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Prova UFPR - 2018 - COREN-PR - Advogado


ID
2832166
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

  Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Então descobri que não tinha mais passado. 
  Diante de mim, o Museu Nacional do Rio queimava.
  O crânio de Luzia, a “primeira brasileira”, entre 12.500 e 13 mil anos, queimava. Uma das mais completas coleções de pterossauros do mundo queimava. Objetos que sobreviveram à destruição de Pompeia queimavam. A múmia do antigo Egito queimava. Milhares de artefatos dos povos indígenas do Brasil queimavam.
  Vinte milhões de memória de alguma coisa tentando ser um país queimavam. 
 O Brasil perdeu a possibilidade da metáfora. Isso já sabíamos. O excesso de realidade nos joga no não tempo. No sem tempo. No fora do tempo.
  O Museu Nacional em chamas. Um bombeiro esguichando água com uma mangueira um pouco maior do que a que eu tenho na minha casa. O Museu Nacional queimando. Sem água em parte dos hidrantes, depois de quatro horas de incêndio ainda chegavam caminhões-pipa com água potável. O Museu Nacional queimando. Uma equipe tentava tirar água do lago da Quinta da Boa Vista. O Museu Nacional queimando. A PM impedia as pessoas de avançar para tentar salvar alguma coisa. O Museu Nacional queimando. Outras pessoas tentavam furtar o celular e a carteira de quem tentava entrar para ajudar ou só estava imóvel diante dos portões tentando compreender como viver sem metáforas. Brasil, é você. Não posso ser aquele que não é. O Museu Nacional queimando. […] 
  Quando soube que o museu queimava, eu dividi um táxi com um jornalista britânico e uma atriz brasileira com uma câmera na mão. “Não é só como se o British Museum estivesse queimando, é como se junto com ele estivesse também o Palácio de Buckingham”, disse Jonathan Watts. “Não há mais possibilidade de fazer documentário”, afirmou Gabriela Carneiro da Cunha. “A realidade é Science Fiction”.on”.
  Eu, que vivo com as palavras e das palavras, não consigo dizer. Sem passado, indo para o Museu do Amanhã, sou convertida em muda. Esvazio de memória como o Museu Nacional. Chamas dentro de todo ele, uma casca do lado de fora. Sou também eu. Uma casca que anda por um país sem país. Eu, sem Luzia, uma não mulher em lugar nenhum. 
   A frase ecoa em mim. E ecoa. Fere minhas paredes em carne viva. “O Brasil é um construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais”. […]
  Ouço então um chefe de bombeiros dar uma coletiva diante do Museu Nacional, as labaredas lambem o cenário atrás dele. O bombeiro explica para as câmeras de TV que não tinha água, ele conta dos caminhões-pipa. E ele declara: “Está tudo sob controle”.
  Eu quero gargalhar, me botar louca, queimar junto, ser aquela que ensandece para poder gritar para sempre a única frase lúcida que agora conheço: “O Museu Nacional está queimando! O Museu Nacional está queimando!”.
   O Brasil está queimando.
    E o meteoro estava dentro do museu.

(Disponível em:https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/03/opinion/1535975822_774583.html>. Acesso em 04, set. 2018.)

Sobre o texto, considere as seguintes afirmativas:

1. O articulista não expressa opiniões nesse texto, atendo-se aos fatos ocorridos.

2. O articulista contrapõe a existência de um Museu do Amanhã no Rio de Janeiro com a falta de uma representação do passado diante do incêndio do Museu Nacional.

3. Trata-se de um texto narrativo, pois conta a história do que aconteceu com o articulista naquele dia.

4. O articulista do texto é uma mulher.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  vacilei nessa!

     

    1- ERRADO. O autor expoê sua opinião. ex: "Brasil, é você. Não posso ser aquele que não é." " O Brasil perdeu a possibilidade da metáfora. Isso já sabíamos".

     

     

    2- CERTO

     

    3- ERRADO  Trata-se de um texto descritivo-  texto em que predomina a riqueza de detalhes .Modo descritivo consiste na apresentração de traços ou caracteristicas de um ser vivo, um objeto, um ambiente, uma cena. Predominam os verbos de situação, em geral no presente (quero, conheço,vivo, consigo,)ou no pretérito imperfeito do indicativ (queimava, tentava, estava). Na descrição as caracteristicas ocorrem simultaneamente e tem organização espacial.

     

    4- CERTO. “Eu, que vivo com as palavras e das palavras, não consigo dizer. Sem passado, indo para o Museu do Amanhã, sou convertida em muda

     

    GABARITO B

  • "1. O articulista não expressa opiniões nesse texto, atendo-se aos fatos ocorridos."

    FALSA. Ao longo do texto, a autora expressa várias vezes uma opinião, como na proposição: "O Brasil perdeu a possibilidade da metáfora."


    "2. O articulista contrapõe a existência de um Museu do Amanhã no Rio de Janeiro com a falta de uma representação do passado diante do incêndio do Museu Nacional."

    VERDADEIRA, de acordo com o fragmento: "Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Então descobri que não tinha mais passado.

    Diante de mim, o Museu Nacional do Rio queimava."


    "3. Trata-se de um texto narrativo, pois conta a história do que aconteceu com o articulista naquele dia."

    FALSA. Ao longo do texto, a autora emite sua própria opinião. Portanto, como a alternativa restringe a qualificação do texto como apenas narrativo, é falsa.


    "4. O articulista do texto é uma mulher."

    VERDADEIRA. "Eu quero gargalhar, me botar louca..."




    Alternativa correta: LETRA B: "Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras."

  • Não confundir tipologia com gênero. O item 3 ao mencionar "narrativo" trata de tipologia textual. Um romance (gênero), que é uma narrativa (tipologia), pode ter forte elementos descritivos (tipologia). Uma matéria jornalística (gênero), que geralmente é uma dissertação (tipologia), pode ter elementos narrativos (tipologia). Ou seja, em um mesmo texto você pode ver elementos dissertativos e narrativos. O importante é ver o que predomina no texto, qual a intenção do autor. Neste texto existem elementos narrativos, quando a autora narra, como em tempo real, o museu queimando e as coisas acontecendo. Porém, a finalidade é defender uma tese, uma ideia, o que se percebe por seu caráter predominantemente argumentativo. Portanto, é uma dissertação argumentativa, em que pese utilizar de elementos narrativos durante o desenvolvimento.

  • Contrapor = comparar

  • Com relação ao ponto nº 4, é possível identificar que é uma mulher em "Eu, sem Luzia, uma não mulher em lugar nenhum."

    Pqp texto lix0

  • GABARRITO :B

    OOOOOOOOOOOOOO MISTURA LAZARENTA NARRATIVO DESCRITIVO .

  • 2. O articulista contrapõe a existência de um Museu do Amanhã no Rio de Janeiro com a falta de uma representação do passado diante do incêndio do Museu Nacional.

    3. Trata-se de um texto narrativo, pois conta a história do que aconteceu com o articulista naquele dia.

    GABARITO= B

    ASSIM UM COMENTÁRIO PESSOAL: A UFPR deveria ser menos esquerdista, não tenho nada contra, mas uma Universidade, não pode ser parcial (seja neutra).

    Texto é muito drama.

  • Ueslei, entao vc como concurseiro deveria abrir seus horizontes,a começar lendo sempre o titulo. Se trata de uma materia publicada em um jornal de gabarito de renome. Em nada tem a ver com ideologia politica!

  • Essas questões, a despeito de eu acertar algumas, são muito capciosas.

  • FIQUEM ATENTOS NA FONTE :

    (Disponível em:https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/03/opinion/1535975822_774583.html>. Acesso em 04, set. 2018.)

    EM OUTRAS QUESTÕES A UFPR DEIXA DESSA FORMA. OPINIÃÃÃO !

  • Gab B.

    1- Texto informativo e não opinativo.

    2- Verdade

    3- Vide item 1.

    4- Verdade

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

  • Contrapor pode ser: confrontar ou comparar.

    De início entendi que o item 2 diz que o articulista é contra o Museu do Amanhã, porém a preposição denuncia o sentido de comparação. Vacilo! :(

    2. O articulista CONTRAPÕE a existência de um Museu do Amanhã no Rio de Janeiro COM a falta de uma representação do passado diante do incêndio do Museu Nacional.

  • /brasil.elpais.com/brasil/2018/09/03/opinion. Diz tudo rs

  • sasinhoraa do céu


ID
2832169
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

  Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Então descobri que não tinha mais passado. 
  Diante de mim, o Museu Nacional do Rio queimava.
  O crânio de Luzia, a “primeira brasileira”, entre 12.500 e 13 mil anos, queimava. Uma das mais completas coleções de pterossauros do mundo queimava. Objetos que sobreviveram à destruição de Pompeia queimavam. A múmia do antigo Egito queimava. Milhares de artefatos dos povos indígenas do Brasil queimavam.
  Vinte milhões de memória de alguma coisa tentando ser um país queimavam. 
 O Brasil perdeu a possibilidade da metáfora. Isso já sabíamos. O excesso de realidade nos joga no não tempo. No sem tempo. No fora do tempo.
  O Museu Nacional em chamas. Um bombeiro esguichando água com uma mangueira um pouco maior do que a que eu tenho na minha casa. O Museu Nacional queimando. Sem água em parte dos hidrantes, depois de quatro horas de incêndio ainda chegavam caminhões-pipa com água potável. O Museu Nacional queimando. Uma equipe tentava tirar água do lago da Quinta da Boa Vista. O Museu Nacional queimando. A PM impedia as pessoas de avançar para tentar salvar alguma coisa. O Museu Nacional queimando. Outras pessoas tentavam furtar o celular e a carteira de quem tentava entrar para ajudar ou só estava imóvel diante dos portões tentando compreender como viver sem metáforas. Brasil, é você. Não posso ser aquele que não é. O Museu Nacional queimando. […] 
  Quando soube que o museu queimava, eu dividi um táxi com um jornalista britânico e uma atriz brasileira com uma câmera na mão. “Não é só como se o British Museum estivesse queimando, é como se junto com ele estivesse também o Palácio de Buckingham”, disse Jonathan Watts. “Não há mais possibilidade de fazer documentário”, afirmou Gabriela Carneiro da Cunha. “A realidade é Science Fiction”.on”.
  Eu, que vivo com as palavras e das palavras, não consigo dizer. Sem passado, indo para o Museu do Amanhã, sou convertida em muda. Esvazio de memória como o Museu Nacional. Chamas dentro de todo ele, uma casca do lado de fora. Sou também eu. Uma casca que anda por um país sem país. Eu, sem Luzia, uma não mulher em lugar nenhum. 
   A frase ecoa em mim. E ecoa. Fere minhas paredes em carne viva. “O Brasil é um construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais”. […]
  Ouço então um chefe de bombeiros dar uma coletiva diante do Museu Nacional, as labaredas lambem o cenário atrás dele. O bombeiro explica para as câmeras de TV que não tinha água, ele conta dos caminhões-pipa. E ele declara: “Está tudo sob controle”.
  Eu quero gargalhar, me botar louca, queimar junto, ser aquela que ensandece para poder gritar para sempre a única frase lúcida que agora conheço: “O Museu Nacional está queimando! O Museu Nacional está queimando!”.
   O Brasil está queimando.
    E o meteoro estava dentro do museu.

(Disponível em:https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/03/opinion/1535975822_774583.html>. Acesso em 04, set. 2018.)

No oitavo parágrafo do texto, o articulador:

Alternativas
Comentários
  • Chamas dentro de todo ele, uma casca do lado de fora. Sou também eu. Uma casca que anda por um país sem país.


    ALTERNATIVA "e"

  • Sobre a Letra D: Ele vive com as palavras. (ele não trabalha com elas).

    GAB: E

  • Gab.: E

    compara o que sobrou do museu (a estrutura de “fora”) com a sua própria situação como cidadão do país.

  • Letra A – ERRADA – A autora faz um juízo pessoal, e não coletivo. Ela se julga uma não mulher em lugar nenhum, dando a entender que perdeu sua identidade como cidadã e sua memória de país.

    Letra B – ERRADA – A autora não culpa a falta de memória histórica do brasileiro pela tragédia. Na verdade, ela manifesta um sentimento de vazio decorrente do incêndio do museu.

    Letra C – ERRADA – Mais uma vez, a autora faz um juízo pessoal, e não coletivo. Fala sobre sua reação, e não a reação da população.

    Letra D – ERRADA – A autora não se mostra capaz de entender o que aconteceu. A repetição constate de “O museu Nacional está queimando” evidencia bem isso.

    Letra E – CERTA – Trata-se de um juízo pessoal. 

  • Percebam que o oitavo parágrafo é referido inteiramente a figura do autor em primeira pessoa, logo, eliminamos as alternativas A, B e C.

  • Devido a formatação não consegui identificar o oitavo parágrafo

  • 8 Parágrafo - Eu, que vivo com as palavras e das palavras, não consigo dizer. Sem passado, indo para o Museu do Amanhã, sou convertida em muda. Esvazio de memória como o Museu Nacional. Chamas dentro de todo ele, uma casca do lado de fora. Sou também eu. Uma casca que anda por um país sem país. Eu, sem Luzia, uma não mulher em lugar nenhum. 

    Gab E

  • Devido a formatação não consegui identificar o oitavo parágrafo


ID
2832172
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

  Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Então descobri que não tinha mais passado. 
  Diante de mim, o Museu Nacional do Rio queimava.
  O crânio de Luzia, a “primeira brasileira”, entre 12.500 e 13 mil anos, queimava. Uma das mais completas coleções de pterossauros do mundo queimava. Objetos que sobreviveram à destruição de Pompeia queimavam. A múmia do antigo Egito queimava. Milhares de artefatos dos povos indígenas do Brasil queimavam.
  Vinte milhões de memória de alguma coisa tentando ser um país queimavam. 
 O Brasil perdeu a possibilidade da metáfora. Isso já sabíamos. O excesso de realidade nos joga no não tempo. No sem tempo. No fora do tempo.
  O Museu Nacional em chamas. Um bombeiro esguichando água com uma mangueira um pouco maior do que a que eu tenho na minha casa. O Museu Nacional queimando. Sem água em parte dos hidrantes, depois de quatro horas de incêndio ainda chegavam caminhões-pipa com água potável. O Museu Nacional queimando. Uma equipe tentava tirar água do lago da Quinta da Boa Vista. O Museu Nacional queimando. A PM impedia as pessoas de avançar para tentar salvar alguma coisa. O Museu Nacional queimando. Outras pessoas tentavam furtar o celular e a carteira de quem tentava entrar para ajudar ou só estava imóvel diante dos portões tentando compreender como viver sem metáforas. Brasil, é você. Não posso ser aquele que não é. O Museu Nacional queimando. […] 
  Quando soube que o museu queimava, eu dividi um táxi com um jornalista britânico e uma atriz brasileira com uma câmera na mão. “Não é só como se o British Museum estivesse queimando, é como se junto com ele estivesse também o Palácio de Buckingham”, disse Jonathan Watts. “Não há mais possibilidade de fazer documentário”, afirmou Gabriela Carneiro da Cunha. “A realidade é Science Fiction”.on”.
  Eu, que vivo com as palavras e das palavras, não consigo dizer. Sem passado, indo para o Museu do Amanhã, sou convertida em muda. Esvazio de memória como o Museu Nacional. Chamas dentro de todo ele, uma casca do lado de fora. Sou também eu. Uma casca que anda por um país sem país. Eu, sem Luzia, uma não mulher em lugar nenhum. 
   A frase ecoa em mim. E ecoa. Fere minhas paredes em carne viva. “O Brasil é um construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais”. […]
  Ouço então um chefe de bombeiros dar uma coletiva diante do Museu Nacional, as labaredas lambem o cenário atrás dele. O bombeiro explica para as câmeras de TV que não tinha água, ele conta dos caminhões-pipa. E ele declara: “Está tudo sob controle”.
  Eu quero gargalhar, me botar louca, queimar junto, ser aquela que ensandece para poder gritar para sempre a única frase lúcida que agora conheço: “O Museu Nacional está queimando! O Museu Nacional está queimando!”.
   O Brasil está queimando.
    E o meteoro estava dentro do museu.

(Disponível em:https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/03/opinion/1535975822_774583.html>. Acesso em 04, set. 2018.)

No primeiro parágrafo do texto, o articulista afirma que “Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Então descobri que não tinha mais passado”. O termo destacado conecta as sentenças em uma relação de: 

Alternativas
Comentários
  •  

    GABARITO C.

     

    Advérbio de tempo:    hoje, logo que , primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, antes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, afinal, amiúde, breve, constantemente, enfim, entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, primeiramente, tarde, provisoriamente, sucessivamente, depois que.

     

    Advérbio de Conclusão:  por conseguinte, logo, consequentemente, por isso, assim sendo, por consequência, em vista disso, à vista disso, sendo assim, desse modo, dessa forma, dessa maneira, isto posto, destarte, dessarte, por isto, deste modo, desta forma, desta maneira, então, assim, pois.

     

    Advérbio de tempo -> Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Logo descobri que não tinha mais passado

     

    Não faz sentido colocar um verbo de conclusão:

    Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Portanto/ Desse modo descobri que não tinha mais passado

  • Errei, mas, pra mim, foi uma questão bem "subjetiva" da parte do examinador. Pra mim, o termo "ENTÃO", neste contexto, também pode ser entendido como uma conclusão. Até poderia ser substituído, sem perder o sentido, por outros, tais como: Assim, logo, portanto, por isso, por conseguinte, por isso, portanto, ... Também até teria "cabimento" expressar MODO, também seria coerente. Agora, expressar TEMPO????

    Até mesmo pelo fato do termo "ENTÃO" poder ser tanto um advérbio de tempo quanto de conclusão, estranho, mas gera certa ambiguidade na hora de interpretar e, consequentemente, dúvida na hora de marcar a questão.


    Sinceramente, para expressar tempo, o examinador deveria ter escolhido outro termo, o qual não viesse a expressar duas coisas, por exemplo: QUANDO descobri que não tinha mais......

    Ou seja, seguindo essa "linha" de definição do examinador, então caberia qualquer outra definição, inclusive lugar, bastando substituir o termo ENTÃO por ONDE, reafirmo: foi muito subjetiva e até maldosa essa interpretação, faltaram apontamentos necessários, os quais definiriam claramente o pedido da questão. Muito "genérica" e mal-elaborada.


    Enfim, galerinha, é legítimo tipo de questão à moda UFPR com suas "pegadinhas patéticas" em relação a textos.

  • Concordo com os colegas, faz sentido. Acredito que a palavra então, entre esses períodos, é uma Conjunção Coordenativa Conclusiva. Ainda assim, continua expressando o sentido de conclusão.

    Essa questão foi muito mal elaborada! Deveria ter sido anulada!

    Mas serve de lição para conhecermos o perfil desta banca.

    Bons estudos!

  • Eu não li o texto e acertei por causa disso!

    Achei q o evento não tinha mais passado!

  • Alysson errou no próprio comentário kkk, usou o advérbio de conclusão na reescrita do advérbio de tempo..

    Também acho que essa questão deveria ser anulada.. 

  • Não faz sentido colocar uma conjunção conclusiva!

    troca ENTÃO / QUANDO fica mais fácil de entender

  • Força, pessoal! Cada banca tem suas peculiaridades, o negócio é TTT (treinar, treinar e treinar)

  • SÉRIO ISSO VELHO? SÓ PODE SER BRINCADEIRA.

  • Pessoal, não dá pra se ater apenas à classificação das conjunções. Tem que analisar o contexto em que está inserido no texto. Até porque tem conjunções que podem ter mais de uma classificação, como a POIS (explicativa ou conclusiva).

    GABARITO C

  • “Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. foi quando descobri que não tinha mais passado”

    Só substituindo pelas expressões de tempo e conclusão pra verificar qual melhor se encaixa, mas deu trabalho essa!

  • Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Logo descobri que não tinha mais passado.

    Rapidamente (tempo) ele percebeu que não tinha mais passado. Errei, mas agora consigo ver dessa forma.

  • sem decoreba.

    gab c

  • essa banca é bizarra

  • “Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Então descobri que não tinha mais passado”.

    “Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Quando descobri que não tinha mais passado”.

    Encaixa certinho! Li os comentários dos colegas e, sim poderia encaixar uma conjunção conclusiva .Porém, devemos atentar bem a essa banca, pois nem tudo que reluz é loiro.

  • Substitua o ´´ENTÃO`` por ´´QUANDO``, por exemplo, e verá que o sentido é de tempo mesmo.

  • Se responder sem voltar no texto erra

    GAB C

  • AVANTE PMPR!!!

  • Sem vírgula muda a semântica.


ID
2832175
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

  Eu vim ao Rio para um evento no Museu do Amanhã. Então descobri que não tinha mais passado. 
  Diante de mim, o Museu Nacional do Rio queimava.
  O crânio de Luzia, a “primeira brasileira”, entre 12.500 e 13 mil anos, queimava. Uma das mais completas coleções de pterossauros do mundo queimava. Objetos que sobreviveram à destruição de Pompeia queimavam. A múmia do antigo Egito queimava. Milhares de artefatos dos povos indígenas do Brasil queimavam.
  Vinte milhões de memória de alguma coisa tentando ser um país queimavam. 
 O Brasil perdeu a possibilidade da metáfora. Isso já sabíamos. O excesso de realidade nos joga no não tempo. No sem tempo. No fora do tempo.
  O Museu Nacional em chamas. Um bombeiro esguichando água com uma mangueira um pouco maior do que a que eu tenho na minha casa. O Museu Nacional queimando. Sem água em parte dos hidrantes, depois de quatro horas de incêndio ainda chegavam caminhões-pipa com água potável. O Museu Nacional queimando. Uma equipe tentava tirar água do lago da Quinta da Boa Vista. O Museu Nacional queimando. A PM impedia as pessoas de avançar para tentar salvar alguma coisa. O Museu Nacional queimando. Outras pessoas tentavam furtar o celular e a carteira de quem tentava entrar para ajudar ou só estava imóvel diante dos portões tentando compreender como viver sem metáforas. Brasil, é você. Não posso ser aquele que não é. O Museu Nacional queimando. […] 
  Quando soube que o museu queimava, eu dividi um táxi com um jornalista britânico e uma atriz brasileira com uma câmera na mão. “Não é só como se o British Museum estivesse queimando, é como se junto com ele estivesse também o Palácio de Buckingham”, disse Jonathan Watts. “Não há mais possibilidade de fazer documentário”, afirmou Gabriela Carneiro da Cunha. “A realidade é Science Fiction”.on”.
  Eu, que vivo com as palavras e das palavras, não consigo dizer. Sem passado, indo para o Museu do Amanhã, sou convertida em muda. Esvazio de memória como o Museu Nacional. Chamas dentro de todo ele, uma casca do lado de fora. Sou também eu. Uma casca que anda por um país sem país. Eu, sem Luzia, uma não mulher em lugar nenhum. 
   A frase ecoa em mim. E ecoa. Fere minhas paredes em carne viva. “O Brasil é um construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais”. […]
  Ouço então um chefe de bombeiros dar uma coletiva diante do Museu Nacional, as labaredas lambem o cenário atrás dele. O bombeiro explica para as câmeras de TV que não tinha água, ele conta dos caminhões-pipa. E ele declara: “Está tudo sob controle”.
  Eu quero gargalhar, me botar louca, queimar junto, ser aquela que ensandece para poder gritar para sempre a única frase lúcida que agora conheço: “O Museu Nacional está queimando! O Museu Nacional está queimando!”.
   O Brasil está queimando.
    E o meteoro estava dentro do museu.

(Disponível em:https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/03/opinion/1535975822_774583.html>. Acesso em 04, set. 2018.)

No sexto parágrafo do texto, a expressão “O Museu Nacional queimando” é repetida inúmeras vezes. Ao fazer isso, o articulista:

Alternativas
Comentários
  • Assertivas C, D e E podem eliminar porque não tem nada a ver.

    letra B esta incorreta porque não houve atitudes inoperantes (erradas).

     A PM impedia as pessoas de avançar para tentar salvar alguma coisa.

    A pm impediu porque correria o risco de alguém morrer cremado, portanto a atitude de a pm foi correta.


    alternativa "A"

  • Desaparelhamento - Desguarnecimento - Desprevenido


    Órgãos públicos de Defesa ( Corpo de Bombeiros )

    Desaparelhados ( "N]ao tinha água" e "Mangueira pouco maior que a da minha casa".


    Os bombeiros estavam desaparelhados.

  • A assertiva diz o que o 6º parágrafo sugere, mas não achei que é diretamente ligado às repetições da frase.

  • Não está ligada ao 6o parágrafo especificamente , e sim ao texto como um todo , na minha opinião.

  • Como assim?

    estar desemparelhado não seria a falta de equipamentos? Essa é uma responsabilidade do Estado e não dos órgãos de segurança pública.

    O hidrante sem água, a falta de equipamentos dos bombeiros, não é responsabilidade dos bombeiros que trabalhavam lá...

    em outra questão inclusive a resposta para esse texto é sobre a incoerência do poder público que hora gasta muito e hora alega falta de verbas...

    Incoerente é essa banca pqp

  • O Museu Nacional em chamas. Um bombeiro esguichando água com uma mangueira um pouco maior do que a que eu tenho na minha casa. O Museu Nacional queimando. Sem água em parte dos hidrantes, depois de quatro horas de incêndio ainda chegavam caminhões-pipa com água potável. O Museu Nacional queimando. Uma equipe tentava tirar água do lago da Quinta da Boa Vista. O Museu Nacional queimando. A PM impedia as pessoas de avançar para tentar salvar alguma coisa. O Museu Nacional queimando. Outras pessoas tentavam furtar o celular e a carteira de quem tentava entrar para ajudar ou só estava imóvel diante dos portões tentando compreender como viver sem metáforas. Brasil, é você. Não posso ser aquele que não é. O Museu Nacional queimando. […] 

    Na minha opinião os trechos grifados denotam o DESAPARELHAMENTO dos órgãos de seguranças pública sem dúvida. O texto em nenhum momento trata da RESPONSABILIDADE desse desaparelhamento, isto é, se é culpa do estado ou do próprios órgãos, apena denota que há falta de recursos.

    A repetição da frase "O Museu Nacional queimando", ao meu ver, serve para enfatizar que as medidas que estavam sendo tomadas eram insuficientes.

  • Deus tenha piedade de nós na prova da PC-PR.

    Na minha humilde opinião (sem hipocrisia), no mínimo temos aí duas respostas possíveis:

    A) DESAPARELHAMENTO >>> DESAPARELHADO = Desprovido dos meios necessários; sem aptidão nem preparo para; despreparado.

    (...) "uma mangueira um pouco maior do que a que eu tenho na minha casa";

    "Sem água em parte dos hidrantes"

    B) ATUAÇÃO INOPERANTE >>> INOPERANTE = Que não é capaz de operar; que não produz o efeito esperado; ineficaz

    Um bombeiro esguichando água com uma mangueira um pouco maior do que a que eu tenho na minha casa. >>>>>>> O Museu Nacional queimando.

    O efeito que a água está produzindo no incêndio não tem eficácia. O Museu ainda queima.

    Pessoal, vamos ficar alerta: Esse tipo de questão, que não traz clareza na resposta correta, é bem corriqueira nas provas da UFPR. Isso, ao meu ver, é feito com o intuito único e exclusivo de prejudicar o candidato, pois é inconcebível que tais questões não passem por uma revisão antes de irem para os cadernos de provas.

    CESPE, POR QUE NÃO TU?

    RECURSO, RECURSO E MAIS RECURSO.

  • Zoado demais, credo.

  • Essa banca é ridícula. Inadmissível uma banca assim realizar um concurso como o da PC-PR. Vai ser uma verdadeira loteria.

  •  O Museu Nacional em chamas. Um bombeiro esguichando água com uma mangueira um pouco maior do que a que eu tenho na minha casa. O Museu Nacional queimando. Sem água em parte dos hidrantes, depois de quatro horas de incêndio ainda chegavam caminhões-pipa com água potável. O Museu Nacional queimando. Uma equipe tentava tirar água do lago da Quinta da Boa Vista. O Museu Nacional queimando. A PM impedia as pessoas de avançar para tentar salvar alguma coisa. O Museu Nacional queimando. Outras pessoas tentavam furtar o celular e a carteira de quem tentava entrar para ajudar ou só estava imóvel diante dos portões tentando compreender como viver sem metáforas. Brasil, é você. Não posso ser aquele que não é. O Museu Nacional queimando. […] 

    Podemos verificar claramente a crítica sobre o orgão público, e não a crítica sobre os profissionais.

    Espero ter ajudado, pois esse foi o meu ver sobre essa questão.

  • Gabarito correto A

    Não tem como ser a letra B, pois percebe-se que os bombeiros que atendiam a ocorrência se esforçaram para apagar o fogo, porém estavam sem recursos. Não há que se falar em inoperância. Na leitura apressada acabei marcando B, contudo sem discussão é A.

    Sem choro!

  • Quem ficou em dúvida da A e B é só ter em mente que à autora está reclamando da falta de preparo de segurança pública.

    "O Museu Nacional em chamas. Um bombeiro esguichando água com uma mangueira um pouco maior do que a que eu tenho na minha casa. O Museu Nacional queimando. Sem água em parte dos hidrantes, depois de quatro horas de incêndio ainda chegavam caminhões-pipa com água potável. O Museu Nacional queimando. Uma equipe tentava tirar água do lago da Quinta da Boa Vista. O Museu Nacional queimando. A PM impedia as pessoas de avançar para tentar salvar alguma coisa. O Museu Nacional queimando."

  • Muito subjetivo. Parabéns para quem acertou.

  • Um bombeiro esguichando água com uma mangueira um pouco maior do que a que eu tenho na minha casa.

    A PM impedia as pessoas de avançar para tentar salvar alguma coisa

    Sem água em parte dos hidrantes, depois de quatro horas de incêndio ainda chegavam caminhões-pipa

    O AUTOR saiu apontando dedo - desaparelhamento dos órgãos públicos de segurança.


ID
2832181
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir contém trechos de uma entrevista dada pelo psicólogo Luiz Hanns para a Revista Isto É. Numere a coluna da direita, relacionando as respostas com as respectivas perguntas.

1. Criar um Brasil mais justo exigiria o quê?
2. Existem diferentes corrupções?
3. Como se manifesta a corrupção sindrômica?
4. Então qual seria a solução?

( ) Além da corrupção sistêmica, que atinge as instituições, temos mais duas camadas, a endêmica e a sindrômica. Hoje nos indignamos com a corrupção pública grandiosa, mas aceitamos sua face endêmica, que é corromper o guarda rodoviário ou não avisar quando a conta do restaurante vem com itens a menos.
( ) Se continuarmos achando que a corrupção é só sistêmica, uma mera questão de caráter, de moral e de leis, vamos passar por mais uma década perdida. Vamos de novo fracassar. Temos de enfrentar simultaneamente as três camadas da corrupção, a sistêmica, a endêmica e a sindrômica.
( ) Não basta punir os malvados. Temos que aceitar duras verdades sobre nós mesmos. É preciso combater simultaneamente as várias dimensões da corrupção. Além das leis anticorrupção, é preciso uma campanha moralizadora que pregue ser inaceitável não só a grande corrupção pública, mas também a pequena corrupção privada.
( ) Trata-se de uma síndrome que interliga burocracia com ineficiência produzindo talvez a maior parte da corrupção. No Brasil, tendemos ao burocratismo, uma doença que nos faz criar leis sufocantes, contraditórias e inexequíveis.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • 2. Existem diferentes corrupções?

    Além da corrupção sistêmica, que atinge as instituições, temos mais duas camadas, a endêmica e a sindrômica. Hoje nos indignamos com a corrupção pública grandiosa, mas aceitamos sua face endêmica, que é corromper o guarda rodoviário ou não avisar quando a conta do restaurante vem com itens a menos.


    4.Então qual seria a solução? 

    Se continuarmos achando que a corrupção é só sistêmica, uma mera questão de caráter, de moral e de leis, vamos passar por mais uma década perdida. Vamos de novo fracassar. Temos de enfrentar simultaneamente as três camadas da corrupção, a sistêmica, a endêmica e a sindrômica.


    1. Criar um Brasil mais justo exigiria o quê?

    Não basta punir os malvados. Temos que aceitar duras verdades sobre nós mesmos. É preciso combater simultaneamente as várias dimensões da corrupção. Além das leis anticorrupção, é preciso uma campanha moralizadora que pregue ser inaceitável não só a grande corrupção pública, mas também a pequena corrupção privada. 


    3. Como se manifesta a corrupção sindrômica?

    Trata-se de uma síndrome que interliga burocracia com ineficiência produzindo talvez a maior parte da corrupção. No Brasil, tendemos ao burocratismo, uma doença que nos faz criar leis sufocantes, contraditórias e inexequíveis.  


    alternativa "A"


    DEMOREI UM POUCO A ENTENDER À QUESTÃO KKKKKKK


  • Faltando formatação nessas questões....

  • Faltando formatação nessas questões....

  • Gab.: A

    2 – 4 – 1 – 3

  • Pessima formatação!

  • Péssima formatação

  • acertaram e ainda reclamam kkkk

  • Gente, sei que essa questão gera um pouco de dificuldade na hora da resolução e que muita gente acha que não consegue. Portanto, deixo aqui uma dica para quem quiser ou precisa. whatever hehe

    Comecem lendo sempre a resposta e não a pergunta;

    Interprete o que a resposta quer dizer;

    Leia a pergunta e veja como ela se adequa a resposta (com usos de verbos, sentidos, palavra-chave, etc.)

    Acerte a questão. CHECK!

    Se deu certo pra mim, com certeza dará para você. AVANTE!

  • Pessoal , para conseguirem resolver melhor essa questão :

    BOTÃO DO WINDOWS + W = CAPTURA DE TELA INTEIRA ..

    PERMITE VC RISCÁ-LA. NESSA FORMATAÇÃO O CARA SE PERDE MUITO RÁPIDO . ESPERO QUE AJUDE .ABRAÇO

  • 1. Criar um Brasil mais justo exigiria o quê?

     Não basta punir os malvados. Temos que aceitar duras verdades sobre nós mesmos. É preciso combater simultaneamente as várias dimensões da corrupção. Além das leis anticorrupção, é preciso uma campanha moralizadora que pregue ser inaceitável não só a grande corrupção pública, mas também a pequena corrupção privada. 

    POR ESSA já mata a questão

     

    3. Como se manifesta a corrupção sindrômica? 

    Trata-se de uma síndrome que interliga burocracia com ineficiência produzindo talvez a maior parte da corrupção. No Brasil, tendemos ao burocratismo, uma doença que nos faz criar leis sufocantes, contraditórias e inexequíveis.

  • Cara, os examinadores dessa banca são muito fracos! Não há uma exigência quanto ao conhecimento de sintaxe, gramática ou mesmo morfologia. Só há questões nesses moldes e daquelas de dizer qual a sequência correta do texto... na minha humilde opinião, ou os caras são muito preguiçosos ou são incompetentes mesmo.

  • 1. Criar um Brasil mais justo exigiria o quê? 

    2. Existem diferentes corrupções? 

    3. Como se manifesta a corrupção sindrômica? 

    4. Então qual seria a solução?

    ( ) Além da corrupção sistêmica, que atinge as instituições, temos mais duas camadas, a endêmica e a sindrômica. Hoje nos indignamos com a corrupção pública grandiosa, mas aceitamos sua face endêmica, que é corromper o guarda rodoviário ou não avisar quando a conta do restaurante vem com itens a menos. 

    ( ) Se continuarmos achando que a corrupção é só sistêmica, uma mera questão de caráter, de moral e de leis, vamos passar por mais uma década perdida. Vamos de novo fracassar. Temos de enfrentar simultaneamente as três camadas da corrupção, a sistêmica, a endêmica e a sindrômica. 

    ( ) Não basta punir os malvados. Temos que aceitar duras verdades sobre nós mesmos. É preciso combater simultaneamente as várias dimensões da corrupção. Além das leis anticorrupção, é preciso uma campanha moralizadora que pregue ser inaceitável não só a grande corrupção pública, mas também a pequena corrupção privada. 

    ( ) Trata-se de uma síndrome que interliga burocracia com ineficiência produzindo talvez a maior parte da corrupção. No Brasil, tendemos ao burocratismo, uma doença que nos faz criar leis sufocantes, contraditórias e inexequíveis.

    Não é difícil qconcursos.

  • Dica pra quem se atrapalha com a formatação.

    Copia a questao e cola em um arquivo do word, assim pode-se formatar da maneira que achar melhor.


ID
2832184
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa corretamente pontuada.

Alternativas
Comentários
  • A todos os lugares e superfícies sobre os quais você foi alertado quanto à grande quantidade de germes e bactérias assentos do metrô, cabines de aviões, caixas eletrônicos e até animais de estimação , adicione a bandeja da segurança aeroportuária.


    Termo deslocado.

    Aposto explicativo (-)

    Itens Enumerativos (,)


    Pessoal, também estou aprendendo, então, em caso de erro, só dá um toque aqui. Bons estudos!

  • QUANDO NÃO USAR VÍRGULA ANTES DO E

    Casos em que devemos dispensar a vírgula:

    Quando o conclui uma enumeração:

    Várias línguas— francês, italiano, alemão e rético — se falam na Suíça. Eis três mulheres bíblicas: Sara, Rebeca e Lia.


    fonte: https://revisaoparaque.com/blog/uso-da-virgula-antes-do-e/

  • alguém sabe o erro da alternativa D?

  • Sobre a D: A vírgula PODERÁ ser usada para separar o E quando tiver valor conclusivo, adversativo ou enfático.

    Conclusivo: Eles violaram a lei, e foram presos (observar que a vírgula ficou antes do E)

    Adversativo: Ela sempre chega atrasado, e nunca leva bronca.

    Enfático: Neguei-o eu, e nego.

    Veja a oração da questão: Assentos do metrô, cabines de aviões, caixas eletrônicos e, até animais de estimação.

    A oração não se enquadra em nenhuma destas situações listadas acima.

    Esta explicação esclarece o erro da A também.

    Na C não se deve usar vírgula para separar um nome do seu complemento (CN ou Adj Adn). A todos os lugares e superfícies, sobre os quais você foi alertado.

    Deus no comando e pé na tábua.

  • Creio que erro da letra D também seja a alteração de sentido por causa da inserção dos dois pontos, pois a frase: "[...]  assentos do metrô, cabines de aviões, caixas eletrônicos e até animais de estimação...", está funcionando como uma explicação através de termos enumerados (como já dito por outros colegas) e a alternativa coloca o trecho "adicione a bandeja da segurança aeroportuária." como um desses termos (diferente das demais opções), ocorrendo assim a alteração do sentido.

    Se eu estiver errada, me corrijam.

  • A todos os lugares e superfícies sobre os quais você foi alertado quanto à grande quantidade de germes e bactérias (assentos do metrô, cabines de aviões, caixas eletrônicos e até animais de estimação), adicione a bandeja da segurança aeroportuária.

    Detalha a situação, explica melhor!

  • Gabarito E.

    Coloquem a frase na ordem direta para ter mais facilidade na hora de resolver:

    "Adicione a bandeja da segurança aeroportuária a todos os lugares e superfícies sobre os quais você foi alertado quanto à grande quantidade de germes e bactérias (assentos do metrô, cabines de aviões, caixas eletrônicos, e até animais de estimação)."

    Erros das outras:

    A) A todos os lugares e superfícies sobre os quais você foi alertado quanto à grande quantidade de germes e bactérias – assentos do metrô, cabines de aviões, caixas eletrônicos, e até, animais de estimação –, adicione a bandeja da segurança aeroportuária. – vírgula errada após preposição até.

    B) A todos os lugares e superfícies sobre os quais você foi alertado quanto à grande quantidade de germes e bactérias assentos do metrô cabines de aviões caixas eletrônicos e até animais de estimação, adicione a bandeja da segurança aeroportuária. – abriu com travessão e fechou com vírgula. Ou usa um, ou usa outro.

    C) A todos os lugares e superfícies, sobre os quais você foi alertado quanto à grande quantidade de germes e bactérias, (assentos do metrô, cabines de aviões, caixas eletrônicos e até animais de estimação) adicione, a bandeja da segurança aeroportuária. – separou complemento do verbo.

    D) A todos os lugares e superfícies sobre os quais você foi alertado quanto à grande quantidade de germes e bactérias: assentos do metrô, cabines de aviões, caixas eletrônicos e, até animais de estimação, adicione a bandeja da segurança aeroportuária. - incluiu parte da oração no aposto enumerativo.

  • Em 14/12/20 às 21:31, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

    Em 04/05/20 às 18:27, você respondeu a opção D.

    Você errou!

    Evolução sempre!!

  • PC-PR 2021

  • AVANTE PM-PR!!!

  • Cara eu vou acertando as questões vou acertando as questões... mas eu tento não me iludir, porque eu tenho certeza que na hora da prova eu não vou acertar, porque a prova vai da fu* de difícil...

    FEÁH


ID
2832187
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o seguinte texto:

Desde o início do ano, foram encontrados 16 macacos mortos por febre amarela nas cidades de Ubatuba, Peruíbe, Itanhaém, São Sebastião e Caraguatatuba. Segundo o coordenador de controle de doenças da Secretaria Estadual da Saúde, Marcos Boulos, os macacos mortos no inverno ________ que o vírus ainda está em circulação pelo litoral, não ________ restrito ao verão, quando é mais comum. “Tem que vacinar, não ______ história. O verão promete ser de muitos casos, se as pessoas não _________ protegidas”, afirma.

<Fonte:<https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/09/casos-de-febre-amarela-poem-cidades-do-litoral-paulista-em-alerta-no-feriado.shtml>.Acesso em 05 set. 2018.)

Assinale a alternativa que completa as lacunas acima, na ordem em que aparecem no texto:

Alternativas
Comentários
  • Para os não assinantes- Gabarito D  indicam – estando – tem – estiverem.

  • Fui pelo tempo verbal do verbo IR.

  • Gab.: D

    indicam – estando – tem – estiverem.

  • indicam – estando – tem – estiverem.

    GABARITO= D

    macacos mortos no inverno ________ que o vírus ainda es

    INDICAM (PLURAL ) CONCORDA COM MACACOS MORTOS.

    pelo litoral, não ________ restrito ao verão, quando é mais comum

    ESTANDO.

    “Tem que vacinar, não ______ história.

    TEM= AFIRMAÇÃO. (NÃO TEM JEITO).

     se as pessoas não _________ protegidas”

    estiverem. = PLURAL (CONCORDA COM PESSOAS)

    ESTIVEREM.

  • A primeira lacuna deve ser preenchida com a forma “indicam” – presente do indicativo. Isso é motivado pela presença da forma “está”, no mesmo tempo e modo, na oração seguinte.

    Já a segunda lacuna deve ser preenchida com uma forma de gerúndio, dando a ideia de continuidade.

    A terceira lacuna deve ser preenchida com a forma “tem”, mantendo o paralelismo com a oração anterior “Tem que vacinar”.

    Por fim, a 4ª lacuna deve ser preenchida com uma forma de subjuntivo, por se tratar de uma ideia hipotética. Para que haja correlação com a forma “promete”, deve-se empregar o futuro do subjuntivo “estiverem”.

    Resposta: D

  • Quase escorreguei na casca de banana. Aqui não, UFPR!!!!


ID
2832190
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere abaixo o trecho inicial de uma notícia publicada na revista Superinteressante (edição 394, out/2018):

O exame que dedura o pé na jaca 

Que atire a primeira pedra quem nunca quebrou a dieta. É uma prática comum que, em certos casos, pode ter consequências perigosas.


Os segmentos abaixo dão continuidade a esse trecho inicial, mas estão fora de ordem. Numere os parênteses, identificando a sequência que dá lógica discursiva ao texto.

( ) Proteínas e gorduras, por exemplo, são transformadas em aminoácidos e lipídeos. Os níveis dessas moléculas variam de acordo com a sua dieta.

( ) Um vegano possui um conjunto de dez metabólitos no sangue que é totalmente diferente de quem come carne.

( ) A dieta DASH, por exemplo, é usada como tratamento para hipertensão. Descumprir o regime, então, é equivalente a interromper um remédio.

( ) Os cientistas só precisaram encontrar o “perfil” de quem segue a dieta à risca. Quem difere desse padrão é fatalmente denunciado, como num bafômetro da junk food.

( ) Foi pensando nos hipertensos que cientistas criaram um exame de sangue dedo-duro. O teste se baseia nos metabólitos processados durante a digestão.

Alternativas
Comentários
  • GAB.: C


    Que atire a primeira pedra quem nunca quebrou a dieta. É uma prática comum que, em certos casos, pode ter consequências perigosas.

    A dieta DASH, por exemplo, é usada como tratamento para hipertensão. Descumprir o regime, então, é equivalente a interromper um remédio.

    Os cientistas só precisaram encontrar o “perfil” de quem segue a dieta à risca. Quem difere desse padrão é fatalmente denunciado, como num bafômetro da junk food.

    Proteínas e gorduras, por exemplo, são transformadas em aminoácidos e lipídeos. Os níveis dessas moléculas variam de acordo com a sua dieta.

    Foi pensando nos hipertensos que cientistas criaram um exame de sangue dedo-duro. O teste se baseia nos metabólitos processados durante a digestão. 

    Um vegano possui um conjunto de dez metabólitos no sangue que é totalmente diferente de quem come carne.



    HAIL IRMÃOS!


  • Que atire a primeira pedra quem nunca quebrou a dieta. É uma prática comum que, em certos casos, pode ter consequências perigosas.A dieta DASH, por exemplo, é usada como tratamento para hipertensão. Descumprir o regime, então, é equivalente a interromper um remédio. Foi pensando nos hipertensos que cientistas criaram um exame de sangue dedo-duro. O teste se baseia nos metabólitos processados durante a digestão. Proteínas e gorduras, por exemplo, são transformadas em aminoácidos e lipídeos. Os níveis dessas moléculas variam de acordo com a sua dieta. Um vegano possui um conjunto de dez metabólitos no sangue que é totalmente diferente de quem come carne. Os cientistas só precisaram encontrar o “perfil” de quem segue a dieta à risca. Quem difere desse padrão é fatalmente denunciado, como num bafômetro da junk food.

  • Que atire a primeira pedra quem nunca quebrou a dieta. É uma prática comum que, em certos casos, pode ter consequências perigosas. A dieta DASH, por exemplo, é usada como tratamento para hipertensão. Descumprir o regime, então, é equivalente a interromper um remédio. Os cientistas só precisaram encontrar o “perfil” de quem segue a dieta à risca. Quem difere desse padrão é fatalmente denunciado, como num bafômetro da junk food. Proteínas e gorduras, por exemplo, são transformadas em aminoácidos e lipídeos. Os níveis dessas moléculas variam de acordo com a sua dieta.

    Foi pensando nos hipertensos que cientistas criaram um exame de sangue dedo-duro. O teste se baseia nos metabólitos processados durante a digestão.  Um vegano possui um conjunto de dez metabólitos no sangue que é totalmente diferente de quem come carne.

  • Impressionante. Que questão foi esta?

    Por coincidência tenho está revista e a assertiva C não possui a sequência correta, logo, está errado.

    Conforme sequência da revista: 3-5-1-2-4 (por sinal não está entre as assertivas).


    O exame que dedura o pé na jaca 

    Que atire a primeira pedra quem nunca quebrou a dieta. É uma prática comum que, em certos casos, pode ter consequências perigosas.A dieta DASH, por exemplo, é usada como tratamento para hipertensão. Descumprir o regime, então, é equivalente a interromper um remédio. Foi pensando nos hipertensos que cientistas criaram um exame de sangue dedo-duro. O teste se baseia nos metabólitos processados durante a digestão. Proteínas e gorduras, por exemplo, são transformadas em aminoácidos e lipídeos. Os níveis dessas moléculas variam de acordo com a sua dieta.Um vegano possui um conjunto de dez metabólitos no sangue que é totalmente diferente de quem come carne.Os cientistas só precisaram encontrar o “perfil” de quem segue a dieta à risca. Quem difere desse padrão é fatalmente denunciado, como num bafômetro da junk food.


    Quem errou? A revista, a banca ou o QC?

  • Acredito que está questão tenha sido anulada!

  • Impressionante! É a única banca que cria esse tipo de questão "ridícula", pegando um pedaço de texto qualquer e dividindo em pedaços e pedindo para "remontar", chega ser patético.

    Vale ressaltar que isso envolve mais a "sorte" que o conhecimento, para acertar esse tipo de questão, haja vista que existe texto que, mesmo mudando a ordem da sequência, não pede a coesão e nem a coerência.

    Só mesmo a UFPR que cria esse tipo de questão patética. Já vi gente muito experiente com interpretação / compreensão textual errar esse tipo de questão. Sinceramente, dependendo dos fragmentos do texto, mais de uma forma manteria o sentido, como eu disse antes, é o tipo de questão que vai contar mais com a sorte do que com conhecimento. Mas, vindo da UFPR, se espera tudo né.

  • Pessoal, penso que, ao contrário do que o nosso colega, Boaz Ribeiro, disse, a questão é sim muito boa.

    O critério avaliado nesse tipo de questão é a coerência de ideias, se você souber disso, aumenta e muito a chance de acertar esse tipo de questão, cada vez mais comum. A ideia dela é muito simples, dar sequência a uma linha de raciocínio do tipo:


    Eu acordei; Ao chegar lá, estava com a roupa molhada; Cheguei ao meu serviço; No caminho, eu perdi o ônibus; Precisava ir ao trabalho; Por isso, caminhei a pé. De repente, choveu.


    Tente colocar em ordem LÓGICA essas frases, ou seja, de modo que haja coerência entre elas, mesmo eu pegando "frases aleatórias" elas passam a fazer sentido se eu as ordenar da seguinte maneira:


    (1) Eu acordei porque (2) precisava ir ao trabalho. Mas, (4) no caminho, eu perdi o ônibus. (6) Por isso, caminhei a pé. Quando (7), de repente, choveu. Felizmente, (3) cheguei ao serviço. Apesar disso, (2) ao chegar lá, estava com a roupa toda molhada.


    Esse é só um exemplo que inventei agora pra que vocês percebam o que a banca quer de fato que você faça em uma questão dessas:


    Perceba a ordem lógica/factual; Somente coloque uma afirmação que dê uma sequência lógica ao que foi dito anteriormente (coerência).
  • Estou tentando fazer pela segunda vez e não consigo ver qualquer relação com o gabarito. Gostaria muito da correção do professor nesta questão. Vamos solicitar correção por favor!

  • meu deus que questão mais chata!!!!

  • Em 08/02/19 às 16:54, você respondeu a opção E. !Você errou!

    Em 27/11/18 às 18:00, você respondeu a opção E. !Você errou!

  • Essa é a típica questão para o candidado perder tempo.

  • Em 09/04/19 às 12:04, você respondeu a opção A. Você errou!

    Em 03/03/19 às 20:40, você respondeu a opção A. Você errou!

  • Essa questão faz perder tempo....
  • Em 14/01/20 às 13:28, você respondeu a opção C. Você acertou!

  • Não consegui entender essa

  • Esses professores formuladores de questões da UFPR não vão pro Céu Kkkkk

  • desse modelo de pedacinhos ai da pra montar uns 3 textos ,que manterão sentido !! estranho esse tipo de abordagem,

  • GABARITO LETRA C

    Que atire a primeira pedra quem nunca quebrou a dieta. É uma prática comum que, em certos casos, pode ter consequências perigosas.

    A dieta DASH, por exemplo, é usada como tratamento para hipertensão. Descumprir o regime, então, é equivalente a interromper um remédio.

    Os cientistas só precisaram encontrar o “perfil” de quem segue a dieta à risca. Quem difere desse padrão é fatalmente denunciado, como num bafômetro da junk food.

    Proteínas e gorduras, por exemplo, são transformadas em aminoácidos e lipídeos. Os níveis dessas moléculas variam de acordo com a sua dieta.

    Foi pensando nos hipertensos que cientistas criaram um exame de sangue dedo-duro. O teste se baseia nos metabólitos processados durante a digestão. 

    Um vegano possui um conjunto de dez metabólitos no sangue que é totalmente diferente de quem come carne

  • Encontrei o texto original na internet (Exame.com) e o texto foi recortado. Ele não segue exatamente essa sequência e o que mais prejudicou é que antes do início da frase que menciona a dieta DASH, há uma introdução. Sem essa introdução ficou sem sentido o início do texto.

  • Nem o professor de português arriscou comentar a questão!

  • Esse é o tipo de questão que, além de usar interpretação e lógica, tem que contar com a sorte também.

    Na prova, cruza os dedos e escolhe uma.

  • Uma pessoa falar que respondeu essa questão sabendo de certeza, ele só pode ser o elaborador da prova, sem condições alguma.

  • Fácil!

  • ainda não acredito que acertei essa questão.

  • Finalmente consegui uma forma eficiente de resolver essas questões de organizar as ideias do texto. Estava gastando uns 15 minutos pra resolver cada uma dessa, agora gasto uns 3 minutos, no máximo.

  • Reclamar da banca, não da ponto...

  • O método que eu utilizo, olhar o começo de todas as frases.

    1°A primeira da ordem: A dieta DASH, por exemplo, é usada como tratamento para hipertensão. Descumprir o regime, então, é equivalente a interromper um remédio.( NÂO SE PODE ERRAR NESSES CASOS, SÓ FAZER UMA ANALOGIA AO BAFÔMETRO)

    2°Foi pensando nos hipertensos que cientistas criaram um exame de sangue dedo-duro. O teste se baseia nos metabólitos processados durante a digestão. ( FOI PENSANDO EM QUEM? NOS HIPERTENSOS QUE NÂO PODEM ERRAR NO PROCESSO DE DIETA)

    3°Proteínas e gorduras, por exemplo, são transformadas em aminoácidos e lipídeos. Os níveis dessas moléculas variam de acordo com a sua dieta. ( EXPLICANDO COMO ELES CONSEGUEM DETECTAR SE O PACIENTE BURLOU A DIETA)

    Um vegano possui um conjunto de dez metabólitos no sangue que é totalmente diferente de quem come carne.(CONTINUAÇÂO DA EXPLICAÇÂO)

     Os cientistas só precisaram encontrar o “perfil” de quem segue a dieta à risca. Quem difere desse padrão é fatalmente denunciado, como num bafômetro da junk food.( FINAL DA EXPLICAÇÂO MOSTRANDO A FINALIDADE QUE SE TEM ESSE TESTE QUE FOI EXPLICADO).

    BONS ESTUDOS, CAVEIRA!! #PMPR 2020

  • 7 minutos, fiquei entre a A e a C, e lógico que marquei a A ...

  • essa questao nao seria anulada ?

  • Nem o examinador sabe a resposta correta!

  • Dá para ficar entre A e C. Depois é sorte.

  • tava facil essa

  • DEUS ACIMA DE TUDO!

    AVANTE PM-PR!!!

  • Baixaria

  • eu não consigo compreender o critério avaliativo desse tipo de questão,caso algum colega possa ajudar.

  • GABARITO LETRA C

  • Pessoal, vocês estão numerando os parenteses antes de começar a questão, por isso tá dando errado.

    A primeira frase não é a nº1. Se fosse assim as frases viriam com o número na frente.

    VOCÊ TEM QUE ENUMERAR O PARENTESE!

    Esse tipo de questão é mais facil fazer no papel.

    No caso, a frase numero 1 é a terceira do enunciado.

    Em vermelho o que você está fazendo de errado, e em azul o correto.

    (1)( 3) Proteínas e gorduras, por exemplo, são transformadas em aminoácidos e lipídeos. Os níveis dessas moléculas variam de acordo com a sua dieta.

    (2)(4 ) Um vegano possui um conjunto de dez metabólitos no sangue que é totalmente diferente de quem come carne.

    (3)( 1) A dieta DASH, por exemplo, é usada como tratamento para hipertensão. Descumprir o regime, então, é equivalente a interromper um remédio.

    (4)(5 ) Os cientistas só precisaram encontrar o “perfil” de quem segue a dieta à risca. Quem difere desse padrão é fatalmente denunciado, como num bafômetro da junk food.

    (5)( 2) Foi pensando nos hipertensos que cientistas criaram um exame de sangue dedo-duro. O teste se baseia nos metabólitos processados durante a digestão.

    Se vc partiu do pressuposto que as frases são 1,2,3,4 e 5

    sua sequencia ficará 3-5-1-2-4

    Agora, se é vc quem numerou os parenteses

    sua sequencia ficará 3-4-1-5-2

    Se você entendeu, peço o like para essa explicação subir e ajudar mais candidatos.


ID
2832193
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo:

Já ouviu falar em altimetria, as métricas alternativas para acompanhar e avaliar a ciência? Pois é, elas estão aí! Redes sociais (Facebook, Twitter etc.), blogues, sites especializados e de notícias podem ser fonte para novas formas de medir o impacto da produção científica. Como essas novas mídias podem revelar a ciência em um ambiente onde a academia e a sociedade estão juntas, refletindo e se apropriando do debate, das controvérsias e das descobertas científicas? Será que poderemos transformar polegares de curtidas e corações em indicadores para a ciência?

A web já faz parte do cotidiano de pesquisadores, editoras e instituições científicas. Publicamos e lemos periódicos on-line e utilizamos plataformas da web social (Twitter, Facebook, blogues, YouTube etc.) para divulgar nossos trabalhos, fazer contatos, encontrar novos colaboradores… Nossas produções e resultados de pesquisa também circulam no ambiente on-line, recebendo curtidas e comentários, sinalizando um interesse que, até pouco tempo atrás, era muito mais difícil de acompanhar. O padrão ouro da avaliação dos artigos científicos até a década passada era a citação. Diante da possibilidade de se ver e monitorar todo esse diálogo da ciência em ação na internet, não seria interessante considerar essa uma nova forma de medir os impactos da ciência?

(Disponível em: <http://cienciahoje.org.br/artigo/a-ciencia-compartilhada-na-rede/>. Acesso em 01, set. 2018.


Com base no texto, considere as seguintes afirmativas:

1. A altimetria refere-se a formas alternativas de avaliar artigos científicos que são compartilhados em plataformas online, como redes sociais.

2. O texto configura o uso dessas métricas alternativas como uma forma menos qualificada de avaliação científica.

3. A indagação que se dá no texto pretende levar o leitor à reflexão de que, já que os meios de publicação de informações científicas mudaram, o mesmo pode ocorrer com seus métodos avaliativos.


Assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.


    1. A altimetria refere-se a formas alternativas de avaliar artigos científicos que são compartilhados em plataformas online, como redes sociais. VERDADEIRA


    Já ouviu falar em altimetria, as métricas alternativas para acompanhar e avaliar a ciência? Pois é, elas estão aí! Redes sociais (Facebook, Twitter etc.), blogues, sites especializados e de notícias podem ser fonte para novas formas de medir o impacto da produção científica


    2. O texto configura o uso dessas métricas alternativas como uma forma menos qualificada de avaliação científica. FALSA

    MUITO PELO CONTRÁRIO, ELAS USAM ESSES MEIOS COMO fonte para novas formas de medir o impacto da produção científica


    3. A indagação que se dá no texto pretende levar o leitor à reflexão de que, já que os meios de publicação de informações científicas mudaram, o mesmo pode ocorrer com seus métodos avaliativos. VERDADEIRA


    Diante da possibilidade de se ver e monitorar todo esse diálogo da ciência em ação na internet, não seria interessante considerar essa uma nova forma de medir os impactos da ciência?

  • GABARITO: LETRA C Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.


    1. A altimetria refere-se a formas alternativas de avaliar artigos científicos que são compartilhados em plataformas online, como redes sociais. VERDADEIRA


    Já ouviu falar em altimetria, as métricas alternativas para acompanhar e avaliar a ciência? Pois é, elas estão aí! Redes sociais (Facebook, Twitter etc.), blogues, sites especializados e de notícias podem ser fonte para novas formas de medir o impacto da produção científica


    2. O texto configura o uso dessas métricas alternativas como uma forma menos qualificada de avaliação científica. FALSA

    MUITO PELO CONTRÁRIO, ELAS USAM ESSES MEIOS COMO fonte para novas formas de medir o impacto da produção científica


    3. A indagação que se dá no texto pretende levar o leitor à reflexão de que, já que os meios de publicação de informações científicas mudaram, o mesmo pode ocorrer com seus métodos avaliativos. VERDADEIRA


    Diante da possibilidade de se ver e monitorar todo esse diálogo da ciência em ação na internet, não seria interessante considerar essa uma nova forma de medir os impactos da ciência?

  • Só para lembrar:


    altimetria

    substantivo femininometeorologia•topografia

    estudo e prática dos processos us. na medição de altitudes. representação dos resultados dessa medição em planta topográfica.


    ;)

  • Achei que não seria a mesma coisa - Artigo científico = ciência

  • Gab.: C

    Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.

  •  A altimetria refere-se a formas alternativas de avaliar artigos científicos que são compartilhados em plataformas online, como redes sociais.

    em qual parte do texto fala que os artigos científicos são compartilhados?

  • Esse Bob Marley fumou um antes de fazer a questão. Linhas 5 - 8.

  • Considerar artigos científicos e ciência a mesma coisa é uma extrapolação absurda.

  • BANCA SEM CRITÉRIO....SEM PADRÃO......!

    O ARGUMENTO Q ELA USA,COMO "CERTO", NUMA PROVA É DA MESMA FORMA USADO COMO "ERRADO" EM OUTRA,

    AI..FILHINHO... VAI SER O QUE ELA QUER,LOTERIA PURA

  • DEUS ACIMA DE TUDO!

    AVANTE PM-PR!!!

  • Eu só enxerguei a 3 como certa.
  • Gab.: C

    Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.


ID
2832196
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o seguinte trecho:

É um processo fundamental _______ vida, mas não é nada simples. Tanto que, durante _______ evolução, animais primitivos – como os vermes que viviam _______ 600 milhões de anos – foram desenvolvendo uma rede de neurônios no sistema digestivo.

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas, na ordem em que aparecem no texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A) à – a – há.

  • Letra A

    A crase deve ser empregada apenas diante de palavras femininas, porque se trata da fusão da preposição “a” com o artigo “a”.

  • OS 10 MANDAMENTOS DA CRASE

    01) Diante de pronome -> crase passa fome;

    02) Diante de masculino -> crase é pepino;

    03) Diante de ação -> crase é marcação;

    04) Palavras repetidas -> crases proibidas;

    05) Diante de numeral -> crase faz mal;

    06) Quando houver hora -> crase sem demora;

    07) Palavra determinada -> crase liberada;

    08) Vou a, volto da -> crase há; vou a volto de -> crase para quê?

    09) "A" no singular, palavra no plural -> crase nem a pau;

    10) Palavra indefinida -> crase tá perdida

     

    (copiei de algum colega)

     

  • Qual a palavra que pede complemento na primeira opção? Fundamental pede crase?

  • É um processo fundamental _______ vida(mudando vida por sol fica "fundamental ao sol", tem 'a' em fundamental), mas não é nada simples. Tanto que, durante _______ evolução, animais primitivos – como os vermes que viviam _______ (Usa-se “há” quando o verbo “haver” é impessoal, tem sentido de “existir” e é conjugado na terceira pessoa do singular) 600 milhões de anos – foram desenvolvendo uma rede de neurônios no sistema digestivo. 

  • Há = verbo haver no sentido de existir...

  • _______ vida ---TROCA PELO MASCULINO, SE DER "AO" VAI CRASE

    durante - É UM ADVÉRBIO E DEPOIS DELE NUNCA TERÁ CRASE

    viviam ______ VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR (IMPESSOAL)

  • É um processo fundamental _______ vida, mas não é nada simples. Tanto que, durante _______ evolução, animais primitivos – como os vermes que viviam _______ 600 milhões de anos – foram desenvolvendo uma rede de neurônios no sistema digestivo. 

    É fundamental A+A vida= À

    "Durante" é um advérbio de tempo o qual é um caso de crase proibida.

    viviam 600 milhões de ano ( quando for tempo decorrido, passado, usa-se o )

    letra "a"

  • OS 10 MANDAMENTOS DA CRASE

    01) Diante de pronome -> crase passa fome;

    02) Diante de masculino -> crase é pepino;

    03) Diante de ação -> crase é marcação;

    04) Palavras repetidas -> crases proibidas;

    05) Diante de numeral -> crase faz mal;

    06) Quando houver hora -> crase sem demora;

    07) Palavra determinada -> crase liberada;

    08) Vou a, volto da -> crase há; vou a volto de -> crase para quê?

    09) "A" no singular, palavra no plural -> crase nem a pau;

    10) Palavra indefinida -> crase tá perdida

  • Isaías, é ótimo essas dicas do Prof. Pablo Jamilk!
  • GABARITO LETRA A) à – a – há.

  • fundamental a algo

    #PartiuPosse!

  • GABARITO : A

    RUMO #PCPR

  • A questão aborda o tema crase e quer que analisemos o texto abaixo para encontrarmos corretamente a resposta nas alternativas. Vejamos o conceito:

    Crase é a fusão de A + A, sendo que o primeiro é sempre a preposição, o segundo pode ser artigo definido "a" ou pronome "aquela, aquele, aquilo..."

    Após vermos o conceito, analisemos as assertivas:

     ...fundamental à vida...

    A palavra fundamental exige a preposição "a", tanto isso é verdade que se trocar por uma palavra masculina, terá que empregar de imediato o AO. ( fundamental ao homem). Essa preposição forma a crase com a união com o artigo definido "a" que acompanha a palavra feminina VIDA.

    Tanto que, durante a evolução...

    Após a palavra durante não pode haver preposição. Por isso, não há crase, o "a" que estamos vendo acima é somente o artigo que acompanha o substantivo feminino "evolução".

    ...viviam 600 milhões... 

    Em tempo passado emprega-se o há do verbo haver.

    Após análise, obtivemos a seguinte sequência: à, a, há. Portanto, podemos concluir que a única alternativa correta é a A

    GABARITO: A

  • Mais um mandamento : DIANTE DE VERBO , CRUUUUUUUUZ CREDO !

  • dica rápida pra mater 3 erradas de cara:

    "vermes que viviam _______ 600 milhões de anos" estamos falando de um TEMPO TRANSCORRIDO, portanto só pode ser um verbo IMPESSOAL, ex: HÁ ou FAZ.

    sabendo disso já ficava entre a C  e a A.

    guardem isso, caí em toda prova, e vai cair na PC-PR.

    att.

  • não existe questão da funpar que eu não marque com medo.

  • PC-PR 2021


ID
2832199
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

      Quase todo mundo é ansioso. Segundo a Associação Internacional de Controle do Stress (ISMA), 72% dos trabalhadores brasileiros são estressados. Mais da metade da população está acima do peso e tem problemas de sono – hoje se dorme 1h30 a menos, por noite, que na década de 1990. E nunca houve tanta gente, no mundo, sofrendo de depressão. De onde vem tudo isso? Cada um desses problemas tem suas próprias causas. Mas novos estudos têm revelado um ponto em comum entre todos eles: a sua barriga.
     Dentro do sistema digestivo humano existe o que alguns pesquisadores já chamam de “segundo cérebro”, com meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores (incluindo 50% de toda a dopamina e 90% da serotonina presentes no organismo). Tudo isso para controlar uma função essencial do corpo: extrair energia dos alimentos. Mas novas pesquisas estão revelando que não é só isso. 
Os neurônios da barriga podem interferir, sem que você perceba, com o cérebro de cima, o da cabeça – afetando o seu comportamento, as suas emoções e até o seu caráter. […] 
   Outros estudos já encontraram relação entre a falta de lactobacillus e doenças como depressão e anorexia. Esses micro-organismos ajudam a manter a camada de muco que protege o intestino. Quando eles não estão presentes, essa barreira fica mais fraca, e surgem pequenas inflamações no intestino – que são encontradas em 35% das pessoas deprimidas. Para tentar entender o porquê, os cientistas autores da descoberta injetaram lactobacilos em ratos. As bactérias protegeram o intestino e produziram efeitos semelhantes aos de remédios antidepressivos. 


(Disponível em: <https://super.abril.com.br/saude/seu-segundo-cerebro/>. Acesso em 05, set. 2018.)

Com relação ao texto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) O tema do texto é o estresse do cotidiano dos trabalhadores brasileiros.

( ) De acordo com o texto, existe uma relação entre a saúde do intestino com a saúde da mente.

( ) Para extrair a energia dos alimentos, nosso sistema digestivo conta com uma rede neurológica complexa, podendo ser comparado ao nosso cérebro.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Questão para pegar candidato preguiçoso.


    GABARITO B


    ( FALSA ) O tema do texto é o estresse do cotidiano dos trabalhadores brasileiros.

    O texto, embora faça abordagens de diversos temas, está falando sobre a depressão. Perceba que no primeiro parágrafo ele define a tese e uma de suas consequências. No segundo, ele discorre sobre consequência, e no terceiro sobre o combate à depressão.



    ( VERDADEIRO ) De acordo com o texto, existe uma relação entre a saúde do intestino com a saúde da mente.

    Pode ser confirmado no trecho "De onde vem tudo isso? Cada um desses problemas tem suas próprias causas. Mas novos estudos têm revelado um ponto em comum entre todos eles: a sua barriga."


    ( VERDADEIRO ) Para extrair a energia dos alimentos, nosso sistema digestivo conta com uma rede neurológica complexa, podendo ser comparado ao nosso cérebro.

    O termo segundo cérebro é utilizado como uma comparação entre os bilhões de neurônios existentes no intestino com os bilhões existentes no cérebro.




  • GABARITO LETRA B) F – V – V.

    ( ) O tema do texto é o estresse do cotidiano dos trabalhadores brasileiros. FALSO


    Quase todo mundo é ansioso. Segundo a Associação Internacional de Controle do Stress (ISMA), 72% dos trabalhadores brasileiros são estressados. Mais da metade da população está acima do peso e tem problemas de sono – hoje se dorme 1h30 a menos, por noite, que na década de 1990. E nunca houve tanta gente, no mundo, sofrendo de depressão. De onde vem tudo isso? Cada um desses problemas tem suas próprias causas. Mas novos estudos têm revelado um ponto em comum entre todos eles: a sua barriga.


    ( ) De acordo com o texto, existe uma relação entre a saúde do intestino com a saúde da mente. VERDADEIRO


    Os neurônios da barriga podem interferir, sem que você perceba, com o cérebro de cima, o da cabeça – afetando o seu comportamento, as suas emoções e até o seu caráter. […]


    ( ) Para extrair a energia dos alimentos, nosso sistema digestivo conta com uma rede neurológica complexa, podendo ser comparado ao nosso cérebro. VERDADEIRO


    Dentro do sistema digestivo humano existe o que alguns pesquisadores já chamam de “segundo cérebro”, com meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores [...]


    SE EU ESTIVER ERRADO POR FAVOR ME CORRIJAM.

    BOM ESTUDO A TODOS! =]



  • GABARITO LETRA B) F – V – V.

    ( ) O tema do texto é o estresse do cotidiano dos trabalhadores brasileiros. FALSO

    Quase todo mundo é ansioso. Segundo a Associação Internacional de Controle do Stress (ISMA), 72% dos trabalhadores brasileiros são estressados. Mais da metade da população está acima do peso e tem problemas de sono – hoje se dorme 1h30 a menos, por noite, que na década de 1990. E nunca houve tanta gente, no mundo, sofrendo de depressão. De onde vem tudo isso? Cada um desses problemas tem suas próprias causas. Mas novos estudos têm revelado um ponto em comum entre todos eles: a sua barriga.


    ( ) De acordo com o texto, existe uma relação entre a saúde do intestino com a saúde da mente. VERDADEIRO


    Os neurônios da barriga podem interferir, sem que você perceba, com o cérebro de cima, o da cabeça – afetando o seu comportamento, as suas emoções e até o seu caráter. […]


    ( ) Para extrair a energia dos alimentos, nosso sistema digestivo conta com uma rede neurológica complexa, podendo ser comparado ao nosso cérebro. VERDADEIRO


    Dentro do sistema digestivo humano existe o que alguns pesquisadores já chamam de “segundo cérebro”, com meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores [...]


    SE EU ESTIVER ERRADO POR FAVOR ME CORRIJAM.

    BOM ESTUDO A TODOS! =]


  • Discordo do gabarito:


    "Para extrair a energia dos alimentos, nosso sistema digestivo conta com uma rede neurológica complexa, podendo ser comparado ao nosso cérebro."


    Tudo isso para controlar uma função essencial do corpo: extrair energia dos alimentos. Mas novas pesquisas estão revelando que não é só isso.


    Acho ambíguo a questão. Ele fala isto, mas depois coloca "mas não é bem assim".

  • Ao nosso amigo Algum Concurseiro

    O termo "mas não é só isso" passa a ideia de adição, e não de concessão.

    Ex: ''correr ajuda a emagrecer, mas não é só isso, também faz bem para a mente.''

    Ou seja, ajuda a emagrecer e faz bem para a mente. Logo, não se pode falar em exclusão de ideias.


    Abraço.

  • Para extrair a energia dos alimentos, nosso sistema digestivo conta com uma rede neurológica complexa, podendo ser comparado ao nosso cérebro.




    Algum concurseiro, repare que a questão restringe a finalidade da complexa rede neurológica do intestino.



    Para extrair a energia dos alimentos = oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo. IDEIA DE FINALIDADE. A FINALIDADE DA REDE COMPLEXA NO INTESTINO É ESSA MESMO.




    ''Mas não é só isso'' então já temos outra ideia, não relacionada com essa finalidade, e sim que os neurônios do estômago podem interferir nos do cérebro. Entendeu, Guerreiro ?

  • (F) O tema do texto é o estresse do cotidiano dos trabalhadores brasileiros.

    Da a entender que a saúde alimentar e as doenças, como também o estresse, são os temas centrais abordados no texto.


    (V) De acordo com o texto, existe uma relação entre a saúde do intestino com a saúde da mente.

    ...meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores (no intestino, mas também no cérebro)...

    ...Outros estudos já encontraram relação entre a falta de lactobacillus (intestino) e doenças como depressão e anorexia (doenças da mente)...



    (V) Para extrair a energia dos alimentos, nosso sistema digestivo conta com uma rede neurológica complexa, podendo ser comparado ao nosso cérebro.

    ...com meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores...

  • não acham que extrapolou ao colocar apalavra complexa?

  • COMPLEXA = É ALGO COMPLICADO DE MENSURAR.

     E nunca houve tanta gente, no mundo, sofrendo de depressão. De onde vem tudo isso? Cada um desses problemas tem suas próprias causas. Mas novos estudos têm revelado um ponto em comum entre todos eles: a sua barriga.

    1- FALSA

    ) De acordo com o texto, existe uma relação entre a saúde do intestino com a saúde da mente.

    2- VERDADEIRA.

    MENTE = ALIMENTO.

     Para extrair a energia dos alimentos, nosso sistema digestivo conta com uma rede neurológica complexa, podendo ser comparado ao nosso cérebro.

    3- VERDADEIRA.

    ELE COMPARA AO CÉREBRO

  • Se tivesse feito a prova, entraria com recurso por causa da 2, o texto fala do sistema digestivo/barriga e não da saúde do intestino..

    Como não houve alteração/anulação, bola pra frente!

  • AVANTE PM-PR!!!


ID
2832202
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

      Quase todo mundo é ansioso. Segundo a Associação Internacional de Controle do Stress (ISMA), 72% dos trabalhadores brasileiros são estressados. Mais da metade da população está acima do peso e tem problemas de sono – hoje se dorme 1h30 a menos, por noite, que na década de 1990. E nunca houve tanta gente, no mundo, sofrendo de depressão. De onde vem tudo isso? Cada um desses problemas tem suas próprias causas. Mas novos estudos têm revelado um ponto em comum entre todos eles: a sua barriga.
     Dentro do sistema digestivo humano existe o que alguns pesquisadores já chamam de “segundo cérebro”, com meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores (incluindo 50% de toda a dopamina e 90% da serotonina presentes no organismo). Tudo isso para controlar uma função essencial do corpo: extrair energia dos alimentos. Mas novas pesquisas estão revelando que não é só isso. 
Os neurônios da barriga podem interferir, sem que você perceba, com o cérebro de cima, o da cabeça – afetando o seu comportamento, as suas emoções e até o seu caráter. […] 
   Outros estudos já encontraram relação entre a falta de lactobacillus e doenças como depressão e anorexia. Esses micro-organismos ajudam a manter a camada de muco que protege o intestino. Quando eles não estão presentes, essa barreira fica mais fraca, e surgem pequenas inflamações no intestino – que são encontradas em 35% das pessoas deprimidas. Para tentar entender o porquê, os cientistas autores da descoberta injetaram lactobacilos em ratos. As bactérias protegeram o intestino e produziram efeitos semelhantes aos de remédios antidepressivos. 


(Disponível em: <https://super.abril.com.br/saude/seu-segundo-cerebro/>. Acesso em 05, set. 2018.)

O termo sublinhado no segundo parágrafo faz referência a:

Alternativas
Comentários
  • Isso retorna para o termo anterior..'' meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores (incluindo 50% de toda a dopamina e 90% da serotonina presentes no organismo).''

  • O pronome "ISSO" é um termo anafórico e retorna um termo anteriormente citado.

    (isso, esse, essa,nisso, nesse, nessa)


    O pronome "ISTO" é um termo catafórico e refere-se a um termo que será citado.

    (isto, esta, este, nesta, nisto, neste)




     Dentro do sistema digestivo humano existe o que alguns pesquisadores já chamam de “segundo cérebro”, com meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores (incluindo 50% de toda a dopamina e 90% da serotonina presentes no organismo). Tudo isso para controlar uma função essencial do corpo: extrair energia dos alimentos


    alternativa "E"

  • Um macete que acabei de elaborar:

    ESTE: vai antes de ser citado, perto de quem fala e para frases no presente;

    ESSE: vai depois de ser citado, perto de quem ouve e para frases no passado.

  •  Tudo isso para controlar uma função essencial do corpo

    TUDO ISSO= >  com meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores.

    VOU MUDAR A FRASE:

    PARA CONTROLAR A FUNÇÃO ESSENCIAL DO CORPO É USADO meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores. (TUDO ISSO PARA CONSEGUIR CONTROLAR).

    TUDO ISSO É USADO PARA CONTROLAR A FUNÇÃO.

    GABARITO= E

  • Vi uma dica aqui no qc muito legal e que me ajudou bastante , acho que era do grande Artur !

    RECURSO ANAFÓRICO > ANA VOLTA ! > RETOMA O QUE FOI DITO > ESSE , ESSA , ISSO 

    RECURSO CATAFÓRICO > CATAPULTA > JOGA PRA FRENTE > AINDA SERÁ DITO > >ESTE , ESTA , ISTO.

  • Tão fácil que até parece pegadinha.


ID
2832205
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo é referência para a questão.

      Quase todo mundo é ansioso. Segundo a Associação Internacional de Controle do Stress (ISMA), 72% dos trabalhadores brasileiros são estressados. Mais da metade da população está acima do peso e tem problemas de sono – hoje se dorme 1h30 a menos, por noite, que na década de 1990. E nunca houve tanta gente, no mundo, sofrendo de depressão. De onde vem tudo isso? Cada um desses problemas tem suas próprias causas. Mas novos estudos têm revelado um ponto em comum entre todos eles: a sua barriga.
     Dentro do sistema digestivo humano existe o que alguns pesquisadores já chamam de “segundo cérebro”, com meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores (incluindo 50% de toda a dopamina e 90% da serotonina presentes no organismo). Tudo isso para controlar uma função essencial do corpo: extrair energia dos alimentos. Mas novas pesquisas estão revelando que não é só isso. 
Os neurônios da barriga podem interferir, sem que você perceba, com o cérebro de cima, o da cabeça – afetando o seu comportamento, as suas emoções e até o seu caráter. […] 
   Outros estudos já encontraram relação entre a falta de lactobacillus e doenças como depressão e anorexia. Esses micro-organismos ajudam a manter a camada de muco que protege o intestino. Quando eles não estão presentes, essa barreira fica mais fraca, e surgem pequenas inflamações no intestino – que são encontradas em 35% das pessoas deprimidas. Para tentar entender o porquê, os cientistas autores da descoberta injetaram lactobacilos em ratos. As bactérias protegeram o intestino e produziram efeitos semelhantes aos de remédios antidepressivos. 


(Disponível em: <https://super.abril.com.br/saude/seu-segundo-cerebro/>. Acesso em 05, set. 2018.)

Sobre a pontuação do texto, considere as seguintes afirmativas:

1. Na primeira linha do texto, os parênteses foram usados para introduzir uma explicação do termo anterior.

2. No segundo parágrafo, a expressão “segundo cérebro” foi escrito entre aspas para demarcar um deslocamento do sentido usual da palavra.

3. No último parágrafo, o termo lactobacillus foi registrado em itálico por se tratar de um termo científico.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    1 - ERRADO. Os parênteses foram utilizados para informar as siglas da associação para quando for necessário mencioná-la novamente, sem a necessidade de descrever todo o nome da associação, tornando assim o texto mais coeso.


    2 - CORRETO. As aspas utilizadas serviram para que o termo "segundo cérebro" fizesse uma comparação entre os bilhões de neurônios existentes no intestino com os bilhões que existem no cérebro.


    3 - CORRETO. De fato, o autor utilizou itálico na palavra lactobacillus para identificar uma palavra utilizada em meios científicos, ao qual é de desconhecimento da maior parte do público leitor.

  • Vejamos algumas das funções do APOSTO EXPLICATIVO.


    xxxx, aposto explivativo, xxxx

    xxxx - aposto explicativo - xxxx

    xxxx(aposto explicativo) xxxx


    A primeira está errada, pois não contempla uma explicação do termo anterior, mas uma "Siglominização". Por exemplo, quando usamos "ONU(Organização das Nações Unidas)", o termo entre parênteses possui função de aposto explicativo, possuindo função coerente com o disposto na opção 1.


    D

  • Fiquei em dúvida na 3 por achar que estava em itálico devido à palavra estar em outra língua e não por ser um termo científico.

  • Lactobacillus está em itálico por ser palavra de outro idioma. Termos científicos como gravidade, quântico e relatividade não aparecem em itálico nos textos.

  • Errei, mas acertei. O termo está em itálico por ser uma palavra escrita em latim (língua estrangeira) e não por ser um termo científico. Tanto é que, no final do texto, repete-se a palavra "lactobacilos", mas desta vez escrito em português, o que dispensa a utilização do itálico.

  • Estamos diante de uma FUMARC ou FGV para a PC PR e PM PR.

  • VAMOS NESSA CAMINHADA RUMO A PM-PR, VAMOS CONSEGUIR AMIGOS, É ERRANDO QUE VAMOS FICANDO CADA VEZ MELHORES, BOA SORTE A TODOS.

  • Não há uma regra gramatical quanto ao uso do estilo de fonte itálico. Contudo, no Brasil, as normas ABNT recomendam o emprego do itálico para destacar palavras ou frases em língua estrangeira.

    Ênfase: "Ela estava realmente cansada."

    Nomes de navios

    O título de um poema épico: "Acredita-se que a Ilíada seja o primeiro poema grego."

    Palavras estrangeiras, inclusive a nomenclatura binária latina na taxonomia de seres vivos: Homo sapiens

    Usando uma palavra como um exemplo de uma palavra para explicar seu significado semântico: "Com é uma preposição."

    Usando uma letra ou número para referir-se dentro de um contexto: "Christina ficou chateada: Escreveram o nome dela sem h."

    Quando ela viu seu nome na posição número 1, teve certeza de que era a melhor."

    Introduzindo ou definindo termos, especialmente termos técnicos ou usados de forma incomum ou diferente do usual: "A psicologia freudiana é baseada no egosuperego e id" (Acredito ser o caso da alternativa 3)

     

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1lico

  • Atenção!

    A banca examinadora cebraspe já aceito o entre parênteses específicando explicação como certo, quando caracterizar uma abreviação.

    Pra mim, cespe é a melhor!

  • vou te quebrar UFPR pode vir. PM PR pertencerei.

  • Nomes científicos, segundo a nomenclatura internacional, devem estar sempre em destaque. Assim, pode ser em itálico ou sublinhado.

  • sempre erro essas por ansiedade, o termo entre parênteses são as iniciais, e foram colocados entre parentes para não ter que repetir o nome inteiro durante o texto.
  • O parênteses foi utilizado para colocar uma informação suplementar.

    Alternativa D


ID
2832208
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Para um paciente com nariz escorrendo, garganta dolorida e tosse, antibióticos não são necessários. A tosse deve passar no intervalo de duas a três semanas”. Essas duas frases poderiam ser encadeadas, sem prejuízo de significado, por meio da expressão:

Alternativas
Comentários
  • Questão tranquila.


    Perceba que são orações independentes, então precisamos encontrar uma conjunção coordenada que sirva, semanticamente, para ligar as orações.


    a) Errada. Embora é uma conjunção subordinada concessiva.


    b) Gabarito. "Porque" é uma conjunção coordenativa que traz a ideia de explicação.

    Para um paciente com nariz escorrendo, garganta dolorida e tosse, antibióticos não são necessários, porque a tosse deve passar no intervalo de duas a três semanas.


    c) Errada. De fato, a conjunção "por isso" é coordenativa, entretanto, traz uma ideia de conclusiva. A inserção dessa conjunção traria prejuízo ao sentido inicial das orações.


    d) Errada. De fato, a conjunção "porém" é coordenativa, entretanto, traz uma ideia de adversativa. A inserção dessa conjunção traria prejuízo ao sentido inicial das orações.


    e) Errada. De fato, a conjunção "bem" é coordenativa, entretanto, traz uma ideia de aditiva. A inserção dessa conjunção traria prejuízo ao sentido inicial das orações.



  • Quero saber nessa versão nova aonde está os cursos completos que tem na versão antiga?

  • Explicativas= pois (antes do verbo), porque, que, porquanto, por isso

  • " ... Para um paciente com nariz escorrendo ... antibióticos não são necessários (,) porque a tosse deve passar no intervalo ... "

     

    Apenas lembrando que toda oração coordenada sindética explicativa é precedida por vírgula (quando não inicia o período);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Não é um porque EXPLICATIVO, e sim CAUSAL.

    Conjunção "porque" com sentido explicativo: Empregada mediante ORDEM, isto é, oração imperativa.

    Não use antibióticos, porque a tosse vai passar logo.

    Conjunção "porque" com sentido causal: Empregada nos casos que não há sentido imperativo.

    Não é necessário o uso de antibióticos, porque a tosse vai passar logo.

    FONTE: Sidney Martins, Focus Concursos.

  • Vem tranquila UFPR


ID
2834956
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo Marçal Justen Filho, “os órgãos públicos estão integrados em pessoas jurídicas, cuja vontade produzem e exteriorizam”. Com relação ao assunto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:


( ) Uma pessoa jurídica da Administração Indireta cuja criação tenha se dado por autorização legislativa e que adote a modalidade de Sociedade Limitada poderá ser uma Sociedade de Economia Mista.

( ) Uma pessoa jurídica, criada por lei e que integre a Administração Indireta, será uma pessoa jurídica de direito público interno.

( ) Uma pessoa jurídica da Administração Indireta cuja criação tenha se dado por autorização legislativa e que adote a modalidade de Sociedade Anônima poderá ser uma Empresa Pública.

( ) Todas as autarquias serão pessoas jurídicas de direito público interno.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito, letra E.

     

    Item I: Falso. As sociedades de economia mista são empresas estatais que só podem adotar uma forma societária: sociedade anônima. O artigo 4º, caput  da Lei 13.303/16, dispõe: "sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta".

     

    Item II: Verdadeiro. Todas as pessoas jurídicas de direito público interno, que integram a Administração Pública Indireta, serão criadas por lei (específica), como é o caso das autarquias e das fundações públicas com personalidade jurídica de direito público (as chamadas fundações autárquicas). Conforme o artigo 37, XIX, da Constituição: "somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação".

     

    Item III: Verdadeiro. A empresa pública, diversamente da sociedade de economia mista, poderá adotar qualquer forma societária admitida pelo Direito brasileiro, seja uma sociedade limitada, seja uma sociedade em comandita simples, seja uma sociedade anônima etc. Sua criação se dará nos moldes do direito privado, sendo antecedida por autorização legislativa, conforme o artigo constitucional 37, XIX, transcrito acima; e o artigo 3º, caput, da Lei 13.303/16: "empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios".

     

    Item IV: Verdadeiro. Não há dúvida de que as autarquias serão, todas, dotadas de personalidade jurídica de direito público, conforme o artigo 41, IV, do Código Civil: "são pessoas jurídicas de direito público interno as autarquias, inclusive as associações públicas".        

     

    Recomendo a feitura da seguinte questão: Q552686

  • GABARITO E

     

    Código Civil

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;         

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

    Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.

     

    LEI Nº 13.303, DE 30 DE JUNHO DE 2016.

    Art. 3o Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado – sob qualquer forma permitida em direito –, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios. 

     

    Art. 4o Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima – somente –, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta. 

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Facebook: CVF Vitorio

  • ( ) Uma pessoa jurídica da Administração Indireta cuja criação tenha se dado por autorização legislativa e que adote a modalidade de Sociedade Limitada (ANÔNIMA) poderá ser uma Sociedade de Economia Mista.


    ( ) Uma pessoa jurídica, criada por lei e que integre a Administração Indireta (SÓ PODE SER AUTARQUIA OU FUNDAÇÃO PÚBLICA DE DIREITO PÚBLICO), será uma pessoa jurídica de direito público interno.


    ( ) Uma pessoa jurídica da Administração Indireta cuja criação tenha se dado por autorização legislativa (PODE SER E.P, S.E.M, OU F.P DE DIREITO PRIVADO) e que adote a modalidade de Sociedade Anônima PODERÁ ser uma Empresa Pública.


    OBS: LEMBRAR QUE A S.E.M DEVE E A E.P PODE ADOTAR A MODALIDADE DE S.A.


    ( ) Todas as autarquias serão pessoas jurídicas de direito público interno. (AUTOEXPLICATIVA)


  • Algumas pessoas colocam um livro para responder uma questao simples.

    Vou dar algumas dicas para ajuda-los a memorizar esse oceano de informações de forma mais objetiva.


    Sociedade de Economia Mista: sociedade anônima (SEMPRE SOCIEDADE ANONIMA)


    O motivo da segunda acertiva estar correta tambem é muito simples. SOMENTE A UNIAO é uma pessoa juridica internacional, todo o resto é INTERNO.


    As empresas publicas podem adotar qualquer forma societaria. (EP qualquer forma societaria admitida em Direito)


    Por fim quanto a ultima acertiva, basta lembrar do que mencionei acima. SOMENTE A UNIAO é uma pessoa juridica de Direito internacional, todo o resto é INTERNO.



    É so isso amigos concurseiros...so isso.

    Estou com diversos livros em PDF no meu computador, caso haja interesse de alguem e so me chamar inbox que eu envio por e-mail ou pelo whats app.



    Espero de verdade ter ajudado a sanar algumas duvidas, pois, eu sei que passar alguns dias estudando e muito desgastante e cansativo.

  • Daniel Avelar Ajudou muito! Obrigado!

  • I - unica falsa, considerando que a sociedade de economia mista deve seguir o padrão de sociedade anonima, diferentemente da empresa pública que pode ter qualquer denominação.


  • Primeira Afirmativa FALSA

    EMPRESA PUBLICA Capital social 100% Publico / Forma Societária - Qualquer forma

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Capital social Misto Publico (+) e Privado / Forma Societária - Sociedade Anonima SA


    Gabarito:E

  • Gabarito E

  • Achei a assertiva II mal redigida, pois dá margem para interpretação errada.


    Vejam só:


    ( ) Uma pessoa jurídica, criada por lei e que integre a Administração Indireta, será uma pessoa jurídica de direito público interno. (Não necessariamente!)


    Aí fica a pergunta: No caso das Empresas Públicas e das Sociedades de Economia Mista, que:


    1- Também são criadas por lei

    2- Também integram a Administração Indireta


    Porém são pessoas jurídicas de direito PRIVADO interno, ficam de fora??


    LEI Nº 13.303, DE 30 DE JUNHO DE 2016.

    Art. 3o Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado – sob qualquer forma permitida em direito –, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios. 

     

    Art. 4o Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima – somente –, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.


    Vejo a palavra "será" da assertiva, como incorreta! Pois dá o entendimento de exclusivo/único, o que é errado! Pois como visto, o fato de ser criado por lei e de pertencer Administração indireta, também são características das pessoas jurídicas de DIREITO PRIVADO!



    Peço aos colegas que não concordarem com meu ponto de vista, que exponham suas opiniões para verificarmos se existe algum entendimento errado.

  • YASMIN BARRETO


    CF. Art. 37:


    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;


    ( ) Uma pessoa jurídica, criada por lei e que integre a Administração Indireta, será uma pessoa jurídica de direito público interno. (está falando de autarquia).


    DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967.


    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

           

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.


  • ( ) Uma pessoa jurídica da Administração Indireta cuja criação tenha se dado por autorização legislativa e que adote a modalidade de Sociedade Limitada poderá ser uma Sociedade de Economia Mista.

     

    - A sociedade de economia mista apenas pode adotar a forma de Sociedade anônima. 

     

    ( ) Uma pessoa jurídica, criada por lei e que integre a Administração Indireta, será uma pessoa jurídica de direito público interno.

     

    - Verdadeiro! 

     

    ( ) Uma pessoa jurídica da Administração Indireta cuja criação tenha se dado por autorização legislativa e que adote a modalidade de Sociedade Anônima poderá ser uma Empresa Pública.

     

    - Empresa pública pode adotar qualquer forma societária regulada pelo direito empresarial. Apenas a sociedade de economia mista deve adotar a forma de sociedade anônima, necessariamente. 

     

    ( ) Todas as autarquias serão pessoas jurídicas de direito público interno.

     

    Verdadeira. 

     

    Lumos! 

  • Código Civil:

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; 

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

  • Sociedade de economia mista só pode ser sociedade anônima.

    Pense nas ações da Petrobras e do BB.

  • Yasmin Barreto, acredito que a assertiva II está correta porque a única entidade efetivamente criada por lei é a autarquia (também tem a fundação pública de direito público, mas ela, na verdade, é classificada como uma autarquia fundacional). As outras entidades da administração indireta (fundação pública de direito privado, empresa pública e sociedade de economia mista) são criadas mediante autorização legislativa (art. 37, XIX, CF), sendo necessário, ainda, o registro de seus respectivos atos constitutivos.

    Espero ter ajudado. Bons estudos a todos.

  • FONTE: ESTRATÉGIA

    Vamos comentar todos os itens:

    ( F ) as SEM só admitem o tipo societário de sociedade anônima;

    ( V ) é o caso da autarquia, conforme o disposta na CF (art. 37, XIX);

    ( V ) a empresa pública admite qualquer tipo societário;

    ( V ) são pessoas jurídicas de direito público interno, criadas por lei.

    Gabarito: alternativa E.

  • Everton M.

    Teu comentário não procede, cara. Sociedades de Economia Mista só podem ser sociedade anônima. O item I abarca sobre a possibilidade de ser uma "sociedade limitada", o que torna a questão o item "I" incorreto.

    Os demais são verdadeiros, conforme já justificado pelos colegas.

    Bons estudos.

  • Regra do chute inconsciente (hehehe):

    V – V – F – V (elimina-se)

    FVV – F (elimina-se)

    F – F – V – F (elimina-se)

    V – F – F – V (elimina-se)

    F VVV (gabarito)

    Estude para não depender de chutes! #Allicoach

  • Sociedade de Economia Mista: sociedade anônima (SEMPRE SOCIEDADE ANONIMA)

  •  Uma pessoa jurídica da Administração Indireta cuja criação tenha se dado por autorização legislativa e que adote a modalidade de Sociedade Anônima poderá ser uma Empresa Pública.

    Excelente assertiva, já que as empresas públicas podem ter qualquer forma empresarial, inclusive S/A ou uma nova forma criada em direito

  • eu não me lembrava que empresa pública poderia ser S/A

    minha revisão ta sendo perfeita, imagina se me pega na hora da prova ? eu iria errar com certeza

  • 1 – Falso

    Sociedade de Economia Mista> S.E.M.(PRE) S/A

    Sociedade de economia mista = Sociedade anônima; S.E.M = S/A

    2 – Verdadeiro

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;      II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;    III - os Municípios;

    IV - as autarquias;

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

    3 – Verdadeiro

    Empresas Públicas podem ser o que elas quiser (poderá adotar qualquer forma societária):

    - LTDA; S/A; (sociedade limitada, sociedade anônima, sociedade em comandita simples).

    4 – Verdadeiro

    Ver resposta 2

  • Embora o enunciado da questão faça referência a órgãos públicos, a questão trata das entidades da Administração Pública Indireta. São entidades da Administração Pública Indireta: as autarquias, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as fundações públicas.



    As autarquias são entidades criadas por lei específica com personalidade jurídica própria de direito público interno, autonomia e patrimônio próprio, criadas para executar atividades típicas da Administração Pública.


    Empresas públicas são criadas mediante autorização legislativa, com personalidade jurídica de direito privado, para explorar atividades econômicas ou prestar serviços públicos. Empresas públicas podem ter qualquer forma societária admitida em direito, seu capital é público, pertencendo a União, Estados, Distrito Federal e Municípios e sendo permitida a participação de pessoas jurídicas da Administração Indireta no seu capital, desde que União, Estados Distrito Federal ou Municípios detenham a maioria do capital votante da empresa pública.


    Sociedades de economia mista são criadas mediante lei autorizativa, com personalidade jurídica de direito privado, para explorar atividades econômicas ou prestar serviços públicos, devem, obrigatoriamente, assumir a forma de sociedades anônimas, sendo permitido a participação de particulares em seu capital, desde que o controle acionário pertença ao ente público criador da sociedade de economia mista ou a entidade da Administração Pública Indireta do ente.


    Fundações públicas são personificações de patrimônio público, instituídas por entes públicos. A natureza das fundações públicas gera divergência na doutrina e na jurisprudência. Há quem entenda que as fundações públicas são pessoas jurídicas de direito privado e há quem entenda que as fundações públicas são pessoas jurídicas de direito público. O posicionamento dominante em nossa doutrina e adotado em nossa jurisprudência, inclusive pelo Supremo Tribunal Federal, é no sentido de que existem duas espécies de fundação: i) as fundações públicas de direito público que são criadas por lei específica, têm natureza de autarquias e seguem o regime jurídico das autarquias; ii) as fundações públicas de direito privado que são criadas mediante autorização legislativa com personalidade de direito privado.




    Vejamos, a seguir, as alternativas da questão:

    Uma pessoa jurídica da Administração Indireta cuja criação tenha se dado por autorização legislativa e que adote a modalidade de Sociedade Limitada poderá ser uma Sociedade de Economia Mista.

    Falsa. Sociedades de Economia mista são criadas por autorização legislativa sob a forma de sociedades anônimas, logo, uma entidade criada sob a forma de sociedade limitada não pode ser sociedade de economia mista.

    Uma pessoa jurídica, criada por lei e que integre a Administração Indireta, será uma pessoa jurídica de direito público interno.

    Verdadeira. São criadas por lei e não por meio de mera autorização legislativa as autarquias e as fundações públicas de direito público – que, para maioria da doutrina e jurisprudência – têm natureza de autarquias. Todas essas entidades são pessoas jurídicas de direito público interno.

    Uma pessoa jurídica da Administração Indireta cuja criação tenha se dado por autorização legislativa e que adote a modalidade de Sociedade Anônima poderá ser uma Empresa Pública.

    Verdadeira. Uma pessoa jurídica da Administração Pública Indireta criada sob a forma de sociedade anônima pode ser uma empresa pública, dado que as empresas públicas podem ser constituídas sob qualquer forma societárias admitida em direito, inclusive a forma de sociedade anônima.

    Todas as autarquias serão pessoas jurídicas de direito público interno.

    Verdadeira. Todas as autarquias são pessoas jurídicas com personalidade jurídica de direito público, logo, pessoas jurídicas de direito público interno.




    Verificamos, então, que a sequência correta é F-V-V-V e que a resposta da questão é a alternativa E.



    Gabarito do professor: E. 

  • Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; 

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

    Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.

    Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público


ID
2834959
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O artigo 37, XXI, da Constituição da República de 1988 determina que, ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública. Com relação ao assunto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:


( ) Atualmente é permitido ao Estado-membro editar lei de licitações em que sejam previstas modalidades de licitação distintas daquelas da legislação federal.

( ) Nos casos em que couber tomada de preços, a Administração poderá utilizar o convite e, em qualquer caso, a concorrência.

( ) A Administração poderá utilizar-se do Pregão para alienação de bens móveis inservíveis.

( ) A concorrência é modalidade de licitação que poderá ser utilizada qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra quanto na alienação de bens imóveis.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Base normativa - Lei nº 8.666/1993:

     

    (F) Atualmente é permitido ao Estado-membro editar lei de licitações em que sejam previstas modalidades de licitação distintas daquelas da legislação federal.

    Justificativa: Art. 22, § 8º: É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

     

    (F) Nos casos em que couber tomada de preços, a Administração poderá utilizar o convite e, em qualquer caso, a concorrência.

    Justifricativa: Art. 23, § 4º:  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

     

    (F) A Administração poderá utilizar-se do Pregão para alienação de bens móveis inservíveis.

    Justificativa: Art. 22, § 5º: Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.                        (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    (V) A concorrência é modalidade de licitação que poderá ser utilizada qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra quanto na alienação de bens imóveis.

    Justificativa: Art. 23, § 3º: A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.                      (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

     

    Insista, persista e não desista!!!

  • QUEM PODE MAIS PODE MENOS.

    NO CONVITE POSSO USAR===>TOMADA E CONCORRENCIA.

    NA TOMADA POSSO USAR====>CONCORRENCIA .

  • FALSO. Art. 22 §8° - É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

    Isso não impede, que a União crie novas modalidades com base em sua competência para dispor sobre normas gerais de licitação. Exemplo disso foi a instituição do pregão, como modalidade de licitação para todos os entes da Federação, por intermédio da Lei 10.520/02.


    FALSO. São modalidades de Licitação: Concorrência, Tomada de Preços e Convite (o art. 22, incisos I a V elenca as demais.

    No que tange as modalidades supracitadas, estas serão escolhidas basicamente em função do seu valor (art. 23).

    I - OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA:

    a) CONVITE até R$ 150 mil

    b) TOMADA DE PREÇOS até R$ 1,5 milhão

    c) CONCORRÊNCIA: acima de R$ 1,5.

    II - COMPRAS E SERVIÇOS não referidos no inciso anterior:

    a) CONVITE até R$ 80 mil

    b) TOMADA DE PREÇOS até R$ 650 mil.

    c) CONCORRÊNCIA acima de R$ 650 mil.

    Desta forma, quando for caso de tomada de preços não poderá ser utilizado o Convite, em decorrência do valor.

    "Quem pode mais, pode menos", mas o contrário não é recíproco.


    FALSO. Em relação a bens móveis inservíveis a modalidade de Leilão é a adequada, conforme Art. 22, § 5. Ademais, em relação a bens imóveis também poderá ser utilizado o Leilão, nos termos do art. 19 ou também a modalidade de Concorrência nos termos do artigo 17, inciso I.


    VERDADEIRO. Conforme se depreende do art. 23 a concorrência será utilizada para qualquer valor. Quando for o caso de convite ou tomada de preços, também poderá ser utilizada a Concorrência.

    "Quem pode mais, pode menos".

  • @lorran cavalcante os valores que você colocou estão desatualizados.


    OBRAS E SERVIÇOS


    $  até R$ 330.000,00 de R$ 330.000,00 até R$ 2.999.999,99 a partir de R$ 3.300.000,00


    _____________________________/___________________________________/__________________________

    CONVITE TOMADA CONCORRÊNCIA

    TOMADA CONCORRÊNCIA

    CONCORRENCIA


    COMPRAS E DEMAIS SERVIÇOS


    $  até R$ 176.000,00 de R$ 176.001,00 até R$ 1.429.999,99 a partir de R$ 1.430.000,00


    _____________________________/___________________________________/__________________________

    CONVITE TOMADA CONCORRÊNCIA

    TOMADA CONCORRÊNCIA

    CONCORRENCIA


  • Direto ao ponto:

    F.  É VEDADA a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

    F Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

    F. pregão, para aquisição de bens e serviços comuns

    V. Correto

  • Concorrência é o chefe...pode tudo!

  • (F) Atualmente é permitido ao Estado-membro editar lei de licitações em que sejam previstas modalidades de licitação distintas daquelas da legislação federal.


    Compete à União privativamente legislar sobre normas gerais aplicáveis a licitações e contratos administrativos.


    Ademais, a Lei 8.666/93 veda a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das modalidades nela referidas (art. 22, §8º).


    (F ) Nos casos em que couber tomada de preços, a Administração poderá utilizar o convite e, em qualquer caso, a concorrência.


    Nos termos do §4º do art. 23 da Lei 8.666, "nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência".


    Neste caso, deve-se compreender a mens legis, isto é, a finalidade legislativa. Existe uma hierarquia entre as modalidades concorrência, tomada de preços e convite.


    (F) A Administração poderá utilizar-se do Pregão para alienação de bens móveis inservíveis.


    O pregão é cabível para aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação.


    Por outro lado, consoante art. 22, §5º, da Lei 8.666, o leilão se presta a venda de bens móveis inservíveis.


    Erro, portanto, da modalidade licitatória indicada na questão.


    (V) A concorrência é modalidade de licitação que poderá ser utilizada qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra quanto na alienação de bens imóveis.


    Verdade, a concorrência é a modalidade rainha das licitações, e pode ser utilizada qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra como na alienação de bens imóveis.


    Vale lembrar que na alienação de bens móveis de altíssimo valor utiliza-se a modalidade concorrência (art. 17, §6º, da Lei 8.6666).

  • Natacha Veiga, na verdade, a depender do edital tem que saber os dois valores, tanto da lei quanto do decreto.

    Abs..

  • Kkk meu Deus que questão

  • ( ) Atualmente é permitido ao Estado-membro editar lei de licitações em que sejam previstas modalidades de licitação distintas daquelas da legislação federal.

     

    Errado. Vide art. 22 § 8o da Lei 8.666 de 1993: "É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo."

     

    ( ) Nos casos em que couber tomada de preços, a Administração poderá utilizar o convite e, em qualquer caso, a concorrência.

     

    - Em verdade, é "de baixo para cima". Assim, se cabe convite (que é a modalidade mais "básica"), pode-se utilizar tomada de preço e concorrência. E se cabe tomada de preço é possível, também, utilização de concorrência. 

     

    ( ) A Administração poderá utilizar-se do Pregão para alienação de bens móveis inservíveis.

     

    - Na verdade, a administração poderá utilizar o "Leilão"; 

     

    ( ) A concorrência é modalidade de licitação que poderá ser utilizada qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra quanto na alienação de bens imóveis.

     

    **Vide art. 17, I da Lei 8.666 de 1993;

     

    Lumos!

  • GAB B Comentários abaixo detalham bem.
  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e o assunto inerente ao processo licitatório.

    Conforme o inciso XXI, do artigo 37, da Constituição Federal, "ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações."

    Nesse sentido, dispõe o inciso XXVII, do artigo 22, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    (...)

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; "

    Analisando os itens

    Item I) Este item está incorreto, pois, conforme o § 8º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "é vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo." Cabe ressaltar que, caso a União edite uma nova lei federal, por exemplo, podem ocorrer alterações na lei 8.666 de 1993, no sentido de se criar outras modalidades de licitação, no entanto, um Estado-membro, por si só, não pode criar novas modalidades de licitação, por intermédio de uma lei estadual. Logo, não é permitido ao Estado-membro editar lei de licitações em que sejam previstas modalidades de licitação distintas daquelas da legislação federal

    Item II) Este item está incorreto, pois, conforme o § 4º, artigo 23, da lei 8.666 de 1993, "nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência."

    Item III) Este item está incorreto, pois conforme o caput, do artigo 1º, da lei 10.520 de 2002, "para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei."

    Portanto, a Administração não poderá utilizar-se do Pregão para alienação de bens móveis inservíveis.

    Item IV) Este item está correto, pois, conforme o § 3º, do artigo 23, da lei 8.666 de 1993, "a concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País."

    Gabarito: letra "b".


ID
2834962
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei Federal 9.784, de 29 de janeiro de 1999, regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, estabelecendo normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração. Com relação ao assunto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:


( ) O prazo para a Administração anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decairá em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

( ) Essa lei determina que a interpretação da norma administrativa se dê da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

( ) Essa lei determina que compete ao interessado dar impulso ao processo administrativo que trate de seus direitos, sendo vedada a atuação de ofício de órgãos da Administração Pública nesse sentido.

( ) Essa lei determina que são capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de vinte e um anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


    Lei 9.784/1999


    (V) Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.


    (V) Art. 2°, Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.


    (F) Art. 2° A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;


    (F) Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.


  • Um parêntese para aqueles que estão estudando para o INSS.


    Art. 103-A, Lei 8.213/93 - O direito da Previdência Social de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os seus beneficiários decai em 10 (dez) anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.


    Art. 54, Lei 9.784/99 -  O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 (cinco) anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.


    Bons Estudos!

  • Maiores de 18 anos e nao de 21 anos. Alternativa C

    Questão cobrando lateralidade da lei.

  • Anulação ato feito de boa fé= 5 anos

    ato feito de má fé= qualquer tempo

    ato feito de boa fé após 5 anos= Administração recorre ao PJ para anular o ato

  • Acredito q essa questão é passível de anulação, pois o último item: ) Essa lei determina que são capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de vinte e um anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio, Pois na lei fala maiores de 18 anos, e 21 anos é maior q 18 , agora se ela afirmasse, somente maiores de 18 , nesse caso estaria errada.

  • Acredito q essa questão é passível de anulação, pois o último item: ) Essa lei determina que são capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de vinte e um anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio, Pois na lei fala maiores de 18 anos, e 21 anos é maior q 18 , agora se ela afirmasse, somente maiores de 18 , nesse caso estaria errada.

  • Fazer propaganda na casa do k....

  • Gab.: C

    V – V – F – F.

  • Sobre a assertiva:

     

    "O prazo para a Administração anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decairá em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé." 

     

    Apenas uma ressalva:

     

    O prazo se refere à limitação do tempo para a administração anular o ato. Logo, atos nulos e anuláveis podem ser "estabilizados" com o passar do tempo. Há uma exceção, contudo: atos manifestamente constitucionais não se estabilizam. O exemplo disto, retirado da jurisprudência do STF, é o da necessidade de concurso público para os que trabalham em cartórios, em cumprimento ao art. 236 da CF. 

     

    Lumos!

  • III - Princípio da oficialidade.

    IV - Maiores de 18 anos.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • VERDADEIRA: O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    VERDADEIRA: interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento 

    do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    CORREÇÃO DA FALSA: impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    CORREÇÃO DA FALSA: São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos,

     ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

  • muito pertinente o comentário do Lucas, em especial para os concursos que cobram Direito Previdenciário, não só no caso do INSS

  • A questão aborda diferentes temas relativos ao processo administrativo e às disposições da Lei nº 9784/1999.

    Vejamos as afirmativas da questão:

    O prazo para a Administração anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decairá em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    Verdadeira. A Administração Pública possui prazo decadencial de cinco anos para anular atos seus de decorram efeitos favoráveis aos destinatários, a contar da data do ato, ressalvadas as hipóteses de comprovada má-fé, na forma do 54 da Lei nº 9784/1999.

    Essa lei determina que a interpretação da norma administrativa se dê da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    Verdadeira. O artigo 2º, parágrafo único, XIII, da Lei nº 9784/1999, determina que, no processo administrativo, deve ser observado o seguinte critério: “interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação".

    Essa lei determina que compete ao interessado dar impulso ao processo administrativo que trate de seus direitos, sendo vedada a atuação de ofício de órgãos da Administração Pública nesse sentido.

    Falsa. Nos processos administrativos a impulsão do processo será feita de ofício pela Administração Pública e não pelo interessado, embora a impulsão de ofício do processo deva ocorrer sem prejuízo da atuação do interessado, na forma do artigo 2º, parágrafo único, XII, da Lei nº 9784/1999.

    Essa lei determina que são capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de vinte e um anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

    Falsa. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de 18 anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio, conforme artigo 10 da Lei nº 9784/1999.




    Assim, a sequência correta é V-V-F-F e a resposta da questão é a alternativa C.



    Gabarito do professor: C. 

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 9.784 de 1999 e os diversos dispositivos constantes em tal lei.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está correto, pois, conforme o caput, do artigo 54, da citada lei, "o direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé."

    Item II) Este item está correto, pois dispõe o inciso XIII, do Parágrafo único, do artigo 2º, da citada lei, o seguinte:

    "Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    (...)

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação."

    Item III) Este item está incorreto, pois dispõe o inciso XII, do Parágrafo único, do artigo 2º, da citada lei, o seguinte:

    "Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    (...)

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;"

    Nesse sentido, conforme o artigo 5º, da citada lei, "o processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado." Portanto, compete ao interessado dar impulso ao processo administrativo que trate de seus direitos, sendo possível a atuação de ofício de órgãos da Administração Pública nesse sentido.

    Item IV) Este item está incorreto, pois, conforme o artigo 10, da citada lei, "são capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio."

    Gabarito: letra "c".


ID
2834965
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da prescrição e da decadência, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Texto literal do art. 201, CC.

    Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.


  • Gabarito: Letra D


    A) Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor


    B) Art. 198. Também não corre a prescrição: II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios


    C) Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva.


    D) Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.


    E) Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.


    Todos artigos do Código Civil.


  • Prescrição CONTRA ABSOULTAMENTE incapazes -> NÃO corre.

    Prescrição CONTRA RELATIVAMENTE incapazes -> CORRE normalmente.

    Prescrição A FAVOR de incapazes (absoluta ou relativamente) -> CORRE normalmente.

    Suspensão: suspensa a prescrição A FAVOR de um dos credores SOLIDÁRIOS, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    Interrupção: a prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado.

    A interrupção produzida CONTRA o principal devedor PREJUDICA o fiador.



    Interrupção       

    POR um credor NÃO aproveita aos outros.

                            

     CONTRA o codevedor ou seu herdeiro NÃO prejudica os demais coobrigados.



    Interrupção      

    POR um dos credores SOLIDÁRIOS APROVEITA AOS OUTROS

                           

    CONTRA o devedor SOLIDÁRIO ENVOLVE os demais e seus herdeiros.


    A interrupção CONTRA um dos herdeiros do devedor solidário NÃO prejudica os herdeiros ou devedores senão quando se trate de obrigações e direitos indivisíveis.

  • Não confunda SUSPENSÃO com INTERRUPÇÃO da prescrição nos casos de obrigação solidária. As consequências jurídicas são diferentesd.

  • Interrupção e suspensão da prescrição:

     

    Regra para a suspensão:

    Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários não aproveita os outros, salvo se a obrigação for indivisível

     

    Regra para a interrupção:

    A interrupção por um credor não aproveita os outros

    A interrupção contra o codevedor ou seu herdeiro não prejudica os outros

     

    Exceções:

    Interrupção por um dos credores solidários aproveita os outros

    Interrupção efetuada contra um devedor solidário aproveita os demais e seus herdeiros

    Interrupção contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os demais herdeiros ou devedores, salvo se trate de obrigações ou direitos indivisíveis

    A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador

     

    P.s.: a prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado

     

     

    Prescrição:

     

    Perde-se o direito à ação

    Tem origem na lei

    É renunciável (renúncia expressa ou tácita, somente após a consumação da prescrição)

    É passível de impedimento, suspensão e interrupção

    Os prazos não podem ser alterados

    Não corre prescrição contra menores de 16 anos (cuidado: na CLT é 18 anos)

     

    Decadência:

     

    Perde-se o direito

    Tem origem na lei ou por convenção das partes

    É nula a renúncia à decadência legal (convencional pode renunciar)

    Não é passível de impedimento, suspensão e interrupção

    Juiz pode conhecer de ofício a decadência legal

    A parte a quem aproveita pode alegar a decadência convencional em qualquer grau de jurisdição (o juiz não pode suprir a alegação)

    Não corre decadência contra menores de 16 anos (cuidado: na CLT é 18 anos)

  • O objetivo do examinador foi fazer com que o candidato confundisse os institutos da SUSPENSÃO e da INTERRUPÇÃO da prescrição.


    Então, de forma simples:


    >>A INTERRUPÇÃO da prescrição em favor do credor solidário aproveitará aos demais credores solidários.


    >>A SUSPENSÃO da prescrição em favor do credor solidário aproveitará aos demais credores solidários se a obrigação for indivisível;




    Bons estudos!

  • Gabarito: LETRA D


    Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.


    Art. 198. Também não corre a prescrição:

    II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;


    Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva.


    Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.


     Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.




  • A) A prescrição é um beneficio personalíssimo. Acontece que, iniciada contra uma pessoa, continua a correr contra o seu sucessor, salvo, naturalmente, se for absolutamente incapaz (art. 196 do CC). Incorreta;

    B) A prescrição não corre contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados OU DOS MUNICÍPIOS (art. 198, inciso II do CC). Cuida-se de uma causa suspensiva da prescrição: “se o prazo ainda não foi iniciado, não correrá, caso contrário, cessando a causa de suspensão, o prazo continua a correr do ponto em que parou (...). Pelo tratamento legal dos seus incisos, observa-se que os casos em questão envolvem situações entre pessoas, não dependendo de qualquer conduta do credor ou do devedor, ao contrário do que ocorre com a interrupção da prescrição." (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016. v. 1, p. 502). Incorreta;

    C) De acordo com o art. 200 do CC “Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, NÃO CORRERÁ A PRESCRIÇÃO antes da respectiva sentença definitiva".

    “Desde que haja a efetiva instauração do inquérito penal ou da ação penal, o lesado pode optar por ajuizar a ação reparatória cível antecipadamente, ante o princípio da independência das instâncias (art. 935 do CC/2002), ou por aguardar a resolução da questão no âmbito criminal, hipótese em que o início do prazo prescricional é postergado, nos termos do art. 200 do CC/2002" (RECURSO ESPECIAL nº 1.631.870 – SE). Incorreta;

    D) Em consonância com o art. 201 do CC, nos termos do art. 258; 

    E) Temos a decadência legal (ex: art. 178 do CC) e a decadência convencional, que decorre da vontade das partes (ex: prazo de garantia estendido). Caso ela seja convencional, a parte a quem aproveita poderá alegá-la em qualquer grau de jurisdição, MAS O JUÍZ NÃO PODERÁ SUPRIR A ALEGAÇÃO (art. 211 do CC). Incorreta.


    Resposta: D 
  • PRESCRIÇÃO E CREDOR SOLIDÁRIO

    Interrupção = aproveita aos demais

    Suspensao = tem 4 S --- Suspensao Solidário Só Se indivisivel

  • RESOLUÇÃO:

    a) A prescrição é ato personalíssimo, de modo que se iniciada contra uma pessoa, não continua a correr contra o seu sucessor. - INCORRETA: a prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra seus sucessores.

    b) A prescrição não corre contra os ausentes do País em serviço público da União e dos Estados, exceto dos Municípios. - INCORRETA: não corre prescrição contra os ausentes do país em serviço público da União, Estados e Municípios.

    c) Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, correrá a prescrição da ação cível independentemente da sentença definitiva criminal. - INCORRETA: a prescrição da ação cível não ocorrerá enquanto pendente a apuração do fato no juízo criminal.

    d) Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível. - CORRETA!

    e) Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, bem como o juiz declarar de ofício. - INCORRETA: o juiz não poderá declarar de ofício a decadência convencional.

    Resposta: D

  • A) Corre contra o sucessor.

    B) Engloba Municípios.

    C) Não corre enquanto não houver sentença definitiva criminal.

    E) A decadência convencional não pode ser alegada de ofício pelo juiz.


ID
2834968
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sabe-se que a existência da pessoa natural termina com a morte. Acerca dos temas da morte presumida, ausência e comoriência, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O ausente é considerado morto nos casos em que a lei autoriza a abertura da sucessão provisória, isto é, quando já se passaram mais de dez anos da curadoria dos bens do ausente.

    R: Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.


    Na fase de sucessão provisória, os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.

    R: Art. 31. Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.


    A declaração de morte presumida, sem decretação de ausência, pode ocorrer quando alguém não é encontrado após dois anos do término de guerra, ainda que antes de finalizadas as buscas.

    R: Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.




    Na curadoria dos bens do ausente, caso o ausente não tenha cônjuge, caberá o encargo aos descendentes ou aos pais, nessa ordem.

    R: Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.

    § 1o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe AOS PAIS ou aos descendentes, NESTA ORDEM, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.

    § 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.

    § 3o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.



    Caso dois indivíduos sucessíveis entre si faleçam na mesma ocasião sem que seja possível determinar quem morreu primeiro, a presunção legal será a de que o mais velho faleceu antes do mais novo

    R: Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.

  • Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

    Art. 31. Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.

    Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

    Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.

    § 1o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.

    § 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.

    § 3o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.

    Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.


  • GAB: B 

  • A) O ausente é considerado morto nos casos em que a lei autoriza a abertura da sucessão definitiva (art. 6º do CC), isto é, dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória (art. 37 do CC).

    Ressalte-se que a morte pode ser REAL ou PRESUMIDA. A morte presumida pode ser COM ou SEM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA.

    A MORTE PRESUMIDA COM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA OCORRE nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva (art. 6º do CC).

    A MORTE PRESUMIDA SEM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA ocorre nas hipóteses do art. 7º do CC. Incorreta.

    B) De acordo com o art. 31 do CC. Percebe-se, portanto, que, por regra, os bens imóveis do ausente são inalienáveis, até que ocorra a divisão e partilha. Correta;

    C) De acordo com o inciso II do art. 7º, a declaração de morte presumida, sem decretação de ausência, pode ocorrer quando alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado ATÉ DOIS ANOS após o término da guerra. Incorreta;

    D) Na curadoria dos bens do ausente, caso o ausente não tenha cônjuge, caberá o encargo aos pais ou aos descendentes, nessa ordem (§ 1º do art. 25 do CC). Incorreta;

    E) Nessa situação, em que dois indivíduos sucessíveis entre si faleçam na mesma ocasião sem que seja possível determinar quem morreu primeiro, presumir-se-ão simultaneamente mortos (art. 8º do CC). Trata-se do instituto da comoriência. A consequência é importante para os direitos das sucessões: um não herdará do outro.

    Exemplo: Maria e João acabaram de se casar pelo regime da comunhão parcial e partem para a lua de mel. Maria vai de avião e João vai de carro. No meio da viagem o avião explode e o carro colide com um ônibus. Ambos morrem, mas não se sabe qual acidente ocorreu primeiro. Morrem sem deixar ascendentes e nem descendentes, mas apenas um irmão, cada um. A consequência é que um não herdará do outro. Dessa forma, aplicaremos o art. 1.829, inciso IV do CC, de maneira que seja chamado a suceder o irmão de Maria, no que toca aos bens por ela deixados, e o irmão de Joao, no que toca aos bens por ele deixados. Percebam que se aplica a comoriência por mais que os acidentes não tenham acontecido no mesmo lugar, bastando que não se saiba o momento da morte.

    Situação diferente seria se Maria tivesse morrido primeiro, pois, nesse caso, aplicaríamos o art. 1.784 do CC, que trata do direito de saisine (ficção jurídica do direito francês, no sentido de que com a morte da pessoas seus herdeiros recebem, desde logo, a posse e a propriedade dos bens por ele deixados, denominando-se de abertura da sucessão), sendo chamado a suceder seu marido João, em consonância com a ordem de vocação hereditária estabelecida pelo art. 1.829, inciso I do CC. Recebendo a herança de Maria e falecendo em seguida, o irmão de João é quem seria contemplado (art. 1.829, inciso IV), nada recebendo o irmão de Maria. Incorreta.


    Resposta: B 
  • ALTERNATIVA (A): ERRADA. A SUCESSÃO PROVISÓRIA É ABERTA 1 ANO APÓS A ARRECADAÇÃO DOS BENS DO AUSENTE, OU APÓS 3 ANOS, SE O AUSENTE DEIXAR REPRESENTANTE OU PROCURADOR.

    ALTERNATIVA (B): CORRETA. ART. 31. OS IMÓVEIS DO AUSENTE SÓ SE PODERÃO ALIENAR, NÃO SENDO POR DESAPROPRIAÇÃO, OU HIPOTECAR, QUANDO O ORDENE O JUIZ, PARA LHES EVITAR A RUÍNA.

    ALTERNATIVA (C): . ART. 7O PODE SER DECLARADA A MORTE PRESUMIDA, SEM DECRETAÇÃO DE AUSÊNCIA:

    I - SE FOR EXTREMAMENTE PROVÁVEL A MORTE DE QUEM ESTAVA EM PERIGO DE VIDA;

    II - SE ALGUÉM, DESAPARECIDO EM CAMPANHA OU FEITO PRISIONEIRO, NÃO FOR ENCONTRADO ATÉ DOIS ANOS APÓS O TÉRMINO DA GUERRA.

    PARÁGRAFO ÚNICO. A DECLARAÇÃO DA MORTE PRESUMIDA, NESSES CASOS, SOMENTE

    PODERÁ SER REQUERIDA DEPOIS DE ESGOTADAS AS BUSCAS E AVERIGUAÇÕES, DEVENDO A SENTENÇA FIXAR A DATA PROVÁVEL DO FALECIMENTO.

    O ERRO DA QUESTÃO SE ENCONTRA NO FINAL "AINDA QUE ANTES DE FINALIZADAS AS BUSCAS."

    ALTERNATIVA (D): ART. 25, § 1º: EM FALTA DO CÔNJUGE, A CURADORIA DOS BENS DO AUSENTE INCUMBE AOS PAIS OU AOS DESCENDENTES, NESTA ORDEM, NÃO HAVENDO IMPEDIMENTO QUE OS INIBA DE EXERCER O CARGO.

    ALTERNATIVA (E): "CASO DOIS INDIVÍDUOS SUCESSÍVEIS ENTRE SI FALEÇAM NA MESMA OCASIÃO SEM QUE SEJA POSSÍVEL DETERMINAR QUEM MORREU PRIMEIRO" (COMORIÊNCIA).

    SE DOIS OU MAIS INDIVÍDUOS FALECEREM NA MESMA OCASIÃO, NÃO SE PODENDO AVERIGUAR SE ALGUM DOS COMORIENTES PRECEDEU AOS OUTROS, PRESUMIR-SE-ÃO SIMULTANEAMENTE MORTOS (ART. 8º CC)

  • O que é esse não sendo por desapropriação?

  • Eduardo Borges Gonçalves, se for por desapropriação estatal, então pode se alienar sem que o juiz ordene. Se não for desapropriação estatal, entao só pode alienar ou hipotecar qdo o juiz ordenar para lhes evitar a ruína.

  • Eduardo Borges Gonçalves, se for por desapropriação estatal, então pode se alienar sem que o juiz ordene. Se não for desapropriação estatal, entao só pode alienar ou hipotecar qdo o juiz ordenar para lhes evitar a ruína.

  • O verdadeiro erro da assertiva 'C' não foi apontado no Comentário do Professor. Ele está na divergência relativamente à regra do Par. Único do art. 7°, do CC (necessidade de encerramento das buscas e averiguações), e não na referência ao lapso temporal do desaparecimento. 

    Sobre o lapso, veja-se que, embora a assertiva faça uma referência diversa da que consta na lei, o prazo nela referido pode ser tido como válido à luz do dispositivo. A lei fala em 'até dois anos após o término da guerra', o que certamente torna válido/aplicável o prazo apontado na assertiva ('após dois anos do término'). O prazo apontado na assertiva ('após 2 anos') é mais dilatado do que o prazo mínimo exigido pela lei ('até 2 anos'). 

    Em síntese, o erro está mesmo na divergência com a regra do Parágrafo Único do artigo. 

  • LETRA B

    A ERRADA

    O ausente é considerado morto nos casos em que a lei autoriza a abertura da sucessão provisória, isto é, quando já se passaram mais de dez anos da curadoria dos bens do ausente.

    Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

    B CERTA

    Na fase de sucessão provisória, os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.

    Conforme art. 31 do CC

    C ERRADA

    A declaração de morte presumida, sem decretação de ausência, pode ocorrer quando alguém não é encontrado após dois anos do término de guerra, ainda que antes de finalizadas as buscas.

    CC Art. 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

    D ERRADA

    Na curadoria dos bens do ausente, caso o ausente não tenha cônjuge, caberá o encargo aos descendentes ou aos pais, nessa ordem.

    CC ART. 25 (...) § 1º Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.

    E ERRADA

    Caso dois indivíduos sucessíveis entre si faleçam na mesma ocasião sem que seja possível determinar quem morreu primeiro, a presunção legal será a de que o mais velho faleceu antes do mais novo.

     CC Art. 8° Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.

  • A) ---> FALSO! Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.

    B) ---> CERTO! Art. 31. Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.

    C) ---> FALSO! Art. 7 Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

    D) ---> FALSO! Art. 25. § 1 Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.

    E) ---> FALSO! Art. 8 Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.


ID
2834971
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da classificação de bens no Direito Civil brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

    II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

    Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.

    Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

    Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.

    Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.




  • Gabarito: C


    Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

  • A desafetação é a situação do bem que não está vinculado a nenhuma finalidade pública específica. Exemplo: terreno baldio pertencente ao Estado.

    Nota-se que afetação e desafetação têm natureza jurídica de fatos administrativos e estão relacionadas com a existência ou não de destinação específica para determinado bem público. 

    Nessa linha, ensina José dos Santos Carvalho Filho: “afetação é o fato administrativo pelo qual se atribui ao bem público uma destinação pública especial de interesse direto ou indireto da Administração. E a desafetação é o inverso: é o fato administrativo pelo qual um bem público é desativado, deixando de servir à finalidade pública anterior

    A doutrina majoritária entende que a desafetação ou desconsagração, compreendida como o processo de transformação do bem de uso comum ou de uso especial em bem público dominical, só pode ser promovida mediante lei específica. Trata-se de lei de conteúdo muito simples, promulgada para mudar a categoria do bem público, nos seguintes termos: “o logradouro X, classificado como bem de uso comum do povo e localizado no endereço tal, passa à categoria de bem dominical”.


    Dessa forma, a alternativa correta é a letra "C".


    Fonte bibliográfica: MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 3ª edição.

  • A - (Correta) :

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais

    II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;


    B - (Correta):

    Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.


    C - (Incorreta):

    Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.


    D - (Correta):

    Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.


    E - (Correta):

    Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.


    Todos os Artigos retirados do Código Civil



  • GABARITO C: Art. 100 do Código Civil: Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.


    OBSERVAÇÃO: Embora os bens dominicais sejam alienáveis, não se sujeitam a usucapião, isto é, não podem ser adquiridos pelo decurso do tempo. TODOS OS BENS PÚBLICOS SÃO IMPRESCRITÍVEIS!!!

  • São bens móveis:

    - Os suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social

    - As energias que tenham valor econômico

    - Os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes

    - Os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações

    - Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis

    - Os materiais provenientes da demolição de algum prédio

     

    São bens imóveis:

    - O solo e tudo o que nele se incorporar

    - Os direitos reais sobre imóveis e as ações que os assegurem

    - O direito à sucessão aberta

    - As edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local

    - Os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem

  • GABARITO: LETRA C


    Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

    Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.


  • Bem dominical -> Alienável

    .

    Uso comum e Especial -> Inalienáveis, enquanto conversarem essa característica

  • A) Em consonância com o art. 83, inciso II do CC. Correta;

    B) Trata-se do art. 91 do CC. Exemplo: massa falida, espólio. Correta;

    C) Temos os bens públicos de uso comum (ruas, as praças, as estradas, os rios), o de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias, e os bens dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades (art. 99 do CC).

    Os bens dominicais “constituem patrimônio disponível e alienável da pessoa jurídica de Direito Público, abrangendo tanto móveis quanto imóveis" (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1, p. 311).

    Dispõe o art. 100 do CC que “Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar". Isso porque são bens afetados. Acontece que, uma vez desafetados, tornam-se bens dominicais, podendo ser alienados, observadas as exigências da lei (art. 101).

    Ressalte-se que o fato do bem dominical ser alienável não gera alteração na sua natureza jurídica, ou seja, permanece, pois, sendo considerado um bem público.

    Desafetação é a mudança de destinação do bem, que visa incluir bens de uso comum do ou especial na categoria de bens dominicais, para possibilitar a alienação (art. 101). Incorreta;

    D) É nesse sentido o art. 94 do CC. O conceito de pertença encontra-se previsto no art. 93. Exemplo: o quadro de um pintor famoso pendurado na parede de um apartamento. Caso o imóvel seja vendido, o quadro não fará parte do negócio jurídico.

    Esse dispositivo merece uma ressalva. Segundo Flavio Tartuce, as pertenças classificam-se em essenciais e não essenciais. Sendo ela essencial ao bem principal, seguirá a sorte deste último, não sendo aplicada a primeira parte do dispositivo legal, em consonância com o principio da gravitação jurídica. Exemplo: o piano do conservatório musical. Logo, se a pessoa compra o conservatório, espera-se que o piano acompanhe o bem imóvel.

    Por outro lado, se a pertença for não essencial, então aplicaremos a primeira parte do art. 94 do CC. Exemplo: a compra e venda de uma casa e dentro dela tem o piano. Neste caso, o negócio jurídico não abrangerá o piano

    (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1. p. 307).  Correta;

    E) De acordo com o art. 88 do CC, os bens naturalmente divisíveis podem se tornar indivisíveis por determinação da lei (como acontece com a herança, que é indivisível até que ocorra a partilha) ou por vontade das partes (o que acontece, à título de exemplo, com o § 1º do art. 1.320 do CC), além da indivisibilidade natural (ex: relógio), ou seja, decorrente da própria natureza do bem. Correta.


    Resposta: C 
  • Macete:

    Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.

    Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias.

    Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.

  • Universalidade de direito: complexo de relações juridicas

    Universalidade de fatos: pluralidade de bens singulares

  • LETRA C

    A CERTO

    São bens móveis para os efeitos legais os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes.

    CC ART. 83 Consideram-se móveis para os efeitos legais: (...)

     II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes.

    B CERTO

    Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.

    CC Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.

    C ERRADO

    Tanto os bens públicos de uso especial quanto os dominicais podem ser alienados sem o procedimento de desafetação.

    CC Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

    OS BENS DOMINICAIS SÃO OS QUE NÃO POSSUEM UMA DESTINAÇÃO(USO) ESPECÍFICO, OU SEJA, SÃO DESAFETADOS, PORTANTO, PODEM SER ALIENADOS. PORÉM, OS BENS DE USO ESPECIAL TÊM UMA DESTINAÇÃO ESPECÍFICA, POR EXEMPLO, O PRÉDIO EM QUE FUNCIONA UMA DELEGACIA DE POLÍCIA, É DIZER, SÃO AFETADOS. ASSIM, PARA QUE POSSAM SER ALIENADOS PRECISAM SER DESAFETADOS.

    D CERTO

    Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.

    CC Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.

    E CERTO

    Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.

    CC Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.

     


ID
2834974
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A moradia é um direito fundamental social. As regras relativas aos direitos de vizinhança estão previstas no Código Civil de 2002. Com relação ao assunto, identifique como verdadeiros (V) ou falsos (F) as seguintes afirmativas:


( ) O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente.

( ) A árvore, cujo tronco estiver na linha divisória entre dois imóveis confinantes, presume-se pertencer ao proprietário do terreno onde as raízes da árvore estiverem fincadas.

( ) Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem ao dono do solo onde caíram, se este for de propriedade particular.

( ) A construção de tapumes especiais para impedir a passagem de animais de pequeno porte deve ter suas despesas repartidas proporcionalmente entre os proprietários dos prédios confinantes.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

     

    V – CC/02. Art. 1.280. O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente.

     

    F – CC/02. Art. 1.282. A árvore, cujo tronco estiver na linha divisória, presume-se pertencer em comum aos donos dos prédios confinantes.

     

    V – CC/02. Art. 1.284. Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem ao dono do solo onde caíram, se este for de propriedade particular.

     

    F – CC/02. Art. 1.297. §3º. A construção de tapumes especiais para impedir a passagem de animais de pequeno porte, ou para outro fim, pode ser exigida de quem provocou a necessidade deles, pelo proprietário, que não está obrigado a concorrer para as despesas.


  • ( ) Trata-se da redação do art. 1.280 do CC, que cuida da ação de dano infecto, que possui natureza preventiva. Ressalte-se que, conforme o estado de ruína do prédio, a medida judicial poderá variar entre a ordem de demolição (ruína imediata), reparatória (realização de obras que evitem a ruína) ou a simples prestação de caução, que servirá de garantia de indenização futura em situações de mera eventualidade de um dano.

    (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5, p. 553).

    Verdadeiro;

    ( ) A árvore, cujo tronco estiver na linha divisória, presume-se PERTENCER EM COMUM aos donos dos prédios confinantes (art. 1.282). É uma presunção “juris tantum" da árvore pertencer, em partes iguais, aos dois vizinhos, em condomínio necessário. Consequentemente, frutos e o tronco são de copropriedade dos confinantes, bem como os demais proventos. Os encargos serão entre eles divididos, sendo que nenhum deles poderá cortá-la sem anuência do outro.

    (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5, p. 555).

    Falso;

    ( ) Em consonância com o art. 1.284 do CC. Percebam que este dispositivo excepciona a regra de que o acessório segue o principal, haja vista que, mesmo sendo o fruto um acessório da árvore, pertencerá ao vizinho. Verdadeiro;

    ( ) “A construção de tapumes especiais para impedir a passagem de animais de pequeno porte, ou para outro fim, pode ser exigida de quem provocou a necessidade deles, pelo proprietário, que não está obrigado a concorrer para as despesas" (art. 1.297, § 3º do CC). Portanto, a construção de tapumes especiais será suportada pelo vizinho que provocou a necessidade da construção. Falso; Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. Falso.

    E) V – F – V – F.


    Resposta: E 
  • gb E

    II- Art. 1.282. A árvore, cujo tronco estiver na linha divisória, presume-se pertencer em comum aos donos dos prédios confinantes.

    Art. 1.283. As raízes e os ramos de árvore, que ultrapassarem a estrema do prédio, poderão ser cortados, até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno invadido.

    IV- § 3 A construção de tapumes especiais para impedir a passagem de animais de pequeno porte, ou para outro fim, pode ser exigida de quem provocou a necessidade deles, pelo proprietário, que não está obrigado a concorrer para as despesas.

  • A QUESTÃO TRATA DO DIREITO DAS COISAS, ESPECIFICAMENTE DA PROPRIEDADE.

    LETRA E

    (V ) O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente.

    CC Art. 1.280. O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente.

    (F ) A árvore, cujo tronco estiver na linha divisória entre dois imóveis confinantes, presume-se pertencer ao proprietário do terreno onde as raízes da árvore estiverem fincadas.

    CC Art. 1.282. A árvore, cujo tronco estiver na linha divisória, presume-se pertencer em comum aos donos dos prédios confinantes. BASTA QUE O TRONCO ESTEJA NA LINHA DIVISÓRIA PARA PERTENCER AOS VIZINHOS. 

    (V ) Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem ao dono do solo onde caíram, se este for de propriedade particular.

    Art. 1.284. Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem ao dono do solo onde caíram, se este for de propriedade particular. 

    (F ) A construção de tapumes especiais para impedir a passagem de animais de pequeno porte deve ter suas despesas repartidas proporcionalmente entre os proprietários dos prédios confinantes.

    CC ART. 1297 § 3 A construção de tapumes especiais para impedir a passagem de animais de pequeno porte, ou para outro fim, pode ser exigida de quem provocou a necessidade deles, pelo proprietário, que não está obrigado a concorrer para as despesas.

     

  • Art. 1.280. O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente.

    A ação judicial proposta com base nesse artigo é chamada de AÇÃO DE DANO INFECTO.


ID
2834977
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao servidor público da Administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


    Cópia literal do art. 38 da CF/88


    a) Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, havendo compatibilidade de horários, o servidor não precisará se afastar de seu cargo, emprego ou função.

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;


    b) Art. 38, II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;


    c) Art. 38, III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;


    d) Art. 38, IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;


    e) Art. 38, V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse. 

  • Gabarito: Letra A

     

    A regra é a seguinte:

    Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função.

     

    Há, no entanto, duas exceções:

     

    1) Mandato de prefeito:

       Será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração

     

    2) Mandato de vereador:

       Se houver compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo

        Se não houver compatibilidade, será aplicada a regra do prefeito, ou seja, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração
     

     

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  • GABARITO LETRA A


    BIZU

    - Mandato FEDERAL e ESTADUAL =  NÃO acumula Remuneração com o cargo público (Remuneração apenas do CARGO ELETIVO)

    - PREFEITO = NÃO acumula Remuneração com o cargo público ( escolhe uma OU a outra remuneração )

    - VERADOR (com compatibilidade de horário) =  ACUMULA Remuneração com o cargo público

    - VERADOR (sem compatibilidade de horário) → NÃO acumula Remuneração com o cargo público ( escolhe uma OU a outra remuneração ) 

     


  • cuidado gente !! a única exceção para NAO afastamento é o cargo de vereador.

  •  Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: 

     I - Mandato eletivo federal, estadual ou distrital →  ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - Mandato de Prefeito → afastado do cargo, emprego ou função + FACULTADO optar pela remuneração;

    III - Mandato de Vereador :

    Compatibilidade →  vantagens do cargo, emprego ou função +  remuneração do cargo eletivo

    Não compatibilidade → afastado do cargo, emprego ou função + FACULTADO optar pela remuneração;

  • Cuidado com a alteração do inciso V do art. 38 da CF pela EC 103/2019:

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.            


ID
2834980
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A médica M. deseja matar o paciente P. Para tanto, entrega ao enfermeiro E. uma ampola contendo substância venenosa, rotulando-a como medicamento e dizendo a E. que o conteúdo da ampola deve ser ministrado imediatamente a P. mediante injeção. E. injeta em P. a substância venenosa, indo P. imediatamente a óbito. Levando em consideração o caso hipotético acima, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • autoria mediata: o autor pratica o tipo penal  utilizando-se de outra pessoa como instrumento.

    --> indução a erro

    --> coação irresistível

    --> aproveitando-se da inimputabilidade de terceiro

    --> aproveitando-se de excludente de criminalidade provocada deliberadamente pelo autor mediato

  • Gabarito letra "e".

    Trata-se de autoria mediata ou indireta: o sujeito se vale de alguém que age sem dolo, atipicamente, justificadamente (mediante excludente de ilicitude) ou inculpavelmente (sem culpabilidade).
    É o caso da questão, em que a médica se vale do enfermeiro, que acredita estar ministrando um remédio à vítima, quando, na verdade, trata-se de veneno. Ele age sem culpabilidade.

    (Direito Penal - Parte Geral - André Estefam, 2017, página 330)

  • Gabarito: Letra E

    Ocorreu um caso de autoria mediata e só quem responderá será o M. Na autoria mediata, o agente serve-se de pessoa sem discernimento ou que esteja com errada percepção da realidade para executar para ele o delito. O executor é utilizado como instrumento por atuar sem vontade ou sem consciência do que está fazendo e, por isso, só responde pelo crime o autor mediato. Não existe concurso de agentes entre o autor mediato e o executor impunível. Não há coautoria ou participação nesses casos.


    Fonte de pesquisa: Livro Direito Penal Esquematizado - André Estefan

  • Na autoria mediata o executor não deve ter qualquer discernimento no caso concreto, atuando como verdadeiro INSTRUMENTO do mandante. O autor mediato é quem tem o domínio do fato e não o realiza pessoalmente (o médico); enquanto que o executor (enfermeiro) é o instrumento, como o caso da questão, autoria mediata por erro do executor.

  • Na autoria mediata o executor não deve ter qualquer discernimento no caso concreto, atuando como verdadeiro INSTRUMENTO do mandante. O autor mediato é quem tem o domínio do fato e não o realiza pessoalmente (o médico); enquanto que o executor (enfermeiro) é o instrumento, como o caso da questão, autoria mediata por erro do executor.



  • QConcursos, que tal fazer um painel onde possamos ver os comentários que marcamos como gostei?

  • tipico caso de concurso de agente em que conforme a teoria do dominio dos fatos o medico se valeu de interposta em erro pessoa para executar o crime doloso, pois a enfermeira estava em erro de tipo inevitavel tornando sua conduta atipica.

    resumindo medico responde por homicidio na forma de autoria mediata, ainda que nao tenha praticado a ação do tipo.

  • Para quem, assim como eu, ficou em dúvida entre as alternativas C e E, o ERRO DE TIPO realmente exclui o dolo e permite a punição por crime culposo, se previsto em lei (art. 20 CP). No entanto, para a punição na modalidade culposa é preciso que o erro seja evitável (ou, segundo a doutrina, inescusável, invencível), o que não ocorre no caso tela. 

  • Erro determinado por terceiro.

    Art. 20, §2º CP - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.

  • Como se vê, trata-se de uma hipotese de autoria mediata, a que o sujeito utiliza-se de uma pessoa para realizar a empreitada criminosa. Assim sendo, o homem de traz é o autor mediato, pois controla plenamente a vontade do homem da frente, razão por que este é tido como um mero instrumento. Uma peça de que se vale o dono do fato. Um bom exemplo de autoria mediata é o carro de erro de tipo provocado intencionalmente por terceiro, bem assim as hipóteses de inimputabilidade (se vale de crianças ou doentes mentais) e coação moral irresistivel.

    A guisa de complementação, caso o autor mediato utilize uma criança ou adolescente para dar cabo aos seus designios criminosos, ele responderá não só pelo crime em questão, como também, por corrupção moral.

    Ademais, se o sujeito força outrem a praticar um crime, há que se verificar se houve uma coração moral ou fisica, visto que, as repercussões serão distintas, a uma, porque na coação fisica desaparece totalmente a vontade do homem instrumentalizado, motivo pelo qual ele o coactor será categorizado como autor direto. Por outro lado, se a coação for moral, verdade é que ainda resta uma vontade, mesmo que viciada, donde o sujeito coactado pratica uma conduta sem culpabilidade. Por isso, o autor é tipo por mediato.

  • Onde está o erro da ( C ) ?

  • Soier Silva, perfeitamente


    '' Na autoria mediata o executor não deve ter qualquer discernimento no caso concreto, atuando como verdadeiro INSTRUMENTO ''



    Retirei esse trecho do comentário do colega abaixo que por si só explica sua dúvida.



    Mero instrumento, o executor age sem dolo ou culpa, portanto, não se pode imputar-lhe uma conduta criminosa, embora haver uma conduta de sua parte: ação ou omissão dirigida a uma finalidade. Na culpa deve haver o resultado involuntário naturalístico, porém a conduta é voluntária, a previsibilidade objetiva dessa conduta- efetiva previsão do conhecimento do perigo-, e a quebra do dever objetivo de cuidado (o agente atua em desacordo com o que é esperado pela lei e pela sociedade). São formas de violação do dever de cuidado, ou mais conhecidas como modalidades de culpa, a imprudência, a negligência e a imperícia. Repare que na ação do executor não vemos nenhum desses elementos.

  • Típico caso de autoria mediata. No caso em questão o enfermeiro E. incidiu em erro escusável, tendo sido provocado por terceiro. Desse modo está excluído o dolo e a culpa. 

  • Gaba: E


    Apesar de ter marcado a alternativa correta, tive dúvidas quanto ao crime ser qualificado pelo emprego de veneno. No material diz que só é qualificado por emprego de veneno quando a vítima sabe que está sendo envenenada. Se assim for, o crime seria qualificado por meio cruel ou até ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido.


    Alguém sabe explicar,por favor?

  • GABARITO E

     

    Ocorre autoria mediata quando o autor domina a vontade alheia e serve-se da pessoa dominada que atua como instrumento de sua vontade.

    Características da autoria mediata:

    1.      Nela há uma pluralidade de pessoas, mas não há coautoria nem participação;

    2.      O executor (agente instrumento) é instrumentalizado, ou seja, é utilizado como instrumento pelo autor mediato;

    3.      O autor mediato tem o domínio do fato;

    4.      O autor mediato domina a vontade do executor material do fato;

    5.      O autor mediato, chamado "homem de trás" (pessoa de trás ou que está atrás), não realiza o fato pessoalmente (nem direta, nem indiretamente).

     

    A autoria indireta/mediata é admitida em várias possibilidades, tem-se como exemplos:

    6.      Erro determinado por terceiro, previsto no artigo 20, § 2º, do CP;

    7.      Coação moral irresistível, prevista no art. 22, primeira parte, do CP;

    8.      Obediência hierárquica, prevista no art. 22, segunda parte, do CP

    9.      Utilização de inimputável, prevista no art. 62, inciso III, segunda parte, do CP.

     

    Como regra geral, a autoria mediata e tida como uma forma de excludente da culpabilidade

     


    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • Trata-se de erro provocado por terceiros.


    Aquele que praticou a ação imediata (Enfermeira) só responderia pela conduta na modalidade culposa se: o erro fosse evitável e houvesse previsão de crime culposo.

  • Lidiane também acertei a questão por eliminação. No livro do Rogério Grecco ele expõe essa problemática de que o veneno só é considerado para fins de qualificadora quando serve para matar de forma ardil, porém quando o veneno é mero instrumento não haverá a qualificadora do veneno, pois não retrata a farsa. Sem prejuízo de incidir outra qualificadora.

  • Autor indireto ou mediato- homem de trás

    domínio da vontade


    Erro determinado por 3º

    Coação moral irresistível

    Obediência hierárquica

    Casos de instrumento impunível inimputável

  • Ainda que não conhecesse o assunto, dava para responder no bom senso. Se ele não sabia que era veneno, não poderia responder por homicídio (via de regra).

  • Letra E

    Na obediência hierárquica a Ordem Ilegal pode ser:

    Não manifestamente ilegal: o superior dando uma ordem ilegal, vai sempre responder criminalmente. O subordinado não tem conhecimento e cumpre uma ordem e não sabe que é ilegal, por falta de conhecimento. Nesse caso, quando o subordinado cumpre essa ordem não manifestamente ilegal, tem-se a dirimente e exclui a culpabilidade.

  • Trata-se da Teoria do "homem por trás" ou autoria MEDIATA, que, no caso da questão, foi provocada por terceiros ensejando em ERRO DO TIPO, na qual não é aceito CONCURSO DE PESSOAS!

  • Aquela pergunta: o homem mediano faria tal atitude de E? Sim. Mas E não era "homem mediano" , estamos tratando de profissionais de nivel qualificado. Penso que E em não verificar o que aplicaca age com culpa. No mundo teorico funciona. Mas na prática teria culpa no ato

  • A enfermeira estava em erro de tipo invencível, logo a medida agiu em autoria mediata.

  • É excluída a culpabilidade de E, pois obedeceu ordem não manifestamente ilegal de superior.

  • Eu fiquei com o S2 apertado com a situação de E..

    Q maldade.

    Eu iria marcaar a C - q, de todo, não tá errada, mas, nesse caso concreto, tá evidente que ele desconhecia o conteúdo da ampola. Ele teve sua percepção da realidade distorcida pelo "rotulando-a como medicamento".

    Enfim, provável é q, naquela situação, qualquer enfermeiro ali presente faria a mesma coisa. Portanto, erro de tipo essencial incriminador ESCUSÁVEL/INVENCÍVEL/INEVITÁVEL.

  • GABARITO: LETRA E

    a) Tanto M. quanto E. devem responder por homicídio doloso qualificado pelo emprego de veneno, pois, segundo a legislação penal, quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas.

    Errado apenas M. responde. E. não responde por dois motivos: por que cumpriu ordem de superior hierárquica e, aparentemente, esta ordem não era manifestamente ilegal já que a ampola teve seu conteúdo adulterado

       Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.

    b) Ainda que se trate de hipótese de autoria mediata, tendo o Código Penal brasileiro adotado o conceito unitário de autor, isso não afeta a responsabilidade penal de E.

    c) M. deve responder por homicídio doloso qualificado pelo emprego de veneno, enquanto E. responderá por homicídio culposo, visto que o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    Errado. E. não atuou com negligência, imprudência ou imperícia. Logo, não se caracteriza a conduta do art. 121 § 3º do CP.

    d) Apenas E. deve responder por homicídio doloso qualificado pelo emprego de veneno, visto que M., apesar de ter a intenção de matar P., não praticou qualquer conduta típica de homicídio.

    Errada. Trata-se de autoria mediata.

    e) Apenas M. deve responder por homicídio doloso qualificado pelo emprego de veneno, visto que E., apesar de ter causado a morte de P., desconhecia o conteúdo da ampola.

    Correta.

  • Erro de tipo essencial inevitável, ou seja, não se pune nem por culpa; além disso, ela obedeceu a ordem hierárquica não manifestamente ilegal, o que também exclui sua culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa.

  • o que exclui a pena de E por efeito.teoria dos delitos.

  • A enfermeira obedeceu a uma ordem hierárquica não manifestamente ilegal, o que também exclui sua culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa.

    Art. 22 CP - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.

  • Não cabe obediência hierarquica,pois o crime foi realizado entre entes da MESMA FUNÇÃO e NENHUMA ORDEM FOI DADA .O que ocorre é Erro de tipo escusável,afinal,qualquer um na posição da enfermeira executaria o ato.

  • Complementando .

    CESPE 2008

    Quanto a tipicidade, ilicitude, culpabilidade, punibilidade e

    causas de exclusão de ilicitude e culpabilidade, julgue os

    seguintes itens.

    Na obediência hierárquica, para que se configure a causa de exclusão de culpabilidade, é necessário que exista dependência funcional do executor da ordem dentro do serviço público, de forma que não há que se falar, para fins de exclusão da culpabilidade, em relação hierárquica entre particulares.

    Gabarito : Certo

  • Não é obediência hierárquica. É autoria imediata
  • Autoria mediata por erro do executor – Neste caso, aquele que pratica a conduta foi induzido a erro pelo mandante (erro de tipo ou erro de proibição).

  • HOUVE ERRO DE TERCEIRO, previsto no artigo 20, §2,º E OBEDIENCIA HIERARQUICA, Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior Hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.

  • uma duvida. segundo a ética profissional de um enfermeiro ele não deve fazer nenhum tipo de medicação sem saber o que esta administrando no paciente,nisso haveria uma questão de negligencia por parte da enfermeira caracterizando um homicídio culposo por negligencia as condutas técnicas de um enfermeiro.

    fiquei com essa duvida e acabei errando a questão.

  • obediencia hierarquica é só em relacao de direito publico, atencao

  • Meu raciocínio foi simplesmente pelo fato de não ser previsivel que a médica daria ao enfermeiro uma ampola com veneno. Ao meu ver, o enfermeiro não teria como saber que estava administrando veneno no paciente, bem como o homem médio, em situação semelhante, também não teria como prever.

  • GABARITO: E

    Ocorre autoria mediata quando o autor domina a vontade alheia e, desse modo, se serve de outra pessoa que atua como instrumento (atribui-se esse conceito a Stübel, 1828). Exemplo: médico quer matar inimigo que está hospitalizado e se serve da enfermeira para ministrar injeção letal no paciente.

  • Assertiva E

    Apenas M. deve responder por homicídio doloso qualificado pelo emprego de veneno, visto que E., apesar de ter causado a morte de P., desconhecia o conteúdo da ampola.

  • Nego falando bobagem, não houve obediência hierárquica, e sim erro de tipo escusavel, exclui dolo e culpa

  • Gabarito: E

    Comentários: veja que no caso em tela não se vislumbra a excludente de culpabilidade, uma vez que não se trata de "inexigibilidade de conduta diversa". Até poderia configurar, porém o enunciado da questão não descreveu os requisitos necessários: ordem não manifestamente ilegal; ordem originária de autoridade competente; relação de direto público, etc.

    Trata-se, pois, de Erro Determinado Por Terceiro. Logo, conforme determina o art. 22, §2º, CP, só será punível o agente provocador (autor da ordem - Médica M), ficando a enfermeira E, beneficiada pelo erro inescusável, excluindo-se assim, o dolo e a culpa.

  • Há 5 situações em que pode ocorrer a AUTORIA MEDIATA:

     

    1. Imputabilidade penal do executor por menoridade penal, embriaguez ou doença mental;

    2. Coação moral irresistível;

    3. Obediência hierárquica;

    4. Erro de tipo ESCUSÁVEL, provocado por terceiro;

    5. Erro de proibição ESCUSÁVEL, provocado por terceiro.

     

    Obs.: A autoria mediata não é admitida nos crimes de mão própria.

     

  • NOssa deu de graçaa questao heim.....

  • A título de complemento:

    Para incidir a qualificadora do venefício (emprego de veneno) é imprescindível que a vítima desconheça que está ingerindo veneno. Caso saiba, pode ocorrer outra qualificadora (tortura ou meio cruel).

  • Trata-se da teoria do domínio do fato, aplicada apenas aos crimes dolosos, eis que logicamente incompatível com os crimes culposos, nos quais o resultado é involuntário, não querido pelo agente.

    *Autor mediato ou autor de trás (aquele que se vale de uma pessoa sem culpabilidade para a execução do crime)

  • E agiu em erro de tipo permissivo, excluindo o dolo e a culpa pela conduta.

  • Erro determinado por terceiro.

    Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.

  • meio que óbvia neh
  • é o chamado homem por traz
  • Olha, eu cursei enfermagem, se essa questão fosse para o campo da área daria um belo de um recurso nessa questão HAHA , mas enfim, eu entendo o lado da questão.

  • A meu ver, não se vislumbra tipicidade na conduta em espécie por duas razões: (i) aplicação do princípio da confiança, excludente da culpa. O enfermeiro presumiu a boa-fé da médica, nela confiando; (ii) erro de tipo escusável determinado por terceiro (CP, art. 20, §2.º).

    Segundo GRECO, "O princípio da confiança coloca-se como uma necessidade imperiosa para que a sociedade possa caminhar normalmente. [...] Num ato cirúrgico, tido como um dos mais complexos, o médico preceptor é auxiliado por vários profissionais, podendo-se destacar entre eles o anestesista, o instrumentalista, a enfermeira, o auxiliar de enfermagem etc. Quando está levando a efeito a incisão cirúrgica no abdome do paciente, confia que a pessoa encarregada de esterilizar o bisturi o tenha feito. Assim, não se imputarão objetivamente os resultados produzidos por quem obrou confiando em que outros se manterão dentro dos limites do perigo permitido".

    De toda sorte, correta a assertiva E.

  • Erro de tipo, pois a enfermeira não tinha noção da realidade (do conteúdo da ampola), esse erro é escusável/inevitável/invencível/justificável pois não tinha como a enfermeira saber o verdadeiro conteúdo da ampola, excluindo assim o dolo e a culpa da enfermeira. Ademais, como esse erro foi determinado por terceiro (médica), só responde essa que provocou o erro.

  • Erro determinado por terceiro 

    CP 20 § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.

    GAB E

  • art. 20    § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.
  • exatamente, foi a primeira alternativa que excluí

  • Questão clássica de doutrinas

  • Gab E

     Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

    Art. 20 - § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.

  • AUTORIA MEDIATA

    • Autoria direta – Quem pratica o crime
    • Autoria indireta – induzir a erro terceiro que não é culpável para a prática do crime.

    Responde por 3º aquele que determina o erro.

    1.     Erro determinado por terceiro

    2.     Coação moral irresistível

    3.     Obediência hierárquica

    4.     Pessoa não punível (condição pessoal – inimputável)

     

    Art. 20, § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.

    Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.

    A coação irresistível que implica em exclusão da culpabilidade é a moral, uma vez que a física se verifica na conduta do agente, excluindo, portanto, a tipicidade. 

  • excludente de culpabilidade

  • Para resolver esta questão, é imprescindível conhecer a classificação doutrinária acerca da autoria no direito penal.

    A autoria se divide em :

    a) direta ou imediata: é aquela fundada no domínio da ação e ocorre quando o sujeito realiza pessoalmente a totalidade da conduta descrita no tipo;

    b) indireta ou mediata: baseia-se no domínio da vontade, verificando-se quando o sujeito se vale de um terceiro como mero instrumento de sua vontade. O autor, nesse caso, é o indivíduo que, sem realizar a conduta descrita no tipo penal, detém o controle absoluto sobre a realização do fato criminoso perpetrado por terceiro, o qual atua na condição de instrumento, por não deter o domínio do fato. É o caso da presente questão, que retrata uma hipótese em que se configura a autoria mediata, qual seja, o erro determinado por terceiro, que ocorre quando alguém induz outrem a agir em situação de erro (seja de tipo, seja de proibição).

    Fonte: Direito Penal v. 1 - parte geral (arts. 1º a 120)- André Estefam. Editora Saraiva, 2020.

  • Questão ótima para aprender , você erra uma vez e dificilmente irá errar outra vez .

  • Eu também pelos mesmos motivos.

  • Eu também pelos mesmos motivos.

  • Eu também pelos mesmos motivos.

  • Errei pq não prestei atencão que o rotulo foi adulterado e consedirei que a enfermeira agiu culposamente.

  • GABARITO LETRA E

    Ocorreu um caso de autoria mediata e só quem responderá será o M. Na autoria mediata, o agente serve-se de pessoa sem discernimento ou que esteja com errada percepção da realidade para executar para ele o delito. O executor é utilizado como instrumento por atuar sem vontade ou sem consciência do que está fazendo e, por isso, só responde pelo crime o autor mediato. Não existe concurso de agentes entre o autor mediato e o executor impunível. Não há coautoria ou participação nesses casos.

  • Olá, colegas concurseiros!

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  • A questão se trata sobre erro de tipo escúsavel, no qual excluirá o dolo e a culpa do agente. Para perceber de forma rápida, que se trata de um erro de tipo, basta lembrar do caráter de falsa percepção da realidade que foi imposta pela médica, sendo assim, apenas precisaria pensar mais um pouquinho em qual modalidade seria o erro de tipo.

    • Sendo inescusável, permissivo, vencível ou indireto, o agente responderia por culpa no caso concreto.

    • Sendo escusável, invencível ou direto, não haveria crime, pois a falsa percepção da realidade excluiria os elementos constitutivos do tipo penal. DOLO E CULPA.

  • Não é Coação irresistível como visto em muitos comentários é Coação moral irresistível

  • Predomina a expressão “jurisdição brasileira”.

  • Erro no potencial da ilicitude.

    a questão trata-se de um erro invencível pois não tinha como o enfermeiro saber que era veneno, logo, é isento de pena.


ID
2834983
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética:


O Congresso Nacional, por iniciativa de parlamentar, aprovou Projeto de Lei Ordinária que extingue cargos públicos dos Conselhos Regionais de Enfermagem, majora a remuneração do seu quadro de servidores, altera o plano de carreira para a progressão e promoção dos servidores públicos dos Conselhos Regionais de Enfermagem e suspende a realização de concursos públicos para os Conselhos Regionais de Enfermagem em todo o país. Submetida à análise do Presidente da República, este veta totalmente o Projeto, por considerá-lo inconstitucional, encaminhando-o novamente ao Poder Legislativo.


Quanto ao projeto proposto e sua tramitação legislativa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi anulada pela banca uma vez que a "a questão não deixa clara que são apenas os legitimados que demonstrarem pertinência temática".

    De fato, a letra E ao indicar que qualquer parte legitimada poderá questionar em sede de ADIN ignora que há de perquirir também a existência de pertinência temática do legitimado.

    Assim, em virtude de inexistir resposta correta, foi anulada.

  • A) Não é estadual, e sim federal.


    B) A rejeição ao veto presidencial depende do voto da maioria absoluta (em sessão conjunta da Câmara dos Deputados + Senado Federal), cf. art. 66 da CF


    C) Havendo rejeição ao veto presidencial, o projeto é enviado de volta para o próprio Presidente da República promulgar. Só se passar 48hrs sem promulgação é que vai caber ao Presidente do Senado.

  • Questão deveria ser anulada mesmo, não consigo considerar a questão E correta, porquanto ação direta de inconstitucionalidade só cabe em lei em tese e não em projeto de lei. O que caberia seria mandado de segurança, por ser projeto de lei, e ter desrespeitado o processo legislativo.

  • Questão deveria ser anulada mesmo, não consigo considerar a questão E correta, porquanto ação direta de inconstitucionalidade só cabe em lei em tese e não em projeto de lei. O que caberia seria mandado de segurança, por ser projeto de lei, e ter desrespeitado o processo legislativo. Mas o motivo da anulação foi outro, conforme diz nosso colega EmmanuelC: "Essa questão foi anulada pela banca uma vez que a "a questão não deixa clara que são apenas os legitimados que demonstrarem pertinência temática". De fato, a letra E ao indicar que qualquer parte legitimada poderá questionar em sede de ADIN ignora que há de perquirir também a existência de pertinência temática do legitimado.Assim, em virtude de inexistir resposta correta, foi anulada." Ou seja, há dois erros na questão.

  • Alguém ajuuudaa!!

    Qual o erro da D?

     

    Se possível, avisar inbox

    Obrigada!


ID
2834986
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto à possibilidade de os Estados legislarem sobre as condições para o exercício das profissões, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Errei, mas acho que o embasamento para o gabarito seja o seguinte:


    CF/88

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    [...]

    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

    [...]

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.


    Combinado com o:


    Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.


    Me corrijam, se estiver errado. Valeu.

  • Errada.

    Art.24,Compete privativamente à União legislar sobre:

     XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício das profissões;

  • O Gabarito da questão: B

  • Vai de encontro com algumas decisões do STF e entendimento da PGR, como por exemplo:


    ADI e relações de trabalho

    Por considerar usurpada a competência da União para legislar sobre direito do trabalho e condições para o exercício de profissões (CF, art. 22, I e XVI), o Plenário julgou procedente pedido formulado em ação direta, proposta pelo Procurador-Geral da República, para declarar a inconstitucionalidade da Lei 2.769/2001, do Distrito Federal, que cria e regulamenta a profissão de motoboy.

    ADI 3610/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 1º.8.2011. (ADI-3610).


    O raciocínio de James Rodolfo é pertinente, talvez tenham usando o art. 22, parágrafo único, porém essa questão é estranha.

  • "é possível mediante autorização de maioria absoluta do Congresso Nacional."


    Não concordo com esta alternativa. "Mediante Autorização do Congresso" é diferente de "Lei complementar poderá autorizar". Veja, "lei complementar que autoriza" é diferente de "congresso autorizar".



  • questão muito mal elaborada.

  • Não entendo que a questão esteja mal elaborada. Exige o conhecimento do parágrafo único do art. 22 e art 69, todos da CF/88.

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.




  • Concordo com o colega Algum Concurseiro, você pode ter uma lei ordinária aprovada por maioria absoluta autorizando os Estados a legislar, e ainda assim não seria possível, pois é exigida lei complementar.

    Não é mera questão de quórum, é definido pela espécie normativa.

    Você pode ter uma lei ordinária aprovada por maioria absoluta, isso não a transmuta em lei complementar - continua sendo lei ordinária, de forma que não é válida para regular situações e matérias reservadas à lei complementar pela CF/88.

  • Gabarito absurdo.


    Além dos comentários do colegas, acredito que a lei complementar não seja aprovada por maioria absoluta do congresso, mas pela maioria absoluta de cada casa...

  • Art 22 Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

  • Para mim a correta seria a "d".

     

    Indiquem para comentário!!

  • GABARITO B

     

    As competências privativas (art. 22) e concorrentes (art. 24) são legislativas, ou seja, fazer leis.

    As competências exclusivas (art. 21) e comuns (art. 23) são executivas, ou seja, a de executar tarefas da administração pública.

    A competência exclusiva é somente da União;

    A competência privativa é da União, mas pode ser delegado aos Estados e DF através de Lei Complementar – art. 22, parágrafo único.

    A competência comum é de todos os entes federativos – União, Estados, DF e Municípios.

    A competência concorrente é somente da União, Estados e DF – Municípios estão fora.

    A competência legislativa dos Municípios resume-se ao interesse local, a dos Estados é residual e de acordo com o interesse regional - art. 25, § 1º.

     

    A competência legislativa prescrita no art. 22 da CF é privativa da União. Porém o parágrafo único desse mesmo artigo estabelece ser esta competência delegável através de Lei Complementar. Esta lei, para sua aprovação tem como requisito legal o quórum de maioria absoluta de seus membros – art. 69.

     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Facebook: CVF Vitorio

  • Eu também preciso por pra fora minha insatisfação com esse novo QC...

    A única coisa que agregou foram as tesourinhas nas alternativas... o resto... tá tudo bugado!

    Vou curtir um comentário, ele não deixa...

    Vou responder a questão, ele diz que a resposta está temporariamente indisponível...

    Não posso mais bloquear usuários inconvenientes...

    Sem falar os gabaritos todos trocados da prova do MPU!

    Quando a gente inventa de criar um sistema novo a gente tem que testar antes pra garantir que ele está em perfeito estado de uso ao invés de jogar um trem porcamente ajambrado pra galera que PAGA por esse serviço!!

  • Tbm não gostei na nova plataforma

  • Questão absurda. Concordo com o colega Algum concurseiro

  • A questão deveria ser anulada. Não é o Congresso que AUTORIZA, mas a LEI COMPLEMENTAR!

  • Se é PRIVATIVA -  com a inicial P - consoante

     

    Então é

    Legislar - com inicial L - consoante

    Delegável - com inicial D - consoante

    Lei Complementar = Com Inicial C - consoante

  • Normal, amigos! Afinal, UFPR e suas "pérolas"!

  • Legislar sobre condições profissionais é Competência privativa da União que no caso pode ser delegada aos Estados através de Lei complementar que exige maioria absoluta para sua aprovação!

  • Essa questão deveria ser ANULADA, porque não tem resposta correta. (art. 22, parágrafo único c/c 69, ambos da CF).

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

  • Entendendo que a competência privativa possa ser delegada aos Estados por meio de lei complementar, chegamos ao critério de "maioria absoluta" exposto pela questão -> Quorum de aprovação da lei complementar.

    Embora a CF não fale expressamente que a lei deverá ser aprovada pelo "Congresso Nacional", se usarmos apenas nossos conhecimentos sobre o processo legislativo e a matemática, chegaremos ao mesmo resultado.

    CONGRESSO: 81 senadores + 513 deputados = 594 (594/2=297. MA=298)

    Aprovação em cada casa do Congresso, separadamente na Câmara e no Senado: 81 senadores (MA=41), 513 deputados (MA=257)

    257+41=298

    Assim, tanto faz quem a aprovará (no texto constitucional), no final das contas, a lei será aprovada pelo Congresso e por sua maioria absoluta.

    A banca não buscou a literalidade da lei, só quis nos confundir.

  • Lei complementar: Aprovação + Sanção

    A questão só fala em aprovação pelo Congresso, deveria ser anulada.

  • Camila, após errar (tentando marcar a menos absurda e marquei a E, já sabendo que estava errada), tentei raciocinar e pensei nessa possibilidade que você cogitou.

    Mas, seria uma erro técnico confundir o quórum de votação em cada uma das casas com atribuições do Congresso Nacional. Até mesmo porque, utilizar o termo "Congresso Nacional" sem as devidas ressalvas, em se tratando de processo legislativo, poderia dar ensejo a uma das possibilidades de sessão conjunta (Art. 57, §3º) ou sessão unicameral (Art. 3º, ADCT), ou atribuições do Congresso Nacional (Art. 49).

    Resumindo: A CF quando quis utilizar o termo Congresso Nacional utilizou de maneira clara e inequívoca, não deu margens para interpretações extensivas. Entender o quórum de maioria absoluta para votação de lei complementar, o que se dá em cada uma das casas (o que é diferente do Congresso Nacional por si só), como uma "atribuição do Congresso Nacional" para autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas, seria extrapolar o que diz o texto constitucional. São convenções e formalidades. O resultado, no final das contas, como seu raciocínio mostra, é o mesmo, mas é um erro técnico que a banca não poderia em hipótese alguma cometer.

    Através desse raciocínio que você explanou, é possível entender que, realmente, a letra "B" é a menos errada. Apesar de não adiantar brigar com a banca, acredito que a questão merecia ser anulada.

  • Questão muito mal elaborada. A lei complementar, que autorizaria os Estados a legislarem sobre o assunto (art. 22, p. único) não depende de maioria absoluta do Congresso para ser aprovada, mas de maioria absoluta de cada uma das casas, separadamente.

  • Para mim a questão o gabarito da questão deveria ser a letra E, pois tem julgado do STF declarando inconstitucional Lei Estadual estabelecer condições para o exercício profissional. 

     

    "É inconstitucional Lei Estadual que regule a atividade de despachante perante os órgãos da Administração Pública estadual estabelecendo requisitos para o exercício dessa profissão. Trata-se de competência da União (art. 22, I, CF)". 

    Informativo 757, STF.

     

    Dizer o Direito. 

  • Pra matar a questão tem que lembrar que esse tema é de competência privativa da União, portanto poderá ser delegado aos Estados via Lei Complementar. Além de também ser um pouco "malandro".

    Isso porque com esse raciocínio já matava as alternativas "A", "C", "D" e "E" sobrando apenas a alternativa "B". Que embora realmente não esteja perfeitamente correta, dentre as outras alternativas é inegavelmente a que chega mais próximo da resposta correta.

    Concurso é isso ai, é preciso ter um pouco de malandragem também (no bom sentido).

  • Questão mal redigida. A autorização é dada pela lei complementar...

  • é possível mediante autorização de maioria absoluta do Congresso Nacional É IGUAL A POR LEI COMPLEMENTAR??? QUE CRIATIVIDADE

  • Gabarito: B

    Trata-se de matéria de competência privativa de União, a qual pode ser delegada aos Estados por meio de lei complementar (quórum de maioria absoluta para aprovação).

     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    (...)

    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • LEI COMPLEMENTAR DA UNIÃO É DIFERENTE DE AUTORIZAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL. SÓ ISSO.

  • Basta o quórum de aprovação para identificar a natureza da lei? Um projeto de lei ordinária aprovado por maioria absoluta ou unanimidade terá como produto uma Lei Complementar? Porque somente ela (LC) autorizaria os Estados legislarem. ƒø∂å!

  • Essa foi de lascar o concurseiro!

  • Para registro....

    Trata-se de matéria de competência privativa de União, a qual pode ser delegada aos Estados por meio de lei complementar (quórum de maioria absoluta para aprovação).

     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    (...)

    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • CF/88

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    [...]

    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

    [...]

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    Combinado com o:

    Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

  • O Congresso Nacional autoriza o que lhe é competente autorizar, mediante Decreto Legislativo. ex. transferência da sede do governo federal. Para isso não há necessidade de sanção.

  • Condição para exercício de profissão é matéria enquadrada no campo do direito do trabalho.

    Nos termos do artigo 22, inciso I, da Constituição Federal, compete privativamente à União legislar sobre direito do trabalho. Assim, lei estadual sobre o assunto é formalmente inconstitucional, mesmo que a União tenha se omitido.

    Para que os Estados possam legislar sobre as condições para o exercício de profissões, a União, primeiro, por lei complementar, deve delegar a competência.

    O artigo 69 da Constituição Federal exige quórum de maioria absoluta para aprovação de lei complementar.

  • O art. 22, paragrafo único da CF permite aos Estados legislarem sobre matérias de competência privativa da União DESDE QUE haja autorização mediante Lei Complementar – e a lei complementar é aprovada mediante MAIORIA ABSOLUTA das duas casas do Congresso Nacional, conforme art. 69 da CF.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização político-administrativa do Estado, nos termos da Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Incorreta. É possível desde que haja lei complementar autorizando a delegação da competência. (art. 22, parágrafo único, CF)

    b) Correta. A competência para legislar sobre condições para o exercício das profissões é da União (art. 22, XVI, CF). Por se tratar de competência privativa, ela pode ser delegada aos Estados, mediante lei complementar (art. 22, parágrafo único). As leis complementares, por sua vez, são aprovadas por maioria absoluta no Congresso Nacional (art. 69, CF).

    “Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    [...] XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;”

    “Art. 22. [...] Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.”

    “Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.”

    c) Incorreta. A autorização do Congresso Nacional deve vir com maioria absoluta (e não maioria simples). (art. 69, CF)

    “Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.”

    d) Incorreta. É possível desde que haja lei complementar autorizando a delegação da competência. (art. 22, parágrafo único, CF)

    e) Incorreta. É possível desde que haja lei complementar autorizando a delegação da competência. (art. 22, parágrafo único, CF)

    “Art. 22. [...] Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.”

  • Condição para exercício de profissão é matéria enquadrada no campo do direito do trabalho. Nos termos do artigo 22, inciso I, da Constituição Federal, compete privativamente à União legislar sobre direito do trabalho.

    Assim, lei estadual sobre o assunto é formalmente inconstitucional, mesmo que a União tenha se omitido. Para que os Estados possam legislar sobre as condições para o exercício de profissões, a União, primeiro, por lei complementar, deve delegar a competência.

    O artigo 69 da Constituição Federal exige quórum de maioria absoluta para aprovação de lei complementar

  • Estou vivendo ou apenas errando essa questão na alternativa A?

    UFPR, é difícil desvendar voce.


ID
2834989
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

São crimes hediondos nos termos da Lei nº 8.072, de 1990, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Aborto não está no rol taxativo de Crimes Hediondos (Lei 8.072/90)

    Gab: Letra A


  • Onde está o erro da alternativa B?

  • charles squarcio, a alternativa B se enquadra em:

    Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.

  • charles squarcio, a alternativa B se enquadra em:

    Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.

  • A letra E está errada, posto que a posse ou o porte ilegal de armas de fogo de uso restrito passou a ser considerada crime hediondo pela Lei 13.497/17.

  • A letra E está errada, posto que a posse ou o porte ilegal de armas de fogo de uso restrito passou a ser considerada crime hediondo pela Lei 13.497/17.

  • pq nao ''c''?

  • Não lê o EXCETO pra vc vê nao rsrs

  • a) provocar aborto sem o consentimento da gestante. (GABARITO)

    Trata-se do crime de Aborto provocado por terceiro, previsto no Art. 125 do CP. Não está previsto no rol de crimes hediondos da Lei nº 8072/90.

     

    As demais alternativas constam, todas elas, no rol dos crimes hediondos da Lei nº 8072/90:

    b) entregar a consumo produto cosmético adquirido de estabelecimento sem licença da autoridade sanitária competente.

    Trata-se do crime de Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais            

    Art. 273 - Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais: 

    § 1º - Nas mesmas penas incorre quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado. 

    § 1º-A - Incluem-se entre os produtos a que se refere este artigo os medicamentos, as matérias-primas, os insumos farmacêuticos, os cosméticos, os saneantes e os de uso em diagnóstico.

    § 1º-B - Está sujeito às penas deste artigo quem pratica as ações previstas no § 1º em relação a produtos em qualquer das seguintes condições: 

    I - sem registro, quando exigível, no órgão de vigilância sanitária competente; 

    II - em desacordo com a fórmula constante do registro previsto no inciso anterior;  

    III - sem as características de identidade e qualidade admitidas para a sua comercialização;   

    IV - com redução de seu valor terapêutico ou de sua atividade;   

    VI - adquiridos de estabelecimento sem licença da autoridade sanitária competente.         

    c) constranger pessoa maior de 18 (dezoito) anos a ter conjunção carnal mediante grave ameaça, sem resultar na morte da vítima.

    Trata-se do crime de estupro simples, previsto no caput do Art. 213 do CP:

    Art. 213.  Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso.

    d) atrair pessoa com 16 (dezesseis) anos à prostituição.

    Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável.

    Art. 218-B.  Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone

    e) portar arma de fogo de uso restrito ao uso pelas forças armadas.

    Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, previsto no Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/03)

    Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

  • É BEM SIMPLES:

    O ROL É TAXATIVO.

    E O ABORTO APESAR DE SER UMA CONDUTA QUE CAUSA REPULSA NA SOCIEDADE NÃO SE ENCONTRA NESSE ROL.

  • Naianne Carvalho a letra E esta no paragrafo único do art. 1º da lei 8.072


    Parágrafo único. Consideram-se também hediondo o crime de genocídio e o de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, todos tentados ou consumados.

  • questão muito inteligente, parabéns a banca


  • Imprescíndivel, definirmos o que se entende por crime hediondo e quais os critérios utilizados para se etiquetar um determinado comportamento a esta categoria de delitos.

     

    Para tanto, três sistemas trabalhando na sua definição:

     

    a) Legal: Compete ao legislador enumerar, num rol taxativo, quais os delitos considerados hediondos.

    b) Judicial: É o juiz quem, na apreciação do caso concreto, diante da gravidade do crime ou da forma como foi executado, decide se a infração praticada é ou não hedionda.

    c) Misto: Num primeiro momento, o legislador apresenta um rol exemplificativo de delitos hediondod, permitindo ao juiz, na análise do caso concreto, encontrar outros fatos assemelhados (interpretação analógica). 

     

    * O Brasil adotou o critério legal, conclusão que se extrai da simples leitura do artigo 5º, XLIII, da CF: "A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática de tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evita-los se omitirem."

     

    A CF não trouxe quais infrações as infrações penais consideradas hediondas, preferindo tão somente mencionar as figuras a elas equiparadas. Trata-se de norma de eficácia limitada, outorgando ao legislador infraconstitucional a tarefa de elencar os delitos a serem revestidos de maior repulsa. Criou-se a lei 8.072-90, que logo no seu art. 1º, em um rol taxativo enumerou os fatos típicos considerados aterrorizantes, alarmantes (hediondos). 

  • Excelentes comentários dos colegas;

    Excelente questão


    Mas, como não vi ninguém postar ainda o velho esqueminha; segue:


    GENEPI TESTOU O HOLEX FALSO DA XUXA DE FUZIL

    Genocídio;

    Epidemia com resultado morte;

    Estupro e estupro de vulnerável;

    Homicídio simples em atividade típica de grupo de extermínio ou homicídio qualificado;

    Latrocínio e lesão corporal gravíssima ou seguida de morte (agentes 142, 144 cf, prisional, força nacional, cadi3º);

    Extorsão qualificada pelo resultado morte e Extorsão mediante sequestro;

    Falsificação, Corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais;

    Xuxa; Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável;

    Fuzil: Porte/Posse arma de fogo de uso restrito


  • classificar cosmético como produto terapeutico ou medicinal pegou pesado!!!!!!

  • O gabarito da questão está errado... O corretor é letra "B"

  • Questão ridícula!

    Gab B

  • Ao meu ver a alternativa E está incompleta, visto que não diz que o porte foi feito de maneira ILEGAL, logo, não há crime algum...

  • Art. 273 - Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais: (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998)

    § 1º - Nas mesmas penas incorre quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado. (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998)

    § 1º-A - Incluem-se entre os produtos a que se refere este artigo os medicamentos, as matérias-primas, os insumos farmacêuticos, os cosméticos, os saneantes e os de uso em diagnóstico. (Incluído pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998)

    § 1º-B - Está sujeito às penas deste artigo quem pratica as ações previstas no § 1º em relação a produtos em qualquer das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998)

    - sem registro, quando exigível, no órgão de vigilância sanitária competente; (Incluído pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998)

    II - em desacordo com a fórmula constante do registro previsto no inciso anterior; (Incluído pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998)

    III - sem as características de identidade e qualidade admitidas para a sua comercialização; (Incluído pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998)

    IV - com redução de seu valor terapêutico ou de sua atividade; (Incluído pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998)

    - de procedência ignorada; (Incluído pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998)

    VI - adquiridos de estabelecimento sem licença da autoridade sanitária competente. (Incluído pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998)

    Cosméticos também entra, só observarem § 1º-A .

  • Formol na progressiva/alisamento capilar.

    O formol possui uso permitido em cosméticos nas funções de conservante (limite máximo de uso permitido 0,2% - Resolução 162/01) e como agente endurecedor de unhas (limite máximo de uso permitido 5% - Resolução 215/05). O uso do formol com a finalidade de alisar os cabelos não é permitido na legislação sanitária.

    entregar a consumo produto cosmético adquirido de estabelecimento sem licença da autoridade sanitária competente.

    Trata-se do crime de Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais    

    § 1º-A - Incluem-se entre os produtos a que se refere este artigo os medicamentos, as matérias-primas, os insumos farmacêuticos, os cosméticos, os saneantes e os de uso em diagnóstico. (Incluído pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998)

  • Dia da maldade! a Banca quis pegar quem não decorou o rol!

  • Acertei, porque tinha certeza que a A não era, mas as outras estão MUUUUITO mal formuladas.

    Pelo amor do Papai do Céu hahahaha

  • Crime hediondo é aquele rotulado como tal pelo legislador. Adotou-se no Brasil o sistema legal (a lei de crimes hediondos previu um rol de crimes, tentados ou consumados).

    Provocar aborto sem o consentimento da gestante não consta no rol dos crimes hediondos.

    GAB. A

  • Uma duvida, Aborto não classifica como lesão corporal Gravíssima ? logo teria quer ser hediondo ....

  • CRIMES HEDIONDOS (Consumados ou Tentados) Rol Taxativo

     Homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente;

     Homicídio qualificado;

     Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima e Lesão corporal seguida de morte, quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;

     Latrocínio;

     Extorsão qualificada pela morte;

     Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada;

     Estupro;

     Estupro de vulnerável;

     Epidemia com resultado morte;

     Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais;

     Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável

     Genocídio;

     Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito;

  • Quanto a "B", onde que o examinador encontrou cosmético como sinônimo de produto terapêutico ou medicinal? Questão deveria ser anulada.

  • Respondendo aos questionamentos de alguns colegas

    1- "Quanto a "B", onde que o examinador encontrou cosmético como sinônimo de produto terapêutico ou medicinal? Questão deveria ser anulada."

    O art. 273 do CP §1ª-A taxativamente traz equiparações ao crime de falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos e medicinais, conforme podemos ver abaixo:

    § 1º-A - Incluem-se entre os produtos a que se refere este artigo os medicamentos, as matérias-primas, os insumos farmacêuticos, os cosméticos, os saneantes e os de uso em diagnóstico.

    ____________________________________________________________________________

    2- "Uma duvida, Aborto não classifica como lesão corporal Gravíssima ? logo teria quer ser hediondo ...."

    Existe uma diferença entre o aborto sem consentimento da gestante e a lesão corporal gravíssima que causa aborto. Essa diferença está no dolo do agente.

    No art. 129 §2º, V CP, o dolo do agente é de lesionar a vítima. Trata-se de uma conduta preterdolosa:dolo na conduta inicial de lesionar e culpa no resultado aborto. Lembre-se também que aqui, o objeto jurídico protegido é a "integridade física".

    Já no art. 125 CP, o dolo do agente é de, realmente, abortar. o resultado "aborto" é elemento necessário para a consumação do tipo penal.

    Nesse tipo penal, o objeto jurídico protegido é a vida.

    Espero ter ajudado! Bons estudos pessoal!!

  • Pessoal... A questão fala EXCETO (ou seja, que não é crime Hediondo). Realmente a única que aparentemente não parece ser Crime é a alternativa "B".

  • A questão pede a alternativa INCORRETA

    LEI 8.072/1990

    LETRA A) INCORRETA -> Esta conduta não consta no rol taxativo dos crimes hediondos da lei 8.072/90. Lembrar que o sistema adotado pelo Brasil foi o sistema legal, sendo assim, o juiz não pode classificar um crime como hediondo que não esteja no rol taxativo da lei supracitada.

    LETRA B) CORRETA entregar a consumo produto cosmético adquirido de estabelecimento sem licença da autoridade sanitária competente.

    Art. 1 São considerados hediondos os seguintes crimes...

    VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais

    LETRA C) CORRETA constranger pessoa maior de 18 (dezoito) anos a ter conjunção carnal mediante grave ameaça, sem resultar na morte da vítima.

    Art. 1 São considerados hediondos os seguintes crimes...

    V - estupro (art. 213, caput e §§ 1 e 2);

    LETRA D) CORRETA atrair pessoa com 16 (dezesseis) anos à prostituição.

    Art. 1 São considerados hediondos os seguintes crimes...

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º)

    LETRA E) CORRETA portar arma de fogo de uso restrito ao uso pelas forças armadas.

    Art. 1 São considerados hediondos os seguintes crimes...

    Parágrafo único. Consideram-se também hediondos o crime de genocídio previsto nos , e o de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, previsto no , todos tentados ou consumados.                 

  • CARACA VEI! PENSEI DEMAIS! ABORTO SEM O CONSENTIMENTO DA MÃE! POHA! NÃO É HOMICIDIO E NEM LESÃO GRAVÍSSIMA!

    OUTRA AQUELE COSMÉTICOS! CARA COMPROU UM JEQUITI VENCIDO É CRIME HEDIONDO.

    OCHI

  • TODOS SÃO CRIMES HEDIONDOS (SEGUE A LISTA!!)

    Homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, incisos I, II, III, IV, V, VI e VII).

    Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts.1422 e1444 daConstituição Federall, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;

    Latrocínio (art. 157, § 3º, in fine)

    Extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2º)

    Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lº, 2º e 3º)

    Estupro (art. 213, caput e §§ 1º e 2º)

    Estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1º, 2º, 3º e 4º)

    Epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º)

    Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou Medicinais (art. 273, caput e § 1º, § 1º-A e § 1º-B)

    Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou Adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º)

    Genocídio (Lei 2.889/56).

    Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, previsto no art 16 da lei 10.826/2003 todos tentados ou consumados.

    GB A

    PMGO

  • Breno Neves Ramos da Silva, da uma lida no § 1º-A do 273. Os Cosméticos são sim,, segundo o CP, produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais. Segue:

    Art. 273, §1º-A: Incluem-se entre os produtos a que se refere este artigo os medicamentos, as matérias-primas, os insumos farmacêuticos, os cosméticos, os saneantes e os de uso em diagnóstico.  

  • Sobre a alternativa "B":

    Parece desproporcional e até é objeto de muita crítica, mas os cosméticos (para embelezamento) e os saneantes (de limpeza) - além dos medicamentos, das matérias-primas, dos insumos farmacêuticos e os de uso em diagnóstico - também estão incluídos entre os produtos a que se refere o "caput" do art. 273 do Código Penal, conforme o §1º-A daquele dispositivo.

    Foi uma questão com aparência singela, mas de conteúdo mais abrangente. Aliás, achei um artigo que tratou do tema. Segue o link para quem se interessar:

    www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/46913/crime-hediondo-falsificar-corromper-adulterar-ou-alterar-produto-destinado-a-fins-terapeuticos-ou-medicinais

  • LETRA - A.

    Que milagre que essa banca fez uma questão legal.

  • Provocar Aborto encaixaria no Rol de Genocídio (LEI 2889/56 que é crime HEDIONDO

    CP Art 124 Aborto provocado pela GESTANTE ou CONSENTIMENTO

    CP Art 125 Aborto por terceiro sem consentimento da GESTANTE

    CP Art 126 Aborto por terceiro com consentimento da GESTANTE

  • Não obstante os cosméticos estarem inseridos no rol do art. 273 do CP, viola a proporcionalidade conferir-lhe pena idêntica.

    Nesse sentido: O Superior Tribunal de Justiça ao apreciar o HC 239363/PR declarou a inconstitucionalidade do preceito secundário do art. 273 do CP, por entender que tal reprimenda violava os princípios da proporcionalidade e razoabilidade ao fixar penas tªo elevadas. Assim, com base na analogia in bonam partem, o STJ determinou que ao delito do art. 273 do CP deve ser aplicada a pena prevista para o crime de tráfico de drogas (art. 33, caput, da Lei 11.343/06), ou seja, pena de reclusão, de 5 a 15 anos. Vejamos esse importante julgado do STJ.

    STF, RE 979962 RG / RS - RIO GRANDE DO SUL

    REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

    Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO

    Julgamento: 03/08/2018 

    Ementa: Direito constitucional e penal. Recurso extraordinário. Importação de medicamentos sem registro sanitário. Exame de proporcionalidade da pena. Presença de repercussão geral. 1. A decisão recorrida declarou incidentalmente a inconstitucionalidade do preceito secundário do art. 273 do Código Penal, cuja pena cominada é 10 (dez) a 15 (quinze) anos de reclusão, para aqueles que importam medicamento sem registro na ANVISA (art. 273, § 1º-B, do CP). 2. O Tribunal de origem afirmou que viola o princípio da proporcionalidade a cominação de pena elevada e idêntica para uma conduta completamente diversa daquela praticada por quem falsifica, corrompe, adultera ou altera produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput, do CP). Em razão disso, indicou que a conduta do § 1º-B, I, do art. 273, do Código Penal, deve ser sancionada com base no preceito secundário do art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006. 3. Constituem questões constitucionais relevantes definir (i) se a cominação da pena em abstrato prevista para importação de medicamento sem registro, tipificada no art. 273, § 1º-B, I, do Código Penal, viola os princípios da proporcionalidade e da ofensividade; e (ii) se é possível utilizar preceito secundário de outro tipo penal para fixação da pena pela importação de medicamento sem registro.

    Decisão

    Decisão: O Tribunal, por unanimidade, reputou constitucional a questão. O Tribunal, por unanimidade, reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada. Ministro ROBERTO BARROSO Relator

  • Não percebi o exceto.

  • COM O ADVENTO DA LEI 13964/19 (PACOTE ANTICRIME) O PORTE OU POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO PERDEU A HEDIONDEZ. SOMENTE O PORTE OU POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PROIBIDO É HEDIONDO.

  • ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA DESTACADA

    Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Código Penal, consumados ou tentados [ROL TAXATIVO]:

    I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII); (LEI 13964/19)

    I-A – lesão corporal dolosa de natureza GRAVÍSSIMA (art. 129, § 2o) e lesão corporal SEGUIDA DE MORTE (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até 3° grau, em razão dessa condição;

    II - roubo: (LEI 13964/19)

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V); (LEI 13964/19)

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B); (LEI 13964/19)

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º); (LEI 13964/19)

    III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º); (LEI 13964/19)

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o);

    V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o);

    VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o);

    VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o).

    VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela Lei no 9.677,de 2 de julho de 1998).

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).

    IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A). (LEI 13964/19)

    Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados: (LEI 13964/19)

    I - o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 2.889, de 1º de outubro de 1956; (LEI 13964/19)

    II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no art. 16 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; (LEI 13964/19)

    III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; (LEI 13964/19)

    IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto no art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; (LEI 13964/19)

    V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado. (LEI 13964/19)

    Fonte: legislaçãodestacada

    #Jesus

  • O item "E" hoje de acordo com o antircrime deixou de ser hediondo.

  • A alternativa "E" também encontra-se incorreta, pois com o advento da Lei n° 13.964/2019 agora só se considera hediondo o porte e a posse de arma de fogo de uso proibido (art. art. 1°, parágrafo único, II, da referida lei). Com isso, o porte e a posse de arma de fogo de uso restrito deixou de ser considerado hediondo. 

    Obs.: O roubo com emprego de arma de fogo, seja permitido, proibido ou restrito, a partir de agora, é considerado hediondo - art. 1°, II, b.

  • PORTE E POSSE DE USO PROIBIDO = HEDIONDO

  • Importante, portanto, analisar o artigo 3o do Decreto 3.665/2000 o qual nos traz os conceitos de "proibido" e "restrito", senão vejamos:

    Art. 3o Para os efeitos deste Regulamento e sua adequada aplicação, são adotadas as seguintes definições:

    LXXX - uso proibido: a antiga designação "de uso proibido" é dada aos produtos controlados pelo Exército designados como "de uso restrito";

    LXXXI - uso restrito: a designação "de uso restrito" é dada aos produtos controlados pelo Exército que só podem ser utilizados pelas Forças Armadas ou, autorizadas pelo Exército, algumas Instituições de Segurança, pessoas jurídicas habilitadas e pessoas físicas habilitadas;

  • Errei com lógica! é "froide". Você comete aborto em alguém sem consentimento da vítima, simplesmente crime.

    O camelô vende um perfume da Natura pirata, para matar a fome do filho, "crime hediondo" é o Brasillllll!

  • Diante das explicações, ainda não consigo enxergar a diferença entre armas de uso "restrito" e "proibido". Tem algum tipo de arma que possa ser usado como exemplo, que se enquadre em um e em outro não?

  • Segundo a legislação em vigor à época (2018), o gabarito da questão seria a alternativa ‘a’, considerando a não hediondez do crime de aborto, em qualquer de suas modalidades.

    Contudo, a Lei Anticrime entrou em vigor em janeiro de 2020 e deu um “chacoalhão” na Lei nº 8.072/90, retirando do rol de crimes hediondos o porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e colocando em seu lugar o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso PROIBIDO:

    Art. 1º (...) Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados:  (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso PROIBIDO, previsto no art. 16 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;    (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    Assim, a alternativa ‘e’ também pode ser considerada correta, pois não apresenta crime hediondo!

    Resposta: A/E - Questão desatualizada

  • hoje é crime de porte ou posse ilegal de arma de fogo de uso proibido. pacote anticrime

  • hoje é crime de porte ou posse ilegal de arma de fogo de uso proibido. mudança feita pelo pacote anticrime,

    ao passo que o porte ou posse de arma de fogo de uso restrito deixou de ser hediondo, pois não poderá haver analogia em malam partem.

  • Questão desatualizada.

    Com a entrada em vigor da Lei 13.964/19 (Pacote Anticrime), a posse/porte de arma de fogo de uso RESTRITO não consta mais no rol taxativo de crimes hediondos (sim, isso é bizarro), permanecendo apenas as armas de uso PROIBIDO.

    Ademais, entendo que produto cosmético não deveria ser considerado produto destinado para fins terapêuticos ou medicinais, mas enfim...

  • Até 1997 porte de AF era considerado contravenção penal, sobreveio uma lei e tornou crime;

    Em 2003 veio o Estatuto;

    Até 2019 não havia diferença entre AF RESTRITA/PROIBIDA, pois o decreto que tratava disso não traçava nenhuma diferença.

    Entretanto, com o Dec 9845/19 diferenciou as AF de uso PROIBIDO e RESTRITO. Ou seja, serão AF de uso PROIBIDO aquelas disfarçadas em objetos inofensivos (ex: caneta), ou as que fazem parte de Tratados Internacionais aderidos pelo BR. Já as AF de uso RESTRITO terão outras classificações.

    Justamente por isso a Lei 10826/03 diferencia as penas no art. 16:

    RESTRITO: 3-6 anos, igual antes.

    PROIBIDO: 4-12 anos

    Ademais, cabe destacar, que só AF DE USO PROIBIDO ("mascaradas") é HEDIONDO, art. 1º, PÚ, II. Ou seja, houve novatio legis in mellius no que se refere as AF DE USO RESTRITO.

  •     Incluída pela Lei n. 13.964/19, fala-se arma de uso restrito, porém o Lei anticrime alterou apenas para armas de uso proibido, silenciando-se a respeito das armas de uso restrito.

  • Sinceramente eu não entendi, porque classificaram a assertiva "B" como crime hediondo? A citada alternativa menciona que o produto cosmético foi adquirido em estabelecimento, sem licença da autoridade competente. Não há menção que o produto tenha sido falsificado ou adulterado, para ser enquadrar como hediondo (inciso VII-B). Algum colega teve esse raciocínio?

  • Sinceramente eu não entendi, porque classificaram a assertiva "B" como crime hediondo? A citada alternativa menciona que o produto cosmético foi adquirido em estabelecimento, sem licença da autoridade competente. Não há menção que o produto tenha sido falsificado ou adulterado, para ser enquadrar como hediondo (inciso VII-B). Algum colega teve esse raciocínio?

  • Respostas corretas: A e E

    a) De fato a lei dos crimes hediondos, não prevê o aborto (em qualquer de suas modalidades) como crime hediondo.

    e) Somente será considerado hediondo a posse/porte de arma de fogo de calibre PROIBIDO.

  • Pessoal, aos que estão reclamando sobre a alternativa B, basta que leiam os §§ 1º a 1º-B do art. 273 do CP:

    § 1º - Nas mesmas penas incorre quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado.        

    § 1º-A - Incluem-se entre os produtos a que se refere este artigo os medicamentos, as matérias-primas, os insumos farmacêuticos, os cosméticos, os saneantes e os de uso em diagnóstico.  

    § 1º-B - Está sujeito às penas deste artigo quem pratica as ações previstas no § 1º em relação a produtos em qualquer das seguintes condições:

     I - sem registro, quando exigível, no órgão de vigilância sanitária competente;

    O inciso na Lei 8072/90 que se refere a esse crime expressamente faz menção aos §§ do art. 273. Não fiquem lendo apenas as nomenclaturas.

  • tem 2 respostas, letra a e letra e


ID
2834992
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito da aplicação da pena criminal, considere as seguintes afirmativas:


1. A aplicação da pena contempla 5 (cinco) etapas: a dosimetria da pena, a análise de concurso de crimes, a fixação do regime inicial de cumprimento de pena, a análise de possibilidade de substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos e a análise de cabimento de suspensão condicional da pena.

2. A dosimetria da pena é feita em sistema trifásico, em cujas fases são analisadas, sucessivamente, as circunstâncias judiciais, as circunstâncias legais e as causas especiais de aumento e de redução de pena.

3. O aumento de pena decorrente do concurso formal e da continuidade delitiva constituem causas especiais de aumento que devem incidir na terceira fase da dosimetria da pena.

4. No concurso de circunstâncias legais, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • APLICAÇÃO DA PENA

    1º fase: O juiz, ao fixar a pena-base (artigo 59 do Código Penal), na primeira fase de aplicação da pena, analisará as circunstâncias judiciais, são elas, a culpabilidade (dolo do agente, diferente da culpabilidade analisada nas circunstâncias do crime), os antecedentes (análise da vida regressa do indivíduo, ou seja, se ele já possui uma condenação transitada em julgado), a conduta social (relacionamento do indivíduo com a família, trabalho e sociedade), a personalidade do agente (se o indivíduo possui personalidade voltada para o crime), os motivos, as circunstâncias e conseqüências do crime, assim como o comportamento da vítima. É necessário ressaltar que, segundo a súmula 241 do STJ, “a reincidência penal não pode ser considerada como circunstância agravante e, simultaneamente, como circunstância judicial”.

    2º FASE: Na segunda fase de aplicação da pena, ao fixar a pena provisória, o juiz considerará as circunstâncias agravantes (artigos 61 e 62 do Código Penal) e as circunstâncias atenuantes (artigos 65 e 66 do Código Penal). É necessário ressaltar também que, nesta fase, segundo a súmula 231 do STJ, “a incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal”.

    3º FASE : ao fixar a pena definitiva, o juiz considerará as causas de diminuição e de aumento da pena, presentes na Parte Geral e na Parte Especial do Código Penal.

    A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende que a pena não pode ser reduzida aquém do mínimo legal na aplicação das circunstâncias atenuantes genéricas (artigo 65 do Código Penal), tais como, ter o condenado entre 18 e 21 anos de idade na época do crime. As atenuantes genéricas são aplicadas no segundo estágio do cálculo da pena (artigo 68 do Código Penal). Entretanto, a pena pode sofrer tal redução, abaixo do mínimo, na análise da terceira fase do cálculo da pena, ou seja, quando se aplicam as causas de diminuição[1].

  • Não entendi o erro da terceira oração!

  • Julia, o erro na alternativa 3 reside no fato do aumento de pena decorrente do concurso formal e da continuidade delitiva incidirem após as três fases da dosimetria da pena, por meio do sistema da exasperação (pena do crime mais grave aumentada de um quantum determinado).

    Bons estudos!

  • 3. O aumento de pena decorrente do concurso formal e da continuidade delitiva constituem causas especiais de aumento que devem incidir na terceira fase da dosimetria da pena.


    É causa causa geral.

  • GAB.: D.


    A dosimetria da pena é só a primeira etapa da aplicação da pena.

  • Vamos lá, examinador resolveu "inventar" em tema complexo em prova objetiva e, evidentemente, tem deslize (no meu modo de ver)....

    Afirmativa 1 -  ERRADA (apesar do gabarito ter considerado correta), explico. Para se APLICAR uma PENA, é preciso passar pelas seguintes ETAPAS:

       Etapa 1 --> DOSIMETRIA: que é composta de 3 fases (art. 68, CP), são elas: 1ª Fase (Circunstâncias Judiciais - art. 59, CP); 2ª Fase: Circunstâncias LEGAIS (Agravantes e Atenuantes - arts. 61, 62 e 65, 66 do CP) e 3ª Fase: Causas de Aumento e Diminuição de Pena

       Etapa 2 -->  Analisar CONCURSO DE CRIMES (arts. 69 ao 71, CP)

       Etapa 3 --> Fixar o REGIME PENITENCIÁRIO

       Etapa 4 --> Analisar a DETRAÇÃO PENAL (art. 387, §2º, CPP)  -  AQUI A BANCA DERRAPOU!!!!!

       Etapa 5 --> Analisar se é possível fazer SUBSTITUIÇÃO DA PENA (exigência do art. 44, CP)

       Etapa 6 --> Analisar a necessidade (ou não) da PRISÃO PROCESSUAL (exigência do art. 387, §1º, CPP)   -  NOVA DERRAPADA!!!!!

       Etapa 7 --> Analisar a questão da SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA = SURSIS DA PENA (art. 77, CP)

    Como se vê, são 7 ETAPAS, e não 5, a banca se esqueceu que em 2012 a Lei 12.736, TROUXE INOVAÇÕES...... 

    VAI INVENTAR, DÁ NISSO....

    Espero ter auxiliado alguém...

    Grande abraço a todos os Guerreiros do QC!!!!

  • Se a 3 está errada por não considerar o concurso de crimes como causa especial, a 2 também está errada, pois só trouxe as causas especiais de aumento e diminuição na 3ª fase.

  • Em relação ao comentário do "Unidos Para Vencer", entendo que a análise da detração deve anteceder à fixação do regime inicial de cumprimento de pena, pois o tempo de prisão ou internação já cumpridos devem ser diminuídos do tempo da pena aplicada "para fins de determinação do regime inicial de pena privativa de liberdade" (CPP, art. 387, § 2º). O que a Banca fez foi considerar que a análise da detração já faz parte da etapa de fixação do regime inicial de cumprimento da pena. Assim, não está equivocada a Banca neste ponto, no meu sentir. Abraço a todos e bons estudos.

  • O erro da questão 3 é que não são causas especiais de aumento e sim causas gerais.


    Resumindo: 1 tá na parte geral e o outro tá na parte especial.


    Causas gerais de aumento e de diminuição de pena. Podem ser:

    a) Aumento - é aquela que aumenta a pena em quantidade predeterminada. Ex.: concurso formal, crime continuado etc.

    Específicas = estão na Parte Especial do Código Penal. Podem ser:

    - Causas de aumento da Parte Especial são também chamadas de qualificadoras em sentido amplo. Ex.: roubo com emprego de arma, furto em repouso noturno etc. https://tj-ac.jusbrasil.com.br/noticias/3096011/artigo-da-semana-aplicacao-da-pena


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  •  A aplicação da pena contempla 5 (cinco) etapas:

     

    a dosimetria da pena

    2° a análise de concurso de crimes

    3° a fixação do regime inicial de cumprimento de pena

    4° a análise de possibilidade de substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos

    5°  a análise de cabimento de suspensão condicional da pena.

     

    Dosimetria da Pena composta de 3 fases

     

    1° O juiz, ao fixar a pena-base (artigo 59 do Código Penal), na primeira fase de aplicação da pena, analisará as circunstâncias judiciais, são elas, a culpabilidade (dolo do agente, diferente da culpabilidade analisada nas circunstâncias do crime), os antecedentes (análise da vida regressa do indivíduo, ou seja, se ele já possui uma condenação transitada em julgado), a conduta social (relacionamento do indivíduo com a família, trabalho e sociedade), a personalidade do agente (se o indivíduo possui personalidade voltada para o crime), os motivos, as circunstâncias e conseqüências do crime, assim como o comportamento da vítima. É necessário ressaltar que, segundo a súmula 241 do STJ, “a reincidência penal não pode ser considerada como circunstância agravante e, simultaneamente, como circunstância judicial”.

    2°Na segunda fase de aplicação da pena, ao fixar a pena provisória, o juiz considerará as circunstâncias agravantes (artigos 61 e 62 do Código Penal) e as circunstâncias atenuantes (artigos 65 e 66 do Código Penal). É necessário ressaltar também que, nesta fase, segundo a súmula 231 do STJ, “a incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal”.

    3° ao fixar a pena definitiva, o juiz considerará as causas de diminuição e de aumento da pena, presentes na Parte Geral e na Parte Especial do Código Penal. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende que a pena não pode ser reduzida aquém do mínimo legal na aplicação das circunstâncias atenuantes genéricas (artigo 65 do Código Penal), tais como, ter o condenado entre 18 e 21 anos de idade na época do crime. As atenuantes genéricas são aplicadas no segundo estágio do cálculo da pena (artigo 68 do Código Penal). Entretanto, a pena pode sofrer tal redução, abaixo do mínimo, na análise da terceira fase do cálculo da pena, ou seja, quando se aplicam as causas de diminuição[1]

     

     

  • Comentário da Carol Alves explica a questão.

  • 2. A dosimetria da pena é feita em sistema trifásico, em cujas fases são analisadas, sucessivamente, as circunstâncias judiciais, as circunstâncias legais e as causas especiais de aumento e de redução de pena.


    Na terceira fase são analisadas as causas de aumento e diminuição, acredito que o termo "especiais" torna a assertivas errada.

  • tbm nao entendi a questao. a 3. pra mim ta correta.

    Segundo cleber masson a 1. estaria errada, porque temos dosimetria da pena como:

    aplicaçao do criterio trifásico:

    1 - circunstancias judiciais - pena base

    2 - agravante e atenuante

    3 - aumento e diminuiçao

    2 e 3 são circunstancias legais genéricas

    se houvesse qualificadoras ou causas de aumento e diminuiçao na parte especial seria tbm analisada junto ao item 3 - sendo circunstancias legais especificas.


    depois iria se analisar:


    1) regime inicial de cumprimento de pena privativa

    2) analise se posso substituir por restritiva de direito ou multa

    3) se não posso substituir então vou ver se cabe sursis da pena.

    4) se nao for possivel vou olhar se o condenado pode ou nao apelar em liberdade.


    fonte: meu livro de cleber masson . parte geral. volume 1 . pag. 720.



  • Acredito que 1) erra por não considerar os institutos despenalizantes da lei 9099

  • ALTERNATIVA 3

    "É importante salientar que a pena que sofrerá a incidência do aumento em virtude da continuidade delitiva não será a pena em abstrato do crime mais grave. Para tanto, deve o magistrado realizar a dosimetria de cada um, isoladamente, calculando a pena-base, a intermediária e a definitiva.

    Somente após essas três etapas é que será empregada a regra do concurso de crimes, ou seja, o juiz aplicará a pena de uma só das infrações, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, variando a fração do aumento conforme a quantidade de delitos praticados pelo agente, levando-se em consideração também as seis primeiras circunstâncias do art. 59 se a continuidade for específica."http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,crime-continuado-e-sua-aplicacao-na-sentenca-penal,58569.html

  • Sob o pretexto de estar prestando segurança à comunidade, Capitão Nascimento - chefe de uma milícia privada do Morro do Francês -, determinou a seu grupo que efetuasse a morte de um traficante local: seu irmão Matias. Como incentivo, prometeu pagar R$ 20.000,00 de recompensa a quem o fizesse.

    Negalê, membro dessa milícia, objetivando o prêmio e sob o pretexto de estar prestando segurança à comunidade, decidiu efetuar o serviço utilizando seu revólver calibre .38 para, assim, matar Matias. Após armar uma emboscada, Negalê atirou na pessoa que pensava ser Matias, mas que, na verdade, era Silva, um morador da comunidade de apenas 13 anos.

    A comunidade se comoveu muito com este crime e, após intensa investigação e reconhecimento pelo Tribunal do Júri da culpa de Capitão Nascimento, o Juiz Presidente proferiu Sentença condenando-o como incurso nas penas do art. 121, § 2º, I e IV c/c art. 121, § 4º c/c art. 121, § 6º c/c art. 61, II, na forma do art. 20, § 3º, todos do Código Penal. Sua pena-base foi fixada em 10 anos, aumentada em ⅓ pela idade da vítima e em ½ por integrar milícia, além de ser agravada por a vítima ser seu irmão, devendo ser a pena cumprida em regime integralmente fechado, tendo em vista tratar-se de crime hediondo. Foi negada a substituição da pena privativa de liberdade e o sursis em razão do quantum de pena aplicado.

    Analise a situação hipotética e identifique 3 acertos e 3 erros na decisão do magistrado, corrigindo os erros justificadamente e comentando os acertos

     

  • Art. 67 - No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  • A primeira assertiva é a negação da terceira assertiva. Concurso de crime (fomal, material ou continuado) não integra nenhuma das fases do sistema trifásico da dosimetria. Por isso o item III está incorreto.
  • SISTEMA TRIFÁSICO

    Fase: circunstâncias judiciais

    Fase: atenuantes e agravantes

    Fase: causas de diminuição e aumento

    AGRAVANTES E ATENUANTES

    -São consideradas na 2º fase do cálculo da pena.

    -Localizadas, em regra, na Parte Geral do CP. Legislação extravagante também pode prevê.

    -Não há previsão legal do quantum de aumento e diminuição (fica a critério do juiz).

    -Agravante e atenuante devem respeitar os limite mínimo e máximo previsto em lei.

    CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO

    -São consideradas na 3º fase do cálculo da pena.

    -Localizadas na Parte Geral e Especial do CP, bem como na legislação extravagante

    -Existe previsão legal do quantum.

    -As causas de aumento e diminuição da pena podem extrapolar os limites previstos no preceito secundário.

    fonte: legislaçãodestacada

    #Jesus

  • *Explicando os dois erros do item 3:

    Concurso formal e crime continuado: regra da exasperação da pena. Ambos são apenas para beneficiar o réu; a fração de aumento imposta pelo crime continuado ou concurso formal, não pode ser inserida na 3ª fase da dosimetria da pena – que é feita de forma individualizada para cada crime. Assim, depois de calcular como fica a pena para cada crime, o juiz vai analisar de fica benéfico ao réu tal pena – portanto, o aumento pelo concurso formal e crime continuado só entram depois de concluído o cálculo para cada crime, ou seja, após a terceira fase da dosimetria. E podem ser sim causas especiais de aumento da pena, já que as causas de aumento e de diminuição da pena estão por todo o CP. Elas são encontradas tanto na Parte Geral quanto na Parte Especial, diferentemente das qualificadoras, pois estas só existem na Parte Especial do Código Penal.

    *Qualquer erro, me avise.

    Bons estudos!

  • A aplicação da pena contempla 5 etapas:

     

    Dosimetria da pena.

    Análise de concurso de crimes.

    Fixação do regime inicial de cumprimento da pena.

    Análise de possibilidade de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

    Análise de cabimento de suspensão condicional da pena.

     

    1ª OBSERVAÇÃO: As qualificadoras não estão presentes na análise da dosimetria. Assim sendo a qualificadora altera as penas mínima e máxima do tipo, além de trazer novas elementares para o tipo, caracterizado por ser um tipo derivado autônomo ou independente.

     

    2ª OBSERVAÇÃO: A análise do concurso de crimes é fase posterior à dosimetria.

  • 4. No concurso de circunstâncias legais, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência.

    CÓPIA DO ART 67 DO CP

  • Salvo melhor juízo, entendo pela minha interpretação do artigo abaixo do CP conjugada com análise de algumas sentenças que são 4 fases de aplicação da pena, conforme artigo que segue:

           Fixação da pena

           Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: 

     I - as penas aplicáveis dentre as cominadas;      (1ª FASE - o que inclui a dosimetria da pena - 1º circunst judic/2º circunst. legais, 3º causas especiais aum. ou dimin. pena)

    II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; (2ª FASE - análise concurso de crimes e crime continuado - causas gerais de aumento da pena)

    III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; (3ª FASE - fixação regime da pena)

    IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível. (4ª FASE- substituição da pena o que entendo que engloba análise dos institutos presentes no artigo 44 e 77 do CP).

  • A questão 3 me deixou curiosa.

    Fui pesquisar e encontrei:

    "Contudo, este Superior Tribunal de Justiça entende que, ocorrendo na hipótese o concurso formal e a continuidade delitiva, deve o primeiro ser afastado, sendo aplicada na terceira fase da dosimetria apenas o disposto no art. 71 do Código Penal, pela quantidade total de delitos, sob pena de bis in idem. (HC 441.763/SP, j. 07/06/2018)"

    "Verificados os requisitos do crime continuado genérico (art. 71, caput, do CP), a aplicação da pena se dará conforme o sistema da exasperação: o juiz escolherá qualquer das penas, se idênticas, ou a maior delas, se distin­tas, aumentando, na terceira fase da dosimetria, de 1/6 a 2/3. No crime continuado específico (parágrafo único do art. 71, ao qual já nos referimos nos comentários às teses 6 e 7) as regras para a fixação da pena levam em conta também o sistema da exasperação, devendo o juiz, na terceira fase de aplicação, aumentar a pena até o triplo (partindo de 1/6)."

    SÃO TESES RECENTES DO STJ.

    Não achei nada sobre o concurso formal. Quem souber de algo, manda mensagem, por favor. Abraço!

  • JOÃO pertence a uma seita religiosa fundamentalista denominada “Escolhidos da Luz do Senhor dos Últimos Segundos dos Últimos Dias”. MALAQUIAS, líder espiritual do grupo, em pregação afirmou que recebeu a orientação divina de informar que todos os escolhidos deveriam sacrificar suas próprias vidas e de seus familiares como prova de fé para salvar a humanidade. No dia seguinte JOÃO realizou um coquetel de substâncias venenosas. O mesmo ingeriu a substância e logo após ofereceu para sua esposa MARIA (40 anos) e para seus filhos DAVID (11 anos) e TADEU (16 anos), informando a importância do sacrifício em nome da fé. JOÃO fora internado mas sobreviveu com lesões leves nos órgãos internos, MARIA e DAVID faleceram em razão da ingestão da substância, e TADEU sobreviveu após ficar 2 meses hospitalizado. Tipifique penalmente as condutas de JOÃO (indicando porque foi o crime que você identificou, e não outro). Ademais, realize a dosimetria penal, de maneira fundamentada, apresentando discriminadamente cada etapa da dosimetria.

    Alguém pra ajudar?

  • JOÃO pertence a uma seita religiosa fundamentalista denominada “Escolhidos da Luz do Senhor dos Últimos Segundos dos Últimos Dias”. MALAQUIAS, líder espiritual do grupo, em pregação afirmou que recebeu a orientação divina de informar que todos os escolhidos deveriam sacrificar suas próprias vidas e de seus familiares como prova de fé para salvar a humanidade. No dia seguinte JOÃO realizou um coquetel de substâncias venenosas. O mesmo ingeriu a substância e logo após ofereceu para sua esposa MARIA (40 anos) e para seus filhos DAVID (11 anos) e TADEU (16 anos), informando a importância do sacrifício em nome da fé. JOÃO fora internado mas sobreviveu com lesões leves nos órgãos internos, MARIA e DAVID faleceram em razão da ingestão da substância, e TADEU sobreviveu após ficar 2 meses hospitalizado. Tipifique penalmente as condutas de JOÃO (indicando porque foi o crime que você identificou, e não outro). Ademais, realize a dosimetria penal, de maneira fundamentada, apresentando discriminadamente cada etapa da dosimetria.

    Alguém pra ajudar?

  • JOÃO pertence a uma seita religiosa fundamentalista denominada “Escolhidos da Luz do Senhor dos Últimos Segundos dos Últimos Dias”. MALAQUIAS, líder espiritual do grupo, em pregação afirmou que recebeu a orientação divina de informar que todos os escolhidos deveriam sacrificar suas próprias vidas e de seus familiares como prova de fé para salvar a humanidade. No dia seguinte JOÃO realizou um coquetel de substâncias venenosas. O mesmo ingeriu a substância e logo após ofereceu para sua esposa MARIA (40 anos) e para seus filhos DAVID (11 anos) e TADEU (16 anos), informando a importância do sacrifício em nome da fé. JOÃO fora internado mas sobreviveu com lesões leves nos órgãos internos, MARIA e DAVID faleceram em razão da ingestão da substância, e TADEU sobreviveu após ficar 2 meses hospitalizado. Tipifique penalmente as condutas de JOÃO (indicando porque foi o crime que você identificou, e não outro). Ademais, realize a dosimetria penal, de maneira fundamentada, apresentando discriminadamente cada etapa da dosimetria.

    Alguém pra ajudar?

  • Gab D

    1. A aplicação da pena contempla 5 (cinco) etapas: a dosimetria da pena, a análise de concurso de crimes, a fixação do regime inicial de cumprimento de pena, a análise de possibilidade de substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos e a análise de cabimento de suspensão condicional da pena.

     Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: 

           I - as penas aplicáveis dentre as cominadas;

           II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos;

           III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade;

           IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível.

    2. A dosimetria da pena é feita em sistema trifásico, em cujas fases são analisadas, sucessivamente, as circunstâncias judiciais, as circunstâncias legais e as causas especiais de aumento e de redução de pena.

     Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de aumento.

            Parágrafo único - No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua.

    3. O aumento de pena decorrente do concurso formal e da continuidade delitiva constituem causas especiais de aumento que devem incidir na terceira fase da dosimetria da pena.

    4. No concurso de circunstâncias legais, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência.

    Art. 67 - No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência.

  • Acho que tem muita gente viajando nos comentários. O erro da 3 é simplesmente no ponto que diz que são causas especiais de aumento de pena, quando, na verdade, são causas gerais de aumento de pena, eis que previstas na parte geral do CP. A banca da UFPR não é tão profunda assim na matéria. Não acredito que o erro seja no sentido de o concurso de crimes não fazer parte 3ª fase da dosimetria da pena.

  • A explicação da professora Maria Cristina Trúlio está excelente! Recomendo!

  • A própria afirmativa I já considera que a análise do concurso de crimes será realizada FORA da dosimetria da pena (que é a 1ª fase da aplicação da pena).

    Considerando que é na 2ª que se analise o concurso de crimes, o concurso formal, e a continuidade delitiva, por serem ramificações do concurso de crimes, está justamente logo APÓS todas as 3 fases da dosimetria da pena.

    Ou seja, na 2ª fase da APLICAÇÃO DA PENA...

  • Erro do item III: Não são causas especiais, mas sim causas GERAIS (previstas na parte geral do Código Penal)

  • alternativa 3 errada por estarem na parte geral do CP e não ser especial
  • qunto ao item 3 [3. O aumento de pena decorrente do concurso formal e da continuidade delitiva constituem causas especiais de aumento que devem incidir na terceira fase da dosimetria da pena. ]

    nao se pode aplicar AMBOS

    "Contudo, este Superior Tribunal de Justiça entende que, ocorrendo na hipótese o concurso formal e a continuidade delitiva, deve o primeiro ser afastadosendo aplicada na terceira fase da dosimetria apenas o disposto no art. 71 do Código Penal, pela quantidade total de delitos, sob pena de bis in idem. (HC 441.763/SP, j. 07/06/2018)"

    ENTENDERAM?

    se houver caso de concurso formam e crime continuado, AFASTA-SE O CONCURSO FORMAL e aplica na 3 fase somente o crime continuado, PELA QUANTIDADE TOTAL de delitos, senao causa dupla condenação, o que nao pode haver.

    logo, somente apos todo o calculo da quantia de delitos, seguindo a 3 fase, é obervado o crime contnuado...

    APLICA-SE SOMENTE UM aumento de pena, pelo numero TOTAL de infrações..

    ao menos foi o que, depois de muito quebrar a cabeça, entendi...

    informem erro, qq caso.

  • A explicação da professora está perfeita! Muito didática.

    Segue o esquema:

    A aplicação da pena contempla 5 (cinco) etapas:

    • dosimetria (cálculo) da pena - se 1 ou + crimes, a pena de cada um será analisada individualmente nessa primeira etapa - sistema trifásico - art. 68

    > 1ª fase - circunstâncias judiciais - fixação da pena-base - art. 59

    > 2ª fase - circunstâncias legais (agravantes e atenuantes) - arts. 61, 62, 65, 66

    > 3ª fase - causas de aumento e diminuição de pena

    • análise de concurso de crimes - formal, material ou crime continuado: cúmulo material ou exasperação de penas - arts. 69 ao 71
    • fixação do regime inicial de cumprimento de pena
    • análise de possibilidade de substituição da PPL por PRD - art. 44
    • análise de cabimento de suspensão condicional da pena - art. 77 

ID
2834995
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito da disciplina jurídica do inquérito policial no processo penal brasileiro, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.            

    Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

    Art. 4º CPP

  • Não entendi o motivo pelo qual a assertiva "C" está errada. Alguém sabe?


  • Acredito que o erro da C esteja na finalidade do pedido do MP, pois o Ministério Público somente pode pedir ao juiz a devolução dos autos do inquérito policial à Delegacia de Polícia se houver a necessidade da prática de diligências imprescindíveis ao oferecimento da denúncia, nos termos do art. 16 do CPP.

  • Art. 4º - A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.       

    Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

    Art. 16 CPP- O Ministério Público NÃO poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

  • A) Gabarito - Art. 4º CPP


    B) Art. 14. O OFENDIDO, ou seu REPRESENTANTE LEGAL, e o INDICIADO PODERÃO REQUERER QUALQUER DILIGÊNCIA, que será REALIZADA, OU NÃO, a juízo da autoridade.


    C) Art. 16. O Ministério Público NÃO PODERÁ REQUERER a devolução do inquérito à autoridade policial, SENÃO PARA NOVAS DILIGÊNCIAS, IMPRESCINDÍVEIS AO OFERECIMENTO DA DENÚNCIA


    D) O IP é sigiloso. Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.


    E) Art. 20 - Parágrafo único. Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes.








  • Só poderá requerer a devolução do IP se for caso de PARA NOVAS DILIGÊNCIAS, IMPRESCINDÍVEIS AO OFERECIMENTO DA DENÚNCIA.

  • Não é por conveniência e oportunidade... mas quando for necessário para o oferecimento da ação penal.


  • A) Tecnicamente, a assertiva está errada.


    O início está correto, sendo o texto do art. 4º, "caput", CPP. Todavia, o final está errado, ao se afirmar que é possível "o exercício da polícia judiciária também por autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função", dando a entender que o fundamento seria o p.ú. do art. 4º, CPP. Mas não é!


    O parágrafo único do art. 4º, CPP, diz que "a competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função". Qual competência é essa? A da polícia judiciária, para investigar e apurar infrações penais. Não exclui o quê? A competência de outras autoridades administrativas que também tenham como função apurar a ocorrência de fatos com repercussão penal. Ex.: inquérito civil, investigação por CPI, investigação pelo MP através de PIC etc. Logo, a competência da polícia judiciária não exclui a atuação das autoridades administrativas que estejam investigando o mesmo fato, tenham ou não repercussão penal. Mas isso não significa que elas estão exercendo "atividade de polícia judiciária"!


    Isso, obviamente, não significa dizer que é possível o exercício de polícia judiciária por autoridades administrativas. Lógico que não! Tanto que esse tema está circunscrito ao que se chama de "inquéritos extrapoliciais". Assim, a meu ver, está equivocado dizer o seguinte: "sendo possível o exercício da polícia judiciária também por autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função".


    Basta imaginar, por exemplo, uma lei estadual dispondo que caberá ao Procon apurar, "no exercício de sua atividade de polícia judiciária", os eventuais crimes contra o consumidor que chegarem ao seu conhecimento. Isso, obviamente, será considerado inconstitucional. Basta ver que a PC exerce com exclusividade função de polícia judiciária dos E/DF (art. 144, § 4º, CF) e a PF em relação à U (art. 144, § 1º, IV, CF).

  • letra o parágrafo único do Art.4 percebe que está totalmente equivocado a interpretação quanto ao que diz a alternativa A pois o que se extrai do parágrafo único é que a Polícia judiciária que tem a competência de autoridade administrativa como função atípica e sua função tipica que é a judiciária como diz o enunciado do Art.4 ao meu ver esta questão deveria ser anulada.

  • Gabarito letra A para os não assinantes.

     

    Bizu que eu uso: O IP é SEIO DOIDo

     

    S - sigiloso

    E - escrito

    I - inquisitivo

    O - oficiosidade (obrigatóriedade na instauração)

     

    D - dispensável

    O - oficialidade (órgão oficial)

    I - indisponibilidade (autoridade policial NUNCA, NEVER, EM TEMPO ALGUM pode mandar arquivar o IP)

    D -  discricionário (autoridade policial pode conduzi-lo como bem entender)

    O- Não obrigatório (esse último o foi mais para fechar o bizu) 

     

  • a) CORRETO (PELA BANCA). Na verdade, conforme bem explanado pelo colega Klaus Negri, a polícia judiciária é exercida exclusivamente pela Polícia Civil, nos Estados e DF, e pela Polícia Federal, no âmbito da União (art. 144, § 1º, IV e § 4º, CF). O que o art. 4º do CPP permite é a apuração de infrações criminais por autoridades administrativas, e não o exercício da polícia judiciária propriamente dita. É o que ocorre, por exemplo, com o Ministério Público, ao instaurar procedimento investigatório criminal.

    b) ERRADO. De fato, o inquérito policial submete-se ao princípio do inquisitivo, não sendo garantias do investigado o contraditório e a ampla defesa, pois aquele se trata de procedimento destinado apenas à coleta de provas, sem resultar em sanção. Apesar da natureza facultativa e apuratória, o indiciado pode indicar diligências, conforme prevê o art. 14 do CPP. O fato é que a ausência desses direitos não acarreta a nulidade do inquérito policial, o que seria a regra caso se tratasse de processo judicial.

    c) ERRADO. O MP somente pode devolver os autos do inquérito para a realização de diligências essenciais à apuração dos fatos e à formação da opinio delicti, e não por mera conveniência ou oportunidade (art. 16, CPP).

    d) ERRADO. O inquérito policial é sigiloso, de modo que suas diligências não são divulgadas ao público, a fim de não prejudicar o andamento das investigações. Por outro lado, esse sigilo não se estende ao MP, ao Poder Judiciário e ao investigado ou a seu representante, tendo este, inclusive, pleno acesso às provas documentadas nos autos (SV nº 14).

    e) ERRADO. Nos atestados de antecedentes criminais fornecidos pelas autoridades policiais, não poderão conter informações acerca de inquéritos nos quais o interessado está sendo investigado (art. 20, parágrafo único, CPP), tendo em vista o princípio da presunção de não culpabilidade.


  • Gabarito letra A!!! Erros destacados em vermelho.

    A) A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria, sendo possível o exercício da polícia judiciária também por autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

     b) No curso do inquérito policial, o ofendido poderá requerer à autoridade policial a realização de qualquer diligência, no entanto o indiciado não possui o mesmo direito, por se tratar o inquérito de mero procedimento administrativo, que não deve observância às garantias de contraditório e ampla defesa.

     c) O Ministério Público poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial para novas diligências que entender convenientes ou oportunas.

     d) O inquérito policial é público, sendo a divulgação de seu teor exigida pelo interesse da sociedade.

     e) Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial mencionará quaisquer anotações referentes à instauração de inquérito contra os requerentes.



    Flavio Reyes
    Tutoria e Planejamento de provas objetivas do MP, Magistratura e Procuradorias.

  • Art. 4º. A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria


    Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

  •  Art. 16. O Ministério Público NÃO PODERÁ REQUERER a devolução do inquérito à autoridade policial, SENÃO PARA NOVAS DILIGÊNCIAS, IMPRESCINDÍVEIS AO OFERECIMENTO DA DENÚNCIA

  • Obrigado, Klaus Negri Costa, seus comentários são sempre esclarecedores.

  • Excelente explanação , Klaus negri.

  • Gabarito letra A

    A) A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria, sendo possível o exercício da polícia judiciária também por autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função. Art 4, CPP

    B) No curso do inquérito policial, o ofendido poderá requerer à autoridade policial a realização de qualquer diligência, no entanto o indiciado não possui o mesmo direito, por se tratar o inquérito de mero procedimento administrativo, que não deve observância às garantias de contraditório e ampla defesa. Art. 14 CPP Tanto o ofendido quanto o indiciado poderão requerer a realização de diligências.

    C) O Ministério Público poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial para novas diligências que entender convenientes ou oportunas. Art 16, CPP - apenas para situações imprescindíveis ao oferecimento da Denúncia.

    D) O inquérito policial é público, sendo a divulgação de seu teor exigida pelo interesse da sociedade. Art. 20 CPP - é assegurado o sigilo para melhor elucidação dos fatos.

    E) Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial mencionará quaisquer anotações referentes à instauração de inquérito contra os requerentes. Art. 20 parágrafo único, CPP - "não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a Instauração de inquérito contra os requerentes".

  • Sobre a alternativa A não vejo razão de tanta polêmica sobre ela ser o gabarito da questão, pois a referida diz que "...será possível o exercício da polícia judiciária também por autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função." Isso ocorre por exemplo em um Inquérito Policial Militar (IPM) onde o encarregado do procedimento será o responsável pelo exercício da polícia judiciária, e no referido caso, polícia judiciária militar, que é um exemplo de "autoridade administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função", e qual função é essa? A função de investigar. Em momento nenhum a questão suscitou presidir inquéritos ou algo do tipo, que isso sim, é exclusivo do Delegado de Polícia.

  • Excelente comentário o do  colega Klaus Negri. Utilizando esse raciocínio errei a questão! rsrs

    Esses bancas mediocres tentam nos "emburrecer". 

  • Art. 14 CPP Tanto o ofendido quanto o indiciado poderão requerer a realização de diligências. ( Já se será realizada é outra história)

  • expresso no Art. 4°, paragrafo único.

  • São tantos comentários esclarecedores do Klaus Negri, que resolvi adquirir o livro dele. Se for tão didático quanto-o é aqui no qconcursos, logo não errarei mais questões de DPP. Parabéns Klaus Negri!

  • Excelente reflexão do colega Klaus Negri Costa, com o qual concordo plenamente.

  • o problema da letra C é o trecho "convenientes e oportunas"

  • GABARITO A

    De acordo com o CPP, seguem as justificativas de cada assertiva.

    a. Correta. Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.

    Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

    b. Errada. Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

    c.Errada.Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

    d. Errada.Uma das características do inquérito policial é o sigilo. 

    Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

    e. Errada. Art.20,Parágrafo único. Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes.       

  • Reproduzindo o comentário do Klaus Negri Costa pq está EXCELENTE:

    REsposta A) Tecnicamente, a assertiva está errada.

    O início está correto, sendo o texto do art. 4º, "caput", CPP. Todavia, o final está errado, ao se afirmar que é possível "o exercício da polícia judiciária também por autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função", dando a entender que o fundamento seria o p.ú. do art. 4º, CPP. Mas não é!

    O parágrafo único do art. 4º, CPP, diz que "a competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função". Qual competência é essa? A da polícia judiciária, para investigar e apurar infrações penais. Não exclui o quê? A competência de outras autoridades administrativas que também tenham como função apurar a ocorrência de fatos com repercussão penal. Ex.: inquérito civil, investigação por CPI, investigação pelo MP através de PIC etc. Logo, a competência da polícia judiciária não exclui a atuação das autoridades administrativas que estejam investigando o mesmo fato, tenham ou não repercussão penal. Mas isso não significa que elas estão exercendo "atividade de polícia judiciária"!

    Isso, obviamente, não significa dizer que é possível o exercício de polícia judiciária por autoridades administrativas. Lógico que não! Tanto que esse tema está circunscrito ao que se chama de "inquéritos extrapoliciais". Assim, a meu ver, está equivocado dizer o seguinte: "sendo possível o exercício da polícia judiciária também por autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função".

    Basta imaginar, por exemplo, uma lei estadual dispondo que caberá ao Procon apurar, "no exercício de sua atividade de polícia judiciária", os eventuais crimes contra o consumidor que chegarem ao seu conhecimento. Isso, obviamente, será considerado inconstitucional. Basta ver que a PC exerce com exclusividade função de polícia judiciária dos E/DF (art. 144, § 4º, CF) e a PF em relação à U (art. 144, § 1º, IV, CF).

  • Na obra de Renato Brasileiro, página 16/17 resta clara a diferenciação entre polícia administrativa, judiciária e investigativa, inclusive, o autor cita posição contrária na jurisprudência da suprema corte, que fundi os termos polícia judiciária e polícia investigativa, conforme súmula 14 do STF.

    Contudo, em nenhuma situação há junção da polícia judiciária e polícia administrativa, ambas possuem funções diversas.

  • Cuidado para não confundir! 

     

    A alternativa diz: 

    O Ministério Público poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial para novas diligências que entender convenientes ou oportunas.

     

    Mas na verdade o artigo 16 do CPP diz que O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia

  • Quem marcou a letra C está no caminho certo.

    Quem marcou a letra A, aconselho a não se orgulhar de ter acertado a questão.

  • Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.               

    Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

    acho q a questão quis dizer sobre

    poder de policia.

    pois letra de lei do cpp n é

  • Concordo com o colega Klaus e como ele interpretei a assertiva, mas, curioso ou não, Paulo Rangel em seu Manual de Direito Processual Penal faz menção à "atividade de polícia judiciária" desempenhada, por exemplo, pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. No Rio, o professor comenta, há a 1a Delegacia de Polícia de Atividade Judiciária da Polícia Militar que investiga e realiza operações com combate ao narcotráfico, sequestros, assaltos a bancos etc

  • Concordo com o colega Klaus e como ele interpretei a assertiva, mas, curioso ou não, Paulo Rangel em seu Manual de Direito Processual Penal faz menção à "atividade de polícia judiciária" desempenhada, por exemplo, pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. No Rio, o professor comenta, há a 1a Delegacia de Polícia de Atividade Judiciária da Polícia Militar que investiga e realiza operações com combate ao narcotráfico, sequestros, assaltos a bancos etc

  • Retificando a observação anterior: Atividade de Polícia Judiciária, mas no âmbito dos crimes militares.

  • Retificando a observação anterior: Atividade de Polícia Judiciária, mas no âmbito dos crimes militares.

  • Retificando a observação anterior: Atividade de Polícia Judiciária, mas no âmbito dos crimes militares.

  • GABARITO: A

    Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.          

    Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

  • O pior é que eu lembrei do art. do CPP que diz que "O MP só poderá requerer a devolução do inquérito a autoridade policial para diligências imprescindíveis ao oferecimento da denuncia".

    Mas essa alternativa "A" parecia muito errada... Ai me ferrei bonito kkkkkkkkk

  • Reproduzindo o comentário do Klaus Negri Costa pq está EXCELENTE:

    REsposta A) Tecnicamente, a assertiva está errada.

    O início está correto, sendo o texto do art. 4º, "caput", CPP. Todavia, o final está errado, ao se afirmar que é possível "o exercício da polícia judiciária também por autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função", dando a entender que o fundamento seria o p.ú. do art. 4º, CPP. Mas não é!

    O parágrafo único do art. 4º, CPP, diz que "a competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função". Qual competência é essa? A da polícia judiciária, para investigar e apurar infrações penais. Não exclui o quê? A competência de outras autoridades administrativas que também tenham como função apurar a ocorrência de fatos com repercussão penal. Ex.: inquérito civil, investigação por CPI, investigação pelo MP através de PIC etc. Logo, a competência da polícia judiciária não exclui a atuação das autoridades administrativas que estejam investigando o mesmo fato, tenham ou não repercussão penal. Mas isso não significa que elas estão exercendo "atividade de polícia judiciária"!

    Isso, obviamente, não significa dizer que é possível o exercício de polícia judiciária por autoridades administrativas. Lógico que não! Tanto que esse tema está circunscrito ao que se chama de "inquéritos extrapoliciais". Assim, a meu ver, está equivocado dizer o seguinte: "sendo possível o exercício da polícia judiciária também por autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função".

    Basta imaginar, por exemplo, uma lei estadual dispondo que caberá ao Procon apurar, "no exercício de sua atividade de polícia judiciária", os eventuais crimes contra o consumidor que chegarem ao seu conhecimento. Isso, obviamente, será considerado inconstitucional. Basta ver que a PC exerce com exclusividade função de polícia judiciária dos E/DF (art. 144, § 4º, CF) e a PF em relação à U (art. 144, § 1º, IV, CF).

  • Vim aqui só ler os malabaristas tentando explicar por que a letra A é o gabarito.

  • NA VERDADE TODAS AS ALTERNATIVAS ESTÃO FALSAS.

    Erro da A: Autoridade administrativa exercer poder de polícia e não de 'polícia judiciária", sendo que lei não confere função de pol. judiciária a outras autoridades.

    Erro da C: Art. 16. O Ministério Público NÃO PODERÁ REQUERER a devolução do inquérito à autoridade policial, SENÃO PARA NOVAS DILIGÊNCIAS, IMPRESCINDÍVEIS AO OFERECIMENTO DA DENÚNCIA. Oportunidade e conveniência é discricionariedade e a devolução está ligada a motivos vinculados. expressos tacitamente no CP.

  • a) CORRETO (PELA BANCA). Na verdade, conforme bem explanado pelo colega Klaus Negri, a polícia judiciária é exercida exclusivamente pela Polícia Civil, nos Estados e DF, e pela Polícia Federal, no âmbito da União (art. 144, § 1º, IV e § 4º, CF). O que o art. 4º do CPP permite é a apuração das infrações penais e da sua autoria por autoridades administrativas, e não o exercício da polícia judiciária propriamente dita.

    É o que ocorre, por exemplo, com o Ministério Público, ao instaurar procedimento investigatório criminal.

    Art. 4º - A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.       

    Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função(fim a apuração das infrações penais e da sua autoria).

    A) Tecnicamente, a assertiva está errada.

    O início está correto, sendo o texto do art. 4º, "caput", CPP. Todavia, o final está errado, ao se afirmar que é possível "o exercício da polícia judiciária também por autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função", dando a entender que o fundamento seria o p.ú. do art. 4º, CPP. Mas não é!

    O parágrafo único do art. 4º, CPP, diz que "a competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função".

    Qual competência é essa? A da polícia judiciária, para investigar e apurar infrações penais.

    Não exclui o quê? A competência de outras autoridades administrativas que também tenham como função apurar a ocorrência de fatos com repercussão penal. Ex.: inquérito civil, investigação por CPI, investigação pelo MP através de PIC etc. Logo, a competência da polícia judiciária não exclui a atuação das autoridades administrativas que estejam investigando o mesmo fato, tenham ou não repercussão penal. Mas isso não significa que elas estão exercendo "atividade de polícia judiciária"!

    Isso, obviamente, não significa dizer que é possível o exercício de polícia judiciária por autoridades administrativas. Lógico que não! Tanto que esse tema está circunscrito ao que se chama de "inquéritos extrapoliciais". Assim, a meu ver, está equivocado dizer o seguinte: "sendo possível o exercício da polícia judiciária também por autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função".

    Basta imaginar, por exemplo, uma lei estadual dispondo que caberá ao Procon apurar, "no exercício de sua atividade de polícia judiciária", os eventuais crimes contra o consumidor que chegarem ao seu conhecimento. Isso, obviamente, será considerado inconstitucional. Basta ver que a PC exerce com exclusividade função de polícia judiciária dos E/DF (art. 144, § 4º, CF) e a PF em relação à U (art. 144, § 1º, IV, CF).

  • B) O Ministério Público poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial para novas diligências que entender convenientes ou oportunas.

    Art. 14. CPP O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade

  • Não obstante a imprecisão do gabarito, o fato é que a resposta não pode ser a alternativa c, uma vez que a devolução do inquérito à autoridade de polícia pelo Ministério Público está adstrita à imprescindibilidade dessas novas diligências para o oferecimento da denúncia; não havendo que se falar, portanto, em juízo de conveniência e oportunidade do parquet.

  • Mais uma daquelas questões em que o candidato que tem conhecimento técnico do tema acaba tendo que chutar, pois, legalmente, nenhuma delas está correta e a assertiva indicada como gabarito está tão errada quanto qualquer das demais...

  • a) CORRETO (PELA BANCA). Na verdade, conforme bem explanado pelo colega Klaus Negri, a polícia judiciária é exercida exclusivamente pela Polícia Civil, nos Estados e DF, e pela Polícia Federal, no âmbito da União (art. 144, § 1º, IV e § 4º, CF). O que o art. 4º do CPP permite é a apuração das infrações penais e da sua autoria por autoridades administrativas, e não o exercício da polícia judiciária propriamente dita.

  • Erro da C.

    A regra é: O MP Não poderá requerer a devolução do inquérito á autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

  • Às vezes o indivíduo está louco na droga.

  • Art. 4º - A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.       

    Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

    Art. 16 CPP- O Ministério Público NÃO poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

  • a alternativa A é uma aberração... basta ver a CF

    art. 144

    § 1o A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:         

    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

    § 4o Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  • Pergunto-me o que será do candidato que fizer uma prova por esta banca com a alternativa A como correta. É completamente absurda!

  • Letra A

    Embora a CF em seu Art. 144 trate da exclusividade e competência das Polícias, vale ressaltar que autoridades administrativas, como por exemplo um Fiscal, Auditor ou Analista da Receita e outros cargos, exercem o poder de fiscalização e polícia autorizados por lei.

  • GABARITO LETRA A

    A)CORRETA- Art. 4.DO CPP A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais

    no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a

    apuração das infrações penais e da sua autoria.

    Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá

    a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a

    mesma função.

    B) Art. 14 CPP. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado

    poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a

    juízo da autoridade.

    C)Art. 16 CPP O Ministério Público não poderá requerer a devolução do

    inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências,

    imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

    D)Art. 20 cpp. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à

    elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

    e) art. 20 Parágrafo único do cpp . Nos atestados de antecedentes que lhe forem

    solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer

    anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes.

  • Com todo respeito aos colegas. Mas considerar e aceitar a opção ''A'' como correta não dá.

  • De fato, também me lembrei do art. 144 da CF e já fui descartando logo de cara a alternativa A. Todavia, o art. 4 do CPP traz essa disposição e a pergunta foi específica: ''A  respeito da disciplina jurídica do inquérito policial no processo penal brasileiro... '' - logo, CPP...

    Choremos

  • Já vi que vai dar merda com essa banca na PC Paraná.

  • A) Questão errada, deveria ser anulada. NA MINHA VISÃO!!!!!!

    Dessa forma,

    A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria, sendo possível o exercício da polícia judiciária também por autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

    Devemos nos perguntar, qual é o exercício da polícia judiciaria?

    O principal é apurar o fumis commissi delicti - indícios suficientes de materialidade e autoria;

    É esse o fim da polícia judiciária, e aqui sim poderá tais competências ser estendidas ao MP, CPI e outros;

    Contudo.... temos que ler o Art. 5º do CPP com atenção! Ou seja,

    A Polícia Judiciária será exercida por quem?

    Autoridade Policial... e quem é a Autoridade Policial?

    Delegado de Polícia (Art 2º da Lei 12.830)

    Agora, vamos até o Art 13 do CPP, lá diz:

    Art. 13.  Incumbirá ainda à autoridade policial:

     I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos;

    II - realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

    III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;

    IV - representar acerca da prisão preventiva.

    Agora a pergunta: Todas as demais autoridades administrativas, que possuem a competência para apurar materialidade e autoria de um fato criminoso poderá realizar as demais ações dos incisos do Art. 13???

    Dessa forma, Polícia Judiciária só poderá ser exercida pelo DELEGADO DE POLÍCIA!!!!

  • ATENÇÃO:

    A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria, sendo possível o exercício da polícia judiciária também por autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

    Está correta, e está se referindo à polícia da câmara e do senado. Elas tem sim competência judiciária para resolver os crime ocorridos na sua base de competência.

  • Parem de chorar! É letra de Lei e revela a tendência de cobrança da banca.

    Adaptemo-nos a isso e ponto final"

  • Cabe recurso para este gabarito, pois ao que pese o artigo 4° do CPP alegar, em seu parágrafo único, que "a competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função".

    Qual função? Polícia judiciária? Bem... com a devida vênia, ouso discordar da banca, pois segundo a nossa Bíblia Política de 1988, em seu artigo 144, §1°, aduz que: "A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União."

    No mesmo artigo, porém em seu §4°, percebemos: "Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares".

    Já em âmbito de Lei ordinária, que trata sobre a investigação criminal (Lei n. 12.830/13), Lê-se que: "art. 2° As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado".

    Neste mister, podemos concluir que as investigações de infrações penais até podem ser desenvolvidas por outras entidades administrativas, como o Ministério Publico, CPI´s, etc. Todavia, não há como entender que estas autoridades possam exercer a função de polícia judiciária, tendo em vista que tanto a Constituição como lei ordinária determinou a exclusividade de tal função à Polícia Federal e à Polícia Civil, em âmbito estadual.

    Seria uma boa pegadinha em prova oral!

  • Um típico caso onde a banca cobrou conhecimento literal da letra de lei.

  • Vários Doutrinadores aqui no QC!! Só Doutor fazendo prova pra Magistrado .. rss

  • Questão mal elaborada. Você erra sabendo.

    A) O exercício de polícia judiciária é exclusiva da polícia (civil/federal).

    C) A questão para mim está correta, porque ela não disse que BASTA ser conveniente e oportuna. O CPP exige do MP que as diligências solicitadas sejam imprescindíveis na investigação porém o ato continua sendo discricionário, assim como o IP tem por característica ser discricionário.

    “Há conveniência sempre que o ato interessa, convêm ou satisfaz ao interesse público. Há oportunidade quando o ato é praticado no momento adequado à satisfação do interesse público. São juízos subjetivos do agente competente sobre certos fatos e que levam essa autoridade a decidir de um ou outro modo(...)” (Cf. Direito Administrativo, 14ªedição, Saraiva, 2009, p.97).

    Indo nessa lógica, eu acredito que o legislador só quis dizer: "Olha MP, não vá devolver o IP ao delegado requisitando que se investigue as posições sexuais preferidas do investigado em crime de furto na padaria.". Isso por si só já foge dos limites da discricionariedade.

  • A.

    Justificativa:

    Um exemplo disso: A Polícia Militar(Polícia administrativa) fazendo investigações por meio da P2, que é a seção de inteligência da PM.

    Ao realizar investigações esta está também realizando uma função de polícia judiciária.

  • Sobre a discricionariedade da autoridade policial para a realização ou não das diligencias requeridas, é preciso ressalvar o requerimento para exame de corpo de delito:

    Art. 184.  CPP. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.

  • GABARITO : A

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR

  • Grotesca redação da alternativa A!

  • POLÍCIA JUDICIÁRIA - PCs e PF apenas, bem como o exercício de polícia judiciária, autoridades administrativas possuem poder de apurar, investigar "lato sensu", do qual polícia judiciária é espécie. Questão mal formulada.

  • A) CORRETA. Art. 4º, CPP: "A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função".

    A doutrina majoritária entende que cabe à polícia judiciária a presidência do IP, entendendo por judiciária aquela que não é "polícia administrativa". Assim, a judiciária é a que exerce função de caráter repressivo (auxilia o judiciário com o objetivo de colher elementos de informação e propiciar o início à persecução penal), e a administrativa a de caráter preventivo (impedir prática de atos lesivos à sociedade). Renato Brasileiro, entretanto, sustenta que cabe à polícia investigativa a presidência do IP, entendendo que a CF faz distinção entre "polícia judiciária" e "polícia investigativa" (a exemplo do art. 144, §4º), de modo que o texto da CF deve prevalecer sobre o art. 4º do CPP.

    B) INCORRETA. O indiciado também pode requerer diligência. Art. 14, CPP: "O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade".

    Para Brasileiro, requeridas diligências, a autoridade policial não poderá negá-las se guardarem importância e correlação com o esclarecimento dos fatos, admitindo-se apenas o indeferimento de medidas inúteis e protelatórias.

    C) INCORRETA. A devolução é possível somente para novas diligências imprescindíveis ao oferecimento da denúncia. Art. 16, CPP: "O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia".

    D) INCORRETA. O IP tem como característica ser procedimento sigiloso. Art. 20, CPP: "A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade".

    O sigilo não atinge a autoridade judiciária nem o MP, já no que diz respeito ao advogado, à luz da garantia ao preso à assistência de advogado, este deve ter acesso aos autos do procedimento investigatório quanto às diligências já documentadas. As ainda não documentados gozam de sigilo para a eficácia da medida investigatória. Súmula vinculante 14 STF: "É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa".

    E) INCORRETA. Art. 20, Parágrafo único, CPP: "Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes".  É um desdobramento do princípio da não culpabilidade (art. 5º, LVII, CF).

  • Artigo 16 do CPP==="O ministério público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia"

  • GAB: A

    CPP

    Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições

    e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.  

  • Aquela questão em que a pessoa marca a menos errada !

  • Na minha opinião a questão é passível de anulação! Não há como admitir que outros órgãos, que não sejam a PC e a PF, possam exercer polícia judiciária. O dispositivo legal (ART. 4°, par. un, do CPP) se refere a investigação poder ser exercida por outros órgãos da Administração e não propriamente a função de polícia judiciária. São conceitos inconfundíveis. Mas sigamos com fé, minha gente! Vai dar certo!

  • Só não entendi o erro da C.
    a A, SE TU FORÇAR A NEUROSE, DÁ PRA ENTENDER. Porém, entre o certo e o forçar a neurose, eu iria de certo! GAB C

  • O erro da letra C está previsto no art.16 do CPP, que possui a seguinte redação: 'O Ministério Publico não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, IMPRESCINDÍVEIS ao oferecimento da denúncia," Como se pode perceber, as diligências devem ser imprescindíveis para que o membro do M.P. possa oferecer a denúncia.

  • Pessoal que errou e quer forçar a barra que a C tá certa: leiam novamente a alternativa e comparem com o dispositivo do CPP. Se mesmo assim ainda acharem que está exatamente como no CPP, então temos aí um problema de interpretação de texto.

    ALTERNATIVA C: "O Ministério Público poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial para novas diligências que entender convenientes ou oportunas."

    x

    ARTIGO 16 DO CPP: "O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia."

    Isso aqui é um espaço para aprender e solucionar dúvidas. Não para choradeira sem fundamento porque não aceita que errou a questão. A C está totalmente contrária com o que diz o CPP.

    ALTERNATIVA A CORRETA

  • Vejamos:

    1- O Enunciado deixa claro que a alternativa corresponde ao CPP

    2- A alternativa não diz que que autoridade administrativa TORNA-SE polícia judiciária, quando por lei, a ela seja acometida a mesma função. A alternativa diz que, a ela SERÁ POSSÍVEL o exercício de polícia judiciária.

    Ou seja, nos casos ADMITIDOS EM LEI, a autoridade administrativa exercerá função de polícia judiciária.

    Ex: Polícia da câmara e do senado

  • Gabarito oficial: alternativa "A". Literalidade do art. 4º caput e parágrafo único do CPP: "Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função."

    Contra literalidade de letra de lei não há discussão.

  • Percebo que é um erro comum esquecer que existe a polícia judiciária militar, que também é polícia judiciária e é exercida em regra pelos oficiais de polícia ou respectiva força.

  • MP só pode requer devolução do inquérito a polícia quando a diligência for imprescindível ao oferecimento da denúncia. Já a autoridade policial pode requer ao juiz a devolução do inquérito quando o fato for de difícil elucidação e o suspeito estiver solto.
  • Gab. A

    Letra de Lei

    Art. 4º, CPP: "A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. 

    Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função".

  • Não existe a mínima chance de ser a alternativa "A", como bem ressaltou o colega Klaus.

  • Para resolver a presente questão é demandado conhecimento relativo ao procedimento do inquérito policial na legislação processual pátria, o que possibilitará desde logo a exclusão das alternativas falsas. Vejamos a seguir:

    a) Correta. A assertiva, conforme entendimento da banca, tem sustento no art. 4º caput e parágrafo único do CPP. Vale frisar que, da forma como foi escrita, a alternativa abriu margem para discussão, uma vez que afirmou ser “possível o exercício da polícia judiciária também por autoridades administrativas", enquanto prevalece o entendimento de que as autoridades administrativas não exercem a polícia judiciária propriamente, mas que têm funções investigativas no âmbito de suas atividades institucionais.

    Nas palavras do professor Pacelli:

    Como a regra é a iniciativa (legitimação ativa) da ação penal a cargo do Estado, também a fase pré-processual da persecução penal, nos crimes comuns, é atribuída a órgãos estatais, competindo às autoridades administrativas, excepcionalmente, quando expressamente autorizadas por lei e no exercício de suas funções, e à Polícia Judiciária, como regra, o esclarecimento das infrações penais.

    Note-se que, como já ressaltamos, nos termos do parágrafo único do art. 4º do CPP, a competência da polícia judiciária não excluirá a competência de autoridades administrativas, a quem por lei sejam cometidas funções tipicamente investigativas, no âmbito de suas atividades institucionais (jamais para a investigação especificamente criminal!). Assim, também os órgãos e as entidades da Administração Pública, direta e indireta, poderão exercer função investigatória, quando prevista em lei, devendo encaminhar o procedimento ao Ministério Público, quando, no exercício das respectivas funções, constatarem a prática de ilícitos que também possam ser caracterizados como infrações penais.
    (PACELLI, 2017)

    b) Incorreta. A assertiva não encontra respaldo, uma vez que está em desacordo com o mandamento do art. 14 do Código de Processo Penal (CPP), que disciplina que o indiciado também possui o direito de requerer à autoridade policial a realização de qualquer diligência.

    c) Incorreta. A assertiva revela-se equivocada ao apontar que o Ministério Público poderá devolver os autos à autoridade policial para novas diligências como regra geral, ou seja, sempre que julgar conveniente ou oportuno. Todavia, em verdade, a devolução dos autos é medida excepcional, tão somente para novas diligências imprescindíveis ao oferecimento da denúncia. É o que disciplina o art. 16 do CPP.

    d) Incorreta. A assertiva diverge da regra processual delineada no art. 20 do CPP, que assegura o caráter sigiloso do inquérito policial.

    Como complemento, posicionamento do doutrinador Eugênio Pacelli (2017): E é justamente a preocupação com a proteção de interesses públicos relevantes, como o direito à tutela da imagem, bem como com a efetividade da jurisdição penal, que justifica a adoção do sigilo na elucidação dos fatos (art. 20, CPP). Merecedora de elogios, então, a nova redação do art. 201, CPP, dada pela Lei nº 11.690/08, na parte em que impõe ao juiz o dever de preservação da intimidade, vida privada, honra e imagem do ofendido, via segredo de justiça (§ 6º). Em um e outro caso, fica ressalvada a atuação de advogado devidamente habilitado.

    e) Incorreta. O equívoco da assertiva reside no apontamento de que a autoridade policial mencionará quaisquer anotações referentes à instauração de inquérito contra os requentes, quando, em verdade, o parágrafo único do art. 20 do CPP disciplina exatamente o contrário. Portanto, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes à instauração de inquérito contra os requerentes.

    Ref. Biblio.: PACELLI, Eugênio. Curso de processo penal / Eugênio Pacelli. – 21. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2017.

    Gabarito do Professor: Alternativa A.
  • Em 12/12/20 às 15:13, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 27/06/20 às 14:32, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 13/06/20 às 22:29, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 15/12/19 às 06:24, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

  • Art. 4º, CPP: "A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. 

    Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função".

  • DO INQUÉRITO POLICIAL

    Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.       

    Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

    No meu entendimento, a questão está equivocada, segundo a assertiva "a" :

    A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria, sendo possível o exercício da polícia judiciária também por autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

    Ou seja, cita que outras autoridades administrativas podem ter o exercício de polícia judiciária, o que não é o descrito no parágrafo único do art. 4º do CPP, pois não fez essa previsão, somente que o delegado não exclui outras autoridades administrativas. Errado é pensar que outras autoridades administrativas podem ter o exercício de polícia judiciária, não podem, bem como os delegados não suprem autoridades administrativas com a mesma função.

    O enunciado da questão cita que: A respeito da disciplina jurídica do inquérito policial no processo penal brasileiro, assinale a alternativa correta.

    Logo, não há que se falar exclusivamente no CPP. A CRFB é muito clara no art. 144, § 4º: Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  • como que tanta gente errou essa questão mais não pode ser

  • Errei por acreditar que a A dizia que outras autoridades têm competência de polícia judiciária, quando, na verdade, só têm competência para apurar infrações penais

    • Boa sorte!
  • Essa é a banca que vai fazer o concurso de delegado da PC/PR. Só por Deus.

  • Art. 4º.CPP. A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. (NR dada ao caput pela Lei nº 9.043, de 09.05.1995)

    Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

    Gab A

  • Além da UFPR estar me devendo a devolução do ônus financeiro custeado com passagem e hospedagem decorrente do súbito cancelamento da prova na calada da madrugada, me deve agora uma explicação de quem são essas outras autoridades administrativas que podem exercer a função de polícia judiciária?????

  • Simples: O Inquérito Militar apura as infrações penais e sua autoria. Quem faz isso??

    R: Autoridades Administrativas!!!

  • Lembrei da PF na opção A.

  • O parágrafo 4º do artigo 144 da CF determina, ainda, que caberá à polícia civil, ressalvadas a competência da União, as funções de polícia judiciária. O artigo 144, inciso IV da , caberá à polícia federal, com exclusividade, exercer as atividades de polícia judiciária da União.Absurdo de questão. Querem inventar moda e fazem tudo errado. Definição de Polícia Judiciária é esta. O CPP regula a competência desta, que pode recair a outras autoridades administrativas. o CPP aqui se refere ao fato de investigar crimes para elucidação de autoria e colheita de materialidade. Caso fosse o que a questão afirma, as PIC do MP, P2 de PM, CPI, Polícia legislativa, tornar-se-iam todas em Polícia Judiciária, pelo simples fato de realizarem procedimentos de investigação criminal, nunca serão! Jamais serão Polícia Judiciária!

  • Não erramos, o examinador que errou.

  • Art. 4º - A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.       

    Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

    SIM, é possível haver uma investigação por autoridade administrativa, ex: CPI, infração cometida por membro do MP que será investigado pelo próprio MP, investigação de crimes praticados por Magistrados que será investigado pelo próprio tribubal (art. 33 da LC n. 35/1979), etc. - Fonte: CPP para concursos. Nestor Távora e F. Roque.

  • Polícia Legislativa do Senado Federal é um órgão responsável pela prevenção e apuração de infrações penais cometidas dentro de seus edifícios e dependências externas, bem como pela preservação da ordem e do patrimônio. Exerce suas atividades por meio de sistemas eletrônicos e do policiamento ostensivo.

    OBS: A Polícia do Senado é essencialmente eclética, visto que desempenha as funções de polícia administrativa, de segurança física das instalações do Senado Federal e de proteção aos senadores, e tem, entre suas prerrogativas, as funções de investigação e de inquérito...

    Fonte: Google + CPP

    Desta feita, a A está correta!

  • sobre a C

    o MP não pode devolver ip por motivo de conveniência e oportunidade, a devolução é única e exclusiva para que o delegado investigue mais afim de embasar melhor a denúncia

  • Absurdamente equivocada!

  • Não dá pra engolir o gabarito!

    Uma coisa é os outros órgãos poderem investigar, outra é falar que podem exercer a função de polícia judiciária!

    Deus abençoe aos que vão fazer PCPR rs

  • Questão anulável!

    O item A foi dado como correto, pela redação do art. 4º do CPP: Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. (Redação dada pela Lei nº 9.043, de 9.5.1995) Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função. 

    Todavia, como se vê, apesar de a atribuição da polícia judiciária para apurar infrações penais não afastar a atribuição de outras autoridades administrativas para investigar crimes (CPIs, etc.), isso não significa que tais autoridades estarão exercendo a “polícia judiciária”, que é uma expressão restrita à polícia que apura infrações penais e sua autoria. Outras autoridades podem investigar crimes, mas dizer que irão “exercer polícia judiciária” não é correto.

  • é legalmente e juridicamente impossível o exercício da polícia judiciária por autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

    Portanto a letra A está certa apenas na mente do infeliz que criou essa questão. Se você errou está no caminho certo.

  • o infeliz que cria uma questão dessa deveria ser banido de qualquer coisa que envolve o Direito.


ID
2834998
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A ação penal pode ser de iniciativa pública ou privada, conforme a espécie delitiva e a pessoa responsável pelo seu exercício. A respeito da ação penal, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A solicitação do arquivamento deve ser efetuada por Promotor de Justiça, cabendo ao Juiz, primeiramente, decidir sobre o seu arquivamento ou não, entendendo de forma diversa enviará o inquérito policial ao Procurador-Geral de Justiça do Estado, que decidirá sobre o arquivamento, novas diligências ou oferecimento da ação penal.


    Fonte: LFG

  • Art. 28 do CPP.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.


  • Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

  • A) A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia. CORRETA

    Art. 25 do CPP:  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.


    B) Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do

    processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. CORRETA.

    Art. 29 do CPP:  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de

    prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.


    C) Nos crimes de ação penal pública, havendo requerimento do Ministério Público pelo arquivamento do inquérito policial, o juiz deve remeter o inquérito ao Procurador-Geral do Ministério Público para que este ofereça a denúncia ou insista no pedido de arquivamento. INCORRETA

    Art. 28 do CPP:  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

    Também há outra hipótese: "designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la."


  • D)Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso de ação penal de iniciativa privada substitutiva da ação pública, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. CORRETA

    Art. 38 do CPP:  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.



    E) O Ministério Público não poderá desistir da ação penal. CORRETA

    Art. 42 do CPP:  O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

  • Só acrescentando que:


    CPP - A representação é irretratável DEPOIS de OFERECIDA a denúncia.

    Lei 11.340/06 Ma. Penha - A representação é irretratável DEPOIS de OFERECIDA a denúncia.


    A diferença é que a retratação em casos de violência doméstica depende de audiência especialmente marcada para este fim, e com a presença do Juiz e ouvido o MP. Caso a violência doméstica deixe LESÕES, a ação é pública INCONDICIONADA, portanto, irretratável.

  • o erro da questão está na palavra "deve", pois o magistrado concordando com o pedido de arquivamento pode arquivar ou se não concordar pode remeter ao procurador geral para que este, observe se ira pedir o arquivamento ou não. ou seja o juiz vai ver se é caso de arquivamento.

  • Só fazendo uma retificação ao comentário do colega Vitor: na Lei Maria da Penha, a retrataçao é até o recebimento da denúncia, conforme o art. 16 da Lei 11.340. É diferente do que de dizer que é irretratável depois de oferecida a denúncia.


  • A - A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

    Correta.

    Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

     

    B - Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    Correta. Por tratar-se de ação pública e seu titular ser o MP, ele pode intervir a qualquer momento em caso de negligência da parte.

    Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

     

    C - Nos crimes de ação penal pública, havendo requerimento do Ministério Público pelo arquivamento do inquérito policial, o juiz deve remeter o inquérito ao Procurador-Geral do Ministério Público para que este ofereça a denúncia ou insista no pedido de arquivamento.

    Incorreta. Não há obrigação para o juiz, mas sim faculdade.

     

    D - Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso de ação penal de iniciativa privada substitutiva da ação pública, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    Correta.

    Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

     

    E - O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

    Correta.

    Art. 42.  O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

     

  • A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia. [Correta]

    OBSERVAÇÃO:

    A regra é essa, porém saibam que a lei 11.340 (Maria da penha) estende esse prazo para até o recebimento da denúncia para os crimes que exigem representação. Além disso, para a retratação, essa lei exige que seja realizada uma audiência especial e a mulher explique os motivos da desistência ao juiz.


    Bons Estudos

  • Nos crimes de ação penal pública, havendo requerimento do Ministério Público pelo arquivamento do inquérito policial, o juiz deve remeter o inquérito ao Procurador-Geral do Ministério Público para que este ofereça a denúncia ou insista no pedido de arquivamento.



    O JUIZ TEM DISCRICIONARIEDADE EM RELAÇÃO AO PEDIDO DE ARQUVAMENTO DO MP.

    PODE ARQUIVAR

    OU INSISTIR EM OFERECER A DENÚNCIA.

  • Alternativa correta: Letra C

    Todas as questões são a letra fria da lei

    a) A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

    Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida (ou seja, depois que apresentada ao juiz) a denúncia.

     b) Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal (5 ou 15 dias se o réu estiver preso ou solto respectivamente), cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

     c) Nos crimes de ação penal pública, havendo requerimento do Ministério Público pelo arquivamento do inquérito policial, o juiz deve remeter o inquérito ao Procurador-Geral do Ministério Público para que este ofereça a denúncia ou insista no pedido de arquivamento.

    Errado. É uma faculdade do juiz.

    Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

     d) Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso de ação penal de iniciativa privada substitutiva da ação pública, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá (prazo fatal) no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

     e) O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

      Art. 42.  O Ministério Público não poderá desistir da ação penal. (Indisponível)

  • GABARITO LETRA C - Na questão diz que, após o requerimento de arquivamento do IP, o juiz deve diretamente enviar os autos ao Procurador para que este determine o arquivamento, ofereça a denúncia ou nomeie outro membro do MP para oferece- lá, entretanto, este passo somente será dado se o juiz não concordar com o arquivamento.

    Se concordar com o arquivamento, assim que receber o requerimento de arquivamento, manda imediatamente que seja arquivado, sem necessidade de encaminha-lo ao Procurador - Geral do MP.

  • Meu Deus PAREM de ficar repetindo a mesma coisa que o colega já comentou! Se vc viu que o colega já comentou aquilo que vc ia comentar, faça um favor para todos nós, NÃO COMENTE. OBRIGADO.

  • Há na questão duas letras incorretas, ou pelo menos incompletas.

    A letra C é mais incorreta em razão de omitir que o juiz poderá concordar com o MP e arquivar o IP, sem ter que obrigatoriamente remeter ao Procurador Geral. Será emitido ao Procurador no caso de discordância do Juiz.

    A letra A fala da regra geral: a retratação é possível até o oferecimento da denúncia, então como regra geral pode ser considerada certa. Porém, nos casos de violência doméstica a retratação é possível em audiência específica para tal, momento que ocorre após a denúncia, mas antes do recebimento pelo Juiz.

  • GABARITO C.

    a. Correta.

    Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

    b. Correta.

    Art. 29.rt. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    c. Errada. A questão quer a incorreta.

    Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

    Só cabe envio do inquérito ao procurador geral em caso de posicionamento do MP.

    d. Correta.

    Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    e. Correta.

    Art. 42. O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

  • C) Nos crimes de ação penal pública, havendo requerimento do Ministério Público pelo arquivamento do inquérito policial, o juiz deve remeter o inquérito ao Procurador-Geral ( SÓ NO CASO DE CONSIDERAR IMPROCEDENTES AS RAZÕES INVOCADAS) do Ministério Público para que este ofereça a denúncia ou insista no pedido de arquivamento. INCORRETA

    Art. 28 do CPP:  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúnciadesignará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

  • Gabarito D.

    Rumo ao TJAM 2019.

  • Um dos erros da questão:

    PGJ e nao Procurador-Geral do Ministério Público

  • GABARITO C

    Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

  • LETRA C INCORRETA

    CPP

    Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

  • a questao nao esta errada....só está incompleta.....tem umas bancas que afffffff

  • A alternativa C dá a entender que em qualquer hipótese de pedido de arquivamento pelo Ministério Público, o juiz deverá remeter os autos ao Procurador-Geral de Justiça, quando na realidade o art. 28 do CPP somente levanta esta hipótese se o magistrado "considerar improcedentes as razões invocadas" no pedido de arquivamento.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA !!!

    O pacote anticrime trouxe uma substancial mudança quanto ao artigo 28. Não há mais a participação do Poder Judiciário no sentido de controlador do Princípio da Obrigatoriedade da Ação Penal.

    c) Nos crimes de ação penal pública, havendo requerimento do Ministério Público pelo arquivamento do inquérito policial, o juiz deve remeter o inquérito ao Procurador-Geral do Ministério Público para que este ofereça a denúncia ou insista no pedido de arquivamento.

  • Gabarito: C

    c) Nos crimes de ação penal pública, havendo requerimento do Ministério Público pelo arquivamento do inquérito policial, o juiz deve remeter o inquérito ao Procurador-Geral do Ministério Público para que este ofereça a denúncia ou insista no pedido de arquivamento.

    Neste caso, não se trata de um poder-dever do juiz, mas sim de uma faculdade. Ou seja, se ele não estiver convencido das alegações do membro do MP, fará remessa do inquérito ou peças de informações ao procurador-geral...

    Obs.: o art. 28 do CPP foi alterado, ocorre que para efeitos práticos ele ainda está valendo, pois a nova redação foi suspensa por decisão do Ministro Luiz Fux.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    REDAÇÃO ANTIGA

    Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

    NOVA REDAÇÃO

    Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.            

  • Não precisavam marcar como desatualizada, afinal, apesar do fundamento ser diferente (tendo em vista a nova redação do art. 28 do CPP), a resposta continua a mesma.

    ALTERNATIVA C (incorreta, pois atualmente o arquivamento de IP ocorre dentro do próprio MP, sem atuação judicial nesse momento).

  • LETRA C

    A questão não está desatualizada, porquanto a letra C continua incorreta. Antes o erro estava no que diz respeito ao dever do juiz encaminhar o IP ao procurador, quando na verdade ele tinha a faculdade de arquivar.

    A partir da Lei nº 13.964/19, que alterou o CPP, o arquivamento é ato do MP, conforme art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei. .  

  • HOUVE ALTERAÇÃO NO ART. 28, PORÉM A REDAÇÃO ANTIGA CONTINUA VALENDO, ATÉ O PRESENTE MOMENTO, POR DECISÃO DO STF.

  • A Lei 13.964/19 (pacote anticrime) modificou o regramento para arquivamento o inquérito policial. Todavia, esse regramento ESTÁ INAPLICÁVEL. O STF suspendeu temporariamente a nova redação do art. 28 do CPP, até o julgamento definitivo da ADI 6298. Assim, o regramento aplicável atualmente AINDA É O REGRAMENTO ANTIGO


ID
2835001
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

C.C.S. foi condenado pelo crime de latrocínio pelo juízo criminal de primeira instância à pena privativa de liberdade de 25 (vinte e cinco) anos de reclusão. Inconformado com a condenação, o advogado de C.C.S. interpôs recurso de apelação ao Tribunal de Justiça, pleiteando pela apresentação das razões recursais em segunda instância. Devidamente intimado do despacho do Relator para apresentar as razões de apelação, estas devem ser protocoladas em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    Prazos importantes do CPP acerca da apelação:

    Art. 593. Caberá apelação no prazo de cinco dias.

    Art. 600.  Assinado o termo de apelação, o apelante e, depois dele, o apelado terão o prazo de oito dias cada um para oferecer razões, salvo nos processos de contravenção, em que o prazo será de três dias.

  • Gabarito letra C


    Apelação Lei 9.099/95   = 10 dias  / RAZÕES junto com interposição

    Apelação CPPM           = 5 dias   / RAZÕES = 10 DIAS

    Apelação no CPP      = 5 dias  / RAZÕES = 8 DIAS / Salvo contravenção 3 dias

     

    RESE – CPP = 5 dias e razões em 2 dias

    RESE – CPPM = 3 dias e razões em 5 dias 


    Embargos de declaração

    CPP –    2 dias

    CPPM – 5 dias

    9.099 – 5 dias

  • GABARITO C

     

    Complemento:

     

    Prazos:

    1.      Prazo para oferecer as razões e contrarrazões quando tratar-se de crime é de 8 dias.

    2.      Prazo para oferecer as razões e contrarrazões quando tratar-se de Contravenção é de 3 dias.

    3.      Se houver assistente, este arrazoara as razões no prazo de 3 dias, após Ministério Público.

    4.      48 horas: Carta Testemunhável (CPP 640);

    5.      2 dias: Embargos de Declaração na Primeira, na Segunda Instância e no STJ; 

    6.      5 dias: apelação, apelação do assistente habilitado, RESE, Emb. Decl. no JEC e no STF, RO para o STJ e para o STF (denegação de HC), correição parcial, Agravo em Execução (S700/STF), agravo contra decisão denegatória de RESp (S699STF), agravo contra decisão denegatória de RE (S699STF);

    7.      10 dias: Infringentes e de Nulidade e Apelação no JECRIM;

    8.      15 dias: RE e REsp; RO em MS; Apelação do ofendido não habilitado;

    9.      20 dias: RESE contra lista de jurados (CPP, 589, XIV, CPP).

    10.  Lembrando que se o acusado estiver sendo assistido pela Defensoria o prazo contar-se-á em dobro.

     


    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Facebook: CVF Vitorio

  • LETRA C

    CPP Art. 600.  Assinado o termo de apelação, o apelante e, depois dele, o apelado terão o prazo de oito dias cada um para oferecer razões, salvo nos processos de contravenção, em que o prazo será de três dias.

  • Artigo 600 do CPP==="Assinado o termo de apelação, o apelante e, depois dele, o apelado terão o prazo de 8 dias cada um para oferecer razões, salvo nos processos de contravenção, em que o prazo será de 3 dias".

  • APELAÇÃO CPP === 5 DIAS , RAZÕES === 8 DIAS SALVO CONTRAVENÇÃO === 3 DIAS.

  • A presente questão traz à baila o tema recursos processuais penal, mais especificamente o recurso de apelação.

    Segundo conceituação trazida por Renato Brasileiro (2020, p. 1816) em sua obra, a Apelação, segundo a doutrina, é tratada como recurso ordinário por excelência, já que consiste na impugnação de efeito devolutivo mais amplo, por permitir ao juízo ad quem, quando inter­posta contra sentença de mérito proferida por juiz singular, o reexame integral das questões suscitadas no primeiro grau de jurisdição, ressalvadas aquelas sobre as quais tenha se operado a preclusão (v.g., nulidade relativa não arguida oportunamente).

    O recurso de apelação está disposto nos arts. 593 ao 603 do CPP. Recomenda-se a leitura integral dos dispositivos, posto que, nos certames, exige-se muito a letra da lei quanto a esse tema.

    O tema central do enunciado é o prazo da parte para apresentar as razões da apelação. Em regra, a Apelação deve ser interposta no prazo de 05 dias, nos termos do art. 593 CPP. Recebido o recurso, a parte possui o prazo de 08 dias para apresentar as razões de apelação; salvo no caso de contravenção, em que o prazo será de 03 dias, nos termos do art. 600, caput do CPP, vejamos: Art. 600.  Assinado o termo de apelação, o apelante e, depois dele, o apelado terão o prazo de oito dias cada um para oferecer razões, salvo nos processos de contravenção, em que o prazo será de três dias.

    Logo, o Recurso de Apelação possui prazo de 05 dias para interposição, e de 08 dias para apresentação das razões, salvo nos processos de contravenção em que o prazo será de 03 dias.

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa C.
  • Apelação Lei 9.099/95   = 10 dias  / RAZÕES junto com interposição

    Apelação CPPM          5 dias   / RAZÕES = 10 DIAS

    Apelação no CPP     = 5 dias  / RAZÕES = DIAS / Salvo contravenção 3 dias

     

    RESE – CPP = 5 dias e razões em 2 dias

    RESE – CPPM = 3 dias e razões em 5 dias 

    Embargos de declaração

    CPP –    2 dias

    CPPM – 5 dias

    9.099 – 5 dias

    (César Luiz)

  • LETRA C

    Art. 600, CPP -  Assinado o termo de apelação, o apelante e, depois dele, o apelado terão o prazo de oito dias cada um para oferecer razões, salvo nos processos de contravenção, em que o prazo será de três dias.

  • Complemento:

     

    Prazos:

    1.      Prazo para oferecer as razões e contrarrazões quando tratar-se de crime é de 8 dias.

    2.      Prazo para oferecer as razões e contrarrazões quando tratar-se de Contravenção é de 3 dias.

    3.      Se houver assistente, este arrazoara as razões no prazo de 3 dias, após Ministério Público.

    4.      48 horas: Carta Testemunhável (CPP 640);

    5.      2 dias: Embargos de Declaração na Primeira, na Segunda Instância e no STJ; 

    6.      5 dias: apelação, apelação do assistente habilitado, RESE, Emb. Decl. no JEC e no STF, RO para o STJ e para o STF (denegação de HC), correição parcial, Agravo em Execução (S700/STF), agravo contra decisão denegatória de RESp (S699STF), agravo contra decisão denegatória de RE (S699STF);

    7.      10 dias: Infringentes e de Nulidade e Apelação no JECRIM;

    8.      15 dias: RE e REsp; RO em MS; Apelação do ofendido não habilitado;

    9.      20 dias: RESE contra lista de jurados (CPP, 589, XIV, CPP).

    10.  Lembrando que se o acusado estiver sendo assistido pela Defensoria o prazo contar-se-á em dobro.

  • A título de complementação. No edital da polícia civil do Paraná (investigador e papi.) não serão cobrados: recursos, muito menos os prazos derivados dele.Não perca tempo, pule a questão. OBJETIVIDADE.

  • Vale lembrar:

    RECURSOS - Prazos

    Recurso em sentido estrito – RESE

    ·        5 dias (petição)

    ·        2 dias (razões)

    Apelação

    ·        5 dias (petição)

    ·        8 dias (razões)

    ·        em Contravenção Penal (razões) - 3 dias

    ·        pela assistência de acusação (razões) - 3 dias após o MP

    ·        Apelação no JECRIM - 10 dias

    Embargos infringentes ou de nulidade - 10 dias

    Embargos de declaração

    ·        2 dias

    ·        no JECRIM - 5 dias

    ·        no STF - 5 dias

    Recurso Extraordinário - 10 dias

    Recurso Especial - 15 dias

    Recurso ordinário em HC - 5 dias

    Carta Testemunhável - 48 horas

    Mandado de segurança - 120 dias

    Agravo em execução - 5 dias


ID
2835004
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre a disciplina do incidente de desconsideração da personalidade jurídica, pelo Código de Processo Civil de 2015, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    a) Art. 134, §2º. Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    b) Art. 133, §2º. Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica.

    c) Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

    d) Art. 135. Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias.

    e) Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão interlocutória. (Então caberá agravo de instrumento, nos termos do art. 1.015, IV)

  • A (certa): Art. 134.

    (...) § 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o SÓCIO OU A PESSOA JURÍDICA.

    B (errada): Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica SERÁ INSTAURADO A PEDIDO da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.

    (...)

    § 2o Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração INVERSA da personalidade jurídica.

    C (errada): Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível EM TODAS AS FASES do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

    D (errada): Art. 135. Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será CITADO para manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias.

    E (errada): Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, O INCIDENTE será resolvido por DECISÃO INTERLOCUTÓRIA.

    Enunciado 390, FPPC - (arts. 136, caput, 1.015, IV, 1.009, §3º) Resolvida a desconsideração da personalidade jurídica na sentença, caberá apelação.

    Bons estudos! Caso haja algum erro, só avisar... abs!


  • Sendo válido anotar que, se a decisão for proferida por relator, caberá agravo interno. 

  • Sendo válido anotar que, se a decisão for proferida por relator, caberá agravo interno. 

  • GABARITO A Se a desconsideração for arguida na petição inicial não será aberto incidente.
  • Para acréscimo. Sobre a letra "E"


    Qual recurso cabível no caso de decisão sobre o incidente de desconsideração da personalidade jurídica?


    Se tiver sido proposto o incidente na forma do art. 133 do CPC/2015, o recurso cabível contra a decisão que resolve esse incidente (desconsiderando ou não a personalidade juridica) será o AGRAVO DE INSTRUMENTO (art. 1.015, IV).


    Por outro lado, se a desconsideração foi pleiteada na própria petição inicial, há duas possibilidades: 1. Se o pedido for decidido na sentença, o recurso cabível será o de APELAÇÃO; 2. Se o juiz decidir o pedido de desconsideração a título de julgamento antecipado parcial do mérito (se preenchidos os requisitos do art. 356), a decisão será impugnável por AGRAVO DE INSTRUMENTO.


    Ainda há possibilidade de o pedido de desconsideração ser instaurado perante o Tribunal. Nesse caso, de acordo com o art. 932, VI, se o relator decidir monocraticamente o incidente, o recurso adequado será o AGRAVO INTERNO (art. 1.042)

  • Para acréscimo. Sobre a letra "E"


    Qual recurso cabível no caso de decisão sobre o incidente de desconsideração da personalidade jurídica?


    Se tiver sido proposto o incidente na forma do art. 133 do CPC/2015, o recurso cabível contra a decisão que resolve esse incidente (desconsiderando ou não a personalidade juridica) será o AGRAVO DE INSTRUMENTO (art. 1.015, IV).


    Por outro lado, se a desconsideração foi pleiteada na própria petição inicial, há duas possibilidades: 1. Se o pedido for decidido na sentença, o recurso cabível será o de APELAÇÃO; 2. Se o juiz decidir o pedido de desconsideração a título de julgamento antecipado parcial do mérito (se preenchidos os requisitos do art. 356), a decisão será impugnável por AGRAVO DE INSTRUMENTO.


    Ainda há possibilidade de o pedido de desconsideração ser instaurado perante o Tribunal. Nesse caso, de acordo com o art. 932, VI, se o relator decidir monocraticamente o incidente, o recurso adequado será o AGRAVO INTERNO (art. 1.042)

  • a) gabarito § 2o Dispensa-se a instauração IDPJ SE for requerida na PETIÇÃO INICIAL, hipótese em que será CITADO o sócio ou a pessoa jurídica

    b) art. 133 § 2o Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica.

    c) -CABÍVEL: todaS as fases do processo 

    d) mesmos autos

    e) decisão IDPJ é interlocutória cabe AGRAVO INSTRUMENTO


    complementar:

    *se for proferida por relator - agravo interno. (fcc16)

    (RECURSO NA CLT, NÃO CABE RECURSO SÓ NA EXEC.--> AGRAV. PETIÇAO)

  • LETRA A

     

    Vejam outra:

     

     

    Aplicada em: 2018 Banca: FCC Órgão: MPE PB Prova: Promotor de Justiça Substituto

     

    Em relação ao incidente de desconsideração da personalidade jurídica, 

     

    b) Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica;

     

    Bons estudos!

  • Amigos e amigas de batalha. Não sei se aconteceu com mais alguém a questão que vou referir aqui. Durante a leitura do enunciado da letra A fiquei tentado a considerar incorreto, pois notei a conjunção "ou" entre as termos "sócio" e "pessoa jurídica". Na hora pensei: "o mais correto seria citar AMBOS. Se você é credor da pessoa jurídica e pretende desconsiderar sua personalidade para atingir o patrimônio dos sócios, você requererá, na inicial, a citação de AMBOS. Portanto, o 'ou' da assertiva tornou ela incorreta. Deveria ser um 'e'." Ok, segui lendo e errei a marcação. Voltei para a lei e comecei a racionar em cima do texto:

    Art. 134 (...) § 2 Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    Cheguei ao seguinte ponto: o texto da lei é bastante preciso. A conjunção adversativa OU se deve ao fato de que o dispositivo abrange as duas formas citadas no texto de desconsideração. A direta e a inversa. Se você tinha como devedor na relação jurídica obrigacional a pessoa jurídica, e agora pretende atingir os sócios, pedirá a citação (também) destes (Des. da Pers. Jur. DIRETA). Por outro lado, se você tinha como devedores originais da relação jurídica obrigacional os sócios, e agora pretende atingir a pessoa jurídica, pedirá a citação (também) da PJ (Des. da Pers. Jur. INVERSA). O ou está correto, pois o dispositivo abrange as duas hipóteses.

  • Sobre a disciplina do incidente de desconsideração da personalidade jurídica, pelo Código de Processo Civil de 2015, é correto afirmar: Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

  • A questão em comento encontra resposta na literalidade do CPC.

    Devemos estudar o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, previsto no CPC nos arts. 133/137:

      Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.

     

    § 1º O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei.

     

    § 2º Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica.

     

      Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

     

    § 1º A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações devidas.

     

    § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

     

    § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º.

     

    § 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica.

     

      Art. 135. Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias.

     

      Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão interlocutória.

     

    Parágrafo único. Se a decisão for proferida pelo relator, cabe agravo interno.

     

      Art. 137. Acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou a oneração de bens, havida em fraude de execução, será ineficaz em relação ao requerente.


    Vejamos, em suma, questões do incidente de desconsideração da personalidade jurídica:

    I-                    Requerido pela parte ou pelo Ministério Público, não cabendo de ofício;

    II-                  É cabível em todas as fases do processo de conhecimento;

    III-                É cabível no cumprimento de sentença;

    IV-               É cabível na execução de título extrajudicial;

    V-                 Não é necessário o incidente de desconsideração se houver pedido na petição inicial neste sentido;

    VI-               A decisão do incidente de desconsideração de personalidade jurídica trata-se de decisão interlocutória;

    VII-             Uma vez acolhido o incidente de desconsideração de personalidade jurídica, a alienação ou oneração fraudulenta de bens será reputada como ineficaz.

    Feitas tais observações, nos cabe apreciar as alternativas da questão.

    LETRA A- CORRETA. Com efeito, não há necessidade de desconsideração de personalidade jurídica se houver pedido de petição inicial. Isto resta claro no art. 134, §2º do CPC.

    LETRA B- INCORRETA. Ao contrário do exposto, a desconsideração da personalidade jurídica tradicional e a inversa (caminho inverso- desconsidera-se a personalidade dos sócios para atingir o patrimônio da sociedade) possuem o mesmo procedimento. Isto resta claro no art. 133, §2º, do CPC.

    LETRA C- INCORRETA. Ao contrário do exposto, antes de decidir sobre o incidente, por certo, o juiz determina a citação dos sócios ou a pessoa jurídica. Ademais, a defesa se dá nos próprios autos, não havendo necessidade de autos apartados (o CPC não fala nisto). Isto resta exposto no art. 135 do CPC.

    LETRA D- INCORRETA. Ao contrário do exposto, a decisão sobre incidente de desconsideração de personalidade tem natureza de decisão interlocutória. Assim sendo, não há que se falar em apelação. É o que resta expresso no art. 136 do CPC.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A


ID
2835007
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que toca ao tratamento legal da tutela provisória, pelo Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    a) não há previsão legal para tutela de evidência antecedente.

    b) Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.

    c) Art. 300, § 1º. Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.

    d) Art. 303. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo.

    e) não existe essa hipótese no art. 311.

  • A (errada): Art. 294. A TUTELA PROVISÓRIA pode fundamentar-se em URGÊNCIA OU EVIDÊNCIA.

    Parágrafo único. A tutela provisória de URGÊNCIA, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.

    OBS: a tutela de urgência é dividida em antecipada e cautelar, mas sua concessão pode se dar em caráter antecedente (antes do processo principal) ou incidental (no curso do processo).

    B (errada): Art. 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória.

    C (errada): inexiste esse requisito no CPC/15.

    D (correta): Art. 303. Nos casos em que a URGÊNCIA FOR CONTEMPORÂNEA À PROPOSITURA DA AÇÃO, a petição inicial PODE limitar-se AO REQUERIMENTO DA TUTELA ANTECIPADA e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo.

    E: (errada): não há tal previsão no CPC/15.

    Bons estudos! Caso haja algum erro só avisar...

  • A tutela de evidência, prevista no art. 311 do NCPC, é concedida se verificada alguma das hipóteses abaixo:


    a) abuso do direito de defesa OU manifesto propósito protelatório de alguma das partes;


    b) alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente E houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou súmula vinculante sobre o tema;


    c) se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;


    d) a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.


    Perceba, pois, que a hipótese prevista no item "e" da questão não está entre aquelas que autorizam a concessão de tutela de evidência.


    Obs.: vale ressaltar que, nos casos previstos nas letras "b" e "c" acima, o juiz poderá decidir liminarmente, ou seja, antes de ouvir a parte contrária.


    Bons estudos! ;)

  • A) Errada - Tutela de evidência não pode ser requerida em caráter antecedente, mas apenas as tutelas de urgência de natureza cautelar ou antecipada.


    Art. 303. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo.


    Art. 305. A petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter antecedente indicará a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se objetiva assegurar e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.


    B) Errada - O CPC permite expressamente meios atípicos para garantir a execução de decisões judiciais (como é o caso da apreensão de CNH).


    Art. 139, IV - Incumbe ao juiz: determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária.


    Art. 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória.


    C) Errada. A tutela da evidência independe da prestação de caução, pois prescinde do elemento "perigo de dano"


    Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando (...)


    D - CERTA - Art. 303 do CPC.


    E - Errada. O examinador quis confundir os institutos: tutela da evidência e improcedência liminar do pedido (sendo que o texto ainda é o do CPC anterior).

  • entre "o direito que se busca realizar" e "a probabilidade do direito" se encontra uma diferença primordial, por isso, não concorda que exista uma correta.

  • Quanto à C:


    Art. 300,§ 1º - Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.

  • A) E - CPC, art. 294, parágrafo único: A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental. A tutela de evidência só pode ser concedida em caráter incidental.

    B) E - CPC, art. 297, caput c/c art. 139, IV, respectivamente: O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe: IV - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária;

    C) E - CPC, art. 300, § 1º:  Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.

    D) C - CPC, art. 300, caput c/c art. 303, caput, respectivamente: A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo.

    E) E - Não existe essa hipótese; CPC, art. 311, I, II e III:

    Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:

    I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;

    II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;

    III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;

    IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.

  • A. As tutelas provisórias de urgência e de evidência podem ser requeridas pela via incidental ou antecedente. incorreta, a tutela de evidência somente incidental.

    B. Para a efetivação da tutela provisória, o magistrado encontra-se adstrito às técnicas típicas de execução previstas pelo próprio Código de Processo Civil. Falso. Art. 297 o juiz podera determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da Tutela provisória.

    C A caução real ou fidejussória é imprescindível para a concessão de tutela de evidência. Falso, art. 300, parágrafo 1° o juiz pode conforme o caso, exigir caução...

    D. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, pode o autor requerer a tutela de urgência em caráter antecedente, hipótese em que deverá demonstrar a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. Correta

    E. Uma das hipóteses para a concessão de tutela de evidência, prevista no Código de Processo Civil é que a matéria controvertida seja unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total procedência em casos idênticos. Incorreto não há está hipóteses no art. 311 e seus incisos.

  • A. As tutelas provisórias de urgência e de evidência podem ser requeridas pela via incidental ou antecedente.

    Não há hipóteses da tutela de evidência ser antecedente, somente incidental. Art. 294, parágrafo único diz somente cadê emergência

    B. Para a efetivação da tutela provisória, o magistrado encontra-se adstrito às técnicas típicas de execução previstas pelo próprio Código de Processo Civil.

    O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da Tutela provisória art. 297 CPC

    C. A caução real ou fidejussória é imprescindível para a concessão de tutela de evidência.

    O juiz poderá, conforme o caso exigir caução real ou fidejussoria art 300, parágrafo primeiro.

    D. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, pode o autor requerer a tutela de urgência em caráter antecedente, hipótese em que deverá demonstrar a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

    Correto, art. 303

    E. Uma das hipóteses para a concessão de tutela de evidência, prevista no Código de Processo Civil é que a matéria controvertida seja unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total procedência em casos idênticos.

    Não, há outras hipóteses conforme art. 311 e seus incisos.

  • GABARITO LETRA D

    Art. 303, CPC.

  • A questão em comento encontra resposta na literalidade do CPC.

    Trata-se de questão que demanda conhecimento acerca da temática inerente às tutelas provisórias.

    As tutelas provisórias:

    I-             Se dividem em de urgência e de evidência;

    II-           Podem ser concedidas em caráter antecedente ou incidental;

    III-          Em caráter incidental, independem do pagamento de custas;

    IV-          São decisões precárias, isto é, podem ser revogadas a qualquer tempo;

    V-           A tutela de urgência será concedida quando existir evidência de probabilidade do direito, bem como perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

    VI-          Não cabe tutela de urgência com risco de irreversibilidade da decisão;

    VII-        Concedida a tutela de urgência, há o prazo de 15 dias para juntada de documentos e aditamento da inicial;

    VIII-       Não sendo cabível a tutela provisória, pode o juiz determinar a emenda da inicial no prazo de 05 dias;

    IX-          O direito da parte contrária rever, impugnar, reformar decisão de tutela provisória extingue-se em 02 anos, de forma que a decisão, embora não forme coisa julgada, nem seja reversível, torna-se estável;

    X-           O indeferimento da tutela cautelar não impede ajuizamento do pedido principal;

    Feitas estas breves ponderações, nos cabe enfrentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Não há que se falar em tutela provisória de evidência incidental. Vejamos o que diz o art. 294, parágrafo único, do CPC:

    Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência.

    Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.





    LETRA B- INCORRETA. Ao contrário do exposto, o juiz não fica adstrito, no deferimento de tutelas provisórias, à técnicas típicas apenas de execução. Vejamos o que diz o art. 297  do CPC:

    Art. 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória.





    LETRA C- INCORRETA. Não há previsão legal de exigência de caução para concessão de tutela de evidência. Vejamos o que diz o art. 311 do CPC:

    Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:

    I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;

    II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;

    III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;

    IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.





    LETRA D- CORRETA. Reproduz o lançado no art. 300 do CPC:

    Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.





    LETRA E- INCORRETA. O exposto na alternativa em comento não está previsto no art. 311 do CPC como hipótese para concessão de tutela de evidência.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D


ID
2835010
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Levando em consideração os princípios constitucionais tributários, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA

     


    Está previsto no art. 145, §1º da CF.


    Art. 145, § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.


    Possibilidade de extensão


    Conforme se observa pelo dispositivo legal, há menção apenas a impostos. Contudo, no entender do STF, na medida do possível, tal princípio deve ser aplicado as demais espécies de tributo. IPVA. Progressividade.

     

    Todos os tributos submetem-se ao princípio da capacidade contributiva (precedentes), ao menos em relação a um de seus três aspectos (objetivo, subjetivo e proporcional), independentemente de classificação extraída de critérios puramente econômicos (STF, RE 406.955-AgR).

     

    No mesmo sentido, a Súmula 677 do STF, que prevê um limite para o pagamento da taxa judiciária.

     

    Súmula nº 667, STF: Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa judiciária calculada sem limite sobre o valor da causa.

     

    Conteúdo


    A capacidade contributiva é meio termo, ou seja, compreendida entre o mínimo existencial (vital para a sobrevivência) e o máximo (tributo com efeito confiscatório). 

    É o que ocorre, por exemplo, com as alíquotas diferenciadas do IR.


    Aspectos


    a) Subjetivo – devem ser levadas em consideração as particularidades do contribuinte


    b) Objetivo – é retratado nos signos presuntivos de riquezas, ou seja, presume-se a capacidade da pessoa para o pagamento de tributos. Por exemplo, o dono de uma Ferrari, presumir-se-á sua capacidade para o pagamento de IR.


    c) Proporcional – razoabilidade da tributação, quando ultrapassada gera o caráter confiscatório.


    Súmula nº 539, STF. É constitucional a lei do município que reduz o imposto predial urbano sobre imóvel ocupado pela residência do proprietário que não possua outro.

     

    Ficou um pouco grande, mas acho que dá para revisar o tema...

     

    Gab: A

     

     

  • Considerando que o colega tratou da assertiva correta, passo a fundamentação das incorretas.


    Letra B - Está tratando, na verdade, sobre o princípio da anualidade, que não está mais previsto na CF/88.


    Letra C - A definição da base de cálculo de tributos depende de lei em sentido formal - e lei complementar, nos termos do art. 146, III, "a", parte final.


    Letra D - De acordo com o princípio da seletividade as alíquotas são alteradas em função da essencialidade dos produtos.


    Letra E - O princípio do não confisco, também chamado de princípio da razoabilidade da carga tributária, é expressamente previsto na CF para os tributos (art. 150, IV). O STF também entende que essa limitação é extensiva às multas. Nesse sentido: "Conforme orientação fixada pelo Supremo Tribunal Federal, o princípio da vedação ao efeito de confisco aplica-se às multas". (RE 523.471, Rel. Min. Joaquim Barbosa)

  • GABARITO A

     

    Quanto a "C":

    A base de cálculo constitui-se como elemento essencial da norma jurídica tributária. O que não constitui são as alíquotas da base de cálculo. Caso a alternativa fosse alterada de base de cálculo por alíquotas da base de cálculo, estaria correta.

     

    OBS – Consideram-se elementos essenciais da norma jurídica tributária os que, de algum modo, influem no quantum do tributo, a saber:

    a.      Hipótese de incidência do tributo;

    b.      Seu sujeito ativo, passivo;

    c.      Base de cálculo


    Estes elementos essenciais só podem ser veiculados por lei.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • Complementando os comentários:


    a) “Em matéria de tributação, o principal parâmetro de desigualdade a ser levado em consideração para a atribuição de tratamento diferenciado às pessoas é, exatamente, sua capacidade contributiva.

    É exato, portanto, afirmar que o princípio da capacidade contributiva está umbilicalmente ligado ao da isonomia, dele decorrendo diretamente.”

    Trecho de: Ricardo Alexandre. “Direito Tributário – esquematizado, 10.ª edição”. Apple Books. 


    b) “É importante ressaltar que o princípio existe para proteger o contribuinte, não impedindo, portanto, a imediata aplicação das mudanças que diminuam a carga tributária a que o contribuinte está sujeito (casos de extinção ou redução de tributos) ou que não tenham qualquer impacto sobre essa carga tributária.”

    “Em suma, a ideia fundamental do princípio é proteger o contribuinte contra a imediata aplicação de normas que aumentem a carga tributária a que ele já está sujeito (casos de instituição ou majoração de tributos).

    Por fim, é importante registrar que, apesar de se tratar de posicionamento bastante discutível, o STF entende que não configura aumento de tributo a mera redução ou extinção de desconto legalmente previsto, não sendo o caso, portanto, de incidência do princípio da anterioridade. ”

    Trecho de: Ricardo Alexandre. “Direito Tributário – esquematizado, 10.ª edição”. Apple Books. 

  • c) “A palavra “exigir”, constante do transcrito art. 150, I, da CF, possui o sentido de cobrar o tributo. Como a cobrança depende, por óbvio, da prévia instituição da exação, o dispositivo acaba por impor que o tributo só pode ser criado por lei, seja ordinária, casos em que pode haver a utilização de Medida Provisória, ou complementar (somente no caso de Empréstimos Compulsórios, do Imposto sobre Grandes Fortunas – IGF, e dos Impostos ou Contribuições Residuais – conforme os arts. 148; 153, VII; 154, I e 195, § 4.º, todos da CF).”

    Enfim, o conjunto de matérias submetidas à reserva legal se encontra resumido no art. 97 do Código Tributário Nacional, conforme enumeração abaixo:

    “I – a instituição de tributos, ou a sua extinção;

    II – a majoração de tributos, ou sua redução;

    III – a definição do fato gerador da obrigação tributária principal e do seu sujeito passivo;

    IV – a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo;

    V – a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;

    VI – as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades”.”

    Trecho de: Ricardo Alexandre. “Direito Tributário – esquematizado, 10.ª edição”. Apple Books.


    d) "O princípio da seletividade abrange uma seleção mínima de impostos, o ICMS e o IPI (impostos proporcionais). Sua função é variar a alíquota de acordo com a essencialidade do bem. Significa que, ao se deparar com um bem de maior essencialidade, a alíquota será menor e, pela lógica, se for o bem de menor essencialidade, a alíquota é maior.  "

    Camila Andrade, disponível em: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/171039/que-se-entende-por-principio-da-seletividade-camila-andrade


    e) “Em termos menos congestionados, tributo confiscatório seria um tributo que servisse como punição; já tributo com efeito confiscatório seria o tributo com incidência exagerada de forma que, absorvendo parcela considerável do patrimônio ou da renda produzida pelo particular, gerasse neste e na sociedade em geral uma sensação de verdadeira punição.

    Trecho de: Ricardo Alexandre. “Direito Tributário – esquematizado, 10.ª edição”. Apple Books. 

  • PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA 

      

    Não se limita a um parâmetro de isonomia tributária. Na verdade, ele existe para a busca da justiça na tributação, que pode ser considerada, a grosso modo, sinônimo de equidade.  

     

    -Equidade vertical: contribuintes que possuem capacidade contributiva diferente devem contribuir de forma desigual.  

    -Equidade horizontal: contribuintes que possuem igual capacidade contributiva devem ser tributados de maneira igual.  

     

    Capacidade contributiva também pode ser extensível a outras espécies tributárias. STF (RE 406.955-AgR) 

  • a) “Em matéria de tributação, o principal parâmetro de desigualdade a ser levado em consideração para a atribuição de tratamento diferenciado às pessoas é, exatamente, sua capacidade contributiva.

    Letra B - Está tratando, na verdade, sobre o princípio da anualidade, que não está mais previsto na CF/88.

    Letra C - A definição da base de cálculo de tributos depende de lei em sentido formal - e lei complementar, nos termos do art. 146, III, "a", parte final.

    Letra D - De acordo com o princípio da seletividade as alíquotas são alteradas em função da essencialidade dos produtos.

    Letra E - O princípio do não confisco, também chamado de princípio da razoabilidade da carga tributária, é expressamente previsto na CF para os tributos (art. 150, IV). O STF também entende que essa limitação é extensiva às multas. Nesse sentido: "Conforme orientação fixada pelo Supremo Tribunal Federal, o princípio da vedação ao efeito de confisco aplica-se às multas". (RE 523.471, Rel. Min. Joaquim Barbosa)

  • Sobre a alternativa "C", uma dúvida:

    Quando o INSS, através do CNAE, informa ao Fisco quais são as atividades "de risco", para fins de classificação, etc. ele está indicando um elemento essencial para a correta aplicação tributária e, esta co-participação não fere o princípio da legalidade tributária, correto?

  • LETRA B - Existem, atualmente, dois princípios (ou subprincípios da anterioridade tributária), os quais são aplicados CUMULATIVAMENTE.

    (1) PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ANUAL/EXERCÍCIO OU COMUM - RECTIUS: o Fisco não pode cobrar tributos no mesmo exercício financeiro (ano) em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou (art. 150, III, “b” da CF/88);

    (2) PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE PRIVILEGIADA/QUALIFICADA/ MÍNIMA/NONAGESIMAL - o Fisco não pode cobrar tributos antes de decorridos 90 dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. (art. 150, III, “c” (para os tributos em geral) e (art. 195, § 6º, às contribuições sociais).

    LETRA E -  Configura-se o caráter CONFISCATÓRIO de determinado tributo sempre que o efeito cumulativo, resultante das múltiplas incidências tributárias estabelecidas pela MESMA ENTIDADE ESTATAL, afetar, substancialmente e de maneira irrazoável, o patrimônio ou os rendimentos do contribuinte. Conforme orientação fixada pelo STF, o princípio da vedação ao efeito de confisco aplica-se às multas.

  • o item b esta errado por se tratar do principio da anualidade e nao da anterioridade

    Alcance do princípio da anualidade — Por força da anualidade, a cobrança dos tributos estaria subordinada à sua prévia inclusão na lei orçamentária.

    https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/266/edicao-1/anualidade-do-tributo


ID
2835013
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que diz respeito ao sistema recursal do Código de Processo Civil de 2015, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab B

    O Amicus poderá opor Embargos de declaração e interpor recursos que julgue os IRDR's. (art 138 &1º)

  • Gabarito: B


    A) Incorreta.


    O rol do art. 994, CPC é taxativo. Reclamação é ação autônoma (art. 988 e seguintes).


    B) Correta.


    Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.


    C) Incorreta.


    Art. 138. [...]

    § 1o A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3o.[...]

    § 3o O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.


    D) Incorreta.


    Pelo contrário, o CPC/15 estabeleceu a regra da não impugnação de imediato das decisões interlocutórias. O rol do art. 1.015, CPC é taxativo para o cabimento de agravo de instrumento.


    E) Incorreta.


    Art. 1.007. [...] § 2o A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.


  • Lembrando que, a reclamação, para parte da doutrina, tem natureza jurídica de ação. Porém, para o STF, tem natureza de direito de petição. Portanto, em prova tem que se atentar para qual lado está apontando o examinador, para a doutrina ou jurisprudência.

  • Lembrando que: em 17/10/ 2018, o Plenário do STF mudou de entendimento para adotar, por maioria, a tese de que a decisão que INADMITE o amicus curiae também é irrecorrível não cabendo o manejo do agravo regimental.

    A construção da tese foi de autoria do Fux que entende que ao tratar da irrecorribilidade da decisão, tanto a Lei 9.868/99 quanto o CPC/2015 entregam soberania à decisão do relator.


    Disse ainda que o CPC/2015, no art. 138, parágrafo 1º, o único recurso cabível contra a decisão do relator é embargos de declaração (A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do §3), o §3 permite recurso, pelo amicus curiae, de decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.

    Assentou-se, ainda, que a regra é a não intervenção de terceiro em processos.


    Atualizem vossos materiais, porque É IRRECORRÍVEL DECISÃO QUE INADMITE AMICUS CURIAE (RE 602584).

    fonte: EBEJI

    https://blog.ebeji.com.br/stf-mudou-de-entendimento-e-irrecorrivel-decisao-que-inadmite-amicus-curiae/


  • Apenas alertando a irrecorribilidade da decisão quanto ao ingresso do Amigo da Corte:



    A decisão do Relator que ADMITE ou INADMITE o ingresso do amicus curiae é irrecorrível.

    STF. Plenário. RE 602584 AgR, Rel. para acórdão Min. Luiz Fux, julgado em 17/10/2018.



    Para maiores esclarecimentos: https://www.dizerodireito.com.br/2018/10/a-decisao-do-relator-que-admite-ou.html


  • Como regra os recursos não têm efeitos suspensivo, logo, as decisões as quais visam impugnar produzem seus efeitos desde a sua prolação, salvo nos casos previsto em lei, ou nos casos em que o juiz conceda tal medida suspensiva.

  • Achei a questão desatualizada, notadamente, em relação ao item D. O entendimento recente é que o rol para interposição do Agravo de Instrumento não é taxativo.

  • Sobre a Letra (a). Errado. 

     

    A reclamação, analisada à luz da norma processual que expressamente regulamenta o seu procedimento, não é, recurso ou sucedâneo recursal.

     

    Tem a natureza de ação originária proposta no tribunal e distribuída ao relator que proferiu a decisão ou acórdão cuja tese jurídica não é aplicada ou respeitada em outra ação ou mesmo em outro recurso ainda pendente de julgamento.

     

    Fonte: https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/369828711/reclamacao-constitucional-e-seus-reflexos-no-novo-cpc

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Sobre a Letra (d). Errado. Realmente o Novo Código, alterando corretamente o regime das preclusões, deixa claro no artigo 1.009, §1º que “as questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões”

    Todavia, não é qualquer decisão interlocutória. Destaca-se o estabelecimento de hipóteses expressas para o cabimento do agravo de instrumento no artigo 1.015

     

    Fonte: https://cpcnovo.com.br/blog/agravo-de-instrumento-no-ncpc-que-mudou/

  • Natacha Greco ao meu ver a questão mesmo com o recente posicionamento jurisprudencial, continua errado porque a alternativa fala em "qualquer", onde na verdade mesmo que a jurisprudência estendeu a possibilidade do agravo de instrumento em algumas situações, não é em qualquer ainda...

  • GABARITO: B

    Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.

  • O amicus poderá recorrer? Sim, opor ED e recorrer da decisão de IRDR. OBS: O amicus curiae possui legitimidade para interpor recurso especial ou extraordinário contra acórdão de tribunal que tiver julgado IRDR.

    Enunciado FPPC: O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar recursos repetitivos.

    OBS: Ele pode realizar sustentação oral perante o STF em ações de controle abstrato de constitucionalidade.

    O amicus curiae NÃO PODE:

    - interpor recursos, ressalvados o ED e decisão de IRDR.

    - recorrer da decisão que admite ou inadmite sua participação no processo.

    - alterar a competência fixada.

  • A (ERRADA): RECLAMAÇÃO NÃO ESTÁ NO ROL DE RECURSOS TÍPICOS DO SISTEMA RECURSAL

    B (CERTA): OS RECURSOS NÃO IMPEDEM A EFICÁCIA DA DECISÃO, SALVO DISPOSIÇÃO LEGAL OU DECISÃO JUDICIAL EM SENTIDO DIVERSO;

    C (ERRADA):

  • A questão em comento encontra resposta na literalidade do CPC.

    A concessão de efeitos suspensivos aos recursos só se dá quando a lei e a decisão judicial assim determinarem.

    Vejamos o que diz o art. 995 do CPC:

    Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.





    Estas definições, singelas, são fundamentais para desate da questão.

    Vamos analisar as alternativas da questão

    LETRA A- INCORRETA. A reclamação não tem natureza de recurso. Os recursos são previstos de forma taxativa no art. 994 do CPC:

    Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos:

    I - apelação;

    II - agravo de instrumento;

    III - agravo interno;

    IV - embargos de declaração;

    V - recurso ordinário;

    VI - recurso especial;

    VII - recurso extraordinário;

    VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário;

    IX - embargos de divergência.





    LETRA B- CORRETA. De fato, conforme o art. 995 do CPC, já mencionado acima, a concessão de efeitos suspensivos aos recursos só se dá quando a lei e a decisão judicial assim determinarem.


    LETRA C- INCORRETA. Ao contrário do exposto, o amicus curiae pode manejar recurso. Vejamos o que diz o art. 138, §3º, do CPC:

    Art. 138 (...)

     § 3o O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.

    LETRA D- INCORRETA. Ao contrário do exposto, não é qualquer decisão interlocutória que se torna passível de agravo de instrumento. Via de regra, apenas as hipóteses do art. 1015 do CPC (embora a jurisprudência do STJ venha aumentando este rol para hipóteses, por exemplo, como decisões que causem inegável dano irreparável ou de difícil reparação).


    LETRA E- INCORRETA. Há possibilidade de complemento de depósito recursal a menor. Vejamos o que diz o art. 1007,§2º, do CPC:

    Art. 1.007.

    [...] § 2o A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B


ID
2835016
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre competência tributária, assinale a correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A - Competência tributária é o poder de legislar instituindo os tributos, há uma distinção entre a capacidade tributária ativa, na qual, essa, é delegável a outra pessoa jurídica de direito público.

    Letra B - Competência residual significa criar tributos além daqueles já determinados pela Constituição Federal. Essa competência é exclusivamente da União.

    Letra C - É o que dispõe os seguintes dispositivos:

    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

    Art. 154. A União poderá instituir:

    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

    Letra D - Um dos princípios da competência tributária é a incaducabilidade, no qual um ente político que não instituir o seu tributo não impede de posteriormente legislar sobre a matéria.

    Letra E - O ITR é um imposto que tem sua capacidade ativa delegável ao Município, conforme disposição legal:

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    VI - propriedade territorial rural;

    III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.


    GABARITO: LETRA C

  • LETRA C

     

    a) Competência tributária consiste na aptidão que as pessoas políticas têm para criar, in abstracto, tributos, aptidão esta que pode ser delegada, por meio de lei, a outra pessoa jurídica de direito público, nos casos autorizados pela Constituição.

    Errada! Competência tributária é o poder de tributar do ente federativo, conferido pela Constituição Federal de 1988, e que somente será exercido pelo ente político constitucionalmente competente - Facultativa, indelegável, intransferível, incaducável e irrenunciável. 

    Capacidade tributária é o ato de arrecadar e fiscalizar tributos, o qual pode ser transferido para outra entidade política. 

     

    b) A União e os Estados da Federação são detentores da chamada competência residual, que consiste na atribuição voltada à criação de impostos e contribuições não previstos expressamente na Constituição Federal. 

    Errado. Compete apenas a União 

     

    c) No caso de guerra externa ou sua iminência, a Constituição autoriza a instituição, exclusivamente pela União, tanto de impostos extraordinários como de empréstimo compulsório destinado ao atendimento de despesas extraordinárias decorrente de guerra externa ou sua iminência.

    Correto!

    empréstimo compulsório - conforme ART 148, CF/88, compete à União, mediante lei complementar. 
    impostos extraordinários - conforme Art. 154, cabe à União, na iminência ou no caso de guerra externa. 

     

    d) Muito embora a facultatividade seja uma das características da competência tributária, o direito ao exercício dessa atividade relacionada à criação de tributos deve ocorrer nos prazos estabelecidos pela Constituição, uma vez que a competência tributária é caducável.

    Errado! A competência tributária é privativa; incaducável; de exercício facultativo; inampliável; irrenunciável; indelegável.

     

    e)No caso do ITR, Imposto Territorial Rural, o sujeito ativo da obrigação tributária será necessariamente a pessoa política detentora da competência tributária relacionada à sua criação. 

    Errado! O ITR deverá ser fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. 

  • A) CTN

    Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra (...)

    B) CRFB/88

    Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; (Impostos Residuais)

    D) CTN

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: (o exercício da competência tributária é facultativa, o art. 11 LC 101/00 não altera a natureza facultativa dos tributos)

    Obs. a afirmação que tinha feito em relação a letra D estava errada (texto corrigido)

  • Complementação dos comentários:

    D-Errada

    Características da competência tributária:

    Incaducabilidade

    Facultabilidade

    indelegabilidade

    irrenunciabilidade

    inalterabilidade

    Obs. Não é um princípio, mais sim uma caraterística da competência tributária.


ID
2835019
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre fato gerador e elementos da obrigação tributária, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - ERRADO - Princípio do pecunia non olet.


    B - ERRADO - Art. 126. A capacidade tributária passiva independe: I - da capacidade civil das pessoas naturais.


    C - ERRADO - O Superior Tribunal de Justiça entende que, nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, declarados pelo contribuinte, mas recolhidos fora do prazo de vencimento, não se aplica a denúncia espontânea.


    D - CORRETA - Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.


    E - ERRADA - Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.

  • Gab.: D


    Alguém para tirar uma dúvida minha? No caso da Letra D), o direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.

    Então, suponhamos: Em 2011 determinado ente deveria lançar o tributo mas não lançou. O prazo de 5 anos começa a correr só em 2012? Decaindo o direito de lançamento só em 31/12/2016 ?

  • Sobre a alternativa C:


    CTN - Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.


    Ou seja, a denúncia espontânea isenta o contribuinte da multa, mas não dos juros de mora.

  • Vinicius Serra

    Ricardo Alexandre no livro "Direito Tributário Esquematizado" explica da seguinte forma: Imagine que determinado tributo sujeito a lançamento de ofício teve fato gerador em 1.º de janeiro de 2007. Teoricamente, já no dia 2 de janeiro do mesmo ano seria possível à autoridade fiscal competente efetuar o lançamento. Como a providência já seria possível em 2007, o direito de a Fazenda Pública tomá-la extingue-se após cinco anos, contados a partir de 1.º de janeiro de 2008. Por conseguinte, a decadência estará consumada em 1.º de janeiro de 2013, de forma que o lançamento somente poderia ser realizado até 31 de dezembro de 2012.

  • Lançamento (constituição do crédito tributário) deve ser realizado em 5 anos.

    - Se ele não acontece = decadência;

    - Se ele acontece = prescrição (a partir do lançamento há 5 anos para prescrever)

  • CTN

    A - ERRADA - Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

  • A letra A trata de um famoso princípio, denominado pela doutrina de "pecúnia non olet"

  • Sobre a alternativa C:

    Conforme leciona Luciano Amaro (Direito tributário, cit., p.

    440), a denúncia espontâneaafasta qualquer possibilidade de punição,

    não apenas de natureza administrativa mas, igualmente, a criminal” SINOPSES JURÍDICAS 16 - DIREITO TRIBUTÁRIO - 14 ed. ed. saraiva.

  • GABARITO: D

    Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

    I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

  • Decadência: 5 anos para constituir o crédito tributário (lançamento)

    Prescrição: 5 anos para ajuizar execução fiscal, a contar da constituição definitiva

  • Letra D) A decadência é causa de extinção do crédito tributário, que se opera pelo decurso do prazo que a Fazenda Pública possui para a prática do lançamento. Nos tributos sujeitos a lançamento de ofício, o prazo decadencial tem início somente a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.

    Pessoal, creio que a questão é anulável, pois o "somente" na letra D) a torna errada.

    Vejamos o parágrafo único do artigo 173 do CTN:

    Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

    Segundo Ricardo Alexandre (p. 550, Direito Tributário, 13ª Ed.): "O dispositivo é aplicável nos casos em que, durante o lapso de tempo compreendido entre o fato gerador e o início da fluência do prazo decadencial, a Administração Tributária adota medida preparatória para o lançamento.

    O exemplo mais comum é o caso em que, antes de se chegar o primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, a Administração Tributária inicia procedimento de fiscalização relativo ao fato.

    (...)

    É pacífico o entendimento segundo o qual a regra do parágrafo único somente tem o condão de antecipar a contagem de prazo, não gerando qualquer efeito sobre a contagem de prazo que já teve sua fluência iniciada. Assim, como é regra em direito, iniciada a contagem do prazo decadencial, nenhum fato posterior terá efeito sobre seu curso."

    Portanto, ao que me parece, o somente invalida a questão. Nesse caso do parágrafo único, o termo inicial do prazo decadencial ocorre antes do 1º dia exercício seguinte.

    Estou suscitando a dúvida. Se alguém discordar, mande mensagem para debatermos. Posso estar errado.

  •  - ERRADO - Princípio do pecunia non olet.

    B - ERRADO - Art. 126. A capacidade tributária passiva independe: I - da capacidade civil das pessoas naturais.

    C - ERRADO O Superior Tribunal de Justiça entende que, nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, declarados pelo contribuinte, mas recolhidos fora do prazo de vencimento, não se aplica a denúncia espontânea.

    D - CORRETA - Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.

    E - ERRADA Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.

    Gostei

    (131)

    Reportar abuso

  • DEADPUTO

    Correto em parte.

    O início da contagem se inicia no primeiro dia do exercício seguinte. Ok.

    Porém, o prazo se estende até o ano de 2017, no caso que você comentou. Ou seja, 2011, se iniciando a decadência em 2012 e o fim do prazo em 2017, que são os 5 anos contados.

  • Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

           I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

           II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

            Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

    Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública. 

  • ERROS DA ALTERNATIVA C: O direito tributário, a denúncia espontânea de uma infração afasta a responsabilidade do dever de pagamento da multa e dos juros de mora incidentes sobre o valor do tributo não recolhido no prazo do seu vencimento

    Requisitos - Para que a denúncia espontânea seja eficaz e afaste a incidência da multa, é necessário o preenchimento de três requisitos cumulativos:

    a) "denúncia" (confissão) da infração;

    b) pagamento integral do tributo devido com os respectivos juros moratórios;

    c) espontaneidade (confissão e pagamento devem ocorrer antes do início de qualquer procedimento fiscalizatório por parte do Fisco relacionado com aquela determinada infração).

    “Art. 138 do CTN. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração”.

    OBS1: A denúncia espontânea NÃO exclui os juros moratórios.

    OBS2: A denúncia espontânea exclui multas PUNITIVAS e MORATÓRIAS.

    OBS3: A denúncia espontânea NÃO exclui multas ISOLADAS (derivadas de obrigações acessórias/dever instrumental). De acordo com a jurisprudência do STJ, o benefício da denúncia espontânea não se aplica no caso de inadimplemento de obrigações tributárias acessórias autônomas sem qualquer vínculo direto com a existência do fato gerador do tributo. Ex.: atraso na entrega da declaração de rendimentos do Imposto de Renda (REsp 1129202).

  • RESUMO DENÚNCIA ESPONTÂNEA

    O que é?

    A hipótese em que o contribuinte reconhece a prática de determinada infração e recolhe o tributo devido com juros de mora, ficando posteriormente liberado da penalidade. 

    Os juros de mora são excluídos?

    NÃO!

    A denúncia espontânea exclui tanto a multa punitiva quanto a moratória?

    Em que pese a literalidade do art. 138, o STJ possui uma jurisprudência pacífica no sentido de que, com a denúncia espontânea, há a exclusão tanto da multa punitiva quanto da multa moratória.

    O pagamento a que alude o art. 138 pode ser feito de forma parcelada?

    O entendimento do STJ é no sentido de que o pagamento tem que ser à vista. Assim, o parcelamento, por somente suspender a exigibilidade do crédito tributário (art. 151 do CTN), não tem o condão de afastar eventual multa, até porque o objetivo da denúncia espontânea é regularizar a situação com o fisco (extinguir a obrigação tributária). 

    O instituto da denúncia espontânea é aplicável no caso de descumprimento de obrigações acessórias?

    De acordo com o STJ, o instituto da denúncia espontânea de infrações NÃO é aplicável no caso de descumprimento de obrigações meramente formais (acessórias). Ex.: entrega da declaração do imposto de renda

    O benefício da denúncia espontânea aplica-se aos tributos lançados por homologação?

    De acordo com o STJ, esse reconhecimento se dá com a declaração do próprio contribuinte sobre o valor devido, que funciona como uma confissão de débito. Feita esta declaração e não pago o tributo no prazo devido, não se pode mais utilizar a denúncia espontânea para fugir da multa moratória. (súmula 360, STJ)

    FONTE: Curso PED

  • PRA QUEM FICOU NA DÚVIDA QUANTO as alternativas C e E.

    c) tributo não recolhido no prazo do seu vencimento NÃO CABE DENÚNCIA ESPONTÂNEA!

    e) para haver compensação é necessário LEI.

  • compensação depende de lei.

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento sobre fato gerador e elementos da obrigação tributária.


    2) Base legal (Código Tributário Nacional)
    Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:
    I) da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;
    II) dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.
    Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:
    I) da capacidade civil das pessoas naturais.
    Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
    Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
    V) a prescrição e a decadência;
    Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.
    Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
    I) do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.
    3) Dicas didáticas (princípio tributário do pecúnia non olet)
    3.1. Definição: o princípio tributário do pecúnia non olet (não tem cheiro) dispõe que o poder público pode tributar rendimentos tributários oriundos de fontes lícitas, ilícitas ou imorais. Exemplo: cobrar imposto de renda sobre atividade empresarial decorrente de prostituição ou venda de drogas.
    3.2. Origem: comenta-se que o Imperador Vespasiano passou a exigir uma taxa para a utilização de banheiros públicos em Roma. Tito veio a reclamar de seu pai da natureza imoral do tributo. Vespasiano pegou uma moeda de ouro e disse “non olet" (não tem cheiro).
    3.3. Doutrina: "Quando o cidadão pratica atividades ilícitas com consistência econômica, deve pagar o tributo sobre o lucro obtido, para não ser agraciado com tratamento desigual frente às pessoas que sofrem a incidência tributária sobre os ganhos provenientes do trabalho honesto ou da propriedade legítima" (Ricardo Lobo Torres,Tratado de direito constitucional, financeiro e tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2005, p. 372).
    3.4. Jurisprudência: o Supremo Tribunal Federal, ao se debruçar sobre a legalidade ou não da cobrança de imposto de renda sobre a atividade de jogo do bicho, assim se manifestou: “É possível a incidência de tributação sobre valores arrecadados em virtude de atividade ilícita, consoante o art. 118 do CTN [...] seria contraditório o não-pagamento do imposto proveniente de ato ilegal, pois haveria locupletamento da própria torpeza em detrimento do interesse público da satisfação das necessidades coletivas, a qual se daria por meio da exação tributária" (STF, Informativo n.º 637).
    4) Exame da questão e identificação da resposta
    a) No âmbito do direito tributário, admite-se, de acordo com o art. 118 do CTN e o princípio do pecúnia non olet, a tributação sobre a renda obtida com a prática de atividades ilícitas, uma vez que a definição legal do fato gerador é interpretada sem qualquer abstração quanto à validade dos atos praticados pelos sujeitos passivos, natureza ou efeitos do seu objeto, ou, ainda, dos efeitos dos fatos ocorridos.
    b) A capacidade tributária passiva consiste na aptidão que uma pessoa física ou jurídica tem para figurar como devedora numa relação jurídica tributária. Quanto às pessoas naturais, e à luz do sistema tributário vigente, nos termos do art. 126, inc. I, do CTN, tal capacidade não depende da presença de capacidade para a prática dos atos da vida civil.
    c) No direito tributário, a denúncia espontânea de uma infração afasta a responsabilidade do dever de pagamento da multa (mas não isenta dos juros de mora) incidentes sobre o valor do tributo não recolhido no prazo do seu vencimento, nos termos do art. 138, caput, do CTN.
    d) Certo. A decadência é causa de extinção do crédito tributário (CTN, art. 156, inc. V), que se opera pelo decurso do prazo (de cinco anos) que a Fazenda Pública possui para a prática do lançamento. Nos tributos sujeitos a lançamento de ofício, o prazo decadencial tem início somente a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado (CTN, art. 173, inc. I).
    e) Errado. A compensação é causa de extinção do crédito tributário que depende de lei para a sua estipulação. Com efeito, nos termos do art. 170, caput, do CTN, “a lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública".

    Resposta: D.

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento sobre fato gerador e elementos da obrigação tributária.

     

    2) Base legal (Código Tributário Nacional)

    Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I) da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II) dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

    Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

    I) da capacidade civil das pessoas naturais.

     

    Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

     

    Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    V) a prescrição e a decadência;

     

    Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.

     

    Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

    I) do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.

     

    3) Dicas didáticas (princípio tributário do pecúnia non olet)

    3.1. Definição: o princípio tributário do pecúnia non olet (não tem cheiro) dispõe que o poder público pode tributar rendimentos tributários oriundos de fontes lícitas, ilícitas ou imorais. Exemplo: cobrar imposto de renda sobre atividade empresarial decorrente de prostituição ou venda de drogas.

     

    3.2. Origem: comenta-se que o Imperador Vespasiano passou a exigir uma taxa para a utilização de banheiros públicos em Roma. Tito veio a reclamar de seu pai da natureza imoral do tributo. Vespasiano pegou uma moeda de ouro e disse “non olet” (não tem cheiro).

     

    3.3. Doutrina: "Quando o cidadão pratica atividades ilícitas com consistência econômica, deve pagar o tributo sobre o lucro obtido, para não ser agraciado com tratamento desigual frente às pessoas que sofrem a incidência tributária sobre os ganhos provenientes do trabalho honesto ou da propriedade legítima" (Ricardo Lobo Torres,Tratado de direito constitucional, financeiro e tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 2005, p. 372).

     

    3.4. Jurisprudência: o Supremo Tribunal Federal, ao se debruçar sobre a legalidade ou não da cobrança de imposto de renda sobre a atividade de jogo do bicho, assim se manifestou: “É possível a incidência de tributação sobre valores arrecadados em virtude de atividade ilícita, consoante o art. 118 do CTN [...] seria contraditório o não-pagamento do imposto proveniente de ato ilegal, pois haveria locupletamento da própria torpeza em detrimento do interesse público da satisfação das necessidades coletivas, a qual se daria por meio da exação tributária” (STF, Informativo n.º 637).

     

    4) Exame da questão e identificação da resposta

    a) No âmbito do direito tributário, admite-se, de acordo com o art. 118 do CTN e o princípio do pecúnia non olet, a tributação sobre a renda obtida com a prática de atividades ilícitas, uma vez que a definição legal do fato gerador é interpretada sem qualquer abstração quanto à validade dos atos praticados pelos sujeitos passivos, natureza ou efeitos do seu objeto, ou, ainda, dos efeitos dos fatos ocorridos.

    b) A capacidade tributária passiva consiste na aptidão que uma pessoa física ou jurídica tem para figurar como devedora numa relação jurídica tributária. Quanto às pessoas naturais, e à luz do sistema tributário vigente, nos termos do art. 126, inc. I, do CTN, tal capacidade não depende da presença de capacidade para a prática dos atos da vida civil.

    c) No direito tributário, a denúncia espontânea de uma infração afasta a responsabilidade do dever de pagamento da multa (mas não isenta dos juros de mora) incidentes sobre o valor do tributo não recolhido no prazo do seu vencimento, nos termos do art. 138, caput, do CTN.

    d) Certo. A decadência é causa de extinção do crédito tributário (CTN, art. 156, inc. V), que se opera pelo decurso do prazo (de cinco anos) que a Fazenda Pública possui para a prática do lançamento. Nos tributos sujeitos a lançamento de ofício, o prazo decadencial tem início somente a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado (CTN, art. 173, inc. I).

    e) Errado. A compensação é causa de extinção do crédito tributário que depende de lei para a sua estipulação. Com efeito, nos termos do art. 170, caput, do CTN, “a lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública”.

     

    Resposta: D.


ID
2835022
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Segundo o código de ética dos profissionais de enfermagem é um dever manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em razão da atividade profissional, exceto nos casos previstos na legislação. Levando em consideração os dados apresentados, NÃO se deve manter sigilo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra c

    RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017

    Aprova o novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.

    Art. 52 Manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em razão da atividade profissional, exceto nos casos previstos na legislação ou por determinação judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante ou responsável legal.

    § 1º Permanece o dever mesmo quando o fato seja de conhecimento público e em caso de falecimento da pessoa envolvida.

    § 2º O fato sigiloso deverá ser revelado em situações de ameaça à vida e à dignidade, na defesa própria ou em atividade multiprofissional, quando necessário à prestação da assistência.

    § 3º O profissional de Enfermagem intimado como testemunha deverá comparecer perante a autoridade e, se for o caso, declarar suas razões éticas para manutenção do sigilo profissional.

    § 4º É obrigatória a comunicação externa, para os órgãos de responsabilização criminal, independentemente de autorização, de casos de violência contra: crianças e adolescentes; idosos; e pessoas incapacitadas ou sem condições de firmar consentimento.

    § 5º A comunicação externa para os órgãos de responsabilização criminal em casos de violência doméstica e familiar contra mulher adulta e capaz será devida, independentemente de autorização, em caso de risco à comunidade ou à vítima, a juízo do profissional e com conhecimento prévio da vítima ou do seu responsável.

  • DEVERES

    Art. 52 Manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em razão da atividade profissional, exceto nos casos previstos na legislação ou por determinação judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante ou responsável legal. § 1º Permanece o dever mesmo quando o fato seja de conhecimento público e em caso de falecimento da pessoa envolvida. § 2º O fato sigiloso deverá ser revelado em situações de ameaça à vida e à dignidade, na defesa própria ou em atividade multiprofissional, quando necessário à prestação da assistência. § 3º O profissional de Enfermagem intimado como testemunha deverá comparecer perante a autoridade e, se for o caso, declarar suas razões éticas para manutenção do sigilo profissional. § 4º É obrigatória a comunicação externa, para os órgãos de responsabilização criminal, independentemente de autorização, de casos de violência contra: crianças e adolescentes; idosos; e pessoas incapacitadas ou sem condições de firmar consentimento. § 5º A comunicação externa para os órgãos de responsabilização criminal em casos de violência doméstica e familiar contra mulher adulta e capaz será devida, independentemente de autorização, em caso de risco à comunidade ou à vítima, a juízo do profissional e com conhecimento prévio da vítima ou do seu responsável.


ID
2835025
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A resolução que dispõe sobre o exercício da enfermagem define as atividades que o técnico de enfermagem exerce. É uma função desse profissional:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito da banca: letra d

    Obs.: essa atribuição é na teoria do Auxiliar de Enfermagem.

    DECRETO N 94.406/87

    Dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências

    Art. 11 – O Auxiliar de Enfermagem executa as atividades auxiliares, de nível médio atribuídas à equipe de Enfermagem, cabendo-lhe:

    I – preparar o paciente para consultas, exames e tratamentos;

    II – observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas, ao nível de sua qualificação;

    III – executar tratamentos especificamente prescritos, ou de rotina, além de outras atividades de Enfermagem, tais como:

    ministrar medicamentos por via oral e parenteral;

    realizar controle hídrico;

    fazer curativos;

    d) aplicar oxigenoterapia, nebulização, enteroclisma, enema e calor ou frio;

    e) executar tarefas referentes à conservação e aplicação de vacinas;

    f) efetuar o controle de pacientes e de comunicantes em doenças transmissíveis;

    g) realizar testes e proceder à sua leitura, para subsídio de diagnóstico;

    h) colher material para exames laboratoriais;

    i) prestar cuidados de Enfermagem pré e pós-operatórios;

    j) circular em sala de cirurgia e, se necessário, instrumentar;

    l) executar atividades de desinfecção e esterilização;

    IV – prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente e zelar por sua segurança, inclusive:

    a) alimentá-lo ou auxiliá-lo a alimentar-se;

    b) zelar pela limpeza e ordem do material, de equipamentos e de dependência de unidades de saúde;

    V – integrar a equipe de saúde;

    VI – participar de atividades de educação em saúde, inclusive:

    a) orientar os pacientes na pós-consulta, quanto ao cumprimento das prescrições de Enfermagem e médicas;

    b) auxiliar o Enfermeiro e o Técnico de Enfermagem na execução dos programas de educação para a saúde;

    VII – executar os trabalhos de rotina vinculados à alta de pacientes:

    VIII – participar dos procedimentos pós-morte.

  • Charles, o enunciado da questão está se referindo as atribuições do TÉCNICO DE ENFERMAGEM, não auxiliar.

    De acordo com o parecer N07/2014/COFEN

    Art. 10— O Técnico de Enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas á equipe de Enfermagem, cabendo-lhe:

    I – assistir ao Enfermeiro:

    a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de Enfermagem;

    b) na prestação de cuidados diretos de Enfermagem a pacientes em estado grave;

    c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em programas de vigilância epidemiológica;

    d) na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar;

    e) na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a pacientes durante a assistência de saúde;

    f) na execução dos programas referidos nas letras “”i” e “o” do item II do Art. 8°.

    II – executar atividades de assistência de Enfermagem, excetuadas as privativas do Enfermeiro e as referidas no Art. 90 deste Decreto:

    III – integrar a equipe de saúde.


    Logo, a alternativa correta seria a C. Questão passível de anulação.
  • Discordo da alternativa, pois no Art. 11º do Dec 94.406/87, item g, a função descrita na letra D, que a questão traz como gabarito, na realidade compete ao AUXILIAR DE ENFERMAGEM.

    A alternativa que corresponderia a função certa do TÉCNICO DE ENFERMAGEM seria a que está na letra C, que traduz o exposto no Art 10º do Dec 94.406/87, item b (Assistir ao enfermeiro na prestação de cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado grave)

  • A única alternativa possível de ser marcada é a letra D, embora a questão apresente erro de enunciado, já que essa atribuição não faz parte de RESOLUÇÃO, mas da lei e do decreto. A questão sequer falou qual seria essa resolução. Totalmente passível de ser anulada. Quem ficou na dúvida, lembre que todas as atribuições do Auxiliar também são do técnico, pois "quem pode mais, pode menos".

  • Aqui tem muuuitas questões erradas. Se não tem certeza, acaba atrapalhando o estudo


ID
2835028
Banca
UFPR
Órgão
COREN-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Segundo a Resolução Cofen 370/2010, que estabelece as normas procedimentais para serem aplicadas nos processos éticos dos profissionais de enfermagem, compete ao Presidente da Comissão de Instrução:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra b

    RESOLUÇÃO COFEN Nº 370/2010

    Altera o Código de Processo Ético das Autarquias Profissionais de Enfermagem para aperfeiçoar as regras e procedimentos sobre o processo ético-profissional que envolvem os profissionais de enfermagem e Aprova o Código de Processo Ético.

    Art. 66. Incumbe ao Presidente da Comissão de Instrução:

    I- convocar e presidir as reuniões da Comissão;

    II- determinar a citação do denunciado;

    III- determinar a intimação das partes, seus procuradores e testemunhas;

    IV- designar, previamente, as datas das audiências;

    V- tomar depoimentos;

    VI- solicitar perícias, provas ou diligências necessárias;

    VII- estar presente aos atos da Comissão, assinar termos, relatórios e documentos por ela elaborados;

    VIII- decidir sobre a juntada ou o desentranhamento de documentos do processo;

    IX- verificar e sanear irregularidades do processo;

    X- designar defensor dativo, quando for o caso;

    XI- decidir sobre a necessidade de arrolar maior número de testemunhas pelas partes;

    XII- indeferir pedidos considerados impertinentes, meramente protelatórios, ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos;

    XIII- solicitar, por escrito, ao Presidente do Conselho, assessoramento técnico e científico sempre que julgar necessário ao processo;

    XIV- coordenar a elaboração do relatório final;

    XV- solicitar, se for o caso, prorrogação de prazos para a realização de trabalhos e diligências; e

    XVI- proceder ao encerramento dos trabalhos da Comissão.