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Prova FUNDATEC - 2018 - PC-RS - Escrivão e de Inspetor de Polícia - Tarde


ID
2611885
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Lei nº 12.527/2011, a informação em poder dos órgãos e entidades públicas, dependendo do seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como:

I. Secreta, sendo 15 (quinze) anos o prazo máximo de restrição de acesso a esse tipo de informação, a partir da data de sua produção.
II. Reservada, sendo 10 (dez) anos o prazo máximo de restrição de acesso a esse tipo de informação, a partir da data de sua  produção.
III. Confidencial, sendo 5 (cinco) anos o prazo máximo de restrição de acesso a esse tipo de informação, a partir da data de sua produção.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Lei 12.527/2011

     

    Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificado como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    §1o Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III -  reservada: 5 (cinco) anos.

  • - Lembrando que a única que pode ser prorrogada é a Ultrassecreta, por igual período. ( +25)

  • I. Secreta, sendo 15 (quinze) anos o prazo máximo de restrição de acesso a esse tipo de informação, a partir da data de sua produção. (V)

    II. Reservada, sendo 10 (dez) anos o prazo máximo de restrição de acesso a esse tipo de informação, a partir da data de sua  produção.             O correto é  5 anos. (F)

    III. Confidencial, sendo 5 (cinco) anos o prazo máximo de restrição de acesso a esse tipo de informação, a partir da data de sua produção. Foi Revogado, DECRETO Nº 4.553. (F)

  • RESERVADA - 05 ANOS

    SECRETA - 15 ANOS

    ULTRASSECRETA - 25 ANOS.

     

  • Conforme o risco que sua divulgação pode proporcionar à sociedade ou ao Estado, a informação pública pode ser classificada como:


    • Ultrassecreta: prazo de segredo: 25 anos (renovável uma única vez)
    • Secreta: prazo de segredo: 15 anos
    • Reservada: prazo de segredo: 5 anos


    Os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal devem divulgar lista das informações classificadas e desclassificadas nos últimos 12 meses, até o dia 1º de junho de cada ano, em seus sites na internet. Como forma de facilitar o acesso a todos os dados, a CGU (Controladoria-Geral da União)
    faz anualmente um levantamento das informações publicadas por todos os órgãos/entidades do Executivo Federal.
     

  • Ultra((ss)2s)cret5

    Secre15

    Reservad5

  • Fixa o 5 e conta até 2

    RESERVADA 0 5

    SECRETA 1 5

    ULTRASSECRETA 2 5

  • Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.


ID
2611894
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Supondo que P, Q e R são sentenças proposicionais simples presentes na fórmula (P ∧ ¬ Q → ¬ R) e que representam: 


P = Dois é par.

Q = Três é par.

R = Seis é par.


A sentença que representa a fórmula em linguagem natural e seu respectivo valor-lógico está na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Chama-se proposição toda oração declarativa que pode ser valorada em verdadeira ou falsa, mas não as duas. Logo... a questão pede fórmula em linguagem natural​... e claro que o seu valor natural deve ser levado em consideração!

     

    P = Dois é par  (V)

    Q = Três é par (F)

    R = Seis é par (V)

     

    Logo, (P ∧ ¬ Q → ¬ R) = ( V ∧  V →  F ) = V → F = Vera Fischer = F
    Resposta B de fácil!

  • Nesta questão não há necessidade de criar a tabela. Basta levar em conta que o 2 é um número par, 3 ímpar e 6 par. Basta substituir na fórmula.

    (P ∧ ¬ Q → ¬ R)

    P= 2 é par, VERDADE.

    ¬ Q= 3 não é par= VERDADE

    Logo: P ∧ ¬ Q = V^V= V

    Depois:

    ¬ R= 6 não é par, FALSO.

    Logo: (P ∧ ¬ Q → ¬ R) = ( V ∧  V →  F ) = V → F = Vera Fischer = F 

     

    P.S: ESTOU EDITANDO ESTE COMENTÁRIO, POIS A SACANAGEM DA BANCA FOI LEVAR EM CONSIDERAÇÃO O REAL VALOR DOS NÚMEROS. PORÉM AO LER AS PROPOSIÇÕES, A GENTE ACABA CONSIDERANDO TODAS COMO VERDADE! ASSIM COMO A Flavio COMENTOU!

  • Reposta correta B.

    Porém:

    Como aprendi que na matéria de "raciocício lógico" não levamos em conta o conteúdo real das proposições, considerei todas elas como verdadeiras. Desta forma minha fórmula resultou no valor lógico "verdadeiro"

    (P ∧ ¬ Q → ¬ R)

    (P ∧ ¬ Q → ¬ R) = ( V ∧  F →  F ) = F → F = Verdadeiro

    Mais alguem cometeu este equívoco? Estou um pouco revoltada, pois meu estudo não serviu para nada.

     

  • Pensei exatamente como a Flavia, cai igual um pato 

  • Acredito que é possível um recurso para a questão, segundo o raciocínio da Flavia. Flavia, não diz que teu estudo não valeu para nada, muito pelo contrário.

    Se a questão disse que três é par, então se pressupõe que seja verdadeiro, em geral esse entendimento é aprendido na primeira aula de raciocinio lógico.

    Alem disso, a questão não é clara ao definir a verdade ou mentira das proposições. Então é fácil ficar com essa dupla interpretação ( que 3 é par ou que 3 é impar) Sim, todos sabemos que é impar, mas entendem o que eu digo?

    Se pegar uma banca maior, como fcc e cespe, o gabarito possivelmente seria letra a.

  • https://www.youtube.com/watch?v=S4LLyVk7Id0
     

     

  • De fato, acho que como a maioria aqui --Suponhamos as proposições como verdadeiras e julgamos as conclusões.

    Nesse aspecto Gab A.

    A banca não deixou claro o enunciado dando margem para recurso.

  • P = Dois é par  

    Q = Três é par

    R = Seis é par

     

    P ∧ ¬ Q → ¬ R =

     

    Se Dois é par e Três não é parentão Seis não é par.

              V                        V                               F          (Seis é numero par) 

                            V                      →                  F           (De acordo com a Tabela Verdade "Se..., então" = V com F dá F)

                                                    F

     

    "Se quiser ser alguém na vida, que devore os livros".

  • QUEM ASSISTIU A AULA, DO QCONCURSO, ACERTOU. 

    a declaração de que 3 é par, é falsa. 

    A banca FUNDATEC, faz isso em quase todas as questões, de todas as materias. É so conhecer a banca. 

     

  • Tem que engolir as prerrogativas da banca, a informação  da preposição é literal, caso real para o aluno julgar. Foge o senso comum das outras bancas: que todas sao verdadeiras quando não ha no título da questão.
    Fundatec, bora elaborar questões com enunciados mais claras.
    Fundatec- B
    FCC- FGV -  CESPE - A.
    gabarito será alterado, a banca nao deve passar essa vergonha.
    Contudo, a questão não é de logica de argumentação. Acho que a banca quis passar essa pegadinha.

  • Muito confuso o gabarito! Pois quando ela fala que "três é par", ela não pergunta o valor lógico da preposição.

     

  • A questão diz que: (P ∧ ¬ Q → ¬ R) e que representam: 

    P = Dois é par.

    Q = Três é par.

    R = Seis é par.

    Então:

    P = Dois é par. = VERDADEIRO 

    Q = Três é par. =  FALSO 

    R = Seis é par. =  FALSO

    Pois, ~Q e ~R são simplesmente a negação de Q e R. 

    Isso é o básico dessa matéria, essa questão deve ser anulada.

    Gabarito A.

     

  • P ∧ ¬ Q → ¬ R

    Se 2 é par e 3 é não é par então 6 não é par.

    V ∧  V → F 

    V → F= F

    letra b

  • Errei, inferir que todas fossem verdadeiras. Mas o racicínio para acertar seria o seguinte :

    P = Dois é par.

    Q = Três é par.

    R = Seis é par.

     

    A sentença =  (P ∧ ¬ Q → ¬ R)  a interpretação fica a seguinte:

      P = Dois é par. Verdadeiro

    ~Q = Três Não é par. Verdadeiro

    ~R = Seis Não é par. Falso

     

    Agora é só resolver a sentença

    P  ^ ~Q = V

    V -> F = F (Vai fugir rs)

     

  • (P ∧ ¬ Q → ¬ R) essa formula é representada pela alternativa A e B, logo exclui-se as demais;

    O valor logico na A (nao é verdadeiro, porque 6 é par e na questao diz ao contrario)

     O valor logico na B (é falso, porque a questao diz que 6 nao é par o que é FALSO)

     a)Se dois é par e três não é par então seis não é par, tem valor-lógico verdadeiro.ERRADA

     b)Se dois é par e três não é par então seis não é par, tem valor-lógico falso. CERTO

     

  • É Flávia ,pensei justamente como você.

  • Para o uso do conectivo “se...então” expresso pelo símbolo → , uma
    proposição composta será VERDADEIRA quando p e q forem ambas
    verdadeiras e também quando p for falsa. E será FALSA apenas quando p
    for verdadeira e q for falsa.

     

    p   q   p → q

    V   V     V 
    V   F      F   <=== Utilizar esta opção para resolver a questão
    F   V      V
    F   F      V

     

    P = Dois é par. V

    Q = Três é par. F ( ~Q equivale a V)

    R = Seis é par. V ( ~R equivale a F)

     

    Resposta B - Se dois é par (V) E três não é par (V), então seis não é par (F) 

     

    Em relação ao comentário da Flávia, seu instrutor lhe ensinou errado pois:

    Proposição é toda sentença declarativa que pode ser classificada,
    unicamente, como verdadeira (V) OU falsa (F). Chama-se valor lógico
    de uma proposição a verdade se a proposição for verdadeira e a
    falsidade de se proposição for falsa.

     

    Complementando, não conheço literatura que recomende assumir todas as proposições como verdadeiras.

     

  • Se é Vera Fischer é FALSO. 

  • É o tipo de questão que tem que conhecer a banca. Ela considera o que tá escrito, ou seja, o valor real da afirmação. Pq toda questão partimos da premissa que são verdadeiras, independente do que está escrito, e verifica se é um argumento válido. Nessa tinha que considerar que "três é par seja falso", mas muitas outras existem as expressões "Carlos é um cachorro então ele mia." No raciocinio lógico não se preocupa com o que está escrito. Mas avante!!

  • Pra fazer a leitura de "Se, entao" a proposicao nao deveria estar assim (P ∧ ¬ Q) → ¬ R  , com parenteses depois da letra Q??

    Coloquei letra D, pois achei que a leitura fosse primeiro a conjuncao e depois a condicional...não entendi..

  • o que não entendi foi que 3 é par e na questão diz que 3 não é par e foi dado como certo.me ajudem a entender isso!

  • Acho que para todas as proposições da questão serem consideradas verdadeiras, seria preciso estar explicito no enunciado da questão. Como não estava, considerei os valores reais dos número (três é par = falso).

    Gab: B

  • Eu não entendi por que a letra d está errada. Alguém poderia me explicar?

     

  • A Questão ficou confusa (P ∧ ¬ Q → ¬ R), quando deveria, acredito, para ficar mais clara: (P ∧ ¬ Q ) → ¬ R). Pois a resposta confere com esta.

    RESOLVENDO:

    P = Dois é par.

    Q = Três é par.

    R = Seis é par.

    (P : V E ~Q : V ) → ~R: F

                V            →        F   =  F

  • ​P = Dois é par  (V)
    Q = Três é par (F)
    R = Seis é par (V)

    Se 2 é par, é falso que 6 é par, então 3 não é par.​
    P ∧ ¬ Q → ¬ R
    V^(~(~V)→(~F))
    V^(~(FV)
    V^(~V)
    V^F = F

  • Olá Raquel paulino, respondendo sua dúvida e espero lhe ajudar, é o seguinte: vamos a questão

     A FORMULA (P ∧ ¬ Q → ¬ R)

    P = Dois é par.

    Q = Três é par.

    R = Seis é par.

    Quando você passa essas informações para formula que o enunciado deu, ficará desse jeito.

    Se dois é par e três NÃO é par, então seis Não é par. (P ∧ ¬ Q → ¬ R)

    A partir que você monta a frase com o que ele pediu na formula, você julga os itens como V ou F. QUE VAI NOS DAR A SENTENÇA F. 

    Espero que tenha entendido.

    Gabarito B

  • A pegadinha desta questão esta no fato de que TRÊS não é par. Quando o examinador diz que: Q = TRÊS é par.(Trata-se de uma mentira, TRÊS É IMPAR)

    P ∧ ¬ Q → ¬ R

    Se 2 é par e 3 é não é par então 6 não é par.

    V ∧  V → F 

    V → F= F

    letra B

  • Aprendi da seguinte forma: 

     (P ∧ ¬ Q → ¬ R)

    P = dois é par  V

    Q= trÊs é par (negação, trÊs Não é par)  V

    R= seis é par (negação, seis Não é par)  F

    Logo, a conjunção ( ^ ) para ser verdadeira precisa que tudo seja verdade, o que acontece em (P ∧ ¬ Q) VALOR  , ENQUANTO QUE, (¬ R)   VALOR F.                          SE.... V ENTÃO.... F = VALOR LÓGICO F     (pois VF na condicional tem valor lógico F).

    GAB: B

    Espero ter ajudado. Bons estudos a todos!!!!

     

  • QUESTÃO BOA. TEM QUE TER ATENÇÃO PARA RESOLVÊ-LA!!!

  • Você pode considerar o fato de:

     

    SER PAR SEJA VERDADEIRO

    NÃO SER PAR SEJA FALSO

     

    OU..........

     

    NUMEROS ÍMPAR SÃO PARES FALSO

    NUMEROS PARES  VERDADEIROS

     

    AI VOCÊ FICA ENTRE A "A" E A "B" A QUESTÃO DEVERIA DAR  UM COMANDO MELHOR, QUEM ACHA ?

  • vamos indicar para comentário do professor :)

  • https://www.youtube.com/watch?v=S4LLyVk7Id0      

     

    início do vídeo .

  • A alternativa B e D estão corretas, já que (e) e (mas) são iguais.

  • Essa BANCA é  ridícula!! É  de desanimar qualquer concurseiro. 

  • galera nao sabe resolver pegadinha e pede pra ser anulada kkk,fala sério

  • quem me explicar como não pode ser a letra D eu pago um rodízio de carne !!! 

     

    Fala sério a letra D também dá falso pow !!!

  • Tudo ficaria facilitado com um simples parenteses rs.

    Considerando que:

    P = Dois é par. (V) | ¬ P = (F)

    Q = Três é par. (F)¬ Q = (V)

    R = Seis é par. (V)¬ R= (F)

     

    E destrinchando a conta:

     ( (P ∧ ¬ Q) →  ¬ R ) = ? Se P ∧ ¬ Q, então ¬ R

     ( (V ∧ V) →  ) = ? *joga na tabela verdade, verifica que V e V = V*

     ( (V) →  ) = ? *joga na tabela verdade, verifica que V --> F = F*

     ( (V) →  ) = Gabarito Valor lógico Falso

     

    Achei essa questão confusa, pois parece ter 2 corretas. Pq SE tivesse o parenteses que mencionei acima, eu acredito que a A seria a mais correta. Como não tem o parenteses, dá a entender a escrita em linguagem natural como a D também.

  • P = Dois é par. (V)

    Q = Três é par. (F)

    R = Seis é par. (V) 

     

    Obs. E e MAS = ∧ 

     

    B) Se 2 é par e 3 não é par então 6 não é par, tem valor-lógico falso. (P ∧ ¬ Q) → ¬ R

    ( V ∧  V ) →  F = V → F = F

     

    D) 2 é par, mas se 3 não é par então 6 não é par, tem valor-lógico falsoP ∧ ¬ Q → ¬ R ​

    V ∧  V →  F  = V → F = F

     

    Não sei se há um peguinha mas acho que as conclusões são as mesmas, mesmo se usar o parênteses... Há 2 respostas corretas

     

  • Porque a alternativa D não está correta? Pra mim foi a mais explicita como resposta, a condicional começa depois da conjunção! Não sei porque foi parar no inicio da conjunção? Foi porque está tudo entre parenteses? Isso é uma sacanagem com o concurseiro.

  • Concordo com alguns colegas, é questão de entendimento de banca. O professor inclusive que resolveu a questão já foi direto atribuindo os valores lógicos v, f, v. Mas em outras bancas, tal raciocínio pode dá errado tb. 

     

  • Gabarito: letra B

     

    Não há erro algum na questão.

    Deve ser levado em conta a ordem de precedência para resolver os conectivos.

    Primeiro se resolve o "E", ou seja, fica (P ^ ~Q) --> R

    Depois substitui os valores das proposiçoes.

     

    Bons estudos! #PCPR

  • P= V

    Q= F, pois 3 é impar.

    R= V

    Aplica na fórmula. Resposta B.

  • a letra /D NAO POD SER PORQUE A PRIORIDADE É O CONECTIVO E /pra depois fazer a condicional.............

  • O FINAL É CONDICIONAL

    FICA

    VF= LOGO FALSO

    GABARITO = B

    PC/PF

    DEUS PERMITIRÁ

  • A banca deixou a desejar nesta questão.

  • Para quem não sabe se é a B ou a D (já que por acaso as 2 são falsas), é simples.. tem parenteses no negócio?? Não, então é a letra B, pois a prioridade é da conjunção e não da condicional. Se a condicional tivesse entre parenteses seria letra D. Simples. A pegadinha é saber como interpretar a proposição composto quando vem sem parênteses. Questão top!

  • Meu povo,

    Segue o link do professor explicando a questão no youtube. Logo no início.

    https://www.youtube.com/watch?v=S4LLyVk7Id0

  • P = Dois é par.

    Q = Três é par

    R = Seis é Par

    (P ∧ ¬ Q → ¬ R)

    Se dois é par e três não é par, então seis não é par.

    SE DOIS É PAR e TRÊS NÃO É PAR, ENTÃO SEIS NÃO É PAR

    V ^ V F

    V F= F

    Letra= B

  • Supondo que P, Q e R são sentenças proposicionais simples presentes na fórmula (P ∧ ¬ Q → ¬ R) e que representam:

    P = Dois é par.

    Q = Três é par.

    R = Seis é par.

    Partimos do princípio que as três preposição são verdadeiras, então vamos aplicar a fórmula (P ∧ ¬ Q → ¬ R)

    P = Dois é par. P aqui não mudou nada

    Q = Três é par. ¬ Q Três não é par

    R = Seis é par. ¬ R seis não é par

    juntando as frases fica assim

    Dois é par E três não é par, ENTÃO seis não é par

    V V F

    V F

    F

    Dois é par V

    três não é par V

    seis não é par F

    V ^ V → F VERDADE ^ VERDADE tem valor verdadeiro

    V → F VERDADE FALSO tem valor falso

    Se dois é par e três não é par então seis não é par, tem valor-lógico falso.

    V ^ V F tem valor-lógico falso

    A sentença que representa a fórmula em linguagem natural e seu respectivo valor-lógico está na alternativa:

    A Se dois é par e três não é par então seis não é par, tem valor-lógico verdadeiro.

    B Se dois é par e três não é par então seis não é par, tem valor-lógico falso.

    C Dois é par, mas se três não é par então seis não é par, tem valor-lógico verdadeiro.

    D Dois é par, mas se três não é par então seis não é par, tem valor-lógico falso.

    E Se dois é par ou três não é par então seis não é par, tem valor-lógico verdadeiro.

  • ERREI ESSA

    CORRETA LETRA "B"

    Resolução

    Escrevendo a sentença:

    P∧¬Q⇒¬R

    Se dois é par e três não é par, então seis não é par.

     

    Vejamos o valor-lógico, onde P = V, Q = F e R = V.

    P∧¬Q⇒¬R

    V∧¬F⇒¬V

    V∧V⇒F

    V⇒F

    F

    https://sabermatematica.com.br/prova-resolvida-pc-rs-2018-escrivao.html

    VAMOS EM FRENTE QUE A VITÓRIA É LOGO ALI !!!!!!!!

  • A mesma choradeira de sempre; no final, você precisa pegar a malandragem da banca. A Fundatec faz questões sempre com esse estilo. Pessoal essa banca é sempre assim. Se ela fala que 3 é par, logo o item é falso, pois 3 é...


ID
2611897
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Supondo a verdade da sentença aberta: Alguns investigados são advogados mas nem todos os investigados têm domicílio conhecido. Podemos deduzir a verdade da alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Alguns investigados são advogados mas nem todos os investigados têm domicílio conhecido.

    mas = conjunção e(^)

    nem = negação(¬)

    negação da segunda proposição = ALGUNS investigados NÃO tem domicílio conhecido

  • Não seria ALGUM investigado não tem domicílio conhecido? Para negar o todos, diz-se que ALGUM não tem, mas não podemos afirmar que algunS não tem, no plural. Fiz essa prova e acredito que essa questão esteja equivocada.

  • GABARITO: E

    Negação do quantificador TODO: troca TODO por ALGUM e NEGA o VERBO:

    Algum...não;

    Pelo menos um... não;

    Existe um...não.

     

  • Paloma,'algum' não pode ser equivalente a 'algum não'. Se algum A é B não é possível garantir que algum A não é B. O raciocício neste caso está errado. A explicação correta é a do Eduardo Rochedo. O termo 'nem' que aparece antes da proposição indica uma negação, portanto, a negação de 'todos... têm ...' é 'existe pelo menos um ... que não tem'.

    O Felipe Souza tem razão. Não é possível garantir que mais de um investigado não tenha domicílio conhecido. É possível apenas garantir, com certeza, que um investigado não tenha domicílio conhecido. Esse 'alguns investigados...' na resposta, não pode ser garantido pelas proposições do enunciado. O correto seria afirmar que 'existe pelo menos um investigado...'.

    Questão passível de anulação no meu entendimento.

  • Olá, João Marques! Muuuito bem explicado!  Obrigada!

  • Alguns concurseiros estão moldando a resposta à pergunta. A questão não tá pedindo a negação da sentença e sim a equivalência. Cuidado para não perder questões como essa na prova.

  • Dizer que "nem todos os investigados têm domicilho conhecido" é o mesmo que dizer que "alguns investigados têm domicilho conhecido" E "alguns investigados não tem domicilho conhecido" ao mesmo tempo. Questão BIZARRA!!!

     

    Alternativas D e E certas.

  • Concordo com você Cleber tem duas alternativas corretas
  • Gente...cuidado...a questão pede a equivalência

  • Ao pessoal que está falando que se trata de uma equivalência e não de negação, digo que é preciso enxergar que se trata da equivalência de uma negação. O enunciado afirma que "Nem todos... têm...", logo, trata-se de uma negação do termo "Todos... têm...". É apenas nesse sentido que estamos falando sobre negação. Portanto, trata-se de encontrar o equivalente dessa negação que seria "Existe pelo menos um... que não tem...". Essa questão deveria ser anulada, já que a resposta dada como correta (letra E) não poderia conter o termo "Alguns investigados não têm...", porque não é possível garantir essa afirmação no plural. Só é possível garantir que "Pelo menos um investigado não tem...".

     

    OBS: A alternativa 'D' também não está correta, por razão semelhante. Não é possível garantir que "Alguns investigados têm...", sendo apenas possível garantir que "Pelo menos um investigado tem...".

     

    Espero que agora tenha ficado mais claro. Bons estudos.

  • Concordo Cléber Lapischies questões  D e E corretas.

  •  

    Tentarei demonstrar com uma figura o porquê de as alternativas D) e E) estarem erradas. Seguem abaixo, dois casos em que a afirmação "Nem todos os investigados têm domicílio conhecido" procede:

     

     

     

    Primeiro caso:

     

    Conjunto dos                                                                            Conjunto dos

    Investigados com domicílio conhecido                                 Investigados sem domicílio conhecido

     

    _________________________                                                 ___________________________

    |         x               x               |                                                 |                                            |

    |               x    x                    |                                                 |                                            |

    |          x                x             |                                                 |                      x                    |

    |                   x                      |                                                 |                                           |

    |           x                  x          |                                                 |                                            |

    _________________________                                                  __________________________

     

     

     

     

    Segundo caso:

     

    Conjunto dos                                                                            Conjunto dos

    Investigados com domicílio conhecido                                 Investigados sem domicílio conhecido

     

    _________________________                                                 _________________________

    |                                         |                                                 |                      x                   |

    |               x                        |                                                 |             x                    x       |

    |                                         |                                                 |                      x         x         |

    |                                         |                                                 |      x       x                           |

    |                                         |                                                 |             x                   x        |

    _________________________                                                 _________________________

     

     

     

     

    Em ambos os casos, é verdade que "Nem todos os investigados têm domicílio conhecido" como afirma o enunciado, porém, veja o que se afirma nas alternativas:

     

     

    D) "Alguns investigados têm domicílio conhecido"                <---     Incorreto, pois é possível que apenas um investigado tenha domicílio conhecido (Segundo caso)

     

    E) "Alguns investigados não têm domicílio conhecido"         <---     Incorreto, pois é possível que apenas um investigado não tenha domicílio conhecido (Primeiro caso)

     

     

     

    Bons estudos a todos!

     

     

  • Acertei a questão e fiquei em dúvida justamente na D e E.

    Creio que a E ainda é a mais correta que a D, independente de talvez não ser 100% correta. 

     

  • Essa questão deveria ter sido anulado. A Banca não aceitou o recurso, equivocadamente, no meu ponto de vista!

  • Temos que nos ater ao que a proposição disse. Só falam dos que não têm domicílio conhecido então a resposta deve ser embasado nela. é tipo aquelas questões que fala que alguém é bonito e a negação fala que ele é feio, no raciocinio lógico não devemos fazer isso.

  • Só vou comentar em relação a segunda proposição, que é o que tá gerando a maior discussão nos comentários:

     

    dizer que "nem todos os investigados têm domicílio conhecido" é equivalente a dizer que "Pelo menos um investigado não tem domicílio conhecido." certo? Blza.

     

    O que eu vi muita gente comentando foi o seguinte: se pelo menos um investigado não tem domicílio conhecido então eu posso concluir que "Alguns investigados têm domicílio conhecido", que é o caso da alternativa D. Pelo amor de Deus não façam esse tipo de raciocínio senão vocês irão errar todas as questões de raciocínio lógico desse tipo, esqueçam isso!! Pois, Lembrem-se que eu posso ter o caso em que NENHUM investigado tem domicílio conhecido, o que faz a alternativa D cair por terra!!

     

    Por exemplo.: Se eu disser que Nem todos os brasileiros são paulistas, eu posso ter as seguintes situações:

    1) Um brasileiro não é paulista; ou

    2) Nenhum brasileiro é paulista (o que derruba com a hipótese em que eu tenho que ter alguns paulistas).

     

    Abraços, bons estudos

  • Marcos Tenorio, resolvi postar novamente após ler o seu comentário. O objetivo é apenas ajudar os estudantes (eu sou um, inclusive). O seu raciocínio está errado, isso pode prejudicar quem está com dúvidas e digo isso de forma construtiva. Espero que entenda o propósito. Dentro do contexto de lógica proposicional e dentro do contexto linguístico também, as proposições "Nem todos... são" e "Nenhum... é" não são equivalentes de forma alguma. O raciocício correto é:

     

    Nem todos... são         --->          Implica obrigatoriamente que pelo menos um é ou que pelo menos um não é. Não implica                                                                         obrigatoriamente que alguns são ou que alguns não são, por isso o problema com a questão.

     

    Nenhum... é                --->          Implica obrigatoriamente que nenhum é.

  • João Marques acredito que você não compreendeu o meu raciocínio, pois em nenhum momento eu disse que "Nem todos...são" é equivalente a "Nenhum...é", o que eu quis dizer e acredito que você também saiba é que o Nenhum é um caso particular do Nem todo.

     

    Exemplificando em forma de questão: Qual seria a negação de "Todo concurseiro é formado em Direito."?

     

    Para eu negar essa proposição basta eu "ferir minimamente" essa condição, ou seja, "Nem todo concurseiro é formado em Direito". O "Nenhum" é apenas um caso extremo, no entanto, plausível. Perceba, portanto, que eu não estou dizendo que eles são equivalentes, mas que na Lógica dos Quantificadores Universais, quando estamos tratando de negação dos quantificadores, o Nenhum é uma situação particular da negação do Todo.

     

    Agora aplique isso na questão e perceba o que eu quis dizer... portanto, sendo o Nenhum uma situação particular do Nem todo e PLAUSÍVEL, eu NUNCA poderia afirmar com base nessa proposição que alguns investigados têm domicílio, pois ela só me garante que alguns NÃO têm domicílio. Por que isso? Porque é perfeitamente possível que eu tenha uma situação onde Nenhum investigado tem domicílio.

     

    Eu sei que parece contra intuitivo, mas é dessa forma que devemos pensar quando nos deparamos com esse tipo de questão.

     

    Se ainda discorda, te aconselho e aos demais estudantes que também ficaram com dúvida na questão que vejam a resolução da questão feita por um professor:

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/raciocinio-logico-pc-rs-gabarito-extraoficial-e-resolucao-da-prova/

     

    http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/

     

    http://blog.focusconcursos.com.br/pc-rs-analise-da-prova-e-gabarito-extraoficial-focus-concursos/

    (este último link é um vídeo, a resolução da questão inicia aos 51min) - Jhoni Zini, professor do Focus Concursos

     

    Mas só antecipando os comentários dos professores:

    "a informação de que “nem todos os investigados têm domicílio conhecido” não permite concluir que algum investigado tem domicílio conhecido (talvez nenhum tenha)." (Arthur Lima, professor do Estratégia Concursos);

     

    "Alguns investigados são advogados mas nem todos os investigados têm domicilio conhecido = Alguns investigados são advogados e alguns investigados não têm domicilio conhecido." (Daniel Lustosa, professor do AlfaCon)

     

    Meu propósito é contribuir com os estudantes e não prejudicar, não sou muito de comentar nas questões, aprendo mais com os estudantes do QC do que contribuo, mas quando comento é sempre em algo que eu tenho certeza, justamente para não prejudicar ninguém. Você não pode afirmar que meu raciocínio está errado sem mostrar qual foi o seu embasamento para isso.

  • Marcos Tenorio, respondendo a sua pergunta, o raciocínio correto é:

     

    A negação de " Todo concurseiro é formado em Direito "    é     " Algum concurseiro não é formado em direito. "       ou então      " Existe pelo menos um concurseiro que não é formado em direito. "

     

    Eu verifiquei apenas a resolução do problema feita pelo professor do primeiro link que você postou e digo que a análise que o professor fez está incorreta. Veja a conclusão do professor:

     

    " Deste modo, podemos afirmar que “alguns investigados são advogados” e que “alguns investigados não têm domicílio conhecido”, o que permite marcar a letra E. "

     

    Essa conclusão está errada pois existe o caso possível abaixo em que apenas um investigado não tem domicílio conhecido, tornando incerta a afirmação que diz que "alguns investigados não têm o domicílio conhecido". Não é possível garantir isso no plural. Só é possível garantir no singular, ou seja "algum investigado não tem o domicílio conhecido".

     

    Conjunto dos                                                                            Conjunto dos

    Investigados com domicílio conhecido                                 Investigados sem domicílio conhecido

     

    _________________________                                                 ___________________________

    |         x               x               |                                                 |                                            |

    |               x    x                    |                                                 |                                            |

    |          x                x             |                                                 |                      x                    |

    |                   x                      |                                                 |                                           |

    |           x                  x          |                                                 |                                            |

    _________________________                                                  __________________________

     

     

    As vezes, até mesmo os professores acabam se equivocando. Não é a primeira vez que isso acontece e nem será a última. Inclusive, essa questão não tem resposta correta e deveria ter sido anulada, mas não foi, apesar de todos os recursos. Acontece de tudo, fazer o quê. Temos que estar atentos. Além disso, existe outro equívoco:

     

    Veja que " Nem todo concurseiro é formado em Direito " não pode ser a negação de " Todo concurseiro é formado em Direito ". Essa é uma afirmação parcialmente correta que leva a contradições. É possível provar a contradição, fazendo a negação da negação, que deveria retornar a proposição original mas, de acordo com essa lógica, além de retornar a proposição " Todo... é ", seria possível retornar a proposição " Nenhum... é ". Note que agora existe uma enorme contradição, já que " Todo... é " e " Nenhum... é " não são equivalentes de modo algum e não podem representar a mesma proposição original.

  • Continuando...

     

    Esse é mais um equívoco:    " Nenhum... é um caso particular do Nem todo... "

     

    Essa afirmação, de modo contrário ao que você disse, não é plausível. Quando uma proposição afirma que " Nem todo... é " não há nenhuma possibilidade de " Todo... é " ou " Nenhum... é ". Ou seja, o correto é justamente o contrário do que você disse.

     

    Veja o exemplo:

     

    Proposição original:      Nem todo gato é preto.

     

    Note que essa proposição torna, automaticamente, impossível as duas proposições abaixo, pois ela implica que pelo menos um gato é preto e, também implica que pelo menos um gato não é preto. Se fosse o caso de nenhum gato ser preto, então, a proposição correta original e obviamente, seria " Nenhum gato é preto ".

     

    Proposição impossível, dada a proposição original   --->   Nenhum gato é preto

    Proposição impossível, dada a proposição original   --->   Todos os gatos são pretos

     

    Portanto, fica provado que está incorreto que " Nenhum " é um caso particular de " Nem todos... ". Pelo contrário, nenhum é um caso impossível dada a proposição original.

     

    ___________________________________________________________________________________

     

    Espero que agora fique mais fácil de enxergar onde está o erro de raciocínio.

     

    A questão disse:          "nem todos os investigados têm domicílio conhecido"

    Você disse:                  "é perfeitamente possível que eu tenha uma situação onde nenhum investigado tem domicílio"

     

    O correto é justamente o contrário do que você disse. É impossível existir uma situação em que nenhum investigado tenha domicílio conhecido, dada a proposição original. A proposição " Nem todos... têm... " obriga, logicamente, que pelo menos um tenha e, que pelo menos um não tenha.

     

     

    Espero que tenha ficado mais claro agora e que ajude a todos com dúvidas nessa questão.

     

    Apenas como lembrete, a questão dessa prova trata de um caso binário de proposição e todos os argumentos que apresentei são válidos para esses casos, ou seja, ou você tem domicílio conhecido, ou não tem. Não existe uma terceira possibilidade. Para todos esses casos binários (que são todos os que foram discutidos aqui até agora em todos os comentários, inclusive o caso da questão da prova), vale o argumento que coloquei. Existem outras possibilidades quando não se trata de afirmações binárias, são mais complexos e não é o caso da discussão aqui. 

     

    Bons estudos.

  • Boa noite João Marques, você ta retomando agora o que você tinha focado nos seus comentários anteriores em relação ao pronome indefinido "alguns", por ele está no plural, bom, eu nem quis entrar nesse mérito porque eu concordo que a resposta mais ideal seria: "Algum dos investigados são advogados e algum dos investigados não tem domicílio conhecido. 

     

    Eu entendi o seu questionamento, no entanto não sei se somente isso teria o condão de anular a questão, como de fato não teve, tendo em vista que o resultado da prova preambular já foi divulgado - por isso não quis entrar nessa discussão entre "algum" ou "alguns". Esse tipo de discussão também ocorre em relação ao "Existe" ou "Existem", no entanto até agora não vi nenhuma questão ser anulada por esse motivo

     

    Abraços, Bons Estudos

  • Cara,

    se eu digo que Nem todo gato é preto. pode sim haver a situação onde Nenhum gato é preto. Leia qualquer livro de Raciocínio Lógico que você vai entender isso.

     

    é como no exemplo que todo professor usa e que o colega Fabricio Medeiros comentou: se eu digo que Algumas pessoas são feias (ou Algumas pessoas não são bonitas), eu não posso concluir que algumas pessoas são bonitas, porque eu posso ter uma situação onde nenhuma pessoa é bonita.

     

    Foi justamente isso o que o professor Arthur Lima comentou sobre a questão. Se você está resistente em aceitar isso, aconselho ler um livro sobre o assunto, pois ficar discutindo aqui com você não irá adiantar nada e só estamos atrapalhando os demais. Se quiser discutir mais sobre o tema, mande mensagem pra mim no privado.

     

    Abraços, bons estudos

  • Marcos Tenorio, que fique claro que a ideia desde o começo da conversa, foi, da minha parte e tenho certeza que da sua também, esclarecer as dúvidas e aprender mais com a discussão. Quanto a discussão sobre    " Nem todo gato é preto. "    permitir     " Nenhum gato é preto "    volto a dizer que está errado, pois obrigatoriamente pelo menos um gato é preto nesse caso. Vou seguir o seu conselho sobre os livros. Espero que eu não tenha sido interpretado de forma errada, meu objetivo só foi o de ajudar. Vou ficar por aqui, acho que já deu. Bons estudos a todos.

  •  

    João Marques, agradeço a discussão, de toda forma essas discussões servem para tornar mais firme o conteúdo. Só queria que você observasse que se fosse por esse seu raciocínio a alternativa D também deveria está correta.

    Depois vou procurar esse tópico no livro e te mando no privado, qualquer material que você achar e puder me enviar também ficarei grato.

     

    Bons estudos e sucesso na caminhada. Abraço

  • A D e a E estão corretas.

  • Pessoal, depois de pesquisar muito em todo o conteúdo que tenho sobre o assunto (essa questão realmente me interessou), encontrei em um livro a definição que valida a alternativa E) nesta questão. Portanto, foi correta a decisão de não anular a mesma. A resposta não passa de uma simples definição.

     

    Quando nós aprendemos a negação da proposição " Todo A é B ", em qualquer curso de lógica, concluímos que é " Existe A que não é B " ou " Algum A não é B ", e isso está totalmente correto.

     

    Mas e se eu colocar a proposição original no plural? Por exemplo: " Todos os A's são B's "

     

    E agora? A negação continua sendo " Existe A que não é B " ou " Algum A não é B " ?

     

    Por incrível que pareça, não! De acordo com a definição (e é meramente uma definição mesmo), a negação fica dessa forma:

     

    Negação de  " Todo A é B "                      --->         " Existe A que não é B " ou " Algum A não é B "

    Negação de  " Todos os A's são B's "       --->         " Existem A's que não são B's " ou " Alguns A's não são B's "

     

    Logo,     " ...nem todos os investigados têm domicílio conhecido. "      --->     " ...alguns investigados não têm domicílio conhecido. "

     

    É só isso, não há mais nada. É uma definição e ela só vale para o caso de negação de proposições universais do tipo A (que é o caso aqui), quando estão no plural. A definição existe, pois é necessária para evitar contradições nas operações com esse tipo de proposição. Eu gostaria de colocar o link do livro aqui, mas o mesmo não é de domínio público. Quero agradecer ao Marcos Tenorio e a todos que proporcionaram a discussão, pois foi o que me levou a pesquisar e encontrar a resposta. Acho incrível que nenhum professor de cursinho tenha esclarecido isso de forma clara, pois é simplesmente uma definição. Bons estudos a todos!

  • Para quem se interessou sobre a discussão específica a respeito da negação de " Todos... têm " que seria " Nem todos... têm " digo que o meu raciocínio anterior estava errado e o raciocínio correto é o do Marcos Tenorio. Observem a explicação abaixo:

     

     

     

    " Todos os gatos são pretos "       

     

    Conjunto dos                                                               Conjunto dos

    Gatos Pretos                                                                Gatos que não são pretos

     

    _________________                                                   __________________

    |         x                 |                                                  |                                |

    |                x          |                                                  |                                |

    _________________                                                   __________________

     

     

     

     

    " Nem todos os gatos são pretos "       

     

     

    Conjunto dos                                                               Conjunto dos

    Gatos Pretos                                                                Gatos que não são pretos

     

    _________________                                                   __________________

    |          x                |                                                  |                                |

    |                            |                                                  |                  x            |

    _________________                                                   __________________

     

     

     

    _________________                                                   __________________

    |                            |                                                 |                   x            |

    |                            |                                                 |               x                |

    _________________                                                   __________________

     

     

     

    Note que uma das possibilidades é que, agora, nenhum gato é preto e todos não são pretos. Mas por quê, então, a negação de " Todos... são " não é " Nenhum... é "? Porque não é possível garantir isso em todos os casos, já que é um caso particular. Só é possível garantir que " Pelo menos um... não é ". E nesse momento, entra a definição abaixo, que vai determinar se você deve usar a proposição no plural ou no singular.

     

    No caso de     --->    " Nem todos... são "    deve-se usar     " Alguns... não são ".

    No caso de     --->    " Nem todo... é "         deve-se usar     " Pelo menos um... não é "     ou     " Algum... não é ".

     

     

    Logo,     " ...nem todos os investigados têm domicílio conhecido. "      --->     " ...alguns investigados não têm domicílio conhecido. "

     

    Alternativa E) está correta.

     

    Acredito que agora todas as dúvidas sobre a questão estejam esclarecidas. Agradeço novamente ao Marcos Tenorio. Bons estudos!

  • Eu que agradeço João Marques, gostei das definições. A definição do nenhum bem didática, explicitando todos os motivos, a definição em relação ao plural é muito boa também, gostei, era algo que eu não tinha a total certeza.

    O triste é que depois de toda essa discussão ainda aparece gente que comenta que ambas as alternativas estão corretas (D e E) kkkkkkkkk.. Bom, pra quem se der um pouco de trabalho e ler essa nossa discussão, nunca mais erra uma questão desse tipo.

     

    Valeu João Marques, foi um bom aprendizado isso aqui

    Abraços, bons estudos a todos e sucesso na caminhada.

  • Vou transcrever aqui a justificativa da Fundatec para manter o gabarito.

     

    QUESTÃO: 10 - MANTIDA alternativa 'E'. Pois ao tratar-se de equivalência das sentenças
    abertas e categóricas, dizer que nem todos os investigados têm domicílio conhecido equivale a
    dizer que existem investigados que não têm domicílio conhecido. A afirmação da alternativa D
    é uma indeterminação, pois pode ser verdadeira ou falsa. 

  • Gente, não vejo possibilidade de erro na letra D. 

  • Se vc desenhar a alternativa D e E, verá que existe mais de uma resposta para a D (onde existe a possibilidade de haver ADVs que também são investigados e possuem domicílio ou também existem ADVs e investigdos que não possuem domiciílio e a banca não pede nem isso nem aquilo no comando da alternativa), já a alternativa E não (é certeza que existe apenas investigados que não possuem domicílio), portanto a E é mais exata ou "garantida" do que a D. Se desenhar fica tudo mais fácil de entender...

  • Em 14/06/2018, às 21:46:59, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 29/03/2018, às 10:23:26, você respondeu a opção D.Errada!

    Cai duas vezes já, tbm não consigo ver a letra D como errada. 

  • Não podemos concluir que “todos investigados são advogados” (sabemos apenas que alguns investigados são advogados), o que elimina as alternativas A e B.

    Como “nem todo investigado tem domicílio conhecido”, então alguns investigados NÃO devem ter domicílio conhecido.

    Deste modo, podemos afirmar que “alguns investigados são advogados” e que “alguns investigados não têm domicílio conhecido”, o que permite marcar a letra E.

    Devemos descartar as demais, pois não temos certeza que há investigados que são advogados e tem domicílio conhecido (simultaneamente). E a informação de que “nem todos os investigados têm domicílio conhecido” não permite concluir que algum investigado tem domicílio conhecido (talvez nenhum tenha).

    Resposta: E

    Fonte:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/raciocinio-logico-pc-rs-gabarito-extraoficial-e-resolucao-da-prova/

     

    Na Luta!!!  ;-)

  • a E é a unica certeza 100%%

  • Tenho isso aqui anotado no meu material sobre negação de quantificador: 

     

    negação do quantificador universal: troca-se pelo existencial e nega-se o predicado

     

    negação do quantificador existencial: troca-se pelo universal e nega-se o predicado

     

    Na sentença: "Todos investigados têm domicílio conhecido"

    quantificador universal: todos

    predicado: investigados têm domicílio conhecido

     

    assim, a negação de quantificador todo é algum e a negação do predicado "investigados têm domicílio conhecido" é "investigados não tem domicílio conhecido".

     

    Logo, a resposta final é "alguns investigados não têm domicílio conhecido" (letra E).

     

    obs.: a letra D não nega o predicado

  • Negação de TODO equivale a ALGUM. Sendo assim:


    Alguns investigados não têm domicílio conhecido.


    Resposta E

  • Pra mim as duas alternativas A e D estão corretas, pois ele começa dizendo que a sentença é verdadeira, e na letra D ele só repete, e outra, o "Nem todos" é o mesmo que alguns, então letra D e E ao meu ver estão corretas.

  • Adriane "Nem todos" é o mesmo que algum não, então letra E ao meu ver estão corretas.

  • As letras C e D apresentam proposições que podem ser verdadeiras, mas a única que decorre diretamente do enunciado é a letra E. Todavia, considero que provas objetivas não deveriam dar margem para possibilidade de mais de uma resposta correta, por isso, a banca deveria ter anulado a questão!

  • Que enunciado horroroso..........decifrá-lo é mais difícil que a questão em si!

    O que a questão está pedindo de fato é a EQUIVALÊNCIA da proposição categórica:

    "Alguns investigados são advogados mas nem todos os investigados têm domicílio conhecido.",

    que pode ser escrita como:

    nem = E NÃO

    Sendo assim :

    Alguns investigados são advogados e alguns investigados não têm domicílio conhecido.

  • Quando diz: "Podemos deduzir a verdade da alternativa" está pedindo a equivalência.

  • a questão pede a dedução, isso significa que é uma coisa que não está escrita na redação da questão. pois bem, "alguns investigados não têm domicílio conhecido" já foi dito no enunciado pela negação nem.

    logo a letra D se faz correta por dedução. veja: se nem todos os investigados têm domicílio conhecido. logo, entendo que alguns tenham.

  • toma.no c .. a pessoa estuda mas essas questões vem do inferno
  • Claro e cristalino o gabarito.

    letra E indiscutível.

  • Não podemos concluir que “todos investigados são advogados” (sabemos apenas que alguns investigados são advogados), o que elimina as alternativas A e B.

    Como “nem todo investigado tem domicílio conhecido”, então alguns investigados NÃO devem ter domicílio conhecido.

    Deste modo, podemos afirmar que “alguns investigados são advogados” e que “alguns investigados não têm domicílio conhecido”, o que permite marcar a letra E.

    Devemos descartar as demais, pois não temos certeza que há investigados que são advogados e tem domicílio conhecido (simultaneamente). E a informação de que “nem todos os investigados têm domicílio conhecido” não permite concluir que algum investigado tem domicílio conhecido (talvez nenhum tenha).

    Resposta: E

  • ERREI, MAS ACREDITO QUE EXISTEM DUAS ALTERNATIVAS CORRETAS: D e E.

  • Errei, porque desenhando os círculos, é fato que a C, a D e a E estão corretas, se você desenhar o diagrama de VENN. O problema é que presente questão só quer a REESCRITURA da frase, embora ela não tenha usado ESSAS PALAVRAS e até eu entender isso, foi só Jesus causa, muita indignação e muitas lágrimas.

    Mas, pela GRAÇA DE DEUS, depois de muito escândalo, percebi que a letra "E" nada mais é do que a reescritura da frase apresentada; então é isso, colegas, a questão pede apenas a REESCRITURA da frase.

    Alguns investigados são advogados mas nem todos os investigados têm domicílio conhecido.

    = letra "e"

    Alguns investigados são advogados e alguns investigados não têm domicílio conhecido.

    mas = e

    nem todos têm = alguns não têm.

    REESCRITURA. (podia ter emoticon aqui, para eu colocar a menina, que eleva a mão ao rosto, expressando: AFF)

  • Fiquei entre as letras D e E, mas o trecho "nem todos têm" entendi por "a maioria tem", assim fiz a suposição de que "apenas alguns não têm".

    Foi algo baseado em suposição, mas deu certo.

  • ACERTEI, PORÉM A LETRA "D" TAMBÉM ESTÁ CORRETA!

  • D)Alguns investigados são advogados e alguns investigados têm domicílio conhecido.

    "Investigados" ou "investigado"

    Pelo menos um, existe um abriu um leque de possibilidade então está errada

  • É mais português do que RL kkk

  • como uma coisa simples dessa pode ter um percentual de erro tão grande. kkk

  • Pela má elaboração da questão, há duas possibilidades de gabarito, a letra D e E.

    Passível de anulação.

  • cara, era tão fácil e errei

  • •Equivalência MAS <=> E NEM TODO <=> Algum...Não
  • Letra D e E trazem significados equivalentes.

  • PEA:

    • Pelo menos um....
    • Existe um....
    • Algum.....

    Pediu ''a verdade alternativa'' ou seja a equivalência:

     Alguns investigados são advogados

    Esta dentro do PEA, logo PEA equivale ao PEA:

    Pelo menos um investigado é advogado.

    Existe investigado que é advogado.

     nem todos os investigados têm domicílio conhecido

    já é a negação do TODO, então equivale a: PEA+Não:

    Pelo menos um investigado não tem domicilio conhecido.

    Existe um investigado que não tem domicilio conhecido.

    Algum investigado não tem domicilio conhecido.(E)

  • Questão tinha que ter atenção, e nada de anulação. Tinha que lembrar que a negação do todo, na segunda sentença, era PEA + não, por isso a letra D está errada.


ID
2611900
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Negar a sentença: A ocorrência policial foi fotografada e documentada, é equivalente à sentença da alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C)

     

    Proposição: A ocorrência policial foi fotografada e (foi) documentada

     

    p: A ocorrência policial foi fotografada

    q: foi documentada

     

    p e A NEGAÇÃO É ~p ou ~q

     

    ~p: A ocorrência policial não foi fotografada

    ou

    ~q: Não foi documentada

     

    RESPOSTA: A ocorrência policial não foi fotografada OU não foi documentada

     

    Bons estudos galera..

  • Para negar a sentença, primeiros precisamos identificar o que ela é, sendo assim:

    A ocorrência policial foi {fotografada} e {documentada}

                                               P        ^           Q

     

    Sabendo disso, basta lembrar que para fazer a negação do e, basta negar tudo (símbolo ¬ ou ~) e transformar em ou (símbolo \/), de forma que teremos:

    A ocorrência policial não foi {fotografada} ou não foi {documentada}

                                    ¬                Q       v      ¬              R

  • A ocorrência policial foi fotografada E documentada. 

     

                            Negando-se a frase

     

    A ocorrência policial não foi fotografada OU não foi documentada

     

     

  • Nega-se tudo e troca por OU

  • Equivalência não seria diferente de Negação ? Viajei legal!

  • Notar a frase inicial: NEGAR A SENTENÇA "A ocorrência policial foi fotografada e documentada". Logo, a resposta tem que ser igual a ~(p^q)

     

     

     

  • Galera sempre quando vir nas questões: Negar a sentença .... é equivalente à sentença da alternativa.

    Eles querem a NEGAÇÃO!

  • GABARITO: C

    Regra de negação na conjuncao "e": Troca o conectivo por "ou" e nega tudo.

    Regra de negação na disjunção "ou": Troca o conectivo por "e" e nega tudo.

  • R: GABARITO C

    Negação do conectivo "E": "e" troca por "ou" + nega tudo.

  • PARA NÃO PERDER MAIS QUESTÃO COM A NEGAÇÃO DO

    NEGA A  PRIMEIRA

    NEGA A SEGUNDA

    TROCA E POR OU

    Sucesso tem haver  com constância, tem haver com disciplina!

  • DIEGO FREITAS - ESSE A VER NÃO É COM H

  • Gab letra C.

    Para negar uma proposição composta pelo conectivo “ou”, negue os componentes e troque o conectivo pelo “e”.

    Para negar uma proposição composta pelo conectivo “e”, negue os componentes e troque o conectivo pelo “ou”.

    Frequentemente em provas, o conectivo “e” vem camuflado. Observe os exemplos:

    -! A proposição “Nem vou à praia nem estudo” é equivalente a “Não vou à praia e não estudo”.

    -! A proposição “Fui à praia, mas não bebi” é equivalente a “Fui à praia e não bebi”.

  • NEGA TUDO E COLOCA O "OU" no lugar do "E"

  • Para negar a proposição, devemos negar uma OU outra informação, ficando com

    “A ocorrência policial NÃO foi fotografada OU NÃO foi documentada”.

    Resposta: C

  • Lembrem-se que não é a regra do MANE, pois esta é aplicada ao SE ENTÃO,

    já a questão pede negação do E.


ID
2611903
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A partir das seguintes associações:

Figa para 6.971
Bege para 2.575
Faca para 6.131

A associação para chaga está na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Teste do psicodoido, tinha que reparar que as letras representam números

     

    vamos lá,

     

    Na palavra: 

    F I G A

    6 9 7 1

     

    Na palavra

    B E G E

    2 5 7 5

     

    Na palavra

    F A C

    6 1 3 1

     

    Ou seja: C = 3, A = 1, G = 7. Pronto.

     

    C H A G A

    3    1

     

    GABARITO LETRA B)

     

    Bons estudos galera.

  • Substitua as LETRAS por NUMEROS.

     

  • Isso é raciocínio exotérico.

  • A=1, B=2, C=3, D=4, E=5, F=6, G=7, H=8, I=9,  J=10, ............. 

    F I G A= 6 9 7 1

    B E G E= 2 5 7 5

    F A C A =6 1 3 1

    CHAGA= 38.171

     

    #PRF

  • Pra não zerar...

  • quem sabe em Marte eu usarei esse assunto

  • Nunca vi isso !!

  • quem joga No Man Sky ja resolveu dezenas destes codigos.  kkkkk

     

    matei a charada em 3 segundos. 

     

  • Questão resolvido e comentada no youtube: https://youtu.be/9hY7sni8AQ8

     Segue lá. Sucesso a todos!!!

  • 1 século depois fui ver que a resposta era simples kkk

  • Aqui no Ceará existe uma facção criminosa denominada GDE( Guardiões do Estado) que utiliza a numeração 745. Utilizando o mesmo raciocínio da questão.

     

  • Melhor eu não perguntar.. Ou sou muito Burro ou povo do QC estão muito fodásticos 13% apenas errarm.... Sei que a multiplicação pode ser até simples, mas só pra desvendar a charada já leva maior tempão.... 

    SEGUE O JOGO!

  • Segui o mesmo raciocínio do Leandro Leite.

    Letra B.

  • achei bem bizarra, pensei que faltava algo no enunciado kkkk segue o baile

  • EXCELENTE QUESTÃO. KKKKK

    CADA LETRA CORRESPONDE A UM NÚMERO.

    F=6

    I=9

    G=7

    A=1

    quando pensar em desistir, lembre-se do motivo que fez você chegar até aqui.

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/pL9Ak61tDr4

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Que isso


ID
2611909
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A progressão aritmética em que o quadragésimo segundo termo é 173 e o octogésimo quarto termo é 299 tem primeiro termo e razão respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C)

     

    Aplicação da fórmula geral da P.A

     

    a42 = 173 

    a84 = 299

    a1 = ?

    r = ?

     

    Primeiro fazendo para a84

     

    an = a1 + (n-1) r

    299 = a1 + (84 - 1) r 

    299 = a1 + 83r

    83r = 299 - a1

     

    Agora, fazendo para a42

     

    an = a1 + (n - 1) r

    173 = a1 + (42 - 1) r

    173 = a1 + 41r

    41r = 173 - a1

     

    Ficamos com 2 equações, montamos o sistema para resolver:

     

    299 - a1 = 83r     (-1)

    173 - a1 = 41r

     

    -126 = -42r

    r = 3

     

    Sabendo a razão, podemos jogar em qualquer uma das 2 equações, logo:

     

    an = a1 + (n-1) r

    299 = a1 + (84 - 1) 3

    299 = a1 + 249

    a1= 50

     

    Bons estudos galera

  • an = a1 + (n-1)r  Essa é a fórmula Geral da PA

     

     

    Ou dá para pensar assim também:

    a84 = a42 + 42r   (o termo 84 é igual ao termo 42 mais 42 vezes a razão) 

    Substituindo: 

    299 = 173 + 42.r

    126=42r

    r=3 

     

    Nas alternativas só tem 1 opção com razão 3, que é a letra C.

  • an = ak + (n-k).R

    a84 = a42 + (84-42).R

    299 = 173 + 42R

    299 - 173 = 42R

    126 = 42R

    R = 126/42 = 3

     

     

  • 299 - 173 = 162

    162 / 42 = 3

    e para confirmar o cálculo:

    São 41 números + o 42º para se chegar a 173, então multiplique 41*3 = 123 e some o 42º que deverá ser 50 para confirmar a alternativa.

    E

    Caso ainda esteja em dúvida faça: 83*3 + 50 = 299

  • Galera, vi dois cálculos dos colegas em que foram colocados como resultado de 299-173=162, mas o correto é 126.

    Enfim, eu calculei me baseando apenas na razão, visto que só uma das alternativas era 3, e multipliquei 42 por 3, chegando a exatos 126, que é a diferença de um termo para o outro. 

    Se estiver incorreto, por gentileza informar. 

  • valeu GRAZI POR ME LEMBRAR DESSA FÓRMULA, JÁ TINHA ESQUECIDO.

  • 42º  termo é 173

    84º  termo é 299

     

    Quantos elementos há entre o 42º  termo e o 84º  termo? 84-42 = 42 carinhas. 

     

    Qual a magnitude entre o 42º  termo do 84º  termo?   299-173 = 126. 

     

    Então, temos 126 de magnitude distribuida entre 42 elementos - o que equivale dizer que cada um desses elementos está seprado por uma distância de 126 / 42 = 3 (que é chamada razão). 

     

    Há uma relação entre o 84º  termo e o 1º  termo....saber que eles estão seprados por 83 termos a uma distância de 3 cada. 

     

    84º  termo = 1º  termo + 83 x 3 

     

    1º  termo = 50

     

    Resposta: Letra C. 

  • GAB:C

    Fiz testando as alternativas e dei a sorte de começar logo na certa!

    O termo 42 = 173

    O termo 42 =A1+ 41 RAZOES .

    Ai foi só fazer 41 x 3 + 50 = 173

  • Nem depois da explicação do prof eu entendia alguma coisa.

  • AN = A1 + (N - 1) . R

    A84 = A42 + (84-42) . R

    299 = 173 + 42R

    126 = 42R

    126/42=R

    R = 3

    _____________________________

    AN = A1 + (N - 1) . R

    A1 = A42 - (42-1) . R

    A1 = 173 - 41 . 3

    A1 = 173 - 123

    A1 = 50

  • A84= A42 + 42R

    299= 173 + 42R

    R= 126/3

    R=3

  • an = a1 + (n-1). r

    (a42)

    173 = a1 + (42-1). r

    173 = a1 + 41. r

    41r = 173 - a1

    (a84)

    299 = a1 + (84 - 1). r

    299 = a1 + 83. r

    Para achar a razão:

    a84-a42 = 42 (termos)

    a84= 299

    a42= 173

    299-173 = 126

    126/42= 3 (Valor da razão)

    41r = 173 - a1

    41.3 = 173 - a1

    123 = 173 - a1

    a1 = 173-123

    a1 = 50

    Letra C

  • Questão resolvida no vídeo do link abaixo, a partir do minuto 5:05

    https://www.youtube.com/watch?v=MzF6BqpG5CA

    Bons estudos

  • só saber a tabuada do 3.


ID
2611912
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando um alfabeto com 26 letras distintas e 9 algarismos distintos, quantas placas podem ser construídas com a sequência de duas letras seguidas de 3 algarismos, sendo que as letras podem ser maiúsculas ou minúsculas, como, por exemplo, Ai234, Bb677, ou GG123?

Alternativas
Comentários
  • 26x26x9x9x9 = 492.804 x 4 que são Aa aA AA aa assim que eu entendi quando fiz. 

  • Gab D

    Como a letra pode alternar entre maiúscula e minúscula ela tem 52 possibilidades no primeiro formato da placa e mais 52 no segundo, sendo assim multiplicamos 52x52x9x9x9 = 1.971.216

  • _____52______      X   ______52______    X     _____9______   X  ______9______   X    _____9_____ =  1.971,216

    1° -  26 (maiúsculas) + 26 (minúscula) = 52 

    2° -  26 (maiúsculas) + 26 (minúscula) = 52 

    3° - 9 

    4° - 9

    5° - 9

  • Questão de arranjo com repetição pois a ordem é importante e é possível repetir as letras e números. Arranjo com repetição de 52, dois a dois X Arranjo com repetição de 9, três a três.

    (52^2) X (9^3) = 1.971.216

  • só pra saber se o cara sabe multiplicar ^^' 

     

  • Dica: começar de trás para frente 

  • 52 x 52 x 9 x 9 x 9  =  1.971.216

     

    Haja continha de multiplicação... pra que fazer isso???

  • devo ter sido o único que leu ''distintos'' e fez 52x51x9x8x7...

  • Essa questão poderia ser montada dessa forma: 52x52x9x9x9. Porém, para efeitos de resposta, bastaria multiplicar o numeral das unidades de cada termo. Utiliza só o último algarismo. Assim: 2x2= 4(9) = 36, usa-se só o 6; 6(9)= 54, usa-se só o 4; 4(9)= 36. A única alternativa que apresenta o algarismo 6 na unidade é a resposta D.

  • alguém pode me explicar por que repetiu o 9 três  vezes? porque na mesma questão fala que é destinto onde não pode repetir.

  • Pq são 9 numeros possiveis para preencher as tres ultimas casas

    Observe a composição da senha:

    Letra Letra Numero Numero Numero

     52 x 52 x 9 x 9 x9 = 1.971.216

  • Deveria ter sido este o gabarito!! 

    _____52______      X   ______51______    X     _____9______   X  ______8______   X    _____7_____ =  1.336.608

    1° -  26 (maiúsculas) + 26 (minúscula) = 52 

    2° -  26 (maiúsculas) + 25 (minúscula) = 51

    (Supondo que 1ª Letra tivesse sido uma letra minúscula, pois a questão refere-se a letras "distintas"), então 26 -  1 (já utilizada) = 25

    3° - 9 

    4° - 8 (Pois a questão retrata de "algarismos distintos") = 9 - 1 (já usado) = 8

    5° - 7 (Pois a questão retrata de "algarismos distintos") = 9 - 2 (já usados) = 7

  • Acredito que: o que são distintos são as letras do alfabeto: a, b, c, d... ; e os algarismos: 1, 2, 3 ... 8, 9.

    A combinação da placa em si não fala que devem conter letras e número distintos, tanto é que no próprio exemplo a questão cita:  Bb677, ou GG123.

    Questão resolvida mais na interpretação do que na matemática.

    Bons estudos.

  • Questão mal formulada, a banca informa que os algarismos e letras são distintintos, ou seja, não existem valores repetidos dentro dos conjuntos, e não que os valores na placa deveriam ser distintos.

  • Total de letras no alfabeto: 26, entretanto, tomando o fato q são maiúsculas e minúsculas, teremos 52 letras diferentes.

    52 * 52 * 9 * 9 * 9 = 1.971.216

    ----  ----  ---- ---- ----

  • O engraçado é gente fazendo ERRADO, mesmo lendo "distinto".

  • O ALFABETO TEM LETRAS DISTINTAS.   N'AO A PLACA

  • E o "distintos" meu povo, onde fica? será q é só no alfabeto mesmo?? sacanagem kk

  • Também entendi como o Tales. Distintos é apenas pra exemplificar que os algarismos e as letras são distintos, mas a questão não fala que eles não podem se repetir nas placas.

  • 52 x 52 x 9 x 9 x 9 = 1.971.216  (D)

     

  • Pessoal, vocês ao menos leram a questão toda? No próprio exemplo do enunciado repete números. Distintos são as 26 letras entre si e os 9 algarismo entre si

  • FORÇA E HONRA!

     

  • ''Bb677'' Este é o exemplo do enunciado, Logo podemos repetir os numeros.

  • Pode ser "A" ou "a".

  • Podem ser letras maiúsculas ou minúsculas,portanto temos 26x2=52,52x52x9x9x9=1.971.216 placas.

  • Na minha época o 0 zero também era algarismo

  • Errei por usar a MINHA lógica. Imaginei que letra maiúscula e minúscula não seria levada como distinção, visto que seria esquisito vc dizer que uma placa que tem "BB" é diferente de uma "bb".

     

    Extrapolou, errou :(

  • O problema da questão não é a resolução, pois é bem tranquila. A bagaça foi "distintas", e no exemplo "Ai234, Bb677, ou GG123".

    e para piorar, temos respostas para os dois casos:

    52! x 51! x 9! x 8! X 7! = 1.336.608

    52! x 52! x 9! x 9! x 9! = 1.971.216

    Se alguém souber e puder compartilhar com os amigos... cabe recurso?

     

     

  • O enunciado induz ao erro mesmo, porém se o cara está esperto ele verifica os exemplos e deduz que os algarismos e as letras podem se repetir (GG123/ Bb677)

     

    Como há diferença entra letra maiscula e minuscula deve-se multiplicar 26 por 2.

     

    Resolução: 52 x 52 x 9 x 9 x 9 = 1.971.216

    GABARITO D!

  • As questões não difíceis, são apenas mal escritas.

  • Questão pro final da prova.

  • Gab D

    Para as 2 letras temos:

    5 vogais maiusc.+5 vogais minusc.+21 cons. maiusc.+21 cons. minusc.= total 52

    (vc soma pq o ''ou'' é aditivo, pois vc tem muitas opções para escolher uma letra)

    Para os 3 algarismos temos:

    9 números (pode repetir nos próximos algarismos)

    52 x 52 x 9 x 9 x 9 = 1.971.216 resposta

    (aqui é multiplicativo pq vc preenche ao mesmo tempo os 5 algarismos)

    Dica: princípio multiplicativo = dar ideia de ao mesmo tempo/simultaneamente (prof. Jhoni)

  • 26 Letras (distintas)

    9 Algorismos (distintos)

    sequência de duas letras seguidas = 26 * 26 = 676

    3 algarismos = 9 * 9 * 9 = 729

    676 * 729 = 492.804

    A primeira letra pode ser maiúscula e minuscula = *2

    A segunda letra pode ser maiúscula e minuscula = *2

    492.804 * 4 = 1.971.216

  • 26 x 2 pq são maiúsculas e minusculas = 52 letras

    9 numeros

    52 possibilidades x 52 possibilidades | 9 pos. 9 pos. pos. (os números e letras podem se repetir)

    _____________ _____________ ____ ____ ___ 52x52x9x9x9 = 1.971.216

    Temos que praticar muito este tipo de questão

  • 1) A questão não diz que as letras e os números para FORMAR a placa devem ser distintos, ela diz apenas que possui 26 letras distintas no alfabeto (a, b, c, d, e.... z) e 9 números distintos (1, 2, 3 ... 9), essa parte é interpretação. Portanto a placa pode ter 2 letras iguais e 3 números iguais.

    2) Outra informação importante é que as letras podem ser minúsculas ou maiúsculas, então deve fazer 26x2 = 52

    3) A ordem de letras e números não importa, e também não importa se há repetições. Portanto tem o seguinte cálculo: (vermelho com 2 dígitos são a quantidade de letras (maiúsculas + minúsculas), multiplicado pela quantidade de números em azul ( 3 dígitos que tem opções de 9 números para cada)

    52 x 52 x 9 x 9 x 9 = 1.971.216 (gabarito)

  • sim.. se a propria banca deu exemplos com letras e números repetidos, não tem que se falar em deduzir , gabarito letra D

  • Como as letras podem ser maiúsculas ou minúsculas, há 52 opções para a 1ª e para a 2ª letra da placa também, e há 9 opções possíveis de algarismos para cada uma das 3 posições da placa ocupadas por algarismos, logo há um total de 52 x 52 x 9 x 9 x 9 = 1.971.216 placas que podem ser construídas.

    Resposta: D 

  • Caramba!!! Cai na pegadinha do "letras distintas" e "algarismos distintos" e marquei a letra C... Antes errar aqui do que na prova!!!

  • ótima questão!

    52x52x9x9x9

    pq 52?

    são 26 letras, podendo ser repetidas iiiiiiiiiiiiiii 26x2=52 devido a MAIÚSCULA (26) e MINÚSCULA (26).

    Pq 9?

    são 9 algarismos iiiiiiiiiiii podem ser repetidos.

     com a sequência de duas letras seguidas de 3 algarismos, sendo que as letras podem ser maiúsculas ou minúsculas

    GAB. D 1.971.216.

    #alovoce

    Estuda que a vida muda!

  • Minha contribuição.

    Como as letras podem ser maiúsculas ou minúsculas, há 52 opções para a 1° e para a 2° letra da placa também, e há 9 opções de algarismos para cada uma das 3 posições da placa ocupadas por algarismos, logo há um total de 52 x 52 x 9 x 9 x 9 = 1.971.216 placas que podem ser construídas.

    Resposta: D

    Fonte: Direção

    Abraço!!!

  • thiago c

    também pensei da msm maneira porém se você olhar direitinho a questão só indica que o alfabeto tem 26 letras diferentes ( e é vdd o alfabeto nao tem 2 " A " por exemplo)mas a repetição pode ser feita tanto que o exemplo mostra algumas repetições de letras como o GG123 e repetições de números como o Bb677


ID
2611915
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Supondo que, em um determinado município, os inspetores de polícia devem realizar atos de investigação, efetuar prisões e realizar diligências e supondo que Mário ou Pedro realizou atos de investigação. Mas que se Pedro realizou ato de investigação então Cláudio não efetuou prisão, entretanto Cláudio e Antônio efetuaram prisões, concluímos que:

Alternativas
Comentários
  • Vamos pensar um pouco...

     

    Gabarito letra B

     

    Resolução

     

    Assumiremos as três proposições abaixo como verdadeiras:

     

    (I) A investigação foi feita por Mário ou Pedro

    (II) Se Pedro investigou, então Cláudio não prendeu

    (III) Cláudio e Antônio penderam

     

    Em III está claro que Cláudio prendeu.

    De II, temos que: “Se Cláudio prendeu, então Pedro não investigou”.

    Em I, temos que a investigação foi feita por Mário ou Pedro, mas como vimos, Pedro não investigou, logo, a investigação foi feita por Mário.

     

    Conclusão: Claudio efetuou prisão, Antônio efetuou prisão, Pedro não investigou e Mario investigou.

     

    Crédito ao site: sabermatematica.com.br

     

    Bons estudos!!!

  • M(atos)       V       P(atos)                  V      F

    P(atos)      --->     ~C(prisão)             F      F

    C(prisão)      ^      A(prisão)               V      V

     

    Resposta: b) Mário realizou atos de investigação e Pedro não realizou ato de investigação.

  • Alessandro Callegari, o melhor comentário 

  • Alguém poderia me explicar porque a letra C está incorreta?

  • Gabarito: letra B

     

    Analisando a frase proposta pela banca, destacamos:

    ''Mário ou Pedro realizou atos de investigação'' (que pode ser escrita como Mário realizou atos de investigação OU Pedro realizou atos de investigação)

    p v q     (p: Mário realizou investigação; q: Pedro realizou investigação)

     

    Prosseguindo na leitura: ''se Pedro realizou ato de investigação então Cláudio não efetuou prisão''

    q --> ~r    (q: Pedro realizou investigação; r: Cláudio efetuou prisão)

     

    Prosseguindo: ''Cláudio e Antônio efetuaram prisões''

    r ^ s   (r: Cláudio efetuou prisão; s: Antônio efetuou prisão)

     

    Devemos assumir que as três afirmativas estão corretas.

    Analisando a última afirmativa, temos que para que r ^ s seja verdadeira, necessariamente ''r'' deve ser verdadeiro e ''s'' deve ser verdadeiro. Portanto, Cláudio efetuou a prisão e Antônio efetuou a prisão.

     

    De posse dessa informação analisamos a afirmativa acima: ''se Pedro realizou ato de investigação então Cláudio não efetuou prisão''. Ora, sabemos que Cláudio efetuou prisão (''r'' é verdadeiro, logo ''~r'' é falso). Para que a expressão q --> ~r seja verdadeira, sabendo-se que ''~r'' é falso, é necessário que ''q'' seja falso (do contrário V --> F implica em falso). Ou seja, Pedro NÃO realizou investigação.

     

    Analisando a primeira frase: ''Mário ou Pedro realizou atos de investigação'', sabemos que Pedro não realizou atos de investigação. Então para que a expressão p v q seja verdadeira, sabendo que ''q'' é falso, é necessário que ''p'' seja verdadeiro.

     

    Juntando todas as informações:

    p: Mário realizou investigação (Verdadeiro);

    q: Pedro realizou investigação (Falso);

    r : Cláudio efetuou prisão (Verdadeiro);

    s: Antônio efetuou prisão (Verdadeiro);

     

    Analisando as assertivas:

     

     a) Mário e Pedro realizaram atos de investigação e Cláudio efetuou prisão.

    p ^ q ^ r. Falso, pois se ''q'' é falso ficamos com V ^ F ^ V = F 

     

     b) Mário realizou atos de investigação e Pedro não realizou ato de investigação.

    p ^ ~q. Verdadeiro, pois se ''q'' é falso, ''~q'' é verdadeiro. Ficamos com V ^ V = V

     

     c) Antônio realizou prisão e Pedro realizou ato de investigação.

    s ^ q. Falso, pois se ''q'' é falso ficamos com V ^ F = F

     

     d) Antônio e Pedro realizaram atos de investigação.

    ? ^ q. Falso, pois ''q'' é falso. Sabemos que Antônio realizou a prisão, mas nada sabemos quanto a atos de investigação praticados por ele. Contudo, independente disso, sabemos que Pedro não realizou atos de investigação (ou seja, ''q'' é falso). Logo ? ^ F = F 

     

     e) Mário e Pedro não realizaram atos de investigação.

    ~p ^ ~q. Falso, pois se ''p'' é verdadeiro, então ''~p'' é falso. Logo, a expressão é falsa.

     

    Qualquer incorreção me comuniquem. Bons estudos.

  • Olá Luisa Castro, minha conclusão sobre a letra C é que na verdade, a questão diz que Antônio realizou prisão e Pedro realizou ato de investigação, quando no enunciado diz que, Cláudio e Antônio efetuaram prisões Mudando os verbos. Portanto, no meu ver, seria esse o motivo porque a letra C estaria errada. A troca dos verbos, realizar e efetuar. A banda faz isso realmente para nós confundir, porque essa C poderia estar certa se o verbo fosse o mesmo do enunciado. Fiz a tabela verdade e marquei a letra B, mas tb fiquei confusa nessa C, porém quando olhei o verbo, descartei e fiquei com a B mesmo. 

    Espero ter ajudado, quem tiver outra explicação, por favor, queremos entender!

     

  • gabarito B


    Simples e direto:

    PROPOSIÇÕES:

    A - Mário realizou atos de investigação OU Pedro realizou atos de investigação

    B - SE Pedro realizou ato de investigação ENTÃO Cláudio não efetuou prisão.

    C - Cláudio E Antônio efetuaram prisões - CONCLUSÃO - verdadeira


    COMECE pela PROPOSIÇÃO B: Se Claudio efetuou prisão, logo a proposição B é falsa, POIS A implica em B = NEGANDO fora, nega-se dentro também. logo fica: PEDRO NÃO realizou atos de investigação e Cláudio efetuou prisão. logo,

    Na proposição A, o ou quer dizer OU isso OU aquilo, mas não os dois ao mesmo tempo. Se neguei que Pedro não realizou atos de investigação, então MARIO REALIZOU ATOS DE INVESTIGAÇÃO.


    RESPOSTAS:

    Cláudio E Antônio efetuaram prisões

    MARIO REALIZOU atos de investigação.

    PEDRO NÃO realizou atos de investigação




  • Fiz uma grade mais ou menos assim:


    ----------------Prisão-----------Investigação

    M--------------- o ---------------------x

    P--------------------------------------- x

    C ----------------o --------------------x

    A ----------------o


    X seria impossível

    O seria possível


    Pela interpretação acho que é mais rápido, porém a chance de errar é grande, façam as preposiçoes ^,v --> etc, e assumam que uma é verdade e vai testando, esse método é mais certeiro

  • Gabarito letra B, mas testei a letra E e tbm gerou gabarito. Estranho, mas resolvi ficar com a B que estava mais simples.

    Alguém comigo ou estou totalmente equivocado?

  • Devemos começar pelo final. Conectivo "e" só será verdadeiro se as preposições forem verdadeiras. Logo, Cláudio = efetuar prisão, Antônio efetuar prisão.

    Depois, para não ocorrer o Vera fischer é falso, Pedro não pode ser investigador, pois já sabemos que cláudio efetua prisão.

    A preposição composta com "ou" só será falsa se as duas forem falsas. Já sabemos que Pedro não é investigador, então o Mário precisa efetuar investigação.

    Como no enunciado da questão diz que alguém precisa efetuar diligência, então ficou Pedro efetuar diligência

    Conclusão:

    Mário Investigador

    Pedro Diligência

    Cláudio e Antônio prisão


ID
2611918
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Levando em consideração a Lei Complementar Estadual nº 10.098/1994 – Estatuto e Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado do Rio Grande do Sul, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  a) (Correta) Art. 130. Será concedida, ao servidor, licença para tratamento de saúde, a pedido ou "ex-officio", precedida de inspeção médica realizada pelo órgão de perícia oficial do Estado, sediada na Capital ou no interior, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

    b) Art. 40. Durante o processo de readaptação do servidor, se o resultado da inspeção médica concluir pela incapacidade para o serviço público, será determinada a aposentadoria do readaptando.

    c) Art. 67. O servidor gozará, anualmente, 30 (trinta) dias de férias.

    d) Art. 18. Posse é a aceitação expressa do cargo, formalizada com a assinatura do termo no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da nomeação, prorrogável por igual período a pedido do interessado.

    e) Art. 135. O servidor acidentado em serviço será licenciado com remuneração integral até seu total restabelecimento.

     

     

     

     

  •  a) (Correta) Art. 130. Será concedida, ao servidor, licença para tratamento de saúde, a pedido ou "ex-officio", precedida de inspeção médica realizada pelo órgão de perícia oficial do Estado, sediada na Capital ou no interior, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

    b) Art. 40. Durante o processo de readaptação do servidor, se o resultado da inspeção médica concluir pela incapacidade para o serviço público, será determinada a aposentadoria do readaptando.

    c) Art. 67. O servidor gozará, anualmente, 30 (trinta) dias de férias.

    d) Art. 18. Posse é a aceitação expressa do cargo, formalizada com a assinatura do termo no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da nomeação, prorrogável por igual período a pedido do interessado.

    e) Art. 135. O servidor acidentado em serviço será licenciado com remuneração integral até seu total restabelecimento.

     

     

  • O que leva alguem a dar um Ctrl C + Ctrl V na resposta abaixo da dele??

     

    Me ajuda aí... 

  • O que leva alguem a dar um Ctrl C + Ctrl V na resposta abaixo da dele??

     

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    Gostei (

    0

    )

  • Comentários

    A alternativa “a” informa o que está disposto expressamente no art. 130 do Estatuto e, portanto, é o gabarito da questão.

    A alternativa “b” informa equivocadamente que se o servidor em processo de readaptação tiver incapacidade para o serviço público atestada em inspeção médica será colocado em disponibilidade, na verdade, ele será aposentado.

     A alternativa “c” é o tipo de item que informa “absurdos”, pois todos nós sabemos que o servidor tem direito a 30 dias de férias anuais!

    A alternativa “d” informa equivocadamente o prazo para assinatura do termo de posse, que ocorrerá em 15 dias (prorrogáveis por igual período), como vimos na aula anterior.

    Por fim, a alternativa “e” erra ao afirmar que o acidentado em serviço recebe licença com remuneração parcial, quando na verdade essa remuneração é integral.

    Gabarito: Letra A

  • A alternativa correta é a letra A, conforme disposto no caput do art. 130 da Lei Complementar n° 10.098/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Rio Grande do Sul).

    A alternativa B está incorreta, tendo em vista o disposto no art.40 da Lei Complementar n° 10.098/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Rio Grande do Sul), vejamos: Art. 40. Se o resultado da inspeção médica concluir pela incapacidade para o serviço público, será determinada a aposentadoria do readaptando.

    A alternativa C está incorreta, tendo em vista o disposto no art.67  da Lei Complementar n° 10.098/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Rio Grande do Sul), vejamos:  Art. 67. O servidor gozará, anualmente, 30 (trinta) dias de férias.

    A alternativa D está incorreta, tendo em vista o disposto no art. 18 da Lei Complementar n° 10.098/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Rio Grande do Sul), vejamos:  Art. 18. Posse é a aceitação expressa do cargo, formalizada com a assinatura do termo no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da nomeação, prorrogável por igual período a pedido do interessado.

    A alternativa E está incorreta, tendo em vista o disposto no art. 135, da Lei Complementar n° 10.098/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Rio Grande do Sul), vejamos: Art. 135. O servidor acidentado em serviço será licenciado com remuneração integral até seu total restabelecimento.

    Gabarito: A.

  • Gab.: A.

    Art. 130. Será concedida, ao servidor, licença para tratamento de saúde, a pedido ou "ex-officio", precedida de inspeção médica realizada pelo órgão de perícia oficial do Estado, sediada na Capital ou no interior, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus. 

  • NÃO ASSINANTES: a resposta é letra A


ID
2611921
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Analise as assertivas abaixo relativas à organização básica da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul, prevista na Lei Estadual nº 10.994/1997:

I. São princípios da Polícia Civil: a hierarquia, a disciplina e a plena prontidão para servir e proteger.
II. São órgãos de direção superior da Polícia Civil: o Chefe de Polícia, o Subchefe de Polícia, o Conselho Superior de Polícia e o Conselho de Administração Superior.
III. O Comissário de Polícia poderá responder pelo expediente administrativo de Delegacia de Polícia de 1ª categoria, sendo vedada a prática de atos privativos de Delegado de Polícia.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

    Gabinete de Consultoria Legislativa LEI Nº 10.994, DE 18 DE AGOSTO DE 1997. (atualizada até a Lei n.º 14.768, de 23 de novembro de 2015)

    Estabelece organização básica da Polícia Civil, dispõe sobre sua regulamentação e dá outras providências.

    ITEM I :

    Art. 7º - São princípios da Polícia Civil:

    I - a unidade de procedimento; II - a hierarquia; e III - a disciplina.

    ITEM II:

    Art. 9º - A Polícia Civil tem a sua organização básica institucionalizada nos seguintes órgãos:
     I - órgãos de direção superior:
    a) Chefe de Polícia; b) Subchefe de Polícia; e c) Corregedoria-Geral - COGEPOL

  • Complementando...

    III - órgãos colegiados:

    a) Conselho de Administração Superior - CAS (relativo a assuntos administrativos); e

    b) Conselho Superior de Polícia - CSP (relativo a pessoas).


ID
2611924
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Analise as seguintes transgressões disciplinares previstas na Lei Estadual nº 7.366/1980, Estatuto dos Servidores da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul:

I. Receber, exigir ou solicitar propinas, ou auferir vantagens e proveitos pessoais de qualquer espécie e sob qualquer pretexto, em razão da função ou cargo.
II. Manter relações de amizade ou exibir-se em público, habitualmente, com pessoas de má reputação, exceto em razão do serviço.
III. Emitir conceitos desfavoráveis a superiores hierárquicos ou às autoridades constituídas do País ou das nações que mantenham relações diplomáticas com o Brasil, ou criticá-los com o intuito de ofender-lhes a dignidade e reputação. 
IV. Deixar de tratar superiores hierárquicos, pares, subordinados, advogados, partes, testemunhas, servidores da Justiça e o povo em geral com a deferência e a urbanidade devidas.
V. Utilizar-se do anonimato ou apresentar parte, queixa, ou representação infundada, maliciosamente, contra superior hierárquico ou colega. 

Quais são de natureza grave, nos termos da referida Lei?

Alternativas
Comentários
  • Vamos pensar um pouco...

     

    Gabarito letra D

     

    Base legal:

     

    Lei Estadual nº 7.366/1980, Estatuto dos Servidores da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul:

    § 3º – São de natureza grave as transgressões enumeradas no art. 81, incisos XXIII a XLIII.

     

    Bons estudos!

  • Conforme Lei Estadual 7.366/1980:

    I. Receber, exigir ou solicitar propinas, ou auferir vantagens e proveitos pessoais de qualquer espécie e sob qualquer pretexto, em razão da função ou cargo. (GRAVE) 

    II. Manter relações de amizade ou exibir-se em público, habitualmente, com pessoas de má reputação, exceto em razão do serviço. (LEVE) **

    III. Emitir conceitos desfavoráveis a superiores hierárquicos ou às autoridades constituídas do País ou das nações que mantenham relações diplomáticas com o Brasil, ou criticá-los com o intuito de ofender-lhes a dignidade e reputação. (GRAVE)

    IV. Deixar de tratar superiores hierárquicos, pares, subordinados, advogados, partes, testemunhas, servidores da Justiça e o povo em geral com a deferência e a urbanidade devidas.  (MÉDIA)

    V. Utilizar-se do anonimato ou apresentar parte, queixa, ou representação infundada, maliciosamente, contra superior hierárquico ou colega. (GRAVE)

    GABARITO: D

    --------------------

    A título de curiosidade, se fosse no Maranhão, o item II seria INFRAÇÃO GRAVE conforme a lei que rege a PC do MA. Lei 8508/06.

     

    Art. 56. São infrações estatutárias específicas:

    III - de natureza grave:

    b) manter relações de amizade ou exibir-se em público, habitualmente, com pessoas de má reputação;

    Portanto, ficar atento com cada Estatuto de Servidores da Polícia Civil de cada Estado, pois uma infração leve em um pode ser grave em outro local(como o caso).

    Cuidado com as más companhias no Maranhão (INFRAÇÃO GRAVE).

    No RS - más companhias -> INFRAÇÃO LEVE.

  • O nervosismo é uma merda (perdão) mesmo.

    Errei 4 questões na prova de Escrivão da PC/RS sobre estatutário, e hoje fazendo elas no QC acertei todas e achei elas bobas.

    Que meu nervosismo não seja maior que meu conhecimento na prova de Delta/RS.

    GO!!


ID
2611927
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre a pena disciplinar de suspensão, prevista na Lei Estadual nº 7.366/1980 – Estatuto dos Servidores da
Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • letra E

    Art. 121-As penas impostas aos servidores serão anotadas nos respectivos assentamentos, exceção feita da mencionada no inciso I do artigo 83, desta Lei.

  • suspensão*; => não excederá a 90 dias e acarretará a perda dos direitos e da remuneração; -> aplicada a  DelPol / boletim reservado

    I- de (31) a (90) dias -> falta grave;

    II-de (11) a (30) dias -> falta média;

    III- de (1) a (10) dias -> falta leve.

  • Pena disciplinar está no Artigo 89


ID
2611930
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação à competência para a aplicação das penas disciplinares previstas na Lei Estadual nº 7.366/1980 – Estatuto dos Servidores da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul, analise as seguintes assertivas:

I. Os titulares de Delegacias de Polícia poderão aplicar as penas de advertência, repreensão e suspensão, em relação a seus subordinados, sendo que a de suspensão não poderá exceder a 30 (trinta) dias.
II. O Corregedor-Geral de Polícia poderá aplicar as penas de advertência, repreensão e suspensão em relação aos servidores submetidos à investigação pela Corregedoria-Geral de Polícia.
III. O Chefe de Polícia poderá aplicar as penas de advertência, repreensão, remoção por conveniência da disciplina, suspensão e demissão, em relação a todos os servidores da Polícia Civil.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Art. 94 - Para a aplicação das penas do art. 83, são competentes:

    VII - Os titulares de Delegacias de Polícia e órgãos de mesmo nível, no caso dos incisos I, II e V, quanto a seus subordinados, desde que a pena do inciso V não exceda de trinta (30) dias.

    Art. 83 - São penas disciplinares: 

    (...)

    V - suspensão. 

    Lei nº 7.366/1980

     

  • Para aplicação das penas, são competentes:

     

    I- o Governador, em qualquer caso;

     

    II- o Secretário e o Chefe de Polícia, nas penalidades de ADV,  REPR, RCD e SUSP, em relação a todos os servidores;

     

    III- o  Conselho  Superior de  Polícia, em relação  a todos os servidores,  no caso de ADV, REPR, RCD e SUSP podendo propor a aplicação das penas de DEM, DEM/ABSP e CASS;

     

    IV-o Corregedor-Geral, nas penalidades de ADV, REPR e SUSP em relação aos servidores  submetidos à investigação por aquele órgão, podendo  propor  a  aplicação  da pena de RCD;

     

    V- os Diretores de Departamento e órgãos do mesmo nível, nos casos de ADV, REPR e SUSP, em relação aos servidores que lhe forem subordinados, desde que a pena de SUSP não  exceda a 45 dias, podendo  propor  a aplicação  da pena de RCD;

     

    VI- os Diretores de Divisão e de órgãos de mesmo nível, no caso de ADV, REPR e SUSP em relação a seus subordinados, desde que a pena de SUSP não exceda a 31 dias, podendo  propor  a  aplicação  da pena de RCD;

     

    VII- os titulares de Delegacias de Polícia e órgãos de mesmo nível, no caso de ADV, REPR e SUSP, em relação a seus subordinados, desde que a pena de SUSP não exceda a 30 dias,  podendo  propor  a  aplicação  da pena de RCD.

  • Demissão só o governador que aplica.

  • Governador do Estado:

    Em qualquer caso, todas as punições.

    Secretário de Segurança Pública e o Chefe de Polícia:

    - advertência;

    - repreensão;

    - remoção por conveniência da disciplina;

    - Suspensão.

    Conselho Superior de Polícia:

    A todos os servidores:

    - advertência;

    - repreensão;

    - remoção por conveniência da disciplina;

    - Suspensão;

     

    Pode propor:

    - Demissão;

    - Demissão a bem do serviço público;

    - Cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

    Corregedor-Geral de Polícia:

    Em relação a servidores submetidos a investigação pela Corregedoria:

    - Advertência;

    - Repreensão;

    - Suspensão.

     

    Pode propor:

    - Remoção por conveniência da disciplina.

    Diretores de Departamento e órgão do mesmo nível:

    Aos subordinados:

    - Advertência;

    - Repreensão;

    - Suspensão (até 45 dias).

     

    Pode propor:

    - Remoção por conveniência da disciplina.

    Diretores de Divisão e órgãos do mesmo nível:

    Aos subordinados:

    - Advertência;

    - Repreensão;

    - Suspensão (até 31 dias)

     

    Pode propor:

    - Remoção por conveniência da disciplina.

    Titulares de delegacia:

    Aos subordinados:

    - Advertência;

    - Repreensão;

    - Suspensão (até 30 dias)

     

    Pode propor:

    - Remoção por conveniência da disciplina.

  • Art. 94 - Para aplicação das penas do art. 83, são competentes:

    I - o Governador do Estado, em qualquer caso;

    II - o Secretário da Segurança Pública, no caso dos incisos I a V, em relação a todos os(I- advertência; II- repreensão; III- remoção por conveniência da disciplina; IV- suspensão; V- demissão;)

          II.         - o Secretário da Segurança Pública e o Chefe de Polícia, nas penalidades dos incisos I, II, III e V, em relação a todos os servidores; (I- advertência; II- repreensão; III- remoção por conveniência da disciplina; IV-revogado V- suspensão)

     

         III.         - o Conselho Superior de Polícia, em relação a todos os servidores, no caso dos incisos I, II, III e V, podendo propor a aplicação das penas dos incisos VI, VII e VIII; (I- advertência; II- repreensão; III- remoção por conveniência da disciplina; V- suspensão VI- demissão; VII- demissão a bem do serviço público; VIII- cassação de aposentadoria ou disponibilidade)

     

        IV.         - o Corregedor-Geral de Polícia, nas penalidades dos incisos I, II e V em relação aos servidores submetidos à investigação por aquele órgão, podendo propor a aplicação da pena do inciso III; (I- advertência; II- repreensão, V- Suspensão, III- remoção por conveniência da disciplina)

     

          V.         - os Diretores de Departamento e órgãos do mesmo nível, nos casos dos incisos I, II e V, em relação aos servidores que lhe forem subordinados, desde que a pena referida no inciso V não exceda a 45 (quarenta e cinco) dias, podendo propor a aplicação da pena do inciso III; (I- advertência; II- repreensão, V- suspensão, III- remoção por conveniência da disciplina)

     

        VI.         - os Diretores de Divisão e de órgãos de mesmo nível, no caso dos incisos I, II, e V em relação a seus subordinados, desde que a pena do inciso V não exceda a 31 (trinta e um) dias, podendo propor a aplicação da pena do inciso III; (I- advertência; II- repreensão, V- suspensão, III- remoção por conveniência da disciplina))

     

       VII.         os titulares de Delegacias de Polícia e órgãos de mesmo nível, no caso dos incisos I, II e V, em relação a seus subordinados, desde que a pena do inciso V não exceda a 30 (trinta) dias, podendo propor a aplicação da pena do inciso III. (I- advertência; II- repreensão, V- suspensão, III- remoção por conveniência da disciplina)


ID
2611933
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Segundo notícia veiculada na GaúchaZH, datada de 14/12/2017, dez municípios gaúchos respondem por 42% do Produto Interno Bruto (PIB) total do Rio Grande do Sul. Dentre as cidades abaixo, qual apresenta o maior PIB per capita (produto interno bruto, dividido pela quantidade de habitantes) do Estado em 2015?

Alternativas
Comentários
  • Tirei do site da Fundatec:

    Trata-se de questão baseada em notícia vinculada em GaúchaZH, em 14/12/2017 conforme segue link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/giane-guerra/noticia/2017/12/dez-municipiosrespondem-por-42-do-pib-do-rs-veja-a-lista-cjb6hy49900ah01p9lqruaydl.html. No enunciado da questão, foi informado que dez municípios respondem por 42% do Produto Interno Bruto do Estado do Rio Grande do Sul e na sequência questiona-se sobre o município que teve o maior PIB per capita que significa produto interno bruto dividido pela quantidade de habitantes. Há diferença entre questionar o maior "PIB" do RS em 2015 e questionar-se o maior "PIB per capita", enquanto que a resposta do primeiro é Porto Alegre, em relação ao segundo a resposta correta é Triunfo, conforme expresso na notícia e cuja fonte já foi referida. Dessa forma, o enunciado é claro em questionar o maior PIB per capita do RS no ano de 2015, sendo a resposta correta a cidade de Triunfo conforme constou no gabarito das questões publicado. Salienta-se que a matéria jornalística refere-se à pesquisa realizada pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) em 2015, sendo os dados divulgados apenas no ano de 2017, quando então foi publicada a referida notícia. Quanto à fonte da questão não há nenhum impedimento no edital sobre sua utilização, estando de acordo com o previsto no mesmo, consider


ID
2611936
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Publicado no portal de notícias G1, em 06/04/2017, conforme revela ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal, o Brasil foi o país com maior número de cidades entre as 50 mais violentas do mundo em 2016. Das 50 cidades da lista, 19 estão no Brasil, oito no México, sete na Venezuela, quatro nos Estados Unidos, quatro na Colômbia, três na África do Sul, duas em Honduras, uma em El Salvador, uma na Guatemala e uma na Jamaica. Na décima posição do ranking, com 69,56 homicídios por 100 mil habitantes, qual cidade brasileira foi considerada a mais violenta do país para a ONG?

Alternativas
Comentários
  • Tirei do site da Fundatec:

    A presente questão deixa explícito que o enunciado refere-se exclusivamente à notícia veiculada no portal de notícias G1, classificado como site de notícias, onde pergunta-se sobre a cidade mais violenta do Brasil segundo pesquisa da ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal realizada em 2016. De acordo com a matéria jornalística publicada (https://g1.globo.com/mundo/noticia/brasil-tem-19- cidades-em-ranking-de-ong-com-as-50-mais-violentas-do-mundo.ghtml), a resposta é Natal conforme corretamente publicado no gabarito da presente prova. Ressalta-se que a divulgação da pesquisa ocorreu somente em 2017, segundo a notícia, o que é razoável quando se trata de trabalho de pesquisa. A presente questão é clara ao fazer o questionamento conforme os dados trazidos pela ONG mexicana e publicado na referida notícia, bem como trata-se de assunto previsto no conteúdo do presente certame, abordando assunto de abrangência nacional e inclusive na área de segurança pública justamente vindo ao encontro do cargo objeto do presente concurso.

  • Gab D

    .

    A lista da ONG é baseada no número de homicídios por 100 mil habitantes e analisa municípios com mais de 300 mil habitantes.

     

    Caracas (Venezuela) – 130,35 homicídios/100 mil habitantes

    Acapulco (México) – 113,24

    San Pedro Sula (Honduras) – 112,09

    Distrito Central (Honduras) – 85,09

    Victoria (México) – 84,67

    Maturín (Venezuela) – 84,21

    San Salvador (El Salvador) – 83,39

    Ciudad Guayana (Venezuela) – 82,84

    Valencia (Venezuela) – 72,02

    Natal (Brasil) – 69,56

    Belém (Brasil) – 67,41*

    Aracaju (Brasil) – 62,76

    Cape Town (África do Sul) – 60,77

    St. Louis (EUA) – 60,37

    Feira de Santana (Brasil) – 60,23

    Vitória da Conquista (Brasil) – 60,10

    Barquisimeto (Venezuela) – 59,38

    Cumaná (Venezuela) – 59,31

    Campos dos Goytacazes (Brasil) – 56,45

    Salvador e RMS (Brasil) – 54,71

    Cali (Colômbia) – 54,00

    Tijuana (México) – 53,06

    Guatemala (Guatemala) – 52,73

    Culiacán (México) – 51,81

    Maceió (Brasil) – 51,78

    Baltimore (EUA) – 51,14

    Mazatlán (México) – 48,75

    Recife (Brasil) – 47,89

    João Pessoa (Brasil) – 47,57

    Gran Barcelona (Venezuela) – 46,86

    Palmira (Colômbia) – 46,30

    Kingston (Jamaica) – 45,43

    São Luís (Brasil) – 45,41

    New Orleans (EUA) – 45,17

    Fortaleza (Brasil) – 44,98

    Detroit (EUA) – 44,60

    Juárez (México) – 43,63

    Teresina (Brasil) – 42,84

    Cuiabá (Brasil) – 42,61

    Chihuahua (México) – 42,02

    Obregón (México) – 40,95

    Goiânia e Aparecida de Goiânia (Brasil) – 39,48

    Nelson Mandela Bay (África do Sul) – 39,19

    Armenia (Colômbia) – 38,54

    Macapá (Brasil) – 38,45

    Manaus (Brasil) – 38,25

    Vitória (Brasil) – 37,54

    Cúcuta (Colômbia) – 37,00

    Curitiba (Brasil) – 34,92

    Durban (África do Sul) – 34,43

    .

    FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/brasil-tem-19-cidades-em-ranking-de-ong-com-as-50-mais-violentas-do-mundo.ghtml

  • Caraca, minha cidade esta nesta lista!!! (Feira de Santana)

  • Minha cidade tá aí também!!! Goiânia
  • MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAS

  • Fui direto no "rio de janeiro" kkkkk


ID
2611939
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Conforme notícia do Jornal Correio do Povo, veiculada em 24/11/2017, com base em pesquisa divulgada pelo IBGE, o Rio Grande do Sul tem 11,2 milhões de residentes em 2016, o que representa um aumento de 1,5% em relação a 2012. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua ainda trouxe outros dados referentes à população idosa, perfil de cor ou raça, condição de domicílio da população e lares gaúchos com acesso à internet. Com base nessa notícia, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO: 24 - MANTIDA alternativa 'B'. A questão em análise faz referência específica à notícia veiculada em 24/11/2017 no jornal Correio do Povo (http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Geral/2017/11/635373/Populacao-do-Rio-Grandedo-Sul-cresce-1,5-em-quatro-anos), abrangendo aspectos geográficos do Rio Grande do Sul conforme o previsto no edital do concurso. Todos os dados explicitados na questão estão de acordo com a fonte referida acima, estando incorreta apenas a alternativa B, conforme gabarito publicado. Segundo a notícia, o correto seria afirmar: "O acesso à internet foi outro ponto pesquisado pelo IBGE. No Rio Grande do Sul, 67% dos lares gaúchos tem internet, sendo que o maior acesso e pelo telefone celular". Não caberia colocar um erro de cálculo na questão uma vez que no edital do presente concurso não há tal exigência. Dessa forma, fica mantida a questão sem nenhuma alteração

  • como se já não bastasse a quantidade de assuntos do edital, agora eu tenho que estudar as materias que saem nos jornais pra poder lembrar na hora da prova! sinceramente!

  • Essa foi "fácil" (BEM entre aspas) por uma questão de senso comum. Difícil acreditar que em 2016 67% das residências do estado ainda não tenham internet. Mas que questão chata...


ID
2611942
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

De acordo com publicação no Jornal Correio do Povo, em 04/07/2017, Paixão Côrtes, um dos grandes ícones da cultura gaúcha do Rio Grande do Sul, anunciou, por carta, seu afastamento da vida pública aos 90 anos de idade. João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes, nascido em Sant’Ana do Livramento, em 12 de julho de 1927, é engenheiro agrônomo, folclorista, radialista e um dos principais líderes do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Paixão Côrtes é um dedicado pesquisador da cultura, hábitos e costumes populares do Rio Grande do Sul e do Brasil. Analise abaixo as afirmações sobre a vida de Paixão Côrtes:

I. Paixão Côrtes participou ativamente do grupo que fundou, o “35 Centro de Tradições Gaúchas”, compondo a primeira diretoria como Patrão de Honra.
II. Seu trabalho foi reconhecido no âmbito Estadual e Nacional. Do governo do Estado do Rio Grande do Sul, recebeu a Medalha Negrinho do Pastoreio como reconhecimento por serviços prestados à cultura e a Medalha Assis Brasil em destaque por seu trabalho em prol da agropecuária. Nacionalmente, foi distinguido pelo então presidente da República Fernando Henrique Cardoso com a Comenda da Ordem ao Mérito Cultural por serviços prestados à cultura brasileira.
III. Paixão Côrtes serviu como modelo para o escultor Antônio Caringi, quando posou com suas roupas campeiras e laço para o artista esculpir a estátua O Laçador, obra escultural eternizada em bronze que foi erguida em praça pública à entrada de Porto Alegre, sendo deslocada, em 2007, para o Sítio do Laçador.
IV. O folclorista Paixão Côrtes também recebeu homenagem da sua cidade natal, Sant’Ana do Livramento, com uma obra estatutária de Sérgio Coirolo, colocada na entrada da cidade, saudando o visitante da fronteira.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • essa questão ai foi tensa eim! kkkk acredito que até quem mora no RS teve problema com ela

  • QUESTÃO: 25 - MANTIDA alternativa 'E'. A presente questão faz referência específica à notícia veiculada no jornal Correio do Povo em 04/07/2017, conforme o seguinte link: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Geral/2017/7/621988/Paixao-Cortes-anuncia-emcarta-afastamento-da-vida-publica. As afirmativas sobre a pessoa de Paixão Côrtes foram retiradas dessa publicação, sendo transcritas exatamente como estavam no texto publicado. Ressalta-se que na assertiva II, o uso "comenda da ordem ao Mérito Cultural" não altera de forma substancial o nome da referida homenagem e, além disso, não havia previsão no edital sobre a exigência de legislação sobre esse aspecto específico. Dessa forma, entende-se não caber nenhuma alteração na presente questão, sendo mantida a mesma.

  • Sou gaúcho, fiz a prova e acertei no chute essa aí. Sem noção uma questão dessas...

  • Sou gaúcha e olha.... BAAAHHHHH


ID
2611945
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Analise a sentença abaixo:

Em 2017, o médico gaúcho César Gomes Victora foi vencedor do prêmio ___________________ pelo conjunto de seus estudos na área de amamentação e nutrição materno-infantil, considerado responsável por profundo impacto para a saúde nos países em desenvolvimento. Ele é o ___________ cientista brasileiro a ser contemplado com a premiação, uma das mais respeitadas mundialmente na área de ciências da saúde. A pesquisa que motivou a premiação foi realizada em __________ e resultou na descoberta de que a criança que não é amamentada exclusivamente com o leite materno até os primeiros seis meses de vida corre mais risco de morrer por causa de diarreia e pneumonia.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO: 26 - MANTIDA alternativa 'C'. A presente questão tem como fonte a matéria jornalística publicada na Gaúcha ZH em 28/03/2017 (https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/noticia/2017/03/medico-gaucho-recebepremio-internacional-por-estudos-sobre-a-amamentacao-9758501.html). Nessa publicação há referência expressa no subtítulo e no corpo do texto que a pesquisa realizada pelo médico gaúcho Cesar Victora que ensejou o prêmio Gairdner, foi realizada em 1985. Ademais, no site da Universidade Federal de Pelotas, onde o médico Cesar é professor emérito, há notícia referindo-se que a pesquisa teria utilizado dados de dezembro de 1984 a dezembro de 1985 (revisão de óbitos infantis), referindo-se que os estudos sobre o tema iniciaram-se na década dos anos 80, conforme segue seguinte trecho: "Na década de 80, o pesquisador da UFPel liderou o primeiro estudo epidemiológico a detectar a relação direta entre amamentação exclusiva e prevenção da mortalidade infantil. Por meio da revisão dos óbitos infantis ocorridos no período de dezembro de 1984 a dezembro de 1985 em dez cidades no Rio Grande do Sul, o estudo de casos e controles revelou que o aleitamento exclusivo até os seis meses reduzia em 14 vezes o risco de óbito infantil por diarreia e em 3,6 vezes o risco de óbito infantil por infecções respiratórias." (https://ccs2.ufpel.edu.br/wp/2017/03/28/cesar-victora-ganha-premiogairdner-de-saude-global/). Dessa forma, as únicas opções de datas disponibilizadas na presente questão eram 1985 e 2005, sendo que não há dúvida que o estudo ocorreu ao longo dos anos 80 e, portanto, descartada categoricamente as opções que se referiam à data de 2005. Dessa forma, mantem-se a presente questão sem nenhuma alteração.

  • uma questão ridícula. perdoa-me a franqueza.

  • quem não é do RS se lasca em conhecimentos gerais ...


ID
2611948
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação à teoria geral da norma penal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a)

    Dentre os princípios gerais do Direito Penal, pode-se citar o princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos e o princípio da intervenção mínima. (Correta)

    b)

    Os princípios só podem ser explícitos, ou seja, positivados no ordenamento jurídico. (Errada!)

    Fund: Existem no ordenamento jurídico princípios implícitos sim. São exemplos deles: Princípio da Proporcionalidade; Princípio da Razoabilidade e Princípio do Duplo Grau de Jurisdição.

     c)

    O princípio da igualdade (ou da isonomia) não está previsto de maneira expressa na CF/1988.(Errado)

    Fund: Tal princípio está sim previsto de forma expressa no art. 5º, caput, da CF.

     d)

    O princípio da presunção de inocência (ou da não culpa) expresso na CF/1988 no artigo 5º, inciso LVII, determina que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Destarte, não é aceitável a decretação (excepcional) de uma prisão temporária ou preventiva sobre alguém sobre o qual pairam indícios suficientes de autoria, mas que ainda não pode ser considerado culpado. (Errado)

    Fund: Balela total! Lógico que pode haver prisão temporária e preventiva ainda que não seja o acusado considerado culpado. Vemos isso todo santo dia nos noticiários. Estas prisões cautelares tem funções que servem ao Inquérito policial e ao Processo Judicial. Assim, podem ser aplicadas desde que obedecidos os requisitos previstos na legislação.

     e)

    O princípio da ofensividade ou lesividade (nullum crimen sine iniuria) não exige que do fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.(Errado) 

    Fund: Tal princípio trata sobre justamente o contrário ao que foi dito na assertiva. Ele exige que do fato ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.

  • ALT-A

    Gabarito: “Dentre os princípios gerais do Direito Penal, pode-se citar o princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos e o princípio da intervenção mínima.”.

     São princípios do Direito Penal, entre outros, o da exclusiva proteção a bens jurídicos e o da intervenção mínima., consoante as jurisprudências do STF.

     “Pelo que é possível extrair do ordenamento jurídico brasileiro a premissa de que toda conduta penalmente típica só é penalmente típica porque significante, de alguma forma, para a sociedade e a própria vítima. É falar: em tema de política criminal, a Constituição Federal pressupõe lesão significante a interesses e valores (os chamados ‘bens jurídicos’) por ela avaliados como dignos de proteção normativa.”.

    (STF, HC 109.277/SE, Rel. Min. Ayres Britto, julgado em 13/12/2011, 2ª Turma, DJe 22/02/2012)

     “Princípios da subsidiariedade, da fragmentariedade, da necessidade e da intervenção mínima que regem o Direito Penal.”.

    (STF, HC 92.438/PR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgado em 19/08/2008, 2ª Turma, DJe 19/12/2008).

    FONTE--http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/

  • GAB:   A

     

    Complementando ...

     

    Princípio da ofensividade ou da lesividade


    Não há infração penal quando a conduta não tiver oferecido ao menos perigo de lesão ao bem jurídico. Este princípio atende a manifesta exigência de delimitação do Direito Penal, tanto em nível legislativo como no âmbito jurisdicional.

     

    Princípio da exclusiva proteção do bem jurídico

    O Direito Penal moderno é o Direito Penal do bem jurídico. Nessa seara, o princípio da exclusiva proteção do bem jurídico veda ao Direito Penal a preocupação com as intenções e pensamentos das pessoas, do seu modo de viver ou de pensar, ou ainda de suas condutas internas,
    enquanto não exteriorizada a atividade delitiva.
    O Direito Penal se destina à tutela de bens jurídicos, não podendo ser utilizado para resguardar questões de ordem moral, ética, ideológica, religiosa, política ou semelhantes. Com efeito, a função primordial do Direito Penal é a proteção de bens jurídicos fundamentais para a preservação e o
    desenvolvimento do indivíduo e da sociedade.

  • Acertei essa no dia do certeme, bem simplória...

  • Gab. A

     

    Não devemos desprezar questões faceis, pois são elas q nos dao surporte para acertar as mais dificeis 

     

     

    Princípio da ofensividade ou da lesividade

    Não há infração penal quando a conduta não tiver oferecido ao menos perigo de lesão ao bem jurídico. Este princípio atende a manifesta exigência de delimitação do Direito Penal, tanto em nível legislativo como no âmbito jurisdicional.

     

    Princípio da exclusiva proteção do bem jurídico
    O Direito Penal se destina à tutela de bens jurídicos, não podendo ser utilizado para resguardar questões de ordem moral, ética, ideológica, religiosa, política ou semelhantes. Com efeito, a função primordial do Direito Penal é a proteção de bens jurídicos fundamentais para a preservação e o
    desenvolvimento do indivíduo e da sociedade.

  • Gente que comenta todas as alternativas e da fundamentação a todas elas, não é nem gente. É anjo! Amo vocês S2. Continuem

  • Sobre a alternativa D, as prisões cautelares não violam o princípio da presunção de inocência ou não culpabilidade pelo fato de terem meramente caráter cautelar como o próprio nome diz, com suas especificidades, o que difere da prisão-pena, que em regra deveria ser executada após o trânsito em julgado, e que tem como função realizar a punição do mal cometido pelo agente.

  • Do princípio da intervenção mínima do direito penal resultam dois subprincípios: o da fragmentariedade e o da subsidiariedade. Segundo a doutrina, o direito penal é fragmentário uma vez que visa tutelar os bens jurídicos mais relevantes para o convívio em sociedade, tem aplicação no plano abstrato e como destinatário o lesgislador; enqaunto que o subprincípio da subsidiariedade do direito pelanl, este se manisfesta diante de casos concretos e tem como destinatário o operador do direito, sendo o direito penal um soldado de reserva, só interviindo nas relações quando os demais ramos do direito não puderem solucionar o conflito.

  • O Direito Penal possui como função a proteção de bens jurídicos mais relevantes para a sociedade. Assim, o Estado não pode utilizar o Direito Penal para tutelar a moral, a religião, os valores ideológicos etc., sob pena de prevalecer a intolerância. [...] é uma das decorrências do princípio da ofensividade. Sinopse Penal 1 juspodivm.

    MPGO/2005 - Promotor: "O Direito Penal não serve para a tutela moral ou para a realização de pretensões pedagógicas. Essa afirmação está intimamente ligada a qual princípio constitucional penal? R. Princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos".

  • Princípio da Exclusiva Proteção dos Bens Jurídicos

     

    O bem jurídico, além de definir a função do Direito Penal, marca os limites da legitimidade de sua intervenção, uma vez que, em um Estado Democrático de Direito, o Direito Penal somente pode interferir na liberdade de seus cidadãos para proteger os bens jurídicos.

    Assim, temos que a melhor forma de adequar o Direito Penal aos valores consagrados pelo Estado Democrático de Direito é limitar a sua incidência somente às hipóteses em que haja ofensa a um bem jurídico penalmente tutelado, que deve ser reflexo dos valores mais importantes para a convivência social.

    O princípio em testilha, consequência lógica do modelo de Direito Penal democrático, constitui uma barreira – um limite – material ao Direito punitivo estatal, que já não está autorizado, por intermédio de uma criminalização, a tipificar meras atitudes morais ou éticas das pessoas (enquanto tais).

    Portanto, a teoria do bem jurídico impõe uma barreira para o direito de punir estatal, já que condiciona a atividade legislativa concernente à criação de tipos penais incriminadores à seleção de condutas que causem lesão (ou exponham a perigo concreto) bens jurídicos dotados de dignidade penal.

     

    https://leonardoaaaguiar.jusbrasil.com.br/artigos/333121161/principio-da-exclusiva-protecao-dos-bens-juridicos

  • Se for pra desistir, desista de ser fraco!

     

  • Só pra esclarecer a alternativa ''D'', (ninguém será considerado culpado até o transito em julgado de sentença penal condenaroria), ao contrário do que a questão afirma que não poderá haver Prisão. Ora, prisão preventiva ou temporia não sao espécies de prisão ''Pena'' e sim MEDIDAS CAUTELARES DIVERSA DA PRISÃO.

  • Questão massa, errei ele na prova haha :(

  • a) Dentre os princípios gerais do Direito Penal, pode-se citar o princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos e o princípio da intervenção mínima. 
    Correto. Não haverá crime se não houver ofensa ou ao menos perigo de ofensa a um bem jurídico tutelado. Cabe salientar que bem jurídio não se refere apenas a bens corpóreos. Por exemplo, no crime de homicídio, o BJ protegido é a vida. Já o princípio da intervenção mínima versa que o direito não tem que se preocupar com aquilo que não é capaz de ao menos colocar em perigo o bem jurídico. Para este princípio o direito penal é considerado como última medida, e só deve ser utilizado em casos extremos, em casos de grande pertubação do bem, e do grande valor do bem. Se divide em princípio da fragmentariedade - segundo esse princípio o sistema deve ser fragmentado e o direito penal só deve tomar para si a parcela mais importante, os bens mais caros, e por fim a subsidiariedade, reclama que o direito penal só deve entrar em ação quando todos os outros ramos houverem falhado.
     

    b) Os princípios só podem ser explícitos, ou seja, positivados no ordenamento jurídico.
    Princípios são metanormas, regem o ordenamento, e podem ser implícitos.
     

    c) O princípio da igualdade (ou da isonomia) não está previsto de maneira expressa na CF/1988.
    "Todos são iguais perante a lei.."
     

    d) O princípio da presunção de inocência (ou da não culpa) expresso na CF/1988 no artigo 5º, inciso LVII, determina que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Destarte, não é aceitável a decretação (excepcional) de uma prisão temporária ou preventiva sobre alguém sobre o qual pairam indícios suficientes de autoria, mas que ainda não pode ser considerado culpado. 
    Tais medidas são denomidas de cautelares se prestam a assegurar as investigações ou o processo.  No caso da preventiva poderá ser usada: Aplicação da lei penal, garantia da ordem pública, da ordem econômica, ou conveniência da instrução processual. Importa salientar que a prisão é última medida, a regra é a liberdade. Os requisitos da preventiva estão nos artigos 312 e 313, do CPP, e devem os artigos serem cumulados, via de regra.
     

    e) O princípio da ofensividade ou lesividade (nullum crimen sine iniuria) não exige que do fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. 
    O princípio da ofensividade fala exatamente o contrário, se não há lesão ou perigo de lesão a um bem jurídico tutelado, resta descaracterizado o crime, visto que não merece proteção da norma penal.

  • PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA (OU ULTIMA RATIO)

    - criminalização de condutas só deve ocorrer quando se caracterizar como meio absolutamente necessário

    - O Direito Penal é a última opção para um problema (Ultima ratio)

  • A - correta.

    Princípio da exclusiva proteção do bem jurídico - O bem jurídico, além de definir a função do Direito Penal, marca os limites da legitimidade de sua intervenção, uma vez que, em um Estado Democrático de Direito, o Direito Penal somente pode interferir na liberdade de seus cidadãos para proteger os bens jurídicos.

    Princípio da interveção mínima - O Direito Penal só deve preocupar-se com os bens mais importantes e necessários à vida em sociedade.

     

    B - Errada.

    Há princípios implícitos e explícitos. 

    Como princípios explícitos do direito penal na Constituição Federal é possível citar: a) princípio da dignidade da pessoa humana, artigo 1º, III, 5º, III, CF/88; b) princípio do devido processo legal, artigo 5º, LIV, CF/88; c) princípio da proibição da prova ilícita, artigo 5º, LVI, CF/88; d) princípio do Juiz e Promotor Natural, artigo 5º, LXXVII, LIII, CF/88; e) princípio do contraditório e da ampla defesa, artigo 5º, LV, CF/88; f) princípio da presunção de inocência ou não-culpabilidade, artigo 5º, LVII, CF/88; g) princípio da celeridade e razoável duração do processo, artigo 5º, LXXVIII, CF/88.  

     

    C - Errada.

    A Constituição Federal de 1988 dispõe em seu artigo 5º, caput, sobre o princípio constitucional da igualdade, perante a lei, nos seguintes termos:

    Artigo 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes. O princípio da igualdade prevê a igualdade de aptidões e de possibilidades virtuais dos cidadãos de gozar de tratamento isonômico pela lei. 

    Ainda, o princípio da igualdade também representado, exempleficadamente, no artigo 4º, inciso VIII, que dispõe sobre a igualdade racial; do artigo 5º, I, que trata da igualdade entre os sexos; do artigo 5º, inciso VIII, que versa sobre a igualdade de credo religioso; do artigo 5º, inciso XXXVIII, que trata da igualdade jurisdicional; do artigo 7º, inciso XXXII, que versa sobre a igualdade trabalhista; do artigo 14, que dispõe sobre a igualdade política ou ainda do artigo 150, inciso III, que disciplina a igualdade tributária.

     

    D - Errada. 

    princípio da presunção da inocência (ou princípio da não-culpabilidade) é um princípio jurídico de ordem constitucional, aplicado ao direito penal, que estabelece o estado de inocência como regra em relação ao acusado da prática de infração penal. Está previsto expressamento pelo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal, que preceitua que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória".

    * Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva.

    ​Continua...

     

  • Continuação 

    D -

    "Ao negar o Habeas Corpus (HC) 126292 na sessão desta quarta-feira (17) por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que a possibilidade de início da execução da pena condenatória após a confirmação da sentença em segundo grau não ofende o princípio constitucional da presunção da inocência. Para o relator do caso, ministro Teori Zavascki, a manutenção da sentença penal pela segunda instância encerra a análise de fatos e provas que assentaram a culpa do condenado, o que autoriza o início da execução da pena."

     

    E - Errada. 

    O princípio da ofensividade ou lesividade (nullum crimen sine iniuria) exige que do fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.

     

    GABARITO - A

     

     

  • Gabarito: A.

     

    Intervenção mínima, subsidiariedade e fragmentariedade: A lei penal não deve ser invocada para atuar em hipóteses desprovidas de significação social, devendo intervir apenas nos casos em que a conduta ocasionar lesão jurídica de certa gravidade e quando os outros ramos do direito não defenderem de forma eficaz os bens jurídicos mais relevantes à vida em sociedade.

    Portanto o direito penal deve ser subsidiário (ultima ratio) e fragmentário (proteger apenas os bens jurídicos mais importantes e em casos de lesão de maior gravidade). Os princípios (intervenção, subsidiariedade e fragmentariedade) são intrinsecamente ligados e embassam a aplicação do princípio da insiginificância.

     

    Exclusiva proteção do bem jurídico: O direito penal deve preocupar-se com os bens jurídicos dignos de proteção consagrados na CRFB/88, e não com questões de ordem ética, moral, ideológica, religiosa etc.

     

    Fonte: Direito penal em tabelas - Martina Correia.

  • Em relação a alternativa E, é justamente o contrário.

     

    Princípio da ofensividade ou lesividade: Só existe crime quando há efetiva lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico. Por isso, é proibida a criminalização de atitudes internas, de estados existenciais, de condutas que se esgotem no âmbito do próprio autor ou de qualquer conduta que não afete nenhum bem jurídico. O princípio relaciona-se (ou até mesmo confunde-se) com o princípio da exteriorização ou materialização do fato.

     

    Fonte: Direito penal em tabelas - Martina Correia.

  • Puts, viajei tanto nas alternativas, que o óbvio acabei errando!' kkk

  • A)Dentre os princípios gerais do Direito Penal, pode-se citar o princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos e o princípio da intervenção mínima. (GABARITO)

    B)Os princípios só podem ser explícitos, ou seja, positivados no ordenamento jurídico.

    C)O princípio da igualdade (ou da isonomia) não está previsto de maneira expressa na CF/1988.

    D)O princípio da presunção de inocência (ou da não culpa) expresso na CF/1988 no artigo 5º, inciso LVII, determina que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Destarte, não é aceitável a decretação (excepcional) de uma prisão temporária ou preventiva sobre alguém sobre o qual pairam indícios suficientes de autoria, mas que ainda não pode ser considerado culpado.

    E)O princípio da ofensividade ou lesividade (nullum crimen sine iniuria) não exige que do fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.

  • A resposta é clara, mas o ser humano não acredita e vai buscar como certa a mais errada.

  • Sendo simples!Entendi que exclusivo na questão seja principio da fragmentariedade,no caso, seria exclusivo o bem juridico mais importante,pois é o conceito básico do principio.

  • a) Correta Dentre os princípios gerais do Direito Penal, pode-se citar o princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos e o princípio da intervenção mínima. 

    b) Errada Os princípios só podem ser explícitos, ou seja, positivados no ordenamento jurídico. 

    Existem no ordenamento jurídico princípios implícitos sim. São exemplos deles: Princípio da Proporcionalidade; Princípio da Razoabilidade e Princípio do Duplo Grau de Jurisdição.

    c) Errado O princípio da igualdade (ou da isonomia) não está previsto de maneira expressa na CF/1988.

     Tal princípio está sim previsto de forma expressa no art. 5º, caput, da CF.

    d) Errado O princípio da presunção de inocência (ou da não culpa) expresso na CF/1988 no artigo 5º, inciso LVII, determina que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Destarte, não é aceitável a decretação (excepcional) de uma prisão temporária ou preventiva sobre alguém sobre o qual pairam indícios suficientes de autoria, mas que ainda não pode ser considerado culpado.

    Lógico que pode haver prisão temporária e preventiva ainda que não seja o acusado considerado culpado. Vemos isso todo santo dia nos noticiários. Estas prisões cautelares tem funções que servem ao Inquérito policial e ao Processo Judicial. Assim, podem ser aplicadas desde que obedecidos os requisitos previstos na legislação.

    e) Errado O princípio da ofensividade ou lesividade (nullum crimen sine iniuria) não exige que do fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.

    Tal princípio trata sobre justamente o contrário ao que foi dito na assertiva. Ele exige que do fato ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado

  • O princípio da ofensividade ou lesividade (nullum crimen sine iniuria) não exige que do fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.

    O principio da lesividade/ofensividade exige que a conduta do agente cause lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado de terceiros.

  • Os princípios só podem ser explícitos, ou seja, positivados no ordenamento jurídico.

    Os princípios do direito penal são explícitos e implícitos.

  • Principio da Presunção de Inocência

    LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

    A prisão temporária e prisão preventiva não viola o principio da presunção de inocência.

  • OFENSIVIDADE/LESIVIDADE/EXCLUSIVA PROTEÇÃO DE BENS JURÍDICOS/NULLUM CRIMEN SINE INIURA

    É dirigido ao legislador e também ao julgador. Não se configura crime quando a conduta não oferece perigo concreto, real, efetivo e comprovado de lesão ao bem jurídico. Quatro funções:

    a)      Proibição da incriminação de uma atitude interna, como ideias, desejos etc;

    b)     Proibição da incriminação de uma conduta que não exceda o âmbito do próprio autor;

    c)      Proibição da incriminação de simples estados ou condições preexistentes (ex: vadiagem);

    d)     Proibição da incriminação de condutas desviadas que não afetam qualquer bem jurídico (ex: moral).

    OBS: o STF e STJ já se posicionaram no sentido de que não há ilegalidade nesses tipos penais abstratos, tendo em vista que a lesão se dá pela própria exposição ao perigo, núcleo do tipo.

    OBS: não sendo suficiente que a conduta seja imoral ou pecaminosa. Esse princípio pode ser extraído do art. 98, I, da CF, que disciplina as infrações de menor potencial 'ofensivo'.

  • A prisão preventiva e a prisão temporária, por serem medidas cautelares e aplicadas excepcionalmente, não violam o princípio da presunção da inocência (ou da não culpa, conforme assentado pelo STF). O que viola esse princípio, segundo o atual entendimento do Pretório Excelso, é a execução provisória da pena, pois é necessário aguardar o trânsito em julgado da decisão penal condenatória, conforme previsto na CF e no CPP.

  • Cleber Masson, em sua obra Direito Penal Esquematizado - Parte Geral, diferencia o Princípio da Ofensividade e o Princípio da Exclusiva Proteção do Bem Jurídico, NÃO os tratando como sinônimos.

    Princípio da Ofensividade ou Lesividade: Não há infração penal quando a conduta não tiver oferecido ao menos perigo de lesão ao bem jurídico. 

    Princípio da Exclusiva Proteção do Bem Jurídico: O Direito Penal se destina à tutela de bens jurídicos, não podendo ser utilizado para resguardar questões de ordem moral, ética, ideológica, religiosa, política ou semelhantes.

    Comentário da Fer Prugner

    Q268049

  • prisão temporária foi o caso do ronaldinho

  • Sobre letra A)

     O princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos estratifica a função fundamental do Direito Penal. No Estado democrático de Direito as questões de ordem religiosa ou ideológica devem prescindir de regulamentações jurídico-penais. Welzel advogava que a tarefa central do Direito Penal residiria em assegurar a validade dos valores eticossociais positivos de ação, no que se contesta (...).

    FONTE: Revista da EMERJ, v. 14, n. 53, 2011.

  • PRINCÍPIO DA OFENSIVIDADE: Para haver crime deve haver OFENSA ou EXPOSIÇÃO A RISCO do bem jurídico tutelado.

    OFENSA: crime de dano (somente se consuma com o dano ao bem jurídico. Ex: homicídio, estupro, lesão corporal, etc)

    EXPOSIÇÃO A RISCO: crime de perigo. Se consuma com a mera exposição do bem jurídico a um perigo.

    Pode ser concreto ou abstrato.

    Concreto: tem que demonstrar o perigo. (dirigir sem habilitação).

    Abstrato: Não precisa demonstrar o perigo, esse é presumido (embriaguez ao volante)

  • Letra A

    Obs: FUNDATEC utilizando princípio da ofensividade e lesividade como sinônimos

  • Vamos lá, vou explicar...

    A - Dentre os princípios gerais do Direito Penal, pode-se citar o princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos e o princípio da intervenção mínima. Correto

    B - Os princípios só podem ser explícitos, ou seja, positivados no ordenamento jurídico.

    Correção Os princípios do direito penal são explícitos e implícitos.

    C - O princípio da igualdade (ou da isonomia) não está previsto de maneira expressa na CF/1988

    Correção (O princípio da igualdade (ou da isonomia) Esta previsto na CF/1988) Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição

    D - O princípio da presunção de inocência (ou da não culpa) expresso na CF/1988 no artigo 5º, inciso LVII, determina que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Destarte, não é aceitável a decretação (excepcional) de uma prisão temporária ou preventiva sobre alguém sobre o qual pairam indícios suficientes de autoria, mas que ainda não pode ser considerado culpado.

    Correção (Destarte, é aceitável a decretação (excepcional) de uma prisão temporária ou preventiva sobre alguém sobre o qual pairam indícios suficientes de autoria, mas que ainda não pode ser considerado culpado.)

    E - O princípio da ofensividade ou lesividade (nullum crimen sine iniuria) não exige que do fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.

    Correção (O princípio da ofensividade ou lesividade (nullum crimen sine iniuria) exige que do fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.)

    Bons estudos, Não desista!

  • LETRA A

    São os princípios, na classificação de Bianchini, relacionados a missão do Direito Penal.


ID
2611951
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A regra geral em direito é a aplicação da lei vigente à época dos fatos (tempus regit actum). No campo penal, não ocorre de maneira diferente, pois, ao crime cometido em determinada data, aplicar-se-á a lei penal vigente ao dia do fato. Considerando o conceito e o alcance da lei penal no tempo, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • b) A ultratividade (RETROATIVIDADE) é a aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido antes do período da sua vigência.

  • ALT-B-

     

    Gabarito: “A ultratividade é a aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido antes do período da sua vigência.”.

    Segundo Guilherme de Souza Nucci (2017): “[…] a regra geral em direito é a aplicação da lei vigente à época dos fatos (tempus regit actum).

    A exceção é a extratividade, ou seja, a possibilidade de aplicação de uma lei a fatos ocorridos fora do âmbito de sua vigência. O fenômeno da extratividade, no campo penal, realiza-se em dois ângulos:

    a) retroatividade: é a aplicação de uma nova lei penal benéfica a um fato (infração penal) acontecido antes do período da sua vigência (art. 5º, XL, CF);

    b) ultratividade: é a aplicação de uma lei penal benéfica, já revogada, a um fato (sentença) ocorrido depois do período da sua vigência.

    O Código Penal brasileiro, no art. 2º, faz referência somente à retroatividade, porque está analisando a aplicação da lei penal sob o ponto de vista da data do fato criminoso. Assim, ou se aplica o princípio-regra (tempus regit actum), se for o mais benéfico, ou se aplica a lei penal posterior, se for a mais benigna.”.

    Referência Bibliográfica:

    NUCCI, G. S. Código Penal Comentado. 17ª ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2017, p. 33.

    FONTE-http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/

     

  • B - Deu o conceito de RETROATIVIDADE

  • Gabarito, B

    Vamos falar a verdade em, que horrível a redação dessa questão. Enfim, segue o jogo:

    Ultratividade x Retroatividade:

    EXTRA-ATIVIDADE DA LEI PENAL:

    ULTRA-ATIVIDADE > Ação de aplicar uma lei que já foi revogada em casos que ocorreram durante o período em que esta estava vigente. (para benefíciar o réu)

    RETROATIVIDADE > A lei posterior retroage/"volta pra trás" e alcança fatos ocorridos anteriormente à sua entrada em vigor (para benefíciar o réu).

    importante1: no caso das leis temporárias e nas leis excepcionais é admitido a ultratividade maléfica. 
    importante2: a lei penal não retroagirá, salvo para benefíciar o réu.
    importante3: a ultra-atividade só se aplica para benefíciar o réu.

    Complementando:

    - Súmula 611 do STJ: DEPOIS DO TRÂNSITO EM JULGADO, COMPETE AO JUÍZO DAS EXECUÇÕES A APLICAÇÃO DA LEI MAIS BENIGNA.

    - Súmula 711 do STF: A LEI PENAL MAIS GRAVE APLICA-SE AO CRIME CONTINUADO OU AO CRIME PERMANENTE, SE A SUA VIGÊNCIA É ANTERIOR À CESSAÇÃO DA CONTINUIDADE OU DA PERMANÊNCIA.

    Ex.: o agente sequestrou a vítima quando estava em vigor a lei A (início dos atos de execução). Quando a vítima foi libertada, já estava em vigor a lei B, que dava tratamento mais rigoroso ao réu, aumentando as penas cominadas. Deverá ser aplicada a lei B, mesmo que configure novatio legis in pejus.

    Isso também se aplica à sucessão de leis no CRIME HABITUAL: deve ser aplicada a nova, ainda que mais severa, se o agente insistir em reiterar a conduta criminosa.

  • Gab. B

    Gênero: Extratividade

    Espécies: retroatividade e ultratividade

    Retroatividade: lei nova - se mais benéfica ao agente retroage para alcançar o fato delituoso cometido sob a vigência de outra lei mais gravosa.

    Ultratividade: lei velha - se lei mais severa vier após o cometimento do delito, aplica-se a lei vigente à época do fato.

  • A ultratividade é a aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido antes do período da sua vigência.


    A alternativa definiu retraotividade penal.


    Ultratividade seria, na verdade: a aplicação da norma penal, prejudicial ou não, a fato criminoso acontecido durante o período da sua vigência, independentemente da data da sentença.

  • ULTRATIVIDADE é quando uma lei que já foi revogada é aplicada para os casos que ocorreram durante a sua vigência.

  • Pessoal, na ultratividade a lei não é aplicada ao fato que aconteceu depois de sua vigência e sim DURANTE a sua vigência. Na data da sentença, o juiz vai olhar "para trás" e renascer uma lei já revogada em benefício ao réu.

  • EM REGRA, APLICA-SE A IRRETROATIVIDADE DE LEI - A LEI PENAL NÃO RETROAGIRÁ, SALVO PARA BENEFICIAR O RÉU

    EXCEÇÃO, APLICA-SE A EXTRATIVIDADE - A LEI PENAL PODERÁ RETROAGIR PARA ALCANÇAR FATOS PASSADOS, DESDE QUE MAIS BENÉFICA AO RÉU. (A EXTRATIVIDADE É CONSIDERADA GÊNERO, E TEM COMO ESPÉCIES):

    RETROATIVIDADE DE LEI - É A CAPACIDADE QUE A LEI PENAL TEM DE SER APLICADA A FATOS PRATICADOS ANTES DE SUA VIGÊNCIA 

    ULTRATIVIDADE DE LEI – É A POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DA LEI PENAL MESMO APÓS A SUA REVOGAÇÃO OU CESSAÇÃO DE EFEITOS 

     

  • No tocante à ultratividade, o operador do direito deve ter em vista que a lei atual é mais gravosa do que a lei anterior, vigente à data do fato. Efetivamente, a lei incriminadora está revogada por outra mais gravosa. Contudo, a lei revogada será aplicada pois o crime foi cometido durante a sua vigência.

  • Gab B

  • ... da sua vigencia, de quem  vigencia da ultratividade ou  da norma penal... PESSIMA REDACAO

  • Seria Retroatividade, não ultra-atividade.
  • Gabarito B. A ultratividade é a aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido DEPOIS do período da sua vigência.

  • o que a A tem de errado ?

  • Jorge Alberto, ela não tem nada de errado, por isso não deve ser marcada, já que a questão pede a INCORRETA. Nesse caso, o gabarito é, de fato, a letra B, uma vez que a ultratividade diz respeito à possibilidade da Lei continuar surtindo efeito, mesmo após ter sido revogada ou não estar mais vigente. É o que ocorre nos casos de lei temporária ou excepcional, onde ela, mesmo não tendo mais vigência, ainda é perfeitamente aplicável aos fatos ocorridos durante sua vigência.

  • PESSOAL A QUESTÃO QUER A ALTERNATIVA INCORRETA! ATENÇÃO!!!

  • Alguém explica a letra C por favor
  • A ultratividade é a aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido antes do período da sua vigência.

    O correto é RETROATIVIDADE

    Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. (ULTRATIVIDADE)

    Art. 2 Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado (RETROATIVIDADE)

  • DÚVIDA LETRA C: O Código Penal Brasileiro, no artigo 2º, faz referência somente à retroatividade, pelo fato de estar analisando a aplicação da lei penal sob o ponto de vista da data do fato. Desta maneira, ou se aplica o princípio regra (tempus regit actum), se for o mais benéfico, ou se aplica a lei penal posterior, se for a mais benigna (retroatividade).

    No caso se for aplicada lei benéfica posterior ao fato não seria a ultratividade? e não retroatividade.

  • Arlete Rodrigues Maciel.

     

    Houve o fato criminoso.

    Se, depois do fato criminoso, entrar em vigor lei mais benéfica, esta será aplicada ao fato que aconteceu antes do seu período de vigência (retroatividade).

    Se, depois do fato criminoso, entrar em vigor lei mais prejudicial, a lei que vigia anteriormente e que era mais benéfica continuará sendo aplicada ao fato ocorrido durante a sua vigência (ultratividade).

     

    Então, o artigo 2º do CP, no caput, fala sobre a abolitio criminis, e no parágrafo único, fala da retroatividade da lei mais benéfica.

     

    Entendi assim e, por isso, não marquei a letra C como errada.

  • Eu acho que a letra A também é incorreta.

    A exceção à regra geral é a extratividade,  ou seja, a possibilidade de aplicação de uma lei a fatos ocorridos fora do âmbito de sua vigência. O fenômeno da extratividade, no campo penal, realiza-se em dois ângulos: retroatividade e ultratividade.

    Extratividade = Ultra-atividade e Retroatividade

    Ultra-atividade – ocorre quando a lei, mesmo depois de revogada, continua a regular os  fatos ocorridos durante a sua vigência;
    Retroatividade – possibilidade conferida à lei penal de retroagir no tempo, a fim de regular os fatos ocorridos anteriormente à sua entrada em vigor.

  • O texto da letra B traz o significado de retroatividade.

    Abaixo está um esqueminha pra facilitar a visualização dos temas discutidos.

     

    ULTRATIVIDADE DA LEI PENAL                                                                   IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL

    Lei A de 2015 - 2 anos de pena- ---------------------------CRIME--------------------------- -Lei B de 2017 - 4 anos de pena-

     

    Será aplicada a Lei A (por ser mais benéfica),                  /                       Lei B por ser mais prejudicial não poderá ser aplicada

    nos crimes cometidos após o ano de 2017,                      /                     de forma retroativa aos crimes praticados antes da sua

    mesmo esta já estando revogada pela Lei B.                   /                    vigência.

         (Princípio da ULTRATIVIDADE)                                    /                                (Princípio da IRRETROATIVIDADE)

     

                                                                    RETROATIVIDADE DA LEI PENAL

    Lei A de 2015 - 4 anos de pena- ---------------------------CRIME--------------------------- -Lei B de 2017 - 2 anos de pena-

     

    Nesse caso, por a lei posterior (de 2017) ser mais benéfica, poderá ser aplicada de forma retroativa aos crimes cometidos antes da sua vigência.

                                                    (PRINCÍPIO DA RETROATIVIDADE DA LEI PENAL MAIS BENÉFICA)

  • Tanto a letra A quanto a letra B estão incorretas. Acertei a questão, mas me parece que o examinador desta banca tem problemas relacionados ao direito Penal, parece não entender muito bem o que está escrevendo.

    a) Lei Excepcional se aplica aos fatos praticados DURANTE a sua vigência.

    b) Não seria Ultratividade e sim RETROATIVIDADE, a lei só retroagirá para beneficiar o réu.

  • INCORRETA, INCORRETA, INCORRETA, INCORRETA, INCORRETA !!! Em caixa alta e eu não enxergo.

  • Yago Fernando, eu li o texto umas 10 vezes para poder tentar compreender o seu questionamento e até o presente momento não consegui identificar o problema do examinador e muito menos identifiquei a parte da questão que se refere a Lei excecional. Letra A se refere a Extratividade da lei penal mais benéfica que é gênero, sendo espécie a ultratividade e a retroatividade. Tem certeza que está se referindo a esta questão?
  • Ultratividade: mesmo que a lei tenha acabado ainda produz efeitos. 

  • A LETRA "D" TAMBÉM ESTÁ INCORRETA, POIS NO ENUNCIADO DIZ QUE SERÁ APLICADO NORMA PENAL MAIS BENÉFICA, MESMO QUE O CRIME FORA COMETIDO FORA DA VIGENCIA DA MESMA. ATÉ ONDE SEI, CABERÁ A APLICAÇÃO DE TAIS PRINCÍPIOS APENAS NA INSTRUÇÃO PROCESSUAL, E NAO EM FASE INVESTIGATIVA.

  • Edirval no caso pode sim ser aplicado na fase investigativa, imagine a hipótese de ocorrer a abolitio criminis durante as investigações, tornando o fato atípico, estando presente flagrante de falta de justa causa para o prosseguimento.

  • GABARITO: B

    A ultratividade é a aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido antes do período da sua vigência.

    ERRADA, pois a ultratividade ocorre quando lei mais benéfica era a lei em vigor na data do crime. Esta lei foi revogada por lei mais severa, entretanto para a sentença a lei que aplicará será a data data do crime ocorrendo a ultratividade da lei mais benéfica mesmo a mesma já estar revogada!

    Desta forma, para corrigir a questão a mesma deveria ser redigida assim: A ultratividade é a aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido no período de sua vigência.

  • b) gabarito/incorreta. A ultratividade retroatividade é a aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido antes do período da sua vigência.

     

    Art. 2º, Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.


    Na ultra-atividade, a lei anterior revogada manterá efeitos futuros para os mesmos agentes que praticaram delito enquanto tal lei estava vigente.

     

    Exemplo de ultra-atividade: Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

     

    robertoborba.blogspot.com

  • Pessoal, é preciso ter muito cuidado com a noção de que extratividade é a aplicação da lei penal a FATOS ocorridos FORA da sua vigência.

     

    Entendo que o conceito mais correto é o de que a extratividade nada mais é do que a aplicação da lei penal FORA do seu período de vigência, pois, em se tratando da ultratividade de lei penal, o FATO que será regido pela lei já revogada, deve ter sido praticado AINDA na sua vigência! 

     

     

    "Cada passo te deixa mais perto, quando se caminha na direção certa"

  • ultratividade = irretroatividade maléfica - para frente (Contuda  - Lei A      -     Setença Lei - B) lei melhor B  
    retroatividade = retroatividade benéfica - para trás    (Contuda - Lei A       -     Setença Lei - B) lei melho A

  • A ultratividade é a aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido antes do período da sua vigência. 

    O correto seria retroatividade.

  • Comentário: quando a lei mais benéfica vier depois do cometimento do crime, ocorrerá a
    retroatividade de lei mais benéfica. Contudo, se a lei mais severa vier depois do cometimento do
    delito, como exposto na questão, aplicará a lei mais benéfica vigente na data do fato, ou seja,
    ocorrerá a ultratividade da lei mais benéfica

  • GABARITO: B


    Ultra - atividade é aplicação da lei mesmo após o término de sua vigência. Relaciona-se com as leis temporárias e excepcionais, as quais serão aplicadas aos crimes cometidos enquanto estavam em vigor.

    CP

    Lei excepcional ou temporária                       

    Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

  • A A exceção à regra geral é a extratividade, ou seja, a possibilidade de aplicação de uma lei a fatos ocorridos fora do âmbito de sua vigência. O fenômeno da extratividade, no campo penal, realiza-se em dois ângulos: retroatividade e ultratividade. B A ultratividade é a aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido antes do período da sua vigência. C O Código Penal Brasileiro, no artigo 2º, faz referência somente à retroatividade, pelo fato de estar analisando a aplicação da lei penal sob o ponto de vista da data do fato. Desta maneira, ou se aplica o princípio regra (tempus regit actum), se for o mais benéfico, ou se aplica a lei penal posterior, se for a mais benigna (retroatividade). D Para a definição da lei penal mais favorável, deve-se ter em vista, como marco inicial, a data do cometimento da infração penal, e, como marco final, a extinção da punibilidade pelo cumprimento da pena ou outra causa qualquer. De toda sorte, durante a investigação policial, processo ou execução da pena, toda e qualquer lei penal favorável, desde que possível a sua aplicação, deve ser utilizada em favor do réu. E A abolição do delito (abolitio criminis) é um fenômeno que ocorre quando uma lei posterior deixa de considerar crime determinado fato. Essa hipótese gera a extinção da punibilidade.


  • Boa tarde,guerreiros!

    RETROATIVIDADE

    >Lei posterior suprime tipo penal

    >Lei nova mais benéfica

    >É a capacidade que a lei penal tem de ser aplicada a fatos praticados antes de sua vigência

    ULTRAATIVIDADE

    >Lei revogada mais benéfica 

    >É  a possibilidade de aplicação da lei penal mesmo após a sua revogação ou cessação de efeitos

    #partiualmoçar

  • puxa vida esqueci do incorreto

  • ME CONFUNDI KKK

  • Explicação da letra C:

    Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

    No caput é possível notar o "abolitio criminis".

    Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

    No parágrafo único há previsão da "retroatividade da lei mais benéfica".

    Portanto, o texto do artigo 2º não traz a "ultratividade" (que é a possibilidade de aplicação da lei penal mesmo após a sua revogação ou cessação de efeitos), ou seja, o enunciado está correto.

    Bons estudos!

  • CUIDADO!!!

    O comentário mais curtido (Alex Rodrigues) está ERRADO

    ULTRATIVIDADE: é aplicação da lei penal benéfica já revogada a casos que ocorreram DURANTE sua vigência.

    Se fosse depois da vigência, o juiz ia está contrariando todo o ordenamento jurídico

     

  • Questão Difícil, porém muito boa pra raciocinar!

  • Retroatividade: Lei nova mais benéfica

    Ultratividade: Lei velha mais benéfica

  • A ultratividade é a aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido antes do período da sua vigência.

    O fato criminoso ocorre DURANTE o período de vigência da norma temporária. Posteriormente, por mais que surjam novas normas, benéficas ou prejudiciais, a lei temporária continua sendo aplicada. Há ULTRATIVIDADE da norma temporária, mas não deriva do fato de ser benéfica ou prejudicial, apenas da regra geral do tempus regit actum.

  • O enunciado pede a incorreta. A ultra-atividade, na verdade, é a possibilidade de ser aplicada uma lei, mesmo após ela ter sido revogada. A assertiva traz o conceito de retroatividade. Portanto, questão incorreta.

    LETRA A: Perfeito. A extra-atividade é gênero das espécies ultra-atividade e retroatividade. A ultra-atividade é a aplicação de uma lei ao fato ocorrido na sua vigência, mesmo após ela ter sido revogada. Já a retroatividade é a aplicação de uma lei a um fato ocorrido anteriormente a sua vigência.

    LETRA C: Correto. De fato, o artigo 2º do CP somente faz referência à retroatividade. Ou se aplica a lei vigente na data do crime ou se aplica a lei posterior mais benéfica (retroatividade).

    Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

           Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

    LETRA D: Certo. A data inicial para ver qual lei é a mais benéfica é a data do cometimento da infração, pois em regra se aplica a lei vigente ao tempo da conduta. Em relação à data final, é a da extinção da punibilidade ou cumprimento da pena. Isso se explica porque se a punibilidade for extinta ou se a pena for cumprida, mesmo que uma lei mais benéfica entre em vigor, o sujeito não poderá ter um “crédito” por ter cumprido uma pena que agora é mais branda. Se não há mais pena, não há que se falar em aplicação de lei penal mais benéfica. O que foi cumprido não gera “crédito”.

    No mesmo sentido, a lei mais benéfica pode ser aplicada no inquérito, no processo ou na execução da pena.

    Art. 2º, Parágrafo único do CP - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

    LETRA E: Questão correta. A abolitio criminis nada mais é do que uma lei posterior que descriminaliza um fato. Trata-se realmente de uma causa extintiva da punibilidade.

    Art. 107 do CP - Extingue-se a punibilidade:

           III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

    Gabarito: B

  • Gab: Letra B

  • Não entendo que a extratividade seja exceção ao tempus regit actum, somente a retroatividade o seria, posto que a ultratividade segue a regra, ou seja, incidirá, embora revogada, aos fatos ocorridos na sua vigencia- tempus regit actum na essência.

  • Estou lendo varios estudantes escreverem que a lei temporaria e excepcional possuem ultratividade (correto), mas daí a dizer que só alcançam os fatos da sua vigencia se forem mais brandos está errado. A ultratividade busca punir os criminosos da sua vigencia, sendo previstas penas mais leves ou mais duras, quer dizer, o agente terá de se submeter mais brandamente ou severamente de acordo com os mandamentos dessa Lei Temporaria à época Seria ilógico pensar diferente. Se assim fosse as leis temporarias sempre seriam "novatio in mellium" temporarias... Se a materia tratada no futuro for mais branda, o criminoso fica de boa devido a aplicaçao dessa benesse Se a materia que foi tratada na Temporaria for mais branda, entao ele sera coberto por ela. Entao tanto faz fazer bobagem.na Lei Excepcional.ou temporaria porque eu sempre serei beneficiado. Isso não procede, concurseiros
  • Extratividade é gênero que comporta duas especies :

    *Ultratividade: aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido depois do período da sua vigência. 

    * Retroatividade: aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido antes do período da sua vigência. 

     

    Importante lembrar que no caso das leis temporárias e nas leis excepcionais é admitido a ultratividade maléfica. 

  • A abolição do delito (abolitio criminis) é um fenômeno que ocorre quando uma lei posterior deixa de considerar crime determinado fato. Essa hipótese gera a extinção da punibilidade.

    ABOLITIO CRIMINIS

    (causa de extinção da punibilidade)

    Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

  • A exceção à regra geral é a extratividade, ou seja, a possibilidade de aplicação de uma lei a fatos ocorridos fora do âmbito de sua vigência. O fenômeno da extratividade, no campo penal, realiza-se em dois ângulos: retroatividade e ultratividade.

    Extratividade (EXCEÇÃO)

    *retroatividade

    *ultratividade

    retroatividade-A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.  

    ultratividade- aplicação da lei aos fatos praticados durante sua vigencia ainda que decorrido o periodo de sua duraçao ou cessada.

  • A ultratividade é a aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido antes do período da sua vigência.

    Lei excepcional ou temporária 

            Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência

    A ultratividade é a aplicação da lei ao fato praticado durante sua vigência.

  • redação terrível

    mas deu certo kkkk

  • PCSC FORÇA E HONRA

  • Nao vi que era incorreto! Aff!

  • Marcel Medeiros achei que só eu tinha achado os comentários da galera sobre isso estranhos. Ainda bem que vi seu comentário e não estou ficando louca kkkk.

    O comentário mais curtido esta incorreto. Na Ultratividade aplica-se a lei revogada aos fatos praticados ao tempo de sua vigência (e não atos praticados após sua vigência) desde que seja ela mais benéfica ao réu do que a lei revogadora.

    Ex: Paulo praticou o crime na vigência da lei A, (mais benéfica), posteriormente revogada pela Lei B (prejudicial). Neste caso a lei A se projetará no tempo e produzirá seus efeitos na vigência na Lei B.

  • A extra-atividade é gênero do qual são espécies a ULTRATIVIDADE e a Retroatividade.

    sendo que a ULTRATIVIDADE aplica-se a lei revogada aos fatos praticados ao tempo da sua vigência, desde que ela seja mais benéfica ao réu do que a lei revogadora.

  • MUITO BOM O COMENTÁRIO DA PROFESSORA, FOI PERFEITA, PARABÉNS!

  • GABARITO B

    O enunciado pede a incorreta. A ultra-atividade, na verdade, é a possibilidade de ser aplicada uma lei, mesmo após ela ter sido revogada. A assertiva traz o conceito de retroatividade. Portanto, questão incorreta.

    LETRA A: Perfeito. A extra-atividade é gênero das espécies ultra-atividade e retroatividade. A ultra-atividade é a aplicação de uma lei ao fato ocorrido na sua vigência, mesmo após ela ter sido revogada. Já a retroatividade é a aplicação de uma lei a um fato ocorrido anteriormente a sua vigência.

    LETRA C: Correto. De fato, o artigo 2º do CP somente faz referência à retroatividade. Ou se aplica a lei vigente na data do crime ou se aplica a lei posterior mais benéfica (retroatividade).

    Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

           Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

    LETRA D: Certo. A data inicial para ver qual lei é a mais benéfica é a data do cometimento da infração, pois em regra se aplica a lei vigente ao tempo da conduta. Em relação à data final, é a da extinção da punibilidade ou cumprimento da pena. Isso se explica porque se a punibilidade for extinta ou se a pena for cumprida, mesmo que uma lei mais benéfica entre em vigor, o sujeito não poderá ter um “crédito” por ter cumprido uma pena que agora é mais branda. Se não há mais pena, não há que se falar em aplicação de lei penal mais benéfica. O que foi cumprido não gera “crédito”.

    No mesmo sentido, a lei mais benéfica pode ser aplicada no inquérito, no processo ou na execução da pena.

    Art. 2º, Parágrafo único do CP - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anterioresainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

    LETRA E: Questão correta. A abolitio criminis nada mais é do que uma lei posterior que descriminaliza um fato. Trata-se realmente de uma causa extintiva da punibilidade.

    Art. 107 do CP - Extingue-se a punibilidade:

           III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

    Bernardo Bustani | Direção Concursos

  • Mas e os processos civis? No caso de indenização?

  • GAB. B)

    A ultratividade é a aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido antes do período da sua vigência.

  • ultratividade é a aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido DURANTE o período da sua vigência.

    Nem antes e nem depois, apenas DURANTE

  • Demorei para achar a resposta!!

  • *Ultratividade: O que era passado aplica-se hoje.

    * Retroatividade: O que é hoje aplica-se ao passado (apenas se beneficiar o réu).

  • *Ultratividade: aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido depois do período da sua vigência. 

    * Retroatividade: aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido antes do período da sua vigência. 

  • redação horrivel

  • a redação dificulta um pouco

  • Ao meu ver essa letra D também está errada: "De toda sorte, durante a investigação policial, processo ou execução da pena, toda e qualquer lei penal favorável, desde que possível a sua aplicação, deve ser utilizada em favor do réu."

    E as leis temporárias?

  • Retroatividade: O que é hoje aplica-se ao passado (apenas se beneficiar o réu).

  • retro = era RUIM, mas ficou BOM

    ultra = era BOM, mas ficou RUIM

    retro = diminuir o tempo para aplicar

    ultra = aumentar o tempo para aplicar

    retro = julgado hj, mas aplica o de ontem

    ultra = julgado hj, mas aplica o de amanhã

    ganchos mentais...

  • Extratividade:

    • Retroatividade = antes
    • Ultratividade = depois
  • Ultratividade- – é o fenômeno de que os fatos cometidos dentro de sua vigência, mesmo após a extinção, continuam a ter efeitos.

    Ao meu ver não importa se irá ser mais benéfica ou maléfica ao réu desde que cometido DURANTE a sua vigência. O pessoal aí esta dizendo que é só se aplica quando for mais benéfica. Não sei não. Me corrijam se eu estiver errada.

  • GAB. B)

    A ultratividade é a aplicação da norma penal benéfica a fato criminoso acontecido antes do período da sua vigência.

  • A ULTRATIVIDADE É A POSSIBILIDADE DE APLICAR A LEI MESMO APÓS ELA TER SIDO REVOGADA.


ID
2611954
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação à falsificação de documento particular e à falsidade ideológica, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ALT-A-

     

    Gabarito: “Reza o Código Penal que a falsificação do documento particular consiste em falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro.”.

    FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PARTICULAR

    Art. 298, CP: “Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:

    Pena – reclusão, de um a cinco anos, e multa.”.

    FONTE-http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/

  •  

    a) gabarito.

     

     

    b) Fotocópias sem autenticação, documentos impressos sem assinatura ou documento anônimos não podem ser considerados documentos particulares. .Crime Impossível será aquele que os meios empregados na ação não configuram uma eficácia precisa para prejudicar o bem jurídico protegido.

     

     

    c) o objeto material da falsidade ideológica é o documento público ou o documento particular, em que foi inserido informação falsa ou omitida a informação.

     

     

    d)    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

            Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

            Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

     

     

    e)  a consumação ocorre no momento em a informação que deveria constar é omitida ou insere informação falsa, nao sendo necessario que o documento seja levado ao conhecimento de terceiros.

  • a) CORRETO

    Falsificação de documento particular    (Redação dada pela Lei nº 12.737, de 2012)    Vigência

    Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

     

     

  • Não há causa de aumento no Código Penal que eleve a pena máxima passível de ser aplicada ao quádruplo, o que afasta, de cara, a alternativa D.

  • LETRA DA LEI....

    Falsificação de documento particular    

    Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

  • O crime de falsificação de documento público (art. 297 do CP ) é de perigo abstrato, ou seja, para consumação basta a contrafação ou modificação do documento, não se exigindo a efetiva ocorrência de prejuízo.

    Fonte: JUS BRASIL

  • Sobre a letra E...

    A falsidade ideológica trata-se de crime formal, dispensa-se, pois, a ocorrência de dano efetivo
    , sendo suficiente que o documento ideologicamente falso tenha potencialidade lesiva. Lembrando que... se o falsário usa o documento, o crime previsto no art. 304 do CP (uso de documento falso) fica absorvido. 

  • a) Reza o Código Penal que a falsificação do documento particular consiste em falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro.
     

    b) Fotocópias sem autenticação, documentos impressos sem assinatura ou documentos anônimos podem ser considerados documentos particulares para efeito do crime de falsificação de documento particular.
     

    c) O objeto material da falsidade ideológica é tão somente o documento público. 
    Pode ser o documento particular também.
     

    d) Reza o Código Penal que se o agente é funcionário público e comete o crime de falsidade ideológica, prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, a pena será aplicada em quádruplo.
    Aumenta-se a pena da sexta parte.
     

    e) O momento consumativo da falsidade ideológica se dá com a efetiva concretização de prejuízo material para o Estado ou para o particular.
    A falsidade ideológica é crime formal. 

    Há três classificações mais conhecidas quanto ao momento em que o crime se consuma de acordo com o resultado.
    1) Formal: Nesse caso a norma pena traz a conduta e um resultado - que pode acontecer ou não, tanto faz. Se fez a conduta o crime resta consumado.
    2) Material: Para que haja consumação do crime, deve haver uma conduta, e um resultado descritos no tipo, e ambos devem se concretizar.
    3) Mera conduta: Já nos crimes de mera conduta, não há resultado descrito, o crime se consuma com a simples conduta.

     

    A diferença do de mera conduta, para o formal, se dá pelo fato de que no formal há um resultado no tipo, em que pese este não precisar ocorrer; Já no de mera conduta, nem resultado a figura traz. 
     

  • a) Reza o Código Penal que a falsificação do documento particular consiste em falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro.

     

    b) Fotocópias sem autenticação, documentos impressos sem assinatura ou documentos anônimos podem ser considerados documentos particulares para efeito do crime de falsificação de documento particular.

     

    c) O objeto material da falsidade ideológica é tão somente o documento público.

     

    d) Reza o Código Penal que se o agente é funcionário público e comete o crime de falsidade ideológica, prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, a pena será aplicada em quádruplo.

     

    e) O momento consumativo da falsidade ideológica se dá com a efetiva concretização de prejuízo material para o Estado ou para o particular

  • Questão pra ninguém errar

  • Quando o examinador começa com Reza tal coisa, dá até arrepios. Código é bíblia?

    Então dispõe, assevera, estabelece, etc ...

  • Falsificação de documento particular   

    Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

  • Falsidade ideológica: crime formal, dispensando a ocorrência de dano efetivo (Rogério Sanches, Curso, 2012).

  • ALTERNATIVA A

    Falsificação de documento particular   

    Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

  • Assertiva A

    Reza o Código Penal que a falsificação do documento particular consiste em falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro.

  • Resolução: nesse caso, meu amigo(a), o crime de falsidade ideológica será nosso próximo alvo de estudos, porém, analisando o teor da assertiva “A”, estamos aptos a concluir que o seu teor é a cópia integral da redação do artigo 298 do CP.

    Gabarito: Letra A. 

  • a) Correta - art. 298, CP

    b) Errada - O entendimento adotado majoritariamente pelo STJ é de que o uso de documento falso mediante fotocópia, sem autenticação, não é capaz de configurar o crime, pois não há potencial para lesar a fé pública:

    c) Errada - o crime de falsidade ideológica é omitir informação que deveria constar no documento ou inserir declaração falsa em documento público ou particular. (art. 299 do CP)

    d) Errada - Se for funcionário público a pena é aumenta a sexta parte.

    e) Errada - Delito formal, basta a omissão ou inserção da informação com objetivo de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, sendo dispensável que o agente alcance sua finalidade.

  • Quando a resposta é muito evidente dá um frio na barriga na hora de clicar no responder kkkk

  • Reza a lenda que...

    essa banca é cheia de ditado popular...

  • DJe 03/05/2018: A utilização de fotocópia não autenticada afasta a tipicidade do crime de uso de documento falso, por não possuir potencialidade lesiva apta a causar dano à fé pública.


ID
2611957
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A Lei Maria da Penha cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar, conferindo proteção diferenciada ao gênero tido como vulnerável quando inserido em situações legais específicas elencadas na Lei nº 11.340/2006. Considerando a citada lei especial, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Lei 11340...Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

     

    Questão assim é um desrespeito à nossa inteligência e esforço em estudar lei seca, doutrina e jusrispridência e ser pego por uma babaquice dessa...

  • Sacanagem da banca!! Casca de banana desgraçada!! 

  • ALT-A:

    abarito: “Segundo leitura estrita da lei em análise, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.”.

     

    Art. 5º, caput, Lei nº 11.340/2006: “Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: […]”.

    Segundo Renato Brasileiro (2016): “[…] a proteção diferenciada contemplada pela Lei Maria da Penha para o gênero feminino terá incidência apenas quando a violência contra a mulher for executada em tais situações de vulnerabilidade. A ‘contrario sensu’se uma mulher for vítima de determinada violência, mas o delito não tiver sido executado no ambiente doméstico, familiar ou em qualquer relação íntima de afeto (v.g., briga entre vizinhos), afigura-se indevida a aplicação da Lei nº 11.340/06.

    […]

    Em síntese, pode-se dizer que a incidência da Lei Maria da Penha está condicionada à presença de 3 (três) pressupostos cumulativos (e não alternativos):

    1) sujeito passivo mulher;

    2) prática de violência física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral: para fins de incidência da Lei Maria da Penha, basta o cometimento de qualquer uma das hipóteses de violência previstas nos incisos I a V do art. 7º;

    3) violência dolosa praticada no âmbito da unidade doméstica, no âmbito da família, ou em qualquer relação íntima de afeto: estas situações em que se presume a maior vulnerabilidade da mulher também são alternativas. Logo, para fins de incidência da Lei Maria da Penha, basta a presença de uma delas.”.

    http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/

  • E CADÊ O ERRO DA "A"?

  • (A) ERRADA. A alternativa está errada porque está incompleta. Não é "qualquer ação ou omissão que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial", mas essa ação ou omissão DEVE ser baseada no gênero e DEVE ter ocorrido no âmbito da unidade doméstica, no âmbito da família ou em qualquer relação íntima de afeto.

    Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

    I - no âmbito da unidade doméstica (...);

    II - no âmbito da família (...);

    III - em qualquer relação íntima de afeto (...).

     

    (B) CORRETA.

    Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher (1º pressuposto) qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial (2º pressuposto): (Vide Lei complementar nº 150, de 2015)

    I - no âmbito da unidade doméstica (3º pressuposto) (...);

    II - no âmbito da família (3º pressuposto) (...);

    III - em qualquer relação íntima de afeto (3º pressuposto) (...).

     

    (C) CORRETA.

    STJ. Jurisprudência em teses.

    EDIÇÃO N. 41: VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA MULHER

    2) A Lei Maria da Penha atribuiu às uniões homoafetivas o caráter de entidade familiar, ao prever, no seu artigo 5º, parágrafo único, que as relações pessoais mencionadas naquele dispositivo independem de orientação sexual.

    3) O sujeito passivo da violência doméstica objeto da Lei Maria da Penha é a mulher, já o sujeito ativo pode ser tanto o homem quanto a mulher, desde que fique caracterizado o vínculo de relação doméstica, familiar ou de afetividade, além da convivência, com ou sem coabitação.

     

    (D) CORRETA.

    Art. 12.  Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal:

    II - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas circunstâncias;

     

    (E) CORRETA.

    Art. 5. Parágrafo único.  As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

  • "Confirmando a discricionariedade dispensada ao trabalho investigatório da autoridade policial...".

    Alguém poderia me traduzir? Pois pelo o que entendi, a autoridade tem discricionariedade para investigar o crime.

    No caso desta lei, a autoridade tem obrigação de investigar, não tem?

  • Fico imaginando a M.... que essa  banca vai fazer na prova de delta. Fala sério!

  • assertivas muito mal formuladas. Uma vergonha 

  • Rídiculo essa questão formulada. Isso não é avaliação de conhecimento.

     

  • Cara que questão sem lógica! não mede o conhecimento de ninguém dessa maneira, muita sacanagem!

  • Questão passível de anulação.

    Acredito que o fato de a violência contra a mulher ser baseada no gênero é um dos pressupostos para aplicação da lei Maria da Penha. A letra "a" realmente está errada, mas a letra "b" também está, pois também não cita tal pressuposto. Engraçado que o erro de ambas as alternativas é o mesmo: não citar a expressão "baseada no gênero".

  • Tá parecendo IBFC, com essas questões de CTRL + C e CTRL + V, depois tira uma palavra ou muda um número... PQP

    Eu nem coloco uma questão dessas em CADERNO...

    O CESPE faz CESPICES mas, assim? não...

  • Sobre a alternativa "D":

    "Confirmando a discricionariedade dispensada ao trabalho investigatório da autoridade policial...".

    dever atribuído à autoridade policial de colher todas as provas que servirem para o esclarecimento dos fatos e suas circunstâncias não confirma a discricionariedade, pelo contrário, vincula a autoridade policial a agir da forma prevista na lei.

    Se houvesse discricionariedade, a autoridade policial procederia à investigação como bem entendesse.

     

     

  • kkkkkkkkkkk....que piada essa questão, vindo da FUNDATEC não é de se esperar o contrário.

    A LETRA B ta errada ....A LEI MARIA DA PENHA, COMO UM TODO, SÓ SE APLICA QUANDO O SUJEITO PASSIVO FOR MULHER. O que pode acontecer é que, em casos isolados, ALGUNSSSSSSSSSSSS institutos da lei podem ser aplicadas aos homens, mas não "toda a lei maria da penha". 

    A letra A nem se fala, e a letra D então, meu deus, o que o examinador quis dizer ?

    apenas um desabafo. a pessoa se arrebenta de estudar e cai uma questão assim, lamentável.....

  • BANCA DE BOSTA. Não tinha AR CONDICIONADO incluido no contrato, e ainda fazem umas questões como essas.

  • Gabarito A

     

    a) Segundo leitura estrita da lei em análise, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

     

    Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: 

  • As passagens "Confirmando a discricionariedade" e "autoridade policial deve" estão nitidamente contrapostas, indicando de certa forma que a alternativa D também está errada. 

    Ou seja: se a lei dispõe que a autoriade policial DEVE tomar certos procedimentos, não haveria que se falar em DISCRICIONARIEDADE neste caso específico.

    A questão foi objeto de diversos recursos, e estamos no aguardo do posicionamento oficial da Banca (que foi muito infeliz nesta questão).

  • Pessoal, afora a péssima escrita da questão, um ponto que percebi e não vi os colegas apontando é o seguinte:

     

    Diz a "b":

    Embora haja decisões isoladas admitindo a aplicação da Lei Maria da Penha a favor de homens, pode-se dizer que a incidência da citada lei está condicionada à presença de 3 (três) pressupostos não alternativos, quais sejam: sujeito passivo mulher; prática de violência física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral; violência dolosa praticada no âmbito da unidade doméstica, no âmbito da família, ou em qualquer relação íntima de afeto. 

     

    Parece-me que a questão quis dizer que tais requisitos são cumulativos. Pois bem. O que me fez marcar a B como incorreta é o simples fato de que a lei em questão se aplica também nos delitos culposos praticados contra a mulher, constando inclusive da jurisprudência em tese do STJ, vejamos:

     

    11) O crime de lesão corporal, ainda que leve ou culposo, praticado contra a mulher no âmbito das relações domésticas e familiares, deve ser processado mediante ação penal pública incondicionada.

     

    "1. O Superior Tribunal de Justiça comunga do entendimento firmado pela Suprema Corte, em 09/02/2012, na ADI 4.424/DF. O posicionamento sedimentado é  no sentido de que o crime de lesão corporal, ainda que leve ou culposa, praticado contra a mulher, no âmbito das relações domésticas, deve ser processado mediante ação penal pública incondicionada, diante da constitucionalidade do art. 41 da Lei 11.340/06. Nesse contexto, a necessidade de representação está relacionada somente aos delitos de ação penal pública condicionada, quais sejam, o crime de ameaça (art. 147 do CP) e os cometidos contra a dignidade sexual." RHC 33620 / RS. Julgamento: 26/02/2013.

     

    Por fim, ao citar na mesma assertiva a existência de "decisões isoladas", a banca trouxe como possível a utilização da jurisprudência para a análise do item.

     

    Bom estudo. Abraços.

     

     

  • Compartilho da indignação dos colegas. A banca está decepcionante.

    Como o colega Ramon S, marquei a letra B, conforme os comentários dele.

  • acertei a questão porque li somente a primeira assertiva e  logo verifiquei que faltou a palavra gênero.... como está expresso na lei.

    A LEI CABE EM QUALQUER FORMA DE VIOLÊNCIA?

    Não. Apenas em caso de violência de gênero, conforme prevê o art. 5°: Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero (violência preconceito/discriminação) que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

    Só é abrangida pela Lei Maria da Penha a violência preconceito. É a violência empregada pelo simples fato da vítima ser mulher, pela discriminação em razão do sex.

  • Num primeiro momento fiquei put0 com essa questão. Mas refletindo faz total sentido. O trechinho retirado muda toda a fofoca.

  • Investigação policial: Caracaterística: DISCRICIONÁRIO.

    A autoridde policial conduzirá a investigação da forma que entender mais estratégica.

    O I.P não possui rito;

    Nos termos do art. 14 do CPP, os requerimentos de diligências apresentados pela vítima ou pelo suspeito PODEM SER INDEFERIDOS, salvo o previsto no art. 158 e 184 do CPP.

  • Em síntese. O erro da assertiva A consiste na omissão do termo "baseada em gênero".

    O restante é cópia do artigo 5.º da Lei 11.340/2006.

     

  • Acredito que quando a questão afirma "Confirmando a discricionariedade dispensada ao trabalho investigatório da autoridade policial...",, ela se refere a discricionariedade da autoridade policial em conduzir o IP (tomada de depoimentos, realização de perícias, demais colheitas de provas). E não em se referir ao fato de que a utoridade tem o poder discricionário de abrir um IP.

     
  • D - Confirmando a discricionariedade dispensada ao trabalho investigatório da autoridade policial, prevê a Lei Maria da Penha que a autoridade policial deve colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas circunstâncias.

    Desde quando o Delegado tem discricionariedade para isso? 

       CPP:  Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

            III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;

     

    DEVERÁ = DEVER, OBRIGATORIEDADE

     

     

  • Mal escrita, incompreensível. Espero que melhore para a prova de delta =[

  • Na falta de uma boa elaboração por parte da banca, aparece esse tipo de questão...

  • Mesmo com toda a polêmica dessa questão eu gostaria de comentar a letra "D" que diz "discricionariedade dispensada", quem leu não prestou atenção no "dispensada", pois se a discricionariedade é dispensada então deve haver vinculação, portanto a "a autoridade policial deve colher todas as provas"

  • questão ridícula, tremendo jogo de palavras; não mede em nada o conhecimento; e não venham com o argumento de que "o examinador precisa eliminar gente"; concurseiro precisa ter memória fotográfica agora, salvar a imagem da lei redigida na folha no cérebro. Concurso Black Mirror.

  • Lamentável uma questão como essa, exigindo memorização pura e simples! 

  • Questão simples: Violência contra o patrimônio é contra o PATRIMÔNIO, e não contra a mulher .... sentido estrito

  • A questão não foi anulada. E essa foi a única que errei de Direito Penal nessa porva. Segue a vida!

  • Essa questão superou , rídicula, medonha..... não tenho adjetivos para explanar como esse examinador foi péssimo.

  • O QC deveria disponibilizar emoji ou memes pra gente poder tirar uma onda com as bancas também

  • NOVA ATUALIZAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA (ART 24-A)

    Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei:

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.
    sujeito ativo à homem OU mulher

    O indivíduo poderá responder por este delito, na qualidade de partícipe, mesmo sem ser o autor da violência doméstica.

    O sujeito passivo é o Estado. A vítima mediata ou secundária é o juiz que expediu a ordem.
    Muita atenção porque a vítima do crime do art. 24-A não é a vítima da violência doméstica.


    O crime é punido a título de dolo.

    A ação penal é pública incondicionada.

    § 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as medidas.

    § 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder fiança.
    MESMO A PENA NÃO SENDO SUPERIOR A 4 ANOS (AUTORIDADE JUDICIAL)

    § 3º O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.

    Como vimos, o descumprimento de medida protetiva pode ensejar:

    • a execução da multa eventualmente imposta; e

    • a decretação da prisão preventiva do autor.


    E UMA  Novatio legis in pejus

  •                                                                                                          

     

                                                                                                             TÍTULO II

                                                                     DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

                                                                                                           CAPÍTULO I

                                                                                                  DISPOSIÇÕES GERAIS

     

    Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:                        (Vide Lei complementar nº 150, de 2015)

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único.  As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

     

    gaba a

  • Errei essa questão na prova e aqui!

    Alguém me diz em poucas linhas a justificativa da letra B! Grata.

  • Questão ao meu ver deve ser anulada, pois quando se refere ao termo CONTRA MULHER o outro subsequente dito como BASEADO NO GÊNERO torna desnecessário, uma vez que presume a mulher ser de tal gênero.

  •  

    DELTA Arcoverde, não sou boa em explicação mas vou tentar. De acordo com a questão há 3 pressuposto que justifica a lei Maria da penha ser aplicada, a  pessoa passiva(vítima) tem que ser MULHER, o Agente tem que praticar um desses delítos (prática de violência física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral; violência dolosa praticada no âmbito da unidade doméstica no âmbito da família), ou em qualquer relação íntima de afeto ( esposo, companheiro, companheira). esses 3 requisitos tem que existir, para que o agente seja enquadrado na lei maria da penha!

    espero ter ajudado!

  • Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:  

  • o comentário da Aster Matos que é o mais curtido não identifica o problema da questão.

    (A) ERRADA. A alternativa está errada porque está incompleta. Não é "qualquer ação ou omissão que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial", mas essa ação ou omissão DEVE ser baseada no gênero e DEVE ter ocorrido no âmbito da unidade doméstica, no âmbito da família ou em qualquer relação íntima de afeto. (camila.)

     

  • Babaquice é o seu comentário, Aster. Sinal de que seu "esforço" não está tão grande assim como você imagina. E mais ainda me surpreende ser considerado o comentário "mais útil". Qual a utilidade desse comentário que só acrescenta ódio a um site que deveria ser de crescimento e aprendizado?

    Qualquer livro de Legislação Penal Especial que você tivesse lido lhe mostraria que discussão das mais importantes é a sobre a necessidade de se constatar no caso concreto a (i) violência de gênero e (ii) nos âmbitos determinados pela Lei para sua aplicação.

    Isso porque os Tribunais tendem a aplicar a LMP indiscriminadamente para qualquer hipótese de violência contra a mulher.

    Além do que as outras alternativas estão bem elaboradas, cobrando lei seca (sem exageros) e jurisprudência (com profundidade, mas razoabilidade).

  • Herivelton, existe nada menos que um ABISMO entre as expressões "contra a mulher" e "baseada no gênero".

  • Questão BIZARRAMENTE elaborada. Sem mais!

  • Achei a questão PERFEITA, pois ela cobrou justamente na opção A se o candidato tinha o conhecimento do que é primordial para a aplicação da referida lei.

     

  • questão que não mede o conhecimento do candidato, penalizou os que realmente sabiam a matéria de fato. sem mais!

  • questão canalha, não mede conhecimento, eu fiz essa prova durante o concurso e errei...

  • Se a lei fala que o delegado deve colher as provas necessárias, onde está a discricionariedade? O verbo dispensar, utilizado no particípio na alternativa D, significa atribuir. Além de ter que lidar com a falta de conhecimento de alguns examinadores sobre as matérias jurídicas e com pegadinhas infames, ainda sou obrigado a aturar examinador que desconhece o significado das palavras que emprega nas questões. 

  • Um horror. Essa fundatec juntamente com a fumarc de MG podem dar as mãos. Que redações horríveis. me sinto o mais burro dos indivíduos fazendo as questões dessas bancas bundas de fundo de quintal. Que redação mal feita essa da alternativa D. Coloca discricionariedade junto com "deve". Essa letra B então nem se fala. Imagino que esse pessoal que elabora essas provas não sabem nem a hora que estão com fome. vão lá fazem um serviço porco só pra ganhar um trocado. 

  • Alguém sabe quem cita esses "pressupostos" da letra B???

    Que autor ou tribunal?

     b)Embora haja decisões isoladas admitindo a aplicação da Lei Maria da Penha a favor de homens, pode-se dizer que a incidência da citada lei está condicionada à presença de 3 (três) pressupostos não alternativos, quais sejam: sujeito passivo mulher; prática de violência física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral; violência dolosa praticada no âmbito da unidade doméstica, no âmbito da família, ou em qualquer relação íntima de afeto

  • Galera, não consegui entender muito bem a indiginação. Mas creio que tanto a letra A quanto a B estão errada.

    A) com certeza errada. Não é qualquer ação ou omissão.... Tem que ser ação ou omissão baseada no gênero e seja no ambito doméstico, familiar ou de relação de íntimo afeto.

    B) porém, também acho que esteja errado. Por quê? se não me engano a lei é aplicada em crimes culposos também.

  • Saber que, no contexto da violência doméstica e familiar, não basta a característica feminina da vítima, mas também o impulso que determina a conduta do agressor, o gênero mulher, é basilar. 

    Quanto à assertiva "b", digna de ser transcrita nas anotações pessoais.

    Não compreendo essa inquietação dos nobre colegas. 

     

  • Fui de D, não vejo a atividade policial como discricionária, mas obrigatória.

  • O erro da letra A está em não definir que a ação ou omissão deverá ser BASEADA NO GÊNERO !

    Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

     

    Muitas pessoas colocam comentários que não tem nada a ver, dizendo que o erro está em qualquer ação ou omissão.  CUIDADO COM ISSO PESSOAL !

  • QUESTÃO TOP QUE SEPARA OS HOMENS DOS MENINOS 

  • Faltou o "baseada no gênero", questão ridícula, não mede conhecimento algum, apenas um copia e cola do art. 5º da lei.

    Aff que preguiça dessa FUNDATEC, que banca horrível de se fazer prova.

     

  • Assertiva "b" também está incorreta :

    Fora outros erros já apontados pelos colegas, não é qualquer relação íntima de afeto que permite a aplicabilidade da Lei Maria da Penha como assevera a referida questão! O art. 5º, III exige que: "o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida". Além disso, corrobora o entendimento doSTJ, no HC 182.411/RS, in verbis: "Vale ressaltar, porém, que não é qualquer namoro que se enquadra na Lei Maria da Penha. Se o vínculo é eventual, efêmero, não incide a Lei 11.340/06 (CC 91.979-MG).    

  • Um erro crucial da B está em afirmar que é apenas prática dolosa; sendo que é permitido lesão corporal culposa abarcada pela 11.340/06.

  • Compartilho da indignação dos colegas: Que questão horrível!!

  • Letra da lei. #tenso

  • B) "Embora haja decisões isoladas admitindo a aplicação da Lei Maria da Penha a favor de homens"

    Decisões isoladas?! Alguém pode me mostrar somente uma decisão isolada????

  • Alguém me dá um exemplo de violência doméstica e familiar contra a mulher sem ser baseada no gênero?

     

  • Essa questão deveria ser anulada. A letra B é incorreta. A Lei Maria da Penha também engloba a violência CULPOSA e não somente a dolosa. 

  • Tem duas respostas A e B.

    Examinador me ajuda ai né filhão.

  • Vamos lá, vou seguir o posicionamento atual do STF.

    No julgamento da ADI nº. 4424, a corte modificou o entendimento majoritário do STJ e assentou a natureza da ação penal nos casos de crime de LC praticado contra a mulher no ambiente doméstico e familiar, pouco importando a extensão desta.

    Desta forma, tratando-se de LESÂO OCRPORAL praticada contra a mulher, em virtude do gênero, no ambiente doméstico e familiar, a ação penal será sempre pública incondicionada, pouco importando a extensão da lesão, seja ela leve, grave, gravíssima, DOLOSA ou CULPOSA.

    Salvo engano, a posição do STJ, anterior a esta manifestação do Pretório Excelso, era no sentido de que as lesões leves e culposas necessitariam de representação para início de suas devidas ações penais, não obstante estas condutas ainda estivessem inseridas no âmbito da Lei 11.340/06, se preenchidos os requisitos legais para sua devida subsunção.

    A questão deveria ser anulada.

  • "Alguém me dá um exemplo de violência doméstica e familiar contra a mulher sem ser baseada no gênero?"

    Saulo, caríssimo, de acordo com a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher OEA, conhecida como convenção do Belém do Pará, invocada na Lei Maria Da Penha define “A violência contra a mulher como qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher tanto na esfera pública quanto na esfera privada”.

    A Lei 11.340/06 foi criada para proteger a mulher em razão da sua inferioridade ou vulnerabilidade em relação ao agressor (gênero).

    O entendimento do STJ (seguido por muitos outros tribunais) é de que, não havendo o preenchimento deste vínculo (inferioridade ou vulnerabilidade), ainda que seja o fato praticado no ambiente doméstico, não será aplicada a lei especial.
     

    Alguns julgados neste sentido para te ajudar a compreender melhor: 

    [...] 1. Delito de lesões corporais envolvendo agressões mútuas entre namorados não configura hipótese de incidência da Lei 11.340/06, que tem como objeto a mulher numa perspectiva de gênero e em condições de hipossuficiência ou vulnerabilidade. 2. Sujeito passivo da violência doméstica objeto da referida lei é a mulher. Sujeito ativo pode ser tanto o homem quanto a mulher, desde que fique caracterizado o vínculo de relação doméstica, familiar ou de afetividade, além da convivência, com ou sem coabitação. 2. No caso, não fica evidenciado que as agressões sofridas tenham como motivação a opressão à mulher, que é o fundamento de aplicação da Lei Maria da Penha. Sendo o motivo que deu origem às agressões mútuas o ciúme da namorada, não há qualquer motivação de gênero ou situação de vulnerabilidade que caracterize hipótese de incidência da Lei 11.340/06[3].

    PROCESSO PENAL. CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO. JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER E JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL. MAUS-TRATOS. MÃE E FILHA. VIOLÊNCIA DE GÊNERO NÃO DEMONSTRADA. COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITADO PARA PROCESSAR E JULGAR O FEITO. 1. A lei 11.340/2006 é de aplicação restrita e deve incidir apenas quando a ação ou omissão que configurem a violência doméstica e familiar possuam motivação de gênero e há uma situação de inferioridade ou vulnerabilidade da ofendida em relação ao agressor. 2. Se os maus tratos infligidos à criança do sexo feminino decorrem da vulnerabilidade decorrente da condição de filha, em face da sua criação e educação, sem qualquer conotação motivada pelo gênero mulher, não há aplicação da lei maria da penha. 3. Conflito conhecido para declarar competente o juízo suscitado[5].

    ►não se cuida de situação relacionada a vulnerabilidade, hipossuficiência, inferioridade física ou econômica existente entre agressor e vítima. Não havendo hipossuficiência e/ou vulnerabilidade entre as partes, não há o menor risco de motivo que enseje a aplicação da legislação penal especial;

    Bons estudos !

  • INCORRETA, INCORRETA, INCORRETA, INCORRETA....m...

     

    Q890892

     

    -  Para o CRIME DE AMEAÇA é necessária a representação da vítima.

     

    -  A patroa que agride a empregada doméstica que reside no local do emprego está sujeita às regras repressivas contidas na Lei 11.340/06.

     

    -  No âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas

     

    LEI MARIA DA PENHA

     

    Súmula 600 - Para a configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º da Lei n. 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) não se exige a coabitação entre autor e vítima.

     

    LEI MARIA DA PENHA

    Súmula 589 - É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas. (Súmula 589, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 13/09/2017, DJe 18/09/2017)

     

    LEI MARIA DA PENHA

     

    Súmula 542 - A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada. (Súmula 542, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 26/08/2015, DJe 31/08/2015)

     

    LEI MARIA DA PENHA

    Súmula 536 - A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha. (Súmula 536, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 10/06/2015, DJe 15/06/2015)

     

     

     

  • Além das assertivas A e B, achei a D também discutível.

     

    d) Confirmando a discricionariedade dispensada ao trabalho investigatório da autoridade policial, prevê a Lei Maria da Penha que a autoridade policial deve colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas circunstâncias.

     

    Ela passa a mensagem de que "o dever de colher todas as provas" pela autoridade policial CONFIRMA a discricionariedade do trabalho investigatório.

    Para mim, foi equivocado relacionar DEVER à DISCRICIONARIEDADE, mas como ela foi dada como correta, de qualquer forma, fica a reflexão.

     

  • Achei essa questão uma bosta, TCHAU!

  • Essa foi forte brasil !!!!  Gab: A 

    Inaplicabilidade da suspensão condicional do processo e da transação penal
    Súmula 536-STJ: A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.
    STJ. 3ª Seção. Aprovada em 10/06/2015, Dje 15/06/2015.

    #seguefluxo

    abços

  • Embora haja decisões isoladas admitindo a aplicação da Lei Maria da Penha a favor de homens, pode-se dizer que a incidência da citada lei está condicionada à presença de 3 (três) pressupostos não alternativos, quais sejam: sujeito passivo mulher; prática de violência física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral; violência dolosa praticada no âmbito da unidade doméstica, no âmbito da família, ou em qualquer relação íntima de afeto. 

    Sujeito passivo é a mulher, sempre. O termo em destaque, acredito, está equivocado. Segundo o Prof Rogério Sanches, as medidas protetivas elencadas no lei em comento, foram "emprestadas", em alguns casos, a fim de ser aplicadas em homens com situações análogas de vulnerabilidade. Por exemplo, idosos e deficientes. Mas não seria a aplicação da lei propriamente dita. 

    Dessa forma, a A e a B estão incorretas!

    Bons estudos!

  • BASEADA NO GÊNERO... essa foi cruel! 

  • Realmente a banca não anulou a questão. Segue o link com a justificativa (questão 30 de direito penal): http://publicacoes.fundatec.com.br/portal/concursos/449/Edital_14_2018_gabarito_definitivo_449.pdf?idpub=474961

  •  Em 02/06/2018, às 21:32:47, você respondeu a opção B.

    Sinal que estou no caminho certo... 

     

  • QUESTÃO DE RESPEITO! simplismente você acaba esquecendo do vínculo.

  • O detalhe do detalhe.

  • GABARITO: A

     

    Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:                      

  • Discordo dos colegas que falaram que a questão foi mal elaborada. 

     

    Saber diferenciar a violência contra a mulher da violência baseada no gênero é primordial para entender a Lei Maria da Penha.

  • Lei 11340/Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial,OU SEJA,NÃO É QUALQUER CRIME PRATICADO CONTRA A MULHER QUE SERÁ AMPARADO PELA Mª DA PENHA

     

    Pega besta.

  • Em 28/06/2018, às 21:29:31, você respondeu a opção D. Errada!

    Em 30/03/2018, às 21:54:11, você respondeu a opção D. Errada!

    Talvez na próxima hehehe!

    Bons estudos!

  • Violência dolosa praticada no âmbito da unidade doméstica, no âmbito da família, ou em qualquer relação íntima de afeto não é requisito indispensável para aplicação da Lei Maria da Penha, uma vez que tal lei é aplicada aos casos de lesão corporal culposa praticada contra a mulher. Logo, a alternativa b tbm está incorreta.

  • E o pior de tudo é que, até onde eu me lembre, lesões corporais culposas também são abarcadas pela Lei Maria da Penha... ou seja, a B está errada quando diz apenas "violência dolosa"...

  • Violencia: fisica, psicológica, sexual, patrimonial ou moral

    No âmbito da unidade doméstica, da familia ou em qualquer relação íntima de afeto.

  • Bizarra ...

  • sangue de jesus tem poder

  • Luísa Souza, exatamente!

    Quando a letra b) vem trazendo somente lesão dolosa eu já pensei "opa, questão errada."

     

  • Ainda bem que o "violência dolosa" passou despercebido por mim, senão teria errado.

  • Questão ridícula.

  • Gabarito Letra A.


    Nos termos do art. 5º da Lei Maria da Penha, a violência doméstica e familiar contra a mulher deve ser baseada no GÊNERO, o que foi omitido na presente alternativa:


    “Art. 5° Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”. 

  • Essa banca deveria mudar o nome para "AFUNDAZORBA" pqp.

  • A FUNDATEC GOSTA DESSA PEGADINHA...

  • A) ART 5

    B) ART 5

    C) ART 5

    D) ART 12

    E) ART 5

  •  configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão que lhe cause morte....

    Seria Feminicídio?

  • QUESTÃO MARAVILHOSA... PASSEI MAIS DE 5 MINUTOS PARA RESPONDER KKKKK

  • RIDÍCULAAA

  • "BASEADA NO GÊNERO" - MANTRA PARA SER REPETIDO 50 MIL VEZES

  • A) Baseada no GÊNERO

  • Questão ridícula, cobrou o decoreba do Art.

  • Essa questão já é velha na praça...

    Já não me pega mais!!

  • Essa é decoreba, mas a questão B me deixou com dúvida, a lei Maria da Penha pode ser aplica a favor do homem?

  • as vezes, vejo que a banca cespe é a melhor.

  • Ação ou omissão baseada em GÊNERO

  • ação ou omissão baseada no gênero

    ação ou omissão baseada no gênero

    ação ou omissão baseada no gênero

    ação ou omissão baseada no gênero

    ação ou omissão baseada no gênero

    ação ou omissão baseada no gênero

    ação ou omissão baseada no gênero

    ação ou omissão baseada no gênero

    ação ou omissão baseada no gênero

    ação ou omissão baseada no gênero

    ação ou omissão baseada no gênero

    ação ou omissão baseada no gênero

    ação ou omissão baseada no gênero

    ação ou omissão baseada no gênero

    ação ou omissão baseada no gênero

    ação ou omissão baseada no gênero

    ação ou omissão baseada no gênero

    ação ou omissão baseada no gênero

  • Este concursos exigiu bibliografia. Nela está escrito o ponto abordado no item b.

    Por essa razão, a questão não foi anulada.

    Aprendam: se a banca coloca bibliografia, qualquer coisa pode ser objeto de questionamento, conforme entendimento do TJ-RS.

  • quem foi um dos 1686 a marcar b ,curte !

    kkkkkk

  • Para os não assinantes,

    Gabarito A) Segundo leitura estrita da lei em análise, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

    Lei 11.340: Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

  • Rapaz... essa letra B aí... como é que tá certa? O dolo é requisito? Se fosse assim, a açao penal do crime de lesao culposa no contexto de violencia doméstica e familiar contra a mulher nao era incondicionada, permeceria conforme o CP. Tudo bem que a letra A tá incompleta, faltou de fato a questao do gênero. Mas a B também nao tá certa nao...

  • Comum bancas retirarem o Gênero da alternativa e deixar o resto correto.

    Violência baseada no gênero.

  • Colegas Murilo Oliveira Restel, e Ramon S

    Com a devida vênia, conforme estudado a pouco, as lesões corporais culposas não são admitidas na Lei Maria da Penha, pois NÃO SE CARACTERIZAM COMO VIOLÊNCIA BASEADA NO GÊNERO, sei que ficará complexo de entender, mas foi o que absorvi das aulas do professor Renato Brasileiro, especificamente na aula de Legislação Criminal Especial desta lei em comento, em que compactua que não é o melhor entendimento.

    Antes da lei 9.099/95 Lei dos Juizados, lesão corporal culposa ou leve era pública incondicionada, e após a referida lei passou a ser condicionada à representação.

    Porém à Lei Maria da Penha não se aplica em nenhum momento a lei dos juizados, conforme o art.41, sendo assim as lesões corporais LEVES, cometidas sob a égide da Maria da Penha serão INCONDICIONADAS À REPRESENTAÇÃO.

    Até então tudo bem, porém, como citado acima, não seria o melhor entendimento de que caberiam às lesões corporais culposas serem submetidas à aplicação da Lei Maria da Penha, pois seria uma interpretação extensiva, ao meu ver.

    Senão, aos dizeres do professor, o STJ ao editar a Súmula 542-STJ: "A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada."

    Leva o aluno a supor que tanto a lesão corporal leve quanto a lesão corporal culposa seriam pública incondicionada, e na opinião dele isto estaria ERRADO.

    Com o o julgado recente do STJ, na apreciação da Pet 11.805, a 3ª Seção do STJ deliberou pela revisão do entendimento no REsp n. 1.097.042/DF, que deu origem à súmula 542, para fixar a seguinte tese:

    " A ação penal nos crimes de lesão corporal leve cometidos em detrimento da mulher, no âmbito doméstico e familiar, é pública incondicionada" grifei.

    Dando assim mais clareza, do que retratado na súmula 542, citando APENAS LESÃO CORPORAL LEVE, não tratando de culposa.

    Pois como dito acima, os crimes culposos não estão sujeito à Lei Maria da Penha, pois a violência de gênero, obrigatoriamente tem de ser de maneira dolosa, aplicaria-se a lei 9.099/95, sendo lesão corporal culposa, sendo condicionada à representação.

    Um exemplo dado pelo professor seria o de um pai, ao abrir a porta do carro e esta bater na cabeça da filha, que passava ao lado, lesionando-a . Tal situação seria uma lesão culposa, estando presente vários requisitos do art.5º da Lei 11.340/06, mas que por se uma lesão culposa, e NÃO SER BASEADA NO GÊNERO- NÃO aplica-se a referida lei.

    Possíveis erros me corrijam no privado.

  • GABARITO: A

    Questão pede a incorreta :

    Faltou a palavra chave: Baseada no gênero

    Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

  • Violência dolosa como pressuposto?

  • Respondendo uma questão dessa no Sábado só pra estragar o fim da semana.... tô passando mal

  • Oxe e é é - leia no ritmo certo!

  • Baseada no gênero, eu já vi pelo menos uma 5 questões com essa pegadinha. Está grifado na minha lei seca. Não adianta ficar estressado, tem que aprender a lidar com concurso...

  • "Confirmando a discricionariedade dispensada ao trabalho investigatório da autoridade policial, prevê a Lei Maria da Penha que a autoridade policial deve colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas circunstâncias."

    Como uma atuação vinculada pode confirmar um comportamento discricionário?!?!?!?!

  • banca tosca

  • Absurdo essa questão ...

  • Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

  •  "baseada no gênero" ... se n for, configuram outros crimes fora da LMP

  • Letra ''B'' menciona ''doloso''. Errada, infelizmente.

  • Sobre a letra D...

    Se a lei prevê que a autoridade policial DEVE fazer algo, já é discricionariedade.

    Lamentável essa assertiva ser considerada correta.

  • Quase 20 minutos para dar uma resposta! Essa professora do QC tem que ser mais objetiva,não podemos ficar todo esse tempo para ter uma explicação.Seja mais breve professora.

  • B concomitantemente incorreta, já que a lei Maria da Penha não define somente a prática mas também o deixar de praticar (omissão).

    É o caso de Mévio que, ciente de sua mulher ferida por fatores alheios a vontade de ambos, deixa de prestar socorro a mesma devido a briga no âmbito familiar anterior, o que causa a ela debilidade permanente do membro QUE não ocorreria se a mesma fosse socorrida.

    É o caso também do Mévio onde, brigado com a mulher e por esse motivo não faz nada, ao observar seu filho, menor e incapaz, preparar bebida e dopar sua mãe, estuprando-a, não faz nada. Há novamente participação de crime não pela sua prática, mas tão somente pela sua omissão, aplicando-se novamente a lei Maria da Penha, visto configurado violência psicológica a mesma, além da violência sexual que se encaixa perfeitamente nós dispostos do ART. 13 do CP, visto que tal fato jamais ocorreria sem a omissão consciente de Mévio.

  • Esse é o tipo de questão que não medi o conhecimento de ninguém. Que falta de criatividade em elaborar uma questão de prova.

  • FUNDATEC não tem vergonha na cara

  • Questão muito boa.

    Vale lembrar que nas provas não se mede somente o conhecimento do candidato, mas também a sua atenção na hora de realizar a prova e, consequentemente, na hora de desempenhar a função pública.

    Quanto a alternativa A, para configurar violência doméstica e familiar contra a mulher basta a ação ou omissão baseada no gênero.

  • Nunca vi confirmação de discricionariedade fundamentada em um dever.

  • Engraçado que a letra B assim como a letra A não diz que é "baseada no gênero"

  • Gabriel HS pelo seu julgamento, ao considerar "questão muito boa", ou vc é um expert e tá aqui só porque nao tem o que fazer ou não entende nada de nada, e tá se achando. Sinceramente, eu acho q é essa opção.

  • O tipo de questão que me desanima.

  • Se for por isso a B está errada tb, uma vez que não cita: "baseada no gênero..."

  • A fortes indícios de que foi a Dilma quem escreveu essas. kkkkk

  • Concordo Gabriel.

    (embora eu errei a questão).

    Questão excelente.

    Questão muito boa.

    Não se trata de decorar a lei e sim analisar o que ele tem a dizer, este tipo de questão são ótimas para reforçar nossa atenção a pontos importantes.

    Letra ``A´´ - claramente incorreta:

    Segundo leitura estrita da lei (não precisava desta informação) em análise, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

    Obs. Uma ação contra a mulher que cause morte, por si só, não é violência domestica e familiar, só imaginar uma briga de bar entre dois desconhecidos, homem e mulher. Ou então, outro exemplo, o cara passa de carro e xinga uma desconhecida pela janela, chamando-a de ``biscate´´, (pode causar dano moral - injúria), não será violência familiar ou domestica.

    Letra B - correto.

    ``Embora haja decisões isoladas admitindo a aplicação da Lei Maria da Penha a favor de homens, pode-se dizer que a incidência da citada lei está condicionada à presença de 3 (três) pressupostos não alternativos, quais sejam: sujeito passivo mulher; prática de violência física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral; violência dolosa praticada no âmbito da unidade doméstica, no âmbito da família, ou em qualquer relação íntima de afeto´´.

  • Acho que a letra B está errada, pois, o art. 5º não diz que a violência precisa ser dolosa. Desculpem minha ignorância se estiver errado.

  • Essa questão não mede o conhecimento de ninguém. Banca triste!!

  • 30 de outubro de 2008, 16h05

    A Lei 11. 340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, pode ser aplicada por analogia para proteger os homens. O entendimento inovador é do juiz Mário Roberto Kono de Oliveira, do Juizado Especial Criminal Unificado de Cuiabá. Ele acatou os pedidos do autor da ação, que disse estar sofrendo agressões físicas, psicológicas e financeiras por parte da sua ex-mulher.

    https://jus.com.br/artigos/74562/lei-maria-da-penha

  • LEI MARIA DA PENHA: 

    SUJEITO PASSIVO: MULHER

    SUJEITO ATIVO: HOMEM / MULHER

    Obs: 

    1EX: Em relações homoafetivas existindo hipossuficiencia fisica ou economica por parte do sujeito passivo;  

     2Ex: A LEI MARIA DA PENHA já foi apicada entre mãe e filha; 

  • Art. 5º Para os efeitos desta Lei configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

  • Letra B não faz referência a crimes culposos, que inclusive está sendo mencionado na letra "A",

  • AFUNDA-TEC kkkkkk as feiras de domingo ta perdendo essa banca kkkk

  • REQUISITOS PARA APLICAR A LEI

    ⇒ VÍTIMA MULHER

    ⇒ VIOLÊNCIA BASEADA NO GÊNERO

    ⇒ CONTEXTOS: DOMÉSTICO, FAMILIAR, RELAÇÃO ÍNTIMA DE AFETO

  • O estranho é que na própria alternativa "B" eles não colocam a parte do "BASEADO NO GÊNERO" como algo significativo dentro da Lei Maria da Penha.

    Errar agora para acertar na prova.


ID
2611960
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A Lei nº 11.343/2006 é a atual Lei sobre drogas. Tendo por base os ditames do citado diploma, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ALT-A.

    Gabarito: “Referido diploma legal institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas.”.

     

    Art. 1º, Lei nº 11.343/06: Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas — Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e define crimes.

    Parágrafo único. Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União.

    FONTE-http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/

  • a) gabarito.

     

    b) o STF  entende que o art 28 houve apenas a despenalização, continuam sendo condutas criminosas. A mudança foi apenas a adoção de medidas alternativas.

     

    C) Autor será aquele que praticar o núcleo do tipo penal:

    Art. 33.  Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.

    todos que de alguma forma prestarem colaboração, moral ou material, serão considerados partícipes.

     

    d) Objeto material do crime é a droga – portaria 344/98. É necessário que o item apreendido o princípio ativo componente da droga e que sua existência seja constatada por exame pericial. A potencialidade da droga causar dependência não é levada em consideração, haja vista que a portaria traz um rol taxativo das substâncias.

     

    e) a maioria são crimes instantaneos, a consumação ocorre num só momento.

  • Quanto à alternativa "c", outro erro nela contido, além do que o Alysson Martins apontou, é que o crime "geralmente" é comum, porém nem sempre. No caso do núcleo "prescrever", apenas médicos podem ser o sujeito ativo, configurando o crime como de mão própria.

  • Complementando os comentários acerca da alternativa C, que diz "... No entanto, a coautoria e a participação não são possíveis nas condutas descritas no tipo penal."

     

    Art. 35.  Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa.

    Parágrafo único.  Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre quem se associa para a prática reiterada do crime definido no art. 36 desta Lei.

     

  •  a)Referido diploma legal institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas. correta!!

     b)O porte e o cultivo para consumo próprio não configuram crime. NEGATIVO, O FENOMENO APLICADO AO CASO É O DESENCARCEIRAMENTO.

     c)O sujeito ativo do delito previsto no Artigo 33, caput, da lei em comento pode ser qualquer pessoa. Trata-se de crime comum. No entanto, a coautoria e a participação não são possíveis nas condutas descritas no tipo penal. Errado no que toca a impossibilidade de participação e coautoria.

     d)Denomina como objeto material dos crimes nela previstos a seguinte expressão: “substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica”. Errado . o objeto material é ora droga, ora o maquinário.

     e)No momento em que o agente realiza a conduta típica, se dá a consumação do tráfico de drogas. Todas as condutas previstas no artigo 33 da lei em estudo constituem crimes permanentes. A maioria das condutas é de consumação antecipada, FORMAL. 

  • Complementando a alternativa C:

    O sujeito ativo do delito previsto no Artigo 33, caput, da lei em comento pode ser qualquer pessoaTrata-se de crime comum...

    Os verbos ministrar e prescrever previstos no caput do artigo 33 são de mão própria.

    Razão pela qual também a torna errada.

  • REFERENTE À LETRA D

    Objeto material – droga – portaria 344/98. É necessário que o item apreendido o princípio ativo componente da droga e que sua existência seja constatada por exame pericial. A potencialidade da droga causar dependência não é levada em consideração, haja vista que a portaria traz um rol taxativo das substâncias.

    O conceito de droga do direito brasileiro veio em substituição para a expressão “substancia entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica” que era até então utilizada nas leis de 2002 e 1976, é importante frisar de que essa modificação foi de fundamental importância pois antes de confundia a tudo que pudesse causar certa dependência era um entorpecente, um equívoco.

    Fontes:

    https://jus.com.br/artigos/37370/breves-consideracoes-acerca-dos-crimes-da-lei-de-drogas

    https://jmachia.jusbrasil.com.br/artigos/441752476/a-criminalizacao-do-porte-de-drogas-para-consumo-pessoal-paternalismo-juridico-ou-protecao-a-saude-publica

  • Fernando Mees,

     

    CUIDADO! As condutas de prescrever e ministrar são crimes PRÓPRIOS, haja vista que o tipo penal prevê uma circunstância fática especial em relação ao sujeito ativo. 

     

    >>> Trata-se, em regra, de crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa. Temos, no entanto, uma exceção, trazida pelo verbo prescrever, o qual exige condição especial do agente (crime próprio), só podendo ser praticado por médico ou dentista.” GOMES, L.F.; CUNHA, R.S. Legislação Criminal Especial. 2ª ed. vol. 6. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010.  p. 251."

  • Muito obrigado Daniel Menezes!

  • A respeito da letra "d".

    A antiga Lei 6368/76 utilizava a expressão "substância entorpecente", termo este que foi substituído por "droga" na atual Lei 11343/06 (art. 66).

    Realmente a terminologia "droga" é mais adequada, pois "substância entorpecente" é apenas uma de suas espécies. Veja:

    1) Drogas psicolépticas: são as entorpecentes. Exs.: anestésicos, barbitúricos, morfina.

    2) Drogas psicoanalépticas: são estimulantes. Ex.: anfetaminas, cocaína, ecstasy, cafeína.

    3) Drogas psicodislépticas: são as alucinógenas. Ex.: maconha, LCD.

  • E) No momento em que o agente realiza a conduta típica, se dá a consumação do tráfico de drogas. Todas as condutas previstas no artigo 33 da lei em estudo constituem crimes permanentes.

     

    Tráfico de drogas é crime de perigo abstrato.

  • E) O crime previsto no artigo 33, da lei 11.343/06, possue 18 verbos, sendo considerado um crime de conteúdo variado, ação múltipla, plurinuclear, tipo misto alternaivo.

    Dentre os dezoito verbos previstos neste tipo penal, apenas cinco são considerados permanentes. (Expor à venda, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar). 

    Importante observar as recentes decisões do STF e STJ, acerca da violação do domicílio envolvendo crimes permanentes e prisão em flagrante, relaciondos a lei supracitada.

    STF: FUNDADAS RAZÕES CONCRETAS.

    STJ: MERA INTUIÇÃO não configura, por si só, justa causa para autorizar o ingresso no domicílio.

     

     

  • A Lei 11.343/2006 criou o SISNAD (Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas). Essa Lei também substituiu a expressão “substâncias entorpecentes” por “drogas”.

    Objetividade jurídica
    O bem jurídico tutelado é a saúde pública. A Lei de Drogas preocupa-se com a saúde da coletividade.Quando o Código Penal entrou em vigor (1940), os crimes sobre drogas lá constavam.
    Art. 281 - Comércio, posse ou uso de entorpecente ou substância que determine dependência física ou psíquica

    Objeto material
    É a pessoa ou coisa sobre a qual recai a conduta criminosa. Na Lei 11.343/2006 o objeto material é droga.
    Art. 1º, parágrafo único, da Lei 11.343/2006: “Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União.”
    Exigem-se dois requisitos: a) substância capaz de causar dependência; b) substância precisa estar prevista como droga, em lei ou lista;

    Os crimes da Lei 11.343/2006 precisam de complemento. Questiona-se: são normas penais em branco homogêneas ou heterogêneas? Pela redação do artigo 1º, parágrafo único, os crimes da Lei 11.343/2006 podem estar contidos em normas penais homogêneas (quando o complemento for uma
    lei) ou heterogêneas (quanto o complemento for um ato administrativo).
    Atenção: atualmente no Brasil os crimes previstos na Lei 11.343/2006 estão previstos em normas penais em branco heterogêneas, pois a relação de drogas está contida em um ato administrativo da União.
    Art. 66: “Para fins do disposto no parágrafo único do art. 1o desta Lei, até que seja atualizada a terminologia da lista mencionada no preceito, denominam-se drogas substâncias entorpecentes, psicotrópicas, precursoras e outras sob controle especial, da Portaria SVS/MS
    no 344, de 12 de maio de 1998.”
    Para ser droga basta a presença do seu princípio ativo. A prova da materialidade depende de perícia (exame químico-toxicológico).

    Sujeito ativo
    Regra geral: os crimes da Lei de Drogas são comuns ou gerais. Podem ser praticados por qualquer pessoa.
    Exceção: crime do art. 38 da Lei 11.343/2006 é próprio ou especial: “Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou emdesacordo com determinação legal ou regulamentar”. A conduta de prescrever é privativa do médico,
    ou dentista; a conduta de ministrar é privativa de profissional de farmácia ou de enfermagem.

    Sujeito passivo
    É a coletividade. Cuida-se de crime vago, pois tem como sujeito passivo um ente destituído de personalidade jurídica.

    Elemento subjetivo
    Os crimes da Lei de Drogas são dolosos. Existe uma exceção:
    Art. 38: “Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”.

     

  • Exigem a POTENCIALIDADE de gerar dependência:
    - cultivo para consumo pessoal
    - dirigir embriagado (306, CTB)


    Crime de Tráfico NÃO exige

  • LETRA A: CERTOArt. 1º  Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad;  (...)

    LETRA B: ERRADO: Art. 28.  Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas (...)

    LETRA C: ERRADO: os crimes da Lei de Drogas são crimes comuns, portanto admitem coautoria e participação, com exceção do art. 38 (prescrição culposa), que é crime próprio de médicosdentistas (prescrever ou ministrar), farmacêutico e enfermeiro (só ministrar). Maior aprofundamento sobre isso, estudar a classificação da parte geral de direito penal, que divide os crimes em: comuns (regra geral), próprio (ex.: peculato, infanticídio) e de mão própria (ex.: falso testemunho). De todo modo, os dois primeiros admitem autoria e participação, já os de mão própria só admitem participação (ex.: advogado pode induzir, instigar ou auxiliar a testemunha a mentir no seu depoimento, mas ele, advogado, não pode substituir a testemunha no depoimento).

    LETRA D: ERRADO: descreve-se no objeto material "drogas".

    Art. 1º, Parágrafo único.  Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União.

    Art. 66.  Para fins do disposto no parágrafo único do art. 1o desta Lei, até que seja atualizada a terminologia da lista mencionada no preceito, denominam-se drogas substâncias entorpecentes, psicotrópicas, precursoras e outras sob controle especial, da Portaria SVS/MS no 344, de 12 de maio de 1998.

    Ou seja, não são apenas substâncias entorpecentes que integram o conceito de "drogas".

    LETRA E: ERRADO: Art. 33 Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas (...): somente os verbos grifados são necessariamente permanentes.

  • Só uma observação:

    É importante atentar que para se configurar o crime do art. 35 (associação para o tráfico) a prática da narcotraficância NÃO PODE SER DE MANEIRA EVENTUAL.

    Melhor esclarecendo: ainda que não se exija, no tipo penal, a reiteração da conduta, a prática do comércio ilegal de drogas não pode ser meramente eventual. Ou seja, nem tanto lá, nem tanto cá. Não pode ser totalmente eventual, mas não precisa ser reiterada.

    Dessa forma, é possível que se cometa o crime de tráfico de drogas, do art. 33, em coautoria, sem que se incida no art. 35.

  • Associação para fins de tráfico (art. 35)


    Segundo o STJ e o STF, para configuração do tipo de associação para o tráfico, é necessário que haja estabilidade e permanência na associação criminosa.
    Dessa forma, é atípica a conduta se não houver ânimo associativo permanente (duradouro), mas apenas esporádico (eventual).
    STJ. 5ª Turma. HC 248.844/GO, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 21/05/2013.
    STJ. 6ª Turma. HC 139.942-SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 19/11/2012.

     

    $segufluxo

    abços

  • GABARITO: A

     

    Art. 1o  Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e define crimes.

  • Pra não zerar...

  • quando vejo uma questão assim, percebo tamanha irresponsabilidade social do examinador em gastar o papel c/ uma questao assim...

     

  • Quando vem uma questão fácil reclamam, e quando vem uma questão difícil reclamam. O brasileiro é o país da insatisfação..

  • Lei nº 11.343/06:

    ~> revogou expressamente :6.368 e 10.409

    >>Criou SISNAD 

     

     

  • E o medo de marcar kk


  • Não é por nada não... mas amei essa professora do vídeo! rsrsrs

  • Aquele momento em que você fica 10 minutos procurando o erro na questão.

  • Acertei, mas ....... atualmente o uso de drogas é considerado um "minus penal", abaixo da contravenção, pois é um tipo que sequer possui possibilidade de privação de libertade. Usar o termo CRIME de forma genérica, como sinônimo de infração penal, não é correto.
  • Atentem para a letra D. Cobra o objeto material 'dos crimes' previstos nesta lei. Portanto nem todos possuem como objeto material a droga. A exemplo do art 34 em que o objeto material é o maquinário, aparelho etc. Portando acredito que alguns comentários estão equivocados.

  • Cf. a Portaria 344/98 do MS:

    Droga - Substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária.

    Entorpecente - Substância que pode determinar dependência física ou psíquica relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre Entorpecentes, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico.

    Precursores - Substâncias utilizadas para a obtenção de entorpecentes ou psicotrópicos e constantes das listas aprovadas pela Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico.

    Psicotrópico - Substância que pode determinar dependência física ou psíquica e relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico.

  • Essa professora é top demais... Sabe muito!
  • Conferem as novidades trazidas pelo pacote anticrime. Esse pacote fez alteracoes em varias leis e diplomas. Fiquem atentos!!!

    LEI 13840/ 19

    § 1º Entende-se por Sisnad o conjunto ordenado de princípios, regras, critérios e recursos materiais e humanos que envolvem as políticas, planos, programas, ações e projetos sobre drogas, incluindo-se nele, por adesão, os Sistemas de Políticas Públicas sobre Drogas dos Estados, Distrito Federal e Municípios.         

    § 2º O Sisnad atuará em articulação com o Sistema Único de Saúde - SUS, e com o Sistema Único de Assistência Social - SUAS.         

  • Sobre a letra B STF- Para o supremo tribunal federal, houve apenas a despenalização. (REGRA PARA A PROVA) Doutrina majoritária- Descarcerização ou desprisionalização. Corrente minoritária- Infração penal "Sui Generis." Bons estudos!!!
  • A alternativa A está correta. A Lei n. 11.343/2006 institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre

    Drogas – Sisnad.

    A alternativa B está incorreta. A posse de drogas para consumo pessoal é crime sim, tipificado pelo art. 28,

    com as considerações que fizemos na aula de hoje.

    A alternativa C está incorreta. Os crimes da Lei de Drogas são crimes comuns, portanto admitem coautoria e

    participação, com exceção do art. 38 (prescrição culposa), que é crime próprio de médicos e dentistas

    (prescrever ou ministrar), farmacêutico e enfermeiro (só ministrar).

    A alternativa D está incorreta. O conceito de drogas é norma penal em branco, e essa lacuna é preenchida

    atualmente pela Portaria SVS/MS no 344/1998.

    A alternativa E está incorreta. As condutas do art. 33 não importam, necessariamente, em crime

    permanente: Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda,

    oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo

    ou fornecer drogas.

    Gabarito: Letra A

    fonte: estratégia

  • Gabarito: letra a.

    fundamento: Art. 1º, Lei 11.343/06. "Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; preescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas, estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e define crimes."

  • Gabarito: A

    A Lei n. 11.343/2006 institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad.

  • um medo da por******* de marcar a A kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • cara, sabia que era SISNAD mas não lembrava o significado, tentei ligar a Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas mas não consegui, não faz sentido nenhum esta sigla kkkk

  • mais alguém caiu nessa pegadinha ?

  • SISNA(pp)D

  • LEI 11343/2006

    Art. 1º Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e define crimes.

    Parágrafo único. Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União.

  • SISNAD


ID
2611963
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Dos crimes contra a pessoa, destacam-se aqueles que eliminam a vida humana, considerada o bem jurídico mais importante do homem, razão de ser de todos os demais interesses tutelados, merecendo inaugurar a parte especial do nosso Diploma Penal. Considerando os crimes contra a vida, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ALT-D.

    Gabarito: “Infanticídio, segundo dispõe o Diploma Penal Brasileiro, é matar o próprio filho independentemente da condição fisiopsicológica do sujeito ativo.”.

     

    Consoante Rogério Sanches Cunha (2017): “Hoje, porém, o delito é etiquetado pela doutrina como uma forma especial (privilegiada) de homicídio, assim considerado em face dos sintomas fisiopsicológicos da gestante. Aliás, não há diferença do objeto jurídico do homicídio (vida humana).”.

     

    FONTE-http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/

  • Artigo 123. Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

    Pena – detenção, de 2 a 6 anos.

  • Alternativa D - INCORRETA

     

    Infanticídio, segundo dispõe o Diploma Penal Brasileiro, é matar o próprio filho independentemente da condição fisiopsicológica do sujeito ativo.

     

    ''O infanticídio está previsto no artigo 123 do Código Penal, e é a eliminação da vida do próprio filho, recém-nascido (acabou de nascer) ou nascente (está nascendo), praticada pela mãe, durante o parto ou logo após, mas sob influência do estado puerperal.'' - Fernanda Ciardo

     

    Fonte: https://ferciardo.jusbrasil.com.br/artigos/177418981/do-infanticidio-artigo-123-do-codigo-penal

  • Gabarito, D

    Complementando:

    Alguns aspectos do art. 123, infanticídio:

    1. Bem jurídico tutelado > vida humana EXTRAUTERINA.


    2. O crime só existe na forma DOLOSA.

    3. Se um terceiro auxiliar a mãe a cometer o Infanticídio, por qual crime ele responde?


    R: O terceiro irá responder como coautor ou partícipe do crime de infanticídio, porque a qualidade de mãe e o estado puerperal, embora sejam condições pessoais, são elementares deste crime e, portanto, comunicam-se ao coautor ou partícipe, de acordo com o Art. 30 do CPP.

    4. É crime próprio e, como visto, admite coautoria e participação.

    5. A mãe deve estar sob a influência do estado puerperal (condição fisiopsicológica essencial para a existência deste crime), caso contrário, será crime diverso, como o homicídio ou o aborto, por exemplo.

    6. Ainda não é pacífico o tempo que a expressão “logo após” realmente quer dizer, porém, alguns autores defendem que a expressão logo após tem caráter imediato, já outros defendem que, se a mãe matar o filho dias depois do parto, mas ainda sob o estado puerperal, ainda estará configurado o crime de infanticídio.

    7. O tipo de Infantício traz expressamente "sob a influência" e NÃO sob o "domínio" do estado puerperal. Ou seja, basta a influência do estado puerperal para caracterízar este tipo penal.

    8. Competência para julgamento: por ser crime contra a vida, é julgado pelo tribunal do júri.

  • "violência de gênero quanto ao sexo" fica meio difícil rsrsrsrs

     

    Ou é gênero ou é sexo. Os dois não dá.

  • Gabarito: "D"

    Isso porque, conforme preleciona o artigo 123 do Código Penal, o crime de infanticídio consiste em matar o próprio filho, durante o parto ou logo após, CONTUDO, sob a influência do estado puerperal, e não independetemente do estado fisiopsicológico do sujeito ativo, como narrou a assertiva.

    Obs: vale lembrar que este é um crime próprio, visto que somente a mãe poderá ser o sujeito ativo.

    Bons estudos! Foco, persistência, disciplina e fé!

  • A taxatividade da Lei Penal. Segundo Cleber Masson o legislador não foi feliz na redação do do tipo penal. No lugar de "razões da condição de sexo feminino" deveria ter utilizado a expressão "razões do gênero". A propósito, o Projeto de Lei 8.305/2014, que culminou com a lei 13.104/2015, adotava a terminologia "razões do gênero", mas esta foi substituída em decorrência de manobras políticas da bancada "conservadora" do Congresso Nacional, com a finalidade de excluir os transexuais da tutela do feminicîdio. Portanto a acertiva de letra "c" contém erro quando afimar "leia-se".

  •  não é independente, existe o critério de natureza fisiopsicológica da influência do estado puerperal. 

    conforme 

    Artigo 123. Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

     

     

  • Essa questão, deram de presente.

    Gab:D

  • Só a título de curiosidade: O comando da questão é idêntico às primeiras linhas do livro "parte especial" do Rogério Sanches.

  • Alternativa D, sem cabimento de controvérsia. Não obstante, o bem jurídico tutelado no crime de aborto é a vida INTRAUTERINA, enquanto que, no crime de homicídio é a vida EXTRAUTERINA.

  • Gabarito Letra D

     

    Infanticídio, segundo dispõe o Diploma Penal Brasileiro, é matar o próprio filho independentemente da condição fisiopsicológica do sujeito ativo.

    INFLUÊNCIA DO ESTADO PUERPERAL

  • Erro alt. D - é sob efeito do estado puerperal 

    Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após.

     

    Gabarito D

  • LETRA D -  Infanticídio, segundo dispõe o Diploma Penal Brasileiro, é matar o próprio filho independentemente da condição fisiopsicológica do sujeito ativo.

     

    Errado. Esse crime exige que a mãe, ao matar o próprio filho, esteja em estado puerperal.

  • O erro encontra-se na letra D, quando ele diz que o infanticídio pode se caracterizar independentemente da condição fisiopsicolágica da mãe.

    Vejamos:

    Infanticídio:
    Art. 123 - CP - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo
    após.

  • Gabarito: d) Infanticídio, segundo dispõe o Diploma Penal Brasileiro, é matar o próprio filho independentemente da condição fisiopsicológica do sujeito ativo.

    Infanticídio

    Art. 123 CP - Matar, sob a influência do estado perpural, o próprio filho, durante o parto ou logo após.

  • Gabarito letra D.

    É necessário o sujeito ativo (mãe) encontrar-se sob influência do estado puerperal - Art 123 - CP.

  • GABARITO D

     

    ·         O infanticídio é o homicídio praticado pela genitora contra seu próprio filho, influenciada pelo estado puerperal, durante ou logo após o parto. Decorre de um fator fisiológico/psicológico.

    ·         Trata-se de forma privilegiada de homicídio. Parte da doutrina discorda da sua posição topográfica, entendendo que podia ser descrita no próprio artigo 121 e não em artigo próprio (123).

    ·         Trata-se de crime próprio, devido a qualidade especial do agente, qual seja, mãe. Há corrente que entende ser possível o concurso de pessoas, de acordo com a inteligência do artigo 30 do Código Penal, o qual diz que a circunstancias de caráter pessoal não se comunicam, salve se elementar do crime. No caso o estado puerperal. Porem, há outra que entende que não há essa possibilidade, visto o estado puerperal ser condição personalíssima da mãe.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
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  • sujeito ativo do infanticidio é a mãe apenas, é um crime PRÓPRIO.

  • Complementando a letra E

    Induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio (art. 122)

    a) suicídio consumado (rec. 2 a 6 anos);

    b) suicídio tentado – com lesão corporal grave (rec. 1 a 3 anos);

    c) suicídio tentado – com lesão corporal leve – fato atípico.

    d) pena duplicada: • cometido por motivo egoístico (para ficar com a herança); • se a vítima é maior de 14 ou menor de 18 anos; • se a vítima tem diminuída, por qualquer causa, sua capacidade de resistência (drogada, embriagada, idade avançada).

    o Obs.: se a vítima é menor de 14 anos, mesmo que haja consentimento, o crime será de homicídio.

    e) suicídio a dois (pacto de morte) – ambiente fechado com gás letal aberto:

    • havendo um sobrevivente: o para aquele que abriu o gás: homicídio (atos de execução); o para aquele que não abriu o gás: participação em suicídio.

    • havendo dois sobreviventes (com lesão corporal leve): o para aquele que abriu o gás: tentativa de homicídio;

    o para aquele que não abriu o gás: fato atípico.

    • havendo dois sobreviventes(com lesão corporal grave): o para aquele que abriu o gás: tentativa de homicídio; o para aquele que não abriu o gás: participação em suicídio.

    -havendo dois sobreviventes (tendo ambos aberto o gás): o Tentativa de homicídio para ambos.

    f) Roleta russa – quem sobrevive responde por participação em suicídio.

    Observação: A tentativa de suicídio não é crime, mas pode o agente responder por condutas como disparo de arma de fogo, porte ilegal de arma etc.

  • Gabarito Letra D

    Infanticídio, segundo dispõe o art. 123 do Diploma Repressivo Brasileiro, é matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após. Seria matar o próprio filho em virtude da condição fisiopsicológica do sujeito ativo.

    Ou seja o estado puerperal depende da condição fisiopsicológica do sujeito ativo

    Entendo que nesta questão é providencial o comentário do doutrinador Celso Delmanto:

    Noção: Trata-se de crime semelhante ao homicídio, que recebe, porém, especial diminuição de pena por motivos fisiopsicológicosObjeto jurídico: preservação da vida humana. Sujeito ativo: Só a mãe (crime próprio) ”.

    DELMANTO, Celso, Roberto, Jr. Fábio. Código Penal Comentado, 6ª ed. Atual. E Ampl, Rio de Janeiro: Renovar, 2002, p.310.

    Fisiopsicologia é o termo utilizado por Friedrich Wilhelm Nietzsche na obra Para a Genealogia da Moral (Zur Genealogie der Moral), de 1888. O termo foi utilizado para significar os processos psicológicos e fisiológicos como formas para transpor a dicotomia mente-corpo que fora cunhada pela filosofia Platônica-cristã, e ultrapassando assim os limites da linguagem, chamando esta de "grande psicologia".

  • Questão Excelente!

  • LETRA A INCORRETA, A NORMA PENAL PROTEGE APENAS A VIDA EXTRAUTERINA

  • Crime de infanticidio é crime biproprio, ou seja, exige que o sujeito ativo seja a mae e o sujeito passivo seja o recem nascido.

  • é elementar que esteja sob a influência do estado puerperal, caso contrário seria o crime de homicidio.

  • d

    Infanticídio, segundo dispõe o Diploma Penal Brasileiro, é matar o próprio filho independentemente da condição fisiopsicológica do sujeito ativo.

    A mae tem que está sob efeito puerperal.

  • o infanticídio é um crime próprio, onde somente a mãe pode ser sujeito ativo, isto porque estar influenciada pelo estado puerperal constitui condição personalíssima, tendo em vista que o crime só é reconhecível quando a mãe estiver sob influencia do estado puerperal durante a prática do crime, caso contrário nem mesmo ela responderia por infanticídio.

    GABARITO LETRA D

  • Segundo dispõe a doutrina, o puerpério é caracterizado por um "estado cronologicamente variável, durante o qual se desenrolam todas as manifestações evolutivas e de recuperação da genitália materna após o parto, originando abalos de natureza psicológica." O tempo de puerpério pode variar de 6 a 8 semanas, sendo exigidos através de perícia médica, critérios biopsíquicos para caracterização efetiva do estado puerperal e o consequente colapso biológico e moral da mãe. 

    Gabarito: D 

  • GABARITO D

     

    Crime de ação penal pública incondicionada.

     

    O prazo de duração do estado puerperal não é um tema pacífico. Há quem diga que pode durar entre 3 e 7 dias após o parto, outros acreditam durar somente algumas horas. É a chamada depressão pós-parto. Caso a mãe, durante esse estado/depressão, mate seu próprio filho, será processada e julgada pelo Tribunal do Juri, por se tratar de crime doloso contra a vida. 

     

    Pena: detenção, de 02 a 06 anos. 

  • Fonte Rogério Sanches  Cunha

    Diferente de outros países , a nossa lei não adotou o critério psicológico, o qual se assenta no desejo de preservar a honra ,mas sim o fisiopsicologico, levando em conta desequilíbrio fisiopsiquico oriundo do processo do parto.

  • Resposta d, pois se não fosse a d, seria a letra A, e assim o GABARITO É A D

  • d. Depende sim da condição em que a mãe esteja que é o famoso estado puerperal, em que o sujeito ativo "mãe"  é psicologicamente abalado após o parto e essa condição psiquica não tem prazo certo para acabar.

  • Boa tarde,guerreiros!

    Complementando..

    >>SOBRE B

    >CP adotou a teoria da vontade para o dolo direto

    >CP adotou  teoria do consentimento para o dolo eventual

     

    O dolo do homicídio pode ser direto (o agente quer o resultado) ou eventual (o agente assume o risco de produzi-lo).

    Força,guerreiro!

    Nós somos foda!!! 

    "Alimente os seus sonhos todos os dias,seus medos morreram de fome"

  • Alguém comenta o erro da letra ''e''. Por gentileza!

  • Lucas Rodrigues


    Alt. (E) não tem nenhum erro pois o erro esta justamente no gabarito da questão que é Alt. (D).


    Ficar mais atento no que pede o enunciado !

  • LUCAS RODRIGUES VIAJANDO POW... SE A LETRA D É A CORRETA (NO CASO A INCORRETA), QUER DIZER QUE TODAS AS OUTRAS ESTÃO CERTAS... A QUESTÃO PEDIU A ALTERNATIVA INCORRETA. 

  • A título de curiosidade: o comando e todas as alternativas foram retiradas, ipsis litteris, do Manual de Direito Penal Parte Especial do Rogério Sanches.

  • Questão pauleira ! na hora da prova o bicho pegava!

  • Respondendo ao Lucas Rodrigues a alternativa (E)

    (E) Três são as formas de praticar o induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio: nas duas primeiras hipóteses (induzimento e instigação), temos a participação moral; já na última (auxílio), material.

    Art. 122 do CP. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou presta-lhe auxílio para que o faça.

    i) Induzimento ou instigação: é como se você estivesse incentivando o outro a cometer suicídio.

    Por exemplo: O agente A está passando por uns maus bocados devido a vida financeira e pessoal, e nisso vem o B e o convence a se matar pois seria a melhor solução. Com isso, o agente A se enforca.

    ii) Auxílio material: é quando você auxilia de alguma forma na participação do suicídio com algum objeto.

    Por exemplo: O agente A está passando por uns maus bocados devido a vida financeira e pessoal, e nisso vem o B e o convence a se matar pois seria a melhor solução. Contudo para obter sucesso no feito, B empresta a A a sua arma para dar um tiro em sua própria cabeça.

  • Estado Puerperal!

  • quando li a primeira alternativa fiquei no alerta, pois lembrei do debate do início da vida diante da lei, e até onde a legalidade atinge nesse contexto; se não me engano a jurisprudência consagrou após a terceira semana de vida, se alguém puder comentar, eu agradeço.

  • Características

    1.    Crime próprio (a mãe mata próprio filho);

    2.    O crime só existe na forma DOLOSA.

    3.    Admite participação;

    4.    Pratica o crime por sob Influência do estado puerperal

    5.    Competência para julgamento: por ser crime contra a vida, é julgado pelo tribunal do júri.

  • Letra D - INCORRETA

    No crime de INFANTICÍDIO (art.123,CP) faz se necessário a condição fisiopsicológica (estado puerperal) do sujeito ativo (mãe).

    Os requisitos para configuração do infanticídio são: matar; sob influência do estado puerperal; o próprio filho; durante ou logo após o parto.

  • LETRA C

    Feminicídio está no inciso 6º?

  • DA PARA FAZER ATÉ UM RESUMO BEM LEGAL COM ESSA QUESTÃO.

  • R: Gabarito D

    Infanticídio, segundo dispõe o Diploma Penal Brasileiro, é matar o próprio filho independentemente da condição fisiopsicológica do sujeito ativo. SOB A INFLUÊNCIA DO ESTADO PUERPERAL

    Ef, 2:8

  • Gab D

  • ESTADO PUERPERAL é uma condição precípua do tipo penal .Sem ela não existe o crime

  • GAB LETRA D

    INFANTICÍDIO ocorre quando a mãe mata o filho em ESTADO PUERPERAL durante o parto ou após. (ART.123 cp)

  • letra D '' condição fisiopsicolágica '' Erradoo !!!

    Infanticídio:

    Art. 123 - CP - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo

    após.

  • letra D '' condição fisiopsicolágica '' Erradoo !!!

    Infanticídio:

    Art. 123 - CP - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo

    após.

  • O infanticídio pode ser cometido por quem é pai, mãe do filho ou por quem não possui nenhum vínculo de amizade com o "nascituro". Se alguém auxilia o infanticídio sabendo desta condição pela mãe do "neonato" também responde pelo mesmo tipo penal.

  • Letra D

    A condição psicofisiológica (neste caso o estado puerperal) do sujeito ativo é justamente elementar para a subsunção do tipo.

  • o estado puerperal é considerado um desequilíbrio fisiopsíquico da mãe, não sendo suficiente para reconhecê-lo apenas alguma motivação moral para o crime. letra D

  • Infanticídio:

    Artigo 123. Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

    Pena – detenção, de 2 a 6 anos.

  • Infanticídio:

    Artigo 123. Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

    Pena – detenção, de 2 a 6 anos.

  • Observa-se essa proteção quando verificamos que o código penal inclusive tipificou a figura do aborto, o que confere proteção ao nascituro.

    Descrição, conforme art. 121, Parágrafo 2º -A

    "§ 2 o -A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    I - violência doméstica e familiar; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher. (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)"

    Questão incorreta: pois quem auxília na morte da criança, também incorre no mesmo crime do pai ou mãe que o praticou, deixando de ser assim um crime típico.

    O infanticídio pode ser cometido por quem é pai, mãe do filho ou por quem não possui nenhum vínculo de amizade com o "nascituro". Se alguém auxilia o infanticídio sabendo desta condição pela mãe do "neonato" também responde pelo mesmo tipo penal. (Comentário Excelente do Colega Lauro roberto)

    Correta

    Induzir - Criar uma ideia ainda não existente (moral)

    Instigar - Reforçar uma ideia existente (Moral)

    Auxiliar - Assistencia material, emprestando-lhe objeto, etc... (Material)

    INDUZIR

    CRIAR UMA IDÉIA AINDA NÃO EXISTENTE

  • Infanticídio, segundo dispõe o Diploma Penal Brasileiro, é matar o próprio filho independentemente da condição fisiopsicológica do sujeito ativo.

     Infanticídio (crime próprio)

           Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

           Pena - detenção, de dois a seis anos.

    O crime de infanticídio exige a presença da condição fisiopsicológica,ou seja,para configurar o crime necessita esta sob a influencia do estado puerperal.

    A condição fisiopsicológica decorre da influencia do estado puerperal.

  • A Lei nº 13.104/2015 inseriu o inciso VI no art. 121 do Código Penal: o feminicídio, entendido como a morte de mulher em razão da condição do sexo feminino (leia-se, violência de gênero quanto ao sexo).

    Feminicídio (homicídio qualificado)      

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:      

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    § 2-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:      

    I - violência doméstica e familiar;      

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

    § 7 A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:      

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;      

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental;   

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;   

    IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência

  • Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação   

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:   

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. 

  • Resolução:  A – conforme estudamos no início da nossa aula, a vida humana é analisada sob o prisma intrauterino e extrauterino. A figura do homicídio só poderá ocorrer quando for direcionada a morte da vida humana extrauterina.

    B – conforme estudamos anteriormente, o crime de homicídio poderá ser praticado tanto por dolo direto como por dolo eventual.

    C – conforme estudamos anteriormente, o feminicídio é a qualificadora que incide quando o crime é praticado contra mulher por razões do sexo feminino, em casos de violência doméstica e menosprezo à condição de mulher. O termo mulher é empregado em sentido amplo, abarcado a identidade de gênero da vítima.

    D – o infanticídio é quando a mãe, sob a influência do estado puerperal, mata o próprio filho, durante o parto ou logo após.

    E – as condutas de induzimento e instigação é quando há participação do agente de forma a fazer nascer na vítima o intento criminoso ou quando a vítima já estava pré-disposta a ceifar sua vida. O auxílio é material, quando, por exemplo, o agente criminoso empresa uma arma para a vítima se suicidar.

    Gabarito: Letra D. 

  • Lembrando que estado puerperal não se confunde com depressão pós-parto. Estado puerperal é uma condição que acomete as mulheres desde quando se inicia os movimentos de expulsão do feto de seu ventre até o momento em que o organismo retorna as condições pré-gravidez. É um estado passageiro, que acomete as mulheres em diferentes intensidades e a duração é variável de acordo com cada organismo.

    Já a depressão pós- parto é uma patologia que acomete as mulheres geralmente semanas após o nascimento do filho. Caso a mãe mate o nascituro dentro dessa condição, seria aplicado o art. 26 do CP, respondendo ela por homicídio, mas sendo isenta de pena.

  • Lembrando que houve alteração com o pacote anticrime do crime do art 122 que agora se transcreve:

    Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação 

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça: (Redação dada pela Lei nº 13.968, de 2019) Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.968, de 2019)

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código: (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019) Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

    § 2º Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte: (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019) Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

    § 3º A pena é duplicada: (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

    I - se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil; (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

    II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

    § 4º A pena é aumentada até o dobro se a conduta é realizada por meio da rede de computadores, de rede social ou transmitida em tempo real. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

    § 5º Aumenta-se a pena em metade se o agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019) 

  • Dolo eventual = "dane-se"

  • gaba D

    apenas para complementar e aprofundar.

    Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

    Pena - detenção, de dois a seis anos.

    O delito em tela, segundo os professores Cézar Roberto Bittencourt e Rogério Sanches Cunha, ocorrerá quando a genitora, sobre o efeito do estado puerperal, durante ou logo após o parto, tira a vida do próprio filho. Cumpre observar que o objeto jurídico do delito ainda é o mesmo, que é a tutela da vida humana, porém, trata-se de uma norma ESPECIAL em relação ao crime geral, que é o de homicídio, afinal, considera-se a prática desta conduta quando o agente (mãe) está sób influência dó puerpérió, sendo uma forma “privilegiada”.

    Sujeito Ativo - Mãe sob o efeito do estado puerperal, ou seja, o crime é PRÓPRIO; sendo cabível concurso de agentes (admite-se tanto coautoria quanto a participação); convém lembrar que, havendo conhecimento do estado puerperal do coautor ou partícipe com a parturiente, é circunstância elementar do crime, portanto, COMUNICA-SE, respondendo ambos pelo delito em estudo.

    Sujeito Passivo - Ser humano, nascente ou recém-nascido, durante o parto ou LOGO APÓS, desde que haja vida biológica, independentemente de haver vida autônoma, segundo o professor Bittencourt.

    É importante lembrar, nessa situação, da hipótese do erro quanto à pessoa (Art. 20, §3º, CP), ou seja, se a parturiente, sob influência do puerpério, mata, logo após o parto, bebê de outrem acreditando ser o seu, responderá pelo Art. 123, CP, e não pelo Art. 121, CP.

    Conduta- Consiste na ação criminosa da mãe em causar a morte do próprio filho recém-nascido durante o parto ou logo após este.

    Elemento normativo do tipo- Bem pontua o professor Heleno Fragoso, citado na obra do professor Sanches Cunha, que a elementar em questão será logo após ou durante o parto, AFINAL, se for antes do parto, haverá o crime de ABORTO, e se não se verificar logo após o parto, será o crime de HOMICÍDIO.

    pertencelemos!

  • Sobre a letra b)

    Dolo direito > Teoria da Vontade

    Dolo eventual > Teoria do Assentimento

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  • O agente ativo, que é a mãe, precisa estar sob a Influência do estado puerperal. (D)

  • O comentário da professora em vídeo está bem completo. Vale a pena assistir.

  • Estado puerperal é sob INFLUÊNCIA, logo é condição fisiopsicológica do agente.

  • Resolução:

     A – conforme estudamos no início da nossa aula, a vida humana é analisada sob o prisma intrauterino e extrauterino. A figura do homicídio só poderá ocorrer quando for direcionada a morte da vida humana extrauterina.

    B – conforme estudamos anteriormente, o crime de homicídio poderá ser praticado tanto por dolo direto como por dolo eventual.

    C – conforme estudamos anteriormente, o feminicídio é a qualificadora que incide quando o crime é praticado contra mulher por razões do sexo feminino, em casos de violência doméstica e menosprezo à condição de mulher. O termo mulher é empregado em sentido amplo, abarcado a identidade de gênero da vítima.

    D – o infanticídio é quando a mãe, sob a influência do estado puerperal, mata o próprio filho, durante o parto ou logo após.

    E – as condutas de induzimento e instigação é quando há participação do agente de forma a fazer nascer na vítima o intento criminoso ou quando a vítima já estava pré-disposta a ceifar sua vida. O auxílio é material, quando, por exemplo, o agente criminoso empresa uma arma para a vítima se suicidar. 

  • Infanticídio: precisa estar sob a influência do estado puerperal (art. 123 CP)

  • infanticídio = estado puerperal

  • Gab: D

    Infanticídio é matar o próprio filho sobre o estado puerperal.

  • Questão boa pra revisar! :)

    GAB: D

  • GAB D

    O ERRO ESTA "independentemente da condição fisiopsicológica "

    CORRETO SERIA ''sob influência do estado puerperal''

    PMGO 2022

  • Olá, colegas concurseiros!

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  • Créditos para amigo Léo

    Art. 122, CP - Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação  

    *Crime formal ----- > não é necessário o suicídio ou a automutilação para consumar o crime. 

    *Qualificadora ------ > Se resultar lesão grave ou morte 

    *Pena duplicada ----- > Motivo torpe/fútil/egoístico ou vítima menor/capacidade reduzida 

    *Pena até o dobro ------- > conduta realizada pela internet 

    *Pena aumenta em metade ------ > agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual. 

    *Responde por lesão corporal ------- > se resultar em lesão gravíssima + vítima menor de 14 anos ou não tenha necessário discernimento do ato 

    *Reponde por homicídio ----------- > se resultar em morte + vítima menor de 14 anos ou não tenha necessário discernimento do ato 

    *rede de computadores, de rede social ou transmitida em tempo real = até o DOBRO (Lep Top DELL) 

    *se o agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual = em METADE (Manager/Gerente)


ID
2611966
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Após realizarem o roubo dos malotes de dinheiro de um carro forte na cidade de Uruguaiana, os integrantes de um grupo criminoso fortemente armado dirigiram-se, em fuga, para a cidade de São Luiz Gonzaga, por ser ali a sua base operacional. Imediatamente iniciada a perseguição ao grupo, todos os seus membros foram presos em flagrante, cerca de duas horas depois, já no território da cidade de São Borja. De imediato, a autoridade responsável pela prisão se dirigiu à Delegacia de Polícia de São Borja, com a finalidade de apresentar os presos em flagrante e para a tomada das providências cabíveis pelo Delegado de Polícia local. Diante disso, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • TEXTO DE LEI.

    ALT.D.

     

    Correta: D –  O art. 290 do CPP, prevê que se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

    FONTE(com adaptações)-http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/

  • Lembrete (APF e IP)

     

    Autoridade competente para lavratura de APF: A do local da prisão.

     

    Autoridade competente para a instauração de IP: A do local do crime.

  • GAB:    D

     

    290 CPP

     

    Art. 290.  Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

            § 1o - Entender-se-á que o executor vai em perseguição do réu, quando:

            a) tendo-o avistado, for perseguindo-o sem interrupção, embora depois o tenha perdido de vista;

            b) sabendo, por indícios ou informações fidedignas, que o réu tenha passado, há pouco tempo, em tal ou qual direção, pelo lugar em que o procure, for no seu encalço.

            § 2o  Quando as autoridades locais tiverem fundadas razões para duvidar da legitimidade da pessoa do executor ou da legalidade do mandado que apresentar, poderão pôr em custódia o réu, até que fique esclarecida a dúvida.

  • Lembrete (APF e IP)

     

    Autoridade competente para lavratura de APF: A do local da prisão.

     

    Autoridade competente para a instauração de IP: A do local do crime.

  • Lembrando as teorias acerca da COMPETÊNCIA no Processo Penal

     

    - Regra: Teoria do resultado (onde houve a consumação);

    - nas infrações de menor potencial ofensivo:Teoria da Ação (onde ocorreram os atos executórios); 

    - Nos crimes à distancia: teoria da ubiquidade (resultado ou prática).  

     

    obs: Lembrando que o domicílio da vítima não é considerado para definir competência

     

  • Resposta Objetiva:  art. 290 CPP, conforme já mencionado.

    Não pode ficar viajando em teorias do resultado em súmula do STJ.

    Seja objetivo!

     
  • É simples: o procedimento vai ser feito onde os meliantes foram presos. Depois é que será feita a remoção.

  • GABARITO: D

     

    Art. 290.  Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

            § 1o - Entender-se-á que o executor vai em perseguição do réu, quando:

            a) tendo-o avistado, for perseguindo-o sem interrupção, embora depois o tenha perdido de vista;

            b) sabendo, por indícios ou informações fidedignas, que o réu tenha passado, há pouco tempo, em tal ou qual direção, pelo lugar em que o procure, for no seu encalço.

            § 2o  Quando as autoridades locais tiverem fundadas razões para duvidar da legitimidade da pessoa do executor ou da legalidade do mandado que apresentar, poderão pôr em custódia o réu, até que fique esclarecida a dúvida.

  • Poderia vir uma dessa na PMDF!

     

    Avante!!!

  • Art. 290 CPP. Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.
     

  • Art. 290.  Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

  • GABARITO: D 

    O art. 290 do CPP, prevê que se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

  • Gabarito:

    d) Os integrantes do grupo deverão ser apresentados, imediatamente, à autoridade de São Borja, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará a remoção dos presos.

     

    Código de Processo Penal:

    Art. 290.  Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

  • A título de complemento:

     

    Artigo 69, I CPP: Determinará a competência jurisdicional:

    I - o lugar da infração

     

    Por isso eles serão removidos...

  • Texto de lei:

    Art 308: Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão o preso será logo apresentado à do lugar mais próximo.... NÃO HAVENDO AUTORIDADE.... LUGAR MAIS PRÓXIMO....

    não tem erro!

  • assertiva D

    ]Os integrantes do grupo deverão ser apresentados, imediatamente, à autoridade de São Borja, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará a remoção dos presos.

  • Tão grande o enunciado junto com as alternativas,que vc pode errar por cansaço!

  • Art. 290.  Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

  • Ninguém aqui quer seus Mapas mentais, cara chato!!

  • E essa alternativa copiada doo enunciado:

    De imediato, a autoridade responsável pela prisão se dirigiu à Delegacia de Polícia de São Borja, com a finalidade de apresentar os presos em flagrante e para a tomada das providências cabíveis pelo Delegado de Polícia local. Diante disso, é correto afirmar que:

    D) Os integrantes do grupo deverão ser apresentados, imediatamente, à autoridade de São Borja, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará a remoção dos presos.

  • GAB LETRA D

    Art. 290 CPP .  Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

    Obs:É LAVRADO NO LOCAL ONDE FOI CAPTURADO E NÃO NO LOCAL ONDE COMETEU O CRIME.

    • COMPETÊNCIA NA FASE PRÉ-PROCESSUAL

    Lavratura do APF: LOCAL DA CAPTURA

    Instauração do IP: LOCAL DO CRIME

    • COMPETÊNCIA NA FASE PROCESSUAL

    Regra: LOCAL DA CONSUMAÇÃO (teoria do resultado).

    Exceção: ADOLESCENTE/ MENOR POTENCIAL OFENSIVO/VIDA - LOCAL DA AÇÃO (teoria da atividade).

    Obs: Não confundir com A PRATICA DO CRIME EM SI. Essa análise é para Direito Penal, e não processual.

    A título de conhecimento quando se fala em tempo de crime aplica-se então o mnemônico LUTA:

    Lugar do crime: Ubiquidade

    Tempo do crime: Atividade

    HOP!

  • Qualquer dos delegados em tese poderia lavrar o APF, tanto o do local do fato, quanto o do local da prisão em flagrante, e se não existir delegado em nenhuma dessas 2 comarcas ainda admite-se que o agente seja levado até a presença de um terceiro delegado de comarca distinta, isso não necessariamente ensejaria NULIDADE. Porque diferente dos juízes, delegados não exercem jurisdição e nem se poderia falar em conflito de competência, pois para a doutrina majoritária, inexiste o princípio do DELEGADO NATURAL

    No entanto, prevalesse a REGRA de que o APF é lavrado no local da apreensão dos agentes criminosos. É o que preleciona a melhor doutrina, e a jurisprudência.

    Doutrina:

    Comentam Távora e Alencar (2011, p. 520):

    Persiste o entendimento doutrinário de que a autoridade competente para a lavratura do respectivo auto é aquela onde ocorreu a prisão e não a do local da infração. Assim, duas são as autoridades policiais simultaneamente competentes, uma, com competência para a lavratura do respectivo auto no local da prisão em flagrante, a outra tem competência para prosseguir no inquérito policial a que se reserva ao do local do crime (BARBOSA, 2008, p. 88; JESUS, 1991, p. 195).

    Jurisprudência:

    PROCESSUAL PENAL. FLAGRANTE. AUTORIDADE POLICIAL DE OUTRA LOCALIDADE. LEGALIDADE. RECEPTAÇÃO DOLOSA. PROVA QUE SE REMETE PARA A INSTRUÇÃO. - HABEAS-CORPUS. INCENSURABILIDADE DE SUA DENEGAÇÃO, DESDE QUE EMBASADA EM PRECEDENTES DESTE SUPERIOR TRIBUNAL SOBRE A LEGITIMIDADE DA LAVRATURA DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE POR AUTORIDADE POLICIAL DE LUGAR DIVERSO DA OCORRENCIA. (BRASIL. STJ - HC: 6100 SP 1997/0054858-9, rel. Min. José Dantas, 1997, p. 563)

  • Lembrete (APF e IP)

     

    Autoridade competente para lavratura de APF: A do local da prisão.

     

    Autoridade competente para a instauração de IP: A do local do crime.


ID
2611969
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Ao finalizar a apuração de um crime contra o patrimônio, a autoridade policial entendeu por indiciar Fulano de Tal e Beltrano de Tal, em razão da prática, em tese, do crime de roubo. Após a distribuição do inquérito policial junto ao Poder Judiciário, o magistrado competente abriu vista da investigação criminal ao Ministério Público, que, ao oferecer a denúncia, entendeu por também acusar Sicrano de Tal. Em vista disso, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alt-E.

     

     De acordo com a jurisprudência dos Tribunais Superiores, o indiciamento é ato exclusivo do Delegado de Polícia, não podendo ser determinado pela autoridade judiciária ou pelo Ministério Público.

    Veja-se: “HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA. REQUISIÇÃO DE INDICIAMENTO PELO MAGISTRADO APÓS O RECEBIMENTO DENÚNCIA. MEDIDA INCOMPATÍVEL COM O SISTEMA ACUSATÓRIO IMPOSTO PELA CONSTITUIÇÃO DE 1988. INTELIGÊNCIA DA LEI 12.830/2013. CONSTRANGIMENTO ILEGAL CARACTERIZADO. SUPERAÇÃO DO ÓBICE CONSTANTE NA SÚMULA 691. ORDEM CONCEDIDA. 1. Sendo o ato de indiciamento de atribuição exclusiva da autoridade policial, não existe fundamento jurídico que autorize o magistrado, após receber a denúncia, requisitar ao Delegado de Polícia o indiciamento de determinada pessoa. A rigor, requisição dessa natureza é incompatível com o sistema acusatório, que impõe a separação orgânica das funções concernentes à persecução penal, de modo a impedir que o juiz adote qualquer postura inerente à função investigatória. Doutrina. Lei 12.830/2013. 2. Ordem concedida” (STF, 2ª T., HC 115.015, Min. Teori Zavascki, j. 27.2013).

     

    FONTE-(com adaptações)http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/.

  • Determinar idiciamento de alguém (Inquérito Policial) é ato privativo de delegado de policia, não podendo esse ser coagido ou forçado a faze-lo, pois vale lembrar que o IP é dispensável, ou seja, o MP não precisa dele para oferecer a denúncia.

     

  • Não existe resquisição de INDICIAMENTO!!

  • Inquerito Policial

    carater INFORMATIVO 

    procedimento ADIMINISTRATIVO 

    pruduz ELEMENTOS DE INFORMAÇÃO 

    C4A --> não ha CONTRADITORIO, ACUSAÇÃO, AUTOR, ACUSADO, AMPLA DEFESA 

    indiciamento SOMENTE DELEGADO 

    tracamento HABEAS CORPUS

    arquivamento EXCLUDENTE DE ILICITUDE NÃO FAZ COISA JULGADA MATERIAL

    não aceito ARQUIVAMENTO IMPLICITO 

    carater INSTRUMENTO 

    vicio NÃO ATINGE A AÇÃO PENAL 


    caracteristicas DIDITOSOAE 


    DISCRICIONARIEDADE

    INDISPONIBILIDADE

    DISPENSABILIDADE

    INQUISITIVO 

    TEMPORARIEDADE

    OFICIOSIDADE

    SIGILOSO

    OFICIALIDADE

    AUTOEXECUTORIEDADE

    ESCRITO 


    Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé manda essa tristeza embora basta acreditar que um novo dia vai raiar sua hora vai chegar

  • ALTERNATIVA CORRETA - LETRA "E"

     

     

    Sobre o tema "INDICIARIEDADE", é importante a leitura do teor do art. 2º, §6º, da Lei 12.830/13 - " O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias".

     

    Fazendo - se assim, concluir algumas premissas como: o indiciamento é ato privativo do Delegado de Polícia; deve existir, obrigatoriamente, um despacho fundamentado; e por fim, deverão ser apontadas as razões jurídicas do convencimento do Delegado, indicando-se a autoria, a materialidade e suas circunstâncias.

     

    É de todo oportuno enfatizar ainda, que a Autoridade Policial é livre para indiciar quem acredita que esteja envolvifo com o crime, NÃO PODENDO O PARQUET OU ATÉ MESMO O MAGISTRADO INDICIAR EX OFFICIO OU DETERMINAR QUE ALGUMA PESSOA SEJA INDICIADA!

  • Indiciamento é o ato formal e privativo do delegado de polícia pelo qual ele indica que na sua visão determinada pessoa cometeu o crime.

  • Gab. E

     

    Juiz ou promotor pode indiciar alguém? 

    R: Nunca! somente o delegado(autoridade policial) pode indiciar alguém. Gravem isso!

     

    Indiciamento somente na fase do inquérito policial.

  • CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS DOS "BOCA ABERTA".........

    PROMOTOR É PROMOTOR, DELEGADO É ... DELEGADO....

    STJ - RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS RHC 17038 SP 2004/0175535-6 (STJ)

    Data de publicação: 09/05/2005

    Ementa: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. INDICIAMENTO FORMAL. REQUISIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. INQUÉRITO POLICIAL INSTAURADO PARA APURAÇÃO DE CONDUTAS QUE EM TESE CONFIGURAM ILÍCITOS PENAIS. INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Havendo indícios suficientes de autoria de ilícito penal, deve a autoridade policial determinar o indiciamento do suspeito da prática delituosa para a devida investigação. 2. Não configura constrangimento ilegal o indiciamento nos autos de inquérito policial instaurado por autoridade competente, mediante requisiçãodo Ministério Público, para apurar suposta prática de crimes de ação penal pública, desde que procedido anteriormente ao recebimento da denúncia. Precedentes. 3. Recurso a que se nega provimento

    Encontrado em: MIRABETEPROCESSO PENAL, 16ª ED ., P.89. DJ 09.05.2005 p. 434 - 9/5/2005 INDICIAMENTO FORMAL STJ - HC 26764 -SP.

    Na realidade fática e o que a jurisprudencia diz é que o ato de INDICIAR é privativo de delegado, todavia o que se resolve em indiciar é justamente indícios suficientes de autória, o que não é o caso em tela, mas se for o delegado deve indiciar sob pena de RESPONDER PERANTE O JUIZ A DAR EXPLICAÇÕES E AINDA SER PROCESSADO POR PREVARICAÇÃO. Delegado é servidor da Justiça, sendo o JUIZ a própria Justiça!

  • João Neves ampla defesa em Inquerito policia? Tudo que e colhido no IP é RELATIVO ( NÃO TEM CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA)

  • Na prática, vejo muito a promotoria, na denúncia, requisitando o formal indiciamento, com o preenchimento do Boletim de Identificação, bem como para que seja enviado ao Instituto de Identificação. 

    Creio que o ato é exclusivo, mas os orgãos do Judiciário e o MP podem requisitar normalmente, ficando a critério do delegado negar com base em fundamentação idônea. 

  • Uma pergunta aos diletos colegas: Uma vez que o Inquério Policial é dispensável, que o MP pode oferecer a denúncia independentemente da existência do IP, aplicando a máxima "in eo quod plus est semper inest et minus", ou seja, quem pode o mais, pode o menos, há realmente impeditivo para que o órgão do MP requisite o indiciamento de alguém ao delegado de polícia. Qual a opinião de vocês?

  • A) ERRADO. O MP não tem poderes para requisitar indiciamento de acusado, tal ato é privativo do delegado de polícia.Tampouco necessita o MP que haja indiciamento para poder oferecer denúncia contra suspeito, tendo em vista a DISPENSÁBILIDADE do IP. 

     

    B) ERRADO. Nem a autoridade Judicial e nem o MP tem poderes para requisitar indiciamento de acusado, tal ato é privativo do delegado de polícia.

     

    C) ERRADO. Lei 12.830/13. Art.2º.  § 6o  O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

     

    D) ERRADO. Após o oferecimento da denúncia, não cabe mais o indiciamento de investigado em inquérito polícial.

     

    E) CORRETO. O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

  • O indiciamento, após o recebimento da denúncia, configura constrangimento ilegal, pois esse ato é próprio da fase inquisitorial (STJ, RHC 60445, em 26/04/2016).

    A condição de indiciado poderá ser atribuída já no auto de prisão em flagrante ou até o relatório final do delegado de polícia. Logo, uma vez recebida a peça acusatória, não será mais possível o indiciamento, já que se trata de ato próprio da fase investigatória.

  • Indiciamento é a materialização da síndrome do pequeno poder. O delegado, que não manda em p**** nenhuma da ação penal, se sente O TAL porque indiciou alguém. Isso muda algo? Não, só serve ao espetáculo midiático, mas o membro do MP, que continua sendo o titular da ação penal, pode denunciar quem ele "bem entender"...

  • Vale lembrar que se Sicrano tivesse participado do fato delituoso, seria totalmente possível que o MP aditasse a denúncia e incluisse-o na ação penal (Princípio da Indivisibilidade). Entretanto, não seria possível o MP indicia-lo, mesmo que Sicrano tivesse participado do fato delituoso, haja vista que o indicamento é ato privativo do Delegado de Polícia.

    (Apenas um complemento)

  • Gabarito letra E.

    O  indiciamento é ato privativo da autoridade policial, não podendo ser dirigida a esta autoridade requisição expedida pelo juiz ou pelo Ministério Público determinando a realização de tal ato. Ademais, é importante frisar que o o indiciamento não vincula a atuação do Membro do MP.




    #pas

     

  • GABARITO E

     

    Complementando: A autoridade judicial (juiz) não poderá determinar que a autoridade policial (delegado de polícia) indicie qualquer pessoa, tal ato é privativo do delegado de polícia. Porém, o juiz pode determinar o desindiciamento.

     

    O juiz não poderá condenar o acusado com base, exclusivamente, no IP, mas poderá absolver. 

  • TEMA: INDICIAMENTO

    Ano: 2017

    Banca: IBADE

    Órgão: PC-AC

    Prova: Agente de Polícia Civil

    Acerca da Lei n° 12.830/2013, a qual dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia, assinale a alternativa correta,

     a)Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações administrativas.

     b)O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

     c)A remoção do delegado de polida independe de ato fundamentado.

     d)O inquérito policial não poderá ser avocado. ainda que por motivo de interesse público mediante fundamentação do superior hierárquico.

     e)Durante o processo criminal, cabe ao delegado de polícia a requisição de perícia, informações, documentos e dados que interessem à apuração dos fatos. 

    letra b

  • INDICIAMENTO É ATRIBUIÇÃO EXCLUSIVA DA AUTORIDADE POLICIAL, NÃO PODENDO SER DETERMINADO POR MAGISTRADO. Assim, não se submetendo a requisições emanadas de juiz ou do MP, nesse sentido. (art. 2o, parágrafo 6o, da Lei 12.830/13).

  • Cabe lembrar também que Oficial das Forças Armadas ou da PM também pode indiciar um militar investigado em Inquérito Policial Militar com base no Código de Processo Penal Militar. Já foi questão de prova.

  • NÃO REQUISIÇÃO DE INDICIAMENTO!!!

  • Determinar idiciamento de alguém (Inquérito Policial) é ato privativo de delegado de policia, não podendo esse ser coagido ou forçado a faze-lo, pois vale lembrar que o IP é dispensável, ou seja, o MP não precisa dele para oferecer a denúncia.

  • ATENÇÃO IADES! :D hehehe...

  • Herbeson Tavares, sua pergunta nasce de um pressuposto equivocado amigo. Não há hierarquia entre os ocupantes de cargo jurídicos. Nem membro do MP nem Magistrado está hierarquicamente acima de um Delegado de Polícia, logo, não há quem pode o mais pode o menos nesse caso. 

  • De forma simples: O indiciamente é ato privativo do delegado de polícia.

    Bons estudos;

  • Indiciado é a pessoa eleita pelo Estado-Investigação, através de ato privativo e fundamentado do Delegado de Polícia, como sendo autora da infração penal sob investigação:

     

    Art. 2, parágrafo 6 - Lei n. 12.830/2013:

    O indiciamento, privativo de delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indica a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

     

    indiciamento  é sempre fundamentando com lastro de elementos probatórios constantes nos autos do IPL e constituindo juízo de valor sobre a autoria delitual.

  • GABARITO E


    Eu sinceramente não entendo pra quê tanto rodeio em algo simples.


    PENSA ASSIM E SEJA FELIZ:


    AS PROVAS/INVESTIGAÇÕES APONTAM UM SUSPEITO ? DELEGADO INDICIA

    AS PROVAS/INVESTIGAÇÕES NÃO APONTAM UM SUSPEITO ? DELEGADO NÃO INDICIA


    O INDICIAMENTO É ALGO PRIVATIVO DO DELTA

    NÃO SE FALE EM JUIZ, PROMOTOR, ADVOGADO...


    Eu espero ajudar , bons estudos.

  • O INDICIAMENTO e DESINDICIMENTO é ato privativo do Delegado.


    Não é admitido por requisição judiciária

  • Um textão gigante para perguntar isso? acho que a estratégia da banca é tentar cansar o candidato e levá-lo ao erro, só pode!

  • Indiciamento é um ato privativo da autoridade policial que consiste em atribuir a autoria da infração penal a determinada pessoa!


    Atenção: Prevalece o entendimento que o indiciamento é ato vinculado, ou seja, a autoridade policial, ao se convencer da autoria do crime por determinada pessoa, deve indiciá-la.


    Requisitos para o indiciamento ( LEI 12.830/13 )


    > Deve ser um ato formal

    > Deve ser fundamentado

    > Deve indicar o ''MAC'' Materialidade; Autoria; Circunstâncias


    Requisição de indiciamento pelo MP e pelo Juiz :


    O indiciamento é ato privativo da autoridade policial, nao sendo possivel ao MP ou ao Juiz requisitar o indiciamento á autoridade policial (Informativo 552, STJ).



  • Indiciamento: apontar alguém como provável autor do delito, quando presentes indícios de autoria e prova de materialidade. É próprio da fase investigatória. O indiciamento não possui previsão legal expressa. Trata-se de ato privativo do delegado, geralmente feito ao final do inquérito.

    NÃO se figura possível que o juiz, MP ou uma CPI requisitem ao delegado de polícia o indiciamento de determinada pessoa.

    ATENÇÃO: O indiciamento após o oferecimento da denúncia é ilegal e desnecessário, importando constrangimento ilegal.

    -A regra é que qualquer pessoa pode ser indiciada. Exceções: Acusados com foro por prerrogativa de função (necessária autorização do Ministro ou Desembargador Relator).

  • O indiciamento é ato privativo do delegado de polícia, nem promotor e Juiz tem essa competência somente o DELTA.

  • Só quem pode indiciar é o DELEGADO.

  • GABARITO LETRA E

    O ato de indiciamento é PRIVATIVO DO DELEGADO DE POLÍCIA.

  • ALTERNATIVA E

    O indiciamento é ato privativo da autoridade policial, não sendo possivel ao MP ou ao Juiz requisitar o indiciamento á autoridade policial (Informativo 552, STJ).

  • [1] O indiciamento é ato privativo do delegado de polícia (artigo 2º, parágrafo 6, da Lei 12.830/13). Assim, não poderá ser realizado, direta ou indiretamente, pelo Judiciário ou pelo Ministério Público, quando se tratar de investigação conduzida por órgão de polícia judiciária (estadual ou federal)

  • O indiciamente é ato privativo do delegado de polícia. Decorre do principio do delegado natural !

  • 50000 comentários dizendo "O indiciamento é ato privativo do Delegado..."

    Pelo amor de Deus.

  • Indiciamento é ato privativo do Delegado e deve ser feito ainda na fase de investigações (fase do inquérito policial).

  • Achei pesada para o cargo.

  • Essa tava fácil , mas se não ler com atenção acaba errando....

  • O indiciamento é ato privativo do delegado de polícia.

  • só o Delta indicia

  • Achei pesada para o cargo! ô loucoooo

  • GABARITO E

    Indiciar é atribuir a autoria de uma infração penal a uma pessoa. Produz efeitos extraprocessuais, pois aponta à sociedade a pessoa considerada pela autoridade policial como a provável autora do delito. A condição de indiciado poder ser atribuída já na APF ou até o relatório final do delegado de polícia.

    Atente-se: uma vez recebida a peça acusatória não será mais possível o indiciamento, pois este é ato próprio da fase investigativa.

    O indiciamento é o ato resultante das investigações policiais, é ato privativo do delegado de polícia que para tanto deverá fundamentar-se em elementos de informação que ministrem certeza quanto a materialidade e indícios razoáveis de autoria. Portanto, este só poderá ocorrer a partir do momento em que reunidos elementos suficientes que apontem para a autoria da infração penal. Não se trata, pois, de ato arbitrário nem discricionário, já que, presentes os elementos de informação necessários, não restará a autoridade policial outro opção senão seu indiciamento.

  • Não estou julgado a prova e sim o que se passa dentro das Polícias Judiciárias (PC e PF).

    Estão reclamando que agente e escrivão ficam indo de encontro, constantemente, às decisões dos delegados. Ai você olha como é cobrado na prova e perceber que tem motivo. As provas para delegado sem dúvidas são mais difíceis, mas percebesse que com o tempo essa diferença de cobrança está ficando cada vez menor, pois as bancas, como forma de eliminar o candidat, estão buscando se aprofundar mais ainda nas questões levantadas.

  • Gabarito: E.

    Segundo o artigo 2°, § 6º da Lei nº 12.830/13 o indiciamento é ato privativo do delegado de polícia.

  • Ótima questão, ALTO NÍVEL.

    Não adianta reclamar... Essa questão privilegia quem estuda de verdade, não fica limitada a decoreba de texto de lei...

    Melhor uma questão alto nível, que vai botar dentro o candidato que estudou, do que uma questão que coloca todo mundo no mesmo balaio (ex: questão que cobra o conhecimento da pena pelo candidato).

    As questões, ano após ano, estão ficando cada vez mais difíceis... Os cargos menores também estão exigindo um bom nível de estudo do candidato, então o negócio é se preparar pra uma prova mais difícil do que ser supreendido...

    Falo isso porque fui surpreendido na prova para o cargo de oficiais da PMMG do ano de 2020.

    É aquele negócio: treino duro, jogo fácil. A opção é nossa mesmo.

  • O INDICIAMENTO É PRIVATIVO DO DELEGADO!

  • Podemos extrair dessa questão:

    1° A ação penal irá prosperar, pois o IQ é dispensável, logo o mp não precisa do delta para mais nada.

    2° As pessoas podem levar inclusive notitia criminis, diretamente,ao MP, desde que com elementos probatório.

    3° Indiciar é ato exclusivo do delta, logo o MP / Juiz não possui tamanho poder requisitório sobre o delta.

    4° O Juiz / MP possui o poder requisitório para mandar o Delta insturar IQ, que é diferente de indiciar.

  • O MP e o Judiciário não podem determinar o indiciamento, pois ele é privativo do Delegado de Policia. 

    INDICIAMENTO = PRIVATIVO DO DELEGADO DE POLÍCIA.

  • Simples, rápido e prático. Letra E!

    • O indiciamento é ato privativo do delegado de polícia, de caráter técnico jurídico. É feita uma análise de autoria e materialidade, juntada a uma análise do indivíduo, na qual o delegado de polícia imputa determinado fato a alguém.

    • Como vocês sabem, o inquérito policial não é um procedimento obrigatório, por isso o indiciamento não é OBRIGATÓRIO.
  • INDICIAMENTO

    ATO PRIVATIVO do DELTA Mediante:Ato Fundamentado

    ➡ Do Qual constarão Analise técnico-Jurídica do: F.IN do CIRCU malandro kkk

    • Fato 
    • Indicação de Autoria e materialidade
    • Circunstâncias

    .


ID
2611972
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Durante investigação criminal que envolvia uma organização criminosa, houve a necessidade de ser decretado o seu sigilo, sob a justificativa de garantir a celeridade das diligências investigatórias. Diante disso, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • alt-c:

    Correta:c,

    o inquérito policial vem estabelecido no Código de Processo Penal do artigo 4 ao 23. O sigilo somente é mencionado no art. 20, estabelecendo que a autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

    fonte---http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/

     

     

    Complemento para os nobres colegas:

    2.                  Sigilo do inquérito policial: se na própria fase processual é possível a restrição à publicidade, o que dizer, então, quanto aos atos praticados no curso de uma investigação policial? Se o inquérito policial objetiva investigar infrações penais, coletando elementos de informação quanto à autoria e materialidade dos delitos, de nada valeria o trabalho da polícia investigativa se não fosse resguardado o sigilo necessário durante o curso de sua realização.

                       Deve-se compreender então que o elemento da surpresa é, na grande maioria dos casos, essencial à própria efetividade das investigações policiais.

                        Portanto, por natureza, o inquérito policial está sob a égide do segredo externo, nos termos do art. 20 do Código de Processo Penal, que dispõe que a autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade. A importância da preservação desse sigilo nas investigações é destacada pela previsão de tipos penais pertinentes à quebra desse sigilo.

                      A título ilustrativo, podemos citar os crimes de violação de sigilo funcional, previsto no art. 325 do CP, assim como o delito previsto no art. 10 da Lei n. 9.296/96. Se a autoridade policial verificar que a publicidade das investigações pode causar prejuízo à elucidação do fato delituoso, deve decretar o sigilo do inquérito policial com base no art. 20 do CPP.

                      Se a regra é a preservação do sigilo, não se pode negar que há situações em que a publicidade da investigação pode vir ao encontro do interesse público. Exemplo interessante de situação em que a publicidade - e não o sigilo - passa a ser essencial à eficácia das investigações policiais diz respeito à hipótese em que as autoridades policiais dispõem do retrato falado do criminoso, porém não sabem sua real qualificação. Nesse caso, é evidente que a publicidade dada ao retrato falado será extremamente importante, já que, com a divulgação de tais imagens, talvez seja possível que a polícia venha a obter informações acerca da identificação do agente, assim como dados relativos acerca de sua possível localização.

    fonte--RENATO BRASILEIRO DE LIMA.

  • Discordo dos comentários dos Nobres colegas, já que fundamentam suas respostas no CPP e a questão fala da Lei de Organização Criminosa (Lei 12.850/2013), que possui um regramento diferenciado.

     

    Veja-se seu Art 23:

     

    Art. 23. O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento.

    Conforme magnificência de RENATO BRASILEIRO há uma especificidade para a determinação do segredo de justiça nessas investigações:

    “Por ordem judicial: de acordo com o art. 23, caput, da Lei nº 12.850/2013, o sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial competente, para a a garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acessos aos elementos de provas que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento. Nessa hipótese, o advogado poderá ter acesso aos autos do procedimento investigatório apenas mediante prévia autorização judicial, sendo que este acesso não deverá abranger as diligências em andamento;"

    ( LIMA, RENATO BRASILEIRO DE. Legislação Criminal Especial Comentada. 2ª edição, 2ª tiragem, revista, ampliada e atualizada. Jus PODIVM, 2014)

    Gab. C

     

     
  • Gab: C

    Como é cediço, o sigilo é inerente ao próprio inquérito policial, razão pela qual se dispensa maiores formalidades, basta que o mesmo seja garantido pela autoridade policial, senão vejamos:

    Art. 20 do CPP.  A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

    No entanto, conforme matéria sumulada, o defensor tem direito de acesso aos elementos de prova já documentados no autos, conforme inteligência da Súmula Vinculante 14

    Porém, para resolver a questão é necessário conhecer o regramento específico previsto na lei de organizações criminosas, em que o sigilo do inquérito poderá restringir até mesmo o livre acesso do advogado  aos elementos probatórios já documentados, os quais somente poderão ser acessados mediante autorização judicial.

    Art. 23 da lei 12.850 de 2013

    Art. 23 - O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento.

  • por eliminação você chegaria na resposta, pois bem, vamos lá:

    ERRADA a)O sigilo somente poderá(em regra o somente e apenas são palavras que induzem que a alternativa é incorreta) ser decretado por ordem da autoridade policial presidente daquela investigação criminal, em consonância com regra similar presente no Código de Processo Penal. - e o juiz? quer dizer que ele não pode nada? somente o delegado pode tudo?

    ERRADA  b)A justificativa apresentada pela autoridade policial não encontra amparo na legislação brasileira, em razão de o Código de Processo Penal somente fazer referência ao sigilo para permitir a elucidação do fato ou por exigência do interesse da sociedade. - Art. 20 do CPP.  A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

     CORRETA c)O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias.

    ERRADA d)O sigilo da investigação poderá ser decretado pelo Ministério Público com atribuição para o caso em concreto, em razão de esse sujeito da persecução penal possuir, dentre suas funções constitucionais, o dever de exercício do controle externo da atividade policial. O MP não decreta nada nem na investigação nem na ação penal, ele pode SOLICITAR diligencias por ex, prisões, etc, mas decretar é o juiz em regra.

    ERRADA e)Decretado o sigilo da investigação criminal, atingirá terceiros alheios a ela, bem como a figura do defensor do  investigado, permitindo-lhe o acesso somente após a expedição do relatório final por parte da autoridade policial, mas antes de sua remessa ao Poder Judiciário.

    Espero ter ajudado! tentei ser o mais objetivo direto.

    att.

  • Art 20. A Autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário á elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

    CF-88 

    XXXIII- Todos têm direito a receber dos órgãos público informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral , que serão prestadas no prazo da lei , sob pena de responsabilidade , ressalvadas aquele cujo sigilo seja imprescindívil a segurança da sociedade e do estado !

    avante! força!

  • É só pensar, por exemplo, em caso de sequestro, ou tráfico de pessoas. 

  • Letra C

    O Estatuto da OAB permite que advogado, mesmo sem procuração, tenha acesso aos autos de flagrante e de investigação de qualquer natureza e em qualquer fase; caso tramite em segredo de justiça, apenas o adv com procuração terá acesso

    IMPORANTE: Em se tratando de organizações criminosas, uma vez decretado o sigilo para garantir celeridade e eficácia da diligência, o acesso do Defensor/adv aos elementos informativos deverá ser precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento.

    (Renato Brasileiro. Manual de Processo Penal, 2018)

  • Art. 23.  O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento.

    Lei 12850/13

  • GABARITO C

     

    A autoridade judicial poderá decretar o sigilo do Inquérito Policial instaurado para investigar organização criminosa e tal sigilo abrangerá, também, a figura do advogado dos investigados, caso em que o advogado só terá acesso aos fatos narrados nos autos e já documentados somente com ordem judicial da autoridade competente. 

  • Ano: 2016

    Banca: CESPE

    Órgão: TJ-DFT

    Prova: Juiz

     

    Em relação ao procedimento nos crimes decorrentes de organização criminosa, nos termos da Lei n.º 12.850/2013, assinale a opção correta.

     a)A instrução criminal deverá ser encerrada em prazo não superior a noventa dias, quando o réu estiver preso, prorrogáveis por mais trinta dias, por decisão fundamentada e devidamente motivada pela complexidade da causa ou por fato procrastinatório atribuível ao réu.

     b)Se estiver preso o réu, a instrução criminal deverá ser encerrada em prazo razoável, que não exceda a noventa dias, prorrogáveis por igual período, por decisão fundamentada em razão da complexidade da causa ou de fato  procrastinatório atribuível ao réu.

     c)O juiz poderá decretar o sigilo da investigação para a garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias, desde que assegure ao defensor amplo acesso aos elementos de prova e às diligências em andamento.

     d)O juiz poderá decretar o sigilo da investigação para a garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias, desde que assegure ao defensor amplo acesso a todos os elementos de prova até então colhidas, ressalvadas aquelas relativas às diligências em andamento.

     e)Os crimes previstos nesta lei têm procedimento próprio, que deve ser aplicado com base no princípio da especialidade.

    letrad

  • Art. 20 do CPP.  A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

     

    Sigilo do inquérito policial: se na própria fase processual é possível a restrição à publicidade, o que dizer, então, quanto aos atos praticados no curso de uma investigação policial? Se o inquérito policial objetiva investigar infrações penais, coletando elementos de informação quanto à autoria e materialidade dos delitos, de nada valeria o trabalho da polícia investigativa se não fosse resguardado o sigilo necessário durante o curso de sua realização. Deve-se compreender então que o elemento da surpresa é, na grande maioria dos casos, essencial à própria efetividade das investigações policiais. Portanto, por natureza, o inquérito policial está sob a égide do segredo externo, nos termos do art. 20 do Código de Processo Penal, que dispõe que a autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade. A importância da preservação desse sigilo nas investigações é destacada pela previsão de tipos penais pertinentes à quebra desse sigilo. A título ilustrativo, podemos citar os crimes de violação de sigilo funcional, previsto no art. 325 do CP, assim como o delito previsto no art. 10 da Lei n. 9.296/96. Se a autoridade policial verificar que a publicidade das investigações pode causar prejuízo à elucidação do fato delituoso, deve decretar o sigilo do inquérito policial com base no art. 20 do CPP. Se a regra é a preservação do sigilo, não se pode negar que há situações em que a publicidade da investigação pode vir ao encontro do interesse público. Exemplo interessante de situação em que a publicidade - e não o sigilo - passa a ser essencial à eficácia das investigações policiais diz respeito à hipótese em que as autoridades policiais dispõem do retrato falado do criminoso, porém não sabem sua real qualificação.Nesse caso, é evidente que a publicidade dada ao retrato falado será extremamente importante, já que, com a divulgação de tais imagens, talvez seja possível que a polícia venha a obter informações acercada identificação do agente, assim como dados relativos acerca de sua possível localização.

     

    GABA C

     

    FONTE ->>> CÓDIGO DE PROCESSO PENAL-RENATO BRASILEIRO

  • A Lei de organização criminosa tem previsão específica sobre o assunto. 

    Art. 23.  O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento.

  • https://www.youtube.com/watch?v=waUAwg918QM

     

    CONTROLE DIFERIDO

     

    STF = após homologado o acordo; levanta-se o sigilo.

     

    Q843744

     

    Eurípedes, advogado contratado pela família de Haroldo, preso em flagrante, dirige-se até a Delegacia de Polícia para iniciar a defesa de seu cliente. Para tanto, solicita acesso aos autos do inquérito policial instaurado para a apuração do crime, o que é negado pelo escrivão de polícia sob o argumento de que o procedimento é sigiloso. O advogado, inconformado com a negativa, aguarda o atendimento pelo Delegado de Polícia, que 

     

    NÃO DEVE CONCEDER vistas dos autos sem autorização judicial, caso a investigação seja referente à organização criminosa e tenha sido decretado o sigilo pela autoridade judicial competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligência investigatórias.

     

     

    Art. 23.  O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento.

     

    Art. 20.  Descumprir determinação de sigilo das investigações que envolvam a ação controlada e a infiltração de agentes:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

     

     

     

     

  • Acordo de delação premiada não pode ser questionado por quem não seja parte

     


    A colaboração premiada é uma técnica especial de investigação, meio de obtenção de prova advindo de um negócio jurídico processual personalíssimo, que gera obrigações e direitos entre as partes celebrantes (Ministério Público e colaborador), não possuindo o condão de, por si só, interferir na esfera jurídica de terceiros, ainda que citados quando das declarações prestadas, faltando, pois, interesse dos delatados no questionamento quanto à validade do acordo de colaboração premiada celebrado por outrem.
    STJ. 5ª Turma. RHC 69.988/RJ, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 25/10/2016.

     

    $seguefluxo

    abços

  • Questão de CPP

  • ALTERNATIVA C

    Art. 23. O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento.

  • Letra "E" errada demais e por isso errei tambem.kkkkk pensei que era pra marcar e errada

  • Renato Brasileiro:

    ·        “Por ordem judicial: de acordo com o art. 23, caput, da Lei nº 12.850/2013, o sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial competente, para a a garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acessos aos elementos de provas que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento. Nessa hipótese, o advogado poderá ter acesso aos autos do procedimento investigatório apenas mediante prévia autorização judicial, sendo que este acesso não deverá abranger as diligências em andamento;"

  • Quase 20 minutos para dar uma resposta! Essa prof do QC ta de sanacanagem.

  • Seria melhor se os professores respondessem por texto, aceleraria o processo para os "concurseiros" não perderem tempo com vídeos!

  • Eu aprendo mais com os comentários dos colegas que com os vídeos gigantescos de respostas dos professores.

  • A didáticas de alguns professores do QC não são voltados para concurseiros, é mais para quem estuda a matéria de forma específica.

    Acredito o que falta nos professores é celeridade e precisão no tema.

  • LETRA DE LEI

    12.850/13

    Art. 23. O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento.

    OBS.:

    Em caso de aparente conflito entre normas ( com o art.20 cpp), prevalece a regra específica à organização criminosa.

  • vtnc...video longo do krlh. esses professores acham q aq é palco judicial, isso aq é plataforma p concurso, a ideia é ser objetivo..

  • 18 minutos para explicar uma questão dessa??? ta de sacanagem né QC

  • Objetividade: Art. 23. O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial competente....

  • LEI 12.850 - Lei de organizações criminosas

    Art. 23. O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento.

    Parágrafo único. Determinado o depoimento do investigado, seu defensor terá assegurada a prévia vista dos autos, ainda que classificados como sigilosos, no prazo mínimo de 3 (três) dias que antecedem ao ato, podendo ser ampliado, a critério da autoridade responsável pela investigação.

  • Minha dúvida é se de fato as hipóteses podem ser vistas de forma individual ou são cumulativas, especialmente porque a redação do art. 23 traz um "e" e não um "ou". No caso apresentado foi individual.

    Sigilo apenas por celeridade sem apresentação de justificativa sobre qual a eficácia que se pretende me parece inadequado.

  • Assertiva C

    O sigilo da investigação poderá ser decretado pela autoridade judicial competente, para garantia da celeridade e da eficácia das diligências investigatórias.

  • Examinador desceu a mão em uma questão para agente e escrivão.


ID
2611975
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A autoridade policial está presidindo investigação envolvendo o crime de tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tendo, em razão dos elementos colhidos até o momento, representado pela prisão preventiva de Beltrano de Tal. Em razão do acolhimento dos argumentos apresentados pela autoridade policial, o Juiz de Direito determinou a prisão preventiva daquela pessoa, ordenando a expedição do mandado de prisão e demais formalidades administrativas. Dois dias depois do deferimento judicial do pedido de prisão preventiva, a autoridade policial estava em um restaurante de sua cidade, quando nele ingressou Beltrano de Tal. Ao avistá-lo, ciente de que não estava com o mandado de prisão consigo, a autoridade policial deverá, à luz da legislação processual penal:

Alternativas
Comentários
  • Correta: A –

                      Conforme dispõe o art. 5º, XLIII da CF – a lei considerará como crime inafiançável, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins. Deste modo na situação fática se enquadra o previsto no art. 287 do CPP – Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará à prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado.

     

    Fonte-http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/.

     

     

    Nas palavras de RENATO BRASILEIRO-CÓDIGO DE PROCESSO PENAL COMENTADO,PG-810/2017.

    1. Efetivação da prisão sem a exibição do respectivo mandado: de acordo com o disposto no art. 287, caput, do CPP, cuja redação não foi modificada pela Lei n. 12.403/11, em se tratando de infração inafiançável, se o executor não estiver, no momento da captura, com o mandado de prisão, poderá dar voz de prisão ao capturando, devendo, neste caso, apresentar o preso imediatamente à autoridade judiciária responsável pela expedição do mandado, ou também ao juiz corregedor da polícia judiciária ou plantonista, a fim de verificar a legalidade da prisão.

     

     

  • Art. 287.  Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará à prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado.

    A doutrina diz que isto se trata de um mandado de criminalização e mandado de recrudescimento do tratamento destes crimes pela legislação infraconstitucional, já que a lei considerará inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia.

    º A associação para o tráfico de drogas, no entanto, não será considerado crime equiparado a hediondo, conforme o entendimento do STF e do STJ. Isso porque a Lei 8.072/90 não faz menção ao crime.

    O art. 2º diz que os crimes hediondos, a tortura, o tráfico ilícito de drogas e o terrorismo são:
    Insuscetíveis de anistia, graça e indulto

    Insuscetíveis de fiança
    A CF não tinha mencionado o indulto, motivo pelo qual a Lei dos Crimes Hediondos aumentou o rol para inserir a insuscetibilidade do indulto.
    O STF entendeu que não há qualquer inconstitucionalidade, pois graça e indulto não teria tantas diferenças. A graça é o perdão de caráter individual, enquanto o indulto é o perdão em sentido coletivo. Se está vedada a graça estaria vedado o indulto.

     

  • Correta, A

    Texto grande para assustar e cansar o candidato, mas mantendo-se a calma e a frieza, obteremos sucesso na resposta:

    CPP - Art. 287.  Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará à prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado.

    CF - art. 5º, XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.

    Tráfico de Drogas:

    É inafiançavel > não admite o pagamento de fiança;

    Admite a liberdade provisória > DESDE QUE sem o pagamento de fiança;

    Não é crime Hediondo > é crime EQUIPARADO a Hediondo.

    É insuscetível de > anistia; graça E indulto (STF).

  • A - Verdadeira.

    Art. 287.  Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará à prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado. (Código Processo Penal)

    COMENTÁRIOS AO CPP 287 :  Vide CF 5º XLIII.  Vide CPP 289-A.  

  •  

     

     

    Art. 289-A.  O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade.           (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    § 1o  Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.           (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    § 2o  Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que sem registro no Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções necessárias para averiguar a autenticidade do mandado e comunicando ao juiz que a decretou, devendo este providenciar, em seguida, o registro do mandado na forma do caput deste artigo.           (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    § 3o  A prisão será imediatamente comunicada ao juiz do local de cumprimento da medida o qual providenciará a certidão extraída do registro do Conselho Nacional de Justiça e informará ao juízo que a decretou. 

  • Eu sou o único que não conseguiur achar diferença entra a opção A e E?

  •  Engenheiro desiludido na letra E está escrito afiançável.

  • estagiário desgraçado 

  • A) Inafiançável

    E) Afiançável

  • Pessoal, fiquei na dúvida quanto às medidas cautelares, uma vez que o crime proposto é equiparado a hediondo e sendo assim, não caberia uma prisão temporária ao invés de uma preventiva?

  • Art. 287.  Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará à prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado. ART: 287 DO CPP

  • Samuel...


    a questão afirma que já foi deferido o pedido de preventiva! não há que se falar em temporária aqui.


    se não mencionasse esse fato teria de ser analisado o caso concreto em um FLAGRANTE para aplicar a temporária

  • Essas bancas são maldosas.A diferença entre as alternativas "A" e "E" é apenas a palavra "Afiançavel e inafiançavel"

  • GABARITO: A

    CPP. Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará à prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado.

    CF. Art. 5º, XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.

  • Questão boa, que realmente avalia o candidato. Sem jargões tecnicos que não serão usados na atividade corriqueira da polícia.

  • Art. 287.  Se a infração for INAFIANÇÁVEL (EX.; TRÁFICO DE DROGAS), a falta de exibição do mandado não obstará à prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado.

    GAB; A

  • GABARITO: A

    CPP. Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará à prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado.

  • esses textos longos cansa demais

  • Esse tipo de questão não é difícil,mas esses textos com essas alternativas são demasiadamentes cansativos.

  • Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará a prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado, para a realização de audiência de custódia.

  • Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará a prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado, para a realização de audiência de custódia.

    e se na questão o crime fosse afiançável?

     

  • GAB A

    Com alteração do pacote anticrime

    Art. 287. SE A INFRAÇÃO FOR INAFIANÇÁVEL, A FALTA DE EXIBIÇÃO DO MANDADO NÃO OBSTARÁ A PRISÃO, E O PRESO, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado, para a realização de audiência de custódia. 

  • CPP. Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará à prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado.

  • Aí cambada, pacote anticrime mudou a porr@ toda:

    Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará a prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado, para a realização de audiência de custódia.         

  • Joamerson, segundo Renato Brasileiro, com as alterações que a lei 12.403/11 fez no Art. 299 do CPP, essa regra se aplica a crimes afiançáveis e inafiançáveis.

  • Com o advento da lei 12.403/11, que deu nova redação ao artigo 299 do CPP, a doutrina passou a entender que a parte inicial do art. 287 do CPP foi objeto de revogação tácita, porquanto o primeiro dispositivo citado não fez distinção entre crimes afiançáveis e inafiançávies.

  • NOVO:

    Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará a prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado, para a realização de audiência de custódia.         

  • Excelente Questão!

  • Pacote Anticrime fez um acréscimo ao final: "....para que se proceda a audiência de custódia"

  • Sobre a B: "Entrar imediatamente em contato com a autoridade judicial, a fim de que seja expedida nova via do mandado de prisão, sob pena de realizar uma prisão ilegal, passível de relaxamento pelo Poder Judiciário."

    Imagine só, o delegado mandando um whatsapp para o Juiz solicitando a prisão (risos). Nesse meio termo, o cara já teria fugido.

  • Cara, já estava encabulado buscando a distinção das alternativas ( A) e (E).

    "Só o prefixo IN"

    Leitura atenta...

  • Cara, já estava encabulado buscando a distinção das alternativas ( A) e (E).

    "Só o prefixo IN"

    Leitura atenta...

  • CPP

    Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará a prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado, para a realização de audiência de custódia.         

  • Para ajudar os colegas a desenvolver o raciocínio:

    Compatibilizando o artigo 287 com o artigo 289-A, parágrafo 1º: Se o agente policial tiver a posse do mandado, independentemente de seu registro no banco de dados, poderá prender, seja a infração afiançável ou não.

    Se não possuir o mandado, quatro são as possibilidades:

    1 – se o mandado não estiver registrado no banco de dados e a infração for afiançável, o agente não poderá efetuar a prisão (deverá providenciar o mandado antes);

    2 – se não estiver registrado e for infração inafiançável, poderá prender, mas deverá apresentar o preso ao juiz;

    3 – se estiver registrado e for afiançável a infração, pode prender;

    4 – se estiver registrado e for inafiançável a infração, pode prender, mas deverá apresentar o preso imediatamente ao juiz. Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará a prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado, para a realização de audiência de custódia.

    Abraços e força,foco e fé.


ID
2611978
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

A equipe de agentes policiais civis da Delegacia de Polícia da cidade de Pelotas, ao retornar de uma operação voltada ao combate ao crime de abigeato, observou que, em plena via pública, uma pessoa saiu correndo após avistar a viatura policial em que aquela equipe se encontrava. Desconfiada da conduta dessa pessoa, a equipe de agentes policiais realizou a abordagem, solicitando sua identificação. Ao identificá-la, constatou-se que essa pessoa era foragida do Estado do Amazonas, tendo, contra si, um mandado de prisão pela prática do crime de tráfico internacional de drogas, devidamente registrado no Conselho Nacional de Justiça, expedido pelo juízo da Comarca de Manaus. Obtida cópia do mandado de prisão, é correto afirmar que, segundo o Código de Processo Penal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A – O art. 289-A, paragrafo 1º do CPP, diz que qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.

     

    FONTE-http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/.

     

     

    1. Banco Nacional de Mandados de Prisão:
                            o art. 289-A foi inserido no bojo do Código de Processo Penal com a finalidade de otimizar o sistema de comunicação e de troca de informações entre autoridades policiais e judiciais. Isso porque, até bem pouco tempo atrás, a existência de mandado de prisão contra determinada pessoa costumava constar apenas dos registros da própria unidade federativa que o expediu, o que dificultava sobremaneira o seu cumprimento quando o agente fugia para outro Estado.

                       O objetivo do art. 289-A é unificar, em um só sistema, todos os mandados de prisão expedidos no país, possibilitando o seu cumprimento por qualquer agente público evitando, assim, que os limites territoriais das cidades e dos Estados sejam utilizados por pessoas foragidas como ferramentas para a fuga e para a clandestinidade. Em outras palavras, o mandado de prisão registrado no sistema passará a ter executoriedade em todo o território nacional.

                          A nosso ver, o art. 289-A deve ser interpretado de maneira extensiva, abrangendo não só o registro imediato dos mandados de prisão, como também de qualquer outra medida cautelar que tenha sido imposta. Com efeito, imagine-se hipótese em que o magistrado tenha determinado o cumprimento da medida cautelar de proibição de se ausentar da Comarca (CPP, art. 319, IV). Ora, seria válido que essa decisão também fosse incluída no cadastro do Conselho Nacional de Justiça, possibilitando que autoridades policiais ou judiciais de outras comarcas ou de outras unidades federativas tivessem conhecimento das restrições impostas ao agente, auxiliando seu cumprimento e fiscalização.

     

    CPP COMENTADO • Renato Brasileiro de Lima,P.813/2017.

     

     

  • E QUAL O ERRO DA LETRA "E"? (ESSA BANCA É MUITO MALUCA)

  • Alternativa (E)  ERRADA!

    A prisão DETERMINADA POR  MANDADO só pode ser feita pela autoridade policial. 

  • Correta, A

    CPP - Art. 289-A.  O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade.      


    § 1º Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.

    obs: § 2º Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que sem registro no Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções necessárias para averiguar a autenticidade do mandado e comunicando ao juiz que a decretou, devendo este providenciar, em seguida, o registro do mandado na forma do caput deste artigo.


    obs2: § 3o  A prisão será imediatamente comunicada ao juiz do local de cumprimento da medida o qual providenciará a certidão extraída do registro do Conselho Nacional de Justiça e informará ao juízo que a decretou. 

    Complementando:

    - A prisão DETERMINADA POR  MANDADO só pode ser feita pela autoridade policial.

    - Já a PRISÃO EM FLAGRANTE poderá ser realizada por QUALQUER PESSOA, sendo o agente autoridade policial ou não.

    > CPP - Art. 301.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

  • começando a questão por ABIGEATO = FURTO ou RECEPTAÇÃO de SEMOVENTES deomesticáveis (animais domesticaveis).

  • Art. 289-A.  O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade.           (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    § 1o  Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.           (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    § 2o  Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que sem registro no Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções necessárias para averiguar a autenticidade do mandado e comunicando ao juiz que a decretou, devendo este providenciar, em seguida, o registro do mandado na forma do caput deste artigo.           (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    § 3o  A prisão será imediatamente comunicada ao juiz do local de cumprimento da medida o qual providenciará a certidão extraída do registro do Conselho Nacional de Justiça e informará ao juízo que a decretou. 

  • Respondendo ao amigo GMR R.

    CPP - Art. 301.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

    Ou seja, se for por mandado apenas a autoridade policial pode prender.

     

  • Caros colegas, creio que a prisão poderia ser feita sem mandado judicial, certo?

    CPP - Art. 287.  Se a infração for inafiançável (tráfico de drogas é), a falta de exibição do mandado não obstará à prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado.

     

    ou minha interprestação está equivocada?

  • Art. 287.  Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará à prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado.

    Artigo 289-A, § 1o  Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.

    Na prática, nenhum policial anda com uma pasta contendo mandados de prisão. Ao abordar um indivíduo, entramos em contato com uma central, que em MG se chama CEPOLC (Policia Civil), ou fazemos pesquisas por meio de smartphone. Caso conste mandado de prisão em aberto, o indivíduo pe encaminhado à Delegacia mais próxima e lá é providenciada cópia do Mandado de prisão. Assim, com esse raciocínio, consegue-se resolver qualquer questão. Não há que aguardar no local, liberar o indivíduo, chamar o Batman... nada disso. Devemos nos atentar à literalidade da Lei e, em caso de mandado de prisão em aberto, encaminhar à Delegacia local.

     

     

  • Acredito que essa questão caiba recurso, pois a letra a diz: " Os agentes policiais civis PODERÃO"... O certo não seria DEVERÃO? O que acham?

  • Letra A "Os agentes policiais civis PODERÃO??? O certo não seria DEVERÃO!

  • GABARITO A

    CPP, art. 289-A. O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade.

    § 1º. Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu. 

  • GAB = A

    PM-SC

  • A questão em si, não é difícil o chato é esses textos grandes com alternativas maiores ainda.

  • Só para conhecimento:

    Artigo 155 – Furto e qualificadora do § 6º.

    Abigeato nome dado a esse crime pela doutrina, palavra etimologicamente derivada do latim abigeatus, verbo abigereabigear, classificado como o furto de gado, especialmente de rebanhos bovinos e equinos. Aqui o bem jurídico protegido é o patrimônio e a posse legítima.

    O , do art.  do , introduzido pela Lei /2016, traz uma nova qualificadora ao crime de furto, o qual dispõe sobre a subtração de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração. Portanto, o agente será indiciado pelo art. 155, § 6º, cuja pena é de reclusão de 2 a 5 anos, e não mais pelo art. 155, caput, cuja pena é de reclusão de 1 a 4 anos e multa.


ID
2611981
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Por meio do Decreto nº 8.766/2016, o Brasil promulgou Convenção Interamericana sobre o Desaparecimento Forçado de Pessoas, firmada pela República Federativa do Brasil em 10 de junho de 1994. Considerando os termos da Convenção promulgada, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A. Diferente da Convenção Americana de Direitos Humanos, que prevê no art. 7.5, que “Toda pessoa presa, detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada por lei a exercer funções judiciais e tem o direito de ser julgada em prazo razoável ou de ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu comparecimento em juízo”, o Decreto nº 8.766/2016 prevê, em seu art. XI, que “Toda pessoa privada de liberdade deve ser mantida em lugares de detenção oficialmente reconhecidos e apresentada, sem demora e de acordo com a legislação interna respectiva, à autoridade judiciária competente”, não permitindo portanto, a substituição da autoridade judiciária ou outra autorizada por lei a exercer funções judiciais.

     

    FONTE-http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/

  • No caso de prisão em flagrante, nas 24 (vinte e quatro) horas seguintes a autoridade policial deverá providenciar a comunicação da prisão e a apresentação da pessoa presa ao juiz competente, nos moldes do que fora decidido na ADPF 347, onde consta expressamente que a audiência deve ser realizada no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contado do momento da prisão.

  • Aparentemente fora do edital..

  • Letra A)

    Artigo XI

    Toda pessoa privada de liberdade deve ser mantida em lugares de detenção oficialmente reconhecidos e apresentada, sem demora e de acordo com a legislação interna respectiva, à autoridade judiciária competente.

  • Há controvérsias, porque a assertiva não fala que essa audiência de custódio é no Brasil ou não.

  • As bancas estão pegando pesado na parte de Direitos Humanos nos concursos.
    Agora, além de termos que saber todas as diferenças entre as leis nacionais, ainda devemos nos ater às nuances dos tratados internacionais, que em sua maioria são de redação muito semelhante.
    Complicado..

  • "Na Luta", essa questão era de Processo Penal. kkk

  • Alguém pra explicar melhor essa questão.

  • A Convenção Americana sobre Direitos Humanos, de 1969, conhecida como Pacto de São José da Costa Rica. Ela foi incorporada ao ordenamento pátrio pela promulgação do Decreto 678 de 1992, que dispõe, no artigo 7º, item 5:

     

    Toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções judiciais e tem direito a ser julgada dentro de um prazo razoável ou a ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo.  Sua liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu comparecimento em juízo. (Grifou-se)

     

    Há, ainda, disposição semelhante no Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, de 1966, com a incorporação ao ordenamento jurídico brasileiro através do Decreto 592, também de 1992. Consoante o art. 9º, item 3: “qualquer pessoa presa ou encarcerada em virtude de infração penal deverá ser conduzida, sem demora, à presença do juiz ou de outra autoridade habilitada por lei a exercer funções judiciais”. (Grifou-se)

     

    Significa, portanto, que, quando uma pessoa é detida e encaminhada ao cárcere, ela tem o direito de comparecer pessoalmente perante um juiz em um curto espaço de tempo. Esse direito é, inclusive, consagrado no ordenamento jurídico brasileiro, haja vista o caráter supralegal conferido aos mencionados tratados internacionais incorporados.

    Com fundamento nesses tratadas, o CNJ lançou o Projeto Audiência de Custódia inicialmente no Tribunal de Justiça de São Paulo e implantou, em seguida, em outras comarcas do país, visando à implementação e operacionalização dessas audiências, também chamadas de “audiências de apresentação”.

     

    Em dezembro de 2015, o CNJ editou a Resolução 213, que dispõe sobre a apresentação da pessoa presa à autoridade judicial no prazo de 24 horas.

    Neste jaez, segundo preleciona Caio Paiva¹:

    A audiência de custódia consiste, portanto, na condução do preso, sem demora, à presença de uma autoridade judicial, que deverá, a partir de prévio contraditório estabelecido entre o Ministério Público e a Defesa, exercer um controle imediato da legalidade e da necessidade da prisão, assim como apreciar questões relativas à pessoa do cidadão conduzido, notadamente a presença de maus tratos ou tortura.

     

    Diferença sutil!

     

  • C e D: 

    Artigo IX

    Os suspeitos dos atos constitutivos do delito do desaparecimento forçado de pessoas só poderão ser julgados pelas jurisdições de direito comum competentes, em cada Estado, com exclusão de qualquer outra jurisdição especial, particularmente a militar.

    Os atos constitutivos do desaparecimento forçado não poderão ser considerados como cometidos no exercício das funções militares.

    Não serão admitidos privilégios, imunidades nem dispensas especiais nesses processos, sem prejuízo das disposições que figuram na Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.

  • A pergunta é bem interessante e faz um contraste entre os dispositivos do Pacto de San Jose da Costa Rica, Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos e Convenção Interamericana sobre o Desaparecimento Forçado de Pessoas. Vamos analisar as alternativas:
    - afirmativa A: correta. De fato, há uma diferença entre os dispositivos dos tratados apontados. Enquanto o art. XI da Convenção sobre Desaparecimento Forçado determina que "toda pessoa privada de liberdade deve ser [...] apresentada, sem demora [...] à autoridade judiciária competente" (sem outra opção), o art. 7.5 da Convenção Americana determina que "toda pessoa detida seja conduzida à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções judiciais [...]" e o art. 9º.3 do PIDCP prevê que qualquer pessoa presa "deverá ser conduzida, sem demora, à presença do juiz ou outra autoridade habilitada por lei a exercer funções judiciais". Ou seja, ao contrário destes dois tratados, a Convenção Interamericana sobre o Desaparecimento Forçado de Pessoas não permite que a pessoa detida seja apresentada a outra autoridade que não a "autoridade competente".
    - afirmativa B: errada. Como visto na alternativa anterior, nos termos desta Convenção, a audiência de custódia só pode ser realizada pela autoridade judiciária competente.
    - afirmativa C: errada. Os suspeitos de prática de delito de desaparecimento forçado só poderão ser julgados pelas jurisdições de direito comum competentes, e a possibilidade de julgamento por jurisdição militar é expressamente excluída pelo art. IX da Convenção.
    - afirmativa D: errada. Como visto na alternativa anterior, a jurisdição militar é expressamente excluída pelo art. IX da Convenção.
    - afirmativa E: errada. Nos termos do art. XI, a pessoa privada de liberdade deve ser apresentada sem demora à autoridade judiciária competente. Não há indicação de prazo em horas.


    Gabarito: A resposta é a letra A.


  • Qual a relação entre a questão e a circunstâncias da audiência de custodia?

  • Fundatec fez a pior prova , querendo ser uma banca top. Só querendo mesmo....
  • Assertiva a

    Diferentemente do Pacto de São José da Costa Rica e do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, igualmente ratificados pelo Brasil, a audiência de custódia deverá ser realizada somente pela autoridade judiciária competente, não havendo previsão de apresentação da pessoa privada em sua liberdade a outra autoridade também com poderes judiciai

  • Em relação a assertiva E.

    O prazo de 24h foi inserido no CPP com o pacote anticrime:

    Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:  

    § 4º Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo estabelecido no  caput  deste artigo, a não realização de audiência de custódia sem motivação idônea ensejará também a ilegalidade da prisão, a ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo da possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva.

    Importante lembrar que até o momento os efeitos (§ 4º) da não realização da audiência no prazo legal estão suspensos. "Não se desconsidera a importância do instituto da audiência de custódia para o sistema acusatório penal. No entanto, o dispositivo impugnado fixa consequência jurídica desarrazoada para a não realização da audiência de custódia, consistente na ilegalidade da prisão", diz Fux.


ID
2611984
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, assinale a alternativa que NÃO representa um remédio constitucional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Os remédios constitucionais, ou remédios jurídicos, são instrumentos previstos no ordenamento jurídico brasileiro que deveriam ser de conhecimento de todos os cidadãos do nosso país. Isso porque são mecanismos que garantem aos cidadãos os direitos fundamentais previstos na Constituição Federal quando o Estado não cumpre seu dever, seja por despreparo, ilegalidade ou abuso de poder.
     

    São remédios: habeas corpus; habeas data; mandado de segurança; mandado de injunção, ação popular;  Direito de petição; Direito à certidão e ação civil pública.

    bons estudos

  • A alternativa D é a correta, pois o Principio da diginidade da pessoa humana é a único que não caracteriza um remédio constitucional, sendo que o direito de petição e o direito de certidão são remédios de natureza administrativa.

     

    FONTE-http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/

  • Gabarito, D

    Complementando:

    princípio da dignidade da pessoa humana é um valor moral e espiritual inerente à pessoa, ou seja, todo ser humano é dotado desse preceito, e tal constitui o princípio máximo do estado democrático de direito. Está elencado no rol de Principios Fundamentais da Constituição Brasileira de 1988, dentro dos FUNDAMENTOS da república do Brasil. É princípio tão importante que veio elencado logo no inicio da nossa carta constitucional:

    Art. 1º, da CF.  A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:


    I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político.


    Agora, trago o comentário da colaboradora Camila Moreira:

    Remédios Constitucionais (ações, garantias, writs - não são direitos):


    Habeas Corpus: direito de locomoção.

    Habeas Data: direito de informação pessoal.

    Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    Mandado de injunção: omissão legislativa.

    Ação Popular: ato lesivo.


    O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

     

    CF - Art. 5º, LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

  • Complementando:

     

     

    Remédios constitucionais são garantias instrumentais destinadas à proteção dos direitos fundamentais previstos na Constituição Federal.

     

    Servem como instrumentos à disposição das pessoas para reclamarem, em juízo, uma proteção a seus direitos, motivo pelo qual são também

     

    conhecidos como ações constitucionais.

     

     

    São elas:

     

    a) habeas corpushabeas data, mandado de segurança, mandado de injunção e ação popular.

     

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • (complementando sobre o princípio)

    DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    A dignidade da pessoa humana é outro dos fundamentos da República Federativa do Brasil. Afirmar que a dignidade da pessoa humana goza de tal  status é dizer que o homem, independentemente de quaisquer outras considerações, é um fim em si mesmo. Ou, em outros termos, que o Estado não é um fim em si mesmo, mas um instrumento para a realização dos direitos fundamentais, da dignidade do homem.

    O princípio da alteridade, em direito constitucional, tem a ver com o respeito às diferenças, enxergando-a como necessária e salutar para o convívio social. Decorre de um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, qual seja, o Pluralismo político (art. 1º, V da CRFB), que implicitamente consagra a diversidade cultural, promovendo o respeito às diferenças políticas, étnicas, raciais, sexuais etc.

    No voto paradigmático, o ministro Salomão destacou a missão constitucional da Corte de guardião e intérprete da legislação Federal, funcionando como verdadeiro “Tribunal da Cidadania”, considerando a dinâmica das transformações sociais. Assim sendo, ponderou, o exame da controvérsia reclama:

    A superação de preconceitos e estereótipos, bem como o exercício da alteridade, isto é, a capacidade de se colocar no lugar do outro, notadamente em razão do contexto social atual: uma sociedade que adota um sistema binário de gênero, dividindo as pessoas entre mulheres (feminino) e homens (masculino) - cada qual com um papel social definido e dotado de atributos específicos -, e que marginaliza e/ou estigmatiza os indivíduos fora do padrão heteronormativo.”

    O longuíssimo voto faz uma distinção entre os conceitos jurídicos sobre sexo, identidade de gênero e orientação sexual, além de distinguir a transexualidade das demais dissidências existenciais de gênero.

     

      Não há como se negar que a dignidade da pessoa, enquanto conceito plurissignificativo, aberto, é de difícil interpretação. Como assinala Luís  Roberto Barroso, a dignidade da pessoa humana “ainda vive, no Brasil e no mundo, um momento de elaboração doutrinária e de busca de maior  densidade jurídica”.

    Na mesma esteira, afirma Ingo Wolfgang Sarlet, que os juristas “cuidaram, ao longo do tempo, de estabelecer os conteúdos básicos do conceito e concretizar seu conteúdo, ainda que não se possa falar em uma definição genérica e abstrata consensualmente aceita”.

     

  • muita gente errou essa pergunta ,talvez não seja nem por falta de estudo, acredito que os remédios constitucionais e os princípios fundamentais estão na ponta da lingua mas sim houve a falta de atenção.Vamos responder com calma galera .Aqui e o lugar de treinar

     

  • avente! 

    Excelente Questão !  tmj! 

  • Comentário completamente desncessário abaixo \/ 

     

     

  • BOA, BEM LEMBRADO POR NOSSO COLEGA EDUARDO GABRIEL!!!

    GABARITO: D

     

  • Acertei sim. Mas me tirem uma dúvida? Direito de petição é remédio?
  • O direito de petição e o direito à certidão são Remédios Constitucionais ADMINISTRATIVOS

  • Direito de petição e Direito à certidão são remédios constirucionais não jurisdicionais.

  • Acertei, sim. Entretanto foi pela minha indução e não o conhecimento de fato sobre o tema em questão.

    Sabia que Mandado de injunção, Ação popular era remédio constitucional conhecido por mim, entretanto quando vi Direito à certidão e Direito de petição, deduzi que se eu marcasse uma dessa, teria que marcar as duas, pois ambas são direito,( enfim remédio que anda não conhecia), desta feita só me restou marcar a alternativa: Princípio da dignidade da pessoa humana.

  • Unificando alguns comentários importantes 

    Remédios constitucionais são garantias instrumentais destinadas à proteção dos direitos fundamentais previstos na Constituição Federal.

     Servem como instrumentos à disposição das pessoas para reclamarem, em juízo, uma proteção a seus direitos, motivo pelo qual são também conhecidos como ações constitucionais ou seja os remédios constitucionais, ou remédios jurídicos, são instrumentos previstos no ordenamento jurídico brasileiro que deveriam ser de conhecimento de todos os cidadãos do nosso país. Isso porque são mecanismos que garantem aos cidadãos os direitos fundamentais previstos na Constituição Federal quando o Estado não cumpre seu dever, seja por despreparo, ilegalidade ou abuso de poder.
     

     São elas:

     HABEAS CORPUS - sempre que alguém sofrer (HC Repressivo) ou se achar ameaçado de sofrer (HC Preventivo) violência ou coação em sua LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO, por ilegalidade ou abuso de poder. Pode ser impetrado pela própria pessoa, por menor ou por estrangeiro. 

    HABEAS DATA - para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constante de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público,  serve também para retificação de dados, quando NÃO se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. A propositura da ação é gratuita e é uma ação personalíssima.
    MANDADO DE SEGURANÇA - para proteger direito líquido e certo não amparado por HC ou HD, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Líquido e Certo: o direito não desperta dúvidas, está isento de obscuridades e qualquer pessoa física ou jurídica pode impetrar, mas somente através de advogado. 


    MANDADO DE INJUNÇÃO - sempre que a falta de norma regulamentadora que torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Qualquer pessoa (física ou jurídica) pode impetrar, sempre através de advogado. 

    AÇÃO POPULAR - visa a anulação ou à declaração de nulidade de atos lesivos ao: Patrimônio Público, à moralidade Administrativa, ao Meio Ambiente, ao Patrimônio Histórico e Cultural. A propositura cabe a qualquer cidadão (brasileiro) no exercício de seus direitos políticos. 

    DIREITO DE PETIÇÃO - visa defender direito ou noticiar ilegalidade ou abuso de autoridade pública. Qualquer pessoa pode propor, brasileira ou estrangeira.

    AÇÃO CIVIL PÚBLICA é o instrumento processual, previsto na Constituição Federal brasileira e em normas infraconstitucionais, de que podem se valer o Ministério Público e outras entidades legitimadas para a defesa de interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos. 

    DIREITO A CERTIDÃO:  Assegura a todos a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

  • São remédios: habeas corpus; habeas data; mandado de segurança; mandado de injunção, ação popular; 

                           Direito de petição; Direito à certidão e ação civil pública.

     

     

    MANDADO DE INJUNÇÃO

    – PARA GARANTIR DIREITO OU LIBERDADE CONSTITUCIONAL, NACIONALIDADE, SOBERANIA E CIDADANIA

    (SOMENTE NORMA CONST. DE EFICÁCIA LIMITADA)

    - NÃO CABE LIMINAR

    STF – TEORIA CONCRETISTA INDIVIDUAL – INTERPARTES, PODENDO-SE CONFERIR EFICÁCIA ERGA OMNES PELA TEORIA CONCRETISTA GERAL, INCLUSIVE EDITANDO SÚMULA VINCULANTE COMO NO CASO DE GREVE E APOSENTADORIA ESPECIAL 

    PRIMEIRO,  DEVE-SE DETERMINAR UM PRAZO PARA O LEGISLATIVO E ESTABELECER CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO PLEITEADO, CASO NÃO SUPRIDA A MORA NO PRAZO.

     

    - COMPETÊNCIA DO STJ CASO A ELABORAÇÃO DA NORMA FOR ATRIBUIÇÃO FEDERAL,

    SALVO COMPETÊNCIA DO STF, STM, TST, TSE OU TRIBUNAL FEDERAL

     

     

    MI COLETIVO – NÃO É GRATUITO, PRECISA DE ADVOGADO

    PARTIDO CN – PARA ASSEGURAR SUAS PRERROGATIVAS

    SINDICATO, ENTIDADE DE CLASSE OU ASSOCIAÇÃO COM 1 ANO – PARA PROTEGER SUAS FINALIDADES INSTITUCIONAIS, INDEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO especial

    MP – NA DEFESA DA ORDEM JURÍDICA, REGIME DEMOCRÁTICO, INTERESSES SOCIAS E INDIVIDUAIS INDISPONÍVEIS

    DP – NA DEFESA DE DIREITOS HUMANOS, INDIVIDUAIS OU COLETIVOS DOS NECESSITADOS

    - PARTIDO POLÍTICO NÃO PODE IMPUGNAR A MAJORAÇÃO DE TRIBUTO

     

     

    HABEAS DATA

    – AÇÃO PERSONALÍSSIMA

    – CABE CONTRA PJ DE DIREITO PRIVADO QUE DETENHA BANCO DE DADOS DE CARÁTER PÚBLICO,

    EXIGE NEGATIVA NA ESFERA ADMINISTRATIVA COMO PROVA DO INTERESSE DE AGIR (NECESSIDAE E ADEQUAÇÃO)

    - É GRATUITO, MAS PRECISA DE ADVOGADO

     

     

    IMPROCEDENTE AÇÃO POPLAR

    – TEM REEXAME NECESSÁRIO

    – TRAMITA NO 1º GRAU

    JULGADA PROCEDENTE – APELAÇÃO TEM EFEITO SUSPENSIVO

    NÃO TEM CUSTAS, SALVO NO CASO DE MÁ-FÉ

     

     

    CF – GRATUITOS PARA OS POBRES – REGISTRO NASCIMENTO E ÓBITO

    - CERTIDÃO DE CASAMENTO SÓ O CÓDIGO CIVIL GARANTE A GRATUIDADE

     

     

    ACP

    – ADM PUB DEVE DEMONSTRAR PERTINÊNCIA TEMÁTICA NA DEFESA DOS INTERESSES QUE COINCIDEM COM SUAS FINALIDADES

     

    - NÃO CABE ACP PARA DEFESA DE POLÍTICA PÚBLICA NÃO REGULAMENTADA,

    - SE JÁ ESTIVER LEGISLADA, MAS NÃO IMPLEMNETADA, CABE ACP

     

    ACP – INCONSTITUCIONALIDADE SÓ DE MANEIRA INCIDENTAL – OBTER DICTUM

     

    COMPETÊNCIA FUNCIONAL – LOCAL DO DANO

     

    - PRES DO TJ, POR REQ DA ENTIDADE DE DIR PÚBLICO, PODE, PARA EVITAR LESÃO A ORDEM PÚBLICA, À SAÚDE,

    À SEGURANÇA, À ECONMOMIA SUSPENDER A EXECUÇÃO DA LIMINAR – CABENDO AGRAVO INTERNO EM 5 DIAS

     

     

    CERTIDÕES E INFO POR REQUERIMENTO DOS LEGITIMADOS – DEVEM SER FORNECEDAS EM 15 DIAS

     

    - PARA INSTAURAR ACP, MP PODE REQUISITRAR CERTIDÕES E INFO, EXDAMES, PERÍCIAS NO PRAZO QUE ASINAR,

    NÃO INFERIOR A 10 DIAS ÚTEIS

     

    SÓ PODEM SER NEGADAS SE A LEI IMPUSER SIGILO

     

    É CRIME PUNIDO COM  RECLUSÃO DE 1 A 3 ANOS E  MULTA DE 10 A 1000 OTN, RECUSAR, RETRADAR, OMITIR

    DADOS INDISPENSÁVEIS À PROPOSITURA DE ACP  POR REQUEREIMENTO DO MP

     

    ARQUIVAMENTO – REMETE EM 3 DIAS PARA CSMP

     

    60 DIAS DO TJ – SE LEGITIMADO NÃO PROCEDER À EXECUÃO, FAZÊ-LO-Á O MP OU OUTRO LEGITIMADO

     

  •  

    habeas corpus

    habeas data

    mandado de segurança

    mandado de injunção

    ação popular

    Direito de petição

    Direito à certidão

    ação civil pública

     

    HC

    HD

    MS 

    MI

    DP

    DC

    ACP

  • Os remédios constitucionais são mecanismos que garantem aos cidadãos o cumprimento dos direitos fundamentais.

     

    Cumpre esclarecer que a terminologia “remédios constitucionais” é uma construção apenas doutrinária, sendo que a legislação contempla cada remédio constitucional com nome específico.

     

    São remédios constitucionais: habeas corpus; habeas data; mandado de segurança; mandado de injunção, ação popular;  direito de petição; direito à certidão e ação civil pública. Os remédios constitucionais estão descritos no art. 5º da CF/88, incisos LXVIII, LXIX, LXX, LXXI, LXXII e LXXIII.

  •  

    LETRA D

     

    HABEAS CORPUS;

    HABEAS DATA;

    MANDADO DE SEGURANÇA;

    MANDADO DE INJUNÇÃO;

    AÇÃO POPULAR;

    DIREITO DE PETIÇÃO;

    DIREITO A CERTIDÃO;

    AÇÃO CIVIL PUBLICA.

     

  • Gab D

    DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA É UM  dos Princípios Fundamentias -> SOCIDIVAPLU

  • Direito de petição e certidão são remédios constitucionais ADMINISTRATIVOS.

    Dignidade da Pessoa Humana Direito (Fundamento Material)

     

  • DIREITOS x GARANTIAS

    Direitos: Vantagens da norma constitucional, conteúdo declaratório. Ex.: Liberdade de locomoção - direito fundamental.

    Garantias: Instrumento que assegura o exercício do direito fundamental. Ex.: Habeas Corpus - remédio constitucional.

    (remédios constitucionais = gênero da garantia)

     

     

  •  Gabarito Letra D

     a) Direito de petição. Remédio constitucional Administrativo (Sanável pela via do Mandado de segurança)

     b) Mandado de injunção. Remédio constitucional 

     c) Ação popular. Remédio constitucional 

     d) Princípio da dignidade da pessoa humana. É um dos fundamentos da CF, Art. 1°. 

     e) Direito à certidão. Remédio constitucional Administrativo (Reparável na via do Mandado de segurança)

    Remédios constitucionais (Direitos fundamentais)Meios colocados à disposição do indivíduo para resguardar seus direitos diante da ilegalidade ou abuso de poder cometido pelo Poder Público.

    São eles: 

    1. Habeas Corpus

    2. Habeas Data 

    3. Mandado de Segurança

    4. Mandado de Injunção 

    5. Ação Popular 

    6. Ação Civil Pública  

  •  

    LETRA D

    HABEAS CORPUS;

    HABEAS DATA;

    MANDADO DE SEGURANÇA;

    MANDADO DE INJUNÇÃO;

    AÇÃO POPULAR;

    DIREITO DE PETIÇÃO;

    DIREITO A CERTIDÃO;

    AÇÃO CIVIL PUBLICA.

  • conhecer a repercussão de doutrinadores que ampliam os remédios constitucionais assim como foi abordado na caso em questão.

  • princípio da dignidade da pessoa humana é um valor moral e espiritual inerente à pessoa, ou seja, todo ser humano é dotado desse preceito, e tal constitui o princípio máximo do estado democrático de direito. Está elencado no rol de Principios Fundamentais da Constituição Brasileira de 1988.

    São remédios: habeas corpus; habeas data; mandado de segurança; mandado de injunção, ação popular; Direito de petição; Direito à certidão e ação civil pública.

     

    Gabarito:D

    Tudo é possível se você se dedicar de cabeça e coração.

    Bel Pesce

  • AADDHHMM

    Ação popular.

    Ação civil pública.

    Direito a certidão.

    Direito de petição.

    Hábeas corpus.

    Hábeas data.

    Mandato de segurança.

    Mandato de injunção.

  • GB D

    PMGOOOO BOOOM

  • GB D

    PMGOOOO BOOOM

  • A alternativa que você deverá assinalar é a ‘d’, pois é a única que não traz um remédio constitucional – mas, sim, um princípio fundamental constante do art. 1°, III, CF/88.

    Gabarito: D

  • Uma questão dessa e só pra não zerar a prova kkkkkk

  • Remédios Constitucionais: habeas corpus; habeas data; mandado de segurança; mandado de injunção, ação popular; Direito de petição; Direito à certidão e ação civil pública.

  • Resposta Correta: D

    Alternativas A e E - Art. 5º. XXXIV - São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    Alternativa B - Art.5º. LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdade constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    Alternativa C - Art. 5º. LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    Alternativa D - Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • Beleza,essa foi tranquila,pois eu já tenho mais ou mensos a ideia dos remédios professor.mas obrigado pelas dicas.

  • A questão é tão fácil que faz medo responder.

  • Assertiva D

     NÃO representa um remédio constitucional.= Princípio da dignidade da pessoa humana.

  • LETRA D.

    Como o próprio nome diz, o princípio da Dignidade Humana não é um remédio constitucional e sim um princípio.

    São remédioshabeas corpus; habeas data; mandado de segurança; mandado de injunção, ação popular; Direito de petição; Direito à certidão e ação civil pública.

  • Art. 1º, da CF/88: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político.

    Portanto, a dignidade da pessoa humana não é um remédio constitucional.

  • quando estudei esse tema entendi que tinham as garantias e os remedios.

    no meu ponto de vista as garantias eram coisas que asseguravam os direitos fundamentais. a explo do direito de petição. os remedios e as acoes constitucionais eram os meios processuais utilizados na hipótese de violaçao e ou ameaça a esses direitos. ex: habeas corpus, habeas data, etc. mas pela questão da um pouco pra entender que ele trata ambos como a mesma coisa.

  • remedios sao para proteger um direito individual ou coletivo, por interpretação analisa-se que apenas a letra D NÃO é algo PARA um invÍduo mas SIM um bem da pessoa

  • essa daí é só pra ver se o candidato tava respirando


ID
2611987
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponde à competência exclusiva do Congresso Nacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Art. 49 da CF. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
    IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:
    II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;
    VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas;
    VIII - concessão de anistia;

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:

    a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;

    b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;

    c) Governador de Território;

    d) Presidente e diretores do banco central;

    e) Procurador-Geral da República;

    f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

    bons estudos

  • ABARITO A, as competencias exclusivas do Congresso Nacional estão elencadas no art. 49 da CF, sendo que das alternativas a única competência que se encontra no art. 49 é a letra A , conforme art. 49, IV

    IV – aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

     

    FONTE-http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/

     

     

     

    SEGUNDO PEDRO LENZA.

     

                                     Nos termos dos §§ 1.º e 2.º do art. 36, o Congresso Nacional (Legislativo) realizará controle político sobre o decreto de intervenção expedido pelo Executivo no prazo de 24 horas, devendo ser feita a convocação extraordinária, também no prazo de 24 horas, caso a Casa Legislativa esteja em recesso parlamentar.

                                     Assim, nos termos do art. 49, IV, o Congresso Nacional ou aprovará a intervenção federal ou a rejeitará, sempre por meio de decreto legislativo, suspendendo a execução do decreto interventivo nesta última hipótese.Em caso de rejeição pelo Congresso Nacional do decreto interventivo, o Presidente da República deverá cessá -lo imediatamente, sob pena de cometer crime de responsabilidade (art. 85, II — atentado contra os Poderes constitucionais do Estado), passando o ato a ser inconstitucional.

  • A competência EXCLUSIVA do Congresso Nacional está prevista no art. 49, CF. O exercício dessa competência não exige sanção do Presidente da República e esta espécie de manifestação se dá por meio de DECRETO LEGISLATIVO.

     

    De acordo com o art. 49, IV, CF, cabe EXCLUSIVAMENTE ao Senado Federal aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas.

     

    Gabarito correto: "A".

     

    Bons estudos!

  • Gaba: A

     

    Dica:

     

    - Senado federal aprova pessoas

     

    - Câmara dos deputados não aprova nada

     

    - Congresso Nacional aprova o resto

  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (EC nº 19/1998)

    IV – aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

    Bons estudos!

  • a) Aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas.

    Competência EXCLUSIVA do Congresso Nacional (Art. 49, IV)

     

     b) Dispor sobre o plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado.

    Cabe ao Congresso Nacional, com a sança do Presidente dispôr sobre todas as matérias de competência da União (Art. 48, II).

     

     c) Concessão de anistia.

    Cabe ao Congresso Nacional, com a sança do Presidente dispôr sobre todas as matérias de competência da União (Art. 48, VIII). 

     

    d) Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de: a) Magistrados, nos casos estabelecidos na Constituição; b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; c) Governador de Território; d) Presidente e diretores do Banco Central; e) Procurador-Geral da República; f) titulares de outros cargos que a lei determinar.

    Compete privativamente ao Senado Federal (Art. 52, III).

     

     e) Incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembleias Legislativas.

    Cabe ao Congresso Nacional, com a sança do Presidente dispôr sobre todas as matérias de competência da União (Art. 48, VI).

  • eu cai nessa e fui na letra C

    :/

    na proxíma já nao erro mais.

  • Jogo rápido: Letra A. Art.49, IV.

  • Senado: Aprova/Julga pessoas. Dinheiro $$

    Câmara: Não aprova/julga nada.

    Congresso Nacional: Aprova o resto.Julga as contas.

  • Letra D - competência do Senado - Art. 52, III da CRFB

  • GABARITO: A

     

    a) Aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas. (CERTA. Art. 49 - É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas)

     

     b) Dispor sobre o plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado. ( ERRADO.  Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República (...) dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado.)

     

     c) Concessão de anistia. (ERRADO. Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República (...) dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: VIII - concessão de anistia)

     

    d) Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de: a) Magistrados, nos casos estabelecidos na Constituição; b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; c) Governador de Território; d) Presidente e diretores do Banco Central; e) Procurador-Geral da República; f) titulares de outros cargos que a lei determinar. (ERRADO.  Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de: a. Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição ; b. Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; c. Governador de Território; d. Presidente e diretores do banco central; e. Procurador-Geral da República; f. titulares de outros cargos que a lei determinar)

     

     e) Incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembleias Legislativas. (ERRADO.  Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, (...) , dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas)

  • Gab. A

     

    Muita atenção para esta dica. Nunca mais vc precisara gravar os art 48, 49 e 52 da cf.

     

    No art. 48 (com a sanção do presidente) => o verbo (dispor) já está no caput, nenhum inciso começa com verbo.

    No art. 49 (competência exclusiva, logo, sem sanção do presidente) todos os incisos começam com um verbo no infinitivo.

     

  • COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CN - por  DECRETO LEGISLATIVO (DISPENSA SANÇÃO):

     

    - APROVAR TRATADO E ACORDO INTERNACIONAL

     

    - AUTORIZAR PR CELEBRAR A PAZ, DECLARAR GUERRA, PERMITIR QUE FORÇAS MILITARES ESTRANGEIRAS TRANSITEM NO BRASIL,

     

    - AUTORIZAR AUSÊNCIA DO PR E VICE POR MAIS DE 15 DIAS DO BRASIL

     

    - APROVAR ESTADO DE DEFESA E INTERVENÇÃO FEDERAL, AUTORIZAR ESTADO DE SÍTIO E SUSPENDER QUALQUER DESTAS MEDIDAS,

     

    - FIXA SUBSÍDIOS DO PR, VICE E MINISTRO DE ESTADO,

     

    - JULGAR ANUALMENTE CONTAS DO PR,

     

    - RENOVAR AS CONCESSÕES ÀS EMISSORAS DE RÁDIO E TV

     

    - ESCOLHER 2/3 DOS MIN DO TCU

     

    - APROVA ATIVIDADE NUCLEAR POR INICIATIVA DO EXECUTIVO

     

    - AUTORIZA REFERENDO E CONVOCA PLEBISCITO

     

    - AUTORIZA EXPLORAÇÃO DE RECURSO HÍDRICO E MINERAL EM TERRAS INDÍGENAS E EM RESERVA AMBIENTAL

     

    - APROVAR, PREVIAMENTE, ALIENAÇÃO E CONCESSÃO DE TERRAS PÚBLICAS EM ÁREAS SUPEIOR A 2.500 HEC.

     

     

     COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA CD E SF SÃO REGULADA POR RESOLUÇÃO = NORMA PRIMÁRIA, SALVO A FIXAÇÃO DA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES QUE DEVE OCORRER POR LEI – RESERVA LEGAL

     

     

    COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO SF POR RESOLUÇÃO – DISPENSA SANÇÃO:

     

    - APROVA POR VOTO SECRETO APÓS ARGUIÇÃO PÚBLICA ESCOLHA DOS MINISTROS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES E TCU,

    GOV DE TERRITÓRIO, PRESIDENTE E DIRETORES DO BC E PGR

     

    - APROVA PREVIAMENTE, por VOTAÇÃO E ARGUIÇÃO SECRETA 

    A ESCOLHA DOS CHEFES DE MISSÃO DIPLOMÁTICA DE CARÁTER PERMANENTE

     

    - AUTORIZA OPERAÇÃO EXTERNA FINANCEIRA

     

    - FIXAR, POR PROPOSTA DO PR, LIMITES GLOBAIS DA DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA DA UNIÃO, ESTADOS E MUN.

     

    - DISPÕE SOBRE LIMITE GLOBAL DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO EXTERNO E CONDIÇÕES DE GARANTIA

     

    - ESTABELECE LIMITE GLOBAL PARA DÍVIDA MOBILIÁRIA DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS

     

    - APROVA POR > ABS. E VOTO SECRETO A EXONERAÇÃO DO PGR

     

    - INICIATIVA DE LEI QUE FIXA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES DO SF, CONFORME OS PARÂMETROS DA LDO

     

     

    - CN SUSTA ATOS DO EXECUTIVO QUE EXORBITEM DO PODER REGULAMENTAR, ALÉM DE CRIAR E EXTINGUIR MINISTÉRIOS POR LEI – COM SANÇÃO DO PR

     

    - ANISTIA POR LEI VOTADA DO CN COM SANÇÃO DO PR

     

     

    SE A MEDIDA PROVISÓRIA FOR REJEITADA OU PERDER A EFICÁCIA POR DECURSO DO TEMPO (60 DIAS + 60 DIAS)

    – O CN DEVE EDITAR ATO DISCIPLINANDO, POR DECRETO LEGISLATIVO, EM 60 DIAS, AS RELAÇÕES JURÍDICAS DECORRENTES DA VIGÊNCIA DA MP; SENÃO SEGUEM AS RELAÇÕES REGIDAS PELA MP - ULTRA-ATIVIDADE

     

     

    VEDADA MP SOBRE:

     

    - NACIONALIDADE, CIDADANIA, DIREITOS POLÍCOS, DIREITO ELEITORAL, PENAL, PROCESSO CIVIL E PENAL

    - JUDICÁRIO E MP CARREIRA E GARANTIAS

    - PPA, LDO, LOA, CRÉDITO ADICIONAL E/OU SUPLEMENTAR

    - DETENÇÃO, SEQUESTRO DE BENS, POUPANÇA E ATIVOS

    - RESERVADA À LC

    - APROVADA PELO CN E PENDENTE DE SANÇÃO DO PR

     

    PODE-SE ABRIR CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO POR MP

     

     

     

    NÃO PODE SER OBEJTO DE DELEGAÇÃO AO PR p/ LEI DELEGADA:

     

    - COMPETÊNCIA EXCLUSIVA, PRIVATIVA  OU RESERVADA À LC,

     

    - ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIO E MP

     

    - NACIONALIDADE, CIDADANIA, DIREITOS INDIVIDUAIS, DIREITOS POLÍTICOS, DIREITO ELEITORAL, PPA, LDO, LOA

     

     

  • Atenção:

     

    CN

     

    APROVA (controle posterior) => estado de defesa e intervenção federal

    AUTORIZA (controle prévio) => estado de sítio

  • Acertei essa questão lembrando de um bizu que vi aqui no qc. As competências exclusivas do CN independem de manifestação do Presidente da República. Para as demais, é necessário tal manifestação.

  • Órion Júnior, cara, eu decorei isso MAS ESSA INFORMAÇÃO MUDOU TUDO kkkkk

    Sério, VALEU!!!!! ÓTIMA DICA!!!

  • BIZU: se começou com “dispor”, é porque precisa da sanção do presidente. Além disso, as atribuições que carecem de sanção do presidente da república (incisos do art. 48, CF) sempre começam com SUBSTANTIVO (Ex.: sistema tributário; plano plurianual; fixação; limites do território; concessão). Quando se tratar de competência exclusiva – art. 49, CF – as atribuições começarão com VERBOS (resolver; autorizar; aprovar, etc.).

    Espero ter ajudado.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

    b) ERRADO: Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;

    c) ERRADO: Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: VIII - concessão de anistia;

    d) ERRADO: Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de: a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição; b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; c) Governador de Território; d) Presidente e diretores do banco central; e) Procurador-Geral da República; f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

    e) ERRADO: Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas;

  • gabarito letra A

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

  • Gabarito : A.

    Dica Ótima de Òrion Júnior.

    Bons Estudos !!!

  • No art. 48 (com a sanção do presidente) => o verbo (dispor) já está no caput, nenhum inciso começa com verbo.

    No art. 49 (competência exclusiva, logo, sem sanção do presidente) todos os incisos começam com um verbo no infinitivo.

     

  • dicas sobre congresso nacional:

    s3nad8re2: 3 por estado/df; 8 anos de mandato; 2 suplentes OU SENADOR 382

    MUDAR SEDE CONG NACIONAL = NÃO PRECISA SANÇÃO

    TRANSFERIR SEDE GOV FED= PRECISA SANÇÃO

    MAV MANmaioria dos votos e maioria absoluta dos membros

  • ALTERNATIVA LETRA "A"

    COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CONGRESSO NACIONAL

    APROVAR

    • ESTADO DE DEFESA
    • INTERVENÇÃO FEDERAL

    AUTORIZAR

    • ESTADO DE SITIO

    POR FIM, SUSPENDER QUALQUER UMA DESSAS PEDIDAS.

  • BIZU: se começou com “dispor”, é porque precisa da sanção do presidente. Além disso, as atribuições que carecem de sanção do presidente da república (incisos do art. 48, CF) sempre começam com SUBSTANTIVO (Ex.: sistema tributário; plano plurianual; fixação; limites do território; concessão). Quando se tratar de competência exclusiva – art. 49, CF – as atribuições começarão com VERBOS (resolver; autorizar; aprovar, etc.).

    Espero ter ajudado.

  • PC-PR 2021


ID
2611990
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a doutrina de Luís Roberto Barroso, no seu livro “Curso de Direito Constitucional Contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo”, os princípios constitucionais gerais são especificações dos princípios fundamentais e, por seu menor grau de abstração, prestam-se mais facilmente à tutela direta e imediata das situações jurídicas que contemplam. Considerando esse contexto, assinale a alternativa que NÃO representa um desses princípios constitucionais gerais, segundo o citado autor.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D.

                          Essa questão cobrava a classificação doutrinária de Luis Roberto Barroso quanto aos principios constitucionais.  Para o autor os prinicpios constitucionais dividem-se em: principios fundamentais, principios gerais e principios setoriais.

                         Os principios fundamentais são aqueles elencados nos art. 1o ao 4o da CF. Os principios gerais são desdobramentos dos principios fundamentais e equivalem as garantias constitucionais, a principios voltados para a tutela de direitos fundamentais, por exemplo: principio da legalidade, da liberdade, isonomia, dentre outros.

                         Assim, a única alternativa que contempla um principio que não é considerado como principio geral é a alternativa D, pois contempla um principio fundamental.

    FONTE-http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/

  • Essa questão não mede conhecimento, mas sim uma visão pessoal e minoritária do aludido autor. De forma geral temos os princípios expressos do artigo 37 e os previstos no artigo 2º da lei 9784/99.

  • Não era necessário ter lido uma linha do doutrinador, apenas ler o art. 5 e ter uma leve base de princípio. 

    Seguimos firmes!!! 

  • Força! 

  • GABARITO D.

  • Para os que estão reclamando, basta acessar o edital do concurso e ver que o livro do Barroso está na bibliografia.

     

    Questão boa e justa!

  • Princípios constitucionais fundamentais: contêm as decisões políticas estruturais do Estado (normas constitucionais de organização).

    Ex: princípio republicano (art. 1º, caput, CF), gabarito da questão. 

     

    Princípios constitucionais gerais: normas definidoras de direitos. 

    Ex: art. 5º, II; IV e etc.

     

    Princípios constitucionais setoriais ou especiais: presidem um específico conjunto de normas que afetam um determinado tema, capítulo ou título da Constituição.

     

    Ex: princípio da legalidade administrativa, art. 37.

     

     

     

    Fonte: http://www.angelfire.com/dc2/direito2004/constitucional/principios.pdf

     

  • Pessoal, entendo que o X da questão é a parte que fala "direta e imediata as situações jurídicas que contemplam" . O princípio Republicano não é diretamente. 

  • Princípios fundamentais são aqueles previstos entre os artigos 1º e 4º da CF/88, tidos como preceitos fundamentais da República Federativa do Brasil, que dão a própria existência e manutenção do Estado. Dentre eles está o princípio republicano (art. 1º da CF/88). Logo, o princípio republicano não é princípio constitucional geral, mas sim um princípio fundamental.

    Todos os demais são princípios constitucionais gerais.

  • Como eu ja vi num comentário: Antes as questões cobravam a lei, depois passaram a cobrar o que diz a doutrina, depois a jurisprudência e atualmente você deve saber o que se passa na cabeça de cada ministro do STF...

  • A galera reclama demais! Quando se está focado de verdade em um concurso, o candidato deve responder questões anteriores da banca e, em casos mais específicos, estudar as preferências do elaborador. Nesse caso, a resolução anterior de questões provavelmente apontaria que o examinador tem predileção por Barroso. Então o cara já tem que ir consciente disso e não ficar conversando balela. Não adiantaria nada reclamar disso no dia da prova. Quem estudou, acertou. Quem não estudou, rebola. 

    A questão não traz erro algum. Segue o jogo.

  • Princípios constitucionais fundamentais ou POLÍTICO-CONSTITUCIONAIS

     contêm as decisões políticas fundamentais, estruturais  ou organizacionais do Estado 

    EX.:  SEPARAÇÃO DOS PODERES, DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

     

    ART 1 – 4º CF  - TODOS SÃO PRINC. FUNDAMENTAIS

     

    FUNDAMENTOS da RFB:  

    SOberania, CIdadania, DIgnidade da pessoa humana, VAlores sociais do trabalho da livre iniciativa, PLUralismo político

     + PRINCÍPIO REPUBLICANO DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO

     

    - NÃO HÁ QUE FALAR EM PREPONDERÂNCIA DO INTERESSE COLETIVO EM DETRIMENTO DO INTERESSE INDIVIDUAL

    - ESTADOS TEM AUTONOMIA E PARTICIPAÇÃO, MAS SÓ A RFB TEM SOBERANIA

     

    - NOSSA DEMOCRACIA É SEMI-DIRETA

    FORMA DE ESTADO – FEDERADO

    FORMA DE GOVERNO – REPUBLICANO

    SISTEMA DE GOVERNO - PRESIDENCIALISTA

    REGIME POLÍTICO – DEMOCRÁTICO

     

     

    OBJETIVOS FUNDAMENTAIS  -

     

    CONSTRUIR SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA

    GARANTIR O DESENVOLVIKENTO NACIONAL

    ERRADICAR A MARGINALIZAÇÃO E DIMINUIR A DESIGUALDADE SOCIAL E REGIONAL

    PROMOVER O BEM DE TODOS SEM PRECONCEITO OU DISCRIMINAÇÃO 

     

     

    PRINC. DAS RELAÇÕES INTERNACINAIS:

     

    INDEPENDÊNCIA NACIONAL, PREVALÊNCIA DOS DIREITOS HUMANOS, AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS,

    NÃO-INTERVENÇÃO, IGUALDADE ENTRE OS ESTADOS, DEFESA DA PAZ, SOLUÇÃO PACÍFICA DOS CONFLITOS,

    REPÚDIO AO TERRORISMO E RACISMO, COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS PARA O PROGRESSO DA HUMANIDADE,

    CONCESSÃO DE ASILO POLÍTICO,

     

     

     

    Princípios constitucionais gerais   ou   jurídicos-constitucionais

     

     - os princípios constitucionais gerais são especificações dos princípios fundamentais e, por seu menor grau de abstração, prestam-se mais facilmente à tutela direta e imediata das situações jurídicas que contemplam

     

    Isonomia, Devido processo legal, Segurança jurídica, Princípio da razoabilidade, LEGALIDADE, PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA

     

     

    Princípios constitucionais setoriais ou especiais:

     presidem um específico conjunto de normas que afetam um determinado tema, capítulo ou título da Constituição.

     

    PRINCÍPIOS DA ORDEM ECONÔMICA:

     

    I – soberania nacional; II – propriedade privada; III – função social da propriedade; IV – livre concorrência; V – defesa do consumidor;

    VI – defesa do meio ambiente; VII – redução das desigualdades regionais e sociais; VIII – busca do pleno emprego;

    IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas, sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País

     

     

    Segundo  ALEXY,  "princípios são mandados de otimização caracterizados por poderem ser satisfeitos em  graus variados e

    pelo fato de que a medida devida de sua satisfação não depende somente das possibilidades fáticas,  mas também das possibilidades jurídicas (...) a  distinção entre regras e princípios é uma distinção qualitativa, e não uma distinção de grau" (...)

     

     

    NORMA = GÊNERO

    espécies:  REGRA = CONCRETAS   /   PRINCÍPIOS = ABSTRATOS

     

     

    - ESPÉCIES DE DIREITOS FUNDAMENTAIS:

    DIREITOS INDIVIDUAIS, COLETIVOS, SOCIAIS, NACIONALIDADE, POLÍTICOS, EXISTÊNCIA E PARTICIPAÇÃO DE PARTIDOS POLÍTICOS

  • Tem umas moças tão raivosas aqui. Calma, flor.

  • Não precisava ter lido o livro, bastava ter conhecimento de princípios fundamentais e saber que a partir deles surgem inúmeros outros princípios que irradiam no ordenamento jurídico. 

    gabarito D

  • Gab. D

    No que tange ao Direito Constitucional, seguem os principais principios:

     

    Princípio da Legalidade;

    Princípio da Liberdade;

    Princípio da Igualdade;

    Princípio da Ampla Defesa;

    Princípio da Isonomia;

    Princípio do Contraditório;

    Princípio da Simetria;

    Princípio da Propocionalidade da Lei.

  •  Classificação dos princípios segundo Luís Roberto Barroso: considera o grau de destaque e abstração.

    Princípios fundamentais: contém as decisões políticas estruturais do Estado. São exemplos o princípio republicano, a separação dos poderes, princípio federativo e a livre iniciativa.

    >  Princípios gerais: são desdobramentos dos princípios fundamentais, tem menor grau de abstração, mas ainda assim irradiam por todo o ordenamento. São as normas definidoras de direitos. Canotilho chama de princípios garantias. Exemplos: legalidade, liberdade e isonomia.

    Princípios setoriais: referem a um conjunto de normas, afeto a determinado tema ou capítulo da Constituição. Exemplo de princípios relativos a Administração Pública: legalidade, moralidade, impessoalidade. Relativos a Organização dos Poderes: princípios majoritário e proporcional. Relativos a Tributação: capacidade contributiva.

     

  • Não precisava nem conhecer o livro para acertar, a própria questão já deu a resposta:

    os princípios constitucionais gerais são especificações dos princípios fundamentais e, por seu menor grau de abstração, prestam-se mais facilmente à tutela direta e imediata das situações jurídicas que contemplam. Considerando esse contexto, assinale a alternativa que NÃO representa um desses princípios constitucionais gerais, segundo o citado autor.

    De certo, já dá para ter uma ideia de que Princípio Fundamental não seria um "Princípio Geral", então, se tiver um princípio fundamental na questão (como teve: Princípio Republicano) já daria para marcar como um princípio que NÃO é princípio geral.

    Assim que fiz.

  • GABARITO D

     

    Com exceção da alternativa de letra "D", todas as demais apresentam princípios fundamentais elencados ao longo do texto constitucional de 88. O princípio republicano está ligado à política e não a princípios fundamentais. 

  • Prova de Escrivão ta mais difícil que prova de delegado #nuncanemvi

  • Com base nos comentários dos colegas, elaborei esse resumo pra mim, se alguém quiser está aí:

    Divisão de Luis Roberto Barroso:

    ----------

    PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS FUNDAMENTAIS: são os arrolados do Art. 1° ao Art. 4° da CF, ou seja:

    Os fundamentos da república (art. 1°)

    A separação dos poderes (art. 2°)

    Os objetivos da república (art. 3°)

    Os princípios das relações internacionais (art. 4°) 

    -----------

    PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS GERAIS: são especificações dos princípios cont. fundamentais. EX:

    Isonomia

    devido processo legal

    segurança jurídica

    razoabilidade

    Legalidade... 

     ------------

    PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS SETORIAIS: se destinam a determinado tema/ capítulo da CF. EX:

     PRINCÍPIOS DA ORDEM ECONÔMICA:

     I – SOBERANIA NACIONAL;

    II – PROPRIEDADE PRIVADA;

    III– FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE;

    IV – LIVRE CONCORRÊNCIA;

    ...

  • Sabe-se um pouco e olha o que NÃO defende o autor hahaha certeiro

  • não sabia da questão mas acertei por eliminação. pois 4 delas tinham correlação e somente uma que não kkkk vai da certo

  • Olha, óbvio que não é uma questão fácil e normal dar uma travada. Mas a questão cobra os títulos da CF, basta lembrar que o princípio republicano tá ali no ART. 1º, e os outros são princípios do ART. 5º.

ID
2611993
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

NÃO se constitui um objetivo fundamental da República Federativa do Brasil:

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

     

    II - garantir o desenvolvimento nacional; 

     

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 

     

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 

  • Gabarito Letra B
     

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional; 

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 

    A Alternativa "B" é um principio nas relações internacionais
    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
    II - prevalência dos direitos humanos;

    bons estudos

  • GABARITO B, os objetivos da República Federativa do Brasil estão elencadas no art. 3o da CF, a única alternativa que não contempla um objetivo é a letra B, pois a prevalência dos direitos humanos é um principio que rege a RFB nas suas relações internacionais (art. 4, II da CF).

    FONTE-http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/

  • Gabarito letra b).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

     

    I - a soberania; ("SO")

     

    II - a cidadania ("CI")

     

    III - a dignidade da pessoa humana; ("DI")

     

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; ("VA")

     

    V - o pluralismo político. ("PLU")

     

     

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. (PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES)

     

     

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; ("CON")

     

    II - garantir o desenvolvimento nacional; ("GARRA")

     

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; ("ERRA")

     

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ("POUCO")

     

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

     

    I - independência nacional; ("IN")

     

    II - prevalência dos direitos humanos; ("PRE")

     

    III - autodeterminação dos povos;("A")

     

    IV - não-intervenção; ("NÃO")

     

    V - igualdade entre os Estados; ("I")

     

    VI - defesa da paz; ("DA")

     

    VII - solução pacífica dos conflitos; ("S")

     

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; ("RE")

     

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; ("CO")

     

    X - concessão de asilo político. ("CON")

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômicapolíticasocial e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

    * MNEMÔNICO = "PESC"

     

    = POLÍTICA

     

    E = ECONÔMICA

     

    S = SOCIAL

     

    C = CULTURAL

     

     

     

    Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/questoes_e_dicas_para_concurso/

  • "B"

     

    Objetivos da RFB "CON GA ER PRO" (lê-se CON GÁ ÉR PRÓ)-------------FUNDAMENTOS DA RFB  "SO CI DI VA PLU"             

       

        Construir uma sociedade levre, justa e igualitária.                                                Soberania

        Garantir o desenvolvemento nacional                                                                 Cidadania

        Erradiar a pobreza e a marginalização                                                                 Dignidade da p humana

        Promover o bem de todos                                                                                 Valores sociais do trabalho e livre iniciativa

                                                                                                                              Pluralismo político

  • Gabarito B

     

    Esse tipo de questão não precisa se desesperar caso haja esquecido os mnemônicos ou esteja com dúvida.

     

    a) Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    b) Prevalência dos direitos humanos. Essa é a única que não fala de uma ação que o Brasil deverá realizar para cumprir objetivos.

    c) Garantir o desenvolvimento nacional.

    d) Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

    e) Construir uma sociedade livre, justa e solidária.

  • COm GAbarito não ERRo na PROva

  • Complementando os macetes dos colegas: CON GARra ERRA Pouco

  • Fundamentos: SO CI DI  VA PLU.

    Objetivos: verbos (construir, garantir, erradicar e promover).

  • Para ter algo como objetivo, temos que ter um verbo realizando essa ação... a alternativa B é a única que não possui um verbo

  • Gabarito B.

     

    "Que Brasil Você Quer Para o Futuro?" 

     

    Art. 3º Um Brasil com objetivos fundamentais para:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária, → PARA TODOS, RICOS E POBRES, HOMENS E MULHERES, LIVRES E CATIVOS.

    II - garantir o desenvolvimento nacional, → DE LESTE A OESTE, DE NORTE A SUL.

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais, → DO CABURAÍ AO CHUÍ.

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, → POIS TODOS SOMOS FARINHA DO MESMO SACO.

     

     

    ----

    "Calma que Deus tá caprichando!"

  • Objetivos iniciam com verbos! A única altenativa sem verbo é a (B)

  • LETRA B CORRETA 

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    In PANICO SÓ DECORE

    INdependência nacional
    Prevalência dos direitos humanos
    Autodeterminação dos povos
    Não-Intervenção
    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade

    SOlução pacífica dos conflitos

    DEfesa da paz
    COncessão de asilo político
    REpúdio ao terrorismo e ao racismo

  • Gabarito: "B"

     

    Isso porque, consoante dispõe o art. 3º de nossa carta maior, constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdes sociais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Portanto, somente a letra "B" não faz parte do rol taxativo do aludido dispositivo.

    Obs: Vale lembrar que tais objetivos fundamentais são normas constitucionais de eficácia programática.

    Bons estudos, e continuemos fortes em nossos objetivos, até a aprovação!

  • Questões simples, bem que essa banca poderia ter feito o concurso da PC AP. Pois a prova daqui foi um terror.

  • Essa prova não foi fácil como alguns colegas estão falando abaixo, baixe a pova,  tente fazer e nos conte depois. rs

  • Todos objetivos estão com verbos no infinitivo logo em seu início. Mata a questão por simples eliminação.

    Questão que não agrega conhecimento. Por isso é bom conhecer a banca e estudar baseado em sua postura.

  •  

    Alternativa B) Prevalência dos direitos humanos

    R: é um dos princípios da RFB  e não um objetivo fundamental.

     

    Objetivos fundamentais: Todos os contidos na A+C+D+E

     

     

     

     

     

    OBS: André aguiar e o renato dominam muito, tô vendo que os encontrarei muito ainda, no meu percorrer até a aprovação para o TJAA-TRT. 

    Força guerreiros! Sem dispensar os outros comentários, todos vocês são fodas! TMJ.

     

     

  • Art. 3° CRFB

    I - construir uma sociedade livre justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdes sociais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    CONGAERRAPRO

  • MACETÃO PARA NAO ERRAR NA PROVA! (DANIEL SENA)

     

    CONGAERRAPRO = OBJETIVOS FUNDAMENTAIS ART. 3º

    A IN DE NÃO CON  PRE I RE CO S = PRINCIPIOS QUE REGEM RELAÇÕES INTERNACIONAIS ART. 4º

  • Géografo AP

    Na prova de Agente, dos 25870 candidatos que fizeram a prova, 2044 conseguiram a aprovação ( pouco mais de 8%). 

    fácil né?

  • incrível.... 2018... e ainda tem gente menosprezando provas..kkkk não aprendem nunca... "prova fácil, prova ridícula".. isso não existe;

  • CON GA ER PRO Objetivos (são todos verbos)

  • GABARITO B

     

    Este se trata de um dos princípios internacionais

     

     

  • OBJETIVO = INFITINIVO

    Construir, Garantir, Erradicar, Reduzir e Promover.

  • OBJETIVOS=VERBOS

  • OBJETIVO = CON.GA.ERR.PRO

    Não se enganem, tem muita banca que já não coloca mais no infinitivo por saber que os alunos estavam levando só essa dica;

    CONstruir uma sociedade livre...

    GArantir o desenvolvimento...

    ERRadicar a pobreza...

    PROmover o bem de todos....

    Bons estudos;

  • Objetivos=Tudo que o Brasil ainda não é!
  • Para acertar nos Objetivos fundamentais, basta lembrar da música da Gretchen "Conga" daí fica fácil.

    CON-GA-ERRA-PRO

    CONstruir uma sociedade livre...

    GArantir o desenvolvimento...

    ERRAdicar a pobreza...

    PROmover o bem de todos....

     

  • GABARITO: B

    Prevalência dos Direitos Humanos é pirincipio de relações internacionais.

  • Melhor macete: era só lembrar que nos objetivos fundamentais predominam os verbos:

     

    a)Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     b)Prevalência dos direitos humanos.

     c)Garantir o desenvolvimento nacional.

     d)Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

     e)Construir uma sociedade livre, justa e solidária

  • No conforto de sua casa sentado ou deitado no sofá todas as questões  se tornam faceis, mas na hora da verdade na sala da prova do concurso cada questão se torna uma decisão importantissíma para decedir seu futuro e acaba se tornando difícil.

    Isso que eu acho....

  • a) Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. OBJETIVO

    b) Prevalência dos direitos humanos.  Princípio que rege as Relações Internacionais

    c) Garantir o desenvolvimento nacional. OBJETIVO

    d) Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. OBJETIVO

    e) Construir uma sociedade livre, justa e solidária.OBJETIVO

  • Fundamentos sempre são nominados com SUBSTANTIVOS.

    Objetivos sempre são nominados com VERBOS.

  • con-ga-erra-pro

    construir uma sociedade livre...

    garantir o desenvolvimento nacional

    erradicar a pobreza e a marginalização...

    promover o bem a todos sem preconceito...

  • Easy question
    Cai direto em Prova, basta ter decorado os OBJs.

  • GABARITO B

    PMGO.

  • Gab. "B" NÃO é objetivo..

    Da para matar algumas questões com o seguinte raciocínio..

    Os objetivos começam com verbo, logo:

    A) Promover o bem de... (verbo)

    B)  ̶P̶r̶e̶v̶a̶l̶ê̶n̶c̶i̶a̶ dos dir... (não é verbo)

    C) Garantir o desenvolvim... (verbo)

    D) Erradicar a pobreza e a marg.. (verbo)

    E) Construir uma soc... (verbo)

  • É fácil confundir os objetivos, os fundamentos e os princípios, ... e através de algumas observações concluí que os objetivos começam com VERBOS NO INFINITIVO (construir, erradicar, garantir, promover) .... esse macete tem me ajudado nas questões. fica a dica ai...

  • GB B

    PMGO

  • LETRA B (COGAERPRO)

  • R: Gabarito B

    Esta é um princípio ( art 4°)

    au revoir

  • Lembrando que os OBJETIVOS, na literalidade, começam sempre com VERBOS NO INFINITIVO: erradicar, construir, reduzir...

  • Não é regra, mas funciona em quase 100% das questões... Os objetivos da RFB conterão sempre verbos no infinitivo.

    Perseverança!

  • Como estava com dificuldades quanto ao mnemônico, achei melhor criar uma frase tentando seguir um raciocínio lógico para não errar mais isso. Lá vai:

    "Erradicando a pobreza, vc promove o bem de todos, garante o desenvolvimento nacional e constrói uma sociedade livre"

    Erradicando a pobreza - (III) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    Promove o bem de todos - (IV) promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Garante o desenvolvimento nacional - (II) garantir o desenvolvimento nacional;

    Constrói uma sociedade livre - (I) construir uma sociedade livre, justa e solidária;

  • ☑ GABARITO: LETRA B

    Art. 3o Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; (LETRA E)

    II - garantir o desenvolvimento nacional; (LETRA C)

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; (LETRA D)

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (LETRA A)

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988.

  • Letra B

    BIZU: GAR-CON-ERR-PRO

    Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    GAR - garantir o desenvolvimento nacional;

    CON - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    ERR - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    PRO -  promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • Importante notar que revela-se por ser uma questão de nível fácil. Ao estudar o tema tentei não decorar, mas sim assimilar o que cada tema possui de semelhante e os difere dos demais.

    No presente caso é notório verificar que os Objetivos sempre trabalham iniciados por verbos, assim pode-se trabalhar nesta questão através de simples exclusão.

  • os OBJETIVOS FUNDAMENTAIS são iniciados com VERBOS.

  • COm GARra ERRA PRO BEM DE TODOS 

    COnstruir uma sociedade livre, justa e solidária 

    GARantir o desenvolvimento nacional 

    ERRAdicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais 

    PROmover o BEM DE TODOS, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação 

  • UMA QUESTÃO "QUERIDINHA" COBRADA NAS PROVAS PC - ESCRIVÃO.

  • Sem Verbo

    Sem objetivo

  • DICA: os objetivos sempre começa com verbo, assim fica mais fácil eliminar alternativas em caso de dúvidas.

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional; 

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 

  • BIZU, Tem verbo é OBJETIVOS art 3.

  • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I–construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II–garantir o desenvolvimento nacional;

    III–erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV–promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação

  • Podemos assinalar a alternativa ‘b’, pois constitui um princípio orientador da República Federativa do Brasil em suas relações internacionais. Vejamos: “A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: II – prevalência dos direitos humanos” – art. 4º, II, CF/88. Quanto às demais alternativas, estão corretas, de acordo com os seguintes dispositivos:

    - alternativa ‘a’: art. 3º, IV, CF/88;

    - alternativa ‘c’: art. 3º, II, CF/88;

    - alternativa ‘d’: art. 3º, III, CF/88;

    - alternativa ‘e’: art. 3º, I, CF/88.

  • Gabarito: B.

    Lembrem-se: objetivos da República = verbos no infinitivo!

  • GAB B

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

    * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"


ID
2611996
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre-iniciativa, tem por fim assegurar a todos
existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C, os princípios da ordem econômica estão elencados no art. 170 da CF, sendo que a única alternativa que não se refere a esses principios é a letra C, pois autodeterminação dos povos é um principio que rege a Republica Federativa do Brasil nas suas relações internacionais (art. 4, III)

    Veja os principios gerais da ordem econômica:

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    I – soberania nacional;

    II – propriedade privada;

    III – função social da propriedade;

    IV – livre concorrência;

    V – defesa do consumidor;

    VI – defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;                               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    VII – redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII – busca do pleno emprego;

    IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.                                (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)

     

    FONTE-http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-rs/

     

  • Autodeterminação dos povos é um dos princípios que a República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais. Portanto, na questão pede a errada, letra C.

  • Gabarito C

     

    Essa aqui também da pra resolver por lógica

     

    a) Defesa do consumidor. Econômico, as relações de venda impactam na economia

     

     b) Defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação. Econômico, o meio ambiente impacta na economia, fica ainda mais fácil de perceber quando fala em "tratamento diferenciado"

     

    c) Autodeterminação dos povos. Não tem a ver com economia, trata-se de como o Brasil enxerga os outros países. (art. 4º III)

     

    d) Soberania nacional. Tudo a ver com a economia, o Brasil é soberano, logo negocia acordos internacionais e todas essas coisas que impactam na economia.

     

    e) Função social da propriedade. Tudo a ver com economia, inclusive nós desapropriamos terras improdutivas pra melhorar a economia.

  • Autodeterminação dos povos = relações internacionais

  • Pra ser Rápido Art 170 CF

    Gabarito letra C

  • LETRA C CORRETA 

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    In PANICO SÓ DECORE

    INdependência nacional
    Prevalência dos direitos humanos
    Autodeterminação dos povos
    Não-Intervenção
    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade

    SOlução pacífica dos conflitos

    DEfesa da paz
    COncessão de asilo político
    REpúdio ao terrorismo e ao racismo

  • Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    I - soberania nacional;

    II - propriedade privada;

    III - função social da propriedade;

    IV - livre concorrência;

    V - defesa do consumidor;

    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;                               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII - busca do pleno emprego;

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.                                (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)

    Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

  •   Princípios (art. 170):

     

    1) Soberania Nacional

    2) Propriedade Privada

    3) Função Social da Propriedade

    4) Livre Concorrência

    5) Defesa do consumidor

    6) Defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação

    7) Redução das desigualdades REGIONAIS e SOCIAIS

    8) Busca do pleno emprego

    9) Tratamento FAVORECIDO para empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua SEDE e administração no PAÍS.

     

  • SoProLiDeReBuTra

    Se refere aos princípios gerais da atividade econômica, constados no artigo 170 da Constituição:

    So: Soberania nacional

    Pro: Propriedade privada

    Li: Livre concorrência

    De: Defesa do consumidor e do meio ambiente

    Re: Redução das desigualdades regionais e sociais

    Bu: Busca do pleno emprego

    Tra: Tratamento favorecido para empresas de pequeno porte

  • É bem difícil, a não ser que se decore algumas dezenas de mnemônicos, assimilar os princípios referentes à ordem econômica e financeira. No entanto, em relação aos itens em discussão, era uma questão de visualizar quais dos itens apresentados não tem nada a ver com ordem econômica, nem que seja de forma genêrica. 

     

    a) Defesa do consumidor. -> há uma ligação específica com a ordem econômica

     

    b) Defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação. -> há uma ligação genérica com a ordem econômica

     

     c) Autodeterminação dos povos. -> não se vislumbra qualquerligação com a ordem econômica

     

     d) Soberania nacional. -> na verdade, o art. 170 trata da soberania nacional econômica, de forma que se vislumbra uma ligação específica

     

     e) Função social da propriedade. -> há uma ligação genérica com a ordem econômica

  • eu nem entendi o que a questão queria ....

  • Eu fiz um raciocínio similar ao do Filipe F.

  • Art. 170 da CF/88 responde o quesito.

  • Observe que a alternativa C trata de um princípio exposto no art. 4 da CF. Logo, GAB: C!

  • Art. 170, CF. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos a existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    I - soberania nacional;

    II - propriedade privada;

    III - função social da propriedade;

    IV - livre concorrência;

    V - defesa do consumidor;

    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;

    VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII - busca do pleno emprego;

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

    Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

     

     

    Lembrando que a "autodeterminação dos povos" é um dos princípios que regem a RFB em suas relações internacionais. 

  • Resolvi a questão por lógica, jáque não decorei os princípios do art. 170 da CFB/88 e o único que não se vislumbra qualquer relação com a ordem econômica é a Autodeterminação dos povos.

  • Alternativa C está presente no art. 4º da CF - Relações Internacionais

     

    Não se relaciona com o art. 170 da CF

    Gabarito C

     

  • CUIDADO !

     

    Não trata do artigo 4º como mencionado pela colega, e sim do artigo 170 da CF.

  • Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    I - soberania nacional;

    II - propriedade privada;

    III - função social da propriedade;

    IV - livre concorrência;

    V - defesa do consumidor;

    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Inciso com redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 2003)

    VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII - busca do pleno emprego;

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Inciso com redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)

    Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

     

    LETRA C

  • Em 09/04/2018, às 11:39:23, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 19/03/2018, às 09:11:16, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 07/03/2018, às 18:56:32, você respondeu a opção D. Errada!

  • AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS É UM PRINCIPIO QUE REGE AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS.

    A IN DE NAO CON PRE I RE CO S (MACETÃO)

  • Em 17/04/2018, às 17:23:49, você respondeu a opção C.Certa!

    Em 11/04/2018, às 20:24:36, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 03/04/2018, às 23:25:48, você respondeu a opção B.Errada!

  •  A única opção que não contempla nas observações da questão é a alternativa C , pois ela cita um dos princípios que estão elencados no artº4 inciso III da Contituição de 1988, que diz:

     

     Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

     III - autodeterminação dos povos;

  • Os princípios constitucionais da ordem econômica são:

    1 - Soberania Nacional

    2 - Propriedade Privada

    3 - Livre Concorrência

    4 - Função Social da Propriedade

    5 - Defesa do Consumidor

    6 - Busca do Pleno Emprego

    7 - Redução das Desigualdades Regionais e Sociais

    8 - Defesa do Meio Ambiente

    9 - Tratamento Favorecido para Empresas de Pequeno Porte

    GABARITO: C, que é um dos princípios das relações internacionais, artigo 4º CF/88.

     

  • Resolvi pelos princípios que regem as relações internacionais.

    (Con-De -Pre-So- Não- Re-I.N-A, Coopera- Igual.) ( Conde preso não reina coopera igual )

    Concessao de asilo político;

    VI Defesa da paz;

    II Prevalência dos Direitos Humanos;

    VII Solução Pacífica dos Conflitos;

    IV Não Intervenção;

    VIII Repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    I Independência nacional;

    III Autodeterminação dos Povos;

    IX Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    Igualdade entre estados.

  • Esta é uma boa questão porquanto leva a perceber que:

    "Soberania" é fundamento da RFB (art. 1, I da CF) e também é princípio da ordem econômica (art. 170, I da CF).

  • Ahhh se toda questão fosse assim...

  • Apenas se atente qual que é principio "nacional", e internacional!

  • GABARITO - C

    Este é meu e ajuda a memorizar..

    DEDÉ busca pleno emprego , redução das desigualdades e Tratamento favorecido

    sobe na propriedade privada

    e leva ALI na FUÇA

    ________________________________

    defesa do meio ambiente (...)

    defesa do consumidor;

     busca do pleno emprego;

    redução das desigualdades regionais e sociais;

     tratamento favorecido (...)

    soberania nacional

    propriedade privada;

    Livre concorrência

    função social da propriedade


ID
2611999
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o que preceitua o art. 37, “caput” da Constituição Federal de 1988, a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá a princípios. A partir dos princípios enumerados no artigo supramencionado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    a) Ainda que sua existência autônoma seja questionada por alguns autores, pode-se entender que, pelo princípio da MORALIDADE, a Administração Pública deve atender não só à lei, mas à própria moral comum, aos bons costumes, às regras de boa administração, aos princípios de justiça e equidade, à ideia comum de honestidade.
     

    b) Segundo Di Pietro, o princípio da IMPESSOALIDADE pode permitir duas interpretações, uma vez que tanto deve ser observado em relação aos administrados (relacionado com a finalidade pública) como a própria Administração Pública (atos e provimentos administrativos não são imputáveis aos funcionários que os praticam).
     

    c) CERTO: Tanto o modo de atuação do agente público quanto o modo de organizar, estruturar e disciplinar a Administração Pública, a fim de alcançar os melhores resultados, são aspectos a serem considerados na definição do princípio da eficiência.
     

    d) O princípio da LEGALIDADE significa que a Administração Pública, em toda a sua atividade, está atrelada aos mandamentos legais, deles não se podendo afastar. A Administração Pública só pode fazer o que a lei permite.
     

    e) Pelo princípio da PUBLICIDADE , é exigida a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública direta e indireta, ressalvadas as hipóteses legais de sigilo.

    bons estudos

  • GAB: C

    Lembrando aos senhores, os princípios são LIMPE: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade e Eficiência.

    "O princípio da Eficiência segundo HELY LOPES MEIRELLES é: “o que se impõe a todo o agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento profissional (...) o dever da eficiência corresponde ao dever da boa administração”... (MEIRELLES, 2002).

  • Para complementar - entendimento moderno:

    - PRINCÍPIO DA JURIDICIDADE

    "Ademais, com a crise da concepção liberal do princípio da legalidade e o advento do Pós-positivismo, a atuação administrativa deve ser pautada não apenas pelo cumprimento da lei, mas também pelo respeito aos princípios constitucionais, com o objetivo de efetivar os direitos fundamentais. (...) Desta forma, a legalidade não é o único parâmetro da ação estatal que deve se conformar às demais normas consagradas no ordenamento jurídico. A legalidade encontra-se inserida no denominado princípio da juridicidade que exige a submissão da atuação administrativa à lei e ao Direito (art. 2º, parágrafo único, I, da Lei 9.784/1999). Em vez de simples adequação da atuação administrativa a uma lei específica, exige-se a compatibilidade dessa atuação com o chamado 'bloco de legalidade'."

  • Eficiência:

       -Administração Gerencial 

       - Resultado

  • SEGUNDO GESPÚBLICA

    Eficiência – envolve a comparação das necessidades de atuação com as diretrizes e os objetivos propostos e com o instrumental disponibilizado.

    É alcançada por meio de procedimentos adotados no desenvolvimento de uma ação ou na resolução de um problema e

    tem em perspectiva o objeto focalizado e os objetivos e finalidades a serem atingidos.

  • GAB: C

    Definção do Princípio da Eficiência, segundo doutrina

    Hely Lopes Meirelles fala na eficiência como um dos deveres da Administração Pública, definindo-o como "o que se impõe a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros". (Hely LOPES MEIRELLES. Direito Administrativo Brasileiro. 30. ed. São Paulo: Malheiros, 2005, p. 102.)

  • MINHAS ANOTAÇÕES SOBRE OS PRINCÍPIOS DO ART. 37 CF

     

    Legalidade

    Consiste em a Administração só poder praticar condutas PREVISTAS E AUTORIZADAS em lei. De acordo com Hely Lopes Meirelles “enquanto que na administração particular é licito fazer tudo o que a lei não proíbe, na Administração pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”. Exceção ao princípio: medida provisória, estado de defesa e estado de sítio. Esse princípio se desdobra em:

    ·         Princípio da primazia da lei: onde os atos não podem contrariar a lei;

    ·         Princípio da reserva legal: onde os atos só podem ser praticados com autorização legal.

     

    Impessoalidade

    O Princípio da impessoalidade pode ser entendido com base nas seguintes vertentes:

    ·         Na finalidade: se o ato atingiu sua finalidade que é o interesse público, ele foi feito de modo impessoal.

    ·         Promoção pessoal do agente: A impessoalidade está presente também na atuação do agente, que atua em nome do Estado, buscando a isonomia, sendo vedada a promoção pessoal.

     

    Moralidade

    A moralidade deve estar baseada na atuação administrativa com probidade, decoro e boa-fé. O conceito de moralidade NÃO leva em consideração a moral comum vigente na sociedade. É necessário defini-la com base em concepções jurídicas de boa administração.

    Embora o princípio da moralidade esteja associado ao princípio da legalidade, não significa que ele é desprovido de autonomia.

     

    Publicidade

    Visa dar transparência aos atos da administração pública e contribuir para a concretização do princípio da moralidade administrativa.

    Obs. O STF considerou que o programa de rádio “a voz do brasil” não é suficiente para atender este princípio.

    Tem as seguintes finalidade:

    ·         Exteriorizar a vontade da Administração;

    ·         Tornar exigível o conteúdo do ato;

    ·         Desencadear a produção de efeitos do ato;

    ·         Controlar a legalidade.

    ·         Garantir a transparência do ato.

    De acordo com doutrina majoritária, a publicação do ato é condição de eficácia, contudo a doutrina minoritária diz ser condição de existência. EXCEÇÕES: quando o sigilo for imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, ou quando envolva a intimidade dos envolvidos.

     

    Eficiência

    Deve-se buscar os melhores resultados sem deixar de lado os outros princípios administrativos. A Atividade administrativa deve ser exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional, buscando-se maior produtividade e redução dos desperdícios de recursos.

    Podem ser considerados decorrências desse princípio:

    ·         O estágio probatório;

    ·         Contratos de gestão das agências executivas com metas de desempenho;

    ·         Duração razoável do processo judicial e administrativo;

    ·         Parceria público-privada.

  • a) MORALIDADE

    b) IMPESSOALIDADE

    c) EFICIÊNCIA

    d) LEGALIDADE

    e) PUBLICIDADE

  • a)

    Questão: Ainda que sua existência autônoma seja questionada por alguns autores, pode-se entender que, pelo princípio da eficiência, a Administração Pública deve atender não só à lei, mas à própria moral comum, aos bons costumes, às regras de boa administração, aos princípios de justiça e equidade, à ideia comum de honestidade.

    Comentário: Errada. O trecho em vermelho reflete ao princípio da moralidade e não da eficiência.

     

     b)

    Questão: Segundo Di Pietro, o princípio da publicidade pode permitir duas interpretações, uma vez que tanto deve ser observado em relação aos administrados (relacionado com a finalidade pública) como a própria Administração Pública (atos e provimentos administrativos não são imputáveis aos funcionários que os praticam).

    Comentário: Errada. O trecho em vermelho reflete ao princípio da impessoalidade e não da publicidade.

     

     c)

    Questão: Tanto o modo de atuação do agente público quanto o modo de organizar, estruturar e disciplinar a Administração Pública, a fim de alcançar os melhores resultados, são aspectos a serem considerados na definição do princípio da eficiência.


    Comentário: Correta.

     

     d)

    Questão: O princípio da impessoalidade significa que a Administração Pública, em toda a sua atividade, está atrelada aos mandamentos legais, deles não se podendo afastar. A Administração Pública só pode fazer o que a lei permite.

    Comentário: Errada. O trecho em vermelho reflete ao princípio da moralidade e não da impessoalidade.

     

     e)

    Questão: Pelo princípio da legalidade, é exigida a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública direta e indireta, ressalvadas as hipóteses legais de sigilo.

    Comentário: Errada. O trecho em vermelho reflete ao princípio da publicidade e não da legalidade

  • d) O princípio da impessoalidade significa que a Administração Pública, em toda a sua atividade, está atrelada aos mandamentos legais, deles não se podendo afastar. A Administração Pública só pode fazer o que a lei permite. ERRADO

    .

    A assertiva refere-se, na verdade, ao princípio da LEGALIDADE, segundo o qual a administração pública, representada na pessoa dos agente incumbidos da atividade administrativa, só pode fazer o que a lei determina (atividade vinculada) ou autoriza (atividade discricionária).

    .

    Para os administrados, o princípio da LEGALIDADE significa que podem fazer tudo o que a lei não proiba (princípio da autonomia da vontade).

    .

    Gabarito: C

     

    #NãoDesista!

     

  • GABARITO "C"

    Segundo a professora Di Pietro, o princípio da eficiência pode ser estudado sob dois aspectos: em relação o modo de atuaçao do agente público e em relação ao modo de organizar, estruturar e disciplinar a Administração pública.

     

    Em relação ao primeira aspecto (modo de atuação do agente público), é importante que você entenda que a introdução do princípio da eficiência no texto constitucional repercutiu diretamente nas relações entre servidores e Administração Púbica.

    Exemplo: Antes da promulgação da Emenda Constitucional nº 19/98, constava no artigo 41 da CF/88 que os servidores públicos estáveis somente perderiam o cargo em virtude de senteça judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe fosse assegurada ampla defesa.

    Atualmente, após a promulgação da referida EC 19/98, introduziu-se no artigo 41 mais uma hipótese que pode ensejar a perda do cargo pelo servidor público: procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma da lei complementar, desde que assegurada a ampla defesa.

    Além disso, o mesmo artigo 41 passou a prever também a obrigatoriedade de o servidor submeter-se a uma avaliaçaõ especial de desempenho, realizada por comissão instituída para essa finalidade, como condição para a aquisição da estabilidade.

     

    Em relação ao modo de organizar, estruturar e disciplinar a Administração Pública, o princípio da eficiência consolidou o fim da administração burocrática (em tese), preocupada mais com o Estado em si e submetida "cegamente" ao texto legal e à excessiva fixação de regras para se alcançar o objetivo inicialmente pretendido. Isso acabava concedendo aos meios uma importância mais acentuada que os próprios fins almejados pela Administração.

    A administração gerencial, consequência do princípio da eficiência, relaciona-se com os seguintes conceitos:

    *boa administração;

    *flexibilização;

    *controle finalístico;

    *contrato de gestão;

    *qualidade e cidadão cliente.

    Volta-se para a necessidades da sociedade, enfatizando mais os resultados que os próprios meios para alcançá-los.

     

    vlw

  • As questões dessa banca ficam mais fáceis por eliminação.

  • a) Conceito do princípio da MORALIDADE.

    b) Conceito do princípio da LEGALIDADE.

    c) GABARITO 

    d) Conceito do princípio da LEGALIDADE.

    e) Conceito do princípio da PUBLICIDADE.

  • A presente questão aborda o tema referente aos princípios administrativos explicitamente previstos no Texto Constitucional. Cada uma das opções desta questão trouxe a exata descrição doutrinária de um dos princípios ora em exame, mas somente em uma delas a descrição feita corresponde corretamente ao nome do princípio mencionado.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Nesta opção "A", a descrição se refere ao princípio da MORALIDADE (art. 2º, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº 9784/99) e não ao princípio da eficiência como foi colocado. Esta opção, está, portanto, INCORRETA;

    OPÇÃO B: Aqui na opção "B", foi descrito o princípio da IMPESSOALIDADE (art. parágrafo único, inciso III, da Lei nº 9784/99), o qual não corresponde o princípio da publicidade, nome que foi exposto, levando à conclusão de que esta opção está INCORRETA.

    OPÇÃO C: De fato, o PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA foi corretamente descrito nesta opção "C", tendo sido incluído no rol de princípios do art. 37, caput, da Constituição da República, através da Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/98. É também mencionado no caput do art. 2º da Lei nº 9784/99. Esta opção está inteiramente CORRETA;

    OPÇÃO D: A descrição feita na opção "D" diz respeito não ao princípio da impessoalidade mas ao princípio da LEGALIDADE ( art. 2º, parágrafo único, inciso I, da Lei nº 9784/99), razão pela qual tal opção igualmente se encontra INCORRETA;
    OPÇÃO E: Na opção "E", consta a descrição do princípio da PUBLICIDADE (art. 2º, parágrafo único, inciso V, da Lei nº 9784/99), não guardando qualquer correspondência com o nome do princípio da legalidade que foi mencionado. Logo, esta opção está INCORRETA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.


  • A) Princípio da moralidade.

    B) Princípio da impessoalidade.

    D) Princípio da legalidade.

    E) Princípio da publicidade.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • R: Gabarito C

    A) Ainda que sua existência autônoma seja questionada por alguns autores, pode-se entender que, pelo princípio da eficiência, a Administração Pública deve atender não só à lei, mas à própria moral comum, aos bons costumes, às regras de boa administração, aos princípios de justiça e equidade, à ideia comum de honestidade. P. DA MORALIDADE

    B) Segundo Di Pietro, o princípio da publicidade pode permitir duas interpretações, uma vez que tanto deve ser observado em relação aos administrados (relacionado com a finalidade pública) como a própria Administração Pública (atos e provimentos administrativos não são imputáveis aos funcionários que os praticam). P. DA LEGALIDADE

    C)Tanto o modo de atuação do agente público quanto o modo de organizar, estruturar e disciplinar a Administração Pública, a fim de alcançar os melhores resultados, são aspectos a serem considerados na definição do princípio da eficiência.

    D) O princípio da impessoalidade significa que a Administração Pública, em toda a sua atividade, está atrelada aos mandamentos legais, deles não se podendo afastar. A Administração Pública só pode fazer o que a lei permite. P. DA LEGALIDADE.

    E)Pelo princípio da legalidade, é exigida a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública direta e indireta, ressalvadas as hipóteses legais de sigilo. P. DA PUBLICIDADE.

    au revoir

  • A) Princípio da moralidade.

    B) Princípio da impessoalidade.

    D) Princípio da legalidade.

    E) Princípio da publicidade.

  • mais alguém vai colar o LIMPE?

  • Legalidade

    Consiste em a Administração só poder praticar condutas PREVISTAS E AUTORIZADAS em lei. De acordo com Hely Lopes Meirelles “enquanto que na administração particular é licito fazer tudo o que a lei não proíbe, na Administração pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”. Exceção ao princípio: medida provisória, estado de defesa e estado de sítio. Esse princípio se desdobra em:

    ·        Princípio da primazia da lei: onde os atos não podem contrariar a lei;

    ·         Princípio da reserva legal: onde os atos só podem ser praticados com autorização legal.

     

    Impessoalidade

    O Princípio da impessoalidade pode ser entendido com base nas seguintes vertentes:

    ·         Na finalidade: se o ato atingiu sua finalidade que é o interesse público, ele foi feito de modo impessoal.

    ·         Promoção pessoal do agente: A impessoalidade está presente também na atuação do agente, que atua em nome do Estado, buscando a isonomia, sendo vedada a promoção pessoal.

     

    Moralidade

    A moralidade deve estar baseada na atuação administrativa com probidade, decoro e boa-fé. O conceito de moralidade NÃO leva em consideração a moral comum vigente na sociedade. É necessário defini-la com base em concepções jurídicas de boa administração.

    Embora o princípio da moralidade esteja associado ao princípio da legalidade, não significa que ele é desprovido de autonomia.

     

    Publicidade

    Visa dar transparência aos atos da administração pública e contribuir para a concretização do princípio da moralidade administrativa.

    Obs. O STF considerou que o programa de rádio “a voz do brasil” não é suficiente para atender este princípio.

    Tem as seguintes finalidade:

    ·        Exteriorizar a vontade da Administração;

    ·        Tornar exigível o conteúdo do ato;

    ·        Desencadear a produção de efeitos do ato;

    ·        Controlar a legalidade.

    ·        Garantir a transparência do ato.

    De acordo com doutrina majoritária, a publicação do ato é condição de eficácia, contudo a doutrina minoritária diz ser condição de existência. EXCEÇÕES: quando o sigilo for imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, ou quando envolva a intimidade dos envolvidos.

     

    Eficiência

    Deve-se buscar os melhores resultados sem deixar de lado os outros princípios administrativos. A Atividade administrativa deve ser exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional, buscando-se maior produtividade e redução dos desperdícios de recursos.

    Podem ser considerados decorrências desse princípio:

    ·        O estágio probatório;

    ·        Contratos de gestão das agências executivas com metas de desempenho;

    ·        Duração razoável do processo judicial e administrativo;

    ·        Parceria público-privada.

  • Fui coração nessa questão e errei com gosto. Hahaha honestidade quem dera...

  • Fui na certa e marquei a errada. Afffff


ID
2612002
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na Lei nº 8.666/1993, pode ser encontrada a seguinte definição:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 8666

    A) CERTO: Art. 3 A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.    

    B) Art. 6 III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

    C) Art. 9o  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários
    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

    D) Art. 24.  É dispensável a licitação
    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

    E) Art. 38 Parágrafo único.  As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração

    bons estudos

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.666

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.   

  • O que eu faço em todas as questões no qconcursos?

    1o  passo: responder a questão.

    2o  passo: procurar o comentário do Renato.  

    o/

  • avente!

  • Renato, O MITO do QC! hahah..

     

  • Renato ! nao nós abandone.

  • ACERTEI 

    LETRA: A

    :)

  • acertei :)


  • A presente questão trata de aspectos da Lei nº 8666/93 e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Esta opção está inteiramente CORRETA pois reproduz os exatos termos do art. 3º da Lei nº 8666/93, com redação dada pela Lei nº 12.349/10;

    OPÇÃO B: Ao contrário do afirmado nesta opção, a definição de COMPRA estatuída pela Lei nº 8666/93 no inciso III do art. 6º, admite o parcelamento, senão vejamos:

    "Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se: (...)
          

    III - 
    Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;"

    Sendo assim, esta opção encontra-se INCORRETA.

    OPÇÃO C: Esta opção está INCORRETA. É VEDADA pela Lei nº 8666/93 (art. 9º, caput e inciso III) a participação direta ou indireta de servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação, em tal certame;
    OPÇÃO D: Caso a licitação pretendida pela Administração Pública seja frustrada pela falta de interessados, aquela está legalmente autorizada a dispensar uma nova licitação para insistir no  alcance daquele objeto que satisfaz o interesse público. Todavia, devem ser mantidas todas as condições estabelecidas na licitação originária. É o que dispõe o inciso V do art. 24 da Lei nº 8666/93. Portanto, esta opção está INCORRETA por afirmar ser autorizada a alteração das condições preestabelecidas;
    OPÇÃO E: No procedimento de licitação, é dever da assessoria jurídica da Administração Pública examinar e aprovar previamente as minutas dos editais de licitação e dos contratos, acordos, convênios ou ajustes (art. 38, parágrafo único, da Lei nº 8666/93). NÃO HÁ A FACULDADE da Administração Pública nessa situação, como prevista nesta opção, a qual, está, portanto, INCORRETA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.


  • Renato. Sua resposta ajudou muitooo

  • A fundamentação encontra-se no art. 3º da lei 8.666/93.

    GABARITO: A


ID
2612005
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme o que preceitua a Lei nº 8.666/1993 a respeito dos contratos administrativos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Art. 55 § 2o  Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual, salvo o disposto no § 6o do art. 32 desta Lei.

    B) CERTO: Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
    III - fiscalizar-lhes a execução;

    C) Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos
    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;    
    § 2o  Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.

    D) Art. 62 § 4o  É dispensável o "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.

    E) Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração.

    bons estudos

  • LEI Nº 8.666

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

  •  

     a) ERRADA - Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, em nenhuma circunstância, poderá haver cláusula que declare competente foro diverso do da sede da Administração, para dirimir qualquer questão contratual.

    A alternativa refere-se ao artigo 55, §2º da lei de licitações que, a contrário do enunciado, prevê as hipóteses de cláusula declarando foro diverso do da sede da Administração quando:

    1- o contrato for de licitação internacional para aquisição de bens e serviços cujo o pagamento seja feito com o produto de financiamento concedido por organismo financeiro internacional de que o Brasil faça parte;

    2- por agência estrangeira de cooperação;

    3- nos casos de contratação com empresa estrangeira para a compra de equipamentos fabricados e entregues no exterior, desde que tenha prévia autorização do Chefe do Executivo;

    4- nos casos de aquisição de bens e serviços realizada por unidades administrativas com sede no exterior.  

     

     b)  CERTA - É conferida à Administração a prerrogativa de fiscalizar a execução dos contratos. 

    Inciso III do artigo 58 dispoõe como prerrogativa da Administração a fiscalização da execução dos contratos administrativos.

     

     c) ERRADA - É admissível a prorrogação de contratos de prestação de serviços de natureza contínua, dispensadas, nas prorrogações de prazo, justificativa ou autorização pela autoridade competente para celebrar o contrato.

    O Artigo 57 §2º demanda que toda prorrogação deve ser justificada. 

     

     d) ERRADA- Em casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, em qualquer hipótese é dispensável o  "termo de contrato". 

    É apenas dispensável o "termo de contrato" nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica  conforme o §4º do artigo 62.

     

    e) ERRADA- A referida Lei veda a admissão de subcontratação de partes de obra, serviço ou fornecimento, por parte da Administração.

    O artigo 72 dispõe exatamente o oposto. 

  • N É UMA PRERROGATIVA, É UM DEVER 

  • Acrescentando:

     

     

    TRANSFERENCIA DE ENCARGOS DA CONCESSIONÁRIA LEI 8987/95 :

     

    Contratação com terceiros (não depende de autorização)

    Subconcessão (parcial, licitação na modalidade concorrência, sub-rogação, previsão contratual, expressa autorização do poder concedente)

    Transferência de concessão (total, anuência prévia do poder concedente, sob pena de caducidade)

    Transferencia de controle societário (anuência prévia do poder concedente, sob pena de caducidade)

    Assunção do controle ou da administração temporária pelos financiadores

  • A presente questão trata de aspectos da Lei nº 8666/93 e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Ao contrário da forma como foi exposta nesta opção, a regra do § 2º do art. 55 da Lei nº 8666/93 NÃO É ABSOLUTA pois faz ressalva na sua parte final ao disposto no § 6º do art. 32 dessa lei. Vale conferir tal dispositivo:

    "Art. 32 (...)

    § 6o  O disposto no § 4o deste artigo, no § 1o do art. 33 e no § 2o do art. 55, não se aplica às licitações internacionais para a aquisição de bens e serviços cujo pagamento seja feito com o produto de financiamento concedido por organismo financeiro internacional de que o Brasil faça parte, ou por agência estrangeira de cooperação, nem nos casos de contratação com empresa estrangeira, para a compra de equipamentos fabricados e entregues no exterior, desde que para este caso tenha havido prévia autorização do Chefe do Poder Executivo, nem nos casos de aquisição de bens e serviços realizada por unidades administrativas com sede no exterior."
    Sendo assim, diante das situações previstas no § 6º acima reproduzido, pode haver cláusula nos contratos administrativos que preveja foro competente outro que não o da sede da Administração Pública contratante. Esta opção está INCORRETA.

    OPÇÃO B: Esta opção está inteiramente CORRETA, nos exatos termos do inciso III do art. 58 da Lei nº 8666/93, constituindo tal prerrogativa, segundo a doutrina, uma CLÁUSULA EXORBITANTE nos contratos administrativos;

    OPÇÃO C: Apesar desta opção afirmar corretamente que a prestação de serviços executados de forma contínua pode ter, perfeitamente, sua duração prorrogada, com base no inciso II do art. 57 da Lei nº 8666/93, ela se revela, de fato, INCORRETA pois toda e qualquer prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade contratante, em respeito ao § 2º do mesmo art. 57 daquela lei;

    OPÇÃO D: O termo de contrato NÃO É DISPENSÁVEL, EM QUALQUER HIPÓTESE, como afirmado nesta opção. O § 4º do art. 62 da Lei nº 8666/93 disciplina o tema. Vale conferir:

    "Art. 62 (...)

    § 4o  É dispensável o "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica."
    Portanto, havendo exceções previstas em lei, esta opção está INCORRETA

    OPÇÃO E: A Lei nº 8666/93, diferentemente do afirmado nesta opção, permite a subcontratação de partes da obra contratada até o limite admitido, no caso concreto, pela Administração Pública, nos termos do art. 72 daquela lei. Esta opção, dessa forma, está INCORRETA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.


  • No que tange aos contratos administrativos, a previsão de fiscalização pela própria adm traduz a prerrogativa da supremacia do interesse público sobre o privado, ante as clausula exorbitantes.

  • A presente questão trata de aspectos da Lei nº 8666/93 e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Ao contrário da forma como foi exposta nesta opção, a regra do § 2º do art. 55 da Lei nº 8666/93 NÃO É ABSOLUTA pois faz ressalva na sua parte final ao disposto no § 6º do art. 32 dessa lei. Vale conferir tal dispositivo:

    "Art. 32 (...)

    § 6o  O disposto no § 4o deste artigo, no § 1o do art. 33 e no § 2o do art. 55, não se aplica às licitações internacionais para a aquisição de bens e serviços cujo pagamento seja feito com o produto de financiamento concedido por organismo financeiro internacional de que o Brasil faça parte, ou por agência estrangeira de cooperação, nem nos casos de contratação com empresa estrangeira, para a compra de equipamentos fabricados e entregues no exterior, desde que para este caso tenha havido prévia autorização do Chefe do Poder Executivo, nem nos casos de aquisição de bens e serviços realizada por unidades administrativas com sede no exterior."

    Sendo assim, diante das situações previstas no § 6º acima reproduzido, pode haver cláusula nos contratos administrativos que preveja foro competente outro que não o da sede da Administração Pública contratante. Esta opção está INCORRETA.

    OPÇÃO B: Esta opção está inteiramente CORRETA, nos exatos termos do inciso III do art. 58 da Lei nº 8666/93, constituindo tal prerrogativa, segundo a doutrina, uma CLÁUSULA EXORBITANTE nos contratos administrativos;

    OPÇÃO C: Apesar desta opção afirmar corretamente que a prestação de serviços executados de forma contínua pode ter, perfeitamente, sua duração prorrogada, com base no inciso II do art. 57 da Lei nº 8666/93, ela se revela, de fato, INCORRETA pois toda e qualquer prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade contratante, em respeito ao § 2º do mesmo art. 57 daquela lei;

    OPÇÃO D: O termo de contrato NÃO É DISPENSÁVEL, EM QUALQUER HIPÓTESE, como afirmado nesta opção. O § 4º do art. 62 da Lei nº 8666/93 disciplina o tema. Vale conferir:

    "Art. 62 (...)

    § 4o  É dispensável o "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica."

    Portanto, havendo exceções previstas em lei, esta opção está INCORRETA

    OPÇÃO E: A Lei nº 8666/93, diferentemente do afirmado nesta opção, permite a subcontratação de partes da obra contratada até o limite admitido, no caso concreto, pela Administração Pública, nos termos do art. 72 daquela lei. Esta opção, dessa forma, está INCORRETA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.


ID
2612008
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre Direito Administrativo, analise as assertivas abaixo e assinale F, se falsas, ou V, se verdadeiras.

( ) O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.
( ) A competência para a prática do ato administrativo decorre de previsão legal, contudo, admite-se a delegação e avocação nos casos em que não haja exclusividade por força de lei.
( ) A atividade estatal de polícia judiciária permite à Administração Pública agir de maneira repressiva, a fim de impedir que o comportamento individual cause prejuízos à coletividade.
( ) A sindicância é processo sumário de elucidações de irregularidades no serviço público, praticadas por servidores.
( ) O processo administrativo pode ser caracterizado como formal quanto à documentação de todo o seu desenvolvimento e informal por não estar sujeito a normas rígidas, por um menor formalismo que o processo judicial.

A ordem correta do preenchimento dos parênteses, de cima para baixo é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Todas verdadeiras, vejamos:

    V) Lei 8666 Art. 65 § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos

    V) Lei 9784 Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

    V) A atividade estatal de polícia judiciária atua apenas sobre as pessoas, é privativa de órgãos especializados (Polícia Civil, Policia Militar ou Polícia Federal), age predominantemente de maneira repressiva, mas pode atuar de maneira preventiva e atua no caso de ilícitos penais.

    V) A sindicância é o procedimento utilizado para apurar de maneira mais célere as infrações funcionais praticadas por servidores, nos casos em que estas ensejem apenas a aplicação das penalidades de advertência ou suspensão de até 30 dias. O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior

    V) O princípio do formalismo moderado significa que os atos do processo administrativo independem de forma determinada, a menos que a lei expressamente o exija (art. 22), sendo esta uma característica que o diferencia do processo judicial, que é preso ao formalismo legal. Além disso, quando alguma formalidade for exigida, deverá ser adotada uma forma simples, suficiente apenas para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados (art. 2.º, parágrafo único, IX).

    bons estudos

  • " A competência para a prática do ato administrativo decorre de previsão legal, contudo, admite-se a delegação e avocação nos casos em que não haja exclusividade por força de lei. "

    Fico ainda na dúvida se a assertiva acima pode ser considerada sempre verdadeira pois  a Competência Exclusiva não é o único impedimento legal para a delegação.Na assertiva é dito que "admite-se a delegação e avocação nos casos em que não haja excluvidade por força de lei"

    Ora uma competência pode não ser exclusiva, mas no entanto se referir aos casos dos incisos I e II do Art.13 da Lei 9784/99:

    " Lei 9.784/99 :Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade."

    Por exemplo, vamos supor que a uma competência seja privativa, mas se referir a 'edição de atos normativos" ou "decisão de recursos administrativos". Nesse caso, mesmo não sendo 'exclusiva" (pois é privativa) não poderá ser delegada. Nesse caso a assertiva seria falsa pois declara que pode-se delegar nos casos em que não haja exclusividade por força de lei.

     

     

  • Renato, você é o cara!

  • No caso da letra a), não existe a possibilidade do contratado alegar o reequilíbrio econômico do contrato, caso seja comprovado que a alteração causará prejuízo ao mesmo? Por favor, alguém pode explicar se meu raciocínio está errado?

    Esse assunto tem amplo contexo. Eu entendo que a banca muitas vezes copia a letra da lei, mas quando isso é feito em assuntos que tem um contexto muito amplo, fica difícil avaliar qual o tipo de entendimento que se espera. Certamente o entendimento mais ' superficial ' é olhar apenas para o trecho da lei fora do contexto e se bater com a lei, então está certo. Mas uma análise mais profunda não permite garantir que é verdade o que está escrito na alternatica a), afinal, caso a administração faça alterações unilaterais ao contrato administrativo que prejudiquem (comprovadamente) o particular, caberá indenização, ou alteração de valores (reequilíbrio econômico do contrato - Rebus Sic Stantibus). Ou seja, o contratado não está obrigado (stricto sensu) a aceitar as alterações NAS MESMAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS, pois pode haver mudança nessas condições após a alteração unilateral do contrato pela administração.

  • Essa questão poderia ser anulada, pois a Sindicância é um PROCEDIMENTO e não um PROCESSO, conforme se depreende da leitura da lei 10.098:

    Art. 200 - As irregularidades e as infrações funcionais serão apuradas por meio de:

    I - sindicância, quando os dados forem insuficientes para sua determinação ou para apontar o servidor faltoso ou, sendo este determinado, não for a falta confessada, documentalmente provada ou manifestamente evidente;

    II - inquérito administrativo, quando a gravidade da ação ou omissão torne o autor passível das penas disciplinares de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, demissão, cassação de aposentadoria ou de disponibilidade, ou ainda, quando na sindicância ficar comprovada a ocorrência de irregularidades ou falta funcional grave, mesmo sem indicação de autoria.

    Art. 224 - O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao acusado ampla defesa, com a utilização de todos os meios de prova em direito admitidos, podendo as mesmas serem produzidas "ex-officio", pelo denunciante ou pelo acusado, se houver, ou a requerimento da parte com legitimidade para tanto.

    Art. 225 - Quando o inquérito administrativo for precedido de sindicância, o relatório desta integrará a instrução do processo como peça informativa.

    Observa-se que o Inquérito Administrativo não se confunde com a Sindicância, são institutos diferentes.  Enquanto aquele admite contradiório e ampla defesa, este trata-se de peça informativa.

    No entendimento de Cretella Jr. citado por Carvalho Filho (2005, pág. 898) sindicância “é o meio sumário de que se utiliza a Administração Pública, no Brasil, para, sigilosa ou publicamente, com indiciados ou não, proceder à apuração de ocorrências anômalas no serviço público, as quais, confirmadas, fornecerão elementos para a imediata abertura de processo administrativo contra o funcionário público responsável”.

    Além disso, Meirelles (2000, pág. 641) destaca que a sindicância “dispensa defesa do sindicado e publicidade no seu procedimento, por se tratar de simples expediente de verificação de irregularidade, e não de base para punição”.

    Por sua vez, Carvalho Filho (2005, pág. 898), lecionado que a sindicância “reveste-se de caráter inquisitório, porque é processo não-litigioso; como conseqüência, não incide o princípio da ampla defesa e do contraditório. Caracteriza-se por ser procedimento preparatório, porque objetiva a instauração de um processo principal, quando for o caso, obviamente”.

    A sindicância está para o processo administrativo disciplinar assim como o inquérito policial está para o processo criminal. Meirelles (2000, pág. 641) afirma que a sindicância é “equiparável ao inquérito policial em relação a ação penal”.

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14134

  • Renato, só acho que há um equívoco em relação ao comentário sobre Polícia Judiciária. A Policia Militar não se enquadra nesta descrição, ela é polícia administrativa.

    *V) A atividade estatal de polícia judiciária atua apenas sobre as pessoas, é privativa de órgãos especializados (Polícia Civil, Policia Militar ou Polícia Federal. 

    Ok? obrigada pelo comentário.

  • Esse item que trata sobre Sindicância como sendo processo está correto mesmo? Lembro de ter aprendido que a sindicância seria um procedimento que poderia contribuir para o processo administrativo.
    Estou com pensamento semelhante ao que colocou e fundamentou o colega JS PC-RS!
    Se alguém puder me ajudar aqui, agradeço!

  • essa banca vai dar trabalho na prova de delegado>>>

  • essa banca vai dar trabalho na prova de delegado>>>

  • Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    § 1o Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.

    § 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade.

    § 3o A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo.

    § 4o O processo deverá ter suas páginas numeradas seqüencialmente e rubricadas.

    Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.

     

    PRINCÍPIOS DA LEI DO PROCESSO

    vai  SER FÁCIL PRO MOMO

    Segurança jur

    Eficiência

    Razoabilidade

    Finalidade

    Ampla Defesa

    Contraditório

    Informalismo

    Legalidade

    Proporcionalidade

    Ofisiosidade - Impulso Oficial

    Moralidade

    Motivação

     

     

  • Pior que vai Oswaldo Almeida!!!!!

    Fiz esta prova, de cara já elimenei assertiva da sindicância, marcando-a como FALSA por ser um procedimetno sumário, todavia quanto fui assinalar a alternativa no dia da prova, não havia nenhuma que se enquadra no meu raciocínio. kkkkkkkkkk  Pensei, certo que esta questão vai ser anulada, marcando todas como VERDADEIRAS, por ter certeza quanto as outras, mas com a convicção que ela seria seria anulada posteriormente.

     

     

    NÃO PODEMOS PERDER TEMPO COM QUESTÕES, QUE APRESENTAM INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES, POIS ESTE TEMPO PODE SER FATAL PARA O BOM DESENVOLVIMENTO DA PROVA.

     

  • Luana Caetano, não há erro no comentário do Renato não. A depender do critério utilizado para análise, a Polícia Militar pode ser enquadrada numa ou noutra classificação.

     

    Me parece que a posição a ser adotada dependerá da abordagem ser dada pelo Direito Administrativo ou pelo Direito Processual Penal ao tema:

     

    - Direito Administrativo: polícia militar é polícia judiciária porque atua sobre pessoas (assim como a polícia civil), não bens;

     

    - Direito Processual Penal: polícia militar é polícia administrativa porque não atua na investigação de crimes (como a polícia civil), mas sim na prevenção, ação ostensiva

     

    Me avisem, por favor, se eu estiver equivocada.

  •  A atividade estatal de polícia judiciária permite à Administração Pública agir de maneira repressiva, a fim de impedir que o comportamento individual cause prejuízos à coletividade.

     

    Fiquei confusa com essa assertiva. Se a polícia age de maneira repressiva, depois de ocorrido o ilícito, exercendo atividades de apuração das infrações, fica contraditório afirmar que age "a fim de impedir que o comportamento individual cause prejuízos à coletividade".

  • Colega, Luísa, Faz sentindo essa classificação que fizeste. 

    Renato, teus comentários são demaiiis!!

     

  • Resposta da banca aos recursos sobre essa questão, no que se refere à assertiva sobre a sindicância:

     

    Sobre a assertiva “A sindicância é processo
    sumário de elucidações de irregularidades no serviço público, praticadas por servidores”. O
    recorrente sustenta que a sindicância é procedimento e não processo, no quer residiria a
    impropriedade da assertiva. No conceito extraído de Diógenes Gasparini, contudo: “a
    sindicância é processo sumário de elucidações de irregularidades no serviço público,
    praticadas por servidores”. A autora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, por sua vez, na obra
    indicada como bibliografia para o concurso, inclui a Sindicância como um dos itens
    compreendidos pelo subtítulo Processo Sumário. E enfim, sobre a assertiva “O processo
    administrativo pode ser caracterizado como formal quanto à documentação de todo o seu
    desenvolvimento e informal por não estar sujeito a normas rígidas, por um menor formalismo
    que o processo judicial. O processo administrativo precisa efetivamente que todos os seus atos
    sejam documentados e nisso reside e se restringe sua formalidade. Contudo, há que se
    considerar que, segundo o que preceitua Diógenes Gasparini, “São, pois, processos
    administrativos tanto os que encerram um litígio como os que se prestam para outorgar o uso
    de bem público, para deliberar sobre o pedido de construção, para sugerir à Administração
    Pública a promoção de um certame para a escolha da bandeira municipal, para expropriar
    certo bem particular ou selecionar a melhor proposta para determinado negócio.”. Portanto,
    diferentemente do processo judicial onde há um formalismo estrito para o rito e trâmite do
    processo, o processo administrativo não encontra essa rigidez normativa de ordem, cronologia
    ou tramitação, apenas excepcionalmente, como no caso das licitações, por exemplo. Maria
    Sylvia Zanella Di Pietro reforça, portanto, a necessidade do formalismo dos registros do
    desenvolvimento do processo administrativo, contudo, diante da vasta gama de assuntos que
    um processo administrativo pode abarcar, não há incorreção ao sustentar o seu informalismo
    quando o seu rito, fases ou tramitação estão desprovidos de normas rígidas que o prevejam ou
    estabeleçam, ao contrário do processo judicial, salvo exceções. Diante de todo o exposto, as
    pretensões dos recorrentes não devem prosperar e negamos provimento aos recursos
    interpostos, pelos argumentos acima estampados.

  • Gabarito "sem pé nem cabeça":

    Ação REPRESSIVA impede comportamento??? Então ação PREVENTIVA faz o que???

  • GABARITO  E

     

    EU SÓ TINHA CERTEZA DE DUAS  V __  ___  __  __ V

     

    NÃO HAVIA OUTRA ALTERNATIVA PRA MIM

     

    DIFICIL ISSO ACONTECER EM CONCURSO

     

  • Segundo o site da CGU, a Sindicância Investigativa ou Inquisitorial ou Preparatória e a Punitiva ou Acusatória ou Contraditória nao possuem rito normatizado. E como se trata de um meio célere e seu prazo de conclusão não poderá exceder 30 dias (salvo prorrogação), aplica-se o rito sumário do PAD

     

    http://www.cgu.gov.br/sobre/perguntas-frequentes/atividade-disciplinar/procedimentos-disciplinares

  • A presente questão trata de diversos temas do Direito Administrativo e elenca assertivas para que seja feito o exame da veracidade de cada uma delas.

    A resposta desta indagação será aquela que contiver a sequência correta. Passemos à análise das assertivas.

    1ª ASSERTIVA: De fato, esta assertiva é VERDADEIRA pois corresponde aos exatos termos do § 1º do art. 65 da Lei nº 8666/93;

    2ª ASSERTIVA: Esta assertiva é VERDADEIRA, com base no art. 11 da Lei nº 9784/99;

    3ª ASSERTIVA: A polícia judiciária busca, de fato, reprimir o infrator da lei penal, protegendo a coletividade dos possíveis prejuízos causados por aquele ilícito penal praticado. Esta assertiva é VERDADEIRA;

    4ª ASSERTIVA: De fato, a sindicância, quando instaurada, tem a finalidade de revelar ocorrências anômalas ou algo que se encontra oculto no âmbito da Administração Pública. Esta assertiva também é VERDADEIRA;

    5ª ASSERTIVA: O processo administrativo possui um aspecto formal por se constituir de um conjunto concatenado e organizado de atos administrativos em forma de rito. Entretanto, possui uma faceta informal, tendo em vista que a Administração Pública não pode ficar presa a rigorismos formais quando considerar manifestações do administrado. Nessa linha, dispõe o caput do art. 22 da Lei nº 9784/99. Vale conferir:

    "Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir."

    Sendo assim, esta assertiva é VERDADEIRA.

    A sequência correta do resultado sobre a veracidade das assertivas resultou em: V - V - V - V - V.

    Tal sequência consta da Opção E, a qual é a resposta desta questão.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E.




  • Da Polícia Judiciária Militar arts. 7º e 8º do CPPM.

  • tinha certeza das duas primeiras assertivas nem li o resto! E

  • TAUTOLOGIA.

  • A assertiva sobre polícia judiciária está errada sim. Policia judiciária atua ,preponderantemente, após pratica do ilicito. Previne a impunidade e não que o ilicito ocorra. E a polícia judiciária a nível de corporações militares é correicional!!

    Certamente caberia recurso.

  • Para o direito ADM as polícias Militares exercem o poder de polícia Judiciária, até porque não estamos falando do mesmo citado na constituição

  • Só sabia as duas últimas kkkkkkkkk


ID
2612011
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Constituem objetivos da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

    Objetivos Específicos

    XII - Fomentar a realização de estudos e pesquisas sobre racismo e saúde da população negra.

    http://www.spm.gov.br/sobre/a-secretaria/subsecretaria-de-articulacao-institucional-e-acoes-tematicas/coordenacao-geral-de-programas-e-acoes-de-saude/acoes-de-saude/politica-nacional-saude-integral-populacao-negra1.pdf

    Bons estudos.

  • Gabarito: Letra C

    Art. 8º da Lei nº 12.288/2010 - Constituem objetivos da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra:

    I - a promoção da saúde integral da população negra, priorizando a redução das desigualdades étnicas e o combate à discriminação nas instituições e serviços do SUS;

    II - a melhoria da qualidade dos sistemas de informação do SUS no que tange à coleta, ao processamento e à análise dos dados desagregados por cor, etnia e gênero;

    III - o fomento à realização de estudos e pesquisas sobre racismo e saúde da população negra;

    IV - a inclusão do conteúdo da saúde da população negra nos processos de formação e educação permanente dos trabalhadores da saúde;

    V - a inclusão da temática saúde da população negra nos processos de formação política das lideranças de movimentos sociais para o exercício da participação e controle social no SUS.

  • a) Diretrizes gerais:Incentivo à produção do conhecimento científico e tecnológico em saúde da população negra;

    b) Não tem.

    c)Gabarito!

    d)Não tem.

    e)Diretrizes gerais: Promoção do reconhecimento dos saberes e práticas populares de saúde, incluindo aqueles preservados pelas religiões de matrizes africanas;-

  • Art. 7 O conjunto de ações de saúde voltadas à população negra constitui a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, organizada de acordo com as diretrizes abaixo especificadas:

    I - ampliação e fortalecimento da participação de lideranças dos movimentos sociais em defesa da saúde da população negra nas instâncias de participação e controle social do SUS;

    II - produção de conhecimento científico e tecnológico em saúde da população negra;

    III - desenvolvimento de processos de informação, comunicação e educação para contribuir com a redução das vulnerabilidades da população negra.

    Art. 8 Constituem objetivos da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra:

    I - a promoção da saúde integral da população negra, priorizando a redução das desigualdades étnicas e o combate à discriminação nas instituições e serviços do SUS;

    II - a melhoria da qualidade dos sistemas de informação do SUS no que tange à coleta, ao processamento e à análise dos dados desagregados por cor, etnia e gênero;

    III - o fomento à realização de estudos e pesquisas sobre racismo e saúde da população negra;

    IV - a inclusão do conteúdo da saúde da população negra nos processos de formação e educação permanente dos trabalhadores da saúde;

    V - a inclusão da temática saúde da população negra nos processos de formação política das lideranças de movimentos sociais para o exercício da participação e controle social no SUS.

    Parágrafo único. Os moradores das comunidades de remanescentes de quilombos serão beneficiários de incentivos específicos para a garantia do direito à saúde, incluindo melhorias nas condições ambientais, no saneamento básico, na segurança alimentar e nutricional e na atenção integral à saúde.


ID
2612014
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

As Diretrizes Nacionais de Respeito à Diversidade relativas aos Profissionais de Segurança Pública asseveram que:

Alternativas
Comentários
  • Questão bacana!

  • PORTARIA INTERMINISTERIAL SEDH/MJ Nº 2, de 2010 estabelece as Diretrizes Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança Pública e não Diretrizes Nacionais de Respeito à Diversidade relativas aos Profissionais de Segurança Pública, logo já há erro no enunciado, contudo, também há erro na alternativa considerada correta, vejamos:

    Devem existir espaços e oportunidades nas instituições de segurança pública para eventos de integração familiar entre  todos os profissionais, com ênfase em atividades recreativas e culturais voltadas a crianças, adolescentes e jovens.

    O subitem "Direito à Diversidade" da referida portaria consta:

    12) Proporcionar espaços e oportunidades nas instituições de segurança pública para organização de eventos de integração familiar entre todos os profissionais, com ênfase em atividades recreativas, esportivas e culturais voltadas a crianças, adolescentes e jovens.

    Ora, há um abismo muito grande entre um "direito" e um "dever". A alternativa considerada certa é impositiva, contrarianto a Portaria, que tem por objetivo criar mecanismos para estimular e monitorar iniciativas que visem à implementação dessas ações, ou seja, em nenhum momento a Portaria impõe nada.

    Façamos um exercício mental:

    Para a alternativa B a Portaria diz:

    23) Possibilitar acesso a exames clínicos e laboratoriais periódicos para identificação dos fatores mais comuns de risco à saúde.

    PerguntaÉ assegurado o acesso a exames clínicos e laboratoriais periódicos para a identificação dos fatores mais comuns de riscos à saúde?

    Resposta: Não, o item 23 não dá essa garantia.

    Para a alternativa C a Portaria diz:

    43) Promover e estimular a realização de atividades culturais e esportivas nas instalações físicas de academias de polícia, quartéis e outros prédios das corporações, em finais de semana ou outros horários de disponibilidade de espaços e equipamentos.

    Pergunta: É obrigatória a realização de atividades culturais e esportivas nas instalações físicas de academias de polícia?

    Resposta: Não, o item 43 não obriga nada.

    Para a alternativa C a Portaria diz:

    33) Combater o assédio sexual e moral nas instituições, veiculando campanhas internas de educação e garantindo canais para o recebimento e apuração de denúncias.

    Pergunta: É mandatório (obrigatório) o combate ao assédio moral e sexual nas Instituições, veiculando campanhas internas de educação e garantindo canais para o recebimento e apuração das denúncias?

    Resposta: Não, o item 33 também não está obrigando as Instituições.

    E, finalmente, para a alternativa A a Portaria diz:

    6) Assegurar que os equipamentos de proteção individual contemplem as diferenças de gênero e de compleição física.

    Pergunta: Os equipamentos de proteção individual devem contemplar as diferenças de gênero e de compleição física?

    Resposta: Caso seja implementada a orientação nº 6, sim (devem contemplar), mas a referida alternativa não tem caráter taxativo como as demais.

    Logo questão anulável, ou passível de alteração de gabarito.

     

     

  • De forma objetiva: Gabarito E

  • A questão não é passível de anulação, é apenas capciosa, pois elenca itens corretos das diretrizes da Portaria Interministerial SEDH/MJ nº 2, mas quer saber aquele específico relativo à diversidade:

    a) Errada. A consideração de gênero e compleição física nos equipamentos de proteção individual diz respeito à VALORIZAÇÃO DA VIDA das Diretrizes Nacionais, e não de Respeito à Diversidade.

    b) Errada. Acesso a exames clínicos e laboratoriais periódicos para identificação dos fatores mais comuns de risco à saúde diz respeito ao tópico SAÚDE das Diretrizes Nacionais, e não de Respeito à Diversidade.

    c) Errada. Atividades culturais e esportivas nas instalações físicas diz respeito à CULTURA E LAZER das Diretrizes Nacionais, e não de Respeito à Diversidade. Além disso, o item fala em "promover e estimular", e não uma obrigação cogente, como está na assertiva.

    d) Errada. Combate ao assédio moral e sexual diz respeito à DIGNIDADE E SEGURANÇA NO TRABALHO das Diretrizes Nacionais, e não de Respeito à Diversidade.

    e) Certa. DIREITO À DIVERSIDADE 12) Proporcionar espaços e oportunidades nas instituições de segurança pública para organização de eventos de integração familiar entre todos os profissionais, com ênfase em atividades recreativas, esportivas e culturais voltadas a crianças, adolescentes e jovens.

  • Ora, ora.. vamos lá escolher a mais certa dentre as certas. 

  • Todas estão corretas, basta lembrar aquela que se encaixa no subcapítulo "Direito à Diversidade". Haja memória

  • Estilo de questão que derruba a grande maioria. Quem não sabe ou não lembra dificilmente acerta só por chute ou lógica. kkk

  • A pergunta está mal redigida, pois a Portaria Interministerial SEDH/MJ n. 2 estabelece as diretrizes nacionais de promoção e defesa dos direitos humanos dos profissionais de segurança pública (e não "diretrizes nacionais de respeito à diversidade relativas aos profissionais de segurança pública").

    Nesta portaria, há vários itens (direitos constitucionais e participação cidadã, valorização da vida, direito à diversidade, saúde, reabilitação e reintegração, dignidade e segurança no trabalho, seguros e auxílios, assistência jurídica, habitação, cultura e lazer, educação, produção de conhecimentos, estruturas e educação em direitos humanos e, por fim, valorização profissional) e, considerando estes tópicos, a única alternativa que se encaixa no tema "direito à diversidade" é a afirmativa E, que coincide com a diretriz 11, que orienta a "proporcionar espaços e oportunidades nas instituições de segurança pública para organização de eventos de integração familiar entre todos os profissionais, com ênfase em atividades recreativas, esportivas e culturais voltadas a crianças, adolescentes e jovens".

    As outras alternativas dizem respeito à valorização da vida (letra A), saúde (letra B), cultura e lazer (letra C) e dignidade e segurança no trabalho (letra D) e, por não tratarem de "direito à diversidade", estão erradas.

    Gabarito: A resposta é a letra E.



  • Assertiva E

    Devem existir espaços e oportunidades nas instituições de segurança pública para eventos de integração familiar entre todos os profissionais, com ênfase em atividades recreativas e culturais voltadas a crianças, adolescentes e jovens.

  • DICA

    Art. 4º - 16 incisos PRINCÍPIOS - "substantivos"

    Art. 5º - 26 incisos DIRETRIZES - "caminhos a serem trilhados"

    Art. 6º - 26 incisos OBJETIVOS - "verbos - ações"

    Fonte: Colegas do Qconcursos.

  • essa banca e´meio confusa ,coloca duas repostas certas em algumas questões.

  • O item diz respeito à diretriz 12 das Diretrizes Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança Pública, promulgada pela Portaria Interministerial SEDH/Ministério da Justiça nº 2/2010, no que diz respeito ao Respeito à Diversidade:

    12) Proporcionar espaços e oportunidades nas instituições de segurança pública para organização de eventos de integração familiar entre todos os profissionais, com ênfase em atividades recreativas, esportivas e culturais voltadas a crianças, adolescentes e jovens

    Fonte: Estrategia Concursos

  • PORTARIA INTERMINISTERIAL SEDH/MJ Nº 2

    6) Assegurar que os equipamentos de proteção individual contemplem as diferenças de gênero e de compleição física.

    ALTERNATIVA A TAMBÉM ESTA CORRETA.

  • A pergunta está mal redigida, pois a Portaria Interministerial SEDH/MJ n. 2 estabelece as diretrizes nacionais de promoção e defesa dos direitos humanos dos profissionais de segurança pública (e não "diretrizes nacionais de respeito à diversidade relativas aos profissionais de segurança pública").

    Nesta portaria, há vários itens (direitos constitucionais e participação cidadã, valorização da vida, direito à diversidade, saúde, reabilitação e reintegração, dignidade e segurança no trabalho, seguros e auxílios, assistência jurídica, habitação, cultura e lazer, educação, produção de conhecimentos, estruturas e educação em direitos humanos e, por fim, valorização profissional) e, considerando estes tópicos, a única alternativa que se encaixa no tema "direito à diversidade" é a afirmativa E, que coincide com a diretriz 11, que orienta a "proporcionar espaços e oportunidades nas instituições de segurança pública para organização de eventos de integração familiar entre todos os profissionais, com ênfase em atividades recreativas, esportivas e culturais voltadas a crianças, adolescentes e jovens".

    As outras alternativas dizem respeito à valorização da vida (letra A), saúde (letra B), cultura e lazer (letra C) e dignidade e segurança no trabalho (letra D) e, por não tratarem de "direito à diversidade", estão erradas.

    Gabarito: A resposta é a letra E.

  • essa nem por lógica acertava, pois o enunciado fala em diversidade, mas a resposta tem nada a ver com diversidade


ID
2612017
Banca
FUNDATEC
Órgão
PC-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos

Alternativas
Comentários
  • Gab A

  • Correta, A

    É a literalidade da DUDH:


    Artigo I, da DUDH =>Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

    Complementando:

    Gerações/Dimensões dos Direitos Humanos:

    1ª geração/dimensão: (Liberdade) – Direitos Civis e políticos.

    - São direitos negativos, contra estatais, que negam a atuação do Estado, que impõem uma abstenção do Estado.

     
    2ª geração/Dimensão: (Igualdade) – Direitos Sociais, econômicos e culturais.


    - São direitos positivos, prestacionais, que exigem do Estado intervenção no domínio econômico e prestação de políticas públicas.

     
    3ª geração/Dimensão: (Fraternidade) - Difusos, da humanidade, dos povos (defesa do consumidor, meio ambiente, desenvolvimento).


    - Direitos de todos os homens indistintamente, afirmação da proteção universal do homem.


    A Doutrina ainda trás:


    4º Geração/Dimensão: direitos decorrente da manipulação genética.


    5º geração/Dimensão: direito à paz.

  • Assembléia Geral das Nações Unidas proclama a presente "Declaração Universal dos Direitos do Homem" como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

    Artigo-1
    Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

     

    Existem várias formas de entender uma questão, ademais somos livres para comentarmos: "Ninguém será obrigado a comentar ou deixar de comentar uma questão, se não em virtude de lei"

  • Mermão, errei lá e errei aqui.

  • Quer dizer então que ela não é pensada a partir das situações ocorridas no Grande Terror da Revolução Francesa?  Vai ver então que foi inspirada na revolução Helênica.

     

  • A DUDH veio logo após a segunda grande guerra, apesar de todas as atrocidades cometidas pelo homem em sua história motivar sua criação, o cerne de tal declaração foi inspirado no holocausto judeu. Acho que assim pensou o examinador. 

     

    Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os todos gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum,

  • A DUDH foi pensada a partir dos horrores ocorridos na Segunda Guerra mundial.1948.

    O que foi pensado a partir das situações ocorridas no Grande Terror da Revolução Francesa foram os Direitos do homem e do cidadão.1789

  • a) prevê, expressamente, o dever da fraternidade no agir uns para com os outros. CORRETO

    Assim dispõe o artigo 1º da DUDH: todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

     

    b) assevera que o acesso a cargos públicos pode ser mitigado em função de condições fáticas. ERRADO

    Não prevê a mitigação de acesso a cargos públicos.

     

    c) estabelece que o princípio da fraternidade pode ser limitado em situações de calamidade. ERRADO

    Não prevê hipóteses de limitação ao princípio da fraternidade.

     

    d) é pensada a partir das situações ocorridas no Grande Terror da Revolução Francesa. ERRADO

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi adotada e proclamada em 10 de dezembro de 1948, em um contexto histórico pós 2ª Guerra Mundial.

     

    e) retira de sua construção normativa a desnecessidade de o indivíduo ser responsável para com a comunidade na qual se insere. ERRADO

    Muito pelo contrário, em seu artigo 29, inciso I, aduz o dever do ser humano para com a comunidade.

  •  a)

    prevê, expressamente, o dever da fraternidade no agir uns para com os outros.

  •  

    E) retira de sua construção normativa a desnecessidade de o indivíduo ser responsável para com a comunidade na qual se insere. 

    que redação horrorosa dessa alternativa E, mas pra mim também esta certa.

    estaria errada se falasse necessidade não Desnecessidade.

  • A)  Artigo 1 - TODOS os seres humanos nascem LIVRES e IGUAIS em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.  

    GABARITO -> [A]

  • Artigo 1.   
    Todas os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.  
     

    Resolução 217/A DUDH

  • Meu resumo acerca da DUDH

    - não tem força jurídica vinculante;

    - não precisa ser ratificado, porquanto não se trata de tratado;

    - define a concepção contemporânea de direitos humanos;

    - divisão bipartite: declara direitos civis e políticos (1ª geração),e, sociais, econômicos e culturais (2ª geração);

    - não traz rol exaustivo;

    - doutrina majoritária entende tratar-se de norma "jus cogens" (norma imperativa);

    - preenche as lacunas deixadas pela Carta da ONU;

  • Questão horrenda... A alternativa E está certa visto a definição de desnecessidade:

    desnecessidade

    substantivo feminino

    ausência de necessidade; inutilidade, superfluidade.

  • R: Gabarito A

     

     a) prevê, expressamente, o dever da fraternidade no agir uns para com os outros - CORRETO - DUDH - Artigo I Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade)

     

     b) assevera que o acesso a cargos públicos pode ser mitigado em função de condições fáticas. ERRADO

     

     c) estabelece que o princípio da fraternidade pode ser limitado em situações de calamidade. ERRADO

     

     d) é pensada a partir das situações ocorridas no Grande Terror da Revolução Francesa. ERRADO

     

     e) retira de sua construção normativa a desnecessidade de o indivíduo ser responsável para com a comunidade na qual se insere. ERRADO

  • Pra nao zerar..

  • Mas, a DUDH prevê pela doutrina apenas os direitos de 1 e 2 geração.... agora também fraternidade? alguem pode ajudar?

    Mas, que isso tá no art 1, está sim, logo A

  • 1º  Dimensão (Direitos de liberdade ou Direitos civis e politicos).

    2º Dimensão ( Direito de Igualdaded ou Direitos Sociais, Economicos e Culturais) 

    3º Dimensão ( Direito Franternidade ou Direito de solidadariedade) 

  • A pergunta é relativamente simples e pode ser respondida apenas com base no texto da Declaração Universal. Vamos analisar as alternativas:

    - Afirmativa A: correta. O art. 1º prevê que todos seres humanos devem agir em relação uns aos outros com "espírito de fraternidade".

    - Afirmativa B: errada. O art. 21.2 indica que todo ser humano tem "igual direito de acesso" ao serviço público de seu país.

    - Afirmativa C: errada. Não há limitações à ideia de fraternidade.

    - Afirmativa D: errada. A Declaração Universal é pensada a partir dos eventos da Segunda Guerra Mundial. O documento que é relacionado à Revolução Francesa (e, mesmo assim, é anterior ao "Período do Terror") é a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão.

    - Afirmativa E: errada. O art. 29 da Declaração prevê que "todo ser humano tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível".

    Gabarito: a resposta é a letra A.







  • A DUDH não PREVÊ EXPRESSAMENTE os direitos de 3ª dimensão (FRATERNIDADE), e tão somente, faz referências a tais direitos, como se fosse um ''alerta'' de sua existência. Pelo menos eu aprendi dessa forma, se estou errada me alertem, por favor.

  • Ctrl + c / Ctrl + v da DUDH


    Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

  • REPROVEI NESSA PROVA DA PC-RS POR 3 QUESTÕES... EU ACHEI MUITO DIFÍCIL A PROVA. FUNDATEC SE PUXOU HEIN

  • GABARITO: LETRA A

    Artigo I da DUDH:

    Artigo I, DUDH =>Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

  • Complementando do meu resumo sobre DH:

    Características da Declaração Universal dos Direitos Humanos:

     

    5I CREU

    Imprescritibilidade

    Inalienalibilidade

    Irrenuciabilidade

    Inviolabilidade

    Interdependência

     

    Complementariedade

    Relatividade ou Limitabilidade

    Efetividade

    Universalidade

  • Letra A.

    a) Certa.Como vimos no art. I, há a previsão de que devemos agir em relação uns com os outros com o espírito de fraternidade.

    b) Errada. Não existe essa previsão na DUDH.

    c) Errada. Não há uma limitação ao princípio da fraternidade.

    d) Errada. A DUDH foi pensada após o período do Pós-guerra e não da Revolução Francesa.

    e) Errada. A DUDH prevê que todo indivíduo tem deveres com a comunidade na qual se insere.

     

     

    Questão comentada pelo Prof. Péricles Mendonça
     

  • Letra A.

    a.Certo. Atenção ao disposto no artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Vale lembra que, apesar de a fraternidade encontrar-se disposta expressamente na Declaração, nela estão enumerados apenas direitos de primeira e segunda geração.

    b. Errado. Não há essa previsão no âmbito da Declaração.

    c. Errado. No âmbito da Declaração, não há essa limitação ao princípio da fraternidade.

    d. Errado. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi elaborada em um contexto pós-Segunda Guerra Mundial. Foi proclamada pela ONU em 10 de dezembro de 1948.

    Questão comentada pelo Prof. Luciano Favaro

  • Quem está estudando para a PM-PI 2020 da um like kkkk

  • Assertiva A

    prevê, expressamente, o dever da fraternidade no agir uns para com os outros.

  • Artigo 1º da DUDH==="Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com ESPÍRITO DE FRATERNIDADE"

  • art 1.Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

  • Letra a.

    A DUDH diz que as pessoas devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade em seu art. I.

    b) Errada. A DUDH não contém essa previsão.

    c) Errada. A DUDH não contém essa previsão.

    d) Errada. Foi desenvolvida depois das graves violações dos direitos humanos ocorridas na Segunda Guerra Mundial.

    e) Errada. A DUDH diz que toda pessoa tem deveres para com a comunidade (art. XXIV.1).

  • PC-PR 2021

  • Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

    Gab A

  • A questão trás em seu bojo a interpretação do artigo 1° da Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde menciona que todos os seres humanos devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

  • Letra a.

    A DUDH diz que as pessoas devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade

    em seu art. I.

    b) Errada. A DUDH não contém essa previsão.

    c) Errada. A DUDH não contém essa previsão.

    d) Errada. Foi desenvolvida depois das graves violações dos direitos humanos ocorridas na Segunda Guerra Mundial.

    e) Errada. A DUDH diz que toda pessoa tem deveres para com a comunidade (art. XXIV.1).

  • Rumo a PPMG

    Otávio PMINAS

  • O art. 1.º, da DUDH, prevê que todos seres humanos devem agir em relação uns aos outros com "espírito de fraternidade".
  • Na letra "e"...

    DESNECESSÁRIO = NÃO NECESSÁRIO

    SE RETIROU O DESNECESSÁRIO, PASSA A SER NECESSÁRIO!

    Se é necessário, condiz com o art. 29

    Então não estaria certa a letra "e"?

  • Art. 1° Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas ás outras com espirito de fraternidade.

  • Art. 1°

    Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas ás outras com espirito de fraternidade.