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Prova Quadrix - 2020 - IDURB - Analista de Desenvolvimento Urbano e Fundiário - Advogado


ID
3481207
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue o item no que se refere à correção gramatical dos trechos apresentados e à adequação da linguagem à correspondência oficial.


Informamos aos senhores, de que o grupo de estudos formado para discutir o Projeto de Sustentabilidade Urbana que se reuniria no dia 14 de abril de 2020, com tudo, por motivos de força maior, a reunião foi adiada por prazo indeterminado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Informamos aos senhores, de que o grupo de estudos formado para discutir o Projeto de Sustentabilidade Urbana que se reuniria no dia 14 de abril de 2020, com tudo, por motivos de força maior, a reunião foi adiada por prazo indeterminado. 

    → Informamos alguma coisa a alguém OU alguém de alguma coisa. Preposição "de" empregada incorretamente (visto que a oração que se inícia é o objeto direto), vírgula usada incorretamente também (não se pode separar o complemento verbal de seu verbo).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • não é "com tudo". o correto é "contudo"

  • Gabarito errado para os não assinantes

    Informamos aos senhores, de que o grupo de estudos formado para discutir o Projeto de Sustentabilidade Urbana que se reuniria no dia 14 de abril de 2020, com tudo, por motivos de força maior, a reunião foi adiada por prazo indeterminado.

    A frase tem vários erros.

    ► Não se separa o objeto direto de seu complemento por vírgulas

    ► Contudo é uma conjunção adversativa e se escreve junto e com "n"

    A forma correta ficaria:

    Informamos aos senhores que o grupo de estudos formado para discutir o Projeto de Sustentabilidade Urbana que se reuniria no dia 14 de abril de 2020, contudo, por motivos de força maior, a reunião foi adiada por prazo indeterminado.

    Encontrou erro no meu comentário? Chama no privado que retifico a resposta. Lembre-se que assim como você estou em processo de aprendizado e a intenção aqui é ajudar.

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente aos aspectos gramaticais e ao uso adequado da linguagem na correspondência oficial. 

    O trecho apresentado na questão possui 4 erros:
    1º - O erro é referente ao uso da vírgula após 'senhores'. De acordo com a regra, a vírgula não pode ser usada para separar o verbo (informamos) e o seu complemento;
    2º - O erro diz respeito ao uso da preposição "de" para introduzir o complemento (de que o grupo de estudos formado) do verbo informar, que é transitivo direto, ou seja, não pede preposição;
    3º - O erro é referente à ausência de vírgula para isolar a oração explicativa "que se reuniria no dia 14 de abril de 2020"; e
    4º - O erro diz respeito a ortografia do vocábulo "com tudo". A grafia correta de tal conjunção é 'contudo'.

    Ainda, de modo geral, o texto não é claro, pois, ao fazermos uma primeira leitura, não conseguimos compreender a informação transmitida, ou seja, não é possível identificar de imediato o que está sendo informado, uma vez que a palavra principal (reunião) foi apresentada apenas no final. Desse modo, uma sugestão de reescrita seria:
    Informamos aos senhores que a reunião do grupo de estudos formado para discutir o Projeto de Sustentabilidade Urbana, que se reuniria no dia 14 de abril de 2020, foi adiada por prazo indeterminado, por motivos de força maior.

    Com base na análise apresentada acima, verificamos que esta questão está incorreta.

    Gabarito: ERRADO
  • Mesmo com todas correções, a frase ficou sem sentido! Está incompleta, falta algo ali...

  • Com tudo de errado.

  • QUESTÃO ERRADA.

    TEXTO ORIGINAL:

    "Informamos aos senhores, de que o grupo de estudos formado para discutir o Projeto de Sustentabilidade Urbana que se reuniria no dia 14 de abril de 2020, com tudo, por motivos de força maior, a reunião foi adiada por prazo indeterminado."

    .

    REESCRITA CORRETA:

    "Informamos aos senhores que o grupo de estudos formado para discutir o Projeto de Sustentabilidade Urbana se reuniria no dia 14 de abril de 2020, contudo, por motivos de força maior, a reunião foi adiada por prazo indeterminado."

  • Essas redações são tão jocosas que fica difícil acreditar que algum item esteja certo.

  • Ainda que tivesse com os aspectos gramaticais corretos, ela estaria confunsa e não objetiva.

  • Contudo


ID
3481210
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue o item no que se refere à correção gramatical dos trechos apresentados e à adequação da linguagem à correspondência oficial.


Em atenção à sua solicitação, encaminhamos, em anexo, a programação do ciclo de palestras Desafios do Desenvolvimento Urbano Sustentável, ao mesmo tempo em que reiteramos a importância do tema para os trabalhos desenvolvidos neste Instituto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Em atenção à sua solicitação, encaminhamos, em anexo, a programação do ciclo de palestras Desafios do Desenvolvimento Urbano Sustentável, ao mesmo tempo em que reiteramos a importância do tema para os trabalhos desenvolvidos neste Instituto.

    → Frase plenamente correta. Crase empregada corretamente (facultativa antes de pronome possessivo feminino adjetivo); expressão adverbial de modo "em anexo" separa corretamente por vírgulas.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente aos aspectos gramaticais e ao uso adequado da linguagem na correspondência oficial.

    De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, 

    "Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da gramática formal e emprega um léxico compartilhado pelo conjunto dos usuários da língua. O uso do padrão culto é, portanto, imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas."


    Com base na citação apresentada, verificamos que o texto presente na questão atende ao uso da norma padrão, pois é claro, conciso, coerente. Além disso, os sinais de pontuação, o acento indicativo de crase (à sua solicitação) e o pronome demonstrativo (neste) foram empregados corretamente. Dessa forma, este item está correto. 


    Gabarito: CERTO

  • "reiteramos a importância do tema para os trabalhos desenvolvidos neste Instituto."

    Pensei que se tratasse de pessoalidade aqui!

  • Minha técnica para saber se a crase é facultativa:

    "Até sua casa, Taís"

  • A expressão “em anexo” é invariável, independentemente de gênero ou número.

  • Em atenção à sua solicitação, encaminhamos, em anexo, a programação do ciclo de palestras Desafios do Desenvolvimento Urbano Sustentável, ao mesmo tempo em que reiteramos a importância do tema para os trabalhos desenvolvidos neste Instituto.

    Errei ao achar que não poderia separar o verbo entre vírgulas. Mas observei depois que temos duas orações coordenadas. O restante da oração está corretíssima.

  • CERTO

    De acordo

    com o Manual de Redação da Presidência da República, 

    "Em

    razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os

    expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, que acata os

    preceitos da gramática formal e emprega um léxico compartilhado pelo conjunto

    dos usuários da língua. O uso do padrão culto é, portanto, imprescindível na

    redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou

    sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades

    linguísticas."

    Com base

    na citação apresentada, verificamos que o texto presente na questão atende ao

    uso da norma padrão, pois é claro, conciso, coerente. Além disso, os

    sinais de pontuação, o acento indicativo de crase (à sua solicitação) e o pronome demonstrativo (neste)

    foram empregados corretamente. Dessa forma, este item está correto. 

  • Entendo essa questão como errada por falta dos (:) após a palavra palestra. (...)a programação do ciclo de palestras : Desafios....

  • Questão com gabarito errado. A Questão não se adequa à Redação Oficial em sua linguagem pois o termo "Desafios do Desenvolvimento Urbano Sustentável" necessariamente deve estar em itálico, conforme a pág. 56 do MRPR.

    "Emprega-se itálico em:

    a) títulos de publicações (livros, revistas, jornais, periódicos etc.) ou títulos de congressos, conferências, slogans, lemas sem o uso de aspas (com inicial maiúscula em todas as palavras,exceto nas de ligação)"

  • Achava que era reinterar kkkk

  • Bechara e outros gramáticos defendem que não se usa "em anexo". Aí vem a cespe e considera isso Certo. Que ódio que isso me dá
  • "Ao mesmo tempo em que..." alguém pode me explicar a permissibilidade do EM na expressão?

  • virgula até falar chega hein

  • Ué, e o itálico no tema da palestra??????


ID
3481213
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca do programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais recente, e dos conceitos de organização e de gerenciamento de arquivos e programas, julgue o item.

Julgue o item, relativo ao modo de utilização de tecnologias e ao programa PowerPoint 2013.


O CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor) é uma tecnologia recente que consiste em um chip que reproduz as funções de um microprocessador. Contudo, essa tecnologia gera um alto consumo de energia.

Alternativas
Comentários
  • O CMOS é uma pequena área de memória volátil, alimentada por uma bateria, que é usada para gravar as configurações do Setup da placa mãe.

    Não existe nada especificando o alto gasto de energia!

    Gab Errado

  • gabarito errado

    CMOS é um chip semicondutor complementar de óxido metálico que é usado para armazenar as configurações da BIOS do sistema. A BIOS refere-se aos sistemas de entrada /saída básico que consiste no software central necessário para inicializar as configurações de hardware da sua Placa Mãe

    ➡ não consome um alto gasto de energia, a bateria pode ficar vários dias sem receber carga. sabe quando seu computador inicia com a data e hora erradas? então... é essa bateria do CMOS que não está funcionando direito. 

     

    bons estudos 

  • • Setup (configuração) – É o programa responsável por alterar os parâmetros armazenados na memória de configuração (CMOS). • CMOS (memória de configuração) – Todas as informações manipuladas e alteradas no setup são armazenadas única e exclusivamente na memória de configuração (CMOS) do micro.
  • O CMOS é um chip que serve para armazenar as configurações do setup. Como elas representam um pequeno volume de informações, ele é bem pequeno em capacidade. Assim como a memória RAM principal, ele é volátil, de forma que as configurações são perdidas quando a alimentação elétrica é cortada. Por isso, toda placa-mãe inclui uma bateria, que mantém as configurações quando o micro é desligado.

  • O CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor) é uma tecnologia recente que consiste em um chip que reproduz as funções de um microprocessador. Contudo, essa tecnologia gera um alto consumo de energia.

    CMOS = Componente integrado (Memória ROM) onde são armazenadas as configurações da placa-mãe (BIOS, Basic Input/Output System) e tem um baixo consumo de energia.

    Gabarito ERRADO

  • CMOS = Componente integrado (Memória ROM) onde são armazenadas as configurações da placa-mãe (BIOS, Basic Input/Output System) e tem um baixo consumo de energia.

    errado , bons estudos

  • CMOS = Componente integrado (Memória ROM) onde são armazenadas as configurações da placa-mãe (BIOS, Basic Input/Output System) e tem um baixo consumo de energia.

  • Falou em tecnologia recente e alto consumo de energia em um mesmo raciocínio, desconfie.

  • muitos comentarios afirmando que o CMOS é um tipo de memória ROM, mas ela volátil e precisa de uma bateria para guarda suas informações inseridas. portanto, podemos afrima que ela é um tipo de memoria RAM E NÃO ROM. ESTOU CERTO OU FALEI BOBAGEM. ME CORRIJAM.

  • Complemento..

    Complementary Metal Oxide Semiconductor. Uma pequena área de memória volátil, alimentado por uma bateria, usado para gravar as configurações do Setup da placa mãe. Essa bateria fica localizada na placa-mãe.

    Veja como caiu em prova: Ano: 2019 Banca: COMPERVE Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Técnico de Tecnologia da Informação

    Em computadores desktop padrão do tipo PC, as informações de configuração inicial do computador são armazenadas em uma pequena memória, chamada memória de configuração ou memória CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor), que se localiza integrada ao chipset da placa-mãe. Essa memória é volátil e seus dados são apagados quando o micro é desligado. Para evitar que essa perda de dados ocorra,

    B) utiliza-se uma pequena bateria na placa-mãe, responsável por alimentar a CMOS.

  • Gabarito ERRADO.

    Para entender melhor o que é CMOS ,sugiro a aula do professor Rodrigo Schaeffer. Link aí em baixo:

    https://www.youtube.com/watch?v=aqZeHfKAO_E

  • O CMOS é uma pequena área de memória volátil, alimentada por uma bateria, que é usada para gravar as configurações do Setup da placa mãe.

  • O CMOS é um chip de memória RAM e serve como auxiliar da BIOS. Logo, as atualizações feitas na BIOS ficam armazenadas nele.

  • Essa porr@ de CMOS já me deu muito trabalho, pqp!

  • CMOS

    ➜ Tecnologia muito usada em microprocessadores, microcontroladores, memórias RAM, entre outros circuitos digitais.

    Circuitos analógicos são usados como sensores de imagem, conversores de dados e transceptores para muitos tipos de comunicação.

    ➜ Tem como desvantagem uma memória de armazenamento VOLÁTIL.

    Necessita de bateria para não ter perda de dados quando o equipamento não está conectado a energia elétrica.

    ➜ Alto nível de integração; simplicidade de projeto; operação confiável; alta imunidade a ruídos; fragilidade à eletricidade estática; menor velocidade de operação

    Não produzem tanto calor residual quanto outras formas de lógica.

    ➜ Consome energia significativa.

    ➜ Essas características permitem que o CMOS integre uma alta densidade de funções lógicas em um chip (chips VLSI).

  • No computador, as informações processadas pelo processador são armazenadas em memórias. Cada memória tem uma função definida e um papel a desempenhar na execução das tarefas.
    O computador possui informações na memória ROM (Read Only Memory), relacionadas à BIOS - Basic Input Output System – sistema básico de entrada e saída.
    São informações gravadas em um chip CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor) que podem ser configuradas pelo usuário usando o programa SETUP (executado quando pressionamos DEL ou outra tecla específica, no momento em que ligamos o computador, na primeira tela do auto-teste – POST Power On Self Test).
    A sua tarefa é atuar na inicialização do computador fornecendo informações para operação, e não é para reproduzir as funções do microprocessador.
    Esta tecnologia consome pouca energia e seus dados são mantidos através de pequenas baterias de 3v ou menos, instaladas na placa-mãe.

    Gabarito do professor: Errado.
  • Errada

    consome pouca energia

  • SETUP : REALIZA A CONFIGURAÇÃO INICIAL / NÃO VOLÁTIL / FIRMWARE

    CMOS: HARDWARE / VOLÁTIL / ARMAZENA OS DADOS DAS CONFIGURAÇÕES EM SI

    **não realiza um alto consumo de energia.

  • Gabarito: Errado

    CMOS = Complementary Metal oxide semiconductor ou metal-óxido-semicondutor complementar;

    Tecnologia de circuitos integrados de baixíssimo consumo de energia;

    Resuminho com palavras chave para lembrar:

    C = Configurações do computador (data, hora, memória, etc = São acessadas pelo BIOS na inicialização); 

    M= Memória RAM volátil (pequena área);

    O=  Os dados são mantidos: por uma bateria interna;

    S = Setup (placa mãe);

  • C = Configurações do computador (data, hora, memória, etc = São acessadas pelo BIOS na inicialização); 

    MMemória RAM volátil (pequena área);

    OOs dados são mantidos: por uma bateria interna;

    S = Setup (placa mãe);

    CMOS é um chip semicondutor complementar de óxido metálico que é usado para armazenar as configurações da BIOS do sistema. A BIOS refere-se aos sistemas de entrada /saída básico que consiste no software central necessário para inicializar as configurações de hardware da sua Placa Mãe.

    não consome um alto gasto de energia, a bateria pode ficar vários dias sem receber carga. sabe quando seu computador inicia com a data e hora erradas? então... é essa bateria do CMOS que não está funcionando direito.

    GAB ERRADO

  • CMOS tecnologia recente? kkkk ja vi o erro

  • Errado.

    É uma pequena memória volátil contida na placa-mãe que armazena dos dados do SETUP. A CMOS é alimentada o tempo todo por uma bateria da mesma placa.

  • GAB: ERRADO

    Acrescentando, além de realizar configurações na BIOS por intermédio das palcas-mães, também age na data e hora do computador .

  • Todas as informações manipuladas e alteradas no setup são armazenadas única e exclusivamente na memória de configuração (CMOS) do micro.

    Só vence quem não desiste!

  • Esta tecnologia consome pouca energia e seus dados são mantidos através de pequenas baterias de 3v ou menos, instaladas na placa-mãe.


ID
3481216
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca do programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais recente, e dos conceitos de organização e de gerenciamento de arquivos e programas, julgue o item.

Julgue o item, relativo ao modo de utilização de tecnologias e ao programa PowerPoint 2013.


A memória virtual é uma técnica que permite expandir, de modo definitivo, a capacidade de armazenamento da memória ROM do computador.

Alternativas
Comentários
  • Gab Errado...

    Memória Virtual: permite expandir TEMPORARIAMENTE, e não de modo definitivo!!

  • Gab. Errado. A Memória Virtual é uma técnica computacional usada pelos Sistemas Operacionais para aumentar quantidade de memória real (RAM) do computador a fim de rodar os programas e o próprio sistema sem travamentos. Fonte: IBFC - 2017 - EMBASA - Contador - Questão n° 17.
  • Essa questão na minha opinião é especifica de cargos de tecnologia da informação, apesar do "modo definitivo" ja anular a questão.

    Segundo Gagne e Silberschatz (2015), memória virtual é uma técnica que permite a execução de processos que não estão totalmente na memória. Uma grande vantagem desse esquema é que os programas podem ser maiores do que a memória física. Além disso, a memória virtual abstrai a memória principal em um array de armazenamento uniforme extremamente grande, separando a memória lógica, conforme vista pelo usuário, da memória física. Essa técnica deixa os programadores livres de preocupações com as limitações de armazenamento da memória

    A memória virtual também permite que os processos compartilhem arquivos facilmente e implementem a memória compartilhada. Além disso, ela fornece um mecanismo eficiente para a criação de processos. No entanto, a memória virtual não é fácil de implementar e pode piorar substancialmente o desempenho, se for usada sem cuidado.

    A memória virtual envolve a separação entre a memória lógica como percebida pelos usuários e a memória física. Essa separação permite que uma memória virtual extremamente grande seja fornecida aos programadores quando apenas uma memória física menor está disponível. A memória virtual torna a tarefa de programar muito mais fácil porque o programador não precisa mais se preocupar com o montante de memória física disponível; em vez disso, ele pode se concentrar no problema a ser programado.

  • A memória virtual é uma técnica que permite expandir, de modo definitivo, a capacidade de armazenamento da memória ROM do computador.

    Memória Virtual = memória intermediária para melhor aproveitamento ou expansão com uma paginação para melhor interpretação da RAM e processador temporariamente.

    GABARITO ERRADO

  • RAM

  • Memória Virtual = memória intermediária para melhor aproveitamento ou expansão com uma paginação para melhor interpretação da RAM e processador temporariamente.

    errado . bons estudos

  • Pra quem tbm não sabia o que era memória ROM, é memória que só permite leitura!

  • Acrescento que a memória ROM é NÃO EXPANSÍVEL.

  • ROM só leitura! aquela que já vem gravada de fabrica

    Memoria Virtual é usava quando a RAM está "cheia" e o HD tem reservado esse tipo de memoria .

  • A MEMÓRIA VIRTUAL É APENAS UMA MEMÓRIA RESERVA, PODENDO TAMBÉM SER CHAMADA DE MEMÓRIA DE TROCA, PAGINAÇÃO, SWAP, PAGINADA, OU PAGE FILE

  • A memória virtual (técnica de paginação) NÃO expande de modo definitivo.

  • Memória Virtual - Auxilia a memória RAM nos acessos dos dados, também conhecida pelos examinadores como ARQUIVO DE PAGINAÇÃO, MEMÓRIA DE TROCA, presente dentro do sistema operacional.

  • GABARITO: ERRADO

    Vou postar uma questão que explica o conceito de Memória Virtual:

    (MP/RN – 2014) Que tipo de memória o Sistema Operacional passa a utilizar quando a

    memória RAM do computador é completamente preenchida?

    a) Memória ROM;

    b) Memória Flash;

    c) Memória Virtual;

    d) Memória RAM Estática;

    e) Memória RAM Dinâmica.

    _______________________

    Quando a RAM é preenchida para que o computador não “trave”, o sistema operacional simula memória RAM no

    disco rígido através de arquivos temporários (Letra C).

    Foco, força e fé!

  • Virtual: é quando o HD sede memória virtual para memória RAM. Quando a memória RAM desafoga, a memória virtual some, ou seja ela é TEMPORÁRIA. Isso pode acontecer em casos onde o usuário abre vários aplicativos ao mesmo tempo.

  • A Memória Virtual é uma técnica computacional usada pelos Sistemas Operacionais para aumentar quantidade de memória real (RAM) do computador a fim de rodar os programas e o próprio sistema sem travamentos.

  • Memória Virtual

    O que é?

       É um recurso do sistema operacional (windows/linux) que permite expandir temporariamente a memória RAM

    Como funciona?

       Quando a memória RAM (tipo de memória principal) atinge sua capacidade de armazenar informações de programas que estão sendo utilizados e o usuário pretende usar mais programas, o sistema operacional vai até a memória auxiliar, que será o HD ou SSD, toma uma parte dessa memória e a transforma em um tipo de memória RAM que é a Memória Virtual, nela armazenado as informações dos novos programas que estão sendo utilizados.

    Informação complementar

       Memória auxiliar é mais lenta que a memória principal, então a partir do momento em que se usa a memória virtual o computador torna-se mais lento.

  • Gab. E

    A memória virtual não se trata de uma memória física e sim um recurso do sistema operacional que consiste em simular RAM utilizando uma parte do HD (disco rígido), de modo que a UCP não pare de processar e os progrmas possam continuar em execução.

    Não há nada de definitivo.

    Espero ter ajudado.

  • ERRADO

    Ela auxilia a memória RAM, armazenando temporariamente os dados que não couberem nessa última. Por exemplo, caso você queira executar um arquivo de filme com tamanha de 10GB e sua memória RAM seja de apenas 4 GB. Por certo, não caberá todo o filme na memória RAM. O restante do filme será carregado na memória virtual para, aos poucos, ser transferido para a memória RAM e posteriormente ser executado pelo processador.

  • No computador, as informações processadas pelo processador são armazenadas em memórias. Cada memória tem uma função definida e um papel a desempenhar na execução das tarefas.
    A memória ROM (Read Only Memory) é a memória somente leitura que contém as informações gravadas pelo fabricante, para a inicialização e operação do computador.
    A memória RAM (Random Access Memory) é a memória principal do computador, que armazena cópia dos arquivos e programas que estão sendo executados.
    Ela é uma memória volátil, e perde o conteúdo quando o computador é desligado.
    Para evitar a perda de informações, o usuário precisará "Salvar" os arquivos que estiver trabalhando.
    A gravação será realizada em uma unidade de disco de armazenamento permanente, como o disco rígido.

    A memória RAM possui capacidade limitada e poderá ser facilmente ocupada com os processos e programas do sistema operacional.
    Para evitar a lentidão e travamento do computador, uma técnica chamada Memória Virtual, poderá ser implementada pelo sistema operacional, otimizando temporariamente a capacidade da memória RAM.
    No Windows, um arquivo é gravado no disco rígido do computador (pagefile.sys) e as informações que não estiverem em uso frequente na memória RAM, serão copiadas para a memória virtual.
    Assim, a memória virtual é uma técnica que permite expandir, de modo temporário, a capacidade de armazenamento da memória RAM do computador.

    Gabarito do professor: Errado.
  • Questão errada.

    A memória virtual é usada pela memória secundária quando a memória principal está sobrecarregada, sendo de forma temporária.

    A memória ROM é permanente, não volátil e somente para leitura, não podendo ser expandida!

  • Se a questão AMPLIA ou RESTRINGE demais, fique ligado, pois talvez seja um peguinha.

  • GABARITO ERRADO

    A memória virtual é uma técnica que permite expandir, temporariamente, a capacidade de armazenamento da memória RAM do computador.

  • Memória Virtual: Utilizada pela memória secundária quando a memória primária está sobrecarregada. Garante o funcionamento da máquina.

    Pra melhor entendimento :

    Memória PrincipalRAM: Rápida, volátil, menor capacidade, leitura e escrita. ROM: permanente, não-volátil, somente leitura.

    Memória Secundária: Armazenamento em massa. Não volátil. Ex: HD, SSD.

  • Memória Virtual: Utilizada pela memória secundária quando a memória primária está sobrecarregada. Garante o funcionamento da máquina. (temporariamente)

    GAB ERRADO

  • memória virtual é uma técnica que permite expandir, de modo temporário, a capacidade de armazenamento da memória RAM do computador

    cuidado! a banca pode trocar os termos RAM/ROM/TEMPORÁRIO/DEFINITIVOS

    fé! seguimos..

  • Memória virtual é uma memória criada na instalação do seu Sistema Operacional (Windows/Linux) em uma área variável do disco rígido. Quando o sistema percebe que não existe mais espaço na memória RAM, ele desvia a execução para a virtual. Porém, como o HD é muito lento, a velocidade do computador vai cair drasticamente.

    Vejamos as principais características da memória virtual:

    • espaço variável e reservado no disco rígido;

    • criada na instalação do Sistema Operacional – (Windows, Linux…);

    • quando utilizada, o sistema fica extremamente lento;

    • pode receber outros nomes: page-file, paginação, paginada, swap/swapping ou memória de troca;

    • reserva da memória RAM.

    Só vence quem não desiste!

     

  • Memória virtual é uma área reservada na memória secundária ( disco rígido, SSD etc.) para quando for necessário exceder o limite da memória principal, ou seja, quando a RAM ficar cheia e ser necessário estender a quantidade de memória para dados temporários utilizados pelos aplicativos em execução.

    Fonte: prof. Tales Ferreira

    Gabarito: E

  • Temporariamente.

  • Ela está relacionada à memória RAM e não ROM.

  • E caso a memória RAM esteja cheia, alguns dados e programas poderão ser armazenados na memória virtual, que é um espaço do disco rígido usado como apoio à memória principal.

  • Gabarito Errado

    "A memória virtual é uma técnica que permite expandir, de modo definitivo, a capacidade de armazenamento da memória ROM do computador."

    • A memória virtual auxilia a memória RAM, armazenando temporariamente os dados que não couberam nela.
  • a memória virtual é uma técnica que permite expandir, de modo temporário, a capacidade de armazenamento da memória RAM do computador.

  • Memória Rom não expansível

    Memoria Ram expansível


ID
3481222
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca do programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais recente, e dos conceitos de organização e de gerenciamento de arquivos e programas, julgue o item.

Julgue o item, relativo ao modo de utilização de tecnologias e ao programa PowerPoint 2013.


Quando o PowerPoint 2013 é aberto (Apresentação em Branco), o slide exibido mostra dois espaços formatados, um para adicionar um título e o outro para adicionar um subtítulo.

Alternativas
Comentários
  • gabarito certo

    layout padrão de quando se inicia o programa 

    bons estudos

  • É o primeiro slide que se aparece. Esse contém Título e Subtítulo.

    Cuidado para não confundir com os restantes que possuem Título e Conteúdo.

  • Assertiva C

    Quando o PowerPoint 2013 é aberto (Apresentação em Branco), o slide exibido mostra dois espaços formatados, um para adicionar um título e o outro para adicionar um subtítulo.

  • Primeiro slide se chama Slide de titulo que contém Título e Subtítulo.

    Os demais modelos sao Titulo e conteúdo, Comparaçao, Conteúdo com legenda , Imagem com legenda

    Gabarito CERTO

  • Inserir um novo slide.Com o foco no painel de miniaturas, pressione Ctrl+M.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Quem fez muitos trabalhos escolares, sabe bem disso... Hahaha
  • Complementando os comentários dos colegas:

    Versão -> PPT 2019

    Formatação inicial do 1° slide:

    Título -> Calibri light (Título), tamanho 60

    Subtítulo -> Calibri (Corpo), tamanho 24

    Formatação inicial dos demais slides:

    Título -> Calibri light (Título), tamanho 44

    Texto/Conteúdo -> Calibri (Corpo), tamanho 28

    Bons estudos a todos!

  • NÃO FOI EM VÃO EU PASSAR OS 3 ANOS DO ENSINO MÉDIO, FAZENDO TRABALHO DE GRAÇA PARA MEUS COLEGAS. MAEEEEEEEEEE PREPARA O CHURRASCO QUE MINHA POSSE VEM.

  • O Microsoft PowerPoint é o editor de apresentações de slides do pacote Microsoft Office.
    Quando ele é aberto ou uma nova apresentação em branco é iniciada (atalho de teclado Ctrl+O), um slide com o layout "Slide de título" será exibido.
    Ele contém um espaço formatado para o título e um espaço para um subtítulo.



    Gabarito do professor: Certo.
  • AINDA, NO POWER POINT 2020, SEGUE O MESMO PADRÃO: https://prnt.sc/11rb3eq

  • GAB: C

    Aparece o seguinte:

    Clique aqui para adcionar um título ------>(em cima)

    Clique aqui para adcionar um subtítulo ------>(embaixo)

  • Quando ele é aberto ou uma nova apresentação em branco é iniciada (atalho de teclado Ctrl+O), um slide com o layout "Slide de título" será exibido.

    Ele contém um espaço formatado para o título e um espaço para um subtítulo.


ID
3481225
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca do programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais recente, e dos conceitos de organização e de gerenciamento de arquivos e programas, julgue o item.

Acerca do programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais recente, e dos conceitos de organização e de gerenciamento de arquivos e programas, julgue o item.


O código de erro ERR_NAME_NOT_RESOLVED, que aparece no Google Chrome ao se tentar carregar uma página, informa que o endereço da web não existe.

Alternativas
Comentários
  • gabarito certo

    ➡ este erro ocorre pelo fato de o navegador não conseguir localizar o endereço IP do servidor do domínio digitado

    bons estudos 

  • Gab. Certo. Outras: •ERR_NAME_NOT_RESOLVED: O nome do host (endereço da web) não existe; ERR_INTERNET_DISCONNECTED: O dispositivo não está conectado à internet; ERR_CONNECTION_TIMED_OUT ou ERR_TIMED_OUT: A página demorou muito tempo para se conectar. Sua conexão com a internet pode estar muito lenta ou a página da web pode estar muito ocupada; ERR_CONNECTION_RESET: Algo aconteceu e interrompeu sua conexão com a página; ERR_NETWORK_CHANGED: Seu dispositivo foi desconectado da rede ou foi conectado a uma nova rede durante o carregamento da página; ERR_CONNECTION_REFUSED: A página não permitiu que o Chrome se conectasse; Fonte: https://www.google.com/amp/s/amp.olhardigital.com.br/noticia/saiba-como-corrigir-os-principais-erros-do-chrome/66184
  • ERR_NAME_NOT_RESOLVED

    Este problema de DNS ocorre basicamente por dois motivos:

    *O nome de domínio que você digitou não existe ou não está registrado

    *Problemas no servidor DNS do servidor de hospedagem

    *Configuração errada dos servidores DNS no Registro.br (ou outro registrador)

    Fonte: https://www.homehost.com.br/blog/dominio/como-resolver-problema-de-dns/

  • erro ERR_NAME_NOT_RESOLVED, que aparece no Google Chrome ao se tentar carregar uma página, informa que o endereço da web não existe.

  • Minha contribuição:

    DNS_PROBE_FINISHED_NXDOMAIN ---> Aparece ao digitar url inexistente.

  • O navegador de Internet Google Chrome, assim como os demais navegadores, permite o acesso ao conteúdo armazenado em servidores remotos.
    Para localizar uma informação armazenada na Internet, o navegador consulta servidores de DNS (Domain Name System - sistema de nomes de domínios) para que possa traduzir o endereço URL digitado na barra de endereços em um número de IP (Internet Protocol), e localize o servidor que contem a informação solicitada.
    Se o navegador não consegue consultar o servidor de DNS, a mensagem de erro ERR_NAME_NOT-RESOLVED será apresentada para o usuário, indicando um erro do tipo "nome não resolvido". O navegador de Internet não conseguiu resolver o nome do endereço URL digitado na barra de endereços, por não conseguir consultar um servidor DNS, e a informação não poderá ser apresentada para o usuário.

    Gabarito do professor: Certo.
  • kkkkk... Totalmente errado, meu deus...

  • FUI NO MACETE ERREII

  • Aquele tipo de questão q se percebe q o examinador é TOSCÃO, ganha dinheiro p/ fazer M&RD@

  • Se eu estiver errado me corrijam, questão desatualizada!!! Acabei de testar no Google Chrome. Digitei o endereço http://www.cadulourenzi1986.com.br/ e apareceram as mensagens abaixo:

    Não é possível acessar esse site

    • Verifique se há um erro de digitação em www.cadulourenzi1986.com.br.Se o endereço estiver correto, tente executar o Diagnóstico de Rede do Windows.

    DNS_PROBE_FINISHED_NXDOMAIN

    Sendo assim, neste exato momento, a questão está ERRADA.

  • GOOGLE CHROME

    ➥ O Google Chrome é um navegador de internet, desenvolvido pela companhia Google com visual minimalista. Foi lançado pela primeira vez em setembro de 2008, para o Microsoft Windows, e mais tarde foi portado para Linux, Mac, iOS e Android.

    • Data de Lançamento: 2 de Setembro de 2008.

    [...]

    ► INTERFACE

    Barra de Endereço:

    Com o Google Chrome, o usuário poderá realizar cálculos na barra de endereço.

    • Caso ele digite 2*6, será mostrado o valor 12.

    [...]

    ERROS DE NAVEGAÇÃO:

    ↳ ERR_NAME_NOT_RESOLVED: O nome do host (endereço da web) não existe;

    ↳ ERR_INTERNET_DISCONNECTED: O dispositivo não está conectado à internet;

    ↳ ERR_CONNECTION_TIMED_OUT ou ERR_TIMED_OUT: A página demorou muito tempo para se conectar.

    • Sua conexão com a internet pode estar muito lenta ou a página da web pode estar muito ocupada;

    ↳ ERR_CONNECTION_RESET: Algo aconteceu e interrompeu sua conexão com a página;

    ↳ ERR_NETWORK_CHANGED: Seu dispositivo foi desconectado da rede ou foi conectado a uma nova rede durante o carregamento da página;

    ↳ ERR_CONNECTION_REFUSED: A página não permitiu que o Chrome se conectasse.

    [...]

    QUESTÕES PARA SE FAMILIARIZAR!

     O navegador Google Chrome dispõe de recursos para traduzir textos de uma página web acessada. CERTO ☑

     Se a opção desincronização estiver ativada, informações como favoritos, históricos e senhas serão salvas na conta do Google do usuário e poderão ser recuperadas, se necessário. CERTO ☑

    Com o navegador Chrome, o usuário pode “clicar e arrastar” um arquivo, após seu download, diretamente do navegador para a Área de trabalho. CERTO ☑

    O Google Chrome não permite a exclusão de itens individuais do histórico, como, por exemplo, páginas visitadas e downloads.

    R: PERMITE SIM. Tire a dúvida agora: CTRL + H e aparecerá ao lado de cada site visitado uma caixinha. Você seleciona e clica nos pontinhos ao lado e clica em ''remover do histórico''.

    [...]

    ____________

    Fontes: Suporte Google Chrome; Wikipédia; Questões da CESPE e Quadrix; Colegas do QC.

  • Esse tipinho de questão prefiro errar.


ID
3481228
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca do programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais recente, e dos conceitos de organização e de gerenciamento de arquivos e programas, julgue o item.

Acerca do programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais recente, e dos conceitos de organização e de gerenciamento de arquivos e programas, julgue o item.


O Chrome permite definir uma página web para ser a página de inicialização. Todavia, não é possível definir um conjunto de páginas, já que esse recurso tem como característica a singularidade.

Alternativas
Comentários
  • chrome://settings/    

    Inicialização

    Abrir Nova guia

    Continuar de onde você parou

    Abrir uma página específica ou um conjunto de páginas.

     

  • gbarito errado 

    é possível sim 

    o computador, abra o Chrome. No canto superior direito, clique em Mais Mais e Configurações.
    Em "Inicialização", selecione Abrir uma página específica ou um conjunto de páginas.
    Clique em Adicionar uma nova página. Digite o endereço da Web e clique em Adicionar.
    Clique em Usar as páginas atuais.

    bons estudos 

  • Ao falar de tecnologia, desconfie quando a pergunta diz que não é possível.

  • O Google Chrome diferencia Página Inicial de Página de Inicialização: a primeira é a página exibida quando se clica no Botão de Página Inicial – só pode haver uma; a segunda é a página exibida quando se inicializa o navegador – pode haver várias.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Gabarito: Errado

    O Chrome permite definir uma página web para ser a página de inicialização.

    → É possível definir um conjunto de páginas.

    Configurações depois vá em inicialização lá vai ter a opção!

  • Quem ainda estiver com dúvidas nesse assunto, recomendo assistir esse vídeo: https://youtu.be/luTuq0kSS7c

  • Quando você inicia seu navegador, é possível programá-lo para, por exemplo, abrir a página qconcursos.com, o site de seu cursinho e o gmail.

    Enfim, pode colocar várias abas de inicialização. Sendo que, toda vez que abrir seu navegador, essas abas abrem da forma programada.

  • GOOGLE PODE QUASE TUDO. LEMBREM-SE DISSO!

  • Gabarito errado para os não assinantes. Logo o Chrome não conseguir fazer alguma coisa? hahahah é possível sim!

    Você pode configurar o Chrome para exibir uma ou mais páginas ao iniciá-lo no computador.

    ►No computador, abra o Chrome.

    ►No canto superior direito, clique em Mais. Configurações.

    ►Em "Inicialização", selecione Abrir Nova guia.

    ►Abaixo de "Mostrar botão 'Página inicial'", escolha usar a Página Nova guia ou uma página personalizada.

    ►O botão "Página inicial" será exibido à esquerda da barra de endereço.

    fonte: https://support.google.com/chrome/answer/95314?hl=pt-BR

  • O Google Chrome diferencia Página Inicial de Página de Inicialização: a primeira é a página exibida quando se clica no Botão de Página Inicial – só pode haver uma; a segunda é a página exibida quando se inicializa o navegador – pode haver várias.

    Estratégia Concursos

  • O navegador de Internet Google Chrome, assim como os demais navegadores, permite o acesso ao conteúdo armazenado em servidores remotos.
    Quando o navegador é aberto, o usuário poderá acessar uma página em branco (com a caixa de pesquisas do site Google), ou uma página configurada para ser a página de inicialização, ou continuar a navegação com as páginas que estavam abertas na última sessão de uso.
    A configuração da página de inicialização poderá conter um ou mais endereços que serão abertos quando o navegador for inicializado.

    Gabarito do professor: Errado.
  • Errado

    A configuração da página de inicialização poderá conter um ou mais endereços que serão abertos quando o navegador for inicializado

  • quadrix, a banca que vc n precisa saber nada, acerta todas no macete

  • GABARITO: ERRADO

    O Google Chrome diferencia Página Inicial de Página de Inicialização.

    Página Inicial: é a página exibida quando se clica no Botão de Página Inicial – só pode haver uma;

    Página de Inicialização: é a página exibida quando se inicializa o navegador – pode haver várias.

  • Com a tecnologia de hoje é quase impossível não poder fazer alguma coisa.

  • Página inicial: só tem uma

    Página de inicialização: pode haver várias

  • A configuração da página de inicialização poderá conter um ou mais endereços que serão abertos quando o navegador for inicializado.


ID
3481231
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca do programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais recente, e dos conceitos de organização e de gerenciamento de arquivos e programas, julgue o item.

Acerca do programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais recente, e dos conceitos de organização e de gerenciamento de arquivos e programas, julgue o item.


No Windows 10, é permitido fazer uso de um aplicativo para compartilhar arquivos diretamente do Explorador de Arquivos.

Alternativas
Comentários
  • Compartilhar arquivos no Explorador de Arquivos (W10):

    I - Usar um aplicativo para compartilhar

    a) Selecione um arquivo,

    b) acesse a guia Compartilhar e

    c) selecione Compartilhar.

    d) Escolha como você deseja enviar o arquivo e siga o processo para essa opção.

    II - Usar o OneDrive

    Se você tiver arquivos do OneDrive salvos no computador, há algumas maneiras de compartilhá-los a partir do Explorador de Arquivos:

    a) Obter um link que você possa compartilhar com qualquer usuário.

    b) Clique com o botão direito do mouse ou pressione e segure um arquivo ou uma pasta do OneDrive e selecione Compartilhar um link do OneDrive. (Se você estiver usando o OneDrive for Business, selecione Compartilhar, Copiar Link e, em seguida, selecione Copiar.)

    c) Agora você pode postar o link onde quiser. 

    FONTE: https://support.microsoft.com/pt-br/help/4027674/windows-10-share-files-in-file-explorer

    :^]

     

     

  • No guia COMPARTILHAR do Explorador de arquivos temos:

    #Compartilhar = compartilhamento através de Serviços como OneDrive ou GDrive

    #Email = compartilhamento por email

    #ZIP = compartilhar por arquivo compactado

    #Gravar em disco = gravar em disco optico ou outro dispositivo secundário

    Gabarito CERTO

  • O Windows 10 é o sistema operacional da Microsoft para computadores pessoais e dispositivos portáteis.
    Ele é uma plataforma onde o usuário poderá instalar programas e produzir seus arquivos.
    Os arquivos e pastas são gerenciados pelo Explorador de Arquivos, que poderá ser associado com aplicativos no computador para ampliação de suas funcionalidades.
    Ao instalar um programa como o WinRAR (para compactação e descompactação de arquivos ZIP, RAR, etc), novos recursos serão adicionados no menu de contexto do Explorador de Arquivos.
    Ao instalar um programa de correio eletrônico, o usuário poderá compartilhar o arquivo como um anexo em uma nova mensagem de e-mail, diretamente pelo Explorador de Arquivos.

    Gabarito do professor: Certo.
  • USAR UM APLICATIVO DO EXPLORER????? P..@#$ Q...P É FOI PÉSSIMA

  • Agora, você pode usar aplicativos para compartilhar arquivos e fotos diretamente de Explorador de Arquivos.

    Selecione os arquivos que deseja compartilhar, acesse a guia Compartilhar, selecione o botão Compartilhar e, em seguida, escolha um aplicativo.

    Para obter mais informações sobre opções de compartilhamento, consulte .

    Gabarito CERTO

  • Com a tecnologia de hoje é quase impossível não poder fazer alguma coisa.

  • HOJE EM DIA O QUE NAO É POSSIVEL NESSAS MAQUINAS DA ATUALIDADE NE MEUS CAROS ? KKKK

  • Dentro de um sistema operacional temos vários aplicativos rodando, inclusive o próprio Windows Explorer. Imagine que um SO pode rodar exclusivamente por linha de comando (terminal) sem a parte visual do windows explorer mostrando suas pastinhas coloridas e arquivos com ícones distintos.

    E mais, no windows explorer há uma aba para compartilhar (veja no menu superior) com várias opções que abrirá outras aplicações que farão o compartilhamento de diversos modos, o que torna a alternativa correta.


ID
3481234
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca do programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais recente, e dos conceitos de organização e de gerenciamento de arquivos e programas, julgue o item.

Acerca do programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais recente, e dos conceitos de organização e de gerenciamento de arquivos e programas, julgue o item.


Desde que se utilize o programa correto, um arquivo PDF poderá ser dividido em dois ou mais arquivos PDF.

Alternativas
Comentários
  • gabarito certo

    ➡ desde que com os programas de edição certos é possível sim, até na impressoa PDF do crome dá pra fazer. 

    bons estudos 

  • Abra o PDF no Acrobat DC. Selecione Organizar páginas > Dividir. Escolha como deseja dividir um ou vários arquivos. Nomeie e salve: clique em “Opções de saída” para decidir onde salvar, como nomear e como dividir o arquivo. Divida o PDF: clique em “OK” e depois em “Dividir” para terminar.
  • Na informática tudo é possível

  • Assertiva C

    Desde que se utilize o programa correto, um arquivo PDF poderá ser dividido em dois ou mais arquivos PDF.

  • Formas de dividir pdfs por programa:

    Acrobat DC. > Organizar páginas > Dividir

    Forma de dividir pdfs por programas por impressão

    no google chorme> Salvar como pdf , No Office>Microsoft Print to PDF, PrimoPDF, PDFcreator , CutePDF

    além de existir formas de dividir pdfs online

    Gabarito CERTO

  • Dica de ouro:

    Se na assertiva vier...,

    Desde que configurado

    Desde que devidamente alterado

    Desde que com progr adequado

    99% de chance de ser certo, uma vez que na informática se for corretamente usado sempre dá certo.

    Para descontrair: desde que devidamente ajustado, a cpu pode virar um cooler (correto)

  • Gabarito certo para os não assinantes.

    Geralmente, quando a questão trouxer "desde que configurados" há muita chance da questão estar correta, pois, hoje em dias, é praticamente possível fazer tudo com programas.

    Desde que se utilize o programa correto, um arquivo PDF poderá ser dividido em dois ou mais arquivos PDF. É possível fazer isso através do navegador. Independente do sistema operacional.

    fonte: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2013/11/como-separar-um-documento-pdf-em-varios-arquivos-sem-programas.html

  • Os arquivos são dados armazenados no computador, e o formato PDF é um documento do programa Adobe Acrobat. O formato PDF é universal e portável, e poderá ser produzido por vários programas (como o editor de textos Microsoft Word e o navegador de Internet Google Chrome).
    Um arquivo PDF poderá ser dividido em dois ou mais arquivos PDF, utilizando programas de edição ou sites com ferramentas online para editoração de documentos PDF.

    Gabarito do professor: Certo.
  • certo

     arquivo PDF poderá ser dividido em dois ou mais arquivos PDF

  • Dica: SMALLPDF

  • O próprio Google Chrome é capaz de realizar essa tarefa. Gab. C
  • Sim, claro que pode. Um exemplo clássico é o software denominado Acrobat Reader. Este, portanto, tem a viabilidade de dividir (imprimir) as folhas que o usuário determinar sem nenhum empecilho. Portanto, Gabarito: Certo.
  • usa o ilovepdf

  • Sabia não ! Vou tentar não esquecer mais.


ID
3481237
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com relação à palavra MAGALI, julgue o item.


Existem 720 anagramas.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    MAGALI

    6! / 2!

    6! x 5! x 4! x 3! x 2! x 1! / 2! = 360

    Bons estudos.

  • MAGALI são 6 letras, então:

    6x5x4x3x2x1 = 720

    Porém a vogal A se repete duas vezes, então temos que dividir pelo fatorial de 2.

    720/2! = 360 anagramas da palavra.

  • MAGALI= 6!

    AA= 2! (Duas Vogais A)

    6!*2!

    6.5.4.3.2.1/2.1 (Simplificar (Cortar 2.1)

    6.5.4.3= 360

  • Magali ñ acaba mais não menino.

  • Magali, chega!

  • E se a palavra fosse casa, com as duas vogais unidas, quantos anagramas seriam formados?


ID
3481240
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com relação à palavra MAGALI, julgue o item.


20% dos anagramas têm as vogais juntas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CORRETO

    Probabilidade=N° casos favoráveis/N° casos totais.

    1.Casos totais.

    N° total de anagramas com a palavra MAGALI:

    6!/2! = 360.

    2.Casos favoráveis:

    Considerando as vogais juntas,nós teremos apenas um grupo das letras AAI(ou IAA ou AIA , as vogais poderão ser permutadas entre si).

    Então,nosso anagrama teria "4 letras"

    AAI M G L (estamos considerando as vogais apenas 1 grupo). Exemplos :

    AAI G L M

    M AAI G L

    Podemos permutar as "4 letras" entre si:

    4!=24 anagramas.( não há repetição)

    Porém, devemos lembrar que as vogais podem ser permutadas entre si,ou seja:

    AAI

    AIA

    IAA . Temos 3 possibilidades = 3!/2! =3)

    Então o número total de anagramas com vogais juntas é 24*3=72.

    Probabilidade =72/360 = 2/10 = 20%.

    Exemplos de anagramas que atendem as condições:

    M AIA L G

    AAI G L M

    M G IAA L

  • CERTO

    MAGALI = 6

    REPETIDAS = 2

    Vogais=3

    Fiz a permutação de 6!/2! =6*5*4*3*2*1/2*1= 360.TOTAL DE POSSIBILIDADES

    Depois, juntei as vogais "AAI" como se fosse uma só letra, ficando uma permutação de 4!=4*3*2*1=24

    Sabendo que as vogais "AAI" poderão ser permutadas entre si, teremos 3!/2! =3

    multiplica o 24*3=72 TOTAL DE POSSIBILIDADES COM VOGAIS JUNTAS

    Agora, uma dica para quem quer saber qualquer porcentagem de um numero:

    Pega a porcentagem que você quer "20%" multiplica pelo número total "360"

    20*360=7200

    Volta a virgula 2 casas =72

    Portanto, 72 é = 20% de 360

  • MAGALI= 6!

    VOGAIS= 3!

    6!/3! = 6.5.4.3.2.1/3.2.1 (Simplifica (Corta o 3.2.1)

    6.5.4 = 120

    120/6= 20%

  • Misericórdia

  • Não julguem kkkk, fiz a resolução dessa questão em vídeo para aprendizado próprio. se quiserem dar uma olhadinha .... se errei alguma coisa me falem.

    https://youtu.be/KY-wGFZPFSg

  • Determina-se o número de anagramas da palavra MAGALI:

    LETRAS=6

    REPETIDAS=2

    6!/2!=720/2=360

    Determina-se os anagramas das vogais e consoantes separadamente:

    MGL=3!

    AAI=3!

    3! x 3!= 36

    Logo, 36 igual a 10% do total de anagramas!

  • aquela facada kkkk

  • Eu como novata nessa vida de concurso, nunca vi isso kkk to me perguntando pra que serve ... qual a necessidade...


ID
3481243
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com relação à palavra MAGALI, julgue o item.


Sorteando-se ao acaso um anagrama, a probabilidade de ele começar com a letra A é de 1/3 .

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CORRETO

    Probabilidade=N° casos favoráveis/N° casos totais.

    1.Casos totais.

    N° total de anagramas com a palavra MAGALI:

    6!/2! = 360.

    Total de letras dividido pela quantidade de repetições(letra 'A').

    Ex: Anagrama de ARARA:

    5!/(3!*2!) ( 5 letras , A repete 3 vezes e R repete 2 vezes )

    2. Casos favoráveis(N°anagramas começando com a Letra 'A'):

    Temos 2 possibilidades para a 1° letra(letra 'A'),5 possibilidades para a 2° letra,4 possibilidades para 3°...

    (2 * 5 * 4 * 3 * 2 * 1)/2=120.

    É necessário dividir a permutação se houver letras repetidas.

    Probabilidade = 120/360 = 1/3

  • Gabarito certo. A palavra magali tem 6 letras e 2 letras "a". Logo: 2/6 de probabilidade. Simplificando fica 1/3.

  • - Pagamos a quantidade de vezes que a letra se repete MAGALI= 2

    - Pegamos o total de possibilidades MAGALI=6

    Portanto, 2/6 simplifica "divide por 2" = 1/3

  • MAGALI = 6 Letras (CASOS TOTAIS)

    AA = 2 Letras (CASOS FAVORAVEIS)

    Aquela regrinha que também ajuda: O que eu quero/O que eu tenho

    Temos: 2/6= Dividindo ambos por 2 ficamos com 1/3.

    Gabarito: CERTO.


ID
3481246
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com relação à palavra MAGALI, julgue o item.


As vogais e as consoantes estão alternadas em 36 anagramas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    Vamos chamar as consoantes de 'C' e as vogais de 'V'.

    Teremos 2 hipóteses de configuração,o anagrama começando com consoante ou vogal:

    C V C V C V ou

    V C V C V C

    M A G A L I ou

    A M A G I L

    Teremos :

    (3 * 3 * 2 * 2 * 1 * 1)/2=18 começando com consoante

    +

    (3 * 3 * 2 * 2 * 1 * 1)/2=18 começando com vogal

    (Em ambos os casos,foi necessário dividir por 2 por causa da repetição da letra 'A')

    18 + 18 = total de 36 anagramas.

  • CERTO!

    Com relação à palavra MAGALI, julgue o item.

    As vogais e as consoantes estão alternadas em 36 anagramas.

    Temos

    SÃO TRÊS VOGAIS E TRÊS CONSOANTES (que serão alternadas entre si).

    3x3x2x2x1x1=36

    3x3x2x2x1x1=36

    Veja q a multiplicação está se repetindo porque a questão pede que vc coloque VOGAL-CONSOANTE-VOGAL-CONSOANTE-VOGAL-CONSOANTE e depois ao contrario, ou seja, de duas formas.

    36+36 =72 Anagramas, como temos a letra (A) se repetindo 2 vezes, então precisamos dividir o total por 2.

    72/2=36

  • Vogais= 3! (3.2.1= 6)

    Consoantes: 3! (3.2.1= 6)

    6*6= 36 Anagramas

  • Basta ver que MAGALI é um dos anagramas que atende ao enunciado.

    Permute as consoantes (3! = 6) e permute as vogais (3! = 6) e teremos 6x6 = 36 anagramas

  • Possibilidades de consoantes e vogais:

    3.3.2.2.1.1 = 36

    c v c v c v

    Simples e direto.

  • 3,2,1=6 vogais

    3,2,1=6.consoantes

    6x6=36

  • Quando a ordem importa eu multiplo pelo fatorial do elememto repetitido, e quando a ordem nao importa, divido pela quantidade de elementos, mas sem o fatorial?!

  • Nesse caso é arranjo, pq a ordens das vogais e das consoantes importam.

    3! = 3x2x1 = 6 (vogais)

    3! = 3x2x1 = 6 (consoantes)

    3!x3! = 36

  • M A G A L I

    M G L = 3*2*1 = 6;

    A A I = 3*2*1 = 6.

    6 * 6 = 36.

  • A repetição do A importa!

    Seria Arranjo de LMG x Arranjos de AAI = 3! x 3! / 2!= 18

    Mas como pode começar com consoante ou com vogal, duplica a quantidade.

    MAGALI

    MAGALI

    MIGALA

    MIGALA

    MAGILA

    MAGILA

    MALIGA

    MALIGA

    MALAGI

    MALAGI

    MILAGA

    MILAGA

    GAMALI

    GAMALI

    GIMALA

    GIMALA

    GAMILA

    GAMILA

    GALAMI

    GALAMI

    GALIMA

    GALIMA

    GILAMA

    GILAMA

    LAGAMI

    LAGAMI

    LIGAMA

    LIGAMA

    LAGIMA

    LAGIMA

    LAMAGI

    LAMAGI

    LAMIGA

    LAMIGA

    LIMAGA

    LIMAGA

  • Por que não dividiram a repetição do A ? alguém explica ?


ID
3481249
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com relação à palavra MAGALI, julgue o item.


O número de anagramas que começam com uma consoante é menor que o número de diagonais de um icoságono (polígono de 20 lados).

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    M A G A L I

    "O número de anagramas que começam com uma consoante é menor que o número de diagonais de um icoságono (polígono de 20 lados)."

    Nós podemos iniciar nosso ANAGRAMA com 3 letras: ( M , G ou L).

    Então teremos 3 possibilidades para a primeira letra,no total temos 6 letras, como uma já foi escolhida,teremos 5 possibilidades para segunda letra,4 possibilidades para a terceira....

    3 * 5 * 4 * 3 * 2 * 1=360.

    Lembrem-se de dividir por 2! , pois a Letra 'A' se repete,então:

    360/2 = 180. (N° anagrama começando com consoante)

    Número de diagonais de um polígono:

    n*(n-3)/2. Ou para quem quiser decorar de outro modo: C(n,2) - n (combinação 2 a 2 menos o número de lados).

    Número de lados =20.

    N° de diagonais 20*(20-3)/2 = 170.

    "O número de anagramas que começam com uma consoante é menor que o número de diagonais de um icoságono (polígono de 20 lados)."

    180 < 170 ??? Errado!!!

  • ERRADO!

    Com relação à palavra MAGALI, julgue o item.

    O número de anagramas que começam com uma consoante é menor que o número de diagonais de um icoságono (polígono de 20 lados).

    R=

    1º PARTE

    número de anagramas que começam com uma consoante

    M--A--G--A--L--I

    3 Consoantes do total de 6 letras

    Primeira posição =3 possibilidades, justamente porq sao 3 consoantes.

    Segunda posição sobram 5 letras das 6, ate porque uma ja esta na primeira posição.

    Terceira posição temos 4 letras das 6

    Quarta posição temos 3 letras das 6

    Quinta posição temos 2 letras das 6

    Sexta posição temos 1 letra das 6

    3x5x4x3x2x1=360

    Acontece que o A se repete 2 vezes e por isso devemos dividir o total por 2

    360/2=180

    2º PARTE

    número de diagonais de um icoságono (polígono de 20 lados).

    Poligono = 20 lados

    Para saber quantas diagonais temos em um poligono de 20 lados usamos a formula:

    D=N.(N-3)/2

    20.(20-3)/2

    D=20.17/2

    D=170

    RESPOSTA: O numero de diagramas (180) é maior que o numero de diagonais (170)

  • Assertiva E

    O número de anagramas que começam com uma consoante é menor que o número de diagonais de um icoságono (polígono de 20 lados).

  • ta amarado

  • Gabarito Errado

    Sabendo que a primeira letra tem que ser M, G ou L, que são consoantes, então, "isolamos" a primeira letra. Com isso, usaremos a fórmula da permutação com repetição: Pr = n! / (n! x p!), sendo que no numerador vai a quantidade de lacunas restantes e no denominador vai a quantidade de letras que repetem (no caso temos apenas a letra A, que é repetida duas vezes). Com isso, temos:

    Pr = (5! / 2!) x 3

    Pr = 3 x ((5 x 4 x 3 x 2!) / 2!) --> Corta o 2! de cima com o 2! de baixo

    Pr = 3 x 60

    Pr = 180

    Porém, o enunciado da questão não quer apenas a quantidade de anagramas, mas se a quantidade de anagramas é menor que a quantidade de diagonais de um icoságono, que é um polígono de 20 lados. Para isso, usaremos a fórmula para encontrar a quantidade de diagonais de um polígono convexo.

    D = (N x (N - 3)) / 2

    D = (20 x (20 - 3)) / 2

    D = (20 x 17) / 2

    D = 340 / 2

    D = 170

    Analisando os resultados, 180 não é menor que 170, logo, o gabarito é ERRADO

  • 3 * 5 * 4 * 3 * = 180 anagramas (não vou usar o 2 na conta, pois há duas letras iguais)

    -

    n(n-3)/2 =

    20 * 17 / 2 = 340 / 2 = 170

    ---

    170 diagonais < 180 anagramas

    Questão errada!

  • kkkk mlk só sei que nada sei

  • Palmas para o professor, simplesmente maravilhosooo!

  • Prova para detetive do FBI, com salário de 50 mil reais, só pode!

  • Quase me suicidando aqui.

  • Só tenho uma coisa a dizer

    Salve prof arruda kkkkkk

    quem é alfartano não errava essa nem a páu

    quando vi icoságono (polígono de 20 lados). dei risada na hora, alfartanos entenderam

  • Aquela questão que é só pra te atrasar kkkkkkk.

  • Resuminho:

    falou em anagrama, números, filas --> você resolve pelo princípio da contagem, ou seja, multiplicando as possiblidades. Lembrando que número não pode começar com o algarismo zero (021) mas pode ter no meio ou no fim (102 ou 120). Quando o problema falar em letras juntas, essas serão, juntas, uma única possiblidade. A exemplo, MG de Magali estarão sempre juntas: MG-A-A-L-I, A-A-MG-L-I, ETC. Assim, letras juntas indicam menos uma possiblidade. No caso de Magali, seriam só cinco possiblidade. E se essas juntas não forem fixas, temos que considerar internamente a permutação. --> MG ou GM.

    Regra--> temos 10 algarismos = 0 a 9 e alfabeto Português compõe de 26 letras.

    bons estudos.

  • ERRADO

    Anagramas são resolvidos por permutação. Como a palavra MAGALI tem letras repetidas (dois As), trata-se de permutação com repetição.

    O enunciado quer os anagramas que começam com consoante. Nesse caso, serão três tipos de anagramas:

    M_ _ _ _ _ => permutação das cinco letras restantes com repetição de duas: 5!/2! = 60

    G_ _ _ _ _ => permutação das cinco letras restantes com repetição de duas: 5!/2! = 60

    L_ _ _ _ _ => permutação das cinco letras restantes com repetição de duas: 5!/2! = 60

    Total de anagramas = 3 x 60 = 180.

    O número de diagonais de um polígono é obtido por combinação dos vértices dois a dois menos o números de lados (se você desenhar o polígono, você vai ver que essa combinação vai incluir os segmentos que conectam vértices adjacentes, por isso é que se subtrai o número de lados). Lembrando, também, que o número de vértices não é diferente do número de lados. Fala-se combinação de vértices para efeito de entendimento geométrico.

    Portanto, para o icoságono (20 lados e 20 vértices), o número de diagonais é a combinação de 20 dois a dois menos 20:

    (20!/2!18!) - 20 = 170.

    180 > 170


ID
3481252
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com relação à palavra MAGALI, julgue o item.


Exatamente 6 anagramas contêm a sequência MAG.

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão pensando que seriam 6 anagramas, visto que:

    MAG = 3 letras

    3 x 2 x 1 = 6 anagramas

    Porém, matutando, acredito que o ''x'' da questão está em:

    Exatamente 6 anagramas contêm a sequência MAG.

    Sequência é algo ordenado, quer dizer que não se pode mudar a ordem, então em MAG só tem 1 anagrama, pois não podemos trocar as letras de lugar. Não sei se é isso, mas analisei dessa forma.

    Acredito que se tivesse afirmado ''a palavra MAG possui exatamente 6 diagramas'', estaria correta.

    Essa Quadrix é fogo!

  • Gabarito: Errado

    Vamos considerar a sequência MAG como se fosse "apenas uma letra" ou conjunto.

    Nesse caso, teríamos 4 letras :

    MAG A L I

    Vejam algumas possibilidades:

    MAG A L I

    A MAG L I

    I MAG L A

    A L I MAG

    ....

    Na Prática, podemos permutar esses 4 grupos entre si,formando um anagrama com 4! combinações diferentes

    4! = 4*3*2*1=24.

    Vejam que eu não posso permutar as letras MAG entre si,pois a questão pede as letras exatamente nessa sequência.

  • MAG = 1

    MAGX_X_X_=24 POSSIBILIDADES

    4X3X2X1=24 POSSIBILIDADES

    Fé, força de vontade.

  • Gabarito: Errado!

    Na raça!

    Ex.:

    M A G A L I

    A M A G L I

    A L M A G I

    A L I M A G

    M A G L I A

    M A G I A L

    L M A G A I

    L M A G I A (e vai longe...(24x))

    Na conta!

    MAG = representa uma única letra

    MAG A L I = 4! = 4x3x2x1 = 24.

  • Gabarito errado para os não assinantes.

    Imagine que cada letra seja um pacote. Como o examinador disse que "MAG" não pode se separar, então essas 3 letras estão dentro de um mesmo pacote. (como demonstrado abaixo). Assim você terá que fazer a permutação entre 4 pacotes diferentes.

    MAG ----- A---- L---- I

    4! = 4x3x2x1 = 24 possibilidades

  • Assertiva E

    Exatamente 6 anagramas contêm a sequência MAG.

  • Exatamente 6 anagramas contêm a sequência MAG.

    Ou seja, não importa onde essa sequência esteja, desde de que seja MAG. Sendo assim:

    Considerem a sequência MAG dessa cor.

    OPÇÃO 1: 1 . 1 . 1 . 3 . 2 . 1 = 6

    OPÇÃO 2: 3 . 1 . 1 . 1 . 2 . 1 = 6

    OPÇÃO 3: 3 . 2 . 1 . 1 . 1 . 1 = 6

    OPÇÃO 4: 3 . 2 . 1 . 1 . 1 . 1 = 6

    Por fim, 4 opções de 6 cada = 24 anagramas. GABARITO E

  • gente... uma dúvida... contando com o fato que a questão possui duas vogais iguais - letra a -, isso implicaria de que maneira na conta?

  • Finalmente tem comentário de professor!

  • Pergunta a todos que responderam 24 possibilidades....

    Por que vcs não dividiram o 24 por 2! , visto que exites 2 letras A ???

  • Não teria que dividir o resultado por 2, haja vista que a letra 'A' está repetida? Caso alguém possa orientar sobre, agradeço!!!

  • Um dos "A" já é fixo dentro MAG.

    M A G __ __ __ = 1 X 3 X 2 X 1 = 6

    __ M A G __ __ = 3 X 1 X 2 X 1 = 6

    __ __ M A G __ = 3 X 2 X 1 X 1 = 6

    __ __ __ M A G = 3 X 2 X 1 X 1 = 6

    6 + 6 + 6 + 6 = 24

    A questão diz que o MAG estaria sempre junto.

  • Questão que pega os de leitura rápida (eu caí kkkkk)

    A chave da questão é a palavra contêm, porque possui o acento diferencial.

    6 anagramas contêm a sequência MAG: quer dizer que são os anagramas que contêm 6 combinações com o sequenciamento MAG (obrigado, capitão óbvio), visto que a palavra está acentuada para diferenciar por conta do plural.

    6 anagramas contem a sequência MAG: aqui quer dizer que a sequência MAG possui 6 anagramas, logo, o cálculo seria o 3x2x1.

  • Permutei a sequência MAG (3*2*1 = 6) e errei. :/

  • MAGALI

    4! MAG vira um bloco único.

    = 24.

  • troque MAG por uma letra qualquer X. Logo, teremos que calcular a quantidade de anagramas de uma palavra de 4 letras. 24.

  • Se precisar ter a sequência MAG a primeira coisa afazer é formar um bloco isolado com ela. Como ele especificou que precisa ser nessa ordem, as letras M-A-G não permutam entre si, ou seja, são consideradas 1 possibilidade apenas. Sobram mais 3 letras para permutar.

    Aí entra a pegadinha! Normalmente, iríamos então fazer a permutação de 3!, que daria 6. Porém, não podemos esquecer que o examinador não disse que a palavra precisa começar com a sequência MAG. Apenas precisa conter essa sequência.

    Logo, nós vamos fazer a permutação de 4 elementos. As 3 letras restantes E a sequência MAG.

    P4 = 4! = 4.3.2.1 = 24

  • Não da par entender o que a banca pede, esse negócio de forçar a barra nas questões me deixa p... da vida

    uma coisa fácil mas pela construção da assertiva não da para saber o que ele ta pedindo

    QUALQUER UM ACERTARIA SE FOSSE ASSIM O COMANDO DA QUESTÃO:

    • Há exatamente 6 anagramas que contêm a palavra MAGALI com a sequência MAG.

    vai dizer que agora não ta barbada?

    a maioria nem leu a parte Com relação à palavra MAGALI, julgue o item.

    por isso que muitos erraram essa questão

  • Tem que permutar o MAG também

  • Me tirem uma dúvida, por gentileza:

    Na palavra MAGALI contém a repetição da letra A 2x. Nesse caso, eu considero a repetição na conta?


ID
3481255
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Considerando acontecimentos que bem caracterizam o Brasil e o mundo na atualidade, além de aspectos significativos que inserem Canaã dos Carajás na realidade paraense e brasileira, julgue o item.


A globalização é um fenômeno que, para além da economia, envolve a política, a sociedade e a cultura mundiais, sendo caracterizada, entre outros aspectos, pela ampla circulação de mercadorias, bens, serviços e ideias.

Alternativas
Comentários
  • Globalização é um aprofundamento da integração econômica, social, cultural e política entre os países.

    Não se restringe a aspectos econômicos e não reduz a desigualdade social.

    PMAL - PMPI 2021

  • CERTO ...

    LEMBRANDO QUE A GLOBALIZAÇÃO N REDUZ A DESIGUALDADE SOCIAL

    PMAL 2021

  • GLOBALIZAÇÃO

    ➥ É um processo econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo.

    ➥ Através deste processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam ideias, realizam transações financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.

    Ou seja, a globalização produz a superação das distâncias, pois as transformações técnicas e tecnológicas foram capazes de acelerar os acontecimentos e os níveis de produção econômica e integração política.

    [...]

    ORIGEM

    ➥ Globalização vem de herança do MERCANTILISMO nas Grandes Navegações. Projeto de expandir mercados.

    • Isso ocorreu entre os séculos XV e XVI

    [...]

    PRODUÇÃO

    ➥ A reestruturação produtiva promoveu a intensificação dos fluxos de capitais produtivos e financeiros, acentuando a divisão do trabalho entre os países e a novas formas de organizar a produção.

    • Exemplo disso são as tecnologias fabricadas em países desenvolvidos, e o processo de montagem nos países subdesenvolvidos, onde a mão de obra é barata.
    • É FAMOSO D.I.T (DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO)

    [...]

    VANTAGEM

    Permitiu que os territórios nacionais se tornassem espaços nacionais da economia internacional.

    ____

    DESVANTAGEM

    Nem todo território nacional se inseriu na dinâmica de competição internacional ligados à exportação de produtos agropecuários e industriais ou nas atividades de suporte.

    • Por quê?

    Pois os atores globais procuram locais com fatores locacionais favoráveis, como matéria prima, mão-de-obra, estradas, portos e aeroportos.

    [...]

    QUESTÃO PRA FIXAR!

    A alteração nas formas de produção dos sistemas econômicos globais, fundamentada no avanço do uso das tecnologias, modifica a produção geográfica do espaço em decorrência da fragmentação político-territorial, da incorporação de novas regiões ao capitalismo internacional e do fortalecimento dos conglomerados internacionais. CERTO ☑

    Avanço do uso das tecnologias: Processos de mecanização e de terceira e quarta revolução industrial.

    Fragmentação político-territorial: Conceitos de guerra fiscal, de desconcentração produtiva, de compressão espaço-tempo, etc.

    Incorporação de novas regiões ao capitalismo: Crescimento dos Tigres Asiáticos, da China, e da multipolaridade econômica.

    Fortalecimento dos conglomerados internacionais: Onda de criação de blocos econômicos que ocorreu nos anos 1990

    • Mercosul, NAFTA, União Europeia, CEI…etc, todos criados na mesma época.

    [...]

    ☛ RESUMO

    ✓  Aumento do ritmo e frequência das trocas entre países;

    ✓  Barreiras de tempo e espaço desapareceram; e

    ✓  As empresas ganharam acesso a mercados maiores e obtiveram novas oportunidades.

    Não se restringe a aspectos econômicos;

    Não reduz a desigualdade social.

    Não é homogênea.

    ____________

    Fontes: Sage.com; Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • GAB CERTO- A globalização é um fenômeno que, para além da economia, envolve a política, a sociedade e a cultura mundiais, sendo caracterizada, entre outros aspectos, pela ampla circulação de mercadorias, bens, serviços e ideias.

    -O que é a globalização? É A INTERDEPENDÊNCIA ENTRE NAÇÕES nos âmbitos da economia, do social, da cultural, do político e do ambiental.  

    1)Social: relação global entre pessoas. 

    2)Econômica: tratados comercias. 

    3)Cultural: filmes, series, desenhos, livros, etc. 

    • A oferta de produtos mundialmente auxilia na HOMOGENEIZAÇÃO CULTURAL com alimentos, musicas, brinquedos, vestimentas. Paradoxalmente, ao mesmo tempo que isso acontece, a globalização constrói possibilidades de proliferar culturas diferentes. 

    4)Política: diplomacia. 

    5)Ambiental: aquecimento global. 

  • A Globalização pode ser entendida como um processo de intensificação das trocas em escala global que só se tornou possível após o surgimento de um mundo profundamente modificado conhecido como meio-técnico-científico-informacional. Este processo deve ser entendido através de suas feições tecnológicas, geopolíticas, econômicas e culturais que devem ser estudadas a partir de conhecimentos de História, Geografia e complementadas com o acompanhamento atento do noticiário. 

    Análise do item:

    A globalização é um processo tão profundo que influentes geógrafos consideram que ele moldou estruturas do mundo contemporâneo de forma irreversível. Com a intensificação de trocas em escala global as influências do processo atingem aspectos tão amplos que é até complexo listar todos. 

    Gabarito do Professor: CERTO.


ID
3481258
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considerando acontecimentos que bem caracterizam o Brasil e o mundo na atualidade, além de aspectos significativos que inserem Canaã dos Carajás na realidade paraense e brasileira, julgue o item.


Nos dias de hoje, pelo mundo afora, vê-se o aprofundamento dos ideais democráticos, não havendo espaço para a defesa de princípios ideológicos radicais assentados no nacionalismo extremado, na intolerância e nas mais diversas formas de preconceito.

Alternativas
Comentários
  • O QUE MAIS SE VÊ É TIRO PORRADA E BOMBA NO MUNDO A FORA

  • Nos dias de hoje, pelo mundo afora, vê-se o aprofundamento dos ideais democráticos, não havendo espaço para a defesa de princípios ideológicos radicais assentados no nacionalismo extremado, na intolerância e nas mais diversas formas de preconceito.

  • O erro desta questão em enfatizar a extinção de princípios e ideologias, sendo que em pleno séc21 o que mais temos são defesas por direitos e ideologias , porém há vários problemas relacionados a aqueles por hora defendidos!


ID
3481261
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considerando acontecimentos que bem caracterizam o Brasil e o mundo na atualidade, além de aspectos significativos que inserem Canaã dos Carajás na realidade paraense e brasileira, julgue o item.


Durante o regime militar instaurado em 1964, o projeto de Brasil Grande enfatizou a necessidade de se promover o desenvolvimento da Região Norte, incorporando-a efetivamente ao conjunto do País, sendo o Pará uma das áreas estrategicamente escolhidas para receber os mais diversos investimentos.

Alternativas
Comentários
  • O projeto de Brasil Grande enfatizou a necessidade de se promover o desenvolvimento da Região Norte, incorporando-a efetivamente ao conjunto do País, sendo o Pará uma das áreas estrategicamente escolhidas para receber os mais diversos investimentos.

    Desta forma, foi realizado um grande plano de colonização das terras que margeavam as estradas entre Belém e Brasília (Sudeste do Pará), onde foram implantadas comunidades agrícolas. Muitos migrantes, principalmente do Nordeste e do Sul, foram atraídos, mas os planos de assentamento fracassaram: os colonos abandonaram seus lotes e mudaram-se para as maiores cidades do Sudeste Paraense, o que gerou:

    ·     Inchaço populacional;

    ·     Grilagem de terras;

    ·     Desenvolvimento de latifúndios;

    ·     Devastação;

    ·     Desterritorialização de populações tradicionais; e

    ·     Corrida pelo ouro em Serra Pelada.

    Resposta: Certo

  • correto a assertiva, os militares resolveram investir no Estado do Pará, segundo meus conhecimentos, pelo fato de fazer parte da Amazônia. Se eu estiver errado ou equivocado por favor corrija-me.

    só vem PM-PA.

  • GAB: CERTO

    Sim correto, e também pela facilidade do grande Agronegócio em diversas áreas do Pará com facilidade de acesso ao amazonas.

    PERTENCEREMOS PM PARÁ!


ID
3481264
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considerando acontecimentos que bem caracterizam o Brasil e o mundo na atualidade, além de aspectos significativos que inserem Canaã dos Carajás na realidade paraense e brasileira, julgue o item.


Canaã dos Carajás jamais esteve vinculado ao Projeto Grande Carajás do regime militar, provavelmente pelo desconhecimento, à época, de suas potencialidades minerais.

Alternativas
Comentários
  • Abarcando terras do sudeste do Pará, norte de Tocantins e sudoeste do Maranhão, e cortada pelos rios Xingu, Tocantins e Araguaia, o PGC estende-se por uma área de 900 mil km², o que corresponde a um décimo do território brasileiro. Ao longo da Estrada de Ferro Carajás, que vai da região sudeste do Pará até São Luís/MA, é possível observar a presença crescente de siderúrgicas em território paraense.

    Por causa da grande extensão territorial do Programa, este acaba por beneficiar inúmeros municípios, ainda que de maneira desigual. Ou seja, uns mais que os outros. Dentre os mais beneficiados, por exemplo, podemos citar Canaã dos Carajás, que se tornou centro do maior projeto de minério do mundo, o S11D da Vale.

    Resposta: Errado

  • GAB: ERRADO

    CLARO QUE esteve sim vinculado ao Projeto Grande Carajás do regime militar.

    PERTENCEREMOS PM PARÁ!

  • Gabarito: ERRADO

    A história de Canaã está desde sua origem intimamente ligada aos grandes projetos em curso na Amazônia Legal durante a .

    Canaã esteve desde então à sombra do Projeto Grande Carajás, onde mesmo extinto, reflete constantemente na organização territorial em que a localidade se encontra.

    Fonte: Wikipédia


ID
3481267
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considerando acontecimentos que bem caracterizam o Brasil e o mundo na atualidade, além de aspectos significativos que inserem Canaã dos Carajás na realidade paraense e brasileira, julgue o item.


Canaã dos Carajás nasceu de um assentamento agrícola, implantado pelo Governo Federal, a partir de 1982, pelo Grupo Executivo das Terras do Araguaia e Tocantins (GETAT). A área, ocupada por mais de mil e quinhentas famílias, ficou conhecida como Centro de Desenvolvimento Regional II (CEDERE II).

Alternativas
Comentários
  • Canaã dos Carajás

    O Município de Canaã dos Carajás nasceu a partir da criação de um assentamento agrícola no Estado do Pará. O Projeto de Assentamento Carajás, localizado na região sudeste do estado, foi implantado em 1982, pelo Grupo Executivo das Terras do Araguaia e Tocantins (GETAT), do Governo Federal.

    O objetivo era atenuar os conflitos pela posse da terra na região, principalmente na área conhecida como Bico do Papagaio, no norte do Estado do Tocantins. Ao longo de três anos, 1.551 famílias foram assentadas na área, que ficou conhecida como Centro de Desenvolvimento Regional (CEDERE).

    Até 1985, 816 famílias haviam recebido o título definitivo de terra. Porém, naquele mesmo ano, as atividades de assentamento dos sem-terra terminaram e o GETAT foi extinto. Só em outubro de 1994, através da Lei Estadual 5.860, o CEDERE foi desmembrado de Parauapebas e tornou-se município – o de Canaã dos Carajás.

    Terra Prometida

    A escolha do nome é resultado da grande quantidade de evangélicos que moravam na cidade. O nome “Canaã” tem origem histórica e corresponde ao atual Estado de Israel, no Oriente Médio. Segundo a Bíblia Sagrada, Canaã era neto de Noé, que repovoou a região após o “dilúvio”. Tempos depois, a terra foi prometida por Deus a Abraão e sua descendência. Canaã é descrita nos livros de “Daniel” e “Êxodo” como “terra que emana leite e mel” e “Genesis” afirma, sobre os recursos minerais disponíveis na região como: “ouro”, “cobre” e “níquel”.

    O último nome, “Carajás”, relaciona-se com o principal acidente geográfico e geológico do município (e da região sudeste do Pará), a Serra dos Carajás. A região é conhecida mundialmente pelas minas de ouro, ferro e manganês. Anteriormente à colonização, esse território era povoado pelos povos Karajá e Kaiapó.

    Economia

    Na década de 90, Canaã dos Carajás tinha uma formação basicamente agropecuária. Sua economia girava em torno da cultura do arroz, milho, feijão e na cadeia do leite e do gado de corte.

    No fim do milênio, com a descoberta de jazidas minerais de cobre, níquel e ferro no município, Canaã dos Carajás começou a receber trabalhadores para implantação de minas e usinas de beneficiamento e processamento do minério.

    Explorando o cobre, a mina de Sossego foi a primeira a ser construída, com início de suas operações em 2003. Em 2011, iniciou a construção da mina de S11D, que será a maior do mundo em exploração do ferro. Estima-se que a mina entrará em operação ainda este ano.

    Com a incorporação da atividade de mineração ao município, a população de Canaã, subiu de 10.922 em 2000 para 31.062 em 2013 conforme dados do IBGE. Hoje, a população do município é estimada em cerca de 50 mil habitantes.

    fonte: https://www.canaadoscarajas.pa.gov.br/novo/historia/


ID
3481270
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considerando acontecimentos que bem caracterizam o Brasil e o mundo na atualidade, além de aspectos significativos que inserem Canaã dos Carajás na realidade paraense e brasileira, julgue o item.


O rápido esgotamento das jazidas, sobretudo de cobre, faz da agricultura, na atualidade, o sustentáculo da economia de Canaã dos Carajás, secundada pela pecuária leiteira.

Alternativas
Comentários
  • pecuária extensiva ; agronegócio.

  • ITEM ERRADO.

     

    Não houve rápido esgotamento e sim declínio. As jazidas estão previstas para serem esgotadas apenas no ano de 2025. Na década de 90, Canaã dos Carajás tinha uma formação basicamente agropecuária. Sua economia girava em torno da cultura do arroz, milho, feijão e na cadeia do leite e do gado de corte. Porém, desde do descobrimento de grandes reservas de minério de cobre no subsolo de Canaã dos Carajás em 1997 e a implantação do Projeto Sossego, pela empresa Vale em 2002, a indústria mineradora passou a ser o sustentáculo da economia do município. Por fim, na atualidade, o setor industrial figura na primeira posição no PIB de Canaã dos Carajás, seguido dos setores de serviços e agropecuário , respectivamente.

    • ROGGER ROCHA

ID
3481273
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a respeito da organização do estado na Constituição Federal de 1988.


Os Territórios Federais são entes federativos autônomos.

Alternativas
Comentários
  • CF /88

      Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    Não estão incluídos os territórios.

  • Gabarito: ERRADO.

    Art. 182º - Os Territórios Federais integram a União , e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    Os Territórios Federais, caso sejam criados (atualmente não existe nenhum), não serão dotados de autonomia. Ao contrário, eles pertencerão à União,  integrando a sua Administração Indireta, na condição de autarquias.

  • Gab. Errado

    Território federal é uma denominação brasileira para uma categoria específica de divisão administrativa. Os territórios federais integram diretamente à União, sem pertencerem a qualquer Estado, e podem surgir da divisão de um Estado ou desmembramento, dele exigindo-se aprovação popular através de plebiscito e lei complementar.

    A Constituição Federal de 1988 aboliu todos os três territórios então existentes: Fernando de Noronha tornou-se um distrito estadual do Estado de Pernambuco; o Território Federal do Amapá e o Território Federal de Roraima ganharam o status integral de Estados da Federação. Vale lembrar que o atual Estado de Rondônia foi território somente até 1982.

    Caso um novo território venha a ser criado, poderá ter municípios (diferentemente dos distritos estaduais e federal) e elegerá fixamente quatro deputados federais, independente de sua localização, dimensão territorial, condições socioeconômicas, tamanho da população e inclusive do eleitorado. Os Territórios não possuem Senadores pois não são Entes Federativos, estando vinculados à União.

  • Art. 18. Apenas a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são autônomos!

  • Gabarito Errado

    Atualmente, territórios federais não existem no Brasil, mas caso sejam criados, serão considerados autarquias territoriais, da União, fazendo parte da Administração Indireta federal.

  • Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    União , Estados , Distrito Federal e município são todos autônomos , já território não tem autonomia .

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Artigo 18, caput e §2º da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:

    "A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.(...) §2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar".

    Informação complementar:

    Até a CRFB/88 havia três Territórios no Brasil, a saber, Fernando de Noronha, Amapá e Roraima (Rondônia deixou de ser Território em 1982). A partir da Constituição, Amapá e Roraima se tornaram Estados e Fernando de Noronha passou a integrar o Estado de Pernambuco. Assim, não há, atualmente, Territórios no Brasil.

    Análise da assertiva:

    De acordo com o artigo apontado acima, os Territórios Federais, caso venham a existir, integrarão a União, não sendo autônomos. Autônomos, de acordo com a CRFB/88, são a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

    A assertiva está, portanto, errada.

  • Parabéns pelas respostas

  • GABARITO: ERRADO

    CAPÍTULO I

    DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    FONTE: CF 1988

  • O Território não é um ente Federado, ele é uma Autarquia.

    No Brasil não há mais nenhum, mais podem ser criados.

  • TÍTULO III

    DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

    CAPÍTULO I

    DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

     Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    [...]

    § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    CAPÍTULO V

    DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

    [...]

     

    SEÇÃO II

    DOS TERRITÓRIOS

     Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.

    § 1º Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se aplicará, no que couber, o disposto no Capítulo IV deste Título.

    § 2º As contas do Governo do Território serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas da União.

    § 3º Nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, além do Governador nomeado na forma desta Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância, membros do Ministério Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa.

  • Gabarito Errado.

     

    Art. 18.A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

      § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

     

  • GABARITO ERRADO

    Os Territórios Federais não compõem o rol das pessoas políticas que formam a federação brasileira. Não são entes federados. Justamente por isso, a eliminação não viola o pacto federativo.

    Em verdade, a natureza jurídica dos Territórios Federais é autárquica.

  • TÍTULO III

    DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

    CAPÍTULO I

    DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

     

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    § 1º Brasília é a Capital Federal.

    § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.                 

     Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    II - recusar fé aos documentos públicos;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

  • A organização político- administrativa do Estado é composta pelo M.E.D.U

    Municípios

    Estados

    DF

    União

    Entes federativos autônomos . quanto ao território federal não é considerado ente federativo.

    Bons estudos!

  • Os Territórios Federais não são entes federativos. Eles integram a União, como mera divisão administrativo-territorial, sem nenhuma autonomia política.

  • Não há mais territórios no Brasil. Mesmo se existissem, não seriam dotados de autonomia (no que diz respeito à possibilidade de se "auto-governar"), pois caberia ao Presidente da República nomear o Governador do Território, conforme art. 84, XIV, da CF88:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do  banco central  e outros servidores, quando determinado em lei;

  • SÃO AUTARQUIAS FEDERAIS E NÃO ENTES FEDERATIVOS!

    OBS: PODEM SER DIVIDIDOS EM MUNICÍPIOS.

  • ***Art. 18.

    §2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

  • Questão similar caiu na prova do TCM-BA, realizada pelo CEBRASPE

    Q882108 Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Com relação à organização político-administrativa do Estado Federal, é correto afirmar que:

    Os territórios brasileiros são excluídos da composição da organização político-administrativa da República Federativa do Brasil.

  • GAB - ERRADO

    Antes do advento da CF de 1988 os territórios poderiam ser considerados como ente federativos e com isso essa afirmação poderia ser verdadeira. Mas a Nova Carta trouxe consigo uma modificação no rol taxativo de entes de que formam a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil.

    Art. 18 - A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta CF.

    Territórios Federais podem ser criados? Podem. Contudo, não serão tidos como entes federativos, pois não possuem autonomia, uma vez que só integram a União (Art. 18, § 2º).

  • GABARITO ERRADO

    1.      Territórios (art. 33):

    a.      Não são considerados entes federativos, mas sim, e tão só, parte integrante administrativa da União;

    b.     Não há autonomia política, possuem somente administrativa. Sendo considerados autarquias da União;

    c.      Sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar (art. 18, § 2º);

    d.     Governador é nomeado pelo Presidente da República;

    e.      Podem ser divididos em Municípios;

    f.       Elegem 4 deputados federais, não senadores (art. 44, § 2º). Só os Estados elegem senadores;

    g.      As contas do Governo do Território serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas da União. 

    h.     Nos territórios com mais de 100 mil habitantes:

                                                                 i.     Haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância, membros do Ministério Público e defensores públicos federais;

                                                                ii.     Lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

  • são AUTARQUIAS da UNIÃO

  • compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, 

  • Territórios --> Não tem autonomia.

    Criação--> Lei complementar.

    Organização --> Lei Ordinária

    Se mais de 100.000 habitantes a CF , autoriza a criação:

    Poder Judiciário;

    Defensoria Pública;

    Ministério Público.

  • Território não é ente Federativo, tem natureza jurídica de Autarquia Federal e Não possui autonomia politica.

  • ERRADO

    Não são entes federados, não dispõem de autonomia e não integram o Estado Federal. São meras descentralizações pertencentes à União.

  • Resumo completo de Territórios

    Não são entes federativos, uma vez que apesar de terem personalidade, não possuem autonomia política ( são Entidades ! ). 

    ==> Eles constituem meras descentralizações administrativo-territoriais da União.⇒ Autarquia Federal. A ideia deles é permitir que a União tutele determinada região, preparando-a gradualmente para transformá-la em estado ( Ex: Amapá e Roraima) .

     

    *LC regulamentará a criação, reintegração ou transformação em Estado.

    Poderão ser divididos em municípios !

     O Território é dirigido por um Governador nomeado pelo Presidente da República, após aprovação, maioria simples, do Senado Federal, conforme art. 84, XIV. Cada Território elege um número fixo de 4 deputados federais, conforme regra do art. 45, § 2º. Esta regra constitui exceção ao princípio da proporcionalidade nas eleições para a Câmara dos Deputados. (*Sem senadores !! )

    ⇒ Contas do Governo do Território: serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do TCU. (porquanto é uma autarquia federal. )

    ⇒ Mais de 100 (cem) mil habitantes ? além do Governador (Executivo) nomeado na forma desta Constituição, haverá :

    *Órgãos Judiciários de primeira e segunda instância

    *Membros do Ministério Público DP.

    *Poder Legislativo: a lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa

  • ERRADO

  • Territórios são autarquias territoriais, e são mantidos e organizados pela União. Entes federativas são apenas União, Estado, DF e Municípios.

  • Território não é ente Federativo, por isso não elegem senadores (apenas deputados).

  •  entes federativos autônomos: M.U.DF.E

  • Atualmente, não existe nenhum território federal.

    Fontes: Meus resumos


ID
3481276
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a respeito da organização do estado na Constituição Federal de 1988.


O desmembramento de estado para anexação a outro depende de aprovação da população residente na parcela que se pretende desmembrar.

Alternativas
Comentários
  • CF/88

    Art 18

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • Gabarito: ERRADO

    "O desmembramento de estado para anexação a outro depende de aprovação da população residente na parcela que se pretende desmembrar"

    No tocante ao plebiscito, por população diretamente interessada deve ser entendida tanto a do território que se pretende desmembrar como a que receberá o acréscimo, na hipótese de desmembramento anexação. Na hipótese de desmembramento formação deve ser ouvida a população do Estado que sofrerá o desmembramento.

    Desmembramento anexação — a parte desmembrada vai anexar-se a um Estado que já existe, ampliando o seu território geográfico. Não haverá criação de um novo Estado. Tanto o Estado primitivo permanece (só que com área e população menores) como o Estado que receberá a parte desmembrada continua a existir (só que com área e população maiores).

  • Gabarito: Errado

    "§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar."

  • Penso que o quesito estaria incompleto porém não errado.

  • Lex, vc não está errado. Aparentemente os colegas não se atentaram ao que diz o STF e a jurisprudência sobre o tema

    Nesse caso, ainda que incompleto, não está errado.

    :

    Na ADI 2650 afirma-se a necessidade de consultar a população nacional na hipótese de desmembramento de estado da federação.

    na Lei 9.709:

    Art. 4º A incorporação de Estados entre si, subdivisão ou desmembramento para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, dependem da aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito realizado na mesma data e horário em cada um dos Estados, e do Congresso Nacional, por lei complementar, ouvidas as respectivas Assembleias Legislativas

     ADI 2650 para a hipótese de desmembramento, deve ser consultada, mediante plebiscito, toda a população do estado-membro ou do município, e não apenas a população da área a ser desmembrada.

    Consultor Jurídico.

    Errou a questão?

    VC ESTÁ INDO BEM..

    Bons estudos!

  • Está correto o item. Quadrix copiando as palhaçadas do Cespe...

  • Se fosse Cespe o item não estaria errado, pois não há nenhum limitador. E a informação parcial não está errada, como eh a primeira leva de questões dessa banca que estou respondendo, vamos analisar se para esta informação parcial é errada ou não!

  • GAB.: ERRADO

    .

    Art. 18, §3º Os ESTADOS podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    .

    A população diretamente interessada não se resume àquela "residente na parcela que se pretende desmembrar"; a população envolvida abarca ambos os Estados envolvidos..

  • Pera aí... Quer dizer então que não depende? É isso?

    Fala sério!

  • Enunciado: O desmembramento de estado para anexação a outro depende de aprovação da população residente na parcela que se pretende desmembrar.

    Afirmação errada, pois haverá o somatório da popução da parcela a ser desmembrada.e da população da parcela remanescente

  • ASSERTIVA ESTÁ ERRADA

    A consulta deve ser por plebiscito, onde que a consulta estende-se à TODA a população que será afetada, tanto quem recebe como quem "vai"!

    ABS

  • Essa banca é um inferno!

  • faltou um termo limitador pra essa questão ficar errada, hein! brincadeira isso!

  • Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • Como disse o nosso companheiro, os examinadores do Cespe não ligam para limitadores, consideram a regra geral, mas a banca é QUADRIX. Pouco conheço essa banca, não sei dizer qual o padrão dela e se ela tem algum padrão. Resumo, Se é questão do CESPE, mesmo não estando completo, o gabarito é certo. Se Quadrix, o melhor é ter cautela.

  • Oi, pessoal. Gabarito: Assertiva considerada INCORRETA pela banca.

    O STF definiu como necessária a consulta a TODA A POPULAÇÃO DO TERRITÓRIO, TANTO A DA ÁREA A SER DESMEMBRADA QUANDO A DA ÁREA REMANESCENTE, isso porque, conforme a ementa do julgado abaixo colacionado, "não há como excluir da consulta plebiscitária os interesses da população da área remanescente, população essa que também será inevitavelmente afetada. O desmembramento dos entes federativos, além de reduzir seu espaço territorial e sua população, pode resultar, ainda, na cisão da unidade sociocultural, econômica e financeira do Estado, razão pela qual a vontade da população do território remanescente não deve ser desconsiderada, nem deve ser essa população rotulada como indiretamente interessada."

    Nesse sentido:

    [...] Após a alteração promovida pela EC 15/96, a Constituição explicitou o alcance do âmbito de consulta para o caso de reformulação territorial de municípios e, portanto, o significado da expressão “populações diretamente interessadas”, contida na redação originária do § 4º do art. 18 da Constituição, no sentido de ser necessária a consulta a toda a população afetada pela modificação territorial, o que, no caso de desmembramento, deve envolver tanto a população do território a ser desmembrado, quanto a do território remanescente. [...] (ADI 2650, Relator(a): DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 24/08/2011

    O julgado menciona a questão da alteração territorial dos municípios, mas aplica-se o mesmo raciocínio ao desmembramento estadual.

  • DEUS me defenda dessa banca fazer as provas do concurso que estou esperando!!!! tá amarrado em nome de Jesus

  • Galera creio que o item esteja ERRADO mesmo veja:

    O desmembramento de estado para anexação a outro depende de aprovação da população residente na parcela que se pretende desmembrar.

    Vejo que não somente a parcela que se pretende desmembrar que deva aprovar mas sim toda população do Estado.

  • Quem faz questões CESPE, errou essa, pois, para essa banca, incompleto é correto também.

  • Esse gabarito é ridículo.

    Quando sei que Ana depende de Joao e José para fazer algo, e eu afirmo que Ana depende de José para essa realização, isso é totalmente verdadeiro.

    José é parte do todo. Somente estaria errado se eu afirmasse que ela depende apenas de José, só nesse caso eu estaria excluindo Joao e assim seria inverdade.

  • Tem algumas questões que devem ser desconsideradas. Ela parece está mais certa do que errada.

  • A questão exige conhecimento sobre o tema organização político-administrativa e solicita ao candidato que julgue o item abaixo:

    O desmembramento de estado para anexação a outro depende de aprovação da população residente na parcela que se pretende desmembrar.

    Assertiva errada. O art. 18, §3º da CF estabelece que os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexaram a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada. Neste sentido:

    Art. 18. § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    O termo "população diretamente interessada" deve ser considerado toda população afetada pela modificação territorial, conforme julgado abaixo:

    "(...) a Constituição explicitou o alcance do âmbito de consulta para o caso de reformulação territorial de municípios e, portanto, o significado da expressão 'populações diretamente interessadas', (...), no sentido de ser necessária a consulta a toda a população afetada pela modificação territorial, o que, no caso de desmembramento, deve envolver tanto a população do território a ser desmembrado, quanto a do território remanescente. Esse sempre foi o real sentido da exigência constitucional (...)."

    [STF - Pleno - ADI 2650 - Rel.: Min. Dias Toffoli - D.J.: 24.08.2011]

    Portanto, o item está errado, porque para o desmembramento de Estado para anexação a outro depende de aprovação de toda a população e não da população residente na parcela que se pretende desmembrar.

    Gabarito: Errado.

  • Questão "LAZARENTA", pois traz uma afirmação parcialmente correta, contudo, incompleta...

  • Penso que a questão deveria ser anulada ou o gabarito deveria mudar.

    Justificativa

    População diretamente interessada = população do estado que pretende desmembrar + população do estado que vai anexar

    Logo, se o gabarito é ERRADO, seria correto afirma que "O desmembramento de estado para anexação a outro NÃO depende de aprovação da população residente na parcela que se pretende desmembrar". Mas sabemos que essa afirmação não é correta.

    A alternativa, apesar de incompleta, não está errada.

  • Cobrou jurisprudência.

    "da população residente na parcela"

    ..........

    Não é a parcela do Estado, mas todo o Estado.

    O STF já bateu o martelo dizendo que é sempre toda a população seja dos Estados seja do municípios.

    E faz sentido, pois afeta todo o Estado. Imagine que vc mora na região mais pobre e a mais rica quer se separar. Afeta vc tb. Não pode consultar só a parcela rica. É todo o Estado.

  • Item Errado.

    29 de agosto de 2011

    Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2650, julgada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no último dia 24, quando a Corte decidiu que o plebiscito para desmembramento de um estado da federação deve envolver não somente a população do território a ser desmembrado, mas a de todo o estado.

  • A população diretamente interessada deve ser entendida como toda aquela pertencente ao Estado-membro e não apenas aquela da porção a ser desmembrada. STF (ADI 2.600)

  • Cespe: resposta incompleta é considera correta.

    Quadrix: respota incompleta é considera errada.

  • questão de raciocínio lógico, uma vez que a população não aprova nada.

  • essa banca é uma vergonha

  • O desmembramento de estado para anexação a outro depende de aprovação da população residente na parcela que se pretende desmembrar.

    Não será apenas parcela da população do estado a ser desmembrado, mas toda a população envolvida.

  • Dispõe a CF, art 18 § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessadaatravés de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    OBS: É necessário aprovação da população sim, através de plebiscito.

    A população diretamente interessada deve ser entendida como toda aquela pertencente ao Estado-membro e não apenas aquela da porção a ser desmembrada. STF (ADI 2.600).

    A questão está incompleta, no caso dessa banca: errada.

  • acabo errando bobagens como esta pelo óbvio, conceito de contém e está contido... está errado? para mim não! Por óbvio que se trata de toda a população interessada, mas a afirmação não contem erro... AFF

  • Errei a questão. Mas a dúvida que fico é a seguinte: consultar previamente é sinônimo de a população diretamente afetada à questão APROVAR? acho que não...

  • A população de ambos os Estados são interessadas...

  • O desmembramento de estado para anexação a outro depende de aprovação da população residente de todo o estado que sofrerá o desmembramento.

  • Incompleta não é errado pooooooxa

  • acredito que o erro esteja em afirmar que só será necessário consultar uma parte da população, quando na verdade tem que consultar toda a população do Estado e até do outro que será acoplado
  • A aprovação depende de ouvir toda a sociedade e não uma parcela da sociedade.

  • GAB - ERRADO

    Essa Quadrix já é ruim, quando inventa então pqp


ID
3481279
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a respeito da organização do estado na Constituição Federal de 1988.


Os entes federativos, ainda que não possam estabelecer cultos ou religiões oficiais, podem com eles estabelecer cooperações para a consecução de fins de interesse público.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:CERTO.

    [CF/88]

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    II - recusar fé aos documentos públicos;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

  • GABARITO: CERTO

    CAPÍTULO I

    DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    II - recusar fé aos documentos públicos;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

    FONTE: CF 1988

  • Um exemplo para que vc não esqueça: distribuição de cestas básicas a pessoas carentes ou um programa de alfabetização de adultos.

    Essa colaboração não deve transcender os limites da neutralidade do Estado, sob pena de a lei que a instituir estar contaminada por vício de inconstitucionalidade. Um exemplo de colaboração entre Estado e Igreja dentro dos ditames constitucionais é a distribuição de cestas básicas a pessoas carentes ou um programa de alfabetização de adultos, cujos propósitos são de interesse público e não têm qualquer identificação especial com alguma religião

    Bons estudos!

  • GAB.: CERTO

    .

    CF, Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

  • GABARITO: CERTO

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

  • Os entes federativos, ainda que não possam estabelecer cultos ou religiões oficiais, podem com eles estabelecer cooperações para a consecução de fins de interesse público.

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    Entes federativos

    União

    Estados

    Distrito federal

    Municípios

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    II - recusar fé aos documentos públicos;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

  • Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

  • A questão exige conhecimento sobre o tema organização político-administrativa e solicita ao candidato que julgue o item abaixo:

    Os entes federativos, ainda que não possam estabelecer cultos ou religiões oficiais, podem com eles estabelecer cooperações para a consecução de fins de interesse público.

    Assertiva Correta. A assertiva em análise trouxe cópia literal do art. 19, I, CF:

     Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    Gabarito: Certo.

  • uestão exige conhecimento sobre o tema organização político-administrativa e solicita ao candidato que julgue o item abaixo:

    Os entes federativos, ainda que não possam estabelecer cultos ou religiões oficiais, podem com eles estabelecer cooperações para a consecução de fins de interesse público.

    Assertiva Correta. A assertiva em análise trouxe cópia literal do art. 19, I, CF:

     Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    Gabarito: Certo.

    Gostei

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  • Vale lembrar:

    Lei 13.019/2014- Art. 1º Esta Lei institui normas gerais para as parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco (...)inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação.

    Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - organização da sociedade civil:

    c) as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos;

    XII - chamamento público: procedimento destinado a selecionar organização da sociedade civil para firmar parceria por meio de termo de colaboração ou de fomento

    VII - termo de colaboração: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a transferência de recursos financeiros;

    VIII - termo de fomento: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de recursos financeiros;

    VIII-A - acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros;

  • GABARITO: CERTO

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

  • Certo.

    Complementando os excelentes comentários.

    Um exemplo para "colaboração de interesse público" seria a "extensão de efeitos civis ao casamento religioso".

  • CERTO

  • ... O artigo 23, parágrafo único, da Constituição Federal reservou à lei complementar a disciplina da cooperação interfederativa, mas não veda que União, Estados, Municípios e Distrito Federal recorram à utilização de instrumentos negociais para a salutar racionalização e coordenação das suas atividades, em conformidade com a perspectiva consensual e pragmática da Administração Pública contemporânea em sua vertente gerencial. 

    [ADI 3.499, rel. min. Luiz Fux, j. 30-8-2019, P, DJE de 5-12-2019.]


ID
3481282
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a respeito da organização do estado na Constituição Federal de 1988.


À falta de normas editadas pela União no exercício de competência privativa, caberá aos estados regular a matéria.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    A banca quis confundir com a competência concorrente (art.24).

    [CF/88]

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    (...)

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    "Havendo opção política e discricionária, referida delegação não poderá ser direcionada a um único Estado determinado, mas deverá ser para todos os Estados e o DF (no exercício de sua competência estadual"

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    (...)   

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades

  • Direto :

    As competências legislativas concorrentes (Na ausência de norma GERAL da União) é que fazem surgir a competência legislativa Plena, ou seja : A capacidade de legislar sobre o assunto enquanto não sobrevier norma GERAL da União.

    Algumas observações precisam ser feitas:

    1) O município , em regra, Não possui capacidade legislativa concorrente.

    2) QUANDO SE TRATA DE COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS, MATHEUS, EXISTE ALGUMA POSSIBILIDADE DO ESTADO LEGISLAR SOBRE O TEMA?

    SIM!

    QUANDO HOUVER DELEGAÇÃO POR MEIO DE LEI COMPLEMENTAR AOS ESTADOS!

    sabia que isso é o que diferencia as competências privativas das concorrentes?

    Bons estudos!

  • Comp. privativa da União ----Na Ausencia------> LC pode autorizar

    Comp. concorrente (União) ----Na Ausencia------> Estados podem legislar

  • GAB.: ERRADO

    .

    CF, Art. 22. Compete PRIVATIVAMENTE à União LEGISLAR sobre:

    [...]

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    .

    Não confundir com competência CONCORRENTE:

    CF, Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal LEGISLAR CONCORRENTEMENTE sobre:

    [...]

    §1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    §2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    §3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    §4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • Para complementar:

    Na competência PRIVATIVA (que é só a União) e na CONCORRENTE (que engloba a União, Estados e o DF), referem-se comumente a matérias que serão objetos de LEIIIIIII, de modo que nãooo começa começa com "verbos".

    Mas, quando iniciar com "verbo" será de competência COMUM (União, Estado, DF e Município) ou EXCLUSIVA, sendo, em regra, apenas para executar algum serviço, ou seja, é MATERIAL/ADMINISTRATIVA.

  • Gabarito errado, mas essa questão foi mal elaborada demais. Jesus!

  • Gab. ERRADO

    Art. 22 - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO ( DELEGÁVEL POR LEI COMPLEMENTAR)

    Art. 22, § Único: LEI COMPLEMENTAR poderá autorizar os ESTADOS a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    Art. 24 - COMPETÊNCIA CONCORRENTE ( UNIÃO, ESTADOS e DF)

    Art. 24, § 2º: A competência da União para legislar sobre NORMAS GERAIS não exclui a COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR DOS ESTADOS.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os ESTADOS exercerão a competência legislativa PLENA, para atender suas peculiaridades

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • À falta de normas editadas pela União no exercício de competência privativa, caberá aos estados regular a matéria.

    => concorrente. Art 24, § 3º.

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:(....)

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    Art. 24: COMPETÊNCIA CONCORRENTE ( UNIÃO, ESTADOS e DF)

    Art. 24, § 2º: A competência da União para legislar sobre NORMAS GERAIS não exclui a COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR DOS ESTADOS.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os ESTADOS exercerão a competência legislativa PLENA, para atender suas peculiaridades

  • Diante de eventual omissão legislativa federal sobre matéria de competência PRIVATIVA da União, os demais entes federados nada poderão fazer a respeito.
  • Se é privativa da União, muito embora não haja lei que regulamente, continuará sendo da União a poder de editar norma. 

  • A questão exige conhecimento sobre o tema organização político-administrativa e solicita ao candidato que julgue o item abaixo:

    À falta de normas editadas pela União no exercício de competência privativa, caberá aos estados regular a matéria.

    Assertiva errada.

    Isso porque à falta de normas editadas pela União, no exercício de competência privativa, por meio de Lei Complementar, poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas, consoante art. 22, parágrafo único, CF:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    Além disto, na falta de normas editadas pela União, no exercício de competência concorrente, os Estados podem exercer a competência legislativa plena, nos termos do art. 24, §3º CF:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    Gabarito: Errado.

  • Lembrar que a privativa é horizontal, e a concorrente vertical.

  • Tá difícil aguentar o tal do Braulio Agra.

  • O erro da questão esta nessa crase aí na segunda oração rsrs

  • Fiz na pressa e errei... quem nunca?! rs

  • COMPETÊNCIA PRIVATIVA: Lei Complementar pode autorizar Estados a legislar

    COMPETÊNCIA CONCORRENTE: Estados podem legislar

    O ERRO DA QUESTÃO: À falta de normas editadas pela União no exercício de competência privativa, caberá aos estados regular a matéria.

    R- Caberá a Lei complementar autorizar os Estados a legislar

  • Acrescentando → a delegação de competência legislativa privativa é constituído por 3 requisitos básicos.

    a) Requisito formal: a delegação deve ser objeto de lei complementar devidamente aprovada pelo Congresso Nacional; 

    b) Requisito materialsó poderá haver delegação de um ponto específico da matéria de um dos incisos do art. 22 da CF/88, pois a delegação não se reveste de generalidade.

     c) Requisito implícito: a proibição, constante do art. 19 da Carta Magna, de que os entes federativos criem preferências entre si, implica que a lei complementar editada pela União deverá delegar a matéria igualmente a todos os Estados, sob pena de ferir o pacto federativo. 

  • ERRADO

  • GABARITO ERRADO

    1. Comp. PrivativA da União: LC Pode Autorizar
    2. Comp. concorrEntE(União): Estados podem lEgislar
  • À falta de normas editadas pela União no exercício de competência concorrente, caberá aos estados regular a matéria

  • A questão esta errada porque a competência é privada.

    tem de ser concorrente para os estados regular.

    obs: na falta de normas pela união.


ID
3481285
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a respeito da organização do estado na Constituição Federal de 1988.


A superveniência de normas gerais editadas pela União no exercício de competência concorrente com os estados suspenderá a legislação específica por estes editada naquilo em que ela for contrariada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    DA UNIÃO  

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 

    CF/88.

  • Gabarito :CERTO

    [CF/88]

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.           

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.        

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 24. § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 

  • PARA COMPLEMENTAR:

    Ano: 2017Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

    Genésio assistiu a um documentário que falava dos riscos para a humanidade dos danos causados ao meio ambiente. Curioso sobre a competência para legislar sobre esse tema e, como estudante de Direito e futuro defensor da causa, consultou a Constituição Federal e descobriu que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre responsabilidade por dano ao meio ambiente. Constatou, também, ainda na Constituição Federal, que no âmbito da legislação concorrente, a competência da União                    

    b) limitar-se-á a estabelecer normas gerais, o que não exclui a competência suplementar dos Estados e, inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades, sendo que a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • Embora já tenha sido dito, precisa fixar isso na sua mente , porque sempre cobram:

    SUSPENDE e não REVOGA.

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 

     

  • Correta

    Lei Federal superveniente (vindo depois) da lei estadual = Suspende a eficácia da Lei estadual, no que lhe for contrário.

    Lei Estadual superveniente (vindo depois) da Federal = Inconstitucional.

    Se meus comentários estiverem desatualizados, é só mandar msg que retifico. Bons estudos!!

  • REDAÇÃO ERRADA: A superveniência de normas gerais editadas pela União no exercício de competência concorrente com os estados suspenderá a legislação específica por estes editada naquilo em que ela for contrariada.

    REDAÇÃO CERTA:

    A superveniência de normas gerais editadas pela União no exercício de competência concorrente com os estados suspenderá a legislação específica por estes editada naquilo em que aquelas forem contrariadas.

  • Gabarito Correto.

     

    Questão está redondinha, uma observação geralmente as bancas costumam trocar o SUSPENDER por REVOGAR deixando a questão errada.

    Art. 24 § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

  • A autonomia das entidades federativas pressupõe repartição de competências legislativas, administrativas e tributárias, sendo, pois, um dos pontos caracterizadores e asseguradores do convívio no Estado Federal.

    A competência é a prerrogativa juridicamente atribuída a uma entidade, órgão ou agente do Poder Público para emitir decisões.

    A CF determinará as matérias próprias de casa um dos entes federativos, a partir do princípio da predominância do interesse, o qual consubstancia-se na ideia de que à União caberá questões de interesse geral, ao passo que aos Estados matérias de interesse regional, enquanto aos Municípios assuntos de interesses locais. Quanto ao DF, por dicção do artigo 32, §1º, CF, acumulam-se competências estaduais e municipais, em regra, com a exceção prevista no artigo 22, XVII, CF/88.

    O legislador estabeleceu quatro pontos básicos no que tange à competência:

    1) Reserva de campos específicos de competência administrativa e legislativa, sendo a União com poderes enumerados no artigo 21 e 22, CF; Estados no artigo 25,§1º, CF; Município no artigo 30, CF; Distrito Federal no artigo 32, §1º, CF;

    2) Possibilidade de delegação presente no artigo 22, § único, CF, onde lei complementar pode autorizar Estados a legislar sobre questões específicas das matérias de competência privativa da União;


    3) Áreas comuns de atuação paralela, presentes do artigo 23, CF;

    4) Áreas de atuação legislativa concorrentes, presentes no artigo 24, CF.

    A questão versa especificamente sobre tema contido nesse item 4, ou seja, dentro da atuação legislativa concorrente. Isto porque, em uma decorrência do princípio da predominância de interesses já mencionado alhures, o §1º, art. 24, CF/88 estabelece que no âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais, cabendo aos Estados legislar de forma suplementar (§2º, art. 24, CF/88).

    Assim, caso inexista uma lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades (§3º, art. 24, CF/88).

    Nestas situação, uma eventual superveniência de lei federal sobre normas gerais suspenderá a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário, conforme é estabelecido no §4º, art.24, CF/88.

    Portanto, a assertiva está CORRETA, por estar em completa consonância com o que dispõe o artigo 24, §4º, CF/88.

    Resposta: CORRETA


    DICA: Uma “pegadinha" de alta incidência sobre o artigo 24, §4º, CF/88, é utilizar a palavra REVOGAR no lugar de SUSPENDER, sendo que, conforme o citado dispositivo, norma geral federal posterior, suspende a eficácia da lei estadual.
  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre (não inclui Município):

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    III - juntas comerciais;

    IV - custas dos serviços forenses;

    V - produção e consumo;

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

    XI - procedimentos em matéria processual;

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    XV - proteção à infância e à juventude;

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais NÃO EXCLUI a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais SUSPENDE a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

    legislaçãodestacada

  • errei por causa da palavra "específica" :(

  • ERRO DE PORTUGUÊS:

    A superveniência de normas gerais editadas pela União no exercício de competência concorrente com os estados suspenderá a legislação específica por estes editada naquilo em que ela for contrariada.

    CERTO:

    A superveniência de normas gerais editadas pela União no exercício de competência concorrente com os estados suspenderá a legislação específica por estes editada naquilo em que elas forem contrariadas.

  • Bizu: lei federal só revoga lei federal, lei estadual revoga lei estadual...por isso vai SUSPENDER
  • CERTO


ID
3481288
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com base na Lei Orgânica do município de Canaã dos Carajás, julgue o item.


Cabe ao prefeito municipal, presentes razões de interesse público, transferir temporariamente a capital do município para fora de seus limites territoriais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO.

  • gab errado

    venâncio aires rs- compete à câmara municipal


ID
3481291
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com base na Lei Orgânica do município de Canaã dos Carajás, julgue o item.


O prefeito municipal, mediante autorização da Câmara Municipal, poderá expedir título de arrendamento para uso do solo urbano nas sedes do município e dos distritos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.


ID
3481294
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com base na Lei Orgânica do município de Canaã dos Carajás, julgue o item.


O arrendatário de solo urbano na sede do município fica compelido à sua utilização, sob pena de cassação do arrendamento.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO.


ID
3481297
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com base na Lei Orgânica do município de Canaã dos Carajás, julgue o item.


O recolhimento de taxa de transferência em razão de arrendamento de solo na sede do município é transmissível aos herdeiros do arrendatário original.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.


ID
3481300
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com base na Lei Orgânica do município de Canaã dos Carajás, julgue o item.


Os agentes distritais administradores dos distritos municipais serão indicados pelo prefeito municipal e referendados pela Câmara Municipal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.


ID
3481303
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No que concerne ao plano diretor do município de Canaã dos Carajás, julgue o item.


Qualquer pessoa do povo tem prerrogativa para fiscalizar o regular cumprimento do plano diretor municipal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.


ID
3481306
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No que concerne ao plano diretor do município de Canaã dos Carajás, julgue o item.


A responsabilidade por multa por infração ao plano diretor é solidária entre proprietário, possuidor e aquele que concorrer para a prática do ato ou dele se beneficiar.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.


ID
3481309
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No que concerne ao plano diretor do município de Canaã dos Carajás, julgue o item.


A constatação de irregularidade impõe à Administração a cientificação do Ministério Público e dos órgãos públicos de controle competentes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.


ID
3481312
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No que concerne ao plano diretor do município de Canaã dos Carajás, julgue o item.


A proposta de regularização de parcelamento poderá ser requerida pelo parcelador, acompanhada de laudo técnico.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.

  • FUI PEGO TAMBÉM

    7


ID
3481315
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No que concerne ao plano diretor do município de Canaã dos Carajás, julgue o item.


A regularização de parcelamento também poderá ocorrer de ofício pela Administração, hipótese em que estará dispensado o laudo técnico.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO.


ID
3481318
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética na função pública, julgue o item.


Diferentemente das regras, que enunciam condutas de forma clara e objetiva, os princípios veiculam mandamentos de otimização, isto é, objetivos a serem perseguidos e cujo atingimento observa diferentes níveis de gradação.

Alternativas
Comentários
  • Admiráveis essas questões de ética da Quadrix!

  • CORRETO

    PRINCÍPIOS são mandamentos de otimização, ou seja, normas que ordenam que algo seja feito na maior medida possível, de acordo com as possibilidades fáticas e jurídicas do caso concreto.

    Por outro lado, REGRAS são mandamentos definitivos, ou seja, normas que só podem ser cumpridas ou não, sendo realizadas por meio da lógica "tudo ou nada". Isso implica formas diversas de solucionar conflitos entre regras e colisões entre princípios: enquanto o primeiro deve ser solucionado por meio de subsunção, a colisão deve ser resolvida por meio do sopesamento. Cabe aqui explicar o que significa cada método.

     TEORIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS - Robert Alexy.

  • Regras = Prescrições de conduta claras e objetivas.

    Princípios = Juízos abstratos de valor, que orientam a interpretação e a aplicação das regras.

    fonte: Paulo Guimarães

    GAB == CERTO

  • Princípios: Mandamentos de otimização.

    Regras: Mandamentos definitivos.

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca da diferença entre as regras e os princípios.

    Os princípios são normas que orientam a realização de atividades veiculando um mandado de otimização, apresentando níveis de gradação distintos e um grau de generalidade mais amplo que as regras.

    As regras são normas que estabelecem pressupostos e consequências determinadas por  meio da disseminação de condutas objetivas.

    Desta forma é possível identificar que a afirmativa do enunciado está correta, pois define as regras como sendo claras e objetivas e os princípios com um aspecto mais subjetivo, por meio dos mandamentos de otimização.

    Para fins de embasamento teórico recomendo a seguinte bibliografia:

    ALEXY, Robert. Teoria dos Direitos Fundamentais. São Paulo: Malheiros, 2008.
    DWORKIN, Ronald. Levando o direito a sério. Paulo: Martins Fontes, 2002.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Regras: "é ou não é" ou seja clara

    Princípios: "pode ser que seja"

  • Incríevel como passei a gostar dessa banca.

  • Todos os comentários elogiando, enquanto eu estou com dificuldade em ética.

  • Vamos analisar a questão.

    Trata-se de uma questão de difícil interpretação, pois o candidato deveria ter percebido que no enunciado a Banca segregou claramente os conceitos de ética e valores éticos. Ressalta-se que em algumas questões é possível identificar que determinadas Bancas tratam ética e valores éticos como “sinônimos". Entretanto, esses termos possuem conceitos distintos.

    Ética é um conjunto de ordenamentos sobre o comportamento do indivíduo, possuindo um caráter reflexivo, que envolve o bem comum da sociedade. É, portanto, universal, absoluta e imutável.

    Valores éticos são normas e princípios éticos aceitos em determinada sociedade que orientam a forma de agir de um indivíduo ou um grupo, sofrendo alterações com o passar do tempo.

    Desta forma a afirmativa do enunciado é incorreta, pois os valores, por sofrerem alterações com o passar do tempo, não são considerados paradigmas de aferição da correção ou da incorreção de uma conduta.

    Gabarito do Professor: ERRADO.


ID
3481321
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética na função pública, julgue o item.


A Constituição Federal de 1988 atribuiu maior densidade ao conceito de cidadania, conferindo à população diferentes mecanismos de controle social e de responsabilização (accountability) dos agentes públicos.

Alternativas
Comentários
  • Da disciplina de administração, accountability é, a grosso modo, é o meio q torna possível que o povo exija a prestação de conta e transparência por parte de seus representantes. Isso dificulta a corrupção, uma vez q está pautado na transparência dos atos do Estado - ainda mais hj com as pessoas atentas ao cenário político.

    De acordo com Mauro Costa, prof. de adm do estratégia, e segundo Fávio Resende (um cara lá q ele referenciou):

    “Até 1930, o Estado brasileiro era um verdadeiro mercado de troca de votos por cargos públicos; uma combinação de clientelismo com patrimonialismo”.

    No final das contas os princípios constitucionais, LIMPE, possuem uma íntima relação com o accountability , mesmo q haja normas infraconstitucionais q tbm o façam (lembre-se, por exemplo, da lei de responsabilidade fiscal; da lei de acesso à informação...)

    E, pra finalizar, achei esse trecho num artigo

    "No ordenamento jurídico brasileiro, alguns princípios constitucionais direcionam a atividade da Administração Pública, contribuindo para que existam práticas de boa administração e consequentemente de accountability: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Por sua íntima relação com a accountability, daremos maior ênfase ao princípios da publicidade"

    Gabarito: Certo

    Espero ter ajudado

  • *Princípio da Responsividade (A Teoria Da Accountability): a Administração deve respeitar a vontade do administrado e prestar contas sobre seus atos. além de se ater ao que está previsto em lei, também inclui a vontade do administrado. 

  • Cidadania refere-se à participação política das pessoas na condução dos negócios e interesses estatais.

    O conceito de cidadania sofreu gradativa ampliação no decorrer dos anos. Antes, ser cidadão era poder votar e ser votado; Atualmente, a cidadania estende-se por outras searas, além da política, sendo exercida também por meio dos direitos e garantias fundamentais, ou da tutela dos direitos e interesses difusos.

    É importante salientar que, com o propósito de criar condições para o desenvolvimento de uma cidadania plena e inclusiva, com livre exercício das liberdades públicas, a Constituição Federal de 1988 adotou um modelo denominado pela doutrina tradicional de democracia semidireta de cunho participativo.

    Em tal modelo, além da possibilidade de eleição dos representantes políticos (parte indireta, representativa), o texto constitucional contempla as modalidades de participação direta como a do plebiscito (art.14, I, CF/88), referendo (art.14, II, CF/88), iniciativa legislativa popular (art.14, III, CF/88 regulada pelo art.61, §2º, CF/88) e ação popular (art.5º, LXXIII, CF/88).

    Outro mecanismo que visa a efetivação de uma democracia plena é o instituto “accountability”, o qual refere-se a ideia de responsabilização, controle e fiscalização dos agentes públicos. Deve ser compreendido como uma questão de democracia e cidadania, porque quanto mais avançado o estágio democrático, maior o interesse pela accountability.

    Na Constituição Federal, a grande materialização desse valor democrático encontra-se na conjugação de dois dispositivos: o parágrafo único do art. 70 com o § 2º do art. 74 da Constituição da República. Assim, o parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal consigna a obrigação de prestar contas para qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. Já o § 2º do art. 74 da Constituição Federal estabelece o controle social ao legitimar, para qualquer cidadão, associação, partido político ou sindicato, o direito de denunciar irregularidades ao controle externo dos tribunais de contas.

    Salienta-se que o sistema de controle da Administração, no Brasil, é composto pelo controle interno, no seio da própria Administração, pelo controle externo a cargo do Legislativo e dos Tribunais de Contas e pelo controle social, realizado pela sociedade e pelo cidadão, em interface com os dois primeiros por meio das ouvidorias, canais de comunicação, recebimento de denúncias, consultas, audiências públicas, etc.

    Ante ao exposto, vê-se, claramente, que a assertiva encontra-se CORRETA, uma vez que, de fato, a Constituição Federal de 1988 atribuiu maior densidade ao conceito de cidadania, conferindo à população diferentes mecanismos de controle social e de responsabilização (accountability) dos agentes públicos.

    Resposta: CORRETA

  • princípio da responsividade é uma busca pela legitimidade social pelo administrador público, exigindo medidas fincadas em duas bases essenciais: direitos fundamentais e princípio democrático.


ID
3481324
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética na função pública, julgue o item.


A cidadania transcende o mero exercício dos direitos políticos, estabelecendo verdadeiro poder-dever da população de influenciar nas políticas públicas.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    .

    Podemos verificar a evolução da noção de cidadania. Essa palavra em geral é usada para referir-se às relações de direitos e deveres que envolvem o cidadão e o Estado, mas podemos dizer que hoje a cidadania está relacionada também à capacidade de o cidadão interferir nas políticas públicas.

  • A redação da questão estava tão bonita que eu não hesitei em marcar "Certo" rsrs'

  • Transcender = ir além

    Gabarito certo

  • Vamos analisar a questão.


    De acordo com Dalmo Dallari (2004), a cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social.


    Conforme o conceito apresentado é possível identificar que a cidadania transcende o exercício dos direitos políticos, sendo de fato um instrumento que os cidadãos possuem de influenciar nas políticas públicas.


    Para fins de embasamento teórico recomendo a seguinte bibliografia:


    DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos humanos e cidadania. 2ª ed. Moderna, 2004.



    Gabarito do Professor: CERTO.

  • Pensei que era só direito, não dever.

    Na próxima acerto.

  • A cidadania vai além do mero exercício dos direitos políticos, estabelecendo verdadeiro poder-dever da população de influenciar nas políticas públicas.

    Assim ficaria bem melhor né, banca? Sigamos....próxima.

    ✅Certo

    Bons estudos!♡


ID
3481327
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética na função pública, julgue o item.


Valores, enquanto paradigmas de aferição da correção ou da incorreção de uma conduta, comportam definição clara e objetiva, missão conferida à ética.

Alternativas
Comentários
  • entendi nada

  • Isso está mais para princípios.

    Princípios: associação às normas fundamentais que norteiam os estudos, sobretudo os que regem o pensamento e a conduta

  • A ética é subjetiva.

  • Meu corpo gela todo quando vejo que a banca é a quadrix

  • Valores, enquanto paradigmas de aferição da correção ou da incorreção de uma conduta, comportam definição clara e objetiva, missão conferida à ética. (errado)

    Valores:

    Ideal voltado para a perfeição;

    Valoração

    Relativos à moral de cada povo

    Os valores orientam o comportamento ético

  • Acho que vou deixar a parte de ética em branco na hora da prova :c

  • Algo errado não está certo;(

  • Gab. "ERRADO"

    No começo eu não entendi NADA.. ai mais pro final parecia que estava no começo.

  • Os valores são subjetivos. Eles partem das ideias subjetivas dos indivíduos têm sobre perfeição. Já a ética é uma ciência, objetiva.

  • Vamos analisar a questão.


    Trata-se de uma questão de difícil interpretação, pois o candidato deveria ter percebido que no enunciado a Banca segregou claramente os conceitos de ética e valores éticos. Ressalta-se que em algumas questões é possível identificar que determinadas Bancas tratam ética e valores éticos como “sinônimos". Entretanto, esses termos possuem conceitos distintos.


    Ética é um conjunto de ordenamentos sobre o comportamento do indivíduo, possuindo um caráter reflexivo, que envolve o bem comum da sociedade. É, portanto, universal, absoluta e imutável.


    Valores éticos são normas e princípios éticos aceitos em determinada sociedade que orientam a forma de agir de um indivíduo ou um grupo, sofrendo alterações com o passar do tempo.


    Desta forma a afirmativa do enunciado é incorreta, pois os valores, por sofrerem alterações com o passar do tempo, não são considerados paradigmas de aferição da correção ou da incorreção de uma conduta.



    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • ÉTICA x MORAL

    Ética:

    • Reflexão filosófica sobre a moral;
    • É permanente, pois é universal;
    • É princípio;
    • É a "ciência" que estuda a moral.

    -----

    Moral:

    • Tem caráter prático;
    • É temporária, pois é cultural;
    • São aspectos de condutas específicas(prescrição de conduta);
    • Está relacionada com os hábitos e costumes de determinados grupos sociais.

    [...]

    CONCLUSÃO

    ÉTICA: Teórica, Principios, Objetiva

    MORAL: Prática, Conduta, Subjetiva.

    Logo, Gabarito: Errado.

    ____________

    Fontes: Professor e alunos do Projetos Missão; Colegas do QC.

  • gente consegui marcar errado direto respondendo uma outra questão da banca anteriormente,

    essa questão falava que

    "atualmente, a ética não pode ser considerada como um conceito controverso; de maneira muito simples, quer dizer agir corretamente" e o gabarito dessa foi errado.

    conclusão: ainda é considerada controversa

    razão pela qual nessa questão a qual comento, não podemos considerar que há definição clara e objetiva conferido a .

    espero ter ajudado!!

  • Nesse tipo de questão é só tirar a parte oração explicativa que fica mais fácil entender.

    Valores, enquanto paradigmas de aferição da correção ou da incorreção de uma conduta, comportam definição clara e objetiva, missão conferida à ética.

    O que são valores? Comportam definição clara e objetiva? É relativo, por isso o erro.

    GAB: ERRÔNEO

  • Os Valores são predicados MORAIS. Conceitos que adquirimos ao longo da vida com base nos ensinamentos e influências que recebemos. É o ''preferível'', o objeto de ESCOLHA, o IDEAL de perfeição.

    Creio que o conceito apresentado na questão seja das REGRAS, que por conterem determinações mais CLARAS, SIMPLES e objetivas, constituem mandamentos de DETERMINAÇÃO.

  • Errado

    A afirmativa do enunciado é incorreta, pois os valores, por sofrerem alterações com o passar do tempo, não são considerados paradigmas de aferição da correção ou da incorreção de uma conduta.

  • O erro está em dizer que a ética é "clara e objetiva", quando é relativa e subjetiva

  • Questão estranha, só acertei porque relacionei valores com moral, e no meu raciocínio valores são mais individuais, assim como a moral, já a ética é universal, sei não se está certo, mas foi isso que pensei kk.


ID
3481330
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No que se refere à ética na função pública, julgue o item.


A virtude é uma condição inata. Parte considerável do juízo moral do indivíduo, é forjada inclusive geneticamente, observando antepassados e critérios biológicos.

Alternativas
Comentários
  • As Virtudes não são INATAS( Pertencente ao ser desde o nascimento ), São ADQUIRIDAS !!! "" (ALONSO; LÓPEZ; CASTRUCCI, 2010) ""

  • Queeeeeeeeeeeeeeee

  • Meu pai

    Kkk

  • Fala isso a sua mãe, pois ela diz que tu puxa ruim pra familia do seu pai, rsrrss

  • Gabarito: errado.

    Virtude é uma qualidade adquirida com o tempo, e não inata (que nasce com a pessoa).

    "Aristóteles valorizava bastante a vontade humana. Ele dizia que a virtude era uma “disposição adquirida de fazer o bem”, e que ela se aperfeiçoa com o hábito, pois mesmo o homem virtuoso poderia buscar a entronização de outros valores."

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • A virtude é um conjunto ideal de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem.

    Para Aristóteles, não basta pensar corretamente e ter boas intenções. Uma vida só pode ser considerada virtuosa se ela tiver sido concretizada em ações virtuosas.

    Aristóteles fez distinção entre dois tipos de virtude: as intelectuais e as morais.

    Þ  As virtudes morais, baseadas na vontade, consistiriam no controle das paixões, características dos movimentos espontâneos do caráter humano. a virtude não seria uma atividade, mas sim uma maneira habitual de ser. As virtudes morais são adquiridas em resultado do hábito, da prática, elas não surgem em nós por natureza, mas as adquirimos pelo exercício, tornamo-nos justos praticando atos justos. 

    exemplos das virtudes morais: a coragem, a honra, a generosidade, a amizade e a justiça.

    Þ  As virtudes intelectuais ou dianoéticas, fundamentadas na razão, seriam a sabedoria, a temperança, a inteligência e a verdade. Aristóteles acreditava que as virtudes intelectuais seriam superiores às morais, pois mesmo alguém virtuoso por natureza teria que saber como controlar essas virtudes por meio da razão. As virtudes intelectuais são o resultado do ensino, e por isso precisam de experiência e tempo;

    GAB == ERRADO

  • ERRADO

    A virtude ética: é adquirida pelo hábito; não nascemos com ela, mas nossa natureza é capaz de adquiri-la e aperfeiçoá-la. Está relacionada com sentimentos e ações. 

    Possui dois aspectos:

    A virtude intelectual (sabedoria): provém em sua maior parte da instrução, que lhe é necessária para se manifestar e se desenvolver.

    A virtude moral (prudência): que é uma consequência dos hábitos, nós nos tornamos os que fazemos repetidamente. (Torna-se justo ao se praticar a justiça)

    Excertos traduzidos livremente de diversas traduções do original grego. (Aristóteles)

  • A virtude é uma construção contínua resultante de uma determinada maneira de ser – e não uma atividade em si, estática.

    Por ser um processo contínuo de construção, a virtude não é inata, depende da prática cotidiana e é desenvolvida por meio de atos repetitivos.

    Gabrito: Errado

  • Nós nos tornamos os que fazemos repetidamente. 

  • A virtude é adquirida com o tempo

  • Inato não é o contrario de nato hahaha acabei de aprender

  • As virtudes se configuram em hábitos capazes de levar alguém à excelência, ao que há de melhor na condição humana. Dentre as virtudes que se destacam estão: justiça, persistência, otimismo, humildade, bondade, compaixão, empatia, perdão honestidade, disciplina e coragem.

    link: https://www.ibccoaching.com.br/portal/motivacao-pessoal/que-significa-virtude-qual-sua-importancia-nossas-vidas/

    Agora que começamos não podemos parar.

  • Filho de peixe, peixinho é ----- ERRADO!!!!!!

    Gab Errado

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca dos aspectos gerais da virtude.


    Segundo a ética aristotélica, a virtude está presente quando as atitudes são voluntárias.  Existe a necessidade de ser identificada a intenção (ou o caráter voluntário) das atividades e atitudes para que de fato seja reconhecido seu aspecto ético.


    Para Aristóteles a virtude intelectual e moral não são inatas. Elas progridem por meio dos resultados da aprendizagem e do hábito, tornado os homens capazes de praticar atos justos.



    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Poderíamos reformular essa questão.

    A virtude é uma condição atávica. Certo ou Errado?

    Eai, mais díficil? Pois bem, pega a visão: atávica = inato, hereditário, natural.

    Bons estudos.

  • ● As virtudes não são inatas, são contínuas - construídas no dia a dia e,consequentemente, cria um determinado jeito de ser. **VIRTUDES NÃO SÃO ADQUIRIDAS!

    A virtude é uma condição inata. Parte considerável do juízo moral do indivíduo, é forjada inclusive geneticamente, observando antepassados e critérios biológicos.QUESTÃO ERRADA!✘✘✘

  • Entender o enunciado também é o problema
  • As virtudes são adquiridas COM O TEMPO, NÃO NASCEMOS COM ELAS.

  • ~Diferença de Vício e Virtude:

     

    >Vício é o contrário da virtude afirma Aristóteles.

    >Virtude está relacionada ao agir, ao modo de ser.

    >Não é errado dizer que tanto os vícios quanto as virtudes perdem sentindo se não forem transformadas em ação.

    >Para Aristóteles a virtudes MORAIS” está presente quando as atitudes são voluntárias, ou seja, baseadas na vontade, como, por exemplo, no controle da paixão, ou no controle de tudo aquilo que caracteriza movimento espontâneo do caráter humano.

    >Para Aristóteles, a virtudes INTELECTUAIS OU DIANOÉTICAS” tem como base a razão que seria a sabedoria, temperança, inteligência e a verdade.

    >Virtude deriva do latim virtus, que significa uma qualidade própria da natureza humana, significa, de modo geral, praticar o bem usando a liberdade com responsabilidade constante.

    >Virtude congrega todos os aspectos do homem de bem.

    >Aristóteles diz que somente existe virtude quando há vontade. Ações involuntárias não podem serem julgadas sobre o ponto de vista ético.

    >A virtude intelectual consiste na capacidade de aprender com o diálogo e a reflexão em busca do verdadeiro conhecimento. 

    >A virtude moral, por sua vez, é a ação ou comportamento moral, é o hábito que é considerado bom de acordo com a ética.

    >São virtudes cardeais a justiça, resistência, prudência e temperança.

    >As virtudes teológicas, ou sobrenaturais são aquelas que, de acordo com a doutrina cristã, Deus dá ao homem para agir como seu Filho, essas virtudes são a fé, esperança e caridade. 

    >Aristóteles conceitua virtude dividindo-a em duas: virtude intelectual e virtude moral.

    >Virtude intelectual é aquela que nasce e progride graças aos resultados da aprendizagem e da educação, e a virtude moral ela não é gerada em nós por natureza, é o resultado do hábito que nos torna capazes de praticar atos justos.

    >Para Aristóteles, não existem virtudes inatas, todas se adquirem pela repetição dos atos, que gera o costume, e esses atos, para gerarem as virtudes, não devem desviar-se nem por defeito, nem por excesso, pois a virtude consiste na justa medida, longe dos dois extremos.   

  • A virtude é uma construção contínua, NÃO é inata.


ID
3481333
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), julgue o item.


O princípio da probidade guarda relação íntima com outros princípios, como o da eficiência, de modo que a inabilidade, ainda que sem má-fé, é capaz de configurar conduta ímproba.

Alternativas
Comentários
  • O princípio da probidade tem relação com o princípio da moralidade e não da eficiência.

  • Está errado dizer que "a inabilidade, ainda que sem má-fé, é capaz de configurar conduta ímproba." Porque os atos de improbidade (em todas as modalidades) não admitem a forma culposa, exceto a lesão ao erário, que não é a hipótese trazida pela questão. Portanto seria sim necessária a má-fé, ou melhor dizendo, o DOLO.

  • Gabarito: ERRADO

    Não acho que o erro esteja na afirmativa de que "a inabilidade, ainda que sem má-fé, é capaz de configurar conduta ímproba". Apenas se está afirmando que É POSSÍVEL ("é capaz") haver conduta ímproba sem má-fé, causada por "inabilidade" (ou seja, por culpa). Embora essa não seja a regra, há sim essa possibilidade no caso de atos que ensejam prejuízo ao erário (art. 10 da LIA).

    O erro está somente na afirmação de que o princípio da probidade se relaciona de maneira íntima com o da eficiência. A conduta pode ser considerada ímproba mesmo quando possa ser benéfica do ponto de vista da eficiência. Ainda que eficiente no caso concreto, a conduta será punida por violação da moralidade administrativa.

  • Gabarito: Errado!

    Vá direto ao comentário do Matheus, muito bem explicado.

  • A culpa deriva de condutas negligentes, imprudentes e imperitas.

    Assim, quando a questão traz "a inabilidade", ela está se referindo implicitamente a uma conduta culposa.

    Vale acrescentar que, a origem etimológica do vocábulo "probo" , coloca a improbidade em sentido próprio como "má qualidade".

    Como a culpa é abarcada pela improbidade, inclusive de maneira explícita legal - precisamente nos atos que implicam lesão ao erário -, não há como justificar o erro da questão nesse ponto.

    O erro, como já explicitado pelo colega Téo Linhares e Athena concurseira, está em "o princípio da probidade relaciona-se de maneira íntima com o da eficiência." Não! Ele se relaciona intimamente com o princípio da moralidade.

    Entretanto, essa afirmação não exclui a relação com outros princípios, ela pontua apenas uma maior proximidade.

  • GAB "E"

    O erro não está em "a inabilidade, ainda que sem má-fé, é capaz de configurar conduta ímproba", até pq o ato improbo de Prejuízo ao Erário permite a modalidade culposa.

    O erro se encontra em: "O princípio da probidade guarda relação íntima com outros princípios, como o da eficiência". O princípio da probidade "guarda relação íntima" como MORALIDADE, HONESTIDADE e BOA-FÉ. Ou seja, eu posso ser probo, mas não ser eficiente. Porém, ser eficaz e efetivo.

    Questão mal elaborada. Gera mtas interpretações (mtas delas são hermenêuticas doutrinárias).

    Pra mim, passível de recurso.

    Audaces Fortuna Juvat

  • Gab. ERRADO.

    Meu raciocínio foi: Improbidade administrativa que atenta contra os princípios exige DOLO, ou seja, a má fé.

  • A caracterização de ato contra os princípios da administração pública exige o dolo, portanto, se agiu sem má-fé não configura ato ímprobo.

    O único ato de improbidade administrativa que aceita a culpa é lesão ao erário.

  • Gabarito: ERRADO. Complementando:

    IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – Licitação – Inexistência de fraude, desonestidade do Administrador Público ou prejuízo ao erário a justificar a imposição das penalidades previstas pela Lei n° 8.429/92 – Ausência de provas aptas a comprovar a caracterização do ato de improbidade – Lei n° 8.429/92 que alcança o administrador desonesto e não o inábil, despreparado, incompetente ou desastrado - Precedentes - Não comprovação, ademais, dos supostos prejuízos – Ação julgada procedente – Sentença reformada – Recursos providos.

    TJSP. Apelação Cível 0004081-88.2010.8.26.0083.6ª Câmara de Direito Público. Relator Desembargador Leme de Campos. Publiação: 01/10/2018.

  • Gabarito Errado.

     

    REDAÇÃO ORIGINAL.

    O princípio da probidade guarda relação íntima com outros princípios, como o da eficiência, de modo que a inabilidade, ainda que sem má-fé (SEM CULPA), é capaz de configurar conduta ímproba. ERRADA.

     

    -----------------------------------------------------------------------

     

    REDAÇÃO RETIFICADA.

    O princípio da probidade guarda relação íntima com outros princípios, como o da eficiência, de modo que a inabilidade, DESDE QUE SEJA COM MÁ-FÉ, é capaz de configurar conduta ímproba. CERTO.

     

    -----------------------------------------------------------------------

     

    DICA!

    --- > Modalidades: Enriquecimento ilícito[Art. 9°]

    --- > Conduta: Dolosa

    DICA!

    --- > Modalidades: Prejuízo ao erário[Art. 10°]

    --- > Conduta: Dolosa ou culpa.

    DICA!

    --- > Modalidades: Atos contra os princípios da administração [Art. 11°]

    --- > Conduta: DolosaGABARITO.

  • GABARITO:E

     

    O princípio da probidade administrativa possui grande correlação com o principio da moralidade. Nesse sentido, Celso Antônio Bandeira de Mello ao dispor que:


    Especificamente para a Administração, tal principio está reiterado na referência ao princípio da probidade administrativa. Sublinha-se aí que o certame haverá de ser por ela conduzido em estrita obediência a pautas de moralidade, no que se inclui, evidentemente, não só a correção defensiva dos interesses de quem a promove, mas também as exigências de lealdade e boa-fé no trato com os licitantes.

     

    De acordo esse último, caberá à Administração Pública atuar em respeito aos ditames legais, com boa-fé e lealdade, preservando o real motivo que ocasionou o ato administrativo em questão.

     

    Assim, manifesta-se o artigo 37, caput, da Constituição Federal de 1988.

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência […]

     

    Vale dizer ainda que parte da doutrina defende que o princípio da probidade seria um subprincípio da moralidade.

     

    Dessa forma, podemos concluir que ofendem o Princípio da Probidade os atos administrativos que ocorrerem com base no interesse próprio do agente público ou de terceiros, contrariando o disposto nas leis infraconstitucionais, constitucionais, bem como os princípios essenciais ao Estado Democrático de Direito.
     

     

    Exemplos de probidade administrativa são a concessão de revisão de provas em concursos públicos, bem como a imputação de multa, declaração de inidoneidade e outras consequências para aqueles que fraudarem processo licitatório para aquisição de um bem pela Administração Pública.


    Referências: MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 28ª edição – São Paulo: Malheiros, 2011, p. 541. 542

  • A banca pede que o candidato julgue o item com relação ao tema de improbidade administrativa. A assertiva preceitua que o princípio da probidade se relaciona com outros princípios, como por exemplo, da eficiência. De modo que a inabilidade, ainda que sem má-fé, é capaz de configurar conduta ímproba.

    A afirmação está errada. E agora, explico o motivo, separando-a em partes:

    > O princípio da probidade se relaciona com outros princípios, como por exemplo, da eficiência. Correto. Diferentemente das leis, ao qual ou se aplica uma ou se aplica outra. Os princípios se complementam. Por exemplo: probidade, eficiência, moralidade etc.

    > De modo que a inabilidade, ainda que sem má-fé, é capaz de configurar conduta ímproba. Errado. A Lei nº 8.429/92 previu três modalidades de improbidade: (a) enriquecimento ilícito, (b) prejuízo ao erário, (c) atos de improbidade que atentam contra os princípios da administração pública. Destes três, o único que é capaz de ocorrer de maneira culposa é o prejuízo ao erário. Os outros dois, somente ocorrem de maneira dolosa.

    Se liga na dica pra não esquecer mais: PREJU TEM C*. Ou seja, o prejuízo ao erário tem culpa. Somente ele. (Sendo também admitido na modalidade dolosa).

    Gabarito: "Errado"

  • Toda conduta ilegal é um ato de improbidade administrativa? NÃO. Conforme explica o Min. Napoleão Nunes Maia Filho, a distinção entre conduta ilegal e conduta ímproba imputada a agente público ou privado é muito antiga. A ilegalidade e a improbidade não são situações ou conceitos intercambiáveis, cada uma delas tendo o seu significado. A improbidade é uma ilegalidade qualificada pelo intuito malsão (nocivo) do agente, atuando com desonestidade, malícia, dolo ou culpa grave. Em outras palavras, nem todas as vezes que o agente praticar um ato ilegal, ele terá cometido um ato ímprobo. Para que o ato ilegal seja considerado ímprobo, exige-se um plus, que é o intuito de atuar com desonestidade, malícia, dolo ou culpa grave. A confusão entre os dois conceitos existe porque o art. 11 da Lei nº 8.429/92, prevê como ato de improbidade qualquer conduta que ofenda os princípios da Administração Pública, entre os quais se inscreve o da legalidade (art. 37 da CF). Mas isso não significa, repito, que toda ilegalidade é ímproba. A conduta do agente não pode ser considerada ímproba analisando-se a questão apenas do ponto de vista objetivo, o que iria gerar a responsabilidade objetiva. Quando não se faz distinção conceitual entre ilegalidade e improbidade, corre-se o risco de adotar-se a responsabilidade objetiva. STJ. 1ª Turma. REsp 1193248-MG, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 24/4/2014 (Info 540).

    FONTE: Buscador DD (prof. Márcio André)

  • A única modalidade que admite a modalidade culposa é no Art. 10. Prejuízo ao erário

  • Só não se exige dolo quando se tratar de Prejuízo ao erário, situação que a conduta pode ser conduta dolosa ou culposa. No mais, o dolo sempre será necessário.

  • Concordo com o colega. O erro não está em dizer "inabilidade, ainda que sem má-fé" , todavia em associar probidade com eficiência. É mais acertado associar a moralidade.

    Não desista!

  • Questão um pouco perigosa pra afirmar o erro, no entanto...

    Q. O princípio da probidade guarda relação íntima com outros princípios, como o da eficiência, de modo que a inabilidade, ainda que sem má-fé, é capaz de configurar conduta ímproba.

    A inabilidade, ainda que sem má-fé, é capaz de configurar conduta ilícita???

    Sim. Temos o caso de Lesão ao erário que pode ser caracterizada apenas pela culpa. Assim, não é o erro da questão.

    Assim, creio que, como alguns colegas afirmaram, o erro seja a "eficiência", tendo em vista que probidade tem relação direta, íntima, com moralidade.

  • 1) É inadmissível a responsabilidade objetiva na aplicação da Lei 8.429/1992, exigindo-se a presença de dolo nos casos dos artigos 9º e 11 (que coíbem o enriquecimento ilícito e o atentado aos princípios administrativos, respectivamente) e ao menos de culpa nos termos do artigo 10, que censura os atos de improbidade por dano ao Erário.
  • GABARITO ERRADO

    1.      STJ-REsp 213.994 – relativamente à aplicação das sanções, o tribunal tem entendido que, se não houver o enriquecer ilícito nem prejuízo ao erário, mas apenas inabilidade do administrador, não são cabíveis as punições previstas na Lei de Improbidade, que, segundo a jurisprudência, alcança o administrador desonesto, não o inábil.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • AS QUESTÕES VIRARAM TEMA DE AMOR , RELAÇÕES INTIMAS ;)

  • A lei 8.429/1922, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional, estabelece que a configuração de ato de improbidade resulta de ação ou omissão, dolosa ou culposa. Portanto, o elemento subjetivo necessário é o dolo do agente, e, no caso do art. 10, admite-se também a culpa.
     
    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei
     
    Para além disso, já decidiu o Superior Tribunal de Justiça:
     
    ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. VIOLAÇÃO DE PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. ELEMENTO SUBJETIVO. PRECEDENTES DO STJ. PROVIMENTO DO RECURSO ESPECIAL. 1. A configuração de qualquer ato de improbidade administrativa exige a presença do elemento subjetivo na conduta do agente público, pois não é admitida a responsabilidade objetiva em face do atual sistema jurídico brasileiro, principalmente considerando a gravidade das sanções contidas na Lei de Improbidade Administrativa. 2. Assim, é indispensável a presença de conduta dolosa ou culposa do agente público ao praticar o ato de improbidade administrativa, especialmente pelo tipo previsto no art. 11 da Lei 8.429/92, especificamente por lesão aos princípios da Administração Pública, que admite manifesta amplitude em sua aplicação. Por outro lado, é importante ressaltar que a forma culposa somente é admitida no ato de improbidade administrativa relacionado à lesão ao erário (art. 10 da LIA), não sendo aplicável aos demais tipos (arts. 9º e 11 da LIA). 3. No caso concreto, o Tribunal de origem qualificou equivocadamente a conduta do agente público, pois a desídia e a negligência, expressamente reconhecidas no julgado impugnado, não configuram dolo, tampouco dolo eventual, mas indiscutivelmente modalidade de culpa. Tal consideração afasta a configuração de ato de improbidade administrativa por violação de princípios da administração pública, pois não foi demonstrada a indispensável prática dolosa da conduta de atentado aos princípios da Administração Pública, mas efetiva conduta culposa, o que não permite o reconhecimento de ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei 8.429/92. 4. Provimento do recurso especial
     
    (STJ - REsp: 875163 RS 2006/0171901-7, Relator: Ministra DENISE ARRUDA, Data de Julgamento: 19/05/2009, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: 20090701 --> DJe 01/07/2009)

    Para acertar a questão, a candidato deveria saber que ato de improbidade administrativa deverá apresentar o elemento subjetivo do dolo ou culpa. Portanto, à meras irregularidades, Lei de Improbidade Administrativa não se aplica.

    Todavia, é  justamente o que declara a assertiva, o princípio da probidade guarda relação íntima com outros princípios, como o da eficiência, de modo que a inabilidade, ainda que sem má-fé, é capaz de configurar conduta ímproba. A inabilidade se demonstra quando alguém não possui habilidades. Portanto, um agente público  que por mera inabilidade provoca algum tipo de prejuízo ao erário não  pratica ato de improbidade, poderá até configurar um falta disciplinar, porém não improbidade.

    Gabarito da questão - Item ERRADO.
  • ERRADO

    Probidade tem relação com a moralidade e não da eficiência.

  • O princípio da probidade guarda relação íntima com outros princípios, como o da eficiência, de modo que a inabilidade, ainda que sem má-fé, é capaz de configurar conduta ímproba.

    Estaria correto se:

    O princípio da probidade guarda relação íntima com outros princípios, como o da eficiência, de modo que a inabilidade, ainda que sem má-fé, é capaz de configurar falta disciplinar.

  • Inabilidade = cara não preparado , ou seja , sujeito a cometer falhas de eficiência . Diante disso, falta de eficiência causa sim lesão ao erário , por configurar uma forma culposa , diante disso , vejo a questão como certa. Corrijam -me , por favor !
  • Mas a INABILIDADE, pode decorrer da IMPERÍCIA, SE HÁ IMPERÍCIA, há CULPA, LOGO PODERÍAMOS ESTAR DIANTE DE UMA ATO DE IMPROBIDADE ADM NA MODALIDADE - ( DANO AO ERÁRIO)

  • Dolo: tanto no enriquecimento ilicito ,quanto nos crimes conta adm.

  • Não li nenhum comentário específico que diz o porquê, de fato, de a questão estar errada. Sendo assim, eis aqui:

    Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

    Esse é o quarto artigo da LIA. Você leu EFICIÊNCIA? Não? Pois é. O motivo de estar errada é que a questão fala "de acordo com a LIA". Esta lei fala sobre improbidade. E se você colocar no site do Planalto um ctrl+f e digitar "eficiência", obeterá 0 resultados.

    Portanto, quando for de acordo com o texto legislativo, não há que se falar em eficiência violada ao se tratar de LIA, pois esta sequer menciona tal princípio em seu texto.

  • Banca ridícula kkk só avisem a eles que se dispensa o dolo nos atos ímprobos que causem lesão ao erário, ou seja, ainda que o agente esteja de boa-fé ou tenha inabilidade, ele responderá por improbidade...

    Gabarito CERTO

  • O princípio da probidade guarda relação íntima com outros princípios, como o da eficiência, de modo que a inabilidade(uma falta de habilidade que cause lesão ao erário também acho EXTRAPOLAÇÃO) ainda que sem má-fé, é capaz de configurar conduta ímproba.

    ACREDITO QUE O ERRO ESTÁ NO PRINCIPIO DA EFICIÊCIA É DE 1998

    A LEI DE IMPROBIDADE É DE 1992

  • Regra geral é necessário o "dolo" ou a "má-fé", exceção do art. 10, que traz a lesão ao erário!

  • ERRADO A probidade está ligada a outros princípios como da eficiência, porém para configurar ato de improbidade é necessário dolo ou culpa; o agente público que por mera inabilidade comete um equívoco, comete falta disciplinar mas não improbidade. Comentário do professor qconcursos.
  • Um agente público que por mera inabilidade provoca algum tipo de prejuízo ao erário não pratica ato de improbidade, poderá até configurar um falta disciplinar, porém não improbidade.

  • Boa tarde,

    Vamos fragmentar a questão:

    O princípio da probidade guarda relação íntima com outros princípios - OK, como o da eficiência - OK, todos os princípios estão relacionados, de modo que a inabilidade -  inaptidão, não, ainda que sem má-fé - sem intenção, não, é capaz de configurar conduta ímproba. Ou seja, se o agente público não tiver, de fato, aptidão para realizar uma determinada função, não tendo ele intenção alguma de prejudicar a Administração, estará cometendo ato de improbidade? Não, meninos!


ID
3481336
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), julgue o item.


De modo a alcançar o máximo possível de condutas potencialmente ilícitas, que sempre evoluem e mudam, a Lei de Improbidade Administrativa adotou tipos abertos em rol meramente exemplificativo, aplicando-se, isolada ou conjuntamente, tanto a agentes públicos quanto a agentes privados.

Alternativas
Comentários
  • A Lei de Improbidade Administrativa não é um rol meramente exemplificativo, ela também é tácita.

  • Essa vou comentar pq achei particularmente complexa. A lei de improbidade não é vocacionada a agentes privados! As penalidades por outro lado podem ser estendidas a particulares, mas só quando o agente público estiver em concurso, daí o erro da questao. Relendo o enunciado atentamente, a interpretação que fiz é a de que a pergunta indagava precisamente se a Lei compreendia os agentes privados no seu espectro. Bom, penso que seja só isso. Ficou difícil pelo modo que foi escrita.
  • O art. 10-A não é exemplificativo, mas sim taxativo.

  • Pessoal,

    O Rol de condutas tipificados como atos de improbidade administrativa é EXEMPLIFICATIVO.

    NÃO é Taxativo!

  • Pra mim o erro da questão está em dizer "isolada ou conjuntamente tanto a agentes públicos quanto a agentes privados".

    A jurisprudência do STJ é no sentido de que a lei não pode ser aplicada isoladamente ao particular. Vejamos o julgado:

    "Para que o terceiro seja responsabilidade pelas sanções da lei 8.429 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade" STJ.1turma. REsp 1171017-PA, Rel Min. Sérgio Kukina (info 535).

  • Gabaríto: ERRADO

    A assertiva dá a entender que é possível a punição isolada de particulares por atos de improbidade administrativa, sem a participação de agente público no ato ímprobo - o que é impossível. O particular somente sofre as penas da Lei de Improbidade se cometer o ato em conjunto com um agente público.

    Por outro lado é EXEMPLIFICATIVO o rol de atos de improbidade, com exceção do ato referente à concessão indevida de benefício financeiro ou tributário (art. 10-A). Tanto é assim que todos os outros atos de improbidade (previstos nos arts. 9º, 10 e 11), são acompanhados da palavra "NOTADAMENTE", não excluindo outros atos.

  • (E)

    Sutíl erro no que tange ao particular que não pode responder isoladamente (Somente em concurso com o Agente público) nos termos da Lei 8429/92.

    Outras que ajudam:

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANTAQ

    Embora os particulares se sujeitem à Lei de Improbidade Administrativa, não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente contra particular, sem a presença de agente público no polo passivo da demanda.(C)

    Ano: 2016 Banca: MPE-SC Órgão: MPE-SC Prova: PROMOTOR DE JUSTiÇA

    É inviável a propositura de ação civil de improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.(C)

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: FUB AUDITOR

    O particular tem legitimidade para figurar como sujeito ativo de ato de improbidade administrativa, isolada e independentemente da participação de agentes públicos.(ERRADA)

  • E erro da questão, de acordo com minha interpretação, está em afirmar que as condutas ilícitas da LIA podem ser aplicadas isoladamente para agentes particulares. Isso não ocorre, pois as mesmas somente podem ser aplicadas aos particulares quando induzem ou concorra para a prática do ato improbo juntamente com um agente público. (lei 8.429/92, art.3°)

    PCDF-2020

  • GAB: E

    Analisando a questão por partes:

    De modo a alcançar o máximo possível de condutas potencialmente ilícitas, que sempre evoluem e mudam, a Lei de Improbidade Administrativa adotou tipos abertos em rol meramente exemplificativo (Certo), aplicando-se, isolada ou conjuntamente, tanto a agentes públicos quanto a agentes privados (Errado)

    -> A lei de improbidade administrativa somente se aplica ao particular se este agir em conluio com agente público.

    -> Para quem ficou com dúvida se o rol dos artigos é taxativo ou exemplificativo, outra questão ajuda:

    Q488943 - Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPU Provas: CESPE - 2015 - MPU

    Em razão do caráter meramente exemplificativo do rol de condutas que caracterizam os atos de improbidade administrativa, poderá ser cometido ato de improbidade ainda que a infração praticada pelo agente público não esteja descrita na Lei de Improbidade Administrativa. (C)

    Persevere!

  • GAB "E"

    Conjuntamente, sim. Porém, isoladamente, não.

    O Particular só pode responder pela LIA quando as circunstâncias elementares se comunicarem. Ou seja, em concurso de pessoas, seja em benefício ou em coautoria.

    Audaces Fortuna Juvat

  • Era só vc lembrar que a privada tem que ter alguém para dar descarga

    Agente privado em conjunto com o público

  • Questão está errada por 2 motivos:

    1) A LIA não se aplica aos agentes privados de forma isolada;

    2) Nem todas as "categorias" de atos de improbidade têm rol exemplificativo: a concessão indevida de benefícios financeiros e tributários (do ISS) possui rol taxativo

  • A banca pede que o candidato assinale a alternativa correta, nos termos da Lei nº 8.429/92, ao qual preceitua que a Lei de Improbidade Administrativa (LIA) adotou tipos abertos em rol meramente exemplificativo, aplicando-se, isolada ou conjuntamente, tanto a agentes públicos quanto a agentes privados.

    A afirmação está errada. E agora, explico o motivo, separando-a em partes:

    > a Lei de Improbidade Administrativa adotou tipos abertos. Errado. Primeiramente, porque a LIA não estabelece sanções penais. Mas de qualquer forma, apenas para aprofundar o estudo, trazendo os conceitos penais para esta questão, no "tipo aberto" "não há a descrição completa e precisa do modelo de conduta proibida ou imposta. Nesses casos, faz-se necessária sua complementação pelo intérprete. É o que ocorre, v.g, com os delitos culposos" (GRECO, 2019)

    > em rol meramente exemplificativo. Correto. A Lei n.º 8.429/1992 possui um rol não taxativo, conforme é possível verificar-se no art. 9º, por exemplo: Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    > aplicando-se, isolada ou conjuntamente, tanto a agentes públicos quanto a agentes privados. Errado. Aplicação do Info. 535 do STJ:

    Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei n.° 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. (STJ. 1ª Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 - Info 535).

    Gabarito: "Errado"

  • Gabarito Errado.

     

     

    REDAÇÃO ORIGINAL.

    De modo a alcançar o máximo possível de condutas potencialmente ilícitas, que sempre evoluem e mudam, a Lei de Improbidade Administrativa adotou tipos abertos em rol meramente exemplificativo, aplicando-se, isolada ou conjuntamente, tanto a agentes públicos quanto a agentes privados. ERRADA.

     

    REDAÇÃO RETIFICADA.

     

    De modo a alcançar o máximo possível de condutas potencialmente ilícitas, que sempre evoluem e mudam, a Lei de Improbidade Administrativa adotou tipos abertos em rol meramente exemplificativo, aplicando-se, conjuntamente, tanto a agentes públicos quanto a agentes privados. CERTO..

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

                                                               

                                                                      *Sujeitos ativos.

     

    >Agente público, ainda que transitoriamente ou sem remuneração. Inclui agentes políticos.

    >Terceiro, que induza ou concorra para a prática de ato de improbidade (deve haver

    participação de agente público).

     

                                                                             *Sujeitos passivos.

     

    >Administração direta, indireta ou fundacional;

    >Empresa incorporada ao patrimônio público;

    >Entidade privada da qual o erário participe com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual;

    > Entidade privada da qual o erário participe com menos de 50% do patrimônio ou da

    receita anual (sanção limita-se à contribuição do poder público).

    > Empresa privada que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público (sanção limita-se à contribuição do poder público).

     

  • GABARITO:E

     

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

     

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. [GABARITO]
     

     

    Com relação ao artigo 3º, da LIA, é de se atentar que “o dispositivo – como de resto grande parte da Lei de Improbidade, conforme acima já dito – tem caráter aberto, é lacunoso, e, com isso, enseja a aplicação incorreta e desproporcional da lei.” (COPOLA, 2011, p. 43).
     

     

    Tem-se, do disposto na Lei de Improbidade Administrativa, que o terceiro poderá ser agente ativo do ato ímprobo. Todavia, necessário se faz, segundo Mauro Roberto Gomes de Mattos (2010), que estejam contempladas um ou todos os seguintes requisitos:


    Indução do agente público para a prática do ato de improbidade administrativa;

     

    Que ocorra o concurso para sua ocorrência;

     

    Que se beneficie dele ainda que indiretamente;

     

    Dolo, caracterizado pela vontade de lesar o erário ou se beneficiar de um ato vedado pelo direito, direta ou indiretamente. (MATTOS, 2010, p. 77).


    Reconhece-se que o particular também pode ser considerado sujeito ativo do ato ímprobo “porque na maior parte dos casos de improbidade administrativa, o agente público não age sozinho. Quando não concorre com outro agente público, se vale dos préstimos de terceiro, alheio ao contexto administrativo, ou é instrumento dos desígnios deste.” (FAZZIO JÚNIOR, 2008, p. 261). Releve-se, todavia, como se verá em outro trabalho, que o elemento dolo, em regra, deve estar presente no ato ímprobo, sob pena de inaplicabilidade das sanções previstas no artigo 12, da Lei nº 8.429/92.

  • Essas pegadinhas dessa Bancam sempre me pegam. É cada detalhe!!!!

  • Tem que esquadrinhar toooodo o enunciado, entender palavra por palavra.
  • "(...) aplicando-se, isolada ou conjuntamente, tanto a agentes públicos quanto a agentes privados"

    É o erro da questão. A LIA não se aplica isoladamente a agentes privados, apenas quando atuam em conjunto com um agente público.

  • Acrescentando ao que o colega disse: ALTERNATIVA ERRADA/INCORRETA.

    "A jurisprudência do STJ é no sentido de que a lei não pode ser aplicada isoladamente ao particular. Vejamos o julgado:

    "Para que o terceiro seja responsabilidade pelas sanções da lei 8.429 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade" STJ.1turma. REsp 1171017-PA, Rel Min. Sérgio Kukina (info 535)."

    A questão está errada porque afirma que ao PRIVADO (PARTICULAR) poderia ser aplicada a Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa) caso agisse isoladamente (sem participação do agente público).

    A LIA, em nenhuma hipótese, será aplicada ao particular-privado se este não ter agido em conluio (com a efetiva participação) de um agente público.

    Resumindo: O Privado/particular nunca será processado isoladamente (se tiver agido sozinho) pela Lei de Improbidade Administrativa (LIA).

  • GABARITO: ERRADO

    Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei n.° 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. STJ. 1ª Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Info 535).

  • O agente privado não responde isoladamente por improbidade. Deve haver sempre um agente público no processo.

  • QUESTÃO - De modo a alcançar o máximo possível de condutas potencialmente ilícitas, que sempre evoluem e mudam, a Lei de Improbidade Administrativa adotou tipos abertos em rol meramente exemplificativo, aplicando-se, isolada ou conjuntamente, tanto a agentes públicos quanto a agentes privados.

    De fato, a lei de improbidade pode ser aplicada a pessoas que não são agentes públicos, porém jamais pode ser aplicada isoladamente a elas. Nunca os agentes privados podem responder perante a lei de improbidade administrativa sem ter como um coautor o agente público.

    GABARITO: ERRADO

  • Aplica-se ao agentes privados apenas quando agirem em conjunto com algum agente público.

  • Para acertar a questão e pontuar, o candidato deveria saber se o rol de atos de improbidade é taxativo ou meramente exemplificativos. Parece uma questão simples, porém a banca não facilitou.
     
    Ocorre que o posicionamento amplamente majoritário da doutrina defende que se trata de um rol meramente exemplificativo. Inclusive o STJ entende da mesma forma:
     
    PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RECURSOS ESPECIAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. MAJORAÇÃO DE VENCIMENTOS POR MEIO DE RESOLUÇÃO. CONFIGURAÇÃO DE LESÃO AO ERÁRIO. FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS AUTÔNOMOS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 126/STJ. ART. 10 DA LEI 8.429/92. TIPIFICAÇÃO. CARÁTER EXEMPLIFICATIVO, E NÃO TAXATIVO. RECURSO ESPECIAL DA PRIMEIRA RECORRENTE NÃO-CONHECIDO. RECURSO ESPECIAL DO SEGUNDO RECORRENTE CONHECIDO, PORÉM DESPROVIDO. (...)
     2. "... no caput do art. 10, conceitua-se a improbidade lesiva ao Erário e seus incisos trazem o elenco das espécies mais freqüentes, que, em face do advérbio notadamente, como já assinalado, é meramente exemplificativo (e não taxativo)." FILHO, Marino Pazzaglini ("Lei de Improbidade Administrativa Comentada", Ed. Atlas, 2005, 2ª edição, p. 81). 3. No caso dos autos, houve efetiva configuração de ato de improbidade administrativa por lesão ao erário, previsto no art. 10 da Lei 8.429/92, em face da majoração de vencimentos por meio de resolução, em manifesto descumprimento dos preceitos contidos nos arts. 37, XIII, e 61, § 1º, II, a, da Constituição Federal. 4. Recurso especial da primeira recorrente não-conhecido. 5. Recurso especial do segundo recorrente conhecido, porém desprovido.
    (STJ - REsp: 435412 RO 2002/0056909-5, Relator: Ministra DENISE ARRUDA, Data de Julgamento: 19/09/2006, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 09/10/2006 p. 260)
     
    A banca, contudo, adotou posição diversa. A Quadrix considerou a assertiva ERRADA. Isso marca um posicionamento da banca frente ao tema.  Portanto, diante de uma legislação que impõe penas e sanções, as hipóteses previstas como ato de improbidade formam um rol taxativo, logo restringindo o poder do Estado.
     
    Ao meu ver, o posicionamento que considera o rol exemplificativo parece o mais acertado. Ocorre que, caso optasse pela taxatividade, lei se tornaria ineficaz, uma vez que não comportaria o dinamismo necessário. Além disso, parece-me ter sido essa intenção do legislador.  A leitura mais atenta dos artigos 9, 10 e 11 caput confirma nossa suspeita. Veja que os artigos apresentam o que constitui ato de improbidade e acrescenta outras hipóteses, NOTADAMENTE, as mais comuns.  
    Desta forma, discordo do gabarito da banca.
     
    Gabarito da banca: ERRADO.
    Gabarito do professor: CERTO.
  • aplicando-se, isolada ou conjuntamente, tanto a agentes públicos quanto a agentes privado

    não especifica somente a agente privado

  • De modo a alcançar o máximo possível de condutas ''potencialmente #ilícitas'', que sempre evoluem e mudam, a Lei de Improbidade Administrativa adotou tipos abertos em rol meramente exemplificativo, aplicando-se, isolada ou conjuntamente, tanto a agentes públicos quanto a agentes privados.

  • Gabarito: Errado.

    Privado não figura no sujeito ativo de improbidade de maneira isolada. Para que isso ocorra, é necessário que um agente público figure e o privado saiba de tal condição. Ademais, por lógica, não há sentido em criar uma lei para responsabilizar agentes públicos e possibilitar que um agente privado, por si só, possa ser punido sob sua ótica.

    Bons estudos!

  • Isolada ou conjuntamente.. Erro da questão. Haverá sempre concurso com o funcionário ou servidor.

  • Erro da questão: ...aplicando-se, isolada ou conjuntamente, tanto a agentes públicos quanto a agentes privados.

    De fato o LIA autoriza a responsabilização de particulares por atos de improbidade administrativa. Contudo, o particular NÃO responde sozinho, nesse sentido para ajuizar ação contra o particular deve, imprescindivelmente, existir a presença de um agente público. Caso seja ajuizada somente em face do particular, a ação deverá ser extinta pela ausência do agente público.

    STJ REsp 1405748: A responsabilização pela prática de ato de improbidade pode alcançar terceiro ou particular, que não seja agente público, apenas em três hipóteses: a) quando tenha induzido o agente público a praticar o ato ímprobo; b) quando haja concorrido com o agente público para a prática do ato ímprobo; ou c) tenha se beneficiado com o ato ímprobo praticado pelo agente público. IV - Inviável a propositura de ação de improbidade administrativa contra o particular, sem a presença de um agente público no polo passivo, o que não impede eventual responsabilização penal ou ressarcimento ao Erário, pelas vias adequadas.

  • comentário do professor do QC

    Para acertar a questão e pontuar, o candidato deveria saber se o rol de atos de improbidade é taxativo ou meramente exemplificativos. Parece uma questão simples, porém a banca não facilitou.

     

    Ocorre que o posicionamento amplamente majoritário da doutrina defende que se trata de um rol meramente exemplificativo. Inclusive o STJ entende da mesma forma:

     

    PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RECURSOS ESPECIAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. MAJORAÇÃO DE VENCIMENTOS POR MEIO DE RESOLUÇÃO. CONFIGURAÇÃO DE LESÃO AO ERÁRIO. FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS AUTÔNOMOS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 126/STJ. ART. 10 DA LEI 8.429/92. TIPIFICAÇÃO. CARÁTER EXEMPLIFICATIVO, E NÃO TAXATIVO. RECURSO ESPECIAL DA PRIMEIRA RECORRENTE NÃO-CONHECIDO. RECURSO ESPECIAL DO SEGUNDO RECORRENTE CONHECIDO, PORÉM DESPROVIDO. (...)

     2. "... no caput do art. 10, conceitua-se a improbidade lesiva ao Erário e seus incisos trazem o elenco das espécies mais freqüentes, que, em face do advérbio notadamente, como já assinalado, é meramente exemplificativo (e não taxativo)." FILHO, Marino Pazzaglini ("Lei de Improbidade Administrativa Comentada", Ed. Atlas, 2005, 2ª edição, p. 81). 3. No caso dos autos, houve efetiva configuração de ato de improbidade administrativa por lesão ao erário, previsto no art. 10 da Lei 8.429/92, em face da majoração de vencimentos por meio de resolução, em manifesto descumprimento dos preceitos contidos nos arts. 37, XIII, e 61, § 1º, II, a, da Constituição Federal. 4. Recurso especial da primeira recorrente não-conhecido. 5. Recurso especial do segundo recorrente conhecido, porém desprovido.

    (STJ - REsp: 435412 RO 2002/0056909-5, Relator: Ministra DENISE ARRUDA, Data de Julgamento: 19/09/2006, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 09/10/2006 p. 260)

     

    A banca, contudo, adotou posição diversa. A Quadrix considerou a assertiva ERRADA. Isso marca um posicionamento da banca frente ao tema. Portanto, diante de uma legislação que impõe penas e sanções, as hipóteses previstas como ato de improbidade formam um rol taxativo, logo restringindo o poder do Estado.

     

    Ao meu ver, o posicionamento que considera o rol exemplificativo parece o mais acertado. Ocorre que, caso optasse pela taxatividade, lei se tornaria ineficaz, uma vez que não comportaria o dinamismo necessário. Além disso, parece-me ter sido essa intenção do legislador. A leitura mais atenta dos artigos 9, 10 e 11 caput confirma nossa suspeita. Veja que os artigos apresentam o que constitui ato de improbidade e acrescenta outras hipóteses, NOTADAMENTE, as mais comuns.  

    Desta forma, discordo do gabarito da banca.

     

    Gabarito da banca: ERRADO.

    Gabarito do professor: CERTO.

  • De acordo com a Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), julgue o item.

    De modo a alcançar o máximo possível de condutas potencialmente ilícitas, que sempre evoluem e mudam, a Lei de Improbidade Administrativa adotou tipos abertos em rol meramente exemplificativo, aplicando-se, isolada ou conjuntamente, tanto a agentes públicos quanto a agentes privados.

    GAB. "ERRADO".

    ----

    "(...) não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda."

    STJ. 1a Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014.

    "Frise-se, também, que o conceito estampado no 'caput' do art. 11 segue a mesma técnica redacional empregada na descrição das demais categorias de improbidade administrativa (arts. 9° e 10), isto é, apresenta uma conceituação aberta e exemplificativa em seus incisos ('notadamente')" (Marino Pazzaglini Filho, Lei de improbidade administrativa comentada, 2ª edição, São Paulo: Atlas, 2005. p. 110).

    STF, AI 801268/SP, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Julgamento: 19/08/2011, Publicação: 29/08/2011.

  • GABARITO: ERRADO

    Complementando os ótimos comentários, segue trecho da doutrina do Landolfo Andrade sobre os tipos da LIA:

    (...) A LIA classificou os atos de improbidade administrativa em três modalidades: 1) atos que importam enriquecimento ilícito do agente (art. 9º); 2) atos lesivos ao erário (art. 10); e atos que atentam contra os princípios da Administração Pública (art. 11).

    Nessas três modalidades o legislador adotou a técnica de descrever no caput dos dispositivos a conduta genérica caracterizadora do ato de improbidade e nos diversos incisos as condutas específicas, que nada mais são do que situações jurídicas exemplificadoras da conduta genérica estabelecida no caput. A presença da expressão “e notadamente”, ao final do caput de cada qual dos três dispositivos denota claramente que as listas de condutas específicas que se seguem ao longo dos seus incisos são meramente exemplificativas (numerus apertus).

    Vê-se que no art.10-A da LIA o legislador não adotou a técnica de descrever no caput do dispositivo a conduta genérica caracterizadora do ato de improbidade, tampouco descreveu em incisos outras condutas específicas. Muito ao contrário, optou-se por um tipo fechado, aplicável a uma situação específica, qual seja, a concessão indevida de benefício financeiro ou fiscal. (...)

    (Andrade, Adriano. Interesses difusos e coletivos/ Adriano Andrade, Cleber Masson, Landolfo Andrade. 9. ed. - Rio de Janeiro:Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019. fl.866)

  • O erro da questão não está na primeira parte da assertiva, já que, de fato, o ROL DAS CONDUTAS expostas na lei é EXEMPLIFICATIVO, mas sim na segunda parte "isolada ou conjuntamente...com particulares". A lei 8.429 pode ser aplicada a particulares, porém, nunca de forma ISOLADA. A banca vez nessa questão o que a banca CEBRASPE costuma fazer, chama a atenção para algo que está certo logo no começo da questão mas ao final da assertiva comete um deslize. Comentário do Professor, na minha opinião está equivocado!

  • Concordo com o Kássio Oliveira. 

  • SOMENTE É TAXATIVO o Art. 10- A    NÃO É EXEMPLIFICATIVO

    Os atos de improbidade que atentam contra princípios da Administração Pública estão dispostos, a bem do princípio da tipicidade, em rol legal EXEMPLIFICATIVO. Ex.: STJ tortura cometida por policial.

     

  • Ta errado ou certo ?? É exemplificativo ou não


ID
3481339
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), julgue o item.


Não apenas os agentes públicos, mas também os agentes privados, detentores de parcela de responsabilidade social, desempenham um papel cada vez mais ativo na inibição e na prevenção de ilícitos no trato com a Administração, sendo exemplo disso as políticas de conformidade.

Alternativas
Comentários
  • Politica de conformidade nada mais é do que o famoso "compliance", expressão que vem ganhando força atualmente com o dever de probidade e colaboração das empresas particulares no trato com a administração pública. Exemplo disso é a Lei 12.846 que "Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências."

  • A Banca Inovou nessa questão.

    Bons Estudos!

  • GAB: CERTO

    Política de conformidade ou compliance

    No âmbito institucional e corporativo, compliance é o conjunto de disciplinas a fim de cumprir e se fazer cumprir as  legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da  ou , bem como evitar, detectar e tratar quaisquer desvios ou inconformidades que possam ocorrer.

    O termo compliance tem origem no verbo em  to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido.

    O objetivo principal do "compliance" é , sejam elas de natureza legal ou internas.

  • A banca pede que o candidato assinale a alternativa correta, nos termos da Lei nº 8.429/92, ao qual preceitua que não somente os agentes públicos, mas também os agentes privados (isto é, aqueles que não possuem função pública), detentores de parcela de responsabilidade social, desempenham um papel cada vez mais ativo na inibição e na prevenção de ilícitos no trato com a Administração, sendo exemplo, o compliance (políticas de conformidade).

    A afirmação está correta.

    Compliance é um termo inglês que traduzido literalmente para o português quer dizer "conformidade". Isto é, compliance nada mais é que a observância das normas legais regulamentares. Noutras palavras, é um conjunto de ações em combate a crimes.

    Neste sentido, o art. 3º da Lei de Improbidade Administrativa prevê punição para àqueles que concorrerem para prática de improbidade administrativa. Neste sentido:

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Gabarito: "Certo"

  • Gabarito Correto.

     

    A questão cobrou o artigo 14 apenas de forma conceitual, colocando como agentes privados a população, logo a assertiva está correta.

     

    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade

  • quadrix lixo

  • QUESTÃO - Não apenas os agentes públicos, mas também os agentes privados, detentores de parcela de responsabilidade social, desempenham um papel cada vez mais ativo na inibição e na prevenção de ilícitos no trato com a Administração, sendo exemplo disso as políticas de conformidade.

    "Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade."

    De acordo com a minha interpretação, entendi que a banca queria o entendimento do art. 14 da lei de improbidade, afirmando que o particular possui responsabilidade em previnir e inibir a prática de atos de improbidade. Como ele faz isso? Através da "representação" à autoridade administrativa competente para instaurar uma sindicância investigativa.

    GAB: CORRETO

  • Belíssima essa questão. Correto !.

  • Quanta propaganda aqui viu. Tá demais.
  • Reposte do comentário do Rafael S. (Devido a essas inúmeras propagandas, este comentário ficou distante)

    QUESTÃO - Não apenas os agentes públicos, mas também os agentes privados, detentores de parcela de responsabilidade social, desempenham um papel cada vez mais ativo na inibição e na prevenção de ilícitos no trato com a Administração, sendo exemplo disso as políticas de conformidade.

    "Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade."

    De acordo com a minha interpretação, entendi que a banca queria o entendimento do art. 14 da lei de improbidade, afirmando que o particular possui responsabilidade em previnir e inibir a prática de atos de improbidade. Como ele faz isso? Através da "representação" à autoridade administrativa competente para instaurar uma sindicância investigativa.

    GAB: CORRETO

    O MELHOR MATERIAL É O SEU. NEM LEIA ESSAS PROPAGANDAS.

  • Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação de Improbidade

    A Política de Conformidade: estabelece princípios, diretrizes e funções de conformidade em todos os níveis considerando estes da Alta Administração, empregados, colaboradores até os prestadores de serviços demonstrando a importância de conhecer e cumprir as determinações legais, regulamentares, normativas e procedimentais, tanto externas quanto internas. 

    Certo

  • Meteu uma liguagem diferente só para confundir... kkk

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre a lei de improbidade administrativa, Lei Federal nº. 8.429/1992.


    A lei definiu os atos de improbidade administrativa como aqueles que, possuindo natureza civil e  devidamente tipificados em lei federal, ferem direta ou indiretamente os princípios constitucionais e legais da Administração Pública, independentemente de importarem enriquecimento ilícito ou de causarem prejuízo material ao erário. Além disso, delimitou causas, sujeitos ativo e passivo, punições e regras processuais para responsabilização dos autores de improbidade Administrativa. Tudo isso, na Lei federal nº. 8.429/1992. Neste sentido, faz-se um importante instrumento para a responsabilização e significou um grande avanço na moralização administrativa no Brasil.

    No âmbito da inibição das práticas de ilícitos administrativos, que é o tema da questão, o art. 14 da lei de improbidade administrativa prevê que qualquer pessoa poderá representar para que seja instaurado processo de investigação para apuração de ato de improbidade administrativa.  Percebe-se, portanto, que a alternativa está correta, mas é bom também tratar brevemente do que se tratam os programas de integridade, que podem ser chamados também de políticas de conformidade ou de programas de compliance.

    O termo “compliance” foi tratado, pela primeira vez, no ordenamento jurídico pátrio, pela Lei Federal n.º 12.846/2013, a origem está relacionada com a língua inglesa e vem do verbo to comply, que significa “cumprir”, “executar”, “realizar o que lhe foi imposto”, ou seja, seguir um programa de compliance significa estar em conformidade com os regulamentos tanto internos quanto externos inerentes à atividade. O objetivo dos programas de integridade não é apenas a prevenção de infrações e de riscos legais e reputacionais aos quais a instituição estaria exposta, mas também uma imposição para que as corporações possam investigar ilícitos ou violações às normas internas, aplicar sanções, adotar medidas corretivas e entregar os resultados das investigações aos órgãos competentes. Desta forma, as políticas de conformidade ganham grande destaque no combate às ilicitudes. 
     
    GABARITO: CORRETA
  • Políticas de Conformidade foi o que fez eu errar !!!!

  • detentores de parcela de responsabilidade social = Terceiro Setor


ID
3481342
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), julgue o item.


No caso de enriquecimento ilícito, os bens ou valores ilegalmente auferidos pelo agente ímprobo reverterão em favor do ente político a que vinculada a pessoa ou o órgão desfalcado.

Alternativas
Comentários
  • Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.

  • Julio, concordo com vc e por isso, modifiquei o comentário para não confundir as pessoas.

    De fato, no meu comentário acabei por desconsiderar a Administração Pública Indireta.

    Mas a banca continua sendo muito fraca!!!!

  • Prezado Joaquim, entendo a sua indignação, mas dessa vez tenho que concordar com a banca, apesar de também não gostar dela.

    Ao mencionar que "os bens ou valores ilegalmente auferidos pelo agente ímprobo reverterão em favor do ente POLÍTICO a que vinculada a pessoa ou o órgão desfalcado" a alternativa está ERRADA em virtude do que diz a Lei de Improbidade em seu art. 18 , que sustenta o seguinte:

    Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.

    Logo, entende-se como inclusas no conceito de pessoas jurídicas para esse efeito as pessoas jurídicas da administração pública indireta, NÃO DETENTORAS DE AUTONOMIA POLÍTICA.

  • sabe quando você erra acertando kkkkkkkkkkkk

  • Gab. ERRADO

    Pouco importa a quem está vinculada a pessoa, os valores ou bens são revertidos à pessoa jurídica PREJUDICADA pelo ilícito.

    Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.

  • Resposta: errado. Isto porque o art. 18 da lei menciona que a reversão será para a PJ prejudicada pelo ato ilícito.

  • EU FUI COM UMA VONTADE! KK

  • isso pessoal, o erro está em pessoa política

  • A banca pede que o candidato assinale a alternativa correta, nos termos da Lei nº 8.429/92, ao qual preceitua que nos casos de improbidade administrativa, na modalidade de enriquecimento ilícito, os bens e valores ilegalmente auferidos pelo agente ativo (cometedor do ato improbo) serão revertidos em favor dos entes políticos (ou também denominados entes estatais, isto é: União, Estados, Distrito Federal e Município) que está vinculada a pessoa ou o órgão que foi desfalcado.

    A afirmação está errada, eis que o art. 18 da Lei de Improbidade Administrativa prevê que a devolução de valores está vinculada à pessoa jurídica que foi lesada. Neste sentido:

    Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.

    Assim, se, por exemplo, uma autarquia federal que tenha sido sujeito passivo do ato de improbidade (vítima do ato improbo), a devolução do dos bens e valores ilegalmente auferidos não será à União, mas sim a própria autarquia federal.

    Gabarito: "E"

  • Gabarito Errado.

     

    REDAÇÃO ORIGINAL.

     

    No caso de enriquecimento ilícito, os bens ou valores ilegalmente auferidos pelo agente ímprobo reverterão em favor do ente político a que vinculada a pessoa ou o órgão desfalcado. ERRADA

     

    -------------------------------------------------------------------------

     

    REDAÇÃO RETIFICADA.

     

    No caso de enriquecimento ilícito, os bens ou valores ilegalmente auferidos pelo agente ímprobo reverterão em favor do DA PESSOA JURÍDICA PREJUDICADA PELO ATO ILÍCITO. CERTO.

     

    -------------------------------------------------------------------------

     

    Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.

     

  • Gabarito Errado.

     

    REDAÇÃO ORIGINAL.

     

    No caso de enriquecimento ilícito, os bens ou valores ilegalmente auferidos pelo agente ímprobo reverterão em favor do ente político a que vinculada a pessoa ou o órgão desfalcado. ERRADA

     

    -------------------------------------------------------------------------

     

    REDAÇÃO RETIFICADA.

     

    No caso de enriquecimento ilícito, os bens ou valores ilegalmente auferidos pelo agente ímprobo reverterão em favor do DA PESSOA JURÍDICA PREJUDICADA PELO ATO ILÍCITO. CERTO.

     

    -------------------------------------------------------------------------

     

    Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.

  • GABARITO:E
     


    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

     

    Do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial

     

    Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito. [GABARITO]

  • GABARITO: ERRADO

    CAPÍTULO V

    Do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial

    Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.

    FONTE: LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • FUNDAMENTAÇÃO - Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.

    QUESTÃO - No caso de enriquecimento ilícito, os bens ou valores ilegalmente auferidos pelo agente ímprobo reverterão em favor do ente político a que vinculada a pessoa ou o órgão desfalcado.

    EXPLICAÇÃO - Pessoal, sendo bem objetivo. O Art. 18 fala que será revertido a PESSOA JURÍDICA (Entidade da Administração direta ou Indireta) que foi PREJUDICADA. Dito isso, a afirmativa da questão possui 3 erros.

    1° Erro ~> Dizer que a reversão ou ressarcimento será feita para a entidade política, que é uma outra nomenclatura para Administração Direta. Ou seja, a questão limitou a reversão somente para a administração Direta, o que não é verdade. A reversão, de acordo com o artigo 18 da lei, pode ser para Administração Direta ou Indireta, desde que seja aquela que foi prejudicada.

    2° Erro ~> Não tem que ser a Administração Pública Direta ou Indireta (PJ) que o agente público está vinculado. Deve ser a que foi prejudicada pelo ato improbo.

    3° Erro ~> A reversão ou ressarcimento não pode ser feita a Órgão da administração, visto que o art. 18 disse que a reversão deve ser feita a PESSOA JURÍDICA. Órgão Público não é pessoa jurídica, ou seja, não é dotada de personalidade jurídica.

  • Art. 18. A sentença que julgar procedente:

    1 - AÇÃO CIVIL DE REPARAÇÃO DE DANO ou

    2 - DECRETAR A PERDA DOS BENS HAVIDOS ILICITAMENTE

    Determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, EM FAVOR DA PESSOA JURÍDICA PREJUDICADA PELO ILÍCITO

    ERRADA!

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.

  • ENTE POLÍTICO É O ESTADO, meus caros, e não a Administração Pública.

  • A questão exigiu do candidato conhecimento acerca do artigo 18 da lei 8.429/1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional.
     
    Vejamos o que determina o artigo 18 da lei:
     
    Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.
     
    Para acertar a questão e pontuar, além de conhecer o art. 18 da lei, o candidato necessariamente deveria saber discernir entre Ente Político e Entidades Administrativa. O saudoso Professor Luiz Flávio Gomes faz uma diferenciação bastante didática. De acordo como seus ensinos, “Entidades políticas são pessoas jurídicas de direito público interno, que no Brasil são: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. As entidades políticas possuem a característica principal de gozarem de autonomia política (traduzida pela capacidade de auto-organização).”
     
    Já Entidades administrativas são as pessoas jurídicas que integram a administração pública sem dispor de autonomia política. Elas compõem a administração indireta, como a autarquia, por exemplo. (disponível no site Jusbrasil)
     
    A assertiva declara que no caso de enriquecimento ilícito, os bens ou valores ilegalmente auferidos pelo agente ímprobo reverterão em favor do ente político a que vinculada a pessoa ou o órgão desfalcado. O erro consiste em afirmar que a reversão de bens se dará em favor do Ente Político, e não, da pessoa jurídica. Logo, se um agente político causa lesão a um determinada autarquia federal, a reversão dos bens não será em favor da União, mas sim da autarquia. 

    Gabarito da questão - Item ERRADO
  • E a multa civil, reverterá para a PJ prejudicada tb? 

  • No caso de enriquecimento ilícito, os bens ou valores ilegalmente auferidos pelo agente ímprobo reverterão em favor do ente político a que vinculada a pessoa ou o órgão desfalcado.

    Estaria correto se:

    No caso de enriquecimento ilícito, os bens ou valores ilegalmente auferidos pelo agente ímprobo reverterão em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.

    ou

    No caso de enriquecimento ilícito, os bens ou valores ilegalmente auferidos pelo agente ímprobo reverterão em favor da entidade administrativa prejudicada pelo ilícito.

  • Enriquecimento ilícito é auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício do cargo.

    GAB: ERRADO.

  • Os erros da questão estão em afirmar que a reversão do valor ilícito é somente para o Ente Político ou para o Órgão.

    O certo é para Ente Político ou Administrativo.

    Órgão não tem personalidade jurídica e, por isso, quando ocorre a improbidade em relação a ele, a ação é proposta pelo Ente que o órgão está vinculado.

    Relembrando:

    > Entes políticos: União, Estados, DF e Municípios. Todos têm PJ de Direito Público. Têm capacidade legislativa.

    > Entes administrativos: Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista. Têm PJ de Direito Público e Privado. Não tem capacidade legislativa.

    > Órgãos Públicos: são centros de competência, despersonalizados, integrantes da estrutura de uma pessoa jurídica, incumbidos das atividades da entidade a que pertencem. A Lei 9.784/99 os conceitua como unidades de atuação integrantes da estrutura da Administração Direta ou Indireta.

  • Literalidade do art.18 da LIA: A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou declarar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.

  • eu achei estranho o "ente político"... marquei errada.

  • Em favor da pessoa juridica prejudicada.


ID
3481345
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), julgue o item.


Enriquecimento ilícito pressupõe necessariamente lesão ao erário.

Alternativas
Comentários
  • Enriquecimento ilícito art 9º pensa no eu. A famosa comisão ou cafezinho por algo que pode ser feito. Aluga para o amigo, mas abaixo do preço de mercado. Vende abaixo do preço de mercado, ganhando comissão.

    Lesão ao erário art 10 é o tu(amigo), o prefeito passa na porta do amigo vê que ele faz obra e chama um trator da prefeitura e manda ajudar de graça o amigo. Lesão ao erário pois gastou o equipamento e combustível da prefeitura, neste caso o prefeito não ganha nada agora, mas pode ganhar no futuro o voto do eleitor.

  • quase que errei

  • ERRADA: Ainda que NÃO haja dano ao erário, é possível a condenação por ato de improbidade administrativa que importe enriquecimento ilícito (art. 9º da Lei nº 8.429/92), excluindo-se contudo, a possibilidade de aplicação da pena de ressarcimento ao erário.

    STJ. 1ª Turma. REsp 1.412.214-PR, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Rel. para acórdão Min. Benedito Gonçalves, julgado em 8/3/2016 (Info 580).

  • Os casos de enriquecimento ilícito 8.429 /92 independem de enriquecimento ilícito não custa lembrar que é praticado a título de dolo.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano (lesão) ao patrimônio público (erário) [REGRA], salvo quanto à pena de ressarcimento [EXCEÇÃO];    

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • Gab. E

    Lesão ao erário: Dolo/Culpa

    Enr. ilícito: Dolo

    Atentam Cont Princ: Dolo

  • A banca pede que o candidato assinale a alternativa correta, nos termos da Lei nº 8.429/92, ao qual preceitua que haverá improbidade administrativa quando, necessariamente, o sujeito ativo (cometedor do ato improbo) se enriquecer ilicitamente lesando o erário.

    A afirmação está errada, eis que para a ocorrência da improbidade administrativa não é imprescindível que o enriquecimento ilícito cause dano ao erário. Neste sentido:

    DIREITO ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE DE LESÃO AO PATRIMÔNIO PÚBLICO EM ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE IMPORTA ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.

    Ainda que não haja dano ao erário, é possível a condenação por ato de improbidade administrativa que importe enriquecimento ilícito (art. 9º da Lei n. 8.429/1992), excluindo-se, contudo, a possibilidade de aplicação da pena de ressarcimento ao erário. Isso porque, comprovada a ilegalidade na conduta do agente, bem como a presença do dolo indispensável à configuração do ato de improbidade administrativa, a ausência de dano ao patrimônio público exclui tão-somente a possibilidade de condenação na pena de ressarcimento ao erário. As demais penalidades são, em tese, compatíveis com os atos de improbidade tipificados no art. 9º da LIA.

    (STJ. 1ª Turma. REsp 1.412.214-PR, Rel.: Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Rel.: para acórdão Min. Benedito Gonçalves, D.J.:08/03/2016 - Informativo 580).

    Gabarito: "E"

  • Muitas vezes pode ocorrer do servidor usar de sua influência/prestígio para enriquecer-se sem causar dano ao erário. Ex: No setor o cara sempre dá preferência e mais agilidade para despachar/resolver conflitos de determinada pessoa/empresa em troca de "prêmios".

    Nesse caso, vê-se prejuízo ao administrado (cidadão) mas não necessariamente à administração pública.

  • QUESTÃO - Enriquecimento ilícito pressupõe necessariamente lesão ao erário. [ERRADO]

  • Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei INDEPENDE:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, SALVO QUANTO À PENA DE RESSARCIMENTO;  

    ERRADA!

  • Ex: O servidor aceita propina de uma empresa para que esta possa vencer procedimento licitatório.

  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno julgue a afirmação como certa ou errada.

    Para resolver esta questão, exigia-se do aluno algum conhecimento do conteúdo da Lei n.º 8.429/1992, também denominada Lei de Improbidade Administrativa, que assim afirma:

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

    Assim, diante da leitura do dispositivo acima reproduzido, conclui-se que a necessidade de caracterização de dano efetivo ao patrimônio público incide apenas em relação à pena de ressarcimento, a fim de evitar enriquecimento sem causa.

    Há várias situações em que é possível admitir a existência de atos ímprobos sem que haja a ocorrência de dano ao patrimônio público, e, deste modo, atrelar a aplicação de sanção a necessária existência de dano geraria uma situação de impunidade.

    É possível, por exemplo, imaginar uma situação em que um servidor atua com mais esmero e agilidade em relação a determinados processos envolvendo empresa amiga, em troca de favores e prêmios em dinheiro (enriquecimento ilícito), em que pese não haja direto dano ao patrimônio público, poderá incidir em sanção prevista na Lei nº 8.429/1992.

    Desta forma, enriquecimento ilícito NÃO pressupõe necessariamente lesão ao erário. O que torna a afirmativa ERRADA.

    Gabarito: ERRADO.

    Qualquer dúvida, estou à disposição.

  • A questão exigiu conhecimentos acerca da lei 8.429/1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional.
     
    O art. 9, caput, da lei 8429/1992 informa que constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei.
     
    Portanto, para lei, enriquecimento ilícito é auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício do cargo. Porém, essa vantagem implica necessariamente lesão ao erário? Para configurar lesão ao erário é preciso ocorrência de dano. Veja o que determina o art. 21 da LIA:
     
    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:
    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;
    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.
     
    A assertiva declara que enriquecimento ilícito pressupõe necessariamente lesão ao erário. Só haverá lesão ao erário, caso haja dano, porém enriquecimento ilícito pode ocorrer mesmo que o agente não promova qualquer prejuízo (lesão) à Administração Pública. E, como vimos, para efeito de aplicação da LIA, a ocorrência de dano é irrelevante.
     
    Cuidado com questões que tragam palavras como necessariamente, somente, sempre, há uma possibilidade considerável de estar incorreta.
     
    Gabarito da questão - Item ERRADO.
  • CADA UM NO SEU QUADRADRO, OU MELHOR, NO SEU ARTIGO.

  • I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;

    III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

    V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

    VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

    VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;

    VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;

    IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza;

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

    XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei;

    XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.

  • A PENA DE RESSARCIMENTO NÃO DEPENDE DE EFETIVA OCORRÊNCIA DE DANO AO PATRIMÔNIO PÚBLICO.

  • Errado. É o famoso exemplo do art. 9º, V, da Lei 8429, onde o simples fato de aceitar promessa de vantagem já caracteriza o enriquecimento ilícito, ainda que o agente não venha a efetivamente recebê-la. Logo, o dano ao erário não é obrigatório.

  • Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

     

    I - da efetiva ocorrência de dano (lesão) ao patrimônio público (erário) [REGRA], salvo quanto à pena de ressarcimento [EXCEÇÃO];    

     

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • Trata-se do famoso "faz-me rir". O agrado recebido em troca de favores ou maior atenção ao pedido, sem que, necessariamente, provoque dano ao erário!

  • DICA DE OURO: LER AS TESES STJ EDIÇÃO N. 38 / 40: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – I E II

                                      NÃO CONFUNDIR DOLO COM DANO

    Art. 9 -         ENRIQUECIMENTO ILÍCITO ->     SOMENTE DOLO e ESPECÍFICO   

    -    INDEPENDENTE de DANO  Art. 12 c/c Art. 9º  SALVO nos casos de ressarcimento integral do dano, quando houver. 

     

    Art. 10-         LESÃO  =   DANO = PREJUÍZO ao erário (DANO) ->     DOLO ou CULPA grave / Ação ou Omissão

                   - EXIGE DANO   e  Prescinde DISPENSA de DOLO       

    Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou CULPOSA, do agente ou de terceiro, dar-se-á o INTEGRAL RESSARCIMENTO DO DANO.

     

    Art. 11-         Atos que atentam contra os princípios =   SOMENTE DOLO / Ação ou Omissão

                            SÓ DOLO, SÓ DOLO GENÉRICO

                   -            INDEPENDENTE DE DANO ou LESÃO = DANO

               -           STJ  NÃO HÁ PERDA DOS BENS ou VALORES ACRESCIDOS ILICITAMENTE

    Para que uma conduta configure ato de improbidade administrativa que atente contra princípios da Administração Pública é necessária a presença do dolo, não se exigindo prova de prejuízo ao erário ou de enriquecimento ilícito do agente.

  • O enriquecimento ilícito é uma modalidade de improbidade administrativa que engloba situações em que não necessariamente ocorre prejuízo ao erário, a exemplo do exercício de consultoria para pessoas ou empresas que tenham interesse nas atribuições públicas do agente (inciso VIII), hipótese que pode engordar o patrimônio do servidor, mas não necessariamente causar dano ao patrimônio público.

    Gabarito: Errado


ID
3481348
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Lei n.º 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), julgue o item.


A Lei de Acesso à Informação não alcança as concessionárias de serviços públicos de personalidade jurídica de direito privado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:

    I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.

  • A Lei de Acesso à Informação não alcança as concessionárias de serviços públicos (=empresa privada executora de serviços) de personalidade jurídica de direito privado.

    Art.1° Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:

    I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

  • GABARITO: CERTO.

  • essa é braba!

  • Questão interessante por ser isenta de disponibilização da informação, pois se houvesse repasse pecuniário para união, as empresas concessionárias sofreriam auditorias do TCU por receberem verbas da união.

  • Essa questão merece um comentário do professor ! Vamos lá ""

  • Gabarito: CERTO

    O comentário que trouxe não é meu, peguei de um colega do qc, mas não anotei de quem foi, só para deixar claro que não é de minha autoria:

    Note que não são todas as entidades privadas que se submetem às diretrizes da LAI. Só aquelas sem fins lucrativos, que mantiverem algum tipo de vínculo especial (controladas direta ou indiretamente) com a Administração Pública, é que devem observância à LAI. E, ainda assim, o direito de acesso à informação é restrito à parcela dos recursos públicos recebidos, pois, ao lado dos recursos públicos recebidos do Poder Público, a entidade privada também conta com recursos próprios, enfim, de origem privada.

  • Cuida-se de afirmativa que explorou tema pertinente à abrangência da Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), mais precisamente sobre sua incidência, ou não, em relação às concessionárias de serviços públicos de personalidade jurídica de direito privado.

    Sobre o tema, cumpre acionar o teor do art. 1º

    "Art. 1º (...)
    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:

    I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres."

    Como daí se pode extrair, o diploma legal em tela destina-se, essencialmente, à administração direta, às entidades componentes da administração indireta, bem como demais entidades controladas, direta ou indiretamente, pelos entes federativos. Aplica-se, ainda, no tocante a entidades privadas, sem finalidade lucrativa, as quais venham perceber recursos públicos.

    Ora, é de se notar que as concessionárias de serviços públicos, entidades privadas que ostentam finalidade lucrativa, não se encontram aí abraçadas, uma vez que não se amoldam ao alcance de tais dispositivos normativos.

    Assim sendo, pode-se concluir como correta a proposição da Banca ora comentada.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no no e no 

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:

    I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

    Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas.


ID
3481351
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Lei n.º 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), julgue o item.


As organizações sociais submetem-se à Lei de Acesso à informação no que diz respeito aos recursos diretos ou indiretos recebidos do Poder Público.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:

    I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

    Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas.

    LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.

  • CORRETO

    Art. 2° Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

    Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se à parcela dos

    recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente

    obrigadas.

  • GABARITO: CERTO.

  • Não entendi essa questão, pois, de acordo com a Lei ( Art. 1 '' recursos públicos diretamente do orçamento''), aplicam-se as disposições somente aqueles recursos diretos, logos os indiretos estariam de fora.

    ????


ID
3481354
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Lei n.º 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), julgue o item.


Os presidentes dos três Poderes possuem competência para a classificação de informação em seu nível máximo de sigilo, o grau ultrassecreto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Dos Procedimentos de Classificação, Reclassificação e Desclassificação

    Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência: (Regulamento)

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:

    a) Presidente da República;

    b) Vice-Presidente da República;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e

    III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada órgão ou entidade, observado o disposto nesta Lei.

    § 1º A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à classificação como ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a subdelegação.

    § 2º A classificação de informação no grau de sigilo ultrassecreto pelas autoridades previstas nas alíneas “d” e “e” do inciso I deverá ser ratificada pelos respectivos Ministros de Estado, no prazo previsto em regulamento.

    § 3º A autoridade ou outro agente público que classificar informação como ultrassecreta deverá encaminhar a decisão de que trata o art. 28 à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35, no prazo previsto em regulamento.

    LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.

  • Complementando a colega, a lei não prevê a possibilidade de classificação pelo Legislativo ou Judiciário

  • Gab: ERRADO

    Lembrando que essa competência pode ser delegada pela autoridade responsável à agente público, inclusive se estiver em missão no exterior, mas NÃO PODE haver SUBDELEGAÇÃO.

    Art. 27, §1°- Lei 12.527/11

  • GABARITO: ERRADO.


ID
3481357
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Lei n.º 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), julgue o item.


Para fins disciplinares aplicáveis aos servidores públicos civis federais, a infração à Lei de Acesso à Informação deverá receber, como sanção, no mínimo, a penalidade de suspensão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    DAS RESPONSABILIDADES

    Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar:

    (... )

    I - para fins dos regulamentos disciplinares das Forças Armadas, transgressões militares médias ou graves, segundo os critérios neles estabelecidos, desde que não tipificadas em lei como crime ou contravenção penal; ou

    II - para fins do disposto na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e suas alterações, infrações administrativas, que deverão ser apenadas, no mínimo, com suspensão, segundo os critérios nela estabelecidos.

    LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.

  • CORRETO

    Lei nº 12.527, de 18 de Novembro de 2011

    Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar:

    (...)

    § 2° Pelas condutas descritas no caput, poderá o militar ou agente público responder, também, por improbidade administrativa, conforme o disposto nas Leis nºs 1.079, de 10 de abril de 1950, e 8.429, de 2 de junho de 1992.

  • Certa.

    Lei de acesso à informação

    Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar:

    II - para fins do disposto na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e suas alterações, infrações administrativas, que deverão ser apenadas, no mínimo, com suspensão, segundo os critérios nela estabelecidos.

  • Complementando :

    LEI Nº 12.527

    Art. 32 º

    § 1º Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, as condutas descritas no caput serão consideradas:

    I - para fins dos regulamentos disciplinares das Forças Armadas, transgressões militares médias ou graves, segundo os critérios neles estabelecidos, desde que não tipificadas em lei como crime ou contravenção penal; ou

    II - para fins do disposto na e suas alterações, infrações administrativas, que deverão ser apenadas, no mínimo, com suspensão, segundo os critérios nela estabelecidos.

  • Gab: CERTO

    O parágrafo correto em que se encontra a resposta da questão é o §1°, II do Art. 32 da Lei 12.527/11.

    §1º Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, as condutas descritas no caput serão consideradas:

    II - para fins do disposto na e suas alterações, infrações administrativas, que deverão ser apenadas, no mínimo, com SUSPENSÃO, segundo os critérios nela estabelecidos.

  • Gabarito - Certo

    Q1101261 - Quadrix (2019)- A pena mínima a ser aplicada a servidor público que tenha cometido infração administrativa em descumprimento à Lei n.º 12.527/2011 é a de advertência, de acordo com a natureza e a gravidade da infração cometida.(ERRADO)

  • GABARITO: CERTO.


ID
3481360
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Lei n.º 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), julgue o item.


Dada a independência entre as esferas de responsabilização, a infração às disposições da Lei de Acesso à Informação poderá, sem prejuízo de apenações nas searas diversas, configurar ainda ato de improbidade administrativa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Segundo a Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação):

    Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar:

    (...)

    § 2º Pelas condutas descritas no caput, poderá o militar ou agente público responder, também, por improbidade administrativa, conforme o disposto nas Leis nºs 1.079, de 10 de abril de 1950, e 8.429, de 2 de junho de 1992.

    Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Correta.

    Se a publicidade é um princípio explícito em nossa Constituição, então obstar o acesso a uma informação pública fere tal princípio, então poderá ser responsabilizado pela Lei de improbidade.

    Alguns artigos relacionados:

    Lei de improbilidade

    Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    IV - negar publicidade aos atos oficiais.

  • GABARITO: CERTO.

  • nem entendi a questao

  • a questão quer dizer:

    • a pessoa pode responder por várias áreas penais: "sem prejuízo de apenações nas searas diversas"
    • também pode responder por improbidade administrativa: "poderá ... configurar ainda ato de improbidade administrativa"

ID
3648421
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a respeito das organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs).


As OSCIPs podem ser contratadas pelo Poder Público com dispensa de licitação, independentemente do objeto a ser executado.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a interpretação conferida pelo TCU, a dispensa será permitida quando atendidos os seguintes requisitos:

    1) tratar-se de organização social formalmente qualificada na esfera da Administração contratante, segundo exigências previstas no art. 2º da Lei n. 9.637/98;

    2) tratar-se de prestação de serviços;

    3) tais serviços estejam inseridos no âmbito das atividades constantes do contrato de gestão.

    No mesmo sentido, segue ementa de decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    [...]

    XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.

    Acerca da interpretação do dispositivo, mostra-se adequada a transcrição de trecho do Acórdão n. 421/2004 – Plenário do Tribunal de Contas União:

    21. No que tange ao objeto da contratação, a legislação também traz restrições. A primeira delas se refere à natureza desse objeto,  que é limitada pela lei à prestação de serviços.  Conseqüentemente, não há amparo legal para que a Administração se valha da contratação direta de Organizações Sociais para a execução de obra ou a realização de compras, tomadas na acepção do art. 6º, incisos I e III, da Lei nº 8.666/93.  A segunda restrição trata da espécie de serviços a serem objeto da contratação. Neste caso, não é todo e qualquer serviço que pode ser contratado, visto que a norma autoriza expressamente apenas a contratação daqueles serviços inseridos no âmbito das atividades constantes do contrato de gestão firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada na forma dos arts. 5º a 7º da Lei nº 9.637/98 .

    (...)

    23. Nessa linha de raciocínio, conclui-se que os Serviços Sociais Autônomos somente poderiam ser contratados por dispensa de licitação com base no art. 24, inciso XXIV, da Lei nº 8.666/93, caso atendam sobretudo aos requisitos contidos nos arts. 2º, 3º e 4º da Lei 9.637/98 e venham a ser formalmente qualificados, por ato do Poder Executivo, como Organizações Sociais nos termos do art. 1º da mesma Lei e, ainda,  caso o objeto da contratação seja relacionado às atividades incluídas em contrato de gestão celebrado com a esfera de governo à qual pertence o órgão ou entidade contratante.

  • Nao confundir: Organizacao Social que pode ser contratada com licitacao dispensável e nao OSCIP. 

  • O.S pode ser contratada por dispensa de licitação do art. 24 XXIV lei 8.666.

    Já a OSCIP NÃO PODE.

  • A questão indicada está relacionada com as OSCIPs. 

    • Novas Formas de Prestação dos Serviços Públicos (DI PIETRO, 2018):

    - Desestatização e Privatização;
    - Gestão Associada;
    - Regimes de Parceria (Terceiro Setor): regime de convênios administrativos; regime de contratos de gestão (as organizações sociais); gestão por colaboração (organizações da sociedade civil de interesse público - OSCIPs); regime geral de parcerias e programas de parceria de investimentos - PPI. 
    • Organizações da sociedade civil de interesse público - OSCIPs:

    Segundo Di Pietro (2018) a organização da sociedade civil de interesse público - OSCIP consiste em uma qualificação concedida a pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que foram instituídas pela iniciativa privada, para desempenhar serviços sociais não exclusivos do Estado, com o incentivo e a fiscalização do Poder Público, por intermédio de vínculo jurídico, instituído por termo de parceria. 
    - Características das OSCIPs:
    Devem ter personalidade jurídica de direito privado;
    Não podem ter fins lucrativos;
    Os estatutos e objetivos deverão estar em conformidade com a lei reguladora;
    A Lei nº 13.019 de 2014 acrescentou uma quarta característica: "a exigência de que as entidades tenham sido constituídas e estejam em funcionamento há, no mínimo, 3 anos" (CARVALHO FILHO, 2018). 
    • Não podem qualificar-se como OSCIPs: 

    - Sociedades comerciais, inclusive, as que comercializam planos de saúde e as cooperativas, assim como, as organizações creditícias relacionadas com o sistema financeiro; entidades de representação de classe e sindical; instituições partidárias; entidades religiosas; hospitais e escolas sem gratuidade; pessoas, inclusive, fundações instituídas pelo Poder Público e as organizações sociais (CARVALHO FILHO, 2018). 
    • Obrigatoriedade de licitar:

    Artigo 37, XXI, da Constituição Federal de 1988:

    "Artigo 37, XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações". 
    - Quem está obrigado a licitar? (AMORIM, 2017)

    1) Órgãos da Administração pública direta;
    2) Administração Pública Indireta: autarquias (inclusive as agências reguladoras e executivas); os conselhos profissionais (autarquias especiais); as fundações públicas; as empresas públicas; as sociedades de economia mista; as associações públicas (consórcios públicos - Lei nº 11.107 de 2005); os fundos especiais (unidades orçamentárias); 
    3) Terceiro Setor: entidades do Sistema "S" e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSICIP e organizações sociais.
    • Dispensa de licitação (artigo 24, da Lei nº 8.666 de 1993):

    As hipóteses de licitação dispensável encontram-se previstas de forma taxativa no artigo 24, da Lei nº 8.666 de 1993. Nos casos indicados será discricionária a decisão de realizar ou não a licitação, de acordo com critérios de conveniência e de oportunidade da Administração.
    Gabarito: ERRADO. As OSCIPs devem licitar. As organizações sociais, por sua vez, para atividades contempladas no contrato de gestão estão dispensáveis de licitar, nos termos do artigo 24, XXIV, da Lei nº 8.666 de 1993. 
    "Artigo 24 É dispensável a licitação: 

    XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas do governo, para atividades contempladas no contrato de gestão". 
    Referências:

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e Contratos Administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017. 
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
  • Julgue o item a respeito das organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs).

    As OSCIPs podem ser contratadas pelo Poder Público com dispensa de licitação, independentemente do objeto a ser executado.

    GAB. "ERRADO".

    ----

    A Lei de Licitação (Lei nº. 8.666/90) se aplica às hipóteses de celebração de parceria, nos termos do art. 116. Por sua vez, a Lei nº. 9.790/99 que trata das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, a qual foi regulamentada pelo Decreto nº. 3.100/99 prevê em seu art. 23 acerca da necessidade de realização de concurso de projetos pelo órgão estatal para obtenção de bens e serviços e par realização de atividades, eventos, cooperação técnica e assessoria.

    Lei nº. 8.666/90.

    Art. 116.  Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.

    Decreto nº. 3.100/99.

    Art. 23.  A escolha da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, para a celebração do Termo de Parceria, deverá ser feita por meio de publicação de edital de concursos de projetos pelo órgão estatal parceiro para obtenção de bens e serviços e para a realização de atividades, eventos, consultoria, cooperação técnica e assessoria.

  • Julgue o item a respeito das organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs).

    As OSCIPs podem ser contratadas pelo Poder Público com dispensa de licitação, independentemente do objeto a ser executado.

    GAB. "ERRADO".

    ----

    INFORMATIVO Nº 628 DO STF

    TÍTULO Organizações Sociais e contrato de gestão (Transcrições)

    PROCESSO AI - 400336

    [...] A mesma lógica, felizmente de modo mais abrangente, presidiu com mais intensidade a posterior edição da Lei das OSCIP’s – Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, Lei nº 9.790/99, que não está em analise, mas que guarda um vínculo muito íntimo de pertinência com a matéria aqui tratada, já que relativa também ao Terceiro Setor: é o que se lê do art. 4º, inc. I, que subordina as entidades, para que se qualifiquem como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, à “observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência”. Esta tendência, portanto, já deve ser extraída diretamente da Constituição, como um vetor para a definição do regime jurídico do Terceiro Setor. 50. Assim, embora não submetido formalmente à licitação, a celebração do contrato de gestão com as Organizações Sociais deve ser conduzida de forma pública, impessoal e por critérios objetivos, como consequência da incidência direta dos princípios constitucionais que regem a Administração Pública. [...] a finalidade da dispensa criada pela Lei nº 9.648/98, ao incluir o inc. XXIV no art. 24 da Lei nº 8.666/93, foi fomentar a atuação de organizações sociais que já ostentem, à época da contratação, o título de qualificação, e que por isso sejam reconhecidamente colaboradoras do Poder Público no desempenho dos deveres constitucionais de atuação nos serviços sociais. [...] é a mesma justificativa que permite concluir também pela validade do art. 12, § 3º, da Lei n 9.637/98, ao dispensar a licitação para a permissão de bens públicos para as Organizações Sociais, porquanto presente a lógica do fomento, com a função regulatória das contratações públicas.

    ----

    SMJ., embora a OSCIP no entendimento do STF não seja submetida formalmente à licitação, não há previsão na Lei nº 8.666/93, como no caso da OS, ou em outra legislação federal, que dispense a administração de licitar para celebrar contratos de prestação de serviços com a OSCIP, independentemente do objeto a ser executado.

    Lei nº 8.666/93. Art. 24.  É dispensável a licitação: XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.

  • O.S pode ser contratada por dispensa de licitação do art. 24 XXIV lei 8.666. 

    Já a OSCIP NÃO PODE.

  • Quadrix 2020

    As compras e obras a serem realizadas pelas OSCIPs com recursos obtidos do Poder Público exigirão licitação.

  • GAB: ERRADO

    Não há previsão de dispensa de licitação para as OSCIPs.

  • Quando respondo questão dessa banca o certo é errado e o errado é o certo

  • Errado.

    Organização social pode, OSCIP não.

  • OS: Reconhecimento/qualificação: DISCRICIONÁRIO de competência do Ministério de Estado. Participação do Poder Público OBRIGATÓRIA. Licitação: pode ser DISPENSADA (8666).

    OSCIP: Reconhecimento/qualificação: VINCULADO de competência do Ministério da Justiça. Participação do Poder Público FACULTATIVA. Licitação: NÃO DISPENSADA. 

  • Questão pergunta sobre a OSCIP, que depende de licitação, e o povo só comenta sobre a OS, que permite a licitação dispensável.

  • De acordo com a Lei 9.790 e Dec 3.100/99:

    A qualificação como Oscip será através de requerimento ao Ministério da Justiça. Preenchidos os requisitos previstos em lei, a outorga será vinculada.

    Ao ser qualificada como OSCIP a entidade poderá realizar termo de parceria com o Poder Público. Para a realização desse termo de parceria será realizado um processo público, denominado pela lei como Concurso de Projetos.

    --> A lei prevê alguns casos de INEXIGIBILIDADE, vejamos:

    Dec. 3.100/99, Art. 23. § 2  O titular do órgão estatal responsável pelo Termo de Parceria poderá, mediante decisão fundamentada, excepcionar a exigência prevista no caput nas seguintes situações:        

    I - nos casos de emergência ou calamidade pública, quando caracterizada situação que demande a realização ou manutenção de Termo de Parceria pelo prazo máximo de cento e oitenta dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação da vigência do instrumento;          

    II - para a realização de programas de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa comprometer sua segurança; ou          

    III - nos casos em que o projeto, atividade ou serviço objeto do Termo de Parceria já seja realizado adequadamente com a mesma entidade há pelo menos cinco anos e cujas respectivas prestações de contas tenham sido devidamente aprovadas. 

    --> O decreto também prevê dispensa do concurso em parcerias no âmbito do SUS:

    Art. 31-B.   As exigências previstas no inciso III do caput do art. 9 e no art. 23 não se aplicam aos termos de parceria firmados pelo Ministério da Saúde voltados ao fomento e à realização de serviços de saúde integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS. 

    --> Quanto as contratações pela OSCIP, não há previsão de realização de licitação, mas de observância aos princípios e regulamento próprio:

    Lei 9.790. Art. 14. Art. 14. A organização parceira fará publicar, no prazo máximo de trinta dias, contado da assinatura do Termo de Parceria, regulamento próprio contendo os procedimentos que adotará para a contratação de obras e serviços, bem como para compras com emprego de recursos provenientes do Poder Público, observados os princípios estabelecidos no inciso I do art. 4  desta Lei.

    Art. 4º, I - a observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência;

    Dec. 3.100/99 Art. 21. A Organização da Sociedade Civil de Interesse Público fará publicar na imprensa oficial da União, do Estado ou do Município, no prazo máximo de trinta dias, contado a partir da assinatura do Termo de Parceria, o regulamento próprio a que se refere o art. 14 da Lei nº 9.790, de 1999, remetendo cópia para conhecimento do órgão estatal parceiro.

  • OSCIP

    • personalidade jurídica de dirieto privado
    • termo de parceria
    • entidade sem fins lucrativos
    • prazo mínimo de funcionamento 3 anos
    • portaria do Ministro da Justiça (ato vinculado)
    • repasses de recursos públicos para cumprimento do termo de parceria
    • não dispensa licitação

    OS

    • personalidade jurídica de dirieto privado
    • contrato de gestão
    • entidade sem fins lucrativos
    • não há prazo mínimo
    • Ministério competente (ato discricionário)
    • cessão de servidores públicos; permissão de uso de bens públicos (dispensa licitação); repasses orçamentário

  • Copiado do colega para revisão:

    OSCIP

    • personalidade jurídica de dirieto privado
    • termo de parceria
    • entidade sem fins lucrativos
    • prazo mínimo de funcionamento 3 anos
    • portaria do Ministro da Justiça (ato vinculado)
    • repasses de recursos públicos para cumprimento do termo de parceria
    • não dispensa licitação

    OS

    • personalidade jurídica de dirieto privado
    • contrato de gestão
    • entidade sem fins lucrativos
    • não há prazo mínimo
    • Ministério competente (ato discricionário)
    • cessão de servidores públicos; permissão de uso de bens públicos (dispensa licitação); repasses orçamentário

    Terceiro setor é muito difícil!!


ID
3648424
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a respeito das organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs).


As OSCIPs, mesmo depois de qualificadas como tal mediante celebração de termo de parceria, conservam personalidade jurídica de direito privado.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: "Correto".

    Art. 1  da Lei nº 9.790/99: Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.

    Art. 41 do CC/02: São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

  • Gabarito:"Certo"

    Complementando...

    - Serviço social autônomo: autorização legislativa;

     - Entidade de apoioconvênio;

     - Organizações sociais: contrato de gestão;

     - Organizações da sociedade civil de interesse público: termo de parceria;

     - Organizações da sociedade civil: termo de colaboração, termo de fomento, acordo de cooperação.

  • A qualificação não tem o condão de alterar a personalidade Jurídica.

    Bons estudos!

  • A questão indicada está relacionada com as OSCIPs.

    • Organizações da sociedade civil de interesse público - OSCIPs:

    Segundo Odete Medauar (2018) podem ser qualificadas como Organizações da sociedade civil de interesse público - OSCIPs "as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, constituídas e em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, cujos objetivos sociais e normas estatutárias tenham, pelo menos, uma das seguintes finalidades, observado o princípio da universalização dos serviços no respectivo âmbito de atuação: promoção de assistência social, da cultura, entre outros".  
    • Características das OSCIPs:
    - Personalidade jurídica de direito privado;
    - Não podem ter finalidade lucrativa;
    - Os estatutos e objetivos devem estar em conformidade com a lei reguladora;
    - A Lei nº 13.019 de 2014 acrescentou a quarta característica, qual seja, a exigência de que as entidades tenham sido constituídas e estejam em funcionamento há no mínimo três anos. 
    • Conforme indicado por Carvalho Filho (2018) as OSCIPs podem cooperar com o Poder Público de três formas: 
    - Por intermédio da execução direta de projetos, programas e planos de ação;
    - Pela entrega de recursos humanos, físicos ou financeiros; e
    - Pela prestação de atividades de apoio a outras entidades sem fins lucrativos.
    • Lei nº 9.790 de 1999:
    "Artigo 2º Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no artigo 3º:

    I - as sociedades comerciais;
    II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;
    III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais;
    IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;
    V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios;
    VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;
    VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;
    VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;
    IX - as organizacionais sociais;
    X - as cooperativas;
    XI - as fundações públicas;
    XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por fundações públicas; 
    XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional a que se refere o artigo 192 da Constituição Federal". 

    Gabarito: CERTO. As OSCIPs conservam a personalidade jurídica de direito privado.  
    Artigo 1º, da Lei nº 9.790 de 1999. "Artigo 1º Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por lei". 
    Referências:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
    MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 21 ed. Belo Horizonte: Fórum, 2018. 

  • - Serviço social autônomo: autorização legislativa;

     - Entidade de apoioconvênio;

     - Organizações sociais: contrato de gestão;

     - Organizações da sociedade civil de interesse público: termo de parceria;

     - Organizações da sociedade civil: termo de colaboração, termo de fomento, acordo de cooperação.

  • Creio que a questão está incorreta quando afirma "mesmo depois de qualificadas como tal mediante celebração de termo de parceria".

    A pessoa jurídica não recebe a qualificação de OSCIP através do termo de parceria. A qualificação de uma PJ como OSCIP dá-se por meio de um ato vinculado do Ministério da Justiça. A celebração do termo de parceria é apenas a formalização para que a OSCIP receba fomento do Poder Público, já que a qualificação como OSCIP deve ser anterior ao termo.

    Mas enfim, tratando-se de quadrix, nunca dá pra saber quando é pegadinha e quando não é.

  • GAB: CERTO

    Apesar de executar interesses do estado e receber benefícios, as OSCIPs não compõe a estrutura do Estado (não integram a administração direta, nem indireta)

  • De fato, a qualificação como OSCIP é mera titulação dada a uma pessoa jurídica de direito de direito privado s/fins lucrativos que cumpra os requisitos previstos na Lei nº 9.790/99, não havendo qualquer alteração de sua personalidade jurídica pela mera qualificação (2ª parte da questão correta). Todavia, a qualificação de uma pessoa jurídica como OSCIP não tem nada a ver com a formalização do Termo de Parceria, são momentos e coisas distintas (1ª parte da questão incorreta).

    Por tal razão, acredito que o gabarito dado é equivocado.

  • O amigo Marcus está com a razão e a banca, mais uma vez, equivocada.

    Quem qualifica a pessoa jurídica como OSCIP não é o Termo de Parceria. A qualificação prévia como OSCIP é que possibilita a futura formalização de Termo de Parceria.

    Quem afirma isso não sou eu, é a Lei nº 9.790/99.

  • A qualificação como OSCIP é dada por um ato vinculado do Ministério da Justiça. Posteriormente ao ato do MJ, realiza-se o termo de parceria, para habilitar a OSCIP a receber fomento do Poder Público.


ID
3648427
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a respeito das organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs).


A outorga do título de OSCIP é ato administrativo vinculado, impondo um dever ao gestor quando preenchidos os requisitos legais pela entidade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado

    A questão está errada por dizer que o título de OSCIP se dá por meio de outorga.

    Outra questão sobre o tema:

    Q882980 - Banca: Cespe - A concessão, pelo poder público, da qualificação como OSCIP de entidade privada sem fins lucrativos é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos legais estabelecidos para tal. Gabarito: Certo

  • Fran, o problema é que a lei 9.790 das OSCIP se refere à outorga msm. Acho que não há erro, é provável que seja só mais uma bola fora da Quadrix.

    Art. 1 Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.

     § 2 A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos instituídos por esta Lei.

  • Gente, essa quadrix é louca, né? 

  • Talvez o erro não esteja na "outorga", mas sim no "título". A lei diz diz "outorga da QUALIFICAÇÃO". Porém, concordo com a Brenda hahaha a quadrix é louca e enlouquece os candidatos!

  • GAB ERRADO.

    O erro não está na palavra "outorga", mas sim na palavra "gestor"..

    Não é o gestor que confere a qualificação como OSCIP, mas sim o Ministério da Justiça.

    Art. 6 Recebido o requerimento previsto no artigo anterior, o Ministério da Justiça decidirá, no prazo de trinta dias, deferindo ou não o pedido.

    § 1 No caso de deferimento, o Ministério da Justiça emitirá, no prazo de quinze dias da decisão, certificado de qualificação da requerente como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.

  • Questão incorreta!

    Outorga da qualificação: A qualificação de fato é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos legais. O requerimento de qualificação deve ser formulado ao Ministério da Justiça. (CHARLES, 2020, p.145)

    No caso de deferimento, o MJ emitirá, no prazo de quinze dias da decisão, certificado de qualificação da requerente como OSCIPS. Não impõe dever ao gestor!

    Complementando:

    O poder público deverá outorgar o título de OSCIP ás entidades que preencherem os requisitos exigidos pela legislação de regência para o recebimento da qualificação, em decisão de natureza vinculada.

  • Tá, o Ministério da Justiça não pode ser gestor?

    Francamente...

  • A questão indicada está relacionada com as OSCIPs.

    • Organizações da sociedade civil de interesse público - OSCIPs:

    Segundo Mazza (2018) as organizações da sociedade civil de interesse público - OSCIPs são pessoas jurídicas de direito privado, sem finalidade lucrativa, instituídas pela iniciativa privada, para desempenhar serviços não exclusivos do Estado, com a fiscalização pelo Poder Público, formalizando a parceria com a Administração Pública por intermédio de termo de parceria. 
    • Requerimento de qualificação:

    O requerimento de qualificação como OSCIPs deve ser formalizado perante o Ministério da Justiça, que, constatando o atendimento dos requisitos previstos em lei e o não enquadramento da pessoa privada entre as vedadas por lei, deve deferir o pedido e expedir o certificado de qualificação (ALEXANDRINO; PAULO, 2017).
    A qualificação de uma pessoa jurídica como OSCIP acontece por intermédio de ato vinculado. Com efeito, a Lei nº 9.790/1999 delimita, no § 2º, do artigo 1º e no § 3º do artigo 6º, que o pedido apenas pode ser indeferido na hipótese de a pessoa jurídica requerente desatender a algum dos requisitos legais. Dessa forma, a pessoa jurídica que satisfaça todas as exigências legais tem o direito de ser qualificada como OSCIP (ALEXANDRINO; PAULO, 2017).
    Gabarito: ERRADO. A qualificação de uma pessoa jurídica como OSCIP ocorre por ato vinculado, contudo, quem defere e expede o certificado de qualificação é o Ministério da Justiça, com base no art. 1º, § 2º e no artigo 6º, § 3º, da Lei nº 9.790 de 1999. 
    "Artigo 1º Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Pública as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.
    § 2º A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos por esta Lei. 
    "Artigo 6º Recebido o requerimento previsto no artigo anterior, o Ministério da Justiça decidirá, no prazo de trinta dias, deferindo ou não o pedido.

    § 3º O pedido de qualificação somente será indeferido quando:

    I - a requerente enquadrar-se nas hipóteses previstas no artigo 2º desta Lei;
    II - a requerente não atender aos requisitos descritos nos arts. 3º e 4º desta Lei;
    III - a documentação apresentada estiver incompleta".

    Referências:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 10 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. 
  • GABARITO: ERRADO

    O erro da questão está em trazer a figura do gestor para a outorga da OSCIP sendo que, na verdade, o Ministério da Justiça é o responsável pela qualificação.

    OSCIP = Termo de Parceria = Ministério da Justiça; ato vinculado (L. 9.790/99)

    OS = Contrato de GeStão = Ministro/titular de órgão e do Ministro de Estado; ato discricionário (L. 9.637/98)

    Art. 1º, § 2º, L. 9.790/99. A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos instituídos por esta Lei.

    Art. 5, L. 9.790/99. Cumpridos os requisitos dos arts. 3º e 4º desta Lei, a pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, interessada em obter a qualificação instituída por esta Lei, deverá formular requerimento escrito ao Ministério da Justiça, instruído com cópias autenticadas dos seguintes documentos (...)

    Art. 6, L. 9.790/99 Recebido o requerimento previsto no artigo anterior, o Ministério da Justiça decidirá, no prazo de trinta dias, deferindo ou não o pedido. § 1º No caso de deferimento, o Ministério da Justiça emitirá, no prazo de quinze dias da decisão, certificado de qualificação da requerente como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.

    Art. 2, L. 9.637/98. (...) II - haver aprovação, quanto à conveniência e oportunidade de sua qualificação como organização social, do Ministro ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social e do Ministro de Estado da Administração Federal e Reforma do Estado.

  • Na boa, forcem mais..

  • Gabarito: ERRADO.

    A qualificação de uma pessoa jurídica como OSCIP ocorre por ato vinculado, contudo, quem defere e expede o certificado de qualificação é o Ministério da Justiça, com base no art. 1º, § 2º e no artigo 6º, § 3º, da Lei nº 9.790 de 1999. 

  • ERRADAA.

    o erro é outro: lei 9.790 das OSCIP. Art. 1, § 2 A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao cumprimento dos requisitos instituídos por esta Lei.(NÃO é do título)

  • Ato vinculado, um requerimento a MJ

    outorgado= Criado por lei

    Delegado= por contrato

  • Pra quem estuda por questões essa quadrix é um verdadeiro desserviço.

  • A outorga do título de OSCIP é ato administrativo vinculado, impondo um dever ao gestor quando preenchidos os requisitos legais pela entidade. ERRADO!

    A outorga do título de OSCIP é ato administrativo vinculado, impondo um dever ao Ministério da Justiça quando preenchidos os requisitos legais pela entidade. Assim estaria CORRETO.

  • Organização Social (OS):

    • Contrato de Gestão;
    • Ato discricionário (poder executivo)

    OSCIP:

    • Termo de Parceria;
    • Ato vinculado (Ministério da Justiça)
  • Gestor seria semanticamente diferente de Ministério da Justiça?

  • Nossa, redação péssima essa da QUADRIX! Banquinha meia boca...

  • Ah... é a quadrix... próxima

  • Eu quero que a quadrix suma do universo, eu odeio muito essa banca

  • O termo de parceria é ato vinculado do poder público. Sendo assim, caso a entidade cumpra os requisitos de lei para a qualificação como OSCIP, a Administração não pode negar o vínculo. Se houver mais de um interessado, a Administração deve realizar procedimento simplificado. A pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, interessada em obter a qualificação, deverá formular requerimento escrito ao Ministério da Justiça, que decidirá no prazo de 30 dias.

    • OS versus OSCIP

    OS: Reconhecimento/qualificação: DISCRICIONÁRIO de competência do Ministério de Estado. Participação do Poder Público OBRIGATÓRIA. Licitação: pode ser DISPENSADA.

    OSCIP: Reconhecimento/qualificação: VINCULADO de competência do Ministério da Justiça. Participação do Poder Público FACULTATIVA. Licitação: NÃO DISPENSADA

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK EU AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO QUADRIXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

  • Fazer questões dessa banca desanima demais!


ID
3648430
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a respeito das organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs).


A entidade que deixar de preencher os requisitos necessários à sua qualificação como OSCIP será, imediata e automaticamente, descredenciada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

     

    Lei 9.790/99:

    A perda da qualificação não é automática.

     

    Art. 7o Perde-se a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, a pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público, no qual serão assegurados, ampla defesa e o devido contraditório.

  • Dava pra matar sabendo que, nos casos em que se se impõe algum ônus a algo/alguém, em regra, deverá haver o prévio contraditório e a ampla defesa.

    É uma linha de raciocínio que ajuda em muitas questões...

  • Tem de ter ampla defesa e contraditório.

    Art. 7  Perde-se a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, a pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público, no qual serão assegurados, ampla defesa e o devido contraditório.

  • Questão incorreta!

    A perda da qualificação pode se dar a pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de inciativa popular ou do MP, no qual serão assegurados a ampla defesa e o devido contraditório. (CHARLES, 2020, p.146)

    Em suma, não será imediata e automaticamente descredenciada, é necessário o respeito ao contraditório e a ampla defesa.

  • A questão indicada está relacionada com as OSCIPs. 

    • OSCIPs:

    As organizações da sociedade civil de interesse público - OSCIPs - são pessoas jurídicas de direito privado, sem finalidade lucrativa, instituídas por iniciativa de particulares, para desempenhar serviços não exclusivos do Estado, com fiscalização pelo Poder Público, formalizando a parceria com a Administração Pública por intermédio de termo de parceria (MAZZA, 2018). 
    • Desqualificação da entidade como organização da sociedade civil de interesse público - OSCIPs:

    Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (2017) a entidade que deixar de preencher os requisitos necessários, sofrerá a perda da qualificação como OSCIP, exigindo a lei, processo administrativo, instaurado a pedido do Ministério Público ou de qualquer cidadão, em que seja assegurado o contraditório e a ampla defesa. 
    - Lei nº 9.790 de 1999: 
    "Artigo 7º Perde-se a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, a pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público, no qual serão assegurados, ampla defesa e o devido contraditório".

    Gabarito: ERRADO, uma vez que deve ser instaurado processo administrativo, que assegure o contraditório e a ampla defesa, nos termos do artigo 7º, da Lei nº 9.790 de 1999. 
    Referências:

    ALEXANDRINO, Marcelo.; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 25 ed. São Paulo: Forense, 2017. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. 
  • tem que ter ampla defesa e contraditório

  • possui ampla defesa e contraditório

  • Show ... Valeu pela explicação

  • GAB: ERRADO

    Depende de processo administrativo ou judicial, assegurado contraditório e ampla defesa.

  • ERRADO

    Perde-se a qualificação de OSCIP, a pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público, em que sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa.

  • Complementando os comentários dos colegas:

    A lei fala em perda automática da qualificação na seguinte hipótese:

    Art. 18.  As pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, qualificadas com base em outros diplomas legais, poderão qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, desde que atendidos aos requisitos para tanto exigidos, sendo-lhes assegurada a manutenção simultânea dessas qualificações, até cinco anos contados da data de vigência desta Lei.

    § 1  Findo o prazo de cinco anos, a pessoa jurídica interessada em manter a qualificação prevista nesta Lei deverá por ela optar, fato que implicará a renúncia automática de suas qualificações anteriores.

    § 2 Caso não seja feita a opção prevista no parágrafo anterior, a pessoa jurídica perderá automaticamente a qualificação obtida nos termos desta Lei.

    Fonte: Lei 9.790.

    Espero ter ajudado. Qualquer erro, por favor, me avisem.

  • DESQUALIFICAÇÃO DE OSCIP:

    PROCESSO ADMINISTRATIVO (no Ministério da Justiça): a pedido da Administração Pública ou da própria entidade.

    PROCESSO JUDICIAL: por iniciativa popular ou do Ministério Público.

    Lei 9.790/99

    Art. 7  Perde-se a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, a pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público, no qual serão assegurados, ampla defesa e o devido contraditório.

  • ERRADO! Há a necessidade de processo administrativo ou processo judicial.

    Deve haver a ampla defesa e o contraditório

  • ERRADO

    Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PGE-PE 

    Quanto às organizações sociais e às organizações da sociedade civil de interesse público, assinale a opção correta.

    D) A organização civil de interesse público pode perder a qualificação a pedido ou mediante decisão em processo administrativo, assegurado o contraditório e a ampla defesa.

  • ERRADO!

    contraditório e ampla defesa


ID
3648433
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item a respeito das organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs).


As compras e obras a serem realizadas pelas OSCIPs com recursos obtidos do Poder Público exigirão licitação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    ❏ As obras, compras, serviços e alienações a serem realizadas pelas Oscips, com os recursos ou bens repassados voluntariamente pela União, serão contratadas mediante processo de licitação pública, de acordo com o estabelecido na legislação federal pertinente (art. 1º, § 5º, do Decreto n. 5.504/2005).

    ❏ Sendo bens e serviços comuns, torna-se obrigatória a utilização do pregão, preferencialmente na modalidade eletrônica.

  • O § 5º, do art. 1º, do Decreto 5.504/2005, que previa a extensão da exigência de licitação para obras, compras, serviços e alienações a serem realizadas com recursos ou bens repassados pela União às OSs e OSCIPs foi revogado pelo Decreto 9.190/2017.

    Soma-se a isto o entendimento do STF ao apreciar ADI 1923 acerca da organizações sociais. Embora o STF não tenha tratado especificamente das OSCIPs, a linha de raciocínio serve também a elas:

    15. As organizações sociais, por integrarem o Terceiro Setor, não fazem parte do conceito constitucional de dministração Pública, razão pela qual não se submetem, em suas contratações com terceiros, ao dever de licitar, o que consistiria em quebra da lógica de flexibilidade do setor privado, finalidade por detrás de todo o marco regulatório instituído pela Lei. Por receberem recursos públicos, bens públicos e servidores públicos, porém, seu regime jurídico tem de ser minimamente informado pela incidência do núcleo essencial dos princípios da Administração Pública (CF, art. 37, caput), dentre os quais se destaca o princípio da impessoalidade, de modo que suas contratações devem observar o disposto em regulamento próprio (Lei nº 9.637/98, art. 4º, VIII), fixando regras objetivas e impessoais para o dispêndio de recursos públicos.

    Assim, não há necessidade de realização de licitação, ao menos não com base no Decreto 5.504/2005:

    Art. 1º Os instrumentos de formalização, renovação ou aditamento de convênios, instrumentos congêneres ou de consórcios públicos que envolvam repasse voluntário de recursos públicos da União deverão conter cláusula que determine que as obras, compras, serviços e alienações a serem realizadas por entes públicos ou privados, com os recursos ou bens repassados voluntariamente pela União, sejam contratadas mediante processo de licitação pública, de acordo com o estabelecido na legislação federal pertinente.

    (...)

    § 5º Aplica-se o disposto neste artigo às entidades qualificadas como Organizações Sociais, na forma da Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998, e às entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, na forma da Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, relativamente aos recursos por elas administrados oriundos de repasses da União, em face dos respectivos contratos de gestão ou termos de parceria. (Revogado pelo Decreto nº 9.190, de 2017)

  • Entidades Paraestatais:

    • Serviços Sociais Autônomos (Sistema S)

    • Organizações Sociais (OS)

    • Organizações da sociedade Civil de interesse Público (OSCIP)

    • Instituições Comunitárias de Educação Superior (ICES)

    • Entidades de Apoio

  • Complementando...

    Questão correta!

    Em princípio, as OSCIPs não precisam seguir estritamente o rito licitatório da lei n°8.666/93.

    A OSCIP fará publicar regulamento próprio contendo os procedimentos que adotará para a contratação de obras e serviços, bem como para compras com emprego de recursos provenientes de recursos públicos.

    (BALTAR, Fernando, 2020, p.149)

  • CERTO: dever de realizar procedimento licitatório para suas contratações. Não precisa ser nos parâmetros e modalidade da Lei 8666/90; o que precisam é fazer um procedimento simplificado para contratações com terceiros; garantia da impessoalidade.

  • Gabarito - Certo.

    Mas é importante asseverar o que prega a doutrina:

    Não obstante todas as prerrogativas concedidas, as organizações sociais gozam de dispensa de licitar, consoante dispositivo expresso da lei 8.666/93, em seu art. 24, XXIV, alterado pela lei 9.648/98, abaixo transcrito.

    "Art. 24 É dispensável a licitação; ( .. .) X.XIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. (Incluí- do pela Lei n. 9.648, de 1998)". 

    Fonte: M. Carvalho

  • A questão indicada está relacionada com as organizações da sociedade civil de interesse público - OSCIPs. 

    • Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIPs:

    Conforme indicado por Di Pietro (2018) com relação à licitação, para que a Oscip celebre contratos com terceiros, o Decreto nº 5.504 de 05 de agosto de 2005 - apenas aplicável à esfera federal -, exige que as entidades qualificadas como Oscips, no que se refere aos recursos por ela administrados, oriundos de repasses da União, efetuem licitação para obras, compras, serviços e alienações (artigo 1º). 
    • As Oscips na busca por seus objetivos podem cooperar com o Poder Público de três formas (CARVALHO FILHO, 2020): 
    - Por intermédio da execução direta de projetos, de programas e de planos de ação;
    - Pela entrega de recursos humanos, físicos ou financeiros;
    - Pela prestação de atividades de apoio a outras entidades sem finalidades lucrativas. 

    • Não podem qualificadas como Oscips - artigo 2º, da Lei nº 9.790 de 1999:

    - As sociedades comerciais;

    - Os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;

    - As instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, de cultos, de práticas e de visões devocionais e confessionais;

    - As organizações partidárias e assemelhadas, inclusive, suas fundações;
    - As entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios;
    - As entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;
    - As instituições hospitalares privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito, bem como, suas mantenedoras;
    - As organizações sociais;
    - As cooperativas;
    - As fundações públicas;
    - As fundações públicas, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por fundações públicas;
    - As organizações creditícias que possuam qualquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional indicado no artigo 192, da CF/88. 
    Gabarito: CERTO. As OSCIPs devem realizar licitação para efetuar compras, obras, serviços e alienações, com recursos obtidos de repasses do Poder Público, de acordo com o artigo 1º, do Decreto nº 5.504 de 2005.

    "Artigo 1º Os instrumentos de formalização, renovação ou aditamento de convênios, instrumentos congêneres ou de consórcios públicos que envolvam repasse voluntário de recursos públicos da União deverão conter cláusula que determine que as obras, compras, serviços e alienações a serem realizadas por entes públicos ou privados, com os recursos ou bens repassados voluntariamente pela União, sejam contratadas mediante processo de licitação pública, de acordo com o estabelecido na legislação federal pertinente". 
    Referências:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2020. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2020. 
  • Tenho dificuldade em aceitar o gabarito, principalmente porque a assertiva traz o verbo "EXIGIRÃO".

    [...]Nessa linha, a própria Lei 9.790/1999 determina que essas entidades [OSCIP] devem elaborar, no prazo máximo de 30 dias, contado da assinatura do termo de parceria, regulamento próprio contendo os procedimentos que adotará para a contratação de obras e serviços, bem como para compras com emprego de recursos provenientes do Poder Público, observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência.

    O entendimento é confirmado também na jurisprudência do TCU (Acórdão 1.777/2005-TCU/Plenário): “[...] as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - Oscips, contratadas pela Administração Pública Federal, por intermédio de Termos de Parceria, submetem-se ao Regulamento Próprio de contratação de obras e serviços, bem como para compras com emprego de recursos provenientes do Poder Público, observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência, nos termos do art. 14, c/c o art. 4º, inciso I, todos da Lei 9.790/99”.

    Elucidações são bem-vindas! :)

  • Certa.

    Mas, ficou prejudicado o julgamento objetivo, pois dizer que exigirão licitação, por si só, prejudica a análise objetiva da questão.

    Leciona a doutrina:

    "Em princípio, assim como ocorre com as Organizações Sociais, as OSCIPs não precisam seguir estritamente o rito licitatório da Lei n° 8.666/93. 0 artigo 14 da Lei n° 9.790/99 estabelece que a OSCIP parceira fará publicar, no prazo máximo de trinta dias, contado da assinatura do Termo de Parceria, regulamento próprio contendo os procedimentos que adotará para a contratação de obras e serviços, bem como para compras com emprego de recursos provenientes do Poder Público, observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e eficiência.

    Também em relação às OSCIPs, tem-se percebido a necessidade de especial cuidado para evitar o desenvolvimento de grandes focos de corrupção. Nessa feita, embora não se submetam estritamente às regras das leis licitatórias, parece correta a exigência de que tais entidades desenvolvam procedimentos de seleção para as contratações realizadas com recursos públicos, respeitando princípios básicos como: publicidade, julgamento objetivo e isonomia"(BALTAZAR NETO e TORRES, Direito administrativo. 2020).

    Não há menção de que devem licitar nos moldes de praxe. Logo, há evidente distinção da regra, não havendo que se inventar essa regra "As compras e obras a serem realizadas pelas OSCIPs com recursos obtidos do Poder Público exigirão licitação".

  • GAB: CERTO

    Não há previsão de dispensa de Licitação para OSCIP

  • Complementando:

    O artigo 1º da Lei de Licitações estabelece o seu campo de aplicação da seguinte forma:

    Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

  • ENVOLVEU DINHEIRO PÚBLICO, EM PRINCÍPIO, TEM QUE LICITAR!!!

  • CERTO

    As OSCIPs não são obrigadas a fazer licitação com base da lei de licitações, contudo, são obrigadas a seguir seus princípios e fazer licitação com base em seus regulamentos próprios. Como a questão não mencionou a lei de licitação torna-se correta.

    Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCU 

    As entidades do Sistema S (SESI, SESC, SENAI etc.), conforme entendimento do TCU, não se submetem aos estritos termos da Lei n.º 8.666/1993, mas sim a regulamentos próprios. CERTO

    Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCU

    De acordo com o TCU, entidade paraestatal é aquela que se qualifica administrativamente para prestar serviços de utilidade pública, de forma complementar ao Estado, mediante o repasse de verba pública, motivo pelo qual é sempre obrigatória, nessa espécie de entidade, a realização de licitação e concurso público para contratação. ERRADO

    Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TC-DF 

    Uma OSCIP que receba recursos financeiros oriundos de termo de parceria com o governo do DF estará obrigada a seguir a Lei de Licitações da administração pública para comprar com esses recursos. ERRADO

  • Quem ERROU, acertou. Lei 9190/2017 revogou o art 1 p.5 do decreto 5504/2005
  • CONFORME PARECER DA AGU, SE ENTIDADE SEM FIM LUCRATIVOS E QUE NÃO INTEGRA ADMINISTRAÇÃO, NÃO TEM QUE LICITAR. O QUE TEM QUE FAZER E UM PROCEDIMENTO IMPESSOAL. É A MESMA COISA DO QUE DECIDIDO PELO STF PARA AS OS.

    QUEM ERROU ACERTOU, SIMPLES!


ID
3648436
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne às agências executivas, julgue o item.


A governança consensual enfatiza a obtenção de resultados e encontra nas agências executivas um de seus instrumentos.

Alternativas
Comentários
  • CERTO. Diogo de Figueiredo Moreira Neto assevera que “pela consensualidade, o Poder Público vai além de estimular a prática de condutas privadas de interesse público, passando a estimular a criação de soluções privadas de interesse público, concorrendo para enriquecer seus modos e formas de atendimento”.

  • Gabarito "C"

    Inserida no contexto de Estado em rede e de Governança Pública, a Administração Consensual revela-se como a nova face da Administração Pública no século XXI.

    Segundo Castells, Estado em rede é o Estado caracterizado pelo compartilhamento de autoridade em uma rede. Para Löffler, governança pública encerra uma nova geração de reformas administrativas e de Estado, que têm como objeto a ação conjunta, levada a efeito de forma eficaz, transparente e compartilhada, pelo Estado, pelas empresas e pela sociedade civil, visando uma solução inovadora dos problemas sociais e criando possibilidades e chances de um desenvolvimento futuro sustentável para todos os participantes.

    Um tema inserido nos movimentos reformadores e modernizadores do Estado é o emprego em larga escala de métodos e técnicas negociais no âmbito das atividades perpetradas pelos órgãos e entidades públicas. Tais atividades podem envolver unicamente a participação de órgãos e entidades públicas, como também contemplar a sua interação com organizações de finalidade lucrativa (setor privado) ou desprovidas de finalidade lucrativa (Terceiro Setor).

  • A questão indicada está relacionada com a Administração Pública.

    Administração Pública Consensual:

    Segundo Gustavo Justino de Oliveira (2008) a Administração Pública Consensual marca a evolução de um modelo centrado no ato administrativo - unilateralidade -, para um modelo que passa a incluir os ACORDOS ADMINISTRATIVOS - bilateralidade e multilateralidades. A disseminação objetiva nortear a transição de um modelo de gestão pública fechado e autoritário para um modelo aberto e democrático, habilitando o Estado contemporâneo para desempenhar suas tarefas e atingir os seus objetivos, preferencialmente, de maneira compartilhada com os cidadãos. 
    • Administração consensual na legislação:

    No Direito brasileiro não existe uma regra determinante da competência dos órgãos e entidades administrativas para realizar acordos administrativos. Entretanto, há diversas autorizações legais como o contrato de gestão, disposto no artigo 37, § 8º, da Constituição Federal de 1988. 
    • Autarquia qualificada como agência executiva: 

    Conforme indicado por Odete Medauar (2018) o Poder Executivo federal pode qualificar como AGÊNCIA EXECUTIVA a autarquia ou a fundação que tenha cumprido os referidos requisitos: ter plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento, ter celebrado contrato de gestão com o referido Ministério Supervisor. A qualificação e desqualificação como agência executiva acontecem por ato do Presidente da República, nos termos do artigo 51 da Lei nº 9.649 de 1998. 
    Gabarito: CERTO. A Administração Pública Consensual ou Governança consensual se refere a um modelo que passa a incluir ACORDOS ADMINISTRATIVOS. Um exemplo da Administração consensual na legislação é o contrato de gestão, que é celebrado pelo Estado com uma entidade pública estatal qualificada como Agência Executiva. 
    LEITURA RECOMENDADA DA LEGISLAÇÃO

    - Constituição Federal de 1988:

    "Artigo 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
    § 8º  A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: 
    I - o prazo de duração do contrato;
    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidades dos dirigentes;
    III - a remuneração do pessoal".
    Referências:

    MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 21 ed. Belo Horizonte: Fórum, 2018. 
    OLIVEIRA, Gustavo Justino de.; SCHWANKA, Cristiane. A administração consensual como a nova face da Administração Pública no século XXI: fundamentos dogmáticos, formas de expressão e instrumentos de ação. Revista de Direito Administrativo e Constitucional. ano 8, n. 32, 2008. 
  • Entendi foi nada

  • GABARITO: CERTO

    Em síntese: com o status de agência executiva se busca, através de um contrato de gestão e em troca de uma maior autonomia, estimular o cumprimento das metas, melhorando a eficiência e reduzindo os custos. Segue explicação da doutrina do Matheus Carvalho:

    (...) Agências Executivas são autarquias ou fundações públicas que, por iniciativa da Administração Direta, recebem status de agência, e, por estarem sempre ineficientes, celebram contrato de gestão com o Ministério supervisor. Ao celebrar o contrato de gestão, a autarquia comum ganha status de agência executiva, adquirindo vantagens especiais (concessão de mais independência e mais orçamento), mas, em troca, se compromete a cumprir um plano de reestruturação definido no próprio contrato de gestão para se tornar, mais eficiente, o que envolve reduzir custos e aperfeiçoar seus serviços. (...)

    (Carvalho, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 5. ed. - Salvador: JusPODIVM, 2018. fl. 196).

  • Que dia foi isso? Que dia foi isso? Nunca nem vi,....

  • Oi? pode desenhar? kkk

  • O conceito de governança significa a condução responsável e eficaz dos assuntos do Estado, na qual há o fortalecimento do Estado de Direito e da sociedade civil, objetiva atribuir maior agilidade e eficiência na atuação administrativa, enfatizando a obtenção de resultados, usando de diversos institutos de direito administrativo como o princípio da eficiência,

    O Decreto nº 9.203, de 22 de novembro de 2017, (doravante, Decreto) trata a governança pública como um “conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade”.

    Complexo, mas em resumo , governança visa aprimorar a instituição para melhor atender o interesse público entregando melhores resultados atingindo da melhor forma a finalidade.

  • Entendendo:

    Governança consensual = Administração consensual = Administração gerencial.

    Administração gerencial você já ouviu falar, correto? É aquela instituída pela EC 19/98. A famosa "Reforma Administrativa".

    Logo, todas as mudanças estão no mesmo contexto e colaboram eficiência e melhoria nos resultados.

    Abandonou-se a gestão focada nos processos e instituiu-se a gestão focada nos resultados.

    ----------------

    A Lei 9.649/98, promulgada poucos dias antes da Emenda nº 19/98, autorizou o Poder Executivo a qualificar como agência executiva a autarquia ou fundação que houvesse celebrado contrato de gestão com o respectivo ministério supervisor, para o fim de cumprir objetivos e metas com este acertados.

  • Esse entendimento envolve um pouco de noções de administração pública....

    Modelo de Administração Gerencial (ou governança consensual), objetiva atribuir maior agilidade e eficiência na atuação administrativa enfatizando a obtenção de resultados, em detrimento de processos e ritos, e estimulando a participação popular na gestão pública.

    Diversos institutos de Direito Administrativo refletem esse modelo de administração gerencial como o princípio da eficiência, o contrato de gestão, as agências executivas, os instrumentos de parceria da Administração, a redução de custos com pessoal, descentralização administrativa etc.

    FONTE: https://quizlet.com/br/306484039/nocoes-gerais-14-administracao-burocratica-versus-administracao-gerencial-flash-cards/

  • CORRETO

    Fazendo a troca Governança Consensual para Administração Gerencial

    ---

    A Administração Gerencial enfatiza a obtenção de resultados e encontra nas agências executivas um de seus instrumentos.

  • CERTO.

    Para a Professora Thaís Netto,

    A Administração Pública Consensual ou Governança consensual se refere a um modelo que passa a incluir ACORDOS ADMINISTRATIVOS.

    Um exemplo da Administração consensual na legislação é o contrato de gestão, que é celebrado pelo Estado com uma entidade pública estatal qualificada como Agência Executiva.

    *Logo, podemos afirmar que a governança consensual enfatiza a obtenção de resultados e encontra nas agências executivas um de seus instrumentos.

  • Não consegui entender


ID
3648439
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne às agências executivas, julgue o item.


As agências executivas são alcançadas pela expressão “fazenda pública”, que designa o Estado em juízo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: certo

    Fazenda Pública é a expressão que se emprega sempre que a pessoa jurídica de direito público estiver ocupando o polo de uma ação judicial. Entende-se por pessoa jurídica de direito público as que integram a Administração Pública Direta e Indireta, com exceções dos entes federados.

    Se Fazenda Pública é a pessoa jurídica de direito público em juízo, por óbvio, temos que afastar do conceito processual as empresas públicas e sociedades de economia mista.

    Por “demais entidades de caráter público criadas por lei” citadas no art. 41 do Código Civil, podemos incluir as Agências Reguladoras e Agências Executivas, as quais são verdadeiras autarquias, razão pela qual integram o conceito de Fazenda Pública.

    Percebe-se que o que distingue, nitidamente, a pessoa jurídica que integra o conceito de Fazenda Pública é a sua natureza pública, dessa natureza decorre a vinculação e com ela todas as prerrogativas que carregam referidos entes em juízo. Não há nenhum ato adicional, processual ou não, para a possibilidade de utilização dessas prerrogativas.

    FAZENDA PÚBLICA

    Integram o conceito processual: Pessoa jurídica de direito público

    • União;
    • Estados, Distrito Federal e Territórios;
    • Municípios;
    • Autarquias;
    • Fundações Públicas;
    • ECT (STF, ACO-QO 765 RJ).

    Não integram o conceito processual: Pessoa jurídica de direito privado

    • Empresas públicas;
    • Sociedades de Economia Mista.

    Fonte: Blog Ebeji - O conceito processual de Fazenda Pública

  • A presente questão trata do tema Agências Executivas.



    Segundo Ronny Charles e Fernando Baltar, “Considera-se agência executiva a autarquia ou fundação pública assim qualificada por ato do chefe do Executivo, o que permite a celebração, com o Ministério supervisor de um contrato de gestão, passando a gozar de maiores privilégios".

     


    Sendo assim, percebe-se que as agências executivas não são espécies de entidade administrativa, mas simplesmente, uma qualificação que poderá ser conferida pelo poder público às autarquias ou fundações públicas que com eles celebrem contrato de gestão, com o escopo de assegurar uma maior eficiência no desempenho de suas atividades e reduzir custos.

     


    O contrato de gestão em referência tem base constitucional, conforme dispõe o § 8º do art. 37 da Constituição Federal, Vejamos:



    “Art. 37, §8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:     


    I - o prazo de duração do contrato;         


    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;  


    III - a remuneração do pessoal".    


     


    Após o breve resumo sobre agência executiva, cabe definir sinteticamente o conceito de fazenda pública. Para Hely Lopes Meirelles, “a Administração Pública, quando ingressa em juízo por qualquer de suas entidades estatais, por suas autarquias, por suas fundações públicas ou por seus órgãos que tenham capacidade processual, recebe a designação tradicional de Fazenda Pública, porque seu erário é que suporta os encargos patrimoniais da demanda".



    Por todo o exposto, confrontando os dois conceitos, concluímos pela total correção da assertiva, já que agência executiva é uma qualificação recebida pelas autarquias e fundações públicas que celebram contrato de gestão com o poder público. Assim, pelo simples fato de serem autarquias e fundações públicas, as agências executivas encontram-se abarcadas no conceito de fazenda pública, que como falado, designa o Estado em Juízo.







    Gabarito da banca e do professor: CERTO



    (Torres, Ronny Charles Lopes de, e Neto, Fernando Ferreira Baltar. Direito Administrativo. Sinopses para concursos. 7º edição, Salvador: Juspodium, 2017)



    (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 23. ed. atual. São Paulo: Malheiros, 1998)

  • Complementando o comentário da colega:

    O que é uma Agência Executiva? é uma QUALIFICAÇÃO dada a uma Autarquia ou Fundação.

    Essa qualificação serve para ampliar a autonomia, melhorar a eficiência e reduzir custos.

    A Agência Executiva possui dispensa de licitação pelo DOBRO em razão do valor

    A qualificação ocorre por Decreto através de um Contrato de Gestão com o Ministério Supervisor.

    Gabarito da Alternativa: Correto.

  • Resumindo a situação: as agências executivas, são as fazendas do estado, logo tem como apelido: fazenda pública.

  • Agência Reguladora:

    - É uma forma de autarquia em regime especial (tem maior autonomia frente a ADM Direta e Indireta). Não são formas de descentralização

    - Nem toda autarquia especial é uma agência reguladora. Ex CVM, BACEM

    - É uma característica que já nasce com a criação da Agência Reguladora

    - Agência reguladora pode se tornar Agência Executiva, caso celebre contrato de gestão

    - Seus dirigentes têm forma de escolha diferenciada, mitigando o controle político realizado pelo ente federativo que as criou.

    - Possuem poder normativo técnico, autonomia decisória, independência administrativa e autonomia econômico-financeira. A autonomia decisória possibilita que as agências reguladoras decidam em última instância administrativa os conflitos existentes no âmbito das atividades reguladas. Assim, contra as decisões dessas agências, é inviável a apresentação de recurso dirigido à autoridade da pessoa federada ao qual está vinculada a respectiva autarquia (recurso hierárquico impróprio).

    Agência Executiva:

    - É uma característica que é adquirida. Qualificação especial concedida a fundação pública ou autarquia concedida por meio de contrato de gestão. Em resumo é uma benesse que é concedida à agência para melhorar o seu funcionamento.

  • Agencia executiva: é uma QUALIFICAÇÃO que pode ser dada a autarquia ou fundação por estarem sempre ineficientes que se dá através de DECRETO. Requisitos: 

    a) Plano estratégico 

    b) Contrato de gestão com ministério supervisor com periodicidade mínima de 1 ano (prazo, política de remuneração de pessoal e os critérios de controle das metas estabelecidas)  

    Ao celebrar o contrato de gestão, a autarquia comum ganha o status de agência executiva e se compromete a cumprir um plano de reestruturação definido no próprio contrato de gestão. 

    OBS: Em razão da ampliação de autonomia gozam de dispensa de licitação no dobro do limite de dispensa de licitação em razão do valor 

  • ok, mas o texto diz fundações como gênero. Mesmo as privadas serão consideradas Fazenda Pública?

  • Complemento...

    O termo "Fazenda Pública" remete a ideia da atuação do Estado em juízo, ou melhor, da atuação judicial das pessoas jurídicas de direito público interno, aquelas elencadas no art. 41 do Código civil

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; 

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

    _______________________________________________________

    AGÊNCIAS EXECUTIVAS: Agência executiva é a qualificação que recebem as autarquias e fundações públicas que preenchem os requisitos legais. Para instituir agências executivas, os Estados, DF e Municípios deverão editar normas próprias, sendo a matéria regulada, na esfera federal, pela Lei nº 9.649/98, que no art. 51, I e II, estabelece os requisitos: a) ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento; e b) ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor (com periodicidade mínima de 1 ano).

     

    AGÊNCIAS REGULADORAS: São pessoas jurídicas de direito público (autarquias de regime especial) que têm por funções: regulamentar, controlar e fiscalizar setor econômico ou serviços públicos delegados ou, ainda, a exploração de bem público concedida. As Agências Reguladoras NÃO são órgãos públicos, NEM entidades integrantes do Terceiro Setor. São pessoas jurídicas que integram a Administração Pública Indireta (descentralização administrativa).

  • Autor: Camila Morais Costa, Advogada, Especialista em Processo Civil – PUC/SP, aprovada na PGM Cachoeira Paulista/SP (1º lugar); SAAE Águas de Lindóia/SP (2º lugar); PGM Amparo/SP (3º Lugar); PGM Itaí/SP (4º lugar); Câmara de Mauá/SP (7º Lugar). , de Direito Administrativo

    A presente questão trata do tema Agências Executivas.

    Segundo Ronny Charles e Fernando Baltar, “Considera-se agência executiva a autarquia ou fundação pública assim qualificada por ato do chefe do Executivo, o que permite a celebração, com o Ministério supervisor de um contrato de gestão, passando a gozar de maiores privilégios".

     

    Sendo assim, percebe-se que as agências executivas não são espécies de entidade administrativa, mas simplesmente, uma qualificação que poderá ser conferida pelo poder público às autarquias ou fundações públicas que com eles celebrem contrato de gestão, com o escopo de assegurar uma maior eficiência no desempenho de suas atividades e reduzir custos.

     

    O contrato de gestão em referência tem base constitucional, conforme dispõe o § 8º do art. 37 da Constituição Federal, Vejamos:

    “Art. 37, §8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:     

    I - o prazo de duração do contrato;         

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;  

    III - a remuneração do pessoal".    

     

    Após o breve resumo sobre agência executiva, cabe definir sinteticamente o conceito de fazenda pública. Para Hely Lopes Meirelles, “a Administração Pública, quando ingressa em juízo por qualquer de suas entidades estatais, por suas autarquias, por suas fundações públicas ou por seus órgãos que tenham capacidade processual, recebe a designação tradicional de Fazenda Pública, porque seu erário é que suporta os encargos patrimoniais da demanda".

    Por todo o exposto, confrontando os dois conceitos, concluímos pela total correção da assertiva, já que agência executiva é uma qualificação recebida pelas autarquias e fundações públicas que celebram contrato de gestão com o poder público. Assim, pelo simples fato de serem autarquias e fundações públicas, as agências executivas encontram-se abarcadas no conceito de fazenda pública, que como falado, designa o Estado em Juízo.

  • CERTO (✔)

    Segundo Hely Lopes Meirelles,

    Administração Pública, quando ingressa em juízo por qualquer de suas entidades estatais, por suas autarquias, por suas fundações públicas ou por seus órgãos que tenham capacidade processual, recebe a designação tradicional de Fazenda Pública, porque seu erário é que suporta os encargos patrimoniais da demanda.


ID
3648442
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne às agências executivas, julgue o item.


O contrato de gestão é o instrumento jurídico que qualifica as agências executivas, fixando prazos e metas.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Art. 1º, §1º - A qualificação de autarquia ou fundação como Agência Executiva poderá ser conferida mediante iniciativa do Ministério supervisor, com anuência do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, que verificará o cumprimento, pela entidade candidata à qualificação, dos seguintes requisitos:

    a) ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor;

    Art. 4º - O contrato de gestão conterá, sem prejuízo de outras especificações, os seguintes elementos:

    I - objetivos e metas da entidade, com seus respectivos planos de ação anuais, prazos de consecução e indicadores de desempenho;

  • Gabarito Certo.

    AGÊNCIAS EXECUTIVAS:

    Trata-se de qualificação que pode ser conferida a autarquias ou fundações que celebrem CONTRATO DE GESTÃO (= do art. 37 $8 da CF) com o ministério supervisor, para ampliação da sua autonomia

    * são entidades da administração indireta

    CONTRATO DE GESTÃO

    *Os contratos de gestão das agências executivas serão celebrados com:

    > periodicidade mínima de um ano

    > estabelecem objetivos, metas, indicadores de desempenho e critérios de avaliação.

    >prevê os recursos orçamentários e financeiros necessários.

  • (C)

    Não confunda agências executivas( A.E) x agências reguladoras( AR):

    A .E>> são autarquias ou fundações comuns ineficientes no seu serviço e que assinam um contrato de gestão + Montam plano estratégico adquirindo um status garantindo mais autonomia e orçamento.

    OBS: Isso não altera o regime jurídico , pois continua a ser o que era, mas com mais autonomia e orçamento.

    A.R >> Autarquias especiais que Nascem para normatizar, regular e fiscalizar um serviço e para tal gozam de parcela de poder normativo ( capacidade de expedir resoluções) ex: Anatel , Arce (..)

  • Certo.

    Deixo um breve resumo, a fim de fixar o conteúdo:

    A Administração Pública é formada por:

    Adm.Direta -> União, Estados, DF e Municípios (são os entes políticos).

    Adm.Indireta -> Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e S.E.M. Pois bem, acontece que Agências Reguladoras e as Agências Executivas também fazem parte da chamada adm.pública indireta:

    Agências Reguladoras -> cria-se uma nova Entidade Autarquica -> comumente aparecem nas questões de concursos com a denominação de "Autarquia sob Regime Especial.

    Agência Executiva -> qualifica-se, mediante contrato de gestão, uma Autarquia ou uma Fundação Pública.

    A Administração Pública Indireta é formada através do processo denominado de DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA. São espécies dessa descentralização:

    POR OUTORGA || POR SERVIÇOS, TÉCNICA OU FUNCIONAL -> Aqui, a Adm.Pública Direta transfere, mediante lei autorizativa ou criadora, tanto a execução quanto a titulariedade do serviço público. Nessa modalidade integram as Autarquias e as Fundações Públicas de Direito Público.

    Descentralização territorial ou geográfica -> possuindo personalidade jurídica própria de direito público e com capacidade de autoadministração para exercer um número elevado de encargos públicos de interesse de uma coletividade. Exemplo: TERRITÓRIOS FEDERAIS.

    Descentralização por delegação ou colaboração -> Por meio da delegação é feita a descentralização administrativa que transfere apenas a execução do serviço. Aos particulares a delegação é feita por meio de contrato administrativo (ex: concessão de serviço público de telefonia) ou por ato administrativo unilateral exarado pela administração pública (ex: autorização de exploração de serviço público de táxi, despachante, entre outros).

    Às pessoas jurídicas da Administração Indireta de direito privado (empresas públicas, sociedade de economia mista e fundações públicas de direito privado), são criadas através desse processo, onde o tipo de delegação ocorre por meio de lei.

  • A presente questão trata do tema Agências Executivas.



    Segundo Ronny Charles e Fernando Baltar, “Considera-se agência executiva a autarquia ou fundação pública assim qualificada por ato do chefe do Executivo, o que permite a celebração, com o Ministério supervisor de um contrato de gestão, passando a gozar de maiores privilégios.



    Sendo assim, percebe-se que as agências executivas não são espécies de entidade administrativa, mas simplesmente, uma qualificação que poderá ser conferida pelo poder público às autarquias ou fundações públicas que com eles celebrem contrato de gestão, com o escopo de assegurar uma maior eficiência no desempenho de suas atividades e reduzir custos.



    O contrato de gestão em referência tem base constitucional, conforme dispõe o § 8º do art. 37 da Constituição Federal, Vejamos:



    “Art. 37, §8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:     



    I - o prazo de duração do contrato;   

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;  


    III - a remuneração do pessoal”.      




    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo ensinam que “os referidos contratos de gestão são firmados entre o poder público e entidades da administração indireta ou órgãos da administração direta, com a finalidade de ampliar a sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira. Têm eles por objetivo a fixação de metas de desempenho para a entidade ou órgão, que se compromete a cumpri-las, nos prazos estipulados, fazendo jus, em contrapartida, à mencionada ampliação de autonomia”.




    Sendo assim, totalmente correta a assertiva apresentada pela banca, eis que em consonância com o ordenamento jurídico pátrio.







    Gabarito da banca e do professor: CERTO



    (Torres, Ronny Charles Lopes de, e Neto, Fernando Ferreira Baltar. Direito Administrativo. Sinopses para concursos. 7º edição, Salvador: Juspodium, 2017)


    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • O que é uma Agência Executiva? é uma QUALIFICAÇÃO dada a uma Autarquia ou Fundação.

    Essa qualificação serve para ampliar a autonomia, melhorar a eficiência e reduzir custos.

    A Agência Executiva possui dispensa de licitação pelo DOBRO em razão do valor

    A qualificação ocorre por Decreto através de um Contrato de Gestão com o Ministério Supervisor.

    Gabarito da Alternativa: Correto.

  • Art. 37, §8 – Doutrina afirmava que o contrato previsto neste artigo era uma das modalidades de contrato de gestão. Porém, houve a regulamentação do aludido dispositivo (LEI 13.934/2019), sendo chamado como CONTRATO DE DESEMPENHO.
  • GAB CERTO.

    AGENCIAS EXECUTIVAS:  Qualificação dada por ato do executivo à autarquia ou fundação.

    OBRIGATORIAMENTE, serão constituídas a partir de autarquias ou Fundações Públicas previamente existentes.

    As agências executivas não consistem em nova espécie de entidade administrativa, tratando-se de qualificação conferida a autarquias e fundações públicas que celebram contrato de gestão com a Administração.

    As agências executivas representam, em alguma medida, uma flexibilização da legalidade em favor da eficiência.

    O contrato de gestão é o instrumento jurídico que qualifica as agências executivas, fixando prazos e metas.

    RUMOPCPR

  • De acordo com o art. 51 da Lei 9649/1998 são requisitos para qualificar como Agência Executiva:

    (...)

    II - a celebração de contrato de Gestão com o respectivo Ministério.

    Mais adiante, no § 1º deste mesmo artigo diz:

    A Qualificação como Agencia Executiva será feita em ato do Presidente da República (por simetria, chefe do P,Executivo).

    Alguém poderia explicar, se possível sem dar CTRL+C e CTRL+V nas respostas anteriores, o porquê da questão ser dada como correta?

    Qual outra interpretação deve ser dada a Lei que torna a questão correta?

  • AGÊNCIAS EXECUTIVAS = CONTRATO DE GESTÃO

    (QUALQUER ÓRGÃO/FUNDA/AUTA)

    Previstas no art. 37, § 8º, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 19/98, agências executivas é um título atribuído pelo governo federal a AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES PÚBLICAS E ÓRGÃOS que celebrem contrato de gestão para ampliação de sua autonomia mediante a fixação de metas de desempenho.

    No modelo da administração pública gerencial, há uma descentralização da prestação dos serviços e o controle deixa de ser concentrado nos processos (modelo burocrático) para incidir sobre os RESULTADOS

    Com efeito, uma das novidades jurídicas da Reforma Administrativa foram os chamados contratos de gestão”, espécie de ajuste feito entre, de um lado, o Poder Público e, de outro, órgãos da Administração Direta ou entidades da Administração Indireta ou, ainda, entidades do chamado Terceiro Setor, cujo objetivo é o atingimento de determinadas metas de desempenho em troca de determinado benefício concedido pelo Poder Público.

  • Gab.: C

    Atenção: com a Lei nº 13.934/2019, o contrato de gestão do § 8º do art. 37 da CF/88 (contrato de gestão interno ou endógeno) passa a ser chamado de “contrato de desempenho”.

    Conceito de contrato de desempenho

    Contrato de desempenho é o acordo celebrado entre...

    - o órgão ou entidade supervisora (de um lado)

    - e o órgão ou entidade supervisionada (de outro)

    - tendo como objetivo estabelecer metas de desempenho para o órgão ou entidade supervisionada

    - devendo ser estipulados prazos para a execução das tarefas e indicadores de qualidade

    - e, em contrapartida, o órgão ou entidade supervisionada recebe flexibilidades ou autonomias especiais.

    Finalidades:

    • ampliar a autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta mediante a fixação de metas de desempenho para esse órgão ou entidade;

    • serve como um dos requisitos necessários para que as autarquias e fundações públicas federais possam ser qualificadas como agências executivas.

    Fonte: Dizer o Direito, Lei 13.934/2019: regulamenta o contrato de desempenho, previsto no 8º do art. 37 da Constituição Federal.

  • ATENÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!!

    OBS: a doutrina denominou de “contrato de gestão” o ajuste previsto no art. 37, § 8º da CF/88. A Lei nº 13.934/2019, contudo, adotou outra nomenclatura e denominou este ajuste de “contrato de desempenho”. Temos, agora, o seguinte cenário: 1- contrato do §8º, art. 37 da CF: contrato de desempenho (Lei nº 13.934/2019); 2- contrato entre o Poder Público e a organização social: contrato de gestão (Lei nº 9.637/98).

    Tal lei só entrou em vigor no mês 6/20.

  • Agência executiva: Contrato de gestão.

  • Pensei que a qualificação se daria por decreto do PR.

  • Art. 1º As autarquias e as fundações integrantes da Administração Pública Federal poderão, observadas as diretrizes do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, ser qualificadas como Agências Executivas.

    § 1º A qualificação de autarquia ou fundação como Agência Executiva poderá ser conferida mediante iniciativa do Ministério supervisor, com anuência do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, que verificará o cumprimento, pela entidade candidata à qualificação, dos seguintes requisitos:

    a) ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor;

    b) ter plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional, voltado para a melhoria da qualidade da gestão e para a redução de custos, já concluído ou em andamento.

    § 2º O ato de qualificação como Agência Executiva dar-se-á mediante decreto.

    Ora, a qualificação dar-se-á mediante decreto - isso está expresso!! Sem o Decreto, não há qualificação. Discordo do gabarito.


ID
3648445
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne às agências executivas, julgue o item.


As agências executivas são uma categoria nova, apartada e autônoma de entidade da administração indireta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Errado

    Trata-se apenas de uma qualificação concedida às autarquias ou fundações públicas que celebrem contrato de gestão com o Poder Público.

  • GABARITO: ERRADO

    Agência executiva é uma qualificação dada à autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com o órgão a que se ache vinculada, para a melhoria da eficiência e redução de custos. São, na realidade, autarquias ou fundações que, em decorrência dessa qualificação, passam a submeter-se a regime jurídico especial.

  • A questão exige conhecimento da Organização Administrativa do Estado, em especial no que se refere às agências executivas.

    Agência executiva é uma qualificação dada pelo Poder Executivo (Administração Direta) a uma autarquia ou fundação pública que, em razão sua ineficiência, tenha celebrado um “contrato de gestão” com o respectivo Ministério Supervisor (art. 51, da Lei 9649/98).       

    Dito isto, já podemos afirmar que a assertiva está errada, uma vez que não se trata de entidade nova, apartada ou autônoma da administração indireta, e sim de uma qualificação à entidades da administração indireta já existentes.

    Este “contrato de gestão” tem periodicidade mínima de um ano (art. 52, §1º, da Lei 9649/98) e concede mais independência e orçamento à agência executiva, que em troca fica obrigada a cumprir um plano de reestruturação predefinido (com objetivos e metas).

    Gabarito: Errado.

  • AGÊNCIA REGULADORA X AGÊNCIA EXECUTIVA

    Agência Reguladora:

    - É uma forma de autarquia em regime especial (tem maior autonomia frente a ADM Direta e Indireta). Não são formas de descentralização

    - Nem toda autarquia especial é uma agência reguladora. Ex CVM, BACEM

    - É uma característica que já nasce com a criação da Agência Reguladora

    - Agência reguladora pode se tornar Agência Executiva, caso celebre contrato de gestão

    - Seus dirigentes têm forma de escolha diferenciada, mitigando o controle político realizado pelo ente federativo que as criou.

    - Possuem poder normativo técnico, autonomia decisória, independência administrativa e autonomia econômico-financeira. A autonomia decisória possibilita que as agências reguladoras decidam em última instância administrativa os conflitos existentes no âmbito das atividades reguladas. Assim, contra as decisões dessas agências, é inviável a apresentação de recurso dirigido à autoridade da pessoa federada ao qual está vinculada a respectiva autarquia (recurso hierárquico impróprio).

    Agência Executiva:

    - É uma característica que é adquirida. Qualificação especial concedida a fundação pública ou autarquia concedida por meio de contrato de gestão. Em resumo é uma benesse que é concedida à agência para melhorar o seu funcionamento.

    Qualquer erro me avise por mensagem

  • Agência executiva é uma autarquia especial que celebra contrato de gestão com o Poder Público

  • Braulio Agra - BLOQUEADO COM SUCESSO!!!

  • Como eu bloqueio esse insuportável do Brauliio? Fala serio!! kkk

  • Agência Executiva é um título/ qualificação especial conferido a pessoa jurídica já existente.

    Só pode ser autarquia ou fundação pública.

  • Agência executiva NÃO é uma espécie de entidade administrativa, é uma qualificação de autarquia ou fundação pública, (ou seja, é o próprio ente) e essa qualificação é adquirida por Contrato de Gestão e reconhecida por Decreto.

    Logo, "As agências executivas são uma categoria nova, apartada e autônoma de entidade da administração indireta" está errado.

    Já a agência reguladora é uma autarquia em regime especial, pois ela tem mais autonomia, alto grau de especialização técnica, podem regular serviço público ou até atividade econômica.

  • Galera, sem complicação!

    Quando eu falo de uma agência executiva eu estou falando de uma autarquia (comum) ou fundação que celebrou um contrato de gestão e montou um plano estratégico e que ganhou mais orçamento através de um STATUS dado pelo chefe do executivo.

    Bons estudos!

  • Questão ERRADA.

    As agências executivas NÃO se constituem em um novo tipo de entidade. 

    Trata-se apenas de uma qualificação atribuída a entidades já preexistentes – autarquias e fundações públicas – que preencham determinados requisitos:

    1. ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;

    2. ter celebrado um contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor (pelo prazo mínimo de um ano). (Ricardo Alexandre) 

    Não existe subordinação entre a agência executiva e os entes que realizaram contrato de gestão, há uma vinculação

    São autarquias comum, que por estarem ineficientes celebram contrato de gestão, comprometendo-se a atingir determinadas metas, adquirindo essa natureza enquanto perdurar o contrato de gestão. 

  • Gabarito Errado.

     

    As agencias executivas são autarquias que apenas receberam qualificações para exercer determinada função.

     

    --------------------------------------------------------------------------

     

    AGÊNCIAS EXECUTIVAS:

     Trata-se de qualificação que pode ser conferida a autarquias ou fundações que celebrem CONTRATO DE GESTÃO (= do art. 37 $8 da CF) com o ministério supervisor, para ampliação da sua autonomia

  • Agência Reguladora X Agência Executiva:

  • Previstas no art. 37, § 8º, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 19/98, agência executiva é um título atribuído pelo governo federal a autarquias, fundações públicas e órgãos que celebrem contrato de gestão para ampliação de sua autonomia mediante a fixação de metas de desempenho.

  • Gab: errado

    Agência executiva é uma autarquia ou fundação que recebeu esta qualificação por ter celebrado um contrato de gestão com a Administração Pública e por possuir um plano de reestruturação (art. 51 da Lei nº 9.649/98). São exemplos de agências executivas: INMETRO e SUDENE.

    fonte: material ciclos

  • Agência executiva é uma mera qualificação dada pelo Poder Executivo a uma autarquia ou fundação pública que, em razão sua ineficiência/incapacidade, tenha celebrado um “contrato de gestão” com o respectivo Ministério Supervisor.

    Prática criticada pela doutrina, pois ser eficiente é um princípio que deve ser observado por toda a ADM pública. Ao celebrar um contrato de gestão, estar-se-ia premiando uma entidade que deixou de observar tal princípio.

  • A questão exigiu do candidato conhecimentos Organização Administrativa do Estado, especificamente, Agências Executivas.
    Agência Executivas são autarquias ou fundações públicas que são ineficientes e, por ação da Administração Direta, são elevadas à condição de agência. Portanto, ao celebrar o contrato de gestão com o Ministério supervisor, a autarquia comum ou fundação recebem a qualificação de agência executiva.
    A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Presidente da República após o cumprimento dos seguintes requisitos: I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;  II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor. (lei 9496/98, art. 52)
    As agências executivas não se confunde com agências reguladoras, uma vez que não são criadas para regulação de qualquer atividade. Além disso, não possuem autonomia financeira nem regime especial para nomeação de seus dirigentes.
     
    Isto posto, vamos à análise da assertiva
     
    A banca assevera que as agências executivas são uma categoria nova, apartada e autônoma de entidade da administração indireta. Assertiva é incorreta.
     
    Conforme já expusemos acima, as agências executivas são autarquias ou fundações públicas que, por conta de sua comprovada ineficiência, recebe um tratamento especial, sendo, por ato da Administração Direta, elevada à categoria de Agência executiva.
     
    Gabarito da questão - Item ERRADO.
  • Agências executivas

    Previstas no art. 37, § 8º, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 19/98, agências executivas é um título atribuído pelo governo federal a autarquias, fundações públicas e órgãos que celebrem contrato de gestão para ampliação de sua autonomia mediante a fixação de metas de desempenho.

    Assim, as agências executivas não são uma nova espécie de pessoa jurídica da Administração Pública, mas uma qualificação obtida por entidades e órgãos públicos.

    Importante instrumento da administração gerencial, o instituto da agência executiva foi uma tentativa de aumentar a eficiência da Administração Pública por meio da flexibilização de exigências legais em benefício da eficiência na gestão do interesse público.”

    § 1A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Presidente da República.

  • AGÊNCIAS EXECUTIVAS

    -Considera-se AE a autarquia ou fundação pública;

    -Qualificada por ato do chefe do Executivo;

    -Permite celebração com o ministério supervisor por meio de um contrato de gestão passando a gozar de mais privilégios;

    -Recebem uma qualificação com o escopo de assegurar uma maior eficiência no desempenho de suas atividades e redução de custos;

    - Busca-se o cumprimento do princípio da eficiência no serviço público;

    -A qualificação como AE ocorrerá por meio de decreto;

    GABARITO ERRADO!

  • GAB: ERRADO

    Agência executiva não é entidade nova, é uma qualificação dada a Autarquia existente por decreto do executivo mediante Contrato de Gestão.

  •                   Agência reguladora x  AGÊNCIA EXECUTIVA

    Característica essencial das agências reguladoras: possuem independência e podem escolher instrumentos que incentivem a eficiência produtiva e alocativa.

     

    - são entes que possuem natureza de autarquia.

     

    - seus dirigentes possuem mandato fixo.

     

    -  foram criadas para exercer a regulação de determinados setores econômicos e da prestação de serviços transferidos à iniciativa privada, guardando maior autonomia técnico-decisória do que as autarquias administrativas.

     

    -       foram agraciadas com maior autonomia gerencial, orçamentária e financeira que as autarquias administrativas.

     

    As Agências Reguladoras têm por finalidade regular a prestação de serviços públicos com o intuito de garantirem o direito do cidadão-usuário à qualidade desses serviços. Elas diferem das agências executivas no que tange, principalmente, à autonomia.

    As Agências Reguladoras são autarquias em regime especial, integrantes da Administração Indireta. Mas são Agências Executivas, pois mantém um contrato de gestão com a Administração Direta ao qual estão vinculadas, cumprindo metas de desempenho, redução de custos e eficiência. Nesse caso ser uma AGÊNCIA EXECUTIVA é apenas uma qualificação dada por um Ministro de Estado.

    • Atividades das Agências Reguladoras:

    - administrativas clássicas (ex: poder de polícia);

    - poder normativo (ex: prerrogativa de editar atos normativos);

    - judicantes (ex: atribuições para resolver conflitos entre os agentes regulados);

    De acordo com "as agências não exercem propriamente a função legislativa nem a jurisdicional, uma vez que a edição de normas primárias, gerais e abstratas permanece como tarefa precípua do Legislativo, salvo as exceções constitucionais expressas (medidas provisórias e leis delegadas), bem como a resolução de conflitos com força definitiva é tarefa exclusiva do Judiciário" (OLIVEIRA, 2017)

     

    Q743239

    Ex.:  ANVISA: AUTARQUIAS DE REGIME ESPECIAL (ADM IND) possui VINCULAÇÃO com a ADM DIRETA (MS)

    Não existe hierarquia entre o Ministério da Saúde e a ANVISA.

     

    AS AGÊNCIAS EXECUTIVAS SÃO AUTARQUIAS OU FUNDAÇÕES QUE OBTÉM UMA QUALIFICAÇÃO ESPECÍFICA.

    As agências executivas representam, em alguma medida, uma flexibilização da legalidade em favor da eficiência.

    AGÊNCIAS EXECUTIVAS – são autarquias ou fundações públicas que, por iniciativa da Administração Direta, recebem o status de Agência, desde que preenchidas alguns requisitos, que visam uma maior eficiência e redução de custos.

    ·       celebração, por autarquias e fundações, de contrato de gestão fixando metas de desempenho para a entidade, qualificada, por ato do Chefe do Executivo, como AGÊNCIA EXECUTIVA.

  • As agências executivas não são uma nova espécie de entidade administrativa. Trata-se, na verdade, de uma qualificação que poderá (ato discricionário) ser conferida pelo Poder Público às autarquias e às fundações públicas que com ele celebrem contrato de gestão e atendam aos demais requisitos fixados na Lei 9.649/1998.

    Gabarito: Errado


ID
3648448
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne às agências executivas, julgue o item.


As agências executivas representam, em alguma medida, uma flexibilização da legalidade em favor da eficiência.

Alternativas
Comentários
  • Não tem condições essa banca. Pelo amor de deus

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKK, mano, os comentários de vocês alegraram minha noite. Mesma situação, não entendi bulhufas !

    Resumo dos comentários:

    "q"

    "Não tem condições essa banca. Pelo amor de deus"

    "hã?"

  • A presente questão trata do tema Agências Executivas.



    Segundo Ronny Charles e Fernando Baltar, “Considera-se agência executiva a autarquia ou fundação pública assim qualificada por ato do chefe do Executivo, o que permite a celebração, com o Ministério supervisor de um contrato de gestão, passando a gozar de maiores privilégios.



    Sendo assim, percebe-se que as agências executivas não são espécies de entidade administrativa, mas simplesmente, uma qualificação que poderá ser conferida pelo poder público às autarquias ou fundações públicas que com eles celebrem contrato de gestão, com o escopo de assegurar uma maior eficiência no desempenho de suas atividades e reduzir custos.



    O contrato de gestão em referência tem base constitucional, conforme dispõe o § 8º do art. 37 da Constituição Federal, Vejamos:



    “Art. 37, §8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:     



    I - o prazo de duração do contrato;         


    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;  


    III - a remuneração do pessoal”.      




    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo ensinam que “os referidos contratos de gestão são firmados entre o poder público e entidades da administração indireta ou órgãos da administração direta, com a finalidade de ampliar a sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira. Têm eles por objetivo a fixação de metas de desempenho para a entidade ou órgão, que se compromete a cumpri-las, nos prazos estipulados, fazendo jus, em contrapartida, à mencionada ampliação de autonomia”.



    Importante destacar ainda que após a celebração do contrato de gestão, o reconhecimento como agência executiva é feito por decreto do Presidente da República e perdurará enquanto estiver em vigor o referido contrato.



    Sendo assim, totalmente correta a assertiva apresentada pela banca, pois como exposto acima, objetivando assegurar maior eficiência no desempenho de suas atividades e reduzir custos, autarquias e fundações públicas são qualificadas através de contrato de gestão e publicação de decreto pelo chefe do Executivo, sendo nítida a flexibilização do princípio da legalidade.






    Gabarito da banca e do professor: CERTO



    (Torres, Ronny Charles Lopes de, e Neto, Fernando Ferreira Baltar. Direito Administrativo. Sinopses para concursos. 7º edição, Salvador: Juspodium, 2017)


    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • é aquilo, no início não estava entendendo nada, no final muito menos...

  • ????????????????????????????????????????

  • GAB - CERTO

    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo ensinam que “os referidos contratos de gestão são firmados entre o poder público e entidades da administração indireta ou órgãos da administração direta, com a finalidade de ampliar a sua autonomia gerencialorçamentária e financeira. Têm eles por objetivo a fixação de metas de desempenho para a entidade ou órgão, que se compromete a cumpri-las, nos prazos estipulados, fazendo jus, em contrapartida, à mencionada ampliação de autonomia”.

    Importante destacar ainda que após a celebração do contrato de gestão, o reconhecimento como agência executiva é feito por decreto do Presidente da República e perdurará enquanto estiver em vigor o referido contrato.

    Sendo assim, totalmente correta a assertiva apresentada pela banca, pois como exposto acima, objetivando assegurar maior eficiência no desempenho de suas atividades e reduzir custos, autarquias e fundações públicas são qualificadas através de contrato de gestão e publicação de decreto pelo chefe do Executivo, sendo nítida a flexibilização do princípio da legalidade.

    (PARTE DO COMENTÁRIO DO PROFESSOR)

  • Agência executiva não é entidade nova, é uma qualificação dada a Autarquia existente por decreto do executivo mediante Contrato de Gestão.

    Pelo fato de ser através de Decreto do executivo a banca considerou como flexibilização da legalidade, pois decreto do executivo não se enquadra na definição de lei em sentido estrito

  • Entendo que as agências executivas asseguram uma maior eficiência no desempenho de suas atividades, devido a fixação de metas de desempenho. Mas falar em flexibilização da legalidade? Sério isso?

  • Quando eu vejo que a questão da Quadrix veio muito capciosa e eu tenho certeza que ela está errada, eu vou lá e marco CERTO. kkkkk esse método tem funcionado, de certa maneira.

  • flexibilização da legalidade???? decreto nao institui direitos e obrigações. Não consigo enxergar flexibilização.
  • Até o presente momento acreditava que nenhum dos princípios poderiam ser flexibilizados. Não havendo hierarquia entre os princípios, logo, não faria sentido flexibilizar um princípio em favor do outro.

    Conforme o comentário do professor, a qualificação de agências executivas é feita por contrato de gestão e decreto presidencial, visando a eficiência. Disso eu até já sabia, mas que flexibiliza o princípio da legalidade, sinceramente é novidade para mim. Entendo que decreto é uma lei no sentido amplo, não pode ser contrário a nenhuma lei, assim como todos os contratos públicos devem obedecer rigorosamente o princípio da legalidade. Honestamente não consegui enxergar o princípio sendo flexibilizado, mas nada vale a minha opinião. Para fazer prova, o que vale é o que os doutrinadores pensam, mesmo não concordando com seus pensamentos.

    Bons estudos.

  • Gabarito "serto" para a banca e segue parte do comentário do professor ratificando o gabarito para quem não é assinante. Apesar de achar o gabarito duvidoso, é anotar essa observação e seguir com os estudos, pois de nada adianta a gente discutir gabarito. As bancas se copiam, as questões se repetem, anote essa observação e siga.

    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo ensinam que “os referidos contratos de gestão são firmados entre o poder público e entidades da administração indireta ou órgãos da administração direta, com a finalidade de ampliar a sua autonomia gerencialorçamentária e financeira. Têm eles por objetivo a fixação de metas de desempenho para a entidade ou órgão, que se compromete a cumpri-las, nos prazos estipulados, fazendo jus, em contrapartida, à mencionada ampliação de autonomia”.

    Importante destacar ainda que após a celebração do contrato de gestão, o reconhecimento como agência executiva é feito por decreto do Presidente da República e perdurará enquanto estiver em vigor o referido contrato.

    Sendo assim, totalmente correta a assertiva apresentada pela banca, pois como exposto acima, objetivando assegurar maior eficiência no desempenho de suas atividades e reduzir custos, autarquias e fundações públicas são qualificadas através de contrato de gestão e publicação de decreto pelo chefe do Executivo, sendo nítida a flexibilização do princípio da legalidade.

    Gabarito da banca e do professorCERTO

  • banca excelente, questao muito bem escrita.

  • GAB CERTO.

    AGENCIAS EXECUTIVAS: à Qualificação dada por ato do executivo à autarquia ou fundação.

    OBRIGATORIAMENTE, serão constituídas a partir de autarquias ou Fundações Públicas previamente existentes.

    As agências executivas não consistem em nova espécie de entidade administrativa, tratando-se de qualificação conferida a autarquias e fundações públicas que celebram contrato de gestão com a Administração.

    As agências executivas representam, em alguma medida, uma flexibilização da legalidade em favor da eficiência

    RUMOPCPR

  • o cara num sabe nem o que a banca esta falando, vot, meu Deus.

  • As agências executivas representam, em alguma medida, uma flexibilização da legalidade em favor da eficiência.

  • Só acertei porque lembrei de olhar o nome da banca
  • Pessoal , a questão tratou de ferir o princípio da legalidade. Apenas citou flexibilização, em certa medida, relacionado a outro princípio.

    Vamos estudar e tentar encher menos os comentários de coisas que não agregam valor.

  • Na verdade, eu havia visto que as Agências Reguladoras é que são flexibilização...

    A justificativa dessa questão é que as Agências Executivas (definida pela Lei 9649/98, art. 51) é uma qualificação dada a uma autarquia ou fundação pública (autarquia fundacional) que já existia. Precisa ter um plano de reestruturação e por iniciativa da Administração Direta a que se acham vinculadas, preenchidos alguns requisitos, celebram contrato de gestão com o Ministério Superior, visando uma maior eficiência (fixação de metas e desempenhos) e redução de custos. Ex: INMETRO, SUDAM e SUDENE.

    OBS: o ato de qualificação como Agência Executiva se dá mediante decreto. E decreto não é lei em sentido estrito...

  • Flexibilização de legalidade? É cada coisa kkk

  • "..Flexibilização da legalidade em favor da eficiência."

    Ahamm. Tá. Tá "serto".

  • Galera cuidado com questões da QUADRIX não tenha ela como base para banca CESPE.

  • Não sei se meu raciocínio está correto. Mas a doutrina realiza algumas criticas quanto ao contrato de gestão firmado com as autarquias que se encontram ineficientes.

    Primeiramente, ressalta-se que a agência executiva é uma autarquia comum, que em razão de sua ineficiência, firma um contrato de gestão com o ente da administração direta que a qualifica como agência executiva (por decreto do poder executivo). A qualificação como agência executiva é temporária. O contrato de gestão estipulará metas de desempenho que melhoram a prestação de serviços da autarquia e autonomia gerencial, orçamentária e financeira.

    A doutrina diz que a administração pública não precisa “dar nada em troca” para a autarquia ser eficiente, visto que é princípio aplicável a toda estrutura da administração pública. Ademais faz parte da própria finalidade da descentralização. A criação da autarquia visa justamente aumentar a eficiência daquela atividade. O Estado "privilegia" uma autarquia ineficiente com mais dinheiro. E, ainda, a dotação orçamentária seria somente através de lei e não através de decreto executivo.

    Quando me lembrei dessas críticas liguei ao fato, que de certa forma é uma flexibilização da legalidade.

  • é como dizer q o princípio da eficiência se sobrepõe ao da legalidade

  • Esse examinador deve ter tirado isso da sua tese de mestrado, não tem outra explicação.

  • Gabarito da banca e do professorCERTO

    Segundo Ronny Charles e Fernando Baltar, “Considera-se agência executiva a autarquia ou fundação pública assim qualificada por ato do chefe do Executivo, o que permite a celebração, com o Ministério supervisor de um contrato de gestão, passando a gozar de maiores privilégios.

    Sendo assim, percebe-se que as agências executivas não são espécies de entidade administrativa, mas simplesmente, uma qualificação que poderá ser conferida pelo poder público às autarquias ou fundações públicas que com eles celebrem contrato de gestão, com o escopo de assegurar uma maior eficiência no desempenho de suas atividades e reduzir custos.

    O contrato de gestão em referência tem base constitucional, conforme dispõe o § 8º do art. 37 da Constituição Federal, Vejamos:

    “Art. 37, §8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:     

    I - o prazo de duração do contrato;         

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenhodireitosobrigações e responsabilidade dos dirigentes;  

    III - a remuneração do pessoal”.      

    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo ensinam que “os referidos contratos de gestão são firmados entre o poder público e entidades da administração indireta ou órgãos da administração direta, com a finalidade de ampliar a sua autonomia gerencialorçamentária e financeira. Têm eles por objetivo a fixação de metas de desempenho para a entidade ou órgão, que se compromete a cumpri-las, nos prazos estipulados, fazendo jus, em contrapartida, à mencionada ampliação de autonomia”.

    Importante destacar ainda que após a celebração do contrato de gestão, o reconhecimento como agência executiva é feito por decreto do Presidente da República e perdurará enquanto estiver em vigor o referido contrato.

    Sendo assim, totalmente correta a assertiva apresentada pela banca, pois como exposto acima, objetivando assegurar maior eficiência no desempenho de suas atividades e reduzir custos, autarquias e fundações públicas são qualificadas através de contrato de gestão e publicação de decreto pelo chefe do Executivo, sendo nítida a flexibilização do princípio da legalidade.

    Fonte: prof. QC

  • Onde mora a divergência, no meu entendimento. Olhando os comentários.

    Princípios podem ser flexionados? Sim, conforme situação concreta.

    Agência executiva flexibiliza a legalidade?

    Em parte sim, pois aumenta autonímia desse por decreto e você pode entender que está" criando" "uma nova forma de autarquia".

    Em sentindo oposto, não flexiona a legalidade, visto que essa mudança quanto a autonomia em virtude da eficiência tem respaldo legal.

  • O esqueleto da questão parece certo, mas não entendi bulhufas

  • CORRETO

    Uma autarquia ou fundação pública:

    1. Quando quer maior eficiência nas suas atividades ou redução de custos = busca uma qualificação de Agência Executiva

    2. Essa qualificação se dá atráves de um CONTRATO de GESTÃO e a PUBLICAÇÃO de DECRETO pelo chefe do Poder Executivo.

    ---

    Logo, como não foi usado uma LEI, houve uma flexibilização do princípio da legalidade.

  • SE A PRÓPRIA LEI PREVÊ ESTA "EFICIÊNCIA", como estará flexibilizando o princípio da LEGALIDADE?

    O próprio comentário do professor foi embasando a resposta em DISPOSITIVOS LEGAIS hahahahhahaha

  •  

                      Agência reguladora x  AGÊNCIA EXECUTIVA

    Característica essencial das agências reguladoras: possuem independência e podem escolher instrumentos que incentivem a eficiência produtiva e alocativa.

     

    - são entes que possuem natureza de autarquia.

     

    - seus dirigentes possuem mandato fixo.

     

    -  foram criadas para exercer a regulação de determinados setores econômicos e da prestação de serviços transferidos à iniciativa privada, guardando maior autonomia técnico-decisória do que as autarquias administrativas.

     

    -       foram agraciadas com maior autonomia gerencial, orçamentária e financeira que as autarquias administrativas.

     

    As Agências Reguladoras têm por finalidade regular a prestação de serviços públicos com o intuito de garantirem o direito do cidadão-usuário à qualidade desses serviços. Elas diferem das agências executivas no que tange, principalmente, à autonomia.

    As Agências Reguladoras são autarquias em regime especial, integrantes da Administração Indireta. Mas são Agências Executivas, pois mantém um contrato de gestão com a Administração Direta ao qual estão vinculadas, cumprindo metas de desempenho, redução de custos e eficiência. Nesse caso ser uma AGÊNCIA EXECUTIVA é apenas uma qualificação dada por um Ministro de Estado.

    • Atividades das Agências Reguladoras:

    - administrativas clássicas (ex: poder de polícia);

    - poder normativo (ex: prerrogativa de editar atos normativos);

    - judicantes (ex: atribuições para resolver conflitos entre os agentes regulados);

    De acordo com "as agências não exercem propriamente a função legislativa nem a jurisdicional, uma vez que a edição de normas primárias, gerais e abstratas permanece como tarefa precípua do Legislativo, salvo as exceções constitucionais expressas (medidas provisórias e leis delegadas), bem como a resolução de conflitos com força definitiva é tarefa exclusiva do Judiciário" (OLIVEIRA, 2017)

     

    Q743239

    Ex.:  ANVISA: AUTARQUIAS DE REGIME ESPECIAL (ADM IND) possui VINCULAÇÃO com a ADM DIRETA (MS)

    Não existe hierarquia entre o Ministério da Saúde e a ANVISA.

     

    AS AGÊNCIAS EXECUTIVAS SÃO AUTARQUIAS OU FUNDAÇÕES QUE OBTÉM UMA QUALIFICAÇÃO ESPECÍFICA.

    As agências executivas representam, em alguma medida, uma flexibilização da legalidade em favor da eficiência.

    AGÊNCIAS EXECUTIVAS – são autarquias ou fundações públicas que, por iniciativa da Administração Direta, recebem o status de Agência, desde que preenchidas alguns requisitos, que visam uma maior eficiência e redução de custos.

    ·       celebração, por autarquias e fundações, de contrato de gestão fixando metas de desempenho para a entidade, qualificada, por ato do Chefe do Executivo, como AGÊNCIA EXECUTIVA.

  • Do jeito que vai a coisa está complicada , pegam a exceção do doutrinador , exceção de lei tudo bem ok ! O pior é que nessas questões de certo ou errado não dá margem pra pensar se que querem a exceção ..
  • Quero saber onde tem essas doutrinas, termos e conceitos que essa banca lixo arruma pra fazer questões.

  • Cespe do Paraguai ataca novamente...

  • FICO OLHANDO OS QUE ESTÃO DEFENDENDO A BANCA, CHEGA NA PROVA ERRA UMA QUESTÃO DESSA E DEPOIS VAI ENTRAR COM RECURSO KKKKK ISSO SE CHAMA HIPOCRISIA VIU.

  • entendi foi nada kkkkkk flexibilizar?

  • PARA O PESSOAL QUE NÃO ENTENDEU O GABARITO DA QUESTÃO:

    De forma sucinta: as autarquias e fundações públicas, assim como todos os demais entes da administração indireta, necessitam de LEI para que possam existir (princípio da legalidade) e nessa LEI deve conter AS ATIVIDADES QUE SERÃO DESENVOLVIDAS especificamente pelo ente (princípio da especialidade).

    A figura da agência executiva é um status dado por CONTRATO DE GESTÃO conferido pelo Chefe do Executivo através de decreto (não é lei, embora haja lei que regulamente o instrumento - Lei nº 9.649/1998), para AMPLIAR A INDEPENDÊNCIA DE SUAS ATIVIDADES E ORÇAMENTO.

    O que é o princípio da legalidade? Grosso modo, somente a lei editada pelo Legislativo é que poderá tratar sobre alguns temas.

    O que se busca com a qualificação de agência executiva? Aumentar a autonomia de uma autarquia ou fundação pública que está ineficiente, para ela se "reerguer" e alcançar sua eficiência.

    Pessoal, se essa ampliação de atividades e orçamento é feita por um instrumento que não seja a lei, então estamos diante de uma hipótese de flexibilização do princípio da legalidade.

    "As agências executivas representam, em alguma medida, uma flexibilização da legalidade em favor da eficiência." Gabarito: certo.


ID
3648451
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item.


Ainda quando o direito postulado seja titularizado apenas por parcela de seus associados, a entidade de classe conserva a legitimidade para a impetração de mandado de segurança coletivo.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Súmula 630, STF - A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.

  • GABARITO: CERTO.

  • Certo.

    Súmula 630, STF - A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.


ID
3648454
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item.


Por pressupor direito líquido e certo, o mandado de segurança será inadmissível quando a matéria jurídica for controvertida.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Súmula 625, STF - Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança.

  • Súmula 625 do STF - Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança.

  • Gabarito: Errada

    Súmula 625 do STF - Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança.

    Atenção: A contrario sensu, a controvérsia sobre matéria de fato impede a concessão de mandado de segurança, por descaracterizar a liquidez necessária à configuração de situação amparável por esse remédio constitucional.

  • Súmula 625 do STF - Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança.

  • Gabarito errado.

    Súmula 625 do STF:  controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança.

  • ERRADO.

    Não importa se a questão jurídica é difícil, complexa ou controvertida. Nesse sentido, dispõe a Súmula 625 do STF que “controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança”. O que se exige é que o fato esteja claro, pois o direito será certo se o fato a ele correspondente também o for. 

    Fonte: Professores Nádia Carolina e Ricardo Vale - Estratégia Concursos.

  • Tenha sempre em mente>

    I.Súmula STF nº 625: Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança.

    é constitucional lei que fixe o prazo de decadência para a impetração de mandado de segurança (Súmula 632 do STF).

    II. Súmula nº 429/STF dispõe que “a existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede o uso do mandado de segurança contra omissão de autoridade”.

    III. não é cabível contra lei em teseexceto se produtora de efeitos concretos.  

    Não cabe mandado de segurança contra lei em tese”.( 266 do STF)

  • Errado.

    Súmula 625, STF - Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança.

  • MS tem muitos detalhezinhos...

  • MS - Súmula 625

    Matéria de FATO impede

    Matéria de DIREITO não impede

    FIMDÃO - Fato IMpede / Direito nÃO impede.

  • O que se exige é que o fato esteja claro, pois o direito será certo se o fato a ele correspondente também o for.

  • Súmula 625, STF - Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança.

  • quantas pessoas formadas em direito erraram essa questão kkkk

  • Nada disso!

    Direito liquido e certo é Direito liquido e certo.

    CF. Art. 5. XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

    Salvo se houver nova constituição. Ai sim, blz,...


ID
3648457
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item.


Por força da teoria da imputação objetiva, o ato coator praticado por agente no exercício de competência delegada deverá ser atribuído ao titular originário da competência, que deverá figurar como autoridade coatora.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    O ato praticado por agente no exercício da competência delegada é atribuída ao delegado (aquele que recebeu a competência) e não ao seu titular originário.

    Art. 14, §3º (lei 9.784). As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

    Súmula 510, STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.

  • ERRADO

    Lembre-se que a delegação transfere apenas uma parte da competência ao agente de mesma hierarquia ou inferior. Quando este comete uma infração em função delegada, responderá.

    @qdesempenho - SIGA MEU INSTAGRAM P/ DICAS E MÉTODOS DE ESTUDO.

  • No final das contas>>

    Quem recebe a competência ( Delegado.Não é o de polícia, rs) Fica responsável pela sua execução.

    Além disso , apregoa o princípio da imputação volitiva, base da teoria do órgão que as ações cometidas pelos agentes e servidores públicos são atribuídas a pessoa jurídica a que ele esteja ligado

  • A presente questão trata do tema competência delegada, cabendo destacar, inicialmente, o disposto no art. 14, § 3o da Lei 9.784/1999, que regula o Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Vejamos:



    “Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado".



    No mesmo sentido, o Supremo Tribunal Federal editou a Súmula 510:



    Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial".




    Pela simples leitura das normas, nítida a incorreção da assertiva apresentada pela banca, já que o agente delegado será o responsável pelos atos por ele praticados durante o exercício da competência delegada, não cabendo tal responsabilização ao agente delegante. Assim, quem deverá figurar como autoridade coatora é o próprio delegado, e não o titular originário da competência.






    Gabarito da banca e do professor: ERRADO

  • Gabarito Errado.

    Lei n° 9784

    Art. 14. § 3 As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

  • Quadrix cobrando jurisprudência. As bancas consideradas pequenas (ou medianas) não estão brincando em serviço. Nunca subestimem nenhuma banca.

    Bons estudos !

  • Em Direito, imputação objetiva significa atribuir a alguém a responsabilidade penal por um crime, no âmbito do fato típico, segundo a teoria tripartite, sem analisar o dolo ou a culpa do agente, ou seja, ignorando a análise subjetiva.

  • GABARITO: ERRADO

    No tocante à imputação, ou ainda, a responsabilização por ato administrativo editado por meio de DELEGAÇÃO a referida imputação recairá na pessoa jurídica DELEGADA..

    SÚMULA 510 - STF

    PRATICADO O ATO POR AUTORIDADE, NO EXERCÍCIO DE COMPETÊNCIA DELEGADA, CONTRA ELA CABE O MANDADO DE SEGURANÇA OU A MEDIDA JUDICIAL.

    EX: Pessoa Y da ADM Pública delega determinada atribuição à Pessoa X da adm, esta acaba ferindo direito líquido e certo de Astolfo (particular), para solucionar tal impasse o particular fará uso do MANDADO DE SEGURANÇA, e como no caso a entidade coatora é X, afinal fez uso de competência delegada, conforme a inteligência da S. 510, STF, contra ela será manejado tal remédio constitucional.

    Abraços.

  • ERRADO

    Quando ocorre delegação, considera-se que o ato é praticado pelo delegado e não contra a autoridade delegante.

  • Quando ocorre delegação, considera-se que o ato é praticado pelo delegado e não contra a autoridade delegante.

  • Gabarito: Errado.

    Por força da teoria da imputação objetiva, o ato coator praticado por agente no exercício de competência delegada deverá ser atribuído ao titular originário da competência, que deverá figurar como autoridade coatora.

    Na verdade, o ato deverá ser atribuído ao próprio agente delegado que praticou o ato.

    Bons estudos.

  • Lei 9784

    Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

    Súmula 510 - STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegadacontra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial".

  • Conforme citado em questão anterior. Para quem vai prestar concurso onde cai a Lei 5.427/2009 PAD RJ, essa questão estaria correta, pois vejamos as diferenças abaixo (marcadas em vermelha):

    Lei 9784/99 PAD FEDERAL

    Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

    Súmula 510 - STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegadacontra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial".

    LEI 5.427/2009 PAD ESTADUAL

    Art. 12. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    § 1º O ato de delegação especificará as matérias e os poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva do exercício da atribuição delegada.

    § 2º O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

    § 3º As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegante.

    § 4º A delegação poderá ser admitida por meio de convênio ou outros atos multilaterais assemelhados.

  • Errado.

    A teoria da imputação objetiva é aplicada na seara penal, não há teoria da imputação objetiva no direito administrativo. Existe, sim, o princípio da imputação VOLITIVA, que fundamenta a teoria do órgão. Resumidamente, significa que o Estado manifesta suas vontades por meio dos órgãos que integram a sua estrutura administrativa. Assim, quando os agentes que atuam nesses órgãos manifestam a sua vontade é como se o próprio Estado se manifestasse.

    No mais,

    Súmula 510 do STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.

  • GAB E

    Súmula 510 do STF- Praticado o ato por autoridade no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.

  • Comentário do Professor do QC:

    A presente questão trata do tema competência delegada, cabendo destacar, inicialmente, o disposto no art. 14, § 3o da Lei 9.784/1999, que regula o Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Vejamos:

    “Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado".

    No mesmo sentido, o Supremo Tribunal Federal editou a Súmula 510:

    Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegadacontra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial".

    Pela simples leitura das normas, nítida a incorreção da assertiva apresentada pela banca, já que o agente delegado será o responsável pelos atos por ele praticados durante o exercício da competência delegadanão cabendo tal responsabilização ao agente delegante. Assim, quem deverá figurar como autoridade coatora é o próprio delegado, e não o titular originário da competência.

    GabaritoERRADO

  • Sobre esse tema, para carreiras jurídicas é interessante lembrar da Teoria da Encampação do Direito Administrativo:

    A encampação, também chamada de resgate, é instituto estudado pelo Direito Administrativo. Trata-se da retomada coercitiva do serviço pelo poder concedente. Ocorre durante o prazo da concessão e por motivo de interesse público. É vedado ao concessionário oposição ao ato, contudo, tem direito à indenização dos prejuízos efetivamente causados pelo ato de império do Poder Público, cujo parâmetro de cálculo está disposto no art. 36 da Lei nº. 8.987 /95 (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 33ª ed. São Paulo: Malheiros. 2007. p.400).

           Depende de lei específica que a autorize, bem como o pagamento prévio da indenização eventualmente existente, consoante dicção do art. 37 da mesma lei. A transferência da decisão de encampar ao Legislativo teve como propósito dar garantias ao concessionário, porque o reconhecimento do interesse público passa para uma decisão colegiada, ao revés de uma decisão individual do Chefe do Executivo. A cautela se deve à possibilidade de grande dispêndio com a eventual indenização.

           Todavia, não se pode confundir encampação, em Direito Administrativo, com a teoria da encampação, que tem guarida na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Esta teoria afirma que a autoridade hierarquicamente superior, apontada como coatora nos autos de mandado de segurança, que defende o mérito do ato impugnado ao prestar informações, torna-se legitimada para figurar no polo passivo do writ (RE no MANDADO DE SEGURANÇA Nº 11.727/DF).

           Explica-se. O artigo 5º, LXIX da CR/88 afirma que conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

           Assim, impetra-se MS em face de ato ilegal ou abusivo de uma determinada autoridade coatora. Contudo, uma situação de engano é recorrente nestes casos: o autor o impetra em face de outra autoridade que não a responsável pelo ato impugnado, mas que guarda relação de hierarquia com ela.

           Nestes casos, se a autoridade, superior hierarquicamente, não se limita a informar sua ilegitimidade passiva, adentrando no mérito da ação para defender o ato impugnado (encampando tal ato), ela se torna legítima para figurar no polo passivo da demanda.

           Essa teoria encontra alicerce e motivação nos princípios da celeridade e da economia, objetivando alcançar o máximo resultado com o mínimo dispêndio processual. A promoção do acesso à justiça, que preconiza a solução do problema levado ao Judiciário e não os excessos e minúcias procedimentais, é a nova tendência do Direito brasileiro.

    Fonte: Curso LFG.

  • Súmula 510-STF: Praticado o ato por autoridade, no exercí�cio de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial. 

  • LEI 9784/99:

    “Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado".

    Súmula 510, STF:

    “Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial".


ID
3648460
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item.


O pedido de reconsideração na seara administrativa suspende o curso do prazo decadencial para impetração do mandado de segurança.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    O pedido de reconsideração não tem a capacidade de suspender ou interromper o curso do prazo decadencial

    Súmula 430, STF: Pedido de reconsideração na via administrativa não interrompe o prazo para o mandado de segurança.

  • GAB: ERRADO

    Súmula 430 do STF: Pedido de reconsideração na via administrativa não interrompe o prazo para o mandado de segurança.

  • Me regra os prazos decadenciais não se suspendem ou interrompem.

    Súmula 430 do STF: Pedido de reconsideração na via administrativa não interrompe o prazo para o mandado de segurança.

  • Errado

    Decadência do direito ao mandado de segurança

    O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.

    Súmula nº 430/STF: Pedido de reconsideração na via administrativa não interrompe o prazo para o mandado de segurança.

    Súmula nº 631/STF: Extingue-se o processo de mandado de segurança se o impetrante não promove, no prazo assinado, a citação do litisconsorte passivo necessário.

    Súmula nº 632/STF: É constitucional lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de mandado de segurança.

    Fonte: http://genjuridico.com.br/2018/10/17/decadencia-do-direito-ao-mandado-de-seguranca/

  • Errado

    Decadência do direito ao mandado de segurança

    O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.

    Súmula nº 430/STF: Pedido de reconsideração na via administrativa não interrompe o prazo para o mandado de segurança.

    Súmula nº 631/STF: Extingue-se o processo de mandado de segurança se o impetrante não promove, no prazo assinado, a citação do litisconsorte passivo necessário.

    Súmula nº 632/STFÉ constitucional lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de mandado de

  • GAB [E] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!!

  • O prazo de 120 dias do MS eh decadencial , logo não se suspende nem se interrompe.

  • Decadência é decadência... não se suspende ou interrompe.

  • S. 430/ STF: "Pedido de reconsideração na via administrativa não interrompe o prazo para o mandado de segurança."

  • DICA DE OURO: LEIA A EDIÇÃO 91, 85, 43 TESES STJ mais lei seca.

    Lei n.º 8.437/1992

                                                              STJ

    ►Súmula 628 STJ - A teoria da encampação é aplicada no mandado de segurança quando presentes, CUMULATIVAMENTE, os seguintes requisitos: a) existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que prestou informações e a que ordenou a prática do ato impugnado; b) manifestação a respeito do mérito nas informações prestadas; e c) AUSÊNCIA DE MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA ESTABELECIDA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

    Súmula 604 O mandado de segurança NÃO SE PRESTA para atribuir efeito suspensivo a recurso criminal interposto pelo Ministério Público.

    ►Súmula 460 STJ - É incabível o mandado de segurança  PARA CONVALIDAR a compensação tributária realizada pelo contribuinte.

    ►Súmula 376 STJ - Compete a TURMA RECURSAL processar e julgar o mandado de segurança contra ato de juizado especial.

    ►Súmula 333 STJ – Cabe mandado de segurança contra ato praticado EM LICITAÇÃO promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública.

    ►Súmula 213 STJ    O mandado de segurança constitui ação adequada PARA A DECLARAÇÃO do direito à compensação tributária.

    ►Súmula 202 STJ -  A impetração de mandado de segurança por terceiro, contra ato judicial, não se condiciona à interposição de recurso.

    Súmula 177 - O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA É INCOMPETENTE PARA PROCESSAR E JULGAR, ORIGINARIAMENTE, MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO DE ÓRGÃO COLEGIADO  (CONFAZ)   PRESIDIDO POR MINISTRO DE ESTADO. 

     

    Súmula 169  - SÃO INADMISSIVEIS EMBARGOS INFRINGENTES NO PROCESSO DE MANDADO DE SEGURANÇA.

     

    ►Súmula 105 STJ - na ação de mandado de segurança NÃO se admite condenação em honorários advocatícios.

    Súmula 41 -  O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA NÃO TEM COMPETENCIA PARA PROCESSAR E JULGAR, ORIGINARIAMENTE, MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO DE OUTROS TRIBUNAIS OU DOS RESPECTIVOS ORGÃO.

     

  • MS é, provavelmente, a Lei com maior número de súmulas, proporcionalmente falando. O que isso significa: que a Lei foi feita igual a cara dos senhores parlamentares.

    1. MANDADO DE SEGURANÇA - JURISPRUDÊNCIAS ATUALIZADAS:

    *O prazo para a Fazenda Pública interpor agravo interno em Suspensão de Liminar é de 15 dias (e não de 5 dias) e deve ser contado em dobro. (STJ. Corte Especial. SLS nº 2572/DF, julgado em 15/12/2021)

    *Em regra, não cabe pedido de suspensão de segurança à Presidência do STF em face de decisão proferida por ministros do STF, notadamente quando ausente qualquer teratologia na decisão impugnada.(STF. Tribunal Pleno, SL 1424 AgRg, Min. Luiz Fux (Presidente), julgado em 15/09/2021)

    *Partido político não possui legitimidade para postular pedido de suspensão de segurança, já que se trata de pessoa jurídica de direito privado, com base na vedação legal disposta no art. 15 da Lei 12.016/2009.)STF. Tribunal Pleno, SL 1424 AgRg, Min. Luiz Fux (Presidente), julgado em 15/09/2021).

    *O rito procedimental do mandado de segurança é incompatível com a intervenção de terceiros, conforme se extrai do art. 24 da Lei nº 12.016/09, ainda que na modalidade de assistência litisconsorcial.(STJ. 1ª Seção. AgInt na PET no MS 23.310/DF, Rel. Min. Aussete Magalhães, julgado em 28/04/2020)

    *O incidente da suspensão de liminar e de sentença, por não ser sucedâneo recursal, é inadequado para a apreciação do mérito da controvérsia.(STJ. Corte Especial. AgInt na SLS 2.564/SP, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 27/10/2020)

    *Nos casos de anistia política, em sede de mandado de segurança, só é possível a inclusão de juros de mora e correção monetária na fase executiva quando houver decisão expressa nesse sentido.( STJ. 1ª Seção. ExeMS 18782-DF, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 12/09/2018 (Info 634).

    *O mandado de segurança não é o instrumento processual adequado para o controle abstrato de constitucionalidade de leis e atos normativos.(STF. 2ª Turma. RMS 32.482/DF, rel. orig. Min. Teori Zavaski, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin, julgado em 21/8/2018 (Info 912).


ID
3648463
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item.


O mandado de segurança cuja ordem haja sido deferida não produz efeitos patrimoniais retroativos, que deverão ser pleiteados administrativa ou judicialmente.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    O STF entende que há impossibilidade de produzir efeitos patrimoniais retroativos em mandado de segurança  

    Súmula 271, STF - "Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria".

    Nesse mesmo sentido: "[...] Embora o Supremo Tribunal Federal haja reconhecido o direito líquido e certo dos impetrantes [...] não alcança pagamentos referentes a parcelas anteriores ao ajuizamento da ação, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria (MS 26.740) 

  • Gabarito: Correta

    Súmula 271 do STF:  "Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria".

    Súmula 269 do STF: O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança.

  • Art. 14, Lei 12.016/09 

    § 4 O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias assegurados em sentença concessiva de mandado de segurança a servidor público da administração direta ou autárquica federal, estadual e municipal somente será efetuado relativamente às prestações que se vencerem a contar da data do ajuizamento da inicial.

  • Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item.

    O mandado de segurança cuja ordem haja sido deferida não produz efeitos patrimoniais retroativos, que deverão ser pleiteados administrativa ou judicialmente.

    GAB. "CERTO"

    ----

    TODAVIA, OBSERVAR A DIVERGÊNCIA DO STJ:

    Em mandado de segurança impetrado contra redução do valor de vantagem integrante de proventos ou de remuneração de servidor público, os efeitos financeiros da concessão da ordem retroagem à data do ato impugnado. STJ. Corte Especial. EREsp 1.164.514-AM, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 16/12/2015(Info 578).

    POR OUTRO LADO:

    Deve-se ter muito cuidado com este entendimento. Isso porque, apesar de ele ter sido proferido pela Corte Especial do STJ, ele é contrário às Súmulas 269 e 271 do STF e ao art. 14, § 4º da Lei do MS:

    Súmula 269-STF: O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança.

    Súmula 271-STF: Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais, em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria.

    Art. 14 (...) § 4º O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias assegurados em sentença concessiva de mandado de segurança a servidor público da administração direta ou autárquica federal, estadual e municipal somente será efetuado relativamente às prestações que se vencerem a contar da data do ajuizamento da inicial.

    Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2016/05/info-578-stj.pdf

  • Gabarito CERTO.

    4. O legislador fez clara opção por manter a sistemática consolidada nas Súmulas 269/STF  e 271/STF.

    Súmula 269 do STF: O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança.

    Súmula 271 do STF: Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria.

    FONTE:https://www.dizerodireito.com.br/2018/08/efeitos-financeiros-da-concessao-de.html

  • Certo.

    O STF entende que há impossibilidade de produzir efeitos patrimoniais retroativos em mandado de segurança  

    Súmula 271, STF - "Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria".

    Nesse mesmo sentido: "[...] Embora o Supremo Tribunal Federal haja reconhecido o direito líquido e certo dos impetrantes [...] não alcança pagamentos referentes a parcelas anteriores ao ajuizamento da ação, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria (MS 26.740) 

    COMENTÁRIO DE Juliana

  • Súmula 271 do STF: "Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria".

    Súmula 269 do STF: O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança.

    O mandado de segurança cuja ordem haja sido deferida não produz efeitos patrimoniais retroativos, que deverão ser pleiteados administrativa ou judicialmente.

    Correto.

  • S. 271/ STF: "Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria."

  • que deverão ser pleiteados administrativa ou judicialmente.

    Por acaso o próprio mandado de segurança já não é uma medida judicial?


ID
3648466
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item, relativo ao método de interpretação constitucional.


O método lógico‐sistemático é espécie do gênero clássico e busca identificar o âmbito de vigência material da norma segundo o contexto do sistema que ela integra.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Maria Helena Diniz: "Para orientar a tarefa interpretativa do aplicador várias técnicas existem:(...)A siste­mática é a que considera o sistema em que se insere a norma, relacionando--a com outras concernentes ao mesmo objeto, pois por uma norma pode- -se desvendar o sentido de outra. Isto é assim porque o sistema jurídico não se compõe de um só sistema de normas, mas de vários, que constituem um conjunto harmônico e interdependente, embora cada qual esteja fixado em seu lugar próprio". GABARITO - CERTO

  • GAB: C

    MÉTODO LÓGICO-SISTEMÁTICO: Lembrar que a constituição não é interpretada em tiras, deve-se levar em conta todo o contexto do ordenamento jurídico para a sua interpretação.

  • GABARITO: CERTO

    “[…] instrumento poderosíssimo com que averiguar a mudança de significado por que passam velhas normas jurídicas. Sua atenção recai sobre a norma jurídica, tomando em conta, como já evidenciara Enneccerus, “a íntima conexão do preceito, do lugar em que se acha e da sua relação com os demais preceitos”, até alcançar “o laço que une todas as regras e instituições num todo coerente” (BONAVIDES, 2006, p. 445).

  • Julgue o item, relativo ao método de interpretação constitucional.

    O método lógico‐sistemático é espécie do gênero clássico e busca identificar o âmbito de vigência material da norma segundo o contexto do sistema que ela integra.

    GAB. "CORRETO"

    ----

    Método Jurídico (hermenêutico clássico)

    O método jurídico (hermenêutico clássico) adota a premissa de que a Constituição deve ser encarada como uma lei. Logo, interpretar a Constituição é interpretar uma lei.

    Em suma, para a atividade de interpretação da Constituição, atribui-se grande importância ao texto da norma: a função do intérprete é desvendar o sentido do texto, sem ir além do teor literal dos seus preceitos.

    Assim, desvenda-se o sentido das normas constitucionais por meio da utilização dos elementos: (i) filológico (literal, textual ou gramatical); (ii) lógico (sistemático – análise do todo, harmonia lógica); (iii) histórico (analisa o projeto de lei, sua justificativa, discussões etc.); (iv) teleológico (elemento racional, finalidade da norma); (v) genético (investigação das origens dos conceitos empregados no texto da norma).

    Fonte: https://blog.pontodosconcursos.com.br/metodos-de-interpretacao/

  • Gabarito Certo.

    --- > Método jurídico (hermenêutico clássico): interpreta-se a constituição como se interpreta uma lei qualquer.

    > Elementos do método jurídico: gramatical, histórico, teleológico, sistemático e genético.

    > lógico/ sistemático: busca avaliar a relação de cada norma com o restante da Constituição.

  • Meu problema foi com "vigência material". Achei que estava errada por isso.

  • GAB: C

    MÉTODO LÓGICO-SISTEMÁTICO: Lembrar que a constituição não é interpretada em tiras, deve-se levar em conta todo o contexto do ordenamento jurídico para a sua interpretação.

    COMENTÁRIO DE Cleiton No Direito

  • Lógico-Sistemático -> Harmonia lógica das normas constitucionais.

  • falou em contexto eu logo pensei em algoo de interpretação histórica. Mas ela também essa sistematicamente na interpretação.

  • O método lógico‐sistemático é espécie do gênero clássico (hermenêutico) e busca identificar o âmbito de vigência material da norma segundo o contexto do sistema que ela integra.

  • O método lógico-sistemático é um dos tipos de interpretação utilizados na hermenêutica clássica, lembremos dos métodos mais comuns, estudados na faculdade: interpretação literal, lógico-sistêmica, histórica e etc.

    Quando falamos em uma interpretação lógico-sistêmica estamos em busca de uma integração, de uma contextualização entre o que diz a norma e todo o ordenamento jurídico ao qual ela está integrada. Se há uma dúvida acerca de como devemos aplicar determinada norma, qual era a sua "intenção normativa", devemos avaliá-la em conjunto com o restante do ordenamento.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • O Método sistemático é espécie do gênero clássico. A premissa do método clássico é que a constituição deve ser interpretada como uma norma qualquer, não necessitando de métodos especiais para ser interpretada.

    Elementos tradicionais (Savigny):

    • Gramatical/literal: busca o sentido das palavras.

    • Sistemático: a norma deve ser interpretada em conjunto com os demais dispositivos do sistema.

    • Histórico: busca o contexto histórico da elaboração (anais da Assembleia Nacional Constituinte).

    • Lógico: busca a coerência entre os dispositivos.

    • TELEOLÓGICO: Busca a finalidade da norma.

    • GENÉTICO: Investiga a origem dos conceitos empregados na CF.


ID
3648469
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item, relativo ao método de interpretação constitucional.


O método tópico‐problemático parte da premissa de que as normas constitucionais alcançam toda a riqueza dos fatos concretos, merecendo um olhar prático para que se busque a solução existente.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Foi idealizado por Theodor Viehweg, colocando ênfase no problema enfrentado. A tópica é uma invenção, uma técnica mental de pensar o problema com o objetivo de solucioná-lo.

    O método tópico-problemático parte das seguintes premissas:

    • A primeira premissa estabelece que a interpretação constitucional deve ter caráter prático, resolvendo o problema concreto.

    A segunda premissa estabelece que as normas constitucionais possuem um caráter fragmentário, sem abranger todas as situações capazes de ocorrer, mas apenas aquelas com alto grau de abstração e generalidade.

    • A terceira premissa estabelece que não é possível fazer apenas a subsunção do fato à norma constitucional. O ponto de partida deve ser o problema, e não a norma.

    Diante dessas premissas, o método tópico-problemático se desenvolve. Para tanto, o intérprete deverá encaixar o problema que se quer resolver dentro da Constituição. A partir daí, o intérprete reputará como justo a resolução do problema extraído do texto constitucional.

    A crítica que se faz ao método tópico-problemático é que há um casuísmo sem limites, em razão de que cada problema é diverso dos demais.

    CPIURIS

    Avante, sempre constate.

  • Método de interpretação constitucional tópico-problemático (ou método da tópica): "Por meio desse método, parte-se de um problema concreto para a norma, atribuindo-se à interpretação um caráter prático na busca da solução dos problemas concretizados. A Constituição é, assim, um sistema aberto de regras e princípios." (Pedro Lenza)

  • ERRADO

    O método tópico‐problemático> O interprete deve partir de um problema CONCRETO para a norma. Procura-se dar à interpretação um caráter prático, facilitando a solução do problema.

  • Julgue o item, relativo ao método de interpretação constitucional.

    O método tópico‐problemático parte da premissa de que as normas constitucionais alcançam toda a riqueza dos fatos concretos, merecendo um olhar prático para que se busque a solução existente.

    GAB. "ERRADO"

    ----

    I) método jurídico = interpreta-se a constituição como se interpreta uma lei;

    II) método tópico problemático = confere primazia ao problema perante a norma, parte-se do problema para a norma;

    III) método hermenêutico concretizador = pré-compreensão do sentido do texto constitucional, conferindo primazia à norma perante o problema, formando um círculo hermenêutico;

    IV) método científico-espiritual = leva em conta a ordem de valores subjacente ao texto, bem assim a integração do texto constitucional com a realidade da comunidade;

    V) método normativo-estruturante = a norma constitucional abrange um pedaço da realidade social(é mais do que o texto normativo); assim, a interpretação deve verificar o texto da norma, bem como sua concretização na realidade;

    VI) método comparativo = comparação entre diferentes ordenamentos constitucionais.

    Fonte: https://blog.pontodosconcursos.com.br/metodos-de-interpretacao/

    [...] deverá lançar mão dos métodos de interpretação constitucional, quais sejam:

    1. o hermenêutico-clássico, que propõe a utilização de medidas relativas à cognição das leis em geral, com o uso dos elementos literal, sistemático, histórico e teleológico;

    2. o tópico-problemático, onde, a partir das fórmulas de busca, chamadas de tópicos, perseguir-se-ia caminhos para encontrar respostas para os problemas concretos;

    3. hermenêutico-concretizador, cuja “(…) leitura de qualquer texto normativo, inclusive do texto constitucional, começa pela pré-compreensão do intérprete, a quem compete concretizar a norma a partir de dada situação histórica”;

    4. científico-espiritual, que toma por base a Constituição, forma máxima da expressão do direito, como objeto cultural, produto da criação humana, logo, ciência dos espíritos, e, desse modo, exige que sua interpretação leve em conta “(…) as bases de valoração (= ordem de valores, sistema de valores) subjacentes ao texto constitucional; o sentido e a realidade da constituição como elemento do processo de integração”;

    5. normativo-estruturante que, segundo Guilherme Peña de Moraes, “(…) é extraído a partir da diferenciação entre texto e norma constitucional”; e, por fim,

    6. comparativo constitucional, cuja interpretação toma por base a comparação entre elementos de vários ordenamentos jurídicos.

    Fonte: http://genjuridico.com.br/2016/10/25/interpretacao-constitucional/

  • ERRADO -

    A NORMA CONSTITUCIONAL NÃO ABRANGE TODAS AS SITUAÇÕES CONCRETAS POSSÍVEIS.

    O método tópico problemático é na verdade uma crítica ao positivismo, pois para ele a norma não basta por si só.

    É um método concretista, ou seja, é aquele que parte da premissa de que a interpretação da constituição só pode ser feita se for para aplicar a constituição a um caso concreto.

  • GABARITO ERRADO.

    Redação original.

    O método tópico‐problemático parte da premissa de que as normas constitucionais alcançam toda a riqueza dos fatos concretos, merecendo um olhar prático para que se busque a solução existente. ERRADA.

    ---------------------------------------------------------------

    Redação retificada.

    O método Hermenêutico concretizador parte da premissa de que as normas constitucionais alcançam toda a riqueza dos fatos concretos, merecendo um olhar prático para que se busque a solução existente. CERTO.

    ---------------------------------------------------------------

    DICA!

    --- > Tópico problemático: prevalência do problema sobre a norma.

    --- > Hermenêutico concretizador: prevalência da norma sobre o problema.

  • MÉTODO JURÍDICO

    INTERPRETA A CONSTITUIÇÃO COMO INTERPRETA UMA LEI

    MÉTODO TÓPICO-PROBLEMÁTICO

    PARTIR DO PROBLEMA PARA A NORMA CONSTITUCIONAL

    MÉTODO HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR

    PARTIR DA NORMA CONSTITUCIONAL PARA O PROBLEMA

    MÉTODO CIENTÍFICO-ESPIRITUAL

    INSTRUMENTO DE INTEGRAÇÃO SOCIAL

    MÉTODO NORMATIVO-ESTRUTURANTE

    DIFERENCIAÇÃO ENTRE TEXTO E NORMA CONSTITUCIONAL

    MÉTODO COMPARATIVO

    COMPARAÇÃO ENTRE VÁRIOS ORDENAMENTOS JURÍDICOS

  • Gabarito errado.

    Redação original.

    O método tópico‐problemático parte da premissa de que as normas constitucionais alcançam toda a riqueza dos fatos concretos, merecendo um olhar prático para que se busque a solução existente. ERRADA.

    ---------------------------------------------------------------

    Redação retificada.

    O método Hermenêutico concretizador parte da premissa de que as normas constitucionais alcançam toda a riqueza dos fatos concretos, merecendo um olhar prático para que se busque a solução existente. CERTO.

    ---------------------------------------------------------------

    DICA!

    --- > Tópico problemático: prevalência do problema sobre a norma.

    --- > Hermenêutico concretizador: prevalência da norma sobre o problema.

    COMENTÁRIO DE Isaac Oliveira

  • CESPE – PJCMT/2017: O método de interpretação da Constituição que, por considerá-la um sistema aberto de regras e princípios, propõe que se deva encontrar a solução mais razoável para determinado caso jurídico partindo-se da situação concreta para a norma, é denominado método tópico-problemático.

  • método tópico-problemático=== parte do problema para a norma constitucional

  • Mesmo que o legislador quisesse dispor taxativamente todas as possibilidades no tipo legal ele não conseguiria! Por isso a prevalência de "rols" abertos no ordenamento.

  • Ebeji:

    "método Hermenêutico-CONCRETizador parte da premissa de que as normas constitucionais alcançam toda a riqueza dos fatos CONCRETos, merecendo um olhar prático para que se busque a solução existente.

    =/=

    método Tópico-PROBLEMÁTICo prioriza a discussão da PROBLEMÁTICa diante das brechas do texto normativo.

    Hermenêutico-coNcretizador: prevalência da Norma sobre o problema

    Tópico-PROBLEMÁTICo: prevalência do PROBLEMa sobre a norma".

  • nesse sistema não há resposta certa, a CF não abarca toda solução. o que há são argumento que concençam. o intérprete, e não a CF, encontra a melhor solução para o problema.

  • Gabarito: ERRADO

    O método tópico‐problemático parte da premissa de que as normas constitucionais alcançam toda a riqueza dos fatos concretos, merecendo um olhar prático para que se busque a solução existente.

    ======> Umas das premissas do método tópico problemático é que as normas constitucionais possuem um caráter fragmentário, sem abranger todas as situações capazes de ocorrer, mas apenas aquelas com alto grau de abstração e generalidade.

    Bons estudos


ID
3648472
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item, relativo ao método de interpretação constitucional.


O método hermenêutico‐concretizador busca combater ideologias ou preconceitos, privilegiando uma interpretação abstrata e distanciada do objeto.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Não há uma interpretação abstrata ou distanciada do objeto. Na verdade, deve haver uma maior aproximação e utilização do subjetivismo do intérprete, até mesmo com suas pré-concepções.

    .

    Esse método reconhece a importância do aspecto subjetivo da interpretação - da pré-compreensão que o intérprete possui acerca dos elementos envolvidos no texto a ser por ele interpretado. 

    Destaca-se que o fato de utilizar o aspecto subjetivo na interpretação não autoriza uma criação de sentido livre, exclusivamente a partir da pré-compreensão de conceitos que o intérprete traz consigo.

    O intérprete, a partir de sua pré-compreensão, deve encontrar o sentido do texto e comparar o resultado de suas leituras com a realidade a que o texto deve ser aplicado.

    [Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino]

  • MÉTODO HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR (KONRAD HESSE): a leitura da constituição inicia-se na pré-compreensão do seu sentido pelo intérprete; prevalência da norma sobre o problema;

  • MÉTODO HERMENÊUTICO - CONCRETIZADOR: O INTERPRETE PARTE DA CONSTITUIÇÃO PARA O PROBLEMA , VALENDO-SE DE DIFERENTES PRESSUPOSTOS INTERPRETATIVOS.

    ERRADO

  • Julgue o item, relativo ao método de interpretação constitucional.

    O método hermenêutico‐concretizador busca combater ideologias ou preconceitos, privilegiando uma interpretação abstrata e distanciada do objeto.

    GAB. "ERRADO"

    ----

    I) método jurídico = interpreta-se a constituição como se interpreta uma lei;

    II) método tópico problemático = confere primazia ao problema perante a norma, parte-se do problema para a norma;

    III) método hermenêutico concretizador = pré-compreensão do sentido do texto constitucional, conferindo primazia à norma perante o problema, formando um círculo hermenêutico;

    IV) método científico-espiritual = leva em conta a ordem de valores subjacente ao texto, bem assim a integração do texto constitucional com a realidade da comunidade;

    V) método normativo-estruturante = a norma constitucional abrange um pedaço da realidade social(é mais do que o texto normativo); assim, a interpretação deve verificar o texto da norma, bem como sua concretização na realidade;

    VI) método comparativo = comparação entre diferentes ordenamentos constitucionais.

    Fonte: https://blog.pontodosconcursos.com.br/metodos-de-interpretacao/

    [...] deverá lançar mão dos métodos de interpretação constitucional, quais sejam:

    1. o hermenêutico-clássico, que propõe a utilização de medidas relativas à cognição das leis em geral, com o uso dos elementos literal, sistemático, histórico e teleológico;

    2. o tópico-problemático, onde, a partir das fórmulas de busca, chamadas de tópicos, perseguir-se-ia caminhos para encontrar respostas para os problemas concretos;

    3. hermenêutico-concretizador, cuja “(…) leitura de qualquer texto normativo, inclusive do texto constitucional, começa pela pré-compreensão do intérprete, a quem compete concretizar a norma a partir de dada situação histórica”;

    4. científico-espiritual, que toma por base a Constituição, forma máxima da expressão do direito, como objeto cultural, produto da criação humana, logo, ciência dos espíritos, e, desse modo, exige que sua interpretação leve em conta “(…) as bases de valoração (= ordem de valores, sistema de valores) subjacentes ao texto constitucional; o sentido e a realidade da constituição como elemento do processo de integração”;

    5. normativo-estruturante que, segundo Guilherme Peña de Moraes, “(…) é extraído a partir da diferenciação entre texto e norma constitucional”; e, por fim,

    6. comparativo constitucional, cuja interpretação toma por base a comparação entre elementos de vários ordenamentos jurídicos.

    Fonte: http://genjuridico.com.br/2016/10/25/interpretacao-constitucional/

  • É um método criado por Konrad Hesse.

    Segundo o autor, a interpretação e a aplicação da norma consistem em um processo unitário. Por isso, deve-se falar em concretização e não apenas em interpretação: para concretizar a norma, é necessário interpretá-la.

    De acordo com esta visão, só se interpreta um dispositivo se for para aplicá-lo ao caso concreto. E, ao mesmo tempo, só se aplica uma norma a um caso concreto após interpretá-lo.

    Anotações de aula do Prof. Marcelo Novelino.

  • Gabarito Errado.

    DICA!

    --- > Método tópico-problemático: prevalência do problema sobre a norma.

    --- > Método hermenêutico concretizador: prevalência da norma sobre o problema.

  • MÉTODO JURÍDICO

    INTERPRETA A CONSTITUIÇÃO COMO INTERPRETA UMA LEI

    MÉTODO TÓPICO-PROBLEMÁTICO

    PARTI DO PROBLEMA PARA A NORMA

    MÉTODO HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR

    PARTIR DA NORMA PARA O PROBLEMA

    MÉTODO CIENTÍFICO-ESPIRITUAL

    INSTRUMENTO DE INTEGRAÇÃO SOCIAL

    MÉTODO NORMATIVO-ESTRUTURANTE

    DIFERENCIAÇÃO ENTRE TEXTO E NORMA CONSTITUCIONAL

    MÉTODO COMPARATIVO

    COMPARAÇÃO ENTRE VÁRIOS ORDENAMENTOS JURÍDICOS

  • Se o método hermenêutico-concretizador parte justamente de uma pré-compreensão da norma pelo intérprete, não se pode afirmar que o método busca combater ideologias ou preconceitos. Se há uma pré-compreensão, significa que o espírito do intérprete já carrega ideologias ou preconceitos que certamente vão inspirar a interpretação da norma.

  • pico-problemático P > N

    01) Theodor Viehweg

    02) parte do PROBLEMA para criar uma norma

    03) é em virtude do caráter aberto das normas constitucionais

     

    Hermeneutico-concretizador N > P

    01) Konrad Hesse

    02) parte da NORMA(Pré compreensão do interprete) para o problema

    03) através do CIRCULO HERMENÊUTICO (movimento de ir e vir)

     

    Cientifico-espiritual ou integrativo

    01) Rudolf Smend

    02) a interpretação não deve considerar só a lei, mas os valores subjacentes

     

    Normativo-estruturante

    01) Friedrich Müller

    02) Enunciado normativo = PROGRAMA NORMATIVO

    03) Realidade fática = ÂMBITO OU DOMÍNIO NORMATIVO

    04) Norma = resultado prático da decisão de interpretação do texto (perceba que quem é interpretado é o enunciado normativo e não a norma

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão que cobra um conhecimento doutrinário sobre os métodos de interpretação constitucional, mais especificamente, o método hermenêutico-concretizador de Konrad Hesse.

    Tal método tem como característica principal uma pré-compreensão do sentido da norma constitucional pelo intérprete. Prevalecendo a norma perante o problema.

    Neste sentido, o enunciado não pode estar correto, uma vez que o método não busca combater ideologias ou preconceitos.

    GABARITO ERRADO.



  • Errado.

    Não há uma interpretação abstrata ou distanciada do objeto. Na verdade, deve haver uma maior aproximação e utilização do subjetivismo do intérprete, até mesmo com suas pré-concepções.

    .

    Esse método reconhece a importância do aspecto subjetivo da interpretação - da pré-compreensão que o intérprete possui acerca dos elementos envolvidos no texto a ser por ele interpretado. 

    Destaca-se que o fato de utilizar o aspecto subjetivo na interpretação não autoriza uma criação de sentido livre, exclusivamente a partir da pré-compreensão de conceitos que o intérprete traz consigo.

    O intérprete, a partir de sua pré-compreensão, deve encontrar o sentido do texto e comparar o resultado de suas leituras com a realidade a que o texto deve ser aplicado.

    [Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino]

    COMENTÁRIO DE Juliana

  • O inciso XVI é do art. 7º (o art. 6º não tem inciso).

  • Hermeneutico-concretizador N > P

    01) Konrad Hesse

    02) parte da NORMA(Pré compreensão do interprete) para o problema

    03) através do CIRCULO HERMENÊUTICO (movimento de ir e vir)

     

    Cientifico-espiritual ou integrativo

    01) Rudolf Smend

    02) a interpretação não deve considerar só a lei, mas os valores subjacentes

     

    Normativo-estruturante

    01) Friedrich Müller

    02) Enunciado normativo = PROGRAMA NORMATIVO

    03) Realidade fática = ÂMBITO OU DOMÍNIO NORMATIVO

    04) Norma = resultado prático da decisão de interpretação do texto (perceba que quem é interpretado é o enunciado normativo e não a norma

    Gostei

    (6)

    Respostas

    (0)

    Reportar abuso

    Se o método hermenêutico-concretizador parte justamente de uma pré-compreensão da norma pelo intérprete, não se pode afirmar que o método busca combater ideologias ou preconceitos. Se há uma pré-compreensão, significa que o espírito do intérprete já carrega ideologias ou preconceitos que certamente vão inspirar a interpretação da norma.

  • MÉTODO

    JURÍDICO

    INTERPRETA A CONSTITUIÇÃO COMO INTERPRETA UMA LEI

    TÓPICO-PROBLEMÁTICO

    PARTIR DO PROBLEMA PARA A NORMA CONSTITUCIONAL

    HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR

    PARTIR DA NORMA CONSTITUCIONAL PARA O PROBLEMA

    CIENTÍFICO-ESPIRITUAL

    INSTRUMENTO DE INTEGRAÇÃO SOCIAL

    NORMATIVO-ESTRUTURANTE

    DIFERENCIAÇÃO ENTRE TEXTO E NORMA CONSTITUCIONAL

    COMPARATIVO

    COMPARAÇÃO ENTRE VÁRIOS ORDENAMENTOS JURÍDICOS

  • A leitura do texto constitucional inicia-se pela pré-compreensão do aplicador do direito, a quem compete efetivar a norma a partir de uma situação histórica para que a lide seja resolvida à luz da Constituição, e não de acordo com critérios subjetivos de justiça.

    Essa pré-compreensão faz com que o intérprete, na primeira leitura do texto, extraia dele um determinado conteúdo, que deve ser comparado com a realidade existente. Desse confronto, resulta a reformulação, pelo intérprete, de sua própria pré-compreensão, no intuito de harmonizar os conceitos por ele preconcebidos àquilo que deflui do texto constitucional, com base na observação da realidade social. Essa reformulação da pré-compreensão e consequente releitura do texto, cotejando cada novo conteúdo obtido com a realidade social, deve repetir-se sucessivamente, até que se chegue à solução mais harmoniosa para o problema. Impõe-se, assim, um "movimento de ir e vir", do subjetivo para o objetivo - e, deste, de volta para aquele -, mediante comparação entre os diversos conteúdos que se extraem do texto, decorrentes de sucessivas reformulações da pré-compreensão do intérprete, e o contexto em que a norma deve ser aplicada (realidade social). Esse "movimento de ir e vir" é denominado "círculo hermenêutico". Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, Direito Constitucional Descomplicado, edição 2017, página 67.

  • Vão direto pro comentário da Letícia Freitas!

  • método hermenêutico concretizador===é a prevalência da norma constitucional sobre o problema

  • Métodos Hermenêutico-Concretizador

    Parte da constituição para o problema 

    pressuposto

    I) subjetivo: o intérprete vale-se de sua pré-compreensões sobre o tema para obter o sentido da norma. 

    II) Objetivos: o intérprete atua como mediador entre a norma e a situação concreta. 

    III) hermenêutico: ir e vir do subjetivo para o objeto 

  • O método hermenêutico‐concretizador busca combater ideologias ou preconceitos, privilegiando uma interpretação abstrata e distanciada do objeto.

    Na questão há uma divergência se está abordando o método hermenêutico‐concretizador não estará fazendo uma interpretação abstrata e distanciada.

    Agora que começamos não podemos parar!

  • Para quem adora confundir o nome dos dois,  como eu,  vai aí uma dica me ajudou bastante:

    -Normativo concretizador →  círculo hermenêutico ( K. Hesse)

    -Normativo estruturante →  ponta do iceberg (F. Muller)

  • Se o intérprete parte da norma para o objeto, não que se falar em "distanciamento do objeto".

  • a concretização é a aplicação da norma no caso concreto, ao contrário do que sugere o enunciado sobre abstração e distanciamento.

  • Palavras-Chaves:

    Tópico-problemático:  problema sobre a norma.

    Hermenêutico concretizador: norma sobre o problema.

    Intérprete Mediador

    ''Movimento de ir e vir''

    "Círculo Hermenêutico"

    Fonte: Direito Constitucional Descomplicado Vicente Paulo Marcelo Alexandrino

    @qcdelta


ID
3648475
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item, relativo ao método de interpretação constitucional.


O método científico‐espiritual busca identificar os valores subjacentes à norma, incursionando, para isso, em uma perspectiva sociológica.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    "O método científico-espiritual é um método de cunho sociológico, que analisa as normas constitucionais não tanto pelo seu sentido textual, mas precipuamente a partir da ordem de valores subjacente ao texto constitucional, a fim de alcançar a integração da Constituição com a realidade espiritual da comunidade."

    Visa compreender o sentido e a realidade da Constituição, em sua articulação com a integração espiritual real da comunidade.

    [Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino]

  • rto

    "O método científico-espiritual é um método de cunho sociológico, que analisa as normas constitucionais não tanto pelo seu sentido textual, mas precipuamente a partir da ordem de valores subjacente ao texto constitucional, a fim de alcançar a integração da Constituição com a realidade espiritual da comunidade."

    Visa compreender o sentido e a realidade da Constituição, em sua articulação com a integração espiritual real da comunidade.

    [Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino]

  • Julgue o item, relativo ao método de interpretação constitucional.

    O método científico‐espiritual busca identificar os valores subjacentes à norma, incursionando, para isso, em uma perspectiva sociológica.

    GAB. "CERTO"

    ----

    I) método jurídico = interpreta-se a constituição como se interpreta uma lei;

    II) método tópico problemático = confere primazia ao problema perante a norma, parte-se do problema para a norma;

    III) método hermenêutico concretizador = pré-compreensão do sentido do texto constitucional, conferindo primazia à norma perante o problema, formando um círculo hermenêutico;

    IV) método científico-espiritual = leva em conta a ordem de valores subjacente ao texto, bem assim a integração do texto constitucional com a realidade da comunidade;

    V) método normativo-estruturante = a norma constitucional abrange um pedaço da realidade social(é mais do que o texto normativo); assim, a interpretação deve verificar o texto da norma, bem como sua concretização na realidade;

    VI) método comparativo = comparação entre diferentes ordenamentos constitucionais.

    Fonte: https://blog.pontodosconcursos.com.br/metodos-de-interpretacao/

    [...] deverá lançar mão dos métodos de interpretação constitucional, quais sejam:

    1. o hermenêutico-clássico, que propõe a utilização de medidas relativas à cognição das leis em geral, com o uso dos elementos literal, sistemático, histórico e teleológico;

    2. o tópico-problemático, onde, a partir das fórmulas de busca, chamadas de tópicos, perseguir-se-ia caminhos para encontrar respostas para os problemas concretos;

    3. hermenêutico-concretizador, cuja “(…) leitura de qualquer texto normativo, inclusive do texto constitucional, começa pela pré-compreensão do intérprete, a quem compete concretizar a norma a partir de dada situação histórica”;

    4. científico-espiritual, que toma por base a Constituição, forma máxima da expressão do direito, como objeto cultural, produto da criação humana, logo, ciência dos espíritos, e, desse modo, exige que sua interpretação leve em conta “(…) as bases de valoração (= ordem de valores, sistema de valores) subjacentes ao texto constitucional; o sentido e a realidade da constituição como elemento do processo de integração”;

    5. normativo-estruturante que, segundo Guilherme Peña de Moraes, “(…) é extraído a partir da diferenciação entre texto e norma constitucional”; e, por fim,

    6. comparativo constitucional, cuja interpretação toma por base a comparação entre elementos de vários ordenamentos jurídicos.

    Fonte: http://genjuridico.com.br/2016/10/25/interpretacao-constitucional/

  • MÉTODO CIENTÍFICO-ESPIRITUAL

    A constituição deve ser vista como um instrumento de integração em sentido jurídico-formal, político e sociológico.

    INSTRUMENTO DE INTEGRAÇÃO DA COMUNIDADE

    INSTRUMENTO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E PRESERVAÇÃO DA UNIDADE SOCIAL

    VALORES - ESPÍRITO- REALIDADE SOCIAL

  • Certo

    Método Científico-Espiritual

    O Método Científico-Espiritual baseia-se na ideia de uma Constituição como instrumento de integração política e social, absorvendo os conflitos da sociedade e contribuindo para a preservação da unidade social.

    Assim, trata-se de método de interpretação sistêmico e espiritualista, que parte da premissa de que o intérprete deve levar em conta os valores subjacentes à Constituição (econômicos, sociais, políticos e culturais), integrando o sentido de suas normas a partir da “captação espiritual” da realidade da comunidade.

    Ou seja, as normas são analisadas menos pelo seu sentido textual e mais pela ordem de valores do mundo real (realidade social), a fim de alcançar a integração da Constituição com a realidade espiritual da comunidade.

    Fonte: https://blog.pontodosconcursos.com.br/metodos-de-interpretacao/

  • Certo

    "O método científico-espiritual é um método de cunho sociológico, que analisa as normas constitucionais não tanto pelo seu sentido textual, mas precipuamente a partir da ordem de valores subjacente ao texto constitucional, a fim de alcançar a integração da Constituição com a realidade espiritual da comunidade."

    Visa compreender o sentido e a realidade da Constituição, em sua articulação com a integração espiritual real da comunidade.

    [Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino]

    COMENTÁRIO DE Juliana

  • O método científico-espititual, deve considerar os valores subjacentes ao texto da Constituição, compreendendo-a como uma ordem de valores e como elemento do processo de integração da norma constitucional com os reais fatores espirituais da comunidade.

    FONTE: EDEM NAPOLI

  • A análise da norma constitucional não se fixa na literalidade da norma, mas parte da realidade social e dos valores subjacentes do texto da Constituição.

    Assim, a Constituição deve ser interpretada como algo dinâmico e que se renova constantemente, no compasso das modificações da vida em sociedade.

    Sustenta Inocêncio Mártires Coelho que, segundo o método científico-espiritual, “... tanto o direito quanto o Estado e a Constituição são vistos como fenômenos culturais ou fatos referidos a valores, a cuja realização eles servem de instrumento”.

  • Método Científico-espiritual

    Não se baseia na literalidade da constituição, mas no contesto social.

  • Algum(a) colega indica uma obra boa pra aprender essa matéria?

    Pq na moral, não importa quantas vezes eu responda a essas mesmas questões desse concurso organizado pela Quadrix, simplesmente não consigo compreender os conceitos.

    Obrigado!

  • Método Científico-Espiritual 

    Não se fixa na literalidade da norma, mas parte da realidade social e dos valores subjacentes do texto da constituição. 

    Interpretado com algo dinâmico e que se renova constantemente, no compasso das modificações da vida em sociedade. 

    fonte: meus resumos com base no Lenza

  • Rômulo. Se for video aula, as da Nelma Fontana do Estratégia. Se preferir livro, o do Marcelo Novelino explica muito bem.
  • Isso beira o ridículo

  • MÉTODO DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL: Cai bastante !!!

    • Jurídico ou clássico Interpreta-se a constituição como se interpreta uma lei. Devem ser utilizados os elementos tradicionais de hermenêutica, tais como: 

    • a) gramatical/literal; 
    • b) histórico;
    • c) sistemático/lógico;
    • d) teleológico/racional.

    • Tópico problemático Primazia do problema sobre a norma.

    • Hermenêutico concretizador Primazia da norma sobre o problema. A leitura de qualquer texto se inicia a partir de pré-compreensões já presentes no intérprete, a quem cabe a tarefa de concretizar a norma, sempre para e a partir de uma situação histórica concreta.

    • Científico-espiritual Considera a ordem de valores subjacente (ordens de valores) ao texto constitucional, uma vez que, com isso, é possível uma captação espiritual do conteúdo axiológico da Constituição.

    • Normativo-estruturante A norma não está inteiramente no texto, sendo ela o resultado entre o texto constitucional e a realidade. O texto é, para este método, apenas a "ponta do iceberg".

    • Comparativo Comparação entre diferentes ordenamentos constitucionais.

ID
3648478
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item, relativo ao método de interpretação constitucional.


O método normativo‐estruturante parte da dissociação entre texto e norma, cabendo ao intérprete identificar o conteúdo desta última, percebendo o texto, porém somente como um dos subsídios para tanto.

Alternativas
Comentários
  • O que a questão traz é que o texto, de acordo com o método normativo-estruturante, é só um dos subsídios para identificar o conteúdo da norma. E de fato é isso mesmo.

    Para Muller, o texto seria apenas a forma da lei atuando como diretriz e limite para uma determinada concretização.

    "[...] Acrescenta o jurista alemão que não é apenas no texto da norma em que tais decisões se apoiam, pois buscam se afirmar também com a ajuda de materiais legais, manuais didáticos, estudos monográficos, precedentes jurisprudenciais, direito comparado e mais todo um universo linguístico-argumentativo, que podem transcender o texto literal normativo. Metaforicamente, o texto de uma norma deve ser visto apenas como a "ponta do iceberg"."

    Fonte: Curso de Direito Constitucional, Bernardo Gonçalves, 2017, P. 187.

  • Segundo Friedrich Muller, na tarefa de interpretar-concretizar a norma constitucional o intérprete-aplicador deve considerar tantos os elementos resultantes da interpretação do texto (PROGRAMA NORMATIVO), como os decorrentes da investigação da realidade (DOMÍNIO NORMATIVO).

    Qual a diferença de programa normativo para domínio normativo? O programa normativo tanto compreende o texto da norma, como a norma propriamente dita. O domínio normativo compreende a realidade social que está sendo tratada no texto, na norma.

    Qual a diferença de texto para norma?

    O texto apenas limita e dirige a interpretação, o texto nada mais é que a exteriorização da norma jurídica, a norma jurídica se apresenta através de seu texto. Então, a função do texto é impor limites a interpretação e direcioná-la. Dessa interpretação, resultará a norma.

    Fonte: Cadernos de Estudo

  • O método normativo estruturante sustenta que a concretização de uma norma transcende a interpretação do texto.

    O intérprete deve extrair do texto da norma o seu programa normativo (o fim a que se propõe), analisando em cotejo com a realidade social em que (a norma) está inserida, para enfim concretizá-la (norma de decisão).

    Nas palavras de Bonavides:

    Partindo da assertiva de que o texto não é a lei, mas tão-somente a forma da lei, Müller formula uma teoria estruturalista em que a normatividade da prescrição jurídica se fundamenta através do âmbito da norma. Por sua vez, o âmbito normativo é tirado do conteúdo fático geral da esfera regulativa da prescrição. (...) O texto funciona como diretiva e limite da concretização possível. Como a interpretação do texto da norma forma lima parte importante, mas não a única, de conversão de sinais de ordenação normativa aplicada a determinados casos: é mais apropriado falar-se de concretização de normas e não de interpretação ou exegese (BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional).

  • ✔ MÉTODO NORMATIVO-ESTRUTURANTE: a norma jurídica é diferente do texto normativo; deve verificar o texto e a sua aplicação à realidade social.

    norma= interpretação do texto e do contexto;

  • o texto é aquilo que está meramente escrito; a norma vai além, busca da interpretação, alcance, conforme à realidade social; o texto diz que a casa é asilo inviolável; a norma vem e interpreta o conceito de casa, ampliando para o compartimento habitado em que a pessoa vive, ainda que por pouco tempo, e, portanto, merece proteção: quarto de hotel, escritório de trabalho, a boleia do caminhão (realidade social). SIMPLIFICANDO.

  • O método normativo‐estruturante parte da dissociação entre texto e norma, cabendo ao intérprete identificar o conteúdo desta última, percebendo o texto, porém somente como um dos subsídios para tanto.

    Gabarito: correto!

    __

    Lenza (2017, p. 162): "a doutrina defende a inexistência de identidade entre a norma jurídica e o texto jurídico [...] teor literal [...] é apenas a 'ponta do iceberg'". Caberá ao "intérprete-aplicador [...] levar em conta para realizada o direito"

  • GABARITO: CERTO

    No método normativo-estruturante a primeira ideia é a de que a norma jurídica não se identifica com seu texto, ela é o resultado de um processo de concretização (Fernandes, Bernardo Gonçalves. Curso de direito constitucional. 3ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011). A norma é composta pelo seu texto (conteúdo normativo) e o trecho da realidade social sobre a qual incide (o domínio normativo). Conforme o mesmo autor, o texto da norma deve ser tomado apenas como ponto inicial do programa normativo, sendo este entendido como “conjunto de domínios linguísticos resultantes da abertura semântica proporcionada pelo texto do preceito jurídico”, sendo imprescindível que se passe pela análise do domínio normativo, vale dizer, o “conjunto de domínios reais fáticos, abrangidos em função do programa normativo, ou seja, a porção da realidade social tomada como estrutura fundamental e que o próprio programa normativo autoriza a recortar”. A norma jurídica, portanto, resulta da união desses dois aspectos. Algo extremamente relevante para a compreensão desse método é que, segundo Müller, o texto de uma norma deve ser visto apenas como a “ponta do iceberg”.

  • Julgue o item, relativo ao método de interpretação constitucional.

    O método normativo‐estruturante parte da dissociação entre texto e norma, cabendo ao intérprete identificar o conteúdo desta última, percebendo o texto, porém somente como um dos subsídios para tanto.

    GAB. "CERTO"

    ----

    I) método jurídico = interpreta-se a constituição como se interpreta uma lei;

    II) método tópico problemático = confere primazia ao problema perante a norma, parte-se do problema para a norma;

    III) método hermenêutico concretizador = pré-compreensão do sentido do texto constitucional, conferindo primazia à norma perante o problema, formando um círculo hermenêutico;

    IV) método científico-espiritual = leva em conta a ordem de valores subjacente ao texto, bem assim a integração do texto constitucional com a realidade da comunidade;

    V) método normativo-estruturante = a norma constitucional abrange um pedaço da realidade social(é mais do que o texto normativo); assim, a interpretação deve verificar o texto da norma, bem como sua concretização na realidade;

    VI) método comparativo = comparação entre diferentes ordenamentos constitucionais.

    Fonte: https://blog.pontodosconcursos.com.br/metodos-de-interpretacao/

    [...] deverá lançar mão dos métodos de interpretação constitucional, quais sejam:

    1. o hermenêutico-clássico, que propõe a utilização de medidas relativas à cognição das leis em geral, com o uso dos elementos literal, sistemático, histórico e teleológico;

    2. o tópico-problemático, onde, a partir das fórmulas de busca, chamadas de tópicos, perseguir-se-ia caminhos para encontrar respostas para os problemas concretos;

    3. hermenêutico-concretizador, cuja “(…) leitura de qualquer texto normativo, inclusive do texto constitucional, começa pela pré-compreensão do intérprete, a quem compete concretizar a norma a partir de dada situação histórica”;

    4. científico-espiritual, que toma por base a Constituição, forma máxima da expressão do direito, como objeto cultural, produto da criação humana, logo, ciência dos espíritos, e, desse modo, exige que sua interpretação leve em conta “(…) as bases de valoração (= ordem de valores, sistema de valores) subjacentes ao texto constitucional; o sentido e a realidade da constituição como elemento do processo de integração”;

    5. normativo-estruturante que, segundo Guilherme Peña de Moraes, “(…) é extraído a partir da diferenciação entre texto e norma constitucional”; e, por fim,

    6. comparativo constitucional, cuja interpretação toma por base a comparação entre elementos de vários ordenamentos jurídicos.

    Fonte: http://genjuridico.com.br/2016/10/25/interpretacao-constitucional/

  • Nas palavras do Prof. Marcelo Novelino:

    Texto é a forma de exteriorização do dispositivo. Norma é o produto da interpretação do texto.

    O método é denominado de “normativo-estruturante” exatamente por estabelecer uma estrutura para a concretização da norma. Essa estrutura é composta por vários elementos que devem ser utilizados para a concretização da norma:

    • Metodológicos: elementos clássicos de interpretação (gramatical, sistemático, histórico e lógico) e os princípios próprios de interpretação da constituição.

    • Dogmáticos: compostos pela doutrina e pela jurisprudência.

    • Teóricos: são os elementos de Teoria da Constituição.

    • Política constitucional: são elementos de natureza política, mas que também devem ser levados em consideração quando da concretização de uma norma – exemplo: a reserva do possível.

  • Gabarito Certo,

    --- > Método normativo-estruturante:  texto da norma norma jurídica.

    > A norma jurídica deve ser interpretada de acordo com o contexto

  • MÉTODO NORMATIVO-ESTRUTURANTE: Considera que a norma jurídica é diferente do texto normativo: aquela (norma) é mais ampla que este (texto), pois resulta não só da atividade legislativa, mas igualmente da jurisdicional e da administrativa.

    Tua aplicação à realidade social (contexto). A norma seria o resultado da interpretação do texto aliado ao contexto.

    TEXTO X NORMA

    TEXTO:  O texto de um preceito jurídico positivo é apenas a parte descoberta do iceberg normativo (F. Müller), correspondendo em geral ao programa normativo (ordem ou comando jurídico na doutrina tradicional);

    NORMA: A norma não compreende apenas o texto, antes abrange um “domínio normativo”, isto é, um “pedaço de realidade social” que o programa normativo só parcialmente contempla. Mais ampla.

  • O método é denominado de “normativo-estruturante” exatamente por estabelecer uma estrutura para a concretização da norma. Essa estrutura é composta por vários elementos que devem ser utilizados para a concretização da norma:

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão que cobra um conhecimento doutrinário sobre interpretação constitucional, mais especificamente ao método normativo-estruturante.

    Tal método, de Friedrich Muller, ressalta que existe uma diferença entre o texto da norma (exteriorização do dispositivo) da norma (um produto da interpretação). Além disso, a interpretação vai além do próprio texto, utilizando, ainda, a realidade social p.ex.

    Neste sentido, podemos dizer que o enunciado se encontra certo, uma vez que ressalta a dissociação entre o texto e a norma, e expõe que o texto não é o único subsídio.

    GABARITO CERTO.
  • ✔ MÉTODO NORMATIVO-ESTRUTURANTE: a norma jurídica é diferente do texto normativo; deve verificar o texto e a sua aplicação à realidade social.

    norma= interpretação do texto e do contexto;

    COMENTÁRIO DE Aline Amorim ☕

  • MÉTODO NORMATIVO-ESTRUTURANTE: Considera que a norma jurídica é diferente do texto normativo: aquela (norma) é mais ampla que este (texto), pois resulta não só da atividade legislativa, mas igualmente da jurisdicional e da administrativa.

    Tua aplicação à realidade social (contexto). A norma seria o resultado da interpretação do texto aliado ao contexto.

    TEXTO X NORMA

    TEXTO:  O texto de um preceito jurídico positivo é apenas a parte descoberta do iceberg normativo (F. Müller), correspondendo em geral ao programa normativo (ordem ou comando jurídico na doutrina tradicional);

    NORMA: A norma não compreende apenas o texto, antes abrange um “domínio normativo”, isto é, um “pedaço de realidade social” que o programa normativo só parcialmente contempla. Mais ampla.

  • Se, no julgamento de determinado caso concreto, resolvido à luz da ordem constitucional, o magistrado utilizar o método de interpretação que parte do princípio de que a norma constitucional não deve ser entendida apenas como texto normativo, uma vez que ela é composta principalmente pela realidade social sobre a qual incide, o intérprete estará utilizando o método de interpretação denominado pela doutrina como normativo-estruturante.

    Fonte: Q1060788 (Cespe/MPC-PA/2020)

  • estudo, estudo, estudo e tem matéria q eu nunca nem vi :|
  • Só eu não entendi nada? kkkkk, deixaria em branco

  • Método Normativo-Estruturante 

  • Método Normativo-Estruturante 

    Esse método reconhece a inexistência da identidade entre a norma jurídica e o texto normativo

    A norma terá de ser concretizada não só pela atividade do legislador, mas, também, pela atividade do judiciário, da administração e do governo. 

    Coelho “no dizer de Muller, o teor literal de qualquer prescrição de direito positivo é apenas a ponta do ICEBERG, o interprete-aplicador deve levar em conta para realizar o direito, isso é constituído pela situação normada.

  • Vicente Neto kkkkk

  • CERTO. No método normativo-estruturante: por FRIEDERICH MÜLLER, há influência da jurisprudência, doutrina, história, cultura e das decisões políticas. A norma é resultado do texto constitucional com a realidade. A norma jurídica é mais ampla que o texto normativo;

  • Para quem adora confundir o nome dos dois,  como eu,  vai aí uma dica me ajudou bastante:

    -Normativo-concretizador →  círculo hermenêutico ( K. Hesse)

    -Normativo-estruturante →  ponta do iceberg (F. Muller)

  • A interpretação da norma não se esgota apenas com a leitura de seu texto. O enunciado deve ser confrontado com a realidade social na qual está inserido. A norma é resultado de uma construção histórico-cultural, uma evolução social até chegar no dispositivo consagrado na constituição, por isso o texto em si é apenas o ponto de partida para a interpretação. Realmente é a ponta do iceberg.

  • mamae mandou eu escolher esse daqui.......

    zueras a parte,

    No Médodo Normativo-estruturante, o texto perde espaço para a norma. É dizer, o teor literal daquela perde espaço para o que há de determinação em termos de normatividade. Texto normativo difere-se de norma. Busca-se, através da NORMA (e não do texto) ESTRUTURAR a relação jurídica em análise. Muito se relaciona com a interpretação teleológica (ou sociológica) pois visa ir além do texto, buscando o significado normativo que está por trás do previsto.

    "O teor literal da norma deve ser analisado à luz da concretização da norma em sua realidade social" (Pedro Lenza)

  • NORMATIVO ESTRUTURANTE: DEVE SER ANALISADO, O CASO CONCRETO, DE ACORDO NÃO SÓ COM A LITERALIDADE DO TEXTO, MAS TODA ESTRUTURA DO ORDENAMENTO JURÍDICO.

  • Método Normativo-estruturante (Friedrich Muller) ou Concretista (Paulo Bonavides): é aquele em que o intérprete parte do direito positivo para chegar à estruturação da norma, muito mais complexa que o texto legal. Nesse caminho, há influência da jurisprudência, doutrina, história, cultura e das decisões políticas. O exegeta colhe elementos da realidade social para estruturar a norma que será aplicada. Fonte: Paulo Lépore.

  • Complementando...

    Método normativo-estruturante, proposto por Friedrich Muller, parte da diferenciação entre texto e norma constitucional. Em um primeiro momento, existência e averiguação semântica do texto e interpretação do texto com a respectiva atribuição de sentidos (programa normativo), em um segundo momento, existência e averiguação do componente fático, real, empírico e interpretação dessa realidade fática (domínio normativo) (PENA DE MORAES, 2016).

    Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-BA

    Segundo a metódica jurídica normativo-estruturante, a aplicação de uma norma constitucional deve ser condicionada às estruturas sociais que delimitem o seu alcance normativo. ( ERRADO )

  • Normativo estruturante: NORMA # TEXTO.

  • Normativo estruturante (Friedrich Muller)

    Parte da premissa de que existe uma implicação necessária entre o programa normativo e o âmbito normativo, entre os preceitos jurídicos e a realidade que eles intentam regular, ao discorrer sobre a normatividade, a norma e o texto da norma, Friedrich Müller nos dirá que a normatividade, pertencente à norma segundo o entendimento veiculado pela tradição, não é produzida pelo seu texto, antes resulta dos dados extralinguísticos de tipo estatal-social

    palavras chave: fatores sociais, norma e texto não se confundem, programa normativo(averiguação do texto) e domínio normativo( componente fático real).

    Abraços e bons estudos.


ID
3648481
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo a Lei de introdução às normas do direito brasileiro, julgue o item.


O chamado consequencialismo deve pautar as decisões nas esferas administrativa, controladora e judicial, levando‐se em conta, na interpretação de valores abstratos, a necessidade e a adequação da medida adotada às alternativas possíveis.

Alternativas
Comentários
  • GAB: CERTO

    CONSEQUENCIALISMO JURÍDICO

    Em questões conceituais, o consequencialismo jurídico seria “um conjunto de teorias que entende que uma decisão deve ser avaliada em maior ou menor grau pelas consequências que traz. Isto é, uma ação poderia ser boa ou ruim, justa ou injusta, válida ou inválida, a depender também dos resultados que produz.”

    Ou seja, pode ser visto como um instrumento que auxiliaria a Ciência do Direito na adequação dos fatos sociais e do momento histórico que vivenciamos e as suas interpretações dentro do recorte do mundo jurídico, e não o direito em si, servindo como veículo comunicacional para a interpretação de normas e não manejando sua efetiva aplicabilidade.

    A lei 13.655/18 foi instituída no ordenamento para trazer à baila a aplicação do princípio da segurança jurídica em observância às decisões dadas pelos órgãos administrativos.

    Esta lei alterou a , trazendo importantes disposições sobre segurança jurídica que hoje é uma questão muito controversa no judiciário brasileiro.

    Fonte: https://www.migalhas.com.br/depeso/320131/o-consequencialismo-juridico-e-o-artigo-24-da-lindb#:~:text=Em%20quest%C3%B5es%20conceituais%2C%20o%20consequencialismo,tamb%C3%A9m%20dos%20resultados%20que%20produz.%E2%80%9D

  • GABARITO: CERTO

    Art. 20, LINDB. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão.       

    Parágrafo único. A motivação demonstrará a necessidade e a adequação da medida imposta ou da invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, inclusive em face das possíveis alternativas.    

  • CORRETO.

    O consequencialismo jurídico visa a análise dos efeitos práticos das decisões para as partes, em especial nos casos em que há grande repercussão econômica. Em outras palavras, as consequências das decisões, sejam judiciais ou administrativas, devem ser levadas em consideração no momento de decidir e argumentar.

    No Brasil, o consequencialismo foi introduzido no ordenamento com a publicação da Lei 13.655/18, que alterou a LINDB, para trazer “segurança jurídica e eficiência na criação e na aplicação do direito público”.

    Assim, dispõe o art. 20:

    Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão.              

    Parágrafo único. A motivação demonstrará a necessidade e a adequação da medida imposta ou da invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, inclusive em face das possíveis alternativas.  

    Fonte: Lei e https://www.conjur.com.br/2019-jun-07/opiniao-consequencialismo-juridico-artigo-20-lindb

  • A assertiva está em harmonia com a previsão do art. 20 da LINDB: “Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão".

    Para decisão administrativa baseada em conceitos legais indeterminados ou cláusulas gerais, será necessário analisar as suas consequências não apenas para o caso concreto, mas, também, para a sociedade, consagrando-se, desta maneira, o dever de motivação concreta (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. v. 1. p. 99).

    Por fim, como bem salienta o Prof. Márcio André Cavalcante, a análise das consequências práticas da decisão passa a fazer parte das razões de decidir.





    Resposta: CERTO 
  • Art. 20: "Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão."    

  • Errei porque fiquei na dúvida se a mistura do artigo 20 com o parágrafo único tornaria a questão incorreta...


ID
3648484
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo a Lei de introdução às normas do direito brasileiro, julgue o item.


A regularização de ato ou contrato invalidado na esfera administrativa é impositiva, desde que não onere em excesso os sujeitos atingidos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    DECISÃO QUE ACARRETE INVALIDAÇÃO DE ATO, CONTRATO, AJUSTE, PROCESSO OU NORMA ADMINISTRATIVA

    Regularização

    A invalidação de um ato, contrato, ajuste, processo ou norma pode acarretar graves prejuízos para a parte envolvida, para a própria Administração e também para terceiros. Pensando nisso, o parágrafo único do art. 21 trata sobre o tema, assim como sobre a possiblidade de regularização da situação:

    Art. 21 (...) LINDB

    Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput deste artigo deverá, quando for o caso, indicar as condições para que a regularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem prejuízo aos interesses gerais, não se podendo impor aos sujeitos atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiaridades do caso, sejam anormais ou excessivos.

    Exemplo de aplicação do dispositivo: no caso de invalidação de contrato administrativo, a autoridade pública julgadora que determinar a invalidação deverá definir se serão ou não preservados os efeitos do contrato, como, por exemplo, se os terceiros de boa-fé terão seus direitos garantidos. Deverá, ainda, decidir se é ou não o caso de pagamento de indenização ao particular que já executou as prestações, conforme disciplinado pelo art. 59 da Lei nº 8.666/93. (https://www.conjur.com.br/dl/parecer-juristas-rebatem-criticas.pdf)

    Fonte Dizer o Direito

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 21, Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput deste artigo deverá, quando for o caso, indicar as condições para que a regularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem prejuízo aos interesses gerais, não se podendo impor aos sujeitos atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiaridades do caso, sejam anormais ou excessivos.

  • PERDÃO! A questão afirma, em suma, que não havendo ônus ou perdas, anormais ou excessivos, a regularização é impositiva. Quanto mais eu leio esta Lei, mais me convenço de que a alternativa está correta, por se adequar à norma. Por gentileza, se alguém puder ser mais preciso em apontar, fundamentadamente, onde está o erro eu agradeço, porque só pela transcrição da Lei não consigo observar o erro. Muito obrigado!!! :)
  • Por sua vez, dispõe o § único que “a decisão a que se refere o caput deste artigo deverá, quando for o caso, indicar as condições para que a regularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem prejuízo aos interesses gerais, não se podendo impor aos sujeitos atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiaridades do caso, sejam anormais ou excessivos".

    O legislador acaba por possibilitar o reconhecimento da irregularidade do ato público sem a decretação de nulidade, quando a sua invalidade gerar prejuízos excessivos, acontecendo o que a doutrina denomina de declaração de irregularidade sem pronúncia de invalidade, situação já conhecida em Direito Constitucional, quando se admite a declaração de inconstitucionalidade de uma lei sem pronúncia de nulidade; bem como em Direito Civil, por meio da aplicação, à título de exemplo, do princípio da conservação do negócio jurídico.

    Assim, se a Administração Pública realizar um contrato, visando a construção de um prédio de seis andares, e o mesmo vier a ser considerado irregular pelo Tribunal de Contas, em decorrência da ausência de licitação prévia, é dever do Tribunal avaliar as consequências concretas de eventual invalidade do contrato, podendo deixar de pronunciar a nulidade caso verifique que os prejuízos financeiros serão demasiadamente elevados e que as obras já estão perto de acabar.

    Possibilita-se, ainda, o pronunciamento da invalidade em que seja estabelecido um 'regime de transição', em que se escolha, por meio de licitação, a nova empresa para continuar com as obras. A empresa originariamente contratada permanecerá com a construção até que seja substituída pela nova empresa, evitando o desperdício de materiais já comprados, a deterioração do esqueleto da construção por conta do abandono da obra e gastos com multas em razão do rompimento de contratos (regime de transição). O Tribunal de Contas deverá, nesse caso, buscar a solução menos onerosa (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. v. 1. p. 101).




    Resposta: ERRADO
     
  • Tive a mesma interpretação do Janiselho.
  • Art. 21 Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput deste artigo deverá, quando for o caso, indicar as condições para que a REGULARIZAÇÃO ocorra de modo proporcional e EQUÂNIME e sem prejuízo aos interesses gerais, não se podendo impor aos sujeitos atingidos ÔNUS E PERDA que, em função das peculiaridades do caso, sejam anormais ou excessivos.

    Enunciado 7 - IBDA: Na expressão “regularização” constante do art. 21 da LINDB estão incluídos os deveres de convalidar, converter ou modular efeitos de atos administrativos eivados de vícios sempre que a invalidação puder causar maiores prejuízos ao interesse público do que a manutenção dos efeitos dos atos (saneamento). As medidas de convalidação, conversão, modulação de efeitos e saneamento são prioritárias à invalidação.

    Enunciado 8 - IBDA: A expressão “equânime”, contida no parágrafo único do art. 21 da LINDB, não transmite conceito novo que não esteja previsto no ordenamento jurídico, remetendo às ideias de isonomia, razoabilidade, proporcionalidade, equidade e ponderação dos múltiplos interesses em jogo.

    Enunciado 11 - IBDA: A expressão “ônus e perdas anormais e excessivos”, constante do parágrafo único do art. 21 da LINDB, faz referência à imposição de obrigações de fazer ou não fazer (ônus) e a qualquer tipo de dano, a exemplo dos danos materiais, morais, emergentes e lucros cessantes (perdas), que não se mostrem razoáveis e proporcionais no caso concreto.

  • eu vou falar aqui o que entendi da questão é um puro achismo:

    quando ele fala em:  regularização de ato ou contrato invalidado - EU PENSEI QUE SE ESTAVA INVALIDANDO É PQ O CONTRATO ERA ILEGAL- POR ISSO, POR SER O CONTRATO ILEGAL, ISSO PENSANDO EM DIREITO ADMINISTRATIVO, NÃO EXISTIRÁ ISSO DE: desde que não onere em excesso os sujeitos atingidos- eu interpretei dessa forma e posso estar bem errada, mas acabei marcando errado porque: se o ato foi invalidado ele É ILEGAL, se ele é ILEGAL, não caberia essa parte da lei que diz que não pode onerar excessivamente, ora, se o ato é ilegal, os sujeitos terão que arcar com isso, pq n pode se manter um ato inválido no ordenamento

    VEJAM: Art. 21. A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa deverá indicar de modo expresso suas consequências jurídicas e administrativas.                 

    Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput deste artigo deverá, quando for o caso, indicar as condições para que a regularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem prejuízo aos interesses gerais, não se podendo impor aos sujeitos atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiaridades do caso, sejam anormais ou excessivos.   

                 

  • À luz do art. 21, par. único da LINDB, a regularização de ato ou contrato invalidado na esfera administrativa não é impositiva, exatamente porque isto poderia ensejar em ônus ou perdas que, em função das peculiaridades do caso, seriam anormais ou excessivas aos sujeitos atingidos.

    No caso, a regularização deve ser proporcional e equânime, sem prejuízo aos interesses gerais.

  • Erro: impositiva

  • Eu tive o mesmo entendimento da colega @RCM SANTOS.

    Mas, ao ler a norma, entendi que a regra geral é que a regularização não é impositiva, havendo ou não ônus ou perdas.

    O fato de não se poder impor a regularização em caso de ônus excessivos não legitima automaticamente a imposição nos casos de perdas "normais ou sem excesso", pois isso tem que ser apurado no caso concreto, avaliando as circunstâncias e peculiaridades da situação.

    O final do parágrafo único reforça que "o remédio não seja mais danoso que a doença".

    Ou seja, se a regularização tiver ônus excessivos ou impactar sujeitos de boa-fé, por exemplo, aí que ela não pode ser impositiva mesmo.

    É o tal do "deixa como tá", bom exemplo de invalidação mas sem nulidade.

    Pode parecer confuso, eu sei. Mas é uma forma de vermos uma adequação dos meios aos fins, uma vez que temos a ponderação de vários princípios, tais como: legalidade, eficiência, proporcionalidade, razoabilidade, fato sobre a forma, segurança jurídica, proteção a boa-fé e à confiança legítima.

    Pessoal, trata-se de um ponto de vista.

    Sugestões são sempre bem vindas.

    Abraços e bons estudos.

  • (Como diz um professor que eu conheço: a questão está ERRADA porque Deus quis assim -srsrs)

    Quanto mais leio, mais me convenço de que a questão está correta, pois a ressalva após a expressão "é impositiva" torna a questão correta.

  • Demorei um pouco para perceber a maldade do examinador, mas acredito que o erro esteja no " É IMPOSITIVA", não se pode impor. O resto está de acordo.

    Sem desanimar galera, quando for a prova certa esse tipo de questão, não nos derrubará.

  • A regularização de ato ou contrato invalidado na esfera administrativa é impositiva, desde que não onere em excesso os sujeitos atingidos.

    Art. 21. A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa deverá indicar de modo expresso suas consequências jurídicas e administrativas.         

            

    Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput deste artigo deverá, quando for o caso, indicar as condições para que a regularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem prejuízo aos interesses gerais, não se podendo impor aos sujeitos atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiaridades do caso, sejam anormais ou excessivos.  

    O legislador acaba por possibilitar o reconhecimento da irregularidade do ato público sem a decretação de nulidade, quando a sua invalidade gerar prejuízos excessivos, acontecendo o que a doutrina denomina de declaração de irregularidade sem pronúncia de invalidade, situação já conhecida em Direito Constitucional, quando se admite a declaração de inconstitucionalidade de uma lei sem pronúncia de nulidade; bem como em Direito Civil, por meio da aplicação, à título de exemplo, do princípio da conservação do negócio jurídico.

    Assim, se a Administração Pública realizar um contrato, visando a construção de um prédio de seis andares, e o mesmo vier a ser considerado irregular pelo Tribunal de Contas, em decorrência da ausência de licitação prévia, é dever do Tribunal avaliar as consequências concretas de eventual invalidade do contrato, podendo deixar de pronunciar a nulidade caso verifique que os prejuízos financeiros serão demasiadamente elevados e que as obras já estão perto de acabar.

  • PELA ORDEM:

    A questão parece ser um pouco mais simples do que a discussão em torno dela. Não há imposição, ou seja, não é obrigatória a regularização de ato ou contrato que tenha sido invalidado na esfera administrativa. Isso seria um absurdo. Basta imaginar a hipótese em que um ato foi praticado com a finalidade de prejudicar determinada pessoa. Esse ato jamais poderá ser regularizado. Então não existe qualquer obrigatoriedade em se regularizar ato ou contrato invalidado. Qualquer erro, fiquem à vontade para me corrigir.

  • Desde que não onere em excesso e que não haja prejuízo aos interesses gerais.

    Da forma como está, é falso mesmo.

  • QUESTÃO: "A regularização de ato ou contrato invalidado na esfera administrativa é impositiva, desde que não onere em excesso os sujeitos atingidos".

    "Regularização" está no sentido de sanar vícios, ou seja, de convalidação, de saneamento. Como explicam MAVP, "convalidar um ato é corrigi-lo, regularizá-lo, desde a origem (ex tunc)" (p. 603).

    Assim, para mim, a resposta pode ter como base a Lei 9784/99:

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    Os mesmos autores afirmam que a decisão sobre convalidar/regularizar o ato é discricionária, considerando oportunidade e conveniência (ao menos no âmbito federal).

    MAVP, Direito, 2020, p. 603-604.

  • não é impositiva. para quem ficou na dúvida, veja-se cpc 282 1º: O ato não será repetido nem sua falta será suprida quando não prejudicar a parte.


ID
3648487
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo a Lei de introdução às normas do direito brasileiro, julgue o item.


Os obstáculos reais do administrador devem ser levados em conta na interpretação de normas sobre gestão pública, sem prejuízo dos interesses dos administrados.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    Decreto-lei nº 4.657/1942 - LINDB

    Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.

  • A assertiva está em harmonia com caput do art. 22 da LINDB: “Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados".

    “Valoriza-se a primazia da realidade, em especial as dificuldades que podem ser enfrentadas pelos agentes públicos em suas decisões interpretativas" (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. v. 1. p. 100).




    Resposta: CERTO 
  • Para se interpretar normas sobre gestão pública, o gestor (e não o controlador) deverá considerar:

    a. os obstáculos

    b. dificuldades reais do gestor 

    c. as exigências das políticas públicas a seu cargo

    Enunciado 11 - IBDA: Na expressão “dificuldades reais” constante do art. 22 da LINDB estão compreendidas carências materiais, deficiências estruturais, físicas, orçamentárias, temporais, de recursos humanos (incluída a qualificação dos agentes) e as circunstâncias jurídicas complexas, a exemplo da atecnia da legislação, as quais não podem paralisar o gestor.

    Enunciado 12 - IBDA: No exercício da atividade de controle, a análise dos obstáculos e dificuldades reais do gestor, nos termos do art.22 da LINDB, deve ser feita também mediante a utilização de critérios jurídicos, sem interpretações pautadas em mera subjetividade.

  • Gab Certo

    Primado da realidade

    Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados.

    § 1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do agente.

    Uma das principais teses de defesa dos administradores públicos nos processos que tramitam nos Tribunais de Contas ou nas ações de improbidade administrativa é a de que não cumpriram determinada regra por conta das dificuldades práticas vivenciadas, em especial quando se trata de Municípios do interior do Estado. Alega-se, por exemplo, que não se apresentou a prestação de contas porque a internet no interior é ruim. Argumenta-se também que não se apresentou o balanço contábil porque no Município não há contadores e assim por diante.

    Em geral, tais argumentos não são acolhidos porque os Tribunais de Contas e o Poder Judiciário entendem que essas dificuldades são previamente conhecidas e que os administradores públicos já deveriam se preparar para elas.

    Assim, o objetivo do dispositivo foi o de tentar “abrandar” essa jurisprudência pugnando que o órgão julgador considere não apenas a literalidade das regras que o administrador tenha eventualmente violado, mas também as dificuldades práticas que ele enfrentou e que possam justificar esse descumprimento.

    O grupo de juristas que auxiliou na elaboração do anteprojeto assim justificou a nova previsão legal:

    “(...) a norma em questão reconhece que os diversos órgãos de cada ente da Federação possuem realidades próprias que não podem ser ignoradas. A realidade de gestor da União evidentemente é distinta da realidade de gestor em um pequeno e remoto município. A gestão pública envolve especificidades que têm de ser consideradas pelo julgador para a produção de decisões justas, corretas.

    As condicionantes envolvem considerar (i) os obstáculos e a realidade fática do gestor, (ii) as políticas públicas acaso existentes e (iii) o direito dos administrados envolvidos. Seria pouco razoável admitir que as normas pudessem ser ignoradas ou lidas em descompasso com o contexto fático em que a gestão pública a ela submetida se insere.” (https://www.conjur.com.br/dl/parecer-juristas-rebatem-criticas.pdf)

    Fonte: https://www.dizerodireito.com.br

  • Art. 22:  "Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados."

  • Gabarito certo, porém errei já que na letra da Lei fala-se em GESTOR e não Administrador como na questão. Há bancas que cobram a literalidade da lei, e apesar de colocar um sinônimo estaria errada.

  • Valoriza-se, aqui, primazia da realidade, principalmente as dificuldades que podem ser enfrentadas pelos agentes públicos em suas decisões interpretativas.


ID
3648490
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo a Lei de introdução às normas do direito brasileiro, julgue o item.


A mudança interpretativa de norma de conteúdo aberto preverá, a bem da segurança jurídica, regime de transição, o que equivale a uma ultra‐atividade capaz de, mesmo já à luz de entendimento novo, admitir como válida interpretação anterior já superada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    Decreto-lei nº 4.657/1942 - LINDB

    Art. 23. A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais.

  • GABARITO CERTO

    MUDANÇA DE INTERPRETAÇÃO OU ORIENTAÇÃO E MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA DECISÃO

    Decreto-lei nº 4.657/1942 - LINDB

    Art. 23. A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais.

    Se houver uma mudança na forma como tradicionalmente a Administração Pública, os Tribunais de Contas ou o Poder Judiciário interpretavam determinada norma, deverá ser previsto um regime de transição.

    Este regime de transição representa a concessão de um prazo para que os administradores públicos e demais pessoas afetadas pela nova orientação possam se adaptar à nova interpretação. É como se fosse uma modulação dos efeitos.

    Fonte: Dizer o Direito

  • GABARITO: CERTO

    Art. 23. A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais.

  • Certo.

    A ultra-atividade está no fato de a interpretação antiga, já superada, continuar sendo válida e continuar a reger as situações que se consolidaram durante a sua "vigência".

    A interpretação nova não pode retroagir para desconstituir as relações jurídicas pretéritas, logo, para não haver um vácuo, a interpretação antiga é aplicada para as relações que ocorreram sob a sua égide.

  • CERTO

    Ultra-Atividade da Lei Penal Benéfica e Lei 11.106/2005

    A ultra-atividade da lei penal mais benéfica ao agente, enfatizou-se que, diante do quadro de miséria e desamparo em que vive a vítima (...) manter o réu encarcerado nenhum benefício poderia trazer a ela e à sociedade, cabendo, nesse contexto, invocar a garantia disposta no art. 226 da CF, que assegura, à família, base da sociedade, especial proteção do Estado.

    HC 100882/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 25.5.2010. (HC-100882)

    Fonte: http://www.stf.jus.br/arquivo/informativo/documento/informativo588.htm

  • Trata-se do art. 23 da LINDB: “A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais".

    O dispositivo trata do regime de transição, cuja finalidade é não surpreender o agente público, aplicando-se a boa-fé objetiva no plano dos atos administrativos (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. v. 1. p. 102).




    Resposta: CERTO 
  • Art. 23: “A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais."

  • Art. 23. A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais.

  • QUANDO INDISPENSÁVEL. Isso quer dizer que não é sempre, como a questão faz parecer. Não concordo com o gabarito.
  • A mudança interpretativa de norma de conteúdo aberto preverá, a bem da segurança jurídica, regime de transição, o que equivale a uma ultra‐atividade capaz de, mesmo já à luz de entendimento novo, admitir como válida interpretação anterior já superada. CORRETA

    A ultra-atividade está no fato de a interpretação antiga, já superada, continuar sendo válida e continuar a reger as situações que se consolidaram durante a sua "vigência".

    A interpretação nova não pode retroagir para desconstituir as relações jurídicas pretéritas, logo, para não haver um vácuo, a interpretação antiga é aplicada para as relações que ocorreram sob a sua égide.

    Art. 23: “A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever regime de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem prejuízo aos interesses gerais."


ID
3648493
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo a Lei de introdução às normas do direito brasileiro, julgue o item.


A revisão de ato, na esfera controladora, que já haja exaurido seus efeitos obedecerá à teoria do fato consumado, privilegiando‐se sua manutenção, a bem da segurança jurídica, ainda que o ato contradiga as orientações gerais à época de sua prática.

Alternativas
Comentários
  • Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro

    Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.               

  • GABARITO: ERRADO

    REVISÃO DEVERÁ LEVAR EM CONTA A ORIENTAÇÃO VIGENTE NA ÉPOCA DA PRÁTICA DO ATO

    LINDB

    Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.

    JUSTIFICATIVA:

    Algumas vezes demoram anos para que a Administração Pública (controle interno), o Tribunal de Contas ou o Poder Judiciário examine a validade de um ato ou contrato administrativo (em sentido amplo) que já tenha se completado. Nesse período, pode acontecer de o entendimento vigente ter se alterado. Caso isso aconteça, o ato deverá ser analisado conforme as orientações gerais da época e as situações por elas regidas deverão ser declaradas válidas, mesmo que apresentem vícios.

    Fonte: Dizer o Direito

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.   

  • ARITO: ERRADO

    Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.  

  • A revisão de ato, na esfera controladora, que já haja exaurido seus efeitos obedecerá à teoria do fato consumado, privilegiando‐se sua manutenção, a bem da segurança jurídica, ainda que o ato contradiga as orientações gerais à época de sua prática (errado - se o ato contradisser as orientações gerais à época da sua prática, então ele deverá ser revisado).

  • ARITO: ERRADO

    Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas.  

  • ERRADO

    O que é a Teoria do Fato Consumado?

    Segundo esta teoria, as situações jurídicas consolidadas pelo decurso do tempo, amparadas por decisão judicial, não devem ser desconstituídas, em razão do princípio da segurança jurídica e da estabilidade das relações sociais (STJ. REsp 709.934/RJ).

    "A teoria do fato consumado foi construída ao longo dos anos como um mecanismo de estabilização de atos ou decisões, em casos excepcionais, nos quais a restauração da estrita legalidade seria faticamente impossível ou, ainda que possível, causaria danos sociais de grande monta e irreparáveis, com malferimento do postulado da segurança jurídica." (Min. Raul Araújo).

    Art. 54 da Lei nº 9.784/99

    A teoria do fato consumado guarda íntima relação com a convalidação dos atos administrativos, atualmente regulada pelo art. 54 da Lei nº 9.784/99.

    Fonte: https://www.dizerodireito.com.br/2017/04/nao-se-aplica-teoria-do-fato-consumado.html

  • Diz o legislador, no caput do art. 24 da LINDB, que “a revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado LEVARÁ EM CONTA AS ORIENTAÇÕES GERAIS DA ÉPOCA, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas".

    Trata-se da invalidade referencial, pois se verifica a norma vigente à época do reconhecimento da invalidade e isso vai na contramão do caput do art. 2.035 do CC (“a validade dos negócios e demais atos jurídicos, constituídos antes da entrada em vigor deste Código, obedece ao disposto nas leis anteriores, referidas no art. 2.045, mas os seus efeitos, produzidos após a vigência deste Código, aos preceitos dele se subordinam, salvo se houver sido prevista pelas partes determinada forma de execução"), que consagra a observação, quanto à validade dos atos e negócios jurídicos, das normas do momento da celebração do ato, e não do momento da decisão (TARTUCE. Flavio. Manual de direito civil. Volume único. 10. ed. São Paulo: Método. 2020. p. 86-87).




    Resposta: ERRADO 
  • A mudança interpretativa de norma de conteúdo aberto preverá, a bem da segurança jurídica, regime de transição, o que equivale a uma ultra‐atividade capaz de, mesmo já à luz de entendimento novo, admitir como válida interpretação anterior já superada.

  • Diz o legislador, no caput do art. 24 da LINDB, que “a revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se houver completado LEVARÁ EM CONTA AS ORIENTAÇÕES GERAIS DA ÉPOCA, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas situações plenamente constituídas".

  • errado. não se privilegia a manutenção de ato produzido contra as orientações gerais. seja ontem ou hoje.


ID
3648496
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca dos direitos de personalidade, julgue o item.


Os direitos de personalidade admitem limitação voluntária, desde que não permanente nem geral.

Alternativas
Comentários
  • O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. (Enunciado 4 da I Jornada de Direito Civil do CJF)

  • Tipo de questão que você não sabe exatamente o que o examinador quer.

    Conforme o Enunciado 4 trazido pela colega Fernanda Íris, o EXERCÍCIO dos direitos de personalidade pode sofrer limitação voluntária.

    "Enunciado 4 da I Jornada de Direito Civil do CJF: O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral".

    Uma coisa é o exercício do direito outra coisa é o direito em sim.

    Já até vi questão do Cespe firmando o gabarito exatamente nesse diferença.

    Me parece forçado e até atécnico o gabarito trazido, mãããããs...

  • Pessoal, conforme a Jurisprudência em teses nº 137, de 14/11/2019, do STJ:

    1) O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. (Enunciado n. 4 da I Jornada de Direito Civil do CJF) Julgados: AgInt no REsp 1586380/DF, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 11/06/2019, DJe 18/06/2019; REsp 1630851/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 27/04/2017, DJe 22/06/2017; REsp 801109/DF, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 12/06/2012, DJe 12/03/2013; AREsp 1327507/RS (decisão monocrática), Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 08/08/2018, publicado em 14/08/2018. (Vide Informativo de Jurisprudência N. 606).

    Fonte: Jurisprudência em Teses 137 - Dos Direitos da Personalidade - I.pdf

  • GABARITO: CERTO

    Nesse sentido, inclusive, aduz o Enunciado nº 4 da I Jornada de Direito Civil do Conselho de Justiça Federal: O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral.

  • Creio que essa questão deveria ser anulada.

    Os colegas fazem menção ao Enunciado 4 da JDC, todavia esse enunciado faz menção à possibilidade do EXERCÍCIO dos direitos da personalidade sofrer limitação. A questão, a seu turno, refere-se ao DIREITO da personalidade, não ao seu exercício. São conceitos muito distintos!

  • GABARITO: CERTO

    Ipsis litteris do Informativo 606, STJ:

    O exercício dos direitos da personalidade pode ser objeto de disposição voluntária, desde que não permanente nem geral, estando condicionado à prévia autorização do titular e devendo sua utilização estar de acordo com o contrato estabelecido entre as partes. [REsp 1.630.851-SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, por unanimidade, julgado em 27/4/2017, DJe 22/6/2017].

    Atentar que as questões nesse tema é bem loteria, a depender do examinador que formulou.

    [Q883545] Ano: 2018 Banca: CESPE - Órgão: STJ Prova: 2018 - STJ - Técnico Judiciário - Administrativa

    Ressalvadas as exceções previstas em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, podendo o seu exercício, no entanto, sofrer limitação voluntária. Gabarito: [Errado].

    [Q768615] Ano: 2017 Banca: CESPE - Órgão: SEDF Prova: CESPE - 2017 - SEDF - Analista de Gestão Educacional

    Contratos escritos que objetivem a limitação, a transmissão e(ou) a renúncia de direitos da personalidade serão considerados nulos. Gabarito: [Errado]

    [Q255110] Ano: 2012 Banca: CESPE - Órgão: TJ-RR Prova: CESPE - 2012 - TJ-RR - Técnico Judiciário

    Os direitos da personalidade são irrenunciáveis e intransmissíveis, salvo exceção prevista em lei, podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. Gabarito: [Errado]

  • A título de complementação, ressalto que embora o enunciado 4 da CJF (já transcrito pelos colegas) fale em "exercício", o enunciado 139 fala dos direitos da personalidade em si. Vejamos:

    "Os direitos da personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente previstas em lei, não podendo ser exercidos com abuso de direito de seu titular, contrariamente à boa-fé objetiva e aos bons costumes".

    Imaginei que talvez o examinador quisesse fazer uma "junção" dos enunciados.

    Bons estudos!

  • Art. 11: o exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. ❣️ Enunciado 139 da III Jornada de Direito Civil:. Art 11: Os direitos da personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente previstas em lei, não podendo ser exercidos com abuso de direito de seu titular, contrariamente à boa-fé objetiva a aos bons costumes. Conforme o artigo 11 do Código Civil, o exercício dos direitos da personalidade não podem sofrer limitação voluntária. O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral

  • GAB: CERTO.

    Gravação de mensagem de voz para central telefônica não pode ser enquadrada como direito conexo ao de autor, por não representar execução de obra literária ou artística ou de expressão do folclore. O uso indevido de voz de locutora profissional em gravação de saudação telefônica, que não se enquadre como direito conexo ao de autor, não encontra proteção na Lei de Direitos Autorais. Isso porque a Lei nº 9.610/98 protege apenas os intérpretes ou executantes: de obras literárias ou artísticas; ou de expressões do folclore. A simples locução de uma saudação telefônica não se enquadra nessas situações que merecem proteção da Lei nº 9.610/98. Os direitos da personalidade podem ser objeto de disposição voluntária, desde que não permanente nem geral O exercício dos direitos da personalidade pode ser objeto de disposição voluntária, desde que não permanente nem geral, estando condicionado à prévia autorização do titular e devendo sua utilização estar de acordo com o contrato estabelecido entre as partes. STJ. 3ª Turma. REsp 1630851-SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 27/4/2017 (Info 606).

  • Comentário da Ana explica a reclamação dos colegas. Eu também errei, mas fui ver as anotações do meu código e está embaixo do artigo Enunciado 139 + enunciado 04, então lendo os dois realmente a questão está correta!

    As questões de direito da personalidade são "fáceis" pois os artigos são auto explicativos porém esses enunciados, ao menos para provas objetivas, mais atrapalham que ajudam e acaba sendo difícil entender o que a banca quer, se é a literalidade do CC no artigo 11 ou com os enunciados.

    Acaba que se a questão não falar "de acordo com o CC..." entendo que devemos considerar os enunciados, ao menos tenho acertado a maioria das questões assim (tirando essa kkkk).

  • CERTO

    O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. (Enunciado 4 da I Jornada de Direito Civil do CJF)

    Art. 11, CC. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.”

    Com relação aos direitos da personalidade, é vedada a limitação voluntária de seu exercício? Segundo o código civil sim, art. 11. Pois a expressão “é vedada” remete-nos a mesma ideia de não permitir, de não poder.

    O CESPE baseou-se na jornada I STJ 4: “O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral.”

  • Diz o legislador, no art. 11 do CC, que, “com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária".

    Acontece que a assertiva repete o Enunciado nº 4 do CJF: “O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral".

    O STJ, por sua vez, adotou os mesmos termos, concluindo, no Informativo 606, que “o exercício dos direitos da personalidade pode ser objeto de disposição voluntária, desde que não permanente nem geral, estando condicionado à prévia autorização do titular e devendo sua utilização estar de acordo com o contrato estabelecido entre as partes" (REsp 1.630.851/SP, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, 3.ª Turma, por unanimidade, julgado em 27.04.2017,DJe 22.06.2017). O acórdão refere-se à indenização pelo uso de mensagem de voz em gravação de saudação telefônica, já que a voz encontra proteção nos direitos da personalidade.

    Posteriormente, foi aprovado o Enunciado nº 139, segundo o qual “os direitos da personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente previstas em lei, não podendo ser exercidos com abuso de direito de seu titular, contrariando a boa-fé objetiva e os bons costumes".

    Assim, a limitação voluntária não pode ser permanente e nem configurar abuso de direito, representando, desta maneira, exceção à suposta natureza absoluta de tais direitos (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. v. 1. p. 246).




    Resposta: CERTO 
  • JURISPRUDÊNCIA EM TESES

    EDIÇÃO N. 137: DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE - I

    Os entendimentos foram extraídos de julgados publicados até 18/10/2019

    1) O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. (Enunciado n. 4 da I Jornada de Direito Civil do CJF)

    , Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 11/06/2019, DJe 18/06/2019

    , Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 27/04/2017, DJe 22/06/2017

    , Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 12/06/2012, DJe 12/03/2013

  • Aqui cabe o exemplo clássico dos participantes de reality shows, que abrem mão de seus direitos da intimidade e de imagem enquanto o programa é exibido pela emissora.

  • GABARITO: CERTO

    Nesse sentido, inclusive, aduz o Enunciado nº 4 da I Jornada de Direito Civil do Conselho de Justiça Federal: O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral.

  • Fui induzido em erro pelo examinador atécnico, pois uma coisa é abdicar do exercício de um direito à personalidade, outra coisa completamente diferente é admitir limitações ao próprio direito positivado.

  • CERTO

    Em regra, os direitos relativos à personalidade podem ser voluntariamente limitados, como, por exemplo, o direito à liberdade, à integridade física (no caso de lesões leves - como fazer uma tatuagem, por exemplo).

    O direito à vida, apesar de não ser absoluto (pena de morte em caso de guerra declarada) não pode ser voluntariamente limitado, seria o caso da eutanásia, por exemplo, chamado doutrinariamente de homicídio piedoso (parente ou pessoa próxima que põe fim à vida de seu ente que está em estágio terminal de doença grave, visando encerrar o sofrimento físico da pessoa). Logo, mesmo que a pessoa "autorize", o agente que praticar a eutanásia será punido na esfera penal.

  • Jurisprudência em Teses do STJ

    EDIÇÃO N. 137: DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE - I

     

    1) O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. (Enunciado n. 4 da I Jornada de Direito Civil do CJF)

  • Só pensar no Big Brother Brasil em que de forma voluntárias os participantes tem seus direitos à personalidade limitados de forma transitória.

  •                        CARACTERÍSTICAS

    De maneira objetiva, temos que os direitos da personalidade são dotados das seguintes características / atributos:

    1) são absolutos: isto é, são oponíveis contra todos (erga omnes), impondo à coletividade o dever de respeitá-los.

    2) generalidade: os direitos da personalidade são outorgados a todas as pessoas, pelo simples fatos de existirem.

    3) extrapatrimonialidade: os direitos da personalidade não possuem conteúdo patrimonial direto, aferível objetivamente;

    4) indisponibilidade: nem por vontade própria do indivíduo o direito da personalidade pode mudar de titular;

    5) imprescritibilidade: inexiste um prazo para seu exercício, não se extinguindo pelo seu não-uso;

    6) impenhorabilidade: os direitos da personalidade não são passíveis de penhora; e,

    7) vitaliciedade: os direitos da personalidade são inatos e permanentes, acompanhando a pessoa desde seu nascimento até sua morte.

    Cabe CESSÃO = Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    A cessão deverá compreender todos os registros ou pedidos, em nome do cedente, de marcas iguais ou semelhantes, relativas a produto ou serviço 

  • No material do estratégia há o alerta: em regra não pode sofrer limitação voluntária, baseando-se no Código Civil. No entanto, o enunciado da Jornada de Direito Civil considera que pode. Código Civil é lei nacional. Jornada de Direito Civil nem sei o que é. Nesse sentido, acredito que a questão deveria ser anulada.


ID
3648499
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca dos direitos de personalidade, julgue o item.


A pretensão de reconhecimento de ofensa a direito de personalidade é imprescritível.

Alternativas
Comentários
  • A pretensão de reconhecimento de ofensa a direito da personalidade é imprescritível.

    Ou seja, é imprescritível a ação para declarar que houve ofensa a direito da personalidade, mas a pretensão indenizatória está sujeita a prescrição. 

    Disse o STJ:

    "[...] a despeito da imprescritibilidade da pretensão de reconhecimento de ofensa a direito da personalidade, não há que se falar em imprescritibilidade dos reflexos de caráter patrimonial decorrentes daquela violação, os quais se sujeitam ao instituto da prescrição".

  • GABARITO: CERTO

     

    Jurisprudência em Teses nº 137:

     

    A pretensão de reconhecimento de ofensa a direito da personalidade é imprescritível

  • Lembrando que a pretensão reparatória de natureza patrimonial se submete aos prazos prescricionais.

  • GABARITO: CERTO

    Segundo o Superior Tribunal de Justiça a pretensão de reconhecimento de ofensa a direito da personalidade é imprescritível (Jurisprudência em Teses – Edição nº 137).

  • Pretensão de reconhecimento de ofensa a direito da personalidade é imprescritível.

    Ou seja, é imprescritível a ação para declarar que houve ofensa a direito da personalidade, mas a pretensão indenizatória está sujeita a prescrição. 

    Disse o STJ:

    "[...] a despeito da imprescritibilidade da pretensão de reconhecimento de ofensa a direito da personalidade, não há que se falar em imprescritibilidade dos reflexos de caráter patrimonial decorrentes daquela violação, os quais se sujeitam ao instituto da prescrição".

  • Trata-se de uma AÇÃO DECLARATÓRIA e tal espécie não está sujeita à prescrição ou decadência, visto que a mesma visa apenas declarar a existência ou inexistência de determinada situação fática ou jurídica, sem impor condenação ou constituir/desconstituir algo. Por outro lado, o direito à indenização não goza dessa característica.

  • Existe uma grande diferença entre reconhecer a ofensa e buscar a indenização correspondente.

    O reconhecimento da ofensa aos direitos da personalidade é imprescritível; já a indenização é prescritível.

  • CERTO

    Por estarem ligados à dignidade da pessoa humana, os direitos da personalidade caracterizam-se da seguinte forma: são inatos ou originários, pois se adquirem, automaticamente, ao nascer; são vitalícios, perenes ou perpétuos, haja vista que perduram enquanto o ser humano tiver vida, contudo, não raro, alguns permanecem mesmo após a morte da pessoa; são imprescritíveis, pois perduram enquanto existir a personalidade, seja em vida, ou até mesmo após o falecimento; são inalienáveis, pois não possuem valor econômico; e, finalmente, são absolutos, pois é certo que valem para todos.

    Fonte:IMPRESCRITIBILIDADE DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. Revista Jurídica Cesumar - Mestrado, v. 13, n. 1, p. 379-393, jan./jun. 2013 - ISSN 1677-64402. In: <www.períodicos.unicesumar.edu.br>. Acesso em 11/08/2020.

  • Outra característica inerente aos direitos da personalidade é a da imprescritibilidade, no sentido de não haver prazo para o seu exercício, de não se extinguirem pelo seu não uso (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. v. 1. p. 259).

    O enunciado da questão encontra-se em harmonia com uma das teses fixadas pelo STJ: “A pretensão de reconhecimento de ofensa a direito da personalidade é imprescritível". Isso significa que a ação, cuja finalidade seja a de declarar que houve ofensa a direito da personalidade, é imprescritível, mas não a pretensão indenizatória, estando, pois, sujeita a prescrição.

    "A despeito da imprescritibilidade da pretensão de reconhecimento de ofensa a direito da personalidade, não há que se falar em imprescritibilidade dos reflexos de caráter patrimonial decorrentes daquela violação, os quais se sujeitam ao instituto da prescrição" (AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.380.002 – MS).




    Resposta: CERTO 
  • Imprescritibilidade: 

    sobre os direitos da personalidade não incide prazo extintivo para que estes sejam exercidos

     (pretensão de garantir exercício do direito): no caso da questão "pretensão de reconhecimento de ofensa à direito de personalidade".

    todavia, deve-se lembrar que a "pretensão indenizatória 

    referente a dano a personalidade" está sujeita a prazo prescricional, nos termos do artigo 206 do Código Civil.

    Prescreve: § 3º Em três anos: V – a pretensão de reparação civil;

  • Jurisprudência em Teses nº 137 do STJ:

     

    A pretensão de reconhecimento de ofensa a direito da personalidade é imprescritível

  • Questão interessante. É imperioso destacar que temos duas situações distintas:

    a) Ressarcimento pelo dano ( tutela repressiva), na qual há o prazo prescricional de 3 anos para se postular eventual pedido ressarcitório;

    b) Pretensão de reconhecimento de ofensa a direito da personalidade, onde o STJ definiu a seguinte tese:

    'A pretensão de reconhecimento de ofensa a direito da personalidade é imprescritível'

    FONTE: FIGUEIREDO, Luciano; FIGUEIREDO, Roberto. Manual de Direito Civil. Editora Juspodivm. 1º edição

  • A pretensão de reconhecimento de ofensa a direito da personalidade é imprescritível.

    A pretensão de reparação é prescritível.

  • Ahhhh agora entendi

    O reconhecimento é imprescritível.

    A indenização, não.


ID
3648502
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca dos direitos de personalidade, julgue o item.


O dano decorrente de uso desautorizado de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais é in re ipsa, ou seja, induz presunção em seu favor.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    Dano in re ipsa: é o dano expatrimonial presumido que independe de prova do abalo psicológico ou de efetiva lesão à honra. Ou seja, independe de prova do prejuízo.

    "A utilização da imagem de cidadão, com fins econômicos, sem a sua devida autorização, constitui locupletamento indevido, ensejando a indenização. Em se tratando de direito à imagem, a obrigação da reparação decorre do próprio uso indevido do direito personalíssimo, não havendo que se cogitar de prova da existência de prejuízo ou dano. Em outras palavras, o dano é a própria utilização indevida da imagem com fins lucrativos, não sendo necessária a demonstração do prejuízo material ou moral" (STJ).

    Súmula 403 STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.

    Enunciado 587 da VII Jornada de Direito Civil: O dano à imagem restará configurado quando presente a utilização indevida desse bem jurídico, independentemente da concomitante lesão a outro direito da personalidade, sendo dispensável a prova do prejuízo do lesado ou do lucro do ofensor para a caracterização do referido dano, por se tratar de modalidade de dano in re ipsa.

  • GABARITO: CERTO

    Súmula 403/STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.

  • A súmula 403 do STJ estabelece que independe de prova de prejuízo a publicação não autorizada, para fins de indenização, da imagem da pessoa com fins econômicos ou comerciais. Mesmo que não tenha prejuízo, havendo a disposição da imagem para fins comerciais, terá direito à indenização.

    Segundo Samer, o dano moral é in re ipsa, sendo dispensada a comprovação, eis que se trata de um dano ao direito da personalidade.

    FONTE: CP IURIS

  • Súmula 403 STJIndepende de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.

  • Dano in re ipsa: é o dano expatrimonial presumido que independe de prova do abalo psicológico ou de efetiva lesão à honra. Ou seja, independe de prova do prejuízo.

  • Segundo o STJ "Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fi ns econômicos ou comerciais" (Súmula 403).

  • ula 403 STJIndepende de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.

    A súmula 403 do STJ estabelece que independe de prova de prejuízo a publicação não autorizada, para fins de indenização, da imagem da pessoa com fins econômicos ou comerciais. Mesmo que não tenha prejuízo, havendo a disposição da imagem para fins comerciais, terá direito à indenização.

    Segundo Samer, o dano moral é in re ipsa, sendo dispensada a comprovação, eis que se trata de um dano ao direito da personalidade.

    FONTE: CP IURIS

  • Dispõe o legislador, no art. 20 do CC, que, “salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

    Esse dispositivo tutela o direito à imagem, sendo necessária a autorização da pessoa: “Como se vê, o direito de imagem, de consagração constitucional, é de uso restrito, somente sendo possível sua utilização por terceiro quando expressamente autorizado e nos limites da finalidade e das condições contratadas. Com efeito, o direito à imagem consiste no direito que a pessoa tem de impedir que outrem utilize, sem seu consentimento, de sua "expressão externa " - "conjunto de traços e caracteres que a distinguem e a individualizam " (BITTAR, Carlos Alberto. Contornos atuais do direito do autor. 2ª ed., rev., atual. e ampl., São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999, p. 212).

    Temos, inclusive, a Súmula 403 do STJ: “Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais". Desta maneira, “não é necessária a demonstração de prejuízo, pois o dano se apresenta in re ipsa. O dever de indenizar decorre do próprio uso não autorizado do personalíssimo direito à imagem (...)" (REsp 1217422/MG, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 23/09/2014, DJe 30/09/2014)".




    Resposta: CERTO 
  • CERTO

    Súmula 403 - STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada da imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.

  • GABARITO CERTO

    Súmula 403 do STJ: “Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais". Desta maneira, “não é necessária a demonstração de prejuízo, pois o dano se apresenta in re ipsa. O dever de indenizar decorre do próprio uso não autorizado do personalíssimo direito à imagem (...)" (REsp 1217422/MG, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 23/09/2014, DJe 30/09/2014)".

  • O dano decorrente de uso desautorizado de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais é in re ipsa, ou seja, induz presunção em seu favor. Certo

    Dispõe o legislador, no art. 20 do CC, que, “salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

    Esse dispositivo tutela o direito à imagem, sendo necessária a autorização da pessoa: “Como se vê, o direito de imagem, de consagração constitucional, é de uso restrito, somente sendo possível sua utilização por terceiro quando expressamente autorizado e nos limites da finalidade e das condições contratadas. Com efeito, o direito à imagem consiste no direito que a pessoa tem de impedir que outrem utilize, sem seu consentimento, de sua "expressão externa " - "conjunto de traços e caracteres que a distinguem e a individualizam " (BITTAR, Carlos Alberto. Contornos atuais do direito do autor. 2ª ed., rev., atual. e ampl., São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999, p. 212).

    Temos, inclusive, a Súmula 403 do STJ: “Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais". Desta maneira, “não é necessária a demonstração de prejuízo, pois o dano se apresenta in re ipsa. O dever de indenizar decorre do próprio uso não autorizado do personalíssimo direito à imagem (...)" (REsp 1217422/MG, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 23/09/2014, DJe 30/09/2014)".

    Dano in re ipsa: é o dano expatrimonial presumido que independe de prova do abalo psicológico ou de efetiva lesão à honra. Ou seja, independe de prova do prejuízo.

    A súmula 403 do STJ estabelece que independe de prova de prejuízo a publicação não autorizada, para fins de indenização, da imagem da pessoa com fins econômicos ou comerciais. Mesmo que não tenha prejuízo, havendo a disposição da imagem para fins comerciais, terá direito à indenização.

    Segundo Samer, o dano moral é in re ipsa, sendo dispensada a comprovação, eis que se trata de um dano ao direito da personalidade.

    FONTE: CP IURIS


ID
3648505
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca dos direitos de personalidade, julgue o item.


O uso, por sociedade empresária, de imagem de pessoa, isoladamente, em local público, sem conotação vexaminosa, não configura dano moral.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    O uso, por sociedade empresária, de imagem de pessoa física fotografada isoladamente em local público, em meio a cenário destacado, configura dano moral mesmo que não tenha havido nenhuma conotação ofensiva ou vexaminosa na divulgação. O dano moral decorre tão somente do fato de ter sido usada a imagem da pessoa sem a sua autorização. (STJ - Info 546).

  • GABARITO: ERRADO

    RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. CIVIL. DIREITO À IMAGEM. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284/STF. CONTRARIEDADE AOS ARTS. 28, 30 E 79 DA LEI 9.610/98: AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO (SÚMULA 211/STJ). IMAGEM DE PESCADOR EM ATIVIDADE CAPTADA EM LOCAL PÚBLICO. AUSÊNCIA DE CONTEÚDO OFENSIVO. DIVULGAÇÃO: CAMPANHA PUBLICITÁRIA. FINALIDADE COMERCIAL. INEXISTÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO. PROVEITO ECONÔMICO. USO INDEVIDO DA IMAGEM. DANO MORAL CONFIGURADO (SÚMULA 403/STJ). RECURSO IMPROVIDO. 1. Relativamente à infringência ao art. 535 do CPC, cumpre salientar que a recorrente fez apenas alegação genérica de sua vulneração, apresentando uma fundamentação deficiente que impede a exata compreensão da controvérsia. Incidência da Súmula 284/STF. 2. Os arts. 28, 30 e 79 da Lei 9.610/98 não foram prequestionados no v. acórdão recorrido. Incidência da Súmula 211/STJ. 3. O uso e divulgação, por sociedade empresária, de imagem de pessoa física fotografada isoladamente em local público, em meio a cenário destacado, sem nenhuma conotação ofensiva ou vexaminosa, configura dano moral decorrente de violação do direito à imagem por ausência de autorização do titular. É cabível indenização por dano moral decorrente da simples utilização de imagem de pessoa física, em campanha publicitária, sem autorização do fotografado (Súmula 403/STJ: “Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais”). 4. Recurso especial improvido. (REsp 1307366/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 03/06/2014, DJe 07/08/2014)

  • Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

    Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

  • GABARITO: ERRADO

    "O uso, por sociedade empresária, de imagem de pessoa, isoladamente, em local público, sem conotação vexaminosa, não configura dano moral"

    -> A partícula "isoladamente" torna a assertiva errada, uma vez que se fosse uma filmagem de uma emissora de TV seria inevitável aparecerem pessoas aleatoriamente, configurando coletivamente o uso de imagem.

  • A súmula 403 do STJ estabelece que independe de prova de prejuízo a publicação não autorizada, para fins de indenização, da imagem da pessoa com fins econômicos ou comerciais. Mesmo que não tenha prejuízo, havendo a disposição da imagem para fins comerciais, terá direito à indenização.

    Segundo Samer, o dano moral é in re ipsa, sendo dispensada a comprovação, eis que se trata de um dano ao direito da personalidade.

    Fonte: CP IURIS

  • O dano moral decorre tão somente do fato de ter sido usada a imagem da pessoa sem a sua autorização. (STJ - Info 546).

  • Tecnicamente não é dano moral, mas indenização civil pelo uso indevido de imagem.

  • ERRADO.

    O uso, por sociedade empresária, de imagem de pessoa, isoladamente, em local público, sem conotação vexaminosa, configura dano moral.

    Segundo o STJ "Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fi ns econômicos ou comerciais" (Súmula 403).

  • Depreende-se da decisão abaixo transcrita que dá solução à questão é que a imagem da pessoa se deu de forma isolada e não em um contexto. Explico: uma coisa é fotografar determinada pessoa em um lugar público em que a pessoa se destaca na imagem; outra coisa é fotografar um ambiente com circulação de pessoas em que o que se destaca é justamente a presença das pessoas.

    Recentemente, por exemplo, o Sport Club Internacional foi demandado por um torcedor porque este aparecia em uma imagem de sua torcida. Ora, ao registrar a imagem da torcida, o Clube estava buscando destacar sua torcida que, por óbvio, é composta de pessoas e não o determinado torcedor. Neste caso o registro do torcedor não se deu de forma isolada, não gerando o dano moral.

    RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. CIVIL. DIREITO À IMAGEM. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284/STF. CONTRARIEDADE AOS ARTS. 28, 30 E 79 DA LEI 9.610/98: AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO (SÚMULA 211/STJ). IMAGEM DE PESCADOR EM ATIVIDADE CAPTADA EM LOCAL PÚBLICO. AUSÊNCIA DE CONTEÚDO OFENSIVO. DIVULGAÇÃO: CAMPANHA PUBLICITÁRIA. FINALIDADE COMERCIAL. INEXISTÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO. PROVEITO ECONÔMICO. USO INDEVIDO DA IMAGEM. DANO MORAL CONFIGURADO (SÚMULA 403/STJ). RECURSO IMPROVIDO.

    1. Relativamente à infringência ao art. 535 do CPC, cumpre salientar que a recorrente fez apenas alegação genérica de sua vulneração, apresentando uma fundamentação deficiente que impede a exata compreensão da controvérsia. Incidência da Súmula 284/STF.

    2. Os arts. 28, 30 e 79 da Lei 9.610/98 não foram prequestionados no v. acórdão recorrido. Incidência da Súmula 211/STJ.

    3. O uso e divulgação, por sociedade empresária, de imagem de pessoa física fotografada isoladamente em local público, em meio a cenário destacado, sem nenhuma conotação ofensiva ou vexaminosa, configura dano moral decorrente de violação do direito à imagem por ausência de autorização do titular. É cabível indenização por dano moral decorrente da simples utilização de imagem de pessoa física, em campanha publicitária, sem autorização do fotografado (Súmula 403/STJ: "Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais").

    4. Recurso especial improvido.

    (REsp 1307366/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 03/06/2014, DJe 07/08/2014)

  • Dispõe o legislador, no art. 20 do CC, que, “salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

    “A ofensa ao direito à imagem materializa-se com a mera utilização da imagem sem autorização, ainda que não tenha caráter vexatório ou que não viole a honra ou a intimidade da pessoa, e desde que o conteúdo exibido seja capaz de individualizar o ofendido" (REsp 794.586-RJ, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em 15/3/2012).




    Resposta: ERRADO 
  • Dever de indenizar pelo uso indevido da imagem e dano moral são dois institutos distintos.

    Ao meu humilde ver, não há dano moral e sim dever de indenizar pelo uso indevido da imagem.

  • Adendo:

    A publicidade que divulgar, sem autorização, qualidades inerentes a determinada pessoa, ainda que sem mencionar seu nome, mas sendo capaz de identificá-la, constitui violação a direito da personalidade.

    (Enunciado n. 278 da IV Jornada de Direito Civil do CJF)

  • dano moral nesse caso in re ipsa

  • ERRADO

    O uso, por sociedade empresária, de imagem de pessoa física fotografada isoladamente em local público, em meio a cenário destacado, configura dano moral mesmo que não tenha havido nenhuma conotação ofensiva ou vexaminosa na divulgação. O dano moral é decorrente tão somente do fato de ter sido usada a imagem da pessoa sem a sua autorização. Assim, é cabível compensação por dano moral decorrente da simples utilização de imagem de pessoa física, em campanha publicitária, sem autorização do fotografado. Aplica-se aqui o raciocínio da Súmula 403 do STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.

    STJ. 4ª Turma. REsp 1307366-RJ, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em 3/6/2014 (Info 546)

    A ofensa ao direito à imagem materializa-se com a mera utilização da imagem sem autorização, ainda que não tenha caráter vexatório ou que não viole a honra ou a intimidade da pessoa, e desde que o conteúdo exibido seja capaz de individualizar o ofendido.

    A obrigação de reparação decorre do próprio uso indevido do direito personalíssimo, não sendo devido exigir-se a prova da existência de prejuízo ou dano. O dano é a própria utilização indevida da imagem.

    STJ. REsp 794586/RJ, Rel. Min. Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em 15/03/2012.

    Fonte: Dizer o Direito.

  • Sobre direito de imagem, segue julgado recente do STJ (informativo 674 - 16/06/2020):

    O uso da imagem de torcedor inserido no contexto de uma torcida não induz a reparação por danos morais quando não configurada a projeção, a identificação e a individualização da pessoa nela representada.

  • Assustador uma banca colocar, como correta, uma assertiva PARCIALMENTE baseada em um julgado da 4ª Turma do STJ!!!

    O que a banca esqueceu de colocar, e parece que os colegas não perceberam, é que a "imagem" informada na assertiva do concurso foi captada e utilizada para fins comerciais (campanha publicitária), o que por si só atrairia a incidência do Enunciado nº 403 do STJ, que diz que "independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais".

    No entanto, a banca não informou esse detalhe importantíssimo na questão! Aliás, a assertiva, da forma como redigida, dá margem a erros: basta imaginar o caso de uma empresa que fique responsável por gerenciar as imagens de fluxo de pessoas em um aeroporto privatizado. A captação, nesses casos, sem intuito comercial será lícita!

    Ademais, julgamento de TURMA não pode nunca ser considerado como sendo de jurisprudência do STJ!

    O CNJ, no regulamento do concurso para a Magistratura (Res. 75/2009, art. 33) prevê que "as questões da prova objetiva seletiva serão formuladas de modo a que, necessariamente, a resposta reflita a posição doutrinária dominante ou a jurisprudência pacificada dos Tribunais Superiores".

    Tudo bem que a resolução só se aplica aos concursos da Magistratura. Mas passou da hora de regulamentar isso também para os concursos de tribunais. Absurdo as bancas copiarem julgamentos aleatórios de turmas que sequer refletem a doutrina majoritária ou jurisprudência pacificada e colocarem como verdades absolutas em questões!

  •  Errado, pois o dano moral decorre tão somente do fato de ter sido usada a imagem da pessoa sem a sua autorização.

  • Besteira, todo mundo quer ser famoso!

  • Se for pessoa fotografada isoladamente: dano moral

    Se for em imagem em contexto de multidão, como em torcida, por exemplo: não há dano moral

    Confira-se os Julgados do STJ de 2020:

    1 - TESE STJ: O uso e a divulgação, por sociedade empresária, de imagem de pessoa física fotografada isoladamente em local público, em meio a cenário destacado, sem nenhuma conotação ofensiva ou vexaminosa, configura dano moral decorrente de violação do direito à imagem por ausência de autorização do titular.

    2 - “Em regra, a autorização para uso da imagem deve ser expressa; no entanto, a depender das circunstâncias, especialmente quando se trata de imagem de multidão, de pessoa famosa ou ocupante de cargo público, há julgados do STJ em que se admite o consentimento presumível, o qual deve ser analisado com extrema cautela e interpretado de forma restrita e excepcional.”

    3 - O uso da imagem de torcedor inserido no contexto de uma torcida não induz a reparação por danos morais quando não configurada a projeção, a identificação e a individualização da pessoa nela representada

  • Só para comparação, no CC/02, art 20, a indenização pelo uso não autorizado da imagem da pessoa fica condicionada a existência de dano à honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se destinarem a fins comerciais. Por outro lado, na CF, não há qualquer condição imposta para existir uma indenização pelo uso da imagem sem a autorização da pessoa, ou seja, basta usar a imagem sem a autorização que a responsabilidade civil estará configurada.

  • "A utilização da imagem de cidadão, com fins econômicos, sem a sua devida autorização, constitui locupletamento indevido, ensejando a indenização. Em se tratando de direito à imagem, a obrigação da reparação decorre do próprio uso indevido do direito personalíssimo, não havendo que se cogitar de prova da existência de prejuízo ou dano. Em outras palavras, o dano é a própria utilização indevida da imagem com fins lucrativos, não sendo necessária a demonstração do prejuízo material ou moral" (STJ).

    Súmula 403 STJIndepende de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.

    Enunciado 587 da VII Jornada de Direito Civil: O dano à imagem restará configurado quando presente a utilização indevida desse bem jurídico, independentemente da concomitante lesão a outro direito da personalidade, sendo dispensável a prova do prejuízo do lesado ou do lucro do ofensor para a caracterização do referido dano, por se tratar de modalidade de dano in re ipsa.

  • STJ. 4ª Turma. REsp 1307366-RJ, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em 3/6/2014 (Info 546)

    A ofensa ao direito à imagem materializa-se com a mera utilização da imagem sem autorização, ainda que não tenha caráter vexatório ou que não viole a honra ou a intimidade da pessoa, e desde que o conteúdo exibido seja capaz de individualizar o ofendido.

    A obrigação de reparação decorre do próprio uso indevido do direito personalíssimo, não sendo devido exigir-se a prova da existência de prejuízo ou dano. O dano é a própria utilização indevida da imagem.

    STJ. REsp 794586/RJ, Rel. Min. Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em 15/03/2012.

    Fonte: Dizer o Direito.

  • O uso, por sociedade empresária, de imagem de pessoa, isoladamente, em local público, sem conotação vexaminosa, não configura dano moral.

    Se usar a minha gera danos morais.

    Já pensou você ver sua imagem grudada nas janelas dos ônibus, por exemplo.

    Sobre a autorização!

    É como pedir uma água no restaurante e o garçom perguntar se é com gás.

    Se você pede uma água é porque você quer água. Quando você quer água com gás deve ser expresso. A regra é presumida, a exceção é expressa.


ID
3648508
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca dos direitos de personalidade, julgue o item.


Em razão da teoria do direito ao esquecimento, antecedentes criminais muito antigos podem ser afastados como subsídio a uma análise desfavorável de caráter do indivíduo.

Alternativas
Comentários
  • O que é o direito ao esquecimento?

    O direito ao esquecimento é o direito que uma pessoa possui de não permitir que um fato, ainda que verídico, ocorrido em determinado momento de sua vida, seja exposto ao público em geral, causando-lhe sofrimento ou transtornos

    Fundamento

    No Brasil, o direito ao esquecimento possui assento constitucional e legal, considerando que é uma consequência do direito à vida privada (privacidade), intimidade e honra, assegurados pela CF/88 (art. 5º, X) e pelo CC/02 (art. 21). Alguns autores também afirmam que o direito ao esquecimento é uma decorrência da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III da CF/88).

    REsp 1.334.097 - Chacina da Candelária

    O STJ entendeu que o réu condenado ou absolvido pela prática de um crime tem o direito de ser esquecido, pois se a legislação garante aos condenados que já cumpriram a pena o direito ao sigilo da folha de antecedentes e a exclusão dos registros da condenação no instituto de identificação (art. 748 do CPP), logo, com maior razão, aqueles que foram absolvidos não podem permanecer com esse estigma, devendo ser assegurado a eles o direito de serem esquecidos.

  • I- o direito ao esquecimento – trata-se do direito de não conviver com fatos pretéritos de sua vida -; II- o direito de não saber – segundo entendimento do STJ, a pessoa tem o direito de não saber dos fatos que digam respeito a si mesmo, desde que, estes fatos, em caso de não ciência, não influenciem na vida de outras pessoas.

    Direito ao esquecimento:

    Foi reconhecido no Enunciado 531 do CJF, estabelecendo que a tutela da dignidade da pessoa humana, na sociedade da informação, inclui o direito ao esquecimento. Na jurisprudência do STJ, ganha destaque a decisão dada no REsp 1334097-RJ, o qual reconheceu o direito ao esquecimento de um homem que havia sido inocentado da acusação de ter se envolvido na chacina da candelária. Ele foi retratado pelo programa “Linha Direta”, quando já estaria absolvido.

    II. Colisão entre direitos da personalidade

    O grande desafio diz respeito à amplitude da incidência do direito ao esquecimento, pois do outro lado também existe o direito à informação e liberdade de imprensa. Na colisão desses direitos, é necessário se socorrer da técnica da ponderação. Os direitos serão sopesados no caso concreto, e partir de um juízo de razoabilidade, o juiz irá emitir uma solução.

    FONTE: CP IURIS

  • Gabarito: certo

    Com relação aos maus antecedentes, o STJ adota o sistema da perpetuidade. Ou seja, após o período depurador, a condenação serve como maus antecedentes (STJ, HC 416509 /SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, 5ª T., j. 19/10/2017). O STF adota o princípio da temporariedade (#OLHAOTERMO “direito ao esquecimento na seara penal” – Gilmar Mendes). Assim, para o STJ, após o período depurador de cinco anos a reincidência passa a ser considerada como maus antecedentes, ao passo que para o STF não poderá mais ser considerada.

    #STF: Pedido de vista do ministro Marco Aurélio suspendeu o julgamento, na sessão do Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quinta-feira (15.08.2019), do Recurso Extraordinário (RE) 593818, com repercussão geral reconhecida, no qual se discute se condenações anteriores cujas penas tenham sido cumpridas ou extintas há mais de cinco anos podem ser consideradas como maus antecedentes para fixação de pena-base em novo processo criminal. 

    Bons estudos!

  • ITEM CERTO

    Enunciado 531 da VI Jornada de Direito Civil: A tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade da informação inclui o direito ao esquecimento.

    Justificativa: Os danos provocados pelas novas tecnologias de informação vêm-se acumulando nos dias atuais. O direito ao esquecimento tem sua origem histórica no campo das condenações criminais. Surge como parcela importante do direito do ex-detento à ressocialização. Não atribui a ninguém o direito de apagar fatos ou reescrever a própria história, mas apenas assegura a possibilidade de discutir o uso que é dado aos fatos pretéritos, mais especificamente o modo e a finalidade com que são lembrados.

    Caros colegas, caso precisem de alguém para ajudá-los na preparação para concursos, faço Planejamento completo de estudos, com metas detalhadas, simulados, revisões e acompanhamento individualizado. Atualmente sou Auditor Fiscal de Tributos do Município de Sobral-Ce (aprovado em 1º lugar na prova objetiva) e fui Auditor de Controle Externo do TCE-PA (aprovado em 1º lugar nas provas objetivas e discursivas). Para mais informações, chama no g-mail (franciscojoseaud@gmail...) ou manda mensagem aqui pelo QC. Forte abraço e fiquem com Deus. OBS: Direto ao ponto, sem técnicas mirabolantes.

    Instagram: @mentoria.concursos

  • Jurisprudência em Teses do STJ - Edição nº 137 - I: Quando os registros da folha de antecedentes do réu são muito antigos, admite-se o afastamento de sua análise desfavorável, em aplicação à teoria do direito do esquecimento.

  • O direito ao esquecimento é um direito da personalidade que não consta em qualquer norma jurídica, embora seja muito debatido, atualmente, pela doutrina e jurisprudência. No que toca ao tema, temos o Enunciado nº 531, do CJF: “A tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade da informação inclui o direito ao esquecimento". Tem sua origem histórica no campo das condenações criminais, surgindo como direito do ex-detento à ressocialização.

    Destaque-se decisão prolatada pela Quarta Turma do STJ, no Recurso Especial 1.334.097/RJ, que reconheceu o direito ao esquecimento de homem inocentado da acusação de envolvimento na chacina da Candelária e que foi retratado pelo extinto programa “Linha Direta", da TV Globo, mesmo após a absolvição criminal. A emissora foi condenada a indenizar o autor da demanda, por danos morais, em R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 15. ed. Rio de janeiro: Forense, 2019. v. 1, p. 231).




    Resposta: CERTO 
  • Esse foi o meu tema de Monografia ♥

    Dica: Estudem muito o direito ao esquecimento. É um tema muito abrangente e discutido na era da informação/mídias sociais.

    Por exemplo: O direito da pessoa ser "esquecida" quanto a mudança de sexo (não sendo reconhecida com a antiga identidade), youtubers e pessoas famosas que resolvem viver no anonimato, Sites de buscas que insistem em divulgar informações na internet sobre pessoas com pendências judiciais, por exemplo, o escavador. Pessoas pedem a retirada de seus dados do mecanismo de busca do google com base no direito ao esquecimento, inclusive. No caso da questão, que também envolve a ficha de antecedentes criminais e etc.

    É só uma alerta mesmo.

  • Gabarito certo

    Subsídio "Que pode ser utilizado numa análise ou estudo; dados ou informações: é necessário receber os subsídios para dar andamento ao processo."

    Questão: Em razão da teoria do direito ao esquecimento, antecedentes criminais muito antigos podem ser afastados como subsídio a uma análise desfavorável de caráter do indivíduo.

    Subsídio é sinônimo de: subvenção, ajuda, socorro, dados, embasamento, financiamento, incentivo, assistência, auxílio, benefício, informações

    Questionando a banca

    Pergunta-se:

    Esse afastamento é utilizado para resultar em uma análise favorável ou desfavorável?

    R: favorável

    Desta forma, quando eu utilizo o afastamento como um subsídio para uma análise desfavorável, o gabarito da questão deveria ser ERRADO.

  • O item está CORRETO!

    O Direito ao Esquecimento:

    É o Direito que uma pessoa possui de não ser exposto ao público, para que, determinado fato que tenha ocorrido em algum momento da sua vida e que ensejou situações constrangedoras ou vexatórias não venham a ser lembradas, mesmo que verdadeiras.

    Tal direito respeita o princípio da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, da CF/88), bem como o direito à vida privada, intimidade e honra, previstos na CF/88 (art. 5º, X). Contrapõe-se ao direito à liberdade de imprensa e o acesso à informação.

    O Enunciado nº 531, da VI Jornada de Direito Civil de 2013 aduz que: “A tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade da informação inclui o direito ao esquecimento”.

    Assegura a possibilidade de discutir o uso que é dado aos fatos pretéritos, mais especificamente o modo e a finalidade com que são lembrados.

    Exemplo (Caso real):

    Certo homem foi denunciado por aparentemente ter participado da “chacina da Candelária”. Mas ao final do processo, foi absolvido.

    Anos depois, a rede Globo fez uma reportagem no programa “Linha Direta”, e mencionou o nome deste homem como uma das pessoas envolvidas nos crimes.

    O indivíduo ingressou com uma ação na justiça, argumentando que sua exposição violou seu direito à honra, paz, anonimato, vida privada e dignidade.

    Houve grande repressão popular e ele teve que se mudar de cidade para preservar a sua segurança e de seus familiares. Por isso, o STJ reconheceu o direito ao esquecimento e rede Globo precisou indenizá-lo pelos danos morais sofridos.

    Nessas situações excepcionais, o direito à intimidade e ao esquecimento, bem como a proteção aos dados pessoais deverá preponderar, a fim de permitir que as pessoas envolvidas sigam suas vidas com razoável anonimato, não sendo o fato desabonador corriqueiramente rememorado e perenizado por sistemas de informação. De fato, o chamado o direito ao esquecimento deve ser reconhecido como um verdadeiro direito da personalidade. 

  • DIREITO AO ESQUECIMENTO

    ▪ Existindo interesse social à memória histórica de crime notório, não é possível acolher a tese do direito ao esquecimento para proibir qualquer veiculação futura de matérias jornalísticas relacionadas ao fato.

    ▪ A veiculação de matéria jornalística sobre delito histórico que expõe a vida cotidiana de terceiros não envolvidos no fato criminoso, em especial de criança e de adolescente, representa ofensa ao princípio da intranscendência.

    STJ. 3ª Turma. REsp 1.736.803-RJ, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 28/04/2020 (Info 670).

    Sobre o tema, o informativo 670 do STJ - comentado pelo perfeito do Márcio do "Dizer o Direito" - explica super bem o que é "direito ao esquecimento", vale muito a pena dar uma olhada!

  • Afirmativa ótima e interdisciplinar:

    Por meio do Habeas Corpus 162.305-SP, buscava-se a revogação da prisão preventiva, decretada no bojo de processo relativo ao crime de tráfico de drogas, em que o paciente acabou por ser condenado à pena de 5 anos de reclusão, a ser cumprida inicialmente no regime fechado, além do pagamento de 500 dias-multa. No julgamento monocrático, concedeu-se a ordem de ofício, com base no entendimento de que o registro criminal que foi considerado pelo juízo de origem para afastar a aplicação da causa especial de diminuição de pena do parágrafo 4º do artigo 33 da Lei 11.343/2006 (“tráfico privilegiado”) não poderia ter sido caracterizado como mau antecedente, em face do decurso de mais de cinco anos da data do cumprimento da pena anterior.

    A decisão pontuou que “a Constituição veda expressamente, na alínea ‘b’ do inciso XLVII do artigo 5º, as penas de caráter perpétuo. Tal dispositivo suscita questão acerca da proporcionalidade da pena e de seus efeitos para além da reprimenda corporal propriamente dita (...). Dessa forma, entendo que, decorridos mais de cinco anos desde a data da extinção da pena da condenação anterior (CP, art. 64, I), não é possível alargar a interpretação de modo a permitir o reconhecimento dos maus antecedentes”. Não se tratou de entendimento inédito do STF. A decisão replicou outros julgamentos semelhantes, como o HC 126.315-SP (relator ministro Gilmar Mendes, 2ª Turma, j. em 15/9/2015) e o RHC 118.977-MS (relator ministro Dias Toffoli, 1ª Turma, j. 18/3/2014), que igualmente firmaram posição no sentido da aplicabilidade do lustro legal da reincidência aos maus antecedentes.

    https://www.conjur.com.br/2019-jan-27/thiagofilippo-maus-antecedentes-podem-ou-nao-eternos#_ftn4

    Embora a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça caminhe no sentido da aplicabilidade do Direito ao Esquecimento aos antecedentes criminais, as decisões já exaradas não estabeleceram critérios para tanto, limitando-se a referir como “muito antigos” ou como “longo período decorrido desde as condenações” - como nos casos do Recurso Especial nº 1707948 e Habeas Corpus nº 391015, respectivamente.

  • Decisão: O Tribunal, por maioria, apreciando o tema 150 da repercussão geral, deu parcial provimento ao recurso extraordinário e fixou a seguinte tese: "Não se aplica para o reconhecimento dos maus antecedentes o prazo quinquenal de prescrição da reincidência, previsto no art. 64, I, do Código Penal" nos termos do voto do Relator, vencidos os Ministros Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Gilmar Mendes e Dias Toffoli (Presidente). Não participou deste julgamento o Ministro Celso de Mello. Plenário, Sessão Virtual de 7.8.2020 a 17.8.2020.

  • Acerca dos direitos de personalidade, julgue o item.

    Em razão da teoria do direito ao esquecimento, antecedentes criminais muito antigos podem ser afastados como subsídio a uma análise desfavorável de caráter do indivíduo.

    GAB. "CERTO".

    ----

    Jurisprudência em Teses (Ed. 137)

    11) Quando os registros da folha de antecedentes do réu são muito antigos, admite-se o afastamento de sua análise desfavorável, em aplicação à teoria do direito ao esquecimento.

    POR OUTRO LADO:

    DIREITO AO ESQUECIMENTO

    Existindo interesse social à memória histórica de crime notório, não é possível acolher a tese do direito ao esquecimento para proibir qualquer veiculação futura de matérias jornalísticas relacionadas ao fato.

    A veiculação de matéria jornalística sobre delito histórico que expõe a vida cotidiana de terceiros não envolvidos no fato criminoso, em especial de criança e de adolescente, representa ofensa ao princípio da intranscendência.

    fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2020/08/info-670-stj.pdf

  • Banca Quadrix explorando com força as Jurisprudências em Teses do STJ.

  • CERTO

    É o entendimento majoritário, porém, quanto a sua aplicação prática não é bem assim. Como quase tudo no Direito: está no "papel", mas na prática não é observado ou praticado, principalmente na administração pública.

  • Direito ao esquecimento mais um subterfúgio ideológico para proteger criminosos.

  • Esse direito ao esquecimento é o direito ao “apagamento”. Não há uma regra absoluta. É o direito a ver situações não tão agradáveis da sua vida serem esquecidas pelo público em geral. É um fiel da balança entre a liberdade de expressão e o direito à privacidade, imagem, honra e o direito a cicatrização.

     

    Em resumo, este direito ao esquecimento é meio termo que está entre a liberdade de expressão e a privacidade (imagem, honra, etc.).

  • Estuprador e pedofilo ri da cara de quem apoia isso. E pensa: Continuem...

  • GRAMATICALMENTE, em uma análise puramente morfossintática, a questão induz ao erro.

    Em razão da teoria do direito ao esquecimento, antecedentes criminais muito antigos podem ser afastados como subsídio a uma análise desfavorável de caráter do indivíduo.

    Outra leitura: Como subsídio (para subsidiar) a uma análise DESfavorável, podem-se afastar antecedentes antigos.

    Ora, para ser DESfavorável, afasta os antecedentes?

    O correto é: antecedentes criminais muito antigos podem ser afastados como subsídio a uma análise favorável de caráter do indivíduo. --> isto é, afasta para fazer uma análise boa para o indivíduo.

    Jurisprudência em Teses do STJ - Edição nº 137 - I: Quando os registros da folha de antecedentes do réu são muito antigos, admite-se o afastamento de sua análise desfavorável, em aplicação à teoria do direito do esquecimento. --> "sua" quer dizer: afastamento da análise desfavorável DO registro, isto é, a análise vai ser afastada por ser desfavorável

    QUADRIX quis dar uma de sabichona... foi reescrever a jurisprudência em tese e acabou trocando as ordens e afixos da sentença gramatica.

  • Cuidado:

    Recurso Extraordinário (RE) 1010606, com repercussão geral reconhecida:

    “É incompatível com a Constituição Federal a ideia de um direito ao esquecimento, assim entendido como o poder de obstar, em razão da passagem do tempo, a divulgação de fatos ou dados verídicos e licitamente obtidos e publicados em meios de comunicação social – analógicos ou digitais. Eventuais excessos ou abusos no exercício da liberdade de expressão e de informação devem ser analisados caso a caso, a partir dos parâmetros constitucionais, especialmente os relativos à proteção da honra, da imagem, da privacidade e da personalidade em geral, e as expressas e específicas previsões legais nos âmbitos penal e civel”.

  • Concurseiros, atenção! No dia 04/02/2021 (super recente!!!), o STF deu início ao julgamento do RE 1010606, em que se discute a aplicabilidade do direito ao esquecimento na esfera cível quando for invocado pela própria vítima ou pelos seus familiares.

    Nessa linha, o Ministro Toffoli proferiu voto em que NEGA O PROVIMENTO DO RE, pois entende que o direito ao esquecimento é incompatível com a Constituição Federal de 1988. Como fundamento, afirmou que o direito em debate representa "o poder de obstar, em razão da passagem do tempo, a divulgação de fatos ou dados verídicos e licitamente obtidos e publicados em meios de comunicação social analógicos ou digitais."

    Sustentou, ainda, que os abusos no exercício da liberdade de expressão e de informação devem ser analisados caso a caso, a partir de parâmetros constitucionais como os relativos à proteção da imagem e da privacidade.

    Fonte: http://stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=5091603&numeroProcesso=1010606&classeProcesso=RE&numeroTema=786

    Espero ter ajudado! <3

  • Decisão: O Tribunal, por maioria, apreciando o tema 786 da repercussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário e indeferiu o pedido de reparação de danos formulado contra a recorrida, nos termos do voto do Relator, vencidos parcialmente os Ministros Nunes Marques, Edson Fachin e Gilmar Mendes. Em seguida, por maioria, foi fixada a seguinte tese: "É incompatível com a Constituição a ideia de um direito ao esquecimento, assim entendido como o poder de obstar, em razão da passagem do tempo, a divulgação de fatos ou dados verídicos e licitamente obtidos e publicados em meios de comunicação social analógicos ou digitais. Eventuais excessos ou abusos no exercício da liberdade de expressão e de informação devem ser analisados caso a caso, a partir dos parâmetros constitucionais - especialmente os relativos à proteção da honra, da imagem, da privacidade e da personalidade em geral - e as expressas e específicas previsões legais nos âmbitos penal e cível", vencidos o Ministro Edson Fachin e, em parte, o Ministro Marco Aurélio. Afirmou suspeição o Ministro Roberto Barroso. Presidência do Ministro Luiz Fux. Plenário, 11.02.2021 (Sessão realizada por videoconferência - Resolução 672/2020/STF).  

  • ATENÇÃO AO NOVO ENTENDIMENTO DO STF

    É incompatível com a Constituição a ideia de um direito ao esquecimento, assim entendido como o poder de obstar, em razão da passagem do tempo, a divulgação de fatos ou dados verídicos e licitamente obtidos e publicados em meios de comunicação social analógicos ou digitais. Eventuais excessos ou abusos no exercício da liberdade de expressão e de informação devem ser analisados caso a caso, a partir dos parâmetros constitucionais – especialmente os relativos à proteção da honra, da imagem, da privacidade e da personalidade em geral – e as expressas e específicas previsões legais nos âmbitos penal e cível. STF. Plenário. RE 1010606/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 11/2/2021 (Repercussão Geral – Tema 786) (Info 1005). 

  • Atenção!

    Questão desatualizada.

    Conforme o novo entendimento do STF, o direito ao esquecimento é incompatível com a CF/88.

  • Deve-se ficar atento à Decisão do STF em fevereiro de 2021 sobre o tema: É incompatível com a Constituição a ideia de um direito ao esquecimento, assim entendido como o poder de obstar, em razão da passagem do tempo, a divulgação de fatos ou dados verídicos e licitamente obtidos e publicados em meios de comunicação social analógicos ou digitais. Eventuais excessos ou abusos no exercício da liberdade de expressão e de informação devem ser analisados caso a caso, a partir dos parâmetros constitucionais – especialmente os relativos à proteção da honra, da imagem, da privacidade e da personalidade em geral – e as expressas e específicas previsões legais nos âmbitos penal e cível.

    STF. Plenário. RE 1010606/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 11/2/2021 (Repercussão Geral – Tema 786) (Info 1005).

  • ACERTEI.A.QUESTÃO!MESMO;O;QCONCURSOS.CONSEDERAR.ELA.COMO.ERRADA....

  • Segundo entendimento do STF, o ordenamento jurídico brasileiro não consagra o direito ao esquecimento.

     

     

    CERTO.

    É incompatível com a Constituição a ideia de um direito ao esquecimento, assim entendido como o poder de obstar, em razão da passagem do tempo, a divulgação de fatos ou dados verídicos e licitamente obtidos e publicados em meios de comunicação social analógicos ou digitais.

    Eventuais excessos ou abusos no exercício da liberdade de expressão e de informação devem ser analisados caso a caso, a partir dos parâmetros constitucionais – especialmente os relativos à proteção da honra, da imagem, da privacidade e da personalidade em geral – e as expressas e específicas previsões legais nos âmbitos penal e cível.

    STF. Plenário. RE 1010606/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 11/2/2021 (Repercussão Geral – Tema 786) (Info 1005).

     

     

    #OBS: foram proferidos julgados do STJ nos quais já se afirmou que o sistema jurídico brasileiro protege o direito ao esquecimento (REsp 1.335.153-RJ e REsp 1.334.097-RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgados em 28/5/2013).

     

    O deferimento, ou não, do direito ao esquecimento depende da análise do caso concreto e da ponderação dos interesses envolvidos. Vejamos:

    O chamado direito ao esquecimento, apesar de ser reconhecido pela jurisprudência, não possui caráter absoluto.

     Em caso de evidente interesse social no cultivo à memória histórica e coletiva de delito notório, não se pode proibir a veiculação de matérias jornalísticas relacionados com o fato criminoso, sob pena de configuração de censura prévia, vedada pelo ordenamento jurídico pátrio. Em tal situação, não se aplica o direito ao esquecimento. STJ. 3ª Turma. REsp 1.736.803-RJ, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 28/04/2020 (Info 670).

     

    Jurisprudência em Teses (Ed. 137)

    10) A tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade da informação inclui o direito ao esquecimento, ou seja, o direito de não ser lembrado contra sua vontade, especificamente no tocante a fatos desabonadores à honra. (Vide Enunciado n. 531 da IV Jornada de Direito Civil do CJF)

    11) Quando os registros da folha de antecedentes do réu são muito antigos, admite-se o afastamento de sua análise desfavorável, em aplicação à teoria do direito ao esquecimento.

    Ciclos


ID
3648511
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.766/1979, julgue o item.


A definição estadual de área de proteção especial é matéria sujeita à reserva legal, dependendo, portanto, de ato normativo primário.

Alternativas
Comentários
  • Errada.

    1) É preciso entender o que é ato normativo primário e secundário.

    Atos Normativos Primários (ANP)

    Recebem tal nomenclatura pois baseiam sua força normativa sobre a própria Constituição.

    São exemplos de ANPs: lei complementar, lei ordinária, lei delegada, medida provisória, resoluções legislativas, decretos legislativos, decretos autônomos, regimentos internos, tratados internacionais e resoluções do CNJ e CNPM.

    Atos Normativos Secundários (ANS)

    Diferentemente dos ANPs, os Atos Normativos Secundários não ofendem diretamente a Constituição, mas, sim, os Atos Normativos Primários.

    Exemplos: portarias, instruções normativas e decretos regulamentares.

    Atenção!

    Os decretos inseridos nos Atos Normativos Primários (ANPs) são diferentes dos relacionados aos Atos Normativos Secundários (ANSs), pois são decretos autônomos, ou seja, não regulamentam leis; enquanto os decretos das ANSs têm a função justamente de regulamentá-las.

    Fonte: https://www.grancursosonline.com.br/download-demonstrativo/download-resumo/codigo/evEAkkD8t9c%3D#:~:text=II%20%E2%80%93%20Atos%20Normativos%20Prim%C3%A1rios%20(ANP)&text=S%C3%A3o%20exemplos%20de%20ANPs%3A%20lei,resolu%C3%A7%C3%B5es%20do%20CNJ%20e%20CNPM.

    2) O que dispõe a lei.

    L. 6766, "Art. 14. Os Estados definirão, por decreto, as áreas de proteção especial, previstas no inciso I do artigo anterior".

    3) Conclusão.

    A lei traz a possibilidade de essa proteção ser conferida por meio de decreto, ato secundário. Por isso a assertiva está errada.

    Ademais, quando estamos falando de proteção ao meio ambiente, precisamos ter em mente que deve ser a mais abrangente possível. Assim, seria contrassenso pensar que se exige a elaboração, por exemplo, de uma lei (processo extremamente moroso) para que se confira tal proteção.

  • Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

    (...)

    III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;

    Apenas a título de acréscimo: Importante lembrar que a própria CF apenas condiciona a alteração e a supressão de espaços especialmente protegidos à reserva legal, sendo que a criação pode ser realizada através de ato do Poder Público, inclusive, por meio de decreto.

  • Gab. Errado

    Será editado por ato normativo secundário!

    Lei 6766-79 - Parcelamento do Solo

    Art. 13. Aos Estados caberá disciplinar a aprovação pelos Municípios de loteamentos e desmembramentos nas seguintes condições:                     

    I - quando localizados em áreas de interesse especial, tais como as de proteção aos mananciais ou ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico, assim definidas por legislação estadual ou federal;

    (...)

    Art. 14. Os Estados definirão, por decreto (ato normativo secundário) as áreas de proteção especial, previstas no inciso I do artigo anterior.

    ato normativo primário é norma que retira o seu fundamento de validade do próprio texto constitucional, o  ato normativo secundário apenas interpreta uma lei já existente.

  • GABARITO: ERRADO.

  • Errado

    Será editado por ato normativo secundário!

    Lei 6766-79 - Parcelamento do Solo

    Art. 13. Aos Estados caberá disciplinar a aprovação pelos Municípios de loteamentos e desmembramentos nas seguintes condições:                     

    I - quando localizados em áreas de interesse especial, tais como as de proteção aos mananciais ou ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico, assim definidas por legislação estadual ou federal;

    (...)

    Art. 14. Os Estados definirão, por decreto (ato normativo secundário) as áreas de proteção especial, previstas no inciso I do artigo anterior.

    ato normativo primário é norma que retira o seu fundamento de validade do próprio texto constitucional, o ato normativo secundário apenas interpreta uma lei já existente.

  • PODER NORMATIVO é gênero, com 2 espécies:

    1) REGULAMENTAR

    ato normativo secundário (não altera, restringe ou inova a lei)

    não cria direito novo

    não pode ser delegado

    para fiel execução da lei

    genéricos e abstratos

    2) AUTONOMO

    é independente

    2 situações:

    a) Para organização interna da Administração publica

    é primario

    pode inovar desde que não crie/extinga órgão (pois isso só é feito por lei, e desde que não haja aumento de despesa;

    b) para extinguir cargos vagos

    É cargo (e não órgão)

    se estiver ocupado, só por lei.

    QUESTAO CAPCIOSA CESPE: Se todos os cargos do ministério estiverem vagos, este ministério pode ser extinto por decreto. - FALSOOOO - Pois somente o cargo pode ser extinto por decreto, e não o órgão que deve ser por lei,


ID
3648514
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.766/1979, julgue o item.


Uma vez comercializados os lotes, o loteamento não mais poderá ter seu registro cancelado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO

    Lei n.º 6.766/1979

    Art. 36. O registro do compromisso, cessão ou promessa de cessão só poderá ser cancelado:

    I - por decisão judicial;

    II - a requerimento conjunto das partes contratantes;

    III - quando houver rescisão comprovada do contrato.

  • Art. 23. O registro do loteamento só poderá ser CANCELADO:

    I - por decisão judicial;

    II - a requerimento do loteador, com anuência da Prefeitura, ou do Distrito Federal quando for o caso, enquanto nenhum lote houver sido objeto de contrato;

    III - a requerimento conjunto do loteador e de todos os adquirentes de lotes, com anuência da Prefeitura, ou do Distrito Federal quando for o caso, e do Estado.

    § 1º - A Prefeitura e o Estado só poderão se opor ao cancelamento se disto resultar inconveniente comprovado para o desenvolvimento urbano ou se já se tiver realizado qualquer melhoramento na área loteada ou adjacências.

    § 2 - Nas hipóteses dos incisos Il e III, o Oficial do Registro de Imóveis fará publicar, em resumo, edital do pedido de cancelamento, podendo este ser impugnado no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da última publicação. Findo esse prazo, com ou sem impugnação, o processo será remetido ao juiz competente para homologação do pedido de cancelamento, ouvido o Ministério Público.

    § 3 - A homologação de que trata o parágrafo anterior será precedida de vistoria judicial destinada a comprovar a inexistência de adquirentes instalados na área loteada.

  • GABARITO: ERRADO.

  • Artt. 23. O registro do loteamento só poderá ser CANCELADO:

    I - por decisão judicial;

    II - a requerimento do loteador, com anuência da Prefeitura, ou do Distrito Federal quando for o caso, enquanto nenhum lote houver sido objeto de contrato;

    III - a requerimento conjunto do loteador e de todos os adquirentes de lotes, com anuência da Prefeitura, ou do Distrito Federal quando for o caso, e do Estado.

    § 1º - A Prefeitura e o Estado só poderão se opor ao cancelamento se disto resultar inconveniente comprovado para o desenvolvimento urbano ou se já se tiver realizado qualquer melhoramento na área loteada ou adjacências.

    § 2 - Nas hipóteses dos incisos Il e III, o Oficial do Registro de Imóveis fará publicar, em resumo, edital do pedido de cancelamento, podendo este ser impugnado no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da última publicação. Findo esse prazo, com ou sem impugnação, o processo será remetido ao juiz competente para homologação do pedido de cancelamento, ouvido o Ministério Público.


ID
3648517
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.766/1979, julgue o item.


Os processos de loteamento podem ser examinados por qualquer pessoa, a qualquer tempo.

Alternativas
Comentários
  • GAB: CERTO

    Art . 24. O processo de loteamento e os contratos de depositados em Cartório poderão ser examinados por qualquer pessoa, a qualquer tempo, independentemente do pagamento de custas ou emolumentos, ainda que a título de busca.

  • GABARITO: CERTO.

  • Gab. Certo

    Complementando...

    Cabe ao loteador e ao corretor apresentarem os documentos do loteamento ao interessado na compra e seu advogado para analisarem o contrato antes de pagar o sinal de negócio. A lei garantiu esse direito ao determinar que “o processo de loteamento e os contratos de depositados em Cartório poderão ser examinados por qualquer pessoa, a qualquer tempo, independentemente do pagamento de custas ou emolumentos, ainda que a título de busca”.

  • GAB: CERTO

    Art . 24. O processo de loteamento e os contratos de depositados em Cartório poderão ser examinados por qualquer pessoa, a qualquer tempo, independentemente do pagamento de custas ou emolumentos, ainda que a título de busca.


ID
3648520
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.766/1979, julgue o item.


Os compromissos de compra e venda, uma vez registrados, não admitem retratação.

Alternativas
Comentários
  • GAB; CERTO

    Lei 6766/79

    Art . 25. São irretratáveis os compromissos de compra e venda, cessões e promessas de cessão, os que atribuam direito a adjudicação compulsória e, estando registrados, confiram direito real oponível a terceiros.

  • Gab. Certo

    Assim como a promessa de compra e venda, o compromisso é um contrato preliminar que depende do contrato definitivo. Ocorre que, no compromisso de compra e venda existe a cláusula de irretratabilidade e irrevogabilidade.

    Tal cláusula não se confunde com a situação de descumprimento do contrato, havendo o descumprimento do mesmo, por exemplo, a falta de pagamento, pode ser feita a resolução do contrato.

    Deste modo, a cláusula de irretratabilidade e irrevogabilidade fala que não pode as partes desistirem do negócio, ou seja, não pode haver a resilição unilateral.

    Ressalta-se que, os contratos que envolvem lotes rurais (Decreto-Lei nº 58/37) e os loteamentos (Lei nº 6766/79) devem obrigatoriamente serem celebrados por meio de compromisso de compra e venda, portanto, é vedado a celebração de tais contratos com cláusula de arrependimento.

  • PROMESSA DE COMPRA E VENDA X COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA

    A promessa de compra e venda tem a cláusula de arrependimento, podendo, a qualquer tempo, as partes desistirem do negócio.

    No compromisso de compra e venda existe a cláusula de irretratabilidade e irrevogabilidade. Deste modo, a cláusula de irretratabilidade e irrevogabilidade fala que não pode as partes desistirem do negócio, ou seja, não pode haver a resilição unilateral.


ID
3648523
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 6.766/1979, julgue o item.


A falência do loteador importa rescisão automática dos contratos de comercialização dos lotes.

Alternativas
Comentários
  • GAB; ERRADO

    Lei 6766/79

    Art . 30. A sentença declaratória de falência ou da insolvência de qualquer das partes não rescindirá os contratos de compromisso de compra e venda ou de promessa de cessão que tenham por objeto a área loteada ou lotes da mesma. Se a falência ou insolvência for do proprietário da área loteada ou do titular de direito sobre ela, incumbirá ao síndico ou ao administrador dar cumprimento aos referidos contratos; se do adquirente do lote, seus direitos serão levados à praça.

  • GABARITO: ERRADO.

  • AB; ERRADO

    Lei 6766/79

    Art . 30. A sentença declaratória de falência ou da insolvência de qualquer das partes não rescindirá os contratos de compromisso de compra e venda ou de promessa de cessão que tenham por objeto a área loteada ou lotes da mesma. Se a falência ou insolvência for do proprietário da área loteada ou do titular de direito sobre ela, incumbirá ao síndico ou ao administrador dar cumprimento aos referidos contratos; se do adquirente do lote, seus direitos serão levados à praça.


ID
3648526
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Conforme o Estatuto das Cidades, julgue o item.


O estímulo à resolução consensual de conflitos é um dos objetivos da regularização fundiária urbana a serem perseguidos pelos municípios.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    Decreto nº 9.310/2018

    Art. 2º Constituem objetivos da Reurb, a serem observados pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios:

    I - identificar os núcleos urbanos informais a serem regularizados, organizá-los e assegurar a prestação de serviços públicos aos seus ocupantes, de modo a melhorar as condições urbanísticas e ambientais em relação à situação de ocupação informal anterior;

    II - criar unidades imobiliárias compatíveis com o ordenamento territorial urbano e constituir sobre elas direitos reais em favor dos seus ocupantes;

    III - ampliar o acesso à terra urbanizada pela população de baixa renda, de modo a priorizar a permanência dos ocupantes nos próprios núcleos urbanos informais regularizados;

    IV - promover a integração social e a geração de emprego e renda;

    V - estimular a resolução extrajudicial de conflitos, em reforço à consensualidade e à cooperação entre Estado e sociedade;

    VI - garantir o direito social à moradia digna e às condições de vida adequadas;

    VII - garantir a efetivação da função social da propriedade;

    VIII - ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes;

    IX - concretizar o princípio constitucional da eficiência na ocupação e no uso do solo;

    X - prevenir e desestimular a formação de novos núcleos urbanos informais;

    XI - conceder direitos reais, preferencialmente em nome da mulher; e

    XII - franquear a participação dos interessados nas etapas do processo de regularização fundiária.

  • GABARITO: CERTO.


ID
3648529
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Conforme o Estatuto das Cidades, julgue o item.


Não será considerado como núcleo urbano informal ou clandestino aquele que, ao tempo de sua implantação, atendia à legislação vigente.

Alternativas
Comentários
  • GAB: ERRADO

    DECRETO Nº 9.310, DE 15 DE MARÇO DE 2018

    Art. 3º Para fins do disposto na Lei nº 13.465, de 2017, e neste Decreto, considera-se:

    I - núcleo urbano - assentamento humano, com uso e características urbanas, constituído por unidades imobiliárias com área inferior à fração mínima de parcelamento prevista no art. 8º da Lei nº 5.868, de 12 de dezembro de 1972, independentemente da propriedade do solo, ainda que situado em área qualificada ou inscrita como rural;

    II - núcleo urbano informal - aquele clandestino, irregular ou no qual não tenha sido possível realizar a titulação de seus ocupantes, ainda que atendida a legislação vigente à época de sua implantação ou regularização;

    III - núcleo urbano informal consolidado - aquele de difícil reversão, considerados o tempo da ocupação, a natureza das edificações, a localização das vias de circulação e a presença de equipamentos públicos, entre outras circunstâncias a serem avaliadas pelo Município ou pelo Distrito Federal;

  • GABARITO: ERRADO.

  • II - núcleo urbano informal - aquele clandestino, irregular ou no qual não tenha sido possível realizar a titulação de seus ocupantes, ainda que atendida a legislação vigente à época de sua implantação ou regularização;

    pensa na AV. PAULISTA em 1950 e em 2021. O que era considerado urbano pra 1950, não é mais considerado pra 2021, pois as Cidades estão em crescente evolução e aumento populacional. Assim, não se pode alegar que X núcleo urbano é legal atualmente, mesmo que na época fosse, pois assim, estaríamos diante de um retrocesso nas cidades e engessamento das ações públicas do plano diretor.

  • Gab. Errado

    Conceito de Núcleo Urbano Informal

    A Lei nº 11.977/09 não tinha uma definição de “área urbana informal”. Essa conceituação passa a ser empregada pela Lei nº 13.465/17, artigo 11, inciso II, segundo o qual “núcleo urbano informal” é “aquele clandestino, irregular ou no qual não foi possível realizar, por qualquer modo, a titulação de seus ocupantes, ainda que atendida a legislação vigente à época de sua implantação ou regularização”.


ID
3648532
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Conforme o Estatuto das Cidades, julgue o item.


A regularização fundiária urbana por motivo de interesse social é aplicável aos núcleos urbanos informais exclusivamente ocupados por população de baixa renda.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO

    Decreto nº 9.310/2018

    Art. 5º A Reurb compreende duas modalidades:

    I - Reurb-S - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados predominantemente por população de baixa renda, assim declarados em ato do Poder Público municipal ou distrital.

  • Apenas complementando o comentário acima:

    Art. 5º A Reurb compreende duas modalidades:

    I - Reurb-S - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados predominantemente por população de baixa renda, assim declarados em ato do Poder Público municipal ou distrital; e

    II - Reurb-E - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados por população não qualificada na hipótese de que trata o inciso I.

  • Gab.: E

    A regularização fundiária urbana (Reurb) tem por objetivo a incorporação dos núcleos urbanos informais ao ordenamento territorial urbano e à titulação de seus ocupantes.

    Decreto nº 9.310/2018. Art. 5º A Reurb compreende duas modalidades:

    I - Reurb-S (Reurb de Interesse Social) - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados predominantemente por população de baixa renda, assim declarados em ato do Poder Público municipal ou distrital; e

    II - Reurb-E (Reurb de Interesse Específico) - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados por população não qualificada na hipótese de que trata o inciso I.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
3648535
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Conforme o Estatuto das Cidades, julgue o item.


O Ministério Público ostenta legitimidade para requerer a regularização fundiária urbana.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    Decreto nº 9.310/2018

    Art. 7º Poderão requerer a instauração da Reurb:

    I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, diretamente ou por meio de entidades da administração pública indireta;

    II - os seus beneficiários, individual ou coletivamente, diretamente ou por meio de cooperativas habitacionais, associações de moradores, fundações, organizações sociais, organizações da sociedade civil de interesse público ou outras associações civis que tenham por finalidade atuar nas áreas de desenvolvimento urbano ou de regularização fundiária urbana;

    III - os proprietários dos imóveis ou dos terrenos, os loteadores ou os incorporadores;

    IV - a Defensoria Pública, em nome dos beneficiários hipossuficientes; e

    V - o Ministério Público.

    § 1º Os legitimados poderão promover os atos necessários à regularização fundiária, inclusive requerer os atos de registro.

  • GABARITO: CERTO.

  • O enunciado da questão diz "Conforme o Estatuto das Cidades" mas a questão se refere a outra lei. Fiquei na dúvida, a questão não deveria ter sido anulada?


ID
3648538
Banca
Quadrix
Órgão
IDURB
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Conforme o Estatuto das Cidades, julgue o item.


Os beneficiários individuais, embora possam requerer a regularização fundiária urbana, não possuem legitimidade para os demais atos necessários a tanto, como, por exemplo, os de registro.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO

    Decreto nº 9.310/2018

    Art. 7º Poderão requerer a instauração da Reurb:

    I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, diretamente ou por meio de entidades da administração pública indireta;

    II - os seus beneficiários, individual ou coletivamente, diretamente ou por meio de cooperativas habitacionais, associações de moradores, fundações, organizações sociais, organizações da sociedade civil de interesse público ou outras associações civis que tenham por finalidade atuar nas áreas de desenvolvimento urbano ou de regularização fundiária urbana;

    III - os proprietários dos imóveis ou dos terrenos, os loteadores ou os incorporadores;

    IV - a Defensoria Pública, em nome dos beneficiários hipossuficientes; e

    V - o Ministério Público.

    § 1º Os legitimados poderão promover os atos necessários à regularização fundiária, inclusive requerer os atos de registro.

  • Lei 13.465/17

    Art. 14. Poderão requerer a Reurb:

    II - os seus beneficiários, individual ou coletivamente,

    diretamente ou por meio de cooperativas habitacionais,

    associações de moradores, fundações, organizações sociais,

    organizações da sociedade civil de interesse público ou

    outras associações civis que tenham por finalidade atividades

    nas áreas de desenvolvimento urbano ou regularização fundiária urbana;

    § 1º Os legitimados poderão promover todos os atos necessários

    à regularização fundiária, inclusive requerer os atos de registro.

  • GABARITO: ERRADO.