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Prova FGV - 2015 - DPE-RO - Analista da Defensoria Pública - Analista em Administração


ID
1545463
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O mito da maioridade penal

                  Marcelo Freixo, O Globo, 02/04/2015

              “Quando falo sobre redução da maioridade penal, costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos".

Segundo o expresso no texto 1, depreende-se que o autor do texto:

Alternativas
Comentários
  • Quando o autor diz "Se no banco da escola ou no banco dos réus.", nitidamente faz um juízo de valor a favor dos jovens serem vistos "no banco da escola". Ou seja, entende-se que seja contra a redução da maioridade penal.

  • O autor também evidencia sua posição em: "o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção.", mostrando um afastamento da decisão realizada.

  • Diferença de C e D??

  • Questão muito subjetiva.... a alternativa correta dá a entender que ele desaprova a redução de 18 para 16, mas aprovaria outro tipo de redução

  • FGV novamente incapaz de criar uma questão sem soar confusa e mal elaborada. Outro coisa, a banca comete o erro da extrapolação. Em nenhum momento ele se mostra contra ou favor. Posso muito bem concluir que pela forma que escreveu ele lamentava o encaminhamento de menores. Ou faz uma crítica.

  •  "Outra coisa, a banca comete o erro da extrapolação." Concordo com o que foi dito. Não é a primeira vez que observo isso nas questões da FGV, lamentável. 

  •  c)desaprova a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos;

  • Acho que a D está errada porque o que se propõe não é o encaminhamento de menores às prisões, uma vez que reduzida a maioridade penal, eles não seriam mais menores. Mas é sim confusa e desnecessariamente mal formulada.. a tão chamada "pegadinha" 

  • O próprio título (O mito da maioridade penal) do texto nos fala algo sobre a desaprovação, com respeito a redução da maioridade penal, pelo autor.

  • A)nada no texto sinaliza esse apoio.

    B)não se falou em sistema educacional

    D)nada no texto sinaliza lamentações do autor.

    E)nada no texto sinaliza aplausos do autor.

    C)A menos errada, rs, pois como muitos colegas aqui perceberam pode-se inferir uma linha de raciocínio contra a aprovação, até porque o autor faz uso de  linguagem figurada (banco da escola X banco dos réus), o que sinaliza um discurso mais afetivo, que mexe com as emoções  do leitor (quem gostaria de ver um filho no banco dos réus, né?), mas não há realmente um indicativo  que leve à conclusão de que o autor do texto desaprova a maioridade penal.

    Coisas da FGV.

  • Atenção: Não confundam Afetivamente com Efetivamente.

  • se a FGV fosse um candidato, ela responderia letra D.

  • É notável que ele faz uma crítica implícita ao sistema educacional, mas a FGV faz do jeito que quiser.

  • c-

    critica, porque trata a decisao de punir como mito. 

  • Para resolver esta questão, é necessário ter um conhecimento dos mecanismos da interpretação textual e saber a diferença entre compreender e interpretar. Interpretar consiste em ter inferências sobre o texto observado além de conclusões sobre as ideias e assuntos abordados e trabalhados. Já compreender implica deter entendimento do que, de fato, está escrito. O comando da questão indica que a banca demanda interpretação textual. Portanto, vamos analisar dois critérios assaz relevantes para um bom rendimento em questões com essa temática. 
    1 º critério – Analise o título O título contém uma alusão ao tema que é abordado no texto. Muitas questões exigem do candidato o entendimento do título ou qual ideia do material em análise ele corrobora. Fique atento! 
      O título é O MITO DA MAIORIDADE PENAL.
    O que entendemos do título? 
    Precisamos analisar previamente o que ele traz como ideias. Veja: Mito é um relato fantástico, no campo imagético, da tradição oral. Maioridade penal – Assunto de natureza social que indica a idade relevante para que o cidadão seja inteiramente responsabilizado por suas atitudes. Logo, podemos deduzir que o texto trabalhará acerca de algo fantasioso no tangente à maioridade penal, ou seja, trará impressões acerca de um assunto de temática social. 
    2º critério – Entender o contexto Leia o texto com calma e faça um mapeamento das ideias abordadas e o que elas, juntas, trazem de entendimento ao leitor. 
    Qual é tema do texto?
    Redução da maioridade penal.
    Há posicionamento do texto? 
    Sim, é um texto de caráter subjetivo, ou seja, emite o pensamento do autor da fala em destaque. Cuidado para não confundir, neste caso, o autor da fala com o redator. O redator é O GLOBO. O autor do texto é Marcelo Freixo. 
    Quais são as considerações sobre o tema? Marcelo Freixo critica o posicionamento da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados a qual aprovou a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Para o referido autor, a sociedade tem de levar ao jovem a educação, pois a condenação não o tornará melhor. 
    Feitas as análises textuais, vamos à questão. 
    Segundo o expresso no texto 1, depreende-se que o autor do texto: 
    A) Errada – O autor não apoia a decisão da Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados. Ele desaprova porque tem fundamentos diferentes a respeito da temática social abordada. 
    B) Errada – O autor não critica o sistema educacional. Ele critica o posicionamento da Comissão de tornar réu um cidadão de 16 anos. 
    C) Certa – O autor desaprova a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos pois acredita que o cidadão deve ser levado à educação prioritariamente. 
    D) Errada – Não há lamento de caráter afetivo acerca do assunto abordado. Existe a crítica do autor à redução uma vez que a sociedade deve pensar em que banco quer ver a juventude. 
    E) Errada- O autor desaprova a aceitação da constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal. 
    Resposta: C

ID
1545466
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O mito da maioridade penal
  
             Marcelo Freixo, O Globo, 02/04/2015

           “Quando falo sobre redução da maioridade penal, costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos".

O autor do texto 1 apela para algumas estratégias argumentativas; a estratégia identificada de forma correta e adequada ao texto é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D. Correta. 

    A utilização do aludido "falso argumento" diz respeito a opinião do autor, pois uma vez que este se mostra contra a redução da maioridade penal, não quer dizer que as opiniões contrárias ao seu entendimento também deixem de ter a mesma importância, pois todas são equivalentes em prós e contras, do ponto de vista imparcial.

  • Questão mal elaborada o argumento é válido não falso... Questão muito subjetiva dar margem a várias interpretações... A letra E para mim estaria mais correta.

  • Realmente, eu errei, mas a questão correta é a "d". Não poderia ser a "e", porque esta corresponde à falácia do apelo à autoridade:
    - O argumentum ad verecundiam ou argumentum magister dixit é uma expressão em latim que significa apelo à autoridade ou argumento de autoridade, é uma falácialógica que apela para a palavra de alguma autoridade a fim de validar o argumento. Este raciocínio é absurdo quando a conclusão se baseia exclusivamente na credibilidade do autor da proposição e não nas razões que ele apresentou para sustentá-la.
    Quando a alternativa d) diz que o que o autor usou argumento falso "ou um ou outro", está-se a referir à falácia da falsa dicotomia:
    Falsa dicotomia, falso dilema, pensamento preto e branco ou falsa bifurcação é uma falácia lógica que descreve uma situação em que dois pontos de vista alternativos, geralmente opostos, são colocados como sendo as únicas opções, quando na realidade existem outras opções que não foram consideradas.
    Foi o que o autor fez, ao criar uma falsa dicotomia, entre os que são contra e os que são a favor, como se houvesse correlação entre prisão e educação dos jovens. Muito boa a questão.
     

  • Eduardo, a alternativa E não pode estar correta pois o Congresso não defende o que o autor do texto defende, ou seja, são opiniões contrárias.
    A questão pede para identificar qual estratégia ele utiliza em seu argumento(algo que seja a favor do que está dizendo), logo, torna a E errada.

    Já sobre as letras C e D, estariam corretas dependendo de quem está interpretando:

    c)o apelo à intimidação do leitor, antecipando os perigos sociais de uma parte delinquente de nossa juventude;

    Essa alternativa pode ser correta caso o leitor tenha o pensamento(quase propriamente político) de que todo jovem, maior de 16 anos, após a aprovação da PEC, iria para o banco dos réus por cometer crimes. Algo que se mostraria um perigo à sociedade.

    d)a utilização de um falso argumento “ou um ou outro", ao dizer “no banco da escola ou no banco dos réus";

    Já essa alternativa abre margem para interpretação contrária à da c), pois também depende da opinião pessoal do leitor. Pois pode facilmente encarar como uma falácia o argumento utilizado pelo autor(é o que eu acho - opinião pessoal).

    Resumindo, caso o leitor(quem irá interpretar) tenha um pensamento/opinião pessoal/política voltada para determinado lado, ele tende a escolhe apenas uma dessas duas alternativas. A questão acaba criando uma enorme subjetividade(característico da FGV) para a resposta.
    De uma maneira bem esdruxula, porém conclusiva: Pessoa de "esquerda" iria na c), pessoa de "direita" iria na d).


  • O estranho da FGV é que a banca faz muitos juízos de valor sobre os autores e seus textos. Já vi chamarem autor de autoritário, agora diz que o autor usa falso argumento.

  • GABARITO D 

    Teve nada de estranho na FGV.

    .

    .

    Falso Dilema ou Falsa bifurcação é uma falácia lógica que descreve uma situação em que dois pontos de vista alternativos, geralmente opostos,são colocados como sendo as únicas opções, quando na realidade existem outras opções que não foram consideradas. Essa falácia é usada para defender pontos de vista em geral, ela muitas vezes é usada em uma comparação em que uma das opções é completamente descartada pelo seu proponente, restando apenas a que lhe interessa.

    .

    .

    Sendo A e B duas opções para responder a uma proposição:

    Se A é verdadeiro, então B é falso.Se B é verdadeiro, então A é falso.

    "Quem não está a favor de mim está contra mim."
    "Você prefere uma mulher cheirando a alho, cebola e frituras ou uma mulher sempre arrumadinha?"
    .

    .

    .
    Muito boa a questão. Estuda-se Falácia em Filosofia. Não é muito difícil aprender um pouco sobre o tema...GABARITO D 

     

  • é falso o argumento quando o autor considera as opções como excludentes, pois hoje em dia a punição do eca não impõe ao infrator a obrigação de estudar, então não muda nada, não são opções excludentes.
  • É falso argumento mesmo. Pois o que deveríamos fazer com jovens infratores, ao invés de puni-los, colocar-los-íamos nas escolas?
    Pura demagogia desse político tacanha de esquerda.

  • Bom, pra quem não conhece teoria filosófica (Eu!, rs), a letra D me pareceu subjetiva sim, mas depois que li a explicação do Roberto Andrade até me conformei. Mas ainda acho que a FGV foi sacana, rs:  se  tivesse usado o termo "falácia" ou "argumento falacioso", aí sim, teria alcançado mais clareza.

  • Falar que esse é um falso argumento numa prova da Defensoria chega a ser desonestidade intelectual.

  • Primeira vez que vou reclamar do Prof. Alexandre Soares. 

    Ele não conhece das Estratégias Argumentativas. Fui às gramáticas e resolvi meu problema!
    Falso Argumento = Falácia (procure na internet Silogismo)
  • ainda tenho dificuldade nesse tipo de questão...fico olhando as alternativas e parece tudo tão subjetivo.

  • Contribuindomais para o tema segue um excelente material explicitando as falácias argumentativas e saus diferentes formas...

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/o-petismo-e-as-falacias-argumentativas/

     

  • SEM PAIXÕES:

     

     

    Wilsinho junior 

    10 de Outubro de 2015, às 15h47

    Útil (101)

    GABARITO D 

    Teve nada de estranho na FGV.

    .

    .

    Falso Dilema ou Falsa bifurcação é uma falácia lógica que descreve uma situação em que dois pontos de vista alternativos, geralmente opostos,são colocados como sendo as únicas opções, quando na realidade existem outras opções que não foram consideradas. Essa falácia é usada para defender pontos de vista em geral, ela muitas vezes é usada em uma comparação em que uma das opções é completamente descartada pelo seu proponente, restando apenas a que lhe interessa.

    .

    .

    Sendo A e B duas opções para responder a uma proposição:

    Se A é verdadeiro, então B é falso.Se B é verdadeiro, então A é falso.

    "Quem não está a favor de mim está contra mim."
    "Você prefere uma mulher cheirando a alho, cebola e frituras ou uma mulher sempre arrumadinha?"
    .

    .

    .
    Muito boa a questão. Estuda-se Falácia em Filosofia. Não é muito difícil aprender um pouco sobre o tema...GABARITO D 

     

  • A FGV faz um monte de m***a, eu sei, mas dessa vez não vejo motivo pra reclamar.

    Não é pq o indivíduo não está no banco dos réus que ele vai estar no banco da escola (inclusive pode estar pelas ruas, delinquindo)

    Bons estudos


ID
1545469
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – O mito da maioridade penal

          Marcelo Freixo, O Globo, 02/04/2015

         “Quando falo sobre redução da maioridade penal, costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos".

“Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção".

A forma correta dos demonstrativos na substituição do termo sublinhado é:

Alternativas
Comentários
  • " a segundo opção" esse é o termo que deveria estar grafado!

  • Concordo com a Nagell. 

  • Comentem, mas notifiquem também.

  • Se no banco da escola (ÀQUELE) ou no banco dos réus (ESTE = está mais perto do termo destacado). Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção.

  • “Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção". 

    “Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere este(no banco dos réus) àquele(no baco da escola) ". 
    Quem prefere, prefere uma coisa A outra, por isso usa-se crase (A) + (A)quele 
  • Alguém pode explicar por que não pode ser a letra A?

  • Osmar Neto, esse é usado na tripla referência. Exemplo: Mário, Jonas e Salvador foram passear. Este(Salvador) de bicicleta, esse(Jonas) de carro e aquele(Mário) de moto.

  • Uso dos pronomes em relação ao aspecto temporal:


    "Este" da ideia de proximidade ------ "Esse" da ideia de distancia ou futuro próximo ------ "Aquele" da ideia de passado distante


    “Se no banco da escola (àquele - distancia) ou no banco dos réus (este - proximidade).

  • Uso do este e esse em uma conversa:

    Estou com este brinco na mão (perto de quem fala)
    Você está com esse brinco na mão (longe de quem fala)
    Mais informações: http://www.brasilescola.com/gramatica/esse-ou-este.htm

    Uso de este e esse em discursos:
    A menina e o menino são irmãos. Este menino também é rico. (mencionado por último no discurso)
    Você se lembra do rapaz com quem conversamos? Esse rapaz é meu irmão. (mencionado anteriormente)
  • gab B
    Este: indica o que se referiu por último.
    Esse: se refere ao penúltimo.
    Aquele: indica o que se mencionou em primeiro lugar.

  • É só gravar a regra

    - Este e aquele são empregados quando se faz referência a termos já mencionados, como se exemplifica a seguir:

    Ex: Pedro e Paulo são alunos que se destacam na classe: este pela rapidez com que resolve os exercícios de Matemática, aquele pela criatividade na produção de textos.

  • ESTE, usa-se para o que será dito ou como referência ao termo mais próximo - no caso em quetão.

  • "Esse" é usado para retomar um termo, uma ideia ou uma oração já mencionados, como no exemplo a seguir: "A Terra gira em torno do Sol. Esse movimento é conhecido como translação". "Este", por sua vez, introduz uma ideia nova, ainda não mencionada, como podemos observar na frase "Este argumento de que os homens não choram é ultrapassado".

    "Este" também pode indicar proximidade do falante, enquanto "esse" nos dá a ideia de proximidade do ouvinte. Vejamos as frases: a) "Este sapato me pertence", b) "Quando você comprou esse sapato que está usando?". Em (a), o sapato é de quem fala e, portanto, está mais próximo dele. Em (b), o sapato é do ouvinte.

  • Essa "/"(barra) deu uma sensação de equivalencia entre este=àquele?

  • 03. B

    Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção.”

    Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere este àquele.

    A forma correta dos demonstrativos na substituição do termo “a segunda opção” é “este àquele”.

    Quando os demonstrativos são usados para retomar dois termos citados anteriormente no texto, “este” faz referência ao mais próximo – banco dos réus –, e “aquele” faz referência ao mais distante – banco da escola. Nessa frase, o acento de crase foi empregado devido à fusão da preposição “a” com o “a” inicial do demonstrativo: prefere este a aquele > prefere este àquele.

    A explicação acima mostra por que as outras opções não são corretas.

  • queria entender o uso da crase em àquele.

  • Marcos Ferreira, a crase é necessária em virtude do verbo PREFERIR, que pode ser VTD ou VTDI. Nesse caso é um VTDI. Veja:

    Preferir – VTD / VTDI

    Quem prefere, prefere alguma coisa. (VTD)

    Prefiro levar uma vida saudável.

    Quem prefere, prefere uma coisa a outra. (VTDI)

    Prefiro comprar na fruteira a ter que plantar.

    Obs. Não use prefiro isto do que aquilo.(essa construção é inadequada)


    O Congresso Nacional prefere isto (crianças no banco dos réus) àquilo (a + aquilo = crianças no banco da escola). Espero ter ajudado ;-)
  • Mas não tinha uma história da crase ser a junção de preposição + artigo? O 'aquele' é pronome definido, masculino ainda. Como é isso?

  • àquele= regência do verbo preferir, quem prefere, prefere a + aquele = àquele

  • Marcos Ferreira: 

    CRASE COM PRONOMES DEMONSTRATIVOS AQUELE, AQUELA E AQUILO

    A crase também ocorre com os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo. Isso acontece quando a expressão anterior é acompanhada da preposição a, que se aglutina ao a inicial desses pronomes. Pronuncia-se um A só. Na escrita, também fica um A só, mas com acento grave:


    Refiro-me a aquele homem. > Refiro-me àquele homem.

    Refiro-me a aquela mulher. > Refiro-me àquela mulher.

    Não me refiro a aquilo. > Não me refiro àquilo.


    Analisemos a mesma frase com o uso dos outros pronomes demonstrativos. Veremos que com eles a crase é impossível, pois não começam pela vogal a: “Não me refiro a isso, refiro-me a esta questão, não me refiro a esse tema”.


    Muitas pessoas estranham o acento numa palavra masculina como “aquele”. Vale lembrar que a crase implica duas vogais idênticas, portanto o que conta é a fusão do a preposição com a letra a que dá início ao pronome. 

    FONTE: http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece-detail.php?id=46

  • Mnemônico – iSSo, paSSado; isTo, fuTuro.

                    Isso: tempo passado ou modo anafórico; Isto: tempo presente/futuro ou catafórico.

  • Eu não entendi por que fica "este" ao invés de "esse"

  • posição no texto: quando retornamos duas palavras já sitadas a regra é: utilizamos AQUELE, AQUELA para palavra mencionada em primeiro lugar e ESTE,ESTA para palavra mencionada em último lugar.

  • É indispensável para a resolução da questão o estudo da função distributiva dos pronomes demonstrativos. A função distributiva dos pronomes demonstrativos é a referência a elementos intradiscursivos (dentro do texto). Utilizamos para esse tipo de referência endofórica, os pronomes demonstrativos ESTE e AQUELE. Este, referindo-se a termo mais próximo. Aquele, referindo-se a termo mais distante.
    De forma prática:
    Este (e flexões) - refere-se a termo mais próximo, ou seja, o último a ser dito no texto.
    Aquele (e flexões) - refere-se a termo mais distante, ou seja, o primeiro a ser dito no texto.

    Segundo os gramáticos normativos consagrados da Língua Portuguesa, não há base gramatical para a retomada de três referentes com "este, esse e aquele". Normalmente, quando há mais de dois referentes, devemos usar os numerais. Portanto, na função distributiva com demonstrativos, só podemos utilizar os pronomes ESTE e AQUELE.

    Analisemos, pois, o enunciado.
    O enunciado exige a substituição correta por um pronome demonstrativo. Como podemos observar, a banca utilizou o numeral para a referenciação e exige que o candidato o substitua corretamente por um pronome demonstrativo. Para isso, utilizaremos a teoria da função distributiva vista acima.

    A) ERRADA - Na função distributiva, utilizamos os demonstrativos ESTE e AQUELE. O pronome ESSE não é usado nesse tipo de referência. 

    B) CERTA - ESTE sinaliza a referência ao termo mais próximo, isto é, ao último a ser dito. Como a banca utilizou o numeral SEGUNDO, observamos que é o último. Portanto, a substituição correta é a utilização de ESTE. Já o primeiro será substituído por AQUELE uma vez que é o termo mais distante. Veja: Prefere a segunda opção à primeira. É igual a "Prefere este àquela". 

    C) ERRADA -  Na função distributiva, utilizamos os demonstrativos ESTE e AQUELE. O pronome ESSE não é usado nesse tipo de referência. 
    D) ERRADA - O termo mais próximo, ou seja, o último a ser dito tem de ser substituído, de acordo com a norma culta, pelo pronome demonstrativo ESTE. Aquele faz referência a termo mais distante no texto. 
    E) ERRADA - Na função distributiva, não há a utilização do pronome demonstrativo ESSE.

    Resposta: B
  • Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção".

    A forma correta dos demonstrativos na substituição do termo sublinhado é:

    Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere ESTE (Referente ao último termo perto do falante)- Àquele ( Distante do falante).

    Quem é o falante? O Congresso.

    Gabarito B


ID
1545478
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 –

O mito da maioridade penal

Marcelo Freixo, O Globo, 02/04/2015

“Quando falo sobre redução da maioridade penal, costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos”.

Abaixo foram transcritos trechos de cartas de leitores de um jornal sobre a maioridade penal; a opção cujo posicionamento contraria especificamente uma afirmação do texto 1 é:

Alternativas
Comentários
  •  ''Se no banco da escola ou no banco dos réus. ''


    Pelo o que foi afirmado na alternativa A, fica evidente que não haveria relação alguma com a redução da maioridade penal e o aumento da população carcerária, indo assim de encontro ao argumento citado no texto I, acima reproduzido.
    “Ser a favor ou contra a redução da maioridade penal é um direito inalienável de cada cidadão, mas, alegar que a redução de 18 para 16 anos colocará a nossa juventude no sistema prisional é o mesmo que confundir alhos com bugalhos”.
  • Questão: Marcar a opção cujo posicionamento contraria especificamente uma afirmação do texto.

    Texto: "...a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus."

    Alternativa A: "...alegar que a redução de 18 para 16 anos colocará a nossa juventude no sistema prisional é o mesmo que confundir alhos com bugalhos.”

    Justificativa da resposta: No texto é generalizado o termo juventude. A alternativa A trabalha essa generalização, fazendo em seguida uma comparação, contrariando a afirmação do texto.

  • O autor do texto deixa subentendida uma generalização. Como se não fosse possível reduzir a maioridade penal e ao mesmo tempo investir em educação para que o jovem não se corrompa.

  • Diferenças entre as palavras Maioridade e Menoridade para compreender melhor a Assertiva B, vejam:



    Significado de Maioridade

    s.f. Idade estabelecida pela lei em que uma pessoa é responsável por seus atos.
    Maioridade penal. Idade em que, legalmente, uma pessoa deve se responsabilizar criminalmente por seus atos. Segundo a lei brasileira, aos 18 anos.
    Maioridade civil. Idade legal em que alguém pode exercer seus direitos civis. Segundo a lei brasileira, aos 18 anos.
    Maioridade política. Idade em que, segundo a lei, uma pessoa deve se responsabilizar por suas obrigações eleitorais. Segundo a lei brasileira, aos 16 anos.
    Figurado. Estado de desenvolvimento de uma sociedade.
    (Etm. maior + idade)

    Antônimos de Maioridade

    Antônimo de maioridade: minoridade

    Significado de Menoridade

    s.f. Condição de quem é menor de 21 anos.
    A menor parte ou quantidade de um todo; minoria.

    Fonte: http://www.dicio.com.br/maioridade/

  • Direto ao ponto. O enunciado pede "contraria especificamente". Então tá. trata-se de um ponto específico, qual seja: O texto nos diz: "a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Aqui nesse ponto ele faz referência ao encarceramento. a letra "a" contraria exatamente este ponto ao afirmar: (...)  alegar que a redução de 18 para 16 anos colocará a nossa juventude no sistema prisional é o mesmo que confundir alhos com bugalhos”. Ele discorda cabalmente que a redução resultará no encarceramento generalizado de menores, contrariando especificamente o ponto do texto do Freixo.

  • Significado de Trocar alhos por bugalhos:  Confundir, trocar coisas semelhantes. 
  • Freixo e DPE só amor!

  • Para resolver esta questão, é necessário ter um conhecimento dos mecanismos da interpretação textual já que precisaremos fazer a correlação do texto com os fragmentos de cartas expostos em cada alternativa.
    Antes de respondermos, observemos o tema proposto na fala de Marcelo Freixo. Marcelo Freixo critica o posicionamento da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados a qual aprovou a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Para o referido autor, a sociedade tem de levar ao jovem a educação, pois a condenação não o tornará melhor. Portanto, ele é, terminantemente, contra a redução da maioridade penal.

    Entendendo o posicionamento do autor, poderemos responder com propriedade à questão.

    Abaixo foram transcritos trechos de cartas de leitores de um jornal sobre a maioridade penal; a opção cujo posicionamento contraria especificamente uma afirmação do texto 1 é:
    Nas alternativas abaixo, avaliaremos o tema de cada trecho e procuraremos o que possui uma POSIÇÃO DIFERENTE DA OPINIÃO EXPRESSA NO TEXTO BASE.

    A) GABARITO “Ser a favor ou contra a redução da maioridade penal é um direito inalienável de cada cidadão, mas, alegar que a redução de 18 para 16 anos colocará a nossa juventude no sistema prisional é o mesmo que confundir alhos com bugalhos".
    Observe que, para o autor desse fragmento, a redução da maioridade penal não implica levar jovens ao sistema prisional, tampouco fornecer menos possibilidades à juventude. Esse trecho contraria o pensamento de Marcelo Freixo que é contra redução da maioridade penal exatamente por limitar as chances de um jovem estudar e aprender e levá-lo mais cedo a punições prisionais, quando poderia ser orientado por meio do ensino. Logo, o posicionamento do texto base é diferente do fragmento exposto na alternativa A.

    B) “O discurso contrário à redução da maioridade penal é o mesmo, assim como as justificativas para não adotá-la no país. Uma delas é a questão da precariedade do sistema penitenciário no Brasil".
    O Trecho concorda com o ideal exposto no texto base. Os dois são contra a redução da maioridade penal porque não há evidências de que um sistema penitenciário precário possa reintegrar alguém ao contexto social, mas a educação sim.

    C) “Preocupante que a CCJ tenha dado aval para que a proposta de redução da menoridade penal seja discutida e até votada no Congresso Nacional".
    Tanto o texto de Marcelo Freixo quanto este fragmento condenam o posicionamento da Comissão de Constituição de Justiça da Câmara dos deputados.

    D) “Mandar adolescentes para a cadeia só irá piorar as coisas e aumentar ainda mais a violência e o crime na já conturbada sociedade brasileira".
    Para Marcelo Freixo, assim como para o autor do trecho exposto na alternativa D, a redução da maioridade penal não trará benefícios à sociedade, aos jovens.

    E) “Ninguém acredita que essa redução da maioridade penal irá resolver a questão da segurança pública. Apenas acreditamos que homicidas serão, realmente, punidos".
    O leitor que enviou uma carta e Marcelo Freixo afirmam que a redução da maioridade penal não trará benefícios à população tampouco à segurança pública.

    GABARITO: A

ID
1545481
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 –

O mito da maioridade penal

Marcelo Freixo, O Globo, 02/04/2015

“Quando falo sobre redução da maioridade penal, costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos”.

Ao intitular o texto 1 como “O mito da maioridade penal” o autor do texto:

Alternativas
Comentários
  • O autor antecipa seu posicionamento sobre o assunto, perceba que no próprio texto são apontadas algumas marcas de subjetividade .... por exemplo: 

    " a sociedade precisa decidir ....."

  • Ele já leva o leitor para uma opinião de oposição à proposta da maioridade penal.

  • Mais adequado seria se fosse "O Mito da Redução da Maioridade Penal", haja visto que Maioridade Penal já existe, não é um mito.

  • MITO:  é uma ferramenta para a explicação que os gregos, antes do surgimento da ciência, utilizavam para explicar o que até então era inexplicável.

    Entendi assim:

    o autor considera que a maioridade é atribuída aos que tem 18 anos ou mais. Logo,  quando fala Mito da Maioridade está sendo irônico, porque com 16 anos não há maioridade.

  • Mito também pode possuir o seguinte significado - representação de fatos e/ou personagens históricos, amplificados através do imaginário coletivo e de longas tradições literárias orais ou escritas.


    A intenção do autor é fazer um contraponto sobre a idade mínima penal. A palavra mito acaba sendo empregada com a intenção de discutir uma ideia difundida, que para o autor, acaba sendo amplificada, como a solução das mazelas da sociedade (imaginário coletivo). Hoje, 87% da sociedade é a favor da redução da maioridade penal, e Marcelo Freixo desejaria desmistificar esse mito.

  • Concordo com Leandro. A maioridade penal para meninos de 16 anos é um mito sim, na medida em que se torna uma crença fantástica, irreal, de que  a criminalidade no Brasil será eliminada definitivamente com a prisão desses infratores. É como lavar as mãos, quando, na verdade, o investimento do Governo não deveria ser em prisões, e sim, em escolas (com educação de qualidade, salários dignos aos professores, materiais modernos, laboratórios, informática etc) e nas famílias, oferecendo assistência social e psicológica gratuita. Jogar esses garotos em presídios é não pensar que algum dia eles de lá sairão, ainda piores, ainda mais perigosos para a sociedade (como dizia o saudoso Renato Russo).

  • 07. A

    Com o título “O mito da maioridade penal”, o autor do texto antecipa seu posicionamento crítico sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, sugerindo que sua adoção causará prejuízos aos jovens, desviando-os do banco das escolas para o banco dos réus, sem resolver o problema da criminalidade juvenil.

    Essa explicação serve para mostrar que as outras opções não captam corretamente a intenção do autor ao usar a palavra “mito”, ou seja, noção falsa, infundada, algo que as pessoas imaginam, mas não corresponde à realidade.

  • a-

    o autor é contra prender criminosos menores de 18, consoante o titulo

  • Para resolver esta questão, é necessário ter um conhecimento dos mecanismos da interpretação textual. Interpretar consiste em ter inferências sobre o texto observado além de conclusões sobre as ideias e assuntos abordados e trabalhados.  O comando da questão indica que a banca demanda interpretação textual. Um dos critérios importantes para uma análise textual é entender a mensagem do título. 
    Análise do título
    O título contém uma alusão ao tema que é abordado no texto. Muitas questões exigem do candidato o entendimento do título ou qual ideia do material em análise ele corrobora.  
    O que entendemos do título?
    O MITO DA MAIORIDADE PENAL.
    Precisamos analisar previamente o que ele traz como ideias. Veja: Mito é um relato fantástico, no campo imagético, da tradição oral. Maioridade penal – Assunto de natureza social que indica a idade relevante para que o cidadão seja inteiramente responsabilizado por suas atitudes. Logo, podemos deduzir que o texto falará acerca de algo fantasioso (o mito) no tangente à maioridade penal, ou seja, trará impressões acerca de um assunto de temática social.
    Feitas as análises, resolvamos a questão.
      Ao intitular o texto 1 como “O mito da maioridade penal" o autor do texto demonstra que o título contém a ideia central do texto como estudamos acima. A alternativa que contiver essa ideia será o gabarito. 
    A) GABARITO - antecipa um posicionamento sobre o tema abordado;
    O título faz uma alusão ao posicionamento, ao tema do texto. 
    B) mostra o tema como algo fora de época; 
    Não, mostra a fantasia gerada em torno do tema que é atual. 
    C) destaca o tema como algo importante; 
    O propósito do título não é dizer que o tema do texto tem importância, mas evidenciar a crítica tecida pelo  autor Marcelo Freixo.
    D) considera o tema do ponto de vista literário; 
    Não há ponto de vista literário no título uma vez que a palavra mito foi explorada como recurso fantasioso sobre o tema do texto.
    E) condena a discussão do tema. 
    Não condena o tema, fomenta a ideia de que é ilusória a redução da maioridade penal.
    GABARITO: A

ID
1545484
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A UOL Cotidiano lista uma série de razões contra e a favor da redução da maioridade penal; a razão abaixo que NÃO está adequadamente expressa contra a redução é:

Alternativas
Comentários
  • A favor da redução:

    a pressão para a redução da maioridade penal está baseada em dados estatísticos e não em casos isolados;


  • Letra C: "a pressão para a redução da maioridade penal está baseada em dados estatísticos e não em casos isolados;"

    Na verdade o complemento dessa oração está com seus argumentos trocados.

    Correto: "a pressão para a redução da maioridade penal está baseada em casos isolados e não em dados estatísticos;"

    Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/03/31/veja-cinco-motivos-a-favor-e-cinco-contra-a-reducao-da-maioridade-penal.htm

    Tem uma reportagem do Profissão Repórter de 14/04/2015 sobre Maioridade Penal que também comentou esse ponto. Vale a pena assistir.

  • oi?

  • Não concordo com a explicação da Rayanne. Para mim, o gabrito (C), se auto explica por ser a única opção onde as "afirmativas" são abstratas sobre o assunto. Ou seja, é a única opção que NÃO se enquadra expressamente no posicionamento contrário.

  • Meu raciocínio foi o mesmo que o seu, Nelson Júnior. Na minha visão não se trata de posicionamento das orações, mas da interpretação de cada frase. A letra C não expõe uma crítica à menoridade penal, somente afirma uma informação sobre o tema.

  • O levantamento da Rannye foster está correto. E é justamente o que vai de encontro a ser contra a redução. No caso, o erro da assertiva... ( O certo seria: a pressão surge de casos isolados pois no contexto geral os crimes violentos praticados por menores consistem em uma porcentagem bem baixa)   Se os outros colegas conseguiram através de uma outra interpretação... Parabéns. Eu erraria se não soubesse dos dados. Só para constar ( mesmo não interessando) sou a favor em alguns casos. Bons estudos!

  • Pessoal. direto ao ponto.

    Letra A: A redução FERE (juízo negativo)

    Letra B: A inclusão de jovens NÃO IRIA CONTRIBUIR (juízo negativo)

    Letra C: Dado meramente informativo, SEM juízo de valor.

    Letra D: Em vez de reduzir...deveria investir (juízo negativo)

    Letra E: A redução AFETA (juizo negativo)

  • 08. C

    Com a frase “a pressão para a redução da maioridade penal está baseada em dados estatísticos e não em casos isolados”, o autor não expressa adequadamente seu argumento contra a redução da maioridade penal, uma vez que confunde o dado positivo com o negativo.

    Uma possibilidade de redação adequada, aproveitando a ideia original, seria: a pressão para a redução da maioridade penal está baseada em casos isolados e não em dados estatísticos.

    Nas outras quatro opções, os argumentos contra a redução foram expostos com clareza e coerência.

    (A) A redução fere uma das cláusulas pétreas.

    (B) A inclusão de jovens não iria contribuir para sua reinserção na sociedade.

    (D) Em vez de reduzir a maioridade, o governo deveria investir em educação.

    (E) A redução iria afetar jovens negros, pobres.

  • Esta questão exige um entendimento básico de interpretação textual das alternativas visto que não há texto base para analisarmos. No entanto, é necessário que haja muita atenção à exigência feita no enunciado.
    Vejamos:
    A UOL Cotidiano lista uma série de razões contra e a favor da redução da maioridade penal; a razão abaixo que NÃO está adequadamente expressa contra a redução é: Observem que a parte destacada contém o teor da questão.

    O enunciado exige que indiquemos a alternativa que não possui uma ideia contrária à redução da maioridade penal.

    A) Expressa nitidamente uma ideia contrária à redução penal pautando-se em uma das cláusulas pétreas.

    B) Fica evidente que, nesta alternativa, há um posicionamento contrário à ideia de redução da maioridade penal visto que o sistema prisional brasileiro não seria capaz de reintegrar um jovem de 16 anos à sociedade.

    C) GABARITO. Observe que, nesta alternativa, não existem evidências de um posicionamento contrário à redução da maioridade penal, mas sim uma sustentação de que a pressão para se reduzir a idade consiste em dados estatísticos.

    D) Claramente a alternativa traz uma ideia contrária à redução da maioridade penal sugerindo que o ideal seria investir em educação e políticas públicas para que o jovem não fique vulnerável à vida criminosa.

    E) A alternativa consiste em criticar a redução da maioridade penal uma vez que só atingiria, em grande escala, as áreas periféricas do Brasil.
    GABARITO: C

ID
1545487
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O Brasil precisa alinhar a sua legislação à de países desenvolvidos como os Estados Unidos, onde, na maioria dos Estados, adolescentes acima de 12 anos de idade podem ser submetidos a processos judiciais da mesma forma que adultos”.

Sobre esse argumento, a afirmação correta é:

Alternativas
Comentários
  • Por que "A" está errada"?

    Vejam a opinião contrária à redução da maioridade no 1º texto:

    "(...) costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no BANCO DA ESCOLA ou no banco dos réus."

    Ou seja, INDIRETAMENTE, IMPLICITAMENTE a opinião é: o problema é resolvido com base na EDUCAÇÃO, e NÃO na redução da maioridade.

  • Nagell , lendo o texto pela primeira vez eu também achei que o autor tivesse apoiando a primeira opção. entretanto, quando continuamos a ler, vemos que ele apoia a segunda, pois por isso diz "O Brasil precisa alinhar a sua legislação à de países desenvolvidos como os Estados Unidos,..."

  • Letra E: aponta um país considerado superior ao Brasil onde já se aplica a redução da maioridade penal para que sirva de exemplo.

    Justificativa:

    O Brasil é um país em desenvolvimento. Ao mencionar um país desenvolvido, economicamente superior ao nosso, o início da alternativa se torna correta: "aponta um país considerado superior ao Brasil...", pois a comparação é feita a nível de desenvolvimento econômico.

    O final da alternativa: "...onde já se aplica a redução da maioridade penal para que sirva de exemplo" é apenas um fato real do país, afirmado no enunciado.

  • Não entendi onde se encontra o erro na alternativa A, uma vez que há uma opinião contrária quanto a redução da maioridade penal.

  • Essa até minha mãe acertaria!!! Interpretação de texto nunca é demais estudar!!!rsrs

  • O que me confundiu foi no enunciado citar "Sobre ESSE argumento". Entendi que quiz se referir ao primeiro parágrafo e não ao segundo, que claramente seria a letra e.

  • a) mostra opinião contrária à redução da maioridade penal;
    ERRADO: a opinião não é contrária à redução da maioridade penal. 
    Vejamos: "O Brasil precisa alinhar a sua legislação à de países desenvolvidos como os Estados Unidos, onde, na maioria dos Estados, adolescentes acima de 12 anos de idade podem ser submetidos a processos judiciais da mesma forma que adultos”. 

    b) indica a legislação de todos os estados americanos como parâmetro a ser seguido no Brasil;
    ERRADO: o texto não indica a legislação de todos os estados americanos e sim, apresenta a ideia de que a legislação adotada nos EUA deve ser adotada também no país. O autor não menciona a legislação de todos os estados americanos.

    c) destaca os países desenvolvidos como exemplos onde a redução da maioridade penal não foi adotada;
    ERRADO: O autor destaca exemplos dos países nos quais a redução foi adotada.
    d) apela a um absurdo a fim de que a força de seu argumento seja intensificada;
    ERRADO: o autor não utiliza de absurdos. Apenas apresenta como a maioridade penal funciona em outros paises, concluindo que o Brasil deveria adotar o mesmo sistema/posicionamento.

    e) aponta um país considerado superior ao Brasil onde já se aplica a redução da maioridade penal para que sirva de exemplo.
    CORRETO

  • Considerando o segundo parágrafo como "esse" argumento, aceito que a letra E esteja correta. O problema é o uso do "esse", que o enunciado faz, para se referir ao segundo parágrafo. O correto seria "este", para o segundo, "aquele", para o primeiro. No caso de 3 parágrafos, aí sim, "esse" para o do meio. (se a prova é de português, banca, vamos usar o português correto, ou o candidato se confunde).

  • Muito bem, Marçal Oliveira!!!! Também tive uma conclusão semelhante à sua!!!

  • A expressão "superior" me deixou um pouco de dúvida, visto que não aparece nenhuma expressão no texto que denote isso, mas, sem duvidas, a letra "E" é o gabarito...


  • Resposta ao Alma Sebosa do Roberto Medeiros: Essa prova foi da DPE, que assim como qualquer defensoria pública, é "contra legem", se você fica emputecido ao ver esse tipo de questão, meu conselho é que não veja, procure provas do MP ou DP para fazer, em alguns pontos a linha de raciocínio pode se nivelar, muito embora eu duvide que mesmo essas instituições nutram tanto ódio contra uma categoria da sociedade.

    Pessoas como você não podem (jamais) ocupar qualquer cargo de mando em qualquer uns dos poderes, pessoas com esse tipo de pensamento representam o retrocesso, e isso é tudo o que não precisamos/queremos. 

  • D também corretíssima ein mas não é opção de gabarito kkk

  • Nota-se que esta é mais uma questão de interpretação textual da banca FGV. Assim, precisamos fazer a análise contextual do texto apresentado para que identifiquemos o gabarito da questão. Vamos ao texto!

    “O Brasil precisa alinhar a sua legislação à de países desenvolvidos como os Estados Unidos, onde, na maioria dos Estados, adolescentes acima de 12 anos de idade podem ser submetidos a processos judiciais da mesma forma que adultos".

    O tema do texto é a comparação de legislações no tangente à redução da maioridade penal entre o país emergente Brasil e países desenvolvidos como os Estados Unidos. Para o autor, o país sul-americano deveria se adequar à lei de redução da maioridade penal das grandes potências mundiais para que pudesse se tornar uma delas.

    Feita a análise textual, conseguiremos responder, agora, com propriedade, à questão.

    Sobre esse argumento, a afirmação correta é:

    A) mostra opinião contrária à redução da maioridade penal;
    ERRADO. Para o autor, o Brasil deveria reduzir a maioridade penal assim como ocorre em países desenvolvidos.

    B) indica a legislação de todos os estados americanos como parâmetro a ser seguido no Brasil; ERRADO. Observe que o autor deixa claro que não há totalidade. Ele diz que, na maioria dos estados, adolescentes de doze anos podem ser responsabilizados por seus crimes.

    C) destaca os países desenvolvidos como exemplos onde a redução da maioridade penal não foi adotada;
    ERRADO – Ele só destaca como exemplo um país desenvolvido em que foi adotada a redução da maioridade penal.

    D) apela a um absurdo a fim de que a força de seu argumento seja intensificada;
    ERRADO. Não apela, apenas justifica que o Brasil deveria seguir um modelo adotado por muitos países desenvolvidos.

    E) aponta um país considerado superior ao Brasil onde já se aplica a redução da maioridade penal para que sirva de exemplo.
    CERTO. Estados Unidos, no texto, é considerado superior ao Brasil por fazer parte dos países desenvolvidos. Por essa razão, este deveria seguir o modelo de legislação adotado por aquele.

    GABARITO: E

  • GABARITO: LETRA E

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Nota-se que esta é mais uma questão de interpretação textual da banca FGV. Assim, precisamos fazer a análise contextual do texto apresentado para que identifiquemos o gabarito da questão. Vamos ao texto!

    “O Brasil precisa alinhar a sua legislação à de países desenvolvidos como os Estados Unidos, onde, na maioria dos Estados, adolescentes acima de 12 anos de idade podem ser submetidos a processos judiciais da mesma forma que adultos".

    O tema do texto é a comparação de legislações no tangente à redução da maioridade penal entre o país emergente Brasil e países desenvolvidos como os Estados Unidos. Para o autor, o país sul-americano deveria se adequar à lei de redução da maioridade penal das grandes potências mundiais para que pudesse se tornar uma delas.

    Feita a análise textual, conseguiremos responder, agora, com propriedade, à questão.

    Sobre esse argumento, a afirmação correta é:

    A) mostra opinião contrária à redução da maioridade penal;
    ERRADO. Para o autor, o Brasil deveria reduzir a maioridade penal assim como ocorre em países desenvolvidos.

    B) indica a legislação de todos os estados americanos como parâmetro a ser seguido no Brasil; ERRADO. Observe que o autor deixa claro que não há totalidade. Ele diz que, na maioria dos estados, adolescentes de doze anos podem ser responsabilizados por seus crimes.

    C) destaca os países desenvolvidos como exemplos onde a redução da maioridade penal não foi adotada;
    ERRADO – Ele só destaca como exemplo um país desenvolvido em que foi adotada a redução da maioridade penal.

    D) apela a um absurdo a fim de que a força de seu argumento seja intensificada;
    ERRADO. Não apela, apenas justifica que o Brasil deveria seguir um modelo adotado por muitos países desenvolvidos.

    E) aponta um país considerado superior ao Brasil onde já se aplica a redução da maioridade penal para que sirva de exemplo.
    CERTO. Estados Unidos, no texto, é considerado superior ao Brasil por fazer parte dos países desenvolvidos. Por essa razão, este deveria seguir o modelo de legislação adotado por aquele.

    FONTE: Thais Batista , Formada em Letras e Grego pela Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, Professora de Português em diversos cursos para concursos públicos.


ID
1545490
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 –

O mito da maioridade penal
Marcelo Freixo, O Globo, 02/04/2015

“Quando falo sobre redução da maioridade penal, costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos”.

Em documento que circula pela Internet estão apontadas 18 razões para que não haja redução da maioridade penal; entre elas, a razão que se apoia em fator sem referência a valor ou desvalor intrínseco da redução é:

Alternativas
Comentários
  • Por favor, alguém explica por que o gabarito é "A", levando em consideração o pequeno parágrafo trazido pela questão:


    “Quando falo sobre redução da maioridade penal, costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos”.
  • Nagell, para marcar a letra A eu raciocionei assim:

    Um dos itens que é objetivo e que pode ser medido, só é a letra A. Se temos tantas vagas no sistema prisional, então, só suporta tantos presos. Como já temos superlotação mostrados pelos números, então, deduzir que é a única opção que se apoia em fator e não suposição subjetiva.

    espero ter ajudado.

  • Resumindo,independente de cor,raça,valor e assim por diante,a diminuição da maioridade penal,nada tem haver com princípios éticos,consequêntimente,tornaria o sistema prissional super saturado!!!! Opção A.

  • Na letra A, a afirmação diz: "a redução em foco esbarra no fato de o sistema prisional brasileiro não suportar mais pessoas;";

    Ou seja, o argumento se refere a um problema extrínseco: super-lotação das cadeias. E não a um relacionado a redução da maioridade penal em si. (não tá falando das consequências, de que é certo ou errado, está falando de um problema externo: "não tem como colocar mais pessoas nas cadeias"...)

  • Just me, perfeita explicação, você usou o pensamento correto.

  • (f): vai aumentar muito o trabalho aqui na defensoria, pô....

  • O texto: “Quando falo sobre redução da maioridade penal,... 18 para 16 anos” não faz parte do enunciado da questão.

  • Essa questão não é de atualidades, é de português!!!

  • 10. A

    “Intrínseco” significa (que se encontra no interior, no íntimo de algo ou de alguém; essencial a alguém ou a alguma coisa).

    Com base nisso, o argumento contrário à redução da maioridade penal que se apoia em fator sem referência a valor ou desvalor intrínseco dela é: a redução em foco esbarra no fato de o sistema prisional brasileiro não suportar mais pessoas.

    O autor da frase não diz que a redução é intrinsecamente ruim. Revela-se contra ela devido a um fator extrínseco: o sistema prisional não está em condição de receber mais pessoas.

    Nas outras quatro opções, o desvalor intrínseco é destacado:

    (B) a redução da maioridade penal trata o efeito, mas não a causa;

    (C) a redução da maioridade penal não afasta os adolescentes do crime;

    (D) a redução pretendida afronta leis brasileiras e internacionais;

    (E) a redução almejada não respeita os direitos de crianças e adolescentes. 

  • Trata-se de uma questão de interpretação de texto. A alternativa A é a única afirmação que não envolve algum juízo de valor ou pode entrar em um debate de posições jurídicas diferentes. Isso porque aborda um ponto quantitativo apenas, qual seja, a superlotação dos presídios brasileiros. 
    A resposta é a letra A.


  • tem prender msm.

  • separemos em julgamento imparcial

    quanto a A

    a redução em foco esbarra no fato de o sistema prisional brasileiro não suportar mais pessoas;


ID
1545493
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade.

Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

Argumentativamente falando, as palavras do enunciador do texto 2:

Alternativas
Comentários
  • É obvío que ao entrar em contradição,governo e eca,torna a opção D correta!! 

  • Gabarito letra D

    -> A leitura do último período do texto resolve a questão:

    "Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente."

  • Para responder a esta questão, faz-se necessário o conhecimento dos mecanismos da interpretação textual. Interpretar implica inferências sobre o texto observado além de conclusões sobre as ideias e assuntos abordados e trabalhados.
    O comando da questão exige que saibamos o valor argumentativo do texto 2. Para que isso seja possível, vamos analisar o texto.
    Qual é tema do texto?
    Uma observância do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
    Há posicionamento do texto?
    Sim. Para o autor do texto, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA- é justo e possui bons critérios de observância de proteção e promoção mesmo que seja amplamente ignorado. No entanto, ele afirma reconhecer que, para violência juvenil, a punição não é o único caminho, pois também há políticas sociais, educação, assistência social para contribuir na redução de jovens no caminho da criminalidade. Embora existam muitos mecanismos para controlar a violência, a punição deve ser esquecida ou banalizada, visto que é importante punir em alguns casos.

    Feita a análise textual, precisamos identificar, agora, a alternativa em que há um valor argumentativo a respeito do texto.

    A) condenam o ECA por seu excesso de benevolência;
    ERRADO, Não condena o Estatuto da Criança e do Adolescente. Aponta que há bons critérios que não são seguidos.
    B) aplaudem o Governo por suas medidas educativas;
    ERRADO. O texto afirma que os poderes públicos estão em dívida com a sociedade pela inobservância integral do Estatuto.
    C) criticam os poderes públicos por só aplicarem as leis estabelecidas pelo ECA;
    ERRADO. Criticam os poderes públicos por não cumprirem integralmente as leis do ECA.
    D) apoiam o ECA, mas reconhecem limitações em alguns casos;
    CERTO. O autor afirma que o ECA traz princípios justos e morais, no entanto existem falhas no seu sistema, além de não ser a única ferramenta no combate à violência.
    E) defendem incondicionalmente a redução da maioridade penal.
    ERRADO. Não há a observância da redução da maioridade penal como apoio ao tema.

    Gabarito: D
  • Teoria do Jack o Estripador

    1. apoiam o ECA ( o ECA, é uma lei bem justa e generosa ), mas reconhecem limitações em alguns casos ( é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo ECA ).

    "Fatiou passou"

    GABARITO: LETRA D


ID
1545496
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade.
Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

“O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção".

A inclusão de uma vírgula entre os dois segmentos (texto 2) faz supor a implícita existência de um conector entre eles; tal conector deveria representar:

Alternativas
Comentários
  • Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade. “Porém”, reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

  • Resposta: B

    B

  • Eu confesso que não entendi o comando da questão. A que segmentos o examinador se refere? Alguém pode me explicar? Obrigada!

  • O examinador se refere à seguinte frase:
    “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção”.


    “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, porém, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção”.

  • Não poderia ter o sentido de "embora" (concessão)?

  • "A inclusão de uma vírgula entre os dois segmentos (texto 2)..."

    .

    Quais segmentos ? 

    Se não fosse a Juliana estaria até agora tentando achar esses segmentos. 

    :( 

  • Depois do gabarito foi que eu percebi quais eram os segmentos, antes é quase impossível.

  • Enunciado confuso.

  • No caso teria que analisar todas as vírgulas, é isso?

  • Ainda que dá ideia de concessão, ideia contraria, adversidade. 

    Porém também dá ideia de adversidade.

    A diferença é que Porém é uma conjunção coordenada adversativa e ainda que é uma conjunção subordinativa adverbial concessiva.


  • Nos casos de concessão a conjunção deve vir acompanhando a primeira frase e não a segunda!

  • Alguém pode comentar por que não a letra A?


  • Por que não concessão em vez de adversidade?

    Porque as orações adversativas tem mais peso argumentativo que as concessivas, pois criam uma quebra de expectativa maior. Veja:

    - Ele é carinhoso, embora seja alcoólatra.

    - Ele é carinhoso, mas é alcoólatra.

    Que argumentação você acha que se seguirão nas frases acima? No primeiro caso, provavelmente a pessoa vai discursar a favor do coitado que, apesar de alcoólatra, é carinhoso. No segundo caso, provavelmente a pessoa vai detonar o bebum, mesmo ele sendo carinhoso. Por isso podemos dizer que as conjunções adversativas introduzem o enunciado mais forte, ao passo que as conjunções concessivas introduzem o enunciado mais fraco.

    No texto dessa questão, pelo menos no primeiro parágrafo, a intenção é argumentar que o ECA deveria ser mais aplicado em suas medidas de proteção e promoção. Ou seja, exige destaque na oração subordinada, o qual é conseguido mais com a conjunção adversativa do que com a concessiva.


  • Do ponto de vista estritamente sintático, se colocássemos a concessiva, ficaria assim:“O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, AINDA AINDA QUE largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção". rsrs 

  • Enunciado confuso: de qual vírgula se está falando? Por que o candidato tem que adivinhar isto?

  • O examinador não cita de que virgula ele esta falando, mas percebe-se que as duas virgulas que está entre a palavra ECA é um aposto e portanto não pode ser substituído por qualquer outro conector, somente coloca as duas virgulas ou tira as duas virgulas. Logo a única virgula que restou vou a antes da palavra ainda.

    “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosaainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção”. 

    Essa frase possui a ideia  adversativa, portanto o único conectivo da questão que tem sentido adversativo é porém.

    “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, porém, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção”.


  • Podemos notar um valor de contraste entre as duas
    informações, haja vista que, se o ECA é visto como uma lei bem justa e
    generosa, não seria natural que ela fosse ignorada. Mas, como ela está sendo
    ignorada, entende-se aí um valor adversativo com a possibilidade da inserção
    da conjunção “porém”. 

    Veja:
    “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e
    generosa, porém é ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção
    e promoção”.
    Veremos na aula de orações adverbiais que a “concessão” também
    transmite um contraste, normalmente representado pela locução conjuntiva
    “ainda que”. Porém, veja que você não se iludiria com isso, porque, se
    inseríssemos tal conectivo, haveria a repetição da palavra “ainda”, causando
    um erro gramatical: ainda que ainda largamente...
    Gabarito: B

    Prof Décio TERROR

  • ENUNCIADO PÉSSIMO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Essa banca tem que fechar, na moral

  • É de suma importância para a análise desta questão que tenhamos o entendimento da funcionalidade de uma conjunção bem como os seus valores semânticos expressos em contextos. A conjunção é a classe gramatical responsável por ligar termos semelhantes em uma oração (vocábulos que possuem a mesma função sintática) ou conectar orações. Além de sua função morfológica, a conjunção pode admitir valores semânticos nos contextos em que estiver inserida.
    Na Língua Portuguesa, existem mais de cento e vinte conjunções e locuções conjuntivas. Não perca seu tempo gravando os conectivos. Aproveite o seu tempo para entender que eles funcionam para o texto e não o texto para eles. Observe que a questão exigiu que inserção de uma conjunção que estabeleça o sentido entre as orações, ou seja, elas possuem um sentido entre si, mas não há uma conjunção que as conecte. Portanto, o princípio básico é interpretar o valor dessas orações. Vejamos:

    O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção".
    Na primeira oração, salienta-se uma ideia positiva acerca do ECA e, na segunda oração, observamos que há uma oposição de ideia, pois, por mais que seja uma lei justa, é ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Portanto, se a primeira detém valor positivo, mas há um valor negativo na segunda que tem um teor mais forte no texto, precisaremos utilizar uma conjunção coordenativa adversativa. Assim, podemos responder à questão. Vamos lá!

    A) uma concessão, como “ainda que";
    ERRADO. Da maneira que as orações foram dispostas, o valor contido é adversativo.

    B) uma adversidade, como “porém";
    CERTO. Há um valor adversativo entre as orações e podemos inserir a conjunção coordenativa PORÉM.
    C) uma conclusão, como “logo";
    ERRADO. Como há evidência de uma oposição entre as orações, não podemos inserir um conectivo de valor conclusivo.
    D) uma explicação , como “pois";
    ERRADO. Como há evidência de uma oposição entre as orações, não podemos inserir um conectivo de valor explicativo.
    E) uma proporcionalidade, como “à medida que".
    ERRADO. Como há evidência de uma oposição entre as orações, não podemos inserir um conectivo de valor proporcional.
    Resposta: B
  • O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, PORÉM ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção".

  • Sendo simples e objetivo:

    Meus amores, quando a primeira oraçao for positiva e a segunda for negativa e for separada por virgula, NAO precisa vir a conjunçao explicita!!! Basta voce ler e interpretar e colocar qualquer uma das adversativas no inicio da segunda oraçao.

    GABARITO: LETRA B

  • Gabarito B

    “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa (+), ainda largamente ignorada(-)em suas medidas de proteção e promoção".

    Adversativa ---> ideia de oposição ---- > ênfase "ainda largamente ignorada(-)"


ID
1545499
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade.

Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica”.

Nesse segmento do texto 2 há duas ocorrências sublinhadas do vocábulo “mesmo”; sobre essas ocorrências, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • "Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto" ---> "Inclusive quanto (...)". O sentido é de que as sanções previstas no estatuto se   incluem como um exemplo de que o ECA é uma lei justa e generosa. Afinal, há penas menos severas antes de aplicar-se privação de liberdade

    "Mesmo em casos em que isso não se justifica" ---> "Inclusive em casos (...)".  A pena de privação de liberdade é aplicada inclusive em casos em que não se justifica, ignorando-se as outras punições. 

  • Essa questão eu resolvi utilizando a lógica matemática, pois é, é estranho, mas achei assim mais fácil. Vou explicar:

    Se só a primeira fosse concessão, a segunda deveria ser inclusão, o que tornaria duas questões "certas", ou seja, A e E. O mesmo ocorreria se só a segunda fosse concessão, a primeira seria inclusão, o que tornaria as outras duas questões, ou seja, C e D. Logo, somente seria possível a primeira opção, que indica que as duas são inclusão. Utilizei o princípio da contradição, no qual somente uma proposição (sentença afirmativa) pode ser verdadeira.
  • Caramba Pedro Moreira, eu resolvi pela mesma lógica sua..rs.. Eu ia marcar que só a segunda é inclusiva, mas reparei que assim a primeira teria que ser obrigatoriamente concessiva, mas não há essa opção. 

  • Pedro Moreira, provavelmente era isso MESMO que a banca estava exigindo do candidato. ESPERTEZA. =)

  • PEDRO MOREIRA, utilizei essa mesma técnica. Uma assertiva contradizia a outra, ai ficou mais fácil resolver.

  • Essa era mais raciocínio lógico...

  • "Mesmo", nesses casos, tem valor de "inclusive". Bons estudos!

  • eu matei a questão ao substituir as duas ocorrências do "mesmo" pelo "até" (que tem o sentido, nesse caso, de inclusão).

  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    Veja que a palavra “mesmo” pode ser substituída pelas palavras de inclusão “até” ou “inclusive”:
     

    Até quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como

    a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se

    diretamente à privação de liberdade, até em casos em que isso não se justifica.
    Assim, há uma noção de inclusão nas duas ocorrências e a alternativa correta é a (A).

     

    Note que não há uma ideia de contraste, por isso não conseguimos subentender as palavras “embora” ou “apesar de”.
     

    Gabarito: A

     

    Prof. Décio Terror

  • Que texto ECA....

  • Mesmo = até é inclusivo.


ID
1545502
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade.

Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

“Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que (1) são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que (2) isso não se justifica".

Nesse segmento do texto 2, o elemento que NÃO estabelece coesão formal com nenhum termo anterior é:

Alternativas
Comentários
  • A coesão é a ligação formal entre duas orações.

    Percebe-se que o substantivo advertência não está sendo empregado em forma de ligação, unindo orações.

  • a) outras: sanções

    c) que (1): outras sanções menos severas

    d) que (2): casos

    e) isso: passar diretamente à privação de liberdade

    Por favor me corrijam se eu estiver errada :) Bons estudos!

  • Direto ao ponto. Ufa! Se tiver enganado, favor, fiquem a vontade.

    Notem, com exceção da letra "b" todas as outras são pronomes. Em todos os casos há coesão lógico textual, mas formal somente em A, C, D e E, valendo ressaltar que "advertência" é um tipo de sanção por recorrência textual nesta ordem: "advertências", "outras" e "sanções".

  • Por advertência se tratar de um tipo de sanção, achei que fazia coesão com sanções. Errei.

  • Também marquei a B, mas discordo.

    Posso estar errada, mas acredito que "advertência" seja um caso de coesão lexical (nesse caso, sai de um termo mais genérico para um mais específico), pois retoma "sanções".

    ·Substituição lexical: substituição de uma unidade lexical por outras que com ela mantêm
       relações de sentido:

         · por sinonímia: substituição de palavras ou expressões por sinónimos:

              Ex.: O teu gato é bonito. Onde arranjaste o felino?

         · por antonímia: substituição de palavras ou expressões por antónimos:

              Ex.: Carlos Cruz fala verdade? Ou terá optado pela mentira?

         · por hiperonímia / hiponímia:

              Exs.: Quero os teus brinquedos, sobretudo o palhaço e o comboio(hiperónimo /
                      / hipónimo)
                     Eu adoro ovelhas vacas. Estes herbívoros são simpáticos. (hipónimo /
                      / hiperónimo)

         · por holonímia / meronímia:

              Exs.: A minha casa é fria. Os quartos, a cozinha e a sala não têm isolamento.

  • Coesão formal??? Meu Deus, o que a FGV quis dizer com isso?

  • a) Outras o quê? Outras sanções.

    b) Advertência - não guarda relação com nenhum outro elemento. É a resposta.

    c) que (1) - é pronome relativo! Se é "relativo" guarda "relação", né? ;)

    d) que (2) - mesma coisa do que (1).

    e) Isso - isso o quê? A privação da liberdade

    Bons Estudos!

  • Prof. Arenildo arrasa em suas explicações!!!

  • Concordo com Fábio e com Alessandra:  a palavra "advertência" só apareceu no texto porque a palavra "sanção" foi citada anteriormente. Há claramente um elo (coesão) entre as duas.

    Como no comando da questão aparece o adjunto "formal" de "coesão formal", e "advertência" estabelece coesão de conteúdo, a Banca tenha considerado "advertência" como a assertiva correta.

    Eu marquei a D porque, a meu ver, o "que" é apenas uma conjunção integrante, sem nenhuma relação com o que foi dito antes, mas de qq forma, estabelece uma ligação, ate porque é chamada de "conjunção", né? Espero ter ajudado....

  • Vídeo do professor Arenildo não roda nenhum!
  • Advertência é um exemplo de sanção. Não retoma termos.

    Comentários: Prof : Flávia Rita

  • Advertência : termo no singular , não retorna termo no plural sanções . Por isso não estabeleçe coesão com termo anterior 

  • pensei igual o Fábio. =S

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    Na alternativa (A), o pronome “outras” faz referência ao substantivo “sanções”.
    A alternativa (B) é a correta, pois o substantivo “advertência” não faz menção à informação anterior.
    Na alternativa (C), o pronome relativo “que” refere-se às sanções menos severas.
    Na alternativa (D), o pronome relativo “que” refere-se a “casos”.
    Na alternativa (E), o pronome demonstrativo “isso” retoma a informação das orações anteriores.

     

     

    Gabarito: B

     

     

    Prof. Décio Terror

  • "Advertência" não está se referindo à "outras menos severas"?

  • Achei que advertência estivesse retomando o hiperônimo sanções. Enfim, gabarito oficial B.

  • O comando é "coesão formal", não interpretativa. O substantivo Advertência não cumpre, de fato, essa função textual.

  • A coesão é a utilização de conectivos corretos, como pronomes relativos e conjunções, que ligam orações dentro de um contexto, que não apresenta contradição.

    Advertência não é um conectivo, e sim um substantivo.


ID
1545505
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade.

Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica”.

O adjetivo que, por sua tipologia, mostra um tipo diferente dos demais é:

Alternativas
Comentários
  • Os adjetivos podem ter valor subjetivo ou indicativo de qualidade. Ou, valor objetivo ou indicativo de característica.

  • b) previstas: único adjetivo composto por prefixo.

  • Na realidade não entendi a questão. Então fiz a seguinte análise: todos adjetivos estão acompanhados de um advérbio e o único que não tinha era o "previstas".

  • Eu pensei diferente: todos os adjetivos podem virar substantivos, se colocarmos o artigo, exceto a palavra previstas, sempre será classificada como adjetivo. Podem opinar!!!

  • Prevista = participio de prever, assim é o único que apresenta o tipo adjetivo de base participal.

  • Segundo a professora Adriana Figueiredo, essa questão trata da tipologia do adjetivo: que pode ser com valor subjetivo (quando expressa opinião) ou valor objetivo (de fato). Em todas as opções dadas o tipo do adjetivo é subjetivo, com exceção da letra B, pois previstas tem valor objetivo.

  • a alternativa b é a única que não está indicando uma possível qualidade a um ser.

    Em princípio, tendo em vista que o adjetivo é uma qualidade que se aplica a um ser, seria lógico que esta qualidade dependesse apenas do falante; ou seja, dou a um ser a qualidade que quero; isso faria com que o adjetivo fosse apenas subjetivo.
    Não é bem assim, no entanto, que acontece. Há adjetivos que dependem da vontade do falante.
    Alguns exemplos:
    Este assunto é complicado. O termo complicado é adjetivo subjetivo, porque para outro falante o assunto pode ser fácil.
    .
    Agora, alguns exemplos de adjetivos objetivos, isto é, quando não dependem da vontade do falante:
    Esta é uma água pluvial. Observe que não depende do falante achar que a água épluvial ou fluvial ou mineral. Se foi recolhida da chuva, ela é pluvial. É uma piscina olímpica. Note que não depende do falante dizer que a piscina é de outro tamanho. Quem nasce no Brasil é brasileiro. Novamente não depende do falante a adjetivação de brasileiro para quem nasce no Brasil. Nestes casos o adjetivo é objetivo.
    Fonte: http://www.ivopitz.pro.br/?arquivo=adjetivos
  • "A previsão" não seria o substantivo de previstas?

  • "Previstas" é único que está caracterizando um substantivo ("as sanções"), os demais estão caracterizando/acompanhando advérbios de intensidade.

  • Excelente o comentário do professor !

  • A FGV que deveria ser mais OBJETIVA em seus enunciados, marquei pensando que a ênfase fosse outra....

  • busquei uma semelhança entre os adjetivos, "severas, justa e generosa" podem ter aplicação semelhante, por exemplo, posso dizer "a mulher generosa", e o mesmo com os outros mencionados.

    Assim, sobrou "ignorada" e "previstas", usei o exemplo anterior e tentei identificar qual encaixaria melhor, e foi "a mulher ignorada", assim, marquei "previstas" como diferente das demais.

  • 15. B

    Embora o enunciado não informe, a questão trata de dois tipos de adjetivos: os que expressam valor subjetivo (mulher linda, explicação clara, governo incompetente)  e os que expressam valor objetivo (sabonete líquido, caneta azul, linha reta).

    Os quatro adjetivos marcados nos sintagmas “lei bem justa e generosa”, “lei ignorada” e “sanções severas” expressam valor subjetivo, uma vez que representam a opinião pessoal do enunciador, um juízo de valor. O ECA, por exemplo, pode ser uma “lei justa e generosa” para ele e injusta e não generosa na opinião de outros.

    Somente o adjetivo marcado em “sanções previstas” tem valor objetivo, já que não envolve a opinião pessoal do enunciador. Ou as sanções estão previstas ou não. Trata-se de uma realidade objetiva.

  • acho que o maior problema desse tipo de questão é como o colega falou a falta de objetividade nos enunciados! na boa deveria ser proibido isso! a banca não deixa claro o que ela quer e vc fica tentando advinhar o que diferencia eles...como podemos ver nos comentários tem colegas falando de sufixção, prefição, outros falando sobre subjetivo e objetivo...que dizer! ficar difícil se vc ñ sabe exatamente o que a banca quer ¬¬

  • a)  largamente ignorada;

    b) sanções previstas;

    c) menos severas;

    d) bem justa

    e) bem  generosa:

     

     

  • Não entendi. Marquei aquele que EU NÃO CONSIGO(ACHO QUE NÃO É POSSÍVEL) FLEXIONAR EM GÊNERO...
  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    Note o contexto. Observe que os adjetivos “justa” e “generosa” são modificados pelo advérbio de intensidade “bem”.

    O adjetivo “ignorada” é modificado pelo advérbio de intensidade “largamente” e o adjetivo “severas” é modificado pelo

    advérbio de intensidade “menos”.

    Agora, note o adjetivo “previstas”, o qual caracteriza o substantivo “sanções” e não é modificado por nenhum intensificador.
    Assim, podemos entender os adjetivos “justa”, “generosa”, “ignorada” e “severas”, quanto à tipologia, como superlativos

    absolutos analíticos. Já o adjetivo “previstas” é apenas um adjetivo sem intensificador, o que foge à regra dos demais.

     

     

     

    Gabarito: B

     

    Prof. Décio Terror

  • Os adjetivos podem representar qualificações, características, estados e relações. Adjetivo de relação não admite superlativo, ou seja, não pode ser intensificado. Na questão, o único que se classifica como Adjetivo de relação é o da alternativa "B". 

  • Acredito que seja uma questão de identificar qual adjetivo de relação ( que tem como caracteristica principal não possuir grau superlativo).

    Questão classica da FGV vale a pena estudar.

  • Dica pra resolver tente colocar os substantivos no grau superlativo

    ela é a mais ignorada;

    ela é a mais prevista; (SEM SENTIDO, PORTANTO ADJETIVO QUE NÃO VARIAÇÃO EM GRAU)

    ela é a mais severa;

    ela é a mais justa;

    ela é a mais generosa.

  • Gabarito: B

    a)ignorada = IGNORADAMENTE

     b)previstas = PREVISTAMENTE????

     c)severas = SEVERAMENTE

     d)justa = JUSTAMENTE

     e)generosa = GENEROSAMENTE

  • tão fácil. tem tantos bizu para esta questão de 30 segundos. nem isso. é esse professor horrível, péssimo, tosco, inventa uma baboseira de araque

  • a) Muito ignorada b) Muito prevista ??? c) Muito severas d) Muito justa e) Muito generosa
  • gabarito B.

    eu analisei como sendo adjetivos de qualidade x adjetivo relação

  • Errei por não entender o que a questão estava perguntando.. Questao simples, mas nunca me deparei com esse tipo de enunciado!

  • Meu raciocínio foi procurar pelo adjetivo de relação e deu certo.


ID
1545508
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade. Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

A frase abaixo em que está ausente qualquer processo de intensificação de adjetivos é:

Alternativas
Comentários
  • “...a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas”;

    Não há grau de intensidade!

  • O termo frequente não seria intensidade?

  • Imagino que frequente não teria a ideia de intensidade ( como presente em "bem", "largamente", "mais") e sim traria a ideia de frequência mesmo, de reiteração da ação. 

  • concordo com os comentários aqui citados

  • Não entendi frequentimente é sim grau de intencidade

  • menos severas  é intensificação?  sdds lógica

  • colegas concurseiros, o adverbio " frequentemente" está indicando a quantidade( intensidade) de como  são ignoradas...transcrevo a frase substituindo o frequentemente" 

    “...a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são várias  (muitas)vezes ignoradas"


  • frequentemente não significa intensidade, mas apenas periodicidade. 

  • Frequentemente é advérbio de modo (forma): Ignoradas de MODO ou FORMA frequente 

  • a)  Lei BEM justa e generosa= intensificação (bem=bastante)

    b)  Largamente ignorada=intensificação (largamente, amplamente, muito)

    c)  Menos severas=intensidade( poucas)

    d)  Frequentemente ignoradas=ideia de periodicidade(geralmente)

    e)  Mais eficaz=intensidade(mais fortemente eficaz, melhor)

    Veja que se eu disser bem/largamente/menos/mais IGNORADAS(intensifica ) é diferente de frequentemente com ideia de periodicidade.................

  • As opções A, C e E, podem ser facilmente substituídas por "muito" ou "pouca" sem perder o sentido original da frase.

    Assim, só restaram as opções B e D, "largamente" dá mais noção de muito também, enquanto que "frequentemente" indica mais frequência, então marquei essa opção.

  • 16. D

    A frase em que está ausente qualquer processo de intensificação de adjetivos é “a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas”.  Nesse caso, o advérbio “frequentemente” indica tempo associado ao sentido de repetição, não de intensificação.

    Nas outras quatro frases, o processo de intensificação dos adjetivos é feito por meio dos advérbios de intensidade sublinhados: 

    (A) bem justa e generosa; (B) largamente ignorada; (C) menos severas; (E) mais eficaz.

  • a)...lei bem justa..."bem" modifica o adj "justa";

    b)...ainda largamente ignorada..."largamente" modifica o adj "ignorada";

    c)...outras menos severas..."menos" modifica o adj "severas";

    d)...que são frequentemente ignoradas..."frequentemente" modifica o verbo "são"; (GABARITO)

    e)...punição mais eficaz..."mais" modifica o adj "eficaz".

  • Bom, vou discordar dos colegas. Quanto à alternativa d, acredito que a oração esteja na voz passiva, sendo assim, o termo frequentemente está qualificando uma locução verbal (são ignoradas) e não um adjetivo.

    Espero ter ajudado

  • Tenho pena de quem vai prestar o concurso dos sonhos por essa banca. rsrs

  • A questão pedi o adjetivo. Sempre tive a ideia dos sufixos terminados em "mente" formam ADVÉRBIOS. Depois de saber o guabarito da questão, observei que a letra 'D' tem o sentido que é solicitado, mas o elemento de intesivicação (no meu ponto de vista) ainda é advérbio. 

  • Frequentemente é advérbio de modo. Os demais são advérbios de intensidade.

  • c) ''menos severa'' ==> menos está intensificando o adjetivo severa

    d) ''frequentemente'' ==> ideia de tempo e não de intensidade

  • “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa”;

    “...ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção”;

    “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência...”;

    D“...a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas”; São ignoradas vez ou outra, traz relação temporal

    E“...é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”.

  • As alternativas apresenta, respectivamente, as seguintes variações em graus:

    A)Grau superlativo absoluto analítico

    B) Grau superlativo absoluto analítico

    C) Grau comparativo de inferioridade

    D) Não há grau

    E) Grau superlativo relativo


ID
1545514
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade. Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

No texto 2 aparece o seguinte segmento: “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica”.

Sobre as sanções previstas, a afirmação correta é:

Alternativas
Comentários
  • a)as sanções estão dispostas, no texto, em ordem crescente de penalização; Correto, ''a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida''.

    b)a internação aparece como menos grave do que a privação de liberdade; Errado, trata-se da mais severa.

    c)as sanções menos severas incluem a internação; Errado, dentre as mais graves inclue-se a internação

    d)as sanções aparecem citadas em ordem decrescente de rigor; Errado, raciocínio invertido

    e)as sanções citadas aparecem citadas aleatoriamente.; Errado, na verdade, estão planejadamente ordenadas

  • Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    .

    .


  • O inicio do parágrafo já elucida a internação como a pior da sanções, tendo em seguida as demais em ordem crescente. É uma questão que exige atenção do concurseiro.

  • Direto ao ponto. Internação e privação de liberdade são a mesma coisa, cai B. D e E são invalidadas, pois a ordem é crescente.C nem precisa comentar. rsrsrs

  • No meu sentir o trecho "passando-se diretamente à" é que marca/sinaliza/sugere que há uma ordem crescente de níveis/estágio/penalidades...

  • Se eu não conheço o artigo, e se não entendo das sanções, pelo contexto como poderia afirmar que elas estão em ordem crescente de rigor?

  • Questão absolutamente ridícula. Analisando as assertivas até me dá a impressão das sanções estarem em ordem crescente.

    Apesar disso, a certeza só se daria caso o contexto mencionasse ou desse a entender em algum momento,o que não acontecesse. A única coisa clara no texto é que a internação é a pior das penas, mas entre as três sanções citadas primeiro não há qualquer ligação nesse sentido. 

    Uma prova de português JAMAIS pode exigir qualquer conhecimento que não o de português (nesse caso direito penal) por mais básico que seja.

    "Palmas" pra FGV!

    Estamos totalmente a Deus dará, sem uma lei ou órgão pra nos apoiar com relação a esse tipo de absurdo. 

  • Bem, acredito que numa prova para Analista de Defensoria, o candidato saberia se estava na ordem ou não. Eu não tenho como afirmar isso. Desconheço essa lei. 

  • é muita falta do que fazer dessa FGV

  • Estranho... a FGV sempre se posiciona a favor da pura interpretação do texto, porém nos cobrou um conhecimento além do texto nesta questão.

  • “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica”.

    Nota-se uma ordem nas penalidades, da menos rigorosa - advertência - a mais severa - privação de liberdade.

    Gabarito: A

  • Perceba que, no enunciado desta questão, a banca organizadora requer do candidato a compreensão textual do fragmento do texto base. Compreender um texto significa deter entendimento do que, de fato, está escrito.

    COMPREENSÃO DO FRAGMENTO EXPOSTO NO ENUNCIADO

    “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica".

    O fragmento trata das sanções que estão dispostas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de forma crescente, ou seja, de punições menos severas até as mais severas.

    Feita a compreensão textual, vamos à exigência da questão.

    Sobre as sanções previstas, a afirmação correta é:

    A) as sanções estão dispostas, no texto, em ordem crescente de penalização;
    GABARITO – A partir da nossa análise do fragmento, podemos perceber que trata das sanções expostas no ECA de forma crescente, isto é, de punições mais brandas a punições mais severas.

    B) a internação aparece como menos grave do que a privação de liberdade;
    ERRADO – Observamos no fragmento textual que a internação é a punição mais grave. Na ordem crescente disposta das punições estabelecidas no ECA, vemos que a privação de liberdade é a mais severa sanção. Logo, entendemos que a internação e a privação de liberdade, no texto, são equivalentes, sinônimos.

    C) as sanções menos severas incluem a internação;
    ERRADO – A internação é a punição mais severa.

    D) as sanções aparecem citadas em ordem decrescente de rigor;
    ERRADO- As sanções citadas aparecem em ordem crescente.

    E) as sanções citadas aparecem citadas aleatoriamente.
    ERRADO –As sanções são citadas na ordem crescente.

    GABARITO: A
  • “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação (very hard), há uma série de outras menos severas, como a advertência (easy), a prestação de serviços à comunidade (normal) e a liberdade assistida (hard), que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica”.


ID
1545517
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade. Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

“Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”.

Os termos que, se trocados de posição, acarretam modificação de sentido, são:

Alternativas
Comentários
  • Acho que esta questão deveria ser anulada. Uma "populaçao jovem" é diferente de uma "jovem população".

  • A banca poderia escolher qualquer resposta aleatoriamente e afirmar que é a correta.Qual o assunto dessa questão mesmo? 

  • Estou com Ze Castello

  • Boa Zé Castello, achei que somente eu estava maluco.

  • População jovem = Jovens pertencentes a uma população

    Jovem população = População que existe há pouco tempo.

    Não á bons professores de português no Brasil? ou foi erro na gráfica?!?
  • Não concordo com o gabarito da questão devido o seguinte:

    1°) na alternativa "c", observo que dependendo do contexto podemos ter sentidos diferentes. 

    Ex: Em determinados casos nos envolvemos mais que em outros.

          Estou diante de casos determinados a nos confundir.

    2°) Desconsiderando o que foi dito acima, sigo com o seguinte raciocínio:

    Observo nas alternativas "a"," b" e "c" um adjetivo dando qualidade ao substantivo, independente se anteposto ou posposto ao substantivo.

    Já na alternativa "e" observo o conectivo aditivo "e", que independente da ordem dos adjetivos que por ele são conjugados resultam no mesmo sentido.

    Por fim na alternativa " d", observo a presença do termo "mais",  que na primeira frase está dando um sentido de intensidade ao adjetivo eficaz e na segunda frase um sentido de quantidade ao mesmo adjetivo " eficaz ", mudando assim o sentido de toda a frase.

  • Colega se fosse uma população de jovens seria uma população formadas de  contrário de jovem de uma população. bos estudos

  • "Em uma ilha recentemente habitada, tem-se uma jovem população formada, preponderantemente, por pessoas da terceira idade. Ainda sendo insipiente a participação da população jovem nas deliberações locais."

    Me uno ao coro dos que alegam que a alternativa "c" também está correta.

  • GABARITO C.


    DETERMINADOS CASOS = Em alguns casos (não específicos).
    CASOS DETERMINADOS  = Casos específicos.
    Foi assim que matei a questão.
    valeww
  • Também acho que a questão deveria ser anulada ou o gabarito ser trocado para a letra C. "Jovem população" também pode significar uma população formada preponderantemente por jovens, ou ainda uma população assentada a pouco tempo em um local. TOTALMENTE diferente de "população jovem", que remete à parcela jovem da população. FGV mandou bola fora nessa.
  • MARQUEI C

    Mas, em ''determinados casos'', é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

    Mas, em casos determinados, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

    Fui pela lógica de que, casos determinados não podem sofrer punição. Estou correto ?

  • Direto ao ponto. escolhi a "A" numa primeira análise. Justifico com as seguintes frases: "Esse é o unico remedio que tenho". "Esse remédio que tenho é único" (especial, o remédio tal). mas ao tentar invalidar as demais deparei-me com a letra C que ao inverter os termos fica uma INDETERMINAÇÃO FLAGRANTE, mais às caras. Melhor resposta. Gabarito.

  • Quem tem mais experiência com a banca, a FGV nunca dá o braço a torcer e anula suas questões de português não?

    Essa questão o item B também deveria estar correto. Tem duas alternativas corretas.

  • Minha opinião pessoal em relação às provas de português da FGV:

    Procure sempre a alternativa mais certa ou a menos errada, dentro do CONTEXTO, principalmente em interpretação de texto. 

    Essa questão por exemplo marquei a letra B, que obviamente existe mudança de sentido como já comentado, sem ler as demais alternativas... Errei...

    Ao ler a alternativa C, observei que a mudança de sentido está mais aparente, como também já comentado.

    Voltando a alternativa B, no contexto, dá pra forçar a barra que não muda o sentido.

    Aí eu pergunto: alternativa C, no contexto, também dá pra forçar a barra que não muda o sentido?

    Literalmente: Boa sorte pra quem vai fazer FGV!!!!




  • Boa noite! 
    Na minha opinião a letra b traz duas expressões com um mesmo significado. Eu não consigo ver diferença significativa ou modificação de sentido entre "população jovem" e "jovem população". Porém, em "determinados casos / casos determinados" eu consigo. 

    - Determinados casos: alguns casos, algumas situações. /- Casos determinados: casos preestabelecidos, já determinados. Não são aleatórios. 

    Podem me corrigir eu estiver errada, ok? 

    Obrigada e bons estudos.
  • Quer dizer que população jovem e jovem população tem o mesmo sentindo??? 


    kkkkkkkk

    é rir para não chorar!!!!!



  • Acertei pela diferença gritante entre casos determinados e determinados casos, mas estou com os colegas:

    1. População jovem - grupo de pessoas consideradas jovens.

    2. Jovem população - que existe há pouco tempo.

  • Hummm... Vamos lá! 
    Tive que ler alguns comentários mais de uma vez e refazer cada uma das alternativas para tentar encontrar uma lógica, ao contrário do que muita gente acredita não existir. Posso estar viajando, mas dentre as três alternativas que tem o sentido alterado, quais sejam "A", "B" e "C", a "C" é a mais gritante. Por quê? É a única cujo sentido é de oposição, contrariedade (casos específicos/não específicos). Nas demais isso não se apresenta. O sentido é deferente mas segue uma mesma direção ("exclusividade" de um remédio e a juventude/jovialidade presente(s) numa população). Para constar, marquei "A". 
    F³!

  • Mestre Yoda ser precisa você para FGV entender.

  • nesse caso, nem precisava fazer uma análise sintática do bagulho.

    determinados casos - alguns casos
    casos determinados - casos específicos.

  • Vitor Costa, kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Que a Força esteja com a gente, viu? kkkkkkkkkkkkkk

  • Gente, na verdade, questões assim nem deveriam ser cobradas em concurso, pois toda mudança  na posição de elementos na frase acarreta uma mudança semântica. Mas, a meu ver, quando você altera a ordem entre substantivos e adjetivos, a mudança é mais de cunho afetivo, estilístico (A,B e D). No caso da letra C o adjetivo "determinado"  tem uma característica diferenciada em relação aos demais, já que sua carga semântica é totalmente alternada com a mudança da posição.

    Mas, cá pra nós, a alternativa E é patética. A meu ver, modifica (e muito) o sentido do sintagma: ao colocar "adolescente" antes de "criança" privilegia-se o adolescente; além do que, do ponto de vista cronológico, é grotesco!!!


  • Esse é o professor mais ENROLÃO que já vi na minha vida, parece até que não fez faculdade de letras, mas um cursinho para poder dar aula. O  Arenildo muitas vezes é apressado demais, mas outras vezes ele acerta na comentário. Já este, uma vergonha para a equipe do QC!.

  • A melhor professora de português do QC é a Isabel Veiga. 

  • Não adianta criticar o professor x, y ou z. FGV não da para ser comentada de maneira eficaz, como as outras bancas. Os traços de subjetivismo em 80% das questões, senão mais, torna quase impossível comentar de maneira correta.
    Por isso não se ve professores de português comentando as questões dessa banca antes do gabarito ser divulgado, nem eles têm certeza quanto as respostas.

  • Além da C e B alterarem significado, a letra E também altera por se referir a um estatuto. Ao inverter a ordem das palavras a semântica pode ser a mesma, mas não se refere mais ao ECA.

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    A alternativa (A) está errada, pois único remédio ou remédio único transmitem a mesma ideia: apenas um remédio.

     

    A alternativa (B) está errada, pois população jovem ou jovem população transmitem a mesma ideia: o universo dos jovens.

     

    A alternativa (C) é a correta, pois “determinados casos” tem valor generalizante: significa alguns casos que se enquadram

    nesta situação. Já “casos determinados” são os casos demarcados, decretados, impositivos.

     

    A alternativa (D) está errada, pois punição mais eficaz ou mais eficaz punição transmitem a mesma ideia: a intensificação

    do adjetivo “eficaz”. O reposicionamento do adjetivo também não muda o sentido.

     

    A alternativa (E) está errada, pois as locuções adjetivas “da Criança” e “do Adolescente” estão unidas pela conjunção “e”,

    sem relação temporal entre elas, nem de causa e consequência. Assim, o reposicionamento de tais locuções não faz

    mudar o sentido.

     

     

     

    Gabarito: C

     

     

    Prof. Décio Terror

  • Nesse tipo de questão a FGV quer a resposta onde a a palavra além de mudar de sentido mude também de classe gramatical

    CASOS DETERMINADO = SUBSTANTIVO - ADJETIVO
    DETERMINADOS CASOS = PRONOME INDEFINIDO - SUBSTANTIVO

  • a) único remédio = só tem esse vai querer?
    remédio único = é o remédio top, tomou melhorou
    -
    b) população jovem = tem muito jovem, poucos idosos
    jovem população = população recém formada, pode ser em razão de migração.
    -
    c) determinados casos = alguns casos
    casos determinados = casos determinados por? cadê o agente? casos determinados pela lei.
    -
    d) punição mais eficaz = a melhor punição possível
    a mais eficaz punição = a melhor punição possível

    -
    e) não há mudança de sentido

    A, B, C mudam sentido

    D e E não mudam o sentido.

    Gabarito da Banca C

  • Questão, como já dito, que parece ter duas alternativas corretas, visto que população jovem e jovem população não são sinônimos, o que implicaria numa mudança de sentido caso houvesse a troca.

  • O emprego do significado adequado ao contexto é o que a banca quer avaliar.

    Único, jovem, mais eficaz e criança não têm seu significado afetado pelo contexto. Basta tentar substituir por outras expressões equivalentes.

    Determinados pode assumir mais de um significado, e a forma como o entendemos se dá pela função lógica em relação à ideia que se pretende expressar.

    Substituindo por palavras equivalentes, dentro contexto:

    Determinados (determinados casos): alguns casos, certos casos.

    Determinados (casos determinados): caso caso algum, casos certos.

  • Nem vou perder meu tempo tentando comentar isso. kkkkkk

  • Eu entendi a "lógica" que podemos usar para tentar entender a banca, mas sinceramente... FGV simplesmente não sabe elaborar questões de português, força demais a barra. Por que não elabora as questões direito?


ID
1545520
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre as palavras abaixo, aquela que mostra uma formação distinta das demais é:

Alternativas
Comentários
  • Origiem de verbos:

    Promoção = Promover

    Proteção = Proteger

    Internação = Internar 

    População = ???

    Prevenção = Prevenir 


    Portanto, gabarito letra "d"

  • Aqui se trata de classificação dos substantivos.

    Os verbos: promoção, proteção, interdição e prevenção, são substantivos abstratos que derivam de verbos, já população não é derivado de verbo.

  • É uma questão que envolve um breve "raciocínio da língua portuguesa". Bastava identificar que apenas a alternativa D não é um verbo.

  • Se trata de derivação regressiva, onde as palavras, exceto a da "D", se derivaram através de um verbo. 

  • oush hsauahs fui na lógica da derivação sufixal/prefixal :\

  • E popular? Esse acredito que é no sentido de conhecido.

  • Direto ao ponto. Todas derivam de verbos: Promover, Proteger, Internar e Prevenir. Já População...NÃO!

  • Gabarito correto: população (letra d) 

    Promoção (sf) derivado do verbo PROMOVER; 

    Proteção (sf) derivado do verbo PROTEGER;

    Internação (sf) derivado do verbo INTERNAR; 

    Prevenção (sf) derivado do verbo PREVENIR. 

    População também é um substantivo feminino, mas não é derivado do verbo povoar (vtd, vtdi e vpr). Povoação seria o termo certo aqui, não população. 

    ----

    povoação

    po·vo·a·ção

    sf

    1. Ato ou efeito de povoar; povoamento.

    2. Habitantes de uma região, cidade, vila ou aldeia: Aquela povoação dedicava-se, sobretudo, à agricultura.

    3. Lugar habitado; povoado: “A casa da estância de gado do Sr. Vacariano é apenas um rancho maior que os outros da povoação. Comunico-me com esse senhor no meu precário espanhol, e ele me responde na mesma língua mas usando, uma vez que outra, palavras portuguesas”(EV).

    4. REG (AM, PA) Porção de seringueiras que formam uma floresta.

    5. povoado.

    http://www.michaelis.com.br/busca?palavra=povoa%C3%A7%C3%A3o


  • 20. D

    Das cinco palavras no enunciado, quatro são substantivos abstratos derivados de verbos:

    (A) promover   > promoção;

    (B) proteger  > proteção;

    (C) internar  > internação;

    (E) prevenir  > prevenção.

    Diferentemente, dos outros quatro, “população” não é substantivo abstrato e não é derivado de verbo.

  • É importante, um macete isso ajuda e muito.

  • Todas são derivações regressivas ( derivadas de verbo) ; porém população não vem derivada de verbo ! Gabarito letra (D)
  • A) promoção : promover

           subst.         verbo

     

     

    B) proteção : proteger

          subst.        verbo

     

     

    C) internação : internar

          subst.        verbo

     

     

    D) população : popular 

         subst.      adjetivo

     

     

    E) prevenção : prevenir

           subst.       verbo         

     


     

     

  • Gabarito letra D

    Aqui houve a Derivação Regressiva, isto é, processo de redução verbal. 

    Origiem de verbos:

    Promoção = Promover

    Proteção = Proteger

    Internação = Internar 

    População = ?

    Prevenção = Prevenir

  • DERIVAÇÃO REGRESSIVA?

     

    Acho que não, pois esta pressupõe a formação de um substantivo abstrato gentivo (expressa ação) a partir de um verbo com REDUÇÃO DE FONEMAS. Ocorre que na questão não há redução de fonemas, mas sim acréscimo, vejam: PROMOVER - 8 FONEMAS / / PROMOÇÃO - 8 FONEMAS, ou seja, não redução.

     

    Entendo que são casos apenas de derivação sufixal em que a palavra primitiva é um verbo, mas não há redução, portanto, não é caso de derivação regressiva.

  • A EXPLICAÇÃO DA VIVIANE ESTÁ PERFEITA! ME PASSEI, PQ ACHEI QUE POPULAR ERA VERBO! KKKKKKKKKKKKKKK PERFEITA EXPLICAÇÃO!

  •  a)promoção; a forma de promover

     b)proteção; a forma de proteger

     c)internação; a forma de internar

     d)população; --------------------

     e)prevenção. a forma de prevenir

  • E agora, José?

     

    po·pu·lar 2
    (inglês populate)

    verbo transitivo

    [Informática]  Preencher com conteúdo (ex.: depois de criar o gráfico, é preciso populá-lo com os dados).


    "popular", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/popular [consultado em 05-11-2017].

  • Popular como verbo é um jargão da informática, ele não é considerado assim na norma culta. 

  • O que me espanta é a porcentagem de acertos (75%) numa questão desse nível. Ou eu sou muito burro ou o pessoal está afiado msm!!

  • Concurseiro sonhador kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk somos dois! Estou,deveras, preocupado!

  • gabarito D.

    única que é um substantivo que deriva de outro substantivo : povo (e popular também deriva de povo, pois quando o substantivo é concreto ele é a palavra primitiva, diferente da regra que primeiro é o verbo)

    demais derivam de verbos

  • ATENÇÃO: muito comentário dizendo que é derivação regressiva mas é apenas derivação sufixal !!!


ID
1545652
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Consoante dispõe a Constituição do Estado de Rondônia, é exemplo de garantia dos membros da Defensoria Pública a:

Alternativas
Comentários
  • Consoante dispõe a Constituição do Estado de Rondônia, é exemplo de garantia dos membros da Defensoria Pública a:

    a) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Conselho Superior da Defensoria Pública, por voto de dois terços de seus membros, assegurada ampla defesa GABARITO

     

    Constituição do Estado de Rondônia:

     

    Art. 105-A. A Lei Complementar, de iniciativa do Defensor Público-Geral, conforme normas gerais e princípios institucionais estabelecidos em lei complementar federal, organizará e estruturará a Defensoria Pública do Estado em cargos de carreira, providos na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, observando-se em relação aos seus membros: (O Art. 105-A, seus incisos e alíneas foram acrescidos pela EC nº 43, de 14/06/2006 – D.O.E. nº 562, de 25/07/2006)


    I - as seguintes garantias:
     

    a) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do Conselho Superior da Defensoria Pública, por voto de 2/3 (dois terços) de seus membros, assegurada ampla defesa;

  • Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CNJ Prova: CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário - Área Judiciária

    A inamovibilidade constitui garantia que é deferida apenas aos juízes titulares, não alcançando os substitutos.

    GAB: ERRADO

    Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EMAP Provas: CESPE - 2018 - EMAP - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Superior 

    A inamovibilidade dos juízes é uma garantia não absoluta.

    Salvo quando há interesse público

    GAB: CERTO

    Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU - Analista do MPU - Direito

    A Constituição Federal de 1988 estendeu aos defensores públicos a garantia de inamovibilidade, originalmente concedida aos magistrados.

    GAB: CERTO


ID
1545655
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar Federal nº 80/94, que organiza a Defensoria Pública da União, do Distrito Federal e dos Territórios e prescreve normas gerais para sua organização nos Estados, é função institucional da Defensoria Pública, dentre outras:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

    II – promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos.


    a) Errado Art. 4º V – exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditório em favor de pessoas naturais e jurídicas, em processos administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas as instâncias, ordinárias ou extraordinárias, utilizando todas as medidas capazes de propiciar a adequada e efetiva defesa de seus interesses.


    c) Errado Art 4º I – prestar orientação jurídica e exercer a defesa dos necessitados, em todos os graus;


    d) Errado Art. 1º  A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, assim considerados na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal.

  • Letra (b)


    Art. 4º II – promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos;

  • Gabarito letra B

    Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

    II – promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos; 


    Vale dizer: Essa é uma forma de desafogar o judiciário. Por meio de audiência de conciliação. Bem mais rápidas e sem tantas burocracias.

  • Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

    II – promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos; 

    III – promover a difusão e a conscientização dos direitos humanos, da cidadania e do ordenamento jurídico; 

    IV – prestar atendimento interdisciplinar, por meio de órgãos ou de servidores de suas Carreiras de apoio para o exercício de suas atribuições;  

    V – exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditório em favor de pessoas naturais e jurídicas, em processos administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas as instâncias, ordinárias ou extraordinárias, utilizando todas as medidas capazes de propiciar a adequada e efetiva defesa de seus interesses;  

  • Lei Complementar 80/94

    Art 4º. São funções institucionais da Defensoria Pública:

    [...]

    II - Promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos;

    [...]

  • Lei Complementar 80/94
    Art 4º
    I - Prestar orientação jurídica e exercer a defesa dos necessitados, em todos os graus;
    V – exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditório em favor de pessoas naturais e jurídicas, em processos administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas as instâncias, ordinárias ou extraordinárias, utilizando todas as medidas capazes de propiciar a adequada e efetiva defesa de seus interesses;


  • exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditório em favor de pessoas naturais (vedado o patrocínio de pessoas jurídicas), em processos administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas as instâncias; - Naturais e Jurídicas

    promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos; - Correta

    prestar orientação jurídica e exercer a defesa dos necessitados, em processos judiciais (vedada a atuação em processos administrativos), perante todos os órgãos e em todas as instâncias, ordinárias ou extraordinárias; - Judiciais e ADM

    prestar orientação jurídica e promover a defesa dos direitos individuais e coletivos da pessoa jurídica de direito público interno a que estiver vinculada, nos processos judiciais, em todos os graus, de forma integral e gratuita; - dos necessitados

    promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição, na defesa dos direitos dos necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita. - Essa eu não consegui justificar o erro, porém não li ela na lei e como a B estava correta, descartei.

    Legislação Institucional não é divisor de águas no concurso, porque vem muito fácil nas provas, cobram o "basicão".

  • Letra E salvo engano ainda não é permitido a DP -"ainda promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição, na defesa dos direitos dos necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita". - apenas de forma incidental - a ANADEP sim - que sua associação.


ID
1545664
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia dispõe que o serviço extraordinário tem caráter eventual e só será admitido em situações excepcionais e temporárias, sendo remunerado com acréscimo de cinquenta por cento em relação à hora normal de trabalho. Nesse contexto, aponte as consequências das condutas dos seguintes servidores estaduais ocupantes de cargo efetivo:

Caso 1: Alberto atestou falsamente a prestação de serviço extraordinário.
Caso 2: João se recusou, sem justo motivo, à prestação de serviço extraordinário.

Alternativas
Comentários
  • Art. 95 - Será punido com pena de suspensão e, na reincidência, com a demissão, o servidor que:

    I - atestar falsamente com prestação de serviço extraordinário.

    II - se recusar, sem justo motivo, à prestação de serviço extraordinário.

  • LC 68/1992 - RO

    Art. 95 - Será punido com pena de suspensão e, na

    reincidência, com a demissão, o servidor que:

    I - atestar falsamente com prestação de serviço

    extraordinário.

    II - se recusar, sem justo motivo, à prestação de serviço

    extraordinário.

  • LC 68/92 REGIME DOS SERVIDORES PULBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDONIA
    Art. 95 - Será punido com pena de suspensão e, na reincidência, com a demissão, o servidor que: 
    I - atestar falsamente com prestação de serviço extraordinário. 
    II - se recusar, sem justo motivo, à prestação de serviço extraordinário.

  • Gabarito E
     

  • LETRA E

     

    LEI COMPLEMENTAR 68-RO

    Art. 95 - Será punido com pena de suspensão e, na reincidência, com a demissão, o servidor que:

     

    I - atestar falsamente com prestação de serviço extraordinário.

    II - se recusar, sem justo motivo, à prestação de serviço extraordinário.

     

     


ID
1545682
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei Ordinária Federal nº 1.060/50 dispõe que a assistência judiciária aos necessitados:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 3º. A assistência judiciária compreende as seguintes isenções:

    VI – das despesas com a realização do exame de código genético – DNA que for requisitado pela autoridade judiciária nas ações de investigação de paternidade ou maternidade

  • Gabarito "B".

       Nos termos da Lei 1.060/50, em seu Art. 3º. dispõe que :" A assistência judiciária compreende as seguintes isenções:  (...) VI – das despesas com a realização do exame de código genético – DNA que for requisitado pela autoridade judiciária nas ações de investigação de paternidade ou maternidade.  

    A . Errada.   II - dos emolumentos e custas devidos aos Juízes, órgãos do Ministério Público e serventuários da justiça; 

    C. Errada VII – dos depósitos previstos em lei para interposição de recurso, ajuizamento de ação e demais atos processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório.   V - dos honorários de advogado e peritos.

    D. Errada.   III - das despesas com as publicações indispensáveis no jornal encarregado da divulgação dos atos oficiais;

    E. Errada. Art. 11. Os honorários de advogados e peritos, as custas do processo, as taxas e selos judiciários serão pagos pelo vencido, quando o beneficiário de assistência for vencedor na causa.

  • Gabarito B.


    Art. 3º, Lei n. 1.060/50. A assistência judiciária compreende as seguintes isenções:

      I - das taxas judiciárias e dos selos;

      II - dos emolumentos e custas devidos aos Juízes, órgãos do Ministério Público e serventuários da justiça;

      III - das despesas com as publicações indispensáveis no jornal encarregado da divulgação dos atos oficiais;

      IV - das indenizações devidas às testemunhas que, quando empregados, receberão do empregador salário integral, como se em serviço estivessem, ressalvado o direito regressivo contra o poder público federal, no Distrito Federal e nos Territórios; ou contra o poder público estadual, nos Estados;

      V - dos honorários de advogado e peritos.

    VI – das despesas com a realização do exame de código genético – DNA que for requisitado pela autoridade judiciária nas ações de investigação de paternidade ou maternidade.

     VII – dos depósitos previstos em lei para interposição de recurso, ajuizamento de ação e demais atos processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório.


  •    (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015)    (Vigência)


ID
1545685
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“Há sinais desse movimento desde a época do descobrimento, mas foi no governo de Getúlio Vargas (1930/1945) que a colonização da floresta passou a ser vista como estratégica para os interesses nacionais. Era a época da Marcha para o Oeste.
(...) Durante a ditadura militar, a política para a Amazônia ficou conhecida pelo lema 'Integrar para não Entregar'.“

                                                                            (Peixoto, Fabrícia. Linha do tempo: Entenda como ocorreu a
                                                                                   ocupação da Amazônia
. Disponível em www.bbc.co.uk)

A ocupação da Amazônia ganhou fôlego no século XX, como mostra o trecho da reportagem acima. Sobre as consequências dessa ocupação, pode-se destacar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Entre as alternativas, é a única que evidencia uma consequência da ocupação da Amazônia.
  • Gaba: C

    Nem precisa ler o texto. Por isso é mais importante se ler as assertivas primeiro.

    Obs.: quando se fala em região amazônica, existem mais problemas do que benefícios, já que a região foi muito explorada no decorrer do tempo.

  • consequências 

  • Pra acertar é só ir na lógica de que o Brasil só ferra a Amazônia e os desfavorecidos.

  • Complementando o comentário dos colegas...

    A – ERRADA

    “(...) Entretanto, o desmatamento na Amazônia tem aumentado desde 2012 – e tende a continuar.” (..) (fontes no final do comentário)

    B – ERRADA

    A questão demarcação de terra dos grupos indígenas da região (que ainda é uma questão atual) passou a ser reconhecida pelo Estado Brasileiro oficialmente com a Constituição de 1988. Além disso, a demarcação dos conflitos reduz os conflitos (não os evita)

    C - CERTA

    D – ERRADA

    O meio de transporte padrão (predominante) na região é o hidroviário

    E – ERRADA

    Conforme trecho do texto associado à questão, “...Durante a ditadura militar, a política para a Amazônia ficou conhecida pelo lema 'Integrar para não Entregar'….

    Fonte:

    https://www.ecycle.com.br/6743-desmatamento-da-amazonia.html

    https://brasilescola.uol.com.br/brasil/rios-amazonicos-principais-vias-transporte.htm

    http://www.funai.gov.br/index.php/2014-02-07-13-25-20

  • Há sinais desse movimento desde a época do descobrimento, mas foi no governo de Getúlio Vargas (1930-1945) que a colonização da floresta passou a ser vista como estratégica para os interesses nacionais. Era a época da Marcha para o Oeste.

    Foram anos de incentivos governamentais à exploração da floresta. Estradas foram abertas para facilitar o desenvolvimento da região. Durante a ditadura militar, a política para a Amazônia ficou conhecida pelo lema "Integrar para não Entregar".

  • não existe povoar um lugar sem provocar desmatamento, poluição, exploração ilegal dos recursos naturais e por ai vai

  • Questões sobre impactos ambientais demandam conhecimentos amplos sobre diversas áreas da Geografia e ciências associadas além da capacidade de relacionar tudo ao tema proposto.  Sobre as consequências da ocupação da Amazônia buscamos a alternativa correta.
    A) Sustentabilidade de forma geral significa "satisfazer as necessidades do presente sem inviabilizar a satisfação das necessidades de gerações futuras", ou seja, significa a princípio, a utilização de um conjunto de estratégias de uso racional de recursos. Este modelo é o que deveria ter pautado as políticas públicas para o desenvolvimento da região, mas que de fato foi utilizado em raríssimas ocasiões.  
    B) A demarcação de terras indígenas é uma política pública que garante o uso e a permanência em terras públicas por populações originárias do Brasil e, na prática, na maioria dos casos, significam a manutenção da biodiversidade e o uso sustentável  dos recursos dessas áreas. Infelizmente este tipo de política não foi utilizado na região na quantidade necessária para resolver tensões e invasões entre os nativos e grupos invasores interessados na exploração predatória de recursos como madeira, minerais e até mesmo a terra em si que passa a ser utilizada após a invasão para a produção agropecuária. 
    C) Os dados sobre o desmatamento da região são produzidos via satélite e estão disponíveis para a conferência da comunidade internacional que estuda o tema o que significa, na prática, que não é possível falsificar informações oficiais sobre o tema. A quantidade de áreas de cobertura vegetacional original na Amazônia ainda é tão grande que essa massa de floresta é capaz de atuar na regulação de fenômenos climáticos em escala global. Devido a isso o desmatamento no Brasil é processo acompanhado por cientistas de todo o mundo e amplamente criticado, sendo o país frequentemente alvo de sanções internacionais por deixar isto ocorrer de forma descontrolada.  
    D) Por motivos geográficos a rede de transporte local é amplamente baseada no transporte hidroviário já que é onde se localiza a maior bacia hidrográfica do planeta e a construção de ferrovias demanda altos investimentos e causa graves impactos ambientais.
    E) A porosidade nas fronteiras é um grave problema da região que luta contra o tráfico de drogas e a biopirataria. Políticas de fronteira para a região estão, em geral, mais ocupadas em conter estes problemas do que em facilitar o acesso ao território nacional. 

    GABARITO DO PROFESSOR: C 
  • G.V tinha em mente apenas a econômia e povoar a amazônia.


ID
1545700
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A respeito da geodiversidade do relevo do Estado de Rondônia, considere as seguintes afirmativas:

I - No Estado de Rondônia, destacam-se os principais padrões geomorfológicos: planícies de inundação, baixadas fluviolacustres e terraços fluviais das várzeas dos rios Madeira-Mamoré- Guaporé; superfícies aplainadas sobre o embasamento pré- cambriano; planaltos e serras decorrentes de dobramentos modernos.

II - As maiores elevações encontram-se nas Serras dos Pacaás Novos e Parecis, atingindo altitudes superiores a 1000 metros acima do nível do mar.

III - Na faixa sudoeste do estado, na fronteira com a Bolívia, ocorre uma vasta bacia sedimentar quaternária que se espraia pelo território boliviano, denominada Depressão do Guaporé.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • II - CORRETO: as Chapadas dos Parecis e dos Pacaás Novos representam as maiores altitudes de nosso estado, que variam de 600 a 900 metros. Há pontos culminantes com mais de 1.000 metros. Assim, temos o Pico do Tracuá ou Pico Jaru com 1.126 metros na Chapada dos Pacaás Novos.

    III - CORRETO: Depressão do Guaporé - Ocupando áreas dos Municípios de Alta Floresta d'Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Cerejeiras, Colorado do Oeste, Corumbiara, Costa Marques, Guajará-Mirim, Pimenteiras do Oeste, São Francisco do Guaporé, São Miguel do Guaporé, Seringueiras e Vilhena, segundo o IBGE, "...onde os processos de erosão truncaram indistintamente, litologias do Pré-cambriano ao Carbonífero".

  • alguém sabe o erro do item I ? 

  • Sidnei,

    Segundo o professor João Felipe, do CERS, o item I está errado pelos seguintes motivos:

    O termo fluviolacustres refere-se a rios e lagos simultaneamente. Como não há lagos em Rondönia (com exceção dos lagos formado pelas hidroelétricas, que não vêm ao caso), a informação está errada.

    Além disso, não há em Rondônia, bem como  em todo o Brasil, dobramentos modernos.


  • QUESTÃOZINHA "SUJA". As arfimações foram INTEGRALMENTE copiadas de um artigo científico de um Analista do CPRM.

    Quanto a afirmação I, o único equívoco está na parte "decorrentes de dobramentos modernos".

    Bons Estudos.

  •  No Estado de Rondônia, destacam-se os principais padrões geomorfológicos: planícies de inundação, baixadas *fluviolacustres e terraços fluviais das várzeas dos rios Madeira-Mamoré- Guaporé; superfícies aplainadas sobre o embasamento pré- cambriano; planaltos e serras decorrentes de dobramentos modernos. 

     

    *Não há em Rondônia.

  • Error está em : I - No Estado de Rondônia, destacam-se os principais padrões geomorfológicos: planícies de inundação, baixadas fluviolacustres e terraços fluviais das várzeas dos rios Madeira-Mamoré- Guaporé; superfícies aplainadas sobre o embasamento pré- cambriano; planaltos e serras decorrentes de dobramentos modernos.

  • O território brasileiro fica sobre a placa tectônica sul-americana e tem estrutura rochosa antiga e estável, livre de tremores intensos. Embora apresente estrutura geológica diversificada, não conta com dobramentos modernos em suas terras.

  • Sobre a geodiversidade do estado de Rondônia julgamos as afirmativas. 


    I - Os principais compartimentos do relevo de Rondônia são: Planície Amazônica;  Encosta ou Vertente Setentrional do Planalto Brasileiro; Chapada dos Parecis - Pacaás Novos e o Vale do Guaporé - Mamoré. Dobramentos modernos não ocorrem no relevo brasileiro. 
    II - Apesar da maior parte do relevo do estado possuir baixas altitudes existem sim áreas elevadas que ocorrem como um prolongamento do Planalto Brasileiro.
    III - Com altitudes que variam de 100 a 300 metros acima do nível do mar, apresenta terrenos alagadiços e platôs mais elevados. Forma extensas áreas alagadas no período das chuvas.

    GABARITO DO PROFESSOR: D

ID
1557922
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O diretor de finanças de uma construtora recebeu as seguintes incumbências: avaliar o desempenho financeiro da empresa e elaborar o orçamento para o ano de 2016. Ao realizar essas incumbências, o diretor estará exercendo, respectivamente, as seguintes funções administrativas:

Alternativas
Comentários
  • Planejamento - Constitui a função inicial da Adm, pois envolve a primeira decisão de uma organização onde quer chegar.


    Segundo PALUDO (pág. 256, 3 ª edição):  O controle tem a finalidade de assegurar que o planejado, organizado e dirigido seja executado em conformidade com o determinado, visando o alcance dos objetivos. O controle é assim constituído: existência de um padrão, observação do desempenho, comparação do desempenho com o padrão estabelecido e ação corretiva para os desvios. 

  • Concordo com a visão do controle, mas discordo da etapa PLanejamento. Como sempre, a banca generaliza o item  e impõe uma resposta maleável.

  • a etapa de "elaborar o orçamento para o ano de 2016" não estaria dentro de - alocar recursos? nesse caso seria Organização, e não Planejamento.

  • letra D


    Controle -  Definições de padrões de desempenho , medição de resultados, avaliação de resultados e correção de desempenho
    Planejamento - Elaboração de previsão, determinação de objetivos, Programação, Cronogramação, orçamentação, Definição de políticos e determinação de procedimentos.
  • Controlar - Definir padrões, monitorar o desempenho, avaliar o desempenho, ação corretiva.

    Planejar - Definir missão, formular objetivos, definir os planos para alcançá-los, programar as atividades.

  • O SEGREDO ESTÁ EM "AVALIAR" (CONTROLE)

  • Letra D,  pensei que fosse outra alternativa.

  • Controlar é monitorar ações (Nesse casso foi feito isso ao ser avaliado o desempenho financeiro da empresa, algo que com certeza ja vinha de um ciclo que começou com planejamento).

    Teoria Neoclássica-> enfoque processual-> Entense-se planejar, organizar, dirigir e controlar de uma maneira cíclica.    

                                                                                                 planejar

                                                                                                                )

                                                                                controlar                     organizar

                                                                                           (                        )

                                                                                                   dirigir

    Acaba-se uma etapa, um ciclo, justamente em CONTROLE e inicia-se um novo ciclo. 

    Resposta letra D; controle e planejamento

  • Letra D.

     

    Comentário:

     

    A função relativa a avaliação do desempenho é o controle, enquanto a função ligada ao estabelecimento de um orçamento

    (exemplo de plano financeiro) é o planejamento.

     

     

     

    GABARITO: D.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • a FGV adora cobrar esse assunto

  • Planejamento - Define objetivos, identifica meios para alcançar os objetivos, implementa planos de ação necessários, verifica onde as coisas estão hoje e onde quer chegar.

    Controle- Define padrões de desempenho, monitora o desempenho, compara o desempenho com os padrões, toma ação corretiva para assegurar os seus objetivos.

    Direção- Dirige os esforços para um propósito comum, lidera, motiva.

    Organização- Divide o trabalho, agrupa as atividades em uma estrutura lógica, designa as pessoas para sua execução, aloca recursos, coordena os esforços.

    Fonte: Prof. Fábio Arruda

  • Ver questões Q415393 / Q827286 e comentários para ajudar a parametrizar o raciocínio
  • Quando vi "elaborar o orçamento para o ano de 2016", pensei em "planejar", pois seria um ação futura, para o ano seguinte. Mas depois de ler os comentários, não sei mais se tive o raciocínio correto. Alguém confirma que se estivesse falando do ano corrente, seria a função organização?

    Me confundi agora...

  • Elaboração de orçamentos não poderia ser inserida na alocação de recursos financeiros e, portanto, pertencer a função organização?  De qualquer forma, o aprendizado que fica é  Orçamento ---> Planejamento.

  • A função Controle está relacionada ao desempenho financeiro da empresa, enquanto a função planejamento está relacionada com o futuro da organização ao elaborar o orçamento para o ano de 2016.

     

    Fonte: Prof. Heron Lemos em Estudo Dirigido para UFC - Volume 03

  • Planos Operacionais podem ser divididos em quatro tipo:

    PROCEDIMENTOS

    ORÇAMENTOS

    PROGRAMAS

    REGULAMENTOS

  • Planejamento - Define objetivos, identifica meios para alcançar os objetivos, implementa planos de ação necessários, verifica onde as coisas estão hoje e onde quer chegar.

    Controle- Define padrões de desempenho, monitora o desempenho, compara o desempenho com os padrões, toma ação corretiva para assegurar os seus objetivos.

    Direção- Dirige os esforços para um propósito comum, lidera, motiva.

    Organização- Divide o trabalho, agrupa as atividades em uma estrutura lógica, designa as pessoas para sua execução, aloca recursos, coordena os esforços.

    então pelo o que entendi:

    Questão:

    O diretor de finanças de uma construtora recebeu as seguintes incumbências: avaliar o desempenho financeiro da empresa (CONTROLE) e elaborar o orçamento para o ano de 2016 (PLANEJAMENTO). Ao realizar essas incumbências, o diretor estará exercendo, respectivamente, as seguintes funções administrativas:

  • Gabarito: D

  • Questão boa.

    Ao avaliar os resultados numa organização temos a função de controle. Quando o diretor propõe um orçamento para o próximo ano ele incide na função planejamento.

    Gabarito D

  • Gabarito: D

  •  avaliar o desempenho (AVALIAR, MEDIR> CONTROLE) financeiro da empresa e elaborar o orçamento para o ano de 2016. (ELABORAR ORÇAMENTO DE 2015 PARA 2016> PLANEJAMENTO)


ID
1557925
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Uma empresa fabricante de chocolates acaba de realizar um treinamento voltado para a equipe de vendas. A gerente de recursos humanos gostaria de avaliar os resultados do treinamento no nível organizacional e no nível dos cargos. Seriam indicadores adequados, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • No nível organizacional, melhoria da imagem das empresas e no nível dos cargos (tarefas), aumento da produtividade. Vejam citação dos autores:

    Segundo Chiavenato (1999) citado por Ribas e Salim (2013), a avaliação dos resultados do treinamento pode ser feita em três níveis, a saber:

    "Avaliação em Nível Organizacional

    O treinamento deve proporcionar os seguintes resultados:

    - aumento da eficácia organizacional;

    melhoria da imagem das empresas;

    - melhoria do clima organizacional;

    - melhor relacionamento empresa e empregados;

    - facilidades nas mudanças e na inovação;

    - aumento da eficiência etc.

    Avaliação em Nível dos Recursos Humanos

    O treinamento deve proporcionar os seguintes resultados:

    - redução da rotatividade do pessoal;

    - redução do absenteísmo;

    - aumento da eficiência individual dos empregados;

    - aumento da habilidade das pessoas;

    - aumento do conhecimento das pessoas;

    - mudança de atitudes e de comportamento das pessoas etc.

    Avaliação em Nível das Tarefas e das Operações

    O treinamento deve proporcionar os seguintes resultados:

    aumento da produtividade;

    - melhoria da qualidade dos produtos e serviços;

    - redução do fluxo de produção;

    - melhor atendimento ao cliente;

    - redução do índice de acidentes;

    - redução do índice de manutenção das máquinas e equipamentos."

    Referência Bibliográfica:

    Gestão De Pessoas Para ConcursosAutor: Andreia Ribas, Cassiano Salim Editora: Leya Edição: 1. Ano: 2015

  • enquanto uns postam apenas a letra do GABA , outros (as) mostram o conteúdo pertinente.

    Parabéns Maraísa Costa ;

     

    Acrescento, apenas, a avaliação no nível do treinamento, citado por Chiavenato - GP, pag. 385.

    a) alcance dos objetivos do treinamento

    b) retorno dos investimentos efetuados no treinamento

  • LETRA E

     

    a) redução do absenteísmo (RH) e melhoria da qualidade (CARGO);

     

    b) aumento da eficácia organizacional (ORGANIZACIONAL) e melhoria da qualidade de vida no trabalho (QVT) (RH);

     

    c) melhoria no atendimento ao cliente (ORGANIZACIONAL)  e alcance dos objetivos de treinamento (TREINAMENTO) ;

     

    d) melhoria do clima organizacional ( ORGANIZACIONAL) e redução da rotatividade (RH);

     

    e) melhoria da imagem da empresa (ORGANIZACIONAL) e aumento da produtividade (CARGOS). 

     

    A avaliação dos programas de treinamento pode ser feita em quatro níveis:

    01. Avaliação no nível organizacional:

    1. Aumento da eficácia organizacional

    2. Melhoria da imagem da empresa

    3. Melhoria do clima organizacional 

    4. Melhor relacionamento entre empresa e funcionários

    5. ;Melhoria no atendimento ao cliente

    6. Facilidade de mudanças e inovação

    7. Aumento da eficiência


     

    02. Avaliação no nível de recursos humanos: (RH = PESSOAS)

    : 1, Redução da rotatividade e absenteísmo do pessoal

    : 2; Aumento da eficácia individual e grupal dos empregados

    3. Elevação dos conhecimentos das pessoas

    4. Mudanças de atitudes e comportamentos das pessoas

    5. Aumento da competência das pessoas

    6. Melhoria da qualidade de vida no trabalho (QVT)


     

    03 Avaliação no nível dos cargos:

    1. Adequação das pessoas aos requisitos exigidos pelos cargos

    2. Melhoria do espírito de grupo e da cooperação. .

    3. Aumento da produtividade

    4. Melhoria da qualidade

    5. Redução do índice de acidentes no trabalho

    6. Redução do índice de manutenção de máquinas e equipamentos


     

    04 Avaliação no nível de treinamento:

    1. Alcance dos objetivos do treinamento

    2, Retorno .dos investimentos efetuados em treinamento

    Chiavenato 2010

     


ID
1557928
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A diretora de recursos humanos de uma empresa fabricante de móveis quer adotar indicadores para avaliar o desempenho operacional dos processos sob responsabilidade da sua área. Seriam indicadores adequados, entre outros:

Alternativas
Comentários
  • Turnover é uma palavra de origem inglesa que significa “renovação” e que no ramo dos Recursos Humanos (RH) é empregada para determinar a taxa média entre admissões e desligamentos em relação ao efetivo médio em uma empresa.http://eadbox.com/quais-sao-os-principais-motivos-do-alto-indice-de-turnover/

  • Indicadores estratégicos: Esses indicadores informam o "quanto" a organização se encontra na direção da consecução de sua visão. Eles refletem o desempenho em relação ao fatores críticos para o êxito e permitem desdobrar as metas de uma ação e repensar nas formas de melhoria contínua dos processos organizacionais. Também são importantes fontes de informação para o processo de tomada de decisão.

    > Indicadores da qualidade: Focam as medidas de satisfação dos clientes e as características do produto ou serviço. São considerados também os indicadores da eficácia. Eles medem como o produto ou serviço é percebido pelos usuários, e qual a capacidade do processo em atender os requisitos desses usuários. Podem ser aplicados para a organização como um todo, num processo ou uma área específica.

    > Indicadores de capacidade: Esse tipo de indicador mede a capacidade de resposta de um processo através da relação entre saídas produzidas por unidade de tempo. Os indicadores da capacidade verificam o atendimento das necessidades e expectativas dos clientes, assim como mede a excelência de um produto ou serviço (vista pelos clientes internos e externos).

    > Indicadores de produtividade: Esses indicadores medem a proporção de recursos consumidos com relação às saídas dos processos. Também são considerados os indicadores de desempenho organizacional da eficiência. Eles permitem ainda, uma avaliação dos esforços que são empregados para gerar determinado produto ou serviço. Os indicadores da produtividade possuem grande ligação com os da qualidade.


    http://www.portal-administracao.com/2014/07/indicadores-de-desempenho-organizacional.html

  • "Índice de preenchimento de vagas no prazo acho perfeito", mas não consigo entender como "percentual de remuneração variável sobre os salários" é um indicador de desempenho operacional do RH; uma vez que, se um empregado receber horas extras ou outros adicionais que façam o seu salário variar, não será por "culpa" do RH, mas si da área em que o empregado atua.

  • Operacionais

    Tempo médio de preenchimento de vagas
    Índice de preenchimento de vagas no prazo

    *Índice de adequação do empregado a vaga
    *Índice de retenção
    Índice de utilização do plano de sucessão para preenchimento de vagas
    *Índice de empregados de alta performance
    *Índice de empregados de alto potencial
    *Satisfação dos clientes
    *Percentual de remuneração variável sobre os salários
    Participação da remuneração variável no total da remuneração direta.
    Percentual das horas-extras sobre o total de salários
    Hora de treinamento pelo número de empregados
    *Horas de T&D pelo número de empregados ajustado à jornada integral
    *Índice de empregados em programas de T&D
    *Índice de efetividade do treinamento
    *Índice de qualidade de equipe
    *Número médio mensal de empregados usuários do plano de saúde
    Número de concessões de aumentos espontâneos
    Crescimento médio dos salários
    Crescimento médio dos salários por aumentos compulsórios
    Crescimento médio dos salários por aumentos espontâneos

  • SOBRE A DÚVIDA DA NATACHA:

    No que se refere ao "percentual de remuneração variável sobre os salários", é um indicador de desempenho do trabalhador em sua função. Como a questão pede sobre desempenho operacional na área da diretora de recursos humanos, pode-se inferir que um profissional da área de rh que recebeu alta remuneração variável, por exemplo, é então um funcionário com alto desempenho.

  • CHO-RAN-DO SAN-GUE com essas questões.

  •  indicadores para avaliar o desempenho operacional da área de RH

     

    Tempo médio de preenchimento de vagas,   

    Índice de preenchimento de vagas no prazo


    *Índice de adequação do empregado a vaga


    *Índice de retenção


    Índice de utilização do plano de sucessão para preenchimento de vagas


    *Índice de empregados de alta performance


    *Índice de empregados de alto potencial


    *Satisfação dos clientes


    *Percentual de remuneração variável sobre os salários


    Participação da remuneração variável no total da remuneração direta.


    Percentual das horas-extras sobre o total de salários


    Hora de treinamento pelo número de empregados


    *Horas de T&D pelo número de empregados ajustado à jornada integral


    *Índice de empregados em programas de T&D


    *Índice de efetividade do treinamento


    *Índice de qualidade de equipe


    *Número médio mensal de empregados usuários do plano de saúde


    Número de concessões de aumentos espontâneos


    Crescimento médio dos salários


    Crescimento médio dos salários por aumentos compulsórios


    Crescimento médio dos salários por aumentos espontâneos

     

    > Indicadores de capacidade: Esse tipo de indicador mede a capacidade de resposta de um processo através da relação entre saídas produzidas por unidade de tempo. Os indicadores da capacidade verificam o atendimento das necessidades e expectativas dos clientes, assim como mede a excelência de um produto ou serviço (vista pelos clientes internos e externos).



    Indicadores de produtividade: Esses indicadores medem a proporção de recursos consumidos com relação às saídas dos processos. Também são considerados os indicadores de desempenho organizacional da eficiência. Eles permitem ainda, uma avaliação dos esforços que são empregados para gerar determinado produto ou serviço. Os indicadores da produtividade possuem grande ligação com os da qualidade.

     

     

  • Questão fácil, basta saber o q o RH faz .

  • Pra resolver essa questão típica da FGV, treine também resolvendo essas outras duas : Q452331 e Q550218


ID
1557934
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma pesquisa sobre valores e expectativas de recompensa no trabalho realizada junto a uma equipe, apresentou os seguintes resultados: os membros da equipe desejam mais autonomia para a realização do trabalho; consideram que o feedback da chefia é lento e insuficiente; a maioria se considera capaz e gostaria de assumir mais responsabilidades do que as que têm no momento; percebem que seus esforços são recompensados da mesma forma que os esforços dos colegas. De acordo com as teorias de motivação, os membros da equipe apresentam necessidade de:

Alternativas
Comentários
  • Algumas teorias da motivação abordam essa questão, como por exemplo:

    1) A Teoria de Maslow ao tratar das necessidades secundárias cita a necessidade de auto realização.

    2) A Teoria do Estabelecimento de Objetivos estudada por Edwin Locke ao abordar a importância dos objetivos aborda como o "Feedback" conduz a melhores resultados.

    3) A Teoria das Necessidades pesquisada por David McClelland cita a necessidade de realização.

    2) A Teoria dos Dois Fatores estudada por Frederick Herzberg ao abordar os Fatores Motivacionais/Intrínsecos cita a questão da responsabilidade.

    4) A Teoria da Equidade tratada por Adams e Grennberg.

    Nesse sentido, pode-se identificar através do enunciado da questão o seguinte:

    a) os membros da equipe desejam mais autonomia para a realização do trabalho (necessidade de realização).

    b) consideram que o feedback da chefia é lento e insuficiente (Feedback).

    c) a maioria se considera capaz e gostaria de assumir mais responsabilidades do que as que têm no momento (necessidade de realização/responsabilidade).

    d) percebem que seus esforços são recompensados da mesma forma que os esforços dos colegas (equidade).

  • Gabarito Letra C. Para respondermos a essa questão, precisamos conhecer duas teorias da Motivação:



    Teoria das Necessidades Adquiridas de McClelland

    De acordo com o autor, a motivação é relacionada com a satisfação de certas necessidades adquiridas dos indivíduos. Para ele, essas necessidades seriam três:

    Ø Necessidade de afiliação – relativas ao desejo de ter bons relacionamentos e amizades.

    Ø Necessidade de poder – ligadas ao controle e à influência de outras pessoas e em relação aos destinos da organização.

    Ø Necessidade de realização – ligada aos desejos de sucesso



    Teoria da Equidade de Stacy Adams

    Essa teoria afirma que a equidade, ou seja, a percepção de que o que ganhamos está em linha com o que oferecemos em troca (e em relação aos outros), é um aspecto motivador. Assim, há a noção de que essa relação de justiça teria um impacto significativo na motivação.



    fonte: facebook.com/admfederal


  • Letra D: necessidade de realização e percepção de equidade.

  •  

    A questão mesclou a Teoria da Motivação para a Realização ou das necessidades adquiridas (McClelland) com a Teoria da Equidade (Adams)

    Um MACETE pra nao esquecer acerca da teoria do McClelland     RAP DO MC CLELLAND

    REALIZAÇÃO: Alcançar objetivos com mérito próprio. Gosta de assumir responsabilidades.

    AFILIAÇÃO: Contato social. Necessidade de relacionar-se.

    PODER: Necessidade de alcançar objetivos por meio da influência

     

     

  • Se, de acordo com o comando da questão, os funcionários já "percebem que seus esforços são recompensados da mesma forma que os esforços dos colegas" significa que já existe equidade e isso não deveria ser uma necessidade dos membros da equipe.

  • Gabarito: c

    --

    "...os membros da equipe desejam mais autonomia para a realização do trabalho; consideram que o feedback da chefia é lento e insuficiente; a maioria se considera capaz e gostaria de assumir mais responsabilidades do que as que têm no momento; percebem que seus esforços são recompensados da mesma forma que os esforços dos colegas."

    Necessidade de realização;

    Equidade.

  • TEORIA DAS NECESSIDADES DE MCCLELLAND

    Necessidade de realização: também conhecido como motivos de sucesso, trata-se da busca da excelência, da realização em relação a determinados padrões e do ímpeto pelo sucesso.

    Necessidade de afiliação: trata-se da vontade de possuir relacionamentos interpessoais próximos e amigáveis, respeitando valores do grupo e tendo orgulho do pertencimento.

    Necessidade de poder: trata-se da necessidade de possuir poder para fazer com que os outros se comportem de um modo que não o fariam naturalmente.

    Fonte: Estratégia concursos

    Questão parecida FGV...

    Q.485098

    Uma pesquisa sobre valores e expectativas de recompensa no trabalho realizada junto a uma equipe apresentou os seguintes resultados: a maioria dos membros da equipe valoriza as relações pessoais, o bom clima organizacional e a cooperação; a maioria está satisfeita com o salário; a maioria percebe que seus esforços são menos recompensados que os esforços dos colegas. De acordo com as teorias de motivação, a maioria dos membros do grupo apresenta:

    a) necessidade de afiliação e percepção de equidade;

    b) necessidade de realização e percepção de iniquidade;

    c) necessidade de poder e percepção de iniquidade;

    d) necessidade de realização e percepção de equidade;

    e) necessidade de afiliação e percepção de iniquidade.

    GABARITO: E

  • Comentário:

    Meus amigos, aos poucos vamos pegando o jeitinho da banca de cobrar cada matéria. Não sei se você percebeu, mas a FGV adora esse estilo de questão que mistura os conceitos da Teoria das Necessidades Adquiridas de McClelland e da Teoria da Equidade de Adams. Já que esse tipo de cobrança é tão comum e para te ajudar ainda mais a revisar essas duas teorias, vamos resumi-las aqui:

    TEORIA DA EQUIDADE OU JUSTIÇA ORGANIZACIONAL:

    Ao realizar uma comparação com outros trabalhadores em situação semelhante, está implícita a busca por um tratamento justo, motivando os indivíduos a agirem na direção da equidade, quando há injustiça. Então as seguintes situações podem ocorrer:

    a)           INIQUIDADE NEGATIVA: As compensações pagas são injustas quando comparadas com outros indivíduos e em relação ao esforço despendido. O trabalhador tende a se esforçar menos ou até sair da organização em busca da equidade. Sentimento de insatisfação;

    b)          EQUIDADE: A relação retribuição-esforço é justa. Não necessariamente o indivíduo recebe exatamente os mesmo benefícios, mas, se recebe mais, trabalha mais, ou, se recebe menos, trabalha menos. Nesse caso o trabalhador tende a permanecer no estado atual de contribuição à organização;

    c)           INIQUIDADE POSITIVA: O indivíduo é mais bem compensado do que as pessoas com as quais se comparou. Tende a se motivar mais a aumentar seus esforços na busca pelos objetivos da organização;

    TEORIA DAS NECESSIDADES ADQUIRIDAS DE MCCLELLAND:

    Então, após apresentados esses conceitos, percebemos que o examinador muda algumas palavrinhas na questão, mas as ideias cobradas são sempre as mesmas nesse estilos de cobrança. Olha só:

    ·  Desejam mais autonomia e melhor feedback, consideram-se capazes e almejam mais responsabilidades:  

                                                                NECESSIDADES DE REALIZAÇÃO;

    ·  

    Esforços recompensados da mesma forma que as dos colegas:

                                                               PERCEPÇÃO DE EQUIDADE OU IGUALDADE;

    Portanto, nossa resposta é o item c).

    Gabarito: C

  • Teoria do Conteúdo (Teoria da Realização) de Mc Clelland

    Realização - busca realização(conquista)

    Afiliação - pertencer a um grupo(relacionamento)

    Poder - influenciar pessoas(influenciação)

    Teoria do Processo (Teoria da Equidade) de Stacy Adams

    A pessoa compara o seu esforço e recompensa com esforço e recompensa do outro.

  • Essa questão mistura duas teorias da motivação. Vamos analisar o enunciado e responder corretamente.

    Os dois primeiros trechos do resultado da pesquisa representam a teoria das três necessidades de McClelland.

    De acordo com essa teoria, os indivíduos ao longo da vida, a partir dos resultados das suas experiências, vão aprendendo e adquirindo três tipos de necessidade: necessidades de realização, necessidades de poder e necessidades de afiliação. 

    “os membros da equipe desejam mais autonomia para a realização do trabalho” - Necessidade de realização;

    “a maioria se considera capaz e gostaria de assumir mais responsabilidades do que as que têm no momento” – Necessidade de realização.

    “consideram que o feedback da chefia é lento e insuficiente”

    Esse trecho fala sobre o feedback que faz parte do ciclo motivacional. A realização de feedback leva a um melhor desempenho do que não realizar nenhum feedback. O feedback ajuda a identificar discrepâncias e, portanto, ajuda a direcionar o comportamento.

    “percebem que seus esforços são recompensados da mesma forma que os esforços dos colegas.”

    O quarto e último trecho da pesquisa é relacionado com a Teoria da Equidade de Stancy Adams.

    Essa teoria propõe que a ação dos indivíduos é afetada pela percepção de equidade do ambiente.

    A equidade ocorrerá se o indivíduo perceber que a proporção (Recompensa/contribuição) dele é equivalente a dos outros indivíduos. Em português claro: se, na percepção do indivíduo, existe um tratamento igualitário e justo na organização, teremos um ambiente de equidade (justiça de distribuição). Se, por outro lado, na percepção do indivíduo, existir um tratamento diferente entre ele e os demais indivíduos, teremos um ambiente de inequidade.

    Portanto, alternativa C está correta.

    GABARITO: C


ID
1557937
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma das etapas do processo decisório nas organizações é a avaliação e comparação de alternativas de ação. São critérios relevantes para a avaliação de alternativas no processo decisório organizacional:

Alternativas
Comentários
  • O risco e o tempo de implementação. 

    Alternativa b.

  • Pessoal, não consigo entender o erro da letra c. Alguém sabe?

  • Adriana, se são alternativas para solução do problema todas são satisfatórias. Foi o meu raciocínio... As vezes a alternativa mais certa é o gabarito.

  • O erro da C é afirmar que impacto financeiro é relevante, mas para algumas empresas, como uma ONG, o impacto social é mais relevante do que o financeiro.

  • Para mim, vejo apenas a "d" e a "e" como inadequadas, as outras são corretas...

  • Alguém por acaso sabe em que teoria se baseia tais "etapas"? O Gabarito diz a C,e a questão do risco faz parte da Teoria Matemática de Herbert. A Simon mas e a questão do tempo de implementação?

  • Entendo que o erro da C recai mais sobre a parte da "solução satisfatória", o que, para mim, representa uma consequência da ação e não um critério para sua escolha; acho que faz parte do processo de avaliação dos resultados e não de planejamento. Só depois de agirmos é que poderemos avaliar se a solução foi satisfatória. 

    No caso das questões D e E "diagnóstico da situação" e "identificação do problema" são etapas para que se formulem alternativas, e não critérios para sua seleção.


    Por fim, na letra A, imagino que o número de alternativas não é um critério para escolher uma delas. Pode dificultar a escolha, mas não vamos escolher um plano de ação diferente pelo fato de ter 2, 4 ou 6 opções.

  • Acredito que o erro da alternativa C pode estar relaciona à solução satistafatória, pois no momento de escolher a alternativa não há como saber se representa uma solução satisfatória, uma vez que esta é uma consequência e como tal só terá como o administrador saber depois de implementar a alternativa.

  • ETAPAS DO PROCESSO DECISÓRIO

    1 identificar o problema

    2 diagnosticar

    3 desenvolver alternativas

    4 avaliar alternativas

    5 escolher a melhor alternativa

     

    agora vamos a questão: só o que está em negrito faz parte das etapas.

     

    a) pressão competitiva e número dealternativas (etapa avaliação)

    b)risco e tempo de implementação( ambas etapa avaliação) ALTERNATIVA CORRETA.

    c) impacto financeiro e solução satisfatória( etapa escolha da melhor alternativa)

    d )diagnóstico da situação( etapa diagnóstico) e recursos necessários;

    e)identificação do problema (etapa identificação) e complexidade.

  • Uma das etapas do processo decisório nas organizações é a avaliação e comparação de alternativas de ação. São critérios relevantes para a avaliação de alternativas no processo decisório organizacional: 

    Impacto financeiro 

    Benefícios  

    Ativos intangíveis 

    Tempo 

    Recursos 

    Riscos 

    https://slideplayer.com.br/slide/10473764/

    esta no slide 9

  • Uma das etapas do processo decisório nas organizações é a avaliação e comparação de alternativas de ação. São critérios relevantes para a avaliação de alternativas no processo decisório organizacional: 

    Impacto financeiro 

    Benefícios  

    Ativos intangíveis 

    Tempo 

    Recursos 

    Riscos 

  • Tomada de decisão - Processo decisório

    *Identificação do problema ou oportunidade

    *Diagnóstico

    *Geração de alternativas

    *Escolha de uma alternativa viável

    *Avaliação da decisão:Impacto financeiro, benefícios,ativos intangíveis, tempo,recursos e riscos.

  • Hemeson, não acho. O impacto financeiro é sim um importante critério a ser analisado independente da finalidade ou do tipo de empresa. Ninguém tem dinheiro pra ficar gastando. Toda empresa tem que analisar e colocar o impacto financeiro como critério, mesmo que ele nao seja o mais importante: Uma ONG escolhe entre dois planos de ação mas um deles vai ter menos gasto de dinheiro e o mesmo fim social será atingido, então claro que ela vai optar pelo que tem menor impacto financeiro.

    Acredito que o erro da C seja esse significado muito abrangente e pouco mensurável de "solução satisfatória". Como pode ser medida a solução satisfatória? Como é atribuída uma nota? Acredito que a solução satisfatória seja um conjunto de critérios atendidos satisfatoriamente, não um critério em si. A solução satisfatória é como se fosse a união de todos os critérios.

  • Por causa de vcs tirei 6 na prova... a alternativa correta é e)identificação do problema (etapa identificação) e complexidade. kct!


ID
1557940
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma empresa de alimentos iniciou suas atividades há dois anos e encontra-se em fase de expansão, conquistando espaço no mercado. A empresa vem desenvolvendo e aperfeiçoando produtos, ampliando a capacidade produtiva, investindo em infraestrutura e desenvolvendo relacionamento com clientes. O presidente da empresa quer adotar o balanced scorecard e está especialmente atento à perspectiva financeira. Tendo em vista a fase em que a empresa se encontra e a estratégia que vem adotando, seriam indicadores adequados para a perspectiva financeira do balanced scorecard:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (b)
    A partir de uma visão balanceada e integrada de uma organização, o BSC permite descrever a estratégia de forma muito clara, por intermédio de quatro perspectivas: financeira; clientes; processos internos; aprendizado e crescimento. Sendo que todos se interligam entre si, formando uma relação de causa e efeito.

  • Considerando que a empresa encontra-se em fase de expansão, os indicadores financeiro que atendem essa fase são exatamente os indicados na LETRA B. Tanto o AUMENTO das vendas como os NOVOS clientes estão ligados ao fato da empresa estar expandindo.

  • Segundo Chiavenato (2004, p. 457-458) "o BSC [Balanced Scorecard] é um métdo de administração focado no equilíbrio organizacionai e se basei em quatro perspectivas a saber:


    Finanças -> Para analisar o negócio do ponto de vista financeiro. Envolve os indicadores e medidas financeiras e contábeis que permitem avaliar o comportamento da organização frente a itens como lucratividade, retorno sobre investimentos, valor agregado ao patrimônio e outros indicadores que a organização adote como relevantes para seu negócio.

    Clientes-> Para analisar o negócio do ponto de vista dos clientes. Inclui indicadores e medidas como satisfação, participação no mercado,tendências, retenção de clientes e aquisição de clientes potenciais, bem como valor agregado aos produtos/serviços, posicionamento no mercado, nível de serviços agregados à comunidade pelos quais os clientes indiretamente contribuem etc.

    Processos internos-> Para analisar o negócio do ponto de vista interno da organização. Inclui indicadores que garantam a qualidade intrínseca aos produtos e processos, a inovação, a criatividade, a capacidade de produção, o alinhamento com as demandas, a logística e a otimização dos fluxos, assim como a qualidade das informações, da comunicação interna e das interfaces.

    Aprendizagem/crescimento organizacional-> Para analisar o negócio do ponto de vista daquilo que é básico para alcançar o futuro com sucesso. Considera as pessoas em termos de capacidades, competências, motivação, empowerment, alinhamento e estrutura organizacional em termos de investimentos no seu futuro."


    Bibliografia:

    CHIAVENATO, IDALBERTO. Teoria Matemática da Administração. In: CHIAVENATO, Idalberto.  Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. total. rev. e atual. Rio de Janeiro: Campus, Elsevier, c2004. xxviii. Cap. 16, p. 441-470.

  • percentual da receita gerado por novos clientes não se enquadra na perspectiva CLIENTES?

  • Típica questão da FGV onde todas as alternativas podem estar corretas ou erradas, mas vai acertar quem chutar.

  • Anderson, também acho que todos os percentuais/indicadores relacionados aos clientes está na perspectiva de Clientes do BSC. Por esse motivo, não entendo o posicionamento da FGV.

  • Este gabarito é b, pelo fato exclusivo de estar em expansão, é isso? Retiando o texto o gabarito não seria este, correto?

  • Temas Financeiros Estratégicos

    *Aumento e Mix de Receita 

    *Redução de Custo / Aumento de Produtividade

    *Utilização de Ativos

    .

    Estratégias de Negócios: Crescimento, Colheita e Sustentação

    .

    Aumento e Mix de Receita X Crescimento = percentual da receita gerado por novos serviços; aumento da taxa de vendas por segmento;

    .

    a) taxa de utilização dos ativos (Utilização de Ativos X Sustentação)e percentual de clientes não lucrativos;(Aumento e Mix de Receita X Colheita)

     b)aumento da taxa de vendas por segmento e percentual da receita gerado por novos clientes; (Aumento e Mix de Receita X Crescimento)

     c)taxa de redução de custos (Redução de Custo / Aumento de Produtividade X Sustentação) e lucratividade por cliente; (Aumento e Mix de Receita X Sustentação / Colheita)

     d) receita por funcionário (Redução de Custo / Aumento de Produtividade X Crescimento) e taxa de utilização dos ativos; (Utilização de Ativos X Sustentação

     e) investimentos em P&D em relação às vendas (Utilização de Ativos X crescimento) e taxa de redução de custos. (Redução de Custo / Aumento de Produtividade X Sustentação)

    .

  • Para quem estiver a fim de aprender ao invés de reclamar da questão, segue abaixo link (vide página 21) com a fundamentação da questão. Veja o quadro 1, retirado de uma obra de Kaplan e Norton.

     

    http://www3.ceunes.ufes.br/downloads/16/engprod-TCC_Noele_Bissolini_Perini_2012_1.pdf

  • Eu entendi porque a b) está certa, mas porque as outras estão erradas?

  • Letra B.

     

    Comentário:

    Questão interpretativa e mal feita, na minha opinião. A banca provavelmente utilizou-se de dados de um estudo de caso real,

    o que complica a resposta - já que os casos reais por vezes fogem à essência do previsto pela teoria.
    Para responder a questão corretamente você deveria ter se fixado no fato de que a empresa está em fase de expansão,

    então os indicadores deveriam ter relação com isso, o que só acontece na alternativa B.

    Apesar disso, é questionável se o "aumento da taxa de vendas por segmento" é um indicador financeiro ou de sucesso com o cliente,

    afinal de contas não aponta mudança de receita, despesa ou lucratividade, apenas das vendas.

    Como nenhuma outra alternativa traz elementos que meçam expansão e finanças ao mesmo tempo, acredito que a questão merecia ter sido
    anulada.

     

    GABARITO Considerado: B.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • De fato, ñ é uma questão que se resolva por meros conhecimentos teóricos. 

     

    A partir do momento que se compreende que a empresa está em constante crescimento (a todo vapor) e que já possui estabilidade "conquistando espaço no mercado" o empresário sente-se seguro para pôr em prática exatamente o que sugere a alternativa B.

     

    #vqv ;p

     

  • Indicada para comentário do prof.

  • A questão não pede nada relacionado nem ao BSC, nem aos indicadores da perspectiva financeira (até porque a resposta traz indicadores da perspectiva clientes), tornando incorreta a assertiva dada como gabarito. O examinador desejava que relacionássemos o termo "expansão" com "aumento" e "novos clientes". 


ID
1557943
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Uma empresa de médio porte atua em um mercado inovador e dinâmico. Nesse contexto, a gestão da cadeia de valor deve ser voltada, principalmente, para:

Alternativas
Comentários
  • Em não sei em qual fonte a banca se baseou, mas eu parti da seguinte premissa: Mercados inovadores e dinâmicos são mercados que se alteram com bastante facilidade no decorrer do tempo e necessitam de pessoas que possam acompanhar essas mudanças. Logo ter um fornecedor flexível, facilitaria esse trabalho, pois o fornecedor também teria essa visão.   Sistema just in time é voltado para empresas que tem a previsibilidade do que irá produzir. 
     

      Se a questão cita ambientes dinâmicos é porque está acima de qualquer previsibilidade, logo ter manutenção de níveis reduzidos de estoque pode representar um perigo.

  • Manutenção de estoques na cadeia não parece correto pra uma empresa de médio porte num mercado inovador e dinâmico. 

  • Acredito que o enunciado deixou a desejar, pois se o mercado é inovador e dinâmico, os estoques poderão ficar defasados

  • Gente botem o gabarito vamos ajudar os não assinantes

  • mercado inovador e

    dinâmico (que se modifica continuamente, que evolui; que pressupõe movimento, mudança).

    c) escolha de fornecedores flexíveis e manutenção de estoques na cadeia;

    Para que possa acompanhar mudança.

  • Avila Sousa, Letra C o gabarito. Espero ter ajudado. Bons estudos!!


ID
1557946
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma empresa quer adotar o balanced scorecard como ferramenta de gestão. O diretor de recursos humanos precisa propor indicadores relativos à categoria de objetivos “capacidade dos funcionários”, dentro da perspectiva “aprendizado e crescimento” do balanced scorecard. Seria um indicador adequado:

Alternativas
Comentários
  • A perspectiva “Aprendizado e Crescimento” do balanced scorecard identifica as medidas que a empresa deve tomar de modo a se capacitar para os desafios futuros, ou seja, identifica ativos intangíveis (pessoas, tecnologia, clima e cultura) que podem melhorar o desempenho dos processos internos e criar valor para essa empresa. As principais variáveis são as pessoas, os sistemas e os procedimentos organizacionais. Dessa forma, as empresas devem treinar e desenvolver seu pessoal, desenvolver sistemas melhores e procedimentos que alinhem os incentivos aos objetivos corretos.
    Fonte: Rodrigo Rennó (Administração Geral para concursos)

    Gabarito: letra A
  • Letra B (errada) - A avaliação de "aprendizagem e crescimento" não mede sugestões em termos quantitativos e sim qualitativos. 


    Letra C (errada) - No caso, esse indicador seria adequado para "processos internos" e não para "aprendizado e crescimento". 
    Letra D (errada) - No caso, esse indicador seria adequado para a perspectiva "cliente" e não para "aprendizado e crescimento". 
    Letra E (errada) - Se a empresa deseja medir a "capacidade dos funcionários", ter "percentual do plano de negócios desenvolvidos pelas equipes" não irá detalhar o que cada funcionário fez e sim a equipe em questão.
  • Assim como perguntei na questão Q484480.  Gostaria que alguém indicasse a diferença entre uma e outra. Grata. 

  • "A perspectiva "aprendizado e crescimento" oferece a base para a obtenção dos objetivos das outras perspectivas. Com isso, identifica-se a infraestrutura necessária para propiciar o crescimento e melhorias em longo prazo, a qual provém de três fontes principais: pessoas, sistemas e procedimentos organizacionais. Identifica também as capacidades de que a empresa deve dispor para conseguir processos internos capazes de criar valor para clientes e acionistas. Como indicadores importantes podem ser considerados: nível de satisfação dos funcionários, rotatividade dos funcionários, lucratividade por funcionário, capacitação e treinamento dos funcionários e participação dos funcionários com sugestões para redução de custos ou aumento de receitas."


    Resposta: letra A. 


    Fonte: COSTA, Eliane Patrícia da; FERNANDES, Pedro Alves e PAGIN, Pedro Luiz. Balanced scorecard. Disponível em: www.ietec.com.br/site/techoje/categoria/abrirPDF/283 >. Acesso em: 30 ago. 2004.

  • G. N., a questão Q484480 pede um indicador referente ao quesito "motivação, empowerment e alinhamento". Esta pede sobre "capacidade dos funcionários".

    Mesmo que ambas estejam dentro da perspectiva “aprendizado e crescimento” , a primeira diz respeito ao comprometimento, a segunda diz respeito sobre desempenho.

  • Questão tão obvia que dá até medo de marcar.

     

  • Letra A.

     

    A) É a resposta! Traz um importante indicador para se avaliar o desenvolvimento dos funcionários.


    B) Errada. O "número de sugestões" que cada funcionário dá não implica nada do ponto de vista do aprendizado dos próprios funcionários e o desenvolvimento de sua capacidade. Tem mais a ver com o quanto os funcionários estão motivados a ajudar com o desenvolvimento da organização e com o seu alinhamento com as necessidades organizacionais.


    C) Trata-se de elemento da perspectiva processos internos.


    D) Trata-se de elemento da perspectiva clientes.


    E) Alternativa confusa demais para ser enquadrada! Não está claro o que quer dizer!

     

    Prof. Carlos Xavier


ID
1557949
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em uma equipe de trabalho de cinco pessoas, um dos membros se destaca pela preocupação com o estabelecimento de regras e por ser detalhista sobre quase todos os aspectos do trabalho realizado – chegando, às vezes, a passar longo tempo verificando relatórios produzidos por outros membros da equipe. Ele afirma que sua intenção é que “os erros e imprecisões sejam evitados, para que a própria equipe não se prejudique”. O papel que esse membro da equipe desempenha é o de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    "chegando, às vezes, a passar longo tempo verificando relatórios produzidos por outros membros da equipe"
  • "O indivíduo Controlador valoriza os dados, os fatos, a organização - a lógica e a ordem. É, portanto, uma pessoa formal voltada para a obediência às regras estabelecidas. Faz parte das suas manifestações ser metódico, sistemático, previsível, organizado e pontual. Seguir normas, ser conservador, reservado e prudente. Inspira confiança. Não gosta de correr riscos e é bastante precavido. Detalhista, é dirigido para procedimentos e processos".

  • O papel de chato (controla e inspeciona)  da equipe. 

  • Essa questão aborda a teoria de Margerison e Mccan. Os autores criaram uma roda composta por nove fatores de desempenho que precisam estar presente em toda equipe: 1) Assessoria, 2) inovação, 3) Promoção, 4) Desenvolvimento, 5) Organização, 6) Produção, 7) Inspeção, 8) manutenção e 9) Ligação.

    Vamos analisar as alternativas:

    Alternativa A. Errado. O conector/desenvolvedor é analítico e objetivo, está relacionado com a avaliação e teste de aplicabilidade de novas abordagens.

    Alternativa B. Errado. O relator/conselheiro é um informante e faz com que todos os membros sejam informados para analisar situações e tomar as decisões adequadas.

    Alternativa C. Errado. O defensor/mantenedor está relacionado com a salvaguarda de padrões e processos.

    Alternativa D. Certo. O controlador/inspetor se relaciona com o controle e a auditoria dos sistemas de trabalho.

    Alternativa E. Errado. O produtor, após a definição dos planos e sua execução, ajuda a equipe a se concentrar na produção. O produtor é uma pessoa prática que conduz as coisas até o fim, executa planos e alcança metas e resultados de maneira ordenada e controlada.

    Gabarito: D


ID
1557952
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na empresa Alfa, a avalição de desempenho é feita conjuntamente pela área de recursos humanos e pelas áreas funcionais. Os especialistas da área de recursos humanos reúnem-se com os gerentes de linha para entrevistá-los e assim, em conjunto, avaliam o desempenho dos empregados – bem como planejam as ações futuras para melhoria do desempenho. O método de avaliação de desempenho utilizado pela empresa Alfa é do tipo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A segundo a LEI da FGV. A doutrina que eu sigo diz:  Pesquisa de campo

    Considerado o método mais completo de avaliação de desempenho e o mais demorado. Esse método baseia-se em uma entrevista no setor, em que se levantam as causas e os motivos do desempenho do subordinado.

    Segundo Pontes (2005), a aplicação da pesquisa de campo segue etapas definidas, conforme descrito abaixo:

    Etapa 1: Avaliação inicial: consiste em perguntas preliminares para levantamento de aspectos superficiais sobre o avaliado e o trabalho realizado.

    Etapa 2: Análise suplementar: indagações aprofundadas sobre o desempenho das tarefas realizadas e análise sobre as providências tomadas para solucionar as deficiências no desempenho.

    Etapa 3: Planejamento: um planejamento é realizado visando a melhoria do desempenho do avaliado.

    Etapa 4: Acompanhamento: os novos resultados são monitorados para verificar a possível melhoria do desempenho do indivíduo.

  • ...os gestores (linha) avaliam o desempenho do funcionário em conjunto com um especialista em avaliação de desempenho (staff). Esta avaliação se dá a partir de entrevistas realizadas pelo especialista em avaliação com os gerentes de linha, de modo a cobrir os tópicos previstos em formulário próprio.

  • Letra A.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (ESAF/MF/AFC-DI/2013) Analise as opções a seguir relativas aos Métodos Tradicionais de Avaliação do Desempenho e assinale a correta.
     

    a) Método de escolha forçada é baseado em uma tabela de dupla entrada. Nas linhas estão os fatores de avaliação, que constituem comportamentos e atitudes, e nas colunas estão os graus de variação daqueles fatores.
    b) Método de escalas gráficas consiste em avaliar o desempenho das pessoas através de blocos de frases descritivas que focalizam aspectos do comportamento.
    c) Pesquisa de campo é um dos métodos tradicionais mais completos de avaliação de desempenho e se desenvolve em quatro etapas: entrevista inicial, entrevista de análise complementar, planejamento e acompanhamento de resultado.
    d) Método de frases descritivas é um método tradicional de avaliação de desempenho que se baseia em desempenho altamente positivo ou altamente negativo.
    e) Método de escolha forçada é diferente do método de frases descritivas por não exigir obrigatoriedade na escolha das frases. O avaliador assinala as frases positivamente ao desempenho do subordinado e negativamente ao oposto do seu desempenho.


    Comentário:


    A questão simplesmente trocou o nome de cada método para a explicação dada. As explicações dadas correspondem a:


    A) Escalas gráficas.
    B) Frases Descritivas.
    C) Pesquisa de Campo - está certa a alternativa!
    D) Incidentes críticos.
    E) O de fases descritivas é que é diferente do de escolha forçada pela razão apresentada.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Pesquisa de campo


    É um dos métodos tradicionais mais completos de
    avaliação do desempenho. Baseia-se no princípio
    da responsabilidade de linha e da função de staff
    no processo de avaliação do desempenho. Requer
    entrevistas entre um especialista em avaliação
    (staff) com os gerentes (linha) para, em conjunto,
    avaliarem o desempenho dos respectivos funcionários.
    Daí o nome pesquisa de campo. A partir da
    entrevista com cada gerente, o especialista preenche
    um formulário (descrito na Figura 8.7) para
    cada funcionário avaliado. O método se desenvolve
    em quatro etapas: entrevista de avaliação inicial,
    entrevista de análise complementar, planejamento
    das providências e acompanhamento posterior
    dos resultados.

    Gestão de Pessoas * iDALBERTÜ CHIAVENATO

  • Algumas palavrinhas mágicas nos dão pistas sobre que método está sendo descrito no enunciado.“Entrevista feita por um especialista de RH ao gerente funcional, em um processo avaliativo conjunto” é a típica descrição da avaliação por pesquisa de campo, este que é tido como o método mais completo de avaliação, já que permite uma pesquisa profunda sobre as causas dos resultados alcançados.

    Gabarito: A

  • LETRA A

    A FGV gosta da Pesquisa de Campo

    • quando a questão falar do RH (órgãos de STAFF) + gestores diretos (órgãos de linha) atuando em conjunto para fazer os processo de Avaliação de Desempenho, pode ir em PESQUISA DE CAMPO.

ID
1557955
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma empresa localizada no Sul do Brasil opera em um ambiente relativamente estável e tem como estratégia a busca por eficiência operacional. A empresa é muito bem sucedida e seus dirigentes pretendem rever a estratégia da empresa, privilegiando a diversificação de produtos e a entrada em novas áreas do país. Para dar sustentação à estratégia, a empresa pretende criar uma nova divisão localizada no Nordeste – o que significa alterar a estrutura atual da empresa de funcional para divisional. Entre as possíveis desvantagens da nova estrutura em relação à anterior estão:

Alternativas
Comentários
  • Departamentalização Divisional:

    É a organização que cria departamentos formados por um agrupamento de divisões separadas e autosuficientes.  A departamentalização divisional é mais indicada em organizações que produzem diferentes produtos ou serviços para diferentes mercados e clientes.


  • Se a empresa opera sob uma liderança fraca, isso pode resultar em falhas para operar em níveis máximos de eficiência e incapacidade de cumprir os seus objetivos globais.


  • gab E

    DESVANTAGENS ESTRUTURA DIVISIONAL

    Trazem elevados custos operacionais em situações que existe estabilidade ambiental e em organizações com poucos produtos diferentes ou linhas reduzidas de produtos. ( perda de eficiência operacional)
    Ocorre redução nas oportunidades de carreira, pois a experiência profissional é limitada a uma única linha de produção, causando limitação no mercado de trabalho.
    Existe uma dificuldade na busca e/ou pedido de um determinado produto ou serviço, pois a distribuição é especializada em cada departamento. ( dificuldade de COORDENAÇÃO)
    Demora no reconhecimento de melhorias, modificações ou eliminações de produtos ou serviços, pois cada departamento é responsável pela defesa de seus produtos e serviços e de seus próprios objetivos divisionais.

  • Em resumo:

    1. Ocorre perda de eficiência operacional (marca da estrutura funcional), pois a empresa sai de um ambiente estável e controlado; e

    2. Uma das desvantagens da divisional é a dificuldade de coordenação, pois, neste caso, serão 2 divisões a serem controladas.

  • A empresa sai de um ambiente estável para se diversificar e atuar em diferentes mercados. Isso vai gerar uma instabilidade, principalmente quanto a coordenação dos recursos e controle, pois cada divisão de produto terá seu próprio planejamento que será avaliado pela cúpula da empresa. 
    Ela também perde na eficiencia operacional, pois a estrutura funcional é reconhecida pelo aperfeiçoamento dos funcionários em suas atividades, o que permite economias de escala e aproveitamento dos recursos. Já a Estrutura divisional pode gerar uma redundancia de recursos, pois cada divisão terá suas próprias estruturas e necessidades. 

  • Alguém saberia dizer o erro da letra (C)?

  • Cai na pegadinha do inicio, onde ele diz que a empresa busca eficiência operacional, portanto, achei incoerente marcar como certa uma alternativa que diz como uma das desvantagens a perda de eficiência operacional, me prendi a interpretação da questão ao invés do conceito da estrutura divisional. Essa FGV....

  • FGV E SUAS COMPARAÇÕES EM DUAS QUESTÕES (2015):

     DESVANTAGENS DA DIVISIONAL EM RELAÇÃO À FUNCIONAL:

    perda de eficiência operacional e dificuldade de coordenação.

    DESVANTAGENS DA MATRICIAL EM RELAÇÃO À FUNCIONAL:

    dificuldades de coordenação e de responsabilização.

  • Sobre a letra A) perda de eficiência operacional (funcional -> divisional) e dificuldade de responsabilização (funcional -> matricial);

    Gabarito E


ID
1557958
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Um especialista com grande experiência e conhecimento técnico acaba de ser promovido a gerente da área de TI. Embora sua expertise técnica seja reconhecida por todos os funcionários da área, e mesmo em outras áreas da empresa, o especialista tem fama de ser uma pessoa “de trato difícil” e por “só conhecer a sua área, e não a empresa como um todo”. Ciente desses fatos, o diretor da área de TI gostaria de superar essas limitações através do treinamento e desenvolvimento do especialista para as novas atribuições. Seriam métodos de desenvolvimento de pessoas adequados para isso:

Alternativas
Comentários
  • o treinamento e o desenvolvimento são coisas diferentes. 

    Desenvolvimento das pessoas na organização está mais ligado à orientação para o futuro e à educação como um todo, que representa as mudanças mais profundas de formação da personalidade e a melhoria das capacidades mais amplas que um indivíduo possui.

    Entre os métodos mais comuns de desenvolvimento, cito a resposta da questão:

    Participação em comissões: o funcionário pode ser designado para participar de comissões na organização, como forma de ampliar sua bagagem;

    Treinamento fora da empresa: utilização de treinamento externo para o desenvolvimento individual.

  • Por não conhecer outras áreas da empresa eu descartei o treinamento fora da empresa. Entendo que ele deveria se mobilizar em ações internas para desenvolver esta limitação. Mas estava errada. Obrigada pela explicação, Alexandre C.

  • A resposta mais correta seria a alternativa A. Rotação de cargos e Mentoria são métodos de desenvolvimento. A rotação de cargo permitiria ao funcionário conhecer mais a empresa

  • Subjetividade permeia essa questão.

  • Métodos de desenvolvimento de pessoas

    Há muitos métodos para o desenvolvimento de pessoas. Existem técnicas de desenvolvimento de habilidades pessoais no cargo (como rotação de cargos, posições de assessoria e atribuições de comissões) e fora do cargo (como cursos e seminários, exercícios de simulação e treinamento fora da empresa).

    Treinamento (outdoor) fora da empresauma recente tendência é a utilização de treinamento externo, muitas vezes relacionado com a busca de novos conhecimentos, atitudes e comportamentos que não existem dentro da organização e que precisam ser obtidos fora dela. O treinamento fora da empresa é geralmente oferecido por organizações especializadas em T&D e que oferecem esquemas integrados, cujo foco primário é ensinar aos treinandos a importância de se trabalhar em conjunto, como uma equipe.

    Atribuição de comissõessignifica uma oportunidade para a pessoa participar de comissões de trabalho, compartilhando da tomada de decisões, aprender pela observação dos outros e pesquisar problemas específicos da organização. Geralmente, essas comissões são de natureza temporária e efêmera, atuando como forças-tarefas desenhadas para resolver um problema específico, propor soluções alternativas e recomendações sobre sua implementação. Atribuições temporárias são interessantes e desafiadoras, pois aumentam a exposição da pessoa aos outros membros da organização, ampliam sua compreensão e proporcionam oportunidades de crescimento.

    Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABdS4AD/desenvolvimento-organizacional-ii?part=2

  • Por ser uma pessoa "de trato difícil", o sujeito precisaria de um tratamento de sensibilidade, análise transacional ou qualquer técnica que o
    permitisse aprender a se relacionar melhor com as pessoas. Já por precisar conhecer a empresa como um todo, o sujeito precisaria de técnicas que permitam conhecer outras áreas da organização, como a rotação de cargos, atribuição de comissões ou assessorias.
    O problema é que a questão não combinou as referidas técnicas em nenhuma das alternativas. Por isso, na minha opinião, deveria ter sido anulada.

    GABARITO considerado: B.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Alternativa B.

    Isso se relaciona com os métodos que Chiavenato (1999) aponta  de desenvolvimento pessoal/habilidades no cargo, como rotação de cargos, posições de assessoria, aprendizagem prática, atribuição em comissões, e participação em cursos e seminários externos (Ribas, p. 254).

    Nesse caso, ainda cabe posição de assessoria (staff) para esse funciionário expandir suas habilidades.

  • Aí a pessoa está na dúvida entre o item A ou E e a resposta correta é o item B! :(

    Socorro!

    #DiasDeLuta


ID
1557961
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

Uma empresa atua em um ambiente estável e adota estratégia de negócio conservadora e defensiva. Nesse contexto, a estratégia de recursos humanos relativa à admissão de funcionários deve estar voltada para:

Alternativas
Comentários
  • estratégia de negócio conservadora e defensiva = recrutamento Interno.  Por outro lado, estrategia ofensiva = recrutamento externo.

  • Área Estratégica de GP - Admissão

     

    Estratégia Conservadora e defensiva

    ·  Recrutamento interno

    ·  DRH decide sobre seleção

    ·  Ênfase nas qualificações técnicas

    -  Processo formal de admissão e socialização

     

    Estratégia prospectiva e ofensiva

    ·  Recrutamento externo

    ·  Gerente decide sobre seleção

    ·  Adequação da pessoa à cultura

    -  Processo informal de admissão e socialização

     


ID
1557964
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um gerente recebeu uma avalição negativa do desempenho da sua equipe. Surpreso com os resultados, ele convocou a equipe, apresentou os resultados e perguntou como aquilo podia ter acontecido, se todos os relatórios e informações que recebia dos subordinados apontavam que as atividades estavam sendo desempenhadas sem problemas e os resultados estavam sendo atingidos. Os subordinados reconheceram que muitas vezes amenizaram as más notícias, para evitar “problemas com o chefe”. Essa atitude dos subordinados indica que ocorreu a seguinte barreira à comunicação:

Alternativas
Comentários
  • RIBAS (2013) — "Manipulação da informação ou filtragem: Refere-se à manipulação da informação pelo emissor, para que ela seja vista de maneira mais favorável pelo receptor. Por exemplo, quando um executivo diz ao superior exatamente aquilo que acredita que o chefe quer ouvir, ele está manipulando a informação. Fatores como medo de dar más notícias ou o desejo de sempre agradar o chefe levam os funcionários a dizer aos respectivos superiores exatamente aquilo que eles acreditam que os chefes querem ouvir, distorcendo, assim, a comunicação ascendente."

  • Feedback inadequado 

    – Sou experiente, por isso ouça o que eu digo sobre aquela ideia;

    – Estas normas estão corretas porque eu as revisei cuidadosamente.

    http://www.ogerente.com.br/novo/colunas_ler.php?canal=6&canallocal=27&canalsub2=86&id=1327

  • Aspectos relevantes que interferem na comunicação organizacional:

    *Semântica: está relacionado ao significado diferente que as pessoas vinculam às palavras, nesta situação, é provável que um sujeito atribua um significado errado a uma palavra ou a uma comunicação não-verbal.

    *Filtragem da informação negativa: ocorre principalmente de baixo para cima e tende a filtrar os efeitos negativos para não desagradar aos superiores. Além disso, a filtragem ocorre quando há um histórico de punições por parte da gerência executiva com os portadores de más notícias e também quando uma mensagem é passada por várias pessoas, causando perda de informações e distorções da mensagem original.

    *Credibilidade do transmissor: é um dos elementos fundamentais para uma liderança eficaz. Quanto mais confiável for a fonte ou transmissor, maior será aceitação da mensagem.

    *Sinais misturados: estão intimamente associados à postura do gestor e àquilo que ele enuncia, ou seja, é necessário apresentar coerência entre o que ele fala e como se comporta.

    *Diferentes estruturas de referência: envolve pontos de vista e perspectivas baseadas em experiências passadas.

    *Julgamento de valor: é fazer julgamentos antes de receber a mensagem completamente. Um julgamento apressado induz a pessoa a ouvir apenas a parte que lhe interessa. É possível que um precipitado julgamento de valor leve o indivíduo a imediatamente desconsiderar a mensagem, mesmo após tê-la ouvido em sua totalidade.

    *Sobrecarga de comunicação: refere-se à questão que os funcionários precisam receber informações para desempenhar os seus trabalhos e a barreira é quando não se passa a informação necessária para execução da tarefa ou se passa informação demais, ocasionando uma sobrecarga de informação em que os funcionários não conseguem absorver tudo. Aqui cabe ressaltar que a comunicação eletrônica contribui para o problema do excesso de informação, à medida que facilita as transmissões de informações e também devido a sua velocidade e alcance.

  • Manipulação da comunicação!!! Filtragem!

  • "Faz o seguinte pessoal. Finge que não aconteceu nada e está tudo bem!" kkkkkk
  • Clássica da FGV

  • Gabarito: letra e.


    Tema já cobrado pela FGV. Vejamos outra questão.
     

    Ano: 2017     Banca: FGV     Órgão: IBGE     Prova: Agente Censitário Administrativo

    Os membros de uma determinada equipe de trabalho evitam informar o chefe sobre os problemas do dia a dia. Alegando que o chefe é autoritário, afirmam que “preferimos não levar más notícias a ele e escolhemos mostrar sempre o lado melhor da realidade”.

    A situação ilustra um tipo de barreira à comunicação conhecida como:
    e) filtragem.

     

     

  • Barreiras à Comunicação

    1. Barreiras mecânicas ou físicas = Aparelho de transmissão, como o barulho, ambiente e equipamentos inadequados. A comunicação é bloqueada por fatores físicos.

    2. Barreiras fisiológicas = Dizem respeito aos problemas genéticos ou de má-formação dos órgãos vitais da fala.

    3. Barreiras semânticas = São as que decorrem do uso inadequado de linguagem não comum ao receptor ou a grupos visados.

    4. Barreiras psicológicas = São os preconceitos e estereótipos que fazem com que a comunicação fique prejudicada.

    5. Barreiras pessoais = As pessoas podem facilitar ou dificultar a comunicação. Tudo dependerá da personalidade de cada um, do estado de espírito, das emoções, dos valores etc.

    6. Barreiras administrativas/burocráticas = Decorrem das formas como as organizações atuam e processam as informações.

    Além das barreiras acima o processo de comunicação pode sofrer com outras barreiras organizacionais, interpessoais ou individuais que afetam sua eficácia. São elas:

    a) Filtragem. É a manipulação da informação pelo emissor, para que seja vista de maneira mais favorável pelo receptor.

    b) Percepção seletiva. Ocorre quando emissor, receptor, ou ambos veem e escutam seletivamente com base em suas próprias necessidades, motivações, interesses e experiências.

    c) Sobrecarga de informação. Ocorre quando o volume ou quantidade de informação ultrapassa os limites de processamento do destinatário, ocasionando perda de informação ou distorção do conteúdo.

    d) Distorção. Ocorre quando a mensagem sofre alteração, deturpação ou modificação, alterando seu conteúdo original.

    e) Omissão. Ocorre quando aspectos importantes da comunicação cortados ou cancelados, seja pela fonte ou pelo destinatário, ocasionando que o conteúdo da comunicação perca substância.

    As barreiras podem ocorrer simultaneamente ocasionando que a mensagem seja filtrada, bloqueada ou distorcida.

    Fonte: Prof. Heron Lemos  - Apostila de Administração – Tiradentes Online

  • Gabarito: E

    Filtragem - manipulação da mensagem.

  • Perceba que nesse caso os empregados realizam uma espécie de manipulação da informação realizada pelo emissor no sentido de “filtrar” as informações que passam para o receptor. A ideia do emissor ao fazer essa manipulação da informação é para melhor/construir uma boa imagem perante o receptor (gerente). Essa é barreira de comunicação denominada de filtragem.

    Gabarito: E

  • questões deste tipo devemos fazer a seguinte associação: filtragem= manipulação da comunicação

  • Filtragem --> emissor transmite o que quer.

    Percepção seletiva --> receptor recebe ou ouve o que quer.

  • Gabarito: E

    Principais Regras de Comunicação:

    • Processo bilateral de troca de informações, podendo ser formal ou informal;
    • Apresenta os seguintes elementos: o emissor codifica uma mensagem, a qual é transmitida por um canal e ao chegar é decodificada pelo receptor. Esse receptor dar uma resposta que chamamos de feedback. Na maioria dos casos, apresenta ruídos.
    • Ruídos (dificultam a comunicação). Ex: Filtragem (Manipulação da mensagem por um individuo), Percepção seletiva (eu escuto aquilo que eu quero com base nas minhas crenças e valores), Sobrecarga (muitas mensagens e não consegue dar atenção), Barreiras Físicas (Uma parede atrapalhando a comunicação), entre outros.
    • Com base no organograma, pode ser ascendente, descendente, horizontal ou diagonal.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Outras questões da FGV sobre o mesmo assunto:

    Q1770414;

    Q1624385;

    Q1753221;

    Q1078232.

    OBS: Pelo meu histórico resolvendo as questões dessa maldita banca, eles geralmente cobram Filtragem, Percepção Seletiva e Sobrecarga de informações nas questões. Entretetanto, estamos falando da FGV, então é sempre bom saber todas as barreiras. Vai que ela inventa de colocar algo novo rsrs.

    Barreiras na comunicação:

    Filtragem:Manipulação da informação pelo emissor para ela seja vista de maneira mais favorável pelo receptor;

    Percepção Seletiva: Ocorre quando o receptor vê e escuta seletivamente, com base em suas próprias necessidades, motivações, experiências, históricos e outras características pessoais;

    Linguagem: As palavras tem significados diferentes para pessoas diferentes: a idade, educação, histórico cultural;

    Sobrecarga de informações: Quando as informações excedem a capacidade de processamento;

    Barreira emocional: A maneira como o receptor se sente no momento que recebe a mensagem vai impactar na maneira de interpretá-la. Os estados emocionais mais intensos tem mais probabilidade de impedir a comunicação eficaz.


ID
1557970
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um analista administrativo recomendou ao Secretário de Saúde de seu município que adotasse uma departamentalização por programa, considerando ser central a esse tipo de departamentalização a característica de:

Alternativas
Comentários
  • Construir os departamentos com foco nos serviços, incluindo as mais diversas especialidades em cada um deles?


    Senhor, perdoai a FGV!

  • DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROGRAMA, PRODUTO ou SERVIÇO: o agrupamento dos recursos é feito de acordo com as atividades inerentes a cada um dos programas, produtos ou serviços da organização. Nesse modelo todos os departamentos estão focados nos seus respectivos produtos ou serviços. 

    Vantagens: 

    - Aumento de coordenação entre os diversos departamentos de cada divisão;

    - Facilita a coordenação interdepartamental ligada ao mesmo produto ou serviço;

    - Maior capacidade de inovação e flexibilidade.

    Desvantagens:

    - Enfraquecimento da especialização, pois os especialistas ficam espalhados pela organização;

    - Duplicação de custos, dependendo do produto ou serviço;

    - Demora no reconhecimento de melhorias, modificações ou eliminações de produtos ou serviços, pois cada departamento é responsável pela defesa de seus produtos e/ou serviços e de seus próprios objetivos divisionais.


    Fonte: Rodrigo Rennó e Giovanna Carranza.


    Gabarito: letra E

  • A FGV utiliza como sinônimos a Departamentalização por Programas e a por Projetos. O foco é nos serviços pela característica do órgão, mas a grande "sacada" é a parte das "mais diversas especialidades em cada um deles", típicos de um projeto ou programa. Como exemplo temos o PROGRAMA PACTO PELA VIDA, em Pernambuco, que envolve profissionais de diversas áreas (saúde, educação, cultura, segurança) para um propósito maior: reduzir a violência no estado.


    Fonte: Elizabeth Moreira - CERS
  • É sinonimo de projeto ou produto e serviço?

  • Conforme cita Chiavenato, a vantagem de uma departamentalização por projetos seria:  "a enorme concentração de diferentes recursos em uma atividade complexa e que exige pontos definidos de início e término, com datas e prazos determinados".

     

    Salvo melhor juízo, como a questão cita o fato de incluir várias especialidades em cada um dos serviços, remete à departamentalização por programa ou projeto.

  • Então a departamentalização por programa, projeto, produto ou serviço, para a FGV, é tudo sinônimo?

  • DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PRODUTOS OU SERVIÇOS

    VANTAGENS

    A responsabilidade é totalmente imposta ao nível de cada divisão dos departamentos para cada produto ou serviço, ou seja, o administrador no cargo de chefia de cada departamento é responsável pelo seu produto ou serviço.

    Facilita a coordenação interdepartamental, uma vez que a preocupação básica é o produto e as diversas atividades departamentais tornam-se secundárias.

    Melhorias na qualidade e facilidade de inovações, já que a concentração é em um único produto ou serviço, cada departamento produz com melhor qualidade ou mais inovação comparado-se a um departamento que produz diversos produtos.

    Permite flexibilidade, pois as unidades de produção podem ser maiores ou menores, conforme as condições mudem, sem interferir na estrutura organizacional como um todo.  O foco desse tipo de estrutura é predominante sobre os produtos e não sobre a sua estrutura organizacional interna.

    As tomadas de decisões são mais independentes e pode-se responder melhor aos requisitos e necessidades do cliente. A administração torna-se mais ampla, gerando assim oportunidades de promoções dentro da organização.

  • Essa matéria é muito subjetiva! Socorro!

  • O povo ainda fala da CESPE.

    Eu quando não conhecia a FGV odiava a cespe. Hoje em dia Eu AMO A CESPE. kkkkkkk


ID
1557973
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O processo de aquisição de bens para uma organização pública foi paralisado sob o argumento de que a aquisição, dada a natureza dos objetos especificados, não estava voltada ao interesse público. Nesse caso, a paralisação está sustentada no argumento de que o processo fere o princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Princípio da finalidade - Segundo o princípio da finalidade, a norma administrativa deve ser interpretada e aplicada da forma que melhor garanta a realização do fim público a que se dirige. Deve-se ressaltar que o que explica, justifica e confere sentido a uma norma é precisamente a finalidade a que se destina. A partir dela é que se compreende a racionalidade que lhe presidiu a edição. Logo, é na finalidade da lei que reside o critério norteador de sua correta aplicação, pois é em nome de um dado objetivo que se confere competência aos agentes da Administração. É preciso examinar à luz das circunstâncias do caso concreto se o ato em exame atendeu ou concorreu para o atendimento do específico interesse público almejado pela previsão normativa genérica.


  • PARALISAÇÃO, pensei continuidade...errei

    • FINALIDADE = não estava voltada ao interesse público. " DESRESPEITO "

    Publicidade = Informaçoes divulgada pela Adm Pública

    • Continuidade = Não pode parar !!!

    #EUVOUSERAPROVADOPOLICIAPMCEARA

    de bsb para ceara !!!!


ID
1557976
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Ao discutir os diferentes paradigmas da administração pública, um servidor público mostrou-se favorável àquele no qual as práticas de gestão estão vinculadas às ciências jurídicas e administrativas modernas, sendo o Estado-Nação o único responsável pelo planejamento, organização, implementação e avaliação da ação pública.


O paradigma apontado pelo servidor é aquele denominado:

Alternativas
Comentários
  • Ui. Gabarito E. O protocolo de intenções contido no documento Plano Diretor foi contemplado parcialmente. Na realidade, a reforma do aparelho do estado (stricto sensu) ficou a reboque da reforma do estado propriamente dita (lato sensu), ou seja, a reboque da retração do estado enquanto agente promotor de desenvolvimento no campo de ação do mercado mediante o recurso à privatização das empresas estatais e dos serviços de utilidade pública, assim como à desregulamentação econômica e financeira, dando azo ao declínio do paradigma estadocêntrico que tem assinalado o Brasil e os demais países da América Latina desde a crise da década de 1930; tudo isso em nome da tão chamada síndrome do ajuste fiscal, tão ao gosto do Consenso de Washington de 1989.


    http://sociologiapp.iscte.pt/pdfs/51/531.pdf

  • Paradigmas da Administração Pública. São quatro correntes principais que compõem hoje o campo, as quais denominamos de:1. Estadocêntrica - visão unitária do Estado, concebido como Estado-Nação e único responsável pelo planejamento, operação e avaliação das políticas públicas, de forma centralizada e de cima para baixo; Estado como interventor e regulador, importante motor do desenvolvimento econômico, junto com o mercado; organização burocrática como tipo ideal com ênfase na hierarquização, na impessoalidade, na neutralidade e na competência técnica; distanciamento entre técnica e política na administração pública e separação entre racionalidade funcional e substancial; os administradores públicos são vistos como funcionários responsáveis por implementar políticas e programas, e por garantir a prática dos princípios burocráticos e da administração científica, enquanto aplicáveis à área pública; 
    2. Pluralista - traz à tona a importância da sociedade civil enquanto ator político, dando ênfase a uma visão crítica no âmbito da administração pública brasileira que torna-se mais permeável à participação popular, mas  pode levar, no limite, a uma postura anti-institucional;
    3. Nova Administração Pública e 4. Novo Serviço Público, 
  • Estado-Nação o único responsável pelo planejamento, organização, implementação e avaliação da ação pública.> estadocêntrico.

  • Estado-Nação o único responsável pelo planejamento, organização, implementação e avaliação da ação pública.> estadocêntrico. BIZU PARA LEMBRAR DISSO? SE O ESTADO É O ÚNICO E SOMENTE RESPONSAVEL POR TUDO ISSO, ELE É EGOCÊNTRICO = ESTADOCENTRICO

    PMCE 2021 PPCE 2022 GMF 2022 PRF ? PF? ATÉ MATUTAR

  • Questão relativamente fácil quando o comando menciona que "... Estado-Nação o único responsável pelo planejamento, organização, implementação e avaliação da ação pública."

    Mas confesso que fiquei um pouco com dúvida quanto à "práticas de gestão estão vinculadas às ciências jurídicas e administrativas modernas".

    Um paradigma estadocêntrico tem relação com práticas de gestão administrativas modernas?

    Pessoal da Administração pode me ajudar?

    Seguimos em frente.

    Fé na missão!


ID
1557979
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

As reformas administrativas no Brasil, em grande medida, mostraram-se voltadas à eliminação do patrimonialismo. Em relação ao patrimonialismo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • patrimonialismo é a característica de um Estado que não possui distinções entre os limites do público e os limites do privado. Foi comum em praticamente todos os absolutismos. O monarca gastava as rendas pessoais e as rendas obtidas pelo governo de forma indistinta, ora para assuntos que interessassem apenas a seu uso pessoal (compra de roupas, por exemplo), ora para assuntos de governo (como a construção de uma estrada). Como o termo sugere, o Estado acaba se tornando um patrimônio de seu governante. Fonte: Wikipédia

  • No patrimonialismo não existiam carreiras organizadas no serviço público e nem se estabeleceu a divisão do trabalho. Os cargos eram todos de livre nomeação do soberano, que os direcionava a parentes diretos e demais amigos da família, concedendo-lhes parcelas de poder diferenciadas, de acordo com os seus critérios pessoais de confiança. Prática frequente era a troca de favores por cargos públicos (neste caso não se tratava de parentes e amigos, mas de interesses políticos ou econômicos). Regra geral, quem detinha um cargo público o considerava como um bem próprio de caráter hereditário (passava de geração para geração).

    Alternativa A

  • É isso mesmo. Uma das características do modelo Patrimonialista de Administração Pública é o CARGO PREBENDAS - ao dá um cargo para alguém, o rei está presenteando. Isso ocorria de forma totalmente pessoal, geralmente para amigos, nobreza ou pessoas que apoiavam a soberania do rei

  • Um dos efeitos do patrimonialismo é que a corrupção e nepostismo são inerentes a esse tipo de adminstração. A administração Patrimonialista gerava uma confusão entre os cargos públicos e o próprio grau de parentesco e afinidade entre os nobres e outros participantes do governo.

    .

    Fonte: Apostila para Agente Adm. da PF - Alfacon.

     

  • O modelo patrimonialista vigorou no Brasil desde o período colonial estendendo-se até a década de 1930. Nessa fase verifica-se que o aparelho do Estado é utilizado em benefício do próprio governante e de terceiros por ele favorecidos. Os cargos eram considerados prebendas, ou seja, presentes, não existiam planos de carreiras ou divisão do trabalho, eram todos de livre nomeação do soberano. A res publica (coisa pública) não era diferenciada das res principis (coisas do principe). Nesse período vigoravam a corrupção e o nepotismo. (PDRAE 1995)

  • O Rei ou (chefe político) tinha como ferramenta de troca "os cargos públicos" portanto o senhor tinha um relacionamento de "troca com seus súditos por uma parcela de poder. Na divisão do trabalho os cargos denominavam plebendas ou sinecuras.

  • Letra A.

     

    Comentário:


    A essência do patrimonialismo é a relação pessoal entre o setor público e os poderosos, que agem como “proprietários” da coisa pública.
    A única alternativa que faz referência a isso é a letra A.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • No patrimonialismo a posse em cargos públicos acontecia por livre nomeação do soberano. Estes cargos eram direcionado a amigos e parentes. Características fortes desse modelo são o nepotismo e a corrupção.

  •  

     

     

     

     

     

     

    GABARITO A

    a. o quadro administrativo é formado por pessoas com vínculo de fidelidade pessoal; VERDADEIRO

    b. os processos e controles são centrais ao funcionamento das organizações; MODELO BUROCRÁTICO  

    c.  a impessoalidade nas relações é uma característica fundamental; NÃO HAVIA IMPESSOALIDADE NAS RELAÇÕES

    d. a periferia operacional é separada do núcleo estratégico; ADM. GERENCIALISTA TRAZ A DIVISÃO EM NÚCLEOS ESTRAT ÉGICO, DE ATIVIDADE EXCLUSIVA E SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS.

    e. os serviços são moldados como quasi-mercados. TAMBÉM REFERE-SE AO MODELO GERENCIALISTA, ONDE BUSCAVA-SE A SATISFAÇÃO DOS "CLIENTEs"

  • Para agregar:

     

    Quasi-mercado é uma expressão muito usada na Europa, mas pouco por aqui no Brasil.

     


    O seu conceito é próximo ao de setor público não estatal, mas tem algumas diferenças significativas. Ele é usado para se referir ao fato de a administração pública se aproximar da administração privada, o gerencialismo, mas sem seguir a mesma lógica das organizações empresariais, já que o setor público tem que defender princípios como eqüidade, justiça, accountability. A criação de agências (agencies) mais flexíveis que os departamenos (departaments) é uma forma de quasi-mercado.

     


    Um princípio do quasi-mercado muito importante é a competitividade. O Estado induz a competição na prestação de serviços públicos com o objetivo de aumentar a eficiência. Aqui o conceito de quasi-mercado se aproxima do público não-estatal, por que a ideia que surgiu na Inglaterra era que os hospitais iriam ser administrados por organizações sem fins lucrativos e que iriam compeir entre si por pacientes e fundos.

     

    Fonte: Fórum Concurseiros.

  • O patrimonialismo é um modelo de administração pública baseado na dominação tradicional, na qual a vontade do senhor e os limites impostos pela tradição definem os rumos dos governados. Esse modo de administração tem como característica principal a confusão patrimonial entre os bens do senhor e os bens públicos. Os "cargos" eram chamados de Prebendas ou Sinecuras, ou ocupação rendosa e de pouco trabalho que, muitas vezes, era transmitida hereditariamente. Esses "funcionários" mantinham uma relação de fidelidade/proximidade com o senhor (rei), tendo como forma de sustento a alimentação à mesa do soberano; os emolumentos (rendimentos provenientes dos bens do senhor); as terras funcionais; oportunidades apropriadas de rendas, taxas ou impostos; além dos Feudos.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  •  

    LETRA: A

    O patrimonialismo é caracterizado pela forte presença da seguintes características: nepotismo, corrupção, ineficiência, improviso, falta de profissionalismo, ausência de métodos de trabalho, falhas de planejamento, entre outras.

     

  • Regime de Governo Patrimonialista: o termo patrimonialismo significa a incapacidade ou a relutância do príncipe em distinguir entre o patrimônio público e seus bens privados (são interdependentes). O aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas ou sinecuras (empregos rendosos que exigem pouco ou nenhum trabalho de quem o exerce, e são distribuídos da forma mais adequada ao soberano). A res publica (“a coisa pública – os bens públicos) não é diferenciada da res principis (patrimônio do príncipe ou do soberano). Em consequência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. No momento em que o capitalismo e a democracia se tornam dominantes, o mercado e a sociedade civil passam a se distinguir do Estado, tornando-se a administração Patrimonialista abominável.

    GABA: LETRA A

  • Alternativa A. Correto. A preenchimento de cargos baseado na fidelidade pessoal e o nepotismo são características do modelo patrimonialista.

    Alternativa B. Errado. Descreve características do modelo burocrático.

    Alternativa C. Errado. O modelo patrimonialista é extremamente pessoal. A impessoalidade é característica trazida pelo modelo burocrático.

    Alternativa D. Errado. A separação da parte operacional do núcleo estratégico é uma proposta da tentativa de implantação do modelo gerencial no Brasil por meio do PDRAE.

    Alternativa E. Errado. O esforço para trazer competição para o setor público é inerente ao modelo gerencial.

    Gabarito: A 


ID
1557982
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No contexto da nova gestão pública, a agenda de reforma denominada “Reinventando o Governo” apresentou um conjunto de princípios redigidos na forma de metáforas.


Dentre elas, destaca-se aquela na qual é necessário:

Alternativas
Comentários
  •  Princípios da Administração Pública Gerencial

     Característica do GOVERNO  //“Slogan” // Atitude dos empreendedores públicos

     Catalisador // Melhor dirigir do que remar // Não focam em apenas um único objetivo; reconhecem as múltiplas possibilidades e buscam equilíbrio entre recursos e necessidades. 

    Próprio da comunidade // Melhor empoderar os atores que servi-los // Transferem a responsabilidade de trazer as soluções públicas para a comunidade. 

    Competitivo // Inculcar competição entre os prestadores de serviços // Fomentam a competição para alcançar maior eficiência, melhor responsividade e ambiente propício à inovação. 

    Movido por missão // Transformar organizações movidas por regras // Focam a missão para definir o orçamento, recursos humanos e outros sistemas.

     Orientado para resultados  // Melhor financiar resultados que recursos //  Orientam os sistemas para os resultados; não enfatizam o controle de gastos.

     Voltado ao consumidor // Melhor satisfazer as necessidades do consumidor que as da burocracia // Focam o consumidor e não a estrutura. 

    Empreendedor // Melhor gerar receitas que despesas // Agregam valor e garantem resultados com a instituição do conceito de lucro no setor público. 

    Previdente // Melhor prevenir que remediar // Buscam barrar os problemas na origem. 

    Descentralizado // Da hierarquia à participação e ao trabalho em equipe // Compartilham a tomada de decisão utilizando-se dos recursos da tecnologia e da melhor formação dos trabalhadores.

     Orientado para o mercado // Alavancar mudanças via mercado // Reestruturam o ambiente para que o mercado possa atuar de forma eficaz como objetivo de propiciar qualidade de vida e oportunidade econômica.

     Fonte: Osborne e Gaebler (1992) apud Denhardt (2012, p. 198-200). 

  • Que slogan paia, o do item A é bem melhor.

  • Para responder essa questão, lembrei do conceito de metáfora, já que não conhecia os princípios.

    A única que esta comparando é a letra D. Parece bobagem mas quando não sabemos ou não recordamos o conceito de algumas questões é necessário  perspicácia. FGV é mestra no assunto.


  • O assunto em questão trata da Excelência em serviços públicos.

    O livro Reinventando o Governo (apresentado como uma resposta às dificuldades e aos inúmeros desafios encontrados pelos governos), reforça a orientação clara quanto ao foco no cidadãocolocar o cidadão como a razão da existência do ente público e facilitar sua participação nas decisões e na fiscalização da atuação administrativa, além de ouvir sua voz: sugestões, queixas, elogios.

    Alternativa D

  • Porém, não se trata aqui de NOVA GESTÃO PÚBLICA ("GERENCIAL") mas sim de NOVO SERVIÇO PÚBLICO ("COPRODUÇÃO").

  • A ideia é dar poder ao povo para que este seja seu próprio agente de mudanças/soluções.

  • “Reinventando o Governo”

    É transferir pros Atores , ou seja , cidadão/iniciativa privada a execução de serviços , dessa forma , reinventando a forma de governo ....


ID
1557985
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na formulação e avaliação de políticas públicas de educação no Brasil, pode-se considerar que as decisões correntes são marginais, uma vez que as decisões tomadas no passado constrangem decisões futuras e limitam a capacidade dos governos de adotar novas políticas públicas ou de reverter a rota das políticas em vigor.


Nesse caso, considera-se que a política pública segue um:

Alternativas
Comentários
  • Para quem marcou a Alternativa C, assim como eu e quebrou a cara, segue ai um pequeno conceito do Ciclo de Políticas Públicas

    O ciclo de políticas refere-se a uma seqüência de fases interativas necessárias à produção da política pública: 

    1º) Agenda, 2º)Elaboração, 3º) Formulação, 4º) Implementação, 5º) Execução, 6º) Acompanhamento, 7º)Avaliação.

  • É, também fui na C.  simplesmente por não saber ou lembrar os outros conceitos :\

  • O processo incremental trata da política pública "aos poucos", ou seja, ela não será resolvida de uma vez, como prediz o modo racional, e sim com ações paliativas ao longo do tempo. Isso se deve ao fato de haver vários atores sociais que interferem nas decisões bem como por grupos de interesse diretamente envolvidos, de forma que há grande negociação política envolvida.

  • Modelo racional-compreensivo: tomar decisões de grande impacto.

    Modelo incremental: tomar decisões limitadas.

  • RONCARATTI (2008) - "Modelo incremental: Neste modelo, as decisões de políticas públicas são vistas como um processo político caracterizado pela barganha e pelo compromisso entre decisores auto-orientados. As decisões limitam-se a decisões sucessivas anteriores, sendo, portanto, apenas marginalmente diferentes das anteriores. Dessa forma, ocorreriam apenas mudanças incrementais no status."

  • CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

    1. Inclusão na agenda:  inclusão de determinado pleito ou necessidade social na agenda, na lista de prioridades, do poder público. Designa o estudo e a explicitação do conjunto de processos que conduzem os fatos sociais a adquirir status de “problema público”, colocando-os no debate sobre a necessidade de intervenção através de políticas públicas.

     

    2. Elaboração: consiste na identificação e delimitação de um problema atual ou potencial da comunidade, a determinação das possíveis alternativas para sua solução ou satisfação, a avaliação dos custos e efeitos de cada uma delas e o estabelecimento de prioridades.

     

    3. Formulação: que inclui a seleção e especificação da alternativa considerada mais conveniente, seguida de declaração que explicita a decisão adotada, definindo seus objetivos e seu marco jurídico, administrativo e financeiro. Fases: Pesquisar um assunto, filtrá-lo, estabelecer prospecções, explicitação de valores e objetivos a serem alcançados. Do processo de formulação de uma política pública participam, basicamente, dois tipos de atores: os estatais e os privados.

     

    4. Implementação: envolve o planejamento e a organização do aparelho administrativo e dos recursos humanos, financeiros, materiais e tecnológicos necessários para executar uma política. Trata-se da preparação para colocar em prática a política pública, a elaboração de todos os planos, programas e projetos que permitirão executá-la.

     

    5. Execução: é o conjunto de ações destinado a atingir os objetivos estabelecidos pela política. É pôr em prática efetiva a política, é a sua realização.

     

    6. Acompanhamento: é o processo sistemático de supervisão da execução de uma atividade e de seus componentes, tendo como objetivo fornecer a informação necessária para introduzir eventuais correções a fim de assegurar a consecução dos objetivos estabelecidos.

     

    7. Avaliação: consiste na mensuração e análise, a posteriori, dos efeitos produzidos na sociedade pelas políticas públicas, especialmente no que diz respeito às realizações obtidas e às consequências previstas e não previstas

  • GABARITO: A

     

    FONTE: (https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/19002/19002_3.PDF)

     

    "Em outro trabalho, Souza destaca que a idéia de que decisões tomadas no passado constrangem decisões futuras e limitam a capacidade dos governos de adotar novas políticas públicas ou reverter a rota das políticas atuais está ancorada no incrementalismo."

  • Denomina-se "incremental" uma vez que a decisão da administração passada impacta a decisão que o gestor atual tomará agora. Da mesma forma, a decisão que o decisor contemporâneo tomar nesse momento, surtirá efeito na decisão do gestor futuro. É um ciclo infinito. Um endless loop.  Todos dizem "farei diferente do meu antecessor", quando, na verdade, ninguém fica totalmente imune dos esqueletos no armário. 

     

    Resposta: Letra A. 

  • Decisões marginais (pequenos ajustes) e que estão baseadas em decisões tomadas do passado caracterizam o processo incremental de tomada de decisão

    Gabarito: A


ID
1557988
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um analista de políticas públicas destacou em seu relatório a importância das instituições para a decisão tomada e, consequentemente, seus resultados.


Considerando a importância das instituições no processo, seu relatório aponta que a decisão levou em consideração:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    O institucionalismo histórico e o estruturalista, da sociologia também contribuem para o debate sobre o papel das instituições na modelagem das preferências dos decisores políticos de uma política pública. Para os defensores desta visão, como Lowi, as instituições moldam as definições dos decisores, mas a ação racional daqueles que decidem não se restringe apenas ao atendimento dos seus auto interesses (1964, p. 700). A ação racional também depende das percepções subjetivas sobre alternativas, suas consequências e avaliações dos seus possíveis resultados (LOWI, 1964, p. 701). Sem negar a existência do cálculo racional e auto interessado dos decisores, afirma que o cálculo estratégico dos decisores ocorre dentro de uma concepção mais ampla das regras, papéis, identidades e ideias (LOWI, 1964, p. 702). O processo político brasileiro para a implantação das políticas públicas é o mencionado por Lowi na década de 60 do século passado e suas ideias são plenamente aplicáveis, para se entender melhor as mudanças nas políticas públicas em situações de “relativa” estabilidade, como ocorreu durante a criação do plano real na década de 90 do século passado.


  • Subjetividade, a gente vê por aqui. Por que não também a A ou a C?

  • Administração...pra que estudar?

  • é uma questão de adivinha?

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • O avaliador tem como referência a "teoria institucional", que se baseia na socialização de regras, papéis, identidades e ideias percebidas pelos decisores. Contempla as estruturas formais e informais.


ID
1557991
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No processo orçamentário no Brasil, mostra-se fundamental a atuação da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, no legislativo. Um servidor público cometeu um erro no processo e apontou ao dirigente máximo da organização onde atua, equivocadamente, que é competência dessa comissão:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    CF.88 Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.


  • Gabarito D


    O PPA e a LDO são elaborados pelo Poder Executivo.
  • não entendi  o gabarito. Alguém pode explicar?????


  • COMPETÊNCIA DA CMO:
    I) examinar e emitir parecer sobre os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias, de lei orçamentária anual e seus créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República; (LETRA B e C)II) examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária da União. (LETRA A)III) emitir parecer e deliberar sobre documentos pertinentes ao acompanhamento e à fiscalização da execução orçamentária e financeira e da gestão fiscal, especialmente sobre: * relatórios de gestão fiscal; * informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas da União sobre a fiscalização de obras e serviços; * relatórios referentes aos atos de limitação de empenho e movimentação financeira; * informações prestadas pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional; * outras atribuições constitucionais e legais. (LETRA E).                       GABARITO: LETRA D!!!A ELABORAÇÃO DO PPA, DA LDO E DA LOA É COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO!

  • Gabarito D


    A) ERRADO. 

    CF - Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição ...


    B) ERRADO.

    CF - Art. 166. § 1º: 

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas APRESENTADAS anualmente pelo Presidente da República;


    C) ERRADO.

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:


    D) CORRETO.

    CF - Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;


    CF - Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;


    E) ERRADO.

    CF - Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;

  • A questão quer saber qual das opções não é de competência da Comissão mista. ( o funcionário disse as 5 opções sendo de competência da comissão, sendo que uma ele falou equivocadamente) 

    Resposta letra D, elaborar o plano plurianual e o projeto de lei de diretrizes orçamentárias é de competencia do chefe do executivo e não da comissão. As outras são de competencia da Comissão.
  • Letra D.Traduzindo: assinale a alternativa que não se trata de competência da CMO.

  • Pegadinha muito boa essa ! Quase erro .

  • Após 3 horas de prova quem consegue entender a questão? rs

  • MUITO MAL ELABORADA. Tentou confundir o candidato e conseguiu. rsrsrs

  • O Gestor público se equivocou ao dizer que é competência da Comissão Mista elabora o PPA e o PLOA.

    é o Executivo que elabora, não o Legislativo.

  • Penso que a Letra B também está equivocada (erro do servidor público).

    Tal comissão examina e emite parecer sobre as contas prestadas anualmente pelo PRESIDENTE DA REPÚBLICA, e não dos Três Poderes.

  • Questão interessante. Devemos prestar atenção, pois devemos buscar uma alternativa que não apresenta uma competência da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, que, para abreviar, chamaremos de CMO. Imagine, portanto, que o servidor público apontou 5 competências da CMO, sendo que uma delas é equivocada. Vamos encontrá-la?

    a) CORRETA. Essa é uma competência da CMO. Vamos conferir na Constituição Federal:

    “Art. 166, § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados: (...)

    II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58. “

    b) CORRETA, de acordo com a Constituição Federal:

    “Art. 166, § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados: (...)

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;”

    c) CORRETA. Além de examinar e emitir parecer sobre as contas prestadas pelos poderes da República, a CMO também examina e emite parecer, ou seja, analisa os projetos de lei relativos ao orçamento anual e aos créditos adicionais. Olha só:

    “Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;”

    d) ERRADA. Achamos! Essa não é uma competência da CMO! No Brasil é adotado o tipo de orçamento misto, no qual o Poder Executivo elabora e executa o orçamento, enquanto o Poder Legislativo discute, vota e controla o orçamento. A CMO, como a própria questão já disse, pertence ao legislativo e atua na fase de discussão e aprovação do orçamento.

    Por isso, é competência do Poder Executivo (e não da CMO) elaborar o plano plurianual e o projeto de lei de diretrizes orçamentárias. A CMO, como vimos no comentário da alternativa anterior, examina e examina parecer sobre esses projetos de lei.

    É tanto que a Constituição Federal prevê que:

    “Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;”

    e) CORRETA, nos termos do art. 166, § 1º, inciso I, reproduzido no comentário da alternativa C, a comissão examina e emite parecer sobre as contas prestadas anualmente, o que inclui os relatórios de gestão fiscal previstos na LDO.

    Gabarito do professor: Letra D

  • Questão interessante. Devemos prestar atenção, pois devemos buscar uma alternativa que não apresenta uma competência da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, que, para abreviar, chamaremos de CMO. Imagine, portanto, que o servidor público apontou 5 competências da CMO, sendo que uma delas é equivocada. Vamos encontrá-la?

    A) CERTA. Essa é uma competência da CMO. Vamos conferir na Constituição Federal:

    “Art. 166, § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    (...)

    II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.“

    B) CERTA. De acordo com a Constituição Federal:

    “Art. 166, § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    (...)

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;"

    C) CERTA. Além de examinar e emitir parecer sobre as contas prestadas pelos poderes da República, a CMO também examina e emite parecer, ou seja, analisa os projetos de lei relativos ao orçamento anual e aos créditos adicionais. Olha só:

    “Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;"

    D) ERRADA. Achamos! Essa não é uma competência da CMO! No Brasil é adotado o tipo de orçamento misto, no qual o Poder Executivo elabora e executa o orçamento, enquanto o Poder Legislativo discute, vota e controla o orçamento. A CMO, como a própria questão já disse, pertence ao legislativo e atua na fase de discussão e aprovação do orçamento.

    Por isso, é competência do Poder Executivo (e não da CMO) elaborar o plano plurianual e o projeto de lei de diretrizes orçamentárias. A CMO, como vimos no comentário da alternativa anterior, examina e examina parecer sobre esses projetos de lei.

    É tanto que a Constituição Federal prevê que:

    “Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;"

    E) CERTA. Nos termos do art. 166, § 1º, inciso I, reproduzido no comentário da alternativa C, a comissão examina e emite parecer sobre as contas prestadas anualmente, o que inclui os relatórios de gestão fiscal previstos na LDO.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Segundo a CF 88 as leis orçamentárias são de iniciativa privada de elaboração do poder executivo. No caso em tese, a CMO é apontada como o orgão encarregado de elaborar o PPA. Porém, percebe-se que a CMO faz parte do legislativo e não do executivo, ficando diante disso claro o erro da assertiva D.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    Caberá à Comissão mista permanente de Senadores e Deputados (art. 166, § 1º, da CF/1988): 

    I – examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA, créditos adicionais (alternativas “C” e “E”) e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República (alternativa “B”); 

    II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição (alternativa “A”) e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com a CF/1988. 

     

    Na  alternativa  “D”,  leis  de  iniciativa  do  Poder  Executivo  estabelecerão  o  plano  plurianual,  as  diretrizes orçamentárias  e  os  orçamentos  anuais.  Logo,  o  erro  é  afirmar  que  compete  à  CMO  elaborar  o  plano plurianual e o projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

  • A B tb está errada. A comissão mista examina e emite parecer sobre as contas prestadas anualmente pelo PRESIDENTE DA REPÚBLICA, e não pelos Poderes da República.


ID
1557994
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um servidor público, especialista em flexibilização da ação do Estado, está participando de um projeto para contratação de uma parceria público-privada (PPP) no âmbito da organização da administração direta em que atua. Em uma das reuniões preliminares ele informou, corretamente, à equipe que na contratação de uma PPP é permitido ter:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    LEI 11.079/2004 - ARTIGO 2o

    § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no

    8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação

    pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. GABARITO


    § 3o Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços

    públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver

    contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. ALTERNATIVA C


    § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

    I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); ALTERNATIVA B

    II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou ALTERNATIVA D

    III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos

    ou a execução de obra pública. ALTERNATIVA A

  • Letra E - A chamada CONCESSÃO PATROCINADA, que é umas das modalidades das PPPs
  • ATENÇÃO!!! RECENTE ALTERAÇÃO (2017): o valor do contrato não pode ser inferior a R$ 10.000,00 (dez milhões de reais) (art. 2º § 4º, I, da Lei 11.079/04).

  • Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão.

    São espécies de PPP:

    a) concessão patrocinada; b) concessão administrativa.  

    Concessão patrocinada é a modalidade de parceria público-privada em que as tarifas cobradas dos usuários não são satisfatórias para compensar os investimentos realizados pelo parceiro privado. Sendo assim, na concessão patrocinada, o poder público, em adição às tarifas cobradas dos usuários, complementa a remuneração do parceiro privado por meio de aportes regulares de recursos orçamentários (contraprestações do poder público). 

    Concessão administrativa é a modalidade de parceria público-privada que, em função do contexto do serviço de interesse público a ser prestado pelo parceiro privado, não é possível ou conveniente a cobrança de tarifas dos usuários de tais serviços. Nesse caso, a remuneração do parceiro privado é integralmente proveniente de aportes regulares de recursos orçamentários do poder público com quem o parceiro privado tenha celebrado o contrato de concessão.

    Outro tipo de concessão

    Concessão comum é a modalidade de parceria público-privada em que os investimentos realizados pelo parceiro privado para viabilizar o fornecimento de um serviço de interesse público tem como contrapartida as tarifas pagas pelos usuários dos serviços.

    Em outras palavras, o investimento do parceiro privado é remunerado pelas tarifas pagas diretamente pelo usuário, sem que sejam necessários aportes orçamentários regulares do poder público.

  • A presente questão deve ser resolvida tendo amparo no teor do art. 2º, §4º, da Lei 11.079/2004:

    "Art. 2º (...)
    § 4º É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

    I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);

    II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

    III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública."

    As vedações estampadas neste dispositivo legal, como se pode perceber, eliminam, por si só, as alternativas A, B e D.

    De seu turno, a letra C agride a norma do art. 2º, §3º, da Lei 11.079/2004, que abaixo transcrevo:

    "Art. 2º (...)
    § 3º Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado."

    Resta, assim, como única correta, a opção E, que tem amparo expresso no mesmo art. 2º, §3º, da Lei 11.079/2004, na linha do qual depreende-se que as parcerias público-privadas, de fato, devem envolver o pagamento de contraprestação pecuniária pelo parceiro público ao parceiro privado.


    Gabarito do professor: E


ID
1557997
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O gestor de uma organização que atua na área de educação busca a qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Para tal, a organização terá que cumprir o requisito de:

Alternativas
Comentários
  • B) 

    Art. 4o Atendido o disposto no art. 3o, exige-se ainda, para qualificarem-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, que as pessoas jurídicas interessadas sejam regidas por estatutos cujas normas expressamente disponham sobre:

    I - a observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência;

    II - a adoção de práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes a coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da participação no respectivo processo decisório;

    III - a constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de competência para opinar sobre os relatórios de desempenho financeiro e contábil, e sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade;

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI Nº 9790/1999 

     

    ARTIGO 4o Atendido o disposto no art. 3o, exige-se ainda, para qualificarem-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, que as pessoas jurídicas interessadas sejam regidas por estatutos cujas normas expressamente disponham sobre:

     

    III - a constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de competência para opinar sobre os relatórios de desempenho financeiro e contábil, e sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade;

     

     

  • Contribuição sobre OSCIP:

    Além do conselho fiscal existe a comissão de avalição que emite relatórios para Administração Pública sobre a execução do termo de parceria.

    Conselho fiscal: relaciona-se com aspectos financeiros e contábeis;

    No conselho fiscal pode ter servidores (expresso na lei);

    Comissão de avaliação: relaciona-se com os resultados da execução propriamente dita do objeto do termo de parceira, acompanhando e fiscalizando.

    Comissão de avaliação é composta composta de comum acordo entre o órgão parceiro e a OSCIP (Não expressa sobre servidores na comissão)

    Fonte: art. 4º, III e art. 11 da L9790/99 

  • Há exigência de Conselho Fiscal na OSCIP, mas não há previsão de Conselho de Administração como na OS.

  • Analisemos as alternativas, à procura da correta:

    a) Errado:

    Para que a entidade possa se qualificar como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), faz-se necessário que não possua fins lucrativos. Por sua vez, esta condição depende de não haver distribuição de excedentes operacionais entre conselheiros, diretores e associados, tudo nos termos do art. 1º, §1º, da Lei 9.790/99, que abaixo transcrevo:

    "Art. 1º Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.
      
    § 1o Para os efeitos desta Lei, considera-se sem fins lucrativos a pessoa jurídica de direito privado que não distribui, entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplica integralmente na consecução do respectivo objeto social."

    Assim sendo, está errada esta opção, ao aduzir que a organização terá que cumprir o requisito de
    distribuir excedentes operacionais entre conselheiros, diretores e associados, quando, em verdade, trata-se de uma vedação.

    b) Certo:

    De fato, a constituição de conselho fiscal com atribuição para opinar sobre relatórios de desempenho é um dos requisitos que devem ser observados para que a entidade qualifique-se como OSCIP, na forma do art. 4º, III, da Lei 9.790/99:

    "Art. 4o Atendido o disposto no art. 3o, exige-se ainda, para qualificarem-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, que as pessoas jurídicas interessadas sejam regidas por estatutos cujas normas expressamente disponham sobre:

    (...)

    III - a constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de competência para opinar sobre os relatórios de desempenho financeiro e contábil, e sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade;"

    c) Errado:

    Assertiva que malfere o teor do art. 2º, XII, da Lei 9.790/99:

    "Art. 2o Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei:

    (...)

    XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por fundações públicas;

    d) Errado:

    Novamente, a opção em exame viola o rol do art. 2º, desta vez, mais precisamente do inciso VIII, que abaixo transcrevo:

    "Art. 2º (...)
    VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;"

    e) Errado:

    Por último, este item agride a norma do art. 2º, V, da Lei 9.790/99:

    "Art. 2º (...)
    V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios;"


    Gabarito do professor: B

  • A lei exige que tenha um conselho fiscal (não exige conselho de administração, nem que existam representantes do poder público em algum órgão da entidade)


ID
1558000
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado foram previstas algumas mudanças institucionais relacionadas à ação do Estado. Dentre elas, destacou-se à época a estratégia de publicização, visando à criação das Organizações Sociais que atuariam no setor do Estado denominado:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Segundo o Plano Diretor, o “aparelho do Estado”, ou Administração Pública lato sensu, compreende um núcleo estratégico ou governo, formado pela cúpula dos três Poderes, um corpo de funcionários e uma força militar e policial (a qual, evidentemente, é também composta por funcionários), o núcleo de atividades exclusivas (envolvendo parte das funções stricto sensu e as funções econômicas exclusivas do Estado), o núcleo de serviços não-exclusivos (onde se inserem as funções sociais) e o núcleo de bens e serviços produzidos para o mercado (onde se inserem as funções econômicas de produção de bens e insumos). Para a análise a que nos propomos, são relevantes dois desses setores: o chamado “núcleo estratégico” e o de “atividades exclusivas


    Bons estudos.

  • Segundo PDRAE (pag.41)

    SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Este, entretanto, está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. As economias produzidas imediatamente se espalham para o resto da sociedade, não podendo ser transformadas em lucros. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus.

    Segundo PDRAE (pag.46)

    OBJETIVOS PARA OS SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS: Transferir para o setor publico não-estatal estes serviços, através de um programa de “publicização”, transformando as atuais fundações públicas em organizações sociais, ou seja, em entidades de direito privado, sem fins lucrativos, que tenham autorização específica do poder legislativo para celebrar Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado contrato de gestão com o poder executivo e assim ter direito a dotação orçamentária.

  • A publicização foi uma iniciativa do PDRAE (Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado) na reforma de 1995, que buscava a transferência para o terceiro setor de serviços públicos considerados não exclusivos, através da criação das Organizações Sociais (OS).

     

    Gabarito: D

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó. Estratégia Concursos.

  • Com essas ideias consolidadas, é elaborado o PDRAE, em 1995, pelo MARE, que apresenta a principal proposta de inaugurar a administração gerencial no país. A reforma envolvia vários aspectos, como a política fiscal, privatizações e a publicização, que caracteriza a transferência para o setor privado de atividades não essenciais do Estado, executadas com o fomento governamental.

     

     

  • GABARITO: LETRA D

    Publicização: Constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não
    exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;

    FONTE: Administração Geral e Pública - Série Provas & Concursos - 3ª Ed. 2017 Vicente Paludo,Augustinho.
     


     

  • O marco legal das Organizações Sociais, oriundo da reforma gerencial brasileira de 1995, autorizou à iniciativa privada a execução de atividades classificadas como serviços públicos não exclusivos.

  • GAB D

    O PDRAE, buscando introduzir na configuração do Estado Brasileiro características mais modernas em busca de maior eficiência operacional, identificou os seguintes setores em que o estado atuava:

    1. Núcleo estratégico - Compreende governo E define leis e políticas públicas;
    2. Atividades exclusivas – são atividades que só o Estado realiza (poder extroverso /regulamenta ou fiscaliza);
    3. Serviços não exclusivos O Estado atua simultaneamente;
    4. Produção de bens e serviços para o mercado - atividades econômicas.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
1558003
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O conceito de governança quando aplicado ao setor público sustenta-se em princípios fundamentais, dentre os quais aqueles relacionados aos padrões de comportamento.


Esse princípio relaciona-se:

Alternativas
Comentários
  • E) PALUDO e CADERNO MARE: 

    Governança pública, no entanto, é compreendida como a capacidade de governar, capacidade de decidir e implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população. Segundo Bresser-Pereira (1998), “governança é a capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de um governo implementar políticas”.

    Governança relaciona-se com a competência técnica, que abrange as capacidades gerencial, financeira e técnica propriamente dita, e tem nos agentes públicos, em sentido amplo, e nos servidores públicos, em sentido estrito, a sua fonte de origem. “Existe governança em um Estado quando seu governo tem as condições financeiras e administrativas para transformar em realidade as decisões que toma.”

    O Caderno Mare no 01 menciona que a governança será alcançada quando o Estado se tornar mais forte, embora menor: mais forte financeiramente, superando a crise fiscal que o abalou nos anos 1980; mais forte estruturalmente, com uma clara delimitação de sua área de atuação e uma precisa distinção entre seu núcleo estratégico, em que as decisões são tomadas, e suas unidades descentralizadas; mais forte estrategicamente, dotado de elites políticas capazes de tomar as decisões políticas e econômicas necessárias; e administrativamente forte, contando com uma alta burocracia tecnicamente capaz e motivada.

  • Velho Di, a questão quer aquilo que se relaciona ao comportamento.

  • a letra D está ligada ao conceito de accountability, não de governança..

  • GABARITO LETRA E

     

    "Governança no setor público compreende essencialmente os mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade." (TCU, 2014)

     

    Fonte: http://portal.tcu.gov.br/comunidades/governanca/entendendo-a-governanca/alinhamento-conceitual/

  • Hein?? Como??

     

    Sério, pra mim essa alternativa "E" não diz nada: "fato de os membros das organizações públicas precisarem exercer a liderança como um modelo para os outros dentro da entidade". Todos os membros de organizações públicas precisam exercer liderança? Que modelo? que outros?

  • No empenho pela excelência na prestação de serviços, as organizações devem contar, em seu quadro, com pessoas que possuam as competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) necessárias e que demonstrem elevados padrões de conduta ética.

    A IFAC (2013) orienta que um dos princípios da boa governança consiste no comprometimento da alta administração com valores éticos, com integridade e com observância e cumprimento da lei. Portanto, é papel dos dirigentes exercer a liderança na promoção de valores éticos e de altos padrões de comportamento (OCDE, 2004).

    Os padrões de comportamento exigidos das pessoas vinculadas às organizações do setor público devem estar definidos em códigos de ética e conduta formalmente instituídos, claros e su cientemente detalhados, que deverão ser observados pelos membros da alta administração, gestores e colaboradores (IFAC, 2001). 

     

    http://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?inline=1&fileId=8A8182A24F0A728E014F0B34D331418D

  • Agir de acordo com padrões de comportamento, baseados nos valores e princípios constitucionais, legais e institucionais e no código de ética e conduta adotado, servindo de exemplo para todos.

     

    Fonte: Referencial básico de governança aplicável a órgãos e entidades da administração pública -

    http://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?inline=1&fileId=8A8182A24F0A728E014F0B34D331418D

  • Gabarito: E

     

    a) Processos organizacionais;
    b) Controle Interno;
    c) Instrumento de coleta de dados (Relatório Externo);
    d) Accountability;

  •  

    Mecanismos da Governança:

    - Liderança: Pessoas e competências; Princípios e comportamentos; Liderança organizacional; Sistema de governança.

    - Estratégia: Relacionamento com as partes interessadas; Estratégia organizacional; Liderança transorganizacional. 

    - Controle: Gestão de riscos e controle interno; Auditoria interna; Accountabillity e transparência. 

    Letra E

    http://portal.tcu.gov.br/comunidades/governanca/entendendo-a-governanca/alinhamento-conceitual/

  • "O conceito de governança quando aplicado ao setor público sustenta-se em princípios fundamentais, dentre os quais aqueles relacionados aos padrões de comportamento.

     

    Esse princípio relaciona-se:"

     

    Como assim? O enunciado da questão fala em "princípios fundamentais" e, em seguida, retoma essa expressão com "Esse princípio"? Eu sei que a questão não é de Português, mas nesse caso a falta de concordância (plural - singular) altera drasticamente o sentido daquilo que se pede! Eu recorreria com certeza!

  • Palavras chaves :

    Governança : gerir ( administrar )

    Governabilidade : Poder ( harmonia entre os poderes e a sociedade )

  • Gabarito: "E"

    1. Padrões de Comportamento: relacionados ao exercício de liderança para a determinação de valores, padrões de comportamento e cultura da organização;

    2. Estruturas e Processos organizacionais: relacionados à forma como a alta gestão é indicada, as responsabilidades são definidas e a organização se torna confiável;

    3. Controle: relacionados à instituição dos controles de forma a subsidiar o alcance dos objetivos da entidade, a eficiência a efetividade das operações, a confiabilidade dos relatórios e a conformidade com relação à aplicação de leis e regulamentos.

    4. Relatórios Externos: relacionados à forma como a alta gestão da organização demonstra sua responsabilização pela administração das finanças públicas e desempenho no uso dos recursos. 

    Questão- O conceito de governança quando aplicado ao setor público sustenta-se em princípios fundamentais, dentre os quais aqueles relacionados aos padrões de comportamento.

    Esse princípio relaciona-se:

    A) à forma como a alta gestão é indicada e as responsabilidades são definidas para gerar confiabilidade; Estruturas e Processos Organizacionais

    B à criação de órgãos de controle que garantam a eficiência das operações, garantindo que os objetivos da entidade sejam atingidos; Controle:

    C à publicação em tempo hábil de relatório anual, apresentando de forma clara e objetiva sua posição financeira e seu desempenho no uso dos recursos;  Relatórios Externos

    D ao processo de prestação de contas e avaliação, tendo em vista os parâmetros de representatividade e eficiência; Estruturas e Processos Organizacionais

    E ao fato de os membros das organizações públicas precisarem exercer a liderança como um modelo para os outros dentro da entidade.  Padrões de Comportamento

    Fonte: http://www.anpad.org.br/admin/pdf/APB1623.pdf .

  • Conforme IFAC, os princípios consagrados por práticas recomendadas para a governança na administração pública são:

    1. Padrões de Comportamento: relacionados ao exercício de liderança para a determinação de valores, padrões de comportamento e cultura da organização;

    2. Estruturas e Processos Organizacionais: relacionados à forma como a alta gestão é indicada, as responsabilidades são definidas e a organização se torna confiável;

    3. Controle: relacionados à instituição dos controles de forma a subsidiar o alcance dos objetivos da entidade, a eficiência a efetividade das operações, a confiabilidade dos relatórios e a conformidade com relação à aplicação de leis e regulamentos.

    4. Relatórios Externos: relacionados à forma como a alta gestão da organização demonstra sua responsabilização pela administração das finanças públicas e desempenho no uso dos recursos.

    Fonte: Adriel Sá - Gran Cursos


ID
1558006
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A implantação de metodologias de gestão por resultados na administração pública sustenta-se em princípios fundamentais para seu sucesso.


Dentre eles, destaca-se a necessidade de garantir:

Alternativas
Comentários
  • A)  Para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a gestão por resultados em toda a Administração Pública passa pela estruturação dos processos do ciclo de gestão das políticas públicas (formulação, implementação e avaliação), com foco no alcance de resultados.

    Se oficialmente a gestão por resultados surgiu e foi implantada com esse PPA, e resultados significativos foram obtidos, na prática, ainda há muito o que se fazer.

    Esse modelo de gestão baseada em resultados, ainda em construção,53 sob a ótica da democracia e do princípio constitucional da eficiência, resulta numa visão mais ampla, onde a participação do cidadão é necessária – indicando suas necessidades e controlando a prestação dos serviços públicos: a administração deve criar novos canais que permitam essa participação, incentivar essa participação e fornecer informações transparentes que possibilitem esse controle.

    Seja qual for o caminho escolhido para perseguir melhores resultados na gestão pública, dois temas são cruciais: o fortalecimento do planejamento orientando a atuação administrativa e a sua maior integração com o orçamento; e a motivação do servidor público: é necessário que se estabeleça algum tipo de incentivo, alguma motivação vinculada à remuneração do servidor (ou se implante um sistema de remuneração variável)


    PALUDO (2013)

  • Letra A.

     

    Comentário:
     

    A orientação para resultados é decorrente do modelo gerencial da administração pública, buscando-se a realização de objetivos que possuam
    relevância para o cidadão e a sociedade. Assim, os objetivos institucionais devem ser claros e articulados entre as instituições.
    As demais alternativas não trazem nenhuma característica própria da orientação para resultados na gestão.

     

     

    GABARITO: A.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • O objetivo primordial da nova administração pública é buscar maior eficiência na utilização dos recursos, satisfazendo melhor a população e obtendo resultados mais satisfatórios. Para isso, houve uma flexibilização da burocratização excessiva (orientada na gestão por processos) e a implementação da gestão por resultados, com foco em melhorar o desempenho geral da organização.

     

    Nessa nova administração, antes de traçar os objetivos, faz-se uma avaliação do ambiente atual e uma projeção do ambiente desejado para o futuro (planejamento estratégico). Para chegar ao desejado, elaboram-se indicadores de desempenho que conduzirão gestores e funcionários da organização à concretização dos objetivos planejados. O resultado a posteriori será avaliado através desses indicadores, que mostrarão o desempenho de cada um. Através dessa avaliação, descobrir-se-á em que pontos precisa haver melhoras.

     

    Para que tudo ocorra bem, os objetivos devem ser claros e elaborados com linguagem simples (o balanced scorecard ajuda a simplificar os objetivos). A nova gestão da administração pública busca o envolvimento de todos: uma gestão participativa.

    -----
    Thiago

  • Alternativa A. Certo. A clareza na definição dos objetivos é um dos princípios da gestão por resultados.

    Alternativa B. Errado. Deve-se garantir um amplo debate político (e não incipiente) sobre os resultados a serem buscados, afinal, a finalidade da GPR é criar valor público, ou seja, atender as necessidades e demandas sociais.

    Alternativa C. Errado. O conjunto de informações que fundamenta a tomada de decisão está voltado aos resultados e objetivos da entidade.

    Alternativa D. Errado.  O foco são os resultados e não a forma (meio).

    Alternativa E. Errado. É preciso possui uma clareza da missão e visão da organização. Uma sobreposição de finalidades retira essa clareza de objetivos organizacionais.

    Gabarito: A


ID
1558009
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na construção do mapa de indicadores de gestão de um programa público, o dirigente solicitou à equipe que fossem incluídos indicadores capazes de mensurar as consequências e os impactos da ação para o público-alvo e a sociedade.

Nesse sentido, o dirigente estava referindo-se aos indicadores de:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    INDICADORES DE EFETIVIDADE- Para abordarmos o tema: indicadores de efetividade - é importante que antes conheçamos algumas idéias-chave presentes nos indicadores em geral, segundo Kayano e Caldas (2002, p.5):


    •Indicadores são um instrumento, ou seja, o indicador não é um fim em si, mas um meio;
    Indicadores são uma medida, uma forma de mensuração, um parâmetro, quer dizer, o indicador é um instrumento que sintetiza um conjunto de informações em um ‘número’ e, portanto, permite medir determinados fenômenos entre si, ou ao longo de determinado tempo;
    •Indicadores podem ser utilizados para verificação, observação, demonstração, avaliação, ou seja, o indicador permite observar e mensurar determinados aspectos da realidade social: eles medem, observam e analisam a realidade de acordo com um determinado ponto de vista.Para eles os indicadores ainda servem para “avaliar o desempenho das políticas e programas, medindo o grau em que seus objetivos foram alcançados (eficácia), o nível de utilização de recursos (eficiência) ou as mudanças operadas no estado social da população alvo (impacto).”


  • Gabarito D


    Palavras-chaves do enunciado: CONSEQUÊNCIAS & IMPACTOS - Indicadores de EFETIVIDADE
  • Indicadores de desempenho:

    objetivos --> insumos --> atividades --> produtos --> resultados

    1. Efetividade (ligação dos objetivos com os resultados) - focado na entrega dos resultados esperados;

    2. Eficácia (ligação dos objetivos com os produtos) - relação dos objetivos com as metas/produtos. Entrega dos produtos;

    3. Eficiência (ligação dos insumos com os produtos) - relaciona os insumos com os produto (P/I). Capacidade de transformar insumos em produtos/recursos;

    4. Economicidade - minimização de custos, respeitando os padrões de qualidade (relacionada somente aos insumos);

    5. Equidade - Atender mais ao nascidos com menos dotes e em setores menos favorecidos.

  • Baseado no Modelo 'A cadeia de valor e as 6 dimensões do desempenho'. São eles:

     

    Economicidade: está alinhada ao conceito de obtenção e uso de recursos com o menor ônus possível [...]

    Execução: refere-se à realização dos processos.

    Excelência: é a conformidade a critérios e padrões de qualidade/excelência para a realização dos processo [...]

    Eficiência: é a relação entre os produtos/serviços gerados (outputs) com os insumos empregados.

    Eficácia: é a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário.

    Efetividade: são os impactos gerados pelos produtos/serviços, processos ou projetos.

     

    Fonte: GUIA REFERENCIAL DE MENSURAÇÃO DO DESEMPENHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA   


ID
1558012
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de licitação, o ordenamento jurídico estabelece que a modalidade de pregão:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    d) Correto. Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.


    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.


    LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.
  • D)  independentemente????

  • A) ERRADA.

    L8987/95 - Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;


    B) ERRADA

    L10520/02 - Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.


    C) ERRADA

    L10520/02 - Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:


    D) CORRETA.

    L10520/02 - Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.


    E) ERRADA.

    L8666/93 - Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia: c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); 

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior: c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais).

  • O que me assustou foi esse independente, mas no geral a letra D está correta.

  • o independentemente está correto uma vez que o que delimita o uso da modalidade pregão não é valor de contrato, pode ser quinhentos milhões sem problema, mas sim o fator "bens e serviços comuns". Dito isso, a D está corretíssima , e a Luana RJ precisa rever o comentário pois o que está errado é que o pregão não está vinculado a valor. bons estudos

  • c) errada. Lei 10520, Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: (...) XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital. Vemos que até a fase final c/a escolha da menor proposta ainda não foram analisadas a habilitação dos concorrentes, que só ocorrerá com o vencedor.

  • A grande inovação do pregão se dá pela inversão das fases de habilitação e análise das propostas. Dessa forma, apenas a documentação do participante que tenha apresentado a melhor proposta é analisada.

    A fase de habilitação tem lugar depois de classificadas as propostas e realizado seu julgamento, identificada aquela de menor preço.

    Sendo assim, a habilitação ocorre depois do julgamento da proposta de menor preço ofertada.


  • Letra d está correta.

    Pregão: 

    - Modalidade de licitação válida para todas as esferas federativas; 

    - Utilizada para contratação de bens e serviços comuns; 

    Observação: Bens de serviço comum - segundo artigo 1º, parágrafo único, Lei nº 10.520/ 2002 - são aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. 

    - O que mais importa no pregão é a natureza daquilo que será contratado, a qualidade, independentemente da quantidade. (concorrência leva em consideração basicamente o preço do objeto); 

    - Característica fundamental do pregão: inversão nas fases naturais da licitação. Isso porque, o julgamento das propostas antecede a habilitação dos licitantes;

    - Homologação realizada após adjudicação (ato judicial ou administrativo pelo qual se dá a alguém a posse de certos bens); 

    Em resumo, as etapas do pregão são: a) instrumento convocatório; b) julgamento (classificação); c) habilitação; d) adjudicação; e) homologação. 

    Livro: Manual de Direito Administrativo, escrito por Alexandre Mazza. 

  • Analisemos cada afirmativa:

    a) Errado:

    Em rigor, a concessão de serviços públicos sempre teve como modalidade licitatória adequada a concorrência. Mais recentemente, a norma de regência passou a prever uma nova modalidade, denominada como diálogo competitivo, estabelecida pela nova lei de licitações e contratos (Lei 14.133/2021). No ponto, confira-se o art. 2º, §2º, da Lei 8.987/95, com a sua redação mais atualizada:

    "Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;" 

    Incorreto, portanto, sustentar que o pregão possa ser utilizado para fins de concessão de serviços públicos.

    b) Errado:

    Na verdade, o pregão é conduzido por um pregoeiro e por sua equipe de apoio, consoante art. 3º, IV, da Lei 10.520/2002:

    "Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

    (...)

    IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor."

    Ademais, a lei de regência veda a exigência de garantia de proposta e a aquisição do edital como condição para participação na disputa, a teor do art. 5º, I e II, do mesmo diploma legal:

    "Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e"

    c) Errado:

    O pregão se caracteriza, na realidade, pela inversão das ordens de habilitação e julgamento. Enquanto, via de regra, nos termos da Lei 8.666/93, ocorre a habilitação em primeiro lugar e, somente em seguida, a abertura dos envelopes contendo as propostas (fase de julgamento), no pregão, a ordem é invertida, o que pode ser visto da leitura do art. 4º, XII, da Lei 10.520/2002:

    "Art. 4º (...)
    XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;"

    d) Certo:

    Trata-se de assertiva devidamente respaldada no teor do art. 1º da Lei 10.520/2002, que abaixo colaciono:

    "Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado."

    Com relação à possibilidade de o pregão ser utilizado qualquer que seja o valor da contratação, pode-se citar como base a regra do art. 1º do Decreto 3.555/2000, que regulamenta tal modalidade licitatória:

    "Art. 1º  Este Regulamento estabelece normas e procedimentos relativos à licitação na modalidade de pregão, destinada à aquisição de bens e serviços comuns, no âmbito da União, qualquer que seja o valor estimado."

    Logo, inteiramente correta esta proposição.

    e) Errado:

    Cuida-se, por fim, de assertiva que diverge frontalmente da norma do art. 5º do Decreto 3.555/2000:

    "Art. 5º  A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração."

    Também está errado sustentar que o pregão seja obrigatório para compras e serviços comuns com valores acima de R$ 650.000,00, à míngua de determinação legal neste sentido


    Gabarito do professor: D


ID
1558015
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O fórum de determinada comarca do interior do Estado de Rondônia mudou de endereço e as novas instalações do Poder Judiciário na cidade não mais comportam sala para a Defensoria Pública. Desejando proporcionar melhores condições de trabalho para os Defensores Públicos e os cidadãos assistidos em geral, a Defensoria Pública optou pela locação de um imóvel situado ao lado do novo fórum, onde funcionava uma antiga pousada. Tal imóvel será destinado ao atendimento das finalidades precípuas da Defensoria, cujas necessidades de instalação e localização condicionaram a sua escolha. Assim, após constatado que o preço do aluguel está compatível com o valor de mercado (sete mil reais por mês), segundo avaliação prévia, e adotadas todas as cautelas legais, a Defensoria Pública firmou o contrato de locação, pelo período inicial de três anos. No caso em tela, para que a contratação tenha sido formalizada de acordo com a legalidade, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D. 

    Trata-se de hipótese de licitação dispensável, em consonância com o art. 24, X, da Lei 8.666/93: "É dispensável a licitação: X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia."

  • X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • A compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, é hipótese de licitação DISPENSÁVEL.

    Vale ressaltar que o preço deve ser compatível com o valor de mercado.

     

    Gab. D

  • FOCO,FORÇA E FÉ,PESSOAL!

  • Palavra chave Finalidades precípuas - DISPENSA DE LICITAÇÃO.

  • Art. 24.  É dispensável a licitação: X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;    

  • Art. 24.  É dispensável a licitação

    IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido

  • O exame da presente questão deve ser efetivado à luz do que preconiza o art. 24, X, da Lei 8.666/93, que a seguir transcrevo:

    "Art. 24.  É dispensável a licitação:

    (...)

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;"

    Como daí se depreende, trata-se de hipótese de licitação dispensável, o que resulta na eliminação das opções A, B e C, por afirmarem que seria caso, necessariamente, de determinada modalidade licitatória. Já a letra E também se equivoca, uma vez que não se cuida de hipótese de inexigibilidade, mas sim de dispensa.

    Com isso, pode-se concluir que apenas a letra D é a correta, porquanto aduz, acertadamente, que o caso pode ter sido precedido de dispensa de licitação, diante de expressa previsão legal.


    Gabarito do professor: D

  • CUIDADO.

    Na nova lei de licitação, é inexigibilidade.


ID
1729060
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

É prerrogativa dos membros da Defensoria Pública do Estado prevista na Lei Complementar Federal nº 80/94:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 44. São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública da União:

    I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;

  • Letra (c)


    Art. 128 I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;

  • Artigo 128:

    a) não ser preso, inclusive na hipótese de flagrante delito (inc. II - salvo em flagrante, caso em que a autoridade policia fará imediato comunicado ao Defensor Público-Geral), senão por ordem judicial escrita e devidamente fundamentada, no bojo de processo judicial em que lhes tenham sido assegurados o contraditório e a ampla defesa;

  • a)não ser preso salvo em flagrante de delito

    b)troque o exceto pelo ainda que.

    c)correto

    d)exceto se a lei exigir poderes especiais

    e)a autoridade plicial encaminhará ao dpg que designara um defensor para cuidar do caso 

  • Art 43º - I  – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • É Art 44º - I da Lei Complementar Federal nº 80/94:

  • GABARITO C

    a) Art.128 São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado, dentre outras que a lei local estabelecer:
    II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral;

    b) Art. 127 São garantias dos membros da Defensoria Pública do Estado, sem prejuízo de outras que a lei estadual estabelecer:
    VI – comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda quando estes se acharem presos ou detidos, mesmo incomunicáveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos policiais, prisionais e de internação coletiva, independentemente de prévio agendamento;  


    c) Art. 128 São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado, dentre outras que a lei local estabelecer:
    I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;      

    d) Art. 128 São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado, dentre outras que a lei local estabelecer:
    XI - representar a parte, em feito administrativo ou judicial, independentemente de mandato, ressalvados os casos para os quais a lei exija poderes especiais;


    e) Art. 128 São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado, dentre outras que a lei local estabelecer:
    Parágrafo único. Quando, no curso de investigação policial, houver indício de prática de infração penal por membro da Defensoria Pública do Estado, a autoridade policial, civil ou militar, comunicará imediatamente o fato ao Defensor Publico-Geral, que designará membro da Defensoria Pública para acompanhar a apuração.

  • Lei complementar 80/94.

    Art. 44
    I – receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos;
    II - não ser preso, senão por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade fará imediata comunicação ao Defensor Publico-Geral;
    VII – comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda quando esses se acharem presos ou detidos, mesmo incomunicáveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos policiais, prisionais e de internação coletiva, independentemente de prévio agendamento;



  • ART. 128, I, DA LC 80/94

  • (PRERROGATIVAS – DPU)

    1.      Intimação Pessoal;

    2.      Não ser preso, salvo ordem escrita ou flagrante;

    3.      Prisão especial;

    4.      Vestes talares;

    5.      Reservada comunicação com assistidos (Mesmo presos ou internados)

    6.      Examinar autos, inquéritos, em qualquer repartição;

    7.      Manifestar-se por COTAS;

    8.      Representação independente de mandato;

    9.      Não patrocinar ação (Deve explicação pro DPG)

    10.  Tratamento igualitário com magistrados e promotores;

    11.  Ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento em data e hora ajustada previamente com autoridade competente.

  • Só uma OBS “Art. 186.  A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.

    § 1o O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do art. 183, § 1o.

    § 2o A requerimento da Defensoria Pública, o juiz determinará a intimação pessoal da parte patrocinada quando o ato processual depender de providência ou informação que somente por ela possa ser realizada ou prestada.

    § 3o O disposto no caput aplica-se aos escritórios de prática jurídica das faculdades de Direito reconhecidas na forma da lei e às entidades que prestam assistência jurídica gratuita em razão de convênios firmados com a Defensoria Pública.

    § 4o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para a Defensoria Pública.


ID
1827190
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Consoante dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia (Lei Complementar Estadual nº 68/1992), é dever do servidor:

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    Lei 68/92

    TÍTULO IV 

    DO REGIME DISCIPLINAR 

    CAPÍTULO I 

    DOS DEVERES 

    Art. 154 - São deveres do servidor: 

    I - assiduidade e pontualidade; 

    II - urbanidade; 

    III - lealdade às instituições a que servir; 

    IV - observância das normas legais e regulamentares; 

    V - obediência às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; 

    VI - atender prontamente às requisições para defesa da Fazenda Pública e à expedição 

    de certidões; 

    VII - zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público; 

    VIII - representar contra a ilegalidade ou abuso de poder, por via hierárquica; 

    IX - levar ao conhecimento da autoridade as irregularidades de que tiver ciência; 

    X - manter conduta compatível com a moralidade administrativa. 

  • LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992 / RO - 

    CAPÍTULO I  

    DOS DEVERES


    A pergunta exigiu conhecimento da "Lei Seca".
     
    Art. 154 - São deveres do servidor (grifo meu)
    VI - atender prontamente às requisições para defesa da

    Fazenda Pública e à expedição de certidões;


  • Gabarito: E


    ERRADA Letra A.  conceder diárias com o objetivo de remunerar outros serviços ou encargos, bem como recebê-las pela mesma razão ou fundamento; INFRAÇÃO punível com 30 dias de suspensão. (Art. 169 IV. LC 68/92)


    ERRADA Letra B.  aliciar, de acordo com sua liberdade de manifestação, subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical; PROIBIÇÃO (Art. 155. VII. LC 68/92)


    ERRADA Letra C. promover manifestações de apreço ou desapreço no recinto da repartição; PROIBIÇÃO (Art. 155. V. LC 68/92)


    ERRADA Letra D. O art. 154 da LC 68/92 assevera no inciso X, como DEVER do servidor . - manter conduta compatível com a moralidade administrativa. Atente-se ainda que a assertiva diz improbidade quando o correto seria probidade.


    CERTA Letra E.  VI - atender prontamente às requisições para defesa da Fazenda Pública e à expedição de certidões.  (Art. 154. VI. LC 68/92)


  • letra E

     

    LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992

    VI - atender prontamente às requisições para defesa da Fazenda Pública e à expedição de certidões;


ID
1827217
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“Rondônia passou (...) a representar novamente uma fronteira de expansão da produção de soja, e os atores econômicos devem dar o devido destaque para esse espaço juntamente com o Estado do Mato Grosso."

(EG ER, Claudio. A Pré-Amazônia Mato-Grossense no Contexto Nacional e Sul Americano. In: Expansão da Soja na Pré-Amazônia Mato-Grossense: Impactos Socioambientais. Cuiabá-MT: Entrelinhas: EdUFMT, p. 15-34, 2007)

A expansão da produção de soja no Estado de Rondônia ocorreu, principalmente:

Alternativas
Comentários
  • Sobre soja em Rondônia:

    O município de Vilhena, a 750 quilômetros da Capital, ocupa a primeira posição do estado, com 43 mil hectares cultivados e uma produção acima de 134 mil toneladas.

  • Devemos também analisar a questão do solo, na região Sul / Sudeste e Sudoeste o solo é mais propício para o plantio da soja.

  • GABARITO D. O avanço do agronegócio da soja na Amazônia brasileira resulta do processo de modernização agrícola derivado da ação do capital nos espaços rurais. No sudeste de Rondônia tem-se a regionalização produtiva da soja que modifica as relações campo-cidade e constitui-se no uso corporativo do território pelas empresas hegemônicas do agronegócio.

  • Pessoal analisem a questão, a banca está perguntando da expansão da produção de soja e não de quem é o maior produtor de soja... e a expansão foi em relação a politica de integração dos eixos nacionais como diz a alternativa correta. Alem do mais, a capital não fica no sul. 

    A expansão da produção de soja no Estado de Rondônia ocorreu, principalmente:

    gabarito: D

  • conesul

     

  • Para quem está se reportando a Vilhena como o maior produtor de Soja, fato? sim, é, mas a questão não está perguntando em qual região está o maior produtor de soja, e, sim em qual região houve expansão, ou seja, concentrou-se no sul e se expandiu, e para aonde se expandiu é a resposta da questão.

  • (D) na porção sudeste do estado, em razão da política territorial dos Eixos Nacionais de Integração.

    Justificativa: O avanço do agronegócio da soja na Amazônia brasileira resulta do processo de modernização agrícola derivado da ação do capital nos espaços rurais. No sudeste de Rondônia tem-se a regionalização produtiva da soja que modifica as relações campo-cidade e constitui-se no uso corporativo do território pelas empresas hegemônicas do agronegócio.

    Fonte: Prof. Everson Castro

  • Sobre a produção de soja em Rondônia buscamos a alternativa correta.

    A) Esta hidrovia é uma importante via para o escoamento da produção local, mas não há grandes áreas de plantio nas terras em suas margens.

    B) A Bolívia é um país de economia pequena e sem acesso ao litoral não sendo uma boa escolha para o escoamento da produção.

    C) A produção de soja em local é tocada principalmente por imigrantes da região Sul e seus descendentes.

    D) A proximidade com áreas de produção no Mato Grosso facilita a utilização da mesma logística do estado vizinho e por isso, esta é a área que concentra esta atividade.

    E) A capital localiza-se na porção noroeste do estado. 

    GABARITO DO PROFESSOR: D

ID
2285218
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua integralidade.

Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio Nunes Ferreira, Época).

“Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”.

Nesse segmento do texto 2, o termo empregado em sentido conotativo (ou figurado) é:

Alternativas
Comentários
  • "“Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens." O substantivo "remédio" é empregado com sentido de "solução". As demais alternativas apresentam palavras que foram usadas em seu sentido literal.

  • Denotação e Conotação

    A significação das palavras não é fixa, nem estática. Por meio da imaginação criadora do homem, as palavras podem ter seu significado ampliado, deixando de representar apenas a ideia original (básica e objetiva). Assim, frequentemente remetem-nos a novos conceitos por meio de associações, dependendo de sua colocação numa determinada frase. Observe os seguintes exemplos:

    A menina está com a cara toda pintada.
    Aquele cara parece suspeito.

    No primeiro exemplo, a palavra cara significa "rosto", a parte que antecede a cabeça, conforme consta nos dicionários. Já no segundo exemplo, a mesma palavra cara teve seu significado ampliado e, por uma série de associações, entendemos que nesse caso significa "pessoa", "sujeito", "indivíduo".

    Algumas vezes, uma mesma frase pode apresentar duas (ou mais) possibilidades de interpretação. Veja:

    Marcos quebrou a cara.

    Em seu sentido literal, impessoal, frio, entendemos que Marcos, por algum acidente, fraturou o rosto. Entretanto, podemos entender a mesma frase num sentido figurado, como "Marcos não se deu bem", tentou realizar alguma coisa e não conseguiu.

    Pelos exemplos acima, percebe-se que uma mesma palavra pode apresentar mais de um significado, ocorrendo, basicamente, duas possibilidades:

    a) No primeiro exemplo, a palavra apresenta seu sentido original, impessoal, sem considerar o contexto, tal como aparece no dicionário. Nesse caso, prevalece o sentido denotativo - ou denotação - do signo linguístico.

    b) No segundo exemplo, a palavra aparece com outro significado, passível de interpretações diferentes, dependendo do contexto em que for empregada. Nesse caso, prevalece o sentido conotativo - ou conotação do signo linguístico.

  • Olá amigos do QC,

    Para nunca mais esquecer a diferença entre CONOTAÇÃO E DENOTAÇÃO;
    se liga nos sentidos:          
      CONOTAÇÃO = FIGURADO            DENOTAÇÃO = PRÓPRIO
     pronto, agora é só lembrar do alfabeto, o C vem antes do D e também o F vem antes do P.     
              então:    C = F       D = P

    grande abraço, bons estudos e Deus é bom.
  • Letra B.
    Remédio traduz o sentido de cura para o doente.
    Nesse caso, serviu de elemento que evita a violência.

  • ah se todas as questões fossem assim hahaha

  • 21. B

    Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da população jovem [...] pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”.

    No trecho transcrito, o vocábulo “remédio” não significa “medicamento”. Foi empregado em sentido conotativo (ou figurado), quer dizer “solução”, significado que adquire de acordo com o contexto.

    Os outros quatro vocábulos marcados foram empregados com sentido denotativo, objetivo, mais próximo do sentido literal.

  • Quando a questão vem fácil assim, dá mais medo que as difíceis..kkkkk

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    A alternativa (B) é a correta, porque “remédio” é o recurso que serve para combater uma dor, uma doença, um mal-estar!

    Tal sentido foi estendido conotativamente para aquilo que ajuda a resolver ou diminuir as consequências de uma falta ou

    erro. Assim, a punição não seria o único remédio para a violência, isto é, não resolveria sozinho o problema da violência.
    As demais palavras estão em seu sentido pleno, real, denotativo.

     

     

     

     

    Gabarito: B

     

     

    Prof. Décio Terror

  • A alternativa (B) é a correta, porque "remédio" é o recurso que serve para combater uma dor, uma doença, um mal-estar! Tal sentido foi estendido conotativamente para aquilo que ajuda a resolver ou diminuir as consequências de uma falta ou erro. Assim, a punição não seria o único remédio para a violência, isto é, não resolveria sozinho o problema da violência.


    As demais palavras estão em seu sentido pleno, real, denotativo

  • Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens.

  • Para resolver esta questão, precisamos relembrar os conceitos de conotação e denotação. Na Língua Portuguesa, a denotação é o significado básico da palavra, ou seja, é o sentido literal, real. Já a conotação detém o significado figurado, simbólico, não literal das palavras.

    Exemplos:
    1- Eu engoli a goma de mascar. DENOTATIVO
    2- Eu tive de engolir as minhas palavras para não gerar uma briga. CONOTATIVO

    Observe que, no primeiro exemplo, o verbo engolir foi utilizado no sentido DENOTATIVO da palavra, que é o ato de ingerir algo. No entanto, veja que o mesmo verbo foi aplicado, no segundo exemplo, no sentido CONOTATIVO de NÃO PRONUNCIAR, NÃO DIZER ALGO. Sabendo isso, saberemos identificar, com clareza, a alternativa que contém uma palavra empregada no sentido conotativo exigida pelo enunciado da questão.

    A) Punição;
    DENOTATIVO – SENTIDO LITERAL DA PALAVRA. ATO DE CORRIGIR, PENALIZAR.
    B) remédio;
    GABARITO – CONOTATIVO – PALAVRA EMPREGADA EM SENTIDO FIGURADO. A PALAVRA REMÉDIO POSSUI, NO CONTEXTO, SIGNIFICADO DE MEIO DE COMBATE, FÓRMULA PARA COMBATER.
    C) Violência;
    DENOTATIVO – SENTIDO LITERAL. SENTIDO DE AGRESSÃO.
     D) População;
    DENOTATIVO – GRUPO DE PESSOA.
    E) Estatuto.
    DENOTATIVO - SENTIDO DE REGULAMENTO.
    GABARITO: B
  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    DENOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido real, dicionarizado das palavras.

    De maneira geral, o sentido denotativo é utilizado na produção de textos que tenham função referencial

    CONOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso.

    De maneira geral, é possível encontrarmos o uso da linguagem conotativa nos gêneros discursivos textuais primários, ou seja, nos diálogos informais do cotidiano.

    FONTE: https://portugues.uol.com.br/redacao/denotacao-conotacao.html


ID
2285326
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Ao dispor sobre normas gerais para a organização da Defensoria Pública dos Estados, a Lei Complementar Federal nº 80/94 estabelece que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

  • LC 80/94 

    Art. 97-B.  

    (...)

    § 6º  A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei.

    Gabarito - D


  • Letra (d)


    Art. 97-B § 6º  A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei.


    Bons estudos.

  • Gabarito D


    Embasamento conforme CF/88 Art. 70:


    "Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder."
  • Gabarito D

    Embasamento conforme CF/88 Art. 70:



    "Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder."

  • LC 80/94: Art. 97-B.  A Defensoria Pública do Estado elaborará sua proposta orçamentária atendendo aos seus princípios, às diretrizes e aos limites definidos na lei de diretrizes orçamentárias, encaminhando-a ao Chefe do Poder Executivo para consolidação e encaminhamento ao Poder Legislativo.   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 1º  Se a Defensoria Pública do Estado não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do caput.   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 2º  Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados nocaput, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fim de consolidação da proposta orçamentária anual.   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 3º  Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 4º  Os recursos correspondentes às suas dotações orçamentárias próprias e globais, compreendidos os créditos suplementares e especiais, ser-lhe-ão entregues, até o dia 20 (vinte) de cada mês, na forma do art. 168 da Constituição Federal. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 5º  As decisões da Defensoria Pública do Estado, fundadas em sua autonomia funcional e administrativa, obedecidas as formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas.   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 6º  A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei.
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 80, DE 12 DE JANEIRO DE 1994

    § 6º  A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei.

    força, guerreiro!

  • LC 80/94 - Art. 97-B

    § 6º  A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei.


    *Lembrando que quem estuda controle da administração, o controle externo é sempre exercido por um órgão independente da administração, e esse controle é exercido pelo poder legislativo auxiliado pelo tribunal de contas

    Competências dos Controles Externos

    Controle Externo = Legislativo

    Congresso Nacional no âmbito federal

    Assembleias Legislativas nos Estados

    Câmara Legislativa no DF

    Câmara Municipal nos Municípios


  • LETRA D. ART. 97-B, PARAGRAFO 6º.

  • Gabarito: D

    Fundamentos: Artigo 70, CF e Artigo 97-B, Lei complementar 80/94


ID
2285332
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Marcela, servidora pública civil estável estadual de Rondônia ocupante de cargo efetivo, pretende obter licença por motivo de doença em pessoa da família para dar assistência a seu irmão, acometido de grave enfermidade. Com base no regime jurídico que disciplina a matéria previsto na Lei Complementar Estadual nº 68/1992, é correto afirmar que a licença pretendida por Marcela será concedida:

Alternativas
Comentários
  • Art. 119 - Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consangüíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante comprovação por Junta Médica Oficial.

    ....

    § 2º - A licença será concedida sem prejuízo de remuneração do cargo efetivo, até 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogada por até 90 (noventa) dias, mediante parecer da Junta Médica e, excedendo estes prazos, sem remuneração.

  • Gab: D

    Lei 68/92

    SEÇÃO II 

    DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA 

    EM PESSOA DA FAMÍLIA 

    Art. 119 - Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou  companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consanguíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante comprovação por Junta Médica Oficial. 

    § 2º - A licença será concedida sem prejuízo de remuneração do cargo efetivo, até 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogada por até 90 (noventa) dias, mediante parecer da Junta Médica e, excedendo estes prazos, sem remuneração. 

    Art. 138

    XI - licença para tratamento de saúde até o limite máximo de 24 (vinte e quatro) meses; 

  • Gabarito: D
    Licença por motivo de doença em pessoa da família:
    SEM prejuízo da remuneração, por 90 dias, prorrogáveis por + 90. Máximo de 24 meses.
  • LC 68. Art. 119 - Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou
    companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral
    consangüíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante comprovação por Junta Médica
    Oficial.

     

    § 1º - A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for
    indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo.

     

    § 2º - A licença será concedida sem prejuízo de remuneração do cargo efetivo, até 90
    (noventa) dias
    , podendo ser prorrogada por +​ 90 (noventa) dias, mediante parecer da Junta
    Médica e, excedendo estes prazos, sem remuneração.

  • Gabarito letra "D"

    Art 119

    § 2º A licença será concedida sem prejuízo de remuneração do cargo efetivo, até 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogada por até 90 (noventa) dias, mediante parecer da Junta Médica e, excedendo estes prazos, sem remuneração.


ID
2285338
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

O Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado é órgão normativo, consultivo e deliberativo, incumbido de superintender a atuação da Defensoria Pública, bem como zelar pela observância dos princípios institucionais do órgão. Nesse contexto, de acordo com a Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado de Rondônia (Lei Complementar Estadual nº 117/94), compete ao Conselho Superior da Defensoria Pública:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra A

     

    Art. 16 – Compete ao Conselho Superior da Defensoria Pública:

     

    IV – organizar e realizar concursos públicos, elaborar listas de antigüidade, aprovar o funcionamento de estágio probatório, aprovar ou impugnar procedimentos relativos ao estágio probatório e homologar resultados dos concursos de ingresso;

  • Art. 16 – Compete ao Conselho Superior, além de outras atribuições:

    • Vide arts. 101, 102, 9º e 10, da Lei Complementar Federal no 80 de 12/1/94.
    • Vide Regimento Interno do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (Deliberação no 17, de 1º de outubro de 1990).

    I – organizar as listas de promoção por antigüidade e por merecimento;
    II – aprovar a lista anual de antigüidade, bem como julgar as reclamações dela interpostas pelos interessados;
    III – atualizar as listas de antigüidade dos membros da Defensoria Pública na data da ocorrência da vaga;
    IV – organizar o concurso para provimento de cargos da carreira da Defensoria Pública;
    V – opinar nas representações oferecidas contra membros da Defensoria Pública, quando solicitado o seu pronunciamento pelo Defensor Público Geral;
    VI – recomendar as medidas necessárias ao regular funcionamento da Defensoria Pública, a fim de assegurar o seu prestígio e a plena consecução de seus fins;
    VII – regular a forma pela qual será manifestada a recusa à promoção;
    VIII – propor ao Defensor Público Geral, sem prejuízo da iniciativa deste, a aplicação de penas disciplinares;
    IX – representar ao Defensor Público Geral sobre qualquer assunto que interesse à organização da Defensoria Pública ou à disciplina de seus membros;
    X – pronunciar-se sobre qualquer assunto que lhe seja submetido pelo Defensor Público Geral;
    XI – confirmar, ou não, na carreira o Defensor Público de 3ª Categoria, ao final de seu estágio;
    XII – elaborar o seu Regimento Interno; 
    XIII – julgar, em grau de recurso, os processos disciplinares de membros da Defensoria Pública.

     

  • A) organizar e realizar concursos públicos, elaborar listas de antiguidade, aprovar o funcionamento de estágio probatório, aprovar ou impugnar procedimentos relativos ao estágio probatório e homologar resultados dos concursos de ingresso; (Função do Conselho Superior, Art. 16, IV)

    B) promover os registros estatísticos da produção dos membros da Defensoria Pública e de pastas de assentamentos e prontuários referentes a cada um, para os devidos fins, inclusive para efeito de aferição de merecimento; (Função do Corregedor-Geral, Art. 18, IV)

    C) estabelecer o horário de funcionamento, a lotação e a distribuição dos membros e dos servidores da Defensoria Pública e autorizar os afastamentos dos membros da Defensoria Pública do Estado; (Função do Defensor Público-Geral, Art. 8º, VII)

    D) designar membro da Defensoria Pública do Estado para exercício de suas atribuições em órgão de atuação diverso de sua lotação ou, em caráter excepcional, perante Juízos, Tribunais ou ofícios diferentes dos estabelecidos para cada categoria; (Função do Defensor Público-Geral, Art. 8º, XV)

    E) elaborar, anualmente, a lista de antiguidade dos membros da Defensoria Pública, fazendo-a publicar no Diário Oficial (Função do Defensor Público-Geral, Art. 8º, XXVIII) e encaminhar ao Poder Executivo os expedientes, atos e estudos do interesse da Defensoria Pública (Função do Defensor Público-Geral, Art. 8º, XVII).


ID
2285341
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Em matéria criminal, consoante dispõe a Lei Complementar Estadual de Rondônia nº 117/94, compete aos Defensores Públicos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra A

     

    LCE 117/94

     

    Art. 21 – Aos Defensores Públicos compete:

     

    XIII – defender, nos processos criminais, os réus que não tenham defensor constituído, inclusive os revéis

  • Só não entendi porque diz : independentemente da declaração de hipossuficiência econômica; Teria que ser obrigatório...

  • INDEPENDENTE ,NAO ENTENDIII .

  • Esse independentemente é complicado. Acredito que a questão esteja incompleta, caso o reú tiver condições e não escolha um advogado, o juiz poderá nomear um defensor público sim, mas a pessoa terá que pagar os honorários.

  • Por eliminação.

    Não seria a C porque o Defensor não exerce o controle externo da atividade policial e sim a defesa deles.

    As outras totalmente erradas.

    Entendi na alternativa A que no Art. 21 da Lei 117/1994, XIII, diz: defender, nos processos criminais, os réus que não tenham defensor constituído, inclusive os revéis;

    isto é, na lei não se pede declaração, logo, é entendido que TODOS, (independente de declaração) os processos criminais a qual os réus, inclusive os revéis, não tenham defensor constituído, o Defensor Público defende.

    Mesmo pagando os honorários, o Defensor Público defende processos criminais.

  • É independentemente uma vez que o revel não irá fazer declaraão de hipossuficiência mas será assistido pela defensoria

ID
2285344
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Edson, Defensor Público Estadual de Rondônia, foi condenado em processo criminal transitado em julgado, a seis anos de reclusão pela prática de peculato. Considerando que se trata de crime contra a administração pública, de acordo com a Lei Complementar Estadual nº 117/94, tal fato:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra C

     

    Art. 77. Os membros da Defensoria Pública do Estado são passíveis das seguintes sanções disciplinares:

    V – demissão, na forma do inciso III, do art. 68, desta Lei Complementar;

    § 6º. A pena de demissão será aplicada ao membro da Defensoria Pública do Estado, após decisão judicial transitada em julgado, nos seguintes casos:


    I - prática de crime incompatível com o exercício do cargo, após decisão judicial transitada em julgado

     

    No caso: prática de peculato

     

     

    Art. 68 – São garantias dos membros da Defensoria Pública, sem prejuízo de outras estabelecidas por lei:
    III - estabilidade, após três anos de exercício no cargo, não podendo ser demitido do cargo senão por sentença judicial em processo de iniciativa do Defensor Público-Geral, decorrente de deliberação do Conselho Superior em julgamento de processo disciplinar administrativo em que lhes seja assegurado ampla defesa. ; (inciso com nova redação dada pela LC. 357, de 26/07/006 – DOE. 563, de 26/07/006)


ID
2285353
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em 2012, foi comemorado o centenário de inauguração da ferrovia Madeira-Mamoré. Tal construção, vista como difícil e complexa, com tentativas fracassadas no século XIX, custou a vida de inúmeros operários, e, durante o período da ditadura militar no país, acabou desativada, no governo do presidente Castelo Branco, em 1966. A justificativa para tal medida foi:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D
    Sessenta anos depois de inaugurada, a estrada de ferro foi desativada pelo governo militar, que construiu uma rodovia para substituí-la.

  • BR 364

     

  • Transporte Fluvial ---- Transporte Ferroviário ---- Transporte Rodoviário

  • Os sistemas de transporte conectam diferentes áreas e são vitais para a sociedade e a economia dos locais por onde passam. Conhecer os diferentes modais, suas vantagens, desvantagens, áreas atendidas e as possibilidades de conexões é a melhor forma de se preparar para questões sobre o tema.  Sobre a mais famosa ferrovia da região buscamos a alternativa correta.
    A) na década de 60 do século XX o que entendemos como conservação ambiental atualmente era visto de forma bem diferente. A natureza era considerada como um conjunto de recursos a serem explorados pela humanidade e sua preservação jamais poderia impedir o desenvolvimento econômico segundo a lógica da época.
    B) O transporte fluvial existe no estado e não está diretamente relacionado a manutenção ou extinção de ferrovias já que atendem segmentos de diferentes atividades produtivas e localizações.
    C) O transporte aéreo não substitui o ferroviário já que atendem demandas bem diferentes em termos de tipo de cargas, custo de frete e destinos. 
    D) A extinção de ferrovias para fomentar o transporte rodoviário foi uma política pública do período, aplicada a todo o Brasil e o fim da famosa ferrovia de Rondônia foi apenas um dos capítulos deste processo nacional.
    E) A participação do capital estrangeiro ocorreu num cenário de Estado fraco e sem capacidade de investimentos como era o Brasil do início do século XX e posteriormente retirou-se sendo a gestão e operação da ferrovia mantida pelos interesses estatais.
    GABARITO DO PROFESSOR: D
  • GAB: D

    A ferrovia foi desativada em advento da construção da BR 364.


ID
2285356
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A região Norte, em especial o Vale do Madeira, teve a sua economia baseada no extrativismo e, como decorrência da sua formação social, o trabalho indígena, escravo ou não, foi largamente utilizado. No entanto, no início do século XX, ocorreu uma alteração nesse quadro relativo à mão de obra, com a não utilização de indígenas.

O fator que justificou tal alteração foi:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    No ano de 1883, a região que hoje é Ji-Paraná já era povoada por nordestinos que chegavam na Amazônia para trabalhar nos seringais. 


  • Gabarito Letra C

    a) Errada: foi nulo ou insignificante a presença da mão de obra imigrante (europeia) na região Norte no início do século XX.

    b) Errada: não se constata nenhuma iniciativa oficial dos governos da República Velha (1889-1930) voltada a estimular o fluxo migratório das regiões Sul para Norte do país.

    c) Correta: no fim do século XIX, a região Nordeste do Brasil, mais particularmente o sertão cearense, foi atingido por graves secas que ocasionaram a migração de expressivo contingente populacional para os seringais amazonenses.

    d) Errada: não houve, como mencionado nessa alterantiva, o deslocamento da mão de obra escrava que ocupava as lavouras cafeeiras do Vale do Paraíba fluminese para a região Norte.

    e) Errada: no início do século XX, eram praticamente inexistentes os investimentos do capital japonês no Brasil. Na verdade, o que se destacam, nesse período, são os investimentos britânicos nos seringais da Malásia, no Sudeste Asiático.

    Fone: Prof. Leonardo Coelho | Leonardo David
    bons estudos

  • Sobre a força de trabalho em Rondônia e suas alterações com o passar do tempo buscamos a alternativa correta.

    A) Os imigrantes deste período que se fixaram no Brasil o fizeram preferencialmente nas regiões Sul e Sudeste.

    B) Este tipo de política de forçar migração de população entre regiões não foi comum na História do Brasil. O que de fato existiu foram momentos em que por necessidades produtivas ou de ocupação territorial foram criadas políticas de migração com base em estímulos para a mudança da população a base de incentivos financeiros, garantia de postos de trabalho ou distribuição de lotes de terra para assentamentos.
    C) Seca prolongada na Região Nordeste é historicamente fator indutor de grandes perdas populacionais já que os trabalhadores migram voluntariamente para outras partes do país e neste período existia o ciclo da borracha local que criava um tempo de  prosperidade e geração de postos de trabalho na atual região norte. 
    D) A força de trabalho que liberou-se com a decadência do Vale do Paraíba era composta majoritariamente por africanos escravizados e seus descendentes. 
    E) A imigração japonesa para a região norte não esteve diretamente relacionada a investimentos no setor extrativista da borracha. 
    GABARITO DO PROFESSOR: C

ID
2285359
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“A permanência do Presidente da República em Porto Velho serviu para assentar as bases da criação de um Território Federal nas áreas dos municípios de Porto Velho e Guajará-Mirim...”

(PINTO, Emanuel Pontes. Território Federal do Guaporé. Viaman, 2003) 


A criação do Território do Guaporé foi motivada pela:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "D".

    A criação dos Territórios Federais em 13 de setembro de 1943, estava entre as metas do Governo de Getúlio Vargas, entre elas a pretensão de incentivar a ocupação na Amazônia, firmando sua política nacionalista. Vargas então lança a Campanha Marcha para o Oeste em agosto de 1940, com a finalidade de sensibilizar a sociedade a apoiar suas ações de ocupar, dominar e integrar, assim povoando e controlando as regiões desabitadas no interior do país. Vargas argumentava “ o verdadeiro sentido de brasilidade é o rumo ao Oeste”.

    “ A permanência do Presidente da República em Porto Velho serviu para assentar as bases da criação de um Território Federal nas áreas dos municípios de Porto Velho e Guajará-Mirim...” Motivado, convencido e por questões estratégicas - proteção das fronteiras, Getúlio Vargas criava os Territórios Federais".

    Professor Ruzel.

  • Complementando: O principal motivo da criação do Território Federal do Guaporé foi a defesa das fronteiras, já que havia um contexto de intensos conflitos de limites. Com efeito, a ocupação e exploração da região seria importante para a proteção de terras brasileiras. Letra d. 

  • LETRA D

     

    Finalidade de proteger as fronteiras e sua soberania.

  •  A noção de "vazio" territorial desde a do brasil Colonial atualizava o conceito de "sertão", entendido como um espaço abandonado, vulnerável que desde as denúncias, vinha preocupando as elites brasileiras interessadas em construir uma nação.

     Territórios Federais foram criados e mantidos em contextos políticos relacionado à integração do território nacional, à proteção das fronteiras e a sua ocupação.

  • Sobre a gestão territorial do espaço de Rondônia buscamos a alternativa correta.

    A) Este tipo de política foi aplicada a partir da década de 70, culminou na criação da Zona Franca de Manaus e não possui relação com o Território do Guaporé.

    B) Estas elites políticas locais não foram beneficiadas pela gestão federal do território já que perderam poder sobre o próprio espaço.

    C) A atividade extrativista não possui relação direta com a criação do Território federal.

    D) A localização fronteiriça do atual estado de Rondônia é a principal motivação por trás da criação do Território federal já que este espaço é considerado como estratégico até os dias atuais. 

    E) Foi uma demonstração de centralização de poder e não o  contrário. 

    GABARITO DO PROFESSOR: D
  • Pra relembrar:

    TERRITORIO FEDERAL DO GUAPORÉ

    • Criado em 1943
    • Transformado em Território Federal de Rondonia em 1956
    • Desmembrado de pedaços do território do MT e AM
    • Primeiro governador do TFG foi Aluizio Ferreira
    • Presidente na época: Getulio Vargas
    • 4 municipios: PVH, Lábrea, GM e Santo Antonio do Alto Madeira

    Bons estudos