tire ZERO.

    Na primeira questão o estudante terá 3 possibilidades, visto que uma é certa;

    Na segunda questão o estudante terá 3 possibilidades;

    Na terceira questão o estudante terá 3 possibilidades;

    ...

    Na quadragésima questão o estudante terá 3 possibilidades.

    Portanto, pelo Princípio Multiplicativo, existem 3.3.3...3 = 3⁴⁰ formas distintas desse estudante responder toda a prova e tirar nota zero.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Que irado

  • Como precisamos encontrar a quantidade de formas distintas de o estudante responder toda a prova, então temos que a ordem importa.

    Explicando...

    Se na questão 1, por exemplo, ele marcar a alternativa A e na questão 2, a alternativa B, temos:

    1 - A; 2 - B.

    Daí, se questão 2 ele marcar a alternativa B e na questão 1, a alternativa A, temos:

    1 - B; 2 - A.

    Note que são situações distintas. Logo, a ordem importa.

    Daí, conclui-se que estamos diante de um caso de arranjo simples e podemos aplicar o princípio fundamental da contagemprincípio multiplicativo.

    Assim, como existem 3 erradas e 1 certa em cada questão, temos que as possibilidades de erro são:

    ______3_____    x  ______3_____ x ______3_____    x  _____3______ x (...) x  _____3_______

     1ª questão-------- 2ª questão-- 3ª questão-------- 4ª questão------------ 40ª questão

    Solução: 3^40

    Gabarito do monitor: Letra E

  • fiz pela lógica, li achei difícil depois pensei raciocinei um pouco hahaha


ID
3496528
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A quantidade mínima de pessoas que devem estar em um grupo de modo que se possa garantir que, pelo menos três delas, aniversariem no mesmo mês, é de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Pessoal, é o seguinte, queremos o número mínimo de pessoas que deve ter em um grupo, garantindo que três pessoas desse grupo façam aniversário no mesmo mês.

    Vou desenhar pra ficar mais fácil de entender:

    jan 1 |1 | 1

    fev 1 | 1

    mar 1 | 1

    abr 1 | 1

    mai 1 | 1

    jun 1 | 1

    jul 1 | 1

    ago 1 | 1

    set 1 | 1

    out 1 | 1

    nov 1 | 1

    dez 1 | 1

    Cada ''1'' acima representa 1 pessoa, repare que em janeiro, o número ''1'' sozinho na última coluna é a pessoa de número 25, que é a que garante que três pessoas façam aniversário em um mesmo mês, no caso, em janeiro. Portanto, com 25 pessoas garantimos que 3 delas façam aniversário em um mesmo mês.

  • Esse tipo de questão resolvemos a partir do pior cenário possível. Ou seja, 12 meses multiplicamos por 2 (seria pessoas), chegando ao resultado de 24 pessoas. Veja, esse é o pior cenário possível, onde teremos em tese uma dupla de aniversariante para cada mês. Para termos 3 pessoas fazendo aniversario no mesmo mês, basta adicionar mais 1 (uma) pessoa, a qual se encaixará em alguma das duplas do pior cenário possível. Logo, 12 x 2 + 1 = 25

    Sugiro olhar a questão - é uma variação da questão desse estilo.

  • Gabarito: D

    3-1.12+1=24

    Todas as questões nesse estilo resolvo dessa maneira.

  • Gabarito D

    Principio da casa dos pombos

    colocamos 1 aniversariante em cada mês do ano.............................12

    colocamos 2 aniversariante em cada mês do ano.............................24

    colocamos + 1 para ter 3 aniversariantes de algum mês..................+1

    24+1 = 25

  • GABARITO: LETRA D

    → Recentemente, a IBRAE cobrou uma questão muito parecida (Prefeitura de Porto Seguro), a diferença é que eram pelo menos 4 pessoas e não 3.

    → São 12 meses, 2 pessoas em cada mês (12*2= 24 pessoas) + 1 pessoa (25 pessoas, e certeza que em um mês haverá 3 que farão aniversário no mesmo mês).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Temos uma questão que versa sobre o princípio da casa dos pombos, o qual diz o seguinte:

    “Se há ‘n’ casas e ‘n + 1’ pombos, então necessariamente uma das casas vai ter pelo menos dois pombos”

    Tal princípio fica evidenciado sempre que aparecer a seguinte estrutura:

    “MÍNIMO + CERTEZA + PELO MENOS”

    Observe o enunciado:

    “A quantidade mínima (mínimo) de pessoas que devem estar em um grupo de modo que se possa garantir (certeza) que, pelo menos três delas, aniversariem no mesmo mês, é de:”

    Pelo princípio da casa dos pombos, como são 12 meses em 1 ano, então temos “12 casas”.

    Daí, precisamos encontrar a quantidade mínima de pessoas que garantem que pelo menos três delas aniversariem no mesmo mês.

    Daí, colocamos 24 pessoas ‘divididas’ nos 12 meses do ano (‘2’ em cada mês).

    Note que havendo 24 pessoas ainda não temos certeza de que pelo menos três delas aniversariem no mesmo mês.

    Agora, com mais uma pessoa, a 25ª, encontramos a quantidade mínima requerida.

    Assim, temos que o item D está correto.

    Gabarito do monitor: Letra D

    BIZU: Na prática, questões idênticas a essa, podem ser resolvidas com o seguinte raciocínio:

    - basta você multiplicar 1 unidade a menos do que se deseja encontrar ao total de "casas" e, em seguida, adicionar 1 unidade. Veja:

    Total de casas: 12

    Quero encontrar: pelo menos 3

    Solução: 2 x 12 + 1 = 25

  • Pessoal que utiliza o gerador de simulados do QC, me ajudem a solicitar a melhora nesse sistema de simulado, não permitem a 'impressão' (ou salvar como PDF) mais de 20 questões, algo totalmente sem sentido.. dentre outros problemas com os simulados.

  • Nossa fui no 36 pq fui bobo

  • Gabarito: D

    Famoso Princípio da Casa dos Pombos

    → pelo menos três delas, aniversariem no mesmo mês, é de:

    Vamos usar a fórmula: 3-1=2.12=24+1=25

  • GABARITO: LETRA D

    Jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 = 24, +1 pessoa(em qualquer mês). Assim, teremos certeza que, no mínimo, 3 delas fará aniversário no mesmo mês.

  • Princípio da casa dos pombos.

    [( número desejado - 1) x 12 + 1] --> FORMULA PARA RESOLVER ESTE TIPO DE QUESTÃO

    [( 3 - 1) x 12 + 1]

    [( 2 ) x 12 + 1]

    [24 + 1]

    [25]

    GAB: D

  • fui pelo PRINCÍPIO DA CASA DOS POMBOS

    JANEIRO,FEVEREIRO...NOVEMBRO,DEZEMBRO =12MESES

    JANEIRO,FEVEREIRO...NOVEMBRO,DEZEMBRO =12MESES

    12+12+1=25


ID
3496531
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um veículo, com velocidade constante de 80 km/h, percorre certa distância em 5 horas. Se percorrer essa mesma distância com velocidade constante 25% maior que a anterior, o percurso será realizado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Regra de três simples:

    Primeiro vamos encontrar 25% de 80km:

    25/100 x 80 = 2000/100 = 20km

    80 km ---------------- 5 h

    100 km(80+20) ---------------- x

    Se aumentar as horas de percurso, então quer dizer que diminuiu a velocidade em km, portanto será inversamente proporcional, por isso devemos inverter uma das grandezas:

    5/x = 10 / 8

    10x = 40

    x = 4 h

  • Gabarito A

    80km/h + 25% ou seja 1/4

    80km/h + 20km/h = 100 km/h

    .

    5 horas X 80km/h = 400km na viagem

    400km / 100km/h = 4horas

  • 25/100.8=20

    ai pega 20 e divide por 5 que da 4.

  • GABARITO: LETRA A

    Em 80 km/h são gastas 5 horas e com uma velocidade 25% maior?

    → 10% de 80= 8, logo, 5%=4. 25% de 80= 20 km/h a mais (80+20= 100 km/h):

    80 km/h ------------ 5 horas

    100 km/h -------------- x horas

    100x= 80*5

    100x= 400

    x= 4 horas.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • 1º situação: 80 km/h ------------------ km ? ---------------5h

    2° situação: 80 km/k + 25%-----------km ?----------------- ?

    1° situação: 80 km/h * 5 h = 400 km descobrimos o km da 1º e 2° situação.

    2° situação: 80*25/100 = 2000/100 = 20kmh a mais.

    1º situação: 80 km/h ----------------- 400 km ---------------5h

    2° situação: 100 km/h -----------------400 km----------------- ?

    2° situação: 400/100 = 4h

    Gab. A

  • A questão exigiu conhecimentos sobre regra de três simples.

    Montando a regra de três simples, conforme os dados do enunciado, temos:

    Km/h-------- horas

      80--------------- 5

      100**-------------- x

    ** 25% a mais que 80 = 1,25 x 80 = 100

    Após a montagem da regra de três, precisamos analisar as grandezas. Veja:

    Aumentando-se a velocidade (de 80 Km/h p/ 100 Km/h), diminui-se a quantidade de horas--- Grandezas inversamente proporcionais;

    Como as grandezas são inversamente proporcionais, então basta multiplicar "de lado". Veja:

    100 . x = 80 . 5

    100x = 400

    x = 400/100

    x = 4h

    Gabarito do monitor: Letra A


ID
3496534
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Com o agronegócio consolidado, o Estado de Mato Grosso é considerado o celeiro do país. De terreno fértil para as indústrias que atuam antes e depois da porteira, o estado possui um agronegócio consolidado. Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas sobre Estado de Mato Grosso:


I. Possui cinco setores com grande potencial de crescimento na região (agroindústria, turismo, piscicultura, economia criativa e polo joalheiro).

II. É o maior produtor de pescado de água doce do Brasil, responsável por 20% da produção do país.

III. Atualmente 72% do pescado produzido no Estado são destinados ao consumo externo e exportado para China, de acordo com dados de 2014 do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA).

IV. O segundo maior consumidor do peixe produzido no Estado é o Maranhão (9,71 %) e depois o Piauí (2,35%).


Assim, estão corretas apenas as alternativas:

Alternativas
Comentários
  • I. Possui cinco setores com grande potencial de crescimento na região (agroindústria, turismo, piscicultura, economia criativa e polo joalheiro). (VERDADEIRO) fonte: mt.gov.br

    II. É o maior produtor de pescado de água doce do Brasil, responsável por 20% da produção do país. (VERDADEIRO) fonte: mt.gov.br

    III. Atualmente 72% do pescado produzido no Estado são destinados ao consumo externo e exportado para China, de acordo com dados de 2014 do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA). (FALSO)

    RESPOSTA: Atualmente, 72% do pescado produzido no estado são destinados ao consumo interno, de acordo com dados de 2014 do Imea. fonte: mt.gov.br

    V. O segundo maior consumidor do peixe produzido no Estado é o Maranhão (9,71 %) e depois o Piauí (2,35%).(FALSO)

    RESPOSTA: O segundo maior consumidor do peixe produzido no estado é o Pará (9,71%), seguido do Tocantins (2,35%). fonte: mt.gov.br

    Gente é só estudar pelo site mt.gov.br tem todas as resposta lá. Geografia, História e Economia de Mato Grosso. Isso a quem interessar é claro!

  • Alternativa correta letra B

    A china é o maior consumidor do porco produzido aqui, e não do peixe.

  • GABARITO: LETRA B

    I - CORRETO

    II - CORRETO

    III - Falso, a maior parte fica para consumo interno

    IV - FALSO, tocantins e pará são os q mais consomem dps do proprio MT é claro. Nossos vizinhos de leste e norte, respectivamente.


ID
3496537
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A história de Mato Grosso, no período "colonial", possui relevância porque o Brasil defendeu o seu perfil territorial, e consolidou a sua propriedade e posse até os limites do rio Guaporé e Mamoré durante nove governos. Durante esse período foram reprimidas as aspirações espanholas de domínio desse território .
Depois foi proclamada a independência do Brasil e, durante os governos imperiais de Dom Pedro I e das Regências (1° Império), fatos importantes ocorreram em Mato Grosso. Dentre eles destacou-se a “Rusga", que foi um movimento: 

Alternativas
Comentários
  • Esse movimento social ocorrido em Mato Grosso, em 1834, teve a sua origem na disputa pelo poder entre os liberais e os conservadores.

    Quando declarada a independência do Brasil, o governo de D. Pedro I nomeou para Mato Grosso cinco governantes e os fatos mais importantes ocorridos nesses anos de 1822 a 1840 foram a oficialização da Capital da Província para Cuiabá e o movimento conhecido como 'Rusga' - movimento nativista de matança de portugueses.

    MATO GROSSO. Governo. Disponível em: <http://www.mt.gov.br/historia>. Acesso em: maio. 2020

  • Alternativa correta letra E

    Rusga foi um movimento nativista de matança de portugueses.

    Essa questão sempre cai.

  • Matança de bicudos. Não era abolicionista e buscava a obtenção de independência de poder e mudança comando do governo.

  • Na Província de Mato Grosso, essa fase também foi marcada por tensões. Em 1834, os liberais mato-grossenses organizaram um enorme levante na cidade de Cuiabá e em outras localidades da fronteira do Império brasileiro. Nessa rebelião, que ficou conhecida como Rusga, pretendiam retirar os portugueses do poder político e econômico.

    Os liberais mato-grossenses pretendiam retirar, por meio das armas, os portugueses do poder.

    Resposta: E


ID
3496540
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A capital está localizada exatamente no meio do caminho entre o Atlântico e o Pacífico, ou seja, em linha reta é o ponto mais central do continente. O local exato foi calculado por Marechal Rondon durante suas expedições pelo estado e é marcado com um monumento, o obelisco da Câmara dos Vereadores. A região do Brasil em que está localizado o Estado do Mato do Grosso é denominada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → O Estado de Mato Grosso está localizado na região Centro-Oeste brasileira e a capital é Cuiabá, a sigla é MT.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Localizado no Centro-Oeste brasileiro, fica no centro geodésico da América Latina. Cuiabá, a capital, está localizada exatamente no meio do caminho entre o Atlântico e o Pacifico, ou seja, em linha reta é o ponto mais central do continente. O local exato foi calculado por Marechal Rondon durante suas expedições pelo estado e é marcado com um monumento, o obelisco da Câmara dos Vereadores.

  • MEU DEUS

  • Centro-Oeste

  • oi? kkkk

  • Ai é pra cair a calça do palhaç*

  • Essa eu posso falar que é fácil ou vou desmotivar alguém?

  • "O local exato foi calculado por Marechal Rondon"

    Essa é a parte mais importante da questão. O resto é sacanagem


ID
3496543
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Mato Grosso é um dos lugares com maior volume de água doce no mundo por conta dos seus inúmeros rios, aquíferos e nascentes. O planalto dos Parecis é o principal divisor de águas do Estado e ocupa toda porção centro-norte do território. Ele reparte as águas das três bacias hidrográficas mais importantes do Brasil, que são:

Alternativas
Comentários
  • Mato Grosso é um dos lugares com maior volume de água doce no mundo. Considerado a caixa-d'água do Brasil por conta dos seus inúmeros rios, aquíferos e nascentes. O planalto dos Parecis, que ocupa toda porção centro-norte do território, é o principal divisor de águas do estado. Ele reparte as águas das três bacias hidrográficas mais importantes do Brasil: Bacia Amazônica, Bacia Platina e Bacia do Tocantins.

    Os rio de Mato Grosso estão divididos nessas três grandes bacias hidrográficas que integram o sistema nacional, no entanto, devido à enorme riqueza hídrica do estado, muito rios possuem características específicas e ligações tão estreitas com os locais que atravessam que representam, por si só, uma unidade geográfica, recebendo o nome de sub-bacias.

    As principais sub-bacias do estado são: Sub-bacia do Guaporé, Sub-bacia do Aripuanã, Sub-bacia do Juruena-Arinos, Sub-bacia do Teles Pires e Sub-Bacia do Xingu.

    Fonte:..

  • Bacia Platina = Bacia do Paraguai.

  • LETRA C

    Bacias do MT é APT

    Amazônica

    Platina

    Tocantins

  • As bacias do Mato Grosso tem a cara da PAT!!!!

    PLATINA - AMAZÔNICA - TOCANTINS

    Oss!

    @Prof.KleberPinho

    Mentoria Polícia


ID
3496546
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O nome Mato Grosso é originário de uma grande extensão de sete léguas de mato alto, espesso, quase impenetrável, localizado nas margens do rio Galera, percorrido pela primeira vez em 1734 pelos irmãos:

Alternativas
Comentários
  • Em 1734, estando já quase despovoada a Vila Real do Senhor Bom Jesus do Cuiabá, os irmãos Fernando e Artur Paes de Barros, atrás dos índios Parecis, descobriram veio aurífero, o qual resolveram denominar de Minas do Mato Grosso, situadas nas margens do rio Galera, no vale do Guaporé.

  • Haja vista a implantado um sistema rigoroso de cobrança dos impostos, destacando dentre eles o quinto, fez com que houvesse naquela época a migração da população para outras regiões, e a descoberta de novas minas. Foi neste período, que em 1734, os Irmãos Paes de Barros descobriram ouro na região do Guaporé. Lembremos que região do Guaporé foi ocupada desde 1732, quando os irmãos Paes de Barros trilharam a região a procura de índios para o aprisionamento. 

  • Perfeito.

  • paes de barros!

    MATO GROSSO tem esse nome por causa deles.


ID
3496549
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do cargo em comissão, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B.

    CF/88, artigo 37:

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 37.  II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    CARGO EM COMISSÃO

    Tais cargos estão reservados a atribuições de direção, chefia e assessoramento e são acessíveis sem concurso público, mas providos por nomeação política. De igual modo, a exoneração é ad nutum, podendo os comissionados ser desligados do cargo imotivadamente, sem necessidade de garantir contraditório, ampla defesa e direito ao devido processo legal.

    DICA: entretanto, se a autoridade competente apresentar um motivo para a exoneração e o motivo for comprovadamente falso ou inexistente, o desligamento será nulo em razão da teoria dos motivos determinantes.

    FONTE¹: CF 1988

    FONTE²: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.

  • Gabarito B

    A é inacessível aos estrangeiros ou aos brasileiros naturalizados. ERRADO sem previsão legal

    B independe de aprovação em concurso público e é de livre nomeação e exoneração. CERTO CF/88, artigo 37:

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração

    C possui remuneração fixa, não podendo ultrapassar dez salários-mínimos. ERRADO Não existe esta limitação

    D pode ser ocupado por um prazo máximo de quatro anos, prorrogável por igual período em caso de reeleição do contratante.ERRADO Não existe qualquer prazo estipulado

    E é de livre nomeação, porém é inacessível para pessoas portadoras de deficiência. ERRADO Não existe tal limitação.

  • GABA B

    A) é inacessível aos estrangeiros ou aos brasileiros naturalizados.

    Aos estrangeiros sim, mas não há essa vedação aos brasileiros

    B)independe de aprovação em concurso público e é de livre nomeação e exoneração.

    CF/88, artigo 37:

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    C)possui remuneração fixa, não podendo ultrapassar dez salários-mínimos.

    Não há tal previsão. A única vedação é da Sumula vinculante 13. Sobre nomear parentes até 3 grau. Salvo cargos políticos. Como Secretários e ministros.

    D)pode ser ocupado por um prazo máximo de quatro anos, prorrogável por igual período em caso de reeleição do contratante.

    É mais fácil de entrar, porém mais fácil ainda de sair. Não há tal previsão de tempo.

    E)é de livre nomeação, porém é inacessível para pessoas portadoras de deficiência.

    não há tal previsão

    PERTENCELEMOS!

  • Vejamos as opções lançadas:

    a) Errado:

    Não há qualquer objeção constitucional a que cargos em comissão sejam ocupados por estrangeiros ou brasileiros naturalizados, tal como defendido neste item da questão.

    b) Certo:

    Realmente, a Constituição estabelece que o provimento dos cargos em comissão constitui exceção ao princípio do concurso público, na medida em que são de livre nomeação e exoneração. Nesse sentido, o teor do art. 37, II, da CRFB, em sua parte final:

    "Art. 37 (...)
    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;"  

    c) Errado:

    Novamente, cuida-se de assertiva sem qualquer respaldo normativo, de maneira que se mostra incorreta.

    d) Errado:

    Inexiste um prazo máximo e genérico, estabelecido em lei, para que um dado cargo em comissão seja ocupado por um mesmo agente público, tal como aduzido neste item. Em princípio, o ocupante poderá permanecer no cargo até que seja exonerado pela autoridade competente, ou ainda destituído do mesmo, caso cometa alguma infração funcional (Lei 8.112/90, art. 127, V).

    e) Errado:

    De novo, a Banca insere restrição sem amparo normativo. Não há objeção legal ou constitucional a que pessoas portadoras de deficiência ocupem cargos em comissão, tal como dito neste item, incorretamente.


    Gabarito do professor: B


ID
3496552
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“O princípio X impõe que o administrador público não dispense os preceitos éticos que devem estar presentes em sua conduta. Deve não só averiguar os critérios de conveniência, oportunidade e justiça em suas ações, mas também distinguir o que é honesto do que é desonesto. Tal forma de conduta deve existir não somente nas relações entre a Administração e os administrados em geral, como também internamente, ou seja, na relação entre a Administração e os agentes públicos que a integram". Considerando o texto acima, pode-se dizer que X é o princípio da:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    MORALIDADE

    Hely Lopes Meirelles declara que “o agente administrativo, como ser humano dotado de capacidade de atuar, deve, necessariamente, distinguir o Bem do Mal, o Honesto do Desonesto. E ao atuar, não poderá desprezar o elemento ético da sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo do injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o honesto e o desonesto.” 

    FONTE: (MEIRELLES, 2012, pág. 90). 

  • A questão exige conhecimento dos princípios que regem a atuação da Administração Pública.

    DICA: Os princípios mais cobrados estão expressos no art. 37, caput, da Constituição Federal de 1988 (CF/88): "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência e, também ao seguinte:". MNEMÔNICO: “LIMPE”.

    Vamos às alternativas.

    Letra A: correta. O princípio da moralidade nos diz que a conduta do administrador deve ser balizada pelos padrões éticos (honestidade, boa-fé e lealdade) em sua função administrativa, sob o aspecto objetivo da Administração (também aparece no art. 5º, LXXIII, da CF/88). Perceba que é exatamente o que o comando nos trouxe.

    Letra B: incorreta. O princípio da razoabilidade nos traz a ideia de que a Administração Pública e seus agentes devem atuar dentro dos limites do “aceitável” pelo homem médio, proporcionalmente e sem cometer excessos. Lembrando que é possível o controle jurisdicional dos atos administrativos quando o princípio da razoabilidade é ofendido (hipótese de ilegalidade).

    Letra C: incorreta. O princípio da legalidade dispõe que a Administração Pública só pode/deve fazer o que a lei autoriza ou determina (legalidade estrita). Não confundir o princípio da autonomia da vontade (ou princípio da legalidade na esfera privada), que nos diz que ao particular é permitido fazer o que a lei não proíbe (autonomia privada – art. 5º, II, da Constituição Federal).

    Letra D: incorreta. O princípio da publicidade significa que os atos praticados pela Administração são públicos, do interesse da coletividade, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei.

    Letra E: incorreta. O princípio da eficiência indica que a Administração Pública deve buscar o aperfeiçoamento na prestação dos seus serviços, bem como apresentar os melhores resultados, com o mínimo de gasto (dinheiro, tempo, recurso) possível. Devemos lembrar que o princípio da eficiência foi incluído na CF/88 por meio da Emenda Constitucional nº 19/1998 (esse detalhe também cai em provas).

    Gabarito: Letra A.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis, e outros princípios não expressos que devem ser observados pela Administração Pública.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:          

    Ou seja, a Constituição Federal dedica um capítulo específico ao estudo da administração pública e, logo no artigo inaugural desta parte, menciona de forma expressa os princípios que devem ser observados pelos administradores – União, Estados, Distrito Federal, Municípios Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista.

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

    Assim:

    A. CERTO. Moralidade.

    Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    B. ERRADO. Razoabilidade.

    Não é um dos princípios constitucionais expressos no art. 37, porém deve ser observado pela Administração Pública. Refere-se à ideia de agir com bom senso, com moderação, com prudência, preocupando-se com a relação de proporcionalidade entre os meios empregados e a finalidade a ser alcançada.

    C. ERRADO. Legalidade.

    O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    D. ERRADO. Publicidade.

    Segundo o princípio da publicidade, os atos públicos devem, como requisito de sua eficácia, ter divulgação oficial, com as exceções previstas em lei (segurança nacional, certas investigações policiais, processos cíveis em segredo de justiça etc.). Quando os atos e contratos tornam-se públicos, há uma maior facilidade de controle pelos interessados e pelo povo de uma maneira geral, e este controle faz referência tanto aos aspectos de legalidade quanto de moralidade.

    E. ERRADO. Eficiência.

    O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado, através da otimização dos meios para atingir o fim público colimado.

    GABARITO: ALTERNATIVA A. 

  • Da leitura do enunciado da presente questão, extrai-se que a Banca está a tratar do princípio informativo da Administração em vista do qual exige-se dos agentes públicos comportamentos dotados de ética, boa-fé, honestidade, lealdade às instituições, probidade administrativa.

    Sem maiores dilemas, o trecho em questão se refere ao princípio da moralidade administrativa.

    A lição externada pela Banca, na realidade, vem a ser precisamente aquela oferecida por José dos Santos Carvalho Filho, que ora reproduzo:

    "O princípio da moralidade impõe que o administrador público não dispense os preceitos éticos que devem estar presentes em sua conduta. Deve não só averiguar os critérios de conveniência, oportunidade e justiça em suas ações, mas também distinguir o que é honesto do que é desonesto. Tal forma de conduta deve existir não somente nas relações entre a Administração e os administrados em geral, como também internamente, ou seja, na relação entre a Administração e os agentes públicos que a integram."

    Do exposto, a única opção correta é aquela indicada na letra A.


    Gabarito do professor: A

    Referências Bibliográficas:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 21.

  • Quando pensar em ética, pense em MORALIDADE.

  • Quando pensar em ética, pense em MORALIDADE.


ID
3496555
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre Responsabilidade Civil do Estado, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    Elementos básicos para caracterizar a Responsabilidade Civil do Estado:

    - Conduta: ação ou omissão

    - Dano causado a um terceiro

    - Nexo causal

    O agente pode sofrer ação de regresso se comprovada sua culpa ou dolo.

  • O Estado possui, em regra, responsabilidade objetiva, que se divide em duas teorias:

    Teoria do risco administrativo (regra) - basta demonstra ação/omissão, resultado e nexo causal, não sendo necessária a apuração de dolo e culpa.

    existem algumas excludentes:

    a. culpa exclusiva da vítima;

    b. caso fortuito ou força maior;

    c. culpa de terceiro

    Teoria do risco integral (exceção) - Ex: em caso de danos nucleares, atos de guerra, etc.

    nestes casos, não existe fatores de exclusão de responsabilidade.

    Todavia, o Estado também poderá ser responsabilizado subjetivamente nos casos de omissões.

    ATENÇÃO: É importante lembrar que caso o Estado responda por ato de agente seu, sobre este será ingressada ação regressiva, que deverá apurar o dolo ou culpa do mesmo (responsabilidade subjetiva)

    Em frente!

  • Fixe estes elementos; Conduta--------------Nexo-----------------Dano

    Não esquecer que o dano pode ser moral ou material.

    A) A responsabilidade do servidor é subjetiva de acontece nos casos de dolo ou culpa.

    b) pode ser subjetiva no casos omissivos (em regra), mas por atos comissivos prevalece a responsabilidade objetiva art.37, § 6º

    d) art.37, § 6º

    e) O estado responde.. o servidor só é demandado em caso de dolo ou culpa

  • Matheus está em todas questões. Parabéns e boa sorte!!!

  • galera, a questão tentará aludir que não necessita de dano, nexo causal ou conduta. Seja ela de múltipla escolha ou de certo e errado

    não caia nessa!!!!

    segundo o Prof Thallius, é como um tripé onde há CONDUTA, DANO E NEXO CAUSAL. Não havendo o que se falar em TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO na ausência de algum desses elementos.

    pertencelemos!

    insta: @Patlick Aplovado

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •O dever de indenizar se dará independentemente da comprovação do dolo ou culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    •Independe de dolo ou culpa

    •Responde por atos lícitos ou ilícitos, comissivos ou omissivos.

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes (afasta) responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes (Diminuição) responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo 

    (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal 

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    Evolução sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria da irresponsabilidade do estado

    •Teoria da responsabilidade civil 

    •Teoria da responsabilidade civil objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    •Não responde

    Exceção

    •Responde quando não adota as providências necessárias para evitar o confronto.

    •Fica caracterizado a omissão específica

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Empresas pública e sociedade de economia mista 

    Prestadora de serviço público 

    Responsabilidade objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Responsabilidade subjetiva

  • Em se tratando de questão que aborda o tema da responsabilidade civil do Estado, há que se partir da norma vazada no art. 37, §6º, da CRFB, que consagra a responsabilidade objetiva das pessoas de direito público e de direito privado, desde que prestadoras de serviços públicos, à luz da teoria do risco administrativo.

    Confira-se:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    À luz deste preceito constitucional, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Como se vê da parte final do aludido dispositivo, é assegurado o direito de regresso do Estado contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    b) Errado:

    A regra geral consiste na responsabilidade civil objetiva do Estado, que independe, portanto, da presença de dolo ou culpa por parte do agente causador dos danos.

    c) Certo:

    Realmente, sem danos, não há o que ser indenizado. Logo, é verdadeiro sustentar que o dano é pressuposto necessário para que se possa cogitar da responsabilização civil do Estado.

    d) Errado:

    Bem ao contrário, o Estado não apenas possui responsabilidade civil, como, na verdade, a norma básico de nosso ordenamento lhe impõe responsabilidade objetiva, independentemente de dolo ou culpa de seus agentes.

    e) Errado:

    Incorreto sustentar que o Estado nada tem a ver com a conduta de seus agentes. Afinal, os danos que vierem a causar, no exercício de suas funções, serão imputados às pessoas jurídicas das quais os agentes forem componentes, devendo a vítima acionar a pessoa jurídica, e não o servidor, conforme jurisprudência firmada pelo STF, ao consagrar a teoria da dupla garantia, extraída do citado art. 37, §6º, da CRFB.

    Na linha do exposto, é ler:

    "DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS. AGENTE PÚBLICO. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. 1. O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o RE 327.904, sob a relatoria do Ministro Ayres Britto, assentou o entendimento no sentido de que somente as pessoas jurídicas de direito público, ou as pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviços públicos, é que poderão responder, objetivamente, pela reparação de danos a terceiros. Isto por ato ou omissão dos respectivos agentes, agindo estes na qualidade de agentes públicos, e não como pessoas comuns. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega provimento."
    (RE-AgR 593.525, rel. Ministro ROBERTO BARROSO, 1ª Turma, 9.8.2016)


    Gabarito do professor: C


ID
3496558
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo o Código Penal, o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    DEL2848

    A) Errada, pois este é o conceito de erro sobre a ilicitude do fato.

    Erro sobre a ilicitude do fato            

    Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.             

    Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.   

    _______________________________

    B) Errada.

    _______________________________

    C) Errada, pois esse é o conceito de legítima defesa:

    Legítima defesa

    Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.          

    Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se também em legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes. 

    _______________________________

    D) Correta:

    Erro sobre elementos do tipo            

    Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    _______________________________

    E) Errada, pois esse é o conceito de crime doloso:

    Art. 18 - Diz-se o crime:            

    Crime doloso            

    I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; 

  • NO ERRO NÃO HÁ DOLO EM NENHUM TIPO - APENAS CRIME CULPOSO, SE PREVISTO EM LEI

  • gabarito D

    Não há dolo nem culpa se o erro era inevitável (escusável), porém se o erro deriva de circunstância evitável (inescusável), responderá somente a título de culpa, se prevista legalmente. Já o dolo, neste caso, estará excluído.

    Em frente!

  • Quando falar em erro sobre o elemento constitutivo do tipo penal = Erro de tipo.No erro de tipo o agente não sabe que pratica um fato delituoso.

    Um exemplo Um amigo solicita o transporte de 50 kg de farinha para um familiar.transportador é preso pela PRF transportando cocaína , ora, ele sequer sabia que praticara tráfico de drogas (33) = Erro de tipo.

    ESCUSÁVEL

    DESCULPÁVEL

    INVENCÍVEL

    Exclui

    o dolo e a culpa.

    Prevalece

    na doutrina que é excludente de tipicidade

     INESCUSÁVEL

    INDESCULPÁVEL

    INVENCÍVEL

    Exclui

    o dolo, mas permite a punição por crime culposo.

    Esquematizando as assertivas:

     A) Estamos diante do erro de proibição ou erro sobre a ilicitude do fato.

    Diferenças

    em relação ao erro de tipo>) EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE

    II)Pode ser:

    ESCUSÁVEL

    DESCULPÁVEL

    INVENCÍVEL

    ISENTA DE PENA

    INESCUSÁVEL

    INDESCULPÁVEL

    VENCÍVEL

    Reduz a pena de 1/6 até 1/3

    B) O QUE PODE SURGIR DIANTE DESSES CASOS É A DESCRIMINANTE PUTATIVA!

     C) LEGÍTIMA DEFESA (25)

    E) É A FIGURA DO DOLO EVENTUAL

    DIFERENÇAS ENTRE DOLO EVENTUAL E CULPA CONSCIENTE=

    Nos

    dois o agente prevê o resultado

  • Letra A erro de proibição

    Letra D erro de tipo. Gabarito.

  • Erro sobre elementos do tipo (falsa percepção da realidade)

           Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    OBSERVAÇÃO:

    ERRO DE TIPO INEVITÁVEL

    exclui o dolo e a culpa. (exclui a conduta/fato tipico)

    ERRO DE TIPO EVITÁVEL

    exclui o dolo,mas permite a punição por crime culposo,se previsto em lei.

  • Correta, D

    A - Errada - é erro de proibição, e não erro de tipo.

    erro de proibição = exclui a culpabilidade;

    erro de tipo = exclui a tipicidade.

    B - Errada - essas são hipóteses legais de excludentes de ilicitude;

    C - Errada - trata-se de Legitima Defesa

    E - Errada - se dá quando o agente quis o resultado criminoso (dolo direto) ou assumiu o risco de produzi-lo (dolo eventual).

  • Correta, D

    Para fixar o conteúdo:

    O Erro de Tipo ESSENCIAL sempre exclui o dolo:

    se evitável -> exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposa, se prevista a forma culposa do delito;

    se inevitável -> exclui tanto o dolo quanto a culpa, portanto exclui o próprio fato típico -> é causa exclusão de tipicidade material.

    O Erro de Tipo ACIDENTAL ("aberratio" ictus" - erro na execução -, por exemplo) não exclui o dolo ou a culpa, e o agente é punido normalmente.

  • Segundo o Código Penal, o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime:

    O ERRO DE TIPO É UM EXCLUDENTE DE TIPICIDADE.

    a) é evitável se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. - ERRO DE PROIBIÇÃO EVITÁVEL (Art. 21, parágrafo único, CP).

    b) surge em casos como estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento de dever legal ou exercício regular de direito. - EXCLUDENTE DE ILICITUDE (Art. 23, CP).

    c) ocorre quando alguém, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. - CONCEITO DE LEGÍTIMA DEFESA.

    d) exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. - CORRETA (Art. 20, CP).

    e) se dá quando o agente quis o resultado criminoso ou assumiu o risco de produzi-lo. - CONCEITO DE CRIME DOLOSO (Art. 18, I, CP).

  • 1)     Erro de tipo propriamente dito/essencial, 20, caput: incide sobre elementares ou circunstância do tipo. O sujeito pratica o fato criminoso sem ter consciência que comete crime. Existe a tipicidade objetiva (os elementos do tipo se realizam), mas não existe a tipicidade subjetiva (elementos subjetivos do tipo). Divide-se em:

    a)      Invencível/inevitável/desculpável/escusável: não poderia ser afastado pelo agente e exclui o dolo e a culpa, é causa excludente de tipicidade.

    b)     Vencível/evitável/indesculpável/inescusável: no caso concreto poderia ter sido evitado pelo agente e exclui o dolo, mas não a culpa, se o fato for punido pela forma culposa, o agente responderá por crime culposo.

    @iminentedelta

  • Erro sobre o elemento constitutivo é erro de tipo.

    Lembrando que o erro do tipo sempre exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

  • A solução da questão exige o conhecimento do crime e suas nuances, previstas no título II do Código Penal. Analisemos cada uma das alternativas:


    a) ERRADA. Na verdade, aqui se está a falar do erro de proibição evitável previsto no art. 21 do CP, este erro de proibição incide sobre a ilicitude do fato, o agente pratica a conduta achando que ela não é crime, considera-se uma excludente de culpabilidade.


    b) ERRADA. A alternativa trata das hipóteses de excludente de ilicitude, que está prevista no art. 23 do CP: não há crime quando o agente pratica o fato: em estado de necessidade; em legítima defesa; em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.    

    c) ERRADA. Aqui se está tratando do conceito de legítima defesa conforme art. 25 do CP: Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.


    d) CORRETA. O erro de tipo pode ser entendido como aquele que incide sobre os elementos objetivos do tipo e nesse caso, exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei, de acordo com o art. 20, caput do CP. Um dos exemplos clássicos da doutrina é quando uma pessoa maior de dezoito anos mantem relações sexuais com outra que julga ter quinze anos, quando na verdade ela tem 13, o que resultaria no delito de estupro de vulnerável. Ou seja, o agente não queria praticar tal crime, mas teve uma falsa percepção da realidade, errando sobre o elemento constitutivo do tipo, acaba praticando a conduta.


    e)  ERRADA. Aqui se trata do conceito de crime doloso previsto no art. 18, I do CP.


    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D

  • Culpa imprópria.

  • Erro de tipo: o agente tem uma falsa percepção da realidade e comete a conduta sem o saber. Exemplo: fazer sexo com uma pessoa de 13 anos, achando que ela possuía 15.

    Pode ser:

    1) ESCUSÁVEL (não poderia ser evitado) exclui o dolo e a culpa;

    2) INESCUSÁVEL (poderia ser evitado) exclui apenas o dolo.

    Gabarito: D

  • Erro de tipo===é a falsa percepção da realidade acerca dos elementos constitutivos do tipo penal---exclui o dolo, mas permite a punição à título de culpa (se previsto em lei)

  • Vamos lá...

    O erro de proibição no qual o agente pratica uma conduta sem saber que é crime se for escusável, ou seja, inevitável o agente é isento de pena. Agora se for inescusável, ou seja, evitável o agente tem uma redução na pena de 1\6 a 1\3.

    Já no erro do tipo em ambos os casos tem a exclusão do dolo, contudo no erro do tipo escusável, ou seja, inevitável exclui-se o dolo e a culpa. Agora se for inescusável, ou seja, evitável o dolo é excluído e o agente responde na modalidade culposa se estiver tipificada no código penal.

    Estuda que a vida muda!!

  • Vamos lá...

    O erro de proibição no qual o agente pratica uma conduta sem saber que é crime se for escusável, ou seja, inevitável o agente é isento de pena. Agora se for inescusável, ou seja, evitável o agente tem uma redução na pena de 1\6 a 1\3.

    Já no erro do tipo em ambos os casos tem a exclusão do dolo, contudo no erro do tipo escusável, ou seja, inevitável exclui-se o dolo e a culpa. Agora se for inescusável, ou seja, evitável o dolo é excluído e o agente responde na modalidade culposa se estiver tipificada no código penal.

    Estuda que a vida muda!!

  • Vamos lá...

    O erro de proibição no qual o agente pratica uma conduta sem saber que é crime se for escusável, ou seja, inevitável o agente é isento de pena. Agora se for inescusável, ou seja, evitável o agente tem uma redução na pena de 1\6 a 1\3.

    Já no erro do tipo em ambos os casos tem a exclusão do dolo, contudo no erro do tipo escusável, ou seja, inevitável exclui-se o dolo e a culpa. Agora se for inescusável, ou seja, evitável o dolo é excluído e o agente responde na modalidade culposa se estiver tipificada no código penal.

    Estuda que a vida muda!!

  • Erro de tipo → erro quanto aos elementos constitutivos do tipo ( Art. 20, CP)

    1) Escusável Invencível DesculpávelInevitável → Exclui o Dolo e a Culpa

    2) InescusávelIndesculpável Vencível Evitável → Exclui o Dolo, mas pune-se a conduta a título de Culpa, se prevista em Lei

  • A questão não deixou claro na pergunta se o erro de tipo era escusável ou inescusável.

  • ambas incompletas, vc literalmente tem de escolher qual resposta incompleta prefere


ID
3496561
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Suponha que Tício, Agente de Segurança Socioeducativo, tenha que realizar busca pessoal em visitante que adentra estabelecim ento onde adolescentes infratores estão internados, por fundada suspeita de que esse visitante esteja portando drogas ilícitas. Nesse caso:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B.

    CPP

    Art. 244.  A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar.

    Artigo 240:

    § 2   Proceder-se-á à busca pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma proibida ou objetos mencionados nas letras  b  a  f  e letra  h  do parágrafo anterior.

    §1º

    b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;

    c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos falsificados ou contrafeitos;

    d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime ou destinados a fim delituoso;

    e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;

    f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à elucidação do fato;

    h) colher qualquer elemento de convicção.

  • Esse "Agir de Ofício" não ta muito certo não né? Que eu saiba quem age de oficio é só o Juiz...

  • Agir de "ofício" significa agir sem provocação. Nesse sentido, a todo agente público é possível agir "de ofício".

  • A questão exige o conhecimento previsto no Código de Processo Penal, especialmente no que tange à busca pessoal. No caso trazido pelo enunciado, um agente de segurança socioeducativo possui fundada suspeita de que um visitante estaria portando drogas ilícitas.

    Diferente da busca domiciliar, a busca pessoal é menos formal e pode ser decretada “de ofício” pela autoridade policial, seus agentes e também pela autoridade judicial. Porém, devem haver fundadas razões de que o indivíduo se encontra em alguma situação prevista legalmente. No caso, de que o indivíduo portava drogas ao entrar no estabelecimento de internação.

    Veja o que dispõe o CPP:

    Art. 240, §2º, CPP: proceder-se-á à busca pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma proibida ou objetos mencionados nas letras “b” a “f” e letra “h” do parágrafo anterior.

    Art. 240, §1º, e, CPP: descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu.

    Dessa forma, de acordo com esses dispositivos do CPP, a busca pessoal realizada no visitante do estabelecimento de internação pode ser realizada diretamente pelo agente de segurança, independentemente de um mandado judicial, uma vez que há fundada suspeita de que o indivíduo traz consigo drogas ilícitas.

    GABARITO: B


ID
3496564
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Mévio tem 12 (doze) anos de idade e fará 13 (treze) dentro de 5 (cinco) meses. Para o Estatuto da Criança e do Adolescente, Mévio é considerado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    ECA

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

  • GABARITO: LETRA A

    Segundo o ECA (8069/90): Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade (MÉVIO TEM 12 ANOS COMPLETOS=ADOLESCENTE).

    Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

     Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

  • idoso kkkkkkkkkkkkkkk

    GABARITO A

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e pede que seja assinalado o item correto, de acordo com o texto a seguir: "Mévio tem 12 (doze) anos de idade e fará 13 (treze) dentro de 5 (cinco) meses. Para o Estatuto da Criança e do Adolescente, Mévio é considerado:"

    Vejamos:

    a) adolescente.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 2º do ECA: Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    b) criança.

    Errado. Considera-se criança pessoa de até 12 anos de idade incompletos. Veja que Mévio tem 12 anos e 7 meses, por isto, é adolescente.

    c) maior de idade.

    Errado. A menoridade cessa aos 18 anos completos, nos termos do art. 5º, CC: Art. 5 A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    d) idoso.

    Errado. Considera-se idoso pessoa com idade igual ou superior a 60 anos, nos termos do art. 1º da Lei 10.741/2003:  Art. 1 É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

    e) adulto.

    Errado. Mévio é adolescente.

    Gabarito: A

  • Criança - Até 12 anos incompletos

    Adolescente - 12 a 18

    Jovem - 15 a 29

  • Gabarito: A

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.


ID
3496567
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Considerando os direitos fundamentais das crianças e adolescentes, os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → Segundo o ECA (8069/90): Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. (Redação dada pela Lei nº 13.010, de 2014).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

    GABARITO: LETRA C

    PMPR-2020

  • Art.13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

    Gab.: C

  • Art. 18-A.

    Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: 

    I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em: 

    a) sofrimento físico; ou 

    b) lesão; 

    II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: 

    a) humilhe; ou 

    b) ameace gravemente; ou 

    c) ridicularize

  • Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. 

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 13 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê a comunicação obrigatória ao Conselho Tutelar da suspeita ou confirmação de qualquer tipo de violência contra a criança ou adolescente.

    Art. 13 ECA: os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

    É importante ressaltar que esse dispositivo menciona a comunicação pelo médico ou responsável pelo estabelecimento de saúde, bem como faz referência apenas ao Conselho Tutelar. Entretanto, os profissionais poderão comunicar os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos ao Conselho, ao Ministério Público, à Polícia ou ao Juizado da Infância e Juventude.

    O ECA prevê, inclusive, que a falta de comunicação constitui uma infração administrativa (cuidado: não é crime!), que encontra respaldo no art. 245. Veja:

    Art. 245 ECA: deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus tratos contra criança ou adolescente:

    Pena - multa de 3 a 20 salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    GABARITO: C

  • Castigo Físico é FF: Força Física

    Tratamento Cruel ou Degradante é RAH: Ridicularizar, Ameaçar e Humilhar

    Fonte: GRAN


ID
3496570
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

No que se refere ao direito à convivência familiar e comunitária, a falta ou carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar. Nesse contexto, a condenação criminal do pai ou da mãe:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Segundo o ECA (8069/90), art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar.

    § 2º A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente. (Redação dada pela Lei nº 13.715, de 2018).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Complementando a resposta do colega Arthur Carvalho.

    Art. 24. A perda e a suspensão do pátrio poder familiar serão decretadas judicialmente, em procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações a que alude o art. 22.

  • § 2º A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente.

  • Falta ou a carência de recursos materiais = Não suspensão do poder familiar ou perda

    condenação criminal do pai ou da mãe = Não implica automaticamente perda ou suspensão do poder familiar.

    condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão = Perda ou suspensão do poder familiar.

    Bons estudos!

  • Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar .

    § 1  Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção.

    § 2º A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente. 

    Art. 24. A perda e a suspensão do poder familiar serão decretadas judicialmente, em procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações a que alude o art. 22. 

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 23, §2º do Estatuto da Criança e do Adolescente, que versa sobre a destituição, ou não, do poder familiar no caso de condenação criminal do pai ou da mãe. Veja o que dispõe o ECA:

    Art. 23, §2º, ECA: a condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente.

    O ECA não busca retirar do pai ou da mãe que cometeu um crime o poder familiar. Prova disso é que os filhos têm o direito de visitar os pais quando eles estiverem privados de sua liberdade. Entretanto, essa regra não é absoluta.

    Os pais poderão, entretanto, perder o poder familiar se a condenação for por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra:

    • Outra pessoa da família igualmente titular do mesmo poder familiar (o pai mata a mãe dos filhos, por exemplo)

    • Filho, filha ou outro descendente

    Conforme se observa da parte final do dispositivo, a condenação criminal implicará a destituição do poder familiar se a condenação for por crime doloso, sujeito à pena de reclusão, contra o próprio filho(a).

    GABARITO: E

  •  A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente. 

  • Lembrando que, para quem também está estudando o Estatuto do Idoso, a carência de recursos materiais pode ser razão suficiente para o atendimento asilar.


ID
3496573
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Sobre o direito à profissionalização e à proteção no trabalho previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A)

    Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

    B) C) D)

    Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho:

    I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte;

    II - perigoso, insalubre ou penoso;

    IV - realizado em horários e locais que não permitam a freqüência à escola.

    E)

    Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.

  • gab.A✔

    A) é proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade, salvo na condição de aprendiz. ✅ (Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.)

    B) ao adolescente empregado é permitido o trabalho noturno, realizado entre as 22 horas de um dia e as 05 horas do dia seguinte.❌

     Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho:

    I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte

    C) à criança ou ao adolescente que trabalhe é assegurado que o trabalho seja realizado em horários e locais que permitam a frequência à escola. ❌

    Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

    D)é permitido o trabalho do menor, mesmo que perigoso ou insalubre.

     Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho:

    II - perigoso, insalubre ou penoso;

    E)o adolescente portador de deficiência não tem direito ao trabalho, face a sua dificuldade para trabalhar.

     Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.

    ,

    ,

    ,

    ,

    obs* questão redondinha , Não sei o motivo da anulação....Se souberem comentem :)

    -Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu (Ecl. 3:1-17)


ID
3496576
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de programas de proteção e socioeducativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de orientação e apoio sócio familiar, acolhimento institucional, internação, entre outros. Nesse passo, as entidades que mantenham programa de acolhimento institucional:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Segundo o ECA (8069/90):

    Art. 93. As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente, fazendo comunicação do fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz da Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  •  Art. 93. As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente, fazendo comunicação do fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz da Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade.

    GABARITO: LETRA E

    PMPR-2020

  • A) ERRADA

    Art. 92. As entidades que desenvolvam programas de acolhimento familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios: (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

    I - preservação dos vínculos familiares e promoção da reintegração familiar; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

    II - integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família natural ou extensa; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

    III - atendimento personalizado e em pequenos grupos;

    IV - desenvolvimento de atividades em regime de co-educação;

    V - não desmembramento de grupos de irmãos;

    VI - evitar, sempre que possível, a transferência para outras entidades de crianças e adolescentes abrigados;

    VII - participação na vida da comunidade local;

    VIII - preparação gradativa para o desligamento;

    IX - participação de pessoas da comunidade no processo educativo.

    B) ERRADA

    § 1 o O dirigente de entidade que desenvolve programa de acolhimento institucional é equiparado ao guardião, para todos os efeitos de direito. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

    NÃO TEM ESSA DE ''SERVIDORES ENTRE O PODER JUDICIÁRIO''

    C) ERRADA

    Art. 91. As entidades não-governamentais somente poderão funcionar depois de registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o qual comunicará o registro ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária da respectiva localidade.

    É REGISTRADA NO CONSELHO MUNICIPAL

    D) ERRADA

    Art. 101. 1o O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.              

    NÃO IMPLICA EM PRIVAÇÃO DE LIBERDADE

  • Artigo 93 eca.

  • A questão exige o conhecimento dos princípios que devem ser observados nas entidades que desenvolvam programas de acolhimento institucional. Antes de adentrar nas alternativas, explico que o acolhimento institucional é o que antigamente recebia o nome de "abrigo". É a colocação da criança ou do adolescente em uma instituição até a sua colocação em uma família substituta ou retorno à de origem.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. É o contrário: primeiro tenta a manutenção do infante na família natural ou extensa e, somente quando esgotadas as tentativas, a criança ou adolescente será inserido em uma família substituta.

    Art. 92, II, ECA: as entidades que desenvolvem programas de acolhimento familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios: integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família natural ou extensa.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA. Não há essa previsão no Estatuto. A única previsão é sobre o dirigente da entidade ser equiparado à figura do guardião.

    Art. 92, §1º, ECA: o dirigente da entidade que desenvolve programa de acolhimento institucional é equiparado ao guardião, para todos os efeitos de direito.

    ALTERNATIVA C: INCORRETA. A alternativa inverteu: a comunicação deve ser no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e essa entidade deve comunicar o registro ao Conselho Tutelar. Veja:

    Art. 91 ECA: as entidades não-governamentais somente poderão funcionar depois de registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o qual comunicará o registro ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária da respectiva localidade.

    ALTERNATIVA D: INCORRETA. Os acolhimentos institucional e familiar são usados como forma de transição para a reintegração familiar e, não sendo possível, para a colocação em família substituta (a alternativa inverteu essa ordem). Além disso, não há privação de liberdade.

    Art. 101, §1º, ECA: o acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para a reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.

    ALTERNATIVA E: CORRETA. Art. 93 ECA: as entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente, fazendo comunicação do fato em até 24 horas ao Juiz da Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade.

    GABARITO: E


ID
3496579
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

São exemplos de medidas socioeducativas, aplica das pela autoridade competente ao adolescente que tenha praticado ato infracional:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C.

    ECA

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

  • GABARITO: LETRA C

    Segundo o ECA (8069/90):

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • medidas protetivas (aplicada a criança e ao adolescente)

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente; 

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII - acolhimento institucional; .

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; 

    IX - colocação em família substituta. 

    medidas sócio-educativas (aplicada somente ao adolescente)

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

  • Não esquecer:

    LIBERDADE ASSISTIDA - pode ser aplicada para qualquer tipo de ato infracional;

    SEMI INTERNAÇÃO = só para:

    I - tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;

    II - por reiteração no cometimento de outras infrações graves (segundo ato infracional - STJ)

    III - por descumprimento reiterado injustificável da medida anteriormente imposta (até 3 meses de privação)

  • A questão exige o conhecimento das medidas socioeducativas em espécie. Antes de adentrar nas alternativas, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    Art. 112 ECA: verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano; (ALTERNATIVA C)

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semiliberdade; (ALTERNATIVA C)

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    Conforme se depreende do rol do art. 112, a única alternativa que traz hipóteses de medidas socioeducativas de forma correta é a letra C.

    GABARITO: C

  • Adolescente não pode andar de PALIIO.

    III - Prestação de serviços à comunidade;

    I - Advertência;

    IV - liberdade assistida;

    ✓ V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

     II - obrigação de reparar o dano;

    GAB. C


ID
3496582
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Acerca da medida socioeducativa de internação em estabelecimento educacional, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

    ECA

    A) ERRADA:

    Art 121, § 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.

    B) ERRADA:

    Art.121, § 6º Em qualquer hipótese a desinternação será precedida de autorização judicial, ouvido o Ministério Público.

    C) ERRADA:

    Art 121, § 5º A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.

    D) ERRADA:

    § 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.

    E) CORRETA:

    Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

  • GABARITO: LETRA E

    Segundo o ECA (8069/90):

    Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Da Internação

    Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

    § 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.

    § 2º A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.

    § 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.

    § 4º Atingido o limite estabelecido no parágrafo anterior, o adolescente deverá ser liberado, colocado em regime de semi-liberdade ou de liberdade assistida.

    § 5º A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.

    § 6º Em qualquer hipótese a desinternação será precedida de autorização judicial, ouvido o Ministério Público.

    § 7 A determinação judicial mencionada no § 1 poderá ser revista a qualquer tempo pela autoridade judiciária. 

    .

  • A questão exige o conhecimento das medidas socioeducativas em espécie. Antes de adentrar nas alternativas, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    O ponto central da questão se refere às características da internação, que é a medida socioeducativa com privação de liberdade.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. A lei prevê que será permitida a realização de atividades externas, e não internas.

    Art. 121, §1º, ECA: será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA. A internação, na hipótese de descumprimento reiterado e injustificável de medida anteriormente imposta deve ter autorização judicial, bem como a desinternação (que deve, ainda, ter a oitiva do MP).

    Art. 122, §1º, ECA: o prazo de internação na hipótese do inciso III deste artigo (por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta) não poderá ser superior a 3 meses, devendo ser decretada judicialmente após o devido processo legal.

    Art. 121, §6º, ECA: em qualquer hipótese a desinternação será precedida de autorização judicial, ouvido o Ministério Público.

    ALTERNATIVA C: INCORRETA. A liberação compulsória ocorrerá aos 21 anos.

    Art. 121, §5º, ECA: a liberação compulsória será aos 21 anos de idade.

    ALTERNATIVA D: INCORRETA. O prazo máximo da internação é de 3 anos, e não de 2.

    Art. 121, §3º, ECA: em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a 3 anos.

    ALTERNATIVA E: CORRETA. Literalidade do caput do art. 121 do ECA:

    Art. 121 ECA: a internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

    GABARITO: E

  • INTERNAÇÃO : Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.


ID
3496585
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Analise os seguintes itens:


I. reconhecida idoneidade moral;

II. idade superiora vinte e um anos;

III. residir no município.


Trata-se de requisitos exigidos para:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Segundo o ECA (8069/90):

    Art. 133. Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos os seguintes requisitos:

    I - reconhecida idoneidade moral;

    II - idade superior a vinte e um anos;

    III - residir no município.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei.

    Art. 132. Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local, composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida recondução por novos processos de escolha. 

     Art. 133. Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos os seguintes requisitos:

    I - reconhecida idoneidade moral;

    II - idade superior a vinte e um anos;

    III - residir no município.

    Art. 134. Lei municipal ou distrital disporá sobre o local, dia e horário de funcionamento do Conselho Tutelar, inclusive quanto à remuneração dos respectivos membros, aos quais é assegurado o direito a: 

    I - cobertura previdenciária; 

    II - gozo de férias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3 (um terço) do valor da remuneração mensal; 

    III - licença-maternidade; 

    IV - licença-paternidade; 

    V - gratificação natalina. 

    Parágrafo único. Constará da lei orçamentária municipal e da do Distrito Federal previsão dos recursos necessários ao funcionamento do Conselho Tutelar e à remuneração e formação continuada dos conselheiros tutelares. 

     Art. 135. O exercício efetivo da função de conselheiro constituirá serviço público relevante e estabelecerá presunção de idoneidade moral

  • A questão traz três requisitos e exige o conhecimento do que se trata. Pela leitura do art. 133 do Estatuto da Criança e do Adolescente, vemos que se trata dos requisitos para a candidatura a membro do Conselho Tutelar. Veja:

    Art. 133 ECA: para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos os seguintes requisitos:

    I - reconhecida idoneidade moral;

    II - idade superior a 21 anos;

    III - residir no município.

    Portanto, o gabarito é a letra C.

    Aproveitando o tema, destaco as características do Conselho Tutelar que comumente são exploradas em provas:

    • Permanência: enquanto a ordem jurídica atual estiver em vigor, o Conselho Tutelar existirá, não podendo ser extinto.

    • Órgão autônomo: o Conselho Tutelar não precisa de autorização de outro órgão para que suas deliberações sejam cumpridas; ele próprio tem força para fazer cumprir.

    • Órgão não jurisdicional: o Conselho Tutelar não é órgão do Judiciário, não é presidido por um juiz, mas é composto por conselheiros (populares eleitos).

    • Órgão municipal: o Conselho faz parte da administração pública local/municipal. Além disso, todo Município ou Região Administrativa do DF deverá obrigatoriamente ter um Conselho instalado.

    • Seus 5 membros são eleitos por votação da população local.

    • Poder haver a recondução do mandato de 4 anos, desde que haja novo processo de escolha (votação).

    GABARITO: C


ID
3496588
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Em 31 de dezembro de 2017, em razão das festividades de fim de ano, o amigo de um adolescente infrator internado dá a Semprônio, agente de segurança socioeducativo, bebidas alcoólicas para serem entregues ao adolescente no interior do estabelecimento onde se encontra internado. Ao efetuar a referida entrega ao adolescente, Semprônio:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Segundo o ECA (8069/90), Seção II, dos Crimes em Espécie:

    Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica: Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave. (Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Se for droga, não se aplica o disposto no ECA, mas sim o disposto na Lei de Drogas.

  • A questão narra a situação em que um agente de segurança socioeducativo entrega bebidas alcoólicas a um adolescente internado, e pede que o candidato caracterize a conduta do agente de segurança.

    Observe a redação do art. 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que está na seção dos crimes em espécie:

    Art. 243 ECA: vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica.

    Pena - detenção de 2 a 4 anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    Portanto, conforme se observa, Semprônio (agente de segurança) cometeu o crime previsto no art. 243 do ECA.

    Sobre esse crime, destaco as características:

    • Sujeito ativo: qualquer pessoa (crime comum)

    • Sujeito passivo: criança ou adolescente

    • Tipo penal misto alternativo: vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar

    • Princípio da especialidade: se o produto for droga ilícita (prevista na Portaria da Anvisa), o delito praticado será o do art. 33 da lei nº 11.343/06, e não do art. 243 do ECA

    • Consumação com as práticas de alguma conduta típica

    • Crime comum, formal, doloso, comissivo, de perigo abstrato e instantâneo

    • Admite tentativa

    • Não cabe suspensão condicional do processo (a pena mínima é maior que 1 ano)

    GABARITO: E

  •  Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica = CRIME

  • hahaha tem direito a abono permanência

    pelo menos essas questões divertem

  • Lembro-me das propagandas de bebidas alcoólicas, Dar bebida alcoólicas a menor de 18 é crime.

    KKKKKK


ID
3496591
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), constitui infração administrativa, punida com multa:

Alternativas
Comentários
  • Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    § 1º Incorre na mesma pena quem exibe, total ou parcialmente, fotografia de criança ou adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito ou se refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificação, direta ou indiretamente.

  • GABARITO: LETRA C

    Segundo o ECA (8069/90), Capítulo II, das Infrações Administrativas:

    Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    § 1º Incorre na mesma pena quem exibe, total ou parcialmente, fotografia de criança ou adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito ou se refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificação, direta ou indiretamente.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A) Não constitui infração administrativa e sim crime, previsto no art. 241-A do ECA

    Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: 

    Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

    B) Não constitui infração administrativa e sim crime, previsto no art. 244-A do ECA

    Art. 244-A. Submeter criança ou adolescente, como tais definidos no  caput  do art. 2  desta Lei, à prostituição ou à exploração sexual:

    Pena – reclusão de quatro a dez anos e multa, além da perda de bens e valores utilizados na prática criminosa em favor do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente da unidade da Federação (Estado ou Distrito Federal) em que foi cometido o crime, ressalvado o direito de terceiro de boa-fé.

    C) GABARITO - ART. 247, ECA

    D) Não configura infração administrativa, mas o crime de abandono de incapaz com previsão no art. 133 do CP.

    E) Não configura infração administrativa, mas crime previsto no art. 241-B do ECA.

    Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: 

    Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • letra A é crime do ECA

    Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: 

    Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 

    Letra B é crime do ECA

    Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    letra C é infração administrativa do ECA

     Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional:

    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    § 1º Incorre na mesma pena quem exibe, total ou parcialmente, fotografia de criança ou adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito ou se refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificação, direta ou indiretamente.

    letra D é crime do CP

     Art. 133 - Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono:

           Pena - detenção, de seis meses a três anos.

    letra E é crime do ECA

    Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: 

    Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 

  • RESPOSTA B

    As demais opções são crimes.

    Obs: Os crimes de infração adm são do art 245 a 258c todos sujeito a multa.

    ECA- Ação publica incondicionada

  • A questão exige o conhecimento das infrações administrativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, puníveis com multa.

    Vamos às alternativas.

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente é um crime previsto no art. 241-A do ECA e punível com reclusão de 3 a 6 anos + multa.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento é um crime previsto no art. 232 do ECA e punível com detenção de 6 meses a 2 anos.

    ALTERNATIVA C: CORRETA. Exibir, total ou parcialmente, fotografia de criança ou adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito ou se refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificação, direta ou indiretamente, é uma infração administrativa prevista no §1º do art. 247 do ECA e punível com multa de 3 a 20 salários, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    ALTERNATIVA D: INCORRETA. Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono é o crime de abandono de incapaz previsto no art. 133 do Código Penal e punível com detenção de 6 meses a 3 anos.

    ALTERNATIVA E: INCORRETA. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente é o crime previsto no art. 241-B do ECA e punível com reclusão de 1 a 4 anos + multa.

    GABARITO: C

  • a) CRIME > Art. 241-A, ECA: Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:
    Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

     

    B) CRIME > Art. 232, ECA: Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento:
    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

     

    C) INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA >  Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional:
    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
    § 1º Incorre na mesma pena quem exibe, total ou parcialmente, fotografia de criança ou adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito ou se refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificação, direta ou indiretamente.

     

    D) Crime de Abandono de Incapaz, art. 133 do Código Penal > Art. 133, CP: Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono:
    Pena - detenção, de seis meses a três anos.

     

    E) CRIME >  Art. 241-B, ECA:  Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:
    Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.


ID
3496594
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Para fins da Lei n° 12.594/2012, a pessoa jurídica de direito público ou privado que instala e mantém a unidade e os recursos humanos e materiais necessários ao desenvolvimento de programas de atendimento é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Segundo o SINASE (Lei nº 12594/2012):

    § 5º Entendem-se por entidade de atendimento a pessoa jurídica de direito público ou privado que instala e mantém a unidade e os recursos humanos e materiais necessários ao desenvolvimento de programas de atendimento.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3496597
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre as competências no âmbito do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), é correto dizer que compete aos Estados:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → Conforme a Lei que dispõe sobre o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo → 12594/2012):

    A) financiar, com os demais entes federados, a execução de programas e serviços do SINASE. → competência da União.

    B) cumulativamente as competências dos Municípios, já que a representatividade no SINASE é apenas a nível federal e estadual. → Art. 6º Ao Distrito Federal cabem, cumulativamente, as competências dos Estados e dos Municípios.

    C) criar, desenvolver e manter programas para a execução das medidas socioeducativas de semiliberdade e internação. → correto, compete aos Estados (Art. 4º Compete aos Estados, III).

    D) criar e manter programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas em meio aberto. → competência dos Município.

    E) as funções normativa, deliberativa, de avaliação e de fiscalização do SINASE. → Ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) competem as funções normativa, deliberativa, de avaliação e de fiscalização do Sinase.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • § 2º Ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) competem as funções normativa, deliberativa, de avaliação e de fiscalização do Sinase, nos termos previstos na  que cria o referido Conselho.

  • gab.c ✔

    Art. 4º Compete aos Estados:

    I - formular, instituir, coordenar e manter Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo, respeitadas as

    diretrizes fixadas pela União;

    II - elaborar o Plano Estadual de Atendimento Socioeducativo em conformidade com o Plano Nacional;

    III - criar, desenvolver e manter programas para a execução das medidas socioeducativas de semiliberdade e internação;

    IV - editar normas complementares para a organização e funcionamento do seu sistema de atendimento e dos

    sistemas municipais;

    V - estabelecer com os Municípios formas de colaboração para o atendimento socioeducativo em meio aberto;

    VI - prestar assessoria técnica e suplementação financeira aos Municípios para a oferta regular de programas de

    meio aberto;

    VII - garantir o pleno funcionamento do plantão interinstitucional, ;

    VIII - garantir defesa técnica do adolescente a quem se atribua prática de ato infracional;

    IX - cadastrar-se no Sistema Nacional de Informações sobre o Atendimento Socioeducativo e fornecer

    regularmente os dados necessários ao povoamento e à atualização do Sistema; e

    X - cofinanciar, com os demais entes federados, a execução de programas e ações destinados ao atendimento

    inicial de adolescente apreendido para apuração de ato infracional, bem como aqueles destinados a adolescente a

    quem foi aplicada medida socioeducativa privativa de liberdade

    -Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu (Ecl. 3:1-17)


ID
3496600
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação aos Programas de Privação da Liberdade:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → Conforme a Lei que dispõe sobre o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo → 12594/2012):

    → Art. 16. A estrutura física da unidade deverá ser compatível com as normas de referência do Sinase.

    § 1º É vedada a edificação de unidades socioeducacionais em espaços contíguos, anexos, ou de qualquer outra forma integrados a estabelecimentos penais.

    § 2º A direção da unidade adotará, em caráter excepcional, medidas para proteção do interno em casos de risco à sua integridade física, à sua vida, ou à de outrem, comunicando, de imediato, seu defensor e o Ministério Público.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3496603
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Para avaliação e acompanhamento da gestão do atendimento socioeducativo, a União, em articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, realizará avaliações periódicas da implementação dos Planos de Atendimento Socioeducativo em intervalos não superiores a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Segundo a Lei que dispõe sobre o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo → 12594/2012):

    → Art. 18. A União, em articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, realizará avaliações periódicas da implementação dos Planos de Atendimento Socioeducativo em intervalos não superiores a 3 (três) anos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3496606
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

São objetivos do Sistema Nacional de Avaliação e Acompanhamento do Atendimento Socioeducativo:


I. contribuir para a organização da rede de atendimento socioeducativo.

II. escolher e executar as ações do atendimento socioeducativo.

III. disponibilizar informações sobre o atendimento socioeducativo.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → Conforme a Lei que dispõe sobre o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo → 12594/2012):

    → Art. 19. É instituído o Sistema Nacional de Avaliação e Acompanhamento do Atendimento Socioeducativo, com os seguintes objetivos:

    I - contribuir para a organização da rede de atendimento socioeducativo;

    II - assegurar conhecimento rigoroso sobre as ações do atendimento socioeducativo e seus resultados;

    III - promover a melhora da qualidade da gestão e do atendimento socioeducativo; e

    IV - disponibilizar informações sobre o atendimento socioeducativo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3496609
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acerca da execução das medidas socioeducativas, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Artigo 35 da Lei nº 12.594 de 18 de Janeiro de 2012

    Art. 35. A execução das medidas socioeducativas reger-se-á pelos seguintes princípios:

    I - legalidade, não podendo o adolescente receber tratamento mais gravoso do que o conferido ao adulto;

    II - excepcionalidade da intervenção judicial e da imposição de medidas, favorecendo-se meios de autocomposição de conflitos;

    III - prioridade a práticas ou medidas que sejam restaurativas e, sempre que possível, atendam às necessidades das vítimas;

    IV - proporcionalidade em relação à ofensa cometida;

    V - brevidade da medida em resposta ao ato cometido, em especial o respeito ao que dispõe o art. 122 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 ( Estatuto da Criança e do Adolescente );

    VI - individualização, considerando-se a idade, capacidades e circunstâncias pessoais do adolescente;

    VII - mínima intervenção, restrita ao necessário para a realização dos objetivos da medida;

    VIII - não discriminação do adolescente, notadamente em razão de etnia, gênero, nacionalidade, classe social, orientação religiosa, política ou sexual, ou associação ou pertencimento a qualquer minoria ou status; e

    IX - fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários no processo socioeducativo.


ID
3496612
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A respeito da sanção disciplinar de isolamento a adolescente interno:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → Conforme a Lei que dispõe sobre o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo → 12594/2012):

    → Art. 48. O defensor, o Ministério Público, o adolescente e seus pais ou responsável poderão postular revisão judicial de qualquer sanção disciplinar aplicada, podendo a autoridade judiciária suspender a execução da sanção até decisão final do incidente.

    § 1º Postulada a revisão após ouvida a autoridade colegiada que aplicou a sanção e havendo provas a produzir em audiência, procederá o magistrado na forma do § 1º do art. 42 desta Lei.

    § 2º É vedada a aplicação de sanção disciplinar de isolamento a adolescente interno, exceto seja essa imprescindível para garantia da segurança de outros internos ou do próprio adolescente a quem seja imposta a sanção, sendo necessária ainda comunicação ao defensor, ao Ministério Público e à autoridade judiciária em até 24 (vinte e quatro) horas.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3496615
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A visita do cônjuge, companheiro, pais ou responsáveis, parentes e amigos a adolescente a quem foi aplicada medida socioeducativa de internação observará dias e horários próprios definidos pelo(a):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Conforme a Lei que dispõe sobre o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo → 12594/2012):

    → Art. 67. A visita do cônjuge, companheiro, pais ou responsáveis, parentes e amigos a adolescente a quem foi aplicada medida socioeducativa de internação observará dias e horários próprios definidos pela direção do programa de atendimento.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3496618
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No âmbito da execução das medidas socioeducativas, se o socioeducando tiver praticado a falta disciplinar por coação irresistível, por motivo de força maior ou em legítima defesa, própria ou de outrem:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → Conforme a Lei que dispõe sobre o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo → 12594/2012):

    → Art. 75. Não será aplicada sanção disciplinar ao socioeducando que tenha praticado a falta:

    I - por coação irresistível ou por motivo de força maior;

    II - em legítima defesa, própria ou de outrem.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Art. 75. Não será aplicada sanção disciplinar ao socioeducando que tenha praticado a falta:

    I - por coação irresistível ou por motivo de força maior;

    II - em legítima defesa, própria ou de outrem.


ID
3496621
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O cumprimento das medidas socioeducativas, em regime de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade ou internação, dependerá de PIA, instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o adolescente. Nesse passo, a sigla PIA significa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Segundo o SINASE (Lei nº 12594/2012):

    CAPÍTULO IV - DO PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO (PIA)

    Art. 52. O cumprimento das medidas socioeducativas, em regime de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade ou internação, dependerá de Plano Individual de Atendimento (PIA), instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o adolescente.

    Parágrafo único. O PIA deverá contemplar a participação dos pais ou responsáveis, os quais têm o dever de contribuir com o processo ressocializador do adolescente, sendo esses passíveis de responsabilização administrativa, nos termos do art. 249 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), civil e criminal.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3496624
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Segundo a Declaração dos Direitos da Criança, toda criança terá direito, desde o nascimento, a(à):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Declaração dos Direitos das Crianças

    PRINCÍPIO 3º :Desde o nascimento, toda criança terá direito a um nome e a uma nacionalidade.

  • GABARITO: LETRA C

    → Segundo a Declaração dos Direitos da Criança:

    → PRINCÍPIO 3º: Desde o nascimento, toda criança terá direito a um nome e a uma nacionalidade.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão exige o conhecimento da Declaração dos Direitos da Criança, adotada pela Assembleia das Nações Unidas de 20 de novembro de 1959, e ratificada pelo Brasil. Veja:

    Princípio 3º: desde o nascimento, toda criança terá direito a um nome e a uma nacionalidade.

    Portanto, a alternativa correta é a letra C.

    GABARITO: C

  • RECURSOO!!


ID
3496627
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Nos termos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Assim, é correto dizer que todas as crianças:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    DUDH, Art. XXV:

     A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio gozarão da mesma proteção social.

    Sobre as demais:

    B) ERRADA

    Artigo XX: 2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

    C) ERRADA

    Art. XXVI: 3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

    D) ERRADA.

    Art. XIII 2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

    E) ERRADA.

    Art. XXVI 1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.

  • GABARITO: LETRA A

    → Segundo artigo XXV, da Declaração Universal dos Direitos Humanos:

    2 - A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio gozarão da mesma proteção social.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Sobre a instrução>

    Elementar = Obrigatória

    nos graus elementares e fundamentais = Gratuita

    instrução técnico-profissional= Acessível a todos

    instrução superior= baseada no mérito.

    Bons estudos!

  • Assertiva A

    gozarão da mesma proteção social, independentemente se nascidas dentro ou fora do matrimônio.

  • gozarão da mesma proteção social, independentemente se nascidas dentro ou fora do matrimônio.

    Artigo 25

    II) A maternidade e a infância tem direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.

  • têm direito à instrução que o Estado definir, não cabendo aos pais escolher o gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

    Artigo 26

    III) Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

  • têm o direito de deixar o próprio pais. mas se o fizer, não poderá mais a ele regressar.

    Artigo 13

    II) Todo o homem tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

  • têm direito à instrução gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais, sendo facultativa a instrução elementar.

    Artigo 26

    I) Todo o homem tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.

    II) A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.

    III) Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

    CUIDADO COM A PEGADINHA DE PROVA DA EXCLUSIVIDADE.

    INSTRUÇÃO

    grau elementar-gratuita e obrigatória

    grau fundamental-gratuita

    técnico profissional-acessível a todos

    superior-baseada no mérito

  • GAB: A

    DUDH

    Art. XXV - 2)  A maternidade e a infância têm direito a

    cuidados e assistência especiais. Todas

    as crianças, nascidas dentro ou fora do

    matrimônio gozarão da mesma

    proteção social.

  • GAB: A

    vale ressaltar que a DUDH cobre apenas direitos de 1 e 2 geração. isso é muito cobrado!

    PERTENCELEMOS!

  • Nos termos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Assim, é correto dizer que todas as crianças:

    A) gozarão da mesma proteção social, independentemente se nascidas dentro ou fora do matrimônio. Artigo XXV, 2.

    B) serão obrigadas, desde a infância, a associar-se à Associação das Crianças e Adolescente de seu país.

    O Art. xx, 2, dispõe que, ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

    C) têm direito à instrução que o Estado definir, não cabendo aos pais escolher o gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

    Art. 26, 3, dispõe que, os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

    D) têm o direito de deixar o próprio pais. mas se o fizer, não poderá mais a ele regressar.

    O Art. XIII, 2 prevê que, todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

    E) têm direito à instrução gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais, sendo facultativa a instrução elementar.

    Art. XXVI, 1, dispõe que, todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.

  • uma pergunta aos caros concurseiros, o estado brasileiro não regulamentou o homeschooling, o que seria, na opinião de vocês uma ofensa ao artigo 26 do dudh ?

  • Gab. A

    Declaração Universal dos Direitos Humanos:

    Art. XXV

    2 - A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio gozarão da mesma proteção social.

    DEUS É FIEL !

  • Sobre a instrução>

    Elementar = Obrigatória e Gratuita

    fundamental = Gratuita

    instrução técnico-profissional= Acessível a todos

    instrução superior= Acessível a todos e baseada no mérito.

    Artigo 26

    I) Todo o homem tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.

    II) A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.

    III) Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

  • Na DUDH - A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado!

  • Instrução grau elementar* obrigatória e gratuita

    •instrução grau fundamental* → gratuita

    instrução técnico-profissional→ acessível a todos

    intrução superior→baseada no mérito

  • Direito à Instrução

    1. Elementares & Fundamentais --> Gratuito.
    2. Elementar --> Obrigatória.
    3. Técnico-profissional --> Será acessível a todos.
    4. Superior --> Baseada no mérito.

    GAB... A

  • Instrução ELEMENTAR ~> Gratuita e Obrigatória

    Instrução FUNDAMENTAL ~> Gratuita

    Técnico-profissional ~> Acessível a todos

    Superior ~> Acessível a todos e mérito

  • Artigo 26°

    Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito. 

    Três premissas fazem parte do Artigo 26° da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). A primeira delas diz que “Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental.

  • SOBRE O DIREITO À EDUCAÇÃO/INSTRUÇÃO:

    • ELEMENTAR: OBRIGATÓRIA + GRATUITA;
    • FUNDAMENTAL: GRATUITA
    • TÉCNICO PROFISSIONAL: ACESSÍVEL A TODOS
    • SUPERIOR: ACESSÍVEL A TODOS + BASEADA NO MÉRITO.

    GABARITO A


ID
3496630
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Observe as seguintes afirmativas acerca de algumas das Regras de Beijing:


I. Os menores não estão sujeitos a castigos corporais.

II. A pena de morte é aplicável aos crimes cometidos por menores desde que sejam de expressiva gravidade.

III. A colocação de um menor em instituição, é sempre uma medida de último recurso e a sua duração deve sertão breve quanto possível.


Pode-se dizer que está{ão) correta(s) apenas:

Alternativas
Comentários
  • GAB:D

    RUMO PMPR

  • Gabarito: D

    REGRAS MÍNIMAS DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA , DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE (REGRAS DE BEIJING):

    17.3 Os jovens não serão submetidos a penas corporais.

    19. Caráter excepcional da institucionalização

    19.1 A internação de um jovem em uma instituição será sempre uma medida de último recurso e pelo mais breve período possível.

  • Questão sobre ECA referir-se a criança e adolescente como "menor" demonstra que a banca não sabe nem do que está falando...

  • Alternativa D

    REGRAS MÍNIMAS DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA DE MENORES Regras de Beijing  

    CERTO

    I. Os menores não estão sujeitos a castigos corporais.

    17.3. Os menores não estão sujeitos a castigos corporais

    ERRADO

    II. A pena de morte é APLICÁVEL aos crimes cometidos por menores desde que sejam de expressiva gravidade.

    17.2. A pena de morte NÃO é aplicável aos crimes cometidos por menores. 

    CERTO

    III. A colocação de um menor em instituição, é sempre uma medida de último recurso e a sua duração deve sertão breve quanto possível.

    19.1. A colocação de um menor em instituição, é sempre uma medida de último recurso e a sua duração deve ser tão breve quanto possível.  

    Nunca desista de seu Sonho!!

  • assertiva III o termo "sertão" foi corretamente empregado rsrsrs (contém ironia)


ID
3496633
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Considerando os dispositivos das Regras de Beijing que cuidam do tratamento em meio aberto, pode-se dizer que procurar-se-á assegurar aos menores, em todas as fases do processo, assistência em matéria de alojam ento, de educação, de formação profissional, de emprego ou outra forma de assistência prática e útil, com vista a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

    QUARTA PARTE - TRATAMENTO EM MEIO ABERTO

    24.1 Procurar-se-á proporcionar aos jovens, em todas as etapas dos procedimentos, assistência em termos de alojamento, ensino e capacitação profissional, emprego ou qualquer outra forma de assistência útil e prática para facilitar o processo de reabilitação.

  • Questão sobre ECA referir-se a criança e adolescente como "menor" demonstra que a banca não sabe nem do que está falando...

    Além disso, utilizar a palavra "denegrir", associando-a a uma qualidade negativa, é racismo.

  • Alternativa D

    A. Não tem previsão nas Regras de Beijing;

    B. Não tem previsão nas Regras de Beijing;

    C. Não tem previsão nas Regras de Beijing;

    D. Procurar-se-á assegurar aos menores, em todas as fases do processo, assistência em matéria de alojamento, de educação, de formação profissional, de emprego ou outra forma de assistência prática e útil, com vista a facilitar a sua reinserção. Regra 24.1, REGRAS MÍNIMAS DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA DE MENORES Regras de Beijing Adotadas pela Assembléia Geral das Nações Unidas na sua resolução 40/33, de 29 de Novembro de 1985.  

    E. Não tem previsão nas Regras de Beijing.

    Nunca desista de seu Sonho!!


ID
3496636
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Segundo os Princípios Orientadores de Riad, cada sociedade deve dispensar uma importância elevada às necessidades e bem-estar da família e de todos os seus membros. Devem ser feitos esforços pelos poderes públicos e organismos sociais para preservar a integridade da família, inclusive da família alargada, dado que a família é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Dado que a família é a unidade central responsável pela socialização primária da criança, devem ser feitos esforços pelos poderes públicos e organismos sociais para preservar a integridade da família, inclusive da família alargada. A sociedade tem a responsabilidade de ajudar a família a fornecer cuidados e proteção às crianças e a assegurar o seu bem-estar físico e mental. Devem assegurar-se creches e infantários em número suficiente.

    → Fonte: PRINCÍPIOS ORIENTADORES DE RIAD, página 5.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Complemento...

    Na DUDH -Artigo XVI- A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado.

    Bons estudos!

  • Nos Princípios de Riad: A família é a unidade central responsável pela socialização primária da criança;

    Na DUDH -Artigo XVI- A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado;

    Na lei Maria da Penha: Família é a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa.

    Copiei do colega Fábio

  • Pra quem ficou se perguntando "que diabos são Princípios de Riad"?

    Nada mais são que princípios das Nações Unidas para a Prevenção da Delinquência Juvenil.

    Bons estudos!

  • A família não se constitui apenas por um casal, homem e mulher e filhos, mas por um conjunto de pessoas agregadas com animo familiar, ainda que não tenham laços sanguíneos, a grosso modo.

  • Artigo 16°

    1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais. 2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos. 3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção desta e do Estado.

  • A autonomia reprodutiva feminina levou o Brasil a uma transição demográfica acentuada, apresentando rápida progressão de casais sem filhos. Profissionais das diversas áreas clínicasnecessitarão desenvolver, cada vez mais, além de empatia, habilidades e competências para lidar com os novos quadros e sujeitos sociais que optam por abrir mão de projetos que envolvem filiação e descendência. Este estudo buscou compreender os motivos que levam casais heterossexuais a optarem por não ter filhos e identificar intercorrências preconceituosas. O Método utilizado foi oqualitativo exploratório e foram realizadas entrevistas com cinco casais na cidade de São Paulo, com amostra escolhida por bola de neve. Os resultados permitiram concluir que se trata de uma escolha complexa e marcada pela consensualidade; motivada por objetivos diversos, que passam pelo desejo de liberdade para a realização de projetos pessoais e profissionais, assim como o fato de que estas famílias contemporâneas enfrentam formas de preconceitos e estigmatização sociais.

    • Afinal, casal sem filhos não é família?

ID
3496639
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Conforme determinam os Princípios Orientadores de Riad, no campo de "Política Social” as entidades governamentais devem conferir uma importância primordial aos planos e programas destinados aos jovens e prever fundos suficientes e outros recursos para o financiamento de serviços, instalações e pessoal necessários em matéria de cuidados médicos e mentais adequados, alimentação, habitação e outros serviços relevantes, incluindo a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → V - POLÍTICA SOCIAL:

    45. As entidades governamentais devem conferir uma importância primordial aos planos e programas destinados aos jovens e prever fundos suficientes e outros recursos para o financiamento de serviços, instalações e pessoal necessários em matéria de cuidados médicos e mentais adequados, alimentação, habitação e outros serviços relevantes, incluindo a prevenção do abuso de drogas e de álcool e o tratamento dos toxicômanos, velando para que estes fundos revertam efetivamente a favor dos jovens.

    → Fonte: PRINCÍPIOS ORIENTADORES DE RIAD.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Conforme os Princípios Orientadores de Riad:

    V. POLÍTICA SOCIAL

    44. Os organismos governamentais deverão dar a máxima prioridade aos planos e programas dedicados aos jovens e proporcionar fundos suficientes e recursos de outro tipo para a prestação de serviços eficazes, proporcionando, também, as instalações e a mão-de-obra para oferecer serviços adequados de assistência médica, saúde mental, nutrição, moradia e os demais serviços necessários, particularmente a prevenção e o tratamento do uso indevido de drogas, além de terem a certeza de que esses recursos chegarão aos jovens e serão realmente utilizados em seu benefício.

    Logo, a nossa resposta é a letra “c”.

    RESPOSTA: LETRA C


ID
3496642
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Segundo as “Regras das Nações Unidas para a Proteção dos Jovens Privados de Liberdade", o porte e uso de armas pelo pessoal:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → K. Restrições à coação física e ao uso da força, 65. O uso e porte de armas pelo pessoal devem ser proibidos em qualquer estabelecimento onde se encontrem jovens detidos

    → Fonte: Regras das Nações Unidas para a Proteção dos Jovens Privados de Liberdade, página 14.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Nunca nem vi.

  • A questão exige o conhecimento previsto nas Regras das Nações Unidas para a Proteção dos Menores Privados de Liberdade, adotadas pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 14 de dezembro de 1990, e disponível no sítio eletrônico da Câmara dos Deputados, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

    A resposta encontra-se na seção K, que versa sobre a limitação à coação física e ao uso da força. De acordo com o item 65, "o porte e o uso de armas pelo pessoal deve ser proibido em qualquer estabelecimento onde estejam detidos menores".

    GABARITO: D

  • Pelo Pessoal? Que pessoal?

    Eu imagino que seria pelo uso pessoal, né demônio?!

  • vergonha alheia..kkkk, mais é lei.

  • kkkkkkk essas questões
  • Não faz muito sentindo tu trabalhar em um local com menores infratores e não ter uso de arma


ID
3496645
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

É direito dos menores sob detenção ou que aguardam julgamento, previsto nas "Regras das Nações Unidas para a Proteção dos Jovens Privados de Liberdade”, entre outros:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → As condições em que um jovem não julgado pode permanecer detido devem ser compatíveis com as regras abaixo enunciadas e com as disposições adicionais específicas que sejam necessárias e apropriadas, dadas as exigências da presunção da inocência, a duração da detenção e o estatuto jurídico e circunstâncias do jovem. Tais disposições devem incluir, mas não necessariamente restringir-se, ao seguinte:

    a) Os jovens devem ter direito aos serviços de um advogado e poderão requerer assistência judiciária gratuita, caso tal assistência esteja disponível, e comunicar regularmente com os seus consultores jurídicos. Deverá ser assegurada a privacidade e confidencialidade de tais comunicações;

    b) Os jovens devem, sempre que possível, dispor de oportunidades para efetuar um trabalho remunerado e continuar a sua educação ou formação profissional, mas não lhes deve ser exigido que o façam. O trabalho, os estudos ou a formação profissional não devem dar origem ao prolongamento da detenção;

    c) Os jovens devem receber e conservar materiais recreativos e de lazer que sejam compatíveis com os interesses da administração da justiça

    → Fonte: Regras das Nações Unidas para a Proteção dos Jovens Privados de Liberdade, página 4.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Que questão ridícula...Obviamente que é letra A.

  • Essa questão é tão ridícula que faz duvidar da capacidade de pensar do elaborador que a fez.

    E pra piorar, o QC ainda coloca palavras escritas erradas na questão...."receber fogos de ariiíícic".. (espero que não tenha saído assim tbem na prova..kkk)

  • Questão sobre ECA referir-se a criança e adolescente como "menor" demonstra que a banca não sabe nem do que está falando...

  • Na humildade, eu dei bastante gargalhada com essa questão, rs.

    #paz

  • Essa questão animou meus estudos kkkkkkkkkkkk

  • Questão feita para o candidato relaxar na hora da prova... hahaha

  • Com todo respeito, ficou engraçada essa questão hahahah

    A carne bovina foi a melhor ahhaah

  • GABARITO LETRA A

    art 141

  • Queria ter a criatividade que tem a IBADE. Realmente, é para dar uma descontraída na hora da prova kkk

  • ser servido de carne bovina, no minimo. em três refeições semanais.boa kkkk

  • Só faltou cuspir na mesa kkk

  • Ser servido de carne bovina, no minimo. em três refeições semanais.

    A carne está cara, esse vai estar no lucro hein. kkkkk

  • gab.A ✔

    Art. 141. É garantido o acesso de toda criança ou adolescente à Defensoria Pública, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, por qualquer de seus órgãos.

    § 1º. A assistência judiciária gratuita será prestada aos que dela necessitarem, através de defensor público ou advogado nomeado.

    § 2º As ações judiciais da competência da Justiça da Infância e da Juventude são isentas de custas e emolumentos, ressalvada a hipótese de litigância de má-fé

    -Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu (Ecl. 3:1-17)

  • olha o nível das provas, porque isso não cai aqui em...kkkkkkk
  • Não é possível. kkkkk

  • Que questão é essa, eu hein...


ID
3496648
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei de Improbidade Administrativa (Lei n° 8429/1992), o agente público que receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem, comete ato de improbidade administrativa que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...)

    V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • A questão em tela versa sobre o assunto de improbidade administrativa, que tem como fundamentação legislativa a lei 8.429 de 1992.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS:

    Letra a) Conforme o artigo 9º, da lei 8.429 de 1992, receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem, comete ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito.

    Devido às explicações da letra "a", conclui-se que a única alternativa que pode ser o gabarito em tela é a letra "c".

    GABARITO: LETRA "C".

  • Gabarito C

    De acordo com o art. 9º da Lei 8.429/1992, constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito “auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades” .

    V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

  • Sempre gosto de utilizar a metodologia dos verbos.. em grande parte funciona!

    Enriquecimento ilícito> receber, perceber, Utilizar, adquirir, usar, aceitar.

    Prejuízo ao erário: facilitar , Permitir, doar, conceder, ordenar,  liberar, agir, permitir, celebrar.

    atentar contra os princípios da administração pública> negar, retardar, praticar, deixar (..)

    Vença a si mesmo todos os dias!

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

    FONTE: LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • Gab "C"

    Bizu:

    Às vezes, sabemos a letra da lei. Porém, faz-se necessário ter algum "gatilho" para poder lembrar. Pensando nisso, exponho algumas dicas minhas... : )

    Enriquecimento Ilícito: geralmente são verbos passivos, a exemplo: receber, aceitar, adquirir...;

    Prejuízo ao Erário: geralmente são verbos ativos, a exemplo: dar, fazer, conceder, ordenar...; e

    Princípios: uma mescla dos dois anteriores. Porém, é de fácil conclusão. Tudo que estiver, em regra, na esfera da moral e do dever funcional.

    Audaces Fortuna Juvat

  • DICA:

    Recebeu alguma vantagem = Enriquecimento Ilícito;

    Ajudou alguém a receber = Prejuízo ao Erário;

    Não causou prejuízo, mas violou os princípios = Atos contra os Princípios.

    Vi aqui no QC.

    #PunhoSuave


ID
3496651
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado no Código de Ética Funcional do Servidor Público Civil do Estado de Mato Grosso (Lei Complementar n° 112/2002), será instaurado pela Comissão de Ética, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada formulada por autoridade, servidor público, qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer entidades associativas regularmente constituídas. Nesse contexto, é correto dizer que:

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 6º [..] Comissão de Ética, integrada por 03 (três) servidores públicos efetivos e respectivos suplentes, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética funcional do servidor público, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público estadual, competindo-lhe conhecer concretamente de atos susceptíveis de advertência ou censura ética.

    B) Art.8§ 4º Concluídas as diligências mencionadas no parágrafo anterior, a Comissão de Ética oficiará o servidor público para nova manifestação, no prazo de 03 (três) dias.

    C) Art.8 § 1º O servidor público será oficiado para manifestar-se no prazo de 05 (cinco) dias.

    D) Art.8 § 2º Os interessados, bem como a Comissão de Ética, de ofício, poderão produzir provas documental e testemunhal.

    E) Art.8 § 5º Se a Comissão de Ética concluir que o servidor público praticou ato em desrespeito ao preceituado neste Código, adotará uma das cominações previstas no artigo posterior, com comunicação da decisão ao faltoso e ao seu superior hierárquico.

    C/C

    Art. 9º A violação das normas estipuladas neste Código acarretará as seguintes cominações:

    I - advertência, aplicável aos servidores públicos no exercício do cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função de confiança;

    II - censura ética, aplicável aos servidores públicos que já tiverem deixado o cargo efetivo ou em comissão, emprego público ou função de confiança.


ID
3496654
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Código Disciplinar do Servidor Público Civil do Mato Grosso (Lei Complementar n° 207/2004) assegura ao servidor que responde a algum procedimento administrativo disciplinar previsto no código, o direito de recorrer em defesa do direito ou interesse legítimo. Nesse passo, cabe pedido de Reconsideração:

Alternativas

ID
3496657
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Estadual, regulamentado pela Lei n° 7692/2002, com relação a autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade capital com algum dos interessados no processo, ou com os respectivos cônjuges, companheiros, ou qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta, ou na linha colateral até o terceiro grau, pode ser arguido(a) o(a) seu(sua):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO

    Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3496660
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Estatuto dos Servidores Públicos do Mato Grosso (Lei Complementar n° 4/1990), além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor indenizações, gratificações e adicionais. Nesse campo, entende-se por gratificação natalina o valor pago ao servidor:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Art. 83. A gratificação natalina correspondete a um doze avos da remuneração a que o servidor fizer jus ao mês de dezembro, por mês de exercício, no respectivo ano.


ID
3496663
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei n° 9688/2011, que reestrutura a carreira dos profissionais do Sistema Socioeducativo:

Alternativas

ID
3496666
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Para a Lei de acesso à informação (Lei federal n° 12.527/2011), a informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme essa classificação, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

Alternativas
Comentários
  • ☑ GABARITO: LETRA E

    Da Classificação da Informação quanto ao Grau e Prazos de Sigilo

    Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.

  • Gabarito E.

    Macete: de um para outro é menos 10 anos, então basta decorar a ultrassecreta que é 25 anos.

    Ultrassecreta = 25 anos

    Secreta = 25 - 10 = 15 anos

    Reservada = 15 - 10 = 5 anos