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Prova IESES - 2017 - IGP-SC - Perito Criminal Geral


ID
2560546
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 


                                           DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


       A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

       Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

       Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

       Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

        Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

        Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo. 

        Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

        Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

        A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

        Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados. 

                             Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

De acordo com as ideias presentes no texto, está correto apenas o que se afirma em qual das alternativas? Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

    Basta observar o seguinte trecho do texto:

    Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica.

     

    Bons Estudos!

  • Se o Discurso de B não tem NADA do conteúdo do discurso de A, pode-se considerar que B "distorce" o discurso de A? Para distorcer alguma coisa eu penso que se deve utilizar uma parte do conteúdo original e "misturá-lo" com algo mais. Porém se A fala alguma coisa e B fala outra totalmente diferente, como é que se pode dizer que houve distorção? O texto é bem claro: A não tem nada do discurso de B e B não tem nada do discurso de A. Isso fica mais claro ainda quando os repórteres sabem que o assunto a ser discutido é "pedalada é crime?" mas ignoram totalmente isso e preferem perguntar "impeachment é golpe?". Discordo totalmente do gabarito apontado pela banca.

    Se eu estver numa conversa e falo "todos os políticos são corruptos" e outra pessoa fala "os artistas são necessários para difundir a cultura", com é que se pode afirmar que um está distorcendo o discurso de outro? Para mim isso é IGNORAR ou NÃO COMPREENDER o discurso do outro, mas nunca distorcer.

    Por isso marquei alternativa B.

  • Concordo com o colega areyou uthere. Além disso, o "pode" entre aspas confere sentido conotativo à palavra, e torna a alternativa uma interpretação correta do texto. 

  • Sei que não tem muito a ver com o gabarito, mas qual a razão de termos apenas textos com perspectivas esquerdistas nos concursos? Isso me parece pouco democrático.
  • Infelizmente tive que fazer duas leituras para entender a ideia geral do texto!

  • Acabei marcando a opção B, mas somente depois de reler novamente as questões, vi que tinha ainda dúvidas.


ID
2560549
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 


                                           DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


       A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

       Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

       Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

       Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

        Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

        Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo. 

        Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

        Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

        A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

        Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados. 

                             Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Sobre os sentidos de construção do texto, analise as proposições a seguir. Depois assinale a alternativa que contenha análise correta sobre as mesmas.


I. A palavra “simulacro”, destacada no texto, foi empregada para potencializar o sentido de disputa.

II. A ideia expressa pelo título é retomada, no texto, por: “A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende”.

III. A presença de todos os parênteses que ocorrem no texto indica que se quer assegurar o entendimento de seu conteúdo, por isso são introduzidas explicações, através do uso desse recurso.

IV. A palavra “empírico” modifica o sentido do termo “tratamento”, atribuindo-lhe a conotação de “baseado na experiência”, ou seja, “na prática”.


Assinale a alternativa que contenha a análise correta das proposições.

Alternativas
Comentários
  • gabarito:letra A

     

     

    Simulacro é sinônimo de "simulação, fingimento, imitação". De fato, qualquer que seja a sua utilização no texto, não se relaciona à ação de "potencializar" o sentido de disputa.

    Pode-se imaginar um sentido de complementação: já que os linguistas, quando em debate, "não diriam que os linguistas descrevem...mas que aceitam tudo, que aceitam o erro"

    Daí surge um certo tipo de fingimento entre eles...questão difícil!

     

     

    Bons Estudos!

  • (Complementando)

    Gabarito: Letra A.

    Proposição I – Significado de Simulacro: 1 - Imagem que imita uma coisa ou pessoa: simulacro de uma arma; 2 - Imitação; cópia defeituosa ou malfeita; 3 - Fantasma; aparição hipotética de uma pessoa já falecida; 4 - Cuja aparência engana: simulacro de pintor. Fonte: https://www.dicio.com.br/simulacro/

    No texto a palavra Simulacro se refere o que B diz que A fala e vice-versa e não tem o sentido de potencializar algo do texto.

    Proposição II - Correta

    Proposição III – nem todo parênteses tem a função de explicar como, por exemplo, em “prevista(o)” no oitavo parágrafo.

    Proposição IV – Significado de Empírico: 1 - Aquilo que deriva da experiência comum;
    2 - Coisas que as pessoas aprendem vivendo. Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/emp%C3%ADrico/

     

    Bons Estudos!

  • Nem acredito que acertei... O SIMULACRO foi a alternativa decisiva haha

     

     

  • Não considerei o item I como correto porque entendi que simulacro se referia a situação simulada trazida no período anterior e não um potencializador do sentido de disputa: " Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”


ID
2560552
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 


                                           DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


       A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

       Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

       Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

       Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

        Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

        Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo. 

        Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

        Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

        A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

        Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados. 

                             Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Analise as proposições a seguir sobre o primeiro parágrafo do texto. Em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.


I. A palavra “ninguém” pertence à classe gramatical dos pronomes indefinidos; e “esta” à dos pronomes demonstrativos.

II. A primeira vírgula que aí aparece foi utilizada para marcar a antecipação de um adjunto adverbial.

III. A palavra “este” retoma o termo “o outro”.

IV. A palavra “mesmas” e “estranha” pertencem, tal como foram empregadas, à classe dos adjetivos.

Alternativas

ID
2560555
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 


                                           DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


       A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

       Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

       Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

       Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

        Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

        Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo. 

        Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

        Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

        A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

        Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados. 

                             Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Em se tratando de classes de palavras, vamos pôr atenção aos verbos constantes no quarto parágrafo do texto. Nas alternativas que seguem, foram feitas análises sobre os tempos e modos aí empregados. Assinale a única alternativa em que a análise está correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

    a) O verbo “deveria” está conjugado no futuro do pretérito do modo indicativo. 

    Correto. O  futuro do pretérito no modo indicativo é o que indica o futuro dependente de condição; fato futuro posterior a outro fato passado.

    "que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”" - no caso em comento há uma fato passado "que a elite escreve burramente 'a zelite'" e depois um fato futuro "quando deveria escrever 'as elite'".

    b) Nesse parágrafo há predomínio de verbos conjugados no modo subjuntivo

    Errado. Nesse parágrafo o predomínio são os verbos conjugados no presente do indicativo, como será demonstrado nas palavras negritadas abaixo.

           Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

    DICA: no SUBJUNTIVO para ajudar na conjugação no PRESENTE - coloque talvez, no PRETÉRITO IMPERFEITO - coloque SE, e no FUTURO- insira "quando"

    c)Nesse parágrafo, há pelo menos um verbo conjugado no pretérito perfeito do modo indicativo

    ERRADO. Pretérito perfeito do modo indicativo ocorre quando a ação foi TOTALMENTE concluída. EX: ESTUDEI para passar.

    d)O verbo “dirão” está conjugado no futuro do presente do modo subjuntivo. 

    ERRADO. Dirão está conjugado no futuro do presente, mas do modo indicativo. 

  • me confundi com o verbo "descrevem". achei que estaria no preterito perfeito do indicativo, mas na verdade esse verbo está no presente do indicativo.

     

     

    eles descrevem agora. (presente do indicativo)

     

    eles descreveram ontem. (preterito perfeito do indicativo)

     

     

     

     

    ad astra et ultra.


ID
2560558
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 


                                           DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


       A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

       Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

       Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

       Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

        Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

        Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo. 

        Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

        Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

        A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

        Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados. 

                             Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Observe: “B não ‘pode’ ver isso, porque trairia sua identidade”. O emprego dos porquês requer especial atenção. Dessa forma, analise as frases das alternativas a seguir e assinale a única INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    Por que

    Expressão formada pela seqüência de preposição + pronome interrogativo ou relativo. Utilizada em perguntas diretas e indiretas; em frases afirmativas/negativas e exclamativas; em títulos de obras/artigos. Equivale a por qual razão / por qual motivo. 

     

    Por quê?   &  Quê?

    O monossílabo átono "que"  passa a ser tônico em final de frase. Acentue-o, portanto, antes do ponto (final, de interrogação ou de exclamação):

     

    Porque

    Conjunção explicativa ou causal, substituível por pois, uma vez que, já que, porquanto, ou pelo fato de que! 

     

    Porquê

    Acentuado, numa palavra só e antecedido de artigo, agora é substantivo masculino, pluralizável, equivalente aos substantivos motivo, causa, razão,  indagação:

  • INCORRETA  C  :    O trajeto por que  = pelo qual  retornei trouxe-me boas recordações.  

     

    VIDE   Q841867 Q831992      Q424574    Q452366    Q857113

     

    1-           PORQUE Conjunção     CAUSA / EXPLICAÇÃO / FINAL

     

    - CAUSAL:       POIS      ideia de causa

     

     Faltei    pois =  porque  estava doente.

     

    A juventude às vezes erra  ............é muito ansiosa

     

     

                Ela foi elogiada porque chegou cedo

     

             Cheguei agora porque estava chovendo

     

    - EXPLICATIVA:     JÁ QUE,  uma vez que    SIC POR causa de que )

     

               Chegou cedo, porque temos muito trabalho

     

    -   FINAL:  PARA QUE

    Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem.

             Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)

     

    ...........................

     

    2-       PORQUÊ SUBSTANTIVO Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral 

     

    Q857206        SEUS PORQUÊS,    DO PORQUÊ,      UM PORQUÊ,    O PORQUÊ

     

             .........................

     

    3-      POR QUE Orações Interrogativas DIRETA ou INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)

     

               3.1 -  Por (preposição)   Que (PRONOME INTERROGATIVO)

     

    Interrogativa INDIRETA:         POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO

     

    Desejo saber POR QUE não veio.     

     

    Não entendi por que (pelo qual motivo) eu não lhe dava

                                                         

    Interrogativa  Direta:   Por que faltou à reunião ?

     

     

    3.2-       Por          (preposição)          QUE (PRONOME RELATIVO)

     

                       POR QUE =   PELOS QUAIS     POR QUAIS

     

       O problema por que passei será superado

                Conheço o caminho POR QUE =   PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes

                      

     

    4-        POR QUÊ ATENÇÃO: NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.

    Q54756   Q87342   

                       Ex.  Às vezes sem saber por qu Ê, o povo escolhe determinados candidatos para cargos importantes.

    Não conseguimos saber por qu Ê , mas tentamos.

     

  • A alternativa C está incorreta devido o "porque" mencionado ter sentido de "pelo qual"  e então usa- se o "porque" de forma separada. A escrita correta seria "O trajeto por que retornei trouxe-me boas recordações".

  • Qual é o erro da letra "B"?

  • Não tem erro na "B". Pois tem um pronome, então está correto

  • Letra C

     

    a) Não quis informar ( por qual razão) por que teria se atrasado. 

     b) Nenhum (motivo) porquê foi apresentado de forma convincente. 

     c) O trajeto ( pelo qual) porque retornei trouxe-me boas recordações.  Correto: POR QUE  (=POR QUAL RAZÃO - adverbio interrogativo.) (=PELO QUAL, PELA QUAL - loc. pronominal).

     d)Nada faz sentido, (pois) porque ninguém se entende. 

  • Lembrando que é importante a atenção ao enunciado que se refere à frase INCORRETA

  • GABARITO C

    RESUMO

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual

    bons estudos


ID
2560561
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 


                                           DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


       A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

       Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

       Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

       Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

        Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

        Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo. 

        Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

        Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

        A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

        Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados. 

                             Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Dentre as alternativas que se apresentam, apenas uma apresenta corretamente todos os termos acentuados (ou não) pelas normas vigentes. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • a) O autor, nesse ínterim, defende a substancial ideia de que as pessoas têm divergências.  (CORRETA)

    Ín-te-rim (todas proparoxítonas levam acento).

    Tem/têm (mesma explicação de intervém/intervêm).

     

    b) A rubrica constava no documento com o intuíto de validá-lo. (ERRADA)

    In-TUI-to (paroxítona terminada em "o" não leva acento)

     

    c) O absenteismo é uma contingência a ser levada a sério nas organizações. (ERRADA)

    ab-sen-te-ís-mo (As vogais tônicas I e U (segunda vogal do hiato), isoladas ou seguidas de "S" na mesma sílaba levam acento quando formarem hiatos).

     

    d) O único fator inocuo para explicar a transferência é o fato de que as pessoas que intervêm são idôneas.  (ERRADA)

    I-nó-cuo (paroxítona terminada em ditongo crescente leva acento).

    Obs: Intervêm/intervém varia conforme número de pessoas. Ex: O homem intervém/ Os homens intervêm. Perceba que na questão tal palavra foi empregada da maneira correta.

     

    -> Comentário retirado da questão Q854845

  • Vamos lá:

    a

    O autor, nesse ínterim, defende a substancial ideia de que as pessoas têm divergências. (CORRETA)

    b

    A rubrica constava no documento com o intuíto de validá-lo. (Errada, intuito)

    c

    O absenteismo é uma contingência a ser levada a sério nas organizações. (Errada, absenteísmo)

    d

    O único fator inocuo para explicar a transferência é o fato de que as pessoas que intervêm são idôneas(Errada, inócuo)

  • Já estou com agonia de tantas vezes que fiz essa questão...

  • Substância tem acento.

    Substancial não tem.

  • Vamos arrumar isso qconcursos já é a 4 ou 5 vez que surge a mesma questão
  • OS únicos verbos que levam o acento diferencial " ^ " atualmente são:

    POR, PODE, VEM, TEM e

    FORMA - aqui é facultativo.

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
2560564
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 


                                           DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


       A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

       Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

       Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

       Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

        Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

        Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo. 

        Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

        Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

        A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

        Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados. 

                             Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Leia as proposições a seguir com atenção ao emprego dos pronomes, de acordo com a norma padrão:


I. Informou-me que daria-me explicações mais tarde.

II. Não nos informou sobre o que nos faria perder a vaga.

III. Refeririam-se aos problemas já analisados?

IV. Dessa forma, far-se-ão novas consultas.


Estão corretas quantas das proposições? Assinale a alternativa que contenha essa resposta:

Alternativas
Comentários
  • I- ERRADA. A conjunção subordinativa QUE é atrativo de próclise.

    II- CERTA. Plavra de sentido negativo atrai a próclise e  conjunção subordinativa QUE tbm é atrativo de próclise.

    III- ERRADA. Nunca ocorre ênclise com o futuro de presente e o futuro do pretérito. O correto seria REERIR-SE IAM.

    IV- CERTA. Verbo no futuro do prensente usa-se MESÓCLISE.

     

    GAB. A

  • Renata, verbos no futuro do presente ou do pretérito não adimitem ênclise, o correto seria o uso da mesóclise:

    Ex.: Referir-se-iam aos problemas já analisados?


ID
2560567
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 


                                           DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


       A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

       Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

       Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

       Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

        Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

        Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo. 

        Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

        Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

        A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

        Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados. 

                             Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Dentre as alternativas, assinale a EXCEÇÃO quanto à correção da regência.

Alternativas
Comentários
  • 1) Obedecer : VTI (a)

    2) Implicar (=acarretar) = VTD, logo: ''[...] implica perda da vaga''

    3) Assistir (=socorrer): VTD

    4) Necessitar : VTI (de)

  •  b) Não manifestar-se, em tempo oportuno, implica na perda da vaga. 

     

    Há 2 erros:

          ~> Próclise obrigatória

          ~> Verbo implicar é transitivo direto

  •  EXCEÇÃO = ERRO

     

    GABARITO: B

     

    "NÃO" é palavra atrativa, então obrigatoriamente o "se" deve ficar juntinho a ele.

    "Não se manifestar, em tempo oportuno, implica na perda da vaga."

     

     

    Bons estudos.

  • Segundo as gramáticas mais modernas, o verbo Implicar, no sentido de resultar, é transitivo indireto que rege a preposição Em!!!
  • O verbo IMPLICAR, no sentido de "trazer como consequência" é TRANSITIVO DIRETO, não pedindo, assim, a preposição "a" ou "de".

    Resposta correta, letra b).

  • Examinador desgraçado..., apesar de seu comentário estar correto, não é isso que a questão pede.

    Na oração, o verbo implicar não pede preposição (EM + artigo A = NA).

     

    Gab. B

  • O verbo implicar só exigiria a preposição ''em'' (VTI), se tivesse o sentido de '' implicar em algo, envolver-se em algo''.

    Um exemplo para ficar mais claro: Lula implicou-se em corrupção.

    Agora, quando tiver sentido de ''consequência, acarretar'', é VTD, e, portanto, sem preposição.

  • não partícula atrativa, próclise obrigatória.

     

  • Não SE manifestar-  em tempo oportuno, implica na perda da vaga. 

  • LETRA C.

    a) Certo. Obedeceu ao regimento da instituição e se manteve alheia aos comentários. Verbo transitivo indireto e objeto indireto;

    c) Certo. Os profissionais da saúde assistiram os enfermos no ambulatório central. Verbo transitivo direito e objeto direto;

    d) Certo. Os responsáveis receberam o auxílio de que necessitavam para dar sequência ao processo. Verbo transitivo direto e objeto direto. 

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana


ID
2560570
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 


                                           DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


       A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

       Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

       Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

       Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

        Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

        Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo. 

        Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

        Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

        A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

        Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados. 

                             Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Observe o emprego ou ausência do sinal indicativo de crase nas proposições que seguem, de acordo com a norma padrão:


I. Às pessoas é dada a opção de questionar as leis vigentes.

II. Às vezes que tivemos problemas quanto à distribuição de verbas já foram mencionadas.

III. Ignorou as formas de fazer referência a situações controversas tal como a apresentada à sua avaliação.

IV. Não há, àqueles que queiram se manifestar, tal possibilidade.


Estão corretas quantas das proposições? Assinale a alternativa que contenha essa resposta:

Alternativas
Comentários
  • Gab A (a II está errada)

  • I - CERTO;

     

    II - ERRADO: As vezes = As ocasiões/situações, portanto AS é artigo definido e não leva crase.

     

    III- CERTO;

     

    IV- CERTO;

     

    GABARITO: LETRA A

  • Item II - ERRADO

    Às vezes, com acento grave, é uma locução adverbial de tempo, indicando algo que acontece apenas em algumas ocasiões. É sinônimo de: de vez em quando, ocasionalmente, de quando em quando e por vezes.

     

    As vezes, sem acento grave, sendo a junção do artigo definido plural as com o substantivo feminino plural vezes, é uma expressão sinônima de: as ocasiões, os momentos e as ocorrências.

     

    https://duvidas.dicio.com.br/as-vezes-ou-as-vezes/

  • I. Às pessoas é dada a opção de questionar as leis vigentes. Correto. Dar é VTDI. Tem como complementos verbais: (algo - OD) a opção de questionar as leis vigentes e (a alguém - OI) às pessoas. 

     

    III. Ignorou as formas de fazer referência a situações controversas tal como a apresentada à sua avaliação. Correto. Nesse caso basta trocarmos a expressão '' a sua avaliação '' por palavra masculina. Assim, fica fácil observar a exigência da preposição ''a'' pela palavra apresentada. ....... tal como a apresentada Ao homem/Ao empresário... Tendo em vista que o emprego do artigo é facultativo antes do pronome possessivo sua, o emprego da crase está correta (junção da preposição exigida pelo nome + presença do artigo antes do pronome).

     

    IV. Não há, àqueles que queiram se manifestar, tal possibilidade. Correta. Aqui segue a mesma regra da alternativa III, só que o complemento nominal está deslocado, colocando-o na ordem direta e substituindo o pronome demonstrativo por palavra masculina temos: Não há tal possibilidade Aos homens/Aos empresários que queiram se manifestar. Logo, existe crase em decorrência da fusão da preposição ''a''  exigida pelo substantivo possibilidade mais o pronome demostrativo

  • I. Às pessoas é dada a opção de questionar as leis vigentes.

    A opção é dada a + as pessoas.

    II. As vezes (ocasiões) que tivemos problemas quanto à distribuição de verbas já foram mencionadas.

    III. Ignorou as formas de fazer referência a situações controversas tal como a apresentada à sua avaliação.

    IV. Não há, àqueles que queiram se manifestar, tal possibilidade.

    Não há possibilidade a + aqueles que queiram se manifestar.


ID
2560573
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 


                                           DIÁLOGO DE SURDOS

Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 2017. 


       A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e vice-versa. 

       Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu tratamento teórico à questão (um tratamento empírico pode ser encontrado em muitos espaços, quase diariamente). [...]

       Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, ideológica. 

       Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” (que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O simulacro consiste no fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 

        Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 

        Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está seguindo as regras definidas pelo Supremo. 

        Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas “impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o impedimento está previsto na Constituição. 

        Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta é pênalti... 

        A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 

        Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados. 

                             Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de Campinas 

Assinale a alternativa correta quando ao emprego dos pronomes e de acordo com as normas da redação oficial:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro da C esteja em: V.Sa. ............devendo comparecer acompanhada......

  • GABARITO: D

     

    QC não sabe como classificar suas questões mesmo, hein... Na Q859180 está classificada como Redação Oficial.

     

     

    A) V.Sa. foi informada sobre vossas/SUAS atribuições nesse processo. 

    Os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa:

    "Vossa Senhoria nomeará seu substituto" (e não "Vossa ... vosso...").

    Fonte: MRPR

    ___________________________________________________________________________________________________________

    B) É necessário que (VOCÊ) informeis/informe sobre se (ELA/ELE) V.Sa. estaríeis/estará disponível para atender a essa demanda.

    Achei a redação uma bost#, mas dá para acertar. Concorda com "você/ele(a)", é assim que faço.

     

    ___________________________________________________________________________________________________________

    C) Noutra questão (repetida) errei, marcando essa, eis o erro:

    V.Sa. está convocada a informar seu posicionamento, devendo comparecer acompanhado de seu representante judicial. 

     

    Olha o bendito erro aí, deveria ser "acompanhada".

    No começo da frase ele usa palavra feminina, então dá a entender que é uma mulher, mas logo em seguida usa forma masculina.

     

     

    BONS ESTUDOS.

  • questão dificil eu achei rsrs apesar que nao estava lembrando das regras só confirmando quando falo diretamente a vossa senhoria eu uso sua e quando falo dela eu uso? eu não me lembro

  • A correta é a D, porém ambígua!

  • Erro da C:

     

    V.Sa. está convocada a informar seu posicionamento, devendo comparecer acompanhado de seu representante judicial. 

  • Danielle Oliveira quando falamos à V.Sa. usaremos "vossa", quando falamos dela, usaremos  "sua"

  • Comentário de uma outra questão que me ajudou:

    ``Sua´´ se refere a pessoa com quem se fala e o ``Vossa´´ refere se a uma outra pessoa.

    EX : Sua exelencia disse para irmos devagar. ( estou falando diretamente com o juiz)

    EX: Vossa exelencia disse para irmos devagar. ( estou falando com uma pessoa qualquer a respeito do juiz) 

  • A V.Sa. informou que o processo estaria sob a sua jurisdição.


ID
2560576
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                  UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN TSUNAMI VICTIM

                                       By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the past two decades. Now a new study finds that a 6,000-year-old skull may come from the earliest known victim of these killer waves.

Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.


A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains found in Papua New Guinea after more than a century of work there. As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.

Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and sampled the soil in which it was discovered. They focused on details such as sediment grain size and composition.

Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance, their shells of silica were broken, likely by extremely powerful forces.

Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. The researchers suggested the catastrophe either directly killed the person or ripped open their grave.

Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.

Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles away from the coast. Still, the researchers noted that back when whoever the skull belonged to was alive, sea levels were higher, and the area would have been just behind the shoreline.

Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998 reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles inland. “If the event we have identified resulted from a similar process, it could have also resulted in extremely high waves,” study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in Chicago.

Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.”

Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over the next few years “to further study the frequency of such events, how the environment changed over time, and how people have coped with the environmental challenges of living in that environment.” He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the journal PLOS O.

                                    Retrieved and adapted from:

<http://blogs.discovermagazine.com/dbrief/2017/10/25/first-tsunami-victim/#.WfYiYmhSzIU

                                Accessed on October, 29th, 2017. 

In the fragment of the text “the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean”, the word range is closest in meaning to:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Complemenado o comentário da Flávia
    Grave = Sepultara, túmulo, vala - Pois é um Substantivo

  • Questão de interpretação de texto e vocabulário, mais especificamente de sinônimos. Para resolvê-la, não era necessário ler o texto todo, pois somente a frase trazida no enunciado foi suficiente para interpretá-la. Vamos à ela:

    In the fragment of the text “the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean”, the word range is closest in meaning to:

    Tradução: No fragmento do texto “os pesquisadores descobriram uma gama de organismos microscópicos do oceano”, a palavra range tem o significado mais próximo de:

    Sabendo que: range = Gama, variedade, faixa

    a) Correta - Assortment = Gama, Variedade, Leque

    b) Incorreta - Conglomerate = Conglomerado

    c) Incorreta - Grave = grave, sério

    d) Incorreta - Mutation = Mutação

    Gabarito: A


ID
2560585
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                  UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN TSUNAMI VICTIM

                                       By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the past two decades. Now a new study finds that a 6,000-year-old skull may come from the earliest known victim of these killer waves.

Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.


A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains found in Papua New Guinea after more than a century of work there. As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.

Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and sampled the soil in which it was discovered. They focused on details such as sediment grain size and composition.

Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance, their shells of silica were broken, likely by extremely powerful forces.

Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. The researchers suggested the catastrophe either directly killed the person or ripped open their grave.

Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.

Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles away from the coast. Still, the researchers noted that back when whoever the skull belonged to was alive, sea levels were higher, and the area would have been just behind the shoreline.

Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998 reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles inland. “If the event we have identified resulted from a similar process, it could have also resulted in extremely high waves,” study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in Chicago.

Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.”

Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over the next few years “to further study the frequency of such events, how the environment changed over time, and how people have coped with the environmental challenges of living in that environment.” He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the journal PLOS O.

                                    Retrieved and adapted from:

<http://blogs.discovermagazine.com/dbrief/2017/10/25/first-tsunami-victim/#.WfYiYmhSzIU

                                Accessed on October, 29th, 2017. 

According to the text, the correct alternative is:

Alternativas
Comentários
  • O texto fala sobre as castátrofes 'Tisunami' - como elas se formam, alguns exemplos...
    1- Tsunami mata milhares de pessoas. Estudos apontam que um crânio de 6.000 anos pode vim dessas ondas.
    2- Um crânio particial encontrado em 1929 sugere isso - não era como inialmente os cientistas pensavam - que estaria associados a espécies humanos extintas.

    3- O crânio é apenas um exemplo de humanos ancestrais encontrados em 'Papua New Guinea'
    4- Eles voltaram para onde o crânio foi encontrado e focaram no estudo do solo (descobrir)
    5- Nos sendimentos encontraram os 'conchas'- similares aos encontrados depois da Tsunami de 1998.
    6- Essas conchas combinados com compostos químicos sugeriram que a tsunami ocorreu quando o crânio esteve enterrado.
    7- Tsunamis - são causadas por terremotos, erupções vulcânicas...
    8- O crânio foi encontrado aproximadamente 7.5 milhas do oceano

    ...

    GABARITO

    c) X. Veja parágrafo 6

     

  • Questão de interpretação de texto, porém não era necessário ler o texto todo. Lendo primeiro as alternativas, já conseguimos identificar e vamos direto ao que pede a questão. De acordo com o texto, a alternativa correta é:

    A) Incorreta - Volcanic eruptions happen more often nowadays.

    Tradução: Erupções vulcânicas acontecem com mais frequência hoje em dia.

    Resposta: Não, o texto apenas diz que os impactos são maiores hoje, segundo trecho a seguir, da última frase do parágrafo 10:

    Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now

    Tradução: Dadas as populações muito maiores que vivem ao longo das costas hoje, os impactos potenciais são muito mais graves agora.

    B) Incorreta - The diatom shells alone suggest that a tsunami occurred in 1998.

    Tradução: As conchas de diatomáceas por si só sugerem que um tsunami ocorreu em 1998.

    Resposta: Não, alternativa incorreta, pois são mais elementos que sugerem, como vemos no seguinte trecho:

    Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. 

    Parágrafo 6 Essas conchas de diatomáceas, combinadas com as composições químicas e as faixas de tamanho dos grãos, sugerem que ocorreu um tsunami quando o crânio foi enterrado.

    C) Correta - A combination of factors suggests that a tsunami occurred when the skull was underground.

    Tradução: Uma combinação de fatores sugere que um tsunami ocorreu quando o crânio estava no subsolo.

    Resposta: Essa alternativa está correta, como lemos no seguinte trecho do parágrafo 6:

    These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried.

    Essas conchas de diatomáceas, combinadas com as composições químicas e as faixas de tamanho dos grãos, sugerem que ocorreu um tsunami quando o crânio foi enterrado.

    D) Incorreta - The scientists did not focus on details such as sediment grain size and composition.

    Tradução: Os cientistas não se concentraram em detalhes como tamanho e composição do grão do sedimento.

    Resposta: Essa alternativa é falsa, vide parágrafo 4, segunda oração:

    They focused on details such as sediment grain size and composition.

    Eles se concentraram em detalhes como tamanho e composição do grão do sedimento.

    Gabarito: C


ID
2560588
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                  UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN TSUNAMI VICTIM

                                       By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the past two decades. Now a new study finds that a 6,000-year-old skull may come from the earliest known victim of these killer waves.

Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.


A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains found in Papua New Guinea after more than a century of work there. As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.

Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and sampled the soil in which it was discovered. They focused on details such as sediment grain size and composition.

Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance, their shells of silica were broken, likely by extremely powerful forces.

Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. The researchers suggested the catastrophe either directly killed the person or ripped open their grave.

Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.

Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles away from the coast. Still, the researchers noted that back when whoever the skull belonged to was alive, sea levels were higher, and the area would have been just behind the shoreline.

Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998 reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles inland. “If the event we have identified resulted from a similar process, it could have also resulted in extremely high waves,” study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in Chicago.

Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.”

Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over the next few years “to further study the frequency of such events, how the environment changed over time, and how people have coped with the environmental challenges of living in that environment.” He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the journal PLOS O.

                                    Retrieved and adapted from:

<http://blogs.discovermagazine.com/dbrief/2017/10/25/first-tsunami-victim/#.WfYiYmhSzIU

                                Accessed on October, 29th, 2017. 

In the fragment of the text “people have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences”, the adjectives unpredictable and destructive can be replaced with no change in meaning, by:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma questão de interpretação de texto e vocabulário, mais especificamente os sinônimos. Para adquirir vocabulário, a melhor maneira é entrando em contato com a língua, não apenas no estudo, mas com músicas, filmes, etc. Apesar de ter um texto associado, não era necessário fazer a leitura dele, pois o enunciado já trazia todas as informações necessárias. Vamos a ele:

    In the fragment of the text “people have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences”, the adjectives unpredictable and destructive can be replaced with no change in meaning, by:

    No fragmento do texto “as pessoas conseguiram conviver com ocorrências tão imprevisíveis e destrutivas”, os adjetivos imprevisíveis e destrutivos podem ser substituídos sem mudança de sentido, por:

    Analisando as alternativas, vemos que os únicos substitutos corretos seriam os da letra c.

    A) Incorreta - Unwelcome, vital = Indesejável, vital.

    B) Incorreta - Powerful, annihilatory = Poderoso, aniquilador.

    C) Correta - Unforeseeable, ruinous = Imprevisível, ruinoso.

    D) Incorreta - Uninvited, calamitous = Não convidado, calamitoso.

    Gabarito: C


ID
2560591
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                  UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN TSUNAMI VICTIM

                                       By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the past two decades. Now a new study finds that a 6,000-year-old skull may come from the earliest known victim of these killer waves.

Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.


A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains found in Papua New Guinea after more than a century of work there. As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.

Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and sampled the soil in which it was discovered. They focused on details such as sediment grain size and composition.

Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance, their shells of silica were broken, likely by extremely powerful forces.

Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. The researchers suggested the catastrophe either directly killed the person or ripped open their grave.

Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.

Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles away from the coast. Still, the researchers noted that back when whoever the skull belonged to was alive, sea levels were higher, and the area would have been just behind the shoreline.

Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998 reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles inland. “If the event we have identified resulted from a similar process, it could have also resulted in extremely high waves,” study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in Chicago.

Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.”

Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over the next few years “to further study the frequency of such events, how the environment changed over time, and how people have coped with the environmental challenges of living in that environment.” He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the journal PLOS O.

                                    Retrieved and adapted from:

<http://blogs.discovermagazine.com/dbrief/2017/10/25/first-tsunami-victim/#.WfYiYmhSzIU

                                Accessed on October, 29th, 2017. 

According to paragraph 4, the correct alternative is:

Alternativas
Comentários
  • No parágrafo 4 temos: Os cientistas voltaram para onde o crânio foi encontrado e pegaram uma amostra do solo...

    Note então que primeiro o crânio foi descoberto e depois o cientistas retornaram a esse lugar para estudar melhor o solo e comprender sua formação e influência nas ondas catastróficas.

    GABARITO: B

  • Questão de interpretação de texto, porém não era necessário ler o texto todo. Lendo primeiro as alternativas, já conseguimos identificar e vamos direto ao que pede a questão. No caso desta, as alternativas falam sobre algo sobre "scientists" e "skull". Passando os olhos pelo texto vemos que essa informação está no parágrafo 4, com tradução a seguir:

    The scientists sampled the soil after the skull was found.

    Os cientistas coletaram amostras do solo depois que o crânio foi encontrado.

    Analisando as alternativas:

    A) Incorreta - The scientists sampled the soil before the skull was found.

    Os cientistas coletaram amostras do solo antes que o crânio fosse encontrado.

    Não, coletaram depois.

    B) Correta - The scientists sampled the soil after the skull was found.

    Os cientistas coletaram amostras do solo depois que o crânio foi encontrado.

    Sim, transcrição exata do texto.

    C) Incorreta - The scientists will sample the soil in which the skull was discovered.

    Os cientistas vão amostrar o solo em que o crânio foi descoberto.

    Apesar do conteúdo estar correto, o tempo verbal não, pois os cientistas já coletaram amostras, não irão coletar.

    D) Incorreta - The scientists have been sampling the soil in which the skull was discovered since it was found.

    Os cientistas estão coletando amostras do solo em que o crânio foi descoberto desde que foi encontrado.

    Não, coletaram amostras depois.

    Gabarito: B


ID
2560594
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                  UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN TSUNAMI VICTIM

                                       By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the past two decades. Now a new study finds that a 6,000-year-old skull may come from the earliest known victim of these killer waves.

Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.


A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains found in Papua New Guinea after more than a century of work there. As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.

Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and sampled the soil in which it was discovered. They focused on details such as sediment grain size and composition.

Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance, their shells of silica were broken, likely by extremely powerful forces.

Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. The researchers suggested the catastrophe either directly killed the person or ripped open their grave.

Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.

Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles away from the coast. Still, the researchers noted that back when whoever the skull belonged to was alive, sea levels were higher, and the area would have been just behind the shoreline.

Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998 reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles inland. “If the event we have identified resulted from a similar process, it could have also resulted in extremely high waves,” study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in Chicago.

Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.”

Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over the next few years “to further study the frequency of such events, how the environment changed over time, and how people have coped with the environmental challenges of living in that environment.” He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the journal PLOS O.

                                    Retrieved and adapted from:

<http://blogs.discovermagazine.com/dbrief/2017/10/25/first-tsunami-victim/#.WfYiYmhSzIU

                                Accessed on October, 29th, 2017. 

Which of the following is NOT mentioned in paragraph 2?

Alternativas
Comentários
  • Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.

    Veja: o crânio foi encontrado em 1929, fora da torre de Aitape Papua New Guinea, aproximadamente 500 milhas do Norte da Austrália, e os cientistas pensavam que ele pertencia a espécies humanos extintas. 

    GABARITO: B

     

  • Questão de interpretação de texto, que mede a compreensão do candidato na leitura de língua estrangeira. Para responder à questão, era preciso apenas ler o segundo parágrafo, como pede o enunciado. Segue tradução:

    Qual dos seguintes NÃO é mencionado no parágrafo 2?

    Parágrafo 2 O crânio humano parcial foi descoberto em 1929 enterrado em um manguezal nos arredores da pequena cidade de Aitape, Papua Nova Guiné, cerca de 500 milhas ao norte da Austrália. Os cientistas originalmente pensaram que pertencia a uma antiga espécie humana extinta, o Homo erectus. No entanto, pesquisas posteriores o dataram com cerca de 5.000 ou 6.000 anos de idade, sugerindo que pertencia a um humano moderno.

    Sabendo disso, vamos analisar as alternativas:

    A) Incorreta - The approximate location of the finding of the skull = A localização aproximada da descoberta do crânio

    Resposta: Nos arredores de Aitape, Papua Nova Guiné.

    B) Correta - The details about the method that the scientists used to unearth the skull = Os detalhes sobre o método que os cientistas usaram para desenterrar o crânio.

    Resposta: Essas informações não são citadas no trecho destacado, portanto, é a alternativa correta.

    C) Incorreta - The fact that scientists originally thought it belonged to an extinct human species = O fato de que os cientistas originalmente pensaram que pertencia a uma espécie humana extinta.

    Resposta: Sim, os cientistas inicialmente pensaram que se tratava de um crânio da espécie do homo erectus.

    D) Incorreta - The year when the skull was found. = ano em que o crânio foi encontrado.

    Resposta: Sim, foi descoberto em 1929.

    Gabarito: B


ID
2560597
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                  UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN TSUNAMI VICTIM

                                       By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the past two decades. Now a new study finds that a 6,000-year-old skull may come from the earliest known victim of these killer waves.

Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.


A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains found in Papua New Guinea after more than a century of work there. As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.

Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and sampled the soil in which it was discovered. They focused on details such as sediment grain size and composition.

Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance, their shells of silica were broken, likely by extremely powerful forces.

Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. The researchers suggested the catastrophe either directly killed the person or ripped open their grave.

Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.

Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles away from the coast. Still, the researchers noted that back when whoever the skull belonged to was alive, sea levels were higher, and the area would have been just behind the shoreline.

Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998 reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles inland. “If the event we have identified resulted from a similar process, it could have also resulted in extremely high waves,” study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in Chicago.

Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.”

Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over the next few years “to further study the frequency of such events, how the environment changed over time, and how people have coped with the environmental challenges of living in that environment.” He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the journal PLOS O.

                                    Retrieved and adapted from:

<http://blogs.discovermagazine.com/dbrief/2017/10/25/first-tsunami-victim/#.WfYiYmhSzIU

                                Accessed on October, 29th, 2017. 

According to the text, tsunamis are caused by several conditions, EXCEPT:

Alternativas
Comentários
  • Veja o parágrafo 7: Tsunamis são causadas por terremos, erupções vulcânicas, deslizamentos subaquáticos...

    GABARITO: A

     

  • Hurricane =  furacão / ciclone / tufão

  • Questão de interpretação de texto. Quando o texto é longo, ainda mais em língua estrangeira, não é preciso saber o significado de todas as palavras. Muitas vezes uma primeira leitura dinâmica, que chamamos também de Skimming, nos ajuda a apreender o sentido geral do texto. Uma boa estratégia é ir direto para as questões para depois procurar a resposta no texto, fazendo o que chamamos de Scanning procurando a palavra-chave que precisamos para responder as questões.

    No caso da questão a seguir, a pergunta é:

    De acordo com o texto, os tsunamis são causados por várias condições, EXCETO:

    Podemos encontrar a resposta no parágrafo 7, na primeira oração:

    Tsunamis que são ondas gigantes causadas por terremotos, erupções vulcânicas ou deslizamentos de terra subaquáticos (earthquakes, vulcanic eruptions or underwater landslides) 

    Dessa forma, a única causa não citada no texto é hurricanes (furacões)

    Gabarito: A


ID
2560600
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

É certo afirmar:


I. No concurso de pessoas as circunstâncias e as condições de caráter pessoal nunca se comunicam.

II. Tipicidade conglobante é a comprovação de que a conduta legalmente típica está também proibida pela norma, o que se obtém desentranhando o alcance da norma proibitiva, conglobada com as restantes normas da ordem normativa.

III. O sujeito ativo, geralmente, pode ser qualquer um, mas em certos tipos são exigidas características especiais no sujeito passivo. Quando qualquer um pode ser sujeito ativo, os tipos costumam enunciar “o que” ou “quem”.

IV. O erro de tipo não afasta o dolo.


Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADA - não se comunicam, SALVO  se elementares do crime.

     

    II - CERTO - Pode-se, assim, afirmar que a tipicidade legal consiste apenas no enquadramento formal da conduta no tipo, o que é insuficiente para a existência do fato típico. A conglobante exige que a conduta seja anormal perante o ordenamento como um todo.

     

    III - CERTO - Um exemplo disso é o  Crime comum que é aquele que não exige qualquer qualidade especial seja do sujeito ativo ou passivo do crime. O crime de homicídio é comum: pode ser praticado por qualquer pessoa contra qualquer pessoa.

     

    IV -  ERRADO - O erro de tipo afasta o dolo,  se o erro for vencível, haverá punição por crime culposo desde que previsto no tipo penal.

  • O ERRO DE TIPO SEMPRE AFASTA O DOLO!!!!!

     

    fonte: Vou ser Delta

  • Dhionatan Cunha, cuidado com o seu material!!!!!!!!!

     

    O erro de tipo pode ser essencial e acidental. 

    Acidental: não exclui o dolo e a culpa.

    Essencial: se escusável, exclui o dolo e a culpa. Se inescusável, exclui o dolo, mas permite a punição por culpa se houver previsão legal.

  • Perfeito Lucas.
  • CONTRIBUINDO UM POUCO COM OS ÓTIMOS COMENTÁRIOS

     

    I-   Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984);

    II- A teoria da tipicidade conglobante, idealizada por Zaffaroni, em apertada síntese defende que a lei não pode proibir aquilo que a própria lei determina, ou seja, o tipo penal deve ser condizente com o sistema como um todo. Por exemplo, o estrito cumprimento de um dever legal, não irá afastar a ilicitude, mas a própria tipicidade da conduta. 

    III- Crime comum pode ser cometido por qualquer um, ou seja, não exige qualidade especial, a contrário sensu, o crime não será coum quando exigir alguma qualidade especial, tal como o crime próprio.

    IV-  Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    com as observações bem feitas pelo colega acima acerca do erro essencial e acidental

  • Gab. B

    O erro de tipo pode ser de dois tipos:

     

    ERRO DO TIPO ESSENCIAL: quando o erro do agente recai sobre elementares, circunstâncias ou qualquer outro dado que se agregue à figura típica. O erro de tipo essencial, se inevitável, afasta o dolo e a culpa; se evitável, permite seja o agente punido por um crime culposo, se previsto em lei.

     

    ERRO DO TIPO ACIDENTAL: ao contrário do essencial, não tem o condão de afastar o dolo (ou o dolo e a culpa) do agente, e, na lição de Aníbal Bruno, "não faz o agente julgar lícita a ação criminosa. Ele age com a consciência da antijuridicidde do seu comportamento, apenas se engana quanto a um elemento não essencial do fato ou erra no seu movimento de execução."Ocorre: 

    erro sobre o objeto (errar in objecto)

    erro sobre a pessoa (erro r in persona);

    erro na execução (aberratio ictus);

    resultado diverso do pretendido (aberratio criminis) ;

    aberratio causae. 

  • Gab. B

     

    A Teoria da Imputação objetiva surgiu para conter os excessos da teoria da conditio sine qua non. O nexo causal não pode ser estabelecido, exclusivamente, de acordo com a relação de causa e efeito, pois o Direito Penal não pode ser regido por uma lei da física. A conclusão de Gunther Jakobs é a de que, embora a conduta tenha provocado um risco do qual resultou a lesão ao bem jurídico, tal risco não será de nenhuma relevância para o direito, quando for considerado tolerado ou permitido. Somente quando o agente, com seu comportamento, criar um risco fora do que a coletividade espera, aceita e se dispõe a tolerar, haverá fato típico. O nexo de causalidade entre a conduta e o resultado naturalístico, embora possa existir em uma avaliação meramente física, não será considerado pelo direito penal como juridicamente relevante, por não ter criado uma situação de risco proibido.

  • VIDE  Q628797

     

     

    Q409252    Q192190  Q48772

     

    Eugenio Raúl Zaffaroni, argentino.

     

     

     

    Essa teoria sustenta que TODO FATO TÍPICO se reveste de antinormatividade.   Não basta a violação da lei penal. Exige-se a ofensa a todo o ordenamento jurídico, ou seja, para existir a tipicidade precisa da presença da antinormatividade.

     

     

    Tipicidade conglobante significa dizer que não poderia o direito penal punir uma conduta que os demais ramos do direito consideram ela como permitida. 

     


    Ano: 2014 Banca: UESPI Órgão: PC-PI Prova: Delegado de Polícia

    Segundo a teoria da tipicidade conglobante proposta por Eugenio Raúl Zaffaroni, quando um médico, em virtude de intervenção cirúrgica cardíaca por absoluta necessidade corta com bisturi a região torácica do paciente, é CORRETO afirmar que


     


    c)não responde por nenhum crime, carecendo o fato de tipicidade, já que não podem ser consideradas típicas aquelas condutas toleradas ou mesmo
    incentivadas pelo ordenamento jurídico. 

     

     

     

    Para Zaffaroni, a tipicidade conglobante é composta por: tipicidade material + tipicidade conglobante (tipicidade material + antinormatividade).

     

    -   Tipicidade formal é a subsunção da conduta típica ao previamente estabelecido em lei como crime.

     

     

    - Tipicidade material é a efetiva e real lesão ao bem jurídico tutelado pelo tipo penal incriminador.

     

     

    -   Antinormatividade nada mais é do que uma conduta ou prática não incentivada, não estimulada pelo direito (todos os ramos do direito).

     

    Assim, para a tipicidade conglobante, o estrito cumprimento de um dever legal ou o exercício regular de um direito, passariam de excludentes de ilicitude para causas de atipicidade da conduta, pois seriam condutas incentivadas pelo direito.

     

     

    Segundo a teoria da tipicidade conglobante, o ordenamento jurídico deve ser considerado como um bloco monolítico, de forma que, quando algum ramo do direito permitir a prática de uma conduta formalmente típica, o fato será considerado atípico.

     

     

    Q8435

     

    A tipicidade conglobante surge quando comprovado, no caso concreto, que a conduta praticada pelo agente é antinormativa, ou seja, contrária à ordem jurídica, bem como quando é ofensiva a bens jurídicos relevantes para o direito penal.

     

  • Correta, B > itens II e III.

    Item I - Errado - Comunicabilidade de Elementares e Circunstancias: Art. 30, CP: “Não se comunicam as circunstancias e as condições de caráter pessoal, SALVO quando elementares do crime”.

    Elementares > são os dados essências do crime. Sem as elementares não há o crime.

    Circunstâncias > são os dados acessórios do crime, que influenciam na pena prevista (agravantes e atenuantes da pena, causas de aumento e diminuição de pena, qualificadoras da pena).

    As elementares e circunstancias podem ser OBJETIVAS (referem-se aos meios e modos de execução para a pratica do crime) ou SUJBETIVAS (referem-se as condições particulares, a motivação, de um dos agentes).

    Segundo o que dispõe o art.30 do CP:

    Elementares objetivas E subjetivas > transmitem-se aos coautores e aos participes, desde que eles conheçam (saibam da sua existência).

    Circunstancias objetivas > transmitem-se aos coautores e aos participes desde que eles conheçam.

    Circunstancias subjetivas > NUNCA se comunicam aos coautores e participes.

    Item IV - Errado - Erro de Tipo pode ser Essencial ou Acidental:

    Essencial > exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em Lei. O Erro de Tipo Essencial pode ser:

    - Incriminador: sempre exclui o dolo.

    - Permissivo > inevitável/desculpável/escusável > excluí o dolo e a culpa.
                             evitável/indesculpável/inescusável > exclui o dolo, mas permite a culpa, se prevista a forma culposa do delito

    Acidental > não exclui o dolo nem a culpa > o agente é punido normalmente.

  • Sim Lucas Mandel, você está correto.

  • Tipicidade conglabante: De acordo com essa teoria, o fato típico pressupõe que a conduta esteja proibida pelo ordenamento jurídico como um todo, globalmente considerado. Assim, quando algum ramo do direito, civil, trabalhista, administrativo, processual ou qualquer outro, permitir o comportamento, o fato será considerado atípico.

     

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1991460/teorias-do-direito-penal-o-que-e-a-teoria-da-tipicidade-conglobante

  • O ERRO SOBRE O ELEMENTO CONSTITUTIVO DO TIPO EXCLUI O DOLO 

    O ERRO DETERMINADO POR TERCEIRO -> Responde pelo crime o terceiro que determina o erro

    O ERRO SOBRE A PESSOA -> O ERRO QUANTO À PESSOA CONTRA  A QUAL O CRIME É PRATICADO NÃO ISENTA DE PENA 

    O ERRO SOBRE A ILICITUDE DO FATO -> O DESCONHECIMENTO DA LEI É INESCUSÁVEL, SE O ERRO FOR INEVITAVEL, ISENTA DE PENA: SE EVITAVEL, PODERÁ DIMINUI-LA DE 1/6.

     

  • II- A teoria da tipicidade conglobante, idealizada por Zaffaroni, em apertada síntese defende que a lei não pode proibir aquilo que a própria lei determina, ou seja, o tipo penal deve ser condizente com o sistema como um todo. Por exemplo, o estrito cumprimento de um dever legal, não irá afastar a ilicitude, mas a própria tipicidade da conduta.

  • Deve ser a 5° vez que vejo essa questão seguidamente...

  • Em suma, Tipicidade Conglobante (Zaffaroni) é uma teoria que busca evitar contradições no ordenamento jurídico. Para isso, observa-se o ordenamento jurídico como um todo (daí a expressão globalmente) antes de tipificar determinada conduta para saber se esta conduta é permitida ou vedada em outros ramos do Direito, evitando-se antinomias, contradições.

    Ex.: (1) Queremos criminalizar a prática de licitações no Brasil. (2) Analisa-se o ordenamento jurídico. (3) Encontra-se as Leis n. 8.666/93 e 10.520/2002 que permitem a prática de licitações no Brasil em suas diversas modalidades. (4) Conclui-se que a referida conduta - licitar - é permitida por outro ramo do Direito - Teoria Conglobante em cena. (5) Não será possível criminalizar esta conduta!

  • GABARITO: B

    Lembrar que Zaffaroni aponta o erro de tipo como a "cara negativa do dolo" justamente por tanto na modalidade escusável quanto na inescusável acabar por excluir o dolo. 

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da tipicidade, concurso de pessoas, tipicidade conglobante, erro do tipo essencial previstos na parte geral do Código Penal. Analisemos cada uma das alternativas:

    I) ERRADA. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime, de acordo com o art. 30 do CP. Importa entender primeiro que elementar são aqueles dados essenciais da figura típica, ou seja, se o agente pratica uma elementar do crime e ao mesmo tempo ela é uma condição de caráter pessoal, será comunicada ao outro agente, um exemplo é o funcionário público que pratica peculato, se a outra pessoa que estava em concurso com ele sabia da condição de funcionário público, responderá também por peculato.


    II) CORRETA. A figura da tipicidade conglobante é um dos aspectos da tipicidade penal, e quer dizer que não importa apenas a subsunção do fato à norma, deve-se analisar também a questão da tipicidade material, ou seja, a conduta deve ser típica e contrária à norma. Deve-se verificar se aquele fato não é permitido ou incentivado por outra norma (ESTEFAM, 2018), como no caso de um estrito cumprimento do dever legal. A conduta do médico por exemplo que realiza uma cirurgia, a priori, seria considerada lesão corporal, mas ao mesmo tempo é permitida para salvar a vida do paciente.


    III) CORRETA. Os crimes em regra podem ser praticados por qualquer pessoa e nesses casos será chamado de crime comum, porém naqueles em que se exige uma característica específica do sujeito, ele será um crime próprio, é o caso, por exemplo, do infanticídio, que só pode ser praticado pela mãe. Quando qualquer pessoa pode ser sujeito ativo, os tipos costumam enunciar “o que" ou “quem.


    IV) ERRADA. O erro de tipo está previsto no art. 20 do CP, segundo ESTEFAM (2018, p. 273):

    “No erro de tipo, a falsa percepção do agente recai sobre a realidade que o circunda; vale dizer, ele não capta corretamente os eventos que ocorrem ao seu redor. O sujeito se confunde, trocando um fato por outro. Assim, por exemplo, age em erro de tipo a pessoa que, ao sair de um grande supermercado, dirige-se ao estacionamento e, diante de um automóvel idêntico ao seu (mesma cor e modelo), nele ingressa e, com sua chave, aciona-o e deixa o local. Note que a pessoa não captou com precisão a realidade que está diante de seus olhos, pois, sem perceber, está levando embora coisa alheia móvel."

    O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei, motivo pelo qual torna a assertiva incorreta.


    Desse modo, estão corretas as alternativas II e III.


    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA B


    Referências bibliográficas:


    ESTEFAM, André. Direito Penal parte geral (arts. 1 a 120). 7 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.


ID
2560603
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

É certo afirmar:


I. Há excesso de exação se o funcionário público solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

II. Se o homicídio é cometido contra mulher por razões da condição de sexo feminino será considerado crime qualificado tendo a sua pena prevista como de reclusão com o seu mínimo em doze e o seu máximo em trinta anos.

III. Comete o crime de falsidade de atestado médico, o médico, enfermeiro ou prático que no exercício da sua profissão dá para si ou para outrem atestado falso, visando ou não o lucro.

IV. Qualifica-se o furto se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração.


Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • I. Corrupção Passiva

    II. OK

    III. Crime Próprio, só o médico.

    IV. OK

  • I - Errado. Não é excesso de exação, mas corrupção passiva. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    II - Certa. Homicídio simples Art. 121. Matar alguem:  § 2° Se o homicídio é cometido: Feminicídio VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    III - Errado. O fato típico em questão apenas pode ser cometido pelo médico. Falsidade de atestado médico Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:

    IV - CertaFurto Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: § 6o  A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração. 

     

  • I. Há excesso de exação se o funcionário público solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

    ERRADA - narra o crime de corrupção passiva, do art. 317 do CP;

    II. Se o homicídio é cometido contra mulher por razões da condição de sexo feminino será considerado crime qualificado tendo a sua pena prevista como de reclusão com o seu mínimo em doze e o seu máximo em trinta anos.

    CORRETO - o famoso "feminicídio" nada mais é/foi do que uma nova qualificadora do crime de homicídio, tendo a pena de 12 a 30 anos;

    III. Comete o crime de falsidade de atestado médico, o médico, enfermeiro ou prático que no exercício da sua profissão dá para si ou para outrem atestado falso, visando ou não o lucro.

    ERRADO - somente pode cometer esse crime o médico, conforme o art. 302 do CP. Todavia, realmente, pode ser cometido com ou sem fins de lucro; mas, se tiver esse espúrio fim, será aplicada, cumulativamente, pena de multa!

    IV. Qualifica-se o furto se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração.

    CORRETO - previsto no art. 155,£6* do CP.

    bons estudos

  • QUESTÃO CORRETA - LETRA "C"

     

     

    Assertiva I - ERRADA = O enunciado da alternativa trata da corrupção passiva (art. 317 do CP), para a caracterização do chamado crime de Excesso de Exação (art. 316,§ 1º, do CP), crime este tido como próprio, haja vista o sujeito ativo deve ser funcionário púlico, e praticar a seguinte conduta: "Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza";

     

    Assertiva II - CORRETA = Trata - se do Crime de Feminicídio (art. 121, §2º, VI, do CP), delito muito em voga nos dias atuais. Deve - se enaltecer ainda, que se trata de Delito Hediondo por força do contido no art. 1º, I, da Lei 8.072/90 (aplicação do Princípio da Taxatividade);

     

    Assertiva III - ERRADA = O Delito de Falsidade de Atestado Médico (art. 302, caput, do CP), é crime próprio sendo realizado apenas pelo Médico e não outros profissionais da área da saúde;

     

    Assertiva IV - CORRETA = Vide art. 155, §6º, do CP.

  • Correta, C

    I - Errado - A hipótese do item é o tipo de Corrupção Passiva.

    II - Correto - Feminicídio > homicídio qualíficado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino> é também crime Hediondo.

    III - Errado - Crime próprio > praticado somente pelo médico.

    IV - Correto - No Furto, Art. 155,  existe apenas uma causa de aumento de pena >>> § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. As demais, são qualíficadoras.

  • Patrulheiro ostensivo, no art.155 do CP, a majorante esta realmente prevista no paragrafo 1º, porem, as qualificadoras estão nos paragrafos 4º e 5º  e 6° que trata dos semoventes do mesmo dispositivo legal e, não nas demais, sendo que o paragrafo 2º é privilegiado e 3º clausula de equiparação.

  • “Art. 155.  ....................................................................

    ............................................................................................

    § 6o  A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração.” (NR)

  • Excelente comentário do Rafael e Patrulheiro Ostensivo, aproveitando para contribuir, a letra I (1) está errada pois para a concussão "exige" é requisito e como não há tal verbo, você logo de cara elimina, e todas as alternativas que a contém também. Isto é letra B e D. Aí eu raciocienei que nunca vi enfermeiro dando atestado rsrsr.

     

    Gabarito C,

     

    faça só mais uma questão...

  • I - Corrupção Passiva;

     

    II - Feminicídio;

     

    III - Somente Médico comete tal crime;

     

    IV - Furto de Semovente Domesticável;

     

     

    Rumo à PCSP!

  • como essa questão é compartilhada pelas bancas.....

  • Outra vez essa questão ????

  • Excesso de exação

           § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:          

           Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.         

           § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

           

     Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.         

           § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

           CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • HOMICÍDIO QUALIFICADO

    § 2° Se o homicídio é cometido:

     I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

           II - por motivo fútil;

           III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

           IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;

           V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

           Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    Feminicídio       

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:     

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos  e , integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:     

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    FEMINICÍDIO

    § 2-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:      

    I - violência doméstica e familiar;      

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.  

    § 7 A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:     

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;      

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental;   

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;   

    IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência.

  • FURTO COMUM

           Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

       ÚNICA  MAJORANTE

    § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

        FURTO PRIVILEGIADO  

     § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

           § 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.

           Furto qualificado

           § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

           I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

           II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

           III - com emprego de chave falsa;

           IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

           FURTO QUALIFICADO PELO EMPREGO DE EXPLOSIVO- CRIME HEDIONDO

     § 4º-A A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.              

     § 5º - A pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior.           

           FURTO ABEGIATO

     § 6  A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração.         

            § 7º A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.                 

           Furto de coisa comum

           Art. 156 - Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

           § 1º - Somente se procede mediante representação.

           § 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a que tem direito o agente.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca de vários institutos: homicídio, furto, falsidade de atestado médico, crimes contra a vida, crimes contra o patrimônio, crimes contra a fé pública previstos na parte especial do Código Penal. Analisemos cada uma das alternativas:

     


    I) ERRADA. Excesso de exação se configura quando o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza, em consonância com o art. 316, §1º do CP. A conduta descrita na alternativa se refere ao crime de corrupção passiva do art. 317 do CP.


    II)  CORRETA. Tal crime é o feminicídio, que é um tipo de homicídio qualificado em que se mata uma mulher por razões da condição de sexo feminino e está previsto no art. 121, §2º, VI do CP.

    “A incidência da qualificadora reclama situação de violência praticada contra a mulher, em contexto caracterizado por relação de poder e submissão, praticada por homem ou mulher sobre mulher em situação de vulnerabilidade." (SANCHES, 2017, p. 64).


    III) ERRADA. Tal crime se configura quando o médico no exercício de sua profissão dá atestado falso, conforme art. 302 do CP; quem pratica o crime de falsidade de atestado é o médico, não há que se falar em enfermeiro ou prático que no exercício da sua profissão, é delito próprio e ele dará o atestado ao interessado. Tem como pena detenção de um mês a um ano, e se for cometido com o fim de lucro, aplica-se também a multa.


    IV) CORRETA. A pena é de reclusão de dois a cinco anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração, de acordo com o art. 155, §6º do CP. Esta qualificadora poderá ser compatível com o furto privilegiado de acordo com a súmula 511 do STJ: É possível o reconhecimento do privilégio previsto no §2º do art. 155 do CP nos casos de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva".


    Desse modo, estão corretas as alternativas II e IV.


    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA C


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


    CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte especial (arts. 121 ao 361) 9. ed. rev. ampl e atual.- Salvador: Juspodivm, 2017.

  • gaba C

    PECULATO (art 312)

    APROPRIAR-SE

    CONCUSSÃO (ART 316)

    EXIGIR

    alteração pacote anticrime elevou a pena agora é de 2 a 12 anos

    EXCESSO DE EXAÇÃO (art 316 §1)

    EXIGIR TRIBUTO

    CORRUPÇÃO PASSIVA (art 317)

    SOLICITAR OU RECEBER

    CORRUPÇÃO PRIVILEGIADA (art 317 §2)

    PRATICA OU DEIXA DE PRATICAR CEDENDO A INFLUÊNCIA DE OUTREM

    PREVARICAÇÃO (art 319)

    RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR para satisfazer interesse ou sentimento pessoal

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA (art 319-a)

    DEIXAR O DIRETOR DE PENITENCIÁRIA DE VEDAR ACESSO DE TELEFONE

    CONDESCÊNCIA CRIMINOSA (art 320)

    POR INDULGÊNCIA NÃO RESPONSABILIZA SUBORDINADO

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA (art 321)

    PATROCINAR

    pertencelemos!

    esses são os mais cobrados!

  • I.excesso de exação se o funcionário público solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

    Corrupção passiva

    CP Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    Concussão

    CP Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Excesso de exação

    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:

    Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa.

    § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    ---------------------------------------------------------------------

    II. Se o homicídio é cometido contra mulher por razões da condição de sexo feminino será considerado crime qualificado tendo a sua pena prevista como de reclusão com o seu mínimo em doze e o seu máximo em trinta anos. (Correta)

    ---------------------------------------------------------------------

    III. Comete o crime de falsidade de atestado médico, o médico, enfermeiro ou prático que no exercício da sua profissão dá para si ou para outrem atestado falso, visando ou não o lucro.

    Falsidade de atestado médico

    CP Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:

    Pena - detenção, de um mês a um ano.

    Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.

    ---------------------------------------------------------------------

    IV. Qualifica-se o furto se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração. (Correta)

    Analisando as proposições, pode-se afirmar:

    C) Somente as proposições II e IV estão corretas. [Gabarito]

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ID
2560606
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

É certo afirmar:


I. Nos termos do CPP, logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; ouvir o ofendido; ouvir o indiciado, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter; colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

II. Nos delitos que deixam vestígios a confissão do acusado tem o poder de suprir a falta ou defeito do exame de corpo de delito, seja ele direto ou indireto.

III. Por imposição legal o juiz fica adstrito ao laudo pericial judicial, não lhe sendo lícito aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

IV. Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.


Analisando as proposições, pode-se afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CORRETA - LETRA "A"

     

     

    Assertiva I - Correta, inteligência do art. 6º do CPP;

     

    Assertiva II - Errada, por força do contido no art. 158, caput, do CPP: "Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado";

     

    Assertiva III - Errada, vide art. 182, caput, do CPP: "O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte". Sobre o tema é interessante ainda, o contido no bojo do art 155, do CPP. Outrossim, aplica-se na legislação brasileira o Princípio do Livre Convencimento Motivado do Juiz, o qual assevera que "O Brasil também adota o princípio da persuasão racional: o juiz não é desvinculado da prova e dos elementos existentes nos autos (quod non est in actis non est in mundo), mas a sua apreciação não depende de critérios legais determinados a priori. O juiz só decide com base nos elementos existentes no processo, mas os avalia segundo critérios críticos e racionais..."; (grifo nosso)

     

    Assertiva IV - Correta, inteligência art. 159, § 7º, do CPP.

     

     

    Referências: CINTRA, Antonio Carlos de Araújo, GRINOVER, Ada Pellegrini, DINAMARCO, Cândido Rangel, Teoria Geral do Processo, p. 68.

  •  Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

           I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;          (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

            II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;          (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

            III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;

            IV - ouvir o ofendido;

            V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;

            VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;

            VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;

            VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;

            IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.

             X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.           (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

  • Gab A conforme os amigos ja explicaram.

    Força Patrulheiros!

  • Gabarito:  A


    Que examinador preguiçoso. Deu um ctrl C e ctrl V no artigo 6º do CPP e colocou no item I.

  • No começo parece ser uma questão dificil, mas com calma fica bem tranquilo.Eu não sabia se a I estava certa, então parti para as outras alternativas que eu tinha certeza.

    II. Nos delitos que deixam vestígios a confissão do acusado tem o poder de suprir a falta ou defeito do exame de corpo de delito, seja ele direto ou indireto.(prova testemunhal)

    III. Por imposição legal o juiz fica adstrito ao laudo pericial judicial, não lhe sendo lícito aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.(Juiz tem opções aceitar(todo ou em parte),rejeitar(todo ou em parte)

    >Com isso elimina todas as outras alternativas, restanto apenas a A que é o gabarito.<

    Qualquer equívoco, por favor corrija-me. Bons estudos

     

  • Ainda bem que o examinador não colocou "só a alternativa IV esta correta", pq com um enunciado tão grande na I o medo de ter qualquer palavra falsa ali é grande!!

  • Não cai TJ

  • Nem precisou ler a 1ª alternativa, bastava observar o item II e III pra matar.

  • Nunca que eu saberia isso, hahaha.

     

    RUMO AO TJ!

  • Se tivesse alguma alternativa com gabarito afirmando ser correta somente a IV eu marcaria essa.

    Marcaria a I como errada em razão do seguinte item: "ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes", porque existe a lei de n° 12.037/2009 - que dispõe sobre a identificação criminal do acusado.

    Segundo a Lei, o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, com algumas exceções.

    E o art. 5° da referida Lei fala do processo datiloscópico:

    Art. 5º  A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da prisão em flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de investigação.

     

    Então, interpreto que o processo datiloscópico não é possível em qualquer situação, depois da publicação dessa Lei, mas sim cabível nas hipóteses da identificação criminal.

     

     

  • Rapaz, essa alternativa " I " nem li, já fui nas outras por eliminação, uma nessa na prova eu ia achar que era texto auxiliar para redação.  Avante PF!!

  • Mirian, eu tive o mesmo pensamento que o seu quando li a questão e achei que ela estava errada justamente por isso.. Se tivesse a opção de marcar apenas a IV como correta, teria marcado com a certeza que estava acertando... Porém, não tinha e arrisquei a I como a correta, mesmo ainda achando que não é.. Enfim, vida que segue

  • item I é literalidade do art 6º

  • É verdade Davi, as vezes a gente acha pêlo em ovo e acaba vacilando por besteira ;)

  • Não precisa ler o item I para acertar a questão. 

  • Rever essa questão.

  • PROVIDÊNCIAS E DILIGÊNCIAS TOMADAS APÓS CONHECIMENTO DA PRÁTICA DE INFRAÇÃO PENAL

    INFRAÇÃO PENAL (GÊNERO)

    CRIME

    CONTRAVENÇÃO PENAL

    Art. 6  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

     I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;          

    II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais        

    III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;

    IV - ouvir o ofendido;

    V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no , devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;

    VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;

    VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;

    VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;

    IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.

    X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.          

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca do inquérito, da prova pericial e exame de corpo de delito previstos no Código de Processo Penal. Analisemos cada um dos itens:

    I – CORRETO. Tal item trata do procedimento no inquérito policial quando o delegado tem conhecimento da infração penal, tais procedimentos estão adequados ao que dispõe o art. 6º do CPP.
    I- INCORRETO. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado, de acordo com o art. 158, caput do CPP.

    II- INCORRETO. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte, de acordo com o art. 182 do CPP. Isso se deve ao princípio do livre convencimento motivado do juiz, o juiz aprecia livremente as provas, porém a decisão deve estar fundamentada e de acordo com o ordenamento jurídico.

    III- CORRETO. Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico, de acordo com o art. 159, § 7º do CPP.

    Desse modo, os itens corretos são o I e IV.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA A.

  • GABARITO: A

    I - CERTO: Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; IV - ouvir o ofendido; V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter. X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

    II - ERRADO: Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    III - ERRADO: Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

    IV - CERTO: Art. 159, § 7o Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.


ID
2560609
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

É certo afirmar:


I. O perito está sujeito as situações provadas de incompatibilidade e impedimentos, o que não ocorre com os casos de suspeição que não lhe alcançam.

II. Conforme determina o CPP, as partes não intervirão na nomeação do perito, sendo ato exclusivo da autoridade policial ou judiciária.

III. O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade não cessará pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa.

IV. Sendo dever de todo cidadão concorrer, com seus conhecimentos especializados, experiência e talentos especiais para que o Estado realize a finalidade da Justiça, prevê o CPP sanção pecuniária àquele que não aceitar o encargo ou não o exercer adequadamente.


Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    Fundamento: artigos do Código de Processo Penal:

    Art. 255.  O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas, ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, não funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo. 

    Art. 276.  As partes não intervirão na nomeação do perito.

    Art. 277.  O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo, sob pena de multa de cem a quinhentos mil-réis, salvo escusa atendível.

    Art. 280.  É extensivo aos peritos, no que Ihes for aplicável, o disposto sobre suspeição dos juízes.

  • Gabarito C.

    Item I - CPP,  Art. 280.  É extensivo aos peritos, no que Ihes for aplicável, o disposto sobre suspeição dos juízes.

    Item II - CPP,  Art. 276.  As partes não intervirão na nomeação do perito.

    Item III - CPP, Art. 255.  O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas, ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, não funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo.

    Item IV - CPP, Art. 277.  O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo, sob pena de multa de cem a quinhentos mil-réis, salvo escusa atendível.

  • Item IV. Sendo dever de todo cidadão concorrer, com seus conhecimentos especializados, experiência e talentos especiais para que o Estado realize a finalidade da Justiça, prevê o CPP sanção pecuniária àquele que não aceitar o encargo ou não o exercer adequadamente.

    É dever do todo cidadão então? Absurdo.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca dos peritos, das perícias em geral previstos no Código de Processo Penal. Analisemos cada um dos itens:

    I- INCORRETO.  Além de estar sujeito às incompatibilidades e impedimentos, a suspeição também os alcança, é extensivo aos peritos, no que Ihes for aplicável, o disposto sobre suspeição dos juízes, de acordo com o art. 280 do CPP.

    I- INCORRETO. Em que pese ser verdade que as partes não intervirão na nomeação do perito, somente cabe ao juiz a nomeação do perito e não à autoridade policial, tal afirmação pode se depreender por exemplo do art. 177 do CPP, o qual dispõe que no exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.

    II- INCORRETO. O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas, ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, não funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo, de acordo com o art. 255 do CPP.

    III- CORRETO.  O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo, sob pena de multa de cem a quinhentos mil-réis, salvo escusa atendível, de acordo com o art. 277 do CPP.

    Desse modo, está correta apenas a alternativa IV.

    GABARITO DA BANCA: LETRA C.

    GABARITO DA PROFESSORA: SEM GABARITO.

  • Concordo com a professora no gabarito comentado, a autoridade policial não nomeia o perito, trata-se de uma atribuição do magistrado

  • Fiquei também na dúvida quanto a nomeação de perito feita pelo delegado, chutei! Gabarito C.

  • GABARITO: C

    I - ERRADO: Art. 280. É extensivo aos peritos, no que Ihes for aplicável, o disposto sobre suspeição dos juízes.

    II - CERTO: Art. 276. As partes não intervirão na nomeação do perito.

    III - ERRADO: Art. 255. O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas, ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, não funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo.

    IV - CERTO: Art. 277. O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo, sob pena de multa de cem a quinhentos mil-réis, salvo escusa atendível.


ID
2560612
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme prevê a Constituição Federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

     Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

  • Gabarito letra a).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    a) Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

     

    I - a soberania; ("SO")

     

    II - a cidadania ("CI")

     

    III - a dignidade da pessoa humana; ("DI")

     

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; ("VA")

     

    V - o pluralismo político. ("PLU")

     

     

    b) Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; ("CON")

     

    II - garantir o desenvolvimento nacional; ("GARRA")

     

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; ("ERRA")

     

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ("POUCO")

     

     

    c) Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

     

    I - independência nacional; ("IN")

     

    II - prevalência dos direitos humanos; ("PRE")

     

    III - autodeterminação dos povos;("A")

     

    IV - não-intervenção; ("NÃO")

     

    V - igualdade entre os Estados; ("I")

     

    VI - defesa da paz; ("DA")

     

    VII - solução pacífica dos conflitos; ("S")

     

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; ("RE")

     

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; ("CO")

     

    X - concessão de asilo político. ("CON")

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômicapolíticasocial e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

    * MNEMÔNICO = "PESC"

     

    = POLÍTICA

     

    E = ECONÔMICA

     

    S = SOCIAL

     

    C = CULTURAL

     

     

    d) Comentário das alternativas anteriores.

     

     

     

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  •  a)

    A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; o pluralismo político. 

  •  a)

    A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; o pluralismo político. 

  • Gabarito A.

     

    Outro macete:

     

    Somos Cidadãos Dignos de Valores Plurais.

     

     

    ----

    "O caminho do excesso leva ao palácio da sabedoria.

  • Gabarito Letra A

     

    Conforme prevê a Constituição Federal, é correto afirmar: 

     

     a) A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; o pluralismo político.CERTA

     

     b) Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária; a prevalência dos direitos humanos; a dignidade da pessoa humana; a solução pacífica dos conflitos; o pluralismo político. ERRADA

     

    c) A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania; da prevalência dos direitos humanos; da dignidade da pessoa humana; dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; da defesa da paz. ERRADA

     

     d) Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária; a defesa da dignidade da pessoa humana; dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; a defesa da paz. ERRADA

  • a) A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; o pluralismo político. SO-CI-DI-VA-PLU (Certa)

     b)Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária; a prevalência dos direitos humanos; a dignidade da pessoa humana; a solução pacífica dos conflitos; o pluralismo político. CON-GA-ERRA-PRO (errada)

    c)A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania; da prevalência dos direitos humanos; da dignidade da pessoa humana; dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; da defesa da paz. (errada)

    d)Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária; a defesa da dignidade da pessoa humana; dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; a defesa da pazCON-GA-ERRA-PRO (errada)

  •  - A SOberania;

     - A CIdadania;

     - A DIgnidade da pessoa humana;

      - Os VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

     - O PLUralismo político;

    "Tudo posso naquele que me fortalece" Vai dar tudo certo!

  • Gabarito letra a).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    a) Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

     

    I - a soberania; ("SO")

     

    II - a cidadania ("CI")

     

    III - a dignidade da pessoa humana; ("DI")

     

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; ("VA")

     

    V - o pluralismo político. ("PLU")

     

     

    b) Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; ("CON")

     

    II - garantir o desenvolvimento nacional; ("GARRA")

     

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; ("ERRA")

     

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ("POUCO")

     

     

    c) Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

     

    I - independência nacional; ("IN")

     

    II - prevalência dos direitos humanos; ("PRE")

     

    III - autodeterminação dos povos;("A")

     

    IV - não-intervenção; ("NÃO")

     

    V - igualdade entre os Estados; ("I")

     

    VI - defesa da paz; ("DA")

     

    VII - solução pacífica dos conflitos; ("S")

     

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; ("RE")

     

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; ("CO")

     

    X - concessão de asilo político. ("CON")

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômicapolíticasocial e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

    * MNEMÔNICO = "PESC"

     

    = POLÍTICA

     

    E = ECONÔMICA

     

    S = SOCIAL

     

    C = CULTURAL

  • a A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; o pluralismo político. - Certo

     

    Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária; a prevalência dos direitos humanos; a dignidade da pessoa humana; a solução pacífica dos conflitos; o pluralismo político.  - Errado

    - Relações internacionais 

    - Fundamentos da CF

     

    A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania; da prevalência dos direitos humanos; da dignidade da pessoa humana; dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; da defesa da paz.  - Errado

    - Fundamentos da CF

     

    Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária; a defesa da dignidade da pessoa humana; dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; a defesa da paz.  - Errado

    - Objetivos da CF

  • Alternativa A

     

    Letra do art. 1º da CF/88.

     

    Mnemônico: so ci di va plu

  • LETRA A 

     

    ART. 1

     

    I-SOBERANIA

    II-CIDADANIA

    III-DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    IV-OS VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA

    V-PLURALISMO POLÍTICO

  • Obrigada pelos seus comentários, André.

  • SoCiDiVaPlu

  • GABARITO:A

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:


    I - a soberania; [GABARITO]


    II - a cidadania [GABARITO]


    III - a dignidade da pessoa humana; [GABARITO]

     

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; [GABARITO]


    V - o pluralismo político. [GABARITO]


    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • É notório ressaltar que o artigo 1º da cf cita: "união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal..."

     

    Portanto, Não inclui o ente político União nem os Territórios...

  • Letra da Lei.. facil essa

  • LETRA A CORRETA 

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político


    SO - CI - DI - VA – PLU

  • Se faz de importante material para dirimencia de dúvidas o comentário do professor. A fim de elucidar o entendimento do concursando e evitar pesquisas demoradas e esparsas. Neste ponto o Qconcursos tem deixado a desejar.
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre princípios fundamentais.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta! É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 1º: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Alternativa B - Incorreta. A dignidade da pessoa humana e o pluralismo político são fundamentos da República, não seu objetivos. Além disso, a prevalência dos direitos humanos e a solução pacífica dos conflitos são princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais. Art. 1º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...) III - a dignidade da pessoa humana; (...) V - o pluralismo político". Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: (...) II - prevalência dos direitos humanos; (...) VII - solução pacífica dos conflitos; (...)".

    Alternativa C - Incorreta. A soberania, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são fundamentos da República, não princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais.

    Alternativa D - Incorreta. A dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho são fundamentos da República, não objetivos fundamentais. Além disso, a defesa da paz não é objetivo fundamental, mas princípio que rege o Brasil em suas relações internacionais. Art. 4º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: (...) VI - defesa da paz; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Vejamos:

    A. CERTO. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; o pluralismo político.

    Art. 1º, CF. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;   

    V - o pluralismo político.

    Mnemônico: SoCiDiVaPlu

    B. ERRADO. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária; a prevalência dos direitos humanos; a dignidade da pessoa humana; a solução pacífica dos conflitos; o pluralismo político.

    Art. 3º, CF. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    Mnemônico: Com Garra Erra Pouco

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; Com

    II - garantir o desenvolvimento nacional; Garra

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; Erra

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Pouco.

    C. ERRADO. A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania; da prevalência dos direitos humanos; da dignidade da pessoa humana; dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; da defesa da paz.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    Mnemônico: AInDa Não ComPreI ReCoS

    I - Independência nacional; In

    II - Prevalência dos direitos humanos; Pre

    III - Autodeterminação dos povos; A

    IV - Não-intervenção; Não

    V - Igualdade entre os Estados; I

    VI - Defesa da paz; D

    VII - Solução pacífica dos conflitos; S

    VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo; Re

    IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; Co

    X - Concessão de asilo político. Co

    D. ERRADO. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária; a defesa da dignidade da pessoa humana; dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; a defesa da paz.

    Art. 3º, CF. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    Mnemônico: Com Garra Erra Pouco

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; Com

    II - garantir o desenvolvimento nacional; Garra

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; Erra

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Pouco.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
2560615
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a Administração Pública na Constituição Federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

     

    CF/88

     

    (a) Art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

     

    (b) Art. 37, XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;  

     

    (c) Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

    (d) Art. 37, VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    - OS MILITARES NÃO SE ENQUADRAM NESSA GARANTIA

  • art.37. CF

      VII -  o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar;

    É garantido a todos os servidores públicos o direito à livre associação sindical, sendo que o seu direito de greve será exercido nos termos e limites definidos em lei COMPLEMENTAR

    GABARITO C

  • Sobre a letra ´´d``: 

     

    ´´ É garantido a todos os servidores públicos o direito à livre associação sindical, sendo que o seu direito de greve será exercido nos termos e limites definidos em lei específica`` (incorreta).

     

    Sobre o direito a liberdade sindical: 

     

    - Encontra-se previsto no art. 37, VI da CF/88, trata-se de norma de eficácia plena. 

    - É garantido a todos os servidores civis, ou seja, sendo vedndo aos militares. 

     

    Sobre o direito de greve: 

     

    - Encontra-se previsto no art. 37, VI da CF/88, trata-se de norma de eficácia limitada, todavia jurisprudência do STF permite aplicação da lei na iniciativa privada, enquanto não for criado uma norma própria. 

    - Só poderá ser exercido nos limites definidos em lei específica. 

    - O exercício do direito de greve não é garantido a todos os servidores, sendo vedado ao policiais civis e todos os servidores públicos que atuem diretamente na segurança pública. 

    - STF reconheceu a possibilidade de desconto pelos dias parados de greve, salvo se ficar demonstrado que houve conduta ilícita do poder público. 

    - O simples fato do servidor estável ter participado do movimento grevista não pode ter por consequ~encia a imediata aplicação da pena de demissão (STF). 

    - Servidor em estágio probatório que participasse de movimento grevista n]ao poderá ser exoneraod do seu cargo (STF).

     

    Em frente..

  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;     

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
     

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; [ERRADO - LETRA A]

     

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; [ERRADO - LETRA B]

     

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. [GABARITO - LETRA C]


     

    VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; [ERRADO - LETRA D]

     

    O direito de greve tem fundamento nos direitos de segunda dimensão, tendo em vista que se trata de um direito inerente às classes de trabalhadores, para a qual propõe melhores condições físicas, psicológicas e dignas do ser humano no ambiente de trabalho. 
     

    Do texto de Bruno Cesar Gonçalves Teixeira, pode-se extrair o entendimento do Ministro Carlos Mário da Silva Velloso que:


    “Os militares das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros, forças auxiliares e reservas do Exército (C. F., art. 144, § 6º), não podem fazer greve. É que, conjuntamente com a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Ferroviária Federal e as Polícias Civis se responsabilizam, diretamente, pela preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, cada uma dessas instituições agindo no campo próprio de atuação. Registrei que, tal como acontece com as Forças Armadas, as Polícias e os Corpos de Bombeiros Militares são organizados com base na hierarquia e disciplina (CF/88, artigos 42 e 142). Homens que portam armas, se não estiverem submetidos à disciplina e à hierarquia, viram bandos armados. As armas a eles confiadas para a manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas passam a ser fonte de insegurança. Anotei que houve quem afirmasse que o direito de greve estaria assegurado aos militares estaduais como um direito fundamental. Que nos perdoem, mas esse achismo jurídico chega a ser “chutanismo” irresponsável. A Constituição não assegura aos militares estaduais o direito de greve. Ao contrário, veda expressamente.” (VELLOSO, apud TEIXEIRA, Bruno 2012, p. 21).
     

    BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 24. Ed. São Paulo: Malheiros, 2009.


    BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013. RT Legislação.

     

  • GABARITO: C

    UP NOS ESTUDOS ...

    DIREITO DE GREVE

    CF 88

    Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

    § 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.


    Q932657 De acordo com o texto da Constituição Federal, com relação ao direito de greve, é correto afirmar que

    a)   compete aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender, cabendo à lei definir os serviços ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade (GABARITO)

     

    Q351757A norma constitucional que trata do direito de greve do servidor público é considerada pela literatura e pela jurisprudência como norma de eficácia limitada. (CERTO)


  • GABARITO: LETRA C

    CAPÍTULO VII

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Seção I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    FONTE: CF 1988

  • Vejamos cada opção, à procura da correta:

    a) Errado:

    Inexiste vedação ao acesso de estrangeiros a cargos públicos. Pelo contrário, a Constituição é expressa ao admitir tal possibilidade, desde que a lei regulamente as hipóteses, como se vê do art. 37, I, da CRFB:

    "Art. 37 (...)
    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;"     

    b) Errado:

    Na verdade, a Constituição estende, sim, a vedação de acumulação aos empregos e funções, consoante art. 37, XVII, da CRFB:

    "Art. 37 (...)
    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;"  

    c) Certo:

    Esta opção corresponde, com fidelidade, ao teor do art. 37, §6º, da CRFB:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Logo, sem equívocos.

    d) Errado:

    Em rigor, o direito à livre associação sindical é assegurado, de maneira expressa, pela Constituição, aos servidores públicos civil, não havendo semelhante disposição destinada aos militares. Confira-se, no ponto, o art. 37, VI, da CRFB:

    "Art. 37 (...)
    VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;"


    Gabarito do professor: C


ID
2560618
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a Administração Pública na Constituição Federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 

     

    CF/88

     

    (a) Art. 37, XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; 

     

    (b) Art. 37, IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

     

    (c) Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 

     

    (d) Art. 37,  IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

  • A CF permite que se abra novo concurso, mesmo que ainda exista concurso com prazo vigente. Já a 8112/90, não.

  • RESPOSTA CORRETA - LETRA "A"

     

     

    A) Alternativa correta, vide art. 37, XIX, da Carta Magna;

     

    B) Alternativa errada, bastava conhecer a letra de lei, art. 37, IX, da CF/88;

     

    C) Alternativa errada, vide art. 37, V da Lei Maior. A respeito do tema pode gerar algumas dúvidas e debates acerca das suas peculiaridades. Assim, visando elucidar alguma questão sobre o tema, vejamos, brevemente:

    - FUNÇÃO DE CONFIANÇA = É exercida exclusivamente por servidores de cargo efetivo; somente são conferidas atribuições e responsabilidades; de livre nomeação e exoneração no que se refere à função e não ao cargo efetivo.

    - CARGO EM COMISSÃO = Pode ser exercida, teoricamente, por qualquer pessoa, observado o percentual mínimo reservado ao servidor de carreira; é atribuído posto (lugar) num dos quadros da Administração Pública, conferida atribuições e responsabilidades àquele que irá ocupá-lo; de livre nomeação e exoneração.

     

    D) Alternativa errada. Inteligência do art. 37, IV da CF/88. Sobre o tema, deve - se observar o seguinte julgado: "Dentro do prazo de validade do concurso, a Administração poderá escolher o momento no qual se realizará a nomeação, mas não poderá dispor sobre a própria nomeação, a qual, de acordo com o edital, passa a constituir um direito do concursando aprovado e, dessa forma, um dever imposto ao poder público. Uma vez publicado o edital do concurso com número específico de vagas, o ato da Administração que declara os candidatos aprovados no certame cria um dever de nomeação para a própria Administração e, portanto, um direito à nomeação titularizado pelo candidato aprovado dentro desse número de vagas." (RE 598099, Relator Ministro Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, julgamento em 10.8.2011, DJe de 3.10.2011, com repercussão geral - tema 161)

     

    Fonte - "https://michaelllukas.jusbrasil.com.br/artigos/170918728/funcao-de-confianca-x-cargo-em-comissao". Acessado em 20.01.2018

  •  a) Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. 

     

    b) É vedada a contratação de pessoal, por tempo determinado, para atuação na Administração Pública, ainda que para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. 

     

     c) As funções de confiança e os cargos em comissão destinam-se, preferencialmente, às atribuições de direção, chefia e assessoramento, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo

     

     ** d) Durante o prazo de validade previsto no edital de convocação, o respectivo órgão ou entidade do Poder Público não poderá lançar novos concursos para o provimento de cargos ou empregos em que ainda existam candidatos aprovados no concurso em vigor, sob pena de nulidade da respectiva atividade administrativa. 

                   **   OBSERVAÇÃO

                           ~~> Conforme a CF/88 = Pode ser lançado novos concursos (preferência dos candidatos do concurso anterior)

                           ~~> Conforme lei 8112 = Vedado lançar novos concurso dentro da validade de outro. 

  • A alternativa A não especificou se é Fundação Pública ou Privada... =(

  • GABARITO:A

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
     

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; [GABARITO - LETRA A]

     

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; [ERRADO - LETRA B]

     

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;  [ERRADO - LETRA C]

     

    IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; [ERRADO - LETRA D]


     

     

  • GABARITO A.

    Somente por lei específica pode ser criada a autarquia.

  • GABARITO: LETRA A

    Seção I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

    FONTE: CF 1988

  • cargo em comissão = direção = qualquer pessoa = serv. de carreira

    chefia

    assessoramento

    Função de confiança = cargo eFetivo


ID
2560624
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a Lei 11.343/06, que Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad, é correto afirmar que:


I. Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

II. O perito que subscrever o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.

III. O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas apreendidas, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total delas.

IV. A destruição de drogas apreendidas na ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Art. 50-A.  A destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo, aplicando-se, no que couber, o procedimento dos §§ 3o a 5o do art. 50.  (Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014)

    § 4o  A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo de 15 (quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária. (Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014)

    o erro do inciso IV é em relação ao prazo, que no caso da destruição em flagrante será de 15 dias! 

  • Destruição de Plantações de drogas - Imediatamente
    Como? - Incineração
    Quem participa da festinha? - Delegado e Ministério Público na presença autoridade sanitária

    Fui aprovado na PRF e quero sair do serviço sempre as 15:30

    Destruição de drogas em Flagrante - 15 dias prazo máximo
     

    Destruição de drogas em Não Flagrante - 30 dias prazo máximo

     

  • IV. A destruição de drogas apreendidas (O ERRO ------na ocorrência------) de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo.

     

    TEXTO DA LEI ART 50-A

    Art. 50-A.  A destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo, aplicando-se, no que couber, o procedimento dos §§ 3o a 5o do art. 50.

  • I-CERTO:
    Art.50, §1° - Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea. 

    Obs.: Cuidado para não confundir esse caso com o do EXAME DE CORPO DE DELITO constante no CPP, Art.159, §1° "-Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame."

     

    II-CERTO:
    Art.50, § 2° - O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1° deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.

     

    III-CERTO:
    Art.50, § 5° - O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referida no § 3°, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total delas.

     

    IV-ERRADO:
    Art. 50-A -  A destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo, aplicando-se, no que couber, o procedimento dos §§ 3o a 5o do art. 50. 

    Se houver a prisão em flagrante, esse prazo será de 15 dias.

     

    Bons estudos.

  • Destruição da droga sem flagrante: NÃO precisa de autorização judicial. (Renato Brasileiro entende que precisa).

     

    Destruição da droga com flagrante: PRECISA de autorização judicial, que será dada em até 10 dias. 

     

  • Lei de Drogas:

    I - Certo - Art.50, §1° - Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea. 

    II - Certo - Art.50, § 2° - O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1° deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.

    III - Certo - Art.50, § 5° - O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referida no § 3°, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total delas.

    IV - Errado - Destruição de Drogas:

    a) Plantações Ilícitas:
    imediatamente destruídas pelo delegado – Sem necessidade de autorização do órgão ambiental competente.

    b) Com Prisão em Flagrante: em até 15 dias, pelo delegado de policia, por determinação judicial.

    c) Sem prisão em Flagrante: até 30 dias por incineração.
     

  • Gaba: C. Analisando pontos importantes levantados na questão:

     

    Destruição de PLANTAÇÃO: imediatamente, pelo delegado de polícia

     

    Destruição de DROGAS:

    - Flagrante: 15 dias, pelo de delegado de polícia

     

    - Não flagrante: 30 dias, também pelo delegado

     

    Peritos: 1 perito oficial ou uma pessoa idônea. Qual o perigo de confusão? art. 159 do CPP, que diz que é necessário 1 perito oficial ou 2 pessoas idôneas:

     

    Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.                   (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

            § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.     

  • Letra C

    item I - Art. 50, § 1º da Lei 11.343/06

    Item II - Art. 50, § 2º da Lei 11.343/06

    Item III - Art. 50, § 5º da Lei 11.343/06

    Item IV - A destruição das drogas se fará neste prazo quando não houver prisão em flagrante, conforme Art. 50-A da Lei 11.343/06.

  • INCINERAÇÃO DE DROGAS APREENDIDAS NO CASO DE PRISÃO EM FLAGRANTE --> 15 DIAS.

     

    INCINERAÇÃO DE DROGAS APREENDIDAS SEM A OCORRÊNCIA DE PRISÃO EM FLAGRANTE --> 30 DIAS.

  • I. Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

     

    II. O perito que subscrever o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.

     

    III. O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas apreendidas, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total delas.

     

    IV. A destruição de drogas apreendidas na ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo.

     

     

    Rumo à PCSP!

  • Droga apreendida COM FLAGRANTE --COM autorização judicial e a destruição será feita em 15 dias pelo delegado, na presença do MP e da autoridade sanitária, contados da determinação judicial. Local vistoriado

    Droga apreendida SEM FLAGRANTE -- SEM autorização judicial e a INCINERAÇÃO será feita em 30 dias pelo delegado, contados da apreensão. Sem vistória + amostra

    Plantação ilícita -- Não precisa de autorização judicial, a destruição será IMEDIATA e realizada pelo delegado.

    fonte: amigos do qc

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da Lei de drogas – 11.343/2006. Analisemos cada uma das alternativas:

    I) CORRETA. Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea, de acordo com o art. 50, §1º da Lei 11.343/2006. II) CORRETA. O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1º deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo, de acordo com o art. 50, §2º da Lei 11.343/2006.

    III) CORRETA. O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referida no § 3º, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total delas, de acordo com o art. 50, §5º da Lei 11.343/2006.

    IV) ERRADA.  A destruição das drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de trinta dias contados da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo, de acordo com o art. 50-A do referido diploma legal.

    Estão os itens I, II e II corretos.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA C


  • DESTRUIÇÃO DA DROGA

    Juiz-----> 10 dias para avaliar o laudo e determinar

    delegado:

    Com flagrante ----> 15 dias acompanhado do MP + autoridade sanitária

    Sem flagrante ----> 30 dias(após a apreensão) + guarda amostra

    PLANTAÇÃO ILÍCITA ------> IMEDIATAMENTE "TACA FOGO NO PARQUINHO"

    paramente-se

  • Assertiva C

    I. Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

    II. O perito que subscrever o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.

    III. O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas apreendidas, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total delas.

  • Complemento..

    Com flagrante > 15 dias acompanhado do MP  /  autoridade sanitária

    Sem flagrante > 30 dias (após a apreensão) + guarda amostra

    PLANTAÇÃO ILÍCITA -> IMEDIATAMENTE

  • A III esta faltando que falta guardar materiar pra prova.

  • Destruição das drogas é só lembrar do prazo do inquérito de crime federal:

    15 dias pra réu preso (flagrante).

    30 dias réu solto (sem flagrante).

  • qconcursos deveria retirar as questões repetidas

  • GABARITO: LETRA C

    I) CORRETA. Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea, de acordo com o art. 50, §1º da Lei 11.343/2006. II) CORRETA. O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1º deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo, de acordo com o art. 50, §2º da Lei 11.343/2006.

    III) CORRETA. O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referida no § 3º, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total delas, de acordo com o art. 50, §5º da Lei 11.343/2006.

    IV) ERRADA. A destruição das drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de trinta dias contados da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo, de acordo com o art. 50-A do referido diploma legal.

    Estão os itens I, II e II corretos.


ID
2560627
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com a Lei 11.340/06 - Lei Maria da Penha - são formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, dentre outras:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

     

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

     

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

     

    III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

     

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

     

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

  • a) A violência moral [PSICLÓGICA], entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação. 

     

    b) A violência física [SEXUAL], entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais. 

     

    c) A violência psicológica [MORAL], entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal ou psíquica, que configure calúnia, difamação ou injúria. 

     

    d) A violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.  

  • Dentre todos os tipos de violência, aconselho a memorizar o que seria considerado, pela lei 11.340, a violência moral, tendo em vista que os demais você consegue acertar por pura interpretação...

     

    Já vi bastante questão tentando confundir violência psicológica com violência moral 

  • a)ERRADO

    Trocou o conceito de violência física com o de violência sexual

    Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

     

     

    b)ERRADO

    Trocou o conceito de violência psicológica com violência moral

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

     

     

    c)ERRADO

    Trocou o conceito de violência psicológica com violência moral

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

     

     

    d) GABARITO

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

  • RESUMO:

     

    - violência sexual: viola a liberdade sexual; capacidade de escolher de forma livre o parceiro sexual, impeça de usar contraceptivo; force gravidez, matrimônio, aborto, ou à prostituição; viole os direitos sexuais reprodutivos;

     

    - violência física: fere sua integridade física ou saúde corporal; é a agressão: tapas, socos, pontapés; (mais comum)

     

    - violência psiquíca: viola seu emocional, controla suas ações, crenças, sua autoestima, prejudica sua autodeterminação, sofre humilhações;

     

    - violência patrimonial: agride o patrimônio: objetos, bens, valores, recursos econômicos - destruindo-os, subtraindo-os, retendo-os;

     

    - violência moral: é a calunia, difamação e injúria; (mais comum);

     

    A questão apenas troca os termos, dando as definições; o examinador é de uma criatividade sem tamanho. Notemos que a LMP é bem ampla, trazendo várias questões que acarretam violência contra a mulher, com razão extrema razão é claro.

  • GABARITO D

     

     

                     Violência FÍSICA (agressão)

     

                     Violência MORAL (calunia, injuria e difamação)

     

                    Violência PSICOLOGICA (ex.: dano emocional, seguir a mulher, controlar suas ações etc.)

     

                    Violência PATRIMONIAL (ex.: quebrar um celular.)

     

                    Violência SEXUAL

     

     

    Bons estudos

  • 4X a mesma questão na mesma página kkk é pra aprender de qualquer jeito.

  • 80 vezes já vi essa questão Qc, pqp

  • FORMAS DE VIOLÊNCIA:

     

    Física: integridade ou saúde corporal.

    Psicológica: dano emocional/diminuição da auto estima.

    Sexual: Relação sexual não desejada/ impedir método contraceptivo/ forçar matrimônio, gravidez, aborto, prostituição/ livre exercício direitos sexuais e reprodutivos.

    Patrimonial: destruição parcial ou total de objetos/ instrumentos de trabalho/ documentos pessoais/ bens/ valores.

    Moral: calúnia/ difamação/ injúria.

    Em questões que tentam confundir os conceitos de violência moral e psicológica, só perguntar:

    A calúnia/ difamação/ injúria afetam o que? A moral do indivíduo.

    Portanto, Violência moral.

  • FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

    Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher:

    I – Violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

    II – Violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e a diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações ...

    III – Violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que induza a comercializar ou utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação...

    IV – Violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    V – Violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da Lei Maria da Penha – 11.340/2006, mais precisamente acerca das formas de violência doméstica e familiar contra a mulher previstas no título II, capítulo II da Lei. Analisemos cada uma das alternativas a fim de marca a correta:

    a) ERRADA. A questão trocou os conceitos, a explicação trazida foi de violência psicológica e não violência moral, de acordo com o art. 7º, II da Lei 11.340.

    b) ERRADA. A questão trocou os conceitos, trouxe a explicação sobre violência sexual, consoante o art. 7º, III da da Lei 11.340.

    c) ERRADA. A questão trouxe o conceito de violência moral, de acordo com o art. 7º, V da Lei 11.340/2006.

    d) CORRETA. Tal conceito é o mesmo utilizado pela lei para explicar a violência patrimonial.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D.
  • FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

    Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;        

    III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

  • GABARITO: D

    Art. 7o São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    a) ERRADO: II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

    b) ERRADO: III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

    c) ERRADO: V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

    d) CERTO: IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;


ID
2560630
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei 8.666/93, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, é correto afirmar que:


I. Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

II. Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

III. Concurso é a modalidade de licitação entre especialistas interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 10 (dez) dias.

IV. Convite é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 5 (cinco) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 48 (quarenta e oito) horas da apresentação das propostas.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • III. Concurso é a modalidade de licitação entre especialistas interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 10 (dez) dias. ERRADA

    -> ANTECEDENCIA MÍNIMA DE 45 DIAS e não 10. Só para conhecimento: no Concurso a fase de habilitação é facultativa.

    IV. Convite é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 5 (cinco) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 48 (quarenta e oito) horas da apresentação das propostas. ERRADA.

    -> O NÚMERO MÍNIMO DE CADASTRADOS É 3 e não 5. Outro erro está em "aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 48 (quarenta e oito) horas da apresentação das propostas", pois OS NÃO CONVIDADOS PODEM SE CADASTRAR ATÉ 24 HORAS ANTES DA ABERTURA DAS PROPOSTAS.

  • GABARITO: LETRA A

     

    I - CERTO;

     

    II - CERTO;

     

    III - ERRADO: ConCurso = Cuarenta e Cinco dias;

     

    IV - ERRADO: ConviTe = Três Cadastrados no mínimo;

  • Concorrência
    É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. 

    Tomada de preços
    É a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento, até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 

    Convite
    É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas. 

    Concurso
    É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na Imprensa Oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. 

    Leilão
    É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.


    Pregão
    É a modalidade de licitação, tipo menor preço, exclusivamente para aquisição de bens e prestação de serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação, em que a disputa é feita por meio de propostas e lances sucessivos em sessão pública, excluídas desta modalidade as contratações de obras e serviços de engenharia, bem como as locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral de Licitação. 

  • GABARITO:A

     

    Modalidades da Licitação


    As modalidades da licitação são a concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão.


    Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. [GABARITO - ITEM UM]


    Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. [GABARITO - ITEM DOIS]


    Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) hora s da apresentação das propostas. [ERRADO - ITEM QUATRO]


    Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial. [ERRADO - ITEM TRÊS]


    Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 


    Na hipótese da modalidade convite, existindo na praça mais de 3(três) possíveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações.  


    Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de 3(três) licitantes, essas circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do convite.


    É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

  • QUESTÃO COM LETRA DE LEI. 

    ITEM I) ARTº 22 §1º LEI 8.666/1993

    ITEM II) ARTº 22§2º LEI 8.666/1993

    ITEM III) ARTº 22§4º LEI 8.666/1993 

    ITEM IV) ARTº 22§3º LEI 8.666/1993 -

  • A questão exige conhecimento da Lei de Licitações (Lei 8666/93), em especial das modalidades de licitação nela previstas: concorrência (art. 22, §1º), tomada de preços (art. 22, §2º), convite (art. 22, §3º), concurso (art. 22, §4º), leilão (art. 22, §5º).

    Existem outras modalidades de licitação em outros diplomas, como o “pregão” (art. 1º, da Lei 10520/02), a “consulta” (art. 55, da Lei 9472/97) e o procedimento especial “Regime Diferenciado de Contratação” (RDC), da Lei 12462/11 (considerado uma modalidade de licitação por parte da doutrina), todas com suas particularidades.

    Vamos às assertivas.

    Assertiva I: correta. Concorrência é a “modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto”, nos termos do art. 22, §1º, da Lei 8666/93. DICA: “quaisquer interessados” + “habilitação preliminar”.

    Assertiva II: correta. Tomada de preços é a “modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação” (art. 22, §2º, da Lei 8666/93). DICA: Tomada de Preços – “até o Terceiro dia(...)”.

    Assertiva III: incorreta. A antecedência mínima é de 45 (quarenta e cinco) dias, e não 10 (dez). Concurso é a “modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias” (art. 22, §4ª, da Lei 8666/93). DICA: Traz os termos “prêmio”, “remuneração”, “45 dias”.

    Assertiva IV: incorreta. O número mínimo de convidados é 3 (três), e não 5 (cinco). Ainda, o prazo para manifestação de interesse é de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação da proposta, e não 48 (quarenta e oito). O convite é a “modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas” (art. 22, §3º, da Lei 8666/93). DICA:Convidou? É convite”.

    Logo, temos I e II corretas.

    Gabarito: Letra A.


ID
2560633
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei 15.156/10, que institui o Plano de Carreiras e Vencimentos do Grupo Segurança Pública - Perícia Oficial do Estado de Santa Catarina, e com relação à composição do Quadro de Pessoal do IGP, é correto afirmar que:


I. Técnico Pericial é a autoridade que desempenha atividades de nível superior, de natureza técnica, científica e especializada, de maior complexidade quanto à observação, constatação, registro, coleta, interpretação, análise e avaliação prospectiva, nos ditames da criminalística, de vestígios relacionados ao fato delituoso e à emissão de um juízo, realizando exames periciais criminais e elaborando estudos, pesquisas, laudos e pareceres que exigem formação ou habilitação específica, fundamentais para a decisão judicial, nos termos das normas constitucionais e legais em vigor, bem como presidir as atividades de perícia criminal e de identificação civil e criminal.

II. O Perito Oficial desempenha atividades de nível superior, de natureza técnica e científica, que têm por objeto realizar exames papiloscópicos referentes à identificação civil e criminal, elaborando laudos e pareceres que exigem habilitação específica, fundamentais para a decisão judicial, nos termos das normas constitucionais e legais em vigor.

III. Auxiliar Pericial: desempenha atividades de nível médio, de natureza operacional, administrativa e de apoio, relacionadas ao suporte na execução das atividades afetas à instituição.

IV. Os cargos de provimento em comissão de Diretores, Gerentes e Corregedor serão ocupados exclusivamente por servidores efetivos, ativos e estáveis da carreira de Perito Oficial do IGP.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Os cargos de provimento em comissão de Diretores, Gerentes e Corregedor serão ocupados exclusivamente por servidores efetivos, ativos e estáveis da carreira de Perito Oficial do IGP (Art. 4º - § 2º).


ID
2560636
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Joana e Maria são irmãs. Afirmar que NÃO é verdade que “Joana é hiperativa e Maria é bonita” é logicamente equivalente à afirmação.

Alternativas
Comentários
  • Simples e direto : Negar Conectivo "E" ( ^) = Troca pelo conectivo "OU" ( v ) e NEGA TUDO

  • Gabarito: Letra C.

    Temos duas afirmações: p = Joana é hiperativa e q = Maria é bonita.

    O enunciado pede uma afirmação logicamente a “~(p^q)” e de acordo com a lei de Morgan: ~(p^q) ≡ ~p v ~q.

    Então, Joana é hiperativa e Maria é bonita ≡ Joana não é hiperativa ou Maria não é bonita.

  • Gabarito: Letra C

    -----

    Afirmar que NÃO é verdade( é dizer que é mentira, ou seja, assertiva pede a negação da proposição) que “Joana é hiperativa e Maria é bonita” 

    Joana é hiperativa ^ Maria é bonita. Negação = Joana não é hiperativa v Maria não é bonita / Maria não é bonita v Joana não é hiperativa. As duas formas são válidas. Lembrando que "^" significa "e/conjunção" e "v" é "ou/disjunção inclusiva".

  • Lei de Morgan S2

     

  • a disjuncao nega a conjuncao, e o operador logico nao*, nega a proposicao. entao para negar (p E q) usa-se: (nao-p OU nao-q)

  • A negação do E é OU

    Negar todos os verbos.

    Gabarito: C

  • LEMBREM-SE QUE É UMA EQUIVALÊNCIA, E TAMBÉM UMA NEGAÇÃO, desta maneira, inverta as proposições simples e depois as negue!

    Atenção: Ao negar a proposição o conectivo deve ter o seu correspondente na negação. Neste exemplo, a negação do conectivo E é o OU.

    Equivalência Lógica: P ^ Q = Q ^ P

    Negação: ~(P ^ Q)=~P v ~Q (Leis De Morgan).

    EQUIVALÊNCIA

    “Joana é hiperativa E Maria é bonita” = Maria é bonita E Joana é hiperativa.

    NEGAÇÃO DA EQUIVALÊNCIA

    Maria não é bonita OU Joanna não é hiperativa.

    Valeu turma!!!


ID
2560639
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Indique a alternativa que representa uma tautologia.

Alternativas
Comentários
  • gabarito B.

    Umas das formar de resolver é fazer a tabela verdade e testar as alternativas.

    bons estudos

  • FIZ ESSA QUESTÃO PELA TABELA VERDADE, MAS PEDI COMENTÁRIO PORQUE DEVE TER UM MEIO MAIS RÁPIDO DE RESOLVÊ-LA.

     

     

  •  Aqui a letra A também deu uma tautologia. Corrijam-me, por favor !!

     

    Pelo princípio do terceiro excluido: .“Toda proposição ou é verdadeira ou é falsa, ou seja, verifica-se sempre um destes casos e nunca um terceiro.”

     

     

    A) (Rafael é inteligente V Fabrício é chato) -----> (Rafael é inteligente  /\  Fabrício é chato). 

                   V                    v               V           ------>           V                     /\                 V   

                                         V                            ------>                                  V                    

                                                                            V

     

     

                

     

                         F             v              F                 ------>             F                 /\                     F

                                        F                                ------->                               F

                                                                              V

  • Assim como o Rafael Tirzo na alternativa A deu tautologia. Alguém ajuda fiquei com dúvida na questão.

  • se rafael é inteigente e V fabricio é chota então F rafael é inteligente ou F fabricio é chato =   F F que da tautologia  expressa a mesma ideia.

    V  F = F  (TABELA VERDADE) gab b

  • Eu fiz assim a letra A Thathyelly Cavalcante: 

    Se (Rafael é inteligente) ou (Fabrício é chato) então (Rafael é inteligente) e (Fabrício é chato). 

                   V                                      F                                      V                                  F

                                     V                                                                             F

    * No "ou" verdadeiro e falso dá verdadeiro, já no "e" verdadeiro e falso dá falso. E na condicional V com F dá falso, logo se dá falso não é tautologia.

    Me corrijam se eu estiver errada.

  • Minha dica é: comecem por onde tiver disjunção. Nelas qualquer verdadeiro já confere um verdadeiro como resultado. 

  • Para responder essa questão, primeiramente esbocei a tabela verdade num papel para facilitar a consulta.

    Depois, temos que testar as possibilidade contrastando as tabelas: Primeiro testamos a tabela da parte vermelha, depois da parte verde e ai então comparamos as duas (parte azul)

    exemplo: a) Rafael inteligente V Fabricio chato -->  Rafael inteligente ^ Fabrício chato. 

                                  v                               v                             v                         v

                                  v                               f                             v                          f

                                  f                               v                             f                          v

                                  f                               f                              f                         f

     

    vejam que na parte vermelha o resultado da tabela ficaria (conectivo OU):

    v

    v

    v

    f
     

    Na parte verde ficaria (conectivo E):

    v

    f

    f

    f

    Agora, diante desses dois, compararemos-nos agora com o conectivo da parte azul (SE ENTÃO)

    v             v                      v

    v             f                       f

    v             f                       f

    f              f                      v

    Percebamos que nçao houve tautologia, haja vista que todas as respostas não deram verdadeiras.... Fazendo esse procedimento para as outras letras, acharemos b) como gabarito, pois todas as respostas daram verdadeiras.

     

     

     

  • TROCA O 'SE' POR 'ENTAO' 

    É  TROCA 'E' PELO 'OU'.

  • Tautologia: Resultado deverá ser verdadeiro em toda coluna.

    a) Se Rafael é inteligente ou Fabrício é chato então Rafael é inteligente e Fabrício é chato.

    Reescrevendo a frase:

    p  V  q      -->      p  /\  q

    V         V        V  V  V

    F         F       V  F  F

    V         F       F  V

    F         V      F  F  F

    Reparem o resultado em Verde ( V,F,F,V)  não é uma tautologia.

     

    b) Se Rafael é inteligente e Fabrício é chato então Rafael é inteligente ou Fabrício é chato.

    Reescrevendo a frase:

    p  /\  q      -->      p  V  q

    V         V        V  V  V

    F         V       V  V  F

    V         V       F  V

    F         V      F  F  F

    Reparem o resultado em Verde ( V,V,V,V)  é uma TAUTOLOGIA.

     

    **Lembrando que na implicativa o resultado só será falso se aparecer VERA FISCHER FALSA**

     

    OBS: Do AZUL sai o resultado em VERMELHO, do VERMELHO sai o resultado final em VERDE.

  • A sorte que essa questao era a alternativa B, caso contrario, gastaria muito tempo resolvendo pela tabela. Algum jeito mais facil ?

  • Estava usando a regrinha de botar F em tudo e verificar se dava uma resposta verdadeira.  Nesta condição, não funcionou...

    Hora de rever os métodos !

  • Nessas questões de tautologia, eu sempre tento forçar o valor lógico FALSO na alternativa, se eu coseguir, quer dizer que ela não é uma tautologia, e o mesmo serve pra contradição (so que tento forçar o valor VERDADEIRO).

     

    É só forçar a ´´Vera Fish´´ que você ja exclui a alternativa

     

    Montar tabela-verdade gasta muito tempo (o que talvez você não terá na prova) e é desnecessário

     

    GAB  B

  • Olá entendi  deste modo ;  se  alguem  puder ser mais claro...  preciso  de ajuda !  

    Indique a alternativa que representa uma tautologia. 

    a)    Se Rafael é inteligente    ou     Fabrício é chato     então    Rafael é inteligente          e        Fabrício é chato. 

                    V                                        F                                        V                                              F

    b)    Se Rafael é inteligente     e     Fabrício é chato      então    Rafael é inteligente          ou      Fabrício é chato. 

                    V                                        V                                        V                                             V

    c)    Se Rafael é inteligente    ou    Fabrício é chato      então    Rafael não é inteligente    e        Fabrício não é chato. 

                   V                                         F                                   ( V+ NÃO ) =  F                          ( F + NAO ) =  V      

    d)    Se Rafael é inteligente    e      Fabrício é chato      então    Rafael é inteligente          e        Fabrício não é chato. 

                   V                                         V                                      V                                               V + NÃO  = F

  • Basta força a proposição a ser falsa. No caso condicional V-->F

             V               F

    B) (R ^ F) --> (R v F)

           V  V          F   F

     

    Perceba que temos as premissas "R ^ F" que só pode ser verdadeira se as duas proposições o forem e "R v F" que só pode ser falsa se as duas proposições a forem. E quando tentamos força a falsidade, ocorre a quebra do princípio da não contradição, que diz que uma proposição não pode ter mais de um valor, ou ela é verdadeira ou é falsa. Assim temos que a proposição é uma tautogia pois não aceita um resultado falso.

          

  • Tive bastante dificuldade nesse. Num concurso eu teria chutado, mas depois de quebrar a cabeça com isso eu entendi.

  • Rapaz , Futuro aprovado, não deu tautologia na A não... Pelo menos o meu não

  • eu tive preguiça de fazer essa questão em casa...imagina na prova

    mas guerra é guerra

     

  • Futuro aprovado  segue a letra A e tire sua dúvida .

    P- Rafael é inteligente

    Q- Fabrício é chato

    P/Q            (a) PouQ -->Pe    

    v/v                   V       --> V     =V

    v/f                    V       --> F     =F

    f/v                    V       --> F     =F

    f/f                     F       --> F   = V

  • Tautologia é quando sempre dá verdadeiro.

    Então, Se der-mos valor VERDADEIRO para todas as proposições. A e B, darão VERDADEIRO. Se der-mos valor VERDADEIRO a A e FALSO a B. SOMENTE B SERÁ VERDADEIRO. Se der-mos valor FALSO para todas as proposições. Todas serão verdadeiras. 

  • Rafael é Inteligente = R; Fabrício é chato = Fa. DEVE-SE MONTAR A TABELA

     

    A) (R V Fa) -->  (R ^ Fa) = V F F V

    B) (R ^ Fa) --> (R V Fa) = V V V V

    C) (R V Fa) --> (¬R ^ ¬Fa) = F F F V

    D) (R ^ Fa) -- > (R ^ ¬Fa) = F V V V 

    Resposta Correta = Alternativa B

  • Gabarito "B". 

  • Realmente o método de pôr F e encontrar um conflito "V" não fincionou aqui.

  • essa pergunta está repetida em sequencia 4 vezes pelo site.


ID
2560642
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ou Nestor compra uma casa ou sua esposa, Lívia, vai viajar. Se Lívia vai viajar então seu filho Henrique compra um videogame. Se Henrique compra um videogame então seu irmão Celso não trabalha. Ora, sabe-se que Celso trabalha. Logo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

    I - Ou Nestor compra uma casa ou sua esposa, Lívia, vai viajar. p ⊻ q

    II - Se Lívia vai viajar então seu filho Henrique compra um videogame. p→ q

    III - Se Henrique compra um videogame então seu irmão Celso não trabalha. p→q

    IV - Celso trabalha = Verdadeiro.

    Sabendo que uma proposição verdadeira não pode implicar em uma falsa, ou seja,  v→ f = falso;

    III - f→f (Henrique não compra um videogame)

    II - f→f (Lívia não viaja)

    I – No caso do ou ou, pelo menos uma tem que ser verdadeira, ou seja, v⊻f ou f⊻v. Como Lívia não viaja, então Nestor compra uma Casa.

  • Gabarito: Letra B

    -----

    Ou Nestor compra uma casa ou sua esposa, Lívia, vai viajar. 
                V                                           F

    Se Lívia vai viajar então seu filho Henrique compra um videogame. 
            F                                F

    Se Henrique compra um videogame então seu irmão Celso não trabalha. 
                     F                                            F

    Ora, sabe-se que Celso trabalha.
        V

    -----

     a) Nestor não compra uma casa. F

     b) Nestor compra uma casa. V

     c) Nestor compra uma casa e Lívia vai viajar. V^F = F

     d) Lívia vai viajar. F

     

  • Gabarito B:

    Eu particulamente não gosto muito de dificultar as coisas como alguns colegas.Eu resolvi a questão de trás pra frente.Usando apenas a lógica propriamente dita.

    Ou Nestor compra uma casa ou sua esposa, Lívia, vai viajar.3(COMO LIVIA NÃO VIAJA NESTOR COMPRA UMA CASA) Se Lívia vai viajar então seu filho Henrique compra um videogame 2(SE HENRIQUE NÃO COMPRA UM VIDEOGAME,LOGO A LIVIA NÃO VIAJA). Se Henrique compra um videogame então seu irmão Celso não trabalha. Ora, sabe-se que Celso trabalha.1-(SE CELSO TRABALHA, LOGO HENRIQUE NÃO COMPRA UM VIDEOGAME).

    Espero que entendam ! Bons estudos.

  • Nao colocam nem vírgula na questão... como pode isso?

  • Só ler de trás para frente e ir eliminando.


    GAB: B

  • v     f 

    N V L

     

    f      f

    L -> H

     

    f      f

    H-> ~C

     

    v

    C

     

    Portanto, a única alternativa que se pode afirmar é a letra B.

  • Escreva as proposições, faça a equivalência primeiro da última, assim achará que Celso trabalha quando Henrique não compra o vídeo game. Apartir dai é só ir fazendo de trás para frente que vai chegar à conclusão de que a única condição no final é que neto compra a casa
  • Gabarito Leta B

     

    essas questões são as melhores S2

  • As vezes fazer o simples é o que resolve... 

    Tentei fazer tabela verdade e um monte de coisas e nada dava certo foi quando parti para o "desespero" e fiz a questão crua de trás para a frente e puft deu certo. Hahaha:)

  • Ou Nestor compra uma casa ou sua esposa, Lívia, vai viajar.
    N v L = V
     V  v F = V

    Se Lívia vai viajar então seu filho Henrique compra um videogame.
    L -> H = V
     F  -> F = V

    Se Henrique compra um videogame então seu irmão Celso não trabalha.
    H -> ~C = V
      F  -> F = V

    GABARITO -> [B]


  • SEMPRE COMECAR DE TRAS PARA FRENTE ELIMINANDO.

    ESSA JA ESTA NA MENTE, ESPERO QUE CAIA UMA DESSA PARA MIM.


ID
2560645
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma professora passa um trabalho para uma equipe com 3 alunos, Diego, Luciana e Ricardo. Considere as afirmações.


I. Diego e Ricardo fizeram o trabalho.

II. Se Ricardo não fez o trabalho então Luciana não fez o trabalho.

III. Luciana fez o trabalho.


Sabe-se que as afirmações II e III são verdadeiras e a I é falsa. Desta forma, podemos afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

    III - Luciana fez o trabalho = Verdadeiro.

    II - Se “Ricardo não fez o trabalho” então “Luciana não fez o trabalho”. Para a proposição ser verdadeira, uma afirmativa falsa implica tanto em uma afirmativa falsa quanto verdadeira ou uma afirmativa verdadeira implica em outra verdadeira. Como “Luciana não fez o trabalho” é falsa, então “Ricardo não fez o trabalho” também é falsa.

    I – Para essa proposição ser falsa, pelos menos uma das afirmativas tem que ser falsa. “Ricardo fez o trabalho” é verdadeiro, então “Diego fez o trabalho” é falso.

  • Se Ricardo não fez o trabalho então luciana nao fez o trabalho

    mas a frase III que diz que a luciana fez o trabalho é verdadeira, logo ricardo fez o trabalho para que assim seja possivel a luciana ter feito o trabalho 

    Então dos 3 alunos só o diego nao fez o trabalgo =D

  • Já caí duas vezes nessa questão pq não li o enunciado... ;\

    ''Sabe-se que as afirmações II e III são verdadeiras e a I é falsa. Desta forma, podemos afirmar corretamente que: ''

  • A Luciana fez com o Ricardão, safada...


ID
2560648
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma empresa aplica uma prova em todos seus funcionários e adota a seguinte política em relação ao resultado: “Se um funcionário obter 18 (ou mais pontos) no exame então ele receberá um aumento salarial”. Logo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

    Em uma condicional p→q, dizemos que p é condição suficiente para q, e q é a condição necessária para p.

    No enunciado temos, “Se um funcionário obter 18 (ou mais pontos) no exame então ele receberá um aumento salarial”. Assim, “obter 18 (ou mais pontos) no exame” é a condição suficiente e “receberá um aumento salarial” é condição necessária.

    Pela lei da Contraposição temos que: p→q ≡ ~q→ ~p

    Então nesse caso não “receberá um aumento salarial” é condição suficiente e não “obter 18 (ou mais pontos) no exame” é a condição necessária.

  • Alguém por favor avisa o examinador que não é "se o funcionar obter", mas  "obtiver". Doeu na alma!! Recorreria na hora pelo erro absurdo de língua portuguesa!!

    É como o verbo ter e ninguém fala "se o funcionário ter", mas se ele "tiver". Mesma regra....  

    Querem reprovar a gente em raciocínio lógico mas reprovam em língua portuguesa.... 

    #prontofalei

  • funcionário obter 18 (ou mais pontos) no exame (SUFICIENTE) / receber um aumento salarial (NECESSÁRIO)

     

    NEGA A PROPOSIÇÃO E A INVERTE PARA TERMOS UMA EQUIVALÊNCIA. LOGO:

     

    não receber um aumento salarial (SUFICIENTE) / funcionário não obter 18 (ou mais pontos) no exame (NECESSÁRIO).

     

    FEITO ISSO É SÓ ANALISAR AS ALTERNATIVAS E VER QUAL SE ENCAIXA.

     

    MACETE:

    CONDICIONAL (SE) 

    P É CONDIÇÃO SUFICIENTE PARA Q       ( LEMBRAR DE SUFICIANTES)
    Q É CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA P

  • Também fiquei indignada, Renata.

  • kkk Pow Renata, se não acertou não critique.

  • Aqui, de qualquer forma, se a gente souber o Suficiente e Necessária mata a questão. Pois P(18 pontos ou mais) é sufuciente para Q ( receber aumento)

    Então, nao pode ser nem a, nem b e nem c... Sobrando Alternativa D

  • Letra D, vamos a tabela verdade de O -> R, zero corresponde a uma falsidade, e 1 corresponde  a uma verdade.

    0 -> 0 = 1          De imediato a terceira linha é descartada, pois ela resulta numa falsidade.

    0 -> 1= 1          Veja que o R= 1, O = Indiferente, pois o resultado será SEMPRE 1,

    1 -> 0 = 0         entao todas as opções dizendo que recebe estao erradas.

    1 -> 1 = 1         Mas se R =Zero, firma O em Zero. Assim Se não obter entao nao recebe, letra D.

  • Sei que para alguns é uma coisa óbvia, mas estou aprendendo agora.

    Como vocês sabem que é uma equivalência?

  • Rayanne Andrade, as proposições logicamente equivalentes levam ao entendimento dos conceitos de condições suficientes e necessárias, para que você tenha um melhor embasamento acerca do assunto acesse esse link ( https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/raciocinio-logico-condicao-necessaria-e-condicao-suficiente-4/ ) que é de algumas explicações do site do Estratégia Concursos.

    ; )  

  •   

    FRENTE (suficiente)  ------>  TRAS (necessária)

    P=Um funcionário obter 18 (ou mais pontos) no exame

    Q=Ele receberá um aumento salarial     

    P→Q

    Se um funcionário obter 18 (ou mais pontos) no exame então ele receberá um aumento salarial      

    Nega, inverte  P→Q     ~Q→~P

    Não obter 18 (ou mais) pontos no exame é uma (CONDIÇAO NECESSARIA) para que um funcionário não receba aumento salarial.

     

  • Se um funcionário OBTIVER.. . Que banca, hem! 

  • POXA A GALERA ESTÁ DOIDONA PROVA DE RLM E ESTÁ PREOCUPADO COM PORTUGUÊS! APLICA O CONHECIMENTO E PRONTO! SEM FICAR COLOCANDO COMPLICAÇÕES...

  • meu erro foi não ver de forma equivalente,ai marquei letra c!

  • "Se obter" doeu minhas vistas viu... que banca...

  • A banca "mandou bem" na redação da frase... 

  • A banca quis uma equivalência do "se...então..." que nem eu entendi.

    Se um funcionário obter 18 (ou mais pontos) no exame (condição suficiente, antecedente)
    então ele receberá um aumento salarial (condição necessária, consequente)

    aplicando a contrapositiva...

    Se ele não receber um aumento salarial (condição suficiente), então ele não obteve 18 ou mais prontos no exame (condição necessária)

    GABARITO -> [E]

  • errei, confundi tudo

  • Letra D. Esse "logo" é sinônimo de equivalência. Usando a contrapositiva (nega e inverte tudo, mantém o Se..então), vc encontra a condição necessária descrita na alternativa.


ID
2560651
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Um hacker é um indivíduo que pretende obter acesso não autorizado a um computador. Dentro da comunidade de hackers, o termo cracker é normalmente usado para denotar um hacker com intenção criminal, embora na imprensa pública, os termos hacker e o cracker são usados indistintamente. Hackers e crackers ganham acesso não autorizado, encontrando deficiências nas proteções de segurança empregadas por websites e sistemas de computação. Para proteção existem firewalls e softwares antivírus. Mas nem com toda proteção os ataques são evitados e pragas, vírus são nomeados. Analise as alternativas e assinale a correta:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA B

     

    Um sniffer não necessariamente é malicioso. Na verdade, este tipo de software é usado com frequência para monitorar e analisar o tráfego de rede para detectar problemas e manter um fluxo eficiente. No entanto, um sniffer também pode ser usado com má fé. Eles capturam tudo o que passa por eles, inclusive senhas e nomes de usuários não criptografados. Dessa forma, os hackers com acesso a um sniffer terão acesso também a qualquer conta que passar por ele. Além disso, um sniffer pode ser instalado em qualquer computador conectado a uma rede local. Ele não precisa ser instalado no próprio aparelho que se deseja monitorar. Em outras palavras, ele pode permanecer oculto durante a conexão.

     

    https://www.avast.com/pt-br/c-sniffer

  • Questão desse tamanho só pra cansar msm..

  • A) Pharming
    C) DDoS
    D) Worms

  • Essa questão é idêntica à questão Q854875, e aquela, foi anulada. Embora a resposta pareça ser a aternativa B, "sniffing" não é um tipo de programa, é uma técnica. Esse é o erro da alternativa. Por não haver resposta correta deveria ter sido eliminada, tal como a questão Q854875.


ID
2560654
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo referentes aos três principais objetivos em se tratando de segurança da informação:


I. A confidencialidade garante que a informação não será conhecida por pessoas que não estejam autorizadas para tal.

II. A integridade garante que a informação armazenada ou transferida mantém suas características originais e é apresentada corretamente às entidades que tenham acesso a mesma.

III. A disponibilidade visa garantir a existência de qualquer entidade que tenha acesso à informação.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Corretos ítens I e II

    Incorreto o ítem III

     

    Confidencialidade - propriedade que limita o acesso a informação tão somente às entidades legítimas, ou seja, àquelas autorizadas pelo proprietário da informação.

    Integridade - propriedade que garante que a informação manipulada mantenha todas as características originais estabelecidas pelo proprietário da informação, incluindo controle de mudanças e garantia do seu ciclo de vida (nascimento, manutenção e destruição).

    Disponibilidade - propriedade que garante que a informação esteja sempre disponível para o uso legítimo, ou seja, por aqueles usuários autorizados pelo proprietário da informação.

     

    Bons estudos !!!


ID
2560657
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português

“Os leitores dos jornais continuam a diminuir, mais de 78 milhões de pessoas recebem suas notícias on-line. Cerca de 39 milhões de pessoas assistem a um vídeo online todos os dias e 66 milhões leram um blog. Ocorrem 16 milhões de postagem em blogs, criando uma explosão de novos escritores e novas formas de feedback dos clientes que não existiam há 10 anos atrás. O site de redes sociais Facebook atrai 134 milhões mensalmente e mais de 500 milhões em todo o mundo. Empresas estão começando a usar ferramentas de rede social para conectar seus funcionários, clientes e gerentes em todo o mundo. Muitas empresas que frequentam o Fortune 500 agora têm Páginas do Facebook.”


A partir das ideias expressas no texto acima, conclui-se que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra C

     

    Leis de segurança, certificações digitais, videoconferências, nada disso está presente no texto. Já em relação às mudanças nos negócios: “(...) Empresas estão começando a usar ferramentas de rede social para conectar seus funcionários, clientes e gerentes em todo o mundo. Muitas empresas que frequentam o Fortune 500 agora têm Páginas do Facebook.”

  • Isso aí é questão de português, interpretação de texto e não de informática.

  • Questão de Interpretação de texto e conhecimentos gerais. Vamos absorvendo...

    Que Deus nos dê ânimo e força!!

  • A questão tá mais pra português do que informática...

  • "há dez anos atrás"...  ok, hein.

  • LETRA C

     Empresas estão começando a usar ferramentas de rede social para conectar seus funcionários, clientes e gerentes em todo o mundo. Muitas empresas que frequentam o Fortune 500 agora têm Páginas do Facebook.”


ID
2560660
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Analise as seguintes definições e assinale a INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A Deep Web refere-se ao conteúdo da World Wide Web que não é indexada pelos mecanismos de busca padrão, ou seja, não faz parte da Surface Web. Não deve ser confundida com a Dark Web, que está relacionada à porção da Internet que não pode ser acessada ou que se tornou inacessível por meios convencionais.Por fim, podemos afirma que a Dark Web está contida na Deep Web

  • Moedas virtuais, como o Bitcoin, são moedas criptografadas. Trata-se de uma forma de dinheiro que existe apenas digitalmente. O Banco Mundial define as regras e efetua o monitoramento do comércio deste tipo de moeda. 

     

    Na verdade não há qualquer influência ou regulamentação sobre o Bitcoin por parte do Banco Mundial.

  • Não deveria estar na categoria de Atualidades
  • O banco mundial não define regra e não monitora os bitcoins. 

  • Eu acho que deveria estar na categoria de atualidades sim, pois são temas que estão em pauta atualmente

    O que mais se vê em jornais e páginas de internet são notícias acerca da Deep Web, sobre Bitcoin, além de existirem diversas discussões sobre cloud computing (computação em nuvem)

  • O gabarito é B, certo?

  • Isso, @pedro diniz

     

    Gabarito: B.

  • Fala galera. Boa noite

    BITCOIN é atualidades sim. Atualidades estudam economia, logo BTC tem que estar nessa categoria sim. Me assusta, na realidade, são as poucas questões abarcando o assunto dentro de atualidades em 2017 e  início de  2018.

    Quanto à questão, GABARITO É A LETRA B.
    Ao contrário do que diz a parte da questão aludindo ao controle por meio de regras do Banco Mundial, esse controle "ainda" não existe. O que hoje existe é um forte alarido pela regularização dessas (criptomoedas ou ALTcoins para variar os nomes) por diversas nações ao redor do mundo. Há ainda a proibição declarada por algumas poucas nações, porém cabendo destaque para a China - fechou por todos os lados a utilização da moeda, seja pela internet local ou VPN -. Países como Coréia do Sul buscam uma regularização quase voltada para a proibição, por outro lado  países como Japão são fortes em prol de sua legalização incluise já o instituindo em diversas áreas como forma de pagamento totalmente aceitas.

    Espero ter ajudado aos colegas, apesar de não saber tanto sobre a questão, creio que o conhecimento exposto acima seja suficiente para acertar qualquer questão sobre o assunto até esse momento.
    Forte abraço.


ID
2560663
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo referentes as funções que são de responsabilidade de um Sistema Operacional Moderno:


I. Controlar os dispositivos de entrada/saída.

II. Efetuar o gerenciamento de programas em execução.

III. Oferecer mecanismos de proteção aos recursos básicos do computador.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas

ID
2560666
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Edmund Locard, nascido na França no ano de 1877, trabalhava como médico legista em Lyon, além de ter labutado por muitos anos com o professor e criminologista Alexandre Lacassagne. Em 1910, ele fundou um laboratório de pesquisas forenses, no qual notabilizou-se com a divulgação de uma teoria ou princípio que asseverava a ideia de que todo indivíduo ou objeto que adrentre a um local de crime acaba levando consigo parte daquele local e deixando alguma coisa nele quando parte. Esse princípio é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • O grande Pai da Criminalística, Locard!

    "Todo contato deixa uma marca", que ficou conhecido como o princípio de Troca de Locard.

  • Tema de crimininalistica e não de criminologia. Criminalista relaciona-se com a perícia científica, criminologia estuda a etiologia do crime.

    Att.

  • Um dos princípios fundamentais da forense é o Princípio da Troca de Locard. De acordo com esse princípio, qualquer um, ou qualquer coisa, que entra em um local de crime leva consigo algo do local e deixa alguma coisa para trás quando parte. 

    (Fonte: Estratégia - Prof. Alexandre Herculano)


ID
2560672
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Joel, após matar seu desafeto na sala de estar de sua casa, com uma faca, antes de sair, joga uma guimba (bituca) de cigarro com marcas de batom no local, a fim de tentar direcionar o trabalho pericial para um suspeito inverídico (no caso, uma mulher). Esse tipo de vestígio é classificado como:

Alternativas

ID
2560675
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Ernesto, membro de uma facção extremista, decide praticar um ato terrorista na Prefeitura de São Paulo. Para tal, preparou, em um quarto do Hotel Ibis, no município de São José/SC, vários cartões de natal eletrônicos, nos quais anexou folhas de material explosivo denominado C4, transformando estes cartões em artefatos explosivos. Logo após, ele os enviou à prefeitura citada. Dois dias depois, quando os funcionários abriram os cartões, os artefatos foram detonados, causando um desastre de proporções assustadoras. Para a análise pericial, quanto à classificação do local em termos espaciais, o quarto no Hotel Ibis onde o dispositivo foi montado, é reputado como:

Alternativas
Comentários
  • Local relacionado é aquele que não tem continuidade geográfica com o fato delituoso. 

  • Local imediato: é aquele onde se encontra o corpo delito e os vestígios materiais próximos; é onde ocorreu o fato em si;

    Local mediato: área adjacente de onde ocorreu o fato criminoso; é espacialmente próximo ao local imediato, onde possivelmente poderão haver vestígios;

    Local relacionado: é o local sem relação geográfica direta com o local do crime em si, no entanto, pode possuir vínculo com o respectivo.

  • Gabarito D- Local relacionado: locais que se vinculam de alguma forma ao crime sem continuidade geográfica

  • Locais abertos (externos) Lugares situados ao ar livre, expostos à ação do tempo – aquele situado fora das habitações e que está sujeito à influência do tempo, podendo acarretar alterações ou destruição das evidências físicas. Exemplos: vias públicas, estádio de futebol, quintais, terrenos baldios.

    Locais fechados (internos): Recintos fechados, coberto, podendo ter ou não sua área confinada por paredes. Os vestígios, porventura nele existentes, ficarão protegidos contra a ação de agentes atmosféricos (sol, chuva, vento).

    Locais ermos: Afastados de pontos habituais de trânsito, afluência ou permanência de pessoas.

    Locais concorridos: Frequentados ou habitados, próximos de pontos habituais de trânsito, afluência ou permanência de pessoas.

    Locais móveis: No interior de um veículo, por exemplo.

    Locais imóveis: Casas, edifícios, terrenos. Área imediata Aquela onde se deu o fato Área mediata Adjacências da área imediata

    Local idôneo, preservado ou não violado: Quando os locais de crime são mantidos na integridade ou originalidade com que foram deixados pelo agente, após a prática da infração penal, até a chegada dos peritos.

    Local inidôneo, não preservado ou violado: Quando são devassados após a prática da infração penal e antes do comparecimento dos peritos ao local, em detrimento da perícia.

    Local isolado: O local geralmente abrange o respectivo terreno e as vias de acesso

    Local contíguo: Pode o local de crime se estender a prédios da vizinhança.

    Local virtual: É aquele onde não há relação direta entre determinado espaço físico e a presença dos vestígios a serem periciados. Esses locais relacionam-se principalmente com o sistema onde se inserem e com as informações passíveis de serem acessadas.

    Local relacionado: É aquele onde podem ser obtidas informações adicionais sobre o crime, objetivas ou subjetivas, que possam auxiliar no contexto da investigação, mas que não possuem continuidade geográfica com os locais imediatos e mediatos.

    Fonte: Livro Criminalística (Victor Paulo Stumvoll), 6ª edição, Editora Millennium.


ID
2560678
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Metodologia da Investigação Policial
Assuntos

A doutrina consagrada no isolamento e na preservação do local de crime prevê que a área limite para preservação do mesmo compreende:

Alternativas
Comentários
  • Não existe uma área ou perímetro limite para a delimitação do isolamento e preservação do local de crime. Inclusive, a área inicialmente isolada pode ser aumentada a qualquer momento por determinação da equipe pericial durante o levantamento de local.

              A região que deve ser isolada e preservada é toda a área onde houver vestígios que a autoridade entenda como de interesse para a investigação. Portanto, a letra B traz a melhor opção! 

  • Gabarito: D

    O isolamento e a preservação do local devem ser feitos de forma mais ampla possível, partindo da região central dos vestígios, onde se concentra a maior parte dos vestígios e evidências, até às imediações. As proximidades da área também devem ser descritas e isoladas, e o local relacionado (se houver), onde parte da dinâmica do crime ocorreu e que não tem continuidade geográfica com a área imediata. 


ID
2560681
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Metodologia da Investigação Policial
Assuntos

Ao entrar em um local de crime de roubo a residência, o perito criminal Joel encontrou alguns objetos que, pelas suas características e disposição, poderiam estar relacionados diretamente ao fato (crime). Assim, Joel, ao colher tais objetos para posterior análise, classificou-os como:

Alternativas
Comentários
  • GANARITO C

  • O perito Joel encontrou OBJETOS QUE PODERIAM ESTAR RELACIONADOS ao fato delituoso. Portanto, tais objetos brutos, sem passar pelo crivo das análises periciais e sem a determinação de relação com fato são denominados, até o momento do enunciado da questão, como VESTÍGIOS.

    Gabarito: C

  • Pelo que entendi:

    Evidência = Vestígio que foi comprovado por exame pericial que há relação com o fato

    Indícios = Quando o vestígio é levado para o processo judicial

    Vestígios = provas deixadas no local do crime que tem relação com o fato (ainda não foi comprovado)

    Provas materiais = atributo de materialidade, objetividade da prova

  • GAB: C

    VEI.

    Vestígio

    Evidência

    Indício

    VESTÍGIO: TODO E QUALQUER MATERIAL ENCONTRADO NO LOCAL QUE SE RELACIONA À INFRAÇÃO PENAL.

    EVIDÊNCIA: VESTÍGIO ANALISADO APÓS EXAMES COMPLEMENTARES

    INDÍCIO: CIRCUNSTÂNCIA, CONHECIDA E PROVADA QUE TENHA RELAÇÃO COM O FATO.


ID
2560684
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O Perito Norberto entregou um Laudo Pericial, referente a um local de acidente de trânsito com vítimas, 35 dias após a solicitação do exame, sem pedir prorrogação de prazo, e, por conseguinte, foi repreendido pelo Diretor do Instituto de Criminalística local, sob a alegação de ter atrasado a conclusão do referido laudo. Segundo o artigo 160, parágrafo único, do Código de Processo Penal, qual seria o prazo máximo para a conclusão e entrega a ser cumprido pelo Perito Norberto?

Alternativas
Comentários
  • Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.

    Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.

  • GABARITO: D

    Art. 160. Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos. 

  • Exame de Corpo de Delito

    Direto = é realizado pelo perito diretamente sobre o vestígio deixado.

    Indireto = o perito realizar o exame com base em informações verossímeis fornecidas a ele.

    Prazo = prazo máximo de 10 dias, este prazo pode ser prorrogado, a requerimento dos peritos.

    Nº de peritos = Realizado por 1 perito oficial, portador de diploma de curso superior. Na falta de um perito oficial será realizado pro 2 pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, que deverão prestar compromisso.

    GAB - D

  • Perceberam como o CPP costuma ser cobrado no conteúdo de Noções de Criminalística? É a base do trabalho do perito criminal e do exame de corpo de delito. 

    Mais uma questão sobre o prazo para a entrega do laudo pericial: prazo de 10 dias, prorrogáveis em casos excepcionais a requerimento do perito criminal (art. 160 do CPP).

    Gabarito: D

  •  10 dias

  • A presente questão visa verificar o conhecimento do candidato no que tange a matéria de provas, prevista no Título VII do Código de Processo Penal.

    A prova visa a retratar fatos e a dinâmica destes, ocorridos no passado, é uma reconstrução histórica que servirá para o convencimento do magistrado.

    Os exames periciais são aqueles realizados por pessoa que tenha conhecimento técnico e científico sobre determinada área. Assim, quando o juiz para decidir depender de conhecimento técnico em determinada área, será realizado o exame pericial, quando o perito for oficial será necessário apenas um, mas na falta de perito oficial o exame será realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior.

    O Ministério Público, o assistente de acusação, o ofendido, o querelante e o acusado, poderão indicar assistente técnico, que é o perito de confiança das partes e do qual não se exige que atue com imparcialidade, os quais atuarão após a conclusão dos exames e a elaboração do laudo pelos peritos oficiais.

    O exame de corpo de delito pode ser DIRETO, quando realizado sobre o próprio corpo de delito (vestígios deixados pelo crime) ou INDIRETO, quando é realizado através de outros dados e vestígios que não o corpo de delito , como o realizado através da ficha médica de atendimento do paciente, pode ser realizado a qualquer dia e a qualquer hora e no caso de haverem desaparecidos os vestígios a prova testemunhal poderá suprir a falta .

    Uma questão interessante e que pode ser cobrada nesse tipo de questão é a CRONOTANATOGNOSE que é a cronologia da morte, é a determinação do tempo aproximado da morte de acordo com os fenômenos cadavéricos, como a rigidez cadavérica e o resfriamento do corpo. 


    A) INCORRETA: O prazo para conclusão do laudo pericial previsto no artigo 160, parágrafo único, do Código de Processo Penal é de 10 (dez) dias. Já o prazo para oferecimento da denúncia é de 5 (cinco) dias, em caso de réu preso, e de 15 (quinze) dias no caso de réu solto ou afiançado.


    B) INCORRETA: o prazo para elaboração do laudo pericial é de 10 (dez) dias e poderá ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.


    C) INCORRETA: O prazo para conclusão do laudo pericial previsto no artigo 160, parágrafo único, do Código de Processo Penal é de 10 (dez) dias. Já o prazo para a conclusão do inquérito policial é de 10 (dez) dias no caso de investigado preso e de 30 (trinta) dias quando estiver solto, artigo 10 do Código de Processo Penal.


    D) CORRETA: A presente alternativa está correta e traz o disposto no artigo 160, parágrafo único do Código de Processo Penal.


    Resposta: D

    DICA: Tenha atenção que o Juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte, artigo 182 do Código de Processo Penal.
  • Exame de corpo de delito

    Laudo pericial

    Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.            

    Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos. 


ID
2560687
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Um local de morte, como a própria designação esclarece, é definido como o sítio onde ocorreu a extinção de uma pessoa. Assim, para a elucidação dos fatos que culminaram no evento morte, o perito criminal deve realizar um minucioso levantamento dos vestígios, das posições dos objetos, do cadáver e do próprio ambiente.

Em um local de morte por arma de fogo, por exemplo, o ambiente é vasculhado em toda a sua amplitude, fotografando-se os pontos de impactos de projéteis, se houver. Determina-se, também, a distância, a origem e a direção do disparo, estabelecendo-se, desse modo, a provável trajetória. Em seguida, examina-se o cadáver à procura dos ferimentos, os orifícios de entrada e de saída do projétil, e suas localizações.

Por fim, examinam-se os próprios projéteis e estojos encontrados no local, com o escopo de se fazer a identificação mediata da arma (microcomparação balística) que causou a lesão, caso nenhuma seja encontrada.

Destarte, todos os procedimentos descritos anteriormente para o local de morte por arma de fogo, entendidos como uma diligência processual penal veiculada através do instrumento conhecido como laudo de local, visam determinar a causa jurídica da morte; ou seja, estabelecer a diagnose diferencial entre homicídio, suicídio e acidente.

Baseando-se nos dados citados, podemos classificar os ferimentos produzidos pelo projétil disparado por uma arma de fogo como:

Alternativas
Comentários
  • PAF - Projétil de arma de fogo. É o exemplo mais citado pelos professores de lesão perfurocontudente.
    Exemplos de ferimentos simples:
    - Contudente - martelada, soco
    - Perfurante - causado pela agulha - mais profunda do que comprida
    - Cortante - bisturi (somente corta) - mais comprida do que profunda

    Exemplos de ferimentos mistos:
    - Perfurocortante - faca (corta e perfura)
    - Perfurocontudente - projétil de arma de fogo, furador de coco
    - Cortocontudente - Facão, foice...

     

  • (...)Baseando-se nos dados citados, podemos classificar os ferimentos produzidos pelo projétil disparado por uma arma de fogo como: 

     

    Ao meu ver não tem nenhuma alternativa correta, como pode haver divergencias entre os doutrinadores da matéria, me avisem se eu me equivoquei. Ao meu ver o ferimento provocado pelo projétil de arma de fogo produz uma ferida perfurocontusa, o agente vulnerante, no caso o APF é perforo-contundente.

  • Meta esse textão naquele orifício (que não é o criado pela bala)!

  • A questão trata de conhecimentos relativos a locais de crime de morte por arma de fogo.

    A) ERRADO. Ferimentos cortantes são produzidos por instrumentos que tem através de um gume mais ou menos afiado, por um mecanismo de deslizamento sobre os tecidos - o que não é o caso dos projéteis de armas de fogo.
    B) ERRADO. As lesões perfurocortantes são provocadas por instrumentos de ponta e gume, que penetram perfurando com a ponta e cortam com a borda afiada os planos superficiais e profundos da vítima - projétil de arma de fogo não possui gume, logo, não produzirá esse tipo de lesão.
    C) CERTO. Os ferimentos perfurocontundentes (perfuro contusos, para ser mais exata) são produzidos por um mecanismo de ação que perfura e contunde ao mesmo tempo. Os projéteis de arma de fogo, como questiona o examinador, agem no alvo perfurando-o e contundindo-o, o que os caracteriza como instrumentos perfurocontundentes.
    D) ERRADO. Ferimentos corto contundentes são produzidos por instrumentos que possuem gume mas também são influenciados pela ação contundente (ex.: facão, machado). Não é o caso dos projéteis de arma de fogo.

    Gabarito do professor: Alternativa C.

  • perfurocortante===age por pressão e secção, ex: canivete e espada.

  • Letra b.

    Perfuro-contundentes são aqueles instrumentos que provocam lesões de perfuração em forma de túnel e atingem o indivíduo por meio de uma ponta. São produzidas quase sempre por projéteis de arma de fogo.

  • Quando se trata de FERIDAS o correto mesmo seria PERFURO-CONTUSA

    Perfurocontudente seria a classificação quanto ao OBJETO/INSTRUMENTO utilizado para produzir a ferida

    Questão densa, cansativa e longa, mas que aborda uma revisão muito boa sobre criminalística e medicina legal


ID
2560690
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Considerando as munições de armas de fogo de porte à venda no Brasil, em específico, as munições para revólveres de calibre 38 SPL e pistolas de calibre 380 ACP é verdadeiro afirmar que:


I. Todos estes revólveres e pistolas utilizam somente munição de fogo central.

II. Estes revólveres podem utilizar munições montadas com espoletas do tipo Boxer.

III. Estas pistolas utilizam munições nacionais originais com propelentes de base tripla.

IV. As munições utilizadas por estes revólveres e pistolas podem ser utilizadas em outras armas de fogo existentes.

Alternativas
Comentários

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato a respeito de conceitos de balística.

    I. CERTO. As armas de percussão central (fogo central) são aquelas que possuem a espoleta ou a cápsula de espoletamento embutida no centro do seu culote ou base metálica. A redação do item não é muito clara, mas levando em conta que o enunciado pede em relação às "armas de fogo de porte à venda no Brasil, em específico as munições para revólveres de calibre 38 SPL e pistolas de calibre 380 ACP", o item está certo pois as armas citadas são de percussão central. No entanto, em uma análise mais generalista da afirmativa, ela estaria incorreta, pois existem revólveres obsoletos de percussão diferente da central (ex. Lefaucheux).

    II. CERTO. Existem basicamente três tipos de espoletas, denominadas berdan, boxer e bateria. As espoletas tipo boxer são constituídas por uma cápsula de espoletamento metálica que contém a mistura iniciadora e a bigorna. A preferência atual, devido à facilidade de extração, é o uso da espoleta do tipo boxer. Os revólveres citados podem utilizar munições com espoleta do tipo boxer.

    III. ERRADO. O propelente de base tripla (pólvora preta) é uma mistura de salitre, carvão vegetal e enxofre. Essa base é antiga, não sento comumente usada na atualidade. Os cartuchos citados usam, em sua maioria, propelente de base simples (nitrocelulose).

    IV. CERTO. Um mesmo tipo de munição pode ser usado em várias armas diferentes, dentre as que comportarem o calibre específico.

    Gabarito do professor: Alternativa D.

  • I. CERTO. As armas de percussão central (fogo central) são aquelas que possuem a espoleta ou a cápsula de espoletamento embutida no centro do seu culote ou base metálica. A redação do item não é muito clara, mas levando em conta que o enunciado pede em relação às "armas de fogo de porte à venda no Brasil, em específico as munições para revólveres de calibre 38 SPL e pistolas de calibre 380 ACP", o item está certo pois as armas citadas são de percussão central. No entanto, em uma análise mais generalista da afirmativa, ela estaria incorreta, pois existem revólveres obsoletos de percussão diferente da central (ex. Lefaucheux).

    II. CERTO. Existem basicamente três tipos de espoletas, denominadas berdan, boxer e bateria. As espoletas tipo boxer são constituídas por uma cápsula de espoletamento metálica que contém a mistura iniciadora e a bigorna. A preferência atual, devido à facilidade de extração, é o uso da espoleta do tipo boxer. Os revólveres citados podem utilizar munições com espoleta do tipo boxer.

    III. ERRADO. O propelente de base tripla (pólvora preta) é uma mistura de salitre, carvão vegetal e enxofre. Essa base é antiga, não sento comumente usada na atualidade. Os cartuchos citados usam, em sua maioria, propelente de base simples (nitrocelulose).

    IV. CERTO. Um mesmo tipo de munição pode ser usado em várias armas diferentes, dentre as que comportarem o calibre específico.

    Gabarito do professor: Alternativa D.

    Autor: Leilane Verga


ID
2560693
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Considerando os revólveres e pistolas de fabricação Nacional posteriores ao ano 2000 qual o item verdadeiro:

Alternativas
Comentários
  • A questão avalia os conhecimentos do candidato sobre balística.

    A) ERRADO. O mecanismo de disparo das pistolas pode ser de ação simples ou de ação dupla, assim como nos revólveres.

    B) ERRADO. Caso o disparo seja feito, mas o projétil não seja expelido cano afora, poderá ocorrer um incidente de tiro; não é possível afirmar que nenhum dano ocorrerá ao equipamento.

    C) CERTO. Embora seja possível, atirar com munições "+P" em revólveres que não possuem essa especificação pode ser perigoso e resultar em lesões corporais graves ou mortes. Nesse caso, os cartuchos apresentam a mesma aparência exterior (dimensões), mas com propriedades balísticas diferentes.

    D) ERRADO. Armas de fogo curtas (revólveres, pistolas) podem utilizar munições classificadas como +P (Plus-P) ou +P+. No entanto, é preciso ressaltar que não se reconhece a classificação "+P+", pois seu uso pode ser muito perigoso e provocar falhas séries nas armas de fogo.

    Gabarito do professor: Alternativa C.

  • As munições classificadas como +P e +P+ geram pressão, na câmara, maior do que as munições de uso comum (standart). Este aumento de pressão resulta em maior velocidade do projétil propiciando maior energia no momento de atingir o alvo. É Importante lembrar que, devido à elevada pressão exercida por estas munições, nem toda arma de fogo é recomendada para este uso. As cargas +P+ foram originalmente projetadas para uso policial. Estas munições trabalham muito próximas do limite máximo suportável a uma arma de fogo. Disponível em: . Acesso em 03.08.2020.

    Bons estudo a todos.

  • Tá informando as horas zulu ou o tempo de estudos?

  • GAB: C

    A) ERRADO. Ambos realizam disparos em ação dupla e simples, depende do modelo.

    QUANTO AO SISTEMA DE ACIONAMENTO

    • AÇÃO SIMPLES No acionamento do gatilho apenas uma operação ocorre, o disparo, pois a ação de armar o cão já foi efetuada (engatilhamento manual). Ex. pistola IMBEL .380
    • AÇÃO DUPLA É um sistema mecânico de determinadas arma de fogo, onde somente através do acionamento do gatilho podem ser disparadas, não permitindo o engatilhamento manual do mecanismo de disparo. Nesse sistema o gatilho exerce as duas funções: engatilha a arma e libera o cão ou sistema de percusão. Ex. Revólver Taurus mod. RT 851 Multialloy.

    B) ERRADO.

    23.Tome cuidado com possíveis obstruções do cano da arma quando estiver atirando. Caso perceba algo de anormal com o recuo ou com o som da detonação, 1) interrompa imediatamente os disparos, 2) descarregue a arma e 3) verifique cuidadosamente a existência de obstruções no cano; um projétil ou qualquer outro objeto deve ser imediatamente removido, mesmo em se tratando de lama, terra, graxa, etc., a fim de evitar danos à arma e/ou ao atirador; 

    C) CERTO.

    D) ERRADO. Vide letra C.

    As munições classificadas como +P e +P+ geram pressão, na câmara, maior do que as munições de uso comum (standart). Este aumento de pressão resulta em maior velocidade do projétil propiciando maior energia no momento de atingir o alvo.


ID
2560696
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando as armas de fogo e as munições de fabricação Nacional atuais qual o item verdadeiro:

Alternativas
Comentários
  • Nenhuma das alternativas!!!


ID
2560699
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Dos efeitos advindos aos seres humanos quando expostos a disparos ou impactados por projéteis lançados por armas de fogo julgue os itens:


I. O ser humano exposto a disparo de arma de fogo ou impactado por projétil lançado por arma de fogo poderá ser incapacitado, mesmo que momentaneamente, por danos psicológicos, neurológicos ou hemodinâmicos.

II. Somente danos neurológicos podem garantir a imediata cessação das atividades motoras do ser humano quando impactado por projétil de arma de fogo.

III. Somente disparos de armas de fogo com projéteis mais pesados que 159 grains de peso podem causar danos que incapacitem imediatamente o ser humano.

IV. Impactos no corpo humano advindos de projéteis de arma de fogo com peso inferior a 85 grains de peso poderão causar danos hemodinâmicos suficientes a morte.

Alternativas
Comentários
  • A questão avalia os conhecimentos do candidato sobre balística.

    I. CERTO. A incapacitação pode se dar de maneira mental (psicológica) ou fisiológica, de maneira que uma pessoa pode ser incapacitada pela simples visualização de uma arma de fogo ou pelo som do tiro. A incapacitação fisiológica pode ser obtida por meio de dois mecanismos, de forma geral: lesão no tronco encefálico e grande perda de sangue (hipovolemia).

    II. CERTO. Um tiro que atinja o tronco encefálico incapacita a vítima prontamente, tornando-a incapaz de esboçar qualquer reação. Mesmo que a lesão não atinja o tronco encefálico, mas atinja o cérebro, poderá comprometer áreas responsáveis pelo movimento e, da mesma forma, causar a incapacitação instantânea da vítima.

    III. ERRADO. A rigor, qualquer projétil de qualquer calibre consegue produzir a incapacitação por lesão no tronco encefálico, desde que atinja essa região, portanto o calibre empregado será indiferente.

    IV. CERTO. O poder de parada irá depender do tipo de munição empregada, da cavidade temporária formada, o quanto penetrou no corpo, dentre outros fatores; assim, é possível que uma munição de peso inferior a 85 grains seja incapacitante.

    Gabarito do professor: Alternativa B.

  • Questão dúbia.

    O item 2 "Somente danos neurológicos podem garantir a imediata cessação das atividades motoras do ser humano quando impactado por projétil de arma de fogo" pode parecer que somente os danos neurológicos ( e não os demais danos...) podem garantir a imediata cessação.

    Ou, por outro lado, indicar que somente os danos neurológicos (isoladamente) podem garantir a imediata cessação, entendimento este do examinador.

  • Não é o peso do projétil que vai determinar a sua capacidade de matar ou não uma pessoa, mas sim a energia cinética proveniente da fórmula: m. v²/2.

  • O item II - "Somente" invalida a assertiva. Danos neurológicos podem garantir a imediata cessação das atividades motoras do ser humano quando impactado por projétil de arma de fogo - correto. Quando se diz somente, está restringindo a cessação das atividades motoras num ser humano apenas por danos neurológicos, o que não é correto. Danos físicos além de outros podem cessar as atividades motoras numa pessoa.

  • Lesões em razão de projéteis de alta energia: projéteis de alta velocidade e de grande amplitude de

    movimento com alto poder de destruição e de cavitação.

    Quanto menor o peso do projétil, maior será sua velocidade e quanto maior a velocidade do PAF maior será a transmissão de energia cinética transmitida ao alvo. Logo, maior será a lesão produzida.

  • Alôoooo você recurso

  • Vasconcelos (2015) apud Marinho (2018) é que “exceto por um i) impacto no cérebro ou ii) na medula espinhal, o único modo de incapacitar um animal ou um ser humano é a iii) perda maciça de sangue, porém demanda algum tempo e não se caracteriza como uma incapacitação imediata, pois há oxigênio suficiente no cérebro para fazer com que o oponente reaja ainda por alguns segundos”.

    Ou seja, por mais que a assertiva II seja um pouco polêmical, a imediata cessação das atividades motoras está relacionada a um tiro que provoque lesão no tronco encefálico ou no cérebro

  • Sobre a II

    IMEDIATA/INSTANTÂNEA (em até 2 segundos, que é o conceito de Stopping Power) só com dano neurológico.

    Se houver somente danos ao sistema vascular, o alvo ainda tem de 10 a 15 segundos para fazer alguma coisa.

    Se houver danos ósseos, como quebra ou suporte da estrutura do esqueleto, há uma possibilidade de colapso instantâneo, mas GERALMENTE não resulta em uma parada de até 2 segundos.

    Fonte: Balística Forense - Tochetto.


ID
2560702
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Sobre a entomologia forense assinale a afirmativa FALSA:

Alternativas
Comentários
  • O erro da D é que existe 3 subdivisões da entomologia forense, são elas:

     

    Entomologia forense urbana: relativa às ações judiciais envolvendo a presença de insetos em bens culturais, imóveis ou estruturas. Uma das perguntas a ser respondida pela entomologia forense é o tempo de infestação, se ocorreu antes ou depois da compra do bem.

    Entomologia forense de produtos estocados ou armazenados: diz respeito à contaminação, em pequena ou grande proporção, de produtos comerciais estocados. Pode envolver casos relativos a crime contra a economia popular.

    Entomologia forense médico-legal: refere-se a casos de morte violenta (crime contra a pessoa, acidentes de massa, genocídio, etc.). A principal contribuição da entomologia forense nesse caso é a estimativa do intervalo post mortem (IPM), apesar de muitas outras aplicações já terem sido descritas.

     

    E uma nova vertente chamada

    Entomologia forense ambiental: constitui a área em que insetos são avaliados como indicadores ambientais, a julgar por sua biologia e sua diversidade, ou como um bem jurídico a ser preservado. A caracterização do meio ambiente e dos aspectos que levam a sua degradação pode ser avaliada pela ecologia dos insetos, de forma que o impacto ambiental é mensurável por meio da variação de sua população. A repercussão da entomologia forense ambiental é afeta à legislação ambiental.

  • (A)Correta! A composição entomofaunística e as condições ambientais e edafoclimáticas da Europa são completamente diferentes do cenário brasileiro. Até mesmo dentro do Brasil, estudos realizados em uma região não devem ser extrapolados para outra.

              (B) Correta! O termo acidental tem sido substituído por incidentais.

              (C) Correta também! É possível identificar a origem da maconha pela presença dos insetos no macerado, por meio da identificação da(s) espécie(s) e das distribuições geográficas.

    (D) INCORRETA! Já vimos que há outras áreas e aplicações da Entomologia Forense (EF), como a EF urbana, de produtos estocados e até a EF ambiental mais recentemente.

    Gabarito: D

  • Não seria análises toxicológicas na C?

    Questão muito mal feita.


ID
2560705
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Metodologia da Investigação Policial
Assuntos

No que se refere à coleta de larvas e insetos em cadáver humano, no local do crime afastado do laboratório, para posterior análise entomológica, recomenda-se:

Alternativas
Comentários
  • a)Coletar somente larvas e insetos vivos. (larvas mortas também são importantes, pois podem indicar, dentre outros, envenamento no cadáver). 

     

     b)Conservar os insetos vivos para o transporte até o laboratório. (falou dos insetos mas não mencionou as larvas que são as mais importantes para a determinação do IPM - Intervalo Pós Morte).  

     

     c)Congelar as larvas vivas e os ovos de insetos encontrados. (As larvas, em sua maioria, não devem ser congeladas, pois serão criadas em laboratório para serem identificadas as espécies quando na fase adulta. Todavia, uma pequena amostra das larvas pode ser congelada). 

     

     d)Coletar as larvas vivas com diferentes tamanhos e em diferentes estágios de desenvolvimento. Correto. 


ID
2560708
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

As regras para coleta, acondicionamento, preservação e encaminhamento de materiais biológicos para análise biológica, elaborada pelo IGP-SC recomendam que:

Alternativas

ID
2560711
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Metodologia da Investigação Policial
Assuntos

As definições: vestígio, evidência e indício são importantes na perícia criminal, pois são termos muito usuais e cujos significados devem ser claros para a narrativa da ação criminosa investigada nos laudos periciais. A alternativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • VEP - Vestígio, Evidência, Prova

     

    No local de crime, o Perito Criminal recolhe os VESTÍGIOS, que após a análise tornam-se EVIDÊNCIAS, que por fim, transformam-se em PROVAS sob o contraditório judicial.

  • GAB: C

    ERRADO - a) Nem toda evidência é um vestígio. (Nem todo vestígio é uma evidência) - pois, podem simplesmente está no local do crime e não ter nenhuma relação com o fato criminoso.

    ERRADO - b) A análise das evidências permite identificar o vestígio. (A análise dos vestígios permite identificar a evidência) - É através da análise em cima dos vestígios que são formados as evidências comprovando está diretamente ligado com o fato criminoso.

    CORRETO - c) O Perito Criminal transforma, através de exames específicos, o vestígio em evidência.  - É através de métodos científicos pelo princípio da Análise que rege a Criminalística. Toda análise deve ser baseado em uma metodologia científica (exames específicos) para comprovar materialidade do delito e quando possivel apontar a sua determinada autoria.

    ERRADO - d) No local de crime o Perito coleta evidências. (No local de crime o Perito coleta vestígios). - Que após coletados, analisados sob uma metodologia científica e comprovado a sua relação com o fato criminoso, se tornará Evidência.

  • GAB: C

    Ordem dos fatos: VEI.

    Vestígio

    Evidência

    Indício

    VESTÍGIO: TODO E QUALQUER MATERIAL ENCONTRADO NO LOCAL QUE SE RELACIONA À INFRAÇÃO PENAL.

    EVIDÊNCIA: VESTÍGIO ANALISADO APÓS EXAMES COMPLEMENTARES

    INDÍCIO: CIRCUNSTÂNCIA, CONHECIDA E PROVADA QUE TENHA RELAÇÃO COM O FATO.

    evidência à possui apenas elementos objetivos

    indícios à possuem além de elementos objetivos, os subjetivos.


ID
2560714
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística

A Resolução 598/16 versa sobre as diretrizes e elementos de segurança da nova Carteira Nacional de Habilitação, única em todo o Território Nacional. Pode-se afirmar que nesta nova CNH o elemento de segurança que NÃO estará presente é:

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil sobre elementos de segurança da CNH que requer um pouco de decoreba para se lembrar de todos os mecanismos presentes. Das alternativas apresentadas, a letra c não apresenta um elemento de segurança presente na nova CNH: “marca d'água com os dizeres DETRAN BRASIL e a bandeira do estado emissor”.

    Gabarito: C

  • O gabarito é a letra C

    Quero que alguém que tem domínio no assunto, explique por que o enunciado traz a  Resolução 598/16 mas quando fui ler a resolução eu não encontrei escrito lá como requisito obrigatório as outras opções que a questão traz como corretas.

  • Gabarito: C

    RESOLUÇÃO Nº 718, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2017 altera a Resolução CONTRAN nº 598, de 24 de maio de 2016, que regulamenta a produção e a expedição da Carteira Nacional de Habilitação, com novo leiaute e requisitos de segurança.

    3.1 ELEMENTOS DO ANVERSO DO DOCUMENTO

    3.1.1. Fundo duplex com efeito numismático com mapa do Brasil incorporado na cor azul

    Pantone 311 e impressão em íris nas cores, verde Pantone 354C, ocre Pantone 124C e

    verde Pantone 354C e rosa Pantone 183 (ISO/IEC 18013);

    3.1.2. Fundo numismático duplex com mapa do Brasil em fundo geométrico, microletras

    incorporadas e efeito íris;

    3.1.3. Tarja geométrica positiva e distorcida;

    3.1.4. Mapa do Brasil com tinta de espectro variável OVI;

    3.1.5. Imagem secreta impressa em dois locais distintos;

    3.1.6. Microletras positivas e distorcidas com falha técnica;

    3.1.7. Dispositivo ótico variável ocupando parte da área reservada à impressão da foto.

    3.2 ELEMENTOS DO VERSO DO DOCUMENTO

    3.2.1. Fundo duplex com efeito numismático e impressão em íris nas cores, verde Pantone

    354C, ocre Pantone 124C e verde Pantone 354C, Pantone azul 311 e Pantone rosa 183

    (ISO/IEC 18013);

    3.2.2. Faixas numismáticas duplex no sentido longitudinal do cartão;

    3.2.3. Área reservada à impressão do QR Code;

    3.2.4. Imagem luminescente (anti scanner);

    3.2.5. À esquerda, fundo geométrico e microletras positivas com falha técnica;

    3.2.6. Ao centro losango estilizado da Bandeira do Brasil em tinta prata fluorescente;

    3.2.7. Imagem UV (ultra violeta) com símbolos da bandeira brasileira.

    Obs.: Trouxe apenas uma parte do anexo.

    Fonte: https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/conteudo-contran/resolucoes/resolucao7182017.pdf


ID
2560717
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística

Em relação às cédulas de Real, da segunda família, a ocorrência de falsificação é presente e noticiada na mídia. Um perito recebe uma solicitação de Laudo, questionando-se sobre a autenticidade de uma cédula apreendida. Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • Gabarito é a letra B.

    No próprio site do Banco central você consegue fazer esse teste.

    https://www.bcb.gov.br/cedulasemoedas/notadedez

    Letra A ) A Faixa Holográfica está presente (apenas nas notas de 50 e 100 reais) Ao movimentar a nota, você vê os seguintes efeitos nessa faixa:

    • o número do valor da nota e a palavra REAIS se alternam;

    • a figura do animal fica colorida;

    • na folha (50) ou no coral (100) aparecem diversas cores em movimento.

    Letra C) A marca d'água da cédula de 50 reais é a onça e não o mico leão dourado.

    Letra D) Sinta o Alto-Relevo: Pelo tato, você sente o relevo em algumas áreas da nota. Por exemplo: na frente, na legenda “REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL”, nas laterais e nos números indicativos de valor (nas notas de 10 e 20 reais, somente no número inferior esquerdo). Nas notas de 20, 50 e 100 reais, você pode sentir o relevo também no verso: na legenda “BANCO CENTRAL DO BRASIL”, no animal e no número indicativo de valor.

  • Questão desatualizada devido a nota de 200, pois essa apresenta numeração que muda de cor. Portanto, o gabarito "atualizado" seria a letra B, porém, incluindo este detalhe


ID
2560720
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

As cédulas de identidade brasileiras (CIs) são expedidas pelos estados da Federação. Assinale a alternativa FALSA, versando sobre elementos de segurança que devem estar presentes:

Alternativas
Comentários
  • FUNDO NUMISMÁTICO é o gráfico em 3d constante nas cédulas.

  • Essa questão não cai no meu concurso!!! haha

  • Letra b

  • Fundo numismático é um elemento gráfico geralmente formado por linhas de angulação diversas, dando a sensação de profundidade e de volume. Se cria uma imagem tridimensional.

    A calcogravura ou calcografia é o processo de gravura feito numa matriz de metal, geralmente o cobre conhecida na renascença.

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em documentoscopia forense.

    A) CERTO. Fundo numismático é um elemento gráfico geralmente formado por linhas de angulação diversas, dando a sensação de profundidade e de volume. Assim, cria-se uma imagem tridimensional. De acordo com o decreto no 9.278 de 5 de fevereiro de 2018, temos: Art. 13.

    A Carteira de Identidade em papel conterá as seguintes características de segurança:

    II - no anverso, fundo numismático, impresso em offset , contendo efeito íris e geométrico e as Armas da República Federativa do Brasil, impressos com tinta invisível reativa à fonte de luz ultravioleta;
    III - no verso, fundo numismático com o nome da unidade da Federação e a imagem do seu brasão.

    B) ERRADO. Não se trata de um elemento obrigatório da carteira de identidade.

    C) CERTO.De acordo com o decreto no 9.278 de 5 de fevereiro de 2018, temos: Art. 13.

    A Carteira de Identidade em papel conterá as seguintes características de segurança:

    V - numeração tipográfica, sequencial, no verso ou em código de barras.

    D) CERTO. Calcografia é a impressão em relevo, extremamente difícil de ser falsificada.

    De acordo com o decreto no 9.278 de 5 de fevereiro de 2018, temos:

    Art. 13. A Carteira de Identidade em papel conterá as seguintes características de segurança:
    I - tarja em talho doce que:
    a) será impressa em duas tonalidades da cor verde (calcografia em duas cores).

    Gabarito do professor: alternativa B.
  • erro da B: bandeira do Estado emissor, ao invés de Brasão da República.


ID
2560723
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística

Um veículo é encontrado abandonado em uma rodovia, possivelmente relacionado a um assalto. A numeração do chassis (VIN) apresenta as seguintes características:

Alternativas
Comentários
  • pra exemplificar , um chassi fictício de um caminhão:

    9 BM 958096 EB 485 989

     

    9BM = Brasil / Mercedes Benz

    E= Ano

    B = São Bernardo do Campo

    958096 = Baumuster do Modelo

    485 989 - número de série

  • A numeração de identificação do veículo (NIV ou VIN) é um código composto por 17 dígitos alfanuméricos, estruturado em 3 seções e apresentando a identificação do país de fabricação, do fabricante, características gerais do veículo, ano e modelo, numeração individualizadora do veículo.

    Resposta: letra D

  • Gabarito letra D.

    A numeração do chassi possui 17 caracteres alfanuméricos, identificando o país de fabricação, fabricante, ano e modelo.

  • "O número do chassi é o documento de identidade de um veículo. Ele não se repete e, desde 1981, possui 17 caracteres, números e letras. A sequência alfanumérica que compõe o chassi, chamada oficialmente número de identificação do veículo (VIN) traz várias informações sobre o automóvel, como seu modelo, onde e quando ele foi produzido."


ID
2560726
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Sobre as fases do incêndio, a doutrina vem se aprofundando com base em estudos e comprovação científica, ao passo que alguns eventos antes considerados fenômenos, agora são reconhecidos como fases por alguns autores. Ainda assim, é do consenso no meio científico que um incêndio apresentará ao menos três fases, sendo elas: inicial, intermediária e de extinção. Indique a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • "Ignição. Trata-se da fase inicial e a maneira como o incêndio começa depende de inúmeros fatores. ...

    • Propagação. Neste estágio, o incêndio começa a se espalhar por todo o ambiente. ...
    • Combustão contínua. Neste estágio, ocorre a reação em cadeia. ...
    • Redução."

  • Na fase intermediária ocorrem as maiores temperaturas, entretanto o limite de temperatura não é de 700 graus Celsios, e sim maior.

  • Gabarito: D) Quando ocorre a decadência do calor, a redução progressiva das chamas, seja por exaustão dos materiais queimados ou mesmo excepcionalmente pela carência de oxigênio, o incêndio estará na fase de extinção.


ID
2560729
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

O estudo da transferência do calor nos auxiliará a identificar as diferentes formas ou meios de propagação do fogo. Existem três mecanismos básicos para a transferência do calor, assim sendo, indique a alternativa que corresponde aos três meios de propagação do fogo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

  • "As formas de transmissão de calor de um corpo para o outro ou para um meio, são: condução, convecção e irradiação. Cabe ressaltar que, em algumas situações, podemos ter mais de uma forma de propagação envolvida na transmissão do fogo"

  • Formas de transmissão de calor

    1. IRRADIAÇÃO = Sem a necessidade de continuidade molecular. Ocorre, principalmente, através da irradiação solar. ex: Passa de um prédio para outro
    2. CONDUÇÃO = Com a necessidade de continuidade molecular. Ocorre, principalmente, pela vibração das moléculas e troca de calor, consequentemente. ex: Passa de uma parede para outra
    3. CONVECÇÃO = Ocorre, precipuamente, nos líquidos e gases, quando os gases iniciam nos andares inferiores e se elevam aos superiores.

ID
2560732
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Um dos grandes dilemas técnicos vividos por bombeiros durante o combate a incêndios é justamente o fato que nenhuma ocorrência é igual a outra, pois as edificações são sempre diferentes. Sobre o desenvolvimento de incêndios e movimentação do fogo em edificações, indique a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • um fator a ser considerado.

  • Para os não assinantes:

    Gabarito B

  • acredito que o fator principal seja o tipo de material presente no local, o combustível.

  • Um bom projeto arquitetônico pode dificultar o surgimento de um princípio de incêndio, bem como restringir o seu desenvolvimento.

    Objetivo do projeto arquitetônico: transformar a necessidade do cliente em um projeto bem planejado, como estes exemplos:

    a. Definir quantidade e tamanho de cômodos de acordo com a necessidade do cliente;

    b. Elaborar o sistema de ventilação e iluminação natural da edificação;

    c. Dimensionar as saídas de emergência de acordo com a necessidade da edificação;

    d. Definir os materiais de construção a serem utilizados;

    e. Definir o local das passagens das instalações;

    f. Definir pé direito e as compartimentações horizontais e verticais.

    Existem quatro sistemas obrigatórios a todos os tipos de edificação, que são:

    • Saídas de emergência;
    • Sinalização de segurança contra incêndio;
    • Iluminação de emergência;
    • Extintores de incêndio.

    Há ainda outros sistemas que complementam os anteriores, a depender do tipo de ocupação na edificação. Os principais sistemas são:

    • Hidrantes;
    • Alarme de incêndio;
    • Detecção de incêndio;
    • Chuveiros automáticos;
    • Sistema de proteção contra descargas atmosféricas;
    • Central de GLP.

ID
2560735
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Os incêndios são ocorrências que precisam ser investigadas por meio de trabalho de perícia. Nesses locais, o perito estará em busca dos focos de incêndio para elucidar a sua causa. Em relação aos focos de incêndio, é possível afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A questão avalia os conhecimentos do candidato a respeito da perícia em incêndios.

    A) ERRADO. Os termos "traço de fusão primário" e "traço de fusão secundário" não estão relacionados diretamente ao foco do incêndio (se primário ou secundário). Chamamos de traço de fusão primário (ou pérola de fusão) aquele que é puro, só tem cobre; produzido antes do início do incêndio, a temperatura relativamente baixa, no momento em que o curto se inicia. O traço de fusão secundário é produzido pela combustão do material isolante sobre o condutor energizado, e caracteriza-se por possuir menor grau de polidez, maior rugosidade na superfície do traço, que apresenta uma forma mais irregular. Podem ainda ser encontrados restos de material, como a cobertura isolante, fundidos junto ao traço de fusão.

    B) ERRADO. O spalling pode ser descrito como o lascamento de camadas ou pedaços de concreto da superfície de um elemento estrutural, quando exposto a elevadas temperaturas e de rápido crescimento, como aquelas observadas em incêndios

    C) ERRADO. Não é preciso haver focos secundários para que se caracterize um incêndio criminoso. Foco secundário é aquele provocado por fagulhas que o vento leva além da cabeça ou por materiais incandescentes.

    D) CERTO. A presença de vários focos primários indica ação criminosa, pois dificilmente um acidente teria "começado" em diversos pontos de uma vez, gerando vários focos primários.

    Gabarito do professor: Alternativa D.

  • CONTRIBUINDO...

    Acerca do item D)

    Sobre as ações e efeitos deletérios do fogo em estruturas de concreto. 

    Spalling é o desplacamento do concreto em elevadas temperaturas.

    O termo spalling é internacionalmente conhecido e padronizado nos principais códigos e pesquisas internacionais. O fenômeno físico conhecido como spalling pode ser definido como sendo o explosivo, e para alguns até denominado de violento/explosivo, desplacamento de camadas ou pedaços de concreto da superfície de um elemento estrutural quando exposto a elevadas temperaturas e a rápidas taxas de aquecimento, ambas caracterizadas por um cenário de incêndio.

  • (D)

    A) ERRADO. Os termos "traço de fusão primário" e "traço de fusão secundário" não estão relacionados diretamente ao foco do incêndio (se primário ou secundário). Chamamos de traço de fusão primário (ou pérola de fusão) aquele que é puro, só tem cobre; produzido antes do início do incêndio, a temperatura relativamente baixa, no momento em que o curto se inicia. O traço de fusão secundário é produzido pela combustão do material isolante sobre o condutor energizado, e caracteriza-se por possuir menor grau de polidez, maior rugosidade na superfície do traço, que apresenta uma forma mais irregular. Podem ainda ser encontrados restos de material, como a cobertura isolante, fundidos junto ao traço de fusão.

    B) ERRADO. O spalling pode ser descrito como o lascamento de camadas ou pedaços de concreto da superfície de um elemento estrutural, quando exposto a elevadas temperaturas e de rápido crescimento, como aquelas observadas em incêndios

    C) ERRADO. Não é preciso haver focos secundários para que se caracterize um incêndio criminoso. Foco secundário é aquele provocado por fagulhas que o vento leva além da cabeça ou por materiais incandescentes.

    D) CERTO. A presença de vários focos primários indica ação criminosa, pois dificilmente um acidente teria "começado" em diversos pontos de uma vez, gerando vários focos primários.

    Fonte: QC


ID
2560738
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Alterando a abertura do diafragma da lente, variamos a quantidade de luz que passa por ela. Se a variação de f 5,6 para f 8 significa uma redução de 1 (um) diafragma, a variação de f 2,5 para f 1,6 significa uma ampliação da abertura do diafragma em:

Alternativas
Comentários
  • Base para cálculos:

    Diafragma -> 1.4 / 2 / 2.8 / 4 / 5.6 / 8 / 11 / 16 / 22

    Obturador -> 1/8000 - 1/4000 - 1/2000 - 1/1000 - 1/500 - 1/250 - 1/125 - 1/60 - 1/30 - 1/15 - 1/8 - 1/4 - 1/2 – 1

  • Gabarito letra A

    Acertei no chute, agora vou lá estudar fotografia.

  • Ô LOKO BICHO!!!

  • Como se faz o cálculo?


ID
2560741
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Considerando a lei do inverso do quadrado, em uma situação onde uma fonte de luz ilumina duas pessoas posicionadas a 1 m e 2 m de distância respectivamente. Quanto é a redução da potência da luz na pessoa que está a 2 m?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    Acertei no chute, agora vou lá estudar fotografia.

  • Lei do inverso do quadrado, como a própria questão diz, consiste em calcular 1/d^2, onde d é a distância do objeto.


ID
2560744
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

De acordo com o sistema de zonas de Ansel Adams cuja escala tem 10 zonas, quando fotometramos a luz emitida de um objeto ou cena, em qual zona o fotômetro calculará a exposição?

Alternativas
Comentários
  • Quando fazemos a fotometria automática da nossa cena, nossa câmera vai deixar nosso objeto o mais próximo do cinza 18%, a zona V . Creditos: https://geovannefranca.com.br/2020/01/03/11-tons-de-cinza-o-sistema-de-zonas-de-ansel-adams/


ID
2560747
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

Ao fotografarmos uma paisagem onde temos elementos de composição do primeiro plano até a linha das montanhas, pergunta-se: qual a técnica utilizada para obtermos o máximo de nitidez em todos os elementos da composição?

Alternativas
Comentários
  • Em óptica e fotografia , a distância hiperfocal é uma distância além da qual todos os objetos podem ser trazidos para um foco "aceitável" . Como a distância hiperfocal é a distância do foco que dá a profundidade máxima de campo , é a distância mais desejável para definir o foco de uma câmera de foco fixo . [1] A distância hiperfocal depende inteiramente do nível de nitidez que é considerado aceitável.

    A distância hiperfocal tem uma propriedade chamada "profundidades consecutivas de campo", onde uma lente focada em um objeto cuja distância é na distância hiperfocal Hmanterá uma profundidade de campo de H / 2 até o infinito, se a lente estiver focalizada em H / 2, a profundidade de campo se estenderá de H / 3 para H ; Se a lente for focalizada em H / 3, a profundidade de campo se estenderá de H / 4 para H / 2, etc.

    https://en.wikipedia.org/wiki/Hyperfocal_distance


ID
2560750
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Desde fevereiro de 2015 está em vigor a adoção, no Brasil, do Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS). Em relação a este sistema, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • B.

    SIRGAS adotou ITRS (International Terrestrial Reference System) como sistema geocêtrico - Utiliza como superfície de referência o elipsóide SGR80


ID
2560753
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Os data, plural de datum, podem ser definidos como referências, a partir do qual se definem posições na superfície terrestre. Em relação a eles, podemos afirmar que:

Alternativas

ID
2560756
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

A pseudodistância refere-se a um tipo de dado observado nas medições com a tecnologia GPS, e se refere:

Alternativas
Comentários
  • C

    Vamos entender o que é a pseudodistância que é obtida pelo tempo de viagem entre o centro de fase de antena do satélite (no momento da emissão) para o centro de fase do receptor (no horário da recepção). Esse valor é, então, multiplicado pela velocidade da luz, dando a distância em metros. A partir do cálculo das pseudodistâncias para um mínimo de quatro satélites, é possível calcular a posição do receptor do usuário.

    O código C/A (Coarse/Acquisition code) se repete a cada 1 milisegundo, enquanto que o P (Precision code) a cada 267 dias. Este período de 267 dias é subdividido em segmentos de 7 dias, sendo atribuída a cada satélite a sequência de código para um segmento. Isto dá origem ao sistema de identificação dos satélites que utiliza o número do segmento do código PRN.

    Afirmativa: Função do código C/A depende do tempo.

    Bons Estudos!

    Grupo de Estudos Zero procrastinação!


ID
2560759
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Criminalística
Assuntos

A utilização do Google Earth, para visualização de áreas e regiões no território brasileiro, apresenta a possibilidade de analisar o relevo, sendo de fundamental importância o conhecimento da origem dos dados que geraram o modelo tridimensional do relevo, de forma a conhecer as potencialidades e limitações desta informação. Nesse caso, os dados utilizados pelo Google Earth foram:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Agora vou lá pesquisar sobre o assunto.

  • A Missão Topográfica Radar Shuttle (Shuttle Radar Topography Mission - SRTM) foi uma missão espacial da National Aeronautics and Space Administration (NASA) que teve como objetivo obter um Modelo Digital do Terreno (MDT) da Terra para gerar uma base de cartas topográficas digitais terrestres de alta resolução. A SRTM consistiu em um sistema de radar especialmente modificado que voou a bordo do ônibus espacial Endeavour durante 11 dias em fevereiro de 2000. Fonte: https://www.mackenzie.br/fileadmin/OLD/62/ARQUIVOS/PUBLIC/user_upload/_imported/fileadmin/LABGEO/Curso/10._Aula_10/1001._Imagens_SRTM.pdf

    Gabarito: Letra B.


ID
2560762
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Os agentes mecânicos deixam características, sinais ou marcas nas lesões, que indicam e classificam qual o instrumento que foi utilizado. Dentre as assertivas abaixo qual a que está correta?

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETA

    B) INCORRETA: Equimona é um termo usado para equimoses de grandes proporções.

    C) INCORRETA: os sinais de Benassi e Werkgartner são comuns em ferimentos causados por PAF (projéteis de arma de fogo), característicos de tiros encostados.

    D) INCORRETO: o espectro equimótico de Legrand Du Saulle é usado para avaliar a distância temporal da produção das equimoses.

     

     

    Uma breve revisão sobre equimoses (usei o Livro do França como base):


    Equimoses são infiltrações hemorrágicas de grandes proporções nas malhas dos tecidos. Geralmente são superficiais, mas podem surgir nas massas musculares, nas vísceras e no periósteo (membrana que reveste os ossos). É uma prova irrefutável de reação vital. Quando se dá na forma de pequenos grãos, recebe o nome de sugilação, e quando está na forma de estrias (causados por objetos cilíndricos, como cassetetes), recebe o nome de víbice, e por fim, as petéquias são pequenas equimoses agrupadas e caracterizadas por um pontilhado hemorrágico.

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato sobre conceitos de traumatologia médico-legal.


    A) CERTO. O instrumento cortante, agindo por deslizamento, deixa no final do ferimento a chamada cauda de escoriação. Ela é observada na extremidade distal do ferimento inciso, onde o instrumento cortante foi afastado do corpo. Dessa forma, ao se determina a presença da cauda de escoriação, inferimos que se trata da parte final da ação que provocou a lesão - podemos, então, determinar o sentido de formação da lesão.
    B) ERRADO. Equimoma significa uma equimose de grandes proporções. O examinador tentou confundir com o conceito de hemotórax (acúmulo de sangue na cavidade pleural).
    C) ERRADO. Ambos os sinais são observados em ferimentos por projéteis de armas de fogo (e não em ferimentos causados por instrumentos contundentes). Nos tiros dados no crânio, costelas e escápulas, principalmente quando a arma está sobre a pele, pode-se encontrar um halo fuliginoso na lâmina externa do osso referente ao orifício de entrada (Sinal de Benassi). E oss tiros encostados ainda permitem deixar impresso na pele o chamado sinal de Werkgaertner, representado pelo desenho da boca e da massa de mira do cano, produzido por sua ação contundente ou pelo seu aquecimento.
    D) ERRADO. O espetro equimótico pode ser usado para inferir o tempo da lesão, e não para avaliar qual o agente causador da equimose.


    Gabarito do professor: Alternativa A.
  • GAB: LETRA A

    Nas lesões incisas, as bordas são regulares, há predomínio da extensão sobre a profundidade e o sangramento é abundante porque os vasos são cortados. Essas feridas são mais profundas no terço inicial, superficializando-se a seguir, para terminar em uma escoriação linear ao longo da epiderme, chamada de cauda de escoriação.

  • Depois de vários dias com 99% de erros nas questões de medicina legal. Eis que hoje o pai acertou duas.

    Obrigado meu Deus por não desistir de mim.


ID
2560765
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Considerando a cronotanatognose, assinale a alternativa INCORRETA entre as assertivas abaixo.

Alternativas
Comentários
  • Questão polêmica.

     

    Prof. Alexandre Herculano

    "Entendo que essa questão não tem resposta, pois temos mais de uma errada. Segundo o França, a localização da mancha verde na fossa ilíaca direita é explicada devido ao fato de o ceco ser a parte mais dilatada e mais livre do intestino grosso e ainda por ser o segmento no qual se acumula maior quantidade de gases e, finalmente, porque é a parte que fica mais próxima à parede abdominal. O aparecimento dessa mancha, em nosso meio, surge entre 20 e 24 h depois da morte. Segundo o Hygino Hercules, começa com a chamada mancha verde abdominal, que se forma primeiro na fossa ilíaca direita por causa da proximidade do ceco com a pele. O gás sulfidrico produzido pelas bactérias difunde-se pelos tecidos e se combina com a hemoglobina, formando a sulfoxemoglobina ou sulfometemoglobina, que tem cor verde. Há quem afirme que a cor verde depende de previa transformação da hemoglobina em biliverdina, que seria modificada pela ação do gás sulfidrico. Aparece em cerca de 18 a 24 horas após a morte no verão. Outra coisa, o França e o Hygino citam que os livores fixam definitivamente em torno das 12 h post mortem".

    (Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2017/11/28115146/Coment%C3%A1rios-prova-IGP-V32.pdf)

     

    Prof. Wagner Luiz

    "Muitos alunos me perguntaram se esta questão pode ser anulada. Principalmente pelas alternativas b e d. b) O esboço da mancha verde abdominal na fossa ilíaca direita costuma ocorrer entre 16 e 24 horas. A mancha verde se inicia na fase de autólise. E se acentua conforme ocorre a putrefação. E não se dá após duas horas. Eu nunca vi esta mancha em cadáveres neste período. Então, vejo que duas alternativas estariam erradas. Quanto à alternativa d não vejo nada que possa cravar que está errado. Depende do autor que se adotar. Poderia estar certo ou errado, na visão destes".

    (Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2017/11/28154140/COMENT%C3%81RIOS-DE-QUEST%C3%95ES-PASS%C3%8DVEIS-DE-RECURSOS-OU-ANULA%C3%87%C3%83O-DA-PROVA-D-IGP-SC.pdf)

  • Com todo respeito ao meu mestre professor Wagner, a resposta D está muito errada.O tempo de rigidez não está bem estabelecido.Seguem :Lei de Nysten, Lei de Boudoim, Regra de Bonnet, Regra de Fávero e Regra de Nidercon .Cada uma diz uma coisa.Uma começa assim q morre, outra com 1h, outra com 2h, outra com 3h após a morte.

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato sobre a cronotanatognose e estimativa do tempo de morte. Atenção: pede-se a incorreta!

    A) CERTO. Após a morte, a tendência da temperatura interna do cadáver é aproximar-se da temperatura ambiente, porém essa marcha depende de inúmeros fatores diferentes, e pode variar. A produção de calor pelo metabolismo do corpo não para imediatamente, pois os tecidos vão morrendo aos poucos. Dessa forma, e temperatura após a morte pode aumentar, e demorar até 4 horas para voltar ao valor da hora da morte.
    B) CERTO. Em geral, os livores cadavéricos surgem em média 2 a 3h após a morte, fixando-se definitivamente em torno das 12 horas post mortem.
    C) CERTO. A mancha verde abdominal é atribuída à sulfoxi-hemoglobina, e surge em média após 24 a 36h depois da morte, sendo mais precoce nas regiões de clima quente.
    D) ERRADO. A rigidez cadavérica é o evento post morem mais conhecido, porém o mais incerto e o menos confiável. Existe um grande desvio padrão entre os valores quanto à cronologia da rigidez muscular, o que demonstra sua insegurança como critério único para calcular a hora da morte.

    Gabarito do professor: Alternativa D.


ID
2560768
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as características estão presentes nos sulcos dos enforcados, segundo a classificação de Bonnet:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    ENFORCAMENTO – CONSTRIÇÃO DO PESCOÇO por LAÇO ACIONADO PELO PESO DA PRÓPRIA VÍTIMA. O nó do laço geralmente é POSTERIOR ou LATERAL e a cabeça pende para o lado oposto do nó.

    Sulco de enforcamento = MARCA provocada na pele pelo BARAÇO. Fica entre o osso HIOIDE e a LARINGE. A característica do sulco no enforcamento é que tende a ser oblíquo, descontínuo, desigualmente profundo, interrompido no nó e fica POR CIMA da cartilagem tireóide. A tonalidade da pele é pálida/azulada ou pardo-escura.

    ESTRANGULAMENTO – asfixia se dá pela CONSTRIÇÃO DO PESCOÇO por LAÇO TRACIONADO POR QUALQUER FORÇA que NÃO SEJA O PESO da própria vítima. Geralmente HOMICIDA, mas pode ser suicida ou acidental. Sulco distinto do enforcamento, pois costuma ser HORIZONTAL, podendo ser único ou múltiplo, com PROFUNDIDADE UNIFORME e SEM DESCONTINUIDADE, por BAIXO da cartilagem tireoide.

    ATENÇÃO! Existe também o estrangulamento ante braquial, em que ocorre a constrição do pescoço pela ação do braço e do antebraço sobre a laringe, conhecido como “golpe de gravata”. Há autores (Hygino e França) que consideram o golpe de gravata como estrangulamento antebraquial e há autores (minoria) que o consideram como esganadura.  

  • A questão avalia o conhecimento dos candidatos em relação às características do sulco no enforcamento, dentro do capítulo de Traumatologia médico-legal.

    São características que podem estar presentes nesse tipo de sulco:
    Direção: oblíquo ascendente Variável segundo a zona do pescoço Interrompido ao nível do nó Em geral, único Por cima da cartilagem tireóide a Quase sempre apergaminhado De profundidade desigual (Genival V. de França)
    A) ERRADO. O erro está em "por baixo da cartilagem tireoide", pois o sulco situa-se na posição superior do pescoço, deslizando-se até o ponto de apoio com a mandíbula.
    B) ERRADO. O sulco é oblíquo ascendente (e não horizontal), interrompido ao nível do nó (e não contínuo).
    C) CERTO. Todas as características citadas correspondem a um sulco produzido por enforcamento (modalidade de asfixia mecânica que se caracteriza pela interrupção do ar atmosférico em decorrência da constrição do pescoço por um laço fixo, agindo o peso do próprio corpo da vítima como força ativa).
    D) ERRADO. Sulco é oblíquo ascendente (e não horizontal), e por cima da cartilagem tireóide (e não por baixo).

    Gabarito do professor: Alternativa C.

  • Usualmente o nó está na região cervical ou nuca (típico): oblíquo, ascendente, anteroposterior, descontínuo, profundidade variável, acima da cartilagem tireóidea

  • Características dos sulcos nos enforcamentos

    -- sulco não é contínuo

    -- interrompe-se em pontos que corresponde a cabelo, barba longa ou próximo ao nó

    -- posição quase sempre na parte alta do pescoço

    -- geralmente é um sulco único, mas pode ser duplo

    (Fonte: Sinopse de Medicina Legal, Juspodvm, Wilson Palermo, fls. 237, 2019.)

    .

    "Em geral ele é único, apergaminhado, oblíquo, ascendente, descontínuo ao nível do nó, de profundidade desigual e localizado acima da cartilagem tireoide"

    (Fonte: Medicina Legal, Francisco Benfica, fl. 76 ,2012)

  • OBS: diferença entre estrangulamento e enforcamento:

    a)      EnforCamento: SULCO: aCima da laringe (por cima da cartilagem tireoide), INTERROMPIDO no nó, apergaminhado, profundidade variável, direção oblíqua ascendente, sem sinais de violência.

    b)     EstranguLamento: SULCO: abaixo a laringe (por baixo da cartilagem tireoide), CONTÍNUO, não apergaminhado, profundidade uniforme, direção horizontaL, sinais de violência. Fraturas são raras. 

  • ENFORCAMENTO- Obliquo ascendente

    Variável segundo a zona do pescoço

    Interrompido ao nível do nó

    Em geral, único- SULCO

    Por cima da cartilagem tireóidea

    Quase sempre apergaminhado

    De profundidade desigual


ID
2560771
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Em alguns casos é solicitada a opinião de um reconhecido técnico em alguma área pericial, que irá opinar sobre o que foi demonstrado nas provas ou do que foi lavrado nos laudos. Qual das alternativas corresponde ao documento médico-legal descrito acima:

Alternativas
Comentários
  • Parecer médico-legal é a opinião de um especialista a respeito de uma perícia já realizada.

  • a) Parecer médico-legal. É a resposta escrita de autoridade médica, de comissão de profissionais ou de sociedade científica, à consulta formulada pelas partes sobre o valor científico de determinadas questões de interesse jurídico. 

     b) Relatório médico-legal. É a descrição escrita e minuciosa de todas as etapas de uma perícia médica requisitada por autoridade competente. 

     c) Consulta médico-legal. É a solicitação na qual a autoridade, ou mesmo outro perito, requer a um mestre em medicina-legal que esclareça as dúvidas sobre os pontos controvertidos de um relatório médico-legal. 

     d)Opinião especializada médico-legal. O nome já diz, é uma opinião de médico especialista. 

  • Parecer é a opinião. Consulta é a solicitação dela.

  • GABARITO C

    DOS DOCUMENTOS MÉDICO-LEGAIS:

    1.      Tipos de documentos médico-legais:

    a.      Notificação – comunicações compulsórias;

    b.     Atestados/certificados – administrativos, judiciais e oficiosos (pedidos por particular);

    c.      Prontuário – registro da anamnese do paciente;

    d.     Relatóriodocumento médico legal mais minucioso. É composto pelas seguintes partes:

                                                                 i.     Preambulo – hora, data e local de realização do exame;

                                                                ii.     Quesitos – questionamentos sobre fatos relevantes;

                                                              iii.     Histórico – fatos mais importantes que deram origem à requisição;

                                                              iv.     Descrição – parte mais importante do relatório (visum et repertum/examinar minuciosamente);

                                                                v.     Discussão – discute-se todas as hipóteses da discrição;

                                                              vi.     Conclusão – síntese da descrição com a discussão.;

                                                            vii.     Resposta aos quesitos – respostas objetivas e concisas aos quesitos;

                                                          viii.     Assinatura – do (s) perito (s) responsável.

    Pode ser denominado, ainda:

                                                              ix.     Laudo – quando escrito pelo próprio legista;

                                                                x.     Auto – quando ditado ao escrivão na presença de duas testemunhas.

    e.      Consulta médico-legal – importante nos casos que restarem dúvidas acerca do relatório;

    f.       Pareceres – respostas técnicas dadas as consultas médico-legais. Possuem a mesmas partes do relatório, com exceção da descrição, pois não se está mais na presença do corpo ou cadáver para a análise específica.

    g.      Depoimento oral – quando os peritos são chamados para serem ouvidos em juízo para o esclarecer de dúvidas;

    h.     Atestado ou declaração de óbito – destinado a atestar a morte de determinado indivíduo.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio

  • A questão avalia o conhecimento dos candidatos em relação aos documentos médico-legais. Para responder essa questão, é suficiente saber o conceito principal de cada tipo de documento.

    A) CERTO. Quando um perito é chamado para intervir em uma ação em andamento, estudando situações de fatos definidos e contra os quais não haja controvérsias, nem sempre há necessidade de entrevistar o examinado ou realizar qualquer exame técnico, tão só de avaliar as peças processuais à ótica médico-legal e oferecer seu parecer. Nesses casos, a questão de fato é pacífica, e apenas o mérito-legal é discutido.
    B) ERRADO. O relatório médico-legal é a descrição mais minuciosa de uma perícia médica a fim de responder à solicitação da autoridade policial ou judiciária frente ao inquérito. O relatório pode ser do tipo auto ou laudo.
    C) ERRADO. A consulta médico-legal é o documento que exprime a dúvida e no qual a autoridade, ou mesmo um outro perito, solicita esclarecimentos sobre pontos controvertidos do relatório, em geral formulando quesitos complementares.
    D) ERRADO. Opinião especializada médico-legal não é um tipo de documento médico-legal.

    Gabarito do professor: Alternativa A.

  • Parecer: é o documento pedido pelas partes para dirimir alguma dúvida sobre o fato. Parece com o relatório.

  • Gab A

    Parecer: É um documento utilizado para dirimir divergências na interpretação dos achados de uma perícia, sendo solicitado a uma pessoa de renome.

    • principal parte: Discussão.

ID
2560774
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

As mortes súbitas ocorridas em casa ou hospitalares costumam, eventualmente, gerar dúvidas sobre a necessidade de encaminhamento ao IML. Dentre as situações hipotéticas abaixo, marque a única alternativa onde NÃO há obrigatoriedade de encaminhamento para necropsia no Instituto Médico-Legal.

Alternativas
Comentários
  • Questão polêmica.

     

    Prof. Alexandre Herculano

    Entendo que o examinador erra. Pois quando houver: morte violenta (acidente de trânsito, suicídio, homicídio, etc.); morte suspeita ou morte natural de pessoa não identificada é necessário o encaminhamento para o IML. E na letra “C”, entendo que há obrigatoriedade sim, pois a causa da morte é desconhecida. Não há sinais de violência externamente, mas pode ter sido envenenado por exemplo.

    (Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2017/11/28115146/Coment%C3%A1rios-prova-IGP-V32.pdf)

  • Questão polêmica

     

    Prof. Wagner Luiz

    As situações de mortes que devem ser “encaminhadas” ao IML são as mortes violentas ou suspeitas. Se em individuo desconhecido e sem causa aparente da morte, também. Demais casos não requerem IML. Vamos comentar as alternativas? Vou grifar informações e tecer comentários. a) Paciente de 71 anos, diabético, fumante e com dois infartos prévios (já está pedindo para morrer). Sofreu acidente de carro com fratura de fêmur (diabético com fratura de osso longo, de difícil recuperação) e, após 45 dias de internação (demonstra debilidade e dificuldade em recobrar condição saudável), desenvolveu umapneumonia hospitalar seguida de septicemia (só falta o atestado de óbito para esse camarada) e óbito (até que resistiu muito). CORRETO. O paciente tem histórico de doenças e acidentes que levam à debilitação e complicações de saúde. Ainda no hospital contraiu pneumonia. Que leva muitos idosos à morte. Não é morte suspeita. Não requer IML. b) Óbitos ocorridos no trânsito quando não há envolvimento de outros carros ou vítimas, desde que o motorista não tenha feito uso de álcool ou psicotrópicos. AFIRMATIVA ESTRANHA. Como se sabe se a pessoa ingeriu ou não estas drogas? Se já se tem certeza de que não as consumiu, então, a vítima já passou por necropsia. A vítima está identificada? c) Paciente de 62 anos, hipertenso, encontrado em óbito por causa desconhecida em sua residência, sem suspeita de violência ou sinais externos de violência. PRECISA DE PASSAR PELO IML. Morte suspeita. Não há sinais de violência. Mas, poderia ter sido envenenada (ou não). Nenhum sinal tanatológico foi mencionado, o que poderia contribuir para averiguar envenenamento. d) Paciente de 55 anos, depressiva, em tratamento psiquiátrico e usuária de três tipos de antidepressivos. Foi encontrada em óbito na sua residência com diversos dos seus medicamentos controlados ao lado da cama (muita gente deixa o remédio ao lado da cama para não se esquecer de se medicar). Familiares referem que a mesma apresentava ideação suicida nas últimas semanas (pode ter cometido ou não suicídio). OUTRA AFIRMATIVA MAL FORMULADA. Se a pessoa está em tratamento psiquiátrico e em estado de depressão o caso de suicídio é típico. Mas, geralmente se enforcam. Aqui nada foi mencionado. Outro aspecto: a pessoa toma três medicamentos. Estes foram encontrados ao lado da cama. Mas, não foi mencionado se haviam sido consumidos (muito menos informam qual a quantidade que tinha destes medicamentos), para caracterizar um possível suicídio por intoxicação (já peguei caso em que a pessoa tomou 33 cartelas de diazepam para morrer). Como farmacêutico e como perito diria que se tomar uma cartela inteira de cada tipo demedicamento pode ser que nem venha a ter intoxicação. Muito menos óbito. A MEU VER REQUER IML. MORTE SUSPEITA.

    (Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2017/11/28154140/COMENT%C3%81RIOS-DE-QUEST%C3%95ES-PASS%C3%8DVEIS-DE-RECURSOS-OU-ANULA%C3%87%C3%83O-DA-PROVA-D-IGP-SC.pdf)

  • RESPOSTA DO IESES SOBRE ESSA QUESTÃO:

    Como a resposta tem quase 9000 caracteres e aqui só pode 3000, confira-a no link abaixo:

    https://1drv.ms/w/s!AnsbbCxF4IG6gaM9ES54oidl1-0SfQ

  • Odeio questão sem fundamento. O cara que fez isso tava pensando: Como vou f...r com quem estudou.?

  • CAUSA DESCONHECIDA, morte suspeita . por si só já é motivo para ir ao IML

  • A questão avalia os conhecimentos dos candidatos sobre os critérios para encaminhamento do cadáver para necropsia no IML. Atenção: pede-se a alternativa INCORRETA, ou seja, o caso em que não haveria encaminhamento ao IML.

    A) CERTO. Morte proveniente de um acidente de carro é classificada como morte violenta, ou seja, aquela que é resultante de uma ação exógena e lesiva. Em todos esses óbitos haverá encaminhamento para necropsia médico-legal.

    B) ERRADO. Se não há suspeita de ou sinais externos de violência, a morte não será classificada como violenta e, dessa forma, não haverá encaminhamento ao IML. Trata-se, provavelmente, de uma morte com antecedente patológico, cuja competência será do Serviço de Verificação de Óbito, e não do IML.

    C) CERTO. Caso tratado como um suposto suicídio, que é um tipo de morte violenta. Logo, será encaminhado ao IML.

    D) ERRADO. Segundo a redação da alternativa, há obrigatoriedade de encaminhamento ao IML no caso de óbitos ocorridos no trânsito (certo até aqui, pois acidente de trânsito é morte violenta), mas abre uma ressalva "se o motorista tiver feito o uso de álcool ou psicotrópicos não haverá necessidade". Isso é incabível, primeiro porque não existe nenhum dispositivo penal ou doutrinário que traga essa ressalva; segundo, porque é impossível afirmar se o motorista fez uso de substâncias psicotrópicas ou entorpecentes antes da necropsia; e terceiro, vai totalmente contra lógica retirar a obrigatoriedade de necropsia justamente nesses casos em que a responsabilização penal pode ser agravada.


    Gabarito da banca: B
    Gabarito do professor: há duas alternativas incorretas (B e D), questão passível de recurso.
  • Já respondi essa questão três vezes e continuo respondendo a letra A, que ao meu ver é a mais correta.

    Existem três indicações clássicas previstas em lei para a necropsia no IML: morte violenta (por acidente de trânsito ou de trabalho, homicídio, suicídio etc.); morte suspeita ou morte natural de pessoa não identificada. Nos casos de morte por falta de assistência médica ou por causas naturais desconhecidas os corpos são encaminhados para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), subordinado à administração municipal.

    O Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) constitui-se no exame dos corpos de pessoas que morrem sem assistência médica ou por causas naturais desconhecidas, excluídas aquelas que foram vítimas de violência.

    A alternativa B (dada como gabarito da questão) encontra amparo para que a pessoa seja encaminhada para o IML, visto que se trata de paciente hipertenso, encontrado em óbito por causa desconhecida em sua residência, sendo necessário o encaminhamento para a verificação no IML.

    Já a alternativa A é a única que  NÃO há obrigatoriedade de encaminhamento para necropsia do IML, pois a pessoa estava internada há 45 dias, ou seja, morreu COM assistência médica.

  • Letra "B", por certo, trata-se de hipótese de morte suspeita, com necessidade de encaminhamento para o IML. Questão sem resposta correta. É preciso a edição de uma lei que norteie minimamente as regras de provas em concurso público no Brasil. Saudoso LFG tinha essa proposta.

  • Salvou, irmão. Obg <3

  • Questão polêmica --> Acredito não haver alternativa correta.

    Letra A

    O acidente de carro deve ser considerado a causa básica da morte, em razão da sequência causal relacionada ao movimento externo (sem o acidente, a vítima não teria ido para o hospital – pouco importando o tempo que permaneceu internada). // Portanto, sendo acidente uma causa externa --> responsabilidade do IML.

    Um outro ex muito comum, é a vitima esfaqueada e morre de infecção hospitalar no HPS > corpo precisa ir para o IML.

    Questão parecida --> PCSP/14 (legista - Q388952) > Jovem, 30 anos, foi atropelado na via pública por um ônibus, sofrendo trauma cranioencefálico, com hematoma extradural. Foi socorrido, submetido à craniotomia, com drenagem do hematoma. Recuperou-se do coma, porém ficou internado por 2 meses, tendo broncopneumonia, sepse e veio a óbito.

    Neste caso, a declaração de óbito deverá ser emitida no IML, pelo nexo-causal entre o acidente e a causa do óbito.

    Letra B e Letra C

    MORTE SUSPEITA --> Responsabilidade do IML

    Letra D

    Morte por causa externa (HSA - homicídio / suicídio / acidente) --> responsabilidade do IML

  • por que não fundir SVO e IML logo pra acabar com essa palhaçada ... coisa chata do krl

  • Creio que não há nenhuma resposta correta. Com relação aos colegas que tiveram dúvida sobre a letra A: não importa quanto tempo o paciente esteve sob cuidados médicos, se o que o levou a estar internado foi um acidente, a morte é considerada violenta e portanto vai para o IML. Pelo menos é o que as bancas consideram...
  • De fato, não há gabarito kkkkk

  • Pessoal, a questão não tem nenhum erro. Tentar explicar pra vocês...

    A resposta é a letra B: Paciente de 62 anos, hipertenso, encontrado em óbito por causa desconhecida em sua residência, sem suspeita de violência ou sinais externos de violência.

    Pq B? é um paciente com comorbidade prévia (hipertensão), a banca fez questão de citar isso pra indicar que a morte ocorreu por uma causa clínica. A pessoa infartou. Tbm faz questão de ressaltar que não tinham sinais de morte por causa externa.

    Percebam que nas outras alternativas a causa externa fica clara: acidente de trânsito e suicídio por evenenamento (uso de medicação em excesso). Um outro ponto importante é que não importa o tempo que passou entre a causa base e a imediata, se a causa que deu origem à morte for externa, o corpo OBRIGATORIAMENTE vai para o IML.

    Qualquer dúvida só mandar aqui (:

  • Pessoal, de forma resumida: se o paciente tem comorbidades e não ha suspeita de violência, como o caso da letra B, subentende-se morte natural! Vejam bem, NÃO HÁ SUSPEITA DE VIOLÊNCIA. Logo, não pode ser morte suspeita. Ora, se assim não fosse, toda morte natural seria qualificada automaticamente como suspeita, já que não se está "vendo" a causa da morte.

    Se não quiser aceitar nenhum desses argumentos, pense o seguinte: Todas as bancas adotam esse posicionamento, e não adianta brigar com a banca! #pas


ID
2560777
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Dentre os fenômenos cadavéricos, encontramos alguns fenômenos conservadores tardios, entre eles está a saponificação. Assinale nas alternativas abaixo qual está INCORRETA em relação a este fenômeno cadavérico.

Alternativas
Comentários
  • A. Mumificação

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato sobre o fenômeno da saponificação. Atenção: a questão pede a alternativa INCORRETA.

    A) ERRADO. São fatores que facilitam o processo de saponificação: solo argiloso, úmido, de difícil acesso ao ar atmosférico, água estagnada. A ventilação e baixa umidade não favorecem a saponificação. Além disso, a saponificação surge depois de um estágio mais ou menos avançado da putrefação, após hidrólise das gorduras por enzimas bacterianas.

    B) CERTO. Esse processo conservador se caracteriza pela transformação do cadáver em substância de consistência untuosa, mole e quebradiça, de tonalidade amarelo-escura, dando uma aparência de cera ou sabão.

    C) CERTO. Como citado acima, são fatores que favorecem a saponificação.

    D) CERTO. A ocorrência da saponificação também está sujeita a condições individuais, como a idade (mais frequente em crianças), sexo (um pouco mais comum em mulheres), obesidade (rara entre magros e caquéticos) e as doenças que podem originar degeneração gordurosa.

    Gabarito do professor: Alternativa A

  • Aspecto do cadáver após a saponificação/adipocera:

    Consistência untuosa, mole e quebradiça;

    Tonalidade amarelo-escura, que se assemelha a aparência do sabão ou da cera;

    O corpo do morto emite um odor parecido com o de queijo rançoso.


ID
2560780
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Os médicos legistas estão sujeitos a falsa perícia, crime tipificado no art 342 do Código Penal. Entre as assertivas abaixo qual está INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • art. 342 CP

    A) CORRETO

    § 2  O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.

    B) Não achei nada, mas acho que dá pra ir pela lógica

    C) ERRADO

    No próprio caput está expresso "Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral"

    D) CORRETO

     § 1  As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.

  • Quanto à alternativa D, a doutrina entende que no caso de perito oficial, não seria aplicável o aumento de pena, mas haveria crime de corrupção passiva:

    "Se o crime é cometido mediante suborno, e o agente é, por exemplo, perito oficial (funcionário público), afasta-se a forma majorada, punindo-o também pelo crime do art. 317 do CP". (CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte especial (arts. 121 ao 361) - 8. ed. rev., ampl. e atual. - Salvador: JusPODIVM, 2016, p. 869)

    Questão passível de anulação.

  • Complemento:

    A) § 2  O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.

    B)  a falsidade não se extrai da comparação entre o depoimento da testemunha e a realidade dos fatos (teoria objetiva), mas sim do contraste entre o depoimento e a ciência da testemunha (teoria subjetiva). Assim sendo, perfeitamente possível o falso testemunho sobre fato verdadeiro, como no caso do agente que detalha minuciosamente episódios verdadeiros (ocorridos) que jamais presenciou. 

    C)  o tipo apresenta diversos núcleos: fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade (crime de ação múltipla ou de conteúdo variável). Em todas as hipóteses o agente se furta, dolosamente, da verdade.

    D) § 1  As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta

    Fonte: R. Sanches.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A questão exigiu conhecimentos acerca do crime de falso testemunho ou  falsa perícia tipificado no art. 342 do Código Penal.

    A – Correta. O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade. (art. 342, § 2° do CP).

    B – Correta. A questão está correta se considerarmos a teoria objetiva, segundo a qual, conforme ensina Cleber Masson “A falsidade diz respeito a tudo aquilo que objetivamente não corresponde à realidade. É o contraste entre a manifestação da testemunha (ou perito) e o que efetivamente ocorreu no mundo real, pouco importando se ela conhece ou não o fato apreciada".

    C – Errada. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral (art. 342 do CP).

    D – Correta.  As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta (art. 342, § 1º do CP).


    Gabarito, letra C

    Referência bibliográfica:

    MASSON, cleber. Direito Penal: parte especial: arts. 213º a 359-h. 8. Ed.  São Paulo: Forense: Método, 2018;

  •  Falso testemunho ou falsa perícia

           Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: 

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.          

           § 1 As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.

           § 2 O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.

  • CAPÍTULO III

    CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA

    Falso testemunho ou falsa perícia

    Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: 

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Aumento de pena

    § 1 As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.

    § 2 O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.

  • Autor: Wagner Luiz de Lima, Delegado de Polícia Civil do Estado do Ceará, aprovado nos concursos de Polícia Penal-RN, Oficial de Justiça e Técnico Judiciário-TJCE, Inspetor de Polícia Civil-CE e Agente Penitenciário-CE. , de Direito Penal, Direito Processual Penal

    A questão exigiu conhecimentos acerca do crime de falso testemunho ou falsa perícia tipificado no art. 342 do Código Penal.

    A – Correta. O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade. (art. 342, § 2° do CP).

    B – Correta. A questão está correta se considerarmos a teoria objetiva, segundo a qual, conforme ensina Cleber Masson “A falsidade diz respeito a tudo aquilo que objetivamente não corresponde à realidade. É o contraste entre a manifestação da testemunha (ou perito) e o que efetivamente ocorreu no mundo real, pouco importando se ela conhece ou não o fato apreciada".

    C – Errada. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral (art. 342 do CP).

    D – Correta. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta (art. 342, § 1º do CP).

    Gabarito, letra C

    Referência bibliográfica:

    MASSON, cleber. Direito Penal: parte especial: arts. 213º a 359-h. 8. Ed. São Paulo: Forense: Método, 2018;

  • CRIME DE FALSA PERÍCIA - CONDUTA

    • FAZER AFIRMAÇÃO FALSA (FALSIDADE POSITIVA)
    • NEGAR A VERDADE (FALSIDADE NEGATIVA)
    • CALAR A VERDADE (RETICÊNCIA)

    .

    .

    .

    GABARITO ''C''


ID
2560783
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Considerando os efeitos produzidos pela eletricidade artificial, qual das respostas abaixo NÃO está relacionado a esses efeitos.

Alternativas
Comentários
  • Fulminação: morte instantânea pela ação do raio

  • Fulminação é relativa à eletricidade cósmica ou natural.

    Fulminação = morte

    Fulguração = lesão

    Ambas por eletricidade natural ou cósmica.

  • TABELA

    Energias de Ordem Fisica

    Natureza          Descarga Não Letal       Descarga Letal         Ferimento


    Industrial          Eletroplessão                    Eletrocução               Marca Elétrica de Jellinek


    Natural              Fulguração                       Fulminação               Marca de Lichtemberg

     

    -

     

    Facilita "decorar" a descarga não letal: PLEGU (lembrar do cebolinha que não pronuncia a letra R, é bonzinho, não faz mal a ninguém) 

  • GABARITO A

    DA LESÃO E MORTE POR AÇÃO ELÉTRICA:

    1.      Trata-se de evento físico capaz de gerar danos ao organismo. Tais lesões podem ser de origem:

    a.      Natural/cósmica – sinal de Lichtemberg:

                                                                 i.     Provocou morte – fulminação;

                                                                ii.     Provocou lesão – fulguração.

                                                              iii.     Marca elétrica:

    1.      Forma arborifonte ou de samambaia, com intensa vasculite local;

    2.      Ocorre na pele (órgão), mais precisamente nos vasos sanguíneos (local).

    b.     Industrial/eletroplessão – sinal de Jellinek:

                                                                 i.     Provocou morte – eletrocussão;

                                                                ii.     Provocou lesão – eletroplessão.

                                                              iii.     Marca elétrica:

    1.      Forma especial de queimadura;

    2.      Indolor em razão da destruição dos filetes nervosos locais;

    3.      Pode ter forma circular ou estrelada, escavada, em baixo relevo, com bordos elevados, secos, duros e apergaminhados;

    4.      Tonalidade próximo do amarelo-acastanhado ou branco-amarelada.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio

  • A questão avalia os conhecimentos do candidato em relação às energias de ordem física. Atenção: pede-se a alternativa incorreta (não relacionada à eletricidade artificial).

    A) ERRADO. Fulminação é quando a eletricidade natural age lentalmente sobre o homem (e não eletricidade industrial!).
    B) CERTO. Conceitua-se eletroplessão como qualquer efeito proporcionado pela eletricidade industrial, com ou sem êxito letal.
    C) CERTO. A lesão mais típica por eletricidade industrial é a marca elétrica de Jellineck (ou sinal de Jellineck). Constitui-se em uma lesão da pele, tem forma circular, elíptica ou estrelada, de consistência endurecida, bordas altas, leito deprimido, tonalidade branco-amarelada, fixa, indolor, asséptica e de fácil cicatrização.
    D) CERTO. Na morte cardíaca por eletricidade, o efeito da corrente elétrica provoca uma contração fibrilar do ventrículo, alternando-lhe a condução elétrica normal.

    Gabarito do professor: Alternativa A.

  • cuidado com a pegadinha. Se ler rápido demais enrola na maionese. Fulminacao tem origem de eletrecidade NATURAL.
  • Fibrilação Ventricular é uma arritmia letal, onde temos os batimentos desordenados do ventrículo.

  • MORTE

    1)     Baixa tensão - abaixo de 120v: fibrilação ventricular, parada cardíaca. Eletrocutado branco (ausência de sinais indicativos da morte);

    2)     Média tensão - entre 120 v e 1200v: há tetanização respiratória (provoca asfixia). Eletrocutado azul;

    3)     Alta tensão: - acima de 1200v: morte cerebral, bulbar e cardiorrespiratória, parada respiratória central.

  • MORTE

    1)     Baixa tensão - abaixo de 120v: fibrilação ventricular, parada cardíaca. Eletrocutado branco (ausência de sinais indicativos da morte);

    2)     Média tensão - entre 120 v e 1200v: há tetanização respiratória (provoca asfixia). Eletrocutado azul;

    3)     Alta tensão: - acima de 1200v: morte cerebral, bulbar e cardiorrespiratória, parada respiratória central.

  • GABARITO: LETRA A

    A fulminação é letal e se proveniente de FONTE NATURAL (cósmica/raio).

  • Gab A

    Fulminação = eletricidade natural ou cósmica


ID
2564563
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                  UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN TSUNAMI VICTIM

                                                                                             By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the past two decades. Now a new study finds that a 6,000-year-old skull may come from the earliest known victim of these killer waves.

Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.


A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains found in Papua New Guinea after more than a century of work there. As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.

Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and sampled the soil in which it was discovered. They focused on details such as sediment grain size and composition.

Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance, their shells of silica were broken, likely by extremely powerful forces.

Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. The researchers suggested the catastrophe either directly killed the person or ripped open their grave.

Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.

Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles away from the coast. Still, the researchers noted that back when whoever the skull belonged to was alive, sea levels were higher, and the area would have been just behind the shoreline.

Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998 reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles inland. “If the event we have identified resulted from a similar process, it could have also resulted in extremely high waves,” study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in Chicago.

Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.”

Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over the next few years “to further study the frequency of such events, how the environment changed over time, and how people have coped with the environmental challenges of living in that environment.” He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the journal PLOS O.

                                     Retrieved and adapted from:

<http://blogs.discovermagazine.com/d-brief/2017/10/25/first-tsunami-victim/#.WfYiYmhSzIU>

                                Accessed on October, 29th, 2017. 

According to paragraph 10, the correct alternative is:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.” (Devido a população que vive ao longo das costas hoje em dia, o potencial impacto são muito mais severos agora)

     

    a) Due to the far larger populations that live along the coastlines today, the possible consequences of a tsunami are far more critical now. (praticamente a mesma frase com poucas alterações)

  • Questão de interpretação de texto, porém não era necessário ler o texto todo. No enunciado, já conseguimos identificar onde está a informação necessária para respondê-la. Vamos ao enunciado:

    De acordo com o parágrafo 10, a alternativa correta é:

    Tradução do parágrafo 10:

    Esses resultados mostram “que as populações costeiras são vulneráveis a esses eventos há milhares de anos”, disse Golitko. “As pessoas conseguiram conviver com ocorrências tão imprevisíveis e destrutivas, mas isso mostra como as pessoas que vivem perto do mar podem ser vulneráveis. Dadas as populações muito maiores que vivem ao longo das costas hoje, os impactos potenciais são muito mais graves agora”.

    Analisando as alternativas:

    A) Correta - Due to the far larger populations that live along the coastlines today, the possible consequences of a tsunami are far more critical now.

    Devido às populações muito maiores que vivem ao longo das costas hoje, as possíveis consequências de um tsunami são muito mais críticas agora.

    Sim, frase está de acordo com o que foi dito no trecho.

    B) Incorreta - A thousand years ago, far larger populations lived along the coastlines.

    Mil anos atrás, populações muito maiores viviam ao longo das costas.

    Pelo contrário, o trecho diz que hoje as populações que vivem ao longo das margens são maiores.

    C) Incorreta - Due to the larger populations that live along the coastlines today, the possible consequences of a tsunami are less significant now.

    Devido às populações maiores que vivem ao longo das costas hoje, as possíveis consequências de um tsunami são menos significativas agora.

    Não, pelo contrário, são mais críticas agora.

    C) Incorreta - Populations that live along coastlines are not vulnerable to tsunamis and other natural disasters.

    As populações que vivem ao longo das costas não são vulneráveis a tsunamis e outros desastres naturais.

    Pelo contrário, o trecho diz que essas populações são vulneráveis.

    Gabarito: A


ID
2564602
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a Lei 10.826/03, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição e sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm compete ao Sinarm, dentre outras atribuições:


I. Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro.

II. Cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro próprio.

III. Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais.

IV. Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • I. Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro. (Verdadeiro, consoante inciso I do artigo 2º)

    II. Cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro próprio. (Falso, consoante parágrafo único do artigo 2º: "Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios.")

    III. Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais.(Falso, pois o inciso VII diz: "VII – cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais;")

    IV. Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade. (Verdadeiro, pois corresponde ao inciso VIII do artigo 2º).

    Portanto, gabarito C.

  • GABARITO: C

  • I e IV corretas.

    II- das forças armadas é no SIGMA.

    III- cadastra as apreenções.

    obs: os procedimentos (regras) são formulados pelo ministério da justiça para o SINARM conceder autorização aos armeiros.

  • Art. 2o Ao Sinarm compete:

           * I – identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro; ( de acordo com o item I da questão)

            II – cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País;

            III – cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Federal;

            IV – cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e de transporte de valores;

            V – identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma de fogo;

            VI – integrar no cadastro os acervos policiais já existentes;

            VII – cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais;

          *  VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;( de acordo com o Item IV da questão)

            IX – cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições;

            X – cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo fabricante;

            XI – informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para consulta.

            Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios.

    Resposta letra C.

  • COLABORANDO!

    ERROS:

    II. Cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro próprio. COMPETE AO SIGMA

    III. Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais. - INCLUSIVE AS VINCULADAS A PROCEDIMENTOS POLICIAIS E JUDICIAIS.

     

    Todo esforço sem Jesus é em vão !

  • Sabendo que o quesito II estava errado, dava pra matar a questão. Não compete ao SINARM cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro próprio.

     

    GAB. C

  • Só algumas observações:

    Falou de Forças Armadas (FFAA) ou suas auxiliares (PM e BM), ou ainda dos colecionadores, atiradores e caçadores (caça profissional, não de subsistência) não é SINARM, é SIGMA!

    Ah, também é de competência do SIGMA a "concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional".

    Vá e vença!

  • Correta, C

    Complementando:

    SIGMA x SINARM:

    SIGMA:

    Armas Registradas no Sigma: (militar e forças armadas)

    a - Forças armadas (exército, marinha e aeronáutica);
    b - Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares;
    c – Da Agência Brasileira de Inteligência - ABIN - e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

    SINARM:

    Armas Registradas no Sinarm:

    a - Polícia Federal;
    b - Polícia Rodoviária Federal;
    c - Polícias Civis;
    d – órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, integrantes das escolas de presos, das Guardas Portuárias, das Guardas Municipais e dos órgãos públicos cujos servidores tenham autorização legal para portar arma defogo em serviço.

  • GABARITO LETRA C ( I e IV).

     

    I. Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro. (Certa, Art 2°, inciso I). 

    II. Cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro próprio. (ERRADA, é SIGMA)

    III. Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais. (ERRADA, Art.2°, inciso VII - inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais).

    IV. Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade.(Certa, Art 2°, inciso VIII). 

  • I. Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro.

    II. Cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro próprio.

    III. Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais.

    IV. Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade.

  • Já respondi essa questão umas 5 vezes.
  • Correta, C

    Complementando:

    SIGMA x SINARM:

    SIGMA:

    Armas Registradas no Sigma: (militar e forças armadas)

    a - Forças armadas (exército, marinha e aeronáutica);
    b - Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares;
    c – Da Agência Brasileira de Inteligência - ABIN - e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

    SINARM:

    Armas Registradas no Sinarm:

    a - Polícia Federal;
    b - Polícia Rodoviária Federal;
    c - Polícias Civis;
    d – órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, integrantes das escolas de presos, das Guardas Portuárias, das Guardas Municipais e dos órgãos públicos cujos servidores tenham autorização legal para portar arma defogo em serviço.

  • I. Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro.

    II. Cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro próprio.

    III. Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais.

    IV. Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade.


  • Gabarito C

    Lei nº 10.826/03

    Art. 2º Ao Sinarm compete:

    I - identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro;

    II - cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País;

    ...

    VII - cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais;

    VIII - cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;

    ...

    PÚ: As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogoda Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios.

  • Uso Permitido - Sinarm

    Uso Restrito - Sigma

  • Uso Permitido - Sinarm

    Uso Restrito - Sigma

  • Gab. C

    Questão repetida.

  • As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios.

  • I. Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro.

    Lei nº 10.826/03 Art 2º inciso I

    II. Cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro próprio.

    Art 3º parag. único (SIGMA) responsavel pelo registro de (Armas de uso restrito)

    III. Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais. (INCLUSIVE) Lei nº 10.826/03 Art 2º inciso VII

    IV. Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade.

    Lei nº 10.826/03 Art 2º inciso VIII

    Gabarito ( C )

  • Gabarito: C

    Lei 10826

    CAPÍTULO I

           DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS

            Art. 2 Ao Sinarm compete:

            I – identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro;

            II – cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País;

            III – cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Federal;

            IV – cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e de transporte de valores;

            V – identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma de fogo;

            VI – integrar no cadastro os acervos policiais já existentes;

            VII – cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais;

            VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;

            IX – cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições;

            X – cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo fabricante;

            XI – informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para consulta.

            Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios.

    Bons Estudos!

  • A questão cobrou conhecimentos acerca da lei n° 10.826/2003 – Estatuto do desarmamento.

    Item I – Correto. De acordo com o art. 2°, inc. I da lei n° 10.826/2003, ao Sinarm compete  identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro.

    Item II – Errado. As disposições deste artigo (artigo 2° da lei n° 10.826/2003 que define as competências do Sinarm)  não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios. (art. 2°, parágrafo único da lei n° 10.826/2003).

    Item III. Errado. De acordo com o art. 2°, inc. VII da lei n° 10.826/2003, ao Sinarm compete cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais;

    Item IV. Correto. De acordo com o art. 2°, inc. VIII da lei n° 10.826/2003, ao Sinarm compete cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade.

    Gabarito, letra C.

  • Art. 2° Ao Sinarm compete:

    I. Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro.

    item I, ok, letra da lei.

    II. Cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro próprio.

    item errado. Art. 2°, PÚ: As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem de registro próprios.

    III. Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais.

    item errado. Art. 2°, VII: Cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais.

    IV. Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade.

    item II, ok, letra da lei.

  • Mil vezes a mesma questão.

  • SIGMA x SINARM:

    SIGMA:

    Armas Registradas no Sigma: (militar e forças armadas)

    a - Forças armadas (exército, marinha e aeronáutica);

    b - Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares;

    c – Da Agência Brasileira de Inteligência - ABIN - e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

    SINARM:

    Armas Registradas no Sinarm:

    a - Polícia Federal;

    b - Polícia Rodoviária Federal;

    c - Polícias Civis;

    d – órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, integrantes das escolas de presos, das Guardas Portuárias, das Guardas Municipais e dos órgãos públicos cujos servidores tenham autorização legal para portar arma defogo em serviço.

  • I - I. Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro. (CORRETA)

    Art. 2º Ao Sinarm compete:

    - identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro;

    II - Cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro próprio. (ERRADA)

    Art. 2 Ao Sinarm compete:

      Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios.

    A competência é do SIGMA

    III. Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais. (ERRADA)

    Art. 2o Ao Sinarm compete:

    VII – cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais;

    IV. Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade. (CORRETA)

    Art. 2o Ao Sinarm compete:

    VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;

    Para maiores dicas, siga-nos no grupo do telegram: t.me/dicasdaritmo

  • I - I. Identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro. (CORRETA)

    Art. 2º Ao Sinarm compete:

    - identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro;

    II - Cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro próprio. (ERRADA)

    Art. 2 Ao Sinarm compete:

      Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios.

    A competência é do SIGMA

    III. Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais. (ERRADA)

    Art. 2o Ao Sinarm compete:

    VII – cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais;

    IV. Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade. (CORRETA)

    Art. 2o Ao Sinarm compete:

    VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;

    Para maiores dicas, siga-nos no grupo do telegram: t.me/dicasdaritmo

  • c) Apenas I e IV estão corretas.

    Lei de Armas (Estatuto do Desarmamento) – Lei nº 10.826 de 2003.

    II. Cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro próprio.

    Art. 2º. Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios.

    III. Cadastrar as apreensões de armas de fogo, exceto as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais.

    Art. 2º.  VII - Cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais.

  • essa questão parece as propagandas do youtube - tu ta respondendo umas questões e do nada ela aparece. kkk


ID
2575618
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                       UNEARTHED: REMAINS OF THE EARLIEST KNOWN

                                                    TSUNAMI VICTIM

                                         By Charles Choi | October 25, 2017 1:00 pm


Paragraph 1 Tsunamis have claimed hundreds of thousands of lives in the past two decades. Now a new study finds that a 6,000-year-old skull may come from the earliest known victim of these killer waves.


Paragraph 2 The partial human skull was discovered in 1929 buried in a mangrove swamp outside the small town of Aitape Papua New Guinea, about 500 miles north of Australia. Scientists originally thought it belonged to an ancient extinct human species, Homo erectus. However, subsequent research dated it to about 5,000 or 6,000 years in age, suggesting that it instead belonged to a modern human.


A Rare Specimen


Paragraph 3 The skull is one of just two examples of ancient human remains found in Papua New Guinea after more than a century of work there. As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.


Paragraph 4 The scientists went back to where this skull was found and sampled the soil in which it was discovered. They focused on details such as sediment grain size and composition.


Paragraph 5 In the sediment, the researchers discovered a range of microscopic organisms from the ocean known as diatoms. These were similar to ones found in the soil after a 1998 tsunami killed more than 2,000 people in Papua New Guinea — for instance, their shells of silica were broken, likely by extremely powerful forces.


Paragraph 6 These diatom shells, combined with the chemical compositions and the size ranges of the grains, all suggest that a tsunami occurred when the skull was buried. The researchers suggested the catastrophe either directly killed the person or ripped open their grave.


Paragraph 7 Tsunamis, which are giant waves caused by earthquakes, volcanic eruptions or underwater landslides, are some of the deadliest natural disasters known. The 2004 tsunami in the Indian Ocean killed more than 230,000 people, a higher death toll than any fire or hurricane.


Paragraph 8 The site where the skull was found is currently about 7.5 miles away from the coast. Still, the researchers noted that back when whoever the skull belonged to was alive, sea levels were higher, and the area would have been just behind the shoreline.


Paragraph 9 The waves of the tsunami that hit Papua New Guinea in 1998 reached more than 50 feet high and penetrated up to three miles inland. “If the event we have identified resulted from a similar process, it could have also resulted in extremely high waves,” study co-lead author Mark Golitko, an archaeologist at the University of Notre Dame in Indiana and the Field Museum in Chicago.


Paragraph 10 These results show “that coastal populations have been vulnerable to such events for thousands of years,” Golitko said. “People have managed to live with such unpredictable and destructive occurrences, but it highlights how vulnerable people living near the sea can be. Given the far larger populations that live along coastlines today, the potential impacts are far more severe now.”


Paragraph 11 Golitko plans to return to the area over the next few years “to further study the frequency of such events, how the environment changed over time, and how people have coped with the environmental challenges of living in that environment.” He and his colleagues detailed their findings Wednesday in the journal PLOS O.


Retrieved and adapted from: <http://blogs.discovermagazine.com/d-brief/2017/10/25/first-tsunami-victim/#.WfYiYmhSzIU> Accessed on October, 29th, 2017. 

Based on the text, choose the correct option:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    a) The archaeologists wanted to find out more about the skull to shed light on how people occupied this region. 

     

    "archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region"

  • Questão de interpretação de texto, porém não era necessário ler o texto todo. Lendo primeiro as alternativas, já conseguimos identificar e vamos direto ao que pede a questão. No caso desta, as alternativas falam sobre algo sobre "archaeologists" e "skull". Passando os olhos pelo texto vemos que essa informação está na segunda frase do parágrafo 3, com tradução a seguir:

    As such, archaeologists wanted to learn more about this skull to elucidate how people settled this region.

    Como tal, os arqueólogos queriam aprender mais sobre esse crânio para elucidar como as pessoas se estabeleceram nessa região.

    O enunciado pede que:

    Com base no texto, escolha a opção correta:

    A) Correta - The archaeologists wanted to find out more about the skull to shed light on how people occupied this region.

    Os arqueólogos queriam saber mais sobre o crânio para esclarecer como as pessoas ocupavam essa região.

    Sim, única alternativa que tem o mesmo sentido do trecho destacado.

    B) Incorreta - The archaeologists wanted to learn more about the skull to elucidate how people buried the dead in this region.

    Os arqueólogos queriam aprender mais sobre o crânio para elucidar como as pessoas enterravam os mortos nesta região.

    C) Incorreta - The archaeologists wanted to learn more about the skull to shed light on how people named this region.

    Os arqueólogos queriam aprender mais sobre o crânio para esclarecer como as pessoas nomearam essa região

    D) Incorreta - The archaeologists wanted to find out more about the skull to calculate how many people lived in this region.

    Os arqueólogos queriam saber mais sobre o crânio para calcular quantas pessoas viviam nessa região.

    Gabarito: A


ID
2575807
Banca
IESES
Órgão
IGP-SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O policial Ferdinando, ao chegar a um local no qual ocorreu uma tentativa de homicídio, notou que havia uma mulher com um ferimento perfurocortante em seu abdômen e, embora a vítima estivesse perdendo sangue, ainda mostrava sinais de vida. Ferdinando, sem hesitar, entrou no local e levou a vítima ao hospital mais próximo.

Em princípio, baseado no que prevê o artigo 169 do Código de Processo Penal (Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.) e na doutrina consagrada dos procedimentos de isolamento e preservação de local de crime (adotada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, por exemplo), Ferdinando:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ALTERNATIVA ''D''


    Conforme (BARACAT, 2008):

     

    “[...] nem sempre é possível manter o isolamento da área e preservar os vestígios até a chegada da perícia, pois a primeira preocupação dos profissionais da segurança pública é com o socorro à vítima, momento em que muitas vezes o local é descaracterizado ante a necessidade de salvar uma vida ou evitar algum perigo iminente.”

     

    Nesse caso, deve-se constatar primeiro a real condição da vítima. Sugere-se a aferição de pulsação pela carótida e pulso utilizando preferencialmente luvas. Caso o indivíduo esteja vivo, prioriza-se o seu salvamento em detrimento da preservação do local. O bem maior é a vida, portanto, deve-se sobrepor a qualquer outra ação naquele momento.

  • Gabarito: letra D 

    Fundamentação: bom senso.

    Futuros policiais, favor se preocuparem em salvar as vítimas primeiro e deixem os meliantes pra depois!

     

    You shall pass!

  • Essa é uma do psicotécnico que foi parar na parte de penal...

  • É até questão de lógica né?

  • SÓ COMPLEMENTANDO OS COMENTÁRIOS DOS COLEGAS.
     ESTADO DE NECESSIDADE

    O estado de necessidade consiste no sacrifício de um bem jurídico em detrimento de outro bem jurídico, cuja perda não era razoável em relação ao segundo, pelo agente que não tendo o dever legal de enfrentar uma situação de perigo e o qual, também não pode ter provocado a situação de perigo por sua vontade.

    O Estado de Necessidade implica em que para a preservação de um bem jurídico tido como maior é necessária depreciação de outro bem jurídico, tido como menor. De modo a tornar justificável tal sacrifício.

    O Código Penal adota a teoria unitária, onde o sacrifício feito é razoável ou não, sem necessidade de comparação detalhada dos valores dos bens, de maneira que ou o sacrifício feito é razoável, de acordo com o homem médio, onde estaremos diante de um estado de necessidade, não havendo ilicitude ou o sacrifício não é razoável e estaremos diante de um crime, que neste caso terá uma causa de redução de pena, sendo o agente beneficiado apenas com a redução 1/3 a 2/3 na pena (art. 24, § 2º)

  • Assertiva D

    Será isento da responsabilização por adentrar e alterar o local de crime no seu ato de socorrer a vítima, tendo em vista a prioridade em preservar a vida humana.

  • A questão cobrou conhecimentos acerca da preservação de local de crime.

    A – Incorreta. A preservação do local de crime é de fundamental importância para a elucidação dos fatos, há um ditado que diz: “o local do crime não fala, ele grita". Contudo, se há uma pessoa ferida no local essa pessoa deverá ser socorrida, pois a vida da pessoa é mais importante do que a preservação do local dos fatos. Nas circunstâncias descritas no enunciado da questão o agente não será responsabilizado nem civil, nem criminal e nem administrativamente, pois agiu em estado de necessidade (art. 24 do Código Penal).

    B – Incorreta. (vide comentários da letra A)

    C – Incorreta. (vide comentários da letra A)

    D – Correta. (vide comentários da letra A)

    Gabarito, letra D.