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Prova CESPE - 2009 - TRE-MA - Analista Judiciário - Área Administrativa


ID
143287
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue os itens abaixo quanto à grafia das palavras neles empregadas.

I Após ter seu mandato cassado, o prefeito está ancioso para voltar à vida política.
II A polícia revelou, algumas horas depois do ocorrido, a indentidade do incendiário.
III Por proceder mal, o profissional foi considerado, um mau colega.
IV Recentemente, surgiram denúncias de privilégios e malversação dos recursos públicos.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • Itens:I- ansioso;II- identidade:III e IV- corretos.Letra D
  • Não é que eu "goste" de enfrentá-las, mas as questões da CESPE são excelentes exercícios de atenção. O item III está grafado corretamente, no entanto, apresenta uma vírgula inadequada.

  • SABE QUE FIQUEI INDECISO AO MARCAR, JUSTAMENTE POR NÃO TER LIDO COM ATENÇÃO O ENUNCIADO. ELES QUERIAM SÓ OS ERROS DE GRAFIA..........
    TEM QUE TER MUITA ATENÇÃO MESMO.
  • Fui no raciocínio da vírgula também... porém não consigo enxergar o erro de grafia no item II :(
  • Forma correta de escrita da palavra é identidade. A palavra indentidade está errada. O substantivo feminino identidade se refere à característica do que é idêntico ou semelhante, sendo sinônimo de igualdade, paridade, semelhança, afinidade, parecença e similitude. Refere-se também às características próprias de uma pessoa, às características que a identificam, ou seja, à sua identificação e individualidade. É uma palavra muito utilizada pelos falantes para indicar a carteira ou cédula de identidade, sendo a forma reduzida das mesmas.

    A palavra identidade tem sua origem na palavra em latim identitate, devendo assim ser escrita com n apenas na segunda sílaba (i-den-ti-da-de). Também assim deverão ser escritas as palavras cognatas de identidade, como identitário.
  • Nossa! Isso mesmo Nilson! Parecia-me invisível :)
  • GABARITO: LETRA E

  • I- Ansioso

    II- Identidade 

    III- Correta

    IV- Correta

    Gabarito : E 


ID
143290
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue os itens a seguir quanto ao emprego do acento grave nas frases neles apresentadas.

I Acostumado à vida parlamentar, o senador resistiu à reação desproporcional pretendida pela bancada oposicionista.
II A rotina, à qual o ator aderira em 2001, era igual à de sua parceira de novelas.
III Inúmeros países, à partir daí, não criaram obstáculos à paz.
IV A globalização financeira, associada à melhores instituições e à estabilidade macroeconômica, contribuiu para elevar a taxa de investimento do Brasil.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • No item III o erro está em que a expressão "a partir" não comporta crase, até porque partir é verbo no infinitivo, no qual a crase nunca precederá. Já no item IV se percebe claramente o erro quando o "a" craseado está no singular e a palavra seguinte está no plural.
  • Complementando o comentário do colega, em relação às alternativas:

    I - As crases decorrem da fusão da preposição a, da regência verbal acostumado a, com o artigo a de a vida e também da fusão da preposição a, da regência verbal resisitu a, com o artigo a de a reação;

    II - As crases decorrem da fusão da preposição a, da regência verbal aderira a, com o artigo a de a rotina e também da fusão da preposição a, da regência nominal igual a, com o artigo a de a sua parceira.
  • Item III - a partir;Item IV - a melhores ou às melhores.Letra A
  • gostaria que alguém comentasse sobre a crase no "á Qual". Prque eu acho que antes de qual ,cujonão poderia ter crase.
  • para pergunta da AnaCrase com os Pronomes Relativos A Qual, As QuaisA ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual e as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá crase. É possível detectar a ocorrência da crase nesses casos, utilizando a substituição do termo regido feminino por um termo regido masculino. Por exemplo:A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade.O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidadefone sóportugues.com.br
  • I Acostumado à vida parlamentar, o senador resistiu à reação desproporcional pretendida pela bancada oposicionista.  Correto! A regência das duas palavras pede preposição. Acostumado a Resistiu a
    II A rotina, à qual o ator aderira em 2001, era igual à de sua parceira de novelas.  * Diante de pronome relativo "qual" ocorre crase porque o verbo "aderir ",  da oração subordinada adjetiva, exige preposição. * Diante da preposição "de", quando for fusão da preposição a com o pronome demonstrativo a(s), ocorre crase. "...era igual à de sua parceira de novelas."  (era igual àquela de sua parceria de novelas)
    Alternativa correta!
  • Comentário objetivo:

    I Acostumado à vida parlamentar, o senador resistiu à reação desproporcional pretendida pela bancada oposicionista.   PERFEITA!  

    II A rotina, à qual o ator aderira em 2001, era igual à de sua parceira de novelas.
      PERFEITA! 

    III Inúmeros países, à A partir daí, não criaram obstáculos à paz.

    IV A globalização financeira, associada à
    A/ÀS melhores instituições e à estabilidade macroeconômica, contribuiu para elevar a taxa de investimento do Brasil.
  • Respondendo à Ana e aos demais é bom lembrar que a ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual e as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá crase. É possível detectar a ocorrência da crase nesses casos, utilizando a substituição do termo regido feminino por um termo regido masculino. Por exemplo:

      A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade.
      O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade.
      Caso surja a forma ao com a troca do termo, ocorrerá a crase.

     

    Veja outros exemplos:

      São normas às quais todos os alunos devem obedecer.
      Esta foi a conclusão à qual ele chegou.
      Várias alunas às quais ele fez perguntas não souberam responder nenhuma das questões.
      A sessão à qual assisti estava vazia.
  • I Acostumado à vida parlamentar, o senador resistiu à reação desproporcional pretendida pela bancada oposicionista  -correta
    os verbos pedem regencia " a".


    II A rotina,  à qual o ator aderira em 2001, era igual à de sua parceira de novelas.( correta .explicaçao: verbo aderir pede preposiçao a )e o à qual está retomando o nome rotina. A artigo+A preposiçao=à

    III Inúmeros países, à partir daí, não criaram obstáculos à paz.( errada (partir) verbo não se usa acento grave antes de verbo  exemplo: a combinar , a desejar ..)

    IV A globalização financeira, associada à melhores instituições e à estabilidade macroeconômica, contribuiu para elevar a taxa de investimento do Brasil.
    errada :
    explicação (à melhores ) lembrando que a crase ocorre quando há fusão de a+a, portanto só existe a preposiçao "a".Um dica quando ver uma palavra no plural e um a no singular craseado pode marcar como errada.

    Bom pessoal espero ter ajudado.Foi assim que consegui matar a questão

    Fiquem com DEUS.

  • Quanto comentário rigorosamente igual...
  • GABARITO:LETRA A 


ID
143293
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Quanto à redação oficial, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Item B (Errado) - Na Correspondência oficial, o aviso, semelhante a um ofício, é um expediente exclusivo de ministro de Estado para autoridades de mesma hierarquia.
  • INCORRETA LETRA B

    Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por MINISTROS de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido PARA E PELAS DEMAIS AUTORIDADES.
  • Retirado do texto original:

    3.3. Aviso e Ofício
    3.3.1. Definição e Finalidade
    Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é
    que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o
    ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos
    órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.
  • Aviso e ofício são modalidades de comunicação praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estados, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido pelas demais autoridades.
    Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

       

  • Se me permitem fazer uma ressalva: o Aviso pode sim ser emitido por Secretário de Estado.

    O erro da questão reside no fato de mencionar que é direcionado às altas autoridades.... sendo que Aviso é de Ministro de Estado pra Ministro de Estado... ou Secretário de Estado pra Secretário de Estado (Mesma hierarquia).

    Eu sei que o trecho diz expressamente "exclusivamente por ministro" , mas secretário de estado tbm pode!! 

    Fonte: aulas da profa. Luciane Sartori - LFG.

    Qqr dúvida, vamos nos falando.

    Abs,

    SH.

    sergio.harger@gmail.com
  • Pessoal,

    Segundo o livro "Fundamentos da Redação Oficial" da Viviane Alves e Glória Moura, o ofício "é sempre um documento externo, dirigido a outros órgãos públicos e a particulares."

    Caso o livro esteja correto em sua afirmação, isso torna a aternativa A incorreta. (Correspondência geralmente externa, o ofício só pode ser expedido por órgão público.)

    A palavra geralmente na alternativa sugere que existem também Ofícios internos.

  • É fato que a letra B está incorreta, por todos os motivos já expostos acima, contudo, a alternativa A também está errada, é de praxe várias empresas, ONGs e tantas outras entidades emitirem oficios, ademais, não encontrei oficialmente em nenhum lugar que só pode ser emitida por orgão público, essa questão merece no mínimo uma análise mais cuidadosa.
  • A apostila do Gran Cursos de 2010 também traz que empresas particulares podem oficiar órgão públicos. Também traz que Juiz pode oficiar outro Juiz mesmo que no mesmo órgão.
  • Apenas para ilustrar:

    -Chefe da Casa Civil
    -Chefe de Gabinete de Segurança Internacional
    -Chefe da Secretaria Geral da Presidência
    -Chefe da Corregedoria Geral da União
    -AGU

    São equiparados aos Ministros de Estado, ou seja, de mesma hieraquia.


     "Deus é a força infinita que permeia os Céus e a Terra"
  • Pessoal, alguém saberia me dizer se essas questões se baseiam em algum manual de correspondência do Poder Judiciário, ou se embasam no manual da Presidência. Caso se enquadre no último, o manual é bem claro em afirmar que o Ofício pode ser expedido internamente.
    Outra coisa: secretário de Estado aqui equivale a Ministro de Estado no manual da Presidência?
  • Tem outra questão do CESPE que fala que um determinado trecho de uma ATA, exemplo.

     As vinte horas do dia dez de Maio de 1997 .... seria o cabeçalho da ata (na minha opinião seria introdução).

    As partes constitutivas de uma ata são as seguintes: introdução; contexto; encerramento; local e data; e assinaturas.

    --> Cadê o tal do cabeçalho?

  • manual de redação da presidência da república

  • A letra A também poderia ser considerada errada, já que muitas instituições não governamentais também emitem Ofício. Mas acredito que a afirmação de "somente órgãos públicos", se faz correta considerando o que diz o "Manual de Redação Oficial da Presidência da República."

    [...] Ambos (Aviso e ofício) têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.


    Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/ManualRedPR2aEd.PDF

  • concordo com a NADLA

     

  • A questão apresenta várias alternativas, e pede que seja marcada a incorreta.

    Ao analisar cada uma delas, percebemos que há um erro de informação sobre o documento oficial denominado "aviso". 

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, (...). (...) tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si."


    A resposta é a letra B.

  • tamires e nadia, estamso estudando redacao oficial da presidencia, nao importa se empre privada manda, que manda eh a lei.

  • Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

  • BIZU PRA NÃO ERRAR MAIS SOBRE AVISO.

    QUEM AVISA, MINISTRO É!!

    AVISO=> EXPEDIDO SEMPRE POR MINISTRO DE ESTADO PARA AUTORIDADE DE MESMA HIERARQUIA

  • Só não entendi a exclusão do memorando, poucas pessoas iriam ler as outras alternativas na hora da prova, se a letra a já estava errada  também.


ID
143299
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação aos aplicativos do ambiente BR Office, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • bom, nas aulas de informática que tive, o professor disse que os softwares livres não são necessariamente gratuitos, eles poderiam ser pagos. São livres porque é possível fazer alterações nas funcionalidades por pessoas que entendam de sistemas. Nesse caso, acho que caberia recurso.
  • Concordo com o amigo, pois há uma diferença entre livre e gratuito. Mas eu marcaria letra B, pois apesar de existirem versões pagas do Br Office ele é em regra grátis.
  • Esclarecendo os comentários dos colegas, a questão está correta, pois diz que o BR Office é um software gratuito e TAMBÉM livre, mas em nenhum momento fala que é livre porque é gratuito. Sendo assim não estabelece uma relação de dependência entre estas duas condições. Espero ter ajudado.
  • Na minha humilde opinião, penso que mesmo esta questão suscinte dúvidas, daria para respodermos por eliminação ,senão vejamos:

    A. O Impress não seria equivalente ao Microsoft Word;

    C. A definição do Calc está em PARTE correta, no entanto é necessário ressaltar que há sim muitas semelhanças entre Calc e Excel. O Calc utiliza as mesmas sintaxes de fórmulas e a maioria das funções são as mesmas.

    D. O Writer pode sim editar documentos com código HTML;

    E. Este formato ODT não é aberto pelo Microsoft Office( pelo menos na versão 2003).
     
  • a) O Impress writer, que reconhece arquivos com extensão .odt, é a ferramenta do BR Office utilizada para a criação de documentos, de forma equivalente ao aplicativo Microsoft Office Word. ERRADA

    b)CORRETA

    c)O Calc é o software do BR Office usado para a edição de tabelas e cálculos de fórmulas, de forma semelhante ao Excel, mas que possui recursos próprios para a sintaxe das fórmulas e regras de cálculo diferentes das utilizadas no Microsoft Office Excel. (POSSUI OS MSM RECURSOS E SINTAXES)ERRADA

    d)O Writer é um editor de texto do BR Office cuja única limitação é não permitir a edição de documentos em código HTML. (PERMITE SIM) ERRADA.

    e)Um documento armazenado em arquivo no formato nativo padrão .odt do BR Office pode ser aberto por qualquer software do ambiente BR Office e também pelo Microsoft Office. ERRADA

    Bons Estudos!

  • Acho que a letra B é passível de recurso

    O BROFFICE é um pacote e não um software. Os softwares são o writer,calc,impress e etc.

    seria errado afirma que o Microsoft OFFICE é um software assim como é errado afirmar que o broffice é software.
  • Letra B. Na letra A o Impress é o equivalente ao PowerPoint e sua extensão é ODP. Na letra C a similaridade entre Calc e Excel está na sintaxe e regras utilizadas. Na letra D uma dica para Cespe: alternativas que menosprezam um software livre, normalmente estão erradas. Na letra E, o formato nativo do BrOffice só é reconhecido pelo respectivo aplicativo do Microsoft Office 2010, e não qualquer um deles.
  • Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: MDS Prova: Agente Administrativo) O BROffice dispõe de um conjunto de programas gratuitos e de livre distribuição utilizados para a edição de planilhas, textos e apresentações, que podem ser instalados em diversas plataformas ou sistemas operacionais, inclusive no ambiente Windows.

  • a sintaxe do calc não é igual do excel; deveria ser anulada

  • Letra B.

    Na letra A o Impress é o equivalente ao PowerPoint e sua extensão é ODP.

    Na letra C a similaridade entre Calc e Excel está na sintaxe e regras utilizadas.

    Na letra D uma dica para Cespe: alternativas que menosprezam um software livre, normalmente estão erradas.

    Na letra E, o formato nativo do BrOffice só é reconhecido pelo respectivo aplicativo do Microsoft Office 2010, e não qualquer um deles.


ID
143302
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito do sistema operacional Windows, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta CORRETA letra

    Área de trabalho, como o próprio nome diz, é o espaço que temos para trabalhar no Windows.Ela é a principal área exibida na tela quando você liga o computador e faz logonWindows. Serve de superfície para o seu trabalho, como se fosse o tampo de uma mesa real. Quando você abre programas ou pastas, eles são exibidos na área de trabalho. Nela, também é possível colocar itens, como arquivos e pastas, e organizá-los como quiser. 

    Como os programas são executados sobre a área de trabalho, é comum ela ficar parcial ou totalmente oculta. Mas ainda está lá, por baixo de tudo. Para ver a área de trabalho inteira sem fechar os programas ou as janelas abertas, clique no botão Mostrar Área de Trabalho na barra de tarefasImagem do botão Mostrar Área de Trabalho. A área de trabalho será revelada. Clique no ícone novamente para restaurar todas as janelas ao estado anterior.
  • c) Errado. Para fazer a troca de usuários, pode-se fazer o logoff para encerrar a utilização do usuário atual e possibilitar que outro usuário faça o login e utilize o sistema. Outra forma é utilizar a troca rápida de usuários, onde o usuário atual não encerra sua sessão, mas permite que outro usuário faça o login no Windows. Não é necessário encerrar as aplicações em execução, basta no botão Iniciar ->Logoff ->“Alternar usuário”. O sistema mostrará as
    contas de usuários cadastradas (no caso da configuração padrão) permitindo que se escolha a conta de usuário para a qual deseja trocar. Observe que isto não é possível se o Windows estiver trabalhando em rede e configurado para pertencer a um domínio (servidor Windows que controla grupos de contas de usuários e as permissões de acesso deles).
    d) Errado. A opção de propriedades, quando selecionado um disco local, não apresenta lista de arquivos e sim detalhes sobre o espaço do disco e outras configurações.
    e) Errado. A configuração do Firewall do Windows XP apresenta a opção “Ativado (recomendável)” e possibilita escolher exceções nesta opção. A outra opção é “Desativado (não recomendável)”. Se o Firewall está desativado, não há necessidade de exceções, uma vez que ele não irá bloquear acessos.
  • Comentários do Prof.  ALEXANDRE LÊNIN CARNEIRO - pontodosconcursos:
    a) Item Errado. O Painel de Controle do Windows é uma ferramenta que permite personalizar o Windows. É composta de vários ícones que acionam aplicativos de configuração. A ferramenta para geranciamendo de arquivos no XP é o Windows Explorer.
    b) CORRETO! A área de trabalho, em uma instalação padrão, apresenta o ícone da lixeira e a barra de tarefas, que contém o botão iniciar, a área de notificação e o relógio, entre outros. Os ícones criados pelo usuário podem ser armazenados na área de trabalho e, em alguns casos na barra de tarefas (inicialização rápida, por exemplo).
  • eu marquei a opção correta... mas depois fiquei pensando como se cria um ícone no windows, não seria atalho...

  • ▐▓█▀▀▀▀▀▀▀▀▀█▓▌░▄▄▄▄▄░
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       (҂`_´)              ├┬┴┬┴                 
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     ░░░░▄▄███▄▄░░░░░█████░   _/﹋\_             ├┬┴┬┴
                  

                

               FIREWALL

     

    ➣ o Firewall é como se fosse um "vigilante", uma única porta de entrada em uma rede, o cara que controla o tráfego que vem de fora para dentro da rede.

     

    Filtra as portas de conexão TCP, e só !!!

     

    Filtro de Segurança

     

    NÃO é antivírus, NÃO analisa o conteúdo de mensagens de e-mail, NÃO criptografa mensagens, NÃO impede SPAM ou PHISHING, NÃO é antispyware, etc

                                              -  ANTEÇÃO ESPECIAL  - NÃO é ANTIVÍRUS, NÃO DETECTA VÍRUS já instalados no PC

     

    ➣ Ajuda a bloquear a ENTRADA de vírus ou vermes (Worms)

     

    Fiscal de ENTRADAS e SAÍDAS

    -possui um conjunto maior de regras para bloqueio de conexões originadas de fora do computador do que para as conexões originadas de dentro do computador.

     

    Decidi quais aplicativos podem ou não acessar a rede.

     

    NÃO é monitor OU protetor de  registro de sistema

     

    modo de segurança avançado do firewall : pode especificar precisamente quais aplicativos podem e não podem fazer acesso à rede, bem como quais serviços residentes podem, ou não, ser externamente acessados.

     

    pode ser compartilhado (Q65201) (O_o) ????? (Não consigo imaginar um Firewall sendo compartilhado, mas ta nhe..)

     

    - Existem dois tipos de firewall:


    Firewall software (programa)
    ⇒  Firewall hardware (que é uma máquina programada para filtrar as entradas e saídas de uma rede)

    - Qualquer equipamento pode ser compartilhado numa rede, e se eu tiver um firewall hardware também poderei compartilhá-lo (aliás o que é regra em redes empresariais) da mesma maneira que compartilho uma impressora, um cartão de memória, um HD, até um pendrive eu posso compartilhar.

  • ⇒ Firewall software (programa)


    ⇒  Firewall hardware (que é uma máquina programada para filtrar as entradas e saídas de uma rede)

    - Qualquer equipamento pode ser compartilhado numa rede, e se eu tiver um firewall hardware também poderei compartilhá-lo (aliás o que é regra em redes empresariais) da mesma maneira que compartilho uma impressora, um cartão de memória, um HD, até um pendrive eu posso compartilhar.

    B.


ID
143305
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Entre as diferentes distribuições do sistema operacional Linux estão

Alternativas
Comentários
  • CORRETA - (D)

    DISTRIBUIÇÕES LINUX

    Distribuição ou "DISTROS" é uma "versão" do Linux empacotada por um determinado responsável, pessoa ou empresa. Como o Linux é livre (GPL - "Licença Pública Geral") pode ser adquirido e modificado por qualquer um, o qual poderá distribuí-lo novamente. As Distros são mantidas por organizações comerciais, como a Red Hat (EUA), Ubuntu, SUSE (Alemã) e Mandriva, bem como por projetos comunitários como o Debian e Gentoo.

    LINUX DEBIAN - é Distro americana é só admite programas GPL (EUA) - Para experts;
    CONECTIVA Linux - é brasileira, da empresa Conectiva do PR;
    TURBO LINUX - Faz parte da Unit Linux - seu foco são usuários e empresas da Ásia;
    SLACKWARE - é muito tradicional nos EUA - Para experts.

    .
    Alea jacta est!
    .
  • Nerd Emc2, bom amigos eu novamente vou tentar explicar de forma mais abrangente cada um dos citados.

    Na opção:

    a) Conectiva(distribuiçao linux), OpenOffice(pacote gnu office), starOffice(pacote gnu office), Debian(distribuição linux)

    b) GNU(orgão regulamentador de sistema livre), Conectiva(distribuição linux), Debian (distribuição linux), Kernel (núcleo do Sistema Operacional)
    c) KDE (gerenciador de janelas do linux), Blackbox (idem), Debian(distribuição linux), Pipe (vetor gestor de processos do SO)

    d) Debian(distribuição linux), Conectiva(distribuição linux), Turbo Linux(distribuição linux), Slackware(distribuição linux).CORRETA

    e) Fedora(distribuição linux), RedHat(distribuição linux), Kurumim(distribuição linux), Posix(normas para portabilidade do código de um programa).

    Valeu galera espero ter ajudado, até a próxima.
  • Um distribuidor é uma pessoa ou instituição que pega o Kernel do Linux, une esse programa a outros, criados por ele ou por outrem, e “encaixota” o resultado, dando-lhe nome e oferecendo suporte a ele (ou seja, responsabilizando-se pela obra), criando uma nova "Distribuição do Linux".

    Seguem algumas das principais distribuições do Linux (mas lembre-se: são basicamente a mesma coisa, porque têm se baseiam num único centro: o Kernel):

    1. Conectiva Linux;
    2. Red Hat;
    3. Slackware;
    4. Suse Linux;
    5. Mandrake Linux;
    6. Fedora Core;
    7. Debian.

    Fonte: João Antonio (apostila no site EuVouPassar)

  • Muita gente esta se confundindo.....

    Prestem atenção

    A distribuição Redhat foi descontinuado em 2004 e atualmente chama-se Fedora.

    *Serviu de base para o desenvolvimento de outras distribuições(ex : Yellow Dog)
  • A única distribuição do Windows que existe é o Microsoft Windows, assim como a única distribuição do Mac OS que existe é a da Apple. Porém, existem inúmeras distribuições do Linux, sendo algumas das mais usadas no mundo: Fedora Core, OpenSuSE, Red Hat, Slackware, Debian, Gentoo, Ubuntu e Mandriva - as duas últimas serão as usadas nos exemplos deste manual. Outras distribuições brasileiras famosas são o Kurumin NG, o Big Linux e a Dizinha. Distribuições portuguesas famosas são a Caixa Mágica e o Paipix Linux.

    Na maioria dos casos, uma mesma distribuição do Linux pode ter várias versões, assim como os demais sistemas operacionais, como por exemplo: Mandriva 2007 Spring e Mandriva 2008. Em outros casos, uma mesma distribuição pode ter variações adaptadas a certas finalidades específicas. É o caso do Ubuntu, por exemplo, que tem o Edubuntu, voltado para uso educacional, e o Ubuntu Studio, voltado para quem trabalha com multimídia.

  • Uma das melhores AULAS sobre alguns desses tópicos e outros mais.

     

    Professor Léo Matos
    Estúdio Aulas Concursos


    Banco do Brasil - Aulão de Informática - Aula 01 - Linux
    https://www.youtube.com/watch?v=UTp2jwC_KeM

  • Ano: 2009 Banca:  Órgão:  Provas:  

    As diversas distribuições do Linux representam a união do kernel, que é uma parte importante do sistema operacional, com alguns programas auxiliares. Entre as distribuições do sistema Linux, estão Debian, Slackware, Red Hat, Turbo Linux e Conectiva.


ID
143311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca das ferramentas de navegação na Internet, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Você pode tornar o IE seu navegador padrão através do Painel de Controle->Propriedades de Internet->Programas.

    Se vc tiver mais de um cliente web(Mozilla,Opera etc)-além do IE(ou mesmo não o tendo)-e abrir por qualquer um deles,abrirá uma caixa de mensagem perguntando se vc quer torná-lo padrão.

  • a. (errada) navegar na internet, sim! tratamento de imagens ou edição de arquivo, não!b. (errada) abertura automática, sim! obrigatóriamente, não! afinal, é possível controlar a abertura de pop-up conforme a configuração do seu micro feita no menu FERRAMENTAS (IE), bloqueador de pop-up.c. (errada) não é possível acessar uma página html atravé do Outlook Express.d. correta!!e. (errada) claro que precisa!! e são constantemente atualizados!
  • Atenção para letra C. O Outlook Express é um software de webmail .  O webmail tornou a pergunta incorreta. Tem que ficar de olho nos detalhes...  
  • c) O Outlook Express é um software de webmail do sistema Windows que pode ser usado para gerenciar caixas de correio eletrônico e acessar páginas HTML e que também permite o envio destas a destinatários incluídos no catálogo de endereços do usuário. (INCORRETO)
    A alternativa "C" está incorreta, porque usou o termo webmail como o colega João acima bem ressaltou. Por isso é importante diferenciar o que é webmail e clientes de e-mail. Primeiramente “[...] para ler a mensagem o usuário deve estar ‘logado’ na sua conta. Isso pode ser feito de várias formas. As duas principais são listadas a seguir”:
    “1) por meio de um software cliente de correio eletrônico instalado no computador local do usuário e”
    “2) por meio de um navegador Internet, acessando uma página de webmail”.
    “No primeiro caso – software cliente – o usuário deve instalar em seu computador o programa escolhido e configurá-lo para acessar sua caixa postal. No tocante aos clientes de e-mail os maiores expoentes são o Microsoft Outlook, que faz parte do Microsoft Office e a Microsoft Outlook Express, que é uma versão enxuta do Outlook. Também devemos lembrar do Mozilla Thunderbird, também desenvolvido pela Mozilla Foundation. Ainda há outros como o IBM Lotus Notes e o Eudora”.
    “Geralmente, o cliente de e-mail realiza a conexão com o servidor de e-mail e 'baixa' as mensagens novas para a caixa de entrada do usuário. Nesta etapa, caso o usuário tenha efetuado alguma operação no sistema (apagar, enviar) o programa realiza uma sincronização com a caixa postal do servidor, realizando as tarefas pendentes. É possível, portanto, realizar operações sem estar conectado e, depois, sincronizar a caixa postal”.
    Já um webmail nada mais é do que “[...] um serviço de gerenciamento de e-mails que utiliza um navegador web como interface, ao invés de um cliente de e-mail. Tanto o Gmail quanto o Yahoo, por exemplo, provêm interfaces web, além da possibilidade do uso dos clientes de e-mail, para esse gerenciamento. Por outro lado, quando utilizamos interfaces web para ler nossos e-mails, as mensagens permanecem nos servidores de entrada até que ordenemos explicitamente sua exclusão. Isso nos dá a possibilidade de ler a mesma mensagem em computadores diferentes. As ações são processadas no servidor e os resultados são mostrados pelo browser do cliente. Assim, não há necessidade de armazenar mensagens localmente, mas é necessário que a conexão com a Internet esteja ativa durante toda a conexão [...]”.
    Fonte: Apostila do ponto dos concursos da professora Patrícia Lima Quintão.
  • Tava fácil essa.
  • Gabarito:

    Letra D


ID
143314
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação às ferramentas de busca na Internet, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: c
    a) O google é uma ferramenta de PESQUISA.
    b) As ferramentas de busca disponíveis na Internet evoluíram pra ajudar o usuário a encontrar  caminho na REDE.
    c) correta
    d) O MOZZILA é um NAVERGARDOR da internet, assim como o INTERNET EXPLORER.

  • a) Errada. A Wikipédia é uma enciclopédia escrita em colaboração pelos seus leitores. Utiliza a ferramenta Wiki, que permite a qualquer pessoa melhorar de imediato qualquer artigo clicando em 'editar' no menu superior de cada página. Ela não faz indexação de páginas para o Google.

    b) Errada. Os mecanismos de busca não acessam as máquinas dos usuários da rede. 

    c) Correto.

    d) Errada. O Mozilla é um navegador.

    e) Errada. O usuário poderá realizar buscas em todas as páginas do idioma português. Aliás, o Google oferece a opção “Páginas somente do Brasil”, caso a pessoa deseje restringir a busca ao Brasil. Mesmo assim, muitas páginas de brasileiros estão armazenadas em servidores fora do Brasil.

  • Só retificando os comentários dos colegas abaixo.

    Mozzila é uma empresa/organização que criou o FIREFOX --> Esse, sim, é um navegador!!!!

    Como é comum na informática, qdo um programa é sucesso, coloca-se o nome da empresa na frente.

    Então, ou fala-se Mozzila firefox ou firefox.

    Falar apenas Mozzila incorre em erro!

  • Galera, alguem pode me esclarecer sobre a segunda opçao: "As ferramentas de busca disponíveis na Internet evoluíram para permitir o acesso aos arquivos armazenados em máquinas pessoais de todos os usuários que estejam, no momento da busca, conectados à rede."

    Em alguns programas como o e-mule, vc nao consegue pegar arquivos de outros usuários que estejam conectados?? vc digita o que procura e se a pessoa que tiver aquele arquivo estiver conectada ao mesmo tempo que vc, voce consegue pegar o arquivo... tanto que se a pessoa sai, o download é interrompido, não é assim que funciona nao???
  • Letra C.
    Na letra A, associar o mecanismo de buscas Google Buscas, da empresa Google com as página da Wikipedia, ONG, está absolutamente incorreto.
    Na letra B, quem fez a questão deve ter pensado no Bing. O mecanismo de buscas da Microsoft pode procurar na máquina do usuário, acionando indiretamente o Windows Search, entretanto, não será possível verificar em todas as máquinas de todos os usuários conectados (a menos que eles possuam softwares de compartilhamento habilitados para toda a unidade fixa, por exemplo).
    Na letra D, a fundação Mozilla é na verdade a detentora das regras de organização, desenvolvimento e distribuição de softwares de código aberto, como o Firefox e Thunderbird.
    A letra E só seria válida se estivéssemos acessando a página da Google no domínio via Portugal.
  • Letra A - Errada

    O Google é uma ferramenta de busca para qualquer página em qualquer idioma. Não existe isso de páginas indexadas pelo Wikipedia.

    Letra B - Errada

    Errado. As ferramentas de buca da Internet não permitem o acesso aos arquivos das máquinas pessoais de todos usuários conectados a Internet. Alguns programas permitem buscar alguns arquivos que foram disponibilizados para busca naquele programa que determinados usuários quiseram disponibilizar, ou seja, não todos os usuários que estejam conectados na rede (na Internet).

    Existem programas maliciosos que podem entrar na máquina de um usuário e buscar um arquivo, mas não são ferramentas de buscas e não vão conseguir entrar na máquina de todos conectados a Internet.

    Letra C - Correta

    Você pode fazer uma busca com uma palavra, com várias palavras de forma "aleatória", com um conjunto exato de palavras (nas opções avançadas ou colocando entre aspas) ou você pode até desejar que determinada palavra não apareça na busca (nas opções avançadas ou colocando um "menos" antes da palavra na busca).

    Letra D - Errada

    Primeiro, é "Mozilla", com um "z" e dois "l" e não "Mozzila", com dois "z" e um "l".
    Segundo, Mozilla é o nome da organização que fornece vários programas, sendo os mais conhecidos: o Firefox, que é navegador (como o Internet Explorer) e o Thunderbird (que é um gerenciador de correio eletrônico).

    Sendo assim, Mozilla não é uma ferramenta de busca, mas também não seria correto afirmar que é um navegador.

    Letra E - Errada

    A opção de páginas em português do Google mostra páginas que estejam no idioma português, estando em qualquer domínio, seja do Brasil, de Portugal ou de qualquer país.

    Outra opção disponível é "Páginas do Brasil", essa mostra páginas no domínio .br, do Brasil.

    Para ver domínios de Portugal apenas pode:
    1. Acessar o Google de Portugal (www.google.pt) e clicar na opção Páginas de Portugal (a opção de páginas em português de lá também apresenta páginas no idioma português de qualquer domínio).
    2. Acessar o Google normalmente, ir na Pesquisa avançada, digitar ".pt" na opção "Pesquisar dentro de um site ou domínio" .
    3. Acessar o Google normalmente, digitar, além dos termos da pesquisa, "site:.pt".
    4.  
  • Valéria, programas de compartilhamento de arquivo (e-mule, soulseek, torrent) são diferentes de sites de busca (google, altavista, cadê). Para usar os programas, claro que você terá que instalá-lo previamente no seu PC e você só compartilhará arquivos com outras pessoas que também têm o programa instalado e estão conectadas a internet. Já os sites de busca, é possível qualquer um, conectado a internet, acessá-los, sem ter que baixar programas para isso.
    Dai o erro da questão: Se eu pesquiso pela palavra "café" no google, ele não irá procurar arquivos que contenham  a palavra "café" nos pcs das pessoas conectadas, mas sim nos sites que existem na internet.

    Espero ter ajudado!!!
  • Achei estranha a parte "...até sem uma palavra específica que se deseja utilizar para filtrar a pesquisa", parece que eu não preciso digitar nada pra poder efetuar a busca.
  • Edilaine, e não precisa mesmo. Faça o teste: clique no campo de busca em seguida pressione seta para baixo. Apresentar-se-ão várias opções de busca.

  • GABARITO LETRA C

    até pq não precisa digitar uma palavra, basta colocar um número, ou um ponto, ou uma barra invertida \...

    qualquer letra, número, caractere que você digitar e clicar enter vai aparecer vários resultados.

  • LETRA C


ID
143317
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quanto aos conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA letra CO diretório raiz ocupa mais alguns setores no disco, logo após os setores ocupados pela FAT. Cada arquivo ou diretório do disco rígido possui uma entrada no diretório raiz, com o nome do arquivo, a extensão, a data quando foi criado ou quando foi feita a última modificação, o tamanho em bytes e o número do cluster onde o arquivo começa.Um arquivo pequeno pode ser armazenado em um único cluster (conjunto de computadores que utiliza um tipo especial de sistema operacional classificado como sistema distribuído), enquanto um arquivo grande é "quebrado" e armazenado ocupando vários clusters. Neste caso, haverá no final de cada cluster uma marcação indicando o próximo cluster ocupado pelo arquivo. No último cluster ocupado, temos um código que marca o fim do arquivoQuando um arquivo é deletado, simplesmente é removida a sua entrada no diretório raiz, fazendo com que os clusters ocupados por ele pareçam vagos para o sistema operacional. Quando for preciso gravar novos dados, estes serão gravados por cima dos anteriores, como uma fita K7 que é regravada com outra música.
  • Letra C.
    Na letra A, os nomes de arquivos podem ter 255 caracteres diversos, assim como a extensão, separada por ponto. Mas a regra é flexível, aceitando vírgulas e também duas letras na extensão. Confusa esta alternativa...
    Na letra B, folder é pasta em inglês, e diretório é pasta de arquivos/conteúdo.
    Na letra D, o WIndows Explorer, na configuração padrão inicial do Windows XP não oferece acesso aos arquivos do sistema operacional e aos programas instalados, advertindo quem abrir estas pastas, mas possibilitando acesso, caso ele deseje prosseguir. Além deste item, o problema da alternatica está em afirmar que existe acesso a todos os arquivos criados pelo usuário. Um exemplo é o NTUSER.DAT que é um arquivo do sistema, criado na conta de cada usuário, inacessível pelo usuário enquanto está com a sessão ativa. Outra alternativa confusa.
    Na letra E, a criação de pastas é possível, nos locais onde permissões (CHMOD) habilitem esta ação, a partir do comando MkDir (make directory)
  • Letra A - Errada

    1º O nome de um arquivo pode ter no máximo 255 caracteres, a extensão não tem limite de dois.

    2º Os caracteres de uma extensão até podem ser separados por vírgula (não é um daqueles caracteres proibidos pelo sistema), mas é um erro dizer que "deve", não existe essa regra. Na verdade, não lembro de nenhuma extensão com caracteres separados por virgula.

    Obs.: pelo que entedi, ele está dizendo que esses dois caracteres ficam separados um do outro por vírgula (exemplo.d,c). Se ele está falando do que separa a extensão do nome do arquivo, essa separação é feita por ponto, não por vírgula.

    Letra B - Errada

    Os termos pasta, folder e diretório são sinônimos entre si. Mas arquivo e documento não são sinônimos dos três primeiro termos.

    Obs.: tenho dúvida se arquivo e documento são sinônimos. Sei que todo documento é um arquivo, mas acho que nem todo arquivo é um documento. De qualquer forma, nada tem a ver com o significado de pasta/folder/diretório. Os arquivos ficam dentro das pastas.

    Letra C - Correta

    É o "C:\", o diretório que identifica o HD, também chamado de diretório principal. Se no computador só há um HD instalado em uma única partição, então é lá que está o sistema operacional e os arquivos de programas, além dos arquivos gravados pelos usuários, organizados em pastas e subpastas (ou diretórios e subdiretórios).

    Se hover mais de um HD ou mais de uma partição, haveria outros diretórios raiz, e não necessariamente haveria sistemas e arquivos instalados nele. Como a questão não fala nada disso e as outras opções estão incorretas...

    Letra D - Errada

    O usuário poderá acessar todos os diretórios criados por ele, correto. O problema é a segunda afirmação.

    Não é que não ofereça acesso a essas áreas, oferece. Você pode entrar, mas não deve a menos que saiba exatamente o que tá fazendo. E o sistema vem configurado para de dar esse aviso na primeira vez. Mas ele, por si só, não te impede. Você pode entrar lá e bagunçar certas coisas (não tudo pq há arquivos que o sistema estará utilizando naquele momento), mas vai prejudicar o sistema. Além disso, acessar não significa necessariamente que você vai mudar alguma coisa lá.

    Claro que se houver um administrador do sistema e não for você, o administrador pode te impedir de entrar. Mas a opção não fala nada disso.

    Letra E - Errada

    Sem conhecimento de Linux é possível responder essa questão. Organização de arquivos e pastas é o básico de um sistema, não faria sentido a proibição de criar pastas para qualquer usuário.
  • Discordo do Rodolfo quanto ao erro da B. Diretório não é sinônimo de pasta (ou folder). Diretório é aquele explicado no item C. Já pasta é um subitem do diretório.

    C:\ --> Diretório.

    C:\Users --> Users é a pasta que está dentro do diretório.

  • Diretório é sinônimo de Pasta.


ID
143323
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os software de acesso a páginas HTML da Internet não incluem o

Alternativas
Comentários
  • Não há resposta correta, uma vez que o software Opera é um de acesso a páginas HTML, o que torna a opção dada como gabarito ambígua.

  • Essa questão foi anulada pela banca.

  • Nula


ID
143425
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a Lei n.º 8.112/1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, assinale opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Reposta: letra C.
    A investidura em cargo público ocorre com a posse e não com a nomeação.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8112cons.htm 
    Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com aposse.
  • o provimento do cargo público se dá com a nomeação...
  • Letra a - correta. Art 3º Paragrafo único!!!Letra b - correta. Art 4º!!!Letra c - incorreta. Investidura ocorre com a POSSE! Art 7º. Nomeação é uma das formas de Provimento! Art 8º.Letra d - correta. Art 9º Paragrafo unico!!!Letra e - correta. Art 5º Paragrafo terceiro!
  • Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.
  • Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.
    Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:
    I - nomeação;   (Vale ressaltar, única forma provimento ORIGINÁRIO), demais são derivadas.
    II - promoção;
    III - ascensão;(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
    IV - transferência;(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
    V - readaptação;
    VI - reversão;
    VII - aproveitamento;
    VIII - reintegração;
    IX - recondução.

     

  • Investidura = PosseProvimento = Nomeação
  • Dois mantras pra gente repetir antes de dormir:

    A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

    (artigo 7º - 8112/90)

    A Nomeação é a única forma de provimento originário permitida na Constituição

    (Súmula 685/STF modificada apenas no modo como está escrito pra facilitar o mantra)

    xD

    Bons estudos galera.

  •   A investidura em cargo público ocorre após a nomeação,com a posse é o prazo de 15 dias para desempenhos da funções.

  • A redação do colega abaixo está um tanto confusa e pode gerar dúvidas nos iniciantes.

    A nomeação em cargo público é chamada de provimento. Após nomeado o canditado tem 30 dias para tomar posse (ser investido). Após a posse, há quinze dias para entrada em exercício (começar a desempenhar as atribuições do cargo).

    Espero ter colaborado, principalmente com quem está iniciando seus estudos.

     

  •         Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

  • A) CORRETA- Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
    Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

    B) CORRETA- Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

    C) INCORRETA - Art. 7oA investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

    D)CORRETA - Art. 9o A nomeação far-se-á:
    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;
    II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.
    Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade
     
    E) CORRETA - Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público:
    § 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.
  • A investidura em cargo público ocorre com a nomeação.errada

    A investidura em cargo público ocorre com a posse.ok

  • A investidura ocorre com a posse IP

    @futuroagentefederal2021

  • A INVESTIDURA (preenchimento da vaga) ocorre com a POSSE.

    Oportunamente registre-se que o termo "Reinvestidura" tem a ver com "Reintegração".

  • investidura é na posse !

  • OCORRERÁ COM A POSSE, BJOSS!

    INSS 2022 S2S2


ID
143428
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à Lei n.º 8.112/1990, assinale a opção correta quanto ao regime jurídico dos servidores públicos civis da União.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D.

    Art.20,  § 3o , Lei 8112/90.  O servidor em estágioprobatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções dedireção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderáser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos deprovimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, deníveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.
  • a) Art. 15 § 2o O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18: O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede, e Art 15§ 1o É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

    b)Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: (vide EMC nº 19)
    I - assiduidade;
    II - disciplina;
    III - capacidade de iniciativa;
    IV - produtividade;
    V- responsabilidade.

    c)Não é respaldado pela CF

    d) CORRETA

    e) Art. 20 § 2o O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

  • a letra A está errada pq: § 2o O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo. § 1o É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. § 4o O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação. "ou seja, para função de confiança nao existe o prazo de 15 dias para entrar em exercicio"
  •  

    Erro da letra A.

    Não há posse em provimento de função de confiança e seu exercício é imediato.

    8.112/90

    art. 13, §4  Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

    Art. 15, §4 O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação.

  • Requisitos do estágio probatório: REPROCADIAS

    RE     sponsabilidade
    PRO  dutividade
    CA     pacidade de iniciativa
    DI      sciplina
    AS    siduidade
  • Segundo a CF, em seu art,41, caput:
    São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
  • Na última assertiva, letra "E", é conveniente consignar que o equívoco consiste no termo REINTEGRADO, uma vez que o correto seria RECONDUZIDO, conforme reza a Lei  8.112/90 ( Regime Jurídico dos Servidores Civis da União).

    Art. 29 - RECONDUÇÃO é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - Inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo

    II - Reintegração do anterior ocupante
  • Estagio probatório=>Período de avaliação a que todo servidor publico que da provimento originário a cargo efetivo deve se submeter. I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; V- responsabilidade são os focos dessa avaliação. Após 10 anos de grande polemica acerca de sua duração, a MP 431/08 tentou por termo as discussões a esse respeito, alterando o art. 20 da Lei 8.112/90 e elevando de 24 para 36 meses o período de estagio probatório. No entanto, o congresso nacional, ao converter a referida MP na Lei 11.784/08,vetou a proposta do Presidente da Republica, reafirmando, legislativamente, que o estagio probatório e de 24 meses. Para piorar, instalou-se um conflito de opiniões entre os poderes estatais quando o STJ, ao julgar um mandado de segurança interposto por procuradora federal que se vira turbada do direito de promoção por merecimento da AGU, afirmou que o estagio probatório e de 36 meses (como havia orientado o chefe do Executivo federal por meio da MP 431/08). Diante do debate  a respeito do tempo de duração do estagio probatório, sugiro que, para responder a questões de concursos, o leitor preste atenção nos respectivos enunciados, ou seja, se o examinador escrever no comando da questão ^em conformidade com a Lei 8.112/90^, o candidato devera responder que o estagio probatório e de 24 meses, todavia, se o comando da questão convidar o candidato a analisar os itens em consonância com a jurisprudência recente de nossos tribunais, a resposta mais indicada e 36 meses.
  • C) INCORRETA - Respaldada pela CF, a lei em questão determina que o servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquire estabilidade no serviço público ao completar dois anos de efetivo exercício.
    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercícioos servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    D) CORRETA - Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:
    § 3o O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes


    E) INCORRETA - O servidor não aprovado no estágio probatório deverá ser reintegradoao cargo anteriormente ocupado, se estável.

    Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;
  • A) INCORRETA - O servidor será exonerado do cargo ou o ato de sua designação para função de confiança será tornado sem efeito, se ele não entrar em exercício no prazo improrrogável de quinze dias, contados da data da posse.

    Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.
    § 1oÉ de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.
    § 2oO servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.
    Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.
     
    B) INCORRETA Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo sujeita-se a estágio probatório durante o qual a sua aptidão e capacidade são objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os fatores de assiduidade, responsabilidade, capacidade interpessoal, disciplina, produtividade e iniciativa 
    Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:
    I - assiduidade;
    II - disciplina;
    III - capacidade de iniciativa;
    IV - produtividade;
    V- responsabilidade.
    • a) O servidor será exonerado do cargo ou o ato de sua designação para função de confiança será tornado sem efeito, se ele não entrar em exercício no prazo improrrogável de quinze dias, contados da data da posse. ( errado)
    • Art.15, §2: o servidor será  exonerado do cargo ou tornada sem efeito o ato de sua designação de  função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos da lei,  observado o disposto no art.18 .
    • Art.18: O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuido, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo 15 dias e, no máximo 30 dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluíndo nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento de nova sede.
    •  b) Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo sujeita-se a estágio probatório durante o qual a sua aptidão e capacidade são objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os fatores de assiduidade, responsabilidade, capacidade interpessoal, disciplina, produtividade e iniciativa.( errada)
    • Art.20. assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade.
    •  c) Respaldada pela CF, a lei em questão determina que o servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquire estabilidade no serviço público ao completar dois anos de efetivo exercício.
    • obs- O art. 21 da lei 8.112, fala em 2 anos, mas o  entendimento dominante, e do do STJ é de 3 anos.
    • d) O servidor em estágio probatório pode exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação e somente pode ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargo de natureza especial ou cargo de provimento em comissão do grupo direção e assessoramento superiores (DAS) de níveis 6, 5 e 4 ou equivalentes.( CORRETO)art.20, §3º
    •  e) O servidor não aprovado no estágio probatório deverá ser reintegrado ao cargo anteriormente ocupado, se estável.

    Art.29- Recondução: retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
    I inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo
    II reintegração do anterior ocupante.

  • Quanto aos critérios de avaliação sob os quais se subjuga o servidor durante o estágio probatório - e que, saiba-se, acompanham-no durante toda a carreira no serviço público -, complemento com o seguinte mnemônico:
    "O servidor deve ser RAPID!"
    Responsável - responsabilidade:
    Assíduo - assiduidade;
    Produtivo - produtividade;
    Iniciativo - capacidade de iniciativa; e
    Diciplinado - diciplina.
    _________________

    Ótimos estudos!
  • MOLE, MOLE, GALERA!!!
    Lei 8.112/90 e CF/88.

     


    A) ERRADA - (art. 15, § 2º e 4º) Quem foi designado para exercer função de confiança entra em exercício já na data de publicação da

                         designação. Se este estiver de licença ou afastamento, entra em exercício no dia posterior ao retorno. Lembrando que o

                         afastamento ou a licença não poderá ser maior que 30 dias em relação à data da referida publicação.

                         (https://www.youtube.com/watchv=JSlJRj7HyuU&list=PLXQCa82EYDOCGCjAKvZiMC4L5QNK5rRwI&index=5) (21':43");

    B) ERRADA - (art. 20, I a V) - São apenas 5. A banca acrescentou "capacidade interpessoal";

    C) ERRADA - (CF, art. 41, caput) - 3 anos;

    D) CERTA - (art. 20, § 3º );

    E) ERRADA - (art. 20, § 2º) A banca trocou o termo reconduzido por "reintegrado".


    *GABARITO: LETRA "D".


    Abçs.

  • cespe pagando de fcc


  • a) Função de confiança = contado da publicação do ato ou do termino do impedimento.

        Cargo efetivo = contados da posse.

    b) RAPID = Responsabilidade, Assiduidade, Produtividade, capacidade de Iniciativa, Disciplina.
    c) 3 anos.

    d) CERTA. (Lei 8112/90, art. 18)
    e)  ... deverá ser reconduzido ao cargo anteriormente...

  • Aquela leitura rápida que derruba o caboclo. Capacidade Interpessoal X capacidade de INICIATIVA. Eis a pegadinha da letra B.

    Quanto a letra A) a pegadinha é em dizer que tem prazo para assumir função de confiança. Não tem prazo é imediato a publicação do Ato.

    Cai na B. Mas... que bom que errei aqui. 

  • Em relação à Lei n.º 8.112/1990, assinale a opção correta quanto ao regime jurídico dos servidores públicos civis da União.

    C

    Respaldada pela CF, a lei em questão determina que o servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquire estabilidade no serviço público ao completar dois anos de efetivo exercício.

    Nao concordo que esteja errada, pois a questão pede em relação a lei 8.112, e nessa lei diz que é de 2 anos, portanto estaria correta a questão C

  • O designado para Função de Confiança (efetivo já concursado - já está na carreira) entra em exercício na data de publicação da designação, salvo licenças e afastamentos legais.


ID
143431
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Se um servidor público estável for aprovado em outro concurso público que ofereça melhor remuneração, em cargo inacumulável, após sua posse no novo cargo, ficará caracterizada, em relação ao cargo anterior,

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA BDe acordo com o art. 33 da Lei 8.112 a posse em outro cargo inacumulável é hipótese de vacancia. Vejamos o que dispoe o citado artigo legal:"Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento."
  • Para que acrescentar comentários idênticos? Abaixo os CTRL C + CTRL V desnecessários!
  • tem que denunciar pro site esse tipo de situação. Só escrever outro comentário não vai mudar nada.
  • Bom, às vezes alguém pode ter algum comentário adicional pra fazer. Mas copiar e colar o dispositivo legal, uma vez que já exista, certamente não é mais necessário.

    Mas deixando a discussão de lado a discussão e pensando em quem por ventura nunca tenha visto Direito Administrativo antes vou comentar a questão dentro de minhas limitações:

    a) Errado. A redistribuição é o deslocamento de um cargo de provimento efetivo que a Administração Pública faz de ofício para outro órgão ou entidade do mesmo poder. Um exemplo: suponhamos que o Ministério X esteja com cargos demais e um dado Ministério Y esteja precisando de servidores. A Adm. Pública pode, de ofício, redistribuir alguns cargos do Ministério X para o Ministério Y, pois é mais interessante que abrir concurso para novos cargos do Ministério Y (e mais oneroso também). Lembrando que se o cargo estiver ocupado o servidor que o ocupa vai junto!

    b) Resposta correta! Como o cargo é inacumulável o servidor precisará abandonar o cargo antigo para tomar posse no novo e, consequentemente, o antigo ficará vago.

    c) Errado. A Remoção é o deslocamento do servidor, dentro de um mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    d) Errado. A Demissão é forma de punição do servidor!

    e) Errado também, pois o servidor não é necessariamente exonerado. Até por que, caso inabilitado no estágio probatório do novo cargo ele pode ser Reconduzido ao cargo antigo.

    Bons estudos! ;-)

     

  • O servidor pode pedir exoneração do cargo que ele ocupa para entrar em exercício no próximo.. Estou errado?
  • Lembrando que caso o servidor não passe no estágio probatório ou queira retornar ao cargo anterior antes do término do estágio probatório,ocorrerá a chamada RECONDUÇÃO oK!!!
  • Esclarecendo a dúvida do Imarx:

    Se o servidor pede exoneração, ele está saindo do serviço público. Portanto, se ele era estável  passa a não ser mais. Começa a contar o prazo tudo de novo.

    Por isso é necessário q o servidor peça "posse em outro cargo inacumulável",  pois assim ele mantém o vínculo com o serviço público ( a estabilidade). Caso venha a ser inabilitado no estágio probatório, poderá ser reconduzido  ao seu antigo cargo - o que não poderia acontecer se tivesse pedido exoneração!
  • O básico para entender hipóteses de vacância é compreender as formas de provimento
    Sem decoreba!!
  • Letra B

  • questão safada

  • Se um servidor público estável for aprovado em outro concurso público que ofereça melhor remuneração, em cargo inacumulável, após sua posse no novo cargo, ficará caracterizada, em relação ao cargo anterior, vacância por posse.

  • Art. 33.  A vacância do cargo público decorrerá de:

    I - exoneração;

    II - demissão;

    III - promoção;

    IV - ascensão;               

    V - transferência;                 

    VI - readaptação;

    VII - aposentadoria;

    VIII - posse em outro cargo inacumulável;

    IX - falecimento.


ID
143434
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor que não for redistribuído é colocado em disponibilidade ou, ainda, fica sob a tutela do Sistema de Pessoal Civil (SIPEC). Essa forma de provimento denomina-se

Alternativas
Comentários
  • LETRA E.

    Seção XI

    Da Disponibilidade e do Aproveitamento

           Art. 30 da Lei 8112/90.  O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará oimediato aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nosórgãos ou entidades da Administração Pública Federal.

            Parágrafo único.  Na hipótese prevista no § 3odo art. 37, o servidor posto em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidadedo órgão central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, até oseu adequado aproveitamento em outro órgão ou entidade.
  • Alternativa correta, letra E.

    Comentários:

    a) Incorreta, pois Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. (Art. 24 - 8112/90).

    b) Incorreta, pois Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado. (Art. 25. 8112/90).

    c) Incorreta, pois Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. (Art. 28. 8112/90).

    d) Incorreta, pois Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado. (Art. 29. 8112/90).

    e) Correta.
  • Letra "E"

     

    Aproveitamento

    – Aproveitamento é o retorno ao serviço público do

    servidor que estava em disponibilidade em razão da

    extinção do cargo ou declaração de sua desnecessidade.

    Ou, ainda, em virtude de reingresso do servidor

    ilegalmente desligado de seu cargo, quando não

    for possível reconduzir o atual ocupante ao antigo

    posto ou aproveitá-lo em outro cargo.

    – Deve ocorrer em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis  com o anterior ocupado

     

     

  • Estou em dúvida.

    Art. 37, § 4, 8112. " O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do SIPEC, e ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento."

    A expressão "até o seu adequado aproveitamento" dá a entender que ainda não houve o aproveitamento. Dessa forma, não estaria o sevidor apenas em exercício provisório? Como a questão é de múltipla escolha, não resta dúvida de que o item a ser marcado é o "e". Mas se fosse assim -

    "Nos casos de reorganização ou extinção de
    órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão
    ou entidade, o servidor que não for redistribuído é colocado em disponibilidade
    ou, ainda, fica sob a tutela do Sistema de Pessoal Civil (SIPEC). Essa forma de
    provimento denomina-se aproveitamento."

    Acho que teríamos que marcar falso. É isso mesmo???

     

     

     

     

     

     

     

  • Aproveitamento: é o retorno do servidor que estava em disponibilidade em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado (art. 30). O servidor estável cujo cargo foi extinto. Ele ficará em disponibilidade (“em casa”, recebendo proporcional ao tempo de serviço) até ser aproveitado (retornar para ocupar outro cargo com atribuições compatíveis).

  • norttt,

    Concordo com vc. A questão está confusa, mas como é de múltipla escolha, deduz-se que a resposta é aproveitamento, uma vez aproveitamento e disponibilidade estão intimamente relacionados.

    Acho que se a questão fosse para marcar certo ou errado, como vc sugeriu, poderia ser passível de anulação.


    PS: eu não sei porque, na avaliação dos comentários, os usuários desse site insistem em dar nota boa para quem copia e cola a letra da lei e colocam "ruim" para outros que argumentam e tentam explorar mais a fundo a questão.
  • Questão confusa! A pergunta q é feita no final do enunciado NÂO tem uma relação direta com a afirmação feita.
    Por eliminação, consegue-se a resposta. Mas, não existe um raciocínio consequente Questão/resposta.
  • Gabarito: E

    Palavra- chave da questão: Disponibilidade.

    Aproveitamento - O uso do disponível.

  • Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor que não for redistribuído é colocado em disponibilidade ou, ainda, fica sob a tutela do Sistema de Pessoal Civil (SIPEC). Essa forma de provimento denomina-se aproveitamento.

  • Art. § 3  Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31.               

    Art. 30.  O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

    Art. 31.  O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Federal.


ID
143437
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Acerca do RI-TRE/MA - Resolução n.º 1.533/1997, alterada pela Resolução n.º 3.597/2001 -, assinale a opção correta em relação à composição e organização do TRE/MA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 10. Não poderão fazer parte do Tribunal cônjuges, companheiros ou parentes consanguíneos ou afins, em linha reta, bem como em linha colateral, até o terceiro grau, excluindo-se, neste caso, o que tiver sido escolhido por último.
    (Alterado pela Resolução 7537, de 19.03.2009)

    § 1º. Da data da respectiva convenção partidária até a apuração final da eleição, não poderão servir como Juízes no Tribunal o cônjuge, o parente consangüíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo nas eleições estaduais e federais.

    § 2º. Em caso de eleição municipal, o impedimento do Juiz será somente em relação ao município, não ocorrendo, nesta hipótese, o afastamento.

     

  • A- Entre outros, o TRE/MA compõe-se, mediante eleição por voto secreto, de dois juízes, entre os ministros do STJ. (não existem membros do STJ na composição do TRE)

    B- Em caso de eleição municipal, o impedimento do juiz que serve no TRE/MA dá-se somente em relação ao município e não ocorre, nessa hipótese, afastamento. (§ 2º, art. 10)

    C- Os juízes efetivos e suplentes do TRE/MA, salvo motivo justificado, servem por dois anos, não podendo ultrapassar dois biênios consecutivos, os quais são contados de forma ininterrupta, descontando-se apenas os afastamentos decorrentes de férias. (art. 3, § 4º. Os biênios serão contados ininterruptamente, sem o desconto de qualquer afastamento, nem mesmo o decorrente de licenças e férias, salvo no caso do impedimento referido nos parágrafos 1° e 2° do art. 10.)

    D- O presidente do TRE/MA é escolhido pelo presidente da República entre os indicados em lista tríplice pelo tribunal. (art. 5º - O Tribunal elegerá, por um biênio, mediante voto secreto, seu Presidente e o Corregedor Regional Eleitoral.)

    E- Um juiz efetivo pode voltar a integrar o tribunal após servir dois biênios consecutivos, se transcorrido um ano após o término do segundo biênio.(art. 3, § 5º. Nenhum Desembargador Eleitoral efetivo poderá voltar a integrar o Tribunal, na mesma classe ou em classe diversa, após servir por dois biênios consecutivos, salvo se transcorridos dois anos do término do segundo biênio.)

  • GABARITO LETRA B




    a) ERRADO.  Art. 1º. O Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Maranhão, com sede na Capital e jurisdição em todo o território do Estado, compõe-se:




    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

    a) de dois Desembargadores Eleitorais, escolhidos pelo Tribunal de Justiça, dentre seus membros;

    b) de dois Desembargadores Eleitorais, escolhidos pelo Tribunal de Justiça, dentre os Juízes de Direito;

    II – de um Desembargador Eleitoral, escolhido pelo Tribunal Regional Federal competente;

    III – de dois Desembargadores Eleitorais dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça e nomeados pelo Presidente da República. 





    b) CORRETO.  Art. 10. Não poderão fazer parte do Tribunal cônjuges, companheiros ou parentes consanguíneos ou afins, em linha reta, bem como em linha colateral, até o terceiro grauexcluindo-se, neste caso, o que tiver sido escolhido por último. 


    § 2º. Em caso de eleição municipal, o impedimento do Desembargador Eleitoral será somente em relação ao município, não ocorrendo, nesta hipótese, o afastamento.





    c) ERRADO  Art. 3º. Os Desembargadores Eleitorais do Tribunal, efetivos e suplentes, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos.



    § 4º. Os biênios serão contados ininterruptamente, sem o desconto de qualquer afastamento, nem mesmo o decorrente de licenças e férias, salvo no caso do impedimento referido nos parágrafos 1° e 2° do art. 10.





    d) ERRADO. Art. 6º. A escolha do Presidente recairá sobre um dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, cabendo ao outro a Vice-Presidência; a Corregedoria poderá ser exercida por Desembargador Eleitoral oriundo de qualquer classe. 





    e) ERRADO. Art. 3º. Os Desembargadores Eleitorais do Tribunal, efetivos e suplentes, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos.



    § 5º. Nenhum Desembargador Eleitoral efetivo poderá voltar a integrar o Tribunal, na mesma classe ou em classe diversa, após servir por dois biênios consecutivos, salvo se transcorridos dois anos do término do segundo biênio.

  • Gabarito: Letra B

    Regimento Interno do TRE-MA (Resolução nº 9.850/2021)

    Art. 4 Parágrafo 4º

    Fonte: https://www.tre-ma.jus.br/legislacao/regimento-interno-e-regulamento-interno-do-tre-ma/arquivos/tre-ma-regimento-interno-atualizado-pela-resolucao-9-850-2021/rybena_pdf?file=https://www.tre-ma.jus.br/legislacao/regimento-interno-e-regulamento-interno-do-tre-ma/arquivos/tre-ma-regimento-interno-atualizado-pela-resolucao-9-850-2021/at_download/file


ID
143440
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Com respeito ao RI-TRE/MA, julgue os itens a seguir.

I Compete ao tribunal processar e julgar originariamente o registro de candidato a governador, vice-governador e membros da Assembleia Legislativa.
II Compete ao presidente do tribunal apreciar a admissibilidade dos recursos interpostos contra as decisões do tribunal e encaminhá-los ao TSE.
III A constituição das juntas eleitorais do estado do Maranhão não é da competência do TRE/MA, mas, sim, do TSE.
IV Compete ao vice-presidente do TRE/MA despachar os processos administrativos referentes ao presidente desse tribunal.
V Não cabe recurso contra as decisões disciplinares do corregedor regional eleitoral.

A quantidade de itens certos é igual a

Alternativas
Comentários
  • ITEM I: CORRETO

    DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL

    Art. 18. Compete ao Tribunal, além de outras atribuições que lhe forem conferidas:

    I - processar e julgar originariamente:

    a) o registro de candidato a Governador, Vice-Governador e membros do Congresso Nacional e da Assembléia Legislativa;

    ITEM II: CORRETO

    Art. 20. Compete ao Presidente do Tribunal:

    XIV - apreciar a admissibilidade e encaminhar ao TSE os recursos interpostos contra as decisões do Tribunal;

    ITEM III: ERRADO

    Art. 19. Compete, ainda, privativamente ao Tribunal: COMPETÊNCIA DO TRE-MA

    XV - constituir as Juntas Eleitorais e designar a respectiva sede e jurisdição;

    ITEM IV: CORRETO

    Art. 22. Compete ao Vice-Presidente:

    III - despachar os processos administrativos referentes ao Presidente;

    ITEM V: ERRADO

    Art. 31. Das decisões disciplinares do Corregedor caberá recurso para o Tribunal no prazo de 03 (três) dias.

     


ID
143443
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Em relação à ordem do serviço no tribunal consoante dispõe o RI-TRE/MA, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA "A"

    Art. 59. O Revisor será o Juiz que se seguir ao Relator , na ordem descendente de antigüidade no Tribunal; esgotada a lista, o imediato ao Juiz menos antigo será o decano.

     

     

    LETRA "B"

    Art. 88. As inexatidões materiais e os erros de escrita ou de cálculo contidos no Acórdão poderão ser corrigidos mediante exposição da Secretaria ao Relator ou por via de Embargos de Declaração. Na primeira hipótese, o Relator dará conhecimento ao Tribunal, que determinará a correção.

     

     

    LETRA "C"

    Art. 87. Realizado o julgamento, o Relator, se vitorioso, ou o primeiro Juiz que houver proferido o voto prevalecente, apresentará a redação do Acórdão dentro de 05 (cinco) dias, ressalvada previsão legal quanto a prazo diverso.

     

     

    LETRA "D" RESPOSTA CORRETA

    DAS AUDIÊNCIAS

    Art. 60. As audiências necessárias à instrução do feito cujo processo for de competência originária do Tribunal, presididas pelo Relator, serão realizadas em qualquer dia útil, cientes as partes e o Procurador Regional Eleitoral.

     

    LETRA "E"

    Art. 75. As decisões do Tribunal serão lavradas sob o título de Acórdãos e Resoluções.

     

  • GABARITO LETRA D



    Só complementando a letra A


    Art. 56. O Desembargador Eleitoral, a quem tiver sido distribuído o feito, é o Relator do processo e incumbe-lhe, em regra:


  • Gabarito: Letra D

    Regimento Interno do TRE-MA (Resolução nº 9.850/2021)

    Art. 107

    Fonte: https://www.tre-ma.jus.br/legislacao/regimento-interno-e-regulamento-interno-do-tre-ma/arquivos/tre-ma-regimento-interno-atualizado-pela-resolucao-9-850-2021/rybena_pdf?file=https://www.tre-ma.jus.br/legislacao/regimento-interno-e-regulamento-interno-do-tre-ma/arquivos/tre-ma-regimento-interno-atualizado-pela-resolucao-9-850-2021/at_download/file


ID
338353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quanto aos conceitos de Internet e intranet, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  •     * a) VPN, firewall e serviços de criptografia são recursos especiais que agregam segurança no acesso à Internet.
    CORRETO.

        * b) O protocolo FTP permite o envio e recebimento de mensagens de e-mail entre usuários da Internet por meio de programas de correio eletrônico.
    DEVERIA SMTP, E NÃO FTP

        * c) O acesso discado à Internet é feito via linha telefônica, sem a necessidade de uma empresa ou provedor de acesso, dada a facilidade de se ter disponível uma ampla rede de telefonia nas grandes cidades.
    É NECESSÁRIO UM PROVEDOR DE ACESSO (ISP)

        * d) O ISP (Internet Service Provider) é a instituição que regula o fornecimento de endereços web no mundo para a criação de novos sítios da Internet.
    O ISP SOMENTE É A PORTA DE ENTRADA PARA A INTERNET. ELE RECEBE UMA FAIXA DE IPS DE OUTRO ÓRGÃO. ELE NÃO REGULA ESTE FORNECIMENTO.

        * e) As intranets podem oferecer os mesmos serviços que a Internet, como transferência de arquivos e acesso a páginas HTML; entretanto, devido ao fato de que seus usuários se conectam em uma área restrita, geralmente institucional, as intranets não utilizam o protocolo TCP/IP.

    INTRANET BASEIAM-SE NO PROTOCOLO TCP/IP ASSIM COMO A INTERNET.
  • A-

    uma VPN é uma rede privada que usa uma rede pública (normalmente a Internet) para conectar sites remotos ou usuários. Em vez de usar uma conexão física, como uma linha dedicada, uma rede VPN usa conexões "virtuais" direcionadas via Internet ligando a rede privada corporativa a outro escritório ou ao funcionário que trabalha à distância.Bem planejada, uma VPN pode trazer muitos benefícios para a empresa. Por exemplo, ela pode:aumentar a segurança. http://informatica.hsw.uol.com.br/vpn1.htm

    Firewall (em português: muro corta-fogo) é o nome dado ao dispositivo de uma rede de computadores que tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto de controle da rede. Sua função consiste em regular o tráfego de dados entre redes distintas e impedir a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos ou não autorizados de uma rede para outra. http://pt.wikipedia.org/wiki/Firewall

    O termo criptografia surgiu da fusão das palavras gregas "kryptós" e "gráphein", que significam "oculto" e "escrever", respectivamente. Trata-se de um conjunto de conceitos e técnicas que visa codificar uma informação de forma que somente o emissor e o receptor possam acessá-la, evitando que um intruso consiga interpretá-la. Para isso, uma série de técnicas são usadas e muitas outras surgem com o passar do tempo.http://www.infowester.com/criptografia.php
  • Como ninguém comentou a letra D ,vou me arriscar e por favor me corrijam caso esteja errada:
    O Comitê Gestor da Internet é que se responsabiliza pela coordenação da atribuição de endereços internet (IPs) e do registro de nomes de domínio.
  •  Somente esta e correta. VPN, firewall e serviços de criptografia são recursos especiais que agregam segurança no acesso à Internet.

  •  a)

    VPN, firewall e serviços de criptografia são recursos especiais que agregam segurança no acesso à Internet.

     b)

    O protocolo FTP permite o envio e recebimento de mensagens de e-mail entre usuários da Internet por meio de programas de correio eletrônico. (Não, são os protocolos SMTP e POP/IMAP, respectivamente)

     c)

    O acesso discado à Internet é feito via linha telefônica, sem a necessidade de uma empresa ou provedor de acesso, dada a facilidade de se ter disponível uma ampla rede de telefonia nas grandes cidades. (Tem essa necessidade de um provedor)

     d)

    O ISP (Internet Service Provider) é a instituição que regula o fornecimento de endereços web no mundo para a criação de novos sítios da Internet. (Acho que nesse caso seria o WWW, não? ).

     e)

    As intranets podem oferecer os mesmos serviços que a Internet, como transferência de arquivos e acesso a páginas HTML; entretanto, devido ao fato de que seus usuários se conectam em uma área restrita, geralmente institucional, as intranets não utilizam o protocolo TCP/IP. (Utilizam os mesmo protocolo sim)

  • LETRA A

  • GAB A

    VPN, firewall e serviços de criptografia são recursos especiais que agregam segurança no acesso à Internet.

    AGREGAM SEGURANÇA,PORÉM NÃO SÃO SUFICIENTES .

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ID
338356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta a respeito da atual organização da administração pública brasileira, segundo a CF.

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA: segundo a lei n. 9.784/99:

    Art. 1º [...]
    § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:
    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;
    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;
    III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

    B) ERRADA: vede artigo acima.

    C) ERRADA: vede artigo acima.

    D) CORRETA: o INSS, por integrar a Administração Indireta, é uma pessoa jurídica dotada de personalidade jurídica própria, logo é classificado como entidade. Vale observar que, os órgãos públicos não possuem, como regra, personalidade jurídica. O STF, no entanto, decidiu que os órgãos possuem personalidade jurídica para o trato de seus interesses, como, por exemplo impetrar mandado de segurança na defesa de seus interesses.

    E) ERRADA: confome a CF, a União, Estados, DF e Municípios são autônomos. A soberania é ínsita da República Federativa do Brasil.

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
  • Quanto à Letra E, na verdade, a União, os estados-membros, os municípios e o Distrito Federal são ENTIDADES POLÍTICAS , assim, possuem autonomia política (capacidade de auto-organização).

  • Em relação à letra D:

    O INSS não é um órgão, é uma AUTARQUIA do Governo Federal, daí ser uma "ENTIDADE da área federal".

    Assertiva CORRETA. 
  • O INSS é uma autarquia federal.

    Autarquias

    São pessoas jurídicas de direito público e serve para a prestação de serviços públicos. Elas desenvolvem atividades típicas de Estado. O regime da autarquia é muito próximo do regime da administração direta (União, Estados, Municípios e DF).

    São criadas por lei específica, possuem patrimônio próprio, são autônomas. Integram a administração indireta e prestam serviço público descentralizado. De acordo com o artigo 61, §1º, II “e” CF é de competência privativa do chefe do Poder Executivo a iniciativa de lei.

    § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
    II - disponham sobre:
    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    Se a autarquia a ser criada é vinculada ao Poder Legislativo ou Judiciário a iniciativa de lei não é do chefe do Poder Executivo, mas sim do respectivo poder a que está vinculada. Sua personalidade jurídica tem início com a vigência da lei criadora e não com o seu registro.

    É entidade meramente administrativa, ou seja, não possui caráter político; isso que a distingue dos entes políticos. Apenas obedecem ao que está na lei criadora, não podem criar o seu próprio direito. Não há subordinação com a pessoa jurídica criadora, mas mera vinculação.
  • O primeiro comentário justifica a letra a) com o uso de uma lei federal, mas não esqueça que o enunciado da questão pede a resposta em relação a CF!!!!! Aceito a explicação dada, mas acho que não é a mais correta para o item. Mas tbm não achei nada na própria constituição que explicasse o erro da letra a). Se alguém souber, comenta aí!!!!!
  • Em relação ao item E, a União é dotada de AUTONOMIA, quem possui soberania é o Estado.
  • As autarquias são entidades administrativa autônomas, criadas por lei específica, com personalidade jurídica de direito público interno.

    Exemplo: INSS - é uma autarquia do governo federal do Brasil que recebe as contribuições para a manutenção do RGPS.

    Bons estudos e fé em Deus!
  • Carlos, pelo que entendi, estamos diante de mais uma das questões maldosas dos examinadores do CESP/UNB, tendo em vista que o comando da questão faz com que o candidato perca tempo na análise dos itens, pois, em verdade, na presente questão os itens elencados não respondem com satisfação o comando da questão ("..., segundo a CF"). Ou será que a CF, em algum momento, implícita ou explicitamente, traça o INSS como uma das mais importantes entidades da áre area federal!
  • Mariana, excelente seu comentário. Contudo, você afirma assim: O STF, no entanto, decidiu que os órgãos possuem personalidade jurídica para o trato de seus interesses, como, por exemplo impetrar mandado de segurança na defesa de seus interesses. 

    Vale a pena ressaltar que os órgãos não adquirem personalidade jurídica que é aptidão de ser titular de direitos e obrigações. O que eles possuem nesses casos excepcionais é a capacidade processual. 
  • O Insituto Nacional do Seguro Social - INSS é uma Entidade funcionando como uma Autarquia Administrativa.

  • Por que as pessoas respondem, por vezes exatamente da mesma forma, o que já foi respondido? É por causa dos tais pontos? Pessoal, isto não conta para a aprovação em nenhum concurso. Poxa vida. Sujam a área de comentários, repetindo, por vezes, o que já foi escrito. Ou respondendo de forma diferente o que já foi dito diversas vezes... Olha quantos comentários falando que o INSS é uma autarquia federal. Muito desnecessários.

    O site QC para evitar isto deveria dar a possibilidade de avaliar negativamente a resposta por repetição e outros motivos, causando a perda de pontos. Assim estas idiotices não aconteceriam mais. 

    Desculpa sujar mais um pouco a área de respostas, mas que coisa bem irritante abrir os comentários para ver repetições.

    Abraços.
  • Pessoal isso q foi colocado acima é pura verdade .

    mas falando da questao era so interessante lembrar que o Cespe pode fazer pegadinhas e confundir o candidato com o seguinte tema:

    Os Estados-Membros, DF Municipio e a Uniao  sao apenas DETENTORAS de soberania  e NÃO SOBERANOS. Segundo Pedro Taques LFG. Eles apenas exercem a soberania, porem nao são soberanos,o que somente como foi dito acima a Republica Federativa do Brasil.

    fiquem atentos.
  • D, é a correta: O INSS é uma Autarquia Federal...
  • O conceito de órgão é diferente de entidade.

    Órgão -  Unidade de atuação integrante da estrutura da Administração Direta e Administração Indireta.

    Entidade - Unidade de atuação dotada de personalidade jurídica.

  • CESPE, o apelão. 

  • Por meio de eliminação facilmente cheguei a alternativa correta.

  • Só para fechar, existe diferença entre Entes e Entidades (Mais especificamente para a banca Cespe) ? Alguém poderia responder? 

  • Messias Aguiar, respondendo a sua pergunta, existe sim diferença entre Entes e Entidades e não apenas para a CESPE.  

    Quando falamos em Entes, estamos nos referindo aos entes federativos, ou seja, a União, os Estados, o DF e os municípios.

    Já quando falamos em Entidades, estamos nos referindo às unidades descentralizadas da Administração Pública, seja de direito público ou de direito privado, notadamente as Autarquias, as Fundações, as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista

    Bons estudos aí! Valeu! 

  • Sobre a letra E:

     

    a soberania diz respeito à República Federativa do Brasil. Ou seja, a atuação das entidades políticas em conjunto.

  • Onde na CF o INSS é uma autarquia Federal das mais importantes,e as outras?errado isso aí!mas essa banca aí da pra ver o Nível dos cara!!

  • • Entidade: a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica.

    • Órgão: a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da Administração indireta.

    Em suma, a diferença básica entre órgão e entidade é que esta possui personalidade jurídica própria e aquele não.


ID
338359
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma empresa pública abriu licitação para a compra de grande quantidade de material permanente. A concorrente vencedora apresentou certidões falsas, com a conivência do presidente da comissão de licitação. Contudo, a fraude veio a ser descoberta por meio de denúncia. Diante desse quadro, o presidente da empresa pública decidiu anular todo o processo licitatório.

Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A letra C está correta porque, de acordo com o art. 37, §6º, da CF, "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos (empresas públicas, sociedades de economia mista, concessionárias e permissionárias) responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".

    A responsabilidade da empresa pública é objetiva, ou seja, independe de dolo ou culpa. Logo, caso haja prejuízo a terceiros, a empresa pública responde pelos danos causados por seu agente. Porém, ela pode impetrar ação regressiva contra o presidente da comissão de licitação, que praticou ato ilícito.

    Obs: empresas públicas poderão ter estatuto próprio para licitações e contratos (art. 173, §1º, III, da CF); enquanto não criarem seus próprios estatutos, estão sujeitas à Lei 8666/93.
  • Bom, a responsabilidade civil objetiva só abrange as SEM ou EP prestadoras de serviço público.
  • Fantástico! Mais uma questão do Cespe que eu tenho que adivinhar se a empresa é prestadora de serviço público ou realiza atividade econômica.
  • Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    § 1o  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • Vanessa, acho que você stá equivocada. Você "adivinhou" que a EP é prestadora de serviço público?! Só assim mesmo pra saber se a responsabilidade é objetiva

    Como disse o amigo...temos que advinhar o que elas querem. Estudar já é brabo, agora virar mágico é complicado.

    Não tem lógica em dizer que a responsabildiade é objetiva. Em nenhuma momento disse que a EP é prestadora de serviço público
  • Acho que a resposta está no art. 49, §1º, c/c art. 59 parágrafo único. Independentemente de ser prestadora de serviço público ou não, a EP ou SEM devem realizar licitação para suas atividades meio. Então presumi que fosse para uma atividade meio a licitação e acho que se enquadra a responsabilidade quanto aos prejuízos sofridos pelos demais, em outros prejuízos devidamente comprovados. o problema é que o art. 59 já fala em contrato, e a questão trata de licitação. Alguém pode ajudar a resolver a questão de forma mais bem fundamentada? Favor me responder mandando um recado! Obrigada!

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    § 1o  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    Art. 59,
     Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • NEM A QUESTÃO NEM A ALTERNATIVA C) FALAM EM RESPONSABILIDADE OBJETIVA. A ALTERNATIVA C) FALA EM RESPONSABILIDADE POR CAUSA DA PARTICIPAÇÃO DO EMPREGADO NO ATO FRAUDULENTO. ASSIM, A EMPRESA RESPONDE PELOS ATOS DE SEUS PREPOSTOS.
    QUESTÃO CORRETA.
    NADA A VER COM RESPONSABILIDADE OBJETIVA OU SUBJETIVA. A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA SE DÁ PELO ATO DE SEU EMPREGADO.
    ACHO QUE ESSE É O FUNDAMENTO DA RESPOSTA.
  • Dilmar, a responsabilidade civil da empresa pública quando independe de dolo ou culpa é sempre objetiva, desde que se comprove o dano e o nexo de causalidade, e isto se depreende do § 6º, do art. 37, da CF; do contrário seria subjetiva.
    Já a responsabilidade do funcionário é subjetiva, pois vai depender de sua culpa ou dolo, quando da análise da ação de regresso impetrada pela empresa. 
  • A) é sim; B) não somente; D) não dispensada; E) há sim.

  • Teoria do Risco integral!

  • Uma empresa pública abriu licitação para a compra de grande quantidade de material permanente. A concorrente vencedora apresentou certidões falsas, com a conivência do presidente da comissão de licitação. Contudo, a fraude veio a ser descoberta por meio de denúncia. Diante desse quadro, o presidente da empresa pública decidiu anular todo o processo licitatório.

    Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar que: A empresa pública é civilmente responsável pelo ressarcimento dos gastos efetuados pelos demais participantes do processo liciatório frustrado, pois a fraude não se teria consumado sem a anuência de seu preposto.


ID
338362
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A obra de construção de um grande centro comercial, em adiantado estágio, foi embargada pelo departamento de obras e posturas do município por invadir área pública. Nesse caso, a administração praticou ato de

Alternativas
Comentários
  • A Adm praticou ato de IMPÉRIO, pois ela agiu no gozo da supremacia sobre o particular.
  • Atos Admnistrativos de Império são aqueles que a administração pratica usando de sua supremacia sobre o ADMINISTRADO ou SERVIDOR. Impõem obrigatório atendimento, expressando vivamente a coercibilidade estatal. Um exemplo de Ato de Império é o ato que determina o racionamento de energia para evitar apagões.
  • E qual seria a diferença do ato de império para o de polícia? Veja, porque o ato de polícia, resultante do exercício desse Poder, figura como ato derivado de uma prerrogativa conferida à Administração Pública que permite, com base na lei e regida por normas de Direito Público, impor restrições sobre a liberdade e o patrimônio do cidadão em prol da coletividade. O tal ato de embargar a obra não se amoldaria nesse mesmo conceito? E outra, atuar com o Poder de Polícia não é o ente público estar se valendo do seu ius imperii, sua supremacia sobre o particular?

    Quem puder ajudar fico agradecido.
  • Não existe ATO DE POLÍCIA, existe PODER de polícia. No caso, a Administração praticou um ATO DE IMPÉRIO, no exercício do seu poder de polícia.
  • Luana, me parece que não é por isso não.

    Ato de polícia, na forma em que foi dita, se refere ao ato administrativo que se resulta do exercício daquela prerrogativa ou poder de polícia.
  • Segundo José dos Santos Carvalho Filho: "Atos de Império são os qeu se caracterizam pelo poder de coerção decorrente do poder de império (ius inperii), não intervindo a vontade dos administrados para sua prática. Como exemplo, os atos de polícia (apreensão de bens, embargo de obra), os decretos de regulamentação, etc."

    Pelo que entendi, os "atos de polícia" são espécie do gênero "atos de imperio"
  • Ao meu entender, esse embargo, pelo motivo que foi, além de ser um ato de império, foi também um ato de polícia.
    Todavia, entendo que o enfoque foi o conteúdo (objeto) do ato administrativo e não o seu motivo.
    O embargo deve ser acatada pelo administrado devido ao atributo de imperatividade dessa espécie de ato.
    Se o enfoque fosse o motivo, acredito que estaríamos mais próximos de um ato de polícia.
  • Não ficou clara a diferença. Alguém poderia fazer a gentileza de dar uma explicação melhor, com alguns exemplos?
  • Luana está certíssima!

    Não existe ATO de polícia!Mas, sim PODER de polícia. E  a questão pergunta justamente que tipo de ato foi praticado pela Administração Pública.Apesar da Administração Pública no caso em questão ter exercido o seu poder de polícia o ATO ADMINISTRATIVO praticado por ela foi o de Império.Resumindo: A Administração Pública no caso mencionado exerceu tanto o seu PODER DE POLÍCIA como praticou um ATO DE IMPÉRIO!


  • pra mim não ficou claro ainda, no livro do Gustavo Barchet na explicação sobre atos de imperio ele termina dizendo: Atos de polícia são os melhores exemplos de atos de império!
    1. Imperatividade:

    Imperatividade é o poder que os atos administrativos possuem de impor obrigações unilateralmente aos administrados, independentemente da concordância destes. Ex: A luz vermelha no farol é um ato administrativo que obriga unilateralmente o motorista a parar, mesmo que ele não concorde.

  • PELOS COMENTÁRIOS E PELA RESPOSTA DA QUESTÃO, ACHO MESMO QUE O CESPE CONSIDERA QUE NÃO EXISTE ATO DE POLÍCIA, MAS SOMENTE PODER DE POLÍCIA.
    NO CASO NARRADO, O PARTICULAR PRATICOU UMA ILEGALIDADE (INVASÃO). MARQUEI E) PORQUE ENTENDI QUE SERIA INERENTE AO PODER DE POLÍCIA COMBATER A ILEGALIDADE. SERIA UM ATO MAIS ESPECÍFICO DO PODER DE POLÍCIA E NÃO UM ATO GENÉRICO COMO O ATO DE IMPÉRIO, POIS O PARTICULAR DEU CAUSA À AÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO.
    MAS A QUESTÃO É BEM COMPLEXA. SERIA BOM PESQUISAR MAIS A DOUTRINA SOBRE O ASSUNTO OU VER COMENTÁRIOS DE PROFESSORES SOBRE A QUESTÃO. 
  • Caros colegas,
    Todos nós entendemos porque a resposta certa é ATOS DE IMPÉRIO. Só não entendemos por que não caberia ATOS DE POLÍCIA. Porém, a partir de agora, eu posso dizer: SEUS PROBLEMAS SE ACABARAM ! ! ! Pesquisei no bom e velho GOOGLE e encontrei um artigo muito interessante que fala a respeito de ATOS DE POLÍCIA. Não caberia no caso descrito no enunciado os chamados ATOS DE POLÍCIA por que, de fato, o que ocorreu foi tão-somente o embargo da obra, ou seja, não houve a atuação policial que é o que caracteriza os ATOS DE POLÍCIA. Senão, vejamos:
    "Os atos policiais assim como os atos administrativos são expressão da manifestação de vontade da administração pública, e podem ser escritos ou não. A forma normal do ato administrativo é a escrita, embora atos existam consubstanciados em ordens verbais e até  mesmo  em sinais convencionais, como ocorre com as instruções momentâneas de superior a inferior hierárquico, com as determinações de polícia em caso de urgência, e com a sinalização de trânsito (MEIRELLES, Hely Lopes, Direito Administrativo Brasileiro, p. 135).  
    Os atos policiais em regra não são escritos, mas representados por ordens verbais provenientes dos agentes policiais no exercício de suas funções. Existem situações que os integrantes das forças policiais cumprem ordens escritas de seus superiores hierárquicos, dirigidas para a preservação da ordem pública ou cumprimento de decisões judiciais ou administrativas. Os atos policiais são atos praticados pelos integrantes das forças policiais, que compõem os quadros da administração pública federal ou estadual. Os atos praticados por esses agentes são atos administrativos. Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, “ato administrativo é a  declaração  do  Estado  ou  de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário”( DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo : Atlas, 1996. p. 162). O ato policial pode ser entendido como sendo o ato praticado pelos integrantes das forças policiais para a preservação da  ordem  pública em seu aspecto segurança pública, tranqüilidade e salubridade  pública em cumprimento a ordem superior, decisão judicial ou administrativa.
    Agora, após marcar 5 estrelinhas neste comentário, leia o artigo correspondente na íntegra:
    http://www.advogado.adv.br/direitomilitar/ano2001/pthadeu/atospoliciais.htm
  • Caro colega, Pithecus,

    A questão fala em ato DE polícia e não em ato policial.
    Acredito que conforme já afirmado, não exista ato de polícia,
    mas sim ato de império que decorre, logicamente, do poder de polícia.

    Mas continuamos a procurar e vamos à luta.

    Força Galera !!!
  • A Luana matou a charada: Não existe ATO de Polícia; o que existe é PODER de Polícia!

    O pithecus viajou...

  • O embargo é um Ato de Polícia Mas o Ato de Polícia é um dos tipos de Ato de Império.  E os Atos de Império são decorrentes do Poder de Império. Então, em relação à questão dada, temos a seguinte ORDEM DECRESCENTE : Poder de Império, Ato de Império e, por último, Ato de Polícia.

  • não entendi muito bem a questão, pois me pareceu que há mais de uma resposta. Quanto às explicações dos colegas já realizadas, me parece estar havendo uma certa confusão, salvo melhor juízo. Pelo que pesquisei, há sim ato de polícia. "Todo ato de polícia é imperativo e obrigatório, admitindo até o emprego da força pública para o seu cumprimento, quando resistido pelo administrado.": frase retirada desse artigo: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8930

  • Quanto às prerrogativas da Administração, os atos administrativos podem ser enquadrados como atos de império, de gestão e de expediente. Os atos de império são aqueles que a Administração pratica no uso das prerrogativas tipicamente estatais (poder de império) para impô-los de maneira unilateral e coercitiva aos seus servidores ou aos administrados, tal como ocorre na desapropriação, na interdição de estabelecimentos comerciais, na apreensão de alimentos deteriorados etc.

    Gabarito (A).

  • Atos de Império são praticados com as prerrogativas do Estado, supremacia do interesse público sobre o interesse privado, nesse caso foi usado o PODER de polícia.

  • Ato de império- a administração atua com prerrogativa de Poder Público.

    Ato de Gestão- a administração atua em situação de igualdade com o particular.

    Os outros atos não existem: controle, postura e polícia.

    Fonte: Matheus Carvalho, Direito Administrativo Descomplicado

  • É TÃO CAPCIOSA QUE MAL DA PARA VER. NÃO EXISTE " ATO" DE POLÍCIA, existe PODER de polícia. No caso, a Administração praticou um ATO DE IMPÉRIO, no exercício do seu poder de polícia.      "PODER"

  • Atos de império: atos de império ou de autoridade são todos aqueles que a Administração pratica usando de sua supremacia sobre o administrado ou servidor e lhes impõe obrigatório atendimento. É o que ocorre nas desapropriações, nas interdições de atividade, nas ordens estatutárias.

    Atos de gestão: são os que a Administração pratica sem usar de sua supremacia sobre os destinatários. Tal ocorre nos atos puramente de administração dos bens e serviços e nos negociais com os particulares, que não exigem coerção sobre os interessados.

    Fonte: Hely Lopes Meirelles. Direito Administrativo Brasileiro. 24a edição.

    Gabarito: A


ID
338365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a forma como a administração pública, em todas as esferas de poder, está organizada, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA: a) Os agentes políticos são assim chamados por exercerem um mandato, decorrente de processo eleitoral, mas, apesar disso, gozam das mesmas prerrogativas conferidas aos demais agentes públicos."Os agentes políticos podem ou não exercerem um mandato. Para Hely Lopes Meirelles eles são componentes do Governo nos seus primeiros escalões, investidos em cargos, funções, mandatos ou comissões, por nomeação, eleição, designação ou delegação para o exercício de atribuições constitucionais".

    CERTA: b) Mesmo que seja por um período previamente determinado, todos aqueles que exercerem uma função pública, independentemente de sua natureza, são considerados agentes públicos."A observar: arts. 37, I, II, IX,XI, Art. 38, Art. 39, p. 4o, Art. 40, caput e p.13, Art. 42, Art.175 o conceito abarca qualquer pessoa que se vincule juridicamente ao Estado e exerça funções estatais".

    ERRADA: c) Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário possuem os denominados cargos em comissão em suas respectivas estruturas, os quais são os cargos escolhidos pelo chefe de cada Poder para serem de livre nomeação e exoneração. "Art. 37, II, ...nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;".

    ERRADA: d) A diferença mais visível entre cargo, emprego e função pública é que apenas o primeiro possui os atributos da vitaliciedade e da inamovibilidade.

    ERRADA: e) Os cargos em comissão devem ser exercidos preferencialmente por servidores de carreira, nos casos, nas condições e nos percentuais mínimos previstos em lei. "Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;"

  • Realmente não entendi o problema da letra "c". Alguém pode explicar.
  • É que não são os chefes do Poder que escolhem os cargos de livre nomeação, e exoneração, eles são definidos por lei. Os chefes do Poder podem escolher os ocupantes desses cargos.
  • Em relação à letra D:
    Apenas alguns cargos públicos possuem vitaliciedade e inamovibilidade (por exemplo, os das carreiras de juiz e MP); em sua generalidade, os cargos públicos possuem ESTABILIDADE.

  • Comentando a letra A


    JURISPRUDÊNCIA DO STF:
    INFORMATIVO Nº 471
    Quanto ao mérito, o Tribunal, por maioria, julgou procedente a reclamação para assentar a competência do STF para julgar o feito e declarar extinto processo em curso no juízo reclamado. Após fazer distinção entre os regimes de responsabilidade político-administrativa previstos na CF, quais sejam, o do art. 37, § 4º, regulado pela Lei 8.429/92, e o regime de crime de responsabilidade fixado no art. 102, I, c, da CF e disciplinado pela Lei 1.079/50, entendeu-se que os agentes políticos, por estarem regidos por normas especiais de responsabilidade, não respondem por improbidade administrativa com base na Lei 8.429/92, mas apenas por crime de responsabilidade em ação que somente pode ser proposta perante o STF nos termos do art. 102, I, c, da CF. (...) Rcl 2138/DF, rel. orig. Min. Nelson Jobim, rel. p/ o acórdão Min. Gilmar Mendes, 13.6.2007. (Rcl-2138)

    Sendo os agentes políticos não têm as mesmas prerrogativas dos agentes públicos.
  • Comentando a letra "A":
    Para o STF, também são agente políticos os membros do Judiciário e do Ministério Público. (RE 228.977, de 12.04.02)
  • O ERRO DA E) SERIA O PREFERENCIALMENTE?
    PELO TEXTO DO ART. 37, V, DA CF, OS CARGOS EM COMISSÃO SÃO EXCLUSIVOS DO SERVIDORES DE CARREIRA, DENTRO DOS PERCENTUAIS ESTABELECIDOS?
     

  • Fiquei com a mesma dúvida que o colega DILMAR GARCIA MACEDO.
    Caso alguém possa responder, favor deixar um recado na minha página.
    Obrigada.
    Bons estudos!
  • Analisando a letra E :

    e) Os cargos em comissão devem ser exercidos preferencialmente por servidores de carreira, nos casos, nas condições e nos percentuais mínimos previstos em lei.

    Incorreta pois os cargos em comissão podem ser exercidos por qualquer pessoa , sem concurso público,  desde que respeitado o percentual minimo a ser preenchido por servidores de carreira, então é incorreto afirmar que devem preferencialmente ser exercidos por servidores de carreira.

    Conforme o texto constitucional :Art 37 inciso  V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

  • Eu também havia ficado em dúvida entre a B e a C. 

    Acredito que a C, poderia ser reescrita da seguinte forma, com a finalidade de torna-la certa:

    "Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário possuem os denominados cargos em comissão - que por lei são declarados de livre nomeação e livre exoneração - em suas respectivas estruturas, os ocupantes destes cargos são escolhidos pelo chefe do respectivo Poder"
  • Não entendi o erro da letra E


ID
338368
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nenhuma situação jurídica pode perdurar no tempo se estiver em confronto com a CF, sendo fundamental a observância dos princípios constitucionais. A administração pública, em especial, deve nortear a sua conduta por certos princípios. Na atual CF, estão expressamente informados os princípios da

Alternativas
Comentários
  • O que está expresso na CF/88 é o famoso L-I-M-P-E:


    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    Resposta: letra b
  • O colega acima mencionou os princípios explícitos que regem a Administração Pública. Eu citarei os implícitos, na intenção de acrescentar o comentário.

    PRINCÍPIOS INFORMATIVOS OU IMPLÍCITOS:

    SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO.
    INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO
    CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO
    FINALIDADE
    AUTOTUTELA
    RAZOABILIDADE
    PROPORCIONALIDADE
    MOTIVAÇÃO
    SEGURANÇA JURÍDICA.
  • Esses princípios não excluem outros, previstos nas Constituições Estaduais ou nas leis infraconstitucionais como na lei de serviços públicos ou lei de licitações. Vale a pena dar uma olhada...

  • Além dos excelentes comentários dos colegas acima acerca dos princípios expressos na CF/88 e aqueles implicitos, vale também ressaltar os que estão explicitos na Lei 9784/99, quais sejam:

    Legalidade
    Moralidade
    Eficiência
    Contraditório
    Ampla Desfesa
    Proporcionalidade
    Razoabilidade
    Finalidade
    Motivação
    Segurança Jurídica
    Interesse Público.



    Bons Estudos.
  • Princípio da Eficiência.

    Deve nortear a atuação administração pública  e a conduta de sua estrutura somando-se aos demais princípios imposto áquela e não se sobreponto aos menos, especialmente ao da legalidade..

     

  • A Constituição vigente, ao contrário das anteriores, dedicou um capítulo à Administração Pública e, no artigo 37, da CF, deixou expressos os princípios a serem observados por todas as pessoas administrativas (diretas e indiretas) de qualquer dos entes federativos. Artigo 37, da CF – A Administração Pública Direta e Indireta de qualquer poder da União, dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios, obedecerá aos princípios da:
    Legalidade;
    Impessoalidade;
    Moralidade;
    Publicidade;
    Eficiência.
  • A cespe te dar 1, e rouba 2 kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk verdade.

  • há algumas páginas atras,o cespe considerou essa resposta errada

  • GABARITO: LETRA B Constituição Federal de 1988 determina artigo 37: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...).”

ID
338371
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o que dispõe a CF a respeito do Poder Legislativo federal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    a) O sistema legislativo vigente é o unicameral, opção adotada a partir da Constituição Federal de 1934, exatamente porque os projetos de lei, obrigatoriamente, têm de ser aprovados pela Câmara dos Deputados e pelo Senado em sessão conjunta, para que possam ser levados à sanção do presidente da República.
    A regra no Processo Legislativo vigente é a aprovação dos projetos de lei por meio da atuação das casas em separado. Primeiro atua uma, depois a outra, de forma autônoma e sem subordinação.
    A atuação em sessão conjunta só ocorrerá nos casos em que a Constituição Federal determinar, como é o caso da aprovação do Projeto de lei de diretrizes orçamentárias, por exemplo. Nessa atuação, as Casas se reunem e atuam ao mesmo tempo, mas a contagem de votos se dá em separado (votos dos deputados e votos dos senadores).

    * A atuação das casas legislativas de forma unicameral se dá quando deputados e senadores votam juntos e a contagem de votos se dá na condição de parlamentar (não importa se o voto é de senador ou de deputado federal). A atuação unicameral só existiu na CF de 1988 quando do processo de revisão da Constituição. O legislador constituinte possibilitou a alteração da CF por meio de um processo bastante facil:
    Art. 3º do ADCT - A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.

    b) O Congresso Nacional é formado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, o que aponta para a opção pelo pluricameralismo feita pela Assembleia Nacional Constituinte. Contudo, a elaboração de determinadas leis é da competência exclusiva de apenas uma das casas, ou seja, elas não necessitam ser referendadas pela outra.
    O Poder Legislativo federal é BIcameral (formado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal). Como coloquei acima, as deliberações dos projetos de lei se dará, majoritariamente, com a atuação das duas Casas em separado. Para que um projeto de lei seja aprovado é necessário que as duas casas debatam e aprovem o texto.
    CF, Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.
    Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.

    Continua...
  • c) O fato de a legislatura ser de quatro anos para a Câmara dos Deputados e de oito anos para o Senado Federal é uma das evidências de que foi adotado no Brasil o sistema bicameral.
    Não existe legislatura de 4 e de 8 anos. Existe MANDATOde 4 e de 8 anos.
    A legislatura é o período de tempo em que o CN executa suas atividades e coincide com o mandato dos deputados federais.
    CF, art. 44, Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos.

    d) Por ser o segundo na linha de sucessão do presidente da República, cabe ao presidente da Câmara dos Deputados fazer a convocação de sessão legislativa extraordinária do Congresso Nacional para o compromisso e a posse do presidente e do vice-presidente da República.
    CF.
    Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal. 
    Mesmo sabendo a questão estava errada, essa "linha de sucessão" me quebrou toda. Quase que eu não comento a questão por causa dela.
    Então, lá fui eu fazer uma analogia com a família real inglesa para ver se o Presidente da Câmara era o segundo mesmo. rsrsrs
    Presidente            -          Rainha Elizabeth II
    1º na linha sucessória: Vice Presidente                    -        Príncipe Charles
    2º na linha sucessória: Presidente da Câmara       -        O marido de Kate Middleton
    É, o Presidente da Câmara é o segundo na linha de sucessão. O.o

    Mas a alternativa está errada por afirmar que o Presidente da Câmara faz a convocação extraordinária do CN para o compromisso e a posse do Presidente e do vice da República. Quem faz isso é o presidente do Senado Federal.
    CF, art. 57, § 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á:
    I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente- Presidente da República;

    e) Embora o Senado e a Câmara dos Deputados tenham os seus respectivos presidentes, em caso de urgência ou interesse público relevante, pode o vice-presidente da República, NO EXERCÍCIO DA PRESIDêNCIA DA REPÚBLICA, fazer a convocação do Congresso Nacional para sessão legislativa extraordinária.
    Correto.
    CF, art. 57, § 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á:  
    II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional.
  • Estranho porque na letra E diz Vice-Presidente da República e não o Presidente da República.
  • só destancando que, na letra "e" diz:

    "... pode o vice-presidente da República, NO EXERCÍCIO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, fazer a convocação...."

    Estando assim nessa condição, pode o vice-presidente convocar sessão legislativa extraordinária. Portanto, alternativa correta, condiz com o Art. 57, parágrafo§ 6º, inciso II da CF, transcrito pela colega acima.

    =)
  • no exercício da Presidência da República


    pegadinha...
  • Trata-se de uma questão que se resolve por eliminação.

    a) ERRADA. O sistema legislativo vigente é bicameral.

    b) ERRADA. Novamente, não se trata de pluricameralismo, mas bicameralismo. Ademais, consoante dispoem Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, quando os projetos são de competência privativa de uma das Casas, são promulgadas RESOLUÇÕES, não leis. Nos casos de competência do Congresso, contudo, com sanção do Presidente da República, há necessidade da elaboração de leis, sejam ordinárias ou complementares.

    c) ERRADA. A legislatura é sempre de 4 anos. A renovação dos congressistas que se dá de maneira diferente. Na Câmara alteram-se todos os deputados de 4 em 4 anos. Ao passo que, no Senado, a renovação é parcial e alternada: 1/3 e 2/3, a cada 4 anos.

    d) ERRADA. Para o compromisso e posse do Presidente e Vice da República, a convocação da sessão extraordinária é feita pelo Presidente do Senado.

    e) CORRETA.
  •  Vislumbro outro equívoco na proposição " d ". Quando se utiliza o termo SUCESSÃO para se referir ao presidente da câmara dos deputados, uma vez que o termo mais acetado, ao meu ver, seria SUBSTITUIÇÃO, tendo em vista que o único capaz de suceder o Presidente da república é o Vice-Presidente.
  • b) O Congresso Nacional é formado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, o que aponta para a opção pelo pluricameralismo feita pela Assembleia Nacional Constituinte. Contudo, a elaboração de determinadas leis é da competência exclusiva de apenas uma das casas, ou seja, elas não necessitam ser referendadas pela outra.

    E as resoluções do Senado Federal, que versam sobre o sistema tributário? Trata-se de leis em sentido lato, e sequer passam pela Câmara.

    Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    (...)

    VII - resoluções.

    ............................................................................................................................................

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

    (...)

    § 1.º O imposto previsto no inciso I:

    (...)

    IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;

    § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

    (...)

    IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;

    V - é facultado ao Senado Federal:

    a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;

    b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;

    Creio que a questão é passível de anulação

  • No meu entender, até a questão "E" está errada também, pois está incompleta. Vejamos:
    Art. 57.
    § 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á:
     II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional.
    O Presidente da República, sozinho, não convoca sessão legislativa extraordinária.
    E a conversa de marcar a menos errada não é plausível, pois trata-se de questão objetiva.
  • A informação de que eu senti falta é que, mesmo que o Vice-Presidente detenha dessa competência quando estiver no exercício do cargo, o ato é complexo, dependendo também da deliberação das Casas do Congresso Nacional. De acordo com a Constituição, não basta o Presidente da República convocar; para que de fato haja sessão é necessário que os parlamentares aprovem a iniciativa do Presidente da República.
  • Sobre a Letra D. 

    Somente o Presidente do Senado Federal pode fazer a convocação do Congresso Nacional para o compromisso e posse do Presidente e Vice-Presidente da República. Além disso, somente ele pode convocar o Congresso em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal e de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio.

    O Congresso Nacional ainda pode ser convocado extraordinariamente pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público  relevante, em todas essas hipóteses, com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

  • Complementando...

     

    A convocação dessas sessões extraordinárias poderá ser feita:

     

    I – pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente da República;
     

    II – pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional (inciso II do art. 57 da CF alterado pela EC 50/2006).

  • GABARITO: E

    Art. 57, § 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á: II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional.


ID
338374
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A CF trata de forma detalhada da sucessão presidencial, nos casos de vacância e impedimento do chefe do Poder Executivo. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Correta: Letra "C"

    No caso de impedimento concomitante do presidente e do vice-presidente da República, quem ocupará provisoriamente a Presidência da República será o presidente da Câmara dos Deputados, (art. 80, CR)

    e a eleição dos novos chefes da nação se dará por eleição popular direta, se ambos os cargos tiverem ficado vagos antes de se completarem dois anos de mandato presidencial. (art. 81, caput, CR)

    Aqui não se aplica a regra da ELEIÇÃO INDIRETA prevista na Constituição no art. 81, §1º, em que a eleição é feita indiretamente, ou seja, não diretamente pelo povo, mas sim pelo Congresso Nacional. Esta regra da eleição indireta só se aplica se for após completados os primeiros 02 anos do mandato presidencial, e a questão diz "antes de se completarem dois anos".

    Vale lembrar que esta regra da eleição indireta não é de observância obrigatória nos estados e nos municípios, respeitando assim o pcp. do pacto federativo.
  • Achei estranho mesmo sendo a alternativa C , porque em caso de impedimento não fica vago os cargos e sim em caso de vacância, e na questão ele colocou impedimento como se fosse vacância, se alguem puder me ajudar eu agradeço, abraço
  • Verdade somente no caso de VACÂNCIA que pode haver eleição. ...Ficou confuso...Alfguém ajude por favor.
  • No final do enunciado fala-se claramente em vacância:

    "...se ambos os cargos tiverem ficado vagos antes de se completarem dois anos de mandato presidencial."

    Repare na conjunção SE. Haverá eleição presidencial por voto popular direto se os cargos ficarem vagos, e não pelo impedimento.

    (art. 80, CR/88 c/c art. 81, caput, CR/88)
  • Resposta letra C

    a) O vice-presidente é eleito juntamente com o presidente da República, pois os votos por ele recebidos se somam aos recebidos por seu companheiro de chapa, definindo-se assim o resultado da eleição. ERRADA
    Art. 77, § 1º, CF A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado.

    b) Se os cargos de presidente e vice-presidente da República vierem a ficar vagos, responde pela presidência da República o presidente do Congresso Nacional, e deve ser feita a eleição de novos presidente e vice-presidente da República para um mandato-tampão. ERRADA ERRERRADA ERRADA                            
      
    Art. 80 CF-   -    jokjokjoko -     eeeem caspd  -  -        em Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos serão sucessivamente chamados ao exercício da presidência o Presidente da Câmara do Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    c) Correta

    d)
    Com a vacância concomitante da Presidência e da Vice- Presidência da República, o presidente da Câmara dos Deputados assume a Presidência da República para um mandato-tampão, pois a CF estabelece que a eleição presidencial deve ocorrer conjuntamente com a dos governadores dos estados e dos membros do Poder Legislativo, para que não haja rompimento do pacto federativo. ERRADA
    Art. 81 CF - Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

    e)
    Em qualquer hipótese, deve ser convocada nova eleição presidencial, seja pela via direta, seja pela indireta, assumindo o presidente do Senado Federal provisoriamente a Presidência da República, e, nas ausências deste, a chefia do Poder Executivo deve ser ocupada pelo presidente da Câmara dos Deputados.ERRADA -     Art. 80 CF

      

  • A alternativa C trabalha com dois artigos da CF/88:

    a primeira parte da alternativa reporta ao art. 80, sobre quem assumirá o cargo de presidente quando ocorrido o IMPEDIMENTO ou VACÂNCIA. Na segunda parte da alternativa reporta-se ao art. 81 fazendo o candidato se recordar do procedimento para novas eleições no caso de VACÂNCIA, pressupondo que o candidato saiba que no caso de impedimento não haverá esse procedimento, uma vez que o impedimento poderá cessar.
    Espero ter ajudado.
  • O PORQUÊ DA DÚVIDA NA ALTERNATIVA "C"

    Para se entender que a alternativa "C" está correta devemos nos ater à gramática.
    a alternativa se compõe de duas partes:

    1ª Parte
    No caso de impedimento concomitante do presidente e do vice-presidente da República, quem ocupará provisoriamente a Presidência da República será o presidente da Câmara dos Deputados

    2ª Parte
     e a eleição dos novos chefes da nação se dará por eleição popular direta, se ambos os cargos tiverem ficado vagos antes de se completarem dois anos de mandato presidencial.

    o elemento conectivo da 1ª parte com a 2ª parte é uma CONJUNÇÃO ADITIVA "E" essa conjunção não causa dependência da 1ª parte com a 2ª pois justamente é ADITIVA, adiciona uma outra ideia sem que necessariamente seja uma conclusão da 1ª.

    a dúvida surge se lermos as duas partes como se a 2ª parte fosse uma consequencia da 1ª parte (o que seria errado)
    qual seja = haver eleição no caso de impedimento
    pois como sabemos não há eleição nos casos de impedimento, mesmo que esse impedimento dure todo o mandato
  • Questão boa... pegadinha!



  • pic.twitter.com/SyD8bXVa
  • errei porque tive preguiça de ler a alternativa C todinha. Que merda!

  • Alteração do CE pela Lei 13.165/2015:
    Art. 224.

    § 3o A decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário acarreta, após o trânsito em julgado, a realização de novas eleições, independentemente do número de votos anulados. 

    § 4o  A eleição a que se refere o § 3o correrá a expensas da Justiça Eleitoral e será:

    I - indireta, se a vacância do cargo ocorrer a menos de seis meses do final do mandato; 

    II - direta, nos demais casos.

  • GABARITO: C

    Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

  • A CF trata de forma detalhada da sucessão presidencial, nos casos de vacância e impedimento do chefe do Poder Executivo. Acerca desse assunto, é correto afirmar que: No caso de impedimento concomitante do presidente e do vice-presidente da República, quem ocupará provisoriamente a Presidência da República será o presidente da Câmara dos Deputados, e a eleição dos novos chefes da nação se dará por eleição popular direta, se ambos os cargos tiverem ficado vagos antes de se completarem dois anos de mandato presidencial.

  • Para quem sabe o assunto é uma questão pegadinha! Como não achei nenhuma certa, reli de novo e marquei a correta.

  • No caso de impedimento concomitante do presidente e do vice-presidente da República, quem ocupará provisoriamente a Presidência da República será o presidente da Câmara dos Deputados, e a eleição dos novos chefes da nação se dará por eleição popular direta, se ambos os cargos tiverem ficado vagos antes de se completarem dois anos de mandato presidencial.

    Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.


ID
338377
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Criada pelo Código Eleitoral de 1932, a justiça eleitoral passou a ser a responsável pela organização e operacionalização do sistema eleitoral brasileiro, atividade fundamental para solidificação do estado democrático de direito. Considerando que, desde então, ela passou por diversas mudanças, assinale a opção que está de acordo com a normatização constitucional em vigor.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA E
     
    A RESPOSTA PARA AS DEMAIS LETRAS INCORRETAS ENCONTRAM-SE NOS SEGUINTES ARTIGOS:
     
    LETRA A: ART 118 CF
     
    “São órgãos da Justiça Eleitoral:
    I - o Tribunal Superior Eleitoral;
    II - os Tribunais Regionais Eleitorais;
    III - os Juízes Eleitorais;
    IV - as Juntas Eleitorais.”
     
     
    LETRA B:  Art. 119 - O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:
    I - mediante eleição, pelo voto secreto:
    a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;
    b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;
     
    LETRA C: Art. 120 - Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.
    § - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
    I - mediante eleição, pelo voto secreto:
    a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
    b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
    II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;
    III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.
     
    LETRA D: ART 121(...) “§ 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:
    I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;
    II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;
    III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais;
    IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;
    V - denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção.”
  • Lei n.º 4.737/1965

     A)ERRADA-

    DOS ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL

    Art. 12. São órgãos da Justiça Eleitoral:

    I - O Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o País;

    II - um Tribunal Regional, na Capital de cada Estado, no Distrito Federal e, mediante proposta do Tribunal Superior, na Capital de Território;

    III - juntas eleitorais;

    IV - juizes eleitorais.

    B) ERRADA

    Art. 16. Compõe-se o Tribunal Superior Eleitoral: (Redação dada pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984)

    I - mediante eleição, pelo voto secreto: (Redação dada pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984)

    a) de três juizes, dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; e (Incluído pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984)

    b) de dois juizes, dentre os membros do Tribunal Federal de Recursos; (Incluído pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984)

    II - por nomeação do Presidente da República, de dois entre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984)

    C) ERRADA

    Art. 25. Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão: (Redação dada pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984)

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:(Redação dada pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984)

    a) de dois juizes, dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça; (Redação dada pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984)

    b) de dois juizes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça; (Redação dada pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984)

    II - do juiz federal e, havendo mais de um, do que for escolhido pelo Tribunal Federal de Recursos; e (Redação dada pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984)

    III - por nomeação do Presidente da República de dois dentre seis cidadãos de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça. (Redação dada pela Lei nº 7.191, de 4.6.1984

    D)ERRADA

    Art. 22. Compete ao Tribunal Superior:

    II - julgar os recursos interpostos das decisões dos Tribunais Regionais nos termos do Art. 276 inclusive os que versarem matéria administrativa.

    Art. 276. As decisões dos Tribunais Regionais são terminativas, salvo os casos seguintes em que cabe recurso para o Tribunal Superior:

    I – especial

    a) quando forem proferidas contra expressa disposição de lei;

    b) quando ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais.

    II - ordinário:

    a) quando versarem sobre expedição de diplomas nas eleições federais e estaduais;

    b) quando denegarem habeas corpus ou mandado de segurança.

    E) CORRETA

    Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais:

    II - julgar os recursos interpostos:

    a) dos atos e das decisões proferidas pelos juizes e juntas eleitorais.

    b) das decisões dos juizes eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de segurança.

    Parágrafo único. As decisões dos Tribunais Regionais são irrecorríveis, salvo nos casos do Art. 276.

  • a)      ALTERNATIVA INCORRETA, uma vez que no Brasil a CF/88 em seu artigo 118, determina que são órgãos da justiça eleitoral, com atribuições, composição e fiscalização definida: TSE, TREs, Juízes e Juntas eleitorais.
    b)      ALTERNATIVA INCORRETA, o TSE é composto de:
    ·         3 Ministros eleitos entre os membros do STF;
    ·         2 Ministros eleitos entre os membros do STJ;
    ·         2 Ministros nomeados pelo Presidente da República, escolhidos entre duas listas de três nomes de advogados de notável saber jurídico e ilibada reputação, indicados pelo STF.
    c)       ALTERNATIVA INCORRETA, o TRE é composto de:
    ·         2 desembargadores do TJ (mediante eleição pelo voto secreto);
    ·         2 juízes de direito (mediante eleição), escolhido pelo Plenário do Tribunal de Justiça;
    ·         1 juiz do TRF com sede na capital ou no Distrito Federal, ou não havendo sede na capital, um juiz federal escolhido pelo Presidente do TRF;
    ·         2 advogados, dotados de notável saber jurídico e ilibada reputação, entre duas listas de três nomes elaboradas pelo Tribunal de Justiça.
    d)      ALTERNATIVA INCORRETA, no que tange a parte da CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, conforme podemos constatar claramente no texto da CF/88 em seu artigo 121, §4º.
  • Pessoal, eu verifiquei em alguns sites, inclusive do TSE, no sentido de não caber a interposição de recurso extraordinário de decisão de TRE.
    Vejam:

    "

    Recurso extraordinário

    • Cabimento

      “[...]. Agravo regimental no agravo de instrumento. Incabível a interposição de recurso extraordinário contra acórdão de tribunal regional eleitoral (arts. 121, § 3º, e 102, III, A, B e C, da Constituição da República). Ausência de cópia do recurso não admitido, peça essencial à formação do agravo (art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil). Agravo regimental manifestamente infundado. Súmula n. 288 do Supremo Tribunal Federal. [...].”

      (Ac. de 19.8.2010 no AgR-AI nº 9569, rel. Min. Cármen Lúcia.)

       

      “[...]. 2. Não se admite a interposição de recurso extraordinário, quando ainda cabível o agravo previsto no § 1º do art. 557 do CPC, tendo em vista a ausência de exaurimento das instâncias recursais colocadas à disposição da parte na Corte Regional (Súmula 281 do STF). [...]”

      (Ac. de 5.8.2008 no ARESPE nº 19.952, rel. Min. Eros Grau.)

       

      “[...] Os arts. 12, parágrafo único, da Lei nº 6.055/74; 102, III, alíneas a, b e c, da CF e 281 do CE, bem como o entendimento pacífico deste Tribunal, estabelecem que não cabe recurso extraordinário contra decisão proferida por TRE, sendo erro grosseiro a sua interposição, o que torna inaplicável o princípio da fungibilidade. [...].”

      (Ac. de 26.9.2006 no ARO nº 1.226, rel. Min. Cesar Asfor Rocha; no mesmo sentido o Ac. de 26.6.2008 no AAG nº 7.688, rel. Min. Joaquim Barbosa; o Ac. de 23.6.2005 no AAG nº 5.741, rel. Min. Caputo Bastos e o Ac. de 24.10.2006 no ARO nº 1.271, rel. Min. Carlos Ayres Britto.)

       

      “Representação. Propaganda eleitoral irregular. Art. 37 da Lei nº 9.504/97. Decisão regional. Condenação. Interposição. Recurso extraordinário. Não-cabimento. Precedentes do STF e TSE. 1. Não cabe recurso extraordinário contra decisão de Tribunal Regional Eleitoral. 2. Em face de normas específicas que regem esta Justiça Especializada, não se aplica a regra de interposição simultânea de recurso especial e extraordinário, como ocorre na Justiça Comum. 3. Hipótese em que não há como se aplicar o princípio da fungibilidade recursal, uma vez que também interposto recurso especial contra o mesmo acórdão recorrido. [...]”
      (Ac. nº 5.117, de 23.6.2005, rel. Min. Caputo Bastos.)

      fonte:
      http://temasselecionados.tse.gov.br/temas/temas-diversos/parte-iii-materia-processual/recurso-extraordinario

      ENTÃO....nos casos do artigo 121, § 4º /CF será o seguinte:
      I e II - REsp para p TSE;
      III e Iv - Recurso Ordinário para o TSE. abraços

  • Acho que a questao foi mais uma CAGADA do CESPE ! (tem gente falando "da CESPE" mas o correto kkk é DO CESPE !!)

    bem, acho que foi uma cagada ! pois diz a  CF/88

    art. 102 COMPETENCIA DO STF

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
     
    a) contrariar dispositivo desta Constituição;

    logo o código eleitoral nao pode ficar acima da CF !!
    entao a meu verrrrrrrr se o TRE profere uma decisao contraria a dispositivo da CF vaberia sim recurso extraordinário ao STF !
     
  • O recurso deveria ir primeiro ao TSE, depois ai sim seria recurso extraordinário ao STF.


    Juntas e juizes eleitorais --> recurso para o TRE --> recurso para o TSE --> recurso extraordinário para o STF
  • JURISPRUDENCIA PACÍFICA DO STF

    “Contra acórdão de TRE somente cabe recurso para o TSE, mesmo que nele se discuta matéria constitucional. É o que se extrai do disposto no art. 121, caput, e seu § 4º, I, da CF de 1988, e nos artis. 22, II, e 276, I e II, do Código Eleitoral (Lei 4.737, de 15-7-1965). No âmbito da Justiça Eleitoral, somente os acórdãos do TSE é que podem ser impugnados, perante o STF, em recurso extraordinário (arts. 121, § 3º, e 102, III, a, b e c, da CF).” (AI 164.491-AgR, Rel. Min. Sydney Sanches, julgamento em 18-12-1995, Primeira Turma, DJ de 22-3-1996.)
  • LETRA E - CERTA

    POIS OS RECURSOS AUTORIZADOS PELO ART. 276 DO CÓDIGO ELEITORAL, SOBEM PARA O TSE E NÃO PARA O STF.
    DO TSE CABE RECURSO PARA O STF EM MATÉRIA CONSTITUCIONAL E AS DENEGATÓRIAS DE HABEAS CORPUS E MANDADO DE SEGURANÇA DE ATOS DE AUTORIDADES COM FORO NAQUELE TRIBUNAL.


  • a) As juntas eleitorais, embora prestem importante assessoria ao trabalho dos juízes eleitorais, não são consideradas órgãos da justiça eleitoral strictu sensu, por serem formadas ordinariamente apenas por ocasião da realização de alguma eleição, sendo desfeitas logo a seguir.
    (As juntas eleitorais fazem parte da Justiça Eleitoral “Questão ERRADA”)

    b) O TSE é composto por apenas sete ministros, dos quais, três são ministros do STF e dois, ministros do STJ, escolhidos mediante declaração de voto pelos seus pares que têm assento no órgão especial das respectivas cortes, portanto, os ministros mais antigos. 
    (Questão ERRADA)
    O TSE é composto por sete juízes. Sendo eles:
    3 juízes do STF = eleição
    2 juízes do STJ =eleição
    2 juízes dentre 6 advogados =nomeação

    c) O TRE/MA é composto por dois desembargadores do tribunal de justiça, dois juízes de direito, um juiz federal e dois advogados, sendo que apenas os desembargadores têm de ser escolhidos por votação secreta, tendo em vista que ocupam os dois cargos mais importantes, o de presidente e o de vice-presidente.
    (Questão ERRADA)
    Composição do TRE:
    2 juízes dentre desembargadores do Tj
    = eleição
    2 juízes dentre juízes de Direito, escolhidos pelo Tj = eleição
    1 juiz, dentre os do TRF ou juiz federal = Escolha do TRF
    2 juízes, dentre 6 advogados = escolha do Presidente da República


    d) Uma das hipóteses em que cabe recurso para o TSE de decisões proferidas pelos TREs é se estas tiverem sido proferidas contra disposição expressa da CF ou da constituição estadual.

    (Questão ERRADA)
    Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:
    I- forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;


    e) Os acórdãos proferidos pelos TREs não podem ser impugnados, perante o STF, por meio de recurso extraordinário.
    (Questão Correta)

    Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais:
    II - julgar os recursos interpostos:
    dos atos e das decisões proferidas pelos juizes e juntas eleitorais.
    das decisões dos juizes eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de segurança.
    Parágrafo único. As decisões dos Tribunais Regionais são irrecorríveis, salvo nos casos do Art. 276.

     
  • Alternativa E

    Encontrei este comentário no material do Ponto, do prof. Ricardo Gomes:

    A CF-88 determina que, em regra, as decisões do TSE e dos TREs são irrecorríveis, salvo nas hipóteses expressamente previstas na CF-88. Somente caberá recurso de decisão do TRE nos seguintes casos, previstos no art. 121, §4º da CF-88:


    CF-88 Art. 121

    § 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:

    I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;

    II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;

     

    III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais;

    IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;

    V - denegarem "habeas-corpus", mandado de segurança, "habeas-data" ou mandado de injunção.



    Com isso, a priori, também não caberá recurso extraordinário de acórdão dos TREs para o STF por expressa determinação constitucional. É possível RE de decisão do TSE, não dos TREs.

    O CE tb fala dos recursos, em seu art.276, dividindo em especial e ordinário. Assim, juntando o entendimento da CF e do CE, SOMENTE pode haver recurso especial e ordinário.

    Acredito que seja esta a justificativa.


  • AÇÕES QUE CABEM RECURSO NO TSE:

    - AS DECISÕES QUE CONTRARIEM A CONSTITUIÇÃO - CHAMADO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO
    - AS DENEGATÓRIAS DE HABEAS CORPUS OU MANDADO DE SEGURANÇA - CHAMADO DE RECURSO ORDINÁRIO
  • UMA PERGUNTA: A CONSTITUIÇÃO ESTADUAL NÃO É UMA LEI ESTADUAL?
     
    LOGO, NÃO ENCAIXARIA NO DISPOSITIVO:

    Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:

    I- forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei ?

    DESDE JÁ, AGRADEÇO A QUEM PUDER ESCLARECER!

    PAZ E "LUTA"!
  • Também fiquei sem entender o porquê da Constituição Estadual não ser considerada lei... Obrigada para quem responder!

  • Aos que perguntaram:
    Constituição Estadual não é lei estadual, ela é Constituição. Advém do Poder Constituinte Decorrente, previsto no art 25 da CF.
  • A letra E está correta lembrando que na Justiça Eleitoral não existe RECURSO PER SALTUM, não é possível pular as instâncias, ou seja, não se pode entrar com recurso do TRE ao STF sem que primeiro passe pelo TSE. Vale salientar que o STF nao faz parte dos órgãos que compõe a justiça eleitoral, cabendo recurso a ele somente em casos excepcionais.


  • entendi dessa forma também Nanni, se cabe algum recurso concerteza é para o TSE
  • Qual a medida contra Decisão de TRE que contrarie Constituição Estadual?

  • Caro colega Hermenegildo, levando em conta a natureza jurídica da Constituição Estadual (lei estadual) acredito que caberia Recurso Especial para o TSE. Vejamos a redação do Código Eleitoral a esse respeito:

     

     "Art. 276. As decisões dos Tribunais Regionais são terminativas, salvo os casos seguintes em que cabe recurso para o Tribunal Superior:

            I - especial:

            a) quando forem proferidas contra expressa disposição de lei;"

     

    Ora, perceba que o dispositivo legal não especifica de onda promana a lei - se da União, dos Estados ou dos Municípios - o que leva a crer que a contrariedade à lei ensejará tal modalidade recursal.  

     

     

  • Fácil demais.


ID
338380
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Assinale a opção correta a respeito da composição do TSE.

Alternativas
Comentários
  • Os advogados que comporão o TSE serão indicados pelo STF e nomeados pelo Presidente da Republica.
    E) Artigo 119,PU,CF/88.

    (Desculpa a falta de acentuacão,meu computador não possui todos os acentos.)
  • Segue a composição do TSE, nos termos do art. 119 da CF:

    Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

    a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

    b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;

    II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

    Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

  • Algum dos juízes oriundos da classe de advogados pode ser o AGU?
    Surgiu-me esta dúvida, quem puder me ajudar, agradeço de coração
  • Douglas,
    creio que não há problema o AGU entrar no TSE pela classe dos advogados, desde que seja nomeado pelo Presidente da República e INDICADO PELO STF, entre 6 advogados (art. 119, II, CF).

    O erro da assertiva "a" está em "indicado pelo Presidente da República". Repita-se: a indicação quem faz é o STF. O presidente apenas nomeia.
  • !) A questão é de 2009. Primeiro que não sou jurista, mas acho muito difícil o AGU integrar o TSE, mesmo que com indição.

    2) Dá pra ver que a cespe era louca nessa época. Essas alternativas são absurdas.

  • GABARITO: E

     

    Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

    (...)

    Parágrafo único. O TSE elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do STF, e o CORREGEDOR ELEITORAL dentre os MINISTROS do STJ. 

  • GABARITO LETRA E 

     

    CF/1988 

     

    ARTIGO 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

     

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

     

    a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

     

    b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;

     

    II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

     

    Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.


ID
338383
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Considerando que um partido político decida disputar as eleições para uma câmara municipal composta por dez integrantes, sem fazer coligação com nenhum outro, lançando a chamada chapa própria, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto - Letra C.

    Lei 9507/97


     Art. 10. Cada partido poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa, Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais, até cento e cinqüenta por cento do número de lugares a preencher.

            § 1º No caso de coligação para as eleições proporcionais, independentemente do número de partidos que a integrem, poderão ser registrados candidatos até o dobro do número de lugares a preencher.

            § 2º Nas unidades da Federação em que o número de lugares a preencher para a Câmara dos Deputados não exceder de vinte, cada partido poderá registrar candidatos a Deputado Federal e a Deputado Estadual ou Distrital até o dobro das respectivas vagas; havendo coligação, estes números poderão ser acrescidos de até mais cinqüenta por cento.

    Nessa questão precisamos tomar cuidado na pegadinha da Cespe ---- Vereadores não entram na exceção prevista no páragrafo segundo, apenas Deputados Estaduais, Federais e Distritais, assim, não obstante haver somente 10 vagas a serem preenchidas, o número continua sendo o previso no Art 10 - Caput, qual seja 150% por não haver coligação firmada pelo partido.

  • A Lei que o colega postou regula o HABEAS DATA

    O número correto da lei é 9504/97
  • Complementando os comentários anteriores, transcrevo abaixo resoluções do TSE sobre o assunto:

    • Res.-TSE nº 20.046/97: o acréscimo “de até mais cinquenta por cento” incide sobre “até o dobro das respectivas vagas”.
    • Res.-TSE nº 21.860/2004: a Res.-TSE nº 20.046/97 não se aplica às eleições municipais.
  • Nas eleições municipais sempre aplica-se a regra geral que diz:
    - Partidos podem registrar 150% dos numeros de lugares - (100%) + (100%)*1/2= nesse caso, 10 +(10)*1/2= 10+5= 15 candidatos
    - Coligações podem registrar o dobro - (100%)+(100%)
  • Cuidado galera!
    Câmara Municipal não conta como aquela exceção, para eleger 2x(sem coligação) e 3x(com coligação!!).
    A lei diz que só abaixo de 20 lugares para Assembléia Legisl., Câmara dos deputados e Câmara DF !!!!
    Então se a questão mencionar Câmara Municipal, esta ERRADO !!!! ATENÇÃO !!! PEGADINHAAAAA!!!
    O que vale é a regra normal. De 1,5x(sem coligação) e 2x(com coligação)!!!
    abcs e bons estudos



     
  • Para não errar mais:
    Vereadores - regra fixa - partido independente = 150%
                                       - coligação = 200%
     UF - regra (>20 DF) - partido independente = 150%
                                     - coligação = 200%
            - exceção (< ou = 20 DF)  - partido independente =200 %
                                                      - coligação = 300%
  • Gente, me ajudem... qual a lei.. que regula a questão das coligações?


    AGRADEÇO

  • Olá

    , respondendo a pergunta a colega  exposta abaixo, Natali Campos,  é a lei 9.504\1997( Lei as Eleições) que regula essa  temática relacionada às coligações. Mais precisamente a partir e seu  Art. 6

    Bons estudos!

     

  • decore!

    REGRA 1:  CASAS LEGISLATIVAS COM MAIS DE 20 VAGAS  E VEREADORES (regra fixa) -Cada partido: 1,5 x número de vagas - Cada coligação: 2x número de vagas
    ///////////////////////REGRA 2: CASAS LEGISLATIVAS COM ATÉ 20 VAGAS- Cada partido: 2 x número de vagas - Cada coligação: 2 x número de vagas ( até + 50%)
  • Atentem para mudança na legislação:

    A lei 13.165/2015 alterou o art. 10 da lei 9.504/97.

    Art. 10. Cada partido ou coligação poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais no total de até 150% (cento e cinquenta por cento) do número de lugares a preencher, salvo: (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015).

    I - nas unidades da Federação em que o número de lugares a preencher para a Câmara dos Deputados não exceder a doze, nas quais cadapartido ou coligação poderá registrar candidatos a Deputado Federal e a Deputado Estadual ou Distrital no total de até 200% (duzentos por cento) das respectivas vagas; (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015).

    II - nos Municípios de até cem mil eleitores, nos quais cada coligação poderá registrar candidatos no total de até 200% (duzentos por cento) do número de lugares a preencher. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015).

    § 5º No caso de as convenções para a escolha de candidatos não indicarem o número máximo de candidatos previsto no caput, os órgãos de direção dos partidos respectivos poderão preencher as vagas remanescentes até trinta dias antes do pleito. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)


  • QUESTÃO DESATUALIZADA. 

  • Mesmo desatualizada, o gabarito permanece.

  • Gabarito ainda é C.

     

    Lei 9.504/97.

    Art. 10. Cada partido ou coligação poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais no total de até 150% (cento e cinquenta por cento) do número de lugares a preencher, salvo: (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015).

     

     

    ----

    "Quanto mais você espera, mais tempo você desperdiça. Não pare até chegar!"

  • Do Registro de Candidatos

    Art. 10. Cada partido poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais no total de até 100% (cem por cento) do número de lugares a preencher mais 1 (um).   

    I - ();   

    II - ().   

    § 1  .  

    § 2  .   

    questão desatualizada !!!!!!

  • Art. 10. Cada partido poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais no total de até 100% (cem por cento) do número de lugares a preencher mais 1 (um).   

    I - ();   

    II - ().   

    § 1  .  

    § 2  .   

    a questão estar desatualizada .


ID
338386
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Francisco Lima é candidato a deputado estadual nas eleições de 2010. Para tanto, filiou-se a um partido um ano antes do pleito. Ocorre que o partido exige, em seu estatuto, dois anos de adesão para que seu filiado possa concorrer a cargo eletivo.

Nessa situação, e considerando a Lei dos Partidos (Lei n.º 9.096/1995), assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa correta é a letra c, nos moldes dos arts.18 e 20 da Lei dos Partidos Políticos (Lei 9096/95):

    Art. 18. Para concorrer a cargo eletivo, o eleitor deverá estar filiado ao respectivo partido pelo menos um ano antes da data fixada para as eleições, majoritárias ou proporcionais.

    Art. 20. É facultado ao partido político estabelecer, em seu estatuto, prazos de filiação partidária superiores aos previstos nesta Lei, com vistas a candidatura a cargos eletivos.

    Parágrafo único. Os prazos de filiação partidária, fixados no estatuto do partido, com vistas a candidatura a cargos eletivos, não podem ser alterados no ano da eleição.

  • Para saber o prazo de filiação (1 ano antes da eleição) é só lembrar do caso Ciro Gomes, que alterou seu domicílio eleitoral 1 ano antes do pleito para, talvez, lançar candidatura ao cargo de Governador de SP, mas tal fato não ocorreu por razões meramente políticas.

    Abs,
  • O partido político pode estabelecer prazo superior a 1 ano em decorrência do Princípio da Autonomia Partidária, sendo vedado a ele estipular prazo inferior.
  • Colegas, lembremos que há, neste caso, a aplicação do princípio da anterioridade eleitoral ou da anualidade - previsto na CF em seu artigo 16

    Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.

    Fiz questão de comentar a importância deste princípio, pois o STF decidiu, por 6 votos a 5 que a famosa "lei da ficha limpa" não se aplicaria nas eleições de 2010: ela afronta, sobretudo, este princípio. 
  • A regra  segundo a Lei 9096 é:

    Art. 18. Para concorrer a cargo eletivo, o eleitor deverá estar filiado ao respectivo partido 
    pelo menos um ano antes da data fixada para 
    as eleições, majoritárias ou proporcionais.

    Entretanto a mesma lei dispoem o seguinte:

    Art. 20. É facultado ao partido político estabelecer, em seu estatuto, prazos de filiação 
    partidária superiores aos previstos nesta Lei, 
    com vistas à candidatura a cargos eletivos.
     
     
     
  • o Enunciado da questão esta desatualizado hoje o prazo é de 6 meses para filiação partidária !  Reforma Eleitoral de 2015 (Lei nº 13.165)

    O artigo 9º da Lei das Eleições (Lei n° 9.504/97) estabelece que o candidato deve possuir domicílio eleitoral, na circunscrição onde irá concorrer, um ano antes do pleito, pelo menos. Afirma ainda que deve estar com a filiação aprovada pelo partido, no mínimo, seis meses antes da data da eleição.

     

    GABARITO C

    BONS ESTUDOS

  • Questão desatualizada

  • Art. 9o  Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de, pelo menos, um ano antes do pleito, e estar com a filiação deferida pelo partido no mínimo seis meses antes da data da eleição. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

    Art. 20. É facultado ao partido político estabelecer, em seu estatuto, prazos de filiação partidária superiores aos previstos nesta Lei, com vistas a candidatura a cargos eletivos.

    Parágrafo único. Os prazos de filiação partidária, fixados no estatuto do partido, com vistas a candidatura a cargos eletivos, não podem ser alterados no ano da eleição.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA.

    O prazo de filiação partidária agora é de 6 meses, e não mais um ano (art. 9º da Lei n. 9.504/97):

    "Art. 9º Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo".

    Esse prazo pode ser alterado pelo estatuto do partido, mas não pode ser alternado no ano da eleição (art. 20, parágrafo único, da Lei n. 9.096/95):

    "Art. 20. É facultado ao partido político estabelecer, em seu estatuto, prazos de filiação partidária superiores aos previstos nesta Lei, com vistas a candidatura a cargos eletivos.

    Parágrafo único. Os prazos de filiação partidária, fixados no estatuto do partido, com vistas a candidatura a cargos eletivos, não podem ser alterados no ano da eleição".


ID
338389
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Antônio, cidadão e eleitor de 81 anos de idade, deixou de exercer o direito de votar por três eleições consecutivas e não justificou a ausência, mas, na eleição seguinte, decidiu-se por votar.

Acerca dessa situação hipotética e da legislação a ela pertinente, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto: Letra B.

    A Resolução nº 20.487 do TSE determinava o cancelamento automático (ou seja, suspensão dos direitos políticos) do título de eleitores que não votassem por 3 turnos consecutivos, com exceção de eleitores entre 70 a 80 anos.

    Todavia, após os 80 anos, se ficasse sem votar por 3 vezes, ficaria cancelado o título, visando evitar fraudes (eleitores mortos não declarados pelos familiares ou pelo Cartório de Registro Civil).

    Todavia, no Acórdão nº 649, de 15/2/2005(publicado no DOU de 18/3/2005), após provocação do Procurador Regional do Rio Grande do Sul, acabou com esta visível inconstitucionalidade, restaurando o voto constitucionalmente facultativo aos 70 anos e determinando aos Cartórios de Registro uma maior atenção e comunicação de óbitos.


  • Acordão 649/05 - TSE


    INSCRIÇÃO ELEITORAL. NÃO-UTILIZAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DO VOTO POR TRÊS ELEIÇÕES CONSECUTIVAS. CANCELAMENTO. ELEITOR MAIOR DE 80 ANOS. EXCEÇÃO. DEPURAÇÃO DO CADASTRO. IMPOSIÇÃO DE COMPARECIMENTO AO CARTÓRIO. OBRIGAÇÃO NÃO PREVISTA NA CONSTITUIÇÃO. REEXAME. SUPRESSÃO DE REGRA PREVISTA EM RESOLUÇÃO. PROCEDÊNCIA.

    Assegurado pela Constituição ao eleitor maior de 70 anos o exercício facultativo do voto, não se pode impor, por resolução, ao eleitor com idade superior a 80 anos obrigação visando preservar a regularidade de sua inscrição eleitoral.

    A depuração do cadastro, com a finalidade de excluir inscrições atribuídas a pessoas falecidas, deverá ser promovida em procedimentos específicos a partir das comunicações mensais de óbitos a que estão obrigados os cartórios de registro civil ou deflagrada de ofício pela Corregedoria-Geral, observados, em qualquer caso, o contraditório e a ampla defesa.

    Exclusão da referência aos eleitores cuja idade não ultrapassar 80 anos da ressalva prevista na regra de cancelamento do § 6º do art. 80 da Res.-TSE nº 21.538/2003.
  • Art. 80, §6 º da resolução 21.538/03 assim dispõe:" Será cancelada a inscrição do eleitor que se abstiver de votar em três eleições consecutivas, salvo se houver apresentado justificativa para a falta ou efetuado o pagamento de multa, ficando excluídos do cancelamento os eleitores que, por prerrogativa constitucional, não estejam obrigados ao exercício do voto".

    Art.14, 1§º da CF dispõe que "O alistamento eleitoral e o voto são":
    II - facultativo para:
    b) os maiores de 70 anos; 

    Bons estudos! =)
  • GABARITO LETRA B

     

    RESOLUÇÃO Nº 21538/2003

     

    ARTIGO 80

     

    § 6º Será cancelada a inscrição do eleitor que se abstiver de votar em três eleições consecutivas, salvo se houver apresentado justificativa para a falta ou efetuado o pagamento de multa, ficando excluídos do cancelamento os eleitores que, por prerrogativa constitucional, não estejam obrigados ao exercício do voto (suprimido).

     

    ------------------------------

    CF/1988

     

    ARTIGO 14. § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

     

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

     

    II - facultativos para:

     

    a) os analfabetos;

     

    b) os maiores de setenta anos;

     

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.


ID
338392
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A reforma gerencial da administração pública brasileira tornou-se fundamental à medida que o processo de globalização surgiu e influenciou o nível de autonomia dos estados, principalmente com relação às políticas públicas. Quanto à administração pública e à estruturação da máquina administrativa no Brasil, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • c) A reforma do Estado tem como objetivo tornar o Estado mais governável, com maior capacidade de governança, de modo a não só garantir a propriedade e os contratos, como pensado pelos neoliberais, mas também para complementar o mercado na tarefa de coordenar a economia e promover distribuição de renda mais justa.

    Como diria a professora Elisabete Moreira: "só tem palavrinhas do bem na questão"
  • Palavras-Chave da questão:
    - GOVERNANÇA;
    - CONTRATOS (CONTRATOS DE GESTÃO);
    - ÚLTIMO TRECHO SOBRE O PRINCIPAL OBJETIVO DO ESTADO: O BEM COMUM.

  • Letra E está errada pois: a ENAP foi criada em 1986: http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=834&Itemid=271
    Não sei se é só isso que está errado.
  • RESPOSTA LETRA C      DESCULPE PELA FORMATAÇÃO DO COMENTÁRIO, JÁ RECLAMEI NO SITE MAS ELES ESTÃO FAZENDO UMA MANUTENÇÃO ETERNA

     

     

    a) A primeira geração de reformas do Estado nos anos 80 possibilitou um ajuste estrutural microeconômico por meio de ajustes fiscais, da liberalização de preços e da liberalização comercial, tendo como ênfase os programas de privatização, em direção a um Estado máximo.
    A primeira geração de reforma no Estado se deu na Era Vargas com a instituição da Burocracia de Weber, fugindo do patrimonialismo da república velha. Segundo Bresser Pereira, a reforma burocrática brasileira inicia-se      de fato em 1936 quando é criado o criado o Conselho Federal do Serviço Público Civil como características temos a Introdução do merecimento para os cargos públicos(concursos), padronização das compras do Estado adoção da Administração Orçamentária para orçamentos públicos.

    b) A reforma do Estado, ou seja, a reforma administrativa, envolve também a reconstituição da poupança pública e a reforma da previdência social e pressupõe que, particularmente nas áreas social e científica, o Estado será eficiente, à medida que se utilize de instituições e demais organizações públicas estatais para compor as estratégias gerenciais para execução dos serviços por ele apoiados.
    A reforma administrativa, ou “civil service reform”, dá início a implantação do modelo racional-legal no Brasil, através de um grande esforço de Vargas para normatizar e padronizar os principais procedimentos da  administração pública. Nos primórdios, a administração pública sofre a influência da teoria da administração científica de Taylor, tendendo à racionalização mediante a simplificação, padronização e aquisição racional de  materiais, revisão de estruturas e aplicação de métodos na definição de procedimentos. São princípios da administração científica:

    • Princípio de Planejamento: substituir a improvisação pela ciência, por meio do planejamento do método. 
    • Princípio de Preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. 
    • Princípio de controle: controlar o trabalho para se certificar de que o mesmoe stá sendo executado corretamente. 
    • Princípio da execução: distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada. 

    É iniciado um amplo processo de criação de estatutos e normas para as áreas fundamentais da administração pública, principalmente em três áreas que são consideradas o tripé da implantação da administração burocrática no país:

    • Administração de materiais, Administração de Pessoal e  Administração Financeira
  • CORRETA c) A reforma do Estado tem como objetivo tornar o Estado mais governável, com maior capacidade de governança, de modo a não só garantir a propriedade e os contratos, como pensado pelos neoliberais, mas também para complementar o mercado na tarefa de coordenar a economia e promover distribuição de renda mais justa.

    GOVERNANÇA E GOVERNABILIDADE

    Governabilidade é o conjunto de condições necessárias ao exercício do poder. Compreende a forma de governo, as relações entre os poderes, o sistema partidário e o equilíbrio entre as forças políticas de oposição e situação. Diz respeito à capacidade política de decidir. A Governabilidade expressa a possibilidade em abstrato de realizar políticas públicas.
    Governança é a competência do governo de praticar as decisões tomadas ou, em outras palavras, a capacidade de governo do Estado. Envolve a disposição institucional pela qual a autoridade é exercida, de modo a propiciar as condições financeiras e administrativas indispensáveis à execução dos arranjos que o governo adota.
    Governabilidade, assim, diz respeito às condições estruturais e legais de um determinado governo para promover as transformações necessárias. Já a Governança está relacionada à capacidade de colocar em prática as condições da Governabilidade. Governança é transformar o ato governamental em ação pública, articulando as ações do governo.
    A Governabilidade deriva, ainda, da legitimidade dada pela sociedade ao Estado e a seu governo, enquanto a Governança é a capacidade abrangente financeira e administrativa de uma organização de praticar políticas. Sem condições de Governabilidade é impossível uma adequada Governança, embora esta possa ser deficiente ainda que haja boas condições de Governabilidade. Por outro lado, uma boa Governança pode aumentar a legitimidade que um povo confere a seu governo, aumentando, assim, a Governabilidade do país.
    Nota-se, portanto, que Governabilidade tem a ver com estrutura e Governança com processo. A primeira significa a existência de um arcabouço político, jurídico e social que permita a elaboração e o implemento de políticas públicas. A segunda, a capacidade do governo de bem administrar, articular os diversos interesses existentes e efetivamente implantar essas políticas.

    fonte:http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/toq37_luciano_oliveira.pdf

  • d) A reforma gerencial do Estado tem como um dos seus objetivos fundamentais proteger o Estado da corrupção e do nepotismo, de modo a manter o direito de cada cidadão com relação, por exemplo, à utilização do patrimônio público com finalidade pública, mesmo que em detrimento dos interesses privados.

      O erro está em falar que é em detrimento dos interesses privados. Os interesses privados devem ser respeitados desde que não se sobrepoiam aos interesses da coletividade.

    e) Com a criação da Escola Nacional de Administração Pública, em 1985, o Estado passou a ser intervencionista, embasado na expansão dos órgãos e das entidades da administração indireta, enfatizando o seu controle, em busca da eficiência e da centralização política e administrativa.

               Descentralização Política. A nova gestão pública sempre busca a governabilidade de modo descentralizado.

  • A letra D possui apenas um erro:


    A reforma gerencial  BUROCRÁTICA do Estado tem como um dos seus objetivos fundamentais proteger o Estado da corrupção e do nepotismo, de modo a manter o direito de cada cidadão com relação, por exemplo, à utilização do patrimônio público com finalidade pública, mesmo que em detrimento dos interesses privados.

    Bons estudos!
  • meu caro  DIOGO , ÓTIMO COMENTÁRIO SOBRE GOVERNANÇA E GOVERNABILIDADE !
    GOSTARIA ,POR GENTILEZA ,QUE CITASSE A FONTE DESSE ÓTIMO COMENTÁRIO,
    GRANDE ABRAÇO E ÓTIMOS ESTUDOS !
  • Fontes:
    http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/K219444.pdf
    http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/toq37_luciano_oliveira.pdf
  • só adicionando um detalhe ao erro da letra A:

    Na verdade não estava em direção ao estado máximo e sim ao estado minimo. É o neoliberalismo do anos 80 e 90.
  •  A Governabilidade deriva, ainda, da legitimidade dada pela sociedade ao Estado e a seu governo, enquanto a Governança é a capacidade abrangente financeira e administrativa de uma organização de praticar políticas. Sem condições de Governabilidade é impossível uma adequada Governança, embora esta possa ser deficiente ainda que haja boas condições de Governabilidade. Por outro lado, uma boa Governança pode aumentar a legitimidade que um povo confere a seu governo, aumentando, assim, a Governabilidade do país.
     Nota-se, portanto, que Governabilidade tem a ver com estrutura e Governança com processoA primeira significa a existência de um arcabouço político, jurídico e social que permita a elaboração e o implemento de políticas públicas. A segunda, a capacidade do governo de bem administrar, articular os diversos interesses existentes e efetivamente implantar essas políticas.


    É tão didática a lição acima que repeti. Observem que para haver governança é necessário que haja governabilidade. O CESPE já afirmou que a governança é um braço operacional da governabilidade.

  • Galera sobre a B) Ela já começa errada ao afirmar que Reforma do Estado seria equivalente à reforma administrativa.  Reforma administrativa é o que bem alerta Bresser Pereira uma reforma do APARELHO do Estado , e não do Estado inteiro em si.

    O aparelho do Estado seria a máquina administrativa que executa e implementa as políticas públicas.


ID
338395
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Estado brasileiro tem passado por reformas que impactam em suas dimensões estruturais e culturais. Algumas tendências contemporâneas têm possibilitado gerir as máquinas administrativas dos estados, enfatizando novas estratégias de gestão pública e sua correlação com a gestão privada. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • b) CERTA

    A emissão de certidões negativas pela Internet possibilita o acompanhamento de uma tendência de atendimento às necessidades dos cidadãos, usuários do sistema, de menos burocracia e mais comodidade. Assim, sob a ótica das relações de fornecimento de produtos e serviços, essa ação transforma o cidadão em cliente dos órgãos da gestão pública, como nas relações de um cliente com uma empresa privada.

    A alternativa fala de governo eletronico e consumerismo tudo assunto do gerencialismo.
  • Alguém sabe o erro da letra "A"???
  • Fábio, creio que o equívoco da letra "a", está na seguinte afirmação: "...TAL GESTÃO É CARACTERISTICAMENTE UMA GESTÃO COM BASE EM RESULTADOS, POIS O HOSPITAL DEVE RECEBER MAIS RECURSOS...", nem sempre gastar mais é sinônimo de boa gestão. Nos dias de hoje a administração pública se preocupa em "fazer mais com menos" e utilizar melhor os recursos disponíveis.
  •  A busca por RESULTADOS, é uma característica do modelo Gerencial Puro, qual seja o modelo previsto pela alternativa "A". Ao passo que destoa do enunciado da questão que diz "enfatizando novas estratégias de gestão pública e sua correlação com a gestão privada". A alternativa "B" é justamente o que a questão enfoca. E a "A" está errada, porque não é vigente o modelo Gerencial PURO de Administração Pública, já o superamos, lembrando-se que ele deixou alguns resquícios que são aproveitados pelo modelo da NOVA Gestão Pública (fases: Gerencialismo Puro - palavras-chave: Contribuinte/Eficiência; Consumerism - Clientes/efetividade; PSO - Public Service Oriented - Cidadão/equidade). E se a questão diz NOVAS ESTRATÉGIAS, temos que concordar que o modelo do Gerencialismo Puro não traz nada de novo, com sua politização de obtenção e análide de resultados. A novidade está então e não considerar os usufrutuários da administração pública apenas como clientes, mais agora com mais brio tocando-lhes serem tidos como CIDADÃOS.
  • a) ERRADO.

    Se os recursos estão sendo distribuídos aos hospitais de acordo com os custos que cada setor gera, não está sendo essa uma gestão por resultados, mas sim por custos, que é típica de uma modalidade de alocação de recursos públicos ultrapassada, própria do paradigma burocrático. O problema desse tipo de distribuição de recursos é que ele não se preocupa com qualquer critério de eficiência e eficácia na hora de escolher quem receberá e quanto dos recursos receberá.

    b) CERTO

    Paradigma do cliente/contribuinte como foco do serviço público, próprio do modelo gerencial de Adm. Púb.

    c) ERRADO.

    Esse posicionamento corresponde a um clichê equivocado sobre a suposta natureza da atividade estatal, tão evocado pelo receituário neoliberal mais convencional. Não se trata de uma característica inerente à Adm. Púb. desde que os administradores e à sociedade se conscientizem da necessidade de se implantar novos métodos de gestão.

    d) ERRADO

    Um dos obstáculos à implantação de um modelo administrativo eficiente, com algumas caracteríticas da adminiração privada compatíveis com a administração pública, é a convivência com um aparato institucional ainda baseado no paradigam burocrático. O administrador comprometido em reformar a Adm, Púb. deve imlementar as mudanças necessárias, mas ciente da necessidade de compatibilizar essas mudanças com aquilo que é legalmente permitido, enquanto não são editadas novas normas mais adequadas às novas necessidades.

    e) ERRADO

    Na verdade, essa colocação corresponde a uma visão um tanto quanto elitista da democracia, que parece se afastar da preocupação que a nossa Constiruição quis dar à participação direta da população. Os grupos de interesse são stakeholders, com acesso privilegiado aos recursos públicos; o empreendedorismo na gestão pública deve primar pela geração de possibilidades para que o cidadão comum e demais grupos sociais também possam participar de maneira equitativa da alocação de recursos públicos. 
  • "Se determinado hospital recebe recursos do SUS em função dos variados níveis de atendimento que presta, por exemplo, atendimento ambulatorial que custa X e internação que custa 4X, então tal gestão é caracteristicamente uma gestão com base em resultados, pois o hospital deve receber mais recursos para as atividades nas quais são gastos mais recursos."

    No governo empreendedor, são financiados os resultados, e não os recursos. 
  • Erro da alternativa A:
    Precisamos entender um pouquinho da ideia de cliente consumidor, que na realidade não funciona perfeitamente no serviço público, uma vez que não há como melhorar o serviço público na mesma proporção que o serviço privado. No serviço privado, a receita é vinculada ao cliente.
    O entendimento de que serviços bem avaliados receberiam mais do que serviços mal avaliados não vale para alguns setores como educação e saúde, temos que lembrar da ideia de equidade e da justiça distributiva (dar mais para quem precisa de mais).

    Bons estudos!

  • Fiquei em dúvida!! Considerando a B como certa, pode-se dizer que os clientes do serviços públicos e os clientes dos serviços privados são iguais? Como pode?
  • Mas a tentativa do governo, em um terceiro momento da reforma do aparelho do estado rumo a administração gerencial não seria voltar os olhos para o cidadão? a ideia de consumidor não é suplantada no 2 momento?

  • Letra (b)

     

    A letra “A” é errada porque, no governo empreendedor, são financiados os resultados, e não os recursos.

    A letra “B” é certa. Quem determina a qualidade é o cidadão, é o cliente.

    A letra “C” é errada, é um absurdo achar que a gestão pública não funciona sem desperdícios.

    A letra “D” é errada. A gestão pública deve priorizar os resultados, porém não pode ferir o princípio da legalidade.

    A letra “E” é errada. Não devem ser priorizados interesses de determinados grupos, mas da sociedade como um todo.

     

    PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS

     

     


ID
338398
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os diversos sistemas do governo federal, que funcionavam isoladamente, passaram a trabalhar de forma integrada, delineando nova forma de governo-rede, agregando benefícios como maior confiabilidade das informações e redução de custos. Do ponto de vista da administração, por exemplo, o Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG) atua como ferramenta de apoio para atividades de gestão de materiais, licitações, contratos e fornecedores. Acerca da tecnologia de informação, da gestão de redes e da comunicação na gestão pública, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • e) CERTA

    O uso das tecnologias de informação e comunicação promove avanços significativos na gestão da informação pelo serviço público, o que possibilita a redução dos custos, o aperfeiçoamento dos processos e a capacitação para prestar serviços e informações de melhor qualidade, promovendo a transparência das ações governamentais.

    Palavrinhas do bem em azul
  • Questão muito fácil, mas confesso que fiquei vesgo após concluir a leitura!
  • A questão é fácil mesmo, só é longa e exige um pouco de paciência e leitura atenta, pois com exceção da "E" todas as demais possuem informações escancaradamente contrárias à temática da questão.

  • Questão monstruosa, como um dragão de papel do folclore chinês... Foi, cuidadosamente, usada para derrubar o candidato que se deixou levar pela aparência...

  • - procurar a opção que elogia o e-Gov

    - marcar

  • Segue uma questão relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: O uso de tecnologias da informação, que possibilita a elevação da eficiência administrativa e a melhoria tanto dos serviços internos como daqueles prestados ao cidadão, deu origem ao chamado governo eletrônico. 

     

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/a0bdc777-d0

     

  • Pra mim, não ficou muito claro. Ao contrário, a letra "C" também parece coerente, muito embora menos elogiosa. Se a gente parar pra pensar, realmente falta uma maior integração nos bancos de dados dos órgãos públicos. É por isso que às vezes, para resolver um único problema, a gente se obriga a ligar pra 3 (ou mais) órgãos públicos diferentes. Será que só eu já passei por isso???

  • Em relação às dúvidas que tenham ficado entre o item E (o gabarito) e o item C:

    C) Ainda que a rede do governo ofereça acesso a informações sobre as políticas, os projetos e as ações governamentais, bem como sobre a tramitação de demandas dirigidas aos órgãos públicos ou de interesse do cidadão, falta a ela a integração necessária com os sistemas administrativos informatizados dos variados órgãos, limitando o acesso dos cidadãos às informações, principalmente quanto aos gastos governamentais.

    O erro está em dizer que existe esta limitação, além do mais os gastos governamentais ficam disponibilizados para acesso dos cidadão. Não importa se há eficiência ou não, na prática, importa a suficiência de informação disponível.

    Para acrescentar no que diz respeito sobre a integração:

    O governo brasileiro vem praticando uma política de incentivo à utilização da internet como maneira de melhor atender aos cidadãos em empresas, além de melhorar a governança pública.

    A coordenação destas ações no governo brasileiro é função do Comitê Executivo de Governo Eletrônico – CEGE. Este comitê elegeu como princípios de sua atuação:

    >> a promoção da cidadania como prioridade;

    >> a indissociabilidade entre inclusão digital e o governo eletrônico;

    >> a utilização do software livre como recurso estratégico;

    >> a gestão do conhecimento como instrumento estratégico de articulação e

    >> gestão das políticas públicas;

    >> a racionalização dos recursos; a adoção de políticas, normas e padrões

    comuns;

    >> a integração com outros níveis de governo e demais poderes.

     

    De acordo com Pinto e Fernandes, a implementação do programa do governo eletrônico abrange um conjunto de projetos e ações:

    ·        oferta de serviços e informações ao cidadão em meio eletrônico

    ·        a expansão e melhoria da infraestrutura de redes de comunicação

    ·        convergência e integração entre os sistemas e bases de dados

    ·        construção do marco legal e normativo para as transações eletrônicas

    Fonte: Curso Estratégia - Rodrigo Rennó


ID
338401
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca das temáticas relativas à administração pública, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Em uma organização informal, não é possível identificar a sua cadeia de comando nem o seu organograma, mesmo que a organização seja legalmente constituída.

    CORRETO

    b) A compreensão da cultura de uma organização perpassa a análise dos seus componentes: as normas de condutas; as crenças; os valores; os preceitos; as cerimônias e os rituais e os símbolos etc. Na cultura, por tratar-se de um modo de vida característico de um grupo, tais componentes são imutáveis.

    c) Uma estrutura caracteristicamente funcional, diferentemente da estrutura do tipo linha-estafe, caracteriza-se pelo princípio da unidade de comando. No entanto, independentemente da tipologia de sua estrutura e das ações tomadas pelas suas partes, deve existir um processo de elaboração das estratégias respaldado pelo conhecimento e pela análise de todas as variáveis ambientais, sejam elas controláveis ou incontroláveis.

    Acho que foi esse o erro apesar de ter ficado muito na dúvida

    d) A mudança é, em parte, decorrente da criatividade e da inovação idealizadas em uma organização. O setor público passa por mudanças, em um contexto evolutivo e histórico, necessárias para fazer cumprir seus deveres. Nesse contexto, na administração pública gerencial, o agente de mudança, pela necessidade de ser criativo, não se submete às disposições legais, geralmente limitadoras.

    absurdo

    e) O balanced scorecard (BSC) é uma ferramenta estratégica utilizada como base para a gestão e o planejamento estratégico de uma organização. Objetiva auxiliar a verificação e consolidação do posicionamento organizacional por meio da análise dos pontos fortes e fracos, das oportunidades e das ameaças organizacionais.

    ele fala do SWOT e não do BSC nesta alternativa

  • Díficil entender a letra A como correta. Alguém tem uma explicação embasada para esta alternativa. Meu raciocínio foi que mesmo nas organizações informais é possível identificar lideranças, cultura, modo de funcionamento. 
  • Gostaria só de complementar a observação da nossa colega acima... 

    O erro da alternativa C está no fato de que a Organização Funcional, diferentemente da Organização Linear, é baseada no princípio da especialização, ou seja, os subordinados recebem ordens de vários chefes, porém, sobre o seu campo específico. 

    Em razão disto, incorreta a questão c ao salientar que a organização funcional está adstrita ao princípio da unidade de comando. 


  • Uma questão bastante interessante, pena que todos os itens estão errados. De onde que a pessoa tirou que necessariamente não é possível identificar a cadeia de comando e o organograma de uma organização informal? É muita teoria descolada da prática..
  • A alternativa c está errada, pois na estrutura do tipo funcional NÃO há unidade de comando; Na estrutura linha-staff, sim.
  • Não existe uma "lei informal", se é lei é formal, assim como não existe "organização informal criada por lei", se foi criada por lei/norma/regulamento, seja lá o que for, então a organização pode até parecer, agir e pensar como uma organização informal, mas é "formal".

    Ps. só queria deixar minha indignação com o gabarito!"
  • Até as formigas tem hierarquias e são de fácil identificação. CESPE e suas Jurisprudências. 
  • A pergunta é ? 

    Se é informal, como pode ser legalmente constituída ?

    Estou na dúvida ...
  • Gente, uma organização pode ser legalmente constituída porém informal.

    Basta que tenha CNPJ e não faça registros contábeis.

    Mas isso é no direito empresarial!!! É outro assunto!!


    Nada tem a ver com a Organização informal que Mayo considerou em seus estudos.

    Não existe correlação alguma entre constituição legal e organização informal!!

    Questão absurda para um administrador!!!
  • Comentando a letra A

    O termo organização informal mencionado na questão não tem relação nenhuma com atuar na informalidade (sem CNPJ) . Dentro das organizações legalmente constituídas existem as organizações informais que são aquelas que se desenvolvem espontaneamente fruto da interação dos indivíduos e nessa organização informal não é possível  identificar a sua cadeia de comando nem o seu organograma. Este assunto pode ser aprofundado com o estudo da Teoria das Relações Humanas  -  Conclusões da  Experiência de Hawthorne - Verificou-se que o comportamento dos indivíduos no trabalho não pode ser compreendido sem se considerar a organização informal e suas relações com a organização formal da empresa.
    Bons estudos ;)

  • Com relação à letra C:



    Na estrutura Funcional a supervisão é pela ESPECIALIDADE (Ex: assuntos de MKT, o responsável é o Ger. de MKT)


    -> portanto, não há unidade de comando (a supervisão é conforme a especialidade).


    Na linha-staff existe a unidade de comando + orgão de assessoramento.


    -> portanto, unidade de comando.


    A questão inverteu, e disse que linha-staff não tem unidade de comando.



  • a) correto. É normal existirem nas organizações além das estruturas formais/ oficiais (possuem um organograma), as estruturas informais (relacionamentos espontâneos). Obs.: não podemos eliminar as estruturas informais, nem isso seria desejável.

    b) são MUTÁVEIS. Apesar de tarefa difícil, é possível se mudar a cultura de uma organização.

    c) estrutura formal: autoridade é dividida, é funcional, existe uma descentralização das decisões. estrutural linear: unidade de comando. Por mais que possua staff (estafe), este não tem poder de decisão, só de assessoria, poder consultivo.

    d) os agentes públicos só podem fazer o que está na lei.

    A mudança é, em parte, decorrente da criatividade e da inovação idealizadas em uma organização. O setor público passa por mudanças, em um contexto evolutivo e histórico, necessárias para fazer cumprir seus deveres. Nesse contexto, na administração pública gerencial, o agente de mudança, pela necessidade de ser criativo, (está correta até aqui) não (erro da questão é esse não) se submete às disposições legais, geralmente limitadoras.

    e) a questão fala da análise SWOT
  • Letra A)

    A organização informal apresenta as seguintes características:

    a) Relação de coesão ou de antagonismo. As pessoas em associação com as outras, situadas em diferentes níveis de setores da empresa, criam relações pessoais de simpatia (de identificação) ou de antagonismo (de antipatia).

    b) Status. Os indivíduos interagem em grupos informais, dentro dos quais cada um, independentemente da sua posição na organização formal, adquire certa posição social ou status em função do seu papel e participação e integração na vida do grupo.

    c) Colaboração espontânea. A organização informal é um reflexo da colaboração espontânea que pode e deve ser aplicado a favor da empresa.

    d) A possibilidade da oposição à organização informal. Quando não bem entendida ou manipulada inadequadamente, a organização informal pode se desenvolver em oposição à organização formal e em desarmonia com os objetivos da empresa.

    e) Padrões de relações e atitude. Os grupos informais desenvolvem, espontaneamente, padrões de relações e atitudes aceitos e assimilados pelas pessoas, pois traduzem os interesses e aspirações do grupo.

    f) Mudanças de níveis e alterações dos grupos informais. As pessoas participam de vários grupos informais em face das relações funcionais que mantêm com outras pessoas em outros níveis e setores da empresa. Os grupos informais tendem a se alterar com as modificações na organização formal.

    g) A organização informal transcende a organização formal. A organização informal é constituída por interações relações espontâneas, cuja duração e natureza transcendem as interações e relações formais. Enquanto a organização formal está circunscrita ao local físico e ao horário de trabalho da empresa, a organização informal escapa a essas limitações.

    h) Padrões de desempenho nos grupos informais. Os padrões de desempenho e de trabalho estabelecidos pelo grupo informal nem sempre correspondem aos padrões estabelecidos pela administração. Podem ser maiores ou menores, bem como podem estar em perfeita harmonia ou em completa oposição, dependendo do grau de motivação do grupo quanto aos objetivos da empresa.

    Na organização informal, o indivíduo preocupa-se com o reconhecimento e aprovação social do grupo ao qual pertence. O seu ajustamento social reflete sua integração ao grupo. A organização informal tem sua origem na necessidade do indivíduo de conviver com os demais seres humanos.

     

    Fonte: http://www.coladaweb.com/administracao/organizacao-informal

  • A organização informal não é possível prever no organograma.

  • A organização informal não é possível prever no organograma.


ID
338404
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca de orçamento público, assinale a opção que contém as classificações orçamentárias corretas, respectivamente, quanto à área da despesa em que a ação governamental será realizada, à classe de gasto e à unidade administrativa responsável pela execução das despesas.

Alternativas
Comentários
  • classificações:

    Funcional - "em que área" de ação governamental a despesa será realizada (compreende função e Subfunção)
    Natureza de Despesa - "o que" será adquirido
    Institucional - "quem" é o responsável pela programação; (compreende órgão/ unidade orçamentária)
    Estrutura Programática - "para que" os recursos serão alocados - finalidade (compreende programas, projetoa, atividades e operações especiais)
  • Letra a.

  • Uma dica: Memorize pelo menos uma, FUNCionÁREA.


ID
338407
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O código de natureza de receita busca classificar a receita identificando a origem do recurso segundo seu fato gerador, sendo desmembrado em níveis. A subdivisão das categorias econômicas é representa pela

Alternativas
Comentários
  • 1. Natureza da Receita 
     
    A classificação da receita por natureza busca a melhor identificação da 
    origem do recurso segundo seu fato gerador. Face à necessidade de 
    constante atualização e melhor identificação dos ingressos aos cofres 
    públicos, o esquema inicial de classificação foi desdobrado em seis 
    níveis, que formam o código identificador da natureza de receita, 
    conforme o esquema apresentado a seguir: 
  • Resposta:e). A seguir estão os níveis da codificação da receita orçamentária:
    1º Nível –Categoria Econômica.
    2º Nível – Origem.
    3º Nível – Espécie.
    4º Nível – Rubrica.
    5º Nível – Alínea.
    6º Nível – Subalínea.
  • Na elaboração do orçamento a codificação econômica da receita orçamentária é composta dos seguintes níveis:

    1 - Nível: Categoria Econômica: é utilizada para mensurar o impacto das decisões do governo na economia nacional.
    2 - Nível: Origem: identifica a procedência dos recursos públicos em relação ao fato gerador dos ingressos das receitas.
    3 - Nível: Espécie: vinculado a origem é composto por títulos que permitem qualificar com maior detalhe o fato gerador de tais receitas.
    4 - Nível: Rubrica: é o detalhamento das espécies da receita.
    5 - Nível: Alínea: é a qualificação da rubrica e apresenta o nome da receita.
    6 - Nível: Subalínea: constitui o nível mais analítico da receita.

    Percebe-se que FONTE e SUBFONTE não faz parte desses níveis.

  • Diretamente do Manual da Receita Nacional:

    "Origem – Identifica a procedência dos recursos públicos, em relação ao fato gerador dos ingressos das receitas (derivada, originária, transferências e outras). É a subdivisão das Categorias Econômicas, que tem por objetivo identificar a origem das receitas, no momento em que as mesmas ingressam no patrimônio público. No caso das receitas correntes, tal classificação serve para identificar se as receitas são compulsórias (tributos e contribuições), provenientes das atividades em que o Estado atua diretamente na produção (agropecuárias, industriais ou de prestação de serviços), da exploração do seu próprio patrimônio (patrimoniais), se provenientes de transferências destinadas ao atendimento de despesas correntes, ou ainda, de outros ingressos. No caso das receitas de capital, distinguem-se as provenientes de operações de crédito, da alienação de bens, da amortização dos empréstimos, das transferências destinadas ao atendimento de despesas de capital, ou ainda, de outros ingressos de capital."

    Bons estudos a todos! ;-)
  • Já está bem respondida a questão pelos colegas, só adiciono uma dica que me ajuda a memorizar:

    6 Níveis de Classificação por Natureza da Receita:
    1º Categoria Economica
    2º Origem
    3º Espécie
    4º Rúbrica
    5º Alínea
    6º Subalínea

    C O E R A S

    ou a alternativa:

    1º Categoria Economica
    2º Origem
    3º Espécie
    4º Rúbrica
    5º Alínea
    6º Subalínea

    C OR ES RUBR A S

    Obs: "origem" e "espécie" já foram chamados de fonte e subfonte respectivamente, porém estes saíram de uso por "imprecisão conceitual" do termo, segundo a SOF, para esta aplicação. Mais info (https://www.portalsof.planejamento.gov.br/MTOSOF/Componente-ConceitosOrcamentarios.pdf) e (https://www.portalsof.planejamento.gov.br/bib/MTO/MTO_2012.pdf). Neste último documento nem se fala mais nessa substituição de termos.

    Abraços, animo nos estudos!
  • Questãozinha complicada, porque existem 2 formas de classificar e o enunciado não foi específico, vejam:

    Manual da Receita: Categoria Econômica - Origem - Espécie - Rubrica - Alínea - Subalínea
    Portaria 163/01: Categoria Econômica -Fonte - Subfonte - Rubrica - Alínea - Subalínea

    Fica a dúvida como saber qual o examinador queria?
  • Segundo Piscitelli:

    1° - Categoria Econômica;
    2° - Fonte (subcategoria econômica)
    3° - Rubrica;
    4° - Alínea;
    5° e 6° - Subalínea; e
    7° e 8° - Item.

    Essas questões não são específicas, a não ser que no edital ele especificasse qual seria a regra em casos como este.
    Se fosse para considerar o professor Piscitelli, a resposta seria letra "A".
  • Esse "COERAS" salva!

  • RESOLUÇÃO:

    Vamos ao nosso resumo sobre codificação da classificação de natureza da receita:

    Assim, vemos que o detalhamento da categoria econômica é a origem.

             Pessoal, essa questão é anterior à mudança da codificação da classificação por natureza da receita. No entanto, os primeiros três níveis da codificação permaneceram inalterados. 

    Gabarito: LETRA E

  • Hoje em dia (maio de 2020), não é mais COERAS, e sim COEDT:

    C - Categoria Econômica

    O - Origem

    E - Espécie

    D - Desdobramento

    T - Tipo

  • Resposta: E!

    A estrutura da nova codificação cria possibilidade de associar, de forma imediata, a receita principal com aquelas dela originadas: Multas e Juros, Dívida Ativa, Multas e Juros da Dívida Ativa. A associação é efetuada por meio de um código numérico de 8 dígitos, cujas posições ordinais passam a ter o seguinte:

    1º Categoria Econômica;

    2º Origem; (subdivisão)

    3º Espécie;

    4º a 7º Desdobramentos para identificação de peculiaridades da receita;

    8º Tipo.

    Fonte: Livro Administração Financeira e Orçamentária para os Concursos de Técnico e Analista, Editora Juspodivm, Autor Marcelo Adriano Ferreira, Coleção Tribunais e MPU.


ID
338410
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou destinada ao SUS. Uma das exigências para a realização da transferência voluntária é

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO V

    DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

            Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

            § 1o São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:

            I - existência de dotação específica;

            II - (VETADO)

            III - observância do disposto no inciso X do art. 167 da Constituição;

            IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:

            a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

            b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

            c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

            d) previsão orçamentária de contrapartida.

            § 2o É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada.

            § 3o Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

  • Complementando o comentário acima, é importante observar, quanto a alternativa b, que não se trata de exigência e sim de vedação.

    CF/88:
    Art. 167: São Vedados:

      X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
  • O que significa essa previsão orçamentária de contrapartida?

    "Conforme o art. 25 da Lei Complementar nº 101/2000, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro Ente da Federação, a título decooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde. 

    Diferentemente de um contrato público, onde temos duas pessoas jurídicas com objetivos diferentes (de um lado, a entidade pública, que quer um bem ou serviço; de outro lado, um contatado (pessoa física ou jurídica) que visa o recebimento financeiro), nas transferências voluntárias (convênios, em especial), temos duas pessoas jurídicas (geralmente, de direito público) que visam um fim comum (o fim público).

    Por conta disso, quando uma prefeitura, por exemplo, pleiteia do Ministério das Cidades verba para a construção de uma quadra poliesportiva, tem essa prefeitura, também, de entrar com recursos financeiros para o alcance desse fim. Tais recursos se chamam contrapartida e são voltados para o objeto do convênio/termo de parceira.

    Ou seja, essa contrapartida não significa que o ente beneficiado pela transferência deve devolver os valores ao ente transferidor, nos limites estabelecidos pela Lei 9.995/2000 (LDO 2001). São, na verdade, recursos que o ente beneficiário vai entrar para atingir os objetivos do convênio/termo de parceria.

    Atualmente, os recursos da contrapartida são regulados nos artigos 39 a 46 da Lei nº 12.309/2010 (LDO 2011)

    Finalizando, a LDO, todos os anos, regulamenta o artigo 25 da LRF, que trata de transferências voluntárias.

    Abraços e inté!"

    Professor Meklos


    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=288821
  • LETRA D
    ART25.Paragrafo 1: São exigências para a realizacão de transferência voluntária,além das estabelecidas na lei de diretrizes orcamentárias:  IV-comprovacão , por parte do beneficiário, de: d) previsão orcamentária de contrapartida.
     


ID
338413
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considerando o que dispõe o Código Civil a respeito das pessoas naturais, das pessoas jurídicas e do domicílio, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º - A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
  • Gabarito: E

    a) Na sistemática do Código Civil, não se admite a declaração judicial de morte presumida sem decretação de ausência.
    O Código Civil dispõe, em seu art. 6o que a existência da pessoa natural termina com a morte.
    O direito Civil brasileiro admite tanto a morte real (onde há um corpo e uma certidão de óbito), como a morte presumida como formas de extinção da personalidade jurídica. A morte presumida se dá quando não há certeza de que a pessoa morreu porque não existe cadáver, mas é bastante provável que ela tenha morrido.  
    A morte presumida pode se dar com e sem decretação de ausência.
    CC, Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
    CC, Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

    b) A existência legal das pessoas jurídicas de direito privado começa com o início das atividades.
    CC, Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    c) O cigano sem residência habitual é considerado sem domicílio.
    Para pessoas sem residência habitual, como os ciganos e os artistas circenses, o Código Civil dispõe que será seu domicílio o local onde forem encontradas.
    CC, Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

    d) Os partidos políticos não são considerados pessoas jurídicas, pois não detêm personalidade.
    CC, Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
    V - os partidos políticos.

    e) A personalidade civil liga-se ao homem desde seu nascimento com vida, independentemente do preenchimento de qualquer requisito psíquico.
    Só complementando o comentário de Pedro, a aquisição da personalidade jurídica se dá pelo simples fato de nascer com vida. Respirou, adquiriu personalidade e esta só será extinta com a morte.

  • Alternativa E.

    A personalidade das pessoas naturais começa no momento em que nascem com vida. Permanece por toda a existência da pessoa, que só a perde com a morte. Todo ser humano é pessoa, do mento em que nasce, até o momento em que morre. Nunca uma pessoa poderá perder a personalidade.
    Não podemos confundir personalidade com capacidade. Capacidade é um atributo da personalidade, definida como a aptidão inerente a cada pessoa para que possa ser sujeito ativo ou passivo de direitos e obrigações. Esta aptidão pode ser mero potencial (capacidade de direito - todos possuem) ou poder efetivo (capacidade de fato - nem todos possuem). A capacidade de fato exige o preenchimentos de requisitos psíquicos, de acordo com os quais classifica-se as pessoas naturais em absolutamente incapazes, relativamente incapazes e capazes.
  • Apenas para complementar a resposta "B".  Foi acrescente mais uma Pessoa Jurídica no rol taxativo do art. 44 do CC. 

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

    V - os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)

  • Em que pese os bem trabalhados comentários dos colegas, quanto à alternativa "e" eu ouso fazer uma ressalva.
    A PERSONALIDADE CIVIL NÃO SE EXTINGUE COM A MORTE.
    Observemos o art 6. A EXISTÊNCIA da pessoa natural se extingue com a morte...
    A morte cessa a EXISTÊNCIA, o de cujus(morto) preserva alguns dos direitos referentes à personalidade da pessoa natural.
    Para ressaltar esta posição temos a exemplo o art 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça , ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
    Paragrafo Único - Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta ou colateral até o terceiro grau.
    Percebemos que o código civil se preocupou em estender as garantias quanto aos direito da personalidade civil também ao morto.

ID
338416
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com o disposto no Código Civil a respeito dos bens, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado.
    CÓDIGO CIVIL
    Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.
    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:
    I - as energias que tenham valor econômico;
    II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;
    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
  • Para enriquecimento dos colegas concurseiros, faltou uma determinação legal e doutrinária. Vejamos:

    Segundo Flávio Tartuce: 

    - BENS MÓVEIS POR DETERMINAÇÃO LEGAL: "situações em que a lei determina que o bem é móvel, como a previsão que consta do art. 83 do CC, envolvendo os direitos reais e as ações respectivas que recaiam sobre os bens móveis, caso do penhor (em regra), as energias com valor econômico ( como é o caso da energia elétrica), os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectiva ações (caso dos direitos autorais).

    Lei Nº 9.610/1998:
    Art. 3º: Os direitos autorais reputam-se, para os efeitos legais, bens móveis.



    Diante do exposto, verifica-se que a resposta correta é a letra ´´A``.

  • Benfeitoria é toda obra realizada pelo homem na estrutura de um bem, com o propósito de conservá-lo, melhorá-lo ou proporcionar prazer ao seu proprietário. As benfeitorias podem ser: necessárias, úteis ou voluptuárias, ressaltando-se que cada uma delas produz um efeito jurídico.

    Necessárias são aquelas que se destinam à conservação do imóvel ou que evitam que ele se deteriore. Exemplo: os reparos de um telhado, infiltração ou a substituição dos sistemas elétrico e hidráulico danificados serão benfeitorias necessárias, vez que conservam o imóvel e evitam sua deterioração.

    As benfeitorias úteis são obras que aumentam ou facilitam o uso do imóvel. Exemplo: a construção de uma garagem, a instalação de grades protetoras nas janelas, ou o fechamento de uma varanda são benfeitorias úteis, porque tornam o imóvel mais confortável, seguro ou ampliam sua utilidade.

    Já as benfeitorias voluptuárias não aumentam ou facilitam o uso do imóvel, mas podem torná-lo mais bonito ou mais agradável. Exemplo: as obras de jardinagem, de decoração ou alterações meramente estéticas


     

  • A) CORRETA =>  Art. 3º da Lei 9.610/98: Os direitos autorais reputam-se, para os efeitos legais, bens móveis.

    B) ERRADA=>  CC, art. 96, § 2º: " São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem"

    C) *ERRADA => "Nos termos do art. 70 do CC "são bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente". Isso quer dizer que uma plantação é considerada bem imóvel. ENTRETANTO, a doutrina reconhece a existência dos MÓVEIS POR ANTECIPAÇÃO que, segundo Carlos Roberto Gonçalves, "são bens incorporados ao solo, mas com a intenção de separá-los oportunamente e convertê-los em móveis, como as árvores destinadas ao corte e os frutos ainda não colhidos. Observa-se, nesses casos, aos quais podem somar-se as safras não colhidas" (p. 290). É por esse motivo que o item C está errado."

    D) ERRADA=> CC, art. 85: "São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie".

    E) ERRADA=> CC, art. 88: " Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes".


    *comentário feito por outro usuário.
  • Direitos relacionados á propriedade industrial também são considerados como movéis, por força de lei...

    O emprestimo de coisas que apesar de fungíveis, adquirem carater de infungíveis, é chamado de emprestimo AD POPAM VEL OSTENTATIONEM,o como as flores de decoração, vinhos, pratos e etc...
  • A fim de complementar os estudos concernentes à alternativa "c", vale os estudos doutrinários abaixo:

    Árvores. Em geral classificam-se como bens imóveis por acessão natural. Todavia, consideram-se bens móveis por antecipação as árvores não abatidas e que se destinam ao comércio. Art. 79 do CC/2002. As árvores, em geral, classificam-se como bens imóveis por acessão natural: “Imóveis por acessão natural. Estes são as árvores, plantas rasteiras, arbustos, não importando se decorrentes de trabalho humano. Todavia, consideram-se bens móveis por antecipação as árvores não abatidas e que se destinam ao comércio. Em conseqüência, a venda se opera pelos procedimentos comuns aos demais móveis.” (NADER, Paulo. Curso de direito civil. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 314). “Imóveis por acessão natural - Incluem-se nessa categoria as árvores e os frutos pendentes, bem como todos os acessórios e adjacências naturais. Compreende as pedras, as fontes e os cursos de água, superficiais ou subterrâneos, que corram naturalmente. As árvores, quando destinadas ao corte, são consideradas bens ‘móveis por antecipação’. (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 244). Quando destinadas ao corte, classificam-se em bens móveis por antecipação: “Móveis por antecipação: São os bens que, embora incorporados ao solo, são destinados a serem destacados e convertidos em móveis, como é o caso, por exemplo, das árvores destinadas ao corte.” (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 270). “Consideram-se ainda móveis por antecipação aqueles que, naturalmente imóveis porque ligados à terra, destinam-se a ser mobilizados, como por exemplo, os frutos ainda não colhidos e as árvores destinadas a corte.” (AMARAL, Francisco. Direito civil introdução. 5. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2003, p. 322). E, para a sua alienação, dispensa-se a outorga uxória: “As árvores aderem-se, naturalmente, ao solo, pois é nele que nascem, enquanto não abatidas, e os frutos da terra e das árvores ainda não colhidos ou separados do solo são imóveis. Todavia, se as árvores forem destinadas ao corte e se os frutos forem colhidos, e as pedras e metais, separados do solo, passam a ser móveis por antecipação (RT, 394:305; 110:665; 227:231; e 209:476; RJM, 42:112), logo, ao serem alienados, basta o instrumento particular, que não pode ser transcrito no Registro Imobiliário nem está sujeito ao pagamento de sisa, nem mesmo o vendedor precisa obter outorga uxória, se for casado.” (DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 282).
  • São Bens Móveis por força da Lei:

    As energias que tenham valor econômico;

    Os direitos reais sobre objetos- móveis e as ações correspondentes;

    Os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações;  

  • São considerados bens movéis por determinação legal : 

    Os direitos pessoas de carácter pratimonial e suas respctivas ações. 

  • Gabarito: A

    Fundamentação: art. 83, III do CC.

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

  • Gabarito: A

    CC

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

    II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações


ID
338419
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca das relações de parentesco, julgue os itens abaixo.

I Os cunhados não podem ser classificados juridicamente como parentes.

II O parentesco por afinidade, na linha reta, não se extingue.

III O direito brasileiro limita a relação de parentesco na linha colateral ao quarto grau.

IV O direito civil brasileiro não protege juridicamente a fecundação heteróloga, uma vez que não há previsão legal nesse assunto.

V O poder familiar é exercido por ambos os genitores, ainda que a guarda seja deferida exclusivamente a um deles.

A quantidade de itens certos é igual a

Alternativas
Comentários
  • CORRETO O GABARITO...

    CÓDIGO CIVIL...

    Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.
    Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consangüinidade ou outra origem.
    Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro parente.
    Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.
    § 1o O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.
    § 2o Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.
  •  I Os cunhados não podem ser classificados juridicamente como parentes.

    Afinidade é a relação que liga uma pessoa aos parentes de seu cônjuge.

    Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.

    § 1º O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.
     

    II O parentesco por afinidade, na linha reta, não se extingue.

    Art. 1.595, § 2o Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.

     

    III O direito brasileiro limita a relação de parentesco na linha colateral ao quarto grau.

    Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.

     

    IV O direito civil brasileiro não protege juridicamente a fecundação heteróloga, uma vez que não há previsão legal nesse assunto.

    Art. 1.597 - Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos:

    V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido.

     

    V O poder familiar é exercido por ambos os genitores, ainda que a guarda seja deferida exclusivamente a um deles.

    Art. 1.631. Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar aos pais; na falta ou impedimento de um deles, o outro o exercerá com exclusividade 

  • Itens corretos: II, III e V

    O item "V" está certo pelo fato de que a atribuição da guarda exclusiva a um dos genitores não acarreta qualquer restrição ao poder familiar do outro, senão quanto ao direito de o genitor não-guardião ter em sua companhia os filhos: 

    Art. 1.632. A separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua companhia os segundos.
  • GABARITO C

     

     

    Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos:

     

    I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal;

    II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento;

    III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido;

    IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga;

    V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido.

     

     

    bons estudos


ID
338422
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a opção correta segundo dispõe o CPC acerca da competência, dos sujeitos do processo, do tempo e do lugar dos atos processuais.

Alternativas
Comentários
  • a)
    AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL.DIREITO DE FAMÍLIA. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE CUMULADA COMPEDIDO DE PENSÃO POR MORTE. ALIMENTOS IMPLÍCITOS. COMPETÊNCIA. FORODO DOMICÍLIO DO MENOR.1. Na investigação de paternidade, o pedido de alimentos pode vir demodo implícito, pois decorre da lei, sendo mero efeito da sentençade procedência do reconhecimento da relação de parentesco.Precedentes.2. "O foro do domicílio ou da residência do alimentando é ocompetente para a ação de investigação de paternidade, quandocumulada com a de alimentos" (Súmula 01 do STJ).3. "A competência para processar e julgar as ações conexas deinteresse de menor é, em princípio, do foro do domicílio do detentorde sua guarda" (Súmula 383 do STJ).4. Agravo regimental a que se nega provimento.AgRg no REsp 1197217 / MGAGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL2010/0103894-3 

  • a) Se um indivíduo, domiciliado há cinco anos em determinada comarca, falecer em outra comarca durante uma viagem de férias, será competente para o inventário o foro em que ocorrer o óbito.
    INCORRETA: CPC - Art. 96. O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro

    b) Na moderna sistemática processual, o juiz pode, de ofício, determinar a produção de provas necessárias à formação de sua convicção para o julgamento da lide.
    CORRETA: CPC - Art. 130. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias.

    c) A citação somente pode ser realizada em dias úteis.
    INCORRETA: CPC - art. 172, § 2o A citação e a penhora poderão, em casos excepcionais, e mediante autorização expressa do juiz, realizar-se em domingos e feriados, ou nos dias úteis, fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso Xl, da Constituição Federal.

    d) O foro do domicílio do alimentante é competente para processar a ação de investigação de paternidade cumulada com alimentos.
    INCORRETA: Súmula 01 do STJ: O foro do domicílio ou da residência do alimentando é o competente para a ação de investigação de paternidade, quando cumulada com a de alimentos.

    e) Se, a fim de evitar perecimento de direito, for realizada a citação do réu durante as férias, tal citação será considerada inválida.
    INCORRETA: CPC - Art. 173. Durante as férias e nos feriados não se praticarão atos processuais. Excetuam-se: (...) II - a citação, a fim de evitar o perecimento de direito; e bem assim o arresto, o seqüestro, a penhora, a arrecadação, a busca e apreensão, o depósito, a prisão, a separação de corpos, a abertura de testamento, os embargos de terceiro, a nunciação de obra nova e outros atos análogos.

  • Eu não consegui entender o motivo da letra D estar errada... Explico:

    Segundo o comentário do colega acima, a alternativa é incorreta, pois o "foro da residência do alimentando" também é competente para a ação. No entanto, a alternativa não exclui isso. Não existe a palavra SOMENTE ou APENAS na alternativa que faça com que ela seja falsa. O que está escrito é a mais pura verdade. O foro do domicílio do alimentante é SIM competente para a ação. Além dele, o foro da residência também é. Mas o fato de não ter isso na alternativa não a deixa falsa.

    Como diz um professor meu. "Quem pode mais, pode menos". Se forem possíveis dois foros para a ação e eu disser que em um deles é possível, isso não é errado. (Repare que não disse que em APENAS um deles)
    Outro exemplo: A 1ª e a 2ª varas cíveis são competentes para julgar determinada ação. Se eu disser que a 1ª vara é competente, não estou faltando com a verdade. Ela é competente SIM. Além dela, a 2ª vara também é competente. No entanto, se eu disser que SOMENTE a 1ª vara cível é competente, isso sim é errado.

    Quote

    d) O foro do domicílio do alimentante é competente para processar a ação de investigação de paternidade cumulada com alimentos.

    INCORRETA: Súmula 01 do STJ: O foro do domicílio   ou   da residência do alimentando é o competente para a ação de investigação de paternidade, quando cumulada com a de alimentos.


  • O foro do domicílio do alimentante (o correto seria alimentando) é competente para processar a ação de investigação de paternidade cumulada com alimentos.         
    Alimentante
    = Obrigação legal de prover os alimentos dos parentes próximos.
    Alimentando = Indivídio que deverá receber os alimentos.
  • Quanta a dúvida do colega:

    Segundo o artigo 100, II do CPC: “É competente o foro: (...) II – do domicílio ou da residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos”.

    A lei presume que aquele que pede alimentos tenha razão, ou seja pobre, ou pelo menos mais necessitado, enfim, reconhece nele a condição de parte mais fraca, conforme explicam Alvim Netto (1971) e Barbi (1992). Diante disso, oferece a ele um tratamento mais favorecido, possibilitando o ajuizamento da ação em que pede alimentos, no foro do seu domicílio ou no de sua residência. Como ensina o ilustre Miranda (1974):  “Dá-se a alternativa e não a subsidiariedade”.
     
    Pode o alimentando renunciar ao favor legal, se lhe for conveniente, e propor a ação no foro do domicílio do alimentante. Portanto, do ponto de vista do alimentando, tais foros são concorrentes, segundo o entendimento doutrinário e jurisprudencial.

    Barbi (1992) entende que o artigo 100, II do CPC, engloba também a ação em que se oferecem alimentos, por causa da finalidade desse dispositivo, por nós já referida. Para ele, melhor teria andado o legislador se tivesse feito referência à ação fundada em direito alimentar ou simplesmente, ação de alimentos. Já o Professor Alvim Netto(1971) entende que a ação em que se oferecem alimentos deve ser proposta no foro do domicílio do réu ou em sua residência, discordando, porém, da fundamentação de Barbi(1992). Para Alvim Netto(1971), neste caso deve ser seguida a regra geral do artigo 94 do CPC e não a do artigo 100, II do CPC.

    Fonte: http://revista.universo.edu.br/index.php/1direitoconstrucao3/article/viewFile/48/42

    Desta forma a alternativa D é incorreta pois o foro do domicílio do alimentante não é competente, mas poderá ser em caso de renúncia ao favor legal pelo alimentando ou seu representante.
  • Correta: B

    A afirmativa traduz o teor do " Princípío do Inquisitivo ", segundo o qual o juiz pode determinar a produção de provas de ofiício, mesmo diante da inércia das partes, sem, asiim, caracterizar qualquer irregularidade para o processo.
    NOTA: tal não é admitido em países que cultuam o common law

ID
338425
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Considerando o que dispõe o CPC a respeito dos recursos e da ação rescisória, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • CPC - Art. 489. O ajuizamento da ação rescisória não impede o cumprimento da sentença ou acórdão rescindendo, ressalvada a concessão, caso imprescindíveis e sob os pressupostos previstos em lei, de medidas de natureza cautelar ou antecipatória de tutela. 
  • As incorretas:

    a) CPC, Art. 501. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

    b) CPC, art. 499, § 2o O Ministério Público tem legitimidade para recorrer assim no processo em que é parte, como naqueles em que oficiou como fiscal da lei.

    c) CPC, Art. 487. Tem legitimidade para propor a ação: III - o Ministério Público: a) se não foi ouvido no processo, em que Ihe era obrigatória a intervenção; b) quando a sentença é o efeito de colusão das partes, a fim de fraudar a lei.

    e) CPC, Art. 485. A sentença de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: II - proferida por juiz impedido ou absolutamente incompetente;
  • A) errada. Art. 501, O recorrente poderá. a qualquer tempo, sem anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

    B e C) erradas. Art 499. O recurso pode ser interposto pelo parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Mp.
    O MP tem legitimidade para recorrer assim no processo em que é parte, como naqueles em que oficiou como fiscal da lei.

    D) correta

    Livro da Jurisprudência do TST
    SUM-405    AÇÃO RESCISÓRIA. LIMINAR. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 1, 3 e 121 da SBDI-2) – Res. 137/2005, DJ 22, 23 e 24.08.2005
    I – Em face do que dispõe a MP 1.984-22/2000 e reedições e o artigo 273, § 7º, do CPC, é cabível o pedido liminar formulado na petição inicial de ação rescisória ou na fase recursal, visando a suspender a execução da decisão rescindenda.
    II – O pedido de antecipação de tutela, formulado nas mesmas condições, será recebido como medida acautelatória em ação rescisória, por não se admitir tutela antecipada em sede de ação rescisória. (ex-OJs nºs 1 e 3 da SBDI-2 – inseridas em 20.09.2000 – e 121 da SBDI-2 – DJ 11.08.2003)

    Relevante transcrever a opinião de Luiz Rodrigues Wambier, a este respeito:

    omo o artigo 273 co CPC surgiu para dar presteza e agilidade ao processo de conhecimento e a ação rescisória nada mais é do que um processo de conhecimento cuja competência originária pertence aos Tribunais, nada obsta ser a ela aplicada a tutela antecipada, pois, estando o juiz diante de situação de provável desconstituição do julgado em favor do autor da rescisória deve ser concedida a antecipação como forma de evitar maiores prejuízos à parte. Serve como fundamentação para a concessão da suspensão da execução, os incisos I e II do art. 273, pois, em estando presente o perigo de dano irreparável ou de difícil reparação, ou, o manifesto propósito protelatório do réu e, os demais requisitos exigidos para sua concessão, não há porque se executar uma sentença eivada de vício

    e) errada. A doutrina majoritaria entende que somente a competência absoluta é pressuposto processual de validade do processo,
    de forma que a rescindilidade está limitada a esse especie de vício.


     

    ?
  • Fiquei com dor de cabeça tentando ler esse negócio laranja!
  • concordo, ficou difícil de ler.
  • Não tive como ler esse comentário no calor e secura de Brasília. pelo amor de Deus, não me faça mais isso. Escreva normalmente como todo mundo
  • Concordo com o gabarito, mas, a primeira vista tive dificudade com a redação da alternativa "E". Acho que ela está mal escrita e pode gerar um duplo sentido, o fato de o juiz, por sí só, ser relativamente incompetente não é caso de rescisória, porém, é óbvio, que se uma sentença for proferida por juiz relativamente incompetente e houver algas das hipoteses de rscisória esta será cabível.
     

  • Alternativa D
  • Aos colegas que não gostaram ou tiveram dificuldade de ler o comentário laranja, DICA: Sempre que o comentário não apresentar uma cor que possibilite a leitura fácil, selecionem o texto...........sempre fica branco sobre azul...........FÁCIL!!!!!!!!!!
  • NCPC

    A) 998

    B) 179

    C) 967 III

    D) 969

    E) 966 II (só absoluta)


ID
338428
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos às regras que disciplinam as defesas do réu, a reconvenção, as exceções e as provas.

I As exceções constituem modalidade de resposta do réu, entretanto nada impede que sejam também opostas pelo autor da ação.

II O réu pode apresentar, isoladamente, reconvenção sem contestação.

III Depois de oferecer a contestação, é sempre vedado ao réu deduzir novas alegações.

IV O indeferimento de meio de prova hábil a confirmar as alegações das partes, sem motivo justificável, caracteriza cerceamento de defesa passível de recurso.

V No processo civil, pode depor como testemunha, prestando o devido compromisso, a pessoa com 14 anos de idade.

A quantidade de itens certos é igual a

Alternativas
Comentários
  • I - CORRETO:
    Art. 297.  O réu poderá oferecer, no prazo de 15 (quinze) dias, em petição escrita, dirigida ao juiz da causa, contestação, exceção e reconvenção.

    II - CORRETO: Embora não muito usual, é possível que o réu apresente reconvenção, mas não seguida da contestação.
    Art. 299.  A contestação e a reconvenção serão oferecidas simultaneamente, em peças autônomas; a exceção será processada em apenso aos autos principais.

    III - ERRADO:
    Art. 303.  Depois da contestação, só é lícito deduzir novas alegações quando:


    I - relativas a direito superveniente;

    II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;

    III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e juízo.

    IV - CORRETA:

    Art. 332.  Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa.

    V- ERRADA: As testemunhas incapazes não prestam compromisso.
    Art. 405.  Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exc eto as incapazes, impedidas ou suspeitas.  (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973)

    § 1o  São incapazes:  (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973)

    III - o menor de 16 (dezesseis) anos; (Incluído pela Lei nº 5.925, de 1973)

    § 4o  Sendo estritamente necessário, o juiz ouvirá testemunhas impedidas ou suspeitas; mas os seus depoimentos serão prestados independentemente de compromisso (art. 415) e o juiz Ihes atribuirá o valor que possam merecer.  (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973)

  • I - CORRETA: art. 304 :"...é lícito a qualquer das partes oferecer exceções..."
    II -CORRETA:  art. 299 - A contestação e reconvenção serão oferecidas simultaneamente", mas há quem deixe de oferecer a contestação
    III- INCORRETA: tomei como incorreta em razão do "...é sempre vedado..." pois existem as ressalvas do art. 303
    IV - CORRETA: trata-se de decisão interlocutória a ser impugnada através de agravo - art. 522
    V - INCORRETA: art. 405, parágrafo 1§
  • A interpretação dada pela doutrina do art. 299, CPC é a de que o réu não precisa contestar para reconvir. Pode apenas responder  com a reconvenção. Se resolver apresentar contestação e reconvenção deve fazer interposição simultânea (mesmo dia).
  • Sobre a alternativa a)

    O autor não pode alegar incompetencia relativa/absoluta  na causa que iniciar. "as exceções" incluem suas variantes, de modo que esta alternativa não está redonda. Aliás, como várias da CESPE que gosta de prejudicar o entendimento dos interessados em aprender.
  • Segundo doutrina e jurisprudência, embora o CPC declare expressamente em seu art. 304 que "qualquer das partes" pode arguir, por meio de exceção, incompetência, impedimento e suspeição, entende-se que o direito de exceção é exclusivo do réu.
    Além disso, a questão não chegou a indicar como fundamento expresso a letra do Código de Processo Civil.
    Entendo a afirmativa I como incorreta.
  • Em relação a alternativa "A" temos que: 

    A incompetência absoluta pode ser arguida pelo autor, porém não por meio da peça "exceção", mas sim como preliminar da constestação.
    A incompetência relativa por sua vez é arguida por meio da peça "exceção de incompetência", porém, como cabe ao autor escolher o juizo (ele propoe a ação) em relação a ele há uma preclusão, de forma que somente o réu pode excepcionar o juizo por meio de Exceção - o art. 112 CPP permite que o juiz de ofício reconheça sua incompetencia relativa (no caso de cláusula de eleição de foro abusiva).

    Assim para a incompetência relativa  (que é afeta ao juízo) só o reú pode arguir por meio de exceção; porém a Exceção também pode ser utilizada para arguir a imparcialidade do juiz, seja por suspeição ou impedimento (art. 134 e 135) - a exceção de suspeição e a de impedimento podem ser formuladas pelo réu e pelo autor. O que torna a alternativa "A" correta.
  • Cuidado com o que estáno CPP:
     Art. 208.  Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.
  • APENAS PARA RESSALTAR O ITÉM II. A DOUTRINA DE MANEIRA TRANQUILA ACEITA QUE O RÉU APENAS CONTESTE OU APENAS RECONVENHA. PELA DICÇÃO DO ART. 299 DO CPC O QUE NÃO PODERÁ ACONTECER É APRESENTAÇÃO DE CONTESTAÇÃO E RECONVENÇÃO EM MOMENTOS DISTINTOS. O RÉU PODE OPTAR POR UMA OU OUTRA, MAS SE OPTAR PELAS DUAS DEVE OFERECE-LAS NA MESMA OCASIÃO SOB PENA DE PRECLUSÃO.
  • Prezados, vamos dar uma olhada mais retida na afirnativa I:

    I As exceções constituem modalidade de resposta do réu, entretanto nada impede que sejam também opostas pelo autor da ação. 

    Será NADA impede que o autor oponha exceção?

    A incompetência relativa territorial impede sim.

    O autor não pode opor exceção de incompetência relativa territorial.
  • Percebi agora que um colega, meu xará, também fez observação no mesmo sentido.
  • Julgue os itens a seguir, relativos às regras que disciplinam as defesas do réu, a reconvenção, as exceções e as provas. 

    I As exceções constituem modalidade de resposta do réu, entretanto nada impede que sejam também opostas pelo autor da ação. 

    CERTO. Conforme art. 304 do CPC, " é lícito a qualquer das partes arguir, por meio de exceção a incompetência (art. 112), o impedimento ( art. 134) ou a suspensão (art. 135). 

    OBS. A Exceção de Incompetência é exclusiva do RÉU! O Autor não pode apresentar a exceção, pois é ele quem escolhe o juízo territorialmente competente. 
     
    II O réu pode apresentar, isoladamente, reconvenção sem contestação.

    CERTO. A DOUTRINA DE MANEIRA TRANQUILA ACEITA QUE O RÉU APENAS CONTESTE OU APENAS RECONVENHA. PELA DICÇÃO DO ART. 299 DO CPC O QUE NÃO PODERÁ ACONTECER É APRESENTAÇÃO DE CONTESTAÇÃO E RECONVENÇÃO EM MOMENTOS DISTINTOS. O RÉU PODE OPTAR POR UMA OU OUTRA, MAS SE OPTAR PELAS DUAS DEVE OFERECE-LAS NA MESMA OCASIÃO SOB PENA DE PRECLUSÃO.

    OBS. Apresentação simultânea com a Contestação – a Reconvenção deve ser apresentada simultaneamente com a

    Contestação, sob pena de precluir o direito de reconvir. Assim, se a contestação for apresentada sozinha no 1º dia do prazo e ainda faltarem 14 dias para o prazo final da contestação, não será mais possível apresentar a reconvenção, que deve ser protocolada em conjunto.

    III Depois de oferecer a contestação, é sempre vedado ao réu deduzir novas alegações. 

    ERRADO. Art. 303. Depois da contestação, só é lícito deduzir novas alegações quando:
    I - relativas a direito superveniente;
    II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;
    III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e juízo.

    IV O indeferimento de meio de prova hábil a confirmar as alegações das partes, sem motivo justificável, caracteriza cerceamento de defesa passível de recurso. 
    CORRETO. Art. 332. Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa

    V No processo civil, pode depor como testemunha, prestando o devido compromisso, a pessoa com 14 anos de idade. 
    ERRADO. CONFORMA ART. 405, § 1°, III, e § 4° do CPC. O menor com 14 anos pode depor, mas não presta o compromisso. 



ID
338431
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

De acordo com o disposto no CPC a respeito das citações e intimações, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 224 c/c art. 222 do CPC:

    Art. 224. Far-se-á a citação por meio de oficial de justiça nos casos ressalvados no art. 222, ou quando frustrada a citação pelo correio.

    Art. 222. A citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do País, exceto:
    a) nas ações de estado
    b) quando for ré pessoa incapaz;
    c) quando for ré pessoa de direito publico;
    d) nos processos de execução;
    e) quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência;
    f) quando o autor a requerer de outra forma.
  • As incorretas:

    a) CPC, Art. 221. A citação far-se-á: IV - por meio eletrônico, conforme regulado em lei própria.

    c) CPC, Art. 214. Para a validade do processo é indispensável a citação inicial do réu. § 1o O comparecimento espontâneo do réu supre, entretanto, a falta de citação.

    d) CPC, Art. 239. Far-se-á a intimação por meio de oficial de justiça quando frustrada a realização pelo correio.

    e) CPC, Art. 238. Não dispondo a lei de outro modo, as intimações serão feitas às partes, aos seus representantes legais e aos advogados pelo correio ou, se presentes em cartório, diretamente pelo escrivão ou chefe de secretaria.

  • Letra B

    a- Cabe em TODAS as demandas, inclusive em relação à Fazenda Pública. É forma de citação real e o requerido tem 10 dias corridos para efetivar sua consulta eletrônica. O prazo começa a correr a partir do 1º dia útil a consulta. Caso o requerido não efetue a consulta, ao término do prazo de 10 dias incia-se o prazo para resposta.

    b- A regra é a citação pelo correio, todavia em alguns casos será feita somente por Oficial de justiça. Quando: o réu for incapaz, processo de execução, açõesde estado, quando o local não for atendido pelo correio, quando for frustrada a citação pelo correio ....

    c- Se o réu comparecer, suprirá a falta da citação. Entretanto se comparecer para arguir a nulidade será considerado citado somente após intimado da decisão;

    d- Pode ser por: Oficial, correio, meio eletrônico ou edital;

    e- Quando a parte comparecer espontaneamente o escrivão fará a citação.
  • De acordo com o novo CPC/2015

     

    A) Art. 246.  A citação será feita:

    I - pelo correio;

    II - por oficial de justiça;

    III - pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartório;

    IV - por edital;

    V - por meio eletrônico, conforme regulado em lei.

     

    B) GABARITO Art. 247.  A citação será feita pelo correio para qualquer comarca do país, exceto:

    I - nas ações de estado, observado o disposto no art. 695, § 3o;

    II - quando o citando for incapaz; (nesse caso será feita na pessoa do curador do incapaz, através do oficial de justiça)

    III - quando o citando for pessoa de direito público;

    IV - quando o citando residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência;

    V - quando o autor, justificadamente, a requerer de outra forma.

     

    C) Art. 239.  Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.

    § 1o O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução.

     

    D) Art. 249.  A citação será feita por meio de oficial de justiça nas hipóteses previstas neste Código ou em lei, ou quando frustrada a citação pelo correio.

     

    E) Art. 274.  Não dispondo a lei de outro modo, as intimações serão feitas às partes, aos seus representantes legais, aos advogados e aos demais sujeitos do processo pelo correio ou, se presentes em cartório, diretamente pelo escrivão ou chefe de secretaria.

     

    Bons estudos...


ID
338434
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação ao inquérito policial (IP) e às espécies de ação penal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A.)  Correto. Art. 29 c/c art. 38, todos do CPP. O prazo de 60 dias é colocado para confundir o candidato, eis que o máximo é de seis meses (prazo da queixa-crime). Na verdade o prazo é fundamento de proporcionalidade da avaliação do tempo que dispõe o MP para oferecimento da denúncia.
    B.)   Errado. É o próprio fundamento da Ação Penal Privada subsidiária da pública, consoante o art. 5º, LIX da CF/88 e o art. 29 do CPP.
    C.)    Errado. A ação personalíssima somente pode ser intentada pela vítima e apenas por ela, nunca por sucessor ou representante legal. Exemplo clássico (e talvez única hipótese) é o art. 236 do CP (Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento)
    D.)  Errado. O requerimento não tem o caráter de ordem, podendo o delegado de polícia indeferir o pedido, na hipótese de evidente atipicidade da conduta. O fundamento que explicita a possibilidade do indeferimento é o cabimento de recurso ao chefe de polícia de tal indeferimento, consoante do art. 5º, §2º do CPP.
    E.)   Errado. Art. 39 do CPP: O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.
  • O promotor tem 05 dias (réu preso) ou 15 dias (réu solto), salvo alguns prazos especiais. Após referido prazo, cabe ação penal privada subsidiária da pública e, no caso do réu preso, pedido de relaxamento da prisão. Acho que é isso.

    Art. 46.  O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.

  • Me confundi nessa questão por seguir os meios de perempção: quando, iniciada esta, o querelante deixa de promover o andamento do processo durante 30 (trinta) dias seguidos; II - quando, falecido o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36; III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais; IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

    Como a questão fala de 60 dias pela vítima, achei que estaria errada.
  • Concordo com o gabarito, mas acredito que a questão cometeu uma impropriedade, ao afirmar que o particular oferecerá a AÇÃO PENAL.

    O Particular oferecerá queixa subsidiária, mas a expressão "oferecer a ação penal", ao meu ver é inapropriada.

  • acredito que o termo "ação penal" na letra A, induz a considerar a assertiva errada.
  • Na letra "a", correta, não há que se falar em queixa-crime subsidiária, mas sim ação penal privada subsidiária.

    Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. 

    Citado artigo também responde a alternativa "b".

    Nas ações penais personalíssimas, somente o ofendido pode representar ou oferecer a queixa-crime, ninguém mais (nem cônjuge, nem ascendente, nem descendente, nem herdeiros, nem MP).

    Na letra "d", o Delegado de Polícia não está vinculado ao requerimento do ofendido. Ele só é vinculado à requisição do Juiz ou do MP. 


     Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    § 2o  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

    § 3o  Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.


    Quanto à letra "e": 

    Art. 5º

    § 4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    Não pode ocorrer o encarceramento em caso de crime de ação penal condicionada a representação do ofendido.


  • Meus caros, vejo que muitos ainda estão confundindo o prazo do INQUÉRITO com o prazo da AÇÃO PENAL. 
    O prazo do inquérito, no CPP, está disposto no art. 10 (10 dias para o indiciado preso e 30 dias para o indiciado solto).
    O prazo da ação penal está disposto no art. 46 (5 dias para o indiciado preso e 15 dias para o indiciado solto). 
    A presente questão busca confundir o candidato, demonstrando que o prazo de 6 meses não foi atingido. Ocorre que o prazo não é de 6 meses, tendo em vista o recebimento dos autos pelo MP. Caso este não proponha a ação no prazo do art. 46, abre a possibilidade de ação penal subsidiária. 
  • Típica questão escrota da CESPE...
  • Em relação ao inquérito policial (IP) e às espécies de ação penal, assinale a opção correta.
    a) Se, após ter sido encaminhado ao MP IP relatado, no qual se apurou a materialidade e a autoria de crime de roubo, o IP for recebido pelo promotor de justiça, e, depois de decorridos 60 dias desse recebimento, ainda não houver sido oferecida a denúncia, a vítima poderá oferecer a ação penal. CORRETA 
    b) Ainda que transcorrido o prazo legal para a apresentação da denúncia, a vítima não pode apresentar queixa subsidiária, sendo cabível apenas a comunicação do fato ao procurador-geral de justiça, para a adoção das providências disciplinares pertinentes.ERRADA
    Conforme art 29 CPC. 

    Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao MP aditar a queixa, repudiá-la e oferecer a denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    c) Nos crimes de ação penal privada personalíssima, a ação penal somente pode ser instaurada pela vítima ou seu representante legal, ou pelos seus sucessores.ERRADA
    Ação personalíssima só pode ser intentada pela vítima e, em caso de falecimento antes ou depois do início da ação, não poderá haver substituição para a propositura ou o seu prosseguimento. Dessa forma, a morte do ofendido implica extinção da punibilidade dos autores do crime, uma vez que não será possível a substituição no polo ativo.
    d) Tratando-se de crime de ação penal pública condicionada à representação, a autoridade policial não pode se recusar a instaurar inquérito, se houver requerimento do ofendido.ERRADA
    Conforme art 5 parágrafo 3 CPC.
    Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta,
    verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.

    e) Pode-se promover a prisão em flagrante e a instauração de IP referente a crime de ação penal pública condicionada à representação, independentemente da manifestação da vítima. A propositura da ação penal, contudo, fica condicionada ao oferecimento da representação, que deve ser encaminhada ao promotor de justiça ou ao delegado, obrigatoriamente por meio de advogado.ERRADA
    Conforme art 5 parágrafo 4 CPC.
    O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.


    Bons estudos !!!! ;)


  • Pessoal apenas para corrigir o cometario acima nao e CPC e sim CPP !!! Desculpem errei na hora de digitar!!!!
    Bons estudos!!
  • Prezada Andressa,
    Vou dar minha humilde opinião.
    Sobre a alternativa “A”: em qual artigo está dizendo que o prazo é de 60 dias?!?!
    Talvez haja uma lógica na questão.
    Entendo ser uma combinação (engenhosa) de dispositivos.
    Bom, o enunciado diz que o inquérito foi entregue relatado e que o crime é de roubo. Se entregue relatado, o maior prazo para o MP oferecer denúncia (se o indiciado estiver solto) é de 15 dias contados da data em que recebeu os autos, conforme art. 46 do CPP. Tendo recebido o inquérito, o MP pode pedir seu retorno à autoridade policial para novas diligências, conforme o mesmo art. 46 e também o 16 do CPP. Novamente com os autos do inquérito, a autoridade terá 30 dias para concluí-lo, conforme caput do art. 10. Novamente remetidos os autos ao MP este terá outro prazo de 15 dias para oferecimento da denúncia. Somando 15+30+15 = 60 dias.
    Resta um questionamento. E se o delegado, ao receber o inquérito de volta do MP para novas diligências, conseguir mais prazo com o juiz, conforme prevê o § 3º do art. 10? Aí a “lógica” acima descrita vai por água abaixo...
    Bons estudos a todos!
  • Andresa e demais colegas, quanto a letra A, o prazo o MP oferecer a denúcia é o do artigo 46 do CPP ( 5 dias estando o indiciado preso e 15 dias estando ele solto). Ou seja, o prazo máximo seria de 15 dias, e passaram-se 60 dias e o MP continuou inerte. Vejam que não existe o prazo de 60 dias, a Cespe colocou apenas para confundir o candidato que está com o prazo de 6 meses para a queixa subsidiária na cabeça. Se desde o décimo sexto dia a vítima já poderia oferecer a ação penal, é lógico que no sexagésimo ela também poderia, simples assim. Assim, decorrido o prazo do MP oferecer a denúncia (15 dias no máximo) até 6 meses após o dia em que se esgotou este prazo, ocorre a legitimidade concorrente do ofendido e do MP para oferecerem a ação penal.
    Espero te-los ajudado assim como muitos aqui já me ajudaram.
    Bons estudos a todos concurseiros
  • A título de esquematização, acredito que seja isso a dúvida a respeito da questão do prazo citada a alternativa A.

    Art. 29 - Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    Art. 38 - Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou,no caso do Art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    Art. 46 - O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 (cinco) dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 (quinze) dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (Art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.
     
    O MP recebeu os autos do IP e depois de 60 dias ainda não tinha proposto a ação penal.
  • O Ricardo tem razão: o particular poderá interpor a AP subsidiária no prazo de seis meses após o prazo de MP (15 dias), se o MP tiver deixado transcorrer esse prazo se interpor a AP. Então, o x da questão não é especificamente os 60 dias, mas sim o fato de ainda não ter corrido o prado decadencial de seis meses. Quer dizer, o particular tem 180 dias, a partir do 16 dia do prazo do MP, pra agir. Seele vai agir no  dia 60, 70, 80, aí ele resolve.
  • Observe, trata-se de uma pegadinha (ler bem o enunciado). A questão ainda estaria correta se, ao invés de 60 dias, tivesse 3 meses, 4 meses... contanto que não ultrapassasse o prazo decadencial de 6 meses. A questão passa a falsa impressão que a vítima só poderia intentar a ação após 60 dias. O que a questão disse é que decorridos 60 dias a denúncia não havia sido oferecida. Logo a vítima poderia intentar a ação penal. Corretíssima.

    Bons estudos!


    Se, após ter sido encaminhado ao MP IP relatado, no qual se apurou a materialidade e a autoria de crime de roubo, o IP for recebido pelo promotor de justiça, e, depois de decorridos 60 dias desse recebimento, ainda não houver sido oferecida a denúncia, a vítima poderá oferecer a ação penal


  • Observe, trata-se de uma pegadinha (ler bem o enunciado). A questão ainda estaria correta se, ao invés de 60 dias, tivesse 3 meses, 4 meses... contanto que não ultrapassasse o prazo decadencial de 6 meses. A questão passa a falsa impressão que a vítima só poderia intentar a ação após 60 dias. O que a questão disse é que decorridos 60 dias a denúncia não havia sido oferecida. Logo a vítima poderia intentar a ação penal. Corretíssima. 


    Não existe um "prazo" de 60 dias, existe uma situação fática: "...decorridos 60 dias..."!!!!


    Bons estudos!


    Se, após ter sido encaminhado ao MP IP relatado, no qual se apurou a materialidade e a autoria de crime de roubo, o IP for recebido pelo promotor de justiça, e, depois de decorridos 60 dias desse recebimento, ainda não houver sido oferecida a denúncia, a vítima poderá oferecer a ação penal


  • Galera, errei esta questão marcando a letra "d", que pelo gabarito e comentários do pessoal, está ERRADA. Mas, não entendi mesmo com tanta explicação dos colegas.

    d) Tratando-se de crime de ação penal pública condicionada à representação, a autoridade policial não pode se recusar
    a instaurar inquérito, se houver requerimento do ofendido. ERRADA

    Vejam meu ponto de vista:

    - se a ação penal pública é condicionana à representação, estão ela é "ação pública que depende de representação" (art. 5°, §4º, CPP).

    - a autoridade "pode" se recusar a instaurar o IP, em alguns casos, como sabemos, mas no caso APPCondicionada, se houver requerimento do ofendido, não teria que intaurar o IP?

    Valeu! Bons estudos.

    COMENTÁRIO: Não entendi por que está
    errado. CPP, art. 5°, §4°.






  • amigo Rony, a alternativa "d" está errada porque o ofendido oferece REPRESENTAÇÃO e não REQUERIMENTO. Abraço brother.
  • Desculpe minha ignorância, porém ao meu ver a questão não se encontra errada pela palavra requerimento. Mas sim, pelo fato de existir a faculdade de indeferimento do requerimento do ofendido, sendo necessário buscar o recurso ao chefe de polícia posteriormente. Como se mostra expresso no § 2o  do mesmo Art 5 do CPP.

    Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

      I - de ofício;

      II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

      § 1o O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:

      a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;

      b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;

      c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.

      § 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.



    A Luta Continua!

  • Para oferecimento da denúncia o promotor tem 05 dias (réu preso) ou 15 dias (réu solto), salvo alguns prazos especiais.

  • Gabarito: A

     

    Uma Senhora questão! Show!

     

    O comentário da Rosamaria esclarece muito bem o x da questão!

  • Organizando o comentário do colega:

     

    a) Art. 29 c/c art. 38, do CPP. O prazo de sessenta dias é colocado para confundir o candidato, pois o máximo é de seis meses (prazo da queixa-crime). Na verdade o prazo é fundamento de proporcionalidade da avaliação do tempo que dispõe o MP para oferecimento da denúncia.

     

    b) É o próprio fundamento da AP Privada subsidiária da AP pública, consoante o art. 5º, LIX da CF/88 e o art. 29 do CPP.

     

    c) A ação personalíssima pode ser apenas intentada pela vítima, nunca por sucessor ou representante legal. Exemplo clássico (e talvez única hipótese) é o art. 236 do CP (Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento).

     

    d) O requerimento não tem o caráter de ordem, podendo o delegado indeferir o pedido, na hipótese de evidente atipicidade da conduta. O fundamento que explicita a possibilidade do indeferimento é o cabimento de recurso ao chefe de polícia de tal indeferimento, consoante do art. 5º, § 2º do CPP.

     

    e) Art. 39 do CPP. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.

  • Sobre a letra a)

    Seria melhor ter dito: " Ação penal privada subsidiária da pública".

  • na hora fiquei na duvida entre a letra A e a letra D.


ID
338437
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Segundo o art. 303 do Código Eleitoral, constitui crime eleitoral majorar os preços de utilidades e serviços necessários à realização de eleições, tais como transporte e alimentação de eleitores, impressão, publicidade e divulgação de matéria eleitoral. A pena desse crime é de multa, de 250 a 300 dias-multa.

Considerando que determinado indivíduo tenha praticado o crime eleitoral acima, em conexão intersubjetiva e instrumental com crime de estelionato, cuja pena é de reclusão, de 1 a 5 anos e multa, de acordo com o art. 171 do Código Penal, assinale a opção correta quanto à competência para o julgamento de ambos os delitos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto: Letra D.

    Fundamentação: Art. 78, IV, do CPP.

    Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras: (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)

    IV - no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá esta. (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)

    Resta claro que a jurisdição para apurar crime de estelionato é comum e aquela para apurar crime eleitoral é especial.

    Abs,
  • PERFEITA A OBSERVAÇÃO DO DANIEL.

    PREVALECE A COMPETÊNCIA DA JURISDIÇÃO ESPECIAL.

    SOMENTE HAVERIA DESMEMBRAMENTO NAS HIPÓTESES DESCRITAS NOS INCISOS I e II DO ART. 79:

    I - Concurso entre jurisdição comum e militar. (aqui há desmembramento).

    II - Concurso entre jurisdição comum e juízo de menores (aqui há desmembramento).

    COMO O ENUNCIADO NÃO NARROU QUALQUER HIPÓTESE, PREVALECE A COMPETENCIA DA JUSTIÇA ELEITORAL (FORO ESPECIAL).

    AVANTE, AVANTE,

    A VITÓRIA NOS AGUARDA, COM FÉ EM DEUS!

    RANIEL - GOIÂNIA.
  • GABARITO: LETRA D!

    Importante consignar que a doutrina nos ensina o seguinte:

    Competência comum: Justiça Estadual e Justiça Federal.

    Competênica especializada: Justiça Eleitoral, Justiça Militar, Justiça do Trabalho.

    Nesse sentido, cabe dizer que a justiça especializada prevalece sobre a justiça comum. Assim dispõe o CPP:

    "Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras: (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)

    IV - no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá esta".

  • GABARITO D.

    JUSTIÇA COMUM + ECA = SEPARA

    JUSTIÇA COMUM + ELEITORAL = ELEITORAL JULGA TUDO

    JUSTIÇA COMUM + JUSTIÇA MILITAR = SEPARA 

    JUSTIÇA ESTADUAL + JUSTIÇA FEDERAL = FEDERAL JULGA TUDO

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

  • Conexão intersubjetiva

    • intersubjetiva por simultaneidadeduas ou mais infrações praticadas ao mesmo tempo por várias pessoas reunidas
    • intersubjetiva por reciprocidade: duas ou mais infrações praticadas por várias pessoasuma contra as outras (rixa)
    • intersubjetiva concursal: duas ou mais infrações praticadas por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar.

    Conexão objetiva

    • teleológica : praticadas para facilitar ou ocultar as outras
    • consequencial: conseguir impunidade ou vantagem

    Conexão instrumental

    • Prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração

  • Sim, sim... Uma coisa que devemos ter em mente ao estudarmos a competência da justiça especial e comum, é que:

    • Em se tratando de crimes conexos, como por exemplo do caso concreto acima, a competência da justiça ESPECIAL puxará, a competência da justiça comum.

    • É importante não deixar passar batido, que a justiça eleitoral não julgará CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA, tem de haver uma CISÃO, para o tribunal do juri julgar.

ID
338440
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Paulo, mediante ameaça exercida com o emprego de arma de fogo, subtraiu o veículo, a carteira e o aparelho celular de João. O fato foi comunicado à autoridade policial por João, que descreveu as características do autor do delito. Os policiais imediatamente realizaram diligências na região e identificaram o veículo da vítima estacionado na garagem da residência de Juarez. Este informou aos policiais que o veículo fora deixado por Paulo, fato confirmado por testemunhas. Os policiais formaram duas equipes: uma delas realizou buscas na região e outra ficou à espreita na frente da residência de Paulo, que estava fechada. Paulo retornou à sua residência oito horas após a consumação do roubo, tendo sido preso em flagrante, de posse do celular da vítima.

Diante dessa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra "d)". O caso é, efetivamente, de flagrante impróprio ou presumido. Aplica-se o art. 302, IV do CPP: Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem: IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
  • Entendo que a equipe que estava à espreita de Paulo não estava a sua procura e sim a sua espera , logo acredito que ele não foi encontrado por essa equipe para que se caracterize o flagrante presumido pois para se encontrar deve-se procurar , e a equipe que o prendeu estava esperando o seu retorno para  lhe surpreender.Acho que seria flagrante presumido se quem o encontrasse fosse a equipe que fez buscas na região para encontra-lo.
    Alguém poderia me tirar essa dúvida?
  • Letra D

    Flagrantes (em poucas palavras)
    1.    Próprio  - está cometendo o delito;
    2.  Impróprio  - Com perseguição logo após o delito;
    3.  Presumido - Logo após e com instrumento do crime, armar, obejeto ...
    4.  Compulsório  ou obrigatório - o  agente tem o dever de prender;
    5. Facultativo - Qualquer do povo;
    6. Provocado ou preparado - É caso de crime putativo (só na aparência)
    7. Prorrogado ou retardado - O agente espera o melhor momento ( lei de drogas e de crime organizado);
    8. Forjado- O policial coloca a droga e depois prende;
    9. Esperado - O agente fica na tocaia aguardando o meliante.
  • Caro Rafael. A questão é clara em afirmar que a perseguição não se acabou. Dessa forma fica caracterizado o flagrante presumido, pois o mesmo se encontrava na posse do referido celular.
  • Penso assim:
    D, flagrante presumido, pois Paulo foi preso logo depois de cometer o delito, com o objeto(no caso o celular) que faz presumir ser ele o autor da infração penal. Não seria flagrante esperado, pois este só ocorreria se na hora do roubo, uma equipe que sabia que o crime estava na iminência de ocorrer passasse no local e impedisse o crime.

  • Esse entendimento que trás o logo depois, seria qual o tempo? Ou esse tempo equivale-se após receberem o comunicado, de enquanto nao cessarem as bucas? Pois no enunciado fala de 8 horas depois.
  • No flagrante presumido ou ficto NÃO HÁ PERSEGUIÇÃO, mas o acusado é preso com instrumentos do crime, no caso o autor do delito foi pego com celular, objeto do roubo.
  • havendo ou não perseguição, será flagrante presumido, pois o meliante foi encontrado de posse do celular da vítima (objeto do furto), o que presume ser ele o autor da infração.
  • Na minha opinião não há resposta correta.

    No flagrante presumido o autor é encontrado logo depois com objetos do crime. Há de se verificar também que neste tipo de flagrante não há a perseguição ou já cessou a perseguição fato que não aconteceu segundo o enunciado da questão.

    O correto seria o flagrante impróprio no caso que o autor é encontrado logo após e há perseguição do criminoso.

    Definição Flagrante Impróprio:Situação jurídica em que o agente é preso logo após cometer a infração penal, quando perseguido pela autoridade, pelo ofendido, ou por qualquer pessoa em situação que faça induzir ser autor daquela infração. Vide quase flagrância.
  • Resposta Letra D.

    Art. 302 do CPP.  Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal; (Flagrante próprio)

    II - acaba de cometê-la; (Flagrante próprio)

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (Flagrante impróprio)

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (Flagrante presumido ou ficto)

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ MACETE  (Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:)

     

                  ➩ PRÓPRIO ( ♫  ♪ Mãos Para o Alto Novinha!  Mãos Para o Alto Novinhaaaa! ♫ ♪ )

     

      ( ▀ ͜͞ʖ▀)    ▄︻̷̿┻̿═━一          ٩(_)۶       

     

    I - ESTÁ cometendo a infração penal; (flagrante próprio)

    II - ACABA de cometê-la; (flagrante próprio)

     

    - Certeza visual; você VER o autor cometendo o Crime

    - O Autor é pego/surpreendido em flagrante.

     

               ➩IMPRÓPRIO (Parado! Polícia!!!!)

     

     (⌐■_■) = ε/̵͇̿̿/’̿’̿ ̿ ̿̿ ̿̿ ̿̿             ===      _/|''|''''\_
                                                               -----     '-O---=O-°            

    III - é PERSEGUIDO, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (flagrante impróprio)

     

    - há PERSEGUIÇÃO (Palavra-Chave)

    - perseguição ININTERRUPTA / CONTÍNUA (mesmo que seja em dias diferentes)

     

             ➩PRESUMIDO (Hum...Tem algo que não está me cheirando bem. Esta é a placa do Carro roubado hoje de manhã! Você está Preso!!)


    _,_,_\__        (▀̿ ̿ -▀̿ ̿ )つ
    '-O--=O-°  
     

    IV - é ENCONTRADO (s/ perseguição), logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (flagrante presumido)

     

    - Aqui NÃO ocorre PERSEGUIÇÃO

    - autor do crime ENCONTRADO lodo após dando mole por aí

     

    CESPE

     

    Q710444-A situação em que um indivíduo é preso em flagrante delito por ser surpreendido logo após cometer um homicídio caracteriza um flagrante próprio.V


    Q179206-Estará configurado o denominado flagrante próprio, na hipótese de o condutor do veículo ter sido preso ao acabar de desfechar o tiro de revólver no policial rodoviário federal. V

     

    Q118951-Considere que o agente criminoso, embora não tenha sofrido a perseguição imediata, é preso logo depois da prática do crime, portando objetos que façam presumir ser ele o autor do delito. Nessa situação, há flagrante próprio. F

     

    Q327564-No flagrante próprio, o agente é flagrado no momento da execução do delito, enquanto no flagrante impróprio o agente é encontrado logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração. F

     

    Q57154-Considera-se flagrante próprio aquele em que o agente está cometendo o crime e, somente neste caso, admite-se que qualquer do povo possa prender o autor da infração penal. F

     

    Q353538-Para caracterizar o flagrante presumido, a perseguição ao autor do fato deve ser feita imediatamente após a ocorrência desse fato, não podendo ser interrompida nem para descanso do perseguidor. F

     

    Q588031-Admite-se a prisão em flagrante na modalidade de flagrante presumido de alguém perseguido pela autoridade policial logo após o cometimento de um crime e encontrado em situação que faça presumir ser ele o autor da infração. F

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • Gabarito: Letra D.

    Rodrigo, não há que se falar em Flagrante Impróprio, pois neste, o sujeito é perseguido, logo após em situação que faça presumir ser ele o autor do crime.


    A assertiva traz hipótese em que o sujeito é encontrado, logo depois, com objeto (celular) e em situação que faça presumir ser ele o autor do crime.


    Perceba aqui a sutil diferença nos verbos:

    Flagrante Impróprio (perseguido, logo após).

    Flagrante Presumido (encontrado, lodo depois).

  • Não concordo com o gabarito uma vez que o estado de flagrância inexiste ,pois 8 horas foram passadas.Li a respeito da elasticidade do prazo de flagrância porém não deixam ,os doutrinadores , exatidão no prazo , como por exemplo , citar que para ser um flagrante presumido uma hora depois , talvez outra hora a mais bastam , porém o correto é ter exatidão na expressão logo depois.

  • perdão CESPE mas essa questão esta errada, isso não é flagrante presumido. O flagrante presumido ocorre quando o agente é ENCONTRADO. ele não foi ENCONTRADO casualmente, os policiais estavam a sua espera. Nem comento o transcurso do prazo. Essa é minha maneira de ver , mas gostaria de comentário de algum professor.

  • Na minha opinião, para dizer que 8 horas depois é o mesmo que "logo após", só redefinindo algumas palavras da língua portuguesa, mas....

  • Cespe ama os tipos de flagrante.

  • FLAGRANTES

    1- Flagrantes Próprio - Está cometendo a infração penal. Acaba de cometê-la. ( Certeza Visual)

    2- Flagrantes Impróprio -É perseguido, logo após pela autoridade ,pelo ofendido ou por qualquer pessoa em situação que faça presumir ser autor da infração. (Quase Flagrante).

    3- Flagrante Presumido ou Ficto- É encontrado logo depois com instrumentos,armas, objetos, papeis, que façam presumir ser ele o autor da infração.

    4- Flagrante Esperado - A policia sabe que o delito vai acontecer e espera o melhor momento para prender ( Flagrante Legal )

    5- Flagrante Preparado- ILEGAL

    6-Flagrante Forjado - Não aceito no Brasil

  • GAB.: D

    CPP, Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal; (flagrante próprio)

    II - acaba de cometê-la; (flagrante próprio)

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (flagrante impróprio)

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (flagrante presumido/ficto)

  • penso que a questão é polemica, uma vez que paulo não foi encontrado com o objeto, pois o flagrante presumido tem a característica supra, que façam presumir ser ele o assaltante, o carro não estava com paulo, mas sim em uma garagem de terceira pessoa.


ID
338443
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação à prova testemunhal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a.) Errado. Art. 209 do CPP:  O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes. Consectário do princípio da verdade “real ou material”.

    b.) Correto. Art. 224 do CPP: As testemunhas comunicarão ao juiz, dentro de um ano, qualquer mudança de residência, sujeitando-se, pela simples omissão, às penas do não-comparecimento c/c Art. 218.  Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.

    c.) Errado. O art. 206  do CPP reza que ”Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente...” Contudo o art 208, também do CPP reza que  Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 (...) às pessoas a que se refere o art. 206. Portanto, mesmo que venham a depor, não lhes será deferido o compromisso, sendo este o erro da questão.

    d.)Errado. Não durante, apenas “antes”. Art. 214 do CPP:  Antes de iniciado o depoimento, as partes poderão contraditar a testemunha ou argüir circunstâncias ou defeitos, que a tornem suspeita de parcialidade, ou indigna de fé. O juiz fará consignar a contradita ou argüição e a resposta da testemunha, mas só excluirá a testemunha ou não Ihe deferirá compromisso nos casos previstos nos arts. 207 e 208.
    e.) Errado. Art. 217 do CPP: Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação, temor, ou sério constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do depoimento, fará a inquirição por videoconferência e, somente na impossibilidade dessa forma, determinará a retirada do réu, prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor.
  • Dever de comunicar alteração de endereço

    As testemunhas comunicarão ao juiz, dentro de 1 (um) ano, qualquer mudança de residência, sujeitando-se, pela simples omissão, às penas do nãocomparecimento (art. 224 do CPP).
  • a) art. 209 do CPP - O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes. 

    b) art. 224 do CPP - As testemunhas comunicarão ao juiz, dentro de 1 (um) ano, qualquer mudança de residência, sujeitando-se, pela simples omissão, às penas do não comparecimento.

    c) art. 208 do CPP - Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 ( quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206 ( ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado) 

    d) art. 214 do CPP ANTES de iniciado o depoimento, as partes poderão contraditar a testemunha (...)

    e) art. 217 do CPP - Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação, temor, ou sério constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do depoimento, fará a inquirição por videoconferência (...)
  • Letra A

    Testemunha numerária - Aquela que presta compromisso e está enquadrada no nº legal de testemunhas

    Testemunha EXTRA-numerária - Aquela que presta compromisso, mas não está enquadrada no nº legal

    E ainda há a Testemunha referida(doutrina)- É aquela indicada por outra testemunha, podendo ser ouvida de ofício pelo Juiz.
  • PERFEITO O COMENTÁRIO DO ALFREDO! Só complementando... 
    Alternativa correta - Letra B
    b) Art. 224 do CPP: As testemunhas comunicarão ao juiz, dentro de um ano, qualquer mudança de residência, sujeitando-se, pela simples omissão, às penas do não-comparecimento.
    Penas estas:
    Art. 218.  Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.

    Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a multa prevista no art. 453, sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la ao pagamento das custas da diligência.
    (Porém o art. 453 teve nova redação em 2008, revogando a parte do texto que se referia à multa: 
    Art. 453. A testemunha que, sem justa causa, deixar de comparecer, incorrerá na multa de cinco a cinqüenta centavos, aplicada pelo presidente, sem prejuízo do processo penal, por desobediência, e da observância do preceito do art. 218. (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977))
  • Fantástica a elucidação do Alfredo!

  • a) ERRADA: Embora se adote o sistema acusatório, vige o princípio da
    verdade real, devendo o Juiz diligenciar na busca de informações acerca
    da verdade dos fatos, sendo-lhe possível determinar a oitiva de
    determinada testemunha, ainda que não arrolada pelas partes. Nos
    termos do art. 209 do CPP:
    Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas,
    além das indicadas pelas partes.

    b) CORRETA: Esta é a previsão do art. 224 do CPP, que faz remissão aos
    arts. 218 e 219 do CPP:
    Art. 218. Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer
    sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua
    apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá
    solicitar o auxílio da força pública.
    Art. 219. O juiz poderá impor à testemunha faltosa prisão até 15 dias, sem
    prejuizo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la ao
    pagamento das custas da diligência.
    Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a multa prevista no art.
    453, sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência, e condená-
    la ao pagamento das custas da diligência. (Redação dada pela Lei no 6.416,
    de 24.5.1977)

    c)ERRADA: Mesmo que resolvam depor, estas pessoas não prestam
    compromisso, tendo o seu depoimento um valor reduzido. Entretanto, não
    lhes é possibilitado faltar com a verdade (posição do STJ);

    d) ERRADA: A contradita não se presta à arguição de defeitos que tornem a
    testemunha suspeita, mas à impugnação em razão de fatos que tornem a
    testemunha impedida de depor ou lhe retirem a obrigação de prestar
    compromisso, nos termos do art. 214 do CPP;

    e) ERRADA: A presença do réu quando do depoimento da testemunha é a
    regra, podendo ser excepcionada no caso de a presença do réu poder
    constranger a testemunha, nos termos do art. 217 do CPP;
    Art. 217. Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação,
    temor, ou sério constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que
    prejudique a verdade do depoimento, fará a inquirição por videoconferência
    e, somente na impossibilidade dessa forma, determinará a retirada do réu,
    prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor. (Redação dada
    pela Lei no 11.690, de 2008)

  • Gente CUIDADO com o Art. 219 do CPP. A lei 11.689, em 2008, alterou o  Art, 453 do CPP, que passou a vigorar com a seguinte redação: "Art. 453. O Tribunal do Júri reunir-se-á para as sessões de instrução e julgamento nos períodos e na forma estabelecida pela lei local de organização judiciária". (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008). No entanto / Entretanto / MAS o art. 219 consta como vigente com a seguinte Redacão: Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a multa prevista no art. 453, sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la ao pagamento das custas da diligência. (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977). Logo em perguntas a respeito do art. 219, vale tomar cuidado com a resposta pois o art. 453 ali citado,,hoje tem outra redação.

     

  • ART. 224 DO CPP.

     

  • A) Considerando que o direito processual brasileiro adota o sistema acusatório, o juiz não pode ouvir testemunhas que não tenham sido arroladas pelas partes dentro do prazo legal.

    ERRADA: Embora se adote o sistema acusatório, vige o princípio da verdade real, devendo o Juiz diligenciar na busca de informações acerca da verdade dos fatos, sendo-lhe possível determinar a oitiva de determinada testemunha, ainda que não arrolada pelas partes. Nos termos do art. 209 do CPP:

    B) As testemunhas estão obrigadas a comunicar ao juiz qualquer mudança de residência, dentro do prazo de um ano, sob pena de sujeitarem-se à condução coercitiva e multa.

    CORRETA: Esta é a previsão do art. 224 do CPP, que faz remissão aos arts. 218 e 219 do CPP:

    Art. 218. Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.

    Art. 219. O juiz poderá impor à testemunha faltosa prisão até 15 dias, sem prejuizo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la ao pagamento das custas da diligência.

    Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a multa prevista no art. 453, sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la ao pagamento das custas da diligência. (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977) 

    C) Os ascendentes e descendentes do réu têm a prerrogativa de se eximirem de depor. Caso resolvam fazê-lo, devem prestar compromisso.

    ERRADA: Mesmo que resolvam depor, estas pessoas não prestam compromisso, tendo o seu depoimento um valor reduzido. Entretanto, não lhes é possibilitado faltar com a verdade (posição do STJ);

    D) Antes do depoimento das testemunhas ou durante esse procedimento, as partes podem contraditá-las, arguindo circunstâncias ou defeitos que as tornem suspeitas de parcialidade.

    ERRADA: A contradita não se presta à arguição de defeitos que tornem a testemunha suspeita, mas à impugnação em razão de fatos que tornem a testemunha impedida de depor ou lhe retirem a obrigação de prestar compromisso, nos termos do art. 214 do CPP;

    E) Visando assegurar o direito à ampla defesa, a testemunha deve, obrigatoriamente, prestar seu depoimento na presença do réu.

    ERRADA: A presença do réu quando do depoimento da testemunha é a regra, podendo ser excepcionada no caso de a presença do réu poder constranger a testemunha, nos termos do art. 217 do CPP; Art. 217. Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação, temor, ou sério constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do depoimento, fará a inquirição por videoconferência e, somente na impossibilidade dessa forma, determinará a retirada do réu, prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008) 

    Prof. Renan Araujo - Estratégia Concursos

  • Sobre a alternativa "C",

    Nos termos do art. 203 c/c art. 208 do CPP, entende-se que compromisso significa fazer "promessa de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado".

    Nesse sentido, o STJ entende que mesmo a testemunha não compromissada não pode faltar com a verdade (HC 192659/ES).

    Então, já que o informante não presta compromisso, mas também não pode faltar com a verdade....

    Alguém sabe me dizer qual a diferença entre "prestar compromisso" e "não faltar com a verdade"?

    Eu pensei que era a mesma coisa...

  • o erro da D não eh referente aa suspeição. e sim que a contradita não pode ser durante o depoimento. tem que ser antes do depoimento. não concordo com a colega que escreve tudo em azul.

  • Gabarito B

    Art. 224.,do CPP;  As testemunhas comunicarão ao juiz, dentro de um ano, qualquer mudança de residência, sujeitando-se, pela simples omissão, às penas do não-comparecimento.

  • Art. 224.  As testemunhas comunicarão ao juiz, dentro de um ano, qualquer mudança de residência, sujeitando-se, pela simples omissão, às penas do não-comparecimento.

    Portanto, a alternativa correta é a letra B.

    d)  Antes do depoimento das testemunhas ou durante esse procedimento, as partes podem contraditá-las, arguindo circunstâncias ou defeitos que as tornem suspeitas de parcialidade.

     

    INCORRETA. Poderão fazê-lo antes de iniciado o depoimento, conforme art. 214:

    Art. 214.  Antes de iniciado o depoimento, as partes poderão contraditar a testemunha ou arguir circunstâncias ou defeitos, que a tornem suspeita de parcialidade, ou indigna de fé. O juiz fará consignar a contradita ou argüição e a resposta da testemunha, mas só excluirá a testemunha ou não Ihe deferirá compromisso nos casos previstos nos arts. 207 e 208.

  • Gabarito: Letra B

    Segundo o CPP:

    Art. 224.  As testemunhas comunicarão ao juiz, dentro de um ano, qualquer mudança de residência, sujeitando-se, pela simples omissão, às penas do não-comparecimento.


ID
338446
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Celso, desafeto de Arnaldo, proprietário de uma agência de veículos, mediante grave ameaça, visando obter indevida vantagem econômica, constrangeu Márcia, estagiária da agência, com 16 anos de idade, a lhe entregar documento que poderia dar ensejo a processo criminal contra Arnaldo.

Nessa situação hipotética, Celso cometeu o crime de

Alternativas
Comentários
  • O candidato poderia ficar em dúvida quanto à extorsão indireta, mas veja que, segundo o art. 160, CP, é necessário que se exiga documento como garantia de dívida, o que não é o caso da questão.

    Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro:

    Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.
  • No início me confundi, pois a questão não informou qual foi a vantagem que Celso obteve... dinheiro vivo ou outras, mas já que informou que foi econômica, de qualquer forma é extosão

    A)E, não é extorsão indireta, apesar da questão lever a crer nisso... como a Thainah comentou
        Penso também que Márcia não entregou o documento como garantia de dívida, mas devido a ameaça e violência que lhe foi empregada
    B)E, não é ameaça(por escrita ou gestual) simplesmente para lhe causar um mal injusto e grave, mas para obter vantagem econômica
    C)C, Celso obrigou Márcia a fazer coisa(lhe entregar documento) para obter vantagem pecuniária
    D)E, pois a vantagem é indevida. Se fosse devida seria exercício arbitrário das próprias razões
    E)E, pode até ter se aproveitado da situação e inexperiência de Márcia, mas fez isso por meio de ameaça e violência, com o fim de obter vantagem econômica.

  • Por favor, me diga em qual instante a questão disse sobre "garantia de dívida", logo, Extorsão indireta não poderia ser resta assim apenas Extorsão.
  • Celso, desafeto de Arnaldo, proprietário de uma agência de veículos, mediante grave ameaça, visando obter indevida vantagem econômica, constrangeu Márcia, estagiária da agência, com 16 anos de idade, a lhe entregar documento que poderia dar ensejo a processo criminal contra Arnaldo.



    Extorsão

            Art. 158 - Constranger alguém,   mediante   violência ou  grave ameaça , e com o intuito de obter para si ou para outr  em indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa:

            Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

    PORTANTO A RESPOSTA CORRETA É A LETRA C !!!

  • Assim fica melhor estruturado

    Celso, desafeto de Arnaldo, proprietário de uma agência de veículos, mediante grave ameaça, visando obter indevida vantagem econômica, constrangeu Márcia, estagiária da agência, com 16 anos de idade, a lhe entregar documento que poderia dar ensejo a processo criminal contra Arnaldo.
     
    EXTORSÃO INDIRETA – Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro.
     
    AMEAÇA - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave.
     
    EXTORSÃO - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa.
     
    EXERCÍCIO ARBRITÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite.
     
    ABUSO DE INCAPAZES - abusar, em proveito próprio ou alheio, de necessidade, paixão ou inexperiência de menor, ou da alienação ou debilidade mental de outrem, induzindo qualquer deles à prática de ato suscetível de produzir efeito jurídico em prejuízo próprio ou de terceiro.

    Letra C
     


  • O fato narrado, apesar de induzir a uma possível extorsão indireta, percebe-se que o ponto central da questão foi o fato de ter sido empregada grave ameaça. No tipo penal da extorsão indireta não se fala em grave ameaça, mas apenas em "exigir ou receber".

    Dessa forma, tal conduta só pode se enquadrar no tipo penal de extorsão.

    Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa:

    Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

    Pedindo venia aos que pensam em sentido contrário, penso que a justificativa seria essa.

  • Mesmo que houvesse na questão GARANTIA DE DÍVIDA, ao invés de ENSEJO A PROCESSO CRIMINAL.. não seria extorsão indireta, pelo simples fato de que houve GRAVE AMEAÇA. 
  • Em todas as questões que envolve direito penal, sobretudo a PARTE ESPECIAL, primeiro separo o núcleo do TIPO PENAL (VERBO). Depois os elementos normativos, a partir daí, dentro dos meus conhecimentos, vou analisar o caso concreto. É uma fórmula matemática que dificilmente dá errado, é simples, mas funciona. Vejamos na questão abaixo:

    Celso, desafeto de Arnaldo, proprietário de uma agência de veículos, mediante grave ameaça, visando OBTER indevida vantagem econômica, CONSTRAGEU Márcia, estagiária da agência, com 16 anos de idade, a lhe entregar documento que poderia dar ensejo a processo criminal contra Arnaldo. 

    OBTER  --> Obter indevida vantangem econômica faz parte de alguns tipos penais, entretanto as alternativas vão de A a E, logo, concluimos que as opções só poderão ser A ou C.

    A EXTORSÃO INDIRETA NÃO FALA NADA ACERCA DA VANTAGEM FINANCEIRA, APENAS DOCUMENTO COMO GARANTIA DE DÍVIDA.
  • GABARITO: C

     

    Na questão tivemos apenas o CRIME DE EXTORÇÃO, previsto no art. 158 do CP:


    Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa:


    Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

     

    NÃO confunda!

     

    Crime do art. 16º do CP (EXTORÇÃO INDIRETA).


    Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro:


    Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

  • - Comentário do prof. Renan Araujo (ESTRATÉGIA CONCURSOS)

    Esta questão é perniciosa! Aparentemente, parece que estamos diante do crime do art. 16 do CP (extorsão indireta). Vejamos:
    Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro:
    Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

    No entanto, para que se configure este delito, é imprescindível que o agente exija ou receba o documento COMO GARANTIA DE DÍVIDA, o que não ocorreu no caso em apreço.
    Portanto, no presente caso tivemos apenas o crime de extorsão, previsto no art. 158 do CP:
    Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

    DESTA FORMA, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C

  • Hoje não, cespe. Tomei meu NZT.

  • GAb C

    Mas o correto é a letra A (extorsão indireta)

     ... entregar documento que poderia dar ensejo a processo criminal contra Arnaldo.

  • Questao deveria ter sido anulada, pois nem extorsao aconteceu. Na extorsaõ fala em vantagem indevida ECONOMICa. No comando da questao fala em um mero documento que poderia apenas prejudicar a vitíma, ou seja, Celso n teria vantagem economica alguma com isso. Minha opiniao.

  • GAB:C

    questão antiga mas é bem paruda!

    extorsão=obter vantagem indevida

    extorsão indireta=obter vantagem devida

    tem muita galera ai que so sabe fazer MIMIMI.

    você erra mais quando aprende! perder faz parte do processo, continuar de pé é o segredo da aprovação!

  • Esta questão é perniciosa! Aparentemente, parece que estamos diante do crime do art. 16° do CP

    (extorsão indireta). Vejamos:

    Alt. 160 - Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de

    alguém, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima

    ou contra terceiro:

    Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

    No entanto, para que se configure este delito, é imprescindível que o agente exija ou receba o

    documento COMO GARANTIA DE DÍVIDA, o que não ocorreu no caso em apreço.

    Portanto, no presente caso tivemos apenas o crime de extorsão, previsto no art. 158 do CP:

    Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o

    intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem económica, a fazer,

    tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa:

    Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

    Desta forma, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.

  • COMENTÁRIOS

    Esta questão é perniciosa! Aparentemente, parece que estamos diante do crime do art. 16º do CP

    (extorsão indireta). Vejamos:

    Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro:

    Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

    No entanto, para que se configure este delito, é imprescindível que o agente exija ou receba o

    documento COMO GARANTIA DE DÍVIDA, o que não ocorreu no caso em apreço.

    Portanto, no presente caso tivemos apenas o crime de extorsão, previsto no art. 158 do CP:

    Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa:

    Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

    Desta forma, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.

    Estratégia concursos

  • Por favor, alguém me explica por que a resposta não é a letra "E" - abuso de incapazes.


ID
338449
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Maria Paula, sabendo que sua mãe apresentava problemas mentais que retiravam dela a capacidade de discernimento e visando receber a herança decorrente de sua morte, induziu-a a cometer suicídio. A vítima atentou contra a própria vida, vindo a experimentar lesões corporais de natureza grave que não a levaram à morte.

Nessa situação hipotética, Maria Paula cometeu o crime de

Alternativas
Comentários
  • É homícidio porque a vítima, segundo a questão, apresentava problemas mentais que retiravam dela a capacidade de discernimento, portanto, nesse caso, temos a figura da autoria mediata que ocorre quando o autor domina a vontade alheia e, desse modo, se serve de outra pessoa que atua como instrumento.

     

  • Apenas para complementar a explicação da colega a figura da autoria mediata se dá em dois casos: quando o autor se serve de um incupável (inimputabilidade, bem como coação moral irresistível ou obediência hierárquica) ou alguém que esteja incidindo em erro como instrumento para a prática criminosa.
  • É o mesmo caso de alguém que convence a uma criança de 4 anos de idade a pôr o dedo na tomada, que falece. Parece recair na causa de aumento de pena do induzimento ao suicídio contra menor, mas não é.

    Aumento de pena

    I - se o crime é praticado por motivo egoístico;

    II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.

    Na verdade é uma baita de uma casca de banana, A doutrina diz que não é qualquer menor, pois quando a vítima for uma criança, será homicídio. É o mesmo raciocínio para a questão, pois a mãe possuía problemas mentais que RETIRAVAM seu discernimento, não se tratou de capacidade de resistência meramente diminuída. Se a questão trouxesse o ex. de uma pessoa com depressão, seria o crime de induzimento consumado, e ainda por cima duplamente qualificado, por causa do motivo egoístico e por causa da capacidade de resistência diminuída.



  • A incapacidade da mãe de Mª. Paula é absoluta, o que leva a ausência de resistência por parte dela. Ela não tem discernimento algum, desta forma é inimputável. Mª Paula cometerá tentativa de homicídio qualificado. Tentativa pois sua mãe não morreu, qualificado pois foi por motivo torpe (causa mal estar, repulsa, náusea). O juiz no caso acima, deve fazer uma comparação entre o recebimento da herança com recebimento de recompensa (previsto no art. 121, § 2º, I), isto é, matar para ficar com herança é tão repugnante quanto receber recompensa.

    Se a mãe de Mª. Paula tivesse a capacidade diminuída, teríamos o crime do art. 122 como o aumento de pena do seu § único.

     

     
  • TIPO OBJETIVO Há 3 verbos: induzir, instigar e auxiliar. Induzir é criar uma idéia até então inexistente. Instigar significar reforçar uma idéia preexistente. Auxiliar significa ajudar materialmente. OBS.1: Quanto ao auxiliar – não é possível a intervenção em atos executórios de matar alguém, sob pena do agente responder pelo o crime de homicídio. OBS.2: Livros que disseminam o suicídio – a vítima precisa ser certa ou determinada. Não é instigação ou induzimento ao suicídio. OBS.3: E se a vítima for menor de idade? R: Parágrafo único do art. 122 do CP – se a vítima é menor de 14 anos, ela não terá discernimento para distinguir se tal ato é correto – o instigador responder por homicídio. Se a vítima tem entre 14 e 18 anos, o delito seria o do art. 122, parágrafo único, II, do CP. (AQUI SE ENQUADRA O CASO EM ANÁLISE, TENDO EM VISTA QUE MARIA SABIA QUE SUA MÃE APRESENTAVA PROBLEMAS MENTAIS QUE LHE RETIRAVAM TOTALMENTE A CAPACIDADE DE DISCERNIMENTO). OBS.4: se a vítima tem suprimida sua capacidade de resistência – art. 121 do CP. Se a vítima tem diminuída a sua capacidade de resistência – art. 122, parágrafo único, II, do CP.
  • por ser doente mental torna dificel ou imposivel sua defesa
  •  

    2.Sujeitos do Delito (ART. 122, CP).

    A participação em suicídio é um delito comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa. Todavia, é sempre relevante assentar que quanto ao sujeito passivo, este há de ser pessoa capaz de entender o significado de sua ação e de determinar-se conforme esse entendimento. Sendo incapaz, o delito em tela desaparece, dando lugar para crime do art. 121(homicídio) do Código Penal.

    Ademais, é necessário que a conduta do agente recaia sobre pessoa determinada, não importando se uma ou mais, mas sendo imprescindível que a participação moral (induzimento ou instigação) ou material (auxílio) tenha destinatário certo.
    FONTE:
    http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=2008052913454873

  • Acrescentando aos comentários dos colegas acima. Questão muito boa essa, exige uma série de conhecimentos do candidato:
    Veja que a mãe teve, pela doença, retirada a capacidade de discernimento. A capacidade não foi reduzida e sim “zerada”.  Se há uma pessoa sem capacidade, ele não gera conduta, não tem voluntariedade na conduta.  Assim vamos as questões:
    Letra a – questão tentou induzir, com uma pegadinha o candidato, pois com o fato, não houve a morte da mãe, poderia se concluir que foi a forma tentada do crime.  Mas temos duas verdades na questão: a primeira o crime se consumou, pois houve a lesão grave; a segunda é que a doutrina não admite tentativa neste crime.
    Letra b – outra pegadinha, essa aqui mais perigosa. Na verdade o crime se consumou, pois houve a lesão corporal grave, o que poderia induzir o candidato a marcar tal assertiva. Se não considerasse a falta de voluntariedade da conduta  da mãe.
    Letra c – parece totalmente descabida, e  é. Mas o examinador criou uma terceira via de resposta, apenas isso. O candidato poderia pensar assim: tentativa de auxílio a suicídio não é, pois não o crime não admite tentativa, consumado o crime não foi, pois a pessoa não morreu. Restou a lesão corporal.
    Letra d – essa é a mais perigosa de todas. O aluno que conhecesse bem o conceito do crime, poderia, em tese, ser ludibriado por esta questão, já que não se trata de uma hipótese descabida, mas sim de hipótese incompleta. O candidato raciocina que não se trata de induzimento ao suicídio e nem tentativa, pois não houve voluntariedade e a modalidade tentada não é admissível; o candidato sabe que não pode ser lesão corporal, pois este não foi o dolo do agente (e a lesão grave está no tipo do aux.suic.). Pela falta da conduta da mãe, aplicar-se-ia aqui a já acima bem explicada teoria da autoria mediata.  Mas já que você migrou o conceito do art. 122 para o art. 121, você deve analisá-lo à luz do conceito de homicídio, e lá, há a forma qualificadora do motivo torpe, como foi o caso. A autora por cupidez, agiu de modo vil, ignóbil, repugnante.

    Letra e – certa conforme os comentários acima.
    Fonte: Capez, CDP, vol.2, 10ªed (crimes contra as pessoas)
     
     Bom estudo
  • corrente minoritaria admite tentativa quando resulta lesoes graves.
  • A vítima deve ter capacidade de entendimento (de que sua conduta irá provocar sua morte) e resistência; assim, quem induz
    criança de pouca idade ou pessoa com grave enfermidade mental a se atirar de um prédio responde por “homicídio”. 

    Já que a capacidade não é reduzida e sim ''nula'', como houve a tentativa e o crime não se consumou, ela responde por tentativa de homicídio qualificado.
  • Importante destacar que se o suicida deve ter capacidade para dispor de sua vida, caso contrario a pessoa respondera por homicidio.
    (como a mae nao tinha discernimento respondera por homicidio).
    Outra questao importante se a ajuda for determinante sera homicidio.
    O crime do ART. 122 do CP, nao admite forma tentada diferentemente da maioria dos crimes materias.
  • A questão exige conhecimentos acerca da AUSENCIA CAPACIDADE DA VITIMA, que faz com que o crime deixe de ser o do art 122, e passe a ser o do art 121.

    Ressalto que a doutrina majoritária NÃO ADMITE TENTATIVA DO CRIME DO ART 122, pois para que haja sanção pelo art 122 é necessário o resultado morte ou lesão provenientes do ato de suicidio realmente praticado, fruto de um induzimento instigação ou auxilio efetivamente concluidos. Se a vítima não vier a se lesionar ou matar, é sinal de que o induzimento, a instigação ou o auzílio não foram eficazes, não se punindo a tentativa pelo art. 122 cp.
    A lesão corporal Grave ou a Morte são os resultados naturalísticos para que o crime do 122 seja púnivel (são condição objetiva de punibilidade).

    Caso a vítima tivese capacidade dimunuida, haveria o crime do 122 com o aumento de pena do II ;

    Mas como ela não tem nenhuma capacidade, ou seja, sendo menor de 14 anos, ou doente mental, será Vítima de homicidio, pois não terá nenhum discernimento a respeito do ato que estaria cometendo contra si mesmo, e por isso o autor responderá por homicidio em autoria mediata. 
  • Sendo a vítima débil mental ou qualquer pessoa desprovida de capacidade de discernimento -> trata-se do crime de homicídio.
    Aqui, a vítima não tem a capacidade de resistência.

  • Qual o motivo da qualificadora?
  • Gabriel


    Motivo torpe : que causa nojo, repulsa


    ficar com a Herança.

  • Colegas, se a vítima não tivesse esse problema mental, o que seria?

    Seria o crime de induzimento, instigação e auxílio ao suicídio consumado porque teve lesão corporal grave, qualificado pelo motivo egoístico (pena aplicada ao dobro)? É isso?


  • Acho que a galera está se confundindo por dois motivos: primeiro porque motivo egístico não é qualificadora e sim aumento de pena; segundo porque não se trata de induzimento ao suicídio, mas sim de tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe.

    Espero ter ajudado.



    Fiquem com Deus!
  • GOSTARIA QUE O PESSOAL DO QC
    FIZESSE UMA ATUALIZAÇÃO DE MODO
    QUE PODÉSSEMOS CONFIGURAR PARA
    VISUALIZAR OS COMENTÁRIOS DE FORMA
    DECRESCENTE DE N° DE ESTRELAS
    E TAMBÉM QUE POSSAMOS FILTRAR
    EXCLUINDO SOMENTE AS QUESTÕES
    ACERTADAS, DE SORTE QUE FACILITARIA
    NA HORA DE REVISAR O ASSUNTO

    As configurações existentes não nos permitem
    realizar o que estou pedindo.

    FICA A DICA PARA O QC!
  • E se na letra A não tivesse a palavra 'tentativa', poderia ser considerada correta?

  • Muitos devem ter marcado a alternativa B imaginando que seria tal crime com a pena duplicada. Para que a pena seja duplicada, a vítima deve sim possuir capacidade de resistência, porém, essa capacidade de resistência deve ser diminuída, como exemplo, a pessoa que está depressiva em um bar, e resolve beber, daí vem o agente e a induz ou instiga a se matar. Nesse caso houve o aproveitamento da fragilidade emocional da vítima, devido ao álcool. No caso em pauta, a vítima simplesmente não possui nenhuma capacidade de resistência, ou seja, já se desconfigura a causa de aumento do 122, e por consequência o próprio artigo, já que a doutrina presume que esse fato deve ser cometido contra pessoa não doente mental, caso contrário seria meio para o homicídio. Visto que o crime seria de homicídio, resta analisar o motivo o qual nos deixa claro que é torpe. Motivo torpe é aquele que demostra a depravação moral do agente, no caso, a herança desejada.


    Espero ter vos ajudado!!!

  • Questão idêntica: 

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: Analista judiciário 

    Situação hipotética: Telma, sabendo que sua genitora, Júlia, apresentava sérios problemas mentais, que retiravam dela a capacidade de discernimento, e com o intuito de receber a herança decorrente de sua morte, induziu-a a cometer suicídio. Em decorrência da conduta de sua filha, Júlia cortou os próprios pulsos, mas, apesar das lesões corporais graves sofridas, ela não faleceu. Assertiva: Nessa situação, Telma cometeu o crime de induzimento, instigação ou auxílio a suicídio, na forma consumada.

    Gabarito ERRADO. 

    Telma cometeu o crime de tentativa de homicídio qualificado pelo motivo Torpe.


  • Eu acertei, mas não estou me lembrando o por que ela seja qualificado, sendo que a capacidade de resistência dela seja reduzida, a pena será aumentada e não qualificada. O crime também de induzir, instigar ou prestar auxílio, precisa pelo menos ser tentado causando lesão corporal de natureza grave.

  • Qualifica-se devido o motivo torpe Kaic! 

  • GABARITO: E

     

    * Acredito que a qualificadora está no fato da filha Maria Paula objetivava receber herança decorrente da morte da mãe, logo por motivo torpe.

     

    "O caso de aumento de pena do crime de induzimento, instigação ou auxílio a suicídio, previsto no art. 122, II, do CP, é quando a vítima tiver diminuída sua capacidade da resistência, diferente da situação enunciada na questão. Neste caso, como a vítima apresentava a capacidade de discernimento suprimida pelos problemas mentais, não ensejará o crime do art. 122 e sim tentativa de homicídio em sua forma qualificada." (Profºs Eduardo Neves e Pedro Ivo)

     

    Art. 121 do Código Penal

    Homicídio qualificado

    § 2º Se o homicídio é cometido:

    I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

    II - por motivo futil;

    III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

    IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;

    V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    Feminicídio (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    VII - contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

     

  • Pelo amor de deus, essa questão está com o gabarito errado. Acabei de fazer questão semelhante da CESPE e ela considerou como sendo tentativa de induzimento ou instigação ao suicídio.

     

    Art. 122, CP - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça 

        Pena - Reclusão de 2 a 6 anos, se o suicídio se consumar; ou reclusão, de 1 a 3 anos, se da tentativa ocorrer lesão de natureza grave.

     

    Aumento de pena: Se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer motivo, a capacidade de resistência.

  • Pessoal, em questões desse tipo : que a pessoa não tem discernimento  não há a possibilidade da outra pessoa INDUZIR, ou seja, não se induz "maluco", só pessoas com a capacidade normal.

     

    Nesse caso, a pessoa não tinha discernimento logo saimos do campo do Art 122 Cp e entramos no HOMICÍDIO....que neste caso é por motivo torpe (( receber herança) .

    Se agora aparecer que alguém sem capacidade de discernir mesmo sofrendo lesoes graves e bla bla bla...não estamos mais falando de auxílio induzimento ou instigação e sim de homicídio.

     

    valeus !!!

  • Veja bem, é homicídio tentado na forma qualificada porque a vítima apresenta problemas mentais, logo não tem capacidade de discernimento, caso ela tivesse essa capacidade seria o art. 122 com reclusão de um a três anos pela tentativa resultada na lesão corporal de natureza grave. Como não é o que ocorre, o certo é tentativa de homicídio. Vejo como qualificado porque ela quer matar a mãe por motivo de heranca,  o que faz disso um motivo torpe.  

  • ...

     

    LETRA E – CORRETA -  O professor Cléber Masson ( in Direito penal esquematizado: parte especial – vol. 2. 7ª Ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. p. 104):

     

     

    1.1.4.8.Sujeito passivo

     

    Qualquer pessoa que possua um mínimo de capacidade de resistência e de discernimento quanto à conduta criminosa, pois, se a vítima apresentar resistência nula, o crime será de homicídio. Exemplo: Caracteriza o crime tipificado pelo art. 121 do Código Penal a conduta de induzir uma criança de tenra idade ou um débil mental a pular do alto de um edifício, argumentando que assim agindo poderia voar.” (Grifamos)

  •  Parágrafo único - A pena é duplicada:

            Aumento de pena

            I - se o crime é praticado por motivo egoístico;

            II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.

  • Mãe de Maria Paula era ininputável por desenvolvimento mental retardado, não tendo capacidade de discernimento. Maria Paula, ao induzi-la a cometer suicídio, se encontra em autoria MEDIATA na execução do crime.

     

    portanto Gab. E

  • Porque é homicídio (artigo 121)? Pois cometeu o crime contra pessoa com deficiência mental, neste caso deixa de ser induzimento a suicídio e passa a ser homicídio.

     

    Porque é homicídio qualificado? Pois a autora do crime, a filha da vítima, pretendia a morte de sua mãe para ficar com a herança, motivo Torpe.

  • Maria Paula, vai responder por Homicídio ( pela mãe ter problemas mentais que retiravam dela a capacidade de discernimento )  Qualificado ( por motivo TORPE, recebimento de herança. )

     

     

  • O sujeito passivo (vítima) deverá possuir alguma capacidade de resistir a essa instigação. Se não for o caso, estaremos diante de um homicídio!

     

    Isso também acontece se a vítima for menor de 14 (totalmente incapaz de oferecer resistência) será considerado Homicídio.

     

    _______________________________________________________________________________________

    Vítima entre 14 e 17 anos = Art 122 com pena duplicada.

    Vítima menor ou igual a 13 anos = Homicídio.

     

  • VÍTIMA SEM DISCERNIMENTO: CONSIDERADO HOMICÍDIO.

    QUALIFICADO POR MOTIVO TORPE.

  • A vitima NÃO tinha discernimento, por isso irá responder por homicídio!!!!

    ATENÇÃO PARA ISSO!!

  • ATENÇÃO!!!! ALTERAÇÃO LEGISLATIVA EM 2019

    VAMOS ATUALIZAR O MATERIAL!!

    Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação  

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:   (...)

  • A VÍTIMA NÃO TINHA DISCERNIMENTO= HOMICÍDIO

  • GABARITO E!

    Quando a vítima não tem capacidade de discernimento, não há que se falar em induzimento, instigação, auxílio a suicídio ou quaisquer outros derivados.

  • Muita gente falando que responde pelo Art. 121 Homicídio, porém, acredito que como a pessoa não morreu e teve lesão de natureza grave, então responderá por lesão corporal de acordo com o § 6º e não o 7º.

    Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código

    .

    § 2º Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte:

    .

    § 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código.  

    Se a pessoa tivesse morrido:

    § 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    Pessoal, atentem-se para a mudança ocorrida em 2019.

    Vítima capaz:

    Se resulta morte:Pena de 2 a 6 anos.

    Se resulta lesão grave ou gravíssima: Pena de 1 a 3 anos

    Se vítima:

    Menor de 14 anos;

    Sem discernimento;

    Ou que não pode oferecer resistência:

    Se resultado MORTE: Quem induziu responde por homicídio.

    Se resulta LESÃO GRAVE OU GRAVÍSSIMA: Responde como se resultado morte, ou seja, pena de 2 a 6 anos.

    Ou seja, ela não responderá por homicídio, responderá como se resultado morte.

  • Questão desatualizada conforme abaixo:

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:

    § 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código.  

    Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

     II - perigo de vida;

  • questao desatualizada, pra pcdf ja e a lei nova

  • Guerreiros percebam que a vítima apresenta problemas mentais e que a autora do crime age com torpeza (queria a herança), com essas informações percebam que a questão não está desatualizada.Então vejamos, a autora não praticou atos executórios , mas induziu pessoa doente mental só isso basta para eliminar o crime de induzimento ao suicídio e passar para o crime de homicídio que não se consumou ocorrendo a tentativa.Além disso ,ocorreu a torpeza .Fazendo a análise das alternativas me resta a certeza da letra E.

    Em resumo :

    se induzir alguém (saudável mental) a suicidar-se responderá por induzimento ao suicídio

    se induzir alguém (doente mental) a suicidar-se responderá por homicídio, tenham mais atenção.Danilo Barbosa Gonzaga.

  • Questão desatualizada por alteração legislativa pela Lei 13.968/2019. O legislador foi claro em alocar ao menor de 14 anos e à pessoa com deficiência mental ou que não possui o necessário discernimento para os atos da vida civil em situação de não ser possível a elas ser instigado, auxiliado ou mesmo induzido à prática do suicídio, levando ao terceiro que instigou, auxiliou ou induziu ao crime de homicídio, se resultar morte (§ 2º cc § 7º do art. 122 do CP). Entretanto, quando não resultar morte, mas sim, sobrevier lesões corporais, aplicar-se-ia, no caso concreto, a dicção do  § 6º do referido art. 122 do CP. 

     

    Deus no comando!

  • No caso em tela, temos uma tentativa de feminicídio (pois é praticado em contexto de violência doméstica/familiar), majorada de ⅓ até a metade de acordo com o §7º, II. Por mais que o determinante para o cometimento do delito tenha sido o motivo torpe, devemos nos lembrar que o feminicídio é uma qualificadora de natureza objetiva e, tendo em vista que ela será a mais gravosa no caso concreto em função da circunstância agravante da pena, será ela a qualificadora aplicada.

    Prof. Paulo Igor

  • Acrescentando...Como a vítima não possuí discernimento, a doutrina já entendia que, neste caso, seria tentativa de homicídio qualificado, com a mudança na Lei em 2019, a resposta para o caso em tela continua a mesma, isto porquê a vítima sofreu lesão de natureza GRAVE (Art. 121, §2º, inciso VII, em razão da consanguinidade ser de 1º grau - a qualificadora estende-se até o 3º grau) .

     Art. 121. Matar alguem:

    Homicídio qualificado

    § 2° Se o homicídio é cometido:

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal,  integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:     

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    Apenas para fins de estudo:

    Se a natureza da lesão fosse GRAVÍSSIMA, seria lesão corporal gravíssima, uma vez que ela não possuía discernimento, a conduta, nesta hipótese estaria adequada ao artigo 122, §6º do CP, que remete ao artigo 129, §2º do CP:

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça: [...]

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:  (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019) [...] 

    § 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código [Lesão corporal Gravíssima].  (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

    Se o suicídio se consumasse (MORTE da vítima), seria homicídio qualificado consumado, uma vez que o resultado morte alcançou-se e que há previsão mais específica para o fato criminoso, que é o artigo 121, §2º, VII do CP... conforme prevê o artigo 122, §7º do CP

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça: [...]

    Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte:  (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)

    [...]

    § 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código.

  • Cuidado com os comentários!!!


ID
338452
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-MA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação aos crimes contra a administração pública, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Concussão

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  • Na letra A, o crime praticado pelo policial é de furto.

    Na letra B, correta a assertiva.

    Na letra C, o crime é de peculato-apropriação.

    Na letra D, o crime de peculato culposo, se antes da sentença, é causa de extinção da punibilidade.

    Na letra E, não há a necessidade da rejeição.

    Abs,
  • Com o devido respeito, entendo que o crime da letra A é o Peculato-Furto = o funcionário público não tem a posse do objeto material e o subtrai, ou concorre para que outro o subtraia, em proveito próprio ou alheio, em razão da facilidade proporcionada pelo cargo.
  • Concordo, pois por "depósito de veículos" subentende-se que seja da polícia, e ele NÃO invadiu o depósito (como um criminoso faria), ele INGRESSOU, mas mesmo assim fica nebuloso imaginar como que alguém sai com uma moto sem que ninguém veja......

    Poderia ter sido melhor formulada

    Abraços!
  • Também entendeo que seria o caso de peculato-furto na primeira questão. Pois a questão deixa a entender que ele invade o depósito decorrente da profissão de policial, pelo menos eu entendi assim.
  • LETRA A - ERRADO - O tipo penal descrito é o peculato-furto, é pressuposto do crime que o agente se valha de alguma facilidade proporcionada pelo seu cargo, no caso, sendo policial civil, conseguiu ingressar no depósito de veículos para subtrair o bem que estava sob custódia da Administração Pública, outro pressuposto para que seja tipificada a conduta como peculato.

    LETRA B - CERTO - A rigor, a concussão é uma espécie de extorsão praticada por funcionário público com abuso de autoridade, o que se verifica na assertiva.

    LETRA C - ERRADO - O erro está em não estender a qualidade de funcionário público ao gerente do Banco do Brasil (sociedade de economia mista), em desacordo, portanto, com o art. 327 do CP.

    LETRA D - ERRADO - Não extingue a punibilidade o ressarcimento do dano pelo autor, trata-se, em verdade, de crime formal, a obtenção da vantagem indevida é mero exaurimento.

    LETRA E - ERRADO - Não é condição a rejeição das contas do gestor público para ser configurado o crime de desvio irregular de verbas.
  • É sempre bom lembrar que nos casos de PECULATO CULPOSO, caso ocorra a reparação do dano, antes da sentença irrecorrível,a PUNIBILIDADE É EXTINTA, sendo posterior a pena é reduzida à metade

    Na concussão não existe tal prerrogativa , além do mais não existe concussão culposa!
  • Na alternativa A, temos a caracterização do peculato-furto que, segundo o STF,
    ocorre quando o funcionário público não detém a posse da coisa (valor,

    dinheiro ou outro bem móvel) em razão do cargo que ocupa, mas sua qualidade de

    funcionário público propicia facilidade para a ocorrência da subtração devido ao

    trânsito que mantém no órgão público em que atua ou desempenha suas funçõesfote.
    .
     . fonte.

    fonte Pedro Ivo.


    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. 
  • Com o devido respeito aos comentários dos colegas, em nenhum momento a questão em sua letra "a" trouxe que o Policial Civil adentrou no depósito de veículos "valendo-se de facilidade que lhe proporciona a QUALIDADE DE FUNCIONÁRIO". Trouxe a questão apenas que ele entrou no depósito e subtraiu a motocicleta apreendida. Pode muito bem o agente ter efetuado a subtração em um momento de desvigilância das pessoas que guardavam o local e sem utilizar da sua qualidade de funcionário subtraiu a moto.

    Não podemos colocar na questão "suposta" entrada pela condição de Policial, mas sim avaliar somente o que está escrito. Não digo que a questão esteja perfeita, mas não podemos "colocar chifre em cabeça de cavalo". Nesses momentos todo cuidado é pouco.

    Abraços.
  • Alternativa B
    Analisando atentamente a questão, é possivel chegar a assertiva, pois a questão tras a palavra magica "exige"Comete o crime de concussão o médico de hospital público que exige de paciente, em razão de sua função, dinheiro para viabilizar o atendimento pelo SUS.
    Bons estudos
  •  

    MÉDICO DO SUS:

    1. EXIGE vantagem indevida para o ato cirúrgico (Concussão art. 316 do Código Penal);

    2. SOLICITE vantagem indevida para o ato cirúrgico (Corrupção Pasiva, art. 317 do Código Penal);

    3. EMPREGAR FRAUDE, SIMULANDO que o pagamento é devido para o ato cirúrgico (Estelionato, art. 171 do Código Penal).

  • Pessoal é sempre bom dar uma lida nos informativos do STF: Eis a resposta

    O paciente, médico contratado de hospital credenciado ao Sistema Único de

    Saúde SUS, foi denunciado pela prática do crime de concussão, em razão de

    ter exigido a quantia de R$ 100,00 [cem reais] para prestar atendimento à

    pessoa acobertada pelo referido sistema. Daí a correta equiparação a

    funcionário público.(HC 97.710, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 2-2-2010,

    Segunda Turma, DJE de 30-4-2010.)

    "

  •  Na alternativa "A", por tratar-se de bem parituclar, caracteriza-se o peculato malversação.
  • CUIDADO COM AS PALAVRAS QUE O CESPE NÃO ESCREVE!
    NA ALTERNATIVA A) NÃO EXISTE NENHUMA MENÇÃO DE QUE O POLICIAL SE VALEU DAS PRERROGATIVAS DE SEU CARGO PARA ENTRAR NO DEPÓSITO E SUBTRAIR A MOTOCICLETA. ASSIM, FICO COM A OPINIÃO DO COLEGA DANIEL SINI NO SENTIDO DE QUE SE TRATA DE FURTO. E NÃO PECULATO-FURTO.
    É A TAL DA EXTRAPOLAÇÃO QUE O CESPE ADORA USAR PARA JUSTIFICAR OS ERROS  DE INTERPRETAÇÃO DOS ENUNCIADOS.
  • Pessoal,
    O crime de Peculato é um dos mais propícios a pegadinhas. Por isso, não adicione informações que não foram dadas na questão. Assim, na letra A), ainda que se pressuponha que policial civil tenha facilidade de entrar em pátio de veículos, isso não importa dizer que ele prevaleceu da função. Essa informação deve vir expressa na questão para que se configure peculato furto. Portanto, letra A) é crime de FURTO SIMPLES.
  • Colegas.
    Acho que a questão realmente poderia ser melhor formulada, mas acho que a banca faz essas misturebas justamente para pegar o candidato.

    Na letra A nunca poderia ser peculato-desvio porque ele não tinha a posse. Peculato desvio exige a posse, já estaria errada.

    Concordo que poderia ser peculato-furto se explicasse que ele usou da facilidade do cargo.
    Concordo ainda que poderia ser peculato malversação, pois era um deposito, e teoricamente seria uma motocicleta particular
    Concordo que poderia até ser furto pois ele poderia adentrar no deposito sem se valer do cargo, e furtar como qualquer outra pessoa.

    Mas as 3 hipóteses anulariam a afirmação de peculato-desvio, tornando a assertiva errada.

    Continuando...

    Na letra b a banca destaca o verbo Exigir como sempre, o que caracterizaria a concussão. Mas faço um alerta/protesto contra a banca, pois já resolvi várias questões onde a banca pede a diferenciação de Concussão e Excesso de exação. Nos dois casos são feitas exigências, mas no primeiro o valor seria para o médico, e no segundo para a adm. publica informação que não é citada na asssertiva.

    Valeu.. vamo que vamo... 
    Só nós mesmo podemos melhorar o serviço público do país, então quando voce entrar faça a diferença! 
  • Item C

    STJ - PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PECULATO (ART. 312, C/C O ART. 71, C/C O ART. 327, § 2o., TODOS DO CPB). INOBSERVÂNCIA AO ART. 514 DO CPP. AUSÊNCIA DE NULIDADE. RECORRENTE QUE, AO TEMPO DO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA, NÃO MAIS EXERCIA A FUNÇÃO PÚBLICA. AVERIGUAÇÃO DA EFETIVA PARTICIPAÇÃO DO PACIENTE EM TODAS AS CONDUTAS DESCRITAS. EQUIPARAÇÃO DO EMPREGADO DE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA A SERVIDOR PÚBLICO. QUESTÕES JÁ APRECIADAS NO HC 89.436/SC. EFETIVO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE DIREÇÃO. ARREPENDIMENTO POSTERIOR. DOSIMETRIA DA PENA. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 7/STJ. CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES. PENA ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL (SÚMULA 231/STJ). DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADO.
    1. As questões relativas aos arts. 514 do CPP, 312 e 327, § 2o. Do CPB, já foram apreciadas e rejeitadas por esta Corte Superior de Justiça por ocasião do julgamento do HC 89.436/SC, de minha Relatoria, impetrado em favor do ora Agravante.
    2. A anterior notificação do servidor, nos termos do art. 514 do CPP (que estipula a prévia manifestação defensiva em crimes praticados por servidor pública contra a Administração), não tem valia se ao tempo da ação penal o agente não mais exercia a função pública.
    3. Nos termos da jurisprudência consolidada neste Tribunal e da doutrina consagrada, o empregado de sociedade de economia mista deve ser equiparado a funcionário público, para fins penais.
    4. Esta Corte já consolidou o entendimento de que a incidência de circunstâncias atenuantes não podem conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal (Súmula 231).
    5. É inviável a pretensão de reexame de prova em Recurso Especial.
    6. É inadmissível o Apelo Raro pela alínea c, quando absolutamente ausente a similitude fática entre os arestos confrontados.
    7. Agravo Regimental improvido.
    (AgRg no Ag 1001484 / SC - Relator(a) Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO
    Órgão Julgador T5 - QUINTA TURMA - Data do Julgamento 14/09/2010 - Data da Publicação/Fonte DJe 04/10/2010)
  • LETRA (B)

    ( ͡° ͜ʖ ͡°) Principais crimes contra a Administração Pública e suas palavras chave! ( ͡° ͜ʖ ͡°)

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público

    CONCUSSÃO Exigir Vantagem indevida em Razão da Função

    CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA Não pune subordinado por Indulgência

    CONTRABANDO Importa/Exporta Mercadoria Proibida

    CORRUPÇÃO ATIVAOferece/Promete vantagem indevida

    CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar/Receber/Aceitar vantagem OU promessa de vantagem

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de ofício cedendo a pedido de 3°

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar OU cobrar tributo OU cobrá-lo parcialmente

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA ⇒ Imputa Falso a quem sabe ser Inocente

    DESCAMINHO Não paga o Imposto devido

    EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO Influir em decisão de judicial OU de quem tem a Competência

    FAVORECIMENTO PESSOAL Guarda a Pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO REAL Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato.

    FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO Particular que entra com Aparelho Telefônico em Presídio

    FRAUDE PROCESSUAL Cria Provas Falsas para induzir o Juiz a erro

    PECULATO APROPRIAÇÃO Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO Desviar em proveito próprio ou de 3°

    PECULATO FURTO Subtrair ou Concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO Concorre Culposamente

    PECULATO ESTELIONATO Recebeu por erro de 3°

    PECULATO ELETRÔNICO Insere/Facilita a inserção de dado falso OU Altera/Exclui dado verdadeiro

    PREVARICAÇÃO ⇒ Retardar OU Não Praticar ato de oficio por Interesse Pessoal

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA Diretor de penitenciária OU Agente dolosamente não impede o acesso a celulares e rádios

    TRÁFICO DE INFLUENCIA Solicitar vantagem para Influir em ato de funcionário público

    ____________________________________________

    '' Se baixar a guarda a CESPE acerta o queixo ''