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Prova VUNESP - 2018 - Câmara de Tanabi - SP - Advogado


ID
5524192
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O art. 103-A da Constituição Federal prevê a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal editar enunciados de sua súmula com efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta, nos níveis federal, estadual e municipal.


Considerando as Súmulas Vinculantes já editadas, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) Súmula vinculante 12-STF: A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art. 206, inciso IV, da Constituição Federal.

    B) Súmula vinculante 21-STF: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    C) Súmula vinculante 31-STF: É inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS sobre operações de locação de bens móveis.

    D) Súmula vinculante 6-STF: Não viola a Constituição da República o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para os praças prestadores de serviço militar inicial.

    E) Súmula vinculante 42-STF: É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.

  • GABARITO - E

    SV 42-STF

    É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.

    Bons estudos!!!


ID
5524195
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a repartição federativa das competências legislativas envolvendo transporte coletivo de passageiros, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    CF/88:

    A) COMPETENCIA PRIVATIVA DA UNIÃO

    B) COMPETENCIA DA UNIÃO

    C) COMPETENCIA PRIVATIVA DA UNIÃO

    D) CERTA - ART. 30 V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    E) COMPETENCIA DA UNIÃO

  • GABARITO - D

    A) A União, os Estados Federados e o Distrito Federal têm competência para legislar sobre as diretrizes da política nacional de transportes.

    Trata-se de competência privativa da União!

    Art. 22, IX - diretrizes da política nacional de transportes;

    ---------------------------------------------------

    B) A União, os Estados Federados e o Distrito Federal têm competência para instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos.

    Competência exclusiva da União

    Art. 21, XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;

    ----------------------------------------

    C) A União, os Estados Federados, o Distrito Federal e os Municípios têm competência para legislar sobre trânsito e transporte.

    Trata-se de competência privativa da União!

    Art. 22, XI - trânsito e transporte;

    ------------------------------------------------------------------

    D) Compete aos Municípios organizar e prestar, diretamente, ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.

    Art. 30, V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    -------------------------------------------------------------------

    E) Compete à União e ao Distrito Federal explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros.

    Competência exclusiva da União.

    Art. 21, e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;

  • Na última opção foi incluído erroneamente o Distrito Federal. Na primeira vez que li (rapidamente) ao menos tinha visto.

    Note que no caso da Letra D o Município somente explora mediante concessão e permissão, não sendo possível a exploração por meio de autorização. Guardei pensando que o transporte municipal deve ser feito de maneira mais elaborada e com vínculo com empresa, não havendo que se falar em autorização, dado o relevante interesse público. É necessário que o Município detenha certa parcela de poder para garantir que tenha transporte público com qualidade mínima em todos os pontos da cidade.

    O transporte local tem caráter essencial.

    Já no que tange à União, essa exploração poderá se dar tanto por meio de concessão e permissão quanto por autorização.

    Para melhor compreensão:

    • AUTORIZAÇÃO (menor importância, interesse maior particular)

    É um ato administrativo por meio do qual a administração pública possibilita ao particular a realização de alguma atividade de predominante interesse deste, ou a utilização de um bem público.

    Alguns doutrinadores entendem que a autorização de serviço público encontra guarida no Art. 21, incisos XI e XII. A maioria entende incabível, em face do art.  da : Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação.

    Interesse predominantemente privado.

    • PERMISSÃO (meio-termo)

    É ato administrativo discricionário e precário mediante o qual é consentida ao particular alguma conduta em que exista interesse predominante da coletividade.

    Lei /95, Art. ,  - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

    • CONCESSÃO (ato mais complexo)

    É o contrato entre a Administração Pública e uma empresa particular, pelo qual o governo transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime de monopólio ou não.

    Lei /95, Art. ,  - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    É formalizada por contrato administrativo (art. 4º, Lei 8.987/95).

    Ex.: a exploração de gás canalizado é competência dos Estados, e só pode ser feita mediante concessão. Pela lógica, o serviço de gás canalizado tem risco, e deve ser monitorado com ideal precisão, dado o interesse público. Risco - interesse público - concessão.

    Qualquer erro, comunicar.

  • GAB-D

    Compete aos Municípios organizar e prestar, diretamente, ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.

      Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    IX - diretrizes da política nacional de transportes;

    Hoje é o seu dia.

    Tenha momentos de glória e satisfação.

  • artigo 30, inciso V da CF==="Compete aos Municípios:

    V- organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluindo o de transporte coletivo, que tem caráter essencial".


ID
5524198
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando que o art. 31 da Constituição Federal estabelece que a fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    CF/88:

    A) CERTO Art. 31.§ 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    B) ERRADO Art. 31.§ 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    C) ERRADO Art. 31. § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    D) ERRADO Art. 31.§ 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    E) ERRADO Art. 31.§ 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

  • GABARITO - A

    A) Art. 31.§ 1º, O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    C) 2/3

    D) 60 dias

    E) Art. 31.§ 4º, É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

    CUIDADO!

    A Constituição da República impede que os Municípios criem os seus próprios tribunais, conselhos ou órgãos de contas municipais (CF, art. 31, § 4º), mas permite que os Estados-membros, mediante autônoma deliberação, instituam órgão estadual denominado Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios (RTJ 135/457, rel. min. Octavio Gallotti ADI 445/DF, rel. min. Néri da Silveira), incumbido de auxiliar as câmaras municipais no exercício de seu poder de controle externo (CF, art. 31, § 1º). (ADI 687, rel. min. Celso de Mello, j. 2-2-1995, P, DJ de 10-2-2006.)

  • GAB-A

    o controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    ART.31

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    Parabéns

    Faça o seu dia mais feliz.

  • artigo 31, parágrafo primeiro da CF==="O controle externo da câmara municipal será exercido com o auxilio dos tribunais de contas dos estados ou do município ou dos conselhos ou tribunais de contas dos municípios, onde houver".


ID
5524201
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que tange às competências típicas e atípicas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, viola o texto constitucional o ato

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

  • Competência do Senado Federal.

  • artigo 52, inciso X da CF==="Compete privativamente ao Senado Federal:

    X- suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do STF".

  • Se uma lei ou ato normativo é declarado inconstitucional pelo STF, incidentalmente, ou seja, em sede de controle difuso, essa decisão - assim como acontece no controle abstrato - também produz eficácia erga omnes e efeitos vinculantes.

    O STF passou a acolher a teoria da abstrativização do controle difuso.

    Assim, se o Plenário do STF decidir a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, ainda que em controle difuso, essa decisão terá os mesmos efeitos do controle concentrado, ou seja, eficácia erga omnes e vinculante.

    Houve mutação constitucional do art. , , da .

    A nova interpretação deve ser a seguinte: quando o STF declara uma lei inconstitucional, mesmo em sede de controle difuso, a decisão já tem efeito vinculante e "erga omnes" e o STF apenas comunica ao Senado com o objetivo de que a referida Casa Legislativa dê publicidade daquilo que foi decidido.

    Nesse sentido: STF. Plenário. e , Rel. Min. Rosa Weber, julgados em 29/11/2017 (Info 886).

  • Na minha opinião, deveria ser anulada por falta de resposta correta.

    A assertiva D, da forma como foi escrita, não está correta. Vejam:

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    (...)

    II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade

    --> OU SEJA, apenas nos crimes de resposabilidade a competência é do SF. Do contrário, seria o mesmo que dizer que o Presidente é julgado pelo SF se cometer crime... o que não é verdade. o Presidente é julgado pelo SF em crimes de responsabilidade (52, I), mas pelo STF em crimes comuns (102, I, b)....

    Nos crimes comuns os ministros do STF e o PGR são julgados pelo próprio STF (102, I, b).

    Quanto ao AGU, (colega Maicon, na questão ) - A competência para julgar crimes comuns praticados pelo Advogado-Geral da União, embora não esteja expressamente citada no artigo 102, I, c, da Constituição, efetivamente é atribuída ao Supremo Tribunal Federal. Realmente, se o AGU possui status de Ministro de Estado, seu julgamento por infrações penais comuns compete ao Supremo Tribunal Federal (art. 102, I, c), que apenas não julga tal autoridade

    quando se tratar de crimes de responsabilidade (art. 52, II). É o que reconhece a própria Corte Suprema, em mais de um precedente:

    “STF: competência penal originária: ação penal (ou interpelação preparatória dela) contra o Advogado-Geral da União, que passou a ser Ministro de Estado por força da última edição da MPr 2.049-20, de 29-6-2000.” (Inq 1.660-QO, Rel. Min.

    Sepúlveda Pertence, julgamento em 6-9-2000, Plenário, DJ de 6-6-2003.).

    Enfim... essa é a vida de quem estuda... temos que lidar com esse tipinho de questão....

  • Compete ao Senado Federal a suspensão da execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do ST
  • LETRA E

    COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO SENADO FEDERAL (ART. 52, INCISO X)

    OBS: STF entendeu que tal dispositivo passou por MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL, pois, agora, cabe ao Senado apenas dar publicidade à decisão do Plenário do STF, que já seria dotada, tanto no controle concentrado, como no difuso, de eficácia vinculante (erga omnes) para todos. Foi acolhida, portanto, a tese da "ABSTRATIVIZAÇÃO/OBJETIVIZAÇÃO" de Gilmar Mendes, com uma verdadeira aproximação dos controles difuso e concentrado. Assim, STF deixa de considerar que a decisão do Plenário em controle difuso tenha eficácia apenas inter partes (ADI 3406 e 3470).

    Fonte: Aragonê (apostila Gran Cursos).

  • Competência exclusiva do Senado:

    Artigo 52

    X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;


ID
5524204
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Alice, de 35 anos de idade, cujo país de origem é a França, reside no Brasil há quinze anos, ininterruptos, e, sem condenação penal, já obteve a nacionalidade brasileira. De acordo com a Constituição Federal, quanto à possibilidade de Alice pleitear determinado mandato político, mediante eleição popular, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 12 § 3º São privativos de brasileiro NATOS os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.    

  • GABARITO: C

    a) Alice é elegível para todos os cargos do Poder Executivo da União, dos Estados e do Distrito Federal. → Errado. Como Alice é naturalizada, não pode concorrer a cargos de brasileiro nato, logo ela não é elegível a todos os cargos do Poder Executivo. E quais são eles?

    Art. 12. MP3.COM → Apenas nato.

    • Ministro de Estado de Defesa;
    • Presidente da República;
    • Presidente do Senado;
    • Presidente da Câmara dos Deputados;
    • Carreira diplomática;
    • Oficial das Forças Armadas.
    • Ministro do STF (Não é STJ. Cuidado...)

     

    b) Uma vez sucessora do Prefeito no curso do mandato, Alice poderá ser eleita Prefeita do Município para o período subsequente, com direito a reeleição. → Errado. Sem direito à reeleição. Se ela substituir o prefeito, terá direito à reeleição para UM único período subsequente. A alternativa traz a ideia de que ela, após suceder o prefeito no mandato, poderá ser eleita e, após o término deste mandato, ser reeleita. Não é isso o que diz a CF/88. Observe:

    Art. 14, § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.  

     

    c) Alice é inelegível para cargo político, pois, apesar de naturalizada, reside no Brasil há menos de 20 anos. → Errado. Não há esta disposição de que ela deve morar por pelo menos 20 anos para ser elegível. O que sabemos é que ela tem uma das condições de elegibilidade (a nacionalidade brasileira).

    Art. 14. § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira;

    "Alice (...) já obteve a nacionalidade brasileira."

     

    d) Considerando sua condição de brasileira naturalizada, Alice é inelegível para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República Federativa do Brasil. → Correto. Estes cargos são de brasileiro nato, como já dissemos lá no MP3.COM.

     

    e) Uma vez eleita Deputada, Alice poderá chegar à Presidência da Câmara dos Deputados e à Presidência do Senado Federal. → Errado. Como a Presidência da Câmara e a do Senado se reservam a brasileiros natos, Alice não poderá chegar à Presidência, mas ela poderá ser Deputada ou Senadora, por exemplo, só não pode ocupar a presidência. Fundamento: Ler A.

     

    Lembrando a idade mínima:

    • 35 anos → Presidentes, vices e Senadores;
    • 30 anos → Governadores;
    • 18 anos → Vereadores;
    • 21 anos → A galera restante: Deputados, Prefeitos, vices e Juízes de Paz.

    ➥ A título de complemento: Alice tem 35 anos, logo ela pode exercer os cargos de senador, governador, deputado, prefeito, juiz de paz e vereador, pois estes cargos não são exclusivos de brasileiros natos, mas ela não poderá, mesmo tendo a idade para isso, se candidatar à Presidência/vice presidência da República, visto que não é nata, condição para exercer este cargo.

     

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • LUCAS, SÓ UMA OBSERVAÇÃO VOCÊ COLOCOU CARGO COMISSIONADO, MAS É V - da carreira diplomática;

  • Valeu, MCS! Troquei rsrs.

  • GABARITO- D

    MP3.COM

    • Ministro de Estado de Defesa;
    • Presidente da República;
    • Presidente do Senado;
    • Presidente da Câmara dos Deputados;
    • Carreira diplomática;
    • Oficial das Forças Armadas.
    • Ministro do STF 

  • GAB-D

    Considerando sua condição de brasileira naturalizada, Alice é inelegível para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República Federativa do Brasil. 

    FAÇAM SUAS CAMPANHAS, ESTUDEM !!!

  •  

    ERRADO. A) Alice é elegível ̶p̶a̶r̶a̶ ̶t̶o̶d̶o̶s̶ ̶ os cargos do Poder Executivo da União, dos Estados e do Distrito Federal. ERRADO.

     

    Não. Alice é naturalizada, não podendo concorrer a cargos e brasileiro nato, logo não são elegíveis a todos os cargos do poder executivo.

     

    Art. 12, CF.

     

    ______________________________________________

     

    ERRADO. B) Uma vez sucessora do Prefeito no curso do mandato, Alice poderá ser eleita Prefeita do Município para o período subsequente, ̶c̶o̶m̶ ̶d̶i̶r̶e̶i̶t̶o̶ ̶a̶ ̶r̶e̶e̶l̶e̶i̶ç̶ã̶o̶. ERRADO.

     

    Art. 14, §5º, CF.

     

    _________________________________________________

    ERRADO. C) Alice é inelegível para cargo político, pois, apesar de naturalizada ̶,̶ ̶r̶e̶s̶i̶d̶e̶ ̶n̶o̶ ̶B̶r̶a̶s̶i̶l̶ ̶h̶á̶ ̶m̶e̶n̶o̶s̶ ̶d̶e̶ ̶2̶0̶ ̶a̶n̶o̶s̶. ERRADO.

     

    Art. 14, §3º, CF.

     

    __________________________________________________

    CORRETO. D) Considerando sua condição de brasileira naturalizada, Alice é inelegível para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República Federativa do BrasilCORRETO.

     

    Art. 12, §3º, I, CF.

    ________________________________________________

    ERRADO. E) Uma vez eleita Deputada, Alice ̶p̶o̶d̶e̶r̶á̶ ̶c̶h̶e̶g̶a̶r̶ ̶ à Presidência da Câmara dos Deputados e à Presidência do Senado Federal. ERRADO.

    Somente brasileiros natos.

     

  • Art. 13, § 3º da CF:

    São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.


ID
5524207
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto à remuneração e ao subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da Administração direta dos municípios, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • No que tange ao teto remuneratório, os Estados-membros e o Distrito Federal possuem duas opções:

    a) escolher estipular um teto por Poder (chamado de modelo geral):

    a.1) Executivo: subsídio do Governador.

    a.2) Legislativo: subsídio dos Deputados Estaduais.

    a.3) Judiciário (inclui MP, Defensoria e Procuradoria): subsídio dos Desembargadores do TJ, limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF.

    b) escolher estipular um subteto único para todos os Poderes.

    Este subteto único corresponderia ao subsídio dos Desembargadores do TJ, para todo e qualquer servidor de qualquer poder, ficando de fora desse subteto apenas o subsídio dos Deputados. Essa segunda opção é chamada de modelo facultativo e está prevista no § 12 do art. 37 da CF/88, inserido pela EC 47/2005.

    Para adotar o modelo facultativo, os Estados ou DF precisam de uma emenda à Constituição estadual ou à Lei orgânica distrital.

    Vale ressaltar, contudo, que esse modelo facultativo do § 12 do art. 37 da CF/88 não pode ser aplicado para os servidores municipais.

    O teto remuneratório aplicável aos servidores municipais, excetuados os vereadores*, é o subsídio do prefeito municipal.

    Assim, é inconstitucional dispositivo de Constituição Estadual que fixe o subsídio dos membros do TJ local como teto remuneratório aplicável aos servidores municipais. STF. Plenário. ADI 6811/PE, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 20/8/2021 (Info 1026).

    * Apesar de o julgado ter ressalvado apenas a situação dos vereadores, podemos apontar uma segunda exceção: os procuradores municipais. Segundo decidiu o STF em outra oportunidade:

    A expressão "Procuradores", contida na parte final do inciso XI do art. 37 da Constituição da República, compreende os procuradores municipais, uma vez que estes se inserem nas funções essenciais à Justiça, estando, portanto, submetidos ao teto de 90,25% (noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento) do subsídio mensal, em espécie, dos ministros do STF.

    Assim, o teto remuneratório de Procuradores Municipais é o subsídio de Desembargador de TJ. STF. Plenário. RE 663696/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 28/2/2019 (Info 932).

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. O teto aplicável aos servidores municipais é, em regra, o subsídio do prefeito, não podendo se aplicar o modelo facultativo do § 12 do art. 37 da CF aos servidores municipais. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/ee80e0a74aac64251238cecee2b066ca>. Acesso em: 17/11/2021

  • Nunca entendi o art. 37, XII, da CF/88.

    "art.37 - XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;"

    Um exemplo é procurador que possue subsídio maior que do prefeito.

    Quem souber me explicar a aplicação, manda ai.

    Desde já . grato

  • Art. 37, inc. XI da CF/88. A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;        

    Obs.: Percebam que o TETO para o Prefeito Municipal refere-se a 90,25% dos subsídios mensais dos Ministros do STF, ao passo que, o TETO para os demais servidores municipais não poderá ultrapassar o máximo do subsídio do PRefeito Municipal (SUBTETO).

  • teto remuneratório

    UNIAO : STF

    ESTADO e DF : GOVERNADOR

    MUNICIPIO : PREFEITO

  • A Ministra Carmem Lúcia mora em Belo Horizonte... o seu teto é o do Prefeito de BH ? Para com isso.

  • Vencimento em desacordo com a CF não deve respeitar o direito adquirido.

  • Na alternativa "a" temos a indicação de 2/3 do subsídio mensal, em espécie, do Ministro do STF. Está errada, pois não consta na CF este marco de limite, mas sim de que não poderá exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF.

    Alternativa "B" é a correta. Em conformidade com o Art. 37, XI da CF.

    Alternativa "C" Errada. Está em claro desacordo com a CF. Também no Art. 37, XI, o subsídio do Prefeito é o limite remuneratório nos Municípios.

    Alternativa "D" Errada. O percentual de 90,25% disposto no Art. 37, XI refere-se a remuneração dos Desembargadores dos Tribunais de justiça em relação aos Ministros do STF.

    Alternativa "E" Errada.A CF dispõe no Art. 39, §4 que "o membro de poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os secretários estaduais e municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acrescimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória..."

  • Tomem cuidado com a letra C:

    • o subsídio do prefeito não pode funcionar como teto salarial para todos os servidores públicos da cidade. 

    Tese de repercussão geral (RE 663696 de 2019 - STF): a expressão 'Procuradores", contida na parte final do inciso XI do art.37 da Constituição da república, compreende os Procuradores Municipais, uma vez que estes se inserem nas funções essenciais à Justiça, estando, portanto, submetidos ao teto de noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF.

    Dessa forma, entende-se que o subsídio do prefeito não é o limite para todos os servidores da cidade.

    Sendo assim, a questão, no meu entendimento, está desatualizada. (questão é de 2018, a tese é de 2019).


ID
5524210
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

O Presidente da Câmara de Vereadores, ao analisar e decidir sobre pedidos de férias dos servidores do Poder Legislativo, exerce função

Alternativas

ID
5524213
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

Depende de autorização legislativa específica, o ato administrativo de

Alternativas
Comentários
  • L.C 101/00 - Art. 26 A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.
  • Letra C:

    Somente a AUTARQUIA é criada mediante lei específica. Por sua vez, a Constituição Federal em seu art. 37, XIX, prevê que a lei AUTORIZA a criação de empresa pública, SEM e fundação, ou seja, a criação dessas entidades é regida por normas de direito privado:

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;  

    Letra E:

    Será por Decreto, e não por lei:

    Art. 38, §2º da Lei 8987/95:

    § 4 Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo.

  • A letra C está correta também. Todas são autarquias.


ID
5524216
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Três municípios limítrofes, que não integram região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, pretendendo celebrar contrato de consórcio público, assinaram protocolo de intenções, o qual, para produzir o efeito jurídico pretendido, deverá ser

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções.

    § 4º É dispensado da ratificação prevista no caput deste artigo o ente da Federação que, antes de subscrever o protocolo de intenções, disciplinar por lei a sua participação no consórcio público.

    Lei 11.107/2005

  • isso é direito administrativo. Não constitucional.

  • Trata-se de questão para cuja solução deve-se acionar o disposto no art. 5º da Lei 11.107/2005, que disciplina os consórcios públicos.

    Confira-se:

    "Art. 5º O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções.

    § 1º O contrato de consórcio público, caso assim preveja cláusula, pode ser celebrado por apenas 1 (uma) parcela dos entes da Federação que subscreveram o protocolo de intenções.

    § 2º A ratificação pode ser realizada com reserva que, aceita pelos demais entes subscritores, implicará consorciamento parcial ou condicional.

    § 3º A ratificação realizada após 2 (dois) anos da subscrição do protocolo de intenções dependerá de homologação da assembléia geral do consórcio público.

    § 4º É dispensado da ratificação prevista no caput deste artigo o ente da Federação que, antes de subscrever o protocolo de intenções, disciplinar por lei a sua participação no consórcio público."

    À luz destes preceitos legais, e em cotejo com as alternativas lançadas pela Banca, fica que a única que reflete, com exatidão, a técnica pertinente à ratificação do protocolo de intenções, pelos entes consorciados, vem a ser a letra A, que traz, de maneira correta, a lei como instrumento adequado à sobredita ratificação, sendo esta dispensada se o ente federativo houver disciplinado, também mediante lei, e previamente, sua participação no consórcio.

    Todas as demais alternativas sustentam a utilização de instrumentos inidôneos para tanto (resolução, convênio, homologação por plenário de Câmara de Vereadores e, por fim, votação por 3/5 das Casas Legislativas, o que não é verdade), de sorte que se revelam incorretas.


    Gabarito do professor: A


ID
5524219
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os serviços sociais autônomos 

Alternativas
Comentários
  • Ementa: ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS VINCULADOS A ENTIDADES SINDICAIS. SISTEMA “S”. AUTONOMIA ADMINISTRATIVA. RECRUTAMENTO DE PESSOAL. REGIME JURÍDICO DEFINIDO NA LEGISLAÇÃO INSTITUIDORA. SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTE. NÃO SUBMISSÃO AO PRINCÍPIO DO CONCURSO PÚBLICO (ART. 37, II, DA CF). 1. Os serviços sociais autônomos integrantes do denominado Sistema “S”, vinculados a entidades patronais de grau superior e patrocinados basicamente por recursos recolhidos do próprio setor produtivo beneficiado, ostentam natureza de pessoa jurídica de direito privado e não integram a Administração Pública, embora colaborem com ela na execução de atividades de relevante significado social. Tanto a Constituição Federal de 1988, como a correspondente legislação de regência (como a Lei 8.706/93, que criou o Serviço Social do Trabalho – SEST) asseguram autonomia administrativa a essas entidades, sujeitas, formalmente, apenas ao controle finalístico, pelo Tribunal de Contas, da aplicação dos recursos recebidos. Presentes essas características, não estão submetidas à exigência de concurso público para a contratação de pessoal, nos moldes do art. 37, II, da Constituição Federal. Precedente: ADI 1864, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe de 2/5/2008. 2. Recurso extraordinário a que se nega provimento. (RE 789874, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 17/09/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-227 DIVULG 18-11-2014 PUBLIC 19-11-2014
  • Os serviços sociais autônomos, por possuírem natureza jurídica de direito privado e não integrarem a Administração Pública, mesmo que desempenhem atividade de interesse público em cooperação com o ente estatal, NÃO estão sujeitos à observância da regra de concurso público (art. 37, II, da CF/88) para contratação de seu pessoal. STF. Plenário. RE 789874/DF, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 17/9/2014 (repercussão geral) (Info 759).

  • Os serviços sociais autônomos (SISTEMA S) são pessoa jurídicas de direito privado

    São criadas por lei

    Apesar da criação por lei, NÃO fazem parte da ADM DIRETA ou INDIRETA

    Não se submetem à contratação por concurso público

    Não se submetem à lei de licitações

    Prestam serviço de ensino/assistência a determinadas categorias

  • Exemplos de serviços sociais autônomos (terceiro setor): SENAI, SENAC, SESC, SESI, SEBRAE entre outros. 

  • É o SISTEMA “S

     

    Para Hely Lopes Meireles os integrantes do sistema S, “são todos aqueles instituídos por lei, com personalidade de direito privado, para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais, SEM FINS LUCRATIVOS, sendo mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições parafiscais”.

    • Serviço social autônomo: autorização legislativa;

    • ExemplosSESI, SENAC, SESC, SENAI, SEBRAE, SEST, SENAT etc.

    • Sistema ‘S’ cobra tributos, mas não cobra diretamente, estando, portanto, sujeitas ao controle do Tribunal de Contas Supervisão MiniSterial ). Obedecem os princípios básicos de licitação, sendo permitido regulamento próprio, de menor complexidade.

    Conhecidos como ENTIDADES PARAESTATAIS ou entes do TERCEIRO SETOR

    • Administração e patrimônio próprios ;

     Atuam no fomento e capacitação de certas atividades profissionais.


ID
5524222
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

O Prefeito Municipal que desatender, sem motivo justo, as convocações ou os pedidos de informações da Câmara, feitos a tempo e em forma regular, poderá responder por

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º São infrações político-administrativas dos Prefeitos Municipais sujeitas ao julgamento pela Câmara dos Vereadores e sancionadas com a cassação do mandato:

    III - Desatender, sem motivo justo, as convocações ou os pedidos de informações da Câmara, quando feitos a tempo e em forma regular;

    No caso de crime de responsabilidade, não há necessidade de autorização da Câmara:

    Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipal, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores:

    DECRETO-LEI Nº 201, DE 27 DE FEVEREIRO DE 1967.


ID
5524225
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Autoridade policial requisitou à Diretoria de Recursos Humanos da Câmara de Vereadores informações quanto aos dados pessoais completos, abrangendo as datas em que determinado servidor teria gozado férias e licenças, bem como cópias dos comprovantes de rendimentos dos últimos dez anos, informações apontadas como essenciais para apuração de autoria e materialidade de infração penal. Ao receber o requerimento, que indicava o número de inquérito policial instaurado, em dúvida quanto à possibilidade jurídica de fornecer a documentação solicitada, o Diretor de Recursos Humanos consultou o advogado da Câmara que, corretamente, orientou o consulente a

Alternativas
Comentários
  • lei LEI Nº 12.527

    Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais.

    § 4º A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de pessoa não poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades em que o titular das informações estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a recuperação de fatos históricos de maior relevância.

  • A presente questão cogita de requisição de informações, realizada por autoridade policial, a envolver dados pessoais de um servidor públicos. As informações demandadas diriam respeita à intimidade do servidor, o que faz com que sejam protegidas por acesso restrito, independentemente de classificação.

    Nada obstante, a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011) estabelece ressalva, no bojo de seu art. 31, §4º, no seguinte sentido:

    "Art. 31 (...)
    § 4º A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de pessoa não poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades em que o titular das informações estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a recuperação de fatos históricos de maior relevância."

    A norma acima seria aplicável ao caso proposto pela Banca, porquanto a requisição de informações, partida de autoridade policial, teria caráter essencial para apuração de autoria e materialidade de infração penal.

    Desta maneira, a orientação jurídica correta, a ser transmitida pelo advogado consultado, deveria ser na linha da possibilidade de acatamento da requisições, com envio das informações requeridas.

    Firmadas as premissas teóricas acima, e em cotejo das opções lançadas pela Banca, resta evidente que a única consentânea com tal solução seria a letra D (fornecer as informações requeridas pela autoridade policial, já que, nos termos da lei, a restrição de acesso a informação pessoal não pode ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades em que o titular das informações estiver envolvido).

    Todas as demais alternativas propõem soluções jurídicas que não encontram respaldo na legislação de regência da matéria, o que deságua em suas incorreções.


    Gabarito do professor: D

  • GAB: LETRA D

    LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO Nº 12.527/2011:

    Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais.

    § 4º - A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de pessoa não poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades em que o titular das informações estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a recuperação de fatos históricos de maior relevância.


ID
5524228
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Lei nº 12.153/2009 dispõe sobre os Juizados Especiais da Fazenda Pública no âmbito dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios. De acordo com as disposições da referida lei, é correto afirmar que as execuções fiscais nos referidos Juizados 

Alternativas
Comentários
  • LEI 12.153/2009

    Art. 2 É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos.

    § 1 Não se incluem na competência do Juizado Especial da Fazenda Pública:

    I – as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, por improbidade administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos;

    II – as causas sobre bens imóveis dos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios, autarquias e fundações públicas a eles vinculadas;

    III – as causas que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou sanções disciplinares aplicadas a militares.

    § 2 Quando a pretensão versar sobre obrigações vincendas, para fins de competência do Juizado Especial, a soma de 12 (doze) parcelas vincendas e de eventuais parcelas vencidas não poderá exceder o valor referido no caput deste artigo.


ID
5524231
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Segundo as disposições da lei que rege a execução fiscal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    LEI No 6.830, DE 22 DE SETEMBRO DE 1980.

    A) errado Art. 31 - Nos processos de falência, concordata, liquidação, inventário, arrolamento ou concurso de credores, nenhuma alienação será judicialmente autorizada sem a prova de quitação da Dívida Ativa ou a concordância da Fazenda Pública.

    B) errado Art. 4 § 3º - Os responsáveis, inclusive as pessoas indicadas no § 1º deste artigo, poderão nomear bens livres e desembaraçados do devedor, tantos quantos bastem para pagar a dívida. Os bens dos responsáveis ficarão, porém, sujeitos à execução, se os do devedor forem insuficientes à satisfação da dívida.

    C) errado Art. 34 - Das sentenças de primeira instância proferidas em execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinqüenta) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, só se admitirão embargos infringentes e de declaração.

    D) errado Art. 39 - A Fazenda Pública não está sujeita ao pagamento de custas e emolumentos. A prática dos atos judiciais de seu interesse independerá de preparo ou de prévio depósito.

    Parágrafo Único - Se vencida, a Fazenda Pública ressarcirá o valor das despesas feitas pela parte contrária.

    E) certo Art. 27 - As publicações de atos processuais poderão ser feitas resumidamente ou reunir num só texto os de diferentes processos.


ID
5524234
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O procedimento cautelar fiscal poderá ser instaurado, regra geral, após a constituição do crédito, inclusive no curso da execução judicial da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e respectivas autarquias. Contudo, o requerimento da medida cautelar independerá da prévia constituição do crédito tributário quando o devedor

Alternativas
Comentários
  • Art. 1° da Lei 8.397/1992 - O procedimento cautelar fiscal poderá ser instaurado após a constituição do crédito, inclusive no curso da execução judicial da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e respectivas autarquias.                

    Parágrafo único. O requerimento da medida cautelar, na hipótese dos incisos V, alínea "b", e VII, do art. 2º, independe da prévia constituição do crédito tributário.  

    V - notificado pela Fazenda Pública para que proceda ao recolhimento do crédito fiscal:             

            a) deixa de pagá-lo no prazo legal, salvo se suspensa sua exigibilidade;              

           b) põe ou tenta por seus bens em nome de terceiros;                    

    (...)

    VII - aliena bens ou direitos sem proceder à devida comunicação ao órgão da Fazenda Pública competente, quando exigível em virtude de lei;

  • Os casos quem dispensam a prévia constituição do crédito sempre envolvem ALGUM CONTATO PRÉVIO DO DEVEDOR COM A FAZENDA PÚBLICA.

    V - notificado pela Fazenda Pública para que proceda ao recolhimento do crédito fiscal: b) põe ou tenta por seus bens em nome de terceiros

    VII - aliena bens ou direitos sem proceder à devida comunicação ao órgão da Fazenda Pública competente, quando exigível em virtude de lei


ID
5524237
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A conduta de falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável

Alternativas
Comentários
  • SUMULA VINCULANTE 24, STF - Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.

  • Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:               

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

    II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;

    III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;

    IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;

    V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.

    Conforme a súmula 24 do STF, no caso dos incisos de I a IV só se tipifica crime material contra a ordem tributária após o lançamento definitivo do tributo.

    SUMULA VINCULANTE 24, STF - Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.

  • Vale lembrar:

    São crimes MATERIAIS contra a ordem tributária: (dependem do resultado para consumar)

    • omitir/prestar informação falsa
    • fraudar fiscalização tributária
    • falsificar/alterar nota fiscal
    • elaborar documento que saiba ou deve saber ser falso
    • suprimir/reduzir tributo

    Não se tipifica crime material contra a ordem tributária antes do lançamento definitivo do tributo.


ID
5524240
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que respeita ao pagamento como modalidade de extinção do crédito tributário, é correto afirmar que, existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação

Alternativas
Comentários
  •  Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

           I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;

           II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos;

           III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;

           IV - na ordem decrescente dos montantes.

  • CTN Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

           I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;

           II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos;

           III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;

           IV - na ordem decrescente dos montantes


ID
5524243
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca das preferências do crédito tributário, é correto afirmar que, na falência, as multas tributárias preferem aos créditos 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    CTN:

    Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho. 

           Parágrafo único. Na falência: 

           I – o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei    falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado; 

           II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da legislação do trabalho; e 

           III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados

  • Os créditos subordinados são aqueles que são pagos em último lugar em caso de insolvência. Estes créditos também se costumam designar, sob a perspetiva do devedor, por dívida júnior (dívida subordinada), por contraposição à dívida sénior. A dívida sénior é aquela que é graduada e paga primeiro que a dívida júnior.

  • Ordem de prioridade do pagamento dos créditos tributários, nos processos de falência: 

    1º - Importâncias passíveis de restituição 

    2º - Créditos Extraconcursais (Tributários ou não). É extraconc o créd trib decorrente de FG ocorrido na falência.

    3º - Créditos derivados da legislação do trabalho e decorrentes de acidente de trabalho, limitado a 150 salários mínimos

    4º - Créditos com garantia real, no limite do bem gravado

    5º - CRÉDITOS TRIBUTÁRIO, seja qual for sua natureza ou tempo de constituição

    6º - Créditos com privilégio especial

    7º - Créditos com privilégio geral

    8º - Créditos quirografários

    9º - Multas contratuais, penas pecuniárias por infração penal ou administrativa, INCLUSIVE AS MULTAS TRIBUTÁRIAS 

    10 - Créditos subordinados


ID
5524246
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro

Acerca das disposições constitucionais em matéria orçamentária, é correto afirmar que não é vedada a 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A)

    CF/88

    Art. 167. São vedados:

    II- a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

    III- a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por MAIORIA ABSOLUTA; (GABARITO)

    IV- a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

    VI- a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    X- a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.


ID
5524249
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro

A respeito da destinação de recursos públicos para o setor privado, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    LRF:

    Letra a) Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

    Letra b) Art. 27.   Na concessão de crédito por ente da Federação a pessoa física, ou jurídica que não esteja sob seu controle direto ou indireto, os encargos financeiros, comissões e despesas congêneres não serão inferiores aos definidos em lei ou ao custo de captação.

    Letra c) Art. 28. Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.

    Letra d) Art. 27 [...] Parágrafo único. Dependem de autorização em lei específica as prorrogações e composições de dívidas decorrentes de operações de crédito, bem como a concessão de empréstimos ou financiamentos em desacordo com o caput, sendo o subsídio correspondente consignado na lei orçamentária.

    Letra e) Art. 28. Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.

     § 1 A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei.

    § 2 O disposto no caput não proíbe o Banco Central do Brasil de conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de empréstimos de prazo inferior a trezentos e sessenta dias.

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento sobre a destinação de recursos públicos para o setor privado.

     

    2) Base legal (Lei Complementar n.º 101/00)

    Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

    Art. 27.   Na concessão de crédito por ente da Federação a pessoa física, ou jurídica que não esteja sob seu controle direto ou indireto, os encargos financeiros, comissões e despesas congêneres não serão inferiores aos definidos em lei ou ao custo de captação.

    Parágrafo único. Dependem de autorização em lei específica as prorrogações e composições de dívidas decorrentes de operações de crédito, bem como a concessão de empréstimos ou financiamentos em desacordo com o caput, sendo o subsídio correspondente consignado na lei orçamentária.

    Art. 28. Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.

    § 1º. A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei.

    § 2º. O disposto no caput não proíbe o Banco Central do Brasil de conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de empréstimos de prazo inferior a trezentos e sessenta dias.

     

    3) Exame da questão e identificação da resposta

    a) Errado. Quando ocorrer para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou deficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias (e não na lei do plano plurianual) e estar prevista no orçamento ou em seus créditos suplementares, nos termos do art. 26, caput, da LRF.

    b) Errado. Na concessão de crédito por ente da Federação a pessoa física ou jurídica que não esteja sob seu controle direto ou indireto, os encargos financeiros, comissões e despesas congêneres não poderão ser inferiores aos definidos em lei ou ao custo de captação, nos termos do art. 27, caput, da LRF;

    c) Certo. Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário. É a transcrição literal do art. 28, caput, da LRF.

    d) Errado. uma vez concedido crédito por ente da Federação a pessoa física ou jurídica que não esteja sob seu controle direto ou indireto, dependerão de lei específica as prorrogações e composições de dívidas decorrentes das operações de crédito, nos termos do art. 27, parágrafo único, da LRF.

    e) Errado. Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário. O aqui disposto não proíbe o Banco Central do Brasil de conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de empréstimos de prazo inferior a trezentos e sessenta dias, nos termos do art. 28, §§ 1.º e 2.º, da LRF.

     

    Resposta: C.


ID
5524252
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O controle jurisdicional do orçamento no Brasil é aquele que se realiza procedendo-se a um contraste entre o ato administrativo e a lei que, por seu turno, decorre da autuação de outro poder, qual seja, o Poder Legislativo, o que impede que o Judiciário crie um modelo de contraste, justamente por não ter competência para tal. Com efeito, é correto afirmar que o controle que o Poder Judiciário exerce sobre o orçamento é do tipo

Alternativas
Comentários
  • Este conteúdo pode ser compartilhado na íntegra desde que, obrigatoriamente, seja citado o link: https://www.migalhas.com.br/depeso/36098/controle-judicial-do-orcamento

    O controle heterônimo é aquele que se realiza procedendo-se a um contraste entre o ato administrativo e a lei, que, assim sendo, é criada por um órgão alheio ao Judiciário, ou seja, o Legislativo. O Judiciário não pode criar o modelo de contraste porque não é o Legislativo. Se pudesse, o controle seria homônimo e não heterônimo.

  • aidentu

  • Trata-se de uma questão sobre controle judicial da atuação orçamentária.

    A Constituição de 1988 instituiu diversas normas de ordem financeira e orçamentária. Por isso, mesmo que planejar e implementar políticas públicas não seja função precípua do Judiciário, a CF/88 atribuiu ao Poder Judiciário papel de controle na execução orçamentária, bem como os pressupostos que devem fundamentar tal atividade, à luz das normas constitucionais que regem a elaboração e execução do orçamento.

    Por exemplo, ressalta-se que o orçamento público é instrumentalizado por meio de lei que possui caráter formal. Mas isso NÃO torna inviável o seu controle em sede abstrata segundo a ADI 5.449-MC.

    O STF na ADI 5.449-MC (10/03/2016), reconheceu a materialidade das leis orçamentárias, sendo possível seu controle abstrato de constitucionalidade: “leis orçamentárias que materializem atos de aplicação primária da Constituição Federal podem ser submetidas a controle de constitucionalidade em processos objetivos. [...] É possível a impugnação, em sede de controle abstrato de constitucionalidade, de leis orçamentárias. Assim, é cabível a propositura de ADI contra lei orçamentária, lei de diretrizes orçamentárias e lei de abertura de crédito extraordinário." (ADI 5449 MC-Ref, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 10/03/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-077 DIVULG 20-04-2016 PUBLIC 22-04-2016, Info 817).

    Atentem que o controle heterônimo é aquele em que o padrão de análise (legislação, no caso) foi criado por outro Poder. Como a Lei que é aplicada pelo Judiciário na análise de questões orçamentárias foi criada pelo Legislativo, trata-se de controle heterônomo.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".


ID
5524255
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Considerando-se os tipos de orçamento, no que concerne à técnica orçamentária, aquele que está intimamente ligado ao sistema de planejamento e aos objetivos que o governo pretende alcançar e cuja ênfase se dá, portanto, nos objetivos a realizar é o orçamento

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra b

    Orçamento-programa

    Trata-se de modalidade em que os recursos se relacionam a objetivos, metas e projetos de um plano de governo: a um programa.

    É o modelo adotado no Brasil a partir da Lei nº 4.320/64, que preza por um instrumento de organização da atuação estatal, na medida em que é seu dever articular um conjunto de ações com vistas à concretização de diversos programas que visam à solução de problemas ou ao atendimento de determinada necessidade.

    Consiste num verdadeiro instrumento de planejamento da ação do governo, por meio de programas de trabalho, projeto e atividades, com o estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados. Aqui o governo idealiza um produto finai a ser alcançado e tem no orçamento-programa o estabelecimento desses objetivos e a quantificação das metas, por intermédio de programas, para alcançar o produto desejado

     

    O orçamento-programa pode ser elaborado com uma técnica chamada de orçamento base zero ou por estratégia. Consiste num método em que todo recurso solicitado é criticamente analisado a fim de que, quando da elaboração da proposta orçamentária, haja um real questionamento dos recursos nas respectivas áreas, sem qualquer compromisso com um montante inicial de dotação. Assim, cada órgão que solicita recurso deve justificar os seus gastos sem utilizar o montante do exercício anterior como parâmetro para valor inicial mínimo. Diferentemente de alguns orçamentos que são feitos com base no orçamento do exercício anterior, acrescentado apenas da projeção da inflação, o orçamento base zero demanda que o administrador justifique o orçamento proposto em cada detalhe, com a respectiva quantia a ser gasta, sem o parâmetro do exercício anterior.

    Fonte: Harrison Leite

  • Espécies

    I – Clássico ou Tradicional: receitas e autorização de despesas.

    II – Desempenho ou Realizações: faz (gastos) e ñ compra.

    III – Base zero ou por Estratégia: fundamentar gastos (detalhar); planejamento.

    IV – Orçamento-Programa: plano de trabalho

    V – Participativo: sociedade (art. 48, PÚ da LRF)

  • Orçamento tradicional ou clássico - desvinculado do planejamento

    Orçamento Programa - integração entre planejamento e orçamento

    Orçamento de desempenho apresenta programas de trabalho contendo ações a serem desenvolvidas.

    Orçamento Base-zero (ou por estratégia) - Prioriza-se aqui a análise crítica de todos os recursos solicitados. Ou seja, questiona-se as reais necessidades de cada área, não havendo compromisso com nenhum montante inicial.

    fonte:

    Só com isso dá pra eliminar a questão.


ID
5524258
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro

O produto de receitas especificadas que por lei se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de aplicação, constitui

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    Lei n. 4.320/1964: Art. 71. Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que por lei se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de aplicação.


ID
5524261
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro

Segundo a Lei Complementar nº 101/00, a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências legais, equipara-se a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    LRF:

    art. 29 [...] § 1  Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16.

  • Trata-se de uma questão sobre normas de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Trata-se da literalidade do art. 29, §1º, da LRF: “Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16".

    Logo, segundo a Lei Complementar nº 101/00, a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências legais, equipara-se à operação de crédito.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".


ID
5524264
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre os direitos inerentes à personalidade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • São civilmente responsáveis por danos morais e materiais em caso de ofensa pela imprensatanto o autor do escrito, quanto o proprietário do jornal que o veicula.

  • GABARITO: C

    LETRA A - Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

    LETRA B - Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    LETRA C - Súmula nº 221 / STJ: São civilmente responsáveis pelo ressarcimento de dano, decorrente de publicação pela imprensa, tanto o autor do escrito quanto o proprietário do veículo de divulgação.

    LETRA D - Art. 12. [...] Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    LETRA E - Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.

    FONTE: CÓDIGO CIVIL.

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

    b) ERRADO: Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    c) CERTO: Súmula 221/STJ - São civilmente responsáveis pelo ressarcimento de dano, decorrente de publicação pela imprensa, tanto o autor do escrito quanto o proprietário do veículo de divulgação.

    d) ERRADO: Art. 12, Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    e) ERRADO: Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.

  • Gab.: C

    Sobre a alternativa D: art. 20, § único:

    Art. 20. (...)

    Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes. (CAD)

  • súmula 221 do STJ==="São civilmente responsáveis pelo ressarcimento de dano, decorrente de publicação pela imprensa, tanto o autor do escrito quanto o proprietário do veículo de divulgação"


ID
5524267
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil

Pedro, torcedor do time A, e Paulo, torcedor de time B, irmãos, fanáticos por futebol, estavam assistindo ao jogo da final do campeonato entre esses dois times quando Paulo informa que irá doar R$ 100.000,00 (cem mil reais) ao time B a fim de que seja construído um campo de treinamento para crianças carentes. A situação fictícia trata de uma hipótese de 

Alternativas
Comentários
  • É uma cláusula acessória de um ato jurídico que consiste em um ônus para o beneficiário. Também é admissível nas declarações unilaterais de vontade como, por exemplo, na promessa de recompensa. É comum nas doações feitas ao Município como obrigação de construir escolas, hospitais e creches. De acordo com o artigo 136, do Código Civil, "o encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva".

    fonte:

  • Artigo 136 CC

    O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.

    Para Anderson Schreiber - Encargo ou modo, consiste num ônus assumido pelo benefíciário de uma liberalidade.

    Não deve ser de tal monta que possa configurar uma contraprestação.

  • GABARITO: D

    Modo ou encargo é a determinação acessória acidental do negócio jurídico que impõe ao beneficiário um ônus a ser cumprido, em prol de uma liberalidade maior.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2638367/o-que-se-entende-por-modo-ou-encargo-denise-cristina-mantovani-cera


ID
5524270
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre o entendimento sumulado nos Tribunais Superiores no que diz respeito a prescrição e decadência, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • SÚMULA N° 323, STJ : A inscrição do nome do devedor pode ser mantida nos serviços de proteção ao crédito até o prazo máximo de cinco anos, independentemente da prescrição da execução.

  • Súmula nº 229: O pedido do pagamento da indenização à seguradora suspende o prazo de prescrição até que o segurado tenha ciência da decisão.

  • Súmula nº 101: A ação de indenização do segurado em grupo contra a seguradora prescreve em um ano.

    Súmula 143 – Prescreve em cinco anos a ação de perdas e danos pelo uso de marca comercial

  • GABARITO: A

    LETRA A - Enunciado de Súmula nº 323 / STJ: A inscrição do nome do devedor pode ser mantida nos serviços de proteção ao crédito até o prazo máximo de cinco anos, independentemente da prescrição da execução.

    LETRA B - Enunciado de Súmula nº 101 / STJ: A ação de indenização do segurado em grupo contra a seguradora prescreve em um ano.

    LETRA C - Enunciado de Súmula nº 143 / STJ: Prescreve em cinco anos a ação de perdas e danos pelo uso de marca comercial.

    LETRA D - Enunciado de Súmula nº 229 / STJ: O pedido do pagamento da indenização à seguradora suspende o prazo de prescrição até que o segurado tenha ciência da decisão.

    LETRA E - A ação para anular venda de ascendente a descendente, sem consentimento dos demais, prescreve em 2 (dois) anos a contar da abertura da sucessão, com fundamento nos artigos 496 e 179 do Código Civil. (REsp 1679501/GO, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 10/03/2020, DJe 13/03/2020)

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Súmula 323/STJ - A inscrição do nome do devedor pode ser mantida nos serviços de proteção ao crédito até o prazo máximo de cinco anos, independentemente da prescrição da execução.

    b) ERRADO: Súmula 101/STJ - A ação de indenização do segurado em grupo contra a seguradora prescreve em um ano.

    c) ERRADO: Súmula 143/STJ - Prescreve em cinco anos a ação de perdas e danos pelo uso de marca comercial.

    d) ERRADO: Súmula 229/STJ - O pedido do pagamento de indenização à seguradora suspende o prazo de prescrição até que o segurado tenha ciência da decisão.

    e) ERRADO: No julgamento do REsp nº 1.356.431/DF, o Superior Tribunal de Justiça manifestou entendimento de que, com a entrada em vigor do Código Civil de 2002, o lapso na verdade decadencial, e não prescricional para fazer valer o direito de anular venda de ascendente a descendente, sem o consentimento dos demais, foi reduzido de 20 (vinte) para 2 (dois) anos, a teor do disposto no art. 179, segundo o qual quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato. TJ-ES - AC: 0000462-69.2018.8.08.0052, Relator: ELIANA JUNQUEIRA MUNHOS FERREIRA, Data de Julgamento: 19/10/2021, TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 29/10/2021.

  •  S. 323, STJ - A inscrição do nome do devedor pode ser mantida nos serviços de proteção ao crédito até o prazo máximo de cinco anos, independentemente da prescrição da execução.

    Cuidado! "a jurisprudência do STJ concilia e harmoniza os prazos do § 1º com o do § 5º do art. 43 do CDC, para estabelecer que a manutenção da inscrição negativa nos cadastros de proteção ao crédito respeita a exigibilidade do débito inadimplido, tendo, para tanto, um limite máximo de cinco anos que pode ser, todavia, restringido, se for menor o prazo prescricional para a cobrança do crédito" (REsp 1630889/DF, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, j. 11/09/2018).

    EU ACHO que a S. 323 permanece vigente. OU SEJA, se o prazo prescricional for MAIOR que 5 anos, a negativação só pode permanecer pelo prazo máximo de 5 anos. MAS se o prazo prescricional for MENOR, a negativação só poderá ser mantida pelo prazo da prescrição.


ID
5524273
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O Código Civil prevê o contrato de prestação de serviço. Sobre esse contrato típico, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CC/2002

    CAPÍTULO VII

    Da Prestação de Serviço

    Art. 594. Toda a espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratada mediante retribuição.

  • Art. 599. Não havendo prazo estipulado, nem se podendo inferir da natureza do contrato, ou do costume do lugar, qualquer das partes, a seu arbítrio, mediante prévio aviso, pode resolver o contrato.

    Parágrafo único. Dar-se-á o aviso:

    I - com antecedência de oito dias, se o salário se houver fixado por tempo de um mês, ou mais;

    II - com antecipação de quatro dias, se o salário se tiver ajustado por semana, ou quinzena;

    III - de véspera, quando se tenha contratado por menos de sete dias.

  • GABARITO: B

    LETRA A - Art. 593. A prestação de serviço, que não estiver sujeita às leis trabalhistas ou a lei especial, reger-se-á pelas disposições deste Capítulo.

    LETRA B - Art. 594. Toda a espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratada mediante retribuição.

    LETRA C - Art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de quatro anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos quatro anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra.

    LETRA D - Art. 599. Não havendo prazo estipulado, nem se podendo inferir da natureza do contrato, ou do costume do lugar, qualquer das partes, a seu arbítrio, mediante prévio aviso, pode resolver o contrato. Parágrafo único. Dar-se-á o aviso: I - com antecedência de oito dias, se o salário se houver fixado por tempo de um mês, ou mais; II - com antecipação de quatro dias, se o salário se tiver ajustado por semana, ou quinzena; III - de véspera, quando se tenha contratado por menos de sete dias.

    LETRA E - Art. 600. Não se conta no prazo do contrato o tempo em que o prestador de serviço, por culpa sua, deixou de servir.

    FONTE: CÓDIGO CIVIL.

  • gab. B

    Fonte: CC

    A O contrato de prestação de serviço pode ter como objeto serviço sujeito às leis trabalhistas, desde que tenha cláusula expressa nesse sentido.

    Art. 593. A prestação de serviço, que não estiver sujeita às leis trabalhistas ou a lei especial, reger-se-á pelas disposições deste Capítulo.

    B Toda a espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratada mediante retribuição.

    Art. 594.

    C A prestação de serviço não poderá se convencionar por mais de 2 anos, embora o contrato tenha como causa o pagamento de dívida de quem o presta. ❌

    Art. 598. A ...  4 anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos 4 anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra.

    D A qualquer das partes é permitido resolver o contrato mediante aviso prévio de 30 dias, se o salário se houver fixado por tempo de 1 mês. ❌

    Art. 599. Não havendo prazo estipulado, nem se podendo inferir da natureza do contrato, ou do costume do lugar, qualquer das partes, a seu arbítrio, mediante prévio aviso, pode resolver o contrato.

    P. único. Dar-se-á o aviso: 

    I - c/ antecedência 8 dias, se o salário se houver fixado por 1 mês, ou +; 

    II - com antecipação de 4 dias, se o salário se tiver ajustado por semana, ou quinzena;

    III - de véspera, quando se tenha contratado por - de 7 dias.

    E Conta-se no prazo do contrato o tempo em que o prestador de serviço, por culpa sua, deixou de servir. ❌

    Art. 600. Não se conta ...

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

  • CC Art. 593. A prestação de serviço, que não estiver sujeita às leis trabalhistas ou a lei especial, reger-se-á pelas disposições deste Capítulo.

    Art. 594. Toda a espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratada mediante retribuição.

    Art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de quatro anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos quatro anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra.

    Art. 599. Não havendo prazo estipulado, nem se podendo inferir da natureza do contrato, ou do costume do lugar, qualquer das partes, a seu arbítrio, mediante prévio aviso, pode resolver o contrato. Parágrafo único. Dar-se-á o aviso:

     I - com antecedência de oito dias, se o salário se houver fixado por tempo de um mês, ou mais;

     II - com antecipação de quatro dias, se o salário se tiver ajustado por semana, ou quinzena

    ; III - de véspera, quando se tenha contratado por menos de sete dias.

    Art. 600. Não se conta no prazo do contrato o tempo em que o prestador de serviço, por culpa sua, deixou de servir.


ID
5524276
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre os direitos reais de superfície, servidão, usufruto, uso e habitação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CÓDIGO CIVL

    Art. 1.369. O proprietário pode conceder a outrem o direito de construir ou de plantar em seu terreno, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis.

    Parágrafo único. O direito de superfície não autoriza obra no subsolo, salvo se for inerente ao objeto da concessão.

  • b) declaração expressa, ou testamento, seguida de registro no cartório.

    c) abrange frutos e utilidades;

    d) no uso a percepção dos frutos depende de necessidade de quem usa e de sua família;

    e) não pode alugar e nem emprestar: usa para habitar apenas (desvirtuaria o negócio )

  • GABARITO: A

    LETRA A - Art. 1.369. [...] Parágrafo único. O direito de superfície não autoriza obra no subsolo, salvo se for inerente ao objeto da concessão.

    LETRA B - Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subseqüente registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    LETRA C - Art. 1.390. O usufruto pode recair em um ou mais bens, móveis ou imóveis, em um patrimônio inteiro, ou parte deste, abrangendo-lhe, no todo ou em parte, os frutos e utilidades.

    LETRA D - Art. 1.412. O usuário usará da coisa e perceberá os seus frutos, quanto o exigirem as necessidades suas e de sua família. [...]

    Art. 1.413. São aplicáveis ao uso, no que não for contrário à sua natureza, as disposições relativas ao usufruto.

    LETRA E - Art. 1.414. Quando o uso consistir no direito de habitar gratuitamente casa alheia, o titular deste direito não a pode alugar, nem emprestar, mas simplesmente ocupá-la com sua família.

    FONTE: CÓDIGO CIVIL.

  • GAB. A

    Fonte: CC

    A O direito de superfície não autoriza obra no subsolo, salvo se for inerente ao objeto da concessão.

    P. único do Art. 1.369.

    B A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa ou tácita dos proprietários. ❌

    É apenas EXPRESSA.

    Art. 1.378. ... e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subsequente registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    C O usufruto pode recair em um ou mais bens móveis ou imóveis, em um patrimônio inteiro, ou parte deste, mas não abrange os frutos e utilidades.

    Art. 1.390. ... abrangendo-lhe, no todo ou em parte, os frutos e utilidades.

    D O uso, ao contrário do usufruto, abrange os frutos e utilidades, razão pela qual as causas de extinção são diversas.

    Art. 1.394. O usufrutuário tem direito à posse, uso, administração e percepção dos frutos.

    E Quando o uso constituir no direito de habitar gratuitamente casa alheia, o titular desse direito pode alugar o imóvel e utilizar os valores para sustento de sua família.

    Art. 1.414. Quando o uso consistir no direito de habitar gratuitamente casa alheia, o titular deste direito não a pode alugar, nem emprestar, mas simplesmente ocupá-la com sua família.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
5524279
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil

Patrícia adquiriu um terreno, em área rural, que havia sido objeto de aterro de mercúrio e amianto, mas realizou o devido saneamento; Camila adquiriu um terreno, para fins rurais em uma área de expansão urbana, atualmente sujeito a inundação, com declividade igual a 15% (quinze por cento); Michele adquiriu um terreno para fins urbanos, em zona urbana, sujeito a inundação, mas tomou as providências para assegurar o escoamento das águas; e Paula adquiriu um terreno em área de urbanização específica não definida no plano diretor, mas aprovada por lei municipal, em terreno cujas condições geológicas aconselham a edificação.


Diante das situações hipotéticas apresentadas, o parcelamento do solo poderá ser admitido nos terrenos de 

Alternativas
Comentários
  • Lei - 6.766.

    Art. 3 Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal.                         

     Parágrafo único - Não será permitido o parcelamento do solo:

    I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas;

    Il - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam previamente saneados;

    III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes;

    IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;

    V - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção.

  • PATRÍCIA: Patrícia adquiriu um terreno, em área rural, que havia sido objeto de aterro de mercúrio e amianto, mas realizou o devido saneamento. Art. 3 Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal.

    CAMILA: I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas; III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes;

    MICHELE: I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas; TOMOU AS PROVIDÊNCIAS

    PAULA: PODE. TERRENO ACONSELHA EDIFICAÇÃO. IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;


ID
5524282
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública cabe 

Alternativas
Comentários
  • SÚMULA 333 STJ - “Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública”.

  • Gab. C

    Não confunda:

    Art. 1, §2 da Lei. – “Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público”

  • SL 333 STJ - “Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública”.


ID
5524285
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A liquidação por forma diversa da estabelecida na sentença

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Súmula 344, STJ: A liquidação por forma diversa da estabelecida na sentença não ofende a coisa julgada.


ID
5524288
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos. Nessa hipótese, será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D)

    CPC

    Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    VIII- for formulada em erro de fato verificável do exame dos autos.

    § 2º Nas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça:

    I- nova propositura da demanda.


ID
5524291
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Quanto ao habeas data, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 8°, Parágrafo único. A petição inicial deverá ser instruída com prova:

    I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão;

    II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze dias, sem decisão; ou

    III - da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2° do art. 4° ou do decurso de mais de quinze dias sem decisão.

    Lei 9.507

  • GABARITO: B

    Súmula 2-STJ: Não cabe o habeas data (CF, art. 5º, LXXII, letra "a") se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa. 

  • Também não consegui, agora que vi, não é uma P.A....


ID
5524294
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Havendo necessidade de prova pericial no processo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 95, § 3º, CPC - Quando o pagamento da perícia for de responsabilidade de beneficiário de gratuidade da justiça, ela poderá ser:

    I - custeada com recursos alocados no orçamento do ente público e realizada por servidor do Poder Judiciário ou por órgão público conveniado;

    II - paga com recursos alocados no orçamento da União, do Estado ou do Distrito Federal, no caso de ser realizada por particular, hipótese em que o valor será fixado conforme tabela do tribunal respectivo ou, em caso de sua omissão, do Conselho Nacional de Justiça.

    B) Art. 95, caput, CPC - Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes.

    C) Art. 95, § 1º, CPC - O juiz poderá determinar que a parte responsável pelo pagamento dos honorários do perito deposite em juízo o valor correspondente

    D) CORRETA - Art. 95, caput, CPC - Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes.

    E) Mesma justificativa da alternativa "A" (art. 95, § 3º, CPC).

    GABARITO: "D"


ID
5524297
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    CPC/15

    Art. 494. Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la:

    I - para corrigir-lhe, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo;

    II - por meio de embargos de declaração.

  • GABARITO: LETRA A.

    Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la: por meio de embargos de declaração.

    CPC, Art. 494. Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la:

    I - para corrigir-lhe, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo;

    II - por meio de embargos de declaração.

    (o “só” na questão me deixou em dúvida, pois há 2 hipóteses - incisos I e II).

    #ESFCEx2023

    Bons estudos! (=

    @gabig19


ID
5524300
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor

Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, um caso de venda casada e um de exigência manifestamente excessiva ao consumidor.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    • LETRA A - VENDA CASADA / VENDA CASADA
    • LETRA B - VENDA CASADA / VENDA CASADA
    • LETRA C - VENDA CASADA / EXIGÊNCIA MANIFESTAMENTE EXCESSIVA
    • LETRA D - ENVIO DE PRODUTO SEM SOLICITAÇÃO PRÉVIA / VENDA CASADA
    • LETRA E - VENDA CASADA / VENDA CASADA

    CDC. Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:

    I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos; [...]

    III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço; (Primeira parte da letra D)

    *JULGADOS:

    • CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Configura prática abusiva a conduta da rede de cinemas que somente permite a entrada do consumidor na sala de projeção com lanche se este tiver sido comprado na própria lanchonete do cinema. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 17/11/2021.
    • Nos contratos bancários em geral, o consumidor não pode ser compelido a contratar seguro com a instituição financeira ou com seguradora por ela indicada. STJ. 2ª Seção. REsp 1639259-SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 12/12/2018 (recurso repetitivo) (Info 639).
    • Enunciado de Súmula nº 532/STJ: Constitui prática comercial abusiva o envio de cartão de crédito sem prévia e expressa solicitação do consumidor, configurando-se ato ilícito indenizável e sujeito à aplicação de multa administrativa.

ID
5524303
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor

Andressa trabalha nas proximidades do aeroporto da sua cidade. A empresa de táxi aéreo JLO tem um hangar nesse aeroporto e, de maneira habitual e com profissionalismo, vende os seus serviços. Num dia determinado, uma das aeronaves da empresa JLO, ao levantar voo, perde parte do trem de pouso, sendo que esse equipamento cai sobre a rua onde trabalha Andressa e acaba lhe acertando uma das pernas, causando uma fratura exposta. O voo foi suspenso e a aeronave fez um pouso forçado na rua; os passageiros que a ocupavam tiveram apenas escoriações. Diante desse quadro, é certo afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

    [...]

    SEÇÃO II - Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço

    Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

    § 1° O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: I - sua apresentação; II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III - a época em que foi colocado em circulação.

    [...]

    Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.

    FONTE: Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90).

  • GABARITO: E

    Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

    Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

    Art. 12, § 1° O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:

    I - sua apresentação;

    II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;

    III - a época em que foi colocado em circulação.

    Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.


ID
5524306
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor

Uma determinada empresa de fármacos anuncia um medicamento milagroso que garante que seu usuário, ao utilizá-lo, emagrecerá 10 quilos por dia, sem exercícios físicos ou dietas, e ainda sem qualquer comprometimento à sua saúde. O Ministério Público, sob a alegação de publicidade enganosa, ingressa com uma ação coletiva, para discutir tal fato. Em sendo julgada tal ação diante desse contexto, é certo afirmar que, por se tratar de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

    Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

    • I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;
    • II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
    • III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.

    Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente: I - o Ministério Público; [...]

    Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:

    • I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81;
    • II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quando se tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81;
    • III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo único do art. 81.

    FONTE: Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90).

  • Resposta A.

    Os direitos difusos são aqueles cujos titulares são indeterminados e indetermináveis. Isso não significa que ninguém sofra ameaça ou violação de direitos difusos, mas que os direitos difusos são direitos que merecem especial proteção, pois não atingem a alguém em particular e, simultaneamente, a todos.

    São exemplos de direitos difusos os direitos a um meio ambiente sadio, à vedação à propaganda enganosa e o direito à segurança pública.

  • GABARITO: A

    Art. 81, Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

    I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

    Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente:

    I - o Ministério Público,

    Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa julgada:

    I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo único do art. 81;


ID
5524309
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca do termo de ajustamento de conduta, é correto afirmar que

Alternativas

ID
5524312
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Assinale a alternativa correta sobre a tutela legal de direitos metaindividuais que tratam de pessoas com necessidades especiais e saúde.

Alternativas

ID
5524315
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Com alteração recente da Lei nº 10.257/01, os núcleos urbanos informais existentes, sem oposição, há mais de cinco anos e cuja área total dividida pelo número de possuidores seja inferior a duzentos e cinquenta metros quadrados são suscetíveis de serem usucapidos coletivamente, desde que tais possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural. Sobre esse tema, é certo afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A resposta a essa questão passa pela análise do art. 10 da Lei 10257/2001 (ESTATUTO DA CIDADE).

    Art. 10. Os núcleos urbanos informais existentes sem oposição há mais de cinco anos e cuja área total dividida pelo número de possuidores seja inferior a duzentos e cinquenta metros quadrados por possuidor são suscetíveis de serem usucapidos coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.                 

    § 1 O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo, acrescentar sua posse à de seu antecessor, contanto que ambas sejam contínuas. (ERRADA A LETRA A)

    § 2 A usucapião especial coletiva de imóvel urbano será declarada pelo juiz, mediante sentença, a qual servirá de título para registro no cartório de registro de imóveis. (ERRADA LETRA B)

    § 3 Na sentença, o juiz atribuirá igual fração ideal de terreno a cada possuidor, independentemente da dimensão do terreno que cada um ocupe, salvo hipótese de acordo escrito entre os condôminos, estabelecendo frações ideais diferenciadas. (ERRADA LETRA C)

    § 4 O condomínio especial constituído é indivisível, não sendo passível de extinção, salvo deliberação favorável tomada por, no mínimo, dois terços dos condôminos, no caso de execução de urbanização posterior à constituição do condomínio. (CORRETA LETRA D)

    § 5 As deliberações relativas à administração do condomínio especial serão tomadas por maioria de votos dos condôminos presentes, obrigando também os demais, discordantes ou ausentes. (ERRADA LETRA E)


ID
5524318
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Assinale a assertiva que o Código Penal considera discriminante putativa (art. 20, § 1º ).

Alternativas

ID
5524321
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Nos exatos termos do quanto previsto no art. 107 do Código Penal, extingue-se a punibilidade, entre outras causas,

Alternativas

ID
5524324
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Assinale a alternativa correta no que se refere ao crime de dano ao patrimônio público do art. 163, III do Código Penal.

Alternativas

ID
5524327
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

Nos termos do art. 290 do Código de Processo Penal, se o acusado, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor da prisão

Alternativas
Comentários
  • CPP: Art. 290.  Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

    § 1 - Entender-se-á que o executor vai em perseguição do réu, quando:

    a) tendo-o avistado, for perseguindo-o sem interrupção, embora depois o tenha perdido de vista;

    b) sabendo, por indícios ou informações fidedignas, que o réu tenha passado, há pouco tempo, em tal ou qual direção, pelo lugar em que o procure, for no seu encalço.

    § 2 Quando as autoridades locais tiverem fundadas razões para duvidar da legitimidade da pessoa do executor ou da legalidade do mandado que apresentar, poderão pôr em custódia o réu, até que fique esclarecida a dúvida.


ID
5524330
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

Nos termos da Súmula 73 do STJ, a utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de _________ , da competência da Justiça ___________ .


Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.

Alternativas
Comentários
  • Súmula 73 – STJ: A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual.

    Comentários de Márcio André L. Cavalcante:

    Se a falsificação não é grosseira, o crime é de moeda falsa, previsto no art. 289 do Código Penal, de competência da Justiça Federal.

    Se a falsificação é grosseira, o crime pode ser o de estelionato, art. 171 do Código Penal, de competência, em regra, da Justiça Estadual. 


ID
5524333
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Nos expressos termos da Lei nº 9.296/96, arts. 1º a 3º , a interceptação de comunicações telefônicas 

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º, caput: A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

  • GABARITO: E

    LETRA A - Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento: I - da autoridade policial, na investigação criminal; II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    LETRA B - Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

    LETRA C - Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal; II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis; III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    LETRA D - Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal; II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis; III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    LETRA E - Art. 1º acima citado.

    FONTE: Lei nº 9.296/96.

  • Interceptação - crime apenado com reclusão

    captação ambiental - crimes com pena máxima superior a 4 anos (pode ser detenção ou reclusão)

  • A interceptação de comunicações telefônicas só é admitida quando ocorrer as seguintes hipóteses:

    - Houver INDÍCIOS razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    - A prova NÃO PUDER ser feita por outros meios disponíveis;

    - Fato investigado constituir infração penal punida com pena de RECLUSÃO.

    - Quando houver prévia autorização judicial

  • GABARITO -E

    A ) Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento

    ________

    B) é meio de prova que pode ser determinado por qualquer juiz, em processos cíveis ou criminais.

    Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça

    _________

    C) se admite, apenas, para prova de crimes punidos com detenção e reclusão, excluídos os delitos punidos com prisão simples.

    Art. 2, III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção

    ___________

    D) é admitida mesmo que a prova buscada possa ser produzida por outro meio disponível. 

    Art. 2, II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    ______________

    E) Vide letra a). 


ID
5524336
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário

Segurados são as pessoas físicas que, em razão de exercício de atividade ou mediante o recolhimento de contribuições, vinculam-se diretamente ao Regime Geral de Previdência. A respeito dos segurados, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADO. Lei 8.213/91 Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: I - como empregadoh) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social ;

    B) CERTO. Lei 8.213/91 Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: V - como contribuinte individuala) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 9o e 10 deste artigo;

    C) ERRADO. Lei 8.213/91 Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento; (não tem equiparação a empregado urban)

    D) ERRADO.

    E) ERRADO. Bolsista não é segurado obrigatório

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  • Ou o segurado é contribuinte individual ou ele é segurado especial. Não entendi esse gabarito.

  • "Ou o segurado é contribuinte individual ou ele é segurado especial. Não entendi esse gabarito."

    Sobre a dúvida acima da colega Heliene Santos Dourado, o segurado será considerado CONTRIBUINTE INDIVIDUAL em função do tamanho da terra ser "grande". Até 4 módulos fiscais, fica como SEGURADO ESPECIAL, mas com "muita terra", aí tem que contribuir como o CONTRIBUINTE INDIVUDUAL.

    Segue um link com exemplos dos tamanhos dos módulos fiscais:

    https://antigo.incra.gov.br/pt/modulo-fiscal.html

    Conforme o link acima, Abaetetuba - Pará, 70 hectares é um módulo fiscal.

  • andré, a alternativa correta fala em "contribuinte individual na modalidade segurado especial". Por isso está obviamente errado.
  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre os segurados no Regime Geral de Previdência Social.

     

    A) É segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social, nos termos do art. 11, inciso I, alínea h da Lei 8.213/1991, como empregado, o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social.

     

    B) É segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social, como segurado especial, nos termos do art. 11, inciso VII, alínea a da Lei 8.213/1991. O termo contribuinte individual não é o mais adequado, todavia, é a questão mais correta.

     

    C) É segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social, como trabalhador avulso, nos termos do art. 11, inciso VI da Lei 8.213/1991, e não por possuir alguns direitos equiparados ao trabalhador urbano.

     

    D) Para aposentadoria do segurado especial, é necessário cumprir requisito de idade mínima.

     

    E) É segurado facultativo, nos termos do art. 11, § 1º, inciso VIII do Decreto 3.048/1999, o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social.

     

    Gabarito do Professor: B

  • Então, André Luiz, se o segurado possui propriedade acima de 4 módulos fiscais ou, se menor, com empregados permanentes, ele deixa de ser segurado especial e passa a ser contribuinte individual. Segurado especial e contribuinte individual ao mesmo tempo não existe.

  • Eu sei que para acima de 4 módulos fiscais é C.I.

    MAS QUE REDAÇÃO HORROROSA É ESSA?!

    "É contribuinte individual na condição de segurado especial..."

    Teria que no mínimo dizer:

    "É segurado obrigatório na condição de contribuinte individual..."

  • O gabarito está errado pois não tem como ser contribuinte individual e segurado especial no mesmo tempo.

  • O que?

  • Questão sem gabarito na verdade, pois seria apenas CI sem relação alguma com segurado especial.


ID
5524339
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A respeito da inscrição, filiação e período de graça, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Decreto 3048/99:

     

    Art. 20, § 1º. A filiação à previdência social decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados obrigatórios, observado o disposto no § 2o, e da inscrição formalizada com o pagamento da primeira contribuição para o segurado facultativo.

  • A = Correta

    B- NÃO é permitido, em regra, que o segurado facultativo recolha contribuições previdenciárias relativas a meses anteriores à inscrição.

    C- O período de graça será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado (obrigatório) já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção.(somente)

    D- NÃO há perda da qualidade de segurado, se a suspensão do recolhimento das contribuições for involuntária e o segurado não tiver requerido o benefício respectivo.

    E- Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições, até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória. 

  • C) ERRADO. Lei 8.213/91 Art.15 [...] II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; [...] § 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

    D) ERRADO. Lei 8.213/91 Art.15 § 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.

    E) ERRADO. Lei 8.213/91 Art.15 Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: [...]        III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

  • A) Para os segurados obrigatórios, a filiação dá-se com o exercício da atividade remunerada, independentemente da inscrição. (correta)

    De fato, para o segurado obrigatório, a filiação dá-se automaticamente com o exercício da atividade remunerada. Já para o segurado facultativo, a filiação ocorre com a inscrição e pagamento da primeira contribuição, conforme Decreto 3.048/99, citado pelo colega Fernando.

     

    Art. 20, § 1º. A filiação à previdência social decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados obrigatórios, observado o disposto no § 2o, e da inscrição formalizada com o pagamento da primeira contribuição para o segurado facultativo.

    B) É permitido, em regra, que o segurado facultativo recolha contribuições previdenciárias relativas a meses anteriores à inscrição. (ERRADA)

    Essa alternativa está errada, pois não é permitido ao segurado facultativo recolher contribuições relativas a meses anteriores à inscrição. Após a inscrição ele pode recolher contribuições em atraso relativas a meses posteriores à inscrição.

    C) O período de graça será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado (obrigatório) já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais intercaladas ou ininterruptas. (ERRADA)

    De acordo com o art. 15 da Lei 8.213,

     Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

        II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

      § 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

    D e E

    Conforme os comentários do colega Tiago Cunha.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre o Regime Geral de Previdência Social.

     

    A) Inteligência do art. 20, § 1º do Decreto 3.048/1999, a filiação à previdência social decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados obrigatórios.

     

    B) Inteligência do art. 11, § 3º do Decreto 3.048/1999, a filiação na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição.

     

    C) Nos termos do art. 15, § 1º da Lei 8.213/1991, será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

     

    D) Nos termos do art. 180, § 1º do Decreto 3.048/1999, a perda da qualidade de segurado não prejudica o direito à aposentadoria para cuja concessão tenham sido preenchidos todos os requisitos, segundo a legislação em vigor à época em que estes requisitos foram atendidos.

     

    E) Manter por até doze meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória, nos termos do art. 13, inciso III do Decreto 3.048/1999.

     

    Gabarito do Professor: A

  • Fiquei com uma dúvida na letra A. O contribuinte individualmente é segurado obrigatório e acredito que sua Filiação ocorre quando ocorre o exercício da atividade e o efetivo recolhimento da contribuição. Sendo assim a assertiva não estaria incompleta? Desde há agradeço
  • Art. 20, § 1º. A filiação à previdência social decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados obrigatórios, observado o disposto no § 2o, e da inscrição formalizada com o pagamento da primeira contribuição para o segurado facultativo.

  • Para os segurados obrigatórios, a filiação dá-se com o exercício da atividade remunerada, independentemente da inscrição. 

     

    Não é permitido, em regra, que o segurado facultativo recolha contribuições previdenciárias relativas a meses anteriores à inscrição. - Não retroage

     o segurado facultativo ele não pode recolher contribuições em atraso ( não retroagir)

    III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

    Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições, até 12 meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória. 

  • Por que a letra A está certa? Visto que o contribuinte individual é obrigatório mas sua filiação é efetivo só no recolhimento da contribuição???

  • Pro segurado obrigatório, a filiação é automática, ocorrendo primeiro que a inscrição.

    Pro facultativo, primeiro ocorre a inscrição depois a filiação.


ID
5524342
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A respeito do regime de previdência dos servidores públicos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A alíquota de contribuição dos segurados ativos ao RPPS não poderá ser inferior à dos servidores titulares de cargo efetivo da União, atualmente fixada em 11 % (onze por cento). As contribuições sobre os proventos dos segurados aposentados e dos pensionistas, observarão a mesma alíquota aplicada ao servidor ativo do respectivo ente federativo. A contribuição do ente federativo não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo nem superior ao dobro desta, observado o cálculo atuarial anual.

  • A alternativa correta é a letra E.

    Vou responder com base na EC 103/2019.

    A contribuição previdenciária dos servidores públicos estatutários municipais será definida pela legislação local (1), devendo a alíquota não ser inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União (2).

    1) Realmente, compete a legislação do município definir a contribuição previdenciária de seus servidores, conforme art. 149, § 1º, estabelece:

    § 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões.               

    2) Quanto à alíquota, é importante atentar-se que a EC 103/19 passou a permitir excepcionalmente que a alíquota cobrada pelos municípios seja menor do que a cobrada pela União, conforme art. 9°, § 4º . da referida emenda.

    § 4º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão estabelecer alíquota inferior à da contribuição dos servidores da União, exceto se demonstrado que o respectivo regime próprio de previdência social não possui  deficit  atuarial a ser equacionado, hipótese em que a alíquota não poderá ser inferior às alíquotas aplicáveis ao Regime Geral de Previdência Social.

    Qualquer equívoco, por favor, avise-se.

    Abs.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre o Regime Próprio de Previdência Social.

     

    A) Inteligência do art. 3º, inciso III da MPS 401/2008, a contribuição do ente federativo não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo nem superior ao dobro desta, observado o cálculo atuarial inicial e as reavaliações atuariais anuais.

     

    B) A licença prêmio foi extinta da Lei 8.112/90, pela Medida Provisória 1.522/1996.

     

    C) A EC nº 41/2003 extinguiu a paridade e integralidade.

     

    D) Nos termos do Tema 942/STF, até a edição da Emenda Constitucional 103/2019, o direito à conversão, em tempo comum, do prestado sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física de servidor público devem ser aplicadas as normas do regime geral de previdência social relativas à aposentadoria especial contidas na Lei 8.213/1991, todavia, após a vigência da EC 103/2019, o direito à conversão em tempo comum, do prestado sob condições especiais pelos servidores obedecerá à legislação complementar dos entes federados, nos termos da competência conferida pelo art. 40, § 4º-C da Constituição.

     

    E) A assertiva está de acordo com disposto no art. 40, § 4º da Constituição.

     

    Gabarito do Professor: E

  • Gabarito E

    Atente-se que há alguns pontos a serem ressalvados e que, principalmente a letra D pode ser considerada uma afirmação verdadeira. O STF, no tema 942, RE1014286, entendeu ser possível aos servidores públicos a conversão de tempo especial (prestado em condições nocivas ou perigosas) em tempo comum para fins de concessão de aposentadoria e demais benefícios previdenciários.

    "Tese vencedora: Até a edição da Emenda Constitucional 103/19, o direito à conversão, em tempo comum, do prestado sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física de servidor público decorre da previsão de adoção de requisitos e critérios diferenciados para a jubilação daquele enquadrado na hipótese prevista no então vigente inciso III do § 4º do art. 40 da Constituição da República, devendo ser aplicadas as normas do regime geral de previdência social relativas à aposentadoria especial contidas na lei 8.213/91 para viabilizar sua concretização enquanto não sobrevier lei complementar disciplinadora da matéria. Após a vigência da EC 103/19, o direito à conversão em tempo comum, do prestado sob condições especiais pelos servidores obedecerá à legislação complementar dos entes federados, nos termos da competência conferida pelo art. 40, § 4º- C, da Constituição da República".

    Quanto a afirmativa B, o Art, 201, CF diz: § 14. É vedada a contagem de tempo de contribuição fictício para efeito de concessão dos benefícios previdenciários e de contagem recíproca. 

    Então, têm-se que Todo o tempo de serviço considerado para efeito de aposentadoria pela legislação vigente até a publicação da lei que regulamente a aposentadoria, exceto os fictícios (ex: licença-prêmio não gozada em dobro), será contado como tempo de contribuição.

  • Gabarito: E

    Art. 3  As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para os respectivos regimes próprios de previdência social não serão inferiores às dos servidores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em atividade do respectivo ente estatal

  • CF/88

    Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

    § 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões.         

    EC 103/2019

    Art. 9º (...)

    (...) § 4º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão estabelecer alíquota inferior à da contribuição dos servidores da União, exceto se demonstrado que o respectivo regime próprio de previdência social não possui deficit atuarial a ser equacionado, hipótese em que a alíquota não poderá ser inferior às alíquotas aplicáveis ao Regime Geral de Previdência Social.


ID
5524345
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral

No dia 05 de maio de 2016, João se filiou ao Partido Alfa. Três meses depois, filiou-se ao Partido Beta. Em 15 de abril de 2017, João se filiou ao Partido Gama. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a alternativa que está de acordo com a Lei dos Partidos Políticos.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.096/95

    A - Art. 22.: O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de:

    I - morte;

    II - perda dos direitos políticos;

    III - expulsão;

    IV - outras formas previstas no estatuto, com comunicação obrigatória ao atingido no prazo de quarenta e oito horas da decisão.

    V - filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva Zona Eleitoral. 

    B - Art. 21. Para desligar-se do partido, o filiado faz comunicação escrita ao órgão de direção municipal e ao Juiz Eleitoral da Zona em que for inscrito.

    D- Art. 21. Parágrafo único. Decorridos dois dias da data da entrega da comunicação, o vínculo torna-se extinto, para todos os efeitos.

    E - CORRETO. Art. 22. Parágrafo único. Havendo coexistência de filiações partidárias, prevalecerá a mais recente, devendo a Justiça Eleitoral determinar o cancelamento das demais.


ID
5524348
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Sobre a Prestação de Contas, assinale a alternativa que está de acordo com a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97).

Alternativas
Comentários
  • Comentários conforme Lei das Eleições n 9.504/97:

    A - art 28. § 2   As prestações de contas dos candidatos às eleições proporcionais serão feitas pelo próprio candidato.

    B - art 28 § 6  Ficam também dispensadas de comprovação na prestação de contas:   

    I - a cessão de bens móveis, limitada ao valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) por pessoa cedente; 

    C - § 4 Os partidos políticos, as coligações e os candidatos são obrigados, durante as campanhas eleitorais, a divulgar em sítio criado pela Justiça Eleitoral para esse fim na rede mundial de computadores (internet):     

    I - os recursos em dinheiro recebidos para financiamento de sua campanha eleitoral, em até 72 (setenta e duas) horas de seu recebimento;

    D - Correta.

    art 28 § 11. Nas eleições para Prefeito e Vereador de Municípios com menos de cinquenta mil eleitores, a prestação de contas será feita sempre pelo sistema simplificado a que se referem os §§ 9  e 10.

    E - Art 28. § 9  A Justiça Eleitoral adotará sistema simplificado de prestação de contas para candidatos que apresentarem movimentação financeira correspondente a, no máximo, R$ 20.000,00 (vinte mil reais), atualizados monetariamente, a cada eleição, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE ou por índice que o substituir.


ID
5524351
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A respeito da disciplina da propaganda partidária constante do Código Eleitoral, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - Correta e está de acordo com a redação do parágrafo único do Art 240 do Código Eleitoral.

    B - Art. 241. Toda propaganda eleitoral será realizada sob a responsabilidade dos partidos e por eles paga, imputando-lhes solidariedade nos excessos praticados pelos seus candidatos e adeptos. Parágrafo único. A solidariedade prevista neste artigo é restrita aos candidatos e aos respectivos partidos, não alcançando outros partidos, mesmo quando integrantes de uma mesma coligação

    C -  Art. 245. A realização de qualquer ato de propaganda partidária ou eleitoral, em recinto aberto, não depende de licença da polícia.

    D - Art. 242. A propaganda, qualquer que seja a sua forma ou modalidade, mencionará sempre a legenda partidária e só poderá ser feita em língua nacional, não devendo empregar meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais. 

    E - errada pois só pode começar a fazer propaganda depois do dia 15 de agosto do ano de eleição. Art 240 do CE

  • O parágrafo único do art. 240 e o art. 245 do Código Eleitoral foram tacitamente revogados pela Lei 9.504/97, que passou a regular inteiramente a matéria.

ID
5524354
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    LETRA A - Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas: I - advertência; II - obrigação de reparar o dano; III - prestação de serviços à comunidade; IV - liberdade assistida; V - inserção em regime de semi-liberdade; VI - internação em estabelecimento educacional; VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    LETRA B -  Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho: I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte; II - perigoso, insalubre ou penoso; III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social; IV - realizado em horários e locais que não permitam a freqüência à escola.

    Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

    LETRA C - Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar. § 1º. Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção.

    LETRA D - Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.

    LETRA E - Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos trabalhistas e    previdenciários.

    FONTE: Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90).

  • mas nesse artigo do eca não se usa o terno previdenciário...
  • Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.


ID
5524357
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Nos termos do que disciplina o Estatuto da Criança e do Adolescente,

Alternativas
Comentários
  • A a legitimidade do Ministério Público para a propositura da ação socioeducativa em relação ao adolescente autor de ato infracional é relativa, sendo possível a propositura da mesma ação ex officio. (ERRADO)

     O MP tem iniciativa exclusiva para a propositura de representação por ato infracional para imposição de medida socioeducativa, seja o ato análogo a crime de ação penal privada ou pública condicionada à representação. Nesse sentido, vejamos o seguinte julgado do STJ: “O ECA, nos arts. 171 e seguintes, que tratam da apuração de ato infracional atribuído a adolescente, não impõe a necessidade de representação da vítima como condição de procedibilidade da ação, registrando somente que, apresentado o menor a quem se atribua a autoria de ato infracional, caberá ao MP promover o arquivamento dos autos, conceder a remissão ou representar à autoridade judiciária para a aplicação de medida socioeducativa (arts. 180, 182 e 201, II). Portanto, o procedimento de apuração de ato infracional é sempre de iniciativa exclusiva do MP, a quem cabe decidir acerca da propositura da ação sócioeducativa, independentemente da manifestação do ofendido”. STJ. 5ª T., HC 160.292/MG, Rel. Min. Jorge Mussi, j. 24/05/11.

    B os institutos do arquivamento e da remissão são semelhantes, e pode o Ministério Público receber tanto este como aquele. (ERRADO)

    Art. 180. Adotadas as providências a que alude o artigo anterior, o representante do Ministério Público poderá:

        I - promover o arquivamento dos autos;

        II - conceder a remissão;

        III - representar à autoridade judiciária para aplicação de medida socioeducativa. (ECA)

    Remissão, no ECA, é o ato de perdoar o ato infracional praticado pelo adolescente e que irá gerar:

    1) a exclusão;

    2) a extinção; ou

    3) a suspensão do processo, a depender da fase em que esteja.

    A remissão não significa necessariamente que esteja se reconhecendo que o adolescente praticou aquela conduta nem serve para efeito de antecedentes.

  • Letra D (gabarito):

    o STJ já decidiu: "A decisão judicial que deixa de homologar remissão prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente expõe-se à apelação. Contra ela, mostra-se impertinente o Mandado de Segurança." RMS 2069 SP.

    De fato, a homologação de remissão, por força do art. 203, § 1º, c/c o art. 487, III, b do CPC/2015, é sentença, o que desafia, portanto, apelação, cujo efeito é também suspensivo (art. 1.012 do CPC/2015). Assim, a teor do art. 5o, II da Lei do MS, não cabe esse remédio constitucional.

  • GABARITO: D

    A - "legitimidade do Ministério Público para a propositura da ação socioeducativa em relação ao adolescente autor de ato infracional é relativa, sendo possível a propositura da mesma ação ex officio."

    É competência exclusiva do Ministério Público.

    Fundamento legal: Art. 201, II, ECA

    B - os institutos do arquivamento e da remissão são semelhantes, e pode o Ministério Público receber tanto este como aquele.

    1º) Não são institutos semelhantes.

    "A remissão é um instituto recomendado pelas Nações Unidas em um documento internacional chamado de "Regras mínimas das Nações Unidas para administração da Justiça da Infância e da Juventude" (Regras de Beijing).

    Essa recomendação existe porque se entende que, sempre que possível, deve-se evitar que o adolescente seja submetido a uma ação socioeducativa na qual ele passaria pelo estigma de ter sido submetido a um processo judicial infracional." (https://www.dizerodireito.com.br/2016/10/remissao-prevista-no-eca-saiba-mais.html)

    Já o arquivamento, o Ministério Público entende não haver justa causa, em razão dos parcos indícios de autoria e materialidade do ato infracional.

    Fundamento legal: Art. 180, I e II, ECA

    2º) Quem recebe os institutos do arquivamento e remissão é a autoridade judiciária e não o Ministério Público.

    Fundamento legal: Art. 181, caput e §1º, ECA

    C - o procedimento ex officio importa em nulidade relativa da ação socioeducativa, podendo ser sanado.

    Trata-se de nulidade absoluta, visto que o Ministério Público tem atribuição exclusiva para propor a representação na ação socioeducativa.

    (https://tj-rs.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/613153867/apelacao-civel-ac-70078432861-rs/inteiro-teor-613153889).

    Fundamento legal: Art. 180, I; Art. 182, ambos do ECA

    D - o recurso cabível contra decisão judicial que deixa de homologar a remissão é a apelação, não cabendo o mandado de segurança.

    No processo de apuração de ato infracional, aplica-se o sistema recursal do Código de Processo Civil por expressa disposição do ECA.

    Tratando-se de decisão terminativa, o recurso cabível apelação.

    https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/571407/recurso-ordinario-em-mandado-de-seguranca-rms-2069

    Súmula 267, STF - Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição.

    Fundamento legal: Art. 198 do ECA

    E) o magistrado pode suspender ou paralisar uma representação oferecida e aceita contra adolescente que já está internado em virtude de outra condenação.

    O juiz não pode deixar de conhecer a representação. Oferecida a representação, juiz designará audiência de apresentação e só depois de ouvidos o menor e o Ministério Público é que poderá propor a remissão como forma de extinção ou suspensão. (Resp 122.193)

    https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/19256319/recurso-especial-resp-854222-rs-2006-0134211-7/inteiro-teor-19256320

    Fundamento legal: Art. 184 do ECA


ID
5524360
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Em relação à avaliação e ao acompanhamento da gestão do atendimento socioeducativo, conforme estabelecido na Lei nº 12.594/2012, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    LETRA A - Art. 18. A União, em articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, realizará avaliações periódicas da implementação dos Planos de Atendimento Socioeducativo em intervalos não superiores a 3 (três) anos.

    LETRA B - Art. 21. A avaliação será coordenada por uma comissão permanente e realizada por comissões temporárias, essas compostas, no mínimo, por 3 (três) especialistas com reconhecida atuação na área temática e definidas na forma do regulamento.

    LETRA C - Art. 19. [...] § 1º A avaliação abrangerá, no mínimo, a gestão, as entidades de atendimento, os programas e os resultados da execução das medidas socioeducativas.

    LETRA D - Art. 19. [...] § 3º O relatório da avaliação deverá ser encaminhado aos respectivos Conselhos de Direitos, Conselhos Tutelares e ao Ministério Público.

    LETRA E - Art. 21. [...] Parágrafo único. É vedado à comissão permanente designar avaliadores: I - que sejam titulares ou servidores dos órgãos gestores avaliados ou funcionários das entidades avaliadas; II - que tenham relação de parentesco até o 3º grau com titulares ou servidores dos órgãos gestores avaliados e/ou funcionários das entidades avaliadas; e III - que estejam respondendo a processos criminais.

    FONTE: Lei nº 12.594/2012 (Lei do SINASE).


ID
5524363
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Estabelece a Lei Orgânica do Município de Tanabi que, por deliberação da maioria de seus membros, a Câmara poderá convocar Secretário Municipal, Funcionários ou Assessores Municipais para, pessoalmente, prestar informações acerca de assuntos previamente estabelecidos. A falta de comparecimento sem justificativa 

Alternativas

ID
5524366
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Sobre as Comissões da Câmara Municipal de Tanabi, conforme disciplina de seu Regimento Interno, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5524369
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Tanabi - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com o Estatuto dos Servidores Municipais de Tanabi, para efeito da graduação das penas disciplinares, serão sempre consideradas as circunstâncias em que a infração tiver sido cometida e as responsabilidades do cargo ocupado. Sendo assim, é uma circunstância atenuante da pena, entre outras, em especial,

Alternativas