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Questões de O novo gerencialismo público ou nova gestão pública


ID
11680
Banca
FCC
Órgão
TRE-MS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O modelo NPM (New Public Management) pode ser sintetizado em três visões de administração pública decorrentes, que são: I - Gerencialismo Puro, II - Consumerismo e III - Public Service Oriented, que correspondem, respectivamente, a:

Alternativas
Comentários
  • Estranho o gabarito desta questão. Se for seguir rigorosamente a doutrina da Reforma do Estado, o gerencialismo (Estado Gerencial)é voltado para a flexibilidade da gestão (OSCIPS e OS), contrato de gestão etc. Além disso, ver o usuário enquanto cliente, basta ler a bibliografia do Bresser Pereira. Logo, a resposta certa deveria ser a C. Não entendi, a resposta proposta pelo gabarito
  • Concordo com vc.
    Mesmo porque a primeira característica do modelo Gerencial Puro (pós burocrático) é olhar o cidadão como cliente - convergência de empresa publico-privada.
  • Professor José Carlos, Ponto:

    Modelo gerencial puro: Taxpayers (contribuintes)
    Economia/Eficiência

    Consumerism: Efetividade/Qualidade - Clientes/Consumidores

    Public Service (PSO): Accountability/Eqüidade - Cidadãos

    A preocupação primeira do modelo gerencial, conforme o quadro nos informa, foi o incremento da eficiência, tendo em vista as disfunções do modelo burocrático. Nessa fase, o usuário do serviço público é visto tão somente como o financiador do sistema.
    O objetivo é diminuir gastos e aumentar a eficiência governamental.
    No Consumerism, há o incremento na busca pela qualidade,
    decorrente da mudança do modo de ver o usuário do serviço, de mero para contribuinte para cliente consumidor de serviços públicos. Nesse momento, há uma alteração no foco da organização: a burocracia, que normalmente é auto-referenciada, ou seja, voltada para si mesma,
    passa a observar com maior cuidado a razão de sua existência: a satisfação de seu consumidor. Com isso, buscar-se-á conhecê-lo, por meio, dentre outras coisas, de pesquisas de opinião e procurar-se-á proporcionar um atendimento diferenciado com vistas ao atendimento
    de necessidades individualizadas.
    Na fase mais recente, o entendimento de que o usuário do serviço deve ser visto como cliente-consumidor perdeu força, principalmente porque a idéia de consumidor poderia levar a um atendimento melhor para alguns e pior para outros, num universo em que todos têm os mesmos direitos.
    Neste conceito, os cidadãos teriam, além de direitos, obrigações perante à sociedade, tais como a fiscalização da res publica, vindo a cobrar, inclusive, que os maus gestores sejam responsabilizados (accountability) por atos praticados com inobservância da Legislação ou do interesse público.
    O paradigma gerencial contemporâneo, fundamentado nos
    princípios da confiança e da descentralização da decisão, exige formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções, incentivos à criatividade.
  • Pelo que entendi do texto abaixo, mesmo concordando com a réplica dos colegas, é que o Gerencialismo puro é uma fase inicial do Modelo Gerencial, logo aprenta alguns caracteristica do modelo burocrático (cidadão-contribuinte, por exemplo) e já o modelo "consumerism" é um estagio avançado do modelo Gerencial, e que nos remete a própria concepção do Modelo Gerencial (apresentando o cidadão-cliente, por exemplo.

    Me corrijam se eu estive equivocada! abs
  • letra A

     Gerencialismo puro - o cidadão é considerado CONTRIBUINTE DE IMPOSTOS, busca a EFICIÊNCIA (fazer mais com menos) foi desenvolvido na Inglaterra no governo de Margareth Tatcher;

    Consumerismo - o cidãdão é considerado cliente - Havia distinção entre as pessoas, buscava-se a qualidade dos serviços, ou seja a eficácia (fazer melhor);

    Public Service Oriented: - trata as pessoas como cidadãos - Idéia de cidadania, justiça social, accountability, bem estar coletivo
  • - Managerialism – traduzido como “gerencialismo puro”, tinha como eixo central o conceito de produtividade e sua utilização visava buscar a diminuição e otimização dos gastos públicos em uma era de escassez, em um contexto que tinha como ponto central à busca da eficiência, com clara definição das responsabilidades dos funcionários, dos objetivos organizacionais e maior consciência acerca do valor dos recursos públicos.
    - Consumerism – podendo ser traduzido como “satisfação dos consumidores” introduzia a perspectiva da qualidade como uma estratégia voltada para a satisfação do consumidor, através de medidas que visavam tornar o poder público mais leve, ágil e competitivo: descentralização administrativa, criação de opções de atendimento, como incentivo à competição entre organizações públicas e adoção de um novo modelo contratual.
    - Public Service Orientation – PSO – tendo uma ótica de “serviço orientado para o público”, é um conceito que levanta novas questões e põe em xeque antigos valores, não estando, ainda, com seu arcabouço teórico fechado. Tem como uma de suas idéias-chave a conjugação entre a accountability e o binômio justiça/equidade. Embora contenha críticas ao managerialism e ao consumerism, a PSO não descarta as idéias desenvolvidas no seu âmbito. O grande problema desta corrente é ter sido pensada segundo os parâmetros do poder local, sem oferecer uma ótica em âmbito nacional.
  • Modelo Gerencial Puro

    Consumerism

    Public Service Orientation

    Economia/Eficiência

    Efetividade/Qualidade

    Accountability/Equidade/prestar contas

    Taxpayers (contribuintes)

    Clientes/Consumidores

    Cidadãos



ID
12313
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca dos instrumentos e conceitos relativos à gestão organizacional contemporânea, julgue os itens a seguir.

A abordagem de organizações como sistemas abertos refere-se ao relacionamento unidirecional da organização com seu ambiente externo.

Alternativas
Comentários
  • Sistema Aberto

    O modelo de sistema aberto é sempre um complexo de elementos em interação e intercâmbio contínuo com o ambiente. A empresa reage a seu ambiente ajustando-se e adaptando-se a ele para sobreviver, e muda seus mercados, podutos, técnicas, e estruturas. O sistema aberto tem capacidade de crescimento, mudança, adaptação ao ambiente e até auto reprodução, naturalmente sob certas condições ambientais.
    Abaixo estão as seis funções primárias ou principais de uma empresa que se interrelacionam, mas podem ser estudas isoladamente.

    · Ingestão- as empresas fazem ou compram materiais para processá-los de alguma maneira, adquire dinheiro, máquinas, pessoas do ambiente no sentido de produzir certas funções.
    · Processamento- na empresa os materiais são processados, havendo certa relação entra as entradas e saidas pelo qual o excesso é o equivalente a energia necessária à sobrevivência da empresa.
    · Reação ao Ambiente- a empresa reage ao seu ambiente, mudando seus materias, consumidores, empregados e recursos financeiros. Estas alterações podem ser efetuadas no produto no processo ou na estrutura.
    · Suprimento das Partes- os participantes da empresa são supridos não só de suas funções mas também de dados de compras, produção, vendas, e são recompensados principalmente sob a forma de salários e beneficios. Pode-se até dizer que o dinheiro é considerado o sangue da empresa.
    · Regeneração das Parte- ambos homens e máquinas devem ser mantidos ou recolocados, daí é que se encaixa as funções de pessoal e manutenção.
    · Organização- a organização das cinco funções descritas é uma função que requer um sistema de comunicação para o controle e tomada de decisões. Isto é obtido pela adminstração e envolve problemas de controle, tomada de decisão, planejamento, e às vezes de reprodução no sentido de adaptá-la ao ambiente.
  • Complementando o comentário abaixo, o erro da questão está em afirmar que o relacionamento é unidirecional da organização com o seu amb. ext. Na verdade, por ser sistema aberto, tanto a organização influencia o embiente como é influenciada.Meio ambiente <----> Organização
  • relacionamento bidirecional...
  • ERRADO 

    SISTEMA ABERTO DE ORGANIZAÇÃO É UMA SITEMA DE PARTICIPAÇÃO .

    OS RELACIONAMENTOS SÃO BIDIRECIONAIS, OU SEJA , VISAM À ARTICULAÇÃO DO LÍDER COM OS LIDERADOS

    EXISTE RELACIONAMENTO EXTERNO .
  • Assertiva errada. Uma abordagem de organização como um sistema aberto pressupõe uma influência mútua entre ela e o seu ambiente. Portanto, esse relacionamento seria, no mínimo, bidirecional.
  • A questão está errada porque um sistema aberto não tem um relacionamento apenas unidirecional (que vai em direção a apenas um lado) com os agentes externos. Em um sistema aberto, estamos em constante interação com o meio externo e as relações são multidirecionais (recebemos e fornecemos bens, produtos, energia, etc.).
    Prof. Rodrigo Rennó
  • A organização com sistema aberto trata seu ambiente externo como via de mão dupla, podendo este meio externo vir a influenciar a empresa. O relacionamento é multidirecional.

     

    GABARITO: ERRADO.

  • A abordagem de organizações como sistemas abertos referese ao relacionamento unidirecional da organização com seu ambiente externo.

    Resposta: Errado.

     

    Comentário: geralmente um sistema aberto é bidirencional (sinergia entre o ambiente interno e externo).

  • O sistema aberto está em constante interação dual com o ambiente. Dual no sentido de que o influencia e é por ele influenciado. Age ao mesmo tempo, como variável independente e como variável dependente do ambiente. O sistema fechado não interage com o ambiente.

  • A abordagem de organizações como sistemas abertos refere-se ao relacionamento bidirecional (recíproco) da organização com o seu ambiente externo, isto é, a organização influencia o ambiente e é influenciada por ele.

    Gabarito: Errado


ID
47437
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Podendo ser identificada como uma perspectiva inovadora de compreensão, análise e abordagem dos problemas da administração pública, com base no empirismo e na aplicação de valores de eficácia e eficiência em seu funcionamento, a Nova Gestão Pública propõe um modelo administrativo dotado das seguintes características, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Letra CO gerencialismo puro representa o primeiro momento da Nova Gestão pública,caracterizado pela visão de que o Estado lida com contribuintes que querem ver seus recursos gastos com eficiência. Assim o Estado procura dar mais foco nos resultados e produtos . O maior foco nos procedimentos seria uma disfunção da burocracia
  • a) direcionamento estratégico. (V)b) limitação da estabilidade de servidores e regimes temporários de emprego. (V)c) maior foco nos procedimentos e menor foco nos produtos e resultados. (F)Justificativa: o trecho refere-se à administração pública burocrática. A desvinculação do foco nos processos e fortalecimento do foco em resultados na prestação dos serviços públicos e de como o gerenciamento desses resultados contribui para a busca da excelência na prestação dos serviços públicos, refere-se à administração pública gerencial, intiluada na questão como a Nova Gestão Pública.d) desempenho crescente e pagamento por desempenho/ produtividade. (V)e) transparência e cobrança de resultados (accountability). (V)
  • Contribuindo..

    O modelo Gerencial de Administração passou por uma evolução contendo três fases.

    Managerialism/Gerencialismo Puro - eficácia e redução de custos - taxpayers (contribuintes);
    Consumerismo/Consumidor - foco no cliente e qualidade - clientes/consumidores;
    Public Service Orientation - PSO - cidadania, accountability, equidade - cidadãos.


    Fonte: Administração Pública, Augustinho Vicente Paludo


    O entendimento dessa evolução leva à resolução de inúmeras questões, principalmente da Esaf.

    Bons estudos a todos!
    Persistência! ;)
  • Pessoal, senão estou enganado o foco nos procedimentos não seria do sistema burocrático?

    Se alguém puder me responder iria agradecer demais


ID
47461
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No atual contexto, uma coordenação adequada de ações intergovernamentais implica reconhecer os seguintes pressupostos como verdadeiros, exceto:

Alternativas
Comentários
  • a existência de recursos financeiros e de normas para a sua descentralização, aliada a uma boa gestão financeira e a um controle formal, é suficiente para a coordenação e a promoção do equilíbrio nas relações entre níveis de governo

    Ai que esta o erra da questão!!
  • "a cooperação federativa é frágil e há poucos incentivos institucionais a seu favor"

    O examinador viajou, isso tá errado... temos MUITOS incentivos institucionais a favor da cooperação federativa, a começar pela adoção do pacto federativo como cláusula pétrea na CF, lei maior que nada mais é do que a fundamentação lógico-jurídica do Estado. Ou seja, tal pacto está calcado em regras constitucionais que dão as linhas gerais para o funcionamento da máquina pública brasileira. Além disso, temos o repasse obrigatório de impostos verticalmente. Estando isso positivado na CF (de forma a ensejar intervenção federal caso seja descumprido!) mostra que a cooperação federativa, ao contrário, é bastante latente ao menos nesta parte. São só dois argumentos, tem outros 20 ainda...
  • A prova é de 2009 mas a questão parece ter sido elaborada alguns anos antes, não condiz com a nossa realidade.
  • Marquei o item "b" sem muita convicção. Afinal, o que mais é necessário para a coordenação e promoção do equilíbrio nas relações entre níveis de governo?
  • É uma questão com viés político, quem sabe até retomando conceitos do Decreto-Lei 200/67, que a despeito de trazer a descentralização, convênios e cooperação, a prática impunha normas diferenciadas, centralizando os recursos e entregando àqueles que aceitavam suas exigências (do governo central), enquanto outros entes ficavam com os cofres vazios.
    Como bem dito, a CF/88 traz as normas de repasse, mas elas são engessadas. Nem sempre as políticas são coordenadas e os recursos acabam sendo utilizados de qualquer forma, apenas para atingir as metas.
    Como já ouvi várias vezes: dinheiro há, mas tem que fazer projetos, tem que saber onde buscar, como requisitar. Por esse motivo em muitos lugares, principalmente municípios que não tem uma equipe técnica qualificada, no final do exercício é correria para gastar os recursos, para não precisar devolver.
    Foram cumpridas as metas de repasse e uso dos recursos? Sim. De forma efetiva? Nem sempre.

    Bons estudos.

    Gabarito: B.
  • O tema da questão se relaciona ao tópico do edital "Coordenação Executiva – problemas da articulação versus a fragmentação de ações governamentais. Dimensões da coordenação: intra-governamental, inter-governamental e governo-sociedade". Acho que o examinador queria tratar do assunto Governança, uma estratégia de flexibiilização do setor público cujos principais focos de análise são os limites da ação do governo. É um movimento que se refere ao reconhecimento da importância da boa interação entre governo, sociedade civil e setor privado. Governança enfatiza "a capacidade de liderança dos políticos eleitos, responsáveis pelo desenvolvimento e pela gestão das redes público-privadas". A governança estimula as redes inter-organizacionais como formas alternativas para o alcance do interesse público.


    Fonte: Apostila do curso Estratégias de Flexibilização da Ação do Estado, de Alketa Peci, da Fundação Getúlio Vargas.

  •  A questão parece ter mais de uma alternativa errada. A alternativa D fala "os convênios, por terem seus termos estabelecidos pela esfera de governo superior"

    Isso tá errado pois não necessariamente os convênios são celebrados entre níveis hierárquicos distintos da administração pública.

    Os termos de um convênio( de cooperação técnica entre Universidade Federal e Judiciário Estadual, por exemplo,)

    são estabelecidos por interesses recíprocos dos órgãos de modo horizontal. Não precisa isso de " termos estabelecidos pela esfera de governo superior"


    eis uma definição de convênios:

    Os serviços de interesse recíproco dos órgãos e entidades de administração federal e de outras entidades públicas ou organizações particulares, poderão ser executados sob regime de mútua cooperação, mediante convênio, acordo ou ajuste.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/21491/diferencas-entre-os-contratos-e-convenios-administrativos#ixzz2rf9dcvtX

  • Para mim o erro é que atender ao formalismo e seus variados contextos não é suficiente para garantir o sucesso de ações intergovernamentais. A complexidade dos impactos dessas ações exigem a aplicação de um gerencialismo moderno.

  • Marquei a questão E.

    e)instrumento de cooperação mais usado pelos entes federativos, os convênios, por terem seus termos estabelecidos pela esfera de governo superior, mais se assemelham a um contrato de adesão e menos a um acordo negociado entre as partes.

    Pelo que o item me pareceu, ele quis dizer que o contrato de adesão na prática é imposto pelo ente superior (nomenclatura totalmente inapropriada para o tema), ao invés de ser negociado entre as partes de forma igualitária e isonômica.

    Ainda não estou convencido que essa letra E esteja correta.

  • Alexandre Soares, 

    Eu concordo que o examinador viajou nessa questão, mas especificamente sobre que tu falou: 1 - O pacto federativo não estabelece cooperação, pelo contrário, ele distribui competências aos entes da federação e delimita que um não pode agir na competência de outro; 2 - uma obrigação constitucional de repasse de verbas também não é um indicio de cooperação, não se obriga alguém a cooperar, por isso a questão fala que existem poucos incentivos a cooperação.
  • Desconfie da questao que dizer que algo e suficiente para alguma coisa...


ID
48022
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sob a ótica da nova gestão pública, ao analisarmos a administração brasileira, nos últimos 20 anos, percebemos que, a despeito do muito que ainda se tem por fazer, os diversos esforços de reforma trouxeram avanços e inovações, em alguns casos deixando raízes profundas de modernização. Entre tais acontecimentos positivos, os seguintes marcos ou fatos podem ser citados, exceto:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra C. Conforme o artigo 37, VII da constituição federal "o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em LEI ESPECÍFICA". Ademais o concurseiro deve ficar atento para questões contendo termos do tipo: IRRESTRITO, EXCETO, SALVO, SEMPRE, NUNCA etc. Geralmente questões que apresentam estas expressões são as mais capciosas e com maiores chances de estarem incorretas.
  • A primeira limitação do direito de greve[1] diz respeito às atividades essenciais, em que, nos termos do art. 9º, § 1º, da CF, obriga atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, o art. 11 da Lei 7.783/89 impõe que “os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade”. Determina, ainda, a referida lei que, no caso de inobservância da regra anterior, “o Poder Público assegurará a prestação dos serviços indispensáveis” (art. 12). Por sinal, a Lei de Greve também descreve necessidades inadiáveis da comunidade: “aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população” (art. 11, parágrafo único, da Lei n. 7.783). A segunda limitação é relativa aos abusos cometidos no exercício do direito de greve, sujeitando os responsáveis às penas da lei, conforme art. 9, § 2 CF/88. Deveras, não admite a ordem jurídica atos abusivos ou violentos acobertados pelo consagrado direito de greve.Ressalte-se que a greve é, também, direito fundamental, com previsão expressa no art. 9º, da CF: “É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender”. Instituto, aliás, de cunho nitidamente sociológico, conquanto o ordenamento jurídico lhe dê a necessária formalidade, especialmente em respeito ao clássico princípio da liberdade de os trabalhadores decidirem sobre a oportunidade de exercê-lo, bem como sobre os interesses que pretendam defender.
  • CONCURCISTA..............................(concurceiro não existe)............

  • Essa é a ESAF que eu conheço!!! Ela mesma já considerou errada a assertiva "b" pela utilização da palavra "definitiva" em outra prova!!!

    (...) b) a opção definitiva pela seleção meritocrática e universal, consubstanciada pelo concurso público.

    Ainda bem que ela colocou uma "MAIS ERRADA" desta vez...

  • Preste atenção ao termo IRRESTRITO. A administração pública e seus entes (órgãos, agentes, etc.), mediante o Princípio da Legalidade em sentido estrito (Reserva Legal) é RESTRITA à Lei. Por conseguinte, sempre terá seus atos regulados em legislação específica, não podendo agir fora dos limites pré estabelecidos por esta.


ID
48034
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em nosso país, sobre o modelo composto pelos processos participativos de gestão pública, também conhecido por 'administração pública societal', é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Administração Pública Societal:"A administração pública societal busca um novo modelo de desenvolvimento baseado, por exemplo, em uma visão deliberativa e participativa da democracia. Emerge, então, a importância do formato e da dinâmica institucionais que possibilitem a transformação das relações entre Estado e sociedade. Sendo exemplos desse modelo os Fóruns Temáticos e os Conselhos Gestores de PolíticasPúblicas" - SECFAZ 2007"Uma forma de criar organizações administrativas efetivas, permeáveis à participação popular e com autonomia para operar em favor do interesse público. Trata-se de estabelecer uma gestão pública que não centraliza o processo decisório no aparelho do Estado e contempla a complexidade das relações políticas, pois procura se alimentar de diferentes canais de participação, e modelar novos desenhos institucionais para conectar as esferas municipal, estadual e federal." (Professora Ana Paula Paes de Paula. “Por uma nova gestão pública”, 2005).
  • Essa questão refere-se  diferença entre gestão social e gerencialismo. As letras a,b,c,d referem-se ao gerencialismo. Enquanto a letra e refere-se a gestão social.

    Gerencialismo
    origem nos anos 80, através de modelos  inglês e estadunidense.  dimensão econômica, financeira e institucional: enfâse na eficiência administrativa e alterações de estrutura organização administrativa: atividades exclusivas e não exclusivas do Estado abertura a participação popular: participativa no discurso, mas centralizadora no processo decisórioGestão social (societal): origem nos anos 60 e vai até os anos 90 dimensão sócio-política: procura estruturar um projeto político que permita a participação popular organização administrativa: não tem proposta de organização do Estado e sim, formas de participação regionalizadas abertura a participação popular
  • Eu poderia jurar que a letra C estava correta. Alguém pode me esclarecer?

  • Flávia, com relação a letra C, eu também havia marcado ela, mas podemos verificar que ela esta errada

    c. 

    é participativo no nível do discurso (ok certo) , mas centralizador no que se refere ao processo decisório (societal é deliberativo) , à organização das instituições políticas (societal seria sociais) e à construção de canais de participação popular (ok, isso mesmo)





  • Obrigada, MARCUS :)

  • A letra "c" refere-se a Adm. pública Gerencial.

    Fonte: Comentário de um dos usuários do QC

  • Encontramos a resposta no Quadro1 no link :

    http://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/10.1590_S0034-75902005000100005.pdf

    a resposta é a única que se refere a adm societal, as demais são caracterísitcas de adm gerencial.

  • Gab: E

    O modelo de Administração Pública Societal, criado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), busca uma participação maior do cidadão nas decisões administrativas, objetivando uma administração pública mais democrática, tanto no planejamento quanto no que diz respeito à execução dos programas de governo. Uma crítica recorrente a esse modelo é a falta de propostas concretas para a administração, como a ausência de indicação de um modelo estrutural adequado para alcançar tais objetivos. 


ID
73819
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito das estruturas e modelos de controle adotados no Brasil e no mundo, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Questão de controle externo.

    Tipos e naturezas jurídicas do controle externo
    • Tribunais ou conselhos de contas
      • Colegiados.
      • Autônomos.
      • Natureza administrativa.
      • Funcionam junto aos titulares do controle externo, prestando-lhes auxílio no desempenho desse controle.
      • Não subordinados ao titular do controle externo.
    • Controladorias e auditorias-gerais
      • Unipessoais.
      • Natureza administrativa.
      • Subordinam-se ao titular do controle externo.
  • É justamente o inverso do que é afirmado na alternativa "a". Como o modelo de Tribunais de Contas tem um aspecto mais independente e atua em colegiado, supõem-se que este, sim, seja naturalmente melhor que o modelo de controladoria.

  • Gabarito A,

    nem precisava de muito conhecimento pra resolver essa questão, a partir do momento que entra na subjetividade do elaborador da questão em comparar duas coisas e afirmar que uma é melhor que a outra, a probabilidade da questão estar errada é enorme.

  • Prestar atenção no enunciado


ID
89140
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A correta análise da modernização da Administração Pública brasileira, havida nas últimas décadas, permite chegar às seguintes conclusões, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Há um erro de duplicidade das questões "d" e "e". A questão "e" deveria conter o seguinte texto: "os programas de renda mínima acoplados a instrumentoscriadores de capacidade cidadã, política das mais interessantes na área social, tiveram origem nos governos subnacionais e não na União."(a) correta: claramente perceptível pelo funcionário, mesmo o de menor função que acha ser dono daquele espaço onde está a mais de duas ou três décadas. (b) correta: na medida que se consolidou o instituto do concurso público e da estabilidade, se conforma também o corporativismo e a modernização de sua organização e disputa de espaço e reivindicação, muitas vezes em oposição à missão pública, mas em seu benefício(c) correta: no mundo, especialmente, de informação e conhecimento.(d) errada: a moderna administração tenta quebrar com o processo de planejamento estabelecido na era militar.(e) correta: na versão indicada no comentário está correta. De fato, as experiências de renda mínima aconteceram, primariamente, no governo Cristovam Buarque, quando o mesmo era do PT, no DF.A resposta indicada para essa questão é a E, mas acredito estar errada, inclusive não confere com o gabarito oficial.
  • As alternativas d e e estão duplicadas foi o moio que me leou ao erro.
  • O item d) e o item e) são idênticos... algo está errado!
  • Definitivamente não entendi os comentários dos colegas em relação às alternativas "d" e "e".

  •  

    O planejamento, durante o regime militar, apresenta-se como ação descentralizadora, prevista no Dec. Lei 200/67.

     

  • Letra D

    Não vejo duplicidade nos itens D e E...

    d) constituiu-se uma coalizão em torno do Plano Purianual - PPA e da ideia de planejamento, com a retomada e o reforço de sua versão centralizadora descentralizadora e tecnocrática adotada no regime militar
    e) os programas de renda mínima acoplados a instrumentos criadores de capacidade cidadã, política das mais interessantes na área social, tiveram origem nos governos subnacionais e não na União.
  • Alternativa: E

        A questão, inicialmente apresentava repetição de itens (D e E), mas já foi revista e corrigida. Por isso, alguns colegas acima fizeram comentários relacionados a esse problema.

        O item está errado porque, nas últimas décadas, não se tem adotado a centralização administrativa. Muito pelo contrário, o que se busca é a descentralização. Também, tem tentado desvenciliar-se de técnicas adotadas pelo regime militar.

        O colega Vinicius comentou muito bem, dizendo que "o planejamento, durante o regime militar, apresenta-se como ação descentralizadora, prevista no Dec. 200/67". Porém, vale ressaltar, que durante esse período, a descentralização ficou apenas na lei, pois não houve a prática descentralizadora, a reforma de 1967 foi um ensaio de descentralização e de desburocratização.
  •  

    A ) incorreta. Só atentar para nossos pequenos Municípios, onde ainda existe a adm. patrimonialista, geralmente uma determinada família se apossa da maquina pública em proveito próprio.
    B) incorreta. A constituiçao de 88 foi um verdadeiro retrocesso gerencial, infelizmente. A doutrina aponta o instituto da estabilidade como uma medida corporativista.
    C)incorreta. governo eletrônico significa maior transparencia, prestação de contas. É uma medida gerencial intensificada no governo FHC.
    D) correta. O erro é grosseiro. O PPA não possui bases centralizadoras, afinal de contas ele tem como objetivo também, promover o desenvolvimento nas regioes mais necessitadas do país, através de sua função alocativa.
    E)incorreta. Consta q os primeiros programas de renda minima foram impulsinados pelos Municípios.  

  • O plano Plurianual faz parte da politica de descentralização do governo federal previsto na Constituição, com isso podemos citar que o item D esta errado, pois a firma que o plano e centralizador

  • Galera, CUIDADO. Baixei essa prova no PCICONCURSOS e os gabaritos estão todos ZOADOS! Vários não correspondem com a prova. A resposta indicada no gabarito da prova seria "E"...

    Achei estranho e fui pesquisar essas e outras questões.
  • Caio Augusto, entrei no sítio da ESAF, baixei a prova e o gabarito é letra D. Questão 13, letra D.
  • essa letra A está errada também ou dá vazão à polêmica. A questão poderia ser anulada.

    Numa leitura histórica mais atualizada essas características semi-feudais não devem ser atribuídas à realidade da adm.

    pública brasileira. Para saber mais convém uma leitura de Faoro sobre o estado patrimonialista brasileiro ( os donos do poder)

    e uma leitura sintética sobre debates de América Portuguesa.  Não houve feudalismo no Brasil e nem em Portugal e uma busca mais longínqua  nas raízes de certas práticas como o aliciamento de servidores com "presentinhos" pode remontar à Roma antiga.

    ranço feudal em adm. pública brasileira é leitura desatualizada há vários anos.

  • Concordo com o colega abaixo. Aliás é um erro falar em feudalismo no Brasil, já que o mesmo nasceu numa era moderna onde o feudalismo já estava em pleno processo de extinção na Europa. Aliás concordo que nem em Portugal (já que o mesmo nasceu em 1128, iniciando a ótica de um Estado Moderno, Portugal foi o primeiro Estado Moderno do mundo).


    Feudalismo foi um regime que foi plenamente implantado na França, Inglaterra, Alemanha, Áustria (mapas atuais) talvez com menos força na Itália, Polônia. Na Espanha dominada por árabes, não foi plenamente implantado.


    Este é um erro ocorrente que nos é passado, falar que existe feudalismo ou semi-feudalismo no Brasil. Nossa colônia nasceu na era moderna, portanto absolutista em que o Estado é controlado por um chefe de Estado, que age como se fosse seu os bens públicos, portanto caracterizando patrimonialismo. 


    Já feudalismo é totalmente diferente, o Estado é muito fraco, o Rei é devedor ao senhor feudal. Tanto assim que era constante os casamento entre nobrezas de reinos diferentes e as terras passarem para outro reino, por exemplo, um feudo de uma senhora francesa que casa com um lord inglês, neste caso o feudo mesmo estando dentro do Reino Francês passaria para o Reino Inglês. O rei, aliás, um senhor feudal tinha que se verter aos senhores feudais. A Igreja Católica foi a maior "Senhora Feudal" da Europa, pois recebeu terras por herança por toda a Europa, isto mostra a forte influência dela.


    Já Portugal nascendo em 1128, depois de expulsar mouros para a "Espanha Mourisca", nasceu como Estado Moderno, longe da influência de feudalismo. Neste caso o rei português tinha controle do seu reino (Portugal é praticamente o único país europeu com a mesma fronteira desde o século XII). De lá que vem as raízes do Estado Moderno, portanto absolutista, portanto patrimonialista. 


    Se nem Portugal era feudal, como pode o Brasil ser semi-feudal? Existindo em plena era moderna, num continente americano onde feudalismo NUNCA existiu?


    Se esta prova fosse de história, com certeza seria anulada. Mas como não é...


    Se algum dia, algum de vocês que lerem isto, resolverem saber mais sobre feudalismo leia este livro (Que É o Feudalismo de  F. L. Ganshof)

    Ou por curiosidade acessem este site:  http://www.espacoacademico.com.br/052/52bandeira.htm

    Ouço e vejo direto falarem de feudalismo no Brasil, mas tenho a certeza (como historiador) que feudalismo nunca existiu no Brasil.



    Aliás esta questão do CESPE, resume bem a origem do patrimonialismo, que nada tem a ver com feudalismo ou semi-feudalismo e sim com Estado Moderno (Q279618 


    "A administração pública burocrática representou uma tentativa de substituição das práticas patrimonialistas, originárias das monarquias absolutistas, em que inexistia clara distinção entre a res pública e a res privada."



  • Samuel, você está viajando na maionese, amigo. Quando a questão compara a administração pública ao feudalismo está se utilizando de um recurso retórico para melhor compreensão do assunto, porque consegue (ou deveria) fazer com o que o leitor visualize a situação tal como era naquele período histórico. Uma análise histórico-científica vai revelar que não existiu feudalismo no Brasil, mas a questão, nem de longe, fala sobre isso. Apenas informa que diversas práticas de corrupção do passado (típicas do patrimonialismo feudal) ainda existem no presente, não obstante a modernização conseguida ao longo dos anos.

    Autores de Adm. Pública, como Bresser, Martins, Motta, Abrúcio, entre outros, utilizam comparações desse tipo em diversos textos.

    Diversos autores de história comparam situações contemporâneas e modernas com o passado feudal, como quando se fala da Rússia czarista do século XX, que guardava práticas típicas feudais, ou mesmo a França pré-revolução. Enfim, são comparações.

    Saudações.

  • Em relação à letra d, segue um pedaço do texto de Fernando Luiz Abrucio:  Constituiu-se uma coalizão em torno do PPA e da idéia de planejamento, não na sua versão centralizadora e tecnocrática adotada no regime militar, mas, sim, segundo uma proposta mais integradora de áreas a partir de programas e projetos. Embora o PPA esteja mais para um "OPA" na maioria dos governos, alguns estados trouxeram inovações importantes, como a regionalização e a utilização de indicadores para nortear o plano plurianual.


    Fonte: 

  • Eu concordo com o comentário do Eduardo de que o fato da alternativa A dizer que a Administração Pública tem características semi-feudais foi apenas um recurso histórico e não tem nenhuma relação com o fato do feudalismo não ter existido no Brasil ou em Portugal.

     

    O que eu não concordo é com a outra afirmação da alternativa A. A alternativa informa que: "a administração pública ainda carrega tradições seculares de características semifeudais (1) e age como um instrumento de manutenção do poder tradicional (2)", o "e" neste caso indica, por sua característica aditiva, que são 2 características que administração pública tem, sendo assim, se qualquer uma delas for falsa, a afirmativa inteira é falsa. A primeira eu concordo que esta correta porque ela foi restritiva, diz apenas que a adm pública mantém algumas tradições seculares de características semifeudais. O problema é que a segunda característica foi abrangente demais dando o entendimento de que a adm pública como um todo age como um instrumento de manutenção do poder tradicional. Eu concordaria totalmente se a alternativa dissesse que apesar da modernização a adm pública não conseguiu eliminar todos os instrumentos que agem nesse sentido de manutenção do poder tradicional, mas não concordo que a adm pública como instituição age nesse sentido.

     

    Se a alternativa fosse alterada para: "a despeito de tudo, a administração pública ainda carrega tradições seculares de características semifeudais que agem como um instrumentos de manutenção do poder tradicional." ai considero que poderia ser considerada correta pois se estaria limitando que são apenas estas tradições seculares semifeudais que agem no sentido da manutenção do poder tradicional, e não a administração pública como um todo.

  • gabarito: D:

    Sem prejuízo da questão, na alternativa “d”, “Plurianual” foi grafado incorretamente, como também esta é a resposta a ser assinalada ao afirmar que o contexto do PPA ao incorporar conceitos de planejamento insere-se dentro de uma política centralizadora e tecnocrática. Trata-se de uma inverdade porque a possibilidade de utilizar o planejamento durante o regime militar apresenta-se como ação descentralizadora, prevista no Dec. Lei 200/67.

     

    http://cursoparaconcursos.s3.amazonaws.com/arquivos/downloads/eva_conteudo/concursos/provas%20comentadas/provas_comentadas_recurso_adm_pub02_aft2010.pdf

  • Senhoooor!!

  • Samuel Nascimento, nossa colônia nasceu na era moderna??? Sera que é esse o entendimento dos ameríndios ou isso não está mais para uma interpretação histórica eurocêntrica?


ID
89143
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

As seguintes afi rmações espelham entendimentos corretos sobre a Nova Gestão Pública (NGP), exceto:

Alternativas
Comentários
  • d) nos anos 1990, o Public Service Oriented resgatou os conceitos de transparência, dever social de prestação de contas, participação política, equidade e justiça, introduzindo novas ideias ao modelo consumerism.Segundo Caio Marini:O Public Service Oriented, está baseado na noção de eqüidade, de resgate do conceito de esfera pública e de ampliação do dever social de prestação de contas (accountability). Essa nova visão, ainda que não completamente delimitada do ponto de vista conceitual, introduz duas importantes inovações: uma no campo da descentralização, valorizando-a como meio de implementação de políticas públicas; outra a partir da mudança do conceito de cidadão, que evolui de uma referência individual de mero consumidor de serviços, no segundo modelo, para uma conotação mais coletiva, incluindo seus deveres e direitos. Desse modo, mais do que “fazer mais com menos” e “fazer melhor”, o fundamental é “fazer o que deve ser feito”. Isto implica um processo de concertação nacional que aproxima e compromete todos os segmentos (Estado, sociedade, setor privado, etc.) na construção do projeto nacional.
  • Essa questão marquei "e". O gabarito oficial aponta como correta a resposta "e" (Prova 1, Gabarito 1, questão 14). Porém, vendo o comentário anterior e pesquisando, verifica-se que o texto da resposta "d" poderia nos levar a pensar que a mesma estivesse errada. Se as idéias do PSO atingissem apenas o Consumerism, mas por que não tb o modelo gerencial puro? Texto de Falcão Martins diz: "um terceiro modelo não tipicamente gerencial, que prega a reconstrução da esfera pública, sob a denominação de Public Service Oriented,ao contrário dos anteriores (Gerencialismo Puro e Consumerism), que se concentravam no “como” da ação estatal, este modelo preocupa-se no “o que”. Dessa forma, propõe uma revalorização da política na definição das finalidades estatais, aumento da accountability, participação, transparência, equidade e justiça. Este movimento baseia-se numa visão coletiva do cidadão, enfoca a esfera pública como um locus de aprendizado social e prega o aprimoramento da cultura cívica do cidadão, burocrata e político. O que é mais interessante, é que ao mesmo tempo em que procura retomar o conceito clássico de público, não descarta a tecnologia gerencial desenvolvida pelos modelos anteriores". O texto reforça que a resposta "d" está certa, pois o PSO não introduziria novas ideias ´só no modelo gerencial puro. O texto "O Estado numa era de reformas: os anos FHC" tem uma frase que explicita o erro da resposta "e" ao comentar que a NGP se contrapõe à desenvolvimentismo burocrático: "Afinal, avaliação de desempenho, subcontratação,privatização, utilização de técnicas gerenciais privadas na administração pública, são práticas recorrentemente tentadas em todas as ondas reformistas desde o início do século passado. A novidade residiria na articulação dessas práticas em torno de um discurso forte, que atinge o núcleo dos problemas fiscais e administrativos das burocracias". Ademais, tenho a convicção de que a crise abalou quem defende o Estado mínimo/desregulado.
  • São justamente fatores de mudanças repentinas no cenário, como as crises no mercado financeiro internacional, que incentivaram flexibilizações na teoria burocrática.  Portanto, a experiência brasileira em NGP não aponta para a retomada da burocracia, a qual tão pouco é reforçada por crises financeiras, choques de oferta, e qualquer outra situação fora da rotina.
  • Justificando de forma resumida, o erro da alternativa E está na palavra "burocrático" (o correto seria "Gerencial").
  • A NGP nega o modelo do Bem-Estar-Social, pregando um Estado menor, efetivado mediante regulações.
  • e) Errada. Ocorreu justamente o contrário. A NGP no Brasil, e no mundo, levou o Estado a reduzir o seu tamanho, principalmente via privatização, e a implantar o modelo gerencial, que deve prevalecer sobre o burocrático.
    GABARITO: E
  • O gabarito está errado? Alguns falam que o gabarito é a letra D, outros a letra E.
  • Entre as estratégias de flexibilização da AdministraçãoPública nos anos 1980 e 1990  houve ummovimento em direção ao setor privado, chamado de New Public Managment - NPM - ou, em português, Nova Gestão Pública,cujos pontos-centrais eram a adaptação e a transferência dos conhecimentosgerenciais desenvolvidos no setor privado para o público, ou seja, não tinha nada a ver com Estado de Bem-Estar Social, que significava valorizar as ações do setor público (assim, a letra E, errada, destoa das outras alternativas, que estão corretas). As principais ações da Nova Gestão Pública foram tentativas de se aproximar da iniciativa privada, com programas de privatizações, de desestatização, reduções de custos, parcerias público-privadas, com o objetivo de uma reforma fiscal e com ênfase na competição.


  • Marquei "e" pois pensei que, na crise econômica de 2008, foram tomadas medidas de austeridade. Que não beneficiaram o bem-estar social, pelo contrário. Cortaram algumas vantagens que eram oferecidas anteriormente aos cidadãos como forma de tentar reestabelecer a economia. Tanto que deram origem a várias greves e protestos (como os da Grécia e Espanha).

  • O início da experiência brasileira com a Nova Gestão Pública, ou modelo gerencial, buscou a melhoria da gestão fiscal (através de cortes de despesas, privatizações, terceirizações etc.). Não existiu esta forte retomada do estado do bem-estar social nesta época, pelo contrário. A crise financeira só ocorreu em 2008, bem depois do PDRAE (1995). Portanto, o gabarito é mesmo a letra E.

    Prof. Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos.

  • GABARITO: E

     

    A banca tentou fazer uma pegadinha na B falando em "cidadãos", sendo que o foco no "cidadão" ganha força no Public Service Orientation, substituindo o foco no "cliente" que era característico do consumerismo. Mas como a palavra "cidadãos" não vei sozinha e sim acompanhada de ", consumidores de serviços públicos" pode-se entender a expressão inteira como esta noção de cliente/consumidor que existe no consumerismo.

  • e) desde o início, a experiência brasileira em NGP aponta para uma forte retomada do estado do bem-estar social e do desenvolvimentismo burocrático, ideal reforçado pela recente crise do mercado fi nanceiro internacional.

     

    Além dos demais erros, o em destaque vale a pena falar: o desenvolvimentismo brasileiro só fora pautado na buracracia no primeiro governo de Vargas. Nos governos de JK e dos militares, o desenvolvimentismo foi pautado em agências descentralizadas, a saber, a administração indireta, que tinha fortes traços da cultura gerencialista.

     

     

    Resposta: E.


ID
138481
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Entre as práticas estabelecidas pela Constituição Federal de 1988, orientadas para a modernização da gestão pública no Brasil, aquela que mais contribui para a profissiona- lização da Administração Pública é a

Alternativas
Comentários
  • Profissionalização se refere a obrigatoriedade de realização de concursos públicos. Alternativa A
  • O concurso público é uma forma de selecionar os melhores candidatos e de forma impessoal.Todos têm a oportunidade de concorrer a um cargo público.Trata-se de um procedimento impessoal onde é assegurada igualdade de oportunidades a todos interessados em concorrer para exercer as atribuições oferecidas pelo Estado, a quem incumbirá identificar e selecionar os mais adequados mediante critérios objetivos.
  • Ok, mas os concursos públicos foram estabelecidos em 1936, primeiro governo de GV, com a criação do Depto. Administrativo do Serviço Público (DASP). E não na CF de 88 como afirma a questão. Sei lá, no mínimo questionável.
  • Ricardo e demais colegas,

    Faz sentido... o concurso público foi instituído pelo DASP (1938)!

    Acontece que, com o DL 200/67 - e a consequente descentralizacao administrativa-, a regra era NÃO HAVER Concurso para Autarquias e Fundações (entidades criadas pelo referido decreto).

    Pensa na ZONA de cabide de emprego!!!

    E nessa época ocorreu sequela ainda mais negativa: as pessoas eram contratadas da Adm Indireta (por onde entravam livremente sem concurso) para a Adm Direta - burlando assim o sistema de mérito dos certames.

    O retrocesso burocrático da CF/88 se deve à rigidez implementada pela Carta Magna... porém, em alguns pontos, foi mto positiva a retomada de restrições. Um desses casos  - GABARITO DA QUESTAO - foi a exigencia de Concurso pra toda a Adm Direta e Indireta... acabando com a FESTA de Autarquias e Fundações.

    Fico à disposição.

    Abs,

    SH.
  • analisem:

    Entre as práticas "ESTABELECIDAS" pela Constituição Federal de 1988, orientadas para a modernização da gestão pública no Brasil, aquela que mais contribui para a profissiona- lização da Administração Pública é a ...

    sabemos que o dever de contratar através de concurso público existe desde o Estado Novo (Vargas), não foi estabelecido pela CF.

    È uma pena estudarmos tanto para que inbecis, que parecem terem menos conhecimento que nós, elaborem questões com sérios problemas conceituais.


    Vamos em frente, fé na caminhada.

  • A questão não erra ao falar em estabelecidas, na CF/88 está sim estabelecido a obrigatoriedade do concurso público, isso não quer dizer que ela (CF/88) instituiu o concurso público.

    Quem instituiu o concurso público foi o DASP, mas atualmente quem estabelece a obrigatoriedade do concurso é a CF/88.

    Questão corretíssima!

    Item A.


ID
146875
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Uma organização pode ser definida como um processador, no
qual os insumos - pessoas, informação, conhecimento, espaço,
tempo, dinheiro e instalações - são geridos de modo a atingir,
da melhor forma possível, os objetivos que lhe são próprios.
E, mediante o alcance desses objetivos, os fornecedores daqueles
insumos são remunerados, o que os faz fornecer, novamente, os
insumos para a transformação social. Dentro desse contexto de
organizações, julgue os itens seguintes.

O verdadeiro modelo de autogestão é aquele no qual os empregados detêm a propriedade da organização. Nesse ponto, devido ao modelo econômico adotado, o Brasil não tem alcançado esse índice de participação organizacional, dada a inexistência em solo nacional de empresas pertencentes a seus empregados.

Alternativas
Comentários
  • Autogestão não significa que os empregados detêm a propriedade da organização mas sim que eles têm um poder maior de gerir os assuntos da empresa (empowerment)
  • Questão errada, pois existem, em solo nacional, empresas pertencentes aos empregados. Vejam:

     "É consenso entre os atores envolvidos no tema da autogestão que sua definição seria a de um modelo empresarial onde o controle e a gestão são exercidos pelos trabalhadores. Pode-se também dizer que é o modelo resultante da tentativa dos trabalhadores de garantir, pela ajuda mútua, a manutenção de seus postos de trabalho e renda, ou mesmo um instrumento de preservação do padrão de vida dos trabalhadores...As principais características de uma empresa autogestionária onde o controle é exercido por uma associação de trabalhadores são: a associação é uma entidade sem fins lucrativos; o vínculo empregatício é preservado através da empresa; a representatividade na associação é correspondente ao número de cotas-parte de cada associado; a inexistência de responsabilidade individual por créditos assumidos...As primeiras empresas assumidas por trabalhadores seguiram o modelo de associação de trabalhadores. Esta modelagem foi a incentivada pela Associação Nacional de Trabalhadores de Empresas de Autogestão e Participação Acionária (ANTEAG) e pelos poucos Sindicatos que apoiavam a autogestão porque, naquele momento, existia uma grande preocupação na preservação do direito trabalhista."

    FONTE:http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR70_0777.pdf

  • ERRADO

    Autogestão é a administração de um organismo pelos seus participantes, em regime de democracia direta. Em autogestão, não há a figura do patrão, mas todos os empregados participam das decisões administrativas em igualdade de condições. Em geral, os trabalhadores são os proprietários da empresa autogestionada. A autogestão não pode ser confundida com controle operário, que mantém a hierarquia e o controle externo do organismo (ou da fábrica) por algum organismo ou instância superior (como um partido politico).
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Autogest%C3%A3o
  • os empregados detêm a propriedade da organização

    bem errada essa parte....


ID
169867
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Grande parte do pensamento político ocidental tem, como principal objeto de estudo, os mecanismos pelos quais poderiam ser aperfeiçoadas as democracias. Um dos maiores desafi os, nesse sentido, é como evitar o impacto desagregador da regra da maioria em sociedades acentuadamente pluralistas. Como resposta para essa preocupação, formulou-se o Modelo de Democracia Consociacional ou Consociativa, cujas características não incluem:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Em ciência política, chama-se consociacional a democracia do Estado que apresenta maiores divisões internas de tipo étnico, religioso o lingüístico, apesar da mantença de sua estabilidade, devido a acordos entre as elites representativas de cada grupo social. Os Estados consociacionais podem ser contrastados com os Estados de governo da maioria. O sistema bicameral imperfeito ou assimétrico está em desacordo com esse modelo.

    São exemplos de democracias consociativas a Bélgica, a Holanda e a Finlândia.
  • Consociativismo é uma forma de governo que garante representação aos diversos grupos que compõem um país profundamente dividido ou diverso. É frequentemente adotado para administrar os conflitos que surgem numa comunidade nacional profundamente dividida por razões históricas, étnicas ou religiosas.

    Seu objetivos são: garantir a estabilidade do governo, assegurar a sobrevivência dos acordos das divisões do poder e a sobrevivência da democracia, evitar o uso da violência política. Quando o consociativismo é organizado segundo as diversas crenças religiosas que convivem num determinado país, é chamado de sectarismo. Um exemplo de governo onde é praticado o sectarismo é o Líbano.

    Muitas vezes é visto como um sinônimo da expressão 'partilha do poder' (power-sharing), embora a partir de um ponto de vista técnico é somente uma das formas que podem ser realizadas a partilha do poder[1] .

    O consociativismo foi tratado em termos acadêmicos através do cientista político holandês Arend Lijphart.Lijphart, no entanto, afirmou ter "apenas destacado o que os políticos profissionais - de forma isolada uma da outra e sem levar em conta o trabalho de especialistas acadêmicos - haviam inventado em anos anteriores" [2] .

    John McGarry e Brendan O'Leary traçam as origens do consociativismo a 1917, quando foi pela primeira vez utilizado na Holanda.[3] Na verdade, Lijphart faz profundas referências à experiência de seu país de origem para desenvolver sua tese a favor da abordagem consociativa para resolver os conflitos étnicos. No período de 1857 a il 1967, a Holanda, país consociativo, foi dividida em quatro pilares não-territoriais: os calvinistas, os católicos, os socialistas e os liberais (embora até 1917 estava em vigor um sistema eleitoral do tipo majoritário. No período de ouro da "pilarização", cada um dos quatro pilares do sistema que consistia em grupos bem organizados, escolas, universidades, hospitais e jornais, todos rigorosamente separados de acordo com o esquema da estrutura social dos 'pilares'. A teoria, de acordo com Lijphart, enfoca o papel das elites sociais, seus acordos e cooperação como chave para alcançar uma democracia estável.

    A Suíça é notada pelo seu regime consociativo.

    Fonte:wikipédia

  • Ah ESAF…….de onde vocês foram tirar isso. Só pra criar dificuldade na prova. Ok. um dia vamos chegar a ter uma democracia inspirada na Bélgica, Finlândia ou Holanda…..vamos sim.


ID
183358
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação às características da nova gestão pública, considere as afirmativas abaixo.

I. Procura garantir a autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição, para que p ossa atingir os objetivos contratados.

II. Quanto à estrutura organizacional, a centralização e a expansão dos níveis hierárquicos tornam-se essenciais.

III. Propõe a competição administrada no interior do próprio Estado, quando há a possibilidade de esta belecer concorrência entre as unidades internas.

IV. A administração pública deve ser permeável a maior participação dos agentes privados e/ou das organizações da sociedade civil e deslocar a ênfase dos resultados para os procedimentos.

V. A administração gerencial orienta-se para a definição precisa dos processos que o administrador público deverá realizar em sua unidade.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, o final da assertiva IV não está errado? O correto, para a nova gestão pública, não seria "deslocar a ênfase dos procedimentos (burocracia) para os resultados (adm gerencial)" ?

    : |

  • Também concordo. A ênfase dada na Administração Gerencial segundo o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado é nos resultados, já que a Administração Burocrática quem se preocupava com os procedimentos, ou seja, os processos. Para mim, a afirmativa IV está incorreta.

  • Item I - certo

    Item II - errado - quanto à estrutura organizacional, a centralização descentralização e a expansão redução dos níveis hierárquicos tornam-se essenciais.

    Item III - certo

    Item IV - errado, mas no gabarito ta certo - A administração pública deve ser permeável a maior participação dos agentes privados e/ou das organizações da sociedade civil e deslocar a ênfase dos resultados para os procedimentos procedimentos para os resultados.

    Item V - errado - A administração gerencial orienta-se para a definição precisa dos processos objetivos que o administrador público deverá realizar em sua unidade

  • Também concordo que a IV está completamente errada, é justamente o contrário.

    Mais uma vez erro grosseiro da banca.  Novamente tinha certeza de que a I estava correta e certeza ABSOLUTA de erro na IV e na V.

    Aliás se formos analisar friamente a I e a IV são contraditórias não podendo em nenhuma questão estarem certas ao mesmo tempo.

    Lamentável novamente.... 

  • Só na FCC mesmo que o item IV pode estar correto, fala sério! É óbvio que na adm. gerencial a ênfase deve ser em resultados e não em procedimento.

    Lamentável!
  • Essa questão foi anulada pela banca.
  • É o mínimo que a banca pode fazer anulando a questão. O be-a-bá da administração gerencial é que se transfere o foco nos procedimentos para os resultados a serem atingidos. Erro extremamente grosseiro da banca!
  • Resposta certa


    f)n.d.a

    Tem que ser anulada a questão.


ID
226741
Banca
UFF
Órgão
UFF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A mudança nas concepções sobre a administração se faz obrigatória pelas mudanças que estão ocorrendo em nosso dia-a-dia. Pode-se dizer que a sentença que melhor representa as novas idéias a respeito da administração é:

Alternativas
Comentários
  • D - noção de células anônimas de trabalho

  • A assertiva "d" encontra-se correta, pois a fase atual é a das Relações Humanas?
  • Sim, trata-se dos grupos autônomos de trabalho que obtém, com frequência, efeito sinérgico.

  • Entender que "a administração do grupo de trabalho pertence ao próprio grupo", é entender sobre administração participativa, uma filosofia ou política de administração de pessoas, que valoriza sua capacidade de tomar decisões e resolver problemas, aprimorando a satisfação e a motivação no trabalho, contribuindo para o melhor desempenho e para a competitividade das organizações. Esse método permite a manifestação dos funcionários em relação ao processo de administração da empresa de forma organizada e responsável, sempre contribuindo com suas experiências e conhecimentos, buscando sempre agregar mais valores às funções e pessoas dos quais participa.

    Administar de forma participativa consiste em compartilhar as decisões que afetam a empresa, não apenas com funcionários, mas também com clientes ou usuários, fornecedores, e eventualmente distribuidores da organização. A meta da administração participativa é construir uma organização participativa em todas as interfaces.

    No modelo participativo, predominam a liderença, a disciplina e a autonomia. Nas organizações que adotam esse modelo, as pessoas são responsáveis por seu próprio comportamento e desempenho .

    Fonte: aprovaconcursos

  • Em 06/09/2018, às 10:56:45, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 02/08/2018, às 16:52:47, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 28/06/2018, às 11:57:54, você respondeu a opção C. Errada!

     

    Comentário: E agora! Quem poderá nos defender?


ID
259627
Banca
FUNIVERSA
Órgão
EMBRATUR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Denhardt e Denhardt estabeleceram um quadro comparativo de perspectivas entre o que se pode caracterizar como a Antiga Administração Pública, a Nova Gestão Pública e o Novo Serviço Público, permitindo melhor visualização das mudanças e dos modelos de gestão pública. De acordo com esse paradigma, é correto afirmar que,

Alternativas
Comentários
  • Foram buscar literatura da Adm. Gerencial Consumerista... Abaixo uma livre tradução. Só consegui literatura em inglês.Aqui, o papel do administrador público é muito mais complexa. Ele ou ela não pode simplesmente agir como um gestor no sentido de negócio através da análise custo-benefício executando. Como Denhardt Denhardt e explicar, "No NPS, o administrador público não é o único árbitro do interesse público. Em vez disso, o administrador público é visto como um ator-chave dentro de um sistema mais amplo de governança, incluindo os cidadãos, grupos, representantes eleitos, bem como outras instituições ... o papel do governo torna-se um de assegurar que o interesse público predomine ".Denhardt e Denhardt atribuir um pouco de responsabilidade para o administrador público, e ao mesmo tempo a gerência de conflitos entre partes com objetivos distintos (olha só de onde foi inspirado as normas de contrato de repasse!). A importância fundamental na participação do público e da comunidade de tomada de decisão. É explícito a relação entre a administração do governo e seus cidadãos, porque eles usam o modelo de atendimento ao cliente das empresas. A função administrativa é aperfeiçoar movendo tantas opções quanto possível fora da arena política, convertendo as alternativas políticas em opções de mercado.Gabarito - E
  • Gostaria de saber qual o erro da Letra D. Essa Funiversa não aprende, sempre tem como defeito recorrente a presença de mais de uma alternativa correta numa mesma questão... difícil viu...
  • Fernando, marquei Letra D também, li umas 5 vezes o item e pensei: é isso mesmo, não pode estar errado, muito embora eu também tenha ficado em dúvida quanto ao item E (gabarito) principalmente pq ele fala em "satisfazer às necessidades recíprocas" e o fim da administração e dos órgãos não é satisfação recíproca (apesar disso ocorrer indiretamente, pelo menos), mas sim o interesse público primário (o cidadão). A não ser que essa seja a concepção desse autor, Denhardt, mas aí pro cara saber o que ele pensa fica complicado...
  • estamos a merce dessas bancas, conteudo bem subjetivo.


  • Cada banca diz uma coisa... Para o cespe: "O papel do governo na nova gestão pública corresponde ao de um catalisador que libera as forças do mercado e utiliza organizações públicas descentralizadas com controle primário de certos órgãos".

    Não consigo enxergar o erro na C

  • O erro da letra de D é "cidadão"  na NGP é: cidadão/CONSUMIDOR ou cliente.  Cidadão é o "foco" do novo serviço público.  E o erro da letra C é "guia"  o lema deste é:  "Servir" em vez de "dirigir"  Rebeca, a letra C trata de NSP e não de NGP.
      Vamos que vamos

  • Necessidades recíprocas ou seja necessidades dos órgãos públicos, entidades privadas e organizações sem fins lucrativos. Mal formulada!

  • Concordo com a rebeca.Fiz todas da cespe e depois que o conceito ta gravado , vem uma banca com outro autor e muda tudo.

  • Ainda hei de encontrar uma questão da Funiversa que tenha apenas uma alternativa correta.

  • Acredito que o erro da D esteja na palavra RESPONDEM, pois traz uma conotação de subordinação ... como se os cidadãos fossem hierarquicamente superiores aos servidores. Fazendo uma analogia com o serviço privado, o funcionario responde ao patrão e nao ao cliente !

  • O que eu entendi dessa questão é que o servidor público não está a serviço do cidadão e o orgãos públicos e entidades privadas atendem uns aos interesses dos outros. Muito confuso se alguem puder explicar.

  • "alcance dos objetivos políticos"; "necessidades recíprocas"...acho que era para marcar a INCORRETA...complicado...

  • Sem fins lucrativos AS FAMOSAS OSCIPS, se procurarmos direito tudo são administradas de bandidos e dizer sem fins lucrativos é brincadeira.

  • O erro da D, ao meu ver, estar em ele abordar sobre "cidadãos" mas que tipo de cidadão?! Cliente, comum?! Talvez a interpretação tenha ficado por conta dessa palavrinha.

    R: E


ID
262435
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A incorporação do paradigma do cidadão como cliente na gestão pública depende

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Essa foi fácil. O Estado jamais deve fazer nenhum tipo de distinção entre seus usuários no que concerne ao atendimento, porém sempre dentro dos limites impostos pela lei e, como assevera o item correto, dos quantitativos orçamentários.
  • Para resolver à questão é necessário entender a evolução do paradigma pós burocrático.

    Inicialmente, visualizava-se os clientes como contribuintes. Depois passou-se a considerá-los como consumidores e, por último, como cidadãos.

    Assim, na visão do cliente como consumidor, poderia haver atendimento diferenciado, a depender do poder econômico ou político desses. Já na visão do cliente como cidadão, visão atual, deve-se atender igualmente com qualidade todos os clientes-cidadãos, independentemente das limitaçõees orçamentários. Esse é o grande desafio.
  • Quanto à letra "d", a razão de ser da privatização não tem relação direta com o patrimonialismo na Administração Pública. O que se busca, em princípio, é retirar da estrutura da máquina pública todas aquelas funções que seriam melhor desempenhadas pelo setor privado. A privatização tem origem da ideia de que cabe ao Estado atuar apenas naquelas matérias em que lhe cabe exercer o poder extroverso, devendo atuar no domínio econômico apenas quando o mercado livre se mostrar incapaz de atender satisfatoriamente as demandas da sociedade. 
  • No vídeo da aula a professora diz que independente da condição financeira do poder público, errado, eu interpreto que é independente da situação do cliente/cidadão, tanto que depois a própria resposta diz: "...com as limitações orçamentárias do poder público."


ID
267661
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere aos fundamentos da administração pública no
Brasil nos últimos 30 anos, julgue os seguintes itens.

Os modelos de gestão em que se leva em consideração a democracia do Estado estão abertos ao debate, às trocas de opinião e ao intercâmbio das forças políticas que competem dentro do sistema eleitoral e da democracia política.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta. Nesse caso o sistema de Governança e o instrumental da consulta pública tornam, em tese, factual o texto.

    Ps -

    "A expressão “governance” surge a partir de reflexões conduzidas principalmente
    pelo Banco Mundial, “tendo em vista aprofundar o conhecimento das condições que

    garantem um Estado eficiente” (Diniz, 1995, p. 400). Ainda segundo Diniz, “tal
    preocupação deslocou o foco da atenção das implicações estritamente econômicas da
    ação estatal para uma visão mais abrangente, envolvendo as dimensões sociais e
    políticas da gestão pública” (Ibid., p. 400). A capacidade governativa não seria avaliada
    apenas pelos resultados das políticas governamentais, e sim também pela forma pela
    qual o governo exerce o seu poder".

  • CERTO!

    Art 5º Incisos; (DEMOCRACIA)

    "IV - é livre a manifestação do pensamento,...";

    "V - é assegurado o direito de resposta,...";

    "VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política,..."


    "se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena." (Pv 20.10)
  • Trata-se de uma questão com redação um tanto confusa. “Os modelos de gestão em que se leva em consideração a democracia do Estado” provavelmente se refere à perspectiva da nova gestão publica. Nessa perspectiva, o foco é dado aos interesses do cidadão, considerando aspectos como governança, governabilidade e accountability, que é o que está sendo dito na questão, em outras palavras.

  • Eu errei a questão pois achei muito estranho este trecho: "às trocas de opinião".

  • tem hora que a leitura fica cansada... ao inves de ler "nos ultimos 30 anos", li "nos anos 30".... obvio que errei... bora tomar um cafe

  • Marcos Camargo cometi o mesmo erro que você. Isso é sinal de que já está na hora de descansar.

  • Se  “Os modelos de gestão em que se leva em consideração a democracia do Estado”  se refere ao Gerencialismo (esp. a fase do PSO, por conta da Accountability), então, por que o Gerencialismo, de acordo com a questão, é/está aberto ao intercâmbio das forças políticas que competem dentro da democracia política, assim como igualmente competem dentro do sistema eleitoral? Sinceramente, a questão não me pareceu nada clara. Alguém tem alguma ideia que possa lançar luz sobre esse assunto? Agradeço-vos.

  • Aquela famosa questão que enrola enrola enrola para no fim falar que o céu eh azul


ID
338392
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A reforma gerencial da administração pública brasileira tornou-se fundamental à medida que o processo de globalização surgiu e influenciou o nível de autonomia dos estados, principalmente com relação às políticas públicas. Quanto à administração pública e à estruturação da máquina administrativa no Brasil, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • c) A reforma do Estado tem como objetivo tornar o Estado mais governável, com maior capacidade de governança, de modo a não só garantir a propriedade e os contratos, como pensado pelos neoliberais, mas também para complementar o mercado na tarefa de coordenar a economia e promover distribuição de renda mais justa.

    Como diria a professora Elisabete Moreira: "só tem palavrinhas do bem na questão"
  • Palavras-Chave da questão:
    - GOVERNANÇA;
    - CONTRATOS (CONTRATOS DE GESTÃO);
    - ÚLTIMO TRECHO SOBRE O PRINCIPAL OBJETIVO DO ESTADO: O BEM COMUM.

  • Letra E está errada pois: a ENAP foi criada em 1986: http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=834&Itemid=271
    Não sei se é só isso que está errado.
  • RESPOSTA LETRA C      DESCULPE PELA FORMATAÇÃO DO COMENTÁRIO, JÁ RECLAMEI NO SITE MAS ELES ESTÃO FAZENDO UMA MANUTENÇÃO ETERNA

     

     

    a) A primeira geração de reformas do Estado nos anos 80 possibilitou um ajuste estrutural microeconômico por meio de ajustes fiscais, da liberalização de preços e da liberalização comercial, tendo como ênfase os programas de privatização, em direção a um Estado máximo.
    A primeira geração de reforma no Estado se deu na Era Vargas com a instituição da Burocracia de Weber, fugindo do patrimonialismo da república velha. Segundo Bresser Pereira, a reforma burocrática brasileira inicia-se      de fato em 1936 quando é criado o criado o Conselho Federal do Serviço Público Civil como características temos a Introdução do merecimento para os cargos públicos(concursos), padronização das compras do Estado adoção da Administração Orçamentária para orçamentos públicos.

    b) A reforma do Estado, ou seja, a reforma administrativa, envolve também a reconstituição da poupança pública e a reforma da previdência social e pressupõe que, particularmente nas áreas social e científica, o Estado será eficiente, à medida que se utilize de instituições e demais organizações públicas estatais para compor as estratégias gerenciais para execução dos serviços por ele apoiados.
    A reforma administrativa, ou “civil service reform”, dá início a implantação do modelo racional-legal no Brasil, através de um grande esforço de Vargas para normatizar e padronizar os principais procedimentos da  administração pública. Nos primórdios, a administração pública sofre a influência da teoria da administração científica de Taylor, tendendo à racionalização mediante a simplificação, padronização e aquisição racional de  materiais, revisão de estruturas e aplicação de métodos na definição de procedimentos. São princípios da administração científica:

    • Princípio de Planejamento: substituir a improvisação pela ciência, por meio do planejamento do método. 
    • Princípio de Preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. 
    • Princípio de controle: controlar o trabalho para se certificar de que o mesmoe stá sendo executado corretamente. 
    • Princípio da execução: distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada. 

    É iniciado um amplo processo de criação de estatutos e normas para as áreas fundamentais da administração pública, principalmente em três áreas que são consideradas o tripé da implantação da administração burocrática no país:

    • Administração de materiais, Administração de Pessoal e  Administração Financeira
  • CORRETA c) A reforma do Estado tem como objetivo tornar o Estado mais governável, com maior capacidade de governança, de modo a não só garantir a propriedade e os contratos, como pensado pelos neoliberais, mas também para complementar o mercado na tarefa de coordenar a economia e promover distribuição de renda mais justa.

    GOVERNANÇA E GOVERNABILIDADE

    Governabilidade é o conjunto de condições necessárias ao exercício do poder. Compreende a forma de governo, as relações entre os poderes, o sistema partidário e o equilíbrio entre as forças políticas de oposição e situação. Diz respeito à capacidade política de decidir. A Governabilidade expressa a possibilidade em abstrato de realizar políticas públicas.
    Governança é a competência do governo de praticar as decisões tomadas ou, em outras palavras, a capacidade de governo do Estado. Envolve a disposição institucional pela qual a autoridade é exercida, de modo a propiciar as condições financeiras e administrativas indispensáveis à execução dos arranjos que o governo adota.
    Governabilidade, assim, diz respeito às condições estruturais e legais de um determinado governo para promover as transformações necessárias. Já a Governança está relacionada à capacidade de colocar em prática as condições da Governabilidade. Governança é transformar o ato governamental em ação pública, articulando as ações do governo.
    A Governabilidade deriva, ainda, da legitimidade dada pela sociedade ao Estado e a seu governo, enquanto a Governança é a capacidade abrangente financeira e administrativa de uma organização de praticar políticas. Sem condições de Governabilidade é impossível uma adequada Governança, embora esta possa ser deficiente ainda que haja boas condições de Governabilidade. Por outro lado, uma boa Governança pode aumentar a legitimidade que um povo confere a seu governo, aumentando, assim, a Governabilidade do país.
    Nota-se, portanto, que Governabilidade tem a ver com estrutura e Governança com processo. A primeira significa a existência de um arcabouço político, jurídico e social que permita a elaboração e o implemento de políticas públicas. A segunda, a capacidade do governo de bem administrar, articular os diversos interesses existentes e efetivamente implantar essas políticas.

    fonte:http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/toq37_luciano_oliveira.pdf

  • d) A reforma gerencial do Estado tem como um dos seus objetivos fundamentais proteger o Estado da corrupção e do nepotismo, de modo a manter o direito de cada cidadão com relação, por exemplo, à utilização do patrimônio público com finalidade pública, mesmo que em detrimento dos interesses privados.

      O erro está em falar que é em detrimento dos interesses privados. Os interesses privados devem ser respeitados desde que não se sobrepoiam aos interesses da coletividade.

    e) Com a criação da Escola Nacional de Administração Pública, em 1985, o Estado passou a ser intervencionista, embasado na expansão dos órgãos e das entidades da administração indireta, enfatizando o seu controle, em busca da eficiência e da centralização política e administrativa.

               Descentralização Política. A nova gestão pública sempre busca a governabilidade de modo descentralizado.

  • A letra D possui apenas um erro:


    A reforma gerencial  BUROCRÁTICA do Estado tem como um dos seus objetivos fundamentais proteger o Estado da corrupção e do nepotismo, de modo a manter o direito de cada cidadão com relação, por exemplo, à utilização do patrimônio público com finalidade pública, mesmo que em detrimento dos interesses privados.

    Bons estudos!
  • meu caro  DIOGO , ÓTIMO COMENTÁRIO SOBRE GOVERNANÇA E GOVERNABILIDADE !
    GOSTARIA ,POR GENTILEZA ,QUE CITASSE A FONTE DESSE ÓTIMO COMENTÁRIO,
    GRANDE ABRAÇO E ÓTIMOS ESTUDOS !
  • Fontes:
    http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/K219444.pdf
    http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/toq37_luciano_oliveira.pdf
  • só adicionando um detalhe ao erro da letra A:

    Na verdade não estava em direção ao estado máximo e sim ao estado minimo. É o neoliberalismo do anos 80 e 90.
  •  A Governabilidade deriva, ainda, da legitimidade dada pela sociedade ao Estado e a seu governo, enquanto a Governança é a capacidade abrangente financeira e administrativa de uma organização de praticar políticas. Sem condições de Governabilidade é impossível uma adequada Governança, embora esta possa ser deficiente ainda que haja boas condições de Governabilidade. Por outro lado, uma boa Governança pode aumentar a legitimidade que um povo confere a seu governo, aumentando, assim, a Governabilidade do país.
     Nota-se, portanto, que Governabilidade tem a ver com estrutura e Governança com processoA primeira significa a existência de um arcabouço político, jurídico e social que permita a elaboração e o implemento de políticas públicas. A segunda, a capacidade do governo de bem administrar, articular os diversos interesses existentes e efetivamente implantar essas políticas.


    É tão didática a lição acima que repeti. Observem que para haver governança é necessário que haja governabilidade. O CESPE já afirmou que a governança é um braço operacional da governabilidade.

  • Galera sobre a B) Ela já começa errada ao afirmar que Reforma do Estado seria equivalente à reforma administrativa.  Reforma administrativa é o que bem alerta Bresser Pereira uma reforma do APARELHO do Estado , e não do Estado inteiro em si.

    O aparelho do Estado seria a máquina administrativa que executa e implementa as políticas públicas.


ID
349186
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à concepção neoliberal do Estado não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Ora, a concepção neoliberal, que pode ser entendida como o embrião do paradigma gerencial da administração pública, apresenta todas as características acima, exceto em relação ao apoio em decisões discricionárias, pois como sabemos, os atos administrativos são pautados pelas leis, sejam eles vinculados ou não. SEMPRE dependem de lei.
  • Onde posso encontrar mais sobre a concepção neoliberal do Estado?
  • Na  implantação da burocracia se fazia necessário um Estado Liberal, separando o público do privado. No entando o governo Vargas foi intervencionista sendo impossível essa separação, já que o Estado prestava vários serviços que deveriam estar na mão do privado. Tivermos na Era Vargas um Estado de Bem estar social. Agora no gerencialismo temos um Estado Neoliberal que separa o público do privado.

  • A errada é a D 

    Ato discricionário é aquele praticado com liberdade de escolha de seu conteúdo, do seu destinatário, tendo em vista a conveniência, a oportunidade e a forma de sua realização

    O Estado deve se apoiar em regras e nunca em decisões discricionárias
  • Neoliberal é a época da reforma gerencial na Inglaterra...portanto o objetivo era diminuir regras.

  • Clara, estamos todos aprendendo! Se você já tem o conhecimento sólido sobre o assunto parabéns! Mas não critique quem está aprendendo.

  • Como nunca tem comentários dos professores em questões mais complexas, alguém saberia dizer qual é o embasamento para a letra A está correta?


ID
458452
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à evolução da administração pública no Brasil,
julgue os itens a seguir.

À época da Assembléia Constituinte, a bandeira da descentralização fiscal foi vista como indispensável ao reforço da autonomia política de estados e municípios e à redução do poder de intervenção do governo federal. Um dos efeitos positivos da descentralização de atribuições consiste na reorientação das ações do governo central, menos voltadas para a administração de convênios e prestação de serviços, e mais orientadas para atividades de formulação de políticas, planejamento e controle.

Alternativas
Comentários
  • O item está correto. De fato, conforme o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado,visando maior racionalização no uso de recursos, a Constituição de 1988 assegurou como princípio administrativo a descentralização da execução dos serviços sociais e de infra-estrutura, bem como dos recursos orçamentários para os estados e municípios. Conseqüentemente, estes últimos aumentaram sua participação na repartição da carga tributária.

    Para tanto, o governo central deve ser o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É, portanto, o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e, no poder executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.

  • Complementando o ótimo comentário do colega, eis o que dispõe Rafael Encinas sobre a descentralização fiscal: Outro aspecto da CF/88 foi a descentralização financeira. Para que haja uma verdadeira autonomia dos entes federados, é preciso que eles tenham também autonomia financeira. Podemos dizer que o Brasil se caracteriza por uma ampla descentralização fiscal. Segundo Abrúcio: "A nova autonomia dos governos subnacionais deriva em boa medida das conquistas tributárias, iniciadas com a Emenda Passos Porto, em 1983, e consolidadas na Constituição de 1988, o que faz do Brasil o país em desenvolvimento com maior grau de descentralização fiscal. Cabe ressaltar que os municípios tiveram a maior elevação relativa na participação do bolo tributário, apesar de grande parte deles depender muito dos recursos econômicos e administrativos das demais esferas de governo. O fato é que os constituintes reverteram a lógica centralizadora do modelo unionista-autoritário e mesmo as recentes alterações que beneficiaram a União não modificaram a essência descentralizadora das finanças públicas brasileiras.

ID
643270
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre a Nova Gestão Pública e a identificação de seu modus operandi, considere as afirmativas abaixo:

I. A profissionalização da administração, em qualquer esfera do Estado, com a aplicação de modelos de gestão estritamente na forma e no conteúdo, como os utilizados na esfera privada.

II. Uma descentralização do Estado, com a passagem de funções, transferência de atividades e responsabilidades para outros níveis de governo, chegando até o âmbito municipal.

III. O enfoque privilegiado nos processos organizacionais, superando o enfoque centrado em funções e departamentos.

IV. O fortalecimento da visão empreendedora, explicada pelo necessário personalismo na condução de ações para obtenção de resultados.

V. A parceria público-privada é desenvolvida com a descentralização de serviços públicos não essenciais para a sociedade civil organizada.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Sobre a Nova Gestão Pública e a identificação de seu modus operandi, considere as afirmativas abaixo:

    I.ERRADO -  A profissionalização da administração, em qualquer esfera do Estado, com a aplicação de modelos de gestão estritamente na forma e no conteúdo, como os utilizados na esfera privada. A administração pública gerencial inspira-se na administração de empresas, mas não pode ser confundida com esta última. Enquanto a receita das empresas depende dos pagamentos que os clientes fazem livremente na compra de seus produtos e serviços, a receita do Estado deriva de impostos, ou seja, de contribuições obrigatórias, sem contrapartida direta. Enquanto o mercado controla a administração das empresas, a sociedade - por meio de políticos eleitos - controla a administração pública. Enquanto a administração de empresas está voltada para o lucro privado, para a maximização dos interesses dos acionistas, esperando-se que, através do mercado, o interesse coletivo seja atendido, a administração pública gerencial está explícita e diretamente voltada para o interesse público.


    II. CORRETO - Uma descentralização do Estado, com a passagem de funções, transferência de atividades e responsabilidades para outros níveis de governo, chegando até o âmbito municipal.

    III. CORRETO - O enfoque privilegiado nos processos organizacionais, superando o enfoque centrado em funções e departamentos.

    IV. ERRADO - O fortalecimento da visão empreendedora, explicada pelo necessário personalismo na condução de ações para obtenção de resultados.

    V. ERRADO - A parceria público-privada é desenvolvida com a descentralização de serviços públicos não essenciais para a sociedade civil organizada.   

  • por que os itens IV e V estão errados?
  • Olha Aurilene, não tenho certeza, mas penso que o que torna o item IV falso é a palavra "personalismo". Sabemos que a administração pública é regida pelo princípio da impessoalidade.

    Quanto ao item V, penso que a Lei da PPP (11.079/04) não estabelece vedações quanto a serviços essenciais.
  • Eu creio que a afirmativa "II" esteja errada, visto que não seria a hipótese de descentralização, e sim DESCONCENTRAÇÃO.
    A assertiva limita-se à administração direta, não tranferindo as atividades e responsabilidades às outras Pessoas da Administração indireta.
  • Amigo Waney,

    O item II está correto, a descentralização ocorre quando as funções e/ou atividades são transferidas de uma para outra pessoa jurídica. Podemos observar que a questão diz: chegando a âmbito municipal... ocorrendo a  transferência das funções e/ou atividades da União ou Estados para o Município, que são PJs distintas.

    Bons Estudos a todos. 
  • Analisando...

    I - Não pode haver estrita simetria entre conceitos de gestão privado e público. Principio da Supremacia do interesse publico sobre o privado.

    IV - O que torna a questão errada é o termo 'necessário', implicando condição . Na adminsitração pública devemos ter cuidado com isso.

    V - A parceria público-privada é desenvolvida com a descentralização de serviços públicos não essenciais para a sociedade civil organizada.   
    Ora, as PPPs são desenvolvidas para beneficio da sociedade em geral, não para a sociedade civil organizada apenas.
  • Náo entendo por que a III está correta, já que a Nova Gestão Pública possui enfoque nos RESULTADOS e não nos PROCESSOS como afirma o item.
    Alguém consegue esclarecer?

  • Na assertiva IV, creio que o erro esteja na palavra personalismo. Não há necessário personalismo nas ações para obtenção de resultados.
    Sobre a V, entendo que esteja errada pois as PPPs não são voltadas para a atuação das organizaçõs sociais, como OSCIPS ou OS, mas simplesmente para empresas privadas em geral, pois há intenção de lucros.
  • Para quem questionou sobre a veracidade o item III.
    O item III está correto, uma vez que os processos organizacionais mencionados estão relacionados aos meios utilizados na administração gerencial, como planejamento, controle, que são focados em resultados... E não a processos burocráticos. Desta forma a NGP,  supera o enfoque centrado em funções e departamentos, ou seja é focada na descentralização.

  • Janaina, a questão do item iii é a superação do modelo centrado em funções e departamentos... essa superação implica no modelo de processos... o modelo de processos é mais focado nos resultados do que o funcional e departamental.

  • I. A profissionalização da administração, em qualquer esfera do Estado, com a aplicação de modelos de gestão estritamente na forma e no conteúdo, como os utilizados na esfera privada. 

    Errada. Não se aplica gestão estritamente formal e conteudista na NGP.

    II. Uma descentralização do Estado, com a passagem de funções, transferência de atividades e responsabilidades para outros níveis de governo, chegando até o âmbito municipal. 

    Correta. Muitas atribuições do Governo Federal (ex. educação infantil) passou para outros níveis de governo chegando até os municípios.

    III. O enfoque privilegiado nos processos organizacionais, superando o enfoque centrado em funções e departamentos. 

    Correta. O enfoque da NGP é em processos organizacionais deixando de lado a visão restrita de que cada um tem única e exclusiva função.

    IV. O fortalecimento da visão empreendedora, explicada pelo necessário personalismo na condução de ações para obtenção de resultados. 

    Errada. Necessário personalismo? a Administração Pública é regida pelo princípio da impessoalidade logo não podemos falar de personalismo.

    V. A parceria público-privada é desenvolvida com a descentralização de serviços públicos não essenciais para a sociedade civil organizada.

    As PPP são feitas com empresas privadas que visam o lucro e não as OSCIP e OS

  • I. A profissionalização da administração, em qualquer esfera do Estado, com a aplicação de modelos de gestão estritamente na forma e no conteúdo, como os utilizados na esfera privada.     (errado)

    II. Uma descentralização do Estado, com a passagem de funções, transferência de atividades e responsabilidades para outros níveis de governo, chegando até o âmbito municipal.     (Consulte o art. 23, CF88, cujo teor compreende um rol de competências comuns, na qual participa, dentre os entes políticos, os Municípios) 

    III. O enfoque privilegiado nos processos organizacionais, superando o enfoque centrado em funções e departamentos.           (Característica marcante do modelo contemporâneo, o enfoque nos processos, como atividade-meio, a fim de alcançar os resultados com eficiência, eficácia, efetividade mantida a qualidade do serviço público prestado)

    IV. O fortalecimento da visão empreendedora, explicada pelo necessário personalismo na condução de ações para obtenção de resultados.     (errado)

    V. A parceria público-privada é desenvolvida com a descentralização de serviços públicos não essenciais para a sociedade civil organizada.    (errado)

  • V. A parceria público-privada é desenvolvida com a descentralização de serviços públicos não essenciais para a sociedade civil organizada. (errado)

    Na realidade a PPP é a descentralização de serviços públicos essenciais.

  • Janaina ☕ , excelente explanação. Não havia me atentado para essa diferença de termos e errei a questão. Obrigado!;)


ID
661246
Banca
FCC
Órgão
TRE-CE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na chamada Nova Gestão Pública há três principais vertentes, ou correntes conceituais importantes, as quais possuem vários traços em comum como, por exemplo, uma ênfase significativa nos resultados da ação governamental, ou seja, um deslocamento do foco nos processos para enfatizar os resultados. Uma delas tem sido denominada como um "neotaylorismo", isto é, uma proposta calcada na busca da produtividade e na implantação do modelo de gestão da empresa privada no setor público, outra busca a flexibilização da gestão pública, em que se observa a passagem da lógica do planejamento para a lógica da estratégia e nesta são levadas em conta as relações entre os atores envolvidos em cada política, de modo a montar cenários que permitam a flexibilidade necessária para eventuais alterações nos programas governamentais. A terceira utiliza-se de conceitos como accountability, transparência, participação política, equidade e justiça, em que é preciso que no processo de aprendizado social na esfera pública se consiga criar uma nova cultura cívica, que congregue políticos, funcionários e cidadãos. Esta última corrente é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • - Public Service Orientation – PSO – tendo uma ótica de “serviço orientado para o público”, é um conceito que levanta novas questões e põe em xeque antigos valores, não estando, ainda, com seu arcabouço teórico fechado. Tem como uma de suas idéias-chave a conjugação entre a accountability e o binômio justiça/equidade. Embora contenha críticas ao managerialism e ao consumerism, a PSO não descarta as idéias desenvolvidas no seu âmbito. O grande problema desta corrente é ter sido pensada segundo os parâmetros do poder local, sem oferecer uma ótica em âmbito nacional.
  • A tabela abaixo foi retirada do livro de Idalberto Chiavenato, que reproduziu o esquema de Fernando Abrucio da Enap:

    Modelo Gerencial Puro Consumerism Public Service Orientation Economia/Eficiência Efetividade/Qualidade Accountability/Equidade Taxpayers (contribuintes) Clientes/Consumidores Cidadãos
  • Gerencialismo Puro ou Managerialism: Modelo que procurou reduzir os custos e aumentar a eficiência. Objetivava tornar a Administração Pública mais ágil no atendimento das demandas sociais, ao mesmo tempo em que pretendia devolver ao Estado a capacidade de investir, mediante a contenção da dívida pública e a redução dos custos dos serviços prestados. Foi trazido da iniciativa privada para o setor público o conceito de produtividade (fazer mais com menos), e iniciaram-se as grandes privatizações. Nesse primeiro estágio, o usuário do serviço público é tido somente como financiador do sistema.

    Consumerism (Estágio 2): passa a direcionar suas ações com foco no cliente: o cidadão. Flexibilizou-se a gestão e introduziu a perspectiva da qualidade como uma estratégia voltada para a satisfação do consumidor, através dedidas que visavam tornar o poder público mais leve, ágil e competitivo: descentralização administrativa, criação de opções de atendimento, incentivo à competição entre organizações públicas e adoção do modelo contratual de serviços públicos. O planejamento estratégico começa a ser utilizado pelas organizações públicas. No consumerism não se busca a redução de custos "a qualquer preço". Esta será perseguida em segundo plano, pois procura-se agora prestar serviços com qualidade.

    Public Service Orientation (PSO): o termo cliente, embora ainda utilizado, fica em segundo plano, e o termo cidadão ganha força. Ser "cidadão" traz consigo a noção de tratamento isonômico e a noção de bem comum. Assim destaca-se a busca pela equidade, ou seja, a busca por um tratamento igual para os iguais e também traz as obrigações, como a de fiscalizar a coisa pública e cobrar o accountability ( prestação de contas dos responsáveis) dos gestores praticados.
  • nunca consigo concluir essa disciplina de ADMINISTRAÇÃO, quando penso que vi tudo, ainda tem coisa pra vê...AFF!!!! :(
  • Ninguém merece durante a prova se deparar com essas questões de Adm. de enunciados gigantescos... a matéria já é uma chatice, desse jeito fica intragável. O objetivo dessa matéria nos concursos realmente é eliminar candidatos, infelizmente...

  • Infelizmente  no ultimo concurso que prestei - TRT15 - caíram muitas questões referente a esta matéria, por isso que estou aqui tentando entender esse subjetivismo declarado, tiro o chapéu para os meus colegas administradores de empresas.

  • Bem formulada 


    Public Service Orientation – PSO

  • Cuidado que o campo 'Assuntos' na questão induz ao erro... já tinha feito antes e errei... depois de estudar mais essa matéria (continua chata, mas já consigo entender bastante coisa), voltei aqui e não errei... :)

  • Companheiros de luta, achei que "tava" sozinha nessa. Também compartilho do mesmo sentimento em relação a essa disciplina; qto mais estudo, parece que menos sei e nunca é o bastante. Mas, precisamos perseverar e não nos deixarmos abater por esses momentos.

    NOSSOS OLHOS DEVEM ESTAR SEMPRE FIXOS NO ALVO A SER CONQUISTADO, EM NOSSA CAPACIDADE QUE EM CRISTO, PODE, ABSOLUTAMENTE, TODAS AS COISAS, POIS A FORÇA DELE SE APERFEIÇOA EM NOSSA FRAQUEZA!!

    Deus abençõe a todos!!


  • Detesto lamentação, mas é desanimador estudar, ler , pesquisar, assistir aula de gestão de pessoas e tudo o mais que se possa imaginar e no fim das contas errar a questão!!!!

    Porém, FORÇA NA PERUCA!!! DESISTIR JAMAIS!!!!!

  • A sensação que dá é que os conceitos em Administração se repetem, repetem... Todas falam em "objetivos", "futuro", "processo".... blá,blá,blá.... 

  • O Public Service Orientation (PSO), embora retome temas pouco discutidos ao longo da década de 80, não

    propõe a volta a um modelo pré-gerencial, burocrático weberiano. A PSO procura encontrar novos caminhos abertos pela discussão gerencial, explorando suas potencialidades e preenchendo boa parte de suas lacunas.

    Toda a reflexão realizada pelos teóricos do PSO leva aos temas do republicanismo e da democracia, utilizando-se de conceitos como accountability, transparência, participação política eqüidade e justiça, questões praticamente ausentes do debate sobre o modelo gerencial. É interessante notar, contudo, que o “objeto” que gerou a corrente do PSO foi “criado” pelo

    modelo gerencial. Trata-se da problemática da descentralização, a partir da qual foram formulados quase todos os conceitos do PSO.

    O conceito de esfera pública como locus de transparência e de

    aprendizado social deve estar presente também na organização interna da

    administração pública, sobretudo no momento de elaboração das políticas

    públicas. O planejamento estratégico, por exemplo, não pode estar confinado

    à burocracia. Os objetivos políticos definidos pelo planejamento estratégico

    devem ser discutidos e revelados num processo de debate público (POLLITT,

    idem: 150).

    Outro conceito caro ao modelo gerencial, o de competição entre

    agências públicas, é repensado pelo Public Service Orientation (PSO). Não

    que a competição seja negada como princípio utilizável no setor público; mas

    o que é mais ressaltado pela PSO é a possibilidade de cooperação entre as

    agências de modo a obter um melhor resultado global na oferta de serviços

    públicos. Desta forma, o princípio da eqüidade, fundamental dentro do PSO,

    pode ser garantido.

    Por fim, o Public Service Orientation tem como uma de suas idéiaschave a conjugação entre a accountability e o binômio justiça/eqüidade. Para tanto, é preciso que no processo de aprendizado social na esfera pública se consiga criar uma nova cultura cívica, que congregue políticos, funcionários e cidadãos.

    ref: http://www.enap.gov.br/downloads/ec43ea4fAbrciocad%2010.pdf . pg 27

    Reforma do Estado e administração pública gerencial, Luiz Carlos Bresser Pereira, Peter Spink, FGV Editora, 1998 . - pag. 191.




  • O PSO trouxe uma grande consequência: ACCOUNTABILITY (responsabilização e fiscalização de todos: ESTADO, ÓRGÃOS E CIDADÃOS)

  • Excelente questão pra revisar

  • Complementando:

     

    O PSO ( Public Service Orientation) representa o a versão final da administração gerencial.

     

    FONTE: CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: provas e concursos. 4º edição. São Paulo: Manole, 2016. p101

     

    bons estudos

  • Modelo Gerencial Puro

    ·       Economia / Eficiência

    ·       Contribuintes

     

    Consumerismo (consumo racional)

    ·       Efetividade / Qualidade

    ·       Clientes / Consumidores

     

    Public Service Orientation (PSO)  - representa o a versão final da administração gerencial.

    ·       Accountability / Equidade / Controle Social

    ·       Cidadãos

  • As três vertentes são:

    I Gerencialismo Puro– Foco na economia e na eficiência (fazer mais com menos), olhando o cidadão como contribuinte,

    II Consumerismo – Foco na flexibilidade da gestão, eficácia e qualidade (fazer melhor), considerando o cidadão como cliente.

    III PSO (Public Service Oriented)– Foco na equidade e prestação de contas (fazer o que deve ser feito), considerando a coletividade de
    cidadãos com seus direito e deveres;

  • Public Service Orientation - PSO (1990): consiste no terceiro e atual estágio da evolução da gestão pública. Nele são agregados conceitos diretamente ligados a noção de cidadania, tais como o accountability, eqüidade e justiça.

    Nesse estágio o cidadão assume um papel mais importante que o de pagador de impostos ou cliente dos serviços, pois passa a participar ativamente da vida política e da gestão da coisa pública.

    O foco principal é o tratamento isonômico e o bem comum. Diante disso, o termo cidadão, assume um papel relevante na medida em que passa, além de ter direitos, a ter obrigações, tais como a de fiscalizar a gestão pública, a de accountability.

  • A Orientação ao Serviço Público (Public Service Orientation - PSO) é uma das vertentes da administração pública gerencial, estando mais preocupada com a transparência das ações públicas, a accountability (responsabilização dos dirigentes) e mecanismos de administração pública societal (com participação da sociedade).

     

     

    Letra E. 

  • Concursandos, falou em PSO, falou em buscar à TECA:

    Transparência;

    Equidade;

    Cidadania;

    Accountability.

     

  • O Novo Gerencialismo Público ou Nova Gestão Pública, foram identificados três estágios: o gerencialismo puro, o consumerismo e o Public Service Orientation (PSO).

    -Gerencialismo puro ou managerialism: esse primeiro estágio gerencial foi "inspirado" na administração de empresas privadas e surgiu na Administração Pública como resposta à crise fiscal do Estado, voltando-se para a busca no incremento da eficiência no setor público. Buscava reconstruir o Estado em bases pós-burocráticas e identificou-se com as ideias neoliberais, introduzindo técnicas de gerenciamento concomitantes com programas de ajuste estrutural. Os programas implementados eram focados na redução de custos, enxugamento de pessoal e aumento da eficiência, com clara definição das responsabilidades, dos objetivos organizacionais, e maior consciência acerca do valor dos recursos públicos.

    -Consumerísmo: Nesse segundo estágio (meados da década 1980, na Inglaterra e Estados Unidos), o foco da administração passa a ser o cliente-usuário dos serviços públicos, e a qualidade é tida como a satisfação de suas necessidades. A ideia de "redução de custos e eficiência a qualquer preço" é incompatível com os valores democráticos e com as necessidades dos usuários: agora a questão do custo está subordinada à avaliação do destinatário dos serviços, o cliente-cidadão.O foco das ações decorre de um novo modo de se perceber o cidadão: se num primeiro momento ele era apenas quem financiava a prestação dos serviços públicos, agora ele é muito mais: é o cliente-destinatário das ações do Estado e da administração. O que se procura agora é melhorar a prestação de serviços, a fim de que o cidadão fique satisfeito.

    -Public Service Orientation - PSO: Este terceiro estágio, ainda vigente, surgiu na Inglaterra e nos Estados Unidos no final da década 1980 e início da década de 1990, e agregou princípios mais ligados à cidadania, como accountability e equidade, buscando superar a ideia de que a Administração Pública deve tratar os administrados somente como clientes. O PSO inclui a participação do cidadão e da sociedade nas decisões públicas. Nesse estágio mais atual, o termo cliente -embora ainda utilizado- fica em segundo plano, e o termo cidadão ganha força. O termo cliente levaria a tratamento desigual (os clientes mais bem organizados teriam tratamento melhor e melhores serviços). O termo cidadão traz consigo a noção de tratamento isonômico e a noção de bem comum. Assim, destaca-se a busca pela equidade, ou seja, a busca por um tratamento igual para os iguais (os que se encontram em situações semelhantes). O termo cidadão não é uma via de mão única, não tem apenas direitos, mas também obrigações, como a de fiscalizar a coisa pública e cobrar o accountability (prestação de contas dos responsáveis) dos gestores pelos atos praticados.

     Fonte: Prof. Rodrigo Janiques.

  • GABARITO: LETRA E

    Managerialism (Gerencialismo Puro)

    • Eficiência e Redução de custos
    • Taxpayers (contribuintes)

    Consumerism (Consumidor)

    • Foco no cliente e qualidade
    • Clientes/Consumidores

    Public Service Orientation (PSO)

    • Cidadania, Accountability, Equidade
    • Cidadãos

    FONTE: Administração Geral e Pública para AFRF e AFT, Augustinho Paludo.


ID
732058
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-PI
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação às abordagens clássica, burocrática e sistêmica da administração pública, tendo por base as reformas administrativas no Brasil após 1930, julgue os itens a seguir.

O gerencialismo é um modelo de gestão pública que orienta o Estado para uma administração burocrática.

Alternativas
Comentários
  • O gerencialismo é um modelo organizacional que traz ao setor publico técnicas administrativas do setor privado para a efetividade da gestão pública, porque oferece uma abordagem diferenciada entre o serviço e o usuário, ou seja o cidadão
  • O gerencialismo é um modelo de gestão pública que orienta o Estado para uma (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL)
  • Gerencialismo diz respeito à administração gerencial e não burocrática como sugere a questão. Algumas diferenças entre os dois modelos:

    Administração Gerencial
    * Redução de custos
    * Eficiência = qualidade de serviço
    * Flexibilização de regras e normas
    * Modernização da gestão patrimonial, administrativa e pessoal
    * Avaliação de desempenho
    * Privatizãções
    * Atividades regulatórias
    * Parcerias público - privadas
    * Administração pública espelhada na administração privada
    * Descentralização das decisões
    * Horizontalização de estruturas
    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------
    Administração Burocrática
    * Caráter legal das normas e regulamentos
    * Hierarquia e autoridade
    * Excesso de formalismo e papelório
    * Impesoalidade das relações
    * Rotinas e procedimentos padronizados
    * Mecanicismo / Excesso de regras / Particularismo
    * Caráter racional da divisão do trabalho
    * Ineficiência na prestação de serviços

  • .......
    O gerencialismo é uma técnica de instrumentalização e operacionalização das políticas públicas previamente desenvolvidas e aceitas pela organização. É, portanto, meio de implementação. 
     Dentro desse conceito, a administração gerencial caracteriza-se  pela existência de formas modernas de gestão pública, modificando os critérios de aplicação do controle dos serviços públicos, as relações estabelecidas entre o Poder Público e seus servidores e alterando, também, a própria atuação da administração, que passa a enfatizar a eficiência, a qualidade e a efetiva concretização do regime democrático, mediante a participação mais intensa dos cidadãos.
    ......

    http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=5887
  • ERRADO 

    O GERENCIALISMO DECORRENTE DO MODELO GERENCIAL
    É UM MODELO DE GESTÃO PÚBLICA BASEADO 
    NOS PRINCÍPIOS DA ADM PRIVADA COM INOVAÇÕES E IDEIAS EMPREENDEDORAS !
  • Questão errada!

    O modelo gerencialismo é a adaptação do modelo burocrático para os novos tempos.

    Bons estudos
  • Embora haja sim burocracia no atual momento em que vivemos da administração burocrática ,isso não implica dizer que esse tipo de gestão orienta o Estado para uma administração burocrática, mas sim gerencial.
  • Porquê é tão difícil começar um comentário com um simples Certo ou Errado?
  • Questão errada. O modelo gerencial surge como uma resposta à expansão das funções econômicas e sociais do estado e da necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços públicos.
  • "Por que" é tão difícil aprender português ao invés de ficar criticando os colegas do QC?
  • O gerencialismo é o modelo que orienta a administração pública para o modelo gerencial de administração, não para o burocrático!

  • O controle e gestão no modelo gerencial basea-se nos resultados (gerencialismo), enquanto que no modelo burocrático o foco é na forma (formalismo).

  • ERRADÍSSIMA! 

    Caso fosse essa a finalidade da administração pública gerencial, o Estado estaria sofrendo uma regressão (na teoria neh!, pois na realidade esse regresso já vem ocorrendo).

  • O gerencialismo é um modelo de gestão pública que orienta o Estado para uma administração gerencial.

  • Gabarito: Errado

     O gerencisalismo é um modelo que orienta o Estado  para administração gerecial. 

     

  • O gerencialismo, que se originou com o Decreto-200/67, é um modelo de gestão pública que orienta o Estado para uma administração gerencial. Em substituição ao modelo Burocrático (1930-1967).

  • ERRADO

     

    O gerencialismo é um modelo que orienta o estado para uma administração descentralizada, flexível, que tem como foco os resultados, o bem estar do cidadão,  o bem estar da coletividade. 

     

    Modelo Gerencial.

  • Gab: ERRADO

    aí seria um retrocesso!

  • ERRADO


ID
763120
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANCINE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que diz respeito aos estudos da gestão contemporânea, julgue os itens a seguir.

Uma das principais inovações preconizadas pelos movimentos de reforma do Estado empreendidos nos anos 80 e 90 — o New Public Management — foi a instituição de critérios meritocráticos para o provimento de cargos e funções públicas, bem como para fins de ascensão funcional.

Alternativas
Comentários
  • É uma característica da Burocracia (anterior ao NPM) a utilização da meritocracia. Portanto, está incorreto dizer que a meritocracia foi uma inovação do NPM.


    "A meritocracia está associada, por exemplo, ao estado burocrático, sendo a forma pela qual os funcionários estatais são selecionados para seus postos de acordo com sua capacidade (através de concursos, por exemplo). Ou ainda – associação mais comum – aos exames de ingresso ou avaliação nas escolas, nos quais não há discriminação entre os alunos quanto ao conteúdo das perguntas ou temas propostos. Assim, meritocracia também indica posições ou colocações conseguidas por mérito pessoal." (Wikipédia)
  • Item ERRADO.

    O New Public Management - NPM, ou Nova Gestão Pública - NGP,surgiu em meados da década de 1980, especialmente após a crise do petróleo de 1979, ganhando forma e conteúdo nas administrações Thatcher, na Inglaterra, e Reagan, nos EUA. 

    Já o termo meritocracia, no âmbito da Ciência da Administração, é atribuído a Max Weber, que em 1904 criou a Teoria da Burocracia, que é o modelo de gestão em que cada funcionário é recompensado de acordo com o seu próprio mérito. 
  • Erro simples: afirmar que foi uma inovação.

    Todos sabemos que critérios meritocráticos já começam ser implementados desde a Burocracia.
  • O erro da questão está em dizer que uma das inovação do New Public Management_NPM nos anos 80 e 90 foi o provimento de cargos através da meritocracia. Isso já existia bem antes do NPM e foi proposto inicialmente por Weber com a elaboração do modelo racional-legal. No Brasil, a meritocracia já encontrava amparo no Governo de Vagas que implementou a burocracia na administração pública brasileira.

  • ERRADO.

    Enxerguei outra insconsistência na questão: No final da década de 80 foi promulgada a Constituição Federal; a CF não instituiu mas ABOLIU a ascensão funcional no serviço público.
  • Errado.

    O mérito/meritocracia refere-se ao acesso de cargos públicos através de concursos, e constitui uma característica do MODELO BUROCRÁTICO - 1930.


ID
774136
Banca
UFLA
Órgão
UFLA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Matias-Pereira (2008) ao considerar Soares (2002) salienta que o modelo gerencial da Administração Pública, em que pese suas diferentes peculiaridades, prioriza de modo consistente os esforços para privilegiar o atendimento ao cidadão. São considerados princípios que destacam a preocupação de ter o “foco no cidadão”, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:

    Letra A

  • Sendo assim, a preocupação de ter o ― foco no cidadão é, conforme o estabelecido por Soares (2002, p. 47), apud Matias-Pereira (2010, p. 06-05), como princípios:

     

    • Velocidade e agilidade de resposta do prestador de serviços; (Letra B)

    • Utilização de sistemas flexíveis de atendimento ao cidadão, como maiores condições de atendimento segmentado ou personalizado, em substituição à prestação de serviços padronizada; (Erro da Letra A)

    • Busca da excelência dos serviços com o estabelecimento de padrões e metas de qualidade de atendimento; (Letra D)

    • Manutenção de canais de comunicação com os usuários; (Letra C)

    • Avaliação da qualidade dos serviços prestados.

     

    https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=15&ved=2ahUKEwiXpNDSpbPdAhVIgJAKHf2JDBE4ChAWMAR6BAgBEAI&url=https%3A%2F%2Frepositorio.ufba.br%2Fri%2Fbitstream%2Fri%2F17709%2F3%2FELISALDO%2520SANTOS%2520SILVA_Mestrado_FDUFBA.pdf&usg=AOvVaw2mNEAoot-JNj29KNWHxMs_

  • Letra A. Substituir à prestação de serviços padronizada e NÃO utilizar.


ID
774151
Banca
UFLA
Órgão
UFLA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Matias-Pereira (2008), ao citar Ferlie (1999), ressalta que, no contexto internacional das reformas do Estado, quatro modelos caracterizam a Nova Administração Pública. Marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Quais os modelos de gestão aplicados à Nova Administração Pública?

    Em trabalho de pesquisa tendo por base o Reino Unido, mas citando também a realidade de outros países, Ferlie et al. (1999, p. 26-34) identificam quatro modelos de gestão, aplicados no contexto da Nova Administração Pública, denominados de: “impulso para eficiência”, “downsizing e descentralização”, “em busca da excelência” e “orientação para o serviço público”

     

    Modelo 1: impulso para eficiência:

    •A visão orientada para o mercado e para o cliente, ou seja, para o cidadão.

    •A desregulamentação do mercado de trabalho, que consiste na redução do poder de auto-regulamentação das profissões e na adoção de contratos de trabalho temporários, de tempo parcial e com rotatividade dos ocupantes de cargos gerenciais, conjugados com o aumento de poder dos administradores generalistas no lugar dos especialistas.

    •A delegação de certo grau de poder, visando a uma administração mais empreendedora.

    •A centralização do poder no nível mais alto da organização.

     

    Modelo 2: downsizing e descentralização

    •A busca por maior flexibilidade organizacional.

    •O abandono do alto grau de padronização.

    •A obtenção de maior autonomia por parte das organizações públicas.

    •A descentralização da responsabilidade pela formulação da estratégia e do orçamento.

    •O incremento da terceirização e a divisão do quadro de pessoal entre um pequeno núcleo estratégico e uma grande periferia operacional.

    •A mudança da gestão hierárquica para a gestão baseada em projetos

     

    Modelo 3: em busca da excelência

    •Ênfase no desenvolvimento organizacional e na aprendizagem.

    •Reconhecimento da cultura organizacional como forma de adesão do empregado aos valores da organização.

    •A descentralização radical, com o desempenho julgado nos resultados.

    •A abordagem descendente considera importante:

    •Necessidade de mudança cultural por meio de programas gerenciados.

    •Formas carismáticas de liderança do topo para a base da organização.

    • Identificação de modelos carismáticos de papéis do setor privado no novo estilo do setor público.

    •Intensificação de programas de treinamento corporativo.

    •Importância da determinação da missão organizacional.

    •Busca de estratégias de comunicação.

    •Fortalecimento da função de recursos humanos, considerando-a estratégica.

     

    Modelo 4: orientação para o serviço público

    •A preocupação com a qualidade do serviço público, incluindo as técnicas de gerenciamento para a qualidade total.

    •O desejo de alcançar a excelência nos serviços públicos.

    • O estabelecimento de uma missão organizacional como elemento norteador para a obtenção dessa excelência.

    •A atenção nos valores e as opiniões do usuário, valorizando a cidadania.

    •O desenvolvimento de trabalho comunitário e outros relativos ao desenvolvimento da aprendizagem social.

    •O gerenciamento de políticas públicas.

    •A garantia da participação e da responsabilidade, como objeto de atenção da Administração Pública.

     

    https://www.cnm.org.br/cms/biblioteca/06NovaAdministracaoPublica.pdf

  • D - Modelo da busca pela excelência – baseado na Escola de Relações Humanas, com ênfase para a cultura organizacional – modelo de orientação para o serviço público.

    Será que houve um erro na hora que a banca copiou e colou do livro e saiu esse trechinho do modelo de orientação para o serviço público? Porque Modelo da busca pela excelência é uma coisa e modelo de orientação para o serviço público é outra.

  • D - Modelo da busca pela excelência – baseado na Escola de Relações Humanas, com ênfase para a cultura organizacional – modelo de orientação para o serviço público.

    Será que houve um erro na hora que a banca copiou e colou do livro e saiu esse trechinho do modelo de orientação para o serviço público? Porque Modelo da busca pela excelência é uma coisa e modelo de orientação para o serviço público é outra.

  • Gabarito: A

  • GABARITO : (A)

    Ao dizer em centralizado ja se percebe de cara que é a alternativa falsa, pois centralização é umas das características do modelo burocrático não usado mais, em "partes".


ID
780382
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue os itens seguintes, a respeito da administração pública e das convergências entre a gestão pública e a gestão privada.

O modelo racional-legal tem como característica limitar o número de regras e normas de modo a deixar a organização desenvolver suas atividades de forma mais racional e otimizada.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO  

     O MODELO BUROCRÁTICO , RACIONAL , TEM COMO CARACTERÍSTICA PRINCIPAL O USO DE VÁRIAS NORMAS , LEIS , PROCEDIMENTOS E TAMBÉM ,DENTRO  DA ADM MECANICISTA , DA CENTRALIZAÇÃO DO SERVIÇO SEM DEIXAR MARGEM DE ATUAÇÃO DELEGATÓRIA . 

    AS REGRAS NÃO SÃO LIMITADAS , MAS SIM USADAS COM FREQUÊNCIA E DE MANEIRA ILIMITADA .
  • O poder racional legal surgiu com o modelo burocrático e veio justamente fazer o contrário do que diz a questão. Como forma de combater a corrupção e o nepotismo do modelo patrimonialista, o poder racional legal criou várias normas e regras legais.
  • CARÁTER LEGAL DAS NORMAS E REGULAMENTOS =>A burocracia é uma organização ligada por normas e regulamentos previamente estabelecidos por escrito. É uma organização baseada em um tipo de legislação própria (como a Constituição para o Estado, os estatutos para a empresa privada, etc.). É justamente esse formato que define antecipadamente como a organização burocrática deverá funcionar.
    Essas normas e regulamentos são escritos. São exaustivos porque procuram cobrir todas as áreas/ações da empresa, prever todas as ocorrências e conseguir enquadrá-las em um esquema previamente definido e capaz de regular tudo o que ocorre dentro da empresa. As normas e regulamentos são racionais porque são coerentes com os objetivos. A burocracia é uma estrutura social racionalmente organizada. As normas e regulamentos são legais porque conferem às pessoas investidas da autoridade um poder coercitivo sobre seus subordinados e também os meios capazes de impor a disciplina. As normas e regulamentos são escritos para assegurar interpretação unívoca e sistemática. Assim, economizam esforços e possibilitam a padronização dentro da organização.
     
     
     
  • O modelo de Administração burocrático foi idealizado por Max Weber, sociólogo alemão. A burocracia, de acordo com Weber, seria uma forma de dominação.Weber descreve os tipos puros de dominação com base na vigência de sua legitimidade, que pode ser, primordialmente:

    a) Dominação Racional(Legal): baseada na crença, na legitimidade das ordens estatuídas e do direito de mando daqueles que, em virtude dessas ordens, estão nomeados para exercer a dominação;

    b) Dominação Tradicional: baseada na crença cotidiana, na santidade das tradições desde sempre e na legitimidade daqueles que, em virtude dessas tradições, representam a autoridade;

    c)Dominação Carismática:
    baseada na veneração extracotidiana da santidade, do poder heróico ou do caráter de uma pessoas e das ordens por esta reveladas ou criadas.
  • podia cair uma assim na prova rsrsrsrsrsrsrsrs, gente esse tipo de questão não dá para errar!!!

    Características do modelo racional-legal :
    pessoas obedecem regras e estatutos
    divisão do trabalho
    especialização
    hierarquia
    regras escritas
    formalização das comunicações 
    competência técnica ( seleção e promoção)
  • ERRADO

    A Dominação Racional-Legal tem sua legitimidade na lei, o estatuto criado com base na razão. Obedece-se às regras e não à pessoa. Segundo Weber, “obedece-se à ordem impessoal, objetiva e legalmente estatuída e aos superiores por ela determinados, em virtude da legalidade formal de suas disposições e dentro do âmbito de vigência destas”.

    Fiquem com Deus e bons estudos.
  • Como já foi dito a questão erra ao falar "limitar o número de regras e normas", uma outra questão poderia ajudar a responder,  vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - MPU - Técnico Administrativo Disciplina: Administração Geral | Assuntos: Abordagem Burocrática; 

    Segundo a concepção burocrática de administração pública, o modo mais seguro de evitar o nepotismo e a corrupção no serviço público é por meio do controle rígido dos processos e procedimentos.

    GABARITO: CERTA.

  • Não se fala em limitação de normas ou regras nesse tipo modelo, muito pelo contrário,aqui, seguem rigidamente TODAS as normas,sem limitação. 

  • O modelo racional-legal tem como característica ENRIJECER o número de regras e normas.

  • Constituem princípios orientadores do seu desenvolvimento a profissionalização, a idéia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal.

  • ERRADO

     

    (Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TCE-PE Prova: Conhecimentos Básicos - Cargo 4).

     

    No Estado burocrático, o poder racional-legal e os mecanismos de controle administrativo são utilizados para combater e evitar a corrupção e o nepotismo.(CERTO)

     

    -----------            ------------

     

     

    (Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TCE-PE Prova: Conhecimentos Básicos - Cargo 5)

     

    O poder racional-legal, representado por princípios como impessoalidade e formalismo, é característico de um Estado que segue um modelo burocrático.(CERTO)

  • Muito pelo contrário! O modelo racional-legal é típico de rigidez e apego ao formalismo e às normas.

     

    Esse modelo é baseado na dominação racional-legal descrita por Weber, idealizador do modelo de gestão burocrática.

     

    dominação legal (sociedade legal) refere-se à submissão coletiva a um conjunto de regras formalmente definidas e aceitas por todos os integrantes. Essas regras determinam a que e a quem se deve obedecer. Essa opção é a que descreve corretamente a concepção weberiana de autoridade burocrática

  • ERRADO

  • ERRADO

    Racional-legal= modelo burocrático

    Limitar o nº de regras = desburocratização >> pós-burocrático


ID
782101
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação ao papel do governo na nova administração pública e sua estrutura operacional, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta D

    Resumidamente, alguns princípios básicos devem ser seguidos por um governo empreendedor, quais sejam:
    Ser um governo CATALISADOR;
    Ser um governo COMPETITIVO (sendo, para isso, necessária a quebra de monopólios a fim de liberar as forças de mercado);
    Ser um governo INSPIRADO EM MISSÕES;
    Ser um governo ORIENTADO A RESULTADOS;
    Ser um governo VOLTADOS PARA OS CLIENTES (os cidadãos que são "compradores" de serviços públicos);
    Ser um governo DESCENTRALIZADOR;
    Ser um governo DA COMUNIDADE;
    Ser um governo ORIENTADO PARA O MERCADO.

    Além disto, o governo deve primar pelo CONTROLE PRIMÁRIO, entendido este, como o controle realizado pelo próprio gestor, diferenciando-se, portanto, dos controles interno e externo da Administração.
  • Andreza, creio que a expressão "implementando políticas com foco em objetivos políticos predefinidos" tornou a assertiva B errada. Os objetivos não devem ser políticos, muito menos predefinidos, e sim objetivar resultados em prol da sociedade.

  • Questão que induz ao erro, pessimamente formulada!
    A questão "D" indica que o papel do Governo é liberar as forças do mercado, o que sabemos que é falso, pois como é visto na prática, o governo não somente participa do mercado, mas, também impõe regras e políticas de intervenção sobre o mercado. 

    CESPE cada vez mais RIDÍCULA!

  • A letra B está errada, pois o foco não pode ser nos objetivos políticos e sim com foco no cidadão.
  • Porque a letra "E" está errada?
  • A questão "E" está errada porque a autorreferência é uma característica do governo burocrático e não das organizações gerencias. 
  • Além dos erros comentados pelos colegas, pode-se perceber, na letra B, que a política do New Public Management  é voltada para o mercado e não para o governo. Desta forma, o papel do governo é abrir espaço para o mercado controlando e colaborando com a satisfação do cliente-cidadão.

    Para entendermos um pouco melhor isso é necessário observar as três etapas da nova gestão pública: gerencialismo puro, consumerismo e PSO (Public Service Orientation).

    Abraços e bons estudos.
  • Qual o erro da C meu povo?
  • Olá , Pedro Paulo Macêdo,
    O erro da letra c , é que a estrutura não é desconcentrada, mas sim descentralizada.
    Espero ter ajudado.


  • Erro da alternativa B:

    Foco está no usuário-cidadão.

    A ênfase está no resultado: Uma das principais características da Administração Pública Gerencial, segundo o Caderno More nº1, é a "ênfase no controle dos resultados através dos contratos de gestão", sendo assim, daria para mencionar objetivos, porém este é ênfase e não foco.

    Portanto, não confundir ênfase com foco.

  • será que na letra d ao se referir à liberaçao das forças do mercado, ele está se referindo à descentralizaçao promovida na administraçao gerencial?

  • O controle não é exercido pela estrutura concentrada ( Adm. Direta) e sim pelas organizações publicas descentralizadas ( Ag. reguladoras é uma autarquia _ adm . Indireta )

  • Quanto a letra D, se o ESTADO realmente "liberasse forças do mercado", não existiram as agências reguladoras.....o termo "liberar forças" dá a entender deixar o mercado livre para fazer o que bem entender. É muito diferente essa expressão "liberar forças do mercado" da expressão "quebra de monopólios" (correta), em minha humilde opinião.

  • qual o erro da letra A?

  • O erro da letra A acredito que seja chamar o governo de "ente soberano" que eh uma característica do Patrimonialismo.
  • Vamos ver se posso ajudar um pouco...

    (CESPE - TJ-AL - Técnico Judiciário - 2012) Com relação ao papel do governo na nova administração pública e sua estrutura operacional, assinale a opção correta.

     

    a) A nova gestão pública apresenta o governo como um ente soberano capaz de impor as vontades da sociedade ao mercado. (Na nova gestão pública, o Estado passa de interventor a regulador do mercado, liberando-o, mas mantendo certas áreas sob regulação)

     

    b) O papel do governo, de acordo com a nova gestão pública, é consolidar as demandas da sociedade estruturando e implementando políticas com foco em objetivos políticos predefinidos, por meio de uma estrutura descentralizada. (O foco da NGP não são objetivos políticos, mas sim os resultados - das políticas públicas, de sua governança)

     

    c) A nova gestão pública apresenta o governo como um agente catalisador das forças de mercado, que busca o autoajuste das demandas sociais e pressupõe uma estrutura desconcentrada que utiliza diversas instâncias de controle. (Na NGP, há a busca pela entrega dos serviços não exclusivos do Estado a setores da iniciativa privada - como educação, saúde etc. - não via desconcentração, mas por descentralização e terceiro setor; além disso, pauta-se na confiança, com controles a posteriori flexibilizados)

     

    d) O papel do governo na nova gestão pública corresponde ao de um catalisador que libera as forças do mercado (serviços não exclusivos - saúde, educação, energia elétrica, telefonia - e de produção de bens e de serviços - setor de petróleo e gás, de infraestrutura etc.) e utiliza organizações públicas descentralizadas (administração indireta) com controle primário de certos órgãos (agências reguladoras)

     

    e) A autorreferência constitui grave falha das organizações gerenciais que operacionalizam as ações governamentais, pois estas passam a focar esforços excessivos para garantir o cumprimento de normas. (Autorreferência é característica ímpar da gestão burocrática, que foca em seus controles)

  • Acho a B válida também.

  • Não entendo a letra B como errada. O foco é sim no cumprimento de objetivos. A diferença notável do gerencialismo p burocracia é no modo de definição desses objetivos. Na burocracia, os objetivos são voltados aos processos internos e à busca da legalidade. No gerencialismo o foco está no cidadão. 

  • LETRA D

    MAPA MENTAL DE MODELOS ADMINISTRATIVOS:

    http://gestyy.com/e0HSFi

  • A palavra "descentralizada" salva quem ficou perdido na questão.


ID
839578
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos aos aspectos da nova gestão pública.

A nova gestão pública, orientada para os resultados, busca promover a eficiência e a eficácia dos processos na organização.

Alternativas
Comentários
  • Fundamentos de excelência gerencial

    O Modelo de Excelência em Gestão Pública foi concebido a partir da premissa segundo a qual é preciso ser excelente sem deixar de ser público.Esse Modelo, portanto, deve estar alicerçado em fundamentos próprios da gestão de excelência contemporânea e condicionado aos princípios constitucionais próprios da natureza pública das organizações. Esses fundamentos e princípios constitucionais, juntos, definem o que se entende hoje por excelência em gestão pública.

    Orientados por esses princípios constitucionais, integram a base de sustentação do Modelo de Excelência em Gestão Pública os fundamentos apresentados a seguir.

    5 - Gestão baseada em processos e informações

    Compreensão e segmentação do conjunto das atividades e processos da organização que agreguem  valor para as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e execução de ações devem ter como  base a medição e análise do desempenho, levando-se em consideração as informações disponíveis.

    Fonte.:http://www.gespublica.gov.br/biblioteca/pasta.2010-12-08.2954571235/ferrerib.pdf

  • No final do século XX, início deste século, vem crescendo nas sociedades democráticas, principalmente naquelas de economias emergentes, a demanda do melhor uso possível dos recursos públicos. A partir disso, surge a necessidade de governos mais empreendedores, que busquem padrões otimizados de eficiência e eficácia através de uma Gestão Pública por Resultados (GpR), orientados por processos de avaliação contínua. Este tipo de governo prega a legitimação da sociedade e o cidadão é tido como cliente. (CATELLI; SANTOS, 2005)

  • GABARITO: CERTO

    A qualidade da gestão pública tem que ser orientada para o cidadão, e desenvolver-se dentro do espaço constitucional demarcado pelos princípios da impessoalidade, da legalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência.

    O princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional, para obtenção de resultados positivos para o serviço público e atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros.

    Tais princípios buscam uma gestão mais transparente e profissional com ações que visam o atendimento das demandas, anseios e necessidades da sociedade. Jacobsen (2012, pág. 37) relata que “administrar com eficácia significa atingir os objetivos planejados. Já agir com eficiência implica utilizar corretamente os recursos disponíveis”.

    A eficácia resulta da relação entre metas alcançadas versus metas pretendida e a eficiência significa fazer mais com menos recursos.

    O objetivo do trabalho é identificar a importância da eficiência e eficácia na gestão pública com vetor de desenvolvimento social.

    Peter Drucker afirmar: eficiência é fazer as coisa de maneira corretas, eficácia são as coisas certas...uma organização ideal seria ao mesmo tempo eficácia e eficiente, de modo que as suas ações (métodos procedimentos) aplicado aos recursos (matérias e intelectuais) obtenham o máximo de aproveitamento eficiente.

    FONTE: WWW.PORTALEDUCAÇÃO.COM.BR

  • CERTO

  • Certo

    É SÓ IR PELAS PALAVRAS CHAVES ⬇️

    ...busca promover a eficiência e eficácia nos processos da organização.

    • Eficiência e eficácia -> um dos principais aspectos do modelo gerencial, que buscou melhorias.

    • Processos -> um dos principais aspectos do modelo burocrático, mas que era muito falho.

    Esses processos que era falho tinha que se torna eficientes na NGP.

  • CERTO

    A nova gestão pública é orientada para os resultados, priorizando um controle a posteriori, e para a promoção da eficiência, eficácia e efetividade.


ID
839581
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos aos aspectos da nova gestão pública.

Preservando-se o caráter rígido da administração burocrática, foram introduzidas, com a nova administração pública, novas práticas gerenciais, direcionadas à criação de condições para elevar o controle social sobre o gestor público.

Alternativas
Comentários
  • Errado.A administração pública gerencial surge para SUPERAR a rigidez da burocracia e não para preservá-la.

  • Mas que preserva.... preserva..... ah se preserva!

    Esse tipo de questão deixa sempre uma pulga atrás da orelha.

    Dá impressão que a banca pode escolher qual resposta vai adotar só pra sacanear um. 

  • A administração pós-moderna, gerencialismo, baseia-se na confiança do gestor público e dos cidadãos, ou seja, tem por objetivo conferir discricionariedade na atuação dos administradores e não "elevar o controle social".

  • o Controle social no admistrador público aumentou e muito, principalmente depois do BOOM da internet e mídias sociais. Logo o erro da questão está na palavra "rígido" - esse carater da burocracia não existe mais.

  • ERRADO

     

    Os macetes fazem a diferença:

     

    buroCRacia = Controle Rígido

  • Superando-se o caráter rígido da administração burocrática, foram introduzidas, com a nova administração pública, novas práticas gerenciais, direcionadas à criação de condições para elevar o controle social sobre o gestor público.

  • Preservando-se o caráter rígido da administração burocrática, foram introduzidas, com a nova administração pública, novas práticas gerenciais, direcionadas à criação de condições para elevar o controle social sobre o gestor público. Resposta: Errado.

  • Centralização ( Controle) = Modelo Burocrático.

  • ERRADO

  • ERRADO

    A administração gerencial surge para superar o caráter rígido da administração burocrática, por meio da introdução de novas práticas gerenciais direcionadas à criação de condições para elevar o controle sobre o gestor público.

    Fonte: Prof. Rafael Barbosa

  • Ela flexibiliza a rigidez , MAS NÃO ELIMINA


ID
842587
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PRF
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os desafios da administração pública contemporânea relacionam-se
diretamente à quebra de paradigmas e conceitos preestabelecidos
sobre a gestão organizacional. A constante troca de conhecimento
entre a esfera pública e privada é essencial para garantir a constante
evolução dos sistemas organizacionais. Com relação a esse assunto,
julgue os itens a seguir.

A nova gestão pública privilegia o incremento no desempenho voltado à satisfação da sociedade e à elevação da qualidade do serviço prestado, assemelhando-se, nesse aspecto, à gestão privada.

Alternativas
Comentários
  • O New Public Mannagent foi copiado (Benchmarking) das empresas privadas e introduzido no setor público o que difere são os objetivos, empresa privada voltada para o lucro, setor público voltado para a satisfação do cidadão-cliente (clienterismo).


    No livro está escrito isso, mas nossa realidade é outra.
    Em tema de concurso é isso que acontece.

    Fonte: Qualquer Livro de Administração Pública.
  • "A nova gestão pública privilegia o incremento no desempenho voltado à satisfação da sociedade e à elevação da qualidade do serviço prestado, assemelhando-se, nesse aspecto, à gestão privada."
    Para mim, a palavra chave que torna o quesito CERTO é ASSEMELHANDO. Não diz que é igual.
    Para entender a CESPE, só resolvendo muitas questões.
    A gestão privada privilegiando o incremento no desempenho voltado à satisfação da sociedade 
    ... é forçar muito a barra ... sigamos em frente.
  • Concordo com o colega acima: a Cespe forçou muito a barra!
    Falar que a "satisfação da sociedade" assemelha-se a iniciativa privada é um erro. A iniciativa priva não visa a satifação da sociedade e sim a dos consumidores de seus produtos, portanto não há o que se falar em semelhanças.
    Abraços
  • Acho que nem fazendo muitas questões do Cespe vamos compreender certos entendimentos da banca.
    A satisfação da sociedade compromete a assertiva, todos os autores da área citam as diferenças entre a gestão pública e privada e essa é uma delas, como um incremento no desempenho voltado à satisfação da sociedade vai se assemelhar à gestão privada? As empresas privadas visam satisfazer um indivíduo ou um grupo e não a sociedade.
    Questões como essas prejudicam quem estuda e se dedica aos concursos, quem realmente sabe o conteúdo.
    Mas tudo bem, de que adianta minha revolta né? Continuar estudando as loucuras do Cespe #indignado
  • Entendo que na questão, o que a banca quis dizer em relação à satisfação da sociedade na gestão privada, está totalmente relacionado à elevação da qualidade do serviço prestado, ou seja, mesmo que o interesse privado seja o lucro, deve-se satisfazer a sociedade (mercado) com produtos de qualidade que atendam as expectativas dos consumidores para que assim a gestão consiga atingir seu objetivo final, o lucro.
  • Phipipe Santana forçou! To com o Jean.

  •  A banca faz isso para confundir os candidatos:

    É uma questão de português!

    O termo "nesse aspecto" retoma somente o termo anterior "Qualidade"!

    É diferente de " Nesses aspectos" que são dois!

    Ou naquele aspecto que retoma o primeiro termo " Satisfação"!

    Att.



  • Se prestarmos bastante atenção veremos que a questão não é difícil. A nova administração é a Administração Gerência. Aqueles que estudam de verdade sabem que o Modelo Gerencial inspira-se na iniciativa privada.

    CERTA

  • Pessoal, é justamento o que o colega Naldo_Pessoa falou. "Nesse aspecto" refere-se APENAS à "elevação da qualidade do serviço prestado".  

    Interpretação de texto, ás vezes, é meio tenso mesmo, ainda mais se tratando do CESPE...

  • Não tem nada de errado com essa questão.

    Ocorre que ela exige do candidato um conhecimento que vá além de conceitos decorados.

  • Gestão privada é voltada a satisfazer um grupo, indivíduo; Contudo não a sociedade/coletividade; Ao meu ver - o mais correto - teria o pronome anafórico ( que retoma elevação da qualidade do serviço prestado) ser Neste aspecto e não nesse aspecto. Pois aquele daria uma ideia de maior aproximação.

  • Falou em Nova Gestão Pública (NGP), falou em administração pública gerencial. Neste caso, voltada para a satisfação do cliente (cidadão) e para a melhoria da qualidade, assim como na gestão do setor privado.

  • A Nova administração pública começa a tratar o cidadão como um cliente e para este deve-se prestar um serviço de qualidade.

  • Questão Maluca

    Ano: 2013

    Banca: FGV

    Órgão: TCE-BA

    Prova: Agente Público

    Resolvi certo

    Assinale a alternativa que apresenta uma característica comum à  gestão pública e à gestão privada. 


    Sei que as bancas são diferente, mas a resposta aí foi letra E e não a D

  • Flávio, o erro da alternativa "d" é porque só consta o termo "cidadão" e em relação ao "dever". O privado tem o DEVER tão universal/legal? Nops. Caso estivesse: Cliente- cidadão poderia está correta correta pois aí existe uma relação de compromisso mutuo.  Com certeza em um sociedade existem clientes (questão cespe)  Mas nem todos cidadãos estão ao alcance dos serviços privados e não é um dever legal do privado nos moldes público. Estamos fazendo comparações entre duas questões com perspectivas diferentes e fica bem confuso  sahasu.

  • SÓ NÃO PODE VISAR AO LUCRO!

    QUANTO À SATISFAÇÃO DA SOCIEDADE, É A PARTE INTERESSADA, ASSIM COMO O CLIENTE NA GESTÃO PRIVADA.

     

     

    GABARITO CERTO

  • GABARITO: CERTO

    Falou em Nova Gestão Pública (NGP), falou em administração pública gerencial. Neste caso, voltada para a satisfação do cliente (cidadão) e para a melhoria da qualidade, assim como na gestão do setor privado. 

    FONTE: Prof. Carlos Xavier


ID
846670
Banca
CEPERJ
Órgão
SEPLAG-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Governança e governabilidade são expressões incorporadas à linguagem da administração pública contemporânea. Acompanhando o que diz o Banco Mundial, a literatura da reforma brasileira do aparelho de Estado considera que:

Alternativas
Comentários
  • A governabilidade refere-se ao poder político em si, que deve ser legítimo e contar com o apoio da população e de seus representantes. No dizer de Bresser-Pereira (1998), significa capacidade política de governar, "governabilidade é uma capacidade política de governar derivada da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade".

    Governança pública é compreendida como a capacidade de governar, capacidade de decidir e implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população. Segundo Bresser-Pereira (1998), "governança é a capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de um governo implementar políticas."

    Informação adicional, extrapolando a questão:

    Não governabilidade é diferente de ingovernabilidade: ingovernabilidade ocorre quando falta ao Governo o apoio necessário, a legitimidade (falta de apoio político dos parlamentares e falta de apoio popular); não governabilidade é a soma de duas crises simultâneas: a crise de governabilidade aliada a uma crise de governança.

    gabarito: letra d.

    fonte: Administração Pública por Augustinho Paludo

ID
864544
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em 1930, com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, teve início a
implantação da administração burocrática no Brasil. No que
concerne à evolução, ao funcionamento e à estrutura organizacional
da administração pública no Brasil, julgue os itens que se seguem.

A nova administração pública prioriza a ênfase nas habilidades gerenciais em detrimento do processo de elaboração de políticas.

Alternativas
Comentários
  • Questão CERTA.

    O gerencialismo é uma técnica de instrumentalização e operacionalização das políticas públicas previamente desenvolvidas e aceitas pela organização. É, portanto, meio de implementação. 
     Dentro desse conceito, a administração gerencial caracteriza-se  pela existência de formas modernas de gestão pública, modificando os critérios de aplicação do controle dos serviços públicos, as relações estabelecidas entre o Poder Público e seus servidores e alterando, também, a própria atuação da administração, que passa a enfatizar a eficiência, a qualidade e a efetiva concretização do regime democrático, mediante a participação mais intensa dos cidadãos.

    Em administração elaboração de políticas define as normas criadas em uma empresa para que ela possa funcionar, a administração burocrática é centrada em políticas de controle, já a administração gerencial é centrada em resultados.
  • Gerenciar é organizar a forma pela qual se ordenam, distribuem-se e se executam os trabalhos de um grupo constituído para um determinado fim - mas, sobretudo, enfrentar e solucionar os empecilhos, que impedem ou desviam a  atividade da prossecução de seus objetivos.
    A tarefa gerencial - ou administrativa - consiste em bem compreender os objetivos visados pela organização, e, instrumentando=se num adequado planejamento, numa organização bem estruturada, imprimir uma direção coerente, e um vigilante controle, para que o somatório dos esforços consagre a consecução daqueles propósitos.
  • Em síntese, a Administração Pública Gerencial tem por foco os fins e não os meios, como prioridade, que ocorriam no caso da Burocracia.
  • Acho questionável. 

    Como se forma um Estado gerencial deixando de lado o processo de elaboração de políticas? 

    O Estado deve aprimorar, sim, o processo de elaboração de políticas...

  • Concordo com o Arthur. Sabemos que a Administração Gerencial prima, entre outros, por resultados, pela excelência na gestão pública, pela eficiência nos serviços prestados aos clientes-cidadãos e pelo advento das agências reguladoras, cujo objetivo é controlar as atividades executadas por diversas organizações que atuam no domínio econômico e que buscam o lucro (telefonia, aviação civil, energia elétrica, combustíveis, vigilância sanitária, transportes, entre outros) a fim de assegurar a prestação desses serviços com qualidade em favor da população. Entretanto, a questão asserta que a nova administração pública "prioriza a ênfase nas habilidades gerenciais em detrimento do processo de elaboração de políticas", como se a administração estivesse substituindo a "elaboração de políticas" pela "ênfase nas habilidades gerenciais", o que não é verdade, vez que a "elaboração de políticas" serão sempre elaboradas pelo governo e pela administração pública, ainda que já estejamos inseridos no Estado Gerencial. 
    Quem quiser me corrigir, fique à vontade. Estamos aqui para aprender mesmo.
    Valeu! 
  • Priorizar algo em detrimento de outro não quer dizer que você irá abandonar por completo o segundo.
  • Acredito que o item esteja ERRADO.
    Primeiramente: são as políticas públicas do governo, principalmente o PPA, que mostram quais são as metas e plano de governo para os próximos 4 anos, ou seja, quais serão as PRIORIDADES do governo.
    As habilidades gerencias serão observadas após o planejamento, como por exeplo quando o Presidente escolhe qual será a pessoa mais competente para "gerenciar" os Ministérios.
    Portanto, não se pode dizer de maneira nenhuma que a ênfase será mais nas habilidades gerenciais do que na elaboração das políticas públicas.
    Alguem concorda com essa minha visão?
  • "A nova administração pública prioriza a ênfase nas habilidades gerenciais em detrimento do processo de elaboração de políticas."
    Questão perigosa.
    Mas concordo com os colegas quanto ao gabarito CERTO.
    A banca não abordou o contexto atual, a realidade presente da administração pública brasileira, PPA, PAC, orçamento participativo, ou instrumentos de democratização e controle social como as ouvidorias. O 
    excerto "nova administração pública" DEVE ser entedido, nessa questão, como o estágio TEÓRICO conhecido como gerencialismo (já abordado) e que PRIORIZA sim as habilidades gerencias. Já é sabido o quanto a administração burocrática prioriza o PROCESSO de elaboração de política e as ações governamentais, mas com o olhar voltado para a sua estrutura, seu desempenho em si mesmo.
    Ademais os termos "prioriza" e "em detrimento" já foram comentados.

  • detrimento 
    de.tri.men.to 
    sm (lat detrimentu1 Perda. 2 Dano, prejuízo.
  • Achei a resposta dessa questão, realmente está certo:


        Na década de 90, contudo, a Administração Pública brasileira passou a sofrer o influxo de  teorias de administração então em voga na maioria dos países ocidentais, corrente essa que foi  denominada de “Nova Administração Pública”, dentro do modelo que é conhecido como “Estado  Gerencial”, consectário do ideário político neoliberal.
       Tal corrente defendia um modelo moderno de Administração Pública, cujos principais traços  seriam: 

    1. uma mudança na ênfase do processo de elaboração de políticas para habilidades  gerenciais; 2. uma mudança de ênfase de processos para resultados; 3. uma mudança de ênfase para hierarquias ordenadas para bases mais competitivas e para  a provisão de serviços, de pagamentos fixos para variados, e de serviços uniformes e  inclusivos para contratos de provisão

    Fonte: http://www.gespublica.gov.br/projetos-acoes/pasta.2009-07-15.5584002076/pasta.2011-12-05.4922726565/tema%203%20finalizado.PDF;  
  • CERTO

    Como o próprio nome da última fase da Nova Gestão Pública (Modelo Gerencial Orientado para o Serviço Público) - PSO. A ideia é assemelhar e acrescentar à gestão pública ferramentas e inovações da iniciativa privada.

    Propõe;

    - Processo decisório orientado à resultados 
    - Descentralização
    - Flexibilidade
    - Separação entre política e gestão
    - Desenvolvimento de habilidades gerenciais 
  • Galera a questão está bastante confusa na verdade... ela "mistura" e contrapõe habilidades gerenciais com políticas públicas... não consegui perceber o elo entre esses termos nesse contexto, porém, é sabido que não podem esses itens estarem dissociados num contexto de adm. gerencial, pois para elaborar as políticas é necessário que se tenha as habilidades gerencias... eu hein!!

  • Gabarito: CERTO


    Vejo que o examinador está argumentando no sentido de exclusão, ou um ou outro, quando cita a prioridade na ênfase.Nessa perspectiva é possível identificar que na NGP, entre a elaboração de políticas públicas e o foco em resultados, as habilidades gerenciais são priorizadas em detrimento do processo de elaboração de políticas.


    Bons estudos!

  • Modelo Gerencial: controle de resultado e atendimento ao cidadão (1995): é aquela construída sobre bases que consideram o Estado uma grande empresa cujos serviços são destinados aos seus clientes, outrora cidadãos; na eficiência dos serviços, na avaliação de desempenho e no controle de resultados, suas principais características. Controle Flexível e Foco nos resultados.

  • ERREI por causa desse detrimento

  • Eu também errei por isso, Fábio....

     

  • A nova administração pública prioriza a ênfase nas habilidades gerenciais em detrimento do processo de elaboração de políticas. Resposta: Certo.

     

    Comentário: a elaboração de políticas públicas têm origem na administração burocrática, portanto, a nova gestão pública prioriza as habilidades gerenciais em prejuízo (detrimento) do processo de elaboração.

  • da série que pode ter tanto uma justificativa quanto a outra. Infelizmente, gabarito que o cespe decide.

  • O termo "processo" ajuda

  • Elaborar políticas é algo estratégico, não consigo entender o que isso se contrapõe à adm gerencial.

  • A nova gestão pública passou a dar ênfase no gerencialismo, ou seja, na busca por resultados. Mas, em minha opinião, isso não significa "em detrimento das políticas", uma vez que a razão de ser do Estado é justamente a elaboração de políticas públicas.

  • em detrimento do ''processo'' das políticas publicas.

    O cespe quis dizer , de forma escandalosa , que o processo das politicas não importa ,porém isso não quer dizer que elas em si , políticas publicas , não importem.


ID
883483
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANVISA
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A partir dos anos 80 do século passado, com a quebra dos
principais paradigmas pertinentes à gestão pública, temas que
anteriormente eram discutidos e aplicados apenas no contexto
das organizações privadas passaram a fazer parte do
vocabulário da administração pública, dando início à gestão
pública moderna. Quanto à gestão pública moderna e à estrutura
da administração pública brasileira, julgue os itens a seguir.

O Estado regulador brasileiro, em âmbito federal, vem utilizando predominantemente a regulação do tipo setorial, limitando-se a determinados segmentos de atividades afins. O ideal em relação à implementação de uma agência reguladora ocorre quando a eficiência da atividade regulada se alinha com o interesse dos usuários e com um modelo regulatório centralizador.

Alternativas
Comentários
  • Eu acredito também que há diferença entre "interesse do usuário" e "bem estar do usuário". Nem sempre o interesse do usuário será atendido, algumas vezes tarifas terão que ser aumentadas, por exemplo. Há um compromisso (trade-off) entre o interesse dos consumidores, dos setores regulados e do governo que as Agências Reguladoras tem que remediar, buscando um consenso. 
  • Partindo do pressuposto de que o "povão" quer tarifas baratas e o delegatário quer compensar o seu investimento o mais rápido possível à custa de tarifas mais elevadas.
    A agência reguladora terá de ajustar ambos interesses, prezando pela qualidade (princípio da atualização do serviço a ser prestado) sem custos exorbitantes de modo a não sobrecarregar o "povão" (princípio da modicidade).
    Outrossim, o modelo regulatório centralizador remonta ao marco burocrático preconizador da ineficiência.
    O modelo constitucional contemporâneo exige um marco regulatório gerencial prezando a excelência nos resultados - Princípio da Modicidade/Princípio da Atualização do Serviço.
  • Comentário ao meu ver.
    Questão > "O Estado regulador brasileiro, em âmbito federal, vem utilizando predominantemente a regulação do tipo setorial, limitando-se a determinados segmentos de atividades afins. O ideal em relação à implementação de uma agência reguladora ocorre quando a eficiência da atividade regulada se alinha com o interesse dos usuários e com um modelo regulatório centralizador".

    1 >
    "O Estado regulador brasileiro, em âmbito federal, vem utilizando predominantemente a regulação do tipo setorial, limitando-se a determinados segmentos de atividades afins".   (não se limita a determinados segmentos) 
     Agência reguladora é uma pessoa jurídica de Direito público interno, geralmente constituída sob a forma de autarquia especial ou outro ente da administração indireta, cuja finalidade é regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor da economia de um país. [Fonte: wikipédia]
    2 > "O ideal em relação à implementação de uma agência reguladora ocorre quando a eficiência da atividade regulada se alinha com o interesse dos usuários e com um modelo regulatório centralizador". (Além do bem-estar do consumidor; considerado um dos objetivos; existem outros. Selecionando um dos objetivos existentes da regulação encontramos: promover e garantir a competitividade do respectivo mercado, somente este objetivo, mostra que há uma dinâmica e abrange além do interesse dos usuários e com um modelo regulatório centralizador. Outro objetivo que vai além: A segurança e proteção ambiental.)

    A questão nos induz ao erro. Boa questão!
  • “(...) O ideal em relação à implementação de uma agência reguladora ocorre quando a eficiência da atividade regulada se alinha com o interesse dos usuários e com um modelo regulatório centralizador.”

    ERRADO

    É fato que o modelo regulatório brasileiro é participativo e, mais recentemente, também muito focado na transparência. Basta fazer uma visita rápida a um ou dois sites de agências reguladoras federais para que se comprove isso (sugiro o da Anvisa), inclusive com a possibilidade de acessar propostas de atos normativos que estão sob consulta pública, recebendo as contribuições / opiniões de qualquer pessoa física ou jurídica.

    “As instituições de procedimento envolvendo a oitiva dos interessados tornou- se expediente comum nos diplomas legislativos criadores das assim chamadas 'agências reguladoras'. Nesse sentido, encontram-se várias normas contemplando diferentes formas de participação do cidadão, com a instituição de ouvidores junto a diferentes órgãos públicos, audiências públicas, consulta pública, criação de Conselhos, sistemas de 'disque-denúncia', coletas de opinião e tantas outras, devendo ser destacadas suas virtualidades no Estado Democrático de Direito como instrumentos de legitimidade do poder, aproximando o Estado e a sociedade.
    (...)
    É o caso da Lei nº 9.472, de 16-06-97 (Lei Geral das Telecomunicações), que introduziu a exigência de consulta pública das minutas dos atos normativos a serem editados pela Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL (art. 42), gerando a necessidade de realização de um procedimento administrativo normativo e a justificação da decisão que vier a adotar por uma exposição formal dos motivos que a justifiquem (LGT, art. 40), procedimento esse disciplinado pelo Regimento Interno da Agência...”

    As agências reguladoras, Dinorá Adelaide Musetti Grotti.
    Doutora e Mestre pela PUC/SP
    Professora de Direito Administrativo da PUC/SP
    Ex-Procuradora do Município de São Paulo


    Espero ter contribuído.
    Bons estudos e sucesso, galera!
  • Entendi que um modelo regulatório centralizador se aplicaria ao modelo das "agências", no sentido de que, embora a regulação seja do tipo setorial, cada agência reguladora teria o papel de regular o seu setor. Cada qual no seu quadrado. Anatel centralizando a regulação das telecomunicações e tal. ANP no petróleo, ANVISA na vigilância sanitária e assim vai....

  • Cada órgão regulador possui características específicas, logo não cabe um modelo geral centralizador para todos. 

  • REGULAMENTAÇÃO (Estado regulador)

    • descentralização (agências reguladoras, agências executivas --> AUTARQUIAS)
    • horizontalidade
    • transferência de autonomia de níveis hierárquicos superiores para inferiores
    • entre outros.

    Bons estudos.


ID
892825
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em relação a gestão de organizações e de serviços públicos, julgue
os itens subsequentes.

O estabelecimento de metas organizacionais nas diversas organizações do Estado brasileiro tem feito que novas formas de remuneração de servidores públicos surjam como alternativas gerenciais.

Alternativas
Comentários
  • Errada.
    Acho que a banca tentou confundir o candidato em realção ao Método de Avaliação por Resultados da Gestão de Desempenho.
    O método de Avaliação por Resultados liga-se aos programas de Administração por Objetivos. Esse método baseia-se numa comprovação periódica entre os resultados fixados (ou separados) para cada funcionário e os resultados efetivamente alcançados. As conclusões a respeito dos resultados permitem a identificação dos pontos fortes e fracos dos funcionários, bem como as providências necessárias para o próximo período.
  • Completando o excelente comentário do colega Fellipe:

    Essa é uma das diferenças da Gestão Pública para a privada... na gestão pública não há liberdade de alterações e adaptação em sistemas de remuneração (princípio da legalidade e impessoalidade), como ocorre na gestão privada.
    Fonte: Professor Wendell Castellano
  • Olha,

    Por ser o Cespe, eu acredito que o erro seja outro: realmente existem locais na Administração em que seus servidores trabalham pelo esquema de metas (o TCU é um exemplo), mas dizer que novas formas de remuneração irão surgir é errado, pois isso tem de ser feito por meio de lei e não simplesmente por decisões da gerência dos órgãos/instituições públicas.

    Por conta disso, eu discordo do que o professor da colega acima disse a respeito das instituições públicas, diferentemente das privadas, não poderem usar metas para o estabelecimento das remunerações. 

    Voltando ao exemplo do TCU, de acordo com um amigo meu que trabalha lá, os servidores possuem sua remuneração base e caso cumpram as metas, receberão adicionais por isso.

    Posso estar enganado, mas fica aqui o espaço para discutirmos a respeito.

    Para quem quiser dar uma olhada sobre o assunto, segue o link:

    http://bd.camara.leg.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/6764/remuneracao_variavel_ferreira.pdf?sequence=1
  • Olá,

    Pois é, achei essa mais uma questão mística.
    Gentileza, olhem a questão Q278736.
    As metas institucionais instituem sim, um novo modelo de remuneração no serviço público, a exemplo do que já acontece em várias carreiras do executivo com a avalição institucional podendo chegar até a 80%, tendo impacto direto na remuneração.
    Não vejo nada mais GERENCIAL do que vincular parte da remuneração servidor a o RESULTADO institucional.
    Tá aí meu ponto de vista.

    Abraços!
  • Acho que o erro está no trecho " novas formas de remuneração" , que me parece esta se referindo a alguma retribuição não financeira pelo desempenho  (premiar a melhor equipe com um carro, p. ex.). Desde o início da administração pública gerencial busca-se vincular o desempenho à remuneração (financeira), sendo que em alguns lugares essa busca já é realidade.

    Para ilustrar, essa questão está certa:  Q234428:

    De maneira similar ao que ocorre na iniciativa privada, tem sido observado, no setor público, o pagamento de prêmios por desempenho motivado pelo alcance de metas contratadas. 

     

     Certo       Errado
  • O estabelecimento de metas organizacionais nas diversasorganizações do Estado brasileiro tem feito que novas formasde remuneração de servidores públicos surjam comoalternativas burocráticas, e não gerenciais.


  • Novas formas de remuneração de servidores públicos surjem de leis. O estabelecimento de metas organizacionais nas diversas organizações do Estado brasileiro tem feito remunerações variáveis.

  • VENCIMENTO é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo público, com valor fixado em lei.

    REMUNERAÇÃO é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

     

    Essa conceituação dada pela lei deixa evidente a existência no setor público de uma forma de remuneração variável. Ainda assim, é errado afirmar-se que no sistema de remuneração dos servidores públicos surgem novas formas de remuneração. O que há, na verdade, são possibilidades de aplicação de critérios diferenciados frente cargos e carreiras específicos. 

     

    Comentário Professor Adriel Sá.

  • Acho que caberia recurso, pois já vi a Cespe considerar certas questões como esta:

     

    CESPE/2012/MPE-PI

    De maneira similar ao que ocorre na iniciativa privada, tem sido observado, no setor público, o pagamento de prêmios por desempenho motivado pelo alcance de metas contratadas. 

    Gabarito: certo

  • SÃO ALTERNATIVAS BUROCRÁTICAS, E NÃO GERENCIAIS. LEMBREM-SE QUE ESSAS ALTERAÇÕES SÃO E DEVEM SER BASEADAS EM LEIS APROVADAS POR REPRESENTANTES DE QUEM DETÉM O PODER, E NÃO POR MERAS DECISÕES GERENCIAIS. 

     

     

     

    GABARITO ERRADO

     

    Obs.: a questão está classificada de forma errada. A matéria abordada é Administração Geral e Pública.

  • Questão passível de anulação.

    Português horrível. Não dá pra entender direito se a assertiva se refere a alternativas gerenciais ou não gerenciais.

  • O Comentário mais curtido não é o mais certo!


ID
893095
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Tendo em vista que a administração pública é uma matéria
essencial para a efetivação das políticas públicas e para a gestão
governamental, julgue os itens a seguir.

A moderna gestão pública trata essencialmente da eficiência e da eficácia do sistema de administração governamental.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito preliminar saiu como ERRADO
    Segundo o professor Wendell Castellano:
    "CORRETO ao meu ver... embora abordado na questão pelo CESPE de forma muitoooooooo superficial... A Nova Gestão Pública baseia-se na introdução de mecanismos de mercado e na adoção de ferramentas de gestão privada, na promoção de competição entre fornecedores de bens e serviços públicos, na expectativa da melhoria do serviço para o cidadão, no aumento da eficiência e na flexibilização da gestão.
    A Nova Gestão Pública convida novos atores a ser parte ativa de um Estado que se pretende menos intervencionista, mas que continue a regular funções importantes da vida social e econômica. Essas alterações, ao nível da Administração Central, acabaram por influenciar e condicionar a agenda da reforma e modernização administrativa dos governos locais. E relativamente a essa realidade que procuramos perceber como foram sentidas as alterações induzidas pela Nova Gestão Pública. Essa comunicação analisa as formas de prestação de serviços municipais de maneira a verificar o acolhimento das soluções reformistas sugeridas pela Nova Gestão Pública.
    A Nova Gestão Pública tem-se configurado em função dos processos de globalização da economia e de democratização nos países em desenvolvimento. A constituição de agências executivas e de regulação representa bem as tendências desse modelo.
    A nova administração ou gestão pública ou a “New Public Management (NPM)” pressupõe aplicar nas organizações públicas os modelos de gestão oriundos da iniciativa privada e os conceitos de administração estratégica focados nos negócios empresariais e nos princípios de empreendedorismo.
    Apesar do New Public Management (NPM) ter origem nos países anglo-saxônicos, a ideologia difundiu-se rapidamente por uma série de países levando ao abandono do sistema. Apesar da tendência ter sido a adoção de sistemas baseados na contratação individual, alguns países mantiveram os seus sistemas de emprego público assentes nos tradicionais regimes de emprego público.
    Em uma breve apreciação à evolução dos regimes de emprego público podemos concluir que os países que mais depressa aplicaram reformas administrativas baseadas no New Public Management são aqueles que hoje possuem um regime de emprego público baseado, predominantemente, na contratação individual ou posto. Nestes países, a avaliação do desempenho passou a ser o principal instrumento de gestão.
    A NPM pressupõe aplicar nas organizações públicas os modelos de gestão originalmente oriundos da iniciativa privada e dos conceitos de administração estratégica focada nos negócios empresariais e nos conceitos de empreendedorismo.
    CONTINUA
  • Continuação
    Esse modelo para nova a gerência pública apresenta como características:
    • contextualizar o cidadão como um cliente em foco;
    • dar o sentido claro da missão da organização pública;
    • delegar autoridades;
    • substituir normas por incentivos;
    • elaborar orçamentos baseados em resultados;
    • expor operações do governo á concorrência;
    • procurar soluções de mercado e não apenas administrativas; e
    • medir o sucesso do governo pelo cidadão.
    Os princípios da NPM são: reestruturação, reengenharia, reinvenção, realinhamento e reconceituação;
    A NPM tem defendido que os gestores públicos devem se comportar como novos empresários e como empreendedores, mais dedicados e crescentes em posturas de privatização do governo, não emulando apenas as práticas mas também os valores dos negócios. Os proponentes da NPM desenvolveram seus amplos argumentos por contrastes com a velha administração pública (“old public administration”) em favor do “novo serviço público” onde o papel primário do servidor público é ajudar os cidadãos na articulação no encontro de seus interesses compartilhados no lugar de tentar controlar ou guiar sociedade.
    Como resultado, várias mudanças altamente positivas foram implementadas no setor público. A evolução do movimento da NPM acrescentou mais pressão nas burocracias para tornar as organizações públicas mais responsivas para os cidadãos como clientes participativos. Sem dúvida, é um avanço importante na contemporânea administração pública."
  • O erro da questão a meu ver está na palavra "essencialmente".
    A moderna gestão pública não trata essencialmente da eficiência e da eficácia, mas também da eficiência e da eficácia.

    Portanto, gabarito errado.

    Bons estudos!!!

  • Questão errada. A Nova Administração Pública evoluiu por meio de três modelos: o gerencialismo puro, o consumerism e o public service orientation.
    Gerencialismo puro se preocupava essencialmente com a eficiência, o consumerismo com a efetividade, mas a teoria mais moderna sem deixar de levar em conta nenhum dos itens anteriores se preocupou com a equidade.Portanto, O ponto que aqui distingue o PSO das outras correntes é o conceito de cidadão/equidade.
  • A questão está incompleta, pois não relaciona a eficácia e a eficiência à efetividade, o que, para o cespe, torna a gestão incorreta, pois a noção de qualidade de desempenho muda.
    Um artigo do Ricardo de Oliveira e do Julio Bueno, publicado no site da ENAP, traz ao se falar na mordena gestão pública: "não se pode mais ignorar as questões relacionadas à eficácia e à eficiência no setor público, embora subordinadas ao critério da efetividade."
    http://www.enap.gov.br/index.php?option=content&task=view&id=266
    Espero ter ajudado!
  • Item errado.

    Segundo o Guia Referencial para Medição de Desempenho e Manual para Construção de Indicadores, as 6 (seis) categorias básicas de indicadores de desempenho do modelo do GESPUBLICA são:

    I. Eficiência: é a relação entre os produtos e serviços gerados com os insumos utilizados, relacionando o que foi entregue e o que foi consumido de recursos, usualmente sob a forma de custos ou produtividade.

    II. Eficácia: é a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário.

    III. Efetividade: está vinculada ao grau de satisfação, ou ainda ao valor agregado, à transformação produzida no contexto em geral. Está relacionada com a missão da instituição e pode ser encontrada na dimensão estratégica do PPA.

    IV. Economicidade: está alinhada ao conceito de obtenção e uso de recursos com o menor ônus possível, dentro dos requisitos e das quantidades exigidas pelo input, gerindo adequadamente os recursos financeiros e físicos.

    V. Excelência: é a conformidade a critérios e padrões de qualidade para a realização dos processos, atividades e projetos na busca da melhor execução e economicidade, sendo um elemento transversal.

    VI. Execução: refere-se à realização dos processos, projetos e planos de ação conforme estabelecidos. Indicadores de execução podem ser encontrados no monitoramento das ações do PPA.

     

    Ainda, o modelo da Cadeia de Valor e dos 6Es do Desempenho constitui?se das dimensões de esforço e de resultado desdobradas em outras dimensões do desempenho. As dimensões de esforço são economicidade, execução e excelência; e as dimensões de resultado são eficiência, eficácia e efetividade.

    Equipe Canal das Questões.

  • Acho que a questão erra no fato da essência da gestão pública moderna estar em colocar o cidadão como um cliente em foco. Portanto não há como contextualizar a questão esquecendo da EFETIVIDADE, que avalia os impactos de uma ação na comunidade.
  • Olá,

    O pessoal da Equipe Canal postou logo acima os indicadores da GESPUBLICA, muito bom!
    Certamente que a eficiência, a eficácia estão entre os indicadores, bem como a efetividade, claro.
    Observe que os indicadores em sua essência referem-se a "serviços entregues", "serviços gerados", ou seja, são indicadores movimentados por resultados sobre aquilo que é oferecido ao cidadão.
    Agora, quando a questão fala de "sistema de administração governamental" evoca a idéia de introversão administrativa, algo voltado a processos internos quando na verdade o objetivo de ambos indicadores é mensurar a eficiência e a eficácia dos serviços prestados.
    Tá aí meu ponto de vista.

    Abraços!
  • O estágio mais atual da Nova Gestão Pública – o Public
     
    Service Orientation, coloca emprimeiro

    plano
     a efetividade do sistema de 
    administração

    governamental, e não a eficiência e eficácia. 
  • O atual estágio da gestão pública - Public Service Orientation (PSO) visa essencialmente:
    - Substituição do conceito de cliente/consumidor pelo de cidadão;
    - Resgate dos ideais de transparência de participação política e de bem comum;
    - Busca pela equidade.
  • Essencialmente é o motivo da invalidação da pergunta? 

  • "A moderna gestão pública trata essencialmente da eficiência e da eficácia do sistema de administração governamental."

    Sim, mas não essencialmente. O modelo de gestão gerencial está numa fase bem mais adiantada do que aquela vista nos anos 1980, que se preocupava com economia e eficiência da máquina pública, engessada pelas disfunções da burocracia.

    Como dito, hoje o gerencialismo está voltado para o cidadão, visto como parceiro da Administração Pública. Essencialmente mesmo, modernamente falando, são os princípios do Public Service Oriented.

  • EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE

  • (A moderna gestão pública trata essencialmente da eficiência e da eficácia do sistema de administração governamental.)

    Essencialmente? Não!

    A moderna gestão pública= modelo gerencialista contém 6 dimensões do seu desempenho: eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, excelência, execução.  

    +Segundo Martins(2005), a nova gestão pública abarca duas perspectivas:

    1-uma estratégica ou finalística:A Administração Pública  deve buscar resultados para o cidadão( eficácia) e gerar impactos reais na sociedade por meio de políticas públicas implementadas( efetividade )2-uma perspectiva meio:Visa uma gestão eficiente da máquina pública
  • Pra mim a questão esta incompleta, mais não errada... cespe é incoerente demais, tem hora que vale, tem hora que não.

  • Tenho a leve impressao que para o CESPE incompleto significa INCORRETO. É isso mesmo, produção?

  • PSO -> Essencialmente equidade

  • 6 E's.

    Eficiência

    Eficácia.

    Efetividade.

    Economicidade.

    Equidade.

    Execução.

  • GABARITO: ERRADO

     

     

    "O termo “essencialmente” está direcionando a gestão pública moderna aos conceitos de eficiência e eficácia. Contudo, a efetividade também é importante porque a gestão moderna está diretamente relacionada à capacidade da administração pública promover resultados pretendidos." (Prof. Lilian Lima Quintão - Ponto dos Concursos)

     

     

     

    Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/6063265/administracao-geral-aula-02/20

     

     

     

  • Eficiencia + eficácia= Efetividade

     

  • Se Efetividade = Eficiência + Eficácia, e na questão cita apenas Eficiência e Eficácia, não pressupõe a Efetividade?

  • Questão extremamente passível de recurso. 

  • O termo "Moderna" está correto? Até onde sei, este termo não existe. Logo, questão incorreta. Parece-me um peguinha do CESPE.

  • Acredito que a palavra "essencialmete" quis dar maior ênfase na eficiência e na eficácia, quando sabemos que não são só essas duas características que possuem "maior" importância na moderna Adm. Pública.

  • E efetividade? De nada adianta a administração pública ser eficiente na alocação dos rescursos, ser eficaz no atingimento de metas, se não houver efetividade, se suas ações não gerarem impacto positivo na sociedade.

  • Efetividade e qualidade

    Palavras extremistas da CESPE (essencialmente) fazem a questão estar errada.

  • O modelo gerencial contém 6 dimensões do seu desempenho: 6Es→ eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, excelência, execução.  

  • Gabarito E

    Eu nem acho que o erro da questão seja a ausência dos 6 modelos gerenciais de desempenho: eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, excelência, execução. Até por que na Cespe o incompleto não necessariamente está errado.  Mas sim, quando a questão destaca "do sistema". Pois esse termo, nesse caso, tem conotação de etapas, processos... Enfim, há uma dicotomia, visto que, a administração gerencial foca em resultados.  

  • Eficiência e eficácia nos serviços públicos, ou seja, na relação com o cliente-cidadão. A eficiência e eficácia do controle será mais avaliada pelos resultados do que propriamente por um controle rígido do sistema de administração.

  • ERRADO 

     

    ERRO: TERMO ESSENCIALMENTE (SEM ELE QUESTÃO FICARIA CORRETA)

  • Se tirasse a eficiência, estaria correto? Já que a moderna GP busca resultados/eficácia..

  • J. Rocha MPU


    a essencia do gerencialismo eh a efetividade

    A eficiencia e eficacia eh a essencia no burocratico

  • Tem nada de "essencialmente da eficiência e da eficácia " - podre, podre, podre.. A moderna gestão pública trata da equidade.

  • Gabarito: errado

     

    Gestão baseada no resultado - eficácia.

  • burocracia = eficiencia (controle dos meios)

    gerencial= eficiencia eficacia (foco principal nos resultados)

     

    problema q o "essencialmente" restringiu d+...nao é apenas disso que se trata a adm gerencial.. 

     

  • Assim, o modelo gerencial (puro, inicial), buscou responder com maior agilidade e eficiência aos anseios da sociedade, insatisfeita com os serviços recebidos do setor público. Tal modelo contudo, representou o início do Manageríalism, que, atualmente, congrega ainda, duas correntes: o Consumerism e o Public Service Orientation (PSO). Se tivermos em mente um continuum, é possível inferir que a administração gerencial evoluiu do Managerialism para o PSO, sem, contudo, ser possível afirmar que o PSO representa a versão final da administração gerencial. As principais diferenças podem ser percebidas no quadro a seguir, proposto por Fernando Luiz Abrúcio, no Caderno n2 10 da Enap:

     

    Modelo gerencial puro ----> Economia/Eficiência ----> Taxpayers (contribuintes)      "Servidor fazendo corpo mole"

     

    Consitmerísm ----> Efetividade/Qualidade ----> Clientes/Consumidores       "Pagando altos impostos pra receber essa merda de serviço"

     

    Public Service Orientation (PSO) ----> Accountabity/Eqüídade ----> Cidadãos      "hj vcs vão me prestar conta e me proporcionar igualdade material"

     

    O foco hj da nova administração pública é Accountabity/Equidade

     

    ERRADO

  • A moderna gestão pública trata essencialmente da eficiência e da eficácia do sistema de administração governamental.

    ERRADA: Inclui-se efetividade, que está ligada aos impactos gerados pelo resultado obtido

  • ela não tem foco nos sistemas não, mas sim foco nos resultados aos clientes , na efetividade dos serviços prestados população.


ID
893098
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Tendo em vista que a administração pública é uma matéria
essencial para a efetivação das políticas públicas e para a gestão
governamental, julgue os itens a seguir.

A perspectiva da nova gestão pública ressalta que o interesse público é uma representação da agregação de interesses individuais.

Alternativas
Comentários

  • O gabarito preliminar saiu como CERTO
    Segundo o professor Wendell Castellano:AGREGAÇÃO de interesses individuais não é igual a INTERESSES COMPARTILHADOS? A NPM tem defendido que os gestores públicos devem se comportar como novos empresários e como empreendedores, mais dedicados e crescentes em posturas de privatização do governo, não emulando apenas as práticas mas também os valores dos negócios. Os proponentes da NPM desenvolveram seus amplos argumentos por contrastes com a velha administração pública (“old public administration”) em favor do “novo serviço público” onde o papel primário do servidor público é ajudar os cidadãos na articulação no encontro de seus interesses compartilhados no lugar de tentar controlar ou guiar sociedade.
    Como resultado, várias mudanças altamente positivas foram implementadas no setor público. A evolução do movimento da NPM acrescentou mais pressão nas burocracias para tornar as organizações públicas mais responsivas para os cidadãos como clientes participativos. Sem dúvida, é um avanço importante na contemporânea administração pública.
  • Discordo do gabarito,divulgado pela fundação. Quando na questão estar expresso interesses individuais.
  • "A perspectiva da nova gestão pública ressalta que o interesse público é uma representação da agregação de interesses individuais."
    Esse é o tipo de questão que se tem que respirar fundo e ler umas 2 vezes porque com certeza é peguinha. Ora, o interesse público com certeza está orientado ao interesse do coletivo, porém quem faz esse coletivo é cada indivíduo dentro de uma sociedade. Sabemos que grupos com interesses em comum se unem para fazer força e lutar por aquilo que acreditam. Se essas pessoas não se unissem não haveria um interesse coletivo.
    Espero que tenha dado para entender =]
  • concordo com o colega acima.
    ao meu ver só se faz o interesse coletivo por meio de cada ideia ou interesse particular de cada indivíduo,juntam-se todos os interesses particulares e forma-se o interesse coletivo.
  • GABARITO: CERTO

    CUIDADO. 

    Enquanto que para a perspectiva da NOVA GESTÃO PÚBLICA, o interesse público é uma representação da agregação de interesses individuais, para a ANTIGA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (modelo burocrático lato), o interesse público é politicamente definido como o expresso nas leis.

    CESPE - 2013 - MI - Administrador

    Para a antiga administração pública, anterior à nova gestão pública, o interesse público representava a agregação dos interesses individuais.

    GABARITO: ERRADO.

    Fiquem com Deus. FOCO, FÉ E DETERMINAÇÃO. 



  • agregação de interesses individuais = interesse coletivo.



  • hahaha, parece tão lógico.. Mas pro cespe, nada é lógico.

  • agregação dos interesses individuais = interesses coletivos = Nova Gestão Pública

  • questão muito genérica... Agregação de interesses individuais pode ser de 3 pessoas por exemplo... Pode ser de um grupo de stakeholders...  Muito paia. 

  • Questão fresquinha da Telebras 2015:

    A concepção de interesse público, de acordo com a nova gestão pública, representa a agregação de interesses individuais e é um elemento fundamental para a compreensão das reformas administrativas necessárias ao país. CERTO


  • Arethusa Soares; Ótimo comentário.

  • INTERESSE PÚBLICO:

     

    GERENCIALISMO = agregação de interesses individuais;

    BUROCRACIA = o interesse público é afirmação do poder do Estado;

     

     (CESPE - AGU - AGENTE ADM. - 2010) Para a administração pública burocrática, o interesse público é frequentemente identificado com a afirmação do poder do Estado. A administração pública gerencial nega essa visão do interesse público, relacionando-o com o interesse da coletividade, e não do Estado. CERTO

  • Eu fui pensar na teoria do sistemas, em que o todo é maior que a soma das partes. Paia, não erro mais. 

  • imagine que o interesse de cada brasileiro seja ver uma adm publica mais ética e transparente, então esses interesses individuais representam a coletividade.

  • Olha o CESPE querendo pegar os desatentos... (agregação de interesses individuais) = (interesse coletivo). Certíssimo!

  • Sim! Supera a ideia do interesse coletivo não-identificável. Ao identificar cada cidadão como cliente ou contribuinte, apela ao individualismo, ou à simples soma das partes. É uma crítica que se pode fazer, pois abandona o conceito de Nação e foca na expectativa das pessoas.

     

    Tanto é que no gerencialismo há a expectativa de privatização, inclusive, de setores que antes, numa perspectiva mais coletivista e nacionalista, eram considerados de importância estratégica para o Estado, o país, a Nação (conceitos esses que são mais que a soma das partes, dos individualismos dos clientes-cidadãos).

     

    Porém, se a questão afirmar genericamente que o gerencialismo foca o interesse coletivo, ela está certa.

  • agregação de interesses  individuais = vários interesses individuais (joao, joana, pedro, paula, julia) agregados formam um interesse coletivo

  • Questão tá mais voltada para o português à adm pública

  • Uma questão dessas na hora da prova é de doer!

  • A questão em análise nos apresenta um conceito relacionado à Nova Administração Pública ou “New Public Management".

    Segundo o professor da Fernando Abrucio (1997), esse modelo gerencial passa por uma evolução que se divide em três fases: Managerialism (gerencialismo purp), Consumerism e Public Service Orientation (PSO). O Gerencialismo Puro é a primeira fase dessa evolução e, como resposta a uma crise fiscal do Estado, o usuário do serviço público é tido somente como financiado do sistema. Possui foco na eficiência e na redução de custos e o usuário é visto como taxpayers (contribuintes). O Consumerism é a segunda fase dessa evolução e volta-se para a qualidade e para a satisfação do consumidor. Por meio de uma contratualização dos serviços públicos, o usuário é visto como “cliente". Por fim, o PSO possui um foco na participação do cidadão e da sociedade nas decisões públicas. Utiliza-se de conceitos como accountability, transparência, equidade e justiça (Paludo, 2013). Os usuários do serviço público são vistos como cidadãos.

    Em face do exposto, podemos afirmar que todas as fases da nova gestão pública possuem um foco na sociedade, no cliente, no cidadão, ou seja, o interesse público é derivado do conjunto dos interesses de cada cidadão. Sendo assim, podemos afirmar que a questão em análise está correta.


    Fonte:

    PALUDO, Augustinho. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
912385
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A nova gestão pública ou a administração pública gerencial
refere-se a um tipo de gestão que emprega o modelo de mercado, a
ideia de gestão voltada ao consumidor e a adoção de tecnologias
para o aumento da produtividade. Acerca desse assunto, julgue os
itens a seguir.

O gerencialismo caracteriza-se por manobras administrativas, como competição, incentivos de mercado, mensuração de desempenho, foco na produtividade e desregulamentação.

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão justamente pelo termo "desregulamentação". A alternativa está correta. Alguém poderia discorrer?
  • Segundo o PEDRAE "elaboração de leis prevendo a desburocratização e a desregulamentação dos serviços públicos;"
    Segundo o Wikpedia "A desregulamentação é a remoção ou a simplificação das regras e regulamentações governamentais que restringem a operação das forças de mercado."
  • Segundo Simon e Christopher Pollit, a Nova Gestão Pública advoga tecnologias administrativas como serviço ao consumidor, a contratação com base em desempenho, competição, incentivos de mercado e desregulamentação, eles abordam a privatização, competição, mensuração de desempenho, planejamento estratégico.
    É demais, né?! Mas achei isso no Livro: Teorias da Administração Pública, de Robert Denhardt Editora Cengage-2011, capítulos 4,5,6.
  • O Decreto-Lei 200/67, marca o início da Administração Gerencial no Brasil, como uma tentativa de desburocratização da máquina pública, criando a chamada Administração Indireta (Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista), uma estrutura flexível que buscava a eficiência do Estado. Em contraposição à centralização administrativa de Vargas que deixou a administração lenta, morosa, que buscava o fim em si mesma. Em 1995 a publicação do PDRAE marcou efetivamente o início da Administração Pública Gerencial no Brasil. 

    Porém a questão fala da nova gestão pública, ou seja, da evolução da Administração Pública Gerencial em nível mundial, que possui como principal característica: a utilização dos princípios gerenciais das empresas privadas no meio público, aos poucos a Administração foi adaptando esses princípios a sua realidade. Essa adaptação pode ser dividida em três momentos:
    Gerencialismo puro ou managerialism: foco na eficiência - maior produtividade e redução dos custos. Nesse primeiro momento o cidadão era visto como mero contribuinte (financiador do sistema), muito semelhante a visão de cliente na iniciativa privada. 
    As primeiras reformas nesse sentido ocorreram na Inglaterra com Margareth Thatcher, maior representante das ideias não intervencionistas do Estado. 
    A questão trata exatamente desse período: no qual iniciaram-se as privatizações, a regra era desregulamentar, porque na visão dos não-intervencionistas o mercado se regula por si só, não necessitando da intervenção do Estado. Porém esse pensamento logo foi questionado devido a baixa da qualidade dos serviços.
    Consumerism: foco no cliente-cidadão e na qualidade dos serviços. Surge nesse momento as agências reguladoras com a missão de garantir aos usuários um serviço público adequado (de qualidade).
    Agora a ideia é fiscalizar, regulamentar a prestação dos serviços, pois o cidadão deixa de ser considerado um mero contribuinte e passa a ser visto como destinatário dos serviços prestados pelo Estado.
    Public Service Orientation: o termo cidadão ganha força, já o termo cliente fica em segundo plano, visto que o termo cidadão traz consigo a noção de tratamento isonômico. Foram agregados princípios ligados à cidadania, accontability, equidade. O cidadão deixa de ser considerado um mero destinatário e passa a ser o titular da coisa pública, e como titular ele não tem apenas direitos, mas também obrigações.
    Surge a ideia do controle social.
    Fonte: Augustinho Vicente Paludo, Administração Pública - Teoria e questões, Série Provas e Concursos, 2º ed., pgs. 72 a 75.
  • Complementando...

    "A desregulamentação é a remoção ou a simplificação das regras e regulamentações governamentais que restringem a operação das forças de mercado. Desregulamentação não significa a eliminação de leis contra fraude, mas eliminação ou redução do controle governamental de como os negócio são conduzidos, caminhando em direção a um mercado mais livre."

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Desregulamenta%C3%A7%C3%A3o
  • CERTO

  • Acho que mais pessoas, assim como eu, confundiram "desregulamentação" com "desregulação". achando  que por isso estaria errado, já que com as privatizações foram criadas as agências reguladoras, para que o foco em qualidade do Gerencialismo "Consumerism" não fosse perdido.


    Cuidado! (Regulamentação = Burocracia)  ≠ ( Regulação = Gerencialismo)

  • Bom dia, amigos concurseiros. Transcrevo a resposta da questão dada pelo prof° Rodrigo Renno, num material do Estratégia Concursos: "A questão está certa. O modelo gerencial busca aumentar a competição dentro da máquina estatal, com instrumentos chamados de “quase-mercados”, em que órgãos públicos competiriam por usuários e recursos. A mensuração do desempenho deve ser utilizada para subsidiar a tomada de decisão sobre as políticas públicas (nas dimensões de eficiência, eficácia e efetividade), bem como as ações de gestão de pessoas (treinamento e desenvolvimento, bem como a alocação de pessoas). O foco na produtividade é também relacionado com o foco em resultados e na preocupação com a eficiência das ações e programas governamentais. Finalmente, a desregulamentação está voltada para a redução de regras desnecessárias e excessivas em busca do aumento dos investimentos privados".

  • GABARITO CERTO

    O gerencialismo emergiu com o foco do controle voltado para os resultados, isto é, a posteriori, com o aparecimento de algumas disfunções do modelo da Burocracia, que tinha como algumas características: a impessoalidade, o formalismo, a hierarquia e etc.


    Este modelo (GERENCIAL) procura comparar o cliente da administração empresarial com o usuário do serviço público. Ou seja, não basta a Administração Pública executar suas tarefas conforme normas e procedimentos. É necessário saber se a população, usuária dos serviços públicos, está satisfeita com os serviços que estão sendo prestados.

    Algumas das características do gerencialismo são:

    Accountability: prestação de contas dos governantes sobre o seu próprio desempenho;
    Transparência: clareza nos procedimentos adotados;
    Participação popular / controle social;
    Criação de regimes temporários de emprego;
    Flexibilização do direito administrativo;
    Competição administrada: um ambiente de competição para que melhores resultados sejam obtidos.
     Eficiência: uso adequado dos recursos disponíveis (já vem desde o modelo burocrático);
    Eficácia: significa o grau de alcance dos resultados;
    Efetividade: diz respeito aos impactos gerados para a sociedade.

  • Então de uma maneira bem sintética, podemos entender (de maneira superficial) "desregulamentação" como  "desburocratização"?

  • Hei de passar, respondendo a sua dúvida e também a minha, consegui achar a resposta nesse artigo.

    A desregulamentação é a remoção ou a simplificação das regras e regulamentações governamentais que restringem a operação das forças de mercado.[1]Desregulamentação não significa a eliminação de leis contra fraude, mas eliminação ou redução do controle governamental de como os negócio são conduzidos, caminhando em direção a um mercado mais livre.

    Fonte: SULLIVAN, Arthur; SHEFFRIN, Steven M. (2002). Economics: Principles in Action.
  • Obrigado Herbert Lopes

  • Errei a questão pelo termo "foco na produtividade". Porque, pra mim, o foco deveria ser nos resultados, e mesmo existindo alguma relação de "causa-consequência" nesses institutos, a banca poderia muito bem ter usado de discricionariedade, como costuma fazer, e ter considerado a questão como incorreta, pois produtividade tem a conotação maior de ênfase nos meios (típico da burocracia), e não nos fins.

  • Manobras administrativas? Questão mal formulada

  • Errei por n saber o conceito de desregulamentação.
  • Manobras administrativas?

  • Carlos Pimenta (1998) identifica oito princípios nas reformas gerenciais: desburocratização, descentralização, foco no cidadão, competitividade, profissionalismo, ética, transparência e accountability. A estes, acrescente-se o pensar/decidir/agir de cunho estratégico, voltado para resultados e focando a sustentabilidade.

    Certo

  • GABARITO: CERTO

     

     

    O modelo gerencial busca aumentar a competição dentro da máquina estatal, com instrumentos chamados de “quase-mercados”, em que órgãos públicos competiriam por usuários e recursos.


    A mensuração do desempenho deve ser utilizada para subsidiar a tomada de decisão sobre as políticas públicas (nas dimensões de eficiência, eficácia e efetividade), bem como as ações de gestão de pessoas (treinamento e desenvolvimento, bem como a alocação de pessoas).


    O foco na produtividade é também relacionado com o foco em resultados e na preocupação com a eficiência das ações e programas governamentais.


    Finalmente, a desregulamentação está voltada para a redução de regras desnecessárias e excessivas em busca do aumento dos investimentos privados. 

     

     

    Prof. Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos

  • CERTO.

    Entendam "Manobra Administrativa" no sentido positivo como a liberdade/ direito que deve ter o gestor para administrar

  • Manobra e eu já pensei em coisa ilegal.

  • Manobras é duro rsrsrsrsrsr

  • O que é desregulamentação?

    Remoção dos entraves burocráticos (leis, decretos, portarias, atos normativos) que interferem de maneira exagerada nas relações de direito e obrigações entre o Estado e Cidadão.

    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/desregulamenta%C3%A7%C3%A3o/

  • Desregulamentação?

    E quanto à função regulamentadora e controladora dos serviços públicos que a Administração Gerencial porpoe?

  • Não MAIS confundir desregulamentação com desregulação. O Gerencialismo impôs a regulação, através das agências reguladoras, mas diminuiu a regulamentação, ou seja, pelo menos em teoria incentivou um menor número de regras no serviço público. 

  • Obrigada, Vinicius Silva.


  • Algumas das características do GERENCIALISMO são:

    accountability: prestação de contas dos governantes sobre o seu próprio desempenho;

    transparência: clareza nos procedimentos adotados;

    participação popular / controle social;

    criação de regimes temporários de emprego;

    flexibilização do direito administrativo;

    competição administrada: esta ideia diz respeito a "simular" um ambiente de competição para que melhores resultados sejam obtidos. Por exemplo: liberar mais recursos para organizações com melhores desempenhos, de acordo com indicadores pré-estabelecidos.

  • Problema dessa matéria em provas de concurso é que utilizam muito dos termos utilizados pelos teóricos. 

    A palavra desregulamentação seria "eliminação regras" de um modo geral, sendo que legal seria desregulamentação desnecessária, neste caso vc especificaria a "desregulamentação".

     

    Ainda sim, vivendo, resolvendo exercícios e aprendendo.

  • Questão, no mínimo, capciosa.

    Falando em manobras (sugerindo a má interpretação em algo ilegal), depois falando em desregulamentação, dando ideia de ausência de normas... 

    Deveria falar claramente na desregulamentação de normas desnecessárias, como disfunção - entrave na celeridade dos processos da administração pública.... 

  • Questão que confundi devido o termo desregulamentação, dando uma ideia de que está fugindo do regulamento, da lei.

  • Renato Ralph, estamos juntos rs li o termo e pensei pelo mesmo lado, questãozinha p deixar grifada no meu Word rsrs

     

    Bons estudos

  • Cai na pegadinha da DESREGULAMENTAÇÃO


  • A "DESREGULAMENTAÇÃO" se refere à economia; o Estado mínimo, que não intervém.

  • Principais características da Nova Administração Pública/Administração Gerencial:

     

    - Maior autonomia e flexibilidade;

    - Incentivo à inovação e foco na qualidade;

    Descentralização e preocupação com os clientes;

    - Definição clara de quais serão os objetivos;

    - Competitividade interna e externa;

    Transparência (Accountability).

     

    Gab: certo

  • desregulamentação = desburocratização.

  • Ao se abordar o gerencialismo de forma geral, deve-se levar em consideração a evolução desse modelo na administração, passando pelos seguintes pontos:

    - O modelo gerencial busca o aumento de competição dentro da máquina pública;

    - O desempenho deve ser o fator principal para tomada de decisões, buscando a eficiência, eficácia e efetividade;

    - O foco na produtividade está diretamente relacionado ao foco em resultados sempre visando a eficiência das ações da administração públicas;

    - A desregulamentação implicará na redução de regras desnecessárias e excessivas para que ações governamentais possam ser melhores implementadas.

    Com isso, temos o exposto pela afirmativa em questão está correto.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
912388
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A nova gestão pública ou a administração pública gerencial
refere-se a um tipo de gestão que emprega o modelo de mercado, a
ideia de gestão voltada ao consumidor e a adoção de tecnologias
para o aumento da produtividade. Acerca desse assunto, julgue os
itens a seguir.

De acordo com a nova gestão pública, o governo deve adotar, além de técnicas de gestão de negócios, valores relativos aos negócios, dos quais derivam práticas que foram propostas desde a gestão científica até a gestão da qualidade total.

Alternativas
Comentários
  • A questão está certa, vejamos o porquê:
    "De acordo com a nova gestão pública, o governo deve adotar, além de técnicas de
    gestão de negócios, valores relativos aos negócios, dos quais derivam práticas que foram propostas desde a gestão científica até a gestão da qualidade total"
    Existem duas expressões que merecem explicação: quando a questão fala em adotar técnicas de gestão de negócios, ela está dizendo introduzir a cultura e técnicas modernas oriundas da administração privada. A outra expressão, desde a gestão científica até a gestão da qualidade total, significa que a nova gestão pública não vai mudar radicalmente o modelo, mas irá introduzir as mudanças adaptadas aos métodos utilizados até o momento, sem erradicá-los da gestão.
    Espero ter ajudado.
    Vamos para a próxima!
  • Questão capciosa! Muitos candidatos fizeram recursos nesta questão, pois a argumentação de que os “valores relativos aos negócios” devem ser adotados no setor público é questionável. Entretanto, a banca considerou esta frase como correta. Certamente, muitas ferramentas desenvolvidas no setor privado foram e são utilizadas no setor público, mesmo que adaptadas aos seus diferentes objetivos e princípios. No que toca a citação das teorias administrativas, a frase está mesmo correta, pois diversos dos princípios desenvolvidos nestas teorias foram e são aplicados no setor público (divisão do trabalho, busca pela produtividade, melhoria da qualidade etc.).

    Rodrigo Rennó

  • De acordo com a nova gestão pública, o governo deve adotar, além de técnicas de gestão de negócios, valores relativos aos negócios, dos quais derivam práticas que foram propostas desde a gestão científica até a gestão da qualidade total. CORRETA e Linda!

    Desde a gestão científica, leia-se "Administração Científica" , de Taylor. 

    ________________

    A Administração Pública gerencial inspira- se na administração de empresas privadas.

    Fonte: Administração Pública - Augustinho Paludo.



  • Eu entendi perfeitamente a explicação dos colegas, em especial a do Andrew Boesel; porém, devo confessar que a expressão que me fez marcar "errado" nessa questão  foi: "valores relativos aos negócios".

    Quanto a utilizar técnicas inspiradas na iniciativa privada, coletando o que há de melhor desde a gestão científica até a qualidade total, tudo ótimo, pois isso traduz uma preocupação do estado com o resultado, o bem atender ao cidadão-cliente, e etc.

    Mas, retomando a expressão "valores relativos a negócios", podemos deduzir que um valor relativo a negócios é a obtenção de lucro, remeter esta ideia a um capitalismo desenfreado, o que obviamente não tem nada a ver com a missão do Estado.

    Essa é a minha critica em relação a questão....

  • Questão correta:

    dos quais derivam práticas que foram propostas desde a gestão científica até a gestão da qualidade total. CORRETO AS BOAS PRÁTICAS DA ÉPOCA.

  • Refazendo a questão vejo brexa pra recurso:

    "De acordo com a nova gestão pública, o governo deve adotar" estaria certa se deve fosse substituída por pode.

    Deve acaba virando uma obrigação.

     

     

  • Questão capciosa! Muitos candidatos fizeram recursos nesta questão, pois a argumentação de que os “valores relativos aos negócios” devem ser adotados no setor público é questionável. Entretanto, a banca considerou esta frase como correta.


    Certamente, muitas ferramentas desenvolvidas no setor privado foram e são utilizadas no setor público, mesmo que adaptadas aos seus diferentes objetivos e princípios.
    No que toca a citação das teorias administrativas, a frase está mesmo correta, pois diversos dos princípios desenvolvidos nestas teorias foram e são aplicados no setor público (divisão do trabalho, busca pela produtividade, melhoria da qualidade etc.). O gabarito da banca foi mesmo questão certa.

     

    Fonte: Professor Rodrigo Rennó

  • A questão faz referência a ideia da administração científica adotada por Taylor .
  • A minha visão é que o Gerencialismo, em sua primeira fase, foi de atuação bem forte e um tanto quanto extremista, mas se percebeu que o Estado não estava sendo eficaz e o povo estava descontente. Diante disso, a perspectiva mudou para o cidadão-cliente. E desse prisma, se passou para a dimensão em que o cidadão-cliente era também um cidadão, garantindo-lhe direitos e cobrando-lhe obrigações.

     

    Para se chegar a esse modelo, o Gerencialismo foi aproveitando tudo aquilo que acreditava que deu certo, ou seja, o Gerencialismo compilou o melhor tanto das Administração Privada como também da Pública. Ela não pretendeu romper com os modelos anteriores, como propôs a Burocracia. Ela simplismente coexistiu com aquilo que funcionava.

     

    Dessa forma, confere-se à assertiva correção.

     

    Essa é a minha visão.

  • Correta! Devemos lembrar que nenhum modelo já implementado foi radical, isto é, sempre há presença dos modelos anteriores. Sim, ainda temos patrimonialismo e burocracia presentes até hoje.

  • E o Taylorismo funcionou em quê? Escola científica? Entendi não. ..

  • GABARITO: CORRETO

    A nova gestão pública busca utilizar os conhecimentos da administração para melhorar a gestão da administração pública.

    Nova gestão pública adota: técnicas de gestão de negócios,valores relativos aos negócios. Isto,desde a gestão científica até a gestão da qualidade total.

    Abraços.

  • Valores relativos aos negócios = eficiência

    Não quer dizer que a administração pública é considerada um negócio, mas apenas enfatiza que, PARA ESTA CORRENTE DE PENSAMENTO, devem ser adotados técnicas e valores dos negócios privados.

    Lembrem-se: cada autor pode falar o que quiser, pois a ADM é uma ciência aberta. Isso não significa, porém, que será adotado.

    CERTA


ID
971470
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A administração pública brasileira evoluiu muito no último século.Abandonou o patrimonialismo,embora ainda persistam alguns traços desse modelo, e cada vez mais o país se aproxima do gerencialismo. No que se refere à administração pública, julgue os itens subsecutivos.


De acordo com Bresser Pereira, boa parte do treinamento administrativo e de consultoria dos anos 50 do século passado foi influenciada pelo racionalismo em busca de eficiência e eficácia e pela clara distinção entre política e administração

Alternativas
Comentários
  • A questão está correta esta questão foi retirada do autor SPINK, 1998 que revela que na década de 50 as instituição eram estruturadas e voltadas ao treinamento administrativo, que segundo este modelo racionalista era baseado na eficiência, efetividade, com uma gerência de qualidade e com uma clara e evidente separação entre política e administração. Este tema subsidiou debates que ocorreram nos anos 60.
    Comentário da prova do CESPE- ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL 2013 - Professor: Carlos Alberto Teixeira
  • Apenas acrescentando ao excelente comentário da Rejane, segue o transcrito:

    A burocracia é uma organização que se caracteriza pela profissionalização dos participantes. Cada funcionário da burocracia é um profissional, pois:
    a. É um especialista
    b. É assalariado
    c. É ocupante de cargo
    d. É nomeado pelo superior hierárquico
    e. Seu mandato é por tempo indeterminado
    f. Segue carreira dentro da organização
    g. Não possui a propriedade dos meios de produção e administração
    h. É fiel ao cargo e identifica-se com os objetivos da empresa. 
    i. Administrador profissional tende a controlar cada vez mais as burocracias.

    A consequência desejada da burocracia é a previsibildade dos seus membros. O modelo burocrático de Weber pressupõe que o comportamento dos membros da organização é perfeitamente previsível: todos os funcionários deverão comportar-se de acordo com as normas e regulamentos da organização, a fim de que essa atinja a máxima eficiência possível. Tudo na burocracia é estabelecido no sentido de prever todas as ocorrências e rotinizar sua execução, para que a máxima eficiência do sistema seja alcançada.

    Adm Geral e Pública, Chiavenato, p. 40
  • VEJAM A RESPOSTA DA BANCA QUE MANTEVE O GABARITO COMO CERTA E INDEFERIU OS RECURSOS APRESENTADOS.

    Por Volta dos anos 50, apareceriam abordagens de treinamento administrativo e estruturação de instituições, estimuladas pelo Plano Marshall. Foi nesse contexto que surgiu a Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP), que mais tarde tornar-se-ia a ENAP, e boa parte do treinamento administrativo e de consultoria nessa época era influenciada pelo racionalismo em busca da eficiência e pela distinção de política e administração pública. Note que a clara distinção entre política e administração pública refere-se ao treinamento administrativo e de consultoria e não ao modelo vigente na estrutura do país.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/DPF_12_ESCRIVAO/arquivos/DPF_ESCRIV__O_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF
  • Anos 50, racionalismo e eficácia = resultados não combinam, se fosse só eficiência eu entenderia o certo da questão.

  • Se a questão inicia com "De acordo com Bresser Pereira...." deveria haver algum registro, artigo, documento em que o Bresser faz a referida afirmação. Se há, eu desconheço. Errei a questão, pois raciocinei que nos anos 50 ainda não havia a Adm Gerencial, essa sim procura uma maior eficiência e eficácia da gestão pública, havia apenas a Adm. Burocrática, que não tem preocupação com resultados (eficiência, eficácia e efetividade), o foco da burocracia era eliminar a corrupção e o nepotismo, típicos do patrimonialismo.

    Mesmo que a banca tenha mantido a questão como certa, no meu ponto de ver ela está errada.

  • Ao resolver a questão agora, fiquei com dúvida com relação ao ano apresentado na questão mas acertei... Porém no dia da prova deixei a questão em branco... pois a banca cespe é sempre uma surpresa... Muitas questões que tinha certeza já errei... então.... na dúvida em prova sempre prefiro não arriscar...

  • Item correto.

    Para ser mais preciso, em 1967 que o gerencialismo retirou o burocratismo de Getúlio Vargas, tentando resolver a crise da eficiência, eficácia e formalismo ( decreto lei 200/67 ), porém é importante ressaltar que foi um processo de transição que durou anos, não foi de uma hora para outro, foi entre 1950 e 1967. No item descreve na década de 50.

    Temos também traços fortes do gerencialismo no Plano de Metas de JK em 1957. 

    Fui nesse raciocínio e acertei o item, mas desconheço esse Autor Bresser Pereira.

    Espero ter ajudado.


    Força e Fé 

  • Luiz Cursino, Bresser Pereira foi o Ministro da Reforma do Estado, quando do Governo de Fernando Henrique Cardoso. rsrs

  • Clara distinção entre política e administração?

  • Os comentários dessa matéria são muito vagos. A professora sequer citou o nome de Bresser Pereira, Min. da Adm. Federal e da Reforma do Estado, 1990 (Gov. Collor / FHC).

     

     

  • Expressões muito usadas pelo CESPE:

    Juízo de Valor: Evitar juízos de valor. Se um item contém palavras que indicam que
    algo é bom ou ruim, esta afirmação está provavelmente errada. A única exceção é
    se um especialista a disse. Por exemplo, a afirmação “o capitalismo é um mal” é
    provavelmente falsa, porque é um juízo de valor. Há ocasiões, no entanto, em que
    as estas palavras podem estar contidas em uma resposta correta. Isso acontece se
    nos perguntarem se uma pessoa ou grupo acredita naquele julgamento. A declaração
    “Karl Marx considerou o capitalismo um mal”, pode estar correta, porque aqui não
    estamos julgando o capitalismo, mas a opinião de Marx (um teórico comunista) sobre
    o assunto.

    Não sabia o assunto,mas acertei a questão usando essa técnica!

    Gab. certo

  • Gabarito: Correto. 

     Nos 50 no Brasil houve sim treinamentos na administração pública que visavam o desenvolvimento da eficiência  e da eficácia bem como a distinção entre a administração e a política. 

  • Até eu não sabendo nada, tbm conseguiria responder igual essa prof Karen  '--

  • E fácil comentar questões aqui no QConcursos... é só ler a questão e completar "... por isso está correta / incorreta" (né Karen?)..

  • Péssimo comentário da professora!! 

  • O enunciado foi retirado de um texto que está em um livro de Bresser, escrito em conjunto com outro autor. De acordo com Bresser e Spink, ao avaliar os movimentos de reformas administrativas no país:
    "Na década de 50, são estruturadas instituições voltadas ao treinamento administrativo, segundo um modelo racionalista de eficiência e uma clara separação entre política e administração."

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó

  • Que comentário tosco o dessa professora!

    Gente, tem uma galera que comenta aqui que, provavelmente, sabe mais do que ela. Ela apenas repetiu o que tava escrito na assertiva. Assim, até eu.

  • Gente, que professora é essa? Que comentário péssimo, não acrescenta nada!

  • Todas as vezes que vi essa professora comentando questões, ela apenas repetiu o enunciado e deu a resposta sem acrescentar algo útil. Por isso quando vejo que é ela nem abro mais o vídeo.

  • Dá um medo de marcar quando aparece "EFICÁCIA" misturado com "BUROCRACIA"......... 

  • CERTO

     

    MAS NÃO SEI EXPLICAR

     

     

  • Errei a questão pelos mesmos motivos explicitados pelo colega Marcos. Se a primeira tentativa de implementação do modelo gerencial foi com o decreto de 1967, como nos anos 50 poderia haver busca por eficácia, se vigorava o modelo burocrático voltado apenas para o controle a priori.

  • CORRETO 

     

    Weber foi pioneiro ao apontar o afastamento entre políticos e burocratas.
     

    PRINCÍPIO DA NEUTRALIDADE 

    Os políticos devem demonstrar capacidade criativa e iniciativa política para o enfrentamento de questões, devem definir objetivos.

     

    Os burocratas de Weber devem estar envolvidos na execução de suas atribuições, na definição dos meios e dos limites e na contribuição ao cumprimento das metas do aparelho como um todo.

     

    (EVANS, 1993)

     

    GERENCIALISMO: Retoma como uma de suas caractéristicas [Separação entre a esfera política e administrativa]

  • Marquei errado pois entendo que na década de 50 NÃO EXISTIA objetivo de tornar ADM mais EFICAZ, apenas mais EFICIENTE.

    Estávamos vivendo época da burocracia, esse modelo NUNCA sequer mencionou busca em ser EFICAZ, que veio com gerencialismo.

    Lembrando:

    Eficiência = Foco nos PROCESSOS (MEIOS) = Burocracia.

    Eficácia = Foco nos RESULTADOS (FINS) = Gerencialismo.

    Efetividade = Foco no IMPACTO sobre cliente = Gerencialismo.

    Sinceramente não concordo com gabarito.

  • Vi muitos comentários, mas nada que justificasse eficácia na burocracia. Lamentável, tiram a frase de um contexto, deturpam e fazem cagada. Nem a justificativa da banca explicou a eficácia tão pouco o texto original.
  • Nao eh porque o foco da burocracia era nos processos que ela ignorava a eficacia

    A burocracia falava sim em eficiencia e eficacia

    O gerencialismo inovou quando, alem da eficiencia e da eficacia, falou tambem em efetividade

  • Essa questão eu erraria, assim como os demais colegas, também acho que nesse período não se falava em eficácia. 

  • De acordo com Bresser Pereira, boa parte do treinamento administrativo e de consultoria dos anos 50 do século passado foi influenciada pelo racionalismo em busca de eficiência e eficácia e pela clara distinção entre política e administração

     

    racionalismo em busca de eficiência ---> Modelo Burocrático

     

    clara distinção entre política e administração ---> Modelo Burocrático

     

     

     

    O comentário do colega MARCOS possui 99 curtidas mas está errado: 

     

    "Weber identifica três fatores para o desenvolvimento da burocracia:

    3. A superioridade técnica do modelo burocrático - em termos de eficiência"

     

    "Origens da burocracia


    A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos."

     

     Fonte: TGA 7 ed. Chiavenato

  • A primeira tentativa de estabelecer reforma gerencial foi em 1967, portanto nos anos 1950 citado na afirmativa está equivocado, nesses anos o que predominava era a reforma burocrática, que não tem ligação com EFICÁCIA (RESULTADO) citada no texto, o que remete ao entendimento de uma reforma Gerencial.


ID
983773
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBAMA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando as abordagens da administração, a evolução da administração pública no Brasil e a nova gestão pública, julgue os itens a seguir.


De modo geral, a nova administração pública tem caráter descentralizador, pois, por meio do gerencialismo, equilibraram-se as questões relativas à complexidade da gestão, como, por exemplo, a integração entre os aspectos técnicos e políticos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Porque segundo o art. 37, § 8º da Constituição: "A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - o prazo de duração do contrato; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III - a remuneração do pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)"

  • Apesar do discurso participativo, o esquematismo gerencialista da Nova Gestão Pública dificulta o tratamento da interação dos aspectos técnicos e políticos, não se mostrando capaz de lidar com a complexidade da vida política, principalmente com relação aos anseios sociais de ponderação e racionalização das ações governamentais.
    http://revista.tce.mg.gov.br/Content/Upload/Materia/1767.pdf
  • "De um modo geral, nossa analise revela que a nova administração pública tem caráter centralizador e que os dilemas da dinâmica política continuam intocados, pois o gerencialismo não se volta para questões que envolvem a complexidade da gestão, como por exemplo a integração entre os aspectos técnicos e políticos."  

     

    Fonte:

               Livro: POR UMA NOVA GESTÃO PÚBLICA, pág. 81


  • Errado

    De modo geral, a nova administração pública tem caráter descentralizador, pois, por meio do gerencialismo, equilibraram-se as questões relativas à complexidade da gestão, como, por exemplo, a integração entre os aspectos técnicos e políticos.

    Segundo Paula (2006)1, o gerencialismo experimentado pela Nova Gestão Pública apresenta as seguintes limitações:

    - formação de uma nova elite burocrática e centralização do poder dos novos técnicos gerencialistas formuladores de políticas públicas;

    - inadequação do gerencialismo no setor público com a dimensão sociopolítica do Estado, qual seja, da participação cidadã;

    - incompatibilidade entre a lógica gerencialista e o interesse público, já que o gerencialismo se preza pela ampla liberdade de decisão e por um nível de discricionariedade incompatível com o exercício de atos da Administração Pública e com o interesse público, este descrito em um quadro legal previamente estabelecido.

    A autora ainda destaca que o modelo gerencialista da Nova Gestão Pública dificulta o tratamento da interação dos aspectos técnicos e políticos, não se mostrando capaz de lidar com a complexidade da vida política, principalmente com relação aos anseios sociais de ponderação e racionalização das ações governamentais.

    1PAULA, Ana Paula Paes de. Por uma nova gestão pública: limites e potencialidades da experiência contemporânea. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 2005.

    Comentário do Professor

    Adriel Sá


  • GABARITO: ERRADO

     

    Esta integração entre os aspectos técnicos e os políticos é visto como um dos problemas da Nova Gestão Pública. Para alguns autores, o gerencialismo não conseguiria “resolver” este dilema.

     

    Prof. Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos

  • ERRADO 

     

    CARACTÉRISTICAS DO GERENCIALISMO

    • Separação entre a esfera política e administrativa (ASPECTOS TÉCNICOS);
    • Visão meramente econômica, baseada na relação custo/benefício;
    • Incorporação da administração e avaliação por objetivos;
    • Implantação da eficiência operacional, produtividade (neotaylorista) e competição de mercado;
    • Foco no contribuinte como público-alvo.

  • Esta integração entre os aspectos técnicos e os políticos é visto como um dos problemas da Nova

    Gestão Pública. Para alguns autores, o gerencialismo não conseguiria “resolver” este dilema. De

    acordo com Paula33,

    “o gerencialismo experimentado pela Nova Gestão Pública apresenta as seguintes limitações: (i) formação de uma novaelite burocrática e centralização do poder dos novos técnicos gerencialistas formuladores de políticas públicas; (ii)

    inadequação do gerencialismo no setor público com a dimensão sociopolítica do Estado, qual seja, da participação cidadã;

    (iii) incompatibilidade entre a lógica gerencialista e o interesse público, já que o gerencialismo se preza pela ampla liberdade

    de decisão — rule based — e por um nível de discricionariedade incompatível com o exercício de atos da Administração

    Pública e com o interesse público, este descrito em um quadro legal previamente estabelecido.”

    Assim sendo, os críticos do gerencialismo dizem que o modelo gerencial teria somente um “discurso

    participativo”, mas sua premissa de conceder maior autonomia ao gestor público anularia esta

    “participação”, ou seja, o aspecto técnico ganharia espaço frente o aspecto político.

    Gabarito: errada

    FONTE: ESTRATÉGIA- PROF RODRIGO RENNÓ


ID
992134
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPOG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito da evolução da administração e do processo administrativo, julgue os itens que se seguem.

A nova gestão pública propõe que o Estado reduza o seu papel de executor ou prestador direto de serviços, mas que mantenha seu papel de regulador e provedor ou promotor de serviços sociais como educação e saúde.

Alternativas
Comentários
  • CERTO. É o que propõe o PDRAE - Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado! 

    Focando sobre a perspectiva mais ampla da reforma do Estado, o PDRAE determina que tal reforma deve ser entendida e conformada a partir do contexto da "redefinição" do seu papel. Redefinir o papel do Estado seria, segundo a lógica governamental, fazer com que ele abandonasse a responsabilidade direta pelo "desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços para fortalecer-se na função de promotor e regulador desse desenvolvimento". Em termos mais claros, para o PDRAE, "reformar o Estado significa transferir para o setor privado as atividades que podem ser controladas pelo mercado".
     

    http://unpan1.un.org/intradoc/groups/public/documents/clad/clad0038102.pdf
  • CORRETA

    SEGUNDO BRESSER PEREIRA, PÁG 13

    O Estado reduz seu papel de executor ou prestador direto de serviços, mantendo-se entretanto no papel de regulador e provedor ou promotor destes, principalmente dos serviços sociais como educação e saúde, que são essenciais para o desenvolvimento, na medida em que envolvem investimento em capital humano; para a democracia, na medida em que promovem cidadãos; e para uma distribuição de renda mais justa, que o mercado é incapaz de garantir, dada a oferta muito superior à demanda de mão-de-obra não-especializada. Como promotor desses
    serviços o Estado continuará a subsidiá-los, buscando, ao mesmo tempo, o controle social direto e a participação da sociedade.
    Nesta nova perspectiva, busca-se o fortalecimento das funções de regulação e de coordenação do Estadoparticularmente no nível federal, e a progressiva descentralização vertical, para os níveis estadual e municipal, das funções executivas no campo da prestação de serviços sociais e de infra-estrutura.
    http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf
  • OU SEJA, UM ENXUGAMENTO DA MÁQUINA PÚBLICA. 

     

     

     

    GABARITO CERTO


ID
1008262
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Uma nova gestão pública, em sentido amplo e não restrito ao movimento inicialmente denominado New Public Management, implica um modelo de gestão pública com características que englobem itens típicos do New Public Management com outros típicos da administração progressivista.

Acerca da nova gestão pública acima referida, analise as assertivas a seguir, classificando- as como verdadeiras( V) ou falsas ( F). Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta

( ) Sem uma forte orientação à equidade, corre- se o risco da exclusão digital e do consequente aprofundamento da desigualdade.

( ) A iniciativa privada deve aportar recursos, fomentar tecnologias e difundir o acesso, enquanto o governo deve regular o setor e promover o empreendedorismo digital.

( ) O mercado consegue, por si só, promover os avanços necessários à implementação da sociedade da informação, mesmo diante da necessidade de se cumprir padrões de justiça social.

( ) Não basta ofertar bens públicos via internet e tornar- se usuário exemplar. É necessário prover a oferta do acesso e modelar o macro- sistema.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    (V) "O mercado desempenha um papel chave na consolidação da nova economia, mas não é capaz, por si só, de promover os avanços necessários dentro dos padrões de justiça social desejáveis. Sem uma forte política de governo orientada para a equidade, corre-se o risco de aprofundamento dos mecanismos estruturais de diferenciação e desigualdade. Cabe aos governos, mediante cooperação com o mercado e a sociedade civil, implementar políticas voltadas à prevenção da exclusão digital e do conseqüente aprofundamento da desigualdade".

    http://www.dgz.org.br/out00/Art_01.htm


    (F) O mercado consegue, por si só, promover os avanços necessários à implementação da sociedade da informação, mesmo diante da necessidade de se cumprir padrões de justiça social. 

    Poderia eliminar esta opção pelo termo: por si só. 



    Alguém ajuda nas outras opções??


  • ( F ) A iniciativa privada deve aportar recursos, fomentar tecnologias e difundir o acesso, enquanto o governo deve regular o setor e promover o empreendedorismo digital. 

    O governo também deve elaborar políticas de acesso e inclusão digital de modo que as desigualdades sejam combatidas. O papel do governo deve ser elaborar parcerias com a iniciativa privada para promover a inclusão digital e da informação para sociedade.

  • New Public Management, é um modelo de gestão que foca na eficácia, sem perder as funções eminentemente públicas do aparelho estatal.

    Segue as justificativas:

    1(V) "O mercado desempenha um papel chave na consolidação da nova economia, mas não é capaz, por si só, de promover os avanços necessários dentro dos padrões de justiça social desejáveis. Sem uma forte política de governo orientada para a equidade, corre-se o risco de aprofundamento dos mecanismos estruturais de diferenciação e desigualdade. Cabe aos governos, mediante cooperação com o mercado e a sociedade civil, implementar políticas voltadas à prevenção da exclusão digital e do conseqüente aprofundamento da desigualdade".

    2 (F) Como foi o dito pela colega acima,  o governo além de regular o setor , ele também é responsável por difundir as tecnologias, inclusive, diminuir as desigualdades estruturais.

    3 (F) "O mercado desempenha um papel chave na consolidação da nova economia, mas não é capaz, por si só, de promover os avanços necessários dentro dos padrões de justiça social desejáveis"

    4 (v)  Os focos central do governo:

    1. Apoio público à difusão do acesso às novas tecnologias com foco em segmentos sociais mais vulneráveis;
    2. Regulação do setor, em especial no que se refere a conteúdo, segurança e privacidade e informações de interesse público;
    3. Uso exemplar de tecnologia da informação com suporte à evolução tecnológica;
    Fonte: http://www.dgz.org.br/out00/Art_01.htm


ID
1032931
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em relação às principais teorias e abordagens da administração e à evolução e reformas da administração pública no Brasil, julgue os itens a seguir.

As reformas administrativas têm transformado o papel do Estado, levando-o de um perfil essencialmente burocrático para um perfil flexível, aberto e empreendedor, com tendência à inovação da administração e à incorporação de técnicas do setor privado.

Alternativas
Comentários
  • CERTA
    No que se refere  à gestão pública no país onde  as  mudanças e transformações ocorridas  refletem  maior preocupação com o desempenho dos servidores, bem como nos resultados obtidos pelas organizações. Bond (2007, p.19) destaca:
    A  administração  pública tem passado por diversas mudanças, por exemplo: a gestão publica passou a se preocupar mais com o desempenho de seus servidores, com os seus resultados e buscar padrões para obter uma melhoria contínua. Algumas dessas mudanças são decorrentes das práticas neoliberais introduzidas no Brasil a partir do Governo  de  Fernando Henrique Cardoso.  O neoliberalismo é marcado pelos movimentos de privatização (desestatização), com uma  consequente  diminuição da participação direta do Estado na economia.  Tais mudanças decorrem da grande crise da década de 1980, quando houve a abertura da economia ao mercado, ao capitalismo e à globalização, fatos que acabaram redefinindo as funções do Estado e da burocracia. ....No âmbito da Administração Pública, o Estado passou por três reformas: reforma burocrática em 1936, na qual surgiram princípios como o desenvolvimento e a profissionalização do servidor,  o plano de carreira, a hierarquia funcional e o formalismo; em 1967, quando houve um ensaio de reforma de des centralização e de desburocratização; em 1995, a reforma do Estado, quando ele deixou, nesse novo paradigma, de ser o prestador direito do serviço público pode, em alguns casos, ter  um perfil de atividade econômica.  O papel do Estado foi, então, se transformando com o tempo, partindo de um perfil essencialmente burocrático para um perfil flexível, aberto e até mesmo empreendedor. Hoje, portanto, o Estado é muito mais participativo e integrado com as necessidades da sociedade.
     
    www.grupouninter.com.br/revistaorganizacaosistemica/index.php/.../73
  • Reforço


    privatização = desestatização


    Vai reduzindo o controle estatal.

  • Olá pessoal,

     

    A questão aborda a mudança de um paradigma burocrático que preocupa-se basicamente com os processos  internos para uma abordagem gerencial, a qual caracteriza-se pela obtenção dos resultados  pré-estabelecidos,com vistas a maior flexibilidade da Administração Pública mediante uso de ferramentas estratégicas ( BSC, Análise SWOT)  para propiciar aumento do desempenho organizacional por meio da inovação, sinergia e aprendizagem organizacional.

  •  Correta

     Questão tranquila, fala sobre as principais abordagens da gestão pública e a migração da escola burocrática para a escola gerencial. Características bem conhecidas.

    www.aprovaconcursos.com.br/noticias/2013/09/09/prova-mte-2013-gabarito-extraoficial-administracao-geral-publica/

  • CERTO.

    A questão aborda a mudança de um paradigma burocrático que preocupa-se basicamente com os processos  internos para uma abordagem gerencial, a qual caracteriza-se pela obtenção dos resultados  pré-estabelecidos,com vistas a maior flexibilidade da Administração Pública mediante uso de ferramentas estratégicas ( BSC, Análise SWOT)  para propiciar aumento do desempenho organizacional por meio da inovação, sinergia e aprendizagem organizacional.

  • Questão assim para AFT? Deram sorte!

  • Eh Meu sonho, um dia eu chego lá kk

    AFT no Brasil só em 2024. Até lá vamos tentando o que aparece.

    CERTO


ID
1032952
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, a respeito da gestão pública e de assuntos correlatos a esse tema.

A Agenda de Gestão Pública União-Estados é um instrumento que busca promover a colaboração institucional intra e intergovernamental e tem por finalidade estabelecer diretrizes e prioridades para o fortalecimento da gestão governamental.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    A Agenda de Gestão Pública União - Estados tem a finalidade de estabelecer diretrizes e prioridades de investimento no campo do  fortalecimento da gestão pública, construídas em conjunto, entre o Governo Federal e os Governos Estaduais e promover a colaboração institucional intra e intergovernamental.
    http://www.gespublica.gov.br/projetos-acoes/pasta.2013-04-09.9699092171/Agenda%20Comum%20GP%20Uniao%20Estados.pdf

ID
1032955
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, a respeito da gestão pública e de assuntos correlatos a esse tema.

Um dos objetivos delineados na Agenda de Gestão Pública União-Estados é o desenvolvimento de competências gerenciais para a criação de equipes de alto desempenho no primeiro escalão da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    São objetivos da Agenda de Gestão Pública União - Estados: a) melhorar a qualidade dos serviços públicos disponibilizados aos cidadãos e ao setor produtivo; b) melhorar a eficiência e a qualidade do gasto público no curto e longo prazo;  c) ampliar a capacidade de governança na implementação de políticas públicas; d) instrumentalizar as instâncias de participação social, contribuindo para que os cidadãos se tornem efetivamente partícipes na atividade pública;  e) contribuir para a realização dos investimentos públicos que visem acelerar a competitividade nacional; e f) promover a inovação e a gestão do conhecimento, assim como o seu compartilhamento entre as esferas de governo, a sociedade e o mercado.

    http://www.gespublica.gov.br/projetos-acoes/pasta.2013-04-09.9699092171/Agenda%20Comum%20GP%20Uniao%20Estados.pdf
  • Errado.

    Um de seus objetivos é:

    promover a inovação e a gestão do conhecimento, assim como o seu compartilhamento entre as esferas de governo, a sociedade e o mercado.

    e NÃO criação de equipes de alto desempenho no primeiro escalão da administração pública.


ID
1088461
Banca
FGV
Órgão
CGE-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O clientelismo, o corporativismo e o neocorporativismo são meios utilizados pelos governos para obtenção de apoio, com vistas a aumentar sua legitimidade.

I. O corporativismo é utilizado para remover ou neutralizar conflitos econômicos relacionados à concorrência de mercados, conflitos sociais relacionados à luta de classes e conflitos políticos relacionados a divergências partidárias.

II. No neocorporativismo ou corporativismo societal as entidades privadas conquistaram o direito de participar do processo decisório.

III. O clientelismo consiste em uma ação entre desiguais em que um é o patrão e os demais, clientes. Neste tipo de relação, políticos asseguram os votos dos setores pobres da população em troca de empregos e serviços.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Os termos não são de fato muito claros e não são consensos na literatura política. O Corporativismo, enquanto grupo social organizado frente ao Estado, propugna a coletividade e a colaboração de interesses, de forma a neutralizar conflitos que possam decorrer dessa relação. Segundo Norberto Bobbio (in: Dicionário de Ciência Política, 2007): "O modelo corporativo se apresenta, pois, como fórmula contraposta ao modelo sindical, que seria o gestor do conflito subjacente à sociedade industrializada ou em vias de desenvolvimento e o transformaria de quando em quando, em uma eventual relação de força entre trabalho e lucro. O modelo Corporativo, pelo contrário, impediria justamente a formação de elementos de conflito, articulando as organizações de categoria em associações entre classes e prefixando normas obrigatórias de conciliação [...] O modelo corporativo defende q colaboração entre as classes no âmbito da categoria."
    A diferença consiste, segundo o mesmo Bobbio, em que: "...num sistema Neocorporativista a organização representativa de interesses particulares é livre para aceitar ou não suas relações com o Estado, contribuindo, portanto, para definí-las enquanto que no Corporativismo clássico é o próprio Estado que impõe e define estas relações".
    Percebam que a diferença não consiste tão somente nos grupos ou nas formas como estes se formalizam, a principal diferença entre os conceitos está na forma de relação das corporações com o Estado.

  • Letra E

    I-Verdadeira. Segundo Paludo (2017), “O corporativismo é utilizado para remoção ou neutralização de conflitos: econômicos, relacionados à concorrência de mercado; sociais, relacionados à luta de classes; e políticos, relacionados aos conflitos partidários”.

    II-Verdadeira. Segundo Paludo (2017), “No neocorporativismo (ou corporativismo societal) as entidades privadas que conquistam o direito de participar do processo decisório”.

    III-Verdadeira. Segundo Paludo (2017), “O clientelismo consiste numa ação entre desiguais (assimétrica) em que um é o patrão e os demais são clientes. Segundo Surama Pinto (1997), “neste tipo de relação políticos e/ou o Governo trocam com setores pobres da população votos por empregos e serviços sem a mediação de terceiros”


ID
1094134
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considere-se que a Prefeitura deseja departamentalizar sua arrecadação de tributos e adota como critério a gestão local. O tipo de departamentalização utilizado nesse caso é o:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B. 

    A departamentalização geográfica agrupa as atividades de acordo com a localização geográfica onde o trabalho será desempenhado, ou uma área de mercado a ser servida pela organização.

  • Para que a questão em exame seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre os critérios de departamentalização. Dito isso, vejamos qual das alternativas contém o critério apropriado para a situação narrada no enunciado.

    Galera, se prestarmos bem atenção, percebemos que o enunciado nos deu um "spoiler" da alternativa correta. Quer ver? Então note os critérios a seguir:

    •  Departamentalização por funções fundamenta-se no agrupamento de atividades por especialidades, isto é, aquelas funções semelhantes são agrupadas em um só departamento, como produção, vendas e finanças. Chiavenato indica em sua obra que a departamentalização por funções é indicada para circunstâncias estáveis e de pouca mudança e que requeiram o desempenho de atividades rotineiras e que permaneçam inalteradas por longo prazo.

    • Departamentalização por Clientes é responsável por agrupar as atividades da organização de acordo com os clientes-alvo. Nesse caso, o seu foco se concentrará nos atributos e nas necessidades de cada segmento de mercado.

    • Departamentalização Geográfica envolve o agrupamento das atividades, funções ou produtos similares de atender a determinada área geográfica. É mais comum para organizações que têm atuação em grandes áreas. Buscam por meio desse critério obter vantagens econômicas em determinadas operações locais.

    Certo, se levarmos em conta que das alternativas apresentadas, a "A" não apresenta um tipo de departamentalização, temos apenas os três critério acima. Agora veja bem, qual é o único critério que remete a lugar? Pensa bem ai. Pensou? Pois é, justamente aquele que atende à área geográfica.

    Sendo assim, concluímos que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fonte: 

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014.


ID
1097878
Banca
IADES
Órgão
TRE-PA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

De acordo com a disciplina do gerencialismo na Administração Pública, existem, na visão de Abrucio (1997), três teorias principais que explicariam o modelo gerencial. Assinale a alternativa que apresenta a teoria cuja introdução da perspectiva da qualidade surgiu, paralelamente, ao momento em que a Administração Pública voltava as próprias atenções aos clientes/consumidores.

Alternativas
Comentários
  • "O consumerismo ou consumerism visa à defesa dos interesses de consumidores e usuários, individualmente ou em grupos. Ele está expresso nos critérios que as pessoas usam para adquirir bens ou serviços de forma consciente. O termo também se relaciona com o consumo responsável, ético e solidário, segundo critérios apropriados e racionais que levem em conta a origem dos produtos adquiridos e os impactos ambientais e sociais desse consumo.

    Contudo, mais que um termo e/ou movimento, o consumerismo pressupõe um conjunto de competências internalizadas não só em indivíduos, mas também nas empresas, em governos e na sociedade, sob o risco de tal prática não alcançar o desenvolvimento sustentável proposto. Algumas das competências sugeridas estão elencadas abaixo, consoante a abordagem do CHA:

    1.Conhecimentos → noções de Ecologia, Gestão Ambiental, Ética e Responsabilidade Socioambiental. Ressalte-se que essas disciplinas não devem se restringir ao contexto acadêmico, pois muito do que internalizamos e assumimos como princípios e valores ocorre durante a infância e a adolescência. Em vista disso, o Poder Público pode e deve contribuir oferecendo uma educação básica que contemple tais conteúdos.

    2.Habilidades → por meio do binômio treinamento-prática, cada pessoa, individualmente ou em grupos, deve adotar a consciência quanto aos impactos de suas decisões de consumo, no que concerne à economia, ao desenvolvimento social e à preservação ambiental.

    3.Atitudes → não basta conhecer e saber fazer. Empresas, governo e sociedade devem querer que o consumo seja dotado de consciência ética e sustentável, não só exigindo mas também assumindo uma postura condizente com os princípios do consumerismo".

    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/consumerismo-quando-o-ato-de-consumir-se-torna-realmente-consciente/68208/

  • Gabarito: C (Consumerism).

    Com o advento da Administração Pública Gerencial (a "Nova Gestão Pública" ou "New Public Management" – NPM), novos conceitos foram sendo incorporados e aos poucos aprimorados na gestão pública.

    A NPM pode ser dividida em três diferentes momentos e a cada um deles associam-se alguns conceitos:

    1) Modelo Gerencial Puro - Contribuintes e eficiência

    2) Consumerism - Clientes e efetividade

    3) Public Service Oriented (PSO) - Cidadãos e equidade


  • Pode-se dizer que a Nova Gestão Pública passou por três fases, ou movimentos: Gerencialismo, Consumerismo e Serviço Orientado ao Cidadão.

  •  Administração Pública Gerencial (a "Nova Gestão Pública" ou "New Public Management" – NPM) teve 3 fases:

    1 - Gerencialismo Puro: custos e eficiência (preocupações maiores) - cidadão visto como consumidor

    2 - Consumerism: qualidade no serviço público (preocupação maior) - cidadadão visto como cliente

    3 - PSO (Public Service Oriented): participação e equidade no tratamento - Cidadadão visto como cidadão (titular da coisa pública)

    Gabarito: Consumerism letra C

  • GABARITO: LETRA C

    Managerialism (Gerencialismo Puro)

    • Eficiência e Redução de custos
    • Taxpayers (contribuintes)

    Consumerism (Consumidor)

    • Foco no cliente e qualidade
    • Clientes/Consumidores

    Public Service Orientation (PSO)

    • Cidadania, Accountability, Equidade
    • Cidadãos

    FONTE: Administração Geral e Pública para AFRF e AFT, Augustinho Paludo.


ID
1115605
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito da evolução da administração pública, julgue os itens seguintes.

A condição monopolista é apontada como causa da ineficiência do Estado pelos teóricos que argumentam a favor da nova administração pública (NAP).

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    JUSTIFICATIVA - Conforme Matias-Pereira (2009), a proposição da nova administração pública (NAP). Visa contribuir para a maior eficiência do Estado inerente à sua condição monopolista.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/DPF_13_ADMINISTRATIVO/arquivos/DPF14_001_01.pdf

  • Gabarito: CERTO

    A atividade do estado é monopolista, complexa, sua finalidade sempre é o bem coletivo, exige contribuição dos cidadãos (mesmo contra sua vontade e mesmo que eles não utilizem o serviço), é permanente.

    A gestão privada busca lucratividade, suas atividades são moderadas pela demanda do mercado, há competitividade, os clientes só pagam pelo que compram ou utilizam, as atividades são específicas e menos complexas.

    Pegadinha CESPE: Existem mais divergências do que convergências na gestão pública e privada. ERRADO! Existem mais convergências.

    fonte: Chiavenato, Rodrigo Rennó, Paludo

    Bons Estudos!

  • A condição monopolista é apontada como causa da ineficiência do Estado pelos teóricos que argumentam a favor da nova administração pública (NAP).

    Gabarito: CERTO

    Acredito que a condição monopolista está mais relacionada aos modelos gerencias passados, ( patrimonialista e burocrático) não que as características destes tenham sido extintas, mas que antes era motivo de critica o excesso de funções do Estado para com a sociedade, tendo como resultado a ineficiência nos serviços sociais. Já no chamado modelo gerencial, que é o que o Brasil mais se adéqua atualmente visa a descentralização das atividades de competência do Estado para sociedade privada, como exemplos são as chamadas PPP (Parceria Público-Privada), os convênios, a criação das Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPS), tendo como resultado, mais eficiência nos serviços de competência do Governo para os cidadãos.
  • A condição monopolista significa o Estado como executor que detém o monopólio da máquina pública, ou seja, o Estado executor das políticas públicas interferindo no mercado privado. E como tal, atuando na área financeira e produtiva foi ineficiente, promovendo argumentação, por teóricos, de uma NAP. A desestatização.

  • Questão mais de economia do que de Adm. pública

  • A condição monopolista é apontada como causa da ineficiência do Estado pois quando se trata do monopólio, não há concorrência e, de certa forma, a concorrência é um fator que gera eficiência entre as organizações. 

  • A Nova Administração Pública (NAP) é um conjunto de ideias que busca introduzir no serviço público a chamada administração gerencial, ou seja, o foco ocorre no resultado, em detrimento ao modelo burocrático com foco no processo.

    Uma das críticas feita pela NAP é um relação ao monopólio estatal, argumentando que a concorrência aumenta a eficiência do serviço prestado.

    GABARITO: CORRETO


ID
1118755
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A Nova Gestão Pública, ou New Public Management, que representa uma importante mudança de paradigma na administração pública internacional, tem como características

Alternativas
Comentários
  • Gab oficial: C

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/nsce001_administrador_-_tipo_1_formatada.pdf

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/dpgerj_gabarito_definitivo.pdf

  • É a forma de adm gerencial, que pretende suplantar ao menos melhorar a adm burocrática.

    São palavras chaves da adm gerencial: eficiência, eficacia, competitividade e flexibilidade. 

    Bons estudos!

  • LETRA C

    A Nova Gestão Pública tem como características:

    - redução de custos e busca de maior transparência na alocação de recursos;

    - introdução de sistemas de gestão por desempenho;

    - entendimento que o interesse público é representação da soma dos interesses individuais;

    - aumento da ênfase na qualidade do serviço e na busca pela satisfação do consumidor (cidadão - cliente);

    - mudança nas políticas de pessoal e estabelecendo critérios de desempenho;

    - ferramentas de controle de custos, eficiência e gestão por resultados.


ID
1121881
Banca
CS-UFG
Órgão
UEAP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Segundo Matias-Pereira (2010), o movimento da nova gestão pública está apoiado em várias teorias, com destaque para a teoria:

Alternativas
Comentários
  • Teoria de Agência, também chamada Teoria do Agente Principal, consiste numa das principais teorias de finanças e é considerada a principal abordagem formal para a governança corporativa. Foi formalizada no artigo seminal de Jensen e Meckling (1976). Os autores definem o relacionamento de agência como "um contrato no qual uma ou mais pessoas - o principal - engajam outra pessoa - o agente - para desempenhar alguma tarefa em seu favor, envolvendo a delegação de autoridade para a tomada de decisão pelo agente". Dessa forma, se ambas as partes agem tendo em vista a maximização de suas utilidades pessoais, a Teoria de Agência afirma que existe uma boa razão para acreditar que o agente não agirá sempre no melhor interesse do principal.

    O problema de agência ocorre quando os gestores tomam decisões com o intuito de maximizar sua utilidade pessoal e não a riqueza de todos os acionistas, motivo pelo qual são contratados.

    Os custos de agência são custos em que os acionistas incorrem para alinhar os interesses dos tomadores de decisão (gestores) aos seus. De acordo com Jensen e Meckling (1976), são a soma dos: i) custos de criação e estruturação de contratos entre o principal e o agente; ii) gastos de monitoramento das atividades dos gestores pelo principal; iii) gastos promovidos pelo próprio agente para mostrar ao principal que seus atos não lhe serão prejudiciais; iv) perdas residuais, decorrentes da diminuição da riqueza do principal por divergências entre as decisões do agente e as decisões que iriam maximizar a riqueza do principal.

    Definição cedida pelo Professor Alexandre Di Miceli da Silveira (FEA/USP).


    http://www.ibgc.org.br/PerguntasFrequentes.aspx


    Gabarito B.

  • A Teoria da Agência mostra que após a crise de 29 ocorreu a separação das funções entre proprietários e administradores. E dessa separação ocorreram mais custos às organizações, os chamados custos de agência, que são devidos para monnitorar a atuação dos agentes que passaram a administrar as organizações.

  • Segundo Matias-Pereira (2010), o movimento da nova gestão pública está apoiado em várias teorias, com destaque para a teoria da agência.

  • Muitas empresas passam por isso quando optam pela gestão profissional em detrimento da familiar ou ainda quando abrem o capital.

    Perceba que no serviço público os administradores gerenciam o dinheiro da população e estão cada vez mais submetidos ao controle social, tendo em vista que muitas vezes as ações do Estado não condizem com os anseios da população, que é a verdadeira detentora dos recursos. A isto considero ser um problema/conflito de agência, própria da administração gerencial.

  • A NGP adotou um conjunto de doutrinas administrativas que almejava aplicar princípios gerencias utilizadas nas empresas privadas para o setor público. Dentre essas doutrinas destacam-se as seguintes teorias: 

    a) Teoria da Escolha Pública (Public Choice); 

    b) Teoria do Agente-Principal/da agência (Agency) 

    c)Teoria do Comportamento Organizacional de Simon.

    A única alternativa que apresenta uma das teorias é a B. Gabarito da questão.

    Gabarito: B

  • A Teoria da Agência aborda a questão de conflito entre principal e agente, assim, sua aplicação ao Setor Público diz respeito ao governo e à população. Existe uma demanda de informações por parte da população, a fim de avaliar a gestão do agente

    (..)

    A Teoria da Agência tem como ponto fundamental a questão de o principal restringir a gestão de seu patrimônio e em contrapartida, delegar ao agente a gestão, na tentativa de conseguir do agente maximização dos resultados (JENSEN; MECKLING, 1976). O argumento teórico da Teoria da Agência é identificar situações conflitantes entre principal e agente suscetíveis a conflitos e, por conseguinte, promover mecanismos de governança que reduzam estes conflitos entre as partes (JENSEN; MECKLING, 1976). O problema de agência surge com base no comportamento do agente, quando age de acordo com os seus interesses em detrimento dos do principal, então o problema está na assimetria de informações presente nas organizações (HATCH, 1997).

    fonte: https://www.revistaespacios.com/a16v37n35/16373525.html

  • Segundo Matias-Pereira (2010), o movimento da nova gestão pública está apoiado em várias teorias, com destaque para a teoria: DA AGÊNCIA.


ID
1141240
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Analise as afrmativas abaixo sobre Administração Pública:

1. A Nova Administração Pública caracteriza-se por um modelo normativo, democrático, constituído por abordagens teóricas que possibilitam, por meio dos princípios de governo, compreender a esfera pública e seu funcionamento.
2. São características da Nova Administração Pública: o ajuste estrutural do défcit público; a redução do tamanho do Estado; a privatização das estatais; a abertura ao comércio internacional; o fm das restrições ao capital externo; a abertura fnanceira às instituições internacionais.
3. A implementação do modelo da nova gestão pública tem suas raízes na economia de mercado, nas teorias de custos e benefícios e na teoria da escolha pública.

Assinale a alternativa que indica todas as afrmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • O que está errado na letra A?

    Normativo, democrático ou constituído por abordagens teóricas?

  • Eu acho que a alternativa A está errada, por que o modelo normativo  é utilizado na escola burocrática. 

  • d) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3. V

  • 1. A Nova Administração Pública caracteriza-se por um modelo normativo, democrático, constituído por abordagens teóricas que possibilitam, por meio dos princípios de governo, compreender a esfera pública e seu funcionamento. ERRADO

    2. São características da Nova Administração Pública: o ajuste estrutural do défcit público; a redução do tamanho do Estado; a privatização das estatais; a abertura ao comércio internacional; o fm das restrições ao capital externo; a abertura financeira às instituições internacionais.

    CORRETA

    3. A implementação do modelo da nova gestão pública tem suas raízes na economia de mercado, nas teorias de custos e benefícios e na teoria da escolha pública.

    CORRETA


ID
1146877
Banca
FUNRIO
Órgão
INSS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A natureza do modelo utilizado na busca de compreender as relações entre estado e sociedade é determinante para os resultados que se obtêm ao analisar e elaborar uma política pública. Nesse sentido, quatro Escolas, Pluralista, Elitista, Marxista e Corporativista, ganham destaque (MATIAS-PEREIRA, 2012, p. 220-223). As características de cada uma delas está apresentada a seguir:

[ ] ESCOLA PLURALISTA – enfatiza as restrições que colocam sobre o estado um grande espectro de grupos de pressão dotados de poder diferenciado nas diversas áreas onde se conformam as políticas públicas, sendo estas um resultado das preferências desses grupos.
[ ] ESCOLA ELITISTA – ressalta o poder exercido por um pequeno número de bem organizados interesse societais e habilidades dos mesmos para alcançar seus objetivos.
[ ] ESCOLA MARXISTA – aponta a influência dos interesses econômicos na ação política e vê o estado como um importante meio para a manutenção do predomínio de uma classe social particular.
[ ] ESCOLA CORPORATIVISTA – foca na forma de atuação de grupos de pressão – organizações de trabalhadores e patrões –, enfatizando que estes passam a ser integrados no Estado.

Analise cada afirmação e avalie se é FALSA (F) ou VERDADEIRA (V), assinalando a alternativa que corresponde à sua avaliação.

Alternativas
Comentários
  • A.V-V-V-V

  • A visão Pluralista enfatiza as restrições que colocam sobre o Estado um grande espectro de grupos de pressão dotados de poder diferenciado nas diversas áreas onde se conformam as políticas públicas (embora nenhum possa ser considerado dominante), sendo estas um resultado das preferências destes grupos. O Estado (ou seus integrantes) é considerado por uma de suas variantes como um entre estes grupos de pressão.

    Esta visão tem como interlocutor a visão Marxista clássica, contrapondo-se a ela e reafirmando a democracia como valor fundamental e o voto como meio de expressão privilegiado dos indivíduos. A poliarquia (“democracia real”) e a ação de grupos de pressão é adotada, entretanto, como uma concepção mais realista.

    A aceitação da interpretação Pluralista implica na adoção de uma visão incremental (em oposição à racional) sobre o processo de elaboração de políticas, como se verá posteriormente.

    A visão Elitista pode ser considerada como uma derivação/ extensão da Pluralista. O esforço de superação das óbvias limitações (e irrealismo) da visão Pluralista levou à aceitação da existência de elites, proposta como fundamento teórico da visão Elitista.

    A visão Elitista (ou neo-pluralista) ressalta o poder exercido por um pequeno número de bem organizados interesses societais e a habilidade dos mesmos para alcançar seus objetivos.

    A visão Marxista aponta a influência dos interesses econômicos na ação política e vê o Estado como um importante meio para a manutenção do predomínio de uma classe social particular.

    A visão Corporativista, mantendo a ênfase na atuação de grupos de pressão (organizações de trabalhadores e patrões), coloca que estes passam a ser integrados no Estado. Este é entendido como um mecanismo de controle de conflitos entre os grupos, subordinando-os aos interesses mais abrangentes e de longo prazo dos Estados nacionais num ambiente de crescente concorrência internacional e busca de competitividade e diminuição do crescimento econômico dos países capitalistas. Embora os primeiros Estados corporativos tenham sido autoritários, depois de 1945, vários adotaram o neo-corporativismo como forma de concertação.

    A premissa em que se apoia esta visão é a de que os indivíduos podem ser melhor representados através de instituições funcionais/ocupacionais do que através de partidos políticos e mesmo do que unidades eleitorais geograficamente definidas. Trabalhadores, através de sindicatos; empregadores, através de federações: fazendeiros, através de câmaras de agricultura. As unidades de categorias são reconhecidas pelo Estado como possuindo monopólio de representação (podendo assim ser por ele controladas) e responsabilizadas por funções administrativas em lugar do Estado.


ID
1161937
Banca
IADES
Órgão
SEAP-DF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A denominada Nova Gestão Pública, entre outros princípios, conceitos e aspectos, aborda o enfoque de administração ou gestão para resultados. A esse respeito, assinale a alternativa que melhor apresenta característica(s) inerente(s) à gestão para resultados.

Alternativas
Comentários
  • A gestão por resultados é uma ferramenta administrativa que, através de sua metodologia, alinha o planejamento, a avaliação e o controle, promovendo eficiência e eficácia na  organização. Tem foco na efetividade e na flexibilização dos processos, minimizando o excessivo apego às normas e procedimentos, promovendo mais eficiência, efetividade e accountability da gestão pública. Segundo Trosa (2001), pode-se entender que accountability é a obrigação dos funcionários em prestar contas quali-quantitativamente, a qualquer momento, dos serviços prestados. Já a responsabilidade é a inclinação espontânea para o 

    dever de atingir os resultados e deles prestar contas, caracterizando-se como o reverso  positivo da accountability. 

    A Gestão por Resultados caracteriza-se pela tradução de objetivos em resultados, proporcionando um marco coerente para a melhoria dos processos de trabalho na qual a informação sobre o desempenho é usada para melhorar a tomada de decisão. Portanto, é uma dimensão fundamental para a gestão estratégica, pois constituem o fluxo de atividades necessárias para alcançar os resultados da organização. 

    Fonte: http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg7/anais/T11_0419_1595.pdf

  • LETRA B: A contratualização, que consubstancia a privatização das práticas da Administração pública, na medida em que as tradicionais relações unilaterais de autoridade, associadas à configuração hierárquica da Administração, dão lugar a relações bilaterais ou contratuais, pode ser definida como um conjunto de instrumentos de gestão usados no interior do sector público, ou seja nas relações endo-administrativas, para definir obrigações recíprocas e expectativas entre as partes, tendo em vista obter os resultados acordados mutuamente.

  • a) A Nova Gestão Pública tem como característica o distanciamento da Burocracia.

    b) CERTO!

    c) A Nova Gestão Pública tem como característica o distanciamento da Burocracia.

    d)  A Nova Gestão Pública tem como característica o distanciamento da Burocracia.

    e) Descentralização da gestão, com foco no alcance de resultados.

     

  • →Indicadores de desempenho - Gespública

     

    → Eficiência - relação entre os produtos/serviços gerados (outputs) com os insumos utilizados; relação custos – produtividade (maneira correta )

    →capacidade de produzir o máximo resultado com a mínima quantidade de recursos disponíveis. (maneira correta)- (gerencialismo)

     → Eficácia - quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário. Foco: metas ,independe de custos. (fazer a coisa certa )

     → Efetividade impactos gerados pelos produtos/serviços, processos, projetos. (satisfação)L

    → indica se o projeto tem efeitos (positivos) ou negativos no ambiente externo em que interveio, em termos técnicos, econômicos, socioculturais, institucionais e ambientais.

     

    → Execução realização dos processos, projetos, planos de ação conforme estabelecidos.

     → Excelência - conformidade com critérios e padrões de qualidade/ excelência       

    →Economicidade: expressa variação positiva da relação custo (menor) / benefício (maior), na qual se busca a otimização dos resultados na escolha dos menores custos em relação aos maiores benefícios.

    Obs : As propriedades essenciais dos indicadores utilizados para a mensuração do desempenho governamental são as seguintes: Utilidade, Validade, Confiabilidade e Disponibilidade.


ID
1169842
Banca
CS-UFG
Órgão
IF-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Pode-se afirmar que o discurso que sustentou a reforma administrativa na década de 1990 no Brasil foi;

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D, apesar de não concordar com a resposta, achar que a questão merecia ser anulada.
    A reforma gerencial ela não buscou acabar com a burocracia, mas sim tentar acabar com as suas disfunções...

    PS: Eu acertei a questão, é só minha humilde e pobre opinião.

  • FHC é liberal e importou o MAP gerencial; anticorrupção ? Somente em 2013 a Lei 12846. Sobra a (d)

  • Anticorrupção é frase q marca o Modelo Burocrático, que visava combater a corrupção típica do modelo Patrimonialista.
    Antiliberalismo? FHC era liberal.
    Antigerencial? Como poderia se a reforma adm. de 1990 é inclusa justamente no Modelo Gerencial?

  • Questão ambígua. Tinha o discurso anti corrupção assim como no início da burocracia.

    também acho que deveria ter sido anulada.

  • O discurso que predominava nos anos 90 do século passado era claramente antiburocrático, pois o Estado vivia uma crise fiscal e a percepção da sociedade era a de que o setor público era pouco eficiente, que seus serviços não tinham qualidade e que as respostas aos problemas públicos vinham com muito atraso. Foi esse o contexto que levou à reforma administrativa de Bresser Pereira no governo Fernando Henrique Cardoso.

     

    Gabarito: 

    Letra d) antiburocrático.

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.
     

  • Vamos analisar as alternativas:

    Alternativa A. Errado. O governo Fernando Henrique Cardoso era liberal.

    Alternativa B. Errado. A reforma de 1990 faz parte do modelo gerencial.

    Alternativa C. Errado. Apesar de a reforma administrativa também mencionar a anticorrupção, sua principal pauta era acabar com as disfunções da burocracia.

    Alternativa D. Certo. A reforma administrativa no governo FHC foi antiburocrático, visto que a percepção da sociedade era que o serviço público era pouco eficiente.

    Gabarito: D

  • Dizer que a administração gerencial chega a ser "antiburocrática" também me parece um certo exagero. Os mecanismos burocráticos continuam presentes, apenas com os devidos ajustes.

  • Pode-se afirmar que o discurso que sustentou a reforma administrativa na década de 1990 no Brasil foi O ANTIBUROCRÁTICO.


ID
1230187
Banca
IBFC
Órgão
TRE-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

“No direito brasileiro, a doutrina adepta do neoliberalismo força a adoção das privatizações dos serviços públicos, colocando-os na livre-iniciativa, mas a dificuldade é grande porque”:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Trecho copiado da Revista Eletrônica de Direito Administrativo Econômico,  antes do tópico 4.5 na página 13. Vale a pena retornar ao parágrafo e terminar o raciocínio do enunciado. 

  • vale ressaltar que são serviços exclusivos , mas com possibilidade de delegação

  • Dado os eventos de privatizações de empresas como a SAELPA, e de telecominicações, além da VALE DO RIO DOCE essa prerrogativa não se aplica. deve-se anular a questão !


ID
1323367
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Nas três últimas décadas assistiu-se a uma crítica generalizada ao funcionamento e desempenho da Administração Pública, argumentando-se que a Administração é uma estrutura gigante, ineficiente, ineficaz, apresenta custos elevados, é muito burocratizada, não é responsável, está sobrecarregada de regras excessivas, enfim é geralmente apresentada uma lista enorme de disfunções para a caracterizar. Foram várias as estratégias de reforma adotadas para mudar o funcionamento da Administração Pública, desde cortes orçamentais, venda de bens do Estado, privatização, contratação de serviços, introdução de medidas de desempenho, da gestão por resultados (Araújo, 2004, p. 1). As reformas conduzidas na Administração Pública brasileira, principalmente desde 1995, bem como seu modelo gestionário, partem da convicção de que:

Alternativas
Comentários
  • d) governo FHC: Neoliberalismo


  • A NGP (Nova Gestão Pública) serviu de referêcia para a Reforma Administrativa de Bresser (PDRAE). Ambas levam em conta os princípios da Administração Gerencial, que tem como pilar as formas de gestão do setor privado, sendo este considerado como exemplo a ser seguido pela Administração Pública, claro que com as devidas adaptações.

  • F - a) o liberalismo é nocivo para as relações intraorganizacionais;
    O liberalismo, ou Estado mínimo, não está ligado ao relacionamento intraorganizacional, ou seja, à relação entre órgãos ou departamentos da mesma organização. Essa frase não faz nenhum sentido e é só uma “pegadinha” para os candidatos menos atentos.

     

    F - b) a competição tem efeitos nefastos para o desenvolvimento do país;
    A competitividade entre órgãos públicos é vista como desejável pelo modelo gerencial. A competição é vista como positiva, não como negativa para o desenvolvimento do país. 

     

    F - c) a cooperação deve substituir a competição como valor organizacional a ser desenvolvido;

    A competição é vista como positiva, não como negativa para o desenvolvimento do país.

     

    V - d) a gestão do setor privado é superior à gestão do setor público;
    Um dos pressupostos do modelo gerencial era o fato de que a gestão privada seria mais eficiente que a gestão pública. O modelo gerencial buscava dotar o setor público da agilidade e flexibilidade do setor privado.

     

    F - e) o desenvolvimento e o progresso são mitos que não levam qualidade de vida para a maior parte da população.

    O desenvolvimento e o progresso não são mitos e levam sim a população a uma melhor qualidade de vida.

     

     

    Gabarito: Letra D.

     

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.
     

     

  • Não entendo isso de ser considerado SUPERIOR. É mais eficiente, sim. Mas superior? nada a ver

  • FGV é aloprada demais kkkkk


ID
1323373
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os novos modelos da gestão pública compartilham características essenciais com o modelo tradicional burocrático e, portanto, não são modelos de ruptura. Também é argumentado que reformas da gestão pública transformam-se facilmente em políticas simbólicas, e que políticos e burocratas tentam manipular a percepção do público em relação ao desempenho dos governos. Não são raros os esforços de reforma da gestão pública que avançam mais em autopromoção e retórica do que em fatos concretos” (Secchi, 2009, p. 348).

É possível dar sustentação às críticas tecidas pelo autor à Nova Gestão Pública (NGP) quando percebe-se que:

Alternativas
Comentários
  • Questão envolvendo interpretação de texto e contexto geral sobre o assunto.

    gabarito letra B

  • Finalmente uma questão que pode ser respondida de uma maneira mais prática e clara! 

    Basta ler a questão e fazer relação com a nossa realidade lendo as alternativas.

  • F - a) a redução das desigualdades de renda é justamente um dos focos da NGP - Nova Gestão Pública;
    A redução das desigualdades de renda nunca foi um foco do modelo gerencial, da Nova gestão Pública.

     

    V - b) a satisfação com os serviços públicos não aumentou para grande parte da população;
    Vejam que o texto citado pela banca é de um crítico do modelo gerencial. Desta forma, uma crítica que se fez do modelo gerencial foi o de que os resultados da reforma não foram percebidos por parte considerável da população.

     

    F - c) o aumento dos quadros da administração pública nos anos subsequentes à NGP não ajudou a melhorar sua eficiência;
    Não houve aumento significativo dos quadros da Administração Pública na reforma gerencial.

     

    F - d) o Produto Interno Bruto é um indicador dissociado dos discursos governamentais referentes à melhoria de vida da população;
    O PIB é sim um indicador importante para entendermos como está evoluindo a melhoria de vida da população.

     

    F - e) o governo Brasil não conseguiu aprovar alterações previdenciárias para os funcionários públicos após a reforma gerencial da administração pública.
    Tivemos sim reformas previdenciárias depois de 1995. Como exemplo, temos a Emenda Constitucional nº 20, de 1998.

     

     

    Gabarito: B. 

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.
     

  • Fiquei em dúvida entre as letras B e C. No entanto, me lembrei que no Gerencialismo uma das primeiras ações a ser feita foi a redução de custos e de pessoal. Desse modo, eliminei a letra C.

    Gabarito: Letra B

  • Modelo gerencial veio exigindo atuação descentralizada e com foco em resultados, resultados estes aferidos por indicadores, acompanhados no quesito alcance de metas, possibilitando assim a descentralização de funções, incentivo a criatividade e à inovação.

    Fonte: Meus Resumos.


ID
1357036
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que concerne à reforma da função pública, em diversos países há um discurso no qual se enfatiza a necessidade de motivar os funcionários, transformar a sua cultura, promover as suas qualificações, promover a liderança e procurar o envolvimento e o comprometimento dos funcionários com os serviços públicos. Simultaneamente, algumas iniciativas de reforma da função pública caracterizaram-se por um ataque ao estatuto dos funcionários no que diz respeito à segurança de emprego e à remuneração. Ao mesmo tempo em que se diz que os funcionários públicos representam um valor importante da Administração Pública, se faz o downsizing (Araújo, 2004, p. 6).

O trecho citado aponta algumas contradições que ocorrem, dentre outros fatores, devido ao fato de a Nova Administração Pública:

Alternativas
Comentários
  • GAB. B ~> Trata-se da adm. pública gerencial

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=503
  • downsizing - enxugamento da máquina estatal (uma adaptação do setor privado ao público)


ID
1357066
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre os contornos e propostas da Nova Administração Pública (Bresser Pereira, 1998), é possível incluir:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Segundo PALUDO (2013) apud Bresser (1995, PDRE): 

    A diferença fundamental da administração gerencial para a burocrática está na forma de controle – que agora se concentra nos resultados, nos fins pretendidos.

    Na Administração Pública gerencial a estratégia volta-se: para a definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir em sua unidade; para a garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados; para o controle ou cobrança a posteriori dos resultados; adicionalmente, pratica-se a competição administrada no interior do próprio Estado, quando há a possibilidade de estabelecer concorrência entre unidades internas. No plano da estrutura organizacional, a descentralização e a redução dos níveis hierárquicos tornam-se essenciais. Em suma, afirma-se que a Administração Pública deve ser permeável à maior participação dos agentes privados e/ou das organizações da sociedade civil, e deslocar a ênfase dos procedimentos (meios) para os resultados (fins).

  • A administração gerencial prevê o controle por resultados e não ligado aos processos como era no caso da administração científica (Taylor e Fayol)

  • Eu nunca vi uma matéria mais chata que essa.


ID
1357069
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na opinião de Luiz Carlos Bresser Pereira (1998), um estado norteado por uma cultura burocrática não está a serviço dos cidadãos. É possível compreender essa afirmação do autor se considerarmos que a reforma gerencial da Administração Pública no Brasil e a Nova Administração Pública advogam que:

Alternativas
Comentários
  • gab. A. 

    http://www.bresserpereira.org.br/rgp.asp


  • Ao meu ver há uma indução ao erro na questão, para questão esta correta segundo a GES-PÚBLICA, a anternativa (A) esta: os serviços prestados "ao" Estado. 

    E deveria esta: Os serviços prestados" Pelo" Estado precisam ser realizados de forma competitiva. Assim estaria correta!!!!Passível de recurso!!!!.
  • Resposta: alternativa A, apesar que, "ao" deveria ser substituído por "pelo".


  • Resposta A)

    Discordo dos colegas, acredito que o AO foi bem utilizado, no meu entender estes serviços realmente precisam ser de forma competitiva, para haver uma disputa buscando sempre o melhor valor para contratação. (Ou seja, quem quer prestar serviço ao estado deverá participar da competição, tipo licitação, pregão, etc... )

  • Colocando o "pelo" em vez do "ao" mudaria todo sentido da frase. "Pelo Estado", quer dizer que ele está fazendo a ação, ou seja ele deve ser competitivo. Quando usado "ao Estado", a ação recai sobre ele, ou seja, falaríamos sobre as licitações. Mesmo assim a letra A ainda continuaria certa.

  • O objetivo da Reforma da Gestão Pública de 1995 é contribuir para a formação no Brasil de um aparelho de Estado forte e eficiente. Ela compreende três dimensões: a) uma dimensão institucional-legal, voltada à descentralização da estrutura organizacional do aparelho do Estado através da criação de novos formatos organizacionais, como as agências executivas, regulatórias, e as organizações sociais; b) uma dimensão gestão, definida pela maior autonomia e a introdução de três novas formas de responsabilização dos gestores – a administração por resultados, a competição administrada por excelência, e o controle social – em substituição parcial dos regulamentos rígidos, da supervisão e da auditoria, que caracterizam a administração burocrática; e c) uma dimensão cultural, de mudança de mentalidade, visando passar da desconfiança generalizada que caracteriza a administração burocrática para uma confiança maior, ainda que limitada, própria da administração gerencial

  • A letra A se refere, no meu ponto de vista, às entidades paraestatais e as empresas privadas que prestam serviços públicos e que colaboram com o Estado na execução dos serviços públicos à população. A questão afirma que deve haver competição entre essas organizações a fim de que os serviços prestados não se tornem monopolizados, ou seja, uma só organização detenha o mercado de um determinado segmento.


  • Galera - leitura obrigatória para acertar 99% CESPE e FGV: Augustinho Paludo (Teorias e Questões) - próprio para Ad. Publica.

    É objetivo e certeiro.

  • Q756836 - No Brasil, a Nova Administração Pública baseava-se no modelo de administração pública gerencial, que incorpora práticas da administração de empresas privadas à administração pública.

     

    Q760162 - Modelo de Administração Pública que parte do princípio de que é preciso combater o nepotismo e a corrupção, mas que para isso não são necessários procedimentos rígidos, e sim outros meios, como indicadores de desempenho e controle de resultados: Administração Pública Gerencial.

     

    Q642909 - Fundamenta-se nos princípios de eficiência da Administração, redução de custos e aumento da qualidade com foco no atendimento das necessidades dos cidadãos e não com o aparato do Estado. São características do seguinte paradigma de gestão pública: Gerencialista

  • A primeira frase foi considerada como correta pela banca, mas parece que a frase tem um problema. Do jeito que está colocada (serviços prestados ao Estado), a frase não faz muito sentido. Para estar correta, a frase deveria dizer “serviços prestados pelo Estado”.


    Bresser acreditava que um dos problemas enfrentados pelo Estado era o caráter de monopólio em que vários serviços públicos eram prestados. Para ele, deveriam ser criados mecanismos de “quase-mercado” para que os órgãos públicos prestassem esses serviços de forma competitiva.


    A letra B está incorreta, pois a estabilidade dos servidores deveria, para Bresser, ser flexibilizada, não ampliada. O mesmo pode ser dito dos concursos públicos, que deveriam ser flexibilizados, possibilitando a contratação direta em certos casos. Assim, a letra C também está errada.


    A letra D está equivocada, pois Bresser acreditava que a iniciativa privada deveria ter um papel maior na economia. Finalmente, para Bresser o núcleo estratégico do Estado deveria compor apenas o setor onde as decisões estratégicas são tomadas e corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e, no poder executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.

     

    O gabarito foi, portanto, a letra A. Entretanto, a questão deveria ter sido anulada, pelo erro de redação.

     

    Obs: Comentários do Prof. Rodrigo Renó, no pdf 01 do curso de Administração Pública para Funai, do estratégia concursos.


ID
1395820
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre as etapas do processo de privatização no Brasil, analise as afirmativas a seguir.

I. A primeira etapa, ocorrida na década de 1980, iniciou-se com o Plano Nacional de Desestatização, com a privatização maciça de empresas estatais, o que contribuiu para a redução do déficit público no período.

II. A segunda etapa, entre 1990 e 1995, caracterizou-se pelas reprivatização de empresas, objetivando a melhora da saúde financeira do BNDES além de tentar construir junto à opinião pública uma visão favorável a privatização.

III. A terceira etapa, iniciada em 1995, teve como ponto de partida a aprovação da Lei de Concessões, que estabeleceu regras gerais e a forma como o governo deveria conceder às empresas privadas o direito de prover os serviços públicos à população.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I. Errado. PND foi em 1990, com o Collor

    II. Errado. A fase citada não é de REprivatização

    III. Correto.

  • Na década de 1970, houve o PND (Plano Nacional de Desburocratização), que gerou privatizações.

  • Pessoal, o PND original foi instituído pelo ministro Hélio Beltrão, através do Decreto nº 83.740/1979.

    Digo “original”, pois há outro decreto de 1990, no governo Collor.

  • Alternativa:'c'

    Nos primeiros dias após a posse do Presidente Color de Mello, foi anunciado o “Plano Brasil Novo” (posteriormente conhecido como “Plano Color I”), o qual, dentre outras medidas, instituiu a Medida Provisória 155/90. Esta MP implementava o Programa Nacional de Desestatização (PND), seu objetivo era reordenar a posição estratégia do Estado, através da transferência de atividades exercidas pelo setor público ao setor privado. Em menos de um mês, a MP 155 foi convertida na Lei 8.031/90, formalizando e efetivando o PND.

  • https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/transparencia/desestatizacao/processos-encerrados/Historico


ID
1432333
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na administração pública brasileira, qual dos itens abaixo não diz respeito ao modelo de administração pública societal?

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SOCIETAL


    Movimentos sociais brasileiros, que tiveram
    início nos anos 1960 e desdobramentos
    nas três décadas seguintes.

    - Enfatiza a participação social e procura estruturar
    um projeto político que repense o
    modelo de desenvolvimento brasileiro, a
    estrutura do aparelho de Estado e o paradigma
    de gestão.
    -Dimensão sociopolítica
    Não há uma proposta para a organização
    do aparelho do Estado e enfatiza iniciativas
    locais de organização e gestão pública.
    -Participativo no nível das instituições, enfatizando
    a elaboração de estruturas e canais
    que viabilizem a participação popular.
    -Gestão social: enfatiza a elaboração de experiências
    de gestão focalizadas nas demandas
    do público-alvo, incluindo questões
    culturais e participativas.


    http://www16.fgv.br/rae/artigos/2025.pdf
  • RESPOSTA D

    SÍNTESE DE QUESTÕES SOBRE GESTÃO SOCIETAL

    >>Segundo Santos (2014), os modelos de Administração Pública [...] esses modelos são:

    A) O patrimonialista, o burocrático, o gerencial e o societal.

    >>Administração societal é um tipo de administração pública que conta com:

    A) participação da sociedade na gestão pública

    >>[...] a Administração Pública Societal tem origem:

    A) nos movimentos sociais brasileiros, que tiveram início nos anos 1960 e desdobramentos nas três décadas seguintes

    >>pontos positivos do modelo de gestão pública societal

    II. Procura elaborar um projeto de desenvolvimento que atenda aos interesses nacionais.

    III. Está construindo instituições políticas e políticas públicas mais abertas à participação social e voltadas para as necessidades dos cidadãos.

    >>[...] diz respeito ao modelo de administração pública societal?

    A) Não há uma proposta para a organização do aparelho do Estado e enfatiza iniciativas locais de organização e gestão pública.

    B) Enfatiza na gestão a dimensão sociopolítica.

    C) Enfatiza a elaboração de experiências de gestão focalizadas nas demandas do público-alvo, incluindo questões culturais e participativas.

    E) Enfatiza a participação social e procura estruturar um projeto político que repense o modelo de desenvolvimento brasileiro, a estrutura do aparelho de Estado e o paradigma de gestão.

    >>A autora Ana Paula Paes de Paula, [...] Posto isso, à luz dessa concepção societal de administração pública, é possível afirmar que:

    A) Sob uma concepção participativa e deliberativa de democracia, a gestão societal busca criar organizações administrativas efetivas, permeáveis à participação popular e com autonomia para operar em favor do interesse público. Trata de estabelecer uma gestão pública que não centraliza o processo decisório no aparelho do Estado e contempla a complexidade das relações políticas, pois procura se alimentar de diferentes canais de participação e modelar novos desenhos institucionais para conectar as esferas municipal, estadual e federal.

    #SEFAZ-AL #UFAL2019 #questão.respondendo.questões

  • Gabarito D

    MODELO SOCIETAL

    Movimentos sociais brasileiros, que tiveram início nos anos 1960 e desdobramentos nas três décadas seguintes. Enfatiza a participação social e procura estruturar um projeto político que repense o modelo de desenvolvimento brasileiro, a estrutura do aparelho de Estado e o paradigma de gestão.

    •       Dimensão sociopolítica: Não há uma proposta para a organização do aparelho do Estado e enfatiza iniciativas locais de organização e gestão pública.

    •       Participativo no nível das instituições: enfatizando a elaboração de estruturas e canais que viabilizem a participação popular.

    •       Gestão social: enfatiza a elaboração de experiências de gestão focalizadas nas demandas do público-alvo, incluindo questões culturais e participativas.

    •       Visão alternativa do desenvolvimento;

    •       Concepção participativa e deliberativa de democracia associada à noção de gestão social,

    Reinvenção político-institucional e novo perfil de gestor público


ID
1433335
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

É possível associar ao Public Service Orientation – PSO as seguintes características da administração gerencial:

Alternativas
Comentários
  • Resumo

    Managerialism ( economia, eficiência, produtividade e contribuintes)

    Consumerism ( efetividade, qualidade, clientes e consumidores)

    PSO (accountability, equidade, cidadões)

  • Estágio do Modelo Gerencial, são três:

    1) - Gerencialismo Puro: Eficiência - Economia e redução das despesas;

    2) - Consumerismo: efetividade, qualidade, cliente e consumidores;

    3) - PSO - Accountability, equidade, cidadãos, cidadania.

  • Só complementando: GABARITO LETRA C

    1 - Gerencialismo/ Modelo Gerencial Puro/ Managerialism: Avaliação de resultados econômicos. Usuários: Taxpayer - contribuintes.

    2 - Consumerism/ Consumerismo: Satisfação dos clientes. Usuários: clientes consumidores.

    3 - Public Service Orientation - PSO: Republicanismo, Equidade, Transparência, Democracia. Usuários: cidadãos clientes

  • GABARITO: LETRA C

    Managerialism (Gerencialismo Puro)

    • Eficiência e Redução de custos
    • Taxpayers (contribuintes)

    Consumerism (Consumidor)

    • Foco no cliente e qualidade
    • Clientes/Consumidores

    Public Service Orientation (PSO)

    • Cidadania, Accountability, Equidade
    • Cidadãos

    FONTE: Administração Geral e Pública para AFRF e AFT, Augustinho Paludo.


ID
1502950
Banca
FGV
Órgão
TJ-BA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Enquanto alguns dicionários sequer incluem a palavra privatização em suas páginas, no cotidiano da vida pública essa palavra está cada vez mais em alta. Trata-se de um conceito amplo, que abrange todas as medidas adotadas para diminuir o tamanho do Estado, dentre elas a celebração de acordos de variados tipos para buscar a colaboração do setor privado, como, por exemplo, os convênios e os contratos de obras e prestação de serviços.

Essa medida é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Gente, por favor, me expliquem esse gabarito da FGV "(E)"?



  • Onde achamos algo a respeito... já muitos livros de D.A .. nenhum sequer citam nada a respeito.. pelo amor de Deus!! Alguém?

  • "Privatização em sentido amplo:

    Maria Sylvia Zanella Di PIETRO afirma que, privatização, em sentido amplo, "abrange todas de medidas com o objetivo de diminuir o tamanho do Estado e que compreendem, fundamentalmente:

    a)desregulação (diminuição da intervenção do Estado no domínio econômico);

    b)desmonopolização de atividades econômicas;

    c)a venda de ações de empresas estatais ao setor privado (desnacionalização ou desestatização)

    d)a concessão de serviços públicos (com a devolução da qualidade de concessionário à empresa privada e não mais a empresas estatais, como vinha ocorrendo);

    e)os contracting out (como forma pela qual a Administração Pública celebra acordos de variados tipos para buscar a colaboração do setor privado, podendo-se mencionar, como exemplos, os convênios e os contratos de obras e prestação de serviços); é nesta última formula que entra o instituto da terceirização"


    Retirei do site: http://jus.com.br/artigos/12228/o-processo-de-privatizacao-e-desestatizacao-do-estado-brasileiro#ixzz3g69FDvdf

  • Gente... achei alguma coisa no curso de Direito Econômico com o prof Luiz Oliveia /CERS

    1- PRIVATIZAÇÃO: forma  de desestatização da atividade econômica

    2- CONCESSÃO: forma  de desestatização que envolve a prestação de serviço público pela iniciativa privada.

    3- TERCEIRIZAÇÃO: forma  de desestatização que envolve prestação de servicos (não públicos, pelo q entendi)

     

    Existem mais formas  de desestatização:

    4- PUBLICIZAÇÃO: forma  de desestatização da lei 9.637/98 (Mª Sylvia Di Pietro): O.S

    5- ENTIDADES DE APOIO: 3º setor: OSCIP's : lei 9.790/99

    6- ALIENAÇÃO DE BENS MOVEIS e IMÓVEIS: art 17, II, c, Lei 8.666/93: licitação dispensada.

    7- LEILÃO NA BOLSA DE VALORES: não se aplica a lei 8.666/93: serve nas

    a) concessões (lei 8.987/95)

    b) nas permissões contratualizadas (pouco utilizadas) e

    c) nas PPP's.

     

     

  • NUNCA OUVI falar, achei a "E" ser uma daquelas alternativas descartáveis, fui surpreendido.

    Essa vai para o caderno, vai que...

  • MAIS UM GABARITO COM FUNDAMENTAÇÃO LÁ NA pqp!

  • Nunca nem vi

  • A fundamentação só se acha nos livros de ADMINISTRAÇÃOI GERAL (CHIAVENATO de preferencia)

     

    Sintese: 

    Com o objetivo de desenvolver, planejar e implantar a terceirização, A administração optou por este processo para suas atividades meio, com a finalidade de obter melhorias operacionais e gerenciais, através da relação de parcenas, com terceiros especializados buscando especialização, eficiência, otimização de recursos, redução de custos.

     

    fonte: https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/4942/1199600752.pdf

     

    vá ao comentário do colega Mascarenhas

     

    GABARITO E

     

     

  • ...Trata-se de um conceito amplo, que abrange todas as medidas adotadas para diminuir o tamanho do Estado, dentre elas a celebração de acordos de variados tipos para buscar a colaboração do setor privado, como, por exemplo, os convênios e os contratos de obras e prestação de serviços.

    Quando relemos atenciosamente o comando da questão, passa a fazer sentido a resposta (E).

  • Os conceitos de privatização e terceirização não seriam diferentes?

    Privatização vem do termo privado, logo faz referência à dimensão não pública e não estatal de uma sociedade, aos interesses de ordem particular, voltados (ou não) ao lucro. Logo, esse termo significa o processo de tornar “privadas” as propriedades, geralmente por meio da alienação de patrimônio público/estatal a agentes privados, o que jamais foi objeto de interesse da prefeitura desta capital.

    “A terceirização é a técnica administrativa pela qual uma organização, para alcançar ganhos de produtividade, concentra a sua energia em suas atividades vocacionais –as denominadas atividades-fim-, contratando empresas especializadas e idôneas para a execução das necessárias atividades de apoio.” 

    Fonte: https://controlsigma.com.br/noticias/saiba-a-diferenca-entre-privatizacao-e-terceirizacao/

    Alguma luz aí?

  • ''O Brasil não precisa ser um estado mínimo, ele precisa ser um estado necessário ! ''

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre terceirização.


    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A terceirização ganha espaço na administração pública na década de 60, uma vez que a reforma administrativa do estado brasileiro é preconizada pelos princípios da economicidade, eficiência e qualidade. A inserção da terceirização possui como objetivo fulcral a diminuição do inchaço da máquina administrativa, principalmente no que se refere a sua folha de pagamento.
    Di Pietro (2003) traz que terceirização como a contratação, por determinada empresa, de serviços de terceiros para o desempenho de atividades-meio. Em uma abordagem mais ampla, pode-se definir terceirização como uma forma de parceria entre o público e o privado para a execução indireta de atividades estatais.
    Posto isso, vamos à análise das alternativas.

    A)   ERRADO. Segundo Di Pietro, a desregulação é a atenuação do regramento da atividade privada, pois possui como intuito a diminuição da intervenção do Estado na vida do cidadão. Exemplos da desregulação no âmbito econômico são as desmonopolizações, desestatizações dentre outras.

    B)    ERRADO. A desmonopolização é a menor intervenção do Estado no mercado.

    C)    ERRADO. Desnacionalização é conceituada como o processo pelo qual grupos ou empresas estrangeiras angariam parte do controle da economia de um país.

    D)   ERRADO. A Lei nº 8.978/95, art. 2º traz a definição de concessão de serviço público como a delegação de serviço público, feita pelo poder concedente, mediante licitação na modalidade concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresa que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

    E)    CERTO. A desestatização compreende: a privatização, a terceirização e a desregulamentação. O enunciado da questão aborda sobre a privatização, pois Di Pietro (2008) define a terceirização como; a adoção de todas as medidas com o objetivo de diminuir o tamanho do Estado e que compreende o contracting out. Que é a forma pela qual a Administração Pública promove acordos de variados tipos para buscar a colaboração do setor privado, tais como convênios e contratos de obras e prestação de serviços.

    Gabarito do professor: Letra “E".

    Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Parcerias na Administração Pública: concessão, permissão, franquia, terceirização e outras formas. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.
    BRASIL. Lei nº 8.987, de 13 de novembro de 1995.


ID
1557982
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No contexto da nova gestão pública, a agenda de reforma denominada “Reinventando o Governo” apresentou um conjunto de princípios redigidos na forma de metáforas.


Dentre elas, destaca-se aquela na qual é necessário:

Alternativas
Comentários
  •  Princípios da Administração Pública Gerencial

     Característica do GOVERNO  //“Slogan” // Atitude dos empreendedores públicos

     Catalisador // Melhor dirigir do que remar // Não focam em apenas um único objetivo; reconhecem as múltiplas possibilidades e buscam equilíbrio entre recursos e necessidades. 

    Próprio da comunidade // Melhor empoderar os atores que servi-los // Transferem a responsabilidade de trazer as soluções públicas para a comunidade. 

    Competitivo // Inculcar competição entre os prestadores de serviços // Fomentam a competição para alcançar maior eficiência, melhor responsividade e ambiente propício à inovação. 

    Movido por missão // Transformar organizações movidas por regras // Focam a missão para definir o orçamento, recursos humanos e outros sistemas.

     Orientado para resultados  // Melhor financiar resultados que recursos //  Orientam os sistemas para os resultados; não enfatizam o controle de gastos.

     Voltado ao consumidor // Melhor satisfazer as necessidades do consumidor que as da burocracia // Focam o consumidor e não a estrutura. 

    Empreendedor // Melhor gerar receitas que despesas // Agregam valor e garantem resultados com a instituição do conceito de lucro no setor público. 

    Previdente // Melhor prevenir que remediar // Buscam barrar os problemas na origem. 

    Descentralizado // Da hierarquia à participação e ao trabalho em equipe // Compartilham a tomada de decisão utilizando-se dos recursos da tecnologia e da melhor formação dos trabalhadores.

     Orientado para o mercado // Alavancar mudanças via mercado // Reestruturam o ambiente para que o mercado possa atuar de forma eficaz como objetivo de propiciar qualidade de vida e oportunidade econômica.

     Fonte: Osborne e Gaebler (1992) apud Denhardt (2012, p. 198-200). 

  • Que slogan paia, o do item A é bem melhor.

  • Para responder essa questão, lembrei do conceito de metáfora, já que não conhecia os princípios.

    A única que esta comparando é a letra D. Parece bobagem mas quando não sabemos ou não recordamos o conceito de algumas questões é necessário  perspicácia. FGV é mestra no assunto.


  • O assunto em questão trata da Excelência em serviços públicos.

    O livro Reinventando o Governo (apresentado como uma resposta às dificuldades e aos inúmeros desafios encontrados pelos governos), reforça a orientação clara quanto ao foco no cidadãocolocar o cidadão como a razão da existência do ente público e facilitar sua participação nas decisões e na fiscalização da atuação administrativa, além de ouvir sua voz: sugestões, queixas, elogios.

    Alternativa D

  • Porém, não se trata aqui de NOVA GESTÃO PÚBLICA ("GERENCIAL") mas sim de NOVO SERVIÇO PÚBLICO ("COPRODUÇÃO").

  • A ideia é dar poder ao povo para que este seja seu próprio agente de mudanças/soluções.

  • “Reinventando o Governo”

    É transferir pros Atores , ou seja , cidadão/iniciativa privada a execução de serviços , dessa forma , reinventando a forma de governo ....


ID
1576135
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A contratualização de resultados tem sido apontada como uma das principais estratégias da Nova Gestão Pública, capaz de promover mudanças substantivas na qualidade dos serviços públicos. Sobre o tema, considere:



I. Para ter validade jurídica, o contrato de gestão deve prever remuneração variável e recompensas financeiras segundo o desempenho ou sanções para metas não cumpridas.


II. São objetivos da contratualização de resultados: promover mais flexibilidade, transparência de custos, melhor desempenho, aumento da qualidade, produtividade, eficiência e efetividade na prestação de serviços públicos.


III. A contratualização de resultados é um instrumento de controle, razão pela qual o gestor público carece de autonomia e flexibilidade na promoção de mudanças e na prestação de serviços.


IV. A contratualização de resultados é um instrumento destinado a proporcionar coordenação, ajuste e aprendizado organizacional.


V. O contrato de gestão deve prever indicadores de eficácia, eficiência e efetividade.



Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Da série:  interpretação limitada. Eu marquei a E, mas a FCC considerou correta a letra C. Ou seja, não vê o item V como correto.

    Art. 7o Na elaboração do contrato de gestão, devem ser observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e, também, os seguintes preceitos:

    I - especificação do programa de trabalho proposto pela organização social, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução, bem como previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de qualidade e produtividade;


    E eu questiono examinador: então quando o Estado realizar um contrato de gestão não deverá observar os indicadores de eficiência,  eficiência e economicidade? 


    Acho que cabe recurso e paciência.

  • O Comentário da Vanessa refere-se a Letra (c)

  • Vanessa, também fui de E. Acredito que o examinador estava procurando algum artigo com as exatas palavras usadas no item V. Osso.....

  • Qual o erro?

    V. O contrato de gestão deve prever indicadores de eficácia, eficiência e efetividade.

  • Não entende muito a questão


  • "Dentro do Poder Público: com órgãos e entidades da administração pública Objetivo Ampliar a capacidade do governo de implantar políticas públicas setoriais, com maior eficácia e eficiência e de forma coordenada e sinérgica. supervisão ministerial". Fonte: Gespublica http://www.gespublica.gov.br/projetos-acoes/pasta.2009-07-15.5584002076/contratos%20de%20gestao%20-%20apresentacao%20junho%202008.pdf

  • Alternativa (c)


    O contrato de resultados (ou acordo-quadro, contrato de gestão) é um instrumento de gestão, que relaciona ministérios (ou secretarias responsáveis pela formulação de políticas públicas) e entidades a eles vinculadas, prestadoras de serviços públicos (genericamente denominadas ‘agências’). Tem por objetivos promover mais flexibilidade, transparência de custos, melhor desempenho, aumento da qualidade, produtividade, eficiência e efetividade na prestação de serviços públicos.


    Já na segunda vertente, representada pela Dinamarca e Suécia, o desafio central não é o controle, mas sim o desempenho; para estes, o contrato de resultados é instrumento para proporcionar coordenação, ajuste e aprendizado organizacional.


    FONTE: http://www.academia.edu/8707478/Contratualiza%C3%A7%C3%A3o_de_Resultados_no_Setor_P%C3%BAblico_A_Experi%C3%AAncia_Brasileira_e_o_Debate_Internacional

  • Puxa vida... A banca querendo sacanear mesmo. Tb marquei e) e estou tentando achar o erro até agora...

  • . L9637/98-OS-organizações sociais e contrato gestão Art. 7 Na elaboração do contrato de gestão, devem ser observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e, também, os seguintes preceitos: I - especificação do programa de trabalho proposto pela organização social, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução, bem como previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de qualidade e produtividade; INDICADORES = qualidade e produtividade.
  • Ela falou Nova Gestão Pública (Gerencial): eficiência vem da burocracia.

     

     

  • Carlos, se for analisar de forma LITERAL, vc esta correto.

     

    porém, como a questão não pede letra da lei, de forma literal, indicador de qualidade e desempenho significa indicador de eficácia, eficianeica e efetividade, dentro dos modernos parametros de gestão e resultados.

     

    não é assim? 

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! Vou pedir mais música!

     

    Em 19/07/2018, às 17:45:39, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 06/05/2018, às 14:37:55, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 05/05/2018, às 21:28:01, você respondeu a opção E.Errada!

  • Discordo, Daniel. A eficiência está também ligada à administração gerencial (mais especificamente ao Managerism, ou Gerencialismo Puro).


    A burocracia está mais voltada para controle de procedimentos (meios).


    Quanto à questão, realmente ela foi na literalidade.

  • Sobre o item IV, cito abaixo algumas determinações legais. Penso que o item esteja realmente errado, pois vai além do que está previsto nas disposições legais. 

    LEI Nº 9.637, DE 15 DE  MAIO DE 1998.

    Art. 7o Na elaboração do contrato de gestão, devem ser observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e, também, os seguintes preceitos:

    I - especificação do programa de trabalho proposto pela organização social, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução, bem como previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de qualidade e produtividade;

    II - a estipulação dos limites e critérios para despesa com remuneração e vantagens de qualquer natureza a serem percebidas pelos dirigentes e empregados das organizações sociais, no exercício de suas funções.

    DECRETO Nº 9.190, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2017

    Art. 17.  O órgão supervisor ou a entidade supervisora deverá, nos termos do parágrafo único do art. 7º da Lei nº 9.637, de 1998, introduzir cláusulas no contrato de gestão que disporão sobre:

    I - a vinculação obrigatória dos recursos de fomento público com metas e objetivos estratégicos previstos no contrato de gestão;

    II - criação de reserva técnica financeira para utilização em atendimento a situações emergenciais;

    III - limite prudencial de despesas com pessoal em relação ao valor total de recursos do contrato de gestão e mecanismos de controle sistemático pela autoridade supervisora; e

    IV - definição de critérios e limites para a celebração de contratos de prestação de serviços pela organização social com outros órgãos ou entidades públicas e privadas ou de outros instrumentos de parceria.

     

  • 2. GESTÃO PARA RESULTADOS

    Para aumentar a eficiência e efetividade dos gastos públicos, a literatura apresenta um

    modelo de gestão para resultados. De acordo com Martins e Marini (2010):...



    chrome-extension://ihgdgpjankaehldoaimdlekdidkjfghe/viewer.html#http://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/2483/1/Allan%20Rodrigues%20de%20Carvalho.pdf



    "V. O contrato de gestão deve prever indicadores de eficácia, eficiência e efetividade. "

    Pelo jeito efetividade não :(


    Espero ter ajudado




  • 61,22% → E - TMJ

    25,59 → C

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca da chamada contratualização de resultados.

    A contratualização por resultados é uma estratégia da Nova Gestão Pública, um modelo de administração estatal, que prevê uma série de medidas de modernização do aparelho do Estado e visa superar o modelo burocrático nas gestões públicas.

    Vejamos as afirmativas:

    I. Para ter validade jurídica, o contrato de gestão deve prever remuneração variável e recompensas financeiras segundo o desempenho ou sanções para metas não cumpridas.

    Errada. Mesmo que não preveja remunerações variáveis, a contratualização de resultados pode ter validade jurídica.

    II. São objetivos da contratualização de resultados: promover mais flexibilidade, transparência de custos, melhor desempenho, aumento da qualidade, produtividade, eficiência e efetividade na prestação de serviços públicos.

    Certa. Dentro da proposta da construção de um novo modelo de Estado, a contratualização de resultados é apontada como uma das principais estratégias que promoveram mudanças substantivas na qualidade dos serviços públicos.

    III. A contratualização de resultados é um instrumento de controle, razão pela qual o gestor público carece de autonomia e flexibilidade na promoção de mudanças e na prestação de serviços.

    Errada. A contratualização de resultados foca em uma política pública orientada para a melhoria de desempenho das organizações públicas, ao equacionar adequadamente os requisitos de autonomia de gestão e controle de resultados.

    IV. A contratualização de resultados é um instrumento destinado a proporcionar coordenação, ajuste e aprendizado organizacional.

    Certa. As práticas orientadas pela contratualização de resultados constituem a mudança organizacional em direção à melhoria de desempenho das organizações públicas.

    V. O contrato de gestão deve prever indicadores de eficácia, eficiência e efetividade.

    Errada. Visando sanar os constantes problemas de eficiência, efetividade e eficácia na implementação das políticas públicas, a contratualização de resultados deve prever indicadores de flexibilidade, transparência de custos e desempenho, aumento de qualidade, produtividade, eficiência e efetividade.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
1625665
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MCT
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito do pacto federativo e das relações intergovernamentais, da evolução dos modelos de gestão e dos problemas de articulação versus fragmentação das ações governamentais, julgue o item a seguir.

O gerencialismo pode ser dividido em três tipos: gerencialismo puro, consumerism e public service orientation.

Alternativas
Comentários
  • Dentro desse novo modelo de gestão pública gerencial, ou novo gerencialismo, foram identificados três estágios: o gerencialismo puro, o consumerism e o Public Service Orientation (PSO). No entanto, essa separação consiste em alguns traços apenas, visto que a maior parte das ideias são comuns aos três estágios.

    Fonte: Administração Pública - Augustinho Paludo.

  • Managerialism
    Chamada também de Gerencialismo Puro, esta corrente teve como principais objetivos reduzir os gastos públicos e aumentar sua produtividade. O fato é que, no início do NPM, as modificações na burocracia estavam vinculadas a um projeto de reforma do Estado que se caracterizava como um movimento de retração da máquina governamental a um número menor de atividades. A palavra de ordem da primeira-ministra inglesa, Margareth Thatcher, era “rolling back the state”, o que na prática significou privatização, desregulamentação, devolução de atividades governamentais à iniciativa privada ou à comunidade e constantes tentativas de reduzir os gastos públicos.
    O problema foi que, ao dar muita importância para a estratégia de eficiência, o managerialism acabou relegando a segundo plano outros valores importantes na atuação da administração pública. Por exemplo, ao enfocar apenas a eficiência governamental, não se atribui à avaliação da efetividade dos serviços públicos a devida importância.

     

    Consumerism

    O consumerism, que pode ser traduzido como “satisfação do consumidor”, introduziu a perspectiva da qualidade como uma estratégia voltada para a satisfação do consumidor, através de medidas que visavam tornar o poder público mais leve, ágil e competitivo: descentralização administrativa, criação de opções de atendimento, como incentivo à competição entre organizações públicas e adoção de um novo modelo contratual.
    A introdução da perspectiva da qualidade no setor público surgiu quase no mesmo momento em que a administração pública voltava suas atenções para os seus “clientes”. Essa talvez tenha sido uma das principais revoluções no modelo gerencial.

     

    Public Service Orientation

    O ponto que aqui distingue o PSO das outras correntes é o conceito de cidadão. Pois, enquanto o cidadão é um conceito com conotação coletiva — pensar na cidadania como um conjunto de cidadãos com direitos e deveres —, o termo consumidor (ou cliente) tem um referencial individual, vinculado à tradição liberal, a mesma que dá, na maioria das vezes, maior importância à proteção dos direitos do indivíduo do que à participação política, ou então maior valor ao mercado do que à esfera pública. Os teóricos do PSO resgatam os ideais de participação política dentro de um conceito mais amplo, o de esfera pública, que se utiliza da transparência como proteção contra novas formas particularistas de intervenção na arena estatal, como o clientelismo e o corporativismo. Portanto, é a partir do conceito de esfera pública que é estruturado o conjunto de idéias do PSO. Esfera pública vista como local de aprendizagem social. Isto é, a esfera pública não é só um local por excelência da participação dos cidadãos, mas sobretudo onde os cidadãos aprendem com o debate público.

     

    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/administra%C3%A7%C3%A3o-p%C3%BAblica/27603-modelos-administra%C3%A7%C3%A3o-gerencial-esaf

  • Managerialism (Gerencialismo Puro)

    Eficiência e redução de custos;

    Taxpayers (contribuintes).

    Consumerism (Consumidor)

    Foco no cliente e qualidade;

    Clientes/Consumidores,

    PSO

    Cidadania;

    Accountability;

    Equidade;

    Cidadão.

    gab. C

  • Adoro quem coloca comentário resumido somente com o necessário. 

     

    Managerialism (Gerencialismo Puro)

    Eficiência e redução de custos;

    Taxpayers (contribuintes).

     

    Consumerism (Consumidor)

    Foco no cliente e qualidade;

    Clientes/Consumidores,

     

    PSO

    Cidadania;

    Accountability;

    Equidade;

    Cidadão.

     

    gab. C

     

    Fonte: Aluno do QC Terssando

  • GABARITO: CERTO

    Managerialism (Gerencialismo Puro)

    • Eficiência e Redução de custos
    • Taxpayers (contribuintes)

    Consumerism (Consumidor)

    • Foco no cliente e qualidade
    • Clientes/Consumidores

    Public Service Orientation (PSO)

    • Cidadania, Accountability, Equidade
    • Cidadãos

    FONTE: Administração Geral e Pública para AFRF e AFT, Augustinho Paludo.


ID
1667668
Banca
FCC
Órgão
TCE-AM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A contratualização de resultados, uma das estratégias da Reforma Gerencial implementada no Brasil a partir de 1995,

Alternativas
Comentários
  • PALUDO (2013) apud Werner Jann e Christoph Reichard (2002), em estudo sobre as reformas gerenciais em nível mundial, afirmam que “os estudos disponíveis mostram que o modelo contratual sustenta e fortalece a efetividade e os níveis adequados de serviço e qualidade das agências governamentais”. Destacam ainda uma mudança cultural oriunda da contratualização de resultados, em que os servidores preocupam-se mais com desempenho e efetividad

  • A Constituição Federal prevê em seu art. 37, § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - o prazo de duração do contrato;  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III - a remuneração do pessoal.  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


  • "(...) É dessa nova forma de gestão que nasce o tema da contratualização, ponto
    central dessa exposição. A Administração Pública se torna uma coleção de
    contratos, voltados para o ambiente interno 
    e o externo. No primeiro caso, são
    firmados contratos de gestão entre órgãos centrais e unidades desconcentradas,
    baseados em metas e indicadores previamente definidos. 
    No segundo aspecto,
    trata-se de compartilhar ou repassar a provisão direta dos serviços a entes não estatais,
    que podem ser agentes privados que buscam lucro ou organizações
    sociais originadas de entidades do Terceiro Setor, de Universidades, da
    comunidade ou mesmo do mercado, que, neste caso, mudam sua orientação
    vinculada predominantemente ao lucro.(...) O importante na contratualização externa à Administração Pública é
    garantir a construção daquilo que Bresser Pereira chama de espaço público
    não-estatal, onde a provisão não é feita pelo Estado, mas este deve deter os
    instrumentos para garantir a qualidade dos serviços e se responsabilizar perante
    os cidadãos.
     Concessões, PPPs, Organizações Sociais, todas são formas que
    podem entrar neste perfil, dependendo dos objetivos públicos que se colocam
    em cada situação"


    fonte: bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/debatesgvsaude/article/.../33739

  • O contrato de gestão amplia a autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos entes administrativos, a saber, autarquias e fundação publica, visando melhores resultados da Administração Pública. É um instrumento moderno de Administração por Objetivos, consiste em estabelecer compromissos periódicos com objetivos e metas de cada uma das empresas estatais com o Estado. Busca-se com isso migrar o enfoque da atividade governamental dos métodos (meios) para os resultados (fins).

  • Gabarito: B

  • Wilson. Creio que o erro está em dizer que as Organizações Sociais são estatais.

     

  • Segue questão relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: O controle por resultados é um instrumento da administração gerencial e pode envolver a contratualização de resultados e contratos de gestão.

     

    Fonte: Qconcursos. 

     

    Resposta: Letra B. 

     

  • No novo modelo de Estado brasileiro, adotado com a Reforma do Estado, o instrumento mais poderoso para se trabalhar com resultados e modernizar o serviço público é o Contrato, em sentido amplo e estrito.

    O contrato será amplo se houver o acordo de vontades dos atores da Administração Pública e das instituições que representam, e estrito no sentido de se fazer os pactos, de se restringir ou focar as atividades das organizações ao previsto e acordado (BRASIL, 1995).

    A contratualização é uma prática importante na Administração Pública pós-Reforma do Estado, pois possibilita instituir práticas de planejamento, avaliação e monitoramento da execução por parte do Estado (órgão contratante) e o terceiro ou órgão público contratado.

    Os Contratos de Resultados podem ser firmados com qualquer natureza de instituição, seja ela estatal (pública), do terceiro setor (associações e fundações) e mesmo privadas (empresas e consórcios). Dessa forma, produz-se autonomia de gestão em "uma troca" de comprometimentos de tais entidades que contratam com a Adm Púb em angariar resultados.

  • Alternativa A. Errado. O controle é realizado por meio dos resultados e não por meio de processos.

    Alternativa B. Certo.

    Alternativa C. Errado. As Organizações Sociais são entidades públicas não estatais, ou seja, não integram a Administração Pública.

    Alternativa D. Errado. A gestão por resultados fomenta a accountability e o controle social.

    Alternativa E. Errado. As Organizações Sociais são entidades privadas (não estatais). Assim, o concurso público nunca foi exigido dessas entidades.

    Gabarito: B

  • Serviços públicos não exclusivos= propriedade pública não estatal 


ID
1744063
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A nova gestão pública trata de renovar e inovar o funcionamento da Administração, incorporando técnicas do setor privado, adaptadas às suas características próprias, assim como desenvolver novas iniciativas para o logro da eficiência econômica e a eficácia social. Assinale a alternativa que apresenta uma das filosofias que subjaz na gestão pública moderna.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C)

    Segundo Donald Kettl (2001), “a ideia de reformar o setor governamental, no sentido de aprimorá-lo, é algo tão antigo como a própria ideia de governo”, porém, o esforço despendido nas décadas de 1970, 1980 e 1990, certamente, foram os maiores. Dois grandes fatores impulsionaram esses esforços: a democracia e a globalização. A democracia cobra eficiência, participação nas decisões e accountability governamental, e a globalização traz as tecnologias da informação e da comunicação, e a competitividade
  • a) Não busca melhorar as condições político-partidárias. 
    b) A administração pública gerencial trabalha com a ideia de confiança limitada na atuação dos servidores (diferente da burocrática que era desconfiança total). Logo, não oferece credibilidade plena. 
    c) CORRETA! 
    d) A administração pública gerencial não pode dar certeza de nada! Principalmente de que os gestores estão fazendo o que se espera deles, tanto que uma das premissas da gerencial é o accountability (prestação de contas + responsabilização) 
    e) A administração pública gerencial não pode dar certeza de nada! Até pq, administração não é uma ciência exata, em que certezas poderão ser dadas. Se não fosse a aparição da palavra "certeza" na afirmativa, ela estaria correta, pois a adm gerencial busca, de fato, utilizar elementos da gestão privada na gestão pública, visando melhores resultados econômicos e sociais.

  • Esse é um tipo de questão que devemos respoder sem fazer nenhuma associação a realidade, pois se fizermos com certeza a resposta correta não seria  a letra C.

  • De onde saiu esse gabarito?


ID
1754098
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O instrumento balizador da reforma e modernização do Estado brasileiro, em 1995, rumo à Nova Gestão Pública (NGP) que pretendeu eliminar, entre outras coisas, o elevado déficit de desempenho da Administração Pública na prestação dos serviços públicos, foi o

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

    O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) tinha como meta implantar a administração gerencial na administração pública brasileira.


    O projeto de reforma do Estado tinha como pilares:


    Ajustamento fiscal duradouro;Reformas econômicas orientadas para o mercado que, acompanhadas de uma política industrial e tecnológica, garantissem a concorrência interna e criassem condições para o enfrentamento da competição internacional;A reforma da previdência social;A inovação dos instrumentos de política social, proporcionando maior abrangência e promovendo melhor qualidade para os serviços sociais;A reforma do aparelho de Estado, com vistas a aumentar sua ?governança?, ou seja, sua capacidade de implementar de forma eficiente políticas públicas.

    Fonte: prof Rodrigo Rennó (Artigo Administração Pública curso TRE- ES aula 8 - Estruturação da Máq Adm no Brasil desde 1930 parte 5)
    EVP)
    Sorte e Sucesso!
  • Letra (a)


    Tais movimentos reformistas, ao longo dos anos, foram batizados com várias denominações: reforma administrativa, modernização, reforma do aparelho do Estado, ou, apenas, reforma do Estado, ainda que cada uma dessas denominações carregue conteúdos, significados, sentidos e conceitos diferentes. Nessa trajetória ocorreram na administração pública mudanças que podem ser consideradas mais abrangentes e significativas em relação ao seu impacto na configuração da estrutura administrativa do país, e outras que provocaram transformações menos complexas e menos amplas no setor público.


    Fonte: Élvia Mirian Cavalcanti Fadul, Lindomar Pinto da Silva


  • Ressalta-se, que o Plano de Metas foi implantado pelo governo Juscelino Kubischek, que estabelecia 30 metas em quatro grandes setores: energia, transporte, agricultura e alimentação, além da indústria de base.

  • A reforma do aparelho do Estado teve como foco tornar a Administração Pública mais eficiente e mais voltada para o cidadão.

  • O plano de desburocratização foi destinado a dinamizar e simplificar o funcionamento da Administração Pública Federal.

    O I Plano Nacional de Desenvolvimento, também chamado I PND (1972 - 1974), foi um plano econômico brasileiro. Foi instituído durante a ditadura militar, iniciada em 1964, pelo governo do general Emílio Garrastazu Médici. O principal objetivo do PND era preparar a infra-estrutura necessária para o desenvolvimento do Brasil nas décadas seguintes, com ênfase em setores como transportes e telecomunicações, além de prever investimentos em ciência e tecnologia e a expansão das indústrias naval, siderúrgica e petroquímica. Para isso, articulava empresas estatais, bancos oficiais e outras instituições públicas na elaboração de políticas setoriais. Assim, segundo economistas como Roberto Campos, o período ficou marcado como o ponto alto da intervenção do Estado na economia brasileira.

    Plano ou Programa de Metas (31 metas) tinha como principal objetivo o desenvolvimento econômico do Brasil, ou seja, pautava-se em um conjunto de medidas que atingiria o desenvolvimento econômico de vários setores, priorizando a dinamização do processo de industrialização do Brasil.

  • Letra D.

    Sobre o PDRAE:

    -Publicado em 1995, Governo de FHC.

    -Marco principal do MODELO GERENCIAL.

    -Cultura da confiança, maior liberdade aos servidores públicos.

    -Descentralização, maior autonomia.

    -Ênfase nos RESULTADOS ( A POSTERIORI).

    -Teve reforma administrativa e não financeira.

    -Orientação para o CIDADÃO.

    -Busca eficiência + eficácia + efetividade.

    Fonte: Baseada nas aulas do Prof: Rafael Barbosa.

    Bons estudos!!! ❤️✍

  • GAB D

    Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE)

    1. Foco foi modernizar a administração pública burocrática;
    2. Surgiu em 1995, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso;
    3. Proposto por Luis Carlos Bresser pereira;
    4. Não veio substituir a burocracia, e sim, melhorá-la;
    5. Aumentou o poder gerencial do Estado;
    6. Buscou equilibrar as contas públicas;

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
1764466
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito de uma administração pública que segue o modelo racional-legal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - A Administração Pública burocrática surge na segunda metade do século XIX, na época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. Constituem princípios orientadores do seu desenvolvimento a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese: o poder racional-legal. Os controles administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. Parte-se de uma desconfiança prévia nos administradores públicos e nos cidadãos que a eles dirigem demandas. Por isso são sempre necessários controles rígidos dos processos, como, por exemplo, na admissão de pessoal, nas compras e no atendimento a demandas (Pdrae, 1995).16

  • O primeiro aspecto – de que o modelo racional se baseia em uma visão limitada e restritiva da razão humana – associa o conceito de racionalidade instrumental ao crescimento de uma economia de mercado. Para Ramos (1989), a Teoria das Organizações é subproduto dos processos organizacionais que surgiram com o desenvolvimento de uma sociedade centrada no mercado. Para satisfazer as necessidades desta, os controladores das grandes organizações buscam maior eficiência mediante um processo racionalizado de produção. Nesse processo, focam sua atenção nos meios necessários para que a organização atinja determinados fins, afastando a atenção das pessoas sobre os próprios objetivos.

    Para Denhardt (2012), agindo dessa maneira, as organizações dificilmente estariam expressando valores societários, mas, sim, tentando atingir, a custo mínimo, seus objetivos. Assim, essas considerações devem ser discutidas nas organizações públicas, já que a distinção realizada pelo modelo racional, entre meios e fins, tem clara conexão com a dicotomia entre Política e Administração, onde "o papel das organizações públicas consiste simplesmente em descobrir os meios mais eficientes para os fins politicamente dados" (DENHARDT, 2012, p. 219).


    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512013000400009

  • Apesar de hoje o termo burocracia ser utilizado como sinônimo de muitos papéis, formulários, normas excessivas e exaustivas, no seu surgimento o objetivo era de melhorar a eficiência das organizações, que deveriam seguir o modelo racional-legal, ou seja, deve funcionar com base em normas, leis e regulamentos, independentemente das vontades pessoais dos agentes. Entre as principais características do modelo burocrático estão o profissionalismo, a impessoalidade e o formalismo.

    Fonte: http://www.adminconcursos.com.br/2014/08/introducao-administracao-publica.html

  • Letra (a)


    Apenas complementando:


    Apesar de operar de forma bastante eficiente, o modelo racional omite toda a preocupação com o contexto moral em que a ação pode ocorrer. A racionalização da sociedade se tornou um processo em que as questões de valores humanos – liberdade, justiça e igualdade, por exemplo – deixam de ter importância como critério de julgamento para a ação pública, sendo substituídas pelo cálculo específico de custos e benefícios, meios e fins (DENHARDT, 2012).

  • Gabarito A


    A crítica direta ao modelo racional emergiu tendo um sentido de elevar a Teoria da Administração Pública para além de uma ação apenas racional. Para fazer frente a esse propósito de crítica, Denhardt (2012) apresenta três alternativas epistemológicas para a construção do conhecimento na Administração Pública:

    1. A Teoria Social Interpretativa, ou Teoria da Ação; (LETRA D)

    2. A Teoria Social Crítica; (LETRA B)

    3. A Teoria Pós-Moderna. (LETRA C)


    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512013000400009

  • Comentário do Professor Gustavo Garcia do Estratégia:

    O erro da opção B é associar o modelo burocrático a um foco em mudanças. A opção C erra ao afirmar que os objetivos têm teor político, quando na verdade os objetivos é sempre o interesse público, racionalmente definido por meio de normas. A alternativa D está errada, porque o modelo burocrático é eminentemente previsível. Por fim, a alternativa E está errada visto que a ação pública no modelo é pautada por uma racionalidade legal e impessoal. Gabarito: A 

  • também achei no wikipedia:

    " A burocracia, segundo Weber (Chiavenato, 2003, p. 266-267), traz consigo diversas vantagens. Primeiramente, a sua racionalidade, o que significa dizer que procura os meios mais eficientes para atingir as metas da organização. "

  • Gabarito: letra A

    O modelo racional-legal é o modelo burocrático.

    A letra A está certa, pois no modelo burocrático existe este conceito de buscar a eficiência e uma divisão clara entre o planejamento (definida pelos políticos) e a execução (feita pelo corpo burocrático).

    A letra B está errada, pois o modelo burocrático não tem um foco nos processos de mudança. São

    organizações resistentes às mudanças.

    Já o erro da letra C seria que os objetivos políticos não são definidos internamente, mas pelas forças políticas.

    A letra D está errada, pois o modelo burocrático é pouco avesso às mudanças. Ele funciona melhor

    em situações estáveis.

    Finalmente, o modelo burocrático não está associado a estes valores.

    fonte: Rodrigo Rennó

  • O modelo racional-legal é o modelo burocrático. Vamos analisar cada uma das alternativas:

    Alternativa A. Corretos. O modelo burocrático foi idealizado para ser moldar as organizações da forma mais racional e eficiente possível.

    Alternativa B. Errado. O foco do modelo burocrático é a padronização e, assim, esse modelo mostra forte resistência a mudanças.

    Alternativa C. Errado. Alternativa pode deixar um pouco de dúvida. 

    A Administração pública é o aparelho que executa as decisões políticas definidas pelo governo, que é o agente político. Assim, os objetivos políticos não são definidos internamente (dentro da Administração Pública, mas pelo governo a partir das demandas sociais). 

    Ocorre que algumas vezes, os autores adotam um conceito mais amplo de Administração Pública de forma a alcançar também a função política e caso a alternativa tenha adotado esse conceito mais ampla, não haveria erro. Outro ponto importante: uma das disfunções do modelo burocrático é que ele cria uma elite burocrática que utiliza o conhecimento do aparato estatal para perseguir objetivos próprios. Essa poderia ser a interpretação que banca tenha adotado para afirmar que os objetivos são definidos internamente.

    Assim, a depender da interpretação do conceito de Administração Pública a alternativa poderia ser considerada certa ou errada. Nesses casos, sugiro que leia atentamente as demais alternativas e procure uma alternativa “mais correta”. Caso, não haja uma alternativa melhor essa poderia ser considerada correta.

    A banca considerou errada de modo que interpretou a Administração Pública de maneira mais restrita: aparelho que executa as decisões políticas definidas externamente pelo agente político: governo, que é a forma mais comum de interpretarmos o conceito de Administração Pública.

    Alternativa D. Errado. O modelo burocrático baseia-se na ideia de previsibilidade. Weber acreditava que com a padronização e a normatização seria possível prever todas as situações possíveis e construir respostas eficientes e apropriadas a cada uma delas.

    Alternativa E. Errado. O modelo prima pela impessoalidade e normatização de modo que valores mais subjetivos são deixados de lado.

    Gabarito: A 

  • define as organizações públicas como voltadas para descobrir os meios mais eficientes para os fins politicamente dados;

  • FGV - 2015 - PGE-RO - Analista da Procuradoria - Administrador

    A respeito de uma administração pública que segue o modelo racional-legal, é correto afirmar que:

    A) define as organizações públicas como voltadas para descobrir os meios mais eficientes para os fins politicamente dados;

    Aqui, apresentamos outro conceito: o da burocracia como solução para que as organizações evitem arbitrariedades. Estamos nos referindo ao termo cunhado pelo sociólogo, cientista político e economista  (1864-1920).

    A burocracia, segundo Weber (Chiavenato, 2003, p. 266-267), traz consigo diversas vantagens. Primeiramente, a sua racionalidade, o que significa dizer que procura os meios mais eficientes para atingir as metas da organização. "

    B) foca nos processos de mudança que buscam lograr os valores societários publicamente definidos; Errada

    Disfunções da Burocracia:

    Resistências às mudanças - a rotinização, padronização e previsibilidade fazem com que as pessoas se acostumem com a forma de fazer as coisas. Seguir as normas é uma atividade que se torna simples, passando segurança e tranquilidade para as pessoas. Assim, as possibilidades de mudança são interpretadas como algo desconhecido e, portanto, indesejável; 

    C) opera organizações públicas visando alcançar objetivos políticos internamente definidos;

    ERRADA: Os objetivos políticos não são definidos internamente, mas pelas forças políticas.

    D) possui um entendimento fenomenológico do comportamento humano reconhecendo o caráter de imprevisibilidade;

    Alternativa D. Errado. O modelo burocrático baseia-se na ideia de previsibilidade. Weber acreditava que com a padronização e a normatização seria possível prever todas as situações possíveis e construir respostas eficientes e apropriadas a cada uma delas.

    E) reconhece valores humanos, como liberdade, justiça e igualdade como critérios de julgamento para a ação pública.

    Alternativa E. Errado. O modelo prima pela impessoalidade e normatização de modo que valores mais subjetivos são deixados de lado.


ID
1769023
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na Administração pública,  

Alternativas
Comentários
  • Utilizando outra dinâmica, apontarei os erros conceituais em negrito.

     a) o Gerencialismo Puro é um dos modelos gerenciais (OK), que busca o aumento da participação social a partir da utilização de instrumentos de transparência. / Na verdade, busca-se aqui o lucro.

      b) a burocracia é caracterizada pelo controle de procedimentos, que alinha os objetivos da organização aos resultados a serem alcançados.  / Errado.

      c) o Public Service Orientation é um dos modelos burocráticos, que busca o fortalecimento do controle de procedimentos e da meritocracia. 

      d) o patrimonialismo é caracterizado pela interpermeabilidade entre os patrimônios público e privados de líderes carismáticos

      e) o Consumerism é um dos modelos gerenciais, que busca a qualidade e a efetividade dos serviços públicos.  NOSSO GABARITO

  • Letra (e)


    Resumindo:


    Gerencialismo puro                                                   Consumerism                                              Public service orientation

      Economia/eficiência                                               Efetividade/qualidade                                          Accountability/equidade

       (produtividade)                                                       

    Tax payers (contribuintes)                                       Clientes/consumidores                                                     Cidadãos


    -> Consumerism -  O gerencialismo puro atendeu em parte às necessidades de reforma, pois diminuiu os gastos públicos e aumentou a eficiência. Entretanto, a qualidade do serviço público e as demandas dos cidadãos continuaram em segundo plano. Surge, assim, uma nova faceta da Nova Gestão Pública, o consumerism. O principal objetivo dessa teoria foi aumentar a qualidade dos serviços públicos para atender às demandas dos clientes” ou consumidores dos serviços públicos.


    Prof. Herbert Almeida

  • Public Service Orientation, é um modelo de gerencialismo e não modelo burocrático.

  • Oi, alguem poderia explicar a letra D? Obrigada!

  • Acho que o erro da letra D foi restringir a interpermeabilidade entre os patrimônios público e privados apenas para líderes carismáticos. Na verdade, essa é uma característica do patrimonialismo como um todo e não apenas a esse tipo de líder.

  • Gerencialismo Puro • Aumento da eficiência e redução de custos. o gerencialismo buscou aumentar a eficiência do setor público. Mas, após os primeiros resultados, viu-se que o setor público não deveria apenas se preocupar com a eficiência, mas principalmente com a efetividade.

    o Public Service Orientation , que é a versão atual ou mais moderna da Nova Gestão Pública (ou NPM), entra a noção de tratamento não somente como"cliente", mas como  cidadão  - uma noção mais ampla do que a de cliente,  com direitos e deveres. Ou seja, neste caso, o cidadão não sópode como deve supervisionar a gestão dos recursos públicos e o funcionamento do Estado como um todo. Os princípios do PSO são temas como a  equidade, a justiça, atransparência, a accountability, bem como a participação popular.

    "O consumerism consistiu numa segunda resposta, uma reorientação do gerencialismo puro mais voltada à racionalização tendo como  ponto
    central a questão da satisfação das necessidades dos cidadãos/consumidores de serviços públicos. A ênfase deste modelo é uma estratégia de  qualidade, a ser controlada pelo programa Citizen's Charter, cujos resultados apoiavam-se em medidas tais como descentralização, estímulo à competitividade, modelos contratuais flexíveis e direcionados para a qualidade."

  • ASSERTIVA E

    Resumindo: MODELO GERENCIAL - GERENCIALISMO:

    Gerencialismo puro(1º FASE)                                   Consumerism(2º FASE)                           Public service orientation (3º FASE)

      Economia/eficiência                                               Efetividade/qualidade                                          Accountability/equidade

       (produtividade)                                                        

    Tax payers (contribuintes)                                       Clientes/consumidores                                                     Cidadãos

  • Por que não é a alternativa D?

     

  • Túlio, colega abaixo colado respondeu muito bem sua perguta:

    "Rox TRT 

    06 de Fevereiro de 2017, às 22h09

    Útil (1)

    Acho que o erro da letra D foi restringir a interpermeabilidade entre os patrimônios público e privados apenas para líderes carismáticos. Na verdade, essa é uma característica do patrimonialismo como um todo e não apenas a esse tipo de líder."

  • sobra a letra A- O modelo gerencial puro possui como ponto central a busca da
    eficiência.
    Para isso, ele parte do pressuposto de que é preciso mudar o modo
    de funcionamento burocrático-weberiano. Ações como a definição da
    responsabilidade de funcionários e o aumento da consciência sobre o valor dos
    recursos públicos para reduzir custos e maximizar a eficiência são
    características típicas deste modelo
    . Está baseado na chamada lógica fiscal
    (gastar os recursos arrecadados da melhor forma, gerando eficiência), tendo
    como principais instrumentos a avaliação de desempenho e o controle do
    orçamento.
    Discussões sobre o que hoje representa este modelo remontam ao
    Século XIX nos Estados Unidos, mas é a partir das Décadas de 1960-70 que os
    debates são retomados com vigor, fazendo com que ele tome a forma que
    conhecemos hoje.

  • sobre a letra e-O modelo gerencial com foco no consumidor (consumerism -
    consumerismo) dá destaque à flexibilidade da gestão
    , qualidade dos serviços e
    à prioridade das demandas do cidadão, que é tido como o consumidor (ou
    cliente) dos serviços públicos. Ele surge quando a perspectiva da qualidade do
    serviço público, sob a ótica do cidadão, é introduzida no modelo gerencial.
    Possui maior ênfase gerencial e menor ênfase fiscal, enfatizando não a simples
    eficiência no gasto público, mas a efetividade do gasto para o cliente-cidadão
    através da contratualização dos resultados a serem obtidos pelos órgãos
    públicos.

  • Interpermeabilizar, segundo o professor Rodrigo (AFO, Curso Ênfase), significa misturar, cruzar.

     

    Eu errei a questão porque marquei a letra D, mas realmente essa alternativa está errada por restringir a interpermeabilidade entre líderes carismáticos: D) o patrimonialismo é caracterizado pela interpermeabilidade entre os patrimônios público e privados de líderes carismáticos. 

     

    Acredito que se ela tivesse parado em "privados", estaria correta. Não são apenas os líderes carismáticos que misturam os patrimônios público e privado.

  • (E)

     

    PUBLIC SERVICE ORIENTATION (PSO) = Busca o TECA - USUÁRIOS VISTOS COMO CIDADÕES
    T-RANSPARÊNCIA
    E-QUIDADE
    C-IDADANIA
    A-COUNTABILITY

     

    CONSUMERISM = FOCA - CLIENTE E QUALIDADE - VISTOS COMO CLIENTE-CIDADÃO

     

    GERENCIALISMO PURO = BUSCA EFICIÊNCIA ( EFETIVIDADE - SP) E REDUÇÃO CUSTOS - USUÁRIO FINANCIA O SISTEMA
     

  • A. ERRADO - o Gerencialismo Puro é um dos modelo gerencial que tem o usuário como financiador do sistema. Apenas no PSO é que o usuário passou a ser cidadão de direitos e ter acesso transparente à fiscalização pública (accountability).

     

    B. ERRADO - a burocracia é caracterizada pelo controle de procedimentos visando diminuir custos (eficiência), não há correlação com o resultado (eficácia). 

     

    C. ERRADO - PSO é um modelo gerencial.

     

    D. ERRADO - a palavra que foi usado por Bresser é "INTERPERMEABILIDADE", quer dizer que há "movimento" entre os patrimônios público e privado. Diz o Bresser: "A característica que definia o governo nas sociedades pré-capitalistas e pré-democráticas era a privatização do Estado, ou a interpermeabilidade dos patrimônios público e privado."

     

    E. GABARITO.

  • Gabarito Vitória,

     

    Boas justificativas, mas na alternativa D me parece que você não justificou o motivo dessa alternativa estar errada já que você só explicou o termo "interpermeabilidade" usado nessa opção. Essa explicação que você passou, na verdade, confirmaria a alternativa D como certa. O erro na alternativa D está na última palavra: "carismáticos". No Patrimonialismo os líderes eram tipicamente definidos ou pela força ou de forma hereditária (se pensarmos no líder máximo), já os lideres de órgãos do governo eram normalmente apontados por esse lider máximo, como parte de um jogo de interesses.

     

    A liderança carismática é ocorre principalmente na organização informal das empresas.

     

    Bons estudos!

  • INTERPERMEABILIDADE = Ausência de separação entre ambos, patrimônio público e privado, É TRAÇO CARACTERÍSTICO DO MODELO PATRIMONIALISTA.

     

     

    Bresser Pereira:

     

    O governo patrimonialista caracteriza-se pela INTERPERMEABILIDADE dos patrimônios públicos e privados, o nepotismo e o clientelismo.

  • Gerencialismo Puro - Managerialism

     

    O primeiro impulso da Nova Gestão Pública veio com o gerencialismo puro (ou managerialism ? em inglês). De acordo com Abrucio, a Inglaterra, no governo Thatcher em 1979, foi um dos primeiros a adotar os conceitos do NPM. O contexto era de exaustão das finanças do Estado e a incapacidade do mesmo em atender a todas as demandas sociais que a sociedade cobrava.  As primeiras ações buscaram reduzir custos e pessoal.

    Seu objetivo era devolver ao Estado a condição de investir, através da redução de custos e do aumento da eficiência. Dentro deste prisma estava toda uma estratégia de reposicionar o papel do Estado na sociedade, reduzindo o número de atividades que eram exercidas.

     Dentre as iniciativas de Thatcher estavam a privatização, a desregulamentaçãoredução de cargos públicos, a definição clara dos objetivos de cada setor e outras com o intuito de reduzir os gastos. O movimento ficou conhecido como ?rolling back the state?, algo como ?retração da máquina estatal?.

    Nesta visão, o cidadão é visto como contribuinte (financiador do Estado), que deve ter seus recursos gastos de maneira mais consciente.

    Alvo do Gerencialismo Puro - Aumento da eficiência e redução de custos

  • Consumerism

    O Gerencialismo puro recebeu muitas críticas, pois a redução de custos e o aumento da eficiência não podiam ser o único objetivo das reformas. Faltava a visão de que os serviços devem ser prestados com qualidade e com foco nas necessidades dos ?clientes? e não nas necessidades da máquina pública.

    Esta nova visão não renega os princípios do gerencialismo puro, mas acrescenta outras variáveis e prioridades. É o início do que chamamos de ?paradigma do cliente? na administração pública. A preocupação deixa somente de ser com custos e produtividade para ser voltada a ?fazer melhor? ? entregar serviços de qualidade para a sociedade.

    Uma das medidas tomadas neste modelo foi a descentralização do processo decisório. A idéia é delegar poderes para quem está efetivamente envolvido na prestação do serviço ao ?cliente?. Desta forma as decisões são mais rápidas e o próprio ?cliente? poderá acompanhar o processo decisório e cobrar o agente público que gerencia o processo.

    Outra medida foi a tentativa de quebrar o ?monopólio? na prestação de serviços dentro da máquina pública, tentando assim criar uma competitividade dentro do setor público e gerando alternativas de atendimento ao ?cliente?. Por fim foram criados novos modelos contratuais, que serviriam como uma gestão de resultados no setor público.

    Alvo do Consumerism ? Satisfação do ?cliente?

    Fonte: Rodrigo Renó

  • Public Service Orientation - PSO

    Com o PSO, que é a versão atual da Nova Gestão Pública (ou NPM), entra a noção de tratamento não somente como ?cliente?, mas como cidadão ? uma noção mais ampla do que a de cliente, com direitos e deveres. Os princípios do PSO são temas como a equidade e a accountability, bem como a participação popular.

    descentralização no PSO não é vista somente como uma maneira de melhorar os serviços prestados, mas como um meio de possibilitar a participação popular, criando-se uma arena que aumente a participação política dos cidadãos.

    Portanto a visão atual é a de que o Estado deve não só prestar serviços de qualidade e tratar bem seus cidadãos, mas que deve proporcionar meios que possibilitem a cobrança de resultados e a participação destes cidadãos nas políticas públicas, de modo que o cidadão deixe de ser passivo diante do Estado para uma postura mais ativa.

     

                          Fonte: Abrucio. Caderno ENAP n°10.

  • Rodrigo Collet minha explicação foi acerca da palavra INTERPERMEABILIDADE ante a dúvida de alguns colegas, e o erro da questão está de fato no termo "lider carismático", mas a sua explicação quanto ao termo está equivocada!

    A liderança (poder + legitimidade) possui 3 formas de dominação: a tradicional (decorrente da crença, costumes típicos do soberano, arbitrariedade), a carismática (decorrente do carisma do líder e isso por si só lhe confere poder. Ex.: Gandhi) e por fim, a burocrática ou racional-legal (decorrente de normas legais definidas, próprio modelo burocrático). Veja que nada tem a ver com um modelo informal de empresas como você citou. Apenas fases que antecederam a burocracia e logo não há que se falar em liderança carismática, mas tradicional. 

    Espero ter elucidado. 

  • Gerencialismo Puro: economia e eficiência. Busca reduzir custos, enxugar pessoas. Foco nos contribuintes (tax payers).

    Consumerism: Qualidade dos serviços e efetividade. Contratualização de resultados no setor público. Foco nos clientes-consumidores.

    Public Service Orientation: Responsabilização, transparência e prestação de contas, equidade. Accountability. Foco nos cidadãos.

     

    Fonte: minhas anotações + definições retiradas das alternativas das bancas.

  •  Gabarito: Letra E.

     

    a) o Gerencialismo Puro é um dos modelos gerenciais, que busca o aumento da participação social a partir da utilização de instrumentos de transparência. - ERRADA, o Modelo Gerencial Puro busca Economia, Eficiência e Produtividade; participação social e transparência são características do modelo Public Service Orientation.

     

     b) a burocracia é caracterizada pelo controle de procedimentos, que alinha os objetivos da organização aos resultados a serem alcançados. - ERRADA, objetivos e resultados remetem à Administração por Resultados, que é um dos enfoques da Nova Gestão Pública.

     

     c) o Public Service Orientation é um dos modelos burocráticos, que busca o fortalecimento do controle de procedimentos e da meritocracia. - ERRADA, é um dos modelos gerenciais.

     

     d) o patrimonialismo é caracterizado pela interpermeabilidade entre os patrimônios público e privados de líderes carismáticos. - ERRADA e o erro é bem sutil: toda a descrição do patrimonialismo está correta, EXCETO pelo fato de que ele não se aplica apenas a líderes carismáticos, inclusive, está mais relacionado a chefes (pessoas que de fato possuem capacidade política de governar) do que a líderes (pessoas que não necessariamente possuem uma capacidade política de governar, mas exercem influência mesmo assim).

     

     e) o Consumerism é um dos modelos gerenciais, que busca a qualidade e a efetividade dos serviços públicos. - CORRETA.

  • Tullio Grau e Ge Na,

     

    A letra D está errada, pois no patrimonialismo não há "líderes carismáticos". Nessa época vigorava a monarquia, então a pessoa não era eleita e ocupava o cargo de forma legítima para ser considerada um líder... Muito menos carismático. 

     

    A parte da interpermeabilidade está correta. Isso significa que no patrimonialismo não tinha distinção entre o patrimônio público e o privado dos monarcas.

  • LETRA E

    (Fonte: Junção dos comentários de que mais gostei)

    PUBLIC SERVICE ORIENTATION (PSO) = 

    Responsabilização, transparência e prestação de contas, equidade. Accountability. Foco nos cidadãos.

     

    Busca a TECA 
    - T-RANSPARÊNCIA

    - E-QUIDADE
    - C-IDADANIA
    - A-COUNTABILITY

     

    CONSUMERISM =

     Qualidade dos serviços e efetividade. Contratualização de resultados no setor público. Foco nos clientes-consumidores.

    ·   -FOCA - CLIENTE QUALIDADE 

    ·   - VISTOS COMO CLIENTE-CIDADÃO

     

    GERENCIALISMO PURO = 

    Economia e eficiência. Busca reduzir custos, enxugar pessoas. Foco nos contribuintes  (tax payers).

    ·   - EFICIÊNCIA ( EFETIVIDADE - SP)

    ·    -, REDUÇÃO CUSTOS

    ·     - USUÁRIO FINANCIA O SISTEMA

  • GABARITO: E

     

    ESTÁGIOS GERENCIAIS: (FCC COBRA MUITO EM PROVA!)

     

    ESTÁGIO 1GERENCIALISMO PURO OU MANAGERIALISM – busca da eficiência na prestação de serviço e redução de custo. Esse estágio veio para melhorar o modelo burocrático. Pois, para Weber, burocracia significava  eficiência e  resultados. Mas na prática NÃO consolidou!

     

    ESTÁGIO 2. CONSUMERISM (CLIENTE E QUALIDADE). Quando as contas ficaram equilibradas, buscou-se o consumerismo. Ou seja, um foco maior no cliente e um foco maior na qualidade da prestação de serviço.

     

    ESTÁGIO 3. PSO - PUBLIC SERVICE ORIENTATION (CIDADANIA E ACCOUNTABILITY participação do cidadão, do cliente-cidadão junto a gestão. Accountability é uma ideia de fiscalização de uma forma geral.

     

     

  • GAB:E

    GERENCIALISMO PURO =>  Objetivo era devolver ao Estado a condição de investir através da redução de custos e do aumento da eficiência.

     

    Alvo do Gerencialismo puro===> Aumento da eficiência  e redução de custos

     

    ** o gerencialismo puro recebeu muitas críticas, pois a redução de custos e o aumento da eficiência não podiam ser o único objetivo das reformas.

    #Partiu então consumerism 

     

     

    Consumerism=>ponto central a questão da satisfação das necessidades dos cidadãos/consumidores de serviços públicos

    Alvo do Consumerism===> Satisfação do "cliente"

     

    **As principais críticas direcionadas ao Consumerism vieram exatamente do problema de se considerar o cidadão um simples cliente,o termo cliente traz a noção de tratamento diferenciado aos que realmente utilizam os serviços públicos, enquanto o Estado deve ser isonômico!
     

    #Partiu então Public Service Orientation - PSO

     

     

    Public Service Orientation - PSO=>é a versão atual ou mais moderna da Nova Gestão Pública (ou NPM), entra a noção de tratamento não somente como “cliente”, mas como cidadão – uma noção mais ampla do que a de cliente, com direitos e deveres.

     

    *Os princípios do PSO são temas como a equidade, a justiça, a transparência, a accountability, bem como a participação popular.

  • D-O patrimonialismo È caracterizado pela interpermeabilidade entre a esfera p˙blica e a esfera privada, mas nada tem a ver com os "lÌderes carismaticos".

    Prof. Rodrigo Rennó

  • GAB E

    CONSUMERISM

    -> O usuário do serviço público é visto como um cliente/consumidor;

    -> O foco era a satisfação do cliente;

    -> A ferramenta principal do consumerism era a  qualidade do serviço

    -> A ideia era fazer o setor público mais ágil e competitivo, descentralizando serviços

                                                                                                                e 

                                                                                                   implantando inovações para atendimento ao público

    -> O controle enfatizava os resultados

  • A letra A está incorreta porque o Gerencialismo Puro tinha um foco na crise fiscal, na redução de custos do Estado, e não no aumento da participação social.

    A letra B está incorreta. O erro está no fato de que a gestão para resultados não está associada ao modelo burocrático.

    Já a letra C está incorreto porque o PSO é um modelo gerencial, não um modelo burocrático.

    Já a letra D é um "balaio de gatos". O patrimonialismo é caracterizado pela interpermeabilidade entre a esfera pública e a esfera privada, mas nada tem a ver com os "líderes carismáticos".

    Finalmente, a letra E está correta.

    Gabarito: letra E

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó – Estratégia Concursos

  • A) o Gerencialismo Puro é um dos modelos gerenciais, que busca o aumento da participação social a partir da utilização de instrumentos de transparência.

    = a parte final se relaciona ao PSO

    B) a burocracia é caracterizada pelo controle de procedimentos, que alinha os objetivos da organização aos resultados a serem alcançados. 

    = a parte final se relaciona ao Gerencialismo

    C) o Public Service Orientation é um dos modelos burocráticos, que busca o fortalecimento do controle de procedimentos e da meritocracia. 

    = Public Service Orientation é um modelo gerencial

    D) o patrimonialismo é caracterizado pela interpermeabilidade entre os patrimônios público e privados de líderes carismáticos. 

    = são líderes tradicionais

    E) o Consumerism é um dos modelos gerenciais, que busca a qualidade e a efetividade dos serviços públicos.

  • GABARITO: LETRA E

    Managerialism (Gerencialismo Puro)

    • Eficiência e Redução de custos
    • Taxpayers (contribuintes)

    Consumerism (Consumidor)

    • Foco no cliente e qualidade
    • Clientes/Consumidores

    Public Service Orientation (PSO)

    • Cidadania, Accountability, Equidade
    • Cidadãos

    FONTE: Administração Geral e Pública para AFRF e AFT, Augustinho Paludo.


ID
1795519
Banca
IBFC
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O CADERNO MARE N° 1 menciona as principais características da Administração Pública Gerencial (também chamada de Nova Administração Pública).
Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma delas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D: O Caderno Mare no 01 menciona as principais características da Administração Pública gerencial (também chamada de nova Administração Pública):
    • orientação da ação do Estado para o cidadão-usuário ou cidadão-cliente;
    • ênfase no controle dos resultados através dos contratos de gestão;
    • fortalecimento e aumento da autonomia da burocracia estatal, organizada em carreiras de Estado, e valorização do seu trabalho técnico e político de participar, juntamente com os políticos e a sociedade, da formulação e gestão das políticas públicas;
    • separação entre as secretarias formuladoras de políticas públicas, de caráter centralizado, e as unidades descentralizadas, executoras dessas mesmas políticas;
    • distinção de dois tipos de unidades descentralizadas: as Agências Executivas, que realizam atividades exclusivas de Estado, por definição monopolistas, e os serviços sociais e científicos de caráter competitivo, em que o poder de Estado não está envolvido;
    • transferência para o setor público não estatal dos serviços sociais e científicos competitivos;
    • adoção cumulativa dos mecanismos de controle social direto para controlar as unidades descentralizadas: do contrato de gestão em que os indicadores de desempenho sejam claramente definidos e os resultados medidos; e da formação de quase mercados em que ocorre a competição administrada;
    • terceirização das atividades auxiliares ou de apoio, que passam a ser licitadas competitivamente no mercado.

  • Para quem respondeu a letra B entendendo que a proposição se referia a um aumento da burocracia na administração gerencial, perceba que a questão fala de um "Fortalecimento e aumento da autonomia da burocracia estatal​...".

     

    Logo, gabarito Letra D.

  • a letra d estaria certa se citasse transferencia para o setor "público não estatal".

  • Gabarito: D

     

    "Nossa previsão é a de que o Estado do século vinte-e-um será um Estado Social-Liberal: social porque continuará a proteger os direitos sociais e a promover o desenvolvimento econômico; liberal, porque o fará usando mais os controles de mercado e menos os controles administrativos, porque realizará seus serviços sociais e científicos principalmente através de organizações públicas não-estatais competitivas, porque tornará os mercados de trabalhos mais flexíveis, porque promoverá a capacitação dos seus recursos humanos e de suas empresas para a inovação e a competição internacional." (Caderno MARE Nº1)

     

    O setor privado ficaria c/ a parte de produção de bens e serviços para o Mercado.

     

    Obs. O Caderno MARE Nº1 tá disponível em: http://www.bresserpereira.org.br/documents/MARE/CadernosMare/CADERNO01.pdf

     

  • Algumas das características do modelo gerencial donde se fez o Caderno Mare são: terceiro setor, delegação de serviço e contrato de gestão com indicadores de desempenho (lembrando que avaliação de desempenho é caraterística da burocracia). 

    O gerencialismo teve no setor privado uma referência de celeridade e desburocratização, mas coube às organizações sem fins lucrativos (organizações públicas não-estatais competitivas) os serviços sociais, a exemplo das SSA, e tecnológicos, a exemplo das fundações de apoio. 

  • Poxa, diferenciar setor estritamente "privado" de organizações públicas não-estatais (Terceiro Setor)

  • Publicização.

  • A questão em análise exige que tenhamos conhecimentos do que está envolvido no modelo gerencial de administração pública de acordo com o Caderno Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado n° 01. Para responder corretamente, precisamos indicar qual das alternativas apresenta não apresenta uma das principais características da Administração Pública gerencial.

    O caderno Mare n° 01 apresenta as principais características da Administração Pública gerencial:

    ◼ orientação da ação do Estado para o cidadão-usuário ou cidadão-cliente;

    ◼ ênfase no controle dos resultados através dos contratos de gestão (ao invés de controle dos procedimentos);

    ◼ fortalecimento e aumento da autonomia da burocracia estatal, organizada em carreiras ou corpos de Estado, e valorização do seu trabalho técnico e político de participar, juntamente com os políticos e a sociedade, da formulação e gestão das políticas públicas;

    ◼ separação entre as secretarias formuladoras de políticas públicas, de caráter centralizado, e as unidades descentralizadas, executoras dessas mesmas políticas;

    ◼ distinção de dois tipos de unidades descentralizadas: as agências executivas, que realizam atividades exclusivas de Estado, por definição monopolistas, e os serviços sociais e científicos de caráter competitivo, em que o poder de Estado não está envolvido;

    ◼ transferência para o setor público não-estatal dos serviços sociais e científicos competitivos;

    ◼ adoção cumulativa, para controlar as unidades descentralizadas, dos mecanismos de controle social direto; do contrato de gestão em que os indicadores de desempenho sejam claramente definidos e os resultados medidos; e da formação de quase-mercados em que ocorre a competição administrada;

    ◼ terceirização das atividades auxiliares ou de apoio, que passam a ser licitadas competitivamente no mercado.

    Após analisar as características acima, concluímos que a alternativa correta é a letra "D", até por que não faz sentido transferir para o setor privado os serviços sociais, especialmente.

    GABARITO: D

    Fonte: Caderno MARE n° 2


ID
1868308
Banca
ESAF
Órgão
ANAC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os momentos recorrentes de instabilidade econômica, de baixo nível de crescimento do PIB e até mesmo depressão deste com queda em torno de 4% em 2015 têm fragilizado a situação fiscal do país. Diante disso, os debates na sociedade civil e no meio acadêmico indicam necessidade de mudança no modelo atual de Administração Pública.

São mudanças sugeridas para o modelo de Administração Pública no Brasil, exceto

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Existem diversas propostas de reformas administrativas no Brasil, mas uma das alternativas citadas pela banca certamente não é uma delas: o fortalecimento do modelo burocrático nos moldes weberianos. Ora, este é o modelo tradicional da Burocracia, com todos os problemas que são conhecidos.


    Prof. Rodrigo Rennó

  • B

    Se aplicar o modelo weberiano da burocracia, sem flexibilidade e do modo tradicional, aí que a coisa piora de vez.

  • Acertei a questão (por eliminação), mas dicordo piamente. No Brasil, ainda vigora patrimonialismo e corrupção, isso sim. Se ao menos a burocracia weberiana fosse aplicada, muita coisa iria melhorar.

  • Tudo que o Estado Brasileiro não precisa atualmente é um recrudecimento da burrocracia... Não no modelo Weberiano...

     

  • Modelo burocratico permite criatividade e flexibilidade? Serio?

  • GABARITO LETRA B 

     

    Embora Weber tenha idealizado a burocracia como forma superior de administração, ele mesmo previu que ela poderia se tornar rigida demais e causar ineficiência. Weber descreveu a burocracia como um tipo ideal, que funcionava bem em períodos de crise ou de guerras, em que as regras, a hierarquia e o controle asseguravam a realização dos objetivos. Como o tipo "ideal" definido po Weber não existe, logo os governos começaram a ser acusados de ineficientes, ineficazes e excessivamente custosos. Fonte: Augustinho Paludo - Administração Pública.

  • LETRA B CORRETA

    O modelo weberiano ou burocrático,  preocupava-se com a impessoalidade na atividade da Administração Pública. Buscava-se impedir a confusão patrimonial do soberano e do Estado e, para tanto, não havia que se falar em apropriação do cargo por seu ocupante, a escolha deste passa a se profissionalizar e o exercício da função pública deve considerar a existência de procedimentos e mecanismos formais prévio

      A reformas administrativas no Brasil e uma necessidade, contudo no caso em tela a alternativas citadas pela banca certamente não é uma delas: o fortalecimento do modelo burocrático nos moldes weberianos. não se aplica , este é o modelo tradicional da Burocracia, com todos os problemas que são conhecidos.

  • Também  acho que o modelo modelo burocrático não premite criatividade e flexibilidade, porém acredito que o autor da questão quis  dizer que uma opção seria criar um novo modelo burocrático que permitisse essa criatividade e flexibilidade! De qualquer forma, achei mal formulada e erraria essa questão!

  • Compplicada essa "E" mesmo. Mas a B deixa fácil a questão. 

  • Os momentos recorrentes de instabilidade econômica, de baixo nível de crescimento do PIB e até mesmo depressão deste com queda em torno de 4% em 2015 têm fragilizado a situação fiscal do país. Diante disso, os debates na sociedade civil e no meio acadêmico indicam necessidade de mudança no modelo atual de Administração Pública. 

    São mudanças sugeridas para o modelo de Administração Pública no Brasil, exceto

    (b) fortalecimento do modelo burocrático nos moldes weberianos. ERRADO

    RESPOSTA: Esta questão é bastante polêmica, porque a burocracia dentro do modelo weberiano se apoia em três pilares.

    FORMALIDADE: Foco nas regras, Comunicação padronizada, controle de procedimentos, controle a priori.(autorreferenciamento)

    IMPESSOALIDADE:  Isonomia interna corporis, Meritrocracia, Racionalidade objetiva, Sistema econômico previsivel.

    PROFISSIONALIMO: Relacionamento profissional ente funcionario x empresa, comandado por especialistas, hierarquia, não existia confiança prévia nos servidores.

    FICA MEIO DIFICIL DE DIGERIR ESTA QUESTÃO...RSRS

    (e) implementação de modelo burocrático que permita criatividade e flexibilidade. ERRADO

    RESPOSTA: 

    O modelo burocrático ao contrário do que afirma a questão NÃO  permite a criatividade e flexibilidade, porque todos os procedimento são rígidos e sistematizados através de normas e regulamentos(sem discricionariedade). NÃO HÁ ESPAÇO PARA INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE.

    CABE RECURSO!!!

  • GABARITO: B.

     

    O Brasil, em regra, nunca teve uma burocracia weberiana pura. Ademais, o paradigma pós-burocrático, constitui um “meio-termo” entre a gestão burocrática e a administração gerencial. Não se pretendia mudar tudo: apenas o que estava superado, a título de exemplo, até hoje o critério técnico de seleção utilizado é o profissionalismo (concurso público), bem como são valorizadas as competências técnicas e a meritocracia, além da separação de interesses público x privado.

     

    Fonte: Administração Pública, Agostinho Vicente Paludo, Ed. ELSEVIER.

  • Pessoal. O Modelo Burocratico não permite inovação e criatividade. Mas ao estudarmos os modelos teoricos de Adm Publica, é nitido que nenhum modelo é aplicado em sua totalidade, de forma pura. Sempre haverá um pouco de uma, com resquicios de outra. Portanto, existe sim como aplicar metododos Burocraticos - utilizando as suas melhores práticas, de forma a permitir a inovação e criatividade.

  • A burocracia ideal de Weber não se consolidou no Brasil porque as normas legais deixavam brechas contrárias à burocracia racional-legal.

  • Minha opinião sobre a letra E:

    O objetivo da Nova Gestão Pública não é eliminar o modelo burocrático, mas combater as suas disfunções. Existem elementos do modelo burocrático que são válidos, como os concursos públicos. No entanto, as suas disfunções se tornaram bastante prejudiciais para a Administração Pública brasileira.

    Criar um modelo burocrático que favoreça a criatividade e a flexibilidade seria o equivalente à implantação de um modelo burocrático sem as suas principais disfunções, contribuindo para a melhoria da administração pública.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento dos Modelos de Administração Pública.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A administração pública evoluiu por meio de três modelos: patrimonialista, burocrático e gerencial.

    O Estado patrimonial (patrimonialismo) foi o primeiro modelo de administração pública e sua principal característica é a confusão entre bem público e bem pessoal, pois neste modelo tudo que pertencia ao Estado, pertencia ao príncipe também.

    Lado outro, na burocracia há clara distinção entre bem público e privado. Neste sentido, segundo o PDRAE (1995), "a Administração Pública burocrática surge na segunda metade do século XIX, na época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. Constituem princípios orientadores do seu desenvolvimento a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese: o poder racional-legal". (apud PALUDO, 2013, pág. 63).

    Por conseguinte, a Nova Administração Pública (Gerencialismo) foi um conjunto de teorias surgidas nos anos 70, que orientavam reformas na administração pública baseadas nos princípios gerenciais das empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e eficácia do ambiente privado para o público.

    No Brasil, Segundo Paludo, "o novo modelo de administração gerencial teve início na era Fernando Henrique Cardoso (1995), e tinha o firme propósito de que o Estado deveria coordenar e regular a economia, e, finalmente, começa a reforma da administração rumo ao modelo gerencial.". (PALUDO, 2013, pág. 94).

    Ante o exposto, a alternativa incorreta é a letra B, uma vez que é no modelo burocrático que o interesse estatal era confundido com o interesse público. Deste modo, o modelo burocrático de Max Weber está estritamente ligado ao autoritarismo que segundo ele se divide em três: autoridade tradicional, autoridade carismática e autoridade racional – legal. Além disso, o modelo burocrático weberiano é preconizado em uma postura técnica e mecânica o que resulta em um excesso de rigidez e lentidão na execução dos processos.

    Por fim, a alternativa da letra E não está incorreta, pois o modelo burocrático ainda está presente na administração pública. Contudo, é importante a adaptação do modelo para um modelo que permita a flexibilidade e criatividade.


    Fonte:

    PALUDO, Augustinho Vicente. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • implementação de modelo burocrático que permita criatividade e flexibilidade.

    Estava na hora de se aposentar mesmo Esaf , entendo que vc quis dizer uma mistura de gerencialismo com burocracia como acontece atualmente, porém está claramente confusa a assertiva


ID
1890760
Banca
FCC
Órgão
Copergás - PE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os princípios orientadores da Nova Gestão Pública 


I. enfatizam o reconhecimento da cultura organizacional como forma de adesão do empregado aos valores da organização.

II. propõem a centralização radical da burocracia associada à avaliação de desempenho baseada em resultados.

III. propõem a desregulamentação do mercado de trabalho, a rotatividade dos ocupantes de cargos gerenciais, conjugados com o aumento de poder dos administradores generalistas no lugar dos especialistas.

IV. favorecem o desenvolvimento de trabalho comunitário e outros relativos ao desenvolvimento da aprendizagem social.

V. propõem o incremento da terceirização e a divisão do quadro de pessoal entre um pequeno núcleo estratégico e uma grande periferia operacional.


Está correto o que consta APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B) -Carlos Pimenta (1998) identifica oito princípios nas reformas gerenciais: desburocratização, descentralização, foco no cidadão, competitividade, profissionalismo, ética, transparência e accountability. A estes, acrescente-se o pensar/decidir/agir de cunho estratégico, voltado para resultados e focando a sustentabilidade. Para Vera Osório (2003), a pedra angular da nova gerência pública consiste na “gerência orientada para resultados como forma de se avaliar o desempenho do aparelho estatal”.
    Dentro desse novo modelo de gestão pública gerencial, ou novo gerencialismo, foram identificados três estágios: o gerencialismo puro, o consumerism e o Public Service Orientation (PSO). No entanto, essa separação consiste em alguns traços apenas, visto que a maior parte das ideias são comuns aos três estágios.
    Atenção → Para diferenciar esses estágios concentre-se nas diferenças elencadas, pois há um núcleo comum de características aplicáveis aos três estágios.

  • Em trabalho de pesquisa tendo por base o Reino Unido, mas citando também a realidade de outros países, Ferlie et al. (1999, p. 26-34) identificam quatro modelos de gestão, aplicados no contexto da Nova Administração Pública, denominados de: “impulso para eficiência”, “downsizing e descentralização”, “em busca da excelência” e “orientação para o serviço público”.

    Modelo 1: impulso para eficiência:
    É caracterizado pela implementação de métodos de controles rígidos, além de fortalecer a centralização do poder nos escalões superiores da administração.
    Destacam-se nesse modelo:
    • A visão orientada para o mercado e para o cliente, ou seja, para o cidadão.
    A desregulamentação do mercado de trabalho, que consiste na redução do poder de auto-regulamentação das profissões e na adoção de contratos de trabalho temporários, de tempo parcial e com rotatividade dos ocupantes de cargos gerenciais, conjugados com o aumento de poder dos administradores generalistas no lugar dos especialistas.

    Modelo 2: downsizing e descentralização
    Prevêem:
    • A busca por maior flexibilidade organizacional.
    • O abandono do alto grau de padronização.
    • A obtenção de maior autonomia por parte das organizações públicas.
    • A descentralização da responsabilidade pela formulação da estratégia e do orçamento.
    O incremento da terceirização e a divisão do quadro de pessoal entre um pequeno núcleo estratégico e uma grande periferia operacional.

    Modelo 3: em busca da excelência
    Contempla os princípios da Escola de Relações Humanas da teoria administrativa, que enfatiza a importância da cultura organizacional, preocupa-se com a questão da mudança nas organizações e com a forma de administrá-la, bem como o papel dos valores, dos ritos e símbolos em se tratando de comportamento humano no trabalho (FERLIE et al. 1999). Esses autores classificam o modelo 3 em duas abordagens: ascendente e descendente.
    Na abordagem ascendente, são considerados como relevantes os seguintes aspectos:
    - Ênfase no desenvolvimento organizacional e na aprendizagem.
    - Reconhecimento da cultura organizacional como forma de adesão do empregado aos valores da organização.
    - A descentralização radical, com o desempenho julgado nos resultados.
    - A abordagem descendente considera importante:

    Modelo 4: orientação para o serviço público
    Esse modelo de gestão “representa a fusão das idéias de gestão dos setores público e privado” (FERLIE et al., 1999, p. 33) por utilizar padrões de gestão bem-sucedidos do setor privado, embora aplicados a um contexto tipicamente do setor público. Entre os principais fatores que caracterizam esse modelo estão:

    O estabelecimento de uma missão organizacional como elemento norteador para a obtenção dessa excelência.
    - A atenção nos valores e as opiniões do usuário, valorizando a cidadania.
    - O desenvolvimento de trabalho comunitário e outros relativos ao desenvolvimento da aprendizagem social.

     

     Fonte: http://www.cnm.org.br/cms/biblioteca_antiga/06%20Nova%20Administra%C3%A7%C3%A3o%20P%C3%BAblica.pdf

  • quem entendeu a afirmação I e V , explique,por favor.


ID
1903558
Banca
FUNCAB
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A assertiva “a Administração Pública deve atender os interesses do governante, que faz uso do poder que emana do povo em seu favor, é relacionada à(ao):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Modelo patrimonialista
     

    O patrimonialismo é uma herança da época feudal, vigente nas sociedades pré-democráticas. De acordo com esse modelo, a Administração Pública deve atender os interesses do governante, que faz uso do poder que emana do povo em seu favor.
     

    O aparelho de Estado é uma espécie de extensão do poder do soberano, não havendo distinção entre a res publica e a res principis, ou seja, a coisa pública se confunde com a coisa do governante.
     

    Dessa forma, a Administração Pública deixa de atender à função de defesa da coisa pública e dos interesses da sociedade, dando-se mais atenção aos assuntos que privilegiam a vontade de uma minoria.

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfTZgAF/administracao

    bons estudos

  • RESPOSTA: (C)

    No patrimonialismo, os governantes consideram o Estado como seu patrimônio, havendo uma total confusão entre o que é público e o que é privado, o que foi uma característica marcante principalmente até o fim dos Estados absolutistas. Até hoje há patrimonialismo na administração pública, dependendo do desenvolvimento de cada país, estado ou município, em maior ou menor monta.


    Leia mais em: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/pelo-fim-do-patrimonialismo-na-administracao-publica-c8o3ja2fr678g0kzi48dqt6by​

  • Governança pública é compreendida como a capacidade de governar, capacidade de decidir e implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população. Segundo Bresser-Pereira (1998), "a governança é a capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de um governo implementar políticas".

    Um novo termo surgiu nesse contexto: é a nova governança pública - que inclui a participação do mercado e da sociedade civil nas decisões. A nova governança seria uma espécie de "ponte" entre os interesses do mercado e da sociedade civil e a governabilidade.

     

     

     

  • É relacionado ao patrimonialismo.

    Governança pública é compreendida como a capacidade de governar, capacidade de decidir e implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população. Segundo Bresser-Pereira (1998), "a governança é a capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de um governo implementar políticas".

    Um novo termo surgiu nesse contexto: é a nova governança pública - que inclui a participação do mercado e da sociedade civil nas decisões. A nova governança seria uma espécie de "ponte" entre os interesses do mercado e da sociedade civil e a governabilidade.

    D.

  • O patrimonialismo é um modelo de administração pública baseado na dominação tradicional, na qual a vontade do senhor e os limites impostos pela tradição definem os rumos dos governados. Esse modo de administração tem como característica principal a confusão patrimonial entre os bens do senhor e os bens públicos. No patrimonialismo não há separação clara entre a “res púbIica" (Bens Públicos) e a “res principis” (Bens do Príncipe), o soberano se utiliza do patrimônio público como se seu fosse, apropriando-se dos recursos coletados para seu próprio proveito, administrando-os de acordo com sua vontade.

    No Patrimonialismo os "cargos" eram chamados de Prebendas ou Sinecuras, ou ocupação rendosa e de pouco trabalho que, muitas vezes, era transmitida hereditariamente. Esses “funcionários” mantinham uma relação de proximidade com o

    senhor, tendo como forma de sustento a alimentação à mesa do soberano; os emolumentos (rendimentos provenientes dos bens do senhor); as terras funcionais; oportunidades apropriadas de rendas, taxas ou impostos; além dos Feudos.

    Esse é o conceito clássico de Patrimonialismo, contudo, o termo começou a ser utilizado para caracterizar a corrupção e o aproveitamento do patrimônio público em benefício próprio.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos – Curso Modular de Administração – Módulo 01 (Adm. Pública)

  • Alternativa C

    No patrimonialismo o Estado funciona como uma extensão do poder do governante. O governante faz uso da máquina pública para atender aos seus interesses particulares. 

  • PaTrimonialismo: (governo do pt ) corruPTo ,nePoTsmo

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento dos modelos de administração pública, sendo mais especificamente cobrado o Patrimonialismo.

    Diante disso, vamos a um breve conceito de Patrimonialismo.

    No entendimento de Bresser-Pereira (2001), Patrimonialismo significa “a incapacidade ou a relutância de o príncipe distinguir entre o patrimônio público e seus bens privados". (apud PALUDO, 2013, pág. 58.) (Grifo nosso.)

    Com efeito, o patrimonialismo foi o primeiro modelo de administração pública e sua principal característica é a confusão entre bem público e bem pessoal, pois neste modelo tudo que pertencia ao Estado, pertencia ao príncipe também.

    Não havia profissionalismo na administração pública, tampouco escolha por mérito, já que o príncipe ou imperador nomeava as pessoas por confiança ou afinidade para atender seus interesses e não a finalidade pública.

    Outras duas características marcantes são a corrupção e o nepotismo, pois os cargos públicos eram ofertados a parentes e a coisa pública era utilizada em proveito próprio ou para conseguir algum tipo de vantagem.

    Note-se que algumas características do patrimonialismo são bem atuais, embora o modelo predominante de administração pública atual ser o Gerencialismo. Portanto, o patrimonialismo não foi extinto e coexiste com os outros modelos em menor nível de atuação.

    Ante o exposto, a alternativa correta é a letra C, uma vez que estabelece uma das principais características do Patrimonialismo que é a não distinção entre o público e o privado. Deste modo, o Estado existe apenas para atender aos interesses do soberano (governante), que toma ações conforme interesses pessoais e não do povo.


    Fonte:

    PALUDO, Augustinho Vicente. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
1903561
Banca
FUNCAB
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A Administração Pública gerencial compõe a(o):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    Modelo gerencial
     

    Surgimento do modelo gerencial

     

    Na segunda metade do século X, como resposta à ampliação das funções econômicas e sociais do Estado, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização, foi emergindo um novo modelo de Administração Pública, a gerencial (BRESSER PEREIRA; SPINK, 2001), ou nova gestão pública (new public management).
     

    Há doutrinadores que, paralelamente ao conceito de Administração Pública gerencial, apresentam o conceito de Estado Empreendedor que, em conjunto com aquela, compõe o gerencialismo (managerialism) (SECCHI, 2009).

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfTZgAF/administracao?part=2

    bons estudos

  • Parece até pegadinha, mas não é!

  • Gabarito: D 

    Também denominado de NEW PUBLIC  MANAGEMENT. Tal forma foi inicialmente trabalhada por Margaret tacher,  na Inglaterra e visava aprimorar o sistema burocrático, otimizando o atendimento ao público. 

  • Fácil demais!

  • # Medo

  • Fico logo desconfiada! questão M*

  • Por que não é governança pública?

     

    Att

  • A governança publica são os processos de formulação, execução e avaliação das politicas públicas, de outro modo, os meios para governar. Isso ocorre em qualquer modelo administrativo, desta forma, apenas aprimora-se a governança  de um estado com o passar do tempo. Isso ajuda entender também porque a resposta não é estado empreendedor, alguns conceitos se distoam apesar de caminharem paralelamente. Questão pra não pensar muito senão erra.

  • “GOVERNANÇA NO SETOR PÚBLICO” é um conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para AVALIAR, DIRECIONAR E MONITORAR a gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade. (http://www.fazenda.gov.br/pmimf/institucional/download-de-arquivos/governanca-publica-tcu.pdf)

     

    GERENCIALISMO: modelo de administração pública. Emergiu com o foco do controle voltado para os resultados, isto é, a posteriori. Este modelo procura comparar o cliente da administração empresarial com o usuário do serviço público. Ou seja, não basta a Administração Pública executar suas tarefas conforme normas e procedimentos. É necessário saber se a população, usuária dos serviços públicos, está satisfeita com os serviços que estão sendo prestados.

     

     

  • Essa é para não zerar ....

     

  • Essas dá até medo de ter casca de banana kkkkk

  • eu já me preparando ardualmente dia e noite há míseros 7 meses já tenho um conhecimento mediano sobre o assunto, mato o examinador se colocar uma questão dessa na "minha" prova. 

  • A Administração Pública Gerencial compõe tanto o Estado Empreendedor, quanto o gerencialismo, quanto a burocracia.

    Questão mal elaborada.

  • 1+1 = 

    a. 1

    b. 1.5

    c. 1.75

    d. 2

    e. 2.5

    Tipo assim

  • Fiquei com medo de marcar a D, kkkk. Questão mal elaborada.

  • Tão fácil q errei
  • Chega ser até estranho kkkk Na prova dá um cagaço danado marcar isso ai 

  • essa é uma daquelas questões tão mal elaboradas que só prejudicam os candidatos mais bem preparados

  • cara. dá medo resolver uma questão dessas kkkk

  • A administração pública gerencial compõe o gerencialismo.

  • Posso até saber que o lógico está certo. Mas, que na prova dá muito medo de errar... Isso dá!
  • A pegadinha é justamente você achar que é pegadinha.

  • Ridiculamente perigosa kkkkkkkkkk

  • Da até medo uma questão dessas na prova....

  • Aquele frio na barriga kkkk

    Gab. D

  • Parece até aquela repórter perguntando para o menino: Você vai ser jogador de rugby? aham.. e o que você vai fazer? jogar rugby. kkkk

  • A mão chega treme!

  • A Administração Pública Gerencial ou Nova Administração Pública (“New Public Management") surge efetivamente na década de 90 com a criação do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE, em 1995, no governo de Fernando Henrique Cardoso.

    Esse novo modelo de administração busca uma atuação descentralizada e focada em resultados, como forma de tentativa de rompimento com o modelo burocrático vigente. Com o alinhamento do Estado para o Modelo Gerencial, necessita-se reorganizar as estruturas da Administração, dando ênfase na qualidade e na produtividade do serviço público. Esse modelo gerencial passa por uma evolução que se divide em três fases: Managerialism (gerencialismo puro), Consumerism e Public Service Orientation (PSO).

    O Gerencialismo Puro era uma resposta a uma crise fiscal do Estado, o usuário do serviço público é tido somente como financiados do sistema ou contribuinte. O Consumerism volta-se para a qualidade e para a satisfação do consumidor ou cliente do serviço público. Por fim, o PSO possui um foco na participação do cidadão e da sociedade nas decisões públicas. Os usuários do serviço público são vistos como cidadãos.

    Dessa forma, podemos analisar cada alternativa separadamente.

    A) Errada. O modelo Estado empreendedor está no Estado passar de mero fornecedor de serviço público para um Estado competitivo que incentiva a competição na prestação desse serviço. Dessa forma, essa função extrapola o modelo Gerencial.

    B) Errada. O modelo de governança pública.

    C) Errada. O patrimonialismo é o modelo de Administração Pública em que a corrupção e o nepotismo são inerentes à administração. Ou seja, não pertence ao modelo Gerencial.

    D) Certa. O Gerencialismo Puro era uma resposta a uma crise fiscal do Estado, o usuário do serviço público é tido somente como financiados do sistema ou contribuinte. Ou seja, o gerencialismo está presente no modelo Gerencial.

    E) Errada. A burocracia é uma característica presente ao modelo burocrático em que o racional-legal e o controle de processos passaram a ser o foco da Administração pública.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
1906291
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Canavieira - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre os aspectos gerais relacionados ao conceito de gestão pública, assinale a opção FALSA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C: Administração Pública
    Dentro de uma perspectiva histórico-evolutiva, é possível distinguir três modelos diferentes de Administração Pública: a administração patrimonialista, a administração burocrática e a administração gerencial.
    Embora, historicamente, seja marcante um tipo predominante de administração, é possível afirmar que, na atualidade, a administração gerencial é o modelo vigente; que a administração burocrática ainda é aplicada no núcleo estratégico do Estado e em muitas organizações públicas; e que persistem traços/práticas patrimonialistas de administração nos dias atuais. É possível afirmar, ainda, que existem fragmentos de todas as teorias administrativas nas organizações públicas.
    O Governo Federal tem envidado esforços para a implantação do modelo gerencial de Administração Pública no Brasil, no entanto, práticas patrimonialistas ainda são vistas na Administração Pública Federal, Estadual e Municipal, e não somente no Poder Executivo, mas também no Legislativo e no Judiciário. “A verdade é que nem mesmo o modelo burocrático foi plenamente implantado no Estado brasileiro, que permanece sendo administrado através de práticas que desconhecem ou ignoram os princípios da impessoalidade, publicidade, especialização, profissionalismo etc.” (Torres, 2004).
    Sonia Amorim (2000) também entende que
    apesar de no processo de desenvolvimento capitalista, o Estado ter incorporado outros traços, relacionados ao modelo burocrático e ao modelo gerencial, ele nunca abandonou os traços do antigo modelo patrimonialista e clientelista que, no momento de ameaça aos setores dominantes, tendem a ressurgir com vigor, acrescidos de um componente novo, o corporativismo.

     

  • Agora existem fatos científicos pra me fazer acreditar que existia administração publica no inicio evolutivo, banca sem noção.

  • como pode existir desde o surgimento da terra e na pré historia nao? chegou na pre história ela resolveu tirar ferias

  • Os dinossauros discutiam qual a melhor forma de gerir os recursos naturais.

  • UMA PROVA DISSO É A FAMÍLIA DINOSSAUROS. TRABALHADORES, ESCRITÓRIOS.

    VIAJA NÃO BANCA DE MARTE!!

  • Aprendi em raciocínio lógico: se as alternativas A e C estão se contradizendo, é porque uma delas é falsa. Uma questão quase interdisciplinar, kkkk...

    Gabarito C.

  • Que questão bizarra! Hahaha

  • Que questão viajada da peste!

  • Então o Patrimonialismo não existiu ??


ID
1928734
Banca
Prefeitura de Fortaleza - CE
Órgão
Prefeitura de Fortaleza - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Fundamenta-se nos princípios de eficiência da Administração, redução de custos e aumento da qualidade com foco no atendimento das necessidades dos cidadãos e não com o aparato do Estado. São características do seguinte paradigma de gestão pública:

Alternativas
Comentários
  • princípios de eficiência da Administração, redução de custos e aumento da qualidade com foco no atendimento das necessidades dos cidadãos[...]

    Eficiência explicitada no caput do art.37 CF/88, guarda relação com o modus operandi. tem a ver portanto, com o consumo adequado dos insumos utilizados em determinado processo. Incluído com a EC19/98, para o desenvolvimento de uma cultura gerencial.

    [Gab. B]

    bons estudos!

  • Discordo dessa afirmação da banca "sem o aparato do Estado". 

    Carlos Pimenta (1998) identifica oito princípios nas reformas gerenciais: desburocratização, descentralização, foco no cidadão, competitividade, profissionalismo, ética, transparência e accountability. A estes, acrescente-se o pensar/decidir/agir de cunho estratégico, voltado para resultados e focando a sustentabilidade. Para Vera Osório (2003), a pedra angular da nova gerência pública consiste na “gerência orientada para resultados como forma de se avaliar o desempenho do aparelho estatal”.
    Dentro desse novo modelo de gestão pública gerencial, ou novo gerencialismo, foram identificados três estágios: o gerencialismo puro, o consumerism e o Public Service Orientation (PSO). No entanto, essa separação consiste em alguns traços apenas, visto que a maior parte das ideias são comuns aos três estágios.
    Atenção → Para diferenciar esses estágios concentre-se nas diferenças elencadas, pois há um núcleo comum de características aplicáveis aos três estágios.

  • Não entendi...

    Para mim, seria Novo Gerencialismo Puro.

    1) Gerencialimso Puro: eficiência e redução de custos

    2) Consumerism: foco no cliente e qualidade

    3) PSO: cidadania, accountabilit e equidade

     

     

    Livro do Paludo- Adm Pública, 2016

    Alguém ajuda?

    Obrigada

  • RESPOSTA B

    >>Assinale a opção que representa característica exclusiva do modelo de administração gerencial. B) O estabelecimento da eficiência como princípio regedor da administração publica, onde se busca o aumento da qualidade dos serviços prestados pelo Estado e a redução de custos.

    #sefaz.al2019 #ufal2019 #questão.respondendo.questões

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre Modelo de Administração Pública Gerencial.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A Nova Administração Pública (Gerencialismo) foi um conjunto de teorias surgidas nos anos 70, que orientavam reformas na administração pública baseadas nos princípios gerenciais das empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e eficácia do ambiente privado para o público.

    Cabe destacar que o modelo gerencial está fundado nos pilares: Busca da eficácia, foco em resultados, redução de custos, aumento da produtividade e foco fulcral no cidadão.

    Além disso, esse modelo é pautado em princípios das empresas privadas, trazendo novos conceitos para a gestão, como a administração por objetivos, o downsizing e os serviços públicos voltados para o cidadão-consumidor, buscando direcionar a atenção dos provedores de serviços públicos para as necessidades dos beneficiários, em detrimento dos interesses da própria burocracia.

    Assim, as bases da reforma administrativa do setor público, também denominada nova administração pública ou administração pública gerencial, contempla o foco em resultados, a orientação para o cidadão-consumidor e a capacitação dos recursos humanos.

    Dentre as inovações introduzidas pela nova administração pública no aparato estatal, ressalta-se a descentralização de processos e a delegação de poder.

    Neste contexto, ocorre, no Brasil, a criação do Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE) e nomeado como ministro Bresser-Pereira, que é o criador do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE).

    Bresser Pereira (1998) estabelece algumas características básicas, as quais definem a administração pública gerencial:

    - É orientada para o cidadão e para a obtenção de resultados;

    - Pressupõe que os políticos e os funcionários públicos são merecedores de um grau real ainda que limitado de confiança;

    - Como estratégia, serve-se da descentralização e do incentivo à criatividade e à inovação;

    - O instrumento mediante o qual se faz o controle sobre os órgãos descentralizados é o contrato de gestão.

    Ante o exposto, a alternativa correta é a letra B, uma vez que o modelo gerencial está fundado nos pilares: Busca da eficácia, foco em resultados, redução de custos, aumento da produtividade e foco fulcral no cidadão.


    Fonte:

    PALUDO, Augustinho. Administração geral e pública para AFRF e AFT. 2ª ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
1966825
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Marque a opção que apresenta característica da perspectiva da Nova Gestão Pública conforme Matias-Pereira (2012).

Alternativas
Comentários
  • a) Novo Serviço Público;

    b) Antiga Administração Pública;

    c) Antiga Administração Pública;

    d) Nova Gestão Pública;

    e) Antiga Administração Pública.

     

    Fonte: Tabela comparativa (http://www.anpad.org.br/admin/pdf/ENAPG267.pdf).

  • A partir da redefinição do papel do Estado com Luiz Carlos Bresser Pereira (Ministro do Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado, no governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1995) no chamado de Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE, o “Estado deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços para se adequar a uma nova função de Estado Gerencial" (MATIAS-PEREIRA, 2018).

    Essa nova forma de Administração Pública exige uma atuação descentralizada e baseada em resultados. Segundo MATIAS-PEREIRA (2018), na administração gerencial, “a confiança é limitada, permanentemente controlada por resultados, mas ainda assim suficiente para permitir a delegação, para que o gestor público possa ter liberdade de escolher os meios mais apropriados ao cumprimento das metas prefixadas". Com isso, dá-se ênfase na qualidade, na produtividade do serviço público e na profissionalização do servidor.

    Assim, são características da Nova Gestão Pública: melhoramento da competência; uso de práticas de gestão oriundas do setor privado; maior ênfase na disciplina e a parcimônia na utilização de recursos; tendência a uma gestão mais aplicada; separação entre o desenho de políticas e gestão operacional; maior preocupação com resultados do que com processos; orientação às necessidades dos clientes em detrimento às da organização; cultura burocrática transformadora; redução do tamanho do setor público; maior autonomia e responsabilidade dos gestores.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) ERRADA. Estruturas colaborativas com lideranças compartilhadas interna e externamente – apesar de a NPM possuir uma ênfase na atuação gerencial e moderna, ela não possui estruturas colaborativas com lideranças compartilhadas, características de estruturas em rede.

    B) ERRADA. Modelo de racionalidade restrito ao "homem administrativo" – o “homem administrativo" é característica da cultura neoclássica e comportamental da Administração. Não está relacionada ao gerencialismo.

    C) ERRADA. accountability possui abordagem hierárquica, na qual os administradores públicos respondem aos políticos eleitos democraticamente – o correto seria os administradores públicos e os políticos eleitos prestarem informações à sociedade. Esse processo chama-se accountability vertical.

    D) CERTA. Criação de mecanismos e de estruturas de incentivo para alcançar objetivos políticos por meio da atuação de órgãos privados e organizações sem fins lucrativos – conforme apresentado acima, essas características estão presentes nas apresentadas por MATIAS-PEREIRA.

    E) ERRADA. Programas administrativos serem executados somente por órgãos de governo – esses programas, segundo a NPM, são executados em parcerias público-privadas também.


    Fonte:

    MATIAS-PEREIRA, José. Administração Pública: foco nas instituições e ações governamentais. 5ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2018.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
1972975
Banca
SUGEP - UFRPE
Órgão
UFRPE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Quatro modelos organizacionais podem ser identificados na Administração Pública: burocrático, administração pública gerencial, governo empreendedor e governança pública. Embora existam diferenças fundamentais em cada um, existe um elemento comum a esses modelos. Sobre os quatro modelos mencionados, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • 3.4.1. O novo gerencialismo público ou nova gestão pública
    Em termos mais simples possíveis, a New Public Management nada mais é que “um conjunto de doutrinas administrativas”, surgidas na década 1970, que orientaram as reformas realizadas na Administração Pública em nível mundial. A NPM pretendia que os princípios gerenciais utilizados nas empresas privadas fossem também aplicados no meio público.
    Segundo Donald Kettl (2001), “a ideia de reformar o setor governamental, no sentido de aprimorá-lo, é algo tão antigo como a própria ideia de governo”, porém, o esforço despendido nas décadas de 1970, 1980 e 1990, certamente, foram os maiores. Dois grandes fatores impulsionaram esses esforços: a democracia e a globalização. A democracia cobra eficiência, participação nas decisões e accountability governamental, e a globalização traz as tecnologias da informação e da comunicação, e a competitividade.
    Às vésperas das grandes reformas, tanto as mundiais quanto a brasileira, ganha destaque a afirmação de que “os estados encontravam-se com menos recursos e com menos poder”: a maioria dos governos não tinha mais como financiar seus déficits públicos.
    O fato é que as reformas se tornaram indispensáveis: tanto no que se refere à promoção do desenvolvimento econômico num mundo globalizado, quanto ao bem-estar geral da sociedade de cada nação, com a prestação de serviços e a redução das desigualdades sociais (estas, especialmente na América Latina).

     

    PALUDO (2013). Gabarito A.

  • Que gabarito tosco! Não faz sentido ênfase no controle na administração gerencial.

  • " embora as diferentes interpretações guardem sua essência como função administrativa. ", sempre há o controle.

  • Nada a ver.

  • Governo empreendedor foca em controle?    ( ? , ? ) 

  • Apesar de sempre haver o controle, ele não é o foco. Logo o gabarito é sem sentido.
  • Existe, sim, o controle. No entanto, a ênfase ocorre apenas na burocracia.

  • Gab A

    Raciocinei que o controle está presente nos 4 sim. O que muda é a ênfase como a colega disse.

  • Todos os modelos organizacionais citados na questão tem ênfase no controle embora uns mais e outros menos, mas é a única opção entre as demais, que é comum a todos (burocrático, administração pública gerencial, governo empreendedor e governança pública); Embora eu tenha errado também, mas analisando com calma está coerente o gabarito.

  • Nem todas as questões trarão a palavra "controle" associada à burocracia. Lembrem que no modelo burocrático, o controle é sobre os procedimentos, sobre os processos. Na Administração Gerencial também há controle. Porém é um controle permanentemente sobre os resultados.

    Vale ressaltar que a função administrativa possui planejamento, organização, direção e controle.

    Logo, não há que se falar em nenhum modelo organizacional da gestão pública sem a etapa do controle.


ID
2052760
Banca
ESAF
Órgão
FUNAI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

De acordo com Pacheco (2010, p. 186), “(...) desde meados dos anos 1970, as sociedades passaram a demonstrar um conjunto de pressões e questionamentos sobre a forma de organização e funcionamento do Estado que havia prevalecido durante o século XX”.

(PACHECO, S. R. Burocracia e política no Brasil. 2010, pág. 186)

Em resposta a tais questões, governos de diferentes países empreenderam reformas nos últimos 30 anos e essas medidas foram agrupadas sob a marca da New Public Management. A agenda do modelo da Nova Gestão Pública abriga vários conteúdos e orientações, com exceção:

Alternativas
Comentários
  • Controle procedimental é característica da burocracia weberiana.

    Gabarito: A.

  • GABARITO A: Num primeiro momento, as ideias do neoliberalismo (consenso de Washington) ganham força, e o Estado é acusado de ser o causador da crise, sendo reduzido drasticamente (por vezes, desmantelado). Os Estados deveriam adotar uma disciplina fiscal rígida, desregulamentar e abrir suas economias, e não impor restrições à circulação de capitais externos. Segundo Fabio Gomes (2006), em face da grave crise econômica dos anos 1970, onde a estagnação e a inflação se agravavam, as correntes liberais passaram a acusar o Estado de ser o grande vilão da depressão.
    Num segundo momento, percebendo que a resposta foi inadequada, afirma-se que o Estado deve ser um regulador e controlador, sem esquecer que suas ações devem ser orientadas à satisfação dos cidadãos-usuários: a questão da democracia, da liberdade política, da justiça social e do desenvolvimento econômico não se coadunam com o estado mínimo.
    Carlos Pimenta (1998) identifica oito princípios nas reformas gerenciais: desburocratização, descentralização, foco no cidadão, competitividade, profissionalismo, ética, transparência e accountability. A estes, acrescente-se o pensar/decidir/agir de cunho estratégico, voltado para resultados e focando a sustentabilidade. Para Vera Osório (2003), a pedra angular da nova gerência pública consiste na “gerência orientada para resultados como forma de se avaliar o desempenho do aparelho estatal”.

  • Controle de resultados.

  • A valorização, na verdade, foi nos resultados, e não nos procedimentos.

    ° Alternativa errada: A

  • A correção seria Controle de resultados, baseado em indicadores de desempenho. O controle de procedimentos, bem como controle rígido, pertence à administração burocrática. Paz e sucesso!
  • letra A 

    falou em controle de procedimento = modelo burocrático

    falou em controle de resultados = modelo gerencial

  • A administração pública é o aparelho do estado que executa e põe em prática as políticas e serviços disponibilizados pelo governo. Existem três formas sob as quais essas estruturas administrativas são tipicamente administradas: a patrimonialista, a burocrática e a gerencial.

    Patrimonialista

        O estado era usado como uma extensão das posses do monarca.

    Burocrática

        Também chamada de racional-legal, proposta por Max Weber, possui como característica uma clara separação entre o que é público e o que é privado. É centrada nos procedimentos e na hierarquia das decisões.

        Foi um avanço em relação ao patrimonialismo, no entanto, o excesso de formalidades necessárias ao cumprimento deste objetivo gerou disfunções na burocracia, que não conseguia atender ao anseios da população.

        Disfunções geradas:

    Internalização das regras e apego ao regulamento

    Excesso de formalismo e papelório

    Resistência às mudanças

    Despersonalização dos relacionamentos

    Categorização como base do processo decisório

    Superconformidade às rotinas e procedimentos

    Exibição de sinais de autoridade

    Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público

    Gerencial

        Também chamada de pós-burocrática, foi criada como resposta às disfunções geradas pelo modelo burocrático. Três modelos emergem do modelo gerencial:

    Modelo Gerencial Puro

        Tem como ponto central a busca da eficiência. Exemplos de ações:

    Definição de responsabilidades de funcionários

    Definição de objetivos organizacionais

    Aumento da consciência sobre o valor dos recursos públicos para maximizar a eficiência

    Modelo Gerencial com Foco no Consumidor

        Dá destaque à flexibilidade da gestão, qualidade dos serviços e à prioridade das demandas do cidadão.

    Modelo Gerencial Orientado ao Serviço Público

        Introduz o conceito de accountability (responsabilização sobre a coisa pública) e da equidade na prestação dos serviços públicos

    NGP - Nova Gestão Pública

        Essa discussão sobre os modelos gerenciais constituem o âmago da NGP (ou administração gerencial): um ambiente de debate profissional sobre a estrutura, gestão e controle da administração pública.

        A NGP é composta por duas perspectivas:

    Finalística: ligada ao conceito de eficácia e efetividade (resultado para o cidadão)

    Meio: ligada a uma gestão eficiente da máquina pública

        O caráter da NGP é eminentemente gerencialista, baseada em:

    Processo decisório estratégico / orientado a resultados

    Descentralização

    Flexibilidade

    Desempenho crescente e pagamento per desempenho / produtividade

    Competitividade interna e externa

    Direcionamento estratégico

    Transparência e cobrança de resultados (accountability)

        Ou seja, o foco da NGP são os resultados a serem obtidos, utilizando técnicas mais flexíveis de gestão, típicas da iniciativa privada.

  • Controle procedimental está ligado ao modelo burocrático 

  • Controle procedimental>>>>>> burocracia

     

  • A Administração Pública Gerencial ou Nova Administração Pública (“New Public Management") surge efetivamente na década de 90 com a criação do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE, em 1995, no governo de Fernando Henrique Cardoso.

    Esse novo modelo de administração busca uma atuação descentralizada e focada em resultados, como forma de tentativa de rompimento com o modelo burocrático vigente. Com o alinhamento do Estado ao Modelo Gerencial, necessita-se reorganizar as estruturas da Administração, dando ênfase ao cidadão, usuário e cliente, do serviço público, à qualidade e à produtividade do serviço público.

    Esse modelo veio exigir uma atuação descentralizada e baseada em resultados. Assim, a Administração Gerencial parte do princípio de que é necessário o controle dos resultados por meio de indicadores de desempenho e do acompanhamento do alcance das metas, o que possibilita a descentralização de funções e o incentivo à criatividade e à inovação.

    Após essa breve introdução, podemos afirmar que a letra A está errada, pois ocorre a valorização do controle por resultados, e não procedimental.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2094775
Banca
IBFC
Órgão
SES-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No Brasil, a reforma administrativa do setor público iniciou-se durante o primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. Sobre essa nova administração pública gerencial, leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta

I. A Administração Pública Gerencial promoveu a revisão das atribuições estatais e prezou pela eficiência do setor público. No entanto, premissas do modelo burocrático foram preservadas como a impessoalidade, a meritocracia e a fidelidade às prescrições de cargos e regulamentos.

II. Com a Administração Pública Gerencial melhorias estruturais, gerenciais e orçamentárias foram obtidas, todavia, descompassos entre o discurso e a prática foram observados, principalmente em relação à participação popular e ao controle social democrático.

Alternativas
Comentários
  • 3.4. Administração Pública gerencial
    O mundo mudou, a sociedade mudou e as pessoas mudaram, assim como a economia das nações apresentou grandes mudanças e tecnologias inusitadas surgiram. A competitividade das nações, a eficiência na administração e a busca por resultados se tornaram palavras de ordem. O Estado político estava em crise e procurava redefinir seu papel. Era necessário que a Administração Pública também mudasse para dar conta de atender às exigências da nova ordem mundial, e à expansão das funções econômicas e sociais do Estado.
    Atenção → A reforma gerencial significa a introdução da cultura e das técnicas gerenciais modernas na Administração Pública (regra geral, oriundas da iniciativa privada).
    A principal fonte desse item é o Pdrae18 (1995).
    A Administração Pública gerencial emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior. A eficiência da Administração Pública – a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário – torna-se então essencial. A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações.

     

    Gabarito D.

  • Conforme Paes de Paula (2005), a administração pública gerencial promoveu a revisão das atribuições estatais e prezou pela eficiência do setor público. No entanto, premissas do modelo burocrático foram preservadas, como a impessoalidade, a meritocracia e a fidelidade às prescrições de cargos e regulamentos. Como resultado, melhorias estruturais, gerenciais e orçamentárias foram obtidas. Todavia, descompassos entre o discurso e a prática foram observados, principalmente em relação à participação popular e ao controle social democrático.

     

    https://www.passeidireto.com/arquivo/6583347/administracao-publica-contemporanea----sanabio/5

  • Uma observação no ítem 1:

    O gerencialismo visa a EFICÁCIA no serviço público, não pela EFICIENCIA (que está muito mais ligada à burocracia);

  • A banca adotou adoutrina do livro "Administração Pública Contemporânea: Política, Democracia e Gestão", Marcus Tanure, Gilmar José Santos, Marcus Vinicius; Editora UFJF 2013.

    Pág. 26

    "a administração pública gerencial promoveu a revisão das atribuições estatais e prezou pela eficiência do setor público. No entanto, premissas do modelo burocrático foram preservadas, como a impessoalidade, a meritocracia e a fidelidade às prescrições de cargos e regulamentos. Como resultado, melhorias estruturais, gerenciais e orçamentárias foram obtidas. Todavia, descompassos entre o discurso e a prática foram observados, principalmente em relação à participação popular e ao controle social democrático."

     

    http://www.ufjf.br/virgilio_oliveira/files/2014/10/Texto-s%C3%ADntese-Oliveira-2013.pdf

     

    GABARITO D

  • O item I não estaria incorreto?

    Adm Gerencial se concentra nos resultados, nos fins pretendidos. 

    Obrigada desde já.

  • Tatiana, em que pese alguma mudanças terem sido notadas na transformação da administração pública burocrática para a administração pública gerencial, sendo, uma delas, a mudança do controle a priori para o controle a posteriori, foram preservados princípios burocráticos, como a impessoalidade, a meritocracia e a fidelidade às prescrições de cargos e regulamentos. Por isso o item I está correto.

  • letra A.

    Piedade pessoal= refere-se dois pontos abordados no livro  Adm publica contemporãnea:  que pode ser pena ou caridade. Hoje,. e visto isso pelos governantes que detém ao poder.., faz do Estado em prol de si mesmo, ou seja negócios com os bens do povo. E não administram o Estado utilizando os conceitos da Administração Publica Gerencial, a qua traduzem em resultados. Ou melhor, serviços de qualidades para a população.

    Prefere os ditos do poder, estes détem o poder executivo, e prefere  se utilizar da politica dos negócios. Fatiam a Administração Publica para os partidos politicos, para estes partidos indiquem pessoas para cargos administrativos e de gestão a fim da prática da CORRUPÇÃO, ao inves de ser serviços para populaçao, estes fazem negocios para si. Isso é pratica antiga do patrimonialismo.

  • Fases da Adm.Pública

    ================

    1a) patrimoNialista (= moNarquia, Nepotismo, clientelismo, oligarquias, confusão patrim. púb. X privado, irresponsab. gov)

    2a) buroCrática (= Controle, hierarquia, meios, rigor processos e procedimentos etc)

    3a) gErencial (= Efetividade/fins , foco no cidadão, PDRAE/1995 modernização da Adm.Púb, EC-19/1998 etc)

    Bons estudos.

  • A Administração Pública Gerencial ou Nova Administração Pública (“New Public Management") surge efetivamente na década de 90 com a criação do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE, em 1995, no governo de Fernando Henrique Cardoso.

    Com o alinhamento do Estado para esse Modelo Gerencial, necessita-se reorganizar as estruturas da Administração, dando ênfase na qualidade e na produtividade do serviço público. Esse modelo gerencial passa por uma evolução que se divide em três fases: Managerialism (gerencialismo puro), Consumerism Public Service Orientation (PSO).

    O Gerencialismo Puro era uma resposta a uma crise fiscal do Estado, o usuário do serviço público é tido somente como financiados do sistema ou contribuinte. O Consumerism volta-se para a qualidade e para a satisfação do consumidor ou cliente do serviço público. Por fim, o PSO possui um foco na participação do cidadão e da sociedade nas decisões públicas. Os usuários do serviço público são vistos como cidadãos e perde força a visão do usuário como consumidor.

    Além disso, o modelo gerencial exige uma atuação descentralizada e baseada em resultados. A Administração Gerencial parte de controle por resultados e utiliza indicadores de desempenho para o acompanhamento do alcance das metas. Isso possibilita a descentralização de funções e o incentivo à criatividade e à inovação da Administração Pública.

    A partir disso, podemos analisar cada afirmativa separadamente.

    I. (CORRETA) De fato o modelo Gerencial mudou o foco da administração pública, o qual era predominantemente focado nos processos da administração pública. Esse modelo trouxe o foco para a eficiência por meio de resultados. Porém, as características do modelo Burocrático não foram excluídas, e sim, melhoradas e incorporadas ao modelo Gerencial.

    II. (CORRETA) Realmente, os resultados da implementação do modelo Gerencial tiveram descompassos com a relação prática e teórica, principalmente no campo social.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2192974
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um dos princípios e valores que norteiam a nova administração pública junto à sociedade contemporânea é a accountability que implica na modificação do papel da burocracia, visando à democratização do poder e à responsabilização do servidor público perante a sociedade, com maior transparência da administração pública. Quais são as implicações decorrentes do conceito de accountability política?

Alternativas
Comentários
  • sol que me faltava

  • ai dentro

  • Para melhor entender o conceito de accountability vamos nos valer de um bom artigo intitulado Highlights for a history of accountability, que podemos traduzir como "Destaques para uma história de prestação de contas"

     

     

    Romzek e Dubnick (citado por Licht, 2002: 8) fornecem a seguinte conceituação de accountability:

     

     

    "Uma relação na qual um indivíduo ou uma agência é convocado para responder por seu desempenho em atividade que envolva delegação de autoridade para agir, [...] accountability é uma forma genérica da relação social encontrada em uma variedade de contextos ... Accountability não necessariamente implica a existência da democracia, mas sim, sugere alguma forma de governança realizada através de delegação de autoridade ".

    Andréas Schedler distingue as duas conotações básicas que o termo accountability política suscita: 

     

    a) a capacidade de resposta dos governos (answerability), ou seja, a obrigação dos oficiais públicos informarem e explicarem seus atos e 

     

     

    b) a capacidade (enforcement) das agências de accountability (accounting agencies) de impor sanções e perda de poder para aqueles que violaram os deveres públicos.

     

     

    Para O´Donnell, a noção de accountability vertical pressupõe uma ação entre desiguais. Já a noção de accountability horizontal, contudo, pressupõe uma relação entre iguais, através do mecanismo de checks and balances, da mútua vigilância entre os três poderes, autônomos, do estado.

  • answerability = Capacidade de resposta

    enforcement = execução, aplicação de algo

     

  • Fala sério!! Quando eu acho que não dá pra piorar, me aparece isso... :O

  • Nada é tão ruim que não possa piorar....

  • Nāo estou acertando uma affsss

  • É questão de Adm Pública ou de línguas estrangeiras? Só me confirma produção!  kkkkkk 

    AOCP por favor miga, ''seje menas'' hahaha

     

  • Faltou o "embromation" e "sausage filling". Eu entraria com recurso eh eh. 

     

    Matéria IMBECIL.

  • Meu jesus amado que banca sem noção. Será que o estágiario estava ouvindo Rihanna na hora que criou essa questão?

  • Já não bastava o latim, agora vou ter que aprender inglês também. Ai meu deus! Quanta humilhação.

  • Defendo que todo edital deveria vir com Bibliografia sugerida para acabar com essas absurdos! 

  • A questão exige conhecer os "nomes" das dimensões da Accountability, quais sejam (com conceitos):

    1 - Answerability - É a transparência em si. Se trata da mera disponibilização de informações, seja à sociedade ou aos órgãos de controle.

    2 - Responsiviness - É a justificativa dos atos. Se refere à obrigação legal de explicação sobre os atos da administração.

    3 - Enforcement - É a sanção ou punição pelas irregularidades. Em razão da obrigação legal de apuração das irregularidades na prestação de contas, tem-se a aplicação de penalidades. Há instituições com com alto poder de enforcement (TCU, CGU, Comissões Parlamentares etc.) e de baixo poder de enforcement (imprensa, sociedade civil etc.).

    Fonte: Adaptado do Livro "Administração Pública para Concursos - Abordagem Completa" de Renato Fenili. Editora Impetus.

  • Andréas Schedler distingue as duas conotações básicas que o termo accountability política suscita: a) a capacidade de resposta dos governos (answerability), ou seja, a obrigação dos oficiais públicos informarem e explicarem seus atos e b) a capacidade das agências de accountability de impor sanções (enforcement) e perda de poder para aqueles que violaram os deveres públicos

  • kkkkkkkkkk meu deus

  • sério? in english??? my God!!!


ID
2192983
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A nova administração pública brasileira foi instituída com base nas propostas de reforma e características de alguns países, dentre os quais estão:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    O Brasil, ao iniciar em 1995 sua reforma da gestão pública, foi o primeiro país em desenvolvimento que tomou essa iniciativa, menos de dez anos depois que Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia iniciaram suas reformas. Desde então a Reforma da Gestão Pública de 1995 vem avançando no país, principalmente ao nível dos estados e municípios.

     

    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/RGP.asp

  • Tadisaca

  • Desculpem, mas q m** de questão

  • essa banca curte muito marcos na evolução das coisas

  • Não saiam de casa sem ter lido Bresser Pereira!
    O Brasil, ao iniciar em 1995 sua reforma da gestão pública, foi o primeiro país em desenvolvimento que tomou essa iniciativa, menos de dez anos depois que Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia iniciaram suas reformas. Desde então a Reforma da Gestão Pública de 1995 vem avançando no país, principalmente ao nível dos estados e municípios. Como a reforma da gestão pública é historicamente a segunda reforma administrativa relevante do Estado moderno, mais cedo ou mais tarde ela ocorrerá em todos os países. E, uma vez iniciada, não há alternativa senão prossegui-la.

    http://www.bresserpereira.org.br/RGP.asp

  • FCC e Cespe não cobram isso
  • NUNCA mais reclamarei da CONSUPLAN! Never!

     

  • Além de saber inglês, saber geografiia estrangeira é extremamente útil lkk

  • Aí Regina Paul,

     

    CESPE cobrando isso... Q280794

  • O modelo gerencial brasileiro sofreu influência destes dois movimentos citados: Nova Administração Pública (NAP) de origem americana e Nova Gestão Pública (NGP) advinda do modelo britânico. Os padrões gerenciais da administração púbica que emergiram da Inglaterra e dos Estados Unidos se expandiram para outros países anglo-saxões, como a Nova Zelândia e Austrália, que também serviram de exemplos para o Brasil. Outro elemento que reforça o movimento gerencialista é a disseminação da cultura management por meio de livros, revistas, símbolos e outros objetos de consumo do mundo de negócios- (PAES DE PAULA, 2005a). De acordo Micklethwait, Wooldridge e Wood Jr. (apud PAES DE PAULA, 2005a, p. 53-54), a cultura management é "composta pelos seguintes pilares que se interrelacionam e reforçam: as escolas de administração, as empresas de consultoria, os "gurus" empresariais e a mídia de negócios".

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia

  • Pois são países Anglo-Saxões.

  • Não fazia ideia.

    Só fui na B porque lembrei que alguns conceitos da LRF são originários da Nova Zelândia.

    Se tivesse 2 ou mais opções com a Nova Zelândia, ferrou...

  • Segundo Luiz Carlos Bresser-Pereira (1995), “o Brasil, ao iniciar em 1995 sua reforma da gestão pública, foi o primeiro país em desenvolvimento que tomou essa iniciativa, menos de dez anos depois que Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia iniciaram suas reformas".

    Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra B.

    BIZU:

    Pessoal, quem está se preparando para provas que incluem a matéria de Administração Pública, para concursos na área de controle ou de gestão, e quer passar na prova, DEVE ler dois artigos fundamentais e complementares:

    1 - Da Administração Pública Burocrática à Gerencial, Luiz Carlos Bresser Pereira, RSP n­.º 47, Brasília-DF, 1996.

    2 - Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, Luiz Carlos Bresser Pereira, Brasília-DF, 1995.


    Fonte:

    BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília, 1995.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2207881
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre a nova Administração Pública, leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta.
I. As bases da reforma administrativa do setor público, também denominada nova administração pública ou administração pública gerencial, contemplam o foco em resultados, a orientação para o cidadão-consumidor e a capacitação dos recursos humanos.
II. As inovações introduzidas pela nova administração pública no aparato estatal foram a descentralização de processos e a delegação de poder.
III. O foco no cidadão-consumidor buscou direcionar a atenção dos provedores de serviços públicos para as necessidades dos beneficiários, em detrimento dos interesses da própria burocracia.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D: 

    O Caderno Mare no 01 menciona as principais características da Administração Pública gerencial (também chamada de nova Administração Pública):
    • orientação da ação do Estado para o cidadão-usuário ou cidadão-cliente;
    • ênfase no controle dos resultados através dos contratos de gestão;
    • fortalecimento e aumento da autonomia da burocracia estatal, organizada em carreiras de Estado, e valorização do seu trabalho técnico e político de participar, juntamente com os políticos e a sociedade, da formulação e gestão das políticas públicas;
    • separação entre as secretarias formuladoras de políticas públicas, de caráter centralizado, e as unidades descentralizadas, executoras dessas mesmas políticas;
    • distinção de dois tipos de unidades descentralizadas: as Agências Executivas, que realizam atividades exclusivas de Estado, por definição monopolistas, e os serviços sociais e científicos de caráter competitivo, em que o poder de Estado não está envolvido;
    • transferência para o setor público não estatal dos serviços sociais e científicos competitivos;
    • adoção cumulativa dos mecanismos de controle social direto para controlar as unidades descentralizadas: do contrato de gestão em que os indicadores de desempenho sejam claramente definidos e os resultados medidos; e da formação de quase mercados em que ocorre a competição administrada;
    • terceirização das atividades auxiliares ou de apoio, que passam a ser licitadas competitivamente no mercado.

  • não levem em consideração certos aspectos de ''algumas bancas''...

    a descentralização não é novidade da adm gerencial. o decreto 200/64 já trazia entre seus princípios...

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre Modelo de Administração Pública Gerencial.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A Nova Administração Pública (Gerencialismo) foi um conjunto de teorias surgidas nos anos 70, que orientavam reformas na administração pública baseadas nos princípios gerenciais das empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e eficácia do ambiente privado para o público.

    Cabe destacar que o modelo gerencial está fundado nos pilares: Busca da eficácia, foco em resultados, redução de custos, aumento da produtividade e foco fulcral no cidadão.

    Além disso, esse modelo é pautado em princípios das empresas privadas, trazendo novos conceitos para a gestão, como a administração por objetivos, o downsizing e os serviços públicos voltados para o cidadão-consumidor, buscando direcionar a atenção dos provedores de serviços públicos para as necessidades dos beneficiários, em detrimento dos interesses da própria burocracia.

    Assim, as bases da reforma administrativa do setor público, também denominada nova administração pública ou administração pública gerencial, contempla o foco em resultados, a orientação para o cidadão-consumidor e a capacitação dos recursos humanos.

    Neste contexto, dentre as inovações introduzidas pela nova administração pública no aparato estatal, ressalta-se a descentralização de processos e a delegação de poder.

    No Brasil, segundo Paludo, o novo modelo de administração gerencial teve início na era Fernando Henrique Cardoso (1995), e tinha o firme propósito de que o Estado deveria coordenar e regular a economia, e, finalmente, começa a reforma da administração rumo ao modelo gerencial. (PALUDO, 2013, pág. 94).

    Por conseguinte, ocorreu a criação do Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE) e nomeado como ministro Bresser-Pereira, que é o criador do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE). Sendo este, o marco do gerencialismo no Brasil.

    Neste contexto, Bresser Pereira (1998) estabelece algumas características básicas, as quais definem a administração pública gerencial:

    - é orientada para o cidadão e para a obtenção de resultados;

    - pressupõe que os políticos e os funcionários públicos são merecedores de um grau real ainda que limitado de confiança;

    - como estratégia, serve-se da descentralização e do incentivo à criatividade e à inovação;

    - o instrumento mediante o qual se faz o controle sobre os órgãos descentralizados é o contrato de gestão.

    Ante o exposto, a alternativa correta é a letra D, uma vez que todas as afirmativas estão corretas, pois a administração pública gerencial tem como características: foco em resultados, orientação para o cidadão-consumidor e a capacitação dos recursos humanos, descentralização de processos e delegação de poder.


    Fontes:

    PALUDO, Augustinho. Administração geral e pública para AFRF e AFT. 2ª ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

    BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília, 1998.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2245738
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Segundo Bresser-Pereira, há três formas de administrar o Estado: a administração patrimonialista, a administração pública burocrática e a administração pública gerencial, que outros autores chamam de pós-burocrática ou, ainda, de nova gestão pública. Em relação ao que é relacionado com a nova administração pública, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. A evolução do capitalismo industrial tende a tornar obsoleta e insustentável essa forma de administração.

II. Estruturas de controle interno e externo para verificar a adequação a procedimentos estabelecidos.

III. Procedimentos previstos em leis e regulamentos para elaboração, movimentação e arquivamento de documentos oficiais.

IV. Essa forma de administração associou-se, nas democracias representativas incipientes, ao clientelismo e ao fisiologismo.

V. Estruturas de poder permitindo maior rapidez e economia na prestação de serviços e a participação dos usuários.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B:

    Aministração Pública Gerencial - Emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções  econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior. A eficiência da administração pública - a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário - torna-se então essencial. A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada  predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações. A administração pública gerencial constitui um avanço e até um certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática. Isto não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. A diferença fundamental está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, e não na rigorosa profissionalização da administração pública, que continua um princípio fundamental. Na administração pública gerencial a estratégia volta-se (1) para a definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir em sua unidade, (2) para a garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados, e (3) para o controle ou cobrança a posteriori dos resultados. Adicionalmente, pratica-se a competição administrada no interior do próprio Estado, quando há a possibilidade de estabelecer concorrência entre unidades internas. No plano da estrutura organizacional, a descentralização e a redução dos níveis hierárquicos tornam-se essenciais. Em suma, afirma- se que a administração pública deve ser permeável à maior participação dos agentes privados e/ou das  organizações da sociedade civil e deslocar a ênfase dos procedimentos (meios) para os resultados (fins).

     

    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf

  • Os mais importantes traços da forma de gestão burocrática mantidos pelo modo de gestão gerencial da Administração Pública são:

    estruturação de carreiras;

     

    ingresso no serviço público via concursos;

     

    exigência de procedimentos estruturados e previstos em lei;

     

    regulamentos para elaboração, movimentação e arquivamento de documentos oficiais;

    (era o unico ponto que eu não tinha entendido)

     

    mecanismos de proteção aos servidores contra perseguições políticas; e

     

    estruturas de controle interno e externo.

    A diferença fundamental entre a NGP e a burocracia está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, e não na rigorosa profissionalização da administração pública, que continua um princípio fundamental.

    Em linhas gerais, as características mais importantes do modelo de gestão gerencial, de acordo com Costin (2010) e Matias-Pereira (2010), podem ser sumarizadas em oito pontos principais:

    sistemas de gestão e controle centrados em resultados (e não mais em procedimentos);

     

    maior autonomia gerencial do gestor público;

     

    confiança limitada e permanentemente controlada por resultados (em contraste com o modo burocrático, em que não existe confiança);

     

    avaliação e divulgação de efeitos e resultados (tornando-se chaves para identificar políticas e serviços públicos efetivos);

     

    estruturas de poder menos centralizadas e hierárquicas;

     

    contratualização A origem do conceito de contratualização é relativamente recente, embora registros de experiências de parcerias entre os campos público e privado mostrem que sejam bem antigas na provisão de bens públicos. Nela, a Administração Pública se torna uma coleção de contratos voltados para o ambiente interno e o externo. No primeiro, são firmados contratos de gestão entre órgãos centrais e unidades desconcentradas, baseados em metas e indicadores previamente definidos. No segundo, trata-se de compartilhar ou repassar a provisão direta dos serviços a entes não estatais, que podem ser agentes privados que buscam lucro ou organizações sociais originadas de entidades do Terceiro Setor, de Universidades, da comunidade ou mesmo do mercado, que, nesse caso, mudam sua orientação vinculada predominantemente ao lucro como um prestador de serviços. de resultados a serem alcançados;

     

    incentivos ao desempenho superior (inclusive financeiros); e

     

    criação de novos atores institucionais para realização de serviços que não configuram mais como atividades exclusivas do Estado.

    https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/EADG009/nova/aula13.html

  • Gabarito B.

    O item IV refere-se a Administração Patrimonialista.

    Clientelismo é a troca de bens e serviços por apoio político, sendo a troca algo implícito ou não. O clientelismo denota a prática de distribuir empregos, favores e outros benefícios aos seguidores em troca de apoio político.

    Fisiologismo se aproxima muito do clientelismo. É um tipo de relação de poder político em que as ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores, favorecimentos e outros benefícios a interesses individuais. A diferença é que o clientelismo se funda na confiança e na lealdade, enquanto as práticas mais contemporâneas se aproximam de uma relação de negócios.


ID
2270515
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à administração pública, julgue o item que se segue.


No Brasil, a Nova Administração Pública baseava-se no modelo de administração pública gerencial, que incorpora práticas da administração de empresas privadas à administração pública.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.
    O Caderno Mare no 01 menciona as principais características da Administração Pública gerencial (também chamada de nova Administração Pública):
    • orientação da ação do Estado para o cidadão-usuário ou cidadão-cliente;
    • ênfase no controle dos resultados através dos contratos de gestão;
    • fortalecimento e aumento da autonomia da burocracia estatal, organizada em carreiras de Estado, e valorização do seu trabalho técnico e político de participar, juntamente com os políticos e a sociedade, da formulação e gestão das políticas públicas;
    • separação entre as secretarias formuladoras de políticas públicas, de caráter centralizado, e as unidades descentralizadas, executoras dessas mesmas políticas;
    • distinção de dois tipos de unidades descentralizadas: as Agências Executivas, que realizam atividades exclusivas de Estado, por definição monopolistas, e os serviços sociais e científicos de caráter competitivo, em que o poder de Estado não está envolvido;
    • transferência para o setor público não estatal dos serviços sociais e científicos competitivos;
    • adoção cumulativa dos mecanismos de controle social direto para controlar as unidades descentralizadas: do contrato de gestão em que os indicadores de desempenho sejam claramente definidos e os resultados medidos; e da formação de quase mercados em que ocorre a competição administrada;
    • terceirização das atividades auxiliares ou de apoio, que passam a ser licitadas competitivamente no mercado.
    Certamente é importante destacar quais são as características da administração gerencial, porém mais importante ainda é compará-las com as características da administração burocrática, colocando-as lado a lado, e analisando suas diferenças.

  • "Baseava-se?" ...baseia-se!

  • baseia-se o verbo no passado "baseava-se" induz ao erro.

  •  Os reflexos do modelo gerencial na qualidade da Gestão Pública Brasileira atual

    Transcorridos aproximadamente vinte anos desde o período de elaboração do Plano Diretor e a tentativa de implementação de um modelo gerencial de gestão pública, é possível, especificamente, no concernente à qualidade, relacionar alguns de seus reflexos positivos mais relevantes na Administração Pública Brasileira, tratados nos próximos subitens.

    Redução dos resquícios Patrimonialistas e Burocráticos

    É evidente que desde o surgimento do modelo burocrático até os dias atuais, houve uma redução significativa das práticas patrimonialistas, o que representa um decréscimo da corrupção e nepotismo, entrementes, seus resquícios não foram extirpados, e assim, casos de favorecimentos pessoais, desvios, apropriação indébita do dinheiro público ainda se fazem presentes e mancham a administração pública no Brasil.

    Mesmo com esta realidade, tem-se que somado ao grande esforço empreendido pelo modelo burocrático para a eliminação do primeiro regime, o modelo gerencial proporcionou maior transparência das ações governamentais e, por via de consequência, maior controle social e, tudo isso, colaborou para uma sensível redução das mazelas do modelo patrimonial.

  • CERTO.

    Mas o correto é "BASEIA-SE" e NÃO "BASEAVA-SE", OK!!!

  • A New Public Management (ou Nova Gestão Pública) tinha como objetivo identificar as melhores práticas do setor privado que se aplicavam à administração pública, através de alterações nos procedimentos e na estrutura da Administração Pública. Ou seja, o novo modelo se inspirava nas práticas de gestão privada, na tentativa de implantá-las na gestão pública. (Adm. Geral e Pública - Elisabete de Abreu, p. 63). Em outras palavras: a administração gerencial privada foi adaptada à realidade pública.

     

    Nas palavras de Augustinho Paludo: "A NPM pretendia que os princípios gerenciais utilizados nas empresas privadas fossem também aplicados no meio público."

     

     

    Gab.: C

  • Não era o inverso?

     

    Modelo gerencial que foi influenciado por esse movimento NAP nova adminstração Pública de origem americana. Lembrando que não foi só este. Mais também o NGP nova gestão pública de origem britânica. Ou seja não é correto dizer que o NAP se baseou no modelo gerencial de adminsitrar do Brasil; uma vez que este foi influenciado por aquele.

     

    Tem hora que não dar para entender o cesp!

  • esse "baseava-se" no passado é complicado heim

  • Entendo que o verbo "baseava-se" no passado, está se referindo quando a NAP foi implementada no Brasil na época baseando-se no modelo de administração pública gerencial...

    questao correta

  • baseava-se -verbo passado  > baseia-se !

  • O Cara fumou um baseado...Baseava-se mudou completamente a questao deixou errada...

  • Baseava-se ?

    Também não entendi!!!

     

  • Baseava-se pq hj tudo retrocedeu ao PATRIMONIALISMO kkkkk questão bem atual =P

  • justificar a questão como certa com o gabarito na mão é fácil demais. Quero ver lá na hora...

  • Na verdade por mais que a administração que dizem que evolui volta para o começo o trabalhor render até acabar suas forças depois beijim beijim e se f......,  muitos livros e só. Deixe de render para ver se as empresas querem saber de alguma coisa.

  • Carlos Caetano na verdade o que se cobra muito é do chão da fábrica como dizemos em adm. o nivel operacional é muito cobrado, apartir dos outros niveis estamos na estaca zero, com estes governos corruptos, e isso em todos os níveis.

  • cabe anulação 

  • A NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (GERENCIAL) INCORPORA PRÁTICAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E PRIVADA SENDO AINDA INFLUÊNCIADO PELO MODELO BUROCRÁTICO, DESDE QUE NÃO HAJA EXCESSO. 

  • acertei, mas.. é cada uma que a gente precisa irrelevar desses examinadores. Ora levam ao pé da letra, ora não ligam pra detalhes.  

    Dedo do meio levantado, foda-se banca.

  • "Baseava-se" torna a questão incorreta. A administração pública ainda baseia-se no modelo gerencial.

    Banca ruim

  • Aí vc pensa: "será que esse baseava-se é pegadinha?"

  • A Administração Pública Gerencial inspira-se na administração de empresa privadas, ou seja, este tipo de administração foi adaptado à realidade pública.

  • CERTO

     

    "O modelo gerencial, em sua fase inicial, implica administrar a República de forma semelhante ao setor privado, de forma eficiente, com a utilização de ferramentas que consigam maximizar a riqueza do acionista, ou a satisfação do usuário (considerando-se a realidade do serviço público)."

     

     

    ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA - Giovanna Carranza

  • HAHAHAHA..Todo mundo justificando o erro em interpretação textual..E de fato, a questão é complicada saber o que o examinador quer..

     

    Já eu fiquei com dúvida na retomada do pronome relativo "que" (com medo do examinador ter retomado a NPM e não a gerencial..), mas no final acertei já que, claramente, o "que" retoma o último elemento.

     

    Mais é foda esse tipo de assertiva. Cabia anulação.

  • CERTO.

    A nova administração pública baseava-se na administração gerencial, que incorpora práticas do setor privado para o setor público.

  • Sim, o cidadão cliente!

  • A alternativa em análise nos questiona sobre uma característica da Nova Administração Pública.  A implantação desse novo modelo de administração ganhou forças com a redefinição do papel do Estado com Luiz Carlos Bresser Pereira (Ministro do Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado, no governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1995), no chamado de Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE. Nesse Plano o “Estado deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços para se adequar a uma nova função de Estado Gerencial" (MATIAS-PEREIRA, 2018).

    Assim, para respondermos a alternativa, precisamos entender algumas características do modelo de administração antecessor, o modelo de Administração Pública Burocrática. Esse modelo foi constituído por princípios orientadores do seu desenvolvimento que visava a: “profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal. Os controles administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. Parte-se de uma desconfiança prévia nos administradores públicos e nos cidadãos que a eles dirigem demandas. Por isso são sempre necessários controles rígidos dos processos, como por exemplo na admissão de pessoal, nas compras e no atendimento a demandas" (PEREIRA, 1995).

    Por outro lado, a Administração Gerencial, necessitando reorganizar as estruturas da administração, dá ênfase à “qualidade e à produtividade do serviço público; na verdadeira profissionalização do servidor, que passaria a perceber salários mais justos para todas as funções" (PEREIRA, 1996). Ademais, utiliza-se de práticas típicas da Administração Privada, como: o uso intensivo de novas tecnologias; cálculos de viabilidade e investimento e retorno – uma vez que essa administração visa o lucro; o planejamento estratégico; o ciclo PDCA; e o controle dos resultados. Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa em análise está correta.

    GABARITO DO PROFESSOR: “CERTO".

    FONTES:
    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Da Administração Pública Burocrática à Gerencial. RSP n 47. BRASIILIA, 1996.
    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília, 1995.
    MATIAS-PEREIRA, José. Administração Pública: foco nas instituições e ações governamentais. 5ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

ID
2276077
Banca
UFSBA
Órgão
UFSBA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Marque C,se a proposição é verdadeira; E,se a proposição é falsa. 
O fenômeno do Neoliberalismo influenciou os rumos econômicos e o desenvolvimento de políticas sociais em dezenas de países, especialmente nas nações subdesenvolvidas, e, assim sendo, no que se refere aos impactos na educação brasileira, a atuação dele foi limitada até a primeira metade da década de 1990.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : ERRADO

    Pedi comentário do Professor, mas acertei a questão . Vide essa parte do conteúdo do curso "Estratégia":

    "A era da industrialização neoclássica: nesse período, o mundo começou a mudar e houve

    um forte desenvolvimento industrial. Os negócios tomaram amplitude cada vez maior,

    chegando ao nível de atuação mundial, típico do fenômeno da globalização. Com isso, as

    organizações buscaram novos modelos estruturais para fazer face ao aumento da

    complexidade no ambiente, sendo a estrutura matricial a típica estrutura organizacional

    dessa era. As antigas teorias administrativas são questionadas e novas teorias tomam o seu

    lugar, dando prioridade ao enfoque sistêmico e à relativização das coisas na organização.

    • A era da Informação: trata-se de uma época que começou na década de 1990, sendo a que

    vivemos atualmente. A tecnologia da informação e comunicação evoluiu rapidamente e

    trouxe diversos desdobramentos para o mundo organizacional. As mudanças se tornaram

    ainda mais rápidas, imprevistas, turbulentas e radicais. A complexidade do ambiente se

    tornou muito maior, demandando maior agilidade da organização na resposta aos

    imperativos ambientais. O desenho orgânico e horizontal da estrutura é tido como símbolo

    dessa era, pois este possibilita maior flexibilidade estrutural, melhores comunicação e

    interação interna e externa, e maior capacidade de adaptação, entre outros. A gestão de

    pessoas dessa época é mais integrada, aproveitando da evolução tecnológica para reduzir o

    trabalho braçal do departamento de pessoal, podendo até realizar o outsourcing

    (terceirização integral) desse trabalho.

    Essas diferentes eras mudam o contexto das organiza..."

  • Achei estranha essa questão, porque fala de neoliberalismo, que acredito ser diferente de industrialização neoclássica.

  • neoliberalismo e políticas sociais na mesma frase. Errado

  • alguém tem a fundamentação?

ID
2332063
Banca
Marinha
Órgão
CAP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Segundo Matias Pereira (2012), o modelo de comportamento humano predominante na nova gestão pública é caracterizado pelo homem

Alternativas
Comentários
  • HOMEM ECONÔMICO: A primeira concepção surgiu no século XX, com Taylor e seus colaboradores. Foi a Teoria da Administração Científica. Nela abordou-se o homem como motivado exclusivamente por recompensas financeiras e econômicas, por isso, essa concepção foi chamada de Homo economicus .

     

  • Nova gestão publica é baseada na teoria econômica.

  • Racionalidade predominante e modelos de comportamento humano:

    Antiga administração pública - Modelo de racionalidade restrito ao Homem Administrativo

    Nova Gestão Pública - Racionalidade técnica e econômica, caracterizada pelo Homem Econômico

    Novo Serviço Público - Racionalidade estratégica. Múltiplos tipos de racionalidade (política, econômica e racional)

    Quadro da página 189 do livro do Matias-Pereira 6ª edição.

  • Segundo Matias-Pereira, existem três principais correntes dos modelos de administração pública: a Antiga Administração Pública, a Nova Gestão Pública e o Novo Serviço Público.

    A Antiga Administração Pública é um modelo de racionalidade restrito ao “homem administrativo", focado na teoria política e social.

    A Nova Gestão Pública é um modelo de racionalidade técnica e econômica, caracterizada pelo “homem econômico" e está focada na teoria econômica.

    Por fim, o Novo Serviço Público é um modelo de racionalidade estratégica, sustentado pela teoria democrática.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra A.


    Fonte:

    MATIAS-PEREIRA, José. Administração Pública: foco nas instituições e ações governamentais. 5ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2018.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2332138
Banca
Marinha
Órgão
CAP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Segundo Matias Pereira (2012), analise as afirmativas abaixo, com relação à Nova Gestão Pública.

I- Os servidores públicos respondem aos clientes e constituintes.

II- Está baseada na teoria econômica.

III- O interesse público representa a agregação dos interesses individuais.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A Nova Gestão Pública está baseada na Teoria Econômica e enfatiza que o interesse público é a agregação dos interesses individuais.

    Livro de José Matias-Pereira (2012)

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca da Nova Gestão Pública segundo o Professor José Matias-Pereira por meio do Manual de gestão pública contemporânea. São Paulo: Atlas, 2012.

    Vejamos as afirmativas:

    I- Os servidores públicos respondem aos clientes e constituintes.

    Falsa. Os servidores públicos tem o dever de atender aos interesses da sociedade, que é vista como “cliente-usuário".

    II- Está baseada na teoria econômica.

    Verdadeira. As reformas advindas desse movimento buscaram encorajar dentro das organizações públicas, uma mentalidade competitiva e comercial baseada na teoria econômica.

    III- O interesse público representa a agregação dos interesses individuais.

    Verdadeira.  Trata-se de um movimento caracterizado pela introdução da perspectiva da qualidade dos serviços aos cidadãos. A sociedade é vista como o “cliente-usuário", que ao demandar qualidade e satisfação individuais alcançam os interesses coletivos.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2362990
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A Nova Administração Pública ou Administração Gerencial tem como uma de suas finalidades

Alternativas
Comentários
  • gabarito  letra C

  • gabarito letra C.

    Promover a desburocratização da administração pública com o fim de torná-la mais eficiente.


  • No modelo Gerencial (modelo predominante de hoje), é regido pela eficiência, buscar resultados e com par^metro da gestão de caixa.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre Modelo de Administração Pública Gerencial.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A Nova Administração Pública (Gerencialismo) foi um conjunto de teorias surgidas nos anos 70, que orientavam reformas na administração pública baseadas nos princípios gerenciais das empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e eficácia do ambiente privado para o público.

    Cabe destacar que o modelo gerencial está fundado nos pilares: Busca da eficácia, foco em resultados, redução de custos, aumento da produtividade e foco fulcral no cidadão.

    Além disso, esse modelo é pautado em princípios das empresas privadas, trazendo novos conceitos para a gestão, como a administração por objetivos, o downsizing e os serviços públicos voltados para o cidadão-consumidor, buscando direcionar a atenção dos provedores de serviços públicos para as necessidades dos beneficiários, em detrimento dos interesses da própria burocracia.

    Assim, as bases da reforma administrativa do setor público, também denominada nova administração pública ou administração pública gerencial, contempla o foco em resultados, a orientação para o cidadão-consumidor e a capacitação dos recursos humanos.

    Dentre as inovações introduzidas pela nova administração pública no aparato estatal, ressalta-se a descentralização de processos e a delegação de poder.

    No Brasil, segundo Paludo, o novo modelo de administração gerencial teve início na era Fernando Henrique Cardoso (1995), e tinha o firme propósito de que o Estado deveria coordenar e regular a economia, e, finalmente, começa a reforma da administração rumo ao modelo gerencial. (PALUDO, 2013, pág. 94.)

    Por conseguinte, ocorreu a criação do Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE) e nomeado como ministro Bresser-Pereira, que é o criador do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE). Sendo este, o marco do gerencialismo no Brasil.

    Neste contexto, Bresser Pereira (1998) estabelece algumas características básicas, as quais definem a administração pública gerencial:

    - é orientada para o cidadão e para a obtenção de resultados;

    - pressupõe que os políticos e os funcionários públicos são merecedores de um grau real ainda que limitado de confiança; 

    - como estratégia, serve-se da descentralização e do incentivo à criatividade e à inovação; 

    - o instrumento mediante o qual se faz o controle sobre os órgãos descentralizados é o contrato de gestão.

    Ante o exposto, a alternativa correta é a letra C, uma vez que o modelo burocrático era muito autorreferido e engessado. Por outro lado, o novo modelo gerencial tem ênfase na eliminação das rotinas, na flexibilidade dos procedimentos e na qualidade dos bens e serviços, com isso, busca desburocratizar as estruturas administrativas com o intuito de ser mais eficiente.

    Ademais, dentre as características da nova administração pública, ressalta-se a descentralização de processos e a delegação de poder.


    Fontes:

    PALUDO, Augustinho. Administração geral e pública para AFRF e AFT. 2ª ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

    BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília, 1998.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2363500
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

“A Administração Pública representa o aparelhamento do Estado e funciona como instrumento do governo para planejar, organizar, dirigir e controlar todas as ações administrativas, com o objetivo de dar plena e cabal satisfação das necessidades coletivas básicas. Como dizia Weber, a Administração Pública envolve todo o aparato administrativo com que nações, estados e municípios se moldam para cuidar do interesse coletivo e entregar à população uma ampla variedade de serviços públicos capazes de melhorar a qualidade de vida em geral.”
(CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública – 3ª ed. Barueri, SP: Manole, 2012.)

Considerando o inserto transcrito anteriormente apenas como motivador e com base em conhecimentos a respeito da evolução da Administração Pública e a Reforma do Estado no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Quem disse que o Estado quer parceria com a sociedade ao transferir, via privatização, a produção dos serviços competitivos ou nã-exclusivos?
    Eis o erro da C:

     

    ...estabelecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade.

  • Questão de Evolução da Administração Pública

    Pediram para apontar a alternativa incorreta. De fato a alternativa C está errado, pois a privatização consiste em transferir para o setor privado a tarefa da produção que, em princípio, este realiza de forma mais eficiente.

    https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/14525/marcelo-camacho/prova-trf2-ajaa-adm-geral-e-adm-de-materiais

  • E o que se entender como Parceria???? Muito subjetiva essa questão....

  • Trecho retirado do livro do Chiavenato que justifica a incorreção da letra C:

     

    "A reforma do Estado envolve múltiplos aspectos. O ajuste fiscal devolve ao Esta­do a capacidade de definir e implementar políticas públicas. Através da liberalização comercial, o Estado abandona a estratégia protecionista da substituição de importa­ções. O programa de PRIVATIZAÇÕES reflete a conscientização da gravidade da crise fis­cal e da correlata limitação da capacidade do Estado de promover poupança forçada por meio das empresas estatais. Através desse programa, transfere-se para o SETOR PRIVADO a tarefa da produção que, em princípio, este realiza de forma mais eficiente.

    Fi­nalmente, através de um programa de PUBLICIZAÇÃO, transfere-se para o SETOR PÚBLICO NÃO-ESTATAL a produção dos serviços competitivos ou não-exclusivos de Estado, esta­belecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade para seu financiamen­to e controle."

  • LETRA A = A reforma do aparelho do Estado tornou-se imperativanos anos de 1990 por uma segunda razão. Não apenas ela se constituiu em uma resposta À crise generalizada do Estado, mas também está sendo caracterizada como uma forma de defender o estado com res publica e coisa pública, um patrimônio que, sendo público, é de todos e para todos. (CORRETA) (Administração Geral e Pública - Idalberto Chiavenato, 2016 - 4ª Ed., pag 108)

    LETRA B = "[...]o Estado reduz seu papel de executor ou prestador direto de serviços, mantendo-se, entretanto, no papel de regulador e provedor ou promotor destes[...]Nessa nova perspectiva, busca-se o fortalecimento das funções de regulação e de coordenação do Estado, particularmente no nível federal, e a progressiva descentralização vertical, para os níveis estadual e municipal, das funções executivas no campo da prestação de serviços sociais e de infraestrutura." (CORRETA) (Administração Geral e Pública - Idalberto Chiavenato, 2016 - 4ª Ed., pag 106)

    LETRA C = "A reforma do Estado envolve múltiplos aspectos. O ajuste fiscal devolve ao estado a capacidade de definir e implementar políticas públicas. pela liberalização comercial, o Estado abandona a estratégia protecionista da substituição de importações. (ATÉ AQUI ESTÁ CORRETA) [...] a descentralização para o setor público não estatal da execução de serviçoes que não envolvem o exercício do poder de Estado, mas devem ser subsidiados pelo Estado, como é o caso dos serviçoes de educação, saúde, cultura e pesquisa científica. esse processo será chamado de 'publicização'" (Administração Geral e Pública - Idalberto Chiavenato, 2016 - 4ª Ed., pag 105)

    LETRA D = "A reforma do aparelho do Estado não pode ser concebida fora da perspectiva de redefinição do papel do Estado e, portanto, pressupõe o reconhecimento prévio das modificações observadas em suas atribuições ao longo do tempo. Desas forma, partindo-se de uma perspectiva histórica, verificamos que a admnistração pública - cujos princípios e características não devem ser confundidos com os da administração das empresas privadas - evolui por meio de três modelos básicos: a adminsitração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial. Essas três formas se sucedem no tempo, sem que, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente abandonada." (CORRETA)(Administração Geral e Pública - Idalberto Chiavenato, 2016 - 4ª Ed., pag 109)

    OBS: TODAS AS ALTERNATIVAS COPIADAS DO LIVRO DO CHIAVENATO - ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA - PROVAS E CONCURSOS - 2016, 4ª ED.)

  • C) A Reforma do Estado envolve múltiplos aspectos dentre os quais podem ser citados: o ajuste fiscal que visa devolver ao Estado a capacidade de definir e implementar políticas públicas; a liberalização comercial em que o Estado abandona a estratégia protecionista da substituição de importações; e, as privatizações em que se transfere para o setor público não-estatal a produção dos serviços competitivos ou não-exclusivos de Estado, estabelecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade. Resposta: Errado.


    Comentário: os serviços competitivos foram transferidos à iniciativa privada e o serviço público não-estatal transferido às instituições sem fins lucrativos.


  • Obrigada, Willian. CRTL V:

    programa de PRIVATIZAÇÕES transfere-se para o SETOR PRIVADO a tarefa da produção que, em princípio, este realiza de forma mais eficiente.

    Fi­nalmente, através de um programa de PUBLICIZAÇÃO, transfere-se para o SETOR PÚBLICO NÃO-ESTATAL a produção dos serviços competitivos ou não-exclusivos de Estado, esta­belecendo-se um sistema de parceria entre Estado e sociedade para seu financiamen­to e controle."

    Gab.: C

  • " seus princípios e características não devem ser confundidos com os da administração de empresas privadas"... Ora, uma das principais ideias da Reforma Gerencial era introduzir a mentalidade privada no serviço público...

  •  PUBLICIZAÇÃO; 3ª setor, não estatal, atividades não exclusivas do estado. ( transferência de serviços públicos não exclusivos para entidades não estatais, qualificadas como organizações sociais.)

    PRIVATIZAÇÃO; Transferência do setor público para o privado, atividade voltada para o lucro.

  • Letra (C)

    setor público não-estatal = (3o. Setor: OS, OSCIP, ONGs em geral etc) ==> NÃO CONCORRENCIAL.

    Bons estudos.

  • Privatizar é trazer para o Estado, para que ele próprio realize aquilo. A questão quis confundir.


ID
2368654
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A nova administração pública tem suas bases teóricas no pensamento neoliberal e na teoria da escolha pública. A teoria da escolha pública partilha de qual postulado comportamental básico da economia neoclássica?

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    O utilitarismo humano nas interações econômicas, sociais e políticas.
    Por quê?

     

  • Gabarito: CORRETO

     

    "Segundo os teóricos da escolha pública, o comportamento dos indivíduos é impulsionado pelo objetivo de maximização do próprio bem-estar, e as motivações das pessoas no processo político não são muito diferentes daquelas que nos impulsionam no âmbito do mercado, em geral. Afinal, somos todos seres humanos, estejamos na política, no serviço público ou no comércio privado.

    Como tais, eleitores votam majoritariamente “com seus bolsos”, apoiando candidatos e proposições que consideram mais adequadas aos seus interesses e anseios pessoais, enquanto os burocratas esforçam-se para melhorar suas próprias carreiras e os políticos buscam, prioritariamente, a eleição ou reeleição para o cargo

    [...] uma das principais conclusões da Teoria da Escolha Pública é que a simples alternância de poder não produz grandes mudanças nas políticas públicas. Eleger pessoas melhores não produz, necessariamente, um governo melhor. Ao adotar o pressuposto de que todos os indivíduos – sejam eles eleitores, políticos ou burocratas – são mais motivados pelo auto-interesse do que por interesse público, a Teoria da Escolha Pública enfatiza a importância de regras institucionais que mantenham os governantes encabrestados pela sociedade.

    Fonte: https://www.institutoliberal.org.br/blog/teoria-da-escolha-publica-e-o-momento-atual-do-brasil/

  • Utilitarismo é uma teoria filosófica que busca entender os fundamentos da ética e da moral a partir das consequências das ações. ... 

    não entendi pq a resposta é C, espero q alguém comente....

  • Também tentei entender...

    Não deu kkkk

  • De modo geral, a teoria da escolha pública se caracteriza por aplicar princípios econômicos para explicar temas que preocupam os cientistas políticos: a teoria do Estado, as regras eleitorais, o comportamento dos eleitores, os partidos políticos e a burocracia. Além de transferir princípios da economia para o campo da política, a teoria da escolha pública partilha do postulado comportamental básico da economia neoclássica: o utilitarismo humano nas interações econômicas, sociais e políticas.

    Fonte: Livro "Por uma nova gestão pública", de Ana Paula Paes de Paula. Editora FGV, 2 de set de 2015

  • Não sei. Só sei que é assim. Alternativa C

  • Exemplo prático de utilitarismo:

    Imagine um trem desgovernado que está prestes a colidir com operários da linha férrea. É melhor desviar para esquerda e matar 1 pessoa ou é melhor desviar para direita e matar 50 pessoas?

    Pois bem, o utilitarismo serve para orientar decisões que sejam benéficas para um maior numero de pessoas e que cause o menor prejuízo possível.

    utilitarismo = tomada de decisões que resultem na maior utilidade social.

    Por isso ter a ver com teoria da escolha publica, é atender o interesse social da melhor forma possível.

  • O utilitarismo se refere à ideia do homo economicus, autointeressado e que, portanto, maximiza sua utilidade (daí o nome utilitarismo). Seus principais representantes são Gordon Tullock e James Buchanan, que escrevem sobre a ação dos políticos como forma de ampliar seus interesses a partir da arena política.


ID
2420830
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A nova gestão pública se baseia na informação analisada, armazenada e liberada, para que possa servir para as futuras tomadas de decisões, para novo controle e para a subsequente avaliação. Assinale a alternativa que apresenta um dos objetivos da gestão pública moderna.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

  • "Certeza" é uma palavra que não combina com ADM...

    Gab - A

  • A nova gestão pública se baseia na informação analisada, armazenada e liberada, para que possa servir para as futuras tomadas de decisões, para novo controle e para a subsequente avaliação.

    Não sei se meu raciocínio faz sentido, mas, de tanto fazer essas questões da AOCP, eu percebi que, algumas vezes, há pistas no enunciado, principalmente nas questões bizarras como esta. Quando ele fala em "servir para as futuras tomadas de decisões", obviamente, refere-se ao futuro. A única alternativa que remete ao futuro é a letra A.

  • Faz sentido, Maurício.

    Eu fui de letra E. Vou prestar mais atenção no enunciado. Valeu!

  • Acho que a palavra-chave para resolver essa questão é "OBJETIVO" da gestão pública moderna.

    A) crença no resultado positivo da política pública a ser implementada.

    B) A credibilidade plena na administração pública. (Credibilidade não é um objetivo da administração)

    C) A crença que os elementos tecnológicos asseguram a eficácia e a eficiência da gestão. (Elementos tecnológicos são necessários, mas não é um objetivo da administração)

    D) A certeza que os gestores públicos fazem o que deles se espera. (Fazer o que se espera já é uma premissa inerente ao servidor público, não é um objetivo)

    E) A certeza que os elementos de gestão da empresa privada utilizados na gestão pública proporcionarão resultados econômicos e sociais. (Usar elementos da gestão privada proporciona resultados e qualidade, mas esses elementos não são em si um objetivo da administração)


ID
2426743
Banca
IBFC
Órgão
HEMOMINAS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em relação aos modelos de gestão pública, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Garabrito: C.

  • Surgimento do modelo gerencial

     

    Na segunda metade do século X, como resposta à ampliação das funções econômicas e sociais do Estado, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização, foi emergindo um novo modelo de Administração Pública, a gerencial (BRESSER PEREIRA; SPINK, 2001), ou nova gestão pública (new public management).
     

    Há doutrinadores que, paralelamente ao conceito de Administração Pública gerencial, apresentam o conceito de Estado Empreendedor que, em conjunto com aquela, compõe o gerencialismo (managerialism) (SECCHI, 2009).

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfTZgAF/administracao?part=2

  • RESUMINDO

    Patrimonialismo- corrupção e nepotismo inerente; coisa do povo se confundia coisa príncipe

    Burocracia- combate nepotismo e corrupção; separa público do privado; hierarquia funcional; impessoalidade; formalismo exagerado; controle rígido do processo; preocupação excessiva controle; efetividade no controle abuso; poder racional legal

    Gerencialismo- combate nepotismo e corrupção; poucos níveis hierárquicos; foco cidadão-cliente; controle por resultados;necessidade reduzir custos; estado mais eficiente e eficaz; descentralização

     

    Fonte: Profº Gracindo Andrade

  • Burocracia : marcada pela formalidade ,impessoalidade ,profissionalização,fiscalização e legalidade .

  • Burocracia : marcada pela formalidade ,impessoalidade ,profissionalização,fiscalização e legalidade .

  • A questão em análise exige que tenhamos conhecimento sobre os modelos de teóricos de Administração Pública. Para responder corretamente a questão, precisamos apontar qual das alternativas faz uma afirmação correta sobre o assunto.

    A - INCORRETA. O modelo GEERENCIAL valoriza a produtividade, a orientação ao serviço, a descentralização, eficiência, eficácia e competitividade, sendo o modelo de gestão na atualidade.

    B - INCORRETA. O modelo burocrático é amplamente difundido e tem como características a FORMALIDADE, IMPESSOALIDADE e profissionalismo.

    C - CORRETA. A administração pública gerencial e o governo empreendedor são novos modelos organizacionais, que incorporam prescrições para a melhora da efetividade da gestão das organizações públicas.

    D - INCORRETA. O modelo BUROCRÁTICO por não considerar, dentre outros, o fator humano, foi substituído pelo modelo GERENCIAL.

    Após analisar as alternativas apresentadas, concluímos que a alternativa "C" é a correta.

    GABARITO: C


ID
2445046
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em 1995, com a edição do plano diretor, deu-se início à implantação do chamado modelo gerencial no Brasil. Sobre a administração pública no Brasil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    Na definição de Bresser Pereira, a Administração Pública Gerencial manifesta as seguintes características básicas:

    a) É orientada para os cidadãos e para a geração de resultados;

    b) Pressupõe que os políticos e os funcionários públicos merecem grau limitado de confiança;

    c) Baseia-se na descentralização e no incentivo à criatividade;

    d) Utiliza o contrato de gestão como instrumento de controle dos gestores públicos.

  • O trecho "com a utilização de ferramentas que consigam maximizar a riqueza do acionista"  não torna a alternativa A errada?

  • Esse "maximizar a riqueza do acionista" me confundiu...

  • Maximizar a riqueza do acionista???

    Alguém consegue fundamentar isto? por favor

  • GABARITO: LETRA A

    "O modelo gerencial, em sua fase inicialimplica em administrar a "res publica" de forma semelhante ao setor privado, de forma eficiente, com a utilização de ferramentas que consigam maximizar a riqueza do acionistaou a satisfação do usuário (considerando-se a realidade do serviço público)."

    Idalberto Chiavenato,  https://books.google.com.br/books?isbn=8535221549, 13/04/18

  • ...que consigam maximizar a riqueza do acionista... 

    ?????? alguém??

  • Foi um copia e cola MUITO FAIL do examinador.

     

    Como o amigo colou ali em cima , está a literalidade do Chiavenato , mas note que a questão da banca pergunta "Sobre a administração pública no Brasil, assinale a alternativa correta."

     

    Note que era para o examinador colar apenas a parte que diz sobre satisfação do usuário , pois é exatamente o que Chiavenato diz sobre o caso público.  Ele acabou colando o trecho todo , e incluiu também o foco do gerencialismo nas entidades privadas,o que torna a questão realmente errada , uma vez que o comando é bem claro no sentido de se tratar da administração pública no Brasil.

     

    Não tivemos na Administração Pública Brasileira o foco em tornar os acionistas mais ricos não .

  • Essa questão mostra o completo despreparo do elaborador!

  • O modelo gerencial, em sua fase inicial, implica em administrar de forma semelhante ao setor privado e de forma eficiente, com a utilização de ferramentas que consigam maximizar a riqueza do acionista ou a satisfação do usuário.

    O modelo gerencial, em sua fase inicial, caracteriza-se pela administração em utilizar ferramentas ou modelos que possam trazer satisfação aos usuários.

    Nesse modelo É adotada uma postura mais empresarial ou empreendedora, aberta a novas ideias e voltada para o incremento na geração de receitas e maior controle dos gastos públicos.

    Esse modelo passou a difundir que o Poder Público tem condições de dar à sociedade uma gama imensa de serviços públicos com qualidade, como a educação, a saúde e a segurança, pregando A FAVOR Das ideias e movimentos de privatização.

    O modelo gerencial buscou responder com agilidade e eficiência aos anseios da sociedade, que estava insatisfeita com os serviços públicos oferecidos na época.

  • como assim? a riqueza do acionista ou a satisfação do usuário.???????

  • A alternativa "A" menciona "riqueza do acionista OU a satisfação do usuário."

    No caso da administração pública, a satisfação do usuário.

    (Errei também, só entendi o gabarito depois...Avante!)

  • Gab A

    Confesso que fiquei entre a letra ''d'' e ''a''.

  • Gabarito A

    MODELO GERENCIAL

    A Administração Pública Gerencial está baseada nos valores de EFICIÊNCIA, EFICACIA, COMPETITIVIDADE.

    CARACTERÍSTICA

    o  Gestão por resultado(Controle a posteriori);

    o  Foco no cidadão;

    o  Descentralização administrativa e política - transferindo recursos e atribuições para os níveis políticos regionais e locais.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os modelos teóricos de administração pública. Em relação ao modelo gerencial, assinalemos a alternativa correta.

    A Administração Pública gerencia busca inspiração na administração de empresas privadas, sem, no entanto, com elas se com ela se confundir. Houve uma adaptação do da administração gerencial privada à realidade pública.

    A Administração Pública Gerencial emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, às funções econômicas e sociais do estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos expuseram os problemas associados ao modelo anterior (burocracia).

    A eficácia na administração pública, a necessidade de reduzir custos e aumento da qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário, torna-se essencial. A reforma do aparelho do estado passa a ser orientada, predominantemente, por valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações.

    Este modelo administrativo é um avanço, um rompimento com a Administração Pública Burocrática, o que não significa, porém, negação a todos os princípios burocráticos. Pelo contrário, o modelo gerencial apoia-se, até certo ponto, no modelo anterior, dela conservando alguns princípios fundamentais, como a admissão de pessoal segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. A diferença precípua entre um modelo e outro reside na forma de controle, que deixa de cair sobre os processos e passa a recair nos resultados.

    No modelo gerencial, a estratégia é direcionada para definição precisa dos objetivos que o administrador deverá obter em sua unidade. Numa estrutura gerencial, a descentralização e a redução de níveis hierárquicos tornam-se essenciais, além, é claro, da garantia de autonomia que o gestor recebe para gerir os recursos humanos, materiais, financeiros e quaisquer outros que forem colocados à sua disposição; adicionado a isso, existe também a prática da competição administrativa no interior do próprio Estado, sempre que for possível estabelecer concorrência entre unidades internas.

    O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado afirma que a administração gerencial configura um rompimento com a administração burocrática, afirma também que, em muitos pontos, não se diferencia dela. E é verdade, rompe com o que é contrário e não se diferencia dos pontos com os quais concorda.

    Podemos dizer que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fonte:

    BRASIL. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE). Disponível em: <https://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/planodiretor/planodiretor.pdf> Acesso em: 26/10/2021.

    PALUDO, Augustinho. Administração Pública. Salvador: Juspodivm, 2020.


ID
2520820
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A Administração Pública brasileira passou por diversos processos de transformação ao longo de sua história. Assinale a alternativa que NÃO expressa uma mudança instituída a partir da Constituição de 1988.

Alternativas
Comentários
  • Corrijam-me se estiver errada:

     

     

    A introdução da transferência de atividades públicas para a adm. indireta teve inicio com o DL 200/67, quando do  governo militar. Aqui o governo criou e separou a adm. direta da indireta. A ideia era sair da centralização administrativa rumo à descentralização funcional, trazendo mais flexibilização à atuação estatal com vistas à execução da estratégia desenvolvimentista da época.

     

    Fonte: Professora Elizabete Moreira. 

  • Cara colega Ammanda Borghetti

    Acho que você está correta no seu raciocínio. Além disso, há outro problema com a questão porque a aplicação de concurso já existia na administação burocrática.

  • Gabarito: A

    A CF/88 é considerada um retrocesso aos ditames do Decreto 200/67. De 1967 a 1988 a administração indireta tinha verdadeiro poder de decisões, a partir de 1988 foi reduzido seu poder e o igualando ao poder da administração direta. Com exceção das Sociedades de Economia Mista e a Empresas Estatais, não prstadoras de serviços públicos, todas outras operam no mesmo grau da administração direta. 


     

  • Em relação à letra E, acredito que o erro esteja em não considerar os cargos em comissão, que também são servidores. Desta forma, não se pode dizer que o concurso público seja um principio universal:

    CF Ar. 37.

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

     

  • LETRA A

     

    De acordo com o PDRAE (1995):

    Mediante o referido decreto-lei 200/67, realizou-se a transferência de atividades para
    autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, a fim de
    obter-se maior dinamismo operacional por meio da descentralização funcional.
    Instituíram-se como princípios de racionalidade administrativa o planejamento e o
    orçamento, o descongestionamento das chefias executivas superiores
    (desconcentração/descentralização), a tentativa de reunir competência e informação no
    processo decisório, a sistematização, a coordenação e o controle.

     

    Ao meu ver a letra E também está errada conforme o colega Emerson destacou
     

  • Não há problema na alternativa E. O que esta quis dizer é que o concurso público passou a ser regra geral na Administração Pública brasileira. Universalisar (ampliar) não é o mesmo que tornar absoluto ou criar.

  • Acredito que esta questão merceça ser anulada, uma vez que, parece ter 2 alternativas corretas. A banca quer que vc responda a alternativa que NÃO expressa mudança trazida pela CF/88.

    a)  Introdução da transferência de atividades públicas para a administração indireta. Quem introduziiu foi o Decreto Lei 200/67

    e)  Universalização do princípio de concurso público para recrutamento do servidor

    A CF/88 não universalizou o concurso público para servidores, conforme o Art. 37.

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    O Concurso público não foi UNIVERSALIZADO pela CF/88, uma vez que ela ressalvou os CC, logo essa NÃO é uma mudança trazida pela CF/88 e, portanto, pode ser também a resposta que a banca almeja. 

  • CF:

    Avanço Político - Descentralização política.

    Retrocesso Administrativo - Centralização Administrativa.

  • Se por um lado a CF/88 ampliou os direitos e garantias individuais e sociais, em termos de reforma administrativa o que se viu foi um retrocesso, um engessamento e encarecimento do aparelho estatal. As principais causas de entraves administrativos foram:

     

    1.    Estender as regras rígidas das Administração Pública Direta para a Administração Indireta (o que reduziu a flexibilidade operacional da Administração Indireta);

    2.    A perda de autonomia do Poder Executivo para organizar a Administração Pública e para criação, transformação e extinção de cargos;

    3.    Aumento dos gastos relativos ao custeio da máquina administrativa e aumento da ineficiência dos serviços públicos.

     

    Retrocesso de 1988: [...] Esse retrocesso burocrático foi, em parte, uma reação ao clientelismo que dominou o país naqueles anos. Foi também uma consequência de uma atitude defensiva da alta burocracia que, sentindo-se injustamente acusada, decidiu defender-se de forma irracional. (Chiavenato)

  • Boa noite, 

     

    Gabarito Letra A

     

    A descentralização ocorreu na reforma chamada Militar, que se deu através do Decreto Lei 200/67, tivemos,então, uma dicotomia (divisão do Estado em Adm Direita e Indireta), nessa época procurou-se fortalecer a Administração indireta;

    Status à época:

     

    Adm direta: Formal, defasada e burocrática

    Adm indireta: moderna, flexível e tecnocrática

     

    Bons estudos

  • Errei a questão mas acredito que houve uma desatenção da minha parte.

    a)A descentralização foi introduzida com o decreto 200/67, e não a partir da CF 1988.

    e) Já havia o principio do concurso, porém, realmente, a partir da CF1988 essa questão se universalizou.

     

  • Recrutamento através de concurso? Recrutamento é o chamamento. O termo correto seria seleção.
  • .RESUMO em relação a esta questão;''E'' 

    -Na reforma Adm DASP,uma das suas atribuiçôes era cuidar da ganização dos concursos públicos para cargos federais do Poder execultivo (Adm direta) na  edição da DL200/67 realizou-se a tranferência de atividades para administração indiretas, só que nessas unidades descetralizadas foram ultilizados empregados celetistas,submetidos ao regime privado de contratação de trabalho (sem concurso.). A universalização do concurso só veio depois da CF/88, a aplicação do RJU a todos os servidores públicos abruptamente transformou milhares de empregados celetistas em estátutários.......

  • A

  • Letra e.

    Apesar de, em 1938, o DASP ter a função de realizar concurso público na Administração Burocrática, sua função se restringiu aos órgãos federais, e por ser um decreto do Executivo, mais adiante se tornou incompetente para realizar concursos em algumas carreiras específicas, incluindo as forças armadas. A Constituição de 1988 trouxe a exigência de concurso público a todos os entes federados, incluindo suas administrações diretas e indiretas e, por isso, a universalização do princípio de concurso público.

    Prof. Bruno Eduardo!

  • Vamos analisar a questão.


    Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento da Descentralização da administração pública, que foi promovida pelo Decreto-Lei n.º 200/1967.


    Diante disso, vamos a uma breve explicação.


    O referido Decreto instituiu como princípios fundamentais: planejamento, desconcentração, descentralização, coordenação e o controle. Em seu art. 10º trata sobre a aplicação do princípio da descentralização na administração pública. A partir do princípio da descentralização foi feita a transferência de atividades públicas para a administração indireta, ou seja, para autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.


    Neste contexto, Paludo (2013) afirma que “mediante o referido decreto-lei, realizou-se a transferência de atividades para autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, a fim de obter-se maior dinamismo operacional por meio da descentralização funcional". (PALUDO, 2013, p. 87). (Grifo nosso.)


    Ademais, é importante ressaltar que a reforma administrativa de 1967 para muitos autores é vista como o primeiro momento da administração pública gerencial no Brasil, com isso representou uma tentativa de desburocratização e uma tentativa de modernização da administração pública.


    Por outro lado, o PDRAE afirma que na Constituição de 1988, houve um retrocesso burocrático sem precedentes, dado que a nova Constituição determinou:


    - A perda da autonomia do Poder Executivo para tratar da estruturação dos órgãos públicos;

    - Instituiu a obrigatoriedade de regime jurídico único para os servidores civis da União, dos Estados-membros e dos municípios;

    - Retirou da Administração indireta a sua flexibilidade operacional, ao atribuir às fundações e às autarquias públicas normas de funcionamento idênticas às que regem a Administração direta.


    Ante o exposto, a introdução da transferência de atividades públicas para a administração indireta não expressa uma mudança instituída a partir da Constituição de 1988, uma vez que ela foi instituída antes pelo Decreto-Lei 200/1967 com a descentralização administrativa.



    Fontes:


    Decreto-Lei n.º 200/1967.


    PALUDO, Augustinho Vicente. Administração Pública. 3ª ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.



    Gabarito do Professor: Letra A.