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Prova COPEVE-UFAL - 2019 - Prefeitura de Porto Calvo - AL - Procurador Jurídico


ID
2955931
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[...] os recursos públicos estão sendo privatizados e o financiamento de novos fundos não têm mais a responsabilidade pública. Trata-se da implementação de uma ideologia da responsabilização do indivíduo segundo o qual, se não conseguir competir, deve viver como “pária”, como excluído. Como há menos condições de competição nos indivíduos, ou porque sejam cada vez mais exigentes, a consequência desse processo é a produção, cada vez maior, de párias sociais.

FALEIROS, Vicente de Paula. Desafios do serviço social na era da globalização. In: Serviço social e Sociedade, São Paulo, n. 61, 1999.


Acerca da oração destacada, é linguisticamente adequado afirmar que, em relação à última oração, ela expressa uma circunstância de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Como há menos condições de competição nos indivíduos.

    >>> temos uma conjunção subordinativa causal, introduzindo uma oração que é causa da oração principal, podendo ser substituída por: já que: Já que há menos....

    Força, guerreiros(as)!!

  • Causal – introduzem uma oração que é a causa da ocorrência da oração principal.

    São elas : porque, que , como (=porque) , pois que , uma vez que , visto que , já que , etc ...

     

    Ex1 : Ele não fez a pesquisa / porque não dispunha de meios

                  Efeito                                 Causa

     

    Ex2 : Como não se interessa por arte, / desistiu do curso.

                      Causa                                             Efeito

  • A própria questão diz isto: "...a consequência desse processo é a produção, cada vez maior, de párias sociais."

    Ou seja, a produção, cada vez maior de párias sociais é uma consequência de haver menos competição entre os indivíduos. Causa/Consequência e vice-versa.

  • A oração causal sempre indica MOTIVO,portanto haver menos condições de competição nos indivíduos é o motivo da produção,cada vez maior,de párias sociais.

    Foco,Força e Fé!

  • JÁ QUE  há menos condições de competição nos indivíduos. A consequência desse processo é a produção, cada vez maior, de párias sociais.

    Relação de causal.

  • Gabarito LETRA A

    O "como" pode ter várias classificações:

    COMO = Já que (causal)

    COMO = Conforme (conformativa)

    COMO = Igual a (comparativo)

  • Para saber se é CAUSAL, basta usar VISTO QUE, caso o sentido permaneça, pode marcar sem medo.

    Abraço!

  • A forma mais fácil de visualizar que a conjunção possuí valor causal é substituí-la por uma equivalente

    Já que, Visto que...Porque.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Quando o "como" iniciar um período terá valor causal. Tire a prova real trocando-o por visto que, já que...

  • Como para ser Causa tem que vir no começo do período.

  • Gabarito: A

    Causal: já que, visto que, como, uma vez que.

  • VIsto que, já que... há menos condições de competição nos indivíduos ou ainda em razão de... haver menos condições de competição nos indivíduos.

    Temos locuções conjutivas com valor de causa iniciando o fragmento.

    Gabarito letra A!


ID
2955934
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[...]

Ilustro com modestíssimo exemplo de proatividade. Em minha rua morava um senhor, a quem eu cumprimentava todo santo dia, sem receber sequer um sorriso. Quem sairia vencedor: ele, trancado em si mesmo, ou eu, insistindo em aproximação? [...]

SAVARY, Flávia. Revista CidadeNova. Ed. 587. Ano LVII. n. 3, mar. 2015.


Dadas as expressões,


I. Ação ou efeito de manter-se ativo.

II. Atenção às oportunidades.

III. Antecipação aos fatos.

IV. Vigilância de forma altiva.


verifica-se que pode(m) substituir, sem prejuízos semânticos, a palavra proatividade

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Ilustro com modestíssimo exemplo de proatividade.

    >>> indica uma pessoa que autonomamente antecipa possíveis problemas e situações indesejadas e toma as medidas necessárias para as evitar, demonstrando iniciativa. >>> manter-se ativo, atenção às oportunidades, antecipar os fatos, problemas.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Proativo é aquele que visa antecipar futuros problemas, necessidades ou mudanças com uma certa constância.

    Altivez é a característica de algo ou alguém que é altivo, ou seja, que tem amor próprio, considera-se superior, orgulhoso ou digno. Pode também estar relacionado com um comportamento que denota arrogância ou soberba.

    Gabarito: D

  • Gabarito''D''.

    >Proativo ou pró-ativo é um adjetivo da língua portuguesa que define alguém que age antecipadamente, evitando ou resolvendo situações e problemas futuros.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!


ID
2955937
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Dadas as orações,


I. Perguntei àquele garoto se gostaria de estudar em outro turno.

II. Normalmente, não gosto de ir à reuniões.

III. Passarei aqui à uma hora qualquer para te levar ao shopping.

IV. Minha encomenda chegou à uma hora da tarde do dia cinco de maio de 2004.


verifica-se que estão corretas quanto ao emprego do acento grave apenas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO

    B) I e IV

    I) quem pergunta pergunta algo A ALGUÉM (àqueles) vai crase.

    II) A no singular + PALAVRA NO PLURAL ( reuniões) não vai crase.

    III) passarei aqui a uma hora qualquer. Este uma é numeral, portanto não vai crase.

    IV) quem chega chega A ALGUM/MOMENTO ( à uma hora DETERMINADA) vai crase.

    Ou, substitua por meio dia:

    Minha encomenda chegou AO MEIO DIA. Irá crase.

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.

  • GABARITO: LETRA B

    I. Perguntei àquele garoto se gostaria de estudar em outro turno. >>> perguntei alguma coisa (se gostaria de estudar...) A alguém (aquele + a "preposição" = àquele)

    II. Normalmente, não gosto de ir à reuniões. >>> quem vai, vai A algum lugar. A palavra está no plural, logo o correto seria: a (preposição) reuniões --- sentido amplo; às reuniões (reuniões específicas).

    III. Passarei aqui à uma hora qualquer para te levar ao shopping. >>> horas não está especificado, logo não foi usado o artigo definido para especificar a hora, sendo assim o correto seria somente a preposição "a."

    IV. Minha encomenda chegou à uma hora da tarde do dia cinco de maio de 2004. >>> hora exata: a (preposição) + a (artigo definido feminino) = à.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABARITO B

    PRINCIPAIS CASOS PROIBIDOS DE CRASE:

    1- crase antes de verbos

    2- crase antes de palavras no plural

    3- crase antes de palavras masculinas

    4- crase antes de pronomes (apenas alguns admitem)

    5- crase antes de objeto direto (que não pede preposição)

    bons estudos

  • No IV, a palavra uma não é artigo indefinido e sim numeral ( indica quantidade).

  • GABARITO: LETRA B.

    I e IV.

  • Eu não entendi por que no item I tem crase, se não se pode usar crase antes de palavra masculina?

  • Kerlisson, vou tentar explicar aqui.

    Quem pergunta, pergunta ALGO A ALGUÉM.

    A quem foi perguntado? A+Aquele garoto.

    (àquele)

    No caso aqui, existe um encontro da preposição "a" com o "a" inicial do pronome demonstrativo (aquele).

    Então, veja bem, não vem antes da palavra masculina, mas sim do pronome.

    "Perguntei àquele garoto..."

    "Perguntei àquela menina..."

    "Perguntei àquele rapaz..."

    "Perguntei àquela mulher..."

    É isto, espero que entenda.

    Bons estudos.

  • BIZU**

     

    PARA SABER SE HÁ CRASE OU NÃO NOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS "AQUELE, AQUELA, AQUILO" VAMOS FAZER O SEGUINTE:

     

    AQUELE = A ESTE

     

    AQUELA = A ESTA

     

    AQUILO = A ISTO 

     

    E SUAS VARIAÇÕES, DEU CERTO A SUBSTITUIÇÃO?  LOGO, HAVERÁ CRASE.

     

    EX-  Perguntei ÀQUELE  garoto se ele queria estudar.

     

    EX-  Perguntei A ESTE garoto se ele queria estudar.

     

     

    #ATÉP#ATÉPASSAR!!

  • A resposta esta errada, pois quanto ao item um não se usa crase antes de palavra masculina.

  • ~~ A alternativa I está correta, pois posso trocar a palavra aquele por "a este":

    Perguntei a este garoto se gostaria de estudar em outro turno. (nesse caso, é obrigatório o uso da crase).

    ~~ Alternativa II está errada, pois nesse caso a tem função apenas de preposição e não de junção preposição+artigo, pois o artigo correto é as. Ou seja,

    USA-SE A CRASE: Normalmente, não gosto de ir às reuniões. (presença de preposição "a" + artigo "as")

    NÃO SE USA A CRASE: Normalmente, não gosto de ir a reuniões. (presença apenas de preposição "a")

    ~~ A alternativa III está errada, pois também o "a" faz função apenas de preposição, já que o artigo já está explícito na frase: uma.

    ~~ A alternativa IV está correta, pois em caso de horas sempre se usa crase.

  • Sim, crase pode ir antes de palavra masculina, nesse caso. Pois não se trata de ser ou não ser do gênero tal. Trata-se de uma preposição a + aquele (àquele). Como: Entreguei o presente ao pai. Não dá para dizer: Entreguei o presente o pai. Precisa da preposição.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2955940
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que as pesquisas recentes dizem sobre a parte da nossa mente que não temos acesso.

      NEGRETTI, Natália e AGUIAR, Érica. Segredos da mente. Ano 2. n. 6, 2015.


Considerando o excerto referente, bem como as orientações gramaticais normativas de que o pronome relativo poderá aparecer precedido de preposição, caso haja um vocábulo que assim a exija, a ausência da preposição no fragmento destacado acarreta uma inadequação gramatical que diz respeito à 

Alternativas
Comentários
  • Falou de preposição, lembre de regência!

  • GABARITO: LETRA B

    Que as pesquisas recentes dizem sobre a parte da nossa mente que não temos acesso.

    >>> quem tem, tem alguma coisa (acesso --- objeto direto), >>> quem tem acesso, tem acesso A alguma coisa. Preposição regida pelo substantivo "acesso", logo ela deve vir antes do pronome relativo: a que não temos acesso. A falta da preposição indica erro de REGÊNCIA NOMINAL.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Achei que a palavra acesso seria do verbo acessar e nao substantivo, por isso marquei erro de regencia verbal. Alguem saberia explicar?

  • Toda vez que tem pronome relativo, eu monto uma frase rascunho substituindo o termo:

    que não temos acesso.

    O "que" refere-se a "parte de nossa mente".

    Parte de nossa mente não temos acesso.

    Sujeito (nós) implícito, e colocando na ordem direta:

    (nós) Não temos acesso parte de nossa mente.

    Desse jeito vc consegue ver com clareza qual ponto não está fazendo sentido. O substantivo "acesso" exige uma preposição.

    (nós) Não temos acesso A parte de nossa mente.

    Logo é um caso de regência nominal.

  • Que não temos acesso... Acesso a que? O nome acesso exige a preposição A, logo se trata de regência nominal.

    O que as pesquisas recentes dizem sobre a parte da nossa mente A que não temos acesso. ( O pronome que neste caso é relativo e atrai a preposição.

  • Concordância nominal

  • pq nominal se é o verbo que pede o "a"?

  • Gabarito: B

    Pelos comentários, acredito que alguns de vocês estão confundindo... O particípio passado do verbo Acessar = Acessado (e não acesso)

    Acesso é Substantivo (ou Adjetivo a depender do contexto) por isso que se trata de uma Regência Nominal.

  • Recomendo o dicionário de Regência Nominal de Luft e nunca mais erre questões desse tipo


ID
2955943
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Solar, feliz. É assim que Gustavo Black Alien, ex Planet Hemp, descreve seu segundo trabalho, Babylon by gus – Vol. II – No princípio era o verbo, que chega ao mercado mais de uma década após seu primeiro disco solo. Depois de anos de luta contra a dependência de álcool, o rapper, há um ano sem beber, diz que compor sóbrio lhe fez bem. “Demoro mais, porém, estou mais rigoroso, reflito melhor”, diz Alien, que, na faixa “Terra”, o primeiro single do álbum, fala sobre sua busca pela espiritualidade. Há versos mais duros, como em “Rolo compressor”, que abordam a opressão. “O papel do artista é também o de informar o povo, dar educação que o governo não oferece”, diz.

Revista GOL, set. 2015, p. 72.


Como se pode conferir, o texto apresenta uma série de variáveis significativas e expressivas, ou seja, aponta para diferentes linhas temáticas que servem para apresentar um trabalho artístico. Esse fenômeno está presente no texto da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica essa questão.

    GAB: C

  • Explicação: O examinador prefere a letra C

  • Gabarito: ARBITRARIEDADE DO ELABORADOR DA QUESTÃO.

    #VTNC

  • Enquanto em algumas questões dessa banca eu acho que não há nenhuma alternativa certa, em outras eu acho que há mais de uma correta... ... e, claro, escolho a errada.
  • Achei que só eu não tinha entendido. Kkkkkkkk


ID
2955946
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os termos destacados no período “Os funcionários manifestaram interesse em discutir com o proprietário da fábrica sobre o aumento salarial, já que o diretor financeiro mostrou-se insensível à situação.” exercem a função de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     “Os funcionários manifestaram (quem manifesta, manifesta alguma coisa ---- verbo transitivo direto) interesse (quem manifesta interesse, manifesta interesse EM ALGO --- a preposição é regida pelo "nome" interesse, complemento nominal) em discutir com o proprietário da fábrica sobre o aumento salarial, já que o diretor financeiro mostrou-se insensível à situação.

    >>> termos em vermelho são os termos que regem um complemento nominal. Manifestaram interesse EM; insensível A.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Show de Bola Arthur! obrigado brother.

  • Qual a diferença entre Complemento Nominal e Adjunto Adnominal? Seria o complemento nominal exigido pelo nome, enquanto que o adjunto adnominal seria desnecessário ao sentido do nome?
  • Davi Torres, segue abaixo a diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, depois que decorei e entendi essa regrinha, melhorei bastante...tem que entender!

    Adjunto Adnominal:

    1º Critério: O termo preposicionado caracteriza o substantivo.

    2º Critério: O substantivo caracterizado pode ser Concreto ou Abstrato.

    3º Crtério: O termo preposicionado é Agente (Sujeito age).

    Obs: Substantivo Abstrato normalmente é o nome de uma ação (corrida, pesca) ou de uma característica (tristeza, igualdade)...

    Substantivo Concreto é o nome de um ser independente, que conseguimos visualizar, pegar (casa, copo). Ex: "Trouxe copos "de vidro". e "Vi a casa de pedra", os termos "de vidro" e "de pedra" são adjunto adnominais, pois caraterizam os substantivos concretos "copos" e "casa", respectivamente.

    Complemento Nominal:

    1º Critério: O termo preposicionado complementa um Substantivo, Adjetivo ou Advérbio.

    2º Critério: O substantivo complementado deve ser abstrato.

    3º Critério: O termo preposicionado é Paciente (Sujeito Paciente, o Sujeito sofre a Ação Verbal). " Não em verbo de ligação".

    Fonte: Prof. Décio Terror - Estratégia Concursos.

  • Arthur vc é o cara!

  • COMPLEMENTO NOMINAL só se liga a substantivos abstratos. Ideia de passividade.

    Interesse, Insensível = substantivos abstratos

    DICAhavendo à ou ao = sempre será CN. Como ocorre no segundo caso: ''...insensível à situação''.

  • Identificando os substantivos abstratos ficou fácil de matar a questão.

  • Diferença entre complemento nominal e adjunto adnominal:

    https://youtu.be/DQAsX71cTiY

  • A.A não completa A.A.

  • pessoal

    insensível é um adjetivo e somente complemento nominal pode ser ligado a eles

    assim como a advérbios

  • Gostei das dicas debora

  • Esse tal objeto pleonástico existe mesmo ou o examinador inventou?

  • Esse "insensível" ajudou legal.

  • Interesse, Insensível = substantivos abstratos

    COMPLEMENTO NOMINAL só se liga a substantivos abstratos. Ideia de passividade.

    PShavendo à ou ao = sempre será CN.


ID
2955949
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sonetos: III

[...]

Se a quereis conhecer, vinde comigo,

Vereis a formosura, que eu adoro;

Mas não; tanto não sou vosso inimigo:

Deixai, não a vejais; eu vo-lo imploro;

Que se seguir quiserdes, o que eu sigo,

Chorareis, ó pastores, o que eu choro.

COSTA, Cláudio Manuel. Poemas. São Paulo: Círculo do Livro, 1979.


As formas verbais destacadas no texto são atos de fala

Alternativas
Comentários
  • A ação transmitida por um verbo no imperativo é um pedido, convite, exortação, ordem, comando, conselho ou súplica. O imperativo se divide em imperativo afirmativo e imperativo negativo, sendo conjugados de forma diferente. Lembrar que em ambos não existe flexão na 1ª pessoa do singular.

    O imperativo afirmativo a ordem, pedido, convite, conselho, exortação... é feita através de uma afirmação.

    Vinde (vós) - 2ª pessoa do plural

    Deixai (vós) - 2º pessoa do plural

    No imperativo negativo, a ordem, pedido, convite, conselho, exortação,… é feita através de uma negação.

    Não a vejais (vós) - 2ª pessoa do plural

    Apesar de uma das formas verbais pertencer à forma verbal do imperativo negativo, predominam as formas imperativas afirmativas.

    Letra D

  • deixai! é uma ordem

  • São imperativos negativos, mas nem todos são negativos. logo é a outra opção.

  • GABARITO: LETRA D

    → imperativos negativos orientados para uma situação que descreve o nível de experiência no assunto por parte do autor do texto. → não são todos negativos, por isso a alternativa está inadequada.

    → imperativos orientados para o destinatário com reconhecimento consentido para a realização da ordem e do conselho. → correto, exprimindo uma ordem, valor semântico característicos dos verbos imperativos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!


ID
2955952
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[...] Que pena que só sei escrever quando espontaneamente a “coisa” vem. Fico assim à mercê do tempo. E, entre um verdadeiro escrever e outro, podem-se passar anos. Lembro-me agora com saudade da dor de escrever livros.

LISPECTOR, Clarisse. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.


Dadas as frases,


I. Lembro-me agora com saudade a dor de escrever livros.

II. Lembro agora com saudade da dor de escrever livros.

III. Lembro agora com saudade a dor de escrever livros.


verifica-se que é(são) reescrita(s) correta(s) da sentença destacada no texto

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    I. Lembro-me agora com saudade a dor de escrever livros. >>> Verbo "lembrar" pronominal rege a preposição DE: Quem se lembra, lembra-se DE algo >>> DE+a = DA dor.

    II. Lembro agora com saudade da dor de escrever livros. >>> Nesse caso o verbo lembrar está sendo usado sem o pronome. Quem lembra, lembra algo. Lembro.... a dor.

    III. Lembro agora com saudade a dor de escrever livros. >>> Correto, de acordo com a explicação anterior.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Quem lembra, lembra algo (sem preposição)

    Quem se lembra, lembra-se de algo (com preposição)


ID
2955955
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cada criança que nasce num grupo [...] adquire hábitos de fala e de resposta nos primeiros anos de sua vida. Este é, indubitavelmente, o maior feito que a qualquer um de nós é requerido. Exatamente como as crianças aprendem a falar não se sabe; o processo parece ser algo como o que se segue:

(1) Sob estimulação variada, a criança produz e repete sons vocais. Isso parece ser um traço hereditário. Suponha-se que ela faça um ruído que possa ser representado como da, embora, por certo, os movimentos e os sons resultantes difiram de quaisquer dos que são usados na fala convencional em inglês. As vibrações sonoras atingem os ouvidos da criança enquanto ela repete os movimentos. O resultado é um hábito: onde quer que um som semelhante atinja seu ouvido, é provável que ela faça esses mesmos movimentos bucais, repetindo o som da. Tal balbucio treina-a na reprodução de sons vocais que cheguem a seus ouvidos.

[...]

BLOOMFIELD, Leonard. Language. Chicago: The University of Chicago Press, 1984. p. 29.


O vocábulo que apresenta correta classificação quanto à função em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) “[...] ela faça um ruído que possa ser representado [...]” – função de aposto. >>> pronome relativo com função de sujeito. O quê possa ser representado (que=ruído).

    B) “[...] o processo parece ser algo como o que se segue [...]” – função de objeto direto. >>> "o" - pronome demonstrativo = aquilo --- "que" pronome relativo, retoma "o - aquilo", com função de sujeito.

    C) “[...] que nasce num grupo [...] adquire hábitos de fala e de resposta [...]” – função de sujeito. >>> Cada criança que nasce num grupo >>> "que" pronome relativo com função de sujeito --- o que nasce num grupo? "que = crianças."

    D) “[...] reprodução de sons vocais que cheguem a seus ouvidos [...]” – função de adjunto adverbial. >>> "que" pronome relativo, retomando "sons vocais" com função de sujeito.

    E) “[...] que nasce num grupo [...] adquire hábitos de fala e de resposta [...]” – função de objeto direto. >>> Cada criança que nasce num grupo >>> "que" pronome relativo com função de sujeito --- o que nasce num grupo? "que = crianças."

    Força, guerreiros(as)!!

  • Em todos os casos, os referidos "que" são pronomes relativos.  Para saber a função sintática que o pronome relativo desempenha na oração, basta seguir alguns passos. Vou proceder à análise da alternativa correta, mas basta repetir os mesmos passos com as demais.

     

                                                                                         "Cada criança que nasce num grupo..."

     

    : isolar a oração adjetiva introduzida pelo pronome relativo ( "... que nasce num grupo ...");

    : substituir o "que", na oração adjetiva, pelo termo o qual ele retoma ( "... criança nasce num grupo ..." );

    : Proceder à análise sintática do termo substituído. A função que este desempenhar é a mesma que o "que" desempenha;

     

    Como podemos observar, o "que" exerce função sintática de "sujeito". Vejamos as demais alternativas

     

    a) o referido "que" exerce função sintática de sujeito da oração subordinada;

    b) o referido "que" exerce função sintática de sujeito​ da oração subordinada;

    d) o referido "que" exerce função sintática de sujeito​ da oração subordinada;

    e) o referido "que" exerce função sintática de sujeito​ da oração subordinada;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  •   – função de sujeito. 

    Cada criança que nasce num grupo -> Cada criança A QUAL nasce num grupo -> Nasce num grupo a criança.


ID
2955961
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[...]

Durante os dois primeiros anos do Ensino Médio, eu tinha apenas dois cadernos e quase nada escrito neles. Era difícil me adaptar a uma educação que não provocava minha inteligência. Alguns naquela época, vendo meu aparente desinteresse, achavam que eu não seria nada na vida. Mas, dentro de mim, havia uma explosão de ideias. Pensar era uma aventura que me encantava. [...]

CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003, p. 70.


Considerando o texto, o autor acredita que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    a educação verdadeira deve provocar nos indivíduos a inteligência.

    >>> Durante os dois primeiros anos do Ensino Médio, eu tinha apenas dois cadernos e quase nada escrito neles. Era difícil me adaptar a uma educação que não provocava minha inteligência.

    >>> Ou seja, para o autor a educação TEM QUE PROVOCAR A INTELIGÊNCIA.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Tão na cara que até dá pra pensar que é errado.


ID
2955964
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Anestesia apaga memórias ruins


O gás xenônio, que é usado em faróis de carro (pois gera luz quando recebe eletricidade) e também como anestésico, tem uma terceira utilidade: eliminar memórias traumáticas. Pelo menos em cobaias de laboratório. A descoberta é de cientistas americanos, que submeteram um grupo de ratos a uma situação desagradável – quando tocava um determinado som, eles levavam um choque. As cobaias que inalaram xenônio se esqueceram desse fato e passaram a ignorar o alerta sonoro. O efeito acontece porque o gás bloqueia a ação de um aminoácido chamado NMDA, que é necessário para a preservação das memórias.

Disponível em:<https://super.abril.com.br/comportamento/anestesia-aoaga-memorias-ruins/> . Acesso em: 18 set. 2018.


Os termos destacados no texto têm relações textuais de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    Substituição lexical – consiste na substituição de uma unidade lexical por outra que, com ela, mantém a mesma ideia de sentido.

    × "descoberta" resume com o mesmo sentido, criando uma ideia de sinonímia, toda a parte anterior do texto a que ela se refere.

    × "um grupo de ratos em uma situação desagradável" está no mesmo campo de significado de que "cobaias."

    Força, guerreiros (as)!!


ID
2955967
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Canção do Exílio

Gonçalves Dias


[...]

Minha terra tem primores,

Que tais não encontro eu cá,

Em cismar — sozinho, à noite —

Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.”

[...]

Disponível em: <www.horizonte.uram.mr/brasil/gdias.html> . Acesso em: 17 set. 2018.


Na estrofe da Canção do Exílio, poema de Gonçalves Dias, o emprego do travessão duplo indica

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    Em cismar - sozinho à noite -

    --- Os travessões estão intercalando um aposto explicativo, cismar significa, de acordo com o contexto, refletir sobre algo. Os travessões poderiam ser substituídos por duas vírgulas.

    Força, guerreiros (as)!!

  • discurso direto é caracterizado por ser uma transcrição exata da fala das personagens, sem participação do narrador. O discurso indireto é caracterizado por ser uma intervenção do narrador no discurso ao utilizar as suas próprias palavras para reproduzir as falas das personagens.

  • Olá!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
2955970
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma das características mais evidentes das línguas é sua variedade. Entende-se por isso, fundamentalmente, que as línguas apresentam formas variáveis em determinadas épocas, o que significa que não são faladas uniformemente por todos os falantes de uma sociedade.

M.B.M Abaurre e S. Possenti. Língua Portuguesa. São Paulo: Unicamp, 2002.


O elemento linguístico destacado no texto o tem uma função dêitica e corresponde a

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    O, a, os, as são pronomes demonstrativos quando equivalem a isto, aquilo, aquele, aquela, aqueles, aquelas

  • DICA: -o trocado por "aquilo" tem que ser demonstrativo, se por "que" vier seguido esse "que" é relativo!

    Curso Flávia Rita.

  • E) pronome demonstrativo.

    (o,a,os,as aparecem em alguns casos: antes do pronome relativo que, antes de preposição de e quanto substitui um termo ou uma frase inteira. 

    -> aquilo que significa ...

    A Gramática para Concursos, Fernando Pestana pg 243.

  • o,a São pronomes demonstrativos quando permutáveis por aquilo, aquela- próximo de pronome relativo e preposições

  • Esse é o famoso caso DR hehe, muito bom !

  • O, A, OS, AS são pronomes demonstrativos quando podem ser substituidos por isso, isto, aquele (s), aquela (s), aquilo :)

  • Camaradas,

    "o" quando for substituído por "aquele/aquela" adquire função de PRONOME DEMONSTRATIVO.

    Complementando: Se o "o" vier antes do "que" - Ele também será pronome demonstrativo, conforme o fragmento do texto nos mostra.

    Não desistam! Vamos juntos até a posse!

  • Substitua por aquilo, se a frase tiver sentido, é um pronome demostrativo.

  • Podemos dizer que é pronome demonstrativo porque é possível fazer a substituição do elemento em negrito pelo pronome ISSO. Retomando o que já foi dito. Além disso esse pronome refere-se a algo próximo no tempo, ou seja, algo que acabou de ser dito.

  • O, A, OS, AS antes de pronomes relativo "QUE" ou de preposição "DE" equivalem a aquele, aquela e aquilo; e são considerados pronomes demonstrativos.

    Gabarito: E

  • GABARITO LETRA E

    o (s) e a (s) são pronomes demonstrativos quando forem substituídos por "aquele (a/s), aquilo, isso".

    Tal situação ocorre em três casos:

    1º - Antes de pronome relativo (normalmente, o que) *gabarito da questão;

    2º - Antes de preposição (normalmente, a de);

    3º - Junto ao verbo ser ou fazer.

    Fonte: Gramática para Concursos Públicos - Fernando Pestana

  • Pronome demonstrativo reduzido.

  • formas variáveis em determinadas épocas, AQUILO  significa que não são faladas uniformemente por todos os falantes de uma sociedade.

  • um cuidado;

    às vezes o o antes do que pode ser uma partícula expletiva.

    quando o retiramos e a frase continua com sentido.

    ~ o que foi isso?~

    ~que foi isso?~

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O pronome "o" antes de preposição, pronome relativo ou junto aos verbos ser e fazer, se substituível por aquilo, é pronome demonstrativo.
  • "o que significa que não são faladas uniformemente por todos os falantes de uma sociedade..."

    (ISTO) = Neste caso, o dêitico representa um elemento que não foi anteriormente mencionado no discurso.

  • Assertiva E

    O elemento linguístico destacado no texto o tem uma função dêitica e corresponde a pronome demonstrativo.

  • para responder utilizei o seguinte pensamento:

    substitui o pronome "o" por isso --> continuou coeso e coerente.

    ISSO é pronome demonstrativo que, no caso, foi utilizado para retomar a ideia apresentada anteriormente - Anáfora-

    DICA- MNEMÔNICO p/ saber se é Anáfora ou Catáfora:

    retoma-ana --> quando retoma termo/ideia apresentada anteriormente é anafóra

  • ...o que significa que não...

    O> pronome demonstrativo

    Que> pronome relativo

  • Caso DR flavia rita rsrs simbora mais uma pr pra conta


ID
2955973
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No descomeço era o verbo.

Só depois é que veio o delírio do verbo.

O delírio do verbo estava no começo, lá

onde a criança diz: Eu escuto a cor dos

passarinhos...

BARROS, Manoel de. O livro das ignorãças. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993.


O trecho destacado nos versos do poeta é um exemplo de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A sinestesia consiste na relação que se verifica espontaneamente (e que varia de acordo com os indivíduos) entre sensações de caráter diverso mas intimamente ligadas na aparência. (temos o termo "escuto a cor", misturando a visão com a audição).

    Força, guerreiros(as)!!

  • Sinestesia: mistura de sentidos.

    Ex: som colorido, beleza fria

  • OLHAR GELADO, BEIJO MOLHADO...

  • GABARITO: "D".

    SINESTESIA:

    Consiste em mesclar, numa mesma expressão, as sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido.

    Exemplos:

    Um grito áspero revelava tudo o que sentia. (grito = auditivo; áspero = tátil)

    No silêncio negro do seu quarto, aguardava os acontecimentos. (silêncio = auditivo; negro = visual)

    -

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil4.php

  • Letra D

  • CATACRESE: é o desvio do significado natural de um vocábulo. (ex. cabeça do dedo, boca do estômago, coração da cidade, dentes de alho...)

    SINESTESIA: consiste na mistura de sensações perceptíveis por órgãos do sentido diferentes. (ex. beijo doce, cores berrantes, ásperas palavras, voz doce e aveludada...)

    ANTÍTESE: consiste no emprego de termos ou pensamentos em oposição, de forma que faça sobressair um pelo outro. (ex. “estes edificam, aqueles destroem.”)

    EUFEMISMO: consiste no emprego de palavras ou expressões com o objetivo de diminuir o impacto da mensagem; é o abrandamento da força de uma ideia, de uma mensagem. (ex. “no depoimento, a testemunha faltou com a verdade.” – em vez de “mentiu”)

    HIPÉRBOLE: emprego de expressões ou palavras com o sentido exagerado, extrapolado; é o exagero da mensagem. (ex. morto de fome, não te vejo há séculos...)


ID
2955976
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considerando os conjuntos A ={1,2,3,4}, B={4,5,6,7} e C={1,2,3,6}, qual das alternativas apresenta uma igualdade verdadeira referente às operações em tais conjuntos?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito leta A

    (A-B) = (C-B)

    (1, 2, 3) = (1, 2, 3)

  • (A-B) = (1,2,3)

    (A-C) = 4

    (B-A) =( 5,6,7)

    (B-C) = (4,5,7)

    (C-A) = (6)

    (C-B) = (1,2,3)

  • Alguém poderia me explicar passo a passo?


ID
2955979
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabe-se que numa certa cidade 25% da população gosta de frequentar o shopping, 40% gosta de frequentar o parque municipal e 50% gosta de ir à praia. Sabe-se também que 10% gosta de frequentar os três lugares, 5% gosta de ir apenas à praia e ao shopping, 7% gosta de ir apenas ao shopping e ao parque, e ninguém prefere ir à praia e ao parque, apenas. Qual a porcentagem da população dessa cidade que gosta de ir, exclusivamente, a um dos três lugares ou não gosta de frequentar nenhum deles?

Alternativas
Comentários
  • Somam-se somente aquelas que vão ao shopping (3%) + somente aquelas que vão ao parque municipal (23%) + somente aquelas que vão à praia (35%) = 61%

    Como o enunciado pede OU, logo, somam-se aquelas que não vão a lugar nenhum (17%) + os 61% = 78%

    Gabarito E

  • Olá, não entendi de onde saiu os 17 por cento... como você fez para encontrar os que não vão a lugar nenhum ...

  • 15+10+40+30=95 -17=78% 95% quase o total pra completar os 100 faltam 5% logo adicionados aos 12 % resulta em 17 %

  • Somam-se somente aquelas que vão ao shopping (3%) somente aquelas que vão ao parque municipal (23%) + somente aquelas que vão à praia (35%) = 61%.

    Como o enunciado pede OU, logo, somam-se aquelas que não vão a lugar nenhum (17%) + os 61% = 78%.

    Obs: A soma do total geral = (83%), após isso irá subtrair de 100%, logo, achará os (17%) que irá somar com 61%

    Gabarito E

  • Gabarito errado.

    Na questao: Qual a porcentagem da população dessa cidade que gosta de ir, exclusivamente, a um dos três lugares ou não gosta de frequentar nenhum deles?

    porcentagem da população dessa cidade que gosta de ir, exclusivamente, a um dos três lugares= 61%

    ou

    não gosta de frequentar nenhum deles= 17%

    a questão perguntou quanto é um ou o outro.

    SE a quetão tevesse perguntado quanto é a porcentagem de um + o outro, ae sim seria 78%(61+17)

  • Lucas o gabarito está correto, esse "ou" não é exclusivo. Agora se a questão dissesse assim "ou......ou...." aí sim seria exclusivo, nesse caso seria um ou outro.

  • Shopping + Praia = 5%

    Shopping + Parque = 7%

    Shopping + Praia + Parque = 10%

    Praia + Parque = 0%

    SOMENTE Shopping = 20%

    SOMENTE Praia = 35%

    SOMENTE Parque = 23%

    20% + 35% + 23% = 78% RESPOSTA

  • Podemos subtrair todos aqueles que gostam de 2 ou 3 lugares ao mesmo tempo do total.

    10 + 5 + 7 = 22 %

    100 % - 22 % = 78 %

    LETRA "E"

  • A questão em si é bem basicona, é só ir montando os conjuntos separados com calma e paciência.

    O que pegou foi o "Qual a porcentagem da população dessa cidade que gosta de ir, exclusivamente, a um dos três lugares ou não gosta de frequentar nenhum deles"

    Eu fiquei bem uns 5 minutos olhando pra ela. Mas basta lembrar que o OU tem princípio aditivo. Portanto o que a questão quer é:

    "a porcentagem da população dessa cidade que gosta de ir, exclusivamente, a um dos três lugares" MAIS "não gosta de frequentar nenhum deles".

    Quando vc fez a montagem dos conjuntos vc vai perceber que 61+17 = 78.

    Questãozinha mt boa.

  • 50% praia - ( 10% praia+ Parque + Shopping) + 5% ( praia + Shopping) = 35% apenas praia

    40% parque - ( 10% praia + parque + shopping) + 7% ( parque + shopping) = 23% apenas parque

    25% shopping - ( 10% praia + parque + shopping) + 7% (parque + shopping) + 5% (praia + shopping) = 3% apenas shopping

    Somando-se aqueles que gostam de frequentar apenas um dos lugares, temos 35+23+3= 61%

    Somando-se aqueles que gostam de frequentar um ou mais lugares, temos 61+10+7+5= 83%

    Se todas as pessoas da cidade somam 100%, temos 100-83= 17% não gostam de frequentar nenhum dos lugares

    A pergunta pede aqueles que frequentam um lugar apenas (61%) ou não frequentam lugar algum (17%), somando-se, temos 61 + 17= 78% .

    Achei capciosa a pergunta por que ela induz a gente a pensar que se trata de uma ou outra resposta, ou seja, ou 61% ou 17% e não a soma das duas.

  • Pessoal vou tentar explicar do meu jeito, espero ajudar:

    A primeira coisa que devemos fazer é classificar as porcentagens em forma de conjuntos, infelizmente o qc não disponibiliza ferramenta para demonstrarmos como ficaria por aqui, mas vou deixar o valor de cada um logo abaixo:

    Primeiro imagine o TOTAL GERAL DE 100%

    Shopping (total - fica fora do conjunto) = 25%

    Park (total - fica fora do conjunto) = 40%

    Praia (total - fica fora do conjunto) = 50%

    Shop e Praia = 5%

    Shop e Park = 7%

    Praia e Park = 0

    As três = 10%

    Resolvendo:

    No conjunto do Shop será o total de 25% - 7% - 5% - 10% = 3% (apenas conjunto do shop..)

    No conjunto do Park será o total de 40% - 7% - 5% - 10% = 23%(apenas conjunto do park..)

    No conjunto da Praia será o total de 50% - 5% - 10% = 35%(apenas conjunto da praia..)

    Agora, a questão pede o seguinte: "Qual a porcentagem da população dessa cidade que gosta de ir, exclusivamente, a um dos três lugares ou não gosta de frequentar nenhum deles? "

    %A questão pede o total APENAS DE CADA CONJUNTO = 3%+23%+35= 61% OU(+) não gostam de frequentar nenhum deles que será 17% (para chegar esse valor basta somar o total de todos os conjuntos que será 83% - 100% = 17%. Por fim somará o total de 61% + 17% = 78%

    Espero ter ajudado.

  • GABARITO E

    Os apressados marcaram 61

    Mas somando todos os elementos do conjunto tem-se apenas 83% dai saiu os 17 que será somado com 61

    bons estudos

  • Caí na arapuca do tio Juca.


ID
2955982
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que os símbolos ¬, ∧, ∨, ∀ e ∃ representam negação, conjunção, disjunção, quantificador universal e quantificador existencial, respectivamente, a partir de qual dos conjuntos de premissas abaixo pode-se chegar à conclusão de que ∃ x P(x) ∧ ∃ x Q(x)?

Alternativas
Comentários
  • A questão pede à conclusão, não a negação, não a equivalência, ou seja, para a conclusão, temos três análises possíveis para o "∃" (algum):

    1- parte de A pertence a B

    2- Toda B pertence a A

    3- Todo A pertence a B

    Dada as alternativas, somente a B está dentro das hipóteses: {∀ x (P(x) ∧ Q(x))}

    {∀ todo x (P(x) A ∧ Q(x) B)}, mantendo a conjunção

  • continuei sem entender nadinhaa putss

  • EITA EXPLICACAO RUIM DA PEGA DESSE PROF VIU

  • Matéria difícil e com um professsor desses fica ainda mais complicado o entendimento.

    QC, tá na hora de mudar

  • Traduzindo +/- essa questão,

    A questão quer uma premissa que afirme que existem x que é P E Q

    Um exemplo poderia ser: Existe Algum (∃) Número (x) que é Par (P) e Impar (Q)

    Lembre-se de partir sempre do pressuposto de que toda premissa é Verdadeira.

    Agora substituindo x, P(x), Q(x) e ∀ (Para todo)

    A) {∀ x (P(x) ∨ Q(x))} ==> Para todo número, é Par OU Impar

    B) {∀ x (P(x) ∧ Q(x))} ==> Para todo número, é Par E Impar

    C) {∃ x ¬(P(x) ∧ Q(x))} ==> Existe Não Par OU Não Impar (realizando a negação)

    D) {∀ x (¬P(x) ∧ Q(x))} ==> Para todo número, Não Par E Impar

    E) {∃ x (P(x) ∨ ¬Q(x))} ==> Existe Par OU Não Impar

    O enunciado pede os que são P E Q, então você deve considerar erradas as que tiverem conectivo OU, pois as duas devem ser verdadeiras obrigatoriamente, sobrando as alternativas B) e D).

    A alternativa B) está correta, pois "traduzindo" ela diz que para todo número que é Par E Impar, existem números que são Pares e Impares.

    Espero que tenha ficado claro, esse foi +/- o raciocínio que eu usei depois de refazer a questão.

  • Pensei que só eu não gostasse desse professor. vamor mandar e-mail galera, é um absurdo um professor desses numa matéria crucial. Esse cara acha que todo mundo aqui é gênio em RL

  • vamos lá:

    a questão lhe dá a conclusão e lhe pede a premissa quem embase essa conclusão, para isso, vc precisa de uma premissa verdadeira que gere a conclusão que lá está. Vejamos:

    considere x = elemento mulher, ou seja, x é qualquer elemento do conjunto Mulher;

    considere P = mulher tem Pênis (foi minha única ideia pra P kkkkk)

    considere Q = mulher Quer engravidar

    ________________

    alternativa A: {∀ x (P(x) ∨ Q(x))}, ou seja, PARA TODA MULHER, ELAS TÊM PÊNIS OU QUEREM ENGRAVIDAR

    a conclusão diz que ∃ x P(x) ∧ ∃ x Q(x), ou seja, EXISTE UMA MULHER TAL QUE ELA TEM PÊNIS E QUER ENGRAVIDAR. Esta seria uma conclusão válida? NÃO, não seria, por que não? porque TER PÊNIS na premissa PODE ser falso e , ainda assim, deixar a premissa verdadeira, imagine que ELAS TÊM PÊNIS (FALSO) OU QUEREM ENGRAVIDAR (VERDADE), assim, como vc tá numa disjunção, a premissa se torna Verdadeira, porém a conclusão, que diz EXISTE UMA MUMULHER TAL QUE ELA TÊNIS PÊNIS (FALSO) E QUER ENGRAVIDAR (V) se torna F, pois presumimos que NENHUMA (ZERO) mulheres têm pênis. Simplificando: Falo OU Penso, Não Falo, logo Falo e Penso é impossível porque FALO é falso e a conclusão é uma CONJUNÇÃO, exige ambas verdadeiras.

    _________________

    tô com preguiça de fazer os outros, vamos logo pro gabarito:

    {∀ x (P(x) ∧ Q(x))}, ou seja, PARA TODA MULHER, ELAS TÊM PÊNIS e QUEREM ENGRAVIDAR (premissa),

    conclusão:

    ∃ x P(x) ∧ ∃ x Q(x), ou seja, EXISTE UMA MULHER TAL QUE ELA TEM PÊNIS E QUER ENGRAVIDAR.

    galera, perceba que as proposições estão dizendo exatamente a mesma coisa, só o que muda é a extensão , a premissa é universal e a conclusão é existencial. É muito simples, se eu digo que TODO HOMEM É FIEL é uma verdade, então eu posso apontar qualquer homem individualmente que terei certeza de que ele é fiel, eu pego um home chinês, é fiel, pego um africano, igualmente fiel, pego um índio , fiel sem dúvida. Isso porque se o TODO é verdade, ALGUM também será; o contrário que não é NECESSARIAMENTE verdadeiro (até pode ser, mas não necessariamente), ou seja, se eu parto de que "ALGUM HOMEM É FIEL" é verdade, então TODO HOMEM É FIEL pode OU não ser verdade.

    _________

    a questão diz exatamente isso: todas as mulheres têm pênis e querem engravidar, logo alguma mulher tem pênis e quer engravidar.

    (se alguma mulher ficou ofendida com o exemplo que eu usei, peço desculpas, juro que votei no Ciro Gomes.)

  • Pessoal, este Professor é fora do comum...


ID
2955985
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma certa identificação fictícia é composta por dois tipos de caracteres: letras (de um total de 26) e algarismos (de 0 a 9). Tais caracteres podem ser combinados de qualquer forma, desde que totalizem 12, tal como 23ABTU2UPP3Z. Quantas identificações diferentes que contenham a sequência 56AGRF podem ser formadas?

Alternativas
Comentários
  • retificando o comentário anterior

    1) a questão trata de "arranjo" e não de "permutação circular"

    2) a aplicação da fórmula de permutação circular está errada (pois no final foi acrescentado "-1" e não se aplicou o fatorial da fórmula P=(n-1)!)

    acrescentando outras informações

    A combinação 56AGRF representa um valor único, logo restam 6 campos:

    5 6 A G R F _ _ _ _ _ _

            1        2 3 4 5 6 7

    A combinação 56AGRF pode aparecer em 7 posições diferentes, logo:

    7 _ _ _ _ _ _

    1 2 3 4 5 6 7

    Já os 6 campos restantes podem ser preenchidos com qualquer caractere, ou seja, 36 opções diferentes, podendo haver repetição. Logo:

    7 36 36 36 36 36 36

    1 2  3  4  5  6  7

    Total de possibilidades = 7x36^6 (não sei de onde o "-1" do gabarito - letra C!!!)

  • Respondi com o Raciocínio dos anagramas.

    12 caracteres: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    a sequencia: 56agrf , pode aparecer nas 6 primeiras posições como nas 6 últimas.

    logo, temos na palavra (os 12 caracteres) sete posições. ( seis livras para 1 que é da sequencia fornecida)

    atenção: se a questão falasse que a sequencia só poderia iniciar ou só poderia terminar com ela, não iriamos contar.

    com isso exclui A B e E.

    7x

    36 vem da soma de 9 mais 26 + a sequencia = 36, e como é caso de permutação , ou seja, N=P

    N= elementos principais

    P= elementos tratados

    7xN(elevado a P)

    -1 (ainda tou tentando descobrir de onde veio)

  • Acredito que o -1 vem da repetição do código.

    Exemplo : 23ABTU2UPP3Z 2 3 A B T U 2 U P P 3 Z ( código com o bloco no ínicio)

    2 3 A B T U 2 U P P 3 Z 23ABTU2UPP3Z ( código com o bloco no final)

    Devido ser o mesmo código a contagem dos 2 vai ser apenas 1.

  • O - 1 é puramente interpretação textual.

    O total de códigos é exatamente 7x 36^6. Mas a pergunta é quantos códigos diferentes(DISTINTOS) daquele já dado no corpo da questão. Portanto o candidato deverá descontar do total aquele já mencionado no comando, por isso o -1.


ID
2955988
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A partir do conjunto de premissas {∀x(F(x)→G(x) ∨ H(x)),∀ x¬G(x)}, pode-se inferir que

Alternativas
Comentários
  • misericódia!

  • entendi nada!!!!!!

  • Misericórdia é esse professor comentando.

  • b) ∃ x (F(x)→H(x)).

  • Diabo é isso meRmo ?

    B) ∃ x (F(x)→H(x)). gabarito pra quem quiser kkkkkkkkkkkkkk

  • Gente só tá escrito de forma difícil, vamos tentar simplificar:

    {∀x(F(x)→G(x) ∨ H(x)),∀ x¬G(x)}

    Para todo X, F(x)→G(x) v H(x) é verdadeiro. Simplificamos isso assim: F→GvH é verdadeiro

    Para todo X, ¬G(x), ou seja, G é falso

    F→GvH

    Para essa proposição ser verdadeira, basta que o H seja verdadeiro, pois na disjunção VvV e FvV é verdadeiro.

    Sabendo que o G é falso, e o H deve ser verdadeiro vamos as alternativas

    ∃ x (F(x)→G(x)). F→G. Incorreto, se F for verdadeiro a proposição será falsa.

    ∃ x (F(x)→H(x)). F→H. Correto. Sendo F verdadeiro ou falso, com H verdadeiro a proposição é verdadeira.

  • Essa questão não é tão difícil quanto parece, basta reescrever o enunciano e entender as alternativas.

    Primeiramente, ∀ significa "Para Todo" e ∃ significa "Existe".

    Agora reescrevendo fica "Para Todo x, F(x) -> G(x) v H(x) e para todo X, ~G(x)"

    Então temos que F -> [G(Falso) v H]

    Agora basta ver qual alternativa não pode ter o valor como Falso.

    Não é preciso olhar as alternativas, a única forma de tornar falsa essa preposição é se F for Verdadeiro e H for Falso. Pois, V -> (F v F) torna a premissa Falsa.

    Então basta achar a alternativa que tiver F -> H.

  • Cadê o professor Ivan Chagas quando se precisa? Espero que veja essa questão logo.


ID
2955991
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

De quantas formas distintas é possível rearranjar as letras da palavra “propriedade” sem que o resultado comece com as letras “i” ou com “o”?

Alternativas
Comentários
  • São 11 letras. A restrição é que não pode começar com I e O, logo, no primeiro traço temos 9 das 11 opções, e depois temos as 11 - 1 (pois 1 já foi usado no primeiro traço e O e I já podem ser usados).

    Ou seja: 9*10*9*8*7*6*5*4*3*2*1

    Também temos P, R, E e D repetindo 2 vezes cada, ficando 2! para cada repetição:

    9*10*9*8*7*6*5*4*3*2*1 / 2!*2!*2!*2!.

    Corta-se o 2! com 2*1 e também com o 8, pois 2!*2!*2! = 8, restando 9*10*9*7*6*5*4*3

    Como o 9 se repete, pode colocar 9^2, ficando com 10*9^2*7*6*5*4*3

    Gabarito: E

  • Oi!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
2955994
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dado o conjunto de premissas,


I. Gustavo joga futebol ou Pedro joga xadrez.

II. Não é verdade que José e Ana jogam basquete.

III. Se Pedro joga xadrez, José joga basquete.


qual das informações deve ser inserida para que seja possível inferir que Gustavo joga futebol?

Alternativas
Comentários
  • Esse gabarito não faz sentido...

  • Eita, com as 3 premissas eu já acho que Gustavo joga FUtebol.

    Considerando as 3 verdadeiras...

    Jose e Ana não jogam basteque é V

    Se pedro joga Xadrez, José joga basquete.

    FF --> V, então pedro não joga xadrez é V, ou Pedro joga Xadrez é F.

    Agora indo pra primeira:

    Gustavo joga futebol ou Pedro joga xadrez.

    Pra ser verdadeira, já sabendo que Pedro joga xadrez é Falsa, temos que ter um VF = F (OU)

    Então já é verdade que Gustavo joga Futebol.

    Possivelmente to equivocado em alguma coisa... :/

  • questão péssima.

  • O gabarito está correto. Segue a lógica:

    Se Ana joga basquete, como afirma o gabarito, então para a premissa II (Não é verdade que José e Ana jogam basquete.) ser verdadeira, necessariamente José não joga basquete.

    A premissa III será verdadeira (Se Pedro joga xadrez, José joga basquete), sendo que José não joga basquete, somente se Pedro joga xadrez for falso!

    A premissa I diz que "Gustavo joga futebol ou Pedro joga xadrez" é verdadeiro. Ora, para essa premissa ser verdadeira, sendo que Pedro não joga xadrez, gustavo, com certeza, joga futebol.

  • I. Gustavo joga futebol ou Pedro joga xadrez. = G v P

    II. Não é verdade que José e Ana jogam basquete. = ~(J e A) = ~J v ~A

    III. Se Pedro joga xadrez, José joga basquete. = P -> J

    Demorei pra responder, nem valeria a pena da forma que fiz, mas bateu.

    Logo, considerando que TODAS AS AFIRMAÇÕES SÃO VERDADEIRAS, a unica forma de "GARANTIR" que o Gustavo jogue futebol, é assumindo que o Pedro NÃO JOGA XADREZ, pois para a Primeira Preposição ser verdadeira, bastaria que uma das afirmações fosse verdadeira, então, é necessário conseguirmos afirmar que a Preposição P (de pedro) é falsa para garantir que G (de Gustavo) é verdadeira.

    Para conseguir concluir isso, é preciso trabalhar inicialmente na preposição III. Sabendo que Pedro não pode jogar Xadrez (P = F), então transformei o P -> J na sua equivalência ~J -> ~P (Se José Não joga Basquete, então Pedro não joga Xadrez) , restando uma ÚNICA FORMA DE A AFIRMAÇÃO SER VERDADEIRA, pois Vera Fischer É Falsa. Logo NECESSARIAMENTE, JOSÉ Não pode jogar basquete.

    Mas Como GARANTIR que José Não jogue basquete a partir da Preposição II ?

    Basta Você Garantir que em ~J v ~A, a preposição A seja Falsa. Logo Se ANA JOGAR BASQUETE, Necessariamente João não irá jogar BASQUETE, para garantir que a preposição seja verdadeira.

  • Gabarito LETRA D

  • Gab D, mas a A está correta também.

  • Agora entendi, mas não havia entendido a 2 direito. cheguei tb à conclusão que Pedro joga Basquete, então necessariamente Ana joga Basquete.

  • Analisando as alternativas: Se considerarmos verdadeira que José joga basquete. Nada poderemos dizer em relação a Pedro jogar xadrez. Desse modo, não poderemos afirmar que Gustavo joga futebol. Agora, se considerarmos que Ana joga futebol. Na premissa II teremos como conclusão que José não joga basquete é verdadeiro. Levando esta informação para a premissa III, concluimos que Pedro não joga xadrez. Como na premissa I temos um conectivo OU, Gustavo deverá jogar futebol. Alternativa D

  • Questão ambígua essa

    Esqueceram de ensinar português para quem fez a questão

  • Eu testei todas as alternativas e descobri que apenas uma não abre margem pra dois resultados possíveis. A única que satisfaz essa condição é a LETRA D. As outras sempre acabam gerando algum ponto onde pode ser V ou F, sem garantia de qual é exatamente.

  • Essa me pegou


ID
2955997
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se um cubo cuja aresta possui 6 m de comprimento e um prisma quadrangular regular cujo lado da base possui 10 m de comprimento têm o mesmo volume, qual é a altura do prisma?

Alternativas
Comentários
  • CUBO

    volume = aresta ³ ; v = 6³ > v=216m

    PRISMA RETANGULAR

    no prisma retangular a base é um quadrado

    temos que o lado da base possui 10 m .

    o volume do prisma é calculado pala area da base x altura

    area da base = lado ao quadrado, onde temos que lado vale 10 m, logo

    ab= 10² = 100 m

    substituindo

    volume do prisma = volume do cubo

    ab x h = 216 m

    100 x h = 216

    h = 216 /100

    h= 2,16 m

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
2956000
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Qual o próximo número da sequência 1, -1, 2, -6, 24, -120?

Alternativas
Comentários
  • 2 x 3=6

    6 x 4=24

    24 x 5=120

    120 x 6=720

    Espero ter ajudado...

  • está multiplicando o termo antecessor por R,

    onde R pode ser definido por:

    R = (-1, -2, -3, -4, -5, -6, ...)

    1*-1 = -1

    -1* -2 = 2

    2*-3 = -6

    -6*-4 = 24

    24*-5= -120

    -120*--6 = 720...

    Ou tentando colocar de um modo melhor:

    (1, -1, 2, -6, 24, -120, 720, ...)

    (-1,-2,-3,-4, -5, -6, ...)

  • Muito simples


ID
2956003
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Aula 1 – Matrizes


[...]

Definição

Uma matriz real A de ordem m × n é uma tabela de mn números reais, dispostos em m linhas e n colunas, onde m e n são números inteiros positivos. Uma matriz real de m linhas e n colunas pode ser representada por Am×n, que se lê “A m por n”. Também podemos escrever A = (aij), onde i ∈ {1, ..., m} é o índice de linha e j ∈ {1, ..., n} é o índice de coluna do termo genérico da matriz.

[...]

Multiplicação de matrizes

Sejam A = (aik), de ordem m x p e B = (bkj), de ordem p x n. A matriz produto de A por B é a matriz AB = (cij), de ordem m x n, tal que cij = ai1.b1j + ai2.b2j + ... + aip.bpj, para i = 1, 2, ..., m e j = 1, 2, ..., n.

Disponível em:<http://www.ufjf.br/quimicaead/files/2013/05/%C3%81lgebra-Linear-I_Vol-1.pdf> . Acesso em: 06 nov. 2018 (adaptado).


Se M = (mij) e N = (nij) são matrizes de ordem 2 x 2 tais que mij = ij e nij = i + j e E = (eij) é tal que E = MN, então e11 e e12 são, respectivamente, iguais a

Alternativas
Comentários
  • mij=i.j nij=i+j E=M.N multiplicação de matrizes

    m11=1.1=1 n11=1+1=2 E=|8 11 |

    m12=1.2=2 n12=1+2=3 |16 22|, logo e11=8 e e12=11 letra E

    m21=2.1=2 n21=2+1=3

    m22=2.2=4 n22=2+2=4

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
3190600
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Dadas as afirmativas referentes às despesas públicas,


I. Despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos a fim de saldar gastos fixados na lei orçamentária ou em lei especial.

II. A despesa pública não faz parte do orçamento, que corresponde às autorizações para gastos com as várias atribuições governamentais.

III. A despesa pública serve para custear os serviços públicos ou despesas correntes, mas não pode ser utilizada para a realização de investimentos ou despesas de capital.


verifica-se que está(ão) correta(s)  

Alternativas
Comentários
  • Conceito: Conceitua-se como despesa pública o conjunto de dispêndios do Estado ou de outra pessoa de direito público a qualquer título, a fim de saldar gastos fixados na lei do orçamento ou em lei especial, visando à realização e ao funcionamento dos serviços públicos. Nesse sentido, a despesa é parte do orçamento, ou seja, aquela em que se encontram classificadas todas as autorizações para gastos com as várias atribuições e funções governamentais. Em outras palavras, as despesas públicas formam o complexo da distribuição e emprego das receitas para custeio e investimento em diferentes setores da administração governamental.

  • É difícil. Pequeno detalhe.

  • GAB. LETRA A

  • Aproveitar essa questão pra detalhar um tópico importante já cobrada diversas outras vezes, por outras bancas..

    Segundo o MCASP:

    1. Despesa pública representa o conjunto de dispêndios realizados pelo ente para o funcionamento e manutenção de seus serviços.
    2. Despesa orçamentária corresponde a toda transação que depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada. (MCASP, 8º Ed.)

    Por favor, GRAVEM ESSA DIFERENÇA!

  • Trata-se de uma questão sobre despesas públicas.

    Vamos analisar as assertivas.

    I. CORRETO. A assertiva trouxe um conceito válido de despesa pública. Realmente, despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos a fim de saldar gastos fixados na lei orçamentária ou em lei especial. Segundo o Professor Augustinho Paludo, “despesa pública consiste na aplicação de recursos públicos objetivando realizar as finalidades do Estado. É o compromisso de gasto dos recursos públicos para atender às necessidades da coletividade previstas no orçamento".

    II. ERRADO. A despesa pública FAZ PARTE DO ORÇAMENTO, que corresponde às autorizações para gastos com as várias atribuições governamentais.

    III. ERRADO. A RECEITA pública serve para custear os serviços públicos ou despesas correntes, PODENDO ser utilizada para a realização de investimentos ou despesas de capital.

    Logo, apenas a alternativa “I" está correta.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".


ID
3190603
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A empresa Alfa acumulou dívidas de IPTU e ISS com a fazenda municipal entre os anos de 2014 e 2016, além de outras dívidas tributárias, trabalhistas e com alguns de seus credores. Por essa razão, requereu falência em janeiro de 2017 ao juízo competente no mesmo município da dívida tributária, onde já havia sido aberta a execução de dívida ativa junto à vara da Fazenda Pública. A respeito da competência de julgamento da matéria tributária, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Art. 5º - A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda Pública exclui a de qualquer outro Juízo, inclusive o da falência, da concordata, da liquidação, da insolvência ou do inventário.

    Fonte: Lei 6.830.

  • Pessoal, o art. 5º da LEF aduz que a COMPETÊNCIA para processar e julgar a Execução Fiscal exclui qualquer outra, inclusive a falência. Percebam que se refere à COMPETÊNCIA que está vinculada ao juízo...

    Assim, se a questão dissesse que a AÇÃO de Execução Fiscal concorre com a de falência, teríamos uma assertiva correta, pois é isso que ocorre: subsistem duas ações, uma perante o juízo fiscal e outra perante o juízo de falência.


ID
3190606
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Dadas as afirmativas quanto aos legitimados para o processo administrativo, segundo a Lei nº 6.161/2000,


I. Podem os titulares de direitos e interesses iniciar o processo administrativo, sejam pessoas físicas ou jurídicas.

II. Também são legitimados para o processo administrativo os terceiros interessados que tenham direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão administrativa a ser adotada.

III. O processo administrativo pode ser instaurado pela iniciativa dos interessados, entre os quais se incluem as organizações e associações representativas, mesmo as de interesses exclusivamente privados.

IV. Não estão legitimados para o processo administrativo as pessoas ou associações legalmente constituídas para salvaguarda de interesses difusos.


verifica-se que estão corretas apenas  

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA A.

    I - CORRETO: Art. 9º São legitimados como interessados no processo administrativo: I – pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação; 

    II - CORRETO: Art. 9º São legitimados como interessados no processo administrativo: II – aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; 

    III - INCORRETO: Art. 9º São legitimados como interessados no processo administrativo: III – as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos

    IV - INCORRETO: Art. 9º São legitimados como interessados no processo administrativo: IV – as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.


ID
3190609
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a ação judicial, visando ao fornecimento de medicamento essencial à vida de paciente necessitado, poderá ser ajuizada contra

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    a União, o Estado ou o Município, visto que a hipótese é de responsabilidade solidária.

  • Resposta: C

    Nas ações para fornecimento de medicamentos, apesar de a obrigação ser solidária entre Municípios, Estados e União, caso o autor tenha proposto a ação apenas contra o Estado-membro, não cabe o chamamento ao processo da União, medida que apenas iria protelar a solução da causa.

    STJ. 1ª Seção. REsp 1203244-SC, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 9/4/2014 (recurso repetitivo) (Info 539).

    Obs: há dúvidas se o STJ manterá esse entendimento considerando o que decidiu o STF no RE 855178 ED/SE abaixo:

    Responsabilidade pelo fornecimento do medicamento ou pela realização do tratamento de saúde

    Os entes da Federação, em decorrência da competência comum, são solidariamente responsáveis nas demandas prestacionais na área da saúde e, diante dos critérios constitucionais de descentralização e hierarquização, compete à autoridade judicial direcionar o cumprimento conforme as regras de repartição de competências e determinar o ressarcimento a quem suportou o ônus financeiro.

    STF. Plenário. RE 855178 ED/SE, rel. orig. Min. Luiz Fux, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin, julgado em 23/5/2019 (Info 941).

    Dizer o Direito

  • Não precisa nem conhecer a matéria para responder essa questão, pois parando para analisar o bem jurídico tutelado, que neste caso concreto é a VIDA, da para tirar a seguinte conclusão: todos devem ser responsabilizados, não pode haver uma restrição.. acertei essa questão baseado na moral/ética.

    Todavia, ter o conhecimento da lei seca é a melhor opção !!

    AVANTE !

    #PERTENCEREMOS

  • GABARITO LETRA C

    Em consonância com a previsão constitucional, os cuidados com a saúde é uma competência comum da União, Estados-membros, Distrito Federal e Municípios, podendo ser exercida por todos os entes da federação, separada ou simultaneamente, desde que respeitados os limites constitucionais.

    Deste modo, o entendimento majoritário do Superior Tribunal de Justiça é que a União, Estados, Distrito Federal e Municípios são solidariamente responsáveis pelo fornecimento de medicamentos, ou seja, qualquer um dos entes federativos podem e devem arcar com o tratamento medicamentoso de seus administrados.

    Portanto, não é cabível a alegação de nenhum ente federativo referente à ilegitimidade passiva ad causam nas demandas que versem sobre fornecimento de medicamentos para tentar se esquivar da obrigação de fazer, uma vez que está bem explicitado, constitucionalmente, o dever dos entes federativos em prestar atendimento médico à população, em sua totalidade, incluindo medicamentos e demais itens necessários a quem necessite e não possa adquiri-los por falta de condições financeiras.

  • RE 855178 RG / SE - SERGIPE

    REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

    Relator(a): Min. LUIZ FUX

    Julgamento: 05/03/2015

    Órgão Julgador: Tribunal Pleno - meio eletrônico

    Ementa

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. DIREITO À SAÚDE. TRATAMENTO MÉDICO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS ENTES FEDERADOS. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. REAFIRMAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. O tratamento médico adequado aos necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, porquanto responsabilidade solidária dos entes federados. O polo passivo pode ser composto por qualquer um deles, isoladamente, ou conjuntamente.

  • Vale lembrar que em caso de atendimento pelo SUS à pessoa com plano de saúde, deverá a respectiva operadora ressarcir ao SUS.

    É constitucional o ressarcimento previsto no art. 32 da Lei nº 9.656/98, o qual é aplicável aos procedimentos médicos, hospitalares ou ambulatoriais custeados pelo SUS e posteriores a 4.6.1998, assegurados o contraditório e a ampla defesa, no âmbito administrativo, em todos os marcos jurídicos. 07/2/2018 (STF - info 890).

  • Em 2019 ocorreu um importante julgamento referente a imposição pelo poder judiciário ao poder público para fornecimento de medicamento.

    O juiz pode obrigar o Estado forneça medicamento? O Poder Judiciário pode determinar que o Poder Público forneça remédios que não estão previstos na lista do SUS?

    O STJ afirmou que sim, mas desde que cumpridos três requisitos. Foi fixada, então, a seguinte tese:

    A concessão dos medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS exige a presença cumulativa dos seguintes requisitos:

    i) Comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do medicamento, assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo SUS;

    ii) incapacidade financeira de arcar com o custo do medicamento prescrito;

    iii) existência de registro do medicamento na ANVISA, observados os usos autorizados pela agência.

    STJ. 1ª Seção. EDcl no REsp 1.657.156-RJ, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 12/09/2018 (recurso repetitivo) (Info 633).

    FONTE: DIZER O DIREITO

  • Faltou o DF.

  • Há um adendo, quanto ao fornecimento de medicamentos não registrados pela ANVISA:

    (...)

    4. As ações que demandem fornecimento de medicamentos sem registro na Anvisa deverão necessariamente ser propostas em face da União.

    STF. Plenário. RE 657718/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 22/5/2019 (repercussão geral) (Info 941).

  • A questão exige conhecimento acerca da ordem social, no tocante à saúde e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a ação judicial, visando ao fornecimento de medicamento essencial à vida de paciente necessitado, poderá ser ajuizada contra:

    Para responder a questão, necessário conhecimento do Recurso Extraordinário 855178, julgado em 23/05/2019, que entende que:

    Ementa: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. (...) RESPONSABILIDADE DE SOLIDÁRIA NAS DEMANDAS PRESTACIONAIS NA ÁREA DA SAÚDE. DESPROVIMENTO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. 1. É da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal que o tratamento médico adequado aos necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, porquanto responsabilidade solidária dos entes federados. O polo passivo pode ser composto por qualquer um deles, isoladamente, ou conjuntamente. 2. A fim de otimizar a compensação entre os entes federados, compete à autoridade judicial, diante dos critérios constitucionais de descentralização e hierarquização, direcionar, caso a caso, o cumprimento conforme as regras de repartição de competências e determinar o ressarcimento a quem suportou o ônus financeiro. [STF - Tribunal Pleno - RE 855178 - Rel.: Min. Luiz Fux - D.J.: 23/05/2019]

    # SE LIGA NA DICA: Para medicamentos que não há registro na ANVISA, o polo passivo, necessariamente, deverá ser a União:  "As ações que demandem fornecimento de medicamentos sem registro na ANVISA deverão necessariamente ser propostas em face da União." [STF - Tribunal Pleno - RE 855178 - Rel.: Min. Luiz Fux - D.J.: 23/05/2019]

    Vejamos:

    a) o Estado apenas, visto que a hipótese é de responsabilidade privativa.

    Errado. A responsabilidade é solidária da União, Estados, Municípios e Distrito Federal.

    b) a União apenas, visto que a hipótese é de responsabilidade exclusiva.

    Errado. A responsabilidade é solidária da União, Estados, Municípios e Distrito Federal.

    c) a União, o Estado ou o Município, visto que a hipótese é de responsabilidade solidária.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Trata-se de responsabilidade solidária. Obs.: O Distrito Federal também detém legitimidade passiva.

    d) o Estado ou a União apenas, visto que a hipótese é de responsabilidade concorrente.

    Errado. A responsabilidade é solidária da União, Estados, Municípios e Distrito Federal.

    e) o Estado ou o Município apenas, visto que a hipótese é de responsabilidade concorrente.

    Errado. A responsabilidade é solidária da União, Estados, Municípios e Distrito Federal.

    Gabarito: C

  • Leito em UTI: município, estado, união (solidária)

    Medicamento: município, estado, união (solidária)

    Medicamento sem registro na Anvisa: união


ID
3190612
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um município, mediante lei, realiza o alargamento de algumas de suas vias públicas por meio de ocupação administrativa dos recuos frontais (calçadas) de propriedades particulares situadas ao longo dessas mesmas vias, sem indenização prévia. Essa situação configura

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Desapropriação indireta é o fato administrativo pelo qual o Estado se apropria do bem particular, sem observância dos requisitos da declaração e da indenização prévia. Costuma ser equiparada ao esbulho podendo ser obstada por meio de ação possessória.

  • Desapropriação indireta é toda intervenção do estado na propriedade que venha a impossibilitar o uso e gozo de um bem, retirando-lhe o conteúdo econômico. Esta desapropriação indireta pode vir "disfarçada" na forma de uma limitação, uma servidão, etc... não importa qual dos nomes afigure no ato estatal; lhe importa a essência.

    Na desapropriação o Estado deve indenizar previamente. Se o Estado desapropria sem indenizar previamente estará ocorrendo desapropriação INdireta. 

    Tudo no tempo de Deus, não no nosso.

  • Vale a pena o debate.

    A questão que levanto é: a quem pertence a calçada?

    Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro: "CALÇADA - parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins."

    Ora, se a calçada é parte da via, ela é um bem público de uso comum do povo.

    Código Civil. Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    Quer dizer que o município desapropriou um bem a ele pertencente?...

    Fica a indagação para aprofundamento do debate.

  • Expropriação é a desapropriação forçada por lei, onde o proprietário não recebe indexação pelo bem desapropriado. Ela ocorre em casos como das glebas de terra onde são cultivadas plantas psicotrópicas (cultivo de drogas) ou a exploração de trabalho escravo.

    A Expropriação compara-se ao confisco, já que não há indenização a ser paga ao proprietário das terras. No entanto, o confisco decorre de forma arbitrária enquanto a expropriação deve demonstrar o motivo fundado em lei. Outro exemplo de expropriação é quando o transfere o bem do devedor a outra pessoa, a fim de satisfazer o direito do credor, independente de sua anuência.

    Já a desapropriação tradicional é quando o poder público desapropria um bem em função de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social.

    Na desapropriação tradicional há o pagamento de indenização ao proprietário do bem

  • O passeio público – calçada – faz parte da via pública e não do terreno que atrás dela se situa, portanto, sua construção e manutenção são obrigações do Poder Público Municipal. No entanto, nada impede que, através de lei, o município dê ao proprietário do terreno o direito de construir e manter a sua calçada, mas nunca obrigá-lo a construí-la.

  • A desapropriação indireta ou apossamento administrativo ocorre quando o Estado se apropria de bem particular, sem a observância dos requisitos legais. Na espécie, a ocupação do imóvel, pelo poder público, dá-se sem a existência de ato declaratório de utilidade ou necessidade pública, e, principalmente, sem o pagamento da justa e prévia indenização.

    Segundo Hely Lopes Meirelles, o apossamento "não passa de esbulho da propriedade particular e, como tal, não encontra apoio em lei. É situação de fato que se vai generalizando em nossos dias, mas que a ele pode opor-se o proprietário até mesmo com os interditos possessórios. Consumado o apossamento dos bens e integrados no domínio público, tornam-se, daí por diante, insuscetíveis de reintegração ou reivindicação restando ao particular espoliado haver a indenização correspondente".

    Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro ocorre, também, a desapropriação indireta quando 'a Administração não se apossa diretamente do bem, mas lhe impõe limitações ou servidões que impedem totalmente o proprietário de exercer sobre o imóvel os poderes inerentes ao domínio; neste caso, também se caracterizará a desapropriação indireta, já que as limitações e servidões somente podem, licitamente, afetar em parte o direito de propriedade".

    (BORGES. 2018, p. 1044)

  • Acho que vale a pena apenas dar uma explicação do porquê não ser uma limitação administrativa genérica, já que, por meio de lei, o Poder Público não escolheu especificamente esse ou aquele proprietário (pelo menos é isso o que o enunciado nos leva a crer). Acho que é pelo fato de que limitações administrativas não se prestarem a realização de quaisquer obras ou serviços públicos

  • LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA - é uma determinação geral, na qual a administração impõe a proprietários indeterminados obrigações de fazer ou de não fazer com a finalidade de garantir que a propriedade atenda a sua função social.

    Uma característica importante é que a limitação administrativa é sempre fruto de uma atividade LEGISLATIVA. Ou seja, a administração somente pode restringir um direito particular através de lei (princípio da legalidade).

    Exemplo de limitação administrativa: lei que proíbe a construção de prédios com mais de cinco andares na orla da praia.

    DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA - é um fato administrativo por meio do qual a administração se apropria de bem particular sem observância dos requisitos da declaração e da indenização prévia. Instituto parecido com o esbulho, podendo ser impedido através de ações possessórias (o Estado passa a ser o violador de direitos).

    No caso da questão em estudo não é limitação administrativa porque o Poder Público não editou qualquer determinação geral ou deu início a qualquer procedimento administrativo, bem como na limitação o proprietário continua a ser proprietário, todavia, devendo observar determinadas restrições impostas pela administração.

    Como é possível verificar na questão, o Poder Público tomou para si o domínio daquelas calçadas (existe divergência doutrinária acerca da natureza jurídica da calçada) sem observar o devido processo legal e não limitou a utilidade do bem, como ocorreria na limitação administrativa.

  • Letra C

    A desapropriação indireta é o apossamento de bem de particular pelo poder público sem a correta observância dos requisitos da declaração e indenização prévia.

    Na desapropriação indireta, a Administração Pública finge a ocorrência de uma servidão que, na verdade, configura uma desapropriação. Como exemplo, pode-se citar a passagem de fios de alta tensão pela propriedade, onde o particular não poderá construir, tendo em vista o campo energético em que há na fiação. Neste caso, a jurisprudência entende que deve haver desapropriação indireta, pois inibe o proprietário na utilização do bem.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1877080/o-que-se-entende-por-desapropriacao-indireta-denise-cristina-mantovani-cera

  • A questão aborda a diferença entre alteração de alinhamento, que pode configurar DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA, e recuo obrigatório de construção, que é espécie de LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA.

    a) O alinhamento é a linha limítrofe entre a propriedade privada e o domínio público urbano, como uma rua, avenida ou praça. Se o  Poder Público altera o alinhamento, REDUZINDO a área da propriedade privada, tem o dever de indenizar os proprietários prejudicados, já que essa atuação configura DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA (os proprietários perdem parte de sua propriedade com o novo alinhamento).

    b) O recuo de construção, porém, é LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA genérica, pela qual  o Poder Público apenas não concede licença para novas edificações em certo trecho da propriedade (a propriedade continua inteiramente sob o domínio do particular, ele somente não poderá edificar em certa área). O recuo de construção, como limitação administrativa que é, não enseja indenização ao proprietário.

    No enunciado, percebemos que o Município promoveu uma alteração de alinhamento, configurando desapropriação indireta, que é aquela na qual o Estado se apropria de bem alheio sem observância dos requisitos legais. Há dever de indenizar.

  • No caso retratado no enunciado da questão, um município, mediante lei, realiza o alargamento de algumas de suas vias públicas por meio de ocupação administrativa dos recuos frontais (calçadas) de propriedades particulares situadas ao longo dessas mesmas vias, sem indenização prévia. Tal situação configura desapropriação indireta.

    Matheus Carvalho menciona que a desapropriação indireta ocorre nas situações em que o Estado invade o bem privado sem respeitar os procedimentos administrativos e judiciais inerentes à desapropriação.

    Gabarito do Professor: C

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 1054.


  • gab letra C

    É fato administrativo. Fundamento = art. 31 da Lei 3365/41.

    Equipara-se ao esbulho. É a tomada dos bens pelo poder público sem a observância do procedimento legal. É uma desapropriação sem as formalidades necessárias. O pagamento na via judicial é por meio de precatórios.

    Requisitos criados pela jurisprudência (STJ) – cumulativos.

    ü Apossamento (fato consumado) do bem pelo Estado sem prévia observância do procedimento legal. (a partir daqui não pode mais o ex proprietário ser cobrado pelo IPTU - STJ).

    ü Afetação do bem – destinação pública

    ü Irreversibilidade da situação fática e tornar eficaz a tutela judicial específica. Mesmo que o Judiciário mande devolver isso é irreversível.

    Obs. a jurisprudência também reconhece como desapropriação indireta o esvaziamento econômico do bem, ou seja, a sua total desvalorização. Ex. tornado área de preservação ambiental (não pode fazer nada).

    Obs. Como evitar a desapropriação indireta? Ação de interdito proibitório (ameaça), ação de manutenção de posse (turbação) ou ação de reintegração de posse (esbulho). Se após tudo isso ele incorporou, afetou e é irreversível, já era. Se mesmo assim eu entrar com reintegração de posse será convertida em ação de desapropriação indireta (indenização por precatório).

    Obs. Ação judicial

    Nomenclatura - ação de indenização por desapropriação indireta.

    Obs. Não é necessária a participação do MP, como ocorre na ação de desapropriação, pois aqui já houve a perda da propriedade.

    Obs. Legitimidade ativa – proprietário, promissário comprador mesmo sem registro no cartório, possuidor. Outorga uxória.

    i. Natureza jurídica = Apesar da divergência, a maioria da doutrina entende que a natureza é de ação de direito real, sendo também a posição do STJ. JS – natureza real, mas afirma que o STJ considera real. É uma ação de natureza de direito real, se o patrimônio estiver incorporado pelo poder público o juiz irá condenar à indenização e não à devolução. A incorporação tem sido entendida pela jurisprudência como a simples posse, EXEMPLO: colocar duas máquinas e derrubar uns tijolos. O poder público será condenado.

    ii. Competência = Direito real = situação do imóvel. Art. 47, NCPC

    iii. Indenização = acontece após a posse. Precatório. Valor? Real e atualizado, independentemente de ter ocorrido valorização em razão de obra pública realizada. No entanto, também sofre com eventual desvalorização. O valor é estimativo – juiz pode determinar valor maior.

  • Desapropriação indireta é o fato administrativo pelo qual o Estado se apropria do bem particular, sem observância dos requisitos da declaração e da indenização prévia. Costuma ser equiparada ao esbulho podendo ser obstada por meio de ação possessória.

    A desapropriação urbanística sancionatória, prevista no art. 182, parágrafo 4º, III, da Constituição Federal, tem por objetivo adequar a propriedade urbana à sua função social.

    A expropriação de imóveis urbanos e rurais está prevista no artigo 243: “As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º”.

    Fonte: Google + Ctrl C + Ctrl V

  • De início pensei igual ao colega @Dioghenys Lima Teixeira mas depois vendo o comentário da colega @IngridiSenna percebi que a resposta só pode ser desapropriação indireta. Não poderia ser limitação administrativa, pois se assim o fosse, deveria ter ocorrido com precedência uma atividade LEGISLATIVA (LEI), como nao ocorreu, houve Desapropriação Indireta.

    E se pensarmos que o bem (calçada) nao é particular e sim público, bastaria o ente adm tomar o que é seu e nao seria nenhuma das alternativas, pq todas as alternativas se referem a bem particular.


ID
3190615
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Segundo a lei de execução fiscal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    O prazo de 1 (um) ano de suspensão do processo e do respectivo prazo prescricional previsto no art. 40 abaixo:

    E) conforme entendimento jurisprudencial, em execução fiscal, se não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por 1 (um) ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição quinquenal intercorrente.

    LEI No 6.830 Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.

    § 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública.

    § 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos.

    § 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da execução.

    § 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato. 

  • Termo inicial do prazo de 1 ano: data da intimação da Fazenda Pública

    O prazo de 1 (um) ano de suspensão do processo e do respectivo prazo prescricional previsto no art. 40, §§ 1º e 2º da Lei nº 6.830/80 (LEF) tem início automaticamente na data da ciência da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido, havendo, sem prejuízo dessa contagem automática, o dever de o magistrado declarar ter ocorrido a suspensão da execução. Sem prejuízo do disposto anteriormente:

    1.1) nos casos de execução fiscal para cobrança de dívida ativa de natureza tributária (cujo despacho ordenador da citação tenha sido proferido antes da vigência da Lei Complementar n. 118/2005), depois da citação válida, ainda que editalícia, logo após a primeira tentativa infrutífera de localização de bens penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução; e,

    1.2) em se tratando de execução fiscal para cobrança de dívida ativa de natureza tributária (cujo despacho ordenador da citação tenha sido proferido na vigência da Lei Complementar nº 118/2005) e de qualquer dívida ativa de natureza não tributária, logo após a primeira tentativa frustrada de citação do devedor ou de localização de bens penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução.

    FONTE: DOD

  • CONTINUAÇÃO

    Encerrado o prazo de 1 ano, inicia-se automaticamente a contagem do prazo prescricional

    Havendo ou não petição da Fazenda Pública e havendo ou não pronunciamento judicial nesse sentido, findo o prazo de 1 (um) ano de suspensão, inicia-se automaticamente o prazo prescricional aplicável (de acordo com a natureza do crédito exequendo), durante o qual o processo deveria estar arquivado sem baixa na distribuição, na forma do art. 40, §§ 2º, 3º e 4º da Lei n. 6.830/1980 - LEF, findo o qual o Juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato.

    Para interrupção do prazo prescricional é necessário requerimento da Fazenda Pública que acarrete efetiva constrição ou efetiva citação.

    A efetiva constrição patrimonial e a efetiva citação (ainda que por edital) são aptas a interromper o curso da prescrição intercorrente, não bastando para tal o mero peticionamento em juízo, requerendo, v.g., a feitura da penhora sobre ativos financeiros ou sobre outros bens. Os requerimentos feitos pelo exequente, dentro da soma do prazo máximo de 1 (um) ano de suspensão mais o prazo de prescrição aplicável (de acordo com a natureza do crédito exequendo) deverão ser processados, ainda que para além da soma desses dois prazos, pois, citados (ainda que por edital) os devedores e penhorados os bens, a qualquer tempo - mesmo depois de escoados os referidos prazos -, considera-se interrompida a prescrição intercorrente, retroativamente, na data do protocolo da petição que requereu a providência frutífera.

    FONTE: DOD

  • POR FIM: Falta de intimação da Fazenda Pública e efetivo prejuízo

    A Fazenda Pública, em sua primeira oportunidade de falar nos autos (art. 278 do CPC/2015), ao alegar nulidade pela falta de qualquer intimação dentro do procedimento do art. 40 da LEF, deverá demonstrar o prejuízo que sofreu (exceto a falta da intimação que constitui o termo inicial - Tema 566, onde o prejuízo é presumido), por exemplo, deverá demonstrar a ocorrência de qualquer causa interruptiva ou suspensiva da prescrição.

    Juiz, ao reconhecer a prescrição intercorrente, deverá demonstrar os marcos que foram aplicados na contagem

    O magistrado, ao reconhecer a prescrição intercorrente, deverá fundamentar o ato judicial por meio da delimitação dos marcos legais que foram aplicados na contagem do respectivo prazo, inclusive quanto ao período em que a execução ficou suspensa. STJ. 1ª Seção. REsp 1.340.553-RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 12/09/2018 (recurso repetitivo) (Info 635).

    FONTE: DOD

  • Lei é entendimento jurisprudencial agora?

  • gab. E

    Súmula 314 do STJ:

    "Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual inicia-se o prazo da prescrição quinquenal intercorrente."


ID
3190618
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Temístocles, servidor público estadual, que acumula cargo de professor, foi removido de um órgão público para outro, sendo este último muito mais distante de sua residência, causando-lhe o inconveniente de levar muito mais tempo no deslocamento e, por consequência, gerando incompatibilidade de horário entre os dois cargos públicos que exerce. Diante de tal situação, o servidor entrou com recurso administrativo contra a decisão que o removeu. Nesse contexto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão refere-se ao procedimento da Lei n° 9784, e não da Lei n° 8112/90, como fundamentou o colega JOSIELJSN.

    -

    Transcrevo, por oportuno, os erros:

    -

    a) No recurso administrativo, Temístocles somente poderá discutir a legalidade e o mérito da decisão de remoção. (CORRETA)

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    -

    b) O recurso administrativo sempre terá efeito suspensivo, razão pela qual a decisão de remoção não poderá ser executada até o final do julgamento. (ERRADA)

    Art. 109.  O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente.

    -

    c) Para interposição do recurso administrativo, o servidor deve prestar a devida caução, que é exigência legal indispensável ao procedimento administrativo. (ERRADA)

    § 2º  Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

    Súmula Vinculante 21 É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    d) O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de 10 (dez) dias, o encaminhará à autoridade superior. (ERRADA)

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    e) Não havendo disposição legal específica, Temístocles deve interpor seu recurso administrativo no prazo de 15 (quinze) dias a partir da ciência da decisão de remoção. (ERRADA)

    Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    -

    OBS.: Pessoalmente, entendo que no caso concreto narrado deveriam ser aplicadas as disposições constantes na Lei 8112 (ou da lei estadual), por se tratar de remoção referente à servidor público. Entretanto, me parece que o examinador se confundiu ao tentar justificar as alternativas, salvo legislação estadual diversa.

    -

    Bons Estudos e me corrijam se estiver errado.

  • L9784

    Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

  • 5 dias prazo para reconsiderar.
  • Gabarito: A

    O recurso é interposto em 10 e decidido em 30 dias

    Recurso:

    *independe de caução

    *não tem efeito suspensivo

    *tramita no máximo por 3 instâncias

  • Mateus Eurico, a Lei 8112/90 institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais. Já o Temístocles é servidor público estadual, portanto não necessariamente amparado pela lei 8112.

  • GABARITO LETRA A

    O Recurso sempre se da pelo MÉRITO E LEGALIDADE,em regra, não possui efeito suspensivo, mas pode haver, dependendo da

  • A partir das informações contidas no enunciado da questão, vamos analisar cada uma das assertivas. Ressalte-se que, no caso, deve ser aplicada a Lei 6.161/00 do Estado do Alagoas.

    Alternativa "a": Correta. O art. 56, caput, da Lei Estadual 6.161/00 estabelece que "Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito".

    Alternativa "b": Errada. O art. 61 da Lei Estadual 6.161/00 dispõe que "Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo".

    Alternativa "c": Errada. O art. 56, § 2º, da Lei Estadual  6.161/00 prevê que "Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução".

    Alternativa "d": Errada. O art. 56, § 1º, da Lei Estadual  6.161/00 indica que "O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior".

    Alternativa "e": Errada. O art. 59, caput, da Lei Estadual 6.161/00 aponta que "Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida".

    Gabarito do Professor: A
  • Recurso administrativo

    SV 21. É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    Recurso dirigido a autoridade que decidiu.

    Se não reconsiderar em 5 dias –> Encaminha autoridade superior;

    Na 8112 a reconsideração é dirigida para a mesma autoridade e o recurso para autoridade superior.

    Recurso tramitará máximo 3 instâncias, salvo diverso em lei.

    Prazo interposição: 10 dias, salvo disposição em lei.

    Prazo decisão: 30 dias – Cabe prorrogação por igual período.

    Regra só efeito devolutivo.

    OBS: Cabe efeito suspensivo quando houver receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação.

    Concedido pela autoridade recorrida/superior de ofício/a pedido.

    Interposto o recurso. Intimação dos demais interessados para em 5 dias úteis, alegações.

    Hipóteses de não reconhecimento do recurso:

    1. Interposto fora do prazo;

    2. Interposto perante órgão incompetente. Será indicada autoridade competente e devolvido o prazo;

    3. Quem não seja legitimado;

    4. Após exaurida esfera administrativa.

    Reforma para pior: reformatio in pejus;

    1. Na decisão do recurso – cabe. Basta cientificar recorrente para formular alegações;

    2. No pedido revisão? Não.

    Contagem do prazo. Exclusão do início/inclusão do vencimento.

    Final prazo caiu em dia sem expediente ou encerrado antes da hora normal – prorrogado 1º dia útil seguinte;


ID
3190621
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Compete à Justiça do Trabalho julgar:


I. ações relativas às verbas trabalhistas referentes ao período em que o servidor público mantinha vínculo celetista com a Administração, antes da transposição para o regime estatutário;

II. as ações oriundas da relação de trabalho, incluídos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União;

III. as demandas ajuizadas contra entidades privadas de previdência com o propósito de obter complementação de aposentadoria;

IV. as ações acidentárias que visem à prestação de benefícios relativos a acidentes de trabalho.


Dos itens, verifica-se que está(ão) correto(s)  

Alternativas
Comentários
  • I- CORRETA Compete à Justiça do Trabalho julgar demandas de ex-celetistas que migraram para regime estatutário.

    II- CORRETA Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:  I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    III- ERRADA RE 586453 - Compete à Justiça comum o processamento de demandas ajuizadas contra entidades privadas de previdência com o propósito de obter complementação de aposentadoria, mantendo-se na Justiça Federal do Trabalho, até o trânsito em julgado e correspondente execução, todas as causas dessa espécie em que houver sido proferida sentença de mérito até 20/2/2013.

    IV- ERRADA Súmula 235 STF É competente para a ação de acidente de trabalho a Justiça Cível comum, inclusive em segunda instância, ainda que seja parte autarquia seguradora.

  • Essa alternativa I é polêmica. Isso porque o STF no informativo nº 839 disse que competia à JT processar e julgar pletitos que o então servidor estatutário tinha à época em que era celetista perante à própria ADM. Entretanto, o plenário do STF no informativo nº 840 decidiu que o que determina a competência é a natureza do vínculo atual do servidor. Desta forma, se ele é, hoje, estatútário, mas pleteia direitos referentes à época em que era celetista, será a natureza do vínculo atual que determinará a competência. Estav curioso como cobrariam este tema em concursos, se pelo informativo 839 ou 840.

    Todavia, vale registrar que a questão não pediu o entendimento do STF. Sendo assim, creio que se baseou na súmula nº 97 do STJ. Acho que se pedirem o entendimento do STF será pelo informativo nº 840.

  • Resposta: B

    Vale a pena comparar:

    Compete à Justiça do Trabalho julgar causa relacionada com depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de servidor que ingressou no serviço público antes da Constituição de 1988 sem prestar concurso. STF. Plenário. CC 7.950/RN, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 14/09/2016 (Info 839).

    Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar demandas propostas contra órgãos da Administração Pública, por servidores que ingressaram em seus quadros, sem concurso público, antes da CF/88, sob regime da CLT, com o objetivo de obter prestações de natureza trabalhista. STF. Plenário. ARE 906491 RG, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 01/10/2015 (repercussão geral).

    Reconhecido que o vínculo atual entre o servidor e a Administração Pública é estatutário, compete à Justiça comum processar e julgar a causa. É a natureza jurídica do vínculo existente entre o trabalhador e o Poder Público, vigente ao tempo da propositura da ação, que define a competência jurisdicional para a solução da controvérsia, independentemente de o direito pleiteado ter se originado no período celetista. STF. Plenário. Rcl 8909 AgR/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Cármen Lúcia, julgado em 22/09/2016 (Info 840).

    Posição para concursos

    O tema, como visto, está polêmico. Caso seja cobrado nas provas, penso que será exigida a redação literal daquilo que foi divulgado nos informativos ou nas ementas oficiais. Portanto, memorize essas duas conclusões que, se aparecerem nas provas, estarão corretas

    Fonte: Dizer o Direito

  • Questão passível de anulação:

    II - ERRADO

    Em que pese o enunciado está de acordo com a literalidade do art. 114, I, da CF/88, referido dispositivo foi objeto de ADI, na qual prevaleceu o entendimento segundo o qual a competência da justiça do trabalho não alcança os servidores públicos estatuários e de regime administrativo. (ADIn 3.395-6).

    Ou seja, o enunciado está em consonância com a literalidade do texto constitucional, mas contraria entendimento do Supremo Tribunal Federal que deferiu liminar para dar ao art. 114,I, da CF, interpretação no sentido de que o dispostivo em análise não abrange causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária.

    Logo, considerando ainda que o enunciado não foi explicito (ex: nos termos da CF/88 ou conforme STF, por exemplo), entendo que deveria ser anulada.

  • Compete à Justiça do Trabalho julgar:

    II. as ações oriundas da relação de trabalho, incluídos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União;

    CF/88.

    Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 

    I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    Todavia:

    EMENTA: INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Competência. Justiça do Trabalho. Incompetência reconhecida. Causas entre o Poder Público e seus servidores estatutários. Ações que não se reputam oriundas de relação de trabalho. Conceito estrito desta relação. Feitos da competência da Justiça Comum. Interpretação do art. 114, inc. I, da CF, introduzido pela EC 45/2004. Precedentes. Liminar deferida para excluir outra interpretação. O disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária.

    (ADI 3395 MC, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 05/04/2006, DJ 10-11-2006 PP-00049 EMENT VOL-02255-02 PP-00274 RDECTRAB v. 14, n. 150, 2007, p. 114-134 RDECTRAB v. 14, n. 152, 2007, p. 226-245)

    IV. as ações acidentárias que visem à prestação de benefícios relativos a acidentes de trabalho.

    EMENTA: COMPETÊNCIA. Ação de indenização. Dano moral. Acidente do trabalho. Fato histórico único. Unidade de convicção. Feito da competência da Justiça Comum. Inteligência do art. 114, VI, da CF. Recurso provido. Votos vencidos. É da competência da Justiça Comum a ação de indenização por dano moral, quando o fato também qualifique acidente do trabalho.

    (RE 438639, Relator(a): Min. CARLOS BRITTO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 09/03/2005, DJe-043 DIVULG 05-03-2009 PUBLIC 06-03-2009 REPUBLICAÇÃO: DJe-089 DIVULG 14-05-2009 PUBLIC 15-05-2009 EMENT VOL-02360-04 PP-00748)

    Súmula nº 501 do STF

    Compete a justiça ordinária estadual o processo e o julgamento, em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a União, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista.

    Súmula nº 15 do STJ

    Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do trabalho.

    AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ACIDENTE DE TRABALHO. EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA. (...). Ausência de modificação da orientação jurisprudencial pela edição da Súmula nº 736 do STF, a qual não se contrapõe à Súmula n.º 15 do STJ. Negado seguimento ao Agravo de Instrumento em decisão monocrática. (AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 70010004745, DÉCIMA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: JORGE ALBERTO SCHREINER PESTANA, JULGADO EM 15/10/2004)

    GAB. LETRA "B"

  • Ao contrário do que dito pelo Cledson da Silva Fernandes, não há nada de errado na assertiva II.

    A questão é bem mais simples, não requerer entendimento de jurisprudência do STF, mas apenas da disposição literal do art. 114, I, da CF/88. Ademais, não fala em nenhum momento em servidor público.

  • A fundamentação do item I está na súmula 97 do STJ.

  • Súmula Vinculante 22

    A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004.

    Súmula 235 STF 

    É competente para a ação de acidente de trabalho a Justiça Cível comum, inclusive em segunda instância, ainda que seja parte autarquia seguradora.

  • Cuidado, a questão está desatualizada, a meu ver.

    Houve decisão do plenário do STF no sentido de dizer que a justiça comum é quem detém a competência para julgamento de causa de servidor público que foi admitido sob o regime celetista e posteriormente transporto para o regime estatutário, conforme consta no Informativo 964 do STF-19/12/19 plenário.

  • Li recentemente o informativo 964 do STF e acredito que depois dele não há alternativa correta

    Sobre a alternativa I:

    "Compete à Justiça comum processar e julgar causa de servidor público municipal admitido mediante aprovação em concurso público sob o regime da CLT e que, posteriormente, passou a ser regido pelo estatuto dos servidores públicos municipais (estatutário).Caso concreto: o servidor ingressou no serviço público do Município em 1997 no cargo de auxiliar de serviços gerais sob o regime celetista e, em julho de 2010, passou a ser regido pelo regime estatutário. Em 2013, ele ajuizou ação na Justiça do Trabalho para pleitear o recolhimentode parcelas do FGTS no período em que esteve regido pelas regras da CLT.Como o vínculo do servidor com a administração públicaé atualmente estatutário, a competência para julgar a causa é da Justiça comum, ainda que as verbas requeridas sejam de natureza trabalhista e relativas ao período anterior à alteração do regime de trabalho".STF. Plenário.CC 8018/PI, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgadoem 19/12/2019(Info 964).

  • ALTERNATIVA I está desatuallizada com base no informativo 964.

    "Compete à Justiça comum processar e julgar causa de servidor público municipal admitido mediante aprovação em concurso público sob o regime da CLT e que, posteriormente, passou a ser regido pelo estatuto dos servidores públicos municipais (estatutário). Caso concreto: o servidor ingressou no serviço público do Município em 1997 no cargo de auxiliar de serviços gerais sob o regime celetista e, em julho de 2010, passou a ser regido pelo regime estatutário. Em 2013, ele ajuizou ação na Justiça do Trabalho para pleitear o recolhimento de parcelas do FGTS no período em que esteve regido pelas regras da CLT. Como o vínculo do servidor com a administração pública é atualmente estatutário, a competência para julgar a causa é da Justiça comum, ainda que as verbas requeridas sejam de natureza trabalhista e relativas ao período anterior à alteração do regime de trabalho. STF. Plenário. CC 8018/PI, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 19/12/2019 (Info 964)."

  • Complemento em relação à III:

    Não confundir o caso da assertiva com o da OJ 26 da SDI-1:

    OJ 26 SDI-1:

    Compete à JUSTIÇA DO TRABALHO apreciar pedido de complementação de pensão postulado por viúva de ex-empregado, por se tratar de pedido que deriva do contrato de trabalho.

    Caso da assertiva:

    Compete à JUSTIÇA COMUM demanda ajuizada contra entidade privada de previdência com o propósito de obter complementação de aposentadoria.


ID
3190624
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João Costa, proprietário de imóvel urbano não edificado no Município XYZ, tomou conhecimento em junho de 2018 que seu imóvel seria desapropriado pelo município em razão do descumprimento da função social da propriedade, sem prévia notificação para cumprimento dessa obrigação em anos anteriores. Nesse contexto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • G: E art. 5, XXIV c/c 182, parágrafo. 2 e 4, III, ambas da CF.
  • A CF dispõe que o município pode exigir que o proprietário do solo urbano promova seu adequado aproveitamento, mas há requisitos que precisam ser cumpridos. Vamos ver quais são ?

    -Lei específica para a área incluída no plano diretor;

    -Notificação;

    -Parcelamento ou edificação compulsórios;

    -IPTU progressivo no tempo, com majoração da alíquota pelo prazo de 5a consecutivos ( Art.7° da L10257/01 );

    -Desapropriação, com pagamento em títulos da dívida pública, aprovados pelo SF e resgatáveis no prazo de até 10a.

    Qualquer erro corrija-me, por favor.

    "Para não ter medo que esse tempo vai passar. Não se desespere, nem pare de sonhar"

  • DEL: 3365-41: Art. 10-A. O poder público deverá notificar o proprietário e apresentar-lhe oferta de indenização. 

  • Vale a pena comparar

    Art. 182, § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,    sob pena, sucessivamente, de:

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

    Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

  • Estatuto das Cidades, Art. 5º Lei municipal específica para área incluída no plano diretor poderá determinar o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, devendo fixar as condições e os prazos para implementação da referida obrigação.

    § 2ºO proprietário será notificado pelo Poder Executivo municipal para o cumprimento da obrigação, devendo a notificação ser averbada no cartório de registro de imóveis.

  • Letra E

    A desapropriação feita pelo Município é uma forma de intervenção na propriedade privada, isto é, transferência de domínio, sempre em favor do poder público. Conceito de desapropriação pelo poder público: “Entende-se por desapropriação a transferência compulsória da propriedade de bens móveis ou imóveis particulares para o domínio público, em função de utilidade pública, interesse social ou necessidade pública.” Farineli

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/45185/a-intervencao-do-municipio-na-propriedade-privada-atraves-da-desapropiacao

  • GABARITO: E

    Art. 182. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,   sob pena, sucessivamente, de:

    I - parcelamento ou edificação compulsórios;

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

  • Palavras chaves nesse tipo de questão , NOTIFICAÇÃO e IPTU PROGRESSIVO.....

  • No caso retratado no enunciado da questão, João Costa, proprietário de imóvel urbano não edificado no Município XYZ, tomou conhecimento em junho de 2018 que seu imóvel seria desapropriado pelo município em razão do descumprimento da função social da propriedade, sem prévia notificação para cumprimento dessa obrigação em anos anteriores

    Inicialmente, cabe ressaltar que a propriedade urbana deve atender as exigências definidas no Plano Diretor da Cidade, de forma a atender à sua função social. Nesse sentido, o art. 182 da Constituição Federal estabelece que "A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes".     

    Por sua vez, o art. 182. § 4º , da Constituição Federal dispõe que:

    § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

    I - parcelamento ou edificação compulsórios;

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

    Diante do exposto, conclui-se que o município agiu incorretamente, visto que a desapropriação somente seria admissível após prévia notificação e, sucessivamente, aplicação de IPTU progressivo no tempo.

    Gabarito do Professor: E

ID
3190627
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 conferiu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o papel de guardião da Constituição, discriminando suas atribuições institucionais, inclusive em matéria de controle de constitucionalidade. A respeito dos efeitos das decisões proferidas pelo STF, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra A – Errado. Havendo o controle concentrado de constitucionalidade, como a norma é analisada abstratamente, a decisão será aplicável para todos e vinculará os demais órgãos do Poder Judiciário e a Administração direta e indireta das esferas federal, estadual e municipal.

    Art. 28, p.u, da Lei nº 9.868/99: A declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, inclusive a interpretação conforme a Constituição e a declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto, têm eficácia contra todos e efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal.

    Letra B – Errado. Havendo o controle difuso de constitucionalidade, a decisão, em regra, afetará somente as partes (inter partes). Todavia, a ampliação de tais efeitos para atingir terceiros (erga omnes) pode ocorrer por meio de resolução do Senado Federal, após decisão definitiva do STF.

    Art. 52 da CF/88: Compete privativamente ao Senado Federal: X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

    Letra C – Correto. De fato, as decisões em sede de ADPF têm eficácia contra todos e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Público, em todas as esferas e níveis, sendo, demais disso, irrecorrível e irrescindível, nos termos do art. 10, § 3º, e do art. 12, ambos da Lei 9.882/99. Porém, essa previsão não está no texto constitucional, mas na Lei nº 9.8882/99.

    Letra D – Errado. Havendo o controle concentrado de constitucionalidade, como a norma é analisada abstratamente, a decisão será aplicável para todos e vinculará os demais órgãos do Poder Judiciário e a Administração direta e indireta das esferas federal, estadual e municipal. Logo, uma vez declarada inconstitucional a norma, a decisão passa a vigorar independentemente de atuação do Senado Federal.

    Letra E – Errado. A lei não restringe a possibilidade de modulação apenas ao controle abstrato de constitucionalidade.

    Art. 27 da Lei 9.868: Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.

  • GABARITO: C

    A única coisa que a CF fala sobre ADPF é:

    Art. 102, § 1º: A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.

  • A importância de saber um pouco dos "macetes" para responder questões, a princípio fiquei em dúvida e eliminei as palavras do "joguinho" das bancas examinadoras: SOMENTE (a); SEMPRE (b); SOMENTE (d) e APENAS (e). Restou a letra (c). Isto não é uma regra absoluta!

  • Complementando o ótimo comentário do Cesar Lima, sobre a assertiva B é necessário se questionar sobre o último posicionamento do STF sobre a teoria da abstrativização do controle difuso. Destacar que alguns autores como o Marcio Cavalcante (dizerodireito) apontam que ocorreu o fenômeno da mutação constitucional.

    "Se uma lei ou ato normativo é declarado inconstitucional pelo STF, incidentalmente, ou seja, em sede de controle difuso, essa decisão, assim como acontece no controle abstrato, também produz eficácia erga omnes e efeitos vinculantes. O STF passou a acolher a teoria da abstrativização do controle difuso. Assim, se o Plenário do STF decidir a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, ainda que em controle difuso, essa decisão terá os mesmos efeitos do controle concentrado, ou seja, eficácia erga omnes e vinculante. Houve mutação constitucional do art. 52, X, da CF/88. A nova interpretação deve ser a seguinte: quando o STF declara uma lei inconstitucional, mesmo em sede de controle difuso, a decisão já tem efeito vinculante e erga omnes e o STF apenas comunica ao Senado com o objetivo de que a referida Casa Legislativa dê publicidade daquilo que foi decidido." STF. Plenário. ADI 3406/RJ e ADI 3470/RJ, Rel. Min. Rosa Weber, julgados em 29/11/2017 (Info 886).

    (Q992144): Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Serrana - SP - 2019 - Procurador Jurídico:

    O Supremo Tribunal Federal conferiu nova interpretação ao controle difuso de constitucionalidade. Diante disso, é correto afirmar que: (...) o STF passou a acolher a teoria da abstrativização do controle difuso. (...) [Certo].

  • Matheus Olsson, então, tendo em vista a mutação constitucional quanto a suspensão dos efeitos da decisão no controle difuso do STF, sendo que agora, é feito para questão de publicidade apenas, compreendo que a B também está correta.

  • Sobre a alternativa A, importante mencionar que existem dois quóruns diferentes:

    a. De instalação8 ministros (art. 22 da Lei 9.868/99 e art. 8º da Lei 9.882/99)

    b. De votação6 ministros (art. 23 da Lei 9.868/99). A lei 9.882/99 não fala, mas se aplica por analogia a previsão da Lei 9.868/99.

    No mesmo sentido, conforme os colegas já mencionaram, a declaração de inconstitucionalidade terá eficácia contra todos e efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal.

    Então, nota-se que não há falar em quórum de 2/3 para que a declaração de inconstitucionalidade tenha efeito vinculante.

  • Concordo com o colega "Ricardo Lewandowski". A alternativa B também me parece correta, considerando o entendimento do STF no informativo nº 886:

    "A nova interpretação deve ser a seguinte: quando o STF declara uma lei inconstitucional, mesmo em sede de controle difuso, a decisão já tem efeito vinculante e erga omnes e o STF apenas comunica ao Senado com o objetivo de que a referida Casa Legislativa dê publicidade daquilo que foi decidido." STF. Plenário. ADI 3406/RJ e ADI 3470/RJ, Rel. Min. Rosa Weber, julgados em 29/11/2017 (Info 886)."

    Ou seja, o ato de comunicar ao Senado Federal não é uma condição para que a decisão adquira o efeito vinculante e erga omnes - cabível até mesmo no controle abstrato de constitucionalidade. Assim, tenho a impressão que somente com a modulação dos efeitos é que se restringiria o alcance da decisão, como afirmado na alternativa.

    Por favor, corrijam-me se entendi errado.

  • O erro da letra B é generalizar que o controle terá sempre o efeito ex-tunc, sendo que no controle difuso apesar de vinculante terá como regra efeito ex-nunc o qual poderá sofrer modulação!

  • Letra C

    O controle de constitucionalidade caracteriza-se, em princípio, como um mecanismo de correção presente em determinado ordenamento jurídico, consistindo em um sistema de verificação da conformidade de um ato (lei, decreto etc.) em relação à Constituição.

  • GABARITO: C

    No que tange aos efeitos da ADPF, segundo ensinamento do ilustre Professor Pedro Lenza "a decisão é imediatamente auto-aplicável, na medida em que o presidente do STF determinará o imediato cumprimento da decisão, lavrando-se o acórdão posteriormente. (...) A decisão terá eficácia contra todos ( erga omnes ) e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário, além de efeitos retroativos ( ex tunc )". [LENZA, Pedro. Direito Constitucional esquematizado. 12. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2008. pág. 214]

  • Creio que um dos fundamentos para considerar a letra B como INCORRETA é a concessão de medida cautelar.

    Lei 9868

    Art. 11. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo solicitar as informações à autoridade da qual tiver emanado o ato, observando-se, no que couber, o procedimento estabelecido na Seção I deste Capítulo.

    § 1 A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito EX NUNC, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa.

  • Em 01/02/20 às 21:35, você respondeu a opção B. Você errou!

    Em 09/01/20 às 20:41, você respondeu a opção B.Você errou!

    TÁ DIFÍCIL, rs

  • Ué, em regra terão efeito ex tunc e vinculante sim.

    Somente pela modulacão será diferente...

  • O STF passou a acolher a teoria da abstrativização do controle difuso.

    Assim, se o Plenário do STF decidir a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, ainda que em controle difuso, essa decisão terá os mesmos efeitos do controle concentrado, ou seja, eficácia erga omnes e vinculante.

    Houve mutação constitucional do art.52 x,cf 

    A nova interpretação deve ser a seguinte: quando o STF declara uma lei inconstitucional, mesmo em sede de controle difuso, a decisão já tem efeito vinculante e "erga omnes" e o STF apenas comunica ao Senado com o objetivo de que a referida Casa Legislativa dê publicidade daquilo que foi decidido.

    Nesse sentido: STF. Plenário. ADI 3406/RJ e ADI 3470/RJ, Rel. Min. Rosa Weber, julgados em 29/11/2017 (Info 886).

  • Erro da letra B

    ESTOU com o Daniel. A alternativa fala em decisão tomada em controle concentrado e generaliza quanto aos seus efeitos. No entanto, nos casos de concessão de medida cautelar, por exemplo em ADC, art 21 da lei 9.882/99, temos que o efeito é EX NUNC.

    Assim, seria uma decisão do STF, em controle concentrado, que não opera efeitos ex tunc (generalizado pela alternativa).

    lembrando que a revogação da medida cautelar opera efeitos ex tunc.

    Quanto a eficácia contra todos, entendo que os comentários dos colegas estão corretos, haja vista mutação constitucional no art. 52, X, CF.

  • Não gosto de comentar questões que já tem comentários, mas minha linha de raciocínio foi um pouco diferente do comentário dos colegas, então lá vai:

    a) Errado. Toda decisão de inconstitucionalidade em controle concentrado tem decisão vinculante, bastando maioria.

    b) Errado. A eficácia vinculante não é contra todos. O Legislativo nunca é atingido.

    c) Certo. A CF não prevê o efeito vinculante, mas tão somente a lei infraconstitucional (Lei 9869/99)

    d) Errado. O STF adotou a Teoria da Abstrativização do controle difuso, de modo que as decisões proferidas em controle difuso produzem efeitos vinculantes e erga omnes, independentemente de declaração do Senado Federal (Mutação constitucional do art. 52, X, da CF)

    e) Errado. A questão trata da "modulação de efeitos", aplicável tanto em sede de controle concentrado/abstrato, quanto em sede de controle difuso de constitucionalidade.

  • Questão sobre controle de constitucionalidade.

    O efeito vinculante foi introduzido no texto constitucional pela EC nº 3, em 17/03/93. Esta acrescentou o § 2º ao art. 102, estabelecendo este efeito apenas para as Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADC). Não obstante, a partir de então a jurisprudência do STF passou a conferi-lo também às Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI), em razão do caráter dúplice (ambivalente) destas ações.´

    Portanto, o efeito vinculante está ligado ao controle concentrado de constitucionalidade. Já o controle difuso, tradicionalmente, só ganha efeito vinculante se houver a suspensão da lei declarada inconstitucional pelo Senado. Obs: há uma tendência no STF em adotar também uma abstrativização do controle difuso, atribuindo a este efeitos vinculantes, mas ainda não é uma posição muito consolidada.

    Portanto, a letra A está errada, pois o efeito vinculante não decorre do quórum da votação, mas do caráter concentrado do controle (art. 102, §2º, CF).

    A letra B também está errada, no ponto em que menciona a eficácia contra todos. É que no caso de controle difuso, a decisão afetará apenas as partes, em regra.

    A letra C está correta. Apesar de a Constituição não prever a eficácia vinculante na ADPF, o art. 10, § 3º da Lei 9.882/99 estabelece.

    Também está incorreta a letra D, pois o efeito vinculante do controle abstrato decorre diretamente da previsão do art. 102, §2º da CF, independente da atuação do Senado, Esta só é necessária para dar esses efeitos às decisões do controle difuso.

    Por fim, está incorreta a letra E, pois a modulação de efeitos é admitida tanto no controle concentrado quanto no controle difuso.

    Portanto, o gabarito é a letra C.

    GABARITO DO PROFESSOR: letra C.


ID
3190630
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética: Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento econômico em sua cidade, um prefeito pretende instituir um programa de incentivo fiscal municipal, reduzindo para 0,5%, por meio de decreto, a alíquota do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza para novos empreendimentos instalados na localidade nos próximos cinco anos. Tendo em vista que a Lei Complementar nº 116/2003, em sua redação atual, define 2% como alíquota mínima do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, quanto à viabilidade jurídica dessa proposta é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Questão um pouco complicada.

    Conforme a edição da LC nº 157, passa a constituir ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário que contrarie a alíquota mínima de 2% do ISS (LC116).

    Seção II-A

    Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário

    (LC 157) Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. (Incluído pela Lei Complementar 157, de 2016)

    (LC 116) Art. 8º-A. A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% (dois por cento). 

    § 1º O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima estabelecida no caput, exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei Complementar.

    Portanto, a medida pretendida pelo Prefeito, segundo os dispositivos acima, configura improbidade administrativa.

  • RESPOSTA B

    Complemento

    Art. 8 As alíquotas máximas: 5%.

    Art. 8 A alíquota mínima: 2%.

    #sefaz.al

  • a) a medida jurídica proposta é nula, mas não configura ilícito. - vai de encontro à lei complementar 157/13

    b) a medida jurídica proposta configura ato de improbidade administrativa.

    c) a medida jurídica proposta somente será válida se revestida da forma de lei. - mesmo que fosse instituída por lei, seria inválida

    d) a medida jurídica proposta é ilícita, mas pode ser convalidada por ato legislativo. - se é ilícito, logo, contra a lei, não pode ser convalidado. o que pode ser convalidado é aquilo que é passível de revogação, não anulação

    e) a medida jurídica proposta é nula, mas somente configura improbidade administrativa se resultar em enriquecimento sem causa. - Não necessariamente

  • LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

    Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário

    Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.


ID
3190633
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Dadas as afirmativas sobre execução fiscal,


I. O representante da Fazenda Pública Municipal, em sede de execução fiscal e respectivos embargos, possui a prerrogativa de ser intimado pessoalmente, em virtude do disposto na Lei de Execução Fiscal, sendo que tal prerrogativa também é assegurada no segundo grau de jurisdição, razão pela qual não é válida, nessa situação, a intimação efetuada, exclusivamente por meio da imprensa oficial ou carta registrada.

II. A execução fiscal proposta pela União e suas autarquias deve ser ajuizada perante o juiz de direito da comarca do domicílio do devedor, quando esta não for sede de vara da justiça federal. Contudo, o juiz federal não pode, de ofício, declinar a competência para julgar a execução fiscal proposta pela União e suas autarquias perante a vara federal em que atua, visto que não se está diante de competência absoluta.

III. O depósito do montante integral do débito suspende a exigibilidade do crédito tributário, impedindo o ajuizamento da execução fiscal por parte da Fazenda Pública.

IV. A reunião de processos contra o mesmo devedor, por conveniência da unidade da garantia da execução, nos termos da Lei de Execução Fiscal, é uma faculdade outorgada ao juiz, e não um dever.


verifica-se que está(ão) correta(s) 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Questão de Alto nível...

    Correto. I. O representante da Fazenda Pública Municipal, em sede de execução fiscal e respectivos embargos, possui a prerrogativa de ser intimado pessoalmente, em virtude do disposto na Lei de Execução Fiscal, sendo que tal prerrogativa também é assegurada no segundo grau de jurisdição, razão pela qual não é válida, nessa situação, a intimação efetuada, exclusivamente por meio da imprensa oficial ou carta registrada.

    → O representante da Fazenda Pública Municipal, em sede de execução fiscal e respectivos embargos, possui a prerrogativa de ser intimado pessoalmente, em virtude do disposto no art. 25 da Lei 6.830/80, sendo que tal prerrogativa também é assegurada no segundo grau de jurisdição, razão pela qual não é válida, nessa situação, a intimação efetuada, exclusivamente, por meio da imprensa oficial ou carta registrada. Recursos Repetitivos: Tema 508, REsp 1268324/PA.

    Incorreto. II. A execução fiscal proposta pela União e suas autarquias deve ser ajuizada perante o juiz de direito da comarca do domicílio do devedor, quando esta não for sede de vara da justiça federal. Contudo, o juiz federal não pode, de ofício, declinar a competência para julgar a execução fiscal proposta pela União e suas autarquias perante a vara federal em que atua, visto que não se está diante de competência absoluta.

    Correto. III. O depósito do montante integral do débito suspende a exigibilidade do crédito tributário, impedindo o ajuizamento da execução fiscal por parte da Fazenda Pública.

    → O depósito do montante integral do débito, nos termos do artigo 151, inciso II, do CTN, suspende a exigibilidade

    do crédito tributário, impedindo o ajuizamento da execução fiscal por parte da Fazenda Pública.(Precedentes: REsp

    885.246/ES, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/06/2010)

    Correto. IV. A reunião de processos contra o mesmo devedor, por conveniência da unidade da garantia da execução, nos termos da Lei de Execução Fiscal, é uma faculdade outorgada ao juiz, e não um dever. 

    → Lei 6830 Art. 28 - O Juiz, a requerimento das partes, poderá, por conveniência da unidade da garantia da execução, ordenar a reunião de processos contra o mesmo devedor.

  • Welder não entendi sua explicação do erro da II....

  • Também não entendi o erro da II.

  • Moral da história da alternativa II: Não se trata de competência ABsoluta, PODENDO O JUIZ DECLINAR DE OFÍCIO.

  • Pessoal, o erro da assertiva II é que o dispositivo que previa essa competência da justiça estadual foi revogado em 2014.

    Lei n. 5.010/66. Art. 15. Nas Comarcas do interior onde não funcionar Vara da Justiça Federal (artigo 12), os Juízes Estaduais são competentes para processar e julgar:    

    I - os executivos fiscais da União e de suas autarquias, ajuizados contra devedores domiciliados nas respectivas Comarcas; (Revogado pela Lei nº 13.043, de 2014)

  • COMPETÊNCIA PARA AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL - PARTE 1

    Sem previsão expressa na lei, aplica-se subsidiariamente o CPC:

    Art. 46, § 5º do CPC. A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.

    A competência para julgar a execução fiscal irá depender da Fazenda Pública que for a autora da ação:

    1.      Fazenda Pública ESTADUAL OU MUNICIPAL:

    a.      Regra: competência da Justiça ESTADUAL;

    b.     Exceção: se o Fisco estadual ou municipal estiver cobrando um débito da União, de suas autarquias, fundações ou empresas públicas, essa execução fiscal será julgada na Justiça Federal.

    2.      Fazenda Pública da UNIÃO: execução fiscal é de competência da Justiça FEDERAL:

    Art. 109 da CF. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

  • COMPETÊNCIA PARA A AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL - PARTE 2

    Competência delegada

    Até 13/11/2014, havia previsão de competência delegada da Justiça Federal para a Justiça Estadual do local de domicílio do devedor, com fundamento no art. 15, I da Lei 5.010/66 (Lei de Organização da Justiça Federal de Primeira Instância) c/c art. 109, § 3º da CF:

    Art. 109. (...)

    § 3º - Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.

    Art. 15. Nas Comarcas do interior onde não funcionar Vara da Justiça Federal (artigo 12), os Juízes Estaduais são competentes para processar e julgar:

    I - os executivos fiscais da União e de suas autarquias, ajuizados contra devedores domiciliados nas respectivas Comarcas;

    Embora houvesse alguma divergência jurisprudencial, prevalecia que essa competência delegada era relativa:

    Conforme jurisprudência iterativa deste STJ, a execução fiscal proposta fora do domicílio do devedor constitui hipótese de incompetência territorial relativa, motivo pelo qual não pode o órgão julgador declinar da sua competência de ofício, eis que necessária, em casos tais, a oposição de exceção de incompetência relativa pelo executado.

    Trecho de decisão monocrática do Ministro Hamilton Carvalhido nos autos do REsp 1.156.603/MT.

    Partindo dessa premissa (competência relativa), tínhamos as seguintes consequências:

    1.      Caso distribuída a ação de execução em Vara Federal cuja jurisdição alcança o domicílio do executado, o juiz federal não poderia declinar, de ofício, de sua competência;

    Súm-33 do STJ. A incompetência relativa não pode ser declara de ofício.

    2.      Caso declinasse e o juiz estadual suscitasse conflito, sendo a jurisdição de ambos circunscrita ao mesmo TRF, caberia ao TRF julgar o conflito;

    Súm-3 do STJ. Compete ao tribunal regional federal dirimir conflito de competência verificado, na respectiva região, entre juiz federal e juiz estadual investido de jurisdição federal.

  • COMPETÊNCIA PARA AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL - PARTE 3

    Revogação da competência delegada

    A lei 13.043/2014 revogou o inciso I da Lei 5.010/66. Como consequência, a partir de 14/11/2014 a competência será da Justiça Federal que tiver jurisdição sobre o local de domicílio do réu.

    A doutrina majoritária concorda com a alteração:

    “Em que pese tal sistemática se encontre vigente há largo tempo, não são poucas as vozes que criticam a efetividade e conveniência da competência delegada, seja pela natural dificuldade das já sobrecarregadas Varas Estaduais em processar o volumoso montante das execuções da União, seja porque a Justiça Federal capilarizou-se significativamente nos últimos anos, atingindo maior gama de municípios, seja pelo fato de o juízo estadual (compreensivelmente, vez que já aprecia amplo espectro de matérias afetas à jurisdição estadual) não possuir formação específica para análise de tributação federal – e, não raro, matérias muito particulares são veiculadas pelo contribuinte em embargos à execução fiscal, por exemplo -, seja pelos custos adicionais aos entes federais, dentre outros problemas. (...)”

    (GONÇALVES, Eduardo Rauber. Execução fiscal aplicada. Salvador: Juspodivm, 2013, p. 72-73).

                        

    Além dessas razões, com o processo eletrônico não haveria muito prejuízo ao contribuinte, pois basta que o advogado constituído protocolize, via internet, as defesas em favor do executado.

    Quanto as ações ajuizadas na justiça estadual antes da vigência da nova lei não haverá mudança de competência, por previsão expressa:

    Art. 75 da Lei 13.043/14. A revogação do inciso I do art. 15 da Lei nº 5.010, de 30 de maio de 1966, constante do inciso IX do art. 114 desta Lei, não alcança as execuções fiscais da União e de suas autarquias e fundações públicas ajuizadas na Justiça Estadual antes da vigência desta Lei.

    Fontes:

    Dizer o direito, alteracoes-da-lei-130432014-na-execucao

    artigos/23940/da-impossibilidade-de-reconhecimento-ex-officio-da-incompetencia-territorial-relativa-nas-execucoes-fiscais-ajuizadas-em-varas-federais-mesmo-que-o-municipio-de-domicilio-do-executado-possua-vara-estadual

    e adaptações.

  • O erro da questão é o que LB Bravo falou: "A lei 13.043/2014 revogou o inciso I da Lei 5.010/66. Como consequência, a partir de 14/11/2014 a competência será da Justiça Federal que tiver jurisdição sobre o local de domicílio do réu." Assim, a competência será da Justiça Federal que tiver jurisdição sobre o local de domicílio do réu e NÃO "do juiz de direito da comarca do domicílio do devedor, quando esta não for sede de vara da justiça federal", como afirma o item II.

  • III. O depósito do montante integral do débito suspende a exigibilidade do crédito tributário, impedindo o ajuizamento da execução fiscal por parte da Fazenda Pública.

  • CUIDADO COM O COMENTÁRIO DO COLEGA WELDER!!

    Como os outros colegas já afirmaram, o erro do item II é que a lei nº 13.043/2014 revogou o inciso i do art. 15 da lei nº 5.010/66. Então, a partir de agora, se a União, suas autarquias e fundações ajuizarem execução fiscal elas serão sempre processadas e julgadas pela Justiça Federal, mesmo que o executado more em uma comarca do interior onde não funcione vara da Justiça Federal.

    Não mais existe mais a competência delegada no caso de execuções fiscais propostas pela Fazenda Pública federal!!

  • ASSERTIVA CORRETA: LETRA "D"

    Comentários à assertiva II: O entendimento atual, em virtude da revogação do art. 15, I, da Lei n. 5.010/66, é que a Justiça Comum Estadual não tem competência para julgar Execução Fiscal da União e suas autarquias, após a vigência da Lei 13.043/2014. (AgInt no AgRg no AREsp 460.491/RJ, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 21/03/2017, DJe 30/03/2017

    ANTES DE 13/11/2014 - Vigia a redação do art. 15, I, da Lei n. 5.010/66,que estabelecia a competência da Justiça Comum Estadual para execuções fiscais quando não houvesse instalada a Justiça Federal. Inclusive o STJ fixou tese de Repetitivo 373.

    APÓS 13/11/2014 - A Lei 13043 revogou o referido art. 15, I, da Lei n. 5.010/66, ou seja, excluiu a competência da Justiça Estadual para ações de execução Fiscal da União e suas autarquias.

    PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015.

    APLICABILIDADE. EXECUÇÃO FISCAL. COMPETÊNCIA. DOMICÍLIO DO RÉU.

    DECLINAÇÃO DE OFÍCIO. JUSTIÇA ESTADUAL. ART. 15, I, DA LEI N.

    5.010/66. SÚMULA N. 83/STJ. INCIDÊNCIA. ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA.

    I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. Assim sendo, in casu, aplica-se o Código de Processo Civil de 2015.

    II - É pacífico o entendimento no Superior Tribunal de Justiça no sentido da inaplicabilidade da Súmula n. 33/STJ na hipótese de decisão proferida por Juiz Federal declinando da competência do executivo fiscal, em razão da inobservância do art. 15, I, da Lei n.5.010/66, na redação que possuía anteriormente à sua revogação pelo art. 114, IX, da Lei n. 13.043/2014.

    III - Apesar da revogação da delegação de competência prevista no art. 15, I, da Lei n. 5.010/66, manteve-se a competência delegada em relação às Execuções Fiscais da União e de suas autarquias e fundações públicas ajuizadas antes da vigência da Lei n. 13.043/2014, conforme o disposto em seu art. 75.

    IV - O recurso especial, interposto pelas alíneas a e/ou c do inciso III do art. 105 da Constituição da República, não merece prosperar quando o acórdão recorrido encontra-se em sintonia com a jurisprudência desta Corte, a teor da Súmula n. 83/STJ.

    V - O Agravante não apresenta, no agravo, argumentos suficientes para desconstituir a decisão recorrida.

    VI - Agravo Interno improvido.

    (AgInt no AgRg no AREsp 460.491/RJ, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 21/03/2017, DJe 30/03/2017)

  • leiam o do sr. Dioghenys Lima Teixeira

  • sumula 515- a reunião de execuções fiscais contra o mesmo devedor constitui faculdade do juiz

  • "Contudo, o juiz federal não pode, de ofício, declinar a competência para julgar a execução fiscal proposta pela União e suas autarquias perante a vara federal em que atua, visto que não se está diante de competência absoluta." Bom agora entendi que se propuser a ação na Justiça Federal, esta não declinar para a justiça comum do domicílio do executado

  • Súm. 515 STJ. A reunião de execuções fiscais contra o mesmo devedor constitui faculdade do Juiz.

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Limitações ao poder de tributar.

     

    Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas:

    I. O representante da Fazenda Pública Municipal, em sede de execução fiscal e respectivos embargos, possui a prerrogativa de ser intimado pessoalmente, em virtude do disposto na Lei de Execução Fiscal, sendo que tal prerrogativa também é assegurada no segundo grau de jurisdição, razão pela qual não é válida, nessa situação, a intimação efetuada, exclusivamente por meio da imprensa oficial ou carta registrada.

    Correto, por respeitar a seguinte jurisprudência:

    PROCESSUAL CIVIL. INTIMAÇÃO PESSOAL DO PROCURADOR ESTADUAL. EXECUÇÃO FISCAL. NECESSIDADE. 1. O STJ firmou posicionamento pelo rito do recurso repetitivo de que o representante da Fazenda Pública Municipal, em Execução Fiscal e respectivos Embargos, possui a prerrogativa de ser intimado pessoalmente, em virtude do disposto no art. 25 da Lei 6.830/1980, sendo tal prerrogativa também assegurada no segundo grau de jurisdição, razão pela qual não é válida, nessa situação, a intimação efetuada, exclusivamente, por meio da imprensa oficial ou carta registrada (REsp 1.268.324/PA, Relator Ministro Mauro Campbell Marques, Corte Especial, DJe 21/11/2012) . 2. No caso dos autos, o acórdão recorrido merece reforma. Tendo em vista que se cuida de Execução Fiscal, os procuradores estaduais possuem a prerrogativa de intimação pessoal. 3. Recurso Especial provido.

    (REsp 1718099/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 15/03/2018, DJe 16/11/2018).

     

    II. A execução fiscal proposta pela União e suas autarquias deve ser ajuizada perante o juiz de direito da comarca do domicílio do devedor, quando esta não for sede de vara da justiça federal. Contudo, o juiz federal não pode, de ofício, declinar a competência para julgar a execução fiscal proposta pela União e suas autarquias perante a vara federal em que atua, visto que não se está diante de competência absoluta.

    Falso, já que o artigo 15, I da lei 5010/66 foi revogado:

    Art. 15. Quando a Comarca não for sede de Vara Federal, poderão ser processadas e julgadas na Justiça Estadual:       (Redação dada pela Lei nº 13.876, de 2019)

    I - os executivos fiscais da União e de suas autarquias, ajuizados contra devedores domiciliados nas respectivas Comarcas;          (Vide Decreto-Lei nº 488, de 1969)           (Revogado pela Lei nº 13.043, de 2014)

     

    III. O depósito do montante integral do débito suspende a exigibilidade do crédito tributário, impedindo o ajuizamento da execução fiscal por parte da Fazenda Pública.

    Correto, por respeitar a seguinte jurisprudência:

    Súmula 112 – STJ - O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.

    E também o CTN:

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    II - o depósito do seu montante integral;

     

    IV. A reunião de processos contra o mesmo devedor, por conveniência da unidade da garantia da execução, nos termos da Lei de Execução Fiscal, é uma faculdade outorgada ao juiz, e não um dever.

    Correto, por respeitar o seguinte dispositivo da lei 6.830/80::

    Art. 28 - O Juiz, a requerimento das partes, poderá, por conveniência da unidade da garantia da execução, ordenar a reunião de processos contra o mesmo devedor.

     

    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
3190636
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Lei nº 6.830/1980 disciplina a execução judicial para a cobrança da dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Quanto aos procedimentos adotados para a cobrança e às prerrogativas da Fazenda Pública, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modifi cação do sujeito passivo da execução.

    Fonte: STJ Súmula 392

  • Além da Súmula 392

    CTN, Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.

  • art 2 § 8º - Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou substituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos.

    A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.

    Fonte: STJ Súmula 392

  • Nesse caso, não há sucumbência contra a Fazenda Pública, substituindo-se ou emendando-se a certidão, pois a execução não será extinta, mas apenas prosseguirá com outro título executivo, agora confeccionado com precisão.

    Súmula 392 do STJ: A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito.

    STJ decidiu que, quando da inscrição da dívida, se o devedor já estava falecido, não é possível alterar a CDA para substituí-lo por seu espólio, pois haveria modificação do sujeito passivo (REsp 1.073.494).

  • A) Quando proposta a execução não mais se admite substituir a certidão de dívida ativa.

    Art. 2, §8º. Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou substituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos.

    B) A Fazenda Pública somente poderá substituir a certidão de dívida ativa quando se tratar de correção de erro formal.

    Súm 392 do STJ: A Fazenda Publica pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.

    C) Fazenda Pública não poderá substituir a certidão de dívida ativa em caso de erro material ou alteração do sujeito passivo.

    Súm 392 do STJ: A Fazenda Publica pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.

    D) A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa até a prolação da sentença de embargos, para a correção de erro material.

    CORRETA!

    E) A Fazenda Pública poderá substituir a certidão de dívida ativa até a decisão de primeira instância, para a alteração do polo passivo da execução ou correção de erro formal.

    A Fazenda Publica pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.

  • A) Quando proposta a execução não mais se admite substituir a certidão de dívida ativa.

    Art. 2, §8º. Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou substituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos.

    B) A Fazenda Pública somente poderá substituir a certidão de dívida ativa quando se tratar de correção de erro formal.

    Súm 392 do STJ: A Fazenda Publica pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.

    C) Fazenda Pública não poderá substituir a certidão de dívida ativa em caso de erro material ou alteração do sujeito passivo.

    Súm 392 do STJ: A Fazenda Publica pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.

    D) A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa até a prolação da sentença de embargos, para a correção de erro material.

    CORRETA!

    E) A Fazenda Pública poderá substituir a certidão de dívida ativa até a decisão de primeira instância, para a alteração do polo passivo da execução ou correção de erro formal.

    A Fazenda Publica pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.


ID
3190639
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Prefeitura Municipal de Delta, após a aprovação de lei autorizativa, criou a Fundagri, uma fundação pública de direito privado, através do registro público dos seus atos constitutivos. Tal fundação tem por finalidade a fiscalização da produção e comercialização de produtos agrícolas, atividade responsável pela maior empregabilidade na cidade. Algum tempo depois, com a mudança do poder executivo na cidade em virtude do término do mandato da gestão anterior, o novo prefeito resolveu investir a fundação de poderes de polícia coercitivos e sancionatórios. Diante de tal situação, dadas as afirmativas,


I. A prefeitura não poderia ter criado fundação pública de direito privado, por tal ato ser afeto à iniciativa privada.

II. O novo prefeito não poderia ter delegado poderes coercitivos e sancionatórios, apenas de consentimento e fiscalização.

III. A prefeitura municipal praticou ato administrativo nulo por ser vedado pela jurisprudência a delegação do poder de polícia à fundação pública de direito privado.


verifica-se que está(ão) correta(s) apenas 

Alternativas
Comentários
  • II. O novo prefeito não poderia ter delegado poderes coercitivos e sancionatórios, apenas de consentimento e fiscalização.

    Administração Pública DIRETA

     → União → Estados → Distrito Federal → Municípios

    A criação das fundações públicas é feita mediante autorização por lei específica. Contudo, a aquisição de sua personalidade jurídica está condicionada ao registro de seus atos constitutivos na serventia registral pertinente

    Criação das fundações públicas: → de direito privado: autorizadas por lei + registro 

    Sobre o Poder de Polícia Originário e Delegado 

    As fases de ordem de polícia e sancionatória jamais admitiram essa delegação, mas é importante ressaltar que somente as fases de consentimento e fiscalização poderiam comportar delegação.

    Obs: Apenas uma passada superficial, aqui o momento é de PRATICAR E "REVISAR!"

    ** "Ex nihilo nihil fit".

    Abraço.

  • acho que nunca consigo acertar questões sobre esse tema, SOS

  • GABARITO - LETRA "B".

    PROPOSIÇÃO II - CORROBORA O ENTENDIMENTO DO STJ, EM RELAÇÃO ÀS ENTIDADES DE DIREITO PRIVADO.

  • I.(F) Justificativa:

    Prevalece o entendimento de que As fundações podem ser constituídas por indivíduos, por empresas, ou pelo poder público.

    este é o tendimento defendido por José dos Santos Carvalho Filho:

    "é indiscutível que as entidades introduzidas na administração indireta se caracterizam como fundações públicas com personalidade jurídica de direito privado e com sua configuração estrutural básica regulada pelo Código Civil". 

    e por Maria Sylvía Zanella di Pietro que leciona que podem ser criadas fundações públicas com personalidade jurídica de direito público ou de direito privado. Em qualquer dos casos, a natureza jurídica da entidade deverá ser extraída da lei específica instituidora.

    Cuidado, pois Celso Antônio Bandeira de Melo NÃO CONCORDA COM ISSO. (200)

    II. (V) Justificativa:

    Lembre-se que o poder de polícia divide-se em 4 ciclos e que como estamos falando de uma pessoa jurídica de direito privado poderíamos delegar as fases de Consentimento e Fiscalização.

    Assim Assevera M. Carvalho (2018): Manual de Direito Administrativo (148), 4ª Edição.

    III. (F) Justificativa:

    A vedação somente recaí sobre os atos de Ordem de polícia e Sanção de polícia.

    Lembrar que o poder de polícia pode ser tratado como um gênero que se divide em ciclos, logo não seria indelegável como um todo.

    neste sentido:ADI nº 1,717..ADI nº 2.310-MC.

    Equívocos? Dúvidas ? Mande Msg.

    Manuais consultados:

    Matheus Carvalho, José dos Santo C. F, M. Z. D. Pietro.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gab B

    A banca adotou o entendimento do STJ

    STJ-->entende-se que é possível delegar às entidades administrativas de direito privado as atividades de consentimento e de fiscalização. Por outro lado, as atividades de ordem de polícia e de sanção não podem ser delegadas a pessoas jurídicas de direito privado.

    Ciclo ou fases de polícia

    - legislação ou ordem de polícia;

    - consentimento de polícia;

    - fiscalização de polícia;

    -sanção de polícia.

    STF-->vigora o entendimento de que é indelegável o exercício do poder

    de polícia a pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração ou não.

  • rapaz, sabia dos dois entendimentos, porém errei a questão...pensei no entendimento do STF. a questão deveria dizer qual jurisprudência(stf ou stj) acho que caberia anulação.

  • DELEGAÇÃO DO PODER DE POLÍCIA

    Ent. administrativas de direito público: pode delegar

    Ent. administrativas de direito privado:

    *STF e doutrina majoritária - não pode delegar

    *STJ - pode delegar apenas consentimento e fiscalização

    Ent. privadas: não pode delegar

    CICLO DE POLÍCIA

    ORDEM DE POLÍCIA ---> CONSENTIMENTO DE POLÍCIA ---> SANÇÃO ---> FISCALIZAÇÃO DE POLÍCIA

  • Item III) Entendo que ainda que seja adotado o posicionamento do STJ, que admite a delegação dos atos de consentimento e fiscalização do poder de policia, a assertiva deveria ser considerada como certa, já que a afirmativa apenas cita "PODER DE POLICIA" que realmente é indelegável, sendo que, a delegação - ao admitirmos o entendimento do STJ, baseia-se apenas em determinados atos do poder de policia, mas não no todo.

    III. A prefeitura municipal praticou ato administrativo nulo por ser vedado pela jurisprudência a delegação do poder de polícia à fundação pública de direito privado - sendo: A delegação do poder de policia realmente é vedada (tanto no entendimento do STF, quando STJ), podendo ser delegado (STJ) alguns aspectos e não o poder como um todo.

  • Quando a questão fala de poder de polícia sem especificar consentimento e fiscalização, não estaria englobando tudo, inclusive ordem de polícia e sanção? Pensei assim e levei ferro

  • Gab.: Alternativa B

    O STF entende que não pode haver delegação do poder de polícia aos particulares; Já o STJ entende que pode haver delegação às entidades de direito privado somente quando for FIscalização e COnsentimento (FICO); Normatização e sanções são INDELEGÁVEIS; Em relação aos particulares sem vínculo com a administração é indelegável.

    Reforçando: A doutrina majoritária considera a impossibilidade da delegação do poder de polícia, propriamente dito, inclusive para as pessoas jurídicas de direito privado da administração indireta. 

  • STJ -> ordem de polícia e de sanção não podem ser delegadas.

    Questão -> poderes de polícia coercitivos e sancionatórios.

    Não entendi o gabarito e nem a justificativa dos amigos.

  • I. A prefeitura não poderia ter criado fundação pública de direito privado, por tal ato ser afeto à iniciativa privada.

    ERRADO: O Poder Público pode instituir fundações públicas.

    II. O novo prefeito não poderia ter delegado poderes coercitivos e sancionatórios, apenas de consentimento e fiscalização.

    Pelo entendimento do STF: [ERRADO] pois o novo prefeito não poderia ter delegado nenhum dos poderes, uma vez que a doutrina majoritária e o STF entendem que o poder de polícia tem fundamento no poder de império do Estado, só podendo ser exercido por PJ de direito público.

    Pelo entendimento do STJ: [CORRETO] pois as fases de consentimento e fiscalização do poder de polícia podem ser delegadas à administração indireta de direito privado

    III. A prefeitura municipal praticou ato administrativo nulo por ser vedado pela jurisprudência a delegação do poder de polícia à fundação pública de direito privado.

    Pelo entendimento do STF: [CORRETO] vide explicação acima

    Pelo entendimento do STJ: [ERRADO] vide explicação acima

    Não sei se alguém concorda comigo, mas, a meu ver, tanto a letra B quanto a C poderiam ser o gabarito.

    Só faltou a banca mencionar sob qual entendimento.

  • Quatro ciclos (ou fases) do Poder de Polícia: 

    I) a ordem de polícia, consistente na criação da norma que restringe ou limita um certo interesse individual em prol do interesse da coletividade (indelegável)

    II) o consentimento de polícia, ciclo no qual a Administração consente com o exercício de certa atividade pelo particular, em especial quando a lei exige essa autorização/licença estatal (delegável)

    III) a fiscalização de polícia, cabendo aos órgãos competentes fiscalizar o cumprimento da ordem de polícia (delegável)

    IV) e a sanção de polícia, que encerra a aplicação de sanção pelo descumprimento da ordem de polícia (indelegável).

  • RESUMINDO: É possível a delegação da dimensão fiscalizatória (e também da de consentimento) para as pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública. O exemplo é a delegação da operacionalização do sistema de controle de velocidade de uma via pública para uma sociedade de economia mista. Nesse caso, a entidade fará a fiscalização, mas não poderá aplicar a sanção, que somente será realizada por uma entidade de direito público. (questão CESPE 2017) (ENTENDIMENTO DO STJ)

    PARA O STF É INDELEGÁVEL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (É possível, todavia, a mera atribuição operacional de equipamentos em atividades de fiscalização, a exemplo do raio X das malas em aeroportos, pois não importa em transferência de titularidade do poder de polícia, sendo mera atividade meio.) (questão FCC 2019 – auditor fiscal)

  • a questão brinca, pq em um ela trata da exceção e outra ela trata de forma genérica .....

  • Se não diz o tribunal, STF ou STJ que possuem decisões conflitantes, como vou saber??

  • Item III: ao meu ver, o item estaria errado pelo simples fato de afirmar que o ato administrativo é nulo por ser vedado pela jurisprudência.

    A jurisprudência é fonte secundária do Direito Administrativo, servindo apenas de orientação, não sendo de aplicação obrigatória. 

    Dessa forma, a jurisprudência não teria o condão de determinar a nulidade desse ato administrativo, sem uma prévia análise pelo Judiciário (apenas lei em sentido amplo poderia determinar essa nulidade).

  • Entidades de Direito Público - Pode-se delegar todas as fases do poder de polícia

    Entidades de Direito Privado - Apenas fiscalização e consentimento

    Particulares isoladamente - Vedado (Exceto ações ligadas ao caso, como manutenção de radares e etc ... mas o poder em si não é permitido)

  • GABARITO: B

    STJ: É possível delegar às entidades administrativas de direito privado as atividades de consentimento e de fiscalização.

    STF: É indelegável o exercício do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração ou não.

  • A partir das informações contidas no enunciado da questão, vamos analisar cada uma das afirmativas:

    I. A prefeitura não poderia ter criado fundação pública de direito privado, por tal ato ser afeto à iniciativa privada.
    Errada. Conforme definido no Decreto-Lei 200/67, as fundações públicas podem ser instituídas com personalidade jurídica de direito privado.

    II. O novo prefeito não poderia ter delegado poderes coercitivos e sancionatórios, apenas de consentimento e fiscalização.
    Correta. A doutrina majoritária considera a impossibilidade da delegação do poder de polícia, propriamente dito, inclusive para as pessoas jurídicas de direito privado da administração indireta. Nestes casos, é possível transferir a esses entes somente o poder de fiscalizar e de emanar atos de consentimentos, não podendo legislar acerca da matéria ou aplicar sanções a particulares*.

    III. A prefeitura municipal praticou ato administrativo nulo por ser vedado pela jurisprudência a delegação do poder de polícia à fundação pública de direito privado.
    Errada. Conforme já mencionado, seria possível a delegação dos atos de polícia de consentimento e fiscalização.

    Gabarito do Professor: B

    * CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p.137.

  • Decisão recente do STF:

    “É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial”.

  • Tema 532 do STF - 26/10/2020

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial".

  • Questão desatualizada. STF já tem outra pegada sobre o tema.


ID
3190642
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal atribui ao Senado Federal a competência para suspender a execução de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal. Quanto à natureza, aos efeitos e aos requisitos para o exercício dessa atribuição, dadas as afirmativas,


I. O exercício dessa competência prevista na Constituição Federal amplia a eficácia subjetiva das decisões proferidas em controle concreto pelo STF.

II. Presentes os pressupostos da aplicação dessa competência, deverá o Senado Federal suspender integralmente a lei declarada inconstitucional.

III. O exercício dessa competência prevista na Constituição Federal é condicionado ao prévio reconhecimento da repercussão geral da questão constitucional pelo STF.


verifica-se que está(ão) correta(s)  

Alternativas
Comentários
  • I - CORRETA. O exercício dessa competência prevista na Constituição Federal amplia a eficácia subjetiva ( (universo de pessoas que serão atingidas) das decisões proferidas em controle concreto pelo STF, pois a decisão para a ter eficácia "erga omnes".

    II - ERRADA, pois a suspensão da execução da lei não é um DEVER do Senado, mas mera FACULDADE.

    III - ERRADA, pois o exercício dessa competência prevista na Constituição Federal NÃO é condicionado ao prévio reconhecimento da repercussão geral da questão constitucional pelo STF.

    Um ótimo dia e bons estudos a todos. :)

  • Em relação ao item III, estamos falando de controle concreto/incidental de constitucional efetuado pelo STF, logo, estamos diante de Recurso Extraordinário. Sabe-se que o RE para ser admitido precisa ter reconhecida sua repercussão geral (§3º, artigo 102, da CF), dessa forma, seria lógico dizer que toda decisão de mérito de recurso extraordinário no STF pressupõe o prévio reconhecimento de repercussão geral, seria algo implícito.

    Contudo, não necessariamente algo que condicione a função do Senado, tendo em vista que o STF pode acabar decidindo inconstitucionalidades incidentalmente em ações de sua competência originária (por exemplo quando julga infração penal comum do Presidente da República), mas acredito que essa opção é mais rara, sendo que na grande maioria das vezes é em RE que o STF decide incidentalmente inconstitucionalidade de norma.

    § 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros

  • (Art. 52) X, CF - (Compete privativamente ao Senado)  suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal; (Controle Repressivo do Legislativo – Difuso – Através de resolução)

    I. O exercício dessa competência prevista na Constituição Federal amplia a eficácia subjetiva das decisões proferidas em controle concreto pelo STF.

    Certo. A suspensão da execução de lei pelo Senado se restringe às decisões proferidas pelo STF no âmbito do controle difuso/concreto, uma vez que no controle concentrado-abstrato a decisão já possui eficácia contra todos e efeito vinculante. Daí, o SF (Senado Federal) amplia a eficácia de uma decisão do STF que valeria somente para as partes do processo para todos os casos semelhantes.

    Obs. Curiosidade: Como a competência do SF se restringe à suspensão de normas inconstitucionais, ela não se aplica nos seguintes casos: (a) não recepção; (b) declaração de nulidade/ inconstitucionalidade sem redução do texto.

    II. Presentes os pressupostos da aplicação dessa competência, deverá o Senado Federal suspender integralmente a lei declarada inconstitucional.

    Errado. O STF entende que se trata de ato discricionário, ou seja, o SF não está obrigado a suspender a execução de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do STF.

    Obs. Caso o SF resolva editar a resolução suspensiva, deverá se ater aos exatos limites da decisão proferida pelo STF. Desse modo, a expressão “no todo ou em parte” deve ser interpretada como sendo impossível o Senado Federal ampliar, interpretar ou restringir a extensão da decisão do STF. Então, ele pode optar por suspender ou não, mas caso o faça, será nos termos da decisão do STF.

    III. O exercício dessa competência prevista na Constituição Federal é condicionado ao prévio reconhecimento da repercussão geral da questão constitucional pelo STF.

    Errado. Não há previsão dessa restrição ou entendimento nesse sentido por parte do STF.

  • Aproveitar e lembrar sobre a calorosa adoção pelo STF da teoria abstrativização do controle difuso.

    "Se uma lei ou ato normativo é declarado inconstitucional pelo STF, incidentalmente, ou seja, em sede de controle difuso, essa decisão, assim como acontece no controle abstrato, também produz eficácia erga omnes e efeitos vinculantes. O STF passou a acolher a teoria da abstrativização do controle difuso. Assim, se o Plenário do STF decidir a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, ainda que em controle difuso, essa decisão terá os mesmos efeitos do controle concentrado, ou seja, eficácia erga omnes e vinculante.Houve mutação constitucional do art. 52, X, da CF/88. A nova interpretação deve ser a seguinte: quando o STF declara uma lei inconstitucional, mesmo em sede de controle difuso, a decisão já tem efeito vinculante e erga omnes e o STF apenas comunica ao Senado com o objetivo de que a referida Casa Legislativa dê publicidade daquilo que foi decidido." STF. Plenário. ADI 3406/RJ e ADI 3470/RJ, Rel. Min. Rosa Weber, julgados em 29/11/2017 (Info 886).

    (Q992144): Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Serrana - SP - 2019 - Procurador Jurídico:

    O Supremo Tribunal Federal conferiu nova interpretação ao controle difuso de constitucionalidade. Diante disso, é correto afirmar que: (...) o STF passou a acolher a teoria da abstrativização do controle difuso. (...) [Certo].

  • A III está incorreta pois o pressuposto mencionado é próprio dos Recursos Extraordinários, ao passo que, o STF pode declarar, incidenter tantum,a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo em qualquer processo concreto que lá esteja sob seu julgamento.

  • Outro erro da assertiva II diz respeito à possibilidade de o Senado suspender PARCIALMENTE a lei declarada inconstitucional.

    "...suspender a execução, no todo ou EM PARTE..." (art. 52, X, CF)

    Logo, ele não precisa suspender INTEGRALMENTE, como diz a questão.

  • Letra A

    As competências privativas do Senado Federal estão dispostas no artigo 52 da Constituição Federal. São elas:

    - Processar e julgar o presidente e o vice-presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os ministros de Estado e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

    - Processar e julgar os ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o procurador-geral da República e o advogado-geral da União nos crimes de responsabilidade;

    - Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição, a escolha membros do Executivo. como por exemplo procurador-geral da República e chefes de missão diplomática de caráter permanente (embaixadores); e outros.

    Fonte: https://www12.senado.leg.br/institucional/documentos/sobre-o-senado/atividade/atribuicoes

  • Desculpa, Boris, mas vejo que "no todo" quer dizer exatamente "integral". O erro da II é que o Senado não é obrigado a suspender a execução da lei declarada inconstitucional.

  • Pela teoria tradicional, em regra, a decisão que declara incidentalmente uma lei inconstitucional produz efeitos inter partes e não vinculantes. Após declarar a inconstitucionalidade de uma lei em controle difuso, o STF deverá comunicar essa decisão ao Senado e este poderá suspender a execução, no todo ou em parte, da lei viciada (art. 52, X):

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

    - “Novo Entendimento”

    O STF decidiu que, mesmo se ele declarar, incidentalmente, a inconstitucionalidade de uma lei, essa decisão também terá efeito vinculante e erga omnes. A fim de evitar anomias e fragmentação da unidade, deve-se atribuir à decisão proferida em sede de controle incidental (difuso) a mesma eficácia da decisão tomada em sede de controle abstrato.

    Ou seja, agora não precisa mais que o Senado amplie a eficácia subjetiva das decisões, pois STF, assim já o faz: O Min. Gilmar Mendes afirmou que é preciso fazer uma releitura do art. 52, X, da CF/88. Essa nova interpretação deve ser a seguinte: quando o STF declara uma lei inconstitucional, mesmo em sede de controle difuso, a decisão já tem efeito vinculante e erga omnes e o STF apenas comunica ao Senado com o objetivo de que a referida Casa Legislativa dê publicidade daquilo que foi decidido.

    Candidato, pode-se dizer que o STF passou a adotar a teoria da abstrativização do controle difuso?

    SIM. Apesar de essa nomenclatura não ter sido utilizada expressamente pelo STF no julgamento, o certo é que a Corte mudou seu antigo entendimento e passou a adotar a abstrativização do controle difuso.

    Em uma explicação bem simples, a teoria da abstrativização do controle difuso preconiza que, se o Plenário do STF decidir a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, ainda que em controle difuso, essa decisão terá os mesmos efeitos do controle concentrado, ou seja, eficácia erga omnes e vinculante.

    Pode-se dizer que o STF passou a adotar a teoria da transcendência dos motivos determinantes?

    NÃO. Segundo a teoria da transcendência dos motivos determinantes, além do dispositivo, os motivos determinantes (ratio decidendi) da decisão também seriam vinculantes. Com a decisão acima explicada, o STF chega mais próximo à teoria da transcendência dos motivos determinantes, mas não se pode afirmar categoricamente que esta passou a ser adotada pelo Tribunal.

    Penso que não seja uma posição segura para se adotar em provas, considerando que não houve afirmação expressa nesse sentido.

  • I. Certa.

    Apenas as decisões do Supremo Tribunal Federal sobre ações de controle indireto(difuso) são remetidas para apreciação do Senado. Essas ações são aquelas em que uma das partes alega que a lei que está sendo aplicada é inconstitucional e a matéria vai tramitando de instância em instância até chegar ao Supremo. Nos casos de ações diretas (controle concentrado), a decisão do Supremo passa a valer para todos os casos (erga omnes). Se o STF decidiu pela inconstitucionalidade, a lei passa automaticamente a ser considerada inconstitucional, não precisa da atuação do Senado.

    Fonte: Agência Senado

    II. Errada.

    O Senado não está obrigado a suspender uma lei considerada inconstitucional pelo STF. Quando isso ocorre, e o plenário do Senado assume uma posição contrária à tomada pelo Supremo, a decisão do STF permanece válida apenas para as causas julgadas em última instância pelo próprio Supremo. Apesar de a última palavra ser do Senado nos casos de controle indireto, as decisões do Supremo não são invalidadas, apenas não se tornam regra e a lei não é suspensa.

    Fonte: Agência Senado

    III. Errada.

    Para que a suspensão ocorra, é necessário tão somente:

    > tratar-se de controle difuso de constitucionalidade;

    > comunicação do presidente do STF;

    > representação do procurador-geral da República;

    > projeto de resolução de iniciativa da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

    Tanto a comunicação como a representação e o projeto deverão ser instruídos com o texto da lei cuja execução deve ser suspensa, o acórdão do Supremo, o parecer do procurador-geral da República e a versão do registro taquigráfico do julgamento.

    Depois de lida em plenário, a comunicação ou representação é encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que formulará projeto de resolução suspendendo a execução da lei, no todo ou em parte.

    Fonte: Agência Senado

  • Controle CONCRETO/INCIDENTAL/DIFUSO: matéria de controle de constitucionalidade é alegada como matéria incidental ao pedido principal.

    Diz-se "concreto" porque há um caso concreto sendo analisado na ação.

  • Se eu não desisti até agora, vocês também não vão!

    Em 07/03/20 às 08:46, você respondeu a opção A.Você acertou!

    Em 13/02/20 às 15:31, você respondeu a opção B.!Você errou!

    Em 27/01/20 às 08:00, você respondeu a opção D.!Você errou!

    Em 16/01/20 às 06:53, você respondeu a opção E.!Você errou!

    Em 09/01/20 às 19:07, você respondeu a opção E.!Você errou!

    Em 07/01/20 às 20:36, você respondeu a opção D.!Você errou!

    Em 26/12/19 às 20:28, você respondeu a opção B.!Você errou!


ID
3190645
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No sistema constitucional, convivem a repartição horizontal e a repartição vertical de competências. A respeito das competências dos municípios, dadas as afirmativas,


I. Na competência com finalidade social, cabe aos municípios manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental.

II. Na competência com finalidade de proteção ao patrimônio histórico-cultural, compete aos municípios promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, independentemente da legislação e da ação fiscalizadora federal e estadual.

III. Na competência com finalidade de ordenamento territorial, cabe aos municípios criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual.

IV. Na competência com finalidade de prestação de serviços públicos, cabe aos municípios prestar, diretamente ou apenas sob o regime de concessão, o transporte coletivo, que tem caráter essencial.


verifica-se que está(ão) correta(s)  

Alternativas
Comentários
  • Gab b

    II errada palavra independente, pois segue legislação dos outros.

    IV errada palavra apenas, pois pode ser permissão.

  • GABARITO B

    CF88

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;                

    VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

    QUESTÃO

    I. Na competência com finalidade social, cabe aos municípios manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental.

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;                

    II. Na competência com finalidade de proteção ao patrimônio histórico-cultural, compete aos municípios promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, independentemente da legislação e da ação fiscalizadora federal e estadual.

     IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

    III. Na competência com finalidade de ordenamento territorial, cabe aos municípios criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual.

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    IV. Na competência com finalidade de prestação de serviços públicos, cabe aos municípios prestar, diretamente ou apenas sob o regime de concessão, o transporte coletivo, que tem caráter essencial.

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

  • COMPETÊNCIA MUNICIPAL

    I - Art. 30. Compete aos Municípios: (...)

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de EDUCAÇÃO INFANTIL e de ENSINO FUNDAMENTAL; (CORRETA)

    II - Art. 30. (...)

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, OBSERVADA a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. (INCORRETA)

    III - Art. 30. (...)

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, OBSERVADA a legislação ESTADUAL; (CORRETA)

    IV - Art. 30. (...)

    V - organizar e prestar, DIRETAMENTE ou sob regime de CONCESSÃO ou PERMISSÃO, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; (INCORRETA)

    Estão, portanto, corretas as assertivas I e III. Gabarito: B.

    Deus abençoe a todos!!!

    Bons estudos!

  • Complemento:

    I (V) Ficar de olho no seguinte:

    programas de educação infantil e de ensino fundamental.

    Já vi aparecer desta forma:

    Compete aos municípios manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino Médio.

    () CERTO (X) ERRADO.

    II. Na competência com finalidade de proteção ao patrimônio histórico-cultural, compete aos municípios promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, independentemente da legislação e da ação fiscalizadora federal e estadual.

    Dicas sobre as competências comuns do art. 23:

    Trazem verbos de proteção (Proteger, zelar, cuidar...)

    Não há ninguém legislando!

    Mais cobrados :

    zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público(Art. 23)

    Legislar sobre proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico (Art. 24)

    Legislar sobre proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; (Art.24)

    cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; (Art. 23)

    proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;(Art. 23)

    Legislar sobre responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (Art.24)

    Ficar atento a previsão do parágrafo único do art.23: Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.   

    III. (V)

    Perceba o seguinte:

    Criação de municípios= lei ordinária

    Criação de estados= lei complementar

    Criação de regiões metropolitanas= cabe aos estados= lei complementar

    IV. Na competência com finalidade de prestação de serviços públicos, cabe aos municípios prestar, diretamente ou apenas sob o regime de concessão, o transporte coletivo, que tem caráter essencial.

    Talvez ajude:

    A união explora  diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão

    O Estado diretamente, ou mediante concessão

    O município diretamente ou sob regime de concessão ou permissão

    Dica para decorar> União- Município- estado...

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Letra B

    O Estado brasileiro é composto de três esferas de poder, a União, os estados e os municípios, cada um com sua competência própria, seu próprio campo de atuação e algumas competências comuns.

    Estas três esferas possuem poderes diferentes, sendo que alguns são específicos de cada uma, ou seja, exclusivos, outros são comuns às três esferas (União, estados e municípios)

    No caso do município, são competências privativas aquelas que se referem ao interesse local, detalhadas na Lei Orgânica Municipal: limpeza urbana, cemitérios, abatedouros, licença para localização e funcionamento de estabelecimentos, captura de animais, estradas vicinais, estacionamentos, organização de seus serviços.

    Fonte: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/cidadania/0062.html

  • GABARITO B

    ITENS I E III CORRETOS

    CF/88

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; ITEM III

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; ITEM IV

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; ITEM I

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. ITEM II

  • Quanto aos transportes coletivos o município não faz uma concessão mas uma permissão.

  • Item II. Na competência com finalidade de proteção ao patrimônio histórico-cultural, compete aos municípios promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, independentemente da legislação e da ação fiscalizadora federal e estadual. - ERRADO

    Art. 30, IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual

    Item IV. Na competência com finalidade de prestação de serviços públicos, cabe aos municípios prestar, diretamente ou apenas sob o regime de concessão, o transporte coletivo, que tem caráter essencial. - ERRADO

    Art. 30, V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial

  • I.  Art.30- VI

    II. Na competência com finalidade de proteção ao patrimônio histórico-cultural, compete aos municípios promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, independentemente da legislação e da ação fiscalizadora federal e estadual. (observada a) Art.30- IX

    III. . Art.30- IV

    IV. Na competência com finalidade de prestação de serviços públicos, cabe aos municípios prestar, diretamente ou apenas sob o regime de concessão, o transporte coletivo, que tem caráter essencial. Art.30- V

  • Eu só sabia de duas coisas

    III é correta e IV é incorreta

    Com isso já deu pra matar a questão

  • Art. 30, V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.

    Transporte público - município responsável - caráter essencial - diretamente ou sob regime de concessão ou permissão

  • é decoreba braba


ID
3190648
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dadas as afirmativas sobre as regras constitucionais referentes à educação,


I. Os municípios devem aplicar, anualmente, não menos que vinte por cento da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

II. É um dos princípios básicos do ensino a valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas.

III. A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos dos planos municipais de educação.


verifica-se que está(ão) correta(s)  

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADA, pois a Constituição fala em 25% e não 20%. Vejamos: "Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino."

    II - CORRETA. Literalidade do Art. 206, V, CF: "O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (...) V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;"

    III - ERRADA, pois não é nos termos dos planos municipais de educação, e sim nos termos do plano NACIONAL, conforme Art. 212, §3º, CF: " A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação."

    Um ótimo dia e bons estudos a todos. :)

  • Vale a pena comparar:

    Aplicação mínima de recursos em SAÚDE:

    União: 15% da receita corrente líquida (CF, Art. 198, § 2º, I)

    Estados, DF e Municípios: a CF estabelece que os percentuais devem ser definidos em Lei Complementar (CF, Art. 198, § 3º)

    LC 141/2012. Art. 6 Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o   e dos recursos de que tratam o  , a   e o  , deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios.

    Art. 7 Os Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o   e dos recursos de que tratam o   e a   e o  .

    Aplicação mínima de recursos em EDUCAÇÃO

    CF, Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

  • nos termos do Plano nacional de educação. cai
  • Questão difícil.

    II - CORRETALiteralidade do Art. 206, V, CF: "O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (...) V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;"

  • Pensei em como acontece na prática e errei :(

  • Viiixe e agora !?!?!?

    Na categoria Servidores Públicos (Temporário)

    Os servidores são contratados para atender a uma necessidade temporária de excepcional interesse público. Eles exercem apenas uma função pública temporária.

    Eles são uns "NENENS" para a maquina pública, Não possuem nem cargo nem emprego público. Seu vinculo com a ADM Pública é de natureza contratual (faz jus ao previsto nesse contrato e também aos direitos básicos dos trabalhadores previstos no Art. 7º da CF). Ex: Professor substituto, recenseamento, agentes de combate à dengue, etc.

    O temporário não precisa ser contratado obrigatoriamente mediante concurso público, sendo possível essa contratação por meio de um processo seletivo simplificado (PSS), que reflete uma forma mais simples de seleção.

    A contratação de temporários pode ser feita tanto no âmbito da ADM Direta quanto no da Indireta, desde que preenchidos os requisitos legais.

  • A resposta da senhorita Mel foi bem elucidativa, muito obrigado!

  • Gabarito: D

    Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;         

    VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

    VII - garantia de padrão de qualidade.

    VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal.         

    Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.         

    Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    § 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir.

    § 2º Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste artigo, serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213.

    § 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educação.  

  • A presente questão versa acerca do tema Educação que é trazido expressamente em nossa CF/88.


    I – INCORRETA. A assertiva troca o percentual exposto na lei de 25% pelo de 20%, tornando a afirmativa incorreta.

    CF, art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.


    II - CORRETACF, art. 206, V, CF: "O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas.


    III – INCORRETA. A assertiva está incorreta, pois o plano de educação não é municipal, e sim nacional, estabelecido pelo MEC.

    CF, art. 212, §3º, CF: A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade, nos termos do plano NACIONAL de educação.


    - O Plano Nacional de Educação (PNE), estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional no período de 2014 a 2024.

     

    Resposta: D


ID
3190651
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Dados os instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente previstos na Lei nº 6.938/81,


I. Instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros.

II. O Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.

III. Os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental.

IV. A instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA.


verifica-se que está(ão) correto(s) 

Alternativas
Comentários
  • Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:

    (...)

    V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

    (...)

    X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;               

    (...)

    XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.             

    XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros.              

  • Só uma observação conceitual que possa dirimir dúvidas e facilitar no aprendizado. Os instrumentos da política nacional do meio ambiental são aqueles mecanismos utilizados pela administração pública ambiental com o intuito de atingir os objetivos da política nacional do meio ambiente. Em outras palavras, o direito ambiental ganha efetividade por meios desses instrumentos, os quais estão elencados no art. 9º da lei 6938/81.

  • Art. 9º - São INSTRUMENTOS da Política Nacional do Meio Ambiente:

    I - O estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

    II - O zoneamento ambiental;

    III - A avaliação de impactos ambientais (AIA);

    IV - O licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

    V - Os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

    VI - A criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; 

    VII - O sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;

    VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumento de Defesa Ambiental;

    IX - As penalidades disciplinares ou compensatórias AO NÃO CUMPRIMENTO das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

    X - A instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;  Até hoje ele não foi implementado.

    XI - A garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando inexistentes; 

    XII - O Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais. 

    XIII - INSTRUMENTOS ECONÔMICOS, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros.

    *Obs: O seguro ambiental ainda não foi regulamentado.


ID
3190654
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Segundo o Código Civil brasileiro, o empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. Sobre a disciplina dos livros comerciais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Embora as demais alternativas estejam erradas, essa questão deveria ser anulada, já que não fez constar a exceção do livro diário, tal como previsto no artigo 1.179, §1º do CC.

  • Gabarito: A

  • Letra A

    A Art. 1.179. § 1 Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados.

    B § 2  É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970.

    C Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.

    D Art. 1.180. Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico.

    E Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.

  • Concordo com o colega Batista da Silva. Questão passível de anulação.

  • Código Civil - Lei 10.406/2002:

    Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.

    § 1 Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados.

    § 2 É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o .

    Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.

    Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico.

  • O assunto

  • Não faz sentido um enunciado ser considerado correto se ele é apresentado sem a exceção.

    Eu errei justamente por isso, por saber que há livros que são obrigatórios.

  • A escrituração do empresário individual, EIRELI e da sociedade empresária são obrigatórios, exceto para os pequenos empresários nos termos do art. 170, X, CRFB.

    O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.

    •        Escrituração contábil: periódico

    •        Balanços financeiros: patrimonial e de resultado

    Quando o empresário deixa de elaborar, escriturar ou autenticar seus livros na forma prevista em lei, se posteriormente for decretada a sua falência, este incorrerá em crime falimentar, nos termos do art. 178, LRF.

    Nesse sentido redação do art. 178. Deixar de elaborar, escriturar ou autenticar, antes ou depois da sentença que decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar o plano de recuperação extrajudicial, os documentos de escrituração contábil obrigatórios: Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    Segundo a Instrução Normativa 11/2013, DREI:

    Art. 2ºSão instrumentos de escrituração dos empresários e das sociedades empresárias:

    I - livros, em papel;

    II - conjunto de fichas avulsas (art.1.180 do Código Civil de 2002);

    III - conjunto de fichas ou folhas contínuas (art.1.180 do Código Civil de 2002);

    IV - livros em microfichas geradas através de microfilmagem de saída direta do computador - COM, para fatos ocorridos até 31.12.2014; e

    V - livros digitais.

    Parágrafo único. O empresário ou a sociedade empresária que adotar o sistema de fichas de lançamentos poderá substituir o livro Diário pelo livro Balancetes Diários e Balanços, observadas as mesmas formalidades extrínsecas exigidas para aquele (art. 1.185 do Código Civil de 2002).


    Letra A) Alternativa Correta. Salvo a hipótese do art. 1.180, CC o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados. O diário é o único livro obrigatório. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica. Porém a adoção de fichas não dispensa em tal circunstância o uso de livro apropriado para lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico (art. 1.080, caput e §único, CC).


    Letra B) Alternativa Incorreta. A escrituração do empresário individual, EIRELI e da sociedade empresária são obrigatórios, exceto para os pequenos empresários nos termos do art. 170, X, CRFB.


    Letra C) Alternativa Incorreta. O diário é o único livro obrigatório. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica. Porém a adoção de fichas não dispensa em tal circunstância o uso de livro apropriado para lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico (art. 1.080, caput e §único, CC).


    Letra D) Alternativa Incorreta. A adoção de fichas não dispensa o lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico. Não obstante a obrigatoriedade do livro diário, o empresário pode optar pelo adoção do sistema de fichas no caso de escrituração mecanizadas ou eletrônicas.

    Art. 1.185. O empresário ou sociedade empresária que adotar o sistema de fichas de lançamentos poderá substituir o livro Diário pelo livro Balancetes Diários e Balanços, observadas as mesmas formalidades extrínsecas exigidas para aquele.

    Art. 1180, Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico.

    O diário é o único livro obrigatório. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica. Porém a adoção de fichas não dispensa em tal circunstância o uso de livro apropriado para lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico (art. 1.080, caput e §único, CC).


    Letra E) Alternativa Incorreta. O registro do empresário é obrigatório para que consiga realizar a autenticação dos seus livros, que deverão ser autenticados no Registro Público de Empresa Mercantil, antes de serem utilizados.

    Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.

    Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a sociedade empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios.

    Gabarito da Banca e do Professor: A


    Dica: Para Waldo Fazzio o “referido balanço deverá compreender todos os bens de raiz móveis e semoventes, mercadorias, dinheiros, papéis de crédito, e outra qualquer espécie de valores, e bem assim todas as dívidas e obrigações passivas; e será datado e assinado pelo empresário a quem pertencer. Semestral para as instituições financeiras e anual para os demais empresários, é um diagnóstico preciso do andamento dos negócios e condição elementar para a obtenção de favores legais, entre os quais o da recuperação" (1).


    (1)  , W.F.J. 03/2020, Manual de Direito Comercial, 21st Edição, Grupo GEN, São Paulo: Atlas. Pág. 54. Disponível em: Grupo GEN.

  • ADENDO

    Todos os empresários estão sujeitos, entre outras, às seguintes obrigações:

    i• registrar-se na Junta Comercial antes de iniciar as atividades; 

    ii• escriturar os livros obrigatórios → seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não;

    iii• fazer anualmente balanço patrimonial e de resultados econômicos.

    • É dispensado dessas exigências o pequeno empresário → os microempresários e empresários de pequeno porte que, sendo optantes do Simples Nacional, não terão essa obrigação.  (não optantes  - sujeitos a um regime especial que é o livro obrigatório denominado de livro caixa.)


ID
3190657
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Uma autarquia municipal cria, mediante lei, um tributo cuja cobrança é compulsória pela potencial utilização da rede de tratamento de esgoto da cidade. Nesse caso, trata-se de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:

    I - utilizados pelo contribuinte:

    b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;

    Fonte: CTN

  • autarquia criar taxa?
  • A autarquia tem capacidade tributária, pois a competência é INdelegável, visto que CF/88 não atribui competência tributária a nenhuma autarquia, e sim aos ententes federados (União, Estaduais, DF, Municípios).

    Ex: A União pode conferir um determinado tributo federal a uma autarquia com dever de fiscalizá-lo e arrecadá-lo, logo temos um caso de capacidade tributária ativa.

    Autarquia não tem competência para criar tributo.

  • Amigo, a questao diz que a autarquia CRIOU tributo... autarquia nao cria tributo

  • Sendo muito sincera, é novidade para mim a possibilidade de uma autarquia CRIAR tributo. Se alguém puder esclarecer, ficarei grata.

  • Conforme disposto nos Arts. 6º a 8º, do CTN, apenas a União, Estados, Distrito Federal e Municípios possuem competência tributária e competência legislativa para a criação de algumas espécies de tributos. Tal competência é indelegável, portanto, as autarquias não podem criar tributos. Entretanto, as funções de arrecadação e fiscalização podem ser delegadas (ART. 7º, CTN).

  • O certo seria: o município, mediante lei, cria um tributo uja cobrança é compulsória pela potencial utilização da rede de tratamento de esgoto da cidade. Nesse caso, trata-se de taxa.

    Questão passível de anulação.

  • Poderia até criar, mas seria inconstitucional.

  • Falou em serviços : Taxa

    Taxa---✓

    tributo arrecadado pela União, ou pelos estados ou pelos municípios, a título de prestar certos serviços à população em geral.

    Estuda Guerreiro ♥️

    Fé no pai que sua aprovação sai .

  • A Competência Tributária (criar) é indelegável e pertence aos ENTES e não às entidades.

    Essas bancas de fundo de quintal são hilárias...

    Bons estudos a todos!

  • Entidades não criam tributos. a criação de tributos é, segundo a CF, dos entes, ou seja, União, Estados, DF, e Municípios. Logo, esta banca é incoerente, tal realização por parte de uma autarquia seria Inconstitucional. A competência tributária é indelegável. 

  • autarquia com capacidade política para legislar? isso é novidade

  • Questão estranha...

    Primeiro porque a autarquia não tem competência tributária para instituir qualquer tributo; segundo porque o STJ já se manifestou acerca da natureza de tal valor, classificando-o como tarifa/preço público.

    A única informação constante na assertiva que descaracterizaria a tarifa, seria a compulsoriedade, o que acaba nos confundindo ainda mais...

  • Agora Autarquia edita Lei???? Questão totalmente elaborada de forma errada.

    Mas pra não perder o foco temos que apenas os entes federativos (U/E/DF/M) possuem a Competência Tributária (dada pela CF/88) para instituir tributos.

  • Mas não é entendimento pacificado pelo STJ e o STF de que têm ÁGUA E ESGOTO natureza de TARIFA, já que utilização é facultativa (devido a existência de poços e fossas)?

  • galera, vcs se estressam à toa...aqui n estamos na condição de julgadores da banca, mas apenas de "buscadores da alternativa correta".....kkkk

    entao, dito isto, kkk, o raciocínio dessa questao é simples: a questao já diz q é tributo...entao, de cara, descartamos a letra 'd'....e dos tributos q sobram, ÓÓÓBIO q só pode ser taxa...

  • Jovens, observem! MEDIANTE LEI. Logo foi o município que criou a taxa para a autarquia. A questão fala em tributo, LOGO não é preço público.
  • A resposta correta é taxa.

    Mas há uma impropriedade técnica GIGANTE no enunciado. Autarquia é ente administrativo, NÃO ente político, logo, a autarquia não cria, mediante lei, um tributo. O máximo que ela pode fazer é produzir atos administrativos para a execução de sua atividade. Quem criará o tributo é o ente político a que a autarquia está vinculada, no caso o Município.

    O enunciado confunde os conceitos de competência tributária (ente político com a prerrogativa de instituir o tributo por meio de lei) com sujeito ativo da obrigação tributária (pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento).

    Tomemos como exemplo o INSS que é uma autarquia federal (ente administrativo, integrante da administração pública federal indireta). A União (ente político), pelo Congresso Nacional, é quem cria a lei que disciplina os benefícios, forma de custeio etc., ainda que o destinatário da arrecadação seja o INSS. O máximo que o INSS faz é produzir atos administrativos para a execução de sua atividade, como a concessão de um benefício previdenciário.

  • Nesse caso, trata-se de tributo inconstitucional

  • Na hora da prova , marca a menos pior , torce para acertar e não anularem. !!!

  • não tem reposta pra marcar. não se pode pressupor um coisa que o enunciado não diz pra dizer que a alternativa A é correta.

  • "Relevando" o fato da banca inovar o ordenamento afirmando ser possível a criação de tributo por ente administrativo, vamos ao que interessa...

    A jurisprudência do STF, em várias ocasiões já se posicionou acerca da natureza jurídica de tarifa quando do tratamento do esgoto, vejamos:

    DIREITO TRIBUTÁRIO. COBRANÇA PELO SERVIÇO DE ESGOTO SANITÁRIO. NATUREZA JURÍDICA. TARIFA. ALEGAÇÃO DE INOBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. OFENSA REFLEXA. SÚMULA STF 636. A cobrança pelos serviços de água e esgoto não consubstancia tributo. Trata-se de preço público. Precedentes. O exame da acenada violação do princípio da legalidade somente se viabilizaria com análise de âmbito infraconstitucional – inviável em sede de recurso extraordinário (Súmula 636/STF). Agravo regimental conhecido e não provido.

    (AI 784175 AgR, Relator(a): ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 05/02/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-037 DIVULG 25-02-2013 PUBLIC 26-02-2013)

    EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS À DECISÃO DO RELATOR: CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO: TAXA DE ESGOTO SANITÁRIO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POR CONCESSIONÁRIA. NATUREZA JURÍDICA DE PREÇO PÚBLICO. I. - Embargos de declaração opostos à decisão singular do Relator. Conversão dos embargos em agravo regimental. II. - A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que não se trata de tributo, mas de preço público, a cobrança a título de água e esgoto. Precedentes. III. - Embargos de declaração convertidos em agravo regimental. Não-provimento deste.

    (RE 447536 ED, Relator(a): CARLOS VELLOSO, Segunda Turma, julgado em 28/06/2005, DJ  26-08-2005 PP-00065     EMENT VOL-02202-10 PP-01997 LEXSTF v. 27, n. 321, 2005, p. 319-322 JC v. 31, n. 108/109, 2005, p. 265-267)

    ________________________________________________________________________________________________

    Nessa mesma linha decidiu o STJ:

    AÇÃO CIVIL PÚBLICA. ÁGUA E ESGOTO. PREÇO PÚBLICO.

    A Turma, em atenção à jurisprudência do STF, entendeu que a quantia recolhida a título de prestação de serviço de água e esgoto é preço público (tarifa) e não taxa. Consequentemente, é aplicável o CDC em casos de aumento de tarifa, inexistindo empecilho à defesa da usuária via ação civil pública, cuja legitimação é do MP, autorizada por lei.

    Precedentes citados: REsp 586.565-DF, DJ 7/2/2008; REsp 856.272-RS, DJ 29/11/2009, e REsp 417.804-PR, DJ 16/5/2005. AgRg no , Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 17/3/2009, Info 0387.

  • Registre-se que só será considerado TARIFA ou PREÇO PÚBLICO a exação cobrada em função do serviço púplico de fornecimento de água e tratamento de esgoto se quem os tiver prestando for uma pessoa jurídica de direito privado; uma concessionária por exemplo.

  • Tem que ser cafajeste da lambada para digerir esse gabarito. Autarquia não tem competência tributária e o fato gerador tributo não é divisível e por esse motivo a taxa é incabível.

  • Espero que a pessoa que tenha redigido o enunciado desta questão esteja lendo isso: mano, de onde vc tirou que Autarquia pode criar tributo? Que loucura que é essa?
  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Tributos em espécie.

     

    Para pontuarmos aqui, temos que dominar o seguinte dispositivo do CTN, que trata da possibilidade de utilização potencial de serviço público:

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

     

    Logo, o enunciado é corretamente completado pela letra A, ficando assim: Uma autarquia municipal cria, mediante lei, um tributo cuja cobrança é compulsória pela potencial utilização da rede de tratamento de esgoto da cidade. Nesse caso, trata-se de taxa.

     

    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
3190660
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Dadas as afirmativas sobre o registro público de empresas mercantis e atividades afins, conforme a Lei nº 8.934/94,


I. O registro público de empresas mercantis e atividades afins será exercido em todo o território nacional, de forma sistêmica, por órgãos federais e estaduais.

II. Uma das finalidades do registro público de empresa é dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis.

III. O registro público serve para cadastrar tanto as empresas nacionais como as estrangeiras em funcionamento no País e manter atualizadas as informações pertinentes.

IV. Através do registro público, é possível proceder à matrícula dos agentes auxiliares do comércio, bem como ao seu cancelamento.


verifica-se que estão corretas 

Alternativas
Comentários
  • Gab E.

    Lei 8.934/94

    Art. 1º O Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, observado o disposto nesta Lei, será exercido em todo o território nacional, de forma sistêmica, por órgãos federais, estaduais e distrital, com as seguintes finalidades:              

      

    I - dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis, submetidos a registro na forma desta lei;

    II - cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no País e manter atualizadas as informações pertinentes;

    III - proceder à matrícula dos agentes auxiliares do comércio, bem como ao seu cancelamento.

  • aonde eu vim parar!!!!

  • Achei que a afirmativa I estava errada por não fazer referência ao órgão de registro distrital também. Uma vez que a Lei 13.833/2019 modificou a redação do art. 1º, caput, da lei de registros públicos das empresas mercantis ( lei 8934/94) incluindo justamente os órgãos distritais

  • Creio que a questão está desatualizada, haja vista o que diz o Artigo 1° da Lei 8.934/94 (atualizada em 2°/2019) " O Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, observado o disposto nesta Lei, será exercido em todo o território nacional, de forma sistêmica, por órgãos federais, estaduais e distrital, com as seguintes finalidades: ".   

    A afirmativa (I) apresenta-se incompleta, logo incorreta.

  • A questão tem por objeto tratar do Registro Público de Empresa Mercantil. O registro tornará a atividade do empresário regular, mas a ausência de sua inscrição não o descaracterizará como empresário, daí a natureza jurídica do registro ser declaratória e não constitutiva. Toda e qualquer alteração deverá ser averbada no órgão competente, sob pena de não poderem ser opostas a terceiros (senão antes de averbado na Junta comercial).

    Existem alguns atos que são praticados pela Junta Comercial e que precisam ser observados:

    I - a matrícula e seu cancelamento:

    Dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais; (profissionais específicos – auxiliares do comércio)

    II - O arquivamento:

    a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas[1];

    b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

    c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil;

    d) das declarações de microempresa;

    e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário e às empresas mercantis;

    III - Autenticação

    Dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis registradas e dos agentes auxiliares do comércio, na forma de lei própria. Exemplos: livros e fichas escriturais

    O Registro Público de Empresa Mercantil não realiza apenas o arquivamento dos atos constitutivos dos empresários, mas a matrícula e cancelamento de profissionais específicos auxiliares do comercio e a autenticação dos instrumentos de escrituração das empresas.


    Item I) CERTO. Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, subordinado às normas gerais prescritas nesta lei, será exercido em todo o território nacional, de forma sistêmica, por órgãos federais e estaduais , com as seguintes finalidades: I - dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis, submetidos a registro na forma desta lei; II - cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no País e manter atualizadas as informações pertinentes; III - proceder à matrícula dos agentes auxiliares do comércio, bem como ao seu cancelamento.

    Item II) CERTO. Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, subordinado às normas gerais prescritas nesta lei, será exercido em todo o território nacional, de forma sistêmica, por órgãos federais e estaduais, com as seguintes finalidades: I - dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis, submetidos a registro na forma desta lei ; II - cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no País e manter atualizadas as informações pertinentes; III - proceder à matrícula dos agentes auxiliares do comércio, bem como ao seu cancelamento.

    Item III) CERTO. Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, subordinado às normas gerais prescritas nesta lei, será exercido em todo o território nacional, de forma sistêmica, por órgãos federais e estaduais, com as seguintes finalidades: I - dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis, submetidos a registro na forma desta lei; II - cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no País e manter atualizadas as informações pertinentes; III - proceder à matrícula dos agentes auxiliares do comércio, bem como ao seu cancelamento.


    Item IV) CERTO. Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, subordinado às normas gerais prescritas nesta lei, será exercido em todo o território nacional, de forma sistêmica, por órgãos federais e estaduais, com as seguintes finalidades: I - dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis, submetidos a registro na forma desta lei; II - cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no País e manter atualizadas as informações pertinentes; III - proceder à matrícula dos agentes auxiliares do comércio, bem como ao seu cancelamento.


    Gabarito da Banca e do Professor: E (Estão corretos os itens I, II, III e IV).

    Dica: Os serviços do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins serão exercidos, em todo o território nacional, de maneira uniforme, harmônica e interdependente pelo SIREM, composto pelos seguintes órgãos:






    [1] Enunciado 69, I, JDC - As sociedades cooperativas são sociedades simples sujeitas à inscrição nas juntas comerciais.


ID
3190663
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Emenda Constitucional nº 96/2017 estabeleceu que não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro. Acerca da vedação constitucional ao tratamento cruel e à orientação do Supremo Tribunal Federal na matéria, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    A EC 96/2017 acrescenta o § 7º ao art. 225 da CF/88 “para determinar que práticas desportivas que utilizem animais não são consideradas cruéis”.

    O verdadeiro objetivo desta emenda foi o de superar uma decisão do STF proferida em 2016 na qual o Tribunal declarou que a atividade conhecida como “vaquejada” era inconstitucional em virtude de gerar tratamento cruel aos bovinos.

    (...)

    A EC 96/2017 é um exemplo do que a doutrina constitucionalista denomina de “efeito backlash”. Em palavras muito simples, efeito backlash consiste em uma reação conservadora de parcela da sociedade ou das forças políticas (em geral, do parlamento) diante de uma decisão liberal do Poder Judiciário em um tema polêmico.

    Fonte: Dizer o Direito. Breves comentários à EC 96/2017 (Emenda da Vaquejada)

  • CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE

    A obrigação de o Estado garantir a todos o pleno exercício de direitos culturais, incentivando a valorização e a difusão das manifestações, não prescinde da observância do disposto no inciso VII do art. 225 da Carta Federal, o qual veda prática que acabe por submeter os animais à crueldade. Discrepa da norma constitucional a denominada "vaquejada".

    [, rel. min. Marco Aurélio, j. 6-10-2016, P, DJE de 27-4-2017.

    Lei 7.380/1998 do Estado do Rio Grande do Norte. Atividades esportivas com aves das raças combatentes. "Rinhas" ou "brigas de galo". Regulamentação. Inadmissibilidade. Meio ambiente. Animais. Submissão a tratamento cruel. Ofensa ao art. 225, § 1º, VII, da CF. (...) É inconstitucional a lei estadual que autorize e regulamente, sob título de práticas ou atividades esportivas com aves de raças ditas combatentes, as chamadas "rinhas" ou "brigas de galo".

    A obrigação de o Estado garantir a todos o pleno exercício de direitos culturais, incentivando a valorização e a difusão das manifestações, não prescinde da observância da norma do inciso VII do art. 225 da CF, no que veda prática que acabe por submeter os animais a crueldade. Procedimento discrepante da norma constitucional denominado "farra do boi".

  • GABARITO: C) Antes da promulgação da emenda, o STF já havia considerado a prática da vaquejada intrinsecamente cruel, declarando a inconstitucionalidade de lei regulamentadora.

    Prezados, a questão demanda o conhecimento de Direito Ambiental, mas sobretudo exige uma análise constitucional do tema. O caso julgado envolvia o conflito entre meio ambiente natural X meio ambiente cultural (sob uma perspectiva holística do Direito Ambiental).

    Sabe-se que o artigo 225 da CRFB prevê que o meio ambiente ecologicamente equilibrado emana do próprio direito à vida e dignidade humana (artigos 5º, caput, e 1º,III da CRFB/88). Ocorre que a Constituição também incentiva práticas culturais, bem como as fomenta (artigo 216 da CRFB).

    Logo, temos um hard case, a ser resolvido pela ponderação (técnica de resolução de conflitos). A solução se deu em prol do meio ambiente natural, considerando ser da essência da vaquejada a violência praticada contra os animais, o que afasta a possibilidade de controle prévio de eventuais danos sofridos. Assim, reputou-se inconstitucional a prática da vaquejada. O caso, no entanto, envolvia LEI DO ESTADO DO CEARÁ e NÃO VIGORA NO ORDENAMENTO JURÍDICO A TEORIA DA TRASNCENDÊNCIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES.

    Colocando um pouco de tempero na questão: Depois da decisão, houve o que a doutrina norte-americana denomina de efeito backlash: reação conservadora a uma decisão tomada pela Suprema Corte por parte de outros poderes. Houve o que Barroso chama de diálogo institucional entre Poder Legislativo e Judiciário. A Emenda Constitucional 96/2017 nasce com presunção de constitucionalidade, só podendo ser declarado o contrário caso se entenda ter havido a violação de alguma cláusula pétrea.

    Ressalta-se que, anteriormente, já havia vindo Lei Federal com igual teor, que nasceu com presunção relativa de constitucionalidade. Prever o mesmo conteúdo em Emenda Constitucional visa reforçar a proteção da norma em razão do quórum qualificado de 3/5 para aprovação.

  • GABARITO: C) Antes da promulgação da emenda, o STF já havia considerado a prática da vaquejada intrinsecamente cruel, declarando a inconstitucionalidade de lei regulamentadora.

    Prezados, a questão demanda o conhecimento de Direito Ambiental, mas sobretudo exige uma análise constitucional do tema. O caso julgado envolvia o conflito entre meio ambiente natural X meio ambiente cultural (sob uma perspectiva holística do Direito Ambiental).

    Sabe-se que o artigo 225 da CRFB prevê que o meio ambiente ecologicamente equilibrado emana do próprio direito à vida e dignidade humana (artigos 5º, caput, e 1º,III da CRFB/88). Ocorre que a Constituição também incentiva práticas culturais, bem como as fomenta (artigo 216 da CRFB).

    Logo, temos um hard case, a ser resolvido pela ponderação (técnica de resolução de conflitos). A solução se deu em prol do meio ambiente natural, considerando ser da essência da vaquejada a violência praticada contra os animais, o que afasta a possibilidade de controle prévio de eventuais danos sofridos. Assim, reputou-se inconstitucional a prática da vaquejada. O caso, no entanto, envolvia LEI DO ESTADO DO CEARÁ e NÃO VIGORA NO ORDENAMENTO JURÍDICO A TEORIA DA TRASNCENDÊNCIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES.

    Colocando um pouco de tempero na questão: Depois da decisão, houve o que a doutrina norte-americana denomina de efeito backlash: reação conservadora a uma decisão tomada pela Suprema Corte por parte de outros poderes. Houve o que Barroso chama de diálogo institucional entre Poder Legislativo e Judiciário. A Emenda Constitucional 96/2017 nasce com presunção de constitucionalidade, só podendo ser declarado o contrário caso se entenda ter havido a violação de alguma cláusula pétrea.

    Ressalta-se que, anteriormente, já havia vindo Lei Federal com igual teor, que nasceu com presunção relativa de constitucionalidade. Prever o mesmo conteúdo em Emenda Constitucional visa reforçar a proteção da norma em razão do quórum qualificado de 3/5 para aprovação.

  • Decisões STF:

    ADI 4983 (27-04-2017). Declarou-se inconstitucional a lei estadual que regulava a vaquejada como prática esportiva e cultural. Embora o Estado seja obrigado a garantir todo o exercício do direito à cultura, além do direito fundamental à

    proteção ambiental, são proibidas as manifestações culturais que sujeitam os animais à crueldade.

    ADI 1856 (14-10-2011). “A promoção de briga de galos, além de caracterizar prática criminosa tipificada na legislação ambiental, configura conduta atentatória à Constituição da República, que veda a submissão de animais a atos de crueldade, cuja natureza perversa, à semelhança da ‘farra do boi’ (RE 153.531/SC), não permite sejam eles qualificados como inocente manifestação cultural, de caráter meramente folclórico. ”

    ADI 2514 (09-12-2005). Concluiu-se que sujeitar a vida animal a práticas cruéis, como as brigas de galos, não é compatível com a Constituição.

    RE 153531 (13-03-1998). “A obrigação de o Estado garantir a todos o pleno exercício de direitos culturais, incentivando a valorização e a difusão das manifestações, não prescinde da observância da norma do inciso VII do artigo 225 da Constituição Federal, no que veda prática que acabe por submeter os animais à crueldade. Procedimento discrepante da norma constitucional denominado ‘farra do boi’. ”

    Fonte: http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/intranetSdoPautaPlenario/anexo/Pesquisa7Direitosdosanimais.pdf


ID
3190666
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O Código Civil disciplina a personalidade e a capacidade para exercer pessoalmente os atos da vida civil. De acordo com a legislação em vigor, são relativamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:


I. os pródigos;

II. os menores de 16 (dezesseis) anos;

III. os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

IV. aqueles que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.


Dos itens, verifica-se que está(ão) correto(s) 

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. (II)

    Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (III)

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (IV)

    IV - os pródigos. (I)

    Gabarito: (D) I, III e IV, apenas.

  • GABARITO D

    Galera, põe na cabeça que só existe UMA hipótese de absolutamente incapaz: Os menores de 16 anos.

    O resto é tudo relativamente incapazes. 

    Bons estudos

  • GABARITO D

    Das incapacidades:

    1.      Ocorre quando a pessoa, apesar de possuidora da capacidade de gozo (inerente a todo ser humano), não possui a capacidade de fato ou de ação. Não há incapacidade de direito, somente a de fato, que consiste em restrição legal e excepcional ao exercício dos atos da vida civil àqueles que necessitam de proteção do Estado. A incapacidade pode ser:

    a.      Absoluta (art. 3º) – acarreta a proibição total do exercício, por si só, do direito. O ato somente poderá ser praticado pelo representante legal do incapaz, sob pena de nulidade. Tem-se como único exemplo legal os menores de 16 (dezesseis) anos. Com isso, até completarem 16 (dezesseis) anos de idade, as pessoas são dotadas de personalidade e capacidade civil de direito, mas são absolutamente incapazes de praticar pessoalmente os atos da vida civil, devem ser representadas por seus pais ou tutores.

    b.     Relativa (art. 4º) – permite a pratica de atos da vida civil, porém deve, em alguns casos, ser assistido por seu representante legal, sob pena de anulabilidade:

                                                                 i.     Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

                                                                ii.     Os ébrios habituais e os viciados em tóxico;       

                                                              iii.     Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;         

                                                              iv.     Os pródigos.

                                                                v.     A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial;

                                                              vi.     Itens revogados Lei 13.146/15 – Estatuto da Pessoa com Deficiência:

    1.      Os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

    2.      Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo.

    OBS – os portadores de deficiência mental ou intelectual não são mais considerados incapazes (relativa ou absoluta), possuem capacidade dita legal, ainda que tenham que se socorrer de institutos assistenciais para a condução da própria vida, a exemplo da tomada de decisão apoiada, prevista no art. 1.783-A do Código Civil.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • Letra D

    De acordo com o artigo 3º, do Código Civil, "São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos." Há também aqueles que são relativamente incapazes de praticar certos atos da vida civil, são eles: os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; os ébrios habituais e os viciados em tóxico, aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade, e os pródigos.

  • A fim de encontrar uma resposta correta, analisaremos as alternativas a seguir:

    I. Pródigos são pessoas que dissipam o seu patrimônio de forma desordenada, realizando gastos desnecessários e excessivos, sendo considerados relativamente incapazes pelo legislador, no art. 4º, IV do CC. Exemplo: pessoas viciadas em jogos. Cuidado, pois ele poderá exercer os demais atos da vida civil, desde que não estejam relacionados com a administração direta de seus bens. Exemplo: podem se casar, não sendo imposta a ele o regime da separação obrigatória de bens, já que não consta no rol taxativo do art. 1.641 do CC (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1. p. 143). Correto;

    II. Os menores de 16 anos são considerados absolutamente incapazes (art. 3º do CC). Incorreto;

    III. Os ébrios habituais e os viciados em tóxico são considerados relativamente incapazes (art. 4º, II do CC). Correto;

    IV. Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade são considerados relativamente incapazes (art. 4º, III do CC). Correto.



    Dos itens, verifica-se que está (ão) correto(s)

    D) I, III e IV, apenas.




    Resposta: D 
  • Gente so lembra que o abolutamente incapaz é somente os menores de 16 anos.

  • GABA d)

    " R.A "

    Absolutamente incapazes - Representados

    Relativamente incapazes - Assistidos

  • GABARITO: ALTERNATIVA "D"

    Absolutamente incapazes:

    I - menores de 16 (dezesseis) anos.

    Relativamente incapazes:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;

    IV - os pródigos.

  • Na incapacidade relativa, por outro lado, a limitação é parcial. Entende-se que o discernimento é maior. Rege-se a incapacidade relativa pelo art. 4º do Código Civil. São relativamente incapazes:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;

    ATENÇÃO ESPECIAL! O inciso III do art. 4º do Código Civil fala daqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade.

    Deficiência não significa que a pessoa não possa exprimir sua vontade. Segundo o art. 6º da Lei 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência): “A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa”.

    IV - os pródigos.

    Obs::: Sua prova tem que dizer que a pessoa “por causa transitória ou permanente, não pode exprimir sua vontade”. Se a prova disser que a pessoa “tem uma deficiência severa”, “tem autismo grave” ou qualquer outra coisa, a pessoa é plenamente capaz. Não interessa o que você acha ou o que eu acho. Ela é a capaz. Sem discussão.

  • Com a entrada em vigor do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13146/2015), o Código Civil foi parcialmente reformado de modo que apenas os menores de 16 anos de idade são absolutamente incapazes.

    Com 18 anos completo, alcança-se a maioridade civil.

    Sabendo apenas isso, por exclusão, é possível saber quem a lei estabelece como relativamente incapazes (os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; os ébrios habituais e os viciados em tóxico; aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; os pródigos).

  • Os menores de 16 anos são absolutamente incapazes.

  • Se parar para pensar, as características dos relativamente incapazes são todas de adolescente:

    Tem entre 16 e 18 anos

    Costumam estar viciados em tóxicos e serem ébrios habituais

    Pródigos (gastam sem ver)

    Nem sabem dizer o que querem (por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade)

  • Segundo o art. 4º do Código Civil são relativamente incapazes os:

    Art. 4 São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 

    IV - os pródigos.

    Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. 

    Os menores de 16 anos são considerados absolutamente incapazes, segundo o art. 3º do CC.

    Gabarito: alternativa D.

  • Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. (II)

    Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (III)

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (IV)

    IV - os pródigos. (I)

    Gabarito: (D) I, III e IV, apenas.

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.

  • I. os pródigos; = Gastador compulsivo\gasta além do que tem. CORRETA

    II. os menores de 16 (dezesseis) anos; = ABSOLUTAMENTE

    III. os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

    IV. aqueles que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.


ID
3190669
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para obras e serviços de engenharia, tendo em vista o valor estimado da contratação acima de R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais) e que não ultrapasse R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais), tem-se a obrigatoriedade da modalidade de licitação chamada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    1) Obras e serviços de engenharia: >> ( R$ 330.000,00 > Tomada de Preço < R$ 3.300.000,00

    convite: até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    tomada de preços: até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    concorrência: acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais).

  • Concorrência: obras e serviços de engenharia ACIMA de R$ 3,3 milhões / Compras e demais serviços: acima de R$ 1.430 milhões

    Tomada de preços: obras e serviços de engenharia: ATÉ R$ 3,3 milhões / Compras e demais serviços: ATÉ R$ 1.430 milhões

    Convite: obras e serviços de engenharia: ATÉ R$ 330 mil / Compras e demais serviços: ATÉ R$ 176 mil

    Concurso: escolha de trabalho técnico, cientifico ou artístico. Com prazo de publicação de 45 dias.

    Leilão: Alienação de bens móveis ou imóveis. Com prazo minimo de publicação de 15 dias

  • Mas é "obrigatoriamente"? Tá certo isso?

  • Na realidade seria possível a realização de licitação na modalidade Tomada de preço ou Concorrência.

    Em licitação, "quem pode mais, pode menos!"

  • Obrigatório não é, já que nesse caso poderia também se usar a concorrência.

  • Questão passível de anulação, não é "obrigatório" o uso da modalidade tomada de preço.

    Pois a concorrência também poderia ser usada, em licitação, quem pode mais, pode menos.

  • Obrigatório não é, mas já entendi nessa vida, não adianta pegar queda de braço com banca.

  • GABARITO E

    LEI 8666/93

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);

    DECRETO 9412/18 - ATUALIZA OS VALORES

    Art. 1º Os valores estabelecidos nos , ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais);

  • Ao meu conhecimento, questão possível de anulação pois.

  • Questão mal feita

    Art. 23 § 3  

    A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.

  • A questão fala em ser obrigatória em virtude do valor (tomada de preço), concorrência é passível de uso, mas não pelo valor.

  • Quem pode mais, pode menos. A Concorrência também seria possível, a questão peca em utilizar o termo "obrigatoriedade".

  • Pela regra do: "Quem pode mais, pode menos." A Concorrência também seria modalidade de licitação aceita.

    Na minha opinião questão passível de anulação, visto que, nem mesmo a Lei 8666/93, define essa OBRIGATORIEDADE, muito pelo contrário, no paragrafo 3° do artigo 23 diz "A modalidade de licitação CONCORRÊNCIA é cabível qualquer que seja o valor de seu objeto...".

  • A concorrencia pode ser adotada p/ "qualquer valor", mas ela se torna obrigatória acima de R$3.300.000,00.

  • É uma questão anulável, mas na hora da prova seja esperto, marque a opção que contempla o valor, no caso, a tomada de preços. depois se cancelar cancelou,se não anular seu ponto tá garantido.

  • Gabarito''E''.

    >O que diferencia a tomada de preços das outras modalidades, essencialmente, diz respeito à necessidade de cadastramento prévio dos interessados, bem como do valor (compras e serviços de até R$650.000,00 e obras e serviços de engenharia até R$1.500.000,00) e prazos de publicidade do edital- artigos 22 e 23 da Lei Federal nº 8666/93.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Questão horrível.

    Fico pensando se o examinador elaborou a questão com objetivo duplo. Ou seja, quem saber vai errar... E quem não sabe vai errar...

  • NA PREFEITURA DE CAMPINAS, CAIU UMA QUESTÃO PARECIDA COM ESSA. INTERPUSERAM RECURSO E FOI, DE FATO, ANULADA PELA BANCA VUNESP.

    COMO MUITOS DISSERAM, VALE A MÁXIMA DO: "QUEM PODE MAIS, PODE MENOS".

  • Questão atécnica. Apesar de o valor se enquadrar na modalidade Tomada de Preço, a licitação também poderia ser realizada na modalidade Concorrência, tendo em vista a máxima do "quem pode mais, pode menos".

  • Obrigatória?! Esse estagiário aí tá sabendo legal sobre a lei do capeta...

  • questão passível de recurso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
  • Pelos limites estabelecidos no enunciado é possível a utilização de tomada de preços (art. 23, I, 'b' da Lei 8.666/93 com a atualização dos valores do art. 1º, I, 'b' do Decreto 9412/2018) ou a concorrência (modalidade mais ampla e possível para qualquer caso, conforme art. 23, § 4º da Lei 8.666/93).

    Questão passível de anulação por dizer que "obrigatoriamente" deveria ser adotada a tomada de preços.

  • No caso mencionado no enunciado, é possível a utilização da modalidade de licitação tomada de preços, conforme previsto no art. 23, I, 'b' da Lei 8.666/93, com a atualização dos valores pelo  Decreto 9.412/2018.

    Ressalte-se que também seria possível a adoção da modalidade concorrência, tendo em vista que "a modalidade que pode o mais, pode o menos". Ou seja, sempre que for possível a utilização da tomada de preços, será possível também a concorrência.

    Aliás, o art. 23, § 4o, da Lei 8.666/93 prevê que  "Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência". Por tanto, a lei autoriza que a modalidade mais simples seja substituída pela mais rigorosa, mas não admite a situação contrária.

    Diante do exposto, verifica-se que no caso, além da tomada de preços também poderia ter sido usada a concorrência. Por tal razão, a questão deveria ter sido anulada.
  • LETRA E

    Tomada de preços.

  • TOMADA DE PREÇOS

    CONCEITO: Entre interessados DEVIDAMENTE CADASTRADOS Ou q atenderem todas condições exigidas p/ cadastramento até 3ºd anterior à data recebimento propostas

    FORMA: Edital

    JULGAMENTO: Realizado comissão 3 membros

    PRAZO ENTRE PUBLICAÇÃO EDITAL E RECEBIMENTO PROPOSTAS: 30d: "Melhor técnica" "Técnica e preço" 15d: Nos casos ñ especificados acima

    APLICAÇÕES: DE ACORDO COM VALOR: LEI 8.666/93: SERV. ENG. OBRAS: Até 1,5 milhão DEMAIS SERV. COMPRAS: Até 650 mil

    DECRETO 9.412/2018: SERV. ENG. OBRAS: Até 3.3 milhões DEMAIS SERV. COMPRAS: Até 1.430 milhão

    LICITAÇÕES INTERNACIONAIS, DESDE QUE: Cadastro internacional fornecedores Valor estimado contrato a ser celebrado ñ ultrapasse limite valor p/ a TP

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  • Gabarito E

    Apesar de não ser obrigatorio, a banca errou em dizer OBRIGATORIAMENTE por que podia usar a concorrência.

    Fé na missão irmão!!


ID
3190672
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Porto Calvo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

O Código de Defesa do Consumidor estabelece normas voltadas à proteção e defesa do consumidor, entre elas as que vedam práticas tidas como abusivas. Considera-se uma prática abusiva, segundo o Código de Defesa do Consumidor:


I. repassar ao consumidor, no preço do produto ou serviço, o custo de impostos ou taxa cobrados do comerciante;

II. recusar substituição do produto por outro da mesma espécie, por livre escolha do consumidor;

III. recusar atendimento às demandas dos consumidores, por indisponibilidade de estoque;

IV. Enviar ao consumidor produto sem prévia solicitação.


Dos itens, verifica-se que está(ão) correto(s)  

Alternativas
Comentários
  • Item I incorreta o repasse dos impostos e taxas integra o custo da operação. Logo é inviável a atividade comercial sem o repasse.

    item II incorreta a substituição do produto obedece as regras do art 18 e 19 cdc

    item III incorreta art 39, II cdc

    item IV corrrta art. 39, III cdc

  • Letra A

    I. Não há qualquer vedação nesse sentido. Trata-se do denominado tributo indireto, isto é, aquele cujo impacto financeiro é repassado para o consumidor, a exemplo do ICMS.

    II. Art. 18, § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

    I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

    III. e IV. Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:

    I - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes;

    III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;

  • Das cláusulas abusivas

    São nulas de pleno direito:

    1. Impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor;

    2. Subtraiam a opção de reembolso;

    3. Transfiram responsabilidades a terceiros;

    4. Obrigações abusivas. Que coloquem o consumidor em desvantagem. Que atinja a boa-fé.

    5. Inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;

    6. Determine a utilização compulsória da arbitragem;

    7. Imponham representante para concluir ou realizar outro negócio pelo consumidor;

    8. Deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor;

    9. Permite ao fornecedor a variação de preço unilateral;

    10. Autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito lhe seja conferido contra o consumidor;

    11. Obriguem o consumidor a ressarcir os custos da cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;

    12. Autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração;

    13. Infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais;

    14. Possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias.

    Presume-se exagerada a vantagem que:

    a. Ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que ofende;

    b. Restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato, de tal modo a ameaçar seu objeto ou equilíbrio contratual;

    c. Se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e o conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.

    A nulidade de uma cláusula abusiva não invalida o contrato.

    As multas de mora não poderão ser superiores a 2% do valor da prestação.

    O CDC contempla além do sistema ope judicis (decidida pelo juiz, com base na hipossuficiência e verossimilhança), também a possibilidade de distribuiçao do ônus da prova pela perspectiva do sistema ope legis (determinado pela lei).

    STJ. A inversão do ônus da prova aplica-se às ações de degradação ambiental.

    CESPE. 2018. À luz do Código de Defesa do Consumidor na ação civil pública proposta, o juiz deverá determinar a inversão do ônus da prova.

    Errado. A inversão se dá de forma automática.

  • A questão trata de práticas abusivas.

    I. repassar ao consumidor, no preço do produto ou serviço, o custo de impostos ou taxa cobrados do comerciante;

    Repassar ao consumidor, no preço do produto ou serviço, o custo de impostos ou taxa cobrados do comerciante, não é prática abusiva, não havendo tal vedação no CDC.

     Incorreto item I.

    II. recusar substituição do produto por outro da mesma espécie, por livre escolha do consumidor;

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 18. § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

    I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

    Recusar substituição do produto por outro da mesma espécie, por livre escolha do consumidor, não é prática abusiva, mas acarreta responsabilidade civil.

    Incorreto item II.

    III. recusar atendimento às demandas dos consumidores, por indisponibilidade de estoque;

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

    II - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes;

    Recusar atendimento às demandas dos consumidores, por indisponibilidade de estoque, não é prática abusiva.

    Incorreto item III.

    IV. Enviar ao consumidor produto sem prévia solicitação.

    Código de Defesa do Consumidor:

         Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

            III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;

    Enviar ao consumidor produto sem prévia solicitação, é prática abusiva.

    Correto item IV.

    Dos itens, verifica-se que está(ão) correto(s)  


    A) IV, apenas. Correta letra “A". Gabarito da questão.

    B) I e IV, apenas.  Incorreta letra “B".

    C) II e III, apenas.  Incorreta letra “C".

    D) I, II e III, apenas.  Incorreta letra “D".

    E) I, II, III e IV.  Incorreta letra “E".

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.