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Prova FUNCAB - 2014 - PRF - Agente Administrativo - 01


ID
1263601
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Inauguração da Avenida

      [...]
      Já lá se vão cinco dias. E ainda não houve aclamações, ainda não houve delírio. O choque foi rude demais. Acalma ainda não renasceu.
      Mas o que há de mais interessante na vida dessa mó de povo que se está comprimindo e revoluteando na Avenida, entre a Prainha e o Boqueirão, é o tom das conversas, que o ouvido de um observador apanha aqui e ali, neste ou naquele grupo.
      Não falo das conversas da gente culta, dos “doutores” que se julgam doutos.
Falo das conversas do povo - do povo rude, que contempla e critica a arquitetura dos prédios: “Não gosto deste... Gosto mais daquele... Este é mais rico... Aquele tem mais arte... Este é pesado... Aquele é mais elegante...”.
      Ainda nesta sexta-feira, à noite, entremeti-me num grupo e fiquei saboreando uma dessas discussões. Os conversadores, à luz rebrilhante do gás e da eletricidade, iam apontando os prédios: e - cousa consoladora - eu, que acompanhava com os ouvidos e com os olhos a discussão, nem uma só vez deixei de concordar com a opinião do grupo. Com um instintivo bom gosto subitamente nascido, como por um desses milagres a que os teólogos dão o nome de “mistérios da Graça revelada” - aquela simples e rude gente, que nunca vira palácios, que nunca recebera a noção mais rudimentar da arte da arquitetura, estava ali discernindo entre o bom e o mau, e discernindo com clarividência e precisão, separando o trigo do joio, e distinguindo do vidro ordinário o diamante puro.
      É que o nosso povo - nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens - tem uma inteligência nativa, exuberante e pronta, que é feita de sobressaltos e relâmpagos, e que apanha e fixa na confusão as ideias, como a placa sensibilizada de uma máquina fotográfica apanha e fixa, ao clarão instantâneo de uma faísca de luz oxídrica, todos os objetos mergulhados na penumbra de uma sala...
      E, pela Avenida em fora, acotovelando outros grupos, fui pensando na revolução moral e intelectual que se vai operar na população, em virtude da reforma material da cidade.
      A melhor educação é a que entra pelos olhos. Bastou que, deste solo coberto de baiucas e taperas, surgissem alguns palácios, para que imediatamente nas almas mais incultas brotasse de súbito a fina flor do bom gosto: olhos, que só haviam contemplado até então betesgas, compreenderam logo o que é a arquitetura. Que não será quando da velha cidade colonial, estupidamente conservada até agora como um pesadelo do passado, apenas restar a lembrança?
      [...]
      E quando cheguei ao Boqueirão do Passeio, voltei-me, e contemplei mais uma vez a Avenida, em toda sua gloriosa e luminosa extensão. [...]

Gazeta de Notícias - 19 nov.1905. Bilac, Olavo. Vossa Insolência: crônicas. São Paulo: Companhia de Letras, 1996, p. 264-267.

Vocabulário:
baiuca: local de última categoria, malfrequentado.
betesga: rua estreita, sem saída,
: do latim “mole” , multidão; grande quantidade,
revolutear: agitar-se em várias direções,
tapera: lugar malconservado e de mau aspecto

Com relação à crônica, é correto afirmar que o autor:

Alternativas
Comentários
  • questão difícil, basta ir na estatística p/ ver!, mas tudo ficou mais fácil com a sua ajuda VALEU Tamilly!.

  • E eu jurando que a resposta seria a opção D kkkk

  • Fiquei na dúvida entre C e C. Marquei a E. Q

  • Também marquei a D. :(

  • Também fui pela D.

    Considerei a questão bem complicada. Reli 2x e ainda não consegui entender. 

  • LETRA C - CORRETA

    LETRA D - "(...), marcando a capacidade do povo impor uma concepção estética (...)". -  Não é o povo que impõe a concepção estética, eles apenas emitem a opinião sobre os prédios que estão sendo construídos, não tem poder nenhum de se impor. 

  • D também. Ai, meu pai!

  • Dá para entender que o autor se posiciona como um transuente nas seguintes passagens do texto:

    "Ainda nesta sexta-feira, à noite, entremeti-me num grupo e fiquei saboreando uma dessas discussões."

    "E quando cheguei ao Boqueirão do Passeio, voltei-me, e contemplei mais uma vez a Avenida, em toda sua gloriosa e luminosa extensão."

    Foi assim que eu consegui acertar a questão que por sinal é bem difícil. :(

    GABARITO C

    Espero ter ajudado. BONS ESTUDOS!!

  • GABARITO C.

    "Ainda nesta sexta-feira, à noite, entremeti-me num grupo e fiquei saboreando uma dessas conversas" e "E pela Avenida em fora, acotovelando outros grupos fui pensando na revolução moral e intelectual..."

    Apartir daí tem-se a noção de que o autor posiciona-se como transeunte, porém fiquei em dúvidas em relação a "ditando novos hábitos e costumes"


ID
1263604
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Inauguração da Avenida

      [...]
      Já lá se vão cinco dias. E ainda não houve aclamações, ainda não houve delírio. O choque foi rude demais. Acalma ainda não renasceu.
      Mas o que há de mais interessante na vida dessa mó de povo que se está comprimindo e revoluteando na Avenida, entre a Prainha e o Boqueirão, é o tom das conversas, que o ouvido de um observador apanha aqui e ali, neste ou naquele grupo.
      Não falo das conversas da gente culta, dos “doutores” que se julgam doutos.
Falo das conversas do povo - do povo rude, que contempla e critica a arquitetura dos prédios: “Não gosto deste... Gosto mais daquele... Este é mais rico... Aquele tem mais arte... Este é pesado... Aquele é mais elegante...”.
      Ainda nesta sexta-feira, à noite, entremeti-me num grupo e fiquei saboreando uma dessas discussões. Os conversadores, à luz rebrilhante do gás e da eletricidade, iam apontando os prédios: e - cousa consoladora - eu, que acompanhava com os ouvidos e com os olhos a discussão, nem uma só vez deixei de concordar com a opinião do grupo. Com um instintivo bom gosto subitamente nascido, como por um desses milagres a que os teólogos dão o nome de “mistérios da Graça revelada” - aquela simples e rude gente, que nunca vira palácios, que nunca recebera a noção mais rudimentar da arte da arquitetura, estava ali discernindo entre o bom e o mau, e discernindo com clarividência e precisão, separando o trigo do joio, e distinguindo do vidro ordinário o diamante puro.
      É que o nosso povo - nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens - tem uma inteligência nativa, exuberante e pronta, que é feita de sobressaltos e relâmpagos, e que apanha e fixa na confusão as ideias, como a placa sensibilizada de uma máquina fotográfica apanha e fixa, ao clarão instantâneo de uma faísca de luz oxídrica, todos os objetos mergulhados na penumbra de uma sala...
      E, pela Avenida em fora, acotovelando outros grupos, fui pensando na revolução moral e intelectual que se vai operar na população, em virtude da reforma material da cidade.
      A melhor educação é a que entra pelos olhos. Bastou que, deste solo coberto de baiucas e taperas, surgissem alguns palácios, para que imediatamente nas almas mais incultas brotasse de súbito a fina flor do bom gosto: olhos, que só haviam contemplado até então betesgas, compreenderam logo o que é a arquitetura. Que não será quando da velha cidade colonial, estupidamente conservada até agora como um pesadelo do passado, apenas restar a lembrança?
      [...]
      E quando cheguei ao Boqueirão do Passeio, voltei-me, e contemplei mais uma vez a Avenida, em toda sua gloriosa e luminosa extensão. [...]

Gazeta de Notícias - 19 nov.1905. Bilac, Olavo. Vossa Insolência: crônicas. São Paulo: Companhia de Letras, 1996, p. 264-267.

Vocabulário:
baiuca: local de última categoria, malfrequentado.
betesga: rua estreita, sem saída,
: do latim “mole” , multidão; grande quantidade,
revolutear: agitar-se em várias direções,
tapera: lugar malconservado e de mau aspecto

Dentre os fragmentos retirados do texto, um destaca uma das principais características do leitor na recepção do texto narrativo. Identifique-o.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode dar uma ajuda??

  • Sao 2 pedindo ajuda

  • São 3 então...

  • Agora são 4 rsrs

    A Resposta é a B, mas o motivo...

  • Bom, dizer que eu marquei a alternativa "b" "sem pestanejar", seria um exagero: a questão não é simples.

    Entao, vou tentar explicar o que eu entendi.

    O enunciado pergunta da recepção do leitor de um texto narrativo.

    No fragmento selecionado, o autor diz que no contexto da urbanização o que há de mais interessante são as conversas que se apanham aqui e ali. Entendo que ele introduz a narração ali e cria a "recepção" do leitor. Tipo: "Ó, vou te contar o que eu vi, tá?".

    Espero ter de alguma forma ajudado...

  • "Ainda nesta sexta-feira, à noite, entremeti-me num grupo e fiquei saboreando uma dessas discussões.” (parágrafo 5)"

    Tem a presença de um narrador personagem;

    Tem o foco narrativo na 1a pessoa;

    Tem descrito de forma bem explícita a questão do tempo;

    Tem a questão do espaço (social, em um grupo).

    Por gentileza, por que a letra E está errada? Praticamente tudo o que se precisa para definir um tipo narrativo tá descrito no item...

  • Esse enunciado está absurdamente confuso: em vez de pedir uma avaliação ou classificação do texto, ele pede as características do leitor! 

    Também acho que resposta mais correta seria a letra E, por conter, mais do que qualquer outra, os elementos que evidenciam um texto narrativo.

  • Nessa eu fiquei com cara de paisagem e o pior ainda não ficou claro, justamente pq o enunciado tá confuso.

  • Cara... marquei a letra "E" e não entendo pq está errada...

  •                                Analisando a questão, meus caros amigos, cheguei a conclusão que as bancas ao invés de se preocuparem em submeter o candidato a  questões que realmente testem a capacidade e a intelectualidade de um candidato estão mais preocupadas em se mostrarem como Instituições que aplicam provas difíceis expondo questões complexas e sem fundamentos.

                                   

                                   A questão tem o seguinte enunciado: " principais características do leitor na recepção do texto narrativo...". Leitor, de acordo com o Wikipédia, é o que tem a função de entender e interpretar a história, portanto, de acordo com o raciocínio da banca, a resposta seria a letra B: “ ...que o ouvido de um observador apanha aqui e ali, neste ou naquele grupo.” (parágrafo 2) porque denota a mesma função de um leitor: a de observar.

                                  Discordo desta questão, muito confusa, e na minha modesta opinião a principal característica do leitor, no caso o candidato, deveria ser o descontentamento e a decepção de estudar muito e se deparar com uma questão desta.



  • Marquei a letra b sem pensar muito, pois a única alternativa que realmente fala de uma característica do  leitor é observador

  • Eu marquei "e", mas ao analisar a questão, a letra "b" apresenta o personagem: "um observador". A letra "e" me induziu ao erro, pois apresenta o autor (personagem) se divertindo com as discussões, mas o autor nesse caso é o observador citado na letra "b". 

  • b, pois o autor do paragrafo 2 é observador

  • O dia em que às bancas deixarem de fazer questões que visam derrubar os candidatos por pura maldade e passarem a elaborar questões para derrubar o candidato por falta de conhecimento, talvez os concursos públicos fiquem mais justos para àqueles que realmente se preparam.

  • Ele pergunta característica do leitor e não do autor. Não entendi sua resposta Jacqueline Costa, por favor , me explique?

  • "Estética da recepção do texto pelo leitor"! Nunca soube que isso existia!

    O comentário do prof foj esclarscedor.

  • Eaí pessoal quem concorda que os editais dos concursos públicos deveriam ter um referencia bibliografia dá um like aí. Se não concordam gostaria de saber os motivos? O único motivo que vejo que os editais ainda, ainda não colocam referencias bibliografias deve-se à competitividade, isto é, creio que ficaria muito mais competitivo, e nas provas estariam repletas de questoes iguais a essa, a fim de aumentar o processo de eliminação dos candidatos, porque ainda não são disponibilizadas tantas vagas consoante à demanda.

    À classe dos concurseiros.

    Bons estudos.

  •  Não sabia que existia "estética da recepção", valeu professor, foi excelente sua explicação. 

  • Em que momento o texto fala do leitor?? Não vi isso. aff

  • Na CASA DAS QUESTÕES, respondido por video, a resposta foi a letra C. Acredito que tenha um erro no gabarito.

  • Apenas para lembrar os principais gêneros textuais:

    Dissertativo(ou argumentativo): apresentação de uma opinião, e essa opinião deve ficar clara.

    Narrativo: narrar um fato, deve conter: personagens, enredo, tempo, ambiente, e, principalmente, normalmente contente partes descritivas.

    Descricitvo: Descrever um fato, um objeto, etc. (exemplo: Apartamento de dois quartos amplo, nascente, duas vagas na garagem cobertas...)

    Explicativo(não consensual): objetiva explicar algo (exemplo: O direito prossosual serve para estabelecer as normas que serão utilizadas para julgar os códigos...)

  • tipo Narrativo tem como caracteristicas:

    a) narrador: personagem, observador e oniciente e intruso

    b) foco narrativo: 1a pessoa, 3a. pessoa

    c) ação: apresentação, desenvolvimento, clímax, desfecho

    d) personagens: protagonista, antagonista, secundários

    e) tempo: cronológico, psicológico

    f) espaço físco imaginário, social

    Gêneros textuais: lenda, conto, anedota, romane, fábula.

  • O que ferrou a interpretacao da questao foi a expressao "texto narrativo". A banca nao queria nada com isso. Uma puta sacanagem.

  • O que, pelo amor de Deus, justifica a acertiva B como correta? 

  • Na CASA DAS QUESTÕES, respondido por video, a resposta foi a letra C. Acredito que tenha um erro no gabarito.

  • Eu marquei a E caraiiii, Essa questão foi feita para DESCONSTRUIR os conceitos que arduamente tenho formado.

  • Peeeeense num negócio sem futuro é este tipo de interpretação de texto em concurso.


    "Dentre os fragmentos retirados do texto, um destaca uma das principais na recepção do texto narrativo. Identifique-o."


    Avalie se as duas opções não são possíveis:


    B - “ ...que o ouvido de um observador apanha aqui e ali, neste ou naquele grupo.” (parágrafo 2)


    características do leitor: em outras palavras vai acompanhando as informações, ligado na história...


    Massa! Eu acredito que são características.


    E - “Ainda nesta sexta-feira, à noite, entremeti-me num grupo e fiquei saboreando uma dessas discussões.” (parágrafo 5

    características do leitor (especialmente de crônica): mergulha no texto, saboreia, é envolvido, acompanha tudo que acontece na cena...


    Absurdo!


    Que a justiça nos norteie, especialmente enquanto ocupantes de cargos públicos.


ID
1263607
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Inauguração da Avenida

      [...]
      Já lá se vão cinco dias. E ainda não houve aclamações, ainda não houve delírio. O choque foi rude demais. Acalma ainda não renasceu.
      Mas o que há de mais interessante na vida dessa mó de povo que se está comprimindo e revoluteando na Avenida, entre a Prainha e o Boqueirão, é o tom das conversas, que o ouvido de um observador apanha aqui e ali, neste ou naquele grupo.
      Não falo das conversas da gente culta, dos “doutores” que se julgam doutos.
Falo das conversas do povo - do povo rude, que contempla e critica a arquitetura dos prédios: “Não gosto deste... Gosto mais daquele... Este é mais rico... Aquele tem mais arte... Este é pesado... Aquele é mais elegante...”.
      Ainda nesta sexta-feira, à noite, entremeti-me num grupo e fiquei saboreando uma dessas discussões. Os conversadores, à luz rebrilhante do gás e da eletricidade, iam apontando os prédios: e - cousa consoladora - eu, que acompanhava com os ouvidos e com os olhos a discussão, nem uma só vez deixei de concordar com a opinião do grupo. Com um instintivo bom gosto subitamente nascido, como por um desses milagres a que os teólogos dão o nome de “mistérios da Graça revelada” - aquela simples e rude gente, que nunca vira palácios, que nunca recebera a noção mais rudimentar da arte da arquitetura, estava ali discernindo entre o bom e o mau, e discernindo com clarividência e precisão, separando o trigo do joio, e distinguindo do vidro ordinário o diamante puro.
      É que o nosso povo - nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens - tem uma inteligência nativa, exuberante e pronta, que é feita de sobressaltos e relâmpagos, e que apanha e fixa na confusão as ideias, como a placa sensibilizada de uma máquina fotográfica apanha e fixa, ao clarão instantâneo de uma faísca de luz oxídrica, todos os objetos mergulhados na penumbra de uma sala...
      E, pela Avenida em fora, acotovelando outros grupos, fui pensando na revolução moral e intelectual que se vai operar na população, em virtude da reforma material da cidade.
      A melhor educação é a que entra pelos olhos. Bastou que, deste solo coberto de baiucas e taperas, surgissem alguns palácios, para que imediatamente nas almas mais incultas brotasse de súbito a fina flor do bom gosto: olhos, que só haviam contemplado até então betesgas, compreenderam logo o que é a arquitetura. Que não será quando da velha cidade colonial, estupidamente conservada até agora como um pesadelo do passado, apenas restar a lembrança?
      [...]
      E quando cheguei ao Boqueirão do Passeio, voltei-me, e contemplei mais uma vez a Avenida, em toda sua gloriosa e luminosa extensão. [...]

Gazeta de Notícias - 19 nov.1905. Bilac, Olavo. Vossa Insolência: crônicas. São Paulo: Companhia de Letras, 1996, p. 264-267.

Vocabulário:
baiuca: local de última categoria, malfrequentado.
betesga: rua estreita, sem saída,
: do latim “mole” , multidão; grande quantidade,
revolutear: agitar-se em várias direções,
tapera: lugar malconservado e de mau aspecto

A crônica “Inauguração da avenida” é entremeada pela palavra povo. Sobre esse vocábulo, leia as afirmativas.

I Trata-se de uma generalização para representar todo brasileiro, atribuindo-lhe caráter de nacionalidade e referência identitária.

II. Nesse caso, o referente é a classe menos favorecida, que, na fala do cronista, encontra-se à margem das benesses sociais.

III. Refere-se à imagem plural da cidade, representando parte significativa da sociedade.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Legal Kelly... entendi tudo agora!!!

  • ERRADA - I.Trata-se de uma generalização para representar todo brasileiro,atribuindo-lhe caráter de nacionalidade e referência identitária.

    Ele não generaliza, e sim restringe: “...Não falo das conversas da gente culta, dos “doutores” que se julgam doutos. Falo das conversas do povo...”.


    CERTA - II.Nesse caso, o referente é a classe menos favorecida, que, na fala do cronista, encontra-se à margem das benesses sociais.

    “...do povo rude, que contempla e critica a arquitetura dos prédios...”...“aquela simples e rude gente, que nunca vira palácios, que nunca recebera a noção mais rudimentar da arte da arquitetura..”

    CERTA - III.Refere-se à imagem plural da cidade, representando parte significativa da sociedade.

    “...É que o nosso povo - nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens”...


  • Há ao meu ver uma contradição em relação a: " a mergem das beneces sociais". Ora vejamos, o centro do texto é de fato a intereção desses com a estrutura mais moderna em implantaçao, eles interagem de forma peculiar, mas não marginal.

  • Pra mim a II estava errada porque ele fala que o povo está à margem das benesses sociais, mas em um trecho do texto, ele fala "fui pensando na revolução moral e intelectual que se vai operar na população, em virtude da reforma material da cidade."


ID
1263610
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Inauguração da Avenida

      [...]
      Já lá se vão cinco dias. E ainda não houve aclamações, ainda não houve delírio. O choque foi rude demais. Acalma ainda não renasceu.
      Mas o que há de mais interessante na vida dessa mó de povo que se está comprimindo e revoluteando na Avenida, entre a Prainha e o Boqueirão, é o tom das conversas, que o ouvido de um observador apanha aqui e ali, neste ou naquele grupo.
      Não falo das conversas da gente culta, dos “doutores” que se julgam doutos.
Falo das conversas do povo - do povo rude, que contempla e critica a arquitetura dos prédios: “Não gosto deste... Gosto mais daquele... Este é mais rico... Aquele tem mais arte... Este é pesado... Aquele é mais elegante...”.
      Ainda nesta sexta-feira, à noite, entremeti-me num grupo e fiquei saboreando uma dessas discussões. Os conversadores, à luz rebrilhante do gás e da eletricidade, iam apontando os prédios: e - cousa consoladora - eu, que acompanhava com os ouvidos e com os olhos a discussão, nem uma só vez deixei de concordar com a opinião do grupo. Com um instintivo bom gosto subitamente nascido, como por um desses milagres a que os teólogos dão o nome de “mistérios da Graça revelada” - aquela simples e rude gente, que nunca vira palácios, que nunca recebera a noção mais rudimentar da arte da arquitetura, estava ali discernindo entre o bom e o mau, e discernindo com clarividência e precisão, separando o trigo do joio, e distinguindo do vidro ordinário o diamante puro.
      É que o nosso povo - nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens - tem uma inteligência nativa, exuberante e pronta, que é feita de sobressaltos e relâmpagos, e que apanha e fixa na confusão as ideias, como a placa sensibilizada de uma máquina fotográfica apanha e fixa, ao clarão instantâneo de uma faísca de luz oxídrica, todos os objetos mergulhados na penumbra de uma sala...
      E, pela Avenida em fora, acotovelando outros grupos, fui pensando na revolução moral e intelectual que se vai operar na população, em virtude da reforma material da cidade.
      A melhor educação é a que entra pelos olhos. Bastou que, deste solo coberto de baiucas e taperas, surgissem alguns palácios, para que imediatamente nas almas mais incultas brotasse de súbito a fina flor do bom gosto: olhos, que só haviam contemplado até então betesgas, compreenderam logo o que é a arquitetura. Que não será quando da velha cidade colonial, estupidamente conservada até agora como um pesadelo do passado, apenas restar a lembrança?
      [...]
      E quando cheguei ao Boqueirão do Passeio, voltei-me, e contemplei mais uma vez a Avenida, em toda sua gloriosa e luminosa extensão. [...]

Gazeta de Notícias - 19 nov.1905. Bilac, Olavo. Vossa Insolência: crônicas. São Paulo: Companhia de Letras, 1996, p. 264-267.

Vocabulário:
baiuca: local de última categoria, malfrequentado.
betesga: rua estreita, sem saída,
: do latim “mole” , multidão; grande quantidade,
revolutear: agitar-se em várias direções,
tapera: lugar malconservado e de mau aspecto

“É que o nosso povo - nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens - tem uma inteligência nativa, exuberante e pronta...”

Sobre os componentes desse parágrafo 6 do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • concordo com a letra D, porém, qual o erro da letra A?

  • A letra "A" traz ideia de acontecimento passado. A expressão "nascido e criado" não traduz necessariamente uma continuidade,  mas algo que foi vivênciado durante algum tempo e que pode não está acontecendo no momento. 

  • Comentando a letra A:

    Concordo com o comentário anterior sobre o termo "nascido e criado" ser algo que aconteceu anteriormente em um determinado momento. Para que se estabelecesse ideia de continuidade o verbo deveria está no gerúndio (nascendo e criando) e não no particípio (nascido e criado).

     

  • Alguém sabe comentar a letra b???

  • Sobre a letra B...

    ...Catáfora – dizemos que há catáfora, quando um termo se refere a outro que vem à frente e lhe dá, a partir deste, o seu sentido estrito, rigoroso, como o "QUE" empregado na frase e que se refere ao termo que vem depois.

  • GABARITO: D

    a) NASCIDO e CRIADO não são conjunções para criarem sentido por coesão sequencial

    b) Anáfora é a retomada de termo anteriormente citado. "Nosso povo" vem depois.

    c) COMO é conjunção, estabelecendo uma coesão sequencial e não coesão referencial (que faz referência a outros termos)

    d) CERTO

  • Renata, conjunção é o termo que liga, portanto lógico que Nascido não é conjunção e criado também não, a conjunção é o "e" que é uma conjunção coordenativa aditiva, portanto não da a ideia de continuidade. 

     

    Bons estudos!

  • A) Os Verbos NASCIDO e CRIADO eles estão reforçando, inclusive o verbo está no passado, ação já concluída, ai não tem como dar idéia de CONTINUIDADE

     

    B) Esse QUE é uma partícula expletiva, podendo ser retirada da oração sem mudança de sentido. Outro erro é que tem contradições na assertiva, ao dizer que é anafórico,mas diz também que retoma um termo posterior. Se for anafórico não pode está relacionado a palavra NOSSO (Teria que ser Catafórico).

     

    C) COMO ele faz uma relação com  CLIMA  somente, afirmando que: "beneficia tanto as plantas como os Homens." 

    D) CORRETA

    Errei a questão por não prestar atenção.

    Repare que a palavra NESTE é catafórico, levando o candidato, se não prestar atenção errar, pois o Adjetivo está anterior ao substantivo, porem é claro a leitura. "Nascido e Criado NESTE CLIMA FECUNDO...

    Portanto questão correta!    

     

    E) Errada, pois esse tanto está funcionando como Adição, ele não é Advérbio, pois não está relacionando com nenhum verbo.

     

     

    Espero ter ajudado...

     Força, Foco e Fé!!!

  • A alternativa "D" é a CORRETA.

     

     

    Devemos indicar a afirmativa correta sobre as estruturas linguísticas do trecho abaixo:

     

    "É que o nosso povo - nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens - tem uma inteligência nativa, exuberante e pronta..."

     

     

    a) As palavras NASCIDO E CRIADO estabelecem ideia de continuidade.

    INCORRETA. Temos aqui dois particípios indicando ações que começaram e terminaram NO PASSADO. Assim, a ideia é de ações já concluídas.

    A ideia de continuidade é expressa pelo gerúndio (nascendo e criando).

    b) O primeiro QUE retoma, anaforicamente, a expressão NOSSO POVO.

    INCORRETA. O "que" anafórico é aquele que retoma uma ideia anterior. O pronome relativo "que", por exemplo, cumpre função anafórica.

    No trecho destacado, temos a expressão expletiva "É que". A expressão expletiva pode ser retirada da construção sem prejuízos para a correção gramatical ou para o sentido geral da frase. A finalidade dessa expressão é somente de destaque, portanto ela não retoma uma expressão anterior.

    c) COMO tem por antecedentes as palavras POVO e CLIMA.

    INCORRETA. O termo "como" não retoma expressões antecedentes. Nesse caso, ele forma a expressão "tanto... como", trazendo um sentido de comparação: beneficia as plantas da mesma forma que beneficia os homens.

     

    d) nESTE se refere, cataforicamente, à palavra CLIMA.

    CORRETA. O pronome "este" cumpre função catafórica, pois se refere a algo que ainda será mencionado. Nesse caso, o pronome demonstrativo "este" refere-se ao clima.

     

    e) A palavra TANTO é uma conjunção que intensifica a ideia de calor.

    INCORRETA. Vimos que a expressão "tanto... como" traz uma ideia de comparação (conjunção comparativa). O termo "tanto" não foi empregado como advérbio de intensidade.

  • GABARITO D.

    a) NASCIDO E CRIADO não dão ideia de continuidade, visto que são verbos no particípio (terminação em ado, ido, etc), noção de continuide são por verbos no gerúndio (terminação em ndo, ndi, etc)

    b) anáfora é quando se retoma algo citado, no caso em questão "nosso povo" está após o "que", sendo portanto catáfora.

    C) "Como" relaciona clima, afirmado que benececia tanto um como o outro.

    D) CORRETO, como foi dito antes "anáfora" retoma um termo citado e "catáfora" relaciona-se a algo que será citado, como em questão: Neste (o quê??) CLIMA.

    E) A palavra tanto funciona como adição, tipo: tanto um como o outro.

    Josué 1:9

    Sejam fortes e corajosos !

    "A escalada é longa, mas no fim estaremos no topo"


ID
1263613
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Inauguração da Avenida

      [...]
      Já lá se vão cinco dias. E ainda não houve aclamações, ainda não houve delírio. O choque foi rude demais. Acalma ainda não renasceu.
      Mas o que há de mais interessante na vida dessa mó de povo que se está comprimindo e revoluteando na Avenida, entre a Prainha e o Boqueirão, é o tom das conversas, que o ouvido de um observador apanha aqui e ali, neste ou naquele grupo.
      Não falo das conversas da gente culta, dos “doutores” que se julgam doutos.
Falo das conversas do povo - do povo rude, que contempla e critica a arquitetura dos prédios: “Não gosto deste... Gosto mais daquele... Este é mais rico... Aquele tem mais arte... Este é pesado... Aquele é mais elegante...”.
      Ainda nesta sexta-feira, à noite, entremeti-me num grupo e fiquei saboreando uma dessas discussões. Os conversadores, à luz rebrilhante do gás e da eletricidade, iam apontando os prédios: e - cousa consoladora - eu, que acompanhava com os ouvidos e com os olhos a discussão, nem uma só vez deixei de concordar com a opinião do grupo. Com um instintivo bom gosto subitamente nascido, como por um desses milagres a que os teólogos dão o nome de “mistérios da Graça revelada” - aquela simples e rude gente, que nunca vira palácios, que nunca recebera a noção mais rudimentar da arte da arquitetura, estava ali discernindo entre o bom e o mau, e discernindo com clarividência e precisão, separando o trigo do joio, e distinguindo do vidro ordinário o diamante puro.
      É que o nosso povo - nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens - tem uma inteligência nativa, exuberante e pronta, que é feita de sobressaltos e relâmpagos, e que apanha e fixa na confusão as ideias, como a placa sensibilizada de uma máquina fotográfica apanha e fixa, ao clarão instantâneo de uma faísca de luz oxídrica, todos os objetos mergulhados na penumbra de uma sala...
      E, pela Avenida em fora, acotovelando outros grupos, fui pensando na revolução moral e intelectual que se vai operar na população, em virtude da reforma material da cidade.
      A melhor educação é a que entra pelos olhos. Bastou que, deste solo coberto de baiucas e taperas, surgissem alguns palácios, para que imediatamente nas almas mais incultas brotasse de súbito a fina flor do bom gosto: olhos, que só haviam contemplado até então betesgas, compreenderam logo o que é a arquitetura. Que não será quando da velha cidade colonial, estupidamente conservada até agora como um pesadelo do passado, apenas restar a lembrança?
      [...]
      E quando cheguei ao Boqueirão do Passeio, voltei-me, e contemplei mais uma vez a Avenida, em toda sua gloriosa e luminosa extensão. [...]

Gazeta de Notícias - 19 nov.1905. Bilac, Olavo. Vossa Insolência: crônicas. São Paulo: Companhia de Letras, 1996, p. 264-267.

Vocabulário:
baiuca: local de última categoria, malfrequentado.
betesga: rua estreita, sem saída,
: do latim “mole” , multidão; grande quantidade,
revolutear: agitar-se em várias direções,
tapera: lugar malconservado e de mau aspecto

Texto 2

O ciclista

      Curvado no guidão lá vai ele numa chispa. Na esquina dá com o sinal vermelho e não se perturba - levanta voo bem na cara do guarda crucificado. No labirinto urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha: entrega sem derreter sorvete a domicílio.
      É a sua lâmpada de Aladino a bicicleta e, ao sentar-se no selim, liberta o gênio acorrentado ao pedal. Indefeso homem, frágil máquina, arremete impávido colosso, desvia de fininho o poste e o caminhão; o ciclista por muito favor derrubou o boné.
      Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão. Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto. Se não se estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre nuvens, a bicicleta no ombro.
      Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus. Salta a poça d’água no asfalto. Num só corpo, touro e toureiro, golpeia ferido o ar nos cornos do guidão.
      Ao fim do dia, José guarda no canto da casa o pássaro de viagem. Enfrenta o sono trim-trim a pé e, na primeira esquina, avança pelo céu na contramão, trim-trim.

Trevisan, Dalton. In: Bosi, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 14" Ed. São Paulo: Cultrix, 1997. p. 189.


Sobre o conto de Dalton Trevisan, leia as afirmativas.

I. O texto constitui um conjunto narrativo de ações que remetem ao universo do subemprego, que caracteriza a vida de uma parcela pobre que vive no “labirinto urbano”.

II. A narrativa possui uma escrita lenta, a linguagem indireta, repleta de sugestões e de contextos de diferentes culturas.

III. O conto entrecruza, em uma única imagem, a figura do homem simples, do trabalhador, do esportista e do semideus.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    I. Correta

    II. A narrativa possui uma escrita (dinâmica) lenta, a linguagem indireta, repleta de sugestões e de contextos de diferentes culturas.Errada

    III. Correta

  • Há muita confusão nas questões de interpretação de texto dessa banca. Cespe, Esaf, Consulplan... entre outras têm questões difíceis, mas bem elaboradas, já as questões com " O selo Funcab" são confusas de respostas duvidosas, banquinha fraca na interpretação!.

  • Rafaela, nos poupe de comentar e ser redundante. Já q não ia adicionar explicação, ficasse soh no gabarito. Aff

  • Ao invés de reclamar da banca, procurem colaborar com possíveis explicações para o gabarito. Poupe nosso precioso tempo!

  • eu errei porque na hora de colocar a III mas "indefeso HOMEM" então exclui... 

  • GABARITO: LETRA D

    I.  - Correto, ele fala do dia a dia da figura do entregador de sorvete. 

    II.  - Errado, a escrita é dinâmica, procura dar a ideia da rapidez do rapaz na bicicleta fazendo pouco uso o ponto final nas orações, e não faz referencia de outras culturas.

    III. . - Correto, homem simples e trabalhador porque ele é um entregador de sorvete, "esportista" porque o autor refere ao rapaz como cliclista, e  demi deus (imagino eu) pela referencia ao Aladim.

  • não entendi o "semi Deus", e  José, uma homem comum, simples, humilde... 

    se fosse a referência de Aladim, errado por que aladin também era um garoto humilde, de rua, frágil,...

  • Vai a mer#@! essa banca! Quem elabora um tipo de questão dessa deve ter a mãe na...

    Enio Souza vc quer que explica o que desse lixo de questão, não dá pra entender nada, literatura lixo sem pé nem cabeça.

  • Só sei que nada sei...PQP...

  • Depois de ler os comentários e pensar um pouco a idéia do semideus vem do autor se expressar como se o entregador de sorvete tivesse vários poderes. pode ser uma analogia ao deus Hermes, ou Mercúrio que é o deus dos mensageiros e dos atletas. 

  • Lembrando que o Aladin não é um semi-deus ele é só um personagem folclorico :) 

  • Pelo amor de Deus, que resposta mais esdrúxula! Que banca porqueira!

  • Banca LIXO.

    Como assim subemprego? Em momento algum o texto dita isso ou nem mesmo é possível inferir!!

  • Fiquei em dúvida em "semi-deus", porém creio que o autor cria a imagem de semi-deus do personagem, quando fala que ele "levanta voo na bicicleta", "no labirinto urbano persegue a morte", "guerreiros trituram seu diafáno esqueleto", ou seja, tudo isso são aventuras de um semi-deus, como nos filmes de Hércule que enfratava vário desafios.

  • Justificativa forçosa demais, eivada de esteriótipos e preconceito. Banca fraca.
  • Essa associação com semideus ficou forçada.

    Agora semideus anda de bicicleta?!

    No máximo, poderia uma metáfora entre homem "comum" e um semideus.

  • Errei porque achei que a parte do semi Deus era para enganar. E sinceramente ainda não entendi o porquê dela.
  • sem querer chorar...mas chorando

    QUE BANCA LIXOOO VTNCCXC

    longe da pcerj !

  • Caso a teoria do rapaz da bicicleta remeter-se a um "semideus" seja por conta da comparação do Aladin, é uma extrema ignorância da banca, e esta questão deve ser anulada, pois o Aladin, como todos sabem, não é um semideus, mas um ser humano normal que acha uma lâmpada com um gênio encantado. Quem errou, fique tranquilo, injustiças assim acontecem, mas continuem estudando, isto não retirará a nota de vocês.


ID
1263616
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Inauguração da Avenida

      [...]
      Já lá se vão cinco dias. E ainda não houve aclamações, ainda não houve delírio. O choque foi rude demais. Acalma ainda não renasceu.
      Mas o que há de mais interessante na vida dessa mó de povo que se está comprimindo e revoluteando na Avenida, entre a Prainha e o Boqueirão, é o tom das conversas, que o ouvido de um observador apanha aqui e ali, neste ou naquele grupo.
      Não falo das conversas da gente culta, dos “doutores” que se julgam doutos.
Falo das conversas do povo - do povo rude, que contempla e critica a arquitetura dos prédios: “Não gosto deste... Gosto mais daquele... Este é mais rico... Aquele tem mais arte... Este é pesado... Aquele é mais elegante...”.
      Ainda nesta sexta-feira, à noite, entremeti-me num grupo e fiquei saboreando uma dessas discussões. Os conversadores, à luz rebrilhante do gás e da eletricidade, iam apontando os prédios: e - cousa consoladora - eu, que acompanhava com os ouvidos e com os olhos a discussão, nem uma só vez deixei de concordar com a opinião do grupo. Com um instintivo bom gosto subitamente nascido, como por um desses milagres a que os teólogos dão o nome de “mistérios da Graça revelada” - aquela simples e rude gente, que nunca vira palácios, que nunca recebera a noção mais rudimentar da arte da arquitetura, estava ali discernindo entre o bom e o mau, e discernindo com clarividência e precisão, separando o trigo do joio, e distinguindo do vidro ordinário o diamante puro.
      É que o nosso povo - nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens - tem uma inteligência nativa, exuberante e pronta, que é feita de sobressaltos e relâmpagos, e que apanha e fixa na confusão as ideias, como a placa sensibilizada de uma máquina fotográfica apanha e fixa, ao clarão instantâneo de uma faísca de luz oxídrica, todos os objetos mergulhados na penumbra de uma sala...
      E, pela Avenida em fora, acotovelando outros grupos, fui pensando na revolução moral e intelectual que se vai operar na população, em virtude da reforma material da cidade.
      A melhor educação é a que entra pelos olhos. Bastou que, deste solo coberto de baiucas e taperas, surgissem alguns palácios, para que imediatamente nas almas mais incultas brotasse de súbito a fina flor do bom gosto: olhos, que só haviam contemplado até então betesgas, compreenderam logo o que é a arquitetura. Que não será quando da velha cidade colonial, estupidamente conservada até agora como um pesadelo do passado, apenas restar a lembrança?
      [...]
      E quando cheguei ao Boqueirão do Passeio, voltei-me, e contemplei mais uma vez a Avenida, em toda sua gloriosa e luminosa extensão. [...]

Gazeta de Notícias - 19 nov.1905. Bilac, Olavo. Vossa Insolência: crônicas. São Paulo: Companhia de Letras, 1996, p. 264-267.

Vocabulário:
baiuca: local de última categoria, malfrequentado.
betesga: rua estreita, sem saída,
: do latim “mole” , multidão; grande quantidade,
revolutear: agitar-se em várias direções,
tapera: lugar malconservado e de mau aspecto

Texto 2

O ciclista


      Curvado no guidão lá vai ele numa chispa. Na esquina dá com o sinal vermelho e não se perturba - levanta voo bem na cara do guarda crucificado. No labirinto urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha: entrega sem derreter sorvete a domicílio.
      É a sua lâmpada de Aladino a bicicleta e, ao sentar-se no selim, liberta o gênio acorrentado ao pedal. Indefeso homem, frágil máquina, arremete impávido colosso, desvia de fininho o poste e o caminhão; o ciclista por muito favor derrubou o boné.
      Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão. Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto. Se não se estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre nuvens, a bicicleta no ombro.
      Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus. Salta a poça d’água no asfalto. Num só corpo, touro e toureiro, golpeia ferido o ar nos cornos do guidão. Ao fim do dia, José guarda no canto da casa o pássaro de viagem. Enfrenta o sono trim-trim a pé e, na primeira esquina, avança pelo céu na contramão, trim-trim.

Trevisan, Dalton. In: Bosi, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 14" Ed. São Paulo: Cultrix, 1997. p. 189. 



A imagem finai do conto, quando a personagem “avança pelo céu na contramão”, significa que:

Alternativas
Comentários
  • Letra D)

    Acredito que essa resposta seja a correta, porque ele, por vontade própria, foi na "contramão", usurfruindo de uma liberdade que não possui na realidade do trabalho.

  • Letra D

    Pois no sonho ele assume uma liberdade que não tem no mundo do trabalho.

  • Não até que enfim acertei uma, esta banca trás questões de interpretação muito confusa..


  • acertei! que felicidade!!! LETRA "D"

  • COMPREENÇÃO DO TEXTO = O TEXTO FALA O QUE SE PERGUNTA


    INTERPRETAÇÃO DE TEXTO = O QUE ESTÁ IMPLÍCITO NO TEXTO ==> É A CAPACIDADE DO CANDIDATO ADIVINHAR O QUE O FDP ACHOU OU DEIXOU DE ACHAR DO TEXTO, SE CASAR COM O SEU ... BEM, SE NÃO ... FÚ...
  • Confusa.

  • Foda-se, desisto dessa FUNCAB.

  • Gente a banca quer cabeça de Polícia, "olhos de águia" para percepção...

     

     a) a ideia de liberdade da dor cotidiana é atingida, quando se abre mão de sonhos e se começa a viver a realidade imposta pelo trabalho. / Nada a ver, chamando o cara de frustrado, o texto não fala se o cara abriu mão de sonhos ou não.

     

     b)no sonho, o herói ciclista, assim como no cotidiano de trabalho, pode avançarem todas as direções. / Lógico que não pode avançar em todas as direções, ta aí  o CTB pra dizer isso.

     

     c)assim como no sonho, o ciclista, lutando na arena contra a fera dos tempos modernos - o trânsito, consegue vencer e avançar livre./ Ele não estava lutando no sonho, só saiu livre.

     

     d)o sonho, em contraposição à realidade do mundo do trabalho, assume dimensão libertária./ Essa faz um pouco de sentido...

    Enfrenta o sono trim-trim a pé e, na primeira esquina, avança pelo céu na contramão, trim-trim. 

     

     e)a morte é a solução para as injustiças do cotidiano, só através dela, avançando para o céu, o ciclista consegue transgredir as normas./ Sem depressão, a pessoa sonhando que morreu pra poder fazer coisa errada, nada a ver...

     

    Bons estudos!

     

     

  • "FAZ SENTIDO" onde??

  • O engraçado é ver gente que acertou na cagada defendendo esse LIXO.

  • "Na esquina dá com o sinal vermelho e não se perturba - levanta voo bem na cara do guarda crucificado..."

    Letra B menciona: "no sonho, o herói ciclista, assim como no cotidiano de trabalho, pode avançarem (o correto seria "avançar") todas as direções."

    Onde está escrito no texto que o ciclista em questão é um exemplo de cidadão que respeita todas as regras de trânsito? Sendo isso não condizente com o texto, a letra b estaria válida da mesma forma que a letra d.

  • Nosso querido ciclista enfrenta as agruras do dia a dia. O texto descreve como o seu trabalho é duro e perigoso.

    Só que no sonho ele pode ir como quiser =)


ID
1263619
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Inauguração da Avenida

      [...]
      Já lá se vão cinco dias. E ainda não houve aclamações, ainda não houve delírio. O choque foi rude demais. Acalma ainda não renasceu.
      Mas o que há de mais interessante na vida dessa mó de povo que se está comprimindo e revoluteando na Avenida, entre a Prainha e o Boqueirão, é o tom das conversas, que o ouvido de um observador apanha aqui e ali, neste ou naquele grupo.
      Não falo das conversas da gente culta, dos “doutores” que se julgam doutos.
Falo das conversas do povo - do povo rude, que contempla e critica a arquitetura dos prédios: “Não gosto deste... Gosto mais daquele... Este é mais rico... Aquele tem mais arte... Este é pesado... Aquele é mais elegante...”.
      Ainda nesta sexta-feira, à noite, entremeti-me num grupo e fiquei saboreando uma dessas discussões. Os conversadores, à luz rebrilhante do gás e da eletricidade, iam apontando os prédios: e - cousa consoladora - eu, que acompanhava com os ouvidos e com os olhos a discussão, nem uma só vez deixei de concordar com a opinião do grupo. Com um instintivo bom gosto subitamente nascido, como por um desses milagres a que os teólogos dão o nome de “mistérios da Graça revelada” - aquela simples e rude gente, que nunca vira palácios, que nunca recebera a noção mais rudimentar da arte da arquitetura, estava ali discernindo entre o bom e o mau, e discernindo com clarividência e precisão, separando o trigo do joio, e distinguindo do vidro ordinário o diamante puro.
      É que o nosso povo - nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens - tem uma inteligência nativa, exuberante e pronta, que é feita de sobressaltos e relâmpagos, e que apanha e fixa na confusão as ideias, como a placa sensibilizada de uma máquina fotográfica apanha e fixa, ao clarão instantâneo de uma faísca de luz oxídrica, todos os objetos mergulhados na penumbra de uma sala...
      E, pela Avenida em fora, acotovelando outros grupos, fui pensando na revolução moral e intelectual que se vai operar na população, em virtude da reforma material da cidade.
      A melhor educação é a que entra pelos olhos. Bastou que, deste solo coberto de baiucas e taperas, surgissem alguns palácios, para que imediatamente nas almas mais incultas brotasse de súbito a fina flor do bom gosto: olhos, que só haviam contemplado até então betesgas, compreenderam logo o que é a arquitetura. Que não será quando da velha cidade colonial, estupidamente conservada até agora como um pesadelo do passado, apenas restar a lembrança?
      [...]
      E quando cheguei ao Boqueirão do Passeio, voltei-me, e contemplei mais uma vez a Avenida, em toda sua gloriosa e luminosa extensão. [...]

Gazeta de Notícias - 19 nov.1905. Bilac, Olavo. Vossa Insolência: crônicas. São Paulo: Companhia de Letras, 1996, p. 264-267.

Vocabulário:
baiuca: local de última categoria, malfrequentado.
betesga: rua estreita, sem saída,
: do latim “mole” , multidão; grande quantidade,
revolutear: agitar-se em várias direções,
tapera: lugar malconservado e de mau aspecto

Texto 2

O ciclista


      Curvado no guidão lá vai ele numa chispa. Na esquina dá com o sinal vermelho e não se perturba - levanta  voo bem na cara do guarda crucificado. No labirinto urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha: entrega sem derreter sorvete a domicílio. 
      É a sua lâmpada de Aladino a bicicleta e, ao sentar-se no selim, liberta o gênio acorrentado ao pedal. Indefeso homem, frágil máquina, arremete impávido colosso, desvia de fininho o poste e o caminhão; o ciclista por muito favor derrubou o boné. 
      Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão. Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto. Se não se estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre nuvens, a bicicleta no ombro. 
      Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus. Salta a poça d’água no asfalto. Num só corpo, touro e toureiro, golpeia ferido o ar nos cornos do guidão. Ao fim do dia, José guarda no canto da casa o pássaro de viagem. Enfrenta o sono trim-trim a pé e, na primeira esquina, avança pelo céu na contramão, trim-trim. 

Trevisan, Dalton. In: Bosi, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 14" Ed. São Paulo: Cultrix, 1997. p. 189. 



A passagem do texto que mostra o tratamento dado ao ciclista no trânsito da cidade grande é:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto.

  • Letra A                                                                                                                                                                                                                  

                                                                                                                                                                     


  • que banca complicada essa hein

  • Gabarito Letra A.

    Para provas da FUNCAB de interpretação de texto é sempre bom ler o trecho anterior e posterior das alternativas, observem na resposta correta: Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão. Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto.(Aqui, em seguida------>>>>, o texto diz não se estrebucha ali mesmo, ou seja, há um desrepeito no transito talvez com os motoristas, pois, ele pode sofrer uma queda]Se não se estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre nuvens, a bicicleta no ombro. 

    Eu interpretei desta forma. 

  • Senhor na causa...

  • Vejam que a letra A é  a única alternativa em que o ciclista recebe a ação e não pratica a ação, como o enunciado pede:

     

    A passagem do texto que mostra o tratamento dado ao ciclista no trânsito da cidade grande é:

     

    Não há dúvida! Letra A

  • Errei por pura falta de atenção, 

    ....mostra o tratamento dado ao ciclista..

    Fora a alternativa A, todas as ações são feitas pelo personagem...

  • cara, na boa, prefiro mil vezes uma FCC do que uma banca lixo dessa. sério mesmo.

  • DEFINIÇÃO: chio

    substantivo masculino

    1.m.q. CHIADO.

    2.som produzido pelo atrito de duas superfícies polidas.

    "c. das rodas de um carro"

     

    diáfano

    adjetivo

    1.que permite a passagem da luz; transparente, límpido.

    2.figurado (sentido)figuradamente

    muito magro, delicado.

     

    FONTE: busca no google

  • ??????????????


ID
1263622
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Inauguração da Avenida

      [...]
      Já lá se vão cinco dias. E ainda não houve aclamações, ainda não houve delírio. O choque foi rude demais. Acalma ainda não renasceu.
      Mas o que há de mais interessante na vida dessa mó de povo que se está comprimindo e revoluteando na Avenida, entre a Prainha e o Boqueirão, é o tom das conversas, que o ouvido de um observador apanha aqui e ali, neste ou naquele grupo.
      Não falo das conversas da gente culta, dos “doutores” que se julgam doutos.
Falo das conversas do povo - do povo rude, que contempla e critica a arquitetura dos prédios: “Não gosto deste... Gosto mais daquele... Este é mais rico... Aquele tem mais arte... Este é pesado... Aquele é mais elegante...”.
      Ainda nesta sexta-feira, à noite, entremeti-me num grupo e fiquei saboreando uma dessas discussões. Os conversadores, à luz rebrilhante do gás e da eletricidade, iam apontando os prédios: e - cousa consoladora - eu, que acompanhava com os ouvidos e com os olhos a discussão, nem uma só vez deixei de concordar com a opinião do grupo. Com um instintivo bom gosto subitamente nascido, como por um desses milagres a que os teólogos dão o nome de “mistérios da Graça revelada” - aquela simples e rude gente, que nunca vira palácios, que nunca recebera a noção mais rudimentar da arte da arquitetura, estava ali discernindo entre o bom e o mau, e discernindo com clarividência e precisão, separando o trigo do joio, e distinguindo do vidro ordinário o diamante puro.
      É que o nosso povo - nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens - tem uma inteligência nativa, exuberante e pronta, que é feita de sobressaltos e relâmpagos, e que apanha e fixa na confusão as ideias, como a placa sensibilizada de uma máquina fotográfica apanha e fixa, ao clarão instantâneo de uma faísca de luz oxídrica, todos os objetos mergulhados na penumbra de uma sala...
      E, pela Avenida em fora, acotovelando outros grupos, fui pensando na revolução moral e intelectual que se vai operar na população, em virtude da reforma material da cidade.
      A melhor educação é a que entra pelos olhos. Bastou que, deste solo coberto de baiucas e taperas, surgissem alguns palácios, para que imediatamente nas almas mais incultas brotasse de súbito a fina flor do bom gosto: olhos, que só haviam contemplado até então betesgas, compreenderam logo o que é a arquitetura. Que não será quando da velha cidade colonial, estupidamente conservada até agora como um pesadelo do passado, apenas restar a lembrança?
      [...]
      E quando cheguei ao Boqueirão do Passeio, voltei-me, e contemplei mais uma vez a Avenida, em toda sua gloriosa e luminosa extensão. [...]

Gazeta de Notícias - 19 nov.1905. Bilac, Olavo. Vossa Insolência: crônicas. São Paulo: Companhia de Letras, 1996, p. 264-267.

Vocabulário:
baiuca: local de última categoria, malfrequentado.
betesga: rua estreita, sem saída,
: do latim “mole” , multidão; grande quantidade,
revolutear: agitar-se em várias direções,
tapera: lugar malconservado e de mau aspecto

Texto 2

O ciclista


      Curvado no guidão lá vai ele numa chispa. Na esquina dá com o sinal vermelho e não se perturba - levanta  voo bem na cara do guarda crucificado. No labirinto urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha: entrega sem derreter sorvete a domicílio. 
      É a sua lâmpada de Aladino a bicicleta e, ao sentar-se no selim, liberta o gênio acorrentado ao pedal. Indefeso homem, frágil máquina, arremete impávido colosso, desvia de fininho o poste e o caminhão; o ciclista por muito favor derrubou o boné. 
      Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão. Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto. Se não se estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre nuvens, a bicicleta no ombro. 
      Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus. Salta a poça d’água no asfalto. Num só corpo, touro e toureiro, golpeia ferido o ar nos cornos do guidão. Ao fim do dia, José guarda no canto da casa o pássaro de viagem. Enfrenta o sono trim-trim a pé e, na primeira esquina, avança pelo céu na contramão, trim-trim. 

Trevisan, Dalton. In: Bosi, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 14" Ed. São Paulo: Cultrix, 1997. p. 189. 


O termo destacado está corretamente analisado em:

Alternativas
Comentários
  • Letra A seria adjunto adverbial

    Letra B seria objeto direto

    Letra C é a correta

    Letra D Predicativo do sujeito

    Letra E fiquei na dúvida

  • C adjunto adverbial de modo

  • Entendo a E como adjunto adverbial de modo.

  • Letra B objeto direto???? Dá não equipara-se ao verbo deparar no enunciado "ele dá = ele depara-se" Logo, não seria objeto indireto o termo "com o sinal vermelho" ???

  • A opção B também está correta. No caso verbo dar significa: encontrar. E está preposicionado.Poder-se-ia substituir por: encontra com. Não é objeto direto preposicionado. Examinador barato dá nisso, fruto de um país que não valoriza, ainda, a qualidade na educação escolar. É aprovado o candidato Mega Sena na vez daquele que merece. 

  • Segundo a explicação da Professora, a letra B é realmente objeto indireto, pois o verbo "dar" está com sentido de "se deparar com". Questão passível de anulação, mas parece que isso não aconteceu!

    O gabarito ficou letra C mesmo. 

  • O MODO QUE ELE DESVIOU, " DE FININHO".

  • c) “ ...desvia DE FININHO o poste e o caminhão...” / adjunto adverbial de modo. Descreve o modo como o verbo desempenha sua ação

  • A) Objeto indireto ( O verbo “Trituram” no contexto é transitivo direto e indireto, sendo o termo “com chio de pneus” o seu objeto indireto e o termo “o seu diáfano esqueleto” o seu objeto direto.
    B) Objeto indireto ( Sentido de se deparar com algo, sendo assim o verbo “dá” é transitivo indireto.
    C) Adjunto adverbial ( modo como ele desviou)
    D) “Ferido” é predicativo do sujeito, porém “o ar” é objeto direto.
    E) Adjunto adverbial ( tem sentido de causa. Ele derrubou o boné por muito favor.)

  • A alternativa "C" foi a única considerada CORRETA, mas veremos que esta questão deveria ter sido ANULADA.

     

    Esta questão trata das funções sintáticas. Devemos indicar a opção cujo elemento destacado tenha sido analisado corretamente. Vamos lá?

     

    b) “Na esquina dá COM O SINAL VERMELHO e não se perturba...” / objeto indireto.

    CORRETO. Gente, esse verbo "dar" foi empregado com sentido de "encontrar", "deparar-se com". Quando empregado com esse sentido, o verbo "dar" é transitivo indireto: dar com alguma coisa. Assim, o elemento é, SIM, objeto indireto. Os dicionários de regência registram esse sentido do verbo "dar", portanto ele deveria ter sido considerado pela Banca.

    Infelizmente isso não aconteceu, e a banca manteve o gabarito (letra "C"), o que é extremamente lamentável. Pior que cometer esse equívoco é não ter a humildade de reparar a situação, para que se tenha um resultado justo. Errar é humano, mas precisamos reconhecer esses erros, não é? 

    c) “ ...desvia DE FININHO o poste e o caminhão...” / adjunto adverbial.

    CORRETO. Estamos diante de um adjunto adverbial de modo que modifica o verbo "desviar". Veja que o elemento destacado indica a forma como o ciclista desvia. Mais uma alternativa certa, e apenas ela foi considerada pela Banca.

     


ID
1263625
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Inauguração da Avenida

      [...]
      Já lá se vão cinco dias. E ainda não houve aclamações, ainda não houve delírio. O choque foi rude demais. Acalma ainda não renasceu.
      Mas o que há de mais interessante na vida dessa mó de povo que se está comprimindo e revoluteando na Avenida, entre a Prainha e o Boqueirão, é o tom das conversas, que o ouvido de um observador apanha aqui e ali, neste ou naquele grupo.
      Não falo das conversas da gente culta, dos “doutores” que se julgam doutos.
Falo das conversas do povo - do povo rude, que contempla e critica a arquitetura dos prédios: “Não gosto deste... Gosto mais daquele... Este é mais rico... Aquele tem mais arte... Este é pesado... Aquele é mais elegante...”.
      Ainda nesta sexta-feira, à noite, entremeti-me num grupo e fiquei saboreando uma dessas discussões. Os conversadores, à luz rebrilhante do gás e da eletricidade, iam apontando os prédios: e - cousa consoladora - eu, que acompanhava com os ouvidos e com os olhos a discussão, nem uma só vez deixei de concordar com a opinião do grupo. Com um instintivo bom gosto subitamente nascido, como por um desses milagres a que os teólogos dão o nome de “mistérios da Graça revelada” - aquela simples e rude gente, que nunca vira palácios, que nunca recebera a noção mais rudimentar da arte da arquitetura, estava ali discernindo entre o bom e o mau, e discernindo com clarividência e precisão, separando o trigo do joio, e distinguindo do vidro ordinário o diamante puro.
      É que o nosso povo - nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens - tem uma inteligência nativa, exuberante e pronta, que é feita de sobressaltos e relâmpagos, e que apanha e fixa na confusão as ideias, como a placa sensibilizada de uma máquina fotográfica apanha e fixa, ao clarão instantâneo de uma faísca de luz oxídrica, todos os objetos mergulhados na penumbra de uma sala...
      E, pela Avenida em fora, acotovelando outros grupos, fui pensando na revolução moral e intelectual que se vai operar na população, em virtude da reforma material da cidade.
      A melhor educação é a que entra pelos olhos. Bastou que, deste solo coberto de baiucas e taperas, surgissem alguns palácios, para que imediatamente nas almas mais incultas brotasse de súbito a fina flor do bom gosto: olhos, que só haviam contemplado até então betesgas, compreenderam logo o que é a arquitetura. Que não será quando da velha cidade colonial, estupidamente conservada até agora como um pesadelo do passado, apenas restar a lembrança?
      [...]
      E quando cheguei ao Boqueirão do Passeio, voltei-me, e contemplei mais uma vez a Avenida, em toda sua gloriosa e luminosa extensão. [...]

Gazeta de Notícias - 19 nov.1905. Bilac, Olavo. Vossa Insolência: crônicas. São Paulo: Companhia de Letras, 1996, p. 264-267.

Vocabulário:
baiuca: local de última categoria, malfrequentado.
betesga: rua estreita, sem saída,
: do latim “mole” , multidão; grande quantidade,
revolutear: agitar-se em várias direções,
tapera: lugar malconservado e de mau aspecto

A língua escrita não dispõe dos inumeráveis recursos rítmicos e melódicos da língua falada. Para reconstituir aproximadamente o movimento vivo da elocução oral, serve-se da pontuação.

Nessa perspectiva, assinale a alternativa correta quanto à justificativa do uso dos travessões em: “É que o nosso povo - nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens — tem uma inteligência nativa...” (texto 1 — § 6)

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me explicar o por que de ser a letra C?

  • O que está dentro dos travessões é uma "informação extra", um "complemento". Ou seja, um adendo. E essa é uma das funções da vírgula, ou nesse caso, uma das funções do travessão também. Aquilo que está delimitado pelos travessões não é mais que uma mera explicação sobre "nosso povo" que aparece escrito na frase.

  • Só para complementar:


    Adendo significa aquele que é somadoadicionado, acrescido em algo que já havia sido feito anteriormente, por exemplo, um texto. É uma palavra de origem no latim (addenda). Adendo é um complemento de um livro, contrato, docies etc.

    Adendo significa aquilo que se ajunta a uma obra para complementá-la. É o mesmo que aditamento, complemento, apêndice, cuja finalidade é acrescentar informações ou retificar dados.

    Adendo é algo que deve ser acrescentado.

    Fonte: http://www.significados.com.br/adendo/

  • a letra "A" está errada porque quem faz o papel de destacar e enfatizar é o sinal de Aspas

  • Gente, como é difícil estudar português viu! 

  • Essa banca é marota! 

  • "Adendo" quer dizer explicação. Errei a questão por desconhecer a palavra apesar de saber que, na oração, os travessões estão isolando uma explicação. :\


  • Adendo = Acréscimo (Aposto)

  • A alternativa "C" é a CORRETA.

     

     

    Devemos indicar a justificativa do uso dos travessões no trecho seguinte:

     

    "É que o nosso povo — nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens — tem uma inteligência nativa..."

     

    O segmento entre travessões traz uma explicação sobre o "nosso povo". Temos, portanto, uma informação adicional intercalada no período, por isso foram utilizados os travessões. Também poderiam ter sido utilizados os parênteses ou as vírgulas.

    Assim, a letra "C" é a CORRETA: os travessões delimitam um adendo que se intercala no discurso.

     

    Um adendo é um acréscimo, uma informação adicional.

    No segmento "nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade", temos oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio ("nascido" / "criado") que se refere a "nosso povo".

    No segmento "que tanto beneficia as plantas como os homens", temos oração subordinada adjetiva explicativa que refere a "clima de calor e umidade". São, portanto, dois segmentos explicativos que estão intercalados (estão no interior do período).

     

    Vejamos as opções incorretas:

     

    a) Destacam, enfaticamente, o que representa a síntese conclusiva do que se diz anteriormente.

    Um síntese é um resumo. O segmento entre travessões não resume, mas sim explica a expressão "nosso povo". Ele traz uma informação adicional, e não uma síntese.

    b) Ligam palavras ou grupos de palavras que se encadeiam em sintagmas verbais.

    Essa ideia de "palavras ou grupos de palavras que se encadeiam em sintagmas verbais" é uma definição de oração.

    Os travessões têm a finalidade de isolar todo esse segmento intercalado, que é formado por orações adjetiva explicativas, como vimos. Não existe aqui essa função de ligar orações, mas sim de separá-las do restante do período.

    d) Indicam a mudança de interlocutor.

    Gente, os travessões são utilizados para marcar a mudança de interlocutor em diálogos, normalmente em textos narrativos. Não é a situação que temos aqui.

    e) Introduzem uma sequência declarativa de sentido completo, interrompendo a sequência frasal.

    Vimos que o segmento traz orações subordinadas adjetivas explicativas. Essas orações não possuem um sentido completo justamente porque são SUBORDINATIVAS, ou seja, dependem das orações principais nos aspectos semântico e sintático. O segmento "nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade" se refere a "nosso povo", portanto depende da oração antecedente para que seja compreendido completamente

  • por desconhecer o significado de "adendo" , cai na pegadinha, pensei que era a letra A. questão confusa.


ID
1263628
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Inauguração da Avenida

      [...]
      Já lá se vão cinco dias. E ainda não houve aclamações, ainda não houve delírio. O choque foi rude demais. Acalma ainda não renasceu.
      Mas o que há de mais interessante na vida dessa mó de povo que se está comprimindo e revoluteando na Avenida, entre a Prainha e o Boqueirão, é o tom das conversas, que o ouvido de um observador apanha aqui e ali, neste ou naquele grupo.
      Não falo das conversas da gente culta, dos “doutores” que se julgam doutos.
Falo das conversas do povo - do povo rude, que contempla e critica a arquitetura dos prédios: “Não gosto deste... Gosto mais daquele... Este é mais rico... Aquele tem mais arte... Este é pesado... Aquele é mais elegante...”.
      Ainda nesta sexta-feira, à noite, entremeti-me num grupo e fiquei saboreando uma dessas discussões. Os conversadores, à luz rebrilhante do gás e da eletricidade, iam apontando os prédios: e - cousa consoladora - eu, que acompanhava com os ouvidos e com os olhos a discussão, nem uma só vez deixei de concordar com a opinião do grupo. Com um instintivo bom gosto subitamente nascido, como por um desses milagres a que os teólogos dão o nome de “mistérios da Graça revelada” - aquela simples e rude gente, que nunca vira palácios, que nunca recebera a noção mais rudimentar da arte da arquitetura, estava ali discernindo entre o bom e o mau, e discernindo com clarividência e precisão, separando o trigo do joio, e distinguindo do vidro ordinário o diamante puro.
      É que o nosso povo - nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens - tem uma inteligência nativa, exuberante e pronta, que é feita de sobressaltos e relâmpagos, e que apanha e fixa na confusão as ideias, como a placa sensibilizada de uma máquina fotográfica apanha e fixa, ao clarão instantâneo de uma faísca de luz oxídrica, todos os objetos mergulhados na penumbra de uma sala...
      E, pela Avenida em fora, acotovelando outros grupos, fui pensando na revolução moral e intelectual que se vai operar na população, em virtude da reforma material da cidade.
      A melhor educação é a que entra pelos olhos. Bastou que, deste solo coberto de baiucas e taperas, surgissem alguns palácios, para que imediatamente nas almas mais incultas brotasse de súbito a fina flor do bom gosto: olhos, que só haviam contemplado até então betesgas, compreenderam logo o que é a arquitetura. Que não será quando da velha cidade colonial, estupidamente conservada até agora como um pesadelo do passado, apenas restar a lembrança?
      [...]
      E quando cheguei ao Boqueirão do Passeio, voltei-me, e contemplei mais uma vez a Avenida, em toda sua gloriosa e luminosa extensão. [...]

Gazeta de Notícias - 19 nov.1905. Bilac, Olavo. Vossa Insolência: crônicas. São Paulo: Companhia de Letras, 1996, p. 264-267.

Vocabulário:
baiuca: local de última categoria, malfrequentado.
betesga: rua estreita, sem saída,
: do latim “mole” , multidão; grande quantidade,
revolutear: agitar-se em várias direções,
tapera: lugar malconservado e de mau aspecto

Texto 2

O ciclista


      Curvado no guidão lá vai ele numa chispa. Na esquina dá com o sinal vermelho e não se perturba - levanta  voo bem na cara do guarda crucificado. No labirinto urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha: entrega sem derreter sorvete a domicílio. 
      É a sua lâmpada de Aladino a bicicleta e, ao sentar-se no selim, liberta o gênio acorrentado ao pedal. Indefeso homem, frágil máquina, arremete impávido colosso, desvia de fininho o poste e o caminhão; o ciclista por muito favor derrubou o boné. 
      Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão. Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto. Se não se estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre nuvens, a bicicleta no ombro. 
      Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus. Salta a poça d’água no asfalto. Num só corpo, touro e toureiro, golpeia ferido o ar nos cornos do guidão. Ao fim do dia, José guarda no canto da casa o pássaro de viagem. Enfrenta o sono trim-trim a pé e, na primeira esquina, avança pelo céu na contramão, trim-trim. 

Trevisan, Dalton. In: Bosi, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 14" Ed. São Paulo: Cultrix, 1997. p. 189. 



Regência é a relação que se estabelece entre duas palavras, por meio da qual uma das palavras se subordina à outra, funcionando como seu complemento. Essa relação é, geralmente, marcada por uma preposição.

Em um dos textos, o autor incorreu, de acordo com a norma  culta,  na  construção  da  frase,  em  erro  na escolha  da  preposição.  Aponte-a,  dentre  as alternativas apresentadas.


Alternativas
Comentários
  • b) “ ...entrega sem derreter sorvete a domicílio.” (texto 2 - § 1)

  • B) ... entrega sem derreter sorvete no domicílio ou em domicílio.

    A alternativa estaria certa ou somente com o uso da preposição "em" (em domicílio) ou com a junção entre a preposição "em" e o artigo definido "o" (no domicílio). 

    Bons estudos a todos e, lembrem-se: o mundo é dos esforçados e não dos talentosos! Talento sem luta, é talento morto!

     Vencem aqueles que não desistem nunca!!!

  • Não entendi esta questão, alguém poderia explicar?

  • Letra B. O correto seria: "entrega em domicílio"!


    Não precisa ser fácil, basta ser possível.

    "Autor desconhecido"

  • Acho que a resposta desta questão está errada! 

    "Lembra Laurinda Grion que "em domicílio e a domicílio são locuções que têm emprego diverso; a primeira se usa com verbos ou nomes estáticos; a segunda, com verbos ou nomes dinâmicos"1.

    Vejam-se, assim, os seguintes exemplos, com a indicação de sua correção ou erronia:

    a) "Levam-se compras a domicílio" (correto);

    b) "Levam-se compras em domicílio" (errado);

    c) "Corta-se cabelo em domicílio" (correto);

    d) "Corta-se cabelo a domicílio" (errado);

    e) "Atende-se em domicílio" (correto);

    f) "Atende-se a domicílio" (errado)."


    O verbo entregar está dando ideia de movimento, assim, a preposição empregada está correta!

    “ ...entrega sem derreter sorvete a domicílio.” (texto 2 - § 1)



    http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?id=1204728


    http://www.portuguesnarede.com/2012/12/entrega-domicilio-ou-em-domicilio.html 

  • . Entregarentregar em algum lugar Entregamos em domicílio.

    Observação – Não se usa “entregar a algum lugar”, mas sim “entregar em algum lugar”.

  • Eu estava errado no comentário anterior! Por mais que o verbo "entregar" de a ideia de movimento, pela norma culta ele é considerado como verbo estático! 

    Seria interessante algum professor do QC explicar!


  • Só uma observação, quanto ao verbo chegar a regência correta é "a" e nunca "em", portanto deveríamos dizer chegaremos a casa em 10 minutos e nunca chegaremos em casa em 10 minutos.

  • Faz-se importante frisar que : quem entrega entrega algo em algum lugar. 
    Assim, da mesma forma que não se diz “entrega a casa” (e sim “em casa”), devemos dizer “em domicílio” (e não “a domicílio”).


  • Valeu pela objetividade José!

    Pesquisei melhor sobre o assunto e segundo o professor Lutibergue,

    O uso das locuções “a domicílio” e “em domicílio” depende dos seguintes aspectos: 

    Com nomes e verbos estáticos, isto é, que não dão ideia de movimento e regem a preposição “em”, usa-se “em domicílio”: “Nossa pizzaria faz entrega em domicílio”; “Consertamos geladeira em domicílio”. 

    (Observe: toda entrega é feita “em” algum lugar; e  consertamos algo “em” algum lugar.) 

    Com nomes e verbos dinâmicos, isto é, que dão ideia de movimento e regem a preposição “a”, usa-se “a domicílio”: “Levam-se compras a domicílio”; “Enviam-se flores a domicílio”.

    (Observe: levamos algo “a” algum lugar; e também enviamos algo “a” algum lugar.)

    Acho que assim fica mais fácil entender por que a questão B é a alternativa que deve ser escolhida.

  • Português exige tanto atenção quanto conhecimento.

  • A ordem direta seria : ''entraga sorvete sem derreter em domicílio'' ?  A regência é, quem entrega entrega algo ''em'' algum lugar.

  • entrega sem derreter sorvete a domicílio
    Houver a inversão de preposições: QUEM entrega, Entrega alguma coisa e não "sem derreter sorvete"( acho que é modo aí) algum lugar/a alguém. Entregar exige preposição direita e indireta

  • Letra B

    b) “ ...entrega sem derreter sorvete EM domicílio.

    Tais locuções podem tem dois empregos:

    EM DOMICÍLIO

    Noção estática 

    Ex: entregar, dar, cortar, fazer.


    A DOMICÍLIO

    Noção dinâmica 

    Ex: levar, enviar, trazer, ir, conduzir, dirigir-se.



  • Além da b errada, fiquei na duvida de que a letra e estivesse certa. Achei que “Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus.” fica estranho. Eu sei que a regencia do verbo "opõe" pede: ao,  tanto quanto pede: contra. "Opõe o peito magro contra o para-choque". Apesar de gramaticalmente correto, na frase existe uma pessoa que se coloca na frente de/contra um para-choque e não se opõe ao parachoque. Nunca tinha lido dessa forma. Por isso fiquei na duvida. Se alguém souber de alguma explicação, por favor, fique à vontade.

  • Levar ao domicílio. 

    Corrigindo: Para-choques....  

  • André Jr leia explicação abaixo:


    Quando falamos de gramática normativa, temos que ter cuidado, pois a forma “a domicílio” não é aceita. A regra estabelece que essa última locução adverbial deve ser usada nos casos de verbos que indicam movimento, como: levar, enviar, trazer, ir, conduzir, dirigir-se.


    Portanto, “entrega sem derreter sorvete a domicílio” não está correto.
    Já a locução adverbial “em domicílio” é usada com os verbos sem noção de movimento: entregar, dar, cortar, fazer.
    A dúvida surge com o verbo “entregar”: não indicaria movimento? De acordo com a gramática purista não, uma vez que quem entrega, entrega algo em algum lugar. 
    Porém, há aqueles que afirmam que esse verbo indica sim movimento, pois quem entrega se desloca de um lugar para outro.

    Contudo, obedecendo às normas gramaticais, devemos usar “entrega em domicílio”, nos atentando ao fato de que a finalidade é que vale: a entrega será feita no (em+o) domicílio de uma pessoa.

    Veja alguns exemplos com “a domicílio” (= a casa)

    a) Não precisamos nos preocupar, eles trazem a pizza a domicílio.
    b) Esta entrega deverá ser conduzidaa domicílio.
    c)Dirigiu-sea domicílio para cumprir sua obrigação.

    Agora observe exemplos com “em domicílio”

    a)Fazem-se unhas em domicílio.
    b) Entregas são feitasem domicílio.
    c)Corta-se cabelo em domicílio.
    d)Dão-se aulas de violão em domicílio


    Espero ter contribuído, bons estudos!

  • Pessoal, alguém poderia me explicar porque a letra A está correta?

    pensei que seria “Não falo das conversas de gente culta...” (texto 1-§3) e não "da"

    Obrigada. 

  • Áurea,

    Ainda estou avançando na língua portuguesa, mas me atrevo a ajudar.

    A assertiva "a" está correta, pois trata-se de um exemplo de paralelismo:

    "Não falo (de - preposição) + (as - artigo) conversas (de - preposição) + (a - artigo) gente culta...” (texto 1-§3) 

    As palavras "conversas e gente", no contexto, tratam-se de núcleos (substantivos femininos), por isso admitem artigos (a) para determiná-los (função adjetiva). 

    (...) de gente, haverá apenas preposição.

    Outro exemplo de paralelismo:
    Das 8h às 20h (paralelismo: preposição + artigo, nas duas ocasiões).

    Acredito ser essa a razão!

    Bons estudos!

  • O uso das locuções “a domicílio” e “em domicílio” depende dos seguintes aspectos: 

    Com nomes e verbos estáticos, isto é, que não dão ideia de movimento e regem a preposição “em”, usa-se “em domicílio”: “Nossa pizzaria faz entrega em domicílio”; “Consertamos geladeira em domicílio”. 

    (Observe: toda entrega é feita “em” algum lugar; e  consertamos algo “em” algum lugar.) 

    Com nomes e verbos dinâmicos, isto é, que dão ideia de movimento e regem a preposição “a”, usa-se “a domicílio”: “Levam-se compras a domicílio”; “Enviam-se flores a domicílio”.

    (Observe: levamos algo “a” algum lugar; e também enviamos algo “a” algum lugar.) 
    http://www.portuguesnarede.com/2012/12/entrega-domicilio-ou-em-domicilio.html#sthash.LqOcdjBo.dpuf

  • Vamos pensar um pouco sobre os comentários já postados: Falaram que "entregar" não é movimento, claro que é movimento, mais se analisar desta forma vamos errar a questão, vamos lá.

    a) Um leitor respondeu a questão: "Não falo (de - preposição) + (as - artigo) conversas (de - preposição) + (a - artigo) gente culta...” (texto 1-§3)

    b) Pense em entregar é movimento, (a, em) se usa quando vamos ficar ou voltar, vejamos: entrega você fica com o produto ou leva de volta? lógico que se fica com a entrega, quando se fica usa em, um leito disse que nunca devemos usar em para domicilio, claro que podemos usar, depende da forma e o que se quer passar para o leitor, chegaremos a casa em 10 min, logo mais chegarei em casa, a primeira não da o sentido de ficar, pois chegaremos a casa em 10 min significa que depois teremos outra ação, exemplo: chegaremos a casa em 10 min, mais não deixa entender que vai ficar na casa, assim como falamos vou a Brasilia, da entender que vai voltar é apenas um tempo, vou em Brasilia vocês estaria falando como se não fosse voltar, é duradouro, então pensamos em rápido ou duradouro, entrega vai ficar no local entregado = duradouro (em), fazemos unhas depois vou embora (rápido), é até engraçado mais assim fica mais fácil de entender, entrega em domicílio (o produto vai ficar no local) reparo, manutenção, atividades no ambiente, que vai fazer a ação não precisa ficar ali.
    c) Na letra em questão está correta, "liberto o gênio" aqui nenhuma duvida, "acorrentado ao pedal", duvida? ao pedal ou no pedal?se usar no tem significado de sobre, ao tem significado de próximo, vou me sentar a mesa, vou me sentar na cadeira. ao pedal está perto do pedal, alternativa está correta.
    d) Praticamente a mesma coisa, o que eu quero que vocês entendam é que norma culta é como se escreve e não como falamos ou pensamos, exemplo que se fala no dia a dia quando alguém pega um ônibus: esse ônibus passa no Bosque? se o motorista souber a normal culta ele vai dizer sim, passa, por dentro do Bosque perto dos pássaros e jacarés rsrs! o correto seria ao bosque mesmo por que ele não passa sobre ou por dentro, então se você falar que está no boqueirão do bosque significa que esta sobre o boqueirão e não próximo.
    e) Aqui mais uma vez devemos analisar o tempo, coloquei o peito no para-choque ou ao para-choque? Bom se você colocou no para-choque da entendimento que seu peito vai ficar ali um bom tempo, se você colocou ao para-choque logo você já vai tira daquele, apenas que seja louco rs!
    Espero ter tirado algumas duvidas, pois tem alguns professores que não explicam dessa forma, são mais formal na explicação.
  • Quem entrega, entrega alguma coisa: O sorvete 

    EM algum lugar: EM domicílio 
  • Esses vídeos são muito pesados ,e a explicação é muito longa.

  • Quem entrega...entrega alguma coisa, A alguém, EM algum lugar

  • A explicação de o professor está perfeita . 


    Agora digam o por que, de eu não ter escrito a frase com contração da preposição de.


ID
1263631
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Inauguração da Avenida

      [...]
      Já lá se vão cinco dias. E ainda não houve aclamações, ainda não houve delírio. O choque foi rude demais. Acalma ainda não renasceu.
      Mas o que há de mais interessante na vida dessa mó de povo que se está comprimindo e revoluteando na Avenida, entre a Prainha e o Boqueirão, é o tom das conversas, que o ouvido de um observador apanha aqui e ali, neste ou naquele grupo.
      Não falo das conversas da gente culta, dos “doutores” que se julgam doutos.
Falo das conversas do povo - do povo rude, que contempla e critica a arquitetura dos prédios: “Não gosto deste... Gosto mais daquele... Este é mais rico... Aquele tem mais arte... Este é pesado... Aquele é mais elegante...”.
      Ainda nesta sexta-feira, à noite, entremeti-me num grupo e fiquei saboreando uma dessas discussões. Os conversadores, à luz rebrilhante do gás e da eletricidade, iam apontando os prédios: e - cousa consoladora - eu, que acompanhava com os ouvidos e com os olhos a discussão, nem uma só vez deixei de concordar com a opinião do grupo. Com um instintivo bom gosto subitamente nascido, como por um desses milagres a que os teólogos dão o nome de “mistérios da Graça revelada” - aquela simples e rude gente, que nunca vira palácios, que nunca recebera a noção mais rudimentar da arte da arquitetura, estava ali discernindo entre o bom e o mau, e discernindo com clarividência e precisão, separando o trigo do joio, e distinguindo do vidro ordinário o diamante puro.
      É que o nosso povo - nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens - tem uma inteligência nativa, exuberante e pronta, que é feita de sobressaltos e relâmpagos, e que apanha e fixa na confusão as ideias, como a placa sensibilizada de uma máquina fotográfica apanha e fixa, ao clarão instantâneo de uma faísca de luz oxídrica, todos os objetos mergulhados na penumbra de uma sala...
      E, pela Avenida em fora, acotovelando outros grupos, fui pensando na revolução moral e intelectual que se vai operar na população, em virtude da reforma material da cidade.
      A melhor educação é a que entra pelos olhos. Bastou que, deste solo coberto de baiucas e taperas, surgissem alguns palácios, para que imediatamente nas almas mais incultas brotasse de súbito a fina flor do bom gosto: olhos, que só haviam contemplado até então betesgas, compreenderam logo o que é a arquitetura. Que não será quando da velha cidade colonial, estupidamente conservada até agora como um pesadelo do passado, apenas restar a lembrança?
      [...]
      E quando cheguei ao Boqueirão do Passeio, voltei-me, e contemplei mais uma vez a Avenida, em toda sua gloriosa e luminosa extensão. [...]

Gazeta de Notícias - 19 nov.1905. Bilac, Olavo. Vossa Insolência: crônicas. São Paulo: Companhia de Letras, 1996, p. 264-267.

Vocabulário:
baiuca: local de última categoria, malfrequentado.
betesga: rua estreita, sem saída,
: do latim “mole” , multidão; grande quantidade,
revolutear: agitar-se em várias direções,
tapera: lugar malconservado e de mau aspecto

Sobre a oração destacada em “Não falo das conversas da gente culta, dos ‘doutores’ QUE SE JULGAM DOUTOS.” (textol - § 3), é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • DELIMITANDO : "QUE SE JULGAM DOUTOS", ou seja, não são todos, mas sim parte de um conjunto.

  • As explicações da TAMILLY  são as melhores!!!

    Agora eu estou entendendo melhor o nosso Português!

  • Este sintagma adjetivo, significa que se dá uma característica a eles? Alguém sabe explicar?

  • Ŀ£Ø ©µЙП@ Que desnecessario esse comentáio sobre a resposta da colega.

    Pode não ajudar a entender melhor a gramática, mas ajuda muita gente que não tem assinatura e não tem como saber a resposta da questão, vendo apenas comentários.

  • Trata-se de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA, introduzida pelo PRONOME RELATIVO "que", este representa o nome mencionado anteriormente.

    As ORAÇÕES SUBORDINADAS são: orações que possuem valor e função de adjetivo, em que se equivale a um adjetivo.

  • Sintagma é um segmento lingüístico que expressa uma relação de dependência.


    Nessa relação de dependência, diz-se que existe um elemento determinado e outro determinante (ou subordinado), estabelecendo um elo de subordinação entre ambos. Cada um desses elementos constitui umsintagma.


    Sintagma é comumente empregado para se referir às partes da sentença. Dessa forma, o sintagma se caracteriza conforme o tipo gramatical dos seus elementos nucleares:



    · sintagma nominal (SN): quando o núcleo do sintagma é um nome



    · sintagma adjetival (SAdj): quando o núcleo do sintagma é um adjetivo



    · sintagma verbal (SV): quando o núcleo do sintagma é um verbo



    · sintagma preposicional (SP): quando o núcleo do sintagma é uma preposição



    · sintagma adverbial (SAdv): quando o núcleo do sintagma é um advérbio




    Veja mais: http://www.nilc.icmc.usp.br/minigramatica/mini/sintagma.htm

  • Gab D

    É uma oração adjetiva restritiva (se refere a um grupo)

    Obs: se tivesse uma vírgula antes do termo QUE seria uma oração adjetiva explicativa.


ID
1263634
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Inauguração da Avenida

      [...]
      Já lá se vão cinco dias. E ainda não houve aclamações, ainda não houve delírio. O choque foi rude demais. Acalma ainda não renasceu.
      Mas o que há de mais interessante na vida dessa mó de povo que se está comprimindo e revoluteando na Avenida, entre a Prainha e o Boqueirão, é o tom das conversas, que o ouvido de um observador apanha aqui e ali, neste ou naquele grupo.
      Não falo das conversas da gente culta, dos “doutores” que se julgam doutos.
Falo das conversas do povo - do povo rude, que contempla e critica a arquitetura dos prédios: “Não gosto deste... Gosto mais daquele... Este é mais rico... Aquele tem mais arte... Este é pesado... Aquele é mais elegante...”.
      Ainda nesta sexta-feira, à noite, entremeti-me num grupo e fiquei saboreando uma dessas discussões. Os conversadores, à luz rebrilhante do gás e da eletricidade, iam apontando os prédios: e - cousa consoladora - eu, que acompanhava com os ouvidos e com os olhos a discussão, nem uma só vez deixei de concordar com a opinião do grupo. Com um instintivo bom gosto subitamente nascido, como por um desses milagres a que os teólogos dão o nome de “mistérios da Graça revelada” - aquela simples e rude gente, que nunca vira palácios, que nunca recebera a noção mais rudimentar da arte da arquitetura, estava ali discernindo entre o bom e o mau, e discernindo com clarividência e precisão, separando o trigo do joio, e distinguindo do vidro ordinário o diamante puro.
      É que o nosso povo - nascido e criado neste fecundo clima de calor e umidade, que tanto beneficia as plantas como os homens - tem uma inteligência nativa, exuberante e pronta, que é feita de sobressaltos e relâmpagos, e que apanha e fixa na confusão as ideias, como a placa sensibilizada de uma máquina fotográfica apanha e fixa, ao clarão instantâneo de uma faísca de luz oxídrica, todos os objetos mergulhados na penumbra de uma sala...
      E, pela Avenida em fora, acotovelando outros grupos, fui pensando na revolução moral e intelectual que se vai operar na população, em virtude da reforma material da cidade.
      A melhor educação é a que entra pelos olhos. Bastou que, deste solo coberto de baiucas e taperas, surgissem alguns palácios, para que imediatamente nas almas mais incultas brotasse de súbito a fina flor do bom gosto: olhos, que só haviam contemplado até então betesgas, compreenderam logo o que é a arquitetura. Que não será quando da velha cidade colonial, estupidamente conservada até agora como um pesadelo do passado, apenas restar a lembrança?
      [...]
      E quando cheguei ao Boqueirão do Passeio, voltei-me, e contemplei mais uma vez a Avenida, em toda sua gloriosa e luminosa extensão. [...]

Gazeta de Notícias - 19 nov.1905. Bilac, Olavo. Vossa Insolência: crônicas. São Paulo: Companhia de Letras, 1996, p. 264-267.

Vocabulário:
baiuca: local de última categoria, malfrequentado.
betesga: rua estreita, sem saída,
: do latim “mole” , multidão; grande quantidade,
revolutear: agitar-se em várias direções,
tapera: lugar malconservado e de mau aspecto

Tendo em vista o fragmento “Os conversadores, à luz rebrilhante do gás e da eletricidade, iam apontando os prédios...”, analise as afirmativas a seguir.

I. Usa-se o acento indicativo da crase em À LUZ porque se está diante de uma expressão adverbial que exige preposição + artigo feminino.

II. A forma verbal IAM APONTANDO pode ser substituída, sem prejuízo do entendimento, por APONTAM.

III. A palavra GÁS é acentuada por ser oxítona terminada em A, seguida de S.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa III está incorreta por quê a palavra ''Gás'' é um monossílabo tônico. Esse foi o pega da questão!

  • gabarito A.

    I--correta (o sinal grave é pelo fato de ser uma locução adverbial indicando cinrcunstância).II--errada ( pois o verbo auxiliar está no imperfeito do indicativo e está formando uma locução verbal com o gerúndio do verbo apontar, por isso não pode ser substituído pelo verbo"APONTAM" que está no presente, o correto seria "apontavam").lll--errada ( pegadinha da banca ela é acentuada pelo fato de ser oxítona terminada em "A" e não pelo fato de está ou não seguida de "S" como diz na alternativa).
  • Pessoal só pra ajudar nas dúvidas sobre a palavra Gás.

    Ela não é uma palavra oxítona.

    Não existe palavra oxítona com uma sílaba só.

    Pra ser analisada como oxítona a palavra deve apresentar no mínimo duas sílabas.

    Gás é um monossílabo. 

    Os monossílabos tônicos terminados em: A,E e O são acentuados, seguidos ou não de "S".


    Um abraço e lembre-se: a dificuldade é para todos, mas a aprendizagem é pra quem persiste nos estudos!

  • III - Os monossílabas tônicos recebem acento terminadas em (a)s; e(s); o(s), então: GÁS.

  • Cris salvi, a alternativa III está errada por ser um monossílabo tônico e não oxítona.

  • Ocorre, no caso da alternativa III que as bancas oscilam entre as regras anteriores ao novo acordo ortográfico e o próprio, que passará a valer a partir de 2015. Pelas antigas regras, GÁS é uma monossílaba tônica, portanto acentuada, e pelas novas regras GÁS também é acentuada, mas por ser uma oxítona terminada em A ou AS. O correto e justo por partes das bancas é sempre deixar claro no enunciado das questões se considera-se ou não o novo acordo ortográfico.

  • Segundo a nova lei ortográfica, a alternativa "b" está correta,inclusive.

  • Na verdade devesse tomar cuidado. Segundo o novo acordo ortográfico a III estaria certa sim, pois não há mais a regra dos monossílabos para acentuação

  • Gás nunca foi oxítona, não existe oxítona com apenas uma sílaba. Gás sempre foi monossílabo tônico.
    Considerando o velho ou o novo acordo apenas a primeira é correta.


  • A regra de "GÁS" seria uma oxítona monossilábica, então ela não deixa de ser uma oxítona. Eu imagino que a questão considerou errada por não mencionar que era monossilábica, né? 

  • Olá, Senhores!

    A resposta não está de acordo com o Acordo Ortográfico de 1990, o novo acordo. Vejam o texto retirado do acordo:

    BASE VIII 

    DA ACENTUAÇÃO GRAFICA DAS PALAVRAS OXÍTONAS

    1º) Acentuam-se com acento agudo: 

    a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas abertas grafadas -a, -e ou -o, seguidas ou não de -s: está, estás, já, olá; até, é, és, 

    olé, pontapé(s); avó(s,), dominó(s), paletó(s,), só(s). 


    Percebam que algumas palavras monossilábicas tônicas como "já", "só" são consideradas oxítonas. Sei muito bem que uma palavra oxítona é que tem a última sílaba tônica, e por isso, um monossílabo não deveria ser considerado uma oxítona. 

    Mas seguimos uma regra. E a regra considera monossílabos tônicos como oxítona.

    Essa questão deveria ser ANULADA ou mudar o GABARITO.

    A situação é que pegamos manuais para concurso sem nenhum embasamento ou gramáticas fracas.



  • A única explicação que faz sentido de não considerarem a alternativa sobre a palavra GÁS correta seria o que comentou a colega Edinalva Lopes, de eles citarem que esta é uma palavra oxítona onde para eles estaria correta a questão se dissessem que GÁS é uma oxítona monossilábica. 

    Se for essa a explicação realmente acredito que deveria ser anulada

  • Excelente comentário Silva &Silva. Errei a questão por falta de atenção. Mas seu comentário já está nas minhas anotações. Espero nunca mais errar em questões sobre oxítonas e monossílabos tônicos.

  • a alternativa III está incorreta porque a antes de substantivo masculino não é artigo, logo não terá crase.

  • Retificando o que alguns disseram ...

    Mesmo com a reforma ortográfica,ainda continuam válidas as regras de monossílabas(elas não sumiram e nem se alteraram);dizer que toda monossílaba é oxítona cai em 2 erros, o primeiro que se toda monossílaba é oxítona então deixaram de existir as monossílabas átonas?Logicamente que não. Outro erro seria que a definição de oxítona diz que são palavras na qual a última sílaba é a tônica, portanto teriam que ter mais de uma sílaba.Resumindo, oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas precisam de no mínimo 2 sílabas.Portanto há separação de monossílabas(1 sílaba) e oxítonas (2 ou mais sílabas , na qual a última é a mais forte). 

  • Esse a luz ai não da pra entender se ele esta usando conotativamente ou denotativamente. À luz apenas da frase, dá a entender que ele usou denotativamente e não uma locução adverbial.

  • Para concursos, existe diferença entre monossílabas tônicas e oxítonas, mas o que ocorre nas questões, diferente dessa,é que eles facilitam sua determinação:

    Está ( oxítona) / Fé ( monossílaba) 

    Gás, é monossílaba e não oxítona, mas como não foi feita essa comparação  a gente acha mesmo que é oxítona, mas a regra a acentua por ser monossílaba tônica terminada em A seguida de S

  • Estou de acordo com a Babi Ferreira, que além de linda é inteligente, pelo próprio conceito de oxítona: é uma palavra que tem tonicidade na ÚLTIMA sílaba. Se não existe ÚLTIMA e sim ÚNICA não pode ser chamada de oxítona.

  • Pessoal, assistam esta aula 


    http://qconcursos.com/questoes-de-concursos/materiais-de-apoio/fonologia-acentuacao-grafica-proparoxitonas-paroxitonas-oxitonas-e-hiatos-parte-1-58



    Acredito que a maioria está bem equivocado em relação a acentuação.Cliquem em 7 minutos no vídeo e verão a explicação sobre oxítonas ( monossílabos ).

  • Não sei se a questão foi anulada, mas precisamos ficar atentos à forma que as bancas pedem respostas. 

    A palavra "gás" somente será acentuada de acordo com a regra das oxítonas a partir deste ano, 2015, não sei exatamente qual data. Portanto, se a questão não trouxe expressamente que era para analisar de acordo com as regras do novo acordo, devemos considerar as regras antigas, onde a acentuação da palavra "gás" era feita no regramento das monossílabas.

    Claro que é a maior sacanagem, pois certamente algumas bancas cobram, e ainda cobrarão, regras antigas misturadas com regras novas sem especificar corretamente o embasamento da questão. Por isso precisamos ficar cada dia mais atentos e treinados.

    Boa sorte a todos!

  • A palavra GÁS é acentuada por ser monossílaba tônica terminada em "a" seguida de "s". Visto que uma sílaba obrigatoriamente deve conter uma vogal, a palavra "gás" não se separa, logo é uma monossílaba tônica, seguindo portanto a mesma regra das oxítonas terminadas em "a", "e" e "o" seguidos ou não de "S".

  • A opçao II também está correta!!! Não há prejuízo do entendimento! Entende-se perfeitamente!!! Apenas o significado se altera. 

  • II. A forma verbal IAM APONTANDO pode ser substituída, sem prejuízo do entendimento, por APONTAM.
    ERRADO. Por que "iam" está no pretérito imperfeito e "apontam" está no presente.

  • Pelas novas regras que entram em vigor obrigatoriamente a partir do ano de 2016, a alternativa III está correta. A justificativa para a palavra GÁS ser acentuada é o fato de ser uma oxítona terminada em A. Já a classificação dessa mesma palavra, quanto ao número de sílabas - Monossílabo tônico.

  • Marcos Filho, boa noite!

    Não entendi quando você falou que a palavra GÁS é oxítona terminada em A. Pra mim, a palavra GÁS só tem uma silaba e não se separa. Me corrija se estiver equivocada.
    Desde já obrigada!
  • Olá iasmin. Segundo o novo acordo linguístico, que vigora a partir do ano que vem, justificar a acentuação de uma palavra, como MONOSSÍLABO TÔNICO, não será mais cabível. Segundo a nova regra, palavras como: chá, pé, gás, é, má, etc, que anteriormente eram classificadas dessa forma, não serão mais. A justificativa é a mesma usada para as oxítonas, pois, assim como as monossílabas, possuem a última sílaba tônica (já que apenas possui uma sílaba). lembrando que existem bancas examinadoras que já cobram o novo acordo linguístico. Apenas dei uma luz a respeito do assunto.

  • Errei de bobeira. Substituir Iam apontando, por apontam.

  • A assertiva II, a meu ver, está correta também, pois no enunciado da questão diz:

    "II. A forma verbal IAM APONTANDO pode ser substituída, sem prejuízo do entendimento, por APONTAM."

    E, de fato, não há prejuízo do entendimento. Ao substituir, continuará sendo possível entender perfeitamente o que é falado na frase; o que há é a modificação de significado, uma vez que o verbo no gerúndio da ideia de continuidade, enquanto o verbo no presente do indicativo dá ideia de algo que aconteceu apenas naquele momento.


    Considerando as mudanças do Novo Acordo Ortográfico, a assertiva III está correta. Assim como disseram os outros colegas, a justificativa para a acentuação para palavras como "Gás", passou a ser Oxítona terminada em A, não mais podendo ser considerada "Monossílabo tônico" como justificativa.


    Mesmo que se leve em consideração a data em que foi aplicada a prova, a questão ainda assim seria passível de recurso e revisão.

  • Eu interpretei da seguinte forma. iam apontando = unidade ( Um por um), apontam = conjunto ( Como um todo). Não sei se esta correto o meu pensamento mas me ajudou a matar a questão.


  • Gás é uma "monossílaba" terminada em "a", e o fato de ser terminada ou não em "s" não muda em nada a regra.


  • Letra B - mudança de IAM APONTANDO para APONTAM muda completamente a semantica da frase,vejamos:                            se digo Iam apontando nota se claramente que é um ato continuo e repetido, enquanto eu digo apontam eu tenho a nitida noçao de que iniciei e termimei o ato

  • segundo o novo acordo ortográfico, a palavra gás está na regra das oxítonas.  

  • Só eu achei esse "sem prejuízo do entendimento" muito vago? Deveria no mínimo vir se mudança do sentido original da sentença.. porque eu continuo entendendo, mesmo depois da substituição!!

  • Gabarito: A

    "à luz" é uma locução adverbial prepositiva com palavra feminina

    "iam apontando" ideia de continuidade

    "gás" a regra é: monossílaba terminada em as

  • GABARITO = A

    I - CORRETA
    II - IAM APONTANTO APRESENTA UMA GRADAÇÃO DO PASSADO, OU SEJA, É UM PROCESSO EM ANDAMENTO. JÁ "APONTAM" É ALGO PRESENTIFICADO. TROCAR SERIA ADULTERAR O SENTIDO ORIGINAL.
    III - GÁS É UM MONOSSÍLABO TÔNICO TERMINADO EM A E NÃO UMA OXÍTONA.

  • Gás = Monossílaba tônica terminada em a (s) 

    Quase uma oxítona.... rsrs

  • I. Usa-se o acento indicativo da crase em À LUZ porque se está diante de uma expressão adverbial que exige preposição + artigo feminino.

    II. A forma verbal IAM APONTANDO pode ser substituída, sem prejuízo do entendimento, por APONTAM. (NÃO PODE SER SUBSTITUÍDA, POIS OCORRE MUDANÇA DE TEMPO VERBAL)

    III. A palavra GÁS é acentuada por ser oxítona terminada em A, seguida de S. (A PALAVRA GÁS É ACENTUADA POR SER UM MONOSSÍLABO TÔNICO)

     

    GABARITO: LETRA A

  • I. Usa-se o acento indicativo da crase em À LUZ porque se está diante de uma expressão adverbial que exige preposição + artigo feminino.

    CORRETA. "perante a luz" = perante é preposição + a artigo feminino

    II. A forma verbal IAM APONTANDO pode ser substituída, sem prejuízo do entendimento, por APONTAM.

    ERRADA, posto que mudando o verbo, muda o tempo verbal, alterando o entendimento do texto. "iam apontando" denota um comportamento em andamento. "Aponta", um comportamento presentificado. 

    III. A palavra GÁS é acentuada por ser oxítona terminada em A, seguida de S.

    ERRADA. Gás é monossílabo.  

  • A alternativa "A" é a CORRETA.

     

    I. Usa-se o acento indicativo da crase em À LUZ porque se está diante de uma expressão adverbial que exige preposição + artigo feminino.

    CORRETA. A locução adverbial "à luz" é craseada como as demais locuções adverbiais, conjuntivas ou prepositivas femininas.

     

    II. A forma verbal IAM APONTANDO pode ser substituída, sem prejuízo do entendimento, por APONTAM.

    INCORRETA. A locução com o verbo "ir" no pretérito imperfeito do Indicativo (iam) e o gerúndio (apontando) indica ação passada frequente que se prolongava. Já o verbo "apontam" no presente do Indicativo poderia indicar:

     

    - fato que ocorre no momento da fala, fato habitual, verdade absoluta, fato iniciado e que perdura até o momento da fala.

     

    Exemplo: Vejo uma luz forte no céu. (fato que ocorre no momento da fala)

    Exemplo: Josefina dança todos os dias. (fato habitual)

    Exemplo: Um terço das mulheres sofre violência doméstica no mundo. (verdade absoluta)

    Exemplo: Tropas militares buscam vítimas do desastre desde ontem à noite. (fato iniciado e que perdura até o momento da fala)

     

    Ou seja, a substituição de "iam apontando" por "apontam" causa alteração de sentido.

     

    III. A palavra GÁS é acentuada por ser oxítona terminada em A, seguida de S.

    INCORRETA. Gente, para uma palavra ser oxítona, é necessário no mínimo duas sílabas. Oxítona é a palavra cuja última sílaba seja a tônica, ok? Para termos uma "última sílaba", precisamos de ao menos duas sílabas. No caso da palavra "GÁS", temos um monossílabo tônico (uma sílaba) terminado em "A(s)" e, por isso, acentuado.

  • O primeiro e mais curtido comentário sobre a palavra gás está correto: para maior parte dos gramáticos, monossílabos não podem ser oxítonas(existem, sim, os que dizem o contrário). Contudo, dava pra matar a questão só resolvendo a I e sabendo que a II tá incorreta, pois não há alternativa I e III


ID
1263637
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

É certo que os princípios distinguem-se de valores e regras. Sobre os princípios e sua função, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de saber em qual doutrina dona funcab se baseou. Gabarito C.

    De acordo com Gilmar MENDES:

          É indispensável que o estudo dos direitos fundamentais e de suas limitações não perca de vista a sua estrutura dogmática.

          A definição do âmbito de proteção configura pressuposto primário para a análise de qualquer direito fundamental.

          O exercício dos direitos individuais pode dar ensejo, muitas vezes, a uma série de conflitos com outros direitos constitucionalmente protegidos. Daí fazer-se mister a definição do âmbito ou núcleo de proteção e, se for o caso, a fixação precisa das restrições ou das limitações a esses direitos (limitações ou restrições = Schranke oder Eingriff)2.

          O âmbito de proteção de um direito fundamental abrange os diferentes pressupostos fáticos e jurídicos contemplados na norma jurídica (v. g., reunir-se sob determinadas condições) e a consequência comum, a proteção fundamental. Descrevem-se os bens ou objetos protegidos ou garantidos pelos direitos fundamentais3. Nos direitos fundamentais de proteção ou de defesa cuida-se de normas sobre elementos básicos de determinadas ações ou condutas explicitadas de forma lapidar: propriedade, liberdade de imprensa, inviolabilidade do domicílio, dentre outros4.

          Alguns chegam a afirmar que o âmbito de proteção é aquela parcela da realidade que o constituinte houve por bem definir como objeto de proteção especial ou, se se quiser, aquela fração da vida protegida por uma garantia fundamental5.

          Certos direitos individuais, como o direito de propriedade e o direito à proteção judiciária, são dotados de âmbito de proteção estritamente normativo (âmbito de proteção estritamente normativo = rechts- oder norm- geprägter Schutzbereich)6.

          Nesses casos, não se limita o legislador ordinário a estabelecer restrições a eventual direito, cabendo-lhe definir, em determinada medida, a amplitude e a conformação desses direitos individuais7. Acentue-se que o poder de conformar não se confunde com uma faculdade ilimitada de disposição. Segundo Pieroth e Schlink, uma regra que rompe com a tradição não se deixa mais enquadrar como conformação8.

          Outra é a dimensão do âmbito de proteção dos direitos de igualdade, que disciplinam a relação de diferentes pessoas ou posições em face do Poder Público. Daí falar-se em tratamento isonômico ou anti-isonômico, se se confere tratamento idêntico ou diverso a situações idênticas ou diversas9..

          

  • De fato, os princípios, em relação às regras, têm uma grande vantagem: a abertura. Ou seja, os princípios têm uma "substância política ativa", uma "estrutura dialógica", capaz de captarem as mudanças da realidade e estarem "afinados" às concepções cambiantes da "verdade" e da "justiça". Eles não são - nem pretendem ser - verdades absolutas ou axiomas imutáveis; são, isto sim, "poliformes" (Cármem Rocha). Na medida das transformações ocorridas no bojo do seio social, as interpretações dos princípios vão-se adaptando, vão-se moldando constantemente às vicissitudes do meio sócio-político em que atuam. São fluidos, plásticos e manipuláveis e, por isso mesmo, não precisam esperar as alterações textuais (legislativas) das regras para impor ou orientar as decisões políticas dos membros da sociedade. Ou seja, eles transcendem a literalidade da norma mesma em que estão inseridos, permitindo que se mude o sentido, isto é, a interpretação dos textos, sem que se precise, com isso, alterar os seus enunciados normativos

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/2624/as-funcoes-dos-principios-constitucionais#ixzz3E3MoHR00

  • Banca totalmente despreparada para realizar um concurso de nível federal, em todas as matérias pecou e muito, quis mostrar serviço com questões de alto nível, quem nem a CESPE que é principal banca desses concursos faz, bom pelo menos nunca mais se mete aonde não é chamada! FUNCAB nunca mais!!

  • "Para Robert Alexy, em sua clássica obra "Theorie der Grundrechte" (Teoria dos direitos fundamentais) de 1986, regras e princípios seriam normas porque formulados por intermédio de expressões deônticas básicas do dever, da permissão e da proibição, ambos funcionando como razões para juízos concretos de dever-ser. Embora reconheça que o critério da generalidade seria o mais utilizado para distinguir princípios de regras, entre estas duas espécies normativas não existiria uma diferença de grau, mas sim qualitativa. Para ele: Princípios são, [...], mandamentos de otimização, que são caracterizados por poderem ser satisfeitos em graus variados e pelo fato de que a medida devida de sua satisfação não depende somente das possibilidades fáticas, mas também das possibilidades jurídicas. O âmbito das possibilidades jurídicas é determinado pelos princípios e regras colidentes. Já as regras são normas que são sempre ou satisfeitas ou não satisfeitas. Se uma regra vale, então, deve se fazer exatamente aquilo que ela exige; nem mais, nem menos. Regras contêm, portanto, determinações no âmbito daquilo que é fática e juridicamente possível." LUDWIG, Guilherme Guimarães. Pós-positivismo e os princípios em Robert Alexy.

    Feitas as devidas referências doutrinárias quanto ao tema princípios, vamos aos comentários !

    a) E. Segundo Robert Alexy, as regras e princípios seriam normas, ou seja, aparentemente sem qualquer superioridade entre ambas. Já Celso Antônio Bandeira de Mello vai mais além e entende princípio como: [...] mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que se irradia sobre diferentes normas compondo-lhes o espírito e servindo de critério para sua exata compreensão e inteligência exatamente por definira lógica e a racionalidade do sistema normativo, no que lhe confere a tônica e lhe dá sentido harmônico. Logo, fica claro que, em um conflito entre regra e princípio, a regra não predomina, mas sim o princípio, pois esses, segundo Bandeira de Mello, são disposições fundamentais que se irradiam sobre diferentes NORMAS compondo-lhes o espírito e servindo de critério para sua exata compreensão e inteligência exatamente por definira a lógica e a racionalidade do sistema normativo. 

    b) E. Os princípios são mandamentos de otimização - podem ser satisfeitos em graus variados, diferente do tal "tudo ou nada".

    c) C. Segundo Robert Alexy citado no artigo acima. 

    d) E. Nos princípios vigoram os mandamentos de otimização, possibilidade de os princípios serem satisfeitos em graus variados, podendo não serem aplicados na íntegra.

    e) E. Segundo Bandeira, princípios são:  mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que se irradia sobre diferentes normas compondo-lhes o espírito e servindo de critério para sua exata compreensão e inteligência exatamente por definira lógica e a racionalidade do sistema normativo, no que lhe confere a tônica e lhe dá sentido harmônico.


  • nem mesmo lendo os comentários eu entendi está questão!

  • Com esses comentários... É melhor ir estudar logo. Rs

  • O tal "tudo ou nada" integra a teoria de R. Dworkin, relativamente sendo aplicado às regras,  é dizer, ou elas são válidas, ou são invalidas, que é o que o diferencia da teoria de Alexy, que aceita a possibilidade da criação de uma cláusula de exceção sem que seja declarada a sua invalidade.

  • FUNCAB = FUNLIXO


  • Sobre a distinção entre regras e princípios, veja-se a colocação de Virgilio Afonso da Silva:


    "[Robert] Alexy divide as normas jurídicas em duas categorias, as regras e os princípios. Essa divisão não se baseia em critérios como generalidade e especialidade da norma, mas em sua estrutura e forma de aplicação. Regras expressam deveres definitivos e são aplicadas por meio de subsunção. Princípios expressam deveres prima facie, cujo conteúdo definitivo somente é fixado após sopesamento com princípios colidentes. Princípios são, portanto, "normas que obrigam que algo seja realizado na maior medida possível, de acordo com as possibilidades fáticas e jurídicas"; são, por conseguinte, mandamentos de otimização." (SILVA, Virgílo Afonso da. O proporcional e o razoável. In: Revista dos Tribunais 798 (2002): 23-50.)

    Portanto, correta a alternativa C.

    RESPOSTA: Letra C



  • De acordo com AMARAL JÚNIOR (1993, p. 27) a teoria geral do direito estabelece distinções entre regras e princípios nos seguintes termos:

    “Princípios são pautas genéricas, não aplicáveis à maneira de “tudo ou nada”, que estabelecem verdadeiros programas de ação para o legislador e para o intérprete. Já as regras são prescrições específicas que estabelecem pressupostos e conseqüências determinadas. A regra é formulada para ser aplicada a uma situação especificada, o que significa em outras palavras, que ela é elaborada para um determinado número de atos ou fatos. O princípio é mais geral que a regra porque comporta uma série indeterminada de aplicações. Os princípios permitem avaliações flexíveis, não necessariamente excludentes, enquanto as regras embora admitindo exceções, quando contraditadas provocam a exclusão do dispositivo colidente.”

  • O colega andré braga explicou muito bem. Segundo Alexy... Princípios são mandamentos de otimização, uma vez que a medida ordenada de seu cumprimento depende não só das possibilidades fáticas, mas também das jurídicas. E para Canotilho... princípios são normas jurídicas impositivas de uma otimização, compatíveis com vários graus de concretização, consoante os condicionamentos fácticos e jurídicos. O fato é que os princípios jamais serão contraditórios mas apenas poderão se contrapor, ou seja, segundo juízos de ponderação aplicado para cada caso, um princípio pode prevalecer sobre outro sem retirar-lhe sua validade, pois poderá o mesmo ser aplicado a outro caso concreto. Já as regras quando se chocam, levará a revogação de uma delas, assim ou a regra se aplica ou não, por isso o "tudo ou nada". Leiam esse ótimo texto:

    http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9091&revista_caderno9
  • Questão altamente bizarra.

  • Bom, fui por eliminaçao..consegui acertar e mas não entendi perfeitamente!rs Os comentários não ajudaram em nada!aff

  • Nossa, bizarra essa questão, só consegui responder porque acabei de terminar o Curso de Constitucional do Ênfase para Carreiras Federais (Juiz, MP, Defensor, etc).

    Distinção entre princípios e regras: Tanto princípio quanto regras são normas. Uma doutrina mais antiga entendia que regra era norma, e princípio era algo fora da norma. Hoje, entende-se que norma pode ser principiologica (princípios) ou preceptivas (regras).

    -> Quanto à aplicação

    Regras: É tudo-ou-nada. Ou seja, ou se aplica a determinado caso, ou não se aplica. Se houver uma situação de conflito entre regras, como se resolve? Os conflitos de regras se resolvem pela exclusão. Ex: Matei uma pessoa (regra do homicídio), todavia, estava me defendendo de injusta agressão (regra da legítima defesa). No caso, aplicaremos a legítima defesa, excluindo a regra do homicídio, por isso chamamos inclusive a legítima defesa de excludente.

     

    Formas de resolução do conflito entre regras:

    a)    Hierárquico: A norma superior prevalece sobre a inferior.

    b)    Especialidade: A norma especial prevalece sobre geral.

    c)    Cronológico: A norma mais nova (posterior).

    Resumindo, aplica-se uma regra ou outra, por isso chama-se de aplicação “tudo-ou-nada”

    Princípios: Apresentam múltiplos meios de aplicação. Logo, não há uma única forma de aplicar um princípio. Ex: Igualdade -> podemos pensar em igualdade entre brancos e negros, e várias outras formas de aplicação de isonomia (ex: igualdade de disputa de licitação).

    Se para as regras vale tudo-ou-nada, para os princípios vale o mais-ou-menos, pois podemos aplicar o principio de forma mais intensa em determinada situação e menos intensa em outra situação.

    Curso Ênfase: Prof. João Mendes

     

  • Gabarito letra C, por eliminação.

     

  • Muito Boa explicacao Luiz. Na minha opiniao ficou mais clara que a da professora.

    Obrigado

  • Vi poucos comentários resumidos e objetivos, vou tentar explicar com minhas próprias palavras (então posso estar equivocado, ok? Mande inbox corrigindo que eu deleto)
     

     a) Nem sempre os princípios devem ser aplicados em sua inteireza, pois, em caso de conflito entre regra e princípio, as regras predominam, em razão de sua superioridade normativa.
    Comentário: as regras não devem predominar sobre os princípios. Os princípios são uma espécie de base, de pano de fundo para ação, seja via judicial, legal, social ou moral. 

     

     

     b)Os princípios são comandos definitivos que se aplicam ou não se aplicam em uma determinada situação, segundo um parâmetro de “tudo ou nada”.
    Comentário: negativo, os princípios podem ser relativizados no caso concreto; é comum um princípio confrontar o outro, e isso deve ser decidido pensando no maior interesse do indivíduo/público (a depender da esfera em que se considera essa aplicação). É importante que sempre se respeite um núcleo essencial.
    Exemplo: princípio da Igualdade pode ser relativizado ao considerar que determinados grupos sociais precisam de incentivos específicos (ações afirmativas).

     


    d) A noção de validade é essencial ao reconhecimento dos princípios porque estes devem ser sempre aplicados de modo que seja feito o que preveem na íntegra, em todas as situações.
    Comentário: de saber que os princípios podem ser relativizados já matamos esta.


     e) Os princípios são valores individuais oriundos de juízos internos formulados por cada cidadão, valores estes que serão tolerados se estiverem de acordo com os valores sociais.
    Comentário: isso está mais para definição de "Valores"; ou até mesmo "Moral", se considerar uma sociedade, do que "Princípios"; os princípios são base construídas de acordo com multiplicidade de instituições/sociedades/desenvolvimento histórico e legislativo, entre outros. 

  • Eu só queria ver a resposta e estudar em cima dela, nem que fosse por meio de decoreba.

    Gab.: C

  • Comentario do professor para quem não tem acesso!!!

    Sobre a distinção entre regras e princípios, veja-se a colocação de Virgilio Afonso da Silva:

    "[Robert] Alexy divide as normas jurídicas em duas categorias, as regras e os princípios. Essa divisão não se baseia em critérios como generalidade e especialidade da norma, mas em sua estrutura e forma de aplicação. Regras expressam deveres definitivos e são aplicadas por meio de subsunção. Princípios expressam deveres prima facie, cujo conteúdo definitivo somente é fixado após sopesamento com princípios colidentes. Princípios são, portanto, "normas que obrigam que algo seja realizado na maior medida possível, de acordo com as possibilidades fáticas e jurídicas"; são, por conseguinte, mandamentos de otimização." (SILVA, Virgílo Afonso da. O proporcional e o razoável. In: Revista dos Tribunais 798 (2002): 23-50.)

    Portanto, correta a alternativa C.

    RESPOSTA: Letra C


ID
1263640
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto n° 1.171/1994) atende à necessidade de criar um sistema de princípios e fundamentos deontológicos que se caracteriza por:

Alternativas
Comentários
  • bem apesar de ter errado a questão e analisando a situação, realmente o regime disciplinar trás consigo uma serie de fatores: multas, suspensões e etc ..., já no caso do sistema de princípios e fundamentos deontológicos da ética  a unica pena a ser aplicada é a censura.

    creio que seja isso, caso alguém discorde gostaria de saber se alguém tem algum conhecimento mais aprofundado em relação ao assunto! 

  • Enfim, o Código de Ética ora apresentado a Vossa Excelência não se confunde com o regime disciplinar do servidor público previsto nas leis administrativas. Antes de tudo, fornece o suporte moral para a sua correta aplicação e cumprimento por todos os servidores.

    Para melhor se compreender a total separação entre o Código de Ética e a lei que institui o regime disciplinar dos servidores públicos, basta a evidência de que o servidor adere à lei por uma simples conformidade exterior, impessoal, coercitiva, imposta pelo Estado, pois a lei se impõe por si só, sem qualquer consulta prévia a cada destinatário, enquanto que, no atinente ao Código de Ética, a obrigatoriedade moral inclui a liberdade de escolha e de ação do próprio sujeito, até para discordar das normas que porventura entenda injustas e lutar por sua adequação aos princípios da Justiça. Sua finalidade maior é produzir na pessoa do servidor público a consciência de sua adesão às normas preexistentes através de um espírito crítico, o que certamente facilitará a prática do cumprimento dos deveres legais por parte de cada um e, em consequência, o resgate do respeito aos serviços públicos e à dignidade social de cada servidor.

    Por último, o Código de Ética prevê que o julgamento do servidor em falta será feito por uma Comissão de Ética, formada por três servidores indicados conforme seus antecedentes funcionais, passado sem máculas, integral dedicação ao serviço público, boa formação ética e moral.

    fonte:http://www.oas.org/juridico/spanish/etibras.htm

  • * Deontologia: sua origem significa, em grego, ciência do dever e da obrigação. É uma teoria sobre as escolhas dos indivíduos, quais são moralmente necessárias e serve para nortear o que realmente deve ser feito. 

  • Acho que a letra d também está correta. Ou será que será que o decreto 1.174/94 é para seguir quem quiser, sem imposição normativa nenhuma. A letra d é clara e precisa, não acho que esteja incompleta.

  • O Código de Ética do Servidor Público Federal tem como punição apenas a censura e vem para dar suporte moral e ético às leis administrativas, as quais implementam várias outras formas de punição aos servidores.

  • Na prática sua aplicabilidade é mínima.

  • Colega Rafael, releia o conteúdo da alternativa d) e veja que existe uma expressão que torna a questão incorreta:


    d) exigir condutas do mesmo modo que as demais leis administrativas, sem apoiar-se apenas no sentimento de adesão moral e de convicção íntima de cada servidor público.


    Nenhuma lei apoia-se em convicções íntimas nem tampouco em sentimentos de querer aderir a norma ou não. As normas devem ser seguidas independente de vontades do servidor. 

    "...sem apoiar-se apenas no sentimento de adesão moral e de convicção íntima de cada servidor público."  Esse "apenas" é como se estivesse dizendo que o sistema de princípios e fundamentos deontológicos do Código de ética e das demais leis administrativas seguissem o sentimento(vontade) de o servidor aderir a moral no serviço público ou não, bem como afirma que a convicção íntima (o pensamento idealista) do servidor fosse levado em consideração. E sabemos que não é assim, as normas e leis são impostas a todos e devem ser seguidas. Principalmente no serviço público que só pode ser feito o que está previsto em lei.

  • Vejamos as afirmativas:
    a)O regime disciplinar dos servidores públicos, previsto na Lei 8.112/90, não se confunde com os princípios e fundamentos deontológicos estabelecidos no Código de Ética. Pode-se afirmar que constituem regimes diversos, cada um com suas regras, sanções, procedimentos e princípios informativos. Ademais, também está correta a segunda parte da afirmativa, ao destacar a valorização do aspecto moral, no contexto do Código de Ética. Correta resposta.
    b) Errado: o Código de Ética satisfaz-se, sim, com a tentativa de incutir nos servidores públicos um apelo pela adoção de condutas probas, honestas, impregnadas de retidão de caráter, sem pesadas ameaças em caso de descumprimento. Tanto assim que não previu vasta gama de penalidades, para o caso de eventuais desvios. Mesmo porque reprimendas desta natureza já existem em outros diplomas legais, como nos Estatutos dos Servidores, na Lei de Improbidade Administrativa e no próprio Código Penal.  
    c) Errado: inexiste, no âmbito do Código de Ética, qualquer mecanismo dotado de coercibilidade jurídica, ou seja, capaz de coagir os servidores a observarem os comandos ali descritos.
    d) Errado: na verdade, é o oposto. A opção foi justamente a de exigir condutas com base estritamente no sentimento de adesão moral e de convicção íntima de cada servidor público, o que diferencia o Código de Ética das demais leis administrativas, as quais seguem a linha da previsão de sanções rigorosas e mecanismos coercitivos.
    e) Errado: a única penalidade prevista no Código de Ética é a de censura, o que está muito longe, por óbvio, de constituir um rigoroso sistema de sanções preventivas e coercitivas.

    Gabarito: A
  • gabarito: LETRA (A)

    Errada  a Alternativa D - "exigir condutas do mesmo modo que as demais leis administrativas (ERRADO), sem apoiar-se apenas no sentimento de adesão moral e de convicção íntima de cada servidor público (CERTO)" - 

    - primeira parte: "exigir condutas do mesmo modo que as demais leis administrativas" (ERRADO), estáerrada porque o Decreto 1.171/94não exige condutas do servidor, pois é umanorma secundária, por issonão pode exigir.

    Se fosse umanorma primária(ex: lei em sentido estrito)poderia ser de adesão obrigatória(caso o seu texto exigisse).

    - segunda parte: "sem apoiar-se apenas no sentimento de adesão moral e deconvicção íntimade cada servidor público" (CERTO), o Decreto 1.171/94 apenasaconselha, orienta, estimulao servidor a realizar um comportamento ético.

    FONTE: exposição de motivos do Decreto 1.171/94:

    http://www.dnit.gov.br/institucional/comissao-de-etica/legislacao/legislacao-aplicada-a-gestao-da-etica-e-de-pessoas/Exposicao%20de%20Motivos%20Codigo%20de%20Etica%20do%20Serv%20%20Publico.pdf/view

  • Quando eu olho para o código de ética e a sanção de censura, eu  o associo "àquela bronca que agente toma dos Pais e que pensamos: -Seria melhor se tivesse apanhado".

  • Comentários e Argumentos.


    Código de Ética Profissional: é o conjunto de normas éticas, que devem ser seguidas pelos profissionais no exercício de seu trabalho. Este código é elaborado pelos Conselhos, que representam e fiscalizam o exercício da profissão.


    O regime disciplinar dos servidores públicos, previsto na Lei 8.112/90, não se confunde com os princípios e fundamentos deontológicos estabelecidos no Código de Ética. Pode-se afirmar que constituem regimes diversos, cada um com suas regras, sanções, procedimentos e princípios informativos. Bem como podemos destacar a valorização do aspecto moral, no contexto do Código de Ética.


    O Código de Ética se satisfaz com a tentativa de incutir nos servidores públicos um apelo pela adoção de condutas probas, honestas, impregnadas de retidão de caráter, sem pesadas ameaças em caso de descumprimento. Tanto assim que não previu vasta gama de penalidades, para o caso de eventuais desvios. Mesmo porque reprimendas desta natureza já existem em outros diplomas legais, como nos Estatutos dos Servidores, na Lei de Improbidade Administrativa e no próprio Código Penal. 


    No Código de Ética não existe qualquer mecanismo dotado de coercibilidade jurídica, ou seja, capaz de coagir os servidores a observarem os comandos ali descritos.


    A opção foi justamente a de exigir condutas com base estritamente no sentimento de adesão moral e de convicção íntima de cada servidor público, o que diferencia o Código de Ética das demais leis administrativas, as quais seguem a linha da previsão de sanções rigorosas e mecanismos coercitivos.

  • Essa eu acertei devido a uma bela palestra que tive na faculdade sobre Ética do Gabriel Chalita.

  • Afinal de contas o Código de Ética aplicado ao servidor público tem força de lei ou não? Vi um professor dizer que sim, porquanto o diferia dos códigos de ética privados. Se tem força de lei, a alternativa D também estaria certa. 

     

    "Quando tratamos do serviço público, as regras éticas não são dotadas de
    subjetividade. Elas proveem da lei. Isso faz toda a diferença, pois, os servidores
    públicos estão, como dito acima, obrigados ao cumprimento da lei, em todas as
    suas ações. E o descumprimento da uma norma de ética configura uma
    infringência à lei, e não uma mera conduta em desacordo com a moral
    estabelecida
    ." 

     

    Ora, são as palavras do professor... e aí? 
     

  • Gabarito A

  • Gab A

    Questão muito boa. Separando os que só decoram e os que entendem de fato o código de ética do servidor .

  • Questão difícil hein, mas consegui acertar!


ID
1263643
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Os deveres dos servidores públicos civis da União, estabelecidos pela Lei n° 8.112/1990, estão descritos em normas de discriminação de comportamento profissional e normas de discriminação de comportamento funcional. Como exemplo de discriminação de comportamento profissional, pode-se citar:

Alternativas
Comentários
  • O comentário ajudou muito!!!!

  • MANUAL DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DISCIPLINARES 

    fonte: http://www.tse.jus.br/hotSites/CatalogoPublicacoes/pdf/manual_procedimentos_administrativos/manualprocedimentosadministrativos.pdf

    1.1. DOS DEVERES DO SERVIDOR: CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO

    Dever, do latim debere,significa a “obrigação de fazer ou deixar de fazer alguma coisa” (BASTOS, 1928, p. 495). É nesse sentido original que a palavra encontra lugar na expressão deveres do servidor, a que se refere o art. 116 da Lei no  8.112, de 1990, que enumera o que o servidor público está obrigado a fazer ou deixar de fazer em função de suas atribuições. Deixar de cumprir  brigações sujeita o servidor à penalidade de advertência, na forma do art. 129, in fine, além de ser indicador de desempenho funcional negativo. De acordo com o professor Paulo Diniz (2004), o citado art. 116 estabelece, em doze incisos, normas “de comportamento profissional e de comportamento funcional” (g.n.). As normas de comportamento funcional são aquelas que o servidor deve cumprir em razão do cargo que ocupa; as de comportamento profissional referem-se a seu desenvolvimento profissional e podem ser consideradas critérios de desempenho.

     As normas de comportamento funcional podem ser assim relacionadas: 

    • ser leal às instituições a que servir;

    • observar as normas legais e regulamentares;

    • cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    • atender com presteza:

    1) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

    2) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    3) às requisições para a defesa da Fazenda Pública; 

    • levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência, em razão do cargo;

    • guardar sigilo sobre assunto da repartição;

    • manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

    • representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.


    As demais classificar-se-iam como normas de comportamento profissional:

    • exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

    • zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

    • ser assíduo e pontual ao serviço;

    • tratar com urbanidade as pessoas.

    Em geral, tão-somente a assiduidade e a pontualidade são observadas como deveres funcionais, uma vez que o descumprimento dessas exigências pode resultar em perda pecuniária, na forma do art. 44 e do art. 130, § 2o , da Lei no 8.112/90. A classificação nessas duas categorias, proposta por Paulo Diniz, contudo, possibilita avaliar se o conjunto dos deveres está sendo ou não cumprido pelo servidor e, assim, atribuir conseqüências ao descumprimento de alguma outra norma.


  • Eu assinalei a letra A justamente por me lembrar claramente que o dispositivo legal falava de "autoridade superior" e não de "autoridade competente". Creio que as duas coisas podem coincidir, mas são institutos diversos.


    L8112/90

    Art. 116. São deveres do servidor:

    VI – levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo; 

  • As normas de comportamento profissional (ligadas ao desenvolvimento profissional) são:

    Art. 116

    I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

    VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

    X - ser assíduo e pontual no serviço;

    XI - tratar com urbanidade as pessoas;

  • Não há muita bibliografia, no âmbito do Direito Administrativo, acerca da distinção entre normas de discriminação de comportamento profissional e normas de discriminação de comportamento funcional. Existe, todavia, um Manual de Procedimentos Administrativos Disciplinares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disponível em http://www.tse.jus.br/hotSites/CatalogoPublicacoes/pdf/manual_procedimentos_administrativos/manualprocedimentosadministrativos.pdf, que, ao comentar os deveres dos servidores, e citando a doutrina do Prof. Paulo Diniz, estabelece referida diferenciação. Confira-se o texto: “De acordo com o professor Paulo Diniz (2004), o citado art. 116 estabelece, em doze incisos, normas “de comportamento profissional e de

    comportamento funcional " (g.n.). As normas de comportamento funcional são aquelas que o servidor deve cumprir em razão do cargo que ocupa; as de comportamento profissional referem-se a seu desenvolvimento profissional e podem ser consideradas critérios de desempenho. As normas de comportamento funcional podem ser assim relacionadas:

    • ser leal às instituições a que servir;

    • observar as normas legais e regulamentares;

    • cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    • atender com presteza:

    1) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

    2) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito

    3) às requisições para a defesa da Fazenda Pública;

    • levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência, em razão do cargo;

    • guardar sigilo sobre assunto da repartição;

    • manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

    • representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder

    As demais classificar-se-iam como normas de comportamento profissional:

    • exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

    • zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

    • ser assíduo e pontual ao serviço;

    • tratar com urbanidade as pessoas

    À luz de tal classificação, chega-se à conclusão de que a resposta encontra-se na letra “b".

    Gabarito: B


  • Exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo, creio que seja algo inerente à toda adm. pública.

  • Desculpem meu amadorismo. Mas pense em um negócio dificil será distinguir uma da outra na prova.

  •  b - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo.

  • Questão de merda!!

  • Imbecis estão por toda parte. E infelizmente o serviço público permite a entrada de indivíduos de baixa moralidade, como estes que não sabem comentar ou sequer elaborar argumentos.
  • Resposta do prefessor:

    • ser leal às instituições a que servir;

    • observar as normas legais e regulamentares;

    cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

     

    Letra D - cumprir as ordens superiores, exceto quando notoriamente ilegais.

     

    A diferença é a literalidade?

  • Capítulo I  Dos Deveres ( GABARITO B)

            Art. 116.  São deveres do servidor:

            I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

            II - ser leal às instituições a que servir;

            III - observar as normas legais e regulamentares;

            IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

            V - atender com presteza:

            a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

            b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

            c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.

            VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;

    VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração;                    (Redação dada pela Lei nº 12.527, de 2011)

            VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

            VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

            IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

            X - ser assíduo e pontual ao serviço;

            XI - tratar com urbanidade as pessoas;

            XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.


ID
1263646
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

As penalidades estabelecidas pela Lei n° 8.112/1990 apresentam gradação proporcional à gravidade da infração cometida. Em conformidade com o disposto na lei, está sujeito à pena de suspensão o servidor que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 130 LEI 8112/90. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

      § 1o Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

  • sobre a D:     

    Art. 117:   XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos: XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

    porém 

    Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias. e

    Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.

    E agora????? 

  • Injustificadamente, recusa-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado - Advertência.

    Injustificadamente, recusa-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente - Suspensão de até 15 dias, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

    Retira, sem autorização da autoridade competente, documento da repartição - Advertência.

    Exerce qualquer atividade incompatível com o cargo ou função - Suspensão

    Se vale do cargo para obter vantagens pessoais - Demissão

    A letra D também apresenta um caso de suspensão.




  • a D não é, o certo seria exercer qualquer atividade incompatível com o EXERCÍCIO do cargo

  • Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    § 1o Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

    § 2o Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

  • Nos termos do art. 130 da Lei 8.112/90, “A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias."

    Além de tais hipóteses, o §1º deste mesmo dispositivo legal institui outro caso de suspensão, vale dizer, quando o servidor, injustificadamente, recusa-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente. E é justamente esta a hipótese contemplada dentre as alternativas da questão, na letra “b".

    As demais opções constituem casos punidos com advertência (letras “a" e “c", conforme art. 129 c/c art. 117, incisos XIX e II, respectivamente) e demissão (letras “d" e “e", conforme art. 132 c/c art. 117, incisos XVIII e IX, respectivamente).

    Gabarito: B
  • A "D" gera advertência. A reincidência pode vir a gerar suspensão, mas a questão não trata desta hipótese.

  • A - ADVERTÊNCIA.
    B - SUSPENSÃO POR 15 DIAS.
    C - ADVERTÊNCIA.
    D - É PRECISO TAMBÉM A INCOMPATIBILIDADE DE HORÁRIO PARA RESULTAR NUMA SUSPENSÃO.
    E - DEMISSÃO.


    GABARITO ''B''
  • Letra: B

    Art. 130, § 1

    suspensão de até 15 dias

     injustificadamente recusar - inspeção médica

  • A Letra D está incompleta, por isso está errada. 
    "Art. 117. Ao servidor é proibido:
    (...)
    XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho."
  • Essa banca zela pela "decoreba" pura, não existe um mínimo de esforço, para, elaborar questões, que exijam conhecimento do candidato de forma objetiva.

  • SUSPIONALDO, O FOLGADO

    Preguiçoso, fica mandando os outros servidores fazerem seu trabalho,
    enquanto joga paciência na repartição.
    Eu já adverti ele, mas ele repete repete repete.
    Vou suspender ele na porrada, até 90 dias de cama.
    Ou chamo alguém mais fraco pra não machucar muito
    Dar uma Juntada nele, fica no hospital por até 15 dias.

  • GABARITO: LETRA B

    Das Penalidades

    Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    § 1  Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

    FONTE:  LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
1263649
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Consideradas as penalidades aplicáveis aos servidores públicos civis da União e as regras de reabilitação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • colegas, ajuda quanto a resposta E eu lembrei dessa lei e descartei a alternativa, gostaria de uma melhor compreensão dos colegas

    Capítulo II

    Das Proibições

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada,

    exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos seguintes

    casos:

    I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União

    detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para

    prestar serviços a seus membros; e

    II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a

    legislação sobre conflito de interesses


  • eu realmente vejo a letra C como resposta correta. é aberto sindicância para suspensão de até 30 dias e PAD para mais de 30 dias.

    a letra E não faz sentido,  o cara tem contrato social o indicando como administrador ou gerente, e não vai ser punido pq ele se declarou não atuante???



  • Sobre a C:

     Art. 141. As penalidades disciplinares serão aplicadas:

      I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

      II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior  quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias;

      III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;

      IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em comissão


  • onde esta o erro da letra A? 

  • qual o erro da letra A?

    Art. 117, VI, 8112/90 - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado.
    Art. 129, 8112/90 - a advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição contante do art. 117, I a VIII e XIX (...)
  • Ao meu ver a letra A é a alternativa correta.

    o amigo ae fala que não ver erro na letra C. mas o erro é o seguinte, o superior imediato só poderá aplicar suspensão de no máximo 30 dias, o caso em questão fala em noventa dias, logo ele não é competente para isso.

    a alternativa E estar totalmente sem sentido. a única forma que o cidadão não estaria cometendo alguma infração ( demissão ), seria se ele estivesse na condição de cotista ou acionário.

    acredito que essa questão teve a alternativa trocada.

  • A figuração em contrato social como administrador ou gerente não caracteriza violação à proibição correspondente se o servidor público não atua efetivamente como tal.

  • "errei" a questão por escolher a letra "A" e desde então (10 de Outubro de 2014, às 09h27)  estou monitorando a questão pra ve se alguem aponta o erro dela, e até agora nada....

  • Solicitei comentário do professor em relação a letra A

    Vamos ver se esclarece a dúvida !!

  • Problema é que solicitamos o comentário do professor e passa uma eternidade para termos retorno.

    Quando resolve aparecer o comentário, nem lembramos mais da questão. Assim não dá, né?

  • O erro na letra A é que na lei fala atribuição e na questão fala em função e tem diferença entre os dois.

    Atribuição - ato ou efeito de atribuir. Prerrogativa, faculdade inerente ao
    cargo

    Função - Pratica ou exercício de cargo, serviço ou oficio

    FONTE: https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/administradores2007/conversations/topics/1307

    Ex: imagine que ocorre um acidente e um policial rodoviário precisa rapidamente colocar cones para isolar o local para que não ocorra novos acidentes, mas ele está sozinho então ele pede ajuda para um terceiro para auxiliá-lo a colocar os cones. Pode-se perceber que o policial está encarregando a outra pessoa, estranha a repartição, uma FUNÇÃO sua. 

    Agora imagine a mesma situação que ocorre o acidente, mas está na hora do intervalo do policial. Então ele fala para uma pessoa estranha a repartição: "parceiro, coloca os cones que eu vou merendar, depois eu te pago um completo". Pode-se perceber que o policial está encarregando a outra pessoa, estranha a repartição, uma ATRIBUIÇÃO sua. 

    Na primeira situação o servidor está presente e na outra não.

  • Vejamos cada opção:
    a) A afirmativa foi tida por incorreta. Todavia, muito francamente, não vislumbro erro algum. A hipótese parece se amoldar, à perfeição, à regra do art. 117, VI, da Lei 8.112/90, que realmente estabelece como penalidade aplicável, para a conduta descrita, a de advertência, conforme art. 129 do mesmo diploma. O fato de terem sido substituídas algumas palavras do texto legal por outras, de semelhante significado, não torna a afirmativa incorreta. Com efeito, substituíram a seguinte passagem legal: “o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado" por “o cumprimento de funções que lhe caberiam". Ora, quem tem uma atribuição (legal), nada mais do que uma função. Do mesmo modo, qual a diferença de falar em “desempenho" ou “cumprimento"? São expressões similares. Enfim, se há alguma "pegadinha" na questão, sinceramente, não captei. A meu sentir, a afirmativa está correta, de modo que a questão deveria ter sido anulada, porquanto possui duas respostas certas, como abaixo veremos.
    b) Errado: embora a regra geral seja mesmo a independência das instâncias penal, cível e administrativa, a decisão transitada em julgado na esfera penal vincula a órbita administrativa, desde que haja condenação ou, se houver absolvição, se tiver sido negada a autoria ou a própria existência do fato delituoso, em si (art. 126, Lei 8.112/90). Vale ressaltar que a coisa julgada penal somente projeta efeitos relativamente aos mesmos fatos, nada impedindo, portanto, que o servidor seja condenado por outras condutas (falta residual). A propósito, ver Súmula 18/STF.
    c) Errado: os chefes de repartição somente têm competência para a aplicação das penas de advertência e de suspensão por até 30 dias (art. 141, III, Lei 8.112/90).
    d) Errado: a reabilitação é possível tanto em relação à advertência, quanto no que tange à pena de suspensão, sendo que os prazos são, respectivamente, de 3 e 5 anos, respectivamente (art. 131, Lei 8.112/90), mas desde que o servidor não haja, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
    e) Certo: de fato, o que a Lei 8.112/90 proíbe, em seu art. 117, inciso X, é que o servidor participe de gerência ou administração de sociedade privada. Ora, a participação exige efetiva atuação como gestor da sociedade empresária, dedicando seu tempo e força de trabalho a uma atividade privada, ao invés de atuar como agente público. Esta é a mens legis. Logo, se o servidor, apesar de figurar, no contrato social, como gerente ou administrador, não desempenha tal papel efetivamente, inexiste infração disciplinar a ser punida. 

    Gabarito oficial: E (todavia, para este comentarista, a opção A também está correta, de forma que a questão mereceria anulação, data vênia)
  • Não consigo entender como a letra E pode estar certa... :(

  • Boa noite, Pessoal

    Tamires Cordeiro
    Dúvida resposta (e) - A sua dúvida pode ser sanada com o comentário do professor. Só acrescento que o conceito por ele apresentado está se embasado no "Princípio da primazia da realidade":
    "O princípio da primazia da realidade destaca justamente que o que vale é o que acontece realmente e não o que está escrito. Neste princípio a verdade dos fatos impera sobre qualquer contrato formal, ou seja, caso haja conflito entre o que está escrito e o que ocorre de fato, prevalece o que ocorre de fato".
    Espero que tenha ajudado.

  • Que questão doida. rsrsrs. Ainda tem gente que critique Cespe e FCC.

  • @TamiresCordeiro , a letra E está certa porque não há, em princípio, oposição na legislação acerca da participação de um contrato social (empresa) por parte deum funcionário público. A única restrição que existe é quanto à gerência dela. Qualquer funcionário público pode ser dono de empresa, contanto que ele não administre ela. Vamos imaginar um pai que resolva comprar uma franquia de qualquer coisa, e coloque um filho para administrar. Não há qualquer impedimento em ter esse tipo de investimento no portfólio dele, desde que ele não se dedique à administração.

    @JosuelSantos, não se trata aqui de primazia da realidade ou não. O fato é que a pessoa pode ser dona, desde que não administre.

  • Gab. E

    A figuração em contrato social como administrador ou gerente não caracteriza violação à proibição correspondente se o servidor público não atua efetivamente como tal.


    A figuração em contrato social como administrador ou gerente não caracteriza violação à proibição correspondente se o servidor público não atua efetivamente como tal.

    A figuração em contrato social como administrador ou gerente não caracteriza violação à proibição correspondente se o servidor público não atua efetivamente como tal.

    A figuração em contrato social como administrador ou gerente não caracteriza violação à proibição correspondente se o servidor público não atua efetivamente como tal.

    A figuração em contrato social como administrador ou gerente não caracteriza violação à proibição correspondente se o servidor público não atua efetivamente como tal.

    A figuração em contrato social como administrador ou gerente não caracteriza violação à proibição correspondente se o servidor público não atua efetivamente como tal.

    A figuração em contrato social como administrador ou gerente não caracteriza violação à proibição correspondente se o servidor público não atua efetivamente como tal.

    A figuração em contrato social como administrador ou gerente não caracteriza violação à proibição correspondente se o servidor público não atua efetivamente como tal.

    A figuração em contrato social como administrador ou gerente não caracteriza violação à proibição correspondente se o servidor público não atua efetivamente como tal.

    A figuração em contrato social como administrador ou gerente não caracteriza violação à proibição correspondente se o servidor público não atua efetivamente como tal.


    Pronto, agora dá pra lembar . . . essa é a terceira vez que erro essa questão, pois sempre vou na A . . . .affffffffffffff
  • Sobre a letra "a", moçada:

     

     

    Vejamos os dispositivos da Lei nº 8.112/90 em análise para esta assertiva.

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.

     

    A Banca se equivocou claramente nesta assertiva. Lógico que ela é certa. Veja o que a Funcab respondeu nos recursos para esta assertiva:

    "A sanção a quem comete a pessoa estranha à repartição o desempenho de atribuições pode ser também a de suspensão." 

     

    http://ww4.funcab.org/arquivos/PRF2014/resposta_recurso/obj/%C3%89tica%20e%20Conduta%20P%C3%BAblica_Prova_2206.pdf

     

    Essa resposta foi patética, pois a questão não falou que a advertência era a única penalidade possível, mas sim disse que o PRF estava sujeito à penalidade de advertência. Então, não se preocupe com esta questão, pois a Banca falhou grosseiramente, a meu ver.

     

    Sobre a letra "e":

     

     

    A questão quis avaliar o seguinte.

    Lei nº 8.112/90:

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.

     

    Veja que o texto legal diz "participar de gerência ou administração". A questão disse que se o servidor "figurar" como gerente, não haverá em contrato social como administrador ou gerente não caracteriza violação à proibição correspondente se o servidor público não atua efetivamente como tal. Então, veja que se o servidor figurar como gerente e, de fato, não participar como gerente, ele não burlará a lei. Daí, o acerto da assertiva.

     

     

     

    Vamos que vamos!

    Grande abraço!

    Prof. Davi Sales. dds.davi@gmail.com

     

  • Sobre a Letra C

    Lei 8.112/90:

    Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si. (grifos nossos)

    Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. Código Civill:

    Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal . Código de Processo Penall :

    Art. 66. Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal , a ação civil poderá ser proposta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato . (grifos nossos)

    Art. 67. Não impedirão igualmente a propositura da ação civil : I - o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação; II - a decisão que julgar extinta a punibilidade;

    III - a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime . (grifos nossos)

    FONTE: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2544395/o-que-se-entende-por-independencia-das-instancias-administrativas-civil-e-criminal

     

    LETRA D: Não vi nada sobre Reabilitação na lei. O que tem é a reintegração para casos de demissão. E advertência prescreve em 3 anos, e não em 5.

    Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

  • Ainda sim, nao encontrei na lei específica ref a (reabilitacao). Alguém mais?

  • Lucas Muller PRF pow rapaz estuda primeiro pra depois responder

  • qual o erro da letra c?

  • Resposta do prof referente a A

    a) A afirmativa foi tida por incorreta. Todavia, muito francamente, não vislumbro erro algum. A hipótese parece se amoldar, à perfeição, à regra do art. 117, VI, da Lei 8.112/90, que realmente estabelece como penalidade aplicável, para a conduta descrita, a de advertência, conforme art. 129 do mesmo diploma. O fato de terem sido substituídas algumas palavras do texto legal por outras, de semelhante significado, não torna a afirmativa incorreta. Com efeito, substituíram a seguinte passagem legal: “o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado" por “o cumprimento de funções que lhe caberiam". Ora, quem tem uma atribuição (legal), nada mais do que uma função. Do mesmo modo, qual a diferença de falar em “desempenho" ou “cumprimento"? São expressões similares. Enfim, se há alguma "pegadinha" na questão, sinceramente, não captei. A meu sentir, a afirmativa está correta, de modo que a questão deveria ter sido anulada, porquanto possui duas respostas certas, como abaixo veremos.


ID
1263652
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

O dever de probidade administrativa deriva de regras atinentes ao princípio da moralidade. Neste sentido, considerados os dispositivos da Lei n° 8,429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa) e seu sistema de responsabilização, é correto afirmar que:


Alternativas
Comentários
  • STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1130584 PB 2009/0056875-1 (STJ)

    Data de publicação: 21/09/2012

    Ementa: ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. TIPIFICAÇÃO.INDISPENSABILIDADE DO ELEMENTO SUBJETIVO (DOLO, NAS HIPÓTESES DOSARTIGOS 9º E 11 DA LEI 8.429 /92 E CULPA, NAS HIPÓTESES DO ART10 ).PRECEDENTES. DEMONSTRAÇÃO DO ELEMENTO SUBJETIVO DA CONDUTA. REEXAMEDE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 07/STJ. 1. Está assentado na jurisprudência do STJ, inclusive da CorteEspecial que, por unanimidade, o entendimento segundo o qual,"excetuada a hipótese de atos de improbidade praticados peloPresidente da República (art. 85, V), cujo julgamento se dá emregime especial pelo Senado Federal (art. 86), não há normaconstitucional alguma que imunize os agentes políticos, sujeitos acrime de responsabilidade, de qualquer das sanções por ato deimprobidade previstas no art. 37, § 4.º. Seria incompatível com aConstituição eventual preceito normativo infraconstitucional queimpusesse imunidade dessa natureza" (Rcl 2.790/SC, DJe de 04/03/2010e Rcl 2.115, DJe de 16.12.09). 2. Também está afirmado na jurisprudência do STJ, inclusive da suaCorte Especial, o entendimento de que "a improbidade é ilegalidade tipificada e qualificada pelo elemento subjetivo da conduta do agente. Por isso mesmo, a jurisprudência do STJ consideraindispensável, para a caracterização de improbidade, que a condutado agente seja dolosa, para a tipificação das condutas descritas nosartigos 9º e 11 da Lei 8.429 /92, ou pelo menos eivada de culpagrave, nas do artigo 10" (AIA 30, DJe de 28/09/11). 3. Não é compatível com essa jurisprudência a tese segundo a qual,mesmo nas hipóteses de improbidadecapituladas no art10 da Lei8.429/92, é indispensável a demonstração de dolo da conduta doagente, não bastando a sua culpa. Tal entendimento contraria a letraexpressa do referido preceito normativo, que admite o ilícitoculposo. Para negar aplicação a tal preceito, cumpriria reconhecer edeclarar previamente a sua inconstitucionalidade (Súmula Vinculante10/STF), vício de que não padece. Realmente, se a Constituiçãofaculta ao legislador tipificar condutas dolosas mesmo para ilícitospenais, não se mostra inconstitucional a norma que qualifica comtipificação semelhante certos atos de improbidade administrativa. 4. No caso, as instâncias ordinárias reconheceram expressamente aconduta culposa do agente, conclusão que não pode desfazer semafronta à Súmula 07/STJ. 5. Recurso Especial a que se nega provimento..


  • Gabarito B


    Item A - Art. 17 da lei 8429 - somente a Pessoa Jurídica ou MP. 

    Item C - Os agente políticos responde pela lei de responsabilidade. Lei número: 1079/50

    Item D - São atos de improbidade administrativa contra os princípios da administração pública: enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e os princípios da administração pública.

    Item E -   Vide item A

  • Analisemos cada alternativa, em busca da correta:
    a) Errado: além do Ministério Público, a lei atribui legitimidade ativa às pessoas jurídicas interessadas, ou seja, àquelas que possam vir a ser vítimas de atos ímprobos, previstas no art. 1º da Lei 8.429/92. Logo, não é verdade que qualquer pessoa física ou jurídica ostente legitimidade para propor a demanda.
    b) Certo: ser lei nacional significa ser impositiva e aplicável a todos os entes federativos, e não apenas na órbita federal. De fato, a Lei 8.429/92 ostenta esse caráter de diploma nacional (ao menos em sua quase totalidade, com exceção apenas de poucos dispositivos, os quais, dada a natureza estritamente administrativa, têm natureza de lei federal). A segunda parte da afirmativa também está correta. À luz da jurisprudência do STJ, não basta a mera ilegalidade para que se cometa ato ímprobo. É necessário que esteja presente o elemento subjetivo que, como regra geral, será o dolo (arts. 9º e 11), ou a culpa (caso específico das condutas descritas no art. 10, que admitem a modalidade culposa, além, é claro, da forma dolosa).
    c) Errado: o entendimento prevalente no STF (Reclamação 2.138/2007) é no sentido de excluir as autoridades abrangidas pela Lei dos Crimes de Responsabilidade (Lei 1.079/50) da esfera de incidência da Lei 8.249/92.
    d) Errado: os atos que causam prejuízo ao erário (art. 10, Lei 8.429/92) não precisam, simultaneamente, ocasionar enriquecimento ilícito por parte de seus sujeitos ativos. Não se trata de requisitos cumulativos.
    e) Errado: inexiste a necessidade de predomínio do capital votante, tal como equivocadamente afirmado neste item da questão. Qualquer pessoa jurídica prejudicada, dentre aquelas previstas no art. 1º da Lei 8.429/92, ostenta legitimidade ativa. E, convém acentuar, no parágrafo único deste dispositivo, encontram-se hipóteses em que Estado (lato senso) claramente não detém o controle do capital social.

    Gabarito: B
  • Pessoal muito atentos quando colocarem comentários, que não tenham certeza, pois as pessoas vem aqui pra tirarem dúvidas


    Os atos de Improbidade Administrativa que atentem contra os Principios da Adm Publica estão elencados no art. 11 da lei 8429/92


    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

     Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

     II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

     III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

     IV - negar publicidade aos atos oficiais;

     V - frustrar a licitude de concurso público;

     VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

     VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

     (Redação dada pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. 


    OBS: ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA É GENERO

              ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE ATENTEM CONTRA OS PRINCIPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA É ESPECIE

    PORTANTO ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA SE DIVIDE EM TRES:

       1. Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

       2. Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

      3. Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública








  • O STJ deu mais um importante passo, com o fim de consolidar o entendimento em direção à efetiva aplicação da Lei de Improbidade Administrativa aos atos ímprobos praticados pelos agentes políticos.

    Num primeiro momento, ratificou o entendimento doutrinário da não isenção do agente político das sanções presentes na LIA, salvo a aplicação de perda do cargo e de restrições aos direitos políticos.

    A inovação recente do STJ, em favor da sociedade, é que o agente político também responde, mesmo que durante o exercício das funções legislativa e judiciária, caso pratique condutas tipificadas na LIA. Adotar entendimento contrário seria retroceder na busca pela maior efetividade dos instrumentos de controle da probidade.

    Fonte: https://amitafamitaf.jusbrasil.com.br/artigos/251836813/o-stj-os-agentes-politicos-e-a-lei-de-improbidade-administrativa

  • desatualizada. atualmente não é necessário dolo específico. a lesão ao erario inclusive pune por mera culpa e o ato que vai contra os prncípios da adm públic não exige dolo específico, basta o genérico. alem do mais, a B está errada porque hoje políticos respondem pela improbidade tb, inclusive durante o mandato por ser uma ação civil!

  • Renata, não está desatualizada não.

    Segue julgado tratando do mesmo assunto, só que de 2017

    "(...) 
    improbidade é ilegalidade tipificada e qualificada pelo elemento subjetivo da conduta do agente, sendo indispensável para a caracterização de improbidade que a conduta do agente seja dolosa (...) ou, pelo menos, eivada de culpa grave (...)"

    https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/529658768/agravo-interno-no-recurso-especial-agint-no-resp-1585575-al-2016-0044299-2

    (não vou postar o julgado aqui, acho uma tremenda poluição textual)

  • GABARITO: LETRA B

    Ser lei nacional significa ser impositiva e aplicável a todos os entes federativos, e não apenas na órbita federal. De fato, a Lei 8.429/92 ostenta esse caráter de diploma nacional (ao menos em sua quase totalidade, com exceção apenas de poucos dispositivos, os quais, dada a natureza estritamente administrativa, têm natureza de lei federal). A segunda parte da afirmativa também está correta. À luz da jurisprudência do STJ, não basta a mera ilegalidade para que se cometa ato ímprobo. É necessário que esteja presente o elemento subjetivo que, como regra geral, será o dolo (arts. 9º e 11), ou a culpa (caso específico das condutas descritas no art. 10, que admitem a modalidade culposa, além, é claro, da forma dolosa).

    FONTE: PROFESSOR RAFAEL PEREIRA QC


ID
1263655
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma lanchonete vende empadas de camarão que devem conter em seu recheio uma azeitona. Como a produção diária dessa empada é muito grande e é realizada por apenas uma pessoa, a chance de uma empada de camarão ser produzida sem a azeitona em seu recheio é de 1%. Um cliente comeu seis empadas de camarão. Determine a probabilidade de esse cliente ter comido quatro empadas que foram produzidas sem a azeitona em seu recheio.

Alternativas
Comentários
  • Questão boa, gabarito B!


    P(de "s" eventos de sucesso)= Combinação n,s x P(s) elevado a "s" x P(f) elevado a "f"
    Onde: 
    P(s) é a probabilidade do nosso sucesso, no caso, a probabilidade de ocorrer camarão sem azeitona = 1% ou 1/100
    N= número de repetições do evento, no caso, seis repetições.s= número de sucesso= 4
    f= número de fracasso = 2
    P(f) = probabilidade do fracasso, no caso, probabilidade de ocorrer camarão COM azeitona = 99% ou 99/100

    Fica:P(de "s" eventos de sucesso)= Combinação 6,4 x (1/100)^4 x (99/100)^2

    .... o resto é matemática...
    R= (0,147015/10.000) %
  • Esta questão requer que o candidato demonstre conhecimento sobre Distribuição Binomial.
    Ressalta-se que a fórmula para o cálculo da Distribuição Binomial é dada por:
    P(X = x) = [n!/(n-x)!x!] . [px] . [(1-p)n-x] , onde:
    p é a probabilidade de sucesso;
    n é o número de repetições do experimento;
    X é a variável aleatória;
    x é o valor da variável aleatória.

    De acordo com o enunciado, tem-se:
    p = 1% = 1/100
    n = 6
    X = empadas sem azeitona
    x = 4
    P(X=4) = [6!/(6-4)!4!] . [(1/100)4] . [(1-1/100)6-4]
    P(X=4) = 15 . 1/108 . 0,992
    P(X=4) = 14,7015 . 1/108
    Adequando o resultado às opções dadas:
    P(X=4) = 0,147015 . 1/106
    P(X=4) = (0,147015 . 1/10)%
    P(X=4) = (0,147015/10000)%

    Resposta B)



  • Olá pessoal,

    Vejam como resolver essa questão no vídeo que gravei:
    https://youtu.be/yHrmzdAkcjQ
  • 1/100 x 1/100 x 1/100 x 1/100 x 99/100 x 99/100 = 9801/10^12

    Como a empada sem caroço pode aparecer em qualquer das 6 vezes em que foi comida, deve-se multiplicar o resultado encontrado acima pela combinação de 6 quatro vezes. C6,4= 6 x 5 x 4! / 4! (6-4)! =6 x 5 / 2 x 1 = 15.  Então, 9801/10^12 x 15 = 147015 / 10^12 ou 0,147015 / 1000 000 (aqui andamos 6 casas com a vírgula então eliminamos 6 zeros, como o exercício tem resposta em porcentagem deve-se multiplicar essa resposta por 100) = (0,147015 / 10.000)%
  • a equação que o amigo Khiel usou é de binomial

    C n'k    p^k . 1-p^(n-k)

  • Muito bom o seu vídeo Prof Chagas, me ajudou bastante!

  • Sensacional o vídeo do Chagas. Simplificou tudo.

  • Que comentário do professor foi esse?

  • Esse comentário do professor me fez querer morrer.. kkkkkkkk
    Tem um vídeo no YouTube. A conta é grande mas é muito mais fácil de entender.
    Olhem lá... 

    https://www.youtube.com/watch?v=yHrmzdAkcjQ&list=PLXlL4prddRzYT7KDxCv2dryt0seqOQ1iZ&index=3#t=365.632377

  • 99 x 99 x 1 x 1 x 1 x 1 x 6!/4!2! (permutação com repetição) = 147015

    147015 / 100 = 1470,15

  • Gente, com relação às combinações tem uma regrinha legal: "O pequeno manda no grande." Ou seja: uma combinação de 6,4 é assim:

    Numerador: 6x5x4x3 (4 algarismos) - o "pequeno" 4 no caso, é que manda na quantidade de algarismos

    Denominador: 4x3x2x1 (4 algarismos) - o "pequeno" 4 no caso, é que inicia as algarismos.

    Assim, é só cortar os número que teremos que teremos 3x5=15. Bem fácil esse método na minha opinião.

     

    Abraços! Força!

  • NIVEL MÉDIO????????

  • Se fosse com coxinhas eu teria acertado

  •  Questão pro professor do QC no mínino gravar um vídeo!!!

    Professor Chagas salvou a galera!!!!!!!!

     

  • Tá na hora do QC começar a pagar comissão ao Prof. Chagas...

  • Por esse vídeo fica mais fácil a compreensão.

    https://www.youtube.com/watch?v=yHrmzdAkcjQ&list=PLXlL4prddRzYT7KDxCv2dryt0seqOQ1iZ&index=3#t=365.632377

  • afff que coisa horrivel... pra quem não tem raciocínio matemático e por justamente isso ter ido pra área de humanas, é um sofrimento fazer esse tipo de questão hehehe

  • Pessoal, alguém pode me explicar por que não foram subtraídas as retiradas do total?


    Eu pensava que nesse tipo de questão de "pegue a bolinha" deveríamos sempre subtrair a que pegamos do total da próxima...

    No exemplo deste exercício, vamos supor que havia 1000 empadas, correto? É possível afirmar que 10 são sem recheio.

    Neste caso, se eu for retirar a primeira, seria: 10 em 1000, qual sej: 10/1000.

    A segunda já seria 9 em 999, ou seja: 9/999

    Ficando assim:

    10/1000 x 9/999 x 8/998 x 7/997  (vemos que já retiramos 4, agora sobrou 6 sem recheio, no entanto queremos pegar as com recheio)

    Continuação da conta acima:
    x990/996x989/995


    Conta total:
    10/1000 x 9/999 x 8/998 x 7/997 x 990/996 x 989/995



    Alguém sabe me responder (por inbox, por gentileza), por que todos e inclusive o professor consideraram um "todo" fixo e, ao meu ver, infinito?

  • Comentário: Questão sobre distribuição binomial.

     

    Como a fórmula é “grande”, podemos fazer da maneira seguinte:

     

    1° passo: Considerar uma possibilidade exigida pela questão

     

     - 4 azeitonas sem recheio (A) e 2 azeitonas com recheio (B) ------  (A, A, A, A, B, B)

     

     

    2° passo: Calcular a permutação com repetição dessa possibilidade

     

    (A, A, A, A, B, B)

     

    6! / 2! 4! = 6. 5. 4! . 2! / 4! = [corta-se 4! Com 4!] = 30/2 = 15

     

     

    3° passo: Calcular a probabilidade do evento escolhido

     

    Como a probabilidade de ‘A’ é de 1%, então a probabilidade de ‘B’ é de 99%. Assim, temos:

     

    1/100 . 1/100 .1/100 . 1/100 . 99/100 . 99/100 =

     

    99 . 99 / 10 ‘elevado a 12’ = 9801/ ‘10 elevado a 12’

     

     

    4º passo: Multiplicar os resultados

     

    15 . 9801/ ‘10 elevado a 12’= 147015/ 1.000.000.000.000

     

    Agora, basta “ajustar” a resposta conforme as opções de resposta.

     

    Note que o denominador contém 12 zeros. Assim, temos o seguinte raciocínio:

     

    Se deslocarmos a vírgula seis casas à esquerda, passamos a ter:

     

    0, 147015/ 1.000.000 ----- Este valor equivale a “0,147015/10.000%”

     

    GABARITO: LETRA B

  • É por essas e outras que não gosto de empadas.

  • de todas as empadas que comi, nenhuma vinha uma azeitona.


ID
1263661
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere o número representado abaixo, formado por dois algarismos não nulos, em que A é o algarismo das dezenas e 3 é o algarismo das unidades.

                    A 3

Invertendo-se a ordem dos algarismos, obtém-se o número representado a seguir.

                    3 A

Sabendo-se que a diferença entre o triplo do primeiro número representado anteriormente e o dobro do número obtido após a inversão dos algarismos é igual ao primeiro número acrescido de 54 unidades, determine o quádruplo do número de quatro algarismos abaixo.

                  AAAA

Alternativas
Comentários
  • 3 x A3- 2 x 3A = A3+54

    Substituindo A3 por X e 3A por Y:

    3x-2y=x+54

    2x-2y=54

    x-y=27

    Logo: A3-3A=27

    Testando A=6:

    63-36=27 OK, então: A=6

    Respondendo a questão: 

    6666 x 4 = 26664

    Resposta letra A.


  • (10x+3)*3 - (30+x)*2 = 10x+3 + 54

    18x = 108

    x = 6

    4*6666 = 26664


  • p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 120%; } De acordo com o enunciado, tem-se a seguinte equação:


    3 x (10A + 3) – 2 x (30 + A) = 10A + 3 + 54


    Resolvendo a equação encontra-se o valor de A:


    30A + 9 – 60 - 2A = 10A + 57

    28A – 10A = 57 + 51

    18A = 108

    A = 6


    Finalizando, tem-se:


    4 x AAAA = 4 x 6666 = 26664


    Resposta A)

  • Olá pessoal,


    Vejam como resolver essa questão no vídeo que gravei:
    https://youtu.be/rX6iyi2hagQ
  • 3(10A +3) - 2(30 +A)  = 10A + 3 +54

    30A+9-60-2A=10A+3+54

    18A=108

    A=108/18

    A=6

    6666*4=26664

     

     

     

     

     

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/Crl5rLgApQs
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

  • demorei 10 minutos pra resolver kkk mas deu certo

  • É, concluí que não sirvo para matemática!

  • aquela questão que vc buga e nem tenta.


ID
1263664
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Utilizando como universo o conjunto de letras {A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, L, M, N, O, P, Q} foi formado o conjunto ordenado, representado abaixo, cujos elementos são ternos de letras que são obtidos seguindo-se um comportamento lógico.

          {BFH, CGI, FJM, GLN, ...}

Observando este comportamento determine o próximo elemento deste conjunto.

Alternativas
Comentários
  • primeiro vamos transformar a sequencia em numeros:


    BFH, CGI, FJM, GLN, ...


    BFH=2,6,8

    CGI = 3,7,9

    FJM= 6,10,12

    GLN= 7,11,13


    se prestar atenção na sequencia de cima para baixo vai ver que primeiro soma-se 1 depois soma-se 3 depois soma-se 1 e depois ???? isso mesmo soma-se 3 somando 3 na sequencia 7,11,13 teremos 10,14,16 ou JOQ





  • Como se quer o próximo elemento no caso o 5°, trabalhe com os ímpares (1-3-5)
    1° BFH - ... - 3° FJM - ... - 5° JOQ

    Usa-se +3.
    1° B em primeiro - 3° +3(C,D,E) F em primeiro - 5° +3(G,H,I) J em primeiro.
    1° F no meio - 3° +3(G,H,I) J no meio - 5° +3(L,M,N) O no meio.
    1° H em último - 3° +3(I,J,L) M em último - 5° +3(N,O,P) Q em último.

    Método demorado, transforme em números que é mais fácil. Boa Sorte.
  • (BFH, CGI, FJM, GLN, .....)

    Vamos separar as letras de acordo com a ordem delas, ou seja:

    1°) A primeira letra de cada sequência 

    (B, C, F, G ....) Note que ela pula duas letras B, C, pulou duas letras, F, G pulou duas letras, então a próxima será J 

    2°) A segunda letra de cada sequência

    (F, G, J, L ....) Mesmo esquema F, G, pulou duas letras, J, L, pulou duas letras, então a próxima será O

    3°) A terceira letra de cada sequência 

    (H, I, M, N ....) Com base nos de cima conclui-se que a próxima letra será Q.

  • De acordo com o enunciado, tem-se o seguinte comportamento lógico:
    insere-se duas letras consecutivas, intervalo de duas letras consecutivas e novamente insere-se duas letras consecutivas.
    1ª letra de cada elemento:   B   C   __   __  F  G  __  __  J
    2ª letra de cada elemento:   F   G   __   __  J   L  __  __  O
    3ª letra de cada elemento:   H    I   __   __  M  N  __  __  Q

    Sendo assim, o próximo elemento do conjunto é { J O Q }.

    Resposta D)
  • Olá pessoal,


    Vejam como resolver essa questão no vídeo que gravei:
    https://youtu.be/s5WDYylEEcE
  • Fiz de maneira diferente

    Primeiro numerei todas as letras

    A   B  C  D    E     F     G     H    I    J        L      M        N       O         P       Q

    1  2    3    4     5     6     7     8    9   10     11     12      13      14         15       16

    Depois analisei as sequências

    B   F    H,           C    G    I             F   J       M           G   L      N            ?   ?    ?

    2   6    8             3     7    9            6    10    12          7    11   13

    Note que à sequência, tanto dos números pares quanto dos números ímpares, acrescenta-se mais 4. Como a próxima sequência seria um número par, então :

    6+4= 10 letra J

    10+4= 14 letra O

    12+4= 16 letra Q

    Gabarito D 

  • 1° B F H 


    2° C G I


    D H J (não esta na sequencia)


    E I  L (não esta na sequencia)


    3° F J M


    4° G L N


    H M O (logicamente não esta na sequencia)


    I N P    (logicamente não esta na sequencia)


    Sequencia : J O P 


    Resposta : Letra D

  • L=Letra;

    L _ _ _ L _ L    mesma coisa com a próxima letra;

    Pula duas letras do alfabeto e repete mesma sequência acima;

     

    Bons estudos!

     

     

  •  {B.F.H, C.G.I, F.J.M, G.L.N, ...} J.O.Q

     {2.6.8, 3.7.9, 6.10.12, 7.11.13...}10.14.16

     

  • Associando-se cada letra a um número conforme abaixo:

     

    A     B     C     D     E     F     G      H     I      J       L        M      N      O      P      Q

    1     2     3     4     5     6     7      8     9     10     11     12     13    14     15    16

     

    Podemos entender o raciocínio para obtermos cada letra dos ternos do conjunto ordenado da seguinte forma:

     

    B        F         H         C          G        I        F           J           M          G        L         N               J          O        Q

    2        6          8         3           7        9        6          10         12          7       11       13              10       14       16

      + 4      +2        - 5       +4       +2       -3       +4          +2          -5      +4       +2       -3               +4        +2

     

    Dessa forma, concluímos que o próximo terno é JOQ

  • Lógica definitivamente não é comigo... Fiz essa prova em Salvador e acertei só uma questão de chute!

  • SEQUÊNCIA: { A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, L, M, N, O, P, Q }

    BFH, CGI, FJM, GLN

    B F H

    C G I

    F J M

    G L N

    J O Q

    1ª COLUNA:

    BC para chegar em FG pula DUAS letras (D e E)

    2ª COLUNA:

    FG para chegar em JL pula DUAS letras (H e I)

    3ª COLUNA:

    HI para chegar em MN pula DUAS letras (J e L)

    Então a sequência das colunas são: a cada duas letras consecutivas, você pula as próximas DUAS letras

    A resposta ou a 4ª COLUNA : J O Q

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/KYjnsShoGRQ

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
1263667
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Letícia ouviu um barulho vindo do quarto onde estavam seus filhos, Beatriz e Rafael. Perguntou o que havia acontecido, e a babá, que estava com as crianças, respondeu: “Rafael caiu da cama e Beatriz não gritou”. Considerando FALSA esta informação, pode-se concluir corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Para que seja falsa basta que uma das proposições esteja incorreta. 

    Se Rafael não caiu OU se Beatriz gritou já é o suficiente para que a informação dada pela babá seja falsa.

  • Assunto: Negação de proposições.

    “Rafael caiu da cama e Beatriz não gritou”

    Nega as partes e troca o "e" por 'ou"

    “Rafael não caiu da cama ou Beatriz gritou”

    Gabarito: D


  • Considerando:
    p = Rafael caiu da cama
    q = Beatriz não gritou
    A proposição composta é dada por p ^ q

    De acordo com o enunciado deve-se negar a proposição composta dada.
    Assim, tem-se:
    ~(p ^ q) <=>  ~p v ~q

    Analisando as opções dadas verifica-se que:
    "Rafael não caiu da cama ou Beatriz gritou."  ( ~p v ~q )

    Resposta D)
  • Olá pessoal,


    Vejam como resolver essa questão no vídeo que gravei:
    https://youtu.be/wYQkBpVXAh0
  • rafael caiu da cama = p

    beatriz gritou = q


    p ^ ~q


    ~(p ^ ~q)

    ~p v q


    rafael não caiu da cama ou beatriz gritou


    Gabarito: D

  • Nas proposições afirmativas "E" basta que uma seja falsa para que toda a preposição seja falsa, logo Nega as afirmativas e substitui o "e" por "ou"

  • Errei por não ter identificado o que a questão queria: Negação da preposição

    Qusrtão: "Considerando FALSA esta informação, pode-se concluir corretamente que:"

  • Pode-se concluir corretamente que a babá é mentirosa kkkk 

  • Pessoal por favor, qual o erro da letra E? 

    No OU (disjunção) só é falso se for tudo falso e no caso ficou:

                 V          ^             F          :     V

              ~q          ^             p

    Beatriz gritou ou Rafael caiu da cama.

     

    Por que trocar o conectivo como o colega Igor disse? se sentença negada é a do enunciado, as alternativas devem ser irterpretadas, a D e a E parecem estar corretas, alguém pode ajudar?

     

    Obrigada!

  • AS DUAS EQUIVALÊNCIAS QUE MAIS CAEM:

    P --> Q = P + Q'

    P * Q = P' + Q'

    SE NA ORA NÃO LEMBRAR TEM QUE MONTAR A TABELA VERDADE, E COMO A QUESTÃO TA DIZENDO QUE A PROPOSIÇÃO É FALSA TEMOS QUE ACHAR A NEGAÇÃO DELA.

    P = RAFAEL CAI

    Q = BEATRIZ GRITA

    P * Q' = FVFF

    P' + Q = VFVV

  • GABARITO: D

    Rafael caiu da cama e Beatriz não gritou

    O problema fornece uma proposição falsa e nos pede uma proposição verdadeira. Para trocar o valor lógico de uma frase, basta negá-la.A proposição dada é composta pelo “e”. Para obter a sua negação, devemos negar os dois componentes e trocar o conectivo por “ou”.

    Rafael não caiu da cama ou Beatriz gritou

  • Não entendi o comando da questão por isso errei, alguém sabe algum macete para quando tiver um enunciado esquisito assim?

  • Boa Tarde lindos é uma negação, nega tudo e troque o (e) pelo (ou).


ID
1263670
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A sentença “Carlos é policial ou João não é advogado” é logicamente equivalente a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A!


    A sentença “Carlos é policial ou João não é advogado” pode ser assim escrita:  ( P v ~J )


    Sabemos que a equivalência de uma proposição  P-->Q     se faz pela regra NeYMar. Nega a primeira, mantém a segunda e p Y vira ou. Então P-->Q = ~P v Q.


    Fica fácil então percebermos que P v ~J é uma equivalência de ~P --> ~J. Resolvida a questão, basta procurar nas alternativas a proposição (Se não P então não J). Ué, mas não tem? Tudo bem, também sabemos que (~P --> ~J)  é equivalente a  (J --> P), que é a alternativa A (Se João é advogado, então Carlos é policial) 


    boa sorte!

  • Concordo que pode ser A, mas tb não pode ser B? 

    ~(P ou Q) = ~P e ~ Q 
  • a único dificuldade da questão foi que o examinador inverteu a ordem de P e Q para realizar a equivalencia :

    P: Carlos é policial

    Q: João não é advogado 

    se eu falar PouQ ou eu falar QouP da no mesmo 

    sabemos que uma condicional: "se P então Q" equivale a: Negar P colocar ou e manter Q

    SE vc fizer isso com a ordem norma(Carlos é policial ou João não é advogado) não vai encontra resposta:

    quando isso acontecer inverta a ordem ( João não é advogado ou Carlos é policial )

    nega a primeira : joão é advogado

    mantem a segunda :  carlos é policial


    R:A

  • Grabriel, isso aí é a negação e não a equivalência.

  • De acordo com o enunciado, tem-se:
    p: "Carlos é policial"
    q: "João é advogado"
    A proposição composta é: p v ~q
    p v ~q é equivalente a ~q v p
    ~q v p é equivalente a q -> p

    Assim, tem-se:
    "Se João é advogado então Carlos é policial"  (q -> p)

    Resposta A)
  • Olá pessoal,


    Vejam como resolver essa questão no vídeo que gravei:
    https://youtu.be/0xOsTknAeRQ
  • Gabarito letra A: 

      primeiro passo: transformar a equivalência do OU: Que seria negar o primeiro e repetir o segundo, SE CARLOS NAO É POLICIA, ENTÃO JOAO NÃO É ADVOGADO. 

      segundo passo: transformar a equivalência do SE, ENTÃO:  que seria o "volta negando", Se joao é advogado, então carlos é policia.


  • p: "Carlos é policial"
    q: "João é advogado"
    A proposição composta é: p v ~q
    p v ~q é equivalente a ~p ^ q
    ~p ^ q é equivalente a ~p -> ~q

    ~p -> ~q é equivalente a q -> p

  • ATENÇÃO NA DICA 

    A questão é muito simples, tenho certeza que muitos fizeram a questão e a resposta foi:

    SE CARLOS NÃO É POLICIAL, ENTÃO JOÃO NÃO É ADVOGADO

    MAS não se encaixa em nenhuma das alternativas certo?

    a solução é muito simples basta INVERTER TUDO E NEGAR vejam só: 

    SE CARLOS NÃO É POLICIAL, ENTÃO JOÃO NÃO É ADVOGADO  (INVERTE E NEGA)

    SE João é advogado então Carlos é policial.                    SIMPLES NÃO É MESMO? Logo a resposta correta é LETRA "A"

  • Basta fazer: 1º equivalência U

                         2º equivalência Se / então

  • mas e essa alternativa B? alguem me ajude, por favor!

  • PvQ = ~P--->Q  ou também pode ser ~Q--->P

    gab. A

  • LEMBREM-SE DAS EQUIVALÊNCIAS:

    1ª regra :     A -> B   é equivalente à:   ~B -> ~A  (lê-se : se não B , então, não A)

    2ª regra:      A -> B   é equivalente à :  ~A V B   (lê-se :  não A ou B)

    A questão tráz o seguinte Carlos é policial OU João não é advogado

    Percebam que a questão tráz a 2ª regra, em que há o uso o "ou" : ~A V B 

    Vamos por o texto e a regra juntas pra melhor visualizar:

    Carlos é policial (~A)  ou (vJoão não é advogado (B)

    AGORA vamos trocar pelo seu equivalente : A -> B

    Se Carlos não é policial (A), então João não é advogado (B)  

    ( como não há essa resposta pra marcar na questão vamos ter que usar a 1ª regra e seu equivalente)

    1ª regra :     A -> B   é equivalente à:   ~B -> ~A

    Se Carlos não é policial (A), então João não é advogado (B)  

    Se João é advogado (~B), então Carlos é policial (~A)

    Espero ter ajudado!

     

     

     

     

  • Questão capciosa. Exige um pouco de raciocínio do candidato. Primeiro realize a equivalência do conectivo OU para o "Se, então". Após, use outra possibilidade de equivalência do "Se, então" que é o "volta negando". 

  • Carlos é policial ou João não é advogado   EQUIVALE À     Se João é advogado, então Carlos é policial.
             p            ou              ~ q                EQUIVALE À                  q                --->          p
     

    resumindo:
    p ou ~q              equivale à           q -> p
    ..

    NÃO TEM PRA ONDE CORRER GALERA, TEM QUE DECORAR ESSAS BOSTA.
    ------------------------------------------------------------------------------

    PÉSSIMO ESTUDO PRA VC.

  • Nossa essa questão me pegou. Por isso que não encontrava a resposta; havia feito só a equivalência da disjunção simples. Não imaginava que tinha que fazer a segunda equivalência.

  • Questão onde temos que fazer a equivalência da equivalência, rs. Pelo menos acertei. Gab. D

  • Luciana Batista, mas o gab é A :S

  • Questão bem capciosa.

    P: Carlos é policial
    Q: João não é advogado

    Sabemos que a equivalencia de P -> Q é ~P v Q então:

    ~P -> Q, portanto:
    Se Carlos não é policial, então João não é advogado.

    Sabemos que a equivalência de P -> Q é: ~Q -> ^P, então:

    Se João é advogado, então Carlos é policial.
    Gab. A


    Equivalência da equivalência

  • A sentença “Carlos é policial ou João não é advogado” é logicamente equivalente a:

    É uma equivalência da equivalência

    Primeiro: Se Carlos não é policial então João não é advogado (Adiciona o conectivo Se nega a primeira e mantém a segunda NEYMAR )

    Não temos essa alternativa, vamos inverter o Se Carlos não é policial então João não é advogado e negar tudo.

    Se joão é advogado então Carlos é policial

    Fechou

  • GABARITO: A

    "Carlos é policial ou João não é advogado" é equivalente a "João não é advogado ou Carlos é policial", mas pera aí, não tem nenhuma alternativa com essa resposta, a questão não deveria ter sido anulada? NÃO, meu amigo, a proposição "João não é advogado ou Carlos é policial" pode ser escrita assim: ~A v C = A -> C, agora sim, "Se João é advogado, então Carlos é policial."

    Espero ter ajudado.

  • GAB: A

    “Carlos é policial (C) ou João não é advogado (~J)”

    C v ~J, cuja equivalência é ~C --> ~J (Nega e Mantém) 

    ou

    J --> C (Volta negando)

    "Se João é advogado, então Carlos é policial"

  • CP v ~JA

    Eqvl: ~CP -> ~JA

    Eqvl da Eqvl: JA -> CP

  • Ordem dos fatores em Ou não importa. Primeiro inverte a ordem:

    João não é advogado ou Carlos é policial.

    Agora equivalência com Neymar, só que ao contrário, do OU para o Se então.


ID
1263673
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil apresenta metas, programas de ação e objetivos para as atividades do Estado nos domínios social e econômico, não se contentando em apenas disciplinar os aspectos da estrutura do Poder. Diante da assertiva, conclui-se que a Constituição brasileira pode ser classificada como uma constituição:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa C foi inserida para confundir o candidato.  Seguindo a obra do autor Pedro Lenza:

    A constituição garantia busca garantir a liberdade, limitando o poder; a balanço reflete um degrau de evolução socialista e a dirigente estabelece um projeto de Estado (ex.: portuguesa).

        Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho, “modernamente, é frequente designar a Constituição de tipo clássico de Constituição-garantia, pois esta visa a garantir a liberdade, limitando o poder. Tal referência se desenvolveu pela necessidade de contrapô-la à Constituição-balanço. Esta, conforme a doutrina soviética que se inspira em Lassalle, é a Constituição que descreve e registra a organização política estabelecida. Na verdade, segundo essa doutrina, a Constituição registraria um estágio das relações de poder. Por isso é que a URSS, quando alcançado novo estágio na marcha para o socialismo, adotaria nova Constituição, como o fez em 1924, 1936 e em 1977. Cada uma de tais Constituições faria o balanço do novo estágio. Hoje muito se fala em Constituição-dirigente. Esta seria a Constituição que estabeleceria um plano para dirigir uma evolução política. Ao contrário da Constituição-balanço que refletiria o presente (o ser), a Constituição-programa anunciaria um ideal a ser concretizado. Esta Constituição-dirigente se caracterizaria em consequência de normas programáticas (que para não caírem no vazio reclamariam a chamada inconstitucionalidade por omissão...). A ideia de Constituição-dirigente é sobremodo encarecida por juristas de inspiração marxista, como o português Canotilho, que desejam prefigurar na Constituição a implantação progressiva de um Estado socialista, primeiro, comunista, a final. Exemplo, a Constituição portuguesa de 1976


  • Gabarito B

    Constituição Garantia

    É a Constituição que se preocupa especialmente em proteger os direitos individuais frente aos demais indivíduos e especialmente ao Estado. Impõe limites à atuação do Estado na esfera privada e estabelece ao Estado o dever de não-fazer (obrigação-negativa, status negativus).


    Constituição Dirigente (Programática ou Compromissória)

    É a Constituição que contém um conjunto de normas-princípios, ou seja, normas constitucionais de princípio programático, com esquemas genéricos, programas a serem desenvolvidos ulteriormente pela atividade dos legisladores ordinários.

    No entender de Raul Machado Horta, as normas programáticas exigem não só a regulamentação legal, mas também decisões políticas e providências administrativas. As normas programáticas constitucionais estabelecem fundamentos, fixam objetivos, declaram princípios e enunciam diretrizes.

    Tais normas, que José Afonso da Silva situa dentre as de eficácia limitada, não são de reconhecimento pacífico na doutrina no que se refere a sua existência. É importante lembrar que como qualquer norma constitucional, as normas de eficácia limitada, entre elas as programáticas, têm eficácia, ou seja, produzem efeitos (para relembrar, voltar à classificação quanto à eficácia das normas constitucionais).

    A atual Constituição Brasileira traz numerosas normas de princípio programático, como por exemplo: arts. 3º, 4º, § único; 144; 196; 205 e 225.


    Constituição Balanço

    É a Constituição que, ao caracterizar uma determinada organização política presente, prepara a transição para uma nova etapa.



  • Quanto a FINALIDADE é DIRIGENTE. A CF estabelece METAS  (objetivos) a serem CONCRETIZADAS no FUTURO por meio de normas programáticas aos órgãos estatais. 

  • Constituição garantia, balanço e dirigente - classificação de Manoel Gonçalves Ferreira Filho:

    Garantia: garante a liberdade, limitando o poder;

    Balanço: reflete um degrau de evolução socialista, faz um balanço do novo estágio, reflete o presente;

    Dirigente: estabelece um projeto de Estado, um plano para dirigir uma evolução política, um ideal a ser concretizado.

    Para Pedro Lenza a Constituição de 1988 além de garantia é dirigente.

  • As constituições quanto a sua finalidade : são classificadas em garantia , dirigentes , balanço .  garantia são aquelas com um texto sintético e conciso que trazem as garantias ligadas a liberdade do individuo os direitos de primeira geração ., as constituições dirigentes são aquelas que além das garantias ligadas a liberdade do individuo, trazem em seu texto normas programáticas ou seja normas de cunho social que devem ser cumpridos pelo estado com programas de cunho social , já a constituição balanço são aquelas que regem o estado por um período previsto no seu próprio texto ,depois de vencido esse período elabora uma nova constituição como aconteceu na antiga união soviética.

  • Gabarito: Letra B 

    Classificação: quanto à função

    Garantia (José Joaquim Gomes Canotilho): aquela que se limita a fixar os direitos e garantias fundamentais; é uma espécie de carta declaratória;

    Dirigente (José Joaquim Gomes Canotilho): aquela que, além de fixar os direitos e garantias fundamentais, fixa metas estatais; Ex.: CF/88, pois fixa metas estatais na saúde, educação, no salário mínimo; e através do Artigo 3º da Constituição de 88 com os Objetivos da República; 


  • Constituição dirigente é aquela que traça metas, programas de ação e objetivos para as atividades estatais

  • Gab. "B".

    A Constituição programática (diretiva ou dirigente) se caracteriza por conter normas definidoras de tarefas e programas de ação a serem concretizados pelos poderes públicos. As constituições dirigentes têm como traço comum a tendência, em maior ou menor medida, a serem uma Constituição total. No tocante à vinculação constitucional da direção política, CANOTILHO sustentou em sua tese de doutoramento que:

    [...] a Constituição dirigente marca uma decisiva distância em relação ao entendimento da política como domínio juridicamente livre e constitucionalmente desvinculado: a vinculação jurídico-constitucional dos atos de direção política não é apenas uma vinculação material que exige um fundamento constitucional para esses mesmos atos. Neste sentido, a Constituição programático-dirigente não substitui a política, mas torna-se premissa material da política.

    Em trabalho mais recente, esta tese foi parcialmente revista com a proposta de “substituição de um direito autoritariamente dirigente, mas ineficaz, através de outras fórmulas que permitam completar o projeto da modernidade – onde ela não se realizou nas condições complexas da pós-modernidade”.

    Segundo CANOTILHO, a “ideia de programa” era associada ao caráter dirigente da Constituição, no sentido de comandar a ação estatal e impor a realização de metas e programas pelos poderes públicos. No entanto, com a atenuação do papel do Estado, o programa constitucional passou a assumir “mais o papel de legitimador da socialidade estatal do que a função de um direito dirigente do centro político”. O professor da Universidade de Coimbra reconhece que as constituições, ainda que não tenham deixado de ser diretivas, perderam um pouco de sua força dirigente.


    FONTE: Marcelo Novelino.

  • ALTERNATIVA B)

     

    A CF quanto a sua extensão é classificada como analítica, que também pode ser chamada de dirigente. É assim classificada por apresentar um conteúdo extenso que versa sobre todos os assuntos.

  • Não tenho conhecimento de alguma classificação que adote a categoria "diagrama" inserida na alternativa A.

    De acordo com Alexandre de Moraes, “As constituições sintéticas preveem somente os princípios e as normas gerais de regência do Estado, organizando-o e limitado seu poder, por meio da estipulação de direitos e garantias fundamentais (por exemplo: Constituição Norte-Americana); diferentemente das constituições analíticas que examinam e regulamentam todos os assuntos que entendam relevantes à formação, destinação e funcionamento do Estado (por exemplo Constituição brasileira de 1988)". (DE MORAES, 2004, p. 42). A Constituição analítica ou dirigente enfatiza os direitos sociais e possui nítido caráter intervencionista no âmbito econômico. Correta a alternativa B e incorreta a alternativa C.

    Conforme Karl Loewenstein, as constituições podem ser classificadas de acordo com o seu sentido ontológico, podendo ser semântica, nominal ou normativa. O sentido ontológico está relacionado à medida de correspondência que o texto constitucional guarda com a realidade, isto é, conforme a relação concreta entre governantes e governados. Segundo Pinto Ferreira, “as Constituições normativas são aquelas em que o processo de poder está de tal forma disciplinado que as relações políticas e os agentes do poder subordinam-se às determinações de seu conteúdo e do seu controle procedimental. As Constituições nominalistas contêm disposições de limitação e controle de dominação política, sem ressonância na sistemática de processo real de poder, e com insuficiente concretização constitucional. Enfim, as Constituições semânticas são simples reflexos da realidade política, servindo como mero instrumento dos donos do poder e das elites políticas, sem limitação do seu conteúdo." (PINTO FERREIRA, 1999, p. 13). Incorreta a alternativa D.
    Segundo José Joaquim Gomes Canotilho, a Constituição estatutária se opõe à constituição dirigente, sendo aquela que se limita a definir um estatuto do poder, simples instrumento de governo, enunciadora de competências e reguladora de processos (CANUTILHO, JJ, 2001, p. 12). Incorreta a alternativa E.


    RESPOSTA: Letra B
  • A CF de 1988, pode ser considerada dirigente porque estabelece um planejamento para a execução de políticas públicas co muitas normas programáticas, mas também poderia se considerada como constituição garantia, porque estabelece normas para a garantia de liberdades individuais. Entretanto como o examinador se baseou na característica dirigente do estado e expressou que a questão deveria ser respondida de acordo com a assertativa apresentada a resposta é B) Dirigente.

  • A constituição programática (diretiva ou dirigente) se caracteriza por conter normas definidoras de tarefas e programas de ação a serem concretizados pelos poderes públicos. As constituições dirigentes têm como traço comum a tendência, em maior ou menor medida, a serem uma constituição total . (NOVELINO, Marcelo. Direito Constitucional . São Paulo: Método, 2009, 3ª ed, p. 113).


    PRESTEMOS ATENÇÃO, POIS PODERIA SER PROGRAMÁTICA, JÁ QUE E SINÔNIMO.

  • 1.      Classificação quanto à finalidade:

     

    a)      Constituição-garantia (negativas): Corresponde aos direitos de primeira geração, ou seja, direitos civis e políticos.  visa proteger as liberdades públicas contra a arbitrariedade do Estado
     

    b)      Constituição dirigente: Além de garantir as liberdades negativas (já alcançadas), prevê também, as chamadas normas programáticas.  CF DE 88.
     

    c)      Constituição-balanço: Registram o estágio da sociedade em um dado momento, visa reger o ordenamento jurídico do Estado durante um certo tempo.

  • A) organograma

    B) anagrama

    C) grama

    D) ana

    E) bom de cama

    #foi mal, não resisti.....

     

  • GABARITO: B

     

     

    Pega esse bizu aí galera! A CF pode ser classificada como: VADE-DA-PROFE-PPNE (variada, autônoma, dirigente, eclética, dogmática, analítica, promulgada, rígida, orgânica, formal, escrita, plástica, principiológica, normativa e expansiva).

     

    Abraços e Avante nos estudos!

     

    Prof. Wellmory Nazário.

    Supremo Rondon - Concursos e OAB (Curte a nossa página lá no Facebook!)

  • acho que nunca vou acertar essa questão

  • Sobre o significado da letra "E" Semântica --> É a classificação da constituição quanto à ontologia.É responsável por observar o texto constitucional de acordo com a realidade de poder. Pode ser dividida em normativa, nominal e semântica.

    Normativa--> A constituição domina a realidade;

    Nominal--> Incapaz de dominar ou conformar o processo político;

    Semântica--> Constituição "de fachada". Serve pra legitimar os governantes que querem se perpetuar no poder.

  • As questões de direito para aux. adm da PRF são mais difíceis que as questões da própria PRF. Quem explica?

  • Excelente comentário do Brandão.

  • Quanto a FINALIDADE:

    GARANTIA: Busca apenas garantir a liberdade e limitar o poder;

    DIRIGENTE: Estabelece um projeto para o futuro;

    BALANÇO: Descreve e registra a política atual;

  • Dirigente.


ID
1263676
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o tema Direitos Sociais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Entendimento do STF é de que O servidor público ocupante de cargos em comissão não tem direito à estabilidade sindical ( CF , art. 8o , VM), uma vez que esta garantia não prevalece sobre a livre nomeação e exoneração dos cargos em comissão ( CF , art. 37 , D).

    B) CERTO: os Direitos sociais são um desdobramento do Título II, dos direitos e garantias fundamentais, que se estende deste o art. 5 até o Art. 17. Os direitos sociais, embora verse basicamente sobre direito do trabalho, não fica vinculado a normatização do contrato de trabalho, o Art. 7 visa, de um modo geral (Autônomos, eventuais, servidores, celetistas) estabelecer normais gerais que garantam o mínimo de condições plausíveis para que o trabalhador possa exercer seu labor com respaldo constitucional.

    C) Art. 8 III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas

    D)  Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores

    E) CF protege o mercado da mulher
    Art. 7 XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei

    Bons Estudos

  • O Supremo não entende ser possível ampliar a garantia sindical aos ocupantes de cargo em comissão quando este estiver concorrendo a cargo representativo da empresa.


  • Com relação a alternativa b.

    A meu ver não é a doutrina que classifica os direitos sociais como direitos fundamentais mas sim a própria CF incluindo no Título II : dos direitos e garantias fundamentais.

  • EU FIZ ESSA QUESTÃO E ELA NÃO ESTÁ NO MEU CADERNO DE PROVAS!!! JÁ CONFERIRAM ISSO GALERA?

  • Há mudança no entendimento em relação a estabilidade. Re 248278

  • Segue o precedente do Supremo a respeito da letra A:

    "Estabilidade sindical provisória (art. 8º, VIII, CF): NÃO alcança o servidor público, regido por regime especial, ocupante de cargo em comissão e, concomitantemente, de cargo de direção no sindicato da categoria." (RE 183.884, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 8-6-1999, Primeira Turma, DJ de 13-8-1999.)


    BONS ESTUDOS!!!

  • Veja-se decisão do STF que contraria a alternativa A: "Estabilidade sindical provisória (art. 8º, VIII, CF): não alcança o servidor público, regido por regime especial, ocupante de cargo em comissão e, concomitantemente, de cargo de direção no sindicato da categoria." (RE 183.884, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 8-6-1999, Primeira Turma, DJ de 13-8-1999.)

    O Título II, da CF/88 trata dos direitos e garantias fundamentais e inclui os capítulos dos direitos e deveres individuais, dos direitos sociais, direitos da nacionalidade e direitos políticos e dos partidos políticos. Correta a alternativa B.

    O art. 8, III, da CF/88, prevê que ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas. Incorreta a alternativa C.

    De acordo com o art. 11, da CF/88, nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. Incorreta a alternativa D.

    Constituição prevê o tratamento isonômico no caput de seu art. 5. A isonomia não é a garantia de uma igualdade meramente formal, já que a própria Constituição tem uma série de dispositivos que procuram alcançar uma igualdade substancial, tratando igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades. Nesse sentido, alguns tipos de discriminação são constitucionalmente aceitáveis. Portanto, a afirmativa E está incorreta.     

    RESPOSTA: Letra B


  • Gab B

     

     

    a)Segundo a jurisprudência do STF, a estabilidade do dirigente sindical, no caso do servidor público, estende-se, inclusive, ao cargo em comissão eventualmente por ele ocupado à época de sua eleição.

     

    b) Embora os Direitos Sociais não estejam relacionados especificamente no artigo 5o da Constituição, é, em geral, aceito pela doutrina que esses direitos integram os chamados direitos fundamentais e que não dizem respeito exclusivamente àqueles decorrentes do contrato de trabalho.

     

    c) Ao sindicato cabe somente a defesa dos direitos e interesses coletivos da categoria.

     

    d) Nas empresas com mais de cem empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover o entendimento direto com os empregadores.

     

    e) À luz do princípio da isonomia, adotado pela Constituição de 1988, serão incompatíveis com os ditames constitucionais preceitos normativos que assegurem proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos.

  • a)Segundo a jurisprudência do STF, a estabilidade do dirigente sindical, no caso do servidor público, estende-se, inclusive, ao cargo em comissão eventualmente por ele ocupado à época de sua eleição - ERRADA

    STF entende o contrário, não se estende.

    b) Embora os Direitos Sociais não estejam relacionados especificamente no artigo 5o da Constituição, é, em geral, aceito pela doutrina que esses direitos integram os chamados direitos fundamentais e que não dizem respeito exclusivamente àqueles decorrentes do contrato de trabalho.

    CORRETO

    c) Ao sindicato cabe somente a defesa dos direitos e interesses coletivos da categoria - ERRADA

    Ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas

    d) Nas empresas com mais de cem empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover o entendimento direto com os empregadores - ERRADA

    O correto é mais de duzentos.

    e) À luz do princípio da isonomia, adotado pela Constituição de 1988, serão incompatíveis com os ditames constitucionais preceitos normativos que assegurem proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos - ERRADA

    Art. 7 XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei
     

  • Bizonhei ao não perceber o não em " que não dizem respeito exclusivamente àqueles decorrentes do contrato de trabalho." Quer ler rápido, acaba perdendo atenção... fica a dica...

  • a)Segundo a jurisprudência do STF, a estabilidade do dirigente sindical, no caso do servidor público, estende-se, inclusive, ao cargo em comissão eventualmente por ele ocupado à época de sua eleição.

     

    b) Embora os Direitos Sociais não estejam relacionados especificamente no artigo 5o da Constituição, é, em geral, aceito pela doutrina que esses direitos integram os chamados direitos fundamentais e que não dizem respeito exclusivamente àqueles decorrentes do contrato de trabalho.

     

    c) Ao sindicato cabe somente a defesa dos direitos e interesses coletivos da categoria.

     

    d) Nas empresas com mais de cem empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover o entendimento direto com os empregadores.

     

    e) À luz do princípio da isonomia, adotado pela Constituição de 1988, serão incompatíveis com os ditames constitucionais preceitos normativos que assegurem proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos.


ID
1263679
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tendo em vista o tema Administração Pública na Constituição, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Item por item. Erros em negrito.


    (a) Os atos de improbidade administrativa importarão a cassação dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    (b)  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, em qualquer circunstância, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    (c) A União é civilmente responsável por decisão judicial cível, proferida por magistrado federal ou estadual, que prejudique uma das partes, mesmo que o juiz não tenha agido dolosamente.

    (e) Já ouviram falar disso? Eu não! 


  • a) suspensão dos direitos políticos

  • comentários sobre a letra D

    A indenização pelo Estado é objetiva
    Art. 5 LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença

    Já a responsabilização do Juiz, só se dará se for configurado Dolo ou Fraude, conforme o CPC

    Bons Estudos

  • a)§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    b) § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    c) § 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo.

    d)  ( já comentado pelo amigo Renato )

    e) § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

    I portadores de deficiência;

    II que exerçam atividades de risco;

    III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

  • De acordo com o art. 37, § 4º, da CF/88, os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. E ainda, a constituição veda, em seu art. 15, a hipótese de cassação de direitos políticos. Incorreta a alternativa A.

    Conforme o art. 37, § 6º, da CF/88, as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade (e não em qualquer circunstância como afirma a letra B), causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Incorreta a alternativa B.


    Segundo o art. 40, § 6º, da CF/88, ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo. E ainda, o conforme o § 10, do mesmo artigo, é vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. Portanto, correta a afirmativa C.

    O art. 5, LXXV, da CF/88, prevê que o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença. Trata-se de responsabilidade objetiva do Estado e não somente da União. Incorreta  a alternativa D. Veja-se:

    "Erro judiciário. Responsabilidade civil objetiva do Estado. Direito à indenização por danos morais decorrentes de condenação desconstituída em revisão criminal e de prisão preventiva. CF, art. 5º, LXXV. CPP, art. 630. O direito à indenização da vítima de erro judiciário e daquela presa além do tempo devido, previsto no art. 5º, LXXV, da Constituição, já era previsto no art. 630 do CPP, com a exceção do caso de ação penal privada e só uma hipótese de exoneração, quando para a condenação tivesse contribuído o próprio réu. A regra constitucional não veio para aditar pressupostos subjetivos à regra geral da responsabilidade fundada no risco administrativo, conforme o art. 37, § 6º, da Lei Fundamental: a partir do entendimento consolidado de que a regra geral é a irresponsabilidade civil do Estado por atos de jurisdição, estabelece que, naqueles casos, a indenização é uma garantia individual e, manifestamente, não a submete à exigência de dolo ou culpa do magistrado. O art. 5º, LXXV, da Constituição: é uma garantia, um mínimo, que nem impede a lei, nem impede eventuais construções doutrinárias que venham a reconhecer a responsabilidade do Estado em hipóteses que não a de erro judiciário stricto sensu, mas de evidente falta objetiva do serviço público da Justiça." (RE 505.393, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 26-6-2007, Primeira Turma, DJ de 5-10-2007.)

    O art. 40, § 4º, da CF/88, estabelece que é vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: I portadores de deficiência;      II que exerçam atividades de risco; III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Portanto, incorreta a alternativa E.   


    RESPOSTA: Letra C

  • Segue um link interessante:


    http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/cao_cidadania/Agentes_Publicos/Acumulo_cargo/Doutrina_acumulo_cargo/11-pesquisaacumulaçaoproventosvenctos.htm


    FUNCIONÁRIO PÚBLICO: ACUMULAÇÃO DE CARGOS, PROVENTOS E VENCIMENTOS

    Assunto: Acumulação de cargos, proventos e vencimentos

    A - Antes da Constituição Federal de 1988

    a1. Parecer .............................................. 03

    a2. Jurisprudência

    S.T.F. ........................................... 04

    T.F.R. .......................................... 05

    a3. Jurisprudência

    S.T.F. .......................................... 05

    T.F.R. .......................................... 06

    B - Depois da Constituição Federal de 1988

    Possibilidade de Acumulação

    b1. Pareceres .......................................... 09

    b2. Jurisprudência

    S.T.J. ........................................... 23

    S.T.J. .......................................... 25

    T.S.E. ........................................... 26

    T.R.F. ........................................... 27

    T.J.S.P. ........................................ 30

    Impossibilidade de Acumulação

    b3. Jurisprudência

    S.T.F. ........................................... 48

    Informativo S.T.F. ....................... 54

    S.T.J. ............................................ 54

    T.R.F. ............................................ 56

    T.J.S.P. .......................................... 59

    C - Doutrina

    c1. origem histórica .................................. 66

    c2. definição .............................................. 66

    c3. acumulação e proventos ...................... 68

    c4. proventos e vencimentos ..................... 70

    c5. conclusão ............................................. 73

  • Amigos, apesar de ver o comentário do Renato não consegui digerir a letra D.

    Alguém pode proferir outra explicação?

  • ALPINISTA..

    creio que o erro da D seja em falar que a união será responsável, e a cf fala em Estado. Na prática creio q a união responde por erro judicial da justiça federal e os estados-membros pelo erro judicial da justiça estadual. 

     

    não tenho fundamento jurídico..mas foi a lógica q eu segui!

  • Atos jurisdicionais não são de responsabilidade objetiva, em regra, do Estado...

    Salvo as exceções previstas em lei.

    Exemplos: erro judicial (dolo) e prisão além do tempo fixado em sentença...

  • A e B eu tinha certeza que estavam erradas...

  • Gab C

     

    a)  Art. 37, § 4º, da CF/88: Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

     

    b)  Art. 37, § 6º, da CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    c)  Art. 40, § 6º, da CF/88: Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo.

     Art 40 § 10, da CF/88: É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

     

    d)  Art. 5, LXXV, da CF/88: O Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença. Trata-se de responsabilidade objetiva do Estado e não somente da União.

     

    e) Art. 40, § 4º, da CF/88: É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: I portadores de deficiência;  II que exerçam atividades de risco; III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

  • PARA NÃO ESQUECER.

    NÃO EXISTE cassação dos direitos políticos.

    NÃO EXISTE cassação dos direitos políticos.

    NÃO EXISTE cassação dos direitos políticos.

    NÃO EXISTE cassação dos direitos políticos.

    NÃO EXISTE cassação dos direitos políticos.

  • Os atos de improbidade administrativa importarão a cassação dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; (perda)

    II - incapacidade civil absoluta;(suspensão)

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;(suspensão)

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;(perda)

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.9(suspensão)

    Não existe cassação de direitos políticos.

  • As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, em qualquer circunstância, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • a)§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. ( NÃO EXISTE CASSAÇÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS)

    b) § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    c) § 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo.

    D) A indenização pelo Estado é objetiva

    Art. 5 LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o

    que ficar preso além do tempo fixado na sentença

    Já a responsabilização do Juiz, só se dará se for configurado Dolo ou Fraude, conforme o CPC

    e) § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

    I portadores de deficiência;

    II que exerçam atividades de risco;

    III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

  • Aprofundando:

    b) "...em qualquer circunstância..." Lembrar que existe a extinção pela culpa exclusiva (Ex: terceiro atropela servidor, estado não paga pelo estrago do carro do terceiro.)

  • tantas respostas e nenhuma presta


ID
1263682
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Fundamento da A está no artigo 24:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

  • Alternativa B - Errada: Segundo o professor Vicente Paulo: " 

    Desse modo, em um Estado federado, os entes componentes não dispõem de

    soberania (dispõem, apenas, de autonomia política). Só dispõe de soberania

    o todo, o Estado federado, nas suas relações internacionais com outros

    Estados soberanos. No nosso caso, portanto, temos o seguinte: a União, os

    estados, o Distrito Federal e os municípios dispõem, apenas, de autonomia

    política; só o todo, a República Federativa do Brasil, é que dispõe de soberania

    nas suas relações com outros Estados soberanos." 

  • Alguém pode comentar a e) ?

  • Comentando as demais assertivas...

    B) Todos os entes federativos são dotados de AUTONOMIA, a República Federativa Do Brasil é que detém a SOBERANIA, vejam:
    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição

    C) Preservação da fauna é competência comum:
    Art. 23 VII - preservar as florestas, a fauna e a flora

    D) Súmula 19 STJ: A fixação do horário bancário, para atendimento ao público, é da competência da União

    E) procedimento em matéria processual é concorrente
    Art. 24 XI - procedimentos em matéria processual
    OBS: não confundir com direito processual, o qual é competência privativa da União!!

    Bons Estudos

  • A Competência para legislar sobre matéria processual é privativa, não exclusiva. Pode haver casos de adaptação da regra geral aos costumes locais é o que dispõe o parágrafo único, do mesmo artigo ao possibilitar a autorização legislativa por meio de LC para que os Estados legislem sobre questões específicas.  


    Demais disso, a "grande pegadinha" é atrelar o termo seguridade social à expressão previdência social, sendo certo que o primeiro engloba o segundo por ser mais abrangente, mas que a recíproca não é verdadeira.

  • me quebrei na letra E), quando troquei matéria processual de competência que é concorrente, com direito processual que é exclusivo.

  • De quem é a competência de definição do horário de funcionamento dos bancos?


  • Questionável a resposta. A União tem competência exclusiva para legislar sobre tributos na especie contribuições especiais, da qual decorre as cobranças do INSS, da previdência. Ocorre que os estados, distrito federal e municípios só poderão legislar em matéria previdenciária no que concerne aos seus servidores, regidos pelos estatutos. Os que não forem servidores dos referidos entes, serão vinculados ao INSS. 


  • Respondendo a pergunta:

    De quem é a competência de definição do horário de funcionamento dos bancos?

    Luiz Jr. a competência é estadual...

  • A união não tem soberania, a RFB tem. Preservação da fauna é comp comum (união, estados, DFe municípios). Súmula 645 STF com adaptações, haja vista não inserir instituições financeiras. Procedimentos processuais é concorrente. .

  • O art. 24, XII, da CF/88, estabelece que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre previdência social, proteção e defesa da saúde. Correta a alternativa A.

    A República Federativa do Brasil tem como um de seus fundamentos a soberania (art. 1, I, CF/88).  A União, os Estados e o DF são entes autônomos. Como dispõe o art. 18, caput, da CF/88: A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. Incorreta a alternativa B.

    Segundo o art. 23, VII, da CF/88, é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios preservar as florestas, a fauna e a flora. Incorreta a alternativa C.

    De acordo com a Súmula n. 19 do STJ, a fixação do horário bancário, para atendimento ao público, é de competência da União. Portanto, embora os Municípios tenham competência para legislar sobre horário de funcionamento do comércio local, não podem fixar horários de instituições financeiras. Incorreta a alternativa D.

    O art. 24,  XI, da CF/88, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre procedimentos em matéria processual. Incorreta a alternativa E.

    RESPOSTA: Letra A
  • Quem confunde seguridade social(privativo união)  x previdência social(concorrente).Vale a dica de um colega aqui do QC.

    Lembre do INSS ( Inst. Nacional de SEGURO SOCIAL) que é uma autarquia federal (UNIÃO). Nunca mais errei.

  • Esse Maik respondeu errado a pergunta feita pelo Luiz Jr., espero que não tenha sido de propósito. 

    A competência para fixação do horário de funcionamento bancário é da União, conforme Súmula 19 do STJ. 

  • A competência para legislar sobre previdência social é concorrente da União, dos estados e do Distrito Federal. VERDADEIRA

    Na Federação brasileira, a União é entidade soberana, enquanto os estados membros e o Distrito Federal são entidades autônomas. ERRADA (A Federação Brasileira é soberana. A União, os estados-membros, o DF e os Municípios que são autônomos)

    Na repartição de competências na Federação brasileira, é competência exclusiva da União a preservação da fauna ERRADA (É competência comum da União, Estados, Município e DF, preservar as florestas, fauna e flora).

    A fixação do horário bancário para atendimento ao público é da competência do Município. ERRADA ( A fixação do horário bancário, para atendimento ao público, é de competência da União. Portanto, embora os Municípios tenham competência para legislar sobre horário de funcionamento do comércio local, não podem fixar horários de instituições financeiras)

    Na repartição de competências na Federação brasileira, é competência exclusiva da União a legislação sobre procedimentos em matéria processual. ERRADA (É competência legislativa concorrente entre a União, estados e DF.)

  • Lembrando que a UNIÃO apenas representa a RFB, essa sim é soberana

  • Dica para não confundir mais:


    Seguridade Social ( U ) X Previdência Social ( U / E / DF )
    Horário de funcionamento dos Bancos ( União ) X Horário de funcionamento do comércio ( Municipal )
    Direito processual ( União ) X Matéria processual ( U / E / DF )
    "Treino duro, combate fácil!"
  • Município pode: Fixar horário de funcionamento do comércio, obrigar agências de banco a instalar itens de conforto e segurança, fixar limite de tempo nas filas, meia passagem em transporte municipal

    Município não pode: Determinar horário de funcionamento de bancos (direito financeiro) uso de cinto de segurança, lei seca (trânsito e transporte) Meia passagem em transporte interestadual ( não é interesse local)

  • CF/88

    (...)

    Art.24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    (...)

    XII- previdência social, proteção e defesa da saúde.

    (...).

     

    Cuidado para não confundir com Seguridade Social que é privativa da União.

  • SEGURIDADE SOCIAL - PRIVATIVA DA UNIÃO

     

    PREVIDÊNCIA SOCIAL - COMPETÊNCIA CONCORRENTE

  • Boa noite,

     

    Legislar privativamente sobre Seguridade Social: União

    Legislar concorrentemente sobre Previdência Social: União, Estados, DF

     

    Vale lembrar que na competência legislativa concorrente a União se limita a criar as normas gerais, entretanto, caso não as crie os Estados poderão criá-la, mas a superveniência (criação posterior) de uma norma geral irá suspender as do estado no que lhe for contrário. 

     

    Bons estudos

  • segUridade = União

     

    previdênCia = Concorrente

  • LETRA A - CORRETA. Art. 24, XII, CF.

    LETRA B - INCORRETA. Na Federação brasileira, a União NÃO é entidade soberana, A UNIÃO, os estados membros e o Distrito Federal são entidades autônomas.

    LETRA C - INCORRETA. Na repartição de competências na Federação brasileira, é competência COMUM ENTRE U, E, DF E M a preservação da fauna.

    LETRA D - INCORRETA. A fixação do horário bancário para atendimento ao público é da competência DA UNIÃO.

    LETRA E - INCORRETA. Na repartição de competências na Federação brasileira, é competência CONCORRENTE ENTRE A U, E, DF E M, a legislação sobre procedimentos em matéria processual.

  • segUridade social = UNIÃO 

     

    PrevidênCia Social = Concorrente União Estados DF

  • Privativa: Combina com privada, (vaso sanitário), você tem o seu mas quem vem na sua casa também usa; logo, é delegável. Percebam que na competência privativa (art. 22) há substantivo começando (lembrar de privada que é substantivo): direito comercial, civil etc.

    Exclusiva: Combina com escova de dentes, você tem a sua e ninguém mais usa; logo, é indelegável! Percebam que na competência exclusiva (art. 21) há verbo começando (lembrar de excluir, que é verbo): manter, declarar etc.

     

  • DICAS:

    *Quem possui soberania é a República federativa do Brasil, e não a União

    * -Previdência social é matéria concorrente 24,XII

    -Seguridade social é privativa 22,XXIII

    *TUDO que envolve "preservação", "cuidado", "meio ambiente"... é comum ou concorrente, NUNCA EXCLUSIVA OU PRIVATIVA

    *Comércio em geral o horário de funcionamento é definido pelo MUNICÍPIO. CONTUDO os bancos fogem dessa regra, e o STF definiu que seu horário é definido pela UNIÃO

    * - Legislar sobre PROCESSO -> UNIÃO

    - Legislar sobre PROCEDIMENTO -> CONCORRENTE UNIAO, ESTADOS E DF

    Gente com essas dicas da pra matar diversas questões

    Fiquem com Deus

    Tenha fé, Deus vê seu esforço e a vontade dele sempre prevalece

  • Seguridade social

    Competencia privativa da uniao

    Previdência social

    Competencia concorrente

    Direito processual

    Competencia privativa da uniao

    Procedimentos em matéria processual

    Competencia concorrente

  • Seguridade Social ( U ) X Previdência Social ( U / E / DF )

    Horário de funcionamento dos Bancos ( União ) X Horário de funcionamento do comércio ( Municipal )

    Direito processual ( União ) X Matéria processual ( U / E / DF )

  • UNIÃO = fixar horário banco x MUNICÍPIO = fixar horário comércio 


ID
1263685
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado condutor tem seu veículo apreendido e, por acreditar que a apreensão é ilegal, ajuíza ação de habeas corpus para garantir sua liberdade de locomoção. Diante do caso em concreto, qual ação constitucional é a mais adequada à tutela do interesse em jogo?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. Segundo PEDRO LENZA (2014 - ESQUEMATIZADO)

    O constituinte de 1988 assim o definiu: “conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público” (art. 5.º, LXIX)

    Dessa forma, excluindo-se a proteção de direitos inerentes à liberdade de locomoção e ao acesso ou retificação de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, através do mandado de segurança busca-se a invalidação de atos de autoridade ou a supressão dos efeitos da omissão administrativa, geradores de lesão a direito líquido e certo, por ilegalidade ou abuso de poder.

                      14.11.3.4. Direito líquido e certo

                      O direito líquido e certo é aquele que pode ser demonstrado de plano mediante prova pré-constituída, sem a necessidade de dilação probatória. Trata-se de direito “manifesto na sua existência, delimitado na sua extensão e apto a ser exercitado no momento da impetração”.109

                      Importante lembrar a correção feita pela doutrina em relação à terminologia empregada pela Constituição, na medida em que todo direito, se existente, já é líquido e certo. Os fatos é que deverão ser líquidos e certos para o cabimento do writ.110

                       14.11.3.5. Ilegalidade ou abuso de poder

                      O cabimento do mandado de segurança dá-se quando perpetrada ilegalidade ou abuso de poder por autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

                      Em relação a esses dois requisitos pondera Michel Temer, com precisão: “o mandado de segurança é conferido aos indivíduos para que eles se defendam de atos ilegais ou praticados com abuso de poder. Portanto, tanto os atos vinculados quanto os atos discricionários são atacáveis por mandado de segurança, porque a Constituição Federal e a lei ordinária, ao aludirem a ilegalidade, estão se referindo ao ato vinculado, e ao se referirem a abuso de poder estão se reportando ao ato discricionário”.

  • O Mandado de Segurança visa  invalidar atos de autoridade ofensivos de direito subjetivo, individual ou coletivo, líquido e certo.


  • Obviamente mandado de segurança( contra ilegalidade ou abuso de poder):


    - Ação civil Pública e Ação popular --> alcançam os direitos difusos e coletivos


    - Mandado de Injunção --> quando ocorre omissão de lei regulamentadora por parte do legislador impedindo o exercício do direito.


    -  Habeas Data --> buscar informações pessoais, ou na retificação de dados


  • E

    ...

    Art.5º.

    ...

    LXIX- conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito liquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsavél for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    ...

  • Galera, é uma questão de puro raciocínio. O mandado de Segurança possui caráter residual   

  • O art. 129, III, da CF/88, estabelece que é função do MP promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Incorreta a alternativa A.


    O art. 5, LXXIII, CF/88, prevê que qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. Incorreta a alternativa B.

    Segundo o art. 5, LXXI, conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. Incorretas as alternativas C e D.

    De acordo com o art. 5, LXIX, da CF/88, conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Portanto, uma apreensão ilegal de veículo deve ser objeto de MS. Correta a alternativa E.

    RESPOSTA: Letra E
  • obrigado

  • Boa questão! FUNCAB surpreendendo. haha

  • ACAO CIVIL PUBLICA ------- nuncaaaaaa PESSOA FISICA blza


    lembrar que ACAO CIVIL PUBLICA ---- concorrente do mp (OU SEJA, pode o Mp e tmb alguns outros orgaos como o TCU, SALVO ENGANO)



    MAS AGORA

    ACAO PENAL PUBLICA ------- competencia PRIVAAAAATIIIIVAAA DO mp BLZZZ

  • quando a liberdade  de locomoção for apenas um meio ou condição para alcançar outro direito , o instrumento utilizado é o mandado de segurança.

  • Só não entendi por que ele quer um HC pro carro.....

  • GABARITO LETRA E

    O mandado de segurança é SUBSIDIÁRIO do Habeas corpus e Habeas data

  • Na minha opinião a questão é mal formulada.  Pois quando a questão descreve que : Determinado condutor tem seu veículo apreendido e, por acreditar que a apreensão é ilegal, ajuíza ação de habeas corpus para garantir sua liberdade de locomoção. Diante do caso em concreto, qual ação constitucional é a mais adequada à tutela do interesse em jogo?

    Ele acredita que a apreensão é ilega,  ma  isso não significa dizer que a apreensão foi ilegal.

     Pois de acordo com o art. 5, LXIX, da CF/88, conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    Como pode então proteger um direito líquido e certo ,  pois se ele acredita , mas não tem certeza . Quem garante que ele tem direito líquido e certo.   E se apreensão foi legal. Não terá direito líquido e certo. Essa foi a minha interpretação 

  • Também concordo que essa questão foi muito mal formulada!

  •  Questão foi muito mal formulada oxee

  • EU FICO PENSANDO... O QUE ALGUÉM TEM NA CABEÇA QUANDO ELABORA UMA QUESTÃO?????

  • Não entendi se ação juizal era para ele ou para o veículo 

  • Usando a lógica você marca "Mandado de Segurança", mas que essa questão está estranha, isso não tem dúvida. MS precisa de um direito que não exige dilação probatória, mas nesse caso ele acreditava que a apreensão era ilegal, mas não adinta querer discutir com a banca, tentar marcar a mais lógica e já era!

  • Oxi essa questão esta muito mal elaborada, não deu para interpretá-la.

  • Letra E

    Artigo 5° CF

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por  habeas corpus  ou  habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • Funcab sendo Funcab...

  • Gabarito E)

    Direito líquido e certo, não amparado por HC ou por HD = MS.

  • Obviamente mandado de segurança( contra ilegalidade ou abuso de poder):

    - Ação civil Pública e Ação popular --> alcançam os direitos difusos e coletivos

    - Mandado de Injunção --> quando ocorre omissão de lei regulamentadora por parte do legislador impedindo o exercício do direito.

    - Habeas Data --> buscar informações pessoais, ou na retificação de dados

  • Artigo 5° CF

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por  habeas corpus  ou  habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

  • GABARITO: E

    Art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito liquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;


ID
1263688
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A partir do texto da Constituição Brasileira, assinale a alternativa que consagra órgão que integra o Poder Legislativo:

Alternativas
Comentários
  • Rapaz, essa letra A é uma:

    Gabarito E está previsto no ART. 32   

  • Gabarito E



    Art.  32. O  Distri to  Federal ,  vedada  sua  divisão  em Municípios,  reger-  se-á  por  lei   orgânica,  votada  em  dois  turnos  com  interstício mínimo  de  dez  dias,  e  aprovada  por  dois  terços  da Câmara  Legislativa,  que  a  promulgará,  atendidos  os  princípios  estabelecidos  nesta Constituição.


    Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional , que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal .


  • Se pode ser a E, porque não pode ser a A? Não entendi essa questão...

  • qual o problema da letra "A"?!


  • O erro da letra A é devido à nomenclatura.

    O correto é Senado Federal.

    O Congresso é que é Nacional.


    Espero ter ajudado!

  • Câmara legislativa no caso para o Distrito Federal.


  • Pessoal,

    Só complementando as respostas, no caso do DF, pode ser chamada de Câmara Legislativa, Camara Legislativa do DF ou Câmara Distrital. Sucesso a todos!
  • típica questãozinha de banca pequena. Qual a diferença entre Senado Nacional e Federal? A mesma entra Câmara Legislativa e Câmara dos Deputados. Sei não..


  • Quando é mencionado "Federal", trata-se de algo referente apenas ao Ente Federativo da União, o que difere de algo "Nacional", que se aplica a todos os entes federativos.

    Federal -> União
    Nacional -> U/E/DF/M
  • haa a pegadinha é o nome né. Segundo a banca senado nacional é diferente de senado federal.


  • Uma questão típica de banca que não sabe elaborar uma boa prova. Realmente, o objetivo é enganar o concurseiro e não de testar seu conhecimento.

  • A questão cobrou estritamente a literalidade do art. 44, da CF/88. Diz o artigo: O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Assim, incorreta a expressão "senado nacional", da assertiva A e correta a alternativa E. 

    No poder legislativo estadual há Assembleia Legislativa composta pelos deputados estaduais e no legislativo municipal lha Câmara Municipal ou Câmara dos Vereadores. Incorreta a alternativa B.

    O Conselho da República e o Conselho da Defesa Nacional não são partes do poder legislativo. Incorretas as alternativas C e D.

    RESPOSTA: Letra E
  • Senado FEDERAL.

  • O Poder Legislativo está presente em todas as unidades da federação:

    Município - Câmara de Vereadores

    Estado - Assembleia Legislativa

    DF - Câmara Legislativa

    União - Congresso Nacional


    Concordo que a questão é de banca pequena, mas com atenção dava pra saber qual a correta, só lembrando das nomenclaturas mais comuns. AVANTE!

  • Errei por não ter lido direito. Li Senado e marquei kkkk Eita afobação...

  • Nossa Luciney Viera, realmente não sabemos o problema desta questão neh... kkkkkkk

  • PQP, cai feito pacote

    quem nao caiu??????

    a gnt pensa que sabe. Ai vem uma questao dessa e derruba!!!!

  • pegadinha letra A senado federal x senado nacional! éeeeehhhh funcab! gabarito E

  • Gabarito: E. 

    Federal: Congresso Nacional (bicameral): Câmara dos Deputados + Senado Federal;

    Estadual: Assembleia Legislativa;

    DF: Câmara Legislativa;

    Municipal: Câmara dos Vereadores.

  • Caramba o DF fez uma suruba, pegou a "câmara" dos municípios e "legislativa" dos estados, e a pergunta foi um tanto curiosa.

  • BANCA LIXO!!!

  • Não se fico triste por ter errado..!rsrs  Ou pela tristeza de ver uma questão desse tipo..!

  • Senado Nacional foi boa kkk

  • kkkkkkkkkkkkkkkk essa Funcab é uma onda!

  • DEPOIS DE 4H DE PROVA QUEM LEU "SENADO NACIONAL" REALMENTE MERECE SER APROVADO ! 

  • Camara legislativa, pois esta compõe o poder legislativo do Distrito Federal.

  • gnt que questão malvada kkkkk

    O segredo é ter paciência na hr d prova. O unico é a E, pois conselho de defesa e república são do executivo.

    Senado nacional é incorreto, o certo é senado federal, e não é assembleia de vereadores, e sim câmara municipal.

    Questão sacana! rs. tb errei pois li na pressa. Vamos ler as questões calmamente.

  • hAHHAHAHAHAHAHA, ri sozinho fazendo essa questão

  • Eita, Senado Nacional 

  • A questão diz "integra", por isso ñ poderia ser considerado SENADO? Não ficou dúbia? Acham que caberia recurso?

  • Quem não fiocu confuso com Senado Nacional ao menos por um minuto kkk... é Senado Federal

  • Funcab sendo Funcab... na calma da pra resolver... gabarito Letra E!

  • Câmara Legislativa.

    GAB : E

    PM/SC

  • O Poder Legislativo Distrital é unicameral e exercido pela Câmara Legislativa.

  • Município - CÂMARA MUNICIPAL

    Estado - Assembleia Legislativa

    DF - Câmara LEGISLATIVA/DISTRITAL

    TERRITÓRIOS - CÂMARA TERRITORIAL

    União:

    CONGRESSO NACIONAL

    SENADO FEDERAL

    CÂMARA DOS DEPUTADOS

    FAÇA, É O FAZER QUE TRANSFORMA SONHOS EM REALIDADE.

  • Questão casca de banana que pega os mais distraídos tipo eu...rsrs

  • Caramba, a Banca é tão boa que tem que apelar para a nomenclatura das palavras kkkk

  • Nossa quem errar essa, realmente não tem noção de nada mesmo da matéria.

  • O Poder Legislativo está presente em todas as unidades da federação:

    Município - Câmara de Vereadores

    Estado - Assembleia Legislativa

    DF - Câmara Legislativa

    União - Congresso Nacional

  • Se ler rápido, marca a A...

    Questão malvada :(

    gabarito: E


ID
1263691
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das autarquias, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários

  • A) Bens Públicos

    B) Estão abrangidas pela imunidade recíproca

    D) ADM Pública Indireta

    E) Interesses Públicos!

     

    Questão fácil!

  • Gabarito Letra C

    CF88 Art. 37 XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação

    Demais alternativas
    A) Os bens das autarquias, segundo o Código Civil, são considerados Bens públicos, na modalidade De Uso Especial
    B) As autarquias possuem imunidade tributária e privilégios processuais
    D) São pessoas jurídicas de direito público integrantes da Administração Pública Indireta
    E) Buscam interesses públicos, aqueles que estão positivados na lei que as criaram, as pessoas jurídicas que buscam interesses privados são as Empresas Públicas e as Sociedades de economia Mista


    Bons Estudos

  • os bens que formam o acervo patrimonial são classificados como """""bens privados""""""" e, portanto, estão sujeitos às regras da impenhorabilidade, imprescritibilidade, inalienabilidade e a impossibilidade de oneração, não podendo ser gravados porgarantias reais, tais como a hipoteca e o penhor.


    Cuidado, uma palavra muda tudo!

  • Gabarito: C


    Conforme o art. 37, XIX da CF88:

    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Bons estudos.

  • Segue análise de cada alternativa.

    Alternativa A

    A alternativa está errada, pois os bens que integram o acervo patrimonial das autarquias são considerados bens públicos.


    Alternativa B

    A imunidade tributária recíproca, que veda  a União, Estados, Distrito Federal Municípios instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros (art. 150, inciso VI, alínea a, da CF/88) é extensível às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes (art. 150, § 2º,da CF/88). Logo, a alternativa está incorreta.

    Alternativa C

    A alternativa está correta, conforme previsão do art. 37, XIX, da CF/88

    Art. 37 (...)
    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; 


    Alternativa D 
    A questão está incorreta, pois as autarquias integram a Administração Indireta (art. 4º, II, do Decreto-Lei n. 200/1967).

    Alternativa E

    As autarquias são pessoas jurídicas criadas por lei para executar atividades típicas da Administração Pública. Logo, a alternativa está errada quando afirma que as autarquias são entidades voltadas à busca de interesses predominantemente privados.

    RESPOSTA: C

  • a) Bens Públicos

    b) É vedado a instituição de IMPOSTOS sobre seu patrimônio (imunidade tributária recíproca)

    c) CORRETA

    d) administração pública INdireta

    e) Interesses PÚBLICOS

  • ATENÇÃO, pois são as pequenas palavras, que alteram o sentido e correção da afirmativa:

    a) São classificados como bens Públicos

    b) É Vedado a instituição de IMPOSTOS sobre seu patrimônio (imunidade tributária recíproca)

    c) GABARITO

    d) Administração Pública Indireta

    e) Interesses Públicos

  • AUTARQUIA:

    a) São criadas por LEI ESPECÍFICAS;

    b) Possuem personalidade jurídica de DIREITO PÚBLICO;

    c) Possuem capacidade de Autodeterminação ou Autoadministração;

    d) Possuem especialização dos fins ou atividades;

    e) sujeição a controle de tutela realizado pelo Ministério a qual está vinculado. (controle ministerial)

  • A) Aos bens que formam o acervo patrimonial são classificados como bens privados e, portanto, estão sujeitos às regras da impenhorabilidade, imprescritibilidade, inalienabilidade e a impossibilidade de oneração, não podendo ser gravados porgarantias reais, tais como a hipoteca e o penhor.

    > São classificados como bens Públicos

    B) não estão abrangidas pela imunidade recíproca, que impede a incidência de impostos sobre os seus bens, rendas e serviços.

    > É Vedado a instituição de IMPOSTOS sobre seu patrimônio (imunidade tributária recíproca)

    C) Somente por lei específica poderão ser criadas.

    > GABARITO.

    D) Integram a administração pública direta.

    > Administração Pública Indireta

    E) São entidades voltadas, por definição, à busca de interesses predominantemente privados.

    > Interesses Públicos


ID
1263694
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O governador de um determinado estado está revoltado com o número elevado de servidores estáveis, todos do setor de informática, envolvidos com a venda de provas/gabaritos de concursos públicos, respondendo inclusive a processo administrativo disciplinar (PAD), conforme amplamente divulgado pela imprensa. Insatisfeito, o governador expede decreto extinguindo os respectivo cargos , colocando-os em disponibilidade, com vencimentos integrais, o que ensejou a impetração do Mandado de Segurança.

Com base no caso hipotético, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • DECRETO No 3.151, DE 23 DE AGOSTO DE 1999.

    Disciplina a prática dos atos de extinção e de declaração de desnecessidade de cargos públicos, bem assim a dos atos de colocação em disponibilidade remunerada e de aproveitamento de servidores públicos em decorrência da extinção ou da reorganização de órgãos ou entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional.

     Art. 5o Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável nele investido será imediatamente posto em disponibilidade, com remuneração proporcional ao respectivo tempo de serviço.

      Art. 6o A remuneraçãodo servidor em disponibilidade será proporcional a seu tempo de serviço, considerando-se, para o respectivo cálculo, um trinta e cinco avos da respectiva remuneração mensal, por ano de serviço, se homem, e um trinta avos, se mulher.

  • tá tudo errado nesse enunciado...

    - Governador não pode expedir decretos para extinguir cargos públicos ocupados, só pode extinguir cargos públicos quando estes estiverem vagos (Art. 84 VI b)
    - Caso algum servidor entre em disponibilidade, este receberá proventos proporcionais ao tempo de serviço, e não vencimentos integrais (observem que a terminologia da vantagem também muda, em razão da qualidade que o servidor se encontra).

    dito isso, vamos analisar as assertivas:

    A) CERTO: Disponibilidade não é forma de punição prevista na 8112, segundo a referida lei, são punições para servidores: Advertência, Suspensão ou Demissão, Destituição ou cassação de aposentadoria ou provento, E para serem exequíveis, necessitam de instauração de PAD garantindo o contraditório e a ampla defesa.
    B) Como dito acima, Disponibilidade não é forma de punição, logo essa de cara está errada.
    C) Por causa do princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário, este deve analisar se o ato atendeu a todos os elementos requeridos pela lei: Competência, Motivo, Objeto Forma e Finalidade, havendo alguma ilegalidade ou ferindo o princípio da Razoabilidade ou da Proporcionalidade, o Judiciário deve determinar a anulação do ato.
    D) Como dito acima, o Poder Judiciário não pode se escusar de apreciar o ato, ainda que este seja discricionário.
    E) Fazem jus a Proventos proporcionais, já que fora postos em disponibilidade

    bons estudos

  • Segue análise de cada alternativa

    Alternativa A
    Disponibilidade é a situação funcional na qual o servidor passa à inatividade em virtude de extinção de seu cargo ou da declaração de sua desnecessidade (art. 41, § 3º, da CF/88), ou ainda quando, em virtude de reintegração de outrem, o servidor estável, sem possibilidade de recondução ou aproveitamento, precisar deixar o cargo (art. 41. § 2º, da CF/88). A disponibilidade não tem finalidade punitiva. Ao utilizar a disponibilidade como meio punitivo, o governador incidiu em abuso de poder, na forma desvio de finalidade. Desse modo, o ato é ilegal.
    Além disso, qualquer punição aplicada a servidores deve ser ocorrer com observância do devido processo legal, após instauração de processo administrativo disciplinar, oportunizando ao acusado o contraditório e a ampla defesa (art. 5º, LV, da CF/88).
    Portanto, a alternativa está correta. A disponibilidade não pode ser utilizada como meio (punitivo) para afastar servidores que cometeram irregularidade.

    Alternativa B
    Conforme explicado acima, a disponibilidade não pode ser utilizada como meio punitivo. A aplicação desse instituto pressupõe as hipóteses do art. 41, §§ 2º e 3º, da CF/88, ou seja, extinção do cargo, declaração de desnecessidade ou quando ocorre a reintegração de outro servidor. Não se defende, com isso, a impunidade de servidores faltosos. Apenas se afirma que a punição disciplinar deve ocorrer após regular trâmite de processo administrativo, com aplicação das penalidades previstas em lei.
    Portanto, a alternativa está incorreta.

    Alternativa C

    A alternativa está incorreta. O ato administrativo deve cumprir a finalidade pública, conforme definida na lei. Se ocorrer o contrário, o ato poderá ser submetido a controle judicial e declarado nulo. Além disso, a declaração de desnecessidade do cargo deve ser motivada, com igual possibilidade de controle judicial sobre os motivos do ato. Tratando-se de direito líquido e certo, pois sua comprovação não demanda dilação probatória, o interessado pode levar o ato ao controle do Poder Judiciário via mandado de segurança.

    Alternativa D

    É correto afirmar que a declaração de desnecessidade de cargo público é ato discricionário. Porém, isso não afasta a necessidade de motivação e o controle jurisdicional sobre a veracidade e congruência dos motivos do ato (teoria dos motivos determinantes).
    RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. ATO DE EXTINÇÃO DE CARGO. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO. ART. 50, § 1º DA LEI 9784/99. O ato que declarou a “desnecessidade" do cargo público de Oficial Administrativo não foi devidamente fundamentado – art. 50, § 1º da Lei 9784/99. Recurso provido, com o restabelecimento da decisão singular de concessão da ordem. (REsp 623.069/MG, Rel. Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 04/10/2005, DJ 14/11/2005, p. 377)
    De igual modo, é possível controle jurisdicional sobre aspectos do ato administrativo discricionário, como competência e finalidade.
    Portanto, a alternativa está incorreta.

    Alternativa E

    A alternativa contraria o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 41 da CF/88. Quando o servidor estável é posto em disponibilidade ele faz jus a remuneração proporcional ao tempo de serviço.
    Art. 41 (...)

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
    Portanto, a alternativa está incorreta.

    RESPOSTA: A

  • Por que toda questão da PRF é tosca? Não dou uma dentro...

  • Houve, no mínimo, desvio de finalidade.

  • Adicionar algo interessante sobre o enunciado dessa questão:

    A edição de decretos, é meio pelo qual o poder normativo é exercido pela Administração Pública, ao Presidente da República, aplicando-se de forma análoga aos chefes do Poder Executivo dos demais entes federativos, princípio da simetria constitucional.

    Sobre isto, eles são destinados a prover situações gerais ou individuais, abstratamente previstas de modo expresso, explícito ou implícito pela legislação.” (Hely Lopes Meirelles – Direito Administrativo Brasileiro)

    Os Decretos Autônomos - Com a Emenda Constitucional no 32, de 11 de setembro de 2001, introduziu-se no ordenamento pátrio ato normativo conhecido doutrinariamente como decreto autônomo.

    Ele decorre diretamente da Constituição, possuindo efeitos análogos ao de uma lei ordinária. Tal espécie normativa, contudo, limita-se às hipóteses de organização e funcionamento da administração , quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos, e de extinção de funções ou cargos públicos, quando vago (art. 84, VI, da Constituição).

    Assim, é bom observar que a questão também nos traz uma lição a respeito da aplicação do controle de inconstitucionalidade caso fosse abordada outra perspectiva da questão, pois o ato neste caso estaria eivado de vício em sua legalidade.

  • provento proporcional nao é a mesma coisa que vencimento integral

  • o meio ideal para se afastar os servidores dos cargos seria, em verdade, o AFASTAMENTO PREVENTIVO sem prejuízo de remuneração

    Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

  • o ideal teria sido a determinação de um afastamento preventivo em sede do PAD, não por ato do político, mas pela autoridade instauradora do PAD:

    Capítulo II - Do Afastamento Preventivo

    Art. 147. Medida cautelar a fim de que o servidor não influa na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do PAD pode determinar o afastamento do exercício do cargo, por até 60 dias e poderá é prorrogável por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo,

  • A- Não pode ser utilizada a disponibilidade como meio para afastar servidores que praticaram irregularidades, forma disfarçada de afastamento do servidor estável.

    > GABARITO

    Disponibilidade não é forma de punição prevista na 8112, segundo a referida lei, são punições para servidores: Advertência, Suspensão ou Demissão, Destituição ou cassação de aposentadoria ou provento, E para serem exequíveis, necessitam de instauração de PAD garantindo o contraditório e a ampla defesa.

    B- A disponibilidade foi utilizada de forma acertada, em nome da moralidade pública, afastando do serviço aqueles que estavam respondendo a processo administrativo.

    > Disponibilidade não é forma de punição

    C- O Mandado de Segurança não seria cabível, pois o motivo e a finalidade do ato não estão sujeitos ao exame crítico do Poder Judiciário.

    > Por causa do princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário, este deve analisar se o ato atendeu a todos os elementos requeridos pela lei: Competência, Motivo, Objeto Forma e Finalidade, havendo alguma ilegalidade ou ferindo o princípio da Razoabilidade ou da Proporcionalidade, o Judiciário deve determinar a anulação do ato.

    D- O governador sustenta: Não pode o Poder Judiciário apreciar a questão, porque o juízo sobre a declaração de desnecessidade de cargos públicos é privativo do chefe do Executivo e discricionário.

    > O Poder Judiciário não pode se escusar de apreciar o ato, ainda que este seja discricionário.

    E- No tocante aos vencimentos, realmente os servidores em disponibilidade fazem jus aos vencimentos integrais, de acordo com a Constituição Federal.

    > Fazem jus a proventos proporcionais, já que fora postos em disponibilidade


ID
1263697
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito dos poderes administrativos, após a análise da proposição a seguir:

Joana dos Santos, analista do Judiciário, requereu administrativamente remoção por permuta entre Tribunais do Trabalho, por motivo de implantação do processo judicial eletrônico.

Alternativas
Comentários
  • Discricionário né.... "B"


  • REMOÇÃO POR PERMUTA - ATO CONJUNTO Nº 20/2007 DO TST/CSJT

    Resolução nº 110/2012-CSJT no site do CSJT para imprimir o modelo de Curriculum e o Formulário de Requerimento.

    No SEMASE, o servidor é orientado sobre a necessidade de apresentar os seguintes documentos do servidor interessado em ser removido para o TRT 1ª Região:

    - certidão funcional do Órgão de origem na qual constem dados sobre ingresso, férias pendentes, licenças e afastamentos, averbação de tempo de serviço e existência de registro de penalidade e/ou processo administrativo disciplinar ou de sindicância envolvendo o interessado; 

    - histórico de lotações;

    - cópias das três últimas Fichas de Avaliação de Desempenho Funcional, se houver;

    - relatório médico constando eventuais restrições laborais de ordem médica.

    É feita a análise curricular  pela Coordenadoria de Divisão de Recrutamento e Avaliação (CORA/SGP), onde é também realizada uma entrevista com o servidor interessado em ser removido para o TRT 1ª Região.

    O processo é remetido para a DCOPE/SEP, onde, com a chegada da documentação solicitada, é feita uma informação que será submetida ao Diretor da SEP e após à Presidência para decisão.

    Retorna à DCOPE/SEP para providências finais, conforme despacho da Autoridade Máxima deste Tribunal.


    fonte: http://www.trt1.jus.br/web/guest/r5

  • É oportuno que se deixe assentado que o instituto da remoção pode dar-se de três formas:

     1) Por interesse da Administração, sendo vedado ao servidor perquirir a possibilidade.

     2) A pedido puro e simples do servidor, e de concessão discricionária da Administração 

    3) E por fim, por motivo de saúde ou para o tratamento dela. Registrando que não importa se é a  saúde do servidor ou de dependente deste.

    As duas primeiras hipóteses se dão mediante ato discricionário da administração, já a última se dá por direito líquido e certo do servidor vez que se trata na espécie da hipótese de constitucionalização do Direito Administrativo (“ramo” que rege a matéria). A constitucionalização dos “ramos” de Direito têm aplicação vez que há a necessidade de que se garanta ao jurisdicionado o mínimo de direitos frente a máquina estatal.

  • São elementos vinculados em todos os atos administrativos = Competência, Finalidade e Forma

    Já  a discricionariedade dos atos pode ser encontrada apenas nos elementos Motivo e Objeto.

    Sendo que o motivo pode ser "vinculado" (expresso em lei) ou "discricionário" (escolhido pelo administrador).



  • A questão trata da hipótese de remoção a pedido do servidor.
    A remoção é forma de deslocamento de servidor para exercer suas atividades em outra unidade do mesmo quadro de pessoal. A remoção pode ocorrer de ofício, ou seja, no interesse da Administração (art. 36, I, da Lei 8.112/1990) ou a pedido. A remoção a pedido, por sua vez, pode ocorrer "a critério da Administração" (art. 36, parágrafo único, II, da Lei 8.112/1990), ou "independentemente do interesse da Administração", somente nos casos do art. 36, parágrafo único, inciso III, da Lei 8.112/1990.
    O caso da servidora Joana enquadra-se na hipótese de remoção a pedido do art. 36, parágrafo único, inciso II, da Lei 8.112/1990. Vale dizer, a remoção somente pode ser efetivada no caso com a anuência da Administração ("a critério da Administração"), que, por ato discricionário, pode deferir ou indeferir o pedido, de forma motivada.
    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:
    I - de ofício, no interesse da Administração;
    II - a pedido, a critério da Administração;
    III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:
    a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;
    b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;
    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.
    Note-se que apenas a alternativa B confirma que a Administração pode deferir ou indeferir o pedido da servidora por critério de conveniência e oportunidade. Logo, essa é a alternativa correta.

    RESPOSTA: B

  • RESOLVI A QUESTÃO COM OS FUNDAMENTOS DA LEI 8.112. TRATANDO-SE DE REMOÇÃO, PODE SER ATO VINCULADO OU DISCRICIONÁRIO... NO CASO DA QUESTÃO, ATO É DISCRICIONÁRIO, OU SEJA, A ADMINISTRAÇÃO CEDERÁ SE QUISER, ISTO É, SE HAVER NECESSIDADE, SE SER CONVENIENTE E OPORTUNO PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 
    LEMBRANDO QUE UMA VEZ MOTIVADO SERÁ VINCULADO À DECISÃO DO PEDIDO. 

     

    GABARITO ''B''
  • essa nao sabia

  • Estudo pelo ALFACON e em nenhuma vídeo aula e material de apoio eu vi esse termo PERMUTA, pqp!

     

    acertei a questão pois eliminei as mais fáceis e por último dei um chute certeiro.

  • tambem nunca vi ese termo em relação ao dir. administrativo....

  • acertei,por motivo de fazer bastante questões.. 

    DEUS ACIMA DE TUDO !!

  • A resposta está no art. 36 da Lei nº 8.112/90:

    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

    I - de ofício, no interesse da Administração; (ato discricionário)

    II - a pedido, a critério da Administração; (ato discricionário)

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: (ato vinculado)

    a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;

    b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;

    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.


ID
1263700
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Miríades Robson, servidora pública municipal estável no cargo de fiscal de tributos, licenciada para tratar de assuntos de interesse particular, fora demitida de seu cargo, sob o argumento de abandono intencional das suas funções, por decreto do chefe do Executivo municipal.

Quanto ao caso hipotético, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Gente, o "somente" nao tornou a alternativa B errada?

  • Lei 8.112 Da Estabilidade

    Art. 22. O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
    Do Processo Disciplinar  Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.
  • Fiquei em dúvida, pois, o SOMENTE da alternativa B pareceu ter tornado a questão errada, porque da idéia de q essa é a única forma em que a demissão pode ocorrer. Mas por exclusão fui na B 

  • duas dúvidas:

    Processo legal da letra "B" abrange tanto o PAD quanto o processo judicial?


    Se abranger, a questão está realmente correta,  como aponta o gabarito.


    Na letra c, a minha dúvida é se ela consegue o efeito suspensivo, caso recorra da decisão.


    Abçs,  fé, força e foco..........


  • Art. 22. O servidor estável só, que está com o significado de "somente", perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

    Então o somente do enunciado está correto. Temos que ter cuidado com a generalização e analisar todas alternativas antes de marcar.

    Denilson, o PAD abrange sim o processo judiciário, devido ao fato da inafastabilidade do judiciário. 
    Sobre o efeito suspensivo eu desconheço, mas pelo que já estudei, acredito que não há, já que ela foi desliga da administração por ato executivo, o que ela terá que recorrer ao judiciário e pedir a anulação do ato, aí sim, a partir do trânsito em julgado da decisão ela retornará ao funcionarismo público.

    Att

    Altamir

  • Sobre dúvida do efeito suspensivo, reza o artigo 109 da lei 8.112/90:

     "O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente."

    Logo, a alternativa C torna-se incorreta quando afirma que não haverá concessão de efeito suspensivo, uma vez que essa decisão é da autoridade responsável pelo julgamento do recurso

    Bons estudos ;D
  • Segue análise de cada alternativa.

    Alternativa A
    Em primeiro lugar, é importante destacar que a exoneração, diferentemente da demissão, não possui caráter punitivo. Enquanto a demissão pressupõe infração funcional grave pelo servidor, a exoneração pode ser utilizada nas hipóteses legais, a pedido do servidor ou no interesse da Administração. Não é correto utilizar a exoneração como meio de punir o servidor .
    Em virtude da diversidade de pressupostos, um ato não pode substituir o outro: a exoneração, por exemplo, não substitui a demissão. Caso o servidor tenha cometido falta grave, o efeito será sua demissão, e não a exoneração, mesmo que se encontre em estágio probatório (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo, 2013, p. 676).
    Em segundo lugar, o servidor mencionado na questão é estável. Essa informação é importante, pois, nesse caso, a exoneração não é ato discricionário. A exoneração de ocupante de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício (i) quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; ou (ii) quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.
    Portanto, a alternativa está incorreta.


    Alternativa B

    A alternativa está correta. Servidor estável somente pode ser demitido após o devido processo legal, com observância do contraditório e da ampla defesa.
    EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RECURSO QUE NÃO ATACA TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. POLICIAL MILITAR. EXCLUSÃO. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. AUSÊNCIA. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a ausência de processo administrativo ou a inobservância aos princípios do contraditório e da ampla defesa torna nulo o ato de demissão de servidor público, seja ele civil ou militar, estável ou não. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento. (STF; RE 433239 AgR, Relator(a):  Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 26/08/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-175 DIVULG 09-09-2014 PUBLIC 10-09-2014)

    Alternativa C

    O fato de poder a Administração Pública executar o ato sem necessária intervenção do Poder Judiciário (autoexecutoriedade), não impede que o interessado recorra, administrativa ou judicialmente, e consiga medida suspensiva do ato. A alternativa, portanto, está errada.

    Alternativa D

    A dispensa, mesmo do servidor não estável, exige observância do devido processo legal, com ampla defesa e contraditório. Esse raciocínio vale também para o caso de abandono.
    ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO NÃO ESTÁVEL. DISPENSA. NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PRÉVIO EM QUE SE PROPICIEM A AMPLA DEFESA E O CONTRADITÓRIO. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (STF, RE 779170 AgR, Relator(a):  Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 16/12/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-028 DIVULG 10-02-2015 PUBLIC 11-02-2015)
    Veja que o abandono de cargo se configura com a ausência intencional do servidor ao serviço pelo prazo definido no estatuto e consiste em hipótese de falta grave, passível de demissão. Desse modo, é necessário que se oportunize ao servidor a ampla defesa e o contraditório.

    Alternativa E
    Conforme comentários das alternativas B e D, a demissão da servidora no caso somente pode ocorrer com observância do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Esse raciocínio vale, inclusive, para o caso de abandono. O abandono de cargo se configura com a ausência intencional do servidor ao serviço pelo prazo definido no estatuto e consiste em hipótese de falta grave, passível de demissão. A aplicação dessa penalidade ao servidor requer observância do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório. Portanto, a alternativa está errada.

    RESPOSTA: B

  • Quatro são as hipóteses de perda do cargo de servidor estável:

    1.) em virtude de sentença judicial transitada em julgado (CF, art. 41, § 1º, I); 

    2.) mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa (CF, art. 41, § 1º, II); 

    3.) mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa (CF, art. 41, § 1º, III);

    4.) por excesso de despesa com pessoal. (CF, Art. 169, § 4°)

  • Gabarito: B. A reintegração pode se dar tanto pela via administrativa quanto pela via judicial, mas apenas se o servidor for estável.

  • Segue análise de cada alternativa.

    Alternativa A

    Em primeiro lugar, é importante destacar que a exoneração, diferentemente da demissão, não possui caráter punitivo. Enquanto a demissão pressupõe infração funcional grave pelo servidor, a exoneração pode ser utilizada nas hipóteses legais, a pedido do servidor ou no interesse da Administração. Não é correto utilizar a exoneração como meio de punir o servidor .

    Alternativa B

    A alternativa está correta. Servidor estável somente pode ser demitido após o devido processo legal, com observância do contraditório e da ampla defesa.

    EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RECURSO QUE NÃO ATACA TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. POLICIAL MILITAR. EXCLUSÃO. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. AUSÊNCIA. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a ausência de processo administrativo ou a inobservância aos princípios do contraditório e da ampla defesa torna nulo o ato de demissão de servidor público, seja ele civil ou militar, estável ou não. Precedentes. Agravo regimental a que se nega provimento.

    Alternativa C

    O fato de poder a Administração Pública executar o ato sem necessária intervenção do Poder Judiciário (autoexecutoriedade), não impede que o interessado recorra, administrativa ou judicialmente, e consiga medida suspensiva do ato. A alternativa, portanto, está errada.

    Alternativa D

    A dispensa, mesmo do servidor não estável, exige observância do devido processo legal, com ampla defesa e contraditório. Esse raciocínio vale também para o caso de abandono.

    Veja que o abandono de cargo se configura com a ausência intencional do servidor ao serviço pelo prazo definido no estatuto e consiste em hipótese de falta grave, passível de demissão. Desse modo, é necessário que se oportunize ao servidor a ampla defesa e o contraditório.

    Alternativa E

    Conforme comentários das alternativas B e D, a demissão da servidora no caso somente pode ocorrer com observância do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Esse raciocínio vale, inclusive, para o caso de abandono. O abandono de cargo se configura com a ausência intencional do servidor ao serviço pelo prazo definido no estatuto e consiste em hipótese de falta grave, passível de demissão. A aplicação dessa penalidade ao servidor requer observância do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório. Portanto, a alternativa está errada.

  • De cara, anulamos os itens a, c e d, pois o enunciado fala de demissão, e não exoneração.

  • Me corrijam os colegas mais avançados no estudo do Direito.

    A questão deixa bem claro quando enfatiza o termo servidora municipal e se tratando de servidor municipal, o mesmo é regido por estatuto municipal que rege e trata das prerrogativas e direitos da servidora, sendo a Lei 8112 utilizada apenas em caso de complementação a ausência de norma regulamentadora, logo a questão entra num lastro específico, podendo a lei do município específico tratar a questão com um procedimento diferenciado.

  • E se for pra achar outro erro da C, o fato de inexistir efeito suspensivo (em regra) para recurso administrativo decorre do princípio da presunção de legitimidade/veracidade e nada tem a ver com sua autoexecutoriedade.


    Josias, sim, seria possível. Mas o concurso foi para um cargo público federal e nada citou a questão sobre regime diferenciado.


ID
1263703
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Município Y expede alvará de licença de obra para construção, levando o administrado a iniciar a obra. Posteriormente, o interessado foi surpreendido com embargo sumário da obra pelo mesmo município, sob o argumento de suspeita de irregularidade às leis vigentes. Acerca dos atos administrativos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    1) Concessão de alvará de licença é ato administrativo vinculado. Caso a licença tenha sido concedida de maneira ilegal, ela será anulada, e não revogada. Anula-se o ato ilegal e revoga-se o ato discricionário! Lembrando que se o particular cumprir todos os requisitos exigidos para a concessão da licença, ele terá direito a obtê-la e a Administração terá a obrigação de concedê-la.
    - Ato vinculado = anulado.
    - Ato discricionário = revogado.

    2) Garantia fundamental prevista na CF/88, art. 5: "LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;"

    Além disso, a Súmula Vinculante 3 (STF, óbvio) vai nesse sentido: "Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão."

  • O alvará é um ato vinculado -> anulado.

  • A licença para construir é um ato vinculado. Mas segundo o STF a licença para contruir pode ser revogada se a obra não foi iniciada (seria a única exceção à regra). Já segundo a doutrina, a providência correta seria desapropiar o DIREITO de construir, não o terreno, e a forma de extinção da licença seria neste caso a retirada por contraposição.

    Espero ter colaborado com os demais comentários.

    Bons estudos!

  • Deixando minha opinião, e complementando as respostas dos colegas.

    A licença poderá ser ANULADA por motivo de ilegalidade na formação do ato.
    A licença poderá ser CASSADA por motivo de desvio de finalidade, após ato ser válido, perfeito, eficaz e exequendo. O licenciado deixou de observar qualquer das condições impostas pela administração.

    E por último, para alguns poderá ser uma surpresa, a licença poderá, e deverá ser, REVOGADA quando se tratar de licença ambiental, mesmo havendo prédio construído, obra pronta, etc. Porém o processo de revogação trará ao administrado detentor do bem indenização, caso devido.

    RESOLUÇÃO 237 CONAMA:

    “Art. 19 – O órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença expedida, quando ocorrer:

    I – Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais.

    II – Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da licença.

    III – Superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.”

    OBS: Os incisos I e II tratam de Caducidade e anulação, o III de revogação da licença.

    Alguns doutrinadores e sites explicando a temática afirmam que não haverá REVOGAÇÃO de licença por interesse público, porém, corrijam-me se estiver enganado, SUPERVENIÊNCIA DE ... "RISCOS À SAÚDE" não é interesse da coletividade?


    Deus é fiel!

  • Será ue aresposta é "B" porque grou o direito adquirido?

  • Sd 2007 respondendo a sua dúvida e complementando o que os colegas disseram...

    Não se pode falar em direito adquirido de um ato nulo. O alvará é um Ato Negocial do tipo Licença. A LICENÇA é um ato administrativo editado com fundamento no poder de polícia administrativa, nas situações em que o ordenamento jurídico exige a obtenção de anuência prévia da Administração Pública como condição para o exercício, pelo particular, de um direito subjetivo. Portanto é um ato vinculado e definitivo e passível apenas de anulação. O Contraditório e ampla defesa é garantia constitucional assegurada aos administrados. 

  • Para analisar as alternativas é fundamental que o candidato conheça o conceito do ato administração licença.  
    Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o titular atendeu a todas exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como, p. ex., o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 25ª ed. São Paulo, Malheiros, 2000, p. 177). 
    O caso trata da licença para construir, ou seja, do ato administrativo vinculado que reconhece o direito de construir ao particular que atende aos requisitos legais. Com base nesses conceitos, segue análise da cada alternativa.
    Alternativa A
    A própria alternativa confunde o conceito de revogação. Nota-se um ato não pode ser revogado sob a alegação de ilegalidade. A revogação se funda em razões de conveniência e oportunidade. Os atos ilegais, por sua vez, devem ser anulados. Além disso, atos vinculados, como é caso da licença, não podem ser objeto de revogação. Portanto, a alternativa está incorreta.
    Alternativa B
    Caso a licença tenha sido expedida contrariamente à lei, a Administração deverá anulá-la. Contudo, como se trata de ato que confere ao particular direito de construir é necessário, antes de se decidir pela anulação, observância do devido processo legal, garantindo ampla defesa e contraditório ao beneficiário. Segundo o STF, "a jurisprudência desta Corte assentou que a alteração de qualquer ato administrativo cuja edição reflita em interesses individuais deve ser precedida de oitiva do interessado, em respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa" (RE 592836 AgR, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 07/08/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-165 DIVULG 21-08-2012 PUBLIC 22-08-2012). Portanto, a alternativa está correta.
    Alternativa C
    Conforme esclarecido nas alternativas anteriores, a licença, enquanto ato vinculado, não pode ser objeto de revogação, apenas de anulação se ficar constata ilegalidade na sua concessão. Além disso, o ato anulatório tem de ser precedido de oitiva do administrado, em observância do contraditório e da ampla defesa. Portanto, a alternativa está incorreta.
    Alternativa D
    Conforme esclarece Celso Antônio Bandeira de Melo, os atos vinculados não podem ser revogados, pois descabe modificar ou extinguir por motivos de conveniência e oportunidade uma situação que foi constituída nos termos que a lei determina. (Curso de Direito Administrativo. 22ª ed. São Paulo, Malheiros, 2007, p. 429-430). Frisa-se, caso o alvará de licença tenha sido expedido sem observar os pressuposto legais, a Administração terá o dever de, observado o devido processo legal, anular o ato. Portanto, a alternativa está incorreta.
    Alternativa E
    O erro da alternativa consiste em afirmar que a anulação do alvará de licença pode ocorrer de forma sumária. Na verdade, como se trata de ato que confere ao particular direito de construir é necessário, antes de se decidir pela anulação, observância do devido processo legal, garantindo ampla defesa e contraditório ao beneficiário. Segundo o STF, "a jurisprudência desta Corte assentou que a alteração de qualquer ato administrativo cuja edição reflita em interesses individuais deve ser precedida de oitiva do interessado, em respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa" (RE 592836 AgR, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 07/08/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-165 DIVULG 21-08-2012 PUBLIC 22-08-2012). Portanto, a alternativa está incorreta.

    RESPOSTA: B
  • Ao meu ver, questão mal elaborada.

    A anulação do ato (concessão de licença) deve ocorrer quando da existência de vício insanável no ato.

    Ao ler o enunciado, entendo que a suspeita de irregularidade às leis vigentes, provém de prática das atividades do administrado e não na concessão da licença. Logo, o ato não deveria ser anulado, mas sim cassado.

    No entanto, consideremos que a suspeita de irregularidade refira-se a concessão da licença. Suspeita-se que o ato não está de acordo com as leis vigentes, logo deveria-se  anular o ato, tendo por base o atributo da autoexecutoriedade e o princípio da autotutela, porém como trata-se apenas de uma suspeita suponho que não exista prova concreta da irregularidade, logo cabe acionar o judiciário para fins de apuração, antes da concretização da anulação.

    Se houvesse prova clara e evidente de que o administrado descumpriu às leis vigentes para ter direito a licença, essa seria cassada sem necessário acionar o judiciário.


  • EM REGRA A LICENÇA É UM ATO ADMINISTRATIVO (NEGOCIAL) VINCULADO E DEFINITIVO, ocorre que esse caráter definitivo deixa de existir se for violada a lei, ocasionando assim, A ANULAÇÃO (e não revogação que pode ser feita apenas pela administração pública em se tratando de ato legal, mas que se tornou inconveniente) QUE PODE SER FEITA PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OU PELO PODER JUDICIÁRIO.

  • Alternativa A

    A própria alternativa confunde o conceito de revogação. Nota-se um ato não pode ser revogado sob a alegação de ilegalidade. A revogação se funda em razões de conveniência e oportunidade. Os atos ilegais, por sua vez, devem ser anulados. Além disso, atos vinculados, como é caso da licença, não podem ser objeto de revogação. Portanto, a alternativa está incorreta.

    Alternativa B

    Caso a licença tenha sido expedida contrariamente à lei, a Administração deverá anulá-la. Contudo, como se trata de ato que confere ao particular direito de construir é necessário, antes de se decidir pela anulação, observância do devido processo legal, garantindo ampla defesa e contraditório ao beneficiário. Segundo o STF, "a jurisprudência desta Corte assentou que a alteração de qualquer ato administrativo cuja edição reflita em interesses individuais deve ser precedida de oitiva do interessado, em respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa" (RE 592836 AgR, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 07/08/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-165 DIVULG 21-08-2012 PUBLIC 22-08-2012). Portanto, a alternativa está correta.

    Alternativa C

    Conforme esclarecido nas alternativas anteriores, a licença, enquanto ato vinculado, não pode ser objeto de revogação, apenas de anulação se ficar constata ilegalidade na sua concessão. Além disso, o ato anulatório tem de ser precedido de oitiva do administrado, em observância do contraditório e da ampla defesa. Portanto, a alternativa está incorreta.

    Alternativa D

    Conforme esclarece Celso Antônio Bandeira de Melo, os atos vinculados não podem ser revogados, pois descabe modificar ou extinguir por motivos de conveniência e oportunidade uma situação que foi constituída nos termos que a lei determina. (Curso de Direito Administrativo. 22ª ed. São Paulo, Malheiros, 2007, p. 429-430). Frisa-se, caso o alvará de licença tenha sido expedido sem observar os pressuposto legais, a Administração terá o dever de, observado o devido processo legal, anular o ato. Portanto, a alternativa está incorreta.

    Alternativa E

    O erro da alternativa consiste em afirmar que a anulação do alvará de licença pode ocorrer de forma sumária. Na verdade, como se trata de ato que confere ao particular direito de construir é necessário, antes de se decidir pela anulação, observância do devido processo legal, garantindo ampla defesa e contraditório ao beneficiário. Segundo o STF, "a jurisprudência desta Corte assentou que a alteração de qualquer ato administrativo cuja edição reflita em interesses individuais deve ser precedida de oitiva do interessado, em respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa" (RE 592836 AgR, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 07/08/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-165 DIVULG 21-08-2012 PUBLIC 22-08-2012). Portanto, a alternativa está incorreta.

     

    RESPOSTA: B

  • Antes precisamos saber algo sobre LICENÇA

     

    Licença= Vinculado,unilateral 

     

    a)Não revoga ato vinculado
    b)Correta
    c)Não revoga ato vinculado
    d)Não revoga ato vinculado
    e)O erro está em PODERÁ, o correto seria DEVERÁ, pois é uma obrigação da Adm. Púb.
     

  • Gabarito letra B.

     

    LICENÇA é ato vinculado, portanto esse tipo de ato (vinculado), NÃO PODE SER DE MANEIRA ALGUMA REVOGADO.

    Outro quesito importante é que atos ILEGAIS (ilegal está na questão), devem ser ANULADOS e não revogados.

    Já dá pra eliminar muitas questões se soubermos estes dois quesitos.

     

    "A dificuldade é para todos" 

     


ID
1263706
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do regime jurídico e das características das sociedades de economia mistas exploradoras de atividade econômica, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários

  • As empresas públicas e as sociedades de economia mista que exploram atividade econômica e suas subsidiárias se sujeitarão às regras específicas sobre licitação, previstas no Estatuto Jurídico criado por lei (art. 173, §1º, III da CF). O dever de licitar deve ser atenuado para que não fiquem em situação de desvantagem em relação às empresas privadas. Assim, os contratos relacionados com o objetivo econômico para o qual foram criadas não precisam ser licitados, mas os demais devem ser licitados. – O Estatuto jurídico ainda não veio.

    http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Administrativo/Licita__o.htm

  • pessoal as SEM não precisam licitar? não entendi.

  • Charlene. Em regra, todos licitam. Mas como o enunciado fala de uma SEM que explora atividade econômica, para atividades fins, não necessita de licitar. Seria como um açougue fazendo licitação para vender carne. Não precisa, pois é a atividade preponderante da entidade.

  • assunto complicado de ser abordado em questão objetiva!
    a regra é que todos os entes da adm direta e indireta DEVEM licitar. A grande problemática é com base em qual diploma essa licitação será feita, uma vez que a CF (art 173) prevê a possibilidade de procedimentos autônomos de licitação para algumas entidades (ex:Petrobrás licita por decreto autônomo, não utiliza a lei 8666/93),  todavia as estatais exploradoras de atividades econômicas para parte da doutrina (Celso Antônio) não precisam licitar em relação aos produtos inerentes a sua atividade fim, embora há autores que questionam isso por não haver essa previsão na CF.
    abr
     

  • Resposta letra E

    Erros :
    Letra A - As EPs e SEMs que receberem recursos publicos para custear para despesas de pessoal ou de custeio em geral submetem-se ao teto de remuneracao do servico publico(subsidio de ministro do STF).
    Letra B - Sendo esta uma pessoa juridica de direito privado, a acao deve ser proposta contra ela. Quando exploradora de atividade economica tem responsabilidade extracontratual civil subjetiva.
    Letra C- Seus dirigentes praticam alguns atos dotados de parcela de autoridade publica, por isso, passiveis de mandado de seguranca.
    Letra D - E obrigatoriamente formado pela conjugacao de capital publico e privado.
  • Alternativa A) INCORRETA. As estatais que subsistirem com o seu próprio recurso orçamentário, sem dependerem do dinheiro público, estarão submissas ao teto constitucional.

       As entidades (SEM e EP) que NÃO recebam recursos para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral NÃO se submetem ao teto de remuneração. 



    Alternativa B) INCORRETA. Se um veículo da sociedade de economia mista federal vier abalroar o veículo de um cidadão, este deverá ajuizar a respectiva ação de indenização perante a Justiça Federal.

       Segundo a S. 556/STF – é competente a Justiça comum (no caso, Justiça Estadual) para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista



    Alternativa C) INCORRETA. Seus atos e contratos são de natureza privada, já que inseridos no contexto das relações privadas, razão pela qual seus dirigentes jamais praticam atos dotados de alguma parcela de autoridade própria dos atos do Poder Público.

       Segundo a S. 333/STF - Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública.



    Alternativa D) INCORRETA. No que se refere à composição do capital, o traço característico da sociedade de economia mista é a presença de capital exclusivamente público, sob a forma de sociedade anônima.

       Capital público + Privado, sendo que o controle acionário deve ser da adm pública (da pessoa política instituidora ou de entidade de sua Adm Indireta).



    Alternativa E) CORRETA. A sociedade de economia mista não está obrigada a adoção de procedimento licitatório para a execução da atividade fim.

    art.17, II, "e", Lei 8.666 - estabelece licitação dispensada a "venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Adm Pública, em virtude de sua finalidades". Ficam de fora da norma legal, a rigor, os contratos relacionados a todas as atividades-meio, ou a quaisquer outros não vinculados diretamente às finalidades da entidade econômica, permanecendo a exigência de licitação.



    Fonte: MA & VP.

  • SEM exploradora de atividade economica não precisa licitar sua Atividade-fim. Se assim fosse, a Petrobrás teria que licitar o combustível que vende nos postos de gasolina. Por outro lado, se a Petrbrás quiser fazer uma campanha publicitária sobre a entidadeterá que licitar; uma vez que esta ação trata-se de atividade-meio. 

  • Confesso que fiquei em dúvida em relação as letras (b) e (e)

    Art. 22

    XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1º, III;


    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:

    I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;

    II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;

    III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública;

    IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;

    V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.


    § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

    § 3º A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade.

    § 4º A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.

    § 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular.


  • Pessoal, alternativa certa é a "E", tendo em vista que a SEM não precisa licitar para desenvolver a atividade fim (como exemplo, Banco do Brasil não precisa licitar para executar um financiamento com o particular).
    No entanto, caso seja para executar atividade meio, deve licitar, como exemplo, a SEM quer alugar um imóvel para se instalar.

    Abraços

  • Charlene,

    Usando um trecho do que a Julyana postou:

    "O dever de licitar deve ser atenuado para que não fiquem em situação de desvantagem em relação às empresas privadas".

    Seria injusto um banco público ter de licitar para cada cidadão que quisesse abrir conta.  "os contratos relacionados com o objetivo econômico para o qual foram criadas não precisam ser licitados". 

  • Alternativa A
    O salário dos empregados públicos das empresas estatais (empresa pública ou de sociedade de economia mista, incluindo suas subsidiárias) somente se submete ao teto remuneratório previsto no art. 37, XI, da CF/88, quando a estatal receber recursos públicos (da União, dos Estados, do Distrito Federal ou de Município) para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral, conforme previsão do art. 37, § 9º, da CF/88.
    Art. 37 (...)
    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;
    (...)
    § 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral.
    Portanto, a alternativa está incorreta.

    Alternativa B
    Causas cíveis em face de sociedade de economia mista federal, sem intervenção da União como assistente ou opoente, são julgadas pela Justiça estadual comum. Esse entendimento está consolidado na jurisprudência do STF (súmulas 517 e 556) e do STJ (súmula 42).
    STJ, Súmula 42. Compete à Justiça comum estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento.
    STF, Súmula 517. As sociedades de economia mista só tem foro na justiça federal, quando a União intervém como assistente ou opoente.
    STF, Súmula 556. É competente a Justiça comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista.
    Portanto, a alternativa está incorreta.

    Alternativa C
    Ainda que o regime das sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica seja predominantemente privado (art. 173, § 1º, II, da CF/88), sobretudo no exercício de sua atividade fim, esse regime é parcialmente derrogado pelo direito público, nas hipóteses previstas na lei e na Constituição. Tanto é assim que os dirigentes dessas entidades pode se enquadrar no conceito de autoridade coatora para fins de mandado de segurança.
    Ao conceito de "autoridade", para fins da impetração, a Corte tem conferido um sentido amplo, abrangendo também os atos praticados pelos dirigentes de sociedade de economia mista quando sujeitos às normas de Direito Público, o que ocorre com a licitação regida pela Lei 8.666/93 (STJ, REsp 594.117/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/05/2006, DJ 25/09/2006, p. 233)

    Alternativa D
    O capital das sociedades de economia mista necessariamente é formado pela conjugação de capital público e privado. É necessário que o controle acionário seja da Administração Pública. Assim, o poder público deve deter maioria das ações com direito a voto nas sociedades de economia mista (art. 5º, III, do Decreto-Lei 200/1967). Portanto, a alternativa está incorreta.
    Alternativa E
    Sociedade de economia mista que explora atividade econômica não está obrigada a licitar em relação a contratos que estiverem diretamente relacionados com suas atividades fim. A própria Lei 8.666/1993 trata como hipótese de licitação dispensada a "venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude de suas finalidades" (art. 17, II, alínea e, da Lei 8.666/1993). Na doutrina José dos Santos Carvalho Filho e Celso Antônio Bandeira de Mello enfrentam bem a questão.
    Todavia, no que concerne a empresas públicas e sociedade de economia mista que explorem atividade econômico-empresariais, urge conciliar o art. 37, XXI, e o art. 1º, parágrafo único, do Estatudo, com o art. 173, § 1º, da CF. É que referidos entes embora integrantes da Administração Indireta, desempenham operações peculiares, de nítido caráter econômico, que estão vinculados aos próprios objetivos da entidade; são atividades-fim dessas pessoas. Nesse caso, é forçoso reconhecer a inaplicabilidade do Estatuto por absoluta impossibilidade jurídica. É o caso, por exemplo, de empresa pública criada para venda de medicamentos, por preços inferiores aos de mercados, a indivíduos da comunidade de baixa renda; ou de uma sociedade de economia mista que explore supermercado para fins sociais. É claro que a venda de tais produtos e a prática de outras operações ligadas a esses fins terão de sujeitar-se às regras comerciais comuns. Para as atividades-meio, contudo, deverá incidir normalmente a Lei n. 8.666/1993 (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São Paulo, Atlas, 2013, p. 240).
    Entretanto, será forçoso reconhecer que em inúmeros casos a licitação será incompatível com o normal cumprimento do escopo em vista do qual foram criadas. Ora, quem quer os fins não pode negar os indispensáveis meios. Logo, nessas hipóteses em que o procedimento licitatório inviabiliza o desempenho das atividades específicas para as quais foi instituída a entidade entender-se-á inexigível a licitação. Isso ocorre quando suas aquisições ou alienações digam respeito a atos tipicamente comerciais, correspondentes ao próprio objetivo a que a pessoa está preposta e desde que tais atos demandem a agilidade, a rapidez, o procedimento expedito da vida comercial corrente, sem o quê haveria comprometimento da boa realização de sua finalidade (MELO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 22ª ed. São Paulo, Malheiros, 2007, p. 517).
    O TCU adota esse entendimento.

    Portanto, a questão está correta.

    RESPOSTA: E





  • Cuidado: SEM que é obrigatoriamente S/A. 

  • letra E.. Realmente para atividades fins não se encontra obrigada, somente para atividades meio e sob regime de licitação mais brando.

  • Agora se for atividade-meio é exigida!

    Letra E

  • Sem gabarito correto.

    Compete à justiça federal processar e julgar ação penal referente a crime cometido contra sociedade de economia mista, quando demonstrado o interesse jurídico da União. Esse o entendimento da 1ª Turma, que, em conclusão de julgamento e por maioria, desproveu agravo regimental para acolher recurso extraordinário no qual se discutia a justiça competente para apreciar causa em que figurava como parte a sociedade de economia mista Companhia Docas do Pará — v. Informativo 661. A Turma consignou que a mencionada companhia, cuja maior parcela de seu capital seria composta por verba pública federal, teria por ofício administrar e explorar as instalações portuárias do Estado do Pará, atividades exclusivamente atribuídas à União, conforme o disposto no art. 21, XII, f, da CF. Asseverou que, em princípio, os crimes praticados contra sociedade de economia mista, em geral, não se submeteriam à competência da justiça federal. (…) RE 614115 AgR/PA, rel. Min. Dias Toffoli, 16.9.2014. (RE-614115).

    Naturalmente, não se pode dizer que o entendimento atual passou a ser de que a Justiça Federal terá competência para julgar crimes perpetrados por Sociedade de Economia Mista federal! NÃO! Até porque a decisão foi bastante casuística e peculiar, haja vista se tratar a Companhia Docas do Pará de uma SEM cuja maior parte do capital é composta de verba pública federal e ter por atribuição administrar e explorar instalações portuárias (exclusividade da União de acordo com o artigo 21, XII, f , da CF), fato esse que, de acordo com o STF, envolveria “diferenciado e peculiar interesse da União”, apto a justificar a competência da Justiça Federal.

    As Súmulas 42 do STJ e 556 do STF permanecem plenamente em vigor, mas já não mais podemos dizer que é absoluta a afirmação de que os crimes praticados em face de sociedade de economia mista desafiarão a competência do juízo estadual! Muita atenção, pois isso SERÁ questão de prova em 2015!

    Fonte: Ebeji.


  • Caro Jessé, eu discordo desse seu entendimento. O que ocorreu com a Docas do Pará foi uma peculiaridade por se tratar de uma atividade EXCLUSIVA DA UNIÃO, portanto deveria ter sido criada uma Autarquia e não uma SEM... Com certeza, essa situação poderia ser muito útil numa questão discursiva, mas numa prova objetiva, até legislar em contrário, A REGRA É: S.E.M demandam e são demandadas na JUSTIÇA ESTADUAL e Empresas Públicas demandam e são demandadas na JUSTIÇA FEDERAL. Exemplificando: se houver um assalto no Banco do Brasil, quem investiga é a Polícia Civil do referido Estado. Se houver um assalto na Caixa Econômica  Federal, quem investiga é a Polícia Federal. Mesma regra vale p/ as ações ingressadas no Poder Judiciário.

    Se ainda assim houver dúvida, temos o exemplo recente dos Correios que ao invés de ser extinto, ganhou status de autarquia.

  • Exato! Isis...se for atividade meio é exigida lictação.

  • Tem exceção, muito cuidado com a regra, in verbis: Súmula 517 STF

  • A - ERRADO - SE NÃO RECEBE DINHEIRO DO ESTADO, ENTÃO NÃO TEM O PORQUÊ SE SUBMETER AO TETO CONSTITUCIONAL.


    B - ERRADO - EM REGRA A SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA TEM FORO NA JUSTIÇA COMUM, ESTADUAL. SALVO QUANDO A UNIÃO INTERVIR COMO ASSISTENTE OU OPOENTE.


    C - ERRADO - REGIME JURÍDICO HÍBRIDO; PORÉM PREDOMINANTEMENTE PRIVADO.


    D - ERRADO - CAPITAL PÚBLICO E PRIVADO, SENDO NO MÍNIMO 51% PÚBLICO. 


    E - CORRETO - E A ATIVIDADE FOR FIM, ENTÃO DISPENSA LICITAÇÃO.





    GABARITO ''E''

  • SINTETIZANDO:

     

    (SEM & EP) EXPLORADORAS DE ATIVIDADE ECONÔMICA  ------ > ATIVIDADE FIM --------> LICITAÇÃO NÃO OBRIGATÓRIA

     

     

    (SEM & EP) EXPLORADORAS DE ATIVIDADE ECONÔMICA  ------ > ATIVIDADE MEIO --------> LICITAÇÃO OBRIGATÓRIA

  • A - As estatais que subsistirem com o seu próprio recurso orçamentário, sem dependerem do dinheiro público, estarão submissas ao teto constitucional.

    INCORRETA

    > As entidades (SEM e EP) que NÃO recebam recursos para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral NÃO se submetem ao teto de remuneração. 

    B- Se um veículo da sociedade de economia mista federal vier abalroar o veículo de um cidadão, este deverá ajuizar a respectiva ação de indenização perante a Justiça Federal.

    INCORRETA

    > Segundo a S. 556/STF – é competente a Justiça comum (no caso, Justiça Estadual) para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista. 

    C- Seus atos e contratos são de natureza privada, já que inseridos no contexto das relações privadas, razão pela qual seus dirigentes jamais praticam atos dotados de alguma parcela de autoridade própria dos atos do Poder Público.

    INCORRETA

    > Segundo a S. 333/STF - Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública.

    D- No que se refere à composição do capital, o traço característico da sociedade de economia mista é a presença de capital exclusivamente público, sob a forma de sociedade anônima.

    INCORRETA

    > Capital público + Privado, sendo que o controle acionário deve ser da adm pública (da pessoa política instituidora ou de entidade de sua Adm Indireta).

    E- A sociedade de economia mista não está obrigada a adoção de procedimento licitatório para a execução da atividade fim.

    EXATAMENTCHE - ACERTÔ MISERAVI

    > Art.17, II, "e", Lei 8.666 - estabelece licitação dispensada a "venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Adm Pública, em virtude de sua finalidades".

    Ficam de fora da norma legal, a rigor, os contratos relacionados a todas as atividades-meio, ou a quaisquer outros não vinculados diretamente às finalidades da entidade econômica, permanecendo a exigência de licitação.

    Fonte: MA & VP.


ID
1263709
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O modelo de Estado Nacional-Desenvolvimentista, estruturado a partir de 1930, entrou em crise no final dos anos 70, em razão do seu esgotamento e também de fatores externos. Nos anos 90, o Brasil experimentou uma proposta de reforma do Estado, nos moldes de uma administração gerencial, que deveria se verificar em múltiplas dimensões. A dimensão que envolveu o saneamento e venda dos bancos estaduais, bem como o aprimoramento dos mecanismos de controle do seu endividamento, envolveu o complexo conhecido como reforma:

Alternativas
Comentários
  • Um dos propósito do PDRAE foi o de realizar umajustamento fiscal, devolvendo ao Estado a capacidade de definir e implementar políticas públicas, por meio da liberalização comercial.

  •  A questão trata da Crise do Estado Brasileiro e reformas empreendidas para sua solução (saneamento). A referida reforma tem origem no governo FHC, no MARE (Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado), comandado pelo ministro Bresser-Pereira. Para as reformas que se buscavam o MARE elaborou o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE). Um dos múltiplos aspectos do PDRAE refere-se ao ajuste fiscal que buscava devolver ao Estado a capacidade de definir e implementar políticas públicas – com seus reflexos no equilíbrio orçamentário. O Brasil se encontrava em uma Crise Fiscal, ou seja, tinha insuficiência de caixa (falta de dinheiro). Entre outras causas da insuficiência de caixa, encontram-se as dívidas estaduais e municipais. Estas foram disciplinadas por emenda constitucional – visando aprimoramento dos mecanismos de controle de endividamento. Neste momento, estava em curso o  programa de privatizações do governo. Neste processo de desestatização é que se inclui a venda de bancos estaduais. Segundo Gama Neto (2011, pag. 132), estes bancos deram vigor a crise fiscal do estado ao funcionarem como “pequenos emissores de 'quase-moeda', impedindo que políticas de estabilização macroeconômicas elaboradas e executadas pelo governo federal fossem efetivadas. O desajuste fiscal dos governos estaduais ampliava-se a cada programa de estabilização do governo central. A venda desses ativos, a privatização dos bancos, tinham um efeito imediato de saneamento nas contas públicas – o próprio valor de venda do ativo. E uma vez sem os bancos , elimina-se também as despesas correntes para dar espaço ao equilíbrio fiscal.

    Portanto, a dimensão que envolveu o saneamento e venda dos bancos estaduais, bem como o aprimoramento dos mecanismos de controle do seu endividamento, envolveu o complexo conhecido como reforma: fiscal.

    Gabarito:E

    Bibliografia:

    GAMA NETO, Plano real, privatização dos bancos estaduais e reeleição - Ricardo Borges Gama Neto - Revista Brasileira de Ciências Sociais. Rev. bras. Ci. Soc. vol.26 no.77 São Paulo Oct. 2011

    MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E DA REFORMA DO ESTADO (MARE). (1995a.). A proposta de reforma administrativa. Brasília: Presidência da República, Imprensa Oficial.

    ______. Plano diretor da reforma do aparelho do Estado (PDRAE). (1995b.). Brasília: Presidência da República, Imprensa Oficial.

  • A reforma do Estado envolve múltiplos aspectos. O ajuste fiscal devolve ao Estado a capacidade de definir e implementar políticas públicas. Através da liberalização comercial, o Estado abandona a estratégia protecionista da substituição de importações. O programa de privatizações reflete a conscientização da gravidade da crise fiscal e da correlata limitação da capacidade do Estado de promover poupança forçada através das empresas estatais. Através desse programa transfere-se para o setor privado a tarefa da produção que, em princípio, este realiza de forma mais eficiente. Finalmente, através de um programa de publicização, transfere-se para o setor público não-estatal a produção dos serviços competitivos ou não-exclusivos de Estado, estabelecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade para seu financiamento e controle. 

    http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf

  • A reforma dos anos 90 foi realizada em um contexto de crise fiscal. Assim, algumas das medidas executadas naquela época (como as privatizações, o saneamento das instituições bancárias e as mudanças nas leis de responsabilidade fiscal) estão englobadas na dimensão fiscal da reforma.

     

    Gabarito:

    e) fiscal.
     

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos


ID
1263712
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A exploração dos recursos disponíveis na web vem permitindo a criação de ambientes virtuais ricos em estímulos para a aprendizagem. Estes ambientes permitem que se aprenda de forma explorativa e automotivada, num ritmo próprio movido apenas pela vontade e pela capacidade de aprender. A flexibilidade da web cria várias situações de uso, distribuídas no tempo e na localização dos atores envolvidos. Para a interação na relação de ensino-aprendizagem, estão disponíveis várias ferramentas, que se apresentam constantemente na maioria das plataformas de ensino a distância (EAD) com base na web. A ferramenta EAD que se caracteriza por ser um mecanismo propício aos debates, no qual os assuntos são dispostos hierarquicamente, mantendo a relação entre o tópico lançado, respostas e contrarrespostas, e que é usado para a realização de debates assíncronos, exposição de ideias e divulgação de informações diversas, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • D


    Os fóruns de discussão basicamente possuem duas divisões organizacionais, a primeira faz a divisão por assunto e a segunda uma divisão desse em topicos. As mensagens ficam ordenadas decrescentemente por data, da mesma forma que os tópicos ficam ordenados pela data da última postagem.

  • comunicação síncrona: em tempo real. Ex. o chat e a videoconferência

    comunicação assíncrona: sem a participação simultânea das pessoas. Ex. correio eletrônico, fórum, etc.

  • O proprio qc e um exemplo disso nao e?

  • O Fórum é uma ferramenta de ensino utilizada nas plataformas de ensino a distância (EAD), no Brasil, presente no art. 80 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9394, de 20 de dezembro de 1996). Além de ser o fórum, um recurso de comunicação assíncrono (Carneiro, 2009), isto é, que pode ser utilizado a qualquer momento, mas sem a exigência de agendamento prévio para o encontro de todos os participantes. Dessa forma, os participantes de uma discussão através de um fórum têm a possibilidade de ler ou enviar mensagens nos horários que lhes forem mais propícios. Em consequência, com o uso do fórum de forma assíncrona e por um determinado período de tempo previamente combinado, os participantes possuem mais tempo para (re)pensarem e relacionarem as ideias, ampliando a qualidade e o aprofundamento da discussão.

    A comunicação no Fórum de Discussão permite ao usuário refletir sobre o que os outros abordam nesse espaço, inserindo nele suas próprias reflexões tomando a aprendizagem uma abordagem colaborativa. Segundo Morgado (2001, p. 127), o conceito de aprendizagem colaborativa. "Um tipo de aprendizagem que resulta do fato dos indivíduos trabalharem em conjunto, com objetivos e valores comuns, colocando as competências individuais ‘a serviço’ do grupo ou da comunidade de aprendizagem". De modo geral, o Fórum é o espaço que permite a discussão de ideias sobre os temas abordados no curso e, consequentemente, trocas entre colegas, professores e tutores.

    Bibliografia:

    BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Regulamentação da EAD no Brasil. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/TREAD.p...>. Acesso em: 09 junho 2015.

    CARNEIRO, Mára Lúcia Fernandes Instrumentalização para o ensino a distância / Mára Lúcia Fernandes Carneiro ; coordenado pelo Curso de Graduação Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

    MORGADO, L. O Papel do Professor em Contextos de Ensino "Online". In: GASPAR, M. (org.). Discursos: perspectivas em educação. Lisboa: Gráfica Europam, 2001. 


    Resposta: D

  • isso tem alguma coisa haver com administração?


  • Existem dois meios distintos de ensinar através do e-learning: Síncrono e Assíncrono. Síncrono é quando professor e aluno estão em aula ao mesmo tempo. Exemplos de recursos síncronos: Telefone, Chat, Vídeo Conferência, Web conferência. Através da Web conferência o professor ministrará a aula e os alunos, via WEB, irão ouvir sua palestra e ver suas transparências. Podendo realizar perguntas e discussões. Este modelo é o que mais se assemelha ao ensino presencial.

     

    Já no e-learning Assíncrono, professor e alunos não estão em aula ao mesmo tempo. Exemplos de recursos assíncronos: e-mail e fórum. No e-learning corporativo, muitos projetos não tem professor, são o auto-treinamento na sua essência. O aluno inscreve-se quando quiser, participa quando quiser e termina quando quiser.

     

    FONTE:WIKIPEDIA


ID
1263715
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No contexto do comportamento e da cultura organizacional, as aspirações que representam o terceiro nível das necessidades humanas, e que são relacionadas com o desejo humano de pertencer, de amizade, de amor e companheirismo, constituem o que a teoria comportamental denomina por necessidades:

Alternativas
Comentários
  • FUNCAB inseriu um AFETIVAS para te seduzir. Sedução ingrata como diria Joelma em A Lua me traiu. Só que o enunciado pede Teoria Comportamental das Necessidades e temos como pressuposto a pirâmide de Maslow:


    CHIAVENATO (2009, PÁG. 253) Necessidaáes sociais: são as necessidades relacionadas com a vida associativa do indivíduo com outras pessoas. São as necessidades de associação, de participação, de aceitação por parte dos colegas, de troca de amizade, de afeto e amor.

    Surgem no comportamento quando as necessidades mais baixas (fisiológicas e de segurança) se encontram relativamente satisfeitas. Quando as necessidades sociais não estão suficientemente satisfeitas, a pessoa se toma resistente, antagônica e hostil com relação às pessoas que a cercam. A frustração dessas necessidades conduz geralmente à falta de adaptação social e à solidão. A necessidade de dar e receber afeto é uma importante ativadora do comportamento humano quando se utiliza a administração participativa. 

  • Letra B

    Pirâmide de MASLOW:

    1 - necessidades Fisiológicas básicas

    2 - necessidades de Segurança

    3 - necessidade Sociais

    4 - necessidades de Auto-estima

    5 - necessidades de Auto-realização   


    Bons estudos..

  • O comportamento humano é dirigido primeiro para a satisfação de necessidades simples e fundamentais, as quais são essenciais e se relacionam à fisiologia e à segurança do ser humano (MOTTA E VASCONCELOS, 2009). A necessidade é, em resumo, a privação de certas satisfações. As necessidades humanas foram estudadas por Abraham Maslow (1943), que entendeu que o ser humano tem necessidades complexas que podem ser hierarquizadas propondo que os fatores de satisfação do ser humano se dividem em cinco níveis dispostos em forma de pirâmide, como ilustrado:






    Fonte: Chiavenato (2005) e Motta e Vasconcelos (2009).

    A base da pirâmide compreende as necessidades de nível baixo, que são as necessidades fisiológicas e de segurança; o topo da pirâmide é constituído pelas necessidades de nível alto, representantes da busca pela individualização do ser, são as necessidades sociais, de estima e de autorealização. À medida que um nível de necessidade é atendido, o próximo torna-se dominante. Motta e Vasconcelos (2009) exemplificam cada um dos níveis de necessidade na organização da seguinte forma:

    1. Funções Fisiológicas: as necessidades do corpo, ou seja, as condições básicas ao trabalho: equipamentos e remuneração.

    2. Segurança: ser concedido Planos de saúde ou benefícios.

    3. Sociais: Incluem a inserção em um grupo.

    4. Estima: Inclui fatores internos de estima como possuir Plano de carreira, etc.

    5. Auto-realização: a intenção de tornar-se tudo aquilo que a pessoa é capaz de ser: aprendizagem.


    Bibliografia:

    MASLOW, A. H. A Theory of Human Motivation. 1943. Disponível http://psychclassics.yorku.ca/Maslow/motivation.ht.... Acesso em 18/09/2009. 

    VASCONCELOS, ISABELLA F. GOUVEIA DE / MOTTA, FERNANDO PRESTES Teoria Geral Da Administraçao (2009) - - Cengage Learning.

    ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2002.



    Resposta: B

  • Kkkkkkkkkk afetiva e sacanagem, logico gabarito b

  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_de_necessidades_de_Maslow

    Resposta: B

  • -------------------------------1 - necessidades Fisiológicas básicas

    --------------------------2 - necessidades de Segurança

    ---------------------3 - necessidade Sociais

    ---------------4 - necessidades de Autoestima

    ----------5 - necessidades de Auto realização  

    A base da pirâmide é o numero 1 (Ai está como se fosse uma pirâmide invertida)


ID
1263718
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

É possível classificar os sistemas de administração definindo quatro tipos de perfis organizacionais, caracterizados conforme as seguintes variáveis: processo decisório; sistema de comunicação; relacionamento interpessoal; e sistema de recompensas e punições. Há um sistema de administração cujo critério de recompensas envolve basicamente salários e ocasionais recompensas sociais, realizando, por vezes punições. Este sistema de administração promove também certa confiança nas pessoas e nas relações, com a cúpula favorecendo relações informais sadias. O sistema administrativo descrito é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Achei que o autoritário-benevolente que colocasse poucas recompensas, mas CHIAVENATO (2009, pág. 390) ensina o contrário:

    O Sistema 3 já é mais aberto do que os anteriores. Deixa de ser autocrático e impositivo para dar alguma margem de contribuição das pessoas. Daí a sua denominação de sistema consultivo. Proporciona descentralização e delegação das decisões, permitindo que as pessoas possam envolver-se no processo decisorial da organização. O sistema se apóia em boa dose de confiança nas pessoas, permitindo que elas trabalhem ocasionalmente em grupos ou em equipes. As comunicações são intensas e o seu fluxo é vertical - acentuadamente ascendente e descendente - com algumas repercussões laterais ou horizontais. O sistema utiliza mais recompensas - que são predominantemente materiais e ocasionalmente sociais - e poucas punições.

  • Sistema I - Autoritário-coercitivo: (...)  Imposição de regras e regulamentos, decisão centralizada, desconfiança total, só utiliza punições e castigos.

    Sistema II - Autoritário-benevolente: (...) Existe alguma delegação das decisões repetitivas e operacionais, ainda há uma grande desconfiança das pessoas, utiliza mais punições e castigos do que recompensas que são estritamente materiais e salariais.

    Sistema III - Consultivo: (...) Envolvimento das pessoas no processo decisório, existe confiança nas pessoas, trabalho em equipe ou grupos ocasionalmente, Utiliza mais recompensas (que são predominantemente materiais e ocasionalmente sociais) e poucas punições

    Sistema IV - Participativo: (...) Incentiva total descentralização e delegação, total confiança nas pessoas e no seu empoderamento (empowerment), Utilização ampla de recompensas salariais, sociais ou simbólicas, raras punições.  

     

    Resposta: Letra B.

    Bons estudos!

     

     

  • A questão baseia-se na Teoria de Likert, que afirma não existir regras e princípios gerais válidos em todas as situações dentro da Administração, pois cada organização possui características internas e externas individuais. Estas condições fazem com que a administração de uma organização seja realizada de forma diferente das demais, ou seja, a Administração é um processo relativo. Sendo assim, Likert propôs os Sistemas de Administração para classificar perfis organizacionais. O quadro abaixo relaciona os quatro sistemas propostos por Likert e as quatro variáveis avaliadas em cada um dos sistemas:

    Sistemas de Administração de LIKERT

    Variáveis

    Autoritário-coercitivo

    Autoritário-benevolente

    Consultivo

    Participativo

    Processo Decisorial

    Totalmente centralizado na cúpula da organização.

    Centralizado na cúpula, mas permite alguma delegação, de caráter rotineiro

    Consulta aos níveis interiores, permitindo participação e delegação.

    Totalmente descentralizado. A cúpula define políticas e controla os resultados.

    Sistema de comunicações

    Muito precário. Somente comunicações verticais e descendentes carregando ordens.

    Relativamente precário, prevalecendo comunicações descendentes sobre as ascendentes.

    A cúpula procura facilitar o fluxo no sentido vertical (descendente e ascendente) e horizontal.

    Sistemas de comunicação eficientes são fundamentais para o sucesso da empresa.

    Relações Interpessoais

    Provocam desconfiança. Organização informal é vedada e considerada prejudicial. Cargos confinam as pessoas.

    São toleradas, com condescendência. Organização informal é incipiente e considerada uma ameaça à empresa.

    Certa confiança nas pessoas e nas relações. A cúpula facilita a organização informal sadia.

    Trabalho em equipes. Formação de grupos importante. Confiança mútua, participação e envolvimento grupal intensos.

    Sistema de Recompensas e Punições

    Utilização de punições e medidas disciplinares. Obediência estrita aos regulamentos internos. Raras recompensas (estritamente salariais)

    Utilização de punições e medidas disciplinares, mas com menor arbitrariedade. Recompensas salariais e raras recompensas sociais.

    Utilização de recompensas materiais (principalmente salários). Recompensas sociais ocasionais. Raras punições ou castigos.

    Utilização de recompensas sociais e recompensas materiais e salariais. Punições são raras e, quando ocorrem, são definidas pelas equipes.

    Fonte: Chiavenato apud Likert, 2003, p.342

    Conforme demonstrado no quadro, a questão correlaciona a linha das “Relações pessoais” com a coluna “Consultivo” ao tratar da “confiança nas pessoas e nas relações, com a cúpula favorecendo relações informais sadias”.


    Bibliografia:

    Likert, Rensis. Novos padrões de administração. São Paulo, Pioneira, 1971.   



    Resposta: B

  • Poderíamos marcar esse assunto como Direção, segundo o livro do chiavenato 2012

  • Autoritário-coercitivo => Muito precário, centralizado, verticalização, obediência cega.

    Autoritário-benevolente => Precário, centratilzado com poucas delagações, recompensas salariais e raras sociais

    Consultivo => Permite delegação e participação, fluxo vertical e horizontal e recompensas materiais e sociais, sendo raras as punições.

    Participativo => Descentralizado, cúpulas, trabalho em equipe e recompensas sociais e materiais.


    Letra B!

  •  

    Consultivo

    *

    Sistemas de Recompensa - Ênfase nas recompensas materiais (principalmente salários). Recompensas sociais ocasionais. Raras punições ou castigos.

    *

    Relações Inter-pessoais - É depositada nas pessoas alguma confiança. A empresa incentiva uma organização informal e eficaz.

  • A resposta é a letra B.

     

    Uma pesquisa realizada na Universidade de Michigan, e dirigida por Rensis Likert, originou a classificação do comportamento dos líderes em: líder orientado para as tarefas (trabalho) e líder orientado para as pessoas (empregado).

    O comportamento do líder orientado para as tarefas ou produção está focado na atividade rotineira do trabalho, enfatizando seus aspectos técnicos, metódicos e práticos, caracterizada por forte pressão e supervisão da produção, tudo isso para a obtenção do objetivo maior que é a execução das tarefas organizacionais.

    Por sua vez, o comportamento do líder orientado para as pessoas volta-se para os aspectos humanos do trabalho, com foco no relacionamento interpessoal e em um ambiente de trabalho propício ao desenvolvimento eficaz da equipe.

    Rensis Likert, tomando por base essa pesquisa, em estudos posteriores identificou um sistema de estilo de liderança composto por quatro tipos básicos: autoritário coercitivo, autoritário benevolenteconsultivo participativo.

    No sistema autoritário coercitivo 1, o processo de decisão compete somente ao topo da organização, com um ambiente dotado de punição, pouca comunicação e nenhuma confiança nos subordinados, havendo recompensas ocasionais.

    No sistema autoritário benevolente 2, o processo de decisão ainda é centralizado, já com um pouco de interação dos subordinados de forma controlada e certa flexibilidade no desempenho das tarefas. A motivação dos funcionários continua baseada em algum medo ou punição e algumas recompensas.

    No sistema consultivo 3, o líder procura descentralizar mais as decisões organizacionais solicitando algumas ideias e opiniões dos funcionários, continua a usar as recompensas materiais como forma de motivação para execução das tarefas e utiliza-se ocasionalmente das sanções.

    No sistema participativo 4, o líder propicia um ambiente de envolvimento, confiança e participação dos funcionários, utilizando das ideias e sugestões de uma forma construtiva em todo o processo de tomada de decisão, fornecendo mais liberdade para a equipe organizacional agir, de maneira a não aplicar mais punições e as recompensas são de cunho social.


ID
1263721
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Na teoria da administração, existe uma abordagem com base nas ciências comportamentais que visa conjugar esforços para que a organização aprimore a sua capacidade de resolver problemas e de confrontar-se com o ambiente externo, melhorando o seu desempenho, por meio de técnicas e modelos de mudanças organizacionais planejadas. Nessa abordagem, a etapa do processo de mudança organizacional caracterizada pelo fato de que as pessoas experimentam a necessidade de aprender novos comportamentos e esquecer os velhos é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. A banca se fundamentou nas teorias de Kurt Lewin: 


    Como as pessoas são naturalmente resistentes às mudanças, as organizações precisam desenvolver uma estratégia para implementá-las. Um desses métodos foi desenvolvido por Kurt Lewin:13

      Esse método de mudança planejada tem três fases: o descongelamento, a mudança e o recongelamento. A seguir vemos cada uma delas em detalhes:

      Descongelamento – Lewin acredita que a empresa deve primeiro tornar a necessidade da mudança evidente a todos. Ou seja, comunicar os motivos das mudanças, envolver as pessoas no “problema” e buscar reduzir as resistências iniciais ao processo de mudança. Assim, a mudança poderia ser alcançada de modo mais fácil.

      Mudança – nessa fase, a mudança em si seria executada. Entre os aspectos que podem ser mudados estão: as tarefas, as pessoas, a cultura organizacional, a tecnologia e as estruturas organizacionais.

      Recongelamento – não adianta mudar as coisas para, após o esforço inicial, tudo voltar a ser como era antes. O processo deve ser consolidado. Assim, Lewin indica que deve ser feito um trabalho de reforço para que a mudança se estabilize. Para que a mudança se consolide, os novos hábitos devem ser reforçados, seja através de treinamento como através de incentivos


  • Segundo Chiavenato (1999, p.320), a mudança é um aspecto essencial da criatividade e inovação nas organizações de hoje. A mudança está em toda parte: nas organizações, nas pessoas, nos clientes, nos produtos e serviços, na tecnologia, no tempo e no clima. A mudança representa a principal característica dos tempos modernos.

    Ainda segundo o autor, a mudança envolve transformação, interrupção, ruptura, dependendo de sua intensidade. Ela constitui um processo composto de três etapas: descongelamento, mudança e recongelamento. Chiavenato (1994, p.75) define estas três etapas na seguinte conformidade:


    1. Descongelamento: significa a fase inicial da mudança, na qual as velhas ideias e práticas são desfeitas, abandonadas, e desaprendidas. Representa a abdicação do padrão atual de comportamento em favor de um novo padrão. Se não houver o descongelamento, a tendência será o retorno ao padrão habitual de comportamento; que corresponde a resposta correta a questão.

    2. Mudança: é a etapa em que as novas ideias e práticas são experimentadas, exercitadas e aprendidas. Ocorre quando há descoberta e adoção de novas atitudes, valores e comportamentos. A mudança envolve dois aspectos: a identificação, ou seja o processo pelo qual as pessoas percebem a eficácia da nova atitude ou comportamento e a aceita; e a internalização, ou seja,  processo pelo qual as pessoas passam a desempenhar novas atitudes e comportamentos como parte de seu padrão normal de comportamento;

    3. Recongelamento: é a etapa final em que as novas ideias e práticas são incorporadas definitivamente ao comportamento. Significa a incorporação de um novo padrão de comportamento de modo que ele se torne a nova norma. O recongelamento requer dois aspectos: o apoio, ou seja, o suporte através de recompensas que mantêm a mudança; e o reforço positivo, ou seja, a prática proveitosa que torna a mudança bem sucedida.

    A letra A é falsa, pois, a Análise Transacional se propõe à compreensão e análise dos comportamentos. Ela é um instrumento funcional e operatório que se dirige essencialmente ao ego. Ou seja, estudar e mudar o comportamento na organização e, em particular o comportamento gerencial. Um gerente é, sobretudo, uma pessoa humana. Ele não deixa em casa suas características pessoais ao se dirigir para o trabalho, nem assume uma personalidade diferente conforme o ambiente em que esteja. As pessoas que exibem uma alta qualidade de vida em casa e no trabalho tendem a fazê-lo também em outros ambientes (JONGEWARD, 1975).

    A letra B é falsa, pois, a socialização é um processo de integração do indivíduo a organização onde são transmitidos e incorporados aos novos membros os valores e o comportamento da organização (FLEURY, 1991).

    A letra C é falsa, pois, o diagnóstico organizacional, segundo Vergara e Carpilovsky, (1998), corresponde a um dos produtos mais importantes da análise estratégica. Por meio do diagnóstico, o profissional que está prestando consultoria ou o próprio gestor deve redigir um parecer técnico que sintetize a realidade [...] Essa tarefa se vê facilitada pelo profundo conhecimento adquirido durante as análises dos ambientes externo e interno e pela sua experiência. Assim, o diagnóstico propicia o levantamento da realidade organizacional e não propriamente interfere na mudança, embora liste o que deve ser mudado.

    A letra E é falsa, pois, a retroação constitui-se em um aspecto associado ao cargo - “as dimensões do cargo produzem estado psicológicos críticos que conduzem a resultados pessoais e de trabalho” (CHIAVENATO 1999. p. 192). Também conhecido como Feedback - refere-se às informações, pode ser dividido em retroação do próprio trabalho e retroação extrínseca. Retroação do próprio trabalho - os superiores devem proporcionar informação de retorno para que o próprio indivíduo possa avaliar o seu desempenho.  Na retroação extrínseca - deve ocorrer um retorno dos superiores hierárquicos ou cliente a respeito do desempenho de sua tarefa.

    Bibliografia:

    CHIAVENATO, I. Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1981. 
    ______. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de janeiro: Campus, 1999.  
    ______. Recursos humanos. Ed. compacta. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1994. 

    FREITAS, Maria Ester de.  Cultura organizacional: grandes temas em debate.  Revista de Administração de Empresa.  São Paulo, jul./set. 1991.

    JAMES,Muriel; JONGEWARD,Dorothy.  Somos Todos Vencedores. Análise Transacional aplicada a Organizações. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1978. 297 p.

    VERGARA, S. C.; CARPILOVSKI, M. P. A metáfora da organização como sistema criativo. In: RAP, Rio de Janeiro 32 (3): 77-98, Maio/jun. 1998.

    Resposta: D

  • A resposta é a letra D.

     

    A eficiência da organização está intrinsecamente relacionada à capacidade de sobreviver, de se adaptar, de manter sua estrutura e tornar-se independente da função particular que preenche.

     

    Para uma melhor compreensão do processo de mudança organizacional, temos o clássico modelo sugerido por Kurt Lewin (1951), para quem os padrões comportamentais deveriam ser descongelados antes de serem alterados, para depois serem novamente congelados. Observe:

     

  • Gabarito D.

    A banca se fundamentou nas teorias do psicólogo Kurt Lewin.

    Ele propõe que você precisa primeiramente descongelar (Unfreeze), o bloco de gelo, mudar (Change)/ construir o molde para o novo formato e somente depois recongelar (Refreeze) o novo bloco em formato de cone [?]

    Descongelar (Unfreeze):

    O que é: Lewin recomenda que nesta etapa é necessário “descongelarmos” as percepções em relação ao modo antigo de fazer as coisas.

    O que o líder deve fazer: Ele nos lembra que é necessário reduzir a resistência das pessoas em relação às atuais percepções consolidadas, antes de partir para a implementação da mudança.

    É O QUE DIZ A ALTERNATIVA D (GABARITO):

    "Nessa abordagem, a etapa do processo de mudança organizacional caracterizada pelo fato de que as pessoas experimentam a necessidade de aprender novos comportamentos e esquecer os velhos"

    Mudar (Change):

    O que é: Nesta etapa deve ser moldada a nova forma de pensar, ou seja, o novo mindset (modelo mental) [detesto colocações em inglês criadas por "coachins (outro termo em inglês, ó céus)] das pessoas. Utilizando a analogia de Lewin, essa é a etapa de construção do molde para o “recongelamento” e será concluída somente quando a mudança atingir um patamar de estabilidade.

    O que o líder deve fazer: até que se atinja um patamar de estabilidade, o líder deve ter ciência de que passará por um processo turbulento e que não terá o controle integral da mudança.

    Recongelar (Refreeze):

    O que é: Esta etapa proposta por Lewin apresenta um patamar de estabilidade, e quando esta for alcançada, é hora de estabelecer e padronizar o novo normal, é hora de ancorar a mudança.

    O que o líder deve fazer: a palavra de ordem neste momento é formar e treinar além de continuar a manter todos informados.


ID
1263724
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No contexto da gestão do conhecimento das organizações, o valor total dos negócios da organização deve ser calculado a partir do valor dos clientes, do valor da organização e valor de competências, e não apenas pelos ativos tangíveis que formam o capital financeiro. Por sua vez, os processos, sistemas de informação e patentes que permanecem em uma organização quando os colaboradores dela saem são denominados:

Alternativas
Comentários
  • Capital Intelectual é formado por: capital humano, capital estrutural e capital dos clientes.

    - Capital Humano: são a qualificações, habilidades, conhecimento e a criatividade das pessoas.

    - Capital Estrutural: é a parte que pertence a empresa como os bancos de dados e os manuais de procedimentos. (Nossa resposta)
    - Capital dos Clientes: o valor da franquia, do relacionamento com os clientes, a lealdade deles à marca da empresa, o quanto ela conhece a necessidades de seus clientes e antecipadamente resolve seus problemas.

  • A letra A está incorreta, pois, a base de conhecimento é uma estrutura organizada de informação que facilita o armazenamento da inteligência no intuito de ser recuperada como apoio de um processo de gestão do conhecimento. Logo, não está associada a patentes somente às informações (CHIAVENATO, 2007).

    A letra B está correta. O Capital estrutural constitui-se dos processos, sistemas de informação e patentes que permanecem em uma organização quando os funcionários dela saem (CHIAVENATO, 2007).

    A letra C está incorreta. O Capital Intelectual constitui-se no valor total dos negócios da organização, calculado pelo valor dos clientes, valor da organização e valor de competências e não apenas pelos ativos tangíveis que formam o capital financeiro (CHIAVENATO, 2007).

    A letra D está incorreta, pois, o benchmark é uma técnica de solução emergente em uma organização. Significa um padrão de excelência que deve ser identificado, conhecido, copiado e ultrapassado. Pode ser interno (de outro departamento, por exemplo) ou externo (uma empresa concorrente) e serve como guia de referência (CHIAVENATO, 2007).

    A letra E está incorreta. O Capital humano: é o conjunto integrado de conhecimentos, habilidades e competência das pessoas em uma organização que as emprega. O capital é uma parte renovável do capital intelectual (CHIAVENATO, 2007).


    Bibliografia:

    CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007


    Resposta: B

     

  • O capital estrutural pode ser definido como um conjunto de sistemas administrativos, conceitos, modelos, rotinas, marcas, patentes e sistemas de informática, que permitem à organização funcionar de maneira efetiva e eficaz. Faz parte do capital estrutural a cultura da organização, ou, em outras palavras, a maneira como uma determinada organização faz funcionar o seu negócio.

    O Capital Estrutural é composto pelos itens que passam a ser de propriedade da empresa, representados por seus ativos intangíveis explícitos. Quando o conhecimento tácito de um empregado é capturado e armazenado passa a fazer parte do Capital Estrutural. Este é formado por tecnologia, invenções, dados, arquivos, repositórios de conhecimento, publicações, processos e programas que registram o conhecimento da organização. Pode-se considerar, também, que é o valor dos sistemas empresariais que garantem a consistência e possibilitam aprimoramento do Capital Humano e a ampliação do Capital Relacional da organização.

  • b-

    capital estrutural: tecnologia, processos, propriedade intelectual

  • Pergunta: Os processos, sistemas de informação e patentes que permanecem em uma organização quando os colaboradores dela saem são denominados:

    GABARITO: C - Capital Intelectual.

    O Capital Intelectual pode ser conceituado como um conjunto de ativos intangíveis que oferecem as bases para a operação e as decisões organizacionais.

    Um erro muito comum é confundir Capital Humano com Capital Intelectual.

    Com efeito, o Capital Humano é apenas uma das vertentes do Capital Intelectual.

    Capital Humano: Trata-se efetivamente das pessoas da organização, da contribuição efetuada por meio da aplicação das competências individuais ao trabalho.

    Capital Estrutural é o conhecimento aplicado em processos e tecnologias.

    Capital Relacional (ou de Network) refere-se às relações organizacionais com clientes, fornecedores, stakeholders, dentre outros.

    Fonte: Paulo Alvarenga Pires Cavalcanti - Estratégia Concursos

  • capital estrutural é formado pela infraestrutura que apoia o capital humano, ou seja, tudo o que permanece na empresa quando os empregados vão para casa.

    capital intelectual é o conhecimento existente em uma organização e que pode ser utilizado para criar uma vantagem diferencial para a mesma.


ID
1263727
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Um agente administrativo da Polícia Rodoviária Federal recebe a tarefa de organizar as pastas abaixo pelo método de arquivamento geográfico, que tem a cidade como referência:

1. Santos/São Paulo/Ricardo Rocha.
2. São Paulo / São Paulo / Carlos Santa Cruz.
3. Rondonópolis / Mato Grosso/Antônio Reis.
4. Cuiabá / Mato Grosso / Carla Rossi da Silva.
5. Goiânia/Goiás/José Gomes.
6. Goiânia/Goiás/Josué Gomes.

As pastas devem ser arquivadas na seguinte ordem:

Alternativas
Comentários
  • utiliza a ordem alfabética. Respeitando as letras em sequencia.

  • Ordem Alfabética das Cidades

    4. Cuiabá (MT),  Carla Rossi da Silva.
    5. Goiânia(GO), José Gomes.
    6. Goiânia (GO), Josué Gomes.

    3. Rondonópolis (MT), Antônio Reis.

    1. Santos (SP), Ricardo Rocha.
    2. São Paulo (SP), Carlos Santa Cruz.

  • MÉTODO DE ARQUIVAMENTO = GEOGRÁFICO =

    CIDADE COMO REFERÊNCIA = arquiva-se pelos nomes das cidades em ordem alfabética.

    ESTADO COMO REFERÊNCIA = arquiva-se pelos nomes dos estados em ordem alfabética, primeiramente as respectivas capitais depois ordem alfabética às outras cidades.

  • Pela método de arquivamento geográfico a capital vem em primeiro em relação as demais cidades do Estado, então a ordem deveria ser:

    4. Cuiabá (MT),  Carla Rossi da Silva. 
    5. Goiânia(GO), José Gomes. 
    6. Goiânia (GO), Josué Gomes.

    3. Rondonópolis (MT), Antônio Reis. 

    2. São Paulo (SP), Carlos Santa Cruz

    1. Santos (SP), Ricardo Rocha

    A banca não colocou essa opção (que seria a correta), portanto a resposta foi a D.


  • não entendi só o final..q santos fica na frente de são paulo que é capital, alguém sabe?

  • Essa regra de priorizar as capitais é utilizada para classificação por estados e países. Quando se classifica por cidades, sendo capital ou não serão classificadas em ordem alfabética.

  • O método geográfico que prioriza a organização pela cidade utiliza a ordem Cidade - Estado - Correspondente (nome da pessoa ou empresa). Também se destaque que nesta ordem não há necessidade de se priorizar capitais, isto é, de colocá-las em primeiro lugar fugindo à ordem alfabética. Sendo assim, devemos considerar a ordem alfabética dos nomes das cidades, e caso se repitam, passamos à ordem alfabética dos estados, e finalmente à ordem alfabética dos nomes. Então vamos à ordenação:
    Cuiabá / Mato Grosso / Silva, Carla Rossi da 
    Goiânia / Goiás / Gomes, José
    Goiânia / Goiás / Gomes, Josué
    Rondonópolis / Mato Grosso / Reis, Antônio
    Santos / São Paulo / Rocha, Ricardo
    São Paulo / São Paulo / Santa Cruz, Carlos

    Perceba que Cuiabá inicia a ordem, pois o "C" vem antes das demais letras. Para Goiânia, temos dois correspondentes, então como se trata da mesma cidade, são os nomes deles que determinarão sua posição (José vem antes de Josué). Para as cidades de São Paulo, percebam que Santos é colocada antes de São Paulo mesmo que esta seja capital (nesta ordenação não há necessidade de priorizar as capitais).
    Portanto a ordem correta de arquivamento é 4, 5, 6, 3, 1 e 2, estando correta a alternativa de letra "D".
  • Nossa,pensei que ordenava primeiro em ordem alfabetica por estados,depois as capitais e as cidades...
  • Só precisa fazer as duas primeiras

    1º cidade => 2º estado => 3º sobrenome => 4º nome

     

    sendo assim:

    1º CUIÁBA/MATO GROSSO..

    2º GOIANIA/GOIÁS/GOMES JOSÉ  (josé vem antes de josué, logicamente, o E vem antes do U), porfim, matou a questão!

  • São Paulo vem primeiro que Santos, o gabarito está equivocado. Contudo, a mais correta é a letra D.

  • Resolução:

    Primeiro, organiza-se os nomes:

    1. Santos/São Paulo/Ricardo Rocha. = Santos/São Paulo/Rocha, Ricardo.

    2. São Paulo / São Paulo / Carlos Santa Cruz. = São Paulo / São Paulo / Santa Cruz, Carlos.

    3. Rondonópolis / Mato Grosso/Antônio Reis. = Rondonópolis / Mato Grosso/Reis, Antônio.

    4. Cuiabá / Mato Grosso / Carla Rossi da Silva. = Cuiabá / Mato Grosso /Silva,Carla Rossi da.

    5. Goiânia/Goiás/José Gomes. = Goiânia/Goiás/Gomes, José.

    6. Goiânia/Goiás/Josué Gomes. = Goiânia/Goiás/Gomes, Josué.

    Depois, ordena-se alfabeticamente lembrando que o método é o geográfico e que a cidade é a referência.

    (4) Cuiabá / Mato Grosso /Silva,Carla Rossi da.

    (5) Goiânia/Goiás/Gomes, José.

    (6) Goiânia/Goiás/Josué Gomes. = Goiânia/Goiás/Gomes, Josué.

    (3) Rondonópolis / Mato Grosso/Reis, Antônio

    (1) Santos/São Paulo/Rocha, Ricardo.

    (2) São Paulo / São Paulo / Santa Cruz, Carlos.

    O dois, pela regras, deveria vir antes do 1, porque dá-se preferência às capitais, mas a questão não levou em consideração essa regra.

    Resposta: D


ID
1263730
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No âmbito da classificação dos documentos, caderno, declaração, declaração de bens, papel e cópia são, respectivamente, exemplos de:

Alternativas
Comentários
  • Suporte : “Material sobre o qual as informações são registradas.” Ex: fita magnética, filme de nitrato, papel 

    Forma :“Estágio de preparação e de transmissão de documentos.” Ex: original, cópia, minuta, rascunho 

    Formato :“Configuração física de um suporte, de acordo com a natureza e o modo como foi confeccionado.” Ex:caderno, cartaz, diapositivo, folha, livro, mapa, planta, rolo de filme.

    Gênero:“Configuração que assume um documento de acordo com o sistema de signos utilizado na comunicação de seu conteúdo.” EX: documentação audiovisual, documentação fonográfica, documentação iconográfica, documentação textual 

    Espécie: “Configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas.” 

    Ex: boletim, certidão, declaração, relatório 

    Tipo : “Configuração que assume uma espécie documental, de acordo com a atividade que a gerou. Ex: boletim de ocorrência,

     boletim de freqüência e rendimento escolar, certidão de nascimento, certidão de óbito, declaração de bens, declaração de imposto de 

    renda, relatório de atividades, relatório de fiscalização 

  • Declaração de bens não é tipo na questão?

    Aff!!!

  • É muito util memorizarmos esses nomes que podem confundir.

    Genero - textual, videográfico, etc

    Suporte - papel, cd, disquete, etc

    Forma - minuta, original, cópia

    Formato - caderno, ficha, etc

    Tipo\Tipologia - sempre serão 2 palavras : declaração de bens, certidão de óbito, etc 

  • alguem conhece algum bom material para indicar sobre "noções de arquivologia"?


  • Vamos analisar cada um dos itens:

    Caderno é a configuração física do suporte papel, então é formato;
    Declaração é o aspecto formal, é como a informação se organiza no documento, então é espécie;
    Declaração de bens é uma espécie com uma função (declarar bens), então é uma tipologia;
    Papel é o material onde a informação está registrada, então é suporte;
    Cópia é uma estágio de preparação, mais precisamente uma forma de transmissão, então é forma.

    Então a classificação correta é: formato, espécie, tipologia, suporte e forma, tornando a alternativa de letra "D" a correta.
  • Forma = Estágio de preparação ( cópia, minuta, rascunho etc)

    Formato = Forma física ( Caderno, Mapa etc)

  • Sabendo que o caderno é FORMATO fica fácil marcar o item correto. 

    FORMATO DE CADERNO

    FORMA DE CÓPIA

    ESPÉCIE * Geralmente é só um nome. Ex. Contrato

    Tipo Documental - * Geralmente vem com 2 nomes. Contrato de Aluguel

    USO ESSE BIZU PARA DIFERIR E FUNCIONA.

  • Aos não assinantes, gabarito D.

     

    Bons estudos!

  • Gabarito Letra D

     

    Quando você não souber uma parte da alternativa, respire, mantenha a calma e tente ir eliminando as letras. Eu não sabia o que a cópia era, mas sabia que papel era suporte, declaração espécie, declaração de bens tipo. Assim, a única letra que tinha espécie como 2ª opção era a letra D, conferi papel que é suporte e marquei-a sem medo. 

     

    caderno,               declaração,                   declaração de bens,             papel  e                                      cópia

    Formato               espécie                                   tipo                           suporte                                        forma

     

     

    Eu confundia muito espécie com tipo. Vi um macete aqui no QC que me ajudou muito. Meninos não levem a mal, invertam a anologia rs.

     

    Espécie: (Homem) = Certidão 

    Tipo: Homem safado = Certidão de Casamento. 

     

  • Resolução:

    Caderno: formato documental = configuração física em que se apresenta o suporte.

    Declaração: espécie documental = modo como é configurado o documento levando em consideração a natureza das informações e o modo como estão dispostas.

    Declaração de bens: tipo documental = espécie documental + função do documento

    Papel: suporte documental = material em que as informações são registradas

    Cópia: forma documental = estágio de evolução do documento

    Resposta: D


ID
1263733
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

De acordo com o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, o processo de preservação no qual o documento é protegido entre folhas de poliéster transparente, cujas bordas são seladas, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • O método utiliza basicamente películas de poliéster e fita adesiva de duplo revestimento.O documento é colocado entre duas lâminas de poliéster fixadas nas margens externas por fita adesiva nas duas faces; entre o documento e a fita deve haver um espaço de 3mm, deixando o documento solto dentro das duas lâminas .A reversibilidade da encapsulação se dá ao momento em que cortam-se as bordas do poliéster para liberar o documento.

    Fonte:Florida Department of State. Division of library & information service: preservation and conservation. Encapsulation.Disponível em : http://dlis.dos.state.fl.us/archives/preservation/Encapsulation/index.cfm

  • b) encolagem.- A encolagem é o processo sofrido pelo papel após sua fabricação, quando lhe é aplicada uma substância que tem como finalidade fixar a tinta de escrever e de impressão. O uso desta cola evita que a tinta se espalhe sobre o papel, fixando-a sem borrões no papel impermeável. 

    c)laminação. - Procedimento manual ou mecânico de resturação em que um documento, em suporte papel, é inserido, após desacidificação, entre duas folhas de poliéster e duas de papel neutro que, sob a ação do calor, pressão ou agentes químicos, aderem ao original.
    d)desinfestação.-Processo de destruição ou inibição da atividade de insetos.Faz-se quando se procura exterminar animais macroscópicos que possam se transformar em transmissores para o homem ou ambientes. Ex. roedores (ex. ratos), insetos (ex, moscas, mosquitos, baratas), aracnídeos (ex, aranhas e escorpiões), etc.
    e)velatura.- Processo de restauração que consiste na aplicação de reforço de papel ou tecido em qualquer face de uma folha.
  • Gabarito:

    a) encapsulação

  • laminação:restauração

    encapsulação:preservação
  • Encapsulação: Processo de preservação no qual o documento é

    protegido entre folhas de poliéster transparente, cujas bordas são seladas.


    Arquivologia facilitada - Leonardo Reis

  • Laminação esse processo restaura os documentos.

    Encapsulação esse processo preserva os documentos.

  • De acordo com o Dicionário de Terminologia Arquivística, o processo de preservação no qual o documento é protegido entre folhas de poliéster transparente, cujas bordas são seladas, denomina-se encapsulação.

    Portanto está correta a alternativa de letra "A".

    A encolagem é a aplicação de substância adesiva no papel ou cartão.
    A laminação é  a colocação do documento entre folhas de papel de baixa gramatura e fixadas por adesivo natural sintético.
    A desinfestação é a destruição ou inibição da atividade de insetos.
    A velatura, parecida com a laminação, é a aplicação de reforço de papel em qualquer face da folha.
  • LAMINAÇÃO = VELADURA

    ENCAPSULAÇÃO: folhas de poliester.

     

    GABARITO ''A''

  • Gabarito: A

     

    Encapsulação

    - Processo de preservação no qual o documento é protegido entre folhas de poliéster transparente, cujas bordas são seladas.

     

    Fonte: http://www.arquivonacional.gov.br/images/pdf/Dicion_Term_Arquiv.pdf

  • Gabarito Letra A

     

    encaPsulação = Poliéster

     

    Laminação = seda + acetato de ceLuLose

     

    SilkINg = musseINe ou crepeLINe

     

    Banho de geLAtina = coLA

     

     


ID
1263736
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação à tabela de temporalidade, é correto afirmar que:

I. estabelece prazos e condições de guarda das unidades isoladas documentais, tendo em vista a classificação, descrição, transferência, eliminação e recolhimento temporário nos arquivos correntes e intermediários.

II. equivale ao plano de classificação, pois objetiva facultar o arquivamento correto dos documentos em classes específicas, e deve ser concebida como o produto gerado pelo processo de avaliação documental realizado na última fase da gestão arquivística.

III. sua estrutura básica deve contemplar os conjuntos documentais produzidos e recebidos por uma instituição no exercício de suas atividades, os prazos de guarda nas fases corrente e intermediária, a destinação final e um campo para observações.

Está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a autora Marilena Leite - Tabela de Temporalidade: Instrumento de destinação, aprovado pela autoridade competente, que determina os prazos em que os documentos devem ser mantidos correntes e intermediários, ou recolhidos aos arquivos permanentes, estabelecendo critérios para microfilmagem e eliminação.

  • O erro talvez esteja em dizer que o objetivo é "facultar" o arquivamento correto...

  • O campo de observações é obrigatório? Não seria um pequeno erro na questão?

  • Ricardo HDA, é facultativo o preechimento do campo observações, mas a presença dele na tabela é obrigatória, mesmo que fique em branco...

  • Carlos Correia, a alternativa I está errada, pois o recolhimento é feito da fase intermediária para a fase permanente. 


    A transferência é feita da fase corrente para a fase intermediária.
    Espero ter ajudado. Bons estudos.
  • qual a resposta correta pois não localizei no gabarito.

  • Para os não assinantes - Gab. letra e.

  • a I está errada pq ela fala "recolhimento temporário", sendo que recolhimento é permanente

    a II está errada pq ela fala "equivale ao plano de classificação" sendo que são instrumentos diferentes e também pq fala "objetiva facultar", a tabela não é facultativa, é obrigatória.

    Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini

  • Vamos analisar item a item:

    I - Incorreto. A tabela de temporalidade estabelece prazos de guarda ou retenção das unidades documentais, tendo em vista a classificação, e determinando o período para sua transferência, eliminação e recolhimento. Além disso, o recolhimento é a passagem definitiva (e não temporária) dos documentos para a fase permanente (e não para as fases corrente e intermediária).

    II - Incorreto. A tabela de temporalidade e o plano de classificação, apesar de produzidos pela mesma atividade (avaliação de documentos), são ferramentas distintas com funções distintas. O plano ou código de classificação tem a função de organizar logicamente os documentos, segundo critérios preestabelecidos (as funções ou atividades da instituição, ou sua estrutura organizacional. por exemplo); já a tabela de temporalidade tem a função de determinar os prazos de guarda e a destinação de documentos do arquivo. Muito embora a tabela de temporalidade necessite do plano de classificação para funcionar corretamente, esse fato não os torna uma única ferramenta, ou duas ferramentas com a mesma função.
    III - Correto. A sua estrutura básica deve "identificar" os documentos que compõem o arquivo institucional (aqui ajudado pelo plano de classificação), os prazos de guarda nas fases corrente e intermediária, a destinação (que pode ser eliminação ou guarda permanente), e um campo para observações. Segue uma imagem exemplo de tabela de temporalidade para ilustrar melhor:


    Portanto somente o item III está correto, sendo a resposta da questão a alternativa "E".
  • Boa questão. No livro do Renato Valentini, tem um exemplo de tabela de temporalidade que ajuda a compreender melhor. Pena que não dá para anexar imagens aqui.

     

    Gabarito 'E'

  • Resolução:

    I. estabelece prazos e condições de guarda das unidades isoladas documentais, tendo em vista a classificação, descrição, transferência, eliminação e recolhimento temporário nos arquivos correntes e intermediários.

    A tabela de temporalidade estabelece prazos e, discricionariamente, as condições de guarda para o conjunto documental, e não para unidades isoladas. Além disso, o recolhimento não acontece quando o destino sãos os arquivos corrente e intermediários, somente o permanente. Errada.

    II. equivale ao plano de classificação, pois objetiva facultar o arquivamento correto dos documentos em classes específicas, e deve ser concebida como o produto gerado pelo processo de avaliação documental realizado na última fase da gestão arquivística.

    A tabela de temporalidade não equivale ao plano, mas ambos trabalham em conjunto para mover a engrenagem da teoria das três idades. Errada.

    III. sua estrutura básica deve contemplar os conjuntos documentais produzidos e recebidos por uma instituição no exercício de suas atividades, os prazos de guarda nas fases corrente e intermediária, a destinação final e um campo para observações.

    Essa é a estrutura padrão das tabelas, sendo possível inserir outros campos, a critério da instituição. Certa

    Resposta: E


ID
1263739
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A fase básica da gestão de documentos em que é possível contribuir para que sejam criados apenas documentos essenciais à administração da instituição, tendo em vista evitar a duplicação e emissão de vias desnecessárias, além de opinar sobre escolhas de materiais e equipamentos e apresentar estudos sobre a adequação e o melhor aproveitamento de recursos reprográficos e informativos, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Fases da Gestão

    A gestão de documentos se divide em três fases básicas, são elas:

    Produção de documentos (1ª Fase)

    Esta fase trata da elaboração de documentos, de acordo com atividades específicas executadas por um órgão ou setor. Prioriza-se a criação de documentos úteis e descarta-se a produção dos que não são essenciais, diminuindo a quantidade a ser manuseada, armazenada, controlada ou eliminada, possibilitando o uso adequado de alguns recursos como a automação e a reprografia.

    Utilização de documentos (2ª Fase)

    O fluxo percorrido pelos documentos é um exemplo desta fase, pois esse processo é fundamental para que a sua função administrativa seja cumprida. A guarda desses documentos, logos após cessar seu trâmite, também é um exemplo desta fase.

    Destinação de documentos (3ª Fase)

    Nesta fase se decide quais documentos devem ser eliminados e quais serão preservados, baseando-se em análise, seleção e fixação de um prazo de guarda.

    gabarito D

  • PRODUÇÃO

    UTILIZAÇÃO

    DESTINAÇÃO

  • A gestão de documentos é dividida em três fases: produção, utilização e destinação.

    A fase de produção engloba atividades que antecedem a criação dos documentos, ou mesmo a implantação do arquivo, como estudos de leis, elaboração de normas, regras e padrões, projeção de formulários, determinação de fluxogramas e processos, etc.

    A fase de utilização engloba atividades que sucedem a criação dos documentos, como a análise, o empréstimo, o controle de tramitação, a classificação, a consulta, o arquivamento, etc.

    A fase de destinação engloba atividades que sucedem a utilização dos documentos, como a avaliação, a destinação, o descarte, etc.

    Como vimos, as atividades de determinação de normas e padrões, de elaboração de formulários, e de escolha de métodos, critérios e ferramentas estão na fase de produção. São atividades que se caracterizam por sua natureza de planejamento.

    Sendo assim está correta a alternativa de letra "D".
  • só pela lógica você acertaria essa!

  • Resolução: o programa de gestão de documentos é composto pelas fases de produção, utilização, tramitação, avaliação e arquivamento de documentos (PUTAA).

    Cada uma dessas fases possuem procedimentos desenvolvidos em seu âmbito, que fazem a engrenagem da gestão documental girar.

    Os exemplos de ações apresentados pela questão são desenvolvidos na fase de produção.

    Resposta: D


ID
1263742
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O serviço de protocolo está dividido basicamente em dois setores com rotinas distintas. O setor responsável por separar a correspondência oficial de caráter ostensivo da correspondência de caráter sigiloso chama-se:

Alternativas
Comentários
  • Segundo VALENTINI (2013) —   Vimos no primeiro capítulo da presente obra as definições de protocolo existentes na terminologia arquivística, as quais relembramos abaixo:

      – denominação atribuída a setores encarregados do recebimento, registro, distribuição e movimentação dos documentos em curso.

      – denominação atribuída ao próprio número de registro dado ao documento.

      – livro de registro de documentos recebidos e/ou expedidos.

      O protocolo pode ser dividido em 2 compartimentos:

      • recebimento e classificação;

      • registro e movimentação.

      Obs.: O órgão de uma empresa responsável pela concentração das atividades chamadas de controle da documentação é o setor intitulado Protocolo e Arquivo, ou Protocolo e Expedição, ou algo parecido.

              Dicas de Prova:

              1a) Protocolo – intimamente relacionado às atividades de controle;

              2a) São consideradas atividades de controle:

              • recebimento;

              • classificação (ver o assunto mais pertinente ao documento);

              • registro;

              • autuação;

              • distribuição;

              • movimentação (trâmite, fluxo);

              • expedição.

              3a) Protocolo – ligado à entrada de documentos em um organismo;

              Expedição – ligada à saída de documentos em um organismo.

              4a) Autuação – colocar na capa do processo o carimbo de protocolo – numerador/datador – de preferência, no canto superior direito.

       3.1.1. Recebimento e Classificação

      Principais atividades: recebe o documento; separa os documentos (oficial do particular, ostensivo do sigiloso); encaminha os documentos de natureza sigilosa e particular aos determinados destinatários; interpreta e classifica os documentos ostensivos; encaminha os documentos ao setor de registro e movimentação.

      3.1.2. Registro e Movimentação

      Atua na distribuição e redistribuição de documentos.

  • Gabarito:

    d) recebimento e classificação.

    A Vanessa-IPD vai explicar por quê...

  • O serviço de protocolo está dividido em dois setores com rotinas distintas.

    O primeiro setor é responsável pelo recebimento e classificação, realizando as seguintes tarefas:

    Receber os documentos
    Separar os documentos oficiais dos particulares
    Enviar os documentos particulares aos destinatários
    Separar os documentos oficiais ostensivos dos oficiais sigilosos
    Enviar os documentos oficiais sigilosos aos seus destinatários
    Abrir e ler os documentos oficiais ostensivos
    Proceder à classificação de documentos, de acordo com o código vigente
    Enviar os documentos ao setor de registro e movimentação.

    O segundo setor é o de registro e movimentação, responsável por capturar os metadados dos documentos em sistema de controle próprio, e enviar os documentos oficiais ostensivos aos seus destinatários.

    Portanto está correta a alternativa de letra "D".
  • Pelo que eu saiba isso são atividades e o setor é o protocolo.

  • RE CLA RE  MO

    REcebimento

    CLAssificação

    REgistro e autuação

    MOvimentação

  • Gabarito: D.

     

    O protocolo pode ser dividido em 2 compartimentos:
    • recebimento e classificação;
    • registro e movimentação.

     

     

    Recebimento e Classificação
    - recebe o documento;

    - separa os documentos (oficial do particular, ostensivo do sigiloso);

    - encaminha os documentos de natureza sigilosa e particular aos determinados destinatários;

    - interpreta e classifica os documentos ostensivos;

    - encaminha os documentos ao setor de registro e movimentação.


    Registro e Movimentação
    - Atua na distribuição e redistribuição de documentos.
     

    Renato Valentini - Arquivologia para Concursos, 4ª Edição.


ID
1263745
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Alguns termos relacionados com conceitos básicos de segurança da informação estão disponibilizados na coluna I. Estabeleça a correta correspondência com os seus significados, disponibilizados na coluna II.

Coluna I

1. VPN
2. DMZ
3. IDS
4. RoBOT
5. Hijacker

Coluna II

( ) ambiente criado para proteger a rede interna gerando um perímetro de segurança entre a rede interna e a Internet.

( ) programa que pode ser utilizado para controlar computadores e comandar ataques de negação de serviço.

( ) utilização do método de tunelamento que oferece conectividade de rede em longa distância.

( ) sistema de detecção de intrusos.

( ) programa ou script que contamina os registros de navegadores.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Complementando o colega e para facilitar o entendimento:

    DMZ: Demilitared zone - Zona Desmilitarizada

    RoBOT : Robô

    VPN: Virtual Private Network - Rede Particular Virtual

    IDS: Intrusion Detection System - Sistema de Detecção de Intruso

    Hijacker: Sequestrador (de dados).

  • Um sistema de detecção de intrusão (IDS – Intrusion Detection System) é um programa, ou um conjunto de programas, cuja função é detectar atividades maliciosas ou anômalas. IDSs podem ser instalados de modo a monitorar as atividades relativas a um computador ou a uma rede.

    VPN -- Do Inglês Virtual Private Network. Termo usado para se referir à construção de uma rede privada utilizando redes públicas (por exemplo, a Internet) como infra-estrutura. Estes sistemas utilizam criptografia e outros mecanismos de segurança para garantir que somente usuários autorizados possam ter acesso a rede privada e que nenhum dado será interceptado enquanto estiver passando pela rede pública.


    Fonte: Cartilha de Segurança na Internet

  • Prezados, 
    Vamos conceituar todos os itens dessa questão :


    1 - VPN : Do inglês, Virtual Private Network, é uma rede privada virtual que funciona sobre uma rede pública convencional. As VPNs utilizam o tunelamento para simular uma conexão entre as partes da rede e utiliza criptografia para garantir a confidencialidade dos dados trafegados.
    2 - DMZ : É uma área de uma rede de computadores chamada de "desmilitarizada" , ou seja , é uma área da rede que pertence a rede interna de uma organização e uma rede externa, em geral a internet. Sua função é manter todos os serviços que possuem acesso externo ( tais como servidores HTTP , FTP , etc ) junto em uma rede local separada da rede interna, limitando assim o potencial dano em caso de comprometimento de algum desses serviços por um invasor.
    3 - IDS : Do ingles, intrusion detection system, é um programa ou conjunto de programas cuja função é detectar atividades maliciosas ou anômalas
    4 - RoBOT : RoBOT , ou botnet , é uma rede formada por computadores infectados por bots e permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots e ser usada em ataques de negação de serviço.
    5 - Hijacker : Os Hijacker ( sequestradores ) são cavalos de troia que modificam a página inicial do navegador e, muitas vezes, também redirecionam toda página visitada para uma outra página escolhida pelo programador.

    Portanto, vemos que a alternativa correta é a letra C.


  • 1 - VPN : Do inglês, Virtual Private Network, é uma rede privada virtual que funciona sobre uma rede pública convencional. As VPNs utilizam o tunelamento para simular uma conexão entre as partes da rede e utiliza criptografia para garantir a confidencialidade dos dados trafegados.
    2 - DMZ : É uma área de uma rede de computadores chamada de "desmilitarizada" , ou seja , é uma área da rede que pertence a rede interna de uma organização e uma rede externa, em geral a internet. Sua função é manter todos os serviços que possuem acesso externo ( tais como servidores HTTP , FTP , etc ) junto em uma rede local separada da rede interna, limitando assim o potencial dano em caso de comprometimento de algum desses serviços por um invasor.
    3 - IDS : Do ingles, intrusion detection system, é um programa ou conjunto de programas cuja função é detectar atividades maliciosas ou anômalas
    4 - RoBOT : RoBOT , ou botnet , é uma rede formada por computadores infectados por bots e permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots e ser usada em ataques de negação de serviço.
    5 - Hijacker : Os Hijacker ( sequestradores ) são cavalos de troia que modificam a página inicial do navegador e, muitas vezes, também redirecionam toda página visitada para uma outra página escolhida pelo programador.

    Portanto, vemos que a alternativa correta é a letra C.

  • melhor comentário é o da ELIZANGELA SOUSA

  • Autor: Leandro Rangel , Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU)




    1 - VPN : Do inglês, Virtual Private Network, é uma rede privada virtual que funciona sobre uma rede pública convencional. As VPNs utilizam o tunelamento para simular uma conexão entre as partes da rede e utiliza criptografia para garantir a confidencialidade dos dados trafegados.
    2 - DMZ : É uma área de uma rede de computadores chamada de "desmilitarizada" , ou seja , é uma área da rede que pertence a rede interna de uma organização e uma rede externa, em geral a internet. Sua função é manter todos os serviços que possuem acesso externo ( tais como servidores HTTP , FTP , etc ) junto em uma rede local separada da rede interna, limitando assim o potencial dano em caso de comprometimento de algum desses serviços por um invasor.
    3 - IDS : Do ingles, intrusion detection system, é um programa ou conjunto de programas cuja função é detectar atividades maliciosas ou anômalas
    4 - RoBOT : RoBOT , ou botnet , é uma rede formada por computadores infectados por bots e permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots e ser usada em ataques de negação de serviço.
    5 - Hijacker : Os Hijacker ( sequestradores ) são cavalos de troia que modificam a página inicial do navegador e, muitas vezes, também redirecionam toda página visitada para uma outra página escolhida pelo programador.

    Portanto, vemos que a alternativa correta é a letra C.

  • 1. VPN: utilização do método de tunelamento que oferece conectividade de rede em longa distância. 
    2. DMZ: ambiente criado para proteger a rede interna gerando um perímetro de segurança entre a rede interna e a Internet.
    3. IDS: sistema de detecção de intrusos. 
    4. RoBOT: programa que pode ser utilizado para controlar computadores e comandar ataques de negação de serviço. 
    5. Hijacker: programa ou script que contamina os registros de navegadores. 

    Gabarito: Letra C.

  • Letra C

    1 - VPN : Do inglês, Virtual Private Network, é uma rede privada virtual que funciona sobre uma rede pública convencional. As VPNs utilizam o tunelamento para simular uma conexão entre as partes da rede e utiliza criptografia para garantir a confidencialidade dos dados trafegados.

    2 - DMZ : É uma área de uma rede de computadores chamada de "desmilitarizada" , ou seja , é uma área da rede que pertence a rede interna de uma organização e uma rede externa, em geral a internet. Sua função é manter todos os serviços que possuem acesso externo ( tais como servidores HTTP , FTP , etc ) junto em uma rede local separada da rede interna, limitando assim o potencial dano em caso de comprometimento de algum desses serviços por um invasor.

    3 - IDS : Do ingles, intrusion detection system, é um programa ou conjunto de programas cuja função é detectar atividades maliciosas ou anômalas

    4 - RoBOT : RoBOT , ou botnet , é uma rede formada por computadores infectados por bots e permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots e ser usada em ataques de negação de serviço.

    5 - Hijacker : Os Hijacker ( sequestradores ) são cavalos de troia que modificam a página inicial do navegador e, muitas vezes, também redirecionam toda página visitada para uma outra página escolhida pelo programador.

  • Só sabia o 4. Win !

  • Prezados, 

    Vamos conceituar todos os itens dessa questão :

    1 - VPN : Do inglês, Virtual Private Network, é uma rede privada virtual que funciona sobre uma rede pública convencional. As VPNs utilizam o tunelamento para simular uma conexão entre as partes da rede e utiliza criptografia para garantir a confidencialidade dos dados trafegados.

    2 - DMZ : É uma área de uma rede de computadores chamada de "desmilitarizada" , ou seja , é uma área da rede que pertence a rede interna de uma organização e uma rede externa, em geral a internet. Sua função é manter todos os serviços que possuem acesso externo ( tais como servidores HTTP , FTP , etc ) junto em uma rede local separada da rede interna, limitando assim o potencial dano em caso de comprometimento de algum desses serviços por um invasor.

    3 - IDS : Do ingles, intrusion detection system, é um programa ou conjunto de programas cuja função é detectar atividades maliciosas ou anômalas

    4 - RoBOT : RoBOT , ou botnet , é uma rede formada por computadores infectados por bots e permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots e ser usada em ataques de negação de serviço.

    5 - Hijacker : Os Hijacker ( sequestradores ) são cavalos de troia que modificam a página inicial do navegador e, muitas vezes, também redirecionam toda página visitada para uma outra página escolhida pelo programador.

    Portanto, vemos que a alternativa correta é a letra C.


ID
1263748
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O serviço e a tecnologia para a transmissão de programação com áudio e vídeo no estilo de TV exclusivamente pela Web são, respectivamente, conhecidos como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    Webcast é a transmissão de áudio e vídeo utilizando a tecnologia streaming media. Pode ser utilizada por meio da internet ou redes corporativas ou intranet para distribuição deste tipo de conteúdo. Hoje as tecnologias mais conhecidas e difundidas para transmissão e distribuição de sinal streaming é Flash Media Adobe e o Red5.


  • Gabarito. D.

    Webcast é a transmissão de áudio e vídeo utilizando a tecnologia streaming media. Pode ser utilizada por meio da internet ou redes corporativas ou intranet para distribuição deste tipo de conteúdo.

    Hoje as tecnologias mais conhecidas e difundidas para transmissão e distribuição de sinal streaming é Flash Media Adobe e o Red5.

    Muitas empresas e principalmente as grandes e multinacionais estão cada vez mais utilizando este tipo de solução, já que precisam comunicar com um grande número de filiais espalhadas pelo mundo de forma rápida, eficiente e barata.

    O concorrente direto do webcast streaming, utiliza como meio o satélite, com receptoras de sinal em cada ponto, fazendo com que o custo e complexidade de comunicação sejam multiplicados exponencialmente.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Webcast

  • Prezados,

    O conteúdo quando é transmitido pela Web como se fosse um programa de TV , chamamos de webcast, e esse serviço utiliza tecnologia de streaming para apresentar seu conteúdo.

    Portanto, alternativa correta é a letra D.



  • O conteúdo quando é transmitido pela Web como se fosse um programa de TV , chamamos de webcast, e esse serviço utiliza tecnologia de streaming para apresentar seu conteúdo.

    Portanto, alternativa correta é a letra D.

    QC

  •  a) virtualização é a simulação de uma plataforma de hardware, sistema operacional, dispositivo de armazenamento ou recursos de rede. e Flash tornou possível a construção de sites que integram as facilidades de atualização dinâmica dos conteúdos com objetos-imagem, vídeos e áudios numa perspectiva de comunicação multimídia.

     b) computação na nuvem refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade.e web radios (também conhecido como Rádio via Internet ou Rádio Online) é o serviço de transmissão de áudio via Internet com a tecnologia streaming gerando áudio em tempo real, havendo possibilidade de emitir programação ao vivo ou gravada. 

     c metasearch é uma ferramenta de pesquisa que utiliza dados de um outro motor de pesquisa para produzir seus próprios resultados a partir da internet e ActiveX é um framework para definição de componentes de software reutilizáveis (conhecidos como controles) que realizam uma função particular ou um conjunto delas de um modo que é independente da linguagem de programação que as implementa.

     d) webcast é a transmissão de áudio e vídeo utilizando a tecnologia streaming media e streaming data (fluxo de média ou fluxo de mídia) é uma forma de distribuição de dados, geralmente de multimídia em uma rede através de pacotes.

     e) instant messaging é um tipo de chat online que oferece transmissão de texto em tempo real pela internet e buffering é uma pequena área de memória ultra-rápida usada para melhorar a velocidade de acesso a um determinado dispositivo.

  •  Transmissão de programação com áudio e vídeo no estilo de TV exclusivamente pela Web:

     

     

    -> NOME DADO AO SERVIÇO - WEBCAST

     

    -> NOME DADO À TECNOLOGIA - STREAMING DATA

     

     

     

     

     

     

    #valeapena

     

  • WEBCAST=radio do futuro

  • Fiquei em dúvida entre a C e D, mas metasearch, apesar de eu não conhecer, sei que "search" traduzido do inglês significa "pesquisar", então imaginei que seja alguma ferramenta de busca e eliminei a C.

  • Prezados,

    O conteúdo quando é transmitido pela Web como se fosse um programa de TV , chamamos de webcast, e esse serviço utiliza tecnologia de streaming para apresentar seu conteúdo.

    Portanto, alternativa correta é a letra D.


ID
1263751
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma pesquisa sobre leilão no site da Polícia Rodoviária Federal, foi acessada a seguinte URL: https://prf.gov.br/Portallnternet/indexLeilao.faces. Nessa URL, “PortalInternet” e “indexLeilao.faces” são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • D


    Um URL (de Uniform Resource Locator), em português Localizador-Padrão de Recursos, é o endereço de um recurso (como um arquivo, uma impressora etc.), disponível em uma rede; seja a Internet, ou mesmo uma rede corporativa como uma intranet.

    Em outras palavras, url é um endereço virtual com um caminho que indica onde está o que o usuário procura, e pode ser tanto um arquivo, como uma máquina, uma página, um site, uma pasta etc. Url também pode ser o link ou endereço de um site. Um URL é composto de um protocolo, que pode ser tanto HTTP, que é um protocolo de comunicação, FTP que é uma forma rápida de transferir arquivos na internet etc. O formato das URL é definido pela norma RFC 1738.


    Um URL completo tem a seguinte estrutura:


    esquema://domínio:porta/caminho/recurso?querystring#fragmento 


    * esquema, ou protocolo, poderá ser HTTP, HTTPS, FTP, entre outros.

    * domínio, ou máquina, designa o servidor que disponibiliza o documento ou recurso designado.

    * porta, ou porto, é o ponto lógico no qual pode-se fazer a conexão com o servidor (opcional).

    * caminho especifica o local (geralmente num sistema de arquivos) onde se encontra o recurso dentro do servidor.

    * query string é um conjunto de parâmetros a ser enviado ao servidor, usado para localizar, filtrar, ou mesmo criar o recurso (opcional).

    * identificador de fragmento se refere a uma parte ou posição específica dentro do recurso (opcional)
  • Prezados,

    Uma Url representa uma localização de um recurso na internet.

    Para aprofundar o conteúdo, vamos entender o que representa cada coisa em uma URL conforme as normas descritas na RFC 1738.

    esquema://domínio:porta/caminho/recurso?querystring#fragmento

    Esquema, ou protocolo, poderá ser HTTP, HTTPS, FTP, entre outros.

    Domínio, ou máquina, designa o servidor que disponibiliza o documento ou recurso designado.

    Porta é o ponto lógico no qual pode-se fazer a conexão com o servidor (opcional).

    Caminho especifica o local (geralmente num sistema de arquivos) onde se encontra o recurso dentro do servidor.

    Query string é um conjunto de parâmetros a ser enviado ao servidor, usado para localizar, filtrar, ou mesmo criar o recurso (opcional).

    Vemos que /PortalInternet/ é o caminho que especifica o local onde se encontra o recurso, ou seja , a pasta onde o recurso está localizado.

    Vemos também que indexLeilao.faces é o recurso , ou seja , o arquivo requerido.

    Portanto, a alternativa correta é a letra D.


  • Achei muito confusa a questão.

  • Futa que fariu;

  • /   <---- depois da barra é chamado de diretório

  • Confusa a questão mais  fui pela lógica das pasta de arquivo de rede.

    https://prf.gov.br/  como se fosse =>  \\1921.168.1.1\

    https://prf.gov.br/Portallnternet/  como se fosse =>   \\1921.168.1.1\PASTA\

    https://prf.gov.br/Portallnternet/indexLeilao.faces  como se fosse =>    \\1921.168.1.1\PASTA\arquivo.exe

     

     

  • URL / DIRETÓRIO / ARQUIVO

  • https://prf.gov.br/Portallnternet/indexLeilao.faces

    TODO site é composto por essa lógica

    1ºPrimeiro vem a URL(edu,com,gov,etc)

    2º Vem o diretório, aonde se encontra o arquivo salvo no servidor web, caso o programador necessitar de alterar algum dado. OBS: pode existe mais de um diretório quem decide é o programador, exemplo https://prf.gov.br/Portallnternet/Leilao/indexLeilao.faces.

    3º Nome do arquivo, aonde se encontra os dados da página, como o código-fonte. Detalhe sempre quando vc ver escrito INDEX é nome de arquivo, pois direciona para a 1º página do site.

    ACEITE A JESUS ENQUANTO HÁ TEMPO

    Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo.

    ROMANOS 10:9


ID
1263754
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes sentenças em relação ao editor de texto MS Word.

I. O recurso CAPITULAR disponibiliza um espaço na margem do documento que é utilizado para encadernação.

II. ESTILOS são um conjunto de formatações que podem ser aplicadas ao texto para facilitar a padronização do documento.

III. A ferramenta ZOOM permite ajustes no texto de um documento entre o limite mínimo de 0% e o limite máximo de 100%.

É(são) verdadeira(s) apenas:

Alternativas
Comentários
  • I - (ERRADA) Capitular é uma opção de formatação no MS Word que permite inserir uma letra maiúscula fantasia que desce abaixo da linha de texto. É uma letra inicial maiúscula grande, pode ser usada para começar um documento ou capítulo, ou para chamar atenção em um boletim informativo ou convite. Em alguns gêneros , é tradicional para detonar a primeira letra de uma história, seção ou parágrafo com letra maiúscula maior do que o restante do texto . Os contos de fadas e artigos de revistas são exemplos familiares .


    II- Correta


    III- (ERRADA) o Zoom pode ultrapassar os 100%.

  • MS Word 2010 - Zoom vai de 10% até 500%.

  • O zoom permite ajuste? pelo que eu saiba só visualiza o documento em uma escala maior, acredito que mesmo que a escala estivesse 500% ainda estaria errada a afirmação.

  • Prezados, vamos analisar os itens dessa questão :

    I : A função CAPITULAR , acessada pela aba inserir -> Letra capitular, permite criar uma letra maiúscula grande no inicio do parágrafo.



    II : Exato, estilos são um conjunto de formatações que podemos aplicar no texto.
    III : A ferramenta ZOOM tem o limite mínimo de 10% e o limite máximo de 500%.

    Portanto, a alternativa correta é a letra B.








  • Grupo Zoom

       Esse é um dos mais fáceis, pois diz respeito apenas ao zoom, que é a aproximação do documento em relação ao usuário. O zoom pode aproximar (aumentando seu valor) ou afastar (diminuindo seu valor) o documento do usuário.

       É possível, também, escolher entre valores que permitam a visualização de mais de uma página simultaneamente.

       O zoom também pode ser conseguido em sua barra deslizante, na extremidade inferior direita da janela do Word (na barra de status, logo depois dos botões de modo de exibição)

  • Letra Capitular

       Insere uma letra maiúscula grande no início do parágrafo, para dar-lhe, talvez, a aparência jornalística..

  • Grupo Estilo

       O Grupo Estilo permite que se apliquem, rapidamente, estilos de texto e de parágrafo ao documento.

       Estilos são conjuntos de definições de formato que se podem aplicar várias vezes num documento, como por exemplo, o estilo “Título” que pode ser configurado para ser: fonte Arial, tamanho 18, negrito, itálico, vermelho. Uma vez indicando esta definição, sempre que se aplicar o estilo “Título” a um trecho, ele ficará exatamente deste jeito.Um tipo de comando novo é apresentado aqui neste grupo: a “Galeria”. Galeria é um tipo de comando que apresenta várias opções de formatação (“formato”), onde é possível apenas “apontar” o mouse para o efeito desejado e ele é mostrado diretamente no texto... Ao tirar o mouse do efeito na galeria, o trecho de texto volta a mostrar-se como realmente é.

    Ou seja, não é necessário aplicar um efeito para saber como ele ficará no texto, basta colocar o ponteiro do mouse sobre o estilo desejado e o texto selecionado ficará exatamente naquele formato... Se você retirar o mouse do estilo, o trecho de texto automaticamente voltará à sua normalidade.

       Além de aplicar estilos pré-configurados, podem-se criar novos estilos ou alterar os já existentes. Além disso, é possível determinar, através do botão Alterar Estilos, os conjuntos de cores e fontes para um grupo de estilos (assim, pode-se alterar completamente a “cara” do documento com apenas alguns cliques).

       Outra coisa para a qual os estilos são muito importantes é a classificação do documento em tópicos e subtópicos, criando uma verdadeira “estrutura” no documento que será de vital importância para a criação de índices automáticos (como sumários)

  • I. O recurso CAPITULAR disponibiliza um espaço na margem do documento que é utilizado para encadernação. (ERRADO)
    O espaço reservado para encadernação , situado por padrão na margem esquerda , podendo ser alterado  para as margens superior e direita , chama-se MEDIANIZ.Abraços.Professor Rezende. www.facebook.com/prof.weller.rezende

     

     

     

  • I. o espaço na margem para encadernação se chama MEDIANIZ

    II. CERTO

    III. 0% a 500%

  • III- 10% até 500%.

  • Marquei a II como errada porque entendo que a aplicação de Estilos não facilita uma padronização, pois não seria uma forma de personalização? Alguém pode me ajudar a esclarecer?

  • Capitular: letra maiúscula no início do texto

    Zoom mínimo: 10% 

    Zoom máximo: 500%

    Estilos: padronizam toda a formatação que possuir aquele estilo selecionado, mesmo se existir quebra de seção.

  • GABARITO B

  • GABARITO = B

    PM/SC

    DEUS

  • A ferramenta ZOOM tem o limite mínimo de 10% e o limite máximo de 500%.

  • GAB: B

    I. O recurso MEDIANIZ disponibiliza um espaço na margem do documento que é utilizado para encadernação.

    II. ESTILOS são um conjunto de formatações que podem ser aplicadas ao texto para facilitar a padronização do documento. CORRETO.

    III. A ferramenta ZOOM permite ajustes no texto de um documento entre o limite mínimo de 0% e o limite máximo de 500%.

    Onde está a medianiz?

    Guia Layout -> grupo configurar página -> clicar na caixa de diálogo (logo abaixo na palavra hifenização).


ID
1263757
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em um navegador da Internet, o recurso que permite que o usuário navegue com interação na web sem deixar vestígios, isto é, excluindo as informações que são armazenadas no computador, é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C


    A Navegação InPrivate  permite que você navegue na Web sem deixar vestígios no Internet Explorer. Isso ajuda a impedir que as outras pessoas que usam seu computador vejam quais sites você visitou e o que você procurou na Web. Para iniciar a Navegação InPrivate, acesse a página Nova Guia ou clique no botão Segurança.

    Quando você inicia a Navegação InPrivate, o Internet Explorer (e outros browsers) abre uma nova janela do navegador. A proteção oferecida pela Navegação InPrivate só terá efeito enquanto você estiver usando a janela. Você pode abrir quantas guias desejar nessa janela e todas elas estarão protegidas pela Navegação InPrivate. Entretanto, se você abrir outra janela do navegador ela não estará protegida pela Navegação InPrivate. Para finalizar a sessão da Navegação InPrivate, feche a janela do navegador.

    Quando você navegar usando a Navegação InPrivate, o Internet Explorer armazenará algumas informações, como cookies e arquivos de Internet temporários, de forma que as páginas da Web visitadas funcionem corretamente. Entretanto, no final da sua sessão da Navegação InPrivate, essas informações são descartadas.


  • Prezados,

    Os navegadores recentes apresentam a função de navegação sem gravar registros em seu computador, como histórico de navegação.

    Essa função no IE é chamada de navegação inprivate, no Chrome é chamada de modo de navegação anonima , no Mozilla é chamada de janela privativa.

    Portanto, a alternativa correta é a letra C.





  •  a) filtro antispam. É um conjunto de soluções ou sistemas usados por provedores no combate ao SPAM que analisam as mensagens que chegam a um determinado usuário e, com base em regras ou em verificações de determinados ítens, tentam determinar se aquele e-mail é SPAM ou não

     b) bloqueador de pop-ups. Muitos anunciantes na Internet usam janelas pop-up para exibir suas mensagens de um modo difícil de evitar a sua visualização. O bloqueador de pop-ups do Internet Explorer permite que você evite que a maioria das janelas pop-up seja exibida em páginas da Web enquanto você navega na Internet. 

     c) navegação inprivate. CERTO

     d) trabalhar off-line.

     e) filtro smartscreen.  Internet Explorer 9 foi projetado para ajudar a proteger você contra as ameaças da Web e de engenharia social, em constante evolução. Pode ser na forma de um link no email que parece ser do seu banco, notificações falsas de sites de rede social, resultados de pesquisa de conteúdo popular ou anúncios mal-intencionados, seja o que for, alguém está fazendo a tentativa. Com o Filtro do SmartScreen, você pode navegar com mais confiança, sabendo que terá melhor proteção se for o alvo de um desses tipos de ataques.

  • A Navegação InPrivate ajuda a impedir que seu histórico de navegação, os arquivos de Internet temporários, dados de formulários, cookies, nomes de usuários e senhas sejam retidos pelo navegador. Inicie a Navegação InPrivate no menu Segurança, pressionando Ctrl+Shift+P, ou na página Nova Guia. O Internet Explorer iniciará uma nova sessão do navegador que não guardará as informações sobre as páginas da Web que você visitar ou as pesquisas que você fizer. O fechamento da janela do navegador finalizará sua sessão de Navegação InPrivate.

     

    http://windows.microsoft.com/pt-br/internet-explorer/products/ie-9/features/in-private

  • CHROME    -  CTRL + Shift + N - NAVEGAÇÃO ANÔNIMA

    OPERA -  -  CTRL + Shift + N - NAVEGAÇÃO PRIVADA

     

    MOZILLA FIREFOX  - CTRL + Shift + P-  NAVEGAÇÃO PRIVATIVA COM PROTEÇÃO CONTRA RASTREAMENTO

    INTERNET EXPLORER - CTRL + Shift + P - NAVEGAÇÃO INPRIVATE

  • Letra C

    Os navegadores recentes apresentam a função de navegação sem gravar registros em seu computador, como histórico de navegação.

    Essa função no IE é chamada de navegação inprivate, no Chrome é chamada de modo de navegação anonima , no Mozilla é chamada de janela privativa.

  • Homens dificilmente errariam essa... kkk


ID
1263760
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São funcionalidades específicas e intrínsecas ao firewall:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: B
    Firewall não tem como funcionalidade "eliminar malwares".

    a proteção de portas, eliminação de malwares, controle de tráfego e filtragem de pacotes.

    b controle de acesso, controle do tráfego, proteção de portas e filtragem de pacotes.

    c controle do tráfego, proteção de portas, eliminação de malwares e controle de acesso.

    d eliminação de malwares, controle de acesso, filtragem de pacotes e controle do tráfego.

    e filtragem de pacotes, proteção de portas, controle de acesso e eliminação de malwares.

  • Umfirewall (em português: Parede de fogo) é um dispositivo de uma rede de computadores que tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto da rede. O firewall pode ser do tipo filtros de pacotes, proxy de aplicações, etc. Os firewalls são geralmente associados a redes TCP/IP.

    Este dispositivo de segurança existe na forma de software e de hardware, a combinação de ambos é chamado tecnicamente de "appliance" . A complexidade de instalação depende do tamanho da rede, da política de segurança, da quantidade de regras que controlam o fluxo de entrada e saída de informações e do grau de segurança desejado.

    Como o Yuri disse, firewall não elimina malwares e não é anti-vírus, nem anti-spam, nem ad-ware...

  • Prezados, vamos analisar as alternativas :

    A) proteção de portas, eliminação de malwares, controle de tráfego e filtragem de pacotes. 

    Alternativa errada. Eliminar malwares é função do antivirus e não do firewall.

    B) controle de acesso, controle do tráfego, proteção de portas e filtragem de pacotes. 

    Alternativa correta. Todas essas funções pertencem ao firewall.

    C) controle do tráfego, proteção de portas, eliminação de malwares e controle de acesso. 

    Alternativa errada. Eliminar malwares é função do antivirus e não do firewall.

    D) eliminação de malwares, controle de acesso, filtragem de pacotes e controle do tráfego. 

    Alternativa errada. Eliminar malwares é função do antivirus e não do firewall. 

    E) filtragem de pacotes, proteção de portas, controle de acesso e eliminação de malwares. 

    Alternativa errada. Eliminar malwares é função do antivirus e não do firewall.

    Portanto, a alternativa correta é a letra B.



  • A,C,D e E tem "eliminação de malwares", que não é um papel primário do Firewall

  • Firewall não é antivírus 

  • Não precisa nem saber sobre firewall para responder a essa questão. É só perceber que em todas as assertivas há a palavra "malware", só não na letra B,o que indica que é a correta.

  • GABARITO B

     

     

    Firewall -    É para filtrar as portas de conexão

                 -     Não é antivírus

                 -     Não analisa o conteúdo de mensagens de email 

                 -     Não criptografa mensagem 

     

    Obs- O firewall realiza a filtragem de pacotes e então bloqueia as transmissões não permitidas, mas não impede o uso malicioso de serviços que ele esteja autorizado a liberar.

     

    Lembrando que o Firewall pode ser software e hardware. Assunto muito recorrente em provas.

     

     

    bons estudos

  • Firewall não elimina malware, quem elimina malwares são os antivírus!

  • volta 2014!

  • A) proteção de portas, eliminação de malwares, controle de tráfego e filtragem de pacotes. 

    Alternativa errada. Eliminar malwares é função do antivirus e não do firewall.

    B) controle de acesso, controle do tráfego, proteção de portas e filtragem de pacotes. 

    Alternativa correta. Todas essas funções pertencem ao firewall.

    C) controle do tráfego, proteção de portas, eliminação de malwares e controle de acesso. 

    Alternativa errada. Eliminar malwares é função do antivirus e não do firewall.

    D) eliminação de malwares, controle de acesso, filtragem de pacotes e controle do tráfego. 

    Alternativa errada. Eliminar malwares é função do antivirus e não do firewall. 

    E) filtragem de pacotes, proteção de portas, controle de acesso e eliminação de malwares. 

    Alternativa errada. Eliminar malwares é função do antivirus e não do firewall.

  • Firewall não elimina malware.


ID
1263763
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, a segurança pública é exercida por vários órgãos, entre eles:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.


    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.


  • kd a militar??

  • O enunciado diz "entre eles", portanto não precisa elencar todos os órgãos.

  • De acordo com o art. 144, da CF/88, a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    Portanto, correta a alternativa E.

    RESPOSTA: Letra E
  • Esqueceram da polícia que leva a segurança pública nas costas... Kkkkk


  • e a PM fica onde nesa hostória?

  • Pegadinha! Muito boa questao, me confundiu pois fiz link com policia judiciaria e policia administrativa!

  • Até nas questões desvalorizam o trabalho da polícia militar. É osso 

  • Essa deve ter pegado mtaaaa gente! Pensei se não tem a PRF esta errado e me lasquei..

  • tem gente taá acostumado fazer esse tipo de questão responder a menos errada 

  • depois de ter errado a questao fui analisa-la,e por mais que a alternativa E nao conste todos os orgaos da segurança publica ela e a unica que nao consta orgaos que nao sao:

    a)Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, polícias militares e Conselho Nacional de Segurança Pública.

    b)Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, administração penitenciária e polícias civis.

     c)Polícia Ferroviária Federal, administração penitenciária, corpos de bombeiros militares e polícias militares.

     d)Conselho Nacional de Segurança Pública, corpos de bombeiros militares, poiícias civis e Polícia Federal.

     e)Polícia Federal, Polícia Ferroviária Federal, polícias civis e corpos de bombeiros militares.

                                                                                                                                                                            espero ter ajudado bons estudos a todos

  • Art. 144. A segurança pública, dever do ESTADO, direito e responsabilidade de TODOS, é exercida para:
    1 - A preservação da ordem pública e
    2 - Da incolumidade das pessoas e do patrimônio,
    Através dos seguintes órgãos:
    I - Polícia federal;
    II - Polícia rodoviária federal;
    III - Polícia ferroviária federal;
    IV - Polícias civis;
    V - Polícias militares e Corpos de bombeiros militares.

    GABARITO -> [E]

  • Autor: Priscila Pivatto 

    De acordo com o art. 144, da CF/88, a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    Portanto, correta a alternativa E.

    RESPOSTA: Letra E

  • Cadê a PM, papai? 

    Daí tu le que o enunciado da questão informa "De acordo com a Constituição Federal de 1988, a segurança pública é exercida por vários órgãos, entre eles:"  

    Resposta : E

  • Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    Þ     polícia federal;

    Þ     polícia rodoviária federal;

    Þ     polícia ferroviária federal;

    Þ     polícias civis;

    Þ     polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    Trata -se de rol taxativo (numerus clausus), os estados, distrito federal e municípios não poderão criar novos órgãos encarregados de segurança pública. 

    GAB - E

  • Atualizando...

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de TODOS, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.

    Agora é como se as alternativas B, C e E estejam corretas ! (B e C nas nomenclaturas antigas)

  • Questao desatualizada

    Agora temos no rol da segurança publica, elencada no art 144 da cf as POLÍCIAS PENAL ESTADUAL E FEDERAL

  • Galera Geral falando que está desatualizada, porém a questão diz administração penitenciária e não agente penitenciário..... se alguém mais concordar;D

  • Art.144 sofreu atualizações equipe qconcursos!!!

  • CAPÍTULO III

    DA SEGURANÇA PÚBLICA

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    Rol taxativo

    I - polícia federal

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.   

    PF

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

    III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;      

    IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

    PRF

    § 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.  

    PFF

    § 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.  

    PC

    § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    PM / CBM

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    PP

    § 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.    

    Subordinação

    § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    Guarda municipal

    § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.


ID
1263766
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da PRF
Assuntos

Entre as alternativas abaixo, assinale aquela que corresponde a funções atribuídas à Polícia Rodoviária Federal pelo Decreto n° 1.655 de 1995.

Alternativas
Comentários
  • A Superintendência da Polícia Rodoviária Federal ou do DNIT não seriam os responsáveis pela Coordenação?

  • NAO. MAS, GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL. GSI.


  • Executar medidas de segurança, planejamento e escoltas nos deslocamentos do Presidente da República, Ministros de Estado, Chefes de Estados e diplomatas estrangeiros e outras autoridades, quando necessário, e sob a coordenação DO ÓRGAO COMPETENTE.

    E colaborar e atuar na prevenção e repressão às infrações administrativas praticadas por funcionários públicos(ERRADO), aos crimes contra a vida, os costumes, o patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o descaminho, aos crimes militares próprios e os demais crimes previstos em leis.

  • DECRETO LEI 1655/95

    ART.1°À Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, integrante da estrutura regimental do Ministério da Justiça, no âmbito das rodovias federais, compete:

    I - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;

    II - exercer os poderes de autoridade de polícia de trânsito, cumprindo e fazendo cumprir a legislação e demais normas pertinentes, inspecionar e fiscalizar o trânsito, assim como efetuar convênios específicos com outras organizações similares; 

    III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito e os valores decorrentes da prestação de serviços de estadia e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas excepcionais; 

    IV - executar serviços de prevenção, atendimento de acidentes e salvamento de vítimas nas rodovias federais; 

    V - realizar perícias, levantamentos de locais boletins de ocorrências, investigações, testes de dosagem alcoólica e outros procedimentos estabelecidos em leis e regulamentos, imprescindíveis à elucidação dos acidentes de trânsito; 

    VI - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de cargas indivisíveis;

    VII - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, bem como zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções, obras e instalações não autorizadas; 

    VIII - executar medidas de segurança, planejamento e escoltas nos deslocamentos do Presidente da República, Ministros de Estado, Chefes de Estados e diplomatas estrangeiros e outras autoridades, quando necessário, e sob a coordenação do órgão competente; 

    IX - efetuar a fiscalização e o controle do tráfico de menores nas rodovias federais, adotando as providências cabíveis contidas na Lei nº 8.069 de 13 junho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente); 

    X - colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os costumes, o patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o descaminho e os demais crimes previstos em leis.


    letra A: na terceira parte está o erro (não reprime o crime praticado por funcionários públicos nem o de militares)Letra B:CORRETALetra C: erro (reprimir infrações administrativas e tb os militares..errado)Letra D: mesma coisa, mesclou os incisos com os mesmos erros.Letra E: no inciso VIII fala: sob a coordenação do órgão competente, não especificou, portanto está errado.
  • Alternativa A - ERROS: sob a coordenação privativa da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal, na lei diz: do Orgão Competente, Repressão às infrações administrativas praticadas por funcionários públicos,  não compete a PRF, aos crimes militares próprios, também não compete a PRF.

    Alternativa B - Correto.

    Alternativa C -  ERROS: Repressão às infrações administrativas praticadas por funcionários públicos, não compete a PRF, aos crimes militares próprios, crimes militares não compete a PRF.

    Alternativa D - ERROS: sob a coordenação privativa da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal, na lei diz: do Orgão Competente, Repressão às infrações administrativas praticadas por funcionários públicos, não compete a PRF, aos crimes militares próprios, crimes militares não compete a PRF.

    Alternativa E - ERROS. sob a coordenação privativa da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal ou do DNIT;, na lei diz: do Orgão Competente.

    Fé em Deus e força, que a vitória virá em breve!

  • Ótima questão pra revisar!

  • DECRETO Nº 1.655, DE 3 DE OUTUBRO DE 1995.

     

     Art. 1° À Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, integrante da estrutura regimental do Ministério da Justiça, no âmbito das rodovias federais, compete:

    (...)

     IV - executar serviços de prevenção, atendimento de acidentes e salvamento de vítimas nas rodovias federais;

    (...)

    VII - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, bem como zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções, obras e instalações não autorizadas;

    (...)

    IX - efetuar a fiscalização e o controle do tráfico de menores nas rodovias federais, adotando as providências cabíveis contidas na Lei n° 8.069 de 13 junho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);

     

    Alternativa B.

  • Que questão chata. Grande demais. Mas é ótima pra guardar e revisar.

    A letra B tratou dessa parte da lei:

    LEi 1655/95, Artigo 1, incisos

    IV - Executar serviços de prevenção, atendimento de acidentes e salvamento de vítimas nas rodovias federais;

    ===

    VII - assegurara livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, bem como zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções, obras e instalações não autorizadas;

    ===

    IX - efetuar a fiscalização e o controle do tráfico de menores nas rodovias federais, adotando as providências cabíveis contidas na Lei n°8.069, de 13dejunhode 1990.

  • Um salve de coração para quem comenta os ERROS de cd alternativa (corretamente claro kkk)... VCS VÃO P O CÉU! KK

    Polpa mto tempo de quem já tem uma boa noção e não precisa assitir a aula toda para "aprender td a fundo", só precisa ter certeza do pq do erro nas outras alternativas.

    Obg de verdade!

  • DECRETO Nº 9.360, DE 7 DE MAIO DE 2018

     

    Art. 32.  Ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal cabe exercer as competências estabelecidas no art. 144, § 2º da Constituição, no art. 20 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, no Decreto nº 1.655, de 3 de outubro de 1995, e, especificamente:

    I - planejar, coordenar e executar o policiamento, a prevenção e repressão de crimes nas rodovias federais e áreas de interesse da União;

    II - exercer os poderes de autoridade de trânsito nas rodovias e estradas federais;

    III - executar o policiamento, a fiscalização e a inspeção do trânsito e do transporte de pessoas, cargas e bens;

    IV - planejar e executar os serviços de prevenção de acidentes e salvamento de vítimas nas rodovias e estradas federais;

    V - realizar perícias de trânsito, levantamentos de locais, boletins de ocorrências, investigações, testes de dosagem alcoólica e outros procedimentos estabelecidos em leis e regulamentos, imprescindíveis à elucidação dos acidentes de trânsito;

    VI - assegurar a livre circulação das rodovias e estradas federais, notadamente em casos de acidentes de trânsito, manifestações sociais e calamidades públicas;

    VII - manter articulação com os órgãos de trânsito, transporte, segurança pública, inteligência e defesa civil, para promover o intercâmbio de informações;

    VIII - executar, promover e participar das atividades de orientação e educação para a segurança no trânsito, bem como desenvolver trabalho contínuo e permanente de prevenção de acidentes de trânsito;

    IX - informar ao órgão de infraestrutura sobre as condições da via, da sinalização e do tráfego que possam comprometer a segurança do trânsito, e solicitar e adotar medidas emergenciais à sua proteção;

    X - credenciar, contratar, conveniar, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de recolhimento, remoção e guarda de veículos e animais e escolta de transporte de produtos perigosos, cargas superdimensionadas e indivisíveis; e

    XI - planejar e executar medidas de segurança para a escolta dos deslocamentos do Presidente da República, Ministros de Estado, Chefes de Estado, diplomatas estrangeiros e outras autoridades, nas rodovias e estradas federais, e em outras áreas, quando solicitado pela autoridade competente.

  • Para resolver essa questão, se você soubesse de UMA coisa, dava pra matar; observe:

    1º Não consta no texto legal sobre a PRF apurar infração administrativa cometida por funcionários públicos. Embora possa ser objeto de competência da corregedoria interna, não está expresso no texto de lei;


    Pronto. Só sobrou a B) e a E); mas e agora?

    Vamos lembrar da aula de matemática/raciocínio lógico sobre conjuntos :)

    B está contindo em E; qual seja: todas as proposições de B estão contidas em E. Então E nada mais é que B+outros itens.

    Basta ver que o rol no texto não se trata de todas as competências, de forma exemplificativa. Portanto, não tem como B estar errada, pois isso implicaria que E, consequentemente, também estaria.

    Obviamente o interessante é que você saiba de tudo, até porque não acredito que FUNCAB continue fazendo provas para PRF :)

    Obs: esse raciocínio que demonstrei acima corrobora o fato de que a banca é meio - no termo mais jurídiquês e técnico que consegui pensar neste momento: BOSTA.

  • Essa é a famosa FunLixo. Que questões terríveis!


    Exclui alternativas pensando da seguinte maneira:


    "Executar medidas de segurança, planejamento e escoltas nos deslocamentos do Presidente da República, Ministros de Estado, Chefes de Estados e diplomatas estrangeiros e outras autoridades, quando necessário, e sob a coordenação privativa da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal"


    Não é sob coordenação privativa da Superintendencia da PRF, e sim sob coordenação de órgão competente. Só ai, sobrou a letra B e C. O resto fica fácil usando a lógica do outro amigo ai:


    "1º Não consta no texto legal sobre a PRF apurar infração administrativa cometida por funcionários públicos. Embora possa ser objeto de competência da corregedoria interna, não está expresso no texto de lei; " - PRF Ben

  • GABARITO: LETRA B

  • -Estava eu fazendo essa questão e lembrei da época em que fiz essa prova.

    -É como se eu tivesse voltado no tempo. Algo do tipo...

    -Foi uma das poucas que acertei.

    -HOJE ESTOU AQUI CORRENDO ATRÁS DO SONHO QUE DEIXEI POR UM TEMPO ARQUIVADO...Enfim...se tu tens um objetivo de vida, faça dele o projeto da sua vida o qual te permitirá passar dessa dimensão para outra melhor com o sentimento de dever cumprido.

  • A - INCORRETO -

    Partes erradas da alternativa:

    e colaborar e atuar na prevenção e repressão às infrações administrativas praticadas por funcionários públicos (...) aos crimes militares próprios

    (...)  sob a coordenação privativa da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal

    Erros comentados: Não reprime o crime praticado por funcionários públicos nem o de militares. E Não é sob coordenação privativa da Superintendencia da PRF, e sim sob coordenação de órgão competente.

    C - atuar na prevenção e repressão às infrações administrativas praticadas por funcionários públicos (...) aos crimes militares próprios

    Erros comentados: Reprimir infrações administrativas e os militares. Não fazem isso.

    D - Vide comentários anteriores (tem o mesmo conteúdo em ordem diferente).

    E - Sob a coordenação privativa da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal ou do DNIT.

     Erros comentados: inciso VIII da LEI fala: sob a coordenação do órgão competente, não especificou, portanto está errado.


ID
1263769
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro:

Alternativas
Comentários
  • d) Deverá a Polícia Rodoviária Federal implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito.

  • CTB:

     Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

      I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições;

      II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;

      III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;

      IV - efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de atendimento, socorro e salvamento de vítimas;

      V - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível;

      VI - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções e instalações não autorizadas;

      VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal;

      VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito;

      IX - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;

      X - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação;

      XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais.


  • art 20 inc II - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação no Trânsito. 

  • Letra A >>>> DNIT (Órgão Executivo Rodoviário da União)

    Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:

    XIII - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio às ações específicas dos órgãos ambientais locais, quando solicitado;

    Letra B >>>> Compete a PRF, não é facultativo e tão pouco a lei fala sobre convênio com a PRF. É competência e ponto final.

    Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

    II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;

    Letra C >>>> Tá um embaraço total, mas vamos la: O Art. 20 diz que é competência da PRF "VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas", e a questão também faz essa menção, até reforçando que isso "aprimoraria seus serviços", até aí tudo certo. O erro vem a seguir: No trecho do Art. 20 VII ele diz: "adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal;" 1° Erro, ele não irá encaminhar ao CONTRAN mas sim ao DNIT. 2° Erro: Ainda que fosse o DNIT, ele não iria encaminhar de imediato, ele iria adotar medidas operacionais e caso essas não fossem sufucientes, encaminharia órgão rodoviário federal (DNIT) indicando algumas medidas.

    Letra D >>>>> GABARITO CORRETO >>>>> Art. 20 - Competência da PRF>>>>VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito;

    Letra E >>>> O patrulhamento é executado pelos órgãos executivos em suas respectivas esferas:

    FEDERAL >>>>PRF

    ESTADUAL >>>> PRv

    MUNICIPAL >>>>> Prefeitura / PM

     

    Um dia acertamos no outro aprendemos !!!

     

  • Código de Trânsito Brasileiro - LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997.

    Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

     

    A) XI- Ficará a Polícia Rodoviária Federal responsável por fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais;

     

     B) II- Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, patrimônio da União e o de terceiros;

     

    C) VII- Afim de aprimorar seus serviços, deverá a Polícia Rodoviária Federal coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal;

     

     D) CORRETA VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito;

     

     E) II - Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;

  • A resposta do Alpinista Solitário é muito satisfatória para saber o erro das afirmativas.

    Bons estudos.

  •   Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

            I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições

  • Sobre a Legislação da PRF, De acordo com o CTB - É importante saber o direcionamento da questão, ou seja o Código de Trânsito: 

    A) "... Devendo autuar em flagrante delito" - O Código neste sentido dá a competência para fiscalizar, e não atuar na área criminal. Não configura hipótese de flagrante. 

    B) "Faculta-se a Polícia Rodoviária Federal" - Não há essa faculdade, ela deve agir. È competência, e não há necessidade de convênio. Se aplica esse entendimento às PMs.

    C) A PRF coleta os dados estatísticos e elabora estudos sobre acidentes de trânsito, mas não com a finalidade principal de aprimorar seus serviços. Outro erro é que o  repasse dos dados será para o órgão rodoviário federal.  e não para o CONTRAN.

    D) CORRETA. Isto está previsto no inciso VIII do artigo 20 do CTB.

    E) Patrulhamento em rodovias estaduais não, nem muito menos celebrar convenios com a PM e muito menos sob a supervisão desta. 

  • Sobre a Legislação da PRF, De acordo com o CTB - É importante saber o direcionamento da questão, ou seja o Código de Trânsito: 

    A) "... Devendo autuar em flagrante delito" - O Código neste sentido dá a competência para fiscalizar, e não atuar na área criminal. Não configura hipótese de flagrante. 

    B) "Faculta-se a Polícia Rodoviária Federal" - Não há essa faculdade, ela deve agir. È competência, e não há necessidade de convênio. Se aplica esse entendimento às PMs.

    C) A PRF coleta os dados estatísticos e elabora estudos sobre acidentes de trânsito, mas não com a finalidade principal de aprimorar seus serviços. Outro erro é que o  repasse dos dados será para o órgão rodoviário federal.  e não para o CONTRAN.

    D) CORRETA. Isto está previsto no inciso VIII do artigo 20 do CTB.

    E) Patrulhamento em rodovias estaduais não, nem muito menos celebrar convenios com a PM e muito menos sob a supervisão desta. 

  • Art. 20. Do TCB Atribuições da PRF. --> Questão letra de lei inciso 8

    .

    VIII – implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito;

  • RESPOSTA IMCOMPLETA!!

    Compete à Polícia Rodoviária Federal, no " ÃMBITO" das rodovias e estradas federais:

  • Danilo, a pergunta (A) diz-se.

    Ficará a Polícia Rodoviária Federal responsável, ele esta afirmando:

    e o  art.20 diz-se compete

    A banca  cespe ,ela faz isso mesmo na intenção  de confundir a cabeça do cidadão.

    para saber se realmente ele entende do assunto.

    80% da cespe e atenção no texto.

     

  • Erro de português na letra C: "afim" é adjetivo que quer dizer "que tem afinidade", mas a intenção (presumida pelo contexto) do examinador foi de subordinar a oração com uma ideia de finalidade em rel. a oração seguinte, portanto ele deveria ter usado a conjunção subordinativa final "a fim".

  • Item A: realmente a PRF possui atribuição de “fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga”, porém não há tipo penal para quem “prejudique a saúde humana, a fauna ou a flora por meio de uma emissão irregular de poluentes ou ruídos”. 

    Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

    XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais. 

    Item B: isso é competência originária da PRF. Não existe isso de ser facultativo ou de exigir convênio com a Polícia Federal. 

    Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

    II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; 

    Item C: É competência da PRF “coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas”. Mas isso é encaminhado ao “órgão rodoviário federal” (DNIT) e não ao Contran, como mencionado. 

    Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

    VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal; 

    Item D: cópia.  

    Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

    VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito; 

    Item E: A PRF realiza o patrulhamento ostensivo nas rodovias e estradas federais. Essa é a competência. Tudo bem que existe a possibilidade de convênio entre os órgãos e entidades do SNT, mas daí a afirmar que “em caso de convênio com um governo estadual poderá patrulhar a rodovias e estradas estaduais sob supervisão da Polícia Militar”(?!!)... Sem fundamentação legal alguma!  

    Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

    II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;

    Art. 25. Os órgãos e entidades executivos do Sistema Nacional de Trânsito poderão celebrar convênio delegando as atividades previstas neste Código, com vistas à maior eficiência e à segurança para os usuários da via. (grifo nosso) 

    Resposta: D.

  • A - Ficará a Polícia Rodoviária Federal responsável por fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, devendo autuar em flagrante delito quem quer que criminosamente prejudique a saúde humana, a fauna ou a flora, através da emissão irregular.

    INCORRETO - O Código neste sentido dá a competência para fiscalizar, e não atuar na área criminal. Não configura hipótese de flagrante. 

    Art. 20: Ficará a Polícia Rodoviária Federal responsável por fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais;

    B- Faculta-se à Polícia Rodoviária a execução de operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros, podendo assim agir sempre que houver convênio com a Polícia Federal.

    INCORRETO - Não há essa faculdade, ela deve agir. É competência, e não há necessidade de convênio. Se aplica esse entendimento às PMs.

    Art. 20: Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, patrimônio da União e o de terceiros;

    C- Afim de aprimorar seus serviços, deverá a Polícia Rodoviária Federal coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas, repassando-os ao CONTRAN para que este órgão determine as medidas operacionais que serão obrigatoriamente adotadas pela Polícia Rodoviária Federal.

    INCORRETO - A PRF coleta os dados estatísticos e elabora estudos sobre acidentes de trânsito, mas não com a finalidade principal de aprimorar seus serviços. O repasse dos dados será para o próprio órgão rodoviário federal e não para o CONTRAN.

    Art. 20: Afim de aprimorar seus serviços, deverá a Polícia Rodoviária Federal coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal;

    D- Deverá a Polícia Rodoviária Federal implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito.

    CORRETO - GABARITO.

    Art. 20- Implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito;

    E- Incumbirá à Polícia Rodoviária Federal realizar patrulhamento ostensivo nas rodovias e estradas federais, bem como nas estaduais, desde que celebrado convênio com o Governo do Estado e sob supervisão da Polícia Militar.

    INCORRETO - Patrulhamento em rodovias estaduais não, nem muito menos celebrar convênios com a PM e muito menos sob a supervisão desta. 

    Art. 20- Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;


ID
1263772
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da PRF
Assuntos

Entre as coordenadorias da Polícia Rodoviária Federal, encontram-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabinete

    Corregedoria-Geral

    Coordenação-Geral de Planejamento e Modernização Rodoviária

    Coordenação-Geral de Operações

    Coordenação-Geral de Recursos Humanos

    Coordenação-Geral de Administração

    Superintendência-Regional

    Delegacia Tipo A

    Delegacia Tipo B

    Distrito-Regional







  • Gab. C

    Coordenação-Geral de Planejamento e Modernização Rodoviária; 

    Coordenação-Geral de Operações; 

    Coordenação-Geral de Recursos Humanos; 

    Coordenação-Geral de Administração.

  • Você encontra na Lei 6.061/2007 -  No anexo II

  • ALTERNATIVA "C"


    ESQUEMA DAS COORDENADORIAS(3 primeiros = Coordenador-Geral ► Ultimo = Coordenação - Geral)

     Planejamento e Modernização Rodoviária - Operações - Recursos Humanos - Administração;

    Bons estudos!!!!
  • decreto 6061 foi revogado pela decreto 8668 de 2016. Fiquem ligados!!!

     

  • Gabarito: Letra C
     

    Apenas atualizando: o Decreto 6061 foi revogado pela Decreto 8668 de 2016.
     


    ANEXO II
     

    a) QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

     

    DEPARTAMENTO DE POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL

    Corregedoria-Geral

    Coordenação-Geral de Planejamento e Modernização Rodoviária

    Coordenação-Geral de Operações

    Coordenação-Geral de Recursos Humanos

    Coordenação-Geral de Administração

    Superintendência Regional

    Superintendente

    Delegacia Tipo A

    Delegacia Tipo B

     

     

  • Coordenação Geral da Super (Superintendência Regional)

    P - Planejamento e Modernização Rodoviária

    O - Operações

    R - Recursos Humanos

    A - Administração

    (Lembrando da Corregedoria - Que é comum em Polícias)

    Coordenação Geral da SupeR. P.O.RH.A.

  • P - Planejamento 

    O - Operações

    R - Recursos Humanos

    A - Administração

    P-O-R-A

  • Apenas atualizando: o Decreto 6061 foi revogado pela Decreto 8668 de 2016, e este foi revogado pelo decréto 9150/2017.

  •                                                                DECRETO Nº 9.150, DE 4 DE SETEMBRO DE 2017                                                                                           

                                                                                                     ANEXO II 

    a) QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA: 

     

    Coordenação-Geral de Planejamento e Modernização Rodoviária.

     

    Coordenação-Geral de Operações.

     

    Coordenação-Geral de Recursos Humanos.

     

    Coordenação-Geral de Administração.

  •  

    a) QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA:

     

    Coordenação-Geral de Planejamento e Modernização Rodoviária.

    Coordenação-Geral de Operações.

    Coordenação-Geral de Recursos Humanos.

    Coordenação-Geral de Administração.

    (para revisar) 

  • O decreto 6.061/07 foi REVOGADO

    O decreto 8.668/16 é o que ESTÁ EM VIGOR

    O decreto 9.150/2017 foi REVOGADO

     

  • Apenas atualizando: o Decreto 6061 foi revogado pela Decreto 8668 de 2016, e este foi revogado pelo decréto 9150/2017, e este foi revogado pelo decreto 9.360 de 7 de maio de 2018

  • Questão desatualizada. 

    Decreto n 9360/2018

    ANEXO IV 

            a) QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA DO MINISTÉRIO EXTRAORDINÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA:

    DEPARTAMENTO DE POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL

    DIRETORIA-EXECUTIVA

    Coordenação-Geral de Operações

    Coordenação-Geral de Inteligência

    Corregedoria-Geral

    Coordenação-Geral de Administração e Logística

    Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas

    Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação e Comunicação

    Superintendência Regional

    Delegacia Regional

     

     

     

     

     

  • GALERA SÓ PARA CONSTAR, O DECRETO QUE ESTÁ EM VIGÊNCIA É O Nº 9426.

  • QUESTÃO ANTES DO DECRETO  9360/2018

    ANEXO IV

    a) QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA DO MINISTÉRIO EXTRAORDINÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA:


    DEPARTAMENTO DE POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL


     Coordenação-Geral de Operações


    Coordenação-Geral de Inteligência

      

     Coordenação-Geral de Administração e Logística


      

     Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas


      

     Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação e Comunicação



  • O decreto 8.668/16 é o que ESTÁ EM VIGOR

  • DECRETO Nº 9.662, DE 1º DE JANEIRO DE 2019 é o que está em vigor agora!

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    DECRETO Nº 10.379, DE 28 DE MAIO DE 2020 QUE ESTÁ EM VIGOR AGORA!

    i) Polícia Rodoviária Federal;

    1. Diretoria-Executiva;

    2. Diretoria de Administração e Logística;

    3. Diretoria de Operações;

    4. Diretoria de Inteligência;

    5. Corregedoria-Geral;

    6. Diretoria de Gestão de Pessoas; e

    7. Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação;


ID
1263775
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

No que concerne às multas aplicadas em virtude de infrações de trânsito, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

      III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;

    Avante!!!

  • art 20 inc I e não três... 

  • GABARITO: LETRA B 

    Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

    I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições;

    II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;

    III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;

    IV - efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de atendimento, socorro e salvamento de vítimas;

    V - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível;

    VI - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções e instalações não autorizadas;

    VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal;

    VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito;

    IX - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;

    X - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas

    na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação;

    XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais.


  • Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

    III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;


    Gabarito Letra B!

  • Gabarito > B

    De acordo com o art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais

    III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;

  • Eu jurava de pé junto que jamais a polícia rodoviária federal seria responsável de aplicar e arrecadarem as multas de trânsito, mas sim orgãos municipais nas vias estaduais e a União que seria competente para tal medida nas rodovias federais.

  • A PRF autua por infrações de trânsito e aplica as respectivas multas. Além disso, também aplica medidas administrativas e os atos necessários correspondentes, como por exemplo o “reboque” (remoção) de um veículo estacionado em local proibido e a cobrança das diárias do depósito.

              Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

              III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;

    Resposta: B.

  • ☠️ GABARITO B ☠️

     Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

      III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;

  • Obs: O inciso III, do art.20, foi retificado pela lei 14.071/20

    III - executar a fiscalização de trânsito, aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa e as medidas administrativas cabíveis, com a notificação dos infratores e a arrecadação das multas aplicadas e dos valores provenientes de estadia e remoção de veículos, objetos e animais e de escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;


ID
1263778
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da PRF
Assuntos

A disciplina constitucional da Polícia Rodoviária Federal estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • CF 88 - art. 144

    § 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

    Gab: D

  • A) ART. 144, §2º, CF:A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

     

    B) ART. 144, §2º, CF:A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

     

    C) A função de polícia de fronteira compete à polícia federal (ART. 144, §1º, III, CF); 

     

    D) ART. 144, §2º, CF:A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

     

    E) C) A função de polícia marítima também compete à polícia federal (ART. 144, §1º, III, CF); 

  • ess decreto foi revogado em 11 de fevereiro de 2016

  • A questão fala: 

     d) o órgão é permanente e estruturado em carreira, sendo certo que a Constituição Federal enuncia apenas o patrulhamento ostensivo de rodovias federais como destinação institucional.

    ESTA CORRETA!

    Art. 144 da CF parag. 2º.

  • GABARITO LETRA D

    a)  não incumbe exclusivamente à União a manutenção da Polícia Rodoviária Federal, mas sim a um fundo para o qual contribuem União, Estados membros e municípios. ERRADO
    ART. 144, §2º, CF:A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

     

    b) a estruturação do órgão dispensa que haja lei específica a tratar do tema. ERRADO

     ART. 144, §2º, CF:A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

     

    c) eventualmente, o órgão poderá ser destinado à polícia de fronteira, sempre com o apoio da Polícia Federal. ERRADO
    A função de polícia de fronteira compete à polícia federal (ART. 144, §1º, III, CF); 

     

    d) o órgão é permanente e estruturado em carreira, sendo certo que a Constituição Federal enuncia apenas o patrulhamento ostensivo de rodovias federais como destinação institucional. CERTO

    ART. 144, §2º, CF:A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.


    e) além das rodovias, a Polícia Rodoviária Federal, excepcionalmente, também deverá atuar em patrulhamento no mar territorial ERRADO
    A função de polícia de fronteira compete à polícia federal (ART. 144, §1º, III, CF); 

  • Não seria rodovias e estradas federais?

  • Antonio Carlos, a questão pede o que está EXPRESSO na CF. Lá não está escrito estradas, somente rodovias.

    ART. 144, §2º, CF:A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

  • GABARITO: LETRA D

  • Antonio Carlos, a questão pede o que está EXPRESSO na CF. Lá não está escrito estradas, somente rodovias.

    ART. 144, §2º, CF:A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.