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Prova FUNDATEC - 2014 - SEFAZ-RS - Auditor Fiscal da Receita Estadual - Bloco 1


ID
1374409
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A sequência numérica (16, 2x, -12, 2y...) é uma progressão aritmética. A partir disso, afirma-se que:

I. O valor de x + y é um número que pertence a Z*.

II. O valor de (x – y)3 é menor do que zero.

III. A razão é um número racional.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Sendo r a razão da PA, vemos que:
    -12 = 16 + 2.r
    r = -14
    Logo, temos a PA:
    16, 2, -12, -26
    Isto é, 2x = 2  x = 1, e 2y = -26  y = -13.
    Julgando as afirmações:
    I. O valor de x + y é um número que pertence a Z*.
    x + y = -12 (pertence ao conjunto dos números inteiros não-nulos). Item
    CORRETO.

    II. O valor de (x – y)3 é menor do que zero.
    (1 – (-13))3 = 143, que é maior que zero. Item ERRADO.
    III. A razão é um número racional.
    CORRETO, pois r = -14 é racional.

  • não entendi pq o Lucas colocou - 12 como termo geral na fórmula da progressão, alguém explica?

  • Formula geral é an=a1+(n-1)r  ,formula sem precisar do a1:   a3=a1+2r  ,ficando  :-12=16+2r         r =-14.Derivação da formula geral.

  • gabarito errado, -14 é número inteiro 

     

  • Sabe-se que numa PA  an-a(n-1)=razão, logo para saber a razão tanto faz fazer a2-a1 ou a3-a2, quaquer subtração terá que dar a razão.

    Dessa forma diz-se que (a2-a1)=(a3-a2)

    substituindo:

    (2x-16)=(-12-2x)

    x=1

    Se a2=2x

    a2=2.1=2

    tendo o valor de a2, fica fácil saber a razão.

    ( 16, 2, -12, 2y)

    razão: a2-a1=2-16=-14

    Agora, se o a4 tem que ser -26 (a3+razão=-12+(-14)=-26), o cálculo fica simples:

    2y=-26

    y=-13

    I) correto :X+Y= 1+(-13)=-12 pertence ao conjunto de número inteiro sem zero

    II)errado, >0.  1-(-13)^3 = 2744. número positivo elevado a qualquer potência sempre será +.

    III)correto. a razão é -14. Racional é todo número que pode ser escrito na forma de fração. ex: -14/1

     

     

  • Ótimo comentário Helena Concurseira :) 

    Resolvi da mesma forma :)

    Gab, D

  • Descartei o último número da PA para buscar a razão, pois, do contrário, ficaria mais difícil o cálculo. Logo, duas são as fórmulas possíveis de se chegar ao resultado:

     

     

    1. fórmula do termo geral:

     

    a1 = 16

    an = -12

    n = 3

    r = ?

     

    an = a1 + (n-1) . r

    - 12 = 16 + (3-1) . r

    - 28 = 2r

    -28/2 = r

    -14 = r

     

    Sabendo que a razão é - 14, eu posso estabelecer minha PA. Ficará assim:

     

    16, 2, -12, -26.

     

    Perceba que, no enunciado da questão, no lugar do 2 e -26 há o 2x e o 2y. 

    Portanto, para que eu obtenha os resultados 2 e -26 é necessário descobrir o x e o y, que só podem ser:

     

    2.1 = 2

     2. -13 = - 26

     

     

    Com isso, respodem-se as assertivas. 

     

     

    2. fórmula do termo médio:

     

     

    a2 = a1 + a3

               2

    2x = 16 + (-12)

                 2

    2x . 2 = 16 + (-12)

    4x = 4

    x = 4/4

    x = 1

     

    Logo, 1 é o valor de x.

    Sabendo isso, podemos formatar a PA de 16, 2x, -12 para 16, 2, -12.

    Agora, sem usar fórmula, conseguimos inferir que a razão é -14. Com isso, consequentemente descobrimos o valor do quarto termo da PA, ou seja, o 2y, pois -12 -14 = -26

    Ora, se o 2y equivale a -26, o y só pode ser um -13.

    Agora, com o valor do x (1) e do y (-13), respodem-se as assertivas. 

  • Não entendi nada! :(

  • Pessoal, nem precisava achar o valor de x, de y, razão, termo médio, An etc... em questão de assertiva sempre dá uma pensada em como verificar se a assertiva está certa ou errada antes de fazer conta. Às vezes isso poupa um tempão, na hora da prova isso é crucial!

    Na progressão aritmética, qualquer termo ("a") menos seu anterior é igual a qualquer outro termo menos seu anterior (a2 menos a1 é igual a3 menos a2, igual a a4 menos a3, a5 menos a4, etc).

    As assertivas falam de x com y. Então olha só:

    PA = (16, 2x, -12, 2y...)

    a4 - a3 = a2 - a1 (substitui pelos termos respectivos:)

    2x - 16 = 2y - (-12)

    2x - 16 = 2y + 12

    2x - 2y = 12 + 16

    2x - 2y = 28 (divide os membros por 2)

    x - y = 14

    Agora vamos pras assertivas:

    I. x + y pertence a Z*?

    x - y = 14 -> multiplica por -1 -> x + y = -14

    Portanto, o valor de x + y pertence a Z* (conjunto dos números inteiros não-nulos, ou seja, todos os inteiros sem o zero). Correto.

    II. (x - y)³ é menor que zero?

    x - y = 14 -> eleva os dois membros ao cubo -> (x - y)³ = 14³.

    Como 14 é positivo, 14³ também é. Portanto, o valor de (x + y)³ é positivo (maior que zero). Errado.

    III. A razão dessa P.A. é racional?

    Na P.A., todo termo somado com a razão dá o próximo termo. Como essa P.A. tem números racionais (16 e -12) a razão também é racional, pois a soma de dois números racionais sempre resulta em um número racional. Se a razão fosse irracional, todos os termos a partir do segundo seriam irracionais. Correto.

    Alternativa D.

  • Questão resolvida no vídeo do link abaixo

    https://www.youtube.com/watch?v=2xXKNsEGNEo

    Bons estudos


ID
1374412
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Assinale a alternativa correta em relação ao número de maneiras diferentes que podemos organizar as letras da sigla FUNDATEC, de modo que:

· a letra F apareça sempre na primeira posição.
· as consoantes N e D apareçam sempre juntas em qualquer ordem.
· as consoantes T e C apareçam sempre juntas em qualquer ordem.

Alternativas
Comentários
  • Letra F fixa no início: F __ __ __ __ __ __ __  ;

    as consoantes N e D apareçam sempre juntas em qualquer ordem.  Conta como 1 só (mas permutam entre si) ;

     as consoantes T e C apareçam sempre juntas em qualquer ordem.  Conta como 1 só (mas permutam entre si);

    U, ND, D, A, TC, E

    Permutação simples(F, U, D, A,E): 5!  120 (Ou pelo Princípio Fundamental da Contagem: 5  4  3  2  1  120)

    Permutação das letras N e D: 2! 

    2 Permutação das letras T e C: 2!  2 5!.2!.2!  480                  ALTERNATIVA D

  • Letra F fixa no início: F __ __ __ __ __ __ __ , se o enunciado não tivesse falado mais nada seria 7!. Porém pelas outras informações temos que contar dois espaços a menos, por conta das duas duplas serão formadas e que andam sempre juntas (ND e TC):

    F  TC  ND   U  A  = 5! = 120 possibilidades de permutar as outras posições (U, A, C, ND, TC)

    As consoantes N e D apareçam sempre juntas em qualquer ordem. Falta permutar a posição entre elas, sendo assim conta como 1 só (mas permutam entre si): 2!

    Da mesma forma as consoantes T e C apareçam sempre juntas em qualquer ordem. Conta como 1 só (mas permutam entre si): 2!

    Sendo assim, temos 5! 2!.2! = 480

    ALTERNATIVA D

  • Bem, vamos lá. 

     

    É-nos pedida a quantidade de maneiras diferentes possíveis de organizar as letras da sigla FUNDATEC, que possui 8 letras. Isto é, quantas palavras, com ou sem sentido, podem ser formadas?!

     

    Seria fácil responder, se exigências não fossem traçadas.

     

    Isso porque a questão determina que a letra F sempre esteja na primeira posição, por isso podemos desconsiderar ela de nosso cálculo, já que é uma letra nula. Assim nos restam 7 letras. 

     

    A questão, ainda, exige que o T e o C estejam juntos, bem como o N e o D. Desse modo, o TC e o ND devem contar como uma letra só, já que andam arraigados. Portanto, das 7 letras restantes (U, N, D, A, T, E, C), contando-se os pares mencionados como uma letra apenas, remanescem 5 letras. 

     

    Devemos, contudo, considerar o fato de que o TC e o ND, onde quer que estejam, podem mudar a sua ordem (isto, é CT e DN), e assim uma nova palavra ser formada. A titulo ilustrativo: FUNDATEC e FUDNATEC.

     

    A conta fica assim:

     

     

    C = 5! . 2!2!

    5.4.3.2.1!  . 2.1! . 2.1!

    120 .  2 . 2 = 480.

     

     

  • Raciocinei da seguinte maneira: seriam 7 possibilidades devido a letra F definida como primeira letra: F _ _ _ _ _ _ _, devido as condicionantes das letras ND e TC restam 5 possibilidades: 5! multiplicado por 4 possibilidades: TC, CT, ND e DN...

  • Professora Danielle Hepner é tão linda que faz qualquer um gostar de matemática.

  • Questão resolvida no vídeo abaixo, a partir do tempo 07:07

    https://www.youtube.com/watch?v=-uf1835_8zs

    Bons estudos.


ID
1374415
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma equipe formada por 20 funcionários de uma repartição pública trabalhou 3,3h por dia, durante 9 dias, para analisar 300 processos, contendo 80 páginas cada um, em média. O número mínimo de dias de trabalho necessários para que 80% desses funcionários analisem 450 processos, contendo, em média, 3/4 do número de páginas dos outros processos, trabalhando 4h por dia, mantendo as mesmas condições e ritmo de trabalho, é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D 

    FUNC --- Horas --- Dias --- Proc --- Páginas 
    20     ---  3,3    --- 9     --- 300  --- 80 
    *16     ---   4      --- x     --- 450  --- 60 

    * 80% de 20 = 80/100 * 20 = 16 


    Funcionários X Dias = - Funcionários + Dias = Inversamente Proporcional
    Horas X Dias = + Horas - Dias = Inversamente Proporcional
    Processos X Dias = + Processos + Dias = Diretamente Proporcional
    Páginas X Dias = - Páginas - Dias = Diretamente Proporcional 

    9/x = 16/20 * 4/3,3 * 300/450 * 80/60 

    9/x = 128/148,5

    128x = 1336,5

    x = 10...(aproximadamente 11)


ID
1374418
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabendo que a área de um triângulo equilátero, inscrito em uma circunferência, é de 18√3 cm², o perímetro do hexágono regular circunscrito a essa mesma circunferência é:

Alternativas
Comentários
  • Pra explicar essa só com o desenho, mas vai o meu raciocínio:

    Encontramos o lado do triângulo inscrito pela área dada, L²√3 / 4   = 18√3 , assim, L 6√2

    Então, calculamos o raio da circunferência, usaremos a fórmula da altura do triângulo equilátero,

    h = L√3 / 2 , então h =( 6√2 . √3) / 2 , logo, h = 3√6

    Como o centro do triângulo está a 1/3 da sua altura, temos que os outros 2/3 corresponde ao raio do círculo, logo, raio = 2√6. Pela figura, o raio equivale à altura de um dos 6 triângulos equiláteros que compõem a hexágono, usando h = L√3 / 2,  e como já temos a altura, encontramos o lado desse outro triângulo, ou seja, 4√2. Agora, multiplica-se por 6 (seis lados) e temos 24√2.

    Letra E.


  • Daniel, tu tens como me mandar um e-mail com a foto desse problema no papel? Pois estou a horas, tentando saber como tu achaste "6√2" e também a parte do círculo.

    E-mail: lucasft_@hotmail.com

    Abraços

  • Acredito que esta questão não possui alternativa correto pelo seguinte:

    Primeiramente pensemos no triângulo equilátero inscrito nesta circunferência de raio r. Este triângulo possui:

    altura h = 3r/2 (o centro dele fica a 1/3 da base).

     

    base b = r√3, pois h = b√3/2 ou b = 2h/√3 (substituindo h, verá que que a base realmente é r√3)

     

    Como área de um triângulo é b.h/2, podemos dizer que 18√3 = (r√3 . 3r/2)/2 = r√3 . 3r/4

    Logo, r²=18*4/3=24. Então r = √24=2√6

    Como um hexágono inscrito na mesma circunferência de raio r possui 6 triângulos equiláteros de lado também r, o perímetro deste hexágono será seis vezes este lado r. Ou seja, 6*r = 6*2√6 = 12√6.

     

    Esta alternativa não existe.

  • O comentário da professora do QC está muito bom.

  • Pessoal, pra quem não tinha tempo nenhum pra fazer essa questão, segue uma dica pra chutar: 

    A banca adora sacanear o candidato, de modo que, por exemplo, sabemos que eles adoram colocar em uma das alternativas, uma parte da resolução da questão. 

    O perímetro do hexágono é 6 vezes o lado. Depois de se matar nessa questão (conforme resolução da professora) você encontra o lado do hexágono que é 4√2. Ou seja, os desavisados que esquecem que a banca pede o perímetro (não o lado) marcariam resposta B (4√2). 
    A letra "E" é a única que tem outra resposta multiplicada por 6, ou seja, a pegadinha é a letra B, a resposta correta é a letra E.

  • Marcos Braun, seu comentário estaria correto se o hexágono fosse inscrito no circulo. Mas a questão fala que o hexágono está circunscrito e não inscrito. Então o lado de cada um dos seis triângulos não será o valor do raio. O valor do raio será a altura de cada um desses triângulos. Eu também não tinha me atentado a isto.

  • A


ID
1374427
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um título de crédito de R$ 26.000,00 foi descontado em uma instituição financeira 38 dias antes do vencimento, a uma taxa de desconto de 3% ao mês. Calcule o valor atual do título, considerando que a operação foi feita utilizando o desconto bancário ou “por fora”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    a questão não nos diz qual tipo que ela quer, se é simples ou composto

    Fórmula do desconto comercial ou por fora ( - )
    Simples: A = N (1-it)
    Composto: A = N (1 - i )^t

    tentaremos desconto composto por fora:
    A = ??
    N = 26000
    i = 3% a.m (divide por 30 dias) = 0,1% a.d
    t = 38 dias

    A = 26000 (1-0,001)^38
    A = 25.030,00 (Não bateu!)

    tentarei desconto simples por fora
    A = 26.000 (1 - 0,001x38)
    A = 25012 Gabarito!

    Bons estudos

  • O enunciado  não informa se é composto, então deduz-se que é juros simples.

    VA=N(1-i*t)

    VA= 26000(1-0,001*38)

    VA= 26000(0,962)

    Va=25.012,00

    Gabarito B

  • O desconto comercial simples também pode ser chamado de "desconto bancário"

  • "por fora" = bancário/comercial => fórmula do desconto: D = n . i . t

    D = 26.000 . 0,03 . 1,26

    D = 988

    fórmula do valor atual: A = N - D

    A = 26.000 - 988 = 25.012 

  • Dados da questão: N = 26.000,00 d = 3% a.m. = 3/30%ao dia = 0,1% ao dia = 0,001 n = 38 dias Substituindo os dados na fórmula de desconto simples por fora, temos: Df = N*d*n Df = 26.000*0,001*38 Df = 26.000*0,001*38 Df = R$ 988,00 De posse do valor do desconto por fora, calcularemos o valor descontado, assim: Vf = N – Df Vf = 26.000 – 988 Vf = 25.012,00


    Gabarito: Letra “B"

  • Dados da questão:

    N = 26.000,00

    d = 3%

    a.m. = 3/30%

    ao dia = 0,1%

    ao dia = 0,001

    n = 38 dias

    Substituindo os dados na fórmula de desconto simples por fora, temos:

    Df = N*d*n

    Df = 26.000*0,001*38

    Df = 26.000*0,001*38

    Df = R$ 988,00

    De posse do valor do desconto por fora, calcularemos o valor descontado, assim:

    Vf = N – Df

    Vf = 26.000 – 988

    Vf = 25.012,00

     


ID
1374430
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um título acumulou um rendimento de 30% nominal nos últimos quatros anos. Calcule a taxa de juros real, ou seja, a taxa acima da variação da inflação do período, sabendo que a variação da inflação foi de 5,5% para o ano 1; 4,5% para o ano 2; de 4,0% para o ano 3; e de 6% para o ano 4.

Alternativas
Comentários
  • Primeiro temos que achar a taxa de inflação acumulada = 1,055 x 1,045 x 1,04 x 1,06 = 1,2154.

    A taxa nominal do período é 1,30 (30%).
    A taxa de juros real = taxa nominal/taxa de inflação acumulada = 1,3/1,2154 = 1,0696 (1,0696 - 1 = 0,0696 x 100 = 6,96).
  • (1+in)=(1+R)x(1+Inf) ...................... ONDE in é a taxa nominal; R é juros real e Inf é a taxa de inflação.


    (1+30/100)=(1+R)x(1+5,5/100)x(1+4,5/100)x(1+4/100)x(1+6/100)


    1,30=(1+R)x(1,2154)

    1,30/1,2154=(1+R)

    1+R=1,0696

    R=1,0696-1

    R=0,0696 eq ou 6,96% am.

    LETRA C
  • Dados da questão: Inflação do ano 1 = 5,5% Inflação do ano 2 = 4,5% Inflação do ano 3 = 4,0% Inflação do ano 4 = 6,0% Primeiramente, precisamos encontrar a taxa de inflação acumulada para 4 anos, assim: I = [(1+0,055)*(1+0,045)*(1+0,04)*(1+0,06)]-1 I = 1,21537 -1 I = 0,21537 Sabendo que a taxa nominal corresponde a 30% e a taxa de inflação corresponde a 21,537% para o período de 4 anos, calcularemos a taxa de juros real, então: (1+ir)*(1+iI) = (1+iN) (1+ir)= (1+iN)/(1+iI) (1+ir)= (1+0,3)/(1+0,21537) (1+ir) = (1,3)/(1,21537) (1+ir) = 1,069633 ir = 1,069633 -1 ir = 0,069633 = 6,96%

    Gabarito: Letra “C"



ID
1374436
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A partir dos fluxos de caixa abaixo, calcule Valor Presente e Líquido (VPL) e assinale a alternativa correta, considerando uma Taxa Mínima de Atratividade de 6% ao ano.

· Ano 0: R$ 1.200,00 negativo.
· Ano 1: R$ 200,00 positivo.
· Ano 2: R$ 250,00 positivo.
· Ano 3: R$ 300,00 positivo.
· Ano 4: R$ 350,00 positivo.
· Ano 5: R$ 400,00 positivo.

Alternativas
Comentários
  • VPL=(-Saída)+{[Entrada1/(1+TMA)]+[Entrada2/(1+TMA)^2]+ ... +[Entradan/(1+TMA)^n]}

    VPL=-1200+[200/(1,06)]+[250/(1,06^2)]+[300/(1,06^3)]+[350/(1,06^4)]+[400/(1,06^5)]
    VPL=-1200+1239,20
    VPL= 39,20

    Como o VPL é positivo, as entradas são maiores que as saídas, quando analisadas no presente momento, logo o Projeto deve ser aceito.
  • Essa banca está de brincadeira. Pra fazer toda essa conta leva no mínimo 30 minutos. Não mede conhecimento nenhum essa questão. É só trabalho braçal.

  • Concordo com o Paulo. Impossível fazer esta questão em menos de 20 minutos.

    O raciocínio que querem cobrar poderia ser feito com uma outra questão, porém com menos trabalho  "braçal"
  • Eu fiz assim..só tem duas opções plausíveis... vpl positivo =aceito..vpl negativo =rejeitado... Eu fiz as contas com duas casas decimas apenas para facilitar e deixar a questão mais rapida...não deu 39 reais como na questão..deu 30 reais de lucro..logo como deu lucro só poderia ser uma opção...

  • Realmente muito trabalhosa a questão os colegas tem razão

  • Alternativa d)

    Questão muito trabalhosa, depois de 45 minutos, cheguei nesse resultado + 36,77, devido aos arredondamentos, logo assinalei alternativa d.

  • Caros, lembrar que nessas questões a estratégia vale muito. Como bem observou o Gabriel, apenas duas opções são válidas, a B ou a D. As respostas são opostas, (+) alguma coisa, ou (-) alguma coisa. Assim é muito mais fácil calcular. É só saber se vai dar positivo ou negativo. Fiz a conta com 1 casa decimal, devo ter usado uns 12 minutos. Questão é plausível, dadas as respostas que estão nas alternativas. 

  • Podemos calcular o valor presente líquido atualizando os fluxos de caixas positivos e negativos, assim: VPL = -1.200 + 200/(1+0,06)^1 + 250/(1+0,06)^2 + 300/(1+0,06)^3 + 350/(1+0,06)^4 + 400/(1+0,06)^5 VPL = -1.200 + 200/(1,06)^1 + 250/(1,06)^2 + 300/(1,06)^3 + 350/(1,06)^4 + 400/ (1,06)^5 VPL= 39,20 Neste caso, o valor presente líquido é positivo em 39,20 e aceito, pois é maior que zero.

    Gabarito: Letra “D"

  • Depois de refazer as contas várias vezes, decidi fazer uma grande soma (sem multiplicação, repetindo as centenas) e só pegar os valores antes da vírgula, realmente fica mais fácil, e como só serviam como resposta B e D, aí consegui resolver...

  • querem ganhar 20 mil por mes e querem melzinho na chupeta!!!

     


ID
1374442
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na mesa de um bar estão cinco amigos: Arnaldo, Belarmino, Cleocimar, Dionésio e Ercílio. Na hora de pagar a conta, eles decidem dividi-la em partes iguais. Cada um deles deve pagar uma quota. O garçom confere o valor entregue por eles e nota que um deles não entregou sua parte, consegue detê-los antes que deixem o bar e os interroga, ouvindo as seguintes alegações:

I. Não fui eu nem o Cleocimar, disse Arnaldo;
II. Foi o Cleocimar ou o Belarmino, disse Dionésio;
III. Foi o Ercílio, disse Cleocimar;
IV. O Dionésio está mentindo, disse Ercílio;
V. Foi o Ercílio ou o Arnaldo, disse Belarmino.

Considerando-se que apenas um dos cinco amigos mentiu, pode-se concluir que quem não pagou a conta foi?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    extraindo as premissas da questão:
    (~A ^ ~C)   Não fui eu nem o Cleocimar, disse Arnaldo;
    (C v B)       Foi o Cleocimar ou o Belarmino, disse Dionésio;
    (E)            Foi o Ercílio, disse Cleocimar;
    (~D)          O Dionésio está mentindo, disse Ercílio;
    (E v A)       Foi o Ercílio ou o Arnaldo, disse Belarmino.

    analisando as premissas, partiremos da premissa de acusação (de Cleocimar)
    E
    E(V) v A (nada podemos dizer sobre a segunda premissa de Berlamino, mas olhem a premissa abaixo:)

    ~A ^ ~C   (caso dissermos que Arnaldo diga a verdade, então necessariamente ambas serão verdadeiras, assim:)
    ~A(V) ^ ~C(V)

    A premissa do Berlamino ficará, então: E(V) v A(V)

    De posse dessas informações, quem estará mentindo será ou Ercílio ou Dionésio, mas vejam que na premissa de Arnaldo, o "C" já foi julgado como ~C(V). Logo, conclui-se que Dionésio está mentindo, e Ercílio contando a verdade:

    Dionésio = C v B -->(nega)--> ~C ^ ~B -->  ~C(V) ^ ~B(V)   (disjunção para ser verdadeira exige ambas as proposições verdadeiras)
    Resumindo final da ópera:
    E
    ~A
    ~B
    ~C

    (nada se concluiu a respeito de D)

    Logo, quem mentiu foi Dionésio, e quem não pagou a conta foi o Ercílio (gabarito)

    bons estudos

  • GABARITO: alternativa E.

    Galera, quando estamos diante de um problema onde temos que detectar quem está falando a verdade ou mentindo, e o enunciado nos informar que apenas um está falando a verdade ou ,como no nosso caso, mentindo, com certeza haverá contradição na fala dos personagens de tal estorinha. E, chegaremos ao gabarito correto se identificarmos essa contradição.

    Vamos lá pelo MÉTODO GREGO (passo a passo):

    1) São cinco amigos, e apenas um mente! (4 verdadeiros e 1mentiroso). O que cada um fala?

    I. Não fui eu E nem o Cleocimar, disse Arnaldo; 
    II. Foi o Cleocimar OU o Belarmino, disse Dionésio; 
    III. Foi o Ercílio, disse Cleocimar; 
    IV. O Dionésio está mentindo, disse Ercílio; 
    V. Foi o Ercílio OU o Arnaldo, disse Belarmino. 

    2) Observem que coloquei os conectivos em NEGRITO. Por que? Porque eles interferiram diretamente no resultado de quem está mentindo ou falando a verdade.

    3) Analisando as "falas" dos 5 amigos já foi possivel identificar a CONTRADIÇÃO entre eles?

    Bem, olhem o que diz Dionésio e Ercílio:

    II. Foi o Cleocimar ou o Belarmino, disse Dionésio; 

    IV. O Dionésio está mentindo, disse Ercílio; 

    Agora pense comigo: Se o Ercílio diz a verdade,  o Dionísio não poderá também dizer a verdade. "Por que mesmo? Porque o Ercílio diz a verdade, e a sua verdade é que o Dionésio mente. Ok?

    Então vamos tomar essa hipótese:

    h1º) ERCÍLIO DIZ A VERDADE E DIONÉSIO MENTE.

    (Ôpa se eu parto desse pressuposto eu já encontro como gabarito a alternativa E. Mas como assim? Olha se Dionésio mente e os demais falam a verdade, Cleocimar ao afirmar que  foi Ercílio quem não pagou a conta, está falando a verdade. gabarito E.

    Mas essa resolução me dá 100% de certeza? Bem...Não. Para isso devemos desenvolver mais o raciocínio.)

    Certo, mais qual a consequencia da mentira na "fala" de Dionésio? "Como assim?", Qual o conectivo que liga a fala de Dionésio? "OU". E quando o "OU" será mentiroso? Quando AMBAS as proposições forem FALSAS.FvF= FALSO.

    Logo, se a fala de Dionésio é totalmente falsa, então não foram nem o CLEOCIMAR  e nem o BELARMINO os "veacos".

    Como apenas um MENTE (e na nossa hipótese, esse um é o Dionésio) então a fala do  ARNALDO é verdade, ou seja não foram o ARNALDO E NEM CLEOCIMAR  que sairam devendo.

    Olha, se apenas um mente ( e na nossa hipótese esse alguem é o Dionésio) e o resto fala a verdade e Cleocimar diz que o devedor é o Ercílio, logo foi o Ercílio.

    Para fechar, vamos analisar a fala de BELARMINO:  Foi o Ercílio ou o Arnaldo. 

    Ok! Já sabemos de antemão que o BERLAMINO fala a verdade...  A fala do Berlamino é composta pelo conectivo "OU". E para que o seja verdade proposições compostas pelo conectivo "OU", pelo menos uma das afimações devem ser verdadeiras. E a temos, pois NÃO FOI O Arnaldo quem saiu devendo. E como tudo nos mostra que realemente foi o Ercílio, a fala de Berlamino continua sendo verdade Fou V= VERDADE.

    GABARITO: alternativa E de abacatE.


    Treine com exaustão até a perfeição!

  • Partindo da premissa " Dionésio está mentindo(V) , temos :

    I. Não fui eu nem o Cleocimar, disse Arnaldo; V^V=V
    II. Foi o Cleocimar ou o Belarmino, disse Dionésio; FvF=F
    III. Foi o Ercílio, disse Cleocimar; V
    IV. O Dionésio está mentindo, disse Ercílio; V
    V. Foi o Ercílio ou o Arnaldo, disse Belarmino. VvF = V

    Para garantir que Dionésio estava mentindo , devemos analisar as outras premissas com o objetivo de descobrir se o que Dionesio fala é a única mentira .

    I = V ;II = F ; III = V  ; IV = V  ; V= V


    Gabarito B



  • É só começar pela afirmação alguém dizendo que o outro está mentindo. A partir daí, sabemos que um dos dois está mentindo, pq se é quem ele está falando, o outro é mentiroso, se não, é ele mesmo. Logo, os outros estão falando a verdade, visto que só um mentiu. Depois é só olha a afirmação de quem está dizendo a verdade. No caso, a afirmação de Arnaldo, Belarmino e Cleciomar. A afirmação III, do verídico Cleciomar, diz que foi Ercílio. Simples, sem supor nada.  

    Gabarito: letra e.

    Fica assim: D ou E estão mentindo. A B e C dizem a verdade. C diz que que E não pagou. Então E não pagou. Não importa quem é o mentiroso, a questão pede quem não pagou. 

    Mesmo assim dá pra saber que o D está mentindo pq ele diz que foi C ou B, e na realidade foi E, então ele é o mentiroso. 

  • Se Ercílio diz a verdade, então,  Dionésio está mentindo. 

    Se Ercílio mente, então , Dionésio diz a verdade.

    Um dos dois (Ercílio ou Dionésio) está mentindo. Logo,como apenas um mente, todos os outros dizem a verdade.

    Então: "Foi o Ercílio, disse Cleocimar" é verdadeira. Então  Ercílio não pagou a conta.

    Gabarito: E

  • Escolhendo começar pela afirmação III)

    Se Cleocimar diz a verdade, então Arnaldo também diz, pois o mesmo afirma que não foi ele nem Cleocimar. 
    Assim, Cleocimar e Arnaldo são inocentes.

    Afirmação IV)

    Se Ercílio diz a verdade, Dionésio então mente, levando a crer que o culpado pode ser Cleocimar ou o Belarmino. Sabemos Cleocimar é inocente, sendo então Belarmino o possível culpado.
    Mas se o Belarmino for culpado, ele então mente, assim Ercílio ou o Arnaldo são culpados, temos aqui uma inconsistência, pois sabemos que ambos não são culpados. Logo Ercílio mente, sendo ele então o culpado.

    Resposta: Alternativa E.

  • Quem mentiu-----> Dionésio

    Quem não pagou a conta-----> Ercílio
  • A Afirmação de ERCILIO pode ser V/M, então DIONESIO está falando V/M. Os demais falam a verdade.

    Segundo ARNALDO, Ele e Cleocimar pagaram. Segundo o Cleocimar, o Ercílio não pagou. Segundo o Belarmino, Ercilio ou Arnaldo (que se sabe, pagou) Não pagaram.

  • Você mata na primeira afirmativa:

    Arnaldo não pode estar mentindo, pois quem mentiu não pagou, ou seja, se ele estiver mentindo NEM ELE NEM O CLEOCIMAR TERIAM PAGO, como somente um não pagou e o mesmo mentiu logo CLEOCIMAR E ARNALDO falam a VERDADE.

    Na III Cleocimar afirma  que foi Ercílio, como ele fala a verdade, foi o ERCÍLIO.

  • Faço sempre assim, é bem simples. Você vem julgando as primissas na vertical, coluna por coluna, se tiver mais de um mentindo ao mesmo tempo, descarta essa coluna e parte para a próxima, conforme solicitado pela questão: como o enuciado diz que apenas um sujeito mente, deve-se montar exatamente como o quardro a baixo, porém se apenas um falasse a verdade, era só inverter os valores. Sendo assim você julga conforme as alegações propostas: por fim você chegará a conclusão de que a 4ª coluna corresponde a verdade.

                       
    Arnaldo     - M - V - V - V - V                                                                                                             
    Belarmino - V - M - V - V - V 
    Cleocimar - V - V - - V - V 
    Dionésio   - V - V - V - - V 
    Ercílio       - V - V - V - V - M  

  • Olá pessoal,

    Facíl, logo se observa que ( Dionésio e Ercilio) se contradizem, sendo assim (uma das duas é M) logo facilita o resto da análise.

    Obs: sempre observe se há alguma que anula a outra, logo, só uma é verdadeira.

    Bons estudos.

  • Meu erro inicial foi analisar a variável: quem não pagou a conta. Mas, depois de um século debruçada nessa questão, e sabendo que esta questão foi marcada como fácil pelo QConcursos, testei a análise da variável quem mentiu, e deu certo, Vejam:


    Só um mentiu.

    Ercílio diz que Dionésio mentiu.

    |- SE Ercílio mentiu => Dionésio diz a verdade.

    |- SE Ercílio disse a verdade => Dionésio mentiu.

    De qq forma, independente de quem tenha dito a verdade, um desses dois é o nosso mentiroso.


    Se apenas um dos 5 mentiu, todos os outros estão dizendo a verdade. E já descobrimos que quem mentiu foi OU Ercílio OU Dionésio.


    Assim, se os outros três falam a verdade, Cleocimar diz a verdade. E Cleocimar acusou categoricamente Ercílo de não ter pago a conta. Logo, Ercílio é culpado.


    Para descobrir o mentiroso fica fácil agora (se precisasse).

    Dionésio disse que foi Cleocimar ou Belarmindo. Como não foi nenhum dos dois, Dionésio é o mentiroso.

    • Fiz uma tabela colocando quem falava e as possíveis alternativas.
    • Ercílio foi o único sem defesa, ninguém defendeu ele.
    • Marquei em vermelho quem ficou se defesa na fala de cada um.

    • A: A B C D E
    • B: A B C D E
    • C: A B C D E
    • D: A B C D E (considerando que ele mente, inverte-se os acusados)
    • E: A B C D E (considerando que ele diz a verdade é só repetir a alternativa de D, já verdadeira)

    • Só um mente, os outros dizem a verdade.
    • Ercílio foi o único sem defesa.
  • A questão, apesar de ser de auditor, é bem simples. O comando da questão diz que somente um mente; perceba que todas as outras alternativas têm a possiblidade de 2 pessoas mentindo, logo não tenho a garantia de quem está mentido. Essa garantia está presente somente na alternativa E


ID
1374445
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se João passeia com seu cão, ele escuta música. Se João vê TV, então ele não escuta música. Logo,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Caso de confronto de condicionais:
    Se João passeia com seu cão, ele escuta música. (A --> B)
    Cão --> Música

    Se João vê TV, então ele não escuta música (A --> ~B)
    TV --> ~Música

    na condicional, só não pode "Vera Fischer" (V e F), logo, testarei a hipótese de ele andar com o cão (opção com mais alternativas na questão):
    1º Ele passeia com o cão (V) logo, se ele passeia então ele escuta música(V):
    Cao(V) --> Música(V)

    2º ele escuta música, logo na segunda premissa, a segura parte correspondente ao "B" estará falsa:
    TV --> ~Música(F)

    3º como não pode ocorrer V e F na condicional, a proposição de assistir TV será necessariamente falsa, para a frase ficar verdadeira:
    TV(F) --> ~Música(F)

    Logo: caso ele leve o cão, ele não assistirá TV e escutará música.

    bons estudos

  • Desculpa, não entendi.  O segmento "Se João vê TV" pode ser V ou F. Confronto de condicionais?

  • P- Se João Passeia com seu cão (v)

    Q- Escuta música (V)

    R- Vê TV (V)

    ~P- Não escuta música

    Logo: V-->V= V

                V-->F= F


    A ultima proposição é falsa.

    Foi o que entendi.


  • QUESTÃO DE ENCADEAMENTO LÓGICO


    P1:  CÃO --> MÚS.

    P2:  TV --> ~MÚS.


    PARA QUE HAJA UM ENCADEAMENTO UMA DAS PREMISSAS PRECISA SER INVERTIDA E NEGADA (equivalência) PARA PODER ENCADEAR. VAMOS FAZER ISSO COM A P2.


    P1:          CÃO --> MÚS.

    P2:         MÚS. --> ~TV

    En:   CÃO --> MÚS. -->  ~TV



    Possibilidades de gabarito:  

                                                          inverte e nega (equivalência)

    CÃO --> MÚS.                                     ~MÚS. --> ~CÃO

    CÃO --> ~TV                                          TV --> ~CÃO

    MÚS. --> ~TV                                          TV --> ~MÚS.




    GABARITO ''B''
  • Acredito que nesta questão a banca deveria ter perguntado qual das alternativas torna o argumento válido. 

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Como não é possível partir das premissas, é necessário usar o macete de julgar a conclusão falsa, 
    sendo assim, a letra B encaixa perfeitamente no argumento, tendo uma premissa falsa e a conclusão falsa, tornando 
    assim o argumento válido.
  • Renato!

    Na sua explicação como ficaria a letra A? 

    A) Se João não passeia com seu cão (F), então ele não vê TV (V). = V

     

  • USEI CADA ALTERNATIVA COMO CONCLUSÃO DO ARGUMENTO PARA TESTA SE SERIA VÁLIDO...

    COM A ALTERNATIVA B FOI VÁLIDO!!!!!

  • É só aplicar a regra do corte...

     

    Se João passeia c/ cão (A), então ele escuta música (B).

    Se João vê tv (C), então ele não escuta música (~B).

     

    Vemos que, acima, temos:

    A → B
    C → ~B

    Sendo assim, podemos fazer a contrapositiva no debaixo, a fim de realizar o corte:

    A → B
    B → ~C
    _______

    A → ~C

     

    Logo:

    Se João passeia (A), então ele não vê TV (~C).

     

    Gabarito: B

    Valeu Prof. Renato Oliveira, o gordinho mito do raciocínio lógico! PS: MITO DEMAIS!

  • Questão sobre lógica da argumentação.

     

    Lembrando que premissas e conclusões compostas: 'Forçar' cada conclusão ser "f" e testar se as premissas são "V", se todas forem V, ARGUMENTO É INVÁLIDO

    Se alguma premissa for F, o argumento será VÁLIDO.

     

    a única alternativa em que não é possível dizer que as PREMISSAS são Verdadeiras quando a CONCLUSÃO é falsa: letra b.

    Letra b:  ''João passeia com seu cão, então ele não vê TV.'' ------> dizemos que p: joão passeia com seu cão (V), q: 'Ele não vê tv' (F)

     

    Logo

    Se João passeia com seu cão, ele escuta música. Se João vê TV, então ele não escuta música. Logo,

    P1: V V

    P2: V F

     

     

  • Alguém sabe como ficaria a letra A?

    Pois cheguei na seguinte conclusão:

    Se João passeia com seu cão, ele escuta música. Se João vê TV, então ele não escuta música. Logo,

    ---------------F---------------------------------F------------------------- F-----------------------------------V---------------------------

    A

    Se João não passeia com seu cão, então ele não vê TV.

    -----------------V-----------------------------------------V-------------------------- = V --> V = V

  • Esquema da Conclusão Falsa para responder esta questão.

    https://www.youtube.com/watch?v=bT_SxIOxwko

  • Resolvi da seguinte forma: (SILOGISMO HIPOTÉTICO)

    P = João passeia com o cão

    Q = João escuta música

    R = João vê TV

    (i) P -> Q

    (ii) R -> ~Q

    Perceba que podemos utilizar da equivalência lógica na 2a PROPOSIÇÃO, ficando:

    (i) P -> Q

    (ii) Q -> ~R

    Ora, se Q -> ~R, podemos concluir que P -> ~R

    Se João passeia com o cão, então João não vê TV.

    Alt. (B)

    Pessoal, não desistam! Eu sempre fui péssimo em RLOG e exatas em geral. Com muito esforço e dedicação você pode quebrar essa barreira, assim como estou quebrando. Força e fé!

  • Temos as premissas:

    Passeia --> escuta

    Vê TV --> não escuta

     

                   A segunda premissa pode ser trocada pela sua equivalente:

    Escuta --> não vê TV

     

                   Com isso, ficamos com:

    Passeia --> escuta

    Escuta --> não vê TV

     

                   Que pode ser sintetizado em:

    Passeia --> escuta --> não vê TV

     

                   Portanto, é correto concluir que:

    Passeia --> não vê TV

     

                   Temos isso na alternativa B.

    Resposta: B


ID
1374448
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O próximo número da sequência 120, 210, 390, 750, é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    210 - 120 = 90
    390 - 210 = 180 (90+90)
    750 - 390 = 360 (180+180)
    ...

    logo:
    X - 750 = 360+360
    X = 360+360 + 750
    X = 1470 gabarito!

    bons estudos

  • 120*2=240   240-30=210   210*2=420   420-30=390   390*2=780    780-30=750    750*2=1500   1500-30= 1470


  • Eu fiz da maneira mais difícil ?

    Primeiro tirei os zeros

    12 , 21 . 39 , 75 ...

    12 - 21 = 9 ( 9+9=18)

    21 - 39 = 18 (18+18=36)

    75 - 39= 36 (36 + 36 = 72)

    72+75 = 147

    ou 1470 o.O

  • Resolvi exatamente igual ao Renato.

    Foco, Força, Fé.

  • Também segui a mesma linha de raciocínio do Renato

  • Eu resolvi diferente.

     Fiz o dobro do termo anterior  - 30        120x2 =240 - 30 =210      210x2 =420 -30 = 390          390x2 = 780-30 = 750                                           750x2 = 1500-30 = 1470

  • De 120 a 210=90, logo 90x2=180

    De 210 a 390=180, logo 180x2=360

    De 390 a 750=360, logo 360x2=720

    Então, 750+720=1470

     

    Respota letra A

  • É muito simples.

    É o dobro dos números dado, menos 30, só isso!

    Não sei por que tem gente que complica a resolução de uma simples questão, isso atrapalha e muito as pessoas que tem dificuldade.

  • O dobro menos 30, para que complicar algo que é para ganhar pontos na hora na prova.


ID
1374451
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Chocolate é um cãozinho muito simpático. Se Chocolate está no canil, então ele tem coleira. Se Chocolate tem coleira, então ele é treinado. Porém, Chocolate ainda não foi treinado, logo,

Alternativas
Comentários
  • Sendo 

    "Chocolate está no canil" = P
    "Chocolate tem coleira" = Q
    "Chocolate é é treinado" = R

    Logo
    P -> Q
    Q -> R
    R = FALSO

    ENTÃO
    P -> Q
    Q -> R(falso)

    por isso, Q não pode ser verdadeiro, levando P a também não poder ser verdadeiro

    P, Q, R = valor FALSO

    Nessa lógica a alternativa "E" seria a correta, no entanto a banca anulou a questão se explicar-se: "QUESTÃO: 39 - ANULADA. Ainda que a questão não seja exatamente igual à citada pelos recorrentes, ela de fato apresenta grande semelhança. Por essa razão, a questão deve ser anulada."

    A banca errou ao anular essa questão ou meu raciocínio está errado em algum ponto?
    Agradeço desde já as que puderem ajudar.

    http://publicacoes.fundatec.com.br/home/portal/concursos/299/AFRE_Bloco1.pdf?idpub=468513
    http://publicacoes.fundatec.com.br/home/portal/concursos/299/JUSTIFICATIVA_MANUTENCAO_ALTERACAO_GABARITO_PSP299_REV2.pdf?idpub=468589
     

  • Concordo com vc Edenilson.

  • Edenilson, pela justifcativa da banca provavelmente foi anulada por plágio. Deve haver alguma questão idêntica ou muito similar já existente ao tempo da prova.

  • Que absurdo! Anulam uma questão com alternativa correta e por plágio: BANCA MUITO FRACA!!!

  •                Temos as premissas:

    P1: Se Chocolate está no canil, então ele tem coleira.

    P2: Se Chocolate tem coleira, então ele é treinado.

    P3: Chocolate ainda não foi treinado.

     

                   Repare que P3 é uma proposição simples, de onde assumimos que “Chocolate ainda não foi treinado” é V. Assim, em P2 o trecho “ele é treinado” é F, de modo que “Chocolate tem coleira” precisa ser F também para tornar a premissa verdadeira. Isto é, Chocolate não tem coleira deve ser V. Em P1, vemos que “ele tem coleira” é F, de modo que “Chocolate está no canil” precisa ser F também. Assim, Chocolate não está no canil é V.

                   Temos sublinhadas as conclusões possíveis, que nos permitem marcar a letra E.

    Resposta: E


ID
1374454
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Duas moedas muito raras foram guardadas em uma ou duas de quatro pequenas caixas de madeira, em cujas tampas foram colocadas etiquetas com as letras A, B, C e D, seguidas de uma afirmação conforme especificado abaixo. Sabe-se que apenas uma das quatro afirmações é verdadeira e que cada caixa pode conter até duas moedas, exceto a caixa D, na qual somente cabe uma moeda.

· Caixa A: há exatamente uma moeda nesta caixa.
· Caixa B: não há moeda nesta caixa.
· Caixa C: as duas moedas estão na caixa A.
· Caixa D: as duas moedas estão na caixa C.

A alternativa a seguir que melhor satisfaz as condições apresentadas é:

Alternativas
Comentários
  • I- F;

    II-V;

    III-F;

    IV-F;

     

    ________________________________________________________________________________________________________________________

     

    I- F - significa que na caixa A:  ou nenhuma moeda está aqui, ou as duas moedas estão aqui - DISJUNÇÃO EXCLUSIVA;

    II-V - significa que na caixa B: nenhuma moeda está aqui;

    III-F - significa que na caixa A: não há moeda alguma, tendo em vista que é falsa a afirmação que as duas moedas estão na A, logo é verdadeira a afirmação que nehuma moeda está na A - DISJUNÇÃO EXCLUSIVA do item I-F;

    IV-F - significa que na caixa C: está uma das moedas, pois a caixa C admite uma ou duas moedas (DISJUNÇÃO EXCLUSIVA) e, como é falsa a afirmação que as duas moedas se encontram na C, logo existe apenas uma moeda na caixa C. Sendo assim, concluímos que:

     

    1. na caixa A não há moeda - I-F e III-F;

    2. na caixa B não há moeda - II-V;

    3. na caixa C há apenas uma moeda - IV-F;

    4. a caixa D, conforme o enunciado, admite apenas uma moeda e, como uma das duas moedas está na C (somente admite uma moeda, conforme item IV-F (DISJUNÇÃO EXCLUSIVA PARA "C"), a outra somente pode estar na D, tendo em vista que A e B não possuem nenhuma moeda, conforme demostrado acima.

     

    Logo, uma moeda está na caixa C e outra está na caixa D.

    NÃO HÁ ALTERNATIVA CORRETA PARA SER ASSINALADA - QUESTÃO, PORTANTO, DEVE SER ANULADA!

     

     

  • Adicionaria a seguinte questão:

     

    se tivermos A(1), B(1), C(0) e D(0), teríamos I(V), II (F), III (F), IV (F), 

     

    logo existem duas respostas para a questão...


ID
1374457
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Considere os seguintes créditos em determinada falência, todos constituídos antes da decretação da falência:

I. Crédito oriundo de direitos trabalhistas, no valor inferior a cem salários mínimos.
II. Crédito derivado de acidente de trânsito.
III. Multa por descumprimento de obrigação tributária.
IV. Crédito Tributário.

De acordo com as regras previstas na Lei nº 11.101/2005 (Lei de Falência e Recuperação Econômica), qual a ordem de preferência desses créditos?

Alternativas
Comentários
  • Questão deve ser anulada, vejam o que diz o art. 85 da lei citada:

           Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem:

     I – os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqüenta) salários-mínimos por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho;

    (...)
    III – créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, excetuadas as multas tributárias

    O inciso III excetua as multas tributárias, ou seja, ela nem deveria estar antes do crédito tributário. 

    A ordem correta seria: I - II - VI - II

  • acidentes de trÂnsito?

  • A questão está correta. 

    A duvida seria sobre créditos derivados de acidente de trânsito. Eles se encaixam em crédito quirografário:

    Os conhecidos créditos quirografários estão previstos no inciso VI, compreendendo aqueles sem qualquer garantia; os saldos das instituições financeiras superiores à garantia real e os trabalhistas acima dos 150 salários mínimos, nessa ordem.

    Encontram-se no artigo 83, inciso VI, da lei de falências que diz: “a) aqueles que não previstos nos demais incisos deste artigo; b) os saldos dos créditos não cobertos pelo produto da alienação dos bens vinculados ao seu pagamento; c) os saldos dos créditos derivados da legislação do trabalho que excederem o limite estabelecido no inciso I do caput deste artigo”.

    Os créditos quirografários correspondem à grande massa das obrigações do falido. São dessa categoria os credores pó títulos de crédito, indenização por ato ilícito (salvo acidente de trabalho), contratos mercantis em geral etc. Após o pagamento desses créditos, restando ainda recursos na massa, deve o administrador judicial atender às multas contratuais e penas pecuniárias por infração à lei, inclusive multas tributárias.

    Artigo 83, inciso VII, diz que: “as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributárias”.

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7693


  • Pesquisando, deparei-me com jurisprudência de tribunais estaduais dando ao crédito decorrente de acidente de trânsito natureza quirografária e outras conferindo-o status de crédito com privilégio especial.

    Se alguém tiver uma resposta mais definitiva, por favor, poste aqui.

    De qualquer forma, sendo um ou outro, não altera a ordem da questão, posto que estarão abaixo dos tributários e acima das multas tributárias.

  • Questão com ERRO, pois conforme o art. 83, a ordem correta é: I - II - VI - III

  • A questão quis induzir o candidato a erro pois, trocou o termo ''acidente de trabalho'' por ''acidente de trânsito'', que neste caso será considerado como crédito quirografário do art. 89, Inciso VI, da Lei 11105/2005.

    Bons Estudos.


ID
1374460
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Analise as seguintes assertivas sobre as Sociedades Anônimas:

I. As sociedades anônimas, de capital fechado ou de capital aberto, serão sempre sociedades empresariais, independentemente de seu objeto.

II. O estatuto da companhia fechada pode impor limitações à circulação das ações nominativas, contanto que regule minuciosamente tais limitações e não impeça a negociação, nem sujeite o acionista ao arbítrio dos órgãos de administração da companhia ou da maioria dos acionistas.

III. O conselho de administração das sociedades anônimas é obrigatório nas companhias de capital aberto, sendo vedada a sua composição por membro estranho ao quadro de sócios desta entidade.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Por que o item I estaria correto diante do art. 983 do CC?


    Art. 983. A sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092; a sociedade simples pode constituir-se de conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo, subordina-se às normas que lhe são próprias.


    Pela literalidade, diz-se que a sociedade simples (não empresária) pode tomar a estruturar de qualquer daqueles tipos contidos entre os arts. 1.039 e 1.092, sendo que a SA está prevista nos arts. 1.088 e 1.089.

  • Lara, sociedade por ações (como as S.A) são sempre empresárias, independentemente do seu objeto, na esteira do que dispõe o parágrafo único do art. 982 do CC.


  •        Art. 138. A administração da companhia competirá, conforme dispuser o estatuto, ao conselho de administração e à diretoria, ou somente à diretoria.

      § 1º O conselho de administração é órgão de deliberação colegiada, sendo a representação da companhia privativa dos diretores.

      § 2º As companhias abertas e as de capital autorizado terão, obrigatoriamente, conselho de administração.

  • A assertiva II está de acordo com o artigo 36. da Lei das S/A.

     

     

  • item III errado:  LSA.. Art 140. Parágrafo único. O estatuto poderá prever a participação no conselho de representantes dos empregados, escolhidos pelo voto destes, em eleição direta, organizada pela empresa, em conjunto com as entidades sindicais que os representem.  

  • SA sempre empresária, COOPERATIVA sempre simples.

    Sociedade Simples pode em qualquer uma das formas de sociedade empresária, exceto SA.

    Três coisinhas muito básicas Larinha

  • I. As sociedades anônimas, de capital fechado ou de capital aberto, serão sempre sociedades empresariais, independentemente de seu objeto.

    Correto, de acordo com o Art 982 do Código Civil:

    Art. 982. (...)

    Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.

    II. O estatuto da companhia fechada pode impor limitações à circulação das ações nominativas, contanto que regule minuciosamente tais limitações e não impeça a negociação, nem sujeite o acionista ao arbítrio dos órgãos de administração da companhia ou da maioria dos acionistas.

    Correto, segundo literalidade do Art 36 da Lei das S.A. Trata-se de limitações à circulação de ações que uma companhia fechada pode fazer:

    Art. 36. O estatuto da companhia fechada pode impor limitações à circulação das ações nominativas, contanto que regule minuciosamente tais limitações e não impeça a negociação, nem sujeite o acionista ao arbítrio dos órgãos de administração da companhia ou da maioria dos acionistas.

    III. O conselho de administração das sociedades anônimas é obrigatório nas companhias de capital aberto, sendo vedada a sua composição por membro estranho ao quadro de sócios desta entidade.

    Errado, não existe tal vedação. Os requisitos para ser conselheiro são listados a partir do Art 145 da Lei das S.A. :

    SEÇÃO III

    Administradores

    Normas Comuns

    Art. 145. As normas relativas a requisitos, impedimentos, investidura, remuneração, deveres e responsabilidade dos administradores aplicam-se a conselheiros e diretores.

    Requisitos e Impedimentos

    Art. 146. Poderão ser eleitas para membros dos órgãos de administração pessoas naturais, devendo os diretores ser residentes no País.

    (...)

    Art. 147. Quando a lei exigir certos requisitos para a investidura em cargo de administração da companhia, a assembléia-geral somente poderá eleger quem tenha exibido os necessários comprovantes, dos quais se arquivará cópia autêntica na sede social.

    § 1º São inelegíveis para os cargos de administração da companhia as pessoas impedidas por lei especial, ou condenadas por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos.

    § 2º São ainda inelegíveis para os cargos de administração de companhia aberta as pessoas declaradas inabilitadas por ato da Comissão de Valores Mobiliários.

    § 3 O conselheiro deve ter reputação ilibada, não podendo ser eleito, salvo dispensa da assembléia-geral, aquele que: 

    I - ocupar cargos em sociedades que possam ser consideradas concorrentes no mercado, em especial, em conselhos consultivos, de administração ou fiscal; e

    II - tiver interesse conflitante com a sociedade. 

  • I. Independentemente do objeto, as SA são empresárias e as cooperativas são simples. Assertiva certa.

    II. Literalidade da LSA. É uma flexibilização da característica de sociedade de capital das SA. Assertiva certa.

    III. O conselho de administração é órgão obrigatório das SA de capital aberto, nas de capital autorizado e nas sociedades de economia mista. Não há obrigatoriedade que o conselho de administração seja composto por sócios (esta obrigatoriedade existia até 2011 na LSA). Além disso, o estatuto pode prever a participação de um representante dos empregados no conselho de administração. Assertiva errada.

    Resposta: D

  • GABARITO D – APENAS I E II

    I – CORRETA

    CÓDIGO CIVIL – ART. 982 § ÚNICO. INDEPENDENTEMENTE DE SEU OBJETO, CONSIDERA-SE EMPRESÁRIA A SOCIEDADE POR AÇÕES; E, SIMPLES, A COOPERATIVA.

    II – CORRETA

    LEI 6.404/76 ART. 36. O ESTATUTO DA COMPANHIA FECHADA PODE IMPOR LIMITAÇÕES À CIRCULAÇÃO DAS AÇÕES NOMINATIVAS, CONTANTO QUE REGULE MINUCIOSAMENTE TAIS LIMITAÇÕES E NÃO IMPEÇA A NEGOCIAÇÃO, NEM SUJEITE O ACIONISTA AO ARBÍTRIO DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA OU DA MAIORIA DOS ACIONISTAS.

    III – ERRADA

    LEI 6.404/76 ART. 138 § 2º AS COMPANHIAS ABERTAS E AS DE CAPITAL AUTORIZADO TERÃO, OBRIGATORIAMENTE, CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.

    LEI 6.404/76 ART. 140 § 1º O ESTATUTO PODERÁ PREVER A PARTICIPAÇÃO NO CONSELHO DE REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS, ESCOLHIDOS PELO VOTO DESTES, EM ELEIÇÃO DIRETA, ORGANIZADA PELA EMPRESA, EM CONJUNTO COM AS ENTIDADES SINDICAIS QUE OS REPRESENTAM.   


ID
1374463
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Analise as seguintes assertivas sobre o estabelecimento:

I. O estabelecimento empresarial tem natureza jurídica de massa patrimonial personificada, possuindo, portanto, personalidade jurídica própria.

II. A chamada cláusula de proibição de concorrência nos contratos de trespasse tem natureza dispositiva, podendo ser afastada por acordo entre as partes.

III. O contrato de trespasse importa a sub-rogação do adquirente em todos os contratos estipulados para a exploração do estabelecimento.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Sobre o item III:


    Enunciado 8 da I Jornada de Direito Comercial:


    "A sub-rogação do adquirente nos contratos de exploração atinentes ao estabelecimento adquirido, desde que não possuam caráter pessoal, é a regra geral, incluindo o contrato de locação".

  • Item III:

    CC - Art. 1.148. Salvo disposição em contrário, a transferência importa a sub-rogação do adquirente nos contratos estipulados para exploração do estabelecimento, se não tiverem caráter pessoal, podendo os terceiros rescindir o contrato em noventa dias a contar da publicação da transferência, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a responsabilidade do alienante.

  • Correta: B

    I) O estabelecimento empresarial é universalidade de fato, consubstanciando parcela do patrimônio. Dessa forma, não há que se cogitar personalidade jurídica diversa (própria); ERRADO. II) A regra é que, no silêncio do contrato de trespasse, haja a vedação de concorrência na mesma praça pelo prazo de 5 anos. Entretanto, por tratar-se de direito disponível, os pactuantes podem prever cláusula diversa; CERTO. III) De fato há a sub-rogação nos contratos, entretanto ressalvam-se aqueles de natureza personalíssima. ERRADO.
  • I. Já vimos que o estabelecimento não possui personalidade jurídica própria.

    II. A cláusula de não concorrência é aplicada no silêncio do contrato. Desta forma as partes podem dispor de forma diferente.

    III. O contrato de trespasse importa a sub-rogação dos contratos sem natureza pessoal.

    Portanto somente a assertiva II está correta.

    Resposta: B

  • I. O estabelecimento empresarial tem natureza jurídica de massa patrimonial personificada, possuindo, portanto, personalidade jurídica própria. (errado)

    Estabelecimento comercial tem natureza jurídica de universalidade de fato.

    II. A chamada cláusula de proibição de concorrência nos contratos de trespasse tem natureza dispositiva, podendo ser afastada por acordo entre as partes. (correto)

    A cláusula de não concorrência pode ser pactuada pelas partes.

    III. O contrato de trespasse importa a sub-rogação do adquirente em todos os contratos estipulados para a exploração do estabelecimento. (errado)

  • A III está errada, pois "o contrato de trespasse importa a sub-rogação dos contratos sem natureza pessoal". Professora Leonara do Direção.

  • #Respondi errado!!!


ID
1374466
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Analise as seguintes assertivas sobre a recuperação econômica (Lei nº 11.101/2005):

I. As sociedades simples poderão se valer do benefício da recuperação econômica judicial ordinária.

II. O pedido de recuperação judicial ordinária deve vir instruído com o plano de recuperação econômica.

III. A alienação judicial de filial, prevista no plano de recuperação judicial, estará livre de quaisquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive nas de natureza tributária.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Por que foi anulada? Para mim, apenas o item III estava correto... (Ou não?)


    Lei 11.101/2005:

    Art. 60. Se o plano de recuperação judicial aprovado envolver alienação judicial de filiais ou de unidades produtivas isoladas do devedor, o juiz ordenará a sua realização, observado o disposto no art. 142 desta Lei.

    Parágrafo único. O objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, observado o disposto no § 1o do art. 141 desta Lei.

  • Acredito que foi anulada em razão de possível controvérsia acerca do item I, pois o II certamente está incorreto:


    Art. 2o Esta Lei não se aplica a:

           I – empresa pública e sociedade de economia mista;

           II – instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.




ID
1374469
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Analise as seguintes assertivas sobre a transformação das espécies societárias, de acordo com as regras previstas no Código Civil:

I. O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade.

II. A transformação obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo de sociedade em que vai converter-se.

III. A transformação implicará em possível modificação dos direitos dos credores.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • alt. d

    Art. 1.113 CC. O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se.

    Art. 1.115. A transformação não modificará nem prejudicará, em qualquer caso, os direitos dos credores.

    bons estudos

    a luta continua

  • GABARITO: D

    I - CERTO: Art. 1.113. O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se.

    II - CERTO: Art. 1.113. O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se.

    III - ERRADO: Art. 1.115. A transformação não modificará nem prejudicará, em qualquer caso, os direitos dos credores.


ID
1374472
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) representa entidade personificada, constituída por um único titular. Analise as seguintes assertivas sobre essa entidade:

I. A empresa individual de responsabilidade limitada deverá constituir-se com capital, devidamente integralizado, que não será inferior a sessenta vezes o maior salário mínimo vigente no país.

II. A empresa individual somente poderá adotar firma, acrescida da expressão EIRELI, sendo vedada a utilização de denominação.

III. Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • alt. c

    Art. 980, § 6º CC. Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas.


    bons estudos

    a luta continua

  • I - incorreta - CC, Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)

    II - incorreta - CC, art. 980-A, § 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)

    III - correta - CC, art. 980-A, § 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas

  • Art. 980, § 6º CC. Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas.


ID
1374475
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Analise as seguintes assertivas sobre a sociedade limitada:

I. A sociedade limitada somente poderá ser composta por sócios que sejam pessoas naturais.
II. Na sociedade limitada, é vedada a participação de sócio cuja contribuição consista em prestação de serviços.
III. É vedada a participação de sócio incapaz nas sociedades limitadas.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • alt. b


    CAPÍTULO IV
    Da Sociedade Limitada

     Seção I
    Disposições Preliminares



    Art. 1055, § 2o CC. É vedada contribuição que consista em prestação de serviços.


    bons estudos

    a luta continua

  • Sobre o item I, é possível imaginar que uma determinada quota da LTDA seja titularizada por uma holding.

  • III) É muito simples: veda-se, em regra, que o incapaz seja EMPRESÁRIO (atenção aos arts. 972 a 974 do CC), mas nada impede que sejam quotistas ou acionistas.

  • I – Errada – Na parte do Código Civil relativa às sociedades limitadas não há menção expressa ao tipo de sócio que pode compor a sociedade. Porém, ao tratar sobre o contrato social, a lei estabelece que o contrato social da sociedade limitada indicará, no que couber, as cláusulas previstas no artigo 997, que trata das sociedades simples. No Artigo 997, inciso I, há expressa referência e autorização para que o quadro societário possa ser composto tanto por pessoa física como por pessoa jurídica. Portanto, o erro da questão consiste em dizer que somente pessoas naturais podem ser sócias das sociedades limitadas.

    II – Correta – Na sociedade limitada o capital social pode ser composto por dinheiro ou por bens, mas não pode, por expressa vedação legal, usar serviço para compor o capital social da sociedade limitada. A questão está de acordo com o parágrafo segundo do Artigo 1.055 do CC.

    III – Errada – O incapaz pode sim ser sócio da sociedade limitada. O legislador estabeleceu essa permissão, porém com algumas restrições. A Junta Comercial, ao efetuar o registro de uma sociedade com sócio incapaz, deve atentar para o fato de que esse incapaz, apesar de sócio, não pode ser administrador da sociedade. O incapaz deve ser devidamente assistido ou representado e ainda o capital social da sociedade deve estar totalmente integralizado. Sendo atendidos esses requisitos, não há óbice para que o incapaz seja sócio. Portanto, não é vedado ao incapaz ser sócio de sociedade limitada.

    Fonte: https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/comentarios-da-prova-de-auditor-fiscal-do-rs-fundatec

     


ID
1374478
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

João, proprietário de uma petshop, contrata Manoel, em 01/06/2010, para que preste atendimento nas três filiais existentes no Município de Porto Alegre, na qualidade de médico veterinário. Na referida relação de emprego, conforme contratualmente estipulado, Manoel recebe, oficialmente, o salário de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Tem-se que, de fato, sobre esta quantia, a empresa recolhe corretamente os tributos devidos. Contudo, de forma escusa, Manoel percebe, efetivamente, a quantia total de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por parte da empresa.

Na data de 08/02/2013, o Auditor-Fiscal da Receita Estadual, exercendo fiscalização no interior do estabelecimento, acaba por constatar, documentalmente, que a diferença salarial percebida por Manoel não consta no cálculo global da renda da petshop. Nessas condições, analise as assertivas a seguir conforme as diretrizes da Lei nº 8.137/90, que define os Crimes contra a Ordem Tributária:

I. Há crime somente por parte de João, proprietário da empresa, pela conduta de supressão do tributo, pois nesse caso não se admite o concurso de agentes.

II. Há crime por parte de João, proprietário da empresa, e por parte de Manoel, médico veterinário, sendo este partícipe na supressão do tributo, atingida pelo seu empregador.

III. O crime de supressão de tributo é classificado como crime material, que depende da ocorrência de efetivo prejuízo para o Estado.

IV. Nesse crime praticado seriam admitidos os benefícios previstos na Lei nº 9.099/90, como transação e suspensão condicional do processo.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Questao complicada, parece não haver resposta certa. Talvez por isso tenha sido anulada.

    I. Há crime somente por parte de João, proprietário da empresa, pela conduta de supressão do tributo, pois nesse caso não se admite o concurso de agentes.

    Falsa. Não há qualquer vedação a concurso de agentes, basta haver o liame subjetivo entre mais de um agente na prática do crime.

     

    II. Há crime por parte de João, proprietário da empresa, e por parte de Manoel, médico veterinário, sendo este partícipe na supressão do tributo, atingida pelo seu empregador.

    Falsa. A questão não fala em conhecimento do médico na supressão do tributo, ou em conluio com o outro agente. Assim, me parece equivocado enquadrá-lo como partícipe, sob pena de responsabilidade penal objetiva.

     

    III. O crime de supressão de tributo é classificado como crime material, que depende da ocorrência de efetivo prejuízo para o Estado.

    Parece-me equivocada a assertiva. O crime de supressao de tributo, verificado a partir de uma das condutas dos artigos 1º e 2º da lei, nem sempre é material. Exemplo de crime formal é o inc. V do art. 1º, que não exige resultado para consumação: "Negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação."

     

    IV. Nesse crime praticado seriam admitidos os benefícios previstos na Lei nº 9.099/90, como transação e suspensão condicional do processo.

    Falsa. Olhando as penas dos arts. 1º e 2º já se descarta a possibilidade.
     

  • Súmula Vinculante 24

    Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei 8.137/1990, antes do lançamento definitivo do tributo.


ID
1374481
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Examine as seguintes assertivas sobre improbidade administrativa, conforme a Lei nº 8.429/92.

I. As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

II. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente não está sujeito às cominações dessa lei.

III. A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    I - CERTO: Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    II - Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança

    III - CERTO: Art. 13 § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função

    Bons estudos

  • O gabarito não seria D?

    Não achei o erro na assertiva 1

  • Analisemos cada assertiva, individualmente:

    I- Certo:

    Trata-se de afirmativa que se limita a reproduzir o teor do art. 3º da Lei 8.429/92. Apenas para ilustrar, eis o mencionado dispositivo legal:

    "Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta."

    Logo, inexistem equívocos a serem indicados.

    II- Errado:

    Não é verdade que os sucessores estejam imunes, em qualquer hipótese, às disposições da Lei de Improbidade Administrativa. Na realidade, o diploma admite que as sanções de caráter estritamente patrimonial sejam transmitidas aos herdeiros, mas tão somente até os limites da herança. É neste sentido o teor do art. 8º da Lei 8.429/92, que ora reproduzo:

    "Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança."

    Assim sendo, revela-se incorreta esta assertiva.

    III- Certo:

    Outra vez, cuida-se de afirmativa que se limitou a reproduzir a letra da lei, mais precisamente do art. 13, §2º, do diploma de regência da matéria. Ei-lo:

    "Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

    (...)

    § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função
    ."

    De tal modo, não há equívocos a serem apontados nesta afirmativa.


    Gabarito do professor: D


  • Art. 8° O Sucessor daquele que causar Lesão Ao Patrimônio Público ou Se Enriquecer Ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

     

    Mesmo que o servidor ímprobo por lesão ao patrimônio público venha falecer, não será extinta a punição de sansão patrimonial e os herdeiros continuarão respondendo até o limite da herança.

     

    Observação Importante: Os herdeiros não irão pagar pelo total do valor do patrimônio se a herança for menor do que o total de prejuízo aos cofres públicos. Ou seja, se a dívida for de R$500.000,00 e a herança for de R$ 100.000,00, o valor de ressarcimento aos cofres públicos será de R$ 100.000,00 e o restante não precisará quitar com a Administração Pública.

     

    A primeira vista, exurge uma incompatibilidade entre o dispositivo supracitado e a Constituição Federal de 1988, que no artigo 5º, inciso XLV prevê que "nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido".

     

    A interpretação literal do dispositivo da LIA culminaria em sujeitar o sucessor do ímprobo a todas as cominações previstas na lei, tendo como único limite o valor da herança para as penalidades de cunho patrimonial.

     

    Nesse caso, ao artigo 8º da LIA deve ser dispensada interpretação conforme a Constituição, já que as sanções que acarretem restrições aos direitos diretamente relacionados à pessoa do agente ativo não poderão ser transmitidas aos seus herdeiros, ficando restrita a aplicabilidade do dispositivo infra-constitucional às sanções de natureza patrimonial.

     

    Trata-se de previsão normativa que acompanha a tradição de nosso Direito, nos termos da qual a responsabilidade dos herdeiros deve se limitar às forças da herança, conforme impõem os artigos 1.792 e 1.997 do Código Civil, bem como o próprio art. 5º, inciso XLV da Lei Maior.

     

    Assim, ainda que o agente corrupto tenha falecido, será plenamente possível a instauração de relação processual para a apuração dos ilícitos praticados por aquele em vida, como também a aplicação de sanções de natureza pecuniária, figurando no polo passivo o espólio e os sucessores do de cujos.

  • GABARITO: LETRA D

    I - Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. (CERTO)

    II - Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. (ERRADO)

    III - Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

    § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.(CERTO)

    FONTE: LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.


ID
1374484
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre o crime doloso e o crime culposo, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Trata-se da Teoria da Vontade: No dolo, o agente tinha desde o início, discernimento da prática e do resultado do crime. A vontade do agente é clara e inequívoca.

    B) Erro sobre elementos do tipo Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei

    C) Trata-se da Teoria do Assentimento: o agente pratica um ato sem se importar se essa conduta vai ou não gerar resultado delituoso, embora saiba o resultado.

    D) Agravação pelo resultado Art. 19- Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente

    E) ERRADO: coação moral irresistível ou em estrita obediência a ordem excluem a CULPABILIDADE por inexigibilidade de conduta diversa

    Bons estudos

  • Coação Moral  Irresistível --> Exclui a CULPABILIDADE

    Coação Física Irresistível  --> Exclui a CONDUTA (por consequência a TIPICIDADE)

    Coação Irresistível --> EXCLUI NADA

  • Exclui a CULPABILIDADES, que é um dos requisitos do crime, segundo a teoria tripartida.

  • Causas que excluem a conduta:

    Caso fortuito ou força maior;

    Coação física irresistível;

    Obs. Aquele que age sob coação física irresistível não pratica conduta;

    A coação moral irresistível excluem  a culpabilidade;

    Coação física irresistível excluem conduta . portanto não ha fato tipico.

  • A coação moral irresistível exclui a CULPA

    A coação física irresistível exclui CONDUTA e, portanto, o fato típico.


  • Coaçao moral irresistível: Isenta de pena

    Coaçäo física irresistível: Exclui o fato típico (exclui o crime)

     

     

  • A coação moral irresistível exclui a culpabilidade, mais especifcatamente, ataca a exigibilidade de conduta diversa

  • E o dolo eventual na letra A?

  • Ricardo,

     

    Tu viu que pede a INCORRETA né?

     

    Abraço!

  • Seria a Coação física irresistivel.

    o coagido fisicamente impossibilitado de determinar seus movimentos de acordo com sua vontade, razão pela qual nesse caso não há dolo por falta do elemento vontade.

  • Ricardo nem precisa de comentário de professor kkkkk 

    pede a incorreta! boiou nessa eim rsrs!

    sem dúvida alguma marcaria a E!

    Thiago Gonçalves nem se fosse a coação moral FISICA IRRESISTIVEL estaria correta, uma vez que essa Exclui o fato típico (exclui o crime), ao passo que a coação moral irresistivel é causa de exclusão de Culpabilidade.

     

  • Tens razão Vinicius, boiei na questão, não percebi que era a alternativa errada, a cegueira é f...

  • A coação moral irresistível exclui a culpabilidade (e não o dolo), pois não é possível exigir uma conduta diversa. Assim, embora a conduta seja típica, o coagido não é punido.

  • Gabarito: E

    ➡ A coação moral irresistível exclui a culpabilidade.

  • Exclui a culpabilidade e não a tipicidade.

  • Acertei porque errei !!

  • Letra E passou despercebido kkkkk

  • GABARITO: ALTERNATIVA E!

    A questão requer que o candidato aponte a alternativa incorreta.

    O dolo é um dos elementos que compõem a conduta, que, por sua vez, é integrante do fato típico no conceito analítico de crime.

    A coação moral irresistível, por sua vez, é causa de exclusão da culpabilidade do agente, uma vez que inexigível conduta diversa.

    Portanto, a coação moral irresistível não exclui o dolo.


ID
1374487
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que diz respeito à aplicação da lei penal, analise as assertivas a abaixo:

I. Ultratividade da lei penal significa que quando a lei revogada for mais benéfica, ela será aplicada ao fato cometido durante a sua vigência.

II. Abolitio criminis significa que a nova lei deixa de considerar crime um fato anteriormente tipificado como ilícito penal, fazendo desaparecer todos os efeitos penais e civis das condenações proferidas com base na lei anterior.

III. O Código Penal Brasileiro adotou a teoria da ubiquidade, também conhecida por mista ou unitária, considerando o lugar do crime tanto o local onde ocorreu a ação ou a omissão, no todo ou em parte, como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    I - CERTO: Atividade, período normal de eficácia da lei
    Extratividade: período de eficácia da lei fora do seu tempo normal de existência, e se divide em:
    1) Retroatividade: Fenômeno jurídico em que se aplica uma norma a fato ocorrido antes do início da vigência da nova lei
    2) Ultratividade: Fenômeno jurídico pelo qual há a aplicação da norma após a sua revogação (Ocorre nas leis temporárias e nas leis excepcionais)

    II - O erro está ao dizer que Abolitio criminis cessa os efeitos penais E CIVIS. Na verdade, o abolitio criminis, aquele que está nos Arts 2 e 107, III do CP somente cessa os efeitos PENAIS do ilícito penal, cessando todos os efeitos penais dele decorrentes. Porém, os efeitos civis subsistem em obediência à incomunicabilidade das esferas (penais, civis, administrativas).

    III - CERTO: mace para saber as teorias do lugar e do tempo do crime: LUTA
    (Lugar do crime > Ubiquidade; Tempo do Crime > Atividade)

    Bons estudos

  • Eu achei a redação da I estranha. 

    Acertei porque não vi só a opção III.

  • Redação da I está corretíssima, pois a Ultra-Atividade é exatamente isso --> Aplicar a lei já revogada aos fatos ocorridos durante a sua vigência.

    O erro da II é o seguinte, quando ocorre o instituto do Abolitio Criminis , o fato deixa de ser considerado crime e seus efeitos são os seguintes:

    - Todos os efeitos penais desaparecem ( Retira o nome do rol dos culpados, não pode ser considerado para efeitos de reincidência e nem constar como antecedente criminal).

    - Os efeitos extrapenais continuam (âmbito administrativo e civil) -> Exemplo: obrigação de reparar o dano.

    Obrigado, bons estudos!

  • eu também Renata Barreto, pois fiquei não tinha visto esse benéfico !

  • A questão faz referência a extra-atividade da lei penal, ou seja, a capacidade que a lei penal tem de se movimentar no tempo.

    São espécies: ultra atividade e retroatividade

    Ultra atividade: mesmo depois de revogado continua produzindo seus efeitos

    Retroatividade: a lei penal retroagirá somente para beneficiar o réu.

  • Então, a teoria da ubiquidade é sinônimo de unitária também ???

    Mas mista e unitária não se contrariam?? Se não, em qual sentido foi empregado o termo "unitária"??
  • A redação da primeira opção esta errada. 

    "Ultratividade da lei penal significa que quando a lei revogada for mais benéfica, ela será aplicada ao fato cometido durante a sua vigência". (ERRADO)
    Então me expliquem doutos doutrinadores do QCC.
    No caso de uma conduta ser considerada crime, por conta de uma lei excepcional ou temporária, não será punida quando esta lei perder sua vigência?  Nestes casos mesmo quando a lei perde eficácia será aplicada aos fatos cometidos durante sua vigência. Pombas! Ela será aplicada independente de ser benéfica!!! 
    Art. 3° CPB ultima parte. 
    ... aplica-se ao fato praticado durante sua vigencia. 

  • SINCERAMENTE NÃO ENTENDI PORQUE A ALTERNATIVA III ESTÁ CORRETA, UMA VEZ QUE O CP EM REGRA  ADOTOU A TEORIA DA ATIVIDADE, SENDO QUE A DO RESULTADO E DA UBIQUIDADE O CP ADOTA EM CASOS  EXCEPCIONAIS. 

  • Pessoal, dá pra usar a lógica pra responder essa, a II está errada e presente em todas as alternativa, exceto na C. Os efeitos civis da condenação não desaparecem

  • Não concordo com a redação do item I, porquanto a ultratividade não quer dizer que aplica quando a lei revogada for mais benéfica ao agente.Ou seja, a lei revogada pode ser "mais dura", no entanto ainda assim ela é aplicada, em razão dos fatos terem sido praticados durante a vigência de lei excepcional ou temporária.

  • II - só para penal, civil não.

    III - LUTA

    gab.: c

    A guerra continua !!!

  • Não sei por que as pessoas estão afirmando que a assertiva I está correta.....ultratividade não ocorre quando a lei revogada for mais benéfica ao réu....... pois INDEPENDENTE de ser mais benéfica ou não a lei revogada será aplicada porque no momento do fato ela era vigente,seja no caso da LEI EXCEPCIONAL,ou seja no caso da LEI TEMPORÁRIA.....a assertiva I afirma uma condição que não existe para aplicação da ULTRATIVIDADE.....só está correta a assertiva III, como a questão não traz em nenhuma das alternativas somente a opção III como correta merece sem sombra de dúvidas ser anulada!

  • Por eliminação, neste caso de dúvida. A II está errada por não envolver a questão civil. Sendo assim, retira-se todas as alternativas restando a letra C.

  • A única opção correta seria o item III, como nas respostas não é possível encontrar tal resposta, a banca escolheu a letra "C". Contudo, tal alternativa se encontra o item I, que tem um conceito de ULTRATIVIDADE em REFERÊNCIA a leis excepcional e temporária, independentemente se tais leis são mais béneficas ou não, elas são aplicadas para aqueles delitos praticados durante a vigência de uma situação anormal. 

  • I. Ultratividade da lei penal significa que quando a lei revogada for mais benéfica, ela será aplicada ao fato cometido durante a sua vigência.
     

    Interpretação de texto:

    Essa assertiva quer dizer que: Mesmo que haja uma lei mais benéfica a lei da excepcional será aplicada ao fato cometido durante sua vigência.

  •         CP

     

            Tempo do crime

            Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

     

            Lugar do crime 

            Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

     

     

     

            " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • I. Ultratividade da lei penal significa que quando a lei revogada for mais benéfica, ela será aplicada ao fato cometido durante a sua vigência.   (CORRETO)
     

    II. Abolitio criminis significa que a nova lei deixa de considerar crime um fato anteriormente tipificado como ilícito penal, fazendo desaparecer todos os efeitos penais e civis das condenações proferidas com base na lei anterior.   (ERRADO)      OBS. Encerra os efeitos penais, porém não encerrá os efeitos "CIVIS".

     

    III. O Código Penal Brasileiro adotou a teoria da ubiquidade, também conhecida por mista ou unitária, considerando o lugar do crime tanto o local onde ocorreu a ação ou a omissão, no todo ou em parte, como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.  (CORRETO)

     

    Gabarito:C

  • Lugar do Crime -   LU - Teoria da Ubiquidade

    Tempo do Crime - TA - Teoria da Atividade 

  • Não tinha visto ainda essa denominação de teoria "unitária",

  • Essa questão merecia ser anulada!

    A assertiva I está errada porque ultratividade não ocorre apenas quando a lei anterior é mais benéfica, e muito menos significa isso. O que ela significa é a aplicação de uma lei após o encerramento de sua vigência, isso sim "singnifica" ultratividade. E aqui naturalmente entram as leis temporárias e excepcionais.

    Então a assertiva esta errada ao afirmar taxativamente que " Ultratividade da lei penal SIGNIFICA que quando a lei revogada for mais benéfica, ela será aplicada ao fato cometido durante a sua vigência. ". Não significa isso e também não é a única hipótese.

  • Respeito os comentários dos colegas que discordam que a assertiva I esteja correta, porém não vejo erro, talvez porque não sou especialista em direito penal ou ainda não sei as minúcias desta matéria, mas pelo que já aprendi, a considerei correta.

     

    Um conceito bem semelhante encontrei em uma publicação do professor Rodrigo Castello:

     

    Princípio da ultra-atividade

    Pode ocorrer, ainda, a ultra-atividade da lei mais benéfica. Ex: Paulo praticou o crime na vigência da lei A, (mais benéfica), posteriormente revogada pela Lei B (prejudicial). Neste caso a lei A se projetará no tempo e produzirá seus efeitos na vigência na Lei B.

  • Questão simples. 

    O que complica é a relação direta que fazemos entre ultrativiade e leis temporárias e excepcionais.

  • O que causou confusão para algumas pessoas no item I foi relacionar a ultratividade da lei penal com as leis excepcionais ou temporárias, sendo que em nenhuma momento a questão fala em lei excepcional ou temporária. A ultratividade no direito é a regra, decorrente do princípio tempus regit actum, e a retroatividade da lei mais benéfica que é a exceção.

     

    Como exemplo de ultratividade da lei penal tem-se a Lei 13.344/2016 que aumentou a pena do tráfico de pessoas, que antes era de 2 a 6 anos de reclusão e agora é de 4 a 8 anos de reclusão. O revogado art. 231-A do Código Penal é mais benéfico para o agente que praticou o fato enquanto tal dispositivo era vigente, devendo o mesmo ser aplicado.

     

    Para resolver essa questão basta lembrar que a ultratividade é que é a regra e a retroatividade que é a exceção, conforme o art. 5º, XL da Constituição: "a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu".

  • A descrição da Teoria da Ubiguidade na III está correta, mas não sei pq estaria correto em afirmar que o CP adotou essa teoria??? 

    Não seria da Atividade? Fiquei confusa...!

  • Sarah Silva,

    a teoria da atividade serve para tempo do crime e a teoria da ubiquidade para lugar do crime. 

  • Bruna Miranda...entendi!

    VLW

  • I. Ultratividade da lei penal significa que quando a lei revogada for mais benéfica, ela será aplicada ao fato cometido durante a sua vigência.   (CORRETO)
     

    II. Abolitio criminis significa que a nova lei deixa de considerar crime um fato anteriormente tipificado como ilícito penal, fazendo desaparecer todos os efeitos penais e civis das condenações proferidas com base na lei anterior.   (ERRADO)      OBS. Encerra os efeitos penais, porém não encerrá os efeitos "CIVIS".

     

    III. O Código Penal Brasileiro adotou a teoria da ubiquidade, também conhecida por mista ou unitária, considerando o lugar do crime tanto o local onde ocorreu a ação ou a omissão, no todo ou em parte, como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.  (CORRETO)

     

    Gabarito:C

  • Gabarito: C

  • Pessoal, a regra é que a lei penal deve ser aplicada de imediato.  A exceção é extra-atividade (retroatividade ou ultratividade benéfica). A ultratividade benéfica ocorre exatamente como relatado no ítem I. Ocorre que, realmente existe a chamada "ultratividade gravosa ou maléfica", que PODERÁ ocorrer nos casos de lei temporária ou excepcional, mas é como se fosse a "exceção da exceção". Fiquem atentos ao comando da questão. Ela não disse SEMPRE, disse apenas o conceito genérico de ultratividade da lei penal. Por pensar demais, a gente acaba fazendo uma confusão e perdendo uma questão simples!

    Boraaaaa que vai ter FUNDATEC na PCRS!!! 

  • De pronto, eliminava o ITEM II. Não encerrá os efeitos CIVIS.

     

     

    Q853169

                                                                               TEORIA DA ATIVIDADE

     

    TEMPO do crime   =   MOMENTO

     

            Art. 4º - Considera-se praticado o crime no MOMENTO da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado

     

     

                                                                    TEORIA DA       U -BIQUIDADE

     

     

              LUGAR DO CRIME    =       L – U - GAR

     

       Art. 6º - Considera-se praticado o crime no LUGAR em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado

  • Eu não consegui entender, a ultratividade da lei benéfica revogada não atinge somente aos crimes praticados durante sua vigência, mas também atingem aqueles praticados após sua vigência, por este motivo não consegui entender o item I e marquei errado... Alguém pode explicar?
  • II. Abolitio criminis significa que a nova lei deixa de considerar crime um fato anteriormente tipificado como ilícito penal, fazendo desaparecer todos os efeitos penais e civis? Oi? das condenações proferidas com base na lei anterior.

  • Yago é assim a lei só se aplica enquanto tiver em vigência, esta é a regra .

    Temos exceção :

    Ultratividade, se aplica a lei Ultrapassando o tempo dela, indo além do tempo (pra frente). 

    A lei deixou de existir - vamos imaginar que logo após o indivíduo ter cometido o crime - mas ela é melhor pro réu então mesmo revogada aplicamos ela pra beneficiar o réu.

  • Ultratividade de um modo simples:

     

    No ano de 2010 Mélvio cometeu um crime, o qual era previsto em lei com pena de reclusão de 8 anos. Em 2015 tal lei foi revogada, e a nova prevê pena de reclusão de 10 anos. Pelo princípio da ultratividade, Mélvio continuará cumprindo a pena de reclusão de 8 anos, por ela ser mais benéfica.

  • O DP não exclui efeitos penais civis.

  • Abolitio criminis, os efeitos extra-penais continuam!

  • a segunda afirmação matou todas as outras...

  • Só eu que achei a redação do item 'I' bem ruim?

  • Ubiquididade/mista/unitária/eclética
  • Não se envergonhe de seus fracassos. Aprenda com eles e comece de novo.

    ALO VOCÊ ! CONCURSEIRO LOUCO PARA PAGAR IMPOSTO DE RENDA...!

  • Abolitio crimins cessa apenas os efeitos PENAIS, os efeitos CIVIS continuam.

    A dificuldade é pra todos nós

    Força

  • ABOLITIO CRIMINIS NÃO CESSA EFEITOS CIVIS!!!!

  • Abolitio criminis =    efeitos CIVIS permanecem (ex: a

    obrigação de reparar o dano continua intacta).

    LU   TA 

     Lugar – Ubiquidade

    Tempo – Atividade.

    Q853169 Q458160

                                                                              TEORIA DA ATIVIDADE

             TEMPO do crime  =  MOMENTO

           Art. 4º - Considera-se praticado o crime no MOMENTO da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado

                                                              TEORIA DA      U - BIQUIDADE

             LUGAR DO CRIME   =      L – U - GAR

      Art. 6º - Considera-se praticado o crime no LUGAR em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, E onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado

    O Código Penal Brasileiro adotou a teoria da ubiquidade, também conhecida por mista ou unitária, considerando o lugar do crime tanto o local onde ocorreu a ação ou a omissão, no todo ou em parte, como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

  • Abolitio criminis =    efeitos CIVIS permanecem (ex: a

    obrigação de reparar o dano continua intacta).

    LU   TA 

     Lugar – Ubiquidade

    Tempo – Atividade.

    Q853169 Q458160

                                                                              TEORIA DA ATIVIDADE

             TEMPO do crime  =  MOMENTO

           Art. 4º - Considera-se praticado o crime no MOMENTO da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado

                                                              TEORIA DA      U - BIQUIDADE

             LUGAR DO CRIME   =      L – U - GAR

      Art. 6º - Considera-se praticado o crime no LUGAR em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, E onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado

    O Código Penal Brasileiro adotou a teoria da ubiquidade, também conhecida por mista ou unitária, considerando o lugar do crime tanto o local onde ocorreu a ação ou a omissão, no todo ou em parte, como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

  • Letra C para quem não quer fica lendo esses comentários.

  • GABARITO C.

    I. Ultratividade da lei penal significa que quando a lei revogada for mais benéfica, ela será aplicada ao fato cometido durante a sua vigência.

    II. Abolitio criminis significa que a nova lei deixa de considerar crime um fato anteriormente tipificado como ilícito penal, fazendo desaparecer todos os efeitos penais e civis das condenações proferidas com base na lei anterior. - NÃO CESSA EFEITOS CIVIS.

    III. O Código Penal Brasileiro adotou a teoria da ubiquidade, também conhecida por mista ou unitária, considerando o lugar do crime tanto o local onde ocorreu a ação ou a omissão, no todo ou em parte, como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

  • Artigo 2º, do CP==="Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crimes, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória"

  • Abolitio criminis

    (Retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso)

    Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. 

    •Ocorre quando a conduta toda como criminosa deixa de ser crime.

    Cessa todos os efeitos penais

    •Permanece os efeitos civis

    •Causa de extinção da punibilidade

    •Novatio legis in mellius

    Extra-atividade (gênero)

    Ultratividade

    ocorre quando uma lei mesmo fora do período de sua duração continua a regular fatos praticados durante a sua vigência.

    Retroatividade

    Aplicação de uma lei posterior a fatos anteriores a sua vigência

    Tempo do crime

    (Teoria da atividade)

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Lugar do crime

    (teoria da ubiquidade, mista ou unitária)

    Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

  • Ora ora, não sabia que unitária e ubiguidade seria a mesma coisa. Estranho o item 3.

  • Abolitio criminis não obsta que a sentença penal condenatória no âmbito criminal seja utilizada como título executivo judicial para ressarcimento ou composição civil.

  • Entende-se por abolitio criminis, a transformação de um fato típico em atípico, onde determinada conduta antes tipificada como crime, perde a tipicidade em razão de nova lei que a torna fato atípico.

    Trata-se de fato jurídico extintivo de punibilidade, conforme art. 107 , III , do Código Penal: "extingue-se a punibilidade: III - pela retroatividade de lei que não mais considere o fato como criminoso".

    Em decorrência, cessarão a execução e os efeitos penais da sentença condenatória, bem como todos os efeitos penais da conduta antes reputada como criminosa, nos termos do art. 2ºdo CP . Vale ressaltar que o aludido artigo fala de efeitos PENAIS, não excluindo os extrapenais, prosseguindo-se, portanto, os de natureza civil.

    Bons Estudos!

  • Nem precisa ler tudo para acertar a questão. Sabendo que a abolitio criminis não cessa efeitos extrapenais já se resolve a questão.

  • GABARITO: Letra C

    COM RELAÇÃO AO ITEM II:

    A regra é que a abolitio criminis irá extinguir os efeitos penais primários e secundários, permanecendo os efeitos civis da sentença condenatória. No entanto, sendo a lei abolidora anterior ao trânsito em julgado da decisão condenando o réu, também irá extinguir os efeitos extrapenais (civis) decorrentes do crime.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • abolitio criminis não influencia nos efeitos civis

  • A extinção de punibilidade (Abolitio criminis) não extingue. os efeitos extrapenais!!!

  • Questão fácil, apenas por eliminação conseguimos encontrar a resposta certa!

    II - Abolitio criminis - Apenas os efeitos penais, permanecendo os efeitos civis.

    Resposta: C

  • Gente, se alguém puder me explicar. A ultratividade não seria ao fato APÓS a sua vigência? Obrigada.

  • Ba. Eu não consigo aceitar essa afirmação da "I" como correta.

    O fato de colocar "quando a lei for mais benéfica", do meu ponto de vista, tá excluindo a possibilidade das maléficas.

    Por que não colocar: Ultratividade é a possibilidade de a Lei revogada ser aplicada ao fato ocorrido durante a sua vigência?

    Tem questões que não testam o conhecimento jurídico, mas interpretação de texto.

  • GAB - C

    se tivesse a opção (III) eu erraria..

  • Atenção! Existem três teorias:

    a) absoluta, retributiva ou da retribuição: defentida por Kant e Hengel, em que o único fim da pena era retribuir o mal com o mal. É voltada para o passado.

    b) unitária, mista, eclética ou conciliadora: a pena tem a função de punir e de prevenir. É a adotada no art. 59 do CP (fixação de penas). Lembre-se de que "unitária", nesse caso, é no sentido de "unir".

    c) relativa, preventiva ou da prevenção: possui enfoque utilitarista, buscando intimidar para não haver reincidência. Subdivide-se em geral e especial. É voltada para o futuro.


ID
1374490
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito às infrações administrativas, em especial aos atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) ERRADO: O erro está em dizer que não pode ser aplicada isoladamente, de fato, precisa de trânsito em julgado para ter suspenso os direitos políticos .
    Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória

    B) Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

      I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    C) Art. 12 Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente
     

    D) Art. 12 III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    E) Art. 11 constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública:
    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício

    bons estudos

  • Entendo que o erro da letra "a" não está no fato do trânsito em julgado da sentença, pois o art. 20 reza que a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. Logo, o erro é ao dizer que não pode ser aplicada de forma isolada, quando pode ser aplicada de forma isolada ou cumulada.

  • Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    O erro está em dizer que não pode ser aplicada isoladamente, de fato, precisa de trânsito em julgado para ter suspenso os direitos políticos.

  • Pessoal, ninguém se deu conta que há outro erro na questão. è errado dizer que a sentença será prolatada no juízo criminal. Os atos de improbidade administrativa tem natureza cível, o MP propóe uma Ação civil pública no juízo de 1º grau (civil). Importante salientar ainda que não existe prerrogativa de função em atos de improbidade administrativa. Ou seja, sempre a ação é proposta no primeiro grau, independentemente de quem será julgado. 

  • quando eu li o artigo no resumo eu pensei nessa malicia e achei o examinador que a aplicou.

    não é sentença penal e sim civil !!

  •  

         Enriquecimento                                            Prejuízo ao                      Lesão a
         Ilícito                                                              erário  
    (58)                            princípios   (35)

     

     

    Suspensão dos
    direitos Políticos           8 a 10 anos                        5 a 8 anos                    3 a 5 anos

     


    Multa civil                       3   x                                  2   x                           100 x

     


    Proibição de                  10 anos                              5 anos                           3 anos

    contratar

     

    Guerra fiscal ISS 2%      5 a 8 anos                        Até 3x  o benefício ilegal

    MULTA:  São só 3, 2 e 100.

    EPA

    E
    nriquecimento ilícito = 3 x   o valor enriquecido

    Prejuízo ao erário = 2 x o prejuízo causado

    Atentar contra os princípios = 100 x  a remuneração 

  • GABARITO: A

    a) ERRADO: Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    b) CERTO: Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    c) CERTO: Art. 12. Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

    d) CERTO: Art. 12. III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    e) CERTO: Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    ===================================================================

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

     

    ===================================================================

     

    ARTIGO 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.


ID
1374493
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O Auditor-Fiscal da Receita Estadual, ao efetuar verificação no interior de um estabelecimento de um determinado contribuinte, procede à apreensão, mediante lavratura de termo, de equipamentos e livros necessários ao exame fiscal. Após retornar da diligência, agindo negligentemente, o Auditor-Fiscal acaba por deixar os equipamentos em local de fácil acesso ao público. Diante disso, os equipamentos acabam sendo furtados da repartição. Nessas condições, analise as assertivas abaixo:

I. A conduta praticada pelo Auditor-Fiscal não constitui crime, caso haja a reparação integral do dano antes da sentença penal condenatória.

II. A conduta relatada configura a prática do crime de peculato culposo.

III. Caso o Auditor-Fiscal repare o dano antes do trânsito em julgado da sentença, é extinta sua punibilidade.

IV. Na hipótese de o Auditor-Fiscal reparar o dano após o trânsito em julgado da sentença, será aplicada somente a pena de multa.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    I - Errado, pois a sua negligência (culpa) no ato de deixar ser furtado, configurou Peculato Culposo, lembrando que para que o agente possa ser culpado por um crime que ele venha a cometer culposamente, o tipo penal deve conter expressamente a modalidade culposa, caso contrário restará configurado a atipicidade.

    II - CERTO: Crime de Peculato Culposo

    III - CERTO: é uma causa especial de extinção de punibilidade
    Art. 312 § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta

    IV - Errada conforme o item acima, reparando o dano após a sentença irrecorrível , ocorrerá a redução da pena imposta pela METADE.
     

    Peculato culposo

      § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

      Pena - detenção, de três meses a um ano.

      § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta

    Bons estudos

  • O ato do agente constitui crime sim, ao menos culposo - essa era a pegadinha do item I.

  • Só fazendo uma observação no excelente comentário do Renato, a causa de extinção de punibilidade descrita no art. 312, §3 do CP não é causa supralegal (o que é externo à lei) e sim causa especial de extinção de punibilidade. Pode parecer um comentário superficial, mas isso é de suma relevância em uma prova dissertativa. 

  • Ocorre peculato na forma culposa quando o funcionário público encarregado da guarda e segurança do patrimônio da administração, por negligência, imprudência ou imperícia, infringe o dever de cuidado, permitindo, involuntariamente, que outro funcionário aproprie-se de qualquer bem público de que tem a posse em razão de sua função. O crime é apenado com detenção, de três meses a um ano. No entanto, poderá ser declarada extinta a punibilidade do agente caso haja a reparação do dano antes da sentença irrecorrível. Caso, porém, a reparação do dano se dê após a sentença, a pena poderá ser reduzida pela metade.

  • Gabarito: LETRA C

     

    A minha linha de pensamento é um pouco diferente da do Renato quanto à nº I. Teço os seguintes comentários:

     

    I. FALSO - caso haja reparação do dano antes da sentença penal condenatória (ou até mesmo depois dela, mas antes do trânsito em julgado) haverá extinção da punibilidade do fato, mas este ainda continua sendo crime (de acordo com o enunciado, o de peculato CULPOSO, na modalidade negligência), ou seja, fato típico, antijurídico e culpável, mas não punível. OBS: vale ressaltar que, o único crime contra a administração pública que admite modalidade culposa é o peculato. Além disso, o Peculato Culposo admite a extinção da punibilidade pela reparação do dano antes da sentença irrecorrível.

    II. VERDADEIRO - A conduta relatada configura a prática do crime de peculato culposo. 

    III. VERDADEIRO - conforme explicação à questão nº I

    IV. FALSO - ocorreria redução da pena em metade.

  • SIMPLIFICANDO:    PECULATO CULPOSO (ÚNICA MODALIDADE DE PECULATO QUE ADIMITE REPARAÇÃO DO DANO)

    ***DO PECULATO CULPOSO DERIVAM 2 SITUAÇÕES: 

                1) REPARAÇÃO DO DANO ANTERIOR AO TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA IRRECORRÍVEL >>> PUNIBILIDADE SERÁ EXTINTA

                2) REPARAÇÃO DO DANO POSTERIOR AO TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA IRRECORRÍVEL >>> QUEBRA A PENA PELA METADE 

     

    SO ISSO!!!!!    NÃO EXISTE GLÓRIA SEM SACRIFÍCIO... 

  • Peculato culposo - art. 312, §2º do CP: O FP concorre culposamente para o crime de outrem.

    Pena: detenç�ão de 3 meses a 1 ano

    - Crime funcional próprio: cometido somente por FP

    - Se concorre DOLOSAMENTE é peculato impróprio/furto

    - O FP responde por peculato culposo e o 3º por crime doloso - NÃO há concurso de pessoas.

    REPARAÇÃO DO DANO - Regra aplicada SOMENTE para o peculato culposo

    Se a reparação do dano:

    (I) ocorrer antes do trânsito em julgado: extingue a punibilidade;

    (II) ocorrer após o trânsito em julgado, a pena é reduzida pela metade

  • B. Apenas II e III.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta


ID
1374496
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Analise as seguintes assertivas sobre as causas de exclusão de ilicitude no Direito Civil:

I. A legítima defesa de terceiro não atua como causa de exclusão de ilicitude.

II. O exercício da legítima defesa putativa não atua como causa de exclusão de ilicitude.

III. A deterioração ou destruição de coisa alheia, ou a lesão à pessoa, a fim de remover perigo iminente, exclui a ilicitude, mas por si só não afasta o dever de indenizar.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    I - Fazendo analogia ao Direito Penal, a legítima defesa é uma causa de exclusão de ilicitude e que pode ser praticada na defesa da própria pessoa ou de outrem, atual ou iminente, e tem que repelir injusta agressão e ser proporcional, a sua eventual desproporção acarretará em ato ilícito.

    II - CERTO: A Legítima defesa putativa não é causa de exclusão de ilicitude, como o próprio nome diz, a legítima defesa putativa é uma "defesa imaginária" que seria um indivíduo imaginar estar em legítima defesa, reagindo, na verdade, contra uma agressão inexistente. é classificada como um erro de proibição.

    III - CERTO: devemos ter atenção à "deterioração de coisa alheia", pois embora possa se constituir em ato LÍCITO, ela ainda assim pode gerar o dever de indenização, nos termos do Art. 188, I e 929 CC

    Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.

    Bons estudos
  • Complementado a explicação do colega:

    I - INCORRETA, senão vejamos:

    A legítima defesa de terceiro consagra o sentimento de solidariedade inerente ao ser humano. Não é necessária relação de parentesco ou amizade com o terceiro em favor de quem exercita a legítima defesa. O terceiro agredido pode ser uma pessoa jurídica, o nascituro, a coletividade e também o próprio Estado.

    A legítima defesa de terceiros inclui a dos bens particulares e também o interesse da coletividade (como na hipótese da prática de atos obscenos em lugar público, da perturbação de uma cerimônia fúnebre etc.), bem como do próprio Estado, preservando-se sua integridade, a administração da justiça, o prestígio de seus funcionários etc. (MIRABETE, 2002, p. 185).

    Vejamos as palavras de Ferracini (1996, p. 57) "A intervenção defensiva do estranho se justifica em qualquer hipótese. Mesmo a provocação agressiva do agredido não exclui a legítima defesa do terceiro que intervém, se este não teve parte na provocação"

    Portanto, a legítima defesa de terceiro atua como causa de exclusão de ilicitude.

    II - CORRETA

    A legítima defesa putativa não exime o réu de indenizar apesar de excluir a culpabilidade do ato, conservando a antijuridicidade do ato. Na legítima defesa putativa( erro de fato) o ato é ilícito não culpável para esfera criminal, no entanto, na esfera cível mesmo a mais remota e leve culpa gera a obrigação de indenizar, pois tal fato é fruto de negligência e do julgamento equivocado dos fatos.

    Ensina o Professor Damásio Evangelista de Jesus em seu Código Penal Anotado, ao abordar a excludente de ilicitude, interpretando a expressão “direito”, é empregada em sentido amplo, abrangendo todas as espécies de direito subjetivo (penal e extrapenal). Desde que a conduta se enquadre no exercício de um direito, embora típica, não é antijurídico.

    Assim, a legitima defesa putativa não constitui uma exclusão de ilicitude e sim de culpabilidade, entretanto respinga o dever indenizatório. 

    III - CORRETA

    Com a devida vênia, uso das palavras do colega Renato: 

    "devemos ter atenção à "deterioração de coisa alheia", pois embora possa se constituir em ato LÍCITO, ela ainda assim pode gerar o dever de indenização, nos termos do Art. 188, I e 929 CC

    Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram."


    FORÇA, FOCO E FÉ!!!


  • É a posição dominante, sim, "...embora sustente PONTES que o princípio geral da legítima defesa é o de cada um defender seu direito, não podendo defender o de outrem, exceto na incidência de norma jurídica especial entre o titular do direito e o terceiro, ou gestão de negócios (negotiorum gestio)."


    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/25864/excludentes-de-ilicitude-civil-legitima-defesa-exercicio-e-abuso-do-direito-estado-de-necessidade/2#ixzz3sVeQYpig

    Obs.: Cristiano Chaves também inadmite a legítima defesa de terceiros como causa excludente de ilicitude.

  • Ao meu ver a alternatina "A" está correta. Segundo Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald "... o Direito Civil, reversamente ao sistema penal, não admite a legitima defesa putativa ou de terceiro, somente reconhecendo, como causa de afastamento da ilicitude, a legitima defesa própria. Curso de Direito Civil 1, Ed. 2014, pág. 620.

     

  • Concordo com o Bruno Carvalho, segui a posição do Cristiano Chaves e errei   a questaõ. Segundo o professor, não se admite a legitima defesa de terceiro ou putativa como excludente de ato ilícito. Só cabe a legítima defesa própria.

     

     

  • cara o Renato devia receber $$$$ do Qc pelos comentários.

  • Pessoal, mesmo considerando que o Cristiano seja exceção, ao lecionar que a legítima defesa de terceiro NÃO exclui a ilicitude, a meu ver, o próprio Código Civil chega a essa conclusão:

    Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado.

    Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele em defesa de quem se causou o dano (art. 188, inciso I).

    Quando o parágrafo único ensina que caberá ação regressiva contra aquele EM DEFESA DE QUEM se causou o dano, não estaria se referindo à legítima defesa de terceiro? Ou seja, o causador do dano, em legítima defesa de terceiro DEVERÁ ser responsabilizado civilmente, mas cabe a ele ação regressiva contra esse terceiro.

    Estou muito em dúdvida, alguém pode ajudar?
    Obrigada.

  • A legítima defesa putativa - erro sobre pressuposto fático que, se existisse, tornaria a ação legítima - não exime o réu de indenizar o ofendido, porquanto não afasta a ilicitude/antijuridicidade, a despeito da exclusão da culpabilidade por não ter a consciência da ilicitude!

     

    Todavia, na esfera cível, mesmo a mais remota e leve culpa gera a obrigação de indenizar,

     

    pois tal fato é fruto de negligência e do julgamento equivocado do agente, que acabou causando um dano a outrem.

     

  • A questão trata da exclusão de ilicitude no Direito Civil.

    I. A legítima defesa de terceiro não atua como causa de exclusão de ilicitude.

    Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

    A legítima defesa (art. 188, I, primeira parte, do CC/2002) pressupõe a reação proporcional a uma injusta agressão, atual ou iminente, utilizando-se moderadamente os meios de defesa postos à disposição do ofendido.

    A desnecessidade ou imoderação dos meios de repulsa poderá caracterizar o excesso, proibido pelo direito. (Gagliano, Pablo Stolze. Manual de direito civil; volume único / Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho. – São Paulo : Saraiva, 2017).

    A legítima defesa de terceiro atua como causa de exclusão de ilicitude.

     

    Incorreta assertiva I.


    II. O exercício da legítima defesa putativa não atua como causa de exclusão de ilicitude.

    Código Civil:

    Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

    O exercício da legítima defesa putativa não atua como causa de exclusão de ilicitude. Isso porque, a legítima defesa putativa é uma defesa imaginária, uma defesa “falsa”, uma “suposta” defesa, de forma que que não exclui a ilicitude do ato.

    Correta assertiva II.




    III. A deterioração ou destruição de coisa alheia, ou a lesão à pessoa, a fim de remover perigo iminente, exclui a ilicitude, mas por si só não afasta o dever de indenizar.

    Código Civil:

    Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.

    A deterioração ou destruição de coisa alheia, ou a lesão à pessoa, a fim de remover perigo iminente, exclui a ilicitude, mas por si só não afasta o dever de indenizar.

    Correta assertiva III.


    Quais estão corretas?

    A) Apenas I. Incorreta letra “A”.

    B) Apenas II. Incorreta letra “B”.

    C) Apenas III. Incorreta letra “C”.

    D) Apenas I e II. Incorreta letra “D”.

    E) Apenas II e III Correta letra “E”. Gabarito da questão.

    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • I - ERRADOCódigo Penal - Art. 25: Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele i nj usta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem

     

    II - CERTO - Flávio Tartuce: Sob outro prisma, é fundamental salientar que a legítima defesa putativa não exclui o dever de indenizar, conforme comenta Flávio Augusto Monteiro de B arros. Na legítima defesa putativa o agente imagina que está defendendo um direito seu, o que não ocorre realmente no plano fático. A pessoa pressente um perigo que, na realidade, não existe e, por isso, age imoderadamente, o que não exclui o dever de indenizar. Segundo a jurisprudência superior, em casos tais, não há que se falar em exclusão de responsabilidade (nesse sentido, ver: STJ, REsp 513.8 9 1 /RJ, Processo 2003/0032 5 62-7, 3 .ª Turma, Rel. Min.Ari Pargendler, j. 20.03 . 2007, DJU 1 6. 04.2007, p . 1 8 1 ). Ilustrando, alguém imagina que está sendo perseguido por outro veículo e joga o seu carro sobre o do outro causando um acidente e estragos no automóvel . Evidenciando-se que não há qualquer perseguição, o caso é de legítima defesa putativa, havendo dever de reparar o prejudicado pelo ato.

     

    III - CERTO - Código Civil: Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.​

     

    Alguns colegas estão falando que a legítima defesa putativa é hipótese de erro de proibição. Na verdade, no direito penal brasileiro, que pela maioria esmagadora da doutrina, bem como pela Exposição de Motivos da Parte Geral do Código Penal, adota a teoria limitada da culpabilidade, a legítima defesa putativa é hipótese de erro de tipo permissivo, que exclui o dolo, mas permite a punição pelo delito culposo, caso previsto em lei. Portanto, a legítima defesa putativa, no direito penal, seria hipótese excludente do próprio fato típico, e não da ilicitude. Porém, no direito civil, a conduta pode gerar a obrigação de indenizar (configurando ilícito civil), nos moldes da doutrina de Flávio Tartuce e outros.

  • Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.

  • RESPOSTA:

    I. A legítima defesa de terceiro não atua como causa de exclusão de ilicitude. à INCORRETA: a legítima defesa de terceiro atua como causa de exclusão de ilicitude.

    II. O exercício da legítima defesa putativa não atua como causa de exclusão de ilicitude. à CORRETA!

    III. A deterioração ou destruição de coisa alheia, ou a lesão à pessoa, a fim de remover perigo iminente, exclui a ilicitude, mas por si só não afasta o dever de indenizar. à CORRETA!

    Resposta: E 

  • A legítima defesa putativa supõe que o agente atue na sincera e íntima convicção da necessidade de repelir essa agressão imaginária (legítima defesa subjetiva). A legítima defesa putativa não isenta o seu autor da obrigação de indenizar, pois essa legítima defesa não exclui o caráter ilícito da conduta, interferindo apenas na culpabilidade penal.

    Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.

  • A maioria dos comentários dos assinantes são muito melhores do que de certos professores/professoras. Falo no sentido de explicar a questão, aprofundar o conteúdo, pois tem professora que praticamente restringe-se a dá o gabarito.


ID
1374499
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A sucessão legítima é aquela que decorre da lei, seguindo-se a ordem de vocação hereditária, prevista no Código Civil. Sobre esse assunto, analise as seguintes assertivas:

I. No regime da comunhão universal de bens, haverá concorrência do cônjuge sobrevivente com os descendentes do falecido.

II. No regime da separação obrigatória de bens, o cônjuge sobrevivente não poderá assumir a condição de herdeiro.

III. Na concorrência do cônjuge sobrevivente com os ascendentes do falecido, não será levado em consideração o regime de bens do casamento.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • CORRETA - ALT. E

    Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:

    I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da  comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares.

    II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;

    III - ao cônjuge sobrevivente;

    IV - aos colaterais.

     

    Art. 1.837. Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança; caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau.


     

  • Gabarito: “C” (somente o item III está correto).

    O item I está errado. Dispõe o art. 1.829, I, CC: “A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I. aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens; ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares”.

    O item II está errado. Não havendo descendentes e nem ascendentes, o cônjuge é chamado a suceder, sendo que nesta hipótese não importa o regime de bens adotado. Prevê o art. 1.829, III, CC: “A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: (...) ao cônjuge sobrevivente;”. Acrescente-se que o cônjuge sobrevivente, não importa o regime de bens adotado, é considerado como herdeiro necessário. Dispõe o art. 1.845, CC: “São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge”.

    O item III está correto. Estabelece o art. 1.829, II, CC: “A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: (...) aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;”. Portanto, não há qualquer menção ao regime de bens quando o cônjuge concorrer com os ascendentes do falecido.



  • A questão trata da ordem de vocação hereditária.

    I. No regime da comunhão universal de bens, haverá concorrência do cônjuge sobrevivente com os descendentes do falecido.

    Código Civil:

    Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:                        

    I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;

    No regime da comunhão universal de bens, não haverá concorrência do cônjuge sobrevivente com os descendentes do falecido.

    Incorreta assertiva I.

    II. No regime da separação obrigatória de bens, o cônjuge sobrevivente não poderá assumir a condição de herdeiro.

    Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:

    III - ao cônjuge sobrevivente;

    No regime da separação obrigatória de bens, o cônjuge sobrevivente poderá assumir a condição de herdeiro.

    Incorreta assertiva II.

    III. Na concorrência do cônjuge sobrevivente com os ascendentes do falecido, não será levado em consideração o regime de bens do casamento.

    Código Civil:

    Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:                        

    II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;

    Na concorrência do cônjuge sobrevivente com os ascendentes do falecido, não será levado em consideração o regime de bens do casamento.

    Correta assertiva III.

    Quais estão corretas?

    A) Apenas I. Incorreta letra “A”.

    B) Apenas II. Incorreta letra “B”.

    C) Apenas III. Correta letra “C”. Gabarito da questão.

    D) Apenas I e II. Incorreta letra “D”.

    E) Apenas II e III. Incorreta letra “E”.

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • Quando ao item II: No regime de separação obrigatória, os bens adquiridos na constância da relação, desde que demonstrado o esforço comum entre os cônjuges em sua obtenção ( aí se distingue da comunhão parcial, na qual o esforço é presuntivo), será objeto de partilha. Assim, em regra não há partilha, circunstância excepecional ocorrerá quando demonstrado o esforço comum entre os conjuges ao adquirir determinado bem na constância da relação.

  • Quem é meeiro jamais será herdeiro.


ID
1374502
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O usucapião representa uma forma especial de aquisição de propriedade. Analise as seguintes assertivas sobre o tema:

I. O usucapião extraordinário de bens imóveis exige o exercício de posse pelo prazo de vinte anos.
II. No usucapião ordinário não existe limitação da área a ser usucapida.
III. O Direito Brasileiro veda a ocorrência do usucapião entre cônjuges.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “B” (somente o item II está correto).

    O item I está errado. Segundo o art. 1.238, CC: Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel,adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis. Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.

    O item II está correto. Tanto a usucapião extraordinária como a ordinária não há limitação de área a ser usucapida. Essa limitação só ocorre nas espécies de usucapião especial. A rural prevista nos arts. 191, CF/88 e 1.239, CC (área não superior a 50 hectares). A urbana prevista nos arts. 183, CF/88 e 1.240, CC (área não superior a 250 m²).

    O item III está errado, pois a Lei n° 12.424/11 acrescentou ao Código Civil o art. 1.240-A: “Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250 m²(duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.


  • Não entendi a questao pois segundo literalidade da norma a usocapiao familioar se da entre ex-cônjuge. E não cônjuge, como afirma assertiva.


  • Acredito que a questão esteja equivocada, uma vez que o usucapião do art. 1.240-A (acrescentado pela Lei nº 12.424/11) trata sobre ex-cônjuge ou ex-companheiro, e não cônjuge como diz a questão.

    Além do mais, por força do art. 1.244 c/c 197, ambos do Código Civil, não corre usucapião entre cônjuges, na constância da sociedade conjugal.


  • A usucapião entre cônjuges está prevista no CC e visa amparar aqueles que foram abandonados(as) antes do divórcio. Esse tipo de usucapião é o especial urbano por abandono do lar. Vejam o Enunciado 499 da V Jornada de Direito Civil: "A aquisição da propriedade na modalidade de usucapião prevista no Art. 1240-A do CC só pode ocorrer em virtude de implemento de seus pressupostos anteriormente ao divórcio. Dessa forma, para se estabelecer esse tipo de usucapião é preciso ter a condição de cônjuge e não de ex-cônjuge.
    Espero ter contribuído. Bons estudos!!!
  • A questão trata de usucapião.

    I. O usucapião extraordinário de bens imóveis exige o exercício de posse pelo prazo de vinte anos.

    Código Civil:

    Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

    O usucapião extraordinário de bens imóveis exige o exercício de posse pelo prazo de quinze anos.

    Incorreta assertiva I.


    II. No usucapião ordinário não existe limitação da área a ser usucapida.

    Código Civil:

    Art. 1.239. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

    Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

    Na usucapião ordinária não existe limitação da área a ser usucapida.

    Existe limitação na usucapião especial rural – cinquenta hectares, na usucapião especial urbana – até duzentos e cinquenta metros quadrados, por exemplo.

    Correta afirmativa II.


    III. O Direito Brasileiro veda a ocorrência do usucapião entre cônjuges.

    Código Civil:

    Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011)

    Enunciado 499 da V Jornada de Direito Civil:

    A aquisição da propriedade na modalidade de usucapião prevista no art. 1.240-A do Código Civil só pode ocorrer em virtude de implemento de seus pressupostos anteriormente ao divórcio. O requisito "abandono do lar" deve ser interpretado de maneira cautelosa, mediante a verificação de que o afastamento do lar conjugal representa descumprimento simultâneo de outros deveres conjugais, tais como assistência material e sustento do lar, onerando desigualmente aquele que se manteve na residência familiar e que se responsabiliza unilateralmente pelas despesas oriundas da manutenção da família e do próprio imóvel, o que justifica a perda da propriedade e a alteração do regime de bens quanto ao imóvel objeto de usucapião.

    O Direito Brasileiro não veda a ocorrência do usucapião entre cônjuges. Pois, para a aplicação do art. 1.240-A, do CC, um dos requisitos necessários é que a propriedade fosse dividida com o cônjuge ou companheiro que abandonou o lar.

    Após o abandono do lar pelo cônjuge ou companheiro, ao exercer a posse direta por dois anos, ininterruptamente, sem oposição e com exclusividade, sobre o bem que dividia a propriedade com o agora ex-cônjuge ou ex-companheiro, é que adquirirá o domínio integral do imóvel, ou seja, irá adquirir por usucapião a parte do cônjuge ou companheiro.

    Incorreta assertiva III.


    Quais estão corretas?

    A) Apenas I. Incorreta letra “A”.

    B) Apenas II. Correta letra “B”. Gabarito da questão.

    C) Apenas III. Incorreta letra “C”.

    D) Apenas I e II. Incorreta letra “D”.

    E) Apenas II e III. Incorreta letra “E”.

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • Apenas corroborando com o que foi trazido pelos colegas, entendo que o item III encontra-se, na verdade, INCORRETO uma vez que o artigo prevê expressamente a existência de EX-cônjuge ou EX-compaheiro.

    O enunciado 500 das Jornadas de Direito Civil do CJF afirma que: as expressões 'ex-cônjuge" e "ex-companheiro", contidas no art. 1.240-A do Código Civil, correspondem à situação fática da separação, independentemente de divórcio.

    Ou seja, há necessidade da separação, hão havendo mais falar-se em cônjuges ou companheiros.

  • MP - Art. 1o  Aquele que, até 22.12.2016, possuiu como seu, por 5 anos, ininterruptamente e sem oposição,

     

    até 250 metros quadrados de imóvel público situado em área com características e finalidade urbanas,

     

    e que o utilize para sua moradia ou de sua família,

     

    tem o direito à concessão de uso especial para fins de moradia em relação ao bem objeto da posse,

     

    desde que não seja proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural.  

     

     (Redação dada pela lei nº 13.465, de 2017)

     

    Tanto a usucapião extraordinária (10 ANOS) como a ordinária (15 ANOS) não há limitação de área a ser usucapida.

     

    Essa limitação só ocorre nas espécies de usucapião especial (CONSTITUCIONAL).

     

    A rural prevista nos arts. 191, CF/88 e 1.239, CC (área não superior a 50 hectares).

     

    A urbana prevista nos arts. 183, CF/88 e 1.240, CC (área não superior a 250 m²).

  • Art. 1.238, CC: Usucapião Extraordinário (15 anos) e não existe limitação de area.

    Letra: B certa

  • I. O usucapião extraordinário de bens imóveis exige o exercício de posse pelo prazo de vinte anos.

    Prazo de 15 anos podendo ser reduzido p/10 se o possuidor tiver estabelecido moradia ou realizado obras/serviços de caráter produtivo. Requisitos: posse mansa e pacífica, com ânimo de dono e contínua.

    II. No usucapião ordinário não existe limitação da área a ser usucapida. ✓

    Correto, apenas existe atenção ao prazo de 10 anos, podendo ser reduzido para 5 anos se o imóvel tiver sido adquirido onerosamente ou o possuidor tiver estabelecido moradia ou realizado investimentos de interesse social/econômico. Além dos requisitos básicos e boa-fé + justo título.

    III. O Direito Brasileiro veda a ocorrência do usucapião entre cônjuges.

    A questão aborda sobre usucapião especial urbana familiar, que possui o requisito específico de ser imóvel de propriedade dividida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar.


ID
1374505
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Analise as seguintes assertivas sobre a condição jurídica do pródigo:

I. O pródigo, de acordo com o grau de comprometimento da sua compreensão da vida civil, poderá ser considerado absoluta ou relativamente incapaz.

II. A condição de prodigalidade dependerá de reconhecimento judicial, após regular processo de interdição, mas poderá cessar a qualquer momento, independentemente de declaração judicial.

III. A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • alt. c

    Art. 1.782 CC . A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração.


    bons estudos

    a luta continua

  • Gabarito: “C” (somente o item III está correto).

    O item I está errado, pois não há gradação em relação ao grau de comprometimento do pródigo. Pelo atual Código Civil ele será sempre considerado relativamente capaz (art. 4°,inciso V, CC).

    O item II está errado. Tanto a declaração de prodigalidade, quanto a cessação desta somente pode ocorrer por meio de declaração judicial. Sobre a cessação da prodigalidade, estabelece o art.1.186, do Código de Processo Civil que: Levantar-se-á a interdição, cessando a causa que a determinou. §1° O pedido de levantamento poderá ser feito pelo interditado e será apensado aos autos da interdição. O juiz nomeará perito para proceder ao exame de sanidade no interditado e após a apresentação do laudo designará audiência de instrução e julgamento.

     O item III está correto, nos exatos termos do art. 1.782, CC: A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração. §2° Acolhido o pedido, o juiz decretará o levantamento da interdição e mandará publicar a sentença, após o trânsito em julgado (...) seguindo-se a averbação no Registro de Pessoas Naturais.



  • ITEM III CORRETO Art. 1.782. A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração.

  • O erro da II é que cessando a prodigalidade depende de Laudo atestado por Perito nomeado Para Que o juiz de por cessada a causa. 

  • Atualizando a correção do ítem II, conforme o CPC/15:

     

    "Art. 756.  Levantar-se-á a curatela quando cessar a causa que a determinou. § 1o O pedido de levantamento da curatela poderá ser feito pelo interdito, pelo curador ou pelo Ministério Público e será apensado aos autos da interdição. § 2o O juiz nomeará perito ou equipe multidisciplinar para proceder ao exame do interdito e designará audiência de instrução e julgamento após a apresentação do laudo. § 3o Acolhido o pedido, o juiz decretará o levantamento da interdição e determinará a publicação da sentença, após o trânsito em julgado, na forma do art. 755, § 3o, ou, não sendo possível, na imprensa local e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, seguindo-se a averbação no registro de pessoas naturais. § 4o A interdição poderá ser levantada parcialmente quando demonstrada a capacidade do interdito para praticar alguns atos da vida civil."

     

    PORTANTO, a cessação da condição de prodigalidade também dependerá de declaração judicial.

  • A questão trata do pródigo.

    I. O pródigo, de acordo com o grau de comprometimento da sua compreensão da vida civil, poderá ser considerado absoluta ou relativamente incapaz.

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:             (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)

    IV - os pródigos.

    O pródigo sempre será considerado relativamente incapaz.

    Incorreta assertiva I.


    II. A condição de prodigalidade dependerá de reconhecimento judicial, após regular processo de interdição, mas poderá cessar a qualquer momento, independentemente de declaração judicial.

    Código de Processo Civil de 2015:

    Art. 756.  Levantar-se-á a curatela quando cessar a causa que a determinou.

    § 1o O pedido de levantamento da curatela poderá ser feito pelo interdito, pelo curador ou pelo Ministério Público e será apensado aos autos da interdição.

    § 2o O juiz nomeará perito ou equipe multidisciplinar para proceder ao exame do interdito e designará audiência de instrução e julgamento após a apresentação do laudo.

    § 3o Acolhido o pedido, o juiz decretará o levantamento da interdição e determinará a publicação da sentença, após o trânsito em julgado, na forma do art. 755, § 3o, ou, não sendo possível, na imprensa local e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, seguindo-se a averbação no registro de pessoas naturais.

    A condição de prodigalidade dependerá de reconhecimento judicial, após regular processo de interdição, e poderá cessar após procedimento judicial.

    Incorreta assertiva II.


    III. A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração.

    Código Civil:

    Art. 1.782. A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração.

    A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração.

    Correta assertiva III.

    Quais estão corretas?

    A) Apenas I. Incorreta letra “A”.

    B) Apenas II. Incorreta letra “B”.

    C) Apenas III. Correta letra “C”. Gabarito da questão.

    D) Apenas I e II. Incorreta letra “D”.

    E) Apenas II e III. Incorreta letra “E”.

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.


ID
1374508
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Analise as seguintes assertivas sobre o inventário e a partilha, conforme o regramento previsto no Código Civil:

I. Desde a assinatura do compromisso até a homologação da partilha, a administração da herança será exercida pelo inventariante.
II. A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido, porém, após realizada a partilha, a responsabilidade pelas dívidas em questão passa aos herdeiros, de forma solidária, mas no limite da herança que lhe couber.
III. Se um dos herdeiros for devedor do espólio, sua dívida será extinta em sua totalidade, face à ocorrência da confusão, não podendo a sua dívida ser partilhada entre os herdeiros ou imputada no quinhão do devedor.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • alt. a

    Art. 1.991 CC. Desde a assinatura do compromisso até a homologação da partilha, a administração da herança será exercida pelo inventariante.


    bons estudos

    a luta continua

  • Gabarito: “A” (somente o item I está correto).

    O item I está correto nos exatos termos do art. 1.991, CC.

    O item II está errado. Estabelece o art. 1.997, CC: “A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido; mas, feita a partilha, só respondem os herdeiros, cada qual em proporção da parte que na herança lhe coube” (ou seja, a responsabilidade não é solidária).

    O item III está errado. Estabelece o art. 2.001, CC: “Se o herdeiro for devedor ao espólio, sua dívida será partilhada igualmente entre todos, salvo se a maioria consentir que o débito seja imputado inteiramente no quinhão do devedor”.



  • ALTERNATIVA A.

    I- CORRETA. Art. 1991, CCDesde a assinatura do compromisso até a homologação da partilha, a administração da herança será exercida pelo inventariante.

    II- INCORRETA. Art.1997, CC: A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido; mas, feita a partilha, só respondem os herdeiros, cada qual em proporção da parte que na herança lhe coube.

    III- INCORRETA. Art.2001, CC: Se o herdeiro for devedor ao espólio, sua dívida será partilhada igualmente entre todos, salvo se a maioria consentir que o débito seja imputado inteiramente no quinhão do devedor.

  • A questão trata do inventário e partilha.

    I. Desde a assinatura do compromisso até a homologação da partilha, a administração da herança será exercida pelo inventariante.

    Código Civil:

    Art. 1.991. Desde a assinatura do compromisso até a homologação da partilha, a administração da herança será exercida pelo inventariante.

    Desde a assinatura do compromisso até a homologação da partilha, a administração da herança será exercida pelo inventariante.

    Correta assertiva I.


    II. A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido, porém, após realizada a partilha, a responsabilidade pelas dívidas em questão passa aos herdeiros, de forma solidária, mas no limite da herança que lhe couber.

    Código Civil:

    Art. 1.997. A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido; mas, feita a partilha, só respondem os herdeiros, cada qual em proporção da parte que na herança lhe coube.

    A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido, porém, após realizada a partilha, a responsabilidade pelas dívidas em questão passa aos herdeiros, de forma individual, no limite da herança que lhe couber.

    Incorreta assertiva II.

    III. Se um dos herdeiros for devedor do espólio, sua dívida será extinta em sua totalidade, face à ocorrência da confusão, não podendo a sua dívida ser partilhada entre os herdeiros ou imputada no quinhão do devedor.

    Código Civil:

    Art. 2.001. Se o herdeiro for devedor ao espólio, sua dívida será partilhada igualmente entre todos, salvo se a maioria consentir que o débito seja imputado inteiramente no quinhão do devedor.

    Se um dos herdeiros for devedor do espólio, sua dívida será partilhada igualmente entre todos, salvo se a maioria consentir que o débito seja imputado inteiramente no quinhão do devedor.

    Incorreta assertiva III.


    Quais estão corretas?


    A) Apenas I. Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) Apenas II. Incorreta letra “B”.

    C) Apenas III. Incorreta letra “C”.

    D) Apenas I e II. Incorreta letra “D”.

    E) Apenas II e III. Incorreta letra “E”.

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • Art. 2.001. Se o herdeiro for devedor ao espólio, sua dívida será partilhada igualmente entre todos, salvo se a maioria consentir que o débito seja imputado inteiramente no quinhão do devedor. _____________________________________________________________________ Se um dos herdeiros for devedor do espólio, sua dívida será partilhada igualmente entre todos, salvo se a maioria consentir que o débito seja imputado inteiramente no quinhão do devedor. Incorreta assertiva III. (gaba comentado)

ID
1374511
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Os fatos jurídicos em sentido amplo representam os acontecimentos sociais relevantes que ingressam no mundo jurídico. Dentre esses, tem destaque os negócios jurídicos. Analise as seguintes assertivas sobre os negócios jurídicos, de acordo com as disposições previstas no Código Civil:

I. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.
II. A prática de negócio jurídico, em fraude a credores, propicia a sua anulabilidade, que poderá ser pleiteado em juízo no prazo decadencial de quatro anos, a partir da data da formação do negócio.
III. O Direito Brasileiro não contempla a possibilidade de conversão substancial do negócio jurídico nulo.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    I - CERTO: Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma

    II - CERTO: a questão trabalhou com dois dispositivos:

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    I - por incapacidade relativa do agente;

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.


    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;


    III - Item equivado, a CONVERSÃO do negócio jurídico nulo é o instituto que visa poder manter a vontade das partes em celebrar o negócio, quando dos celebrantes não tiverem o conhecimento da formualção do negócio. deve atender, dentre outras coisas, a licitude, boa fé e os bons costumes. Está positivada no Art. 170
    Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade

    Bons estudos

  • A questão trata de negócio jurídico.

    I. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    Código Civil:

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    Correta assertiva I.


    II. A prática de negócio jurídico, em fraude a credores, propicia a sua anulabilidade, que poderá ser pleiteado em juízo no prazo decadencial de quatro anos, a partir da data da formação do negócio.

    Código Civil:

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

    A prática de negócio jurídico, em fraude a credores, propicia a sua anulabilidade, que poderá ser pleiteado em juízo no prazo decadencial de quatro anos, a partir da data da formação do negócio.

    Correta assertiva II.

    III. O Direito Brasileiro não contempla a possibilidade de conversão substancial do negócio jurídico nulo.

    Código Civil:

    Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.

    O Direito Brasileiro contempla a possibilidade de conversão substancial do negócio jurídico nulo, se este contiver os requisitos de outro.

    Incorreta assertiva III.


    Quais estão corretas?

    A) Apenas I. Incorreta letra “A”.

    B) Apenas II. Incorreta letra “B”.

    C) Apenas III. Incorreta letra “C”.

    D) Apenas I e II. Correta letra “D”. Gabarito da questão.

    E) Apenas II e III. Incorreta letra “E”.

    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • Negócio jurídico ANULÁVEL====

    -quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial

    -dolo

    -coação moral

    -estado de perigo

    -lesão

    -fraude contra credores

    -incapacidade relativa


ID
1374514
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Analise as seguintes assertivas sobre o Estatuto da Igualdade Racial e da Lei Maria da Penha:

I. Aos remanescentes das comunidades de quilombos que estejam ocupando terras quilombolas no Rio Grande do Sul, será reconhecida a propriedade definitiva das mesmas, estando o Estado autorizado a emitir- lhes os títulos respectivos, nos termos da lei.

II. As instituições de ensino deverão respeitar a diversidade racial quando promoverem debates, palestras, cursos ou atividades afins, convidando negros, entre outros, para discorrer sobre os temas apresentados.

III. Nos procedimentos de investigação policial ou durante ação penal, é facultado à ofendida, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, entregar intimação ou notificação ao agressor.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • I - Estatuto da Igualdade Racial: Art. 31.  Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos respectivos.

  • O item II está no estatuto?

  • Sobre o item II, podemos usar o Art. 11. 

    “§ 3o  Nas datas comemorativas de caráter cívico, os órgãos responsáveis pela educação incentivarão a participação de intelectuais e representantes do movimento negro para debater com os estudantes suas vivências relativas ao tema em comemoração.”

    Trecho de: Governo Federal. “Estatuto da Igualdade Racial - Lei 12.288.” iBooks. 

  • "convidando NEGROS" - A BANCA tem que rever seus hábitos...atitude meio racista...Além disso, criou termo e deu-o como correto. Lamentável.

  • Convindando negros?? Essa foi de lascar!!! Só errei a questão por causa disso.

  • LEI N.º 13.694, DE 19 DE JANEIRO DE 2011. - Estatuto Estadual da Igualdade Racial / Rio Grande do Sul. - Art. 12 - As instituições de ensino deverão respeitar a diversidade racial quando
    promoverem debates, palestras, cursos ou atividades afins, CONVIDANDO negros, entre outros, para
    discorrer sobre os temas apresentados.

  • Imaginem só a ofendida entregando a notificação ou intimação para o agressor, seria uma negligência do Estado em criar a figura da "ofendida kamikaze".

  • LEI ESTADUAL N.º 13.694, DE 19 DE JANEIRO DE 2011.Estatuto Estadual da Igualdade Racial do Rio Grande do Sul

  • SOU NEGRO, MAS ESSAS LEIS ANTIRRACIAIS SÃO UMA PIADA!

  • De acordo com a Lei 13.694/2001 ( Estatuto da Igualdade Racial do Estado do Rio Grande do Sul) e da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha):

    I - CORRETA. Conforme art. 19 da Lei 13.694/2001.
    II - CORRETA. Conforme art. 12 da Lei 13.694/2001.
    III - INCORRETA. A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor. Art. 21, parágrafo único da Lei 11. 340/2006.

    Gabarito do professor: letra D.





  • Faltou a questão fazer referência que o Estatuto da Igualdade Racial em analise é o estadual - Lei n.º 13.694, de 19 de janeiro de 2011. - Estatuto Estadual da Igualdade Racial / Rio Grande do Sul. Pois, na Lei 12.288, de 20 de julho de 2010 não faz referência ao itém II.

    I - Estatuto Estadual da Igualdade Racial - Art. 19 – Aos remanescentes das comunidades de quilombos que estejam ocupando terras quilombolas no Rio Grande do Sul, será reconhecida a propriedade definitiva das mesmas, estando o Estado autorizado a emitir-lhes os títulos respectivos, em observância ao direito assegurado no art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal e na Lei n.º 11.731, de 9 de janeiro de 2002, que dispõe sobre a regularização fundiária de áreas ocupadas por remanescentes de comunidades de quilombos

    II - Estatuto Estadual da Igualdade Racial - Art. 12 - As instituições de ensino deverão respeitar a diversidade racial quando promoverem debates, palestras, cursos ou atividades afins, convidando negros, entre outros, para discorrer sobre os temas apresentados. 

    III - Lei Maria da Penha -  Art. 21.  A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público. Parágrafo único.  A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.

  • GABARITO: letra D

    I - Estatuto da Igualdade RacialLei 12.288/10 - Art 31: Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos respectivos. 

    II -  Estatuto da Igualdade RacialLei 12.288/10 - Art. 11:  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, é obrigatório o estudo da história geral da África e da história da população negra no Brasil, observado o disposto na Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. § 3º - Nas datas comemorativas de caráter cívico, os órgãos responsáveis pela educação incentivarão a participação de intelectuais e representantes do movimento negro para debater com os estudantes suas vivências relativas ao tema em comemoração.

    III - Lei Maria da Penha -  Art. 21.  A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público. Parágrafo único.  A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.

  • ESSE "CONVIDANDO NEGROS", É UMA VERDADE. MAS SOOU TAO PEJORATIVO. :/

  • Fiquei na dúvida entre o estado "dever" emitir os títulos respectivos (como diz na lei) e "estar autorizado" (como disse na questão). Se fosse CESPE, com certeza a banca ia considerar o item errado por esse detalhe.

  • Gabarito: Alternativa D

    A alternativa I causou-me dúvida quando determinou o estado-membro. Sei que a Banca não utilizou qualquer expressão que limitasse ou excluísse o alcance do art. 31, mas ainda assim interpretei como limitativo ao Estado do Rio Grande do Sul.

     Aos remanescentes das comunidades de quilombos que estejam ocupando terras quilombolas no Rio Grande do Sul, será reconhecida a propriedade definitiva das mesmas, estando o Estado autorizado a emitir- lhes os títulos respectivos, nos termos da lei.

  • Já pensou se o item III estivesse correto... seria um absurdo!

  • Não, esta lei não é uma piada. Se voce acha isso, Gilmarcos Santos, procure estudar mais.

  • Pra quem achou o termo "convidando negros" pejorativo: pode parecer estranho, mas é a letra da lei (art 12 da lei 13694/2011 - Estatuto da Igualdade Racial do RS):

    "As instituições de ensino deverão respeitar a diversidade racial quando promoverem debates, palestras, cursos ou atividades afins, convidando negros, entre outros, para discorrer sobre os temas apresentados."

  • Gabarito letra D

    Explicando o porquê do inciso III estar errado no enunciado...( parágrafo único, do artigo 21,da lei 11.340)

    Lei Maria da Penha - Art. 21. A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público. Parágrafo único. A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.

  • essa questão e uma piada

    ei Maria da Penha - Art. 21. A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público. Parágrafo único. A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.

  • Alguns comentários estão equivocados quando mencionam certa lei para justificativa das opções da questão.

    Ambas opções (I e II) se encontram na LEI 13.694/11 Estatuto ESTADUAL da Igualdade Racial e não na LEI 12.288/10 Estatuto NACIONAL da Igualdade Racial

    OPÇÃO I. Art 19. Aos remanescentes das comunidades de quilombos que estejam ocupando terras quilombolas no Rio Grande do Sul, será reconhecida a propriedade definitiva das mesmas, estando o Estado autorizado a emitir- lhes os títulos respectivos.

    OPÇÃO II. Art 12. As instituições de ensino deverão respeitar a diversidade racial quando promoverem debates, palestras, cursos ou atividades afins, convidando negros, entre outros, para discorrer sobre os temas apresentados.


ID
1374517
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

As questões 61 e 62 baseiam-se neste texto introdutório. Sabe-se que o Governo do Estado do Rio Grande do Sul construirá um monumento em homenagem a um de seus grandes cidadãos, que também foi uma personalidade de destaque em nível nacional. A construção desse monumento terá início dia 01 de setembro de 2014 e terminará, obrigatoriamente, até o dia 31 de outubro de 2015. Há diversos indivíduos, grupos e organizações interessados na construção desse monumento ou que serão afetados por ela, tais como o Governador do Estado, o Vice-Governador, os Secretários de Estado, os Assessores, a empresa construtora, a Câmara Legislativa, o Tribunal de Contas do Estado, o engenheiro responsável pela obra, o gestor da obra, o fiscal do contrato, dentre muitos outros.

Conforme dito no texto introdutório dessa questão, será construído um monumento em homenagem a um dos grandes cidadãos do Rio Grande do Sul. Essa construção caracteriza-se por ser um esforço temporário e de resultado único, cujo produto será um monumento. Nesse caso, considerando as condições descritas no texto introdutório dessa questão, assim como nesse enunciado, pode-se afirmar que esse monumento, segundo o PMBOK, 5ª Edição, é um exemplo específico de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E.

    Segundo PMBOK 5,p.4, "

    Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. A natureza temporária dos projetos indica que eles têm um início e um término definidos.

    "

  • Complementando:

     

    Portfólio ---> se refere a uma coleção de projetos, programas, subportfólios e operações gerenciados como um grupo para o alcance de objetivos estratégicos.

     

    Programa ---> são agrupados em um portfólio e englobam subprogramas, projetos ou outros trabalhos que são gerenciados de forma coordenada para apoiar o portfólio.

     

    Projeto ---> é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo.

     

    PMBOK 5

  • e-

    Projeto é temporario, com inicio, meio e fim. O fim é quando os objetivos forem cumpridos, eles nao forem mais possiveis ou necessidade passou. É único porque o cenario é sempre diferente e progressivo porque seu detalhamento melhora à proporcao que mais conhecimento é incorporado á sua execucao. O risco é constante


ID
1374520
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

As questões 61 e 62 baseiam-se neste texto introdutório. Sabe-se que o Governo do Estado do Rio Grande do Sul construirá um monumento em homenagem a um de seus grandes cidadãos, que também foi uma personalidade de destaque em nível nacional. A construção desse monumento terá início dia 01 de setembro de 2014 e terminará, obrigatoriamente, até o dia 31 de outubro de 2015. Há diversos indivíduos, grupos e organizações interessados na construção desse monumento ou que serão afetados por ela, tais como o Governador do Estado, o Vice-Governador, os Secretários de Estado, os Assessores, a empresa construtora, a Câmara Legislativa, o Tribunal de Contas do Estado, o engenheiro responsável pela obra, o gestor da obra, o fiscal do contrato, dentre muitos outros.

No texto introdutório dessa questão, foi dito que o monumento a ser construído pelo Governo Estadual interessa a diversos indivíduos, grupos e organizações ou que serão afetados por ela, tais como o Governador do Estado, o Vice- Governador, os Secretários de Estado, os Assessores, a Empresa construtora, dentre outros. Nesse caso, tais indivíduos, grupos ou organizações que possam afetar, serem afetados, ou sentirem-se afetados pela construção desse monumento, segundo o PMBOK, 5ª Edição, são chamados, genericamente, de:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Glossário do PMBOK 5:

    Parte interessada / Stakeholder. Um indivíduo, grupo ou organização que possa afetar, ser afetado, ou sentir se afetado por uma decisão, atividade, ou resultado de um projeto.

    Gabarito: letra "A".


ID
1374523
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Em muitas instituições e empresas, existe uma estrutura organizacional que padroniza os processos de governança relacionados a projetos e que facilita o compartilhamento de recursos, metodologias, ferramentas e técnicas. Sobre essa estrutura organizacional, considere, ainda, os seguintes aspectos: (1) ela pode ser de suporte, de controle ou diretiva; (2) essa estrutura organizacional reúne os dados e informações de projetos estratégicos corporativos e avalia como os objetivos estratégicos de nível mais alto estão sendo alcançados; e (3) ela pode ter responsabilidades que vão desde o fornecimento de funções de apoio ao gerenciamento de projetos até a responsabilidade real pelo gerenciamento direto de um ou mais projetos. Esse tipo de estrutura organizacional, segundo o PMBOK, 5ª Edição, é chamado de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C. 

    Segundo o PMBOK 5,P.11, "

    Um escritório de gerenciamento de projetos (EGP, ou em inglês PMO) é uma estrutura organizacional que padroniza os processos de governança relacionados a projetos, e facilita o compartilhamento de recursos, metodologias, ferramentas, e técnicas. As responsabilidades de um PMO podem variar, desde o fornecimento de funções de apoio ao gerenciamento de projetos até a responsabilidade real pelo gerenciamento direto de um ou mais projetos.

    (...)

    O PMO reúne os dados e informações de projetos estratégicos corporativos e avalia como os objetivos estratégicos de nível mais alto estão sendo alcançados.

    "

  • Um sútil complemento:


    Há vários tipos de estruturas de PMO nas organizações e elas variam em função do seu grau de controle e
    influência nos projetos da organização, tais como:


    De suporte. Os PMOs de suporte desempenham um papel consultivo nos projetos, fornecendo
    modelos, melhores práticas, treinamento, acesso a informações e lições aprendidas com outros
    projetos. Este tipo de PMO atua como um repositório de projetos. O nível de controle exercido pelo
    PMO é baixo.


     De controle. Os PMOs de controle fornecem suporte e exigem a conformidade através de vários
    meios. A conformidade pode envolver a adoção de estruturas ou metodologias de gerenciamento de
    projetos usando modelos, formulários e ferramentas específicas, ou conformidade com a governança.
    O nível de controle exercido pelo PMO é médio.


    Diretivo. Os PMOs diretivos assumem o controle dos projetos através do seu gerenciamento direto.
    O nível de controle exercido pelo PMO é alto.


    Fonte: PMBOK 5.

    HTTP Concurseiro sigam esse cara, ele é um monstro aqui no QC.

  • Prezados

    Segundo o PMBOK 5º edição, página 11, um escritório de gerenciamento de projetos ( EGP, ou em ingles PMO ), é uma estrutura organizacional que padroniza os processos de governança relacionados a projetos, e facilita o compartilhamento de recursos, metodologias, ferramentas e técnicas. As responsabilidades de um PMO podem variar, desde o fornecimento
    de funções de apoio ao gerenciamento de projetos até a responsabilidade real pelo gerenciamento direto de um ou mais projetos. Há vários tipos de estruturas de um PMO nas organizações e eles variam em função de seu grau de controle e influência nos projetos , tais como PMO de suporte, PMO de controle e PMO diretivo.
    Portanto a alternativa correta é a letra C

ID
1374526
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Considere as seguintes assertivas sobre o documento chamado "Termo de Abertura do Projeto", previsto para ser elaborado em um dos processos do PMBOK, 5ª Edição:

I. O Termo de Abertura do Projeto, também chamado de Project Charter, é um documento que autoriza, formalmente, a existência de um projeto.

II. Esse Termo é usado para fornecer a descrição de alto nível do produto, serviço ou resultado do projeto, a fim de possibilitar o desenvolvimento dos requisitos detalhados.

III. O Termo de Abertura do Projeto dá ao gerente do projeto a autoridade necessária para aplicar os recursos organizacionais às atividades do projeto.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • letra E.

    Segundo o PMBOK 5,p.71, "

    4.1.3 Desenvolver o termo de abertura do projeto: saídas

    4.1.3.1 Termo de abertura do projeto

    #O termo de abertura do projeto é o documento emitido pelo responsável inicial ou patrocinador do projeto que autoriza formalmente a existência de um projeto e #concede ao gerente do projeto a autoridade para aplicar os recursos organizacionais nas atividades do projeto. #Ele documenta as necessidades do negócio, as premissas, restrições, o entendimento das necessidades e requisitos de alto nível do cliente, e o novo produto, serviço ou resultado que pretende satisfazer, tais como: (...)

    "


    **Usei o símbolo # para separar as questões.

  • Prezados, vamos analisar os itens.

    O item I está correto. Vemos no PMBOK 5º edição, página 66 que o Termo de abertura do projeto é um documento que formalmente autoriza a existência de um projeto e dá ao gerente do projeto a autoridade necessária para aplicar recursos organizacionais às atividades do projeto.

    O item II está correto. Vemos no PMBOK 5º edição, página 113 que o Termo de abertura do projeto é usado para fornecer a descrição de alto nível do produto, serviço ou resultado do projeto a fim de possibilitar o desenvolvimento dos requisitos detalhados.

    O item III está correto. Vemos no PMBOK 5º edição, página 66 que o Termo de abertura do projeto é um documento que formalmente autoriza a existência de um projeto e dá ao gerente do projeto a autoridade necessária para aplicar recursos organizacionais às atividades do projeto.

    Portanto a alternativa correta é a letra E


ID
1374529
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

No PMBOK, 5ª Edição, o Termo de Abertura do Projeto é elaborado no Grupo de Processos de Gerenciamento de Projetos chamado:

Alternativas
Comentários
  • Em sua versão 5, o PMBOK descreve 47 processos organizados em 5 grupos de processo e em 10 áreas de conhecimento. Os grupos de processo são: Iniciação (2 processos), Planejamento (24 processos), Execução (8 processos), Monitoramento e Controle (11 processos) e Encerramento (2 processos). As 10 áreas de conhecimento são Gerenciamento: do escopo, do tempo, do custo, da integração, das comunicações, da qualidade, dos recursos humanos, das aquisições, dos riscos e das partes interessadas.

    Já dá para eliminar a letra b, d e e. Sendo as duas últimas alternativas referentes a áreas de conhecimento (e não grupos de processos). Para saber a qual processo o termo de abertura pertence já é uma decoreba mais pesada. A "sorte" é que o grupo de Iniciação só possui dois processos: Desenvolver o Termo de Abertura e Identificar as Partes Interessadas.

    Logo, gabarito letra "A".

  • ALTERNATIVA A)

     

    A Iniciação envolve:

     

    > Determinar os objetivos do projeto;

    > Nomear o gerente do projeto;

    > Identificar as partes interessadas;

    > Documentar e publicar o Termo de Abertura do Projeto.

  • Prezados,

    O processo Desenvolver o termo de abertura do projeto, responsável pelo desenvolvimento do termo, é realizado no grupo de processos de iniciação.

    Portanto a alternativa correta é a letra A


ID
1374532
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Considere as seguintes assertivas sobre a Estrutura Analítica do Projeto (EAP), prevista no processo "Criar a EAP", no PMBOK, 5ª Edição:

I. A EAP descreve como o projeto será executado, controlado, monitorado e encerrado. A Estrutura Analítica do Projeto é composta de vários planos auxiliares, como, por exemplo, o Plano de Gerenciamento de Custos, o Plano de Gerenciamento de Riscos, o Plano de Gerenciamento da Qualidade e o Plano de Gerenciamento das Comunicações, dentre outros.

II. A EAP é elaborada no grupo de processos de gerenciamento de projetos chamado de "Monitoramento e Controle".

III. As versões aprovadas de uma EAP, de seu dicionário associado, juntamente com a especificação de escopo do projeto, permite obter, como saída, a linha de base do escopo.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • I - Errada. Essa é a definição do plano de gerenciamento de projeto.

    II - Errada. A EAP é elaborada no grupo de processos de gerenciamento de projetos chamado de "Planejamento".

    III - Certo. A linha de base do escopo é formada pela EAP, Dicionário da EAP e a Especificação de Escopo do Projeto.

    Gabarito letra "C".

  • I - Errado, porque essas afirmações são a respeito do Plano de Gerenciamento do Projeto.

    II - Errado, a EAP é elaborado no grupo de processos chamado de "Planejamento" e não "Monitoramento e Controle".

    III - Certo.


  • Prezados,

    O item I está errado. A EAP subdivide o escopo do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis. O item na verdade esta falando do plano de gerenciamento do projeto, e não da EAP.

    O item II está errado. A EAP é elaborada no grupo de processos de planejamento.

    O Item II está correto. Segundo o PMBOK 5º edição, página 105, a linha de base do escopo para o projeto é a versão aprovada da especificação do escopo do projeto, da estrutura analítica do projeto ( EAP ) e o respectivo dicionário da EAP.

    Portanto a alternativa correta é a letra C

  • c-

    grupo da craicao do EAP: PLANEJAMENTO.

    ___________

    saidas:

    1- baseline do escopo

    2- updates nos docs do proj

  • I. PGP (F)

    II. EAP - Dentro do planejamento de Escopo (F)

    III. Definição de EAP (V)

    R. C


ID
1374547
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

No PMBOK, 5ª Edição, há um processo que formaliza a aceitação das entregas concluídas do projeto. O principal benefício desse processo é que ele aumenta a probabilidade da aceitação final do produto, serviço ou resultado, através da validação de cada entrega. Portanto, esse processo, cujo foco principal é a aceitação das entregas, chama-se:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D.

    Segundo o PMBOK 5,"

    Validar o escopo é o processo de formalização da aceitação das entregas terminadas do projeto. O principal benefício deste processo é que ele proporciona objetividade ao processo de aceitação e aumenta a probabilidade da aceitação final do produto, serviço ou resultado, através da validação de cada entrega realizada.

    "

  • Prezados,

    Conforme vemos na página 453 do PMBOK 5 , Validar o escopo é o processo de formalização da aceitação das entregas terminadas do projeto. O principal benefício deste processo é que ele proporciona objetividade ao processo de aceitação e aumenta a probabilidade da aceitação final do produto, serviço ou resultado, através da validação de cada entrega realizada.

    Portanto a alternativa correta é a letra D

  • Validar o escopo:

    Ele ocorre sempre que uma entrega for concluída de modo a verificar e documentar o nível e grau de conclusão da entrega em relação aos seus requisitos.


ID
1374556
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

No ciclo de vida do Business Process Modeling (BPM), há uma de suas fases que tem as seguintes finalidades: (1) entender os atuais processos organizacionais no contexto das metas e objetivos desejados; (2) obter e entender as informações oriundas de planos estratégicos, modelos de processos, medições de desempenho e mudanças nos ambientes externos; e (3) entender completamente os processos de negócio da organização no escopo considerado. Nesse caso, assinale, dentre as alternativas abaixo, o nome da fase do ciclo de vida do BPM que tem tais finalidades.

Alternativas
Comentários
  • A palavra chave dessa questão é 'ENTENDER'


    O primeiro passo para definir um novo processo ou atualizar um que já exista é criar um entendimento comum do estado atual ("AS-IS") do processo e como ele cumpre seus objetivos. Esse entendimento é alcançado através da análise de processos.

    CBOK v3


    Portanto, resposta letra A


  • A chave para responder essa questão é perceber que a fase de Análise de Processos de Negócio busca "(1) entender os atuais processos organizacionais no contexto das metas e objetivos desejados" (AS IS);

    Já na fase de Desenho e Modelagem de Processos de Negócio busca-se definir como o novo processo deverá ser modelado (To Be).

    Portanto, correlaciona-se:

    Análise de Processos de Negócio --->> AS IS

    Desenho e Modelagem de Processos de Negócio ---->> TO BE

  • Não concordo com o Salomão pois desenha o processo no AS IS e no TO BE você redesenha o processo que é com a proposição de melhorias caso o processo não esteja desenhado e modelado levando em consideração os fatores críticos do negócios.


ID
1374559
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

Considere o seguinte conceito existente no Business Process Modeling (BPM): "conjunto de atividades ou comportamentos executados por humanos ou máquinas para alcançar uma ou mais metas". Essas atividades e comportamentos são disparados por eventos específicos e compostos por várias tarefas ou atividades inter-relacionadas, que solucionam uma questão específica. Nesse caso, esse conceito, no BPM, refere-se ao termo:

Alternativas
Comentários
  • Definição de processo segundo o CBOK 2.0:

    Conjunto definido de atividades ou comportamentos executados por humanos ou máquinas para alcançar uma ou mais metas.

    Os processos são disparados por eventos específicos e apresentam um ou mais resultados que podem conduzir ao término do processo ou a outro processo.

    Processos são compostos por várias tarefas ou atividades inter-relacionadas e consomem recursos na sua execução (tempo, dinheiro, materiais).

  • A resposta ja se encontra na própria pergunta quando esta diz: Business Process Modeling (BPM) ou gestao de processo de negocios


ID
1374562
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas de Informação
Assuntos

Um cliente contratou uma empresa para desenvolver um sistema de E-Commerce. Após os levantamentos iniciais, definiu-se, de comum acordo, entre o cliente e a empresa contratada, que esse sistema terá, obrigatoriamente, os seguintes comportamentos, dentre outros: "Logar no Sistema", "Selecionar Produtos", "Listar Produtos" e "Calcular Frete". Nesse caso, tais comportamentos obrigatórios, que o sistema de E-Commerce deverá ter, são chamados de:

Alternativas
Comentários
  • Requisitos funcionais ---> São declarações de serviços que o sistema deve fornecer, de como o sistema deve reagir a entradas específicas e de como o sistema deve se comportar em determinadas situações.

     

    Fonte: Ian Sommerville - 9°edição Página 75

  • c) Requisitos funcionais.

    funcionais - o que sistema deve fazer

    nao-funcionais - como o sistema deve ser.

     

  • Prezados,

    Logar no sistema , selecionar produtos , listar produtos e calcular frete são funções que o sistema deve executar , representa o que o software faz, tem termos de tarefas e serviços , portanto , são requisitos funcionais.

    Portanto a alternativa correta é a letra C


ID
1374565
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em um software, existem requisitos que podem ser categorizados segundo o modelo FURPS, onde cada letra provém de uma palavra em inglês (acrônimo). Sobre esse modelo, considere as seguintes assertivas:

I. O modelo FURPS pode ser utilizado para categorizar os requisitos não funcionais de um software.

II. No acrônimo FURPS, a letra "R" significa "Reliability", ou seja, "Consistência". Em um software, um requisito de consistência diz respeito, por exemplo, à consistência que deve existir, em um banco de dados, ao se concluir uma transação.

III. Tempo de resposta e consumo de recursos, como memória RAM e processador, são características de requisitos de um software, relacionadas, no acrônimo FURPS, à letra "P", que significa "Performance".

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • A II está errada, pois Realibility está relacionado a confiabilidade em relação a falhas, e não a consistência.

  • Prezados,

    FURPS é um acrônimo de Functionality , Usability, Reliability , Performance e Supportability, que na melhor tradução nacional temos Funcionalidade Usabilidade Confiabilidade ,Performance e Suportabilidade.

    O item I está correto, a FURPS representa um modelo para classificação de atributos de qualidade do software, e pode ser utilizada para categorizar os requisitos não funcionais de um software.
    O item II está erado, o R significa reliability , que pode ser traduzido para confiabilidade , que num software representa a integridade do software em si , conformidade e interoperabilidade , e não a durabilidade ( ACID ) de uma transação de um SGBD.
    O item III está correto, performance diz respeito ao tempo de resposta, escalabilidade, etc.

    Portanto a alternativa correta é a letra D

  • FURPS[1] é um acrónimo que representa um modelo para classificação de atributos de qualidade de software (conhecidos como requisitos funcionais e não-funcionais):

    Funcionalidade - Especifica as funcionalidades que não se relacionam com os casos de uso, nomeadamente: auditoria, reporte, interoperabilidade e segurança.

    Usabilidade - Avalia a interface com o utilizador. Possui diversas subcategorias, entre elasː prevenção de erros, estética e design, ajudas, documentação, consistência e padrões.

    Reliabilidade (Confiabilidade) - Refere-se à integridade, conformidade e interoperabilidade do software. Os requisitos a serem considerados são: frequência e gravidade de falhas, possibilidade de recuperação, extensão e duração da falha (valorização/sobrevivência) e previsibilidade (estabilidade).

    Performance (en) (Desempenho) - Avalia os requisitos de desempenho do software, nomeadamenteː tempo de resposta, consumo de recursos (energia, RAM,CPU, cache, etc.), capacidade e escalabilidade.

    Suportabilidade  - Os requisitos de suportibilidade agrupam várias características, tais comoː testabilidade, adaptabilidade, manutenibilidade, compatibilidade, configurabilidade, instalabilidade, escalabilidade entre outros.

    O modelo, desenvolvido na Hewlett-Packard,

     

    From Wkipedia.

  •  I - O modelo FURPS pode ser utilizado para categorizar os requisitos não funcionais de um software. 

    Isso não me parece correto, já que FURPS é utilizado somente para categorizar atributos de qualidade de software;


ID
1374568
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

No processo de engenharia de requisitos, há uma de suas fases que tem a finalidade de verificar se os requisitos realmente definem o sistema que o cliente quer. Para isso, nessa fase, podem ser realizados diferentes tipos de verificações, tais como: (1) verificação de validade dos requisitos; (2) verificação de completude, para avaliar se os documentos incluem todos os requisitos e se definem todos os comportamentos e restrições definidas; (3) verificação do realismo, para assegurar que os requisitos podem ser implementados usando as tecnologias disponíveis; e (4) testes que demonstrem que o sistema entregue atende a cada requisito especificado. Portanto, na engenharia de requisitos, tais verificações são realizadas em uma fase chamada de:

Alternativas
Comentários
  • Validação de requisitos

  • Ano: 2014Banca: CESPEÓrgão: ANTAQProva: Analista Administrativo - Sistemas e Negócios


    No processo de validação de requisitos, a verificação de consistência assegura que os requisitos possam ser implementados de acordo com as tecnologias existentes.


    errada -- realismo

  • A validação de requisitos é o processo pelo qual se verifica se os requisitos definem o sistema que o cliente real­mente quer.

     

    1. Verificações de validade. Um usuário pode pensar que é necessário um sistema para executar determinadas
    funções. No entanto, maior reflexão e análise mais aprofundada podem identificar funções necessárias, adicio­
    nais ou diferentes. Os sistemas têm diversos stakeholders com diferentes necessidades, e qualquer conjunto de
    requisitos é inevitavelmente um compromisso da comunidade de stakeholders.

    2. Verificações de consistência. Requisitos no documento não devem entrar em conflito. Ou seja, não deve haver
    restrições contraditórias ou descrições diferentes da mesma função do sistema.

    3. Verificações de completude. O documento de requisitos deve incluir requisitos que definam todas as funções e
    as restrições pretendidas pelo usuário do sistema.

    4. Verificações de realismo. Usando o conhecimento das tecnologias existentes, os requisitos devem ser verificados
    para assegurar que realmente podem ser implementados. Essas verificações devem considerar o orçamento eo cronograma para o desenvolvimento do sistema.

    5. Verificabilidade. Para reduzir o potencial de conflito entre o cliente e o contratante, os requisitos do sistema de­
    vem ser passíveis de verificação. Isso significa que você deve ser capaz de escrever um conjunto de testes que
    demonstrem que o sistema entregue atende a cada requisito especificado.

     

    9°edição - Ian Sommerville

  •  d)Validação de requisitos

    As verifcações sao: validade, consistencia (se ha conflitos), completeza (se todos req estabelecem funções & restrições), realismo (é possivel?) & facilidade de verificação (req devem estar por escrito para consulta)

  • Prezados,

    Dentro da engenharia de requisitos , temos a verificação e a validação.
    A verificação visa buscar a existência de conflitos entre requisitos, a consistência dos mesmos, a completude e a ambiguidade, enquanto a validação visa verificar se os requisitos estão corretos segundo o cliente, e representam o que ele espera do software.

    Portanto a alternativa correta é a letra D


ID
1374571
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Na engenharia de requisitos, pode-se utilizar a seguinte técnica para o levantamento de requisitos de um software:

I. Cenários.
II. Joint Application Development (JAD).
III. Prototipação.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Cenários: consistem de uma coleção de narrativas de situações no domínio que favorecem o levantamento de informações, a identificação de problemas e a antecipação das soluções. 

    JAD: consiste em workshops e sessões de grupo nos quais stakeholders e analistas de requisitos se encontram para discutir as características desejadas do produto. Técnica utilizada para promover a cooperação, entendimento e trabalho em grupo.
    Prototipação: utilizado no estágio inicial do projeto. Ajuda aos stakeholders a desenvolver uma forte noção sobre a aplicação a qual ainda não foi implementada, que através da visualização da mesma eles podem identificar os reais requisitos e fluxos de trabalho do sistema. Resposta: E
  • Prezados,

    Os 3 itens citados podem ser usados para levantamento de requisitos. Os cenários ajudam o usuário final a entender o sistema , simulando um cenário de interação entre o usuário e o sistema. O JAD é uma técnica para promover a cooperação, entendimento e trabalho em grupo entre usuários e desenvolvedores. A prototipação por sua vez auxilia a elcitação e validação dos requisitos , onde o usuário explora aspectos do sistema usando um prototipo de rápida implementação.

    Portanto a alternativa correta é a letra E

  • e-

    prototipo - inicia-se a especificação (requisitos) e codigo das partes essenciais do sistema em protótipo, adicionando melhorias até o final. 


ID
1374574
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considere as seguintes assertivas sobre a especificação de requisitos:

I. A especificação de requisitos é o processo de escrever os requisitos de usuário e de sistemas em um documento de requisitos.

II. No documento em que são especificados os requisitos, devem ser detalhados os aspectos tecnológicos da arquitetura e as restrições do projeto.

III. Os requisitos podem ser especificados de diversas formas, como, por exemplo, por meio de escrita em linguagem natural ou através do preenchimento de um formulário padrão, do tipo template.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • alternativa D, restricoes de projeto devem estar descriminados no TAP (Termo de Abertura do Projeto) e nao em um documento de requisitos. ...

  • Prezados, vamos analisar os itens.

    O item I está correto. A especificação busca documentar as ideias do cliente em um documento.
    O item II está errado. Nos requisitos não devem ser detalhados os aspectos tecnológicos da arquitetura, isso ainda será visto na fase de projeto. Os requisitos devem guardar apenas as funções e restrições que o cliente deseja no software.
    O item III está correto. Existem diversas formas de especificação de requisitos.

    Portanto a alternativa correta é a letra D


ID
1374589
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Há uma tecnologia que é empregada sobre grandes volumes de dados para descobrir novas informações em função de regras e padrões existentes nesses dados. Normalmente, tais informações não são obtidas simplesmente consultando os dados armazenados em bancos de dados. Por exemplo: uma das maiores redes de varejo dos Estados Unidos descobriu, em seu enorme banco de dados, por meio do uso dessa tecnologia, que o aumento das vendas de fraldas descartáveis, nas sextas-feiras, estava relacionada às vendas de cerveja, sendo que, geralmente, os compradores eram homens. Como oportunidade de negócio, a rede varejista colocou os produtos lado a lado, resultando em um aumento expressivo nas vendas de ambos os produtos. Para obter tais descobertas, essa tecnologia usa diversas técnicas, tais como associação, classificação e predição, dentre outras. Nesse caso, essa tecnologia é chamada de:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    É o processo de descobrir informações relevantes, como padrões, associações, mudanças, anomalias e estruturas, em grandes quantidades de dados armazenados em banco de dados, depósitos de dados ou outros repositórios de informação. Devido a disponibilidade de enormes quantias de dados em formas eletrônicas, e à necessidade iminente de extrair delas informações e conhecimentos úteis a diversas aplicações, por exemplo na análise de mercado, administração empresarial, apoio à decisão, etc, data mining foi popularmente tratado como sinônimo de descoberta de conhecimento em bases de dados, apesar de, na visão de alguns pesquisadores, data mining será considerado como um passo essencial da descoberta de conhecimento. 

    Fonte: http://www.dct.ufms.br/~mzanusso/Data_Mining.htm


  • Mineração de Dados - utilizando a associação de dados.

  • Gabarito Letra B

    A) Data Mart (DM): é uma subdivisão ou subconjunto do EDW, ele é especializado e volátil (são alterados frequentemente), ou seja, tem escopo reduzido do projeto.


    B) CERTO: Mineração de dados é o processo de análise de conjuntos de dados que tem por objetivo a descoberta de padrões e que possam representar informações úteis (tomada de decisão nos negócios).

    C) Data Warehouse ou “Armazém de dados” São coleções de dados não voláteis e possibilitam a análise de grandes volumes de dados, coletados dos sistemas transacionais (OLTP). São as chamadas séries históricas que possibilitam uma melhor análise de eventos passados, oferecendo suporte às tomadas de decisões presentes e a previsão de eventos futuros.


    D) Business intelligence   refere-se ao processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios

    E) OLAP É um processamento de dados dedicado ao suporte a decisão. Essa analise é feita por meio da visualização de dados agregados ao longo de várias dimensões analíticas do modelo de dados dimensional

    bons estudos


ID
1374592
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Considere as seguintes assertivas sobre o COBIT, versão 5 (COBIT 5):

I. O Control Objectives for Information and related Technology (COBIT), versão 5, publicado e mantido pelo Project Management Institute (PMI), é uma metodologia para implantação de controles de Tecnologia da Informação (TI) nas organizações.

II. O COBIT 5 se alinha a alguns padrões de mercado, como, por exemplo, a Information Technology Infrastructure Library (ITIL) e ao Body Project Management of Knowledge (PMBOK).

III. Um dos benefícios do COBIT 5 é que ele ajuda as organizações a manterem os riscos relacionados à Tecnologia da Informação em um nível aceitável.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • O erro na assertiva I está em considerar o COBIT 5 mantido pela PMI e isso está errado, pois quem mantém o COBIT 5 é a ISACA.

  • Eu entraria com recurso nessa questão pq PMBOK significa Project Management Body of Knowledge e não o que está exposto no item II.

  • Concordo com o Paulo Andre

  • Desde quando ITIL e PMBok são "padrões de mercado"?

    COBIT, ITIL e PMBok são frameworks baseados em boas práticas, e não são padrões ou normas. Se fossem padrões estariam sob a nomenclatura de um Padrão Internacional, como a normatização ISO, BSI, TIA.


  • Item III está correto.  Manter o risco de TI em um nível aceitável.

    Item II está correto. Página 17 do Cobit 5: 

    Conectar-se e, quando pertinente, alinhar-se a outros importantes padrões e modelos do mercado, tais como: Information Technology Infrastructure Library (ITIL®), The Open Group Architecture Framework (TOGAF®), Project Management Body of Knowledge (PMBOK®), PRojects IN Controlled Environments 2 (PRINCE2®), Committee of Sponsoring Organizations of the  Treadway Commission (COSO) e International Organization for Standardization (ISO). Isto ajudará as Partes Interessadas a entender como os diversos modelos, boas práticas e padrões se inter-relacionam e como elas podem ser usadas em conjunto.
     

  • Body Project Management of Knowledge (PMBOK)????

  • Cobit não foi publicado pela PMI

  • Body??????????? OMG

  • Pelo jeito esse Body fora de lugar foi retirado desse resumo: https://lmdourado.wordpress.com/2013/10/22/apostila-cobit-5-portugues-download/ ver pág. 6.Talvez tenha sido uma falta de desatenção do examinador ou ele não sabia nem do que estava escrevendo.

  • Desta mesma apostila foi tirada a informação de que ITIL e PMBOK são padrões. Como bem colocado pelo colega W Carujo, na documentação oficial do COBIT5, o texto trata de modelos e padrões, e não apenas padrões:

    "Conectar-se e, quando pertinente, alinhar-se a outros importantes padrões e modelos do mercado"

  • 5 Princípios Básicos do COBIT 5:

    -Atender às Necessidades das [Partes Interessadas];


    -Cobrir a Organização de [Ponta a Ponta];


    -Aplicar um [Framework] Único Integrado;


    -Permitir uma Abordagem [Holística]


    -Distinguir a [Governança] da [Gestão]


    Memorização: 


    Holística<>Totalmente


    Único integrado<> que funcione


    Holística<>ponta a ponta

  • No COBIT 5 não existe mais tradução, ou seja, é COBIT E PRONTO. Não tem essa de Control Objectives for Information and related Technology. 

  • A assertiva 1 está errada pois quem mantém o COBIT é a ISACA e não o PMI;
    A assertiva 2 está errada pois o nome correto do PMBOK é Project Management Body of Knowledge
    Como apenas a assertiva 3 está correta, o gabarito correto é a letra B.

  • Pessoal, querer implicar com o fato do acrônimo PMBOK estar descrito erroneamente é demais, não acham? Digo, sabemos qual é a expressão correta, mas a intenção principal do examinador não é examiná-lo pra saber o que significa a sigla PMBOK. Achar que a banca quer fazer pegadinha com isso é demais. 

  • Além de não ser mantido pelo PMI, o COBIT não é metodologia mas sim um conjunto de boas práticas.

  • Rapaz, dizer que o 2 está certo não concordo, está errado a sigla do PMBOK. Project Management Body of Knowledge. Aff, não acredito que consideraram isso
  • "O COBIT 5 se alinha a alguns padrões de mercado, como, por exemplo, a Information Technology Infrastructure Library (ITIL) e ao Body Project Management of Knowledge (PMBOK)"

    Na verdade é o PMBOK que se alinha ao COBIT e a sigla de PMBOK tbm está errada

     

    Questão deveria ser anulada

  • Prezados, vamos avaliar os itens.

    O item I está errado. O COBIT é publicado pela ISACA e não pelo PMI.

    O item II está correto. O 3º principio do COBIT 5, aplicar um modelo único e integrado é exatamente isso, o COBIT 5 se alinha a outros padrões e modelos importantes de alto nível e, portanto, pode servir como um modelo unificado para a governança e gestão de TI da organização.

    O item III está correto. No sumário executivo do COBIT 5, página 15, vemos que um dos benefícios do CobiT é manter o risco de TI em um nível aceitável.

    Portanto a alternativa correta é a letra D


ID
1374604
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O COBIT 5 proporciona os seguintes benefícios para as organizações:

I. Ajuda as organizações a manterem a conformidade com leis, regulamentos, acordos contratuais e políticos.
II. Auxilia as corporações a atingir a excelência operacional por meio da aplicação confiável e eficiente da tecnologia.
III. Permite que as organizações, de todos os tamanhos, otimizem o custo de serviços de TI.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Todas as afirmativas estão correta.


    O CobiT 5 endossa(garante), uma vez que:

    §  Ajuda as empresas atingirem seus objetivos de governança e gerenciamento da TI em âmbito corporativo, assim como a otimizarem o valor da sua TI, balanceando os riscos versus os benefícios.

    §  Habilita a TI a ser gerenciada e governada de forma holística (total) por toda e empresa (incluindo áreas de negócio, áreas funcionais da TI e partes interessadas internas e externas).

    §  Pode ser utilizado por empresas de qualquer natureza, mercado ou tamanho.




  • Alguns talvez impliquem com a última assertiva ("Permite que as organizações, de todos os tamanhos, otimizem o custo de serviços de TI. ") alegando se tratar de ITIL. Porém devemos lembrar que o COBIT é um framework integrador, no 3º principio (Aplicar um modelo único integrado) ele afirma:

    "O modelo do COBIT 5 oferece às partes interessadas a mais completa e atualizada orientação (ver figura 11) sobre
    governança e gestão de TI da organização através de:

    Pesquisa e utilização de um conjunto de fontes que têm impulsionado o desenvolvimento de conteúdo novo, inclusive:
    1- Reunindo a orientação da ISACA existente (COBIT 4.1, Val IT 2.0, Risk IT e BMIS) neste modelo único
    2- Complementando este conteúdo com áreas que necessitam de mais elaborações e atualizações
    3- Alinhando-se com outros padrões e modelos relevantes, tais como os padrões ITIL, TOGAF e ISO. A lista completa
    de referências pode ser encontrada no Apêndice A
    "

    Fonte: COBIT 5,Modelo Corporativo para Governança e Gestão de TI da Organização página 28.

  • Qual trecho do COBIT suporta a afirmativa I?

  • Não entendi o pq da 1 estar certa. Não vi isso no meu curso.

  • Acredito que a alternativa I esteja embasada no processo Monitorar, Avaliar e Analisar a Conformidade com Requisitos Externos.

  • Prezados,

    Essa questão foi extraída do sumário executivo do CobiT 5, página 15, nela vemos que o CobiT proporciona uma série de benefícios , como : 

    - Manter informações de alta qualidade para apoiar decisões corporativas.
    - Agregar valor ao negócio a partir dos investimentos em TI, ou seja, atingir os objetivos estratégicos e obter benefícios para a organização através da utilização eficiente e inovadora de TI.
    - Alcançar excelência operacional por meio da aplicação confiável e eficiente da tecnologia.
    - Manter o risco de TI em um nível aceitável.
    - Otimizar o custo da tecnologia e dos serviços de TI.
    - Cumprir as leis, regulamentos, acordos contratuais e políticas pertinentes cada vez mais presentes.

    Portanto a alternativa correta é a letra E


ID
1374610
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Definiu-se, por meio de um acordo entre um provedor de serviços de Tecnologia da Informação e um cliente externo, que não é da mesma organização do provedor, que o serviço de mensagens eletrônicas (e-mail) deverá ter disponibilidade de 99,7%, durante 24 horas, 7 dias por semana. Isso significa que é necessário que esse serviço esteja funcionando todos os dias da semana, somente podendo ficar inacessível ("fora do ar") por 30 minutos, nas 168 horas de cada semana. Nesse caso, esse acordo estabelecido entre o provedor e o cliente externo, no ITIL 3, é chamado de:

Alternativas
Comentários
  • Galera se alguém souber explicar porque a resposta é a letra E e não a letra A, ficarei grato.

    Fui seco na letra A levando em consideração o livro abaixo.

    Segundo a ITIL 2011,"Contrato de Apoio: Um contrato entre um provedor de serviço de TI e um terceiro. O terceiro fornece produtos ou serviços que são necessários para a execução de um serviço de TI a um cliente. O contrato de apoio define metas e responsabilidades que são requeridas para atender metas de nível de serviço acordadas em um ou mais acordos de nível de serviço. 

     "

    Bibliografia:

    GUIA DE REFERÊNCIA ITIL EDIÇÃO 2011-JAN VAN BON,EDITORA CAMPUS.

  • Meu caro HTTP Concurseiro,

     

     

    Acordo de Nível de Serviço (ANS)  ---> Um acordo entre um provedor de serviço de TI e um cliente.

     

    Contrato de apoio (CA) ---> Um contrato entre um provedor de serviço de TI e um terceiro.

     

    ATENÇÃO:

    Perceba a diferença entre as palavras Acordo e Contrato.

     

    Fontes: Glossário ITIL PMG Academy e Interpretação pessoal

  • Prezados,

    Segundo o glossário do ITIL v3, um service level agreement ( SLA ) , ou Acordo de nível de serviço ( ANS ) , é um acordo entre o provedor de serviço de TI e um Cliente. O ANS descreve o serviço de TI, documenta Metas de nível de serviço e especifica as responsabilidades do provedor de serviço de TI e do Cliente. 

    Portanto a alternativa correta é a letra E
  • Acordo de Nível de Serviço (ANS): É o acordo escrito entre um provedor de serviço de TI e clientes de TI.

    Acordo de Nível Operacional (ANO): É o acordo entre um provedor de serviços de TI e outra parte da mesma organização.

     

    Logo, Resposta E.


ID
1374616
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Segundo o ITIL 3, uma organização pode não ter todas as habilidades necessárias para desenvolver e prover um serviço de Tecnologia da Informação. Por exemplo: uma companhia fornecedora de água considerou que o serviço de impressão das faturas de seus clientes, apesar de ser importante, não agrega valor ou inteligência ao seu negócio. Nesse caso, essa companhia contratou uma empresa externa, que ficará responsável pelas atividades necessárias, relativas ao desenho, desenvolvimento, controle e manutenção de impressão de tais faturas. A empresa contratada não gerenciará, por completo, esse processo de negócio da companhia que a contratou. Todos os recursos envolvidos na impressão das faturas, como pessoal e material, dentre outros, serão de responsabilidade da empresa contratada. Nesse caso, pode-se afirmar que a companhia fornecedora de água utilizou a seguinte opção de terceirização:

Alternativas
Comentários
  • A terceirização ou outsourcing é uma prática empresarial que visa ao aumento da qualidade nas suas atividades, pode ser usada para atividade-meio e atividade-fim. É considerada como uma forma de redução de custos com os trabalhadores das atividades-meio da empresa, pois ao se contratar uma empresa terceirizada para fornecimento da força de trabalho de um profissional. Pode ser usada em larga escala por grandes corporações e é observada principalmente em empresas de telecomunicações, mineração, indústrias etc. Pequenas e médias empresas também podem se beneficiar dessa prática, uma vez que elimina burocracias internas com as atividades-meio.

    No Brasil a atividade de terceirização não é regulamentada, por esse motivo sofre de insegurança jurídica, dessa forma é usada a CLT, Código Civil, Sumulas e Jurisprudências para resolver as lides entre os empregados e as empresas que prestam serviços de terceirização.


    http://pt.wikipedia.org/wiki/Terceiriza%C3%A7%C3%A3o


  • ESTRATÉGIAS DE SOURCING

     

    In-sourcing: a própria organização desenvolve o serviço. Com isso, a empresa possui total controle sobre o serviço, mas também arca com todos os seus custos. Tecnicamente, não é uma terceirização.

    Outsourcing: a empresa dispõe dos recursos de uma organização externa para desenvolver e manter um serviço. Apesar de propiciar menor controle sobre a entrega do serviço, mostra-se uma alternativa vantajosa caso os serviços oferecidos sejam comuns, como, por exemplo, os de impressão - serviço sem muita inteligência de negócio.

    Co-sourcing ou multi-sourcing: combinação de in-sourcing e outsourcing, propicia melhor controle sobre a entrega do serviço, comparado ao outsourcing. Ocorre quando a organização terceiriza diversos serviços para múltiplos fornecedores, em partes bem definidas, buscando obter o melhor de cada fornecedor, diminuindo riscos.

    Parceria: Difere do co-sourcing em virtude das múltiplas organizações se juntarem para fazer todo o serviço (design, desenvolvimento, operação, transição, operação e manutenção). O foco é a realização de parcerias estratégicas para aumentar a expertise ou aproveitar oportunidades de mercado.

    Business Process Outsourcing: uma organização fornece e gerencia totalmente os processos de negócio de outra, a um baixo custo. A exemplo do que ocorre nos call centers.

    Knowledge Process Outsourcing: consiste na terceirização de expertise de processos e negócio. Trata-se de um conceito formulado com base em um movimento recente de empresas com expertise em determinado processo, que transformam dados em informação estratégica, podendo, inclusive, tomar decisões de baixo nível. Considera-se um passo à frente da BPO, uma vez que ela não apenas vai executar os processos da empresa, mas vai também colaborar com sua expertise e conhecimento.

    Application Service Provision: consiste no estabelecimento de um acordo com um ASP (Provedor de Serviços de Aplicação), para reduzir custos, utilizando software/aplicações compartilhadas.

    Nuvem: É a terceirização típica de contratação de serviços na nuvem. O software/aplicações compartilhadas podem ser padronizados ou personalizados para a empresa requerente. Reduz custos, mas é inapropriada para sistemas críticos do negócio.

    Multi-vendor sourcing: contratação múltipla de vários tipos de sourcing, envolvendo os tipos citados acima.

     

    FONTE: Aula 2 de Governança de TI - Victor Dalton

  • por que não é co-sourcing? não vai ser desenvolvido apenas parte pela terceirização?

  • Leandro,

     

    Veja o comentário do Lazaro Almeida.

     

    No Co-sourcing, mais de uma organização terceirizada está envolvida.

  • Prezados,

    Segundo o ITIL V3 , outsourcing é transferir o fornecimento dos serviços de um provedor de serviços interno para um externo. 

    Portanto a alternativa correta é a letra D


ID
1374619
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No ITIL 3, há um processo cujo principal objetivo é restabelecer os serviços de Tecnologia da Informação aos usuários, o mais rápido possível. Tal processo chama-se:

Alternativas
Comentários
  • Gerenciamento de Incidentes: Visa restaurar a operação normal de um serviço no menor tempo possível, de forma a minimizar os impactos adversos para o negócio , garantindo que os níveis de qualidade e disponibilidade sejam mantidos dentro dos padrões acordados(trata o efeito e não a causa).


    Fonte : Implantando a Governança de Ti - da Estratégia À Gestão Dos Processos e Serviços - 3ª Ed

    Autor : Aragon


    * Esse é o queridinho das bancas. Recomendo o livro desse cara para leitura diária.

  • É o queridinho por que só tem ele...

  • Prezados,

    Segundo o ITIL v3, o gerenciamento de incidentes é o processo responsável por gerenciar o ciclo de vida de todos os incidentes. O principal objetivo do gerenciamento de incidente é restabelecer o serviço de TI aos usuários o mais rápido possível.

    Portanto a alternativa correta é a letra C

  • Gerenciamento de Incidente:

    Objetivos

       - Restaurar os serviços no menor tempo possível

       - Minimizar o impacto

       - Melhorar os níveis de disponibilidade


ID
1374622
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Considere, para efeito dessa questão, a existência de duas pessoas chamadas simplesmente de "P1" e "P2". A pessoa "P1" elaborou um documento em um editor de texto e o salvou com uma senha aleatória, que somente ele tem conhecimento. A pessoa "P1" enviou esse documento, por e-mail, para a pessoa "P2", e, para que "P2" conseguisse abrir tal arquivo, "P1" informou-lhe a senha por telefone. A pessoa "P2", de posse da senha, conseguiu abrir o arquivo enviado por "P1". Nesse caso, pode-se afirmar que as pessoas "P1" e "P2" utilizaram criptografia do tipo:

Alternativas

ID
1374625
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Na segurança da informação, a fragilidade de um ativo ou grupo de ativos, que pode ser explorada por uma ou mais ameaças, é chamada de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D.

    Segundo a ISO 27002,"

    2.17

    vulnerabilidade:fragilidade de um ativo ou grupo de ativos que pode ser explorada por uma ou mais ameaças

    "

  • Prezados,

    Vulnerabilidade é uma condição que, quando explorada por um atacante, pode resultar em uma violação de segurança. 

    Portanto a alternativa correta é a letra D

  • Risco - possibilidade explorar vulnerabilidade. Ameaça - potencialidade de explorar vulnerabilidade. Vulnerabilidade - fragilidade de um ativo.
  • RESPOSTA D

    A) Um risco de segurança pode ser considerado uma função da ameaça em relação a [...] impacto e probabilidade de ocorrência.

    D) Uma Vulnerabilidade é uma causa potencial de um incidente indesejado, que pode resultar em dano para um sistema ou para a organização

    #SEFASZ-AL


ID
1374628
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A assinatura digital garante os seguintes princípios básicos da segurança da informação:

I. Disponibilidade.
II. Não repúdio.
III. Integridade.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • A Assinatura Digital consiste na criação de um código, através da utilização de uma chave privada, de modo que a pessoa ou entidade que receber uma mensagem  contendo este código possa verificar se o remetente é mesmo quem diz ser e identificar qualquer mensagem que possa ter sido modificada. A Assinatura Digital garante a autenticidade, a integridade e não-repúdio, porém não garante a confidencialidade.

  • Disponibilidade nunca é garantida com o uso de criptografia.
    Apenas sabendo isso já dava para eliminar 3 alternativas.
  • Gabarito: D.

     

    AssINAtura digital

     

    Integridade

    Não repúdio

    Autenticidade

  • Prezados,

    A assinatura digital é um código usado para comprovar a autenticidade e integridade de uma informação, ou seja, que ela foi realmente gerada por quem diz ter feito isso e que ela não foi alterada. Entretanto, a assinatura digital não garante a disponibilidade , um arquivo mesmo com sua assinatura digital pode ser apagado e se tornar indisponível.

    Portanto a alternativa correta é a letra D
  • Comentário do QC na íntegra: "Prezados, A assinatura digital é um código usado para comprovar a autenticidade e integridade de uma informação, ou seja, que ela foi realmente gerada por quem diz ter feito isso e que ela não foi alterada. Entretanto, a assinatura digital não garante a disponibilidade , um arquivo mesmo com sua assinatura digital pode ser apagado e se tornar indisponível".

    "Portanto a alternativa correta é a letra D"

  • PQP, o camarada estuda chaves assimétricas, simétricas, processos de certificação digital, hushing, todas as chaves, para chegar na prova e responder isso....


ID
1374631
Banca
FUNDATEC
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Considere as seguintes assertivas sobre redes de computadores:

I. Uma rede de computadores caracteriza-se por ser um sistema computadorizado que utiliza equipamentos de comunicação para conectar os seus dispositivos e recursos, tais como computadores, servidores, impressoras e outros ativos de rede.

II. Uma rede de computadores pode ou não utilizar cabos de rede físicos para conectar seus computadores e demais ativos de rede. Nesse caso, as redes de computadores podem ser cabeadas, wireless ou, até mesmo, mistas.

III. Para que os dispositivos de uma rede de computadores possam se comunicar, independentemente das características e particularidades de quem os fabricou, tais como softwares que utilizam, marca, modelo, arquitetura etc., é necessário que utilizem uma linguagem em comum, que é chamada, genericamente, de protocolo.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Letra E. Todas as definições estão corretas.


  • Gabarito letra E.

  • Questão linda! Para não zerar a prova!