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Prova IBFC - 2014 - PC-SE - Escrivão Substituto - A


ID
1357504
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

No conto de Lima Barreto, o vice-rei LI-HU ANG-PÔ exerce, na fictícia província de Cantão, um governo:

Alternativas
Comentários
  • DEMOCRÁTICO: Do grego demo= povo e cracia=governo, ou seja, governo do povo. Democracia é um sistema em que as pessoas de um país podem participar da vida política. Esta participação pode ocorrer através de eleições, plebiscitos e referendos. Dentro de uma democracia, as pessoas possuem liberdade de expressão e manifestações de suas opiniões.

    TIRANDOSenhor absoluto.Soberano injusto e cruel, cuja vontade está acima da lei e da justiça.

    Aquele que usurpa o poder de um Estado; pessoa cruel, desumana; déspota.

    OLIGÁRQUICOQue se refere a oligarquia."O parentesco oligárquico é uma herança de grande valor na vida pública brasileira."

    TEOCRÁTICOGoverno de Deus.Governo teocrático

    fonte:http://www.dicionarioinformal.com.br/

  • "Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade."

    Típicas características de um governo tirano. 
    Alternativa B. 

  • Esses examinadores viajam com esses textos imensos.

  • Significado de Democracia

    s.f.Governo em que o poder é exercido pelo povo.Sistema governamental e político em que os dirigentes são escolhidos através de eleições populares: o Brasil é uma democracia.Regime que se baseia na ideia de liberdade e de soberania popular; regime em que não existem desigualdades e/ou privilégios de classes.Nação ou país cujos preceitos se baseiam no sistema democrático.

     

    Significado de Tirania

    s.f.Excesso de poder conseguido de forma desonesta.Governo opressor; o exercício desse governo ou característica de tirano.Governo eleito de modo legitimo e, ainda assim, exercido com crueldade: alguns governos democráticos estão repletos de tirania.[Por Extensão] Em que há ou denota violência; opressão: não se consegue compreender quando se recorre à tirania.[Figurado] Influência que algumas coisas e/ou sentimentos conseguem ter em relação ao indivíduo: a tirania da beleza.[Informal] Falta de gratidão; ingratidão: algumas pessoas pagam com tirania a ajuda recebida.

     

    Significado de Oligarquia

    s.f.Governo em que o poder é exercido por um grupo restrito de pessoas, geralmente, do mesmo partido, família, classe etc.[Por Extensão] Em que há predominância de um pequeno número de pessoas no poder.[Figurado] Influência exercida por um pequeno grupo; autoridade.

     

    Significado de Teocracia

    s.f.Forma de governo em que os membros da Igreja interpretam as leis e têm autoridade tanto em assuntos cívicos quanto religiosos. A palavra vem do grego theos, que significa Deus, e kratein, que significa governar.

  • Qual a necessidade de um texto desse tamanho? 

  • kkkkkkkk texto assim gigante nem leio.

  • Gabarito: B

    Dá para responder apenas com a leitura do 2º Parágrafo!

    (Um Texto assim na prova é de lascar o candidato)

    =(

  • Em 21/06/2018, às 22:52:32, você respondeu a opção B.

    Deus é fiel!

  • Pelo menos o texto é divertido! 

  • império/rei é tirano.

  • Nesse tipo de governo, se o povo pedir um sistema de saúde pública de qualidade, o rei vai dizer: Qualé, meu irmão. Ta me TIRANO.

  • Significado de Tirano

    substantivo masculino Senhor soberano e injusto; quem governa injusta e cruelmente, colocando sua vontade e autoridade acima da lei e da justiça. Indivíduo que se apodera do poder de um Estado, país ou nação. Pessoa sem humanidade; quem é cruel e desumano.


ID
1357510
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

“Eficiência militar” é uma narrativa centrada no descontentamento do vice-rei de Cantão, com o desempenho de seu exército. A respeito das atitudes tomadas pelo vice-rei para reverter a situação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra d.

     

    "Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores..."

  • Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão. 

  • Eu nem li e ecertei porque é o que eocorre no Brasil kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão. vv


ID
1357516
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

“LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras." (1o §)

Em um texto, as palavras não são analisadas isoladamente, mas sim em função das relações estabelecidas entre elas. Assim, considerando os referentes textuais dos termos em destaque e suas funções sintáticas, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Achei  a questão tranquila, gabarito letra c 
    "LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de CantãoImpério da China. Celeste ImpérioImoério do Meionome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.” "

    Quem é o vice - rei de Cantão?Li-Hu...
    O que é Cantão? Império da China
    O que é a China? Celeste Império e Imoério do Meio


    Bons estudos! 

  • Gabarito C.

    vice-rei de Cantão (."LI-HU ANG-PÔ); Império da China. (Cantão);  Celeste Império (China); Império do Meio (China).


  • Pra quem ficou com dúvidas na letra "d"...

    Pensem comigo: Qual termo é aposto de si próprio? Não rola né!

    Qual sentido falar que o termo "vice-rei de cantão" é aposto de vice-rei de cantão" ?

    Descarta "d"

    A e b ficaram uma mãe.

    Gab: C

  • “LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantãoo (primeiro refere-se a LI-HU ANG-PÔ). Império da China(o segundo, a Cantão) Celeste Império. Império do Meio (o terceiro e o quarto, à China.)
  • Que doideira!!..Aposto de aposto de aposto...

  • O duro é saber o que China é Celeste Império e Império do Meio.

  • tinha que ler o texto para entender rs

  • Acerteim, sem ler o texto. Foi por eliminação:

    .

    Todos os termos são apostos, referindo-se a LI-HU ANG-PÔ. (errada)

    .

    Todos os termos, a exceção do primeiro, um vocativo; são apostos cujo referente é, respectivamente, LI-HU ANG-PÔ e Cantão. (errada)

    .

    Todos são apostos, mas os referentes são diferentes: o primeiro refere-se a LI-HU ANG-PÔ; o segundo, a Cantão; o terceiro e o quarto, à China. 

    .

    Todos são apostos, mas os referentes são diferentes: o primeiro refere-se ao vice-rei; o segundo, a Cantão; o terceiro, a Cantão; o quarto, à China. (errada)

  • Tem que ler esse negócio com calma kkk.   Gab : C

     

    #foco#força#fé-----------------> (Vitória)

  • Rapaz, questão tensa! 

  • Em 21/06/2018, às 22:50:54, você respondeu a opção C.

    Deus é fiel!

  • Eu ainda acho que o primeiro termo também é vocativo.

  • vice-rei de Cantão: aposto de Li-Hu Ang-Pô;

    Império da China: aposto de Cantão;

    Celeste Império e Império do Meio: apostos de China;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Aí vc lê a primeira já acha que é resposta e toma na cara!! Eita!! rsrs

  • O cara da questão puxou um nervoso,pra elabora-la!

ID
1357522
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

“LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras." (1o §)

O sujeito da forma verbal “notava" tem sua correta classificação sintática indicada em:

Alternativas
Comentários
  • Vamos por eliminação:

    Alternativa D - Sujeito desinencial, elíptico ou oculto não pode ser, pois está claro que o sujeito está bem alí no início (LI-HU ANG-PÔ);Alternativa C - Também não poderá ser composto, pois existe apenas um núcleo e não temos o termo aditivo "E";Alternativa B - também não poderá ser, pois a indeterminação exige que o verbo esteja na terceira pessoa do plural e notava está no singular.Resta então a alternativa A.
  • Quem notava? LI-HU ANG-PÔ, ou seja, sujeito simples

  • Gabarito letra A

    Errei por falta de atenção. 

    Quem notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial....? Resposta: ele (sujeito desinencial), mas a questão diz quem é ele, “LI-HU ANG-PÔ. Concluímos que o sujeito é simples.

    Espero ter ajudado.

  • Essa oração tem um sujeito explícito sendo assim só pode ser sujeito simples LI-HU-ANG-PÔ. Portanto o gabarito é letra: A

  • Todas as palavras grifadas só estão ali pra confundir. Na verdade é uma pessoa só e, sendo assim, sujeito simples.

  • Alexandre na verdade aposto serve para explicar ou especificâ-lo melhor,então não é para confundir,mas nesse caso pode-se ter um pouco

    de trabalho para resolver sim, entretanto os apostos não se refere apenas ao vice rei, então da trabalho mesmo.

  • Entre simples e composto, só pode ser simples, pois o verbo está conjugado no singular.

  • Pessoal, tudo que vem depois do sujeito (LI-HU ANG-PÔ) são apostos, que especificam cada sílaba do nome. Vejam:


    LI- vice-rei de Cantão

    HU- Império da China

    ANG- Celeste Império

    - Império do Meio


    E como já foi explicado pelos colegas, o verbo "notava" concorda com o sujeito simples LI-HU ANG-PÔ. Outra coisa que ajuda também é observar se o verbo está no plural ou no singular, pois o verbo sempre concorda com o sujeito.

  • Letra A.


    Quem notava ? LI-HU-ANG-PÔ.

  • Eita! Um aposto tão grande que fiquei confuso com sujeito oculto.

  • Sujeito simples , porque  

    Quem notava ? LI-HU-ANG-PÔ 

    Tu pergunta pro verbo e ele te responde com o Sujeito!!! Não tinha me tocado nessa separação silábica! 

  • Quem notava ? LI-HU-ANG-PÔ 

  • O aposto foi colocado propositalmente para confundir, boa questão!

  • boa noite,

      Pessoal estou vendo muitas pessoas comentarem que o verbo sempre concorda com o sujeito, tanto singular como plural, mas nem sempre é assim.
      Exemplo:
      Sujeito Oracional
      Sujeito Inexistente
      Sujeitos com a conjunção "COM" no sentido de adição

      Sujeitos com a disjunção "OU" no sentido de adição

    Fica a dica!
  • Na questão o aposto está separado por ponto, e no comentário do professor por vírgula! 

  • “LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de CantãoImpério da China. Celeste ImpérioImpério do Meio

    SUJEITO SIMPLES       /                 APOSTO

     

    GABA  A

  • Armadilha

  • Concordo como TRICIO ES. Aquestão acima está separada por pontos, já a do professor, separada por vírgulas.Isso acabou me confundindo, pois o verbo notava está em outro período e neste caso acreditei que o pronome (ele) notava seria o sujeito, por  fazer referência ao sujeito LI-HU ANG-PÔ (do período anterior).

    Corrijam-me caso esteja equivocada. 

  • O primeiro comentário não está equivocado, assistam o vídeo que o professor explica o verdadeiro motivo de ser sujeito simples.

  • Entendo que "LI-HU ANG-PÔ" é o sujeito de notava. 

    E tudo que veio depois seriam qualificadores, adjetivos.

    Por isso é sujeito simples.

  • QUEM NOTAVA? --- > LI-HU ANG-PÔ

  • Gab: A

    " Notava " quem notava ? LI-HU ANG-PÔ

    #PMSE2018

  • Errei por causa de uma dúvida. O sujeito da forma verbal "notava" pode se desinencial se não estiver explicito no texto. Porém, como LI-HU ANG-PÔ está explicito, é sujeito simples. 

  • GABARITO A

     

    “LI-HU ANG-PÔvice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial [...]

     

    Quem notava que seu exército provincial ?   LI-HU ANG-PÔ - sujeito simples.

     

    Notem que o restante é APOSTO, apenas outros nomes dados ao tal Li-hu Ang-Pô.

     

    bons estudos.

     

     

  • Moleza essa!! rsrs

  • Se ainda te resta dúvidas se realmente o sujeito e esse Japonês estranho ai, então observe --> No inicio do 4º paragráfo diz :

    -Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar.

    Quem começou a meditar nos remédios ? ----> o vice- rei Li-Huang-Pô


ID
1357528
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

“LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China. Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras." (1o §)

Sabendo que a gramática prevê a conjugação verbal nos tempos simples e compostos, assinale a alternativa cuja conjugação, no tempo simples, da forma verbal em destaque equivale à que ocorre em “tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.":

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar essa questão?

  • A questão exigiu o Tempo pretérito mais que perfeito do Modo indicativo, que indica uma acão real, passada e anterior a outra acão passada.

    ..., notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, ("notava e apresentava" estão no pretérito imperfeito)

    ...,, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras. ("nas últimas manobras" dá a informacão que a acão seguinte aconteceu antes mesmo da anterior (notava e apresentava), por isso deve ser escrita no pretérito mais que perfeito).

  • TINHA/HAVIA + PARTICIPIO = verbo terminado em RA.

  • Tinha não está no pretérito imperfeito? e porque a resposta é no pretérito-mas-que-perfeito?

  • Pessoal, isso é matéria de correlação dos tempos verbais.
    Segundo Fernando Pestana, o tempo composto formado pelos verbos ter/haver no pretérito imperfeito do indicativo + particípio, formam o pretérito maisque-perfeito composto do indicativo, que EQUIVALE ao pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo.


    Em outras palavras, sai esse resuminho aqui:      TINHA/HAVIA     +    PARTICÍPIO   =   verbo terminado em -RA.

                                                                          [pret. imp. ind.      +            -ado]      =   pret. mais-que-perfeito simples
    Bons estudos!
  • Pretérito Mais-que-perfeito: Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado

    "nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.” 

    Vimos que essa frase se enquadra perfeitamente no tempo verbal acima, logo a locução verbal equivale ao verbo   "demonstrara". 

    GAB : Letra C

     

     

  • Tempo compostos: Verbo + Particípio. (Modo Indicativo)

    Pretérito mais-que-perfeito => Pretérito imperfeito + Particípio.
    Ex. Tinha/ havia estudado, Vencido.
    "Tinha demostrado"  Pret.imper+Partici =>> Pretérito+mais+que+perfeito. 

  • TEMPOS COMPOSTOS

     

    Do modo Indicativo

    -> Pretérito Perfeito - Presente (ter/haver) + Particípio (verbo principal)
    Ex.: tenho comprado

    -> Pretérito mais-que-perfeito - Imperfeito (ter/haver) + Particípio (verbo principal)
    Ex.: tinha comprado

    -> Futuro do Presente - Futuro do Presente (ter/haver) + Particípio (verbo principal)
    Ex.: terei comprado 

    -> Futuro do Pretérito - Futuro do Pretérito (ter/haver) + Particípio (verbo principal)
    Ex.: teria comprado 

     

    Do modo Subjuntivo

    -> Pretérito Perfeito - Presente (ter/haver) + Particípio (do verbo principal)
    Ex.: tenha comprado 

    -> Pretérito mais-que-perfeito - Imperfeito (ter/haver) + Particípio (verbo principal)
    Ex.: tivesse comprado 

    -> Futuro - Futuro (ter/haver) + Particípio (verbo principal)
    Ex.: tiver comprado 

  • PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO: Tinha/Havia + particípio regular 

  • Excelente explicação de  Danielle Galvão. Chama-se Pretérito Mais-Que-Perfeito Composto, pelo fato de conseguir efetuar a troca.

  • Imperfeito + particípio

    "tinha + demonstrado"

    TROCA PELO PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO : "Demonstrara"

  • Diferença entre composto do pretérito perfeito e o mais-que-perfeito:

    Tinha + demonstrado (verbo no particípio)= forma verbal composta do pretérito mais-que-perfeito (demonstrara)

    Tenho + demonstrado = forma verba composta do pretérito perfeito (demonstrei)

  • Mais que perfeito :

    Simples Demonstrara - Composto : Tinha demonstrado


ID
1357534
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

Analise as alternativas a seguir sobre a trajetória profissional do general Fu-Shi-Tô e o seu desempenho no comando do exército de Cantão, assinalando a correta.

Alternativas
Comentários
  • Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo. 

    FU-SHI-TÔ ERA PUXADOR DE TÍBURI, QUAL EXPERIÊNCIA ELE VAI TER NA ARTE DA GUERRA.
     
    É COMO BOTAR UM ANALFABETO NA PRESIDÊNCIA, ELE NÃO VAI SABER DE MUITAS COISAS.

  • Não concordo com o gabarito : '' mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong ''  houve esforço pessoal, quer dizer, ele ficou tão bom em hong kong que o governador inglês o chamou, lá ele ganhou respeito entre os chineses, e melhorou a tropa, o texto evidencia isso, só que o que ele fez não foi o bastante. Cara, se o texto diz que havia prestigio então havia apoio dos governos. Para mim é o D.

  •  Indicada para comentário.

  • Quem tentar responder essa questão poderia solicitar comentários? Não entendi essa desgraça.

  • O texto que é péssimo, na real.

  • "Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*."

     

    O autor do texto se valeu de uma ironia - "com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet".

     

    Como o texto fala, Fu-Shi-Pô era um puxador de carroça que teria aprendido a arte da guerra nos varais da carroça...Ou seja, ele não tinha muito conhecimento, bem como não tinha formação militar.

     

    Por isso, como percebeu Lu-Huang-Pô, o exercíto não estava tendo um bom desempenho e a solução dada por Fu-Shi-Pô foi uma simples troca de uniforme. Mostra que ele não sabia o que estava fazendo. Por isso o fracasso referido na letra b.

  • CONFUSA, VAMOS SOLICITAR COMENTÁRIOS!

     

  • "Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo." (tílburi na legenda significa: carro de duas rodas e dois assentos puxados por um animal, ou seja, o critério de escolha do vice-rei para o cargo de general do exército não foi coerente, com isso, grandes eram as chances de um fracasso).

     

    "....Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*". (Essa passagem é carregada de ironia, pois cariolet na legenda mais abaixo significa: tipo de carruagem; que em nada tem a ver com atividade militar). 

    "O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira..." (Essa passagem confirma o fracasso do exército).

     

    "Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: 
    - É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar. 
    - Como? perguntou o vice-rei.
    - É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado." (O vice-rei ao observar a não evolução do exército comunicou ao general, que como solução para resolver o problema de esfera militar, solicita a mudança do uniforme, confirmando sua ausente experiência em comandos de exércitos militares).

  • Pessoal a alternativa B) traz o verdadeiro entendimento do personagem, vejamos: 
    Dividi em 3 tópicos --> Observação: O texto tem conteúdo irônico. 
    Sua experiência profissional ( qual era a experiência profissional que ele tinha para assumir o cargo ?) r: Ele apenas guiava uma carruagem. 

    ... não o credencia ao comando de um exército já que / os serviços prestados ao governo inglês (Qual serviço prestado? Justamente guiar carruagem)  /
    ... não era da esfera militar; daí o fracasso(olha qual foi o fracasso: O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares). 
     

    b)Sua experiência profissional não o credencia ao comando de um exército já que os serviços prestados ao governo inglês não eram da esfera militar; daí o fracasso.

  • texto horrível.


    por exclusão, resposta letra B


    Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.


    Sua experiência profissional não o credencia ao comando de um exército já que os serviços prestados ao governo inglês não eram da esfera militar; daí o fracasso

  • A questão deveria ter sido anulada.

    No meio do texto é mudado o nome do General de Fu-shi-tô para Fu-shi-, invalidando a correta apreensão do texto.

  • texto horrível e cansativo.

  • Difícil interpretar esse texto
  • Tive que pular essa questão

    kkk


ID
1357540
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

Observe os termos em destaque nos trechos a seguir e sobre eles assinale a única alternativa INCORRETA. levando em consideração aspectos morfológicos e sintáticos:

I. “Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice-rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar” (4o §)

II. “Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.” (5o §)

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA. A primeira refere-se ao vice-rei.

    b) ERRADA. Lhe é um pronome pessoal oblíquo átono (sem preposição), mas atua como objeto indireto.

    c) ERRADA. Apenas como objeto indireto.

    d) CORRETA. 

  • "D" é a única INCORRETA! 

  • "Lhe" ou "lhes" exercem função de objeto indireto, logo não poderia ser substituído por "lo" ou "los", que têm função de objeto direto.

    Me corrijam se eu estiver errada.


  • Eu fiquei vuando na ''D'',alguém poderia comentá-la .

  • Lhe utilizado para complementar V.T.I., ao contrário de Lo, Los servem de complementos de V.T.D.  

  • A questão pede para marcar a INCORRETA.

    Gabarito D

    LHE: 

    - refere-se a exército; 

    - é um adjunto adnominal substantivado (pronome possessivo - levantar o moral DELE (do exército);

    - é um pronome do caso oblíquo substantivado;


    LHES:

    - refere-se à fiéis soldados;

    - é objeto indireto (dar garbo (obj. direto) A ELES (obj. indireto)

    - é um pronome pessoal oblíquo substantivado (substitui o pronome pessoal ELES, que substitui o nome SOLDADOS)


    LHE e LHES não podem ser substituídos por LO e LOS porque estes não atuam como PRONOME POSSESSIVO e nem como OBJETO INDIRETO.

  • Assinale a única alternativa INCORRETA.  O QUE VOCÊ FEZ ------PATRULHEIRO PRF?????

  • Nossa, ainda bem que a questão errada estava bem explícita, pois quase não entendi as outras alternativas =(

  • Loucurama essa questão, hein?

  • O lhe será um objeto indireto, quando não é , é um adjunto adnominal ou complemento. É usado quando O.I é PESSOA. ( a ele, a ela ). 

  • "Levantar o moral dele (do exército" não seria Complemento Nominal? 

    Aqui entendo que moral é um substantivo abstrato e passivo.

  • Algumas bancas pedem a assertiva incorreta e depois colocam um extenso texto logo abaixo, o que pode confundir o(a) candidato(a). Cuidado.

  • Gabarito D.

    Lo, Los servem de complementos de V.T.D e o Lhe é V.T.I.

  • Okay, concordo! Todavia, o verbo dar é VTDI...

  • Ta quel pariu, fui pela correta :/ :/ :/

  • d)Sem prejuízo do sentido e sem cometer infrações gramaticais, ambos os pronomes poderiam ser substituídos por “Io” e “los”, respectivamente.

    errado. O -lhe no 1° caso significa "dele", enquanto que no 2° é objeto indireto.Em ambos casos, pronomes oblíquos átonos -lhe e -lhes nao podem ser substuidos por -lo ou -los.

  • corrijam-me

     

  • o clássico erro de quem esqueceu que o enunciado pedia a incorreta...

  • falta de atenção, era a INCORRETAAAAAAA!!!!!!!!

  • Está incorreta porque o uso do lo ou los excluiria a função sintática a qual o termo se frefere: exército e fiéis soldados. 

  • Ler com atenção e o melhor que se faz.

    DEUS DIZ FAZ QUE EU TE AJUDAREI. 

  • Dica para não se confundir quando pedir a incorreta e vc marca a correta: sublinhem OU ESCREVAM os nomes CORRETA OU INCORRETA. Não vamos mais perder questão por essa bobagem!

  • vai empolgado.. e esquece do enunciado ERRADO! kkkk


ID
1357546
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

Durante a substituição do aparato bélico, empreendida pelo general Fu-Shi-Tô e pelo vice-rei (9o §),revelam-se comportamentos que mostram:

Alternativas
Comentários
  • b) necessidade de lucrar a despeito de valores éticos e patrióticos;


    ...¨ ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. ¨

  • Como assim cara hahahahaha

  •  Indicada para comentário.

  • "Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet."

     

    Ele só julgou os canhões do Krupp mais perfeitos porque a comissão era maior que a dos franceses. 

  • que texto meu amigo! que prova! quem fez deve ter chorado no dia.

  • 1. Em 21/06/2018, às 23:13:17, você respondeu a opção B.

    Deus é fiel!


ID
1357552
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

Entender um texto não significa apenas saber ler o que está escrito; é preciso perceber as sutilezas daquilo que pode estar apenas sugerido. Sendo assim, evidencia-se, por parte do narrador, ao longo do texto, e em especial no trecho abaixo, uma postura:

“O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. ” (11°§)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A: 

    Ironia
    Consiste em declarar o oposto do que realmente se pensa ou do que é, com tom de deboche, normalmente.
    – Ela é ótima pessoa, afinal vive judiando das crianças.
    – Que motorista excelente você, quase me atropelou.
    – Professor, olha como meu boletim está excelente, só há uma nota acima da média.
    Obs.: As aspas muitas vezes marcam uma ironia: Quando a “linda” funcionária entrava na empresa, começavam os risos sarcásticos.
    Prosopopeia (Personificação)
    Atribuição de características humanas a seres não humanos. Dizer que a personificação é a atribuição de características de seres animados a seres inanimados é uma definição ruim, pois quando, numa história, um animal fala, ele não é um ser “inanimado”, afinal todo animal tem vida e, portanto, é um ser “animado”.
    – “A Bomba atômica é triste, Coisa mais triste não há / Quando cai, cai sem vontade.” (Vinícius de Moraes)

    – A Amazônia chora devido ao desmatamento.
    Obs.: As fábulas costumam apresentar esta figura de linguagem: “Morta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva. A safra tinha sido excelente. Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a raposa lambeu os beiços. Só que sua alegria durou pouco: por mais que tentasse, não conseguia alcançar as uvas. Por fim, cansada de tantos esforços inúteis, resolveu ir embora, dizendo: – Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não me servem. Se alguém me desse essas uvas eu não comeria.” (Esopo)

     

    PESTANA (2012)

  • Para responder tem que ler esse minúsculo texto...


ID
1357555
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

O trecho abaixo transcrito revela a insatisfação de LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, com o seu exército. Utilize-o para responder à questão.

“O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. 

Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: 
- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.”

Ao revelar suas intenções com o exército, o vice-rei contraria o que se espera de um líder. Sobre isso, só NÃO se pode afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Marquei C, alguém sabe o gabarito se está certo?

  • Também marquei C, Aline. Acabei de olhar e não alteraram o gabarito não. Deram como resposta a letra D mesmo :(

  • nada se diz de propiciar honras militares ao meu ver.

    letra d com muita dificuldade de responder

  • Ele não esta acomodado na posição nem com alegrias e grandes honras militares. D

    Apesar de não ser o maior soberano (que fica escondido do povo em pequim) é que governa esta certo. C

  • Nenhuma passagem do texto enseja que o vice-rei considera sua posição imutável. Tanto é que ele teme pela " pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão".

    Essa passagem deixa tanto a letra C quanto a D como opções. Esta questão deveria ser anulada.

  • Não pode ser a D, afinal o que ele investe no exército é para se manter na sua posição, logo está acomodado em seu cargo e não o quer perder. Eles possui honrarias militares. o único porém é que a tal força militar não dá alegrias.

    Considero a C a alternativa correta, tendo em vista que ele quer ter um bom exército justamente para manter sua posição de vice-rei.

  • Fiquei entre C e D, mas analisando, '' Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade nolugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. '' sim, ele estava acomodado, julgara eterno seu lugar rendoso de vice rei, e teme em perdê-lo. Várias passagens do texto dizem isso :  ele preocupou-se com o exército, um dos motivos o qual a China não tomasse seu lugar de vice rei. A questão é que não lhe propicia GRANDES honras militares. Mas questão confusa, com duas alternativas corretas ao meu ver. Deveria ser ANULADA.

  • Gervásio Ferreira  -      " [...] como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão."

     

  • O trecho abaixo transcrito revela a insatisfação de LI-HU ANG-PÔ.  Se ele está insastifeito, logo a resposta errada é:

    Ele está acomodado em seu cargo, que além de rentável, propicia-lhe grandes alegrias e honras militares.

  • O trecho abaixo transcrito revela a insatisfação de LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, com o seu exército. Utilize-o para responder às questões de 10 a 13.

    “O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. 

    Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: 

    - É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.”

    Ao revelar suas intenções com o exército, o vice-rei contraria o que se espera de um líder. Sobre isso, só NÃO se pode afirmar que:

     a) Ele deseja utilizar a força militar em causa própria. (Correto) "caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. "

     

    b) Ele deseja fazer do seu exército uma força de combate à própria China, se preciso for. (Correto) 'pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. "

     

     c) Ele, apesar não ocupar o cargo máximo da hierarquia política do Cantão, considera a sua posição imutável. (Correto) rendoso lugar de vice-rei de Cantão.   (Não é o cargo máximo)

     

     Gab. d) Ele está acomodado em seu cargo, que além de rentável, propicia-lhe grandes alegrias e honras militares. (Errado) Ele não estava satisfeito, então tomou atitude de ir falar com o General.

  • “O vice-rei, porém, não parecia satisfeito"

    ele n tá acomodado, LETRA D

  • se vocês observarem a pergunta novamente vocês vão ver que a resposta realmente é a letra D

ID
1357561
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

O trecho abaixo transcrito revela a insatisfação de LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, com o seu exército. Utilize-o para responder às questões de 10 a 13.

“O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. 

Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: 
- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.”

A oração “que lhe respondeu” tem sua correta classificação sintática indicada em:

Alternativas
Comentários
  • Mas as orações subordinadas adjetivas explicativas vêm isoladas por virgulas, acho que é o caso desta oração

  • Se levarmos em consideração apenas a oração citada na questão, fica difícil de responder. Contudo, se observarmos o texto, fica mais fácil.

    * Primeiro: se conseguimos substituir o "QUE" pelo "O QUAL"  (Comunicou isto ao general, O QUAL lhe respondeu), já podemos afirmar que é uma oração adjetiva. 

    *Segundo: para distinguir se é O.S. Adjetiva Explicativa ou O. S. Adjetiva Restritiva, basta observar novamente o texto e lembrar da regra: RESTRITIVA nunca tem vírgula; EXPLICATIVA vem isolada entre duas vírgulas ou entre uma vírgula e um ponto. Neste caso, a oração está isolada entre uma vírgula e os dois pontos, portanto, é explicativa.

  • "Comunicou ISTO ao general, QUE LHE RESPONDEU:" 

    Acredito que seja explicativa porque "ele" não comunicou "isto" a qualquer general, mas aquele que lhe respondeu. O "que lhe respondeu" explica para qual general ele comunicou. 

  • Vamos dividir as orações: Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: 

    1. Comunicou isto ao General.

    2. O General lhe respondeu.

    Com isso já dá para dizer que o "que" é um pronome relativo, pois se refere ao General. Se tem pronome relativo posso dizer que a oração "que lhe respondeu" é um adjunto adnominal que está caracterizando o substantivo General, dizendo que ele respondeu, sendo precedida de vírgula. Isso mostra que é um Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

  • Explicativa e vírgula tudo a ver, Restritiva e vírgula nada a ver.

  • Pessoal, a forma mais simples, para mim, de resolver essa questão, e que resume os comentários aqui, é a seguinte:

    "Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:"

    - Esse "que" é relativo > General (antecedente). Dessa forma, essa oração é Subordinada Adjetiva > exerce função de adjetivo e pode ser introduzida por pronome relativo (referindo-se a um antecedente) e pronome indefinido "quem" (sem antecedente);

    - As orações sub. adj. explicativas VEM ENTRE VÍRGULAS; < Gabarito >

    - As orações sub. adj, restritivas NÃO VEM ENTRE VÍRGULAS.

    Bons estudos e boa sorte!!!

  • Pelo que entendi esta pedindo para analisar somente a parte "que lhe respondeu:" da pra eliminar apenas uma sabendo-se que se trata de oração subordina. Minha duvida foi em razão da APOSITIVA, pois termina com dois pontos, fiquei entre letra A e C, não tive a maldade de analisar todo o contexto. =(

  • Muito boa sua explicação, Vinícius Cerqueira.

  • Errei essa questão.

    Pois lembrei que ao retirar Orações Adj Explicativas não fazem diferença. 

    Tirando "que lhe respondeu" perde o sentido.

  • Comunicou isto ao general, que(ao qual ) lhe respondeu : ExpliCativa= Com vírgula

    Comunicou isto ao general que(ao qual) lhe respondeu : Restritiva=  SEM VÍRGULA

    segue os estudos ! 

  • Comunicou(1) isto ao general, que(2) lhe respondeu(1).


    *VAMOS BRINCAR DE ANÁLISE SINTÁTICA
    1. ACHE OS VERBOS
    2. VEJA SE O "QUE" É CONJUNÇÃO INTEGRANTE OU PRONOME RELATIVO...
    * E COMO FAÇO ISSO... VEJA SE DÁ PRA TROCAR POR (ISSO), SE DER, ENTÃO SERÁ CONJUNÇÃO

    3.SE FOR PRONOME RELATIVO A ORAÇÃO SERÁ CHAMADA DE ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA
    *JÁ QUE TEM DOIS VERBOS E HÁ UMA ORAÇÃO PRINCIPAL E OUTRA SUBORDINADA, ESTA CONTENTO O "QUE" PRONOME

    4. SE TIVER VÍRGULA ANTES DO QUE : SERÁ ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA
        SE NÃO TIVER VÍRGULA ANTES DO QUE : SERÁ ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA
    ** SE COLOCAR OU TIRARMOS A VÍRGULA MUDAREMOS O SENTIDO ( isso despenda em questões da Cespe )

    GABARITO "A"
  • ótima explicação Eliel!

  • Complementando:

    Orações Subordinadas Substantivas Apositivas

    Funcionam como aposto da principal; vêm normalmente separadas por dois-pontos, vírgula ou travessão.

    – Quero apenas uma coisa de você: que aprenda português.

    – Tenho um grande sonho, que você aprenda português!

    – A minha vontade – que você aprenda português – se realizou.

    Obs.: A conjunção integrante da oração apositiva pode vir implícita: “Corre um boato na

    principal rede de televisão, a saber: (que) o dono da emissora pretende vendê-la.”.


    Fonte: A Gramática para Concursos( Fernando Pestana. pg. 818)

  • Gabarito: A  Oração subordinada adjetiva explicativa

    Comunicou isto ao general, que lhe respondeu

    c: com; v: vírgula.

     

     

  • expliCativa: Com vírgulas

    reStritiva: Sem vírgulas

  •  a)Oração subordinada adjetiva explicativa

    è OSAE porque está explicando o objeto do período. Se fosse oração subordinada adjetiva restritiva viria sem virgula, cujo significado seria de que haveria vários generais e o narrador esta referindo àquele que respondeu.

  • Ótima dica, Lucas Bernardo!
  • esta certinho, pois esta isolada por pontuacao.

  • explicativa = com vírgula

    restritiva = sem vírgula

  • A

    A

  • Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

    Pronome Relativo>> "que" troque por "o qual"

    Comunicou isto ao general, o qual  lhe respondeu:

     

  • ...Comunicou isto ao general, [O QUAL] que lhe respondeu...

    Oração subordinada adjetiva explicativa. Olhe a virgula.

  • o pronome relativo ~QUE~sempre introduz uma oraçao subordinada substantiva ADJETIVA

  • Observe que o "QUE" é um pronome relativo (pode ser trocado por "o qual")

    Nesse caso, a oração será subordinada adjetiva.

    MACETÃO:

    Explicativa - Entre vírgulas

    reStritiva - Sem vírgulas

    "Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:" (Vejam que apareceu a vírgula)

    Gabarito: A - Oração subordinada adjetiva explicativa

  • troca o "que" pelo "o qual" , se tiver sentindo é pronome relativo, função de adjetivo.

    "comunicou ao general, O QUAL lhe respondeu"

  • GABARITO - A

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA!

  • Custa sublinhar o texto, IBFC?

  • Por que não a letra C ?

  • GABARITO A


ID
1357567
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

O trecho abaixo transcrito revela a insatisfação de LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, com o seu exército. Utilize-o para responder às questões de 10 a 13.

“O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. 

Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: 
- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.”

Ao empregar o acento grave, deve-se considerar a relação de dependência entre termos. Em “ameaça à China inteira”, a presença do acento grave justifica-se em função do mesmo contexto linguístico verificado em:

Alternativas
Comentários
  • bem a única explicação que vejo é : a locução verbal que antecede o termo ou seja, (devia ser) não sei se estou certo, mas aceito sugestões .... 

  • Quem está apto, está apto a... 

    (Estou apta a + a tarefa) = Estou apta à tarefa

  • VOU A (A) FEIRA..LOGO A CRASE TÁ CORRETA COMO O ENUNCIADO....NÃO ENTENDI!!

  • Bom para mim o uso se deu por estar apta é um adjunto adnominal e exige a preposição "a", como acontece com "ameaça", a qual também é um adjunto adnominal;

  • Marquei a letra A apesar da resposta ser a B

    Eu acho que a  letra A não é a resposta mais correta em relação ao motivo da ocorrência de crase comparando com o caso exposto na questão “ameaça à China inteira”. ( preposição A + artigo fem. A) pq no caso de verbo de locomoção apesar do A+A nem sempre ha crase.

    por exemplo: Vou a Nova York. ( não ocorre crase apesar de que quem vai vai a) 

    Bem, isso é uma suposição... seria mais fácil com o comentario do professor.


  • Aquele exército (sujeito) que (pronome relativo e sujeito) devia ser (locução verbal de ligação) uma ameaça (predicativo do sujeito) à China inteira (complemento nominal)”

    a) Vou à feira (Vou - Verbo intransitivo) - (à feira - adjunto adverbial de lugar)

    b) Estou apta à tarefa (Estou - Verbo de ligação) - (apta - predicativo do sujeito) - (à tarefa - complemento nominal)

    c) Saiu às dez horas (Na indicação de horas sempre ocorre crase)

    d) Cortou o cabelo à Roberto Carlos (à moda de Roberto Carlos)


  • "...pouca eficiência militar naquele exército que devia SER uma ameaça à China inteira."

    O verbor SER é verbo de ligação, consequentemente o termo "uma ameaça à China inteira" é predicativo do sujeito, pois exprime uma característica atribuída ao sujeito (exército) por intermédio de um verbo de ligação (SER).

    Estou apta à tarefa.
    ESTAR é verbo de ligação e consequentemente "apta à tarefa" é predicativo do sujeito (Eu).


    VERBO DE LIGAÇÃO é o verbo que, por si mesmo, nada informa a respeito do sujeito; ele apenas LIGA O SUJEITO AO PREDICATIVO.
  • Todas as alternativas estão certas no que diz respeito à crase.O que o examinador quer saber é qual regra para acentuação tem em comum a afirmação do texto e as alternativas.Só uma das alternativas usa a mesma regra de acentuação igual a afirmação do texto.

  • eles têm em comum o fato do crase vir da concordância nominal ,ou seja, substantivo pedir a preposição a! Espero ter ajudado :D

    Obs :nao é a ultima pq "à moda de" é subtendida, então a crase é por causa disso.

    fonte :apostila criativa


  • Entrou na regra do PARA ou PARA A. I. Ameaça à (para a) China. II. Estou apta à (para a) tarefa.

  • Adjuntos adnominais

  • Cuidado! Não se trata de adjuntos adnominais, mas sim de complementos nominais.

  • A alternativa que está de acordo é a B. 

    No caso em questão não está no sentindo de ir, acredito ter sido uma pegadinha. 

    Gabarito: B 

  • ZZZZZZzzzzz.....

  • Comentário do professor

    ameaça é um nome e não um verbo, que pede preposição a  + a  artigo feminino definido que acompanha China

    alternativa b apta é um nome, que pede preposição,  exatamente como no enunciado. 


  • Observando os comentários dos colegas fiquei preocupado, pois nenhum comentário teve a mesma percepção que eu.

    Por favor, explique-me se tiver errado.
    Cheguei na resposta identificando o complemento como OI.
    devia (VTDI) O QUÊ ? ser uma ameaça (OD) A QUEM ?à China inteira (OI).

    Estou apta  A QUÊà tarefa (OI).


  • Sandra Silva, concordo com vc, o professor explicou muito bem!!!

  • Trata-se de regência nominal, que tanto no enunciado ameaça quanto na opção b, apta, exigem a preposição a. Ao somar com o artigo a, crase.

  • PARA MIM QUEM AMEAÇA,AMEAÇA ALGUÉM. E NÃO A ALGUÉM  :!

  • não confundir ameaça (substantivo) com ameça (ele/ela ameça - verbo)

    Questão de regência nominal.


  • QUESTÃO MUITO INTELIGENTE.

    Essa é daquelas que separam os homens/mulheres dos meninos/meninas

    kkkkkkkkk

  • A questão quer a alternativa que segue a regra da regência nominal. Observem que assim como a frase do enunciado, a alternativa correta tem como termo regente um nome e não um verbo como na letra "a". 

  • Quem olhou rápido achou que era a letra A. A regência é nominal, "ameaça" que rapidamente se confunde com verbo.

  • questão cheio de veia manow !

  • Não sei por que tanto alarde, questão tranquila, nome é uma coisa, verbo é outra. PRESTEM ATENÇÃO !!!!!

  • Letra B.

     

    Questão boa, não vi uma dessa na cespe ainda.

     

    Errei, vi o vídeo e aprendi!

  • ameaça à China inteira - CONCORDÂNCIA NOMINAL - crase

    A crase ocorre do mesmo jeito por causa de:

     

     a( INCORRETA) Vou à feira CONCORDANCIA VERBAL 

     b) Estou apta à tarefa CONCORDÂNCIA NOMINAL

     c(INCORRETA) Saiu às dez horas CRASE POR CAUSA DA LOCUÇÃO ADVEBIAL

     d( INCORRETA) Cortou o cabelo à Roberto Carlos CRASE POR CAUSA DA EXPRESSÃO "A MODA".

     

    no que tange a "D":

    - Diante da palavra "moda", com o sentido de "à moda de" HÁ CRASE (mesmo que a expressão moda de fique subentendida):

    O jogador fez um gol à (moda de) Pelé. 
    Usava sapatos à (moda de) Luís XV.
    O menino resolveu vestir-se à (moda de) Fidel Castro.

     

     

    GABARITO "B"

  • Vou à China, volta da China! Vou à Feira volta da Feira! ( ERRADO)

  • O CHICÃO viajou na maionese...

  • AMEAÇAR É VERBO BITRANSITIVO!!!!

    Se ameaça, ameaça a alguma coisa = ameaça a+a (à) China inteira.

    A PESSOA É APTA A FAZER ALGUMA COISA OU É APTA A ALGO ... Esse adjetivo rege a preposição "a"

  • O Chicão Viajou na Maionese. rs' kkk

  • O Chicão, você não entendeu o que a questão está pedindo, leia novamente..

  • Duas coisas: a primeira é que realmente o Chicão viajou na maionese e segundo que ameaça não é verbo, e sim um nome, segundo o professor do QConcursos. Esse tipo de nome também é chamado de Deverbal, pois deriva de um verbo, e por derivar de um verbo, a regência continua.
    Exemplo: Obedecer a=obediência a. Esse nome, Deverbal, é dito também pelo professor Elias do Gran Cursos Online. Ou seja, com todas essas informações aliadas aos nossos conhecimentos, sabemos que a alternativa é a letra A.
    Vamos seguir em frente e conseguir nossas vagas. Boa sorte a todos!

  • Quem não voltou para ler o contexto deve ter pensando que "ameça" era um verbo. Isso justifica a confusão de alguns aqui.

  • A questão quer saber a alternativa em função do mesmo contexto "ameaça à China inteira"

    Ameaça é um nome, não verbo!

    Substantivo feminino pra ser exata...

    Quem faz uma ameaça, faz uma ameaça a

    + o artigo antes do nome china

    = à

    .

    a) Vou à feira (Quem exige é o verbo ir)

    b) Estou apta à tarefa (Quem tá apto, tá apto a + a tarefa = à)

    c) Saiu às dez horas (Não é exigida pelo verbo - locuição feminina)

    d) Cortou o cabelo à Roberto Carlos ("a moda de")

  • ameaça é um nome e não um verbo, que pede preposição a  + a  artigo feminino definido que acompanha China
    alternativa b apta é um nome, que pede preposição,  exatamente como no enunciado. 

     

    AMEAÇA (A)

    APTA (A)
     

  • Q563069 – GABARITO B

    Logo, “ameaça à China inteira”, a (preposição) + a (artigo) = à

    a) Vou à feira

      b) Estou apta à tarefa CERTO! a (preposição) + a (artigo) = à

      c) Saiu às dez horas

      d) Cortou o cabelo à Roberto Carlos

  • PREPOSIÇAO MAIS ARTIGOA+A NAS ALTERNATIVAS A ÚNICA CABÍVEL LETRA B  

  • as duas formam o complemento nominal. tamosjuntosPMSE

  • Estou apta a+a alguma coisa...

    Para quem confundiu com a alternativa "A" é o seguinte, pessoal:

    Verbo "IR" é intransitivo, ou seja, sendo assim a crase ocorre em função da regência do verbo juntamente com o artigo do adjunto adverbial de lugar.

    FOCO, pessoal. 
    DEUS é contigo!

  • NÃO li o enunciado, tomei na cara, bom para aprender ...

  • GABARITO = B

    A)Vou à feira ( VOU A, VOLTA DA) CRASE

    C)Saiu às dez horas (TEM PORQUE INDICA A HORA EXATA) CRASE

    D) Cortou o cabelo à Roberto Carlos (MODO QUE ELE CORTOU O CABELO) CRASE

    PF/PC

    DEUS PERMITIRÁ

  • GAB: B

    #PMBA

  • Em 24/12/19 às 11:26, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 09/05/17 às 19:15, você respondeu a opção A.

    !

    Errei em 2017, e to errei hoje, mas nao erro mais. Que na minha prova caia uma dessa! Questão bem inteligente mesmo! Eu tinha muito tempo que não errava uma questão de crase, no entanto, essa me pegou haushaushuaa.

    eu ameaço tu ameaças ele ameaça nós ameaçamos vós ameaçais eles ameaçam ( é verbo, porém no contexto ai ta como nome)

  • regência nominal
  • O nome “ameaça” requer preposição A. Já o topônimo “China” requer artigo A. A fusão desses dois elementos resulta no emprego do acento indicador de crase.

    Analisemos as alternativas:

    Letra A – ERRADA – A preposição que resulta na crase decorre da regência verbal, e não nominal.

    Letra B – CERTA – A preposição que resulta na crase decorre da regência do nome “apta”. Esta se une ao artigo “a”, solicitado pelo substantivo “tarefa”, resultando na crase.

    Letra C – ERRADA – A crase se justifica pela presença de uma locução de base feminina.

    Letra D – ERRADA – A crase se justifica pela locução de base feminina implícita “à moda”.

  • só eu que acho que deveria acontecer com a crase o mesmo que ao trema ? kkkkkkkkkkkk

  • Vou à feira. Vou a feira, volto da feira, correto, mas a relação é com o nome e não com o verbo.

    B

    Estou apta à tarefa: correta, pois, apta a alguma coisa, apta não é verbo e precisa da preposição a.

    C

    Saiu às dez horas, está correta, mas o que acontece é que a crase tem relação com o verbo e não com o nome

    D

    Cortou o cabelo à Roberto Carlos, a maneira de tá correta, mas o enunciado pediu a preposição depois do nome!

     Estudem, pois, essa Banca é dureza. Fé para todos!

  • que questão do capeta rsrs mas vamos la

    (a) Regência verbal

    (b) regência pelo nominal

    (c) Hora específica

    (d) a moda ....

    Gabarito B

    Se Deus te faz sonhar é pq vc é capaz de realizar!


ID
1357573
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

O trecho abaixo transcrito revela a insatisfação de LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, com o seu exército. Utilize-o para responder às questões de 10 a 13.

“O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. 

Comunicou isto ao general, que lhe respondeu: 
 É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.”

Em resposta ao vice-rei, o general do exército exagera na flexão dos adjetivos. Sobre o grau utilizado, leia as afirmações a seguir e julgue-as, assinalando a alternativa correta.

I. Nos adjetivos “Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima e Altíssima” foi utilizado o grau superlativo absoluto sintético.

II. A utilização desse grau revela uma tentativa exagerada do general de agradar o vice-rei.

III. A flexão utilizada pelo general está em desacordo com a norma culta, que apenas admite a flexão de grau do substantivo

Alternativas
Comentários
  • I. Nos adjetivos “Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima e Altíssima” foi utilizado o grau superlativo absoluto sintético. 

    CORRETA.

    O grau superlativo destaca, com vantagem ou desvantagem, a qualidade do ser em relação a outros seres; e ainda indica que a qualidade  do ser ultrapassa a noção comum que temos dessa mesma qualidade. Ele pode ser absoluto ou relativo.  O absoluto pode ser sintético ou analítico.  O relativo é de inferioridade ou de superioridade.

    Forma-se o analítico com a anteposição de palavraintensiva (muito, extremamente, extraordinariamente...). 

    Exemplo:

    Ele é muito inteligente. Ele é muito poderoso. Ele é muito educado.

    Forma-se o sintético pelo acréscimo do sufixo derivacional - íssimo (ou de outro valor intensivo) acrescido ao adjetivo na forma positivo, com a supressão da voga temática. 

    Exemplo:

    Ele é inteligentíssimo. Ele é poderosíssimo. Ele é educadíssimo. Ele é amabilíssimo.


    II. A utilização desse grau revela uma tentativa exagerada do general de agradar o vice-rei.

    CORRETA.


    III. A flexão utilizada pelo general está em desacordo com a norma culta, que apenas admite a flexão de grau do substantivo

    INCORRETA.

  • Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada em relação a um conjunto de seres. Essa relação pode ser:

    De Superioridade: Clara é a mais bela da sala.

    De Inferioridade: Clara é a menos bela da sala.

    Note bem:

    1) O superlativo absoluto analítico é expresso por meio dos advérbios muito, extremamente, excepcionalmente, etc., antepostos ao adjetivo.

    2) O superlativo absoluto sintético se apresenta sob duas formas : uma erudita, de origem latina, outra popular, de origem vernácula. A forma erudita é constituída pelo radical do adjetivo latino +  um dos sufixos -íssimo, -imo ou érrimo. Por exemplo: fidelíssimo, facílimo, paupérrimo.

    A forma popular é constituída do radical do adjetivo português + o sufixo -íssimo: pobríssimo, agilíssimo.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf39.php

  • Apenas para responder a questão, na hora do desespero lembre que a III está errada. Por que?

    Ex.: "Bom" é um adjetivo que pode ser posto no superlativo (Boníssimo, ou Ótimo). Desta forma, não é só o substantivo que a norma culta admite a flexão no superlativo. Pensando assim, eliminaríamos B,C e D. 

    Gab A

  • # Flexão de Grau dos ADJETIVOS


    a) COMPARATIVO

    - Superioridade = maior do que 

    - Inferioridade = menor do que 

    - Igualdade = igual a isso/ como isso

     

    b) SUPERLATIVO


    1. Absoluto (independe do contexto)

    - Sintético = -íssimo/ -ilimo/ -erremo 

    - Analítico = mais bem / mais grande


    2. Relativo (depende do contexto)

    - Inferioridade = menos 

    - Superioridade = mais

  • os substantivos podem variar entre aumentativo e diminutivo. E são formados através de dois processos:

    a) sintético – acrescenta-se um sufixo ao grau normal.

    • cachorro + -inho = cachorrinho
    • cachorro + -ão = cachorrão

    b) analítico – ao substantivo é acrescentada uma outra palavra, geralmente adjetivo, que dá a mesma ideia do sufixo.

    • urso + grande = urso grande;
    • urso + pequeno = urso pequeno.

    Há três tipos de grau:

    Grau Aumentativo - Indica o aumento do tamanho do ser.

    • boca/bocarra;
    • muro/muralha;
    • pedra/pedrona;

    Grau Diminutivo - Indica a diminuição do tamanho do ser.

    • gato/gatinho;
    • bigode/bigodinho;
    • vidro/vidrinho;

    Grau Neutro - Indica um ser de tamanho considerado natural.

    • rocha
    • papel
    • lápis
    • sapo

    Pode acontecer também de a variação de grau ser utilizada como uma forma de ironia ou para expressar algum tipo de afetividade.

    Ex:

    • Nossa que carrão! (o carro não é grande, expressa a admiração do interlocutor)
    • É, eu também tenho um carrinho... (nesse caso, desvaloriza ou menospreza o carro)
    • Ah, que emoção! Minha filhinha vai casar! (sentimento de carinho, afeição)
    fonte: http://www.infoescola.com/portugues/flexao-de-grau-nos-substantivos/

  • Nos adjetivos “Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima e Altíssima” foi utilizado o grau superlativo absoluto sintético.
    Resp.  Atribui-lhe qualidades em grau muito elevado.


    A utilização desse grau revela uma tentativa exagerada do general de agradar o vice-rei.                                                                                           Resp. Ele usou palavras que não são usadas para Rei. Foi exagerado o uso. 

  • O adjetivo apresenta três diferentes gradações: o positivo, o comparativo e o superlativo. O superlativo (que pode ser absoluto sintético, absoluto analítico ou relativo) é utilizado para ressaltar a qualidade do ser em relação a outros seres e também para indicar que a qualidade do ser ultrapassa a ideia que fazemos dessa mesma qualidade.

    O grau superlativo absoluto sintético, diferentemente do que acontece com o superlativo absoluto analítico, é expresso por meio de uma só palavra, que será formada pelo adjetivo acrescido de um sufixo. Ao receber o sufixo intensivo (-íssimo; -imo; -ílimo; -érrimo), o adjetivo pode sofrer modificações em sua forma, o que dificulta a flexão do nome e provoca desvios gramaticais na modalidade escrita.

     

    Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/grau-superlativo-absoluto-sintetico.htm

  • III. A flexão utilizada pelo general está em desacordo com a norma culta, que apenas admite a flexão de grau do substantivo

    APENAS ELIMINAR ESTA QUE JÁ MATA A QUESTÃO.

  • A língua portuguesa também permite flexão de grau de VERBO, não apenas SUBSTANTIVO, como afirma a opção III.


ID
1357579
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

O vocábulo “peremptoriamente”, no penúltimo parágrafo, poderia ser substituído, sem prejuízo do sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:C

    (pe.remp.to.ri:a.men.te)

    adv.

    1. De modo peremptório, decisivo, definitivo (afirmar/negar/recusar/desmentir peremptoriamente); CATEGORICAMENTE; TERMINANTEMENTE



    Read more: http://www.aulete.com.br/peremptoriamente#ixzz3MSxHJaEW
  • Tarso Genro curtiu esta questão. rsrsr

    Gabarito: C.


  •  a) Instintivamente - Através do instinto;

     b) Grosseiramente - Modo grosseiro;

     c) Definitivamente - Categoricamente e decisivamente.  Resposta correta porque significa o mesmo que peremptoriamente​ (categoricamente, decisivamente)

     d) Bravamente - Em que há bravura

  • Lembrei dos PRAZOS PEREMPTÓRIOS ( no direito/processo penal, por exemplo) e já fui sexo na Letra C :)

    #rumoooaoTJPE

  • Não seria no último parágrafo?

  • Em 21/06/2018, às 23:31:24, você respondeu a opção C.

    Deus é fiel!

  •  Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente


    - Mudemos o uniforme;

    LETRA:C

  • Quase que marcava grosseiramente kkkk

  • CPC serviu pra alguma coisa, kkk.

  • Para quem é do direito talvez ajude:

    Os prazos peremptórios são prazo definitivos que não admitem prorrogações, logo peremptório é sinônimo de definito.

    GABARITO C


ID
1357585
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eficiência militar
(Historieta Chinesa)

LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.

Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas. Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a sua vontade.

Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de concubinas. Bem.

Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto, aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais característicos daquela babilônica cidade de Cantão.

Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.

Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.

Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.

Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso por eles, de sentir o prestígio sobre­ humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os europeus e os de raça europeia.

Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.

O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.

O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo dele. Foi.

Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra entre os varais de um cabriolet*.

O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:

- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e tudo estará sanado.

Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!

(Lima Barreto)

*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados

Sobre a utilização das reticências, no penúltimo parágrafo, e o contexto em que elas aparecem pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • "recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco"

    Recordar e pensar = dois verbos que, utilizados num contexto anterior a uma tomada de decisão, demonstram hesitação e ponderação da proposta.

    Gabarito: B


  •  

    Concordo com André Remondini.

    Pensou antes de tomar a decisão .

    Resp. evidenciam hesitação por parte do vice-rei, que se relembra dos benefícios obtidos com a proximidade alemã

  • B

    evidenciam hesitação por parte do vice-rei, que se relembra dos benefícios obtidos com a proximidade alemã.

  • Sobre a utilização das reticências, no penúltimo parágrafo... As reticências são encontradas no último parágrafo... Q banca ruim.

  • Não utiliza mais reticencias.


ID
1357597
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando a sequencia de letras: A,B,D,E,G,H,J,M, A,B,D,E,G,H,J,M,A,B,D,E,G,H,J,M; e assim por diante, a sílaba formada pela 134a letra e pela 345a letra, nessa ordem, é:

Alternativas
Comentários
  • Marca do carimbo = 8 (A,B,D,E,G,H,J,M);

    Pega a posição   134 e divide por 8 =>134 / 8 = 16, resto 6.A posição do resto 6 no carimbo é o H;A mesma coisa com 345  => 345 / 8 = 43, resto 1.A posição do resto 1 no carimbo é o A.Espero que tenha ajudado!Bons estudos!Força, fé e foco.
  • Valeu Thiago!!!Deus lhe pague

  • É um carimbo de 8 letras: A,B,D,E,G,H,J,M

    Faremos duas divisões:

    134 dividido por 8= 16 (resto 6)

    logo, será 16 carimbos completos, no 17º será a letra que ocupa posição 6 (esse é o resto da operação)= H

    345 dividido por 8= 43 (resto 1)

    logo,será 43 carimbos completos, no 44º será a letra que ocupa posição 1 (esse é o resto da operação)= A

    Gabarito: B

  • Não entendi porque dois estudantes usaram a expressão "Carimbo"

    Alguém pode me explicar?


  • Adorei esse negócio de CARIMBO!!!!!!

  • Ana Gomes, conheço como Ciclos. Repare que as letras A,B,D,E,G,H,J,M se repetem formando um ciclo. Espero ter ajudado.

  • Tem um professor do youtube que ensinou diferente e o resultado deu diferente dessa lógica, a questão tinha o mesmo sentido. Prefiro dessa forma. Vou confiar na daqui
  • Vejam o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/yvCeKfAsDvA

    Professor Ivan Chagas

  • Mas gente, dividindo 134 por 8, dá 16,75, de onde vcs tiraram o seis? não seria 7? se fosse para arredondar?

  • Priscila Nobrega,

    Nesse tipo de questão o resultado da divisão tem que ser representado assim: são 16 vezes que a sequência ( A,B,D,E,G,H,J,M) se repete e o resto da conta será a letra após essa sequência inteira, o que é normalmente pedido na questão.
    ex: 134/8 letras = 16 e o resto é 6 -------logo, o H é a sexta letra. 

  • Anderson, mas neste caso o resto de 43 não seria 3?

  • Entendi com o vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=yvCeKfAsDvA&feature=youtu.be

    =134|8_____

    54    16

    6 = resto

    =345|8_____

    25   43

    1 =  resto

    Resumindo, faz na mão e considera o resto...

     

     

  • Divida a posição que se deseja pela quantidade de itens da sequência repetitiva.

  • Um cara desligado (eu) ler 134 e 135

  • Pra não zerar 

    Gab: B

  • pra não zerar, ui...

  • A,B,D,E,G,H,J,M

    Total de letra: 8

    Numero múltiplo de 8 próximo a 134: 136

    136-134: 2, ou seja, retorne duas casas

    M(136°),J(135°), H(134°)

    Resposta: H

    Número múltiplo de 8 próximo a 345: 344

    344-345: -1, ou seja, avance uma casa

    M(344°), A(345°)

    Resposta: A

  • Pra quem quer saber o motivo de chamarem a questão de " Questão Carimbo".

    https://www.youtube.com/watch?v=pN9f4pbZ1sA


ID
1357603
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Numa pesquisa com 120 pessoas, foi perguntado sobre a preferência entre dois produtos e o resultado foi o seguinte: 38 pessoas escolheram os dois produtos e 45 pessoas escolheram o produto B. Se 23 pessoas não opinaram, então o total de pessoas que escolheram o produto A foi de:

Alternativas
Comentários
  • Errei de início, mas eu acho que eu consegui matar a questão. Quem souber uma forma mais descomplicada, abrace a causa.


    Total: 120 pessoas

    A e  B: 38

    Produto B: 45

    23 Não responderam

    Repare na pergunta: então o total de pessoas que escolheram o produto. A resposta está aí. 

    x+ 23 + 7 =  120

    x = 120 - 30 

    x = 90.


    De onde eu tirei o 7? Subtraindo a interseção A e B com o produto B.  Querendo encontrar apenas o produto B.  Ele quer o total de A e não apenas A.  



  • Somente A = X

    Somente B = 7

    Somente A e B = 38

    Não escolheram = 23

    TUDÃO = 120

    Somente A + Somente B + Não escolheram + Os que escolheram A e B = 120

       X + 7 + 23 + 38 = 120

    X = 52 (Somente A)

    Como a resposta é: ESCOLHERAM A.. então soma-se 52 (somente A) coma interseção de A e B (38)

    52 + 38 = 90

  • utilize diagramas de Venn. facilita bastante

  • 120 - 23 = 97 (pessoas opinaram)

    97- 45 (45 que escolheram o B)= 52 

    52+ 38= 90


  • ´´SHIT`` O meu deu 14, agora vim ver onde foi que eu errei =(

  • Montando o diagrama de Venn abaixo:



    A pesquisa contou com 120 pessoas, assim, montando a equação abaixo:

    X – 38 + 38 + 7 + 23 = 120

    X = 120 – 30

    X = 90

    RESPOSTA: Letra C.
  • eu nao concordo 

    TOTAL = 120
    A = x
    Não responderam = 23
    Somente B = 45
    A e B = 38
    PERGUNTA: então o total de pessoas que escolheram o produto A foi de
    120 - 23 - 45 = 52
    se a pergunta fosse Quem escolheu APENAS o produto A, a resposta seria 
    52 - 38 = 14
    como e o TOTAL de pessoas que escolheu o produto A
    logo = 14 + 38 ( quantidade que escolheram A e B ) = 52 
    Resposta = B


  • 23 não escolheram 45 escolheram b  45=23 = 68  120 -68=52  52=38 (que escolheram os 2 produtos ) =90

  • O meu deu 14; depois refiz e deu 52, kkkkkk....

  • Somente A: 52; A e B: 38, logo a questão solicita "Todo A" ... Assim temos 52+38 = 90.Cuidado com o inimigo, ele que te confundir... hehehe, para esse tipo de questão usem o diagrama de Venn, realmente facilita...Abcs e Bons Estudos...!
  • Vejam o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/DUWGNnvAS8U

    Professor Ivan Chagas

  • Pessoal descobri porque eu estava errando. E vejam o raciocínio a seguir sem desenhar conjunto: Observem que a questão não diz q 45 pessoas escolheram apenas B, ela disse q 45 pessoas escolheram B, ou seja , entre esses 45 também existe quem escolheu "a". Como sabemos que 38 pessoas escolheram os dois A e B, temos uma diferença de 7 pessoas que realmente escolheu apenas B.

    Vamos lá, do universo de 120, 23 pessoas não vão nos interessar por que elas não opinaram, nos dando o restante de 97 pessoas que nos interessam para o cálculo. Dessas 97 sabemos que 45 escolheram "b", onde pode haver "a" também. Então, não podemos simplesmente subtrair 45 de 97 para acharmos o que queremos, pois o que queremos são todos os que votaram em "a" Independente de ter votado apenas em "a" ou ter votado em B também. Portanto dos 97 que deram opinião já sabemos que 7 Com certeza escolheram apenas B , assim sendo, como só temos os conjuntos "a" e "b" e o restante votou em "a" , quer tenha sido apenas em "a" ou em "a" e em "B", hemos 97(votantes)-7(votantes b)=90(votaram em A ou A e B, o importante é ter escolhido A). GAB C.

  • Ficamos condicioados a pensar que quando se fala em PRODUTO A pensamos que é só A, mas na verdade são os 52 de A mais os 38 (A e B)=90

  • Erramos por estarmos respondendo muitas questões e cansados ficamos sem ler atentamente o enunciado.

    A questão pede a interseção de A e B somados a A:

    Interseção = 38

    escolheram SOMENTE A = 52 (o que nos leva a marcar a letra B, se não prestarmos atenção)

    GAB: letra C (38+52 = 90)

  • Total de pessoas que escolheram o produto A foi: 90 LETRA C

    Total de pessoas que escolheram SOMENTE o produto A foI: 52 LETRA B

     

    GABRITO LETRA: C

  • Que pegadinha, viu!

  • 120 total de pessoas

    23 pessoas não opinaram

    45 escolheram produto B

    38 escolheram produto A e B

    120-23=97(total de pessoas que opinaram)

    45-38=07(escolheram o produto B entre os que escolheram os dois produtos)

    97-7=90 (total de pessoas que opinaram- escolheram o produto B entre os os dois produtos = total de A)

    GABARITO: Letra C

  • Universo = 120

    Pessoas que NÃO opinaram = 23

    Pessoas que opinaram = 120-23= 97

    --------------------

    Intersecção A e B = 38

    B + intersecção = 45

    Somente B (s/ intersecção) = 7

    --------------------

    A + intersecção = 90

    Somente A (s/ intersecção) = 52

    --------------------

    A questão pede o total do produto A (somente A + intersecção >>> 52 + 38= 90)

    GABARITO "C"

  • Total de pessoas que escolheram o produto A foi: 90 LETRA C

    Total de pessoas que escolheram SOMENTE o produto A foI: 52 LETRA B

     

    GABRITO LETRA: C


ID
1357609
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Marisa foi ao mercado com R$ 100,00 e gastou 120% de 35% dessa quantia. Nessas condições o valor que Marisa recebeu de troco foi:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Marisa gastou 120% de 35% de R$ 100 =>0,35*100*1,2=R$42
    se ela tinha R$ 100 recebeu de troco: R$ 58,00
    Bons Estudos!
  • 35,00 ------ 100%

       X  ------- 120%

      X = 42,00

    100 - 42 = 58

  • Gente, pra facilitar à galera que tem dificuldade em fazer conta com porcentagem:

    35% de 100 = 35. Precisamos saber quanto é 120% de 35. Já sabemos quanto é 100% de 35.
    Agora, calculamos 20% de 35 e somamos o valor achado a esse número:

    7 (20% de 35) + 35 = R$42 (Valor gasto por Marisa)
    Pra saber o troco: R$42 - R$100 = R$58

  • 120% de 35% = 35 (multiplicamos 120 x 35= 42.000 e dividimos 42.000/100= 35

    35,00 ------ 100%

      X  ------- 120%

      X = 42,00

    100 - 42 = 58


  • Se ela tinha R$ 100,00 reais e gastou 120% de 35% dessa quantia, então:



    Logo, tirando 120% de R$ 35,00:



    Assim, tirando R$100,00 de 42,00 reais, ela receberá de troco a quantia de R$58,00 reais.


    RESPOSTA: Alternativa A.

  • 120% de 35% = 120% x 35% = 1,2 x 0,35 = 0,42 = 42%

    Marisa gastou 42% de $100, recebendo $58 de troco.

  • Vejam o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/icXGZlthIi8

    Professor Ivan Chagas

  • questão meio bobinha! surpresa.

  • a falta de atenção e a pressa são inimigas do aluno.

    E a questão coloca a alternativa para induzir você ao erro. 
    Quem não se atenta já marca logo a alternativa que tem 42,00, sendo que se pede o troco, logo, 58,00

  • Sabendo que 120% equivale (120/100=1,2) e 35% equivale (35/100=0,35)

    Sabendo que o "de" significa multiplicar, é só terminar...

    1,2x0,35= 0,42 = 42%

    100-42= 58

  • 120% x 34% = 4200/100

    $ 100,00 valor - 42,00 gasto

    $58 reais

    GAB D


ID
1357615
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Numa urna vazia foram colocadas 16 bolas vermelhas numeradas de 1 a 16 e foram colocadas 20 bolas azuis numeradas de 1 a 20. A probabilidade de sortearmos uma bola dessa urna e nela constar um número maior que 11, sabendo que ela é vermelha, é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    A questão diz que tem em uma urna 16 bolas numeradas vermelhas e 21 azuis e quer a probabilidade de retirar uma bola maior que 11, sendo que  houve uma delimitação: Diz que é VERMELHA.

    Temos então o número de casos possíveis: n(S) =16 bolas vermelhas; e o número de casos favoráveis: n(A)=5 que são os números maiores que 11.

    P= n(A)/n(S)=5/16.

    Bons estudos!!
  • Já sabendo que são vermelhas, esquece  as azuis, e calcule só as vermelhas.


  • Não entendi. Alguém pode me explicar melhor?

  • De forma clara!

    16 bolas vermelhas + 20 bolas azuis = 36 Bolas.

    Porém, SABE-SE QUE A BOLA É VERMELHA.

    Então descarte as azuis.

    Logo: Há 5 números maiores que 11 nas bolas vermelhas, que são: 12,13,14,15 e 16.

    RESTANDO, 5 POSSIBILIDADES DAS 16 BOLAS VERMELHAS. 5/16.

    Gabarito E

  • puts, sou muito burro 

  • Não entendi porque descartar as bolas azuis. Se eu tenho 36 bolas dentro da urna, eu tenho chances de retirar bolas azuis também, portanto a probabilidade deveria considerar elas também, não? Pensei assim: dentro do universo de 36 bolas (e não 16, pois existe a possibilidade de enfiar a mão na urna e pegar uma bola azul), somente 5 são vermelhas E acima de 11. Então, cheguei na resposta 5/36.

    Alguém me explica porque minha lógica estaria errada? Ou seja, porque eu deveria descartar as bolas azuis se elas continuam na urna?

    -----

    EDITADO: Cheguei à conclusão de que interpretei errado o enunciado, pois ele afirma que eu já sei que a bola que peguei após enfiar a mão na urna é vermelha, então realmente as chances seriam de 5/16. De fato, antes de enfiar a mão na urna a probabilidade era de 5/36, mas após enfiar e ver que a bola e vermelha, tenho 5/16. 

    Deixo o comentário aqui para esclarecer quem eventualmente tenha a mesma dúvida que eu.
  • Ducre, quando no enunciado da questão tem expressões como " dado que" ou " sabendo que " é para vc diminuir  essa informação  do total do espaço amostral. A questão fala "sabendo que ela é vermelha", ou seja, a questão já diz ( já antecipou a informação) que a bola retirada é vermelha, logo o seu espaço amostral será apenas as bolas vermelhas que neste caso são 16 bolas porque diante da afirmação do enunciado não faz sentido incluir as bolas azuis.

    Sobre a parte "boa" da formula que seria o que vc quer, ele diz que são bolas acima de 11, ou seja, 16 - 11= 5

    Logo,

    P = 5/16

    Gabarito letra "d".


    Bons estudos.

  • As azuis estão de fora mesmo, quem não perceber isso (como aconteceu comigo) erra a questão..............


  • Essa questão pede um caso específico de probabilidade. A chamada Probabilidade Condicional q condiciona um evento A acontecer já tendo acontecido um evento B,ou seja, a questão pede a probabilidade de um determinado evento A sabendo q já aconteceu um outro evento B.

    E foi exatamente isso que a questão pede, ela condiciona o evento A( número > 11) ao evento B( Bola vermelha).

    Então vms aos cálculos:

    Fórmula da Probabilidade Condicional: P( A condicionado B)= P(A E B)/P(B)

    Agr só substituir:

    P(Número > 11 Cond. Vermelho) = P( N° > 11 E Verm.) / P(Verm.)

    P = 5 / 16

    Sendo 5 o número de bolas vermelhas maiores q 11. E 16 o número de todas as bolas vermelhas.


  • Desconsidera bolas azuis devido a informação da questão " sabendo que ela é vermelha..." 

  • Vejam o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/jDXCWxXltpY

    Professor Ivan Chagas

  • É um caso de probabilidade condicional, portanto a probabilidade de ter um número > 11, dado que é vermelha = P>11 e vermelha/ Pvermelha.

    P>11 e vermelha = 5/16

    Pvermelha = 16/36

    Logo, 5/16 dividido por 16/36 = 5/16.

  • acertei depois de meia hora..kkkk

    mas se tivesse a alternativa 5/36, eu errava em 1 minutos.

  • Questão fácil, mas se tivesse a opção 5/36 seria uma pegadinha surpreendente. cuidado!....aposto que se fosse FCC eles colocariam a opção 5/36

  •  A questão é capciosa... atenção para restringir ao que questão pede, que é o agrupamento de bolas vermelhas. 5 bolas em 16 possíveis da dada cor.

  • Toda vez que vier a palavra "sabendo", ela indica sinônimo de espaço amostral, dessa forma, o espaço amostral é 16, por ser a quantidade de boas vermelhas, no numerador colocamos o total de casos possíveis, quer será 5, pois existem apenas 5 números maiores que onze e aí está a resposta. Questão tranquila.

  • Louisi Oliveira , sua resposta está errada! Pelo seu método de dividir 5/16 por 16/36 o resultado será 5/36!

  • Probabilidade Condicional

    Pedir a probabilidade ela estando condicionada a outra coisa que já aconteceu.

    A probabilidade dos dois/já aconteceu

    Número maior que 11/Vermelha

     

     

  • Probabilidade condicional:  P(AeB) | P(B)

    (5/16 * 9/20) / 9/20  = 5/16. Assim fica mais clara a visualização.

  • Numa urna foram colocadas x bolas vermelhas E x bolas azuis, pra mim o E é adicao incluiria todas juntas ou ele colocou primeiro as vermelhas e depois as azuis,ate entendo que falar que é vermelha delimitou, mas ate certo ponto,nao colcaram nas opcoes 5/36 por que era facin caber recurso

  • Luiz Felipe - No enunciado da questão ele diz que contém na urna 16 BOLAS VERMELHAS numeradas de 1-16 (1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16); e 20 BOLAS AZUIS numeradas de 1-20 (1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20). 

    Ou seja 16+20 = 36 BOLAS AO TOTAL.

    Certo, sabendo disso, ele quer saber a probabilidade de se retirar UMA bola vermelha com o número ACIMA de 11. Ele já deixou claro qual bola ele quer, um erro possível de ser cometido é levar em consideração o total de bolas contando com as azuis. Nesse caso, deve-se apenas analisar as vermelhas e acima de 11, quais as possibilidade? O número 12,13,14,15,16 = 5 POSSIBILIDADES dentre as 16 vermelhas, certo?

    R: 5/16 (5 possibilidades / 16 número total de bolas )

     

  • Interpretei como o Carlos Junior de início interpretou. Obrigada pelo esclarecimento. 

  • Ele pede a cor vermelha das bolas e pede também acima de 11, ou seja, não inclui o 11. 

    Logo: 16 bolas vermelhas

              12,13,14,15,16  = Conte 5 BOLAS

     

    P = Quero           5

        ------------   = --------

          Tenho          16

              

  • https://youtu.be/Y49gENSD_GU

  • errei por contar com as bolas Azuis(q só serviu para encher linguiça)kkkkkk

  • Imaginem nessa questão que ele pediu a probabilidade de pegar as bolas maiores que 11, porém ele fala depois: sabendo que ela é vermelha, logo é deduzido que ele já pegou a bolinha viu que ela é vermelha, mas quer saber a probabilidade de ela ser maior que 11 !!!

    GAB D

    #PMSE !!!

     

  • Questão sem sentido, se no início do próprio enunciado ele fala que "Numa urna vazia foram colocadas 16 bolas vermelhas numeradas de 1 a 16 e foram colocadas 20 bolas azuis"

  • essa é pra n zerar a matéria, questão dada.

  • Ao meu ver a questão pecou ao dizer: "A probabilidade de SORTEARMOS...". Ao fazer essa afirmativa, a dedução é que a bola ainda vai ser sorteada, logo, nosso roll de possibilidades é de 36 bolas.

    Quando na verdade ela deveria ter se expressado de forma diferente, como por exemplo: "FOI SORTEADA, uma bola de uma cesta com bolas azuis e vermelhas, sabe-se que a bola sorteada é vermelha. Qual a probabilidade dela conter um número maior que 10!?"

  • 'sabendo que ela é vermelha' se atear com essa palavrinha !

  • Quando a questão pedir um número maior que "11" ( ou qualquer que seja), descarte-o da contagem. Só inclua o numero se a questão falar IGUAL ou MAIOR que...

    Fé em Deus.

  • Se pede a vermelha , esqueça a azul.

    total de vermelhas= 16

    maior que 11 =5

    5

    16

    Essa foi pra testar o raciocínio mesmo rsrs

    confesso que errei por falta de atenção

  • essa questão veio com um lacinho

  • Dica! Esquece o azul, pega o valor completo da vermelha e conta do onze para trás

  • O problema dessa questão é que ele afirma no início que foram colocadas 16 bolas vermelhas e 20 azuis numa urna e por isso acaba confundindo e a pessoa fazendo a conta de 5/36.

    Não sei se a pegadinha seria ele não ter mencionado que as bolas foram colocadas na mesma urna, pois aí sim descartaríamos totalmente as bolas azuis.

    Vamos solicitar comentários do professor.

  • Questão sobre probabilidade condicional:P(A|B) = P(AeB) / P(B)

    A-maior que onze

    B-vermelho

    P(A e B)=probalidade maior que onze vermelho

    P(B)=probalidade vermelho

    P(A|B)=prob. maior que onze vermelho/prob.vermelho

    P(A|B)=(5/36) / (16/36)

    P(A|B)=(5/36) * (36/16)

    P(A|B)=(5/16).

  • Dados foram inseridos só para leva o candidato ao erro

  • Numa urna vazia foram colocadas 16 bolas vermelhas numeradas de 1 a 16 e foram colocadas 20 bolas azuis numeradas de 1 a 20. A probabilidade de sortearmos uma bola dessa urna e nela constar um número maior que 11, sabendo que ela é vermelha, é igual a:

    "SABENDO QUE ELA É VERMELHA" = já sei que é vermelha, então não preciso considerar as azuis.

    Bolas vermelhas = 16

    Bolas vermelhas MAIOR QUE 11 = 5 (12, 13, 14, 15, 16)

    Probabilidade de retirar uma bola vermelha com número maior que 11 = 5/16

    GAB. D

  • A probabilidade de sortearmos uma bola dessa urna e nela constar um número maior que 11, sabendo que ela é vermelha : (OU SEJA, JÁ DEIXOU CLARO QUE SORTEOU/SORTEARÁ UMA BOLA VERMELHA, LOGO O ESPAÇO AMOSTRAL SERÁ 16)

    QUANTIDADES DE BOLAS VERMELHAS = 16 (NUMERADAS 1-16)

    QUANTIDADE DE BOLAS VERMELHAS MAIORES QUE 11 = 5 (12,13,14,15,16)

    LOGO A P = 5 / 16


ID
1357621
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Diz-se que uma proposição composta A implica numa proposição composta B, se:

Alternativas
Comentários
  • Para saber se é uma Proposição, pergunta-se: "É uma declaração que pode ser verdadeira ou falsa?"

    TAUTOLOGIA - São proposições que sempre são verdadeiras.

    De regra, lembre: "uma proposição composta A implica numa proposição composta B, se o condicional entre elas, nessa ordem, for tautologia.

  • Gaba letra B - o único conectivo com A implica B e B implica A é a condicional se, então. Se A implica B, A é condição suficiente para B e B é condição necessária para A, ou seja, para que A seja sempre verdadeiro na condicional, o B não poderá ser FALSO. Assim, temos que A implica B será uma tautologia, onde todos os valores lógicos serão verdadeiros.

  • Não entendi. mesmo tendo um conhecimento monstro desse assunto. Pergunta vaga,so poderia ser dessa banquinha.

  • Um pouquinho de humildade não faz mal a ninguém.

  • Acertaria a questão, mas não entendi isso de tautologia. Então onde é verdadeiro é tautologia?

  • Uma tautologia é quando não importa a valoração das proposições compostas, o resultado entre as ambas são sempre verdadeiras.

    Assim, dizemos que uma proposição composta A implica numa proposição composta B (A⇒B), se o resultado da condicional for sempre verdade, ou seja, se o condicional entre elas, nessa ordem, for uma tautologia.
    Ou seja, 

    "Se A é verdade, então B é verdade".

    Ou 

    "Se A é satisfeita, então B é satisfeita".


    Conclusão, a implicação nos permite inferir B, sempre que A for verdade.



    Resposta: Alternativa B.
  • A questão foi um pouco trabalhosa e difícil, pelo menos para mim... cheguei a resposta da segunte forma:

    A questão trata de equivalências lógicas (A é equivalente a B), pois para que uma proposição composta A implicar numa proposição composta B elas serão necessariamente equivalentes. E a condicional (A então B) resulta em uma tautologia, ou seja, só valores verdadeiros:

    (P então Q) então (~Q então ~P) = VFVV então VFVV=VVVV (TAUTOLOGIA);

    (P então Q) então (~P ou Q) = VFVV então VFVV=VVVV (TAUTOLOGIA);

    (P ou Q) então (~P então Q) = VFVV então VFVV=VVVV (TAUTOLOGIA);

    ~(P e Q) então (~P ou ~Q) = FVVV então FVVV =VVVV(TAUTOLOGIA);

    ~(P ou Q) então (~P e ~Q) = FFFV então FFFV = VVV (TAUTOLOGIA). 

    O examinador chamar atenção " nessa ordem", pois se não fosse obedecida a ordem(A então B) não seria uma tautologia.

     

  • Para A implicar B temos.

     

    Na Condicional:

    Toda vez que V --> V= V    ou F--> F = V

     

     

  • Davi, seu conhecimento monstro é ridículo!!!!! para de chorar....

  • a questão mais facil de raciocinio lógico, 

    galera, se A implica B, é o mesmo que dizer se A então B, condicional, dai já eliminamos o resto.

    macete (IMPLICA = SE.. ENTÃO = CONDICIONAL)

  • Se  A → B for falsa

          V      F

     

    Não podemos dizer que A implica B.

     

     

     

    Só podemos dizer que A implica B se a condicional for verdadeira.

    Nesse caso a condicional não pode ser falsa. Os possíveis valores lógicos dela seriam todos verdadeiros (tautologia).

     

    gabarito: B

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/qOVRKMw0C0I

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • Acho que entendi. Vejam se estou certo. No caso, A só pode implicar B, ou seja, A -> B se a condicional for uma tautologia (pois aí todos os valores lógicos seriam verdadeiros), pois não se admitiria uma proposição A -> B tendo A (verdadeiro) e B (falso). Nesse caso, por ser uma proposição falsa, não se poderia dizer que A implicaria em B.  

  • Pessoal, nao estou conseguindo entender, como pode ser uma tautologia se F -> V = V ???? Essa questão é complicada, alguem me ajuda.

  • Galera,

    Sempre que a banca falar em IMPLICA, isso estará intimamente ligado com o FAMOSO CONDICIONAL ( SE...ENTÃO) , que é representado com uma seta assim ( ------>) e, nessa casuística, SÓ DÁ FALSO DE V PARA F ( V-------> F)..

    Quando se fala em TAUTOLOGIA é porque todos os valores lógicos são VERDADEIROS!

    V -------> V = V;

    F -------> V = V;

    F --------> F = V;

    V ------> F = F.

    Então, o gaba é LETRA B!

    #rumoooooaoTJPE

  • Vc viaja na questao, ainda mais qd ele diz "proposicao composta" mas a unica coisa que ele quer saber e "A implicando em B" sendo verdadeiro.

    Oras, essa implicacao e o SE ENTAO, ou seja ele quer saber na questao onde ta o SE ENTAO verdadeiro... 
    Meio mal formulada para mim, mas so tinha a B como certa

  • Só para lembrar pq pode salvar em casos como esse:

    Implica = condicional ( ->) (se...então)

    Equivale = bicondicional ( <->) (se, somente se)

  • Até que fim dei uma dentro kkkkkkkk

  • Respondi essa questão graças ao professor Alisson (famoso Sinho) de Aracaju!

    Se então (->) é condicional.

    Se somente se (<->) é bicondicional.

  • Igor, onde está a tautologia, se temos um F aí?

  • Para quem viu a aula do Professor Renato, questão bem explicada


  • A questão afirma que "diz-se que uma proposição composta A implica numa proposição composta B, se o condicional entre elas, nessa ordem, for tautologia".

    É preciso compreender o conceito de "IMPLICAÇÃO LÓGICA".

    CONCEITO => Implicação lógica é a relação lógica entre duas proposições P e Q, que se expressa pela fórmula se P então Q (P->Q), em que se P é verdadeira então Q também tem que ser verdadeira, PORQUE A INFORMAÇÃO CONTIDA EM Q TAMBÉM ESTÁ INCLUÍDA EM P (Q ESTÁ CONTIDO NECESSARIAMENTE EM P). De igual modo, se Q é falsa, P também deve ser falsa para que haja uma relação de implicação.

    Exemplo:

    P: Mingau é um gato.

    Q: Mingau é um animal.

    Se Mingau é um gato, então Mingau é um animal.

    Logo, P implica em Q.

    Outro exemplo:

    P: A camisa é azul.

    Q: A camisa tem uma cor.

    Se a camisa é azul, então a camisa tem uma cor.

  • Simplificando: A questão quer saber se o candidato conhece a linguagem, implica é usado para se referir a condicional, exemplo: A implica B é o mesmo que SE A ENTÃO B.

    Gabarito: B


ID
1357627
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A frase “A vítima fez boletim de ocorrência ou o acidente foi grave” é logicamente equivalente a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D; 

    Bastava saber que equivalência lógica do OU (v) se faz com SE...ENTÃO  para matar a questão;

    P: A vitima fez boletim de ocorrência

    Q: O acidente foi grave

    Então: P v Q é logicamente equivalente a: ~P-->Q ( alternativa D) ou ~Q-->P;

    Bons estudos!

  • utilizando a tabela verdade - questão: p v q = v,v,v,f

    alternativas:

     a) ~p  ou  ~q = f,v,v,v

     b) ~p   e   ~q = f, f, f,v

     c) p  <-->  q = v, f, f, v

     d) ~p --> q =  v, v, v, f

    a letra "d" é logicamente equivalente.


  • Equivalencia de P-> Q

    ~P v Q

    Equivalencia de P v Q

    ~P-> Q


  • A equivalência do conectivo Ou será sempre um Se, então.

    Sendo assim, para resolver essa questão, bastaria olhar qual o conectivo foi usado.

    Resposta letra d, pois foi a única que usou o conectivo Se, então. 

  • Equivalência do conectivo "OU" !!

    Troca pelo Se...então, nega o primeiro e repete o segundo.
     “A vítima fez boletim de ocorrência ou o acidente foi grave” (AvB)
    Se a vítima não fez boletim de ocorrência, então o acidente foi grave.(~A -> B)
    Espero ter ajudado
    .Bons estudos !!
  • Equivalência do conectivo OU (v)

    Ao se trocar a proposição de uma disjunção (OU) para uma equivalência (Se...,então) , se nega a primeira então copia a segunda.
    (BO v AfoiG)  ==> ¬BO → AfoiG

  • Reescrevendo a frase “A vítima fez boletim de ocorrência ou o acidente foi grave”em conectivos lógicos temos: 
                                                                                  P v Q

    Sabemos que uma das equivalências da Condicional do tipo r → s = ~r v s. Aplicando ao nosso caso teremos: P v Q = ~P → Q = Se a vítima não fez boletim de ocorrência, então o acidente foi grave

    Resposta: Alternativa D.
  • E A EQUIVALENCIA DO "E" TAMBEM É O SE ENTAO, OU SEJA. A EQUIVALENCIA DO "E" E DO "OU" É O = SE ENTAO????

  • Essa é "ou" convertendo-se para "se...então"

    Nega a 1ª

    Mantém a 2ª

    e troca o "ou" pelo "se...então"

    (Se) A vitima não fez boletim de ocorrência, então o acidente foi grave.

    Letra D

  • Letra D

    Se a vítima não fez boletim de ocorrência, então o acidente foi grave.

    ¬ A --> B   é equivalente a ...

    A vítima fez boletim de ocorrência ou o acidente foi grave

    A v B

  • Acredito que não tem a opção correta neste caso, pois a D estaria correta somente se estivesse:

    Se o acidente não foi grave então a vítima não fez boletim de ocorrência.
    Ou seja, contrapositiva = ~q->~p
  • Thiago, a proposição equivalente a PvQ é ~P->Q, e não ~P->~Q.

    Tire a prova ai. Faça a tabela-verdade.

  • Pra ficar mais fácil, é só imaginar que nas equivalências lógicas notáveis, o "V" sempre muda para "->".


    A única alternativa com o sinal de implicação é a letra D, que é a correta.

  • Pra quem marcou a letra B:

    A letra B se refere à negação do V (ou), que é o ^ "e" negando as duas proposições. Esta seria a correta se a questão pedisse a negação.

    A letra E é a equivalência do V (ou).

  • Se P--->Q = ~P v Q       P v Q = ~P--->Q

  • Se, somente se, não é uma bicondicional:?????

  • quando exigir a equivalência do "ou" só se pode trocar por "Se.., Então"

    questão muito fácil.

  • Vejam o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/-qumzMZtqkM

    Professor Ivan Chagas

  • b)

    A vítima não fez boletim de ocorrência e o acidente não foi grave. NEGAÇÃO

    d)

    Se a vítima não fez boletim de ocorrência, então o acidente foi grave. EQUIVALENCIA

  • quando for OU e pedir equivaLência: nega a 1 parte e mantém a 2 parte ( colocando se...então)

    Se a vítima não fez boletim de ocorrência então o acidente foi grave 

  • Funciona comigo esse macete:

    NeYMar

    Nega a 1ª e mantém a 2ª

     

    Boa sorte a todos nós!

  • GABARITO: "D"

  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Se_e_somente_se

    Se e somente se.

  • A equivalência da condicional se..., então é o OU. 

    Marido safado: Mantém a primeira e nega a segunda! 

  •  Nunca sabia disso que quando a questão exigir a equivalência do "ou" só se pode trocar por "Se.., Então"

  • R: GABARITO D

    EQUIVALENCIA DO CONECTIVO OU: Regra 1: Apenas inverte a ordem. Regra 2: Troca pelo conectivo "se, então" + nega a primeira proposição.

  • NEGA A PRIMEIRA E MANTÉM A SEGUNDA

    GABA D

  • Uma dica que aprendi uma vez pelos comentários: DE "OU" PARA "SE ENTÃO", REGRA DO MARIDO SAFADÃO; NEGA A PRIMEIRA E MANTÉM A SEGUNDA

  • Regra do NEouMA: NEga a primeira ou MAntém a segunda.

  • neymar cai em todas

  • neymar cai em todas

  • neymar cai em todas

  • o NEGARE (Nega 1º e mantem a 2º) se mantem inalterado tanto de "Se então para OU" e de "Ou, para Se Então"

  • Equivalência do "OU" É:

    1º Negar a primeira parte

    2º Trocar o "OU" pelo "Se..., então" e

    3º Manter a segunda parte

  • Essa ai foi na munheca kkk


ID
1357633
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se o valor lógico de uma proposição p é verdade e o valor lógico de uma proposição q é falso, então:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


    P(verdadeiro)<--->Q (falso) o valor lógico será falso, pois a  bicondicional será verdadeira somente quando ambas proposições são verdadeiras ou ambas falsas. (p é condição necessária e suficiente para q ou q é condição necessária e suficiente para p).


    Bons estudos!!
  • SINAL - SIGNIFICADO - NOMENCLATURA - REGRA NA TABELA VERDADE

    Ʌ    - e -    (conjunção) -    Todos "F", exceto "V V = V"


    V    - ou -    (disjunção) -    Todos "V", exceto "FF = F"


       - se...então... -    (condicional) -    Todos "V", exceto "VF = F"


       - ...se e somente se... -    (bicondicional) -    Iguais - "V"; Diferentes - "F"


    ¬ ou ~    -    negação -    sinal contrário.

  • Bicondicional só é verdadeira quando ambas proposições forem do mesmo valor lógico. V <--->V ou F<---> F

  • Só complementando o comentário do Waldery:

    V = disjunção inclusiva

    V_ = disjunção exclusiva

    OBS.: O tracinho fica embaixo do símbolo V, está ao lado porque não sei como digitá-lo.


  • Mais uma coisinha:

    Na disjunção exclusiva, ou uma coisa ou outra, nunca as duas iguais.

    VV= F

    VF= V

    FV= V

    FF= F

  • BICONDICIONAL

    V - V = V

    V - F = F

    F - V = F

    F - F = V

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/7O0NbAB-2ek

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • Gabarito letra c).

     

    Antes de responder à questão, deve-se saber as seguintes informações:

     

     

    1) A operação conjunção ("e"/) só é verdadeira quando todas as proposições são verdadeiras.

     

    2) A operação disjunção ("ou"/"") só é falsa quando todas as proposições são falsas, ou seja, basta uma ser verdadeira para a sáida ser verdadeira.

     

    3) Na condicional (""), a saída só sera falsa se a condição suficiente for verdadeira e a condição necessária falsa. Se der V seta F, então saída falsa (V → F).

     

    DICA: SE DER "VERA FISCHER", ENTÃO SAÍDA É FALSA.

     

    4) Na bicondicional (""), a saída só será verdadeira se todas as proposições possuírem o mesmo valor lógico. Ou seja, a saída será verdadeira se houver as seguintes combinações, por exemplo:  V  V ou F  F. Do contrário, a saída será falsa.

     

    5) Na disjunção exclusiva (""), a saída só será verdadeira se todas as proposições possuírem diferentes valores lógicos. Ou seja, a saída será verdadeira se houver as seguintes combinações, por exemplo:  V  F ou F  V. Do contrário, a saída será falsa.

     

     

    QUESTÃO

     

     

    P        Q           P ∧ Q          P ∨ Q          P → Q           P ↔ Q

    V         F              F                 V                 F                    F

     

    Gabarito em azul. Demais alternativas em vermelho.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • No bicondicional ( o famoso SE E SOMENTE SE), lembrar assim: IGUAIS dá VERDADEIRO..DIFERENTES DÁ FALSO!

    Ex: V  V = V

          F    F = V

         V    F = F 

          F   V = F

     

    #rumoooooooaoTJPE

     

  • No bicondicional <-->, só é verdadeiro se for tudo igual:

    V <--> V = V | F <--> F = V

  • CONDICIONAL: Vera Fisher é falsa

    BICONDICIONAL: Vera Fisher indo e vindo é falso

    DISJUNÇÃO EXCLUSIVA: Vera Fisher indo e vindo é verdadeiro.

    RESUMO: Conheça bem a VERA!


ID
1357639
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se todo elemento de A é de B, todo elemento de B é de C, há elementos de B que não são de A e há elementos de C que não são de B, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Exemplificando:

    A - {1 2 3}

    B - {1 2 3 4 5}

    C - {1 2 3 4 5 6 7} 

    a) Há elementos de A que não são de C. (ERRADO)

    b)Todo elemento de A é de C (CORRETO)

    c) Há elementos de C que não são de A (CORRETO)

    d) Existe elemento de B que é de A. (CORRETO)

  • Pegadinha: "há elementos de B que não são de A". Já que todo A é B, seria errado algum B é A.

  • questão para escrivão facinha, eu que sou péssima em raciocínio lógico acertei kkkkkkkkkkk

  •    
                         |
                 |                   |
            |              C                |
                                                |
      |                           |
                        |             |            |
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    Todo A é B
    Todo B é C
    Todo A é C
    Existe B que não é A

    Existe C que não é B





  •  (              C      (    B        (A)           )            )

  • Boa explicação Waldery Lemos!!Obrigada!

  • Vejam o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/cT0mHloZSBI

    Professor Ivan Chagas

  • Letra A.

     

    P= {C {B {a} } }

  • waldery lemos ótima explicação

     

     

  • Gabarito A

     

    Premissa: todo elemento de A é de B. Todo elemento de B é de C. 

    Cortamos os iguais, ou seja, o elemento B. 

    Temos a letra A) Há elementos de A que são de C.

    Temos a letra B) Todo elemento de A é de C.

     

    Premissa: há elementos de B que não são de A. há elementos de C que não são de B.

    Cortamos os iguais, ou seja, o elemento B. 

    Temos a letra C) Há elementos de C que não são de A.

     

    Premissa: há elementos de B que não são de A. há elementos de C que não são de B.

    Cortamos as premissas afirmativas. Negamos as premissas negativas.

    d) Existe elemento de B que é de A.

  • Excelente explicação Waldery Lemos!! Obrigado.

  • wal lemos resolvi com o método do prof renato mas vc foi cirúgico

  • Pessoal, nesse tipo de questão basta substituir os termos A, B e C por alguma cidade, estado e país. Por exemplo, substitua A por ludovicense (quem nasce em São Luís), B por maranhense e C por brasileiro. Fica bem tranquilo dessa maneira :)

  • Resolvendo pela teoria de conjuntos, é possível observar que um elemento de A, por estar totalmente contido em B e, consequentemente, C. Não poder ter elementos que a C não pertençam. Portanto, gabarito A.

    https://sketchtoy.com/69504274


ID
1357645
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Identifique abaixo a única alternativa que apresenta tipicamente comandos para manipulação de arquivos no Sistema Operacional Linux:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Mv para mover ou renomear, rm para remover e cp para copiar.

    Man é o manual e vi é um visualizador e editor poderoso do Linux

  • questão covarde.   

  • Essa banca É covarde, Wladson!

  • Acertei porque fui obrigada a decorar vários desses comandos (Também acho injusto), mas sabemos que uma questão faz toda a diferença.

  • mv : Move ou renomeia arquivos e diretórios

     rm : Remove arquivos

    cp - Copia diretórios

  • a) man - who - nice

    man: Manual muito completo, pesquisa informação acerca de todos os comandos que necessitemos de saber, como por exemplo man ping.

    who: Mostra-nos quem está logado no sistema.

    nice: é um comando que altera a prioridade da execução de um comando.

    c) env - mtr - ssh

    env: Este comando executa um programa em um ambiente modificado.

    mtr: combina a funcionalidade dos teste de ping e traceroute em uma única ferramenta de diagnóstico.

    ssh: Sessão segura, vem de secure shell, e permite-nos logar num servidor remoto através do protocolo ssh.

    d) pine - vi - ping

    pine: Outra forma de enviar e receber emails, uma ferramenta rápida e prática

    vi: Editor de texto full-screen

    ping: Pingar um determinado host, ou seja, enviar pacotes icmp para um determinado host e medir tempos de resposta, entre outras coisas

  • CHmod ---> modificar as permissões dos arquivos e pastas.

    CHown ---> transferir a posse | alterar o dono

    MKdir ---> criar diretórios

    more ---> exibe o conteúdo de um arquivo

    shutdown ---> desliga o sistema do modo seguro

    passwd ---> alterar a senha do usuário

    pwd ---> nome e caminho do diretório atual

    Tar ---> utilizado para becape 

    Gzip ---> utilizado para compactação

    Grep ---> filtrar o conteúdo de um arquivo

    Tail ---> exibe o final do conteúdo de um arquivo.

    Touch ---> criar um arquivo vazio

    Diff ---> usado para comparar arquivos de texto

    ls ---> listar todos os arquivos do diretório atual

    rm ---> remover

    mv ---> mover | renomear 

    cp ---> copiar

  • LETRA B

    mv diretório de origem dirtório de destino: move dados entre o diretório de origem e o destino. Esse comndo também pod ser utilizado para renomear diretórios ou arquivos. 
    cp direetório de origem diretório de destino: cópia dados entre o diretório de origem e o de destinho
    rm: permite a exclusão de um arquivo (equivale ao del do DOS)
  • Acertei esta questão por fazer exercícios aqui pelo Qc. 

    É importante ter uma base e CAIR dentro dos exercícios galera.

    Bons estudos!!!

  • mv = mover e renomear

    rm = remover

    cp = copiar

  • mv
    Move arquivos ou renomeia diretórios ou arquivos.

    rm
    Exclui arquivos e diretórios (neste último caso, seguido de “–r”)

    cp

    Copia arquivos e diretórios.

  • Muito obrigada Isaac Almeida. Excelente!

  • Lembrei apenas do CP, kkkkk, vlw boi !

  • chutei

  • B-------

  • mv

    Move arquivos ou renomeia diretórios ou arquivos.

    rm

    Exclui arquivos e diretórios (neste último caso, seguido de “–r”)

    cp

    Copia arquivos e diretórios.


ID
1357651
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A extensão de arquivo padronizado pelo BrOffice para os documentos de texto, que segue o formato OpenDocument, é reconhecido pela sigla:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ODT : documentos de texto

    ODS: planilhas de cálculo

    ODP: apresentações de slides

  • extensão (Software) = Descrição

    .odb (Base) = Banco de Dados

    .odf (Math) = Fórmula

    .odg (Draw) = Desenho

    .odp (Impress) = Apresentação

    .ods (Calc) = Planilha

    .odt (Writer) = Documento de texto

  • Letra C. ODT = Open Document Text

    OBB Open Document Database file (banco de dados do Base), ODS Open Document Spreadsheet (planilha do Calc), e ODG Open Document Graphics (gráfico do Draw)

  •  Extensão

    Tipo de documento 

     

    .odt   Documento de texto

    .ods   Planilha eletrônica 

    .odp  Apresentação de slides 

    .odb   Banco de dados 

    .odg   Desenho vetorial 

    .odf    Equação matemática 

     

    https://www.tecmundo.com.br/o-que-e/29285-o-que-e-opendocument-format-odf-.htm

  • OPEN DOCUMENT TEXT = ODT

  • Pra GRAVAR:

     

    odT - texto (writer)

    odS - Soma (calc)

    odP - power point (impress)

    odB - banco de dados (base)

    odD - Desenhos (draw)

    ODF: GENÉRICO 

     

  • o comentário da gabrielle é excelente

  • Faço assim para lembrar:

    ODTexto (Textos - BROffice Writer)

    ODSoma (Planilhas - BROffice Calc)

    ODPower point (Apresentações - BROffice Impress)

  • BROFFT +WRIPT= ODT


ID
1357657
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quando se menciona tecnicamente a ‘Computação na Nuvem’ (Cloud Computing) o termo técnico utilizado genericamente como “nuvem” representa simbolicamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Alguns termos que acabam referenciando a rede mundial de computadores :)

    Internet = nuvem = WAN (World Area Network) = WWW (World Wide Web) = rede mundial = rede de acesso público = ambiente inseguro

  • Alternativa correta:

    a) a internet. 

    Basicamente, o conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o conceito da computação em grade. (Fonte: Wikipédia...)

  • Faz alusão justamente por ser um serviço remoto, que necessariamente precisa de INTERNET para o acesso.

    "Treino é treino, jogo é jogo"

  • GABARITO: A

     

    Alguns termos que acabam referenciando a rede mundial de computadores :)

    Internet = nuvem = WAN (World Area Network) = WWW (World Wide Web) = rede mundial = rede de acesso público = ambiente inseguro

     

    - Nishimura

     

     

     


ID
1357660
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Documentos HTML (HyperText Markup Language) podem ser interpretados pelos navegadores:

I. Microsoft Internet Explorer
II. Mozilla Firefox
III. Google Chrome Estão corretos os itens:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    HTML(HyperText Markup Language) significa Linguagem de Marcação de Hipertexto.

    É uma linguagem de marcação utilizada para produzir páginas na web, e os documentos HTML podem ser interpretados por navegadores como, por exemplo, o:

    - Internet Explorer

    - Mozila Firefox

    - Google Chrome

    - Safari

    - Opera

  • Os navegadores de maneira geral interpretam os documentos HTML (as páginas são feitas com essa linguagem). Ex: Internet Explorer, Mozilla Firefox, Opera e Netscape Navigator, Chrome são alguns browsers comuns.

  • Quando chega uma questão dessa eu até desconfio... 

  • Letra D

    PM PB 2018 Caveira

  • Questão nesse estilo muito fácil não seleciona, muitos que vão para a prova sem estudar acabam acertando por pura sorte por eliminação.


ID
1357663
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Basicamente o conceito de Armazenamento de Dados na Nuvem (Cloud Storage)é análogo ao conceito de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


    Cloud Storage é o termo usado para definir armazenamento de dados na nuvem, muito utilizado atualmente para armazenar e sincronizar conteúdo em ambiente virtual, ou seja, dentro da Internet.

    O acesso aos dados armazenados na nuvem, tanto para guardar como para obter os dados posteriormente, é realizado através de aplicativos que utilizam uma rede de computadores, geralmente a internet, para acessar os dados armazenados do provedor de serviço.


    Nesse contexto, o Disco Virtual serve para armazenar arquivos na Internet, funcionando como o disco rígido do seu computador. Nele, podemos enviar e baixar arquivos como se estivéssemos usando um disco local como, por exemplo, o próprio disco rígido(HD) instalado no computador.


    Portanto, Armazenamento de Dados na Nuvem é análogo à definição de Disco Virtual.

  • Disco Rígido> Armazenamento Interno

    Disco Virtual > Aramazenamento Na nuvem, externo,

     

    #FÉ

  • que vacilo, nunca mais eu erro kkk, se Deus quiser.

     

  •  a)

    disco virtual.

  • O que é um disco? Unidade de armazenamento... E nesse caso é virtual (nuvem)

    logo: DISCO VIRTUAL

    "Treino é treino, jogo é jogo"

  • Virtual lembra INTERNET 

    Letra A

  • Disco virtual é um espaço virtual oferecido por empresas a fim de que seus clientes possam guardar arquivos pessoais ou coletivos na internet. Este serviço pode ser oferecido gratuitamente ou mediante assinatura mensal. Wikipédia

  •  Dados na Nuvem – Nome fictício que representa DISCO VIRTUAL, são caracterizados por grandes centros de armazenamento com grandes sistemas computacionais. 

  • Gabarito: Letra A

    Pelo que entendi fazendo algumas questões:

    Cloud Computing = internet

    Cloud Storage = disco virtual

  • Cloud Computing = internet

    Cloud Storage = disco virtual

  • kkkkk cai nessa pegadinha boba por falta de atenção.

    A questão deixa bem clara "Análoga". Ou seja, fazer uma analogia/comparação.

    De fato, Cloud storage pode ser comparada a um disco virtual, sabendo que o disco serve para armazenar dados, arquivos, seja lá o que for. E o storage também. BAH

  • nessa quesrao3vkce tem que saber o que análogo significa, logo a resposta só poderá ser Disco Virtual.

ID
1357666
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma planilha, tanto no ambiente Microsoft Office, como no BrOffice, representa-se o intervalo de células nas colunas A a E e linhas 10 a 20 como:

Alternativas
Comentários

  • Gabarito b) A10:E20 


    ou também poderia ser A10..E20


    Obs( quando você digita o intervalo ( =A10..E20 ), por exemplo, o MS Excel aceita e altera automaticamente para ( =A10:E20 ) portanto esta enganado quem diz que tal modelo de intervalo não existe. Façam o teste se possível ... Bons estudos
  • Ficaria mais claro se fosse "representa-se o intervalo de células nas colunas A a E e linhas 10 a 20, RESPECTIVAMENTE, como:"

  • Só uma correção a respeito do que o Welington Amorim disse:

    A10:E20 (CERTO)

    A10..E20(NÃO EXISTE EM PLANILHAS MICROSOFT OFFICE NEM NO BROFFICE)

  • intervalo ( ......  ) nunca ouvi falar nesse tipo de intervalo 

    acho que o amigo esta equivocado 

  • Marcelo Braga, o que o Wellington Amorim disse procede. Eu testei em uma planilha e sim, deu certinho.

  • Irá ficar desta forma:

    http://i.imgur.com/vQBInyW.jpg
  • pra quem ta acostumado com fcc e cespe da até medo responder uma questão dessa.

  • Essa correção de .. para : também funciona no calc ou apenas no excel?

    Testei no calc aqui e não funcionou, será por conta da versão ou porque é só no excel mesmo?

  • Só observar que primeiro vem a LETRA depois o número. A = COLUNA. 10 = LINHA. 

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Só pra coplementar: os dois pontinhos (:) significa dizer "até". 

  • Não acredito que errei essa!!!!

    kkkkkkkk

     

  • João Carlos, o uso dos pontinhos como referência de intervalo só vale para o Excel.

    Além disso, não importa a quantidade de pontos: pode ser só um (ex: A1.A4) ou vários (ex: A1.........A4).

    Depois do Enter, o Excel sempre corrige os pontinhos para :

  • Foi só eu ou a questão ficou confusa de entender?

  • primeiro a letra depois o número .

    ex: A10:E20 , seguido de dois pontos :

    Dois pontos (:) significa ATÉ.

    Ponto e vírgula (;) significa E.


ID
1357669
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para a digitação de comandos do MSDOS (Microsoft Disk Operating System), pelo Windows, devo acionar o:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Segundo o livro Informática para Concursos — João Antonio, 5 ª Edição — "• Prompt de Comando: abre uma janela para dar comandos ao Windows em interface textual (como se fazia no DOS)."

  • prompt de comando = Comanda o Windows através de textos.

  • Interface de comunicação com o usuário no modo textual.

    - Para o Windows = Prompt de comando e Powershell;

    - Para o Linux = Bash.

  • Pressione Windows + R para abrir a caixa "Executar". Digite "cmd" e clique em "OK" para abrir um prompt de comando normal.


ID
1357672
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na pesquisa avançada do Google, temos como padrão, condições de limitar os resultados de pesquisa por:

I. tipo de arquivo
II. tamanho da página
III. idioma

Estão corretos os itens:

Alternativas
Comentários
  • A pesquisa avançada do Google abrange:

    - Localizar páginas com:

               -> todas estas palavras;

               -> esta expressão ou frase exata;

               -> qualquer uma destas palavras;

               -> nenhuma destas palavras;

               -> números que variam de __ a __.

    - Em seguida, limite seus resultados em:

               -> idioma;

               -> região;

               -> última atualização;

               -> site ou domínio;

               -> termos que aparecem;

               -> safeSearch (filtro de de conteúdo sexualmente explícito);

               -> tipo de arquivo; e

               -> direitos de uso.

    Fonte: http://www.google.com.br/advanced_search

  • No caso do II eu sei que tem o tamanho/qualidade das imagens.

    Letra C

  • Gab C para os não assinantes.

  • Na pesquisa avançada do Google(Google Search Advance) podemos realizar buscar por tipos de arquivos, filetype:, entre outras. Utilizando o operador podemos buscar por qualquer tupo de arquivo inclusive arquivos html, porém não podemos pesquisar por "tamanho da página".

    No tamanho da página que a questão se refere não podemos saber se é o tamanho do arquivo, ou a largagura ou altura da página.

  • Para QUE eu quero um tamanho de uma pagina!?    para nada

  • Letra C

  • Tamanho da pagina quem determina é o desenvolvedor se ela vai ser fixa ou se ajustar a resolução da tela do usuário...

ID
1357675
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A palavra Sergipe vem de ‘Siri-i-pe’, palavra de origem tupi, que significa “curso do rio dos siris”, ou simplesmente “rio dos siris”. Na linguagem do colonizador, Siri-i-pe transformou-se em Sergipe. Sobre alguns pontos da história de Sergipe, leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta:

I. Durante uma década o Nordeste brasileiro viveu o clima do cangaço com o surgimento do bando chefiado por Virgolino Ferreira, o Lampião. O grupo percorreu Sergipe e mais alguns estados nordestinos até 1938, ano em que Lampião foi surpreendido pela volante e morto junto com Maria Bonita e mais alguns companheiros em seu esconderijo em Angico, no sertão de Sergipe.

II. Devido ao sucesso do sistema de capitanias hereditárias, a Coroa portuguesa comprou, em 1549, a capitania da Baía de Todos os Santos, incluindo Sergipe - dos herdeiros do donatário, para sediar o governo-geral e nomeou Tomé de Souza como primeiro governador- geral da Colônia.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • O sistema de capitanias hereditarias não foi bem sucedido.

    Os donatários nao eram os donos das capitanias e sim Portugal, eles só tomavam conta das capitanias

  •  Devido ao FRACASSO do sistema de capitanias hereditárias, a Coroa portuguesa comprou, em 1549, a capitania da Baía de Todos os Santos, incluindo Sergipe - dos herdeiros do donatário, para sediar o governo-geral e nomeou Tomé de Souza como primeiro governador- geral da Colônia. 
     

  • A

  • II. Devido ao sucesso do sistema de capitanias hereditárias, a Coroa portuguesa comprou, em 1549, a capitania da Baía de Todos os Santos, incluindo Sergipe - dos herdeiros do donatário, para sediar o governo-geral e nomeou Tomé de Souza como primeiro governador- geral da Colônia. 

     

    Os principais motivos que levaram ao fracasso do sistema de capitanias hereditárias são: grande quantidade de terras improdutivas em algumas capitanias, sucessivos ataques de grupos indígenas, falta de interesse de alguns proprietários que nunca chegaram a conhecer suas terras, mas, sobretudo a falta de capital necessária para o investimento.

    Fonte: https://www.qieducacao.com/2011/03/capitanias-hereditarias-capitanias.html

  • Gab. A        FRACASSOU

  • FOI DEVIDO A FALTA DE ÊXITO DO GOVERNO FRANCISCO PEREIRA COUTINHO

  • Letra A

  • GAB: A

     

    Com a divisão do Brasil em 15 (quinze) Capitanias Hereditárias, o atual território sergipano fazia parte da capitania que se estendia da foz do rio São Francisco à Ponta do Padrão na Bahia (Baía de Todos os Santos), concedida a Francisco Pereira Coutinho, em 1534, por Carta de Doação. A presença de Coutinho não alcançou as terras sergipanas, favorecendo a ação dos piratas franceses que contrabandeavam o pau-brasil, contando com a colaboração dos Tupinambás, tribo indígena que habitava o litoral sergipano.

    [...]
    Devido ao fracasso do sistema de capitanias, das quais só duas prosperavam, a Coroa portuguesa comprou, em 1549, a capitania da Baía de Todos os Santos, incluindo Sergipe - dos herdeiros do donatário, para sediar o governo-geral e nomeou Tomé de Souza como primeiro governador-geral da Colônia.

    [...]

    Durante uma década, o Nordeste brasileiro viveu o clima do cangaço com o surgimento do bando chefiado por Virgolino Ferreira, o Lampião. O grupo percorreu Sergipe e mais seis estados nordestinos até 1938, ano em que Lampião foi surpreendido pela volante e morto junto com Maria Bonita e mais nove companheiros em seu esconderijo em Angico, no município de Poço Redondo, no vale do São Francisco.

     

    http://www.conhecasergipe.com.br/historia_de_sergipe.asp

  • Nao ha questões sobre sergipe de jeito nenhum eu procuro e não acho
  • Passível de anulação!!! O Cangaço esteve presente no Nordeste durante 70 anos!!! De 1870 à 1840. João Calangro, João Silvino, Corisco, etc. são apenas alguns nomes de cangaçeiros que fizeram história por todo esse período no Nordeste.

  • As capitanias que tiverram sucesso foram: São Vivente e Pernambuco.

  • FRACASSO

    LUIS DE BRITO- PRIMEIRO GOVERNADOR GERAL

    TOME DA ROCHA- CAPITAO MOR DA NOVA CAPITANIA

  • Item I – ITEM CORRETO.

    Item II – As capitanias hereditárias não foram um sucesso. ITEM INCORRETO.

    Resposta: A

  • Luís Brito de Almeida serviu como escrivão da Misericórdia de Lisboa, numa altura em que a cidade estava assolada pela peste. Como recompensa, o rei atribuiu-lhe o cargo de governador-geral do Brasil. Foi nomeado a 10 de Dezembro de 1572 e governou até 1578.

  • A coroa de Portugal entregou lotes, que inicialmente, deveriam ser vitalícios, mas 16 anos revogou a própria decisão, em parte por conta do fracasso das capitanias, deixando os donatários e herdeiros no prejuízo, já que muitos deram tudo que tinham no desenvolvimento dessas terras, alguns a própria vida. Somente a de Pernambuco, de Duarte Coelho, e a de São Paulo, de Martin Alfonso de Souza, deram meio que certo.


ID
1357678
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Foi divulgado no site www.mundoaeo.com de 30.07.2014: “Os limites territoriais de Sergipe serão mais bem identificados a partir de agora através de um acordo de cooperação técnica assinado no dia 24 de Julho pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).” O acordo objetiva principalmente estudar a definição dos limites territoriais dos municípios sergipanos, resolvendo algumas questões que existem envolvendo limites intermunicipais. Sobre o tema limites territoriais, limites territoriais do Estado de Sergipe, leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta:

I. Os limites entre os territórios têm como objetivo identificar onde começa um território e termina outro. Restringe-se apenas à uma delimitação física, espacial, nunca interferindo na organização político-administrativa dos municipais, no que tange aos serviços ofertados, acesso a infra-estrutura direcionada à população local, benefícios políticos e sociais, entre outros.

II. Sergipe está situado na Região Nordeste do Brasil e tem por limites o oceano Atlântico a leste, o estado da Bahia, a oeste e a sul, e o estado de Alagoas, a norte, do qual está separado pelo Rio São Francisco.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Interferindo na organização político-administrativa dos municipais, cada município é administrado diferentenmente. 

    Então o item  I está errado.

  • Gab D

  •  

    restrigindo  fica ligado ,ta errada 

     

  • I. Os limites entre os territórios têm como objetivo identificar onde começa um território e termina outro. Restringe-se apenas à uma delimitação física, espacial, nunca interferindo na organização político-administrativa dos municipais, no que tange aos serviços ofertados, acesso a infra-estrutura direcionada à população local, benefícios políticos e sociais, entre outros. 

     

    GAB: D

  • AO NORTE- ALAGOAS, RIO SAO FRANCISCO

    SUL- BAHIA -POVOADO BARBEIRO EM CRISTINAPOLIS

    OESTE- BAHIA- TERRA VERMELHA

    LESTE- OCEANO ATLANTICO

  • Os dois itens apresentam informações corretas, o que contribui para revisarmos o conteúdo de nossa aula. Ainda assim, chamo atenção para uma imprecisão do avaliador.

    No item II, a banca utilizou o termo “limites”, mais adequado para falar de áreas de municípios, quando tecnicamente o melhor seria a palavra “divisas”, utilizada quando nos referimos a áreas limítrofes de estados.

    Assim, o mais adequado seria dizer que Sergipe está situado na região do Nordeste brasileiro e tem por DIVISAS o oceano Atlântico a leste, o estado da Bahia, a oeste e a sul, e o estado de Alagoas, a norte, do qual está separado pelo Rio São Francisco.

    Resposta: D


ID
1357681
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Leia as sentenças abaixo que discorrem sobre Aracaju e a Região Metropolitana de Aracaju, e assinale a alternativa correta:

I. A Região Metropolitana de Aracaju é constituída pelo agrupamento dos Municípios de Aracaju, São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro e Barra dos Coqueiros, tendo como sede o Município de Aracaju. A Região Metropolitana de Aracaju foi criada com vistas à realização, de forma integrada, das ações de organização, de planejamento e de execução de funções públicas de interesse comum.

II. Como cidade projetada, Aracaju nasceu em 1855 por necessidades econômicas. Uma assembléia elevou o povoado de Santo Antônio do Aracaju à categoria de cidade e a transformou em capital, em lugar de São Cristóvão, antiga sede da Província de Sergipe Del Rey.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gab C

  • I. A Região Metropolitana de Aracaju é constituída pelo agrupamento dos Municípios de Aracaju, São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro e Barra dos Coqueiros, tendo como sede o Município de Aracaju. A Região Metropolitana de Aracaju foi criada com vistas à realização, de forma integrada, das ações de organização, de planejamento e de execução de funções públicas de interesse comum.

    II. Como cidade projetada(Planejada em forma de tabuleiro de xadrez), Aracaju nasceu em 1855 por necessidades econômicas(Mudança do porto). Uma assembléia elevou o povoado de Santo Antônio do Aracaju à categoria de cidade e a transformou em capital, em lugar de São Cristóvão, antiga sede da Província de Sergipe Del Rey.

     

    GAB : C

  • GAB: C

     

    A Região Metropolitana de Aracaju é constituída pelo agrupamento dos Municípios de Aracaju, São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro e Barra dos Coqueiros, tendo como sede o Município de Aracaju.

    http://fnembrasil.org/wp-content/uploads/2017/10/RM-ARACAJU-Lei-da-criacao-da-RM-de-Aracaju-SE.pdf

     

    Como cidade projetada, Aracaju nasceu em 1855 por necessidades econômicas. Uma assembléia elevou o povoado de Santo Antônio do Aracaju à categoria de cidade e a transformou em capital, em lugar de São Cristóvão, antiga sede da Província de Sergipe Del Rey. A transferência se deu por iniciativa do presidente da Província, Inácio Barbosa, e do barão do Maruim Provincial. A pequena São Cristóvão não mais oferecia condições para ser sede administrativa e a pressão econômica do Vale do Cotinguiba - maior região produtora de açúcar - exigia a mudança. Era preciso urgentemente a criação de um porto que garantisse a escoação da produção.

    https://cidades.ibge.gov.br/brasil/se/aracaju/historico

  • Foco na PM SE

  • NO ALTO DA COLINA DO SANTO ANTONIO DE ARACAJU

    PLANEJADA POR PIRRO, UMA DAS PRIMEIRAS CIDADES PLANEJADAS DO PAIS (TABULEIRO DE XADREZ)

  • Item I - Em 1995, há a criação da Região Metropolitana de Aracaju, constituída pelo agrupamento dos Municípios de Aracaju, São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro e Barra dos Coqueiros, tendo como sede o Município de Aracaju. A Região Metropolitana de Aracaju foi criada com vistas à realização, de forma integrada, das ações de organização, de planejamento e de execução de funções públicas de interesse comum. ITEM CORRETO.

    Item II – ITEM CORRETO.

    Resposta: C


ID
1357684
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Leia as sentenças abaixo que contam um pouco da história do Estado de Sergipe, analise-as, atribua-lhes valores verdadeiro (V) e falso (F) e assinale a alternativa que representa a seqüência correta:

( ) Assim como em outros Estados nordestinos, Sergipe foi ocupado por colonizadores franceses interessados no escambo de pau-brasil e algodão com os índios. Entretanto, entre o fim do século XVI e as primeiras décadas do século XVII, os franceses colonizaram oficialmente o Estado e passaram a dominar definitivamente a região.

( ) O local onde hoje se encontra o município de Aracaju era a residência oficial do cacique Serigy, que dominava desde as margens do rio Sergipe até as margens do rio Vaza-Barris. Em 1590, Cristóvão de Barros atacou as tribos do cacique Serigy e de seu irmão Siriri, matando e derrotando os índios. Assim, no dia 1 de janeiro de 1590, Cristóvão Barros fundou a cidade de São Cristóvão (mais tarde capital da província) junto à foz do Rio Sergipe e definiu a Capitania de Sergipe.

Alternativas
Comentários
  • Sergipe não produzia algodão

  • Os franceses não dominaram definitivamente.

  • Nessa época era o pau Brasil e não algodão e tambem não houve dominio definitivo dos franceses.

  • Quem colonizou foram os portugueses e o escambo eram em troca de pau-brasil e outro.(PMSE)

  • GAB: B

  • (F) Assim como em outros Estados nordestinos, Sergipe foi ocupado por colonizadores franceses interessados no escambo de pau-brasil e algodão com os índios. Entretanto, entre o fim do século XVI e as primeiras décadas do século XVII, os franceses colonizaram oficialmente o Estado e passaram a dominar definitivamente a região

    (V) O local onde hoje se encontra o município de Aracaju era a residência oficial do cacique Serigy, que dominava desde as margens do rio Sergipe até as margens do rio Vaza-Barris. Em 1590, Cristóvão de Barros atacou as tribos do cacique Serigy e de seu irmão Siriri, matando e derrotando os índios. Assim, no dia 1 de janeiro de 1590, Cristóvão Barros fundou a cidade de São Cristóvão (mais tarde capital da província) junto à foz do Rio Sergipe e definiu a Capitania de Sergipe.

  • Desde de quando São Cristovo está junto a foz do Rio Sergipe? Não seria a foz do rio Vaza-Barris não?

  • PORTUGUESES , FRANCESES EFETIVOU SUA COLONIZAÇÃO NO NORTE E NAO NORDESTE

  • Tá tudo errado aí, na verdade Cristóvão de Barros construiu um fortim próximo do rio Vaza-Barris e, assim, fundou (em 1590) o Arraial de São Cristóvão; só posteriormente o Arraial foi elevado a Vila, tornando-se cidade; É só olhar o mapa de Sergipe p ver q São Cristóvão está bem perto da foz do Vaza-Barris. O rio Sergipe nem passa perto de São Cristóvão. Eu marquei a alternativa D e é irritante ver q temos q ser julgados p gente q não sabe de nada mesmo, q indecência.

  • os franceses não colonizou definitivo

     

  • Quando (1590), Cristóvão de Barros expulsou Serigy e seu irmão Siriri, São Cristóvão foi fundada junto ao Rio Sergipe. Mais tarde, a cidade foi transferida para as margens do Rio Poxim e, enfim, para o Rio Paramopama, afluente do Vaza-Barris.

    RESP: B

  • Atacaram as tribos em 1590 e no dia 1 de janeiro de 1590 ja fundaram uma cidade, como assim?!

  • OS FRANCESES SO TINHAM INTERESSE NO PAU BRASIL, PIMENTA E ALGODAO. COMO OS INDIOS QUE SABIAM ONDE ESTAVAM O PAU BRASIL NA MATA, OS FRANCESES FAZIAM ESCAMBO COM ELES.

    NAO COLONIZARAM SERGIPE, A EFETIVA COLONIZAÇÃO SE DEU COM A CONSTRUÇÃO DE SAO CRISTOVAO POR CRISTOVAO DE BARROS,

  • Resp: B

    A primeira tentativa de colonização aconteceu em 1575, com os jesuítas, que encontraram forte resistência dos índios. A conquista definitiva aconteceu em 1590 por tropas portuguesas comandadas por Cristovão de Barros, que fundou o Arraial de São Cristovão, sede da capitania, à qual deu nome de Sergipe Del Rey.

  •  Assim, no dia 1 de janeiro de 1590, Cristóvão Barros fundou a cidade de São Cristóvão (mais tarde capital da província) junto à foz do Rio Sergipe e definiu a Capitania de Sergipe.    SÃO CRISTOVÃO JUNTO A FOZ DO RIO SERGIPE???????

  • quem colonizou sergipe foram os portugueses!! 

  • ESCLARECENDO: quando a 1ª capital de Sergipe foi criada em 1590 (São Cristóvão), ela situava-se onde é atualmente Aracaju. Em 1607, São Cristóvão foi transferida para o local atual para evitar ataques dos piratas franceses pelo mar. É isso.

  • No início (de 1590 a 1607), São Cristóvão ficava às margens do RIO SERGIPE e não do RIO VAZA-BARRIS.

    "A princípio, São Cristóvão situava-se na foz do RIO SERGIPE (no atual município de Aracaju). Em 1607 foi transferida para o local atual, numa colina próxima ao RIO VAZA-BARRIS, para evitar ataques dos franceses pelo mar" ("O Início da Colonização", Livro: Sergipe Nosso Estado, de Antônio Wanderley, página 16).

  • Item I – Assim como em outros Estados nordestinos, Sergipe foi ocupado por colonizadores franceses interessados no escambo de pau-brasil e algodão com os índios. A questão erra, porém, quando diz que os franceses colonizaram oficialmente o Estado e passaram a dominar definitivamente a região – o que não aconteceu. ITEM FALSO.

    Item II – ITEM VERDADEIRO.

    Resposta: B

  • Gabarito : B

    Em 1590, Cristóvão de Barros atacou as tribos do cacique Serigy e de seu irmão Siriri, matando e derrotando os índios. Assim, no dia 1 de janeiro de 1590, Cristóvão Barros fundou a cidade de São Cristóvão (mais tarde capital da província) junto à foz do Rio Sergipe e definiu a Capitania de Sergipe, onde é atualmente a cidade de Aracaju. Depois resolveu mudar a sede da cidade de São Cristovão temendo ataques a cidade devido aproximação com o mar.

    Sobre os franceses, No Nordeste os mesmos só tiveram êxito no Maranhão.

  • Acredita-se que o nascimento de são cristovão se deu ou em aracaju ou na barra


ID
1357687
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Foi divulgado no site g1.globo.com de 21.08.2014: “Um convênio foi assinado entre a Prefeitura de Aracaju e a Universidade Federal de Sergipe (UFS), para a elaboração do plano integrado de saneamento básico da capital.” Sobre o tema, leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta:

I. O plano integrado irá elaborar ações em saneamento, drenagem, resíduos sólidos e abastecimento de água.

II. A intenção é que a partir desse documento seja elaborada uma lei que norteará as ações de saneamento básico da prefeitura aracajuana.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  •  c) As afirmativas I e II estão corretas

  • Questão cobrada a título de Atualidades, porém, os dois itens estão corretos!

    Gabarito C


ID
1357690
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre as obras de duplicação da Adutora do São Francisco, leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta:

I. A duplicação da Adutora do São Francisco dificultou o abastecimento de água para a região da Grande Aracaju.

II. A Adutora do São Francisco entrou em operação em 1982 e levou água para Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros, Atalaia Nova, Malhada dos Bois e Muribeca. Com ela, Aracaju passou a ser abastecida pelo Rio São Francisco, o maior, mais importante e mais seguro suprimento do Estado, com água de boa qualidade para o consumo humano.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gab B

  • I. A duplicação da Adutora do São Francisco dificultou o abastecimento de água para a região da Grande Aracaju. 

    II. A Adutora do São Francisco entrou em operação em 1982 e levou água para Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros, Atalaia Nova, Malhada dos Bois e Muribeca. Com ela, Aracaju passou a ser abastecida pelo Rio São Francisco, o maior, mais importante e mais seguro suprimento do Estado, com água de boa qualidade para o consumo humano. 

     

    GAB: B

  • gab: B

  • OBRAS ESTRUTURANTES DA DESO AFASTAM O FANTASMA DO RACIONAMENTO DE ÁGUA EM ARACAJU

    A Adutora do São Francisco entrou em operação em 1982 e levou água para Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros, Atalaia Nova, Malhada dos Bois e Muribeca. Com ela, Aracaju passou a ser a primeira capital do Nordeste a ser abastecida pelo Rio São Francisco, o maior, mais importante e mais seguro suprimento do Estado, com água de boa qualidade para o consumo humano. A construção da Adutora afastou os tão constantes e sérios problemas de desabastecimento que remetia à capital sergipana desde sua origem, e assegurou a demanda de crescimento populacional nos dez anos seguintes.

    https://www.deso-se.com.br/v2/index.php/component/k2/item/566-obras-estruturantes-da-deso-afastam-o-fantasma-do-racionamento-de-agua-em-aracaju/566-obras-estruturantes-da-deso-afastam-o-fantasma-do-racionamento-de-agua-em-aracaju


ID
1357693
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Conforme divulgado no site www.brasil247.com de 19.10.2014: “O dinamismo da economia de Sergipe continua produzindo bons índices de geração de empregos e atraindo novos investimentos para o estado.” Baseado nos assuntos pertinentes à economia do estado de Sergipe, desenvolvimento, geração de emprego, analise as sentenças abaixo, atribua valores verdadeiro (V) e falso (F) e assinale a alternativa que representa a seqüência correta:

( ) Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Sergipe apresentou a maior taxa de geração de empregos do Nordeste no mês de setembro deste ano.

( )A geração de emprego no Estado foi alavancada em parte, pelo setor agropecuário, com a contratação de novos trabalhadores, fruto do reinicio da safra da cana, nas regiões sucroalcooleiras do Leste sergipano, do Vale do Cotinguiba e na Grande Aracaju.

Alternativas
Comentários
  • Valei-me Berg!

  • kkkkkkkk

  • Resposta: d

     

  • Dados da questão é de 2014. E 2018 como está a taxa de desemprego?

  • Sergipe registrou o maior índice de pessoas desempregadas no primeiro semestre de 2018. A informação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O estado registrou uma taxa de desocupação, também chamada de taxa de desemprego, de 17,1% das pessoas em Sergipe. O valor é o mais alto da série histórica do levantamento, que teve início no primeiro trimestre de 2012. A taxa cresceu 3,6% entre o último trimestre de 2017 e o primeiro trimestre de 2018.

    A taxa de desemprego hoje é quase duas vezes maior do que a registrada no primeiro e terceiro trimestres de 2015, quando o indicador registrou o valor mais baixo da série histórica (8,6%, em ambos os casos). Ela também interrompe uma série de três trimestres consecutivos de queda no desemprego, já que a taxa vinha caindo desde a passagem do primeiro para o segundo trimestre do ano passado.

    Segundo dados do IBGE, Sergipe está entre os cinco estados com maior percentual de população em situação de desemprego no primeiro trimestre de 2018. Amapá (21,5%), Bahia (17,9%), Alagoas (17,7%) e Pernambuco (17,7%), encabeçam a lista. Entre as Regiões Metropolitanas, a região de Aracaju (19,8%) está entre as três regiões com as maiores taxas.

    Fonte: https://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/desemprego-em-sergipe-atinge-marca-historia-diz-ibge.ghtml

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!! 


ID
1357696
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Foi divulgado no site www.iornaldacidade.net de 16.10.2014: “O juiz eleitoral Gaspar Feitosa de Gouveia Filho, da Comarca de Capela, condenou o ex-prefeito Manoel Messias Sukita (PSB) por crime eleitoral. Cabe recurso”. Baseado no tema, leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta:

I. A decisão se refere a uma representação interposta pelo Ministério Público Eleitoral (MPT), quando Sukita foi acusado em 2004 de comandar um esquema de captação de votos em seu favor.

II. Em função de também ter sido acusado de desviar recursos públicos federais que deveriam ser investidos em educação, entre outras irregularidades a serem computadas, Sukita nem cogitou participar da disputa eleitoral deste ano como candidato a deputado estadual conforme especulava-se.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Essa banca é tão preguiçosa que copiou o texto do Jornal da Cidade e não viu que a sigla MPT se referia, de forma errada, ao Ministério Público Eleitoral. Copiou e colou. Depois mudou o gabarito e lascou quem acertou. Hahahaha

  • Tava mais pra questão de atualidades, há época, à história de Sergipe... kkkk

  • Historia ou atualidades! Oxw

  • Atualidades é referente aos últimos 30 dias.

  • Parece direcionamento, pois dificilmente alguém de fora do estado vai saber disso, uma notícia local e recente. Ao invés, deveriam fazer questões com indagações mais importantes.

  • tipo de questão de banca pequena sem experiência.

  • Essa aí nem eu que sou de Sergipe acertaria.


ID
1357699
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo dispõe a Constituição do Estado de Sergipe são áreas de relevante interesse ecológico, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Art. 234. São áreas de relevante interesse ecológico, conforme dispuser a lei: os sítios
    arqueológicos, as cavernas
    , encostas de morro com mais de quarenta e cinco graus de inclinação,
    faixa mínima adequada ao redor dos cursos de água, a caatinga e o cerrado, e sua utilização farse-
    á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente,
    inclusive quanto ao uso de recursos naturais.

    Gab. A

  • Gostaria de saber onde é que tem cerrado em Sergipe. Questão ridícula.


ID
1357702
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo a Lei Estadual n° 4.364/01, que dispõe sobre o Regime Disciplinar dos Servidores das Carreiras Policiais Civis do Estado de Sergipe, a pena de demissão deve ser aplicada, exceto:

Alternativas
Comentários
  • qUESTÃO DESATUALIZADA PORQUE O STF JÁ DECIDIU QUE POLICIAL NÃO PODE FAZER GUREVE

  • Art. 263. A pena de demissão será aplicada ao funcionário, nos seguintes casos:
    I – abandono de cargo;
    II – incontinência pública e escandalosa, vício de jogos legalmente proibidos e embriaguez habitual;
    III – insubordinação grave, em serviço;
    IV – ofensa física, em serviço, a outro funcionário ou particular, salvo em legítima defesa;
    V – revelação de fato ou de informação de caráter sigiloso, conhecido em razão do cargo, quando resultar prejuízo para o Estado.
    § 1º. Considerar-se-á abandono de cargo a ausência do funcionário ao serviço, sem justa causa, por mais de 30 (trinta) dias corridos.

    § 2º. Será também demitido o funcionário que faltar ao serviço, sem justa causa, por mais de 60 (sessenta) dias interpolados, no período de 12 (doze) meses.


ID
1357705
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo a Lei Estadual n° 4.133/99, que dispõe sobre a Organização e Normas Gerais de Funcionamento da Polícia Civil, e sobre as Carreiras Policiais Civis do Estado de Sergipe, são atribuições do Escrivão de Polícia, exceto:

Alternativas
Comentários
  •  Lei 12.830/2013

    Art. 2º

    § 6º.  O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

  • Letra de lei:

    Lei nº 4.133/99

    Art. 24. São atribuições do Escrivão de Polícia, além de outras legal e regulamentarmente previstas:

    I – Registrar boletins de ocorrências policiais, tomar por termos depoimentos e interrogatórios;

    II – Lavrar autos de prisão/apreensão e fichas individuais de estatística criminal;

    III – Preparar memorandos, intimações, notas de culpa e termos de entrega;

    IV – Formar inquéritos e investigações de fatos anti-sociais de menores;

    V – Realizar tarefas correlatas de apoio policial e administrativo. 


ID
1357708
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme dispõe a Lei Complementar Estadual n° 33/96, que institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe, são características das sociedades de economia mista, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    IV - sociedades de economia mista:

    a) personalidade de direito privado

  • Gabarito: Letra B.

     

    Complementando

     

     

    De acordo com LEI COMPLEMENTAR N. 33 de 26 de Dezembro de 1996
    Institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe.

     

     

    As empresas públicas (EP) podem revestir-se de qualquer forma admitidas em direito, enquanto que as sociedades de economia mista (SEM) devem ser somente sob a forma de sociedade anônima.

  • letra b

    art 12 da lei complentar 33/1996

    diz que sociedade de economia mista  organização sobre  exclusiva forma sociedade anônima 

  • Alterada a redação do parágrafo 3ºdo artigo 14 pelo art. 2º da LC n. 99, de 02.08.2004.

    Redação anterior:

    Parágrafo 3º

    A empresa pública, a sociedade de economia mista e outras entidades que explorem atividade econômica sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias.

  • GAB: B

    doce de menino !


ID
1357711
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme dispõe a Lei Complementar estadual n° 33/96, que institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe, será obrigatoriamente nulo o ato administrativo, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Art. 76 da LC 33/96

  • Gabarito: B

    Art. 76, LC, 33/96

    XIII - com ofensa a direitos indisponíveis consagrados nas Constituições Federal e Estadual.

  • letra b

    art 76 indisponiveis

  • INdisponíveis. Tinha que ser a IBFCu


ID
1357714
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da publicidade dos atos oficiais, corolário da atividade administrativa, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Esse princípio nada mais é que a divulgação, tendo como finalidade o CONHECIMENTO PÚBLICO.

    Para fundamentar a obrigatoriedade desse princípio, podem ser identificados alguns dispositivos constitucionais: art. 37, caput, que define publicidade como uns dos princípios da da Adm Púb; o art 5º, XXXIV, b, que define o direito de certidão; além do Habeas Data, que garante o direito à obtenção e à retificação de informações pessoais.

    É mister, também, destacar que a publicidade também representa condição de eficácia para os atos administrativos, marcando o início de produção de seus efeitos externos, já que ninguém está obrigado a cumprir um ato administrativo se desconhece a sua existência.

  • Art. 5, XXXIII, CF - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo
    ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

  • As exceções ao princípio da publicidade são identificadas no art. 5 da Constituição: intimidade, segurança da sociedade e do Estado.

    X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;  

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

    LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;


    Bons Estudos!

  • Para os colegas, resposta certa letra D

    Em complemento as informações abaixo, necessário é que todo ato administrativo tem que ser devidamente fundamentado, esse princípio evita a arbitrariedade do agente público no exercício de suas funções.

  • Gabarito: Letra D 


    Princípio da publicidade: significa divulgar, demonstrar tudo aquilo que é realizado dentro da administração pública. Os agentes públicos, no exercício de atividades administrativas, obrigatoriamente, deverão demonstrar tudo o que praticaram. Os agentes públicos são meros administradores dos interesses do povo. Portanto, nada mais justo que os agentes públicos darem publicidade a tudo o que realizam dentro da administração pública. 

    I. A publicidade permite que os atos administrativos produzam seus efeitos. A publicidade então é condição de produção dos efeitos dos atos administrativos. II. A publicidade serve para a contagem de prazos. III. Serve como mecanismo de controle do povo em relação ao que os agentes públicos estão fazendo dentro da administração pública. 


    Exceções à publicidade dos atos administrativos: I. Quando a publicidade dos atos administrativos for comprometer a privacidade, a honra ou a imagem de alguém. II. Quando a publicidade dos atos comprometer a segurança do Estado. III. Quando a própria justiça determina o segredo de justiça para determinados atos processuais. 


    Visite: http://concurseironinjaa.wix.com/concurseironinja

    Bons estudos!

    Concurseiro Ninja



  • Olá pessoal...  O que é "corolário da atividade administrativa"...   As bancas sempre colocam Expressões estranhas...  só servem para confundir.   Alguém já conhecia?    Abç a todos.

  • Ed. Carvalho "corolário" significa consequência. Então a frase quis dizer: "consequencia da atividade administrativa. 

  • >>>>> JURISPRUDÊNCIA:

    •    A publicidade assegurada constitucionalmente (art. 5º, LX, e 93, IX, da CRFB) alcança os autos do processo, e não somente as sessões e audiências, razão pela qual padece de inconstitucionalidade disposição normativa que determine abstratamente segredo de justiça em todos os processos em curso perante vara Criminal. [ADI 4.414, rel. min. Luiz Fux, j. 31¬5¬2012, P, DJE de 17-6¬2013.]

    >>>> CF:
    •    Art. 5º, LX, CF: a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
    •    Art. 93, IX, CF: todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
     

    >>>>> QUESTÃO: 

    No caso em tela, a regra é a publicidade de todos os atos da Administração (em latu sensu). A exceção se daria ou pelo interesse social, ou pela questão voltada à intimidade, tendo de ser, no caso destas exceções, a decisão que afasta a publicidade fundamentada. 

     

  • a) O direito à publicidade dos atos oficiais não comporta exceções em razão da máxima efetividade das normas constitucionais.

    b) A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo quando a defesa da intimidade ou o interesse social exigirem o contrário, nos termos da lei, independentemente de fundamentação.

    c) A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo somente quando o interesse social exigir o contrário, nos termos da lei, independentemente de fundamentação.

    d) A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo quando a defesa da intimidade ou o interesse social exigirem o contrário, nos termos da lei, e, nesses casos, desde que a recusa seja devidamente fundamentada

  • A) Incorreta: O direito à publicidade dos atos oficiais  comporta exceções em razão da máxima efetividade das normas constitucionais.

    B) Incorreta: A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo quando a defesa da intimidade ou o interesse social exigirem o contrário, nos termos da lei, devidamente fundamentada.

    C) Incorreta: A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo somente quando o interesse social exigir o contrário, nos termos da lei, devidamente fundamentada.

    D) A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo quando a defesa da intimidade ou o interesse social exigirem o contrário, nos termos da lei, e, nesses casos, desde que a recusa seja devidamente fundamentada

  • Exemplo: Sigilo quanto aos nomes dos aprovados no concurso para ABIN, visando a proteção da pessoa e sua família, contra possíveis futuras represálias.

    Letra D

  • A letra B e C eliminei por causa da palavra de independentemente ai chegando na resposta logo em seguida.

    Fé Foco Determinação e rumona provação e classifição da PMSE

  • GABARITO D

     

    A regra será sempre a publicidade dos atos da administração pública e das informações, o sigilo é a exceção. Quanto a informações, a lei 12.527/2011 disciplina o seu sigilo.

     

    A recusa, o sigilo, quanto a atos e informações da administração pública, será sempre motivada.

     

     

  • GAB D

  • Comentários:

    Nenhum princípio é absoluto, havendo sempre espaço para exceções. Em especial, o princípio da publicidade poderá ser restringido quando se tratar de informações que possam comprometer a segurança da sociedade e do Estado e quando a intimidade ou o interesse social o exigirem. Logicamente, como constituem situações extremas, em que um princípio constitucional é afastado, a recusa no fornecimento das informações deve ser sempre fundamentada.

    Gabarito: alternativa “d”

  • aonde que fala que tem que ser fundamentado? a constituição nao fala isso quando trata do tema
  • No art 5º X diz - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

    Sendo assim, em regra todos os atos são publicados em seus órgãos, exceto quando tanger informações sigilosas ou à intimidade!

  • ESSA QUESTÃO DÁ PARA REALIZAR POR ELIMINAÇÃO

  • diz - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

     

    Sendo assim, em regra todos os atos são publicados em seus órgãos, exceto quando tanger informações sigilosas ou à intimidade!

  • GABARITO: LETRA D

    O princípio da publicidade pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos administrativos (art. 2º, parágrafo único, V, da Lei n. 9.784/99). Tal princípio encarta-se num contexto geral de livre acesso dos indivíduos a informações de seu interesse e de transparência na atuação administrativa, como se pode deduzir do conteúdo de diversas normas constitucionais, a saber:

    a) art. 5º, XXXIII: “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”;

    b) art. 5º, XXXIV: “são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal”;

    c) art. 5º, LXXII: “conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo”. A impetração de habeas data é cabível quando a informação for relativa ao próprio impetrante. Fora dessa hipótese a obtenção de informação sonegada pelo Estado pode ser viabilizada pela utilização de mandado de segurança individual e mandado de segurança coletivo.

    Como os agentes públicos atuam na defesa dos interesses da coletividade, a proibição de condutas sigilosas e atos secretos é um corolário da natureza funcional de suas atividades.

    Ao dever estatal de garantir a publicidade de seus atos, corresponde o direito do administrado de ter ciência da tramitação de processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópia de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas (art. 3º,II, da Lei n. 9.784/99).

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO:

    " § 4º A negativa de acesso às informações objeto de pedido formulado aos órgãos e entidades referidas no art. 1º , quando não fundamentada, sujeitará o responsável a medidas disciplinares, nos termos do art. 32 desta Lei. "


ID
1357717
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme dispõe a Lei Complementar Estadual n° 33/96, que institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe, o alcance dos objetivos fundamentais da Administração Pública Estadual far-se-á pela priorização de alguns meios operacionais. A respeito do tema, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

     

    De acordo com LC nº 33/96

    Institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe.

     

     

    Artigo 2º

    Dos Objetivos Fundamentais

     

    A Administração Pública Estadual terá por objetivos fundamentais:

     

    I - a construção de uma sociedade estadual livre, justa e solidária;

    II - a garantia do desenvolvimento estadual;

    III - a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais, no âmbito territorial do Estado;

    IV - a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, religião e quaisquer outras formas de discriminação sem causa.

     

     

    Parágrafo Único

    O alcance dos objetivos fundamentais da Administração Pública Estadual far-se-á pela priorização dos seguintes meios operacionais:

     

    I - combate sistemático à sonegação tributária e à improbidade administrativa;

    II - controle popular dos atos administrativos;

    III - valorização dos servidores públicos;

    IV - adoção de plano de carreira dos servidores públicos civis;

    V - precedência da administração fazendária e de seus servidores fiscais, dentro das respectivas áreas de competência e jurisdição administrativa, sobre os demais setores administrativos;

    VI - melhoria dos padrões de atendimento ao público, notadamente nas áreas de saúde e educação;

    VII - controle dos elementos causadores de degradação do meio ambiente.

  • letra  CCCC

    - melhoria dos padrões de atendimento ao público, notadamente nas áreas de saúde e educação;

     


ID
1357720
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o tema específico “Dos Servidores Públicos” e seus vencimentos, assinale a alternativa correta e de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal:

Alternativas
Comentários
  • Súmula vinculante 37-STF: Não cabe ao poder judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.

  • Acredito que seja a súmula nº 339, do STF.

  • A questão faz menção à recentíssima SV 37 de 16/10/2014 que diz exatamente o transcrito na alternativa "C". 

  • Súmulas do STF, ambas com mesmo teor:


    Súmula 339, STF: NÃO CABE AO PODER JUDICIÁRIO, QUE NÃO TEM FUNÇÃO LEGISLATIVA, AUMENTAR VENCIMENTOS DE SERVIDORES PÚBLICOS SOB FUNDAMENTO DE ISONOMIA.

    Súmula Vinculante 37: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.


    Bons Estudos!


  • Servidores do Poder Executivo: iniciativa será privativa do Presidente da República, Governadores ou Prefeitos, a depender da esfera de Poder à qual pertençam os servidores de que se estiver tratando;

    ·  Servidores do Poder Legislativo: iniciativa será da respectiva Casa legislativa (Câmara dos Deputados, art. 52, IV, Senado da República, art. 52, XIII, Assembléias Legislativas ou Câmaras Municipais, por simetria constitucional);

    ·  Servidores do Poder Judiciário: iniciativa será do STF, no caso de servidores federais, ou dos respectivos Tribunais de Justiça, em se tratando de servidores estaduais.

    Já a revisão geral anual, de acordo com a jurisprudência do STF, constitui competência privativa do Chefe do Poder Executivo, na forma do art. 61, § 1º, II, “a”.

  • SUMULA 331 STF

  • Só não compreendo o que tem haver o termo "Fundamento da isonomia."

  • quer dizer que o poder judiciário não poderá utilizar o argumento de isonomia para aumentar os vencimentos, uma vez que não possui poder legislativo.

  • E quanto a fnção atipica ? To preocupado com essa prova do TCM ! Essa banca parece ser pior do que a FGV !

  • É apenas, a súmula 37 do STF!  Que por sinal já consta nos comentários. 

  • Art 37, xiii: vedada a vinculacao e equiparacao de quaisquer especies remuneratorias p efeito de remuneracao de pessoal do serviço publico...

     

  • Literalmente a súmula.

  • Gab C

  • Tal orientação foi inicialmente explicitada na súmula 339 do STF (1963) e, em 2014), passou a constar da súmula vinculante 37.

    .

    SÚMULA: Um verbete que registra a interpretação pacífica ou majoritária adotada por um Tribunal a respeito de um tema específico, a partir do julgamento de diversos casos análogos. Serve de referência para os magistrados, julgarem futuros casos similares. E não possui teor obrigatório, prevalece a livre convicção do juiz.

    SÚMULA VINCULANTE: Um verbete que registra a interpretação pacífica, e só pode ser criada com a aprovação de dois terços dos membros do Supremo Tribunal Federal, dotada de teor obrigatório: obrigam a Administração Pública direta e indireta, nas esferas Federal, Estadual e Municipal e todos os demais Juízes e Tribunais a seguir o conteúdo da Súmula Vinculante. Importante enfatizar que, a livre convicção do magistrado é violada, pois a súmula tem caráter obrigatório.

  • Súmula Vinculante 37

    Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.

    Precedentes Representativos

    A questão central a ser discutida nestes autos refere-se à possibilidade de o Poder Judiciário ou a Administração Pública aumentar vencimentos ou estender vantagens a servidores públicos civis e militares, regidos pelo regime estatutário, com fundamento no princípio da isonomia, independentemente de lei. Inicialmente, salienta-se que, desde a , 1891, em seus arts. 34 e 25, já existia determinação de que a competência para reajustar os vencimentos dos servidores públicos é do Poder Legislativo, ou seja, ocorre mediante edição de lei. Atualmente, a , art. 37, X, trata a questão com mais rigor, uma vez que exige lei específica para o reajuste da remuneração de servidores públicos. A propósito, na sessão plenária de 13-12-1963, foi aprovado o  da Súmula desta Corte (...). Dos precedentes que originaram essa orientação jurisprudencial sumulada, resta claro que esta Corte pacificou o entendimento no sentido de que aumento de vencimentos de servidores depende de lei e não pode ser efetuado apenas com suporte no princípio da isonomia. (...) Registre-se que, em sucessivos julgados, esta Corte tem reiteradamente aplicado o  da Súmula do STF, denotando que sua inteligência permanece atual para a ordem constitucional vigente.

    [, voto do rel. min. Gilmar Mendes, P, j. 28-8-2014, DJE 220 de 10-11-2014, .]

  • Súmula 339, STF: NÃO CABE AO PODER JUDICIÁRIO, QUE NÃO TEM FUNÇÃO LEGISLATIVA, AUMENTAR VENCIMENTOS DE SERVIDORES 

    Súmula Vinculante 37: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.

    Nao cabe ao Judiciario aumentar os vencimentos dos servidores que nao tem função de legislar sob  o principio da isonomia.

  • GABARITO: LETRA C

    Súmula Vinculante 37: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.

    FONTE: WWW.STF.JUS.BR

  • A letra D é um veneno. É muita crueldade. Vamos vencer!


ID
1357723
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Todos os enunciados abaixo correspondem a objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, previstos no artigo 3o da Carta Política, exceto:

Alternativas
Comentários
  • letra A

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.


    Bons estudos!!

  • A letra A é um princípio e não um objetivo.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

  • Cogaerpro. Decore

  • Gabarito A

    Para memorizar os objetivos fundamentais: COM GARRA ERRA POUCO

    COM: CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária

    GARRA: GARantir o desenvolvimento nacional

    ERRA:  ERRAdicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais

    POUCO: Promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, idade e quaisquer outras formas de discriminação


  • "Promover a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade". Art. 4º, IX Príncípio de regencia nas relações internacionais.

  • CRFB, ART. 4º, IX...
    MARCAR LETRA A DA PERGUNTA
     

  • Macete: COGEP

  • a) Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; (não há a palavra promover) (resposta)


    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    b)III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    c)II - garantir o desenvolvimento nacional;

    d)IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.




  • Com decorar: 

    Objetivos: São verbos. Gravar a frase: "Com garra erra pouco".
    Com:  construir uma sociedade livre, justa e solidária;
    Garra: garantir o desenvolvimento nacional;
    Erra: erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
    Pouco: promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
  • Bizu facinho de memorizar:

    Co- Ga - Erra- Pro

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    b)III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    c)II - garantir o desenvolvimento nacional;

    d)IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.


  • Amo esses "bizus"...

  • Bizu mais fácil é lembrar que os objetivos que se referem o art. 3º da CF está no campo do idealismo, são objetivos, mas que não são cumpridos na prática.

  • Mnemônico: CON GA E RE PRO. Lembre da Gretchen! :)

  • ATENÇÃO COM A PEGADINHA DAS BANCAS:

    ERRADO: Erradicar a pobreza e reduzir a marginalização as desigualdades sociais e regionais.

    CORRETO: Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.



  • Objetivos Fundamentais da República Federativa do Brasil

    Construir uma sociedade, livre, justa e solidária.

    Garantir o desenvolvimento nacional

    Erradicar a pobreza e marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

    Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • ConGa Em Promoção

  • como assim? Promover. É um dever para todos a cooperação entre os povos e não de apenas um país.

    Os fortes podem até resistir, mas  controlar é dos sábios.

    bons estudos

    Romildo

  • Fundamentos são 5: SCDVP

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.


    Objetivos são 4: Conga erra pro

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.


    Princípios das relações internacionais são 10: Ainda não comprei recos

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Obs.: As letras sublinhadas são só para formar um mnemônico com sentido!

    Foco, força e fé!

  • Artigo 4º, IX, CF: Princípio que rege as relações internacionais da RFB: Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.

  • Gabarito A, trata-se de direito internacional (Art 4º, IX).

  • Questão boa! 

    art. 3º da CF: objetivos fundamentais: CONGERRPRO

    I - CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - Garantir o desenvolvimento nacional;

    III - ERRadicar a pobreza e a maginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • Segue conforme a CF88:

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.


    Pra ajudar a gravar os objetivos fundamentais segue um mnemonico : CON GA E RE PRO

  • A exceção é o enunciado:  A

    . " a) Promover a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.", não corresponde ao Art.3°,da CF, ou seja, não corresponde a um dos "objetivos fundamentais". Porém cooresponde ao Art.4°, da CF (*adaptado o texto), sendo um "princípio" das "relações internacionais";

    . Todos os outros enunciados correspondem, sim, ao Art.3° (os incisos: III, II e IV, respectivamente);

    . Exigido a memorização dos Art.3° e Art.4°, da CF;

     

    *bizu para a decoréba do  Art.3°: minemônica "CONGA é REPRÔ ":

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - GArantir o desenvolvimento nacional;

    III - ERRadicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

    *bizu para a decoréba do Art.4°, da CF, a minemônica "AINDA NÃO COMPREI RECOS":

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    (fora de ordem, para adaptar a essa minemônica):

    Autodeterminação dos povos (inciso: III)

    INdependência nacional (inciso: I)

    D(a)efesa da paz (inciso: VI, adaptado)

    NÃO intervenção (inciso: IV)

    CONcessão de asilo político (inciso: X)

    PREvalência dos direitos humanos (inciso: II)

    Igualdade entre os Estados (inciso: V)

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo (inciso: VIII)

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade (inciso: IX)

    Solução pacífica dos conflitos (inciso: VII)

     

    Bons estudos, a nós! Se Deus quizer!

  • CONGA ERRA na PROva

  • CONSTRUIR

    GARANTE

    a ERRADICAÇÃO

    da PROMOÇÃO.

  • ... cooperação entre os povos para o progresso da humanidade. (Art. 4º, IX.) Princípios internacionais

  • Cooperação entre os povos para progresso da humanidade = princípio que rege as relações internacionais

  • Gabarito  A

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade -> TRATA-SE DE PRINCÍPIO DE RELAÇÃO INTERNACIONAL. 

     

  • Objetivos são metas futuras:

    a) Promover a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade. (SE FAZ HOJE! NO PRESENTE) ERRADO

    b) Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. (NO FUTURO SE ESPERA ACABAR COM A POBREZA)

    c) Garantir o desenvolvimento nacional. (PAÍS SEMPRE MAIS DESENVOLVIDO NO FUTURO)

    d) Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (NUNCA HAVAR DISCRIMINAÇÕES NO FUTURO)

     

  • Como sempre a IBFC sendo ela com a sua questão com o texto seco da lei !

  • COM - Construir uma sociedade livre, justa e solidária
    GARRA - Garantir o desenvolvimento nacional
    ERRA - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdadessociais e regionais
    POUCO - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação

  • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária;

    GArantir o desenvolvimento nacional;

    ERRAdicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • CON GA ERRA PRO

    Gab A

  • Agente Federal

    Acredito que ele faz isso por conta que há alguns usuários que nao tem o QC pago, logo necessita do comentario para saber o gabarito!! Eu mesmo já fui um desses rsrsrs! 

  • Art.4º,IX- Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.

  • Eu mesmo não tenho assinatura...quando encerro as 10 questões, olho nos comentários o gabarito. Obrigada por postarem a resposta

    Bons Estudos!

    #RumoÀaprovação

  •  Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • Gab A

    CON GA ERRA PRO

  •  a) Promover a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade. ERRADO pois trata-se de um principios  da relaçãoe internaconais - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.
      b) Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. CERTO objetivo fundamental da República Federativa
      c) Garantir o desenvolvimento nacional. CERTO objetivo fundamental da República Federativa
      d) Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação CERTO objetivo fundamental da República Federativa
     

    GABARITO A

  • GAB: A

    #PMSE

  • GABARITO CORRETO: (A)

    Fico me perguntando o porquê uma pessoa coloca o gabarito errado e ainda diz que a acertiva (estando certa) encontra-se errada.
    No caso da Dayane Gois.

    Onde há erro aí, Dayane?

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
    I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
    II – garantir o desenvolvimento nacional;
    III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
    regionais;

    IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade
    e quaisquer outras formas de discriminação.

  • Gabarito A
    Para conseguir distinguir de maneira mais rápida os OBJETIVOS FUNDAMENTAIS (art. 3º) dos PRINCÍPIOS (art. 4º), é só lembrar que os PRINCÍPIOS irão reger as relação internacionais do Brasil, ou seja, EXTERNO.

    Objetivos fundamentais = "interno"

    Princínpios (relações internacionais) = "externo", o que "engloba o mundo"

     

  • Letra A

    Promover a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade. Se trata de um princípio que rege as relações internacionais do Brasil.

     

    macete: Fundamentos - Já possuo

                   Objetivos - Quero possuir

  • Gab.: A

  • Quando fala em objetivo, lembre-se dos verbos 

  • Para memorizar os OBJETIVOS: CONGA ERRA PRO

    CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária;

    GArantir o desenvolvimento nacional;

    ERRAdicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre os objetivos da República. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta! Trata-se de princípio que rgee o Brasil em suas relações internacionais, não objetivo fundamental da República. Art. 4º da CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político".

    Alternativa B - Correta. É o que dispõe o art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...) III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; (...)".

    Alternativa C - Correta. É o que dispõe o art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...) II - garantir o desenvolvimento nacional; (...)".

    Alternativa D - Correta. É o que dispõe o art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...) IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (já que a questão pede a exceção).

  • COGA ERRA PRO

    COnstruir uma sociedade livre justa e solidária

    GArantir o desenvolvimento nacional

    ERRAdicar a pobreza e a marginalização

    PROmover o bem de todos ,sem preconceito e discriminação

    Fonte;monster concursos kiuuuu

    Vamos garota(o) você é uma máquina de vencer


ID
1357726
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal, no capítulo “Dos Direitos e das garantias individuais”, veda alguns tipos de pena. Assinale a alternativa em que a pena descrita NÃO é vedada pelo texto constitucional:

Alternativas
Comentários
  • letra D

    art.5 º CF

    XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

    a) privação ou restrição da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestação social alternativa;

    e) suspensão ou interdição de direitos;


    Bons estudos!!

  • Só para complementar:

    Art. 5, XLVII, CF - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;


  • CRFB, ART. 5º, XLVI, B. 

    MARCAR ALTERNATIVA D

  • CFRFB/88

     

    Art 5°, XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

     

    a) privação ou restrição da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestação social alternativa;

    e) suspenção ou interdição de direitos;

     

    -------------------------------------------------------------------------

     

    Art 5°, XLVII - Não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do Art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

     

    GAB: D

     

  • Questão fácil demais, apesar de o próprio comando da questão estar errado, o que ensejaria a anulação da questão, já que NÃO EXISTE capítulo algum na CF entitulado de “Dos Direitos e das garantias individuais”.

    O capítulo cujo art. 5º se insere na CF é de nome "Dos direitos e deveres individuais e coletivos".

  • Gabarito D

    Art 5°, XLVII - Não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do Art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

    ART 5 

    XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

    a) privação ou restrição da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestação social alternativa;

    e) suspensão ou interdição de direitos;

  • Quem errar essa, volta e começa tudo bem do início kkkk

  • Quem errar essa, não erra mais 

  • PENAS PERMITIDAS:

    Privação de liberdade;

    Perda de bens;

    Multa;

    Prestação social alternativa;

    Susp. de direitos.

     

    PENAS PROIBIDAS:

    Morte (em regra);

    Perpétua;

    Trabalho forçado;

    Banimento;

    Cruéis.

  • Se você errar uma questão dessa, 300 mil candidatos passam a sua frente.

  • PRINCIPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA

    XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

    a) privação ou restrição da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestação social alternativa;

    e) suspensão ou interdição de direitos;

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre penas. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção!

    Análise das assertivas:

    Alternativa A - Correta. Trata-se de pena vedada pela Constituição em seu art. 5º, XLVII: "não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis".

    Alternativa B - Correta. Trata-se de pena vedada pela Constituição em seu art. 5º, XLVII: "não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis".

    Alternativa C - Correta. Trata-se de pena vedada pela Constituição em seu art. 5º, XLVII: "não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis".

    Alternativa D - Incorreta! Trata-se de pena permitida pela Constituição em seu art. 5º, XLVI: "a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D (já que a questão pede a exceção).


ID
1357729
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, no capítulo “Dos Direitos Políticos”, são condições de elegibilidade, exceto:

Alternativas
Comentários
  • letra B

    art. 14, CF

    § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; Regulamento

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.


    Bons estudos!!

  • O partido não precisa ter representação no Congresso Nacional.

  • CRFB, ART. 14, §3º, V

    MARCAR ALTERNATIVA B
  • O artigo se refere apenas à filiação partidária:

    Art 14....

    § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira; 

    II - o pleno exercício dos direitos políticos; 

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; 

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz (ainda não há regulamento dessa eleição);

    d) dezoito anos para Vereador.


  • É exigida a representação no Congresso apenas para a interposição do Mandado de Segurança Coletivo; senão vejamos: No tocante à legitimidade ativa dos partidos políticos, o texto constitucional estabeleceu a possibilidade de propositura do mandado de segurança coletivo desde que o partido tenha representação no Congresso Nacional, ou seja, exigindo-se somente a existência de, no mínimo, um parlamentar filiado, em qualquer das Casas Legislativas (Câmara dos Deputados ou Senado Federal), com a patente finalidade de fortalecimento da vida institucional do país, pela possibilidade dos partidos políticos defenderem em juízo os direitos dos brasileiros.

    Fonte: http://www.conjur.com.br/2009-nov-23/lei-ms-coletivo-transformou-partidos-meras-associacoes-classe
  • Acredito que a ideia da banca tenha sido querer nos confundir com uma das regras para impetração do mandado de segurança coletivo.

    Art. 5º LXX - O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional.

    (...)

    É bom observarmos que na capacidade eleitoral Passiva (condições de elegibilidade), o que é citado no Art. 14, parágrafo 3º é apenas FILIAÇÃO PARTIDÁRIA.


    GABARITO: B

  • Gabarito B.

    É exigida apenas a filiação partidária (Art.14, parág. 3º - V, CF).


  • Art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    V - a filiação partidária

                                                        X


    Art. 5º, LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional


    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: 

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional

  • A filiação de partido politico é um dos critérios,porém na questão B tem o complemento em dizer que se faz necessário a representação no Congresso Nacional,deixando então a assertiva B Errada.

    Gab .: B

  • CFRFB/88

    Art. 14, § 3° São condições de elegibilidade, na forma da lei:

     

    I. a nacionalidade brasileira;

    II. o pleno exercício dos direitos políticos;

    III. o alistamento eleitoral;

    IV. o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V. a filiação partidária; (Vide Lei n° 9.096, de 19 de Setembro de 1995)

    VI. a idade mínima de:

         a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

         b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

         c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito ou Juíz de paz;

         d) dezoito anos para Vereador.

     

    GAB: B

  • Gabarito: Letra B

    Segundo Néviton Guedes: Condição de elegibilidade é o requisito, ou o pressuposto positivo, que deve ser preenchido para que o cidadão possa válida e positivamente exercer sua capacidade política passiva e, pois, lançar-se candidato.

    Vejamos as condições de elegibilidade previstas na Constituição.
    § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:
    I - a nacionalidade brasileira;
    II - o pleno exercício dos direitos políticos;
    III - o alistamento eleitoral;
    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
    V - a filiação partidária;
    VI - a idade mínima de:
    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, VicePrefeito e juiz de paz;
    d) dezoito anos para Vereador.

    Notem que embora seja requisito de elegibilidade a filiação partidária, o partido não precisa ter representação no Congresso Nacional, por isso a alternativa B está incorreta e é o gabarito da questão.



    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • É SÓ PERSARMOS NA HIPÓTESE:

    NÓS FUNDARMOS AGORA O PARTIDO " PQ" PARTIDO DO QCONURSOS, DE ACORDO COM O QUE A LEI MANDA.

    LEMBRE-SE QUE COMO FUNDAMOS O PARTIDO AGORA, NÓS AINDA NÃO TEMOS NINGUÉM ELEITO E POR ISSO, NÓS NÃO TEMOS NENHUMA REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL.

     

    ISSO NÃO IMPEDE QUE QUASE TODOS OS CONCURSEIROS VOTEM NO NOSSO CANDIDATO E ELE VENHA SER ELEITO.

  • Atenção ao comando da questão: Exceto

    b) Necessita de filiação partidária porém não necessariamente precisa ter representação no Congresso Nacional

    a, c e d - Não fazem sentido serem exceção 

     

  • Filiciação partidária.

    Não se exige que o partido tenha representação no congresso.

  • Apenas filiação partidária.

  • Bom dia pessoal, alguém sabe dizer como faço para continuar de onde parei aqui no QC? sempre tenho que ir passando questão por questão até chegar onde parei

     

  • Francisco, Seleciona a opção NÃO RESOLVIDAS, talvez ajude.

  • Exige FILIAÇÃO PARTIDARIA ....

  • BRASILEIRO PLENAMENTE FALIDO

    I

    - a nacionalidade brasileira

    II

    - o pleno exercício dos direitos políticos; 

    III

    - o ALIstamento eleitoral;

    IV

    - o DOmicílio eleitoral na circunscrição;

    V

    - a Filiação partidária; 

  • art. 14, CF

    § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; Regulamento

  • art. 14, CF

    § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; Regulamento

  • art. 14, CF

    § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; Regulamento

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos políticos. Atenção: a questão pede que o candidato assinale a exceção.

    A– Correta - É o que dispõe o art. 14, § 3º, CRFB/88: "São condições de elegibilidade, na forma da lei: (...) IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; (...)".

    B– Incorreta - Embora a filiação a partido político seja condição de elegibilidade, a Constituição não exige que o partido tenha representação no Congresso Nacional. Art. 14, § 3º, CRFB/88: "São condições de elegibilidade, na forma da lei: (...) V - a filiação partidária; (...)".

    C- Correta - É o que dispõe o art. 14, § 3º, CRFB/88: "São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; (...)".

    D- Correta - É o que dispõe o art. 14, § 3º, CRFB/88: "São condições de elegibilidade, na forma da lei: (...) II - o pleno exercício dos direitos políticos; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (já que a lei pede a exceção).

  • È sô lembrar do Bolsonaro (sem partido e eleito) !!!

    Fé no criador !!!

  • art. 14, CF

    § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; Regulamento

    obs: exige "Filiciação partidária".

    Não se exige que o partido tenha representação no congresso.


ID
1357732
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, no título “Da Organização do Estado”, incluem-se entre os bens dos Estados Federados:

Alternativas
Comentários
  • Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

    I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

    II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;

    III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

    IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.


    Bons estudos!!


  • Todas as outras alternativas são bens da União, de acordo com o art. 20, CF.

  • A

    CRFB/1988

    (...)

                 CAPÍTULO III
    DOS ESTADOS FEDERADOS


    Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

    I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

    II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;

    III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

    IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.


    (...).

  • Todos os outros bens pertencem a União.

    Foco sempre!
  • Art. 20. São bens da União:

    I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;

    II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

    III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

    IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)

    V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;

    VI - o mar territorial;

    VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;

    VIII - os potenciais de energia hidráulica;

    IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;

    X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;

    XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

  • A - CERTO

    B - união 

    C - união 

    D - união 

  • CFRFB/88

     

    Art 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

     

    I. as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

    II. as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;

    III. as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

    IV. as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

     

    GAB: A

  • BENS DOS ESTADOS:

     

    - AS ÁGUAS SUPERFICIAIS

    - ÁGUAS SUBETERRÂNEAS

    - ÁGUAS EMERGENTES

    - ÁGUAS EM DEPÓSITO (EXCEÇÃO: AS DECORRENTES DE OBRAS DA UNIÃO)

    - AS ÁREAS NAS ILHAS OCEÂNICAS QUE ESTIVEREM EM SEU DOMÍNIO (EXCETO AQUELAS SOB DOMÍNIO DA UNIÃO E MUNICÍPIOS)

    - AS ÁREAS NAS ILHAS COSTEIRAS QUE ESTIVEREM EM SEU DOMÍNIO (EXCETO AQUELAS SOB DOMÍNIO DA UNIÃO E MUNICÍPIOS)

    - AS ILHAS FLUVIAIS NÃO PERTENENTES À UNIÃO

    - AS ILHAS LACUSTRES NÃO PERTENCENTES À UNIÃO

    - AS TERRAS DEVOLUTAS NÃO COMPREENDIDAS ENTRE AS DA UNIÃO

  • Nenhum obstáculo é tão grande se a sua vontade de vencer for maior!

  • Alt..A

  • O IMPORTANTE É ESTUDAR, DEPOIS É SO AGRADECER A DEUS.

    #PMBA

  • Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

    I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

    II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;

    III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

    IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União

     

    ----

    Art. 20. São bens da União:

    II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

    III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

    IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)

    V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;

    VI - o mar territorial;

    VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;

    VIII - os potenciais de energia hidráulica;

    IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;

    X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;

    XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

     

    Gab: A

  • LETRA A.

    A) CORRETA.

    B) ERRADA. Pertence à U.

    C) ERRADA. Pertence à U.

    D) ERRADA. Pertence à U.

     

  • Gabarito A

    As ilhas fluviais e lacustres realmente pertencem aos Estados Federados EXCEEEETTTOOOO se pertencerem à União, ou seja, há exceções como, por exemplo, as zonas limitrofes com outros países essas águas pertencem à União. Fundamento legal art. 26, III c/c 20 IV da CRFB/88.

    Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

    III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

    Combinado com o:

    Art. 20. São bens da União:

    IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;  

  • LETRA A

  • Em 02/05/2018, às 13:55:14, você respondeu a opção D. Errada!

    Em 26/11/2017, às 13:04:48, você respondeu a opção A. Certa!

     

    PORRA é essa vei?!

  • Gabrielle regredindo kkkk

  • Art. 26, I Bens dos estados federados 

    "As águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União"

    Um dica, sempre ter cuidado a não confundir estados federados com o Estado.

  • Em regra, a ÁGUA é do ESTADO.

  • todo inciso do artigo refente aos bens do estados terá o nome ´União´ em seu texto por ter competência residual

    Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

    I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

    II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;

    III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

    IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União

    residual= aquilo que sobra

  • As águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União. DEU A RESPOSTA.

  • GAB: A

    FICO ATÉ COM MEDO KKKKKKK

  • IBFC tem cada questão que só JESUS!

  • Mas o erro de proibição inescusável como diz na questão ele não isenta o agente de pena, mas é uma causa de diminuição da pena.

  • Algumas bancas como AOCP, IBFC, Vunesp são bancas que você tem de estudar para gabaritar a prova. Hoje, pelo nível da concorrência, perder uma questão como esta é dar de graça sua vaga para outro.

  • NÃO CONFUNDIR BENS DA UNIÃO COM OS BENS DOS ESTADOS FEDERADOS:

    Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

    I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

    II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;

    III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

    IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

    Art. 20. São bens da União:

    I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;

    II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

    III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

    IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as áreas referidas no art. 26, II;

    IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;      

    V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;

    VI - o mar territorial;

    VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;

    VIII - os potenciais de energia hidráulica;

    IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;

    X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;

    XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

  • Bens da união

    Art. 20. São bens da União:

    I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;

    II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

    III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

    IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;         

    V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;

    VI - o mar territorial;

    VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;

    VIII - os potenciais de energia hidráulica;

    IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;

    X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;

    XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

  • https://www.youtube.com/watch?v=Wb3rvC6z5ao

  • Assinei ( A ) COM CERTEZA, MAS COM MEDO DE ERRAR SE NN FOR ASSIM NEM É IBFC

  • A) As águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União --> ESTADOS, art. 26, I.

    B

    Os recursos minerais, inclusive os do subsolo --> UNIÃO, art. 20, IX.

    C

    Os terrenos de marinha e seus acrescidos. --> UNIÃO, art. 20, VI.

    D

    As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. --> UNIÃO, art. 20, XI.


ID
1357735
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, no capítulo “Do Poder Legislativo”, o processo legislativo NÃO compreende a elaboração de:

Alternativas
Comentários
  • letra D

    O decreto regulamentar está previsto no capítulo "DO PODER EXECUTIVO" , no art. 84, IV, CF

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    Bons estudos!!


  • O processo legislativo está positivado no art. 59, da CF. (são atos normativos primário, pois inovam no ordenamento jurídico e são objeto do processo legislativo).

    I - emenda à Constituição
    II - leis complementares
    III - leis ordinárias
    IV - leis delegadas
    V - medidas provisórias
    VI - decretos legislativos
    VII - resoluções

    Obs:
    O decreto regulamentar (art. 84, IV, da CF) é um ato normativo secundário, pois não são objeto do processo legislativo.

  • Apenas decretos legislativos fazem parte do processo legislativo.

  • CRFB, ART 59

    RESPOSTA ALTERNATIVA D

  • At 59 O processo Legislativo compreende a elaboração de:

    I- emendas à Constituição

    II- Leis complementares

    III--leis ordinárias

    IV-Leis delegadas

    V-medidas provisórias

    VI-Decretos -"legislativos, não regulamentadores.

    VII- resoluções.

  • Gabarito D.

    Art. 84, IV, da CF - Decreto regulamentador é um ato normativo secundário, pois não é objeto do processo legislativo.

  • Decreto / Resoluções / Medida Provisória / Emenda / Complementar / Lei Ordinária /  Delegada  

                                                DR. Meu Pai ECLODe?

  • Gabarito: LETRA D

     

    Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

    Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.

  • O IMPORTANTE É ESTUDAR, DEPOIS É SO AGRADECER A DEUS.

    #PMBA

  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

    Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

  • Bizu: MED ROCD 

    M medidas provisórias

    E emendas á costituição

    D decreto legislativos

    R resoluçôes

    O leis ordinárias

    C leis complementar

    D leis delegadas

    OBS: lembra de medicia/MED e de musica/ROCD haha observe a troca do K com o D.

    abraço...

  • DOC Em ReDe ---->Decreto Legistlativo.

    | |  |     |

    | |  |     |------------->Resolução;

    | |  |    |   

    | |  |    |----------------->Emenda constitucional;

    |  |

    |  |----------------------> Complementar (lei);

    | |

    | |--------------------------> Ordinária (lei);

    |

    |----------------------------->Delegada (lei);

      

     

    Art. 59 da CF.

      

     

    Gab. letra D.

  • PM-Sergpe, tudo nosso! 

  • #PMSE

  • Se toda vez que eu fosse fazer um concurso, eu comentasse na questão...

    #paciência
     

  • Qual o objetivo dessas pessoas que abrem os comentários para anunciar a prova que irão fazer e não acrescentam nada de proveitoso a não ser perda de tempo?! 

  • O Certo seria Decretos Legislativos, e não regulamentadores.

    Gabarito letra D

  • O Certo seria Decretos Legislativos, e não regulamentadores.

    Gabarito letra D

  • Pura letra de lei:

    Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares; - é regulada nos art. seguintes

    III - leis ordinárias; - é regulada nos arts. seguintes

    IV - leis delegadas; - é regulada nos arts. seguintes

    V - medidas provisórias; -- é regulada nos art. seguintes

    VI - decretos legislativos; - NÃO É REGULADA NOS ART. SEGUINTES (é o caso de competênia PRIVATIVA do CONGRESSO NACIONAL, mediante decreto legislativo.)

    VII - resoluções. (ato do PR para regular leis. Não cria direito, apenas regulamenta. É uma norma secundária)

  • LETRA D CORRETA.

    O processo legislativo não compreende a elaboração de decretos regulamentadores.

  • GABARITO: D

    Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

  • Respondi três vezes essa questão e nas três vezes errei .. já posso pedir música no fantástico :(

  • DOC DERME

    DELEGADAS

    ORDINÁRIAS

    COMPLEMENTARES

    DECRETOS LEGISLATIVOS

    EMENDAS CONSTITUCIONAIS

    RESOLUÇÕES

    MEDIDAS PROVISÓRIAS

    CF/88

    Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

    FAÇA, É O FAZER QUE TRANSFORMA SONHOS EM REALIDADE.

  • PROCESSO LEGISLATIVO

    Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

    Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.

  • A questão exige conhecimento acerca do Processo Legislativo e pede ao candidato que assinale o item incorreto. Vejamos:

    a) Medidas provisórias.

    Correto. O processo legislativo compreende a elaboração de MP, nos termos do art. 59, V, CF: Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: V - medidas provisórias;

    b) Leis delegadas

    Correto. O processo legislativo compreende a elaboração de leis delegadas, nos termos do art. 59, IV, CF: Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: IV - leis delegadas;

    c) Emendas à Constituição

    Correto. O processo legislativo compreende a elaboração de emendas à Constituição, nos termos do art. 59, I, CF: Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição;

    d) Decretos regulamentadores.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. O processo legislativo não compreende a elaboração de decretos regulamentadores.

    Gabarito: D


ID
1357738
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, no capítulo “Do Poder Executivo”, compete ao Presidente da República, exceto:

Alternativas
Comentários
  • letra C

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

    Bons estudos!!

  • Assertivas
    a.) art. 84, VII, da CF (correto)
    b.) art. 84, XII, da CF, inclusive, essa competência pode ser delegada aos legitimados do § único. (correto)
    c.) ERRADO, pois após o STF declarar a inconstitucionalidade de uma lei ao analisar um caso concreto deve o Senado Fed ser comunicado a fim de suspender a lei considerada inconstitucional. TRATA-SE DE UMA FACULDADE DO SENADO, que poderá criar uma resolução a fim de proporcionar o efeito erga omnes deste controle de constitucionalidade difuso e concreto realizado sobre essa lei pelo STF.
    d.) art. 84, VI, da CF. (correto)

  • Art. 84 CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

    (Errado) Suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal. Cabe ao Senado Federal no controle difuso de constitucionalidade.

  • Como forma de complementar, vale destacar a importância do parágrafo único do artigo 84:


    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.


    Assim, o Presidente pode delegar as tarefas de: dispor, mediante decreto, sobre a organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos e a extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; e prover os cargos públicos federais, na forma da lei

  • Competência do Senado Federal no controle difuso de constitucionalidade.

  • Otima banca.

  • Compete privativamente ao Senado Federal suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do STF.

  • competencia do SENADOOOOOOOOOOOO

  • pode PROPOR PEC 

    ART 60.

  • GABARITO ITEM C

     

    COMPETÊNCIA DO SENADO FEDERAL

  • Gabarito: LETRA C

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

  • Competência do Senado Federal

  • Precisa responder mais questões da banca, Jones Strada. Não é como pensa! Essa banca erra muuuuuuuuuuuito!

  • Art. 84 CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

     

    Art 84/CF Parágrafo único. O Presidente da República poderá Delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

     

    VI-Dispor mediante Decreto 

    XII-Conceder Indulto e comutar penas ,com audiência,se necessário dos orgãos instituídos em lei

    XXV-Prover e Extinguir os Cargos Públlicos Federais 

     

    Bons Estudos ;)

     

     

  • Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

  • Art. 84 CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    a) CORRETA

    VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

    b) CORRETA

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    c) INCORRETA

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

    d) CORRETA

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

  • Suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal - COMPETÊNCIA DO SENADO.

  • Leiam a CF!! Dá pra matar a maioria das questões só com lei seca

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Presidente da República. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 84: "Compete privativamente ao Presidente da República: (...) VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; (...)".

    B- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 84: "Compete privativamente ao Presidente da República: (...) XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; (...)".

    C- Incorreta. Trata-se de competência do Senado Federal. Art. 52, CRFB/88: "Compete privativamente ao Senado Federal: (...) X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal; (...)".

    D- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 84: "Compete privativamente ao Presidente da República: (...) VI – dispor, mediante decreto, sobre: organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a incorreta).


ID
1357741
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito do capítulo “Das Forças Armadas”, previsto na Constituição Federal, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Art. 142 da CF em seu § 3º Inciso V diz que: "o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos:"

    Ou seja, esses 10 anos em atividade constitui o erro da questão.

  • Art. 14, § 8º CF- O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.


  • De acordo com o 3º do artigo 14 da Constituição Federal de 1988, uma das condições de elegibilidade é a filiação partidária.

    Art. 14, 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    (...)

    V - a filiação partidária;

    A Carta de 1988 também dispõe em seu artigo 142, 3º, V, que é vedado aos militares o direito de filiação partidária.

    Art. 142, 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:

    (...)

    V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;

    Porém, ainda estabelece que o militar alistável é elegível.

    Art. 14, 8º - O militar alistável é elegível , atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. (Destacamos)

    Assim, tendo em vista o impedimento de se filiar a partido político, a filiação partidária não lhe pode ser exigida como condição de elegibilidade .

    Por sua vez, o militar da ativa com mais de 10 anos de serviço, não detentor de cargo no alto comando da corporação, para disputar uma eleição deve, primeiramente, ser escolhido em convenção partidária, o que ocorrerá em até seis meses antes do pleitol. A partir dessa data, é considerado filiado ao partido, devendo comunicar à autoridade a qual é subordinado para passar à condição de agregado. Se eleito, será transferido para a inatividade. Se contar com menos de 10 anos de serviço, após escolhido em convenção, também será transferido para a inatividade. Em ambas as situações o militar não precisa, assim, respeitar a regra geral de um ano de filiado a uma legenda antes do pleito.

    Vale dizer que o tema em estudo foi objeto de questionamento no concurso da Magistratura Federal da 4ª Região em 2008, e uma das alternativas corretas dispunha: Militares da ativa podem ser candidatos às eleições sem que estejam filiados a partidos políticos .

    Fonte: NOVELINO, Marcelo. Direito Constitucional . São Paulo: Método, 2009, 3º ed., p. 748.

  • Creio que há um erro na letra B.


    Segundo o texto constitucional Art. 144 § 6º: As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.


    A alternativa B afirma que "As polícias militares e corpos de bombeiros militares SÃO forças auxiliares e reserva do Exército. 


    Alguém mais concorda?

  • bruno leite:

    CF144 § 6º: "As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios."

    Eu entendo q isso quer dizer o mesmo q: "As polícias militares e corpos de bombeiros militares, QUE SÃO forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se..."

    Vc interpretou que só os corpos de bombeiros militares são forças auxiliares do Exército?

  • pessoal, uma ajudinha por favor!

    sobre a letra A

    § 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

    Uma dúvida para o militar ser alistável, ele não pode ser conscrito, porém ele também não pode estar ativo é isso? então como diz aí em cima, se ele quiser se alistar e está ativo ele tem que se afastar da atividade é isso? para então pode se filiar ao partido político e poder concorrer né?

    Sobre a letra C - alguém explica pq não entendi esse " ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz". Como assim em tempo de paz?  desde quando o serviço militar está ligado a tempo de paz? em que artigo está isso?

  • está questão não está se fundamentando apenas na constituição. justificativa para  a letra C:

    § 2º - As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.

    fonte:http://www.soleis.adv.br/servicomilitar.htm

    justificativa da D:  VI -  o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra; 

    fonte: http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_23.09.2009/art_142_.shtm

  • Bruno,

    concordo com seu comentário: na letra B o verbo "são", está afirmando que: As polícias militares e corpos de bombeiros militares são (pertencem) forças auxiliares e reserva do Exército. sendo que na CF/88 não possui a palavra "são", acredito que esteja incorreta também.

  • Item A

    De acordo com a CF, uma das condições de elegibilidade é a filiação partidária. (Art. 14, 3º)

    Ocorre que, a prórpia CF tbm dispõe que "é vedado aos militares o direito de filiação partidária". (Art. 142, 3º)


    Segundo o Art. 14, §8°:
    O militar alistável é elegível , atendidas as seguintes condições:
    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. 


    De sorte que, a própria CF informa que o militar alistável é elegível, cumprindo as exigências constitucionais, não podendo em momento posterior, exigir filiação a partido político, circunstância que lhe é vedada pela própria carta política. Seria incoerente exigencia..


    Fazendo uma analise sistemática dos dois textos chega-se a conclusão que a filiação em partido político não pode ser exigida ao militar como condição de sua elegibilidade.

  • Bruno Leite, analise a seguinte frase:

    O Botafogo e o Vasco, times cariocas rebaixados recentemente, fizeram a final do estadual.

    Agora essa:

    O Botafogo e o Vasco são times cariocas rebaixados recentemente.

    As duas assertivas são verdadeiras. Acho que foi mais ou menos isso que a questão quis dizer.

  • Alternativa incorreta : a) O militar em serviço ativo nao pode estar filiado a partido politico.

  • Gabarito teria que ser " ANULADO" na minha opinião.

    A- Quando se fala em filiar-se, os militares NÃO PODEM. Salvo após 10 anos e irão para a reserva como inativos conforme previstos em lei.

    B- Estaria certa. Mas, como fala em "forcas armadas" o chefe supremo e o Presidente da republica. Neste caso são estes subordinados aos governadores dos estados, DF e territórios federais.

    Fiquei com duvida nessa. Valeu

  • Nessa alternativa correta e a letra A, pois o militar com menos de 10 anos de serviço ativo ele pode sim se filiar a partido politico, mas levando em consideração que ao se filiar mas dessa forma deixaria de ser militar.

     

    No meu entender foi esse, não sei se está correto se não estiver por favor alguém me corrija, pois ficarei muito agradecida!

     

    BONS ESTUDOS E FÉ EM DEUS.

  • Militares em serviço ativo = concritos... Conscritos não saõ alistáveis.

  • Só leiam o primeiro comentário, que é do Vinícius Cerqueira! O resto não tem a ver com a alternativa "a".

  • A minha dúvida era acerca do art.14, parágrsfo 8 c/c art.142,parágrafo 3,V....mas uns colegas já tiraram a minha dúvida.O Andre Fernandes e o Marcos Renato

    Obrigada.

  • O militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos.
    Observação: Apesar de não poderem estar filiados a partidos políticos, os militares podem se candidatar a cargos eletivos. Se contar menos de 10 anos de serviço, o militar deverá se afastar da atividade; por outro lado, se contar mais de 10 anos, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

  • Gabarito anulado-concurso de questões corretas. Questão B também está correta art.144 CF/88
  • Atenção ao enunciado: A respeito do capitulo "Das Forcas armadas", ou seja, a partir do art. 142.

     A resposta encontra-se no art.142 § 3º Inciso V 

    Resposta; Letra A

  • C - 143, §2º

    D - 142, 3º, VI

  • O erro da letra "B"

    ERRADO: As polícias militares e corpos de bombeiros militares (são) forças auxiliares e reserva do Exército.

    CERTO:  As polícias militares e corpos de bombeiros militares(,) forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com os políciais civis, aos governadores dos estados, dos distrido federal e dos territórios.

    #SEGUEOPLANO.

    # DeuséJusto.

  • Natan, a letra B esta' correta. O trecho da constituicao que voce destacou confirma isso! Releia com atencao e veja o papel do termo isolado por virgula ( ele explica que a PM e o CBM sao forcas auxiliares e reservas do Exercito).

  • Qual encargo a muher é submetida com o não cumprimento do serviço militar ?

  • CF144 § 6º: "As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios."

    Forças auxiliares e reservas do Exército = PM e CBM

    O texto da Constituição não faz distinção entre elas. 

    Se o fizesse, a frase seria assim: "As polícias militares e as civis, os corpos de bombeiros militares e as forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios."

    Se a palavra "militares" que está imediamente após "polícias" fosse suprimida, iria abranger todas as policias: PM, PC, PRF, etc.

    Vejam! Posteriormente aparece "polícias civis", que subordinam-se também aos Governadores, porém não fazem parte das forças auxiliares e reservas do Exército.

        Art 1º As Polícias Militares consideradas fôrças auxiliares, reserva do Exército, serão organizadas na conformidade dêste Decreto-lei.(DECRETO-LEI Nº 667, DE 2 DE JULHO DE 1969.)

        Art 2º - A Polícia Militar do Distrito Federal, organizada com base na hierarquia e disciplina, considerada força auxiliar reserva do Exército, é destinada à manutenção da ordem pública e segurança interna do Distrito Federal. (LEI No 7.289, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1984.)

  • incorretas A - B

  • LETRA A INCORRETA 

    CF/88

    ART 14 

    § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

  • Vá direito ao comentário do colega Andre Fernandes. Abraço.

  • Acredito que a B  não esta errada, pois se trata do uso da vírgula que nesse caso ela esta suprimindo a verbo ser, ou seja, ela omite o verbo

    EX: Eu ficarei com as brancas, e tu(,) com as pretas

     

  • O militar alistável é elegível , atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

  • O militar enquanto serviço ativo não pode se filiar a partidos políticos. Sua candidatura é avulsa.

  • Gab A

  • Art 142

    V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos

     

    E como pode se candidatar?

    - O REGISTRO DE CANDIDATURA supre essa ausência

     

  • Tem pessoas ai falando que a B esta incorreta. Incorreta so porque nao está completa? ela esta correta  SIM, o fato de nao estar completa nao torna  a questao errada. 

  • Não tem no artigo: Sociedade de economia mista.

  • A certa é letra "a", pois um policial podes e afiar a qualquer momento, só que antes dos 10 anos averá conseguencias 

  • Art. 14, 8º,CF/88 - O militar alistável é elegível , atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. 

    Assim, tendo em vista o impedimento de se filiar a partido político, a filiação partidária não lhe pode ser exigida como condição de elegibilidade .

  • GABARITO A

    A) CF, Art. 142, § 3º, V - o militar, enquanto em serviço ativo, NÃO pode estar filiado a partidos políticos;

    B) CF, Art. 144, § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    C) CF, Art. 143, § 2º As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.

    D) CF, Art. 142, § 3º, VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra;

  • Art. 142, §3º, VI, CF.

    O oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra.

    Art. 143, §2, CF.

    As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.

  • GAB: A

    Art. 142 da CF em seu § 3º Inciso V diz que: "o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos:

  •   

    SIGNIFICADO DE eclesiástico: Da igreja, ou relativo à ela, sacerdote, clérigo, padre

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Forças Armadas. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Incorreta. O militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos. Art. 142, § 3º, V, CRFB/88: "o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos".

    B- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 144, § 6º: "As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios".

    C- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 143, § 2º: "As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir".

    D- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 142, § 3º, VI: "o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (já que a questão pede a incorreta).


ID
1357744
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

A respeito dos crimes previstos no Estatuto do Idoso (Lei n° 10.741/03), assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Resp. Letra b. 

    Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa: 

    I - obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade; 

    II - negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho; 

    III - recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa; 

    IV - deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei; 

    V - recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público. 

  • Na verdade, todas estão corretas... 


    É crime, sim, negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho - a não ser que haja justo motivo! Isso é correto, tanto que há a súmula 683 do STF, que preconiza: "O LIMITE DE IDADE PARA A INSCRIÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO SÓ SE LEGITIMA EM FACE DO ART. 7º, XXX, DA CONSTITUIÇÃO, QUANDO POSSA SER JUSTIFICADO PELA NATUREZA DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO A SER PREENCHIDO".


    Logo, não é toda e qualquer negativa em razão da idade que é crime, o que torna a "B" correta (assim como as demais).

  • Amigos, devemos atentar para o fato de que na alternativa "b" o examinador trouxe exceção à possibilidade de constituir crime o fato de negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho quando disse "Constitui crime negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho, salvo havendo justa causa para tanto".

    O Estatuto do Idoso não excepciona a regra ao estabelecer que :

      Art. 100.Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

       II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;

    Entretanto, observo que a confusão foi feita porque outro dispositivo da mesma lei traz exceção:

    Art. 27.Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é vedada a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, inclusive para concursos, ressalvados os casos em que a natureza do cargo o exigir.


  • Letra da lei. No meu entendimento, nesse caso os artigos não se confundem.

  • Colegas, muita atenção: O fato de haver um justo motivo que autoriza a negativa de trabalho e emprego não significa que QUALQUER justo motivo será aceito. "Quando a natureza do cargo exigir" é, sem dúvida, um justo motivo (ou justa causa). Porém não é qualquer "justa causa" que permite a negativa de emprego ou trabalho.

    Ficamos assim:

    JUSTA CAUSA (qualquer uma, genérica): Não autoriza a negativa;

    JUSTA CAUSA (específica, com base na natureza do cargo): Autoriza a negativa, configurando verdadeira exceção à regra.

  • Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

            I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade;

            II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;

            III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;

            IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

            V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.

    GABA B

  • Ridículo isso, é óbvio que existe exceção. Como vai botar um idoso pra carregar peso?

  • O erro da questão é: salvo havendo justa causa para tanto

    Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa: 
     ...
    II - negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho; 

    B) Constitui crime negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho, salvo havendo justa causa para tanto

    Portanto, gabarito: B

  • Somente quando a lei exigir.

  • Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:      

     I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade;

           II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;

           III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;

           IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

           V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.

  • Letra b. Artigo 100, II, porém, a alternativa apresentou uma ressalva e a lei não fez nenhum tipo de ressalva, por isso esse é a errada.

    Para respondermos a essa questão, vamos observar o disposto no art. 100 do Estatuto.
    Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

    I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade;

    II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;

    III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;

    IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

    V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.
     

    a) Certa. Artigo 100, V.

    c) Certa. Artigo 100, III.

    d) Certa. Artigo 100, IV.
     

    Questão comentada pelo Prof. Péricles Mendonça

  • Quanto ao comentário da colega Martine Rothblatt,

    O gabarito não está incorreto. A questão versa sobre o Art. 100, II.

    A única ressalva que a lei traz quanto a questão de trabalho/emprego relativo aos idosos está no art. 27:

    Art. 27 - Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é vedada a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, inclusive para concursos, ressalvados os casos em que a natureza do cargo o exigir.

    Diante disso, não entendo o porquê da sua arrogância para com os outros usuários.

    Bons estudos.

  • GABARITO B.

  • A respeito dos crimes previstos no Estatuto do Idoso (Lei n° 10.741/03), assinale a alternativa INCORRETA:

    A

    Constitui crime recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto da referida Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.

    Art. 100. V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.

    B

    Constitui crime negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho, salvo havendo justa causa para tanto.

    ERRADA

    Não há ressalva

    II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;

    C

    Constitui crime recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa

    Art. 100. III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;

    D

    Constitui crime deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude a referida Lei.

    Art. 100. IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

  • Artigo 100, inciso II do estatuto: "negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho" ---não tem NENHUM SALVO!

  • Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

           I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade;

           II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;

           III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;

           IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

           V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.

  • a) CORRETA. De fato, a conduta descrita configura o crime do art. 100, V do Estatuto do Idoso:

    Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

     V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público..

    b) INCORRETA. O crime do art. 100, II não explicita nenhuma justa causa que desconfigure o crime:

    Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

    II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;

    c) CORRETA. Trata-se do crime do art. 100, III:

    Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

     III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;

    d) CORRETA. Trata-se do crime do art. 100, IV:

     Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

     IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

    Resposta: B

  • gab b

    se saia de salvo, somente, ressalva, exceto

  • A questão exige conhecimento sobre a Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante aos crimes. Vejamos:

    a) Constitui crime recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto da referida Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.

    Correto. Trata-se de crime, punível com reclusão, nos termos do art. 100, V, do Estatuto do Idoso:  Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:  V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.

    b) Constitui crime negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho, salvo havendo justa causa para tanto

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Constitui crime negar emprego ou trabalho por motivo de idade, de modo que não há hipótese de excludente de ilicitude. Inteligência do art. 100, II, do Estatuto do Idoso: Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa: II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;

    c) Constitui crime recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa.

    Correto. Trata-se de crime, punível com reclusão, nos termos do art. 100, III, do Estatuto do Idoso:  Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa: III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;

    d) Constitui crime deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude a referida Lei.

    Correto. Trata-se de crime, punível com reclusão, nos termos do art. 100, IV, do Estatuto do Idoso:  Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:  IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

    Gabarito: B


ID
1357747
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A Lei n° 7.716/89 pune criminalmente algumas formas de preconceito e discriminação praticados contra a pessoa humana. NÃO serão punidos criminalmente por esta lei o preconceito e a discriminação decorrente de:

Alternativas
Comentários
  •  LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989.Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

  • fica a dica: P/CRER . Precedência nacional, cor, raça, etnia, religiao

  • Gabarito: LETRA D

     


    A discriminação de sexo ou estado civil, é tratada pela lei 7.437/85.
    A discriminação resultante de deficiência física ou mental, é tratada pela lei 7.853/89.

  • ZRacismo= raça, cor,religião, nacionalidade e etnia.

     

    Injuria racial= raça, cor, etnia, religião, origem, INCLUINDO : idoso e deficiente.

  • CRER e PRONto

     

    >>> Cor

    >>> Raça

    >>> Etnia

    >>> Religião

    >>> Procedência Nacional

  • COR

    RAÇA

    ETNIA

    RELIGIÃO

    PRO NA PROCEDÊNCIA NACIONAL

  • Não entendi, a questão pede a que não será punida pela Lei 7.716.

    Como o gabarito é letra D, se etnia está entre os crimes punidos por essa Lei?

  • ART 20. LEI 7.716

    ART 20. PRATICAR, INDUZIR OU INCITAR A DESCRIMINAÇÃO OU PRECONCEITO DE RAÇA, COR,  ETNIA,   RELIGIÃO OU PROCEDÊNCIA NACIONAL.

     

    PENA- RECLUSÃO DE 1 A 3 ANOS E MULTA.

     

    P1* FABRICAR, COMERCIALIZAR, DISTRIBUIR OU VEICULAR SÍMBOLOS, EMBLEMAS, ORNAMENTOS, DISTINTIVOS, PROPAGANDA QUE UTILIZEM A CRUZ SUÁSTICA OU GRAMADA, PARA FINS DE DIVULGAÇÃO DO NAZISMO.

     

    PENA- RECLUSÃO DE 2 A 5 ANOS E MULTA.

     

    DEUS NO COMANDO.

  • minemonico até o nome é toscooooooooo
  • eu gosto dos minemonicos, ajuda muito, obrigada profissionais e concurseiros

     

  • NÃO HÁ PREVISÃO DE PENA DE DETENÇÃO.

     

    -   TODOS OS CRIMES SÃO DE RECLUSÃO.

     

    -      AÇÃO PUBLICA INCONDICIONADA

     

    Nem todos os crimes são "inafiançável e imprescritível".

     

    Art. 5º    A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei

     

    Parece óbivo:       RACISMO     =  RAÇA    Não fala sobre cor, etnia, religião ou procedência nacional.    SOMENTE o de RAÇA !!!

     

     

     

    FONTE:  GABRIEL HABIB -  LEIS ESPECIAIS  V.12   PG  143

     


     

    IMPRECRITI B I L I D A D E   e     a     INAFI A N ÇA BI L IDADE se referem tão somente à d iscri m i n ação EM RAZÃO DE RAÇA, não podendo o preceito constitucional ser aplicado às demais formas de discriminação, sob pena de incidência em analogia in maIam partem.

     

    NÃO SÃO IMPRESCITÍVEIS e inafiançáveis:      Nada dispondo  em relação às demais formas de discriminação previstas na lei ( cor, etnia, religião ou procedência nacional )    IMPRESCRITÍVEL    SOMENTE     RAÇA !!!!

  • RACO REPRO

    RAcismo

    COr

    Religião

    Etnia

    PROcedência nacional

  • CEP 2 R

    Cor

    Etnia

    Procedência nacional

    Raça

    Religião

  • Basta lembrar da MÃO DO PRECONCEITO: cinco dedos, cinco itens previstos na lei.

    Raça, Cor, Etnia, Religião e Procedência Nacional.

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 7.716

    Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

  • LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989.

    Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.


    Gabarito Letra D!

  • Lei 7716/89- Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. 

  • Letra D)

    Lei 7.716/89

    Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. 

  • Resumo sobre a Lei de crimes raciais:

     

     

    1. São crimes de Ação Penal Pública INCONDICIONADA;

     

    2. NÃO há pena de DETENÇÃO na lei de Crimes raciais;

     

    3. Todos os crimes são puníveis com pena de RECLUSÃO;

     

    4. A lei trata de racismo, cor, religião, procedência nacional e etnia, mas SOMENTE racismo alcança a IMPRESCRITIBILIDADE e INAFIANÇABILIDADE;

     

    5. A lei NÃO se aplica por motivos de: IDADE ou ORIENTAÇÃO SEXUAL;

     

    6. Os efeitos da condenação NÃO são automáticos;

     

    7. O prazo que decorre do efeito da condenação para o servidor público ou a suspensão de funcionamento de estabelecimento particular NÃO PODE ULTRAPASSAR O PRAZO DE 3 MESES.

     

    8. INJÚRIA RACIAL diz respeito a um SUJEITO ESPECÍFICO (ex: seu preto safado!), enquanto que o RACISMO é sempre AMPLO e volta-se à RAÇA (ex: OS NEGROS são o que há de pior na humanidade.);

     

    9. As bancas adoram cobrar o quantum das penas, mas lembre-se que as penas SEMPRE terão um intervalo de 2 anos de diferença (1 a 3 anos de reclusão; 2 a 4 anos de reclusão, etc.) ou 3 anos (2 a 5 anos de reclusão).

     

     

    GABARITO (D)

     

    Bons estudos!

    Te vejo na posse!!!

  • Gab:D

    Só lembrar das novelas malucaS ..hahah (RECOR)

    Raça

    Etnia

    Cor

    Origem/Procedencia Nacional

    Religião

  • William Orlando muito bom seu comentário. 

  • GABARITO D

     

    Não serão punidos pela lei 7.716/89 a discriminação decorrente de orientação sexual (lei anti-homofobia) ou a discriminação pela idade (estatuto do idoso). 

     

     

  • Wiliam Orlando,

     

    Seu resumo é excelente!!!

  • Muito bom, Wiliam Orlando!

  • O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou na quinta-feira, 13 de junho de 2019, que a passe a ser considerada um crime.

    Dez dos onze ministros reconheceram haver uma demora inconstitucional do Legislativo em tratar do tema. Apenas Marco Aurélio Mello discordou.

    Diante desta omissão, por 8 votos a 3, os ministros determinaram que a conduta passe a ser punida pela Lei de Racismo (7716/89), que hoje prevê crimes de discriminação ou preconceito por "raça, cor, etnia, religião e procedência nacional".

    fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-47206924

  • Letra D.

    d) Conforme já observamos, a orientação sexual não integra o rol taxativo de crimes praticados por preconceito e discriminação.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas

  • GB D

    PMGO

  • DESATUALIZADA!

    Quinta-feira, 13 de junho de 2019

    STF enquadra homofobia e transfobia como crimes de racismo ao reconhecer omissão legislativa

    Conclusão

    Por maioria, o Plenário aprovou a tese proposta pelo relator da ADO, ministro Celso de Mello, formulada em três pontos. O primeiro prevê que, até que o Congresso Nacional edite lei específica, as condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, se enquadram nos crimes previstos na Lei 7.716/2018 e, no caso de homicídio doloso, constitui circunstância que o qualifica, por configurar motivo torpe. No segundo ponto, a tese prevê que a repressão penal à prática da homotransfobia não alcança nem restringe o exercício da liberdade religiosa, desde que tais manifestações não configurem discurso de ódio. Finalmente, a tese estabelece que o conceito de racismo ultrapassa aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos e alcança a negação da dignidade e da humanidade de grupos vulneráveis. Ficou vencido o ministro Marco Aurélio.

    OBS: Comentário copiado de outra questão da colega Waleska Pis.

  • GB D

    ´,PMGOO

  • questão desatualizada ;)

  • ATENÇÃO - NOVO ENTENDIMENTO DO STF (JUNHO-2019)

    O STF agora entende que a discriminação por HOMOFOBIA e TRANSFOBIA são SIM agora tutelados pela Lei de Racismo (7.716/89), ainda que não esteja expresso no texto da norma.

    Por isso a questão está assinalada como desatualizada.

  • ADO 26/DF

  • Há um julgado do STF em que reconhece a aplicabilidade da lei de Racismo a situações de discriminação relacionadas a orientação sexual e identidade de gênero (homofobia e transfobia). Ainda que esses fatores não sejam expressamente previstos na lei, o STF entendeu que a lei será aplicável até que o Congresso Nacional criminalize a homofobia. Para fins de memorização e F5: RECORO

    Raça

    Etnia

    Cor

    Origem

    Religião

    Orientação sexual

  • quando tem restrição de Direito por:

    • Procedência Nacional.
    • Raça.
    • Cor.
    • Etnia.
    • Religião

  • A questão está desatualizada!!

  • Em 2019, o STF equiparou as práticas de homofobia e transfobia ao crime de racismo.

  • Questão um pouco antiga, no meu material de estudos tem uma ponderação a respeito deste assunto.

    "O STF reconhece a aplicabilidade da Lei n. 7.716/1989 a situações de preconceito e discriminação relacionadas a orientação sexual e identidade de gênero (homofobia e transfobia). Ainda que esses fatores não sejam expressamente previstos na lei, o STF entendeu que a lei será aplicável até que o Congresso Nacional criminalize a homofobia."

    Será que caberia um recurso, caso alguém respondesse erroneamente?


ID
1357750
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo dispõe a Lei de Abuso de Autoridade (Lei n° 4.898/65), o direito de representação será exercido por meio de petição dirigida à autoridade superior que tiver competência legal para aplicar a respectiva sanção, ou ao órgão do Ministério Público que tiver competência para iniciar o processo-crime contra a autoridade. Desta feita, pode-se concluir que os referidos crimes são de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "A".

    Art. 1º A falta de representação do ofendido, nos casos de abusos previstos na Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, na obsta a iniciativa ou o curso de ação pública.

    São crimes de ação penal pública incondicionada, uma vez que o Art. 1º da Lei trata do direito de representação, sendo esta nada mais do que o direito de petição estampado no Art. 5º, inciso XXXIV da Constituição Federal.


  • Realmente, induzir o candidato a erro mencionando a representação do ofendido....foi maldade pura.

    Agora é só lembrar: Lei de Abuso de Autoridade: APP incondicionada.

  • Gabarito: Letra "A".

    A leitura apressada do dispositivo legal pode levar o intérprete ao equívoco de pensar que a representação a que o dispositivo faz menção é uma condição objetiva de procedibilidade, sendo, portanto, a ação penal pública condicionada à representação, sobretudo se conjugado ao art. 12 da lei. Entretanto, a representação não tem tal natureza, mas, sim, um espelho do direito de petição, positivado no art. 5º, XXXIV, alínea da CRFB/88, por meio do qual se leva ao conhecimento das autoridades públicas qualquer abuso de poder. Dessa forma, a representação tem natureza jurídica de notitia criminis. Nesse sentido, é o art. 1o da lei 5249/67 que dispõe: “A falta de representação do ofendido, nos casos de abusos previstos na Lei no 4.898, de 9 de dezembro de 1965, não obsta a iniciativa ou o curso da ação penal”. Assim, a ação penal é pública incondicionada. 


    PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ABUSO DE AUTORIDADE. RE- PRESENTAÇÃO. I – Em se tratando de crime de abuso de autoridade – Lei no 4.898/65 – eventual falha na representação, ou mesmo sua falta, não obsta a instauração da ação penal. Isso nos exatos termos do art. 1o da Lei n° 5.249/67, que prevê, expressamente, não existir, quanto aos delitos de que trata, qualquer condição de procedibilidade (Precedentes do STF e do STJ). (HC 59591/RN Rel. Min. Felix Fischer, DJ 04/09/2006). 

    Fonte: http://www.editorajuspodivm.com.br/i/f/TOMO%20I-%20pag-%2021%20a%2034.pdf


    Cabe ressaltar, ainda, que de acordo com o art. 16, se o Ministério Público não oferecer denúncia no prazo fixado na lei de abuso de autoridade será admitida ação privada subsidiária da pública.


    Art. 16, Lei 4.898/65. Se o órgão do Ministério Público não oferecer a denúncia no prazo fixado nesta lei, será admitida ação privada. O órgão do Ministério Público poderá, porém, aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva e intervir em todos os termos do processo, interpor recursos e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • Complementando: o prazo para oferecimento da denúncia nos crimes da Lei de Abuso de Autoridade é de 48 horas.

  • ALTERNATIVA: A

    RESUMINDO:

    - Os crimes de abuso de autoridade são de ação pública incondicionada. A representação não constitui condição de procedibilidade para a ação penal, que é pública incondicionada, não podendo ser obstada pela ausência de representação.


    - VALE RESSALTAR QUE: SE O MP PERDER O PRAZO É POSSÍVEL A AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA!

  • historicamente o Brasil tenta combater o autoritarismo, e a melhor coisa eh jogar nas mãos do MP, ate pq a pessoa pode ficar com medo de processar a altoridade coatora...mas caso o MP n faça ai ela pode oferecer...

  • Questão cretina, te induz ao erro fácil...

     

    - Os crimes de abuso de autoridade são de ação pública incondicionada

  • KKKKKKKKKKKKKKKKK pegadinha feia em

  • Art. 12. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação, por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso. =  A os crimes desta lei são de ação penal pública incondicionada

  • AÇÃO PENAL: A ação penal nos crimes de abuso de autoridade é pública incondicionada, sendo a representação mencionada pela lei, mera delatio criminis (direito de petição) ao membro do Ministério Público, e não condição de procedibilidade

  • Gabarito A)

    AÇÃO PENAL: A ação penal nos crimes de abuso de autoridade é pública incondicionada, sendo a representação mencionada pela lei, mera delatio criminis (direito de petição) ao membro do Ministério Público, e não condição de procedibilidade

  • Os crimes de abuso de autoridade são de ação penal pública incondicionadas.

    O direito de representação é apenas de natureza: notícia criminis.

  • Pegadinha . Mesmo podendo fazer a representação o crime continua sendo incondicionada . Uma frescura da lei 

     

  • Pegadinha do Malandro!!! Gluglu!!! 

  • É mais simples do que estão colocando.

    A explicação para o fato de ser uma Ação Penal Pública Incondicionada está em outra lei (Lei 5.249 de 1967, art. 1°)

    Art. 1º A falta de representação do ofendido, nos casos de abusos previstos na Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, na obsta a iniciativa ou o curso de ação pública.

  •  

     

    Os crimes de abuso de autoridade são de ação pública incondicionada. A representação não constitui condição de procedibilidade para a ação penal, que é pública incondicionada, não podendo ser obstada pela ausência de representação.

     

     

  • GABARITO A

     

    Pessoal, na lei de Abuso de Autoridade, a representação da vitima é a mera noticia do fato criminoso, e não condição para procedibilidade. Portanto, será AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA.

     

    Bons estudos.

  • É crime de menor potencial ofensivo, configurado somente por dolo (não cabe instauração de IP), lavrado por T.C.O. Caso o abuso seja cometido por meio de violência, essa deve ser física. Não se configura por ato de violência verbal. É de ação penal pública incondicionada. 

     

    Em regra, quando o abuso de autoridade é cometido com violência física, haverá concurso com o delito de lesão corporal.

  • Gabarito letra A para os não assinantes.

    Também é bom saber:

    ► São consideradas infrações de menor potencial ofensivo. Por isso, admitem o JECRIM, a transação penal e o sursis processual;

    ► O militar responderá pela justiça militar;

    ►A lei de abuso de autoridade não admite tentativa, pois essa já configura o crime.

    ► Prisão para averiguação é ilegal, logo há abuso de autoridade em sua ocorrência.

  • gb a

    PMGOOOOO

  • Os crimes de abuso de autoridade são de Ação Penal Pública Incondicionada, a representação refere-se ao direito de petição e não a uma condição objetiva de procedibilidade.

  • execelente questão

  • GB A

    LEI 4.898\1965

  • Vamos aplaudir, uma questão da IBFC que não é qual a pena do crime!

  • Nova lei de Abuso de Autoridade (LEI Nº 13.869): art.: 3: Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.  

  • > LEI Nº 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1965 REVOGADO PELA LEI Nº 13.869, DE 5 DE SETEMBRO DE 2019 <

    Art. 3º   Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.

  • Minha contribuição.

    13.869/2019 - Abuso de Autoridade

    Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada       

    § 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    § 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.

    Abraço!!!

  • Gabarito: "A"

    Crimes da Lei nº 13.869/19 --> Ação Penal Pública Incondicionada.

  • Pontos importantes da lei de Abuso de Autoridade (2019):

    "Abuso de autoridade não absorve e nem é absorvido pelos crimes a ele conexo." - STF/STJ.

    Tem que emitir Nota de Culpa em 24h.

    Dir. de representação -Órgão do MP, Autoridade competente. Porém, não é condicionada a tal, é pública incondicional.

    Particular pode ser sujeito ativo na forma de participe, se conhecer a qualidade de agente público do autor.

    Requer Dolo especifico, não cabe na modalidade culposa.

    Abuso de autoridade é abuso de poder ( Dir, Adm) no âmbito penal.

    "Tortura física absorve o abuso de autoridade, tortura psicológica não." - Entendimento da banca Cespe.

    A questão mencionou criança ou adolescente? se sim, pelo princípio da especificidade, se tratará do ECA e não da lei de abuso de autoridade.

  • Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada. 

  • Falou em crime de ABUSO DE AUTORIDADE é de ação penal pública incondicionada.

    Toda vida? Sim, sempre.

  • ABUSO DE AUTORIDADE= ação penal pública incondicionada.

    GAB: A

    ENTENDA: Todos os crimes praticados com abuso de autoridade são processados mediante ação penal pública incondicionada, embora seja possível ao lesado propor ação penal privada subsidiária da pública, ante a inércia do órgão ministerial

  • NÃO ESQUECER DA POSSIBILIDADE DE AÇÃO PENAL SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA.

    ART. 3º, § 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • TODOS os crimes de ABUSO DE AUTORIDADE da lei 13869/19 são de AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA

    Bizu:

    TODAS as penas são de DETENÇÃO;

    TODOS os crimes são dolosos.

    A lei 13869/19 não traz nenhum crime culposo!

  • ARTIGO 3ª DA LEI ATUAL DE ABUSO DE AUTORIDADE==="Os crimes previstos nesta lei são de ação penal pública incondicionada".

  • Lei 13.869/19

    Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina a execução de conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não autorizado em lei.” (NR)

    Enfim tem uma EXCEÇÃO neste caso já que a REGRA é Detenção nos demais. Somente pra complementar o comentário da colega ADV.MAY abaixo.


ID
1357753
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Suponha que um escrivão de polícia, no ato de lavratura de um termo circunstanciado de ocorrência, acabe por reter dolosamente o documento de identificação pessoal apresentado pelo autor da conduta delitiva. Nesse caso o escrivão:

Alternativas
Comentários
  • LEI N. 5.553, DE 6 DE DEZEMBRO DE 1968

    Dispõe sobre a apresentação e uso de documentos de identificação pessoal.

    O Presidente da República:

    Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Artigo 1º - A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por fotocópia autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de quitação com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro.

    Artigo 3º - Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

    Parágrafo único - Quando a infração for praticada por preposto ou agente de pessoa jurídica, considerar-se-á responsável quem houver ordenado o ato que ensejou a retenção, a menos que haja , pelo executante, desobediência ou inobservância de ordens ou instruções expressas, quando, então, será este o infrator.


  • Contravenção penal é uma INFRAÇÃO de menor potencial ofensivo. Diferente de CRIME de menor potencial ofensivo que são os com pena máxima de até 2 anos - também são infração de menor potencial ofensivo.

  • A infração penal possui duas espécies: crime/delito e contravenção penal. Os crimes que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa, são considerados de menor potencial ofensivo.

    As contravenções penais são todas de menor potencial ofensivo, tendo em vista que não ultrapassam 2 dois anos de prisão. 

    Nesse passo, vale dizer que é de competência do juizado especial criminal o julgamento das infrações penais de menor potencial ofensivo, ou seja, crime/delito e contravenção penal

    Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. Lei 9099/95.

    É importante a leitura da lei de contravenções penais (3688/41)





  •  

    LEI N. 5.553, DE 6 DE DEZEMBRO DE 1968

    Dispõe sobre a apresentação e uso de documentos de identificação pessoal.

     

     

     a regra é que não se pode reter documentos de identificação
    pessoal, mesmo quando se tratar de cópia autenticada ou de sua
    pública-forma.


     A inobservância dessa vedação configura contravenção penal, e não
    crime.

     

     O rol de documentos listados no art.1º é meramente exemplificativo.

     

     Existem situações em que, excepcionalmente, o documento pode ser retido (realização de atos em que for exigida a apresentação de
    documento de identificação / ordem judicial). No caso da entrada de
    pessoa em órgãos públicos ou particulares, o documento deve ser
    devolvido imediatamente.

     

     Em se tratando de preposto ou agente de pessoa jurídica, de direito
    público ou privado, os sujeitos ativos da contravenção serão: aquele
    que houver ordenado a retenção indevida ou aquele que reteve o
    documento, por iniciativa própria, em desobediência ou inobservância
    de ordens ou instruções expressas.

     

     As contravenções (e não crimes!) previstas na Lei n.º 5.553/68:
    • são infrações de menor potencial ofensivo
    • a ação penal é pública incondicionada
    • são julgadas pelos juizados especiais criminais
    • não admitem tentativa


    (ponto dos concursos)

  • É impressão minha ou a banca ignorou que todas as contravenções penais são, também, crimes de menor potencial ofensivo? Incrédulo aqui...

     

    A meu ver, estão corretas letras B e C.

  • Gabarito C

    CONTRAVENÇÃO PENAL

    Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa, a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

    Obs. Contravenção penal é, em tudo, igual ao crime (ilícito penal), porém com punição abrandada (menor).

     Deus acima de tudo >.<

  • LEI Nº 5.553, DE 6 DE DEZEMBRO DE 1968.

    Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.


    Gabarito Letra B!

  • Rafael Silvestre,

     

    Explicou certo, mas marcou o gaba errado. 

     

    Fernando Fernandes, até entendo seu posicionamento, mas de ACORDO com a LEI Nº 5.553/68:

     

    Art. 3º Constitui CONTRAVENÇÃO PENAL, punível com pena de prisão simples de
    1 (um) a 3 (três) meses ou multa, a retenção de qualquer documento a que se
    refere esta Lei.

     

     

    Gabarito: Alternativa Charlie

  • Colega Fernando Fernandes, num primeiro momento também tive essa impressão. 

     

    Todavia, a alternativa B fala "Cometeu crime de menor potencial ofensivo"

     

    Contravenção não é crime de menor potencial ofensivo, mas sim infração penal de menor potencial ofensivo.

     

    Como já explicado pelos colegas aqui, a a infração penal pode ser CRIME ou CONTRAVENÇÃO. Qual a diferença?

     

    Crime --> é a infração penal sujeita a pena de reclusão (fechado, semiaberto ou aberto) ou de detenção (semiaberto ou aberto);

     

    Contravenção --> é a infração penal sujeita a pena de prisão simples (semiaberto ou aberto) ou multa.

     

    Curiosidade:

    1ª. Se tanto a detenção como a prisão simples são cumprida no regime semiaberto ou aberto, qual a diferença? A diferença é que, se no curso do cumprimento da pena de detenção, o detento cometer uma falta grave, ele pode regredir para o regime fechado, o que jamais ocorrerá para quem cumpre prisão simples.

     

    2ª. Infração penal “sui generis”: como as penas cominadas para o usuário de drogas são as de “advertência, prestação de serviços à comunidade e medida educativa de comparecimento à programa ou curso educativo”, muitos penalistas falaram: ora! Então não tem mais crime, pois essas penas não se encaixam nem no conceito legal de crime nem no conceito legal de contravenção. Veio o STF e falou que é crime sim e que se trata de uma infração penal sui generis.

     

    Esperto ter ajudado!

    Persista!

  • A questão é mal elaborada, haja vista que o escrivão tem o poder de requisitar a identidade para que, no ato, se extraia o dados ali constantes. Digna de recurso!

  • Letra C.

     A conduta do escrivão de polícia se amolda perfeitamente no caso previsto na lei que descreve uma contravenção.
     

    Questão comentada pelo Prof. Péricles Mendonça

  • Questão: Suponha que um escrivão de polícia, no ato de lavratura de um termo circunstanciado de ocorrência, acabe por reter dolosamente o documento de identificação pessoal apresentado pelo autor da conduta delitiva. Nesse caso o escrivão:

    Gabarito: C) Cometeu uma contravenção penal

    Comentário: Na Lei 5.553 é permitido reter a documentação de forma dolosa por até 5 dias e após esse prazo seria então uma contravenção penal , portanto ao meu ver era passível de recurso na época da aplicação da prova.

  •     Art. 1º A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por fotocópia autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de quitação com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro.

  • É ILÍCITO reter qualquer documento de identificação pessoal. mesmo que, fotocópia autenticada, ou pública-forma.

    para extrair dados - 5 dias

    retenção de documento pessoal só se dará por meio de ordem judicial.

    a retenção de documento pessoal é permitida apenas, para extração de dados - 5 dias ou por meio de ordem judicial.

    Documento de identificação for indispensável p/ entrada de pessoas em órgãos públicos / part. - dados serão anotados e o documento será devolvido imediatamente.

    Retenção dolosa de qualquer documento - contravenção penal

    punição

    prisão simples - 1 - 3m

    ou multa.

    OBS.: BANCAS COSTUMAM AFIRMAR QUE É CRIME A RETENÇÃO DE DOC. DE IDENTIFICAÇÃO PESSOAL, QUANDO NA VERDADE É CONTRAVENÇÃO PENAL.

  • a) INCORRETA. O escrivão de polícia deveria ter anotado os dados e devolvido imediatamente os documentos pessoais ao autor da conduta delitiva.

    Art. 2º (...) § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento IMEDIATAMENTE ao interessado.    

    Por ter dolosamente retido o documento de identificação pessoal fora das hipóteses previstas na lei, o escrivão de polícia cometeu uma contravenção penal:

    Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

    b) INCORRETA. O escrivão de polícia cometeu uma contravenção penal, espécie de infração de menor potencial ofensivo. Não se trata de crime de menor potencial ofensivo.

    c) CORRETA. Como vimos, o escrivão cometeu a contravenção do art. 2º, § 2º da Lei nº 5.553/1968.

    d) INCORRETA. O escrivão pode até ter cometido infração administrativa, mas a alternativa erra ao dizer que não foi cometida infração penal.

    Resposta: C

  • Contravenção Penal - prisão simples ou multa.

    GAB: C


ID
1357756
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

Segundo a Constituição Federal, “o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nos casos previstos em lei”. Desta feita, a lei infraconstitucional traz algumas exceções em que, embora apresentado documento de identificação civil, poderá ocorrer a identificação criminal. A respeito do tema, analise as assertivas abaixo:

I. Constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações.

II. A localidade da expedição do documento apresentado impossibilite o órgão policial a obter informações junto a outros órgãos estaduais.

III. O documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado.

IV. O indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si.

V. O documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação

Dentre essas hipóteses, será possível a identificação criminal naquelas referidas nos itens:

Alternativas
Comentários
  • Não tem por que estar certa essa questao pois:


    Lei 12.037/09

    Art. 3º  Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando:

    I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação;

    II – o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado;

    III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si;

    IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;

    V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações;

    VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais.

    Parágrafo único.  As cópias dos documentos apresentados deverão ser juntadas aos autos do inquérito, ou outra forma de investigação, ainda que consideradas insuficientes para identificar o indiciado.

    Art. 4º  Quando houver necessidade de identificação criminal, a autoridade encarregada tomará as providências necessárias para evitar o constrangimento do identificado.

    Art. 5º  A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da prisão em flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de investigação.

    (Incluído pela Lei nº 12.654, de 2012) 

    A que estaria menos certa seria a II, mas as outras são letra da lei pura.


  • GABARITO: LETRA D

    Lei 12.037/09

    Art. 3º  Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando:

    I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação;

    II – o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado;

    III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si;

    IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;

    V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações;

    VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais. (O item II cita a impossibilidade do órgão policial obter informações junto a outros órgãos estaduais.)

  • Art. 3º  Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando:

    IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;

  • GABARITO D

    Lei 12.037/09

    Art. 3º  Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando:

    I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação;

    II – o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado;

    III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si;

    IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;

    V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações;

    VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais. (O item II cita a impossibilidade do órgão policial obter informações junto a outros órgãos estaduais.)

  • Os itens I, III, IV e V são hipóteses que autorização a identificação criminal:

    Art. 3º Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando:

    I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação (ITEM V)

    II – o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado (ITEM III)

    III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si (ITEM IV)

    IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;

    V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações (ITEM I)

    VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais.

    Quanto ao item II (A localidade da expedição do documento apresentado impossibilite o órgão policial a obter informações junto a outros órgãos estaduais), podemos dizer que não há correspondência entre ele e o inciso VI do art. 3º, que relaciona a localidade de expedição do documento à impossibilidade da completa identificação dos caracteres essenciais, não mencionando a impossibilidade da obtenção de informações junto a outros órgãos estaduais, o que o torna INCORRETO.

    Itens I, III, IV e V CORRETOS.

    Resposta: D


ID
1357759
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito da transação penal, prevista no artigo 76 da Lei n° 9.099/1995, assinale a alternativa que corresponde ao entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o tema.

Alternativas
Comentários
  • Súmula vinculante 35-STF: A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.


  • Eu acertei a questão sem saber sequer o que é "coisa julgada material". Alguém poderia explicar?

  • Complementando:

    COISA JULGADA FORMAL E COISA JULGADA MATERIAL

    Quando a sentença passa em julgado, forma-se a coisa julgada formal, que corresponde à imutabilidade da sentença dentro do processo. As partes, assim, não mais podem discutir a sentença e seus efeitos. 

    A doutrina costuma equiparar a coisa julgada formal à preclusão máxima, como conseqüência dos recursos definitivamente preclusos. 

    No entanto, há diferenças entre preclusão e coisa julgada formal.

    A preclusão, como perda de faculdades processuais (aqui, pela utilização das vias recursais – preclusão consumativa – ou pela falta de sua utilização – preclusão temporal), constitui antecedente da formação da coisa julgada formal, mas esta é mais do que preclusão:é a imutabilidade da sentença dentro do processo.

    A coisa julgada material, ao contrário, projeta seus efeitos para fora do processo, impedindo que o juiz volte a julgar novamente a questão, sempre que a nova ação tenha as mesmas partes, o mesmo pedido e a mesma causa de pedir: ou seja, sempre que as ações sejam idênticas, coincidindo em seus elementos.

    Embora a garantia constitucional da coisa julgada pareça dirigida somente ao legislador, os Códigos processuais se incumbem de estender a garantia em relação ao juiz, que não poderá voltar a julgar a mesma ação. Trata-se da função negativa da coisa julgada, consubstanciada também no princípio do ne bis in idem. Para tanto, o Código de Processo Penal contempla a exceção de coisa julgada (art. 110, par. 2o do CPP), que na verdade é uma objeção, pois pode ser conhecida de ofício.

                A relativização da coisa julgada penal tem como pressuposto a sentença transitada em julgado de condenação.

                Segundo RANGEL, a condenação criminal será sempre coisa relativamente julgada, na medida em que se admite revisão criminal ou habeas corpus para desconstituir qualquer prisão injusta, ou ocorrência do erro judicial.

    No caso de haver a sentença absolutória, temos a coisa julgada soberana, isto é, imutável, como demonstra TUCCI quando se tratar de sentença absolutória, ou de extinção da punibilidade, por jamais poder ser modificado o seu conteúdo, com a preclusão dos prazos para recurso forma-se a coisa julgada de autoridade absoluta; porém se a sentença for condenatória – mutável por natureza ou destinação, em qualquer tempo, ou em diversas circunstâncias – ver-se-á tutelada, apenas, pela coisa julgada de natureza relativa.


  • nibby nou

     

    Coisa julgada material ocorre quando o Juiz profere decisão definitiva (condenação/absolvição) analisando o mérito.

     

    Você sabe que as vezes o Juiz profere decisão definitiva sem analisar o mérito, quando por exemplo, declara extinta a punibilidade por prescrição da infração penal. Este configura um caso de coisa julgada formal, isto é, não houve análise de mérito.

  • SÚMULA VINCULANTE 35    

    A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.

     

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=jurisprudenciaSumulaVinculante

  • A única que faz coisa julgada material é a homologação da composiçao civil do danos, além disso ela tbm é irrecorrível. 

     

     

  • A sentença que acolhe proposta de transação penal é homologatória. A tese que pretende sua natureza condenatória não é predominante. Aliás, o STF editou a Súmula Vinculante nº 35, que atesta essa posição, ao dizer que:

     

    A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial".

  • Gabarito D)

    SÚMULA VINCULANTE 35    

    A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.

  • Súmula vinculante 35-STF: A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.

  • A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao MP a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.

  • Minha contribuição.

    Súmula Vinculante 35: A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.

    Abraço!!!

  • • Homologação da composição civil do danos:  faz Coisa julgada material e é irrecorrível 

    • Homologação da transação penal: não faz coisa julgada material e é irrecorrível 

  • A lei 9.099/95 dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e tem como objeto infrações penais de menor potencial ofensivo, que para os efeitos da lei são as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada o não com pena de multa.


    O artigo 2º da lei 9.099/95 traz os critérios que orientam o procedimento no âmbito dos Juizados Especiais, sendo estes: 1) oralidade; 2) simplicidade; 3) informalidade; 4) economia processual e celeridade; 5) busca, sempre que possível, da conciliação ou da transação.


    A lei dos Juizados Especiais trouxe institutos conhecidos como despenalizadores, como: 1) composição civil dos danos; 2) a transação penal e 3) a suspensão condicional do processo.        


    A transação penal tem aplicabilidade de acordo com o artigo 76 da lei 9.099/95, onde o Ministério Público irá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, a concordância não importa em reincidência e não consta na certidão de antecedentes criminais, salvo para impedir o mesmo benefício no prazo de 5 (cinco) anos.


    A suspensão condicional do processo será cabível nas infrações penais em que a PENA MÍNIMA cominada for igual ou inferior a 1 (um) ano. Nestes casos o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, que sendo aceita pela parte, o juiz, ao receber a denúncia, poderá suspender o processo mediante condições. As condições estão previstas no parágrafo primeiro do artigo 89 da lei 9.099 (descritas a seguir), além de outras especificadas pelo Juiz, desde que adequadas ao fato e a situação pessoal do acusado (parágrafo segundo do artigo 89):


    1) reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;

    2) proibição de frequentar determinados lugares;

    3) proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;

    4) comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades.


    A) INCORRETA: a homologação da transação penal não faz coisa julgada material e descumpridas as cláusulas retoma-se a situação anterior, podendo o Ministério Público oferecer a denúncia ou requisitar a instauração de inquérito policial.


    B) INCORRETA: a homologação da transação penal não faz coisa julgada material e com o descumprimento das cláusulas e a retomada da situação anterior o Ministério Público pode oferecer a denúncia ou requisitar a instauração de inquérito policial.


    C) INCORRETA: No caso em que houver descumprimento das cláusulas da transação penal e o retorno a situação anterior, o Ministério Público poderá oferecer denúncia ou requisitar a instauração de inquérito policial.


    D) CORRETA: A presente afirmativa está correta e o Supremo Tribunal Federal (STF) já editou súmula vinculante (35) nesse sentido: “A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial”.


    Resposta: D


    DICA: Quando a lei 9.099/95 estiver prevista no edital do certame faça o estudo dos ENUNCIADOS do FONAJE (Fórum Nacional de Juizados Especiais).





ID
1357762
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No crime de falsificação de documento público, previsto no título “Dos Crimes contra a Fé Pública” do Código Penal, equipara-se a documento público, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Art. 297

    § 2º do CP - Para osefeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidadeparaestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações desociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.


  • Título de credito, em tese, representa a origem de um transação comercial com o lastro de confiança. (é um fundamento de um direito)

    Segundo Pontes de Miranda, os títulos se dividem em:

    Cambiais: letra de câmbio ou nota promissória
                    ou
    Cambiariformes: cheques, duplicatas, conhecimento de depósito....





  • Para complementar e apenas por curiosidade:

    O código penal em seu artigo diz que equipara-se a documento público, entre outros, o título transmissível por endosso. No caso da alternativa B) cita-se: O título não à ordem ou transmissível por aval ; Nesse caso, a expressão "não à ordem" assinalada no título é a forma de invalidar o endosso, e aquele não está no Art. 297 oq torna a alternativa B a assertiva. 



    Art. 297 § 2º do CP - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.


      

  • TELAT

    testamento particular, emanados de entidade paraestatal, livros mercantis, ações de sociedade comercial, título ao portador ou transmissível por endosso.

  • Gabarito: B

    Art. 297 § 2º do CP - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.

  • FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO: Art. 297. § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público: 1. o emanado de entidade PARAESTATAL; 2. O TÍTULO AO PORTADOR ou TRANSMISSÍVEL POR ENDOSSO; 3. AS AÇÕES DE SOCIEDADE COMERCIAL; 4. OS LIVROS MERCANTIS e 5. O TESTAMENTO PARTICULAR.

    GABARITO -> [B]

  • Gabarito B)

    Art. 297 § 2º do CP - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.

  • TECLA


    Testamento particular

    Emanados de entidade paraestatal

    Cheques (titulo ao portador/transmissível por endosso)

    Livros empresarias

    Ações de sociedades empresárias

  • Equipara-se a documento público:

    Emanado de entidade paraestatal;

    Título ao portador ou transmissível por endosso;

    Ações de sociedade comercial;

    Livros mercantis;

    Testamento particular.

    Art. 297º §2º, CP.

  • O TIPOTRA ENDOSSADO TESTA AS AÇÕES E OS LIVROS.

    Art. 297 § 2º do CP - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.

  • - Livros mercantis

    - Ações de sociedade comercial

    - Titulo ao portador ou Transmissível por endosso

    - Testamento particular

    - Emanado de entidade paraestatal

  • Resolução: veja como a leitura do texto legal é importantíssima, meu amigo(a). O título transmissível por aval não está expressamente previsto no artigo 297, §2, do CP.

    Gabarito: Letra B. 

  • A questão se refere ao crime de falsificação de documento público, previsto no art. 297 do Código Penal. 

     

    Falsificação de documento público

    Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

    Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

     

    Entende-se por documento toda peça escrita que condensa graficamente o pensamento de alguém, podendo provar um fato ou a realização de alguma conduta ou ato dotado de relevância jurídica. O documento será formalmente público quando produzido por funcionários públicos no exercício de suas funções, sendo também substancialmente público apenas quando diz respeito a questões inerentes ao interesse público, como atos legislativos, executivos e judiciários. Todos os demais documentos serão particulares e, quando falsificados, gerarão o crime do art. 298 do Código Penal, que possui uma pena bem menor (CUNHA, 2019, p. 752). 

     

    Contudo, o legislador entendeu por bem equiparar determinados documentos a documentos públicos no § 2º do art. 297 do Código Penal.

     

    (Art. 297) § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.

     

     

    Isto posto, a única alternativa que apresenta um documento que não é equiparado por lei a documento público é a alternativa B.

    Gabarito do professor: B

     

    REFERÊNCIA
    CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte especial. 11. ed. Salvador: Juspodivm, 2019.
  • MACETE DOCUMENTOS EQUIPARADOS A DOCUMENTO PÚBLICO: ''LATTE''

    Livros mercantis;

    Ações de sociedade comercial;

    Título ao portador ou transmissível por endosso;

    Testamento particular;

    Emanado de entidade paraestatal.

  • Art. 297, § 2º, CP: "Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular".

    ➤ Livros mercantis

    ➤ Ações de sociedade comercial

    ➤ Titulo ao portador/Transmissíveis por endosso

    ➤ Testamento particular

    ➤ Emando de entidade paraestatal

  • título ao portador ou transmissível por endosso, que é o cheque, a nota promissória, a letra de câmbio etc.


ID
1357765
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito “Dos Crimes contra o Patrimônio”, previstos no Código Penal, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • letra A

    Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo: 

    I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

    II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

    III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

    Bons estudos!!

  •         Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: (Vide Lei nº 10.741, de 2003)


            I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

            II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

            Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo: (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

            I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

            II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

            III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

            Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

            I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

            II - ao estranho que participa do crime.

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. (Incluído pela Lei nº 10.741, de 2003)


  • Alternativa A


     a O crime de furto praticado pelo sobrinho em prejuízo do tio, em que ambos coabitam na mesma residência, somente se procede mediante representação. CORRETO ART. 182, III

     b O filho que pratica roubo contra o seu pai somente será processado mediante representação deste último. ERRADO, ART. 182, I, II e III são as hipóteses para representação (rol taxativo)

     c O filho que pratica furto contra o seu pai maior de sessenta anos fica isento de pena. ERRADO - ART. 183, III

     d Somente se procede mediante representação o crime de extorsão praticado pela esposa contra o seu marido, na constância da sociedade conjugal. ERRADO - ART. 183, I (é ação pública incondicionada)


    CAPÍTULO VIII
    DISPOSIÇÕES GERAIS

      Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

      I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

      II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

      Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo: (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

      I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

      II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

      III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

      Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

      I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

      II - ao estranho que participa do crime.

     III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. (Incluído pela Lei nº 10.741, de 2003)



  •  (A).  Escusa relativa art. 182 CP.

  • O termo "somente" na alternativa tornou dúbia a questão: e se o tio fosse pessoa com 60 anos? Ou se utilizada alguma forma de violência?

  • matheus, se utilizar de violência não será furto e sim roubo. 

  • Violência ou grave ameaça impede as escusas absolutórias.

  • É assim:
    a) Correta

    b) Não há Crime (Errada)
    c) Há Crime (Errada)
    d) Não há Crime (Errada)
  • Caro Júnior. 
    De onde você tirou que não há crime nas letras B e D??

    Art. 183 Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:I - Se o crime é de ROUBO ou EXTORSÃO ou, em geral, quando haja o emprego de ameaça ou grave violência. Portanto, as escusas absolutórias do artigo 181 passam a não mais valer se a conduta do agente é tipificada como roubo e extorsão mesmo se forem produzidas contra seus pais, avós, filhos, netos ou cônjuges.

    Na boa colegas, vejo muita gente postando porcamente achismos particulares sem segurança. Por favor, pesquisem antes de fazê-lo pois isso atrapalha os outros nos seus estudos induzindo-os ao erro.Grato!
  • Concordo . On Victory

  • Questão típica de concurso.

  • Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: 

            I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

            II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

            Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:      

            I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

            II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

            III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

            Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

            I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

            II - ao estranho que participa do crime.

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) 

  • Letra A)        

             Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: 

            I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

            II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

            Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:      

            I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

            II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

            III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

            Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

            I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

            II - ao estranho que participa do crime.

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) 

  • LETRA A - CERTO - Ocorre o fenômeno da Ação Penal Secundária, que converte um caso de Ação Penal Pública Incondicionada em Ação Penal Pública Condicionada. 

    Art. 182/CPB - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:      

      (...)

            III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

  • CP

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:
    I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;
    II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

    Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:
    I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;
    II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;
    III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

    Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:
    I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;
    II - ao estranho que participa do crime.
    III - se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

  • Escusa RELATIVA.

  • DOS CRIMES CONTRA O PATRIOMÔNIO

    Art. 181- é isento de pena quem comete qualquer dos crimes previsto neste título, em prejuízo:

    - do cônjuge, na consstância da sociedade conjugal;

    - de ascendente ou descendente,seja o parentesco legítimo ou itlegítimo, seja civil ou natural.

    Art. 182- somente se procede mediante representação, se o crime previsto é cometido em prejuizo:

    - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

    - de irmão, legítimo ou ilegítimo.

    -de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita;

    Art. 183. Não se aplica o disposto nos dois artigo anteriores:

    - se o crime é de roubo ou extorsão, ou, em geral, haja emprego de grave ameaça ou violência ao indivíduo;

    - ao estranho que participa do crime;

    - se o crime é praticado contra pessoa com idade=  ou > a 60 anos.

  • Bela questão! faz você parar em cada alternativa e pensar sobre cada ocasião!

  • GABARITO A

     

     

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:      

            I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

            II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

     

            Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:          (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

            I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

            II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

            III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

     

            Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

            I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

            II - ao estranho que participa do crime.

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.        

     

    Bons estudos !

  • Lucas combina com seu amigo Caio, para juntos furtarem seu pai no

    momento em que este saiu para comprar pão.

    Lucas ficará ISENTO de PENA e Caio responde por FURTO.

    > Se o pai for maior de 60 anos? Ambos respondem por FURTO

  • Não se aplica as disposições sobre isenção de pena, quando o crime é cometido por violência ou grave ameaça e\ou é de roubo ou extorsão.

  • Sem delongas, vá direto ao art 181,182,183, leia, decore e pronto.

  • GAB - A

     

     

    Art. 181É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:   

           I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

           II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

     

            Art. 182Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:          (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

            I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

           II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

           III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

  • GAB - A

     

     

    Art. 181É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:   

           I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

           II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

     

            Art. 182Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:          (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

            I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

           II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

           III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

  • caso o tio seja maior de 60 anos , o sobrinho responderá pelo crime independentemente de qualquer coisa !

  • Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:

    III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

  • Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:   

           I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

           II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

     

            Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:          (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

            I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

           II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

           III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

    GAB: A

  • A questão cobrou conhecimentos acerca dos crimes contra o patrimônio.

    A – Correta.  De acordo com o art. 182, inc. III  do Código Penal,  se algum crime contra o patrimônio for cometido pelo tio ou pelo sobrinho que coabitem  somente se procederá mediante representação. Neste caso temos uma hipótese de imunidade relativa, ou seja, o Código Penal impõe um condição de procedibilidade (representação) para que o crime seja punido, não havendo a representação crime ficará impune.

    B – Incorreta. O Código penal prevê as escusas absolutórias (imunidade penal) no art.. 181. De acordo com esse dispositivo legal, é isento de pena quem comete qualquer dos crimes contra o patrimônio, em prejuízo de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural. Porém, não se aplica a regra das escusas absolutória “se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa” (art. 183, inc. I CP).

    C – Incorreta. O Código penal prevê as escusas absolutórias (imunidade penal) no art. 181. De acordo com esse dispositivo legal, é isento de pena quem comete qualquer dos crimes contra o patrimônio, em prejuízo de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural. Porém, não se aplica a regra das escusas absolutória “se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos” (art. 183,inc. III CP).

    D – Incorreta.  (vide comentários da letra B).

    Gabarito, letra A.
  • que questão ótima

  • Caso o tio tenha idade igual ou superior a 60 anos ou o ato seja praticado com emprego de violência ou grave ameaça, a ação passa a ser incondicionada a representação. Tendo isso em vista, na minha opinião , deixa o item A errado, pois a palavra "somente" limita a apenas aquela ocasião narrada.


ID
1357768
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Segundo a Lei dos Crimes Ambientais (Lei n° 9.605/98), são circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem elemento ou qualificadora do crime, exceto:

Alternativas
Comentários
  • letra C

    Lei 9.605/1998 Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    I - reincidência nos crimes de natureza ambiental;

    II - ter o agente cometido a infração:

    a) para obter vantagem pecuniária;

    b) coagindo outrem para a execução material da infração;

    c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente;

    d) concorrendo para danos à propriedade alheia;

    e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a regime especial de uso;

    f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos;

    g) em período de defeso à fauna;

    h) em domingos ou feriados;

    i) à noite;

    j) em épocas de seca ou inundações;

    l) no interior do espaço territorial especialmente protegido;

    m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais;

    n) mediante fraude ou abuso de confiança;

    o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental;

    p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por incentivos fiscais;

    q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes;

    r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.

    Bons estudos!!



  • As espécies ameaçadas atingidas devem estar listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes.

  • Essa letra A me matou.

  • q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes

     

    O erro da C é dizer " independentemente de listagem em relatórios oficiais das autoridades competentes."

  • GABARITO C

    Lei 9.605/1998 Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    I - reincidência nos crimes de natureza ambiental;

    II - ter o agente cometido a infração:

    a) para obter vantagem pecuniária;

    b) coagindo outrem para a execução material da infração;

    c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente;

    d) concorrendo para danos à propriedade alheia;

    e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a regime especial de uso;

    f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos;

    g) em período de defeso à fauna;

    h) em domingos ou feriados;

    i) à noite;

    j) em épocas de seca ou inundações;

    l) no interior do espaço territorial especialmente protegido;

    m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais;

    n) mediante fraude ou abuso de confiança;

    o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental;

    p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por incentivos fiscais;

    q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes;

    r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.

    PMGOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

  • As alternativas ‘a’, ‘b’ e ‘c’ são hipóteses que fazem aumentar a pena relativa ao crime do art. 29:

    Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:

    Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.

    § 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:

    I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração;

    II - em período proibido à caça;

    III - durante a noite;

    IV - com abuso de licença;

    V - em unidade de conservação;

    VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa.

    (...)

    § 6º As disposições deste artigo não se aplicam aos atos de pesca.

    Pela leitura do §6º, concluímos que os dispositivos referentes ao crime de caça ilegal não se aplicam aos atos de pesca!

    Resposta: D


ID
1357771
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Segundo dispõe o Código de Processo Penal, no Título “Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória”, NÃO será admitida a decretação da prisão preventiva:

Alternativas
Comentários
  • Pegadinha! Pura letra de lei, vejamos:


    “Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: 

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; 

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; 

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; 

    IV - (revogado). 

    Parágrafo único.  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.” (NR) 

  • Entende-se que a PRISÃO PREVENTIVA é uma medida que tem caráter de urgência... como excluir as medidas protetivas URGENTES trazidas  pela opção D???

  • Que questão tosca! Isso mede conhecimento onde?

  • ART. 313. NOS TERMOS DO ART. 312 DESTE CÓDIGO, SERÁ ADMITIDA A DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA:

     

    I - NOS CRIMES DOLOSOS PUNIDOS COM PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE MÁXIMA SUPERIOR A 4 (QUATRO) ANOS;

     

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, EM SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;
    “Art. 64 - Para efeito de reincidência:
    I - NÃO PREVALECE A CONDENAÇÃO ANTERIOR,
    se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo SUPERIOR a 5 (cinco) anos, COMPUTADO O PERÍODO DE PROVA DA SUSPENSÃO OU DO LIVRAMENTO CONDICIONAL, se não ocorrer revogação;”

     

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;

     

    IV - (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011).

     

    Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, DEVENDO O PRESO SER COLOCADO IMEDIATAMENTE EM LIBERDADE APÓS A IDENTIFICAÇÃO, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

  • Gabarito: D

    "Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: 

    [...]

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;

    [...]"

  • Gabarito D)

    A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. 
    Mateus 9:37

  • BOA TARDE PESSOAL , NÃO ENTENDI O ENUCIADO DESSSA QUESTÃO , APESAR DE TER ACERTADO , GOSTARIA QUE UMA EXPLICAÇÃO .

    GRATO !

  • GABRAITO D

  • Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: 

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; 

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; 

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; 

    Parágrafo único.  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

     

    FOCO TOTAL

    Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. 
    1 Tessalonicenses 5:18

  • Que questao mal elabora. A pessoa acerta pois sabe o que a lei diz, e como ele pede o "NAO" olhamos logo para a errada, que é a D. Seria muito melhor pedir a alternativa incorreta no que diz respeito a prisao preventiva.

  • Será admitida prisão preventiva:

    Crimes dolosos, com pena privativa maxima superior a 4 anos. 

    se tiver sido condenado por outro crime doloso em setenca transitada em julgado.

    se o crime envolver violencia domestica e familiar contra mulher, crianca, adolescente, idoso enfermo ou pessoa com deficiencia para GARANTIR a execução das medidas de URGENCIA

    Será ainda admitida nos casos em que houver dúvida sobre identidade civil da pessoa quando está não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade apos identificacao, salvo se outra hipotese tiver manutencao da medida. 

     

  • Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:

     

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;

     

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Art. 64/CP - Para efeito de reincidência: I - não prevalece a condenação anterior, se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramento condicional, se não ocorrer revogação;)

     

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;

     

    Parágrafo único.  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

  • Se o crime envolver violência doméstica e familiar contra pessoa idosa, independentemente da necessidade de se garantir as medidas protetivas de urgência.

    O independentemente matou a questão, porquanto só é admitida, nesta hipotese, qnd for para garantir as medidas protetivas de urgência.

  • Pacote Anticrime do EX-MINISTRO/ EX-JUIZ e atualmente TWITTERO E INFLUNCER DIGITAL SÉRGIO MORO.

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, A REQUERIMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DO QUERELANTE OU DO ASSISTENTE, OU POR REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE POLICIAL. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ORDEM PÚBLICA (GOP), da ORDEM ECONÔMICA (GOE), por CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL (CIC) ou para ASSEGURAR A APLICAÇÃO DA LEI PENAL (ALP), quando houver prova da existência do crime (PEC) e indício suficiente de autoria (ISA) e DE PERIGO GERADO PELO ESTADO DE LIBERDADE DO IMPUTADO. (PGELI) (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    § 1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o). (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    § 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA:

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; (C e D)

    § 1º TAMBÉM SERÁ ADMITIDA A PRISÃO PREVENTIVA QUANDO HOUVER DÚVIDA SOBRE A IDENTIDADE CIVIL DA PESSOA OU QUANDO ESTA NÃO FORNECER ELEMENTOS SUFICIENTES PARA ESCLARECÊ-LA, (A) devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    § 2º Não será ADMITIDA A DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA com a finalidade de antecipação de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da apresentação ou recebimento de denúncia. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    GAB.: D

  • Segundo dispõe o Código de Processo Penal, no Título “Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória”, NÃO será admitida a decretação da prisão preventiva: Se o crime envolver violência doméstica e familiar contra pessoa idosa, independentemente da necessidade de se garantir as medidas protetivas de urgência.

  • Resolução: a questão nos exige o conhecimento do artigo 313 e incisos do CPP. Desse modo, a partir da redação por nós estudada ao longo da aula, a única possibilidade que não se amolda ao teor da lei é quando o crime envolver violência doméstica e familiar contra pessoa idosa, independentemente da necessidade de se garantir as medidas protetivas de urgência. Nesse caso, a PP será justamente para garantir as medidas protetivas de urgência.

    Gabarito: Letra D.

  • D - Se o crime envolver violência doméstica e familiar contra pessoa idosa, independentemente da necessidade de se garantir as medidas protetivas de urgência.

    Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;    

  • Independentemente, não! Toda regra tem uma exceção.


ID
1357774
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Segundo o Código de Processo Penal, no Título “Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória”, julgar-se-á quebrada a fiança, exceto:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 319: VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial; 

  • Praticar nova infração penal DOLOSA

  • Art. 341
    Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado:
      I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem motivo justo;
      II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo;
      III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança;
      IV - resistir injustificadamente a ordem judicial;
      V - praticar nova infração penal dolosa.

  • LETRA C CORRETA 

    Art. 341 Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado: 
    I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem motivo justo;
    II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo;
    III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança; 
    IV - resistir injustificadamente a ordem judicial;
    V - praticar nova infração penal dolosa. 
  • ART. 341. JULGAR-SE-Á QUEBRADA A FIANÇA QUANDO O ACUSADO:

     

    I - regularmente intimado para ato do processo, DEIXAR DE COMPARECER, SEM MOTIVO JUSTO;

     

    II - DELIBERADAMENTE praticar ato de obstrução ao andamento do processo; [D]

     

    III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança; [A]

     

    IV - resistir injustificadamente a ordem judicial; [B]

     

    V - praticar nova infração PENAL DOLOSA. [C] -> GABARITO

  •   São medidas cautelares diversas da prisão:  fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;        

     Não será, igualmente, concedida fiança: 

    I - aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 deste Código; .

     A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas as vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o julgamento. Quando o réu não comparecer, a fiança será havida como quebrada.

            Art. 328.  O réu afiançado não poderá, sob pena de quebramento da fiança, mudar de residência, sem prévia permissão da autoridade processante, ou ausentar-se por mais de 8 (oito) dias de sua residência, sem comunicar àquela autoridade o lugar onde será encontrado.

    II - em caso de prisão civil ou militar; 

    IV - quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva (art. 312).

    .  O dinheiro ou objetos dados como fiança servirão ao pagamento das custas, da indenização do dano, da prestação pecuniária e da multa, se o réu for condenado. Este dispositivo terá aplicação ainda no caso da prescrição depois da sentença condenatória 

      Se a fiança for declarada sem efeito ou passar em julgado sentença que houver absolvido o acusado ou declarada extinta a ação penal, o valor que a constituir, atualizado, será restituído sem desconto, salvo o pagamento das custas, da indenização do dano, da prestação pecuniária e da multa

    Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado:

    I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem motivo justo; 

    II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo; 

    III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança; 

    IV - resistir injustificadamente a ordem judicial; 

    V - praticar nova infração penal dolosa

    O quebramento injustificado da fiança importará na perda de metade do seu valor, cabendo ao juiz decidir sobre a imposição de outras medidas cautelares ou, se for o caso, a decretação da prisão preventiva. 

    Art. 344.  Entender-se-á perdido, na totalidade, o valor da fiança, se, condenado, o acusado não se apresentar para o início do cumprimento da pena definitivamente imposta.

    No caso de perda da fiança, o seu valor, deduzidas as custas e mais encargos a que o acusado estiver obrigado, será recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei. 

    Art. 346.  No caso de quebramento de fiança, feitas as deduções acima, o valor restante será recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei.

    No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva 

      

     

  • A palavra "indiciado", ajuda a resolver a questão, pois no art. 341 traz o termo "acusado"

  • LETRA C

    Art. 341 Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado: 
    I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem motivo justo;
    II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo;
    III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança; 
    IV - resistir injustificadamente a ordem judicial;
    V - praticar nova infração penal dolosa. 

  • Vale à pena fazer um adendo com relação aos termos INDICIADO e ACUSADO: 

    "A palavra acusado no mundo jurídico serve para indicar a pessoa contra a qual há um processo. Se contra a pessoa há apenas um inquérito policial, dizemos que a pessoa é indiciada."

     

    Bons Estudos!!!

  • Não cabe INFRAÇÃO NATUREZA CULPOSA. 

     

     

  • Vou fazer um adendo ao comentário do colega @Marcos Andreico

    - Acusado: pessoa contra a qual há um processo judicial

    - Indiciado: pessoa que foi INDICIADA em inquérito (só depois que a investigação concluir que a pessoa foi a provavel autora da infração)

    - Investigado: pessoa que está sob investigação em IP

  • eu mal entendi o enunciado.. 

  • Desculpem o linguajar, mas certamente ajudará!

    Ø  Fiança quebrada > FEZ MERDA: não comparecer quando intimado, praticar novo crime doloso, mudar de residência ou sumir por 8 dias, atrapalhar o processo, descumprir medida cautelar imposta,

    §  RECURSO > ReSE

    Art. 341.  Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado:

    I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem motivo justo; 

    II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo;

    III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança;

    IV - resistir injustificadamente a ordem judicial; 

    V - praticar nova infração penal dolosa.

     

     

    o   Consequências: perda da METADE do valor, outras medidas cautelares e IMPOSSIBILDIADE DE NOVA FIANÇA

     

    Ø              Perda da fiança: não se apresentar para cumprir a sentença final (deu um perdido).

    Art. 344.  Entender-se-á perdido, na totalidade, o valor da fiança, se, condenado, o acusado não se apresentar para o início do cumprimento da pena definitivamente imposta.

    Ø  QUEBRAR = FAZER MERDA, NÃO PODE HAVER FIANÇA DEPOIS

    Ø  PERDA = NÃO SE APRESENTAR PARA CUMPRIR

  • ... julgar-se-á quebrada a fiança, exceto:

    a) Quando o acusado descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança.

    b) Quando o acusado resistir injustificadamente a ordem judicial.

    c) Quando o indiciado praticar nova infração penal dolosa ou culposa.

    d) Quando o acusado deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo.

    CPP, Art. 341 Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado: 

    I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem motivo justo;

    II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo;

    III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança

    IV - resistir injustificadamente a ordem judicial;

    V - praticar nova infração penal dolosa.

  • CPP, Art. 341 Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado: 

    I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem motivo justo;

    II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo;

    III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança

    IV - resistir injustificadamente a ordem judicial;

    V - praticar nova infração penal dolosa.

  • excetoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

  • Segundo o Código de Processo Penal, no Título “Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória”, julgar-se-á quebrada a fiança:

    Quando o acusado descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança.

    Quando o acusado resistir injustificadamente a ordem judiciaL

    Quando o acusado deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo.

  • EXCETO a letra C, pois é hipótese de exigência de reforço

    Art. 340.  Será exigido o reforço da fiança:

    I - quando a autoridade tomar, por engano, fiança insuficiente;

    II - quando houver depreciação material ou perecimento dos bens hipotecados ou caucionados, ou depreciação dos metais ou pedras preciosas;

    III - quando for inovada a classificação do delito. GAB C

    As outras são hipóteses de quebra conforme o artigo:

    Art. 341. Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado:

    I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem motivo justo;          

    II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo;  

    III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança; 

    IV - resistir injustificadamente a ordem judicial; 

    V - praticar nova infração penal dolosa. 

  • Em 03/12/20 às 21:43, você respondeu a opção C.

    Você acertou!Em 29/10/20 às 20:07, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 13/10/20 às 20:54, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 01/10/20 às 23:08, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

  • Segundo o Código de Processo Penal, no Título “Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória”, julgar-se-á quebrada a fiança, exceto:

    A) Quando o acusado descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança.

    Correto. Caso o acusado descumpra a medida cautela imposta cumulativamente com a fiança, este cometerá a quebra da fiança.

    B) Quando o acusado resistir injustificadamente a ordem judicial

    Correto. Caso o acusado resista de forma injustificada a ordem judicial, esse cometerá a quebra da fiança.

    C) Quando o indiciado praticar nova infração penal dolosa ou culposa.

    Incorreto. Apenas se o indiciado praticar nova infração penal dolosa, será considerado a quebra da fiança.

    D) Quando o acusado deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo.

    Correto. Caso o acusado deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo, este cometerá a quebra da fiança.

  • A presente questão demanda conhecimento sobre as hipóteses de quebramento da fiança, cobrando, no entanto, o apontamento da assertiva que não representa uma dessas hipóteses. Abaixo, o fundamento legal que utilizaremos na resolução da questão.

    Art. 341. Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado:
    I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem motivo justo;          
    II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo;  
    III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança; 
    IV - resistir injustificadamente a ordem judicial; 
    V - praticar nova infração penal dolosa. 

    A) Incorreta. O descumprimento de medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança é uma das hipóteses em que será julgada quebrada a fiança, conforme art. 341, III do CPP.

    B) Incorreta. A resistência injustificada à ordem judicial é uma das hipóteses em que será julgada quebrada a fiança, conforme art. 341, IV do CPP.

    C) Correta. A assertiva apresenta como hipótese de quebramento da fiança a prática prática de nova infração penal dolosa ou culposa, no entanto, dispõe o art. 341, V do CPP que a fiança será julgada quebrada quando houver a prática de crime doloso, apenas, não inclui crime culposo.

    D) Incorreta. Na hipótese em que o acusado deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo, haverá o quebramento da fiança, conforme art. 341, II do CPP.

    Gabarito do professor: alternativa C.
  • LETRA C

    DOLOSA!


ID
1357777
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com base no que dispõe o Código de Processo Penal, no Título “Da Prova”, assinale a alternativa correta quanto ao reconhecimento de pessoas ou coisas:

Alternativas
Comentários
  • Cpp

            Art. 226.  Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:

            I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;

            Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;

            III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;

            IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

            Parágrafo único.  O disposto no no III deste artigo não terá aplicação na fase da instrução criminal ou em plenário de julgamento.

            Art. 227.  No reconhecimento de objeto, proceder-se-á com as cautelas estabelecidas no artigo anterior, no que for aplicável.

            Art. 228.  Se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou de objeto, cada uma fará a prova em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas.


  • Art. 226

    IV- do ato de reconhecimento lavrar-se à auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

  • ALTERNATIVA: D


    a) Antes da realização do reconhecimento, NÃO é vedado à pessoa que tiver de fazer o reconhecimento descrever a pessoa que deva ser reconhecida.


    b) A pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, necessariamente (SE POSSÍVEL), ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, sob pena de nulidade da prova.


    c) A autoridade deverá obrigatoriamente (NÃO É OBRIGATÓRIO, MAS DIGAMOS ALTAMENTE PRUDENTE) providenciar para que a pessoa chamada para o reconhecimento não veja aquela cujo reconhecimento se pretender, evitando- se que, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida.

    ART. 226, III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;


    d) Do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.CORRETO!

  •   A título  de curiosidade :  Depois, no curso processo, o réu tem acesso aos autos, mandados expededidos, etc... e lá estarão: NOME ENDEREÇO, TELEFONE e as vezes, até o local de trabalho de quem RECONHECEU. E alguém acha que existe a minima chance da justiça proteger as TESTEMUNHAS??  Aí não adiantou nada toda a prudência na hora de proceder ao reconhecimento.

  • A) ART. 226. QUANDO HOUVER NECESSIDADE DE FAZER-SE O RECONHECIMENTO DE PESSOA, PROCEDER-SE-Á PELA SEGUINTE FORMA:
    I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;


    B) ART. 226. Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, SE POSSÍVEL, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;



    C) ART. 226. III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;



    D) ART. 226. IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

     

    RESPOSTA D

  • Achei q se possível e necessariamente eram sinônimos pois necessariamente é diferente de obrigatóriamente.

  • a) Falso. No capítulo referente ao reconhecimento de pessoas e coisas, o CPP deixa claro que a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida, sendo a alternativa "b" é diametralmente oposta. Art. 226 do CPP, I. 

     

    b) Falso. A pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, SE POSSÍVEL, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la. Art. 226 do CPP, II. 

     

    c) Falso. Não é uma determinação, uma obrigatoriedade: a autoridade providenciará que a pessoa a ser reconhecida não veja a pessoa a reconhecer, APENAS se houver razão para recear que haverá efeito de intimidação ou de outra influência, apto a fazer com que esta não diga a verdade. Art. 226 do CPP, III. 

     

    d) Verdadeiro. De fato, este é o procedimento: do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais. Art. 226 do CPP, IV.

     

    Resposta: letra D.  

  • Gabarito D)

    Art. 226.  Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:

            I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;

            Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;

            III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;

            IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

  • LETRA D CORRETA 

    CPP

      Art. 226.  Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:

            I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;

            Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;

            III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;

            IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

  • Gabarito: D

    Art. 226.  Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:

            I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;

            Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;

            III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;

            IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

  • ERRO TAMBÉM DA ALTERNATIVA "C":

     

    Acho que passou batido por muitos:

     

    providenciar para que a pessoa chamada para o reconhecimento não veja aquela cujo reconhecimento se pretender

     

    Como é que uma pessoa irá reconhecer alguém sem vê-lo?

  • Exumação / busca e apreensão: AUTO CIRCUNSTANCIADO;

    Reconhecimento de coisas e pessoas: AUTO PORMENORIZADO;

  •  

    Questão Muito Difícil 57%

    Gabarito Letra D

     

     

    Com base no que dispõe o Código de Processo Penal, no Título “Da Prova”, assinale a alternativa correta quanto ao reconhecimento de pessoas ou coisas:
    [❌] a) Antes da realização do reconhecimento, é vedado à pessoa que tiver de fazer o reconhecimento descrever a pessoa que deva ser reconhecida.

    Erro de Contradição

    Art. 226, I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;

     

    [❌] b) A pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, SE POSSÍVEL (necessariamente), ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, sob pena de nulidade da prova.

    Erro de Contradição

    Art. 226, Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;

     

    [❌] c) A autoridade deverá obrigatoriamente providenciar para que a pessoa chamada para o reconhecimento não veja aquela cujo reconhecimento se pretender, evitando- se que, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida.

    Erro de Contradição

    deverá obrigatoriamente ERRADO

    se houver razão CERTO

    Art. 226, III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;

     

    [✅] d) Do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

    Erro de Contradição:

    Art. 226, IV -  Do ato de reconhecimento (...) 

     

     

    Bendito Seja o nome do Senhor!

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  • Gabarito: D

    Art. 226.  Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:

           I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;

           Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;

           III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;

           IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

  • Assertiva D

    Do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

  • Resolução: veja, meu amigo(a), através de todas as informações que estudamos juntos e, também, dos dispositivos legais que regem o reconhecimento de pessoas e coisas, podemos concluir que, do ato de reconhecimento, lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais, conforme o art. 226, inciso IV, do CPP.

    Gabarito: Letra D.

  • RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS

    Art. 226.  Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:

    I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;

    Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhançaconvidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;

    III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;

    IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

    Parágrafo único.  O disposto no n III deste artigo não terá aplicação na fase da instrução criminal ou em plenário de julgamento.

      

    Art. 227.  No reconhecimento de objeto, proceder-se-á com as cautelas estabelecidas no artigo anterior, no que for aplicável.

     

    Mais de uma pessoa para fazer o reconhecimento

     Art. 228.  Se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou de objeto, cada uma fará a prova em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas.

  • COMPLEMENTANDO A ALTERNATIVA B:O necessariamente deixou a alternativa errada,pois o art 226 configura uma recomendação legal e não uma exigência absoluta.

  • Do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

  • Art. 226. Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:

    I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;

    Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;

    III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;

    IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

    Parágrafo único. O disposto no no III deste artigo não terá aplicação na fase da instrução criminal ou em plenário de julgamento.

    Art. 227. No reconhecimento de objeto, proceder-se-á com as cautelas estabelecidas no artigo anterior, no que for aplicável.

    Art. 228. Se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou de objeto, cada uma fará a prova em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas. 

  • A presente questão visa verificar o conhecimento do candidato no que tange a matéria de provas, prevista no Título VII do Código de Processo Penal.
    A prova visa a retratar fatos e a dinâmica destes, ocorridos no passado, é uma reconstrução histórica que servirá para o convencimento do magistrado.
    O título que trata das provas no processo penal traz capítulos sobre: II – O EXAME DE CORPO DE DELITO, A CADEIA DE CUSTÓDIA E AS PERÍCIAS EM GERAL; III – INTERROGATÓRIO DO ACUSADO; IV – CONFISSÃO; VI – TESTEMUNHAS; VII – RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS; VIII – ACAREAÇÃO; IX – DOCUMENTOS; X – INDÍCIOS; XI – BUSCA E APREENSÃO.

    A) INCORRETA: Segundo o artigo 226, I, do Código de Processo Penal: a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;

    B) INCORRETA: Segundo o artigo 226, II, do Código de Processo Penal: “a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la”.

    C) INCORRETA: Segundo o artigo 226, III, do Código de Processo Penal: “se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;".

    D) CORRETA: A presente afirmativa está correta e traz o disposto no artigo 226, IV, do Código de Processo Penal: 
    “Art. 226.  Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:
    (...)
    IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais."

    Resposta: D 

    DICA: Leia sempre mais de uma vez o enunciado das questões, a partir da segunda leitura os detalhes que não haviam sido percebidos anteriormente começam a aparecer.



  • ⇒ O cumprimento das formalidades é exigência legal? SIM pacificado STJ.

    STJ 6ª turma- Info 684: 2020 + -STJ 5ª turma- HC nº 652284 - 2021

    I) O reconhecimento de pessoas deve observar o procedimento previsto no art. 226 do CPP, cujas formalidades constituem garantia mínima para quem se encontra na condição de suspeito da prática de um crime;

    II) À vista dos efeitos e dos riscos de um reconhecimento falho, a inobservância do procedimento descrito na referida norma processual torna inválido o reconhecimento da pessoa suspeita e não poderá servir de lastro a eventual condenação, mesmo se confirmado o reconhecimento em juízo;

    III) Pode o magistrado realizar, em juízo, o ato de reconhecimento formal, desde que observado o devido procedimento probatório, bem como pode ele se convencer da autoria delitiva a partir do exame de outras provas que não guardem relação de causa e efeito com o ato viciado de reconhecimento;

    ** IV) O reconhecimento do suspeito por mera exibição de fotografia(s), ao reconhecer, a par de dever seguir o mesmo procedimento do reconhecimento pessoal, há de ser visto como etapa antecedente a eventual reconhecimento pessoal e, portanto, não pode servir como prova em ação penal, ainda que confirmado em juízo.


ID
1357780
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com base no que dispõe o Código de Processo Penal, no Título “Da Prova”, assinale a alternativa INCORRETA quanto à pessoa do ofendido:

Alternativas
Comentários
  • A)  CPP: DO OFENDIDO 

    Art. 201.  Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações. 

    § 1o  Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade.


  • A questão encontra todo fundamento no art. 201 do acordo com o CPP.

    A) Art. 201.  Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)§ 1o  Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)


    B) § 2o  O ofendido será comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acusado da prisão, à designação de data para audiência e à sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem.


    C)  § 5o  Se o juiz entender necessário, poderá encaminhar o ofendido para atendimento multidisciplinar, especialmente nas áreas psicossocial, de assistência jurídica e de saúde, a expensas do ofensor ou do Estado.  (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)


    D) § 6o  O juiz tomará as providências necessárias à preservação da intimidade, vida privada, honra e imagem do ofendido, podendo, inclusive, determinar o segredo de justiça em relação aos dados, depoimentos e outras informações constantes dos autos a seu respeito para evitar sua exposição aos meios de comunicação. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008). "Princípio da publicidade restrita"


  •   CPP Art. 201.  Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)§ 1o  Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

  • A) Art. 201. Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações.
    § 1o Se, intimado para esse fim, DEIXAR DE COMPARECER SEM MOTIVO JUSTO, o ofendido PODERÁ ser conduzido à presença da autoridade. (GABARITO)


    B)Art. 201. § 2o O ofendido será comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acusado da prisão, à designação de data para audiência e à sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem.

     

    C) Art. 201. § 5o Se o juiz entender necessário, poderá encaminhar o ofendido para atendimento multidisciplinar, especialmente nas áreas psicossocial, de assistência jurídica e de saúde, a expensas do ofensor ou do Estado.



    D)Art. 201. § 6o O JUIZ tomará as providências necessárias à preservação da intimidade, vida privada, honra e imagem do ofendido, PODENDO, inclusive, determinar o segredo de justiça em relação aos dados, depoimentos e outras informações constantes dos autos a seu respeito para evitar sua exposição aos meios de comunicação.

  • LETRA A INCORRETA 

    CPP

        Art. 201.  Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações.                      

            § 1o  Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade. 

  • Só lembrar o que Moro fez com Lula.

  • Como foi bom ver a PF na casa do nove dedos às 6 da manhã sob comando do Moro!

    "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará"

  • Assertiva a

    Se, intimado para o fim de ser perguntado sobre as circunstâncias e a autoria da infração, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido não poderá ser conduzido à presença da autoridade, pois tem direito à preservação da sua intimidade

    A condução coercitiva é instituto processual presente no Título VII, “Da Prova”, capítulo VI, “Das testemunhas”, artigo 218 do Código de Processo Penal

    Art. 218. Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.

  • A) Art. 201. Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações.

    § 1o Se, intimado para esse fim, DEIXAR DE COMPARECER SEM MOTIVO JUSTO, o ofendido PODERÁ ser conduzido à presença da autoridade. (GABARITO)

    B)Art. 201. § 2o O ofendido será comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acusado da prisão, à designação de data para audiência e à sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem.

     

    C) Art. 201. § 5o Se o juiz entender necessário, poderá encaminhar o ofendido para atendimento multidisciplinar, especialmente nas áreas psicossocial, de assistência jurídica e de saúde, a expensas do ofensor ou do Estado.

    D)Art. 201. § 6o O JUIZ tomará as providências necessárias à preservação da intimidadevida privadahonra e imagem do ofendido, PODENDO, inclusive, determinar o segredo de justiça em relação aos dadosdepoimentos e outras informações constantes dos autos a seu respeito para evitar sua exposição aos meios de comunicação.

  • GABARITO a.

    a) ERRADA. O ofendido poderá ser conduzido coercitivamente perante o juiz, não cabendo apenas ao acusado tal condução, haja vista o direito ao silêncio, segundo o entendimento do STF. Noutro ponto, o direito de preservação da intimidade será tratado no segredo de justiça, de acordo com o art. 201, § 6º.

    b) Conforme o art. 201, § 2º.

    c) Conforme o art. 201, § 5º.

    d) Conforme o art. 201, § 6º.

    Questão comentada pela Professora Geilza Diniz.


ID
1357783
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação à Lei de Drogas (Lei n° 11.343/06), assinale a alternativa que corresponde aos exatos termos normativos quanto ao incidente de destruição das amostras de entorpecentes:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "B".

    Art. 72.  Encerrado o processo penal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofíciomediante representação do delegado de polícia ou a requerimento do Ministério Público, determinará a destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando isso nos autos. (Redação dada pela Lei nº 12.961, de 2014)

  • Lei 11.343/2006 - Drogas

    Art. 72. Encerrado o processo penal ou arquivado o inquérito policialo juiz, de ofíciomediante representação do delegado de polícia ou a requerimento do Ministério Público, determinará a destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando isso nos autos.

  • B de Bahia

  • É a literalidade do art. 72 da lei de drogas:

    Art. 72.  Encerrado o processo penal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofício, mediante representação do delegado de polícia ou a requerimento do Ministério Público, determinará a destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando isso nos autos.

  • LETRA B CORRETA 

    LEI 11.343

    Art. 72.  Encerrado o processo penal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofício, mediante representação do delegado de polícia ou a requerimento do Ministério Público, determinará a destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando isso nos autos.

  • Senhor capa preta..

  • Lei 11.343/2006

     

    Art. 72. Encerrado o processo penal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofíciomediante representação do delegado de polícia ou a requerimento do Ministério Público, determinará a destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando isso nos autos

  • R: Gabarito B

     

    Art. 72.  Encerrado o processo penal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofício, mediante representação do delegado de polícia ou a requerimento do Ministério Público, determinará a destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando isso nos autos. 

  • Informação para a vida: O delegado representa, mas quem requer é o MP.

  • Art. 72. Encerrado o processo penal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofício, mediante representação do delegado de polícia ou a requerimento do Ministério Público, determinará a destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando isso nos autos

  • Atualização da lei:

    Art. 72. Encerrado o processo criminal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofício, mediante representação da autoridade de polícia judiciária, ou a requerimento do Ministério Público, determinará a destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando nos autos.                     

  • execelente questão

  • DELEGADO DE POLICIA: REPRESENTA.

    MINISTÉRIO PÚBLICO: REQUERIMENTO.

  • NOVA REDAÇÃO DO ARTIGO DADA PELA LEI 13.840/2019

    Art. 72. Encerrado o processo criminal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofício, mediante representação da autoridade de polícia judiciária, ou a requerimento do Ministério Público, determinará a destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando nos autos.  

  • Em resumo:

    Qualquer um pode mandar queimar o negócio. Simples.

    "ain mas delegado e promotor não manda..." Tanto faz, isso aqui é concurso. Lembrou que todo mundo pode queimar a erva, tu acerta.

  • ART.72º Encerrado o processo criminal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, DE OFÍCIO, mediante representação da autoridade de polícia judiciaria, ou a requerimento do ministério publico, determinará a destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando nos autos.

  • Essa questão está desatualizada.

    Nova redação do artigo dada pela lei nº13.840/2019

    Art. 72. Encerrado o processo criminal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofício, mediante representação da autoridade de polícia judiciária, ou a requerimento do Ministério Público, determinará a destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando nos autos.

    MUITA ATENÇÃO NESSE TIPO DE QUESTÃO DESATUALIZADA,POR ISSO É BOM FAZER UMA LEITURA NA LEI.

  • TÍTULO VI

    DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

    DELEGADO DE POLICIA: REPRESENTA.

    MINISTÉRIO PÚBLICO: REQUERIMENTO.

    Art. 72. Encerrado o processo criminal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofício, mediante representação da autoridade de polícia judiciária, ou a requerimento do Ministério Público, determinará a destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando nos autos. (Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019)

  • Art. 72. Encerrado o processo criminal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofício, mediante representação da autoridade de polícia judiciária, ou a requerimento do Ministério Público, determinará a destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando nos autos.             

    Requerimento: delta

    Requisição: parquet

  • Lei de drogas

    Art. 72. Encerrado o processo criminal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofício, mediante representação da autoridade de polícia judiciária, ou a requerimento do Ministério Público, determinará a destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando nos autos.  

  • A questão se refere ao incidente de destruição de amostras de entorpecentes, previsto no art. 72 da Lei 11. 343/06.

     

    Art. 72.  Encerrado o processo criminal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofício, mediante representação da autoridade de polícia judiciária, ou a requerimento do Ministério Público, determinará a destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando nos autos.    

     

                A respeito de tal norma, ensina Guilherme de Sousa Nucci:

                

    Destruição das amostras: (...) tendo em vista que, atualmente, as drogas devem ser destruídas ainda durante a investigação, reservando-se somente amostras para a realização do laudo definitivo, ao final do processo, resta apenas a incineração das referidas amostras, afinal, a maior quantidade já foi aniquilada. Por outro lado, (o artigo) inclui também o arquivamento do inquérito, demonstrando que, mesmo não havendo ação penal, as drogas devem ser incineradas, pois produtos ilícitos (NUCCI, 2016, p. 438).

     

     

                As alternativas retratam apenas a literalidade da norma do art. 72 e, por isso, a simples leitura permite-nos concluir que 
    a alternativa B é a correta. 

     

    REFERÊNCIA 
    NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas. 9. ed. Vol. 2. Rio de Janeiro: Forense, 2016.  
  • Art. 72. Encerrado o processo criminal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofício, mediante representação da autoridade de polícia judiciária, ou a requerimento do Ministério Público, determinará a destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando nos autos. (Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019)

  • Por que está desatualizada? Ainda que a nova redação tenha alterado o processo Penal por criminal, ainda não estaria certa?


ID
1357786
Banca
IBFC
Órgão
PC-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito das medidas protetivas de urgência e da prisão preventiva do agressor, previstas na Lei n° 11.340/06 (Lei Maria da Penha), assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A resposta D está errada, tendo em vista que ao Magistrado só caberá decretar prisão preventiva de ofício no fase processual. A questão faz inferir que o é permitido na fase pré processual, o que é errado.
    Smj.

  • GABARITO "A".

    Art. 21.  A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público. 

    Parágrafo  único.  A ofendida NÃO poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.

  • A letra "D" está correta, de acordo com o que dispõe o art. 20, da Lei 11.340/06:


    Art. 20: Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial.

    A dúvida é pertinente, pois a redação do CPP foi alterada, não mais podendo o juiz decretar de ofício a prisão preventiva na fase pré-processual. Acontece que o legislador se esqueceu de alterar a redação da Lei Maria da Penha também, causando esse conflito aparente de normas. Então, na hora da prova, temos que prestar atenção no enunciado, se a questão pede de acordo com o que diz a lei, especificamente, pois se ela assim o faz, a questão se torna correta. NA LEI MARIA DA PENHA, O JUIZ PODE DECRETAR A PRISÃO PREVENTIVA DE OFÍCIO NA FASE PRÉ-PROCESSUAL.
    O livro do Avena faz essa observação e a VUNESP (tinha que ser) já cobrou, maliciosamente, uma questão sobre isso. Foi a prova de juiz/PA: Q409272

    A prisão preventiva do agressor, no contexto da Lei Maria da Penha,


    a) pode ser decretada de ofício pelo juiz, tanto na fase inquisitorial como durante a ação penal.

    b) só pode ser decretada pelo juiz após representação da autoridade policial ou requerimento do órgão ministerial, seja na fase inquisitorial, seja durante a ação penal.

    c) é medida subsidiária, ou seja, somente pode ser decretada após infrutífera, na prática, outra medida restritiva menos gravosa.

    d) pode ser decretada de ofício pelo juiz durante a ação penal, mas deve ser precedida de requerimento do Ministério Público ou representação da autoridade policial na fase inquisitorial

    e) deve, seja na fase inquisitorial ou durante a ação penal, ser precedida de expresso pedido da vítima nesse sentido.
    A letra "a" é a certa.
    Espero ter ajudado :)
  • Fiz essa prova e achei bem elaborada

  • a) A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público, podendo a ofendida entregar intimação ou notificação ao agressor. (INCORRETA)

    Art. 21.  A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público.

    Parágrafo único.  A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.

     

    b) As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou cumulativamente, e poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados

    Art. 19, § 2o  As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou cumulativamente, e poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados.

     

    c) Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida, conceder novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se entender necessário à proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio, ouvido o Ministério Público.

    Art. 19, § 3o  Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida, conceder novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se entender necessário à proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio, ouvido o Ministério Público.

     

    d) Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial.

    Art. 20.  Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial.

  • A letra ( a) é uma piada ,qual a lógica da ofendida entregar a intimação ???

  • Excelente comentário da colega Lili :).

     

    Ia buscar exatamente essa informação, obrigado!

  • GAB: (A)

    Art. 21.  A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público.

    Parágrafo único.  A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.

  • Imaginando a cena da ofendida entregando intimação ao ofensor...

    Já descartei a possibilidade!

  • Essa era pra não errar, pois como e que a ofendida vai entregar a intimação ao intimado....Cena meio que bisarra.

     

    Bons estudos !

  • A mulher não pode entregar intimação ao seu agressor.

  • Questāo fácil, ñ existe a vítima entregar intimaçāo ao agresagressor
  • Questāo fácil, ñ existe a vítima entregar intimaçāo ao agressor
  • a redação do CPP foi alterada, não mais podendo o juiz decretar de ofício a prisão preventiva na fase pré-processual. Realmente acho que marcaria a letra a se o enunciado me dizer baseado na lei 11.340/2006.. mas questão passivel de anulação..

  • O erro da questão é dizer que a ofendida PODE entregar intimação ao agressor ( isto é vedado, proibido)

  • LETRA A INCORRETA 

    LEI 11.340

    Art. 21.  A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público.

    Parágrafo único.  A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.

  • Com a mudança no CPP o Juiz não pode de ofício decretar a Prisão Preventiva do agressor durante o Inquérito Policial, a prisão preventiva só pode ser decretar de ofício durante a fase Processual, ou quando da Prisão em Flagrante na audiência de custódia o juiz converter a prisão em flagrante em prisão preventiva. Questão passível de ser anulada eis que apresenta como ERRADAS as letras "A" e "D"

  • ESTA PEGADINHA CAI CONSTANTIMENTE EM PROVAS > Podendo a ofendida entregar intimação ou notificação ao agressor.

  • As questões da Lei Maria da Penha são muito fáceis. É só procurar alguma alternativa absurda que ponha em risco ainda mais a integridade da vítima OU alguma alternativa que mais beneficie a vítima.

  • Juiz pode decretar prisão preventiva de ofício no curso do inquérito policial? (Letra E)
  • Galera, complementando em relação a letra D.

    Leia o que o texto está pedindo, previstas (NA LEI) na Lei n° 11.340/06 (Lei Maria da Penha):

    Art. 20.  Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial.

    Conclusão: é o que está escrito, apenas isso!!! Não devemos procurar pelo em OVO.

  • Gab A

     

    A ofendida não poderá entregar intimação ao agressor

  • LEI Nº 11.340/2006

     

    Art. 21 - ...

     

    Parágrafo único.  A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.

     

    b) (Art. 19 §2º);

    c) (Art. 19 §3º);

    d) (Art. 20);

     

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • Por isso que é bom ler a questão toda.

  • Pode isso Arnaldo..... a ofendida entregar intimação ou notificação ao agressor.


    Letra A - INCORRETA

  • Gabarito A : a resposta se encontra no final do enunciado da letra A

  • Mas cabe preventiva de ofício do juíz em qualquer fase do Ip?

  • Marcelo cabe sim

    Art. 20. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial.

  • Fico imaginando a ofendida indo entregar a intimação.

  • fico imaginando levando o agressor kkkkk PM BA 2019

  • Só vamos! PMBA 2019

  • NUNCA QUE A VÍTIMA VAI ENTREGAR INTIMAÇÃO AO AGRESSOR, JÁ MATA A QUESTÃO AÍ.

  • A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público, podendo a ofendida entregar intimação ou notificação ao agressor.

  • Questão desatualizada

    De acordo com o novo Pacote anticrime JUIZ não pode decretar prisão preventiva de ofício em nenhuma das fases (IP ou AP)

  • QUESTÃO DEZATUALIZADA.

    O JUIZ NÃO PODERÁ MAIS DECRETAR PRISÃO DE OFÍCIO NEM NO IP E AP.

  • A vitima entregar intimação ao agressor ?

  • Desatualizada msm

  • De Ofício = Desatualizada

  • Existem duas irregulares. A e D. Juiz não pode decretar prisão preventiva em nenhuma das fases IP ou AP. E a vítima não entrega intimações.

  • se ler com calma nao tem como errar letra A um absurdo

  • O disposto na alternativa D não se encontra desatualizado, na medida em que a norma etiquetada no art. 20 da Lei n. 11.340/06, que franqueia ao magistrado a prerrogativa de decretar prisão preventiva de ofício, permanece em vigor. Ocorre que o art. 311 do CPP, à luz da nova redação conferida pela Lei n. 13.964/2019, inviabilizou a ordem de prisão preventiva ex officio, seja durante as investigações ou na fase processual. Há, portanto, indisfarçável conflito aparente de normas, havendo doutrina (SANCHES, p. ex.) sustentando pelo prevalecimento do Código de Processo Penal em detrimento da regra especial contida na Lei Maria da Penha, em homenagem ao princípio acusatório.

  • Art. 20. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial.

    Ainda continuar sendo uma exceção a prisão preventiva, logo não está desatualizada!