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Prova COSEAC - 2019 - Prefeitura de Maricá - RJ - Guarda Municipal


ID
3291583
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o fragmento a seguir para responder às questões 02 e 03:

“Primeira mulher nomeada comandante da maior guarda do país, Elza Paulina de Souza, 52 anos, viveu a desigualdade de gêneros durante sua trajetória. Mãe solteira, chegou a ter que esconder a filha pequena em um banheiro do seu posto de trabalho por não ter com quem deixá-la.” (linhas 1-7)

Cada expressão sublinhada no trecho em estudo exerce, respectivamente, a seguinte função sintática:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    “Primeira mulher nomeada comandante da maior guarda do país, Elza Paulina de Souza, 52 anos, viveu a desigualdade de gêneros durante sua trajetória. Mãe solteira, chegou a ter que esconder a filha pequena em um banheiro do seu posto de trabalho por não ter com quem deixá-la.”

    (1) Aposto explicativo, Veja que explica quem é a "Primeira mulher nomeada ".

    (2) Predicativo ⇢ Qualificando o sujeito oculto "ela".

    (3) Objeto ⇢ Objeto direto preposicionado

  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Primeira mulher nomeada comandante da maior guarda do país, Elza Paulina de Souza (1º), 52 anos, viveu a desigualdade de gêneros durante sua trajetória. Mãe solteira (2º), chegou a ter que esconder a filha pequena (3º) em um banheiro do seu posto de trabalho por não ter com quem deixá-la.? (linhas 1-7)

    ? 1º: aposto explicativo entre vírgulas, traz uma explicação acerca de quem foi a primeira mulher nomeada comandante da maior guarda do país;

    ? 2º: Predicativo do sujeito oculto "ela" (=subentendido como Elza Paulina de Souza);

    ? 3º esconder quem? A filha pequena; objeto direto, um complemento sem ser iniciado por preposição.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • ELA CHEGOU "MÃE SOLTEIRA..."? (A CONSTRUÇÃO DESSE PREDICATIVO???) QUE VIAGEM ESSE PREDICATIVO!!!

  • Apenas complemento:

    I) comandante da maior guarda do país, Elza Paulina de Souza, 52 anos, viveu a desigualdade de gêneros durante sua trajetória.

    II)  Mãe solteira, chegou a ter que esconder a filha pequena em um banheiro do seu posto de trabalho por não ter com quem deixá-la.” (linhas 1-7)

    -----------------------------------------------

    O aposto é um termo sempre de valor substantivo (nunca adjetivo!) que explica, esclarece, desenvolve, resume outro termo sintático antecedente.

    Ex: – Ela era a famosa Regina Duarte – grande atriz da televisão brasileira. (aposto do predicativo do sujeito)

    No caso do predicativo > Ela era mãe solteira.

    O predicativo do sujeito é um termo de função adjetiva que caracteriza o sujeito.

  • De boa... acertei a questão por coisas óbvias, mas esse predicativo do sujeito não está muito bem elaborado. A banca quis "lacrar".


ID
3291586
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o fragmento a seguir para responder às questões 02 e 03:

“Primeira mulher nomeada comandante da maior guarda do país, Elza Paulina de Souza, 52 anos, viveu a desigualdade de gêneros durante sua trajetória. Mãe solteira, chegou a ter que esconder a filha pequena em um banheiro do seu posto de trabalho por não ter com quem deixá-la.” (linhas 1-7)

Em “Mãe solteira, chegou a ter que esconder a filha pequena em um banheiro do seu posto de trabalho por não ter com quem deixá-la” (linhas 4-7), a oração sublinhada expressa ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Mãe solteira, chegou a ter que esconder a filha pequena em um banheiro do seu posto de trabalho por não ter com quem deixá-la

    Por não ter com quem deixá-la(causa). Qual foi a consequência? chegou a ter que esconder a filha pequena em um banheiro do seu posto de trabalho(consequência)

  • Gabarito E

    “Mãe solteira, (FAZ COM) chegou a ter que esconder a filha pequena em um banheiro do seu posto de trabalho por (O FATO DE) não ter com quem deixá-la

    "não ter com quem deixá-la" ideia de causa.

  • GABARITO: LETRA E

    ? Mãe solteira, chegou a ter que esconder a filha pequena em um banheiro do seu posto de trabalho por não ter com quem deixá-la?

    ? Temos um trecho que expressa a causa; qual foi a causa que fez com que a mãe tivesse que esconder a filha pequena em um banheiro do seu posto de trabalho? Não ter com quem deixá-la.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Orações Reduzidas de Infinito:

    Por + infinitivo = Oração subordinada adverbial causal

    Ex.: Reduzida: Por ser sempre assim, já que ninguém dá atenção!

    Desenvolvida: Porque é sempre assim, já que ninguém dá atenção!

    A + infinitivo = Oração subordinada adverbial condicional.

    Ao + infinitivo = Oração subordinada adverbial temporal.

    E etc...

    Gab. E

  • Esse é o motivo/causa dela ter deixado a filha pequena no banheiro. Pura interpretação

  • O FATO DE (CAUSA)...não ter com quem deixá-la, FEZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA)... a mãe escondesse a filha pequena em um banheiro do seu posto de trabalho 


ID
3291592
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder às questões 05 e 06, leia o fragmento abaixo:
    
    “Alta e com postura retilínea, Elza é uma figura imponente. Diz que nunca foi conhecida por ser ‘meiguinha’ – ‘muito pelo contrário, não passo a mão na cabeça, sou meio bruta, tropeços nos ambientes’.
    Essa postura, ressalta, não tem a ver com uma maneira de marcar território em uma instituição historicamente masculina. ‘Não preciso cuspir no chão para mostrar que sou mais capaz que um homem’”. (linhas 14-23)

Em “Diz que nunca foi conhecida por ser ‘meiguinha’ – ‘muito pelo contrário, não passo a mão na cabeça, sou meio bruta, tropeços nos ambientes’”, as palavras sublinhadas exemplificam um caso de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    (1) meiguinha (=carinhosa) (2) bruta (=grosseiro)

    Veja que temos uma oposição de ideias marcadas por uma antítese.

  • GABARITO: LETRA B

    ? ?Diz que nunca foi conhecida por ser ?meiguinha? ? ?muito pelo contrário, não passo a mão na cabeça, sou meio bruta, tropeços nos ambientes??

    ? Os termos em destaque apresentam uma antítese (=temos contrários, com significados contrários); sinônimos (=significados semelhantes).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Antítese: figura de linguagem que consiste na exposição de ideias opostas.

    Em “Diz que nunca foi conhecida por ser ‘meiguinha’ – ‘muito pelo contrário, não passo a mão na cabeça, sou meio bruta, tropeços nos ambientes’”

    Metáfora: uma figura de linguagem, que consiste na COMPARAÇÃO de dois termos sem o uso de um conectivo.

    Hipérbole: exagero proposital de alguma característica.

    Eufenismo: figura que consiste em atenuar uma expressão desagradável.

    Metonímia: figura de linguagem que consiste utilização de uma expressão por outra, da a semelhança de sentido ou a possibilidade de associação lógica entre elas.

  • Antítese quando tem dois referentes opostos. Meiguinha/Bruta

  • Gabarito é letra A, galera. Tem zé aqui botando gabarito errado. Se trata de uma antítese por serem opostos Meiga x Bruta.


ID
3291595
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder às questões 05 e 06, leia o fragmento abaixo:
    
    “Alta e com postura retilínea, Elza é uma figura imponente. Diz que nunca foi conhecida por ser ‘meiguinha’ – ‘muito pelo contrário, não passo a mão na cabeça, sou meio bruta, tropeços nos ambientes’.
    Essa postura, ressalta, não tem a ver com uma maneira de marcar território em uma instituição historicamente masculina. ‘Não preciso cuspir no chão para mostrar que sou mais capaz que um homem’”. (linhas 14-23)

Expressões como “não passo a mão na cabeça” e “marcar território” são marcas de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     “não passo a mão na cabeça” e “marcar território”.

    Os dois termos acima são marcados por um coloquialismo, visto que é informal, natural ou popular utilizada no quotidiano em que não exige a atenção total da gramática.

  • GABARITO: LETRA B

    ? Alta e com postura retilínea, Elza é uma figura imponente. Diz que nunca foi conhecida por ser ?meiguinha? ? ?muito pelo contrário, não passo a mão na cabeça, sou meio bruta, tropeços nos ambientes?

    ? Essa postura, ressalta, não tem a ver com uma maneira de marcar território em uma instituição historicamente masculina. 

    ? Temos marcas de uma linguagem do dia a dia, uma linguagem informal, coloquial, usada em uma forma de cunho popular.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • RESPOSTA B

    A linguagem coloquial, informal, natural ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagem formal não estão registradas ou têm outro significado.


ID
3291610
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dez amigos estavam organizando uma pequena festa e combinaram que a despesa total seria dividida igualmente entre eles. Ocorreu que, por motivos de saúde, dois desses amigos não puderam participar e a despesa de cada um ficou aumentada em R$ 17,00.
Dessa forma, a despesa para a realização dessa festa, foi de

Alternativas
Comentários
  • 17*8=136

    x divido por 10 pessoas é igual a x + 136, mas dividindo dessa vez por 8 pessoas

    x/10= x+136/8

    multiplica cruzado

    8x=10x+1360

    2x=1360

    x=680

  • Se cada um dos 8 amigos tiveram que pagar R$ 17 a mais devido a falta de 2 amigos, significa que esse valor de acréscimo somado de cada desses 8 amigos era o valor que os 2 amigos iriam pagar caso fossem.

    17 . 8 = 136 (valor que os 2 amigos faltantes iriam pagar juntos)

    136/2 = 68 (valor que cada um iria pagar)

    68 . 10 (quantidade de amigos) = R$ 680 (valor total da festa)

    Gabarito: C

  • 10x = 8 . (x+17)

    10x = 8x+ 136

    2x=136

    x=68

    10.68=680 ou 68+17.8=680


ID
3291616
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Usando apenas as letras A, B, C, D, E, F, G, a quantidade máxima de siglas com quatro letras, distintas ou com repetições, que podemos obter, iniciadas apenas por vogais, é:

Alternativas
Comentários
  • 2*7*7*7=686

  • Usando apenas as letras A, B, C, D, E, F, G, a quantidade máxima de siglas com quatro letras, distintas ou com repetições, que podemos obter, iniciadas apenas por vogais, é:

    obs: Entre as letras ( A, B, C, D, E, F e G) temos duas vogais, portanto, temos duas possibilidades de iniciar o algarismo com vogal.

    Obs 2: Pede a quantidade máxima, distintas ou com repetições, sempre com repetições vai obter à quantidade máxima, logo, temos 7 possibilidades de colocar no segundo algarismo, 7 no terceiro e 7 no quarto.

    Resolução: 2.7.7.7= 686 possibilidades.

    Alternativa D

  • 7 letras

    7*7 = 49*49= 2401

    maximo de siglas iniciadas por 2 vogais

    2401/7=343 ( se fosse uma vogal)

    343*2= 686

  • achei dessa forma

    7x7 = 49

    7x2= 14

    49x14= 686

  • 1º letra = 2 possibilidades

    2º letra = 7

    3º letra = 7

    4º letra = 7

    2.7.7.7 = 686


ID
3291619
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma torneira consegue encher uma caixa d’água em 8 horas. O tempo que quatro torneiras, de mesma vazão que a primeira, abertas simultaneamente, conseguiriam encher esse mesmo tanque seria de:

Alternativas
Comentários
  • resposta correta letra D

  • Regra de 3.

    1 -------- 8h

    4 --------- x

    São inversamente proporcionais (se você aumenta o numero de torneiras, elas encherão em menos tempo)

    Assim, temos que:

    4x = 8

    x = 8/4

    x = 2

    LETRA D.


ID
3291622
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um conjunto A é formado pelas letras da palavra PROFESSOR, um conjunto B é formado pelas letras da palavra SALÁRIO. O número de letras do conjunto formado pela união desses dois conjuntos, é igual a:

Alternativas
Comentários
  • PROFESALI = 9 Elementos

  • união dos conjuntos A e B:

    OBS: temos logo que separar os conjuntos.

    A= { P,R,O,F,E,S}

    B= { S,A,L,R,I,O}

    a UNIÃO entre esses dois conjuntos são todos elementos juntos.

    novo conjunto= { P,R,O,F,E,S,A,L,I}

    GAB: A

  • Gabarito: A

    Nos conjuntos não repetem elementos.

  • O "Á" (com acento) não seria um elemento diferente do "A" (sem acento)?

    Se entre as alternativas tivesse 10, ficaria complicado...


ID
3291625
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

A placa-mãe de um microcomputador possui um chipset composto de dois chips principais. São eles:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Atualmente, a maioria dos Chipsets é formada por dois chips principais, conhecidos como North Bridge (Ponte Norte) e South Bridge (Ponte Sul). O North Bridge (Ponte Norte) ligado diretamente ao processador e cujas funções são o acesso às memórias e aos barramentos AGP e PCI e a comunicação com o South Bridge

  • O chipset é um dos principais componentes lógicos de uma placa-mãe, dividindo-se entre "ponte norte" (northbridge, controlador de memória, alta velocidade) e "ponte sul" (southbridge, controlador de periféricos, baixa velocidade).

    Gab. D

  • Ponte norte e ponte sul

  • A ponte norte (North Bridge) faz a comunicação do processador com as memórias, e em outros casos com os barramentos de alta velocidade AGP e PCI Express. 

    a ponte sul (South Bridge), abriga os controladores de HDs (ATA/IDE e SATA), portas USB, paralela, PS/2,serial, os barramentos PCI e ISA, que já não são usados mais em placas-mãe modernas;

    =]


ID
3291628
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O software permite seu reconhecimento no microcomputador por meio de formatos e extensões. São extensões utilizadas nas planilhas eletrônicas Excel, nos arquivos compactados e nos arquivos de áudio, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    (1) CSV Um arquivo CSV (Comma-Separated Values) é um tipo especial de arquivo que você pode criar ou editar no Excel.

    (2) gzip é tanto um software para compactação de arquivos que serve de implementação de referência quanto o formato do arquivo compactado que este gera.

    (3) Windows Media Audio é um formato produzido pela Microsoft que tem grande compatibilidade com o Windows Media Player.

  • Prova para Guarda Municipal...... Salário R$ 2.000 . Realmente tem que ter muito conhecimento em informática. Mole não!

  • XLS e XLSX são versões do Microsoft Excel. A versão XLSX é recomendada para o Excel 2010 e mais avançadas, já a versão XLS para versões mais antigas.

    Na letra E) Tagged Image File Format (TIFF ) é um formato utilizado principalmente para a gravação de imagens digitais com base em raster , como arte e fotografias linha.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Verdade, Gisele!

  • Aí eu te pergunto no que essa questão de extensão de arquivo tem a ver com a função de guarda Municipal. Na minha opinião a disciplina de Informática nos concursos públicos deve ser cobrada de forma prática com tempo limite para realização da questão. Esse tipo de conhecimento não agrega valor algum na execução das atividades do dia a dia do servidor.

  • Nem a parte de informática da prova da PRF é assim. Essas bancas tão aloprando nessas provinhas de guarda municipal. Questão super aprofundada numa prova pra ganhar um salário MEDÍOCRE de 2 conto

  • =se( vc vender chocolate ganhara mais)

  • Gabarito: Letra A!

    CSV - Um arquivo CSV (Comma-Separated Values) é um tipo especial de arquivo que você pode criar ou editar no Excel.

    gzip - É tanto um software para compactação de arquivos que serve de implementação de referência quanto o formato do arquivo compactado que este gera.

    WMA - Windows Media Áudio é um formato produzido pela Microsoft que tem grande compatibilidade com o Windows Media Player

  • As questões de informática estão cada vez mais pesadas, mas o examinador não quer saber se tal matéria serve pra área, pois ele sabe que a prova vai ser muito concorrida. Então, fazer o que né?

  • Gente, faz tempo que as bancas utilizam essa disciplina de informática para eliminar candidatos. Elas não querem saber se os candidatos irão ou não utilizar esse conteúdo em suas atividades. Apenas querem "derrubar" mais da metade dos inscritos. Isso é ridículo? Sim, e muito, pois não é um critério justo, a meu ver.

  • Gente.... a banca fundo de quintal aloprando nesse tipo de disciplina? Forçou né linda...

  • Daria para fazer por eliminação bastando ter uma certa intimidade com os formatos, eu errei por ter feito às pressas:

    B - xml, zip e avi (pode-se eliminar pelo AVI, se souber que é vídeo, ou o xml, se souber que não é formato do Excel (porém pode ser importado para o mesmo), quem tem um certo conhecimento em Photoshop sabe coo funciona o XML).

    C - xls, jpg e wav (JPG, ou JPEG, é simplesmente um formato de imagem).

    D - xml, rar e wmv (elimina pelo WMV, que é formato de vídeo, ou pelo XML, que nem a alternativa B)

    E - xls, tiff e mp3 (elimina pelo TIFF, basta saber que não é um arquivo compactado).

    Após ter errado a questão foi que percebi que CSV e GZ são os únicos que nunca eu tinha visto, acredito que sobre os outros a maioria já tenha ouvido falar.

  • Gabarito: Letra A!

    CSV - Um arquivo CSV (Comma-Separated Values) é um tipo especial de arquivo que você pode criar ou editar no Excel.

    gzip - É tanto um software para compactação de arquivos que serve de implementação de referência quanto o formato do arquivo compactado que este gera.

    WMA - Windows Media Áudio é um formato produzido pela Microsoft que tem grande compatibilidade com o Windows Media Player

  • VOU APRENDER A TEORIA DE UM TECNOLOGO EM INFORMATICA SO RESPONDENDO ESSAS QUESTOES NAMORAL.

  • Essas questões estão cada vez mais difícil sim, e muitas vezes não têm nada a ver com a função que vai exercer por que a finalidade é derrubar o máximo de candidatos, pois o que tem a ver com a função você tera o curso de formação.

    Por aqui já elimina os fracos, por que, quem quer, acha uma solução e quem não, acha uma desculpa!

    Força guerreiro(a)!

  • Se eu tivesse esse conhecimento de informática que essa banca exige, eu preferiria trabalhar na área de informática, porque certamente iria ganhar mais do que o salário da guarda.

  • Se o comentário não é para enriquecer a questão não comente! A questão caiu e pronto. Vamos estudar e parar de MIMI !!! Letra A.
  • quem errou essa tiff deu bonito


ID
3291631
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São nomes de arquivos válidos no Windows 7:

Alternativas
Comentários
  • questão do "demô..."

  • Gabarito B

    Uma verdadeira PALHAÇADA o que essas bancas vem fazendo na informática das provas, questões de mer#!@ que não medem conhecimento de NINGUÉM, ainda mais pra um cargo de guarda municipal. Mas fazer o que... tão contratando um bando de Pennywise pra fazer essas questões ridículas.

    Nomes protegidos pelo windows para criação de pasta:

    AUX

    PRN

    CON

    NUL

    COM1, COM2, COM3, COM4, COM5, COM6, COM7, COM8 e COM9

    LPT1, LPT2, LPT3, LPT4, LPT5, LPT6, LPT7, LPT8 e LPT9

  • RESPOSTA: B

  • alguém pode explicar?

  • Não entendi. Alguém sabe explicar essa questão?

  • Questão nada com nada..

  • Eu imaginei que fosse nomes proibidos já que nenhum tem 'caracteres proibidos'

    Sabendo que o "=" não está na lista dos caracteres proibidos e sendo a única que apresenta, dá pra imaginar que na mente do examinador isso iria pegar todo mundo, então fui nela kk.

  • Alguns nomes são “protegidos” pelo sistema e não podem ser utilizados para a criação de pastas no Windows, desde versões anteriores, por serem nomes utilizados em conexões de dispositivos como, por exemplo, o nome COM1 que era utilizado pela porta Serial do Mouse, ou o LPT1 utilizado para a Impressora, enfim…

    Neste artigo mostro como você pode criar as pastas utilizando estes nomes “protegidos” pelo sistema operacional Windows.

    Alguns nomes “protegidos” no Windows:

    fonte: https://www.profissionaisti.com.br/2018/07/como-criar-pastas-com-nomes-protegidos-com-aux-lpt-no-windows/

  • O cara só que ser GM, e não um analista de sistemas...

    Cada doideira.

  • 7X1 de novo!!!

  • 7X1 de novo!!!

  • Banca desconhecida e sem crédito dá nisso.

  • Nunca nem vi.

  • Gabarito: Letra B!

    Nomes protegidos pelo windows para criação de pasta:

    AUX

    PRN

    CON

    NUL

    COM1, COM2, COM3, COM4, COM5, COM6, COM7, COM8 e COM9

    LPT1, LPT2, LPT3, LPT4, LPT5, LPT6, LPT7, LPT8 e LPT9

  • assertiva b

    Assertiva Solicita Nomes VÁLIDOS

    AUX1 e UM=DOIS

    Alguns nomes são “protegidos” pelo sistema e não podem ser utilizados para a criação de pastas no Windows, desde versões anteriores.

    AUX

    PRN

    CON

    NUL

    COM1, COM2, COM3, COM4, COM5, COM6, COM7, COM8 e COM9

    LPT1, LPT2, LPT3, LPT4, LPT5, LPT6, LPT7, LPT8 e LPT9

  • Não entendi.... testei no meu computador e ele aceitou a letra D. Por que não seria um nome válido?

  • A única que eliminei era a resposta.kkk

  • Se você acertou, saiba que lá no fundo você errou. E vice-versa.

  • Pessoal, n reclamem! Entendam uma coisa: a questão estava dificil para todo mundo. Concurso Publico eh vc contra os candidatos e n contra a banca. Eu prefiro questões bem dificieis a fáceis demais, pq essas, quem realmente estudou, tem mais chance de acertar; jah as faceis TODO MUNDO acerta.

  • Meu Senhor da Glória! O que é isso?

  • LPT1 --> Porta paralela

    PRN --> São arquivos com instruções para impressora. PRN files are similar to PostScript (. PS) files.

    AUX --> Palavra já usada no Sistema Operacional

    Alguns nomes “protegidos” no Windows:

    - AUX

    - PRN

    - CON

    - NUL

    - COM1, COM2, COM3, COM4, COM5, COM6, COM7, COM8 e COM9

    - LPT1, LPT2, LPT3, LPT4, LPT5, LPT6, LPT7, LPT8 e LPT9

  • ó meu Deus, tomara que quando eu passar no concurso da prefeitura de Taboão de Ave Maria de Misericórdia para o cargo de assistente funerário eu não precise colocar nome do arquivo de de LPT4
  • O concurseiro não tem um dia de paz.

  • Assertiva Solicita Nomes VÁLIDOS

    AUX1 e UM=DOIS

    Alguns nomes são “protegidos” pelo sistema e não podem ser utilizados para a criação de pastas no Windows, desde versões anteriores.

    AUX

    PRN

    CON

    NUL

    COM1, COM2, COM3, COM4, COM5, COM6, COM7, COM8 e COM9

    LPT1, LPT2, LPT3, LPT4, LPT5, LPT6, LPT7, LPT8 e LPT9

    GAB LETRA B

  • Essa e nova agora kkkk

  • Alguém consegue imaginar como está a cabeça de quem ficou de fora das vagas por causa dessa questão? Para ser guarda precisa saber disso?

  • Questão Ridícula!!

  • Essa é aquela questão que eu nem procuro saber a resposta

    Estudar pra informática é pegar o "grosso" e responder questões usando macetes

  • Jesus Amado, Tendi nada. Todo dia tenho obrigação de erra 99% das questões, porém, hoje vai ser 100%.

    Deus é mais.

  • Aquele velho chute na gaveta.

  • É o tipo de questão feita para derrubar muitas pessoas, uma verdadeira pegadinha!

  • BOBA SERENA!!

  • Questão de banca amadora, que está mais interessada em derrubar do que testar conhecimento para o que realmente é necessário no dia dia. Dificilmente irá encontrar uma questão dessa em bancas grandes.

  • Passei em 40° nessa prova e errei essa questão. Informática estava difícil, de 5 acertei 3. Estou dizendo isso pq se vc errou não se preocupe, não precisamos acertar tudo para passar. Tmjj


ID
3291634
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Linux o comando que permite mover ou renomear arquivos ou diretórios é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    ⇢ O comando "mv" tem a função de mover arquivos.

  • MV de move.

  • CAT - Permite unir, criar e exibir arquivos;

    MOUNT - Inclui o sistema de arquivos de um dispositivo qualquer no sistema de arquivos do Linux;

    MV - Move ou renomeia arquivos;

    GREP - Realiza buscas no conteúdo dos arquivos procurando linhas que respeitem um padrão.

  • mv

    move (ou altera) o nome de arquivos.

    GAB = C

  • Comandos básicos:

    CP= Copiar

    MV= Mover

    RM=Remover

    RMdir= Remover diretórios

    Touch= Criar arquivos Vazios

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Errei lá na prova e errei aqui: isso que chamo de constância

    :(

  • Comando que permite mover no Linux só começar pela letra M de MV

    CUIDADO COM O COVID-19 NÃO LEVE O VÍRUS PARA CASA !

  • Essa é aquela que vc respira e diz "ufa, sei uma".

  • Comandos importantes:

    ls = Listar itens em um diretório ex: ls /home/imagens.

    cp = Copia arquivos

    mv = Mover ou Renomear Arquivo (move)

    rm = Apagar Diretório com Arquivos (remove)

    mkdir = Criar Diretório (make dirctory)

    cd = Mudar de Diretório (change directory)

    pwd = exibe o nome do diretório atual

  • PC-PR 2021

  • GAB: C

    mv- MoVe ( move ou renomeia arquivo e diretório)


ID
3291640
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O administrador público averigua os critérios de conveniência, oportunidade e justiça em suas ações, e, mais do que isso, distingue o que é honesto do que é desonesto. Agindo dessa forma, o administrador público põe em prática o princípio administrativo

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    O Princípio da moralidade é um dos princípios pelos quais se rege o Direito Administrativo brasileiro. Esse princípio evita que a Administração Pública se distancie da moral e obriga que a atividade administrativa seja pautada não só pela lei, mas também pela boa-fé, lealdade e probidade.

    Lembre-se, a moral aqui é sob o aspecto objetivo da adm e não subjetivo do administrador público.

  • FOCO!

  • Para encontrar a resposta, é necessário o conhecimento acerca dos princípios que regem a atuação da Administração Pública (e seus agentes).

    DICA: Os princípios mais cobrados estão expressos no art. 37, caput, da Constituição Federal de 1988 (CF/88): "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência (...)". MNEMÔNICO LIMPE”.

    Letra A: incorreta. O princípio da eficiência indica que a Administração Pública deve buscar o aperfeiçoamento na prestação dos seus serviços, bem como apresentar os melhores resultados, com o mínimo de gasto (dinheiro, tempo, recurso) possível. Devemos lembrar que o princípio da eficiência foi incluído na CF/88 por meio da Emenda Constitucional nº 19/1998 (esse detalhe também cai em provas).

    Letra B: correta. Tal qual mencionado no comando, o princípio da moralidade nos diz que a conduta do administrador deve ser balizada pelos padrões éticos (honestidade, boa-fé e lealdade) em sua função administrativa, sob o aspecto objetivo da Administração (também aparece no art. 5º, LXXIII, da CF/88).

    Letra C: incorreta. O princípio da ampla defesa está previsto no art. 5º, LV, da Constituição Federal de 1988, significando que à parte é assegurada todos os meios e recursos possíveis para assegurar o seu direito.

    Letra D: incorreta. O princípio do contraditório também está previsto no art. 5º, LV, da Constituição Federal de 1988 e garante o direito de resposta a qualquer acusação, com todos os meios e recursos admitidos pelo direito (está ligado ao princípio do devido processo legal).

    Letra E: incorreta. O princípio da publicidade significa que os atos praticados pela Administração são públicos, do interesse da coletividade, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei.

    Gabarito: Letra B.

  • Ao se referir à distinção necessária entre o que é honesto do que é desonesto, a Banca está fazendo clara menção ao princípio da moralidade administrativa. Afinal, é este postulado que demanda do administrador a observância não apenas da letra fria da lei, como também de preceitos éticos, ligados à honestidade, à retidão de caráter, à probidade administrativa.

    Neste sentido, as regras de n.ºs II e III do Código de Ética do Serviço Público federal, vazado no Decreto 1.171/94:

    "II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e §4º, da Constituição Federal.

    III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo."

    Logo, correta está apenas a letra B.


    Gabarito do professor: B

  • O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e §4º, da Constituição Federal.

    III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo."


ID
3291643
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre licitações e a Lei no 8666, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    [L8.666/93]

    B) Art.3º, § 3  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

    A) Art. 2 As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação,ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

    C) Art.3º,§ 2  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

           I -  (Revogado)

            II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.                

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.    

    D) Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 8  É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

    ➤ Há ainda outra modalidade de licitação: Pregão L10.520/2002.

    E) Art.22, § 1 Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2º Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • GABARITO LETRA B

    a) As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, sem exceção. ERRADA

    Art. 2o  As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

    ------------------------------------------------------------

    b)A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura. CERTO.

    Art. 3o  § 3o  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

    ------------------------------------------------------------

    c)Em igualdade de condições, considerando a preferência sobre bens e serviços, não há critério de desempate durante a disputa da licitação. ERRADA

    Art. 3o  § 2o  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços.

    ------------------------------------------------------------

    d)As modalidades de licitação limitam-se àquelas prescritas na Lei no 8666/93, quais sejam, concorrência, tomada de preços e convite. ERRADA

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I – concorrência.

    II - tomada de preços.

    III – convite.

    IV – concurso.

    V – leilão,

    ------------------------------------------------------------

    e)Tomada de preços é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. ERRADA.

    CONCORRÊNCIA.

  • A questão versa sobre a Lei 8666/93 – Lei de Licitações. Analisemos as alternativas.

    Letra A: incorreta. A própria Lei 8666/93 traz exceção, como aponta seu art. 2º: “Art. 2º As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei”. É o que se denomina hipóteses de “dispensa” (dispensável – art. 24, da Lei 8666/93 ou dispensada – art. 27, da Lei 8666/93) e/ou “inexigibilidade" de licitação (inviabilidade de competição – art. 25, da Lei 8666/93).

    Letra B: correta. Trata-se do disposto no art. 3º, §3º, da Lei 8666/93: “Art. 3º (...) §3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura”. Em complemento, o art. 94, da mesma lei, dispõe ser crime “devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo”.

    Letra C: incorreta. A Lei 8666/93 prevê critérios de desempate, que estão elencados em seu art. 3º, §2º: “Art. 3º (...) §2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços: I - revogado; II - produzidos no País; III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras. IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação”.

    Letra D: incorreta. As modalidades de licitação não se resumem àquelas previstas na Lei 8666/93. Vejamos as modalidades previstas na citada lei: concorrência (art. 22, §1º), tomada de preços (art. 22, §2º), convite (art. 22, §3º), concurso (art. 22, §4º), leilão (art. 22, §5º). Perceba que a alternativa omitiu as duas últimas. Ainda, há modalidades previstas em outros diplomas, como o “pregão” (art. 1º, da Lei 10520/02), a “consulta” (art. 55, da Lei 9472/97) e o procedimento especial “Regime Diferenciado de Contratação” (RDC), da Lei 12462/11 (considerado uma modalidade de licitação por parte da doutrina), todas com suas particularidades.

    Letra E: incorreta. Concorrência (e não tomada de preços) é a “modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto” (art. 22, §1º, da Lei 8666/93).

    Gabarito: Letra B.


ID
3291646
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista compõem o que se chama de

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Administração direta: União, Estados, Municípios e DF

    Administração indireta: Autarquias, fundações públicas, empresas públicas e SEM.

  • RESPOSTA C

    É SÓ UMA FASE. MUDE !

    ADM INDIRETA

    Fundações públicas

    Autarquias

    Sociedade de economia mista

    Empresas públicas

    ADM DIRETA

    Municípios

    União

    DF

    Estados

  • GABARITO: C

    a administração indireta é uma F.A.S.E

    Fundações

    Autarquias

    Sociedades de economia mista

    Empresas públicas

    Bons Estudos!

  • ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: AS ENTIDADES NÃO TÊM AUTONOMIA POLÍTICA.

  • O enunciado da questão enumera as denominadas entidades administrativas, as quais compõem a administração indireta, o que tem apoio expresso no teor do art. 4º, II, do Decreto-lei 200/67:

    "Art. 4° A Administração Federal compreende:

    (...)

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas."

    Do acima expendido, está correta a letra C.

      
    Gabarito do professor: C

  • PC-PR 2021


ID
3291649
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os Municípios não foram contemplados com a partilha constitucional de bens públicos. Todavia, há vários desses bens que lhes pertencem. Como exemplos, podemos citar

Alternativas
Comentários
  • A) terrenos de marinha e mar territorial. UNIÃO

    B) potenciais de energia hidráulica e recursos minerais. UNIÃO

    C) logradouros públicos e ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União. ESTADOS

    D) cavidades naturais subterrâneas e sítios arqueológicos e pré-históricos. UNIÃO

    E) ruas e jardins públicos. POR EXCLUSÃO

  • Um detalhe:

    Art. 20, IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; 

    Ficar atento!

  • Olá, pessoal! 

    Temos aqui uma questão sobre os bens públicos, cobrando do candidato saber quais deles pertencem aos municípios.

    Vejamos as alternativas:

    a) art. 20, incisos VI e VII, pertencem a União - ERRADA;

    b) art. 20, incisos VIII e IX, também da União - ERRADA;

    c) art. 26, III, ilhas fluviais e lacustres não pertencentes a União é bem dos Estados - ERRADA;

    d) art. 20, inciso X, União - ERRADA;

    GABARITO LETRA E. Os chamados bens públicos de uso comum.

ID
3291652
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que uma equipe da Guarda do Município de Maricá seja acionada para verificar denúncia de ocupação irregular das calçadas por vendedores ambulantes desautorizados a comercializar bens no local. Chegando lá, deparam-se com diversos vendedores que, além de não possuírem autorização da Prefeitura para exercer o comércio no local, vendiam produtos que estavam fora do prazo de validade. Os guardas então interditam a atividade e apreendem as mercadorias deterioradas/vencidas, agindo, assim, no exercício regular do poder administrativo:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Enunciado correto de poder de polícia, veja:

    Poder de polícia é a faculdade que tem o Estado de limitar, condicionar o exercício dos direitos individuais, a liberdade, a propriedade, por exemplo, tendo como objetivo a instauração do bem-estar coletivo, do interesse público (Maria Sylvia Di Pietro, 2017,158).

  • O poder de polícia é conferido ao Estado para fazer valer a supremacia do interesse coletivo sobre os direitos individuais, quando estes vierem a ser utilizados de maneira a ferir aqueles.

    Fonte: jus.com.br

    GABARITO.E

  • ( E )

    Acho que não custa nada alertar:

    O poder de polícia em regra é exercido por órgãos administrativos e recaí sobre bens, propriedade e Liberdades individuais, mas em alguns casos pode ser exercido pela polícia militar. ex: Policia apreendendo um paredão de som que assolava moradores de uma localidade.

    -----------------------------------

    São definições para poder de polícia:

    "poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado". ( Helly Lopes M. )

    ----------------------

    "a atividade da Administração Pública, expressa em atos normativos ou concretos, de condicionar, com fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e propriedade dos indivíduos, mediante ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever de abstenção a fim de conformar lhes os comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema normativo". ( Bandeira de Mello )

    -------------------------

    “atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público'.

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro.

    -----------------------------

    "prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade". (Carvalho Filho)

  • GABARITO: E

    PODER DE POLÍCIA

    Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática de ato ou a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público. DICA: a definição legal encontra-se no art. 78, CTN.

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

  • Nesta questão espera-se que o aluno correlacione as colunas a seguir. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos Poderes da Administração. Vejamos:

    Poder vinculado é aquele que ocorre nos casos em que a lei atribui determinada competência definindo cada aspecto da atuação a ser adotada pela Administração Pública, não havendo para o agente público margem de liberdade.

    Poder hierárquico é aquele que se compõe de graus ou escalões na esfera interna da administração, em uma relação de ascendência e subordinação entre órgãos ou agentes, com o fim de distribuir funções, fiscalizar, rever e corrigir atos, além de avocá-los e delegá-los.

    Poder de polícia é aquele que tem como escopo regular a vida social, limitando liberdades do indivíduo em prol do coletivo, ou seja, pode-se conceituar o poder de polícia como o responsável por limitar a liberdade e a propriedade particular em prol da coletividade.

    Poder regulamentar é aquele detido pelos chefes do Poder Executivo para regulamentar a lei por decreto (decreto regulamentar). Este decreto tem como objetivo detalhar a lei, não podendo, porém, ir contra ou mesmo além dela. Além disso, o regulamento igualmente não pode invadir competência e dispor sobre matéria exclusiva de lei, fato geralmente apontado na Constituição Federal (matéria de reserva legal). No Ordenamento Jurídico brasileiro não é possível a figura do regulamento autônomo, sobre assunto ainda não previsto em lei. Uma vez que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (art. 5º, II, da CF).

    Poder disciplinar é o poder que confere à Administração a possibilidade de punição do servidor infrator e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. Apesar de existir certa discricionariedade na aplicação das sanções, o poder disciplinar mostra-se obrigatório, sendo que se uma autoridade administrativa superior mostrar-se inerte pode vir a estar atuando de forma criminosa (condescendência criminosa, art. 320 do CP). As penas disciplinares devem estar previstas em lei (art. 127, lei 8112/90).

    Poder discricionário oferece determinada margem de liberdade ao administrador permitindo que este analise, no caso concreto, dentre duas ou mais alternativas, a que se apresenta mais conveniente e oportuna.

    Dito isso:

    A. ERRADO. Normativo.

    B. ERRADO. Regulamentar.

    C. ERRADO. Disciplinar.

    D. ERRADO. Hierárquico.

    E. CERTO. De polícia.

    Gabarito: ALTERNATIVA E.

  • Dois anos aguardando a posse desse concurso, devido ao impedimento pela LC 173/2020 :((


ID
3291655
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre atos administrativos em espécie, quanto ao conteúdo do ato, destaca-se o Parecer, ato administrativo pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência.
O Parecer é apenas um ato

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e com a lei 9.784/99, é possível classificar o parecer como: facultativo e obrigatório. O parecer facultativo nunca vincula o administrador, se Administração consultar o órgão técnico, não estará vinculada à conclusão do parecerista. Na lição de José dos Santos Carvalho, este ato reflete um juízo de valor, uma opinião do parecerista.

    Já o parecer obrigatório se subdivide em: não-vinculante e vinculante. No parecer não-vinculante, ele é a regra, a Administração não está obrigada a seguir as conclusões do parecer, ela está, na verdade, vinculada aos termos da consulta. Já no parecer vinculante, a autoridade antes de decidir acerca de alguma questão deve realizar a consulta ao órgão técnico e é obrigada a seguir às conclusões do parecer

  • Gabarito Letra E

    LEI 9784

    Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.

    § 1 Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso.

    § 2 Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento.

  • Em regra, não podemos afirmar que o parecer pode ser vinculante, mas, em alguns casos, encontra força na doutrina essa classificação.

    Pareceres administrativos são manifestações de órgãos técnicos sobre assuntos submetidos à sua consideração. O parecer tem caráter meramente opinativo, não vinculando a Administração ou os particulares à sua motivação ou conclusões, salvo se aprovado por ato subsequente. Já, então, o que subsiste como ato administrativo não é o parecer, mas, sim, o ato de sua aprovação, que poderá revestir a modalidade normativa, ordinatória, negocial ou punitiva. (MEIRELLES,)

    -------------------

    Parecer vinculante, ou (parecer conforme): é o que a Administração Pública não só deve pedir ao órgão consultivo, como deve segui-lo ao praticar o ato ativo ou de controle. Encerra regime de exceção, e só se admite quando expressamente a lei ou o regulamento dispõem nesse sentido.

    Parecer facultativo: consiste em opinião emitida por solicitação de órgão ativo ou de controle, sem que qualquer norma jurídica determine sua solicitação, como preliminar à emanação do ato que lhe é próprio. Por outro lado, fica a seu critério adotar, ou não, o pensamento do órgão consultivo. 

    Parecer obrigatório: consiste em opinião emitida por solicitação de órgão ativo ou de controle, em virtude de preceito normativo que prescreve sua solicitação, como preliminar à emanação do ato que lhe é próprio. Constituem a consulta e o parecer fases necessárias do procedimento administrativo.

  • Para responder essa questão, eu usei o seguinte raciocínio: Eu sou Adm pública, logo, eu emito uma opinião técnica ou jurídica "se eu quiser", mas, uma vez que eu der tal opinião, todos têm que acatar.

    Portanto, quando eu dou opinião, o ato é vinculado e obrigatoriamente precisa ser acatado, porém, quando não dou, é uma discricionariedade (ato facultativo) minha.

  • O conceito de parecer foi acertadamente apresentado no enunciado da questão, vale dizer, consubstancia-se em ato por meio do qual um dado órgão técnico manifesta-se acerca de questão, caso ou hipótese que lhe seja apresentada.

    A doutrina subdivide o parecer em três espécies, quais sejam:

    - parecer facultativo: quando a Administração tem a liberdade de solicitar ou não, bem como de acatar ou não o sentido da manifestação técnica apresentada;

    - parecer obrigatório: neste caso, a lei exige que a Administração o solicite, porém, o ente público não está obrigado a seguir o entendimento manifestado pelo órgão técnico; e

    - parecer vinculante: aqui, além de ser obrigatória a emissão do parecer, a lei também impõe que o mesmo seja observado.

    Desta maneira, as opções A, B, C e D restringem indevidamente o conceito de parecer, ao deixar de contemplar outras hipóteses possíveis.

    Por sua vez, a letra E oferece conteúdo escorreito, na medida em que enumera as três espécies. Logo, eis aqui a opção acertada.


    Gabarito do professor: E

  • #FOCO

  • Respondi essa questão baseada na lei 9784, a qual diz existir parecer vinculante e não vinculante.


ID
3291658
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal de 1988, uma reunião pública

Alternativas
Comentários
  • XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

    GABARITO. A

  • independe de autorização, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

  • Requisitos do Direito de reunião:

    I) Pacífico e sem armas

    II) Local aberto ao público

    III) Independe de autorização

    IV) Não pode frustar outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local.

    Importante> Um ato isolado dentro da reunião não autoriza a sua dissolução.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio AVISO à autoridade competente;

    No caso de Violação no direito de reunião é usado o mandado de segurança.

    GAB = A

  • GABARITO A

    GCM____GYN

    ARTIGO 5° CF/88

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

  • Para aprofundamento:

    1- https://www.conjur.com.br/2019-jan-11/direitos-fundamentais-entendimento-stf-liberdade-reuniao-manifestacao

    2- http://www.direitodoestado.com.br/colunistas/marcio-cammarosano/direito-de-reuniao-limites

  • Gabarito: A

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos individuais assegurados na Constituição Federal, mais especificamente quanto ao direito de reunião. Nesse sentido, vejamos a literalidade do art. 5º, XVI, CF:

    Art. 5º. [...] XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    Agora, vejamos as alternativas comentadas:

    a) CORRETO. Há previsão legal do direito de reunião INDEPENDENTEMENTE de autorização, devendo apenas haver COMUNICAÇÃO PRÉVIA da autoridade competente. (art. 5º, XVI, CF).

    b) ERRADO. NÃO depende de AUTORIZAÇÃO da autoridade competente, mas é necessário que esta seja PREVIAMENTE AVISADA. (art. 5º, XVI, CF).

    c) ERRADO. NÃO PODE ENVOLVER ARMAS. (art. 5º, XVI, CF).

    d) ERRADO. PODE ocorrer em LOCAIS ABERTOS AO PÚBLICO (art. 5º, XVI, CF).

    e) ERRADO. Há previsão constitucional ao direito de reunião de forma PACÍFICA, SEM ARMAS  e EM LOCAIS ABERTOS AO PÚBLICO. (art. 5º, XVI, CF)

    GABARITO: LETRA “A”

  • O artigo 5°, XVI estabelece que todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

     

    O direito de reunião é assegurado no texto constitucional, porém as pessoas que participarão dessa reunião devem comunicar previamente a autoridade competente para evitar que a reunião fruste outra reunião anteriormente marcada para o mesmo local.

     

    Assim, são requisitos:

    1) Não utilização de armas

    2) Comunicação prévia à autoridade competente (não é autorização!).

     

     

    a) CORRETA.  Não se faz necessária a autorização, mas apenas uma comunicação à autoridade competente.

     

    b) ERRADA. Não depende de autorização.

     

    c) ERRADA. É vedado o uso de armas.

     

    d) ERRADA. A reunião pode se dar em locais abertos aos públicos, desde que as pessoas estejam sem armas e comuniquem previamente à autoridade competente.

     

    e) ERRADA. O direito de reunião é permitido pela Constituição Federal, desde que obedeçam aos requisitos constitucionais.

    Resposta correta: A

    ´

    ´

  • A letra ‘a’ é nossa resposta! Sabemos que o exercício do direito de reunião independe de autorização do Poder Público. Todavia, quando a reunião for acontecer em locais públicos, ela não pode ser iniciada sem que se tenha avisado previamente a autoridade competente. Referida comunicação antecipada é fundamental para que a autoridade administrativa adote as providências necessárias relacionadas às circunstâncias do evento (como controlar as eventuais alterações do trânsito, garantir a segurança dos participantes, dos terceiros alheios e dos bens públicos e privados etc.). 


ID
3291661
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As ações constitucionais de habeas corpus e habeas data

Alternativas
Comentários
  • LXXVII - são gratuitas as ações de  habeas corpus  habeas data,  e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    GABARITO. A

  • B) prescrevem no prazo de 3 (três) anos. --> Não há prazo de prescrição para esses remédios constitucionais na CF/88

    C) servem para proteger alguém de sofrer ou ser ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. --> Somente o Habeas Corpus

    Art. 5º ...

    LXVIII - conceder-se-á HABEAS CORPUS sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de LOCOMOÇÃO, por ilegalidade ou abuso de poder;

    D) servem para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público. --> Somente o Habeas Data

    Art. 5º ...

    LXXII - conceder-se-á HABEAS DATA:

    a) para assegurar o conhecimento de informações RELATIVAS À PESSOA DO IMPETRANTE, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter PÚBLICO;

    E) servem para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. --> Somente o Habeas Data

    Art. 5º ...

    LXXII - conceder-se-á HABEAS DATA:

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

  • Gabarito letra A.

    BIZU:

    Tudo que tem H = Gratuito;

    Tudo que tem Pago;

    Ação Popular = Gratuitosalvo má-fé.

    Bons estudos.

  • A questão exige conhecimento acerca dos remédios constitucionais (mais especificamente, o habeas corpus e o habeas data). Vejamos as alternativas comentadas:

    a) CORRETO. Tanto o habeas corpus quanto o habeas data são gratuitos (art. 5º, LXXVII, CF).

    [...] LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    b) ERRADO. Não há prazo prescricional para esses remédios na Constituição Federal..

    c) ERRADO. Essa é a definição APENAS do habeas corpus. O habeas corpus, que admite tanto a modalidade reparatória (quando já ocorreu a violência ou coação) quanto a preventiva (quando ainda não ocorreu a violência ou coação), tem como objetivo a garantia individual do direito de ir e vir. Vejamos o art. 5º, LXVIII, da CF:

    [...] LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. 

    ANOTE-SE:

    Quando o habeas corpus tiver caráter reparatório/repressivo, será expedido ALVARÁ DE SOLTURA. 

    Quando o habeas corpus tiver caráter preventivo, será expedido SALVO-CONDUTO.

    d) ERRADO. Essa é a definição APENAS do habeas data. O habeas data assegura o conhecimento de informações constantes no banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público, NÃO se aplicando a entidades de caráter privado. Vejamos o art. 5º, LXXII, da CF:

    [...] LXXII - conceder-se-á habeas data: [...]

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; 

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;[...]

    e) ERRADO. Essa é a definição APENAS do habeas data.

    GABARITO: LETRA “A”

  • GABARITO A

    Todo M& M é pago !

    Mandado de Segurança , Mandado de Injunção.

    São gratuitos:

    Habeas corpus

    Habeas Data

    Ação popular ( Salvo má-fé )

    Não precisam de Advogado :

    HC

    Qual deles têm natureza penal ?

    HC

    Bons estudos!

  • Habeas corpus e habeas são datas são espécies de remédios constitucionais, previstos no texto constitucional.

    Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. É gratuito e é o único que não é necessário advogado.

    Já o habeas data protege o direito de informação de caráter pessoal (para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público e para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-la por processo sigiloso, judicial ou administrativo – de acordo com o texto constitucional). A Lei n° 9.507 também concede o HD para fins de anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável.

    O HD É gratuito, mas precisa de advogado.


    a) CORRETA. Tanto o habeas corpus como o habeas data, são remédios constitucionais gratuitos.

    b) ERRADA. A Constituição Federal de 1988, nem as respectivas leis, estabelecem prazo de prescrição para os remédios constitucionais.

    c) ERRADA. Apenas o habeas corpus protege o direito de locomoção – ir, vir e ficar.

    d) ERRADA. É finalidade apenas do habeas data.

    e) ERRADA. É finalidade apenas do habeas data.

    Resposta correta: A


  • chamados remédios constitucionais

  • CF

    Art. 5°

    LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

  • O pobre adoro a palavra grátis.

ID
3291664
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal de 1988, compete privativamente à União legislar sobre:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XI - trânsito e transporte;.

  • MNEMÔNICO

    CAPACETES DE PMS, SPRAYS DE PIMENTAS

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    II - desapropriação;

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;

    V - serviço postal;

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;

    VIII - comércio exterior e interestadual;

    IX - diretrizes da política nacional de transportes;

    X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;

    XI - trânsito e transporte;

    XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;

    XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;

    XIV - populações indígenas;

    XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;

    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes;                           

    XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;

    XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;

    XX - sistemas de consórcios e sorteios;

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares;              

    XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;

    XXIII - seguridade social;

    XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

    XXV - registros públicos;

    XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;                

    XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;

    XXIX - propaganda comercial.

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • MACETE PARA COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS

    COMPETENCIA CONCORRENTE : PUTEFO

    P enitenciario

    U rbanístico

    T ributário

    E conomico

    F inanceiro

    O rçamento

    COMPETENCIA PRIVATIVA DA UNIÃO : CAPACETE DE PIMENTA

    C ivil (inclusive comercial)

    A grario

    P rocessual

    A eronáutico

    C onsórcios e sorteios

    E leitoral

    T rabalho

    E spacial

    DE sapropriação

    P enal

    I nformática

    M arítimo

    E nergia

    N acionalidade

    T ransporte

    Águas (atenção a águas – é meio ambiente mas não é concorrente – é privativo da UNIÃO)

    FONTE: AMIGO DO QC

  • Dica>

    A) Legislar sobre proteção ao deficiente= Concorrente (24)

    Proteger as pessoas portadoras de deficiência = (23).

    B) Seguridade social = Seguro só com a união!

    Previdência social = Concorrente (24)

    C) Produção e consumo = Concorrente (24)

    B) Legislar sobre trânsito e transporte = (22)

    estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito (23)

    C) Lembre-se do Pufeto (art.24)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • escolhe uma das competencias da união para gravaR e faça bastante questoes que vc nunca mais vai errar.

  • MACETE PARA COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS

    COMPETENCIA CONCORRENTE : PUTEFO

    P enitenciario

    U rbanístico

    T ributário

    E conomico

    F inanceiro

    O rçamento

    COMPETENCIA PRIVATIVA DA UNIÃO : CAPACETE DE PIMENTA

    C ivil (inclusive comercial)

    A grario

    P rocessual

    A eronáutico

    C onsórcios e sorteios

    E leitoral

    T rabalho

    E spacial

    DE sapropriação

    P enal

    I nformática

    M arítimo

    E nergia

    N acionalidade

    T ransporte

    Águas (atenção a águas – é meio ambiente mas não é concorrente – é privativo da UNIÃO)

    FONTE: AMIGO DO QC

  • A) Art. 24 Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    B) Art. 24 XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    C) Art. 24 V - produção e consumo;

    D) Art. 22 - Compete privativamente à União legislar sobre: XI - trânsito e transporte;

    E) Art. 24 II - orçamento;

    Gabarito D.

  • Art. 24 - Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    II - orçamento;

    V - produção e consumo;

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

  • GABARITO: D

    Legislar sobre trânsito e transporte: Competência privativa da União

    Estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito: Competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

    Dica da colega Blair Concurseira

  • A questão exige conhecimento sobre competência privativa União e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) Proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência

    Errado. Trata-se de competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal, nos termos do art. 24, XIV, CF: Art. 24 Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    b) Previdência social, proteção e defesa da saúde

    Errado. Trata-se de competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal, nos termos do art. 24, XII, CF: Art. 24 Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    c) Produção e consumo

    Errado. Trata-se de competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal, nos termos do art. 24, V, CF: Art. 24 Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: V - produção e consumo;

    d) Trânsito e transporte

    Correto e, portanto, gabarito da questão. A competência para legislar sobre trânsito e transporte é privativa da União, nos termos do art. 22, XI, CF: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XI - trânsito e transporte;

    e) Orçamento

    Errado. Trata-se de competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal, nos termos do art. 24, II, CF: Art. 24 Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: II - orçamento.

    Gabarito: D

  • A competência corrente abarca somente a União, Estados e DF (Artigo 24, CF). Assim, os Municípios estão excluídos do artigo 24, embora seja possível suplementar a legislação federal e estadual no que couber.

    Já o artigo 22 da CF, disciplina a competência privativa da União. Essa competência pode ser delegada pela União aos Estados e ao DF, por meio de lei complementar.

    Vejamos as alternativas:

     

    a) ERRADA. Artigo 24, XIV: Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência.

    b) ERRADA. Artigo 24, XII:  Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre previdência social, proteção e defesa da saúde.

    c) ERRADA. Artigo 24, V, CF/88: Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre produção e consumo.

    d) CORRETA. Art. 22, XI, CF/88: Compete privativamente à União legislar sobre trânsito e transporte.

    e) ERRADA. Artigo 24, II, CF/88: Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre orçamento.


    Resposta correta: D



ID
3291667
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Preceito constitucional envolvendo os Municípios é o julgamento do Prefeito perante o

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Súmula 702: A competência do tribunal de justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau.

    .....................................................

    crimes de responsabilidade: câmara de vereadores

  • FOCO!

    "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm"

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    Inciso X; julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça;    

    Bons estudos futuros GM's!

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Dos Municípios
     

     Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

     

    VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município;                 (Incluído pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

     

    VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município;                   (Renumerado do inciso VI, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

     

    IX - proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, similares, no que couber, ao disposto nesta Constituição para os membros do Congresso Nacional e na Constituição do respectivo Estado para os membros da Assembléia Legislativa;               (Renumerado do inciso VII, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

     

    X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça;              (Renumerado do inciso VIII, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992) [GABARITO]

     

    XI - organização das funções legislativas e fiscalizadoras da Câmara Municipal;             (Renumerado do inciso IX, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

     

    XII - cooperação das associações representativas no planejamento municipal;                 (Renumerado do inciso X, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

     

    XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado;               (Renumerado do inciso XI, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

  • questão boa!

  • GABARITO C

    Presidente da República

    Crime comum > STF

    Crime de Responsabilidade > Senado F.

    Governador

    Crime comum > STJ

    Crime de Responsabilidade > T. Especial

    Prefeito

    Crime comum > TJ

    Crime de Responsabilidade > CÂM.

  • A questão versa sobre competências determinadas pela Constituição Federal. Vejamos as alternativas:

     

    a) ERRADA. Artigo 5°, XXXVII, CF/88: Não haverá juízo ou tribunal de exceção.

     

    b) ERRADA. Ao Tribunal do júri cabe o julgamento dos crimes dolosos contra a vida. Artigo 5°, XXXVIII, “d”), CF/88.

     

    c) CORRETA. O Prefeito será julgado perante o Tribunal de Justiça.

    Art. 29, X, CF/88: O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça.

     

    Lembrando que a competência do Tribunal de Justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da Justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau (súmula 702, STF).

     

    Assim, se for crime de competência da Justiça comum federal, o julgamento ocorrerá perante o Tribunal Regional Federal (TRF).

     

    d) ERRADA. Artigo 111, II, § 3º, CF/88:  Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões.

     

    e) ERRADA. Ao Supremo Tribunal Federal cabe a guarda da Constituição e tantas outras competências previstas no artigo 102 da CF/88.

     


    Resposta correta: C

  • A questão versa sobre competências determinadas pela Constituição Federal. Vejamos as alternativas:

     

    a) ERRADA. Artigo 5°, XXXVII, CF/88: Não haverá juízo ou tribunal de exceção.

     

    b) ERRADA. Ao Tribunal do júri cabe o julgamento dos crimes dolosos contra a vida. Artigo 5°, XXXVIII, “d”), CF/88.

     

    c) CORRETA. O Prefeito será julgado perante o Tribunal de Justiça.

    Art. 29, X, CF/88: O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça.

     

    Lembrando que a competência do Tribunal de Justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da Justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau (súmula 702, STF).

     

    Assim, se for crime de competência da Justiça comum federal, o julgamento ocorrerá perante o Tribunal Regional Federal (TRF).

     

    d) ERRADA. Artigo 111, II, § 3º, CF/88:  Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões.

     

    e) ERRADA. Ao Supremo Tribunal Federal cabe a guarda da Constituição e tantas outras competências previstas no artigo 102 da CF/88.

     


    Resposta correta: C


ID
3291670
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, a atribuição fundamental das Guardas Municipais instituídas pelos Municípios é

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    art. 144, cf § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

  • FOCO!

    Fonte:

    "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm"

    Art. 144, § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei

    Bons estudos futuros GM's!

  • A- De forma alguma..

    B - CORRETA

    C - PRF

    D- tirando a palavra MUNICIPAL - seria PF

    E- PF

  • Pra memorizar:

    Tese firmada pelo STF em sede de repercussão geral:

    É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício do poder de polícia de trânsito, inclusive para a imposição de sanções administrativas legalmente previstas (ex: multas de trânsito).

    STF. Plenário. RE 658570/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 6/8/2015 (Info 793).

  • Art 144

    Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

  • GABARITO B

    ROOOMU_GYN

    Art. 144, § 8o Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei

  • Os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas á proteção de seus bens,serviços e instalações,conforme dispuser a lei.Vale ressaltar que não exige uma quantidade específica de habitantes para sua criação.

  • A polícia federal vai exercer,com exclusividade,a função de polícia judiciária da união.

  • A polícia federal vai exercer as funções de polícia marítima,aeroportuária e de fronteiras.

  • A policia rodoviária federal vai realizar o patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

  • GUARDAS MUNICIPAIS PROTEGEM PEDINDO BIS (Bens Instalações Serviços )

     

    Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.

    1 Pedro 5:7

  • Assertiva b

    proteger os bens, serviços e instalações do Município.

  • § 8º Os Municípios PODERÃO constituir GUARDAS MUNICIPAIS destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

    Obs.: Não exige quantidade específica de habitantes (ex.: município com mais de 200 mil habitantes). As bancas tentam confundir. 

     

  • 25 pessoas foram na letra C...

    Gente do ceu leiam a nossa carta magna por favor... Leiam. ponto.

  • Guarda municipal :

    -->Existe no município, logo sua competências serão relativas ao município.

    Compete à G.M. :

    -->Proteger os bens, serviços e instalações do Município.

    ¨Uma mente que se expande jamais voltará ao seu tamanho original¨

    Instagram : @thiagoborges0101


ID
3291673
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre as Forças Armadas, a Constituição Federal de 1988 prevê que

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.

    § 1º Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar.

    § 2º As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.

    .....................................................................

    Não se pode olvidar que no que não cabe HC no mérito da punição disciplinar, mas no quesito legalidade sim, como por exemplo, prisão disciplinar por mais de 30 dias.

  • Corrigindo as questões/fundamento:

    A) não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares. art. 142, §2º CF.

    B) ao militar são proibidas a sindicalização e a greve. art. 142, §3º, IV, CF.

    C) o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos. art. 142, §3º,V, CF.

    D) o serviço militar é obrigatório, nos termos da lei. art. 143, caput, CF.

    E) as mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir. GABARITO §2º do art. 143 da CF.

  • a) Caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares. E - Não caberá Habeas Corpus nesse caso.

    b) Ao militar é permitida a sindicalização e a greve. E- Ao militar não é permitido

    c) o militar, enquanto em serviço ativo, pode estar filiado a partidos políticos. E - enquanto em serviço ativo é vedado

    d) o serviço militar é facultativo, nos termos da lei. E - O serviço militar é obrigatório.

    e) as mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir - C

    #DEUSNOCONTROLE

    #AVANTE

  • Não caberá habeas corpus em relação as punições disciplinares militares.

  • O serviço militar é obrigatório,nos termos da lei.

  • Ao militar é vedado a sindicalização e a greve.Vale ressaltar que é permitido ao militar a participar em associação.

  • O militar enquanto estiver em serviço ativo,não pode filiar a partidos políticos.Vale ressaltar que o militar em situação de inatividade ou seja militar da reserva ou reformado pode filiar a partido políticos.

  • As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório,em tempo de paz,sujeitos,porém a outros encargos que a lei lhes atribuir.

  • As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório,em tempo de paz,sujeitos,porém a outros encargos que a lei lhes atribuir.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 142. § 2º Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.

    b) ERRADO: Art. 142. §3º. IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;  

    c) ERRADO: Art. 142. §3º. V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos

    d) ERRADO: Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.

    e) CERTO: Art. 143. § 2º As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.   

  • Assertiva A

    as mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir

  • Aproveito a oportunidade para fazer uma explanação acerca da vedação do militar em filiar-se a partido político.

     

    Devido à vedação constitucional que impede que o militar se filie a partido político, foi criada uma verdadeira exceção a essa regra, já que, o militar, poderá concorrer a um cargo eletivo sem que esteja filiado a nenhum partido político. Além disso caso o militar tenha menos de 10 anos de serviço, ele será afastado do cargo, esse afastamento significa exoneração. Caso o militar tenha mais de 10 anos de serviço ele será agregado pela autoridade superior e posteriormente tranferido para a inatividade, essa agregação não significa perda do cargo. 

     

    Bibliográfia: Curso de Direito Eleitoral Edson Resende Castro 9° Edição, pag. 147 / Ac TSE N° 11.314/90 e Res - TSE N° 21787/2004

  • Questão que poderia ser resolvida com a leitura do Art. 143 da CF/88, verbis:

    Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.

    § 1º Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar.         

    "§ 2º - As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.".  

  • Eclesiásticos: Pessoas diretamente envolvidas com a igreja

  • A presente questão versa acerca das Forças Armadas, devendo o candidato ter conhecimento do art. 142 da Constituição Federal.

    a)INCORRETA. Não cabe habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
    CF, art. 142, § 2º Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.

    - STF entende que o não cabimento do Habeas Corpus se limita ao mérito das punições, conforme RHC 88.543.

    b)INCORRETA. Não é permitida a sindicalização e a greve aos militares.
    CF, art. 142, § 3º, IV Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve.

    - STF entende, de maneira extensiva, que os servidores que atuam na segurança pública não podem exercer o direito de greve.

    c)INCORRETA. Não é permitida a filiação a partidos políticos por militar, enquanto estiverem em serviço.
    CF, art. 142, § 3º, V O militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos

    d)INCORRETA. O serviço militar não é facultativo, é obrigatório.
    CF, art. 143 O serviço militar é obrigatório nos termos da lei

    e)CORRETA. CF, art. 143, § 2º - As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.

    Informações complementares!
    - A EC n. 101/2019 traz uma alteração em que os militares dos estados e do DF  podem acumular o cargo que ocupam da mesma forma que os servidores civis.

    - Súmula 346, STJ- É vedada aos militares temporários, para aquisição de estabilidade, a contagem em dobro de férias e licenças não gozadas.

    Resposta: E

  • DIREITO A GREVE

    Os servidores que atuam diretamente na área de segurança pública não podem entrar em greve. Isso porque desempenham atividade essencial à manutenção da ordem pública.

    1} Militares --> GREVE ❌ SINDICALIZAÇÃO ❌

    2} Civis --> GREVE ❌ SINDICALIZAÇÃO ✔️

    - A vedação absoluta ao direito de greve dos integrantes das carreiras da segurança pública é compatível com o princípio da isonomia, segundo o STF.

    "Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida em que eles se desigualam".

  • Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.

    § 2º - As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.  

    Texto na íntegra 

  • IMPORTANTE:

    -->Não cabe H.S. contra prisão militar , mas cabe Mandado de Segurança contra.

    ¨Uma mente que se expande jamais voltará ao seu tamanho original¨

    Instagram : @thiagoborges0101

  • Art.142, §2º. Não caberá HB em relação a PUNIÇÕES disciplinares militar.

    §3º, IV. ao militar SÃO PROIBIDOS a SINDICALIZAÇÃO e a greve.

    V. o militar enquanto em serviço ativo. NÃO pode estar filiado a PARTIDOS POLITICOS.

    Art. 143. O serviço militar É OBRIGATORIO nos termos da lei.

    §2º. As MULHERES e os ECLESIÁSTICOS(sacerdotes) ficam ISENTOS dos serviço militar obrigatorio em tempo de PAZ, sujeitos, porém, outros encargos que a lei lhes atribuir.

  • Meus caros, a letra D e o gabarito da questão e versa sobre o instituto chamado ESCUSA DE CONCIÊNCIA. A Carta Magna concede o direito de negativa de serviço obrigatório por motivo de crença, ect... Todavia, exige que esses se justifiquem no tempo pré-estabelecido.

  • E) Prestação alternativa, caso que se for recusada de fazer, refletirá nos direitos políticos do cidadão.

ID
3291676
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Tício, 25 (vinte e cinco) anos, praticou ato libidinoso contra uma menina de 8 (oito) anos de idade, tocando o órgão genital da criança e fazendo-a tocar no dele. Questionada, a menina disse que havia deixado Tício fazer aquilo com ela.
Diante dessa situação hipotética, Tício praticou

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Menor de 14 anos é sempre estupro de vulnerável! (art. 217-a)

  • gab-b.

    Estupro de vulnerável 

    Art. 217-ATer conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos (TJMG-2009) (TJRS-2016)

    (TJRR-2015-FCC): Em relação à proteção penal de crianças e adolescentes contra abuso e exploração sexual, pode-se afirmar, conforme a legislação em vigor, que o crime de estupro de vulnerável prescinde da elementar violência de fato ou presumida, bastando que o agente mantenha conjunção carnal ou pratique outro ato libidinoso com menor de catorze anos. BL: art. 217-A do CP.

    Explicação: “A configuração do tipo estupro de vulnerável prescinde da elementar violência de fato ou presumida, bastando que o agente mantenha conjunção carnal ou pratique outro ato libidinoso com menor de catorze anos, como se vê da redação do art. 217-A, nos termos da Lei n.º 12.015/2009.” (EDcl no AgRg no Ag 706012 / GO, 5ª Turma, relatora Ministra Laurita Vaz, DJe de 22/03/2010).

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. 

    § 1 Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência

    § 3 Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave:

    Pena - reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos.

    § 4 Se da conduta resulta morte: 

    Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.

    ##Atenção: ##STJ: ##DOD: Contato físico entre autor e vítima não é indispensável para configurar o delito: A conduta de contemplar lascivamente, sem contato físico, mediante pagamento, menor de 14 anos desnuda em motel pode permitir a deflagração da ação penal para a apuração do delito de estupro de vulnerável. Segundo a posição majoritária na doutrina, a simples contemplação lasciva já configura o “ato libidinoso” descrito nos arts. 213 e 217-A do Código Penal, sendo irrelevante, para a consumação dos delitos, que haja contato físico entre ofensor e ofendido. STJ. 5ª Turma. RHC 70.976-MS, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 2/8/2016 (Info 587).

    ##Atenção: ##STF: ##DOD: Passar as mãos nas coxas e seios da vítima: O agente que passa as mãos nas coxas e seios da vítima menor de 14 anos, por dentro de sua roupa, pratica, em tese, o crime de estupro de vulnerável (art. 217-A do CP).

    Não importa que não tenha havido penetração vaginal (conjunção carnal). STF. 1ª Turma. RHC 133121/DF, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/o acórdão Min. Edson Fachin julgado em 30/8/2016 (Info 837).

    fonte---cf/cp/Colaborador EDUARDO/ STF/STJ------EU

  • RESPOSTA B

    ESTUPRO - ART 213

    PENA- RECLUSÃO DE 6 A 10 ANOS

    SE RESULTA LESÕES CORPORAL GRAVE OU SE A VITIMA É MENOR DE 18 E MAIOR 14

    PENA- RECLUSÃO DE 8 A 12 ANOS

    SE RESULTA MORTE

    PENA- RECLUSÃO DE 12 A 30 ANOS

    ESTUPRO DE VULNERÁVEL - ART 217A

    CONJUNÇÃO CARNAL OU PRATICAR ATO LIBIDINOSO COM MENOR DE 14 ANOS

    PENA- RECLUSÃO DE 8 A 15 ANOS

    SE RESULTA LESÕES CORPORAL GRAVE

    PENA DE RECLUSÃO DE 10 A 20 ANOS

    SE RESULTA EM MORTE

    PENA D RECLUSÃO DE 12 A 30 ANOS

  • A) lesão corporal. --> Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

    C) crime de estelionato. --> Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

    D) contravenção penal de importunação ofensiva ao pudor --> Não há essa contravenção penal !

    E) nenhum crime --> É o crime do art. 217-A

  • GABARITO - B

    Passo a passo.

    Tício, 25 (vinte e cinco) anos, praticou ato libidinoso contra uma menina de 8 (oito) anos de idade, tocando o órgão genital da criança e fazendo-a tocar no dele.

    Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:              

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.  

    -------------------------------------

    I) No crime do art. 217- A , Não há necessidade de prática de conjunção carnal sendo suficiente a prática de ato libidinoso diverso.

    a conjunção carnal é uma espécie do gênero "atos libidinosos".

    II) O STJ já decidiu que até mesmo o beijo lascivo (já se definiu como sendo o beijo de "parar a rua") pode caracterizar este crime, deste que acompanhado de elementos que indiquem procurar o agente satisfazer sua lascívia. Ou seja, desde que fique comprovado que o agente praticou um ato libidinoso.

    III) Capez classifica o crime de estupro de vulnerável como de natureza material com a produção do resultado naturalístico, consistente na conjunção carnal ou ato libidinoso, é que seja por qualquer meio de coação, ameaça, ou forma física, estando elencado no artigo 217- A do Código Penal.

    -------------------------------------------

    MUITO CUIDADO: Recentemente, o STJ decidiu que não há que se exigir, necessariamente, o contato físico entre o agente e a vítima para que o crime tipificado no artigo 217-A, do , denominado "estupro de vulnerável", se configure.

    Com efeito, a 5ª Turma do Tribunal da Cidadania acolheu um entendimento que encontra amparo na maioria da doutrina, no sentido de que a contemplação, desde que com a finalidade lasciva, já é suficiente para a caracterização do referido crime, o que afasta a exigência de contato físico entre a vítima e seu algoz.

    Superior Tribunal de Justiça entende que o contato físico é irrelevante para a consumação no crime de estupro de vulnerável.

    https://jus.com.br/artigos/53483/ausencia-de-contato-fisico-no-crime-de-estupro-de-vulneravel

    https://www.migalhas.com.br/depeso/244260/estupro-sem-contato-fisico#:~:text=Recentemente%2C%20o%20STJ%20decidiu%20que,de%20vulner%C3%A1vel%22%2C%20se%20configure.

  • Ticio, isso é crime hediondo e você está f...

  • Menor de 14 anos é sempre estupro de vulnerável. Não há que se falar em consentimento uma vez que a vítima não tem capacidade para decidir se quer ou não.

    PARAMENTE-SE!

  • Complementando os comentários,

    Presume-se a violencia quando tratar-se de menor de 14 anos, ainda que o crime não seja praticado com violencia ou grave ameaça. STJ 26/06/2019 - RvCr 4.969/DF

    Assim não é possível que ocorra a desclassificação do estupro de vulnerável (217-A) para a importunação sexual (215-A).

  • SEMPRE O TÍCIO! ESSE TÍCIO NÃO TEM JEITO. SEMPRE SE METE EM CONFUSÃO!

  • SÚMULA Nº 593 STJ: "O crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante eventual consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente.”

  • Acreditem se quiser, 8 pessoas marcaram "E", acham que não constitue crime, MDS

  • Só sei que Tício, 25 (vinte e cinco) anos, vai virar Tícia na Cadeia.

  • Só sei que Tício, 25 (vinte e cinco) anos, vai virar Tícia na Cadeia.

  • Estupro de vulnerável             

    Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: 

    (critério etário)            

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.             

    § 1 Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.  (vulnerabilidade)          

    QUALIFICADORAS

    § 3 Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave:            

    Pena - reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos.        

    § 4 Se da conduta resulta morte:           

    Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.      

    § 5º As penas previstas no caput e nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo aplicam-se independentemente do consentimento da vítima ou do fato de ela ter mantido relações sexuais anteriormente ao crime. 

    OBSERVAÇÃO

    CRIME HEDIONDO EM TODAS AS SUAS MODALIDADES SEJA SIMPLES(CAPUT) E AS QUALIFICADORAS.

    SÚMULA Nº 593 STJ: "O crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante eventual consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente.”

  • O enunciado da questão narra uma conduta praticada por Tício, com suas particularidades, determinando seja feita a devida adequação típica em uma das infrações penais nominadas nas alternativas ou que seja afirmado tratar-se de conduta atípica.


    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar a que está correta.


    A) ERRADA. O crime de lesão corporal encontra-se descrito no artigo 129 do Código Penal. A conduta narrada não pode se amoldar a este tipo penal, uma vez que o dolo do agente não era o de ofender a integridade corporal ou a saúde da vítima.


    B) CERTA. A conduta se enquadra mesmo no crime de estupro de vulnerável, descrito no artigo 217-A do Código Penal. Vale ressaltar que, ainda que a vítima tenha permitido o contato sexual, o crime se configura, dado que a vítima era menor de 14 anos, restando estabelecido no § 5º do referido dispositivo legal que o consentimento da vítima não afasta a tipicidade da conduta.


    C) ERRADA. O crime de estelionato encontra-se previsto no artigo 171 do Código Penal, sendo certo que a conduta narrada não se amolda a este tipo penal, uma vez que o agente não pretendia obter vantagem ilícita mediante a utilização de fraude.


    D) ERRADA. Também não há que se falar na tipificação da conduta na contravenção penal de importunação ofensiva ao pudor, que era prevista no artigo 61 da Lei de Contravenções Penais – Decreto-Lei nº 3.688/1941 – e que foi revogada pela Lei 13.718/2018.


    E) ERRADA. A conduta não é atípica, à medida que existe um tipo penal no qual ela pode ser adequada tipicamente.


    GABARITO: Letra B

  • Assertiva B

    Tício, 25 (vinte e cinco) anos, praticou ato libidinoso contra uma menina de 8 (oito) anos de idade = crime de estupro de vulnerável.

  • 36 pessoas acharam que isso não é crime!

    Estupro de vulnerável. Os atos não devem ser naturalizados!

    217, CP

  • Faltou foi" pano pra passar" nessa questão por muitos...

  • GABARITO LETRA B - CORRETA

    Fonte: CP

    Estupro de vulnerável       

    Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:             

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.       

  • GAB B

    Menos de 14 anos = estupro de vulnerável.

    Maior que 14 anos = estupro

  • Independe do consentimento e experiências anteriores .

  • (B)

    593-STJ: O crime de estupro de vulnerável configura-se com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante o eventual consentimento da vítima para a prática do ato, experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente.

    608-STF : No crime de estupro, praticado mediante violência real, a ação penal é pública INCONDICIONADA.

    STF/STJ:A prática sequenciada de atos libidinosos e conjunção carnal contra a mesma pessoa, dentro do mesmo contexto fático, configura crime único.

    -----------------------------------------------------------------------------------------

    Outras da CESPE que ajudam a responder:

    No estupro de vulnerável, a presunção de violência é absoluta, segundo a jurisprudência do STJ, sendo irrelevante a aquiescência do menor ou mesmo o fato de já ter mantido relações sexuais anteriormente.(C)

    Considere que Antônio tenha mantido conjunção carnal consensual com Maria, de treze anos de idade, sem qualquer violência ou ameaça. Nessa situação, a conduta de Antônio, mesmo com o consenso da vítima, caracteriza o crime de estupro de vulnerável.(C)

    Situação hipotética: Em uma boate, João, segurança do local, sorrateiramente colocou entorpecente na bebida de Maria, o que a levou a perder os sentidos. Aproveitando-se da situação, João levou Maria até seu veículo, onde praticou sexo com ela, sem qualquer resistência, dada a condição da vítima. Assertiva: Nessa situação, João responderá pelo crime de estupro de vulnerável.(C)

  • 74 pessoas marcaram que não constitui crime...

  • Ação penal pública INCONDICIONADA.

    RESPOSTA CORRETA: ESTUPRO DE VULNERAVEL

  • GAB. B

    crime de estupro de vulnerável.

  • Súmula 593-STJ: O crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante eventual consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente.

    ....................................................................................................................................................................................................

    Portanto, o § 5º do art. 217-A, CP, além de prever a aplicação das penas para o agente que praticar tais condutas contra PESSOA MENOR DE 14 (CATORZE ANOS), INDEPENDENTEMENTE DO CONSENTIMENTO DA VÍTIMA ou do fato de ela ter MANTIDO RELAÇÕES SEXUAIS ANTERIORMENTE AO CRIME, também ampliou a abrangência da norma para as hipóteses em que a vítima for PESSOA VULNERÁVEL. 

    ......................................................................................................................................................................................................

    ATUALIZAÇÕES: IV - de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado: (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) Estupro coletivo (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) a) mediante concurso de 2 (dois) ou mais agentes; (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) Estupro corretivo (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) b) para controlar o comportamento social ou sexual da vítima. (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018)

  • 99 seres não humanos foram na letra E esses 99 precisam seriamente de um psiquiatra.

  • artigo 217-A do CP==="ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 ANOS".

  • 109 Pessoas escolheram a letra E. Esse povo precisa de tratamento urgente!!!

  • Art. 217-A.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos:  

    • § 5º  As penas previstas no caput e nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo aplicam-se independentemente do consentimento da vítima ou do fato de ela ter mantido relações sexuais anteriormente ao crime

  • 113 PESSOAS MARCARAM A LETRA E.

    de duas, uma: ou vocês não leram o código penal, ou são inescrupulosos e doentes.

  • teve 116 pessoas que marcaram que não ocorreu nenhum crime....

  • ☠️ GABARITO LETRA B ☠️

    Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:              

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.  

    SÚMULA Nº 593 STJ: "O crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante eventual consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente.”

    STJ: Contato físico entre autor e vítima não é indispensável para configurar o delito: A conduta de contemplar lascivamente, sem contato físico, mediante pagamento, menor de 14 anos desnuda em motel pode permitir a deflagração da ação penal para a apuração do delito de estupro de vulnerável. Segundo a posição majoritária na doutrina, a simples contemplação lasciva já configura o “ato libidinoso” descrito nos arts. 213 e 217-A do Código Penal, sendo irrelevante, para a consumação dos delitos, que haja contato físico entre ofensor e ofendido. STJ. 5ª Turma. RHC 70.976-MS, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 2/8/2016 (Info 587).

    STF: Passar as mãos nas coxas e seios da vítima: O agente que passa as mãos nas coxas e seios da vítima menor de 14 anospor dentro de sua roupapratica, em tese, o crime de estupro de vulnerável (art. 217-A do CP).

  • Essa questão poderia ser eliminatória para os candidatos que responderam a letra E. Como um teste psicossocial antecipado.

  • A pessoa que marca a letra E já mostrou que não passa no teste psicológico.

  • Gab B

    SÚMULA Nº 593 STJ: "O crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante eventual consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente.”

  • Quem respondeu a (E) é Jack safa.do

  •        In casu, o agente praticou ato libidinoso contra uma menina e ela praticou ato libidinoso nele e ela tinha dado consentimento para ele fazer isso com ela. Ora, o consentimento causa supralegal de exclusão de ilicitude, no entanto, o artigo 217-A, prevê crime contra os menores de 14 anos (caput) a conjunção carnal ou ato libidinoso, bem como contra os que por deficiência mental não tem o necessário discernimento para a prática do ato, os que por enfermidade não tem necessário discernimento para a prática do ato e os que por qualquer outra causa não podem oferecer resistência.

               Pois bem, ocorre que os menores de 14 anos não tem poder de decisão sobre seus atos sexuais, bem como os demais sujeitos passivos listados. Nesse sentido, independente do consentimento, o agente comete o crime e no caso concreto, há tipicidade, sendo portanto crime de estupro de vulnerável. Alternativa B.

               Observação 1. O legislador faz uma espécie de interpretação analógica no tipo, geralmente ele descreve condutas específicas e depois uma genérica, mas aqui ele descreve vítimas mais específicas de depois uma genérica – o que não deixa de ser uma conduta – permitindo que o aplicador utilize os parâmetros das condutas específicas para estipular as condutas genéricas, garantindo maior segurança jurídica.

               Observação 2. Antigamente, o estupro contra vulneráveis era tido como estupro presumido, já que se presumia a violência do estupro normal, já que os menores de 14 anos não têm necessário discernimento e portanto, ainda que não houvesse a vontade de estuprar, mas a mera vontade de transar, mesmo que o consentimento da vítima, não era capaz de frear o tipo penal incriminador, já que presumia a violência à integridade da criança.

               Da mesma forma hoje, apesar de mudado a nomenclatura para estupro contra vulneráveis, a lógica a mesma. Por isso, não basta o consentimento. 


ID
3291679
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Certa noite, agentes da Guarda Municipal foram acionados para conter vândalos que adentraram o cemitério municipal e passaram a abrir as sepulturas dos mortos, removendo as lápides e expondo os cadáveres ao tempo. Chegando no local, os agentes conseguiram deter dois suspeitos, sendo as partes conduzidas para o distrito policial mais próximo.
Nessa situação, os suspeitos praticaram, em tese, crime de

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Art. 210. Violar ou profanar sepultura ou urna funerária:

    Pena- reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

    Sepultura: lugar onde está o cadáver

    urna funerária: onde esta as cinzar do cadáver

    ...........................................................................................................................

  • RESPOSTA B

    CRIMES CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS

    ART 210- PENA - RECLUSÃO DE 1 A 3 ANOS E MULTA.

    OBS: CABE SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO.

  • O enunciado da questão narra uma conduta, com suas particularidades, determinando seja feita a devida adequação típica em um dos crimes nominados nas alternativas apresentadas.


    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar a que está correta.


    A) ERRADA. No ordenamento jurídico brasileiro, não existe o crime de “roubo de sepultura", valendo salientar que o crime de roubo, previsto no artigo 157 do Código Penal, exige que a subtração da coisa alheia móvel se dê mediante o uso de violência ou grave ameaça à pessoa e não à coisa.


    B) CERTA. O crime de violação de sepultura está previsto no artigo 210 do Código Penal, devendo nele ser tipificada a conduta narrada no enunciado. O relato fático evidencia que o dolo dos agentes era realmente o de violar a sepultura, especialmente porque não agiram de forma a vilipendiar os cadáveres, tampouco os destruíram, ocultaram ou subtraíram.


    C) ERRADA. O crime de subtração de cadáver está previsto no artigo 211 do Código Penal – “Destruição, subtração ou ocultação de cadáver". Como já afirmado anteriormente, os agentes não subtraíram os cadáveres, tendo se limitado a violar as sepulturas, pelo que a conduta não poderia ser adequada ao tipo penal mencionado.


    D) ERRADA. O crime de ocultação de cadáver também está previsto no artigo 211 do Código Penal – “Destruição, subtração ou ocultação de cadáver". Como já afirmado anteriormente, os agentes não ocultaram os cadáveres, tendo se limitado a violar as sepulturas, pelo que a conduta não poderia ser adequada ao tipo penal mencionado.


    E) ERRADA. O crime de “Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária" está previsto no artigo 209 do Código Penal. O enunciado não menciona que, quando da conduta dos agentes, estaria sendo realizado um enterro ou uma cerimônia funerária, pelo que não há possibilidade de enquadramento da conduta neste tipo penal.


    GABARITO: Letra B


    OBS.: Importante salientar que a adequação típica há de ser feita não apenas considerando os elementos objetivos que compõem os tipos penais, mas também considerando o elemento subjetivo do tipo, ou seja, o dolo do agente. No caso, não há informações no sentido de que os agentes pretenderam subtrair, destruir ou ocultar cadáveres, pelo que devem ser levados em conta os atos que eles efetivamente realizaram.

  • A sepultura aqui deve ser entendida em sentido amplo, e não somente como a cova em que se encontra o corpo. 

  • Acionaram a GM para prender? WTF?

  • GABARITO: B

    VIOLAÇÃO DE SEPULTURA

    ART.210 - VIOLAR OU PROFONAR SEPULTURA OU URNA FUNERÁRIA

    PENA- RECLUSÃO DE 1 A 3 ANOS E MULTA


ID
3291682
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Guardas Municipais que faziam ronda noturna em um edifício público pertencente à Prefeitura detectaram um foco de incêndio no primeiro andar. O fogo se alastrou, queimando boa parte do prédio, expondo a perigo o patrimônio municipal, apenas não consumindo todo o edifício dada a ação rápida dos guardas, que utilizaram extintores de incêndio existentes no local e acionaram o corpo de bombeiros.
Diante dessa situação, é possível vislumbrar, em tese, a ocorrência de

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:

    Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

    Aumento de pena

    § 1º - As penas aumentam-se de um terço:

    I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio;

    II - se o incêndio é:

    a) em casa habitada ou destinada a habitação;

    b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;

    c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;

    d) em estação ferroviária ou aeródromo;

    e) em estaleiro, fábrica ou oficina;

    f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;

    g) em poço petrolífico ou galeria de mineração;

    h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta.

    Incêndio culposo

    § 2º - Se culposo o incêndio, é pena de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.

    Explosão

  • Gabarito letra E

     Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:

    Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

    Aumento de pena

    § 1º - As penas aumentam-se de um terço:

    I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio;

    II - se o incêndio é:

    a) em casa habitada ou destinada a habitação;

    b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;

    c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;

    d) em estação ferroviária ou aeródromo;

    e) em estaleiro, fábrica ou oficina;

    f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;

    g) em poço petrolífico ou galeria de mineração;

    h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta.

    Edifício público é o utilizado pela União, Estados ou Municípios e suas autarquias, pouco importando se a edificação é ou não de propriedade dessas pessoas de direito público interno. A razão da qualificadora está no maior dano causado à coletividade com o incêndio em repartições públicas, com provável interrupção do serviço em prejuízo da comunidade.

  • Poderia ser o caput do art. 250 do CP, porém a questão afirma: "edifício público pertencente à Prefeitura".

    Logo, incide a causa de aumento de pena do inciso II, do art. 250, b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;

    Li apressada, marquei alternativa C e Errei.

    Gabarito da banca: E

  • O enunciado da questão narra um acontecimento, determinando a identificação da infração penal respectiva, dentre as alternativas apresentadas. É preciso ressaltar que não há informações quanto ao dolo do(s) agente(s), de forma que, nestas condições, a tipificação haverá de ser feita com base tão somente nos elementos objetivos da infração.


    Vamos ao exame de cada uma das alternativas propostas.


    A) ERRADA. A contravenção penal mencionada encontra-se prevista no artigo 29 da Lei de Contravenções Penais – Decreto-lei nº 3.688/1941. Os dados objetivos informados demonstram a configuração de um crime e não de uma simples contravenção penal, até porque, ainda que o incêndio possa resultar no desabamento do prédio pertencente à Prefeitura, a informação sobre a provocação do incêndio é preponderante para indicar a configuração de infração penal mais específica.


    B) ERRADA. Inexiste contravenção penal denominada “Explosão".


    C) ERRADA. Considerando os dados objetivos fornecidos, o crime é mesmo o de incêndio, previsto no artigo 250 do Código Penal, porém não na modalidade simples, uma vez que os dados informam a presença de causa de aumento de pena em função do ato ter sido praticado em edifício público ou destinado a uso público.


    D) ERRADA. A Lei de Crimes Ambientais – Lei nº 9.605/1998 – prevê o crime de incêndio no artigo 41 da referida lei: “Provocar incêndio em mata ou floresta". A tipificação dos fatos narrados neste tipo penal não se revela possível, uma vez que o incêndio se deu em prédio público.


    E) CERTA. Os dados objetivos informados permitem vislumbrar a configuração do crime de incêndio com causa de aumento de pena ou incêndio majorado, tratando-se da hipótese prevista no artigo 250, § 1º, inciso II, alínea “b", do Código Penal.


    GABARITO: Letra E


    OBS.: Importante ressaltar que, em regra, a informação quanto ao elemento subjetivo do delito deve ser considerada para a realização da tipificação, especialmente porque no caso do crime de incêndio, existe a modalidade culposa (artigo 250, § 2º, do CP). A questão se mostrou mal elaborada ao apresentar tão somente dados objetivos do fato.


  • pergunta mal formulada.

  • Diabo de questão é essa véi?

  • Cadê a prática do verbo do tipo "causar incêndio". O incêndio está lá e aí.

  • Não se sabe se o incêndio foi causado dolosamente (aí incide a causa de aumento), culposamente (não incide causa de aumento) ou por mero infortúnio (sequer é crime). Questão mal formulada.

  • "Diante dessa situação, é possível vislumbrar, em TESE, a ocorrência de"

  • para respondermos esta pergunta deveremos interpretar o enunciado. houve um incêndio no edifícil pertencente a prefeitura logo será crime de incêndio com aumento de pena. artigo 250, §1, b, CP.

  • entendi nada... quer saber da conduta de quem
  • Nossa! Parabéns pra quem fez essa questão.
  • se a questão trouxesse que um sujeito ateou fogo e na sequencia os guardas viram ,usaram o extintor e chamaram os bombeiros td bem, mas questão tá vaga.

    essa resposta da banca ta no art 250 II CP

  • ??????????????????

  • palhaçada viu..

  • Foi o estagiário que fez a questão.

  • Marquei certo, por adivinhação! A questão não traz informações suficientes para responder com segurança! Foi causado dolosamente (causa de aumento POR SER PRÉDIO PUBLICO), culposamente (não incide causa de aumento) ou por mero infortúnio (sequer é crime) ?

  • Questão sem nexo viu meus amigos kkkkkkk

  • E se foi o quadro geral que fechou curto?... a tomada que pegou fogo?... onde está o agente da ação?!

  • affs sacanagem em não tenho bola de cristal não examinador

  • kkkkkk quem provocou i incendio??????? jesus..

  • Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:

    Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

    § 1º - As penas aumentam-se de um terço:

    II - se o incêndio é:

    b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;

  • Questão passível de anulação!

  • Meu Deus, Não acredito que estou vendo essa questão.
  • você tem que ir além ....

  • Vou nem responder essa questão para não frustrar meus neurônios!!! A pessoa faz a leitura e pensa "QUEEEEE?"

  • GAB E

    Incêndio

           Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:

           Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

           Aumento de pena

           § 1º - As penas aumentam-se de um terço:

           II - se o incêndio é:

           b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;

  • O tipo de questão que insulta quem estuda.

  • CRIME AONDE ? CADE O AUTOR ?

    CRIME É FORMULAR UMA QUESTÂO ASSIM

    FOI UM INCENDIO COMUN,PELO QUE EU SEI É CRIME DE INCÊNDIO SE ALGUEM ATEAR FOGO.

  • Como saber o que responder?

    Cadê a situação hipotética? E se o incêndio começou por um curto circuito? Será que alguém provocou dolosamente? Ou alguém teve o descuido de algo( omissão)?

  • Questão totalmente sem lógica, vou consultar as cartas de tarô para saber quem ateou fogo no edifício público.

  • crime de incêndio. Indícios e provas ? a cabeça do avaliador.
  • Esse tipo de questão é o seguinte: procure a menos errada. Se não der certo, tome recurso.

  • Questão esquisita! não dá nenhum dado sobre nada. Merecia ser anulada..

  • O examinador estava No i a d o KKKK quem cometeu este crime mano?

  • Beleza, mas o que/quem provocou o incêndio? Que questão capciosa!

  • questao mais lixosa que eu ja vi em toda a minha vida de concurseiro, pqp!

  • Engraçado que o comentário mais curtido é o mais inútil.
  • banca pequena é igual a intestino grosso

  • É CADA QUESTÃO, VIU?

  • tá, mas quem vai ser penalizado? o agente veio de um multiverso, incendiou o prédio e caiu fora? merecia ser anulada.

  • Que banca C4... Não dá nem o mínimo de elementos para o candidato analisar a questão.

  • Faltou a alternativa F, nenhuma das anteriores..Fala sério kkkkk

  • Só falta agora o concurseiro ter de adivinhar o caso concreto.

  • O sujeito ativo do crime é desinêncial kkkkkkkk

  • uff ainda bem que não foi só eu que não identificou o sujeito ativo kkkkkkk to tipo: quem!?

  • Questão ridícula. Não fala quem provocou o incêndio e nem como.

  • O crime de incêndio é de perigo comum contra a incolumidade pública, logo, não basta para que ele se configure o simples atear fogo em alguma coisa, sendo necessário que o incêndio tenha, efetivamente, de modo concreto, causado perigo à vida, à integridade física ou ao patrimônio de número indeterminado de pessoas.

    O enunciado está insuficiente... No caso aí vai aumentar a pena de quem mesmo? não sabe nem se se teve um culpado.

  • As penas aumentam-se de um terço:

    • se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio;

    se o incêndio é:

    • em casa habitada ou destinada a habitação;
    • em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;
    • em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;
    • em estação ferroviária ou aeródromo;
    • em estaleiro, fábrica ou oficina;
    • em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;
    • em poço petrolífico ou galeria de mineração;
    • em lavoura, pastagem, mata ou floresta.

  • Não diz se foi culposo ou doloso e nem quem provocou o incêndio. Pergunta mal elaborada.

  • Tipo de questao que a banca faz oque quer,kkkkkk.
  • Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:

    Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

    Aumento de pena

    § 1º - As penas aumentam-se de um terço (+1/3):

    I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio;

    II - se o incêndio é:

    a) em casa habitada ou destinada a habitação;

    b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;

    c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;

    d) em estação ferroviária ou aeródromo;

    e) em estaleiro, fábrica ou oficina;

    f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;

    g) em poço petrolífico ou galeria de mineração;

    h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta.

    Incêndio culposo

    § 2º - Se culposo o incêndio, é pena de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.

  • "é possível vislumbrar EM TESE". Só se atente a isso. não fique imaginando nada. marque a mais plausível. descarte as absurdas CASO estejamos falando em crime. simples assim.

  • Nossa, que questão P-É-S-S-I-M-A!!!!!!!!!

    kkkkkkkkkkkk

    Podíamos atear fogo no examinador, isso sim!

  • Questão mal formulada e muito subjetiva. Dela é possível se inferir tanto um crime quanto um mau contato na rede elétrica que causa o incêndio, sendo, portanto, atípico.

  • os guardas são os heróis e vão ser condenados é isso kkk

  • Meu Pai amado! na próxima encarnação quero nascer rico!

  • A questão pediu uma resposta em tese! Em abstrato... Basicamente "se fosse um crime, oq poderia ser? Qual dessas opções mais se encaixam se fosse um crime?"
  • FGV contaminando as outras bancas. Só pode!

  •  GABARITO E

     Incêndio

           Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:

           Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

           Aumento de pena

           § 1º - As penas aumentam-se de um terço:

           I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio;

           II - se o incêndio é:

           a) em casa habitada ou destinada a habitação;

           b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura;

           c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo;

           d) em estação ferroviária ou aeródromo;

           e) em estaleiro, fábrica ou oficina;

           f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável;

           g) em poço petrolífico ou galeria de mineração;

           h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta.

            Incêndio culposo

           § 2º - Se culposo o incêndio, é pena de detenção, de seis meses a dois anos.

    LEMBRANDO QUE INCÊNDIO ADMITE MODALIDADE CULPOSA, É UM CRIME DE PERIGO CONCRETO

    CRIMES QUE ADMITEM CULPA!

    R- RECEPTAÇÃO

    E- ENVENENAMENTO

    P- PECULATO

    H- HOMICÍDIO

    I- INCÊNDIO

    L- LESÃO CORPORAL

  • Fumaram coentro ao formularem essa questão?

  • Que péssima questão, pqp. kkkk

  • Que questão ridícula!!!


ID
3291685
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Guardas Municipais realizavam patrulhamento preventivo de rotina no entorno de uma escola pública municipal quando visualizaram um homem aproximando-se sorrateiramente de um casal que conversava distraído sentado em um banco bem próximo dali. Eles viram quando o homem subtraiu para si a bolsa da mulher, sem que ela percebesse. O homem já se encaminhava para atravessar a rua, quando os guardas foram no seu encalço e o detiveram.

Considerando essa hipótese, os guardas detiveram o citado homem na prática em flagrante do crime de

Alternativas
Comentários
  • Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel.

    GABARITO. C

  • RESPOSTA LETRA -C

    Trate-se de Furto qualificado pela destreza. ( Art. 155, 4º,  II )

     Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

    A destreza é a habilidade do ladrão na prática do crime que se manifesta por meio de peculiar habilidade física ou manual, pratica o crime sem que a vítima perceba que está sendo despojada de seus bens (ex: batedores de carteira)

    NO FURTO - Não temos violência ou grave ameaça à pessoa.

    UMA OBSERVAÇÃO INTERESSANTE:

    SE OS GUARDAS IMPEDISSEM A PRÁTICA DA AÇÃO - TENTATIVA DE FURTO QUALIFICADO PELA DESTREZA

    SE AS VÍTIMAS PERCEBESSEM E IMPEDISSEM A AÇÃO - TENTATIVA DE FURTO SIMPLES.

    ( se a vítima, no caso concreto, pressente a ação do agente, conseguindo impedir a fuga com a res, haverá tentativa de furto simples. Sendo o agente impedido por terceiro, a tentativa será de furto qualificado R.SANCHES)

    CUIDADO:

    No caso concreto trata-se de flagrante próprio ou real nos moldes do art. 302, II, del 3689/41, CPP.

  • FURTO

    SUBTRAIR- SEM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA

    ROUBO

    SUBTRAIR- COM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA

  • A) lesão corporal. --> Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

    B) calúnia. --> Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:

    D) roubo. --> Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

    E) corrupção. --> Há tipos diferentes de corrupção no CP, essa alternativa não especifica.

  • Cuidado, Matheus Martins !

    O fato de ter violência ou grave ameaça não torna o crime como de Roubo, Uma vez que a violência ou grave ameaça deve ser feita contra a pessoa no ROUBO.

    Lembre-se de que no furto qualificado também temos violência ou grave ameaça , mas não à pessoa.

    resumindo= violência ou grave ameaça à pessoa é o que diferencia.

  • O trombadinha teve sucesso na posse da bolsa, entretanto a distração e a posse do bem configura-se crime de furto, isto é, não se necessita emprego de violência ou qualquer outra situação citada.

    Teoria concrectatio: O mero toque na coisa seria suficiente para a consumação, enfim, sem muitas delongas, está lógico que ele cometeu crime de furto.

  • DICA:

    PARA CARACTERIZAR O ROUBO TEM QUE HAVER O EMPREGO DE GRAVE AMEAÇA OU VIOLÊNCIA.

    SEM ISSO A SUBTRAÇÃO CARATERIZA-SE DE FURTO.

  • Juliana Leite, é o furto qualificado pela destruição ou rompimento de obstáculo entra onde ?

    Que eu saiba ele tem violência , não?

  • GABA C

    Furto qualificado pela destreza em flagrante próprio

    modalidades de flagrante

    Próprio ----> acaba de cometer

    Impróprio(quase-flagrante) ----> perseguido logo Após (vogal + vogal)

    Presumido ---> encontrado logo Depois (consoante + consoante)

    PARAMENTE-SE!

  • Essa até quem não estudou absolutamente nada acertou

  • muitos comentários desmerecendo a questão simplesmente por ser ''fácil'' ou '' ser pra Guarda Municipal ''. Senhores, se vocês são tão inteligentes assim, porque não estão no STF?

    Há inúmeros alunos que estão começando a estudar agora e ainda não entendem determinados assuntos ditos como fáceis. Sem falar que menosprezar a questão por ser de guarda é uma tolíce.

    Desejo que tenham mais discernimento em seus comentários e pricipalmente mais respeitos aos nossos irmãos de farda.

  • O enunciado da questão narra uma conduta, com suas particularidades, determinando que seja feita a sua tipificação em um dos crimes nominados nas alternativas apresentadas.


    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando identificar a alternativa correta.


    A) ERRADA. O crime de lesão corporal encontra-se descrito no artigo 129 do Código Penal, tratando-se de crime que tem como bem jurídico protegido a integridade corporal e a saúde das pessoas. A conduta narrada não tem nenhuma correlação com este tipo penal.


    B) ERRADA. O crime de calúnia encontra-se previsto no artigo 138 do Código Penal, tratando-se de crime que tem como bem jurídico protegido a honra das pessoas. A conduta narrada não tem nenhuma correlação com este tipo penal.


    C) CERTA. A conduta narrada se amolda efetivamente ao crime de furto, previsto no artigo 155 do Código Penal, dado que o homem subtraiu coisa alheia móvel, tratando-se de crime contra o patrimônio.


    D) ERRADA. O crime de roubo encontra-se previsto no artigo 157 do Código Penal. Trata-se de um crime contra o patrimônio, que se caracteriza pelo emprego de grave ameaça ou violência à pessoa. Como na hipótese narrada, não foi empregada violência, tampouco grave ameaça à pessoa, não há possibilidade de tipificação da conduta narrada nesta infração penal.


    E) ERRADA. O Código Penal prevê dois crimes de corrupção, quais sejam: a corrupção passiva, prevista no artigo 317 do Código Penal, e a corrupção ativa, prevista no artigo 333 do Código Penal. Não há nenhuma correspondência entre a conduta narrada e os referidos tipos penais.


    GABARITO: Letra C

  • FURTO SIMPLES, não pode ser qualificado pela destreza, pois a vítima estafa distraída.

  • No presente caso está caracterizado, na verdade, o furto qualificado pela destreza.

    Muito embora tenha ocorrido a prisão em flagrante, a vítima não percebeu que foi despojada de sua bolsa.

    Para que fosse furto simples, a atitude do surripiador deve ser percebida.

    .

    Segundo Cleber Masson, em seu Código Penal comentado, edição 2016:

    "... preleciona a doutrina que essa qualificadora significa uma especial habilidade capaz de impedir que a vítima perceba a subtração realizada em sua presença. É a subtração que se convencionou chamar de punga. A destreza pressupõe atividade dissimulada, que exige habilidade incomum, aumentando o risco de dano ao patrimônio e dificultando sua proteção. (...) Por isso a prisão em flagrante (próprio) do punguista afasta a qualificadora, devendo responder por tentativa de furto simples; na verdade, a realidade prática comprovou exatamente a inabilidade do incausto".

    .

    Não havendo alternativa específica, a melhor alternativa é aquela que cita genericamente o "furto".

    Bons estudos.

  • Foco na Missão Guerreiros, que aprovação é certa!

  • GAB. C

    furto.

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ID
3291688
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Considere o cometimento do crime de lesões corporais pelo marido contra a esposa, no contexto de violência doméstica (art. 129, §9º do Código Penal - Pena: detenção, de 3 meses a 3 anos). Posto isso, segundo o Código de Processo Penal, é cabível arbitramento de fiança

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Art322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

    .............................................................................

    De acordo com a nova redação dada ao artigo 322 do cpp, o delegado de polícia somente poderá conceder fiança nos casos de infrações cuja pena privativa de liberdade máxima em abstrato não seja superior a 4 (quatro) anos, não se exigindo mais que a conduta seja punível somente com pena de detenção ou prisão simples, como previa a redação anterior do artigo  do art 322 do cpp

    ...........................................................................

    Não confundir com o descumprimento de decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência prevista lá na lei maria da penha. Nessa situação o delegado não pode conceder fiança por expressa vedação legal. Veja:

    O novo dispositivo possui a seguinte redação:

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:...  

    § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.   

  • Considere o cometimento do crime de lesões corporais pelo marido contra a esposa, no contexto de violência doméstica (art. 129, §9º do Código Penal - Pena: detenção, de 3 meses a 3 anos). Posto isso, segundo o Código de Processo Penal, é cabível arbitramento de fiança.

    achei questão mal formulada, caracteriza perfeitamente a lei MARIA DA PENHA.

  • Lembrando que há vedação na Lei Maria da penha para o arbitramento policial de fiança no caso de flagrante decorrente do crime do Art. 24-A. (Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei) :...   § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.    

  • A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.       

    § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.      

    § 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.  

  • Assertiva Mixuruca

    Assertiva B é a correta

    O artigo 24-A, parágrafo 3º, da Lei 13.641/18 reforça o óbvio, diante da autonomia das esferas civil, penal e administrativa, e o parágrafo 2º do mesmo dispositivo desautoriza que o delegado de polícia possa arbitrar fiança no delito em questão

    --> A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

  • não entendi a questão! a fiança não seria vedada a autoridade policial no contexto de violencia doméstica (Maria da penha) ?
  • Não esquecer: Súmula 542 do Superior Tribunal de Justiça: “A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada”. 

    no contexto apresentado encaixa-se nos ditames da lei 11.340/06.

    Além disso, não esqueça que na hipótese do art.24-A do mesmo diploma a autoridade policial não é competente para o arbitramento de fiança, somente o juiz.

  • Pessoal, a banca cobrou conhecimento relativo à aplicação da fiança para o crime de Lesão em flagrante, mas não ao crime previsto na Lei Maria da Penha (Art. 24-A). Fatos diferentes.

  • ARBITRAMENTO DE FIANÇA PELO DELEGADO NOS CRIMES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

    Com a reforma empreendida pela Lei n. 12.403/2011 a autoridade policial passou a ter a possibilidade de arbitrar fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade não seja superior a quatro anos, nos termos do art. 322 do Código de Processo Penal. Nas infrações penais com pena superior a este montante, caberá ao juiz decidir no prazo de 48 (quarenta e oito) horas. Ocorre que na grande maioria dos delitos perpetrados em desfavor das mulheres no ambiente doméstico e familiar, a pena não ultrapassa o patamar de quatro anos. É o que se constata, por exemplo, dos preceitos secundários dos crimes de ameaça (art. 147 do CP: Pena – detenção de um a seis meses ou multa), injúria (art. 140 do CP: Pena – detenção de um a seis meses ou multa) e lesão corporal (art. 129, § 9º, do CP: Pena – detenção de três meses a três anos).

  • Em regra, cabe fiança nos crimes envolvendo violência doméstica e familiar contra a mulher, se presentes os requisitos previstos no CP. Ou seja, pelo simples fato de o crime estar abarcado pela Lei 11.340 não afasta, por si só, a possibilidade de fiança.

    A exceção trazida pelo art. 24-A se refere tão somente ao crime de descumprimento de medida protetiva de urgência.

    Já que a questão trata de lesão (pena inferior a 04 anos), em tese, não há óbice para o delegado arbitrar fiança.

  • GABARITO A

    Nos crimes afiançáveis que possuírem penas privativas de liberdade igual ou inferior a 4 anos a fiança poderá ser arbitrada pela autoridade policial (delegado de polícia). Caso a pena ultrapasse a 4 anos, somente a autoridade judicial (juiz) poderá arbitrar a fiança.

  • GABARITO: A

    Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

  • O ruim é a pessoa saber as penas dos crimes de cabeça :(

  • Art. 322 A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 04 anos.

  • LETRA A

    O DELEGADO DE POLÍCIA SOMENTE PODERÁ CONCEDER FIANÇA QUANDO A PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE MÁXIMA NÃO FOR SUPERIOR A 4 ANOS.

    NOS DEMAIS CASOS, A FIANÇA SERÁ REQUERIDA AO JUIZ, QUE DECIDIRA NO PRAZO DE 48HS .

    NÃO SERÁ CONCEDIDA FIANÇA NOS CRIMES DE RACISMO

    O VALOR DA FIANÇA SERÁ FIXADO PELA AUTORIDADE QUE A CONCEDER, LEVADO EM CONSIDERAÇÃO OS SEGUINTES LIMITES:

    1-100 SALÁRIOS MÍNIMOS QUANDO A PENA PRIVATIVA MÁXIMA NÃO FOR SUPERIOR A 4 ANOS.

    10-200 SALÁRIOS MÍNIMOS QUANDO A PENA PRIVATIVA MÁXIMA FOR SUPERIOR A 4 ANOS.

    NÃO SERÁ, IGUALMENTE, CONCEDIDA FIANÇA:

    EM CASO DE PRISÃO CIVIL OU MILITAR

  • GABARITO: A

    Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

  • Delegado de Polícia pode conceder fiança?

    Sim, desde que para crimes cuja pena máxima prevista seja de até 4 anos.

    Exceção: o crime do art. 24-A da Lei Maria da Penha tem pena máxima de 2 anos, mas não admite fiança concedida pela autoridade policial.

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.

    § 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.

    § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.

    § 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis

  • INFERIORES A 4 ANOS, DESDE QUE NÃOO SEJA MARIA DA PENHA

  • Galera, creio que a duvida seja referente a incidência da lei Maria da Penha, contudo, como se observa do próprio Art.-24-A da lei, o delegado não poderia fixar a fiança apenas no caso de descumprimento das medidas protetiva imposta, e não em todos os crimes no âmbito da violência doméstica e familiar:

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:  Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.     

    (...) § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.

    Assim, entendo que em crimes cuja pena máxima não seja superior a 04 anos, mesmo com incidência da lei Maria da Penha, há possibilidade da fixação de fiança pelo delegado, exceto no caso de descumprimento das medidas protetivas fixadas anteriormente.

  • Considere o cometimento do crime de lesões corporais pelo marido contra a esposa, no contexto de violência doméstica (art. 129, §9º do Código Penal - Pena: detenção, de 3 meses a 3 anos). Posto isso, segundo o Código de Processo Penal, é cabível arbitramento de fiança pelo delegado de polícia.

  • Art. 322 - CPP

    cuja pena privativa de liberdade não seja superior a 4 anos.

  • Gabarito: A

    CPP

    Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da liberdade provisória, com ou sem fiança prevista no Código de Processo Penal. Analisemos cada uma das alternativas:

    a) CORRETA. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos, de acordo com o art. 322 do CPP. Dito isto, como a pena de lesão corporal é de três meses a três anos, cabe ao delegado de polícia arbitrar a fiança.

    b) ERRADA.  Como se viu, autoridade policial também pode arbitrar fiança nos crimes com pena não superior a quatro anos, porém no caso do agressor descumprir  as medidas protetivas de urgência, em que a pena é de detenção de três meses a dois anos, se houver prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.

    c) ERRADA. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites: de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos, de acordo com o art. 325, I e II do CPP.

    d) ERRADA. Não será concedida fiança nos crimes de racismo, de acordo com o art. 321, I do CPP. 

    e)  ERRADA. Não será, igualmente, concedida fiança:   em caso de prisão civil ou militar, de acordo com o art. 324, II do CPP.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA A

  • CPP

    Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

  • Gaba: A

    Interessante abordar esse tema:

    "Há quem entenda que não é dado à autoridade policial conceder fiança nas hipóteses de violência doméstica e familiar, ainda que a pena máxima cominada ao delito não seja superior a 4 (quatro) anos. Para tanto, costuma-se argumentar que os delitos perpetrados no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, estão sujeitos à prisão preventiva (CPP, art. 313, III). Logo, se o crime admite a decretação da prisão preventiva, estaria a autoridade policial impedida de arbitrar fiança, porquanto o art. 324, IV, do CPP, veda a concessão de tal beneficio quando presentes os motivos que autorizam a decretação da preventiva."

    "Com a devida vênia, não podemos concordar com tal raciocínio, salvo em relação ao crime de descumprimento das medidas protetivas de urgência (Lei n. 11.340/06, art. 24-A, incluído pela Lei n. 13.641/18), objeto de análise mais adiante."

    "Logo, a autoridade policial não poderá negar a concessão de fiança sob o simples argumento de que o crime fora praticado no contexto de violência doméstica e familiar (CPP, art. 313, III)."

    (fonte: Renato Brasileiro. Legislação Penal Especial Comentada, volúme único. JusPodvim, 2020. pg.1297)

    Bons estudos!!

  • Na Lei Maria da Penha, no caso de flagrante decorrente de descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência, APENAS a autoridade judicial PODERÁ conceder fiança.   

  • GABARITO: A

    CP (art. 129, §9º) x Lei Maria da Penha

    Regra: Ação penal Púb Incondicionada;

    É um tema polêmico e gerou inúmeras discussões.

    Lembrando que, excepcionalmente, no caso de lesão corporal dolosa de natureza LEVE (art. 129, caput) e culposa (§6º), o oferecimento da ação penal dependerá de representação da vítima ou representante legal (art. 88 da L. 9.099/95)

    No caso de violência doméstica e familiar, temos que separar:

    O STF comunga do mesmo raciocínio, quando em sede de controle concentrado de constitucionalidade (ADI 4424), reconhecendo q o art. 41 da LMP Ñ viola a CF/88 e decidindo que a ação penal nos crimes de lesão corporal dolosa (mesmo que de natureza LEVE) cometidos contra a mulher no âmbito doméstico e familiar é púb incondicionada. Na esteira, o STJ editou essa Sum. 542.

    Fonte: R.Sanches/2020 pag.138

    Avante!

  • até que a PPL máxima não seja maior a 4 anos.

  • No meu entender o gabarito deveria ser letra "B" com base nas informações abaixo.

    A Comissão Permanente de Promotores da Violência Doméstica do Brasil - COPEVID, pertencente ao Grupo Nacional de Direitos Humanos, que é subordinado ao Conselho Nacional Procuradores-Gerais também lançou entendimento sobre a proibição de a autoridade policial arbitrar fiança nos casos de violência doméstica:

    Enunciado n. 6: Nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, é vedada a concessão de fiança pela autoridade policial, considerando tratar-se de situação que autoriza a decretação da prisão preventiva nos termos do artigo 313, III, CPP.

    Haja vista a diversidade de iniciativa da ação penal, Lima, F. (2012) faz a ressalva a essa vedação, concluindo pela possibilidade de a autoridade policial arbitrar fiança nos crimes sujeitos a ação privada e contravenções:

    Com a Lei Maria da Penha, reforçada e ampliada pela Lei 12.403/2011, a concessão de  pela polícia mediante fiança: 1. É vedada nos crimes praticados em violência doméstica contra a mulher e contra o homem-vulnerável (menor, idoso, enfermo ou deficiente); 2. É possível, nas hipóteses do item anterior, apenas nos crimes sujeitos a ação penal privada e nas contravenções penais, em respeito ao princípio da proporcionalidade.”

    Em comentário sobre o art. 322 do Código de Processo Penal, ainda com a redação antiga, Auad Filho (2007) mantinha entendimento semelhante ao de Lima, F., de inviabilidade da fiança policial, pois a lei permite a prisão preventiva para os crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher: Permitir o arbitramento de fiança pela autoridade policial, no caso em que é possível a decretação de prisão preventiva, além de causar desvirtuamento do ordenamento jurídico, ainda acarretará perplexidade em posicionamentos contraditórios, bem como usurpação da função jurisdicional do juiz.

    […]

    '2. Nos casos previstos na Lei nº 11.340/2006, a concessão de liberdade provisória é competência exclusiva da autoridade judiciária, não cabendo o arbitramento de fiança pelo delegado de polícia, diante da necessidade do juiz averiguar previamente a possibilidade ou não de manutenção da prisão provisória.”

  • Mas se presentes os requisitos da prisão preventiva não poderia fiança...

    Alguém sabe em que se baseia a resposta considerada certa nessa questão??

  • DELEGADO PODE DECRETAR FIANÇA QUANDO O CRIME FOR COM PENA MAXIMA DE ATÉ 4 ANOS. FIANÇA DE 1 A 100 SALÁRIOS.

  • GAB. A)

    JUIZ: PENA SUPERIOR A 4 ANOS

    DELEGADO: PENA MÁX. 4 ANOS!!! ( 1-100 ) SALARIOS

  • Fui na B com força. Errei com gosto.
  • DELEGADO = PENA ATÉ 4 ANOS, 1 A 100 SALÁRIOS MÍNIMOS.

    JUIZ = PENA MAIOR QUE 4 ANOS, 10 A 200 SALÁRIOS MÍNIMOS.

    DEPENDENDO DAS CONDIÇÕES DO RÉU: PODERÁ DIMINUIR ATÉ DOIS TERÇOS OU AUMENTAR MIL VEZES.

  • Quanto à liberdade provisória com fiança, em princípio poderia ser concedida pelo delegado, pois a pena máxima do delito está dentro do patamar de 4 anos que autoriza a autoridade policial a atuar (artigo 322 do CPP). Todavia, o legislador criou uma exceção no parágrafo 2º do artigo 24-A em que somente o magistrado pode conceder a fiança, nada obstante o crime se encaixar no critério que serve como regra geral.

    Há vedação de fiança pelo delegado de polícia em um crime de perigo, quando o benefício pode ser concedido nos crimes de dano, tais como lesão corporal, ameaça, injúria etc.

  • Essa questão tirou a minha dúvida em relação à concessão de fiança e a Lei Maria da Penha...

    Só existe um crime previsto na Lei 11.340/06 e no qual APENAS O JUIZ pode conceder a fiança:

    Do Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência

    Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei: detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.     

    § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.

    Nos demais crimes envolvendo situação de violência doméstica e familiar contra a mulher, desde que a pena máxima não seja superior a 4 anos, o delegado de polícia poderá conceder fiança.

  • Nas hipóteses de prisão preventiva, a autoridade policial pode quando o máximo de pena é até 4 anos. Depois desse valor, apenas o Juiz pode decretar.

  • CÓDIGO DE PROCESSO PENAL:

    Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

    GABARITO: LETRA A

  • questão lixo

    analisando o que foi posto no texto para analise, notamos que o crime foi praticado no contexto da lei Maria da Penha, 11.340/06, essa lei não cabe fiança segundo o art. 17.

    mas vamos para o analise

    A) pelo delegado de polícia. ( nesse caso e permitido ao delegado arbitrar fiança pelo fato da pena máxima não superar a 4 anos, A LEI TEM QUE AUTORIZAR FIANÇA,) vide art. 325 do CPP

    B) apenas pelo juiz. ( somente ele não, o Delegado também pode )

    C) no valor base de 10 a 200 salários mínimos. ( o valor correto seria 20 a 200, isso está previsto no art. 325 do CPP)

    D) se também houve crime de racismo. ( não cabe, o crime de racismo é inafiançável e imprescritível )

    E) se a prisão for convertida em prisão civil. ( não cabe prisão civil, salvo pensão alimentícia )

    GABARITO A

  • Um adendo importante:

    A vedação ao arbitramento de fiança refere-se ao fato previsto no artigo 24 -A.

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:         

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.                

    § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança. 

  • PPL com pena máx de até 4 anos pode ser decretada fiança pela autoridade policial.

  • RUMO A PMCE 2021!!

  • Questão: A

    Autorização de fiança:

    • Juiz: 10 a 200 salários mínimos e pena privativa de liberdade superior a 4 anos
    • Delta: 1 a 100 salários mínimos e pena privativa de liberdade não superior a 4 anos.
  • Questão muito boa!

    Fiança:

    Autoridade policial - pena até 4 anos.

    Autoridade judiciária - acima de 4 anos.

    Letra A.


ID
3291691
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Penal, a lei processual penal aplicar-se-á

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior

  • gab.c.

    Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    (TJCE-2018-CESPE): Aos processos em curso, a lei processual penal será aplicada imediatamente, mantendo-se, todavia, os atos praticados sob a égide da lei anterior. BL: art. 2º do CPP

    MPMS-2015): O princípio da lex fori admite relativização no processo penal. BL: art. 2º, CPP.

    OBS: Enquanto à lei penal aplica-se o princípio da territorialidade (CP, art. 5º) e da extraterritorialidade incondicionada e condicionada (CP, art. 7º), o CPP adota o princípio da territorialidade ou da lex fori, que significa “A lei do local é aplicada no país”.

    Portanto, p CPP adota o princípio da territorialidade ou da lex fori, uma vez que a atividade jurisdicional é um dos aspectos da soberania nacional, logo, não pode ser exercida além das fronteiras do respectivo Estado.

    Na visão da doutrina, todavia, há situações em que a lei processual penal de um Estado pode ser aplicada fora de seus limites territoriais, a saber: a) aplicação da lei processual penal de um Estado em território nullius (ex.: Antártida); b) quando houver autorização do Estado onde deva ser praticado o ato processual (Brasil já negou cooperação com a Argentina que pediu para ouvir testemunhas no Brasil segundo as leis argentinas. No caso, não houve autorização do Brasil); c) em caso de guerra, em território ocupado (ex.: ocupação militar no Haiti). Fonte: (Manual de Processo penal, Renato Brasileiro, ano 2016 + anotações de aula Damásio).

    (MPSP-2015): Se o ato processual for complexo e iniciar-se sob a vigência de uma lei de natureza processual penal e, antes de se completar, outra for promulgada, modificando-o, devem ser obedecidas as normas da lei antiga.

    (MPSC-2014): São efeitos do princípio tempus regit actum, previsto no CPP: a) os atos processuais realizados sob a égide da lei anterior são considerados válidos; b) as normas processuais têm aplicação imediata, pouco importando se o fato que deu origem ao processo é anterior à sua entrada em vigor. BL: art. 2º do CPP.

    (TJPE-2015-FCC): Antonio está sendo processado pela prática do delito de furto qualificado. É correto dizer que, caso haja mudança nas normas que regulamentam o procedimento comum ordinário, os atos praticados sob a vigência da lei anterior são válidos. BL: art. 2º, CPP.

    (TJAM-2013-CESPE): As normas previstas no CPP de natureza híbrida, ou seja, com conteúdo de direito processual e de direito material, devem respeitar o princípio que veda a aplicação retroativa da lei penal, quando seu conteúdo for prejudicial ao réu.

    fonte/cf/cpp/colaborador-EDUARDO/QC/eu...

  • GABARITO C

    A Lei processual penal, diferentemente da Lei Penal, não retroage. Mas será aplicada desde logo, ou seja, no momento de sua vigência será aplicada àquele processo, respeitados os atos já praticados pela lei anterior. A partir de sua vigência aplica-se a nova lei processual penal, mesmo que seja, esta, mais desfavorável ao agente.

  • A lei processual penal tem aplicação imediata e não retroage, independentemente de seu conteúdo ser mais benéfico para o acusado.

    Todavia, em se tratando de normas penais mistas (conteúdo de direito penal misturado com conteúdo processual penal), aplica-se a retroatividade, se em benefício do réu.

  • GABARITO: C

    Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

  • A LEI PROCESSUAL DIFERENTE DA LEI PENAL NÃO RETROAGE PARA BENEFICIAR O RÉU.

  • Artigo 2º do CPP==="A lei processual aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior"

  • Teoria do Isolamento dos Atos Processuais, adotada pelo CPP. Em relação a sua aplicabilidade no tempo.

  • GABARITO: C

    Achei bem confusa a redação dessas alternativas, vou tentar explicar!

    A) sempre que uma norma prevista na Parte Geral do Código Penal for desrespeitada. ERRADA

    Nem sempre. Existe a possibilidade de competência para a 9.099/95

    ”Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos', cumulada ou não com multa.” (NR)"

    B) apenas quando houver sentença condenatória transitada em julgado. ERRADO

    Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    C) imediatamente, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. CORRETA

    Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    D) de forma subsidiária, portanto se a lei material (lei de direito penal) falhar. ERRADO

    Sim, o CPP atua forma subsidiária, mas a lei específica como o caso da lei de drogas, naquilo que ela for omissa.

    E) retroativamente quando, de qualquer modo, favorecer o agente, aplicando-se inclusive aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. ERRADO

    O CPP não tem tal manifestação pelo fato de sua aplicação ser processual, salvo casos de normas híbridas.

    erros, avisem-me!

    PERTENCELEMOS!

  • Lei processual no tempo -Regra-aplicação imediata da lei processual 

    as normas genuinamente processuais o princípio adotado é o da aplicação imediata da lei processual , preservando-se os atos até então praticados. As normas genuinamente processuais são as leis que cuidam de procedimentos, atos processuais, técnicas do processo etc. A lei a ser aplicada é a lei vigente ao tempo da prática do ato ( tempus regit actum ).

  • PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE

    Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial

    V - os processos por crimes de imprensa.       

    Parágrafo único.  Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos ns. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

    LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO  

    Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    SISTEMA DA UNIDADE DO PROCESSO

    A lei que deu início no processo perduraria durante todo o processo,ainda que viesse uma nova lei não teria aplicação.

    SISTEMA DAS FASES PROCESSUAIS

    A entrada em vigor de uma nova lei afastaria a lei anterior e só passaria a ter aplicação na fase processual seguinte.

    SISTEMA DO ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS (SISTEMA ADOTADO)

    A entrada em vigor de uma nova lei teria a aplicação de imediato e afastaria a lei anterior sem prejudicar os atos realizados em decorrência da lei anterior.

    PRINCÍPIO DA IMEDIATIDADE ou PRINCÍPIO DA APLICAÇÃO IMEDIATA DA LEI PROCESSUAL

    A aplicação da lei processual penal de imediato só ocorre nas normas processuais puras ou normas genuinamente puras,sendo que nas normas processuais materiais,mista ou híbridas só ocorrera de imediato quando forem normas benéfica ao agente.

    NORMAS PROCESSUAIS PURAS OU NORMAS GENUINAMENTE PURAS

    São aquelas que contém apenas disposições procedimentais ou seja procedimentos.

    NORMAS PROCESSUAIS MATERIAIS,MISTAS OU HÍBRIDAS

    São aquelas que contém conteúdo de direito penal e direito processual penal.

      Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    DIREITO PENAL

    Admite interpretação extensiva e aplicação analógica somente em bonam partem.

    DIREITO PROCESSUAL PENAL

    Admite interpretação extensiva e aplicação analógica tanto em bonam partem como malam partem.

    BONAM PARTEM- BENEFICIAR O RÉU

    MALAM PARTEM-PREJUDICAR O RÉU

  • Artigo 2º do CPP==="A lei processual penal aplicar-se-á, desde logo, sem prejuízo da validade dos atoa realizados sob a vigência da lei anterior"

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca das disposições preliminares previstas no Código de Processo Penal, no que concerne à lei processual penal no espaço. Analisemos cada uma das alternativas:
    a) ERRADA. como não é uma norma de direito material, não necessita de uma vacatio legis, entrando em vigor imediatamente. A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior, conforme art. 2º do CPP.
    b) ERRADA. A lei processual penal entra em vigor imediatamente, independentemente se houve sentença condenatória transitada em julgado.
    c) CORRETA. A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior, conforme art. 2º do CPP. Afirma Nucci (2014, p. 105):
    “Passa, assim, a valer imediatamente, colhendo processos em pleno desenvolvimento, embora não afete atos já realizados sob a vigência de lei anterior. Exemplificando: se uma lei processual recém-criada fixa novas regras para a citação do réu ou para a intimação de seu defensor, o chamamento já realizado sob a égide da antiga norma é válido e não precisa ser refeito. As intimações futuras passam imediatamente a ser regidas pela lei mais recente."


    d) ERRADA. Não se aplica de forma subsidiária, a regra geral é que ela se aplica desde logo, de acordo com o art. 2º do CPP. Porém, atente-se para o fato de que quando se tratar de norma processual penal material, que são aquelas que tem conteúdo de Direito Penal, caso em que se forem favoráveis ao réu, deverão retroagir:

    “Imagine-se que uma lei crie nova causa de perempção. Apesar de dizer respeito a situações futuras, é possível que, em determinado caso concreto, o querelado seja beneficiado pela norma processual penal recém-criada. Deve ela ser retroativa para o fim de extinguir a punibilidade do acusado, pois é nítido o seu efeito no direito material" (NUCCI, 2014, p. 106).


    e) ERRADA. Quando se tratar de norma processual penal material, que são aquelas que tem conteúdo de Direito Penal, caso em que se forem favoráveis ao réu, deverão retroagir, porém, se já houver o transito em julgado da sentença condenatória, não retroagirá a lei processual penal.


    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA C


    Referências Bibliográficas:


    NUCCI. Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal.  11. ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense, 2014
  • CPP Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior

  • Princípio da aplicabilidade imediata ou tempus regit actum gera dois efeitos: (1) validade dos atos praticados anteriormente à vigência da lei; (2) aplicabilidade imediata da lei processual a partir da vigência.

  • Gabarito letra "c".

    Art. 2º  A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Sistema do Isolamento dos Atos Processuais/Princípio do Efeito Imediato, da Aplicação Imediata ou da Imediatidade (tempus regit actum): os atos praticados sob a vigência da lei anterior são válidos, e os atos ainda não praticados devem ser editados de acordo com a lei nova. Olha para o ato isoladamente: oferecimento da peça acusatória, recebimento, citação... Por exemplo: se, entre o recebimento da peça acusatória e a citação veio uma lei nova, a citação já deve ser praticada de acordo com a lei nova. Os atos anteriores, praticados na vigência da lei anterior, são válidos. Os próximos deverão ser praticados conforme a lei nova.

  • GABARITO LETRA "C"

    CPP: Art. 2º -  A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Sistema do isolamento dos atos processuais

    "A persistência é o caminho do êxito". -Charles Chaplin

  • ⇒ Sistemas de sucessão de leis processuais no tempo:

    1 – Sistema da unidade processual: o processo (conjunto de atos) é uma unidade. Deve ser regulamentado por uma única lei. Aplica-se a lei em vigor no início do processo (ultrativa);

    2 – Sistema das fases processuais: O processo é composto de fases (fase postulatória, ordinatória, instrutória, decisória e recursal). Cada uma pode ser regulada por uma lei diferente.

    3 – Sistema do isolamento dos atos processuais: a lei nova é aplicável aos atos processuais futuros, mas não atinge os atos praticados sob a vigência da lei anterior. ( **** Sistema adotado: sistema do isolamento dos atos processuais (art. 2º do CPP) )

  • A lei processual penal aplicar-se-a desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior..

  • GABARITO : C

    DESDE LOGO = IMEDIATAMENTE

  • a) ERRADA. como não é uma norma de direito material, não necessita de uma vacatio legis, entrando em vigor imediatamente. A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior, conforme art. 2º do CPP.

    b) ERRADA. A lei processual penal entra em vigor imediatamente, independentemente se houve sentença condenatória transitada em julgado.

    c) CORRETA. A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior, conforme art. 2º do CPP. Afirma Nucci (2014, p. 105):

    “Passa, assim, a valer imediatamente, colhendo processos em pleno desenvolvimento, embora não afete atos já realizados sob a vigência de lei anterior. Exemplificando: se uma lei processual recém-criada fixa novas regras para a citação do réu ou para a intimação de seu defensor, o chamamento já realizado sob a égide da antiga norma é válido e não precisa ser refeito. As intimações futuras passam imediatamente a ser regidas pela lei mais recente."

    d) ERRADA. Não se aplica de forma subsidiária, a regra geral é que ela se aplica desde logo, de acordo com o art. 2º do CPP. Porém, atente-se para o fato de que quando se tratar de norma processual penal material, que são aquelas que tem conteúdo de Direito Penal, caso em que se forem favoráveis ao réu, deverão retroagir:

    “Imagine-se que uma lei crie nova causa de perempção. Apesar de dizer respeito a situações futuras, é possível que, em determinado caso concreto, o querelado seja beneficiado pela norma processual penal recém-criada. Deve ela ser retroativa para o fim de extinguir a punibilidade do acusado, pois é nítido o seu efeito no direito material" (NUCCI, 2014, p. 106).

    e) ERRADA. Quando se tratar de norma processual penal material, que são aquelas que tem conteúdo de Direito Penal, caso em que se forem favoráveis ao réu, deverão retroagir, porém, se já houver o transito em julgado da sentença condenatória, não retroagirá a lei processual penal.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA C

  • Quando nos referimos a Lei Processual no tempo, a regra adotada é a do PRINCÍPIO DO EFEITO IMEDIATO

    ou APLICAÇÃO IMEDIATA (tempus regit actum) – art. 2º, CP.

    Art. 2º - A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a

    vigência da lei anterior.

    A norma processual penal entra em vigor imediatamente, não importando se é ou não mais

    gravosa ao réu, não necessita de vacatio legis (pois ela não cria condutas criminosas, apenas estabelece

    regras processuais, não precisa de tempo para aceitação social).

    Aos atos praticados na vigência da lei anterior, continuam a produzir seus efeitos, pois, respeitase o direito adquirido e a coisa julgada (art. 5º, XXXVI).

  • Em regra a lei processual não retroage; no entanto, casa tenha natureza híbrida (Direito Proc. Penal + Direito Material) e desde que beneficie o réu, aí sim retroage.

    Bons Estudos!!

  • A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

  • − São coações ilegais: ◦ I – quando não houver justa causa; ◦ II – quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei; ◦ III – quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo; ◦ IV – quando houver cessado o motivo que autorizou a coação; ◦ V – quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza;

    ◦ VI – quando o processo for manifestamente nulo; ◦ VII – quando extinta a punibilidade.


ID
3291694
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O crime de ameaça (artigo 147 do Código Penal) somente se procede mediante Representação. Segundo o diploma processual penal, tal Representação deve ser apresentada

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    O ofendido tem o prazo de 6 meses, contados do conhecimento de quem é o autor, para propositura da ação penal.

  • FOCO!

    Fonte:

    "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm"

    Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29( CPP - Decreto-Lei; 3689/41), do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    Parágrafo único.  Verificar-se-á a decadência do direito de queixa ou representação, dentro do mesmo prazo, nos casos dos arts. 24 (CPP)parágrafo único, e 31 (CPP)

    Bons estudos futuros GM's!

  • Erro da C:

    Art. 39.  O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.

  • Como expresso no parágrafo único, a pena será perseguida mediante representação da vítima ou seu representante legal (ação penal pública condicionada). 

    Ou seja, o ofendido ou seu representante legal possui 6 meses pra representar contra o autor.

  • Assertiva D

    no prazo decadencial de seis meses.

  • O ofendido ou seu representante legal possui 6 meses pra representar contra o autor.

    Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29( CPP - Decreto-Lei; 3689/41), do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

  • Nos termos do parágrafo único do artigo 147 do Código Penal, que trata da ação penal quanto ao crime de ameaça, “somente se procede mediante representação". O artigo 38 do Código de Processo Penal, por seu turno dispõe, que "salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia." Com efeito, a assertiva correta é a constante do item (D).
    Gabarito do professor: (D)
  • Art. 39.  O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.

  • Pergunta mal feita.

  • GABARITO: D

    Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29( CPP - Decreto-Lei; 3689/41), do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

  • O único crime que exclusivamente a vítima pode representar segue abaixo:

    Ação penal privada personalíssima

    Art 236 do CP - Crime de induzimento de erro em casamento;

    E caso a vítima seja menor de idade, será esperado atingir a maioridade para poder queixa-se perante justiça.

    #PERTENCEREMOS

  • Fiquem em dúvida entre a "C" e a "D", porém, quando vi: "obrigatÓriamente"..

    Larguei de mão

  • Decadência do direito de queixa ou de representação

           Art. 103 - Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do § 3º do art. 100 deste Código, do dia em que se esgota o prazo para oferecimento da denúncia.

    AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA

    § 3º - A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação pública, se o Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal. (Prazo de 6 meses)

  • Eu coloquei pra filtrar direito penal, mas acredito que essa matéria seja de processo penal
  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • Eu acho que eu filtrei as questões de modo errado. Não cai no TJ SP ESCREVENTE ESSE TESTE.


ID
3291697
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O Código de Processo Penal, ao tratar do tema “Ação Civil”, dispõe que, transitada em julgado a sentença condenatória, poderá promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Artigo 63, cpp: Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros.

  • GABARITO: E

    Artigo 63, CPP: Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros.

  • Art. 63.  Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros.

  • GABARITO: E

    Art. 63. Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros.

  • GABARITO: E

    Artigo 63, CPP: Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros.

  • 4 copia e cola e ninguém explica a questão

  • pra q q esse povo copia e cola a mesma coisa? eu hein kkkk

  • Colegas, algumas observações importantes quanto à LEGITIMIDADE DO MP !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    1) O Ministério Público poderá ajuizar a ação de execução ou a ação civil ex delicto em favor da vítima?O texto do CPP diz que sim: Art. 68. Quando o titular do direito à reparação do dano for pobre (art. 32, §§ 1o e 2o), a execução da sentença condenatória (art. 63) ou a ação civil (art. 64) será promovida, a seu requerimento, pelo Ministério Público. O STF, contudo, entendeu que, a partir da Constituição Federal de 1988, esta legitimidade não mais pertence ao Ministério Público (e sim à Defensoria Pública). Isso porque o constituinte conferiu à Defensoria (e não ao MP) a competência para promover a assistência jurídica dos necessitados (art. 134 da CF/88).Havia, no entanto, um problema de ordem prática: quando o STF proferiu esta decisão, a Defensoria Pública ainda não estava totalmente instalada nas diversas cidades do país (como ainda hoje, infelizmente, não está). Logo, seria prejudicial às vítimas se o STF simplesmente proibisse o MP de propor a ação civil ex delicto já que, na maioria dos lugares não havia Defensoria e o ofendido ficaria desassistido.

    Por conta disso, o STF adotou a seguinte solução: ele declarou que o art. 68 do CPP estava em PROCESSO DE INCONSTITUCIONALIDADE PROGRESSIVA e que deveria continuar válido até que a Defensoria Pública estivesse totalmente instalada. Assim, nos locais onde há Defensoria Pública, o MP não pode ajuizar as ações de que trata o art. 68. Por outro lado, onde não existir a Defensoria, o Parquet continua tendo, ainda, legitimidade.

    É certo que o Ministério Público não detém legitimidade ativa para a propositura de ação civil ex delicto quando houver Defensoria Pública em funcionamento, em razão da aplicação da chamada inconstitucionalidade progressiva do art. 68 do CPP. No entanto, essa situação (existência da Defensoria) não acarreta, de pronto, a simples extinção do processo sem julgamento do mérito. Antes é necessário que o juiz determine a intimação da Defensoria para que tome ciência do feito e, a partir de então, assuma a defesa da parte hipossuficiente ou, se for o caso, informe da ausência de interesse na continuação da demanda.

    A extinção do feito antes da intimação da Defensoria pode ocasionar prejuízo irreparável à parte necessitada,

    que, até então, recebia assistência do Ministério Público. Assim, antes de o magistrado reconhecer a ilegitimidade ativa do Ministério Público para propor ação civil ex delicto, é indispensável que a Defensoria Pública seja intimada para tomar ciência da demanda e, sendo o caso, assumir o polo ativo da ação. Se esta providência não for adotada, haverá violação do art. 68 do CP

    FONTE: CICLOS R3

  • DA AÇÃO CIVIL

    ART. 63.  Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros.

    Parágrafo único. Transitada em julgado a sentença condenatória, a execução poderá ser efetuada pelo valor fixado nos termos do  sem prejuízo da liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido.             

    Art. 64.  Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, a ação para ressarcimento do dano poderá ser proposta no juízo cível, contra o autor do crime e, se for caso, contra o responsável civil.                 

    Parágrafo único.  Intentada a ação penal, o juiz da ação civil poderá suspender o curso desta, até o julgamento definitivo daquela.

      

    IMPEDE A PROPOSITURA DE AÇÃO CIVIL INDENIZATÓRIA

    Art. 65.  Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    ART. 66.  Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato.

      

    NÃO IMPEDE A PROPOSITURA DE AÇÃO CIVIL INDENIZATÓRIA

    Art. 67.  Não impedirão igualmente a propositura da ação civil:

    I - o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação;

    II - a decisão que julgar extinta a punibilidade;

    III - a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime.

     

     Art. 68.  Quando o titular do direito à reparação do dano for pobre (), a execução da sentença condenatória () ou a ação civil () será promovida, a seu requerimento, pelo Ministério Público.

  • Note que:

    A execução exige o trânsito em julgado, mas a propositura da ação em âmbito cível não!

    Art. 63.  Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros.

    Parágrafo único. Transitada em julgado a sentença condenatória, a execução poderá ser efetuada pelo valor fixado nos termos do  sem prejuízo da liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido.               

    Art. 64.  Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, a ação para ressarcimento do dano poderá ser proposta no juízo cível, contra o autor do crime e, se for caso, contra o responsável civil.   

  • A questão exige o conhecimento acerca da ação civil prevista no título IV do Código de Processo Penal a partir do art. 63. A ação civil ex delicti ocorre quando o mesmo fato gera efeito nas duas esferas, quanto cível quanto penal, o que acaba gerando uma pretensão indenizatória na esfera civil, nem todos os crimes geram efeito cível, é o caso, por exemplo, dos crimes contra a paz pública. Analisando então cada uma das alternativas, depreende-se que poderá promover a execução no juízo cível de tal reparação o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros, de acordo com o art. 63, caput do CPP.

    a) ERRADA. Poderão promover ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros, de acordo com o art. 63, caput do CPP

    b) ERRADA. de acordo com o art. 63, caput do CPP

    c) ERRADA. de acordo com o art. 63, caput do CPP

    d) ERRADA. de acordo com o art. 63, caput do CPP

    e) CORRETA. Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros, de acordo com o art. 63, caput do CPP

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA E

    Referências Bibliográficas:
    NUCCI, Guilherme de Souza. Curso de execução penal. 1 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.




  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • Gabarito E)

    Artigo 63, CPP: Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros.

    Diferença entre ação civil e ação de execução:

    A ação civil é aquela ajuizada pelo ofendido, no âmbito cível, almejando obter indenização por eventual dano causado pelo crime, estando previstas nos art. 63 a 68 do CPP. Ela pode ser de duas espécies: i) ação de execução ex delicto – art. 63 do CPP; e ii) ação civil ex delicto – art. 64 do CPP.

    A ação de execução ex delicto, prevista no art. 63 do CPP, é aquela proposta no juízo cível, a fim de executar a sentença penal condenatória após seu trânsito em julgado, na qual o pedido é para que o condenado seja obrigado a reparar os danos causados à vítima. No caso, a sentença penal condenatória é título executivo judicial. Enquanto a ação civil ex delicto, prevista no art. 64 do CPP, é aquela que garante a vítima, seu representante legal ou herdeiros, buscar a reparação dos danos no juízo cível, independentemente do resultado da ação na esfera criminal.

    Fonte: anotações pessoais.


ID
3291700
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A Emenda Constitucional no 45/2004 trouxe importante alteração da Constituição Federal de 1988 sobre o tema dos direitos humanos. A partir dessa emenda, a Constituição passou a prever que serão equivalentes às emendas constitucionais, os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional

Alternativas
Comentários
  • FOCO!

    Fonte:

    "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm"

    Art.5, LXXVIII, PARAGRAFO

    "Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.   EC 45/2004."

    Bons estudos Futuros GM's!

  • Gabarito B

    CF/88 Art. 5º § 3º - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.  

    Tabela sobre o tema https://detonandoquestoes.blogspot.com/2020/03/tratados-internacionais-sobre-direitos.html

  • Gabarito letra B.

    Ótimos comentários dos colegas, mas vamos trabalhar as exceções?!

    TRATADOS e CONVENÇÕES SOBRE DH (Lembrando que para ser equivalente às EC somente se forem sobre DH. Tratados Internacionais que não tenham matéria relacionada a Direitos Humanos sempre serão incorporados com o status de norma infraconstitucional, equivalentes a leis ordinárias federais).

    Q1278295

    Desde que o Brasil seja parte, se aplicam no ordenamento jurídico brasileiro os tratados internacionais de direitos humanos de forma imediata. (CERTO)

    Cada casa do CN (Câmara e Senado, obrigação e não faculdade)

    2 Turnos

    3/5 dos votos

    Resultado: Equivalência às EC.

    Bons estudos.

  • Assertiva b

    em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros.

  • GABARITO LETRA "B"

    CRFB/88: Art. 5º, § 3º - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • Questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre tratados e convenções internacionais de direitos humanos.

    Nesse contexto, desde a Emenda Constitucional n° 45/2004, “os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais” (Constituição, art. 5°, § 3°).

    Atente-se: somente os tratados internacionais que versem sobre direitos humanos, atendido o quórum qualificado, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    GABARITO: B.

  • EC = 2C + 2T + 3/5

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.         

  • Nem se tu quiser ,tu ! Não erra um negócio desse piá

  • NÚMEROS PRIMOS: 2,3,5 - 2 turnos, 3 quintos.

  • Que a PPMG venha assim


ID
3291703
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A teoria das gerações dos direitos humanos foi lançada pelo jurista Karel Vasak, que, em Conferência proferida no Instituto Internacional de Direitos Humanos de Estrasburgo (França, 1979), classificou os direitos humanos em três gerações, cada uma com características próprias. Posteriormente, determinados autores defenderam a ampliação da classificação de Vasak para quatro ou até cinco gerações.
A respeito dos direitos de terceira geração, tem-se, como exemplos,

Alternativas
Comentários
  • FOCO!

    Obs. A banca quer a visão deste jurista aqui, atente-se a isso!

    Obs 2. Pelo que ja vi sobre o tema, essa é a base, entretanto, recomendo que mantenham-se atualizados, pois este tema têm bancas e doutrinas que estão avançando e detalhando mais gerações do que vai ver aqui

    Fonte:"https://www.google.com/amp/s/jus.com.br/amp/artigos/4666/1"

    No ano de 1979, proferindo a aula inaugural no Curso do Instituto Internacional dos Direitos do Homem, em Estraburgo, o jurista Karel VASAK utilizou, pela primeira vez, a expressão "gerações de direitos do homem", buscando, metaforicamente, demonstrar a evolução dos Direitos humanos com base no lema da revolução francesa (liberdade, igualdade e fraternidade).

    De acordo com o referido jurista, a primeira geração dos direitos humanos seria a dos direitos civis e políticos, fundamentados na liberdade ( liberté ).

    A segunda geração, por sua vez, seria a dos direitos econômicos, sociais e culturais, baseados na igualdade (égalité).

    Por fim, a última geração (3° Geração, no caso ) seria a dos direitos de solidariedade, em especial o direito ao desenvolvimento, à paz e ao meio ambiente, coroando a tríade com a fraternidade (fraternité)

    BONS estudos Futuros GM's!

  • EU MARQUEI A LETRA C , MAS A BANCA DEU LETRA CERTA A ALTERNATIVA E , PENSEI QUE SÓ O CESPE ADOTAVA A PAZ NA TERCEIRA DIMENSÃO !!!!

  • Teoria das Gerações ou Dimensões. Karel Vasak.

    1ª Geração: direitos de liberdade. Idéias iluministas. São oponíveis contra o Estado.

    2ª Geração: direito econômicos, sociais e culturais. Relaciona-se com as consequências negativas da Revolução Industrial e do liberalismo sobre significativos contingentes humanos. Exigem do Estado prestações positivas.

    3ª Geração: direitos de fraternidade de caráter difuso, que não se distinguem especificamente a um indivíduo ou a um grupo social, mas ao próprio gênero humano como um todo.

    4ª Geração. Paulo Bonavides: adequada ao período da globalização na área política e à formação de um mundo marcado por fronteiras nacionais mais permeáveis, incluindo o direito à informação, à democracia e ao pluralismo.

    5ª Geração. Paulo Bonavides: Paz mundial.

  • Marquei por eliminação, mesmo sabendo que a paz é colocada como 5° dimensão. Realmente temos que ficar atentos as classificações dos autores.

  • olhem a pergunta: "A respeito dos direitos de terceira geração, tem-se, como exemplos,"

    TERCEIRA GERAÇÃO É A FRATERNIDADE QUE SE RESUME EM: (E) direito à paz, à autodeterminação e ao meio ambiente equilibrado.

    ERREI ACHEI QUE ESTAVA PEDIDO DAS 3 ( PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA) POR ISSO, MARQUEI A LETRA (C)

  • Esqueminha para memorizar:

    L.I.F

    1º Geração / dimensão:

    Liberdade

    CIPÓ = Civis e Políticos

    Estado Liberal

    2º Dimensão:

    Igualdade

    Sociais econômicos e culturais

    Estado Social

    3º Dimensão:

    Fraternidade

    P.M.A

    paz, à autodeterminação e ao meio ambiente equilibrado

    Estado democrático

  • DIREITOS HUMANOS DE PRIMEIRA GERAÇÃO OU DIMENSÃO - LIBERDADE:

    *Direitos atribuídos ao indivíduo.

    *Atividade negativa do Estado (não intervir)

    *Direitos de liberdade, prestações negativas.

    DIREITOS HUMANOS DE SEGUNDA GERAÇÃO OU DIMENSÃO – IGUALDADE:

    *Direitos políticos e sociais.

    *Exigem a participação direta do Estado.

    *Atividade positiva do Estado (intervir, promover, garantir).

    *Direito à saúde, Direito à educação, Direito de moradia e Direito à segurança.

    DIREITOS HUMANOS DE TERCEIRA GERAÇÃO OU DIMENSÃO – FRATERNIDADE: 

    *Direito à paz, Karel Vazak.

    *Direito à autodeterminação dos povos.

    *Direito ao desenvolvimento.

    *Direito ao meio ambiente e qualidade de vida.

    *Direito à conservação e utilização do patrimônio histórico e cultural.

    *Direito de comunicação.

    DIREITOS HUMANOS DE QUARTA GERAÇÃO

    Para Paulo Bonavides, a quarta geração é resultante da globalização dos direitos humanos e corresponde aos direitos de participação democrática (democracia direta), direito ao pluralismo político e direito à informação.

    Para Norberto Bobbio, por sua vez, entende que esses direitos seriam aqueles ligados à bioética, proteção do patrimônio e engenharia genética.

    DIREITOS HUMANOS DE QUINTA GERAÇÃO

    Paulo Bonavides elenca o direito à paz, não obstante Karel Vazak, o idealizador das gerações, tê-lo alocado na terceira dimensão.

  • GOTE-DF

    Direitos de 1 geração LIBERDADE- direitos civis e políticos, direitos NEGATIVOS, negam a atuação do Estado;

    Direitos de 2 geração IGUALDADE - direitos sociais, econômicos e culturais, direitos POSITIVOS, exigem a intervenção do Estado;

    Direitos de 3 geração - FRATERNIDADE - direitos de humanidade, difusos (ao ambiente, ao desenvolvimento e de proteção ao consumidor);

    Direitos de 4 geração - Direitos decorrentes da manipulação genética, direito a Democracia;

    Direitos de 5 geração - direito à paz.

    GAB: E

    NÃO DESISTA!!!!!

  • Para quem, como eu, tinha dúvidas acerca do Direito a Paz ser de 3o ou 5o geração, vale analisar o ponto de vista da questão. Muitas questões pedem o ponto de vista do jurista. O direito a paz ser de 5o geração é relacionado a Paulo Bonavides. Entretanto, a questão aborda sobre Karel V., que considerava o Direito a Paz como de 3o geração.

    HASTA LA VICTORIA SIEMPRE!

  • GOTE-DF

    Paulo Bonavides elenca o direito à paz, não obstante Karel Vazak, o idealizador das gerações, tê-lo alocado na terceira dimensão.

    Direitos de 1ª geração---- LIBERDADE---ex: direitos civis e políticos

    Direitos de 2ª geração----IGUALDADE-----ex: direitos sociais, econômicos e culturais

    Direitos de 3ª geração----FRATERNIDADE-----ex: direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, à paz e etc.

    PARA O CESPE , FEPESE E A COSEAC A SAPIÊNCIA É QUE O DIREITO A PAZ ESTÁ NA TERCEIRA GERAÇÃO OU DIMENÇÃO .

    PORTANTO , GAB: LETRA (E)

  • Desde quando a paz é direito de terceira geração? Até onde sei, é de quinta....

  • Gabarito >> Letra E

    1ª dimensão (Liberdade)

    • Não fazer estatal
    • Direitos Civis e políticos
    • Exs. vida, liberdade, voto, nacionalidade

    2ª dimensão (Igualdade)

    • Liberdade positiva (demandam atuação estatal)
    • SEC (sociais, econômicos e culturais)
    • Exs. saúde, educação, cultura, trabalho,

    3ª dimensão (Fraternidade / Solidariedade) (pós 2ª GM)

    • Direitos difusos e coletivos + transindividuais
    • Exs. autodeterminação dos povos, paz**, direitos do consumidor, meio ambiente equilibrado, etc.

    4ª dimensão (direito à informação / tecnologia)

    • Bioética, biodireito, acesso à internet, etc

    5ª dimensão

    • Paz universal (Paulo Bonavides)

    6ª dimensão

    • Direito de acesso à água potável , busca pela felicidade

  • hahaha eu fui toda linda sem ler a questão inteira mancando opção C, ai vi que errei, na vdd tava pedindo outra coisa hahahha #toma

  • GABARITO: Letra E

    Divisão dos Direitos Humanos em gerações

    ·        1ª GERAÇÃO: LIBERDADE; direitos de liberdade negativa, civis e políticos.

    ·        2ª GERAÇÃO: IGUALDADE; direitos econômicos, sociais e culturais.

    ·        3ª GERAÇÃO: FRATERNIDADE; direitos de fraternidade ou de solidariedade.

    ·        4ª GERAÇÃO: TECNOLOGIA - direitos da engenharia genética, tecnológicos e da informação.

    ·        5º GERAÇÃO: PAZ*

    *Paulo Bonavides elenca o direito à paz na 5ª geração, não obstante Karel Vazak, o idealizador das gerações, tê-lo alocado na 3ª dimensão.

    A) o direito à intimidade (1ª GERAÇÃO), à segurança e à habitação ( 2ª GERAÇÃO) .

    B) o direito à liberdade(1ª GERAÇÃO), à igualdade e à propriedade( 2ª GERAÇÃO:).

    C) o direito à liberdade(1ª GERAÇÃO), à igualdade( 2ª GERAÇÃO:) e à fraternidade (3ª GERAÇÃO).

    D) o direito à saúde( 2ª GERAÇÃO:), à educação( 2ª GERAÇÃO:) e à previdência social( 2ª GERAÇÃO:).

    E) o direito à paz(3ª GERAÇÃO), à autodeterminação (3ª GERAÇÃO) e ao meio ambiente equilibrado (3ª GERAÇÃO).

  • CONFESO QUE PROCUREI SÓ A PALAVRA (PAZ)....

    BONS ESTUDOS!!!

  • GAB. E

    3º geração: coloca o CD ( Coletivos e Difusos )

    • MEIO AMBIENTE
    • FRATERNIDADE
    • CONSUMIDOR
    • PAZ
  • GAB: E

    Dimensões clássicas:

    (Direitos civis e políticos) (negativo do estado, o não fazer)

    Lema: Liberdade

    Marco histórico: Revolução Gloriosa na Inglaterra, Independência do EUA, Revolução Francesa.

    Marco jurídico: Constituição Americana (1787), Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789)

    Ex: Direito à liberdade de expressão.

    (Direitos sociais, culturais e econômicos)

    Lema: Igualdade

    Marco histórico: Revolução Russa, Revolução Mexicana

    Marco jurídico: Constituição Mexicana de 1917, Constituição de Weimar de 1919

    Ex: Direito à saúde, à educação

    (Direitos difusos e coletivos)

    Lema: Fraternidade

    Marco histórico: Pós 2° GM, criação da ONU

    Marco jurídico: DUDH de 1948

    Ex: Direito ao meio ambiente, *paz

    Dimensões contemporâneas:

    Direito: Pesquisas biológicas e manipulação do patrimônio genético das pessoas. (Bobbio)

    Direito: Tutela da democracia, bioética, do direito à informação e ao pluralismo político. (Bonavides)

    Marco histórico: Lei de Biossegurança

    Direito: Direito à paz

    Marco histórico: Ataque terrorista de 11 de setembro de 2001.

    1º geração: liga o PC (Políticos e Civis

    2ºgeração: aperta ESC (Econômicos, Sociais e Culturais

    3º geração: coloca o CD (Coletivos e Difusos).

    ''Não tenha medo, pois eu estou com você...'' Isaías 43:5

  • Macete que os colegas usam:

    PC / ESC / CD / DIP / PAZ

    Ger.Dim.: PC = Direito Políticos e Civis = LIBERDADE

    Ger.Dim.: ESC = Direitos Econômicos, Sociais, e Culturais = IGUALDADE

    Ger.Dim.: CD = Direitos Coletivos e DIfusos = FRATERNIDADE

    Ger. Dim.: DIP = Direitos à Democracia, Informação e Pluralismo = TECNOLOGIA

    Ger. Dim.: PAZ = Direito à PAZ = PAZ

    Bons estudos!


ID
3291706
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A característica dos direitos humanos que implica o reconhecimento de que os direitos humanos não se perdem pela passagem do tempo, é a

Alternativas
Comentários
  • FOCO!

    Imprescritibilidade: são direitos que não se perdem com o decurso do

    tempo (não são atingidos pela prescrição).

    - Atenção: o “direito de ação” (direito de pedir um provimento judicial

    ao Estado) pode prescrever; porém, a prática do racismo (art. 5º, XLII,

    CF/88) e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem

    constitucional e o Estado Democrático (art. 5º, XLIV, CF/88) são

    imprescritíveis.

    Também são imprescritíveis os crimes de competência do Tribunal

    Penal Internacional: crimes de agressão, guerra, genocídio e contra a

    humanidade (arts. 5º a 8º e 29 do Estatuto de Roma do Tribunal Penal

    Internacional).

    Irrenunciabilidade (indisponibilidade): mesmo que o direito não seja

    exercido, seu titular não pode “abrir mão” dele. A renúncia não produz

    efeitos jurídicos, não autoriza e nem convalida a violação.

    - Inalienabilidade: também não podem ser cedidos, transferidos ou

    disponibilizados de qualquer forma, onerosamente ou não. São

    inegociáveis e não tem conteúdo patrimonial.

    Indivisibilidade, interdependência, interrelacionariedade ou

    complementariedade: estes direitos dependem uns dos outros para a

    sua perfeita realização.

    - A escolha de categorias de direitos inviabiliza a proteção plena da

    dignidade humana.

    - Em 1993, na Conferência Internacional de Direitos Humanos, este

    caráter foi ressaltado: “Todos os Direitos do homem são universais, indivisíveis,

    interdependentes e inter-relacionados. A comunidade internacional tem

    de considerar globalmente os Direitos do homem, de forma justa e

    equitativa e com igual ênfase. Embora se devam ter sempre presente o

    significado das especificidades nacionais e regionais [...] compete aos

    Estados [...] promover e proteger todos os Direitos do homem e

    liberdades fundamentais” (Art. 5º, Dec. Viena).

    Limitabilidade (ou relatividade): direitos humanos não são absolutos, uma

    vez que pode ser ponderado com outros direitos de mesma categoria.

    - Os direitos coexistem e devem ser ponderados em sua aplicação nos

    casos concretos.

    - Exceção: direito de não ser torturado (art. 2º, Convenção contra a

    Tortura), a proteção contra o desaparecimento forçado e direito de não ser escravizado.

    Bons estudos Futuros GM's!

  • Assertiva A

    os direitos humanos não se perdem pela passagem do tempo, é a imprescritibilidade.

    Imprescritibilidade: significa dizer que a pretensão de respeito e concretização de direitos humanos não se esgota pelo passar dos anos, podendo ser exigida a qualquer momento. Dito de outra forma, o decurso do tempo não atinge a pretensão de respeito aos direitos que materializam a dignidade humana.

  • GABARITO: A

    IMPRESCRITIBILIDADE:

    > As normas de Direitos Humanos não se esgotam com o passar do tempo.

    > Os Direitos Humanos não se sujeitam a prazos prescricionais.

    > A pretensão indenizatória decorrente de violação de determinado direito humano está sujeita à prescrição.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • GABARITO: A

    IMPRESCRITIBILIDADE:

    > As normas de Direitos Humanos não se esgotam com o passar do tempo.

    > Os Direitos Humanos não se sujeitam a prazos prescricionais.

    > A pretensão indenizatória decorrente de violação de determinado direito humano está sujeita à prescrição.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • São características dos direitos humanos:

    Imprescritibilidade: significa dizer que a pretensão de respeito e concretização de direitos humanos não se esgota pelo passar dos anos, podendo ser exigida a qualquer momento. Dito de outra forma, o decurso do tempo não atinge a pretensão de respeito aos direitos que materializam a dignidade humana.

    Inalienabilidade: significa que os direitos humanos não são objeto de comércio e, portanto, não podem ser alienados, transferidos. A dignidade pessoa humana, por exemplo, não pode ser vendida. A inalienabilidade não importa dizer, entretanto, que não se possa desempenhar atividades econômicas utilizando-se de um direito humano.

    Historicidade: significa que os direitos humanos não surgiram todos ao mesmo tempo, são frutos de conquistas históricas; são construídos gradualmente e vão se expandindo ao longo da história, devido a luta de movimentos sociais para que se afirme a dignidade da pessoa humana.

    Universalidade: essa característica garante que os direitos humanos engloba todos os indivíduos, pouco importando a nacionalidade, a cor, a opção religiosa, sexual, política, etc. Ou seja, esses direitos se destinam a todas as pessoas (sem qualquer tipo de discriminação) e possuem abrangência territorial universal (em todo mundo).

    Relatividade: essa característica vem demonstrar que os direitos humanos não são absolutos, podendo sofrer limitações no caso de confronto com outros direitos, ou ainda, em casos de grave crise institucional, como ocorre, por exemplo, na decretação do Estado de Sítio.

    Essencialidade: significa dizer que os direitos humanos são inerentes ao ser humano, tendo dois aspectos, o aspecto material que representa os valores supremos do homem e sua dignidade e o aspecto formal, isto é, assume posição normativa de destaque.

    Irrenunciabilidade: não é possível a renúncia dos direitos humanos, pois, como são direitos inerentes à condição humana, ninguém pode abrir mão de sua própria natureza.

    Inviolabilidade: impossibilidade de desrespeito ou descumprimentos por determinações infraconstitucionais ou por atos das autoridades públicas, sob pena de responsabilização civil, administrativa e criminal.

    Efetividade: a atuação do Poder Público deve ser no sentido de garantir a efetivação dos direitos humanos e garantias fundamentais previstos, através de mecanismos coercitivos, pois a Constituição Federal não se satisfaz com o simples reconhecimento abstrato, os direitos devem ser garantidos no caso concreto.

    Superioridade: As normas que preveem os direitos humanos são superiores às demais normas da ordem jurídica.

  • GAB

    Características dos DH

    Superioridade normativa → Prevalência dos Direitos Humanos sobre todo arcabouço normativo.

    *Essencialidade → Valores essenciais que devem ser protegidos.

    *Reciprocidade → Não sujeitam apenas aos Estados, mas sim toda coletividade.

    * Universalidade → “Direito de todos” → Independente de qualquer outro motivo.

    * Unidade → Não permite que apenas alguns sejam considerados e outros não. São unos e coesos!

    * Inerência → Inerente a condição humana.

    *Indivisibilidade → Todos os DH possuem a mesma proteção jurídica → Essenciais a vida digna.

    * Imprescritibilidade → Não se perde pelo desuso ou passagem de tempo.

    * Inalienabilidade → Impossibilidade de se atribuir uma dimensão financeira, pecuniária a tais direitos.

    * Indisponibilidade (irrenunciabilidade) → Impossibilidade de abrir mão de sua condição humana.

    * Proibição do retrocesso → Vedação da eliminação da concretização já alcançada de algum direito.

    *Interpretação Pro Homine Colisão entre DH e outros direitos → SEMPRE mais favorável ao indivíduo

  • AS CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS

    Historicidade: significa que os direitos humanos não surgiram todos ao mesmo tempo, são frutos de conquistas históricas; são construídos gradualmente e vão se expandindo ao longo da história, devido a luta de movimentos sociais para que se afirme a dignidade da pessoa humana.

    Universalidade:essa característica garante que os direitos humanos engloba todos os indivíduos, pouco importando a nacionalidade, a cor, a opção religiosa, sexual, política, etc.

    Relatividade: essa característica vem demonstrar que os direitos humanos não são absolutos, podendo sofrer limitações no caso de confronto com outros direitos, ou ainda, em casos de grave crise institucional, como ocorre, por exemplo, na decretação do Estado de Sítio.

    Essencialidade:significa dizer que os direitos humanos são inerentes ao ser humano, tendo dois aspectos, o aspecto material que representa os valores supremos do homem e sua dignidade e o aspecto formal, isto é, assume posição normativa de destaque.

    Irrenunciabilidade: não é possível a renúncia dos direitos humanos, pois, como são direitos inerentes à condição humana, ninguém pode abrir mão de sua própria natureza.

    Imprescritibilidade:Dito de outra forma, o decurso do tempo não atinge a pretensão de respeito aos direitos que materializam a dignidade humana.

    Inviolabilidade: impossibilidade de desrespeito ou descumprimentos por determinações infraconstitucionais ou por atos das autoridades públicas, sob pena de responsabilização civil, administrativa e criminal.

    Efetividade: a atuação do Poder Público deve ser no sentido de garantir a efetivação dos direitos humanos e garantias fundamentais.

    Interdependência: os direitos, apesar de autônomos, possuem diversas interseções para atingirem suas finalidades

    Inalienabilidade: significa que os direitos humanos não são objeto de comércio e, portanto, não podem ser alienados, transferidos.

    Concorrência: essa característica revela a possibilidade dos direitos humanos serem exercidos concorrentemente, cumulativamente, ao mesmo tempo.

  • Imprescritibilidade: Os direitos humanos não cessam pela inércia do seu titular no decorrer do tempo. O fato de não se exercer um direito fundamental, não significa que ele vai deixar de existir. 

  • A característica apresentada pelo enunciado da questão diz respeito à imprescritibilidade – que diz que os direitos humanos não prescrevem, isto é, não perdem sua aplicabilidade com o tempo.

    Resposta: A

  • os direitos humanos sao imprescritiveis.

  •  Imprescritibilidade – tais direitos não se perdem com o passar do tempo;

  • GABARITO: Letra A

    Imprescritibilidade – tais direitos não se perdem com o passar do tempo;

    VEJAM QUE HÁ APLICAÇÃO DESSA CARACTERÍSTICA EM NOSSO ORDENAMENTO, SEGUE JULGADO DO STJ:

    1. As ações indenizatórias por danos morais decorrentes de atos de tortura ocorridos durante o Regime Militar de exceção são imprescritíveis. Inaplicabilidade do prazo prescricional do art. 1º do Decreto 20.910/1932. Precedentes do STJ.

    (REsp 1374376/CE, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/05/2013, DJe 23/05/2013)

  • GABARITO A.

    1. IMPRESCRITIBILIDADE

    > não se PRESCREVEM com o decurso do TEMPO

    > não se perdem com o decurso do TEMPO

  • Imprescritibilidade: os direitos humanos não desaparecem com o simples decurso do tempo. Não se estabelece um prazo para fruição do direito fundamental. Uma coisa é o não exercício de um direito humano, há vários direitos de liberdade que podem ser exercidos ou não, isto é, é uma faculdade da pessoa e não existe um tempo específico para gozar desses direitos. O termo imprescritibilidade é usado de maneira genérica.

    Fonte: Gran


ID
3291709
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Súmula Vinculante 11 do STF disciplina o uso de algemas, cuidando da excepcionalidade do seu emprego.
Conforme a referida súmula, só é lícito o uso de algemas nos casos

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    SV 11 

    Uso das algemas : PRF

    Perigo

    Resistência

    Fuga

    Formalidade que deve ser adotada no caso do uso de algemas

    Caso tenha sido verificada a necessidade excepcional do uso de algemas, com base em uma das três situações acima elencadas, essa circunstância deverá ser justificada, por escrito.

    Situação especial das mulheres em trabalho de parto ou logo após

    É proibido usar algemas em mulheres presas:

    • durante o trabalho de parto

    • no trajeto da parturiente entre a unidade prisional e a unidade hospitalar; e

    • após o parto, durante o período em que se encontrar hospitalizada

    (Fonte: Qc e Dizer o direito)

    Súmula vinculante 11-STF: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do estado.

  • GABARITO B

    Súmula Vinculante nº 25, STF - Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do estado.

    .

    Importante ressaltar, ainda, que, caso seja feito o uso das algemas de maneira irregular, poderá o agente público responder por crime de abuso de autoridade, diante das disposições da LEI Nº 13.869, DE 5 DE SETEMBRO DE 2019.

  • Súmula vinculante 11-STF: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do estado.

    Uso de algemas

    *resistência

    *perigo a integridade física

    *fundado receio de fuga

  • Enunciado Súmula Vinculante 11 - STF: “Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.”

  • Algemas: Conforme jurisprudência do STF, "o uso legítimo de algemas não é arbitrário, sendo de natureza excepcional, a ser adotado nos casos e com as finalidades de impedir, prevenir ou dificultar a fuga ou reação indevida do preso, desde que haja fundada suspeita ou justificado receio de que tanto venha a ocorrer, e para evitar agressão do preso contra os próprios policiais, contra terceiros ou contra si mesmo. O emprego dessa medida tem como balizamento jurídico necessário os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade" (HC 89.429, Rel. Min. Cármen Lúcia, j. 22.08.2006, DJ de 02.02.2007).

    SV 11: "só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado".

    Professor Carlos Miranda.

  • Olá, pessoal!

    Aqui temos uma questão bem direta que cobra do candidato um conhecimento prévio da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, mais especificamente no que se refere a Súmula Vinculante 11.

    Vejamos a redação da Súmula:

    "Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.".

    Com isso podemos concluir o gabarito como LETRA B.
  • GABARITO: B

    __________________

    USO DE ALGEMAS

    [PERMITIDO]

    1} Nos casos de resistência;

    2} Nos casos de fundado receio de fuga; ou

    3} Nos casos de perigo à integridade física própria ou alheia. (TANTO DO PRESO, QUANTO DE TERCEIROS)

    ...

    BONS ESTUDOS!

  • Súmula Vinculante 11. Só é lícito o uso de algemas em casos de Resistência e de fundado receio de Fuga ou de Perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão OU do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

    Mnemônico: P R F

  • Você estuda com o Anki? Já pensou em estudar todas as súmulas do STF e do STJ em questões? Então, confira o nosso material em https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-2055780732-baralho-anki-sumulas-do-stf-e-do-stj-em-questoes-_JM#position=1&search_layout=stack&type=item&tracking_id=230d03db-9fc7-4d5a-85ba-f80ae9448bb9


ID
3291712
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW) prevê, dentre outros pontos, que os Estados-Partes tomarão todas as medidas apropriadas, inclusive de caráter legislativo, para

Alternativas
Comentários
  • Artigo 6o

        Os Estados-Partes tomarão todas as medidas apropriadas, inclusive de caráter legislativo, para suprimir todas as formas de tráfico de mulheres e exploração da prostituição da mulher.

  • A ineficácia da Convenção de 1949 é reconhecida pela Convenção sobre a Eliminação de todas Formas de Discriminação contra a Mulher (1979), ao obrigar os Estados Partes a tomar as medidas apropriadas para suprimir todas as formas de tráfico e de exploração da prostituição de mulheres.

    avante!!

    #Pertenceremos!!!

    @warriors_1990

  • GABARITO: D

  • Gabarito - D

    Disposição do art. 6º

    Os Estados-Partes tomarão todas as medidas apropriadas, inclusive de caráter legislativo, para suprimir todas as formas de tráfico de mulheres e exploração da prostituição da mulher.

  • SOBRE A LETRA "A": (editar novas disposições penais nacionais que criem ou constituam discriminação contra a mulher.)

    Os Estados Partes condenam a discriminação contra a mulher em todas as suas formas, concordam em seguir, por todos os meios apropriados e sem dilações, uma política destinada a eliminar a discriminação contra a mulher, e com tal objetivo se comprometem a:

           a) Consagrar, se ainda não o tiverem feito, em suas constituições nacionais ou em outra legislação apropriada o princípio da igualdade do homem e da mulher e assegurar por lei outros meios apropriados a realização prática desse princípio;

           b) Adotar medidas adequadas, legislativas e de outro caráter, com as sanções cabíveis e que proíbam toda discriminação contra a mulher;

           c) Estabelecer a proteção jurídica dos direitos da mulher numa base de igualdade com os do homem e garantir, por meio dos tribunais nacionais competentes e de outras instituições públicas, a proteção efetiva da mulher contra todo ato de discriminação;

           d) Abster-se de incorrer em todo ato ou prática de discriminação contra a mulher e zelar para que as autoridades e instituições públicas atuem em conformidade com esta obrigação;

           e) Tomar as medidas apropriadas para eliminar a discriminação contra a mulher praticada por qualquer pessoa, organização ou empresa;

           f) Adotar todas as medidas adequadas, inclusive de caráter legislativo, para modificar ou derrogar leis, regulamentos, usos e práticas que constituam discriminação contra a mulher;

           g) Derrogar todas as disposições penais nacionais que constituam discriminação contra a mulher.

  • GAB - D

    Os Estados-Partes tomarão todas as medidas apropriadas, inclusive de caráter legislativo, para suprimir todas as formas de tráfico de mulheres e exploração da prostituição da mulher.

    # questão pra GM nível Defensor Público.


ID
3291715
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Estatuto Geral das Guardas Municipais (Lei no 13.022/2014), constitui um dos princípios mínimos de atuação das guardas municipais:

Alternativas
Comentários
  • Sao princípios mínimos da Guarda P P P C U Proteção dos direitos humanos fundamentais, do exército da cidadania e das liberdades públicas Preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das perdas Patrulhamento preventivo Compromisso com a evolução social da comunidade Uso progressivo da forca Art. 3°
  • Art3 princípios MÍNIMOS da guarda

    P3

    C

    U

    proteção dos direitos humanos fundamentais ...

    prevenção da vida...

    patrulhamento preventivo

    compromisso com a evolução social

    Uso moderado da força

  • Libera os Direitos do Cid:

    Liberdades Públicas

    Direitos Humanos

    Cidadania

    P.RE.D:

    Preservação da vida

    REdução do sofrimento

    Diminuição das perdas

    P.P:

    Patrulhamento Preventivo

    P.F:

    uso Progressivo da Força

  • gab.C

    Bizu: nessa lei você não encontrará as palavras repressivo,nem ostensivo!

    Mnemônico que eu criei pra lembrar os princípios mínimos constantes no artigo 3:

    COMPRO E USO PRESERVATIVO PA PROTEÇÃO

     Compromisso com a evolução social da comunidade.

    Uso progressivo da força.

     Preservação da vida , redução do sofrimento e diminuição das perdas.

    Patrulhamento preventivo.

    Proteção dos direitos humanos fundamentais, dos exercícios da cidadania e das liberdades públicas.

    fonte;qc

  • Art. 3º São princípios mínimos de atuação:

    proteção dos direitos humanos fundamentais 

    prevenção da vida

    patrulhamento preventivo

    compromisso com a evolução social

    Uso Progressivo da força

  • GABARITO: C

    PRINCÍPIOS

    Art. 3º São PRINCÍPIOS MÍNIMOS de atuação das guardas municipais:

    I - proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das liberdades públicas;

    II - preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das perdas;

    III - patrulhamento preventivo;

    IV - compromisso com a evolução social da comunidade; e

    V - uso progressivo da força.

    AVANTE!

  • Questões Comentadas sobre a Lei

    https://www.youtube.com/playlist?list=PLbj48mFxzZs4S97kCQbqlY4SuIG21l94r

  • GABARITO: C

    PRINCÍPIOS

    Art. 3º São PRINCÍPIOS MÍNIMOS de atuação das guardas municipais:

    I - proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das liberdades públicas;

    II - preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das perdas;

    III - patrulhamento preventivo;

    IV - compromisso com a evolução social da comunidade; e

    V - uso progressivo da força.

  • Alternativa A + B = Principio da Legalidade

    Criatividade da Banca kkkk

  • Questão pra averiguar se você é um animal racional!

  • Quanta criatividade para elaborar alternativas...

  • ESSE ARTIGO CAI MUITO

    Art. 3º São PRINCÍPIOS MÍNIMOS de atuação das guardas municipais:

  • Bisu:Compro e uso preservativo para protecao e prevenção ##foconaprovacao

  • Motivação é oq eu estou precisando kkkkkkkk


ID
3291718
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Conforme o Estatuto Geral das Guardas Municipais (Lei no 13.022/2014),

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. O funcionamento das guardas municipais será acompanhado por órgãos próprios, permanentes, autônomos e com atribuições de fiscalização, investigação e auditoria, mediante:

    I - controle interno, exercido por corregedoria, naquelas com efetivo superior a 50 (cinquenta) servidores da guarda e em todas as que utilizam arma de fogo, para apurar as infrações disciplinares atribuídas aos integrantes de seu quadro; e

    II - controle externo, exercido por ouvidoria, independente em relação à direção da respectiva guarda, qualquer que seja o número de servidores da guarda municipal, para receber, examinar e encaminhar reclamações, sugestões, elogios e denúncias acerca da conduta de seus dirigentes e integrantes e das atividades do órgão, propor soluções, oferecer recomendações e informar os resultados aos interessados, garantindo-lhes orientação, informação e resposta.

  • Gabarito: E

    Art. 13. O funcionamento das guardas municipais será acompanhado por órgãos próprios, permanentes, autônomos e com atribuições de fiscalização, investigação e auditoria, mediante:

    I - controle interno, exercido por corregedoria, naquelas com efetivo superior a 50 (cinquenta) servidores da guarda e em todas as que utilizam arma de fogo, para apurar as infrações disciplinares atribuídas aos integrantes de seu quadro; e

    II - controle externo, exercido por ouvidoria, independente em relação à direção da respectiva guarda, qualquer que seja o número de servidores da guarda municipal, para receber, examinar e encaminhar reclamações, sugestões, elogios e denúncias acerca da conduta de seus dirigentes e integrantes e das atividades do órgão, propor soluções, oferecer recomendações e informar os resultados aos interessados, garantindo-lhes orientação, informação e resposta.

    O controle interno é aquele exercido no âmbito do mesmo órgão. O Controle externo é exercido por outro órgão, ou seja, é fora da estrutura do órgão controlado.

    Lembre-se de nossos mnemônicos: PAP (próprios, autônomos e permanentes) e FIA (fiscalização, investigação e auditoria).

    Vamos analisar as demais questões:

    a) Item ERRADO. Art. 2º Incumbe às guardas municipais, instituições de caráter civil, uniformizadas e armadas conforme previsto em lei, a função de proteção municipal preventiva, ressalvadas as competências da União, dos Estados e do Distrito Federal. A guarda municipal terá código de conduta próprio, conforme dispuser lei municipal.

    As guardas municipais não podem ficar sujeitas a regulamentos disciplinares de natureza militar.

    b) Item ERRADO. Art. 21. As guardas municipais utilizarão uniforme e equipamentos padronizados, preferencialmente, na cor azul-marinho.

    c) Item ERRADO. É permitido o ingresso de mulheres na carreira e não há nenhuma vedação ao ingresso feminino na carreira. Inclusive, nos termos do Estatuto Geral das Guardas Municipais existe uma reserva de cargos para as servidoras femininas. Vejamos:

    Art. 15. Os cargos em comissão das guardas municipais deverão ser providos por membros efetivos do quadro de carreira do órgão ou entidade.

    § 2º Para ocupação dos cargos em todos os níveis da carreira da guarda municipal, deverá ser observado o percentual mínimo para o sexo feminino, definido em lei municipal.

    d) Item ERRADO. Não é nada disso. É permitido o porte, de acordo com o artigo 16. A posse é a autorização para compra e registro de armas. A posse só dá o direito do cidadão ter uma arma. O porte é o direito de andar, portar, transportar, conduzir a arma em vias públicas.

    Art. 16. Aos guardas municipais é autorizado o porte de arma de fogo, conforme previsto em lei.

    Parágrafo único. Suspende-se o direito ao porte de arma de fogo em razão de restrição médica, decisão judicial ou justificativa da adoção da medida pelo respectivo dirigente.

  • Gab E

    o funcionamento das guardas municipais será acompanhado por órgãos próprios, permanentes, autônomos e com atribuições de fiscalização, investigação e auditoria, mediante controle interno e externo, na forma da lei.

  • Sobre as outras alternativas:

    A) as guardas municipais podem ficar sujeitas a regulamentos disciplinares de natureza militar. -->

    Art. 14. ...

    Parágrafo único. As guardas municipais NÃO podem ficar sujeitas a regulamentos disciplinares de natureza militar.

    B) as guardas municipais utilizarão uniforme e equipamentos padronizados, preferencialmente, na cor cinza-chumbo. -->

    Art. 21. As guardas municipais utilizarão uniforme e equipamentos padronizados, preferencialmente, na cor azul-marinho

    C) dada a natureza do trabalho das guardas municipais, que pode ser perigosa e exigir esforço físico, é proibido o ingresso de mulheres na carreira. -->

    Art. 15. ...

    § 2º Para ocupação dos cargos em todos os níveis da carreira da guarda municipal, deverá ser observado o percentual mínimo para o sexo feminino, definido em lei municipal.

    D) aos guardas municipais é proibido o porte de arma de fogo, conforme previsto em lei, sendo contudo autorizado a posse de arma de fogo em residência. -->

    Art. 16. Aos guardas municipais é autorizado o porte de arma de fogo, conforme previsto em lei. 

  • Ódio dessa C.

  • Que bom q ninguém marcou a letra C

  • essa é para não zerar kkkk

  • A) As GMs NÃO podem ficar sujeitas a regulamentos disciplinares de natureza militar. NÃO É O GABARITO!

    Art.14º,parágrafo único.

    B) O uniforme será cor AZUL - MARINHO e NÃO cinza - chumbo. NÃO É O GABARITO!

    Art.21º.

    C) Deverá ser observado o percentual mínimo para o sexo feminino, definido em lei municipal. NÃO É O GABARITO!

    Art.15º,§ 2º.

    D) Na verdade, é AUTORIZADO o porte de arma, mas lembre - se: conforme o estatuto do desarmamento.

    MAS LEMBRE - SE: suspende-se o direito ao porte de arma de fogo em razão de restrição médica, decisão judicial ou justificativa da adoção da medida pelo respectivo dirigente.

    NÃO É O GABARITO!

    Art.16º.

    E) GABARITO!

    Sobre o tema CONTROLE:

    ESQUEMATIZANDO ➜

    Arts.13 & 14.

    • As GMs funcionarão acompanhadas pelos órgãos PAP:

    P róprios

    A utônomos

    P ermanentes

    • As atribuições do PAP é FIA:

    F iscalizar

    I nvestigar

    A uditoria

    • O controle pode ser INTERNO ou EXTERNO:

    I) INTERNO :

    efetivo SUPERIOR a 50 SERVIDORES da GM;

    é feito pela CORREGEDORIA;

    onde todas as GMs usam arma de fogo;

    vai apurar infrações disciplinares atribuídas aos integrantes de seu quadro.

    II) EXTERNO :

    qualquer que seja o número de servidores da GM;

    é feito pela OUVIDORIA;

    INDEPENDENTEMENTE em relação à direção da respectiva guarda;

    Recebe, examine e encaminha reclamações, denúncias, sugestões, elogios acerca de seus dirigentes e integrantes;

    Propor soluções, oferecer recomendações e informar resultados aos interessados;

    Garantindo - lhes RIO

    R esposta

    I nformação

    O rientação


ID
3291721
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, se o condutor do veículo, na ocasião do acidente, não prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública, poderá ser configurado(a):

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Perfectibiliza o crime do art. 304, ctb

    “Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública: Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave

  • FOCO!

    EXTRAÍDO DA:

    -SEÇÃO II,

    -Dos Crimes em espécie

    -LEI 9.503/97(CTB)

    -Art. 304(caput)

    Obs. 1° veja que a banca explorou 1( uma) das duas sanções possíveis, por isso ela fechou a pergunta da seguinte maneira:

    -"poderá ser configurado(a)"

    Essa forma da banca abordar a questão serve tanto para confundir os leigos, quanto para nao deixar dúvida, para os mais afiados no assunto.

    Porque poderia ser como o gabarito nos monstra:

    "Crime punido com detenção(seis meses a um ano)"

    Ou

    "Crime punido com multa, se o fato nao constituir elemento de crime mais grave"

    Observe bem o texto do referente artigo:

    Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:

           Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave.

    Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.

    "Hoje caiu uma pena, amanhã pode ser a outra. Cuidado e estude com atenção"

    Obs. Abaixo está um conteúdo mais aprofundado:

    É de suma importância ressaltar que esse tipo penal a qual comina penas de "detenção ou multa", bem como reclusão ou multa, é um tipo alternativo e nao do tipo isolado.

    A multa imposta(cominada) pelo juiz de forma isolada é somente nos casos de contravenções penais, nao nos casos de crimes.

    <Fonte: lei de introdução ao código penal; 3914/41

    Art. 1° Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente.>

    《Doutrina do Direito Penal;

    Fonte: SINOPSE JURÍDICA VOLUME 7. DIREITO PENAL, PARTE GERAL. 24° EDIÇÃO(2018);

    "Temos, portanto, para os crimes as seguintes possibilidades com relação a pena:

    a) reclusao(isoladamente)

    b) reclusão e multa(cumulativamente)

    c) reclusao ou multa(alternativa)

    d) detenção

    e) detenção e multa

    f) detenção ou multa

    A pena de multa nunca é cominada isoladamente ao crime.

    Já com relação as contravenções temos as seguintes hipóteses:

    a) prisão simples;(isoladamente)

    b) prisão simples e multa;(cumulativamente)

    c) prisao simples ou multa;(alternativa)

    d) multa(isoladamente)".》

    *Fonte: https://youtu.be/TrYgkbxHa20

    Essa "MULTA" nao é de trânsito e nem aquela que vem do direito civil, ok!

    É UM TEMA CONFUSO E COM ERROS TÉCNICOS NA LEI PENAL.

    Caso queira entender melhor, assista esse vídeo no YouTube que fala tudo sobre a pena de "MULTA" no DIREITO PENAL!*

    Bons estudos futuros GM'S!

  • Complementando: Não poderia ser B nem C pois a infração no caso de acidente com vítima é gravíssima(quando o causador do acidente não presta socorro à vítima) ou grave (quando não presta socorro à vítima quando solicitado pelas autoridades). Podemos descartar a E também, visto que as medidas administrativas começam com a letra ''R'', com exceção do transbordo de carga.

  • Assertiva A

    Não prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública, poderá ser configurado(a):

    Crime punido com detenção

  • GABARITO - A

    IMPORTANTE SABER! ART. 301 CTB

    Não se pode prender caso o agente socorra a vítima e nem exigir fiança.

    Não haverá prisão em flagrante!

    Não haverá fiança

    O agente deverá ficar respondendo em liberdade

    Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro àquela.

    OBS: A VIDA É O MAIS IMPORTANTE!

  • GABARITO - A

    IMPORTANTE SABER! ART. 301 CTB

    Não se pode prender caso o agente socorra a vítima e nem exigir fiança.

    Não haverá prisão em flagrante!

    Não haverá fiança

    O agente deverá ficar respondendo em liberdade

    Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro àquela.

    OBS: A VIDA É O MAIS IMPORTANTE!

  • Crime de Omissão de Socorro

           Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:

           Penas - detenção, de 6 meses a 1 ano, OU multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave.

           Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.

    GAB - A

  • Artigo 304 do CTB==="Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública"

  • Chamo sua atenção para a omissão de socorro do CTB . Uma pessoa que não é envolvida com o acidente não comete este crime. Cuidado, pois isso já caiu em prova.

  • Assertiva A

    art. 304 estabeleceu-se que "incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves

  • “Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública: Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave.

    acrescentando :

    IMPORTANTE SABER! ART. 301 CTB

    Não se pode prender caso o agente socorra a vítima e nem exigir fiança.

    Não haverá prisão em flagrante!

    Não haverá fiança

    O agente deverá ficar respondendo em liberdade

    Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro àquela.

  • GAB. A

    *Aquele que Não Provocou o acidente responde pelo 304 do CTB

    Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:

    Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave.

    *Se for o agente que provocou, este responderá pelo 302, ou 303 a depender do resultado da omissão, se lesão ou morte, com aumento de pena. Vide 302, Par 1°, III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente.

    *Se é um terceiro observador que não provocou, nem está envolvido com o acidente, e que apenas liga o celular para filmar em vez de ajudar, ou ligar para o resgate, responderá este ser INFAME pelo 135 CP, omissão própria do CP

    Omissão de socorro

    Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

  • Apenas pra complementar: O fato de outras pessoas já estarem ligando para o SAMU NÃO EXIME A OBRIGAÇÃO da condutora que atropelou também prestar socorro. Ou seja, atropelou, viu que a galera tá ligando pro socorro, o infrator NÃO PODE deixar de ajudar, mesmo assim!

  • ☠️ GABARITO A ☠️

    ➥Direto ao ponto:

    Art. 304 do CTB - Omissão de Socorro

    DETENÇÃO - 6 MESES a 1 ANO; ou

    Multa se o fato não constituir elemento de crime mais grave.

    _________

    Obs...

    - Mesmo que a omissão de socorro por parte do condutor seja suprida por terceiros, ele estará sujeito à DETENÇÃO ou MULTA.

    - Se o condutor não puder efetuar o socorro diretamente à vítima, por justa causa, e deixar de solicitar o auxílio a autoridade pública, também incorrerá nas penas.

  • QUANTO À OMISSÃO

    ·      Deixar de prestar socorro;

    ·      Deixar de solicitar auxílio;

    Art. 304 Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar socorro imediato à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxilio da autoridade pública.

    Pena de detenção ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave.

    Parágrafo Único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.

  • Adendo...

    COMPETÊNCIA DO CONDUTOR DO VEÍCULO

    Segundo o art. 301 do CTB, ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro.

    • CONDIÇÃO Prestar socorro / Não prestou!? → Flagrante e Fiança!
    • E se prestou? → Não é preso!

    [...]

    COMPETÊNCIA DE TERCEIROS NÃO ENVOLVIDOS NO ACIDENTE

    Os terceiros não envolvidos no acidente não responderão pelo crime de omissão de socorro previsto no Código de Trânsito Brasileiro.

    • Não se envolveu? Nada incorreu...segue o baile!

    [...]

    ____________

    Fonte: Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

  • QUANTO À OMISSÃO

    ·      Deixar de prestar socorro;

    ·      Deixar de solicitar auxílio;

    Art. 304 Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar socorro imediato à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxilio da autoridade pública.

    Pena de detenção ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave.

    Parágrafo Único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.


ID
3291724
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Considerando a Lei de Crimes Ambientais (Lei no 9605/98), verificada a infração, serão apreendidos seus produtos e instrumentos, lavrando-se os respectivos autos.
O destino prioritário que a lei prevê, no caso de apreensão de animais é

Alternativas
Comentários
  • Foco!

    Fonte: lei de crimes ambientais

    9.605/98:

    Art. 25. Verificada a infração, serão apreendidos seus produtos e instrumentos, lavrando-se os respectivos autos.

    § 1  Os animais serão *prioritariamente* libertados em seu *habitat* ou, sendo tal medida inviável ou não recomendável por questões sanitárias, entregues a jardins zoológicos, fundações ou entidades assemelhadas, para guarda e cuidados sob a responsabilidade de técnicos habilitados.  

    Bons estudos Futuros GM'S!

  • Quem marcou a letra A, não tem coração!
  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao destino de animais que foram apreendidos.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 25, § 1º, da Lei de Crimes Ambientais que preceitua:

    Art. 25. Verificada a infração, serão apreendidos seus produtos e instrumentos, lavrando-se os respectivos autos.

    § 1  Os animais serão prioritariamente libertados em seu habitat ou, sendo tal medida inviável ou não recomendável por questões sanitárias, entregues a jardins zoológicos, fundações ou entidades assemelhadas, para guarda e cuidados sob a responsabilidade de técnicos habilitados.  

    Portanto, prioritariamente, os animais serão libertados em seu habitat (item "C"). Sendo que, se essa medida foi inviável ou não recomendável, os animais serão entregues a jardins zoológicos ou fundações.

    Gabarito: C

  • A prioridade é devolvê-los ao seu habitat natural, caso não seja possível, irão doa-los a jardins zoológicos


ID
3291727
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Tendo em vista o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8069/1990), uma medida socioeducativa prevista para o adolescente que praticou ato infracional é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? De acordo com o ECA (8069/90):

    ? Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão exige o conhecimento das medidas socioeducativas em espécie. Antes de adentrar nas alternativas, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    Art. 112 ECA: verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida; (ALTERNATIVA B)

    V - inserção em regime de semiliberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    Conforme se depreende do rol do art. 112, a única alternativa que traz de forma correta uma medida socioeducativa para o adolescente é a letra B: liberdade assistida.

    GABARITO: B

  • o acolhimento institucional.medida de proteção normalmente aplicada ás criançãs

  • Dependendo do crime, a alternativa D seria uma boa opção.

  • Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    como no inciso VII diz qalqer uma prevista no art. 101. então as alternativas C e D tbm ficam certas

    Art. 101 : VII - acolhimento institucional;

    IX - colocação em família substituta.

  • Acolhimento institucional tem como objetivo a proteção da criança e adolescente.

  • ACOLHIMENTO INSTITUICIONAL MEDIDA PROTETIVA P/ CRIANÇAS