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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2015 - CGM - RJ - Contador - Conhecimentos Gerais


ID
1767010
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: A civilização contra o porrete

      Recentemente, a 20 quilômetros da cidade de Frankfurt, Alemanha, pesquisadores encontraram um sítio arqueológico de sete mil anos, onde uma aldeia inteira teria sido exterminada por vizinhos inimigos enquanto dormia. Além dos golpes fatais na cabeça de cada um, havia, nesses restos mortais, sinais de torturas variadas espalhados pelos corpos das vítimas. Para começar, todos tinham as pernas quebradas, provavelmente para que não pudessem escapar à tortura.

      Como os agrupamentos humanos do neolítico não passavam de algumas dezenas de pessoas, o número de mortos massacrados a porrete, incluindo crianças, seria equivalente a algo em torno de 40 milhões de brasileiros, se sofrêssemos hoje um ataque das mesmas proporções. Diante disso, Hiroshima e Nagasaki não teriam passado de um entrevero desimportante, sem maiores pretensões e consequências.

      Não deve ser, portanto, verdade que o homem nasce bom e se torna mau, que nasce puro e a sociedade o corrompe com seus hábitos, com seu desenvolvimento e progresso. Mesmo que não existisse o semelhante, o homem encontraria onde exprimir sua violência. O bon sauvage que Jean-Jacques Rousseau, um precursor da democracia moderna, anunciou no século XVIII, nunca existiu. O homem sempre foi violento e essa violência nunca foi provocada apenas por necessidades incontroláveis como a fome. Na verdade, a violência apenas como fruto de necessidades é, ao contrário, uma característica dos outros animais.

      A violência é uma perversão da natureza humana. Ela está na origem da espécie, em sua luta pela sobrevivência, mas também no desejo de se impor ao outro. O homem é, por exemplo, o único animal capaz de torturar um seu igual, o único a fazer da violência uma manifestação cultural.

      Grande parte dos crimes cometidos em nossas ruas é provocada por um desejo incontrolável produzido por nós mesmos, sem que a vítima tenha nada a ver com isso. Na maior parte das vezes, esse desejo tem origem em nosso exibicionismo, na necessidade de conquistarmos o que o outro já tem, fruto da propaganda que nos fala todo dia das maravilhas que não estão a nosso alcance. Só a educação pode evitar essa prática criminosa do desejo. Ou a civilização.

      A civilização, ao contrário do que certos naturistas querem, inclusive alguns pais do Iluminismo, como o próprio Rousseau, é um conjunto de arranjos impostos às relações humanas para evitar a inevitável violência que não temos individualmente forças para conter. É como se fossem regras restritivas e sucessivas, criadas pela consciência humana por medo de sua própria violência. Um jeito de conviver com seu semelhante, sem necessidade de se impor pelo porrete.

      É provável que nunca consigamos extinguir a violência entre os homens; mas essa fatalidade não justifica sermos solidários ou mesmo complacentes com ela. O papel da civilização será sempre o de domesticar a violência, criar condições para que ela não seja admissível e muito menos indispensável, seja na forma de guerras coletivas, seja na de conflitos individuais. Nenhum de seus formatos é justo, mesmo que exercido em nome de ideologias, de programas políticos, de lutas pelo poder. Se as ideias exigem violência para se concretizarem, elas devem estar erradas.

                                                                 Cacá Diegues. O Globo, 30/08/2015. Fragmento.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/a-civilizacao-contra-porrete-17344948#ixzz3kiZVuJ3E 

De acordo com os sentidos construídos no texto, pelo autor, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A violência é uma perversão da natureza humana. Ela está na origem da espécie, em sua luta pela sobrevivência, mas também no desejo de se impor ao outro.

    A violência está no desejo de se impor ao outro.

ID
1767013
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: A civilização contra o porrete

      Recentemente, a 20 quilômetros da cidade de Frankfurt, Alemanha, pesquisadores encontraram um sítio arqueológico de sete mil anos, onde uma aldeia inteira teria sido exterminada por vizinhos inimigos enquanto dormia. Além dos golpes fatais na cabeça de cada um, havia, nesses restos mortais, sinais de torturas variadas espalhados pelos corpos das vítimas. Para começar, todos tinham as pernas quebradas, provavelmente para que não pudessem escapar à tortura.

      Como os agrupamentos humanos do neolítico não passavam de algumas dezenas de pessoas, o número de mortos massacrados a porrete, incluindo crianças, seria equivalente a algo em torno de 40 milhões de brasileiros, se sofrêssemos hoje um ataque das mesmas proporções. Diante disso, Hiroshima e Nagasaki não teriam passado de um entrevero desimportante, sem maiores pretensões e consequências.

      Não deve ser, portanto, verdade que o homem nasce bom e se torna mau, que nasce puro e a sociedade o corrompe com seus hábitos, com seu desenvolvimento e progresso. Mesmo que não existisse o semelhante, o homem encontraria onde exprimir sua violência. O bon sauvage que Jean-Jacques Rousseau, um precursor da democracia moderna, anunciou no século XVIII, nunca existiu. O homem sempre foi violento e essa violência nunca foi provocada apenas por necessidades incontroláveis como a fome. Na verdade, a violência apenas como fruto de necessidades é, ao contrário, uma característica dos outros animais.

      A violência é uma perversão da natureza humana. Ela está na origem da espécie, em sua luta pela sobrevivência, mas também no desejo de se impor ao outro. O homem é, por exemplo, o único animal capaz de torturar um seu igual, o único a fazer da violência uma manifestação cultural.

      Grande parte dos crimes cometidos em nossas ruas é provocada por um desejo incontrolável produzido por nós mesmos, sem que a vítima tenha nada a ver com isso. Na maior parte das vezes, esse desejo tem origem em nosso exibicionismo, na necessidade de conquistarmos o que o outro já tem, fruto da propaganda que nos fala todo dia das maravilhas que não estão a nosso alcance. Só a educação pode evitar essa prática criminosa do desejo. Ou a civilização.

      A civilização, ao contrário do que certos naturistas querem, inclusive alguns pais do Iluminismo, como o próprio Rousseau, é um conjunto de arranjos impostos às relações humanas para evitar a inevitável violência que não temos individualmente forças para conter. É como se fossem regras restritivas e sucessivas, criadas pela consciência humana por medo de sua própria violência. Um jeito de conviver com seu semelhante, sem necessidade de se impor pelo porrete.

      É provável que nunca consigamos extinguir a violência entre os homens; mas essa fatalidade não justifica sermos solidários ou mesmo complacentes com ela. O papel da civilização será sempre o de domesticar a violência, criar condições para que ela não seja admissível e muito menos indispensável, seja na forma de guerras coletivas, seja na de conflitos individuais. Nenhum de seus formatos é justo, mesmo que exercido em nome de ideologias, de programas políticos, de lutas pelo poder. Se as ideias exigem violência para se concretizarem, elas devem estar erradas.

                                                                 Cacá Diegues. O Globo, 30/08/2015. Fragmento.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/a-civilizacao-contra-porrete-17344948#ixzz3kiZVuJ3E 

No quinto parágrafo, há um verbo e vários pronomes flexionados na primeira pessoa do plural. Nesse contexto, essa flexão abrange, além do autor:

Alternativas

ID
1767016
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: A civilização contra o porrete

      Recentemente, a 20 quilômetros da cidade de Frankfurt, Alemanha, pesquisadores encontraram um sítio arqueológico de sete mil anos, onde uma aldeia inteira teria sido exterminada por vizinhos inimigos enquanto dormia. Além dos golpes fatais na cabeça de cada um, havia, nesses restos mortais, sinais de torturas variadas espalhados pelos corpos das vítimas. Para começar, todos tinham as pernas quebradas, provavelmente para que não pudessem escapar à tortura.

      Como os agrupamentos humanos do neolítico não passavam de algumas dezenas de pessoas, o número de mortos massacrados a porrete, incluindo crianças, seria equivalente a algo em torno de 40 milhões de brasileiros, se sofrêssemos hoje um ataque das mesmas proporções. Diante disso, Hiroshima e Nagasaki não teriam passado de um entrevero desimportante, sem maiores pretensões e consequências.

      Não deve ser, portanto, verdade que o homem nasce bom e se torna mau, que nasce puro e a sociedade o corrompe com seus hábitos, com seu desenvolvimento e progresso. Mesmo que não existisse o semelhante, o homem encontraria onde exprimir sua violência. O bon sauvage que Jean-Jacques Rousseau, um precursor da democracia moderna, anunciou no século XVIII, nunca existiu. O homem sempre foi violento e essa violência nunca foi provocada apenas por necessidades incontroláveis como a fome. Na verdade, a violência apenas como fruto de necessidades é, ao contrário, uma característica dos outros animais.

      A violência é uma perversão da natureza humana. Ela está na origem da espécie, em sua luta pela sobrevivência, mas também no desejo de se impor ao outro. O homem é, por exemplo, o único animal capaz de torturar um seu igual, o único a fazer da violência uma manifestação cultural.

      Grande parte dos crimes cometidos em nossas ruas é provocada por um desejo incontrolável produzido por nós mesmos, sem que a vítima tenha nada a ver com isso. Na maior parte das vezes, esse desejo tem origem em nosso exibicionismo, na necessidade de conquistarmos o que o outro já tem, fruto da propaganda que nos fala todo dia das maravilhas que não estão a nosso alcance. Só a educação pode evitar essa prática criminosa do desejo. Ou a civilização.

      A civilização, ao contrário do que certos naturistas querem, inclusive alguns pais do Iluminismo, como o próprio Rousseau, é um conjunto de arranjos impostos às relações humanas para evitar a inevitável violência que não temos individualmente forças para conter. É como se fossem regras restritivas e sucessivas, criadas pela consciência humana por medo de sua própria violência. Um jeito de conviver com seu semelhante, sem necessidade de se impor pelo porrete.

      É provável que nunca consigamos extinguir a violência entre os homens; mas essa fatalidade não justifica sermos solidários ou mesmo complacentes com ela. O papel da civilização será sempre o de domesticar a violência, criar condições para que ela não seja admissível e muito menos indispensável, seja na forma de guerras coletivas, seja na de conflitos individuais. Nenhum de seus formatos é justo, mesmo que exercido em nome de ideologias, de programas políticos, de lutas pelo poder. Se as ideias exigem violência para se concretizarem, elas devem estar erradas.

                                                                 Cacá Diegues. O Globo, 30/08/2015. Fragmento.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/a-civilizacao-contra-porrete-17344948#ixzz3kiZVuJ3E 

Em sua argumentação, o autor refere-se aos “pais" do Iluminismo e especificamente a Jean-Jacques Rousseau, com o propósito de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C
     "A civilização, ao contrário do que certos naturistas querem, inclusive alguns pais do Iluminismo, como o próprio Rousseau..."

ID
1767019
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: A civilização contra o porrete

      Recentemente, a 20 quilômetros da cidade de Frankfurt, Alemanha, pesquisadores encontraram um sítio arqueológico de sete mil anos, onde uma aldeia inteira teria sido exterminada por vizinhos inimigos enquanto dormia. Além dos golpes fatais na cabeça de cada um, havia, nesses restos mortais, sinais de torturas variadas espalhados pelos corpos das vítimas. Para começar, todos tinham as pernas quebradas, provavelmente para que não pudessem escapar à tortura.

      Como os agrupamentos humanos do neolítico não passavam de algumas dezenas de pessoas, o número de mortos massacrados a porrete, incluindo crianças, seria equivalente a algo em torno de 40 milhões de brasileiros, se sofrêssemos hoje um ataque das mesmas proporções. Diante disso, Hiroshima e Nagasaki não teriam passado de um entrevero desimportante, sem maiores pretensões e consequências.

      Não deve ser, portanto, verdade que o homem nasce bom e se torna mau, que nasce puro e a sociedade o corrompe com seus hábitos, com seu desenvolvimento e progresso. Mesmo que não existisse o semelhante, o homem encontraria onde exprimir sua violência. O bon sauvage que Jean-Jacques Rousseau, um precursor da democracia moderna, anunciou no século XVIII, nunca existiu. O homem sempre foi violento e essa violência nunca foi provocada apenas por necessidades incontroláveis como a fome. Na verdade, a violência apenas como fruto de necessidades é, ao contrário, uma característica dos outros animais.

      A violência é uma perversão da natureza humana. Ela está na origem da espécie, em sua luta pela sobrevivência, mas também no desejo de se impor ao outro. O homem é, por exemplo, o único animal capaz de torturar um seu igual, o único a fazer da violência uma manifestação cultural.

      Grande parte dos crimes cometidos em nossas ruas é provocada por um desejo incontrolável produzido por nós mesmos, sem que a vítima tenha nada a ver com isso. Na maior parte das vezes, esse desejo tem origem em nosso exibicionismo, na necessidade de conquistarmos o que o outro já tem, fruto da propaganda que nos fala todo dia das maravilhas que não estão a nosso alcance. Só a educação pode evitar essa prática criminosa do desejo. Ou a civilização.

      A civilização, ao contrário do que certos naturistas querem, inclusive alguns pais do Iluminismo, como o próprio Rousseau, é um conjunto de arranjos impostos às relações humanas para evitar a inevitável violência que não temos individualmente forças para conter. É como se fossem regras restritivas e sucessivas, criadas pela consciência humana por medo de sua própria violência. Um jeito de conviver com seu semelhante, sem necessidade de se impor pelo porrete.

      É provável que nunca consigamos extinguir a violência entre os homens; mas essa fatalidade não justifica sermos solidários ou mesmo complacentes com ela. O papel da civilização será sempre o de domesticar a violência, criar condições para que ela não seja admissível e muito menos indispensável, seja na forma de guerras coletivas, seja na de conflitos individuais. Nenhum de seus formatos é justo, mesmo que exercido em nome de ideologias, de programas políticos, de lutas pelo poder. Se as ideias exigem violência para se concretizarem, elas devem estar erradas.

                                                                 Cacá Diegues. O Globo, 30/08/2015. Fragmento.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/a-civilizacao-contra-porrete-17344948#ixzz3kiZVuJ3E 

O adjetivo neolítico, empregado no segundo parágrafo, refere-se àquilo que diz respeito à chamada Idade da Pedra Polida. Os radicais gregos que compõem esse vocábulo participam na formação das palavras listadas a seguir. Há incorreção no significado que se indica para:

Alternativas
Comentários
  • Litomancia: método de adivinhação dos antigos através do som de pedras preciosas ao serem atiradas umas contra as outras.

  • Incorreta letra B

    Neologismo é um fenômeno linguístico que consiste na criação de uma palavra ou expressão nova, ou na atribuição de um novo sentido a uma palavra já existente.

    O estrangeirismo é um fenômeno linguístico que consiste no uso “emprestado” de uma palavra, expressão ou construção frasal estrangeira, em substituição de um termo na língua nativa.

    Essa banca está de sacanagem.

  • Acredito que o erro se deu por não usar a palavra litografia, que parece se encaixar em escrita na pedra.

  • O neonazismo está associado ao resgate do nazismo/ litolatria é o culto a pedra.

     

     


ID
1767022
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: A civilização contra o porrete

      Recentemente, a 20 quilômetros da cidade de Frankfurt, Alemanha, pesquisadores encontraram um sítio arqueológico de sete mil anos, onde uma aldeia inteira teria sido exterminada por vizinhos inimigos enquanto dormia. Além dos golpes fatais na cabeça de cada um, havia, nesses restos mortais, sinais de torturas variadas espalhados pelos corpos das vítimas. Para começar, todos tinham as pernas quebradas, provavelmente para que não pudessem escapar à tortura.

      Como os agrupamentos humanos do neolítico não passavam de algumas dezenas de pessoas, o número de mortos massacrados a porrete, incluindo crianças, seria equivalente a algo em torno de 40 milhões de brasileiros, se sofrêssemos hoje um ataque das mesmas proporções. Diante disso, Hiroshima e Nagasaki não teriam passado de um entrevero desimportante, sem maiores pretensões e consequências.

      Não deve ser, portanto, verdade que o homem nasce bom e se torna mau, que nasce puro e a sociedade o corrompe com seus hábitos, com seu desenvolvimento e progresso. Mesmo que não existisse o semelhante, o homem encontraria onde exprimir sua violência. O bon sauvage que Jean-Jacques Rousseau, um precursor da democracia moderna, anunciou no século XVIII, nunca existiu. O homem sempre foi violento e essa violência nunca foi provocada apenas por necessidades incontroláveis como a fome. Na verdade, a violência apenas como fruto de necessidades é, ao contrário, uma característica dos outros animais.

      A violência é uma perversão da natureza humana. Ela está na origem da espécie, em sua luta pela sobrevivência, mas também no desejo de se impor ao outro. O homem é, por exemplo, o único animal capaz de torturar um seu igual, o único a fazer da violência uma manifestação cultural.

      Grande parte dos crimes cometidos em nossas ruas é provocada por um desejo incontrolável produzido por nós mesmos, sem que a vítima tenha nada a ver com isso. Na maior parte das vezes, esse desejo tem origem em nosso exibicionismo, na necessidade de conquistarmos o que o outro já tem, fruto da propaganda que nos fala todo dia das maravilhas que não estão a nosso alcance. Só a educação pode evitar essa prática criminosa do desejo. Ou a civilização.

      A civilização, ao contrário do que certos naturistas querem, inclusive alguns pais do Iluminismo, como o próprio Rousseau, é um conjunto de arranjos impostos às relações humanas para evitar a inevitável violência que não temos individualmente forças para conter. É como se fossem regras restritivas e sucessivas, criadas pela consciência humana por medo de sua própria violência. Um jeito de conviver com seu semelhante, sem necessidade de se impor pelo porrete.

      É provável que nunca consigamos extinguir a violência entre os homens; mas essa fatalidade não justifica sermos solidários ou mesmo complacentes com ela. O papel da civilização será sempre o de domesticar a violência, criar condições para que ela não seja admissível e muito menos indispensável, seja na forma de guerras coletivas, seja na de conflitos individuais. Nenhum de seus formatos é justo, mesmo que exercido em nome de ideologias, de programas políticos, de lutas pelo poder. Se as ideias exigem violência para se concretizarem, elas devem estar erradas.

                                                                 Cacá Diegues. O Globo, 30/08/2015. Fragmento.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/a-civilizacao-contra-porrete-17344948#ixzz3kiZVuJ3E 

“É provável que nunca consigamos extinguir a violência entre os homens". Ao alterar o verbo em negrito para a forma conseguíssemos, o segmento torna-se incorreto, por quebra do paralelismo sintático, caso se flexione o primeiro verbo da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • sera...... futuro

    conseguissemos.......passado.

  • conseguísemos é pretérito imperfeito do subjuntivo e será futuro do presente do indicativo


ID
1767025
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: A civilização contra o porrete

      Recentemente, a 20 quilômetros da cidade de Frankfurt, Alemanha, pesquisadores encontraram um sítio arqueológico de sete mil anos, onde uma aldeia inteira teria sido exterminada por vizinhos inimigos enquanto dormia. Além dos golpes fatais na cabeça de cada um, havia, nesses restos mortais, sinais de torturas variadas espalhados pelos corpos das vítimas. Para começar, todos tinham as pernas quebradas, provavelmente para que não pudessem escapar à tortura.

      Como os agrupamentos humanos do neolítico não passavam de algumas dezenas de pessoas, o número de mortos massacrados a porrete, incluindo crianças, seria equivalente a algo em torno de 40 milhões de brasileiros, se sofrêssemos hoje um ataque das mesmas proporções. Diante disso, Hiroshima e Nagasaki não teriam passado de um entrevero desimportante, sem maiores pretensões e consequências.

      Não deve ser, portanto, verdade que o homem nasce bom e se torna mau, que nasce puro e a sociedade o corrompe com seus hábitos, com seu desenvolvimento e progresso. Mesmo que não existisse o semelhante, o homem encontraria onde exprimir sua violência. O bon sauvage que Jean-Jacques Rousseau, um precursor da democracia moderna, anunciou no século XVIII, nunca existiu. O homem sempre foi violento e essa violência nunca foi provocada apenas por necessidades incontroláveis como a fome. Na verdade, a violência apenas como fruto de necessidades é, ao contrário, uma característica dos outros animais.

      A violência é uma perversão da natureza humana. Ela está na origem da espécie, em sua luta pela sobrevivência, mas também no desejo de se impor ao outro. O homem é, por exemplo, o único animal capaz de torturar um seu igual, o único a fazer da violência uma manifestação cultural.

      Grande parte dos crimes cometidos em nossas ruas é provocada por um desejo incontrolável produzido por nós mesmos, sem que a vítima tenha nada a ver com isso. Na maior parte das vezes, esse desejo tem origem em nosso exibicionismo, na necessidade de conquistarmos o que o outro já tem, fruto da propaganda que nos fala todo dia das maravilhas que não estão a nosso alcance. Só a educação pode evitar essa prática criminosa do desejo. Ou a civilização.

      A civilização, ao contrário do que certos naturistas querem, inclusive alguns pais do Iluminismo, como o próprio Rousseau, é um conjunto de arranjos impostos às relações humanas para evitar a inevitável violência que não temos individualmente forças para conter. É como se fossem regras restritivas e sucessivas, criadas pela consciência humana por medo de sua própria violência. Um jeito de conviver com seu semelhante, sem necessidade de se impor pelo porrete.

      É provável que nunca consigamos extinguir a violência entre os homens; mas essa fatalidade não justifica sermos solidários ou mesmo complacentes com ela. O papel da civilização será sempre o de domesticar a violência, criar condições para que ela não seja admissível e muito menos indispensável, seja na forma de guerras coletivas, seja na de conflitos individuais. Nenhum de seus formatos é justo, mesmo que exercido em nome de ideologias, de programas políticos, de lutas pelo poder. Se as ideias exigem violência para se concretizarem, elas devem estar erradas.

                                                                 Cacá Diegues. O Globo, 30/08/2015. Fragmento.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/a-civilizacao-contra-porrete-17344948#ixzz3kiZVuJ3E 

“É provável que nunca consigamos extinguir a violência". Nesse segmento, o termo em destaque é uma conjunção integrante. Pertence a essa mesma classe gramatical o que existente em:

Alternativas
Comentários
  • http://www.gramaticaonline.com.br/page.aspx?id=9&idsubcat=33&iddetalhe=428&idcateg=3
  • a) provavelmente para OS QUAIS não pudessem escapar (Pronome relativo)

    b) fruto da propaganda A QUAL nos fala todo dia das maravilhas (Pronome relativo)

    c) Maravilhas AS QUAIS não estão a nosso alcance (Pronome relativo)

    d) Não deve ser, portanto, verdade ISSO. (Conjunção integrante, Gabarito)

ID
1767028
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: A civilização contra o porrete

      Recentemente, a 20 quilômetros da cidade de Frankfurt, Alemanha, pesquisadores encontraram um sítio arqueológico de sete mil anos, onde uma aldeia inteira teria sido exterminada por vizinhos inimigos enquanto dormia. Além dos golpes fatais na cabeça de cada um, havia, nesses restos mortais, sinais de torturas variadas espalhados pelos corpos das vítimas. Para começar, todos tinham as pernas quebradas, provavelmente para que não pudessem escapar à tortura.

      Como os agrupamentos humanos do neolítico não passavam de algumas dezenas de pessoas, o número de mortos massacrados a porrete, incluindo crianças, seria equivalente a algo em torno de 40 milhões de brasileiros, se sofrêssemos hoje um ataque das mesmas proporções. Diante disso, Hiroshima e Nagasaki não teriam passado de um entrevero desimportante, sem maiores pretensões e consequências.

      Não deve ser, portanto, verdade que o homem nasce bom e se torna mau, que nasce puro e a sociedade o corrompe com seus hábitos, com seu desenvolvimento e progresso. Mesmo que não existisse o semelhante, o homem encontraria onde exprimir sua violência. O bon sauvage que Jean-Jacques Rousseau, um precursor da democracia moderna, anunciou no século XVIII, nunca existiu. O homem sempre foi violento e essa violência nunca foi provocada apenas por necessidades incontroláveis como a fome. Na verdade, a violência apenas como fruto de necessidades é, ao contrário, uma característica dos outros animais.

      A violência é uma perversão da natureza humana. Ela está na origem da espécie, em sua luta pela sobrevivência, mas também no desejo de se impor ao outro. O homem é, por exemplo, o único animal capaz de torturar um seu igual, o único a fazer da violência uma manifestação cultural.

      Grande parte dos crimes cometidos em nossas ruas é provocada por um desejo incontrolável produzido por nós mesmos, sem que a vítima tenha nada a ver com isso. Na maior parte das vezes, esse desejo tem origem em nosso exibicionismo, na necessidade de conquistarmos o que o outro já tem, fruto da propaganda que nos fala todo dia das maravilhas que não estão a nosso alcance. Só a educação pode evitar essa prática criminosa do desejo. Ou a civilização.

      A civilização, ao contrário do que certos naturistas querem, inclusive alguns pais do Iluminismo, como o próprio Rousseau, é um conjunto de arranjos impostos às relações humanas para evitar a inevitável violência que não temos individualmente forças para conter. É como se fossem regras restritivas e sucessivas, criadas pela consciência humana por medo de sua própria violência. Um jeito de conviver com seu semelhante, sem necessidade de se impor pelo porrete.

      É provável que nunca consigamos extinguir a violência entre os homens; mas essa fatalidade não justifica sermos solidários ou mesmo complacentes com ela. O papel da civilização será sempre o de domesticar a violência, criar condições para que ela não seja admissível e muito menos indispensável, seja na forma de guerras coletivas, seja na de conflitos individuais. Nenhum de seus formatos é justo, mesmo que exercido em nome de ideologias, de programas políticos, de lutas pelo poder. Se as ideias exigem violência para se concretizarem, elas devem estar erradas.

                                                                 Cacá Diegues. O Globo, 30/08/2015. Fragmento.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/a-civilizacao-contra-porrete-17344948#ixzz3kiZVuJ3E 

Em “evitar a inevitável violência", o autor emprega o recurso expressivo que se denomina antítese. Isso, porém, não se verifica no seguinte fragmento:

Alternativas
Comentários
  • a) gabarito


    b) sempre / nunca


    c) puro / corrompe


    d) bom / mau

  • ANTÍTESE: dois "termos" opostos/antônimos próximos.

    A letra C, pode gerar certa dúvida, para facilitar podemos trocar "corrompe" por "corrompido", dessa forma a antítese fica mais clara.

    b) sempre / nunca

    c) puro / corrompe

    d) bom / mau

    Reportar abuso

  • GABARITO: LETRA  A

    AGREGANDO CONHECIMENTO:

    Antítese:
    É o contraste entre duas palavras (antônimas), expressões ou pensamentos, provocando uma relação de oposição.
    - Metade de mim te adora, a outra metade te odeia.
    - Não há vida sem alegrias e sobressaltos.
    - Transformou sua vida de água a vinho.

    Paradoxo:
    Duas ideias contrárias que coexistem, que ocorrem ao mesmo tempo, implicando falta de lógica.
    Amor é fogo que arde sem se ver, / É ferida que dói e não se sente, / É um contentamento descontente, / É dor que desatina sem doer. (Camões)
    Que música silenciosa ele toca!
    “Foi sem querer querendo.” (Chaves)

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

     

     


ID
1767031
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: A civilização contra o porrete

      Recentemente, a 20 quilômetros da cidade de Frankfurt, Alemanha, pesquisadores encontraram um sítio arqueológico de sete mil anos, onde uma aldeia inteira teria sido exterminada por vizinhos inimigos enquanto dormia. Além dos golpes fatais na cabeça de cada um, havia, nesses restos mortais, sinais de torturas variadas espalhados pelos corpos das vítimas. Para começar, todos tinham as pernas quebradas, provavelmente para que não pudessem escapar à tortura.

      Como os agrupamentos humanos do neolítico não passavam de algumas dezenas de pessoas, o número de mortos massacrados a porrete, incluindo crianças, seria equivalente a algo em torno de 40 milhões de brasileiros, se sofrêssemos hoje um ataque das mesmas proporções. Diante disso, Hiroshima e Nagasaki não teriam passado de um entrevero desimportante, sem maiores pretensões e consequências.

      Não deve ser, portanto, verdade que o homem nasce bom e se torna mau, que nasce puro e a sociedade o corrompe com seus hábitos, com seu desenvolvimento e progresso. Mesmo que não existisse o semelhante, o homem encontraria onde exprimir sua violência. O bon sauvage que Jean-Jacques Rousseau, um precursor da democracia moderna, anunciou no século XVIII, nunca existiu. O homem sempre foi violento e essa violência nunca foi provocada apenas por necessidades incontroláveis como a fome. Na verdade, a violência apenas como fruto de necessidades é, ao contrário, uma característica dos outros animais.

      A violência é uma perversão da natureza humana. Ela está na origem da espécie, em sua luta pela sobrevivência, mas também no desejo de se impor ao outro. O homem é, por exemplo, o único animal capaz de torturar um seu igual, o único a fazer da violência uma manifestação cultural.

      Grande parte dos crimes cometidos em nossas ruas é provocada por um desejo incontrolável produzido por nós mesmos, sem que a vítima tenha nada a ver com isso. Na maior parte das vezes, esse desejo tem origem em nosso exibicionismo, na necessidade de conquistarmos o que o outro já tem, fruto da propaganda que nos fala todo dia das maravilhas que não estão a nosso alcance. Só a educação pode evitar essa prática criminosa do desejo. Ou a civilização.

      A civilização, ao contrário do que certos naturistas querem, inclusive alguns pais do Iluminismo, como o próprio Rousseau, é um conjunto de arranjos impostos às relações humanas para evitar a inevitável violência que não temos individualmente forças para conter. É como se fossem regras restritivas e sucessivas, criadas pela consciência humana por medo de sua própria violência. Um jeito de conviver com seu semelhante, sem necessidade de se impor pelo porrete.

      É provável que nunca consigamos extinguir a violência entre os homens; mas essa fatalidade não justifica sermos solidários ou mesmo complacentes com ela. O papel da civilização será sempre o de domesticar a violência, criar condições para que ela não seja admissível e muito menos indispensável, seja na forma de guerras coletivas, seja na de conflitos individuais. Nenhum de seus formatos é justo, mesmo que exercido em nome de ideologias, de programas políticos, de lutas pelo poder. Se as ideias exigem violência para se concretizarem, elas devem estar erradas.

                                                                 Cacá Diegues. O Globo, 30/08/2015. Fragmento.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/a-civilizacao-contra-porrete-17344948#ixzz3kiZVuJ3E 

Se as ideias exigem violência para se concretizarem, elas devem estar erradas". A conjunção inicial em destaque estabelece, nessa frase, a seguinte relação lógica:

Alternativas
Comentários
  • condição: SE, CASO, EXCETO SE, A MENOS QUE, DESDE QUE

    Gab C

  • Condicionais

    condição (condicionalidade), pré-requisito, hipótese, algo supostamente esperado...

     

    se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que ...

     

    Ex. Se você estudar muito, passará nas provas.

          Caso.........estude


ID
1767034
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: A civilização contra o porrete

      Recentemente, a 20 quilômetros da cidade de Frankfurt, Alemanha, pesquisadores encontraram um sítio arqueológico de sete mil anos, onde uma aldeia inteira teria sido exterminada por vizinhos inimigos enquanto dormia. Além dos golpes fatais na cabeça de cada um, havia, nesses restos mortais, sinais de torturas variadas espalhados pelos corpos das vítimas. Para começar, todos tinham as pernas quebradas, provavelmente para que não pudessem escapar à tortura.

      Como os agrupamentos humanos do neolítico não passavam de algumas dezenas de pessoas, o número de mortos massacrados a porrete, incluindo crianças, seria equivalente a algo em torno de 40 milhões de brasileiros, se sofrêssemos hoje um ataque das mesmas proporções. Diante disso, Hiroshima e Nagasaki não teriam passado de um entrevero desimportante, sem maiores pretensões e consequências.

      Não deve ser, portanto, verdade que o homem nasce bom e se torna mau, que nasce puro e a sociedade o corrompe com seus hábitos, com seu desenvolvimento e progresso. Mesmo que não existisse o semelhante, o homem encontraria onde exprimir sua violência. O bon sauvage que Jean-Jacques Rousseau, um precursor da democracia moderna, anunciou no século XVIII, nunca existiu. O homem sempre foi violento e essa violência nunca foi provocada apenas por necessidades incontroláveis como a fome. Na verdade, a violência apenas como fruto de necessidades é, ao contrário, uma característica dos outros animais.

      A violência é uma perversão da natureza humana. Ela está na origem da espécie, em sua luta pela sobrevivência, mas também no desejo de se impor ao outro. O homem é, por exemplo, o único animal capaz de torturar um seu igual, o único a fazer da violência uma manifestação cultural.

      Grande parte dos crimes cometidos em nossas ruas é provocada por um desejo incontrolável produzido por nós mesmos, sem que a vítima tenha nada a ver com isso. Na maior parte das vezes, esse desejo tem origem em nosso exibicionismo, na necessidade de conquistarmos o que o outro já tem, fruto da propaganda que nos fala todo dia das maravilhas que não estão a nosso alcance. Só a educação pode evitar essa prática criminosa do desejo. Ou a civilização.

      A civilização, ao contrário do que certos naturistas querem, inclusive alguns pais do Iluminismo, como o próprio Rousseau, é um conjunto de arranjos impostos às relações humanas para evitar a inevitável violência que não temos individualmente forças para conter. É como se fossem regras restritivas e sucessivas, criadas pela consciência humana por medo de sua própria violência. Um jeito de conviver com seu semelhante, sem necessidade de se impor pelo porrete.

      É provável que nunca consigamos extinguir a violência entre os homens; mas essa fatalidade não justifica sermos solidários ou mesmo complacentes com ela. O papel da civilização será sempre o de domesticar a violência, criar condições para que ela não seja admissível e muito menos indispensável, seja na forma de guerras coletivas, seja na de conflitos individuais. Nenhum de seus formatos é justo, mesmo que exercido em nome de ideologias, de programas políticos, de lutas pelo poder. Se as ideias exigem violência para se concretizarem, elas devem estar erradas.

                                                                 Cacá Diegues. O Globo, 30/08/2015. Fragmento.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/a-civilizacao-contra-porrete-17344948#ixzz3kiZVuJ3E 

“Não deve ser, portanto, verdade que o homem nasce bom e se torna mau". A relação lógica estabelecida nesse segmento mantém-se, caso o conector em destaque seja substituído por:

Alternativas
Comentários
  • CONCLUSIVA:   LOGO, PORTANTO, POR ISSO, ASSIM, POR CONSEGUINTE, DE MODO QUE,  POIS (SEMPRE DEPOIS DO VERBO)


    Gab C

  • GAB CCCCCCC

    QUANDO O "POIS" ESTIVER DESCOLOCADO ELE SERÁ CONCLUSIVO

  • Conjunção:

    A) Adversativa

    B) Explicativa ou Causal

    C) Conclusiva (Porque está anteposta entre vírgulas)

    D) Adversativa

    Gabarito C


ID
1767037
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: A civilização contra o porrete

      Recentemente, a 20 quilômetros da cidade de Frankfurt, Alemanha, pesquisadores encontraram um sítio arqueológico de sete mil anos, onde uma aldeia inteira teria sido exterminada por vizinhos inimigos enquanto dormia. Além dos golpes fatais na cabeça de cada um, havia, nesses restos mortais, sinais de torturas variadas espalhados pelos corpos das vítimas. Para começar, todos tinham as pernas quebradas, provavelmente para que não pudessem escapar à tortura.

      Como os agrupamentos humanos do neolítico não passavam de algumas dezenas de pessoas, o número de mortos massacrados a porrete, incluindo crianças, seria equivalente a algo em torno de 40 milhões de brasileiros, se sofrêssemos hoje um ataque das mesmas proporções. Diante disso, Hiroshima e Nagasaki não teriam passado de um entrevero desimportante, sem maiores pretensões e consequências.

      Não deve ser, portanto, verdade que o homem nasce bom e se torna mau, que nasce puro e a sociedade o corrompe com seus hábitos, com seu desenvolvimento e progresso. Mesmo que não existisse o semelhante, o homem encontraria onde exprimir sua violência. O bon sauvage que Jean-Jacques Rousseau, um precursor da democracia moderna, anunciou no século XVIII, nunca existiu. O homem sempre foi violento e essa violência nunca foi provocada apenas por necessidades incontroláveis como a fome. Na verdade, a violência apenas como fruto de necessidades é, ao contrário, uma característica dos outros animais.

      A violência é uma perversão da natureza humana. Ela está na origem da espécie, em sua luta pela sobrevivência, mas também no desejo de se impor ao outro. O homem é, por exemplo, o único animal capaz de torturar um seu igual, o único a fazer da violência uma manifestação cultural.

      Grande parte dos crimes cometidos em nossas ruas é provocada por um desejo incontrolável produzido por nós mesmos, sem que a vítima tenha nada a ver com isso. Na maior parte das vezes, esse desejo tem origem em nosso exibicionismo, na necessidade de conquistarmos o que o outro já tem, fruto da propaganda que nos fala todo dia das maravilhas que não estão a nosso alcance. Só a educação pode evitar essa prática criminosa do desejo. Ou a civilização.

      A civilização, ao contrário do que certos naturistas querem, inclusive alguns pais do Iluminismo, como o próprio Rousseau, é um conjunto de arranjos impostos às relações humanas para evitar a inevitável violência que não temos individualmente forças para conter. É como se fossem regras restritivas e sucessivas, criadas pela consciência humana por medo de sua própria violência. Um jeito de conviver com seu semelhante, sem necessidade de se impor pelo porrete.

      É provável que nunca consigamos extinguir a violência entre os homens; mas essa fatalidade não justifica sermos solidários ou mesmo complacentes com ela. O papel da civilização será sempre o de domesticar a violência, criar condições para que ela não seja admissível e muito menos indispensável, seja na forma de guerras coletivas, seja na de conflitos individuais. Nenhum de seus formatos é justo, mesmo que exercido em nome de ideologias, de programas políticos, de lutas pelo poder. Se as ideias exigem violência para se concretizarem, elas devem estar erradas.

                                                                 Cacá Diegues. O Globo, 30/08/2015. Fragmento.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/a-civilizacao-contra-porrete-17344948#ixzz3kiZVuJ3E 

“uma aldeia inteira teria sido exterminada por vizinhos". A forma verbal em destaque encontra-se na voz passiva, opção que eleva à condição de sujeito aquele que sofre a ação verbal. Também ocorre voz passiva em:

Alternativas
Comentários
  • Voz Passiva: Nela o sujeito sofre a ação e por isso é chamado de sujeito paciente.

    - Todo o trabalho foi feito em apenas um dia.
    - A criança foi levada pela mãe.

    A voz passiva divide-se em:

    1. Voz Passiva Sintética

    - Fazem-se unhas.
    - Cumpria-se a profecia.
    - Falavam-se bobagens.
    - Finalizaram-se as provas.

    Estrutura da Voz Passiva Sintética: Verbo + se (pronome apassivador) + sujeito (+ agente da passiva)

    2. Voz Passiva Analítica

    - A profecia foi cumprida.
    - A janela foi molhada pela chuva.
    - A cama foi feita pelo meu filho.
    - A criança foi encontrada.

    Estrutura da Voz Passiva Analítica: Sujeito paciente + verbo ser (aux.) + verbo particípio +preposição + Agente da passiva.

  • GABARITO: Letra A

    VOZ PASSIVA

    A) Analítica => Ser + Particípio (Verbos terminados em (ADA -ADO -IDA) => Ex: Casas são vendidas.

    B) Sintética => VTD/ VTDI/ + Ser => Ex: Vendem-se casas. (Quem vende... vende alguma coisa (VTD) = casas)


ID
1767040
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: A civilização contra o porrete

      Recentemente, a 20 quilômetros da cidade de Frankfurt, Alemanha, pesquisadores encontraram um sítio arqueológico de sete mil anos, onde uma aldeia inteira teria sido exterminada por vizinhos inimigos enquanto dormia. Além dos golpes fatais na cabeça de cada um, havia, nesses restos mortais, sinais de torturas variadas espalhados pelos corpos das vítimas. Para começar, todos tinham as pernas quebradas, provavelmente para que não pudessem escapar à tortura.

      Como os agrupamentos humanos do neolítico não passavam de algumas dezenas de pessoas, o número de mortos massacrados a porrete, incluindo crianças, seria equivalente a algo em torno de 40 milhões de brasileiros, se sofrêssemos hoje um ataque das mesmas proporções. Diante disso, Hiroshima e Nagasaki não teriam passado de um entrevero desimportante, sem maiores pretensões e consequências.

      Não deve ser, portanto, verdade que o homem nasce bom e se torna mau, que nasce puro e a sociedade o corrompe com seus hábitos, com seu desenvolvimento e progresso. Mesmo que não existisse o semelhante, o homem encontraria onde exprimir sua violência. O bon sauvage que Jean-Jacques Rousseau, um precursor da democracia moderna, anunciou no século XVIII, nunca existiu. O homem sempre foi violento e essa violência nunca foi provocada apenas por necessidades incontroláveis como a fome. Na verdade, a violência apenas como fruto de necessidades é, ao contrário, uma característica dos outros animais.

      A violência é uma perversão da natureza humana. Ela está na origem da espécie, em sua luta pela sobrevivência, mas também no desejo de se impor ao outro. O homem é, por exemplo, o único animal capaz de torturar um seu igual, o único a fazer da violência uma manifestação cultural.

      Grande parte dos crimes cometidos em nossas ruas é provocada por um desejo incontrolável produzido por nós mesmos, sem que a vítima tenha nada a ver com isso. Na maior parte das vezes, esse desejo tem origem em nosso exibicionismo, na necessidade de conquistarmos o que o outro já tem, fruto da propaganda que nos fala todo dia das maravilhas que não estão a nosso alcance. Só a educação pode evitar essa prática criminosa do desejo. Ou a civilização.

      A civilização, ao contrário do que certos naturistas querem, inclusive alguns pais do Iluminismo, como o próprio Rousseau, é um conjunto de arranjos impostos às relações humanas para evitar a inevitável violência que não temos individualmente forças para conter. É como se fossem regras restritivas e sucessivas, criadas pela consciência humana por medo de sua própria violência. Um jeito de conviver com seu semelhante, sem necessidade de se impor pelo porrete.

      É provável que nunca consigamos extinguir a violência entre os homens; mas essa fatalidade não justifica sermos solidários ou mesmo complacentes com ela. O papel da civilização será sempre o de domesticar a violência, criar condições para que ela não seja admissível e muito menos indispensável, seja na forma de guerras coletivas, seja na de conflitos individuais. Nenhum de seus formatos é justo, mesmo que exercido em nome de ideologias, de programas políticos, de lutas pelo poder. Se as ideias exigem violência para se concretizarem, elas devem estar erradas.

                                                                 Cacá Diegues. O Globo, 30/08/2015. Fragmento.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/a-civilizacao-contra-porrete-17344948#ixzz3kiZVuJ3E 

Mesmo que não existisse o semelhante, o homem encontraria onde exprimir sua violência." Mantém-se a relação concessiva expressa na oração em destaque, caso essa frase seja reescrita da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Conjunções subordinativas concessivas

    embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que.

    Inicia uma oração que indica contrariedade.

    Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.

    É todo graça, embora as pernas não ajudem..

  • GABARITO: LETRA E.

    Posto que é uma conjunção com valor concessivo. Equivale-se à embora.

  • Mesmo que = Conjunção Concessiva

    A) Uma vez que = Conjunção Causal

    B) Visto que = Conjunção Causal

    C) Sem que = Conjunção Condicional

    D) Posto que = Conjunção Concessiva

    Gabarito D


ID
1767043
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: A civilização contra o porrete

      Recentemente, a 20 quilômetros da cidade de Frankfurt, Alemanha, pesquisadores encontraram um sítio arqueológico de sete mil anos, onde uma aldeia inteira teria sido exterminada por vizinhos inimigos enquanto dormia. Além dos golpes fatais na cabeça de cada um, havia, nesses restos mortais, sinais de torturas variadas espalhados pelos corpos das vítimas. Para começar, todos tinham as pernas quebradas, provavelmente para que não pudessem escapar à tortura.

      Como os agrupamentos humanos do neolítico não passavam de algumas dezenas de pessoas, o número de mortos massacrados a porrete, incluindo crianças, seria equivalente a algo em torno de 40 milhões de brasileiros, se sofrêssemos hoje um ataque das mesmas proporções. Diante disso, Hiroshima e Nagasaki não teriam passado de um entrevero desimportante, sem maiores pretensões e consequências.

      Não deve ser, portanto, verdade que o homem nasce bom e se torna mau, que nasce puro e a sociedade o corrompe com seus hábitos, com seu desenvolvimento e progresso. Mesmo que não existisse o semelhante, o homem encontraria onde exprimir sua violência. O bon sauvage que Jean-Jacques Rousseau, um precursor da democracia moderna, anunciou no século XVIII, nunca existiu. O homem sempre foi violento e essa violência nunca foi provocada apenas por necessidades incontroláveis como a fome. Na verdade, a violência apenas como fruto de necessidades é, ao contrário, uma característica dos outros animais.

      A violência é uma perversão da natureza humana. Ela está na origem da espécie, em sua luta pela sobrevivência, mas também no desejo de se impor ao outro. O homem é, por exemplo, o único animal capaz de torturar um seu igual, o único a fazer da violência uma manifestação cultural.

      Grande parte dos crimes cometidos em nossas ruas é provocada por um desejo incontrolável produzido por nós mesmos, sem que a vítima tenha nada a ver com isso. Na maior parte das vezes, esse desejo tem origem em nosso exibicionismo, na necessidade de conquistarmos o que o outro já tem, fruto da propaganda que nos fala todo dia das maravilhas que não estão a nosso alcance. Só a educação pode evitar essa prática criminosa do desejo. Ou a civilização.

      A civilização, ao contrário do que certos naturistas querem, inclusive alguns pais do Iluminismo, como o próprio Rousseau, é um conjunto de arranjos impostos às relações humanas para evitar a inevitável violência que não temos individualmente forças para conter. É como se fossem regras restritivas e sucessivas, criadas pela consciência humana por medo de sua própria violência. Um jeito de conviver com seu semelhante, sem necessidade de se impor pelo porrete.

      É provável que nunca consigamos extinguir a violência entre os homens; mas essa fatalidade não justifica sermos solidários ou mesmo complacentes com ela. O papel da civilização será sempre o de domesticar a violência, criar condições para que ela não seja admissível e muito menos indispensável, seja na forma de guerras coletivas, seja na de conflitos individuais. Nenhum de seus formatos é justo, mesmo que exercido em nome de ideologias, de programas políticos, de lutas pelo poder. Se as ideias exigem violência para se concretizarem, elas devem estar erradas.

                                                                 Cacá Diegues. O Globo, 30/08/2015. Fragmento.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/a-civilizacao-contra-porrete-17344948#ixzz3kiZVuJ3E 

“exercido em nome de ideologias, de programas políticos, de lutas pelo poder". Nesse contexto, as vírgulas são utilizadas pelo mesmo motivo sintático que justifica seu uso em:

Alternativas
Comentários
  • no texto as vírgulas estão separando uma enumeração.

    E a unica que que faz isso nas alternativas e a de letra D


ID
1767046
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: A civilização contra o porrete

      Recentemente, a 20 quilômetros da cidade de Frankfurt, Alemanha, pesquisadores encontraram um sítio arqueológico de sete mil anos, onde uma aldeia inteira teria sido exterminada por vizinhos inimigos enquanto dormia. Além dos golpes fatais na cabeça de cada um, havia, nesses restos mortais, sinais de torturas variadas espalhados pelos corpos das vítimas. Para começar, todos tinham as pernas quebradas, provavelmente para que não pudessem escapar à tortura.

      Como os agrupamentos humanos do neolítico não passavam de algumas dezenas de pessoas, o número de mortos massacrados a porrete, incluindo crianças, seria equivalente a algo em torno de 40 milhões de brasileiros, se sofrêssemos hoje um ataque das mesmas proporções. Diante disso, Hiroshima e Nagasaki não teriam passado de um entrevero desimportante, sem maiores pretensões e consequências.

      Não deve ser, portanto, verdade que o homem nasce bom e se torna mau, que nasce puro e a sociedade o corrompe com seus hábitos, com seu desenvolvimento e progresso. Mesmo que não existisse o semelhante, o homem encontraria onde exprimir sua violência. O bon sauvage que Jean-Jacques Rousseau, um precursor da democracia moderna, anunciou no século XVIII, nunca existiu. O homem sempre foi violento e essa violência nunca foi provocada apenas por necessidades incontroláveis como a fome. Na verdade, a violência apenas como fruto de necessidades é, ao contrário, uma característica dos outros animais.

      A violência é uma perversão da natureza humana. Ela está na origem da espécie, em sua luta pela sobrevivência, mas também no desejo de se impor ao outro. O homem é, por exemplo, o único animal capaz de torturar um seu igual, o único a fazer da violência uma manifestação cultural.

      Grande parte dos crimes cometidos em nossas ruas é provocada por um desejo incontrolável produzido por nós mesmos, sem que a vítima tenha nada a ver com isso. Na maior parte das vezes, esse desejo tem origem em nosso exibicionismo, na necessidade de conquistarmos o que o outro já tem, fruto da propaganda que nos fala todo dia das maravilhas que não estão a nosso alcance. Só a educação pode evitar essa prática criminosa do desejo. Ou a civilização.

      A civilização, ao contrário do que certos naturistas querem, inclusive alguns pais do Iluminismo, como o próprio Rousseau, é um conjunto de arranjos impostos às relações humanas para evitar a inevitável violência que não temos individualmente forças para conter. É como se fossem regras restritivas e sucessivas, criadas pela consciência humana por medo de sua própria violência. Um jeito de conviver com seu semelhante, sem necessidade de se impor pelo porrete.

      É provável que nunca consigamos extinguir a violência entre os homens; mas essa fatalidade não justifica sermos solidários ou mesmo complacentes com ela. O papel da civilização será sempre o de domesticar a violência, criar condições para que ela não seja admissível e muito menos indispensável, seja na forma de guerras coletivas, seja na de conflitos individuais. Nenhum de seus formatos é justo, mesmo que exercido em nome de ideologias, de programas políticos, de lutas pelo poder. Se as ideias exigem violência para se concretizarem, elas devem estar erradas.

                                                                 Cacá Diegues. O Globo, 30/08/2015. Fragmento.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/a-civilizacao-contra-porrete-17344948#ixzz3kiZVuJ3E 

“para que não pudessem escapar à tortura". Assim como se constata nesse segmento, é obrigatório empregar o sinal grave indicativo de crase em:

Alternativas
Comentários
  • a) Não se emprega o sinal indicativo de crase antes de verbo no infinitivo

    b) Gabarito - regência do verbo combater VTI, quem combate, combate a alguma coisa

    c) Não se usa sinal indicativo de crase antes de pronome demonstrativo

    d) Não se usa sinal indicativo de crase depois de outra preposição qualquer

  • Eu combato o crime ou eu combato ao crime??

    Qual é o correto??

  • Bruna da Silva. Correto é: Eu combato o crime. Pois é um VTD , você O combate.

  • GABARITO: LETRA B

    os principais casos em que a crase NÃO ocorre:

    - Diante de substantivos masculinos:

    Andamos cavalo.

    Fomos a pé.

    Passou a camisa a ferro.

    Fazer o exercício lápis.

    - Diante de verbos no infinitivo:

    A criança começou a falar.

    Ela não tem nada a dizer.

    Estavam a correr pelo parque.

    Estou disposto a ajudar.

    Obs.: como os verbos não admitem artigos, constatamos que o "a" dos exemplos acima é apenas preposição, logo não ocorrerá crase.

    - Diante da maioria dos pronomes e das expressões de tratamento, com exceção das formas senhora, senhorita e dona:

    Diga a ela que não estarei em casa amanhã.

    Entreguei a todos os documentos necessários.

    Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de ontem.

    Peço Vossa Senhoria que aguarde alguns minutos.

    Mostrarei vocês nossas propostas de trabalho.

    Quero informar a algumas pessoas o que está acontecendo.

    Agradeci a ele, quem tudo devo.

    - Diante de numerais cardinais:

    Chegou a duzentos o número de feridos.

    Daqui a uma semana começa o campeonato.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • O comentário mais votado está incorreto na explicação do porquê a assertiva B) é a correta:

    .

    B) O desafio do combate a violência envolve valorização e defesa dos direitos humanos.

         Combater é um verbo transitivo direto (VTD), Portanto não se aplica a crase

         Já o substantivo Combate, deve ser aplicada a crase.

    .

    .

    .

    CORRETO: 

    • combata a cegueira a anemia, a insônia, depressão, a gastrite, a osteoporose e, porque não, a queda de cabelo

    • combatam a dengue

    • combate à dengue, com crase

    • combate a incêndio

    • combater a ressaca

    • combate à acne (substantivo combate)

    • combate à flacidez (substantivo combate)

    Nota 1: para complicar um pouco a estória, se "combate " se referir ao verbo combater no presente da segunda pessoa do singular, voltamos a não ter a crase: "João, combate a tua vontade de comer".

    .

    Por isso o Gabarito é B)

  • Questão com problemas na construção.

    Embora o substantivo "combate" exija a preposição (combate A + o crime / combate A + a violência), a crase não se torna obrigatória na questão, visto que o artigo não é obrigatório, pois não está especificada a "violência.

    Combate A violência... (somente preposição) [correto]

    Combate À violência policial (aqui, sim, será obrigatória)

    No entanto, deve-se buscar a alternativa menos errada.

    Abraços


ID
1767049
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: A civilização contra o porrete

      Recentemente, a 20 quilômetros da cidade de Frankfurt, Alemanha, pesquisadores encontraram um sítio arqueológico de sete mil anos, onde uma aldeia inteira teria sido exterminada por vizinhos inimigos enquanto dormia. Além dos golpes fatais na cabeça de cada um, havia, nesses restos mortais, sinais de torturas variadas espalhados pelos corpos das vítimas. Para começar, todos tinham as pernas quebradas, provavelmente para que não pudessem escapar à tortura.

      Como os agrupamentos humanos do neolítico não passavam de algumas dezenas de pessoas, o número de mortos massacrados a porrete, incluindo crianças, seria equivalente a algo em torno de 40 milhões de brasileiros, se sofrêssemos hoje um ataque das mesmas proporções. Diante disso, Hiroshima e Nagasaki não teriam passado de um entrevero desimportante, sem maiores pretensões e consequências.

      Não deve ser, portanto, verdade que o homem nasce bom e se torna mau, que nasce puro e a sociedade o corrompe com seus hábitos, com seu desenvolvimento e progresso. Mesmo que não existisse o semelhante, o homem encontraria onde exprimir sua violência. O bon sauvage que Jean-Jacques Rousseau, um precursor da democracia moderna, anunciou no século XVIII, nunca existiu. O homem sempre foi violento e essa violência nunca foi provocada apenas por necessidades incontroláveis como a fome. Na verdade, a violência apenas como fruto de necessidades é, ao contrário, uma característica dos outros animais.

      A violência é uma perversão da natureza humana. Ela está na origem da espécie, em sua luta pela sobrevivência, mas também no desejo de se impor ao outro. O homem é, por exemplo, o único animal capaz de torturar um seu igual, o único a fazer da violência uma manifestação cultural.

      Grande parte dos crimes cometidos em nossas ruas é provocada por um desejo incontrolável produzido por nós mesmos, sem que a vítima tenha nada a ver com isso. Na maior parte das vezes, esse desejo tem origem em nosso exibicionismo, na necessidade de conquistarmos o que o outro já tem, fruto da propaganda que nos fala todo dia das maravilhas que não estão a nosso alcance. Só a educação pode evitar essa prática criminosa do desejo. Ou a civilização.

      A civilização, ao contrário do que certos naturistas querem, inclusive alguns pais do Iluminismo, como o próprio Rousseau, é um conjunto de arranjos impostos às relações humanas para evitar a inevitável violência que não temos individualmente forças para conter. É como se fossem regras restritivas e sucessivas, criadas pela consciência humana por medo de sua própria violência. Um jeito de conviver com seu semelhante, sem necessidade de se impor pelo porrete.

      É provável que nunca consigamos extinguir a violência entre os homens; mas essa fatalidade não justifica sermos solidários ou mesmo complacentes com ela. O papel da civilização será sempre o de domesticar a violência, criar condições para que ela não seja admissível e muito menos indispensável, seja na forma de guerras coletivas, seja na de conflitos individuais. Nenhum de seus formatos é justo, mesmo que exercido em nome de ideologias, de programas políticos, de lutas pelo poder. Se as ideias exigem violência para se concretizarem, elas devem estar erradas.

                                                                 Cacá Diegues. O Globo, 30/08/2015. Fragmento.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/a-civilizacao-contra-porrete-17344948#ixzz3kiZVuJ3E 

“sem necessidade de se impor pelo porrete". O verbo em destaque encontra-se na forma nominal do infinitivo. Segundo as normas gramaticais para a língua padrão, essa mesma forma preenche corretamente a lacuna existente em:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida entre "C" e "D", mas pela terminação futura do verbo "haverá" na letra D, achei mais pertinente marcar letra D.

     Alguém pode explicar pq o gabarito é C ? Qual seria o preenchimento da letra "D" neste caso? 

  • Na D é impuser, variante do verbo por....quando o sol se puser e não quando o sol se por!
  • Na letra d) o verbo "impor" está no futuro do subjuntivo (lembrando que este verbo deriva-se do verbo 'pôr').



    Conjugando o verbo pôr no futuro do subjuntivo ficaria:


    Quando ele puser.


    Dessa forma, o correto é "quando a sociedade impuser (...)".



    Gabarito letra c).

  • Obrigada Irving e Rodrigo!

  • Gabarito: C


ID
1767052
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Texto: A civilização contra o porrete

      Recentemente, a 20 quilômetros da cidade de Frankfurt, Alemanha, pesquisadores encontraram um sítio arqueológico de sete mil anos, onde uma aldeia inteira teria sido exterminada por vizinhos inimigos enquanto dormia. Além dos golpes fatais na cabeça de cada um, havia, nesses restos mortais, sinais de torturas variadas espalhados pelos corpos das vítimas. Para começar, todos tinham as pernas quebradas, provavelmente para que não pudessem escapar à tortura.

      Como os agrupamentos humanos do neolítico não passavam de algumas dezenas de pessoas, o número de mortos massacrados a porrete, incluindo crianças, seria equivalente a algo em torno de 40 milhões de brasileiros, se sofrêssemos hoje um ataque das mesmas proporções. Diante disso, Hiroshima e Nagasaki não teriam passado de um entrevero desimportante, sem maiores pretensões e consequências.

      Não deve ser, portanto, verdade que o homem nasce bom e se torna mau, que nasce puro e a sociedade o corrompe com seus hábitos, com seu desenvolvimento e progresso. Mesmo que não existisse o semelhante, o homem encontraria onde exprimir sua violência. O bon sauvage que Jean-Jacques Rousseau, um precursor da democracia moderna, anunciou no século XVIII, nunca existiu. O homem sempre foi violento e essa violência nunca foi provocada apenas por necessidades incontroláveis como a fome. Na verdade, a violência apenas como fruto de necessidades é, ao contrário, uma característica dos outros animais.

      A violência é uma perversão da natureza humana. Ela está na origem da espécie, em sua luta pela sobrevivência, mas também no desejo de se impor ao outro. O homem é, por exemplo, o único animal capaz de torturar um seu igual, o único a fazer da violência uma manifestação cultural.

      Grande parte dos crimes cometidos em nossas ruas é provocada por um desejo incontrolável produzido por nós mesmos, sem que a vítima tenha nada a ver com isso. Na maior parte das vezes, esse desejo tem origem em nosso exibicionismo, na necessidade de conquistarmos o que o outro já tem, fruto da propaganda que nos fala todo dia das maravilhas que não estão a nosso alcance. Só a educação pode evitar essa prática criminosa do desejo. Ou a civilização.

      A civilização, ao contrário do que certos naturistas querem, inclusive alguns pais do Iluminismo, como o próprio Rousseau, é um conjunto de arranjos impostos às relações humanas para evitar a inevitável violência que não temos individualmente forças para conter. É como se fossem regras restritivas e sucessivas, criadas pela consciência humana por medo de sua própria violência. Um jeito de conviver com seu semelhante, sem necessidade de se impor pelo porrete.

      É provável que nunca consigamos extinguir a violência entre os homens; mas essa fatalidade não justifica sermos solidários ou mesmo complacentes com ela. O papel da civilização será sempre o de domesticar a violência, criar condições para que ela não seja admissível e muito menos indispensável, seja na forma de guerras coletivas, seja na de conflitos individuais. Nenhum de seus formatos é justo, mesmo que exercido em nome de ideologias, de programas políticos, de lutas pelo poder. Se as ideias exigem violência para se concretizarem, elas devem estar erradas.

                                                                 Cacá Diegues. O Globo, 30/08/2015. Fragmento.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/a-civilizacao-contra-porrete-17344948#ixzz3kiZVuJ3E 

incorreção quanto à correção gramatical e à coerência, na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Apesar de a letra A não fazer sentido, a incorreta é a letra B.

    O apelo midiático ao consumo ocasiona frustração; contudo, quanto maior for a fragilidade e a insegurança do indivíduo, maiores as possibilidades de se gerar manifestações violentas.
    As possibilidades são maiores.
  • Eu acredito que o erro da letra B esteja na conjunção. Contundo é conjunção adversativa e faz com que a frase perca o sentido. o correto seria:

    O apelo midiático ao consumo ocasiona frustração; tanto que, quanto maior for a fragilidade e a insegurança do indivíduo, maior as possibilidades de se gerar manifestações violentas.

    Tanto que é conjunção consecutiva.

  • Ola amigos do Qc, respeitando as opnioes dos colegas, mas tenho uma outra oberservacao para o erro da assertiva B.

    O apelo midiático ao consumo ocasiona frustração; contudo, quanto maior for a fragilidade e a insegurança do indivíduo, maior as possibilidades de se gerar(gerarem) manifestações violentas.

    abs.

  • Letra B:

     

    "maior as possibilidades de se gerar manifestações violentas." -> Maior a possibilidade de que? de as manifestações violentas serem geradas. portanto se trata de um VTD+SE que deve concordar com seu sujeito (manifestações).

     

    maior as possibilidades de se gerarem manifestações violentas. 

  • Quando faz referência ao que já foi citado no discurso, ESSE é o pronome que faz referência àquilo que está distante da frase. ESTE, por sua vez, é utilizado para indicar aquilo que está próximo.

  • Em relação aos pronomes demonstrativos na A) e na D) estão corretos, é preciso compreender a diferença entre RETOMADA e REFERENCIAÇÃO.

    A) Aqui “esta” é uma retomada, ou seja, se refere a um termo especifico (possivelmente enumerado). Está correto.

    .

    “(…) Maria, Tiago e Sônia. Esta de matemática, esse de história e aquela de biologia.” 

    .

    B) “quanto maior for a fragilidade e a insegurança do indivíduo”

    No caso do sujeito composto posposto ao verbo, passa a existir uma nova possibilidade de concordância: em vez de concordar no plural com a totalidade do sujeito, o verbo pode estabelecer concordância com o núcleo do sujeito mais próximo. Convém insistir que isso é uma opção, e não uma obrigação.

    Por Exemplo:

    Faltaram coragem e competência.

    Faltou coragem e competência.

    “maior as possibilidades de se gerar (gerarem) manifestações violentas.”

    gerarem-se manifestações violentas” – Voz Passiva Sintética (Deve concordar com o Núcleo do Sujeito Paciente)

    .

    C) Subordinação Adjetiva, Pronome Relativo... Tudo certo

    .

    D) “isso” é usado como anáfora, retomando a ideia anterior:

    “quando [o convívio baseado em compartilhar] vai sendo progressivamente substituído [pelo convívio baseado em] competir, multiplicam-se os índices de intolerância e violência.”

    GABARITO B

    .

    .

    .

    Em relação aos ponto e vírgulas separando orações coordenadas:

    ·        O ponto e vírgula é utilizado para evitar o excesso de vírgulas que prejudica a leitura do enunciado, nomeadamente para separar orações em períodos longos quando já houver muitas vírgulas no meio das orações ou quando houver a omissão de um verbo já marcada pela vírgula.

    Exemplos:

    ·        “Prefiro matemática; meu irmão, português; minha irmã, ciências.”

    ·        “Milena gosta de sorvete de doce de leite; eu, de chocolate.”

    ·        “Este verbo indica o ato de estabelecer diferenças, ou seja, distinguir, diferenciar, separar; o ato de especificar, listando, descrevendo ou relacionando; o ato de separar, segregar e marginalizar.”

    O ponto e vírgula permite alongar ligeiramente a pausa existente antes das conjunções adversativas.

    Exemplos:

    ·        “Todos acreditamos que tudo ficaria resolvido; contudo, não foi possível.”

    ·        “Pode contar com a nossa ajuda e orientação; porém, não se esqueça de fazer o seu melhor.”


ID
1767055
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o entendimento doutrinário, são princípios administrativos reconhecidos:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Em outras palavras, PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS. Porém a questão deveria ter sido mais clara, se era explícitos ou não. Os princípios positivados na CF estão contidos na totalidade dos princípios aceitos pela doutrina. Como o enunciado não determina a exclusão dos princípios "positivados na CF", a questão teria mais de uma resposta certa, o que motiva a ANULAÇÃO.

  • A questão não foi clara!

  • Questão fácil... fácil de errar com essa péssima redação.

  • Entraria com recurso! A questão não foi clara, falando em doutrina. Pela eliminação iria pelo se esta expresso!

  • A questão não foi clara.

  • Realmente não houve clareza no enunciado da questão...exigiu que adivinhássemos que o entendimento doutrinário significava princípios que não estavam expressamente previstos. Ora, pelo entendimento doutrinário devem ser considerados todos os princípios elencados nas alternativas, de "a" a "d".. Comungo da indignação do pessoal...
  • Questão passível de recurso, pois os princípios da PUBLICIDADE e da IMPESSOALIDADE (alternativa "e") são princípios constitucionais expressos (CF, art. 37. "caput") da administração pública (logo, administrativos), também assim reconhecidos pela doutrina.

  • Princípios conhecidos = expressos

    Princípios reconhecidos = implícitos

  • Como todos sabemos, aqueles Princípios que não estiverem expressos no texto constitucional são considerados implícitos mesmo que estejam positivados em legislações infraconstitucionais. Nessa questão, a banca utilizou a nomenclatura de José dos Santos Carvalho Filho, Princípios Reconhecidos, para os Princípios Implícitos. É importante que todos possamos estudar melhor a característica dos Doutrinadores! Letra "C" portanto é a correta.

  • Pablo Paulo, o que faz menção aos princípios implícitos é o entendimento doutrinário, não o que você disse.


    Questão C.
  • Doutrina...

    Princípio da autotutela mas também princípio da supremacia do interesse público


  • Expressos são os que constam na CF. o famoso LIMPE

    Reconhecidos são os implícitos.


    Vide: Manual do Direito Administrativo - José dos Santos Carvalho Filho

    Obs: Livro adotado pela BANCA


  • O "X" da questão está no "entendimento doutrinário".

    Isso significa dizer que não se deve considerar o "entendimento da legislação (CF)".

  • LETRA C


    Princípios Expressos:

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência


    Princípios Implícitos:

    Princípio da Supremacia do Interesse público

    Princípio da Indisponibilidade do Interesse público

    Princípio da Proporcionalidade e da Razoabilidade

    Princípio do Controle ou da Tutela

    Princípio da Autotutela

    Princípio da Motivação

    Princípio da Continuidade do Serviço Público

    Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa

    Princípio da Especialidade

    Princípio da Segurança Jurídica


    Foco e Fé!


  • Que várzea hein? Todos são reconhecidos!! Não há resposta correta.

  • O cara ai embaixo te deu a resposta Guilherme

  • a princípio fiquei na dúvida...mas li a parte "doutrina" e pensei acho que o examinador quer aqueles que não estão expressos.

  • Entendimento doutrinário... Logo, não expresso na CF.

  • e a lei 9784, não esqueçam.

  • PRINCIPIOS NO TEXTO CONSTITUCIONAL:
    Legalidade
    Impessoalidade
    Moralidade
    Publicidade
    Eficiência

    PRINCIPIOS DOUTRINARIOS:
    supremacia do interess publico
    indisponibilidade dos bens
    autotutela

    etc

  • Essa questão é mais uma vez interpretação de texto ( do que se pede) se você observar o enuciado ele diz de acordo com o entendimento doutrinario, logo não são os expressos na cf, são entndimentos os expressos são os LIMPE, e os outros aquele que Celso Bandeira de Melo chama de Supraprincipios mesmo não havendo Hierarquia entre eles. Tá facil né? Letra C!

  • O examinador ressaltou conhecimento doutrinário portanto :

    princípio da autotutela e princípio da supremacia do interesse público 

    Se fosse de acordo com a Constituição seria o LIMPE 

     

    GABARITO C

    BONS ESTUDOS

  • questão nota zero.

  • A pessoa que elaborou essa questão merecia levar um soco no meio da cara. 

  • questão interessante pois não cobra o princípios da CF-> LIMPE mas somente os princípios do entendimento doutrinário.

    Letra C

    #RumoPosse

  • Ué, então os princípios da publicidade e impessoalidade não são reconhecidos doutrinariamente? Piada

  • A questão pedia apenas os princípios implícitos. Portanto, a alaternativa correta é a

    C) princípio da autotutela e princípio da supremacia do interesse público.

    Os dois princípios são reconhecidos pela doutrina, mas não estão previstas no texto constitucional.

  • Questao seria interessante se formulada de forma diversa. Todos aí , inclusive os expressos, são reconhecidos doutrinariamente.

  • Questao digna de uma banca doente.

    De acordo com o entendimento doutrinário, são princípios administrativos reconhecidos....por quem cara palida????

    Pela doutrina, pela Constituicao, pela mae do elaborador? PQP. De qualquer forma sao reconhecidos.

    Ainda tem uns "inteligentis", metidos a desvendar xaradas, dizendo pra atentar aos detalhes.

  • O enunciado da questão não utilizou o termo "reconhecidos" num sentido amplo (meramente considerados pela doutrina, seja como princípio expresso ou implícito; ou mesmo reconhecido pelo autor x).

    O termo "princípios reconhecidos" é utilizado por José dos Santos Carvalho Filho para se referir aos princípios implícitos, mas que são reconhecidos (extrema aceitação) pela doutrina e jurisprudência.

  • Princípios reconhecidos # Princípios expressos. Foi meu raciocíno para matar a questão.

    Todas as outras alternativas são expressos.

  • Princípios Implícitos:

     

    CRIASSEM

    Continuidade do Serviço Público

    Razoabilidade e Proporcionalidade

    Indisponibilidade

    Autotutela

    Supremacia do Interesse Público

    Segurança Jurídica

    Especialidade

    Motivação

  • De acordo com a doutrina DE QUEM ?

  • TODOS ESTÃO EM DOUTRINAS E ALGUNS NA CF! Oxe, Banca! Atente-se! 

  • Alex direto no ponto. :)

  • Questão boa demais!

    E até é facil de resolver se voce ler e perceber realmente o que pede

  • Alternativa c)

    a banca esta pedindo os principios reconhecidos pela doutrina, que ao meu ver são os implicitos.

    espero ter ajudado!

     

    a)princípio da moralidade e princípio da segurança jurídica   (explicito - implicito)

     b)princípio da supremacia do interesse público e princípio da legalidade (implicito - explicito)

     c)princípio da autotutela e princípio da supremacia do interesse público (implicito - implicito)

     d)princípio da publicidade e princípio da impessoalidade (explicito - explicito)

  • A doutrina divide os princípios do direito administrativo, de uma lado em princípios expressos e noutro em princípios reconhecidos (ou princípios implícitos).


    Princípio reconhecido é sinônimo de princípio implícito, ou seja, são aqueles princípios que não estão de forma expressa no texto da constituição ou de alguma lei. No caso em apreço, fala-se em princípio reconhecido no texto constitucional.


    Passo a analisar a questão.



    De acordo com o entendimento doutrinário, são princípios administrativos reconhecidos:


    A) princípio da moralidade e princípio da segurança jurídica

    ERRADA. O princípio da moralidade é princípio expresso na constituição e portanto, não pode ser princípio reconhecido ou implícito.


    B) princípio da supremacia do interesse público e princípio da legalidade

    ERRADA. O princípio da legalidade é princípio expresso.


    C) princípio da autotutela e princípio da supremacia do interesse público

    CORRETA. O princípio da autotutela e o da supremacia do interesse público tratam-se de princípios implícitos ou como também são chamados, são princípios reconhecidos.



    D) princípio da publicidade e princípio da impessoalidade.

    ERRADA. Ambos são princípios expressos no caput do artigo 37 do texto constitucional.




    @juniortelesoficial



    Caso tenha gostado, deixa um joinha e segue lá no insta.





  • Os reconhecidos são sujos.

    Como assim?

    ->Não são aqueles famosos do LIMPE.

  • Questão sem noção! É o mesmo que eu dizer: "Tenho um carro azul, minha irmã tem um carro e toda minha família tem carro. Qual é a cor de cada carro da minha família, levando em conta que o meu é azul ??"

    é mais ou menos isso! PQP

  • Muito choro por nada. Princípios reconhecidos é só outro nome para os princípios implícitos.


ID
1767058
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o entendimento doutrinário, sobre as espécies de contratos administrativos, é possível afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Os bens públicos em três categorias:


    I  –  os de uso comum do povo , atais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II – os de uso especial, tais como os edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III – os dominiais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    parágrafo único – não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.


    Fonte: http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=989

  • LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.


    Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

      III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

      IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • ITEM "C" --> A permissão é formalizado mediante contrato de adesão. A permissão de serviço público é uma delegação da execução do serviço (a administração transferirá somente a execução do serviço). Essa transferência será feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica. (isso é diferente da concessão, porque na concessão, só pode ter pessoa jurídica). Não pode tal delegação a ente despersonalizado.

    Art. 2o, Lei 8.987/95 - Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.


    ITEM "D" --> autorização de serviço público é um ato e não contrato administrativo. 

    Alguns doutrinadores estabelecem que a autorização de serviço público é a delegação por meio de ato precário de um determinado serviço público, de forma UNILATERAL e DISCRICIONÁRIO, que se dá mediante remuneração indireta.

    A autorização de serviço no Brasil é possível quando se tratar de pequenos serviços, ou situações urgentes.

    Ex. Serviço de táxi, despachante.

    A autorização de serviço público é um ato administrativo unilateral (a administração realiza sozinha), discricionário (de acordo com a conveniência e a oportunidade) e precário (a administração pode retomar o serviço a qualquer tempo, sem indenização). 



  • A principal diferença entre essas quatro espécies de atos negociais reside na natureza do ato administrativo.

    Segundo Hely Lopes Meirelles, a licença é ato administrativo vinculado e definitivo. A autorização é ato discricionário e precário. A permissão é ato administrativo discricionário e precário. A concessão é contrato administrativo bilateral.

    A autorização e a permissão, por seu turno, distinguem-se em relação ao interesse visado com a atividade a ela relacionada. Ainda de acordo com o mencionado autor, pela autorização consente-se numa atividade ou situação de interesse exclusivo ou predominante do particular; pela permissão faculta-se a realização de uma atividade de interesse concorrente do permitente, do permissionário e do público.


    Fonte: LFG.

  • concessão de uso de bem público é o ajuste que se dá entre a Administração, tida como concedente, e um particular, visto como concessionário, em que aquela outorga a este a utilização exclusiva de um bem de seu domínio, para que o explore por sua conta e risco, respeitando a sua específica destinação, bem como as condições avençadas com a Administração, tais como prazo, preço a ser cobrado do público, entre outras”.

    https://jus.com.br/pareceres/25623/parecer-diferencas-entre-a-concessao-de-uso-de-espaco-publico-e-a-concessao-de-direito-real-de-uso

  • Não entendi por que a letra A tá errada e a letra B correta.

     

     

  • E até hoje ninguém explicou a A  :/

  • Indiquem para comentário

  • a) errada, a banca misturou o conceito de CONCESSÃO DE SERVIÇO PUBLICO com a CONCESSÃO DE USO DO BEM PUBLICO!

    deixando correta LETRA b)

  • DOUTRINA MARCELO ALEXANDRINO E VICENTE PAULO

     

    EXISTE 3 ESPÉCIE DO GÊNERO  CONTRATO DE CONCESSÃO:

    1-Concessão de serviços públicos;

    2-Concessão de uso de bem público; e 

    3-Concessão de obra pública.

     

    O uso privativo por particular de bem público pode se dá por concessão, permissão ou autorização de uso de bens públicos.

    A concessão é um contrato administrativo, ao passo que a permissão e autorização são atos admnistrativos, discricionários e precários.

     

    CORRETA A LETRA B, O PARTICULAR SÓ TEM DIREITO A USAR O BEM PÚBLICO E NADA MAIS.

  • Erro da letra A:

    Concessão não aceita pessoa física.

    Fonte:

    Lei /95, Art. , - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

  • Pensa num cara melhor que Fernando Nishimura!

  • Eu também, acho ele melhor que o Nishimura!

  • Eu também, acho ele melhor que o Nishimura!


ID
1767061
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93), a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 22 § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.


    T de Terceiro

  • Grifos meus.


    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993


    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.


    § 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

  • Gabarito letra d).

     

    Algumas palavras-chave sobre licitação e suas modalidades para a resolução de questões.

     

     

    Convite = "Com 24 horas de antecêdencia" + "número mínimo de 3".

     

     

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

     

     

    Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

     

    * Destaco um princípio aplicado à concorrência que está sendo cobrado nas provas: a concorrência tem como um de seus requisitos o princípio da universalidade, que é a possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência, independente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público.

     

    Fontes:

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352

     

    https://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/27814/modalidades-da-licitacao

     

     

    Leilão = Apenas para Venda + quaisquer interessados + oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (maior lance ou oferta).

     

     

    Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico + "prêmio" + antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

     

    Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns + será adotado o critério de menor preço.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • LETRA D CORRETA

    LEI 8.666

    ART 22 § 2   Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993. Vejamos:

    A. ERRADO. Pregão eletrônico.

    Art. 1º, Lei 10.520/02. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo únicoConsideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    Art. 2º, §1º. Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica.

    B. ERRADO. Leilão.

    Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa.

    C. ERRADO. Convite.

    Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    D. CERTO. Tomada de preço.

    Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.

    Gabarito: ALTERNATIVA D.


ID
1767064
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei do Pregão (Lei 10.520/02), o prazo de validade das propostas será de:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    L10520

    Art. 6º  O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver fixado no edital.

  • De acordo com a Lei 10.520/2002, em seu Art. 6o:

    O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver fixado no edital.

    Portanto, alternativa A.

     

  • LETRA A CORRETA

    O que precisamos memorizar sobre pregão:

     - Aquisição de bens e serviços comuns;

    - Não há limite de valor

    - Tipo menor preço;

    - Comissão é composta na sua maioria por servidores efetivos;

    - Prazo de 8 dias úteis para apresentação da proposta após convocação (fase externa);

    - Prazo da proposta será de 60 dias, se edital não especificar;

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 6º da Lei 10.520/2002, que versa sobre o pregão (modalidade de licitação para a aquisição de bens e serviços comuns).

    Art. 6º. O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver fixado no edital.”

    A) CORRETO. É A RESPOSTA, em consonância com o art. 6º da Lei 10.520/2002 ora transcrito.

    B) INCORRETO. O referido prazo será de 60 dias (se outro não estiver fixado no edital) e não de 90 dias.

    C) INCORRETO. O dispositivo não discorre acerca da possibilidade de prorrogação.

    D) INCORRETO. O referido prazo será de 60 dias (se outro não estiver fixado no edital) e não de 120 dias. Ademais, o dispositivo não discorre acerca da possibilidade (ou não) de prorrogação.

    GABARITO: “A”


ID
1767067
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93), para obras e serviços de engenharia com valor estimado de contratação de até cento e cinquenta mil reais, será utilizada a modalidade de licitação denominada:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Com engenharia:


    _________________________150.000,00_________________________1.500.000,00____________________

                   Convite                                                    T. de Preço                                                Concorrência


    Sem engenharia:


    _________________________80.000,00___________________________650.000,00_______________________

                  Convite                                                 T. de Preço                                                  Concorrência

  • Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.


    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:


    I - para obras e serviços de engenharia: 

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);


    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais).

  • não seria tomada de preço?

  • Tem que cuidar que a lei foi atualizada


    Art. 1º Os valores estabelecidos nos, ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).


  • LETRA D CORRETA

    Obras e Serviços de Engenharia:

    Convite - 330 mil

    Tomada de Preço - Até 3,3 milhões.

    Concorrência - Acima de 3,3 milhões.

    Demais Licitações (Excluindo Obras e Serviços de Engenharia) - Compras e Serviços:

    Convite - 176 mil.

    Tomada de Preços - Até 1,43 milhões.

    Concorrência - Acima de 1,43 milhões.


ID
1767070
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei do Pregão (Lei 10.520/02), a fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará a seguinte regra:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    L10520


    Art. 4º, X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

  • É proibida aquisição do edital com condição de participação, o que já elimina as letras B e D. Critério de menor técnica e preço foi ótimo!

    Gab: A

  • L10520

    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.


  • gabarito letra A' - ler art:5 da lei 10520/02

  • O examinador deseja obter a alternativa CORRETA sobre o pregão, modalidade de licitação prevista na lei 10.520/02.

    A) CORRETA. É A RESPOSTA. O critério adotado no pregão é o de menor preço. Vejamos o art. 4º, X da lei 10.520/2002: “´[...] X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;”

    B) INCORRETA. Conforme o art. 5º, Lei 10.520/02: “É VEDADA a exigência de: I - garantia de proposta; II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame e III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.” Portanto, como se pode inferir do dispositivo citado, NÃO SE EXIGE E SIM É VEDADA a garantia da proposta, aquisição do edital para participar do certame e o pagamento de taxas, tarifas e emolumentos, em regra.

    C) INCORRETA. O critério adotado no pregão é SEMPRE O MENOR PREÇO, de acordo com o art. 4º, X da lei 10.520/2002 transcrito na alternativa “A”.

    D) INCORRETA. Conforme já esclarecido na letra “B”, não se permite a aquisição do edital pelos licitantes para participar do certame e o pagamento de taxas e emolumentos em regra.

    GABARITO: “A”


ID
1767073
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei de Concessões e Permissões de Serviços Públicos (Lei nº 8.987/95), a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 


    Lei 8.987

     Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.
  • Letra (b)


    A encampação, também conhecida por resgate, consiste na extinção da concessão em face daretomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivos de interesse público. Conforme salienta José dos Santos Carvalho Filho, “nessa modalidade extintiva, não há qualquer inadimplência por parte do concessionário; há, isto sim, o interesse da Administração em retomar o serviço”.

  • Usei isso e nunca mais esqueci : ENCAPAÇÃO ---> Enteresse público

    GABARITO "B" 

  • d) A tredestinação: ocorre quando há destinação de um bem expropriado a finalidade diversa do que se planejou inicialmente.

    Ex: O município desapropria um terreno para construir uma creche e contrói uma escola pública.

  • Encampação-Interesse público. Lei autorizativa + indenização.

    Caducidade- Descumprimento de contrato pelo contratado. Decreto + sem indenização.

  • ENCAMPAÇÃO POR INTERESSE DA COLETIVIDADE.

  • GAB: B
    ENCAMPAÇÃO: 
    recisão UNILATERAL por motivo de INTERESSE PÚBLICO, sem que haja vício ou irregularidade.

  • Gabarito letra B


    Vejamos,

    Encampação ou resgate: é a retomada do serviço público, mediante lei autorizadora e prévia indenização, motivada por razões de interesse público justificadoras da extinção (art. 37: "Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo de concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior".

    Na encampação, não existe descumprimento de dever contratual ou culpa por parte do concessionário, razão pela qual é incabível a aplicação de sanções ao contratado.


ID
1767076
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o entendimento doutrinário, sobre agentes de fato, é possível afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    José dos Santos Carvalho Filho (Manual de Direito Administrativo, 19ª Ed, p. 534):


    “Agentes necessários são aqueles que praticam atos e executam atividades em situações excepcionais, como, por exemplo, as de emergência, em colaboração com o Poder Público e como se fossem agentes de direito. ( CASO DA QUESTÃO EM TELA).


    Agentes putativos são os que desempenham uma atividade pública na presunção de que há legitimidade, embora não tenha havido investidura dentro do procedimento legalmente exigido. É o caso, por exemplo, do servidor que pratica inúmeros atos de administração, tendo sido investido sem aprovação em concurso público.”


    Diogo de Figueiredo Moreira Neto faz referência a duas espécies de agentes de fato:


    1 ) agente putativo (regime igual ao do funcionário de fato): quando um servidor é investido na função pública com violação das normas legais, mas é reputado como agente de direito;


    2) agente necessário (regime igual ao do gestor de negócios públicos): é o indivíduo que em estado de necessidade pública assume certas funções públicas agindo como o faria o servidor competente.


  • Agentes putativos - São os que desempenham uma atividade pública na presunção de que há legitimidade, embora não tenha havido investidura dentro do procedimento legalmente exigido.

    Agentes necessários -  São aqueles que praticam atos e executam atividades em situações excepcionais, como, por exemplo, as de emergência, em colaboração com o poder Público e como se fossem agentes de direito.


  • Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades de um servidor público. São características típicas do cargo público: ???? RESPOSTA:
  • agentes cartesianos...... senta lá, Claudia!

  • agente necessário,exemplo prático:

    é qdo quebra o semáforo e um cidadão por livre espontânea vontade decide coordenar o trânsito.

  • o erro da letra a) seria a palavra "ilegitimiade" somente, correto? deveria ser legitimidade presumida

  • Questão baseada no doutrinador José dos Santos Carvalho Filho.

  • Leandro, a letra A possui 2 erros:

    1º) presunção de que há ilegitimidade.( presunção de que há legitimidade );

    2º) embora tenha havido a investidura legal. (investidura ilegal);

  • essas bancas pequenas gostam de usar nomeclaturas que os grandes autores não usam. nunca ouvi essas daí.

  • Q coisa louca. Agentes necessários??? 

  • Crazy , crazy

  • Os agentes de fato, na doutrina de Carvalho Filho, são agrupados em duas categorias: agentes necessários e agentes putativos. 

     

    "Agentes necessários são aqueles que praticam atos e executam atividades em situações excepcionais, como, por exemplo, as de emergência, em colaboração com o Poder Público e como se fossem agentes de direito. Agentes putativos são os que desempenham uma atividade pública na presunção de que há legitimidade, embora não tenha havido investidura dentro do procedimento legalmente exigido. É o caso, por exemplo, do servidor que pratica inúmeros atos de administração, tendo sido investido sem aprovação em concurso público" (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 23. ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010, p. 642). 

     

    robertoborba.blogspot.com.br 

  • AGENTES DE FATO (GÊNERO)

    1 - Agentes Necessários (espécie)

    2 - Agentes Putativos (espécie)


ID
1767079
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei de Concessões e Permissões de Serviços Públicos (Lei nº 8.987/95), a intervenção na concessão será feita por meio de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B


    Lei 8.987

    Art. 32. O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes.


      Parágrafo único. A intervenção far-se-á por decreto do poder concedente, que conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da medida.


  • Letra B.

    DA INTERVENÇÃO

            Art. 32. O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes.

            Parágrafo único. A intervenção far-se-á por decreto do poder concedente, que conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da medida.

            Art. 33. Declarada a intervenção, o poder concedente deverá, no prazo de trinta dias, instaurar procedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e apurar responsabilidades, assegurado o direito de ampla defesa.

            § 1o Se ficar comprovado que a intervenção não observou os pressupostos legais e regulamentares será declarada sua nulidade, devendo o serviço ser imediatamente devolvido à concessionária, sem prejuízo de seu direito à indenização.

            § 2o O procedimento administrativo a que se refere o caput deste artigo deverá ser concluído no prazo de até cento e oitenta dias, sob pena de considerar-se inválida a intervenção.

            Art. 34. Cessada a intervenção, se não for extinta a concessão, a administração do serviço será devolvida à concessionária, precedida de prestação de contas pelo interventor, que responderá pelos atos praticados durante a sua gestão.


ID
1767082
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a classificação doutrinária, os bens públicos que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços públicos em geral denominam-se:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Bens de uso especial: São aqueles destinados a uma finalidade específica.

    Ex: Bibliotecas, teatros, escolas, fóruns, quartel, museu, repartições publicas...

  • O Tiago Costa marca presença em todas!! 


  • O que seria bens de domínio eminente?

  • Domínio público pode designar o poder exercido pelo Estado sobre AS COISAS DE INTERESSE PUBLICO (DOMINIO EMINENTE ), ou então o poder de propriedade sobre o PATRIMONIO (DOMINIO PATRIMONIAL).

    São bens públicos todas as coisas, corpóreas ou incorpóreas, móveis ou imóveis, semoventes, créditos entre outros, que pertençam às entidades da administração direta ou indireta.

    Os bens públicos, consoante o art. 99 do Código Civil, classificam-se em bens de uso comum do povo, bens de uso especial e bens dominicais. 


    De acordo com o novo Código Civil, são bens públicos “os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviços ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias” (art. 99, II).

    São bens de uso especial os EDIFICIOS PUBLICOS, como as escolas e universidades, os hospitais, os prédios do Executivo, Legislativo e Judiciário, os quartéis e os demais onde se situem repartições públicas; os cemitérios públicos; os aeroportos; os museus; os mercados públicos; as terras reservadas aos indígenas etc. Estão, ainda, nessa categoria, os VEÍCULOS OFICIAIS, os navios militares e todos os demais bens móveis necessários às atividades gerais da Administração, nesta incluindo-se a administração autárquica.



    Letra (a)

  • GABARITO: A

    Art. 99. São bens públicos: II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos bens públicos. Vejamos:

    I. Bens de uso comum do povo ou do domínio público.

    Art. 99, CC. São bens públicos: I- os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas ruas e praças.

    Não há uma conceituação e sim uma exemplificação. De forma prática, pode-se dizer que os bens públicos são aqueles que servem para o uso geral das pessoas, não sendo dotados de uma finalidade específica para sua utilização.

    Estes bens podem ser utilizados de maneira gratuita ou onerosa, e, mesmo que haja a cobrança de uma taxa, não haverá a descaracterização do bem, que continuará sendo de uso comum do povo.

    II. Bens de uso especial ou do patrimônio administrativo.

    Art. 99, CC. São bens públicos: II- os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias.

    De novo, não há uma conceituação e sim uma exemplificação. Estes bens, por sua vez, no entanto, apresentam uma finalidade específica. Por exemplo, um posto de saúde é um bem público usado especialmente para a promoção da saúde. Podem tanto ser bens móveis (viaturas de polícia) quanto imóveis (prédio de um hospital, uma escola).

    Existem também os ditos bens de uso especial indireto, que são aqueles bens que embora pertencentes a Administração, ela não é a usuária direta deles. Como ocorre, por exemplo, com as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, que são enquadradas como bens de uso especial, em razão da necessidade de preservação da área.

    III. Bens dominicais ou do patrimônio disponível.

    Art. 99, CC. São bens públicos: III- os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Os bens dominicais são aqueles pertencentes às pessoas jurídicas de direito público que, no entanto, não estão sendo usados para nenhuma finalidade, seja ela genérica ou específica. São bens desafetados, ou seja, que não apresentam uma utilidade pública. Como exemplos, podemos citar carros da polícia que não estejam mais funcionando, bens móveis sucateados, terras devolutas etc.

    Assim:

    A. CERTO. Bens de uso especial.

    B. ERRADO. Bens de uso comum do povo.

    C. ERRADO. Bens de domínio eminente.

    D. ERRADO. Bens dominicais.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
1767085
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92) a posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente e será:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D



    Lei 8.429

    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

    § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
  • Dica: a mesma lei diz no § 4º, artigo 13

    O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza...

  •  Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. 

      

      § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

  • Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

    § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
  • Lei 8.429
    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

    § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

    Portanto, alternativa D.

  • Art. 13. § 2º A declaração de bens será ANUALMENTE atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

    GABARITO -> [E]

  • Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

    § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

  • Gab D

    Declaração:

    - Anualmente atualizada

    - A posse e o exercício fica condicionada à apresentação de Declaração de Bens que compõem seu patrimônio privado

    Declaração: Imoveis, Móveis, Semoventes, Dinheiro, Títulos, Ações e qualquer espécie, exceto objetos e utensilios

    Prestar falsa ou fora do prazo determinado- Demissão a bem do serviço público


ID
1767088
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92), as ações destinadas a levar a efeito as sanções nela previstas podem ser propostas até:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    Lei 8.429 

     Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:


     I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;


  •                                                                                           CAPÍTULO VII
                                                                                              Da Prescrição

            Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

            I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

            II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei.         (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014)       (Vigência)

     

    GABA   C

  • Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei PODEM ser propostas:

    I - ATÉ 5 ANOS após o término do exercício de MANDATO, DE CARGO EM COMISSÃO ou DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA

    III - ATÉ 5 ANOS da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei

     

    GABARITO -> [C]

  • Pergunta:

    De acordo com o expressamente disposto na Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92), as ações destinadas a levar a efeito as sanções nela previstas podem ser propostas até _______

    Resposta: Segundo a Lei nº 8.429/92 -> Que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências..

     Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

           I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

           II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1 desta Lei.  

    Portanto, a resposta correta é a letra C)

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 23 da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa):

     Art. 23. “As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1 desta Lei.”

    A- Incorreta. O referido prazo é de 5 anos (e não de 8 anos), nos termos do art. 23, I da Lei 8.429/92.

    B- Incorreta. O referido prazo é de 5 anos (e não de 10 anos), nos termos do art. 23, I da Lei 8.429/92.

    C- Correta. Assertiva em consonância com o art. 23, I da Lei 8.429/92.

    D- Incorreta. O referido prazo é de 5 anos (e não de 20 anos), nos termos do art. 23, I da Lei 8.429/92.

    GABARITO DA MONITORA: “C”


ID
1767091
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

De acordo com o entendimento doutrinário, é uma atividade implicitamente monopolizada:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    As atividades implicitamente monopolizadas, que são as previstas no art. 21 da CF, uma delas é:


    XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais;


    e a exploração de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens; de serviço de energia elétrica e de aproveitamento dos cursos de d’água, da navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; de serviço de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais ou que transponham os limites do Estado ou Território; de serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; de portos marítimos, fluviais e lacustres (inc. XII).


    Em todas essas atividades é a união que detém o monopólio da atividade econômica. Em muitas delas, como já se pode observar, pode a União atribuir a exploração direta a terceiro através da delegação.” (in Manual de Direito Administrativo, 17ª edição revista, ampliada e atualizada, Editora Lúmen Júris, 2007, p. 802-803)


  • s atividades implicitamente monopolizadas, que são as previstas no art. 21 da CF, uma delas é:

     

    XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais;

     

     

    e a exploração de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens; de serviço de energia elétrica e de aproveitamento dos cursos de d’água, da navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; de serviço de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais ou que transponham os limites do Estado ou Território; de serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; de portos marítimos, fluviais e lacustres (inc. XII).

     

     

    Em todas essas atividades é a união que detém o monopólio da atividade econômica. Em muitas delas, como já se pode observar, pode a União atribuir a exploração direta a terceiro através da delegação.” (in Manual de Direito Administrativo, 17ª edição revista, ampliada e atualizada, Editora Lúmen Júris, 2007, p. 802-803)

  • PARA QUEM VAI FAZER AGU/PGF.

    Na verdade, a banca adotou posicionamento minoritário da doutrina, que considera como monopólio o rol de atividades do art. 21 da CF. No entanto, POSICIONAMENTO MAJORITÁRIO é que o monopólio estatal da União encontra-se TAXATIVAMENTE previsto no ART. 177 CF/88 apenas.

     Da leitura do respectivo artigo, depreende-se que o Estado reservou para si, unicamente, o monopólio estatal das duas principais matrizes energéticas mundiais, a saber, o combustível fóssil derivado e os materiais nucleares. Assim, as hipóteses de monopólio estatal estão previstas de modo taxativo no art. 177 da CRFB.

    Nesse sentido, o legislador ordinário não poderá ampliar ou inovar este rol, uma vez que a Ordem Econômica brasileira se fundamenta na livre iniciativa, tendo como princípio regedor a liberdade de concorrência. Portanto, para que haja a implementação de uma nova modalidade de monopólio estatal, este somente poderá ser instituído pelo poder constituinte derivado.

    FONTE: Livro de Leonardo Vizeu, 10ª, pg 131.

    Ao que parece, esse posicionamento majoritário é adotado pelo STF, senão vejamos:

    TEMA CORRELACIONADO: Consoante jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o serviço postal não consubstancia atividade econômica em sentido estrito, e a exclusividade da prestação dos serviços públicos é expressão de uma situação de privilégio, não se confundindo com monopólio.

     

    A Constituição do Brasil confere à União, em caráter exclusivo, a exploração do serviço postal e o correio aéreo nacional [artigo 20, inciso X].

    “(...) O serviço postal é prestado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, empresa pública, entidade da Administração Indireta da União, criada pelo decreto-lei n. 509, de 10 de março de 1.969. (...) É imprescindível distinguirmos o regime de privilégio, que diz com a prestação dos serviços públicos, do regime de monopólio sob o qual, algumas vezes, a exploração de atividade econômica em sentido estrito é empreendida pelo Estado”.


ID
1767094
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o entendimento doutrinário, o fato administrativo pelo qual o Estado se apropria de bem particular, sem observância dos requisitos da declaração e da indenização prévia denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    A desapropriação indireta decorre da atitude do Poder Público ter se apropriado de bem particular, sem a observância dos requisitos da declaração e da indenização prévia.


    O fundamento legal para a desapropriação indireta, decorre da leitura do art. 35 do Decreto-Lei nº 3.365/41:


    Art. 35. Os bens expropriados, uma vez incorporados à Fazenda Pública, não podem ser objeto de reivindicação, ainda que fundada em nulidade do processo de desapropriação. Qualquer ação, julgada procedente, resolver-se-á em perdas e danos.”


  • Explicando os tipos de desapropriação:


    A desapropriação direta é a chamada desapropriação clássica, que ocorre para saciar o interesse e necessidade públicos e o interesse social. Nesta modalidade de desapropriação, a indenização deverá ser prévia, justa e em dinheiro.


    A desapropriação indireta ocorre quando o poder público se apropria de bens particulares sem observar os requisitos da declaração e indenização prévia. Desta forma, cabe ao particular pleitear no prazo máximo de cinco anos seu direito de indenização. Não podendo o bem ser desincorporado do patrimônio público, em função do princípio da continuidade da prestação dos serviços públicos.


    A desapropriação confiscatória é a expropriação de terra utilizada para o cultivo de plantas psicotrópicas e não autorizadas, conforme disposição do artigo 243 da Constituição Federal.


    A desapropriação sancionatória ocorre quando o proprietário não explora sua propriedade, não dando a mesma finalidade útil, ou seja, quando não há o cumprimento da função social da propriedade.


    fonte: http://www.infoescola.com/direito/desapropriacao/

  • Apenas complementando, vale observar que, de acordo com os professores Cyonil Borges e Adriel Sá - DAD Facilitado (2015), o instituto é conhecido também como APOSSAMENTO ADMINISTRATIVO!

    Esclarecem, ainda, os referidos autores, que o prazo PRESCRICIONAL para ajuizamento de ação decorrente de desapropriação indireta (ou apossamento administrativo), pleiteando indenização por perdas e danos é de 10 anos, de acordo com a jurisprudência, tendo em vista que os tribunais têm feito uma correlação da indenização pretendida no caso de APOSSAMENTO com o prazo previsto no paragrafo único do Art. 1.138 do código civil.

    Por fim, Insta observar, ainda, que de acordo com os mesmos autores, lançando mãos dos ensinamentos da Prof. Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ocorre, TAMBÉM, desapropriação indireta quando "a Administração não se apossa DIRETAMENTE do bem, MAS lhe impõe limitações ou servidões que impedem totalmente o proprietário de exercer sobre o imóvel os poderes inerentes ao domínio; neste caso, TAMBÉM se caracterizará a DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA, já que as limitações e servidões somente podem, licitamente, afetar EM PARTE o direito de propriedade." 

  • agora estou na dúvida se o prazo é de 10 ou 5 anos. rs

  • Só para complementar:

    17) A ação de desapropriação indireta prescreve em 20 anos, nos termos da Súmula 119 do STJ e na vigência do Código Civil de 1916, e em 10 anos sob a égide do Código Civil de 2002, observando-se a regra de transição disposta no art. 2.028 do CC/2002.

    -

    -

    Acórdãos

    AgRg no AREsp 424803/RS,Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,Julgado em 25/08/2015,DJE 10/09/2015
    REsp 1328597/TO,Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, Julgado em 28/04/2015,DJE 15/05/2015
    REsp 1386164/SC,Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, Julgado em 03/10/2013,DJE 14/10/2013

  • A desapropriação direta é a chamada desapropriação clássica, que ocorre para saciar o interesse e necessidade públicos e o interesse social. Nesta modalidade de desapropriação, a indenização deverá ser prévia, justa e em dinheiro.

     

    A desapropriação indireta ocorre quando o poder público se apropria de bens particulares sem observar os requisitos da declaração e indenização prévia. Desta forma, cabe ao particular pleitear no prazo máximo de cinco anos seu direito de indenização. Não podendo o bem ser desincorporado do patrimônio público, em função do princípio da continuidade da prestação dos serviços públicos.

     

    A desapropriação confiscatória é a expropriação de terra utilizada para o cultivo de plantas psicotrópicas e não autorizadas, conforme disposição do artigo 243 da Constituição Federal.

     

    A desapropriação sancionatória ocorre quando o proprietário não explora sua propriedade, não dando a mesma finalidade útil, ou seja, quando não há o cumprimento da função social da propriedade.

  • O prazo para o proprietário requerer indenização não seria de 15 anos? Baseando-se na lei do usucapião.

  • GABARITO: A

    Desapropriação indireta é o fato administrativo pelo qual o Estado se apropria do bem particular, sem observância dos requisitos da declaração e da indenização prévia. Costuma ser equiparada ao esbulho podendo ser obstada por meio de ação possessória.

    Constitui fundamento da desapropriação indireta o art. 35 de Decreto Lei nº 3.365/41, que dispõe: “Os bens expropriados, uma vez incorporados à Fazenda Pública, não podem ser objeto de reivindicação, ainda que fundada em nulidade do processo de desapropriação. Qualquer ação, julgada procedente, resolver-se-á em perdas e danos”.

    Esse dispositivo cuida da hipótese do denominado fato consumado. Havendo o fato incorporação ao bem ao patrimônio público, mesmo se tiver sido nulo o processo de desapropriação, o proprietário não pode pretender o retorno do bem ao seu patrimônio. Ora, se o fato ocorre mesmo que o processo seja nulo, pouca ou nenhuma diferença faz que não tenha havido processo. O que importa é que tenha havido incorporação.

    Embora não se revista de toda a legitimidade que seria de se esperar, em se considerando a figura do Poder Público, o certo é que o fato consumado em favor deste, acarreta inviabilidade de reversão à situação anterior. Concluídas essas realizações, os bens, certa ou erradamente passaram à categoria de bens públicos, vale dizer, foram incorporados definitivamente ao patrimônio federal.

    Fonte: CAMPANELLA, Luciano Magno Campos. Análise crítica da desapropriação indireta. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 19, n. 3948, 23 abr. 2014. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/27879. Acesso em: 7 out. 2019.

  • Comentários professores: ''Na desapropriação indireta, o Estado, ao apropriar-se do bem, não observa o devido processo legal*. Pode-se dizer que a desapropriação indireta é um esbulho possessório praticado pelo Poder Público.''

    Como é o caso dos requisitos da declaração e da indenização prévia (*).

  • Comentários professores: ''Na desapropriação indireta, o Estado, ao apropriar-se do bem, não observa o devido processo legal*. Pode-se dizer que a desapropriação indireta é um esbulho possessório (**) praticado pelo Poder Público.''

    (*) Como é o caso dos requisitos da declaração e da indenização prévia.

    (**)Apesar do Mazza criticar a identidade entre esses dois termos, pois que nem sempre a desapropriação indireta é um esbulho possessório, pode acontecer uma desapropriação indireta sem o esbulho, quando faz de modo mais sutil, quando o estado lança mão de um meio legitimo de intervenção, mas de forma exagerada e esvazia o direito de propriedade.


ID
1767097
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o entendimento doutrinário, sobre o controle da Administração Pública, é possível afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Espécies (formas) de Controle -> Quanto à extensão do controle: 

    Controle interno: cada poder tem que possuir, em sua estrutura, órgãos especialmente destinados à verificação dos recursos do erário. Com atribuição de fiscalizar as contas internas. Órgão controlador instituído por um dos poderes poderá fiscalizar setores pertencentes a outro ente federativo, sem que possa ensejar controle externo.



  • Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • Errei marcando a letra A, mas depois percebi que quem exerce o controle no referido caso é o legislativo(CNacional no ambito da União) e não o tribunal de conta em si, pois este auxilia o controle.

  • Lei Nº 8.443, DE 16 DE JULHO DE 1992.

    Art. 1° Ao Tribunal de Contas da União, órgão de controle externo, compete, nos termos da Constituição Federal e na forma estabelecida nesta Lei:

    I - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos das unidades dos poderes da União e das entidades da administração indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao Erário;

    II - proceder, por iniciativa própria ou por solicitação do Congresso Nacional, de suas Casas ou das respectivas Comissões, à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial das unidades dos poderes da União e das demais entidades referidas no inciso anterior;


    Analisando o texto da Lei, acredito que o erro da letra "a" seria que: o controle financeiro seria uma forma de Controle externo e não o inverso como dispõe a questão.

    Alguém pode ajudar?


  • CLASSIFICAÇÃO:


    Quanto ao Órgão Controlador:

    Controle Legislativo: é o realizado pelo parlamento com auxílio dos Tribunais de Contas. Exemplo: comissões parlamentares de inquérito.
    Controle Judicial: promovido por meio das ações constitucionais perante o Judiciário. Pode ser exercido a priori ou a posteriori, em relação ao ato controlado, mas sempre mediante provocação da parte interessada – ex.: mandado de segurança e ação civil pública.
    Controle Administrativo: é o controle interno no âmbito da própria Administração. Pode ser realizado de ofício ou por provocação da parte interessada. Ex.: revogação de um ato administrativo por interposição de recurso hierárquico.

    Quanto à Extensão:

    Controle Interno: realizado por um Poder sobre seus próprios órgãos e agentes, ex.: controle exercido pelas chefias sobre seus subordinados.
    Controle Externo: quando o órgão fiscalizador se situa fora do âmbito do Poder controlado, ex.: anulação judicial de ato da Administração ou o controle do Tribunal de Contas sobre atos do Executivo e do Judiciário.
    (continua)
  • Quanto à Natureza:

    CONTROLE DE LEGALIDADE: analisa a compatibilidade da atuação administrativa com o ordenamento jurídico. Pode ser exercido pela própria Administração e pelo Judiciário. Ex.: anulação de contrato administrativo por violação da Lei 8.666/93.
    CONTROLE DE MÉRITO: é exercido somente pela própria Administração quanto aos juízos de conveniência e oportunidade de seus atos. NÃO se admite controle do mérito de atos administrativos pelo Judiciário, exceto quanto aos seus próprios atos praticados no exercício de função atípica. Exemplo: revogação de ato administrativo.

    Quanto ao momento de exercício:

    Controle Prévio: também chamado de controle a priori, é aquele realizado antes do ato controlado, ex.: mandado de segurança impetrado para impedir a prática de ato ilegal.
    Controle Concomitante: promovido concomitantemente à execução da atividade controlada, ex.: fiscalização durante a execução de obra pública.
    Controle Posterior: conhecido também como controle a posteriori, é realizado após a prática do ato controlado. Exemplo: ação popular proposta visando anular ato lesivo ao patrimônio público.
    (continua)
  • Não consegui terminar de postar a classificação quanto à iniciativa (de ofício e provocado) e quanto ao âmbito (por subordinação e por vinculação), porque a a página trava o tempo todo. Sorry! Caso alguém tenha interesse peço que envie email para projetodelegada@gmail.com. Boa sorte, gente!

  • Galera, 
    O erro da ALTERNATIVA "A" foi ter dito que o TC integra a estrutura do Poder Legislativo ???

  • Gente, haja vista as indagações acerca da questão, não esqueçam de indicar para o comentário do professor.

  • ME parece que o erro da "A" está em afimar que o TCU integra o Poder Legislativo. Existe uma grande discussão se ele é vinculado ou não, mas integrar ele não integra. É autonomo.

  • O erro da A é dizer que o controle é exercido pelo TCU na verdade o controle é exercido pelo CN e o TCU auxilia. O TCU integra o poder legislativo 

  • LETRA B CORRETA.

    Art. 74 (CF/88). Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle INTERNO com a finalidade de:

    I - (...)

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,FINANCEIRA e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

  • o TCU não integrar qualquer poder nem o legislativo ele apenas auxilia.


ID
1767100
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O tipo de estratégia empresarial que deve ser utilizada quando se deseja garantir um domínio atual e ao mesmo tempo buscar, localizar e explorar novas oportunidades e mercados, é a:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Segunda ideia básica: estar em constante avaliação em relação ao potencial do lucro futuro de cada ramo de negócio, a empresa não pode atuar simplesmente em um planejamento anual ou com base em vendas passadas, a organização deve criar diferentes instrumentos analíticos com relação ao futuro de mercado.


    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/planejamento-estrategico-e-processo-decisorio/64798/

  • Estratégia Defensiva: adotada por empresas que possuem domínios definidos de produtos/mercados que pretendem manter, ou defender da ação de concorrentes. Nestas empresas, os dirigentes da cúpula no nível institucional são capacitados e eficientes unicamente na área restrita às atuais operações da empresa, e poupam-se de buscar novas oportunidades ou experimentar mudanças.

     

    Estratégia ofensiva: adotada por empresas que, de maneira constante, buscam novas oportunidades de mercado e experimentam regularmente reagir com respostas potenciais às tendências emergentes do meio ambiente. Em conseqüência, estas empresas são os elementos criadores de mudanças e de incertezas no meio ambiente.

     

    Estratégia analítica: é uma estratégia quando se deseja garantir um domínio atual e ao mesmo tempo buscar, localizar e explorar novas oportunidades e mercados.

     

    Estratégia reativa: enquanto as três estratégias anteriores são pro-ativas (isto é, se antecipam às ocorrências do ambiente), esta é uma estratégia reativa (isto é, reage com atraso às ocorrências do ambiente), despreparada e improvisada. A estratégia reativa é “instável”, ou seja, aplicável a curtos espaços de tempo e sem um envolvimento tão amplo capaz de integrar as atividades dos níveis institucional, intermediário e operacional como um todo.


ID
1767103
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O nível da empresa e o tipo de planejamento envolvidos quando se deseja projetar ações de longo prazo voltadas para seu ambiente de tarefa, com elevado grau de incertezas e abrangendo a organização como um todo é, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    O nível institucional elabora genericamente o planejamento estratégico, o nível intermediário segue-o com planos táticos e o nível operacional traça detalhadamente os planos operacionais.


    Fonte: TGA

  • Níveis da organização :

    -Global : (Institucional)  Desenho organizacional é visto como um todo.

    -Departamental : Desenho organizacional é visto por departamentos de modo específico.

    -Operacional :  Operações da empresa em si.

     

    A).

  • GABARITO: A

     

    Estratégico (Institucional): Genérico e Abrangente;

    Tático (Intermediário): Menos Genérico e mais detalhado;

    Operacional: Detalhado, Específico e Analítico.

     

    Fonte:

    minhas anotações.

     

    Bons estudos.

  • Gabarito Letra A

     

    I) Planejamento estratégico: é elaborado pelo nível institucional da organização (presidência/diretores), englobando a organização como um todo e sua interação com o ambiente.  Ele é projetado para o longo prazo; envolve a organização como um todo; é definido pela cúpula organizacional; é voltado para a eficácia e efetividade; é voltado para as relações com os clientes


ID
1767106
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Tem como características a ênfase na tecnologia e a introversão, apresentando como vantagem o melhor arranjo físico e a disposição dos recursos e como desvantagem a pouca flexibilidade e dificuldade de adaptação às mudanças. Trata-se da departamentalização por:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    A vantagem deste tipo de departamentalização é extrair vantagens econômicas oferecidas pela própria natureza do equipamento ou da tecnologia. A tecnologia passa a ser o foco e o ponto de referência para o agrupamento de unidades e posições.
    Quando a tecnologia utilizada sofre mudanças e desenvolvimento revolucionários, a ponto de alterar profundamente o processo, este tipo de departamentalização peca pela absoluta falta de flexibilidade e da adaptação.


    Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/6529999/questoes-analise-organizacional-2015/7

  • Pessoal, vou citar a fonte do professor Rennó (2013) e acredito que o gabarito da SMA provém de uma doutrina: Departamentalização por Processo = Nesse tipo, as atividades e os recursos são agrupados em torno de processoschave específicos da empresa. Em uma montadora de automóveis, por exemplo, poderíamos ter os setores de pintura e montagem.

    Dessa maneira, dividimos o trabalho de acordo com as atividades principais que ocorrem dentro de uma organização. Assim sendo, os profissionais encarregados de cada processo estariam localizados nos setores responsáveis por eles.

    Esse tipo de departamentalização é mais utilizado nos níveis mais baixos da hierarquia, relacionados com as áreas de produção e logística. Assim, a tecnologia passa a ser o foco desse modelo.13

    O maior problema desse tipo de departamentalização é a pouca flexibilidade em um contexto de mudança tecnológica grande ou necessidade de mudança dos processos.

    ¹³: Chiavenato, Introdução à Teoria Geral da Administração, 2011.'

  • GABARITO B

    Departamentalização por processo- são adotadas por organizações enfocam cliente. Pode ser utilizado tanto para processamento de cliente quanto de produtos. Gera uma especialização maior dos recursos alocados e uma maior comunicação.  Ênfase na tecnologia

    Vantagem- prestigia a tecnologia com foco de referência, fixa a responsabilidade e a união de esforços, extrai vantagem econômicas

    Desvantagem- total falta de flexibilidade; aplicação nas empresas industriais; quando a tecnologia utilizada sofre mudanças e desenvolvimento revolucionários, a ponto de alterar os processos; deve haver especial cuidado com a coordenação; dificuldade de adaptação às mudanças, maior risco operacional

    Fonte: Carlos Xavier Estratégia Concurso

  • DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROCESSOS - Também denominada departamentalização por fases do processo, por processamento ou, ainda, por equipamento. É frequentemente utilizada nas empresas industriais nos níveis mais baixos da estrutura organizacional das áreas produtivas ou de operações. A diferenciação e o agrupamento são feitos por meio de sequência do processo produtivo ou operacional ou, ainda, por meio do arranjo e da disposição racional do equipamento utilizado. É o processo de produção dos bens ou serviços que determina a estratégia de diferenciação e agrupamento.

    Vantagens

    ▪ Cada unidade organizacional é uma etapa no desenvolvimento do produto, a focalização e a sequência de processos facilita o trabalho de seu início até o fim;

    Extrai vantagens econômicas oferecidas pela própria natureza do equipamento ou da tecnologia. A tecnologia passa a ser o foco e ponto de referência para o agrupamento de unidades e posições.

    Desvantagens

    ▪ Quando a tecnologia utilizada sofre mudanças a ponto de alterar o processo, este tipo de departamentalização não é aconselhado, pois possui absoluta falta de flexibilidade e de adaptação

    ▪ Por existir isolamento dos outros departamentos, podem ocorrer dificuldades de desenvolver novas formas integradas de administrar.

    ▪ Com o mesmo problema encontrado na estrutura funcional, ocorre a redução da cooperação e comunicação interdepartamental, devido ao isolamento em relação aos outros departamentos, pois cada departamento tem seus próprios objetivos e prioridades, que sob pressão criam-se diversas barreiras e conflitos. Também são criadas limitações de autoridade e tomadas de decisões dos administradores.

    ▪ Cada administrador no departamento de processos é especialista em apenas uma parte do processo, não sendo capaz de concluir um processo por inteiro, com isso, torna-se difícil uma substituição de um administrador, mesmo sendo de igual função, por um outro administrador de um processo diferente.

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes

  • LETRA B CORRETA

    Tipos de Departamentalização

    Como estamos falando sobre divisão do trabalho por tipos de especialização, fica óbvio que cada empresa pode ter uma forma de departamentalizar diferente de acordo com a sua realidade.

    Por Função

    Esse é um dos tipos de abordagem mais comum que existem. Nesse caso, são criadas áreas na empresa agrupando pessoas especialistas em determinada atividade. É aquela velha estrutura que você já conhece (e talvez até trabalhe), onde uma empresa possui uma área de vendas, uma área financeira e por aí vai. No final das contas, o objetivo é ter pessoas com expertises similares trabalhando junto.

    Por Clientes

    Quando uma empresa conhece tão bem os seus clientes que se organiza para concentrar os esforços nos atributos e necessidades do seu público, ela provavelmente vai utilizar a departamentalização por clientes.

    Por Processos

    Nesse caso, a maior preocupação para a organização de setores na empresa vai ser no processo de produção.

    Por Produtos ou Serviços

    Esse tipo de departamentalização é similar à abordagem por clientes, já que a empresa se organiza agrupando seus colaboradores dentro de áreas específicas. A única diferença é que nesse caso, ao invés do foco ser um tipo de cliente, o foco passa a ser nos tipos de produtos oferecidos pela empresa.

    Matricial

    Essa é uma combinação da departamentalização funcional com uma de outro tipo. Essa outra pode ser por projetos (como mostraremos no exemplo abaixo), por produtos, serviços, clientes ou localização geográfica.

    Na realidade, nesse tipo de divisão, a empresa mantém a estrutura funcional para atividades internas e adota a departamentalização divisional para os projetos ou produtos/serviços ofertados. É muito comum ver esse tipo de estrutura em consultorias, agências de publicidade e empresas similares.

    Geográfica ou Territorial

    Como o próprio nome já diz, a abordagem territorial vai dividir a empresa de acordo com os locais onde ela atua. Ela é muito comum em empresas que possuem filiais em áreas ou regiões diferentes. Nesses casos, apesar de possuírem áreas unificadas, o foco é em prestar atenção nas características de cada região.

    Essa abordagem é especialmente positiva para não errar na alocação de produtos em regiões onde ele não tem aderência e propagandas mais direcionadas ao comportamento local.

    Por Projetos

    Na departamentalização por projetos, os colaboradores vão receber atribuições temporárias dentro de projetos. Isso ocorre, porque como você bem sabe um projeto tem início, meio e fim. Assim, as funções só vão existir enquanto o projeto existir.


ID
1767109
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os processos de negócios são compreendidos como os fluxos de trabalho que atendem a um ou mais objetivos da organização e proporcionam agregação de valor do ponto de vista do cliente. Smith destaca como características dos processos de negócios o fato de serem:

Alternativas
Comentários
  • A) Doutrina específica. Quem for fazer prova da SMA atente-se ao edital. 

    De acordo com Davenport,1 um processo é uma série de atividades estruturadas para produzir um produto ou serviço a um cliente ou mercado em particular.

    Atenção: um processo é um conjunto de atividades inter-relacionadas que busca gerar valor ao cliente.

    Dessa maneira, todo tipo de trabalho importante em uma organização faz parte de algum processo.2 Não existe produto ou serviço fornecido sem que exista um processo organizacional por trás.

    Harrington define processo como a utilização de recursos da empresa para oferecer resultados objetivos aos seus clientes.3 Assim sendo, o processo seria um fluxo de trabalho, em que existiriam os inputs (materiais, informação, equipamentos etc.) que seriam trabalhados, de forma a agregar valor. Dessa forma, o fluxo resultaria em uma série de outputs (produtos e serviços desejados pelos clientes).

    ___________________________________________________________________

    QC:  (FGV/SAD / PE/APOG/2008) Assinale a alternativa que não corresponda à definição de um processo.

    a) Conjunto definido de passos para a realização de uma tarefa.

    b) Grupo de atividades realizadas em uma sequência lógica.

    c) Ordenação ad hoc de atividades.

    d) Qualquer atividade que recebe um input, adiciona valor e fornece um output.

    e) Estrutura de ação.

    A única alternativa que está incorreta é a letra C. Ad hoc é uma expressão latina que significa “para isso”. Dessa forma, quer dizer alguma atividade específica, ou que será analisada caso a caso.

    Ou seja, seriam algumas atividades ou série de atividades que não são estruturadas, ou que serão feitas apenas uma vez. Portanto, não se relacionam com um processo estruturado. O gabarito é, assim, a letra C.

    Continuando, vamos agora entender melhor o que é a gestão por processos. As empresas tradicionais, em sua grande maioria, ainda utilizam uma estrutura baseada na divisão do trabalho de acordo com funções.

    Assim sendo, as organizações tradicionais se estruturam baseadas em diversos pressupostos que já não fazem mais sentido. Nesse tipo, as áreas ou setores trabalham isolados uns dos outros. Portanto, têm pouca interação e a coordenação dos trabalhos é difícil.

    As organizações tradicionais são mais voltadas para si mesmas, preocupadas com seus problemas internos.4 A escolha por uma gestão por processos implica uma nova visão. Dessa maneira, é necessário o foco nas necessidades dos clientes, e quais são os processos importantes e que geram valor para ele.


    FONTE: RENNÓ (2013)

  • Nada a ver a resposta da Vanessa....


    Vamos lá...


    Howarh Smith conceituou que o processo deveria ser curto e de baixa complexidade ou, caso fosse um processo extenso e complexo, que pudesse ser implementado em etapas, ampliando gradativamente a abrangência do processo à medida que resultados positivos fossem alcançados. Portanto, a estratégia de melhoria de processos adotada foi a de implantar melhorias graduais, ao invés de promover mudanças radicais e de amplo escopo.

    Exemplo: A construção de um navio é um processo complexo e extenso. Para que possa ter maior eficiência na construção o ideal é que seja feito por etapa, e se possível, de forma descentralizada, com equipes altamente quilificadas.


    Gabarito A

  • Gente, vamos respeitar a opinião dos colegas e manifestar a nossa sem que haja discódia indelicada. Simplesmente, faça o seu comentário e caso desejar fazer alguma referência ao comentário do colega, contribua, não sendo indelicado. Lembre-se que muitos estão começando essa batalha.

  • É isso mesmo, Clayton.

  • LETRA A CORRETA

  • Eu não vi nada sobre esse smith, mas a questão fala de BPM

    A recente conjunção dos algoritmos existentes nas ferramentas para integração entre softwares (EAI e middleware) e daqueles disponíveis nas ferramentas de gerenciamento e controle dos fluxos de trabalho (workflow) foi o evento motivador para constituição de uma nova ferramenta para gestão dos extensos, complexos, duradouros e dinâmicos processos de negócios, denominada de Business Process Management System (BPMS) 

  • Gerenciamento de Processos de Negócio é um conjunto de práticas que tem por objetivo otimizar os processos de negócio para aumentar os resultados da organização e gerar valor aos clientes. O Gerenciamento de Processos de Negócio é frequentemente referenciado como BPM (Business Process Management) ou Gestão de Processos de Negócio.


ID
1767112
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Compreender as diferenças entre as abordagens administrativas que envolvem os processos de negócios das organizações evita iniciativas dispendiosas. Nesse contexto, a abordagem que utiliza a gestão por processo tem consolidada a seguinte característica diferencial:

Alternativas
Comentários
  • O objetivo maior na gestão de processos é focar na satisfação do cliente, agregar valor ao cliente, gerando resultados.

  • Jurava que era a D, mas essa matéria cheia boçalidade é dose!
  • Erro da D?


ID
1767115
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

No modelo de características do trabalho, a dimensão que está relacionada com o grau de percepção para conclusão de uma tarefa no seu todo, é:

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil pois não são métodos abordados com frequência pelas bancas de concursos. Enfim, vamos à resposta.


    Essa questão abordou os métodos de trabalho e motivação de Hackman e Oldhan, Na concepção deles, existem cinco dimensões, mas não vou colocar todos porque senão fica chato e cansativo de ler. Para conhecimento são eles: Variedade, identidade, Significância, Autonomia e Feedback.


    Identidade de tarefa: o quanto é exigido que os trabalhadores realizem atividades completas, isto é, atividades que possuem um início em um fim lógico.


    Gabarito(B)

  • Quando a teoria desconhecida tem as palavras melhores relacionadas com a teoria em si fica mais fácil. rs


ID
1767118
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O modelo mental de locais para criação de conhecimento, segundo Nonaka, combina os conhecimentos tácito e explícito entre os indivíduos, grupos e organizações. O ambiente que propicia a criação do conhecimento que envolve tornar explícito o conhecimento tácito, de forma que possa ser entendido pelos outros, é denominado ambiente de:

Alternativas
Comentários
  • Podemos pegar o item e decifrá-lo com a explicação do professor Rodrigo Rennó (2013, p. 310) = 

     (FGV/Badesc/Anal. Administrativo/2010) Com relação ao conhecimento tácito e ao conhecimento explícito, analise as afirmativas a seguir.

    I. O conhecimento tácito é simples de ser articulado na linguagem formal.

    II. O conhecimento tácito possui natureza intangível e pessoal.

    III. Os conhecimentos tácito e explícito são complementares e suas interações proporcionam dinamismo às organizações.

    Assinale:

    a) se somente a afirmativa I estiver correta;

    b) se somente a afirmativa II estiver correta;

    c) se somente a afirmativa III estiver correta;

    d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas;

    e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

    Como vimos antes, o conhecimento tácito é muito difícil de ser articulado na linguagem formal, portanto a primeira afirmação está incorreta! Já a segunda afirmação está correta, pois o conhecimento tácito é baseado na vivência e experiência de cada pessoa. Com isso ele é intangível (não pode ser tocado) e pessoal.

    Em relação à terceira frase, os conhecimentos tácito e explícito são realmente complementares. Dessa forma, é com base na sua interação que as organizações geram mais conhecimento. Assim sendo, a terceira frase também está correta. O nosso gabarito é a letra E.

  • GABARITO: B

     

     

    A) ERRADA       SOCIALIZAÇÃO = Conversão do TÁCITO em TÁCITO

     

    B) CORRETA     EXTERNALIZAÇÃO = Conversão do TÁCITO em EXPLÍCITO

     

    C) ERRADA       INTERNALIZAÇÃO = Conversão do EXPLÍCITO em TÁCITO

     

    D) ERRADA       COMBINAÇÃO = Conversão do EXPLÍCITO em EXPLÍCITO

     

  • Eu aprendi desta forma: SECI

    (S)ocialização: Tácito em Tácito (seus tácitos a mim, meus tácitos 'conhecimentos' a você.

    (E)xternalização: Tácito em Explícito (transformar o conhecimento de um indivíduo a um conhecimento transmissível.

    (C)ombinação: Explícito em Explícito (..reunião para explicitar conhecimentos, manuais, etc.)

    (I)nternalização: Explícito em Tácito (algo ministrado, que está sendo internalizado em alguém, em mim, em você, como uma videoaula por exemplo.)

    visto em: (Gestão do conhecimento - Gran cursos online e no youtube com prof e administrador: Kenneth Corrêa.)

  • 1. Socialização: conversão de conhecimento tácito para tácito, entre pessoas, por experiência;

    2. Externalização: conversão de conhecimento tácito para explícito, de pessoa para o papel, por exemplo;

    3. Internalização: conversão de conhecimento explícito para tácito, quando se aprende algum conhecimento;

    4. Combinação: conversão de conhecimento explícito para explícito, entre pessoas, por ensino teórico, aulas teóricas.


ID
1767121
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Nas abordagens para a medição da eficácia organizacional, a que avalia a habilidade da organização de ser inovadora e funcionar rápida e responsavelmente, com o objetivo de melhorar a tomada de decisão e aumentar o ritmo de inovação de produtos, é a abordagem:

Alternativas
Comentários
  • O enunciado da questão é confuso, mas lendo com mais calma, eu interpretaria assim: 


    Qual dos itens favorece a avaliação interna da organização referente a celeridade da tomada de decisões, alem de avaliar a habilidade de inovação? Ficou mais fácil né?


    Ora, se o método de "medição da eficácia organizacional" ( nada mais é que um indicador de desempenho), avalia quesitos internos, como a celeridade na tomada de decisões, só poderia ser a abordagem de sistemas internos.


    Gabarito(D)

  • COMENTÁRIO DO PROF. ADRIEL SÁ, DO ESTRATÉGIA CONCURSOS E TEC CONCURSOS:

     

    A questão toma por base o  livro "Organizational theory: text and cases", do autor Jones Gareth.

     

    Para o autor, são três as abordagens para a avaliação da eficácia organizacional: a abordagem de recurso externo ou de controle (a organização é eficaz se pode assegurar habilidades e recursos valiosos de fora da organização); a abordagem de sistemas internos ou de inovação (coordena recursos com a habilidade dos empregados para inovar em produtos e se adaptar a mudanças); e a abordagem técnica ou de eficiência (converte habilidades e recursos em produtos acabados e serviços).

     

    Vamos aos detalhes!

     

    Abordagem de recurso externo: Controle

     

    É um método que permite aos gerentes avaliar com que eficiência uma organização gerencia e controla o ambiente externo. Como medida, os gerentes utilizam indicadores como preço de estoque, lucratividade, e retorno de investimento, comparando o desempenho de sua empresa com outras. Outro indicador pode ser a habilidade dos diretores para perceber e responder rapidamente a mudanças no ambiente, sendo os primeiros a aproveitarem novas oportunidades.

     

    Abordagem de sistemas internos: Inovação

     

    É um método que permite aos gerentes avaliarem com que eficiência uma organização funciona e opera. A estrutura e cultura organizacionais devem permitir à empresa adaptabilidade e respostas rápidas a mudanças de condições no ambiente. Também é necessário ser flexível para tomar decisões mais rapidamente e inovar em produtos e serviços. Medidas incluem tempo necessário para tomada de decisão, tempo necessário para colocar novos produtos no mercado, e tempo gasto na coordenação de atividades de diferentes departamentos.

     

    Abordagem técnica: Eficiência

     

    É um método que permite aos gerentes avaliarem com que eficiência uma organização transforma uma dada quantidade de habilidades e recursos em produtos acabados e serviços, e é medido em termos de produtividade e eficiência. Por exemplo, um aumento na quantidade produzida com o mesmo trabalho indica um ganho de produtividade. A atitude e motivação dos empregados e seu desejo em cooperar são fatores importantes que influenciam a produtividade e eficiência.

     

    GABARITO: D.


ID
1767124
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere, que em uma organização, um diretor crê que seja difícil avaliar o quão bem o agente atua uma vez que este agente possui vantagens de informações e tem um incentivo para alcançar metas e objetivos diferentes dos que possui o diretor. Nesse caso, pode-se afirmar que é possível que ocorra um problema de:

Alternativas
Comentários
  • O conceito de risco moral (em inglês, moral hazard) se refere à possibilidade de que um agente econômico mude seu comportamento de acordo com os diferentes contextos nos quais ocorre uma transação econômica.

    O risco moral é relacionado à informação assimétrica, uma situação na qual uma parte na transação possui mais informações que a outra. Um caso especial de risco moral é chamado problema agente-principal, onde uma parte, chamado de agente, age no interesse da outra parte, chamada de principal. O agente pode ter um incentivo ou tendência de agir inapropriadamente do ponto de vista do principal, se os interesses do agente e do principal não estiverem alinhados. O agente normalmente tem mais informações sobre suas ações ou intenções do que o principal, porque o principal normalmente não pode monitorar perfeitamente o agente.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Risco_moral

    Paz de Cristo

  • OU SEJA, SEM MORAL!

    ASSIM COMO A BANCA AO SEPARAR, COM UMA VÍRGULA, O VERBO DO SEU COMPLEMENTO.

     

     

     

    GABARITO ''B''


ID
1767127
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A estratégia utilizada para gerenciar interdependências simbióticas para recursos, que neutraliza forças problemáticas no ambiente específico, é a do tipo:

Alternativas
Comentários
  • A cooptação é um sistema de organização pela qual uma associação qualquer de pessoas nomeia internamente os seus próprios membros, sem dependência de critérios externos.

    Em termos muito gerais e teóricos, podem contrapor-se à cooptação, como sistemas de eleição de cargos e de participação em associações, os de eleição por parte de eleitores, os de status social atribuído (direito consuetudinário ou de casta), os de eleição por sorteio e os de adesão livre e direta por parte do interessado.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Coopta%C3%A7%C3%A3o

    Paz de Cristo

  • A questão fala sobre Gestão da Mudança, das Forças que Impulsionam e das Forças que Resistem a mudança.

    Mais especificamente, das formas de superar a resistência à mudança.

    Algumas formas de superar as resistências são:

    – Educação e comunicação;

    – Participação;

    – Apoio e comprometimento;

    – Desenvolvimento de relações positivas;

    – Implementação de forma justa;

    – Manipulação e cooptação;

    – Seleção de pessoas abertas às mudanças;

    – Coerção.

    Cooptação é "comprar" a pessoa, ou seja, é oferecido algo de interessante àquela pessoa a qual é uma fonte de resistência às mudanças, podendo ser um cargo em comitê, uma promoção, um aumento salarial, etc.


ID
1767130
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Cada desenho organizacional tem uma implicação no comportamento e no desempenho das empresas. Com relação às estruturas orgânicas, pode-se afirmar que as organizações fazem o seguinte tipo de escolha:

Alternativas
Comentários
  • As questões dessa prova estavam um tanto nebulosas. Ave. 

    A Estrutura se Adapta à Tecnologia

    Tecnologia inclui o conhecimento, as técnicas, as ferramentas e as atividades utilizadas pela organização para entregar produtos e serviços ao mercado. A tecnologia também afeta o tipo de estrutura mais adequado a uma organização.

    De acordo com pesquisas, em organizações que têm a produção em massa (tecnologia de produção em grande quantidade e especificações semelhantes), o modelo mecanicista tem sido o mais adequado.

    Já as empresas que contam com a produção por unidade (tecnologia de produção em pequenas quantidades para atender uma clientela específica) e com a produção por processo contínuo (tecnologia de produção em que todo o processo é automatizado e nunca é parado) adaptam-se melhor a estruturas orgânicas.

    4.16.4. A Estrutura Segue o Tamanho

    O tamanho da organização afeta, naturalmente, a sua estrutura. O aumento do tamanho de uma empresa normalmente leva a uma maior delegação e descentralização, pois é impossível administrar uma grande empresa somente pela cúpula.

    Outra faceta do crescimento é o aumento da formalização (uso de normas e regulamentos), pois as organizações necessitam controlar os processos que foram descentralizados de alguma forma.

    Outros aspectos que normalmente são influenciados quando uma organização cresce são: aumento do número de níveis hierárquicos, aumento do número de departamentos (diferenciação horizontal), aumento do controle e ampliação da importância do planejamento na administração da empresa.


    FONTE: RENNÓ (2013)

  • GABARITO: letra C

     

    "As estruturas orgânicas estão mais associadas com a frequente adoção de inovações. Uma estrutura orgânica se caracteriza por uma comunicação lateral frequente entre indivíduos e subunidades, descentralização do controle e liderança, um amplo e alto grau de redes e interações entre pessoas e unidades, sendo nestes itens um contraponto ao modelo mecanicista (BURNS e STALKER, 1961). O sucesso na introdução de inovações também melhor se associa com as estruturas orgânicas (AIKEN e HAGE, 1971).

     

    Wilson (1966), Zaltman, Duncan e Holbek (1973) sugerem que a aplicação de estruturas orgânicas caberia melhor ao processo de adoção de uma inovação, face as demandas por uma atividade criativa, enquanto que na implementação, devido à importância da institucionalização e por conseqüência a construção de uma rotina burocrática, seria mais conveniente a adoção de uma estrutura burocrática.

     

    Conforme já apontado por Wilson (ibid.), Zaltman, Duncan e Holbek (ibid.), é necessário que se desenvolvam contextos apropriados em diferentes fases do processo de inovação, uma que apoie a etapa criativa ou da decisão de adotar e uma segunda que se refere a sistematização ou implementação. Nonaka e Takeuchi propõem um modelo em que se verifica a síntese entre estes dois contextos. [...]

     

    [...] O segundo contexto que se apresenta é o da criação representado pelas forças tarefa. A força tarefa representaria um mecanismo de coordenação organizacional para a criação de conhecimento sob a forma de um novo produto, sistemas ou conceitos. Representa um contraponto à estrutura burocrática, em ambientes turbulentos, na medida em que é caracterizada como flexível, adaptável, dinâmica e participativa. A força tarefa é institucionalizada sob a forma de grupos ou equipes, cujo trabalho é de natureza intensiva e temporária."

     

    (Fonte: A Inovação na Empresa: Processos e Estratégias  Fábio Osiro, Edson Pinheiro de Lima, Selma Loch, Pedro Paulo de Andrade Júnior – 1999)

    (Link  http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep1999_a0274.pdf)

  • MODELO MECANICISTA:

      - Possui uma cadeia de comando ampla, ou seja: especifica a linha que vai do topo até o último nível da hierarquia, mostrando quem responde a quem (característica do item ''a''). A autoridade está centralizada, ou seja, as decisões são tomadas no topo da estrutura (característica do item ''b''). Trata-se de uma forma burocrática, ou seja: linear, um modelo que tende internalizar as normas, deixando-as inflexíveis (característica do item ''d''). 

     

     

     

    MODELO ORGÂNICO:

      - Trata-se de uma estrutura simples; descentralizada; adhocrática, ou seja: possui equipes de trabalho autônomas, temporárias e multidisciplinares; adaptativa, ou seja: estão mais associadas com a frequente adoção de inovações; amplitude de comando maior; pouca divisão de trabalho e possoem mais meios pessoais de coordenação.

     

     

     

    GABARITO ''C''

       


ID
1767133
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O tipo de isomorfismo que ocorre quando as organizações assemelham-se umas às outras ao longo do tempo, porque indiretamente passam a adotar as mesmas normas e valores de outras organizações do seu ambiente, é o:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra C

     

    "1. Isomorfismo Mimético – Ocorre quando a incerteza permeia o ambiente ou quando os objetivos organizacionais não estão bem claros. 
    Nesse caso, a organização tende a se modelar em outra para se manter legitimada. Ou seja, seguir o líder parece ser a estratégia que a organização adota. Assim, fundamenta-se na adoção, por uma determinada organização, de procedimentos e arranjos já implementados por outras de seu ambiente específico.

     

    2. Isomorfismo Normativo – Acontece quando se tem uma demarcação de condições, métodos e práticas comuns ao exercício de uma ocupação, definidas por meio de um compartilhamento de normas e conhecimentos com outros indivíduos, gerando uma similaridade entre diferentes organizações. Nesse caso, quanto mais similares forem as atividades entre as organizações em um mesmo ambiente e maior for a interação entre profissionais da mesma atividade, mais isomorfismo normativo se terá. Uma forma frequente desse isomorfismo é a profissionalização, sendo o sistema de ensino, em especial as universidades, veículos privilegiados que estabelecem o conjunto de normas, regulamentos e práticas comuns a uma determinada profissão.

     

    3. Isomorfismo Coercitivo – Ocorre por meio de ações impostas pelo Estado ou por crenças simplesmente impostas pelo esquema interpretativo operante no ambiente. Resulta de pressões formais e/ou informais exercidas por uma organização sobre outra em condição de dependência. Implica a adoção “forçada” de formas pelas quais os processos da organização consolidam sua legitimidade institucional no ambiente. Um exemplo claro é quando a subsidiária é obrigada a adotar medidas que sejam adequadas às políticas da matriz."

     

    (Fonte: O Isomorfismo entre Executivos nas Maiores Empresas Brasileiras  Lilian Bambirra Assis, Juliana Oliveira Andrade, Antônio Carvalho Neto, Betânia Tanure, Alexandre Carrieri – 2010)

    (Link  http://pepsic.bvsalud.org/pdf/gerais/v3n1/v3n1a10.pdf )

  • Primeira vez que vejo uma banca cobrar conceitos de Isomorfismo.   

    Isomorfismo é conceito dado por Porter para determinar o comportamento das empresas no ambiente competitivo. Mas, interpretando o significado dos radicais que  formam a palavra dá pra acertar.

    Entao bora la: 
    ISO (igual) MORFISMO(forma)= isso a gente já sabe porque o enunciado ja definiu em assemelham-se umas às outras ao longo do tempo, a questão agora é saber qual tipo de isomorfismo se trata, sabemos que é normativo por esta parte:  passam a adotar as mesmas normas e valores.

     

     

     


ID
1767136
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Há um modelo que revira o processo de tomada de decisão e argumenta que os gestores têm a mesma propensão de iniciar a tomada de decisão tanto pelo lado da solução, quanto pelo lado do problema. Assim, criam os problemas para resolver com soluções já disponíveis. Trata-se do modelo denominado:

Alternativas
Comentários
  • Garbage can é o modelo lata do lixo que diz: quando se toma dcisões antes do conhecimento dos problemas.

  • Questão FGV 2015 fala sobre isto:

    Cesta de lixo: modelo de tomada de decisão no qual os decisores possuem um conjunto de soluções do qual se utilizam à medida de suas necessidades.

  • b)Garbage can.

    Cesta de lixo: modelo de tomada de decisão no qual os decisores possuem um conjunto de soluções do qual se utilizam à medida de suas necessidades.

  • Garbage can: Ideia central é que em vez de haver racionalidade para criação de alternativas para os problemas, a prática seria diferente: teóricos, estudiosos e outros ficariam criando várias soluções ideais que passariam a constituir um repertório de soluções. Os problemas viriam depois e, por isso, as soluções “procurariam problemas” para um encaixe, seguindo uma lógica inversa ao processo racional comum. 

    Fonte: Estratégia Concursos

  • O modelo que rompe com a ideia sequencial do processo decisório é o modelo Garbage Can.

     

    Segundo esse modelo, a tomada decisão pode ocorrer quando existe um problema e se quer solucionar ou quando se quer adotar uma medida e se utiliza um problema como forma de justificativa daquela medida. 

    Em outras palavras, conforme proposto pelo anunciado, o tomador de decisão pode iniciar a tomada de decisão tanto pelo lado da solução, quanto pelo lado do problema.

    Gabarito: B


ID
1767139
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Segundo Davenport & Prusak, para que uma informação se transforme em conhecimento, as pessoas precisam fazer todo trabalho. Tal transformação ocorre mediante as seguintes atividades criadoras do conhecimento:

Alternativas
Comentários
  • CONVERSÃO:

     

    Há quatro modos de conversão de conhecimento:

    1. Socialização: conversão de conhecimento tácito para tácito, entre pessoas, por experiência;

    2. Externalização: conversão de conhecimento tácito para explícito, de pessoa para o papel, por exemplo;

    3. Internalização: conversão de conhecimento explícito para tácito, quando se aprende algum conhecimento;

    4. Combinação: conversão de conhecimento explícito para explícito, entre pessoas, por ensino teórico, aulas teóricas.

     

    No caso da comparação, relações de consequência e conexão entre conceitos, são todos atividades complexas, que não podem ser executados por uma máquina, pois demandam um conhecimento prévio.

  • Para Davenport e Prusak (1998) podem-se
    transformar dados em informação, agregando valor
    pelos seguintes métodos: contextualização
    (finalidade dos dados); categorização (componentes
    essenciais dos dados); cálculo (dados podem ser
    analisados estatisticamente); correção (erros são
    eliminados dos dados); condensação (dados podem
    ser resumidos). Seguindo o pensamento deste autor,
    é possível transformar informação em
    conhecimento agregando valor, por meio da
    comparação (de que forma as informações relativas
    a esta situação se comparam as outras situações
    conhecidas?); das conseqüências (que implicações
    estas informações trazem para as decisões e
    tomadas de decisão?); das conexões (quais as
    relações deste novo conhecimento com o
    conhecimento acumulado?) e conversação (o que
    as outras pessoas pensam desta informação?).
    Não se pode, em princípio, tomar boas
    decisões, baseando-se somente em informações,
    não importando quão acurada ou abrangente ela
    seja. Conhecimento, como coleção de informações
    filtradas, destiladas e analisadas, agrega valor para
    a tomada de decisão. Conhecimento, não
    informação, conseqüentemente é o que o
    responsável pela tomada de decisão necessita para
    a eficiência do seu trabalho. Nessa discussão,
    acrescenta-se ainda a diferença de que dados e
    informações são constantemente transferidos por
    meio eletrônico, mas o conhecimento parece
    transitar com mais eficiência em redes humanas
    (DAVENPORT; PRUSAK, 1998, p 193).

  • comparação, consequência, conexão e conversão.

    gabarito: C


ID
1767142
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O estudo de tempos e movimentos para definir o modo mais eficiente de trabalho; a comparação entre práticas de administração de diferentes organizações e o estudo da localização das indústrias, tomando por base a proximidade de fontes de matérias-primas são ideias originalmente propostas por:

Alternativas
Comentários
  • Alguem consegue ajudar com essa questão?

  • Estudo dos tempos e movimentos é Taylor.

    Não entendi...

  • Bem antes de Taylor e Gilbreth, muitos  economistas falaram da importância da administração. Podemos citar Adam  Smith (1776), James Mill (1826), Babbage (século XIX), Turgot (1770), Say (1817), Bowker (1886), Newman (1835), e tantos outros. 

    Foi o inglês Charles Babbage (1792-1871) (conhecido também como o pioneiro do desenvolvimento do computador  digital) quem estudou a fixação de tempos padrões operações repetitivas, a divisão do trabalho entre esforço físico e mental, a determinação de custos precisos  para cada processo e a fixação de uma bonificação proporcional à eficiência do  operário e ao sucesso da empresa. Babbage enfatizou a importância da especialização e  da divisão de trabalho, das técnicas de estudo de tempos, de formulários de controle padronizados, etc.

    Gab.: D

  • Encontrei algo que de fato confirma essa pegadinha do tamanho do mundo:

    (...) Babbage também escreveu sobre administração, descrevendo em grandes detalhes as ferramentas e as máquinas, discutindo os "princípios econômicos da fabricação" e, no verdadeiro espírito da pesquisa operacional, analisando operações, os tipos de habilidades envolvidos e o custo do processo, e sugerindo instruções para a melhoria das práticas que eram então usadas.(...).

    É caros concurseiros, essa questão nos mostra que de fato, se estivérmos 99% preparados para uma prova, ainda assim não será suficiente. Essa era a última questão da noite para mim antes de dormir, marquei com vontade a letra A e me espantei com a resposa. Mas, fui pesquisar nos meus materiais da faculdade e na parte que falasobre evolução do pensamento administrativo, lá estava Babbage me mostrando que não devo subestimar nem uma linha em meus estudos.  

  • tempoe movimento é Taylor.Não entendi.

  • Dei ctrl + F no livro do Chiavenato. Nas 600pg do livro, so aparece o nome de Babbage 1x

  • Gabarito D

    Maior pegadinha sobre TGA! hahaha

    Encontrei em um pdf sobre Evolução de TGA:

    "Foi o inglês Charles Babbage (1792-1871) (conhecido também como o pioneiro do desenvolvimento do computador digital) quem estudou a fixação de tempos padrões operações repetitivas, a divisão do trabalho entre esforço físico e mental, a determinação de custos precisos para cada processo e a fixação de uma bonificação proporcional à eficiência do operário e ao sucesso da empresa. Babbage enfatizou a importância da especialização e da divisão de trabalho, das técnicas de estudo de tempos, de formulários de controle padronizados, etc." Usei o ctrl +f no livro de Introdução a Teoria Geral da Administração do Chiavenato, encontrei o referido nome apenas uma vez e não fazia menção sobre estes estudos.

     Unicamp: https://www3.eco.unicamp.br/neit/images/stories/CTAE_CD2/evolucao_teoria_da_administracao.pdf

  • Gab. D

    Vivendo, respondendo questão e aprendendo.

    Agradeço a todos os comentários enriquecedores.

  • Só sentar e chorar. Apenas.

  • Então Taylor kibou as ideias do Charles Bobagem, né? ops Babbage

  • cada uma .

  • Fala sério 

  • Por essas e outras que eu ODEIO do fundo do meu coração essa droga de ADM GERAL.

  • "Babbage transformou a noção de divisão do trabalho de Smith, pondo-a em conformidade com a prática da recente Revolução Industrial. Sua análise dos componentes essenciais de uma fábrica, e de como trabalhavam juntos, foi a origem dos estudos de tempo-e-movimento." (STRATHERN, Paul. p.152, livro Uma breve história da economia) 

  • Então, pelo que parece, Charles Babbage originalmente propôs e Frederick Taylor difundiu.

  • QUESTÃO RIDÍCULA.


ID
1767145
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um casal tem 4 filhos. Atualmente, a soma das idades desse casal é 107 anos, e a soma das idades dos filhos é 82 anos. Seja X o número de anos necessários para que a soma das idades dos filhos seja maior do que a soma das idades dos pais. O menor valor possível de X corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • 1 casal + 4 filhos

    No momento do cálculo devemos lembrar que o tempo passa igual para todos, portanto indiferente a idade de cada um.
    Casal  A+B= 107 anos. 
    Filhos  C+D+E+F= 82 anos. 
    Precisamos encontrar o tempo necessário para que a soma das idades sejam iguais. 
    Para a soma de anos para o casal, acrescenta-se duas unidades a cada ano (2X). 
    Para a soma de anos para os filhos, acrescenta-se quatro unidade a cada ano (4X). 
    Então,  107 + 2X = 82 + 4X. Logo, X = 12,5 anos. 
    O próximo número inteiro depois de 12,5 é a resposta da questão 13 anos.

ID
1767148
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Carolina leu no jornal que a probabilidade de chover no dia do seu aniversário é de 90%. Se chover nesse dia, a probabilidade de Carolina ir à escola é de 30% e, se não chover, a probabilidade de Carolina ir à escola é de 50%. A probabilidade de Carolina faltar à escola no dia do seu aniversário é de:

Alternativas
Comentários
  • Probabilidade de chover 90%. Probabilidade de ir na escola se chover 30% ( de não ir a escola é lógico 70% ).                                       Probabilidade de não chover 10% . Probabilidade de ir na escola se não chover 50 % ( de não ir a escola é lógico 50% ).                        Probabilidade de não ir à escola, ( 90% x 70% ) + ( 10% x 50% ) = 68 %.
  • P(A) U P (B) = P(A) + P(B)

    A probabilidade da união de dois eventos é a P(A) + P(B).
    9/10 * 7/10 = 63/100      
    1/10 * 5/10 = 5/100
    63/100 + 5/100 = 68/100
     = 0,68 = 68%
  • lembrar da fórmula

  • Uma dessas não cai na minha prova!!!!! ....  agora dados com números invertidos somados a dois com reposição de cartas e bolas azuis e numeradas de 30 a 50  ..... isso sai cai de muitoooooo ( e eu que me lasque )

  • Situação excludentes mais simples ! 

     

    chover 90% ------------ ir a escola - 30  

                                           logo nao ir  70 

    nao chover 10 % --------------ir na escola  - 50 

                                               logo nao ir         50 

     

    So multiplicar os correspondentes agora : 

    90 * 70 ( pq choveu e ela nao foi a escola )

    10 * 50( pq NAO choveu e ela nao foi a escola) 

    Reparem que a questão pede  a probabilidade dela ficar em casa logo = NAO IR A ESCOLA 

     

    Feito isso  basta somar  ! 

  • 90/ 100 x 70 /100 dela não ir = 63/100         +   10/ 100 x 50 /100 dela não ir = 5 /100  , somando os dois dará 68/100 dela não ir à escola.


ID
1767154
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere-se um grupo formado por N contadores e 8 engenheiros, sendo N > 3. Seja Q o número de comissões que podem ser formadas com 2 contadores e 2 engenheiros. Se Q = 588, o valor de N corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • Tranquila essa galera:

    Temos uma combinação e o seu resultado é 588.

    1) Engenheiros: C de 8,2

    C 8,2 = 8! / 2! 6!  = 8 . 7 . 6! / 2! 6! --- "corta" 6! com 6!

    8. 7 / 2 = 28

    2) Encontrando o valor da combinação dos contadores

    Conseguimos chegar ao valor da combinação do número de contadores (N), dividindo 588 por 28, pois o resultado final (588) é obtido através de um produto. Logo, esse resultado é:

    588 : 28 = 21

    3) Encontrar o valor de N

    C N,2 = 21 --- N! / 2! (N-2)! --- N . (N-1)! (N-2)! / 2! (N-2)! --- "corta" (N-2)! com (N-2)!

    N . (N-1)! / 2 = 21  --- N^2 ( ao quadrado ) - N / 2 = 21--- é uma proporção, podemos multiplicar 2 por 21

    N^2 - N = 42 --- N^2 - N - 42 = 0 -- Equação do segundo grau. Ao resolver, aplicando a fórmula de Báskhara, encontraremos 2 raízes:

    7 e - 6 . Como o resultado deve ser positivo, temos que o valor de N é 7. Portanto, o gabarito é letra A.

    Conheçam e inscrevam-se no meu canal no youtube, pois sou professor de Matemática e gravei alguns vídeos com dicas e bizus de Matemática e Raciocínio Lógico.

    Link do canal: https://www.youtube.com/channel/UC_FQm8aivYBf2q6ga1rxklw?sub_confirmation=1

    Fanpage: https://www.facebook.com/profjuliocesarsalustino


  • GABARITO: letra A

     

    Para quem não sabe resolver pelo método convencional, por tentativa deu pra resolver bem rápido essa questão:

     

    Vamos chamar os contadores de C1, C2, C3, C4, C5, C6, C7 e C8. O número de possibilidade de duplas entre os contadores é 28 (basta contar as duplas: C1 – C2, C1 – C3, C1 – C4, C1 – C5 ... C7 – C8).

     

    Dividindo 588 por 28, obtemos 21. Assim, precisamos encontrar o número correto de engenheiros que dê uma possibilidade de 21 duplas. Como sabemos que 28 é a possibilidade para 8, fica fácil saber que 7 é a possibilidade pra 21, pois 7 é o único número menor que 8 nas alternativas e também é divisor de 21.


ID
1767157
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma empresa, o gerente afixou o seguinte informe no quadro de avisos: “Se um funcionário não faltar em determinado mês, ganhará um bônus de 100 reais". Pode-se concluir corretamente que, em determinado mês:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 



    Negação da condicional = inverte e nega 



     “Se um funcionário não faltar em determinado mês, ganhará um bônus de 100 reais"

    P --> Q 



    "Se um funcionário não ganhou um bônus de 100 reais, então ele faltou" 

    ~Q --> ~P 

  • Uma correção ao colega: 
    TRATA-SE DE EQUIVALÊNCIA!!! 
    A negação da condicional p->q é p^~q
  • A
    pq diz q o funcionario q nao faltar ganha um bonus de 100
    mas nao necessariamente só se ganha esse bonus se nao faltar...as vezes se trabalha a mais ou fazer outra coisa ganha tb
    por isso a d nao faz sentido
    b e c tao contradizendo a afirmação
    sobrou A

  • A negação da condicional p->q é p^~q = inverte e nega 

    Logo, alternativa A.

    Falta muito pouco. Vitória na guerra.

  • PESSOAL, ATENÇÃO. A QUESTÃO EM MOMENTO ALGUM FALA DE NEGAÇÃO....

     

    EQUIVALENCIA DE CONDICIONAL:

    1) INVERTE E NEGA;

    2) TROCA PELO "OU".


ID
1767160
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerem-se os seguintes argumentos: 

ARGUMENTO DE JOÃO: “Se eu ganhar um aumento, então não me casarei. Eu me casarei e terei um filho. Logo, terei um filho se, e somente se, ganhar um aumento."

ARGUMENTO DE MARIA: “Se eu me formar, então conseguirei um emprego. Portanto, se eu não me formar, então não conseguirei um emprego." 

Os argumentos de João e de Maria são, respectivamente, classificados como: 

Alternativas
Comentários
  • Argumento de João:
    P1: Se eu ganhar um aumento, então não me casarei. (V)
    P2: Eu me casarei e terei um filho. (V)
    Conclusão: Terei um filho, se e somente se, ganhar um aumento.
    As premissas devem ser verdadeiras e a conclusão uma consequência delas. 
    Começando por P2 por causa da conjunção
    P2: Eu me casarei (V)(1) e terei um filho (V)(2) = (V)
    P1: Se eu ganhar um aumento (só pode ser F para que a premissa seja verdadeira)(4) , então não me casarei (F - negação de me casarei)(3) = V
    C: Terei um filho (V), se e somente se, ganhar um aumento (F) = F inválido

    Argumento de Maria: Nesse fiquei com um pouco de dúvida, pq há apenas uma premissa e a conclusão, então tentei uma forma de invalidá-la.
    P1: Se eu me formar (F), então conseguirei um emprego (V). (V)
    C: Se eu não me formar (V), então não conseguirei um emprego (F) = (F) inválida

    Espero ter ajudado.
    Foco, força e fé !!
  • complementando o comentário da Alessandra Cariuz.

    ARGUMENTO DE MARIA: “Se eu me formar, então conseguirei um emprego. Portanto, se eu não me formar, então não conseguirei um emprego."  A conclusão está errada: para se obter a equivalência da condicional deve-se negar a primeira proposição e a sgunda e inverter a ordem: "Portanto, Se eu não conseguir um emprego, então não me formei". Por isso está inválida.    
  • Essa questão é uso da regra do método da “Conclusão falsa”, ou seja devemos considerar as premissas verdades e a conclusão como falsa. Em seguida averiguar se é possível  a  existência dessa situação. Se confirmada essas possibilidade, então o argumento será INVALIDO. Caso contrario será válido.

    ARGUMENTO DE JOÃO:“Se eu ganhar um aumento (a), então não me casarei (c). Eu me casarei e terei um filho (o). Logo, terei um filho se, e somente se, ganhar um aumento."

    Transcrevendo:

    1.  a --> ~c (premissa V)

    2.  c ^ o (premissa V)

    3.  o a (conclusão F)

    partindo da 2 premissa temos: V e V= V, então c=V e o=V ;

    Dai a 1 ficara a --> F = V só pode a=F, se não a premissa seria falsa.

    Conclusão: V F = F, esta ok, pois bicondicional, valores iguais=V e valores diferentes= F

    Portanto como é possível a existência da situação das premissas V e conclusão F= ARGUMENTO INVÁLIDO.


    ARGUMENTO DE MARIA: “Se eu me formar (r), então conseguirei um emprego (p). Portanto, se eu não me formar, então não conseguirei um emprego." 

    1.  r --> p (premissa V)

    2.  ~r --> ~p (conclusão F)

    Partindo da conclusão pois em condicional só da F de V para F (“Vera Fischer Fofinha”) então ~r=v, então r=F e ~p=F, p=V

    Passando para a 1 premissa: F --> V da Verdade.

    Mas uma vez é possível a existência da situação das premissas V e conclusão F= ARGUMENTO INVÁLIDO.

    Gabarito c) INVÁLIDO E INVÁLIDO

    Espero ter ajudado


  • Pessoal, ainda não entendi o segundo argumento. Alguém poderia ajudar?



  • pessoal como conceber valido ou invalido??

  • Pessoal! Para me ajudar, pensei num exemplo de uma condicional bem simples, já que a questão é uma condicional.
    Exemplo que pensei: se sou alagoano, então sou brasileiro. Logo pra ser alagoano tenho quer ser obrigatoriamente brasileiro, portanto só acontece a primeira parte da premissa se a segunda parte dela acontecer. Agora aplicando isso na questão.

    ARGUMENTO DE JOÃO: “Se eu ganhar um aumento, então não me casarei. Eu me casarei e terei um filho. Logo, terei um filho se, e somente se, ganhar um aumento." Agora, meu comentário: João só se casará se receber aumento(de acordo com exemplo que dei acima aplicado nesta condicional), e a questão afirma que João só terá um filho se receber aumento, portanto errada esta última parte da questão.

    ARGUMENTO DE MARIA: “Se eu me formar, então conseguirei um emprego. Portanto, se eu não me formar, então não conseguirei um emprego."  Meu comentário: Maria só conseguirá o emprego caso se forme primeiro(de acordo com o exemplo que dei acima), a questão afirma que se ela não se formar não conseguirá o emprego, portanto esta parte da questão esta errada.

    Logo os argumentos de João e de Maria são, respectivamente, classificados como: INVÁLIDO E INVÁIDO.
    GABARITO LETRA C.

    Pessoal espero ter ajudado, que Deus os abençoem, forçaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.....................................................................


  • Mayara:

    ARGUMENTO VÁLIDO:
    - Pelo menos uma premissa falsa e conclusão falsa
    - Premissas verdadeiras, conclusão verdadeira
    ARGUMENTO INVÁLIDO
    - Premissas verdadeiras e conclusão falsa
    - Pelo menos uma premissa falsa e conclusão verdadeira

  • Pessoal,

    Segue uma dica para esse tipo de questão (AVALIAR SE O ARGUMENTO É VÁLIDO OU INVÁLIDO):

    Existem 2 métodos para a análise de validade de argumentos (use o que você achar melhor):

    1° método: assumir que todas as premissas são VERDADEIRAS e verificar se a conclusão é obrigatoriamente VERDADEIRA, neste caso, o argumento será VÁLIDO. Caso a conclusão seja FALSA, o argumento será INVÁLIDO.

    2° método: assumir que a conclusão é FALSA e tentar tornar todas as premissas VERDADEIRAS. Caso consiga tornar todas as premissas verdadeiras, o argumento será INVÁLIDO. Não conseguindo, o argumento será VÁLIDO.

    Espero ajudar!

    Bons estudos!

  • Pessoal alguém poderia me explicar melhor o argumento de Maria, pois o argumento de João eu entendi, mas o de Maria ainda não consegui assimilar.

  • Complementando, os comentários dos caros colegas.

    Argumento de Maria:

       (P)                         >              (Q)

     “Se eu me formar, então conseguirei um emprego.

    Portanto, se eu não me formar (~P)

    Conclusão:  não conseguirei um emprego. (~Q)

    Este é um argumento dedutivo não válido, conhecido como FALÁCIA DA NEGAÇÃO.

  • Pra quem viajou na explicação dos colegas, lembre-se desta regra: deve-se seguir a ordem: 1º conjuções, 2º disjunções,3º condicional, 4º disjunção exlusiva e 5º bicondicional. No caso de João, começa-se a resolver pela premissa (que é conjunção) e depois segue-se para condicional acima.

  • Uma dica quando tiver só condicionais,  considere a conclusão Falsa e se achar alguma premissa falsa o argumento sera válido, se só tiver premissas verdadeiras o argumento será inválido. 

  • Vocês tentaram explicar de todas as formas o argumento da MARIA, eu não entendi nada!!!

    kkkkkkkk

    só entendi quando revisei EQUVALÊNCIA LÓGICA!!!

    ONDE: na condicional temos:  P --> Q =  ~Q -> ~P        OU SEJA:

    “Se eu me formar, então conseguirei um emprego." seria o P --> Q

    para a EQUIVALENCIA ficar correta precisamos reescrever a proposição na ordem correta:

    Se eu não conseguir um emprego, então não me formarei." ~Q --> ~P

    A questão NÃO  inverteu a ordem, tornando o argumento INVALIDO!!!!!

    gab C

     

     

     

  • Gabarito letra D = Inválida e Inválida

     

    Premissas do JOÃO:

    P1: Se eu ganhar um aumento, então não me casarei.
    P2: Eu me casarei e terei um filho. (V) - As duas tem que ser verdadeiras, pois a conjunção "e" exige V + V

    Assim: na Premissa 1 (P1) "não me casarei" é falso (e temos um "se então"), devendo a primeira parte ser falso também (porque não pode V + F). Então a P1 fica assim:

     

                                   F                                       F

    P1: Se eu ganhar um aumento, então não me casarei.

     

    Analisando a segunda parte da premissa do JOÃO      

    P3: Terei um filho, se e somente se, ganhar um aumento   = ganhar um aumento ficou falso (F) na P1 (e temos um "se e somente se" (iguais dá V, diferentes dá F), então para a P3 ser verdadeira, "terei um filho" só pode ser falso (F), porém já vimos em P2 que JOÃO terá um filho então o ARGUMENTO DA P3 É INVÁLIDO!!
     

     

    Premissas da MARIA: aplicar equivalência para resolver

                      P                                        Q

    P3: Se eu me formar, então conseguirei um emprego =  Se "P" então "Q" - a equivalente é feita invertendo a ordem e negando, então deveria ficar:

                                    Q                                         P

    Se eu não conseguir um emprego, então não me formarei

     

    Porém a questão apresenta na Premissa 4 (P4) negativa das premissas sem invertê-las, daí o erro (embora na prática pareça certo)

    P4 - Se eu não me formar, então não conseguirei um emprego = (F) ARGUMENTO INVÁLIDO

  • Sem textão e sem frescura.

    Atribui valor FALSO à conclusão e valor verdadeiro às demais premissas. Após isso, é so desenvolver os conectivos.

  • acertei gab c

     

    - quando a questao nao fala nada sobre as premissas entao vou testar no argumento inválido tanto em joao quanto em maria deu invalido em pronto!

     

    lembrando que também deve levar em consideração o conectivo da conclusão, joão foi se e somente se/maria foi se. . . então

     

    fiz assim deu certo! e já havia errado antes

     

    #tenham fé em Cristo, pois ela é o nosso alimento de dia e de noite


ID
1767166
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabe-se que as seguintes proposições são verdadeiras: 

- Se o time A não é campeão, então o time B se classifica para a Copa Libertadores.

- O time B não se classifica para a Copa Libertadores ou o time C se classifica para a Copa Sul-Americana.

- O time C se classifica para a Copa Sul-Americana se, e somente se, o time D não for rebaixado.

- O time D é rebaixado e o time E vence a última partida.

Portanto, é necessariamente verdadeiro que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 



    Sabe-se que as seguintes proposições são verdadeiras: 


    - Se o time A não é campeão, então o time B se classifica para a Copa Libertadores.

     __________falso_________ --> __________________falso____________________


    - O time B não se classifica para a Copa Libertadores ou o time C se classifica para a Copa Sul-Americana.

     _________________verdadeiro_________________ v __________________falso___________________


    - O time C se classifica para a Copa Sul-Americana se, e somente se, o time D não for rebaixado.

     _________________falso___________________ <--> ______________falso________________


    - O time D é rebaixado e o time E vence a última partida. 
    _______verdadeiro_____ ^ ________verdadeiro______


    a) o time B não se classifica para a Copa Libertadores se, e somente se, o time D não é rebaixado. V <--> F = F 

    b) o time A não é campeão e o time E vence a última partida. F ^ V = F 

    c) o time B se classifica para a Copa Libertadores ou o time D não é rebaixado. F v F = F 

    d) se o time C se classifica para a Copa Sul-Americana, então o time A é campeão. F --> V = V 
  • Bicondicional é verdadeira quando duas iguais, logo a C também estaria certa por esse raciocínio.
    Eu optei por fazer por extenso e não obtive resposta certa.

  • Gabarito letra d).

     

    * OBS: TODAS AS PROPOSIÇÕES SÃO VERDADEIRAS

     

     

    4° Proposição: "O time D é rebaixado e o time E vence a última partida".

     

    Para que uma conjunção ("") seja verdadeira, todas as proposições devem ser verdadeiras. Logo, "O time D é rebaixado" e "o time E vence a última partida" possuem valor lógico verdadeiro.

     

     

    3° Proposição: "O time C se classifica para a Copa Sul-Americana se, e somente se, o time D não for rebaixado".

     

    Para que uma bicondicional ("") seja verdadeira, todas as proposições devem possuir o mesmo valor lógico. Ou seja, a saída será verdadeira se houver as seguintes combinações, por exemplo:  V  V ou F  F. Do contrário, a saída será falsa. Se "O time D é rebaixado" é verdadeiro, então "O time D não é rebaixado" é falso. Já que "O time D não é rebaixado" é falso, para que a 3° proposição possua saída verdadeira, "O time C se classifica para a Copa Sul-Americana" também deve ser falso (F  F).

     

     

    2° Proposição: "O time B não se classifica para a Copa Libertadores ou o time C se classifica para a Copa Sul-Americana".

     

    Para que uma disjunção ("") seja verdadeira, pelo menos uma das proposições deve ser verdadeira. Já que "O time C se classifica para a Copa Sul-Americana" é falso, para que a 2° proposição possua saída verdadeira, "O time B não se classifica para a Copa Libertadores" deve ser verdadeiro.

     

     

    1° Proposição: "Se o time A não é campeão, então o time B se classifica para a Copa Libertadores".

     

    Na condicional (""), a saída só sera falsa se a condição suficiente (o que está antes da "seta") for verdadeira e a condição necessária (o que está depois da "seta") for falsa. Se der V seta F, então saída falsa (V → F). Se "O time B não se classifica para a Copa Libertadores" é verdadeiro, então "O time B se classifica para a Copa Libertadores" é falso. Já que "O time B se classifica para a Copa Libertadores" é falso, para que a 1° proposição possua saída verdadeira, "O time A não é campeão" deve ser falso também.

     

     

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

     

     

    a) o time B não se classifica para a Copa Libertadores se, e somente se, o time D não é rebaixado.

    * "O time B não se classifica para a Copa Libertadores" = V (2° Proposição)

    ** "O time D não é rebaixado" = F (4° Proposição)

    *** V  F = F

     

    b) o time A não é campeão e o time E vence a última partida.

    * "O time A não é campeão" = F (1° Proposição)

    ** "O time E vence a última partida" = V (4° Proposição)

    *** F  V = F

     

     

    c) o time B se classifica para a Copa Libertadores ou o time D não é rebaixado.

    * "O time B se classifica para a Copa Libertadores" = F (2° Proposição)

    ** "O time D não é rebaixado" = F (4° Proposição)

    *** F  F = F

     

     

    d) se o time C se classifica para a Copa Sul-Americana, então o time A é campeão.

    * "O time C se classifica para a Copa Sul-Americana" = F (3° Proposição)

    ** "O time A é campeão" = V (1° Proposição)

    *** F  V = V (GABARITO)

     

     

     

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ID
1767169
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere-se a proposição “todo dia em que choveu, Maria ficou triste". Uma forma equivalente dessa proposição é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Galera, bem simples essa:

    Todo dia em que choveu, Maria ficou triste é equivalente a Se  choveu, então Maria ficou triste.

    A equivalência da condicional, obviamente é a contra positiva, pois só temos condicionais nas opções de resposta.

    Relembrando: P --> Q é equivalente a ~ Q  --> ~ P (Inverte e nega)

    Logo, "Se Maria não ficou triste, então não choveu " é equivalente a "Todo dia em que choveu, Maria ficou triste". Portanto, o gabarito é letra C.

    Conheçam e inscrevam-se no meu canal no youtube, pois sou professor de Matemática e gravei alguns vídeos com dicas e bizus de Matemática e Raciocínio Lógico.

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    Fanpage: https://www.facebook.com/profjuliocesarsalustino


  • Só usar a regra do CRUZO E NEGO, inverte as frases, antecedente vira consequente e consequente se torna antecedente, faz a negaçao e acrescenta o "ou".

  • Enunciado: “todo dia em que choveu, Maria ficou triste" 

    (dificulta um pouco por não ter um conectivo, mas se nas alternativas só tem condicional, é só imaginar o enunciado como condicional também, assim: "Se choveu, então Maria ficou triste" e depois fazer o Inverte e nega)

     P --> Q é equivalente a ~ Q  --> ~ P (Inverte e nega)

    Resposta: se Maria não ficou triste, então não choveu (Gabarito letra C)


  • mas q raios. pq a equivalência é negativa?

  • Meio que pensei mas chutei também, meio nóia essa questão!

  • gabarito letra=c

    Considere-se a proposição “todo dia em que choveu, Maria ficou triste". Uma forma equivalente dessa proposição é a seguinte:

    a questão pede a equivalência.

    1*passo nega a primeira e mantém a segunda.2 *passo volta negando tudo.

    (A)se Maria não ficou triste, então choveu. FALSO

    (B)se Maria ficou triste, então choveu.FALSO

    (C)se Maria não ficou triste, então não choveu.GABARITO

    (D)se não choveu, então Maria não ficou triste.FALSO


ID
1767172
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere-se a seguinte proposição: “se eu passar no concurso, então vou comprar um carro". A negação dessa proposição é:

Alternativas
Comentários
  • A  --->  B     ;    a negação é    A  e ~B

    obs:  TIRA O   "SE"

    então letra A e C estão errada, e como mantem a primeira (A) elimina a D


    gab B

  • regra do MA/e/NE

  • ~(p-->q) = p^~q


    Gab. B

  • Eu também vou comprar um carro.

  • olha a questão D ... sangue de cristo  hahah

  • Se + Então = Tira "SE" da primeira e mantém na mesma forma, porém na segunda troca "ENTÃO" por "E NÂO"

     

    a) se eu não passar no concurso, então não vou comprar um carro   (Errada), pois não fez a troca.

     

     b) eu vou passar no concurso e não vou comprar um carro ( Correta)

     

     c) se eu passar no concurso, então não vou comprar um carro (Errada), pois não fez a troca.

     

     d) eu não vou passar no concurso e não vou comprar um carro   (Errada), pois não manteve a primeira na mesma forma.

  • Gabarito letra b).

     

    Para resolver a questão, é necessário saber a seguinte passagem:

     

    1) A  B

     

    2) ~ (A  B) = A  ~B ("MANTÉM O PRIMEIRO E NEGA O SEGUNDO") {NEGAÇÃO DE UMA CONDICIONAL}

     

     

    QUESTÃO

     

    “Se eu passar no concurso, então vou comprar um carro"

     

    Considerar:

     

    Se eu passar no concurso = A

     

    Vou comprar um carro = B

     

    A proposição fica da seguinte forma: A → B

     

     

    Fazendo a passsagem descrita acima:

     

    1) A → B

     

    2) ~ (A → B) = A  ~B ("MANTÉM O PRIMEIRO E NEGA O SEGUNDO")

     

     

    Portanto, a negação da proposição “Se eu passar no concurso, então vou comprar um carro" é "Eu vou passar no concurso e não vou comprar um carro" (LETRA "B").

     

     

     

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  • GABARITO: LETRA B

    ? ?se eu passar no concurso, então vou comprar um carro"

    ? Para negar o "se... então": usamos o conectivo "e" e usamos a regra do MANÉ (mantemos a primeira e negamos a segunda).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1767175
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto no Código Penal, a conduta de deixar o funcionário público, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente, configura crime de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     CONDESCENDÊNCIA se refere especificamente a atos (ou omissões) praticados pelo superior hierárquico em relação ao seus subordinado, no sentido de não responsabilizá-lo por algo de errado que fez.

  • letra B é a correta.

    A) advocacia administrativa. ERRADA.   Art. 321 CP- Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

    B) condescendência criminosa. CERTA.  Art. 320 CP- Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.

    C) corrupção passiva. ERRADA. Art. 317 CP- Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

    D) peculato culposo. ERRADA.  Art.312 CP- O peculato consiste em apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de quem tem posse em razão do cargo ou desviá-lo, no qual peculato culposo é § 2º Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

  • gb b

    pmgoo

  • gb b

    pmgoo

  • A) advocacia administrativa.

    Art. 321 CP- Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

    -----------------

    B) condescendência criminosa.

    Art. 320 CP- Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. [Gabarito]

    -----------------

    C) corrupção passiva.

    Art. 317 CP- Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    § 1o - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2o - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    -----------------

    D) peculato culposo.

    PECULATO

    Art.312 CP- Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1o - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato Culposo

    § 2o - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3o - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • GABARITO LETRA=B

     Condescendência criminosa

     CP\ Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

           Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    ..........................................................................................................................................................................................

    Sujeito ativo do delito é o funcionário público hierarquicamente superior ao servidor infrator. Caso o funcionário público ocupe cargo em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público, a pena sofrerá aumento de um terço. 

    ..............................................................................................................................................................................................

    Sujeito passivo é o Estado ou, mais especificamente, a Administração Pública, afetada com a conduta imoral do seu funcionário. 

     Consumação e tentativa O crime se consuma com qualquer uma das omissões criminosas, ou seja, quando o funcionário superior, depois de tomar conhecimento da infração, suplanta prazo legalmente previsto para a tomada de providências contra o subordinado infrator. Na ausência de prazo legal, consuma-se o delito com o decurso de prazo juridicamente relevante, a ser aquilatado pelo juiz no caso concreto.80 Impossível a tentativa, vez que se trata, nas suas duas formas, de crime omissivo próprio.

  • A questão traz uma conduta e pede a correta tipificação, conforme o Código Penal (CP). Analisando as alternativas.

    Letra A: incorreta. O delito de advocacia administrativa traz definição diversa, conforme previsto no art. 321, do CP: “Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário”.

    Letra B: correta. A conduta narrada no comando amolda-se ao delito de condescendência criminosa, como nos mostra o art. 320, do CP: “Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente”.

    Letra C: incorreta. O delito de corrupção passiva traz definição diversa, como nos mostra o art. 317, do CP: “Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”.

    Letra D: incorreta. O delito de peculato culposo traz conduta diversa, estando previsto no art. 312, §2º, do CP: “Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: (...) §2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem”.

    Gabarito: Letra B.

  • Para responder corretamente à questão, são necessários a análise da conduta descrita no seu enunciado e o cotejo com as alternativas constantes dos itens, a fim de verificar qual delas corresponde ao crime hipoteticamente praticado.
    Item (A) - O crime de advocacia administrativa está tipificado no artigo 321 do Código Penal, que tem a seguinte redação: "patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário". Logo, a alternativa constante deste item não corresponde ao delito descrito no enunciado da questão.
    Item (B) - O crime de condescendência criminosa está previsto no artigo 320 do Código Penal, que assim dispõe: "deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente". Portanto, a conduta descrita no enunciado da questão se enquadra perfeitamente na moldura típica relativa ao crime mencionado neste item, sendo a presente alternativa verdadeira.
    Item (C) - O crime de corrupção passiva está previsto no artigo 317 do Código Penal, que assim dispõe: "solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem". Com efeito, a presente alternativa não corresponde à conduta narrada no enunciado da questão.
    Item (D) - O delito de peculato culposo está previsto no artigo 312, § 2º, do Código Penal, e ocorre nas hipóteses em que funcionário público concorre culposamente para a prática do crime de peculato de outrem - ou, seja, faltando com o dever de cuidado. O crime de peculato, por seu turno, está previsto no caput do artigo 312 do Código Penal, que assim dispõe: "Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio". Ante todo o exposto, verifica-se que a presente alternativa não corresponde à conduta descrita no enunciado da questão. 


    Gabarito do professor: (B)

ID
1767178
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto no Código Penal, a conduta de omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante configura crime de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C


    Art. 299 (Falsidade Ideológica) - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é particular.


  • Gabarito: Letra C! Complementando: Em seus arts. 297 e 298 – falsificação de documento público e falsificação de documento particular –, o Código Penal se preocupa com a falsidade material. Em tais crimes, a nota característica é a elaboração fraudulenta do documento, mediante falsificação total ou parcial, ou então pela alteração de documento verdadeiro. Em síntese, o documento é adulterado em sua forma, em seu aspecto material. Exemplo: “A” fabrica um passaporte em sua residência.

     

    No art. 299, sob a rubrica “falsidade ideológica”, o panorama é diverso. De fato, o documento é formalmente verdadeiro, mas seu conteúdo, a ideia nele lançada, é divergente da realidade. Não há contrafação ou alteração de qualquer espécie. O sujeito tem autorização para criar o documento, mas falsifica seu conteúdo.

     

    Letra B (ERRADA): Uso de documento falso ---> Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302:

    Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.

     

    Letra D (ERRADA): Reprodução ou adulteração de selo ou peça filatélica - Art. 303 - Reproduzir ou alterar selo ou peça filatélica que tenha valor para coleção, salvo quando a reprodução ou a alteração está visivelmente anotada na face ou no verso do selo ou peça (...)

    Obs: O crime tipificado no art. 303 do Código Penal foi tacitamente revogado pelo art. 39 da Lei 6.538/1978. Trata-se de lei relacionada ao serviço postal e, portanto, específica, além de ser posterior ao art. 303 do Código Penal. Sua redação é a seguinte: Art. 39. Reproduzir ou alterar selo ou peça filatélica de valor para coleção, salvo quando a reprodução ou a alteração estiver visivelmente anotada na face ou no verso do selo ou peça:

    Pena: detenção, até dois anos, e pagamento de três a dez dias-multa.

    Forma assimilada

    Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas, quem, para fins de comércio, faz uso de selo ou peça filatélica de valor para coleção, ilegalmente reproduzidos ou alterados.

    Fonte: Cleber Masson - Direito Penal Esquematizado - Parte Especial - Vol. 3 – 2015.

  • GABARITO C

     

    No delito de falsidade ideológica o agente tem a posse legal do documento, insere falsamente ou oculta informações que deveriam constar. O exemplo mais clássico é do empregador realizando essa conduta na carteira de trabalho de empregado. 

     

    O delito pode ser cometido em documento público ou particular, sendo a pena daquele mais grave. A CTPS é considerada um documento público. 

  • C) falsidade ideológica [Gabarito]

    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

    Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

  • Para responder corretamente à questão, são necessários a análise da conduta descrita no seu enunciado e o cotejo com as alternativas constantes dos itens a fim de verificar qual delas corresponde ao crime hipoteticamente praticado.
    Item (A) - O crime de falsificação de documento público está tipificado no artigo 297 do Código Penal, que assim dispõe: "Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro". Verifica-se do cotejo entre a conduta descrita no tipo penal e a conduta narrada no enunciado da questão que esta não se subsome ao enquadramento típico do crime de "falsificação de documento público". Com efeito, a presente alternativa é falsa.
    Item (B) - O crime de uso de documento falso está tipificado no artigo 304 do Código Penal, que assim dispõe: "Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302". A conduta descrita no enunciado da questão, com toda a evidência, não se enquadra no tipo penal que estabelece o delito de "uso de documento falso". Assim sendo, a presente alternativa não é verdadeira.
    Item (C) - O crime de falsidade ideológica está tipificado no artigo 299 do Código Penal, que assim dispõe: "Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante". Verifica-se do cotejo entre a conduta tipificada no dispositivo transcrito e a narrada no enunciado da questão que esta se amolda de modo perfeito àquela, que prevê o crime de falsidade ideológica. Desta forma, verifica-se que a presente alternativa é verdadeira. 
    Item (D) - De acordo com o disposto no artigo 303 do Código Penal, o crime de reprodução ou adulteração de selo ou peça filatélica se configura quando o agente “reproduzir ou alterar selo ou peça filatélica que tenha valor para coleção, salvo quando a reprodução ou a alteração está visivelmente anotada na face ou no verso do selo ou peça". A conduta descrita no enunciado da questão não se subsome, com toda a evidência, ao crime previsto no artigo transcrito que corresponde ao crime de "reprodução ou adulteração de selo ou peça filatélica". Assim sendo, a presente alternativa é falsa. 


    Gabarito do professor: (C)

ID
1767181
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo do Município do Rio de Janeiro (Decreto Municipal nº 13.319, de 20 de outubro de 1994) expressamente prevê como dever fundamental do servidor público:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    D1171

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

  • O erro está na frase  - evitando lhe causar

  • Correção das alternativas:

    a) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços públicos; 

    b) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal; 

    c) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral; 

    d) gabarito.


ID
1767184
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92), a conduta de permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado constitui ato de improbidade administrativa que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;


    Cuidado!


    Art. 9º, II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;

  • LETRA A!

     

     

    ARTIGO 10, INCISO V DA LEI 8.429 - CONSTITUI ATO DE IMPORBIDADE ADMINISTRATIVA QUE CAUSA LESÃO AO ERÁRIO : PERMITIR OU FACILITAR A AQUISIÇÃO, PERMUTA OU LOCAÇÃO DE BEM OU SERVIÇO POR PREÇO SUPERIOR AO DE MERCADO

     

     

    CONSEQUÊNCIA DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE CAUSAM PREJUÍZO AO ERÁRIO (EXIGE DOLO OU CULPA)

     

    - PERDA DOS BENS OU VALORES ACRESCIDOS ILICITAMENTE AO PATRIMÔNIO, SE CONCORRER ESTA CIRCUNSTÂNCIA

     

    - RESSARCIMENTO INTEGRAL DO DANO

     

    - PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA

     

    - SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS DE 5 A 8 ANOS

     

    - MULTA CIVIL DE ATÉ 2X O ACRÉSCIMO PATRIMONIAL

     

    - PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM O PODER PÚBLICO PELO PRAZO DE 5 ANOS

     

     

     

    ---> LIA, SUAAAA LINDA!!!!

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    FONTE: LEI N° 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 10, V da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa):

    Art. 10. “Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    [...]

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.”

    A- Correta. Assertiva em consonância com o art. 10, V da Lei 8.429/92.

    B- Incorreta. Os atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública constam no art. 11 da lei 8.429/92.

    C- Incorreta. Os atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito constam no art. 9º da lei 8.429/92.

    D- Incorreta. Não está tipificada na lei 8.429/92 uma espécie de atos de improbidade administrativa que “atentam contra a moral pública”.

    GABARITO DA MONITORA: “A”


ID
1767187
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CGM - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93) sobre crimes e penas, é possível afirmar que a conduta de admitir à licitação ou celebrar contrato com empresa ou profissional declarado inidôneo prevê pena de:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 97. Admitir à licitação ou celebrar contrato com empresa ou profissional declarado inidôneo:


    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.


  • Não há pena de reclusão na lei de licitações. 


    "O guerreiro não pode ter a certeza da vitória mas pode garantir força máxima na batalha".

  • GABARITO: B

    Art. 97. Admitir à licitação ou celebrar contrato com empresa ou profissional declarado inidôneo:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 97 da Lei 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos Administrativos):

    Art. 97. “Admitir à licitação ou celebrar contrato com empresa ou profissional declarado inidôneo:      

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.”

    ATENÇÃO! Esse dispositivo foi revogado pela Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021, mas na época da questão estava vigente.

    A- Incorreta. A pena é de 6 meses a 2 anos e multa, conforme o dispositivo transcrito.

    B- Correta. Assertiva em consonância com o art. 97 da lei 8.666/93.

    C- Incorreta. Não se trata de pena de reclusão, e sim de detenção, bem como o prazo é de 6 meses a 2 anos e multa, conforme o dispositivo transcrito.

    D- Incorreta. Não se trata de pena de reclusão, e sim de detenção, bem como o prazo é de 6 meses a 2 anos e multa, conforme o dispositivo transcrito.

    GABARITO DA MONITORA: “B”