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Prova COPESE - UFT - 2012 - MPE-TO - Analista Ministerial - Ciências Jurídicas


ID
4977973
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia os enunciados a seguir e assinale a alternativa CORRETA.

I. Cada criança da escola ganhou um brinde surpresa.
II. Qualquer homem exerce uma atividade digna de respeito.

As expressões em negrito referem-se, respectivamente, às noções de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (A)

    ___

    I. Cada criança da escola ganhou um brinde surpresa. >> TOTALIDADE

    O pronome indefinido "cada" sempre funciona como adjetivo, ou seja, jamais deve aparecer sozinho.

    II. Qualquer homem exerce uma atividade digna de respeito. >> INDEFINIÇÃO

    O "qualquer" está funcionando como um pronome indefinido. Pode-se trocar por todo, algum, nenhum. Não é determinável.


ID
4977976
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia os enunciados a seguir para responder à questão.

I. Se você gosta de comida mexicana, anote esse nome: Lasca do Zé e da Maria.
II. Abajur de porcelana e bronze: uma peça glamourosa e tropical.
III. “Brigadeiro puxa-puxa, feito raspa de panela, enroladinho feito bala...”
IV. Ela enfeitiçou os nobres espanhóis em 1878 e agora desembarca no Brasil para agitar nosso verão. Madame Cloá, o champanhe da vinícula familiar Martan, à venda na Joyce & Cia, nas versões rose e brut.

Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • No caso, o uso de crase no último item é obrigatório, correto?

  • Sim, locução adverbial, se n me engano.

  • Em à venda e a venda, o acento grave indicador de crase tem como principal função transmitir clareza na leitura do enunciado.

    O acento grave é essencial para promover a desambiguação de sentidos, distinguindo o ato de vender de outros sentidos da palavra venda, como uma tira de pano ou um estabelecimento comercial.

    • Colocar à venda = pôr à disposição para ser vendido.
    • Colocar a venda = pôr uma tira de pano.

  • A) Os dois pontos foram introduzidos para esclarecer ou explicar.

    B) Não se separa o sujeito do predicado.

    C) O pronome ‘Ela’, no item IV refere-se à Madame Cloá, o champanhe da vinícola familiar Martan.

    D) Gabarito

    E) Locução adverbial formada por palavra feminina, portanto crase obrigatória.


ID
4977979
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão.


O piadista do Vaticano

Poggio Bracciolini redescobriu em documentos antigos a arte de contar piadas e virou o comediante da Renascença

Álvaro Oppermann


Um italiano chega a um mosteiro alemão e pergunta: "Vocês têm livro de humor grego?" Parece anedota, mas situações como essa eram comuns para Gian Francesco Poggio Bracciolini (1380-1459). Secretário de 8 papas, o funcionário graduado do Vaticano aproveitava as viagens de trabalho para praticar seu hobby: vasculhar bibliotecas. Entre pilhas de manuscritos em decomposição, Poggio localizou e copiou valiosas obras de gregos e romanos perdidas havia séculos. Mas seu grande achado foi uma coleção de piadas.

No século 15, elas eram mesmo item de colecionador. Abundantes e populares até o fim da Antiguidade - o autor romano Suetônio menciona 150 coletâneas à disposição de seus contemporâneos -, foram sendo banidas e esquecidas, vítimas da moral do cristianismo medieval.

Daí a alegria de Poggio quando encontrou, em um mosteiro no sul da Alemanha, o lendário Philogelos ("Amante do Riso"), uma antologia de humor grego do século 4. Seus contos de escatologia, adultério e burrice, que hoje eliminariam humoristas do Show do Tom, eram flashbacks hilariantes para a sombria Europa medieval. "Com a divulgação do Philogelos, a piada nasceu de novo, e Poggio foi o seu parteiro", escreveu seu biógrafo, William Sheperd, ele mesmo um precursor do humor involuntário. 

Em 1451, aos 70 anos, Poggio finalmente publicou sua própria obra humorística. O Liber Facetiarum ("Livro da Jocosidade"), ou apenas Facetiae, era uma coleção em latim de 273 anedotas, a primeira desde o Império Romano. Piadas hoje meio chochas ("Como eu quero que o barbeiro corte meu cabelo? Em silêncio!" ou "A esposa convidou o marido para jantar ou fazer amor... e não tinha comida em casa!") tornaram seu autor a sensação nas cortes italianas.

[ ...] 

O piadista do Vaticano morreu em Florença e virou estátua de Donatello. A imagem de Poggio ficou na frente do famoso Duomo até 1569, quando foi parar no topo da fachada da catedral, "reciclada" como um dos 12 apóstolos. Poggio, crítico dos pecados da Igreja, certamente acharia graça na canonização.


Revista SuperInteressante. Edição 263. Março de 2009. Disponível em:<http://super.abril.com.br/cultura/piadistavaticano-616655.shtml>. Acesso em: 19 de abril de 2012. (texto adaptado)

A partir da leitura e interpretação do texto, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas

ID
4977982
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão.


O piadista do Vaticano

Poggio Bracciolini redescobriu em documentos antigos a arte de contar piadas e virou o comediante da Renascença

Álvaro Oppermann


Um italiano chega a um mosteiro alemão e pergunta: "Vocês têm livro de humor grego?" Parece anedota, mas situações como essa eram comuns para Gian Francesco Poggio Bracciolini (1380-1459). Secretário de 8 papas, o funcionário graduado do Vaticano aproveitava as viagens de trabalho para praticar seu hobby: vasculhar bibliotecas. Entre pilhas de manuscritos em decomposição, Poggio localizou e copiou valiosas obras de gregos e romanos perdidas havia séculos. Mas seu grande achado foi uma coleção de piadas.

No século 15, elas eram mesmo item de colecionador. Abundantes e populares até o fim da Antiguidade - o autor romano Suetônio menciona 150 coletâneas à disposição de seus contemporâneos -, foram sendo banidas e esquecidas, vítimas da moral do cristianismo medieval.

Daí a alegria de Poggio quando encontrou, em um mosteiro no sul da Alemanha, o lendário Philogelos ("Amante do Riso"), uma antologia de humor grego do século 4. Seus contos de escatologia, adultério e burrice, que hoje eliminariam humoristas do Show do Tom, eram flashbacks hilariantes para a sombria Europa medieval. "Com a divulgação do Philogelos, a piada nasceu de novo, e Poggio foi o seu parteiro", escreveu seu biógrafo, William Sheperd, ele mesmo um precursor do humor involuntário. 

Em 1451, aos 70 anos, Poggio finalmente publicou sua própria obra humorística. O Liber Facetiarum ("Livro da Jocosidade"), ou apenas Facetiae, era uma coleção em latim de 273 anedotas, a primeira desde o Império Romano. Piadas hoje meio chochas ("Como eu quero que o barbeiro corte meu cabelo? Em silêncio!" ou "A esposa convidou o marido para jantar ou fazer amor... e não tinha comida em casa!") tornaram seu autor a sensação nas cortes italianas.

[ ...] 

O piadista do Vaticano morreu em Florença e virou estátua de Donatello. A imagem de Poggio ficou na frente do famoso Duomo até 1569, quando foi parar no topo da fachada da catedral, "reciclada" como um dos 12 apóstolos. Poggio, crítico dos pecados da Igreja, certamente acharia graça na canonização.


Revista SuperInteressante. Edição 263. Março de 2009. Disponível em:<http://super.abril.com.br/cultura/piadistavaticano-616655.shtml>. Acesso em: 19 de abril de 2012. (texto adaptado)

Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • gente alguém me explica onde está o aposto em "crítico dos pecados da igreja".

  • Alguém poderia explicar essa questão?

  • Gabarito: D

    "Poggio, crítico dos pecados da Igreja, certamente acharia graça na canonização."

    A parte em negrito está detalhando o nome a que se refere (função do aposto), Poggio. Se tirar esta parte a frase não perde o sentido. Lembrando que não pode ter verbo no aposto!

  • aposto é o nome que se dá ao termo que exemplifica ou especifica melhor outro de valor substantivo ou pronominal, já mencionado anteriormente na oração.

    Geralmente, a pausa entre um termo e outro vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois pontos, parênteses ou travessão.

    Exemplos:

    • Maria, irmã de Bernadete, vendeu todos seus bordados.
    • Gosto de tudo o que servem no restaurante: os peixes, as carnes e as sobremesas.
    • A Semana Santa de Sevilla (maior festa religiosa da Europa) é um dos eventos mais procurados pelos turistas na época das celebrações pascais.
    • Chico Buarque — um dos maiores compositores da música brasileira — lançou outra obra literária.

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/aposto/

  • Texto bem gostosinho de ler. Muito boa a questão!

  • Nathan e Crislan;

    APOSTO = explicação (costumeiramente "entre vírgulas")

    Isso tudo em azul é o Aposto.

    crítico dos pecados da Igreja ,

  • GABARITO - D

     Poggio, crítico dos pecados da Igreja, certamente acharia graça na canonização.

    O aposto é um termo sempre de valor substantivo (nunca adjetivo!) que explica, esclarece, desenvolve, resume outro termo sintático antecedente.

    Tipos de aposto :

    Enumerativo

    Enumera as explicações sobre o termo, sendo separado por vírgulas:

    Na bolsa levava o que precisava: roupas, biquínis e toalhas.

    O programa de hoje é: praia, pizza e cinema.

    Comparativo

    Compara o termo da oração:

    A garota, que parecia desacordada, foi levada para o hospital.

    Do doce, manjar dos deuses, não tinha sobrado nada.

    Resumidor ou recapitulativo

    Resume os termos anteriores do enunciado:

    Saúde, educação e acesso à cultura, tudo isso são prioridades para a melhoria de um país.

    Paz e sossego, esses são os meus desejos para as férias.

    Especificativo

    Especifica um termo da oração:

    A aluna Joana continua se nos surpreender.

    A avenida Paulista é lindíssima.

    Aposto de oração

    Consiste numa oração que depende da outra em termos sintáticos:

    Os bolos ficaram lindos e saborosos, fruto da sua técnica e dedicação.

    As coisas correram mal, desfecho inevitável.

    Fonte: Toda Matéria.

    Bons estudos!


ID
4977985
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão.


O piadista do Vaticano

Poggio Bracciolini redescobriu em documentos antigos a arte de contar piadas e virou o comediante da Renascença

Álvaro Oppermann


Um italiano chega a um mosteiro alemão e pergunta: "Vocês têm livro de humor grego?" Parece anedota, mas situações como essa eram comuns para Gian Francesco Poggio Bracciolini (1380-1459). Secretário de 8 papas, o funcionário graduado do Vaticano aproveitava as viagens de trabalho para praticar seu hobby: vasculhar bibliotecas. Entre pilhas de manuscritos em decomposição, Poggio localizou e copiou valiosas obras de gregos e romanos perdidas havia séculos. Mas seu grande achado foi uma coleção de piadas.

No século 15, elas eram mesmo item de colecionador. Abundantes e populares até o fim da Antiguidade - o autor romano Suetônio menciona 150 coletâneas à disposição de seus contemporâneos -, foram sendo banidas e esquecidas, vítimas da moral do cristianismo medieval.

Daí a alegria de Poggio quando encontrou, em um mosteiro no sul da Alemanha, o lendário Philogelos ("Amante do Riso"), uma antologia de humor grego do século 4. Seus contos de escatologia, adultério e burrice, que hoje eliminariam humoristas do Show do Tom, eram flashbacks hilariantes para a sombria Europa medieval. "Com a divulgação do Philogelos, a piada nasceu de novo, e Poggio foi o seu parteiro", escreveu seu biógrafo, William Sheperd, ele mesmo um precursor do humor involuntário. 

Em 1451, aos 70 anos, Poggio finalmente publicou sua própria obra humorística. O Liber Facetiarum ("Livro da Jocosidade"), ou apenas Facetiae, era uma coleção em latim de 273 anedotas, a primeira desde o Império Romano. Piadas hoje meio chochas ("Como eu quero que o barbeiro corte meu cabelo? Em silêncio!" ou "A esposa convidou o marido para jantar ou fazer amor... e não tinha comida em casa!") tornaram seu autor a sensação nas cortes italianas.

[ ...] 

O piadista do Vaticano morreu em Florença e virou estátua de Donatello. A imagem de Poggio ficou na frente do famoso Duomo até 1569, quando foi parar no topo da fachada da catedral, "reciclada" como um dos 12 apóstolos. Poggio, crítico dos pecados da Igreja, certamente acharia graça na canonização.


Revista SuperInteressante. Edição 263. Março de 2009. Disponível em:<http://super.abril.com.br/cultura/piadistavaticano-616655.shtml>. Acesso em: 19 de abril de 2012. (texto adaptado)

Leia as assertivas a seguir:

I. Em: ‘”Com a divulgação do Philogelos, a piada nasceu de novo, e Poggio foi o seu parteiro", escreveu seu biógrafo, William Sheperd [...]’”, o pronome ‘seu’, em negrito, estabelece uma relação de posse.
II. Na variedade culta, a regência do verbo chegar, 1° parágrafo, implica o uso da preposição a. No entanto, na variedade coloquial, também ocorre o uso da proposição em. Neste caso, pode ser admitido: ‘Um italiano chega num mosteiro’.
III. Em ‘A imagem de Poggio ficou na frente do famoso Duomo até 1569, quando foi parar no topo da fachada da catedral, [...]’, a conjunção ‘quando’ estabelece uma relação de temporalidade.

Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Seu, meu , teu... (PRONOMES POSSESSIVOS)

    Na variedade culta ( QUEM CHEGA, CHEGA A ALGUM LUGAR)

    quando ( conjunção temporal )

    abraços

  • Um italiano chega num mosteiro’.

    num = preposição em + um

  • GABARITO - E

    I. São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída)

    ( Correto )

    ------------

    II. Na variedade culta, a regência do verbo chegar, 1° parágrafo, implica o uso da preposição a. No entanto, na variedade coloquial, também ocorre o uso da proposição em. Neste caso, pode ser admitido: ‘Um italiano chega num mosteiro’.

    ( Correto)

    Chegar é VTI (a)

    Cheguei à Fortaleza

    No uso coloquial /informal as pessoas usam

    Com "em "

    Cheguei em Fortaleza.

    ---------------

    III. Em ‘A imagem de Poggio ficou na frente do famoso Duomo até 1569, quando foi parar no topo da fachada da catedral, [...]’, a conjunção ‘quando’ estabelece uma relação de temporalidade.

    (Correto )

    O quando está trazendo ideia de tempo.

  • Posso levar o biógrafo embora então?! :/

  • eu errei, porque não vi sentido de de posse no seu. Considero que a banca foi bem genérica ao afirmar que tem sentido de posse apenas pelo uso do "seu"


ID
4977988
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Conjugador verbal


Com todas as facilidades de pesquisa e de consulta oferecidas pela internet, faltava um banco de dados que reunisse, on-line, as conjugações verbais mais frequentes do idioma. Para suprir essa lacuna, foi lançado o conjugador verbal Cilenis [http://conjugador.cilenis.com], por meio do qual o usuário pode pesquisar os principais verbos da língua portuguesa em todas as suas conjugações. Adaptada ao novo acordo ortográfico, a ferramenta foi desenvolvida para consultas rápidas, sendo muito útil em aulas e em estudos caseiros, dispensando dicionários de papel especializados somente em conjugações.


Revista Língua Portuguesa. Ano 7. N. 76. Fev. de 2012. (texto adaptado)

Considerando o texto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
4977991
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Conjugador verbal


Com todas as facilidades de pesquisa e de consulta oferecidas pela internet, faltava um banco de dados que reunisse, on-line, as conjugações verbais mais frequentes do idioma. Para suprir essa lacuna, foi lançado o conjugador verbal Cilenis [http://conjugador.cilenis.com], por meio do qual o usuário pode pesquisar os principais verbos da língua portuguesa em todas as suas conjugações. Adaptada ao novo acordo ortográfico, a ferramenta foi desenvolvida para consultas rápidas, sendo muito útil em aulas e em estudos caseiros, dispensando dicionários de papel especializados somente em conjugações.


Revista Língua Portuguesa. Ano 7. N. 76. Fev. de 2012. (texto adaptado)

Em: “Com todas as facilidades de pesquisa e de consulta oferecidas pela internet, faltava um banco de dados que reunisse, on-line, as conjugações verbais mais frequentes do idioma.”, o emprego do tempo verbal, em negrito, indica:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Modo Indicativo

    Ele Falta - presente (ação no momento da fala)

    Ele Faltou - pretérito perfeito (ação concluída no passado)

    Ele Faltava - pretérito imperfeito (ação não concluída ou que perdurou até ser concluída)

    Ele Faltara - pretérito mais que perfeito (ação passada anterior a outra também passada)

    Ele Faltará - futuro do presente (ação futura ao discurso)

    Ele Faltaria - futuro do pretérito (ação posterior a outra passada)

  • GABARITO OFICIAL - C

    Terminação - AVA - Pretérito Imperfeito.

    Expressa um fato passado não concluído.

    Na letra d) Há a descrição do pretérito mais- que - perfeito.

    Bons estudos!

  • Um bizu que aprendi.

    Antigamente eu _____________(faltava). Pretérito imperfeito do indicativo.


ID
4977994
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Aponte a alternativa que completa corretamente as lacunas, segundo a variedade culta da língua portuguesa.

Foram ____ cidade e após ____ reunião, entraram uma ____ uma e assistiram ____ cena em silêncio.

Alternativas
Comentários
  • Foram __À__ cidade e após __A__ reunião, entraram uma __A__ uma e assistiram __À__ cena em silêncio.

  • Correta, C

    Primeira ocorrência -> À cidade -> vou A volto DA, crase À (vou à cidade / volto da cidade);

    Última ocorrência -> Verbo assistir na acepção de "ver", "testemunhar", é transitivo indireto e rege preposição "a" (assistiram à cena / assistiram ao jogo / assistiram à televisão).

  • gaba LETRA C

    Substitua todas as palavras subsequentes por substantivos masculinos. Se aparecer "AO" mete a crase.

    Foram _AO__ CENTRO e após _O_ encontro, entraram uma _A_ uma* e assistiram _AO_ filme em silêncio.

    Foram __À__ cidade e após __A__ reunião, entraram uma __A__ uma e assistiram __À__ cena em silêncio.

    duas obs:

    1. perceba que justamente onde apareceu AO, a crase encaixou e onde apareceu o ela não foi
    2. diante de palavras repetidas não vai crase

    pertencelemos!

  • Amigos, um pequeno alerta...

    Quando o " cara da banca" te fornecer a preposição vc não deve usar crase.

    após ( a ) reunião ...

    – Serão encaminhados após a sessão os documentos exigidos.

    – O futuro mártir se colocou contra a medida adotada pelo governo.

    DETALHE :

    Emprego de crase diante de " até " = ( Facultativa )

    Esperei até às 22 h.

    Esperei até as 22 h

    NÃO E POSSÍVEL..

    Desde as 16h30, venho tentando falar com você.”

    / “Será estendido para as 20 horas o prazo de entrega.

    Como dito pelo Secretário, alguns setores tendem até a definhar no Brasil

    No mais.. Bizu do cachorrão.. Se latir ( Aparecer " ao" ) = crase

    I) Foram ____ cidade

    Foram ( ao) país.

    II) entraram uma( A ) uma

    e assistiram ____ cena em silêncio.

    Assistiram ao espetáculo.

    • BIZU: vou A volto DA crase HÁ =À

    • vou A volto DE crase pra que? NÃO HÁ CRASE

    EX: vou À Bahia/ volto DA Bahia

    vou A PARIS/ volto DE paris. ou seja, não há crase

  • Assertiva C

    à, a, a, à.

    Foram ____ cidade e após ____ reunião, entraram uma ____ uma e assistiram ____ cena em silêncio.


ID
4978000
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando-se o Novo Acordo Ortográfico e as mudanças nas regras de acentuação, optou-se por não acentuar

I. as paroxítonas com e tônico em hiato com final em: creem, leem.
II. as vogais tônicas i e u nas paroxítonas precedidas de ditongo: feiura, baiuca.
III. as oxítonas marcadas pelos ditongos em ei e oi: papeis, cauboi.
IV. as formas verbais terminadas em oo: voo, enjoo.

Assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • I. as paroxítonas com e tônico em hiato com final em: creem, leem.

    II. as vogais tônicas i e u nas paroxítonas precedidas de ditongo: feiura, baiuca.

    III. as oxítonas marcadas pelos ditongos em ei oi: papeis, cauboi. (papéis, caubói )

    IV. as formas verbais terminadas em oo: voo, enjoo.

  • GABARITO - D

    I. as paroxítonas com e tônico em hiato com final em: creem, leem. ( correto )

    Palavras como leem, veem, creem e deem não mais deverão ser acentuadas.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    II. as vogais tônicas i e u nas paroxítonas precedidas de ditongo: feiura, baiuca

    OBS: se a palavra for paroxítona e o hiato vier depois de ditongo decrescente, NÃO há acento (feiura, baiuca, feiume); se o hiato vier depois de ditongo crescente, há acento (Guaíra).

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    III. as oxítonas marcadas pelos ditongos em ei oi: papeis, cauboi.

    OBS: As oxítonas terminadas com os ditongos " ei, oi " são acentuadas, mas as paroxítonas, não!

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    IV. as formas verbais terminadas em oo: voo, enjoo.

    as formas verbais terminadas em “-eem” recebiam acento circunflexo: vôo, vôos, enjôo, enjôos, abençôo, perdôo; crêem, dêem, lêem, vêem, relêem, prevêem.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Bons estudos!


ID
4978003
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere as formas “a, à, há” e assinale a alternativa em que essas formas foram utilizadas segundo a variedade culta da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • A) Ele chegou à meia-noite e já começou à rever os documentos do processo.

    → Não pode ser empregar acento grave diante de verbo.

    B) Há muitas crianças no Brasil que necessitam de nossa ajuda.

    Correto.

    C) Daqui duas horas, iremos começar os exames de saúde de todos os presentes.

    → O correto empregar a, pois estamos diante de algo que ainda irá ocorrer.

    D) Prenderam o suspeito que estava sendo procurado pela justiça a anos.

    → O correto é empregar há, porque estamos diante de tempo passado.

    E) Compramos o lote a vista na imobiliária.

    → Deveria haver sinal indicativo de crase, pois estamos diante de uma locução adverbial de base feminina.

    GABARITO. B

  • gaba B (para não assinantes)

    o verbo Haver no sentido de existir é invariável

    • muita gente aqui

    várias pessoas nesta sala.

    • Há -----> representa tempo decorrido.

    ex.: vários anos eu tento passar em concursos públicos, mas as bancas não deixam.

    • A -----> representa algo que vai ocorrer.

    ex.: daqui a 15 anos vou aprender tudo sobre a lei de licitações nova.

    pertencelemos!

  • ( B )

    A - Tempo futuro

    Daqui a quanto tempo sairemos?

    Daqui a duas semanas eles partirão para a Europa.

    Há - Tempo passado

    ( verbo haver na 3.ª pessoa do singular do presente do indicativo, quando nos referimos a tempo decorrido, ou seja, a tempo passado ).

    Aquilo aconteceu há muitos anos.

    Já me formei há pelo menos sete anos.

    ---------------------------------------------------------------------

    a) Ele chegou à meia-noite e já começou à rever os documentos do processo.

    Não há crase diante de verbo.

    ---------------------------------------------------------------------

    b) muitas crianças no Brasil que necessitam de nossa ajuda.

    HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR.

    É importante lembrar que " muitas crianças " = Objeto direto

    -----------------------------------------------------------------------

    c) Daqui duas horas, iremos começar os exames de saúde de todos os presentes.

    Tempo futuro = A

    --------------------------------------------------------------------------

    d) Prenderam o suspeito que estava sendo procurado pela justiça a anos.

    Tempo passado = Há

    -------------------------------------------------------------------------

    e) Compramos o lote a vista na imobiliária.

    À vista, com acento indicador de crase, é uma expressão sinônima de: diante dos olhos, na presença, perante e de imediato, sendo muito utilizada para referir um pagamento total feito no ato da compra.

    Bons estudos!


ID
4978006
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas, segundo a variedade culta da língua.

Não sei ________ você tem essa opinião. Todos nós já conhecemos o seu ________. Afinal, _________ você veio?

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra A

    "Porque", escrito junto e sem acento, é utilizado em respostas. Ele exerce a função de uma conjunção subordinativa causal ou coordenativa explicativa.(POIS)

    "Por que" separado e sem acento é usado no início das frases interrogativas diretas ou no meio, no caso de frases interrogativas indiretas. (POR QUAL MOTIVO?)

    "Por quê", escrito separado e com acento circunflexo, é usado em perguntas no fim das frases interrogativas diretas ou de maneira isolada.

    "Porquê", escrito junto e com acento circunflexo, possui o valor de substantivo na frase e significa “motivo” ou “razão”.

    bons estudos

  • "POR QUE" separado e sem acento, no meio da frase, é por qual razão, motivo...e pode ser substituido por PELO QUAL

    "PORQUÊ" junto e com acento, nesse caso é POR MOTIVO ou RAZÃO.

  • Gabarito: A

    Por que = por qual motivo, por qual razão, pelo qual ou pelas quais

    Por quê = final de frase

    Porque = pois, já que, visto que

    Porquê = substantivo, vem antes um artigo.

  • GABARITO -A

    Não sei( POR QUE ) você tem essa opinião.

    Trocamos o " por que" por " por qual (Ais )".

    E em alguns casos ... " Pelo (s) Qual (Ais )

    EX: As ruas ( pelas quais ) passei eram escuras.

    -----------------------------------------------------------------------------

    Todos nós já conhecemos o seu ________.

    PORQUÊ - grafa-se numa única palavra e acentuado quando for substantivo.

    Geralmente - a) anteposição do artigo; b) substituindo-o pelas palavras “motivo”, “causa”.

    ----------------------------------------------------------------------------

    Afinal,( por que ) você veio?

    POR QUAL MOTIVO VC VEIO?

  • Gabarito - A , a explicação do Felipe PM - PR tá bem sucinta.

  • A questão é sobre o uso dos porquês e quer que marquemos a alternativa que complete corretamente as lacunas, segundo a variedade culta da língua. Vejamos:

     . 

    Não sei ________ você tem essa opinião. 

    POR QUE = por qual razão / motivo

     . 

    Todos nós já conhecemos o seu ________. 

    PORQUÊ = motivo / razão (substantivo)

     . 

    Afinal, _________ você veio?

    POR QUE = por qual razão / motivo

     . 

    Uso dos porquês

    Por que: equivale a “por qual razão/motivo” ou “pelo qual” (e variações). Ex.: Por que você não resolve mais questões? / A rua por que passamos estava cheia de buracos.

    Por quê: vem antes de um ponto (final, interrogativo, exclamação) e continua com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”. É utilizado em perguntas no fim das frases Ex.: Vocês não se inscreveram por quê?

    Porque: conjunção com valor de “pois”, “uma vez que”... É utilizado em respostas. Ex.: Não fiz a prova porque não me senti preparada.

    Porquê: substantivo com significado de “motivo”, “razão”. Vem acompanhado de determinante: artigo, pronome, adjetivo ou numeral. Ex.: Gostaria de saber o porquê dessa resposta.

     . 

    Gabarito: Letra B


ID
4978009
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o excerto abaixo para responder à questão.


[...]

No fim do dueto...no fim? que dizemos? No fim, não! Em todo ele, de quatro em quatro compassos, rompia da platéia um dilúvio de palmas, que era cousa por maior, e um cão que lá estava latia como um desesperado, em virtude sem dúvida das instruções que recebera. Há animais muito inteligentes!!...Desapareceram os dois palmejados atores, assobiou o Sr. Pessina, moveram-se as tramóias, e desceu das nuvens uma aldeia; pouco depois entrou o charlatão Dulcamara em carro de aluguel puxado por um cavalo magro, trôpego e raquítico, que vinha conduzido pelo freio por duas figuras heteróclitas; [...]


BENDER, Flora Christina. Crônica, história, teoria e prática. São Paulo: Scipione, 1993. (texto adaptado)

Assinale a alternativa em que as palavras ‘palmejados’, ‘charlatão’ e ‘heteróclitas’, respectivamente, podem ser substituídas sem alteração de sentido no texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (E)

    ___

    Confesso que eu chutei, rs. Após uma breve pesquisa, deixo aqui a justificativa:

    "Palmejados" - o mesmo que aplaudido (literalmente, não encontrei outra definição)

    ---

    "Charlatão" - a razão de me fazer chutar. Embusteiro? Que é que é isso?

    Embusteiro - que ou o que se vale de embustes, logros, mentiras; impostor.

    Charlatão - Aquele que se utiliza da boa-fé de alguém, geralmente, fingindo atributos e qualidades que não possui, para obter (dessa pessoa) quaisquer vantagens, ganhos, lucros etc.; impostor.

    ---

    "Heteróclita" - Diz-se do que é excêntrico, fora do comum


ID
4978012
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Segundo o Manual de Redação da Presidência da República é CORRETO afirmar sobre a definição e finalidade de ‘aviso’ e ‘ofício’ que:

I. quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, sem o emprego do vocativo, que invoca o destinatário.
II. ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particularidades.
III. são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. Uma das diferenças entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades.

Alternativas
Comentários
  • Agora é tudo padrão ofício, mas a diferença entre ambos era basicamente a quem se destinava.

  • Quem AVISA, MINISTRO é!

    Rsrs


ID
4978015
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Office Word 2007, em português, a combinação de teclas que alterna as letras entre maiúsculas e minúsculas é:

Alternativas
Comentários
  • A combinação de teclas Shift+F3 alterna as letras entre maiúsculas e minúsculas

    GAB A

  • GABARITO - A

    A) Shift+F3: alternar as letras entre maiúsculas e minúsculas

    ---------------------

    B) Shift+F2: copiar texto

    --------------------

    C) Ctrl+F3: recortar para o AutoTexto Especial

    -------------------

    Bons estudos!

  • eu uso vários atalhos no dia a dia, por isso gosto de questões como essa.

  • GABARITO LETRA-A.

    FUNCIONA NO WRITER TAMBÉM.

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos e suas funções no Word 2007, mais especificamente quanto ao atalho responsável por alternar as letras maiúsculas e minúsculas.

    O atalho para alternar entre letras maiúsculas e minúsculas de um trecho selecionado é o SHIFT + F3.

    As combinações mencionadas nas alternativas B, C, D e E não possuem função.

    Gabarito – Alternativa A. 


ID
4978021
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre Internet/Intranet, analise as assertivas a seguir:

I. www.mp.to.gov.br é um exemplo de domínio de uma instituição governamental registrada no Brasil;
II. sites de busca, como Google e Yahoo, servem para procurar páginas na internet a partir de palavras-chave fornecidas pelo usuário;
III. intranet é uma rede de computadores privada e segura. Por isso, dispensa qualquer tipo de autenticação de usuário;
IV. o Internet Explorer 8 permite apenas que se navegue na internet por meio do protocolo HTTPS, pois este é mais seguro que o HTTP;

É CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • I. www.mp.to.gov.br é um exemplo de domínio de uma instituição governamental registrada no Brasil;

    II. sites de busca, como Google e Yahoo, servem para procurar páginas na internet a partir de palavras-chave fornecidas pelo usuário;

    III. intranet é uma rede de computadores privada e segura. Por isso, dispensa qualquer tipo de autenticação de usuário;

    IV. o Internet Explorer 8 permite apenas que se navegue na internet por meio do protocolo HTTPS, pois este é mais seguro que o HTTP

  • GABARITO - B

    I. www.mp.to.gov.br é um exemplo de domínio de uma instituição governamental registrada no Brasil;

    II. sites de busca, como Google e Yahoo, servem para procurar páginas na internet a partir de palavras-chave fornecidas pelo usuário;

    III. intranet é uma rede de computadores privada e segura. Por issodispensa qualquer tipo de autenticação de usuário;

    IV. o Internet Explorer 8 permite apenas que se navegue na internet por meio do protocolo HTTPS, pois este é mais seguro que o HTTP

  • GABARITO - B

    I. www.mp.to.gov.br é um exemplo de domínio de uma instituição governamental registrada no Brasil;

    com – instituições comerciais;

    mil – instituições militares;

    gov – instituições do governo;

    org – organizações e fundações;

    edu – instituições educacionais;

    int – organizações internacionais;

    net – organizações de rede (como provedores de acesso a Internet).

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    II. sites de busca, como Google e Yahoo, servem para procurar páginas na internet a partir de palavras-chave fornecidas pelo usuário; ( CORRETO )

    III. intranet é uma rede de computadores privada e segura. Por isso, dispensa qualquer tipo de autenticação de usuário;

    ( ERRADO )

    A intranet é uma rede interna, fechada e exclusiva, com acesso somente para os empregados de uma determinada empresa e muitas vezes liberado somente no ambiente de trabalho e em computadores registrados na rede.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    IV. o Internet Explorer 8 permite apenas que se navegue na internet por meio do protocolo HTTPS, pois este é mais seguro que o HTTP; ( ERRADO)

    Podemos navegar por qualquer deles, mas o HTTPS é mais seguro.

    Bons estudos!

  • GABARITO: B

    Sobre a III: Se a intranet é uma rede privada e segura, logicamente os sistemas de autenticação dos usuários deve ser robusto.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • gaba C

    Segundo o site registro.br: Os domínios de pessoa física e profissionais liberais só podem ser registrados por um titular com CPF.

    PROFISSIONAIS LIBERAIS (Somente para pessoas físicas)

    ADM.BR Administradores

    ADV.BR Advogados

    ARQ.BR Arquitetos

    ATO.BR Atores

    BIB.BR Bibliotecários / Biblioteconomistas

    BIO.BR Biólogos

    BMD.BR Biomédicos

    CIM.BR Corretores

    CNG.BR Cenógrafos

    CNT.BR Contadores

    COZ.BR Profissionais de Gastronomia

    DES.BR "Designers" e Desenhistas

    DET.BR Detetives / Investigadores Particulares

    ECN.BR Economistas

    ENF.BR Profissionais de Enfermagem

    ENG.BR Engenheiros

    ETI.BR Especialista em Tecnologia da Informação

    FND.BR Fonoaudiólogos

    FOT.BR Fotógrafos

    FST.BR Fisioterapeutas

    GEO.BR Geólogos

    GGF.BR Geógrafos

    JOR.BR Jornalistas

    LEL.BR Leiloeiros

    MAT.BR Matemáticos e Estatísticos

    MED.BR Médicos

    MUS.BR Músicos

    NOT.BR Notários

    NTR.BR Nutricionistas

    ODO.BR Dentistas

    PPG.BR Publicitários e profissionais da área de propaganda e marketing

    PRO.BR Professores

    PSC.BR Psicólogos

    QSL.BR Rádio amadores

    REP.BR Representantes Comerciais

    SLG.BR Sociólogos

    TAXI.BR Taxistas

    TEO.BR Teólogos

    TRD.BR Tradutores

    VET.BR Veterinários

    ZLG.BR Zoólogos

    pertencelemos!

  • B.


ID
4978027
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No sistema operacional Linux, várias tarefas podem ser executadas através de linha de comando. Relacione a primeira coluna com a segunda de acordo com a funcionalidade de cada comando e, depois, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

(1) killal
(2) top
(3) pwd
(4) rm
(5) chmod

( ) mostra os processos que estão ocupando a maior quantidade de recursos do sistema
( ) usado para definir permissões de acesso de arquivos ou diretórios
( ) fecha todos os processos por nome
( ) mostra o diretório de trabalho atual
( ) utilizado para excluir arquivos

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    "usado para definir permissões de acesso de arquivos ou diretórios" = chmod.

  • Acho que o correto seria Killall (ali no enunciado está com um "l" a menos), mas segue o jogo...

  • killal = fecha todos os processos por nome

    top = mostra os processos que estão ocupando a maior quantidade de recursos do sistema

    pwd = mostra o diretório de trabalho atual ( )

    rm = utilizado para excluir arquivos

    chmod = usado para definir permissões de acesso de arquivos ou diretórios

  • Tentar traduzir do inglês pode ajudar na hora da prova (não sei se a tradução é exatamente essa, por via das dúvidas é bom dar uma conferida), os nomes do comandos são mais ou menos literais:

    pwd: presente work directory

    killal (kill al): matar todos

    top: topo

    rm: remove

    chmod: change mode

    • chmod= definir permissões de acesso de arquivos ou diretórios(ALTERAR PERMISSÕES)
    • chown=para mudar o dono
  • CHMOD = estipula permissões de acesso para arquivos e pastas

  • GABARITO - D

    (1) killal

    Este comando envia um determinado sinal a um conjunto de processos que usam o mesmo nome.

    ----------------------

    (2) top

    exibe informações sobre os processos que estão sendo executados.

    ---------------------------

    (3) pwd -

    Este comando exibe o nome do diretório corrente.

    ----------------------------

    (4) rm

     O rm serve para remover tanto arquivos quanto diretórios, de acordo com os parâmetros usados.

    ----------------------------

    (5) chmod

     No Linux, existe em conceito muito bem aplicado de permissões. Essas permissões são utilizadas para proteger o sistema de modo que apenas pessoas autorizadas possam acessar determinadas áreas.

  • Chmod- Usado para definir permissões de acesso

    rm- remover arquivos

    pwd- mostra diretório


ID
4978030
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Com base na Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993 que institui a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público que dispõe sobre normas gerais para a organização do Ministério Público dos Estados e dá outras providências, responda à questão.

I. As decisões do Ministério Público fundadas em sua autonomia funcional, administrativa e financeira, obedecidas as formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas;
II. O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, encaminhando-a diretamente ao Poder Legislativo;
III. Os recursos correspondentes às suas dotações orçamentárias próprias e globais, compreendidos os créditos suplementares e especiais, serlhe-ão entregues até o dia quinze de cada mês, sem vinculação a qualquer tipo de despesa;
IV. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Ministério Público, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Executivo mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido na Lei Orgânica;

Marque

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.625/93

    I. As decisões do Ministério Público fundadas em sua autonomia funcional, administrativa e financeira, obedecidas as formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas;

    CERTO - Art. 3º, Parágrafo único As decisões do Ministério Público fundadas em sua autonomia funcional, administrativa e financeira, obedecidas as formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas.

    II. O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, encaminhando-a diretamente ao Poder Legislativo;

    ERRADO - Art. 4º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, encaminhando-a diretamente ao Governador do Estado, que a submeterá ao Poder Legislativo.

    III. Os recursos correspondentes às suas dotações orçamentárias próprias e globais, compreendidos os créditos suplementares e especiais, ser-lhe-ão entregues até o dia quinze de cada mês, sem vinculação a qualquer tipo de despesa;

    ERRADO - Art. 4º, § 1º Os recursos correspondentes às suas dotações orçamentárias próprias e globais, compreendidos os créditos suplementares e especiais, ser-lhe-ão entregues até o dia vinte de cada mês, sem vinculação a qualquer tipo de despesa.

    IV. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Ministério Público, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Executivo mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido na Lei Orgânica;

    ERRADO - Art. 4º, § 2º A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Ministério Público, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido na Lei Orgânica.

  • Resposta letra E.

    I - Correta.

    II- Errada, "encaminhada diretamente ao governo do Estado".

    III-Errada, "entregue até o dia 20 de cada mês."

    IV-Errada, "será exercício pelo poder Legislativo".


ID
4978033
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Com base na Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993 que institui a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público que dispõe sobre normas gerais para a organização do Ministério Público dos Estados e dá outras providências, responda à questão.

São deveres dos membros do Ministério Público, além de outros previstos em lei, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.625/93

    Art. 43. São deveres dos membros do Ministério Público, além de outros previstos em lei:

    X - residir, se titular, na respectiva Comarca;

  • GAB: A

    Eles adoram essas expressões "sempre", "nunca", "apenas", "somente" e etc.

    LEI Nº 8.625/1993- LEI ORGÂNICA NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

    Art. 43. São deveres dos membros do Ministério Público, além de outros previstos em lei:

    X - residir, se titular, na respectiva Comarca;

    LEI N. 7.669/1982- LEI ORGÂNICA ESTADUAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO SUL

    Art. 25. Além das atribuições previstas nas Constituições Federal e Estadual, na Lei Orgânica Nacional e em outras leis, compete ao Procurador-Geral de Justiça:

    XIII - autorizar membro do Ministério Público a:

    f) excepcionalmente, residir fora da respectiva comarca.

  • Lei 8.625/1993

    A - Art. 43, X (GABARITO)

    B - Art. 43, III

    C - Art. 43, XIV

    D - Art. 43, V

    E - Art. 43, XIII


ID
4978036
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Não definido

Com base na Lei Complementar 51 de 02 de janeiro de 2008 e atualizações posteriores, que institui a Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Tocantins, responda à questão.

No que versa sobre as funções dos órgãos auxiliares, identifique a resposta INCORRETA:

Alternativas

ID
4978039
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Com base na Lei Complementar 51 de 02 de janeiro de 2008 e atualizações posteriores, que institui a Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Tocantins, responda à questão.

Compete, especialmente, ao Procurador-Geral de Justiça ou a seu substituto legal praticar, em nome do Ministério Público, todos os atos próprios de gestão decorrentes de sua autonomia funcional, administrativa e financeira, EXCETO:

Alternativas

ID
4978042
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A questão deve ser respondida tendo como base o Regimento Interno do Ministério Público do Tocantins – MPTO.

Analise as questões acerca da carreira dos servidores de cargos de provimento efetivo:

I. A remoção voluntária dar-se-á, exclusivamente, por antiguidade;
II. O servidor efetivo nomeado para cargo de provimento em comissão não poderá optar por perceber, em parcela única, o somatório entre o subsídio de seu cargo e o valor da correspondente representação;
III. Aprovado no Estágio Probatório o servidor será automaticamente promovido verticalmente para o padrão imediatamente seguinte ao inicial do cargo e da classe em que se encontra;
IV. A avaliação periódica será realizada por Comissão de Avaliação de Desempenho, conforme regulamentação expedida por ato do Procurador-Geral de Justiça. Serão avaliados os servidores efetivos, excluídos os que se encontrarem no exercício de cargo em comissão;

Marque

Alternativas

ID
4978045
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A questão deve ser respondida tendo como base o Regimento Interno do Ministério Público do Tocantins – MPTO.

Acerca da estrutura dos órgãos que compõem o Ministério Público do Tocantins é correto afirmar, EXCETO:

Alternativas

ID
4978048
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A questão deve ser respondida tendo como base o Regimento Interno do Ministério Público do Tocantins – MPTO.

Das atribuições dos órgãos pode-se afirmar que, EXCETO:

Alternativas

ID
4978051
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com fulcro na Lei n° 8.429 de 1992 e alterações posteriores, responda à questão.

Marque a afirmativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA  A

    O texto constitucional ao apontar os princípios que devem ser observados pelo administrador público no exercício de sua função, inseriu entre eles o princípio da moralidade. Isso significa  que em sua atuação o administrador público deve atender aos ditames da conduta ética, honesta, exigindo a observância de padrões éticos, de boa-fé, de lealdade, de regras que assegurem a boa administração e a disciplina interna na Administração Pública (MARINELLA, 2005, p. 37). Moralidade administrativa está ligada ao conceito de bom administrador.

    “Atos de improbidade administrativa são aqueles que, possuindo natureza civil e devidamente tipificados em lei federal, ferem direta ou indiretamente os princípios constitucionais e legais da administração pública, independentemente de importarem enriquecimento ilícito ou de causarem prejuízo material ao erário público” (MORAES, 2005, p.320).

    FONTE: https://ambitojuridico.com.br/o-principio-da-moralidade-na-administracao-publica-e-a-improbidade-administrativa/

  • A probidade, que deve nortear a conduta dos administradores públicos, constitui fundamento do princípio da MORALIDADE.

  • GABARITO -A

    A) Probidade tem relação direta com Moralidade

    -------------------------------------------------------

    B) A improbidade administrativa encontra-se prevista exclusivamente nesta lei.

    O rol da lei 8.429 /92 é exemplificativo.

    Note a palavra “notadamente” no caput dos artigos 9º, 10 e 11, dispositivos que listam hipóteses de atos de improbidade que importam enriquecimento ilícito, causam prejuízo ao erário e atentam contra os princípios da Administração Pública.

    Veja como caiu :

    Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPU Prova: CESPE - 2015 - DPU - Defensor Público Federal

    Em relação a improbidade administrativa e responsabilidade civil do servidor público federal, julgue o item subsequente.

    O rol de condutas tipificadas como atos de improbidade administrativa constante na Lei de Improbidade (Lei n.º 8.429/1992) é taxativo.

    () certo (x) errado

    ---------------------------------------------------

    C) Os atos de improbidade atingem somente entidades que integram o Poder Executivo.

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    --------------------------------------------------

    E) Partidos políticos não podem sofrer atos de improbidade administrativa.

    Em função dos amplíssimos conceitos inseridos nos referidos dispositivos, é possível afirmar, apesar de haver divergências a respeito, que, sendo pessoas jurídicas de direito privado que recebem recursos de natureza pública, oriundos do Fundo Partidário (CF, art. 17, §3º), enquadram-se os partidos políticos na definição do art. 1º da LIA, podendo eventualmente serem vítimas e, portanto, sujeitos passivos de ato de improbidade administrativa.

    ----------------------------------------------------

    Bons estudos!


ID
4978054
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com fulcro na Lei n° 8.429 de 1992 e alterações posteriores, responda à questão.

Analise as assertivas e classifique-as como verdadeiras - V ou falsas – F.

I. As empresas privadas que tenham sido favorecidas com isenção fiscal, isto é, exoneradas do pagamento de imposto federal, estadual ou municipal, de caráter genérico ou amplo, podem ser vítimas de improbidade administrativa;
II. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE; a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – EBCT, a Caixa Econômica Federal – CEF; o Banco do Brasil; a Fundação Nacional do Índio – Funai; o Serviço Social da Indústria – SESI podem ser sujeitos passivos de atos de improbidade administrativa;
III. A pessoa física nunca poderá ser sujeito passivo de ato de improbidade;
IV. É cabível aplicar a Lei de Improbidade Administrativa a quem não é nela qualificado como agente público;
V. Em qualquer hipótese, o beneficiário de um ato de improbidade administrativa deve responder na forma da Lei n° 8.429/1992;

Marque a sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Se está envolvida, não pode ser vítima né ...

  • Alguém poderia explicar por favor?

  • i) As empresas privadas que tenham sido favorecidas com isenção fiscal, isto é, exoneradas do pagamento de imposto federal, estadual ou municipal, de caráter genérico ou amplo, podem ser vítimas de improbidade administrativa INCORRETO

    Os sujeitos passivos da prática de atos de improbidade vêm arrolados no artigo 1º, da Lei 8.429/92, que, em seu parágrafo único faz referência a atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público [...]. o que invalida o item é a expressão "caráter genérico ou amplo". Para figurar como sujeito passivo de improbidade administrativa, é necessário que o benefício seja ESPECÍFICO para a empresa privada (beneficie aquela empresa em específico).

    ii) As entidades citadas neste item tem natureza jurídica, respectivamente, de autarquia, empresa pública, empresa pública, sociedade de economia mista, fundação pública e serviço social autônomo (este integrante do terceiro setor, e recebe subvenções do Estado). Em sendo assim, todas essas entidades são abrangidas pelo artigo 1º da Lei 8.429/92. CORRETO

    iii) Conforme acima especificado, os sujeitos passivos da prática de ato de improbidade encontram-se arrolados, de forma exaustiva, no artigo 1º da Lei 8.429/92, sendo certo que pessoa natural não vem incluída em seu rol. CORRETO

    iv) Terceiro que não seja abrangido no conceito de agente público, desde que concorra para a prática do ato, ou dele se beneficie, incorrerá nas penalidades da Lei 8.429/92: Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. CORRETO

    v) . Em qualquer hipótese, o beneficiário de um ato de improbidade administrativa deve responder na forma da Lei n° 8.429/1992. INCORRETA

    O que invalida o item é a expressão "em qualquer hipótese". Nas modalidades "enriquecimento ilícito" e "atos atentatórios aos princípios da Administração Pública" exige-se o elemento subjetivo dolo. Por isonomia, o terceiro igualmente deve ter a sua conduta e o seu elemento subjetivo analisados. Se não houve dolo, ainda que tenha sido beneficiado com o ato, não poderá ser condenado às penas de improbidade administrativa.

  • Aprofundando um pouco mais o item I

    Não se enquadram no conceito de sujeito passivo da improbidade administrativa as entidades que recebem subvenções, benefícios ou incentivos genéricos da Administração, desvinculados de interesses públicos individualizados a serem atendidos.

    Conforme destacamos em obra específica sobre o tema, a interpretação adequada do parágrafo único do artigo 1º da LIA seria a restrição da sua incidência às entidades que percebam individualmente tais benefícios para realização de interesses públicos específicos.

    De forma semelhante, Emerson Garcia sustenta a inaplicabilidade da LIA às entidades que recebam subvenções, benefícios ou incentivos genéricos da Administração, exigindo-se que o recebimento destes tipos de fomento esteja “associado à consecução de determinado fim de interesse público, cuja individualização deve resultar clara pelas circunstâncias de sua concessão”, sob pena de incluirmos no conceito de sujeitos passivos da improbidade administrativa todas as microempresas e empresas de pequeno porte do País, que recebem tratamento jurídico diferenciado (artigos 146, III, d, 170, IX, e 179 da CRFB; LC 123/2006), bem como as pessoas físicas isentas do Imposto de Renda.

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2017-dez-14/rafael-oliveira-lei-13467-altera-posicao-sindicatos-lia#_ftn6

  • GABARITO - C

    I.

    As empresas privadas que tenham sido favorecidas 

    com isenção fiscal, isto é, exoneradas do 

    pagamento de imposto federal, estadual ou 

    municipal, de caráter genérico ou amplo, podem 

    ser vítimas de improbidade administrativa?

    Não. Para caracterizar ato de improbidade administrativa, o favor do 

    Poder Público em forma de benefício, incentivo ou subvenção não pode 

    ter sido concedido em caráter genérico, mas a uma empresa em parti-

    cular e para um fim específico.

    ------

    II. CORRETO

    -----'

    III. A pessoa física nunca poderá ser sujeito passivo de ato de improbidade;

    Não. O sujeito passivo da improbidade é sempre pessoa jurídica, como 

    indicado no art. 1º, parágrafo único, da Lei n. 8.429/1992 (LIA), an-

    tes examinado. Isso decorre da própria finalidade da lei, de proteger a 

    moralidade administrativa

    ----'zzz

    IV. É cabível aplicar a Lei de Improbidade Administrativa a quem não é nela qualificado como agente público;

    O particular nunca pode figurar sozinho , mas em concurso com o servidor.

    ----------

    V. Em qualquer hipótese, o beneficiário de um ato de improbidade administrativa deve responder na forma da Lei n° 8.429/1992;

    Analisamos a subjetividade: dolo ou culpa em relação aos atos.

  • Além de no enriquecimento ilícito e no atentado aos princípios serem exibidos o elemento subjetivo do dolo. No que tange ao presidente da república só responderá pela lei de responsabilidade fiscal.

    nossa como eu sou bom em resolver questão !


ID
4978057
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as assertivas tendo como referência o título da defesa do estado e das instituições democráticas, do estado de defesa e do estado de sítio como prescreve a Constituição Federal.

I. O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem;
II. O tempo de duração do estado de defesa nunca será superior a trinta dias, pois, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação deverá ser decretado o estado de sítio;
III. Restrições aos direitos de reunião, ainda que exercida no seio das associações; incomunicabilidade dos presos, sigilo de correspondência e sigilo de comunicação telegráfica e telefônica são medidas coercitivas possíveis de vigorarem durante o estado de defesa;
IV. O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas, em caso de estado de sítio;
V. A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, entre outros, a exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;

Marque a sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • I. Correto.

    II. determinará o tempo de sua duração. O tempo de duração do estado de defesa não será

    superior a 30 dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as

    razões que justificaram a sua decretação. (Somente após essa prorrogação é que se decreta o Estado de Sítio).

    III. restrições aos direitos de: i) reunião, ainda que exercida no seio das associações; ii)

    sigilo de correspondência e; iii) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

    ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade

    pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes. (A questão inseriu INCOMUNICABILIDADE DOS PRESOS no rol de restrições).

    IV. Correto.

    V. Correto.

  • GABARITO - E (V, F, F, V, V)

    I. O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem; (VERDADEIRO)

    ART. 136, §1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem (...)

    II. O tempo de duração do estado de defesa nunca será superior a trinta dias, pois, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação deverá ser decretado o estado de sítio; (FALSO)

    ART. 136, § 2º -O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

    III. Restrições aos direitos de reunião, ainda que exercida no seio das associações; incomunicabilidade dos presos, sigilo de correspondência e sigilo de comunicação telegráfica e telefônica são medidas coercitivas possíveis de vigorarem durante o estado de defesa; (FALSO)

    ART 136 - §1º - I - restrições aos direitos de: a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; b) sigilo de correspondência; c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

    IV. O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas, em caso de estado de sítio; (VERDADEIRO)

    ART. 137 - § 3º O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas.

    V. A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, entre outros, a exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (VERDADEIRO)

    ART. 144 - § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; 

  • LETRA "E"

    RESUMO SOBRE O ASSUNTO.

    ESTADO DE DEFESA (medida menos grave)

    Hipóteses = Preservar ou restabelecer, em locais estritos e determinados, a ordem pública ou paz social

    Presidente da República = Decreta e depois submete ao CN (dentro de 24h)

    Prazo de duração = 30 dias (prorrogável uma única vez por igual período) >> O DECRETO DETERMINARÁ O TEMPO.

    Congresso Nacional = Decidirá, por maioria ABSOLUTA, sobre o Estado de defesa (prazo: 10 dias). Se estiver em recesso, sessão extraordinária (prazo para convocação: 5 dias)

    Medidas coercitivas = I- restrição ao RECO TETÉ --> REunião; sigilo da COrrespondência; sigilo das comunicações TElefônicas e Telegráficas

    II- ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos (União responde).

    à o estado de defesa é uma limitacao circunstancial e nao material!

    ESTADO DE SÍTIO (MEDIDA MAIS GRAVE)

    Hipóteses = I- grave repercussão nacional ou ineficácia das medidas adotadas no ED (não pode durar mais de 30 dias; não pode ser prorrogado por prazo superior ao já decretado); II-estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira (pode durar o tempo que perdurar a guerra ou agressão estrangeira)

    Presidente da República  = primeiro solicita ao Congresso e depois (se autorizado) decreta.

    Prazo de duração = o próprio decreto indicará

    Congresso Nacional = Autoriza ou não, por MAIORIA ABSOLUTA; Se estiver em recesso, sessão extraordinária (Presidente do Senado convoca em 5 dias)

    Medidas coercitivas = permanência em localidade determinada; detenção em ed. não destinado a condenados por crime comum; restrições à inviolabilidade da correspondência, sigilo das comunicações, prestação de informação e liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão; suspensão da liberdade de reunião (CUIDADO, não é restrição); busca e apreensão em domicílio;intervenção em empresas de serv. públicos; requisição de bens.

    Parlamentar = tem direito a se pronunciar, salvo se a mesa da casa legislativa não liberar.

  • Cuidado, meus amigos:

    Estado de Defesa pode ser prorrogado, porém por uma única vez. Em não cessando os problemas que originou o Est. de Def., após a prorrogação, ai será decretado o Estado de Sítio.

    Prazos :

    Est. de Defesa --> 30 dias - prorro. + 30

    Est. de Sítio --> até a situação perdurar

    ¨Uma mente que se expande jamais voltará ao seu tamanho original¨

    Instagram : @thiagoborges0101

  • ESTADO DE DEFESA

    § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

    I - restrições aos direitos de:

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações

    b) sigilo de correspondência

    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica

    II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

    Prazo de duração do estado de defesa

    § 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a 30 dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

    § 3º Na vigência do estado de defesa:

    IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.

    § 6º O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de 10 dias contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa.

    ESTADO DE SÍTIO

    Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:

    I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;

    II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.

    § 3º O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas.

    SEGURANÇA PÚBLICA

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    PF

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:   

    III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras

  • Complemento:

    Estado de Defesa: 30 dias p/ 1 x = período

    Estado de Sítio:

    I) comoção grave de repercussão nacional ou fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa : 30 dias e não pode ser prorrogado por prazo superior.

    II) Guerra armada estrangeira: todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre defesa do Estado e das instituições democráticas.

    I- (V) - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 136, § 1º: "O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: (...)".

    II- (F) - Pode haver uma prorrogação por igual período. Art. 136, § 2º, CRFB/88: "O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação".

    III- (F) - É vedada a incomunicabilidade do preso. Art. 136, CRFB/88: "(...) § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: I - restrições aos direitos de: a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; b) sigilo de correspondência; c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes. (...) § 3º Na vigência do estado de defesa: (...) IV - é vedada a incomunicabilidade do preso".

    IV- (V) - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 137, § 3º: "O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas".

    V- (V) - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 144, § 1º: "A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: (...) III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E (V-F-F-V-V).

  • so complementando mais sobre o assunto..

    Em regra o estado de sítio deverá durar o mesmo tempo do estado de defesa – até 30 dias -, mas são admitidas prorrogações de até 30 dias de cada vez. No caso de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, poderá ainda ser decretado pelo tempo que durarem tais situações.

    O estado de sítio poderá atingir todo o território nacional

     CONTROLE DO ESTADO DE SÍTIO

    No estado de sítio o Presidente necessita (solicita) de prévia autorização do Congresso Nacional, além dos pareceres não-vinculados dos Conselhos da República e da Defesa Nacional. A instituição do estado de sítio também é feita por decreto.

    De acordo com o art. 139 CF/88 no estado de sítio decretado por comoção grave ou ineficácia do estado de defesa às conseqüências serão as seguintes:

    • obrigação de permanência em localidade determinada;
    • detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;
    • restrições relativas à inviolabilidade de correspondência, ao sigilo de comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão;
    • suspensão da liberdade de reunião;
    • busca e apreensão em domicílio;
    • intervenção nas empresas de serviços públicos;
    • requisição de bens.

    Enquanto no estado de sítio decretado no estado de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira todas as garantias constitucionais poderão ser suspensas.

    https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/estado-sitio-estado-defesa-intervencao.htm

  • A redação da questão no item IV induz ao erro. Quando a banca especifica "em estado de sítio", é possível haver duas interpretações disitinas: podem estar dando ênfase ou reduzindo a afirmativa ao estado de sítio. Sabemos que o congresso continuará funcionando tanto no estado de sítio como no estado de defesa, no entanto, mesmo sabendo isso, a depender da forma que você interpreta a afirmativa, você pode perder a questão.


ID
4984789
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Constituição do Estado do Tocantins estabelece as Funções Essenciais à Administração da Justiça. Sobre esta Constituição Estadual e o Órgão do Ministério Público, analise os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA:


I. São funções institucionais do Ministério Público, dentre outras: promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta e na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias à sua garantia; promover o inquérito civil e a ação civil pública para proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; promover a ação de inconstitucionalidade ou de representação para fins de intervenção da União e do Estado, nos casos previstos nesta Constituição;

II. Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169 da Constituição Federal, propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira;

III. O Ministério Público tem por chefe o Procurador-Geral de Justiça, nomeado pelo Governador dentre os indicados em lista tríplice, composta, na forma da lei, por integrantes da carreira, para mandato de dois anos, permitida uma recondução;

IV. Aos membros do Ministério público são previstas as garantias da vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo, senão por sentença judicial transitada em julgado; e da inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público;

Alternativas

ID
4984792
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Constituição do Estado do Tocantins estabelece as seguintes vedações aos membros do Ministério Público, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • ART. 50

    II - as seguintes vedações:

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagem ou custas processuais;

    b) exercer a advocacia;

    c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

    e) exercer atividades político-partidárias, salvo exceções previstas em lei.


ID
4984795
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, são atribuições do Congresso Nacional, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa errada = B.

    Trata de competência privativa do Senado Federal - art. 52, V, in verbis: " Compete privativamente ao SF: V - Autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.

  • Qnd falar em dinheiro é competência do Senado.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA, sendo esta a alternativa que não apresente atribuições do Congresso Nacional.

    A. ERRADO.

    Art. 48, CF. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento.

    B. CERTO.

    Art. 52, CF. Compete privativamente ao Senado Federal:

    V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.

    C. ERRADO.

    Art. 48, CF. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    VIII - concessão de anistia.

    D. ERRADO.

    Art. 48, CF. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    VII - transferência temporária da sede do Governo Federal.

    E. ERRADO.

    Art. 48, CF. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    V - limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.

  • Letra B é competência do Senado Federal...

  • Bizu:

    Falou em orçamento, balanço financeiro, organização ou operação financeira?

    Competência do Senado.


ID
4984798
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, são atribuições do Presidente da República:

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Vejamos:

    A. CERTO.

    Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução.

    B. ERRADO.

    Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional.

    Art. 103-B, CF. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:

    § 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    C. ERRADO.

    Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior.

    D. ERRADO.

    Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição.

    E. ERRADO.

    Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

  • GABARITO -A

    A) Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução.

    Art. 84, IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    -----------------------------------------------

    B) Convocar e presidir o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho de Defesa Nacional.

    Art. 84, XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional;

    -----------------------------------------------

    C) Prestar, anualmente, ao Senado Federal, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior.

    Art. 84, XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;

    -----------------------------------------------

    D) Enviar à Câmara dos Deputados Federais o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição.

    Art. 84, XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;

    -----------------------------------------------

    E) Nomear, após aprovação na Câmara dos Deputados Federais, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores.

    Art. 84, XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

    Bons estudos!

  • A) Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução.

    B) Convocar e presidir o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho de Defesa Nacional. (CONSELHO DA REPÚBLICA)

    C) Prestar, anualmente, ao Senado Federal, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior. (CONGRESSO NACIONAL)

    D) Enviar à Câmara dos Deputados Federais o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição. (CONGRESSO NACIONAL)

    E) Nomear, após aprovação na Câmara dos Deputados Federais, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores. (SENADO FEDERAL)

  • Art. 84, IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

  • Putz! Cai na pegadinha da letra B - CNJ.... oremos! =/

  • GABARITO - LETRA A.

    ASSERTIVA A - CORRETA

    Art. 84, IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    ASSERTIVA B - INCORRETA

    Art. 84, XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional;

    É conselho da república, não CNJ.

    ASSERTIVA C - INCORRETA

    Art. 84, XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior. As contas são prestadas perrerSrrrterior;

    As contas são prestadas ao Congresso Nacional, não ao Senado ou à Câmara. ATENTAR também para o prazo que, ainda que na assertiva esteja correto,

    ASSERTIVA D - INCORRETA

    Art. 84, XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;

    O envio do PPA, da LDO e da LOA não é à Câmara, mas ao CONGRESSO NACIONAL.

    ASSERTIVA E - INCORRETA

    Art. 84, XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;

    A nomeação é após aprovação do SENADO (SABATINA DO SENADO).

    Vamos juntos!

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  • Prestar, anualmente, ao CONGRESSO , dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior.

  • A - Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução. GABARITO

    B - Convocar e presidir o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho de Defesa Nacional. CONVOCA O CONSELHO DA REPUBLICA E DEFESA NACIONAL

    C - Prestar, anualmente, ao Senado Federal, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior. PRESTA AO CONGRESSO NACIONAL

    D - Enviar à Câmara dos Deputados Federais o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição. ENVIA AO CONGRESSO NACIONAL

    E - Nomear, após aprovação na Câmara dos Deputados Federais, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores. QUEM APROVA OS INDICADOS PELO P.R É SEMPRE O SENADO


ID
4984801
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988:

Alternativas
Comentários
  • a) soberania e cidadania são fundamentos

    b) correta - art 1 III

    c)são objetivos

    d) fundamento

    e) são objetivos

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Vejamos:

    Art. 1º, CF. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;   

    V - o pluralismo político.

    Mnemônico: SoCiDiVaPlu

    So – soberania.

    Ci – cidadania.

    Di – dignidade da pessoa humana.

    Va – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.

    Plu – pluralismo político.

    Art. 3º, CF. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    Mnemônico: Com Garra Erra Pouco

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; Com

    II - garantir o desenvolvimento nacional; Garra

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; Erra

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Pouco.

    A fim de complementação.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    Mnemônico: AInDa Não ComPreI ReCoS

    I - Independência nacional; In

    II - Prevalência dos direitos humanos; Pre

    III - Autodeterminação dos povos; A

    IV - Não-intervenção; Não

    V - Igualdade entre os Estados; I

    VI - Defesa da paz; D

    VII - Solução pacífica dos conflitos; S

    VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo; Re

    IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; Co

    X - Concessão de asilo político. Co

    Dito isso, vejamos as alternativas:

    A. ERRADO.

    A soberania e a cidadania são fundamentos da República Federativa do Brasil, conforme art. 1º, I e II, CF.

    B. CERTO.

    Conforme art. 1º, III, CF.

    C. ERRADO.

    Construir uma sociedade livre, justa e solidária e garantir o desenvolvimento nacional são objetivos da República Federativa do Brasil, conforme art. 3º, I e II, CF.

    D. ERRADO.

    A soberania é um fundamento da República Federativa do Brasil, conforme art. 1º, I, CF.

    E. ERRADO.

    Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais são objetivos da República Federativa do Brasil, conforme art. 3º, III, CF.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.

  • Fundamentos: So Ci Di Va Plu (art. 1º)

    Objetivos: Con Ga Erra Pro (art. 3º)

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre os fundamentos da República.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. Não são objetivos fundamentais, mas fundamentos da República. Art. 1º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Alternativa B – Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 1º: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Alternativa C - Incorreta. Trata-se de objetivo fundamental. Art. 3º, CRFB/8: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".

    Alternativa D - Incorreta. Trata-se de fundamento, não de objetivo fundamental. Art. 1º, CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Alternativa E - Incorreta. Os temas listados são objetivos fundamentais da República. Art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • GAB. B)

     Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;       

    V - o pluralismo político.

  • Art. 1º, CF. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;   

    V - o pluralismo político.

    Mnemônico: SoCiDiVaPlu

    So – soberania.

    Ci – cidadania.

    Di – dignidade da pessoa humana.

    Va – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.

    Plu – pluralismo político.

    Art. 3º, CF. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    Mnemônico: Com Garra Erra Pouco

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; Com

    II - garantir o desenvolvimento nacional; Garra

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; Erra

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Pouco.

    A fim de complementação.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    Mnemônico: AInDa Não ComPreI ReCoS

    I - Independência nacional; In

    II - Prevalência dos direitos humanos; Pre

    III - Autodeterminação dos povos; A

    IV - Não-intervenção; Não

    V - Igualdade entre os Estados; I

    VI - Defesa da paz; D

    VII - Solução pacífica dos conflitos; S

    VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo; Re

    IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; Co

    X - Concessão de asilo político. Co

    Dito isso, vejamos as alternativas:

    A. ERRADO.

    A soberania e a cidadania são fundamentos da República Federativa do Brasil, conforme art. 1º, I e II, CF.

    B. CERTO.

    Conforme art. 1º, III, CF.

    C. ERRADO.

    Construir uma sociedade livre, justa e solidária e garantir o desenvolvimento nacional são objetivos da República Federativa do Brasil, conforme art. 3º, I e II, CF.

    D. ERRADO.

    A soberania é um fundamento da República Federativa do Brasil, conforme art. 1º, I, CF.

    E. ERRADO.

    Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais são objetivos da República Federativa do Brasil, conforme art. 3º, III, CF.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
4984804
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o caput do art. 37, da Constituição Federal de 1988, são princípios expressos norteadores da Administração Pública:

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:          

    Ou seja, a Constituição Federal dedica um capítulo específico ao estudo da administração pública e, logo no artigo inaugural desta parte, menciona de forma expressa os princípios que devem ser observados pelos administradores – União, Estados, Distrito Federal, Municípios Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista.

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

    Assim:

    A. CERTO. Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    B. ERRADO. Legalidade, impessoalidade, urbanidade, publicidade e eficiência. Erro em negrito.

    C. ERRADO. Legalidade, pessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Erro em negrito.

    D. ERRADO. Legalidade, impessoalidade, moralidade, razoabilidade e eficiência. Erro em negrito.

    E. ERRADO. Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e proporcionalidade. Erro em negrito.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

  • Princípios explícitos do direito administrativo

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência

  • Essa aqui é pra ninguém zerar!

  • É a famosa LIMPE - Art. 37 CF/88

    L egalidade

    I mpessoalidade

    M oralidade

    P ublicidade

    E ficiência

  • Até parece que vai cair nos dias atuais uma questão assim...kkk quem me dera


ID
4984807
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos atos praticados pela Administração Pública é cediço que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Súmula 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    LEI Nº 9.784

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

  • GABARITO - C

    A) podem ser anulados pela Administração Pública, ainda que não estejam eivados de vícios.

    A anulação recai sobre atos ilegais

    A revogação recai sobre atos legais , mas inoportunos ou inconvenientes.

    A convalidação recai sobre atos ilegais, mas de vícios sanáveis.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B) podem ser revogados em razão de vícios que os tornem ilegais.

    Não se revoga um ato ilegal.

    -----------------------------------------------------------------------------

    C) Súmula 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    -----------------------------------------------------------------------------

    D) Em regra, o judiciário não revoga atos. Pode revogar atos praticados por ele em função atípica de administração.

    ----------------------------------------------------------------------------

    E) Não se revoga um ato Ilegal.

  • [GABARITO: LETRA C]

    ANULAÇÃO

    #Razão - Quando o ato é extinto por ser ilegal.

    #Efeito - ex tunc (retroatividade).

    #Legitimidade para anular o ato - Administração Pública e Poder Judiciário.

    REVOGAÇÃO

    #Razão - Quando o ato se extingue por ser inconveniente ou inoportuno;

    #Efeito - Ex nunc (irretroatividade);

    #Legitimidade para revogar - Somente a Administração Pública pode revogar o ato.

    FONTE: MEUS RESUMOS.

  • Anula-se os ILEGAIS

    Revoga-se os INOPORTUNOS OU INCONVENIENTES

    Convalida-se O QUE PODE SER CORRIGIDO

  • Esse Cediço ai esta totalmente fora contexto

  • CEDIÇO ESTÁ NO SENTIDO DE SABIDO.

  • cediço foi usado em sentindo figurado, no sentido de conhecimento geral
  • Pra matar essa questão de forma simples é só lembrar quando se deve anular o ato, quando se deve revogar ou quando se deve convalidar! Padrão! #Pertenceremos

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e as formas de extinção dos atos administrativos.

    São formas de extinção dos atos administrativos:

    Anulação: ocorre quando o ato administrativo está eivado pelo vício da ilegalidade, podendo ocorrer tanto pela própria Administração, quanto pelo Judiciário, seja em atos vinculados, seja em atos discricionários. Ademais, ressalta-se que a anulação tem efeitos ex tunc (via de regra), ou seja, retroagem os seus efeitos, pois do ato não se originam direitos.

    Revogação: ocorre quando um ato administrativo discricionário legal (válido) deixa de ser conveniente ou oportuno para a Administração. Não pode o Judiciário revogar atos administrativos praticados por outros poderes, no exercício da função administrativa, pois a revogação envolve juízo de valores, os quais não podem ser realizados pelo Judiciário, sob pena de ferir a separação dos poderes. Os efeitos da revogação são ex nunc, ou seja, não retroagem, pois o ato foi plenamente válido até a data de sua revogação, preservando os direitos adquiridos até então. Importante observar que os atos vinculados, os enunciativos, os que integrem procedimento já afetados pela preclusão e os que geraram direitos adquiridos não podem ser revogados.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, se o ato administrativo não possui vício de legalidade, tal ato poderá ser revogado pela Administração Pública, e não anulado.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, se há vícios que tornam os atos administrativos ilegais, estes devem ser anulados, e não revogados.

    Letra c) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Conforme a Súmula 473, do STF, "a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois os atos administrativos podem ser anulados tanto pela Administração Pública quanto pelo Poder Judiciário. Ressalta-se que a revogação dos atos administrativos pode ser realizada somente pela Administração Pública. Com efeito, a revogação do ato administrativo deve ser feita pela Administração Pública que o praticou. Tratando-se do Poder Executivo, frisa-se que este, ao realizar a revogação e anulação do ato administrativo, por exemplo, o faz em sua função primária, qual seja, administrar. No entanto, quanto aos demais poderes - Legislativo e Judiciário -, estes realizam a anulação e revogação de seus atos administrativos, com base em sua função secundária (atípica) de administrar. Por fim, cabe destacar que um poder não pode revogar um ato administrativo praticado por outro.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois, se o ato administrativo é ilegal, este deve ser anulado, e não revogado.

    Gabarito: letra "c".

  • Atributos ou características dos atos administrativos

    Presunção de legitimidade e veracidade

    Presunção relativa

    Admite prova em contrário

    Está presente em todos os atos administrativo

    Autoexecutoridade

    Capacidade que possui a administração de executar diretamente suas decisões sem precisar acionar o poder judiciário

    Não está presente em todos os atos administrativo

    Tipicidade

    Previsão legal

    Está presente em todos os atos administrativo

    Imperatividade

    Imposição dos atos administrativo independentemente da anuência ou concordância do particular

    Não está presente em todos os atos administrativo

    Elementos ou requisitos de validade dos atos administrativo

    Competência

    Vício sanável

    Anulável

    Convalida

    Ato vinculado

    Finalidade

    Vício insanável

    Nulo

    Não convalida

    Ato vinculado

    Forma

    Vício sanável

    Anulável

    Convalida

    Ato vinculado

    Motivo

    Vício insanável

    Nulo

    Não convalida

    Ato vinculado e discricionário

    Objeto

    Vício insanável

    Nulo

    Não convalida

    Ato vinculado e discricionário

    Convalidação

    É uma forma de corrigir vícios existentes em um ato ilegal

    Incide em vício sanável

    Vícios no elemento competência ou forma

    Requisitos para a convalidação:

    Não pode acarretar lesão ao interesse público

    Não pode acarretar prejuízo a terceiros

    Não convalida:

    Competência exclusiva

    Forma essencial

    Anulação ou invalidação

    Ato administrativo ilegal

    Critério de legalidade

    Pode ser realizada pela administração e pelo poder judiciário por provocação

    Efeitos retroativos ex tunc

    Revogação

    Ato administrativo legal mas inconveniente e inoportuno

    Critério de mérito administrativo

    Juízo de conveniência e oportunidade

    Realizado somente pela administração

    Poder judiciário não revoga atos dos outros

    Efeitos não retroativos ex nunc

  • Contribuindo:

    A revogação - Recai sobre ato legal ( Inoportuno / Inconveniente ) efeitos = ex- nunc

    A anulação - Recai sobre ato ilegal de efeitos insanáveis - ex-tunc = ato nulo

    A convalidação - Recai sobre ato Ilegal de efeitos sanáveis - ex- tunc ( FO/CO - Forma / Competência )

    ato anulável

    Bons estudos!


ID
4984810
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa), analise os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA:


I. Na fixação das penas previstas nesta Lei, o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente;

II. O responsável pelo ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública está sujeito às cominações de ressarcimento integral do dano, se houver; suspensão da função pública; cassação dos direitos políticos de três a cinco anos; pagamento de multa civil de até cinquenta vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos;

III. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às penas previstas nesta Lei, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato;

Alternativas
Comentários
  • A CF VEDA A CASSAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS.

    QNDO OCORRE A VIOLAÇÃO DE PRINCÍPIOS O PAGAMENTO DA MULTA É DE ATE 100X O VALOR DA REMUNERAÇÃO.

  • I. Na fixação das penas previstas nesta Lei, o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente; Certo

    Art. 12, Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta Lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

    II. O responsável pelo ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública está sujeito às cominações de ressarcimento integral do dano, se houver; suspensão da função pública; cassação dos direitos políticos de três a cinco anos; pagamento de multa civil de até cinquenta vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos; Errado

    III - na hipótese do art. 11, (contra os princípios da administração pública) ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    III. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às penas previstas nesta Lei, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato; Certo

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: ("Caput" do artigo com redação dada pela Lei nº 12.120, de 15/12/2009)

  • GABARITO -D

    II) Não tem cassação dos direitos políticos e a multa é de 100x

    Esquema sobre o art. 12

    Suspensão dos direitos políticos

    9. / 8-10

    10./ 5-8

    10- a./ 5-8

    11./ 3-5

    Multa

    9./ 3x

    10./ 2x

    10- a./ 3x

    11./ 100x

    Proibição de contratar

    9./ 10

    10./ 5

    10- a./ x(não tem)

    11./ 3

  • gaba D

    I. Na fixação das penas previstas nesta Lei, o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente;(CORRETO)

    • Art. 12, Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta Lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

    II. O responsável pelo ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública está sujeito às cominações de ressarcimento integral do dano, se houver; suspensão da função pública; cassação dos direitos políticos de três a cinco anos; pagamento de multa civil de até cinquenta vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos; (ERRADA)

    • O ART. 15 da CF veda a cassação aos direitos políticos.
    • a multa é de 100x o valor da remuneração

    III. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às penas previstas nesta Lei, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato;(CORRETO)

    • Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato

    pertencelemos!

  • Não há cassação de direito político em ato de improbidade administrativa.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.429 de 1992.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está correto, pois, conforme o Parágrafo único, do artigo 12, da citada lei, "na fixação das penas previstas nesta Lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente."

    Item II) Este item está incorreto, pois, conforme o inciso III, do artigo 12, da citada lei, "na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos."

    Ressalta-se que o artigo 11 citado acima trata dos atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública.

    Item III) Este item está correto, pois, conforme o caput, do artigo 12, da citada lei, "independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:"

    Gabarito: letra "d".


ID
4984813
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos da Administração Pública):

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    A. ERRADO.

    Art. 24, Lei 8.666/93. É dispensável a licitação:

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos.

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

    B. ERRADO.

    Art. 25, Lei 8.666/93. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    C. ERRADO.

    Art. 24, Lei 8.666/93. É dispensável a licitação:

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas.

    D. CERTO.

    Art. 24, Lei 8.666/93. É dispensável a licitação:

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

    Art. 25, Lei 8.666/93. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.

    E. ERRADO.

    Art. 24, Lei 8.666/93. É dispensável a licitação:

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • Art. 15 Compras: sempre que possível: registro de preços mediante por concorrência ou leilão (....) observadas ainda : especificação completa sem a indicação da marca.→ Não pode ter marca.  É possível citar marca comercial como padrão de qualidade para aquisição, desde que se garanta o acesso de similares.

    Art. 07PObras e serviços: vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas (...)→Tem que ter similaridade ou marca /obras →Pode marca.

    Art .25Inexigível →fornecedor exclusivo para aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros ( vedada preferencia de marca ) →Não pode ter marca.

  • GABARITO -D

    Art. 24. VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento; 

  • gaba D

    inexigibilidade de licitação tu PENSA

    • Produtor
    • Exclusivo
    • Natureza
    • Singular
    • Artista consagrado

    pertencelemos!


ID
4984816
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Não definido

De acordo com a Lei nº 1.818/2007, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Tocantins, marque a alternativa CORRETA:

Alternativas

ID
4984819
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com o Código Civil, NÃO são pessoas jurídicas de direito privado

Alternativas
Comentários
  • As sociedades de fato são aquelas que não possuem personalidade jurídica em decorrência de não possuírem registro, ou seja, não estando devidamente constituídas, tornando-se assim uma sociedade não personificada

  • CÓDIGO CIVIL

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas; 

    V - os partidos políticos.

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. 

  • GABARITO: E

    CC, art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas;

    V - os partidos políticos.

  • CÓDIGO CIVIL

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    - Sociedades;

    - associações

    - partidos políticos.

    - organizações religiosas; 

    - fundações.

    - empresas individuais de responsabilidade limitada. 

  • artigo 44, do CC==="São pessoas jurídicas de direito privado:

    I- as associações

    II-as sociedades

    III-as fundações

    IV-as organizações religiosas

    V-os partidos políticos

    VI-as empresas individuais de responsabilidade limitada".

  • QUESTÃO:

    De acordo com o Código Civil, NÃO são pessoas jurídicas de direito privado

    REPOSTA:

    "e". as sociedades de fato.

    FUNDAMENTO:

    Art. 44, CC: São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas;

    V - os partidos políticos.

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada.

    SUBTÍTULO I

    Da Sociedade Não Personificada

    CAPÍTULO I

    Da Sociedade em Comum

    Art. 986, CC: Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples.

    A sociedade de fato é espécie de sociedade comum e, portanto, não personificada.

  • Macete:

    S - Sociedades

    O - Organizações religiosas

    F - Fundações

    A - Associações

    PARTIDO político

    E - Empresas individuais

  • Sociedade de fato é irregular, tendo em vista que seu ato constitutivo não foi levado a registro, motivo pelo qual, é uma sociedade não personificada (ente despersonalizados). Seu regime jurídico advém da lei, conforme art. 986 e seguintes do código civil.

    Jesus é o caminho.


ID
4984822
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Nos termos da lei civil considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais. Sobre a consignação em pagamento, esta NÃO é cabível:

Alternativas

ID
4984825
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

São impedidos de contrair matrimônio:

Alternativas
Comentários
  • Com a devida vênia, creio que está se tratando de classificação das despesas, e não princípios.

  • Art. 1.521. Não podem casar: (DICA – aplica-se a união estável)

    (...)

    VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.

    Caiu também na prova FAURGS/16/TJ-RS/MÉDICO

    Cuidado: a pessoa casada + separada de fato = n pode casar;

    Pessoa casada + separada de fato = pode constituir união estável.

  • GABARITO: C

    Art. 1.523. Não devem casar: (reflete apenas no regime de bens da nova relação)

    I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;

    II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;

    III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal;

    IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.

    Art. 1.521. Não podem casar:

    I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;

    II - os afins em linha reta;

    III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;

    IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;

    V - o adotado com o filho do adotante;

    VI - as pessoas casadas;

    VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.

    Art. 1.522. Os impedimentos podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa capaz.

    Parágrafo único. Se o juiz, ou o oficial de registro, tiver conhecimento da existência de algum impedimento, será obrigado a declará-lo.

  • quem é essa venia

  • Impedimento nos casos de crime doloso e havendo trânsito em julgado da sentença penal condenatória

  • Letra C - sem prazo. Impedimento.

    Demais alternativas. Com prazo. Causas suspensivas.

  • ESPÉCIES DE IMPEDIMENTOS MATRIMONIAIS- art. 1521

    a) impedimentos decorrentes do PARENTESCO (incisos I ao V);

    b) impedimentos decorrentes da PROIBIÇÃO DA EXISTÊNCIA DE CASAMENTO ANTERIOR, obstando a bigamia (inciso VI);

    c)impedimentos decorrentes da PRÁTICA DE CRIME.

    RÁTICA DE CRIME

    Fonte: CC para Concursos (Cristiano Chaves, Luciano Figueiredo, Wagner Inácio)

  • kkkkkkkk


ID
4984828
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No Processo Civil, é CORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
4984831
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No Processo Civil compete ao Ministério Público intervir:


I. Nas ações que envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural;

II. Nas causas em que há interesses de incapazes;

III. Nas causas concernentes ao estado da pessoa;

IV. Nas causas concernentes ao poder familiar;

Alternativas
Comentários
  • O CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL TRÁS A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO COMO FISCAL DA LEI, NO SEU ARTIGO 82,

    I. Nas causas em que há interesses de incapazes;

    II. Nas causas concernentes ao poder familiar;

    III. litigios coletivos pela posse de terras rurais

    IV. e nas causas concernetes ao poder familiar

    no caso, alternativa "E" e a correta, todas as acertivas estão certas

  • Gabarito letra E

    Todos os itens estão corretos, conforme preleciona o artigo 178 do NCPC:

    Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:

    I - interesse público ou social;

    II - interesse de incapaz;

    III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

    A questão está desatualizada!! No novo CPC não se encontram os itens III e IV, mas pode-se inferir que eles estão abrangidos pela Constituição Federal e pelo Código Civil.


ID
4984834
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Segundo as regras do Processo Civil, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas

ID
4984837
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

São efeitos da condenação criminal:


I. A suspensão de cargo, função pública ou mandato eletivo, quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a 1 (um) ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública e quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos, restabelecendo-se o agente no cargo, função pública ou mandato eletivo, apenas depois de cumprida integralmente a pena;

II. A incapacidade para o exercício do poder familiar, tutela ou curatela, nos crimes dolosos, sujeitos a pena de reclusão, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado;

III. A inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso;

IV. A perda do direito à herança, no caso de crime doloso contra a vida de seus ascendentes;

Alternativas
Comentários
  • I -> "restabelecendo-se o agente no cargo, função pública ou mandato eletivo, apenas depois de cumprida integralmente a pena", -> erro da assertiva;

    IV -> não há previsão legal no CP.

    II e III -> Letra da lei.

    GAB D

  • Pois bem, os efeitos da condenação contidas no art. 92 do Código Penal , são aplicadas quando expressamente declarados na sentença condenatória.

    Art. 92. São também efeitos da condenação:

     

    I – a perda do cargo, função pública ou mandato eletivo:

    a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública;

    b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a quatro anos nos demais casos.

    II – a incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela nos crimes dolosos, sujeitos à pena de reclusão, cometidos contra o filho tutelado ou curatelado;

    III – a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado, como meio para a prática de crime doloso.

    Por tudo relatado a Resposta correta é a letra "D"

  • GABARITO D

    EFEITOS DA APLICAÇÃO DA SANÇÃO PENAL:

    I) EFEITOS PENAIS PRIMÁRIOS (ou diretos) é a aplicação de Pena ou de Medida de Segurança;

    II) EFEITOS PENAIS SECUNDÁRIOS (indiretos ou reflexos), que poderão ser:

    a) de Natureza Penalexemplo a reincidência, a revogação do sursis, o livramento condicional, etc;

    b) de Natureza Extra-Penal: aqui, ainda, subdivide-se em Genéricos (são aqueles AUTOMÁTICOS, tais como a obrigação de reparar o dano e confisco de instrumentos/produtos do crime) ,e, Específicos (são os NÃO AUTOMÁTICOS, devendo, como regra, o magistrado fundamentar, como perda da função pública ou mandato eletivo, incapacidade do pátrio poder nos crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão..., inabilitação p/ dirigir veículo quando utilizado como meio para a prática de crime doloso);

  • Quanto ao item II cuidado com a nova redação dada pela lei n. 13. 715 de 2018:

    a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou da curatela nos crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão cometidos contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar, contra filho, filha ou outro descendente ou contra tutelado ou curatelado;        (art. 92, II, CP).

  • Efeitos da condenação genéricos - automático

    Art. 91 - São efeitos da condenação:  

    I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime

    II - a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé:  

    a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito

    b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.

    § 1 Poderá ser decretada a perda de bens ou valores equivalentes ao produto ou proveito do crime quando estes não forem encontrados ou quando se localizarem no exterior.    

    § 2 Na hipótese do § 1, as medidas assecuratórias previstas na legislação processual poderão abranger bens ou valores equivalentes do investigado ou acusado para posterior decretação de perda. 

    Efeitos da condenação específicos - não-automático

    Art. 92 - São também efeitos da condenação: 

    I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: 

    a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a 1 ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública

    b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 anos nos demais casos. 

    II – a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou da curatela nos crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão cometidos contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar, contra filho, filha ou outro descendente ou contra tutelado ou curatelado

    III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso.    

    Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença. 

  • item II incompleto, faltou ''contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar'',

    porém está correto.


ID
4984840
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre a prescrição criminal, assinale a alternativa CORRETA:


I. Antes de transitar em julgado a sentença final, o cômputo da prescrição regula-se pelo mínimo da pena privativa de liberdade cominada ao crime;

II. Depois de transitar em julgado a sentença condenatória, o cômputo da prescrição regula-se pela pena aplicada, salvo condenado reincidente, caso em que se verifica pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, aumentada de um terço;

III. Depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, o cômputo da prescrição regula-se pela pena aplicada;

IV. O cômputo da prescrição da pena de multa, se esta for a única aplicada, ocorrerá em 4 (quatro) anos;

Alternativas
Comentários
  • I -> regula-se pelo máximo da pena máxima in abstrato.

    II -> Art. 110 do CP -. "Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente."

    III -> Art. 110,§1º CP -> A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada,

    IV -> Da prescrição da multa, segundo art. 114 do CP: Se é a única aplicada: 2 anos. Se aplicada cumulativamente à pena privativa de liberdade: pelo prazo prescricional desta.

    GAB D

  • nossa que redação perigosa na II
  • Não tem resposta correta. A II tá MUITO errada!

  • Achei bacana a question

  • Questão mal elaborada. (...) caso em que se verifica pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime (...)

    Errado. Aumenta-se de 1/3 os prazos para prescrição conforme a pena imposta. Depois de transitado em julgado, não pode ser utilizado como base o máximo de pena cominada ao crime.

  • I -   Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1 do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime

    II -  Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente

    III-   § 1 A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.

    IV-   Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá: 

           I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada; 

  • A afirmativa II está errada, pois, mesmo para o condenado reincidente, a prescrição após o trânsito em julgado da sentença condenatória para a acusação ou depois de improvido o seu recurso, regula-se pela pena aplicada, com o aumento de 1/3 no prazo devido à reincidência

  • Questão tosca! O fato de o artigo 110 fazer referência ao artigo 109 não significa que a prescrição para o reincidentes se dará pelo máximo da pena cominada.

    O acréscimo de1/3 para o reincidente somente se dá em relação à prescrição da pretensão executória (Súmula 220, STJ), que se regula pela pena aplicada, conforme redação do próprio art. 110, CP.

  • Multa sozinha 2 anos.

    Multa eoutros crimes, mesmo tempo da p.p.l


ID
4984843
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:


I. Cumprido mais de um sexto da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes;

II. Cumprido mais de um quarto da pena se o condenado for reincidente em crime culposo;

III. Cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso;

IV. Cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza;

Alternativas
Comentários
  • Letra da Lei, vide art. 83 do CP:

    Casos de condenado não reincidente em crime doloso + bons antecedentes: Tem que cumprir mais de 1/3. Pensem na pessoa "boa" (bons antecedentes) -> a pessoa boa só cumpre 1/3;

    Casos de condenado reincidente em crime doloso -> tem que cumprir mais que a metade da pena -> + de 1/2.

    Importante lembrar que o Pacote Anti Crime trouxe outros requisitos para a concessão do livramento condicional.

    Não vou copiar aqui, vá e leia! Está no próprio artigo. 83.

    Bons estudos.

  • gab b

    O livramento condicional será concedido quando o sentenciado, condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 anos, cumprir:

    º mais de 1/3 da pena se não for reincidente em crime doloso (crime comum),

    º mais da 1/2 da pena se for reincidente em crime doloso (crime comum) e

    º mais de 2/3 da pena, nos casos de condenação por crime hediondo ou a ele equiparado (tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo), e desde que o sentenciado não seja reincidente específico em crimes desta natureza (art. 83, CP).

  • GABA B

    Uma das mudanças mais importantes do CP trata-se do livramento condicional. Agora o preso não pode ter cometido falta grave em um período de 12 meses. Isso impacta diretamente a lei de execução penal.

    isso originou a edição de teses de abril/2020 do STJ ainda não cobrada e é minha maior aposta de questão para o depen 202?????

    A falta disciplinar grave impede a concessão do livramento condicional, por evidenciar a ausência do requisito subjetivo relativo ao comportamento satisfatório durante o resgate da pena, nos termos do art. 83, III, do Código Penal - CP.

    pertencelemos!

  • Vai cair, se liga:

    Com o advento do pacote anticrime (lei 13964/19), agora é expressamente VEDADO o "livramento condicional" ao apenado condenado pela prática de crimes hediondos ou os equiparados a hediondos COM RESULTADO MORTE

  • Requisitos para ter o livramento condicional: Para ter o livramento condicional o apenado deve ter cumprido o seguinte

    +1/3 da pena se não for reincidente em crime doloso;

    +1/2 se for reincidente em crime doloso;

    +2/3 da pena se foi condenado por crime hediondo, exceto no caso de reincidência específica em outro crime hediondo

  • Requisitos do livramento condicional       

    Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:         

           I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes;        

           II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso; 

            III - comprovado:            

           a) bom comportamento durante a execução da pena;            

           b) não cometimento de falta grave nos últimos 12 (doze) meses;            

           c) bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; e            

           d) aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto;            

           IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração;          

            V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.                      

          Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinqüir.        

  •   Requisitos do livramento condicional

           Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:          

           I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes;         

           II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso;  

            III - comprovado:             

           a) bom comportamento durante a execução da pena;             

           b) não cometimento de falta grave nos últimos 12 (doze) meses;             

           c) bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; e             

           d) aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto;             

           IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração;           

            V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.                       

           Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinqüir.         

  • CAPÍTULO V

    LIVRAMENTO CONDICIONAL

    Requisitos do livramento condicional

    Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 anos, desde que:     

     I - cumprida mais de 1/3 da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes

     II - cumprida mais da 1/2 da pena se o condenado for reincidente em crime doloso

    III - comprovado:     

    a) bom comportamento durante a execução da pena

    b) não cometimento de falta grave nos últimos 12 meses

    c) bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído

    d) aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto

    IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração       

    V - cumpridos mais de 2/3 da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.   

    Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinqüir.  

    Soma de penas

    Art. 84 - As penas que correspondem a infrações diversas devem somar-se para efeito do livramento.

    Especificações das condições

    Art. 85 - A sentença especificará as condições a que fica subordinado o livramento.    

    Revogação obrigatória do livramento condicional

    Art. 86 - Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser condenado a pena privativa de liberdade, em sentença irrecorrível:

    I - por crime cometido durante a vigência do benefício

    II - por crime anterior, observado o disposto no art. 84 deste Código

    Revogação facultativa do livramento condicional

    Art. 87 - O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o liberado deixar de cumprir qualquer das obrigações constantes da sentença, ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção, a pena que não seja privativa de liberdade.

    Efeitos da revogação

    Art. 88 - Revogado o livramento, não poderá ser novamente concedido, e, salvo quando a revogação resulta de condenação por outro crime anterior àquele benefício, não se desconta na pena o tempo em que esteve solto o condenado

    Extinção

    Art. 89 - O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não passar em julgado a sentença em processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigência do livramento

    Art. 90 - Se até o seu término o livramento não é revogado, considera-se extinta a pena privativa de liberdade.

  • GABRITO "B".

    No intem IV, faltou mencionar tráfico de pessoas (art.149-A do CP).


ID
4984846
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Analise os itens abaixo sobre Ação Penal e assinale a alternativa CORRETA:


I. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada, pelo Ministério Público, no prazo legal;

II. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção. Se essas informações trouxerem elementos que habilitem o Ministério Público a promover a ação penal, este dispensará o inquérito policial;

III. Nos casos em que o Ministério Público desistir da ação penal, se o juiz considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa dos autos ao procurador-geral;

IV. No caso de morte do acusado, o juiz, mesmo de posse da certidão de óbito, só declarará extinta a punibilidade depois de ouvido o Ministério Público;

Alternativas
Comentários
  • A Lei 13.964-2019 alterou a redeção do artigo 29 do CPP, a nova redação disponhe:

    Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.   (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    Por esse motivo o item III está errado.

  • CPP: Art. 42.  O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

  • Gabarito C) Apenas os itens I, II e IV estão corretos.

    CPP

     Art. 29.  Será ADMITIDA ação PRIVADA nos crimes de ação PÚBLICA, se esta NÃO for INTENTADA no PRAZO legal, cabendo ao MINISTÉRIO PÚBLICO aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia SUBSTITUTIVA, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de NEGLIGÊNCIA do QUERELANTE, RETOMAR a ação como PARTE PRINCIPAL.

    Art. 27.  Qualquer pessoa do POVO PODERÁ provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a AÇÃO PÚBLICA, fornecendo-lhe, por escrito, INFORMAÇÕES sobre o FATO e a AUTORIA e indicando o TEMPO, o LUGAR e os ELEMENTOS de convicção.

    Art. 42.  O MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO poderá DESISTIR da AÇÃO PENAL.

    Art. 62.  No caso de MORTE do acusado, o juiz somente à vista da CERTIDÃO de ÓBITO, e depois de ouvido o Ministério Público, declarará EXTINTA a PUNIBILIDADE.

  • I. correta. "Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada, pelo Ministério Público, no prazo legal".

    Em síntese, a ação penal subsidiária da pública está contida no artigo 5º, inciso LIX, da CF. Logo, se alguma questão mencionar que não cabe tal ação subsidiária, estará incorreta. Exceção: no ECA não cabe a ação subsidiária.

    II. correta. "Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção. Se essas informações trouxerem elementos que habilitem o Ministério Público a promover a ação penal, este dispensará o inquérito policial".

    Trata-se, aqui, da característica da DISPENSABILIDADE do Inquérito Policial.

    III. errada. "Nos casos em que o Ministério Público desistir da ação penal, se o juiz considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa dos autos ao procurador-geral".

    O Ministério Público NÃO PODERÁ desistir da ação penal, bem como também NÃO PODERÁ desistir de recurso que interpôs.

    IV. correta. "No caso de morte do acusado, o juiz, mesmo de posse da certidão de óbito, só declarará extinta a punibilidade depois de ouvido o Ministério Público". Assertiva autoexplicativa.

  • Correta, C

    Somente o item III está incorreto, visto que: CPP: Art. 42.  O Ministério Público não poderá desistir da ação penal: trata-se, pois, de reflexo do princípio da indisponibilidade da ação penal.

  • I – CERTO: Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    II – CERTO: Art. 27.  Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção. Art. 39 § 5o  O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

    III – ERRADO: Art. 42. O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

    IV – CERTO: Art. 62.  No caso de morte do acusado, o juiz somente à vista da certidão de óbito, e depois de ouvido o Ministério Público, declarará extinta a punibilidade.

    Letra C: Apenas os itens I, II e IV estão corretos.

  • Analise os itens abaixo sobre Ação Penal e assinale a alternativa CORRETA: Letra C: Apenas os itens I, II e IV estão corretos.

    CPP

    CORRETO: I. Atr. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada, pelo Ministério Público, no prazo legal. Comentário: CABENDO AO MP ADITAR A QUEIXA, REPUDIÁ-LA E OFERECER DENÚNCIA SUBSTITUTIVA, INTERVIR EM TODOS OS TERMOS DO PROCESSO, FORNECER ELEMENTOS DE PROVA, INTERPOR RECURSOS E, A TODO TEMPO, NO CASO DE NEGLIGÊNCIA DO QUERELANTE, RETOMAR A AÇÃO COM PARTE PRINCIPAL. ;

    CORRETO: II. Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção. Se essas informações trouxerem elementos que habilitem o Ministério Público a promover a ação penal, este dispensará o inquérito policial;. Comentário: O MP é também destinatário da notícia crime. Por essa razão, tratando-se de crime de ação pública incondicionada, qualquer do povo poderá provocar o órgão ministerial, para que a persecução se inicie. Diante dessa provocação, o MP poderá: A) requisitar a instauração de inquérito policial. B) oferecer, de imediato, denúncia, havendo lastro probatório que dispense a instauração do IP. C) requerer ao magistrado o arquivamento das peças de informação, evidenciando-se, ab initio que o fato é atípico, inexistente, ou que está extinta a punibilidade. D) requerer a remessa das peças de informação a outra autoridade, por entender que não possui atribuição para atuar. Por outro lado, tratando-se de crime de ação púbica condicionada, só o legítimo interessado poderá provocar o MP a atuar.

    ERRADO: III. Nos casos em que o Ministério Público desistir da ação penal, se o juiz considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa dos autos ao procurador-geral; Art. 42. O MP NÃO poderá desistir da ação penal. Comentário: A ação penal pública é movida pelo princípio da da indisponibilidade, não cabendo ao MP abandonar a demanda.

    CORRETO: IV. No caso de morte do acusado, o juiz, mesmo de posse da certidão de óbito, só declarará extinta a punibilidade depois de ouvido o Ministério Público; Comentário: A morte tudo resolve (mors omnia solvit), e por essa razão, falecendo o autor do fato, resta declarar a extinção da punibilidade. Deve-se o juiz criminal amparar a decisão à vista da respectiva certidão de óbito, ouvindo-se para tanto o MP.

  • III. Nos casos em que o Ministério Público desistir da ação penal, se o juiz considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa dos autos ao procurador-geral;

    MP NÃO PODE DESISITIR DA AÇÃO PENAL.

  • A ação penal pública é movida pelo princípio da indisponibilidade, não cabendo ao MP abandonar a demanda. Nada impede que o membro do MP requeira a absolvição do réu, recorra em seu favor ou até ingresse com ações autônomas de impugnação como o HC, o que não é incompatível com a indisponibilidade.

    Ou seja, MP NÃO PODE DESISTIR DA AÇÃO PENAL.

  • Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada, pelo Ministério Público, no prazo legal; certo, ação penal privada subsidiária da pública ( 5 dias preso e 15 dias solto )

    Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção. Se essas informações trouxerem elementos que habilitem o Ministério Público a promover a ação penal, este dispensará o inquérito policial; certo, são as chamadas peças de informação que são suficientes para o MP promover a ação penal.

    Nos casos em que o Ministério Público desistir da ação penal, se o juiz considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa dos autos ao procurador-geral; errado, em hipótese alguma o MP PODE DESISTIR DA AÇÃO PENAL ( JAMAIS )

    No caso de morte do acusado, o juiz, mesmo de posse da certidão de óbito, só declarará extinta a punibilidade depois de ouvido o Ministério Público. CERTO, mesmo havendo morte do acusado o juiz só declara a extinção da punibilidade depois de ouvido o MP.

  • Art. 62.  No caso de morte do acusado, o juiz somente à vista da certidão de óbito, e depois de ouvido o Ministério Público, declarará extinta a punibilidade.

  • Complemento:

    Na ação penal privada pode o MP:

    ⇒ Aditar a queixa – Com relação a este aditamento, ele pode se referir a qualquer aspecto (inclusão de réus, inclusão de qualificadoras, etc.). Na ação penal privada exclusiva o MP até pode aditar a queixa, mas apenas em relação a elementos formais, nunca em relação a elementos essenciais (não pode o MP, na ação penal privada exclusiva, incluir um réu, por exemplo).

    ⇒ Repudiar a queixa – O MP só pode repudiar a queixa quando alegar que não ficou inerte, ou seja, que não é hipótese de ajuizamento da queixacrime subsidiária. Neste caso, deverá desde logo apresentar a denúncia substitutiva.

    ⇒ Retomar a ação como parte principal – Aqui o querelante (a vítima) é negligente na condução de causa, cabendo ao MP retomar a ação como parte principal (como autor da ação). 

  • MP não pode desistir da ação penal em razão do princípio da indisponibilidade;

  • Ação penal pública

    Incondicionada

    Chama-se de "incondicionada" porque a proposição pelo Ministério Público não depende da representação ou iniciativa de nenhuma outra pessoa (seja o ofendido, os familiares ou algum membro específico dos órgãos estatais).

    Condicionada a representação do ofendido

    Possui um requisito especial para ser proposta pelo Ministério Público, que é a representação pelo ofendido.

    Condicionada a requisição do ministro da justiça

    Situação ainda mais específica é a existência de crime contra a honra do Presidente da República, onde a proposição de Ação Penal depende da requisição do Ministro da Justiça. É uma situação semelhante à representação, com a diferença de que no presente caso a iniciativa não é do ofendido, mas sim do titular de um cargo oficial do governo.

    Peça inaugural

    Denúncia

    Prazo decadencial

    6 meses

    Princípios da ação penal pública:

    1 - Princípio da oficialidade:

    Quem propõe a ação pública é o órgão do Estado (Ministério Público)

    2 - Princípio da indisponibilidade:

    O Ministério Público não pode dispor (desistir) da ação penal

    3 - Princípio da obrigatoriedade:

    Presentes os elementos legais, quais sejam, prova da ocorrência do crime e indícios de autoria, o Ministério Público é obrigado a denunciar. A exceção se dá na  dos juizados especiais criminais

    4 - Princípio da divisibilidade:

    O Ministério Público pode denunciar em partes os envolvidos do crime

    Ação penal privada

    Exclusiva ou propriamente dita

    A vítima ou seu representante legal exerce diretamente;

    Personalíssima

    A ação não pode ser proposta por um representante legal, apenas pela vítima

    Subsidiária da pública

    Sempre que numa ação penal pública o Ministério Público se mostrar inerte, o ofendido apresenta a queixa e o Ministério Público sairá de sua posição de inércia e poderá aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva.

    Peça inaugural

    Queixa crime

    Prazo decadencial

    6 meses

    Princípios da ação penal privada:

    1 - Princípio da conveniência ou oportunidade

    Segundo tal princípio o ofendido promove a ação se ele assim quiser

    2 - Princípio da indivisibilidade

    A vítima deve promover a queixa contra todos os agentes que tiveram participação no crime. Caso se opte por não dar queixa perante um dos agentes, a nenhum outro poderá recair a responsabilização pelo fato típico

    3 - Princípio da disponibilidade

    A vítima possui meios de paralisar a ação penal, podendo desistir dessa de duas formas: oferecendo o perdão – que deve ser aceito – ou pela perempção, isso é, pela perda do direito de dar continuidade a ação penal privada, diante da inercia do querelante

  • Bastava saber que o MP não pode desistir da ação penal, em razão do princípio da indisponibilidade.

  • O Mp não pode desistir da ação penal .

  • RESPOSTA: Alternativa C

    TODOS OS ARTIGOS ABAIXO SÃO DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL BRASILEIRO

    I. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada, pelo Ministério Público, no prazo legal;

    CORRETO

    Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    II. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção. Se essas informações trouxerem elementos que habilitem o Ministério Público a promover a ação penal, este dispensará o inquérito policial;

    CORRETO

    Art. 27.  Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.

    III. Nos casos em que o Ministério Público desistir da ação penal, se o juiz considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa dos autos ao procurador-geral;

    ERRADO

    Art. 42.  O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

    IV. No caso de morte do acusado, o juiz, mesmo de posse da certidão de óbito, só declarará extinta a punibilidade depois de ouvido o Ministério Público;

    CORRETO

    Art. 62.  No caso de morte do acusado, o juiz somente à vista da certidão de óbito, e depois de ouvido o Ministério Público, declarará extinta a punibilidade.

  • GABARITO: C. Apenas os itens I, II e IV estão corretos.

    I. CORRETA. Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    II. CORRETA. Art. 27.  Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.

    III. ERRADA. Art. 42.  O Ministério Público não poderá desistir da ação penal (PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE).

    IV. CORRETA. Art. 62.  No caso de morte do acusado, o juiz somente à vista da certidão de óbito, e depois de ouvido o Ministério Público, declarará extinta a punibilidade.

    XXXXXXXXXXXX

    Filipenses 4:13 "Tudo posso naquele que me fortalece!"

  • Uma palavrinha já resolvia a questão, a palavra "Desistir" no item III, pois o MP não pode desistir da ação penal pelo princípio da Disponibilidade, solucionando esse item, já mataria a questão.

  • MP não pode desistir de ação penal.

  • o MP não pode desistir da ação penal graças ao princípio da obrigatoriedade


ID
4984849
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto à competência no Processo Penal, analise os itens a seguir e assinale a alternativa CORRETA:


I. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução;

II. Se iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução. E, quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado;

III. Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção;

IV. Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção;

Alternativas
Comentários
  • Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. (Teoria do resultado).

    §1º Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.

    §2º Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado.

    §3º Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.

    Art. 71. Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.

  • GABARITO - E

    Complemento...

    Estabelecimento do foro competente – competência ratione loci: lugar da infração e domicílio ou residência do Réu;

    Justiça competente (Eleitoral, Militar ou Comum) - competência ratione materiae: natureza da infração;

  • Gabarito letra E.

    Acrescentando para MINHAS revisões:

    Existem, basicamente, 3 teorias que tratam da competência na legislação penal brasileira: teoria do resultado, teoria da ubiquidade e teoria da atividade.

    Diante disso, surge a pergunta: qual teoria aplicamos? Depende da natureza do crime, pois as três estão presentes na legislação penal brasileira. Assim, inicialmente, é necessário saber se se trata de crimes plurilocais (com ação e resultado em localidades diferentes dentro do território nacional), crimes à distância (ação no Brasil e resultado em outro país) ou infração penal de menor potencial ofensivo (IPMPO);

    Então:

    Teorias sobre competência no CPP, no CP e na Lei 9.099/95: 

    Código de Processo Penal: adotou a teoria do RESULTADO (art. 70); será competente o juízo do local onde consumada a infração. Aplica-se a crimes plurilocais; 

    Exemplo: A atira em B na cidade de GV; este vem a falecer em Ipatinga: cabe ao Tribunal do Juri de Ipatinga julgar. Obs: a jurisprudência tem admitido, nesses casos, de forma excepcional, a aplicação da teoria da atividade como forma de facilitar a atividade probatória; 

    Código Penal: teoria da UBIQUIDADE (art. 6º): será competente tanto o juízo do local onde praticada a ação quanto o do local onde ocorrer o resultado. Aplica-se a crimes a distância; 

    Exemplo: indivíduo envia, do Brasil, uma mensagem caluniadora a quem está nos EUA. Terceiros têm acesso à mensagem, consumando-se o crime. Será competente tanto o juízo de onde se praticou a ação (Brasil) quanto do lugar do resultado (EUA);  

    Lei n. 9.099/95: adotou a teoria da ATIVIDADE: será competente o juizado especial de onde foi praticada a ação. Aplica-se a IPMPO.

    Erros, ajudem aí, por favor!

  • A questão aborda a Literalidade da lei. Todas as assertivas estão corretas. Arts. 70 e 71 do CPP. Segundo a doutrina, o art. 70 do CPP aplica a chamada TEORIA DO RESULTADO para a definição de competência. Via de regra: a competência territorial será determinada pelo local em que se consumou o delito e, no caso de tentativa, no local em que foi praticado o último ato de execução. Para a competência no âmbito INTERNACIONAL (para os chamados crimes à distância) segue as regras do lugar do crime previstas no Código Penal em seu art. 6 (teoria da ubiquidade) e nas normas de territorialidade e extraterritorialidade.
  • I. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    CORRETO. Trata-se da competência pelo lugar da infração.

    II. Se iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução. E, quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado;

    CORRETO. Trata-se também pela competência do lugar da infração. Aqui há a literalidade dos parágrafos 1 e 2 do Art. 70.

    III. Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção;

    CORRETO. Competência pela Prevenção.

    IV. Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção;

    CORRETO. Literalidade do Artigo 71.

  • TÍTULO V

    DA COMPETÊNCIA

    Art. 69.  Determinará a competência jurisdicional:

    I - o lugar da infração

    II - o domicílio ou residência do réu

    III - a natureza da infração

    IV - a distribuição

    V - a conexão ou continência

    VI - a prevenção

    VII - a prerrogativa de função

    CAPÍTULO I

    COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO

    Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    § 1  Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.

    § 2  Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado.

    § 3 Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.

    Art. 71.  Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.

  • NOVIDADE LEGISLATIVA;

    DA COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO

    Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    § 4º Nos crimes previstos no art. 171 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), quando praticados mediante depósito, mediante emissão de cheques sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado ou com o pagamento frustrado ou mediante transferência de valores, a competência será definida pelo local do domicílio da vítima, e, em caso de pluralidade de vítimas, a competência firmar-se-á pela prevenção.     (Incluído pela Lei nº 14.155, de 2021)  

    a competência passou a ser do local do domicílio da vítima. É o que prevê o novo § 4º do art. 70:

    Isso significa que a Súmula 244 do STJ e a Súmula 521 do STF estão superadas.


ID
4984852
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com a Lei dos Juizados Especiais (Lei nº 9.099/95) é CORRETO afirmar:


I. Nos casos de contravenção penal ou crime cuja pena máxima aplicada não ultrapasse dois anos, havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta;

II. Não se admitirá a proposta do Ministério Público quando se ficar comprovado que: o autor da infração já foi condenado, pela prática de crime, a pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;

III. Não se admitirá a proposta do Ministério Público quando, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como, os motivos e as circunstâncias do delito, não indicarem ser necessária e suficiente a adoção da medida;

IV. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena;

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - E

    Lei 9.099/95

    I) Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

    II)   Art. 76.

           § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:

           I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;

        

    III)   Art. 76.

           § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:

           III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.

    IV) Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena

  •  Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

           § 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a metade.

           § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:

           I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;

           II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo;

           III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.

           § 3º Aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetida à apreciação do Juiz.

           § 4º Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos.

           § 5º Da sentença prevista no parágrafo anterior caberá a apelação referida no art. 82 desta Lei.

           § 6º A imposição da sanção de que trata o § 4º deste artigo não constará de certidão de antecedentes criminais, salvo para os fins previstos no mesmo dispositivo, e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor ação cabível no juízo cível.

  • Assertiva E

    Todos os itens estão corretos.

    I. Nos casos de contravenção penal ou crime cuja pena máxima aplicada não ultrapasse dois anos, havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta; Ok

    II. Não se admitirá a proposta do Ministério Público quando se ficar comprovado que: o autor da infração já foi condenado, pela prática de crime, a pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;

    III. Não se admitirá a proposta do Ministério Público quando, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como, os motivos e as circunstâncias do delito, não indicarem ser necessária e suficiente a adoção da medida; Ok

    IV. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena; ok

  • Sobre a transação penal :

    Transação é consenso entre as partes, é convergência de vontades, é acordo de propostas, é ajuste de medidas ...

    enfim, tudo o mais que se queira definir como uma verdadeira conciliação de interesses.

    Essa transação será homologada pelo juiz e não importará na caracterização de reincidência nem constará de anotações criminais, registrando-se a aplicação da penalidade apenas com vistas a impedir que o autor do fato, no período de 5 (cinco) anos, se veja novamente alcançado pela medida benéfica.

    A oportunidade para a apresentação da proposta de transação é a da audiência preliminar, logo que frustrada a conciliação, podendo ser renovada essa proposta no início da Audiência de Instrução de julgamento.

    a) Requisitos objetivos:(Artigo 76 da Lei 9.099/95 )

    1- Tratar-se de ação penal pública incondicionada, ou ser efetuada a representação, nos casos de ação penal pública condicionada e em ambas as hipóteses, não ser o caso de arquivamento de termo circunstanciado;

    2- Não ter sido o autor da infração condenado por sentença definitiva (com trânsito em julgado), pela prática de crime, à pena privativa de liberdade;

    3- Não ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela transação;

    b) Requisitos subjetivos:

    Quando os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem a adoção da medida.

    Discute-se muito qual a natureza jurídica da decisão da transação sobre este aspecto.

  • Amigos, a transação penal consiste em um acordo celebrado entre o Ministério Público — ou querelante, nos crimes de ação privada — e o autor do fato delituoso, por meio do qual é proposta a aplicação imediata de penas restritivas de direitos ou multa.

    Vigora o princípio da discricionariedade regrada ou obrigatoriedade mitigada (diferentemente do CPP, em que vigora o princípio da obrigatoriedade da ação penal pública). Quer dizer, ainda que haja lastro probatório suficiente para o oferecimento de denúncia, se o autor do fato preenche os requisitos objetivos e subjetivos do artigo 76 da Lei 9.099/95, em vez de o MP oferecer a denúncia, deverá transacionar a aplicação da pena.

    Tratando-se de ação penal pública condicionada ou de ação penal privada, anterior composição de danos impede o oferecimento da proposta de transação, porquanto a homologação da conciliação civil acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação, com a consequente extinção da punibilidade (art. 74, parágrafo único).

    Não há assistente de acusação na hipótese, já que ainda não há processo penal.

    Se autor do fato e seu advogado divergirem, prevalecerá a vontade do autor do fato, destinatário da transação. Tanto é que o § 4º do artigo 76 faz menção apenas à aceitação do autor da infração. Ou seja, não se aplica ao caso a Súmula 705 do Supremo Tribunal Federal.

    Por fim, a homologação da transação penal não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial (STF, Súmula Vinculante 35).

  • Infrações penais de menor potencial ofensivo

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 anos, cumulada ou não com multa.

    Transação penal

    Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

    § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:

    I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva

    II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de 5 anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa

    III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.

    Suspensão condicional do processo

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a 1 ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por 2 a 4 anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena artigo 77 CP

    § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:

    I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo

    II - proibição de frequentar determinados lugares

    III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz

    IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades

  •  Codigo Penal - Suspensão da Pena

    Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que:     

        

           I - o condenado não seja reincidente em crime doloso;         

           II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício;        

           III - Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste Código.   (Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando...)      

           § 1º - A condenação anterior a pena de multa não impede a concessão do benefício.        

           § 2o A execução da pena privativa de liberdade, não superior a quatro anos, poderá ser suspensa, por quatro a seis anos, desde que o condenado seja maior de setenta anos de idade, ou razões de saúde justifiquem a suspensão.         

  • sem enrolação, a alternativa correta é a E, literalidade da lei

  • a pena cominada é diferente da pena aplicada, portanto, assertiva I está errada


ID
4984855
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

O Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe sobre normas de prevenção. Analise os itens abaixo e assinale a alternativa CORRETA:


I. É livre a hospedagem de adolescentes em hotel, motel, pensão ou estabelecimentos congêneres. Já a hospedagem de crianças nesses ambientes só é permitida quando acompanhada pelos pais;

II. A criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, ainda que desacompanhada dos pais ou responsável, se estiver acompanhada por pessoa maior de idade, que demonstre conhecer a criança;

III. Na viagem de criança ou adolescente ao exterior, a autorização judicial é sempre indispensável;

IV. Na viagem de criança ou adolescente ao exterior, a autorização judicial é dispensável se a criança ou adolescente estiver na companhia de pelo menos um dos pais;

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D ECA, Art. 82. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável. Art. 83.  Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial. § 1º A autorização não será exigida quando: a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado 1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco; 2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável. § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.  Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente: I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável; II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida. Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.
  • A questão exige o conhecimento sobre as normas de prevenção previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, principalmente no que tange à viagem e hospedagem do infante.

    Vamos aos itens:

    ITEM I: INCORRETO. Art. 82 ECA: é proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.

    ITEM II: INCORRETO. A regra é que a criança ou adolescente menor de 16 anos não possa viajar desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial. Entretanto, a autorização será dispensável nos casos em que ela estiver acompanhada de ascendente ou colateral maior, até o 3º grau, comprovado documentalmente o parentesco; ou de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    Art. 83 ECA: nenhuma criança ou adolescente menor de 16 anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.

    Art. 83, §1º, b, ECA: a autorização não será exigida quando: a criança ou o adolescente menor de 16 anos estiver acompanhado:

    1) de ascendente ou colateral maior, até o 3º grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    ITEM III: INCORRETO. Em regra, é preciso que haja autorização para a viagem da criança ou do adolescente ao exterior. Ela só será dispensável em dois casos. Veja:

    Art. 84 ECA: quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:

    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

    ITEM IV: INCORRETO. Quando a criança ou adolescente viajar para o exterior na companhia de um dos pais, o outro deve autorizar expressamente a viagem, com firma reconhecida.

    Art. 84, II, ECA: quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente: viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

    GABARITO: D

  • I – ERRADO: Art. 82. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.

    II – ERRADO: Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.

    III – ERRADO: Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente: I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável; II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

    IV – ERRADO: Art. 84. I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    Letra D: Todos os itens estão incorretos.

  • IV. Na viagem de criança ou adolescente ao exterior, a autorização judicial é dispensável se a criança ou adolescente estiver na companhia de pelo menos um dos pais;

     Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:

    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

    O item IV está correto. Quando a criança ou adolescente estiver acompanhado (a) de um dos pais, é necessária a autorização reconhecida do outro. Portanto, a autorização judicial é dispensável.


ID
4984858
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Sobre a Adoção é CORRETO afirmar:


I. A adoção é medida que visa a proteção da criança e do adolescente, podendo ser utilizada independentemente de se esgotarem as possibilidades de manutenção na sua família natural;

II. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, devendo este, ser pelo menos dezesseis anos mais velho do que o adotando;

III. Os divorciados e os ex-companheiros não podem adotar conjuntamente;

IV. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como, ter acesso ao processo de adoção, após completar 18 (dezoito) anos;

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    ITEM I : ERRADO

    ECA, Art. 39, § 1. A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei.

    ITEM II : CERTO

    ECA, Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.

    § 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.

    ITEM III : ERRADO

    ECA, Art. 42, § 4. Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.

    ITEM IV : CORRETO

    ECA, Art. 48. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após completar 18 (dezoito) anos.

  • A questão exige o conhecimento da adoção, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, que é a forma de colocação em família substituta mais “forte”/completa, ou seja, cria um laço jurídico definitivo e irrevogável entre a nova família e o infante, passando estes a serem pai/mãe e filho, sem qualquer distinção com o filho biológico.

    Vamos aos itens:

    ITEM I: INCORRETO. A colocação em família substituta é medida excepcional, que só será utilizada se não for possível a manutenção do infante na família natural.

    Art. 39, §1º, ECA: a adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta lei,

    ITEM II: CORRETO. Art. 42 ECA: podem adotar os maiores de 18 anos, independentemente do estado civil.

    ITEM III: INCORRETO. Os divorciados e ex companheiros podem, sem, adotar conjuntamente, mas desde que preenchidos alguns requisitos. Veja:

    Art. 42, §4º, ECA: os divorciados, os judicialmente separados e os ex companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.

    ITEM IV: CORRETO. Art. 48 ECA: o adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida for aplicada e seus eventuais incidentes, após completar 18 anos.

    Em relação ao tema, destaco as características principais da adoção:

    • É ato voluntário e espontâneo, que precisa ser feito pela via judicial e com a assistência de um advogado

    • Requer a dissolução do poder familiar natural

    • Pode ser unilateral (apenas um pai ou uma mãe) ou bilateral (pai e mãe, duas mães ou dois pais)

    • Pode se dar em uma relação homo ou heteroafetiva

    • Na adoção bilateral os pais precisam ser casados civilmente ou comprovarem a união estável, de forma a configurar a estabilidade familiar

    • É medida excepcional e irrevogável, não podendo ser feita por procuração

    • Os direitos e interesses do adotando devem sempre prevalecer sobre os da família natural ou substituta

    • Somente pode ser adotado aquele que tiver até 18 anos na data do pedido, salvo se já estiver sob guarda ou tutela

    • Deve haver uma diferença de pelo menos 16 anos entre o pai/mãe e o filho

    • A adolescente será sempre ouvido no processo de adoção, e seu consentimento é indispensável; enquanto a criança será ouvida quando houver necessidade

    GABARITO: A

  • I – ERRADO: Art. 39 § 1 o A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei. 

    II – CERTO: Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil; § 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.

    III – ERRADO: ART. 42 § 2 o Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família.

    IV – CERTO: Art. 48. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após completar 18 (dezoito) anos.

  • LEI Nº 8.069/1990

    Somente as assertivas II e IV estão corretas. Vejamos o erro das demais:

    I) A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa (Art. 39,§1º);

    III) Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão (Art. 42,§4º);

    Gabarito: A


ID
4984861
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90), compete ao Ministério Público:


I. Conceder a remissão como forma de exclusão do processo;

II. Promover e acompanhar as ações de alimentos e os procedimentos de suspensão e destituição do poder familiar, nomeação e remoção de tutores, curadores e guardiães, bem como oficiar em todos os demais procedimentos da competência da justiça da infância e da juventude;

III. Zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados às crianças e adolescentes, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis;

IV. Requisitar força policial, bem como a colaboração dos serviços médicos, hospitalares, educacionais e de assistência social, públicos ou privados, para o desempenho de suas atribuições;

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    ECA, Art. 201. Compete ao Ministério Público:

    I - conceder a remissão como forma de exclusão do processo;

    II - promover e acompanhar os procedimentos relativos às infrações atribuídas a adolescentes;

    III - promover e acompanhar as ações de alimentos e os procedimentos de suspensão e destituição do pátrio poder poder familiar , nomeação e remoção de tutores, curadores e guardiães, bem como oficiar em todos os demais procedimentos da competência da Justiça da Infância e da Juventude;

    IV - promover, de ofício ou por solicitação dos interessados, a especialização e a inscrição de hipoteca legal e a prestação de contas dos tutores, curadores e quaisquer administradores de bens de crianças e adolescentes nas hipóteses do art. 98;

    V - promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos interesses individuais, difusos ou coletivos relativos à infância e à adolescência, inclusive os definidos no ;

    VI - instaurar procedimentos administrativos e, para instruí-los:

    a) expedir notificações para colher depoimentos ou esclarecimentos e, em caso de não comparecimento injustificado, requisitar condução coercitiva, inclusive pela polícia civil ou militar;

    b) requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades municipais, estaduais e federais, da administração direta ou indireta, bem como promover inspeções e diligências investigatórias;

    c) requisitar informações e documentos a particulares e instituições privadas;

    VII - instaurar sindicâncias, requisitar diligências investigatórias e determinar a instauração de inquérito policial, para apuração de ilícitos ou infrações às normas de proteção à infância e à juventude;

    VIII - zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados às crianças e adolescentes, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis;

    IX - impetrar mandado de segurança, de injunção e habeas corpus, em qualquer juízo, instância ou tribunal, na defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis afetos à criança e ao adolescente;

    X - representar ao juízo visando à aplicação de penalidade por infrações cometidas contra as normas de proteção à infância e à juventude, sem prejuízo da promoção da responsabilidade civil e penal do infrator, quando cabível;

    XI - inspecionar as entidades públicas e particulares de atendimento e os programas de que trata esta Lei, adotando de pronto as medidas administrativas ou judiciais necessárias à remoção de irregularidades porventura verificadas;

    XII - requisitar força policial, bem como a colaboração dos serviços médicos, hospitalares, educacionais e de assistência social, públicos ou privados, para o desempenho de suas atribuições.

  • A questão exige o conhecimento das atribuições do Ministério Público em relação à criança e ao adolescente.

    Vamos aos itens:

    ITEM I: CORRETO. Art. 201, I, ECA: compete ao Ministério Público: conceder a remissão como forma de exclusão do processo.

    ITEM II: CORRETO. Art. 201, II, ECA: compete ao Ministério Público: promover e acompanhar os procedimentos relativos às infrações atribuídas a adolescentes.

    ITEM III: CORRETO. Art. 201, VII, ECA: compete ao Ministério Público: zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados às crianças e adolescentes, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis.

    ITEM IV: CORRETO. Art. 201, XII, ECA: compete ao Ministério Público: requisitar força policial, bem como a colaboração dos serviços médicos, hospitalares, educacionais e de assistência social, públicos ou privados, para o desempenho de suas atribuições.

    GABARITO: D

  • GABARITO -D

    MP > Concede remissão

    Afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar > competência exclusiva da autoridade judiciária 

  • não seria de EXTINÇÃO DO PROCESSO?

  • MP: Remissão como exclusão do processo. JUIZ: Remissão como suspensão ou extinção do processo

ID
4984864
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:             

           I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;

           II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:

           a) por iniciativa direta;

           b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas;

           c) pela presença do Estado no mercado de consumo;

           d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho.

           III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;

           IV - educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo;

           V - incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo;

           VI - coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores;

           VII - racionalização e melhoria dos serviços públicos;

           VIII - estudo constante das modificações do mercado de consumo.

  • Erro sútil na questão que trouxe um "não" antes de "compatibilização".

  • Art. 4º, III, CDC:

     III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;


ID
4984867
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:            

           I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;

           II - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes;

           III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;

           IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços;

           V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;

           VI - executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes;

           VII - repassar informação depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercício de seus direitos;

           VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);

            IX - recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais;             

           X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços.             

            XI - Dispositivo incluído pela , transformado em inciso XIII, quando da conversão na 

            XII - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério.            

             XIII - aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido.             

            XIV - permitir o ingresso em estabelecimentos comerciais ou de serviços de um número maior de consumidores que o fixado pela autoridade administrativa como máximo.

  • Tem que observar com atenção, às pressas, passaria despercebido o "sem" na letra b

  • ACERTEI SEM ESTUDAR NADA,SÓ ASSISTINDO CELSO RUSSOMANNO RSRSRSRSRSRSRS


ID
4984870
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Sobre a cobrança de dívidas, a Lei nº 8.078/90 (Código de Proteção e Defesa do Consumidor) dispõe que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    ALTERNATIVA A : CORRETA

     Art. 42-A. Em todos os documentos de cobrança de débitos apresentados ao consumidor, deverão constar o nome, o endereço e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ do fornecedor do produto ou serviço correspondente.

    DEMAIS ALTERNATIVAS

    Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.

    Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

  • GABARITO: A

    A) Art. 42-A. Em todos os documentos de cobrança de débitos apresentados ao consumidor, deverão constar o nome, o endereço e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ do fornecedor do produto ou serviço correspondente.

    B) Art. 71. Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer:

           Pena Detenção de três meses a um ano e multa.

    C) Art. 71. Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer:

           Pena Detenção de três meses a um ano e multa.

    D) Art. 42 Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

    E) Art. 42 Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

    To the moon and back

  • Art. 42-A - CDC: Em todos os documentos de cobrança de débitos apresentados ao consumidor, deverão constar o nome, o endereço e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ do fornecedor do produto ou serviço correspondente.


ID
4984873
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a Lei nº 6.938/81, NÃO é objetivo da Política Nacional do Meio Ambiente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    d) A definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico são de competência exclusiva dos Estados. ERRADO

    Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:

    (...)

    II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.

    Fonte: PNMA

  • a) A difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, a divulgação de dados e informações ambientais e a formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico. (Art. 4º, inciso V, da Lei 6.938/81)

    b) A imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos. (Art. 4º, inciso VII, da Lei 6.938/81)

    c) O estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais. (Art. 4º, inciso III, da Lei 6.938/81)

    Gabarito: d) A definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico são de competência exclusiva dos Estados.

    Essa alternativa encontra-se em desacordo com o Art. 4º, inciso II, da Lei 6.938/81, a saber: “à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios”.

    e) A preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida. (Art. 4º, inciso III, da Lei 6.938/81)

  • Gabarito: letra D

    Forte nos termos do art. 4º, II, Lei 6.938/81

    A definição de áreas prioritárias é competência concorrente da União, DF, Estados, Territórios e Municípios, ambos possuem competência das questões ambientais.

    União - órgãos ambientais = Ministério do Meio Ambiente; SISNAMA; CONAMA; IBAMA; (competência privativa da união nos casos de Monopólio de águas, energia, crimes, recursos minerais, questões indígenas - art.22 da CF)

    Estado - órgãos ambientais = Conselho Estadual do Meio Ambiente; Secretárias do M.A; órgãos Ambientais; FEPAM; (competência concorrente - art.24 CF)

    Municípios - órgãos ambientais = Conselho Municipal do M.A; Secretaria Municipal do M.A; (competência suplementar, interesse local).

  •  à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;

    II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;                

    III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;

    IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais;

    V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;

    VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;

    VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.

  • II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 6.938/1981 (Política Nacional do Meio Ambiente - PNMA) e pede ao candidato que assinale o item incorreto,  marcando a alternativa que não demonstra se tratar de objetivo da PNMA. Vejamos:

    a) A difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, a divulgação de dados e informações ambientais e a formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico.

    Correto. Trata-se de um dos objetivos da PNMA. Inteligência do art. 4º, V, PNMA: Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará: V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;

    b) A imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.

    Correto. Trata-se de um dos objetivos da PNMA. Inteligência do art. 4º, VII, PNMA: Art. 4º - VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados, e ao usuário, de contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.

    c) O estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais.

    Correto. Trata-se de um dos objetivos da PNMA. Inteligência do art. 4º, III, PNMA: Art. 4º - III - ao estabelecimento de critérios e padrões da qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;

    d) A definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico são de competência exclusiva dos Estados.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. A definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico deve atender, também, aos interesses, da União, DF, Territórios e dos Municípios, nos termos do art. 4º, II, PNMA: Art. 4º, II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, do Territórios e dos Municípios;   

    e) A preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida.

    Correto. Trata-se de um dos objetivos da PNMA. Inteligência do art. 4º, VI, PNMA: Art. 4º - VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas á sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;

    Gabarito: D


ID
4984876
Banca
COPESE - UFT
Órgão
MPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Sobre a Lei nº 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Letra E: Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena

  • A) Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública condicionada. ERRADA

    Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública incondicionada.

    B) Para imposição e gradação da penalidade, a autoridade competente não levará em consideração a situação econômica do infrator, no caso de multa. ERRADA

    Art. 6º Para imposição e gradação da penalidade, a autoridade competente observará:

    I - a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas consequências para a saúde pública e para o meio ambiente;

    II - os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de interesse ambiental;

    III - a situação econômica do infrator, no caso de multa.

    C) Nos termos da Lei, as penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas são apenas as de multa e as restritivas de direitos. ERRADA.

    Art. 21. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas, de acordo com o disposto no art. 3º, são:

    I - multa;

    II - restritivas de direitos;

    III - prestação de serviços à comunidade

    D) Não é crime o abate quando nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente. CORRETA.

    Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado:

    I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família;

    II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente;

    III –( vetado)

    IV - por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente.

    E) Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensão condicional da pena pode ser aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não superior a dois anos. ERRADA.

    Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensão condicional da PENA pode ser aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não superior a TRES anos

  • Caroline se confundiu a suspensão condicional da pena com suspensão condicional do processo. São institutos diferentes:

    Sursis – susp. con. Da PENA ART. 77 A 82 CPB: condenado a pena igual ou inferior a 2 anos (regra geral) contudo a Lei nº 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais) - em seu Art. 16 estipula que a condenação deve ser igual ou inferior a 3 anos.

    Susp cond. do PROCESSO art. 89 da Lei n. 9.099/95 - pena mínima cominada for igual ou inferior a 1 ano 

  • ARTIGO 16 DA LEI 9.605==="Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensão condicional da pena pode ser aplicada nos casos de condenação a Pena Privativa de Liberdade não superior a 3 anos".

  • Importante diferenciar:

    Suspensão condicional da pena: se fosse com base no CP a "E" estaria correta = PPL NÃO > A 2 ANOS

    SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA (SUSIS PENAL) NA LCA = PPL NÃO SUPERIOR A 3 ANOS!

    SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (SUSIS PROCESSUAL) = ALÉM DE OUTRAS CONDIÇÕES PREVISTAS NO ART. 89 DA LEI 9.099/95 (EX.: PENA MÍNIMA = OU < QUE 1 ANO + PROIBIÇÃO DE FREQUENTAR DET. LUGARES + PROIBIÇÃO DE SE AUSENTAR DA COMARCA SEM AUT. + COMPARECIMENTO MENSÃO PARA INFORMAR E JUSTIFICAR ATVS.) = PENA PODERÁ SER SUSPENSA DE 2 A 4 ANOS.

    OCORRE QUE NOS CASOS DE CRIMES AMBIENTAIS O LEGISLADOR PENSOU QUE TALVEZ FOSSE DIFÍCIL A REPARAÇÃO TÃO RÁPIDA DO DANO, PENSANDO NISSO ESTABELECEU AS SEGUINTES POSSIBILIDADES:

    1ª FINDO OS 4 ANOS, CONSTATADO EM LAUDO A DEVIDA REPARAÇÃO (SALVO SE IMPOSSÍVEL) = EXTINGUE A PUNIBILIDADE

    2ª FINDO OS 4 ANOS, LAUDO CONSTATA QUE A REPARAÇÃO NÃO FOI COMPLETA = PODE SER PRORROGÁVEL POR MAIS 1 ANO, TOTALIZANDO 5 ANOS + SUSP. DA PRESCRIÇÃO, NÃO SE APLICANDO MAIS AS LIMITAÇÕES DO ART. 89 DA 9.099.

    3° FINDO O PRAZO DE 5 ANOS, SE O LAUDO NÃO CONSTATAR A REPARAÇÃO TOTAL = PODE SER PRORROGADO POR MAIS 5 ANOS E ESGOTADO O PRAZO MÁXIMO, A DECLARAÇÃO DE EXTINÇÃO DA PUN. DEPENDERÁ DE LAUDO QUE CONSTE QUE O BENEFICIÁRIO PELO MENOS TOMOU TODAS AS MEDIDAS AO SEU ALCANCE...

    FONTE: aulas do QC