SóProvas



Prova IBFC - 2014 - PC-SE - Agente de Polícia Judiciária - Substituto


ID
1357909
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Ética e moral: que significam?
(Leonardo Boff)
     
      Face à crise generalizada de ética e de moral, importa   resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a   mesma coisa? É e não é.

          1. O significado de ética

      Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações  e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na  nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?
      O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de  regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que  te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres   que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido  também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as  religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do  amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado?  Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado  com fria indiferença? Ninguém.
      Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado.  Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido deixado à  sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão   essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem  acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com
cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos  também cuidamos.
      A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos  do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as  condições que permitem o projeto planetário humano. A própria  política é o cuidado para com o bem do povo.
      Outro princípio reside da solidariedade universal. Se  nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos  e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de  tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas  coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria
impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre  ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais  sofrem. A solidariedade se manifesta então como com-paixão.  Com-paixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só  em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.
      Pertence também à humanidade essencial a capacidade  e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar  involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como  gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.  Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a  última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para  que possa refazer as relações boas.
      Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratá-lo  humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.
      Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que  todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa  individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o  planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética.  Vejamos agora o que é moral.

          2. O significado de moral

      A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a  solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de  moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas,
consoante as maneiras diferentes como os seres humanos  organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter  uma casa(ética). O estilo e a maneira de construí-la pode variar  (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica,  contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a
moral.
      Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que  nela todos possam caber inclusive a natureza. Faz-se mister  uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras  diferentes como os povos organizam a ética, dando origem
às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a  família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer  os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar   o perdão.
      A ética e as morais devem servir à vida, à convivência  humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos  que é o Planeta Terra.


(Disponível em:  http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...
Acesso em:07/10/2014)

Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”.

A partir da leitura atenta do texto, pode-se afirmar que ele assume um caráter:

Alternativas
Comentários
  • Acabei de aprender: Didático: Que tem por fim instruir. Adquirir instrução. Sutilmente diferente do texto informativo que se destina a noticiar, no sentido de dar informação. Ou seja, dar e obter informações é diferente de adquirir instrução. Será que posso extrapolar instrução para conhecimento.?E que Deus nos ajude!

  • O TEXTO É DIDÁTICO, pois o autor visa instruir, ensinar da melhor forma possível, É COMO SE VOCE ESTIVESSE ALGUÉM EXPLICANDO ALGO DA MANEIRA MAIS DIDÁTICA POSSÍVEL.

    ELE ENSINA, CONCEITUANDO O QUE CADA UM É.

  • Letra B.

     

    Conceito

    Na forma de apresentação das informações, o texto didático considera os conhecimentos prévios ou não do interlocutor. Ou seja, quando o interlocutor não tem conhecimentos prévios sobre o assunto, o tema é apresentado e destrinchado de acordo com o nível de entendimento.

    O mesmo ocorre quando já há algum tipo de conhecimento prévio. Nesse caso, a mensagem é adaptada ao nível das informações adquiridas previamente pelo leitor.

    É preciso ter em mente que um texto didático não é figurativo e, por este motivo, os termos são empregados de maneira exata.

    Esse é o tipo de texto utilizado em livros didáticos, por exemplo, artigos científicos e programas de educação.

     

     

    Características

    Objetividade

    Impessoalidade

    Linguagem acessível ao nível de conhecimento do leitor

    Abordagem que permite uma única e específica interpretação

    Frequentemente usado em programas de ensino-aprendizagem

    Adaptação dos sentidos para a mais clara compreensão da mensagem

    Coesão

     

    https://www.todamateria.com.br/texto-didatico/

  •  Como assim, confundem se? São bem distintos.....

  • Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”.

    A partir da leitura atenta do texto, pode-se afirmar que ele assume um caráter:

    Não entendi. O primeiro parágrafo não é só isto:

    "Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?"

    Que outro conceito, além de ética, é explicado nesse trecho?

  • gabarito LETRA B, SIMPLES . LEIAM COM ATENÇÃO!!


ID
1357912
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Ética e moral: que significam?
(Leonardo Boff)
     
      Face à crise generalizada de ética e de moral, importa   resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a   mesma coisa? É e não é.

          1. O significado de ética

      Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações  e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na  nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?
      O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de  regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que  te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres   que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido  também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as  religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do  amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado?  Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado  com fria indiferença? Ninguém.
      Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado.  Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido deixado à  sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão   essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem  acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com
cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos  também cuidamos.
      A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos  do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as  condições que permitem o projeto planetário humano. A própria  política é o cuidado para com o bem do povo.
      Outro princípio reside da solidariedade universal. Se  nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos  e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de  tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas  coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria
impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre  ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais  sofrem. A solidariedade se manifesta então como com-paixão.  Com-paixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só  em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.
      Pertence também à humanidade essencial a capacidade  e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar  involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como  gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.  Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a  última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para  que possa refazer as relações boas.
      Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratá-lo  humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.
      Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que  todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa  individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o  planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética.  Vejamos agora o que é moral.

          2. O significado de moral

      A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a  solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de  moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas,
consoante as maneiras diferentes como os seres humanos  organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter  uma casa(ética). O estilo e a maneira de construí-la pode variar  (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica,  contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a
moral.
      Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que  nela todos possam caber inclusive a natureza. Faz-se mister  uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras  diferentes como os povos organizam a ética, dando origem
às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a  família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer  os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar   o perdão.
      A ética e as morais devem servir à vida, à convivência  humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos  que é o Planeta Terra.


(Disponível em:  http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...
Acesso em:07/10/2014)

Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”.

Considerando o contexto, ao fazer uso do hífen na grafia do vocábulo destacado em “A solidariedade se manifesta então como com-paixão(5°§), o autor pretendeu destacar o sentido que é apreendido pelo prefixo. Tal valor está mais bem explicitado pela noção de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:C

    Ex:Companhia – Iremos à festa com você. 
  • Só eu não entendi a questão?! 

  • Esta  questão seria bom ter comentário de professor

  • Prefixo de origem latina:
    co-, con-, com-
     : Companhia, concomitância. Exemplos:

    compaixão

  • Pessoal, não consegui entender. 

  • Para saber o sentido da palavra, basta ir ao texto e ver a continuação do parágrafo  "Com-paixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só  em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos."  

  • A pessoa pensa que é interpretação e compreensão de texto, quando na verdade a questão está te perguntando apenas sobre os advérbios. E "COM" é advérbio de companhia simplesmente.

  • "Acompanhado da paixão" (companhia) 

  • Alternativa D: "com"  é advérbio,será sempre usado para acompanhar alguém,logo,ele tem sentido de companhia.

  • Quem não entendeu leia todo o parágrafo, o próprio texto explica tudo!!

  • "... pois estão ancorados na  nossa própria humanidade." (nasce "com" o ser humano, ou num sentido mais complexo deva "permanecer" com ser humano.)

  • não havia lido o parágrafo, por isso errei...  tongo!

  • Considero uma questão difícil. Para resolver tem que contextualizar e ir eliminando as opções.

  • Não tinha conhecimento da opção "texto associado" no canto superior esquerdo da questão.
    Os elementos fornecidos inicialmente eram insuficientes para a resolução do exercício. Motivo pelo qual, errei a questão.

    Vislumbrando o texto ocultado, por meio da opção "texto associado", pode-se compreender o sentido de COMPANHIA do palavra composta "com-paixão", observe:

    "com-paixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro..."

     


  • Pow galera, sei que todos possuem boas intenções, mas o que vejo de comentários equivocados, Mds.

    Vamos procurar comentar somente quanto tivermos certeza, caso contrário podemos acabar atrapalhando outras pessoas.
  • Compaixão, quer dizer: "sentir com", ou seja, ser uma companhia...... Gabarito C.


  • mas porque compaixão ta separado afinal, não entendi

  • Srs, a meu ver, a questão requeria o conhecimento do significado de prefixos.
    Percebam que a questão diz: "o autor pretendeu destacar o sentido que é apreendido pelo prefixo"

    Desta forma, como destacado pelo colega Jamerson; 

    co-, con-, com- : Companhia, concomitância. Exemplos:
    colégio, cooperativa, condutor

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf7.php

  • Questão que eu considero difícil,mas por eliminação a letra C.

  • GABARITO = C

    -Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”.

    Considerando o contexto, ao fazer uso do hífen na grafia do vocábulo destacado em “A solidariedade se manifesta então como com-paixão” (5°§), o autor pretendeu destacar o sentido que é apreendido pelo prefixo. Tal valor está mais bem explicitado pela noção de:

    A-)meio
    B-)causa
    C-)companhia SE VOCÊ REPARAR NO CONTEXTO DO TEXTO, EXISTE TRECHOS DIZENDO: SORRIR COM O OUTRO, CHORAR COM O OUTRO, SAIR COM O OUTRO... --> ESSE OUTRO É A COMPANHIA. ENTÃO O TERMO "COM-PAIXÃO" TEM A VER COM A RELAÇÃO QUE VOCÊ TEM DE TER COM O OUTRO.
    D-)instrumento

  •  Instrumento remete a objeto, por eliminação dá pra chegar a letra C. Achei essa dificinha...

  • Interpretação de texto é coisa do outro mundo, sério. Tô resolvendo umas questões e toda vez que venho aqui olhar as explicações, meu deus do céu...  Essa explicação que Juliane Goya deu, só mostra que mesmo lendo muito, ainda é pouco...

  • Pior matéria do mundo chama-se português ...

  • paixão precisa de companhia.

     

    o que importa é o AMOR

  • Não é tentar adivinhar, é ir no texto mesmo e ler o que o próprio autor diz sobre isso. Vejamos:

    A solidariedade se manifesta então como com-paixãoCom-paixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.

    No próprio texto o autor já passa a noção de com-paixão como companhia ao outro.

    Quarentena já vivemos há tempos nessa vida de concurseiro. Crises passam, sonham que ficam. Avante!

  • No próprio paragrafo tem o significado da expressão grifada. Na duvida, sempre procure o contexto no texto


ID
1357915
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Ética e moral: que significam?
(Leonardo Boff)
     
      Face à crise generalizada de ética e de moral, importa   resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a   mesma coisa? É e não é.

          1. O significado de ética

      Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações  e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na  nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?
      O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de  regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que  te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres   que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido  também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as  religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do  amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado?  Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado  com fria indiferença? Ninguém.
      Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado.  Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido deixado à  sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão   essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem  acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com
cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos  também cuidamos.
      A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos  do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as  condições que permitem o projeto planetário humano. A própria  política é o cuidado para com o bem do povo.
      Outro princípio reside da solidariedade universal. Se  nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos  e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de  tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas  coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria
impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre  ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais  sofrem. A solidariedade se manifesta então como com-paixão.  Com-paixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só  em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.
      Pertence também à humanidade essencial a capacidade  e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar  involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como  gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.  Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a  última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para  que possa refazer as relações boas.
      Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratá-lo  humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.
      Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que  todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa  individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o  planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética.  Vejamos agora o que é moral.

          2. O significado de moral

      A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a  solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de  moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas,
consoante as maneiras diferentes como os seres humanos  organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter  uma casa(ética). O estilo e a maneira de construí-la pode variar  (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica,  contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a
moral.
      Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que  nela todos possam caber inclusive a natureza. Faz-se mister  uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras  diferentes como os povos organizam a ética, dando origem
às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a  família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer  os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar   o perdão.
      A ética e as morais devem servir à vida, à convivência  humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos  que é o Planeta Terra.


(Disponível em:  http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...
Acesso em:07/10/2014)

Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”.

Assinale a opção em que se percebe um erro pela presença da vírgula.

Alternativas
Comentários
  • alternativa A


    separa sujeito e verbo.

    nao ocorre virgula.

  • Alternativa A
    Não se separa sujeito de verbo.

    Basta colocar na ordem direta: O cuidado é (verbo) outro princípio da humanidade essencial. (sujeito) -> princípio é o núcleo do sujeito.

  • § 8º , não ?

  • Como o sujeito ta deslocado nao deveria ter virgula na letra A?

    alguem comenta a C

  • A - errado, Separa o sujeito do verbo B- certo - aposto C- certo - termos enumerativos : ex. Banana,pão e maçã D -certo - oração subordinada explicativa
  • Gabarito letra A 

    Verbo separado do sujeito. 

  • A LETRA C TAMBEM ESTA ERRADA, MAS COMO ELE PEDIU PRESENÇA. RESPOSTA LETRA A.

    “A solidariedade, para existir de fato, precisa sempre ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos” 


ID
1357918
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Ética e moral: que significam?
(Leonardo Boff)
     
      Face à crise generalizada de ética e de moral, importa   resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a   mesma coisa? É e não é.

          1. O significado de ética

      Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações  e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na  nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?
      O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de  regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que  te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres   que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido  também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as  religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do  amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado?  Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado  com fria indiferença? Ninguém.
      Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado.  Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido deixado à  sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão   essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem  acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com
cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos  também cuidamos.
      A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos  do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as  condições que permitem o projeto planetário humano. A própria  política é o cuidado para com o bem do povo.
      Outro princípio reside da solidariedade universal. Se  nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos  e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de  tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas  coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria
impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre  ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais  sofrem. A solidariedade se manifesta então como com-paixão.  Com-paixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só  em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.
      Pertence também à humanidade essencial a capacidade  e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar  involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como  gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.  Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a  última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para  que possa refazer as relações boas.
      Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratá-lo  humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.
      Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que  todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa  individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o  planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética.  Vejamos agora o que é moral.

          2. O significado de moral

      A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a  solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de  moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas,
consoante as maneiras diferentes como os seres humanos  organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter  uma casa(ética). O estilo e a maneira de construí-la pode variar  (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica,  contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a
moral.
      Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que  nela todos possam caber inclusive a natureza. Faz-se mister  uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras  diferentes como os povos organizam a ética, dando origem
às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a  família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer  os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar   o perdão.
      A ética e as morais devem servir à vida, à convivência  humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos  que é o Planeta Terra.


(Disponível em:  http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...
Acesso em:07/10/2014)

Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”.

Para validar seu argumento no segundo parágrafo do texto, o autor faz uso de todos os mecanismos listados abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
    •  a) Reescritura de um enunciado. --> O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de  regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que  te façam a ti”

    • b) Referência a um discurso já consagrado. --> Esse princípio áureo pode ser traduzido  também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as  religiões: “ama o próximo como a ti mesmo”

    • c) O emprego de um experiência pessoal. --> Inexistente no 2º parágrafo. Alternativa CORRETA.

    • d) Perguntas retóricas, voltadas para a reflexão do leitor. --> Quem não quer ser amado?  Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado  com fria indiferença?


  • EXCETO! EXCETO! EXCETO!

  • Art. 22. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo e dar-se-á no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data da posse.

    § 1.º Será tornada sem efeito a nomeação do servidor que não entrar em exercício no prazo estabelecido neste artigo.


ID
1357921
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Ética e moral: que significam?
(Leonardo Boff)
     
      Face à crise generalizada de ética e de moral, importa   resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a   mesma coisa? É e não é.

          1. O significado de ética

      Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações  e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na  nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?
      O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de  regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que  te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres   que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido  também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as  religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do  amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado?  Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado  com fria indiferença? Ninguém.
      Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado.  Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido deixado à  sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão   essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem  acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com
cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos  também cuidamos.
      A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos  do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as  condições que permitem o projeto planetário humano. A própria  política é o cuidado para com o bem do povo.
      Outro princípio reside da solidariedade universal. Se  nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos  e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de  tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas  coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria
impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre  ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais  sofrem. A solidariedade se manifesta então como com-paixão.  Com-paixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só  em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.
      Pertence também à humanidade essencial a capacidade  e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar  involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como  gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.  Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a  última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para  que possa refazer as relações boas.
      Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratá-lo  humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.
      Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que  todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa  individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o  planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética.  Vejamos agora o que é moral.

          2. O significado de moral

      A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a  solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de  moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas,
consoante as maneiras diferentes como os seres humanos  organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter  uma casa(ética). O estilo e a maneira de construí-la pode variar  (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica,  contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a
moral.
      Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que  nela todos possam caber inclusive a natureza. Faz-se mister  uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras  diferentes como os povos organizam a ética, dando origem
às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a  família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer  os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar   o perdão.
      A ética e as morais devem servir à vida, à convivência  humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos  que é o Planeta Terra.


(Disponível em:  http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...
Acesso em:07/10/2014)

Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”.

No fragmento “Tudo o que amamos também cuidamos” (3°§), ocorre um desvio de regência provocado:

Alternativas
Comentários
  • Aguém poderia me explicar essa questão ?

    Desde já agradeço !  

  • “Tudo o que amamos também cuidamos”

    Quem ama ama algo, quem cuida cuida de. Ele ama o cachorro e ele cuida do cachorro.

    Pelo uso de um mesmo tipo de complemento para verbos de regências distintas. 

    Usou o mesmo complemento, no caso o "o" para verbos de distintas regências: amar algo e cuidar de

  • Troque o "o" da frase por aquilo. Assim fica fácil perceber o comando da questão:

    "Tudo o que amamos também cuidamos”

    Tudo aquilo que amamos (VTD)

    Tudo daquilo que cuidamos (VTI)

    Usou o mesmo tipo de complemento, no caso o "O" para um verbo que é transitivo direto (amar) e outro transitivo indireto (cuidar)

  • Também gostaria de saber.

    Desde já  obrigado!!!!!!
  • Amamos tudo - VTD

    Cuidamos de tudo - VTI

  • AMAR: Verbo transitivo direto. 

    CUIDAR: Verbo transitivo indireto. Exige a preposição de.

    REGRA: Somente poderá haver um único complemento para dois verbos se ambos possuírem a mesma regência.

  • Questão que demanda bastante atenção em função de seu enunciado.

    Letra "D".

  • Gabarito D.

    Amar alguém (VTD)

    Cuidar de alguém (VTI)

  • Entendi a resposta, também pensei exatamente a mesma coisa.

    Que ama, ama algo

    Que cuida, cuida de...

    Porém, o que torna a alternativa "b" errada?

  • quem cuida,cuida de alguma coisa

  • os verbos amar & cuidar têm complementos distintos. Amar é transitivo direto, enquanto que cuidar é transitivo indireto (quem cuida, cuida de)

  • Tudo do que amamos também cuidamos.

  • Amamos (VTD)

    Cuidamos (VTI) de

    Amamos. Cuidamos de tudo.

  • Amamos tudo de que cuidamos
    Cuidamos de tudo que amamos

    Amamos = VTD
    Cuidamos = VTI

  • Gabarito D

    "Se amamos AQUILO, também cuidamos DAQUILO. (de+aquilo)." -> Maneira correta.

    Quem ama, ama ALGO. Quem cuida, cuida DE ALGO.

  • Note que o verbo “amar” é transitivo direto. Já o verbo “cuidar” é transitivo indireto, com complemento introduzido pela preposição “de”.

    A construção “Tudo o que” atua como complemento simultaneamente de “amar” e “cuidar”, ou seja, temos um mesmo complemento para verbos de regências distintas. No caso, a regência do verbo “cuidar” fica prejudicada, uma vez que está ausente a preposição DE.

  • OBRIGADO PELAS DICAS COLEGAS

  • simples e objetivo do jeito que eu gosto:

    quem ama, ama alguém!

    quem cuida, cuida DE alguém!

    na frase ama e cuida foram empregados de maneiras equivalente, o que fez com que a alternativa D seja o gabarito


ID
1357924
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Ética e moral: que significam?
(Leonardo Boff)
     
      Face à crise generalizada de ética e de moral, importa   resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a   mesma coisa? É e não é.

          1. O significado de ética

      Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações  e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na  nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?
      O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de  regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que  te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres   que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido  também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as  religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do  amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado?  Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado  com fria indiferença? Ninguém.
      Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado.  Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido deixado à  sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão   essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem  acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com
cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos  também cuidamos.
      A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos  do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as  condições que permitem o projeto planetário humano. A própria  política é o cuidado para com o bem do povo.
      Outro princípio reside da solidariedade universal. Se  nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos  e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de  tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas  coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria
impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre  ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais  sofrem. A solidariedade se manifesta então como com-paixão.  Com-paixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só  em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.
      Pertence também à humanidade essencial a capacidade  e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar  involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como  gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.  Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a  última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para  que possa refazer as relações boas.
      Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratá-lo  humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.
      Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que  todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa  individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o  planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética.  Vejamos agora o que é moral.

          2. O significado de moral

      A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a  solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de  moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas,
consoante as maneiras diferentes como os seres humanos  organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter  uma casa(ética). O estilo e a maneira de construí-la pode variar  (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica,  contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a
moral.
      Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que  nela todos possam caber inclusive a natureza. Faz-se mister  uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras  diferentes como os povos organizam a ética, dando origem
às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a  família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer  os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar   o perdão.
      A ética e as morais devem servir à vida, à convivência  humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos  que é o Planeta Terra.


(Disponível em:  http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...
Acesso em:07/10/2014)

Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”.

Ao explorar a capacidade e a vontade de perdoar, no sexto parágrafo, infere-se, por meio do posicionamento defendido por Boff, que:

Alternativas
Comentários
  • Pertence também à humanidade essencial a capacidade  e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como  gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.  Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a  última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para  que possa refazer as relações boas.

    A palavra destacada já dá a resposta!


  • trechos do texto

    a) sendo falível, o homem deve considerar que o perdão é necessário.Todos somos falíveis, podemos errar  involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como  gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.  Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a  última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para  que possa refazer as relações boas.

    b) o erro involuntário pode acarretar prejuízos sem que estes sejam percebidos.....podemos errar  involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como  gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós per....

    c) a capacidade e a vontade de perdoar são um privilégio de poucos indivíduos. Pertence também à humanidade essencial a capacidade  e a vontade de perdoar

     d) mesmo perdoando, o erro e o ódio devem ser preservados para que se crie maturidade. Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a  última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para  que possa refazer as relações boas.

  • Perdoar á da essencia humana, todos somos capazes de perdoar então não é uma qualidade atribuída a poucos.


ID
1357927
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Ética e moral: que significam?
(Leonardo Boff)
     
      Face à crise generalizada de ética e de moral, importa   resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a   mesma coisa? É e não é.

          1. O significado de ética

      Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações  e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na  nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?
      O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de  regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que  te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres   que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido  também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as  religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do  amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado?  Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado  com fria indiferença? Ninguém.
      Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado.  Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido deixado à  sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão   essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem  acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com
cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos  também cuidamos.
      A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos  do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as  condições que permitem o projeto planetário humano. A própria  política é o cuidado para com o bem do povo.
      Outro princípio reside da solidariedade universal. Se  nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos  e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de  tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas  coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria
impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre  ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais  sofrem. A solidariedade se manifesta então como com-paixão.  Com-paixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só  em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.
      Pertence também à humanidade essencial a capacidade  e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar  involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como  gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.  Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a  última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para  que possa refazer as relações boas.
      Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratá-lo  humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.
      Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que  todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa  individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o  planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética.  Vejamos agora o que é moral.

          2. O significado de moral

      A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a  solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de  moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas,
consoante as maneiras diferentes como os seres humanos  organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter  uma casa(ética). O estilo e a maneira de construí-la pode variar  (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica,  contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a
moral.
      Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que  nela todos possam caber inclusive a natureza. Faz-se mister  uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras  diferentes como os povos organizam a ética, dando origem
às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a  família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer  os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar   o perdão.
      A ética e as morais devem servir à vida, à convivência  humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos  que é o Planeta Terra.


(Disponível em:  http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...
Acesso em:07/10/2014)

Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”.

Em “Como gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.” (6°§), a conjunção “como” assume o valor semântico de:

Alternativas
Comentários
  • Se não  souberem as conjunções, lerão a frase diversas vezes tentando encontrar um sentido. 

    "Como" ´de grupo das orações subordinadas causais, prova-se isso no momento em que conjunções equivalentes tais como, já que, pois que, uma vez que,sendo que, podem substituir a conjunção da frase original sem alterar o sentido.

    Ex: Já que gostaríamos de ser perdoados, devemos também nos perdoar. 
          Uma vezque gostaríamos de ser perdoados, devemos também nos perdoar
         Visto que gostaríamos de ser perdoados, devemos também nos perdoar. 


    Bons estudos!

  • Como só será causal se iniciar o período. Dica do Prof. Fernando Pestana (EVP)

  • A causa é voltada para o passado, é aquilo que antecede o fato principal (um gesto, uma atitude) Causa é motivo; explicação é evidência! Ex. Como estivesse doente, não foi ao trabalho. Não ir ao trabalho é fato principal e a causa era estar doente. As orações subordinadas adverbiais são adjuntos adverbias oracionais que podem ter as conjunções: Visto que, já que, porque (motivo), como (no início da frase) visto que, porquanto, uma vez que, dado que.  e ainda: POR + INFINITIVO = CAUSA. Por estar doente, não foi ao trabalho. Bons estudos

    excelente aula aqui: https://www.youtube.com/watch?v=FzWlxpZtn24
  • Como no início da frase da ideia de já que.


  • RESPOSTA B 
    Causais exprimem causa, a razão de um efeito. O COMO(=visto que, só no inicio da oração) pode ser substituído por : porque, que , porquanto, pois, pois que, dado que , visto que, visto como, já que, uma vez que, na medida em que, sendo que.

    Não confunda o COMO causal com o aditivo, comparativo e conformativo:  Como fizesse frio, pus um casaco.(causa)/ Tanto nado como pedalo (adição)/Como age o pai,age o filho(comparação)/Como já dissemos acalme-se! (conformativo). Na comparação é preciso haver pelo menos dois seres sendo comparados, o que já não ocorre na conformidade. É por isso que, em " O lutador luta como o mestre.", o como é necessariamente comparativo e em "Como se pode ver, é impossível tirar o cinturão deste lutador" é conformativo. 


    Algumas informações retiradas de : A gramatica para concursos. FERNANDO PESTANA
  • Em “Como gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.” (6°§), a conjunção “como” assume o valor semântico de:



    Esse "nós" (com acento) da pergunta está cheirando mal, não?

  • Sempre que a conjunção "como" aparecer no início da oração, a mesma exprime sentido de CAUSA.

    Fonte: Fernando Pestana.

  • Puts, Pest.(Fernado Pestana) em peso aqui! Mestre Top!
  • Sempre que a conjunção "como" aparecer no início da oração, 90% de ser CAUSA.

    Fonte: Fernando Pestana.

  • Por que devemos também nós perdoar ?  PORQUE gostaríamos de ser perdoados,.

    Logo, a conjunção exprime função de CAUSA.

  • COMO POSSUI 3 RELAÇÕES DE SENTIDOS: 1. COMPARATIVA = ASSIM COMO, 2. CONFORMATIVA = CONFORME, 3 CASUAL = JÁ QUE, VISTO QUE. 

     

  • BIZU:

    COMER (COMO) NO INICIO, SEMPRE CAUSA DOR. 

  • DICA: CAUSA sempre vem procedido por uma vírgula, logo, na próxima oração tem uma sequência da causa ou consequência.  

  • Já que = CAUSAL.

  • Como no ínicio causal

  • COMO inicio de oração é CAUSAL

  • O fato de... faz com que...

  • COMO no início de oração é CAUSAL = Visto que, já que

  • Dica: COMO no inicio da oração poderá ser substituída por JÁ QUE. Segundo o Grande PROF: "FLAUZINO" deixa o cara copiar se ele quiser..

  • a consequência de que devemos nós perdoar é causa de que gostaríamos de ser perdoados.

    gab:B

  • GABARITO B

  • vacilo. morrendo de fome aqui.

  • vacilo. morrendo de fome aqui.


ID
1357930
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Ética e moral: que significam?
(Leonardo Boff)
     
      Face à crise generalizada de ética e de moral, importa   resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a   mesma coisa? É e não é.

          1. O significado de ética

      Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações  e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na  nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?
      O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de  regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que  te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres   que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido  também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as  religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do  amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado?  Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado  com fria indiferença? Ninguém.
      Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado.  Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido deixado à  sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão   essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem  acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com
cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos  também cuidamos.
      A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos  do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as  condições que permitem o projeto planetário humano. A própria  política é o cuidado para com o bem do povo.
      Outro princípio reside da solidariedade universal. Se  nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos  e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de  tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas  coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria
impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre  ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais  sofrem. A solidariedade se manifesta então como com-paixão.  Com-paixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só  em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.
      Pertence também à humanidade essencial a capacidade  e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar  involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como  gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.  Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a  última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para  que possa refazer as relações boas.
      Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratá-lo  humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.
      Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que  todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa  individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o  planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética.  Vejamos agora o que é moral.

          2. O significado de moral

      A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a  solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de  moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas,
consoante as maneiras diferentes como os seres humanos  organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter  uma casa(ética). O estilo e a maneira de construí-la pode variar  (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica,  contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a
moral.
      Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que  nela todos possam caber inclusive a natureza. Faz-se mister  uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras  diferentes como os povos organizam a ética, dando origem
às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a  família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer  os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar   o perdão.
      A ética e as morais devem servir à vida, à convivência  humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos  que é o Planeta Terra.


(Disponível em:  http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...
Acesso em:07/10/2014)

Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”.

De acordo com o texto, a diferença básica entre ética e moral reside no fato de que:

Alternativas
Comentários
  • letra b

    a)   Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações  e indicações que valem para todos...

    c)...pois estão ancorados na  nossa própria humanidade.

  • Achei o item "D" bem pertinente.

     

  • Alguem consegue me explicar essa questão?

  • Boa tarde!

    Gabarito: B.

    Tentado esclarecer, o texto 2 nos traz um exemplo em seu primeiro parágrafo: "Vamos dar um exemplo. Importante é ter  uma casa(ética). O estilo e a maneira de construí-la pode variar  (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica, contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a moral."

    Perceba que o autor associa ética a uma ideia geral, ampla, que é a ideia de se ter uma casa. Já à moral, ele associa uma personalização, uma identidade, como se fosse a parte de decoração que cada sociedade / cultura dá a sua casa.

    Com isso em mente e lendo as afirmativas:

    a) a primeira possui um caráter flutuante, adaptável às diversas culturas. OS CONCEITOS FORAM TROCADOS, INVERTIDOS.

    b) a segunda deve ser entendida como um traço singular de cada povo. GABARITO.

    c) a primeira deve variar de acordo com as necessidades de cada época. A ÉTICA É UM TERMO MAIS RÍGIDO, NÃO VARIÁVEL COM O TEMPO.

    d) a segunda assume um sentido de identidade entre os povos. NA VERDADE, O SENTIDO NÃO É DE IDENTIDADE, MAS SIM DE DIVERSIDADE, OU SEJA, "A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a  solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de  moral." (1º § do texto 2).

    Bons estudos e obrigada, Natália.

  • Gabarito B


    Com uma breve leitura você mata a questão...

  • Ética: Modo de ser, caráter; De uso teórico e reflexivo; Imutável e Ateporal; de origem Universal.

    Moral: Costumes; de uso pático; Mutável e Temporal; local e cultural.

    Bons estudos!

  • Achei a D uma possível resposta também, me gerou bastante dúvida.

  • Marquei a D.

    Acho que ela também está correta tendo em vista que cada povo possui sua identidade.

  • Moral segungo texto, existem muitas.

    Logo seria errado afirmar que seria um traço "singular" de cada povo.

    #PCERJ


ID
1357933
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Ética e moral: que significam?
(Leonardo Boff)
     
      Face à crise generalizada de ética e de moral, importa   resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a   mesma coisa? É e não é.

          1. O significado de ética

      Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações  e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na  nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?
      O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de  regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que  te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres   que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido  também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as  religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do  amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado?  Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado  com fria indiferença? Ninguém.
      Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado.  Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido deixado à  sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão   essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem  acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com
cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos  também cuidamos.
      A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos  do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as  condições que permitem o projeto planetário humano. A própria  política é o cuidado para com o bem do povo.
      Outro princípio reside da solidariedade universal. Se  nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos  e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de  tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas  coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria
impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre  ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais  sofrem. A solidariedade se manifesta então como com-paixão.  Com-paixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só  em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.
      Pertence também à humanidade essencial a capacidade  e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar  involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como  gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.  Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a  última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para  que possa refazer as relações boas.
      Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratá-lo  humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.
      Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que  todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa  individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o  planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética.  Vejamos agora o que é moral.

          2. O significado de moral

      A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a  solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de  moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas,
consoante as maneiras diferentes como os seres humanos  organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter  uma casa(ética). O estilo e a maneira de construí-la pode variar  (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica,  contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a
moral.
      Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que  nela todos possam caber inclusive a natureza. Faz-se mister  uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras  diferentes como os povos organizam a ética, dando origem
às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a  família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer  os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar   o perdão.
      A ética e as morais devem servir à vida, à convivência  humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos  que é o Planeta Terra.


(Disponível em:  http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...
Acesso em:07/10/2014)

Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”.

Considere as duas orações transcritas abaixo:

I. “se não cuidarmos do planeta Terra” (4°§)
II. “Se na sociedade não respeitamos as regras coletivas” (5°§)

Embora sejam introduzidas pelo mesmo conectivo, percebe-se que os verbos que as formam apresentam noções distintas quanto à sua flexão. Isso porque:

Alternativas
Comentários
  • Futuro do Subjuntivo (verbo Cuidar)
    quando eu cuidar
    quando tu cuidares
    quando ele cuidar
    quando nós cuidarmos
    quando vós cuidardes
    quando eles cuidarem

    Opção correta: C
  • Gabarito C.

    Por eliminação dá p resolver. Sabendo-se que a 1º está no futuro e a 2º no presente, eliminamos as letras A e D de cara. E na letra B, presente do subjuntivo significa algo incerto e não que certamente ocorreria.

  • Dica para saber se é Futuro do Subjuntivo ou Infinitivo Pessoal do Subjuntivo:


    Quando o verbo tiver as terminações R, RES, R, RMOS, RDES, REM, substituir por fizer o trabalho, no modo futuro do subjuntivo e fazer o trabalho no modo infinitivo pessoal do Subjuntivo.



    Ex: “se não cuidarmos do planeta Terra”  


             se não fizermos o trabalho... (a oração fica mais coerente substituindo por fizer)


             se não fazermos o trabalho...



  • Quem comentou não se atentou ao fato de que o verbo da II frase está no PRESENTE DO INDICATIVO, na 1ª do plural e não no Presente do Subjuntivo.

     

    Presente Indicativo = (nós) respeitamos

    Presente do Subjuntivo = (nós) respeitemos

  • tão fácil, logo no início  da questão  pensei que fosse uma questão dificílima , mas que nada! 

     I. “se não cuidarmos do planeta Terra” (4°§) :  quando nós CUIDARMOS , o verbo está no  futuro do subjuntivo (  basta colocar antes do verbo a conjunção (QUANDO)
    II. “Se na sociedade não respeitamos as regras coletivas” (5°§)   ; o verbo está no presente do indicativo  ( eu respeito , tu respeitas , ele respeita , nós respeitamos , vós respeitais , eles respeitam.

      facílimo essa questão.  espero ter ajudado , bons estudos!

  • Missão PM - SE!!!

  • Se: presente

    Que: preterito

    Quando: futuro

  • Futuro do subjuntivo: indica um fato provável, duvidoso, hipotético, situado num momento ou época futura.

    ex: Se não cuidarmos do planeta terra.

  • De início a questão parece ser muito difícil, todavia, conseguindo identificar que na primeira o verbo está no futuro do subjuntivo já mata a questão.


ID
1357936
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Ética e moral: que significam?
(Leonardo Boff)
     
      Face à crise generalizada de ética e de moral, importa   resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a   mesma coisa? É e não é.

          1. O significado de ética

      Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações  e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na  nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?
      O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de  regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que  te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres   que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido  também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as  religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do  amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado?  Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado  com fria indiferença? Ninguém.
      Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado.  Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido deixado à  sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão   essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem  acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com
cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos  também cuidamos.
      A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos  do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as  condições que permitem o projeto planetário humano. A própria  política é o cuidado para com o bem do povo.
      Outro princípio reside da solidariedade universal. Se  nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos  e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de  tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas  coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria
impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre  ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais  sofrem. A solidariedade se manifesta então como com-paixão.  Com-paixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só  em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.
      Pertence também à humanidade essencial a capacidade  e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar  involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como  gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.  Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a  última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para  que possa refazer as relações boas.
      Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratá-lo  humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.
      Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que  todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa  individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o  planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética.  Vejamos agora o que é moral.

          2. O significado de moral

      A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a  solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de  moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas,
consoante as maneiras diferentes como os seres humanos  organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter  uma casa(ética). O estilo e a maneira de construí-la pode variar  (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica,  contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a
moral.
      Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que  nela todos possam caber inclusive a natureza. Faz-se mister  uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras  diferentes como os povos organizam a ética, dando origem
às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a  família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer  os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar   o perdão.
      A ética e as morais devem servir à vida, à convivência  humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos  que é o Planeta Terra.


(Disponível em:  http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...
Acesso em:07/10/2014)

Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...".

Ao indicar a regra de ouro, no segundo parágrafo, o autor escreve “não faças ao outro o que não queres que te façam a ti'. Ele obteve um efeito enfático por meio do emprego reiterado de uma mesma função sintática na última oração. Trata-se:

Alternativas
Comentários
  • Nesse caso o termo repetido foi o pronome, e ele corresponde ao Objeto indireto do verbo façam.

  • Gabarito: D

    Não faças ao outro (termo preposicionado complementando a ideia de um verbo = objeto indireto)

    [aquilo] que não queres que te façam a ti (quem faz, faz algo a alguém = VTI para pessoa = termo preposicionado complementando um verbo - Objeto indireto)

  • Se eu entendesse a pergunta, seria lindo! Banca horrivel

  • concordo, penei muito pra entender a pergunta.

  • “não faças ao outro o que não queres que te façam a ti'

     

    a ti => objeto indireto.

     

    Resposta: D.

  • -Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...".-

    o que complicou foi isso, fiquei tentando fazer associação com ética é um conjunto....


ID
1357939
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Ética e moral: que significam?
(Leonardo Boff)
     
      Face à crise generalizada de ética e de moral, importa   resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a   mesma coisa? É e não é.

          1. O significado de ética

      Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações  e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na  nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?
      O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de  regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que  te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres   que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido  também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as  religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do  amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado?  Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado  com fria indiferença? Ninguém.
      Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado.  Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido deixado à  sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão   essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem  acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com
cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos  também cuidamos.
      A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos  do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as  condições que permitem o projeto planetário humano. A própria  política é o cuidado para com o bem do povo.
      Outro princípio reside da solidariedade universal. Se  nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos  e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de  tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas  coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria
impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre  ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais  sofrem. A solidariedade se manifesta então como com-paixão.  Com-paixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só  em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.
      Pertence também à humanidade essencial a capacidade  e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar  involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como  gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.  Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a  última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para  que possa refazer as relações boas.
      Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratá-lo  humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.
      Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que  todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa  individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o  planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética.  Vejamos agora o que é moral.

          2. O significado de moral

      A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a  solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de  moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas,
consoante as maneiras diferentes como os seres humanos  organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter  uma casa(ética). O estilo e a maneira de construí-la pode variar  (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica,  contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a
moral.
      Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que  nela todos possam caber inclusive a natureza. Faz-se mister  uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras  diferentes como os povos organizam a ética, dando origem
às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a  família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer  os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar   o perdão.
      A ética e as morais devem servir à vida, à convivência  humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos  que é o Planeta Terra.


(Disponível em:  http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...
Acesso em:07/10/2014)

Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”.

No fragmento “Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações que valem para todos.” (1°§), a oração sublinhada exerce a mesma função sintática do vocábulo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Todo pronome relativo inicia uma oração ADJETIVA, portanto equivale a um adjetivo.

  • Não entendi está a resposta pois para mim  por se tratar de uma oração adjetiva a resposta correta seria a letra c. ( Fundamental não é adjetivo e o adjetivo que equivale  a oração sublinhada não é valioso?) 

  • Não entendi, alguém pode ajudar? No meu entendimento o gabarito é C.

  • Trata-se de uma oraçã0 subordinada adjetiva com valor sintático de sujeito, portanto o termo : o primeiro princípio do agir humano possui a função sintática de sujeito.

  • Alguém pode me ajudar: Não consigo enxergar como a oração sublinhada pode ser sujeito......Qual a técnica para encontrar isso

  • A oração destacada é uma subordinada adjetiva restritiva, a qual funciona como se fosse um adjetivo. O adjetivo, quando aparece ao lado de um substantivo, funciona como ADJUNTO ADNOMINAL. Portanto, a alternativa correta é a letra A, que contém um adjetivo ao lado de um substantivo funcionando, portanto, como ADJUNTO ADNOMINAL. 

    Repare que, na letra C, aparece um adjetivo também, mas ele aparece depois de um verbo de ligação (ser). Nesse caso, a função sintática do adjetivo passa a ser outra: PREDICATIVO DO SUJEITO.  

    As orações subordinadas adjetivas restritivas (sem vírgulas) são adjuntos adnominais em formas de orações.

    Se viesse entre uma vírgula depois dos nomes "de indicações e inspirações", antes do pronome relativo, a oração funcionaria como aposto.

    Oração Subordinada Adjetiva Explicativa (com vírgulas) = função sintática de aposto.

    Oração Subordinada Adjetiva Restritiva (sem vírgulas) = função sintática de adjunto adnominal.

  • Perfeito Ricardo Coimbra!

  • Pessoal,

    o que a banca quer saber é a função sintática do "que", ou seja, se ele é objeto direto ou indireto ou sujeito... Para tanto, é necessário isolarmos a oração e reformularmos o período, quem dirá qual a função do "que" será o verbo da oração. Veja:

    "Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações // que valem para todos" //

    um conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações valem...(quem é que vale? um conjunto de valores...)

    O que está sublinhado é o valor sintático do "que". Portanto, "que" = sujeito.

    Depois é só analisar entre as alternativas aquela em que há um termo destacado exercendo função de sujeito. Tudo fica fácil a partir de então.

  • questão demoniaca.

  • Desgraça de questão.

  • Concordo plenamente com os colegas em relação à classificação da oração. Porém quem exerce o papel de sujeito na oração subordinada adjetiva restrita (que valem para todos) não é a oração toda, mas sim o pronome relativo "QUE" que retoma o sujeito da oração principal (conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações).


    Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações que valem para todos.


    Conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações valem para todos.


    Acredito que o comando da questão foi mal formulado.




  • Gabarito A.

    que = conjunto de valores e princípios... = sujeito

  • acertei pensando o seguinte: Indicações que valem para todos. Não é qualquer indicação, são só as que valem para todos.

    o primeiro princípio do agir humano. Não é qualquer princípio, é o primeiro princípio do agir humano. Equivalem-se pois restringem substantivos...

  • Galera, a questão é fácil. O que ela pede é a opção que exerce a mesma função sintática.

    "Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações que valem para todos."  O termo sublinhado é uma oração subordinada adjetiva restritiva, e como tal, exerce função de adjunto adnominal!! Se ficarem na dúvida, é só substituir a oração:

    "Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações universais." Agora é só procurar a alternativa que também contém um adjunto adnominal:

    A) GABARITO

    B) OBJETO INDIRETO

    C) PREDICATIVO DO SUJEITO

    D) OBJETO DIRETO

  • Comentário Porf. Arenildo... perfeito!

  • que valem para todos = os quais valem para todos - oração subordinada adjetiva restritiva. que = pronome relativo, substitui termos antecedentes. Isso só coorre em “O primeiro princípio do agir humano” .

     

     

  • Oração subordinada adjetiva funciona como adjunto adnominal. Como saber que é uma oração subordinada adjetiva? É introduzida por um pronome relativo.

    QUE, QUEM, CUJO, ONDE, O QUAL...

  • ORAÇÂO SUBORDINADA ADVERBIAL RESTRITIVA.

    Representada por um ADJUNTO ADNOMINAL.

     

  • a questão em si realmente não era dificil, o complicado que achei foi entender a bendita da pergunta que foi feita kkkkk

  • so comentarios equivocados  ...

    mano ... e so entender q "que valem para todos"  e uma particula de realce , assim como " primeiro"

    obs ;(particula de realce) e q pode tirar sem q haja alteraçao de sentido  

    GAB; A

  • Pessoal, TODA oração subordinada adjetiva exerce função sintática de adjunto adnominal da oração principal. Logo, o que a questão quer, em outras palavras, é uma alternativa em que o termo em destaque exerça função sintática de adjunto adnominal.

     

    “O primeiro princípio ...  é esse" 

    o primeiro princípio é o sujeito da oração, no qual "princípio" é o núcleo do sujeito e "primeiro" é adjunto adnominal.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

     

  • Oração Subordinada Adjetiva funciona como adjetivo

    • O.S.A Restritiva : Adjunto Adnominal
    • O.S.A.Explicativa: Aposto

ID
1357942
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Ética e moral: que significam?
(Leonardo Boff)
     
      Face à crise generalizada de ética e de moral, importa   resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a   mesma coisa? É e não é.

          1. O significado de ética

      Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações  e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na  nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?
      O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de  regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que  te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres   que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido  também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as  religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do  amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado?  Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado  com fria indiferença? Ninguém.
      Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado.  Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido deixado à  sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão   essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem  acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com
cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos  também cuidamos.
      A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos  do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as  condições que permitem o projeto planetário humano. A própria  política é o cuidado para com o bem do povo.
      Outro princípio reside da solidariedade universal. Se  nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos  e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de  tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas  coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria
impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre  ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais  sofrem. A solidariedade se manifesta então como com-paixão.  Com-paixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só  em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.
      Pertence também à humanidade essencial a capacidade  e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar  involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como  gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.  Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a  última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para  que possa refazer as relações boas.
      Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratá-lo  humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.
      Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que  todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa  individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o  planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética.  Vejamos agora o que é moral.

          2. O significado de moral

      A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a  solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de  moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas,
consoante as maneiras diferentes como os seres humanos  organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter  uma casa(ética). O estilo e a maneira de construí-la pode variar  (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica,  contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a
moral.
      Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que  nela todos possam caber inclusive a natureza. Faz-se mister  uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras  diferentes como os povos organizam a ética, dando origem
às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a  família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer  os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar   o perdão.
      A ética e as morais devem servir à vida, à convivência  humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos  que é o Planeta Terra.


(Disponível em:  http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...
Acesso em:07/10/2014)

Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”.

Ao afirmar “A solidariedade para existir de fato precisa sempre ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais _sofrem.”(5°§), o autor assume uma postura que só NÃO pode ser entendida como:

Alternativas
Comentários
  • Indiferente é o adjetivo que qualifica algo ou alguém que não reconhece a importância de determinada coisa, e não demonstra preferência ou emoção

  • Não se pode falar de solidariedade e indiferença num mesmo plano, foi esse meu raciocínio.


ID
1357945
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Ética e moral: que significam?
(Leonardo Boff)
     
      Face à crise generalizada de ética e de moral, importa   resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a   mesma coisa? É e não é.

          1. O significado de ética

      Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações  e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na  nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?
      O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de  regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que  te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres   que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido  também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as  religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do  amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado?  Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado  com fria indiferença? Ninguém.
      Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado.  Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido deixado à  sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão   essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem  acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com
cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos  também cuidamos.
      A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos  do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as  condições que permitem o projeto planetário humano. A própria  política é o cuidado para com o bem do povo.
      Outro princípio reside da solidariedade universal. Se  nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos  e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de  tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas  coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria
impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre  ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais  sofrem. A solidariedade se manifesta então como com-paixão.  Com-paixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só  em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.
      Pertence também à humanidade essencial a capacidade  e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar  involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como  gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.  Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a  última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para  que possa refazer as relações boas.
      Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratá-lo  humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.
      Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que  todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa  individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o  planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética.  Vejamos agora o que é moral.

          2. O significado de moral

      A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a  solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de  moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas,
consoante as maneiras diferentes como os seres humanos  organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter  uma casa(ética). O estilo e a maneira de construí-la pode variar  (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica,  contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a
moral.
      Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que  nela todos possam caber inclusive a natureza. Faz-se mister  uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras  diferentes como os povos organizam a ética, dando origem
às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a  família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer  os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar   o perdão.
      A ética e as morais devem servir à vida, à convivência  humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos  que é o Planeta Terra.


(Disponível em:  http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...
Acesso em:07/10/2014)

Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”.

É possível inferir o sentido do vocábulo destacado em “Faz-se mister uma ética comum” (9°§). Desse modo, assinale a opção que apresenta um antônimo para ele.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:D
    MISTER:
    Sinônimo Algo necessário; emergencial.

    Antônimos: desnecessário   inútil 
    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/mister/
  • É mister salientar.. = > É necessário/primordial/fundamental salientar..

    Antônimo: Não necessário/ DISPENSÁVEL/ Prescindível...

    GABA D

    #rumooaoTJPE

  • Certo errei porque não li até o final kkk

  • Dica: Leia o enunciado da questão toda! kkkkk


ID
1357948
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Ética e moral: que significam?
(Leonardo Boff)
     
      Face à crise generalizada de ética e de moral, importa   resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a   mesma coisa? É e não é.

          1. O significado de ética

      Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações  e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na  nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?
      O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de  regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o que não queres que  te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres   que te façam a ti". Esse princípio áureo pode ser traduzido  também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as  religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do  amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado?  Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado  com fria indiferença? Ninguém.
      Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado.  Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido deixado à  sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão   essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem  acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com
cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos  também cuidamos.
      A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos  do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as  condições que permitem o projeto planetário humano. A própria  política é o cuidado para com o bem do povo.
      Outro princípio reside da solidariedade universal. Se  nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos  e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de  tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas  coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria
impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre  ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais  sofrem. A solidariedade se manifesta então como com-paixão.  Com-paixão quer dizer ter a mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só  em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.
      Pertence também à humanidade essencial a capacidade  e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar  involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como  gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar.  Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a  última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para  que possa refazer as relações boas.
      Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratá-lo  humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.
      Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que  todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa  individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o  planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética.  Vejamos agora o que é moral.

          2. O significado de moral

      A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a  solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de  moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas,
consoante as maneiras diferentes como os seres humanos  organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter  uma casa(ética). O estilo e a maneira de construí-la pode variar  (moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica,  contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a
moral.
      Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que  nela todos possam caber inclusive a natureza. Faz-se mister  uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras  diferentes como os povos organizam a ética, dando origem
às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a  família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer  os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar   o perdão.
      A ética e as morais devem servir à vida, à convivência  humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos  que é o Planeta Terra.


(Disponível em:  http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...
Acesso em:07/10/2014)

Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um conjunto...”.

A interpretação de Planeta Terra como “Casa Comum”, pretendida pelo autor, é possível por meio de uma ferramenta linguística denominada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:C
    HOMÔNIMIA: são iguais no som e/ou na escrita, mas possuem significados diferentes. Dividem-se em:homônimas perfeitas, homônimas homógrafas, homônimas homófonas.

    POLISSEMIA: a mesma palavra apresenta significados diferentes que se explicam dentro de um contexto.
    CONOTAÇÃO: sentido mais geral que se pode atribuir a um termo abstrato, além da significação própria. Sentido figurado, metafórico.

    DENOTAÇÃO: significado de uma palavra ou expressão mais próximo do seu sentido literal. Sentido real, denotativo
    Veja mais: http://www.infoescola.com/portugues/semantica/ http://www.portugues.com.br/gramatica/denotacao-conotacao-.html



  • Em relação ao gabarito D, o sentido denotativo é aquele dado pelo dicionário. Na denotação o sentido é referencial, próprio, usual ou literal. Já o sentido conotativo é o sentido que a palavra ganha no texto por força geralmente de comparações, associações de idéias, como é o caso de Casa Comum, associando à Planeta Terra.

  • Homonímia é diviido em 3 parte, a saber:

    Homófonos: mesmo som, grafia diferente, sentido diferente. Ex.: Seção, sessão, cessão

    Homógrafos: som diferente, grafia igual, sentido diferente. Ex.: concerto, conserto, sede, sede

    Perfeitos: som igual, sentido diferente, grafia igual; e classe gramatical também diferente. Ex.: casa, (verbo) casa(substantivo), verão, verão.

    Conotação sentido figurado.

    Denotação sentido literal

  • Uma coisa que sempre me ajuda é pensar que Denotação vem do sentido do Dicionário (=literal)..


    Logo, o sentido figurado deve ficar para a conotação.


    É apenas uma forma que eu tive de fixar e que pode ajudar vcs..

  • Pessoal, alguém por favor poderia me explicar porque não pode ser a letra B? Se polissemia é uma palavra que apresenta diferentes significados segundo o contexto, a palavra comum não mudou conforme o sentido em que foi empregada?

    Eu entendo que a C também está certa mas não do porquê da B estar errada. 
     

  • Isabella, observe as frases: Eu gosto de manga. A manga do seu casaco está suja. 'Manga' é um vocábulo polissêmicos e ambos os sentidos evocados nas frases que citei como exemplos estão dicionarizados. 

    Agora, se digo que a terra é uma 'Casa Comum' é diferente. Não podemos aqui pensar numa casa com sentido de dicionário. Não se trata de uma casa com paredes, cômodos, etc. Quando Boff fala em 'casa comum' para se referir à terra, ele fez uso do traços semânticos da palavra, metaforicamente.  Muito para além da ideia de espaço concreto, a imagem que o substantivo “casa” suscita, no contexto, tem natureza simbólica e está ligada à sensação de abrigo, refúgio ou tranquilidade. Acho que é isso.

  • Denotação = Denota realidade.
    Significado de Denota

    Denota: indica; mostra; significa.


    Lembrando disso, vc sempre saberá que conotação só poderá ser figurado.
  • Tática do Dicionário para lembrar da Denotação é massa.

  • Denotação = Dicionário

    Conotação = Conto de fadas

  • Bruno Coelho, adorei a dica eu sempre esquecia!!! Abraços e Sucesso!!!

  • Denotação = Dicionário

    Conotação ou sentido figurado

  • BRUNO COELHO não vou esquecer mais depois desse BIZU 

    OBRIGADA.

  • GABARITO = D

    A-)Homonímia - TRABALHA COM IGUALDADE NA GRAFIA E/OU NO SOM --> NENHUMA RELAÇÃO COM A QUESTÃO!
    B-)Polissemia - SÃO OS VÁRIOS SENTIDOS DE UMA MESMA PALAVRA DEPENDENDO DO CONTEXTO --> NENHUMA RELAÇÃO COM A QUESTÃO!
    C-)Conotação - QUANDO O SENTIDO É FIGURADO! OPÇÃO CORRETA!!!
    D-)Denotação - SENTIDO LITERAL --> NÃO É O CASO!

  • Complementando...

     

    Sentido Conotativo -> basta fazer referência com Cartoon --> Sentido figurado, exagerado etc.

  • O autor não fala de uma casa no sentido real da palavra, mas numa casa em sentido figurado, portanto, a alternativa correta é a letra c) conotação.

  • Fiquei na duvida. 

    Pois a expressao Casa Comun é tanto polissemico como conotativo. E ae universitarios? Ajude-me.

  • Só lembrar que conotação é sentido figurado, e denotação é o sentido literal, do dicionário. 


ID
1357951
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Texto II


            O texto abaixo é um fragmento da letra da música 
                         “Na Moral”, da banda Cidade Negra.

                       “Há de se respeitar a minha moral
                         O meu visual
                         E tudo que eu digo
                         Pra alguém me escutar
                        Mesmo a tal cibernética

                          ..........

                       Ah, ah, ah, ah, e ser imortal
                      Não é natural
                      Eu não sou capacho
                      Eu sei os meus passos
                      Pra não vacilar

                          ..........

                     É que eu insisto transparecer
                    No que eu acredito,
                    Sem ressentimentos.
                    E há tanta gente pra convencer
                    E que sei que sentem
                    O mesmo o que eu sinto.”

Sobre a ideia de “moral” representada na música, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • É só prestar um pouco de atenção na questão e na formação das alternativas, que nem precisaria ler o texto de Leonardo Boff.
    Os próprios verbos utilizados nas alternativas mostram a resposta. Como só pode haver 1 alternativa correta na questão, ela só pode ser aquela alternativa que seja diferente das demais. 

    Enquanto 3 delas apresentam o mesmo sentido (letras A, C e D - sentido de oposição), a outra apresenta um sentido contrário e único entre as alternativas (letra B - sentido de afinidade). Veja abaixo:

    a) nega o conceito de “moral” apresentado por Leonardo Boff. --> Negar: sentido de oposição
    b) se aproxima do conceito de “moral” apresentado por Leonardo Boff. --> Se aproximar: sentido de afinidade, adesão 
    c) retifica o conceito de “moral” apresentado por Leonardo Boff. --> Retificar: sentido de oposição
    d) inviabiliza o conceito de “moral” apresentado por Leonardo Boff. --> Inviabilizar: sentido de oposição

     Portanto, Gabarito = Letra B. 

  • Letra B.

     

    Julguei a questão de maneira estratégica, não fui ao texto e acertei. Concordo com a explanação do André  ! Ter essa malícia faz ganhar tempo. Aplico isso já há algum tempo e vem dando certo.

  • nem sabia quem era Leonardo Boff, imagina saber o que ele escreve aí é f....

  • A prova tinha um texto do Leonardo Boff em que dizia o conceito de moral! Entao fazia mais sentido a questao!


ID
1357954
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Texto II


            O texto abaixo é um fragmento da letra da música 
                         “Na Moral”, da banda Cidade Negra.

                       “Há de se respeitar a minha moral
                         O meu visual
                         E tudo que eu digo
                         Pra alguém me escutar
                        Mesmo a tal cibernética

                          ..........

                       Ah, ah, ah, ah, e ser imortal
                      Não é natural
                      Eu não sou capacho
                      Eu sei os meus passos
                      Pra não vacilar

                          ..........

                     É que eu insisto transparecer
                    No que eu acredito,
                    Sem ressentimentos.
                    E há tanta gente pra convencer
                    E que sei que sentem
                    O mesmo o que eu sinto.”

Apartir da compreensão global do texto “Na moral”, só NAO é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  

    A necessidade não é exclusiva do autor.. já que tem gente que sente o mesmo que ele... como o próprio cita.

    E há tanta gente pra convencer 
     E que sei que sentem 
     O mesmo o que eu sinto
    .

  • Parabéns Marcel valeu.

  • O autor infere uma necessidade de convencer as pessoas, porém os mesmo que precisam ser convencidos também precisam convencer.

    A letra D isola o autor como único de que precisa convencer, mas na verdade outros também precisam.

    Bons Estudos!

  • Aquela questão que embola sua mente ! :|


ID
1357957
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Num grupo de 120 pessoas sabe-se que 72 gostam de jogar basquete, 65 gostam de jogar futebol e 53 gostam dos dois. Nessas circunstâncias, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra D é a correta

    Sanção (Resolução)

    Jogar basquete (72-53) = 19

    Jogar Futebol (65-53) = 12

    Jogam ambos = 53

    x+19+53+12=120

    d) 36 pessoas não gostam nem de basquete e nem de futebol.

  • 72(basquete) + 65(futebol) = 137 

    137 - 53 (os dois)= 84

    120 - 84 = 36 

  • Comece a resolução sempre pela interseção. 

    Gostam apenas de basquete= 72- 53= 19

    Gostam apenas de futebol = 65-53= 12

    Gostam de futebol e basquete = 53

    São 120 pessoas, logo 120 -19-12-53 = 36 pessoas que não gostam de futebol e nem basquete.

  • F = 65   ;B =72  ; F∩B= 53

    Somente Futebol = F - F∩B = 65- 53 = 12

    Somente Basquetebol = B - F∩B = 72-53 = 19

    Então os que praticam apenas um dos dois esportes é (F-F∩B) +  (B-F∩B) = 19 + 12 =   31

    Total de pessoas que praticam os dois esportes [(F∩B) + (F-F∩B) + (B-F∩B)]  = 53 + 19 + 12 = 84

    Total de pessoas do Conjunto U menos os praticantes de futebol ou Basquetebol é igual ao número de pessoas que não pratica

    futebol ,nem basquetebol :  120 - 84 = 36

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    http://youtu.be/pHY00H4-sj4
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

     

  • Fazendo o diagrama de Venn de acordo com os dados do enunciado:


    Logo, 36 pessoas ficaram fora dos grupos que gostam de futebol, basquete ou de ambos.

    Resposta: Alternativa D.

  • Gosta de futebol e basquete = 53 pessoas // Somente de basquete = 72 - 53 = 19 pessoas // Somente de futebol = 65 - 53 = 12 pessoas // Logo gostam de esporte: 53 + 19 + 12 = 84 pessoas  //  Como o universo é de 120 pessoas - 84 pessoas que gostam de B ou F => 36 pessoas que não gostam de B/F.
  • Letra: D

    120 pessoas

    B e F = 53 (gostam dos dois)

    B = 72 - 53 = 19

    F = 65 - 53 = 12

      

    120 = 19 + 53 + 12 

    120 = 84

      

    Total pessoas 120 - 84 = 36 que não gosta de B e F

  • GALERA PRESTEM ATENÇÃO
    ESSA QUSTÃO É NÍVEL FÁCIL
    PORÉM SE FICAMOS AFOITOS PARA RESOLVER LOGO E POR DESCUIDO ERRAR ALGUMA CONTA,MESMO QUE A DIFERENÇA SEJA MÍNIMA SEMPRE VAI TER UMA ALTERNATIVA QUE VAI COMBINAR COM O SEU RESULTADO ERRADO,O EXAMINADOR PENSA NISSO TAMBEM,ENTÃO PRESTEM BEM ATENÇÃO EM QUALQUER CONTA MESMO SENDO SIMPLES ,PQ NA HORA DA PROVA TUDO MUDA
    APENAS UMA DICA

  • Gab: letra D

    Esquece as interseções e soma os demais valores

    72+ 65 = 137

    Depois subtrai a interseção

    137 - 53 = 84

    Finalmente subtrai os valores finais

    120 - 84 = 36

  • Solução em vídeo:

    https://youtu.be/k9m3eZ9m6KI

  • Passível e anulação a letra C também está correta.

  • Uma questão desta JAMAAAAAAIS cairá na nossa prova kkkkkk

  • Gostam de basquete 72- 53= 19

    Gostam de futebol 65-53= 12

    Gostam dos dois= 19+12+ 53= 84

    Gostam somente dos dois 19+12= 31

    Não gostam dos dois= 19+12+53- 120= 36 pessoas

    PCSE 2021

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/XX7xcB6R2gc

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
1357960
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Márcio tinha o total de R$ 252,00 e gastou um quarto do complemento de dois terços desse valor. A quantia que restou para Márcio foi de:

Alternativas
Comentários
  • R$ 252 x 2/3 = 168

    R$ 168 + 252 = 420/4 = R$ 231,00

  • Por favor, alguém tem alguma outra forma de resolução, pois ao que me consta, contrariando o colega acima, acredito que 420/4 = 105

  • 252X2/3 = 168

    252-168 = 84(Complemento)

    84X1/4 = 21;

    O que restou 252 -21 = 231;

  • Ele quer o 1/4 do complemento de 2/3 de 252. Calculando diretamente, temos a resposta do item.

    252- [1/4*(252-(2/3*252)] = 231

  • Ele tinha 252,00 e gastou 1/4 do complemento de 2/3 (complemento de 2/3 é 1/3),então:


    1/4 x 1/3 x 252 = 1/12 x 252 = 21


    252-21 = 231

  • - Márcio tinha $252 e gastou ¼ do complemento de ⅔ desse valor. 
    - O complemento de ⅔ é ⅓. 
    - ¼ de ⅓ = ¼ x ⅓ = 1/12 
    - Então, Márcio gastou 1/12 de $252 = $21 
    - Sobrou a Márcio = $252 - $21 - $231.

  • complemento = 2/3 -1 = 1/3

    1/3 = 33 % x 0,25 = 8,25 %

     

    agora voce pode multiplicar 252 x 0,9175( é o complemento de 0,0825) = 231

    voce pode tb multiplicar 252 x 0,0825 = 21 e depois fazer 252 -21 = 231

  • Letra B.

     

    1/4 x 1/3 = 1/12

    1/12 de 252= 21

    252-21 =231

  • ( x )   ( x )   (  ) = 2/3 ele quer o complemento, então e 1/3

     

    1/3 x 1/4 = 1/12 -> 1/12 de 252 = 21 

     

    252 - 21 = 231

  • Gabarito B

     

    MMC = 1⁄4 x 2/3

    MMC = 3+8/12

    MMC = 11/12

     

    252 x 11/12 = 2772

    2772 / 12 = 231

  • Redação do IBFC PÉSSIMA!

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/4W12F7P2UOE
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

  • Vamos lá... Parece que assusta, mas é fácil...

    Comecemos pelo complemento de 2/3, que é o que falta para completar a fração: que é igual a 1/3.

    Se ele tinha R$252,00, preciso saber quanto é 1/3 disto --> 252 / 3 = 84,00 (é o valor que complementa os 2/3 que fizemos acima). 

    A questão diz que ele gastou 1/4 do complemento de 2/3 (que já achamos ser 1/3 = 84,00)

    84,00 / 4 = 21,00 -> achamos o 1/4 que ele gastou.

    252,00 - 21,00 = 231,00

  • Gabarito B

     

    MMC = 1⁄4 x 2/3

    MMC = 3+8/12

    MMC = 11/12

     

    252/12 = 21

    21* 11 = 231

  • O que é complemento de 2/3?  

    Resposta: 1/3

    A questão diz 1/3 desse valor (valor total), ou seja, 84,00

     

    O que é 1/4 do complemento? 

    Resposta: 1/4 de 84,00, ou seja, 21,00.

     

    Então, a quantia que restou é 252,00 menos o gasto de 21,00

    Resposta: 231,00

     

    (Avisos sobre erros, deixe msg) obg

  • Meu raciocínio!!!

    1/4 de 252 = 63

    Complemento desse Valor 252 x 2= 504

    Dois Terços desse Valor 504 / 3= 168

    Soma se 168+63 = 231,00


ID
1357963
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Numa caixa vazia foram colocadas 10 fichas amarelas numeradas de 2 a 11 e 15 fichas azuis numeradas de 3 a 17. Se foi retirada uma ficha dessa caixa, a probabilidade de a mesma conter um número par ou maior que 10 é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Bolas amarelas = 10 --->  numeradas de 2 a 11 --> 10 bolas

    Bolas azuis =       15 --->  numeradas de 3 a 17 --> 15 bolas

    Total --------------------------------------------------------> 25 bolas

    Total de bolas pares = 12 num universo de 25 --> Probabilidade = 12/25

    Total de bolas maiores que dez = 8 num universo de 25 --> Probabilidade = 8 / 25

    Total de bolas pares maiores que 10 = 3 (bolas 12, 14 e 16) num universo de 25 --> Probabilidade de 3 /25

    Resultados 12/25 + 8 / 25 - 4 /25 = 17/25 (probabilidade de sair par ou maior que 10)

    Regra de 3 -->   25 ---- 100 %

                              17 ----   x %

    17X100 /  25 = 68

    Resultado = 68 %  --> Letra A

  • Amigo o que não ficou claro foi isso:

    Total de bolas pares maiores que 10 = 3 (bolas 12, 14 e 16) num universo de 25 --> Probabilidade de 3 /25

    Resultados 12/25 + 8 / 25 - 4 /25 = 17/25 (probabilidade de sair par ou maior que 10)

    vc diz que é 3/25 e depois utiliza 4/25 não entendi ?


  • Amigos usei a fórmula da união de Probabilidade:

    P(A)=12/25( Probabilidade de retirar a ficha par);
    P(B)=8/25   ( Probabilidade de retirar a ficha maior que 10);
    P(AeB)=3/25( Que é a intersecção: que é par e maior que 10: 12,14 e 16);
    P(AUB)=P(A)+P(B)-P(AeB)= 12/25+8/25-3/25= 17/25=> 68%

    Bons estudos para todos nós!
  • 12/25 + 8/25 - 3/25 =17//25 = 0,68 = 68%

  • Esqueci a intersecção :(

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    http://youtu.be/yaC8-4f2H9g
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

  • Apenas entrando em detalhes para ficar mais claro para quem está começando, com base no comentário do Thiago Araújo:

    ESPAÇO AMOSTRAL - Total: 25 fichas numeradas
    Fichas amarelas: 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11
    Fichas azuis: 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17

    A) 12/25 = doze números pares dentre os 25 números possíveis
    B) 8/25 = oito números maiores que 10 dentre os 25 números possíveis
    C) 3/25 = três números pares e maiores que 10 dentre os 25 possíveis (interseção)

    A fórmula é a soma do primeiro evento (A) com o segundo (B), menos a interseção de ambos (C), portanto chegamos no comentário do Thiago:
    A + B - C = RESPOSTA

    12/25 + 8/25 - 3/25 =17//25 = 0,68 = 68%

  • Amarelas: 6 Possibiliades

    Azuis: 11 Possib. 

    Total de bolas: 25

    17

    _       =  0.64                                     Eu conclui assim 

    25

  • Por que precisa subtrair a intersecção ?

  • Para quem chegou ao valor 17/25, para 25 faltam 8.... 100%/25 = 4%... 4% * 8 = 32%... 100 - 32 = 68% ;) ou 17* 4% = 68% :)

  • Bruna Silva , caso contrário você contará a mesma ficha duas vezes... no caso Azul 12, Azul 14 e Azul 16, entram nas duas possibilidades, só pode contar uma vez.

  • Letra A.

     

     P= (A U B)= P(A) + P(B) - (A e B)

     

    A= bolas pares 12/25 = 48%

    B= as bolas maiores que 10 são 8/25 = 32%

    A e B = bolas pares maiores que 10 são 3/25 = 12%

    Logo, 48% +32% - 12% = 68%

  • 6/25 + 11/25 = 17/25 = 0,68 x 100 = 68%

     

  • Pessoal...entendi a explicação...

    Por favor, poderiam me explicar como ficaria a conta se fosse pedido - par E maior que 10.

    Obrigada

    Meu email é concurseiradorio2015@gmail.com caso não possa ser respondido aqui.

  •  

    Gabarito A

     

    O enunciado pede número par OU maior que dez (ímpar).

    10 fichas amarelas de 2 a 11 e 15 fichas azuis de 3 a 17.

     

    Temos 3 (12, 14, 16) Bolas Azuis pares: 

    3 ÷ 25 = 0,12

     

    Temos 1 Bola Amarela ímpar (11) e 4 Bolas Azuis ímpares (11, 13, 15, 17):

    5 ÷ 25 = 0,2

     

    0,12 + 0,2 = 0,32%

    100% - 32% = 68%.

  • Números pares ou maiores que 10: Amarelo: 2,4,6,8,10,11 = seis números Azul: 4,6,8,10,11,12,13,14,15,16,17 = 11 números Total: 17 números que a questão está pedindo Somando o total da caixa amarela e da caixa azul (incluindo os números ímpares): 25. 25 - 100% 17 - x% X: 68%
  • E a ficha que foi retirada? Fez o que ?

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    http://youtu.be/yaC8-4f2H9g
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

  • Fichas amarelas pares + maiores que 10 = (2,4,6,8,10, 11) = 6 fichas

    Fichas azuis pares + maiores que 10 = (4,6,8,10,11,12,13,14,15,16,17) = 11 fichas

    6 + 11 = 17 fichas (evento)

    25 fichas (espaco amostral)

    17 \ 25 = 0,68 

    0,68 multiplicado por 100 = 68%

    LETRA A

  • Boa questão. Obrigado prof. Chagas!

  • https://youtu.be/Y49gENSD_GU

     

  • 10 Amarelas 

    15 Azuis. 

    Amarela: 2,3,4,5,6,7,8,9,10,11 = Fica um total de 6 bolas reunindo pares e maiores que 10. 

    azuis: 3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17 = Fica um total de 11 reunindo pares e maiores que 10. 

     

    6/10 + "OU é mais" 11/15 = Soma 5 + 11 e 10 + 15.  

     

    17/25  Divide... 170/25 = 0,68 = 68%

     

    "Repetição, com correção, até a exaustão leva à perfeição." #DEUSÉFIEL. 

     

  • Só para aumentar o conhecimento, na resposta da alessandra ela somou os denominadores das frações, por sorte deu certo. Mas, POR FAVOR, NÃO PODE SOMAR DENOMINADORES. QUANDO FOREM DIFERENTES TIREM O MMC, SE FOREM IGUAIS SOMA APENAS O NUMERADOR.

    RESPOSTA::

    TOTAL:25 FICHAS

    10 AMARELAS: 2,3,4,5,6,7,8,9,10,11

    15 AZUIS: 3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17                        PODEMOS VER QUE:

                                                                             EXISTEM 12 FICHAS PARES DE 25, ENTÃO: 12/25 

                                                                                                                      +

                                                                             EXISTEM 5 FICHAS MAIORES QUE 10, ENTÃO: 5/25 ( o X da questão está aqui, dentro dos números pares já existem alguns números maiores que 10, ou seja, nessa segunda parte da resolução só iremos acrescentar o restante dos números que são maiores que 10)

                                                                               12/25 + 5/25 :: 17/25, considerando que 25 fichas é igual a 100%; 17 fichas é igual a 68%

     

  • não consigo entender porque tem que fazer o calculo pra achar a probabilidade de um numero par e maior que 10 sendo que na questão fala qual a chance de sair um número par ou um numero maior que 10 somente.

  • ESQUECI DO:

    C) 3/25 = três números pares e maiores que 10 dentre os 25 possíveis (interseção)

    FICANDO 12/25 + 8/25= 20/25 - 3/25 (CASO ESQUEÇA VAI MARCAR A B CMO EU)

    20/25-3-25= 17/25= 0,68 * 100

    68%

  • OU = SOMA

  • Não entendi o porquê de subtrair a intersecção, já que a questão pediu "par ou maior que 10" (pode ser par, maior que 10 ou os 2) e não "ou par ou maior que 10" (pode ser apenas par ou apenas maior que 10)

  • Numa caixa vazia foram colocadas 10 fichas amarelas numeradas de 2 a 11 e 15 fichas azuis numeradas de 3 a 17. Se foi retirada uma ficha dessa caixa, a probabilidade de a mesma conter um número par ou maior que 10 é igual a:

    -> PARA FAZER QUESTÕES DESSE TIPO, É NECESSÁRIO SABERMOS QUE HAVERÁ PROBABILIDADE 1 + PROBABILIDADE 2 - INTERSECÇÃO DAS PROBABILIDADES 1 E 2.

    Probabilidade de ser Par = 12/25

    Probabilidade de ser maior que 10 = 8/25

    Intersecção = 3/25

    -> 12/25 + 8/25 - 3/25 = 17/25 = 0,68 = 68%

  • Total de pares:12

    Total de números maiores que 10: 8

    Números que são maiores que 10 e pares (ao mesmo tempo): 3

    Quantidade total de fichas: 25

    Ficará, então, organizado da seguinte forma: 12/25 + 8/25 - 3/25 = 17/25 = 0,8 x 100 = 80%

  • Iago de Oliveira Cardoso

    O seu raciocínio está correto, mas o resultado de 17/25 = 0,68, portanto a resposta é letra A.

  • Eu errei, marquei 80% pq n entendi o motivo de retirar a interseção já qur são bilhetes com cores diferentes... ou seja n são iguais.

  • PESSOAL, A RESOLUÇÃO É ASSIM:

    .

    10 FICHAS AMARELAS: 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

    15 FICHAS AZUIS: 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

    OU SEJA, TOTAL DE FICHAS = 25

    .

    QUEREMOS SABER A PROBABILIDADE DE TIRARMOS UM Nº PAR OU MAIOR QUE 10:

    .

    PARES DAS AMARELAS: 2 4 6 8 10 = 5 fichas

    PARES DAS AZUIS: 4 6 8 10 12 14 16 = 7 fichas

    .

    MAIOR QUER 10 DAS AMARELAS: 11 = 1 ficha

    MAIOR QUE 10 DAS AZUIS: 11 12 13 14 15 16 17 = 7 fichas - 3 fichas que já foram contadas = 4 fichas

    .

    REPAREM QUE OS12 14 16 DAS FICHAS AZUIS SE REPETEM PARA A CONDIÇÃO DE SER PAR E DE SER MAIOR QUE 10, PORTANTO ELAS DEVEM SER CONTADAS APENAS UMA VEZ.

    ASSIM, A SOMA SERÁ:

    5 fichas + 7 fichas + 1 ficha + 4 fichas = 17 FICHAS / 25 FICHAS TOTAIS = 0,68%

    .

    ESPERO TER AJUDADO VOCÊS

  • P(A U B) = P(a) + P(b) - (A interseção de B)

    a= 12/25 +

    B= 8/25

    INTERSEÇÃO= - 3/25

    12+ 8 - 3= 17/20

    68%

    pcse 2021

  • Eita, nem parece ibfc
  • Como os eventos não são mutualmente excludentes, a fórmula usada será P(AUB)=P(A)+P(B)-P(A∩B)

    Caso fossem elementos mutualmente independentes,seria apenas P(AUB)= P(A)+P(B)

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/hgphehF7tXk

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Resolvi por CONJUNTOS: suponha que as fichas amarelas são verdes, pq não achei opção de fonte amarela!

    Amarelas = {2,3,4,5,6,7,8,9,10,11}

    Azuis = {3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17}

    P (par) = {2,4,6,8,10,4,6,8,10,12,14,16}

    P(>10) = {11,11,12,13,14,15,16,17}

    P(par U >10) = {2,4,6,8,10,4,6,8,10,12,14,16,11,11,13,15,17} = 17/25 = 68%

    obs: quando você vai unir dois conjuntos você coloca só uma vez os valores iguais.


ID
1357966
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando a sequencia formada pelas letras da palavra DIFÍCIL, a 348ª letra da sequencia é:

DIFICILDIFICILDIFICILDIFICILDIFICIL

Alternativas
Comentários
  • A banca considerou a contagem a seguir

    DIFICIL elimina os dois primeiros I

    Ficando

    DFCIL

    Agora organizando teremos 5 letras

    que multiplicando chegasse mais próximo o número 345 que para na letra L

    zerando e começando a contagem novamente teremos 1 = D; 2=F; 3=C que é a resposta e completando o número 348 que é onde a questão quer chegar.

    Bons estudos.

  • Conte o número de letras da palavra DIFICIL (7), considerando a sétima letra a ultima será "L", multiplique por um número que possa chegar mais próximo de 348, será 7x49 = 343, ou seja, a 343º letra será o "L" depois só ir contando de 1 em 1 até chegar no 348 que será a letra C, alternativa C.

  • Conte o número de letras da palavra DIFICIL (7), a questão pede a posição 348.

    Divida o numero 348 / 7 = 49 --> sobrando o resto igual a 5

    D    I   F    I   C   I   L

    1   2   3   4   5  --> a quinta letra da palavra DIFICIL --> letra "C" ---> Alternativa correta C

  • DIFICIL=7 letras

    Múltiplo de 7 mais próximo de 348=350
    logo, L=350, I=349, C=348

  • Victor Hugo pq elimina os dois primeiros I ?

  • D  I  F  I  C  I  L= 7 letras 

    7 x 49 = 343 para 348 faltam 5 letras. D I F I C, logo, a ultima é C. 


  • É um carimbo com 7 letras:

    D I F I C I L

    Dividendo 348 com divisor 7: o quociente/resultado é 49, portanto são 49 carimbos completos.

    o resto dessa divisão é 5, portanto a letra na posição 348º estará no 50º carimbo que será:

    D=1 I=2 F=3 I=4 C=5 I=6 L=7


    Professor PH do euvoupassar.com



  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/QItEfm8ihn8
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

     

     

     

  • 1 D                 

    2 I                        

    3 F

    4 I

    5 C  >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>  348   GABARITO LETRA C

    6 I                                                                349

    7 L   * 2 =  14;  3*7= 21;  4*7=28; ....... 7*50= 350  

  • Carimbo...348/7= 49 carimbos, o resto é 5ª letra que é a C. Gabarito letra C

  • Letra C.

     

    348 posições 

    7 letras

    348/7 = 49 sobra 5

     

     

    Logo, D I F Í C I L

  • Nossa.. mas que questão mais FACILFACILFACILFACILFACILFACILFACIL

  • de difícil só tem o nome kkkkk

  • Apesar de ser uma questão bem simples de ser resolvida, observei que algumas pessoas estão errando na contagem das letras do ciclo, então vamos lá:

    Você deve levar em consideração a sequência que foi proposta e não o nome em si, apesar do mesmo estar na questão, certo ?

    Sendo assim, a sequência é: DIFICILDIFICILDIFICILDIFICILDIFICIL, que contém 35  termos.

    A questão pede qual é o 348º termo, assim, basta apenas dividir 348/35 = 9 ciclos completos + 33 termos ( que é o resto da divisão).

    D-I-F-I-C-I-L-D-I-F-I-C-I-L-D-I-F-I-C-I-L-D-I-F-I-C-I-L-D-I-F-I- C <- Que corresponde ao gabarito letra C.

     

    Espero ter ajudado, abraços e fiquem com Deus em nome de Jesus.

  • c é c

  • Basta dividir a letra que se quer achar  348° letra, pelo número de letras da palavra DIFICIL = 7 letras

    348 / 7 = 49 resto 5, e a resposta é o resto da divisão ou seja  5° letra da palavra DIFICIL ---->  'C'

  • Essa é uma questão tipo carimbo. Basta contar o numero de letras que tem a plavra  e dividir pelo sequencia que a questão pede, ou seja, neste caso a sequencia é 348. Sendo assim: 348/7 é igual a 49 com o resto 5. Quando na questão se tem resto, entao vc conta a letra correspondente ao resto. No caso da questao:

    1=D

    2= I

    3= F

    4= I

    5= C

    SENDO ASSIM, A LETRA CORRSPONDENTE É A LETRA "C" DA PALAVRA "DIFICIL"

  • Tem que prestar atenção onde a sequência começa a se repetir.

    É só dividir o número da posição que a qustão ta pedindo pelo número de letras da palavra:

    O RESTO DA DIVISÃO SERÁ A POSIÇÃO DA LETRA.

    348/6=9

    RESTO=4 --- Será a letra que está na 4° posição

    GAB: C

  • vlw colegas! nao erro mais essa graças a vcs

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/hgphehF7tXk

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Amo-te IBFC, aonde for ireis.


ID
1357969
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

De acordo com o raciocínio lógico-matemático, a negação da frase “O juiz negou a sentença e o réu entrou com recurso” é equivalente a frase.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    (P ^ Q) <=> (~P v ~Q) 

  • Para negar uma proposição no formato de uma conjunção (p e q):
    1º) Negar a primeira parte: ~p

    2º) Negar a segunda parte: ~q

    3º) Trocar e por ou

    Resposta: b) O juiz não negou a sentença ou o réu não entrou com recurso.
  • Chamemos a premissas "O juiz negou a sentença" de p e "o réu entrou com recurso" de q. A tabela verdade da negação da conjunção ,~(p^q), se dá por:

    p  |  q  |  (p^q)  |  ~(p^q)

    V |  V  |     V     |     F

    V |  F  |     F     |     V

    F |  V  |     F     |     V

    F |  F  |     F     |     V

    Fazendo por tentativas ou decorando, acha-se que o correspondente dessa tabela verdade é:

    p  |  q  |   ~p     |   ~q    |  (~pv~q)

    V |  V  |     F     |     F    |     F

    V |  F  |     F     |     V    |     V

    F |  V  |     V     |     F    |     V

    F |  F  |     V     |     V    |     V

    Isso representa a negação da primeira premissa "O juiz não negou a sentença" em disjunção "ou" com a negação da segunda "o réu não entrou com recurso". Letra b)

  • Negação do "e" ou "ou" = troca tudo.

    AvB vira ~A^~B

  • Gabarito B de aBacate.

    Desenhar a tabela verdade é legal, demonstra que dominamos o conteúdo. Fator positivo na hora da prova, porém perdemos no requisito tempo. Uma alternativa é MEMORIZAR algumas regrinhas básicas do RL, e praticar bastante.

    A banca pede a negação da proposição:“O juiz negou a sentença e o réu entrou com recurso”

    Olha, quando a banca fala em negação devemos ficar atentos num ponto: na negação NUNCA PREPETE-SE O CONECTIVO ORIGINAL. "Mas como assim?" SImples, se o conectivo for E, como no caso da questão, ele nunca se repetira na negação.

    Pronto, diante disso eliminamos a alternativa C.

    AInda sobre a negação: Existe uma relação entre os conectivos. Se na proposição orgininal aparecer o  conectivo "E",ele obrigatoriamente, deverá ser substituido pelo conectivo "OU" e vice e versa, ou seja o mesmo ocorre com o conectivo "OU", em caso de negação deverá ser substituido pelo conectivo "E". E não esquecendo que devemos negar  as proposições. "Mas como eu nego?" Colocando o não antes do verbo principal.

    Dito isto qual o gabarito?

    a)O juiz negou a sentença ou o réu entrou com recurso.Comentário:a questão acerta na troca do conectivo, mas erra em não  negar as proposições.

    b)É o nosso gabarito. Veja que troca-se o E pelo OU e nega-se as duas proposições.

    c)O juiz não negou a sentença e o réu não entrou com recurso. Comentário: Nega as duas proposições ,erra ao manter o gabarito

    d)O juiz não negou a sentença ou o réu entrou com recurso. Comentário: Acerta ao trocar o conectivo, mas erra ao negar apenas   a primeira proposição.

    Gabarito B de aBacate.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/sZhl2Ka99AU
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

     

  • Tabela verdade : 

    p ^ q = v f f f

    ~p v ~q = f v v v

  • Alternativa b, com certeza.

    Temos a seguinte proposição: 
    "O juiz negou a sentença e o réu entrou com recurso". 
    B) "O JUIZ NÃO NEGOU A SENTENÇA OU O RÉU NÃO ENTROU COM RECURSO".
    Negação de uma proposição conjuntiva: ~(p e q)
    1º) Nega - se a primeira - (~p);
    2º) Nega - se a segunda - (~q);
    3º) Troca - se o "E" pelo "OU".
    Assim temos: ~(p ^ q) --- > ~p V ~q. 
    Obs: O ^ : "E" e o V: "OU".
  • Letra B

    O juiz não negou a sentença ou o réu não entrou com recurso

    P: A ^ B

    ¬P: (¬B) v (¬ A)

  • Considerando as seguintes proposições simples:
    p: " O juiz negou a sentença."
    q: " O réu entrou com recurso."

    A proposição composta dada no enunciado é: p ^ q
    A negação de p ^ q é equivalente à ( ~p v ~q)
    Assim, ( ~p v ~q) corresponde a seguinte proposição composta:
    "O juiz não negou a sentença ou o réu não entrou com recurso."

    Resposta B)
  • Do "e" para o "ou" e vice-versa: Nega a 1ª e Nega a 2ª.

  • O juiz negou a sentença e o réu entrou com recurso

    (Negação do "e" e do "ou" -> Troca um pelo outro e naga tudo O juiz NÃO negou a sentença OU o réu não entrou com recurso.
    gabarito: 'b"
  • pronto a questão me pediu a negação da conjunção eu neguei as duas frase e permutei por disjunção acertei na lata...

  • R: GABARITO B

    NEGAÇÃO DO CONECTIVO "E": troca pelo conectivo "OU" + nega tudo.

  • Sentença : (p ^ q)

    negação da sentença : ~(p ^ q)

    Equivalência Lógica : ~(p ^ q) = ~p v ~q

  • PARA NÃO PERDER MAIS QUESTÃO COM A NEGAÇÃO DO 

    NEGA A  PRIMEIRA

    NEGA A SEGUNDA

    TROCA E POR OU

    Sucesso tem haver com constância, tem haver com disciplina! De o seu máximo!

  • NEGAÇÃO DA CONJUNÇÃO E É O NEGA NEGA NEGA

    COLOQUE O OU NO LUGAR DO E

    GABA B

  • GABARITO: LETRA B

    PROPOSIÇÃO:

    “O juiz negou a sentença e o réu entrou com recurso”

    NEGAÇÃO:

    E= Troca o E pelo OU e nega ambas

    FICANDO:

    “O juiz NÃO negou a sentença OU o réu NÃO entrou com recurso”

  • troca o E por OU e nega tudo

  • QUESTÃO FACÍL, MAS CONSEGUI IDENTIFICAR A MALDADE DO EXAMINADOR

  • tipo de questão que requer atenção do aluno,o enunciado foi bastante claro em pedir a negação e não a equivalência.

  • Para negar uma proposição no formato de uma conjunção (p e q):

    1º) Negar a primeira parte: ~p

    2º) Negar a segunda parte: ~q

    3º) Trocar e por ou

    Resposta: b) O juiz não negou a sentença ou o réu não entrou com recurso


ID
1357972
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se o valor lógico de uma proposição é verdade e o valor lógico de outra proposição é falso, então é correto afirmar que o valor lógico:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Bicondicional

    V <-> V = V

    V <-> F = F

    F <-> V = F

    F <-> F = V

  • Analise a pergunta junto com este quadro.
    V <->  F = F
    V  -->  F = F
    V   v  F = V
    V   ^  F = F
  • Bicondicional é dependente da outra preposição < - >

    ou seja, precisam ser iguais VV ou FF

  • Conjunção: Só é verdadeiro quando ambas proposições forem verdadeiras (V e V = V)

    Disjunção: Só é falsa quando ambas proposições forem falsas (F ou F = F)

    Condicional: Só é falsa quando uma proposição for verdadeira e outra falsa (Se V, então F = F)

    Bicondicional: Só é verdadeira quando ambas proposições forem verdadeiras ou falsas (V se e somente se V = V / F se e somente se F = F)


    Pesquisem sobre tabela da verdade de operadores lógicos!!

  • BICONDICIONAL

    SÓ SERÁ VERDADEIRA QUANDO AMBAS AS PREPOSIÇÕES FOREM VERDADEIRAS OU FALSAS.

  • CONJUNÇÃO V V = V

    DISJUNÇÃO F F = F 

    CONDICIONAL V F = F

    BICONDICIONAL  V V = V / F F = V (qualquer outro valor existente será falso), logo resposta correta letra a
  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/TwjKDJvwJCM
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

     

     

     

  • Alan Costa já respondeu

  • Seguindo o raciocínio do enunciado e tendo em mente a Tabela - Verdade:

    a) V ↔ F = F (Ok)

    b) V → F = F

    c) V v F = V

    d) V ^ F = F


    Resposta: Alternativa A.

  • BICONDICIONAL  (<--->)  SÓ SERÁ VERDADE QUANDO OS VALORES LÓGICOS FOREM IGUAIS (VV ou FF)



    GABARITO ''A''

  • a) do bicondicional entre elas é falso

    VALORES LÓGICOS IGUAIS = VERDADE

    b) do condicional entre elas é FALSA. 

    c) da disjunção entre elas é VERDADE.

  • BICONDICIONAL = Os dois valores têm que ser iguais (seja V / F) 
    CONDICIONAL = Se o último valor for FALSO ela será (F)
    DISJUNÇÃO = Basta ter um único valor VERDADEIRO para ser (V)
    CONJUNÇÃO = Os dois valores têm que ser VERDADEIROS para ser (V)
    Montando a questão: (P Se, e somente se Q) 
    P = V 
    Q = F 
    Resultado: Bicondicional FALSA
  • Para memorizar, lembre que na BICONDICIONAL, as pontas da seta são iguais, ou seja, antecedente e consequente iguais fazem um "v". Já a CONDICIONAL somente será FALSA no caso de VF. Na disjunção (V) o "V" contamina toda a proposição, ou seja, se aparecer um V, toda a proposição será VERDADEIRA. Na CONJUNÇÃO (/\) quem contamina é o "F", isto é, se aparecer um "F" toda a proposição será FALSA.

  • Na bicondicional, para que a proposição seja verdadeira ambas devem ser verdadeiras ou ambas devem ser falsas. Se uma é verdadeira e a outra é falsa, ou vice e versa, a bicondicional será falsa.

  •  a) Uma Bicondicional só será falsa se os valores logicos forem diferentes V se e somente se F = F
    b) Uma condicional só será no unico caso: vera fixer:  V então F= F
    c) Uma disjunção só será falsa se todas forem falsas ou seja, F ou F=F
    d) Uma conjunção só será verdadeira se todas forem verdadeiras ou seja, basta uma proposição falsa para que todas se tornarem  falsas 


  • Gabarito: A

    Infelizmente, a questão foi decoreba pura.

    Como já dizia Tim Maia: “E na vida a gente tem que entender que um nasce pra sofrer enquanto o outro ri.”


    Resolução:

    1) Saber o básico da tabela-verdade: 

    P    Q

    V    V

    V    F

    F    V

    F    F


    2) DECOREBA:

    ^       v       v            

    V       F        F        V        V

    F       V        V        F        F

    F       V        V        V        F

    F       V        F        V        V

    Outra forma de decorar, se seguir uma ordem lógica a partir de ^:

    ^ = V F F F (Vera Ficher Faz Farofa)

    v = inverte toda ^ (F V V V)

    v = inverte a (F V V F)

    → = mantém só a ( V F V V)

    ↔ = inverte só a ( V F F V)


    3) Verificar item por item… pelo menos já conseguimos fechar a questão na letra A:

    P    Q    ↔

    V    V     V

    V    F     F

    F    V     F

    F    F     V

  • Muito simples essa questão.

    A questão está dizendo que há uma proposição que é verdadeira e outra falsa.
    Podemos representar assim: V, F
    a) V bicondicional F = Falso. Pois só será verdadeira se as duas fossem verdadeiras ou duas falsas. portando é falsa, o qual é o nosso gabarito
    b) V condicional F = Falso. Pois na condicional só será falsa se a antecedente for verdeira e a consequente falsa. E a questão está dizendo ser verdadeira.
    c) V disjunção F = Verdadeira . Pois se tiver uma verdadeira será verdadeira. E a questão diz ser falsa.
    d) V conjunção F= Falso. Pois só será verdadeira se ambas fossem verdadeiras. A questão está como verdadeira quando na verdadeira teria que ser falsa.
  • A regra é decorar...

  • Infelizmente é decoreba 

    ^ ( e ) = Conjunção, ou seja para ser VERDADE  tem que ter os dois VERDADEIROS 

    v ( ou ) = Disjunção, ou seja que para ser VERDADE tem que ter pelo menos um VERDADEIRO

    -> ( se..então ) = Condicional, ou seja que para ser FALSO basta ter Vera Fisher ( V - F ) 

    <-> = Bicondicional, ou seja que para ser VERDADEIRO, basta que os dois sejam, tenham o mesmo valos ( v,v ) ou ( f,f )

    Logo, a resposta certa é a questão " A" 

  • Infelizmente não é tão fácil quanto parece, afinal existem duas disjunções: o OU é uma disj. inclusiva, e o OU...OU..., uma disj. exclusiva! 

  • So lembrar da tabuada da tabela

    ^ = tudo v da v

    v = tudo f da f

    v = tudo igual da f

    > = vamos fazer um filho 

    <> = tudo igual da v ( ao contrário do ou.. ou)

  • P    Q   P^Q   PvQ   Pv-Q    P->Q    P<->Q

    V    V     V       V       F         V           V

    V    F     F       V       V         F            F                              <-------------------            

    F    V     F       V       V         V            F

    F    F     F        F       F         V           V

  • GABARITO: LETRA  A
    MACETINHO: Tabuada lógica 

    ^ (e) - Tudo V dá V;
    V (ou) - Tudo F dá F;
    V (ou...ou) - Iguais dá F, diferentes dá V;
    --> (se...então) - Vera Fischer dá F;
    <--> (se e somente se) - Iguais dá V, diferentes dá F.

    FOCO!

  • Simples distinção:

    DISJUNÇÃO EXCLUSIVA: so será verdadeira se as proposições forem diferentes.

    BICONDICIONAL: so vai ser verdade se as proposições forem iguais.

     

     

    GABARITO ''A''

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/TwjKDJvwJCM
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

  • Bicondicional com proposições de valores distintos sempre será falso, Gabarito letra A

  • Quando você pega o fio da meada da tabela vdd, as questões viram mamão com açúcar

  • A Versa Fisher indo ooo, só toma cuidado quando ela volta kkkk

  • Bicondicional = VV= V ..... FF=V

    PC BA 2022


ID
1357975
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dentre as alternativas a seguir e considerando os conectivos lógicos, a única incorreta é:

Alternativas
Comentários
  • O valor lógico do condicional entre duas proposições só será falso quando a primeira for verdade e a segunda falsa.

    Alternativa C incorreta.

  • Conjunção: Só é verdadeiro quando ambas proposições forem verdadeiras (V e V = V)

    Disjunção: Só é falsa quando ambas proposições forem falsas (F ou F = F)

    Condicional: Só é falsa quando uma proposição for verdadeira e outra falsa (Se V, então F = F)

    Bicondicional: Só é verdadeira quando ambas proposições forem verdadeiras ou falsas (V se e somente se V = V / F se e somente se F = F)

    Pesquisem sobre tabela da verdade de operadores lógicos!!

  • a) Só é verdadeiro quando ambas as proposições forem verdadeiras.

    b) Só é falso quando ambas as proposições forem falsas.

    c) É falso quando for V então F. Em todos os outros casos será verdadeiro.

    d) É verdadeiro quando ambas as proposições forem verdadeiras ou ambas forem falsas. Nos outros casos será falso.

  • Alternativa C: O valor lógico do condicional entre duas proposições é falso se o valor lógico da primeira proposição for verdadeiro e o valor lógico da segunda proposição for falso - p(V) -> q(F) = F.

    * É válido ressaltar que a alternativa D está correta, pois estaria falsa se dissesse: "O valor lógico do bicondicional entre duas proposições é verdade APENAS se os valores lógicos das proposições forem falsos."

  • Não entendi porque a alternativa C é a correta, pois o valor lógico do condicional entre duas proposições só será Falso se a primeira dor verdade e segunda Falsa! Pra mim, a C é a mais errada e todas!

  • ATENÇÃO!  Esta pedindo a incorreta.



  • BICONDICIONAL

    SÓ SERÁ VERDADEIRA QUANDO AMBAS AS PREPOSIÇÕES FOREM VERDADEIRAS OU FALSAS.
  • Só é falsa quando uma proposição for verdadeira e outra falsa (Se V, então F = F) ou famoso Vamos Fazer um Filho


  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/ytinZzFLTjw
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

     

     

     

  • Condicional “SE ENTÃO” V F = F (BIZU - VAMOS FAZER UM FILHO VVF)

    o primeiro deve ser verdadeiro o segundo falso (item errado)

    letra c


  • ESTÁ  AJUDANDO  MUITO  IVAN TEUS  VÍDEOS


  • Erro: Condicional ----> se..., então V e F dar Falso.

    Dica: se o primeiro resultado for V (vai) e o segundo for F (Fugir) o resultado será F (Foge), então para lembrar você sempre fala assim na Condicional: Se Vai Fugir ? Então Foge !

    Sendo assim só será condicional se Vai Fugir ! Se o primeiro resultado for V e o segundo F. 

    Espero que entendam

  • em um estrutura de condicional composta, só será falsa caso a primeira componente seja verdadeira e a segunda seja falsa. 

    Caso contrário, sempre será verdadeira.
  • Galera!!!!!!!!

    A letra D também está incorreta, não?!?!

  • Essa letra D deu dúvida, mas não está errada. Pois não vem com a palavra somente, ela expõe apenas um dos dois jeitos da bicondicional ser verdade!

  • Não, Cíntia. Na bicondicional há duas possibilidades de ser verdadeira: quando as duas proposições forem verdadeiras ou quando as duas proposições foram falsas. A alternativa fala da segunda hipótese, sem excluir a primeira, de modo que está correta. Já a letra c está incorreta porque a condicional somente é falsa quando a primeira proposição for verdadeira e a segunda, falsa.


  • PROPOSIÇÃO            CONDIÇÃO PARA SER VERDADEIRA

    P ^ Q                              ambas sejam V

    PvQ                                ao menos uma deve ser verdadeira

    P->Q                               A primeira não pode ser V e a segunda não pode ser F, nessa ordem

    P< ---- > Q                            Ambas devem ser ou V ou F

  • Para o valor lógico da condicional ser falso é só lembrar de V com F=F vera fixer


  • De acordo com o enunciado, trata-se de uma análise direta da Tabela-Verdade:



    Assim, analisando todas as alternativas, verifica-se que a incorreta é a letra C, pois o valor lógico do condicional entre duas proposições é falso se um dos valores lógicos das proposições for verdadeiro e o outro falso.

    Resposta C)

  • Conjunção (v)              Disjunção (^)           Disjunção exclusiva ( v )        Condicional (-->)             Bicondicional (<-->)

            V                                  F                                      F                                          V                                      V

            F                                  V                                      V                                          F                                      F 

            F                                  V                                      V                                          V                                      F

            F                                  V                                      F                                          V                                      V

    'V' qd todas                  'F' qd todas                   'V' qd os valores lógicos      'F' qd o anteced.         'V' qd as propo. tiverem 

    as propo.                      as prop. forem               das propo. forem                 for 'V' e conseq.            valores lógicos iguais  

    forem 'V'                       'F'                                    diferentes.                             for 'F'     

  • GABARITO: LETRA  A
    MACETINHO: Tabuada lógica 
    ^ (e) - Tudo V dá V;
    V (ou) - Tudo F dá F;
    V (ou...ou) - Iguais dá F, diferentes dá V;
    --> (se...então) - Vai Fugir dá F;
     (se e somente se) - Iguais dá V, diferentes dá F.

    FOCO

  • Fui louca marcando as corretas e depois de errar muito vi que era para analisar a IN COR RE TA

    Questão fácil... a pressa é, realmente, inimiga da perfeição.

     

    Alternativa C.

  • Mateus coelho

    seu pensamento está certo mas a questão pediu a INCORRETA

    seria LETRA C, pois a condicional é falsa apenas quando V --> F VERA FISHER

  • pessoal na duvida vai na mais errada, para nao confundir.

    levem como macete essa ideia.

    Bons estudos!!!!

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/ytinZzFLTjw
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

  • IBFC ama a VERA FISHER. Ela está em 80% das questões. 

  • Nos casos de condicional, é simples: Se as proposições contém valores iguais então é verdadeira, se tem valores distintos então será falso

    Gabarito letra C

  •  a) Correta - V ^ F = F (Pois conjunção "^" é onde tudo V dará V);

     b) Correta - V v F= V (Pois disjunção "v" é onde tudo F dará F);

     c) Incorreta - V --> F = F (Pois condicional "-->" segue a regra Vera Fisher ou Você Fez);

     d) Correta - F <--> F = V (Pois bicondicional "<-->" é onde os iguais são V e diferentes são F).

    GABA: letra C

  • Olá concurseiros!

    Vejam a resolução da questão em video, aproveitem para conhecer o nosso canal:

    https://www.youtube.com/watch?v=g4fiwDaddFM

  • Nessa usei o macete do se entao que é V F (VAI FUGIR) É F ou seja as demais combinações, inclusive F V são verdadeiras. Por isso, a questão C está incorreta.

  • Já vi essa questão umas 10x em provas diferentes.

  • O ideal para a resolução dessa questão e conhecer a tabela de cada um dos conectivos. O que de certa forma é considerado algo fácil.

  • Na condicional só será falso quando for Vera Fischer.


ID
1357978
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A frase “Se Carlos trabalha, então ganha dinheiro” eqüivale logicamente à frase:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    (P --> Q) <=> (~P v Q)

    Tá caindo direto em várias bancas.

  • Chamemos a condição "Carlos trabalha" de p e o resultado "ganha dinheiro" de q. A tabela verdade da condição , (p--->q), se dá por:

    p  |  q  |  (p--->q)  

    V |  V  |     V     |

    V |  F  |     F     |

    F |  V  |     V     |

    F |  F  |     V     |

    Fazendo por tentativas ou decorando, acha-se que o correspondente dessa tabela verdade é:

    p  |  q  |   ~p     |  (~pvq)

    V |  V  |     F     |     V

    V |  F  |     F     |     F

    F |  V  |     V     |     V

    F |  F  |     V     |     V

    Isso representa a negação da primeira premissa "Carlos não trabalha" em disjunção "ou" com a segunda "ganha dinheiro". Letra d)

  • Não entendi esse teu raciocinio ai Cicero de tentativa e decorar!!

  • quando houver "SE, ENTÃO" com as duas proposições verdadeiras basta negar a PRIMEIRA, adicionar "OU" e copiar a SEGUNDA.


    Houve "se, então"  na questão; “Se Carlos trabalha, então ganha dinheiro” . As duas verdadeiras.


    Nega a primeira "Carlos não trabalha" poe o "OU" e copia a segunda "ganha dinheiro"



    d) “Carlos não trabalha ou ganha dinheiro”



  • ~(p->q) = ~q->~p    ;   ~pvq

  • O melhor é entender primeiro a lógica dos conectivos com argumentações validas, e ver como de fato eles funcionam, depois passando para questoes com proposiçoes mais abstratas nas quais vc nem quer saber o que tá escrito nas proposiçoes só olha conectivos  e seus respectivos resultados lógicos.    

  • Pessoal, até onde sei. 

    Devemos negar o conectivo de uma condicional com uma conjunção e não uma disjunção.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/sGUr6JCS6EU
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

     

     

     

  • macete - EQUIVALÊNCIA

    SE ENTÃO   para OU    

    OU para SE ENTÃO

    1º NEGA  2ºREPETE  

     “Se Carlos trabalha, então ganha dinheiro” :

    Carlos NÃO trabalha (negou) OU  ganha dinheiro (repetiu) LETRA D.




  • Letra D

    P: Se Carlos trabalha, então ganha dinheiro

    A-->B

    Carlos não trabalha ou ganha dinheiro

    ¬A v B

    Equivalência da condicional, é o neymar (nega a primeira, mantém a segunda e troca o conectivo p/ ou)

  • cara a equivalencia pode ser a negação da negação...sE A ENTÃO B, FICA PRIMEIRA E NEGA A SEGUNDA, A E NÃO B, mas não a respsota no gabarito , então nega de novo o resultado, busca a equivalente, NEGA A PRIMEIRA OU AFIRMA A SEGUNDA.

  • equivalência de p-> q é ~p OU q / ~Q -> ~P / P ^~q .
    A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA "D"

  • P ^ ~Q... É negação( ou seja: não é equivalencia) de P --> Q

  • equivalência da condicional, bizu: nega renega, nega a 1° parte e mantém a segunda e troca a condicional pelo " ou "

  • p -> q    negações       MANE = MAntém "E" NEga    =  p ^ ~q

                                         VOLTA NEGANDO    =    ~q -> ~p

     

    p ->   equivalência      NEyMAR   =   NEga "V" MAntém  =    ~p v q   

                                      

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/sGUr6JCS6EU
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

  • questão assim é so negar a do casal permutar pela a disjunção e assumir a amante...

  • R: GABARITO LETRA D

    EQUIVALENCIA DO CONECTIVO "SE, ENTÃO": REGRA 1: inverte as proposições + nega tudo. REGRA 2: Troca pelo conectivo "OU" + nega a primeira proposição.

  • EQUIVALÊNCIA DA IMPLICAÇÃO É, NEGAR A PRIMEIRA + OU+ MANTÉM A SEGUNDA

  • NEGA A 1*

    TROCA O CONECTIVO (SE, ENTÃO = > OU)

    E MARCA A ALTERNATIVA = D

    AVANTE GALERA, AINDA VAMOS SER APROVADOS EM UM CONCURSO, NOSSA HORA ESTA PRÓXIMA.

  • GABARITO: LETRA D

    As equivalências da condicional são as seguintes: 

    1) Se P então Q = Se não Q então não P.

    Ex: Se chove então me molho = Se não me molho então não chove 

    2) Se P então Q = Não P ou Q.

    Ex: Se estudo então passo no concurso = Não estudo ou passo no concurso 

    FONTE: QC

  • regra do neymar ou seja NEGA a primeira e mantem a segunda e troca o SE ENTÃO por OU

  • Aqui o Neymar não BENGA kkkk


ID
1357981
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nas várias distribuições Linux, os navegadores que rodam nativamente nesse ambiente são:

I. Microsoft Internet Explorer
II. Mozilla Firefox
III. Google Chrome

Estão corretos os itens:

Alternativas
Comentários
  • Microsoft internet explorer é navegador do Windows

  • Gabarito letra B.

    O Internet Explorer, por ser um navegador nativo do Windows, não roda nativamente no linux, apenas por intermédio do WINE.
  • complementando as palavras do amigo acima, wini é um emulador que executa programas do Windows no Linux!

  • A quem possa interessar, NAVEGADOR também chamado de Browser.


  • o Bill Gates não ai dar esse mole de permitir que o W E rodasse em LINUX.

  • Só um adendo: Se na questão não estivesse escrito nativamente, a resposta certa seria a D, pois pode-se utilizar o emulador Wine para "emular" o ambiente Windows no sistema operacional Linux.

  • Ótimos comentários dos colegas!

  • Questão similar da CEPE/UNB para prova de técnico dp MPU em 2013

    O navegador internet explorer não pode ser executado no sistema operacional Linux, visto ter sido criado exclusivamente para ser executado no ambiente Windows.

    Errado, porque de fato o IE foi elaborado para ser executado somente no Windows, entretanto existe o emulador já citado nos comentários abixo, uma vez que por meio do emulador Wine é possível rodar o IE no Linux.

  • O ruim disso é que existem emuladores =/

  • GABARITO B

     

    Os dois navegadores: Google Chrome e o Mozila Firefox são softwares de domínio livre, assim como o sistema operacional linux e, por isso, são considerados softwares nativos.

  • Acertei só por pensar que a Microsoft é concorrente da Linux. Por isso um browser criado por um não rodaria no outro. E os outros são aplicativos grátis que qualquer um pode baixar kkkkk

  • TODOS os navegadores rodam no linux, mas os navegadores que rodam NATIVAMENTE depende da versão instalada, eles podem ser: Mozilla Firefox, Google Chrome, Netscape, QupZilla, Epiphany e muitos outros.

     

    O  Microsoft Internet Explorer e o safari NÃO são navegadores NATIVOS entretanto o usuario pode instalá-los posteriormente.

  • O INTERNET EXPLORER não roda no LINUX.

  • I. Microsoft Internet Explorer

    windows

  • GABARITO B!

    Lembrando que para instalar aplicativos do Windows que não rodam no Linux, podemos utilizar do Wine, geralmente instalado por intermédio do terminal.

  • navegador da MICROSOFT não roda nativamente no LINUX

  • Microsoft concorrente


ID
1357984
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Identifique abaixo a única alternativa que apresenta um programa de correio eletrônico que utiliza integralmente do conceito de Computação na Nuvem (Cloud Computing):

Alternativas
Comentários
  • Letra D. O webmail GMail, da Google, é executado na nuvem da Google.

    Mozilla Thunderbird e Outlook Express são programas de correio eletrônico, que devem ser instalados no computador do usuário. Microsoft OneNote é um programa do Microsoft Office para anotações, fotos, lembretes, etc.

  • o webmail GMail é o único web mail, ou seja, para utilisa-lo vc deve acessar a internet. outlook e thunder são clientes de e-mail.

  • Mozilla Thunderbird é um cliente de e-mails e notícias da Mozilla Foundation, mesma criadora do Mozilla Firefox. Acessa também arquivos XML, Feeds (Atom e RSS), bloqueia imagens, tem filtro anti-spam embutido e um mecanismo que previne golpes por meio das mensagens

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mozilla_Thunderbird 

  • Eh facil de gravar, G m a i l = N U V E M

  • Só poderia ser o Gmail - Google Mail, visto que entre as opções estão Mozilla Thunderbird e Outlook Express. Se não pode ser o Thunderbird, também não poderia ser o Outlook.

  • Questão bem desatualizada. O OneNote só trabalha em nuvem, praticamente, hoje.
  • Eis a questão, na ÍNTEGRA o serviço gmail é executado na nuvem...

  • Ramom acho que você quis dizer ONEDRIVE

  • O OneNote não é um programa de correio eletrônico.

  • Autor: Fernando Nishimura, Professor de Informática, de Noções de Informática

    Letra D. O webmail GMail, da Google, é executado na nuvem da Google.

    Mozilla Thunderbird e Outlook Express são programas de correio eletrônico, que devem ser instalados no computador do usuário. Microsoft OneNote é um programa do Microsoft Office para anotações, fotos, lembretes, etc.

  • Letra D. O webmail GMail, da Google, é executado na nuvem da Google.

    Mozilla Thunderbird e Outlook Express são programas de correio eletrônico, que devem ser instalados no computador do usuário. Microsoft OneNote é um programa do Microsoft Office para anotações, fotos, lembretes, etc.

    Autor: Fernando Nishimura

  • Letra D. O webmail GMail, da Google, é executado na nuvem da Google.

    Mozilla Thunderbird e Outlook Express são programas de correio eletrônico, que devem ser instalados no computador do usuário. Microsoft OneNote é um programa do Microsoft Office para anotações, fotos, lembretes, etc.

    Autor: Fernando Nishimura

  • fiquem em dúvida por conta da expresão "programa de correio eletrônico", o gmail não seria um programa, e sim um serviço online.

  • nunca, kkk iria acertar essa questão só por sorte

  • Como falou em nuvem achei que se poderia ser google drive e não o Google Mail


ID
1357987
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Tanto em uma Internet, como numa Intranet, quando digitamos o endereço de um recurso disponível na rede, como um site, estamos tecnicamente nos referindo a uma:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    TCP é o conjunto de protocolo de controle das transmissões, o protocolo de Internet. HTTP é o protocolo de transferência de hipertextos. E RFC é a sigla de Request for Comments, um tipo de documento em texto plano com as especificações de um padrão da Internet, como o RFC1738 das URLs e o RFC2822 do correio eletrônico

  • complementando:

    URL - Uniform Resource Locator. Em português: Localizador-Padrão de Recursos. É o endereço de um recurso (não somente um site, mas também arquivos, impressoras, etc.).

  • Em outras palavras, url é um endereço virtual com um caminho que indica onde está o que o usuário procura, e pode ser tanto um arquivo, como uma máquina, uma página, um site, uma pasta etc. Url também pode ser o link ou endereço de um site.


    Um URL é composto de um protocolo, que pode ser tanto HTTP, que é um protocolo de comunicação, FTP que é uma forma rápida de transferir arquivos na internet etc.

    O formato das URL é definido pela norma RFC 1738.


  • Alternativa correta:

    c) URL.


  • URL (Uniform Resource Locator) --> protocolo://domínio/caminho/recurso (sendo que o "caminho" seria como uma pasta do servidor e o "recurso" não é obrigatório). Dentre os protocolos de navegação, temos basicamente o HTTP e HTTPS (http + SSL = navegação segura por meio de criptografia/certificação digital).  Como exemplo de URL temos: http://www.globo.com/fantastico/medidacerta.htm

  • URL é o endereço de um recurso quer dizer: Localizador Padrão de Recursos.

  • URL (Uniform Resouce Location – Localizador Padrão de Recursos) é um endereço de recursos disponíveis em redes de computadores, em outras palavras é o endereço virtual de arquivos, impressoras, sites, etc. Nas redes TCP/IP e são aplicáveis tanto para internet como para intranet.

  • Request for Comments (RFC (acrónimo; em português, "pedido de comentários") são documentos técnicos desenvolvidos e mantidos pelo IETF (Internet Engineering Task Force) [1] [2], instituição que especifica os padrões que serão implementados e utilizados em toda a internet.

    Cada um deles deve detalhar o funcionamento de todos os aspectos do protocolo proposto. A RFC 3286, por exemplo, possui todas as especificações necessárias para a implementação do controle de fluxo de dados, também conhecido como streaming, e assim permitir que sites como o Youtube, Vimeo e DailyMotion funcionem.

  • Resposta correta: LETRA C, URL

    -

    Muita gente pode confundir com HTTP que é um Protocolo de Transferência de Hipertextos, que permite a transferência de documentos da Web, de servidores para seu computador.

  • "localizador uniforme de recursos". Um URL se refere ao endereço de rede no qual se encontra algum recurso informático, como por exemplo um arquivo de computador ou um dispositivo periférico.

    Bons Estudos!

  • Para os não assinantes letra C

  • Muita gente foi no http que é o protocolo e não url"que se refere ao site digitado"


ID
1357990
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma planilha, tanto no ambiente Microsoft Office como no BrOffice, identifique a alternativa que apresenta o intervalo de células nas colunas B a F e linhas 5 a 15:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    De B5 até F15.

    Dois pontos significa ATÉ e o endereço de uma célula sempre será letra+número.

  • Letra B.

    De B5 até F15.

    Dois pontos significa ATÉ e o endereço de uma célula sempre será letra+número.

  • LETRA B

    CBMSE; PMSE; AGEPEN-SE

  • GABARITO B

     

    Dois pontos (:) significa ATÉ.

    Ponto e vírgula (;) significa E.

  • Não compreendi essa questão. Se alguém puder comentar melhor a resolução da questão agradeço.

  • Colunas B a F

    linhas 5 até 15:

    : Os dois pontos são o operador de referência que trabalha com todo intervalo entre duas referência.(significa até).

    O sinal de ; (ponto e vírgula) significa (E). Exemplo: B5;F15 Isso iria mudar todo resultado.

    Simplificando :

    B5:F15

    Espero ter ajudado.

  • Pouca noção de Excel já mata essas questões básicas.


ID
1357993
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As redes de computadores que interligam dispositivos numa rede local sem fios é denominada, tecnicamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Wi-Fi é Wireless Fidelity, definido pelo IEEE 802.11 e suas especificações.


  • Cassiano, você está errado. 

    WAN - WIDE Area Network, não wireless.

    WPAN - WIRELESS Personal Area Network. (Bluettoth é mais utilizado).

    LAN - Local Area Network.

    Wireless LAN ou WLAN (Wireless Local Area Network) é uma rede local que usa ondas de rádio para fazer uma conexão Internet ou entre uma rede.

    Gabarito: Letra A!

  • Fico com a letra A. 

    Rede delonga distância (WAN) - Wide Area Network,ou rede de longa distância

    Uma WANintegra equipamentos em diversos locais geograficamente, ou seja, com ou sem fio, abrangendo países econtinentes como a Internet. As WAN normalmente são de caráter público, geridaspor um operador de telecomunicações. 

    Esse é o conceito de WAN, que não tem nada a ver com o conceito de wireless. Acredito que o amigo cassiano zago não está errado quando dá o conceito de Wi-Fi, mas que hoje já é utilizado para designar redes sem fio, porém acredito também que está confundido com o conceito de Wireless Personal Area Network ou rede pessoal sem fio, que, pelas iniciais dos nomes, pode confundir com a sigla WAN - Wide Area Network, ou rede de longa distância.   

    Espero ter ajudado. 

    Por eliminação: Letra A


  • Cassiano: "...é uma marca registrada da Wi-Fi Alliance. É utilizada por produtos certificados que pertencem à classe de dispositivos de rede local sem fios (WLAN) baseados no padrão IEEE 802.11. Por causa do relacionamento íntimo com seu padrão de mesmo nome, o termo Wi-Fi é usado frequentemente como sinônimo para a tecnologia IEEE 802.11...." Como o Fernando disse, não poderia ser WAN, pois ela também abrange rede cabeada. Wi-fi não é só uma marca, mas funciona como uma espécie de certificado. A definição do termo Wi-fi como tecnicamente está correta. http://www.infowester.com/wifi.php#historia

  • Não entendi a discussão abaixo, gostaria que alguém explicasse melhor.

    Afinal a questão fala em rede local, então não tem nada a ver com WAN, pois as Wans são redes geográficas, que abrangem muitos países.

    Concordo que essa banca não é boa.


  •  Wi-Fi (IEEE 802.11) – Redes LAN sem fio

    Como  o  nome  já  diz ,  esta  arquitetura  de  rede  não  utiliza  cabos  de  cobre  nem  fibra  óptica.  Os

    sinais são transmitidos entre os computadores através de ondas eletromagnéticas.

    Wi-Fi  é,  portanto,  uma  arquitetura  que  especifica  o  funcionamento  de  uma  WLAN  (Wireless

    LAN,  ou  LAN  sem  fio).  Note  que  WLAN  é  um  termo  genérico,  pois  significa  qualquer  “rede

    local  sem  fio”,  porém  Wi-Fi  é  o  termo  que  designa  essa  tecnologia,  também  conhecida  como

    802.11. (Porque essa arquitetura de redes foi padronizada segundo a norma 802.11 do IEEE.)

    Na  verdade,  Wi-Fi  significa  Wireless  Fidelity   (ou  Fidelidade  sem  fio)  e  é  um  “título”  dado  a

    todos o  equipamentos  (e programas) que  “seguem  à  risca”  a  cartilha  proposta  pelo  padrão  IEEE

    802.11.  Portanto,  se  um  equipamento  mereceu  o  título  de  Wi-Fi,  é  sinal  de  que  ele  é

    perfeitamente  compatível  (ou  sej a,  está  em  concordância)  com  os  padrões  descritos  para  redes

    locais sem fio.

    Livro - Informática para Concursos: Teoria e Questões - João Antonio Carvalho


  • Rede LOCAL sem fio. 

  • Para quem ficou na dúvida

     

    O CORRETO É:

     

    PAN - Personal Área Network

    Rede pessoal, pode ser Wifi ou até Bluetoth.

     

    LAN - Local Área Network

    Rede local, é a rede de um prédio, casa, empresa.

    É comum as bancas trocarem por WIFI, o que não está errado, apesar de não ser o nome técnico.

     

    MAN - Metropolitan Área Network

    Rede que alcança uma grande área, geralmente a de uma cidade ou um gupo de cidades.

     

    WAN - Wide Área Network

    Rede a nível mundial, é a internet propriamente dita. Pode-se dizer que é a junção de todas as anteriores.

     

    Pessoal, esse camarada com o nome de CASSIANO que agora mudou pra CEIFA DOR está BEEEEMMM ERRADO e está confundindo quem não conhece o assunto.

  • Tem muita asneira dita nesses comentários, pra comerçar pelo Ceifa Dor...WAN não é nem nunca foi Wireless Area Network, da uma pesquisada.

    Outra coisa Ceifa Dor, seu copy paste do wikipedia do que é wi-fi é puro fail, volta la no wikipedia e põe a página em inglês:

    "Wi-Fi or WiFi is a technology for wireless local area networking with devices based on the IEEE 802.11 standards"

    O termo o Wi-fi foi cunhado pela Wi-fi Alliance e todo produro que usa aquele simbolo preto e branco deles tem que pagar mas hoje em dia é licenciado pra produtos que obedecem o protocolo 802.11.

    A resposta sempre foi letra A

  • Wifi é uma rede de computadores??

  • A menos errada é a leta A

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra A.

    Wi-Fi é Wireless Fidelity, definido pelo IEEE 802.11 e suas especificações.

  • Uai Stefan, mas eu nunca disse que wan é wireless area network, dá uma revisada nos comentários, vc está postando as coisas sem saber quem falou o que

     

     

    Não entendi o que tem de errado com o meu post, posto que está conforme o texto em inglês, se vc puder descrever mais detalhadamente, agradeço!

  • Eu não acredito que errei essa questão.

  • Gabarito letra A

    Wi-Fi, por sua vez, é um tipo de wireless desenvolvido para a criação de redes locais de computadores, smartphones e videogames, usando roteadores. O termo Wi-Fi significa “Wireless Fidelity”. O termo foi registrado pela Wi-Fi Alliance, mas é utilizado para denominar qualquer tecnologia WLAN (Wireless Local Area Network).

  • Redação porca
  • GABARITO: LETRA A

    Wi-Fi é uma abreviação de “Wireless Fidelity”, que significa fidelidade sem fio, em português. Wi-fi, ou wireless é uma tecnologia de comunicação que não faz uso de cabos, e geralmente é transmitida através de frequências de rádio, infravermelhos etc.

  • DÁ ATÉ MEDO DE MARCAR.....

  • Simples...

    Correta A) WI-FI é uma rede local wireless. Rede Wireless significa rede sem fio.

    Errada B) ETHERNET é um protocolo de rede.

    Errada C) Conexão de internet de alta velocidade.

    Errada D) WAN siginifica Wide Area Network - Rede de longa distância ou rede de área alargada. É uma rede de computadores que abrange uma grande área geográfica, com frequência um país ou continente.

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    Questão bem tranquila! Uma das tecnologias mais usadas hoje em dia é o Wi-Fi, ou rede sem fio, que é utilizada para a transmissão de dados sem a necessidade de cabos.

    Gabarito: Letra A


ID
1357996
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma das ferramentas típicas utilizadas para a criação de Grupos de Discussão, ou Lista de Discussão, é especificamente o:

Alternativas
Comentários
  • ex: yahoo groups - onde é possível usar o correio eletrônico como montar grupos de discussão.

  • outro exemplo é o Google Groups


  • "O objetivo da lista de discussão é debater um assunto, via e-mail (correio eletrônico), com os participantes cadastrados nesta lista, configurando-se numa comunidade colaborativa virtual que se reúnem “em torno de interesses bem determinados e operam via e-mails como forma de contato” (MARCUSHI, 2001)".

    "Outra definição de lista de discussão é feita por Levy (1990): “O correio eletrônico permite enviar, de uma só vez, uma mesma mensagem a uma lista (que pode ser longa) de correspondentes, bastando indicar essa lista. Assim, não é necessário fazer fotocópias do documento, nem digitar diversos números telefônicos, um após o outro”.".

    "A lista de discussão é um endereço de e-mail para o qual um usuário envia uma mensagem. Esta mensagem é automaticamente enviada para todos os membros cadastrados nesta lista. Estas mensagens são recebidas através do e-mail de cada participante".

    "Os participantes podem a qualquer tempo colocar uma dúvida ou um tema na lista. A partir daí, os que puderem contribuir vão enviar seus e-mails de resposta que também serão recebidos por todos. Não é necessário instalar nenhum programa no computador para sua utilização, pois o único pré-requisito é possuir um endereço de e-mail".


    FONTE: http://www.virtual.ufc.br/cursouca/modulo_web2/parada_02/para_saber_mais/lista.html

  •  c) correio eletrônico.
  • A lista de discussão é uma forma de comunicação na Internet que utiliza o
    sistema de correio eletrônico
    como ferramenta básica de contato.
    A ideia é simples e funciona como um programa de computador de
    armazenar uma base de dados contendo os endereços de correio eletrônico
    dos participantes da lista e quando um participante envia uma mensagem
    para a lista esta é encaminhada aos demais.

    fonte:Estratégia

  • Não é possivel errar uma questão dessas muito facíl rrrs

  • VoIP – Telefonia IP

    A Comunicação de Voz em Redes IP, chamada de VoIP, consiste no uso das redes de dados que utilizam o conjunto de protocolos das redes IP (TCP/UDP/IP) para a transmissão de sinais de Voz em tempo real na forma de pacotes de dados.

    A sua evolução natural levou ao aparecimento da Telefonia IP, que consiste no fornecimento de serviços de telefonia utilizando a rede IP para o estabelecimento de chamadas e comunicação de Voz.

    Nessas redes são implementados protocolos adicionais de sinalização de chamadas e transporte de Voz que permitem a comunicação com qualidade próxima àquela fornecida pelas redes convencionais dos sistemas públicos de telefonia comutada ou de telefonia móvel.

  • Questãozinha cabulosa.

  • A lista de discussão é uma forma de comunicação na Internet que utiliza o
    sistema de correio eletrônico
     como ferramenta básica de contato.

  • Gabarito: C

    Correio eletrônico.

  • Minha contribuição.

    “O objetivo da Lista de Discussão é debater um assunto, via e-mail, com os participantes cadastrados nesta lista, configurando-se numa comunidade colaborativa virtual que se reúnem em torno de interesses bem determinados e operam via e-mails como forma de contato”.

    Primeiro ponto: podemos notar claramente que uma ferramenta essencial para a utilização de Listas de Discussão são os e-mails, que permitem o envio e recebimento de mensagens com o objetivo de proporcionar a troca de informações de forma otimizada.

    Uma vantagem das listas é que ela utilizava a infraestrutura do próprio e-mail, logo você não precisava acessar nenhuma página web para visualizar as mensagens. Por outro lado, havia poucas ferramentas de gerenciamento e, por vezes, era complicado encontrar conteúdos específicos. Tudo isso mudou com o advento dos Grupos de Discussão, que ganharam um formato mais parecido com um fórum.

    Os Grupos de Discussão seriam aqueles que são visualizados – em geral – por meio de uma página web, funcionando de maneira similar a um fórum de discussões. As mensagens são apresentadas no formato de postagens, moderadores concedem permissões de acesso e aprovam ou não mensagens, administradores definem regras e cuidam dos moderadores – e todo o grupo pode ser organizado em diversos tópicos.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!


ID
1357999
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quanto aos ambientes Linux e Windows e também ao Microsoft Office e BrOffice, analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta (de cima para baixo):

( ) O BrOffice somente funciona no ambiente Linux.
( )A extensão padrão das apresentações atuais do PowerPoint é PPTX.

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    O BrOffice pode ser instalado e executado em diversos sistemas operacionais, ao contrário do Microsoft Office, restrito ao Windows e Mac (e também iOs)

  • vou listar as extensões de arquivos mais cobradas em provas : documento do word - docx,  pasta de trabalho do excel - xlsx,  apresentação do power point - pptx

  • Extensão padrão ? 

    Para qual versão ?

    :(

  • A partir do Microsoft Office system 2007 até o atual 2013, o Microsoft Office usa os formatos de arquivo baseados em XML, como Word = .docx,    Excel = .xlsx e     PowerPoint = .pptx.

  • Errei por acreditar,  que o pptx seria precedido de ponto! 


  • Letra C.

     

    ( ) O BrOffice somente funciona no ambiente Linux. - F, funciona em qualquer sistema operacional.
    ( )A extensão padrão das apresentações atuais do PowerPoint é PPTX. - V, como a prova foi em 2014, sabe-se que essa é a extensão desde o Microsoft Office 2007 (o ponto antes da extensão só é necessário no uso do próprio arquivo, caso contrário o mesmo não entenderá que é uma extensão e sim o nome do arquivo).

  • IBFC adoooora essa frase "O BrOffice somente funciona no ambiente Linux " (F)

  • Word= DOC X

    Excel= XLSX

    Power point= PPTX

  • Esse modelo de questão pra mim é o pior, pois se voce tiver certeza de uma e não tive da outra, CE ta frito. Tem q acertar no chute meeeesmo... Essa foi tranquila, o examinador n estava de maldade n

    Ai é duas em uma, poww

  • GABARITO: LETRA C

    Principais Extensões Cobradas 

     

    DOC  –> Texto (Word)

    .DOCX –> Texto (Word 2007/2010, XML)

    .DOT  -> Texto (Word, modelo)

    .MDB  -> Banco de Dados (Access)

    .ACCDB –> Banco de Dados (Access 2007/2010)

    .PPT  -> Apresentação (Power Point)

    .PPTX -> Apresentação (Power Point 2007/2010, XML)

    .XLS   -> Planilha de cálculo (Excel)

    .XLSX  -> Planilha de cálculo (Excel 2007/2010)

    .ODS  -> Planilha de cálculo (Calc)

    .ODP  -> Apresentação (Impress)

    .ODB  -> Banco de Dados (Base)

    .FLV  -> Vídeo

    .MP3  -> Áudio(música)

    .AAC  -> Áudio(música)

    .OGG  -> Multimídia

    .WMA  -> Áudio (Windows Media Player, WMP)

    .WMV  -> Vídeo (Windows Media Player, WMP)

    FONTE: QC


ID
1358002
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Relacione as extensões de arquivo do BrOffice da coluna da esquerda com o seu respectivo aplicativo da coluna da direita:

(1) ODS         (A) Writer
(2) ODT         (B) Calc 
(3) ODP         (C) Impress

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    ODS - Open Document SpreadSheet - planilhas do LibreOffice/OpenOffice/BrOffice Calc

    ODT - Open Document Text - documentos do LibreOffice/OpenOffice/BrOffice Writer

    ODP - Open Document Presentation - apresentações do LibreOffice/OpenOffice/BrOffice Impress

  • (B) Cale? é novo esse aplicativo?? rsrsrs

  • Pra quem achou estranho, o site errou quando colocou "Cale" o correto é "Calc" que é o editor de planilhas do BROffice.

  • Na hora da prova vale tudo!!!   hehehehe...


    ODS   --> Soma (Calc)

    ODT  --> Texto (Writer)

    ODP --> aPresentação (Impress)

  • Letra D.

     

    Acrescentando que se ele colocasse a extensão OTT, seria o modelo do Writer.

  • Pra GRAVAR:

     

    odT - texto (writer)

    odS - Soma (calc)

    odP - power point (impress)

    odB - banco de dados (base)

    odD - Desenhos (draw)

    ODF: GENÉRICO 

  • Os bizus de alguns colegas são mais eficazes que os comentários dos professores 

  • Aplicativos LibreOffice e Suas Extensões

     

    1-Write___________________________>odT__________________________________Texto

    2-Callc____________________________>odS___________________________________Soma

    3-Impress_________________________>odP___________________________________Apresentação

    4-Base___________________________>odB____________________________________Banco

    5-Draw___________________________>odD____________________________________Desenho

     

    Erros Avise,Bons Estudos :)

     

  • O Bizu da galera é massa, o motivo é...

    ODS  --> S de spreadsheet "planilha em inglês" (Calc)

    ODT --> Texto nem vou falar kkkkkk (Writer)

    ODP --> Presentation "apresentação em inglês" (Impress)

  • Faço assim para lembrar:

    ODTexto (Textos - BROffice Writer)

    ODSoma (Planilhas - BROffice Calc)

    ODPower point (Apresentações - BROffice Impress)


ID
1358005
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Estado de Sergipe tem como capital Aracajú. Sobre a geografia do Estado, leia as sentenças abaixo, e assinale a alternativa correta:

I. Caracterizado pelo clima tropical atlântico no litoral e semi-árido no sertão, dentre os principais rios que constituem o Estado estão o São Francisco, Vaza- Barris, Sergipe, Real, Piauí, Japaratuba.
II. Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Lagarto, Itabaiana, São Cristóvão, Estância, estão entre os municípios mais populosos de Sergipe.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C

  • Podendo citar ainda a Barra dos coqueiros no item II

  • As 10 cidades mais populosas são: Aracaju, Socorro, Lagarto, Itabaiana, S. Cristóvão, Estância, Tobias Barreto, Itabaianinha, Simão Dias e N. S. da Glória.

  • Gab C

  • Localização Geográfica: região Nordeste do Brasil

    Limites geográficos: Oceano Atlântico (leste); Bahia (oeste e sul) e Alagoas (norte)

    Área: 21.910,348 km²

    Fronteiras com os seguintes estados: Bahia e Alagoas

    Clima: tropical (litoral) e semi-árido (interior)

    Relevo: planície litorânea com presença de várzeas e depressão na maior parte do território.

    Vegetação: caatinga no interior (região do semi-árido); mangues no litoral e faixa de floresta tropical.

    Ponto mais alto: Serra Negra (742 metros)

    Cidades mais populosas: Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Lagarto e Itabaiana.

    Principais recursos naturais: calcário, petróleo, gás natural e potássio.

    Principais rios: rio São Francisco, rio Vaza-Barris, rio Jarapatuba, rio Piauí e rio Real.

    Principais problemas ambientais:  poluição de rios, desmatamento, poluição do solo e erosão.

  • @paulo nobre, acho que faltou o Rio Sergipe ai!

  • PRA CIMA DELE E NAO DEIXA O INIMIGO AGIR. 

  • #PMSE

  • Letra C

    #PMSE

  • A BANCA JÁ COMEÇOU ERRANDO NO ENUNCIADO DA QUESTÃO, COLOCANDO O ACENTO " ´ " NO "U" DE ARACAJU 

  • No item I, o avaliador cobra conhecimentos sobre a geografia física do estado de Sergipe, especialmente em relação ao clima e à hidrografia.

    Sergipe é tradicionalmente classificado com dois tipos de clima, um tropical atlântico no litoral, que é mais úmido, e o semiárido no sertão, bem mais seco.

    Em relação à hidrografia, temos que dentre os principais rios que constituem o Estado estão o São Francisco, Vaza- Barris, Sergipe, Real, Piauí, Japaratuba.

    Resposta: C


ID
1358008
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sergipe está entre os menores Estados brasileiros em extensão territorial e está localizado na Região Nordeste. Sobre os aspectos históricos e geográficos de Sergipe, e assuntos pertinentes, leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta:

I. Centro do poder político-administrativo da cidade de Aracajú, a Praça do Palácio (atual Praça Fausto Cardoso), foi o ponto de partida para o crescimento da cidade, que se deu de forma desordenada quanto à ocupação do espaço. A organização física das ruas da cidade, a mobilidade urbana, o projeto urbanístico, nunca foram preocupações consideradas por seus dirigentes.
II. Aracaju foi uma das primeiras capitais brasileiras a ser projetada e possui transporte público integrado.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : letra B

  • Gabarito: LETRA B

    O erro da I está na palavra DESORDENADA. Aracaju (sem acento) é uma cidade PLANEJADA, portanto não foi desordenada.

  • Gab B

  • GAB: B 

    Mesmo quem não sabia, a resposta certa, já dava pra descartar a letra d e c, pelo constrale entre elas...

  • I. Centro do poder político-administrativo da cidade de Aracajú, a Praça do Palácio (atual Praça Fausto Cardoso), foi o ponto de partida para o crescimento da cidade, que se deu de forma desordenada quanto à ocupação do espaço. A organização física das ruas da cidade, a mobilidade urbana, o projeto urbanístico, nunca foram preocupações consideradas por seus dirigentes. ( ERRADO)
    II. Aracaju foi uma das primeiras capitais brasileiras a ser projetada e possui transporte público integrado.  ( CERTO)

    Gabarito C

  • ARACAJU CIDADE 3 CIDADE PLANEJADA É ORGANIZADA!

    RESPOSTA LETRA : B

  • GAB: B

     

    Aracaju foi uma das primeiras capitais brasileiras a ser projetada. O projeto desafiou a capacidade da engenharia da época, face à sua localização numa área onde predominavam pântanos e charcos. O desenho urbano da cidade foi elaborado por uma comissão de engenheiros, tendo como responsável Sebastião Basílio Pirro

    Centro do poder político-administrativo, a Praça do Palácio (atual Praça Fausto Cardoso), foi o ponto de partida para o crescimento da cidade, pois todas as ruas foram ordenadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, para terminar no Rio Sergipe.

     

    http://www.aracaju.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=45034

  • Pra cima deles e nao deixa o inimigo agir.

  • Quando vemos restrições de mais, em 90% dos casos a alternativa é falsa.

    EX: Nunca.

  • Item I - O centro do poder político-administrativo, atualmente chamado de praça Fausto Cardoso, foi o ponto de partida para o crescimento da cidade. Todas as ruas foram arrumadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, para desembocarem no Rio Sergipe. ITEM INCORRETO.

    Item II - Aracaju foi uma das primeiras capitais brasileiras a ser planejada e hoje conta com transporte público integrado. ITEM CORRETO.

    Resposta: B

  • Centro do poder político-administrativo, a Praça do Palácio (atual Praça Fausto Cardoso), foi o ponto de partida para o crescimento da cidade, pois todas as ruas foram ordenadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, para terminar no Rio Sergipe.

     

    II. Aracaju foi uma das primeiras capitais brasileiras a ser projetada e possui transporte público integrado. .

    GABARITO B

     


ID
1358011
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Conforme divulgado no site www.g1.globo.com de 15.10.2014: “0 Tribunal Regional Eleitoral está preparando as urnas para o segundo turno das eleições que será realizado no domingo (26.10).” Sobre as eleições 2014, leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta:

I. Jackson Barreto foi reeleito governador de Sergipe no primeiro turno.
II. Para reforçar a segurança nas eleições, alguns municípios contarão com apoio de tropas federais. O envio dos militares foi autorizado pelo Tribunal Superior Eleitoral com o objetivo de garantir a ordem na votação e apuração dos resultados.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  •   c) As afirmativas I e II estão corretas

  • Acredito que muitos ficaram em dúvida na afirmativa I). 

    Jackson Barreto era vice-governador de Marcelo Déda ambos eleitos em 2010. Em 02 de Dezembro de 2013 Marcelo Déda faleceu e Jackson Barreto assume o cargo de Governador do Estado. Nas eleições de 2014, Jackson Barreto, eleito pela 1ª vez em 2010 (como vice-governador), foi reeleito governador de Sergipe no 1º turno.

    Gabarito: c)

     

     

  • Passível de recurso, " O envio dos militares foi autorizado pelo Tribunal Superior Eleitoral com o objetivo de garantir a ordem na votação e apuração dos resultados." Quem autoriza é o presidente da República, o TSE requisita, mas quem autoriza é o Presidente da Republica.

    Neste link abaixo está bem claro:

  • II. Para reforçar a segurança nas eleições, alguns municípios contarão com apoio de tropas federais. O envio dos militares foi autorizado pelo Tribunal Superior Eleitoral com o objetivo de garantir a ordem na votação e apuração dos resultados.

    O Tribunal Superior Eleitoral autoriza? 

     

  • DESATUALIZADA!!!

  • Jackson Barreto não foi reeleito, foi eleito. O cargo de governador foi deixado por Marcelo Déda, assumindo Jackson Barreto que era vice do mesmo.

ID
1358014
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Foi divulgado no site www.g1.globo.com de 12.10.2014: “Simulado do Enem vai ser realizado em escolas estaduais de Sergipe. O Objetivo é identificar em qual área o estudo deve ser reforçado. Alunos se preparam para exame que seleciona candidatos para UFS- Universidade Federal de Sergipe.” Baseado no tema, analise as sentenças abaixo, atribua valores verdadeiro (V) e falso (F) e assinale a alternativa que representa a seqüência correta, de cima para baixo:

(   ) As questões do simulado são elaboradas conforme a metodologia do Enem, apesar da Universidade Federal de Sergipe (UFS) não utilizar o referido exame como critério de seleção para o ingresso na instituição.
(   ) O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica. Entre outros pontos, é também utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Além disso, há universidades que usam o resultado do Enem como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular.

Alternativas
Comentários
  • A forma de ingresso na UFS é pelo ENEM

  • Desde o ano de 2012 a UFS utiliza a nota do ENEM para a seleção dos alunos.

  • gab:B

  • Alex Alves, o gabarito é letra D.

    Gab: D

  • Item I - FALSO

    Em Sergipe, grande parte das universidades, incluindo a Universidade Federal de Sergipe (UFS), utiliza o referido exame como critério de seleção para o ingresso na instituição.

    Item II - VERDADEIRO

    O ENEM é uma prova elaborada pelo Ministério da Educação para avaliar os estudantes que concluíram o Ensino Médio. Apesar de atualmente ser amplamente adotado pelas faculdades como critério para ingresso no Ensino Superior, sendo o principal meio para conseguir uma vaga nas universidades federais do Brasil, esta avaliação não foi criada com este intuito. O objetivo inicial da criação do Enem era avaliar o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica.

    Nos últimos anos, pouco a pouco, algumas instituições de ensino superior estrangeiras, especialmente em Portugal, firmaram convênios para que alguns estudantes brasileiros consigam vagas por meio do Enem.

    O Enem é também utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni)

    Resposta: D

  • Difícil acreditar que as provas de nível superior eram assim...

  • UFS não utiliza o exame do Enem, está certo isso?

ID
1358017
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Os Conselhos de Desenvolvimento Municipais do Território Centro Sul Sergipano aprovaram plenamente o Projeto “Cidadania Rural”. O projeto está sendo desenvolvido pela Empresa de Desenvolvimento do Estado de Sergipe - Pronese, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, apostando no conhecimento como ferramenta de fomento ao desenvolvimento sustentável em conjunto com a legislação. Sobre o Projeto Cidania Rural, algumas definições pertinentes, leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta:

I. O Projeto “Cidadania Rural”, visa unicamente punir as ações que contribuam para a degradação do meio ambiente; considerando o trabalhador rural como responsável direto por esses atos.
II. O Projeto Cidadania Rural tem o objetivo de orientar contadores, advogados, produtores, trabalhadores rurais sobre direitos e deveres previdenciários e sobre as normas de segurança e saúde no trabalho.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Letra B, guerreiros!

  • Nascido da parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR com o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, o Projeto Cidadania Rural tem como objetivo divulgar, informar, disseminar e orientar o “homem rural” sobre a legislação previdenciária específica para o setor, promovendo assim a inclusão social do cidadão rural pelo pleno exercício de seus direitos e deveres, na condição de usuário ou beneficiário da Previdência Social e do SENAR.

    Público alvo:

    Profissionais da contabilidade;

    Professores e estudantes do curso de ciências contábeis e administração de empresas;

     

    http://www.sistemafaeb.org.br/senar/projeto-cidadania-rural/

    Profissionais de áreas afins à contabilidade;

    Produtores rurais.

    Objetivo:

    Expor, através de um circuito de palestras de cunho educacional, o desenvolvimento da atividade contábil e fiscal na área rural aos graduandos do curso de ciências contábeis e ao profissional contábil para incitar o futuro profissional e o profissional já atuante no mercado de trabalho, pelo interesse na prestação de serviço ao produtor, utilizando a contabilidade como ferramenta de gestão contábil, financeira e tributária da propriedade rural.

    http://www.sistemafaeb.org.br/senar/projeto-cidadania-rural/

  • "unicamente" ---> quase sempre é Falso nas questões IBFC


ID
1358020
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Governo de Sergipe desenvolveu alguns programas na área da saúde a exemplo do programa Bem Mulher, e do programa Conte Comigo. Baseado no tema, leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta:

I. O programa Bem Mulher é uma iniciativa do Governo de Sergipe para abrir junto à sociedade uma discussão profunda e abrangente em torno dos diversos aspectos determinantes da saúde da mulher (trabalho e renda, relações de gênero, violência, entre outros) através de estratégias da educação popular e utilização de elementos da cultura e arte. Ele é voltado ao desenvolvimento de estratégias para reduzir a mortalidade e as repercussões físicas, psíquicas e sociais do câncer do colo do útero e de mama, além das doenças sexualmente transmissíveis.
II. O programa Conte Comigo prevê a promoção, prevenção à saúde e redução de danos com grande aposta no papel central que os jovens podem desenvolver na abordagem de temas como drogas, sexualidade e gênero, DST/ AIDS, gravidez na adolescência, violência e cultura de paz, meio-ambiente e corporeidade, através de ações de educação em saúde que propiciem encontros e trocas de vivências e experiências entre os jovens.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Letra C, guerreiros!

  • Bem mulher

    Voltado ao desenvolvimento de estratégias para reduzir a mortalidade e as repercussões físicas, psíquicas e sociais do câncer do colo do útero e de mama, além das doenças sexualmente transmissíveis, o programa Bem Mulher é a iniciativa do Governo de Sergipe para abrir junto à sociedade uma discussão profunda e abrangente em torno dos diversos aspectos determinantes da saúde da mulher (trabalho e renda, relações de gênero, violência, entre outros) através de estratégias da educação popular e utilização de elementos da cultura e arte.

     

    Conte comigo

    O programa irá atuar na promoção, prevenção à saúde e redução de danos com grande aposta no papel central que os jovens podem desenvolver na abordagem de temas como drogas, sexualidade e gênero, DST/AIDS, gravidez na adolescência, violência e cultura de paz, meio-ambiente e corporeidade se darão através de ações de educação em saúde que propiciem encontros e trocas de vivências e experiências entre os jovens. Os sentidos que irão orientar as trocas de experiências e a abordagem dos temas serão a alteridade, a superação de preconceitos e a afirmação da vida.

    PÚBLICO ALVO

    O Programa Conte Comigo estará voltado prioritariamente a estudantes do ensino médio e o público previsto a ser capacitado para o papel de facilitador, mobilizador e monitor é de 192 jovens.

    http://saude.se.gov.br/index.php/programa-e-acoes/conte-comigo/

     

  • Eu não sabia nada sobre esse assunto, mas batou uma leitura atenta para ver se não havia nenhuma "palavrinha" contrariando o sentido do texto. E pronto. Acertei: Letra C.


ID
1358023
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Leia abaixo algumas informações pertinentes à economia e agricultura no Estado de Sergipe, analise, e assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Sergipe produz o proprio cimento

  • É só lembrar da Votorantim em Laranjeiras

  • GAB: D

  • d) As extensas jazidas de calcário fazem com que Sergipe seja um grande importador de cimento. Exportador

  • SD Torres 
    Pelos dados de 2016, os principais produtos EXPORTADOS do Estado de Sergipe são:
    1 Suco(sumo) da laranja.
    2 Suco de Abaicaxi.
    3 Recipientes tubulares, de alumínio, de capacidade não superior a 300 litros.
    4 Óleos essenciais , de laranja .
    5 Calçados cobrindo o tornozelo, parte supeior de borracha , plastico.

    http://www.sedetec.se.gov.br/economia-sergipana/

  • Grupo Votorantim (Laranjeiras), Itaguassu (Nossa Senhora do Socorro) e Mizu (Pacatuba) 

     

    http://www.infonet.com.br/noticias/economia//ler.asp?id=136618

  • Sergipe , grande exportador de cimento , nao importador 

    #pmse2018

     

  • (Exportador) RUMO #PMSE 

  • Dados da exportação e importação do estado de Sergipe:

    Exportações – 111,6 milhões de dólares.
    Suco de laranja: 42%.
    Cimento: 28%.
    Calçados: 13%.
    Açúcares: 6%.
    Outros sucos: 3%.
    Outros: 8%.

    Importações – 203,6 milhões de dólares.
    Adubos e fertilizantes: 29%.
    Trigo: 21%.
    Coque de petróleo: 10%.
    Máquinas e equipamentos: 10%.
    Fios e tecidos: 9%.
    Máquinas têxteis: 5%.
    Outros: 16%.

    Por Wagner de Cerqueira e Francisco
    Graduado em Geografia
    Equipe Brasil Escola

  • d) As extensas jazidas de calcário fazem com que Sergipe seja um grande importador de cimento. Exportador

  • EXPORTADOR. ele faz e manda pra fora.

    letra D

  • a) Em 2018, Sergipe foi o 6º maior produtor brasileiro de laranja. ITEM CORRETO.

    b) A atividade de extração de petróleo e gás natural no Estado é uma das mais relevantes para a economia sergipana. ITEM CORRETO.

    c) Em 2019, Sergipe foi o 4º maior produtor de milho em grãos do Nordeste. ITEM CORRETO.

    d) Sergipe é um importante EXPORTADOR de cimento – e não importador. ITEM INCORRETO. Gabarito da questão.

    Gabarito: D

  • D

    "As extensas jazidas de calcário fazem com que Sergipe seja um grande importador de cimento."

    • Não há lógica possuir extensas jazidas de calcário no Estado e ser importador, mas sim EXPORTADOR.
  • GABARITO: D

    SERGIPE É EXPORTADOR DE CIMENTO E NÃO IMPORTADOR.


ID
1358026
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Conforme divulgado no site www.jornaldodiase.com.br de 06.09.2014: “Na manhã desta sexta-feira, 5.09.14, o auditório da Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso - foi palco de um importante passo para a expansão da cobertura de esgotamento sanitário nos municípios do Estado. O Programa Águas de Sergipe recebe recursos.” Baseado no assunto e definições pertinentes, leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta:

I. O Programa Águas de Sergipe prevê o aumento de acesso à água potável e saneamento na bacia mais populosa do estado, reduzindo a poluição, promovendo a agricultura mais eficiente, melhorando a capacidade de Sergipe em ter uma gestão mais integrada da água e do setor de água mais resistentes.
II. O Programa Águas de Sergipe tem como objetivo, exclusivamente a despoluição da bacia do Rio São Francisco, que tem seu déficit de abastecimento de água coberto por transferências a partir da bacia do Rio Sergipe.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • II. O Programa Águas de Sergipe tem como objetivo, exclusivamente a despoluição da bacia do Rio São Francisco, que tem seu déficit de abastecimento de água coberto por transferências a partir da bacia do Rio Sergipe(não só do Rio Sergipe)

     

    GAB: A

  • O Águas de Sergipe tem como finalidade a melhoria da qualidade da água da Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe. O programa tem mais de 80 ações previstas para serem realizadas. A coordenação é da Semarh e fazem parte a Deso, a Cohidro e a Emdagro.

     

    http://www.faxaju.com.br/index.php/2018/03/01/jackson-visita-obras-de-recomposicao-da-adutora-do-sao-francisco-em-pedra-branca/

  • Ué tem alguma coisa errada nessa questão


ID
1358029
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo a Constituição do Estado de Sergipe são áreas de proteção permanente, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Art. 233. São áreas de proteção permanente, conforme dispuser a lei: os manguezais, as dunas, as
    áreas remanescentes da Mata Atlântica, as cabeceiras de mananciais, as áreas de desova das
    tartarugas marinhas, a serra de Itabaiana
    , as matas ciliares, todas as áreas que abriguem espécies
    raras da fauna e da flora, bem como aquelas que sirvam como local de pouso ou reprodução de
    espécies migratórias.

    Gab. D


ID
1358032
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo a Lei Estadual n° 4.364/01, que dispõe sobre o Regime Disciplinar dos Servidores das Carreiras Policiais Civis, são consideradas transgressões disciplinares de natureza grave, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Pela lógica..... A menos grave! Fui por dedução.
  • Art.8 da Lei 4.364

  • Gabarito: D

    Solicita-se do candidato o julgamento do item que não constitui transgressão de natureza grave. O art. 8º da Lei nº 4.364/2001 (que dispõe sobre o Regime Disciplinar dos Servidores das Carreiras Policiais Civis e dá providências correlatas), traz as transgressões disciplinares de natureza grave, enquanto o atr. 7º traz as transgressões disciplinares que não são consideradas graves, vejamos:

    XIX   - Manter relação de amizade ou exibir-se em público, habitualmente, com pessoas sob investigação ou praticantes contumazes de crimes ou contravenções;

    Portanto, a alternativa incorreta é D.

    As demais alternativas estão corretas, constituindo-se transgressões disciplinares de natureza grave, vejamos:

    a) CORRETO. Deixar de concluir, nos prazos legais, inquérito em que o indiciado esteja preso; (Lei nº 4.364/2001, art. 8º, XIII)

    b) CORRETO. Permitir o uso de arma de que tenha posse, por pessoa estranha à Instituição; (Lei nº 4.364/2001, art. 8º, XV)

    c) CORRETO. Negligenciar-se ou omitir-se na guarda do preso, maltratá-lo ou usar de violência no exercício da função policial; (Lei nº 4.364/2001, art. 8º, VII)


ID
1358035
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo a Lei Estadual n° 4.133/99, que dispõe sobre a Organização e Normas Gerais de Funcionamento da Polícia Civil e sobre as Carreiras Policiais Civis, são atribuições do Agente de Polícia Judiciária, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Letra A, porque não contém a palavra deliberar na norma.

  • Errei por causa da bendita "DELIBERAR"

  • Lei 4.133/99,

    Art. 26: São atribuições do Agente de Polícia Judiciária:

    IIEfetuar prisões em flagrante, busca pessoal, apreensões, bem como conduzir e escoltar presos; 

    Gabarito: A. Notem que não há o verbo deliberar no dispositivo legal.


ID
1358038
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo a Lei Complementar Estadual n° 33/96, que institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe, são características das fundações públicas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra: C

    Conforme:

    LEI COMPLEMENTAR N. 33 DE 26 DE DEZEMBRO DE 1996.

    Art. 12, II, 

    c) desempenho de atividade que, suscetível de execução também pelo setor privado, corresponda a um dever constitucional do Estado de Sergipe;

     

  • Art. 12 - São características centrais das entidades da Administração Indireta, além da criação,
    estruturação, denominação e fixação de atribuições e competências por lei específica:

    II - fundações públicas:
    a) personalidade de direito público;
    b) patrimônio próprio, formado por bens originariamente livres do Estado de Sergipe, ou do Estado de Sergipe e de outras fontes, para assegurar a realização do fim específico da entidade;
    c) desempenho de atividade que, suscetível de execução também pelo setor privado, corresponda a um dever constitucional do Estado de Sergipe;
    d) receita e quadro de pessoal próprio.

  • LETRA C

    desempenho de atividade que, suscetível de execução também pelo setor privado, 

  • Artigo 12

    Das Características Centrais

    São características centrais das entidades da Administração Indireta, além da criação, estruturação, denominação e fixação de atribuições e competências por lei específica:

    I - autarquias:

    a) personalidade de direito público;

    b) patrimônio, receita e quadro de pessoal próprio;

    c) desempenho de atividades exclusivamente públicas, inseridas nas atribuições constitucionais do Estado de Sergipe, ou, excepcionalmente, em caso de regime especial, de atividades que, podendo ser desempenhadas pelo setor privado, compreendam imperativo de segurança do Estado ou relevância de interesse coletivo.

     

    II - fundações públicas:

    a) personalidade de direito público;

    b) patrimônio próprio, formado por bens originariamente livres do Estado de Sergipe, ou do Estado de Sergipe e de outras fontes, para assegurar a realização do fim específico da entidade;

    c) desempenho de atividade que, suscetível de execução também pelo setor privado, corresponda a um dever constitucional do Estado de Sergipe;

    d) receita e quadro de pessoal próprio.


ID
1358041
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre o elemento “Forma" do ato administrativo e de acordo com a Lei Complementar Estadual n° 33/96, que institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe, assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

     

     

     

    De acordo com LC nº 33/96

    Institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe.

     

     

     

    Artigo 70

    Da Forma

    O ato administrativo deve ser praticado por escrito, salvo disposição legal em contrário ou em razão de urgência objetivamente comprovada e não simplesmente alegada.

     

     

    a) Errado.

     

    Parágrafo 1º

    Salvo disposição legal em contrário, a forma escrita não é exigível para os atos emanados de órgãos colegiados, não se lhes dispensando todavia o registro em ata ou outro instrumento que a substitua.

     

    b) Errada.

     

    Parágrafo 2º

    Relacionam-se com a forma do ato administrativo as formalidades a observar, como tais entendidas as que constituam o conjunto de atos ou fatos, ainda que meramente rituais, exigidos por lei para segurança da formação, expressão ou execução da vontade administrativa.

     

    c) Errada.

     

    Parágrafo 4º

     

    Observado o disposto no parágrafo anterior, consideram-se não essenciais à validade do ato administrativo as formalidades:

     

    I - omitidas ou defeituosamente realizadas, desde que se tenha produzido o resultado desejado sem ocorrência de lesão a direito do administrado;

    II - prescritas com o simples propósito de assegurar a boa marcha interna dos assuntos administrativos;

    III - estabelecidas para acautelar direitos disponíveis dos administrados, quando omitidas ou defeituosamente praticadas sem protesto, reclamação ou outro recurso de quem os titularize.

     

    d) Correta.

     

    Parágrafo 5º

    Sempre que a lei não prescrever forma específica, ter-se-á como válido o ato administrativo, quanto a esse requisito, pelo exclusivo fato de haver-se praticado por escrito.


ID
1358044
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca do “Poder Regulamentar do Estado”, tendo como base os conceitos trazidos pela Lei Complementar Estadual n° 33/96, que institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

     

    Complementando

     

     

     

    De acordo com LC nº 33/96

    Institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe.

     

     

    Artigo 94

    Das Vedações

     

     

    Sem prejuízo do disposto nos artigos anteriores, é vedado:

     

     

    I - incluir no regulamento matéria estranha à lei ou ao Decreto Legislativo regulamentado;

     

    II - revogar regulamento de lei ou de Decreto Legislativo em vigor, sem que outro regulamento seja simultaneamente expedido;

     

    III - fazer constar de regulamento, ostensiva ou dissimuladamente, qualquer restrição à liberdade e à propriedade de pessoas;

     

    IV - expedir regulamento que não seja como meio de disciplina e controle da discrição administrativa, de modo a assegurar-se uniformidade de comportamento da Administração e igualdade de tratamento a quantos tenham de com esta se relacionar;

     

    V - expedir regulamento que configure, explícita ou implicitamente, delegação legislativa;

     

    VI - constar de regulamento artigo que revogue disposições em contrário não especificadamente indicadas.

  • Gabarito: Letra B.

     

     

     

    De acordo com LC nº 33/96

    Institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe.

     

     

    Artigo 94

    Das Vedações

     

     

    a) Errado.

     

    Sem prejuízo do disposto nos artigos anteriores, é vedado:

    I - incluir no regulamento matéria estranha à lei ou ao Decreto Legislativo regulamentado;

     

     

    b) Correta.

     

     

    c) Errada.

     

    Sem prejuízo do disposto nos artigos anteriores, é vedado:

    III - fazer constar de regulamento, ostensiva ou dissimuladamente, qualquer restrição à liberdade e à propriedade de pessoas;

     

     

    d) Errada.

     

    Sem prejuízo do disposto nos artigos anteriores, é vedado:

    IV - expedir regulamento que não seja como meio de disciplina e controle da discrição administrativa, de modo a assegurar-se uniformidade de comportamento da Administração e igualdade de tratamento a quantos tenham de com esta se relacionar;


ID
1358047
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Administração Pública Estadual, no desempenho da função administrativa, reger-se-á por alguns princípios gerais. Acerca do tema, assinale a alternativa correta e de acordo com a Lei Complementar Estadual n° 33/96, que institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

     

     

    De acordo com LC nº 33/96

    Institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe.

     

     

    CAPÍTULO II

    DOS PRINCÍPIOS GERAIS

     

    Artigo 4º

    Da Enunciação

     

     

    a) Errada.

     

    A Administração Pública Estadual, no desempenho da função administrativa, reger-se-á pelos princípios gerais:

     

    I - do Estado de Direito, significando a conformação da função administrativa ao direito positivo e à revisão judicial dos atos que a expressem;

    II - da legalidade, significando a estrita submissão da função administrativa à lei, sem desvios ou abuso de competência, e unicamente para a realização do específico interesse público que determinou a outorga dessa mesma competência;

     

     

    b) Errada.

     

    A Administração Pública Estadual, no desempenho da função administrativa, reger-se-á pelos princípios gerais:

     

    III - da impessoalidade, significando o exercício da função administrativa de modo a não configurar promoção pessoal de agentes ou autoridades públicas, nem discriminações constitucionalmente injustificadas;

    IV - da moralidade, significando o dever de conformar a função administrativa aos padrões ético-constitucionais de probidade, decoro e boa-fé;

     

     

    c) Correta.

     

     

    d) Errada.

     

    A Administração Pública Estadual, no desempenho da função administrativa, reger-se-á pelos princípios gerais:

     

    VIII - da supremacia do interesse público, significando a prevalência desse interesse sobre o meramente individual ou corporativo, se incompatíveis, assegurando-se a estes, quando for o caso, as compensações previstas em lei;

    IX - da indisponibilidade do interesse público, significando a vedação de qualquer comportamento administrativo que importe renúncia total ou parcial de poderes, salvo autorização legal;

     


ID
1358050
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos “Servidores Públicos” e das normas constitucionais pertinentes, assinale a alternativa correta e de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra D


    SÚMULA 681
    É INCONSTITUCIONAL A VINCULAÇÃO DO REAJUSTE DE VENCIMENTOS DE SERVIDORES ESTADUAIS OU MUNICIPAIS A ÍNDICES FEDERAIS DE CORREÇÃO MONETÁRIA.


    SÚMULA 680
    O DIREITO AO AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO NÃO SE ESTENDE AOS SERVIDORES INATIVOS.


  • SÚMULA VINCULANTE 4

    SALVO NOS CASOS PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO, O SALÁRIO MÍNIMO, NÃO PODE SER USADO COMO INDEXADOR DE BADE DE CALCULO DE VANTAGEM DE SERVIDOR PÚBLICO OU DE EMPREGADO, NEM SER SUBSTITUÍDO POR DECISÃO JUDICIAL.

  • O que torna a alternativa a INCORRETA é a adição do texto "e em Lei complementar".

    a) Salvo nos casos previstos na Constituição Federal e em lei complementar, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado.

  • B) Súmula Vinculante 15: O CÁLCULO DE GRATIFICAÇÕES E OUTRAS VANTAGENS DO SERVIDOR PÚBLICO NÃO INCIDE SOBRE O ABONO UTILIZADO PARA SE ATINGIR O SALÁRIO MÍNIMO.

  • Sobre a letra D:

    Art. 7o da CF(direito dos trabalhadores urbanos e rurais, no caso deste inciso, também dos servidores públicos):

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim


    Art. 37 da CF:

    XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;

  • letra C, errada:

    SÚMULA 680, STF:

    O DIREITO AO AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO NÃO SE ESTENDE AOS SERVIDORES INATIVOS.


  • A) Salvo nos casos previstos na Constituição Federal, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial. (súmula vinc. 4)
    B) O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor púb. não incide sobre o abono utilizado para se atingir a salário mínimo.                    (súmula vinc.15).
    C) O direito ao auxilio-alimentação não se estende ao servidores inativos. ( sumúla vinc. 680)
    D) É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.  (súmula vinc. 681). GABARITO


  • GABARITO: D

    SÚMULA STF 681:
     
    "É INCONSTITUCIONAL A VINCULAÇÃO DO REAJUSTE DE VENCIMENTOS DE SERVIDORES ESTADUAIS OU MUNICIPAIS A ÍNDICES FEDERAIS DE CORREÇÃO MONETÁRIA."

    Bons estudos :DD
     

  • Memorizar as súmulas é complicado. Acertei pela lógica.

  • Resumindo o reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais não pode acompanhar índices federais

  • a letra C virou Súmula Vinculante 55 :


      O direito ao auxílio-alimentação NÃO se estende aos servidores inativos.

  • SV 42  

  • A questão envolve o conhecimento das Súmulas Vinculantes

    a) Salvo nos casos previstos na Constituição Federal e em lei complementar, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado. Nem ser substituído por decisão judicial -  É a literalidade da SV n°4

    b) SV n° 15: O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo.

     

    c) SV n° 55: O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos.

     

     (OBS: O advento desta súmula data do ano de 2016, antes esse possicionamento era disciplinado na súmula 680 do STF)

    Súmula 680: O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos.

     

    d) QUESTÃO CORRETA. SV n° 42: É INCONSTITUCIONAL A VINCULAÇÃO DO REAJUSTE DE VENCIMENTOS DE SERVIDORES ESTADUAIS OU MUNICIPAIS A ÍNDICES FEDERAIS DE CORREÇÃO MONETÁRIA.

    SÚMULA 681
    É INCONSTITUCIONAL A VINCULAÇÃO DO REAJUSTE DE VENCIMENTOS DE SERVIDORES ESTADUAIS OU MUNICIPAIS A ÍNDICES FEDERAIS DE CORREÇÃO MONETÁRIA.

  • Art 37, xiii: vedada a vinculacao e equiparacao de quaisquer especies remuneratorias p efeito de remuneracao de pessoal do serviço publico...

     

  • GABARITO: D

    a) ERRADO: SÚMULA VINCULANTE 4: Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.

    b) ERRADO: SÚMULA VINCULANTE 15: O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo.

    c) ERRADO: SÚMULA VINCULANTE 55: O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos.

    d) CERTO: SÚMULA VINCULANTE 42: É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.

  • Qconcursos, assim fica dificil, vocês põe os comentarios de uma questão em outra questão.
  • Nessas horas q o cursinho faz diferença! Estratégia neles! Gab D


ID
1358053
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Suponha que determinada mulher acaba de tomar ciência de que o seu marido a está traindo. Impelida por uma forte emoção, a esposa resolve atentar contra a vida do marido. Para tanto, desfere um tiro contra ele enquanto este dormia e foge do local. Nesse momento, um vizinho, que acabara de escutar o disparo, chama a polícia e a autoridade policial imediatamente se dirige até o local do fato. No local do homicídio, o delegado de polícia colhe algumas informações preliminares e se dirige até onde supostamente a autora se encontraria. Ao chegar no destino indicado encontra a autora chorando e desolada, não oferecendo resistência à prisão. Imediatamente, a imprensa se dirige ao local e passa a acompanhar o desfecho da ocorrência. A respeito do caso hipotético, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Súmula Vinculante nº 11, STF. Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

  • Gab. B


    Anulada? Aí não né IBFC. Prisão ilegal deve ser relaxada.


    Art. 310.  Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente: 


      I - relaxar a prisão ilegal;


    Bons estudos e boa sorte!



  • nulidade absoluta

  • Súmula Vinculante 11

    Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

  • A Situação hipotética tava tão interessante pra vir uma questão tão fácil! rs

  • a questão não caberia recurso, devido a palavra "ANULADA" e não "RELAXADA"?? 

  • Sobre o uso de algemas, é exceção, devendo ser devidamente justificada. Cabível nas seguintes hipóteses (PRF):

    P erigo à integridade física própria ou alheia;

    R esistência

    F uga iminente ou já tentada

     

  • SUMULA VINCULANTE NUMERO 11

  • Olha essa banca kkkk. Essa letra E tá demais kkk

  • As alternativas  são ridículas.  Fui por exclusão 

  • Mó textão pra serem feitas essas alternativas? haha... francamente

    o crime não compensa galera haha

  • A apresentação do custodiado algemado à imprensa pelas autoridades policiais não afronta o Enunciado 11 da Súmula Vinculante (“Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado”). Com base nessa orientação, a Primeira Turma julgou improcedente reclamação ajuizada por custodiado que, preso preventivamente por ordem judicial, fora apresentado algemado à imprensa por policiais civis estaduais. A Turma asseverou que a decisão judicial que determinara a segregação do reclamante não determinara o uso de algemas. Destacou que, embora evidenciado o emprego injustificado do referido artefato, seu manuseio decorrera de ato administrativo da autoridade policial, situação não abarcada pelo verbete, que se refere à prática de ato processual. As algemas teriam sido utilizadas um dia após a prisão, quando o reclamante já se encontrava na delegacia de polícia, tão somente no momento da exibição dos presos à imprensa. Assim, eventual responsabilização do Estado ou dos agentes envolvidos, decorrente dos fatos noticiados na inicial, deve ser buscada na via apropriada.
    Rcl 7116/PE, rel. Min. Marco Aurélio, 24.5.2016. (Rcl-7116)

  • A letra E tá demais kkkkkkkkk

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, bizarro!

  • Não existe problema algum na expressão ANULADA. Quando o Código Penal usa no art. 310 a expressão RELAXADA está usando como um sinônimo de ANULADA. Se não fosse assim qual seria o sentido da palavra “RELAXADA”? Talvez uma prisão suave, tranquila, bem leve, relaxa essa prisão cara tá muito TENSA!  (HAHAHAHAHH!)

    Mais uma vez falo “RELAXADA” no artigo 310 do CP é sinônimo de “ANULADA” não há impropriedade alguma em usar um termo pelo outro.

  • Uma tristeza não se fazerem mais provas nesse nível... 

  • QUE QUESTÃO RÍDICULA, FUI POR EXCLUSÃO NA LETRA B...MESMO ASSIM ELA ESTA ERRADA, POIS A PRISÃO NÃO SERÁ ANULADA E SIM RELAXADA!

  • Há dois erros na alternativa correta! (b)

    1º erro: O uso de algemas é permitido mesmo que a vítima não ofereça resistência, isso porque ainda restam duas hipóteses cabíveis (receio de fuga e perigo à integridade física)

    2º erro: Na eventual ilegalidade da prisão em flagrante, ela será relaxada e não anulada (institutos diferentes)

     

    questão nula. vlw . flw!

  • A questão aponta hipótese de "nulidade da prisão" porque justamente é o que está na Súmula Vinculante n. 11.

  • Ótimo comentário, José Júnior. Peço licença para fazer um adendo: há entendimento jurisprudencial no sentido de que a súmula vinculante nº 11 se aplicaria apenas nos casos de prisões processuais, não se aplicando na fase de investigação ou inquérito policial.

  • questão confusa.

  • Em relação à letra D:

     

    INFELIZMENTE, na prática é muito comum. A persecução penal como um todo acaba virando um grande espetáculo midiático, situação muitas vezes fomentada pela própria autoridade (civil ou militar) responsável pela prisão. É lamentável!

  • Na dúvida marca o que for a favor do ganso nesse tipo de questão! 

  • TODAS ERRADAS.

     

    Súmula Vinculante nº 11, STF. Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

     

    A LETRA B ESTÁ INCORRETA, POIS A AUTORIDADE POLICIAL TEM RESPONSABILIDADE SIM.

     

    AVANTE!!!!

     

  • Matheus PF, mas ao dizer "sem prejuízo da responsabilidade", quer dizer que ele a responsabilidade não é afastada, ou seja, ele responde, assim como descrito na súmula.

  • GABARITO B

     

    As demais alternativas são tão absurdas que nem há necessidade de ler o texto. Lendo somente as afirmações feitas nas alternativas já dá para matar a questão. 

  • Uso de ALGEMAS:

    P - erigo

    R - esistência

    F - uga

  • Só pra acrescentar...


    CPP, art. 292, parágrafo único. É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos médicos-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato. ( alteração da Lei nº 13.434/2017 ).

  • Aquele tipo de questão que a banca tenta inovar e acaba fazendo merda. A cespe está gostando de fazer estas coisas também.

  • Achei a questão horrível, mas da para eliminar A,C e D que estão muito erradas !!!!!

  • O delegado de polícia deve preferencialmente fazer uso de algemas nesse caso, pois a imprensa noticiará a imagem da prisão da autora e passará uma mensagem positiva à população de que o crime não compensa.

    é tipo assim, "- bota as algemas nela ai que tão filmando... sorria e acene!' huehuehuheuhuehuehuehuhuehuehuehuhueuehuheuhuehuehuu

  • Sumula vinculante 11

    Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado

  • Suponha que determinada mulher acaba de tomar ciência de que o seu marido a está traindo. Impelida por uma forte emoção, a esposa resolve atentar contra a vida do marido. Para tanto, desfere um tiro contra ele enquanto este dormia e foge do local. Nesse momento, um vizinho, que acabara de escutar o disparo, chama a polícia e a autoridade policial imediatamente se dirige até o local do fato. No local do homicídio, o delegado de polícia colhe algumas informações preliminares e se dirige até onde supostamente a autora se encontraria. Ao chegar no destino indicado encontra a autora chorando e desolada, não oferecendo resistência à prisão. Imediatamente, a imprensa se dirige ao local e passa a acompanhar o desfecho da ocorrência.

  • Na minha humilde opinião todas as alternativas estão incorretas, inclusive a letra B, o uso de algemas sem a efetiva necessidade configura abuso de autoridade (pacote anticrime).

  • "O delegado de polícia deve preferencialmente fazer uso de algemas nesse caso, pois a imprensa noticiará a imagem da prisão da autora e passará uma mensagem positiva à população de que o crime não compensa."

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Questão boba e mostra o nível das nossas leis, sempre protegendo aqueles que cometem crimes.

  • Alternativa D) foi o Datena que elaborou

  • Gabarito B por ser a opção menos JEGUE.

    Resposta baseada na Súmula Vinculante 11

    Só é lícito o uso de algemas em caso de Resistência e de Fundado receio de fuga ou de Perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

  • Questão "legal", banca NEM TANTO!

  • P _ perigo

    R _ resistência

    F _ fuga

  • Tudo dentro da legalidade, qualquer que seja o delito!

  • Anulada = relaxada....reclamam de questões difíceis, reclamam de questões fáceis...vai entender o que vocês querem!

  • O Código de Processo Penal traz em seu artigo 304 e seguintes as formalidades e procedimentos para a lavratura da prisão em flagrante, como a apresentação do preso a autoridade competente, a oitiva do condutor, das testemunhas, da vítima e o interrogatório do conduzido.


    O artigo 302 do Código de Processo Penal traz as hipóteses em que se considera em flagrante delito, vejamos: 1) FLAGRANTE PRÓPRIO: quem está cometendo a infração penal ou acabou de cometê-la; 2) FLAGRANTE IMPRÓPRIO: quando o agente é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; 3) FLAGRANTE PRESUMIDO: o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.


    No que tange a lavratura do auto de prisão em flagrante, atenção para o fato de que:


    1) na falta ou impedimento do escrivão qualquer pessoa poderá ser designada para lavrar o auto, após prestar compromisso legal;


    2) a inexistência de testemunhas não impede a lavratura do auto de prisão em flagrante, nesse caso deverão assinar duas testemunhas que tenham presenciado a apresentação do preso a autoridade policial (testemunhas de apresentação);


    3) no caso de o acusado se recusar a assinar o auto de prisão em flagrante, não souber assinar ou não puder assinar no momento, duas testemunhas, que tenham ouvido a leitura do auto na presença do conduzido, assinarão o auto.     


    A) INCORRETA: A prisão em flagrante poderá ser feita por qualquer do povo (facultativo) e deverá ser feita pela autoridade policial e seus agentes (obrigatório), artigo 301 do Código de Processo Penal. Vejamos que o artigo artigo 5º, LXI, da CF/88, traz que : “LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei:


    B) CORRETA: A súmula vinculante 11 do Supremo Tribunal Federal traz que o uso de algemas fora das hipóteses de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo a integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, estará sujeita a responsabilidade civil, disciplinar e penal do agente e de NULIDADE da prisão ou do ato processual:


    “Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado." (súmula vinculante nº. 11 do STF).


    C) INCORRETA: A brutalidade do crime por si só, nos termos da súmula vinculante 11 do STF (descrita no comentário da alternativa “b") não autoriza o uso de algemas. Uma das hipóteses em que a referida súmula autoriza o uso de algemas é quando houver fundado receio de fuga.


    D) INCORRETA: O fato de a imagem da prisão da autora ser divulgada na imprensa, por si só, não autoriza o uso de algemas nos termos da súmula vinculante 11 do STF (descrita no comentário da alternativa “b"). Uma das hipóteses em que a referida súmula autoriza o uso de algemas é quando houver perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros.


    Resposta: B


    DICA: Atenção com relação a leitura dos julgados, informativos e súmulas do STF e STJ.






  • por isso que as vezes prova de múltipla escolha é melhor do que certo/errado...

    tem como ir pelo bom senso e marcar a menos errada.

    se a B viesse numa prova certo/errado, quem estuda marcaria errado!

  • O STF é um lixo! pronto falei.


ID
1358056
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal, no capítulo “Dos Direitos e das garantias individuais”, reconhece a casa como asilo inviolável do indivíduo. A respeito do tema, assinale a alternativa que corresponde aos exatos termos do texto constitucional:

Alternativas
Comentários
  • Olá amigos do QC, 

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL --TÍTULO II ---- CAPÍTULO I ---- ART. 5° ----- ITEM XI :

    'A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia , por determinação judicial.'

    Grande abraço e bons estudos


  • a questão aqui é a decoreba!

  • Gabarito: A

    Conforme o art. 5º, XI, CF88:

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;


    Aprofundamento: 

    Situação e horário permitido:

    Flagrante delito, desastre ou prestar socorro --> qualquer hora do dia ou noite;

    Determinação judicial --> só durante o dia.


    Bons estudos.

  • Gabarito A.

    Apenas uma observação: Existe um entendimento do STF que poderá haver inviolabilidade da casa mediante ordem judicial no período noturno, no que concerne a instalação de escuta telefônica (para fins de investigação criminal), que devido as circunstâncias do dia a dia, não consiga ser instalada durante o dia. Mas a enunciado é claro quando pede para assinalarmos "a alternativa que corresponde aos EXATOS TERMOS DO TEXTO CONSTITUCIONAL". Bons estudos!!

  • Pessoal, lembrem do seguinte;

    Ninguém pode penetrar na casa sem consentimento do morador, salvo:

    DURANTE A NOITE 

    Delito flagrante

    Desastre

    Socorro


    DURANTE O DIA

    D.D.S + DETERMINAÇÃO JUDICIAL


  • A alternativa D é mais errada! Fico imaginando como seria prestar socorro apenas com determinação judicial.

  • ELIÉSER,

    Sua observação está correta, porém, o termo "CASA" tem significado mais abrangente, vejamos:

     

    (CESPE/PROCURADOR/PGE-AL/2009) – O conceito normativo de casa é abrangente; assim, qualquer compartimento privado onde alguém exerce profissão ou atividade está protegido pela inviolabilidade do domicílio. Apesar disso, há a possibilidade de se instalar escuta ambiental em escritório de advocacia que seja utilizado como reduto para a prática de crimes.

    Certa

    (CESPE/TRF-5/Juiz/2009) – Suponha que, por determinação judicial, tenha sido instalada escuta ambiental no escritório de advocacia de Pedro, para apurar a sua participação em fatos criminosos apontados em ação penal. Nessa situação hipotética, se essa escuta foi instalada no turno da noite, quando vazio estava o escritório em tela, eventual prova obtida nessa diligência será ilícita, por violação ao domicílio, ainda que preenchidos todos os demais requisitos legais.

    Errada

     

    O Código Penal, ao conceituar e considerar o domicílio do indivíduo não o faz igualmente ao Código Civil. Em interpretação autêntica, prevê o § 4º do art. 150 que no conceito de casa compreende: (a) qualquer compartimento habitado (moleca, barraca etc.), (b) aposento ocupado de habitação coletiva (quartos de pensão, hotel, motel etc.), (c) compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade (consultório, escritório, oficina, ateliê etc.), (MIRABETE, 2005, p. 1197/1198). Na seara penal, o conceito de casa pode ser dado como o de qualquer construção, aberta ou fechada, imóvel ou móvel, de uso permanente ou ocupada transitoriamente.

     

    http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11976

     

  • Nível iniciante
  • Rumo a PM-BA

  • Acertando todas em casa '-'

    Quero ver no dia da prova

    Gab: A

  • Foco nos estudos!! 

  • LETRA A CORRETA 

    CF/88

    ART 5 XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;     

  • GAB: A

    #PMSE

  • Gabarito A

    Atenção : A autoridade tem que ser judicial

  • XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

  • O caba ler uma questão dessa na velocidade e acaba errando só por falta de atenção!!! Por isso, sem pressa, meus queridos!!!

  • Ninguém pode penetrar na casa sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    letra A

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos e garantias fundamentais.

    Análise das assertivas:

    Alternativa A - Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 5º, XI: "a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial".

    Alternativa B - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa D - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • penetrar sem o consentimento, frase horrorosa

  • GABARITO A

  • PC-PR 2021


ID
1358059
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, no capítulo “Da Nacionalidade”, são cargos privativos de brasileiro nato, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Art. 12 § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa


    Bons estudos

  • Essa questão deve ser ANULADA, pois segundo a CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988.

     Art. 12 

    § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - deMINISTRO do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da DEFESA.

    A alternativa "A" fala em PRESIDENTE DO STF, mas SEGUNDO A CARTA MAGNA o correto seria MINISTRO DO STF. Portanto, temos duas respostas a alternativa "A" e "C".

  • Victor, o presidente do STF não deixa de ser ministro do STF. Abraços e bons estudos

  • bizu_ mp3.com

  • Mas para ser presidente do STF, tem quer ministro de lá. Não vejo motivo p anulação.

  • Gabarito: C


    Conforme art. 12, II, §3º, CF88:

    § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.


    Aprofundamento:

    1) O brasileiro naturalizado nunca vai poder assumir o cargo de presidente do Brasil. Lembre-se que se os substitutos do presidente são:

    a) Vice-presidente da República; (art. 79, CF)

    b) Presidente da Câmara dos Deputados; (art. 80, CF)

    c) Presidente do Senado Federal; (art. 80, CF)

    d) Presidente do Supremo Tribunal Federal; (art. 80, CF)

    Portanto, o função de Presidente do Supremo Tribunal Federal é de brasileiro nato.


    2) Só existe um Ministro de Estado (auxiliares do presidente) que deve ser nato, por motivo de segurança nacional:

    Ministro de Estado da Defesa

    Portanto os demais Ministros de Estado podem ser naturalizado, no caso da questão Ministro de Estado da Justiça.

    Bons estudos.

  • Cuida-se de um peguinha. Na realidade, os Ministros de Estado podem ser naturalizados, exceto o Ministro da Defesa, por ser questão de segurança nacional.

  • §3º : 

    São privativos de brasileiro nato os cargos de:

    Presidente da República e Vice- Presidente da República;

    Presidente da Câmara dos Deputados;

    Presidente do Senado Federal;

    Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    Carreira Diplomática;

    Oficial das Forças Armadas;

    Ministro de Estado de Defesa;  (NÃO É ESTADO DA JUSTIÇA)

    Gab: C

  • Para facilitar aos amigos na luta, segue mnemônico que pode ajudar:

    Cargos privativos de brasileiros natos


    MP3.COM

    Ministros do STF

    Presidente e Vice-Presidente da República

    Presidente da Câmara dos Deputados

    Presidente do Senado Federal

    Carreira Diplomática

    Oficiais das Forças Armadas

    Ministro de Estado da Defesa


    Abs!

    Fé!


  • Mais uma possível pegadinha: O Presidente do Senado é também presidente do Congresso Nacional.

  • § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

  • LETRA C CORRETA 

    Cargos privativos de brasileiros natos MP3.COM

    Ministro do STF

    Presidente da republica e Vice

    Presidente da câmara dos deputados

    Presidente do senado

    Carreira Diplomaticas

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro do Estado de Defesa


  • Realmente, a banca CESPE é a mais difícil.

  • Ministro de Estado de DEFESA.

  •  

    § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

  • Gabarito C

    Art. 12 § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:​

    I-  de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II- de Presidente da Câmara de Deputados;

    III- de Presidente do Senado Federal;

    IV- de Ministro/Presidente do Supremo Tribunal Federal;

    V- da carreira diplomática;

    VI- de oficial das Forças Armadas;

    VII- de Ministro de Estado de DEFESA

  • DICA:    MP3.COM

    Presidente e vice-presidente da república;

    Presidente da Câmara;

    Presidente do Senado;

    Ministro do STF (Presidente do CNJ e Vice-presidente do TSE);

    Carreiras Diplomáticas;

    Oficiais das Forças Armadas; e

    Ministro do Estado de Defesa. 

  • Segundo o art. 12, § 3º, da CF/88, são privativos de brasileiro nato os cargos:

    • de Presidente e Vice-Presidente da República;

    • de Presidente da Câmara dos Deputados

    ; • de Presidente do Senado Federal;

    • de Ministro do Supremo Tribunal Federal

    ; • da carreira diplomática;

    • de oficial das Forças Armadas

    ; • de Ministro de Estado da Defesa.

  • eu confundi ESTADO DA DEFESA COM ''JUSTIÇA'' 

  • Glenda, este comentário desestimula as pessoas e vai de encontro ao propósito de todos aqui. Então vc nunca errou uma questão que a grande maioria acertou?
  • Dica: Todos na linha sucessória do presidente da república devem ser brasileiros natos pelos simples fato de que para ser PR precisa ser nato. Ademais, todos os cargos que envolvem defesa nacional devem também ser exclusivos de brasileiros natos. Situação auto explicativa, ou alguém entregaria a defesa do seu país a um "estrangeiro"? Não precisa de macete, basta entender
  • Comentário desnecessário da Glenda! As pessoas possuem níveis diferentes de conhecimento. Além disso, todos estamos passíveis a ter um momento de bobeira.

  • o presidente do supremo tribunal federal também é um ministro

  •  MP3.COM - dica de mnemônico

    Ministro do STF ;

    Presidente e vice da república;

    Presidente da Câmara;

    Presidente do Senado;

    Carreiras Diplomáticas;

    Oficiais das Forças Armadas;

    Ministro do Estado de Defesa. 

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca dos cargos privativos de brasileiro nato, elencados na CRFB/88. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta. É o que dispõe o artigo 12, § 3º, da CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: (...) IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; (...)". Se todos os ministros devem ser brasileiros natos, o presidente do STF, por óbvio, é brasileiro nato.

    Alternativa B - Correta. É o que dispõe o artigo 12, § 3º, da CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: (...) VI - de oficial das Forças Armadas. (...)".

    Alternativa C - Incorreta! O ministro de Estado da Justiça não está no rol do artigo 12, § 3º, da CRFB/88, que assim dispõe: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa".

    Alternativa D - Correta. É o que dispõe o artigo 12, § 3º, da CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a exceção).

  • § 3º  São privativos de brasileiros nato os cargos:

    I- de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II- de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III- de Presidente do Senado Federal;

    IV- de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V- da Carreira diplomática;

    VI- de oficial das Forças Armadas;

    VII- de Ministro de Estado da Defesa.

  • GABARITO C

    São privativos de brasileiros natos:

    1) Presidente da República e vice;

    2) Presidente do Senado Federal;

    3) Presidente da Câmara dos Deputados;

    4) Ministro do STF (por consequência também serão natos: presidente do STF, presidente do CNJ, presidente do TSE e vice-presidente do TSE);

    5) Cargos de carreira diplomática;

    6) Oficial das forças armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica - ATENÇÃO: PM e BM são considerados forças auxiliares, portanto, podem ser ocupados por brasileiros naturalizados);

    7) Ministro do Estado de Defesa.

  • Na letra A, uma observação importante é a de que é privativo não só para o presidente do STF, mas sim qualquer ministro do STF.

    Espero ter ajudado, qualquer erro corrijam-me!

  • Cargos privativos: MP3.COM

    Presidente e vice

    Presidente da câmara e senado e o ministro do STF

    Carreira diplomática

    Oficial das forças armadas

    Ministro de estado de defesa

  • Essa questão te induz a erro. No rol taxativo da Constituição, não está previsto "Presidente do STF", mas pense comigo: para se tornar presidente do Supremo, há necessidade de primeiramente ser ministro. Para ser ministro, precisa ser brasileiro nato. Entendeu?

    Uma dica para compreender/memorizar:

    • São cargos privativos de brasileiro nato os previstos no art. 12, § 3º, CF/88, quais sejam:

    MP3.COM

    MP3 (M + 3 Ps)

    Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    Presidente e Vice-Presidente da República;

    Presidente da Câmara dos Deputados;

    Presidente do Senado Federal;

    COM

    Carreira diplomática;

    Oficial das Forças Armadas.

    Ministro de Estado da Defesa

    OU MP4, caso você sinta que não vai lembrar do Presidente e do Vice juntos:

    MP4.COM

    MP4 (M + 4 Ps)

    Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    Presidente e Vice-Presidente da República;

    Presidente da Câmara dos Deputados;

    Presidente do Senado Federal;

    COM

    Carreira diplomática;

    Oficial das Forças Armadas.

    Ministro de Estado da Defesa

  • Vejamos cada alternativa:

    - letra ‘a’: correta. “São privativos de brasileiro nato os cargos: IV – de Ministro do Supremo Tribunal Federal” – art. 12, §3º, IV, CF/88. Vale ressaltar que o texto constitucional utiliza a expressão “Ministro” e, por consequência, o Presidente do STF também será privativo de brasileiro nato;

    - letra ‘b’: correta. “São privativos de brasileiro nato os cargos: VI – de oficial das Forças Armadas” – art. 12, §3º, VI, CF/88;

    - letra ‘c’: incorreta, sendo, portanto, o nosso gabarito. “São privativos de brasileiro nato os cargos: VII – de Ministro de Estado da Defesa” – art. 12, §3º, VII, CF/88;

    - letra ‘d’: correta. “São privativos de brasileiro nato os cargos: I – de Presidente e Vice-Presidente da República” – art. 12, §3º, I, CF/88.


ID
1358062
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, no título “Da Organização do Estado”, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre
    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde

    Macete: o INSS é uma autarquia federal, que trata da seguridade social, logo é competencia da União (a seguridade social) os demais ramos da saúde são compartilhados com os demais entes

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
    II - desapropriação
    XI - trânsito e transporte
    XXV - registros públicos

    Bons estudos

  • A União legislará PRIVATIVAMENTE sobre SEGURIDADE SOCIAL

    A União, os Estados, o DF, os Municípios legislarão CONCORRENTEMENTE sobre PREVIDÊNCIA SOCIAL.

    Espero ter ajudado!!



  • Ótimo artigo sobre Seguridade Social X Previdência Social:

    -seguridade social compreendeum conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.” Assim, percebe-se que a seguridade social abrange a previdência social, mas também a saúde e a assistência.

    A saúde, nos termos do artigo 196 , CF , “é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.

    Já a assistência social (artigo201 , CF ), “será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social”.




    - A previdência social (art. 201 , CF ), por sua vez, será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, 



    Todos, portanto, tem direito à saúde. Já a assistência fica restrita a quem dela necessitar. A previdência, por sua vez, além de ser de filiação obrigatório, tem caráter contributivo, ou seja, quem não contribuir não terá direito aos benefícios desta.




    Fonte: http://lucianarusso.jusbrasil.com.br/artigos/112319034/seguridade-social-e-o-mesmo-que-previdencia-social

  • Patricia, o Municipio não legisla concorrentemente!

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

  • a) art. 24. Compete à União, Estados, DF legislar concorrentemente sobre: XII. previdência social, proteção e defesa da saúde.


    b) art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XXV. Registros Públicos


    c) art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XI. Trânsito e transporte


    d) art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: II. Desapropriação


  • ATENÇÃO!

    Não confundir Previdência Social com Seguridade Social. 1) Previdência Social - legislação concorrente (União, Estados e DF). 2) Seguridade Social - legislação privativa da União.
  • Para fomentar os estudos sobre esse assunto de competências CONCORRENTE e SUPLEMENTAR, é bom estudar os artigos: 

     

    Constituição Federal 

     

    Art. 24 

    Art. 30 

    Art 219 - B (EC 85/15)  

     

  • SegUridade -> UNIÃO;

    PrevidênCia -> CONCORRENTE.

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    gab a

     

    Todo campeão foi um dia um competidor que se recusou a desistir. (Rocky Balboa)

  • a)Correta.

    b) Registros públicos. (Compete privativamente a união legislar; art.21, XXV)

    c) Trânsito e transporte. (Compete privativamente a união legislar; art.21, XI)

    d) Desapropriação.(Compete privativamente a união legislar; art.21, II)

  • A união tem competencia privativa para legislar sobre seguridade social (art. 24, XXIII). Errei por isso =(

  • As bancas amam confundir os candidatos acerca de DOIS TEMAS ESPECÍFICOS: Seguridade Social e a Previdência Social..

    Bizu: SegUridade (União)..Previdência Social = concorrente ( U, E, DF)

     

    #rumooaoTJPE

  • LETRA A.

    A) CORRETA. 

    B) ERRADA. Competência privativa da U.

    C) ERRADA. Competência privativa da U.

    D) ERRADA. Competência privativa da U.

  • Seguridade social é da união. Previdência social é dos estados.
  • Gabarito letra A de Amber lager.

     

     a) Previdência social. (CORRETO) Art. 24, XII, CF.

     

     b) Registros públicos. (ERRADO) É competência da União, Art. 22, XXV, CF.

     

     c) Trânsito e transporte. (ERRADO) Competência da União. Art. 22, XI, CF.

     

     d) Desapropriação. (ERRADO) Também é competência da União. Art. 22, II, CF.

     

    Importante ficar alerta no que diz respeito à competência para legislar sobre seguridade social, esta pertence à União.

     

     

    #pas

  • Lembrando que seguridade social é competencia da União privativamente ;) 

  • CONCORRENTE

  • a) Previdência social. (CORRETO) Art. 24, XII, CF.

     

     b) Registros públicos. (ERRADO) É competência da União, Art. 22, XXV, CF.

     

     c) Trânsito e transporte. (ERRADO) Competência da União. Art. 22, XI, CF.

     

     d) Desapropriação. (ERRADO) Também é competência da União. Art. 22, II, CF.

     

    Importante ficar alerta no que diz respeito à competência para legislar sobre seguridade social, esta pertence à União.

     

    (Bruno Neto)

  • ta bita ta bita, vem ni min PM SE 

  • errei marquei letra  b 02/06/2018

  • Previdência social - - > Concorrente 

    Seguridade social - - > Privativa

  • Art.22- Privativo da União

    XX- Sistemas de Consórcios e sorteios

    XXIII- SEGURIDADE SOCIA

    SOMENTE DA UNIÃO

    Obs: Delegação por LC, conforme parágrafo único.

  • 1) SegUridade Social - Privativa da União / Previdência Social - Concorrente U, DF, E

    2) Trânsito e Transporte - PrivaTiva da União

  • Pegadinhas :

    a) É competência privativa da União legislar sobre seguridade social. No entanto, legislar sobre previdência social é competência concorrente (art. 24). 

    Obs: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social (políticas sociais)

    b) É competência privativa da União legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional. No entanto, legislar sobre educação é competência concorrente (art. 24) . Proporcionar os meios de acesso à educação = Comum ( art. 22)

     

    c) É competência privativa da União legislar sobre trânsito e transporte. É competência comum estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    II - desapropriação

    XI - trânsito e transporte

    XXV - registros públicos

  • Seguridade social

    Competência privativa da união

    Previdência social

    Competência concorrente da união, estados e Distrito Federal

    Observação

    Município não possui competência concorrente

  • SegUridade -> UNIÃO;

    PrevidênCia -> CONCORRENTE.


ID
1358065
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito às emendas à Constituição, existem algumas limitações materiais e circunstancias em que o texto constitucional não poderá ser emendado. A respeito do tema, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • No texto constitucional não há o termo "obrigatório", logo seria possível alterar a obrigatoriedade do voto, no entanto não é possível deixar o voto de ser: direto, secreto, universal e periódico.

    Alessandro

  • De acordo com o art 60 § 4 da constituição retrata os incisos que são petrificados, bem como:

    I- A forma federativa do Estado.

    II- O voto (direto, secreto, periódico e universal). Adendo não é obrigatório.

    III-A separação dos poderes.

    IV-Os direitos e garantias individuais. 

  • Não entendi?

      Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • Caríssimo Marcos Aurélio!

    Pelo comentário dos outros colegas, percebi que o erro da alternativa "d", deu-se por conta da palavra "obrigatório".

    É essa sua dúvida?

    Abraços

  • Isso mesmo colegas, o erro da alternativa D é atribuir à obrigatoriedade do voto à cláusula pétrea, o que não procede, tendo em vista que não consta no rol do art. 60, §4º, CRFB. Desta forma, seria perfeitamente possível uma emenda à constituição para tornar o voto facultativo para todos, e não apenas aos analfabetos, menores de dezoito e maiores de setenta anos.

  • art. 60, § 4º, II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    matérias que constituem as cláusulas pétreas não podem ser abolidas !

  • Resposta: D


    A - Correta. Art. 60, parágrafo 1. Limitação circunstanciada.


    B - Correta. Art. 60, parágrafo 5. 


    C - Correta. Art. 60, inciso III.


    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    § 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    § 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • Pegadinha mortal.....  Obrigatório???  Não caiu mais.... 

  • GAB. "D".

    Subseção II

    Da Emenda à Constituição

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante  proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    § 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    § 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas  Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: à CLAUSULA PETREA.

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • Além da expressão "obrigatório", também há outro erro na assertiva: a proposta não é vedada, e sim a deliberação.

    Bons estudos a todos!

  • Não há empecilho para que o legislador no futuro venha mudar o voto para FACULTATIVO, mesmo porque a sua obrigatoriedade não é CLÁUSULA PÉTREA.

  • Pessoal com a  proposta da reforma política que será votada no Congresso Nacional, uma das modificações seria tornar o voto facultativo.

  • É só lembrar do DSUP, VOTO DIRETO, SECRETO, UNIVERSAL E PERIÓDICO.

  • Pegadinha.

    Obrigada, professora!

  • A) CORRETA. LIMITAÇÕES CIRCUNSTANCIAIS: são limitações consubstanciadas em normas aplicáveis a situações excepcionais, de extrema gravidade, nas quais a livre manifestação do poder derivado reformador possa estar ameaçada. (CF, art. 60 §1º).
     

    B) CORRETA. Princípio da irrepetibilidade (Limitação Formal) (CF, art. 60 §5º).
     

    C) CORRETA. LIMITAÇÕES PROCEDIMENTIAIS OU FORMAIS: referem-se aos órgãos competentes e aos procedimentos a serem observados na alteração do texto constitucional.
     

    D) ERRADA. LIMITAÇÕES MATERIAIS:  impedem a alteração de determinados conteúdos consagrados no texto constitucional. São as denominadas cláusulas pétreas.
     

    Art. 60, 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

    LFG

  • É possível que seja proposto o fim da obrigatoriedade de votação, o que não pode é proposta tendente a abolir o voto direto, secreto, universal e periódico.

  • voto: PSDU

    PERIÓDICO

    SECRETO

    DIRETO

    UNIVERSAL

  • Art. 60, III, § 4º: Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa do Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

    GABARITO LETRA D

  • A felicidade de não cair nessa pegadinha

  • " FOI VOCÊ QUE SEPAROU OS DIREITOS "

    Gab D

  • Cláusulas pétreas: Especificando o comentário do colega

    FOi: Forma federativa de estado

    VOcê: VOto direto, secreto, universal e periódico.

    SEPARou: Separação dos poderes

    os DIREITOS: direitos e garantias individuais

     

  • d) voto secreto, direto, universal e periódico

  • IBFC AMA COLOCAR A PALAVRA OBRIGATÓRIO

     

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico; (GABARITO)

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • Só gostaria que em raciocínio lógico tivesse tantos comentários assim também.

  • Limitações Materiais (Expressas)

    CF Art. 60§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: à CLAUSULA PETREA.

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • Gabarito: letra D

    complementando os comentários

    a) A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. (artigo 60 § 1º )

    b) A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. (artigo 60, § 5º)

    c) A Constituição poderá ser emendada mediante proposta de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. (artigo 60, III)

    d) É vedada a proposta de emenda tendente a abolir voto direto, secreto, obrigatório, universal e periódico.

    artigo 60 §4º II - o voto direto, secreto, universal e periódico; não tem o voto obrigatório, daí o erro

  • O voto nunca foi obrigatório.

  • Errei por ler rápido.

    Que bom que foi aqui...rs

  • GABARITO D.

    É vedada a proposta de emenda tendente a abolir voto direto, secreto, obrigatório, universal e periódico.

  • cuidado com a obrigatoriedade do voto, pois vai depender de cada questão.

    nesse caso a questão em pauta é referente ao art 60, neste caso a lei diz :

     § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

            I - a forma federativa de Estado;

            II - o voto direto, secreto, universal e periódico;( repare que não foi dito nada em relação a obrigatoriedade)

            III - a separação dos Poderes;

            IV - os direitos e garantias individuais.

    toda via não podemos negar a obrigatoriedade do mesmo, quando consta na cf art 14 :

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

            I - plebiscito;

            II - referendo;

            III - iniciativa popular.

        § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

            I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

            II - facultativos para:

                a)  os analfabetos;

                b)  os maiores de setenta anos;

                c)  os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    conclusão: a obrigatoriedade do voto existe porém não está protegida pelas clausulas pétreas

  • Não avalia em nada o candidato. Mas, sigamos!

  • O voto obrigatório não é cláusula pétrea, podendo ser tornado facultativo.
  • É vedada a proposta de emenda tendente a abolir voto direto, secreto, obrigatório, universal e periódico.

    Não é obrigatório!

  • Vamos analisar cada alternativa:

    - letra ‘a’: correta, nos termos do art. 60, §1º, CF/88;

    - letra ‘b’: correta, de acordo com o art. 60, §5º, CF/88;

    - letra ‘c’: correta, conforme dispõe o art. 60, III, CF/88;

    - letra ‘d’: incorreta, sendo este o nosso gabarito. “Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: II – o voto direto, secreto, universal e periódico” – art. 60, §4º, II, CF/88. Nota-se, pois, que a obrigatoriedade do voto (para os maiores de 18 anos – art. 14, § 1°, CF/88), não é uma característica petrificada do voto, podendo uma PEC estender a facultatividade para todas as pessoas. 


ID
1358068
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, no capítulo “Do Poder Executivo”, o Presidente e o Vice-Presidente da República poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do país, sob pena de perda do cargo, por até:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
    III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias

    bons estudos

  • Gabarito: A

    Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.


    Se o presidente e o vice-presidente se ausentar do país até 15 dias inclusive não é necessário a autorização do Congresso Nacional.

    Observe que a autorização é exigida apenas se o período da ausência for superior a 15 dias, ou seja, 16, 17, 18, 19, 20 ... dias. 


    Bons estudos.

  • Que sentença mal redigida!!

  • Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo


    Logo, o Presidente da República e o Vice só necessitam de autorização do Congresso Nacional se a ausência for maior ou igual a 16 dias!!!!

    Até 15 dias, podem se ausentar tranquilamente que não perderão o cargo rs



  • LETRA A CORRETA 

    Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

  • Ausência do País: O Presidente e o Vice não podem se ausentar do País por mais de 15 dias, sem que o CN autorize, ou poderão perder o cargo. VAMPIRO (vitor cruz)

  • SUPERIOR A 15 DIAS.

  • Gabarito: LETRA A

     

    Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

  • Questão mal elaborada. Não é até 15 dias,  É SÚPERIOR A 15 DIAS de ausência sem a licença do Congresso. Essa banca é foda kkkkkkk

  • Faltou o "não" na pergunta da banca

  • Pessoal, não sejam cabaços, na CF diz "não poderão... por período superior a 15 dias", ou seja, 15 dias é o limite, se passar disso que há problema. O enunciado está correto. Interpretação a contrário sensu.

  • GAB: "A"

     

    Galera sem confusão.

     

    -se for superior a 15 dias o P.R e o VICE precisará de licença do congresso.

    -se for até 15 dias não precisará de licença do congresso (é o que a questão esta falando).

     

    Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

  • gabarito a 

     

    #pmse2018

  •  até 15 dias 

  • Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a 15 dias, sob pena de perda do cargo.

  • GABARITO = A

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • olha o ATÉ no COMANDO da questão

  • Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem

    licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias,

    sob pena de perda do cargo.

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se

    ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre ausência do Presidente da República e do Vice-Presidente sem autorização do Congresso Nacional.

    Análise das assertivas:

    Alternativa A - Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 49: "É da competência exclusiva do Congresso Nacional(...) III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do país, quando a ausência exceder a quinze dias".

    Alternativa B - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa D - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • 15 dias sem autorização: perda do cargo

    10 dias não toma posse sem justificativa: perda do cargo.

  • se aumenta de 15 em 15, esse numero é suspeito


ID
1358071
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, no Estado de Defesa poderão ser decretadas algumas medidas coercitivas por tempo determinado e em áreas específicas. São admitidas as seguintes medidas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • CF art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:

    I - obrigação de permanência em localidade determinada;

    II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;

    III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;

    IV - suspensão da liberdade de reunião;

    V - busca e apreensão em domicílio;

    VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;

    VII - requisição de bens.

    Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa.

  • O comentário do colega abaixo está errado. A questão fala em restrições no Estado de Defesa. (Art. 136, paragrafo 1º, CF).


    Art. 136. ...

    § 1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

    I - restrições aos direitos de:

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

    b) sigilo de correspondência;

    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

    II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.


    § 3º - Na vigência do estado de defesa:

    I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial; 

    II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação;

    III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário;

    IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.

  • Alternativa B

    Art. 136, § 3º, IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.

  • Ao me ver, existe 2 questões corretas:

     B e C

    O certo seria: Restrição AO DIREITO de sigilo de correspondência (assim como na letra A, uma vez q a questão exige letra de lei)




  • Pat. Pat., é dessa forma que se erram questões, querendo interpretar demais. Lembre-se, o simples sempre funciona.

  • Piada né ! o preso tem mais direitos do que quem cumpre com as obrigações e nunca cometeu crime nenhum. essas leis brasileiras são um a piada !

  • GABARITO - LETRA B

     

    Constituição Federal

     

    Art. 136, § 3º: Na vigência do estado de defesa:

     

    IV - é vedada a incomunicabilidade do preso

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

     

  • LETRA B CORRETA 

    CF/88

    ART 136 

    § 3º Na vigência do estado de defesa:

    I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;

    II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação;

    III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário;

    IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.

  • Bizu:

     

     

    NÃO EXISTE LEGALIDADE NA INCOMUNICABILIDADE APÓS A CF/88. EM NENHUMA HIPÓTESE;

    NÃO EXISTE LEGALIDADE NA INCOMUNICABILIDADE APÓS A CF/88. EM NENHUMA HIPÓTESE;

    NÃO EXISTE LEGALIDADE NA INCOMUNICABILIDADE APÓS A CF/88. EM NENHUMA HIPÓTESE;

    NÃO EXISTE LEGALIDADE NA INCOMUNICABILIDADE APÓS A CF/88. EM NENHUMA HIPÓTESE;

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Não existe legalidade na incomunicabilidade do preso em nenhuma hipótese após a CF de 1988:
  • Gabarito: B

     

    É importante salientar que é vedada a incomunicabilidade do preso no Estado de Defesa,qualquer que seja o caso.

  • Constituição Federal 88

    Art. 136, § 3º: Na vigência do estado de defesa:

    IV - é vedada a incomunicabilidade do preso

     

    GABARITO B

     

    AOS DESAVISADOS,  NO CPP DIZ QUE O PRESO PODE FICAR INCOMUNICÁVEL durante 3 dias   ( inconstitucional) 

     

     

    não caiam nessa 

     

    CPP

    Art. 21.  A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir.

    Parágrafo único. A incomunicabilidade não excederá de três dias.

    Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público, respeitado, em qualquer hipótese, o disposto ( INCONSTITUCIONAL) 

  • Art. 41. Constituem direitos do preso: XV - contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes. ESSE é o Artigo que vai direto ao ponto da questão !!!!!!!!!!

  • O CPP deixa kkkkkkk

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre medidas permitidas no Estado de Defesa. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 136, § 1º: "O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: I - restrições aos direitos de: a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; (...)".

    B- Incorreta. Trata-se de medida vedada no estado de defesa. Art. 136, § 3º, CRFB/88: "Na vigência do estado de defesa: (...) IV - é vedada a incomunicabilidade do preso".

    C- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 136, § 1º: "O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: I - restrições aos direitos de: (...) b) sigilo de correspondência; (...)".

    D- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 136, § 1º: "O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: (...) II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (já que a questão pede a incorreta).


ID
1358074
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A respeito dos crimes de injúria, calúnia e difamação, praticados por meio de propaganda eleitoral, previstos no Código Eleitoral (Lei n° 4.737/65), assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Todos do CódigoEleitoral 

    Art. 324.Caluniar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando fins de propaganda,imputando-lhe falsamente fato definido como crime:

      Pena - detenção de seismeses a dois anos, e pagamento de 10 a 40 dias-multa.

      § 1° Nas mesmas penas incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.

      § 2º A prova da verdade do fato imputado exclui o crime, mas não é admitida:

      I - se,constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido, não foicondenado por sentença irrecorrível;

      II - se o fato é imputado ao Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro;

      III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentençairrecorrível.

      Art. 325.Difamar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda,imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

      Pena - detenção de trêsmeses a um ano, e pagamento de 5 a 30 dias-multa.

      Parágrafo único.A exceção da verdade somente se admite se ofendido é funcionário público e aofensa é relativa ao exercício de suas funções.

      Art. 326.Injuriar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda,ofendendo-lhe a dignidade ou o decôro:

      Pena - detenção atéseis meses, ou pagamento de 30 a 60 dias-multa.

      § 1º O juiz podedeixar de aplicar a pena:

      I - se o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

      II - no caso deretorsão imediata, que consista em outra injúria.

      § 2º Se ainjúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou meioempregado, se considerem aviltantes:

      Pena - detenção de trêsmeses a um ano e pagamento de 5 a 20 dias-multa, além das penas correspondentesà violência prevista no Código Penal.

      Art. 327. As penascominadas nos artigos. 324, 325 e 326, aumentam-se de um terço, se qualquer doscrimes é cometido:

      I - contra o Presidenteda República ou chefe de governo estrangeiro;

      II - contra funcionáriopúblico, em razão de suas funções;

      III - na presença devárias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da ofensa.


  • Letra A - Correta 

    Art. 325  - Parágrafo único.A exceção da verdade somente se admite se ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    Letra B Errada  - Não pode o juiz deixar de aplicar a pena da injúria se o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria.

     Art 326 

      § 1º O juiz pode deixar de aplicar a pena:

     I - se o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

    II - no caso deretorsão imediata, que consista em outra injúria.

    Letra C errada -  Aumenta-se a pena da calúnia, da injúria e da difamação praticada contra funcionário público, ainda que fora de suas funções.

    Art. 327  - As penas cominadas nos artigos. 324, 325 e 326, aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido:

     I - contra o Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro;

      II - contra funcionário público, em razão de suas funções;

      III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da ofensa.

    Letra D Errada -  No crime de calúnia a prova da verdade do fato É Admitida  mesmo nos casos de fato criminoso imputado ao Presidente da República.

    Art. 324

    § 2º A prova da verdade do fato imputado exclui o crime, mas Não é Admitida:

      I - se,constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido, não foi condenado por sentença irrecorrível;

      II - se o fato é imputado ao Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro;

      III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.




  • LETRA A CORRETA 

     Art. 325. Difamar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

      Pena - detenção de três meses a um ano, e pagamento de 5 a 30 dias-multa.

     Parágrafo único. A exceção da verdade somente se admite se ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.


  • Art. 325. Difamar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

    Pena – detenção de três meses a um ano e pagamento de 5 a 30 dias-multa.

    Ac.-TSE, de 14.12.2010, no HC nº 187635: desnecessidade de que a ofensa seja praticada contra candidato para a tipificação do crime previsto neste artigo.

    Ac.-TSE, de 17.5.2011, no RHC nº 761681: o deferimento do direito de resposta e a interrupção da divulgação da ofensa não excluem a ocorrência dos crimes de difamação e de divulgação de fatos inverídicos na propaganda eleitoral.

    Ac.-TSE, de 6.10.2015, no REspe nº 186819 e, de 13.10.2011, no HC nº 114080: a tipificação deste delito está relacionada não ao sujeito da conduta, mas ao contexto eleitoral em que é realizada, bastando que a difamação seja praticada no âmbito de atos típicos de propaganda eleitoral ou para os fins desta.

    Parágrafo único. A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

  • A) No crime de difamação a exceção da verdade somente é admitida se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções. [CORRETA]

    B) Não pode o juiz deixar de aplicar a pena da injúria se o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria.

    - Correto: Juiz pode deixar de aplicar a pena da injúria se o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria.

    C) Aumenta-se a pena da calúnia, da injúria e da difamação praticada contra funcionário público, ainda que fora de suas funções.

    - Correto:  Aumenta-se a pena da calúnia, da injúria e da difamação em 1/3 contra funcionário público, em razão de suas funções

    D) No crime de calúnia a prova da verdade do fato é admitida mesmo nos casos de fato criminoso imputado ao Presidente da República.

    - Correto: No crime de calúnia a prova da verdade do fato exclui o crime, mas não é admitida se o fato é imputado ao Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro.

  • Exceção da Verdade. Faculdade jurídica reconhecida a uma pessoa para demonstrar que o fato imputado a outrem é verídico. É admitida, como regra, na hipótese de calúnia e, como exceção, no caso da difamação.

  • TODOS OS CRIMES CONTRA A HONRA ELEITORAIS SÃO PUNIDOS COM DETENÇÃO, BEM COMO APRESENTAM A MESMA CAUSA DE AUMENTO DE PENA (1/3).

    CALÚNIA - REGRA - ADMITE EXCEÇÃO DA VERDADE, SALVO: CRIME IMPUTADO FOR DE AÇÃO PENAL PRIVADA E O OFENDIDO NÃO FOI CONDENADO POR SENTENÇA IRRECORRÍVEL, CRIME IMPUTADO FOR DE AÇÃO PÚBLICA E O OFENDIDO FOI ABSOLVIDO POR SENTENÇA IRRECORRÍVEL E SE O CRIME FOI PRATICADO CONTRA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA OU CHEFE DE GOVERNO ESTRANGEIRO;

    DIFAMAÇÃO - PROVA DA VERDADE. SOMENTE NA HIPÓTESE DA LETRA "A";

    INJÚRIA - NÃO ADMITE EXCEÇÃO DA VERDADE.

    ESSES CRIMES SÃO COMUNS, FORMAIS E COMISSIVOS.

    ADMITEM TENTATIVA, EXCETO NA FORMA VERBAL.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Eleitoral e o assunto inerente aos crimes eleitorais.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Consoante o artigo 325, do Código Eleitoral, "constitui crime eleitoral, difamar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação, sendo a seguinte pena neste caso:

    Detenção de três meses a um ano, e pagamento de 5 a 30 dias-multa."

    Vale destacar que, no caso da difamação, a exceção da verdade somente se admite se ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta. De acordo com o artigo 326, do Código Eleitoral, "constitui crime eleitoral injuriar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, sendo a seguinte pena neste caso:

    Detenção até seis meses, ou pagamento de 30 a 60 dias-multa."

    No caso da injúria, o juiz pode deixar de aplicar a pena nas seguintes situações:

    I) se o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

    II) no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o artigo 327, do Código Eleitoral, "as penas cominadas nos casos de calúnia, difamação e injúria aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido contra o presidente da República ou chefe de governo estrangeiro, contra funcionário público, em razão de suas funções e na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da ofensa."

    Letra d) Esta alternativa está incorreta. Conforme o artigo 324, do Código Eleitoral, "constitui crime eleitoral caluniar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando fins de propaganda, imputando-lhe falsamente fato definido como crime, sendo a seguinte pena neste caso:

    Detenção de seis meses a dois anos, e pagamento de 10 a 40 dias-multa."

    Ressalta-se que, no caso da calúnia, nas mesmas penas incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga e a prova da verdade do fato imputado exclui o crime, mas não é admitida nas seguintes situações:

    I) se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido, não foi condenado por sentença irrecorrível;

    II) se o fato é imputado ao Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro;

    III) se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.

    GABARITO: LETRA "A".


ID
1358077
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito da Lei de Interceptação Telefônica (Lei n° 9.296/96), assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Lei 9.296/96. Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.


  •    a- incorreta - Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:  II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    B - incorreta- Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:  III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    C - correta - Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, COM INDICAÇÃO DOS MEIOS A SEREM EMPREGADOS.

      § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado VERBALMENTE, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    D - incorreta - Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que PODERÁ acompanhar a sua realização.
  • LETRA C CORRETA 

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.


  • A interceptação de comunicações telefônicas, regulamentada pela Lei 9.296/96, é a captação de conversa telefônica feita por um terceiro sem o conhecimento dos interlocutores.

     

    De acordo com o artigo 4º da lei o pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados .

     

    A regra é a de que o pedido de interceptação seja feito de forma escrita. Porém, excepcionalmente, o juiz poderá aceitar o pedido verbal. Neste caso, a concessão da interceptação somente poderá ser feita após à sua redução a termo. O juiz não pode decidir sobre a concessão verbalmente.

     

    Art. 4º, § 1º Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente , desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo .

  • a) Será admitida a interceptação de comunicações telefônicas ainda que a prova puder ser produzida por outros meios disponíveis. Incorreta

    Art. 2º: Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

     

     b) Será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando o fato investigado constituir infração penal punida com pena de detenção. Incorreta

    Art. 2º: Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

     

     c) Excepcionalmente o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo. Correta. Literalidade do art. 4º, § 1º da Lei.

     

     d) Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação independentemente de ciência ao Ministério Público. Incorreta

    Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

  • Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal,com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    OBS: Aqui estamos diante do modus operandi da medida, ou seja, a autoridade policial deverá demonstrar em sua peça que a medida é necessária e os meios pelos quais ela se dará, quais instrumentos serão utilizados. O § 1° prevê a possibilidade de pedido verbal. Não é a regra, mas pode ser feito excepcionalmente.

    Fonte: Estratégia concursos, Peças práticas para Delegado de Polícia Civil- prof. Vinícius Silva.

  •  

    Gabarito C. Nos termos do art. 4º, §1º da Lei 9.296/96 – Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada a sua redução a termo.

    Obs.1: A interceptação telefônica é subsidiária e excepcional, só podendo ser determinada quando não houver outro meio para se apurar os fatos tidos por criminosos, nos termos do art. 2º, inc. II, da Lei nº 9.296/1996.

  • LETRA A - ERRADA

    Art. 2º Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    II ? a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    LETRA B - ERRADA

    Art. 2º Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    III ? o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    LETRA C - CORRETA

    ART. 4°, § 1º - Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    LETRA D - ERRADA

    Art. 6º Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

  •  A- INCORRETA

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes

    hipóteses:

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    B - INCORRETA

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: 

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    C - CORRETA

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, COM INDICAÇÃO DOS MEIOS A SEREM EMPREGADOS.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado VERBALMENTE, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    D - INCORRETA

    Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que PODERÁ acompanhar a sua realização.

  • Art. 8º-A Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do MP, a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, quando:

    I – A prova não puder ser obtida por outros meios disponíveis e igualmente eficazes; e

    II – Houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 04 anos ou em infrações penais conexas.

    (...)

    §3º A capitação ambiental não poderá exceder o prazo de 15 dias, renovável por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada a indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade criminal permanente, habitual ou continuada.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    CRIME DE CAPTAÇÃO AMBIENTAL ILEGAL

    Art. 10-A Realizar captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos para investigação ou instrução criminal sem autorização judicial, quando esta for exigida.

    Pena de reclusão de dois a quatro anos e multa

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 6º Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá o procedimento de interceptação, dando ciência ao MP, que poderá acompanhar a sua realização.

    Tese STJ, edição 117: É desnecessária a realização de perícia para a identificação de voz captada nas interceptações telefônicas, salvo quando houver dúvida plausível que justifique a medida.

  • a) INCORRETA. Opaaaa! A interceptação será admitida quando a prova NÃO puder ser produzida por outros meios disponíveis.

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    b) INCORRETA. NÃO SERÁ admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando o fato investigado constituir infração penal punida com pena de detenção:

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    c) CORRETA. De forma excepcional, pode o juiz admitir pedido verbal de interceptação telefônica, caso em que deverá haver a respectiva redução a termo posteriormente:

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado VERBALMENTE, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    d) INCORRETA. Autorizado o pedido de interceptação, a autoridade policial que conduzir o procedimento deverá dar ciência ao MP, que poderá acompanhar a sua realização:

    Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que PODERÁ acompanhar a sua realização.

    Resposta: C

  • O gabarito desta questão é a LETRA C, vejamos o porquê:

    As duas primeiras alternativas falam sobre a possibilidade de ser admitida a interceptação telefônica. Sendo bem direto, ambas estão erradas pois vão contra o que diz a Lei de Interceptações Telefônicas. Observe:

    APLICAÇÃO 

    A interceptação de comunicações telefônicas:

    • Qualquer natureza, 
    • Prova em investigação criminal e em instrução processual penal,
    • Dependerá de ordem do juiz competente da ação principal,
    • Segredo de justiça.

    IMPOSSIBILIDADE DA INTERCEPTAÇÃO 

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção. 

    Seguindo, a Letra D também vai contra o que diz a Lei. Afinal, segundo o texto legal:

    Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

    Dessa forma, nos resta a Letra C, que realmente é o gabarito pois encontra respaldo legal. Observe:

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

  • GABARITO C

    a) Art. 2° NÃO SERÁ ADMITIDA a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis – É SUBSIDIÁRIA;

    b) Art. 2° NÃO SERÁ ADMITIDA a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção – TEM QUE SER PUNIDO COM RECLUSÃO

    c) Art. 4º, § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    d) Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização

  • A questão se refere à interceptação de comunicações telefônicas, prevista no art. 5°, inciso XII, parte final da Constituição Federal, e regulada pela Lei n° 9.296/1996.

    A interceptação telefônica pode ser defina como o “ato de captar a comunicação telefônica alheia, tendo conhecimento do conteúdo de tal comunicação. É da essência da interceptação a participação de um terceiro, que passa a ter ciência do conteúdo de uma comunicação telefônica alheia". (LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal: volume único – 8ª edição. Rev. Ampl. e Atual. Salvador. Ed. JusPodivm, 2020, p. 812).

    Assim, a interceptação telefônica ocorre quando um terceiro capta diálogo telefônico alheio, entre duas pessoas, sem que essas saibam. 

    Feita essa breve introdução, passemos à análise das assertivas, devendo ser assinada a considerada correta:

    A) Incorreta. Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando a prova puder ser produzida por outros meios disponíveis, nos termos do inciso II, do art. 2° da Lei n° 9.296/1996:

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:
    (...)
    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    B) Incorreta. Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando o fato investigado constituir infração penal punida com pena de detenção, conforme inciso III, do art. 2° da Lei n° 9.296/1996:

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:
    (...)
    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    C) Correta. A assertiva comtempla a redação literal do §1° do art. 4° da Lei n° 9.296/1996:

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.
    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    D) Incorreta. Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação dando ciência ao Ministério Público, nos termos do caput do art. 6° da Lei n° 9.296/1996:

    Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa C.


ID
1358080
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

O Decreto n° 678/92 promulgou a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, também conhecido como Pacto de São José da Costa Rica. Segundo entendimento pacificado pelo Supremo Tribunal Federal, o referido diploma possui natureza jurídica de:

Alternativas
Comentários
  • Os tratado e convenções internacionais sobre direitos humanos que foram incorporados ao ordenamento jurídico brasileiro pela forma comum, ou seja, sem observar o disposto no artgo 5º, §3º, da Constituição Federal, possuem, segundo a posição que prevaleceu no Supremo Tribunal Federal, status supralegal, mas infraconstitucional.

    Foi justamente o que ocorreu com o Pacto de San Jose da Costa Rica.

  • "Se não existem maiores controvérsias sobre a legitimidade constitucional da prisão civil do devedor de alimentos, assim não ocorre em relação à prisão do depositário infiel. As legislações mais avançadas em matérias de direitos humanos proíbem expressamente qualquer tipo de prisão civil decorrente do descumprimento de obrigações contratuais, excepcionando apenas o caso do alimentante inadimplente. O art. 7º (n.º 7) da Convenção Americana sobre Direitos Humanos 'Pacto de San José da Costa Rica, de 1969, dispõe desta forma: 'Ninguém deve ser detido por dívidas. Este princípio não limita os mandados de autoridade judiciária competente expedidos em virtude de inadimplemento de obrigação alimentar.' Com a adesão do Brasil a essa convenção, assim como ao Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, sem qualquer reserva, ambos no ano de 1992, iniciou-se um amplo debate sobre a possibilidade de revogação, por tais diplomas internacionais, da parte final do inciso LXVII do art. 5º da Constituição brasileira de 1988, especificamente, da expressão 'depositário infiel', e, por consequência, de toda a legislação infraconstitucional que nele possui fundamento direto ou indireto. (...) Portanto, diante do inequívoco caráter especial dos tratados internacionais que cuidam da proteção dos direitos humanos, não é difícil entender que a sua internalização no ordenamento jurídico, por meio do procedimento de ratificação previsto na Constituição, tem o condão de paralisar a eficácia jurídica de toda e qualquer disciplina normativa infraconstitucional com ela conflitante. Nesse sentido, é possível concluir que, diante da supremacia da Constituição sobre os atos normativos internacionais, a previsão constitucional da prisão civil do depositário infiel (...) deixou de ter aplicabilidade diante do efeito paralisante desses tratados em relação à legislação infraconstitucional que disciplina a matéria (...). Tendo em vista o caráter supralegal desses diplomas normativos internacionais, a legislação infraconstitucional posterior que com eles seja conflitante também tem sua eficácia paralisada. (...) Enfim, desde a adesão do Brasil, no ano de 1992, ao Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (art. 11) e à Convenção Americana sobre Direitos Humanos 'Pacto de San José da Costa Rica (art. 7º, 7), não há base legal par aplicação da parte final do art.5º, inciso LXVII, da Constituição, ou seja, para a prisão civil do depositário infiel." RE 466.343, Voto do Ministro Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, julgamento em 3.12.2008, DJe de 5.6.2009.

  • TRATADOS INTERNACIONAIS:

    >> Emenda à Constituição: art. 5º §3º - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional (ou seja: Câmara dos deputados e no Senado Federal), em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    >> Norma Supralegal: o Tratado Internacional de direitos humanos que não preenche os requisitos constitucionais  previstos no art. 5º §3º da CF.

    >> Lei Ordinária: os tratados internacionais que não falam de direitos humanos.

    Pacto de San Jose da Costa Rica >> Norma Supralegal

  • A Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, é o primeiro e único Diploma internacional sobre direitos humanos aprovado pelo Congresso Nacional com força de Emenda à Constituição Federal, conforme §3º, do Art. 5º, da própria Carta Constitucional.

  • SUPRALEGAL: Inferior a norma Constitucional e superior a norma ordinária.

  • (B)

    Elucidando a assertiva (D):
     

    Consiste em ato normativo que tem por finalidade veicular as matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional, elencadas, em sua maioria, no artigo 49 da Constituição Federal. O decreto legislativo deve necessariamente ser instruído, discutido e votado em ambas as casas legislativas, no sistema bicameral. Em suma, ele constitui ato normativo primário veiculador da competência exclusiva do Congresso Nacional, cujo procedimento é disciplinado pelo próprio Congresso, já que não está previsto na Constituição.

    Fundamentação:

    Art. 59, VI da CF

  • GABARITO: B

     

    Pacto de San José da Costa Rica/1992 -> Norma Supralegal

     

    A natureza supralegal dos tratados internacionais de Direitos Humanos aprovados com quórum ordinário abrange não apenas os tratados posteriores à Emenda Constitucional 45/2004, como também os tratados internacionais já aprovados e perfeitamente internalizados em nosso ordenamento. Um exemplo é o Pacto de San José da Costa Rica, promulgado em 1992. - Alfaconcursos

  • A única tratado internacional sobre DH que tem status de constitucional > é a do deficiênte /  o resto ou é supra legal ou ordinária

    Estratégia

    -

    FÉ! 

  • Para acrescentar:

    Em razão da natureza supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos, consoante posicionamento atual do STF, o Pacto de San José da Costa Rica veda a regulamentação do art. 5º, LXVII, norma de eficácia limitada, que prevê a possibilidade de lei infraconstitucional prever a prisão do depositário infiel.

  • supre legal

  • Infraconstitucional

    Supra Legal

  • GABARITO B.

     

    O STF DEU AOS TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS ANTERIORES A EMENDA 45/2004 O STATUS SUPRALEGAL, ACIMA DAS LEIS E ABAIXO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO." 

  • Supralegal : Acima da Lei, abaixo da Constituição.

  • Questão Q835868 Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: Papiloscopista Policial

     Fala que tem caráter supralegal. eai? 

     

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/6f0c4b43-89

  • O Pacto de San José de Costa Rica, tratado internacional sobre direitos humanos, foi internalizado por meio do rito ordinário. Por isso, tem status supralegal, situando−se abaixo da Constituição e acima das demais normas do ordenamento jurídico.

    O gabarito é a letra C.


  • "Aqui você encontra os tratados e convenções sobre direitos humanos aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos. Esses atos são equivalentes às emendas constitucionais, conforme estabelece o art. 5º, §3º da Constituição."

    http://www4.planalto.gov.br/legislacao/portal-legis/internacional/tratados-equivalentes-a-emendas-constitucionais-1

  • Gab B

    Tratados Internacionais 

    Incorporação dos tratados Internacionais de Direitos Humanos 

    Art5°- §3°- Os tratados internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 

    Adicionado pela Emenda n°45/2004

    **Status Constitucional

    2 Casas do Congresso Nacional

    2 Turnos de votação

    3/5 dos votos dos respectivos membros

    Tratados Incorporados com Status de Emenda no Brasil

    Convenção sobre direitos da pessoa com Deficiência

    Protocolo facultativo

    Tratado de Marraqueche. 

    **Status Supralegal: Acima das leis e abaixo da Constituição

    Tratados internacionais que não foram aprovados pelo quórum qualificado e sim aprovados pelo quórum ordinário, ou seja, mesmo quórum de aprovação das leis. 

    Tratados Supralegais no Brasil

    Convenção Americana de Direitos Humanos ( Pacto de San José da Costa Rica)

    Fases de Incorporação dos Tratados

    1°- Fase: Negociação + Assinatura: Denominado de aceite precário, ou seja, um primeiro ok que o Estado Brasileiro está de acordo com o texto, de competência privativa do Presidente da República, ou seja, pode ser delegada. 

    2°- Fase: Referendo do Congresso ou Parlamentar: O Congresso irá avaliar o Tratado. Podendo reprovar ou aprovar, criando um decreto legislativo. 

    3°- Fase: Ratificação: Aqui há a confirmação do texto na ordem jurídica, de competência exclusiva do Presidente da República, ou seja, não pode ser delegada. 

    É com a ratificação que o Brasil se obriga a cumprir o Tratado perante a ordem externa. 

    4°- Fase: Promulgação + Publicação: Aqui há a produção de efeitos na ordem jurídica interna. 

  • Assertiva b

    .Segundo entendimento pacificado pelo Supremo Tribunal Federal, o referido diploma possui natureza jurídica de Norma supralegal.

  • Com a edição da emenda constitucional nº 45 de 2004, foi criado um coro especial, para que tratados internacionais sobre direitos humanos pudessem entrar no ordenamento constitucional brasileiro com STATUS de emendas constitucionais. o Pactos de San José da Costa Risca, não poderia a época de sua integralização receber este status, pois o referido tratado foi integralizado no ano de 1992. Todavia na impede sua proposição em votação para que este passe a ter esse status, pensamento adotado pela jurisprudência do STF:

    Esse último posicionamento, favorável à ideia de que os acordos internacionais aprovados antes da EC 45/2004 possam ser reapreciados nos termos do artigo 5º, parágrafo 3º, da Constituição da República, para que passem a vigorar com status de norma constitucional, é, em nosso sentir, o que melhor se coaduna com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre a matéria, razão pela qual, desde há muito, temos propugnado que "a salvaguarda da coerência do sistema estaria, eventualmente, na elaboração de uma resolução do Congresso Nacional, que se encarregaria de regular a matéria"

    https://www.conjur.com.br/2013-mai-30/toda-prova-tratados-direitos-humanos-anteriores-ec-4504

  • Gabarito B

    Pacto de São José da Costa Rica possui status supralegal, enquanto a Convenção dos direitos das pessoas com deficiência e o Tratado de Marraquexe têm caráter de Emenda Constitucional.

  • GABARITO: Letra B

    Tratados com status de EC atualmente:

    Tratado de Marraqueche, para facilitar o acesso as obras públicas às pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldades de ter acesso ao texto impresso, firmado em Marraqueche, no ano de 2013. (O texto foi aprovado no ano de 2015 e promulgado no ano de 2018, ambos os atos por decreto legislativo)

    Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência e seu protocolo facultativo, firmado em New York, no ano de 2007. (O texto foi aprovado no ano de 2008 e promulgado no ano de 2009, ambos os atos por meio de decreto legislativo).

    Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância. (2021 - CUIDADO)

    • TODOS OS OUTROS TRATADOS QUE VERSEM SOBRE D.H. TEM STATUS FORMAL DE NORMA SUPRALEGAL E INFRACONSTITUCIONAL, SEM EXCEÇÃO!

    Bons estudos!!


ID
1358083
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Suponha que J.A., adolescente que já praticou diversos atos infracionais, convide Pedro, maior de idade e primário, para juntos praticarem um furto a residência. A dupla combina que o adolescente ingressará no imóvel e efetuará a subtração dos pertences, enquanto Pedro ficará dando cobertura e vigiando o local. Na oportunidade, ambos são surpreendidos com a chegada da polícia militar, que os detém e encaminha até a presença do Delegado de Polícia. A respeito dos crimes praticados por Pedro, e com base na Lei n° 12.830/13, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • SÚMULA – 500 STJ - A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal.

    o Recurso Especial 1.127.954, relatado pelo ministro Marco Aurélio Bellizze, destacou-se que, “ainda que o adolescente possua outros antecedentes infracionais, resta configurado o crime ora em análise, porquanto o bem jurídico tutelado pela norma visa, sobretudo, a impedir que o maior imputável induza ou facilite a inserção ou a manutenção do menor na esfera criminal”. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.

    FONTE: http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=111929

  • Complementando:


    A presença de um inimputável não descaracteriza o concurso de agentes.


     STF - HABEAS CORPUS 110425 ES

    Ementa: EMENTA Habeas corpus. Roubo majorado pelo concurso de agentes. Artigo 157 , § 2º , inciso II , do Código Penal . Delito cometido em concurso com menor inimputável. Pretendida exclusão de causa de aumento de pena. Irrelevância. Incidência da majorante. Ordem denegada. 1. O fato de o crime ter sido cometido por duas pessoas, sendo uma delas menor inimputável, não tem o condão de descaracterizar o concurso de agentes, de modo a excluir a causa de aumento prevista no inciso II do § 2º do art. 157 do Código Penal . 2. Ordem denegada. 

  • p mim eles nem entraram na casa...nem crime teve..kkkkkkkkkkkkkk..mas acertei a questão

  • Caput do Art. 244-B do ECA: Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009).

    Temos uma norma de conduta alternativa: O concorrente criminoso imputável pode praticar a infração com o menor, ou induzir o menor a praticá-la. Ou seja, para que o crime em questão se consuma, basta que o concorrente imputável pratique a conduta com o menor, sendo prescindível, neste caso, o exercício da conduta de "induzimento".

  • Concordo com a Natália... Não cometeu crime (pelo menos não o de furto qualificado)... Se há de se falar em crime,, talvez corrupção de menores..observe quando a questão diz " A dupla COMBINA que o adolescente ingressará no imóvel e efetuará a subtração dos pertences, enquanto Pedro ficará dando cobertura e vigiando o local"... Em nenhum momento a questão demonstra o inter crimins ou, pelo menos, algum ato executório que tipificasse o crime em tela....A questão segue dizendo " Na oportunidade, ambos são surpreendidos com a chegada da polícia militar, que os detém e encaminha até a presença do Delegado de Polícia".. Alguns podem defender que tal texto nos leva a imaginar uma situação fática em que os agentes tivessem cometendo a infração penal... Mas se a PM chegou no momento em que eles apenas "combinam", conforme diz a questão, há se se falar em furto à residência qualificado pelo concurso de agentes?... Sinceramente,, no texto exposto não me convece que houve crime de furto qualificado... CESPE é CESPE...!!! :(

  • Questão anulável.
    A questão pede para responder com base na lei 12.830/2013 (Dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia), NADA A VER COM O CONTEÚDO ABORDADO.
    Acredito que houve erro na digitação ou algo do tipo, o que nao isenta a banca de anular.

  • Eu jurava qeu a presença do inimputável descaracterizava o concurso de agentes. Li isso hoje pai amado! =(

  • Pessoal, a regra de PLURALIDADE DE AGENTES CULPÁ´VEIS, prevista para a PUNIBILIDADE DO CONCURSO, somente se aplica para os crimes MONOSSUBJETIVOS/UNISSUBJETIVO  ( aqueles em que  o concurso de agentes se dá por meio da norma de extensão; artigo 29 do CP). Ou seja, nos crimes PLURISSUBJETIVOS (aqueles em que o concurso de agentes esta previsto no PRÓPRIO TIPO PENAL, e não na norma de extensão do artigo 29 do CP), como é o caso do tipo penal previsto na questão (Furto - Crime Plurissubjetivo), tal regra NÃO se aplica; de modo que, não se mostra NECESSÁRIA a pluralidade de agentes CULPÁVEIS. Sendo assim, para o crime de furto, será aplicado o concurso de agentes.   

    Assim entendi, caso esteja equivocado, favor informar. 

    Abraços a todos.

  • ...Muito papo, gabarito que é bom nada!

    a questão é clara, COM BASE NA LEI n° 12.830/13!, ou seja, independente de qualquer coisa, religião, time, sexo, raça, COM BASE NA LEI n° 12.830/13!!!!

    Gaba: d)

    Pedro deverá ser preso em flagrante pelo crime de furto à residência qualificado pelo concurso de agentes e pelo crime de corrupção de menores, pois este último independe da efetiva corrupção do menor.

  • Tem uns coleguinhas que comentam reproduzindo o gabarito. Será que essa pessoa acha que está ajudando em algo?

  • Reivindicação - GABARITO: NULA (deveria). No entanto, pelo critério menos errada, "D"

    Enunciado não condiz com gabarito: ....com base na Lei n° 12.830/13, mas o conteúdo da resposta encontra-se na Súmula 500 do STJ. Sendo assim, há falta de coerência entre enunciado e alternativas. Questão de má fé da Banca ou Erro de enunciado! Bons estudos.

     

     

    " A direção é mais importante que resultados imediatos (G.F.F)"

  • Corrupção de menor é delito FORMAL.

  • Corrupção de menor é delito FORMAL.

  • 244 - B do ECA é crime formal!

  • GABARITO: D

  • SÚMULA – 500 STJ - A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal.

  • Fato atípico

  • A questão é passiva de recurso, pois, pelo enunciado da questão, o crime de furto sequer ocorreu. Notem os verbos, "o adolescente INGRESSARÁ no imóvel e EFETUARÁ a subtração dos pertences, enquanto Pedro FICARÁ dando cobertura e vigiando o local. Todos os verbos da a ideia de ações no futuro, ou seja que ainda irão acontecer. Se as ações não aconteceram, caracterizam-se com isso, o "intercriminis", ou seja, conduta não punível no ordenamento jurídico pátrio. Logo Pedro não responde por crime algum, caracterizando-se fato atípico, e a questão é nula.

  • É concordo com você José, mas precisamos dançar conforme a música, não adianta.

  • josé neto massageou o seu  próprio ego, e esqueceu de citar a parte "na oportunidade", ja entra o portugês...questão perfeita, gabarito "D" corretinho.

  • SÚMULA – 500 STJ - A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal.

  • O choro é livre José! #pas

  • GABARITO: D

  • Tomem nota, cambada:

    PENAL. HABEAS CORPUS. CORRUPÇÃO DE MENORES. CRIME FORMAL. PRESCINDIBILIDADE DE PROVA DA EFETIVA CORRUPÇÃO DA VÍTIMA. AUSÊNCIA DE PROVAS DA MENORIDADE. INIMPUTABILIDADE ATESTADA POR DOCUMENTOS ACOSTADOS AOS AUTOS. ANÁLISE INVIÁVEL NA VIA ELEITA. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. ORDEM DENEGADA.

    I. O objeto jurídico tutelado pelo tipo que prevê o delito de corrupção de menores é a proteção da moralidade do menor e visa coibir a prática de delitos em que existe sua exploração. Assim, cuida-se de crime formal, o qual prescinde de prova da efetiva corrupção do menor.

    II. Hipótese em que os autos foram instruídos com vários documentos que comprovam a menoridade da vítima, todos firmados por agentes públicos, sendo desnecessária a juntada de certidão de nascimento se a inimputabilidade é comprovada por outros elementos.

    III. Análise dos argumentos apresentados que se mostra inviável na via eleita, em virtude da necessidade de revolvimento do conjunto fático-probatório.

    IV. Ordem denegada, nos termos do voto do Relator.

    (HC 160039 DF, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 05/10/2010, DJe 18/10/2010)

  • Gabarito: D

    SÚMULA – 500 STJ - A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal.

    Essa súmula mata a questão, mas vale ressaltar que não cabe autoria mediata, pois o menor tem consciência e quer praticar o delito.

  • Menor é uma desgraça kkkk

  • Vai anda com a sementinha do mal

  • O Código de Processo Penal traz em seu artigo 304 e seguintes as formalidades e procedimentos para a lavratura da prisão em flagrante, como a apresentação do preso a autoridade competente, a oitiva do condutor, das testemunhas, da vítima e o interrogatório do conduzido.


    O artigo 302 do Código de Processo Penal traz as hipóteses em que se considera em flagrante delito, vejamos: 1) FLAGRANTE PRÓPRIO: quem está cometendo a infração penal ou acabou de cometê-la; 2) FLAGRANTE IMPRÓPRIO: quando o agente é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; 3) FLAGRANTE PRESUMIDO: o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.


    Já o artigo 301 do CPP traz a hipótese de flagrante FACULTATIVO, onde qualquer do povo PODERÁ realizar a prisão em flagrante e de flagrante OBRIGATÓRIO, no qual as autoridades policiais DEVERÃO realizar a prisão de quem esteja em situação de flagrante.


    A) INCORRETA: No caso hipotético o adolescente e PEDRO atuaram com unidade de desígnios e PEDRO deverá ser preso em flagrante pelo crime de furto qualificado pelo concurso de agentes, 155, §4º, IV, do Código Penal (descrito no comentário da alternativa “d").


    B) INCORRETA: o fato de Pedro ser primário e de o adolescente já ter cometido vários atos infracionais não exclui a incidência do crime de corrupção de menores, artigo 244-B da lei 8.069/90 (ECA).


    C) INCORRETA: o crime previsto no artigo 244-B da lei 8.069/90 (ECA) é formal e independe de prova de efetiva corrupção, nesse sentido a súmula 500 do STJ (descrita no comentário da alternativa “d").


    D) CORRETA: a presente afirmativa está correta, visto que PEDRO deverá ser preso pela prática do crime de furto qualificado pelo concurso de agentes, artigo 155, §4º, IV, do Código Penal (descrito abaixo) e pelo crime de corrupção de menores, artigo 244-B do ECA (lei 8.069/90 – descrito abaixo. O Superior Tribunal de Justiça já editou súmula (500) no sentido de que o crime do artigo 244-B independe de efetiva corrupção do menor, vejamos: “A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal."

    “Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    (...)

    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    (...) 

    IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas."

    “Art. 244-B.  Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la: 

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos."


    Resposta: D


    DICA:
    Faça sempre a leitura dos julgados, informativos e súmulas, principalmente do STF e do STJ.









  • ☠️ GABARITO D ☠️

    SÚMULA – 500 STJ A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal.

  • SÚMULA – 500 STJ - A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal.

    Caso em tela: responderá por flagrante por crime de furto qualificado pelo concurso de agentes juntamente com a CORRUPÇÃO DE MENORES (em decorrência da súm 500);

    BREVE RESUMINHO DA LEI:

    Lei 12.830 - Investigação Conduzida pelo Delegado de Policia;

    - Polícia---> Natureza jurídica ou investigativa;

    - Exclusiva pelo Del. Pol.; com atuação discricionária (mas o MP poderá fazer requisições de diligências suplementares p/ complementação da "opinio delicti" devendo a aut. policial atendê-las);

    - O indiciamento/desindiciamento é ato privativo do delta;

    QD? - na prisão em flagrante ou término do IP;


ID
1358086
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

São crimes que se configuram durante a investigação e a obtenção de provas, previstos na Lei n° 12.850/2013 (Lei de Combate às Organizações Criminosas), exceto:

Alternativas
Comentários
  • Resposta “Alternativa A”: Art. 13. O agente que não guardar, em sua atuação, a devida proporcionalidade com a finalidade da investigação, responderá pelos excessos praticados. Parágrafo único. Não é punível, no âmbito da infiltração, a prática de crime pelo agente infiltrado no curso da investigação, quando inexigível conduta diversa.

    A alternativa B está prevista no Art. 19; Alternativa C está prevista no Art. 20; e a Alternativa D está prevista no Art. 18.


  • Se há inexigibilidade de conduta diversa, não há crime punível.

  • A inexigibilidade de conduta diversa constitui causa de exclusão da culpabilidade por reduzir ou excluir a dirigibilidade normativa do agente. Caracterizando-se quando, conforme afirma Welzel (apud SANTOS, 2005), circunstâncias externas impedem a livre determinação de vontade e o instinto de conservação e pressões psíquicas afetam a capacidade de agir conforme o direito.
    A inexigibilidade de conduta diversa caracteriza-se quando age o autor de maneira típica e ilícita, mas não merece ser punido, pois, naquelas circunstâncias fáticas, dentro do que revela a experiência humana, não lhe era exigível um comportamento conforme o ordenamento jurídico.
    É o que pode acontecer quando o agente infiltrado, para manter o disfarce, ter que cometer ilícitos penais em consonância da inserção em organização criminosa.

  • Errei porque não li o " exceto ". Afff

  • A) Art. 13.  O agente que não guardar, em sua atuação, a devida proporcionalidade com a finalidade da investigação, responderá pelos excessos praticados.

    Parágrafo único.  Não é punível, no âmbito da infiltração, a prática de crime pelo agente infiltrado no curso da investigação, quando inexigível conduta diversa. 

    B) Art. 19.  Imputar falsamente, sob pretexto de colaboração com a Justiça, a prática de infração penal a pessoa que sabe ser inocente, ou revelar informações sobre a estrutura de organização criminosa que sabe inverídicas:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    C) Art. 20.  Descumprir determinação de sigilo das investigações que envolvam a ação controlada e a infiltração de agentes:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    D) Art. 18.  Revelar a identidade, fotografar ou filmar o colaborador, sem sua prévia autorização por escrito:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

  • Normal, Laura!

    Errou no treino para acertar na hora do jogo!

    Sucesso...

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 12.850

    Dos Crimes Ocorridos na Investigação e na Obtenção da Prova

    Art. 18.  Revelar a identidade, fotografar ou filmar o colaborador, sem sua prévia autorização por escrito:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

    Art. 19.  Imputar falsamente, sob pretexto de colaboração com a Justiça, a prática de infração penal a pessoa que sabe ser inocente, ou revelar informações sobre a estrutura de organização criminosa que sabe inverídicas:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Art. 20.  Descumprir determinação de sigilo das investigações que envolvam a ação controlada e a infiltração de agentes:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Art. 21.  Recusar ou omitir dados cadastrais, registros, documentos e informações requisitadas pelo juiz, Ministério Público ou delegado de polícia, no curso de investigação ou do processo:

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Na mesma pena incorre quem, de forma indevida, se apossa, propala, divulga ou faz uso dos dados cadastrais de que trata esta Lei.

  • LETRA A

    LEI 12.850

    Dos Crimes Ocorridos na Investigação e na Obtenção da Prova

    Art. 18.  Revelar a identidade, fotografar ou filmar o colaborador, sem sua prévia autorização por escrito:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

    Art. 19.  Imputar falsamente, sob pretexto de colaboração com a Justiça, a prática de infração penal a pessoa que sabe ser inocente, ou revelar informações sobre a estrutura de organização criminosa que sabe inverídicas:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Art. 20.  Descumprir determinação de sigilo das investigações que envolvam a ação controlada e a infiltração de agentes:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Art. 21.  Recusar ou omitir dados cadastrais, registros, documentos e informações requisitadas pelo juiz, Ministério Público ou delegado de polícia, no curso de investigação ou do processo:

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Na mesma pena incorre quem, de forma indevida, se apossa, propala, divulga ou faz uso dos dados cadastrais de que trata esta Lei.

  • Excludente de CULPABILIDADE não significa dizer que não é crime. Questão imperfeita e deveria ser anulada.

    São crimes[...] EXCETO.

    A letra da lei é clara: NÃO É PUNÍVEL...

    Anuir com tal exegese ridícula é triste.

    A letra A é crime! Ponto.

    So não será punível, portanto.

  • Para responder à questão, impõe-se a análise de cada uma das assertivas contidas nos seus itens a fim de encontrar a alternativa que não se conforma com o diploma legal mencionado no seu enunciado.
    Os delitos relacionados à investigação e à obtenção da prova encontram-se tipificados entre os artigos 18 e 21 da Lei nº 12.850/2012, senão vejamos
    "Art. 18. Revelar a identidade, fotografar ou filmar o colaborador, sem sua prévia autorização por escrito:
    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

    Art. 19. Imputar falsamente, sob pretexto de colaboração com a Justiça, a prática de infração penal a pessoa que sabe ser inocente, ou revelar informações sobre a estrutura de organização criminosa que sabe inverídicas:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Art. 20. Descumprir determinação de sigilo das investigações que envolvam a ação controlada e a infiltração de agentes:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Art. 21. Recusar ou omitir dados cadastrais, registros, documentos e informações requisitadas pelo juiz, Ministério Público ou delegado de polícia, no curso de investigação ou do processo:

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem, de forma indevida, se apossa, propala, divulga ou faz uso dos dados cadastrais de que trata esta Lei".

    Por outro lado, nos termos expressos do parágrafo único do artigo  da Lei nº 12.850/2012, "não é punível, no âmbito da infiltração, a prática de crime pelo agente infiltrado no curso da investigação, quando inexigível conduta diversa".

    Diante dessas considerações, verifica-se que a alternativa que corresponde à resposta da questão é a constante do item (A).

    Gabarito do professor: (A)




ID
1358089
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No crime de favorecimento pessoal, previsto no título “Dos Crimes contra a Administração Pública” do Código Penal, algumas pessoas, pela sua qualidade pessoal, ficam isentas de pena em decorrência do auxílio prestado ao criminoso. NÃO se inclui entre elas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    São sujeitos da escusa absolutória de punibilidade no crime de Favorecimento Pessoal

      Favorecimento pessoal

      Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão:

      Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.

      § 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão:

      Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa.

      § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.

    C ônjuge
    A scendente
    D escendente
    I rmão

    bons estudos

  • Colateral até o segundo grau inclui a figura do "irmão", ou seja, a assertiva é passível de discussão. Invertamos a pergunta, por exemplo: eu poderia afirmar que colateral de segundo grau não se enquadra no crime de favorecimento pessoal? a resposta seria, DEPENDE. Se, for o irmão, será sim incluído. Portanto, acredito que a questão não foi muito bem formulada.

  • Questão bem inteligente é só lembrar do Cunhado, que é colateral em 2º grau e não goza de tal isenção de pena.

  • QUESTÃO DEIXA A DESEJAR, QUAL SEJA: COLATERAL ATÉ O SEGUNDO GRAU, O IRMÃO TRANQUILAMENTE SE ENQUADRARIA. SE TIVESSE FEITO ESSA PROVA E ERRADO A QUESTÃO, SOLICITARIA A ANULAÇÃO DO GABARITO.

  • O PROBLEMA DESSA QUESTÃO ESTÁ EM AFIRMAR QUE O CRIME DESCRITO ESTÁ NO CAPITULO " DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA" ENQUANTO O CRIME ESTÁ TIPIFICADO NO CAPÍTULO III
    "DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA"

    Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão:

      Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.

      § 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão:

      Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa.

      § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.



  • Texto de lei! Pouco importa se irmão é colateral! Tá escrito colateral lá?!

     § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena

    Todos os irmãos são colaterais, porém nem todos os colaterais são irmãos. Sendo assim seria incorreto afirmar que colateral até segundo grau fica insento. 

  • CADI.

  • Colateral = consaguinidade (IRMÃO); afinidade (cunhado/a)

  • Fernando Fernandes e Robson Souza,
    prestem mais atenção quando estiverem estudando o Código Penal.
    O "CAPÍTULO III - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA" está inserido no "Título XI - Dos crimes contra a Administração Pública".

  • Pessoal, Crimes contra a Administração da Justiça, está inserido nos Crimes contra a Administração Pública!

    Qual a dificuldade de entender isso?

  • Fernando Fernandes e Robson Souza,
    prestem mais atenção quando estiverem estudando o Código Penal.
    O "CAPÍTULO III - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA" está inserido no "Título XI - Dos crimes contra a Administração Pública".

     

    (2)

  • Lembrar do CADI: Cônjuge ( companheiro também por analogia em bonam partem), Ascendente, Descendente e Irmão do criminoso ficam ISENTOS DE PENA... Isso é um instituto chamado ESCUSA ABSOLUTÓRIA! Tem um bem famoso caso de escusa absolutória que é o caso da mulher que furta o marido na constância do casamento, entre outros ( a título de curiosidade)

    Portanto, GABA B!

    #rumooooaoTJPE

  • Como tem gente que gosta de discutir o gabarito das bancas...

    A questão está super certa, sem questionamento...

  • DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA-  

    SUJEITOS DA ESCUSA ABSOLUTÓRIA DE PUNIBILIDADE NO CRIME DE FAVORECIMENTO PESSOAL. ART. 318. É O FAMOSO (((((CADI)))))):

    Cônjuge

    Ascendente

    Descendente

    Irmão.

  • FAVORECIMENTO PESSOAL

    Art. 348. § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, FICA ISENTO DE PENA.

     


    GABARITO -> [B]

  • Só um adendo para quem acha que a letra B está correta e a questão deveria ser anulada.

     

    Se alternativa B tivesse assim: O colateral POR CONSANGUINIDADE até o segundo grau do autor do crime.

    Aí sim a alternativa estaria correta.

    Porém, a alternativa da forma que está engloba os colaterais por afinidade, os quais não são contemplados com a escusa absolutória.

     

    Favorecimento pessoal: {{{{CADI}}}

  • Favorecimento Real: esconder uma ''COISA'' (NÃO tem isenção e não visa proveito econômico).

    Favorecimento Pessoal: esconder uma “PESSOA” (tem isenção se o favorecedor for CADI - Cônjuge, Ascendentes, Descendentes, Irmão).


  • a letra A e B não falam das mesmas pessoas?

  • Letra B.

    b) Certo. A escusa absolutória do crime de favorecimento pessoal aplica-se ao ascendente, ao descendente, ao cônjuge e ao irmão do criminoso (CADI).

    Questão comentada pelo Prof. Érico Palazzo.

  • *valido somente para favorecimento pessoal, não real.

  • famoso CADI

  • A questão versa sobre o crime de favorecimento pessoal, descrito no artigo 348 do Código Penal, da seguinte forma: “Auxiliar a subtrair-se à ação da autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão". Estabelece o § 2º do referido dispositivo legal que “se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena". Desta forma, observa-se que a isenção de pena mencionada inclui o irmão, o cônjuge e o ascendente do autor do crime, não incluindo, porém, o seu colateral até o segundo grau.

     

    Resposta: Letra B
  • Gabarito Letra B

    São sujeitos da escusa absolutória de punibilidade no crime de Favorecimento Pessoal

     Favorecimento pessoal

     Art. 348 - Auxiliar a

    subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de

    reclusão:

     Pena - detenção, de um a

    seis meses, e multa.

     § 1º - Se ao crime não é

    cominada pena de reclusão:

     Pena - detenção, de quinze

    dias a três meses, e multa.

     § 2º - Se quem presta o

    auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.

    C ônjuge

    A scendente

    D escendente

    I rmão

  • BORA BORA, RUMO A APROVAÇÃO...

  • CADI

  • Favorecimento Pessoal

    Art. 348. (...) § 2º Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.  


ID
1358092
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No crime de homicídio, previsto no título “Dos Crimes contra a Pessoa” do Código Penal, são circunstâncias qualificadoras, exceto:

Alternativas
Comentários
  • "b","c","d" são qualificadoras do crime, item "a" é causa de aumento de pena.

    Aumento de pena

    § 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. (NR dada ao parágrafo pela Lei nº 10.741, de 01.10.2003, com efeitos a partir de 90 dias da publicação)

    Resposta: A

  • art. 121, CP

    Homicídio qualificado

    § 2° Se o homicídio é cometido:

    I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

    II - por motivo futil;

    III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

    IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;

    V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    Bons estudos!!


  • Homicídio doloso majorado - importa a idade da vítima no momento da conduta, independe se o resultado vem depois. Em acréscimo ao § 4º do CP, conforme citado acima pelo colega.

  • Resposta: A

    "b","c","d" são qualificadoras do crime, item "a" é causa de aumento de pena.


  • Opção correta: a) Se o crime é cometido contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. 

  • Ele pergunta na questão qual item não é qualificadora, sendo que a letra A é uma agravante genérica e não uma qualificadora.
    Assim, o item A é o pedido pela questão!

  • Ele pergunta na questão qual item não é qualificadora, sendo que a letra A é uma agravante genérica e não uma qualificadora.
    Assim, o item A é o pedido pela questão!

  • Qualificadoras do artigo 121 - Homicídio PATOFU EMTRA na CONEXÃO
    PAga ou promessa de recompensa
    TOrpe
    FÚtil
    EMprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum
    TRAição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossÍvel a defesa do ofendido;
    CONEXÃO homicídio ligado com outro crime.

  • Crime cometido contra menor de 14 anos ou maior de 60 anos é majorante.

  • marjorante é diferente de qualificadora, nao confundão 

     

  • A alternativa A é caso de aumento de pena e não qualificadora.

  • A alternativa A é caso de aumento de pena e não qualificadora. Quando for crime culposo. Art. 121, § 4º.

  • Fazendo aqui uma breve correção em relação ao comentário do nobre colega, João Castro, é caso de aumento de pena porém, no caso de CRIME DOLOSO, com previsão no já mencionado Art.121,§ 4º, CP, que diz: "...Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos."

    Bons Estudos e #FocoNaMissão

  • Confundam é diferente de confundão!

  • Homicídio Culposo Qualificado --> Aumento de pena


    § 4 º No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

  • Não é aumento de pena para o crime culposo, e sim DOLOSO. Prestem atenção na letra da lei: "Sendo DOLOSO o homicídio..."

  • O que é o homicídio qualificado? Segundo a lição de Rogério Sanches, "o art. 121, § 2o, descreve certas qualificadoras agravantes, umas ligadas aos motivos determinantes do crime, indiciários de depravação espiritual do agente (incisos I, II, V, VI e VII - circunstâncias subjetivas), e outras com o modo maligno que acompanham o ato ou o fato em execução (incisos III e IV - circunstâncias objetivas). Essa forma de crime, com o advento da Lei 8.930/94, foi etiquetada como hedionda, sofrendo, deste modo, todos os consectários traçados pela Lei 8.072/90".
      
    Quais as hipóteses de homicídio qualificado? 

     

    01) Mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;


    02) Por motivo fútil;


    03) Com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;


    04) À traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;


    05) Para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime;


    06) Contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (feminicídio);


    07) Contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela;


    08) Contra cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição, da autoridade ou agente descrito no item anterior

     

    Nas qualificadoras, o preceito secundário da norma penal passa a ser de reclusão de 12 a 30 anos, e não mais de 06 a 20 anos, como no homicídio simples.

     

    Cumpre notar: ser o crime cometido contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos não está entre as qualificadoras do crime de homicídio. Na verdade, constitui CAUSA DE AUMENTO DE PENA DO HOMICÍDIO DOLOSO, nos termos do § 4o, onde "sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos".

     

    Resposta: letra "A".

  • Letra A)

    "b","c","d" são qualificadoras do crime, item "a" é causa de aumento de pena.

    Aumento de pena

    § 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. (NR dada ao parágrafo pela Lei nº 10.741, de 01.10.2003, com efeitos a partir de 90 dias da publicação)

    MACETE:

    Qualificadoras do artigo 121 - Homicídio PATOFU EMTRA na CONEXÃO
    PAga ou promessa de recompensa
    TOrpe
    til
    EMprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum
    TRAição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossÍvel a defesa do ofendido;
    CONEXÃO homicídio ligado com outro crime.

  • GAB: "A" 

     

    ATENÇAO!

     

    A)Se o crime é cometido contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. NÂO É QUALIFICADORA do homicídio mas é CAUSA DE AUMENTO do feminícidio.

  • Gab A

  • letra A é um caso de aumento de pena apenas.

  • <14 >60 -------AUMENTO DE 1/3 NO HOMICÍDIO DOLOSO

    <14 >60, DEFICIENTE --------------- AUMENTO DE 1/3 ATÉ METADE - FEMINICÍDIO

  • Letra A é a única que configura causa de AUMENTO DE PENA

    Haaaaja coração!!! kkkkkk

  • GABARITO A

     

    Aumenta a pena se for cometido contra menor de 14 anos e maior de 60 anos no HOMICÍDIO DOLOSO e no FEMINICÍDIO.

     

      Aumento de pena

            § 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. 

     

    § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com deficiência; 

  • Aumento de pena, majorantes...

  • a) Se o crime é cometido contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

     

     

     

    DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940.

     

     

    Homicídio qualificado

     

    § 2° Se o homicídio é cometido:

     

     I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

     

    II - por motivo futil;

     

    III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

     

     IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;

     

    V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.

         

  • As qualificadoras vão ser sempre caso majorante de pena.

    Gabarito: (A) Se o crime é cometido contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

    Ai é caso de aumento de pena, o que difere das qualificadoras, que majoram a pena.

  • Aumento de pena 1/3

    A

  • GAB. LETRA A. CONSITITUI AUMENTO DE PENA E NÃO QUALIFICADORA

  • Alternativa "a" é causa de aumento de pena.

  • Letra é uma circunstância aumentativa de pena.
  • Crimes contra menores de 14 e maiores de 60 não são qualificadoras e sim agravante para aumento de pena apenas.

  • Letra a.

    a) Certa. Homicídio praticado contra menor de 14 ou maior de 60 tem sua pena aumentada, mas não se torna homicídio qualificado.

    Uma última observação: cuidado ao ler o enunciado da questão. Perceba que o examinador pergunta “são circunstâncias qualificadoras, exceto”.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • Qualificadora é diferente de aumento de pena

  • Aumento de pena (homicídio)

    (majorantes dolosas)

    menor de 14 e maior de 60 anos

    cometido por milicia ou grupo de extermínio.

    Além dos casos específicos para feminicidio.

  •  Homicídio qualificado

           § 2° Se o homicídio é cometido:

           I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

           II - por motivo futil;

           III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

           IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;

           V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

           Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

  • - de 14 anos e + de 60 anos são casos de AUMENTO DE PENA.

    #foconapmba2020

  • Gabarito letra A

    enquanto a letra A traz uma majorante, as demais são qualificadoras

  • PATO FU EMTRA CONEXÃO FEMININA DA POLÍCIA

    PAGA OU TORPE

    FÚTIL

    EMPREGO DE VENENO EXPLOSIVO E OS KRL...

    TRAIÇÃO OU EMBOSCADA

    CONEXÃO C/ OUTRO CRIME PARA ASSEGURAR IMPUTAÇÃO

    FEMINICÍDIO

    CONTRA PESSOAS DO ART. 144 E PESSOAS ATÉ 3 GRAU

  • ISSO É AGRAVANTE DE PENA

    LETRA A

    NÃO É QUALIFICADORA

  • Trata-se de uma causa de aumento de pena, não é uma qualificadora. Para complementar, esta é analisada na segunda fase da dosimetria da pena e aquela na terceira fase.

  • Art. 121, §4º - (...) Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

  • Agravantes e causas de aumento são coisas diferentes:

    Fixação da pena privativa de liberdade – sistema trifásico ou Nelson Hungria – três fases distintas e sucessivas

    1º fase – cálculo da pena-base: Circunstâncias judiciais

    2º fase – pena intermediária: Agravantes e atenuantes

    3º fase – pena definitiva: Causas de diminuição e aumento

    .

    .

    Circunstâncias agravantes (arts. 61 e 62) e atenuantes (arts. 65 e 66)

    Também chamadas de circunstâncias legais

    Genéricas - localizadas na Parte geral

    Específicas - Previstas na Parte especial do CP e na legislação extravagante

    Não há previsão legal para o quantum

    .

    .

    Causas de aumento e de diminuição de pena

    Chamadas de majorantes e minorantes

    Localizadas na parte geral (genéricas) e parte especial (específicas)

    Quantum com previsão legal – fixo ou variável

  • Gabarito: A

    HOMICÍDIO DOLOSO = AUMENTO DE 1/3 ATÉ METADE

    • praticado por milícia privada
    • grupo de extermínio

    HOMICÍDIO DOLOSO = AUMENTO DE 1/3

    • contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. 

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     

    Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Mapas mentais no link da bio: instagram.com/veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  •  O delito de homicídio abre a parte especial do Código Penal (no art. 121), tem como objetivo proteger a vida humana extrauterina e consiste, em sua forma simples, em matar alguém, crime de forma livre quanto aos métodos de execução, comissivo, comum quanto ao sujeito ativo, doloso (embora haja modalidade culposa), material, plurissubsistente, de ação penal pública incondicionada e competência do tribunal do júri (nas modalidades dolosas) (PRADO, 2018, p. 75).

     

    O art. 121, § 2º, prevê uma série de qualificadoras para o tipo penal simples. É interessante lembrar que as qualificadoras estabelecem nova escala penal para uma norma incriminadora, formando um tipo penal derivado.  As qualificadoras se fundamentam na maior reprovabilidade dos meios, dos modos ou dos motivos do agente. 

     

    Analisemos as alternativas para identificar qual delas não corresponde a uma qualificadora.

     

    A- Correta. A idade da vítima não qualifica o crime, mas apenas majora a pena aplicada, conforme estabelecido no art. 121, § 4º do CP.

     

    Aumento de pena

    § 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

     

    B- Incorreta. A circunstância elencada representa qualificadora prevista no art. 121, § 2º, V do Código Penal.

     

    § 2° Se o homicídio é cometido:

    V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

     

    C- Incorreta. A circunstância elencada representa qualificadora prevista no art. 121, § 2º, III do Código Penal. 

     

    § 2° Se o homicídio é cometido:

    III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

     

    D- Incorreta. A circunstância elencada representa qualificadora prevista no art. 121, § 2º, IV do Código Penal. 

     

    § 2° Se o homicídio é cometido:

    IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

     


    Gabarito do professor: A

    REFERÊNCIA

     

    PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro, volume II. 16 ed. São Paulo: Thomson Reuters, 2018.

     

  • artigo 121,parágrafo quarto do CP===" No homicídio CULPOSO, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo DOLOSO o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos".

  • QUALIFICADO

    - MERCENÁRIO (PAGA OU PROMESSA) OU MOTIVO TORPE

    - MOTIVO FÚTIL (SEM MOTIVO)

    - VENENO FOGO, EXPLOSIVO, ASFIXIA, TORTURA, MEIO CRUEL

    - TRAIÇÃO, EMBOSCADA, DISSIMULAÇÃO

    - PARA ASSEGURAR VANTAGEM DE OUTRO CRIME

    - FEMINICÍDIO

    - CONTRA AGENTES DE SEGURANÇA OU PARENTE ATÉ 3ºGRAU

    MAJORADO

    --> CONTRA PESSOA MENOR DE 14 OU MAIOR DE 60 – AUMENTO DE 1/3

    --> PRATICADO POR MILÍCIA PRIVADA, SOB PRETEXTO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE SEGURANÇA, OU POR GRUPO DE EXTERMÍNIO – AUMENTO DE 1/3 A METADE

    --> FEMINICÍDIO - AUMENTO DE 1/3 ATÉ METADE

    ---------- DURANTE A GESTAÇÃO OU ATÉ 03 MESES DEPOIS DO PARTO.

    ---------- CONTRA MENOR DE 14 OU MAIOR DE 60 ANOS OU DEFICIENTE.

    ---------- PRESENÇA FÍSICA OU VIRTUAL DE DESCENDENTE OU ASCENDENTE.

    ---------- EM DESCUMPRIMENTO DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA.

    GABARITO ''A''

  • Se o crime é cometido contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos, aumenta-se a pena em 1/3, sendo portanto causa de aumento e não qualificadora.

  • Alternativa A é causa de aumento do homicídio quando já qualificado por feminicídio.

  • Gab. A) pois é uma majorante.


ID
1358095
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

No crime de “matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”, previsto no artigo 29 da Lei n° 9.605/98, a pena é aumentada de metade quando a conduta é praticada, exceto:

Alternativas
Comentários
  • LEI 9.605/98 

    Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:

    Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.

    § 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:

    I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração;

    II - em período proibido à caça;

    III - durante a noite;

    IV - com abuso de licença;

    V - em unidade de conservação;

    VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa.

    RESPOSTA: D


  • Lembrando, de acordo com o parágrafo 5 do mesmo art. 29 (Lei 9.605/1998), que a pena é aumentada até o TRIPLO, se o crime ocorre em decorrência da caça profissional.

  • Lembando pessoal, esse dispositivo não é aplicável à pesca. 

  • Correta: Letra E


    Art. 29. § 6º As disposições deste artigo não se aplicam aos atos de pesca.


    Lei 9.605/98.

  • Resposta completa, em negrito:

    LEI 9.605/98

    Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:

    Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.

    § 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:

    I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração;

    II - em período proibido à caça;

    III - durante a noite;

    IV - com abuso de licença;

    V - em unidade de conservação;

    VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa.

    § 5º A pena é aumentada até o triplo, se o crime decorre do exercício de caça profissional.

    § 6º As disposições deste artigo não se aplicam aos atos de pesca.


  • Os crimes de pesca não estão incluídos no art.29 

  • LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998.

    Art. 29. - § 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:

    I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração;

    II - em período proibido à caça;

    III - durante a noite;

    IV - com abuso de licença;

    V - em unidade de conservação;

    VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa.´

    Gabarito Letra D!

  • GB D

    PMGOO

  • Confere aqui comigo algumas hipóteses que fazem a pena do crime do art. 29 aumentar da metade:

    Art. 29, § 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:

    I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração;

    II - em período proibido à caça;

    III - durante a noite;

    IV - com abuso de licença;

    V - em unidade de conservação;

    VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa.

    Não haverá o aumento da pena aos atos de pesca, tipificados em dispositivos específicos!

    Resposta: D

  • Gabarito: D

    Lei 9.605/98.

    Art. 29. § 6º As disposições deste artigo não se aplicam aos atos de pesca.


ID
1358098
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo a Lei De Execuções Penais (Lei n° 7.210/84), são características do Regime Disciplinar Diferenciado, exceto:

Alternativas
Comentários
  • A - correta - Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, SUJEITA O PRESO PROVISÓRIO, OU CONDENADO, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características: (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003) C/C a parte final do inc. I do mesmo artigo. I - DURAÇÃO MÁXIMA DE TREZENTOS E SESSENTA DIAS, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada; (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    B - correta - art. 52, IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 HORAS DIÁRIAS PARA BANHO DE SOL. 

    C - incorreta -  art. 52 - A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, SUJEITA O PRESO PROVISÓRIO, OU CONDENADO, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:

    D - correta - art. 52, II - recolhimento em cela individual

  • "o RDD pode abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade, bem como para aqueles que recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação em organizações criminosas, quadrilha ou bando."

    Emerson Santiago

     

  • GABARITO - LETRA C

     

    Para aplicação do RDD - Regime Disciplinar Diferenciado não é necessário o trânsito em julgado, pois também é aplicável aos presos provisórios, sendo assim, antes do trânsito em julgado.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:   § 1o O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade. 

    O RDD É CABÍVEL TAMBÉM AOS PRESOS PROVISÓRIOS 

  • Letra C)

    A - correta - Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, SUJEITA O PRESO PROVISÓRIO, OU CONDENADO, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características: (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003) C/C a parte final do inc. I do mesmo artigo. I - DURAÇÃO MÁXIMA DE TREZENTOS E SESSENTA DIAS, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada; (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    B - correta - art. 52, IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 HORAS DIÁRIAS PARA BANHO DE SOL

    C - incorreta -  art. 52 - A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, SUJEITA O PRESO PROVISÓRIO, OU CONDENADO, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:

    D - correta - art. 52, II - recolhimento em cela individual

  •  a)Duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada. (ATRASA O MALA)

     b)Direito à saída da cela por duas horas diárias para banho de sol. (ATRASA O MALA)

     c)Necessidade do trânsito em julgado da sentença condenatória para aplicação da medida. (BENEFICIA O MALA, ATRASA A PRISÃO)

     d)Recolhimento em cela individual. (ATRASA O MALA)

  • LEI Nº 7.210/1984 (LEP)

     

    Art. 52 – A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado

     

    Logo, se o RDD pode abrigar os presos provisórios, não há necessidade, pois, do trânsito em julgado da sentença condenatória

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • PQP, que vacilo, eu errei pq não li o EXCETO. Tanto tempo de estudo e ainda caio nessa kkkkkkk

  • GAB: C- Necessidade do trânsito em julgado da sentença condenatória para aplicação da medida.

  • OS REQUISITOS DO RDD ESTÃO ELENCADOS NO ARTIGO 52 DA LEP.

    Art. 52 - A PRÁTICA DE FATO PREVISTO COMO CRIME DOLOSO CONSTITUI FALTA GRAVE E, QUANDO OCASIONE SUBVERSÃO DA ORDEM OU DISCIPLINA INTERNAS, SUJEITA O PRESO PROVISÓRIO, OU CONDENADO, SEM PREJUÍZO DA SANÇÃO PENAL, AO REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO, com as seguintes características:

    I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada; --> LETRA A

    II - recolhimento em cela individual; --> LETRA D

    III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas;

    IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol --> LETRA B

    RESPOSTA: LETRA "C", POIS SEGUNDO O CAPUT DO ART. 52 NÃO HÁ NECESSIDADE DO TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA PARA A APLICAÇÃO DO RDD, TENDO EM VISTA QUE SUJEITA O PRESO PROVISÓRIO OU CONDENADO.

  • Letra C.

    c) Errada. Necessidade do trânsito em julgado da sentença condenatória para aplicação da medida. 

    Questão comentada pelo Prof. Péricles Mendonça.

  • Para aplicação do RDD - Regime Disciplinar Diferenciado não é necessário o trânsito em julgado, pois também é aplicável aos presos provisórios, sendo assim, antes do trânsito em julgado.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • questao desatualizada.

    qconcurso vendendo erro

  • Questão desatualizada!

    Gabarito C

    RDD ART. 52 da LEP

    Mudanças relevantes com o Pacote Anticrime.

    PRAZO: 2 anos!

  • Gab C

    ATENÇÃO - QUESTÃO DESATUALIZADA CONFORME PACOTE ANTICRIMES.

    RDD - Regime Disciplinar Diferenciado. 

    Art 52°- A prática de fato definido como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina interna, sujeitará o preso provisório e condenado, nacional ou estrangeiro, ao RDD com as seguintes características: 

    Duração máxima de até 2 anos, sem prejuízo da sansão de nova falta grave. ( Pacote Anticrimes). 

    Recolhimento em cela individual. 

    Visitas Quinzenais, 2 pessoas, a serem realizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, autorizado judicialmente, por 2 horas. ( Pacote Anticrimes). 

    2 horas de banho de sol, em grupos de até 4 presos, desde que não haja contato com presos do mesmo grupo criminoso. ( Pacote Anticrimes

    Entrevista sempre monitorada, exceto aquelas com seu defensor, em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, salvo expressa autorização judicial. ( Pacote Anticrimes). 

    Fiscalização do conteúdo da correspondência ( Pacote Anticrimes). 

    Participação em audiências judiciais preferencialmente por videoconferência, garantindo-lhe a participação do defensor no mesmo ambiente do preso. ( Pacote Anticrimes). 

    Aplica-se ao Provisório ou Condenado ( Nacional ou Estrangeiro): 

    Apresente alto risco para a ordem da segurança e sociedade. 

    Recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, em organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, independentemente da prática de falta grave. ( Pate Anticrimes). 

  • Luciano que comentário sem noção cara, seja mais sensato, esse é o mal do brasileiro só olha o lado negativo e reclama de tudo.

    Concordo que a questão está desatualizada sim, mas dizer "o QConcursos está vendendo erro" é besteira. O pacote anti crime acabou de entrar em vigor, imagine quantas mil questões os funcionários do QC vão ter que analisar para classificar como desatualizada. Isso não é da noite pro dia amigo, tenha paciência que eles sabem disso e trabalham para isso.

    Seu petista!

  • QC DESATUALIZADA.

  • Questão Desatualizada conforme o Pacote Anticrimes.

  • Desatualizada
  • O RDD foi alterado pelo Pacote anticrime, tendo prazo máximo de 2 anos, prorrogáveis sucessivas vezes em 1 ano.

    visitas quinzenais de 2 pessoas por 2 horas

    banho de sol continua igual, 2h diárias.

    O RDD continua sendo possível para o preso provisório por expressa disposição legal.

  • Letra A desatualizada.

    Artigo 52...

    I - duração máxima de 2 (dois) anos, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie:


ID
1358101
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Segundo o Código de Processo Penal, no Título “Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória”, são hipóteses legais de prisão em flagrante delito, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - CPP. Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:

      I - está cometendo a infração penal;

      II - acaba de cometê-la;

      III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

      IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.



  • A) Quem está cometendo a infração penal.
    É o Flagrante Próprio, artigo 302 inciso I do CPP

    B) Quem acaba de cometê-la.
    É o Flagrante Impróprio artigo 302 inciso II do CPP

    D) Quem é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
    É o flagrante presumido, artigo 302 inciso III do CPP


    A título de mais informação:
    Flagrante provocado e forjado são proíbidos

  • LETRA C CORRETA 

     Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:

     I - está cometendo a infração penal;

     II - acaba de cometê-la;

     III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

     IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração


  • O colega Ramalho se equivocou quanto à classificação. Doutrina aponta da seguinte forma:

      Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:

      I - está cometendo a infração penal; (FLAGRANTE PRÓPRIO, PROPRIAMENTE DITO, PERFEITO, VERDADEIRO ou REAL)

      II - acaba de cometê-la; (MESMA COISA DO INCISO I) 

      III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (FLAGRANTE IMPRÓPRIO, IMPERFEITO, QUASE-FLAGRANTE ou IRREAL)  

      IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (FLAGRANTE PRESUMIDO, ASSIMILADO, FICTO ou REPUTÉ FLAGRANT - em francês)

  • Flagrante preparado ou provocado. É aquele flagrante no qual o agente é induzido ou instigado à prática de uma infração penal, para que seja capturado no momento em que a pratica. De acordo com o STF, tal induzimento torna impossível a prática de crime. É inclusive entendimento sumulado: não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia, torna impossível a sua consumação.

    Flagrante forjado. Neste, há uma armação contra pessoa inocente. Além de ilícito, constitui denunciação caluniosa, se praticado por particular, sem prejuízo do abuso de autoridade, se por funcionário público. Por exemplo: colocar droga nos bolsos de alguém para prendê-la por tráfico. 
  • O lapso temporal no flagrante delito, é um termo inutilizado. 

  • A crença popular de que é de 24 horas o prazo entre a prática do crime e a prisão em flagrante não tem o menor sentido, eis que, não existe um limite temporal para o encerramento da perseguição. Não havendo solução de continuidade, isto é, se a perseguição não for interrompida, mesmo que dure dias ou até mesmo semanas, havendo êxito na captura do perseguido, estaremos diante de flagrante delito.

     

    O § 1º do art. 290 do CPP exprime o conceito legal de perseguição, entendendo-a quando a autoridade:

    a) tendo avistado o infrator, for perseguindo-o sem interrupção, embora depois o tenha perdido de vista. Portanto, o contato visual não é elemento essencial para a caracterização da perseguição;

    b) sabendo, por indícios ou informações fidedignas, que o infrator tenha passado, há pouco tempo, em tal ou qual direção, pelo lugar em que o procura, for no seu encalço".

     

     

     

  • Gabarito C) Com fundamentação no art. 302, III, CPP.
  • Questão passível de anulação, porque se a perseguição foi ininterrupta, mesmo passando do prazo de 24h, ainda sim o agente ainda está em flagrante, mas, se esse é o entendimento da IBFC, temos que acatá-lo para prova.

  • que questão fia da gata! errei, mas ta valendo, ficar mais atento nesse tipo de questão.

  • Gabarito C

     

    Não há lapso temporal para o flagrante delito, ou seja, pode haver flagrante delito por exemplo após 30 dias, ou a qualquer tempo em que ocorreu a infração penal, desde que a perseguição seja ininterrupta.

     

  • Tirem da sua cebaça o mito de livrar o flagrante após 24 horas. 

  • CPP. Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:

     

      I - está cometendo a infração penal;

      II - acaba de cometê-la;

      III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

      IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

  • O auto de prisão em flagrante tem até 24 horas pre chegar nas mãos do Juiz, este pode: Converter flagrante em preventiva, relaxar ou conceder liberdade provisória.

    Então devemos tirar os 24 horas pra prender o cara!

    Mas a questão é confusa realmente.

  • GABARITO = C)

    PM-SC

  • Fiz essa prova e ñ acredito q ñ estudei ://

  • A) Quem está cometendo a infração penal .(FLAGRANTE PRÓPRIO, PERFEITO, VERDADEIRO ou REAL).

    B) Quem acaba de cometê-la. ( MESMO FLAGRANTE DO ANTERIOR).

    C) Quem é capturado em até vinte e quatro horas após cometer a infração penal. (GABARITO).

    D) Quem é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (FLAGRANTE PRESUMIDO, ASSIMILADO, FICTO).

    abraços;

  • A presente questão demanda conhecimento acerca dos tipos de prisão em flagrante e exige o apontamento da assertiva que não representa uma dessas hipóteses, as quais são elencadas no art. 302 do CPP.

    Flagrante próprio: nesta hipótese o agente policial dá voz de prisão ao suspeito enquanto ele está cometendo o ilícito penal ou logo depois de tê-lo cometido (incisos I e II do art. 302 do CPP).

    Flagrante impróprio: hipótese em que o agente policial, o ofendido ou qualquer outra pessoa persegue o suspeito logo após à prática delitiva, em situação que faça presumir ser autor do delito (art. 302, inciso III do CPP).

    Flagrante presumido ou ficto: hipótese em que o suspeito é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da prática delitiva (art. 302, inciso IV do CPP).

    Verifica-se, portanto, que a única alternativa não contemplada pelo art. 302 do CPP é a “C" (quem é capturado em até vinte e quatro horas após cometer a infração penal), que deve ser assinalada como correta.

    Por fim, importa mencionar a existência de uma crença de que após 24 horas do delito não é mais possível realizar a prisão em flagrante. Popularmente convencionou-se desta maneira, por ocasião, mais precisamente, do flagrante impróprio, pois acredita-se que a perseguição do acusado não se prolonga de forma tão exaustiva. Um equívoco!

    Notadamente, há divergências doutrinárias e jurisprudenciais a este respeito, de modo que, cada situação dependerá de análise individual e pormenorizada das circunstâncias que permeiam a suposta flagrância.

    Na jurisprudência do STJ encontramos o seguinte entendimento:

    "(...) Não há falar em ausência de flagrante quando a perseguição ao autor do delito se deu imediatamente ao fato e se fez ininterrupta até a sua prisão (artigo 302, inciso III, do Código de Processo Penal). Para a caracterização do flagrante presumido, não há a necessidade de se demonstrar a perseguição imediatamente após a ocorrência do fato-crime, mas, sim, o encontro do autor, "logo depois", em condições de se presumir sua ação (artigo 302, inciso IV, do Código de Processo Penal)". (STJ, 6a Turma, REsp 147.839, Rei. Hamilton Carvalhido, j. 01.03.2001, RT 794/572).

    Gabarito do professor: alternativa C.

ID
1358104
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Segundo o Código de Processo Penal, no Título “Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória”, poderá ser concedida fiança:

Alternativas
Comentários
  • ESSA QUESTAO VAI SER ANULADA

  • Racismo e inafiançável



  • CPP

    “Art. 323.  Não será concedida fiança: 

    I - nos crimes de racismo; 

    II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos; 

    III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; 

    IV - (revogado); 

    V - (revogado).” (NR) 

    “Art. 324.  Não será, igualmente, concedida fiança: 

    I - aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 deste Código; 

    II - em caso de prisão civil ou militar; 

    III - (revogado); 

    IV - quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva (art. 312).” (NR) 

    A injúria racial cabe fiança, mas ela se encontra no mesmo item que consta o crime de racismo. Racismo é inafiançável, tanto pelo CPP, quanto pela CF.

    Deverá ser anulada.


  • Questão tosca.

  • questão sem fundamento meu amigo, pois a Carta Política veda a fiança em Racismo

  • eu fiz a prova no dia e realmente tive a mesma impressão, absurda, quando lançaram o gabarito considerando racismo afiançável. Lançaram o gabarito definitivo,  e essa questão foi anulada pela banca.

    QC, tal questão deverá ser anulada e sem resposta pelo site.


  • todas as alternativas não aceita fiança. 

  • Lembrando que o STF

    Equiparou injúria racial ao racismo


ID
1358107
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com base no Código de Processo Penal, Título “Da Prova”, assinale a alternativa INCORRETA quanto à confissão:

Alternativas
Comentários
  • gabarito A - Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

      Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

      Art. 199. A confissão, quando feita fora do interrogatório, será tomada por termo nos autos, observado o disposto no art. 195.

      Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.


  • OBS: o STF já declarou que, em virtude do direito ao silêncio, a segunda parte do art. 198 não foi recepcionada pela CRFB/88.

    Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.
  • Como a questão afirma que é com base no CPP apenas a alternativa A está correta, se essa expressão estivesse suprimida a alternativa C também estaria correta.

  • questão deveria ser anulada pois o direito ao silêncio não pode ser usado como prova contra o réu.

     

    "OBS: o STF já declarou que, em virtude do direito ao silêncio, a segunda parte do art. 198 não foi recepcionada pela CRFB/88.

    Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz. "

    Ou seja, a LETRA C) também estaria incorreta.

  • Deveria ter sido anulada!

  • Alternativa "C" é absurda !!!! Banca amadora da nisso !!!!

  • a questão pediu a literalidade do CPP, infelizmente eles não anulam questões conflitantes.

  • Mais uma questão medíocre.

     

    "A previsão da parte final do art. 198 do CPP, admitindo que o silêncio, apesar de não significar confissão, poderá constituir elemento para a formação do convencimento do julgador não tem mais aplicação, pois está tacitamente revogado, em face da nova redação do parágrafo único do art. 186 do CPP, ao dispor que o silêncio não pode ser interpretado em desfavor da defesa";

    (NESTOR TÁVORA, 2016)

     

    "Apesar da nova redação conferida ao art. 186 do CPP pela Lei nº 10.792/03, olvidou-se o legislador do disposto no art. 198 do CPP, que ainda reza que “o silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz”. Ora, como colocado acima, do exercício do direito ao silêncio previsto na Carta Magna (art. 5º, LXIII) não pode resultar qualquer prejuízo ao acusado. Logo, apesar da desídia do legislador em adequar o referido dispositivo ao texto constitucional, há de se considerar como não recepcionada a parte final do art. 198 do CPP".

     

    (Manual de processo penal: volume único / Renato Brasileiro de Lima – 4. ed. rev., ampl. e atual. – Salvador: Ed. JusPodivm, 2016).

     

    Ora, mesmo que literalidade do CPP, ignora-se o direito fundamental à não autoincriminação (nemo tenetur se detegere), estando a resposta em completo descompasso com a CF/88.

     

     

    Enfim,

    Segue o jogo...

     

  •  a) A confissão será indivisível e irretratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto. (INCORRETA)

    Art. 200.  A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.

     

     b) Para a apreciação da confissão, o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância. (CORRETA)

    Art. 197.  O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

     

     c) O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz. (CORRETA)

     Art. 198.  O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

     

     d) O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova. (CORRETA)

    Art. 197.  O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

  • A LETRA "C" ESTÁ CORRETA, HAJA VISTA, QUE O ENUNCIADO DIZ QUE É PARA RESPONDER A QUESTAO DE ACORDO COM O CPP DO TÍTULO "DA PROVA". 

  • Complementando:

    Não quero entrar no mérito da questão, só quero ajudar quem está estudando para tribunais:

    Confissão:

    CPP: retratável e divisível; (art. 200. CPP)

    CPC: como regra, irrevogável e indivisível;( art. 393 e 395 NCPC);

    Abraço !!!

  • LETRA A INCORRETA 

    CPP

    Art. 200.  A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.

  • Tem duas erradas, mas em se tratando da IBFC, a pessoa tem que marcar a que mais se opõe a literalidade estrita da leikkkkkk

  • GABARITO A

     

    Com relação à alternativa de letra "C", CUIDADO! Está igualmente incorreta! 

     

    O silêncio do acusado não importará confissão, nem poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz. (STF)

  • A Alternativa C também está incorreta, pois o uso do silêncio do acusado para a formação do convencimento do juiz foi declarado inconstitucional.

  • Pessoal, o que dispõe a alternativa C, conforme já foi dito por outros colegas, é sim considerado inconstitucional. No entanto, como a questão pede a resposta com base no CÓDIGO DE PROCESSO PENAL, deve-se observar a literalidade da lei, já que o referido código ainda possui a seguinte disposição expressa:

    Art. 198.  O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

  • Com base no Código de Processo Penal, Título “Da Prova”



    Logo a C não está errada, pois isso esta expresso no código...

  • Anulável! entretanto, sabendo-se que na lei existe a literalidade da letra "C", apesar de inconstitucional, e que não consta a letra "A" no cpp, podemos acertar por eliminação.

  • Pessoal, a questão foi maldosa, mas não está errada não!

    Está escrito no comando da questão que ela está perguntando COM BASE CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. No CPP ainda está lá o artigo 198, não foi revogado e serve apenas p/ ser utilizado com safadeza pelas bancas (como se faltassem firulas e conceitos inúteis o bastante no Direito p/ o concurseiro estudar). Bola p/ frente e infelizmente temos que ir de decoreba nessa m####.

  • Pessoal, lembrando que o enunciado se refere estritamente ao CPP, ou seja, a alternativa "C" está correta, pois o referido artigo foi revogado tacitamente, fazendo com que permaneça no texto do código.. outras bancas fazem isso para confundir o candidato, porém é preciso muita atenção quanto ao enunciado da questão.

  • A parte final do comando da letra C não foi recepcionado pela Constituição, não revogado tacitamente como afirmam.

  • A prova tarifada não é adotada em sua literalidade. A confissão pode ser retratada e o magistrado não poderá condenar única e simplesmente por conta disso.

  • Assertiva C "Incorreta "

    O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

    A confissão não possui absoluto valor e pode ser parcial (admite parte dos fatos) ou total (admite totalmente os fatos lhe imputados).

    Como não se trata de prova plena, dependerá de outros elementos de provas conforme consta no artigo 197 do CPP onde relata que “para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la” (confissão) “com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância”.


ID
1358110
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com amparo no que dispõe o Código de Processo Penal, no Título “Da Prova”, assinale a alternativa INCORRETA a respeito da ilicitude das provas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - CPP. Art. 157. § 1o  São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.

    Art. 157.  São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.


  • Gyn gyn, presta atenção no "salvo" do dispositivo legal-

    CPP. Art. 157. § 1o  São também inadmissíveis as provas derivadas das 
    ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e 
    outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente 
    das primeiras.

    Quer dizer que quando quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras será admissível.

    Logo, o gabarito é a letra "B"

    Abraço!

  • LETRA B INCORRETA 

    Art. 157.  São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.
  • Excepcionalmente, não havendo outros elementos de materialidade e autoria no processo, poderá o juiz fundamentar sua decisão com base em provas ilícitas."

    Apenas para beneficiar/ inocentar o réu.



  • Somente para conhecimento:

    Prova ilícita: É aquela que para sua obtenção há violação de norma de direito constitucional e, até mesmo, de direito material, isto é, a prova é ilícita quando obtida com desrespeito a um direito tutelado a determinada pessoa, independentemente do processo.

    (Fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2673/Prova-ilicita-A-possibilidade-da-sua-aplicacao-no-Processo-Penal)

  • a) São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.

    CPP, Art. 157.  São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.

    b) Excepcionalmente, não havendo outros elementos de materialidade e autoria no processo, poderá o juiz fundamentar sua decisão com base em provas ilícitas.

    Contraria a afirmação acima.

    c) Serão admissíveis as provas derivadas das ilícitas quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras.

     157, § 1º São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.     

    d) Serão admissíveis as provas derivadas das ilícitas quando puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras, ou seja, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.

    157, § 1º São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.

    157, § 2º Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.

  • Provas ilícitas e ilegítimas

     

     

    A prova será considerada ilícita quando for obtida através da violação de regra de direito
    material (penal ou constitucional). Portanto, quando houver a obtenção de prova em detrimento de
    direitos que o ordenamento reconhece aos indivíduos, independentemente do processo, a prova será
    considerada ilícita. São várias as inviolabilidades previstas na Constituição Federal e na legislação
    infraconstitucional para resguardo dos direitos fundamentais da pessoa: inviolabilidade da
    intimidade, da vida privada, da honra, da imagem (CF, art. 5º, X), inviolabilidade do domicílio (art.
    5º, XI), inviolabilidade do sigilo das comunicações em geral e dos dados (CF, art. 5º, XII), vedação
    ao emprego da tortura ou de tratamento desumano ou degradante (CF, art. 5º, III), respeito à
    integridade física e moral do preso (CF, art. 5º, XLIX), etc. 

     

     

    De seu turno, a prova será considerada ilegítima quando obtida mediante violação à norma de
    direito processual. A título de exemplo, suponha-se que, ao ouvir determinada testemunha, o
    magistrado se esqueça de compromissá-la. Assim o fazendo, incorreu em violação à regra do art. 203
    do CPP, dispositivo este que obriga o juiz a compromissar a testemunha. Em outro exemplo, no curso
    de audiência una de instrução e julgamento, o magistrado pede à vítima que realize o reconhecimento
    do acusado. A vítima, então, olhando para trás, aponta o acusado como o suposto autor do delito, o
    que fica registrado na ata da audiência. Como se vê, tal reconhecimento foi feito ao arrepio do art.
    226 do CPP, que traça o procedimento a ser observado na hipótese de reconhecimento de pessoas e
    coisas. Em ambas as situações, temos exemplos de provas obtidas por meios ilegítimos, porquanto
    colhidas com violação à regra de direito processual.

     

     

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • Por força do princípio da proporcionalidade a prova ilícita poderá ser admitida em favor do réu. Pois, se de um lado há a proibição da prova ilícita, do outro há a presunção de inocência, e entre os dois deve preponderar a presunção de inocência. Assim, a prova ilícita não serve para condenar ninguém, mas para absolver o inocente.
  • Resposta B:

    Neste intem, faltara com o cuidado de mencionar parte substancial da questão, invalidando-a, pois a exceção se aplica nos casos em que o juíz apreciará às provas ilícitas, fundamentando-as, "in Ultima Ratio", quando forem para inocentar o réu no processo penal.

  • A letra b não poderia ser incorreta pois o Juiz pode aproveitar as provas ilícitas para benefício do réu. Valha nos Kelsen, Senhor do direito! Já ví que em concurso vc tem que marcar o que a banca quer e não o que é correto.

  • A assertiva B está incorreta porque justamente se infere a excepcionalidade em se admitir provas ilícitas para se ter AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVAS, ou seja, para PREJUDICAR o réu, o que é terminantemente vedado pelo ordenamento jurídico pátrio!

     

    Não houve qualquer generalização; muito pelo o contrário. Portanto, não há que se fazer ressalvas quanto às provas ilícitas pro reo

  •  

    Pessoal, a letra B está errada porque a alternativa fala da fundamentação do juiz com base em prova ilícita no caso de não haver elementos de "materialidade e autoria" no processo.

    Ora, só se fala em "materialidade" de um crime que, com certeza, ocorreu; só se fala em "autoria" quanto a um sujeito ativo de crime.

    Então, quando a alternativa fala em "autoria e materialidade", trata-se de provar a CULPA do acusado, ou seja, usar a prova ilícita como fundamento para condená-lo. Logo, a prova ILÍCITA não pode ser utilizada para o fim único de comprovar os elementos que levem à condenação do acusado.

    Entretanto, como alguns colegas já falaram, a prova ilícita PODE ser utilizada se for o único meio de provar a INOCÊNCIA do réu - quanto à inocência, não temos que falar em fundamentar "autoria e materialidade", uma vez que, se o réu é inocente, ou ele não é sujeito do crime (não há que se falar em autoria) ou o crime não aconteceu (não há que se falar em materialidade).

     

  • Por uma dessas na minha prova!

    #VEMTJPE

  • Discordo. 

    Excepcionalmente, não havendo outros elementos de materialidade e autoria no processo, poderá o juiz fundamentar sua decisão com base em provas ilícitas. (pode ocorrer para inocentar o réu!!!!!!!!)

     

    São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. (aqui trata-se de prova ilegítima)

  • GABARITO B

     

    O juiz jamais poderá fundamentar sua decisão com base em provas ilícitas! O que poderá ocorrer, em caráter excepcional, é que a prova lícitaobtida por MEIO ILÍCITO, poderá ser aceita quando for a única forma de provar a inocência do réu. 

     

    Note que a prova deve ser lícita (um documento, por exemplo), porém esta é obtida de forma ilícita (invasão de domicílio, por exemplo), pois era a única forma de provar a inocência do réu. Existe uma diferença entre prova lícita obtida por meios ilícitos e prova ilícita. 

  • diga não as provas ilicitas.

  • O comentário do professor é essencial para se tirar dúvidas e massificar o entendimento. O Qconcursos está deixando a desejar e muito no presente tema, pois muitas questões estão sem os devidos comentários.
  • Por força do princípio da proporcionalidade a prova ilícita poderá ser admitida para favor/beneficiar/ inocentar o réu. Pois, se de um lado há a proibição da prova ilícita, do outro há a presunção de inocência, e entre os dois deve preponderar a presunção de inocência. Assim, a prova ilícita não serve para condenar ninguém, mas para absolver o inocente.

  • Provas ilícitas e ilegítimas

     

     

    A prova será considerada ilícita quando for obtida através da violação de regra de direito

    material (penal ou constitucional). Portanto, quando houver a obtenção de prova em detrimento de

    direitos que o ordenamento reconhece aos indivíduos, independentemente do processo, a prova será

    considerada ilícita. São várias as inviolabilidades previstas na Constituição Federal e na legislação

    infraconstitucional para resguardo dos direitos fundamentais da pessoa: inviolabilidade da

    intimidade, da vida privada, da honra, da imagem (CF, art. 5º, X), inviolabilidade do domicílio (art.

    5º, XI), inviolabilidade do sigilo das comunicações em geral e dos dados (CF, art. 5º, XII), vedação

    ao emprego da tortura ou de tratamento desumano ou degradante (CF, art. 5º, III), respeito à

    integridade física e moral do preso (CF, art. 5º, XLIX), etc. 

     

     

    De seu turno, a prova será considerada ilegítima quando obtida mediante violação à norma de

    direito processual. A título de exemplo, suponha-se que, ao ouvir determinada testemunha, o

    magistrado se esqueça de compromissá-la. Assim o fazendo, incorreu em violação à regra do art. 203

    do CPP, dispositivo este que obriga o juiz a compromissar a testemunha. Em outro exemplo, no curso

    de audiência una de instrução e julgamento, o magistrado pede à vítima que realize o reconhecimento

    do acusado. A vítima, então, olhando para trás, aponta o acusado como o suposto autor do delito, o

    que fica registrado na ata da audiência. Como se vê, tal reconhecimento foi feito ao arrepio do art.

    226 do CPP, que traça o procedimento a ser observado na hipótese de reconhecimento de pessoas e

    coisas. Em ambas as situações, temos exemplos de provas obtidas por meios ilegítimos, porquanto

    colhidas com violação à regra de direito processual.

  • Gabarito "B" para os não assinantes.

    Doutrina dos frutos da árvore envenenada. A doutrina dos frutos da árvore envenenada (em inglês, “fruits of the poisonous tree”) é uma metáfora legal que faz comunicar o vício da ilicitude da prova obtida com violação a regra de direito material a todas as demais provas produzidas a partir daquela.

  • PROVAS ILÍCITAS

    Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.                 

    EXCEÇÃO

    Quando for o único meio de prova favorável de absolvição do réu,nunca que pode ser usada para condenar.

    OBSERVAÇÃO

    São retiradas e excluídas

    PROVAS ILEGÍTIMAS (proibida)

    São aquelas obtidas que viola as normas processuais.

    OBSERVAÇÃO

    São invalidadas (nulidade)

    PROVAS DERIVADAS DAS ILÍCITAS-TEORIA DOS FRUTOS DA ARVORE ENVENENADA

    São aquelas colhidas de forma licita que deriva das ilícitas que se torna ilícita.

    § 1 São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.             

    EXCEÇÃO

    *Não tem nexo de causalidade entre uma e outra

    *Fonte independente/descoberta inevitável

    § 2 Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.            

    § 3 Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente.                  

    § 5º O juiz que conhecer do conteúdo da prova declarada inadmissível não poderá proferir a sentença ou acórdão.  

  • 157, § 1º São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.

    157, § 2º Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.

  • A presente questão trata sobre a temática de provas ilícitas. Analisemos as assertivas para identificar a incorreta.

    A) Correta. A assertiva dispõe que são inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. Trata-se da fiel reprodução do art. 157 do CPP.

    Art. 157 do CPP.  São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.

    B) Incorreta. A assertiva infere que, excepcionalmente, não havendo outros elementos de materialidade e autoria no processo, poderá o juiz fundamentar sua decisão com base em provas ilícitas. Tendo em vista que a assertiva não abre margem interpretativa para discutir o conteúdo da prova (se prejudica o réu ou não), é mais seguro sustentar a sua inutilização, tendo em vista a existência de regra constitucional e processual no sentido de inadmitir as provas ilícitas.

    No entanto, compensa mencionar que, a depender do caso concreto, admite-se a excepcional utilização da prova revestida de ilicitude em processo judicial, com a finalidade de demonstrar a inocência do acusado. Com respaldo jurisprudencial e doutrinário, é uniforme e seguro adotar o posicionamento apontado, sob uma perspectiva de ponderação, na qual sopesam-se bens jurídicos de grande relevância, dando-se prevalência ao mais fundamentalmente relevante (liberdade e presunção de inocência), relativizando, assim, a possibilidade de admissão da prova ilícita, sobretudo porque a vedação da prova ilícita é uma garantia do acusado. Todavia, há razoabilidade na utilização desta prova para impedir que um inocente seja condenado injustamente.

    C) Correta. A assertiva dispõe sobre a possibilidade de admissão das provas derivadas das ilícitas quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, o que encontra respaldo na regra processual penal.

    Art. 157, § 1º do CPP. São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.  

    D) Correta. Infere a assertiva que serão admissíveis as provas derivadas das ilícitas quando puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras. Ou seja, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova, o que está em consonância com os §§ 1º e 2º do art. 157 do CPP.

    Art. 157 do CPP:
    § 1º. São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.
    § 2º. Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.

    Gabarito do professor: alternativa B.

  • assinale a alternativa INCORRETA

    assinale a alternativa INCORRETA

    assinale a alternativa INCORRETA

    assinale a alternativa INCORRETA

    assinale a alternativa INCORRETA

    assinale a alternativa INCORRETA

    assinale a alternativa INCORRETA

    assinale a alternativa INCORRETA

    assinale a alternativa INCORRETA

    assinale a alternativa INCORRETA

    assinale a alternativa INCORRETA


ID
1358113
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo a Lei de Drogas (Lei n° 11.343/06), as penas são aumentadas de um sexto a dois terços se a infração tiver sido cometida em alguns locais específicos. A respeito do tema, analise as assertivas abaixo:

I. Nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares.
II. Nas dependências ou imediações de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes.
III. Nas dependências ou imediações de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza.
IV. Nas dependências ou imediações de locais de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social.
V. No interior de transporte público com a única finalidade de levar a droga ao destino de forma oculta, sem o intuito de disseminá-la entre os passageiros.

São causas de aumento de pena as hipóteses citadas nos itens:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "A".

    Art. 40.  As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;

    II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

    III a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou 
    hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em 
    transportes 
    público
    s;

    O art. 40, III, da Lei de Drogas prevê como causa de aumento de pena o fato de a infração ser cometida em transportes públicos. 

    Se o agente leva a droga em transporte público, mas não a comercializa dentro do meio de transporte, incidirá essa majorante? NÃO. A majorante somente deve ser aplicada nos casos em que ficar demonstrada a comercialização efetiva da droga em seu interior. É a posição majoritária no STF e STJ.

    Com base em uma interpretação teleológica, o disposto no art. 40, III, somente pode ser aplicado se houver a comercialização da droga em transporte público, não alcançando a situação de o agente ter sido surpreendido quando trazia consigo droga em ônibus intermunicipal, sem que nele a tivesse vendido.


  • ·  Infração cometida em dependências de estabelecimentos prisionais, hospitalares, escolares, culturais sociais, etc.

    Obs.: O simples fato de o agente utilizar-se de transporte público para conduzir a droga não atrai a incidência da majorante prevista no art. 40, III, da Lei de Drogas (11.343/2006), que deve ser aplicada somente quando constatada a efetiva comercialização da substância em seu interior

  • Vale a pena ressaltar:


    O concurso de agentes NÃO é causa de aumento de pena, TAMPOUCO traficar em praça pública.

  • No livro de Nucci, ele afirma que o entendimento do STF é de que a simples utilização de transporte público para a circulação da droga já é motivo suficiente para a aplicação da causa de aumento. E agora, será que esse entendimento está ultrapassado...

  • Também segui a mesma linha de raciocínio do Murilo Mesquita, portanto, marquei a alternativa A, porém, estive pesquisando e percebi que é polêmica a opção V que versa sobre o transporte público...

  • Art. 40.  As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

  • Alguém tem algum julgado dos tribunais superiores em relação ao item V ?

  • Alessandra,
    A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu habeas corpus para reduzir a pena aplicada a um cidadão paraguaio condenado por tráfico de drogas. No julgamento do Habeas Corpus (HC) 120624, impetrado pela Defensoria Pública da União (DPU), a Turma entendeu que o fato de o condenado utilizar meio de transporte público para movimentar a droga não implica causa de aumento da pena.
    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=268381


  • Questão CESPE 2012 - INSPETOR DE POLICIA - PC-CE:

    RESUMINDO  - aumento de pena se o agente tiver utilizado transporte público com grande aglomeração de pessoas para passar desapercebido, sendo irrelevante se ofereceu ou tentou disponibilizar a substância entorpecente para os outros passageiros GABARITO CERTO.No caso da questão a ser respondida, acredito que a banca desconsiderou a irrelevância do dado acima, então a mais correta seria a letra B.

  • Ementa: HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSUAL PENAL. LEI DE DROGAS – LEI 11.343/2006. TRAFICÂNCIA EM TRANSPORTE PÚBLICO. NÃO INCIDÊNCIA DA CAUSA DE AUMENTO. AUSÊNCIA DE MERCANCIA. AFASTAMENTO NO CASO DE MERA UTILIZAÇÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO PARA CARREGAMENTO DO ENTORPECENTE. TELEOLOGIA DA NORMA. JURISPRUDÊNCIA DE AMBAS AS TURMAS. ORDEM CONCEDIDA. I - A mera utilização do transporte público para o carregamento do entorpecente não é suficiente para a aplicação da causa de aumento de pena prevista no inciso III do art. 40 da Lei 11.343/2006. Precedentes de ambas as Turmas. Orientação consolidada. II - A teleologia da norma é conferir maior reprovação ao traficante que pode atingir um grande número de pessoas, as quais se encontram em particular situação de vulnerabilidade. III – Ordem concedida para afastar a aplicação da causa de aumento de pena prevista no inciso III do art. 40 da Lei 11.343/2006.

    (STF   , Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 03/06/2014, Segunda Turma)

  • “(...) A causa de aumento do art. 40, inciso III, da Lei n. 11.343/2006 deve incidir somente quando constatada a efetiva comercialização da substância entorpecente no interior do transporte público. Precedentes do STF e do STJ. (...)” (AgRg no AREsp 522.025/MS, Rel. Ministro WALTER DE ALMEIDA GUILHERME (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), QUINTA TURMA, julgado em 23/10/2014, DJe 05/11/2014).

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/33887/o-crime-de-trafico-de-drogas-cometido-em-transporte-publico#ixzz3WYbXoK1m

  • Conforme entendimento jurisprudencial mais atual, o simples transporte da droga não tem o condão de aumentar a pena se a mesma não houver sido disseminada de maneira mais eficaz por meio do transporte público.
    Espero ter contribuído!

  • Sobre o item "V" (ERRADO):

    Informativo 547 STJ

    O art. 40, III, da Lei de Drogas prevê como causa de aumento de pena o fato de a infração ser cometida em transportes públicos.

    Se o agente leva a droga em transporte público, mas não a comercializa dentro do meio de transporte, incidirá essa majorante?

    NÃO. A majorante do art. 40, II, da Lei n. 11.343/2006 somente deve ser aplicada nos casos em que ficar demonstrada a comercialização efetiva da droga em seu interior. É a posição majoritária no STF e STJ.


    STF. 1ª Turma. HC 122258-MS, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 19/08/2014.

    STF. 2ª Turma. HC 120624/MS, Red. p/ o acórdão, Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 3/6/2014 (Info 749 STF).

    STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1.295.786-MS, Rel. Min. Regina Helena Costa, julgado em 18/6/2014 (Info 543 STJ).


    STJ. 6ª Turma. REsp 1.443.214-MS, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 22/09/2014.

    Fonte: Dizer o direito.
  • Na moral. O STJ poderia  ter pelo menos fundamentado certo o entendimento citado abaixo pelo colega. Gosta de imiscuir-se só para confundir os outros e ainda fundamenta errado. 

    "Informativo 547 STJ

    O art. 40, III, da Lei de Drogas prevê como causa de aumento de pena o fato de a infração ser cometida em transportes públicos.

    Se o agente leva a droga em transporte público, mas não a comercializa dentro do meio de transporte, incidirá essa majorante?

    NÃO. A majorante do art. 40, II, da Lei n. 11.343/2006 somente deve ser aplicada nos casos em que ficar demonstrada a comercialização efetiva da droga em seu interior. É a posição majoritária no STF e STJ.

    STF. 1ª Turma. HC 122258-MS, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 19/08/2014.

    STF. 2ª Turma. HC 120624/MS, Red. p/ o acórdão, Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 3/6/2014 (Info 749 STF).

    STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1.295.786-MS, Rel. Min. Regina Helena Costa, julgado em 18/6/2014 (Info 543 STJ).

    STJ. 6ª Turma. REsp 1.443.214-MS, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 22/09/2014.

    Fonte: Dizer o direito."




  • Letra A)

    Art. 40.  As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;

    II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

    III a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou 
    hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em 
    transportes 
    público
    s;

     

    Informativo 547 STJ

    O art. 40, III, da Lei de Drogas prevê como causa de aumento de pena o fato de a infração ser cometida em transportes públicos.

    Se o agente leva a droga em transporte público, mas não a comercializa dentro do meio de transporte, incidirá essa majorante?

    NÃO. A majorante do art. 40, II, da Lei n. 11.343/2006 somente deve ser aplicada nos casos em que ficar demonstrada a comercialização efetiva da droga em seu interior. É a posição majoritária no STF e STJ.

    STF. 1ª Turma. HC 122258-MS, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 19/08/2014.

    STF. 2ª Turma. HC 120624/MS, Red. p/ o acórdão, Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 3/6/2014 (Info 749 STF).

    STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1.295.786-MS, Rel. Min. Regina Helena Costa, julgado em 18/6/2014 (Info 543 STJ).

    STJ. 6ª Turma. REsp 1.443.214-MS, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 22/09/2014.

    Fonte: Dizer o direito.

  • V. No interior de transporte público com a única finalidade de levar a droga ao destino de forma oculta, sem o intuito de disseminá-la entre os passageiros. 
     

  • STF assumiu posicionamento no sentido de que “O mero transporte de droga em transporte coletivo não implica o aumento de pena. O aumento aplica-se apenas quando a comercialização da droga é feita dentro do próprio transporte público” (HC 120624)

  • R: Gabarito A

     

    Lei de Drogas -  Art 40 - III -  a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos; ------ O mero transporte de droga em transporte coletivo não implica o aumento de pena. O aumento aplica-se apenas quando a comercialização da droga é feita dentro do próprio transporte público” (HC 120624)

  • Só lembrei que a "V" tava errada! :)

  • O mero uso do transporte, ou seja, a locomoção de um ponto a outro, não é majorante de pena; porém, se realizada a atividade de traficância dentro do transporte públicos, às vistas dos que estão ali presentes, haverá a majorante.

    Essa diferença é uma pegadinha.

  • Bom, as alternativas I, II, III e IV não apresentam maiores complicações, já que reproduzem de forma literal algumas das causas de aumento de pena do art. 40.

    Já circunstância da alternativa V veicula uma hipótese que vai de encontro ao seguinte entendimento do STJ:

    A utilização de transporte público com a única finalidade de levar a droga ao destino, de forma oculta, sem o intuito de disseminá-la entre os passageiros ou frequentadores do local, não implica a incidência da causa de aumento de pena do inciso III do artigo 40 da Lei 11.343/2006”

    STJ, REsp 1.443.214/MS, rel. Min. Sebastião Reis Júnior, 6ª Turma, j. 04.09.2014, (Info. 547)

    Dessa forma, nosso gabarito é a letra a).

  • Lembrar que o STJ já decidiu que o artigo 40 da lei de tóxicos NÃO É TAXATIVO, e pode ser ampliado mediante interpretação extensiva sem que figure analogia em malam partem. Ou seja em locais que sejam diretamente ou indiretamente destinados a um número maior de pessoas, ou aglomerações é possível a depender do caso concreto aplicar a majorante.

  • ENTÃO É ISSO , TAMBÉM PERCEBI O ERRO , GABARITO ERRADO .AI LASCA , KKKK. TEMOS QUE INFORMAR ELES SOBRE O ERRO , PAGUEI UM BOM DINHEIRO PRA ESTUDAR COM MATERIAL , CERTO E ATUALIZADO AI VEM ESSA .

  • STJ: A utilização de transporte público com a única finalidade de levar a droga ao destino, de forma oculta, sem o intuito de disseminá-la entre os passageiros ou frequentadores do local, NÃO implica a causa de aumento de pena

    -> se dá aumento de pena na comercialização efetiva da droga em seu interior

  • Pra majorar no "busão" deve haver comercialização

  • Art. 40, III.

    Art. 40 - As penas previstas nos Arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    III - A infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos.

  • Poderiam ter colocado um item com o dizer: Todas estão corretas. aí iria dificultar um pouco mais

  • Gab: A

    Jurisprudência:

    O art. 40, III, da Lei de Drogas prevê como causa de aumento de pena o fato de a infração ser cometida em transportes públicos.

    Se o agente leva a droga em transporte público, mas não a comercializa dentro do meio de transporte, NÃO incidirá essa majorante.

    A majorante do art. 40, III, da Lei n.° 11.343/2006 somente deve ser aplicada nos casos em que ficar demonstrada a comercialização efetiva da droga em seu interior. 

    É a posição majoritária no STF e STJ. STF. 1ª Turma. HC 122258-MS, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 19/08/2014. STF. 2ª Turma. HC 120624/MS, Red. p/ o acórdão, Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 3/6/2014 (Info 749). STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1.295.786-MS, Rel. Min. Regina Helena Costa, julgado em 18/6/2014 (Info 543). STJ. 6ª Turma. REsp 1443214-MS, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 22/09/2014.

    Fonte: Dizer o Direito.

  • Causas de aumento de pena no crime de tráfico de drogas

    Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;

    II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

    III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

    IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;

    V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;

    VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;

    VII - o agente financiar ou custear a prática do crime.

  • Bom, as alternativas I, II, III e IV não apresentam maiores complicações, já que reproduzem de forma literal algumas das causas de aumento de pena do art. 40.

    Já circunstância da alternativa V veicula uma hipótese que vai de encontro ao seguinte entendimento do STJ:

    A utilização de transporte público com a única finalidade de levar a droga ao destino, de forma oculta, sem o intuito de disseminá-la entre os passageiros ou frequentadores do local, não implica a incidência da causa de aumento de pena do inciso III do artigo 40 da Lei 11.343/2006”

    STJ, REsp 1.443.214/MS, rel. Min. Sebastião Reis Júnior, 6ª Turma, j. 04.09.2014, (Info. 547)

    Dessa forma, nosso gabarito é a letra a).

    Henrique Santillo | Direção Concursos

  • GABARITO: LETRA A!

    Bastava o cadidato conhecer a jurisprudência do Supremo, que assevera que o uso da condução publica para o transporte da droga não autoriza a causa de aumento. Portanto, a causa de aumento necessita, quanto a essa particularidade, que o tráfico seja praticado dentro do transporte.

  • Não há majorante no tráfico de drogas cometido no interior ou nas imediações de igrejas. (STJ HC 528.851/SP, DJe. 05/05/2020, Info 671).

     

    Se o agente comanda o tráfico de drogas de dentro do presídio, deverá incidir a causa de aumento de pena do art. 40, III, da Lei 11.343/06, mesmo que os efeitos destes atos tenham se manifestado a quilômetros de distância. Não é necessário que a droga passe por dentro do presídio para que incida a majorante prevista no art. 40, III, da Lei 11.343/06. STJ. 5ª T. HC 440888-MS, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, j. 15/10/19 (Info 659).

     

    A causa de aumento de pena prevista no art. 40, inciso III, da Lei 11.343/06 tem natureza objetiva, não sendo necessária a efetiva comprovação de mercancia na respectiva entidade de ensino, ou mesmo de que o comércio visava a atingir os estudantes, sendo suficiente que a prática ilícita tenha ocorrido em locais próximos, ou seja, nas imediações do estabelecimento. STJ. 6ª T. REsp 1.719.792/MG, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, j. 13.03.18.

     

    A mera utilização do transporte público para o carregamento do entorpecente não é suficiente para a aplicação da causa de aumento de pena prevista no inciso III do art. 40 da Lei 11.343/2006. Assim, a majorante do art. 40, II, da Lei n. 11.343/2006 somente deve ser aplicada nos casos em que ficar demonstrada a comercialização efetiva da droga em seu interior. STF. 2ª Turma. HC 120624/MS, Red. p/ o acórdão, Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 3/6/2014 (Info 749 STF). STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1.295.786-MS, Rel. Min. Regina Helena Costa, julgado em 18/6/2014 (Info 543 STJ).

    Pra cima!

  • GABARITO A

    segundo o STJ: a utilização de transporte público com a única finalidade de levar a droga ao destino de forma oculta, sem o intuito de disseminá-la entre os passageiros ou frequentadores do local, não implica a incidência da causa de aumento de pena, prevista no art.40 da lei de drogas.

  • V. No interior de transporte público com a única finalidade de levar a droga ao destino de forma oculta, sem o intuito de disseminá-la entre os passageiros.

  • A questão versa sobre a Lei de Drogas – Lei n° 11.343/2006, em especial sobre as causas de aumento de pena previstas no artigo 40 do aludido diploma legal. São apresentadas cinco assertivas, para serem analisadas, bem como para serem indicadas as hipóteses que efetivamente se inserem no rol que justifica a aplicação da causa de aumento antes mencionada.

    As assertivas I, II, III e IV correspondem à previsão do inciso III, do artigo 40 da Lei n° 11.343/2006, justificando o aumento da pena de um sexto a dois terços em relação aos crimes previstos nos artigos 33 a 37 do mesmo diploma normativo, estando todas corretas em relação ao enunciado.

    A assertiva V está em desacordo com o que estabelece a lei. É que o fato de um dos crimes previstos nos artigos 33 a 37 ser praticado em transporte público também justifica a causa de aumento de pena de um sexto a dois terços, conforme parte final do inciso III do artigo 40 da Lei nº 11.343/2006. No entanto, a lei não menciona que o aumento de pena somente incidiria se o uso do transporte público tiver como única finalidade a de levar a droga ao destino de forma oculta, sem o intuito de disseminá-la entre os passageiros.

    Com isso, constata-se que as assertivas n°s I, II, III e IV apontam causas de aumento de pena arroladas no inciso III da Lei nº 11.343/2006, mas a assertiva nº V não menciona o que a lei efetivamente estabelece quanto ao aumento de pena em decorrência do uso de transporte público.

    Gabarito do Professor: Letra A


  • QUESTÃO-REVISÃO, FÉ EM DEUS, GLÓRIA

  • Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;

    II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

    III a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes 

    públicos;

    O art. 40, III, da Lei de Drogas prevê como causa de aumento de pena o fato de a infração ser cometida em transportes públicos. (Se for só levar sem objetivo de comércio dentro do ônibus não vai ter o aumento da pena)

  • Marcos Girão do estratégia concurso fala especificamente da alternativa que está errada

    No interior de transporte público com a única finalidade de levar a droga ao destino de forma oculta, sem o intuito de disseminá-la entre os passageiros.

    Se mudassem para " venda ou comercialização" no transporte público, estaria correta.

    Uma forma que lembro da questão é só remeter a locais públicos ou com grande número de pessoas


ID
1358116
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito da ação controlada, prevista Lei n° 12.850/2013 (Lei de Combate às Organizações Criminosas), assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Resposta “Alternativa C”: Art. 7°, §2º da Lei 12.850/2013 - O acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento. 

    C/C o Art. 8°, §3° da mesma Lei, que diz: Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações.
     
    C/C o Art. 23 da mesma Lei, que diz: O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento. 
  • GABARITO "C".

    Da Ação Controlada

    Art. 8o Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.

    § 1º O retardamento da intervenção policial ou administrativa será previamente comunicado ao juiz competenteque, se for o caso, estabelecerá os seus limites e comunicará ao Ministério Público.

    § 2º A comunicação será sigilosamente distribuída de forma a não conter informações que possam indicar a operação a ser efetuada.

    § 3º Até o encerramento da diligência,o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações.

    § 4º Ao término da diligência, elaborar-se-á auto circunstanciado acerca da ação controlada.

    Art. 9ª Se a ação controlada envolver transposição de fronteiras, o retardamento da intervenção policial ou administrativa somente  poderá ocorrer com a cooperação das autoridades dos países que figurem como provável itinerário ou destino do investigado, de modo a reduzir os riscos de fuga e extravio do produto, objeto, instrumento ou proveito do crime.

  • A título de esclarecimento, o parágrafo 2º do artigo 7º da Lei 12.850/13 trata da colaboração premiada. É no procedimento dessa medida que está assegurado ao defensor, mediante autorização judicial, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa. Art. 7º - § 2o O acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento.


    A alternativa C está INCORRETA (sendo, portanto, o gabarito) porque afirma haver essa possibilidade no procedimento da AÇÃO CONTROLADA, esse regido pelo artigo 8º da referida lei, cuja redação do §3º é a seguinte:

    Art. 8º - § 3o Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações.

  • Letra c errada. O art. 9 §3º diz que até o encerramento da diligência será restrito o acesso aos autos ao Juiz, MP e o Delegado para garantir o êxito das investigações. Nesse caso, a defesa só terá acesso aos autos depois desse ato inicial das autoridades que coletarão as prova do caso. Esse procedimento não compromete a defesa, já que ela poderá ser exercida a posteriori. Além do mais, não há a previsão de acesso aos autos na fase preliminar por parte do advogado de defesa após autorização judicial. Esse argumento deixou o item errado. 

  • Como curiosidade, vale destacar que a ação controlada é o retardamento da intervenção do aparelho estatal para uma melhor colheita de provas. Também pode ser chamado de  flagrante retardado, postergado ou diferido, sendo exceção ao flagrante obrigatório

  • cledson, cuidado com o disposto no art 23. onde diz que o defesor terá acesso aos autos da investigação, em que houver sido decretado o SIGILO, precedido de autorização judicial!

  • GABARITO - LETRA C.

    LEI 12.850/13 - ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.

    Letra A - Correto.  Art.8º.

    Letra B - Correto. Art.8º § 1º.

    Letra C - FALSO. Art.8º § 3º. Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao Juiz, MP e Delegado de Polícia, como forma de garantir o êxito das investigações.

    Letra D - Correto. Art. 8º § 2º.

  • Letra. C. Advogado só terá acesso às diligências documentadas(com autorização do juiz),e não as que estão 
    em andamento. Lei 12850,art 23.

  • Se a questão diz: "até o encerramento da diligência" significa que não foi finalizada ainda - logo o defensor não poderá ter acesso a esses autos não documentados.

  • Péssima redação da alternativa C. A proibição do acesso é referente unicamente às diligências em andamento NUNCA AOS AUTOS.

  • c) Somente juíz, promotor e delegado terão acessos ao andamento do diligências, até encerrar somente os 3 terão acesso.

  • Mnemonico para decorar organizações criminosas:

    4 ou + por 4 ou + ou transnacional

  • CORREÇÃO

    Mnemonico para decorar organizações criminosas:

    4 ou + p/ + de 4, ou transnacional

    (até 4 anos não perfaz os requisitos) 

  • Parabéns pela explicação @paulacanal (Paula Fávero).

    A alternativa c) misturou Colaboração Premiada com Ação Controlada.

     

    "A título de esclarecimento, o parágrafo 2º do artigo 7º da Lei 12.850/13 trata da Colaboração Premiada. É no procedimento dessa medida que está assegurado ao defensor, mediante autorização judicial, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa:

    Art. 7º - § 2º O acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento.

     

  • A lei não especifica se essa autorização judicial é escrita ou fundamentada.

  • Letra C)

    Da Ação Controlada

    Art. 8o Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.

    § 1º O retardamento da intervenção policial ou administrativa será previamente comunicado ao juiz competente que, se for o caso, estabelecerá os seus limites e comunicará ao Ministério Público.

    § 2º A comunicação será sigilosamente distribuída de forma a não conter informações que possam indicar a operação a ser efetuada.

    § 3º Até o encerramento da diligênciao acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações.

    § 4º Ao término da diligência, elaborar-se-á auto circunstanciado acerca da ação controlada.

    Art. 9ª Se a ação controlada envolver transposição de fronteiras, o retardamento da intervenção policial ou administrativa somente  poderá ocorrer com a cooperação das autoridades dos países que figurem como provável itinerário ou destino do investigado, de modo a reduzir os riscos de fuga e extravio do produto, objeto, instrumento ou proveito do crime.

  • Restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado. Não interessa a Doutrina quando a questão especifica que é de acordo com a LEI

  • Finalmente uma questão bem elaborada dessa banca

  • A assertiva C está incorreta, porque se o advogado tiver acesso aos autos antes do encerramento da diligência esta será prejudicada, ou melhor, perderá o objeto, já que automaticamente o investigado sabendo das articulações investigativas providenciará meios para evitar sua incriminação, isso por si só implicaria insucesso dos trabalhos de investigação.

     

    HEY HO LET'S GO!

  • Questão Duvidosa! acesso do advogado do investigado?


  • Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, somente se permitindo acesso ao advogado do investigado por ordem do juiz escrita e fundamentada.

  • de acordo com o estatuto da oab o advogado não tem direito de fazer carga de processos em curso e/ou em andamento.

  • Lei 12.850/13

    Art. 8º,§ 3º Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações. 

  • Causa dúvidas, mas toda vez que falarem em diligências o acesso do advogado será restrito. Outra situação nessa lei que tbm poderia causar estranheza é o fato que em seu art. 7, quando fala da delação premiada em que o defensor terá acesso aos elementos de prova, que digam respeito ao exercício do direito de defesa, deve ser precedida de autorização judicial...

    Ação Controlada:

    * Lei de Drogas: exige autorização judicial.

    * Lei de Organização Criminosa: não exige autorização judicial. O que se exige é comunicação prévia ao juiz competente.

  • GAB C

    12.850/13 - Redação dada pela Lei 13964/19

    Art. 10-B. As informações da operação de infiltração serão encaminhadas diretamente ao juiz responsável pela autorização da medida, que zelará por seu sigilo. 

    Parágrafo único. Antes da conclusão da operação, o acesso aos autos será reservado ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia responsável pela operação, com o objetivo de garantir o sigilo das investigações.  

    Súmula Vinculante 14

    É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    A postulação em causa, que tem suporte jurídico na Súmula Vinculante 14 , mostra-se acolhível, pois, mesmo tratando-se de procedimento em regime de sigilo, instaurado com apoio em depoimento prestado por agente colaborador na forma da 12.850/13, revela-se plenamente legítima a pretensão de acesso aos autos daquele cuja suposta participação em alegada prática delituosa constitui objeto da delação manifestada ao Ministério Público e/ou à Polícia Judiciária, cabendo ao Poder Judiciário garantir-lhe a possibilidade de conhecimento das peças (inclusive das declarações do agente colaborador) a ele referentes. Ao assim decidir, garantindo ao delatado, por intermédio de seu advogado, o direito ao pleno conhecimento dos dados informativos já formalmente incorporados aos autos, faço-o com apoio em precedentes desta Corte (...). O sistema normativo brasileiro assegura ao advogado regularmente constituído pelo indiciado (ou pelo réu) o direito de pleno acesso aos autos de persecução penal, mesmo que sujeita, em juízo ou fora dele, a regime de sigilo (necessariamente excepcional), limitando-se, no entanto, tal prerrogativa jurídica às provas já produzidas e formalmente incorporadas ao procedimento investigatório, excluídas, consequentemente, as informações e providências investigatórias ainda em curso de execução e, por isso mesmo, não documentadas no próprio inquérito ou processo judicial.

    [ Pet 5.700, rel. min. Celso de Mello, dec. monocrática, j. 22-9-2015, DJE 190 de 24-9-2015.]

  • Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, somente se permitindo acesso ao advogado do investigado por ordem do juiz escrita e fundamentada.

    → Se for restrito ao juiz "lascou"

    claro existem outros erros, mas esse já dava pra mata a questão.

  • Chega de ler comentários por hoje! MISERICÓRDIA!

    Tem pessoas aqui que não sabem a diferenciar entre a palavra restrito e inacessível.

    § 2º O acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento

    § 3º Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações.

    ESSA É PRA TIRAR O LENÇOL DO FANTASMA

  • Art. 8º

    .....

    • § 3º Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações.
  • É só usar um pouco de lógica. A ação controlada é altamente sigilosa, caso não fosse, e o réu tivesse conhecimento de alguma coisa, então de que serviria? Sendo assim, o advogado dele também não pode saber de nada.
  • Ação controlada na 12850 / OCRIM: basta COMUNICAR ao juíz.

    Ação controlada na 11343 / DROGAS: precisa de AUTORIZAÇÃO do juíz.

    ---

    Bônus

    Dica do prazo de algumas cautelares:

    Infiltração de agentes 12.850 / org. criminosa: 6 meses

    O-C-R-I-M

    S-E-I-S-Meses

    (mesmo número de letras)

    Infiltração virtual do ECA: 90 dias.

    C-R-I-A-N-Ç-A

    N-O-V-E-N-T-A /dias

    (mesmo número de letras)

    Interceptação telefônica Lei 9296: 15 dias.

    I-N-T-E-R-C-E-P-T-A-Ç-Ã-O

    (15 letras, contatanto cedilha e til como letras)

    PS.: a infiltração virtual na OCRIM tem o mesmo prazo da infiltração real de 6 meses, diferentemente do prazo de 90 dias do ECA. Porém, ambos tem o limite de 720 dias.

  • Art. 8º, § 3º da Lei 12.850/2013: "Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações."

  • A presente questão demanda conhecimento específico sobre aspectos da ação controlada, instituto tratado na Lei 12.850/13, com uma abordagem voltada para a literalidade do texto legal, afim de encontrar a assertiva incorreta. Vejamos.
    A) Correta. A assertiva reflete a fiel reprodução do art.8º, caput da lei 12.850/13, que define ação controlada.
    Art. 8º da Lei 12.850/13. Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.

    B) Correta. A assertiva corresponde ao disposto no §1º do art. 8º da Lei 12.850/13.

    Art. 8º, § 1º da Lei 12.850/13. O retardamento da intervenção policial ou administrativa será previamente comunicado ao juiz competente que, se for o caso, estabelecerá os seus limites e comunicará ao Ministério Público.

    C) Incorreta. dispõe a assertiva que, até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, somente se permitindo acesso ao advogado do investigado por ordem do juiz escrita e fundamentada, todavia, como se verifica no art. 8º, §3º da Lei 12.850/13, não há permissão para acesso do advogado aos autos.

    Art. 8º, § 3º da Lei 12.850/13. Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações.

    D) Correta. Trata-se da fiel reprodução do §2º do art. 8º da Lei 12.850/13.

    Art. 8º, §2º da Lei 12.850/13. A comunicação será sigilosamente distribuída de forma a não conter informações que possam indicar a operação a ser efetuada.

    Gabarito do Professor: alternativa C.
  • GABARITO c.

    c) ERRADA. O juiz não pode autorizar o acesso do defensor aos autos que ainda estejam em andamento.

  • Advogado só terá acesso às diligências documentadas(com autorização do juiz),e não as que estão 

    em andamento

  • A Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.

    B O retardamento da intervenção policial ou administrativa será previamente comunicado ao juiz competente que, se for o caso, estabelecerá os seus limites e comunicará ao Ministério Público

    .

    C Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, somente se permitindo acesso ao advogado do investigado por ordem do juiz escrita e fundamentada.

    D A comunicação será sigilosamente distribuída de forma a não conter informações que possam indicar a operação a ser efetuada.