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Prova FCC - 2007 - TRE-SE - Analista Judiciário - Área Administrativa


ID
26722
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

O futuro da humanidade

          Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
climático comprometerá os recursos básicos - em
muitos lugares, faltará água e faltará comida.
          Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
À primeira vista, isso é paradoxal.
          Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
destino individual é mais importante do que o destino dos
grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
          Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
          Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

O autor identifica o seguinte paradoxo que, a seu ver, é central na história da espécie humana:

Alternativas
Comentários
  • na minha opinião a resposta correta seria:

    * o impasse atual deve ser resolvido quando formos capazes de enfrentar coletivamente os problemas de cada indivíduo.


    "Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
    para o interesse do grupo, não é do nosso feitio."
  • também me parecia inicialmente a (E) a mais correta. Porém um outro pedaço do texto diz... "Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora, acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas. À primeira vista, isso é paradoxal."
    ou seja, os humanos prosperaram na modernidade => capitalismo => individualismo. E o individualismo dificulta ações coletivas.
  • julius, note qua o enunciado da questao ressalta o termo "paradoxo".
  • O mundo não foi explorado individualmente, mas sim por um grupo para um objetivo comum. Hoje é preciso uma ação coletiva para enfrentar os problemas climáticos, mas o interesse do ser humano continua sendo o mesmo. Resposta C
  • Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é "o oposto do que alguém pensa ser a verdade". Portanto a única alternativa que apresenta uma contradição lógica é a letra C, pois os motivos pelos quais prosperamos em nosso planesta são os mesmos que tornam difícil enfrentar a situação presente. Isto é ou não paradoxo?
    Abraços!!!

ID
26725
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

O futuro da humanidade

          Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
climático comprometerá os recursos básicos - em
muitos lugares, faltará água e faltará comida.
          Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
À primeira vista, isso é paradoxal.
          Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
destino individual é mais importante do que o destino dos
grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
          Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
          Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

Atente para as seguintes afirmações:

I. O autor identifica no cristianismo uma provável razão para a força do individualismo que está na base da nossa salvação.
II. O pessimismo do autor somente não é total porque ele acredita ser possível que a situação de impasse enseje uma reação coletiva.
III. Para o autor, reconhecermo-nos como membros de uma mesma espécie não significa uma superação do nosso feitio individualista.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • A) Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
    fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
    irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por um.

    B) Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
    impasse atual seja a ocasião de uma renovação.

    C) Infelizmente, reconhecer a espécie como
    grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
    humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
    coletiva.

ID
26728
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

O futuro da humanidade

          Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
climático comprometerá os recursos básicos - em
muitos lugares, faltará água e faltará comida.
          Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
À primeira vista, isso é paradoxal.
          Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
destino individual é mais importante do que o destino dos
grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
          Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
          Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

Na frase Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é hoje cobrado, a expressão sublinhada refere-se ao termo

Alternativas
Comentários
  • qual expressão sublinhada?
  • Acredito que seja a expressão entre parênteses.
  • A expressão que deveria estar sublinhada é "cujo custo".
  • Agora essa questão já foi consertada!
  • A primeira vista a expressão (cujo custo) só pode se relacionar com uma das três palavras: projeto, exploração e domínio da natureza.
    Como de exploração e domínio da natureza é complemento nominal de projeto então a expressão se relaciona a projeto.
  • o termo sublinhado é predicativo do objeto? se alguém souber me reponda! eu gostaria de questões sobre pedagogia, professor séries iniciais.. se alguém tiver me envie..
  • Subentende-se PROJETO depois da conjunção E.



    letra D

  • FRASE COMPLETA: Os humanos prosperam num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é hoje cobrado.FRASE QUE IMPORTA NA INTERPRETAÇÃO:...projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é cobrado."exploração e domínio referem-se a "projeto". VEJA: - projeto de exploração -projeto (de) domínioNesse caso ocorreu uma elipse(ausência de um termo qualquer) da preposição "de", pois a frase correta seria:- projeto de exploração e de domínio."natureza" refere-se a domínio: - domínio da natureza.Veja que "custo" refere-se a projeto, pois posso retirar todas as outras palavras e ainda assim a frase continuará com o mesmo sentido:- projeto cujo custo é cobrado.Veja, também, que NÃO dar certo fazer essa relação com as outras palavras relacionadas da frase: - prosperaram cujo custo; - exploração cujo custo; - domínio cujo custo; e - natureza cujo custo.Ou seja, o pronome relativo "cujo" SEMPRE dá "ideia" de posse, como está na frase. O custo é do projeto.
  • d-

    Resumindo o periodo para compreensao:

    Os humanos prosperaram num projeto cujo custo é cobrado

    Os termos essenciais da oração sao sujeito, verbo principal e objeto. Estes nao podem ser omitidos. O restante, para efeito resumitivo, pode.


ID
26731
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

O futuro da humanidade

          Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
climático comprometerá os recursos básicos - em
muitos lugares, faltará água e faltará comida.
          Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
À primeira vista, isso é paradoxal.
          Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
destino individual é mais importante do que o destino dos
grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
          Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
          Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

É coerente com o sentido da frase Nosso individualismo, aliás, é a condição de nossa solidariedade a seguinte afirmação:

Alternativas
Comentários
  • o parágrafo seguinte diz: "os outros são nossos semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos, deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada um pertence." ... ou seja, o fato de termos uma visão individualista, que nos faz enxergar as pessoas como semelhantes (qualquer que seja seu grupo social), nos torna solidários com outros indivíduos.
  • Com o individualismo é a condição de nossa solidariedade, sem individualismo não haverá solidariedade. Logo, nossa solidariedade depende substancialmente de nosso individualismo.
  • e-

    Se o individualismo é uma condição para solidariedade, esta depende dele para existir.


ID
26734
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

O futuro da humanidade

          Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
climático comprometerá os recursos básicos - em
muitos lugares, faltará água e faltará comida.
          Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
À primeira vista, isso é paradoxal.
          Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
destino individual é mais importante do que o destino dos
grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
          Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
          Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

Pode-se substituir, sem prejuízo para a correção e para o sentido, o segmento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • A lETRA D DA QUESTÃO DAR A OPÇÃO AO ENCONTRO DE , ELA É UMA ALTERNATIVA INCORRETA , POIS , O CORRETO É DA SEGUINTE FORMA: AO ENCONTRO (CONCORDA)
    DE ENCONTRO (DESCORDA)
  • a) Para corrigir esse projeto (...), deveríamos agir coletivamente por Haja vista a correção desse.
    Deveriamos agir coletivamente( ação possível apartir do momento em que se fala)
    Para corrigir esse projeto ( ação possível apartír do fato “agir”, improvável sem esse, consequentemente o verbo “corrigir” tem que estar no futuro, nesse caso no infinitivo)

    Haja vista a correção desse- a idéia aqui encontra-se acabado no presente, não estabelecendo relação temporal com o verbo agir. (incorreto)

    b) Talvez nosso impasse atual seja a ocasião de uma renovação por propício para.

    A idéia sublinhada é o núcleo de uma sugestão que forçosamente terá que pedir um complemento com preposição.
    a substituição supre a necessidade da frase.(correta)

    c) (...) agir contra o interesse do indivíduo (...) não é do nosso feitio por ir ao encontro do.

    Agir contra produz uma idéia de oposição enquanto ir ao encontro de colaboração.
    Para que essa mudança pude-se ser operada seria necessário retirar o advérbio (não).(incorreto)

    d) À primeira vista, isso é paradoxal por Ao cabo.
    A introdução de Ao cabo pediria preposição (de) e a inclusão de alguma idéia como por exemplo(ao cabo de longos anos) que consequentemente geraria a adaptação ou mudança do verbo da frase. (incorreto).

    e) (...) a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho torna esse tipo de ação difícil ou impossível por susteve em sua trajetória.

    A idéia propalada por sustentou seu caminho é clara e correta, não podendo ser substituída por susteve em sua trajetória pois essa criaria a seguinte duvida:
    até agora susteve em sua trajetória o que?, duvida esse desarticulada se colocássemos a partícula(se) depois de susteve.(incorreto)
  • b-

    Ocasiao esta sendo usado no sentido de oportunidade, possibilidade, o que enseja seu entendimento por adequado consoante o contexto da frase


ID
26737
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

O futuro da humanidade

          Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
climático comprometerá os recursos básicos - em
muitos lugares, faltará água e faltará comida.
          Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
À primeira vista, isso é paradoxal.
          Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
destino individual é mais importante do que o destino dos
grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
          Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
          Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

Quanto à concordância verbal, está inteiramente correta a frase:

Alternativas
Comentários
  • d) Acabam por constituir um formidável dilema a nossa tendência ao individualismo e a nossa necessidade de uma ação coletiva

    nao está faltando um "dois pontos" após dilema ??
    ou quem sabe um crase no "a" seguinte ?
  • A letra D corretíssima : pois bem, faça a seguinte pergunta ao verbo...Quem Acaba por constituir um formidável dilema ? a resposta ao verbo : a nossa tendência ao individualismo e a nossa necessidade de uma ação coletiva. (são eles a terceira pessoa do plural , por isso que o verbo fica na terceira pessoa do plural... Valeu!!!
  • Em resposta ao comentário do nosso colega, de acordo com o autor Rodrigo Bezerra, no livro "Lingua Portuguesa para Concursos SINTAXE", a crase diante de pronome possessivo feminino no singular é facultativa.
  • Vinicius, na verdade os termos da oração estão invertidos para confundir, porém a concordância da letra B está corretíssima.

    ORDEM DIRETA:

    A nossa tendência ao individualismo e a nossa necessidade de uma ação coletiva ACABAM por constituir um formidável dilema.
  • A LETRA "B" ESTÁ ERRADA. VEJA:b) Nunca fizeram parte das conquistas da nossa cultura e da nossa tecnologia a contabilidade dos riscos ecológicos.O sujeito, nesse caso, é "a contabilidade dos riscos ecológicos". A frase na ordem direta seria:- b) A contabilidade dos riscos ecológicos nunca FEZ parte das conquistas da nossa cultura e da nossa tecnologia.PARAFRASEANDO:- A contabilidade fez parte.VEJA que "das conquistas da nossa cultura e da nossa tecnologica" está completando o sentido de "parte".quem faz parte, faz parte "de":- faz parte das conquistas; e- faz parte da nossa tecnologia.LETRA d CORRETA. O verbo "acabam" está concordando com o sujeito composto posposto "A nossa tendência ao individualismo E a nossa necesidade de uma ação coletiva" ACABAM.
  • Não deveria ter acento o tem? Pois ele esta se referindo a ideias, e em 2007 não havia a nova ortografia.

    Por favor se estou errado, de-me uma mão.
  • Schima,

    Realmente deveria ter acento no "tem", pois ele concorda com "as idéias" ("as idéias têm.."). É por isso que a alternativa está errada.

    E o novo acordo ortográfico NÃO mudou esta regra; você deve estar confundindo com o acento em vogais dobradas, em palavras como "voo", "veem" e "creem"; esse sim caiu devido ao novo acordo. Já os verbos TER e VIR (e seus derivados) continuam a receber acento circunflexo quando no plural. Abraços!
  • qual o erro da 1ª?
    por favor mandar mensagem
  • Sujeito sublinhado, núcleo em ítalico

    Verbo em negrito

     a) Caso venha (VENHAM) a se manter os atuais índices de aquecimento global, a humanidade não terá como garantir seu futuro neste planeta.

     b) Nunca fizeram (FEZ) parte das conquistas da nossa cultura e da nossa tecnologia a contabilidade dos riscos ecológicos.

     c) As idéias em cuja base se assenta todo o nosso ideário de civilização tem (TÊM) um feitio fortemente individualista.

     d) (CORRETA) Acabam por constituir um formidável dilema a nossa tendência ao individualismo e a nossa necessidade de uma ação coletiva

     e) Não se devem (DEVE) imputar a todos os homens a responsabilidade pelas ações desastrosas contra o meio ambiente.


  • d-

    Ordem padrao e periodos resumidos para ilustrar concordancia:

     

    a) Caso os índices venha(m) a se manter

    b) a contabilidade dos riscos nunca fizeram (fez) parte

    c) As idéias tem(têm)

    d) a nossa tendência ao individualismo e a nossa necessidade de coletivo  acabam por

    e) a responsabilidade não se devem (deve) imputar a


ID
26740
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

O futuro da humanidade

          Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
climático comprometerá os recursos básicos - em
muitos lugares, faltará água e faltará comida.
          Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
À primeira vista, isso é paradoxal.
          Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
destino individual é mais importante do que o destino dos
grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
          Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
          Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

NÃO admite transposição para a voz passiva a seguinte construção:

Alternativas
Comentários
  • os verbos transitivos indiretos não podem passar para a voz passiva, somente os transitivos diretos. Como o verbo tratar-se, pronominal, é transitivo indireto esta é a resposta correta.
  • Verbo Comprometer é VTD? VTDI? Achei que fosse VTI...errei.

    Alguém pode ajudar?
  • Daniel em relação a sua dúvida, ao verbo comprometer analise a frase abaixo:


    A chuva comprometeu(O QUÊ) o desempenho do time
                            VTD                                        OD


    Quando lê-se "A chuva comprometeu" a frase não tem sentido completo necessitando de complemento, neste caso, não podendo ser VI e VTI, pois, não exige preposição em seu complemento.


    Deus abençoe e bons estudos.
      
  • Fiquei na dúvida com o "haverão DE...", alguém pode me ajudar?
  • Thais, é uma locução verbal. na voz passiva ficaria assim: Esses efeitos devastadores haverão de ser conhecidos pelos nossos descendentes.

  • Se alguém puder explicar detalhadamente a letra B e C seria de grande ajuda.


ID
26743
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

O futuro da humanidade

          Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
climático comprometerá os recursos básicos - em
muitos lugares, faltará água e faltará comida.
          Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
À primeira vista, isso é paradoxal.
          Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
destino individual é mais importante do que o destino dos
grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
          Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
          Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

Permanecerá adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais caso as formas verbais sublinhadas na frase acima sejam substituídas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

    Vejam: Todos verbos no presente.

    a) era - fosse - soubéssemos - permitisse (todos os verbos foram para o passado)

  • Não marquei a letra "a" porque achei estranho a construção: "Talvez nosso impasse atual fosse ..."

    Como asim atual combina com fosse no passado?


    Mas depois li direito o enunciado e vi que a questão não se interessa por sentido e sim correlação dos tempos e modos, apenas.

    é isso mesmo?
  • Fiquei em dúvida quanto a letra (a), por achar que fosse era futuro, mas na verdade é pretérito imperfeito!

  • Na verdade, você pode matar a questão por conta dos dois últimos verbos. Saibamos estava no presente do subjuntivo, logo só poderíamos conjugá-lo para o futuro - soubéramos ou pretérito do subjuntivo - soubéssemos, nos deixando as letras A e D. Por tabela, o verbo permitir também deve estar no subjuntivo, eliminando assim a letra D, pois o verbo está conjugado no pretérito imperfeito do indicativo.

    Gabarito letra A. 
  • a) PRET - PRET - PRET - PRET

    b) PRET - FUT - FUT - PRET

    c) FUT - PRET - FUT - FUT

    d) FUT - PRESENTE - PRET - PRET

    e) PRET - PRET - FUT - PRET


ID
26746
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

O futuro da humanidade

          Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
climático comprometerá os recursos básicos - em
muitos lugares, faltará água e faltará comida.
          Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
À primeira vista, isso é paradoxal.
          Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
destino individual é mais importante do que o destino dos
grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
          Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
          Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

Nossos recursos básicos já estão ameaçados, o desequilíbrio climático comprometerá os recursos básicos, tornará escassos os recursos básicos, entre eles a água e a comida - e quem pode prescindir de água e de comida? Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo- se os elementos sublinhados, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Apesar de não ter essa alternativa, acredito que "dessas" é mais correto que "destas", pois já foram citadas.
  • (lhe, lhes) substitui um objeto indireto, e (o, a, os, as) substitui objeto direto...
  • Fernanda, está correta "DESTAS", pois está se referindo à "água" e à "comida" cataforicamente.
  • i) Usa-se esse, essa, isso para referência a elemento, frase ou oração anterior (anafórica) . Ex.:
    > O saneamento tem grande efeito sobre o bem-estar da população. Por isso, é inexplicável o fato de esse setor não se ter tornado prioridade do atual governo.
    > A crise de energia demonstrou que a introdução de um novo modelo nos setores de infra-estrutura envolve riscos. Isso não significa, porém, que o modelo privado seja inviável.
    ii) Usa-se este, esta, isto para referência a elemento, frase ou oração posterior (catafórica). Ex.:
    > Espero sinceramente isto: que seja muito feliz.
    > Nosso povo sofre com mutos problemas, dentre os quais estes: miséria, fome e ignorância.
    iii) O pronome este refere-se ao elemento imediatamente anterior, Ex.:
    > Admiração, respeito, amizade? Talvez, pensava ela, este (último) seja o mais importante e perene dos sentimentos.
    > Essas questões não são tão complexas quanto às de outros setores, como o de telecomunicações e o de energia, sendo este o mais importante de todos. 
        (O pronome este refere-se ao elemento imediatamente anterior, ou seja, a setor de 
    energia)

    > É preciso que o Executivo promova as reformas necessárias no saneamento básico, pois este é o problema mais grave de hoje.
        (O pronome este refere-se ao elemento imediatamente anterior, ou seja, a saneamento básico).
  • Também penso que se trata de uma anáfora... 

ID
26749
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

O futuro da humanidade

          Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
climático comprometerá os recursos básicos - em
muitos lugares, faltará água e faltará comida.
          Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
À primeira vista, isso é paradoxal.
          Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
destino individual é mais importante do que o destino dos
grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
          Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
          Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

Está clara, coerente e correta a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • d) é facultativa a crase antes de pronome possessivo no singular
  • Antes de "pronome possessivo feminino no singular" é facultada a crase...
  • b) Quando o mar subir até o nível de nossas costas, eis aí um dos efeitos devastadores que nossos descendentes mais remotos podem chegar a atingir.

    Como a questão pede a altenativa que esteja 
    clara, coerente e correta, é necessário observar os três critérios:

    A frase está incoerente, uma vez que o texto afirma:  "
    Nossos filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores". 

    Portanto, acredito que a palavra REMOTO foi utilizada erroneamente, há uma incoerência no sentido da frase dando ideia de descendência antepassada. 


ID
26752
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

O futuro da humanidade

          Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
climático comprometerá os recursos básicos - em
muitos lugares, faltará água e faltará comida.
          Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
À primeira vista, isso é paradoxal.
          Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
destino individual é mais importante do que o destino dos
grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
          Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
          Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Está formalmente correta e coerente a reconstrução do trecho acima em:

Alternativas
Comentários

ID
26755
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

O futuro da humanidade

          Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
climático comprometerá os recursos básicos - em
muitos lugares, faltará água e faltará comida.
          Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
À primeira vista, isso é paradoxal.
          Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
destino individual é mais importante do que o destino dos
grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
          Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
          Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • c) O projeto de exploração e domínio da natureza, a que vimos nos dedicando há séculos, gerou danosas conseqüências para o planeta

    Não seria "ao qual vimos nos dedicando há séculos"...
  • Aqui no caso estamos nos dedicando a quê? AO projeto de exploração ou ao domínio da natureza?

    Dedicação AO projeto
    Dedicação AO domínio da natureza.

    Não concordo com a resposta.
  • Concordo com você, mas a C parece ser a mais correta dentre as alternativas..
  • Poderia ser "ao qual" também.
    "ao qual" equivale a "a que".
    Grosseiramente, "a qual" equivale a "que" que equivale a "o qual". E, "ao qual" equivale a "a que" e "à qual", considerando, é claro, se teremos palavras femininas ou masculinas.
    Deu pra entender?
  • Comentário objetivo:

    a) O aquecimento progressivo do planeta, do qual NO QUAL tantos encontram razões de pânico, talvez ainda seja reversível.

    b) O fundamento cristão, de cujo DO QUAL trata o autor, implica tanto o plano do individualismo humano como o da fraternidade universal.

    c) O projeto de exploração e domínio da natureza, a que vimos nos dedicando há séculos, gerou danosas conseqüências para o planeta.   PERFEITO!  

    d) Junto com o JUNTO DO fenômeno do desequilíbrio climático associa-se o comprometimento dos nossos recursos básicos.

    e) Ao longo dos séculos, onde QUANDO ocorreram tantos abusos contra o equilíbrio natural, o homem mostrou- se insensível aos fundamentos da ecologia.

  • Para saber qual pronome devemos fazer uso, é necessário verificarmos a regência do verbo. No caso da alternativa C, o verbo utilizado é dedicar (transitivo direto). Quem se dedica se dedica a algo ou a alguma coisa, ou ainda a alguém. Logo, quando perguntarmos ao verbo, encontraremos "O projeto de exploração e domínio da natureza" que foi substituído pelo pronome relativo "que", que neste caso deve ser preposicionado (pela proposição a) por estar sintaticamente funcionando como objeto direto na oração. Espero ter ajudado!!!
  • Em relação a:

    d) Junto com o fenômeno do desequilíbrio climático associa-se o comprometimento dos nossos recursos básicos.

    como neste caso o verbo associar não é reflexivo, o mesmo não aceita como regência a preposição com.
    ex: o comprometimento dos nossos recursos básicos associou-se com o fenômeno do desequilírio climático (correto)

    Porém, no caso da questão a regência do verbo associar é a preposição a, então:

    JUNTO AO fenômeno do...
  • a) Errado - pelo qual ?
    b) Errado -   substantivo - cujo - substantivo 
    c) Correto
    d) Errado - Junto ao fenômeno do desequilíbrio climático associa-se o comprometimento dos nossos recursos básicos (O comprometimento dos nossos recursos básicos associa-se ao fenômeno do desequilíbrio climático).
    e) Errado - Ao longo dos séculos, quando ocorreram tantos abusos contra o equilíbrio natural, o homem mostrou-se insensível aos fundamentos da ecologia.
  • Gostaria de saber o porque do Cujo estar errado;


ID
26758
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

O futuro da humanidade

          Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
climático comprometerá os recursos básicos - em
muitos lugares, faltará água e faltará comida.
          Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
À primeira vista, isso é paradoxal.
          Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
destino individual é mais importante do que o destino dos
grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
          Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
          Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

A pontuação está inteiramente correta em:

Alternativas
Comentários
  • "Caso não ajamos coletivamente, estará em risco o futuro da humanidade, uma vez que se encontram seriamente ameaçadas as fontes dos nossos recursos básicos.""Caso não ajamos coletivamente" é Oração Subordinada Adverbial Condicional (se, caso...), de cuja oração "estará em risco o futuro da humanidade" é Principal. Como a oração que tem nexo veio antes, está visivelmente deslocada e a vírgula é obrigatória. "uma vez que se encontram seriamente ameaçadas as fontes dos nossos recursos básicos" é uma Oração Subordinada Adverbial Causal (Visto que, já que...), de cuja oração "estará em risco o futuro da humanidade" também é Principal. A Oração com nexo, nesse caso, não está deslocada, sendo opcional a vírgula, mas correta.
  • ACERTEI DE PRIMEIRA NEM LI AS DEMAIS ASSERTIVAS...


ID
26761
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

O futuro da humanidade

          Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
climático comprometerá os recursos básicos - em
muitos lugares, faltará água e faltará comida.
          Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
À primeira vista, isso é paradoxal.
          Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
destino individual é mais importante do que o destino dos
grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
          Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
          Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

Considerando-se o contexto, há equivalência de sentido apenas entre os seguintes elementos:

Alternativas
Comentários
  • Essa foi pra não zerar rsrsrsrsrs é tanto que a galera nem comentou.... :)


ID
26764
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

O futuro da humanidade

          Tudo indica que há um aquecimento progressivo do planeta
e que esse fenômeno é causado pelo homem. Nossos
filhos e netos já conhecerão seus efeitos devastadores: a
subida do nível do mar ameaçará nossas costas, e o desequilíbrio
climático comprometerá os recursos básicos - em
muitos lugares, faltará água e faltará comida.
          Os humanos (sobretudo na modernidade) prosperaram
num projeto de exploração e domínio da natureza cujo custo é
hoje cobrado. Para corrigir esse projeto, atenuar suas conseqüências
e sobreviver, deveríamos agir coletivamente. Ora,
acontece que nossa espécie parece incapaz de ações coletivas.
À primeira vista, isso é paradoxal.
          Progressivamente, ao longo dos séculos, chegamos a
perceber qualquer homem como semelhante, por diferente de
nós que ele seja. Infelizmente, reconhecer a espécie como
grupo ao qual pertencemos (sentir solidariedade com todos os
humanos) não implica que sejamos capazes de uma ação
coletiva. Na base de nossa cultura está a idéia de que nosso
destino individual é mais importante do que o destino dos
grupos dos quais fazemos parte. Nosso individualismo, aliás, é
a condição de nossa solidariedade: os outros são nossos
semelhantes porque conseguimos enxergá-los como indivíduos,
deixando de lado as diferenças entre os grupos aos quais cada
um pertence. Provavelmente, trata-se de uma conseqüência do
fundo cristão da cultura ocidental moderna: somos todos
irmãos, mas a salvação (que é o que importa) decide-se um por
um. Em suma: agir contra o interesse do indivíduo, mesmo que
para o interesse do grupo, não é do nosso feitio.
          Resumo: hoje, nossa espécie precisa agir coletivamente,
mas a própria cultura que, até agora, sustentou seu caminho
torna esse tipo de ação difícil ou impossível.
          Mas não sou totalmente pessimista. Talvez nosso
impasse atual seja a ocasião de uma renovação. Talvez
saibamos inventar uma cultura que permita a ação coletiva da
comunidade dos humanos que habitam o planeta Terra.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 8/02/07)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Nesse tipo de questão basta localizar o sujeito da oração, aí fica fácil ver se o verbo vai para o plural ou não. Colocando as orações em ordem direta:

    a)O LEGADO das nossas maiores conquistas talvez não se TRANSMITA aos nossos filhos e netos.

    b)EXPANDIR as ações coletivas em nome do bem comum CABE a nós ('cabe-nos') como grupos humanos.

    c) O PROVÁVEL COMPROMETIMENTO dos nossos recursos básicos não se DEVE apenas aos fatores climáticos em si mesmos.

    d) O ATUAL MODELO de desenvolvimento não APRESENTA quaisquer alternativas ao destino dos grupos de que timidamente participamos.

    e)Caso AS TAREFAS COLETIVAS não FOSSEM da competência de cada um, não teríamos razões para esperança.

    Lembrando que o sujeito nunca é precedido de preposição, portanto "aos nossos filhos e netos", "aos fatores climáticos", "dos grupos" etc., não podem funcionar como sujeito.

  • Não se ...... (dever) apenas aos fatores climáticos, em si mesmos, o provável comprometimento dos nossos recursos básicos.

    AQUI O SUJEITO NÃO É FATORES CLIMÁTICOS?
  • só complementando... eu escreveria a alternativa E assim:

    e)Caso AS TAREFAS COLETIVAS não FOSSEM da competência de cada um, não teríamos razões para esperança.
  • No item "c" o sujeito é O PROVÁVEL COMPROMETIMENTO...

    AOS FATORES CLIMÁTICOS não pode ser o sujeito pq tem preposição - a(prep.) + os(art.)

ID
26767
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um programa ou software aplicativo no momento de sua execução em um microcomputador normalmente tem que estar carregado

Alternativas
Comentários
  • RAM é uma memória de armazenamento temporário, cujos dados são utilizados pela CPU, na execução das tarefas. Memória de acesso aleatório (do inglês Random Access Memory, frequentemente abreviado para RAM) é um tipo de memória que permite a leitura e a escrita, utilizada como memória primária em sistemas eletrônicos digitais. O termo acesso aleatório identifica a capacidade de acesso a qualquer posição em qualquer momento, por oposição ao acesso sequencial, imposto por alguns dispositivos de armazenamento, como fitas magnéticas. O nome não é verdadeiramente apropriado, já que outros tipos de memória (como a ROM) também permitem o acesso aleatório a seu conteúdo. O nome mais apropriado seria Memória de Leitura e Escrita. Apesar do conceito de memória de acesso aleatório ser bastante amplo, atualmente o termo é usado apenas para definir um dispositivo eletrônico que o implementa, basicamente um tipo específico de chip. Nesse caso, também fica implícito que é uma memória volátil, isto é, todo o seu conteúdo é perdido quando a alimentação da memória é desligada.


  • As memórias RAM (Random-Access Memory - Memória de Acesso Aleatório) constituem uma das partes mais importantes dos computadores, pois são nelas que o processador armazena os dados com os quais está lidando. Esse tipo de memória tem um processo de gravação de dados extremamente rápido, se comparado aos vários tipos de memória ROM. No entanto, as informações gravadas se perdem quando não há mais energia elétrica, isto é, quando o computador é desligado, sendo, portanto, um tipo de memória volátil.

    Há dois tipos de tecnologia de memória RAM que são muitos utilizados: estático e dinâmico, isto é, SRAM e DRAM, respectivamente. Há também um tipo mais recente chamado de MRAM. Eis uma breve explicação de cada tipo:

    - SRAM (Static Random-Access Memory - RAM Estática): esse tipo é muito mais rápido que as memórias DRAM, porém armazena menos dados e possui preço elevado se considerarmos o custo por megabyte. Memórias SRAM costumam ser utilizadas como cache (saiba mais sobre cache neste artigo sobre processadores);

    - DRAM (Dynamic Random-Access Memory - RAM Dinâmica): memórias desse tipo possuem capacidade alta, isto é, podem comportar grandes quantidades de dados. No entanto, o acesso a essas informações costuma ser mais lento que o acesso às memórias estáticas. Esse tipo também costuma ter preço bem menor quando comparado ao tipo estático;

    - MRAM (Magnetoresistive Random-Access Memory - RAM Magneto-resistiva): a memória MRAM vem sendo estudada há tempos, mas somente nos últimos anos é que as primeiras unidades surgiram. Trata-se de um tipo de memória até certo ponto semelhante à DRAM, mas que utiliza células magnéticas. Graças a isso, essas memórias consomem menor quantidade de energia, são mais rápidas e armazenam dados por um longo tempo, mesmo na ausência de energia elétrica. O problema das memórias MRAM é que elas armazenam pouca quantidade de dados e são muito caras, portanto, pouco provavelmente serão adotadas em larga escala.
  • Objetivamente. A questão pede: 

    Um programa ou software aplicativo no momento de sua execução em um microcomputador normalmente tem que estar carregado:

    R: Memória Flash e HD são memórias não volateis, ou seja não precisam de execução para conter os dados. A memória ROM é volátil , mas serve para inicialização do sistema. O processador serve para controle e gerenciamento de dados. O que resta é a alternativa a) memória ram- que é o armazenamento temporário (volátil) , imprescindivel para execução de arquivos.

     

  • Só um detalhe sobre o comentário do coléga Luiz, a memória ROM é não volátil.  

  • beleza, mas qual é a resposta certa ? :'(


ID
26770
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

NÃO é um componente exibido na barra de tarefas do Windows XP

Alternativas
Comentários
  • O Visualizador da Área de Transferência não existe mais no menu Iniciar do Windows XP, mas ele ainda está disponível no sistema (com o nome de Visualizador da Área de Armazenamento). Para usá-lo, vá em em C:\Windows\System32 e crie um atalho para o programa clipbrd.exe na Área de Trabalho do Windows.In: http://www.infowester.com/dicaswxp2.php
  • A área de notificação é uma parte da barra de tarefas que mostra o relógio do sistema, o ícone de volume do som e outros ícones que identificam programas que executam em segundo plano ou trazem mensagens sobre o estado do sistema. Também é chamada de bandeja do sistema, apesar de a Microsoft considerar o termo incorreto.

    Fonte: Wikipédia.
  • Letra C
    .
    .
     
    Bons estudos a todos nós! Sempre!
  • RESUMÃO

    Já se perguntaram onde fica aquele arquivo copiado até a sua colação??

    então... Fica nessa "ÁREA DE TRANSFERÊNCIA."

    Não sabemos sua localização, mas ela existe! Pois, é lá que fica os itens copiados, recortados e até mesmo as imagens de PRINT SCREEN.


ID
26773
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para continuar a digitação de um documento Word no início da página seguinte, pode-se inserir uma quebra de página manual por meio das teclas de atalho

Alternativas
Comentários
  • ctrl + home, leva o cursor para o início do texto.
  • Alguns comandos de Quebra:
    - Quebra de Parágrafo: ENTER
    - Quebra de Página: CTRL + ENTER
    - Quebra de Linha: SHIFT + ENTER (quebra a linha mas continua no mesmo parágrafo)
    - Quebra de Coluna: CTRL + SHIFT + ENTER
  • Mesmo efeito no Writer.


ID
26776
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os softwares de correio eletrônico normalmente utilizam para entrada de emails e saída de emails, respectivamente, os servidores

Alternativas
Comentários
  • SMTP - Simle Mail Transfer Protocol - usa a porta 25 do protocolo TCP -

    POP3 - Post Office Protocol - usa porta 110 do protocolo TCP. Atualmente encontra-se na sua 3 versão, por isso é chamado POP3.
  • Pra quem sempre confunde os dois, é só lembrar que SMTP começa com S de "saída". :)
  • Para o recebimento de e-mails (entrada) POP3 e para o envio (saída) SMTP.
  • os principais protocolos utilizados no envio e no recebimento de emails são três, a saber: o IMAP, POP 3 e SMTP.O IMAP possibilita o acesso de emails a partir de qualquer computador, pois elas estão armazenadas em provedor de email.o POP3 possibilita o download dessas mensagens que estão em provedores da internet para o nosso pc.e por último o SMTP serve para o envio de mensagens.
  • 1.USADO PARA SAÍDA(ENVIO)SMTP - Simple Transfer Protocol(Protocolo de Transferência Simples de Correio)É o protocolo usado para o ENVIO de mensagens de correio eletrônico(e-mail). Esse protocolo usa a porta 25 do protocolo TCP.Obs.: Esse protocolo é usado no ato do envio do correio eletrônico. Não só no envio que acontece entre usuário remetente e servidor de correio, mas também entre servidor de envio e servidor de recebimento. 2.USADO PARA A ENTRADA(recebimento) POP - Post Office Protocol - Protocolo de Agência de Correio)É o protocolo usado para o RECEBIMENTO de mensagens de correio eletrônico.Com esse protocolo, as mensagens armazenadas na caixa postal do usuário são trazidas para o computador do usuário e retiradas do servidor. Esse protocolo usa a porta 110 do protocolo TCP.Atualmente encontra-se em sua 3ª versão, daí o nome POP3.:)
  • LETRA B


    MACETE : POP - Você lembra de PObre , o pobre não da nada a ninguém só RECEBE. O pobre tem internet ruim e não pode ficar o dia inteiro na internet lendo email , então quando ele acessa o email as mensagens são copiadas de sua caixa de entrada para seu computador ( lê OFFLINE

    IMAP -  também de recebimento , porém diferente do POP acessa ONLINE os dados na caixa postal sem a necessidade de baixa-los para o pc , copia apenas um cabeçalho de cada mensagem.


    SMTP - Sua Mensagem Tá Partindo ( Enviando) 


  • Mnemonico:

    POP - Se não estudar haverá Pouca Oportunidade de receber sua Posse. (RECEBE)

    SMTP - Sua Mensagem Tá Partindo - Envia


ID
26779
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A unidade de medida 1 megabyte representa uma capacidade nominal de armazenar

Alternativas
Comentários
  • 1 Megabyte ( MB )= 1x24x1024 bytes= 1048576
  • Quando se fala em megabyte nos lembramos de 1000 KB. Mas, na verdade trata-se de 1024kb.

    1024=2 elevado a 10

    mega se refere a 1000 vezes 1000

    como não são 1000, e sim 1024

    a resposta é 1024x1024 ou seja (2 elevado a 10) vezes (2 elevado a 10). Soma das potências=20.
    2 elevado a vinte.
  • 1 KB = 2 elevado a 10 bytes
    1 MB = 2 elevado a 20 bytes
    1 GB = 2 elevado a 30 bytes
    1 TB = 2 elevado a 40 bytes
  • 1KB = 1024 Byte = 2^10B1MB = 1024 KB = 2^10 KB = 2^10x2^10 = 2^20
  • Para aqueles que ainda estão com dúvidas ...

    SAIBAM QUE: 1 caracter = 8 bits(b) = 1 byte(B)

     

    Assim, 1MB é 1 x 1024 KB ou 1 x 1024 x 1024 B

    Portanto temos 1 x 1024 x 1024 B ............................... (lembrando que 1024 = 210)

    1 x 210 x 210 = 220 B, ou seja, 220 Caracteres

  •    1 Kilobytes (KB):1.024 Bytes ou 210 Bytes
       1 Megabyte (MB): 1.024 Bytes x 1.024 Bytes ou 220 Bytes
       1 Gigabyte (GB): 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes ou ou 230 Bytes
       1 Terabyte (TB): 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes ou 240 Bytes
       1 Petabyte (PB): 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes ou 250 Bytes
       1 Exabyte (EB): 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes ou 260 Bytes
       1 Zettabyte: 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes ou 270 Bytes
       1 Yottabyte: 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes x 1.024 Bytes  ou 280 Bytes

  • muito util este conhecimento para um analista judiciario kkk

ID
26782
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Constitui objetivo fundamental da República Federativa do Brasil expressamente previsto na Constituição Federal Brasileira de 1988:

Alternativas
Comentários
  • ART 3 CF
    I CONSTRUIR UMA SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA;
    II GARANTIR O DESENVOLVIMENTO NACIONAL;
    III ERRADICAR A POBREZA E A MARGINALIZAÇÃO E REDUZIR AS DESIGUALDADES SOCIAIS E REGIONAIS;
    IV PROMOVER O BEM DE TODOS, SEM PRECONCEITOS DE ORIGEM, RAÇA, SEXO, COR, IDADE E QUAISQUER OUTRAS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO.
  • Macete: Objetivos = verbos (Construir, Garantir, Erradicar, Promover) CONGAERPRO

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
    II - garantir o desenvolvimento nacional;
    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Letra "E"
  • É bom atentar para a substituição dos verbos do famoso CONGAERPRO por substantivos abstratos:
    Construir: Construção.
    Garantir: Garantia (conforme se vê na questão)
    Errradicar: Erradicação.
    Promover: Promoção.
    O artifício mnemônico que afirma serem os objetivos iniciados por verbos é verdadeiro, mas apenas se considerarmos o aspecto IPSIS LITERIS (ao pé da letra). A substituição é possível sem alteração significativa de conteúdo.
  • Devemos observar que é desenvolvimento NACIONAL, já vi questões que colocam desenvolvimento econômico!!! ;)
  • Eu uso esse mnemônico para os OBJETIVOS, me lembro daquele tênis conga:

    CONGA, ER!!! PROMOção!!!
  • Pessoal, a melhor forma de de fixar os conteudos é comprendendo o assunto!
    Os objetivos da República Federativa do Brasil diferem de seus fundamentos por serem metas da nação, ponto de chegada, enquanto que os fundamentos são bases, ponto de partida.
    Por exemplo:
    Se o fundamento deixasse de existir?
    Ocasionaria problemas pra a base da República Democrática.
    Se o objetivo deixasse de existir?
    Não ocasionaria problemas pra a base da República Democrática.
    Um objetivo (internacional) do Brasil que está descrito no Art. 4 º é da integração da América Latina.

    Essas dicas aprendi no curso de Direito Constitucional do Professor Fernando Castelo Branco do site www.euvoupassar.com.br.
  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:I - a soberania;II - a cidadania;III - a dignidade da pessoa humana;IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;V - o pluralismo político.Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;II - garantir o desenvolvimento nacional;III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:I - independência nacional;II - prevalência dos direitos humanos;III - autodeterminação dos povos;IV - não-intervenção;V - igualdade entre os Estados;VI - defesa da paz;VII - solução pacífica dos conflitos;VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;X - concessão de asilo político.
  • Frase para decorar os objetivos, além de termos consciência de que o objetivo é aquilo que se quer atingir (Objetivo da constituição); a frase é a seguinte.Com GArra se ERRadica a pobreza,marginalização e se promove o bem estar de todos.Com- construir uma sociedade livre, justa e solidária;Garra- garantir o desenvolvimento nacional;Erradicar a pobreza....- erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as Promover bem estar- promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Espero ter ajudado alguém
  • É isso aí,,,,CON GA ER PRO.....sempre em contraponto com:SO CI DI VA PLUSOBERANIA CIDADANIA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA PLURALISMO POLÍTICO
  • Tem que ter cuidado com esse negócio de verbo. E se decidem colocar na questão: Garantir dignidade à pessoa Humana; Ou, Construir a cidadania. Quem não tem uma lembraça apurada sobre os incisos e apenas ouviu falar deles e tentar seguir esse macete dos verbos, pode acabar se dando mal, pois eles podem colocar as alternativas como se fossem objetivos, mas na verdade são fundamentos, como eu citei anteriormente.

    Na minha opinião, algo mais seguro pra que não tem uma lembrança bem apurada, capaz de lembrar os objetivos, mesmo os detectando na prova, seria partir da premissa do que a "nossa sociedade ainda não é e almeja ser, quer ser..."

    Sociedade livre, justa e solidária ? Estamos longe de ser, almejamos ser. Portanto, um objetivo.

    Desenvolvimento nacional ? Somos um pais em desenvolvimento, almejamos ser desenvolvidos. Portanto, outro objetivo.

    E assim, sucessivamente, fazendo o mesmo com as outras alternativas que surgirem na prova.

  •  Novamente Mnemonica 
    CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária
    GA rrantir o desenvolvimento nacional
    PROmover o bem de todos sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação 
    ER radicar a pobresa e a marginalizaçao e reduzir a desigualdade sociais regionais
  • Vai aí então mais um mnemônico de OBJETIVOS FUNDAMENTAIS (bem tosco e não da pra esquecer):

    Para quem conseguir errar essa questão, o professor vai receitar gardenal.

    con =
    construir uma sociedade livre, justa e solidária
    erra = errardicar a pobreza e a marginalização
    pro = promover o bem estar de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer formas de discriminação
    re = reduzir as desigualdades sociais e reginais
    e por fim  gardenal = GARantir o DEsenvolvimento NAcionaL!!!!



  • Não tinha outra resposta mas objetivar garantir não é dar garantia.... questão anulável. 

  • Todos os objetivos do art. 3º inciam com um verbo. A FCC simplesmente trocou o verbo "garantir" pela expressão "garantia" para tentar confundir alguns candidatos. Não vejo motivo para tanta discussão em questões que são tão simples como essa. 
  • os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.

    b) independência nacional. (princípio na atuação internacional)

    c) repúdio ao terrorismo e ao racismo. (princípio na atuação internacional)

    d) prevalência dos direitos humanos. (princípio na atuação internacional)

    e) garantia do desenvolvimento nacional. objetivo

  • Quem fica decorando os verbos no infinitivo consegue cair numa pegadinha besta dessa...Cuidado, as bancas já sabem disso!

  • MNEMÔNICOS COM OS “FUNDAMENTOS”, “OBJETIVOS FUNDAMENTAIS” E “PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS” DA RFB

                                    

    (1) FUNDAMENTOS DA RFB: SoCiFuDiVaPlu

                   

    SOberania

    CIdadania

    Fundamentos da República Federativa do Brasil

    DIgnidade da pessoa humana

    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    PLUralismo político

     

    (2) OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA RFB: ConGaProEr

     

    CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária

    GArantir o desenvolvimento nacional

    PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação

    ERradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais

                                

    (3) PRINCÍPIOS DA RFB EM SUAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: PreSo, DeCoRe: "A Igualdade Independe da Concessão ou Não de Automóveis"

                                     

    PREvalência dos direitos humanos

    SOlução pacífica dos conflitos

    DEfesa da paz

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo

    IGUALDADE entre os Estados

    INDEPENDÊncia nacional

    CONCESSÃO de asilo político

    NÃO-intervenção

    AUTOdeterminação dos povos

     

    OBS 1: A República Federativa do Brasil buscará a integração cultural, econômica, social e política [CESP] dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

    OBS 2: A Constituição Federal brasileira prevê a redução das desigualdades sociais e regionais como um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil e também como um dos princípios da ordem econômica

     

     

    GABARITO: LETRA E

  •  a) os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. (princípio fundamental)

     b) independência nacional. (princípio das relações internacionais)

     c) repúdio ao terrorismo e ao racismo. (princípio das relações internacionais)

     d) prevalência dos direitos humanos. (princípio das relações internacionais)

     e) garantia do desenvolvimento nacional. (objetivo fundamental) CERTO!

  • A) Fundamento
    B) Princípio das relações internacionais
    C) Princípio das relações internacionais
    D) Princípio das relações internacionais
    E) Objetivo fundamental - CORRETO!

  • CONSTITUEM OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

     

    - CONTRUIR UMA SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA

     

    - GARANTIR O DESENVOLVIMENTO NACIONAL

     

    - ERRADICAR A POBREZA E A MARGINALIZAÇÃO E REDUZIR AS DESIGUALDADES SOCIAIS

     

    - PROMOVER O BEM DE TODOS, SEM PRECONCEITOS DE ORIGEM, RAÇA, SEXO, COR, IDADE E QUAISQUER OUTRAS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO.

     

     

    “Não importa o quão devagar você vá, desde que você não pare”

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • foco na aprovação!


ID
26785
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete à União, Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

Alternativas
Comentários

  • CF
    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    As demais alternativas tratam de competência privativa da União.
  • Pode ser ridula essa frase , mas foi o q m ajudou a meorizar isso. aí vai: "Numa auditoria o FINANCEIRO, o TRIBUTARIO e o ECONOMICO apresentaram irregularidades, o gerente URBANÍSTICO foi para PENITENCIÁRIA."
    RSRSRS ...O importante é acertar a questão!!!!

  • kkkkkkk mas quanto mais ridícula melhor, Lyss! Pelo menos a gente se diverte. Estou rindo há 5 minutos com essa frase. Aprendi outra horrível também, mas que me ajudou a decorar aqueles malditos fundamentos da CF - "seu cd vale pouco" - pode???? Seu=soberania; cd=cidadania e dignidade da pessoa humana; vale=valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; pouco = pluralismo político.
  • Lyss
    tá valendo. Gostei dessa tua dica.

  • Competência concorrente = PUTEF (Penitenciário, Urbanístico, Tributário, Econômico e Financeiro)

    Competência privatia = CAPACETE (acho que falta mais um ainda, não to lembrado direito).

    E os fundamentos guardei com a frase "Sou (soberania) um cidadão (cidadania) digno (dignidade da pessoa humana) de valores (valorização do trabalho) plurais (pluralismo)"
  • Muito boas essas frases, pessoal! Em último caso, são elas quem definem o acerto ou erro rs.
  • esta afltando o processual e marítimo. CAPACETE de PM
  • Muito boas as dicas!
    Valeu pessoal
  • Segundo pude observar, no geral, todo tema de direito que termina em AL é privativo da união. Excetuando direito tributário, financeiro, penitenciário,econômico e urbanístico, todo tema de direito é privativo da União. Também Temas espaciais, fluviais, de transporte, de comunicações como rádio, informática e Televisão, serviço postal, trânsito e agrário
  • É ISSO AÍ CAPACETE DE PM....
  • Nota 10 para os comentários...Já decorei.Valeu
  • Galera, na competência privativa aprendí uma frase que acho que vai ajudar, além do CAPACETE que já foi falado, podemos formar assim:CAPACETE DE PM, TIRA E.O TIRA E,faz lembrar: TELECOMUNICAÇÕES, INFORMÁTICA, RADIODIFUSÃO, ÁGUAS E ENERGIA!espero que ajude, é um pouco piegas mas pode ajudar rsrsrGrande abraço.
  • esta questão e muito boa com ela aprendir bastante , e otima mesmo
    com ela a gente tira todas as duvidas

  • Bom, tem vários comentários e meios de lembrar. Você usa o que mais parecer-lhe familiar. Decorei SO.CI.DI.VA.PLU. que são as iniciais, acho simples e vai direto ao ponto. Ajuda também (curso de memorização audio) associar palavras chave à imagens. "exemplo bom do CF art.1inc. IV lembro de um pinscher xingando um DogAlemão".
  • GABARITO ITEM A

     

    CF

     

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

     

    BIZU: ''PUTEFO''

     

    PENITENCIÁRIO

    URBANÍSTICO

    TRIBUTÁRIO

    ECONÔMICO

    FINANCEIRO

    ORÇAMENTO

  • a) Certadireito tributário e financeiro.

     

    Art. 24, CF/88 - Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penintenciário, econômico e urbanístico.

     

    b) Errada trânsito e transporte.

     

    Art. 22, CF/88 - Compete privativamente à União legislar sobre:

    XI - trânsito e transporte.

     

    c) Erradatelecomunicações.

     

    Art. 22, CF/88 - Compete privativamente à União legislar sobre:

    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão.

     

    d) Erradainformática.

     

    Art. 22, CF/88 - Compete privativamente à União legislar sobre:

    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão.

     

    e) Erradaserviço postal.

     

    Art. 22, CF/88 - Compete privativamente à União legislar sobre:

    V - serviço postal.

     

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;  

    FONTE: CF 1988

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;    

  • Basta lembrar de icms e IPVA, mata a questão


ID
26788
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Dentre outros, fazem parte da composição do Tribunal Superior Eleitoral dois juízes

Alternativas
Comentários
  • art 119 CF
    o tse compor-se no mínimo, de sete membros escolhidos:
    I mediante eleição pelo voto secreto:
    a) três juízes dentro os ministros do STF;
    b) dois juízes dentre os ministros do STJ;
    II por nomeação do Presidente da Republica, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoniedade moral, indicados pelo STF
  • letra "c" certa: Constiuiçao Federal de 1988.Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:I - mediante eleição, pelo voto secreto:a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;b) DOIS JUÍZES DENTRE OS MINISTROS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUstiça;II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.
    • a) entre seis advogados de notório saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Superior Tribunal de Justiça.
    • por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. 
    • b) escolhidos entre os Desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados, escolhidos pelo Presidente da República.
    •  dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;
    •  c) escolhidos mediante eleição e pelo voto secreto, entre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça. (certa)
    •  dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;
    • d) escolhidos entre os Ministros do Supremo Tribunal Federal e nomeados por livre escolha do Presidente da República.
    •  três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;
    • e) federais, escolhidos pelos Tribunais Regionais Federais e nomeados pelo Presidente da República.
             Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

    a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

    b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;

    II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

  • GABARITO LETRA C 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

     

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

     

    a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

    b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;

     

    II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

     

    Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.


ID
26791
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Dentre outras atribuições, compete aos Tribunais Regionais Eleitorais

Alternativas
Comentários
  • Erro da alternativa a) A competência para processar e julgar originariamente os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos cometidos pelos Juízes dos TRE´s é do TSE (e não do TRE), conforme o art. 22, I, d, do Código Eleitoral;

    Erro da alternativa c) O certificado de isenção das sanções legais é fornecido pelo Juiz Eleitoral (e não pelo TRE), conforme a expressa redação do art. 10 do Código Eleitoral;

    Erro da alternativa d) Mais uma vez a competência para processar e julgar originariamente os conflitos de jurisdição entre TRE´s e Juízes de Estados diferentes é do TSE (e não do TRE), forte na redação do art. 22, I, b, do Código Eleitoral;

    Erro da alternativa e) Segundo o art. 35, XVI, do Código Eleitoral, compete aos Juízes Eleitorais (e não ao TRE) “providenciar para a solução das ocorrências que se verificarem nas mesas receptoras”;

    Correção da alternativa b) A resposta se encontra no art. 29, II, b, do Código Eleitoral, o qual reza que “compete aos Tribunais Regionais julgar os recursos interpostos das decisões dos Juízes Eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de segurança.”



  • Olá, Helena! Obrigado pelos comentários. Estão ajudando muito os meus estudos! Valeu.
  • CE/65 Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais:
    II - julgar os recursos interpostos:
    b) das decisões dos juizes eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de segurança.
  • Fundamentação:
    a) Lei 4.737/65 - Art. 22. Compete ao Tribunal Superior:
    I - processar e julgar originariamente:
    d) os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos cometidos pelos seus próprios Juízes e pelos Juízes dos Tribunais Regionais;

    b) Lei 4.737/65 - Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais:
    II - julgar os recursos interpostos:
    b) das decisões dos Juízes Eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de segurança.

    c) Lei 4.737/65 - Art. 10. O Juiz Eleitoral fornecerá aos que não votarem por motivo justificado e aos não alistados nos termos dos artigos 5º e 6º, nº I, documento que os isente das sanções legais.

    d) Lei 4.737/65 - Art. 22. Compete ao Tribunal Superior:
    I - processar e julgar originariamente:
    b) os conflitos de jurisdição entre Tribunais Regionais e Juízes Eleitorais de Estados diferentes;

    e) Lei 4.737/65 - Art. 35. Compete aos Juízes:
    XVI - providenciar para a solução das ocorrências que se verificarem nas Mesas Receptoras;
  • So para acrescentar. os crimes COMUNS (n conexos com crimes eleitorais) praticados pelos juizes eleitorais são julgados pelos TJ's estaduais.
  • b) das decisões dos Juízes Eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de segurança.
  • a)" processar e julgar originariamente os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos cometidos pelos Juízes do próprio Tribunal Regional Eleitoral."De acordo com a emenda contitucional n 23 de 1999:(CF-ART.102,I,c)- competência do STF para processar e julgar,nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade,os membros dos tribunais superiores e (Art 105,i,a)- competência do STJ para processar e julgar,nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade,os membros dos tribunais regionais eleitorais.
  • A ) (Errada) A competência para processar e julgar originariamente os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos cometidos pelos Juízes dos TRE´s é do TSE (e não do TRE), conforme o art. 22, I, d, do Código Eleitoral; B) (Certa) A resposta se encontra no art. 29, II, b, do Código Eleitoral, o qual reza que “compete aos Tribunais Regionais julgar os recursos interpostos das decisões dos Juízes Eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de segurança.” C) (Errada) O certificado de isenção das sanções legais é fornecido pelo Juiz Eleitoral (e não pelo TRE), conforme a expressa redação do art. 10 do Código Eleitoral;D) (Errada) Mais uma vez a competência para processar e julgar originariamente os conflitos de jurisdição entre TRE´s e Juízes de Estados diferentes é do TSE (e não do TRE), forte na redação do art. 22, I, b, do Código Eleitoral; E) (Errada) Segundo o art. 35, XVI, do Código Eleitoral, compete aos Juízes Eleitorais (e não ao TRE) “providenciar para a solução das ocorrências que se verificarem nas mesas receptoras”;
  • C Ó D I G OE L E I T O R A LLEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965.a) erradaTÍTULO IDO TRIBUNAL SUPERIORArt. 22. Compete ao Tribunal Superior:I - processar e julgar originariamente: d) os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos cometidos pelos seus próprios Juízes e pelos Juízes dos Tribunais Regionais;b) certaTÍTULO IIDOS TRIBUNAIS REGIONAISArt. 29. Compete aos Tribunais Regionais: II - julgar os recursos interpostos: b) das decisões dos Juízes Eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de segurança. c) erradaTÍTULO IIIDOS JUIZES ELEITORAISArt. 10. O Juiz Eleitoral fornecerá aos que não votarem por motivo justificado e aos não alistados nos termos dos artigos 5º e 6º, nº I, documento que os isente das sanções legais.d) erradaTÍTULO IDO TRIBUNAL SUPERIOR Art. 22. Compete ao Tribunal Superior:I - processar e julgar originariamente: b) os conflitos de jurisdição entre Tribunais Regionais e Juízes Eleitorais de Estados diferentes; e) erradaTÍTULO IIIDOS JUIZES ELEITORAISArt. 35. Compete aos Juízes: XVI - providenciar para a solução das ocorrências que se verificarem nas Mesas Receptoras;
  • Os crimes comuns cometidos pelos membros do TRE serão julgados  pelo STJ. A alínea do CE que trata do assunto não foi recepcionada pela Constituição.

    CF/88, art. 102, I, c: competência do STF para processar e julgar, nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os membros dos tribunais superiores; art. 105, I, a: competência do STJ para processar e julgar, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, os membros dos tribunais regionais eleitorais.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 4737/1965 (INSTITUI O CÓDIGO ELEITORAL)

     

    ARTIGO 29. Compete aos Tribunais Regionais:

     

    II - julgar os recursos interpostos:

     

    a) dos atos e das decisões proferidas pelos juizes e juntas eleitorais.

    b) das decisões dos juizes eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de segurança.


ID
26794
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Durante ato eleitoral, a Força Pública

Alternativas
Comentários
  • A resposta se extrai da expressa redação do art. 141 do Código Eleitoral, o qual dispõe que:

    "Art. 141. A força armada conservar-se-á a cem metros da seção eleitoral e não poderá aproximar-se do lugar da votação, ou nele penetrar, sem ordem do Presidente da mesa.

  • A força pública é a expressão que a questão usa e não Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica)... Isso atrapalha a validade da questão, não?
  • Caro ivan,mas a expressão certa é força pública mesmo.Art. 238. É proibida, durante o ato eleitoral, a presença de força públicano edifício em que funcionar Mesa Receptora, ou nas imediações, OBSERVADOo disposto no art. 141. OU SEJA: NAS MESMAS CONDIÇÕES DO ART 141.Art. 141. A força armada conservar-se-á a cem metros da Seção Eleitoral e não poderá aproximar-se do lugar da votação, ou nele penetrar,sem ordem do Presidente da Mesa.
  • A legislação eleitoral confere ao juiz eleitoral e ao presidente da mesa receptora de votos o exercício do poder de policia.

    Durante o prazo dos trabalhos eleitorais, nenhuma autoridade estranha á mesa poderá intervir, sob pretexto algum, em seu funcionamento, salvo o juiz eleitoral, somente podendo permanecer no recinto da mesa receptora os seus membros, os candidadtos, um fiscal e um delegado de partido, assim como o eleitor durante o tempo necessário á votação.

    A força armada conservar-se-á a cem metros de distância da seção eleitoral, não podendo aproximar-se do lugar de votação, nem nele penetrar, sem ordem do presidente da mesa.

  • Pura lei seca. Estilo FCC.
    À luz do  art. 141 do Código Eleitoral:

    "A força armada conservar-se-á a cem metros da seção eleitoral e não poderá aproximar-se do lugar da votação, ou dêle penetrar, sem ordem do presidente da mesa". grifo nosso!

  • Prof. Ricardo Gomes - pontodosconcursos:

    COMENTÁRIOS:
    No dia em que as eleições se realizam é vedado à força pública ingressar no edifício em que funcionar mesa receptora de votos, ou permanecer a menos de
    100 metros da seção eleitoral (imediações).
    Art. 238. É proibida, durante o ato eleitoral (votação), a presença de força pública no edifício em que funcionar mesa receptora, ou nas imediações, observado o disposto no Art. 141.
    Art. 141. A força armada conservar-se-á a 100(cem) metros da seção eleitoral e não poderá aproximar-se do lugar da votação, ou dêle penetrar, sem ordem do presidente da mesa.
    RESPOSTA CERTA: LETRA D

  • A alternativa D é a alternativa CORRETA, conforme artigo 141 do Código Eleitoral:

    Art. 141. A força armada conservar-se-á a cem metros da seção eleitoral e não poderá aproximar-se do lugar da votação, ou dêle penetrar, sem ordem do presidente da mesa.

    Resposta: ALTERNATIVA D
  • A alternativa D é a alternativa CORRETA, conforme artigo 141 do Código Eleitoral:

    Art. 141. A força armada conservar-se-á a cem metros da seção eleitoral e não poderá aproximar-se do lugar da votação, ou dêle penetrar, sem ordem do presidente da mesa.

    Resposta: ALTERNATIVA D

     

    Fonte: QC

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 4737/1965 (INSTITUI O CÓDIGO ELEITORAL)

     

    ARTIGO 141. A força armada conservar-se-á a cem metros da seção eleitoral e não poderá aproximar-se do lugar da votação, ou dêle penetrar, sem ordem do presidente da mesa.


ID
26797
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

No dia marcado para a eleição, o recebimento dos votos começará às 8:00 horas e terminará às 17:00 horas. Após esse horário, só poderão votar os eleitores que

Alternativas
Comentários
  • A resposta encontra-se no art. 153, caput e par. único, do Código Eleitoral, o qual dispõe que:

    "Art. 153. Às dezessete horas, o Presidente fará entregar as senhas a todos os eleitores presentes e, em seguida, os convidará, em voz alta, a entregar à mesa seus títulos, para que sejam admitidos a votar.
    Parágrafo único. A votação continuará na ordem numérica das senhas e o título será devolvido ao eleitor, logo que tenha votado."

  • Embora não haja outra alternativa para confundir, o presidente da mesa não entrega as senhas; Fiz o comentário apenas para alerta em possível cobrança nas provas.

    Art. 127, Código Eleitoral
    VIII - fiscalizar a distribuição das senhas e, verificando que não estão sendo distribuídas segundo a sua ordem numérica, recolher as de numeração intercalada, acaso retidas, as quais não se poderão mais distribuir.

    Quem entrega as senhas, efetivamente, são os secretários.

    Art. 128, Código Eleitoral
    I - distribuir aos eleitores as senhas de entrada previamente rubricadas ou carimbadas segundo a respectiva ordem numérica;

  • O recebimento dos votos dar-se-á entre 08h00 e 17h00 do dia das eleições (horário local). Todavia, se houver nesse horário algum eleitor presente à seção eleitoral e que ainda não tenha votado, não se finalizará às 17h00.


    Nesse caso, o presidente da mesa receptora determinará que se entreguem senhas a todos os eleitores presentes e recolherá seus títulos até que todos tenham votado

  • art. 153, CE

  • GABARITO LETRA B 


    LEI Nº 4737/1965 (INSTITUI O CÓDIGO ELEITORAL)

     

    ARTIGO 153. Às 17 (dezessete) horas, o presidente fará entregar as senhas a todos os eleitores presentes e, em seguida, os convidará, em voz alta, a entregar à mesa seus títulos, para que sejam admitidos a votar.

     

    Parágrafo único. A votação continuará na ordem numérica das senhas e o título será devolvido ao eleitor, logo que tenha votado.

  • Hoje em dia totalmente em desuso


ID
26800
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Cada partido ou coligação poderá nomear dois fiscais junto a cada Mesa Receptora, funcionando um de cada vez, cujas credenciais serão expedidas

Alternativas
Comentários
  • A resposta se encontra no art. 131, caput e §§ 3º e 4º, do Código Eleitoral, que assim dispõe:

    Art. 131. Cada partido poderá nomear dois delegados em cada Município e dois fiscais junto a cada mesa receptora, funcionando um de cada vez.
    § 1º. Quando o Município abranger mais de uma zona eleitoral cada partido poderá nomear dois delegados junto a cada uma delas.
    (...)
    § 3º. As credenciais expedidas pelos partidos, para os fiscais, deverão ser visadas pelo Juiz Eleitoral.
    § 4º. Para esse fim, o delegado do partido encaminhará as credenciais ao Cartório, juntamente com os títulos eleitorais dos fiscais credenciados, para que, verificado pelo escrivão que as inscrições correspondentes aos títulos estão em vigor e se referem aos nomeados, carimbe as credenciais e as apresente ao juiz para o visto.
    (...)
  • Os §§ 3º, 4º e 5º, do art 131 do Código Eleitoral, nao estao mais valendo.
    .
    Conforme o § 2º, do art. 65 da Lei 9.504/97, as credencias de Fiscais e Delegados serao expedidas, exclusivamente, pelos partidos ou coligacoes.
  • DA FISCALIZAÇÃO PERANTE AS MESAS RECEPTORAS
    Art. 131. Cada partido poderá nomear 2 (dois) delegados em cada município e 2 (dois) fiscais junto a cada mesa receptora, funcionando um de cada vez.
  • REFORÇANDO!!!
    DA FISCALIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES
    Art. 65. A escolha de Fiscais e Delegados, pelos partidos ou coligações, não poderá recair em menor de dezoito anos ou em quem, por nomeação do Juiz Eleitoral, já faça parte de Mesa Receptora.
    § 1o O Fiscal poderá ser nomeado para fiscalizar mais de uma Seção Eleitoral, no mesmo local de votação.
    § 2o As credenciais de Fiscais e Delegados serão expedidas, EXCLUSIVAMENTE, pelos partidos ou coligações.
    § 3o Para efeito do disposto no parágrafo anterior, o Presidente do partido ou o representante da coligação deverá registrar na Justiça Eleitoral o nome das pessoas autorizadas a expedir as credenciais dos Fiscais e
    Delegados.
  • GABARITO: E

     

     

    | Lei 9.504 de 30 de Setembro de 1997 - Lei das Eleições

    | Da Fiscalização das Eleições

    | Artigo 65

    | § 2º

         

         "As credenciais de Fiscais e Delegados serão expedidas, exclusivamente, pelos partidos ou coligações"

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 9504/1997 (ESTABELECE NORMAS PARA AS ELEIÇÕES)

     

    ARTIGO 65. A escolha de fiscais e delegados, pelos partidos ou coligações, não poderá recair em menor de dezoito anos ou em quem, por nomeação do Juiz Eleitoral, já faça parte de Mesa Receptora.

     

    § 2º As credenciais de fiscais e delegados serão expedidas, exclusivamente, pelos partidos ou coligações.

  • Comentários:

    A resposta desta questão se encontra no disposto no artigo 65, §2º da LE: “As credenciais de fiscais e delegados serão expedidas, exclusivamente, pelos partidos ou coligações”. A letra E está certa.

    Resposta: E


ID
26803
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Considere:
I. Presidente da República.
II. Vice-Presidente da República.
III. Senador.
IV. Governador do Estado.
V. Vice-Governador do Estado.
VI. Deputado Federal.
VII. Deputado Estadual.
VIII. Prefeito Municipal.
IX. Vereador.

Compete ao respectivo Tribunal Regional Eleitoral expedir os diplomas dos candidatos eleitos para SOMENTE os cargos indicados em

Alternativas
Comentários
  • A diplomação de Presidente e Vice-Presidente da República compete ao TSE, conforme dispõe o art. 22, g, do Código Eleitoral.
    A de Prefeito e Vereadores, por sua vez, compete às Juntas Eleitorais, consoante reza o art. 40, IV, do mesmo diploma legal.
    Remanesce, assim, aos TRE´s a expedição dos demais diplomas, a teor do que dispõe o art. 30, VII, do CE, o qual reza que "compete, ainda, privativamente, aos Tribunais Regionais apurar, com os resultados parciais enviados pelas juntas eleitorais, os resultados finais das eleições de Governador e Vice-Governador, de membros do Congresso Nacional e expedir os respectivos diplomas, remetendo, dentro do prazo de dez dias após a diplomação, ao Tribunal Superior, cópia das atas de seus trabalhos".

  • Perguntinha boa de responder.....pena que no nosso concurso nunca cai essas...bons estudos a todos....
  • I - TSEII - TSEIII - TREIV - TREV - TREVI - TREVI - TREVII - TREVIII - Juntas EleitoraisIX - Juntas Eleitorais
  • certa "c"C Ó D I G O E L E I T O R A L LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965.Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais:VII - apurar com os resultados parciais enviados pelas juntas eleitorais, os resultados finais das eleições de Governador e Vice-Governador de membros do Congresso Nacional e expedir os respectivos diplomas, remetendo dentro do prazo de 10 (dez) dias após a diplomação, ao Tribunal Superior, cópia das atas de seus trabalhos;
  • Ver artigos do Código Eleitoral - LEI N.º 4.737/65

    I. Presidente da República. (TSE)
    II. Vice-Presidente da República. (TSE)

    Art. 22. Compete ao Tribunal Superior:

    g) as impugnações á apuração do resultado geral, proclamação dos eleitos e expedição de diploma na eleição de Presidente e Vice-Presidente da República;


     

    III. Senador. (TRE)
    IV. Governador do Estado. (TRE)
    V. Vice-Governador do Estado. (TRE)
    VI. Deputado Federal. (TRE)
    VII. Deputado Estadual. (TRE)

    Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais:
    VII - apurar com os resultados parciais enviados pelas juntas eleitorais, os resultados finais das eleições de Governador e Vice-Governador de membros do Congresso Nacional e expedir os respectivos diplomas, remetendo dentro do prazo de 10 (dez) dias após a diplomação, ao Tribunal Superior, cópia das atas de seus trabalhos;


     

    VIII. Prefeito Municipal. (JUNTAS ELEITORAIS)
    IX. Vereador. (JUNTAS ELEITORAIS)
    art. 40 compete à junta eleitoral:
     IV - expedir diploma aos eleitos para cargos municipais.



    BONS ESTUDOS!

  • Complementando:

    Não podemos esquecer que cabe aos TREs registrar a candidatura de Membros do Congresso Nacional. Faço esse registro porque muitos confundem como sendo competencia do TSE.
  • Compete ao TSE a diplomação de candidatos a Presidente e Vice-Presidente da República;

     

     

    Compete ao TRE a diplomação de candidatos a Governador, Vice-Governador, Deputados, Senador.

     

     

    Compete às Juntas Eleitorais a diplomação de candidatos a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores.

  • III, IV, V, VI e VII.


ID
26806
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Não poderá impugnar o registro de candidato o representante do Ministério Público que, nos

Alternativas
Comentários
  • Base Legal: Lei Complementar nº 64/90
    Art. 3°
    § 2° Não poderá impugnar o registro de candidato o representante do Ministério Público que, nos 4 anos anteriores, tenha disputado cargo eletivo, integrado diretório de partido ou exercido atividade político-partidária.
  • a) LC 64/90 Art. 3º § 2° Não poderá impugnar o registro de candidato o representante do Ministério Público que, nos 4 (quatro) anos anteriores, tenha disputado cargo eletivo, integrado diretório de partido ou exercido atividade político-partidária.

  • Segundo Joel J. Cândido, o art. 80 da LC n. 75/1993 derrogou o art 3º, §2º da LC n. 64/1990. In verbis:

    Art. 80. A filiação a partido político impede o exercício de funções eleitorais por membro do Ministério Público até dois anos do seu cancelamento.

    Assim, aquele prazo que era de 4 anos, passou a ser agora, o de até 2 anos de cancelamento da filiação partidária.
  • sendo a LC 64/90 Art. 3º § 2° uma lei mais especifica sobre o assunto, então ela prevaleceria sobre o o art. 80 da LC n. 75/1993 ??
    :D
  • nao wesley simplesmente a regra do artigo 3º, § 2º, da lei complementar 64/90, que previa o prazo de 4 anos, foi derrogado justamente por esse artigo q vc comentou, o art. 80 da lei complementar 75/93 que prevê agora o prazo de 2 anos.
  • A filiação a partido politico é impedimento absoluto para o exercicio das funções eleitorais do MP,até dois anos após o seu cancelamento.
  • a) certaLEI COMPLEMENTAR Nº 64, DE 18 DE MAIO DE 1990Art. 3° ... § 2° Não poderá impugnar o registro de candidato o representante do Ministério Público que, nos 4 (quatro) anos anteriores, tenha disputado cargo eletivo, integrado diretório de partido ou exercido atividade político-partidária.
  • Não poderá impugnar o registro de candidato o representante do MP que, nos 4 anos anteriores, tenha disputado cargo eletivo, integrado diretório de partido ou exercido atividade politico partidária.

    Usando o critério cronologico, entendo que o prazo de impedimento é de 2 anos, isso pq a filiação a partido político impede o exercício de funções eleitorais por membro do MP, até 2 anos do seu cancelamento.

    Mas a alternativa , de acordo com as opções apresentadas é a alternativa A
  • Entendo que o art. 80 da LC nº 75 não derrogou o § 2º do art. 3º da LC nº 64, posto que são perfeitamente compatíveis.
    Senão vejamos:

     - LC nº 75, art. 80.: "A filiação a partido político impede o exercício de funções eleitorais por membro do Ministério Público até dois anos do seu cancelamento."
         Nesse caso, o fato de o membro do MP ter exercido atividade político-partidária nos 2 últimos anos o impede de exercer as FUNÇÕES ELEITORAIS, ou seja, impede a atuação perante à Justiça Eleitoral como um todo. É um impedimento para TODO E QUALQUER PROCEDIMENTO ELEITORAL.

     - LC nº 64, § 2º do art. 3º.: "Não poderá impugnar o registro de candidato o representante do Ministério Público que, nos 4 (quatro) anos anteriores, tenha disputado cargo eletivo, integrado Diretório de partido ou exercido atividade político-partidária."
          Já no caso específico da AIRC (Ação de Impugação ao Registro de Candidatura), não poderá promovê-la o membro do MP que nos 4 anos anteriores tenha sido candidato ou exercido atividade político-partidária.

    Portanto, no meu entendimento, quando a questão tratar especificamente de AIRC (como é o caso da questão em comento), cabe o prazo de 4 anos. Já quando tratar de impedimento geral do membro do MP para as funções eleitorais, cabe o prazo de 2 anos.

    Fiz uma pesquisa de questões que abordam esse asunto, e sempre dá certo esse entendimento.

    Mas se eu estiver equivocado no meu raciocínio, por favor me corrijam.

    Bons estudos a todos.
  • Amigos, a colega Alana Menezes parece estar certa...
          Pelo menos é o que dispõe Francisco Dirceu Barros, em sua obra “Direito Eleitoral”, 2012. O autor, na p. 92, diz que não poderá ser designado para exercer função eleitoral o membro do Ministério Público nos DOIS ANOS posteriores ao cancelamento da filiação, caso este membro tenha se filiado a partido político
  • Concordo com o colega Wallisson Feitosa
    Não há qualquer incompatibilidade entre os dispositivos legais debatidos...
  • A LC do MP diz dois anos e o Tribunais aceita este prazo, acredito que a questão deveria ser anulada ou desatualizada. (ADI 1371-8/STF)
  • Aos colegas Wallisson Feitosa, Osmar Fonseca e João Vitor:

    Comentário sobre a letra B: esta foi considerada correta. Porém, o concurso data de 2009 e hoje, esta assertiva estaria errada. Segue a fundamentação:
    a LC 75-93, em seu artigo 80 dispõe que a filiação a partido político impede o exercício de funções eleitorais por membro do MP até dois anos do seu cancelamento, gerando uma antinomia entre as normas. Enfrentando o tema, o TSE, na Res.23.221/2010, art. 37, parág. 2º, definiu que não pode impugnar registro de candidatura o membro do MP que, nos dois anos anteriores, tenha disputado cargo político, integrado diretório de partido ou exercido atividade político-partidária. Como a resolução é de 2010, a assertiva hoje estaria errada.

    Fonte: Questões comentadas de Direito Eleitoral - Rafael Barretto, 5ª edição.

     
  • Caros colegas, a meu ver há, SIM, incompatibilidade entre os dispositivos, uma vez que a LC nº 75, no art. 80, dispõe que: "A filiação a partido político impede o exercício de funções eleitorais por membro do Ministério Público até dois anos do seu cancelamento."

    Ora, não seria o ato de impugnar o registro de candidato (conforme disposto no § 2º do art. 3º LC nº 64) um exercício de função eleitoral?

    Dessa forma, creio que a questão encontra-se desatualizada e, caso fosse repetida nos dias de hoje, o correto deveria ser a assertiva que considerasse o disposto no art. 80 da LC nº 75.
  • Deve-se ter cuidado com esta questão!

    O art. 3º, § 2º da LC 64/90 fala em "4 (quatro) anos anteriores". Contudo há Res. do TSE que diz ser de "02 (dois) anos".

  • A resposta encontra-se no Art 3º, § 2º da Lei Complementar 64/90

  • Não havendo alternativa que diga 2 anos fica evidente que a letra A é a correta.

    Entretanto, leciona Francisco Dirceu Barros, Direito Eleitoral, 12° edição , que o artigo 3° parágrafo segundo da LC 64/90, que diz que o prazo é de 4 anos, foi derrogado pelo art. 80 da LC 75/93, que diz que o prazo é de 2 anos.

     

    Além disso, segundo o autor, o TSE firmou sua posição  com a edição da resolução 23.373/11, ao dispor em seu art. 78 que:

    " O membro do ministério público que mantém o direito à filiação partidária não poderá exercer funções eleitorais enquanto não decorridos 2 anos do cancelamento da aludida filiação"( LC 75/93, art. 80)

     

    Desse modo, hoje, a questão seria anulada. Percebam que os entendimentos supracitados se referem à resolução do TSE de 2011. A prova é de 2007. Assim, os entendimentos citados ainda não existiam na época em que a questão foi feita.

  • Olhando a legislação anotada elaborada pelo próprio TSE, não há que se falar em derrogação.
    Acredito que o comentário do colega Pedro Feitosa esteja correto.

    Mas como já disseram alguns, a doutrina pensa de maneira diferente.

  • Poderiam passar o erro das outras alternativas

  • Aldimeire, os erros das outras questões são os prazos e a conjunção ou.


ID
26809
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Mario foi diplomado como Governador do Estado de Sergipe. Seu mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de

Alternativas
Comentários
  • De acordo com art.14, inciso 10 da CF. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

  • Art. 14 CF/88
    § 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

    * Ver art. 22, XV, da Lei Complementar nº 64/90 (Lei das Inelegibilidades).

    * Ver art. 162, caput, da Res. TSE nº 22.712/2008.
  • AIME (Ação de impugnação de mandato eletivo):

    a)Para que serve:
    Serve para combater o abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

    b) Previsão legal:
    A AIME é prevista no art. 14 parágrafo 10 e 11 da CF. Ela tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.

    c) Legitimidade ativa:
    * Partidos políticos
    * Coligações
    * Candidatos eleitos ou não
    * Ministério público eleitoral.

    d)Legitimidade passiva:
    A legitimidade só pode ser de candidato que se elegeu, beneficiando-se do abuso do poder econômico, de corrupção ou fraude.

    e) Prazo para interposição:
    O prazo é de 15 dias contados da diplomação
  • Mario foi diplomado como Governador do Estado de Sergipe. Seu mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação.
  • d) certaLEI Nº 9.504, DE 30 DE SETEMBRO DE 1997. Art. 30-A. Qualquer partido político ou coligação poderá representar à Justiça Eleitoral, no prazo de 15 (quinze) dias da diplomação, relatando fatos e indicando provas, e pedir a abertura de investigação judicial para apurar condutas em desacordo com as normas desta Lei, relativas à arrecadação e gastos de recursos. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009) § 1o Na apuração de que trata este artigo, aplicar-se-á o procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18 de maio de 1990, no que couber. (Incluído pela Lei nº 11.300, de 2006)
  • § 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

     

    § 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.

  • GABARITO D 

     

    Art. 14, § 10 da CF 

  • GABARITO LETRA D 

     

    CF/1988 

     

    ARTIGO 14

     

    § 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

  • OBS: PRAZO DECADENCIAL.


ID
26812
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Considere as alternativas abaixo a respeito das representações da Lei no 9.504/97:

I. Na eleições Municipais, em regra, quando a circunscrição abranger mais de uma Zona Eleitoral, as representações devem dirigir-se ao Tribunal Regional Eleitoral.
II. Recebida a representação, a Justiça Eleitoral notificará imediatamente o representado para, querendo, apresentar defesa em quarenta e oito horas.
III. Transcorrido o prazo legal, apresentada ou não a defesa, o órgão competente da Justiça Eleitoral decidirá e fará publicar a decisão em vinte e quatro horas.

É correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - Art. 96.§ 2º Nas eleições municipais, quando a circunscrição abranger mais de uma Zona Eleitoral, o Tribunal Regional designará um Juiz para apreciar as reclamações ou representações.

    II - § 5º Recebida a reclamação ou representação, a Justiça Eleitoral notificará imediatamente o reclamado ou representado para, querendo, apresentar defesa em quarenta e oito horas.

    III - § 7º Transcorrido o prazo previsto no § 5º, apresentada ou não a defesa, o órgão competente da Justiça Eleitoral decidirá e fará publicar a decisão em vinte e quatro horas.
  • A alternativa II não estaria incompleta? Vejam abaixo, a lei fala em RECLAMAÇÃO E REPRESENTAÇÃO, mas na questão fala só em REPRESENTAÇÃO.... Estou equivocada? Ajudem....

    a) Errada Art. 96 § 2º Nas eleições municipais, quando a circunscrição abranger mais de uma Zona Eleitoral, o Tribunal Regional DESIGNARÁ UM JUIZ para apreciar as reclamações ou representações;

    b)§ 5º Recebida A RECLAMAÇÃO ou representação, a Justiça Eleitoral notificará imediatamente o reclamado ou representado para, querendo, apresentar defesa em quarenta e oito horas;

    c)CORRETA § 7º Transcorrido o prazo previsto no § 5º(acima), apresentada ou não a defesa, o órgão competente da Justiça Eleitoral decidirá e fará publicar a decisão em vinte e quatro horas.


  • Elciane, na verdade, a lei fala em reclamação OU representação. Pode ser, assim, tanto um como o outro. A assertiva, portanto, não está incompleta.
  • Elciane, fato é que estar incompleta não necessáriamente significa que está errada. Conforme dispoe o comentário acima, a lei diz "ou", de forma que a alternatividade gera a possibilidade de representação ou reclamação.
    Caso a questão afirmasse apenas representação, ou apenas reclamação, estaria sim errada.
    Todavia, da forma como exposta, está sim correta.
  • 48 h - defesa

    24 h - decisão

    24 h - recurso

    48 h - decidir recurso

  • Art. 96. Salvo disposições específicas em contrário desta Lei, as reclamações ou representações relativas ao seu descumprimento podem ser feitas por qualquer partido político, coligação ou candidato, e devem dirigir-se:

            I - aos Juízes Eleitorais, nas eleições municipais;

            II - aos Tribunais Regionais Eleitorais, nas eleições federais, estaduais e distritais;

            III - ao Tribunal Superior Eleitoral, na eleição presidencial.

            § 1º As reclamações e representações devem relatar fatos, indicando provas, indícios e circunstâncias.

            § 2º Nas eleições municipais, quando a circunscrição abranger mais de uma Zona Eleitoral, o Tribunal Regional designará um Juiz para apreciar as reclamações ou representações. (ITEM I)

            § 3º Os Tribunais Eleitorais designarão três juízes auxiliares para a apreciação das reclamações ou representações que lhes forem dirigidas.

            § 4º Os recursos contra as decisões dos juízes auxiliares serão julgados pelo Plenário do Tribunal.

            § 5º Recebida a reclamação ou representação, a Justiça Eleitoral notificará imediatamente o reclamado ou representado para, querendo, apresentar defesa em quarenta e oito horas. (ITEM II)

           § 7º Transcorrido o prazo previsto no § 5º, apresentada ou não a defesa, o órgão competente da Justiça Eleitoral decidirá e fará publicar a decisão em vinte e quatro horas. (ITEM III)

  • Defesa ------------------------------------>48H

    Julgamento e recursos em geral ------>24H

  • Atualizando o referido artigo 96, da lei 9504/97:

     

    A lei nº 13.165/15 acrescentou o § 11º, que assim dispõe: "As sanções aplicadas a candidato em razão do descumprimento de disposições desta Lei não se estendem ao respectivo partido, mesmo na hipótese de esse ter se beneficiado da conduta, salvo quando comprovada a sua participação". 

  • RECLAMAÇÕES E REPRESENTAÇÕES
    > LEGITIMADOS:
    - Partido
    - Candidato
    - Coligação
    > Após ser NOTIFICADO o Reclamado/Representado apresenta DEFESA: 48 horas
    > JUSTIÇA ELEITORAL Decide e publica DECISÃO: 24 horas
    > RECURSO apresentado em: 24 horas da DECISÃO
    > JULGAMENTO do RECURSO: 48 horas
    >> EQUEMA:
    - DEFESA: 48 horas >> DECISÃO: 24 horas
    - RECURSO: 24 horas >> JULGAMENTO: 48 horas
    Fonte: Art. 96, Lei das Eleições

     

     

    CAMPANHA: Informe a FONTE COMPLETA de seus comentários:

    - Artigo com sua Lei

    - Livro com o autor, título, editora, ano, página.

    - Site com o endereço

    - Aula com número, curso, página.

  • de-de-re-a ...  pra tentar memorizar...rs,... até rimou né?

    de = defesa 48hs

    de=decisão 24hs

    re= recusrso: 24hs

    a= acórdão 48hs

  • Para os que não são assinantes: Gabarito letra E.

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 9504/1997 (ESTABELECE NORMAS PARA AS ELEIÇÕES)

     

    ITEM I - INCORRETO 

     

    ARTIGO 96. Salvo disposições específicas em contrário desta Lei, as reclamações ou representações relativas ao seu descumprimento podem ser feitas por qualquer partido político, coligação ou candidato, e devem dirigir-se:

     

    § 2º Nas eleições municipais, quando a circunscrição abranger mais de uma Zona Eleitoral, o Tribunal Regional designará um Juiz para apreciar as reclamações ou representações.

     

    ==================================================

     

    ITEM II - CORRETO 

     

    ARTIGO 96. Salvo disposições específicas em contrário desta Lei, as reclamações ou representações relativas ao seu descumprimento podem ser feitas por qualquer partido político, coligação ou candidato, e devem dirigir-se:

     

    § 5º Recebida a reclamação ou representação, a Justiça Eleitoral notificará imediatamente o reclamado ou representado para, querendo, apresentar defesa em quarenta e oito horas.

     

    ==================================================

     

    ITEM III - CORRETO 

     

    ARTIGO 96. Salvo disposições específicas em contrário desta Lei, as reclamações ou representações relativas ao seu descumprimento podem ser feitas por qualquer partido político, coligação ou candidato, e devem dirigir-se:

     

    § 7º Transcorrido o prazo previsto no § 5º, apresentada ou não a defesa, o órgão competente da Justiça Eleitoral decidirá e fará publicar a decisão em vinte e quatro horas.

  • DEFESA E JULGAMENTO DO RECURSO - 48 HORAS;

    SENTENÇA E RECURSO (INTERPOSIÇÃO E CONTRARRAZÕES) - 24 HORAS.


ID
26815
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos efeitos e invalidação dos atos administrativos, considere as afirmativas abaixo.

I. Um ato administrativo não pode ser invalidado pela Administração Pública quando houver vício de legalidade.
II. A revogação do ato administrativo legal e eficaz incumbe exclusivamente à Administração Pública e produzirá efeito ex nunc.
III. A existência de ilegalidade sempre é pressuposto da revogação do ato administrativo.
IV. O ato administrativo perfeito nunca pode ser extinto por motivo de conveniência e oportunidade.

É correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • STF Súmula nº 473 - "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

  • só a administraçao revoga ato administrativo. no entanto, a anulaçao tanto pode ser feita pela administraçao quanto pelo judiciario quando eivados de vicio de legalidade.
  • Apenas lembrando: ato perfeito é aqueles que completou seu processo de formação, estando apto a produzir seus efeitos.
  • Lembrem!!! Não podem ser revogados: os atos que já produziram direito adquirido, os vinculados, os que já exauriram seus efeitos e os q fujam da óbita da competência da autoridade administrativa.
  • O ato administrativo perfeito pode ser revogado por motivo de conveniência e oportunidade, pois por ele ser perfeito não tem nenhuma relação se é ato vinculado ou discricionário, tal classificação diz-se em relação a Exequibilidade do ato.
  • Segundo José dos Santos Carvalho Filho, não podem ser revogados: a) atos que exauriram os seus efeitos;b) atos vinculados;c) atos que geram direitos adquiridos.;d) atos integrativos de um processo administrativo, em razão da preclusão;e) os meros atos administrativos (pareceres, certidões e atestados
  • Alternativa B

    I. Um ato administrativo não pode ser invalidado pela Administração Pública quando houver vício de legalidade. Errado - Autotutela a ADM pode anular e revogar seus atos.
    II. A revogação do ato administrativo legal e eficaz incumbe exclusivamente à Administração Pública e produzirá efeito ex nunc. Certa
    III. A existência de ilegalidade sempre é pressuposto da revogação do ato administrativo. Errada. Ilegalidade é pressuposto de anulação.
    IV. O ato administrativo perfeito nunca pode ser extinto por motivo de conveniência e oportunidade. Errada. Somente os atos irrevogáveis que não podem. 
    Atos Irrevogáveis O Poder Discricionário dado à Administração Pública de revogar seus atos administrativos, por questões lógicas não é ilimitado. Alguns atos são insuscetíveis de revogação, ou seja, são atos ditos irrevogáveis. Assim temos: os atos consumados, que já exauriram seus efeitos os atos vinculados, pois nesse o administrador não tem escolha na prática do ato os atos que geram direitos adquiridos os atos que integram um procedimento administrativo os meros atos administrativos (certidões, pareceres, atestados)
  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Anulação

    • Ilegalidade (ofensa à lei) ou ilegitimidade (ofensa aos princípios)

    • Deve ser precedida de procedimento administrativo em que assegure, ao interessado, contraditório e ampla defesa, mesmo que o vício seja nítido

    • Efeitos retroativos (ex tunc), desconstituindo os efeitos já produzidos e impedindo que constitua novos efeitos. Retroage à data da prática do ato

    • Efeitos já produzidos em relação a terceiro de boa-fé devem ser protegidos

    • Pode ser feito pela administração (autotutela) ou pelo judiciário

    • Atos vinculados e discricionários

    • Prazo decadencial de 5 anos contados da data em que foram praticados

    • Se tiver sido praticado por má-fé, não há prazo decadencial. Pode ser anulado a qualquer tempo

     

    Revogação

    • Conveniência e oportunidade (mérito)

    • Também deve ter contraditório e ampla defesa

    • Efeitos prospectivos (ex nunc), devendo respeitar os direitos adquiridos

    • Só a administração pode revogar (o judiciário não)

    • Só atos discricionários podem ser revogados. A propósito, não cabe revogação de atos:

    Enunciativos (certidão, atestado, parecer e apostila) Exauridos ou consumados Vinculados Que geraram direitos adquiridos Integrantes de um procedimento administrativo Meros atos da administração Complexos Quando se exauriu a competência relativamente ao objeto do ato

    • Não há prazo decadencial para a revogação de um ato que proporciona direitos ao administrado

    FONTE: QC

  • GABARITO - B

    I. Um ato administrativo não pode ser invalidado pela Administração Pública quando houver vício de legalidade.

    ( ERRADO )

    Súmula 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    ____________________________________________________

    II. A revogação do ato administrativo legal e eficaz incumbe exclusivamente à Administração Pública e produzirá efeito ex nunc.

    ( CORRETO )

    Anulação - Recai sobre atos ilegais de feitos insanáveis - efeito: Ex- tunc ( Regra )

    Revogação - Recai sobre atos legais ( Inoportunos ou inconvenientes ) - EX- NUNC

    Convalidação - recai sobre atos ilegais de vícios insanáveis ( FO/CO - Forma / Competência) - EX- TUNC

    ______________________________________________________

    III. A existência de ilegalidade sempre é pressuposto da revogação do ato administrativo.

    ( ERRADO )

    NÃO REVOGAMOS : VCE DÁ COMO

    Vinculados

    Complexos ( somente com a vontade dos dois )

    Enunciativo

    Direito Adquirido

    Ato consumado

    ____________________________________________________

    IV. O ato administrativo perfeito nunca pode ser extinto por motivo de conveniência e oportunidade.

    Ex: Autorização concedida pela administração e posteriormente revogada por motivo de inconveniência.

    ___________________________________________________

    Bons estudos!


ID
26818
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A concessão de serviço público é

Alternativas
Comentários
  • Correta "C". Veja a Lei nº 8.987/95:

    Art. 2º Para os fins do disposto nesta lei, considera-se:

    I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

    IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • Segundo a previsão da Lei nº 8.987/95, em seu art. 2º, II, concessão de serviço público “é a
    transferência da prestação de serviço público, feita pela União, Estados, Distrito Federal e
    Municípios, mediante concorrência3, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas, que
    demonstre capacidade para o seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo
    determinado”.
    Concessão, então, é a delegação contratual da execução de serviço, originalmente de
    competência do Poder Público, através de licitação, na modalidade concorrência.
    Há concessão também para execução de obra pública ou uso de bem público. Em
    qualquer caso, o particular vai explorar a atividade ou bem por sua conta e risco, nas
    condições e pelo prazo previstos na legislação e no contrato.
  • Minha maior dúvida no item correto foi em relação à tarifa a ser paga pelo usuário, não teria q ter uma contraprestação do Estado?
  • (A) Há casos em que a Administração deverá indenizar o contratado: antes do advento do termo contratual (antes de terminar o prazo da concessão) e na encampação (retomada do serviço).

    (B) Ajuste precário sem prévia licitação é a AUTORIZAÇÃO. A concessão tem caráter permanente e é sempre precedida de licitação na modalidade concorrência.

    (C) Correta.

    (D) em nome DELA (administração) e por conta do risco DELE (concessionário)

    (E) A administração transfere apenas a execução/prestação do serviço. A titularidade permanece com ela.
  • Não precisa haver contra-prestação do Estado.
    Ex: concessão para serviço de transporte público urbano - toda a remuneração é obtida pela tarifa.
  • De uma forma mais simplificada para melhor entendimento:

    Concessão pública é o contrato entre a Administração Pública e uma empresa particular, pelo qual o governo transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime de monopólio ou não.

    A Concessão pública difere-se da permissão porque esta consiste em ato unilateral, precário e discricionário do Poder Público. De acordo com o artigo 175, da Constituição Federal, "incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos".


    RESPOSTA CORRETA: LETRA "C"


     

  • Caros, 


    Por exclusao, matavamos a questao, mas gostaria de registrar aqui um parenteses com relacao a gramatica.

    c) o contrato administrativo pelo qual a Administração Pública delega ao contratado a execução de um serviço público, para que o execute em seu nome, por sua conta e risco e com remuneração por meio de tarifa a ser paga pelo usuário.

    Um alerta: esses pronomes possessivos poderiam estar ligados tanto a "Administracao Publica" como ao "contratado".
    Sendo assim, ficou dubio. Embora pudessemos faze-la por exclusao, acredito que essa questao poderia ser passivel de anulacao.

    Abracos a todos e forca nessa caminhada!
  • Ana, meu comentário também se aterá à gramática: A Administração Pública (por conta e risco DELA) x O contratado (por conta e risco DELE).
    Creio que não é questão passível de anulação. Muito pelo contrário, é mais uma forma de avaliar o conhecimento do candidato.
    Bons estudos.
  • Eu mesmo errei (e justamente, diga-se de passagem), pois não prestei atenção ao pronome possessivo "DELA", mas, melhor aqui do que na hora da prova....

  • Correta, C

    Concessão pública é o contrato entre a administração pública e uma empresa privada, pelo qual a primeira transfere, à segunda, a execução de um serviço público, para que exerça este em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime de monopólio ou não.

  • Nem sempre o usuário paga tarifa. Em uma concessão administrativa se dá por remuneração integral do Estado.


ID
26821
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A modalidade de licitação adequada para eleição de um trabalho científico, por meio de instituição de prêmio ou remuneração ao vencedor, é

Alternativas
Comentários
  • Correta "D". Veja L 8.666/93:
    Art. 22 - São modalidades de licitação:

    I - concorrência;
    II - tomada de preços;
    III - convite;
    IV - concurso;
    V - leilão.
    [...]
    § 4º - Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.


  • criterio de tecnica e trabalho especilizado = concurso
  • Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias (art. 22, § 4º).
    O procedimento, no caso do concurso é um tanto diverso, pois o julgamento será feito por uma comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores públicos ou não (art. 51, § 5º). Já vimos, também, que ao concurso não se aplicam os tipos de licitação previstos no art. 45 da Lei 8.666 (menor preço, melhor técnica etc.), pois os vencedores recebem um prêmio ou remuneração.
    O art. 52 da Lei estabelece, ainda, que o concurso deve ser precedido de regulamento próprio, a ser obtido pelos interessados no local indicado no edital, e que, em se tratando de projeto, o vencedor deverá autorizar a Administração a executá-lo quando julgar conveniente.
    É importante observarmos que, segundo o art. 13, § 1º da Lei, “os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração”, ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação.
  • Bizu!
    Concurso é a modalidade de licitação para a escolha do "CAT"
    Trabalhos: Científico  
                      Artítico
                      Técnicos

       (nada tem a ver c/ concurso p/ provimento de cargos públicos.
  • Gabarito letra d).

     

    Algumas palavras-chave sobre licitação e suas modalidades para a resolução de questões.

     

     

    Convite = "Com 24 horas de antecêdencia".

     

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior.

     

    Concorrência = habilitação preliminar.

     

    Leilão = Apenas para Venda.

     

    Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico.

     

    Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/


ID
26824
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Observa-se que, dentre outras proibições o servidor público federal NÃO poderá

Alternativas
Comentários
  • Art. 117. Ao servidor é proibido:
    XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

  • B) Exeto em caso de ordem ilegal, neste caso o servidor tem o dever de representar contra o seu superior
  • Coloquei o comentário por que quem errou marcou esta
  • Não sei como ninguém comentou isto ainda, mas caberia um recurso fácil, fácil nessa questão. Tudo por causa da palavra "qualquer" na letra B. Pois além de NÃO poder fazer o que foi dito na letra A, o servidor também não pode "descumprir QUALQUER ordem de superior hierárquico."
  • E permitido sim ao servidor descumprir ordens superiores quando estas forem manifestamente ilegais, inclusive representá-lo.
  • ATENÇÃO À PERGUNTA :Dentre outras proibições........... logo, " descumprir QUALQUER ordem de superior hierárquico" não consta como uma proibição. Ele deverá "descumprir" apenas as manifestadamente ilegais.
  • a) DE REGRA, Não poderá b) Se for ilegal, poderá. c) Nos casos previstos em Lei,poderá. d) Poderá. e) Deverá.
  •  Vale salientar que o servidor quando cometer a outro servidor atribuicoes estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergencia e transitórias, será punido com suspensão. TENHO DITO!
  • LEI 8.112/90

     

    COMETER A PESSOA ESTRANHA À REPATIÇÃO - ADVERTÊNCIA

     

    COMETER A OUTRO SERVIDOR ATRIBUIÇÕES ESTRANHAS AO CARGO QUE OCUPA (EXCETO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA E TRANSITÓRIAS - SUSPENSÃO

  • GAB: B


ID
26827
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato de provimento referente a Aquiles, para o cargo de analista judiciário, foi regularmente publicado. Nesse caso, Aquiles terá o prazo de trinta dias para

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.112/90
    Art. 15
    §2º O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no arrt. 18
  • Conforme prevê o inciso II, do art. 37, da CF/88, com a redação dada pela emenda constitucional nº 19, “a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”.
    Já o provimento, nas palavras de DI Pietro (2008), “é o ato pelo qual o servidor público é investido no exercício do cargo, emprego ou função”.
    Pelos artigos 6º e 7º da Lei nº 8.112/90, temos que o provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente e que a investidura ocorrerá com a posse.
    Quanto ao prazo o parágrafo primeiro do art. 13 da Lei nº 8.112/90 nos diz que será de trinta dias contados da publicação do ato de provimento o prazo para o servidor tomar posse e, o parágrafo sexto do mesmo artigo nos revela que será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto.
    De tudo o acima exposto, verificamos que a alternativa correto corresponde a letra “D”.

    Fabrício Lopez.
    flopezcosta.lopez@gmail.com
    WWW.letrasliteraturaeparticularidades.blogspot.com
  • GABARITO LETRA "D"
                                 Sequencia normal depois de obter êxito no certame:
    Ato de PROVIMENTO -> 30 dias ->posse-> 15 dias-> entrar em exercício
                                          Mas atenção!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    OBS1: Se não ocorrer a posse no prazo = o ato é tornado SEM efeito (art.13, §6)
    OBS2: Se tomou posse, mas NÃO entrou em exercício =  O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança.(art. 15, §2)

    BONS ESTUDOS GALERA!!!
  • ser demitido sem tomar posse! rsss

    FCC vc é muito criativa!!

  •   A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

     

    Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1o deste artigo.

  • GABARITO: LETRA D

    Da Posse e do Exercício

    Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

    § 1   A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.   

    § 6   Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1  deste artigo.

    FONTE:  LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
26830
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tendo em vista as normas básicas para o processo administrativo, no âmbito da Administração Pública Federal, é certo que

Alternativas
Comentários
  • Reza o art. 18 da lei 9784/99 que é impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;
    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente até o terceiro grau;
    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

    Por sua vez, o art. 20, ao cuidar da suspeição, estabelece que pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizada notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.
  • a)CORRETA Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:
    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    INCORRETAS:
    b)Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, ABSTENDO-SE de atuar;

    c)Art. 18. É IMPEDIDO DE ATUAR em processo administrativo o servidor ou autoridade que:
    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    d)Art. 20. PODE SER argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau;

    e)Art. 18 III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.



  • DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:
    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;
    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;
    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.
    Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.
    Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.
    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.
    Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.
  • Resposta correta letra A.

    conforme dispõe o Artigo 18 da Lei 9.784/99 que:

    O servidor que tenha interesse direto ou indireto na matéria estará impedido de atuar em processo administrativo. Como também o servidor que incorrer em impedimento deverá comunicar o fato à autoridade competente  " ABSTERNDO-SE DE ATUAR", ou seja, o mesmo NÃO poderá continuar no processo.

    lembrando que, a omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta GRAVE, para efeitos disciplinares.

    Deus nos abençoe!  

  • GABARITO: LETRA A

    DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    FONTE:  LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.


ID
26836
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Para a avaliação de desempenho são apresentadas as afirmativas abaixo.

I. A avaliação de desempenho deve ser concebida como um instrumento gerencial.
II. Efeito halo se refere à valorização pelo avaliador de determinado fator de avaliação, podendo acarretar, de forma não consciente, que este contamine os demais fatores.
III. Uma das principais causas do fracasso da avaliação de desempenho deve estar baseada em aspectos comportamentais dos avaliados.
IV. O gerenciamento de desempenho é uma atividade cotidiana de gerência.
V. A avaliação de desempenho deve ser uma ferramenta a serviço da Remuneração Estratégica.
VI. Os resultados de avaliações devem ser usados como indicadores de performance das áreas.
VII. Avaliação de desempenho integra o padrão de gestão estabelecido pela norma ISO-9001:2000.
 
É correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Erros no processo de avaliação1. Efeito de Halo/Horn É a tendência em estender uma avaliação positiva (efeito de Halo) ou negativa (efeito de Horn) de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. Se ele é bom em algo, automaticamente torna-se bom em tudo. Ou o contrário.2. Tendência Central Por medo ou insegurança, o avaliador deixa de atribuir notas muito baixas para não prejudicar o avaliado; ou muito altas, para não ter que justificá-las no futuro.3. Efeito de recenticidade Costuma-se destacar na memória do avaliador apenas os fatos mais recentes. Dificilmente consegue-se lembrar de tudo que aconteceu num período de um ou dois anos. Nesse caso, seria importante adotar a prática de realizar anotações frequentes.4. Erro constante (Complacência / Rigor excessivo) Por vezes, cada avaliador adota o seu próprio padrão de desempenho. Isso faz com que alguns pareçam muitos complacentes, enquanto outros seriam rigorosos demais. Definir conjuntamente um padrão de desempenho é essencial para reduzir essas características pessoais.5. Erro de "primeira impressão" Sabe aquela estória de que "a primeira impressão é a que fica"? Isso também acontece na avaliação de desempenho. Nesse caso, o avaliador tem que tentar se concentrar no período atual, e não em avaliações passadas. As pessoas mudam e merecem obter o crédito por seu desenvolvimento profissional.6. Erro de semelhança (auto-identificação) O avaliador costuma ser mais favorável àqueles que se parecem consigo mesmo, seja pelas características profissionais, pelos interesses pessoais, pela formação na mesma faculdade ou por pertencer ao mesmo grupo social.7. Erro de fadiga / rotina Depois de preencher o 152º. questionário, ninguém consegue mais distinguir as diferenças entre as pessoas. Não se deve preencher uma avaliação atrás da outra.8. Incompreensão do significado dos fatores de avaliação Se os fatores de avaliação não estiverem claramente definidos, poderá ocorrer erros de interpretação e ocasionar distorções nos resultados. Para alguns, ser pontual é estar no posto de trabalho exatamente no horário determinado. Para outros, cinco minutos de atraso não seria motivo de uma avaliação negativa. Distinguir o que é "atraso", por exemplo, seria um processo essencial para tornar tal item bem definido para todos.Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Desempenho/Dicas/5294/descubra-os-oito-erros-no-processo-de-avaliacao.html
  • A última assertiva é a que contempla as afirmações que estão em sincronia com a avaliação de desempenho.
  • Opção E) Como a única afirmação errada é a "III) Uma das principais causas do fracasso da avaliação de desempenho deve estar baseada em aspectos comportamentais dos avaliados."  As afirmações I, II, IV, V e VI estão corretas, logo Opção E).

    Comentários sobre a afirmativa III) - A avaliação é do desempenho do avaliado. Aspectos comportamentais do avaliado não serão causa do fracasso do processo de avaliação. Por exemplo, tome o caso do avaliado que tem o comportamento de faltar muito ao trabalho. Provavelmente a sua avaliação será ruim.  Isto não significará o fracasso do processo de avaliação.
  • Os pontos fracos da avaliação do desempenho são:
    1.      quando as pessoas envolvidas na avaliação do desempenho a percebem como uma situação de recompensa ou de punição pelo desempenho passado.
    2.      quando a ênfase do processo repousa mais sobre o preenchimento de formulários do que sobre a avaliação crítica e objetiva do desempenho.
    3.      quando as pessoas avaliadas percebem o processo como injusto ou tendencioso. A iniqüidade prejudica profundamente o processo de avaliação.
    4.      quando os comentários desfavoráveis do avaliador conduzem a uma reação negativa do avaliado.
    5.      quando a avaliação é inócua, isto é, quando está baseada em fatores de avaliação que não conduzem a nada e não agrega valor a ninguém.
  • Não entendi!!!??
    II.
    Efeito halo se refere à valorização pelo avaliador de determinado fator de avaliação, podendo acarretar, de forma não consciente, que este contamine os demais fatores. (afirmação dada como correta)

    1
     • Q263352 •   Prova(s): FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área Administrativa
     

    Em abordagens de avaliação de desempenho, tem-se ‘vicios de julgamento’ que dão origem a críticas que apontam para a subjetividade de sistemas de avaliação. Tais ´vícios` são classificados como conscientes ou inconscientes. Dois efeitos são tidos como conscientes e são vistos com maior frequência no mundo das organizações que se valem de avaliação de desempenho. São eles: 
     a) basear-se em acontecimentos recentes e supervalorizar as qualidades potenciais. 

    •  b) levar em conta características pessoais extracargo e julgar sob a impressão de uma qualidade. 
    •  c) basear-se em acontecimentos recentes e julgar sob a impressão de uma qualidade. 
    •  d) levar em conta características pessoais extracargo e basear-se em acontecimentos recentes. 
    •  e) efeito halo e efeito de tendência central. 
  • Também errei essa questão, pelo mesmo motivo da Edilene.
    Nessa prova de 2007 diz que o efeito halo é inconsciente, já na prova do TST de 2012 fala que é consciente. Palhaçada da FCC.
    Mas como o que importa é acertar a questão na hora da prova, vamos pelo posicionamento mais recente da banca: efeito halo ocorre de forma consciente! (apesar de eu discordar disso!)

    Abraço a todos!
  • III . Uma das principais desvantagens da avaliação de desempenho é a burocracia excessiva.

  • Nunca tinha ouvido falar que as avaliações de desempenho devem ser usadas como como indicadores de performance das áreas. É claro que o desempenho dos funcionários está diretamente relacionado ao desempenho da área, mas daí a fazer uma afirmação dessa acho questionável. Até porque a palavra "DEVEM" está imprimindo um caráter de obrigatoriedade e não de opção.

    Gostaria de saber de onde a banca tirou essa fundamentação para eu engolir essa.

     

  • POSICIONAMENTO ATUAL - EFEITO HALO E TENDÊNCIA CENTRAL SÃO CONSCIENTES.

    A ÚLTIMA QUESTÃO DE 2012 FALANDO DISSO, SE APARECER OUTRA AGORA FALANDO AO CONTRÁRIO AI QUEBRA A GENTE NOVAMENTE.

    DESCULPA O PALAVREADO MAS VAI SE F... FCC. SE CADA DIA QUEM ELABORA A PROVA QUISER MUDAR DE LINHA DE PENSAMENTO AI FERRA OS CONCURSEIROS.

     

  • FCC em 2007 (Q8943): efeito halo = INCONSCIENTE.

    FCC em 2012 (Q263352): efeito halo = CONSCIENTE.

    FCC em 12/01/2019 (Prefeitura do Recife - Analista de Plan., Orç., e Gestão) efeito halo: tendência a generalização por parte do avaliador, que acaba por estender o resultado de uma das características avaliada para todos os demais aspectos da avaliação do indivíduo.

    Acredito que nesta prova mais recente o entendimento da FCC continue sendo o efeito halo como CONSCIENTE.

  • I. A avaliação de desempenho deve ser concebida como um instrumento gerencial. 

    II. Efeito halo se refere à valorização pelo avaliador de determinado fator de avaliação, podendo acarretar, de forma não consciente, que este contamine os demais fatores. 

    IV. O gerenciamento de desempenho é uma atividade cotidiana de gerência. 

    V. A avaliação de desempenho deve ser uma ferramenta a serviço da Remuneração Estratégica. 

    VI. Os resultados de avaliações devem ser usados como indicadores de performance das áreas. 

    VII. Avaliação de desempenho integra o padrão de gestão estabelecido pela norma ISO-9001:2000


ID
26839
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Considere os conceitos abaixo relacionados aos estilos interpessoais, segundo à "Janela Johari":

I. Tende a gerar hostilidade nos outros, pois a falta de relacionamento é, geralmente, interpretada em função das necessidades das outras pessoas e esta lacuna afeta sua satisfação, pois não fornece e nem busca "feedback". É encontrado, com freqüência em organizações burocráticas, onde, muitas vezes, é até conveniente evitar abertura e envolvimento.
II. Caracteriza-se por uma tendência a perguntar muito sobre si mesmo, como os outros o percebem, o que acham de suas idéias e atos, utilizando preferencialmente o processo de solicitar "feedback". Ao mesmo tempo, indica pouco desejo de se expor, o que pode ser interpretado como sinal de desconfiança nos outros.
III. Os outros podem percebê-lo como egocêntrico, com exagerada confiança nas próprias opiniões e valorizando a sua autoridade, sem buscar "feedback". Os outros podem desenvolver sentimentos de insegurança, hostilidade e defensividade com relação à pessoa.
IV. Caracteriza-se pela utilização ampla e equilibrada na busca de "feedback" e de exposição, permitindo franqueza e empatia pelas necessidades dos outros.

Os estilos acima correspondem ao:

Alternativas
Comentários

  • O quadrante Eu Aberto constitui o comportamento conhecido pela pessoa e por qualquer um que a observe. Estão nesta área as características pelas quais, normalmente, a pessoa é conhecida nos grupos dos quais ela faz parte, da sua maneira de falar, de fazer as coisas, das atitudes sociais mais expressivas.
    O quadrante Eu Cego contém as características de comportamento que são fáceis e claramente percebidas pelos outros, mas das quais a pessoa não está ciente, ou plenamente ciente. É essa área que a pessoa é freqüentemente mais crítica com o comportamento dos outros, sem perceber que se comporta da mesma forma. Exemplos comuns são as reações agressivas em relação a subordinados, desprezo pelos que discordam de seu ponto de vista, manifestação nervosa em situações sob tensão.
    O quadrante Eu Secreto representa as coisas sobre a pessoa, que ela conhece, mas que esconde dos outros. Quando o foco é o relacionamento interpessoal, estas coisas constituem-se de juízo de valor sobre ela mesma e os outros, julgamento de comportamento e de uma infinidade de coisas que o membro do grupo esconde e dissimula dos demais, podendo variar de assuntos banais até os de grande importância para a “aprendizagem da autenticidade” e desempenho do grupo. Numa situação autoritária há um grande número de aspectos nessa área da personalidade.
    O quadrante Eu Desconhecido inclui todas as coisas das quais a pessoa não está cônscia e nem os outros estão. São as memórias da infância, potencialidades latentes e questões desconhecidas da dinâmica interpessoal. Algumas estão muito escondidas e nunca emergiram, outras, com feedback e abertura no grupo, poderão tornar-se conscientes.
    A mudança de um dos quadrantes implica mudanças nos demais, de maneira que as linhas que dividem a janela se deslocam horizontal ou verticalmente toda vez que a pessoa, pela relação com o outro, aumentar um dos quadrantes.
  • ESTILOS INTERPESSOALa) Estilo Interpessoal I - "Eu desconhecido" - predomínio da área desconhecida, criatividade reprimida - relacionamento praticamente impessoal. A pessoa parece ter uma carapaça exibindo comportamentos rígidos, ficando retraída e observando mais do que participando. Este estilo parece estar relacionado a sentimentos de ansiedade interpessoal e busca de segurança. Este estilo tende a gerar hostilidade nos outros, pois a falta de relacionamento é, geralmente interpretada em função das necessidades das outras pessoas. Normalmente este estilo é encontrado nas organizações burocráticas, onde é até conveniente evitar abertura e envolvimento.b) Estilo Interpessoal II - "Eu secreto" - Sua característica principal é perguntar muito sobre si mesmo, como as outras pessoas o percebem, o que acham de suas idéias e atos, tem muita necessidade de receber feedback. Porém ao mesmo tempo indica pouco desejo de expor-se. Sua diferença principal em relação ao estilo I é a vontade expressa de manter relações com nível razoável de participação no grupo, através de pedidos freqüentes de feedback. Quanto mais utilizado o processo de solicitar feedback e menos o de auto-exposição, mais aumenta e se consolida o eu secreto - neste estilo a pessoa pode ser vista como superficial e distante. Entre as inúmeras razões para isto, está a concepção de julgamento negativo de sua pessoa. No trabalho pode ocorrer um clima de permissividade indevida ou excessiva, em que todos opinam e dão feedback ao superior, sem que este complemente o processo com auto-exposição, o que tende a ser disfuncional da comunicação, gerando tensões e sentimentos negativos.c) Estilo Interpessoal III - "Eu cego" - O indivíduo utiliza intensamente o processo de auto-exposição e muito pouco o de solicitar feedback. Sua participação no grupo é atuante, dando informações mas solicitando pouco. Pode ser percebido como egocêntrico, com exagerada confiança nas próprias opiniões e valorizando sua autoridade. Este estilo acaba por ampliar o "eu cego", pois os outros passam a sonegar informações importantes. As razões para a não solicitação de feedback está no receio de conhecer sua imagem pelos outros, necessidade de não perder poder, autoritarismo, etc. No trabalho este estilo prejudica a produtividade pelos ressentimentos, hostilidades, e finalmente apatia decorrentes do processo, afastando a confiança mútua e a criatividade.d) Estilos Interpessoal IV - "Eu aberto" - Caracteriza-se pelo equilíbrio de busca de feedback e de auto-exposição, O comportamento da pessoa é claro e aberto para o grupo, provocando assim menos erros de interpretação por parte dos outros. O objetivo principal dos processos de busca de feedback e auto-exposição consiste em movimentar informações das áreas cega e secreta para a área livre, onde serão úteis a todos.FONTE: MOSCOVICI, F.. Desenvolvimento interpessoal. Rio de Janeiro, LTC, 1985. p.35.
  • A Janela de Johari tem um modelo de representação, que permite, revelar o grau de lucidez nas relações interpessoais, relativamente a um dado ego, classificando os elementos que as dominam, num gráfico de duas entradas (janela): busca de feedback versus auto-exposição, subdividido em quatro áreas:

    - Eu aberto; é conhecido da pessoa e conhecido dos outros. A pessoa dá e recebe feedback.

    - Eu cego; é desconhecido da pessoa, mas conhecido dos outros. A pessoa não dá, mas recebe feedback.

    - Eu secreto; é conhecido da pessoa, mas desconhecido dos outros. A pessoa dá, mas não recebe feedback.

    - Eu desconhecido. não é conhecido nem da pessoa e nem dos outros. Não dá nem recebe feedback.

    I. Tende a gerar hostilidade nos outros, pois a falta de relacionamento é, geralmente, interpretada em função das necessidades das outras pessoas e esta lacuna afeta sua satisfação, pois não fornece e nem busca "feedback". É encontrado, com freqüência em organizações burocráticas, onde, muitas vezes, é até conveniente evitar abertura e envolvimento. EU DESCONHECIDO

    II. Caracteriza-se por uma tendência a perguntar muito sobre si mesmo, como os outros o percebem, o que acham de suas idéias e atos, utilizando preferencialmente o processo de solicitar "feedback". Ao mesmo tempo, indica pouco desejo de se expor, o que pode ser interpretado como sinal de desconfiança nos outros. EU SECRETO

    III. Os outros podem percebê-lo como egocêntrico, com exagerada confiança nas próprias opiniões e valorizando a sua autoridade, sem buscar "feedback". Os outros podem desenvolver sentimentos de insegurança, hostilidade e defensividade com relação à pessoa. EU CEGO

    IV. Caracteriza-se pela utilização ampla e equilibrada na busca de "feedback" e de exposição, permitindo franqueza e empatia pelas necessidades dos outros. EU ABERTO

     

  • Comentando com base no livro Desenvolvimento Interpessoal  - Treinamento em Grupo de Fela Moscovici:

    I - O estilo (Eu Desconhecido) tende a gerar hostilidade nos outros, pois a falta de relacionamento é geralmente interpretada em função das necessidades das outras pessoas, e essa lacuna afeta sua satisfação. (pág 86)
    II - Caracteriza-se (Eu Secreto) pela tendência a perguntar muito sobre si mesmo, como os outros o percebem, o que acham de suas idéias e atos, utilizando preferentemente o processo de solicitar feedback. Ao mesmo tempo,indica pouco desejo de se expor, ou pouca abertura, o que pode ser interpretado como sinal de desconfiança dos outros. (pág. 86)
    III - (Eu Cego) Os outros podem percebê-lo como egocêntrico, com exagerada confiança nas próprias opiniões... (pág. 88)
    IV - (Eu Aberto) Caracteriza-se pela utilização ampla e equilibrada de busca de feedback e de auto-exposição, permitindo franqueza e empatia pelas necessidades dos outros. (pág 90)

ID
26845
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento

Alternativas
Comentários
  • Comentando os itens:

    a) a peça contábil que indica a movimentação financeira do exercício é o Balanço Financeiro, demonstração exigida pelo art. 103 da Lei nº 4.320/64;

    b) a peça que tem como finalidade demonstrar o total de bens, direitos e obrigações da entidade pública é o Balanço Patrimonial, demonstração exigida pelo art. 105 da Lei nº 4.320/64;

    c) a peça que tem como principal finalidade evidenciar o resultado do período é a Demonstração das Variações Patrimoniais, demonstração exigida pelo art. 104 da Lei nº 4.320/64;

    e) não é uma Portaria, e sim uma lei, cujo projeto é elaborado privativamente pelo Poder Executivo, mas que é votado e aprovado pelo Congresso como as demais leis ordinárias.

    [ ]s,
  • - conceito de orçamento:
    Orçamento é um documento do poder executivo, aprovado pelo poder legislativo, que estima receitas e fixa despesas para o período de um ano para todos os órgãos, discriminando o programa de trabalho autorizado a ser realizado, elaborado segundo os princípios da unidade, universalidade e anualidade.

    O ato pelo qual o Poder Legislativo prevê e autoriza ao Poder Executivo, por certo período e em pormenor, as despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros fins adotados pela política econômica ou geral do país, assim como a arrecadação das receitas já criadas em lei.
    - portanto, dentre as alternativas, a resposta mais correta é a letra D.
  • A LOA É UMA LEI FORTE!!!

    FORMAL
    ORDINÁRIA
    TEMPORÁRIA
    ESPECIAL
  • Reinaldo Luiz Lunelli *

    O Orçamento Público, em sentido amplo, é um documento legal (aprovado por lei) contendo a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas por um Governo em um determinado exercício, geralmente compreendido por um ano. No entanto, para que o orçamento seja elaborado corretamente, ele precisa se basear em estudos e documentos cuidadosamente tratados que irão compor todo o processo de elaboração orçamentária do governo.

  • Orçamento = FIXAÇÃO DE DESPESA + PREVISÃO DA RECEITA.


ID
26848
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo.

I. Restos a Pagar é despesa empenhada, mas não paga.
II. A inscrição em Restos a Pagar é receita extraorçamentária.
III. O registro dos Restos a Pagar será feito por exercício, separando-se as despesas processadas das não processadas.
IV. O pagamento de Restos a Pagar é despesa extraorçamentária.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • "I. Restos a Pagar é despesa empenhada, mas não paga."

    => Faltou dizer que era a não paga até 31/12 pra ficar correto (Lei 4.320, Art. 36. "Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.")


    "II. A inscrição em Restos a Pagar é receita extraorçamentária."

    => Art. 103, Parágrafo único: "Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária"


    "III. O registro dos Restos a Pagar será feito por exercício, separando-se as despesas processadas das não processadas."

    => Achei um tanto incompleta a afiramação III, já que o parágrafo único do Art. 92 da Lei 4.320 diz: "O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas."


    "IV. O pagamento de Restos a Pagar é despesa extraorçamentária."

    => Discordo que esteja correto. Ver artigo 103 citado acima.

  • Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    discordo do gabarito da questão, pois na forma que foi enunciada a alternativa I também está correta

    Restos a Pagar é despesa empenhada, mas não paga

    Portanto para mim o gabarito seria alternativa "e"
  • "I. Restos a Pagar é despesa empenhada, mas não paga."

    => Lei 4.320, Art. 36. "Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas." Estaria incorreto se dissesse "Restos a pagar é toda despesa empenhada, mas não paga". Questão malformulada (nova ortografia).


    "II. A inscrição em Restos a Pagar é receita extraorçamentária."

    => Art. 103, Parágrafo único: "Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária"


    "III. O registro dos Restos a Pagar será feito por exercício, separando-se as despesas processadas das não processadas."

    => Ok, embora imcompleta.O parágrafo único do Art. 92 da Lei 4.320 diz: "O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas."


    "IV. O pagamento de Restos a Pagar é despesa extraorçamentária."

    => Não é, é despesa orçamentária, vide artigo 103 citado. acima
  • O gabarito está errado, então.Restos a Pagar, de fato, é despesa empenhada e não paga, como já afirmado aqui.
  • Com base no artigo 36 da Lei 4.320/1.964, o item I está correto, conforme abaixo:

    LEI 4320/1964.
    Art. 36. CONSIDERAM-SE RESTOS A PAGAR AS DESPESAS EMPENHADAS MAS NÃO PAGAS até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas. (Destaque meu)

  • Entendo que o gabarito está correto. Vejamos:

    - art. 36: consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas mas não pagas ATÉ O DIA 31 DE DEZEMBRO.

    - art. 103, parágrafo: OS RESTOS A PAGAR DO EXERCÍCIO SERÃO COMPUTADOS NA RECEITA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA para compensar sua inclusáo na despesa orçamentária.
    ...

    São despesas incorridas ou a incorrer no próprio exercício.

    Restos a pagar processados são despesas legalmente empenhadas cujo objeto de empenho já foi recebido, ou seja, o estágio de liquidação já ocorreu.

    Restos a pagar não processados são despesas legalmente empenhadas que não foram liquidadas e nem pagas até 31/12 do mesmo exercício, ou seja, ainda não houve o recebimento de bens e serviços no exercício da emissão do empenho.

    O momento classificador dos restos a pagar como processados ou não processados é o da sua inscrição. Logo, uma despesa que no momento da sua inscrição não estava liquidada será inscrita como restos a pagar não processados.

    CONCLUSÃO:
    - o item 1 está errado porque o conceito, de acordo com o art. 36 está errado.
    - o item 2 está correto porque o art. 103, parágrafo determina que os restos a apagar serão classificados como receitas extra-orçamentárias.
    - o item 3 está correto porque os restos a pagar deverão estar previstos no orçamento seguinte como receita extra-orçamentária.
    - o item 4 está correto, pois como o resto a pagar foi inscrito como receita extra-orçamentária, por óbvio a sua despesa também o será.
  • Ocorre que, não foi mencionado na alternativa "A", a data de inscrição em Restor a Pagar, ou seja, a alternativa está incompleta, quando na verdade o correto seria que mencionasse a referida data: 31 de Dezembro. Ou é uma pegadinha muito bem bolada, e demasiadamente traiçoeira; ou é uma questão muito mal elaborada.
  • Apesar de todos os comentários sobre a questão, o gabarito da prova de concurso do TRE - SE, trouxe como alternativa correta a letra (E), ou seja, todos os itens estão corretos.
  • djallanm,A prova está salva aqui no QC. O gabarito é letra D. E está correto, por todos os motivos explicitados pelos colegas abaixo.Abraço.:)
  • Senhores,

    não há pegadinha, o gabarito é a letra E.

    1) Mesmo considerando a literalidade da Lei 4.320, chega-se a seguinte conclusão:

    a) Despesas empenhadas e não pagas são restos a pagar? Falso, já que apenas as empenhadas e não pagas até 31/12 são restos a pagar.

    b) Restos a pagar são despesas empenhadas e não paqas? Verdadeiro, já que as despesas empenhadas e não pagas até 31/12 constituem a conta restos a pagar, ou seja, não paira dúvida sobre o enunciado do item.

    Assim, nem toda despesa empenhada e não paga é restos a pagar, mas todo restos a pagar constitui-se de despesas empenhadas e não pagas, sendo esta última parte a assertiva da questão, sendo portanto, verdadeira.

    Se a FCC manteve o gabarito como letra D, falta raciocínio lógico para o examinador.

     

  • Afirmativa I (COM VÍRGULAS) - Restos a Pagar é despesa empenhada, mas não paga.

    Idéia de CONCESSÃO (embora empenhada ela não foi paga)

    L4320 (SEM VÍRGULAS) - Consideram-se RESTOS A PAGAR as despesas empenhadas   mas não pagas até o dia 31 de dezembro   ...

    Idéia de RESTRIÇÃO (não são todas despesas empenhadas e não pagas - são SOMENTE as não pagas até 31DEZ)

  • Concordo com os colegas: Gabarito letra D. Parabéns pelo comentário Camilo!

    Na minha humilde opinião, trata-se de uma questão de lingua portuguesa, como expliquei no último comentário.

    De qualquer forma, a FCC foi imprudente em colocar essa questão.

  • De fato a questao foi mal formulada quanto ao item I, contudo, e` mais prudente estudar a banca à discutir e errar. Afinal o que importa e acertamos a questao e nao dizermos: para "mim" e letra "tal".   
  • Não tem choro!!!  
    Na opção I, Caso considerasse certa a questão estaria afirmando que qualquer despesa entraria em restos a pagar. Exemplo: despesa empenhada em fevereiro, liquidada em março e pendente de pagamento. O credor quer receber o valor  e o governo querendo enrolar o credor poderia afirmar que essa despesa entrou em restos a pagar em abril do mesmo ano. Não da né!! 
     

  • I. Restos a Pagar é despesa empenhada, mas não paga. --> ERRADO, CADÊ O TEMPO?? ASSIM DESQUALIFICA RESTOS A PAGAR.

    A QUESTÃO ESTÁ ERRADA, PELO SIMPLES MOTIVO OMISSÃO DO REQUISITO TEMPORALIDADE, FUNDAMENTAL, VISTO QUE OS RESTOS A PAGAR NÃO SERÃO PAGOS ATÉ 31/12 E QUALQUER FALTA DO REFERIDO TEMPO ACARRETA DESQUALIFICAÇÃO DE RESTOS A PAGAR.


    CUIDADO COM A FCC PESSOAL, ELA GOSTA DA CHAMADA OMISSÃO VERBAL E ADVERBIAL !
     
  • IV. O pagamento de Restos a Pagar é despesa extraorçamentária.
    Como ficou faltando esclarecer essa questão:
    O pagamento de restos a pagar é considerado uma despesa extraorçamentária, já que não constitui um pagamento originalmente destinado ao período corrente, conquanto o resto a pagar é considerado uma despesa orçamentária, uma vez que é uma despesa que pertence efetivamente ao cofre público.


  • Concordo com os colegas que afirmam que o gabarito está errado, sou da corrente que o correto deveria ser a letra "E".
    Ora, se a afirmativa I está errada devido à omissão do prazo, logo, a III também está errada por ter omitido o termo "credor".
    Se o gênero da III está correto, então, o gênero da I está correto, também.
    Questão mal elaborada.

    Bom estudo!
  • I. Restos a Pagar é despesa empenhada, mas não paga. 

    Dizer que este item está correto é o mesmo que considerar correta a afirmação de que "Toda despesa empenhada, mas não paga, é considerada Restos a Pagar", o que não é verdade.

    Sabemos que São considerados restos a pagar apenas as despesas empenhadas, mas não pagas ATÉ O DIA 31 de DEZEMBRO.

    Portanto, errado o item I.

    Bons estudos a todos!
  • Os restos a pagar é despesa orçamentária para inscrição e despesa extraorçamentária para pagamento.( PALUDO, 2010, pag 227).

    Logo a afirmativa IV está correta. 
  • Restos a pagar são despesas empenhadas, liquidadas ou não, e não pagas até 31 de dezembro do exercício em que se deu a despesa.

  • Haram,

    Tá bom que o povo iria ter tanta certeza assim no dia da prova. Eu ficaria bem na dúvida em relação ao item I... depois de olhar o gabarito fica fácil, né? :P

    Bons estudos!

  • Não entendi porque o item I está errado. Veja, a assertiva diz que: "I - Restos a pagar é despesa empenhada, mas não paga." e numa breve análise, sim. É claro que ela se subdivide em PROCESSADA, que são despesas EMPENHADAS e LIQUIDADAS, porém não pagas e as NÃO-PROCESSADAS, que são somente as EMPENHADAS, porém NÃO LIQUIDADAS e TAMBÉM NÃO PAGAS. Então, em suma, Restos a pagar é despesa EMPENHADA e não paga? A resposta é SIM. É claro que não é só isso, mas a assertiva, no meu ponto de vista, englobou as duas espécies (PROCESSADAS  e NÃO-PROCESSADAS). Ela estaria errada se afirmasse que os RESTOS A PAGAR são SOMENTE despesas EMPENHADAS e NÃO PAGAS, ai sim este conceito ficaria errado, mas da forma como está, no meu ponto de vista está corretíssimo. Se eu estiver errado e alguém puder me esclarecer, por favor.

  • Restos a pagar são receitas orçamentárias, para fins de cálculos contábeis, mas despesas extra-orçamentárias.

  • Vale atentar para o seguinte: se fosse uma questão da banca CESPE, certamente a assertiva I estaria correta, pois questão incompleta para a CESPE é questão correta.

    Toda despesa inscrita em restos a pagar deve ser antes empenhada, distinguindo-se das empenhadas e não liquidadas (não processadas) das empenhadas e liquidadas (processadas).

  • Não posso aceitar que esse II esteja certo.

     

    "No momento da inscrição do empenho em restos a pagar a despesa é ORÇAMENTÁRIA visto que utilizou orçamento do exercício.

     

    "... No momento do pagamento da despesa inscrita, é despesa EXTRAORÇAMENTÁRIA pois o orçamento da despesa é do exercício anterior."

  • Gabarito louco medolho...resto a pagar é sim  despesa legalmente empenha e não paga (sendo que entra como despesas não processada), se for empenha e liquidada, entrará como despesa processada. Em fim, a questão I está certa!

     

  • Este gabarito está ERRADO. É a Letra E (pois a afirmativa I está correta e logo todas estão corretas).

    Restos a Pagar representa sim Despesa(s) empenhada(s) mas não paga(s), dividindo-se entre aquelas Processadas (Liquidadas) e/ou Não Processadas (Não Liquidadas). Nem todas as Despesas Empenhadas e não pagas são alocadas em Restos a Pagar, pois somente são as do exercício anterior e há as empenhadas e não pagas do exercício em vigor, mas todas aquelas em Restos a Pagar são despesas empenhadas e não pagas sim. 

  • Nem toda despesa empenhada e não paga é resto a pagar, (I seria falso)

    mas todo resto a pagar é uma despesa empenhada e não paga (I seria verdadeiro)

     

    Teeeeenso!

  • Esse é o tipo de questão que é melhor errar e continuar com o conceito correto.

  • A banca cagou na 4.320/64.

    Opção I:

    I. Restos a Pagar é despesa empenhada, mas não paga


    Lei 4.320/64:

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

  • A meu ver, falar de restos a pagar como despesa orçamentária ou extraorçamentária depende se estamos nos referindo ao ano do empenho ou ao ano do pagamento.

    Conforme explica o professor Sérgio Mendes, do Estratégia, no momento da inscrição, Restos a pagar são receitas extraorçamentárias, para se contraporem à contabilização como despesa orçamentária no exercício em que foram empenhadas. (art. 103)

    Entretanto, para o exercício em que ocorrer o pagamento (exercício seguinte) os restos a pagar são despesas extraorçamentárias.

    Por isso estão corretos os art. 103 e as alternativas II e IV (reparem que mencionam expressamente o momento da inscrição e o momento do pagamento, respectivamente), não há contradição.

  • Questão equivocada!

    Nem toda despesa empenhada e não paga é RP, Mas todo RP é desp. Empenhada e não paga.

  • Como assim? RP é despesa empenhada, mas não paga sim !

  • Galera, examinador sempre fará de tudo pra tentar nos enganar. Se um ente ou órgão empenha uma despesa em Fev de uma ano, o mesmo terá até dia 31 de Dez pra executá-la, logo, ela só será um RP se a questão for clara em afirmar que não foi paga até 31/12 do mesmo ano, entre proc e n proc


ID
26851
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com os ditames estabelecidos pela Lei no 4.320/64, em relação à receita orçamentária, NÃO é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A Lei nº 4.320/64, em seu art. 11, § 3º, dispôe que:

    "§ 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária."

    [ ]s,
  • ta errado esse gabarito: § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária.
  • o gabarito está correto justamente por estar errado. O superavit do orçamento corrente não constitui receita orçamentária apesar de ser utilizado pra cobertura de despesas de capital.

  • o gabarito está correto justamente por estar errado. O superavit do orçamento corrente não constitui receita orçamentária apesar de ser utilizado pra cobertura de despesas de capital.
  • o gabarito está correto justamente por estar errado. O superavit do orçamento corrente não constitui receita orçamentária apesar de ser utilizado pra cobertura de despesas de capital.
  • O gabarito está incorreto. O certo seria alternativa B, pois pelo princípio da Não-Vinculação dos Impostos (que é um tributo), depois de arrecadado, o imposto pode ser aplicado em qualquer coisa, não estando relacionado a nada.
  • Marcondes, desculpe-me, mas acredito que você está equivocado. Você especificou o Tributo dizendo que ele é um Imposto. Uma Taxa também é um Tributo e é destinada ao "custeio das atividades exercidas pelas entidades de direito público". Dispositivo legal: Lei No 4320.
    Art. 9º Tributo e a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades
  • SUPERÁVIT => é a diferença positiva entre o Ativo e Passivo financeiro, apurado no balanço patrimonial do exercício anterior. É a diferença positiva dos saldos dos créditos adicionais e as operações de créditos a eles vinculadas. Não é balanço patrimonial do exercício financeiro e sim do exercício anterior.

    A Lei nº 4.320/64, em seu art. 11, § 3º, dispôe que:

    "§ 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária."


  • NÃO é correto afirmar o item B - o superrávit do orçamento corrente não é item da receita orçamentária, sim da receita de capital.
  • vários comentários...isso é um problema.letra a) está certa,pois receitas derivadas são decorrentes compulsóriedade,exercício da soberania Estatal. São impostas de forma coercitiva às pessoas. Ex clássico é a tributária.Já as Receitas origináriasSão obtidas com a exploração do próprio patrimônio da administração pública, por meio da alienação de bens ou serviços.letra b)olhar comentário do colega abaixoletra c)está certa,pois fala de modo genérico.A arrecadação tributária não se destina a fim especifico,isso é certo,pois o imposto é um tributo não vinculado,mas a questão não diz isso,fala que será para o custeio-lato sensu,e se não fosse com o custeio das atividades estatais serião com o que?custeio inclui tudo.letra d)correto,por isso que o superávit do orçamento corrente não pode ser considerado recita correnteletra e)certa,retrata a alienação de bens e direitos.
  • Comentando a questão:

    a) CERTO. Tributos de acordo com a Constituição Federal são receitas derivadas das: Taxas, Impostos e Constribuições de melhorias, tendo sido acrescentados 02 novos tributos pelo Supremo Tribunal Federal: Empréstimo Compulsório e Contribuições Especiais.

    b) ERRADO: Superavit é a sobra da arrecadação não prevista, resultado da Subtração das Receitas com a Despesa pública, Não faz parte da Receita porque a Lei que regulamenta o Orçamento Público não prever a  possibilidade disso ocorrer.

    c) CERTO: Produto do Tributo é o montante arrecadado e esta previsto na Lei Orçamentária seu uso no Direito Público.

    d) CERTO:Exemplos de Receita de Capital são: capital que se transformou em bens como O Valor que se transformou num prédio público, o direitos, como o valor que se tornou pagamento aos funcionários.

  • Porque o item d) "as receitas correntes são destinadas a atender despesas classificáveis em despesas correntes" está correto? Qual é o fundamento dessa vinculação entre receita e despesa corrente? O mesmo acontece entre receita e despesa de capital?
  • Dizer que o Superávit do Orçamento Corrente não deva constituir item da receita orçamentária não eh muito intuitivo não eh?

    Exemplificando e esquematizando o SOC:

    Vamos então pensar na seguinte previsão de receitas e despesas orçamentárias, a partir de uma montante fixado em R$ 150 Bilhões

    CORRENTES                                           CAPITAL
    Receita: R$ 100 bilhões                   Receita:  R$ 50 Bilhões      =  R$ 150 bilhões
    Despesa  R$ 80 bilhões                  Despesa: 70 Bilhões

    No caso acima, há uma diferença positiva de R$ 20 bilhões a favor da receitas correntes. Esse valor é o SOC, que será contabilizado como receita de capital. Dessa forma, as receitas de capital "originais" teriam o acréscimo do SOC de R$ 20 bi, alcançando a monta de R$ 70 bilhões.
    A lição transmitida pela lei é a seguinte: se o governo arrecada mais do que gasta com seu custeio, a sobra financeira deverá ser aplicada em favor do patrimônio duradouro do Estado (despesa de capital), para gerar mais riqueza (ou para evitar o endividamento). Portanto, a vocação do Superávit do orçamento correntes é ser aplicado em despesas de capital. Daí ser classificado como receita de capital

    E essa história de o SOC não constituir "item da receita orçamentária"?


    Siginifca que ele não pode ser contabilizado como "nova arrecadação". O SOC está compreendido na estimativa de arrecadação das receitas correntes; considerá-lo novo item de receita orçamentária - nova arrecadação - seria incorrer em duplicidade. Esse erro ocorreria, utilizando o exemplo acima, no caso de se somar R$ 20 bilhões à estimativa total de arrecadação de R$ 150 bi, chegando-se à quantia irreal de R$ 170 bi.
  • Segundo Fabio Furtado, na sua obra (Adm. Finc.e Orç.) O superávit do orçamento corrente é receita de capital, mas não é receita orçamentaria. Pois haveria uma dupla contagem
  • A Lei 4.320/64 determina que o SOC seja classificado como receita de capital (art. 11, § 2º), embora não deva constituir item da receita orçamentária (art. 11, § 3º).
     

  • Questão passível de anulação, pois as contribuições (sociais, econômicas e entidades privadas de serviço social e formação profissional) são diferentes das contribuições de melhoria (espécies do gênero tributo), pois, aquelas (contribuições) não fazem parte dos tributos.


ID
26854
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

É uma característica das subvenções

Alternativas
Comentários
  • Olá, respondendo essa questão, me pergunto: Ela não está mais para questões de orçamento público?!
  • Olá!
    Subvenções para o paragrafo 3º do artigo 12 da Lei 4320/64 é:
    “Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como”:
    "I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa”;
    “II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril”.
  • De acordo com o correto dispositivo legal transcrito pelo colega abaixo, a resposta certa é a alternativa E.
  • SUBVENÇÕES1 - PARA CUSTEIO(ORDINÁRIAS)2 - PARA INVESTIMENTO(EXTRAORDINÁRIAS)a-moedab-incentivos fiscais
  • LETRA E.

    (a) terem como finalidade a constituição ou aumento de capital de entidades que visem a objetivos comerciais ou financeiros. [ Inversões Financeiras ]

    (b) serem constituídas para a cobertura de despesas destinadas à aquisição de imóveis, instalações, equipamentos e material permanente. [ Investimentos ]

    (c) representarem os investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público devam realizar, independente da contraprestação direta em bens ou serviços. [ Transferências de capital ]

    (d) corresponderem a dotações destinadas à amortização da dívida pública ou à aquisição de títulos representativos do capital de empresas que visem a objetivos comerciais. [ Inversões Financeiras ]

    (e) CERTA.

  • Não concordo integralmente com o comentário da colega acima, senão vejamos:

    Quanto à alternativa "C", os termos "investimentos" e "inversões financeiras" são, na verdade, subespécies, conjuntamente, com as "transferências de capital" da espécie "despesas de capital".

    Quanto à alternativa "D", o termo "amortização da dívida" é exemplo da subespécie "transferência de capital" e não de "inversões financeiras", como afirmado.

    Bons estudos!
  • Caro Pablo , . A letra C corresponde a Transferências de Capital, já a letra D fez uma fusão de conceitos caracterizando Transferência de capital na primeira parte( corresponderem a dotações destinadas à amortização da dívida pública) e Inversões Financeiras na segunda parte.(aquisição de títulos representativos do capital de empresas que visem a objetivos comerciais)
    art. 12 § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

    § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

     I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital
    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

  • Bom dia!!!

    A lei 4320/64 art. 12 paragrafo 2º mostra que as subvenções são trânferencias correntes. Dessa forma, os quesitos que tratam de depesas de capital já estariam fora.


ID
26857
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Incumbe ao Corregedor Regional Eleitoral

Alternativas
Comentários
  • Letra a - Competência do Presidente do tribunal - art. 17, XX, do regimento.
    Letra b - Competência do Vice presidente - art. 19, III do regimento.
    Letra c - Competência do Vice presidente - art. 19, II do regimento.
    Letra d - Competência do Corregedor - art. 22, VII do regimento. (certa)

    Letra e - Competência do Presidente - art. 17, X, do regimento. 
  •  

    VII – designar, nas Comarcas onde houver mais de 01 (uma) 

    Zona Eleitoral, o Juízo competente para cumprimento de 

    cartas rogatórias, de ordem e precatórias.


    Art. 22. Cabe, ainda, ao Corregedor Regional Eleitoral:


  • Dica, recomendo a impressão da resolução do regimento do TRE-Se e faça leitura atenta de cada dispositivo. Não se trata de decorar ou teorizar, mas apenas LEITURA e RELEITURA.

  • Oia ai Galera !

    a) aprovar o plano de férias e conceder licença aos Servidores da Secretaria. Competência do Presidente do tribunal - art. 17, XX, do regimento.

    b) orientar os serviços da Biblioteca do Tribunal, aprovando as suas publicações. - Competência do Vice presidente - art. 19, III do regimento.

    c) presidir a Comissão Apuradora, quando se tratar de eleições gerais cujos resultados parciais tiverem que ser totalizados. - Competência do Vice presidente - art. 19, II do regimento.

    d) designar, nas Comarcas onde houver mais de uma Zona Eleitoral, o Juízo competente para cumprimento de cartas rogatórias, de ordem e precatórias. - Competência do Corregedor - art. 22, VII do regimento. (GABARITO)

     e) delegar, ao Diretor-geral, atribuições administrativas que lhe julgar cabíveis. - Competência do Presidente - art. 17, X, do regimento. 



ID
26860
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Quanto ao funcionamento do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe e aos seus serviços em geral, é correto que

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A

    Reg. Interno TRE-SE: Art. 35, § 10: Os feitos do qualquer natureza serão distribuídos por dependência quando se relacionarem por CONEXÃO ou CONTINÊNCIA. 

  • Art. 35 do Regimento:

    § 6º. Quando dos afastamentos, por motivo de licença, férias ou ausências por mais de 15 (quinze) dias, caso não haja Substituto ou o mesmo não tenha sido convocado, o feito será redistribuído, mediante oportuna compensação.

    § 10. Os feitos de qualquer natureza serão distribuídos por dependência quando se relacionarem por conexão ou continência. - GABARITO

    § 11. As distribuições que forem feitas por dependência serão oportunamente compensadas.

    § 13. Publicar-se-á, mensalmente, no Diário da Justiça, a estatística dos feitos distribuídos, observando-se a ordem decrescente de antigüidade.

    Art. 38. A restauração dos autos perdidos terá a numeração destes e serão encaminhados ao mesmo Relator, ao seu Substituto ou seu Sucessor.

    Parágrafo único. Encontrados os autos originais, nestes se prosseguirá, após apensados os da restauração.



ID
26863
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

No tocante às Sessões do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe, considere as afirmativas abaixo.

I. Em caso de decisão que importe a perda de diploma, o Tribunal deliberará com a presença mínima de 04 (quatro) de seus membros.
II. Por conveniência do serviço, poderão os Membros se reunir em sessões extraordinárias, convocadas pelo Presidente ou pelo próprio Tribunal.
III. No caso de ausência ou afastamento de algum de seus Membros e não havendo quorum, será convocado o respectivo Substituto ou será designada uma nova sessão para julgamento.
IV. Os feitos de natureza contenciosa, matéria criminal e recursos, somente irão a julgamento após decorrido o prazo de vinte e quatro horas, contado a partir da publicação da pauta no órgão oficial, sob pena de nulidade.
V. No período eleitoral, o limite do número mensal de sessões será de 20 (vinte), excluídas as que versem sobre questões relacionadas a impugnação ou anulação de eleição.

É correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Do Código Eleitoral:

    Art. 19. O Tribunal Superior delibera por maioria de votos, em sessão pública, com a presença da maioria de seus membros.

    Parágrafo único. As decisões do Tribunal Superiorassim na interpretação do Código Eleitoral em face da Constituição e cassação de registro de partidos políticos, como sobre quaisquer recursos que importem anulação geral de eleições ou perda de diplomas, só poderão ser tomadas com a presença de todos os seus membros. Se ocorrer impedimento de algum Juiz, será convocado o substituto ou o respectivo suplente.


    Do Regimento do TRE/SE:

    Art. 39. O Tribunal reunir-se-á, em sessões ordinárias, 02 (duas) vezes por semana, até o máximo de 08 (oito) por mês.

    § 1º. No período eleitoral, o limite do número mensal de sessões será de 15 (quinze).

    § 2.º Por conveniência do serviço, poderão os Membros se reunir em sessões extraordinárias, convocadas pelo Presidente ou pelo próprio Tribunal.

    § 8º. No caso de impedimento, suspeição ou afastamento de algum de seus Membros e não havendo quorum para deliberação, será convocado o Membro Substituto da mesma classe ou será designada uma nova sessão para julgamento.

  • Erro da I: Art.39, §7º do Regimento Interno do TRE/SE: O Tribunal deliberará com a presença mínima de 04 (quatro) de seus membros, salvo nos casos de decisões que importem na interpretação do Código Eleitoral, em face da Constituição, de anulação geral das eleições e de perda de diploma, onde se exigirá a presença de todos os juízes.


ID
26866
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Mário, empresário com 52 anos de idade, resolveu viajar para a Europa com sua mulher Fábia, de 45 anos, doente, portadora de câncer em sua fase terminal, e com seus filhos gêmeos, Gabriel e Pedro, de 10 anos, e seu pai, Daniel, de 92 anos. O avião que levava a família caiu no mar, não havendo sobreviventes do acidente. De acordo com o Código Civil brasileiro, não se podendo averiguar se alguém dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-á que

Alternativas
Comentários
  • Correta a alternativa "b". No exemplo citado, o disposto no artigo 8º do CCB resolve adequadamente a questão:
    "se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.
  • Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.
  • Trata-se do instituto da comoriência, que é a presunção juris tantum de simultaneidade de mortes entre 2 ou mais pessoas, desde que HERDEIRAS!!!! Se não forem herdeiras entre si, não se fala em comoriência.
  • puxa, que questão triste....
  • questão prevista no art. 8 do cc

     

    CAMPANHA para que não votem em quem escreve qualquer coisa só para constar comentário e ganhar voto

  • Isso mesmo, desde que herdeiras. Esse é o sentido do instituto da comoriência, ninguém herda de ninguém.

  • A questão é bastante simples e não exige raciocínio para aqueles que conhecem o teor do artigo 8 do Código Civil de 2002 que dispõe:  Se dois ou mais individuos falecerem na mesma ocasião, NÃO SE PODENDO AVERIGUAR se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.

    Os detalhes da questão que podem causar dúvida a quem pretende respondê-la são as peculiaridades relativas a idade, ou seja, o fato de ser muito jovem ou muito velho, bem como as que dizem respeito à saúde da pessoa, sugerindo ao menos preparado a possibilidade de, por exemplo, optar pela alternativa que oferece a ordem de falecimento na ordem crescente de idade.

    Assim, deve-se observar apenas se o falecimento ocorreu na mesma ocasião e se esistem mais de duas pessoas, requisitos estes que caracterizam a comoriência, que tem por consequência  jurídica, a presunção de morte simultânea, fato jurídico bastante relevante na seara do direito sucessório.

    Irrelevante por tanto os detalhes oferecidos pela questão no que tange a idade e estado de saúde, uma vez que o falecimento de todos foi simultâneo.
  • A FCC gosta de questões trágicas :)
  • ART 8º CC

  • GABARITO: B

    Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.


ID
26869
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

As energias que tenham valor econômico; os direitos pessoais de caráter patrimonial; o direito à sucessão aberta e as ações que asseguram os direitos reais sobre imóveis, são considerados, para os efeitos legais, bens

Alternativas
Comentários
  • Correta a "c" eis que:
    - As energias que tenham valor econômico e os direitos pessoais de caráter patrimonial e as respectivas ações são bens móveis, conforme art. 83, I e III, do CCB.
    - o direito à sucessão aberta e as ações que asseguram os direitos reais sobre imóveis são considerados bens imóveis a as ações que os asseguram, a luz do disposto no artigo 80, I e II do CCB.
  • Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:

    I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;

    II - o direito à sucessão aberta.


    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

    II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
  • são considerados, para os efeitos legais, bens :energias que tenham valor econômico: móvel;direitos pessoais de caráter patrimonial:móvel;o direito à sucessão aberta:imóvel;as ações que asseguram os direitos reais sobre imóveis:imóvel;
  • Gab. C

  • As energias que tenham valor econômico; os direitos pessoais de caráter patrimonial; o direito à sucessão aberta e as ações que asseguram os direitos reais sobre imóveis, são considerados, para os efeitos legais, bens

    As energias que tenha valor econômico - Bem móvel

    Os direitos pessoais de caráter patrimonial - Bem móvel

    Direito à sucessão aberta - Bem imóvel

    Direitos reais sobre imóveis - Bem imóvel


ID
26872
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo a respeito dos contratos.

I. Nos contratos de adesão não há nulidade de cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.
II. Nos contratos com promessa de fato de terceiro, nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação.
III. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.
IV. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção, subsistindo esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.

É correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - incorreto. Art. 424 CCB (Há nulidade).
    II - correto. Art. 440 CCB.
    III - correto. Art. 462 CCB.
    IV - correto. Art. 447 CCB.
  • Código civil:
    Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.
    Art. 440. Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação.
    Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.
    Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.
  • IV - certa: A Evicção consiste na perda, pelo adquirente (evicto), da posse ou propriedade da coisa transferida, por força de uma sentença judicial ou ato administrativo que reconheceu o direito anterior de terceiro, denominado evictor. Os arts. 447 a 457 do CC tratam do assunto:
    Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.
    A evicção só pode ocorrer em contratos onerosos, não sendo admitida em contrato gratuito. Dessa forma, não há que se falar em evicção nos contratos de doação simples e comodato (empréstimo gratuito de bens infungíveis).
    Analisando o final do art. 447 do CC, percebemos que a responsabilidade pela evicção subsiste ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública. Dessa forma, se uma pessoa arrematar um determinado bem móvel em um leilão, ou bem imóvel em uma praça, e, após a arrematação e expedição da carta (comprobatória de seu direito) vier a ser demandada numa ação reivindicatória e sucumbir, então poderá exercer o seu direito de regresso contra o devedor, de cujo patrimônio se originou o bem levado à hasta.

    Fonte: Prof: Dicler Ferreira - pontodosconcursos

  • II - certa: È possível que uma pessoa se comprometa para que terceiro pratique um determinado ato. É o que ocorre com um empresário de um artista famoso que se compromete em nome do renomado artista na realização de um show.
    Se o show não se realizar, desde que não haja caso fortuito ou força maior, responde o empresário por perdas e danos. O assunto é tratado nos arts. 439 e 440 do CC.
    Art. 439. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar.
    Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens.
    Art. 440. Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação
    .

    III - certa: O contrato preliminar, também chamado de compromisso, pré-contrato, promessa de contrato ou pacto de contraendo, tem por objeto a realização de um contrato definitivo, ou seja, as partes se comprometem a celebrar um contrato definitivo.
    De acordo com o art. 462 do CC, o contrato preliminar deve ter todos os requisitos do contrato definitivo visado, com exceção da forma.

  • I - errada: os contratos de adesão, se caracterizam por serem prontos por um a das partes e aceitos pelas outras, sendo um pouco inflexíveis por excluir o debate ou discussão de seus termos. Um exemplo comum é o contrato que você assina quando contrata uma operadora de telefone móvel. VIVO, OI, TIM, CLARO, dentre outras, entregam ao cliente um contrato pré-escrito. Os artigos 423 e 424 do CC tratam do contrato de adesão.
    Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.
    Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio
    .

  • SOBRE A II

    Doutrina
    • O dispositivo excepciona o art. 439, quando o terceiro se integra ao contrato, dando a
    sua anuência e assumindo, por conseguinte, a obrigação relativa ao ato que lhe foi
    atribuído pelo promitente. A obrigação resulta do seu consentimento expresso quanto à
    promessa do ato, não ficando mais estranho à relação jurídica contratual. A anuência
    implica a extinção do vínculo obrigacional em relação ao promitente, devedor primário,
    tornando-se o terceiro devedor da prestação assegurada por aquele. Ocorre a exceção
    quando a obrigação é assumida solidariamente. A inserção da norma é oportuna,
    acompanhando o entendimento doutrinário e jurisprudencial a respeito do tema.

ID
26875
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo a respeito do recurso de apelação.

I. Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.
II. Serão objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que a sentença não as tenha julgado por inteiro.
III. Apresentada a resposta ao recurso de apelação, é facultado ao juiz, em dez dias, o reexame dos pressupostos de admissibilidade do recurso.
IV. As questões de fato, não propostas no juízo inferior, poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.

É correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - art. 515, pár. 2o.
    II - art. 515, pár 1o.
    III - art. 518, pár. 2o. - juiz tem 5 dias para fazer reexame dos requisitos de adminissbilidade - pár. introduzido pela Lei 11.276/06
    IV - art. 517
  • Art. 515 - A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
    § 1º - Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que a sentença não as tenha julgado por inteiro.
    § 2º - Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.
    (...)
    Art. 516 - Ficam também submetidas ao tribunal as questões anteriores à sentença, ainda não decididas.
    Art. 517 - As questões de fato, não propostas no juízo inferior, poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.

  • I. CORRETA
    II. CORRETA
    III. Apresentada a resposta ao recurso de apelação, é facultado ao juiz, em CINCO dias, o reexame dos pressupostos de admissibilidade do recurso.
    IV. CORRETA
  • 1010 3o. - Não há mais juízo de admissibilidade


ID
26878
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Débora casou-se ontem e em razão do matrimônio não trabalhará hoje e nem amanhã, permanecendo em sua residência. Douglas está assistindo ato de culto religioso da sua Igreja e, Diana está de luto em razão do falecimento de sua mãe há dez dias. NÃO se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito, de

Alternativas
Comentários
  • Matrimonio = 3 dias
    Falecimento = 7 dias
  • Art. 217. Não se fará, porém, a citação, salvo para evitar o perecimento do direito:

    I - (Revogado pela Lei nº 8.952, de 1994)

    I - a quem estiver assistindo a qualquer ato de culto religioso; (Renumerado do Inciso II pela Lei nº 8.952, de 1994)

    II - ao cônjuge ou a qualquer parente do morto, consangüíneo ou afim, em linha reta, ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes; (Renumerado do Inciso III pela Lei nº 8.952, de 1994

    III - aos noivos, nos 3 (três) primeiros dias de bodas; (Renumerado do Inciso IV pela Lei nº 8.952, de 1994

    IV - aos doentes, enquanto grave o seu estado. (Renumerado do Inciso V pela Lei nº 8.952, de 1994

  • Somente Débora e Douglas se enquandram na situação do art. 217 do CPC. Na hipótese de Diana, já é permitida a citação da mesma por disposição legal uma vez que já se passaram mais de 7 dias do falecimento da sua mãe
  • Só complementando, não ser fará a citação, salvo para se evitar o perecimento do direito, ao conjuge e a quqlquer parente do morto ou afim, em linha reta ou colateral, em 2º grau, no dia do falecimento e nos sete (7)dias seguintes (artigo 217, II, CPC)
  • letra da LEIArt. 217. Não se fará, porém, a citação, salvo para evitar o perecimento do direito:I - ao funcionário público, na repartição em que trabalhar; (Revogado pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)I - a quem estiver assistindo a qualquer ato de culto religioso; II - ao cônjuge ou a qualquer parente do morto, consangüíneo ou afim, em linha reta, ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes; III - aos noivos, nos 3 (três) primeiros dias de bodas;
  • Débora casou-se ontem e em razão do matrimônio não trabalhará hoje e nem amanhã, permanecendo em sua residência. Douglas está assistindo ato de culto religioso da sua Igreja e, Diana está de luto em razão do falecimento de sua mãe há dez dias. NÃO se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito, de Débora e Douglas. Conforme artigo 217 do CPC.Alternativa correta letra "E".
  • Dica:

    MaTRImônio = 3 dias
    Falecimento = lembrar da missa de SÉTimo dia (7 dias)

    É bobinho, mas toda ajuda é bem-vinda!
  • Complementando:
     

    Não se fará, porém, a citação, salvo para evitar o perecimento do direito:

      --> Ao cônjuge do  morto;

      --> A Qualquer parente do morto: até SEGUNDO GRAU
          
              -->  Consangüíneo ou Afim em linha reta e/ou colateral.
                 

    Prazo: 8 dias

        --> Dia do falecimento +
        --> 7 (sete) dias seguintes; 

  • Pessoal, devemos ficar atentos com esse prazo do falecimento, pois se a questão dissesse que o falecimento ocorreu há 8 dias, Diana também não poderia ser citada, salvo para evitar perecimento de direito, Uma vez que o artigo fala "no dia do falecimento e nos 7 dias seguintes".

    Bons estudos.
    Fé na caminhada!


  • Muito boa a dica do MaTRImônio (3 dias) e da missa de SETimo dia (Sete dias)!



    Obs: Estudar em pleno carnaval Não Tem Preço!!!!
  • Passar no concurso eh que nao tem preco....
  • Tem que tomar cuidado para não confundir a regra com a exceção, pois eu achei que estava pedindo a regra e disse que era Diana.

  • NCPC

    Art. 244. Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito:

    I - de quem estiver participando de ato de culto religioso;

    II - de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto, consanguíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes;

    III - de noivos, nos 3 (três) primeiros dias seguintes ao casamento;

    IV - de doente, enquanto grave o seu estado.


ID
26881
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A ação X e a ação Y possuem em comum o objeto. A ação W e Z possuem identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto da ação W, por ser mais amplo, abrange o da ação Z. Neste caso,

Alternativas
Comentários
  • Art. 103 - Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando Ihes for comum o objeto ou a causa de
    pedir.

    Art. 104 - Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes
    e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras.


  • CONEXÃO
    O Art. 103, do Código de Processo Civil, estabelece que existe conexão quando duas ou mais ações tiverem o mesmo Objeto (pedido final que se faz na ação) ou a mesma Causa de Pedir (relação jurídica que fundamenta o pedido final).

    “Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir.”

    CONTINÊNCIA
    O Art. 104, do Código de Processo Civil, estabelece que ocorre a continência entre duas ou mais ações, quando forem as mesmas as partes e a causa de pedir (fundamento), e o objeto (pedido) de uma das ações por ser mais amplo abranger o das outras.

    “Art. 104. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abranger o das outras.”

    A diferença entre a conexão e a continência é fácil de ser assimilada: Na conexão existe identidade entre o fundamento da ação ou o pedido, na continência existe a mesma identidade entre o fundamento e o pedido, só que o pedido de uma das ações é mais amplo e abrange o da outra ação.



  • Resumindo: Como X e Y possuem o mesmo objeto (o art. 103 determina que "Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando Ihes for comum o objeto OU a causa de pedir") são conexas. Já W e Z enquadram-se no disposto pelo art. 104, o qual determina que ocorre a continência quando há identidade entre as partes e a causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras. Observa-se que "objeto", nesse contexto, pode ser entendido como "pedido".Resposta: letra A
  • Item correto: A

    CONEXÃO
    OBJETO OU CAUSA DE PEDIR: IGUAL
    No caso acima, a ação X e Y possuem o mesmo objeto. Ou seja, as ações X e Y são conexas.

    CONTINÊNCIA
    PARTES E CAUSA DE PEDIR: IGUAIS
    OBJETO: OBJETO 1 > OBJETO 2 (o primeiro objeto é mais amplo e abrange o segundo)
    Na questão, W e Z possuem a causa de pedir e as partes iguais, e o objeto da ação W abrange o da ação Z. Ou seja, há continência das ações W e Z 

  • Considerando que a continência é uma espécie de conexão, o item "c" também parece correto, embora menos preciso que o item "a".
  • Novo CPC

    Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    § 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    § 2º Aplica-se o disposto no caput :

    I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico;

    II - às execuções fundadas no mesmo título executivo.

    § 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

    Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.

    Gab: A


ID
26884
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Tipicidade é

Alternativas
Comentários
  • É típico o fato que se enquadra perfeitamente na descrição legal de um crime. Quando ocorre um fato, e este se adequa perfeitamente àquilo que a lei penal descreve, então está-se diante de um fato típico. É a correspondência exata entre o fato concreto, com a descrição contida na lei.

  • Tipo penal é a descrição do fato como crime na lei penal. Tipicidade é o fenômeno de adequação entre a conduta levada a efeito no mundo dos fatos e o tipo penal.
  • O conceito de tipicidade dado por Fernando Capez é: a subsunção,justaposição, enquadramento, amoldamento ou intergral correpondência de uma conduta praticada no mundo real ao modelo descritivo constante da lei(tipo legal). Para que a conduta humana seja considerada crime, é necessário que se ajuste a um tipo legal. Temos, pois, de um lado uma conduta da vida real, e de outro, o tipo legal de crime constante da leipenal. A tipicidade consiste na correpondência entre ambos.
  • Fato típico sempre será o que está descrito na lei (fato típico = descrição de lei)
    Tipicidade é a adequação do fato ocorrido ao fato típico descrito na lei (tipicidade = adequação)
  • Na explanação de Cleber Masson, tipicidade é o juízo de subsunção entre a conduta praticada pelo agente no mundo real e o modelo descrito pelo tipo penal.

    É ainda, a operação pela qual se analisa se o fato praticado pelo agente encontra correspondência em uma conduta prevista em lei como crime ou contravenção penal.

    Ex.: A conduta de matar alguém tem amparo no art. 121 do CP havendo, portanto, tipicidade entre tal conduta e a lei penal.

    Cleber Masson - Direito Penal Parte Geral
  • Tipicidade: Qualidade de um fato que abrange todos os elementos da definição de um delito.
  • Questão tranquila... complementando os colegas:Tipicidade: um dos 4 elementos( conduta,resultado, nexo causal) que compõe o FATO TÍPICO, que por sua vez é um dos elementos que compõe a visão do que é o CRIME no seu aspecto analitico.Sendo então TIPICIDADE: a perfeita adequação da conduta praticada à norma penal. Quando o crime está descrito e ainda encaixa perfeitamente a conduta do sujeito que praticou o ato.
  • a) Fato típicob) Tipicidadec) Não sei.d) Ilicitude ou antijuridicidadee) Culpabilidade
  • É a incidência da conduta a um tipo legal de crime. Adequação típica de subordinação imediata ou direta: a conduta incide perfeitamente sobre a descrição legal da norma; Adequação típica de subordinação mediata ou indireta: o comportamento do autor não se adequa diretamente ao tipo incriminador específico. Nesses casos é necessário fazer a complementação através de normas de extensão, que têm por finalidade ampliar o direito penal, a fim de abranger hipóteses não previstas expressamente pelo direito penal, fundamentando o princípio sistêmico do direito.
  • Gabarito B

    Tipicidade - É típico o fato que se enquadra perfeitamente na descrição legal de um crime; é a reunião de todos os elementos de um crime. É a concretização daquele fato abstratamente descrito como criminoso pela lei.

  • A tipicidade é consequência do princípio da legalidade penal significa, portanto, uma qualidade da ação humana. O legislador penal recorta da realidade social e transmite para “modelos abstratos” aquelas condutas que ofendam bens jurídicos relevantes e que podem manifestar-se no mundo dos fatos. Esta atividade de extrair do mundo fático os fatos relevantes tem como consequência a elaboração dos tipos penais (ex. arts. 121 – Homicídio; 129 – Lesão corporal; 155 – Furto e assim por diante).

    Assim, só há tipicidade, qualidade da ação, quando existe um tipo que seja correlato à ação praticada. Para esta verificação de conformidade entre o concreto (fato) e o abstrato (tipo penal) faz-se um juízo de tipicidade, se o resultado deste juízo for positivo, significa que a conduta analisada reveste-se de tipicidade; de outro lado, se o juízo for negativo estaremos diante da atipicidade.

    Vê-se, portanto, que tipicidade e tipo penal são coisas distintas. Tipo penal é a descrição abstrata do crime, é um modelo de comportamento que o legislador retirou do mundo dos fatos. Já a tipicidade é a adequação do fato (conduta) ao tipo penal.

    Sendo assim, a resposta correta é a alternativa: B
    "Eduardo Viana"

     

     
  • Não se deve confundir o tipo com a tipicidade. O tipo é a fórmula que pertence à lei, enquanto a tipicidade pertence à conduta.

    Um fato típico é uma conduta humana, por isso prevista na norma penal. Tipicidade é a qualidade que se dá a esse fato.

    Tipo penal é o próprio artigo da lei. Fato típico é inerente a norma penal.

    Típica é a conduta que apresenta característica específica de tipicidade (atípica a que não apresenta); tipicidade é a adequação da conduta a um tipo; tipo é a fórmula legal que permite averiguar a tipicidade da conduta.

    O juiz comprova a tipicidade comparando a conduta particular e concreta com a individualização típica, para ver se adéqua ou não a ela. Este processo mental é o juízo de tipicidade que o juiz deve realizar.

  • Simplificando: Tipicidade é a adequação da conduta ao tipo e Tipo é a descrição do fato no texto legal.

  • Letra B.

    b) Certo. A tipicidade, de uma forma geral, é a adequação da conduta ao tipo penal (o fato praticado deve ser compatível com a descrição prevista na lei).
     

     

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • TIPICIDADE PENAL = TIPICIDADE FORMAL (SUBSUNÇÃO) + TIPICIDADE MATERIAL (LESÃO)

    Cito Cleber Mansson:

    A definição atual da tipicidade deriva das ideias do alemão Ernst von Beling, datadas de 1906.

    Beling definiu a tipicidade como mero processo de adequação do fato concreto ao tipo penal.

    TIPICIDADE PENAL x FATO TÍPICO

    # TIPICIDADE PENAL É ELEMENTO DO FATO TÍPICO

    # TIPICIDADE PENAL (adequação da conduta ao tipo - Q8959)

    # FATO TÍPICO (descrição do fato no texto legal - Q8959)

    ______________

    FONTE

    PÁGINA 327

    Masson, Cleber. Direito penal esquematizado - Parte geral - vol.1 - 10.ª ed.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2016


ID
26887
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Se duas ou mais pessoas, agindo em conjunto e previamente ajustadas, subtraem, sem emprego de violência ou grave ameaça, uma televisão de terceira pessoa, elas praticam o crime de

Alternativas
Comentários
  • art 155 cp
    subtrair, para si ou para outrem, coisa alheio móvel.
    § 4° o furto qualificado é cometido:
    I com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
    II com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
    III com emprego de chave falsa;
    IV mediante concurso de duas ou mais pessoas
  • Trata-se de um dos crimes contra patrimônio. É a subtraão de coisa alheia móvel com o fim de apoderar-se dela de modo definitivo. O objeto jurídico é a propiedade, posse e detenção. O sejeito ativo pode ser qualquer pesse, salvo o proprietário. Enquanto o sujeito passivo pode ser o proprietário, possuidor ou detentos da 'res'. O objeto material deve ser coisa móvel, não abrangendo, face à sua significação penal realista, as presunçãoes da lei civil.. A coisa móvel precisa ter algum valor econômico , pois o crime é material e requer lesão efetiva ao patrimônio. O elemento normativo é que a coisa DEVE ser alheia. No caso hipotético, tem-se um furto qualificado (art 155, § 4º, IV do CP). Pois o crime foi cometido mediante concurso
  • O furto é qualificado mediante concurso de duas ou mais pessoas.
  • Em havendo a participação de duas ou mais pessoas, tratar-se-á de crime qualificado.
  • correta: alternativa 'a'.Que tal ver na prática:Será furto qualificado quando(utilize a imaginação):1) você sai de carro com sua namorada, para ir ao cinema2) estacionar o carro e deixa sob os cuidados de um garotão(flanelinha)Furto qualificado:- o flanelinha rouba seu carro( ele era uma pessoa de confiança)- um bandidos se aproximam do carro e quebram o vidro para roubar uma bolsa que se encontrava dentro do veículo(rompimento de obstáculo)- um bandido, com ajuda de um arame, consegue abrir o carro e rouba-o(chave falsa)- dois bandidos roubam seu carro(concurso de pessoas)Bons estudos.
  • O furto qualificado o é assim chamado devido ao modo de execução do delito, que facilita a sua consumação. No furto comum (ou simples), a pena é de reclusão de 1 a 4 anos, e multa. Ao furto qualificado é aplicada pena de 2 a 8 anos, e multa. A seguir estão os casos de furto qualificado elencados no código:Furto qualificado§ 4º - A pena é de reclusão de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa, se o crime é cometido:I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;III - com emprego de chave falsa;IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.
  • Nesse caso, Walter, é furto e não roubo.
  • Não existe "roubo qualificado", o art. 157 do CP trouxe apenas, e somente, majorantes.

  • Olá!!!! boa tarde. cuidado ao comentar as questões, pois, se não tem certeza dos institutos não comente. Com isso, pode levar colegas que utilizar esse site ao erro. Percebi em um comentário-(não vou citar qual foi)QUE DIZ- que no crime de ROUBO não existe qualificadora. No entanto, esta completamente errado, existe sim. abaixo o artigo e parágrafo da qualificadora do roubo::

    Roubo

           Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

           Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

           § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.

          

       MAJORANTE

    § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até

    metade:                 

            I – ;                

           II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;

           III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.

            IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior;                   

           V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.                   

            VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.                 

           

    MAJORANTE

     § 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços):                 

           I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo;                

           II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.                 

           

    ESSA PARTE E QUALIFICADORA( SOMENTE ESSE PARÁGRAFO)

     § 3º Se da violência resulta:                 

            I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;                  

            II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.                

    BOA SORTE....

  • furto

    à noite - aumento

    demais casos - qualificado

    -------

    roubo

    ocasionar lesão ou morte - qualificado

    demais casos - aumento

  • Furto qualificado: Concurso de 2 ou mais pessoas, Abuso de confiança, Destruição ou rompimento de obstaculo e Chave falsa. CADC

  • ART 155 CP

    Subtrair coisa alheia móvel

    Qualificadoras

    Abuso de confiança

    Escalada ou destreza

    Com rompimento ou destruição de obstáculo

    Chave falsa

  • Dos mesmo que estelionato é crime de roubo "seguido " de morte, nosso amigo LHBN nos trouxe o raciocínio jurídico de que roubo não é qualificado pelo resultado quando incidem o parágrafo 3° do 157. kkkkkkkkkkkkkkkkk kkkkkk

  • Furto qualificado concurso 2 ou mais pessoas


ID
26890
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Um funcionário público, ocupante do cargo de motorista, entrega para terceira pessoa, em pagamento de uma dívida pessoal, o veículo oficial que normalmente dirige e informa na repartição que foi furtado. Ele pratica crime de

Alternativas
Comentários
  • Peculato
    art. 312 CP
    apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio.
  • Apropriação indébita

    Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Aumento de pena

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa:

    I - em depósito necessário;

    II - na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial;

    III - em razão de ofício, emprego ou profissão.

    ATENÇÃO: Cuidado, apropriação indébita é crime contra o patrimônio enquanto o peculato é crime praticado por funcionário público contra a Administração Pública em geral.
  • Art. 168. (Apropriação Indébita) Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem posse ou a detenção.

    Este crime está dentro do capítulo dos Crimes Contra o Patrimônio. Isto quer dizer que, tal infração pode ser cometida por qualquer pessoa. Desta forma, há uma incongruência de identidades entre a pessoa exigida para o cometimento do crime de apropriação indébita (pessoa comum), com a figura mostrada na questão (funcionário público).

    Vejamos o que diz o art. 312, do CP: "Apropriar-se o FUNCIONÁRIO PÚBLICO de dinheiro, valor ou qualquer outro bem mível, público ou particular, de que tem a posse EM RAZÃO do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio." Neste artigo, que está dentro do capítulo que fala sobre Crimes Praticados por Funcionário Público contra a Administração em Geral, pode-se perceber claramente que há uma particularidade entre ambas as figuras (tanto a da lei quanto à da questão), FUNCIONÁRIO PÚBLICO.

    Não há que se falar em furto em co-autoria, uma vez que a terceira pesso em nada participou para cometimento do fato criminoso.

    Corrupção Ativa é crime praticado por particular contra a Administração em Geral, e se dá quando se oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. E não foi isso o que aconteceu na questão em tela.

    Concussão quer dizer exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.
  • O caso em tela, no meio entender, subsume-se ao crime depeculato desvio, previsto na segunda parte do art.312.Assim, o motorista ao entregar o carro de que dispunha em razão do cargo, sendo este um bem público, pratica a conduta de desviar em proveito próprio ou alheio, praticando, pois, o crime de peculo desvio.
  • Apropriação indébita x Peculato

    A apropriação indébita é crime contra o patrimônio, enquanto o peculato é crime praticado por funcionário público contra a Administração Pública em geral.

  • Apropriação indébita x peculato
    No peculato ele realiza a mesma conduta da apropriação indébita,só que VALENDO-SE DO CARGO PÚBLICO.
  • "O crime de peculato se consuma no momento em que o funcionário se apropria de dinheiro, valor ou bem móvel, de que tem a posse em razão do cargo, ou desvia em proveito próprio ou de terceiro"
  • O "peculato apropriação" se consuma no momento em que o agente passa a agir como se fosse o dono da coisa pública. Com Animus rem sibi habendi: Com a intenção de ter a coisa para si.
  • * Peculato: APROPRIAR ou DESVIAR ,bens móveis, que o funcionário tem posse justamente em razão do cargo/função que exerce. É um dos tipos penais próprios de funcionário público contra a administração em geral, isto é, só pode ser praticado por servidor público, embora admita participação de terceiros.* Corrupção ativa: consiste no ato de OFERECER a funcionário público vantagem, qualquer tipo de benefício ou satisfação de vontade que venha a afetar a moralidade da administração.* Corrupção Passiva: SOLICITAR ou RECEBER para si ou para outros, direta ou indiretamente, vantagem indevida.* Concussão: é o ato de EXIGIR para si ou para outrem, dinheiro ou vantagem em razão da função, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.Ocorre quando há IMPOSIÇÃO do funcionário para a vantagem indevida.* Apropriação Indébita: apossar-se de coisa alheia móvel de quem tem a posse ou a detenção, sem consentimento do proprietário. * co-autoria: ocorre quando há nexo psicologico entre os autores no crime, isto é, conluio, combinação.
  • a alternativa correta é a letra C
    É PECULATO



ID
26893
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto à titularidade do direito de agir, são espécies de ação penal:

Alternativas
Comentários
  • Ação Penal:

    a) Ação Penal Pública Incondicionada (o Estado é o autor direto da ação, cabendo aqui apenas a hipótese de denúncia);

    b) Ação Penal Pública Condicionada:
    i- à representação (do ofendido);
    ii- à requisição (do Ministro da Justiça)

    Ação Penal Privada:

    a) Ação Penal Personalíssima (a legitimidade ativa é privativa do ofendido, não admitindo-se sucessores no pólo ativo);

    b) Ação Penal Exclusiva (têm legitimidade a vítima, assim como o seu representante legal, e ainda seus sucessores previstos em lei);

    c) Ação Penal Privada Subsidiária da Pùblica (é quando admiti-se ação privada nos crimes de ação pública; o MP perde o prazo legal para oferecer denúncia, dando oportunidade para que o efendido o faça).
  • CPPArt. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal
  • GABARITO

    e)

    pública incondicionada; pública condicionada; privada e privada subsidiária.


ID
26896
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Se a prisão em flagrante feita por agente policial não contar com testemunhas da infração, apresentado o preso à Autoridade Policial esta

Alternativas
Comentários
  • Art. 304 - Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá,desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.49
    ...
    § 2º - A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas,
    nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam
    testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
  • resposta 'd'

    Agora sim, com esta questão o assunto ficou bem esclarecido.

    O delegado lavrará o auto de prisão em flagrante colhendo assinatura de duas testemunhas, não sendo relevante que essas testemunhas tenham presenciado a infração.

    Lá vai mais uma dica.

    As duas assinaturas poderá ser:
    - 1 testemunha
    - a própria pessoa que efetuou a prisão em flagrante.

    Bons estudos.
  • Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.


     § 1o  Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade mandará recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, e prosseguirá nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não o for, enviará os autos à autoridade que o seja.

    § 2o  A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

  • A falta de testemunhas não impedira o APF

    Art 304 § 2o A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

  • FCC ama essa parte

  • duas testemunhas assinaram !! a gata de testemunha não impede a APF ! cuidado com as pegadinhas ! fcc e cespe amam isso

ID
26899
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O artigo 514, do Código de Processo Penal, determina que, nos processos por crime de responsabilidade de funcionário público, o juiz mandará autuar a denúncia e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, no prazo de 15 dias. Essa fase do procedimento é obrigatória apenas nos crimes

Alternativas
Comentários
  • Diz o art.514 do CPP: "Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de 15(quinze)dias."
  • Lembrando que nos ritos ordinário e sumário o prazo para apresentar defesa é de 10 dias (art. 396, CPP). Caso não apresentada e não sendo constituído defensor, o juiz nomeará defensor para apresentar a defesa também no prazo de 10 dias (art. 396-A, §2º, CPP)
  • Após a lei 12.403/11, não existem mais crimes inafiançaveis praticados por funcionário público contra a administração.
  • DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941.

    Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.


    Gabarito Letra B!

  • O rito especial previsto para os crimes de responsabilidade dos funcionários públicos deve ser analisado sob dois prismas. Com relação aos crimes inafiançáveis, a diferença é praticamente nula, exigindo a Lei, tão-somente, a juntada de determinado documento quando da propositura da ação penal. No entanto, quando estivermos diante de crimes funcionais afiançáveis, a diferença é substancial.

    O CPP estabelece, em seu art. 514, que nesses casos, haverá um momento, anterior à análise do recebimento da denúncia ou queixa, no qual o acusado poderá se defender, apresentando, no prazo de 15 DIAS, defesa preliminar. Vejamos:
    Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    PORTANTO, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.



    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • GABARITO B

     

    Crimes funcionais afiançáveis: procedimento especial

    Crimes funcionais inafiançáveis: procedimento comum/ordinário. 

  • APENAS PARA COMPLEMENTAR

    Galera, o procedimento é obrigatório apenas para o Magistrado impor tal notificação ao acusado pois, é o rito especíco para o caso, sabendo-se que atualmente, todos os crimes de responsabilidade praticados por funcionários públicos, são afiançáveis.

    No procedimento de apuração de crimes funcionais, a apresentação de resposta preliminar é um direito disponível do funcionário público, de modo que seu exercício é facultativo.

    A defesa preliminar, portanto, é totalmente dispensável, gerando na não execução do direito de defesa preliminar a NULIDADE RELATIVA.

    Fonte: Meus resumos.

    DEUS guie nossos passos até a aprovação.

  • lol

  • lol

  • Letra b.

    O art. 514 prevê expressamente que sua aplicabilidade só se dará em caso de crimes afiançáveis.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • O artigo 514, do Código de Processo Penal, determina que, nos processos por crime de responsabilidade de funcionário público, o juiz mandará autuar a denúncia e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, no prazo de 15 dias. Essa fase do procedimento é obrigatória apenas nos crimes: afiançáveis.